D
igitized by
the Internet
Archive
in 2015
https://archive.org/details/oestandarte1152igre
o Estandart
ÒRGÂO OFICIAL DA IGREJA PRES8(TERIANA INDEPENDEríTE DO BRASIL
AN0 115
' FEVEREIRO 2007
ARVORAI O ESTANDARTE AS GENTES (Isaías 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR Exemplar a^iso r$ 3,00
Vamos edificar um
templo em Salinas
28 de fevereiro é o Dia Na-
cional de Missões. Todos
os anos, nessa data, é le-
vantada oferta especial
para algum projeto missio-
nário da IPI do Brasil. Neste
ano, não será diferente, A
Secretaria de Evangelização
estará recebendo ofertas
para a construção do tem-
plo de Salinas, MG. Apela-
mos para que todas as
nossas igrejas façam um le-
vantamento especial de
ofertas no domingo (25/2
ou 4/3). Nosso alvo é
R$ 50.000,00. Com a aju-
da de Deus e a participa-
ção de todos, iremos
suplantá-lo.
PÁGINA 29
Quem foi nossa ^
primeira diaconisc?
Nesta edição, pesquisas da irmã Dulce Vieira
Franco de Souza sobre Anna Elephonsina Fran-
co, eleita e ordenada diaconisa da IPI do Pi-
nhal do Campestre. MG, em 10/7/1932.
PÁGINA 6
André Biéier
Pastor e teólogo reformado, autor de obras impor-
tantes a respeito de Calvino e a Reforma em Gene-
bra, morreu, em dezembro último, na Suí(ja.
PÁGINA 25
Temos mais um
presbitério
UíiHAHY OF i-HlNC£fc,\
MAR 3 2007
Foi organizado, no dia 17
12/2006, no templo da IPI
de Porto Velho, RO, o Pres-
bitério de Rondônia. Per-
tencendo ao Sínodo Brasil
Central, o nosso mais novo
presbitério nasceu com 5
igrejas, 6 congregações, 7
pastores e 3 missionários.
« PÁGINAS
Consulta
Missionária
em Fortaleza
Promovida pelo Seminário
de Fortaleza, será nos dias
27 a 30/4/P007.
MPÁGINA 28
Aniversário de igrejas
i Novo Horizonte, PR - 7 anos
i Vitória da Conquista, BA - 7 anos ^
• Congregação do Jardim Florence II, Car, ijinas,
SP - 10 anos
■I Congregação do Jardim Kennedy, Poços de,
Caldas, MG - 12 anos
I Filadélfia, Santo André, SP - 21 anos
i A"" IPI de Maringá, PR - 45 anos
4 Jundiaí, SP - 51 anos
Comissão Executiva
Teve sua última reunião da atual legislatura em
20/12/2006. O Estandarte publica a ata dessa
reunião.
<<iPÁGINA 48
Fomiatura em
São Paulo
o Estandarte publica reportagem sobre a forma-
tura de mais uma turma do Semmário de São
Paulo, ocorrida no dia 2/12/2006.
n PÁGINA 27
EDITORIAL
O que nos falta no
trabalho missionário
índice
REV. GERSON CORREIA DE
LACERDA
O dia 28 de fevereiro é muito
importante para a IPI do Brasil.
É o Dia Nacional de Missões.
Lembramos, nessa data, o nas-
cimento do Rev. Caetano Noguei-
ra Júnior, ocorrido em 1856. Ele
foi um homem apaixonado pelo
trabalho missionário. Evange-
lizou o sertão do nosso país.
Morreu semeando a preciosa
semente do evangelho.
Todos os anos, a Secretaria de
Evangelização promove uma
campanha, exatamente nessa
data, em favor de um de seus
projetos missionários. Neste ano,
o alvo é arrecadar R$ 50.000.00,
com a colaboração de todas as
nossas igrejas, para a construção
de um templo para o trabalho
missionário em Salinas, MG.
Convenhamos: R$ 50.000,00
não é muito, se levarmos em
consideração que temos mais
de 500 igrejas em nosso país. A
importância estabelecida como
alvo não representa um grande
desafio, se considerarmos nossa
quantidade de igrejas e seu po-
tencial. Parece que a Secretaria
de Evangelização foi tímida ao
estabelecer um alvo tão baixo.
Na realidade, porém, o alvo
proposto pela Secretaria de
Evangelização é muito realista,
se observamos dois pontos fun-
damentais.
Em primeiro lugar, foi realista
porque o valor representa, de
fato, uma contribuição importan-
te para o trabalho missionário
no local em que será aplicado.
Nesta edição de O Estandarte,
publicamos um testemunho do
Rev. José Benício Alves Pessoa
Neto, missionário da IPI do Bra-
sil no campo de Arapiraca, AL.
Ele declara: A oferta do Dia de
Missões foi fundamental... Foi
com essa oferta levantada em
2006 que se tornou possível a
aquisição de um terreno onde
será edificado templo para 400
pessoas. Isso comprova que nâo
precisamos de fortunas imensas
para um trabalho missionário efi-
ciente. Com R$ 50.000.00 é
possível fazer verdadeiros mila-
gres na evangelização e implan-
tação de igrejas.
Em segundo lugar, afirmamos
que o alvo proposto pela Secreta-
na de Evangelização é muito rea-
lista porque a experiência tem mos-
trado que grande parte de nossas
igrejas não responde nem se ma-
nifesta diante do desafio lançado.
É nesse ponto que esbarramos
no problema que mencionamos
no titulo deste editorial. O que
nos falta no trabalho missioná-
rio não são os recursos finan-
ceiros. O que nos falta no traba-
lho missionário não é a falta de
pessoas vocacionadas para o
trabalho. Na verdade, o que nos
falta no trabalho missionário é
o envolvimento coeso de todas
as nossas igrejas. O que nos falta
no trabalho missionário é a
união em torno de nossos proje-
tos denominacionais.
Há algum tempo, visitamos o
trabalho missionário no sertão
da Paraíba. O templo da então
Congregação de Patos estava
sendo consagrado ao Senhor. Ali
encontramos um grupo de ir-
mãos e irmãs da Igreja Pres-
biteriana dos Estados Unidos.
Eles conheciam e estavam en-
volvidos profundamente com o
nosso Projeto Sertão.
Contrastando com isso, mui-
tas das nossas igrejas desconhe-
cem esse trabalho e não se en-
volvem com ele.
Isso serve para comprovar que,
no trabalho missionáno, está nos
faltando ter um só coração e uma
só alma. Se isso ocorrer, todas
as nossas igrejas terão interesse
pelo trabalho missionário que a
IPl do Brasil vem realizando. Se
ISSO ocorrer, todas as igrejas irão
orar e contribuir para o sustento
do nosso trabalho missionário. E,
se isso ocorrer, não haverão de
faltar recursos para um trabalho
missionário mais arrojado por
parte de nossa igreja.
Deus nos ajude para que este
ano seja diferente! Deus nos
abençoe para que, neste ano, te-
nhamos uma ampla participa-
ção de nossas igrejas no levan-
tamento de ofertas no Dia Naci-
onal de Missões!
O Rev. Gerson é o editor de O
Estandarte
Editorai
Palavra da Presidência
As Igrejas no Mundo
Secretaria de Educação Cristã
História da Igreja
Crónica
Nossas Igrejas
Artigo
Poucas e Boas
Associação Bethel
CNU
CNA
2
3
4
4
6
7
8
15,21,24,40
18,19,34
21
22
23
Fundação Eduardo Carlos Pereira 25
Secretaria de Evangelização 28
Datas e Eventos
X-Tudo
Casos Pitorescos
Vale a Pena Refletir
Sermões
A Voz do Senhor
O Culto Reformado
Notas de Falecimento
Legislação Eclesiástica
Atos Oficiais
28
34
37
38
41
42
44
46
47
48
O Estandarte
Publicação mensal '
ÓRMOOFICIAl DA IGREJA PBESBIIERIAHA INOEPEKOEKIE DO SRSSIL -fundado em ; aeiantiro dl 1893. por Re». Eiuaido Carlos ftireira
T"'?'^""-'''"'' '""'■"^ * ^í"'*» fs'»** Sheila de Amorim Souia Ulvoíadil. Presb «euel Matos de Oliveira ÍAirfaO e Re«. Valdir IHanano de Soma mim mlím)
DIRETOR EEOIIOU Rev Geiso» Correia de Lacerda REVISÃO, Re» Gerson Corre» de lacerda lORHALISIARESPODSAVEL: Steilade Amorim Souza Reg m3l?51
EDITORA PENDÃO REAL Cleber C Coelho Miímrrt/sírafr»o;, Sheila òe Amonm Sooza ÍAfteeÊmiaçàoEletiówca). Albério José Siqoeira lAfendimenloeCadãm)
REDAÇAO fios Amaial Gurgel, 45! - Sobreloia . CEPO1221-00I) . São Paulo-SP . fone MUI 3258-W22 . E-mail estandaitergipib erg . Enpediente 2" a 6' das9isl8ll
ASSIKAIURAS E NÚMEROS AVULSOS Rua Rejo fre.las.53l) loia O . CEP01Z20-OIO . Sáo PauMP . fone: 1011) 3257.rl847 e 3255-399S. Depósito no Bradesco Agêntia 095-7 tX 151 212-9 Ilraíerr: 6 000 eremplares Impressão: Polyguara 111) 6969-4077
Um issmm »j, ,tf,tmm, meummeM, , miio It IH í» í«Ji( um ii fiófia i«efio io mtl. Uiléms emiíu sm sdiciUsio H «eísfl» sí sem pamUis i mlém d> iiielmi. Os munis «ao sit íeraWi».
I M ■ II H ' t I I! ■ II ' I ' ! |i II ' ■ I ■ I p I ■ ■ ' ■ ' I
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE I 3
i
PALAVRA DA PRESIDÊNCIA
Pombal, Sousas,
Caiazeiras...
As dificuldades
maiores de campos
de trabalho como
estes estão ligadas
ao preconceito
estimulado por
líderes religiosos
REV. ASSIR PEREIRA
Temos sido informados pelo Rev.
Jango Magno Fernandes Miranda,
coordenador do Projeto Sertão II,
a respeito do inicio das atividades
do programa "Férias no Campo
Missionário". Este programa é de-
senvolvido há alguns anos pela Se-
cretaria de Evangelização e tem
trazido resultados maravilhosos,
tanto para quem recebe os volun-
tários como para os que têm a
oportunidade de entrar em conta-
to com a realidade missionária e
os desafios que ela coloca diante
de todos nós.
Os nomes mencionados acima
referem-se a cidades do extremo
oeste do Estado da Paraíba. São
pólos importantes nas micro-regi-
ões onde estão localizadas. Estas
cidades foram escolhidas para o
início do Projeto Sertão em sua se-
gunda fase.
O Projeto Sertão foi iniciado há
8 anos, com sede na cidade de
Patos, PB. Hoje já temos uma igre-
ja organizada e 6 congregações em
franca expansão. Em Patos, cida-
de de pouco mais de 100.000 ha-
bitantes, foi organizada a primei-
ra igreja do projeto, no mês de de-
zembro. Tive o privilégio de pregar
na inauguração do belo e espaço-
so templo, em 2005 e na organi-
zação da igreja. Além da igreja,
temos mais 5 congregações na re-
gião: São Sebastião (bairro de Pa-
tos), Malta e São Mamede, na
Paraíba, e Caicó e Cruzeta, no Rio
Grande do Norte.
Ill'
As dificuldades maiores de cam-
pos de trabalho como estes es-
tão ligadas ao preconceito estimu-
lado por líderes religiosos tradici-
onais, às crendices e superstições,
e às carências resultantes da po-
breza da população. Daí a preo-
cupação de estabelecer progra-
mas de ação social que não se-
jam assistencialístas,
Reproduzimos aqui as palavras
do Rev. Jango sobre o Projeto Fé-
rias no Campo Missionário-.
"Hoje (7/1/7) concluímos o se-
gundo dia do Projeto de Férias no
Campo Missionário/2007. Nossa
equipe é composta no momento
por cerca de 30 pessoas vindas
dos estados: SP, PR. ES. GO. MS
e PB. Hoje foram ministradas pa-
lestras sobre os aspectos e desa-
fios sociológicos, geográficos, eco-
nómicos, religiosos e culturais do
sertão nordestino... Neste domin-
go, vamos retomar as atividades
as 8h30, com devocional e de-
pois palestra sobre programação
e estratégias que serão usadas
nas cidades de Pombal. Sousas
e Cajazeiras (todas na Paraíba).
Por favor, continuem orando por
nós. "
Em outra mensagem dois dias
depois, ele escreveu:
"Depois do tempo de treinamen-
to na cidade de Patos, já
estamos em Pombal, desde on-
tem (8/1/07). Ontem e hoje, co-
meçamos o trabalho prático de
visitas e contatos com as pesso-
as, no período da tarde, e à noite
culto campal com louvor, teste-
munhos, coreografia, teatro, pre-
gação. Nestes dois dias, só nos
cultos campais, aproximadamen-
te 110 adultos e 60 crianças ou-
viram atentamente a pregação e
demais atividades. Hoje à tarde,
tivemos 50 crianças participan-
do de um campeonato de pipa.
Amanhã, quinta e sexta à tarde
teremos uma Escola Bíblica de
Férias (EBF). Nesta quarta e quin-
ta, á tarde e noite, os membros
da equipe que não estarão tra-
balhando na EBF estarão visitan-
llllllllllilllllllllllllllllllllllil
do familias que já demonstraram
interesse em ouvir mais sobre Je-
sus e o evangelho, além de co-
nhecer melhor a nossa igreja".
Estas palavras do Rev. Jango
dão a noção real das demandas
de um trabalho desta natureza e
de todas as implicações de
executá-lo responsavelmente,
como requer o espalhar a mais
preciosa de todas as sementes,
que é a Palavra Deus,
É importante ressaltar a impor-
tância do Projeto Sertão, quando
examinamos a história da IPI no
Nordeste e Norte. O mapa da nos-
sa igreja na região mostra que,
durante anos, não saímos do li-
toral. Há que se destacar o
heroísmo de alguns de nossos
pastores, como o Rev, Manoel
Machado, conhecido como "Leão
do Norte", que, por muitos anos,
pastoreou sozinho o campo do
Nordeste e Norte, que ia da Bahia
ao Pará. Por décadas, apenas
uma Igreja sobreviveu no interior
nordestino, a IPI de Pão de Açú-
car, AL, cujo centenário se deu em
2004,
Além deste dado, é importante
mencionar que a chegada a es-
tas três cidades do sertão
paraibano abre as portas para
nossa entrada ao interior do Cea-
rá em importantes cidades como
Juazeiro do Norte e Crato, bem
como ao extremo oeste do
Pernambuco.
Por tudo isto, queremos para-
benizar nossos missionários pelo
esforço e, ao mesmo tempo, de-
safiar a IPI do Brasil a orar e con-
tribuir para o sucesso do Projeto
Sertão 11. Envie correspondência
e coloque-se disponível para par-
ticipar como voluntário do Proje-
to Férias no Campo Missionário.
Neste mês de fevereiro, consa-
grado às missões, estejamos em
oração por todos os nossos mis-
sionários bem como pelos cam-
pos missionários mantidos pela
Secretaria de Evangelização.
o Rev. Asslr é o presidente da
Assembleia Geral da IPI do Brasil
mil
i I o ESTANDARTE
FEVEREIRO
2007
IGRDAS NO MUNDO: feitos, ditos e acontecidos
"Protestantismo no Brasil"
Dito
Por Rev.
Richard
Wmiam Irwin
Integrante da
equipe pastoral
da 1* IPI de
São Paulo. SP,
e da
Congregação
do Seminário
Teológico de
São Paulo:
trabalha como
missionário no
Brasil desde
1947; escreve
a pedido de O
Estandarte
desde 1981
Fontes: Jornal do
Seminátio Teológico
Calvino, NosM Hislúna,
PtesOtte/ianos Hoje.
UUimatoi Veja
Série feita na publíf^ação Nossa
História - "um Jeito novo de
conhecer o Brasii".
"Se náo conhecermos nossa histó-
ria, somos como crianças, facilmen-
te manipulados", disse o refor-
mador Felipe Melanchton. A mes-
ma coisa acontece com o povo que
desconhece o passado. Faz mais
de três anos que a bela e fascinante
revista Nossa História vem divulgan-
do a cultura e historia do Brasil com
linguagem fácil, fartamente ilustrada e
moderna, e disponível para qualquer um
nas bancas de jornal.
O destaque principal de Nossa História
para o mês de dezembro foi o Protestantismo no
Brasil. Reúne uma série de cinco artigos de vári-
as autoridades para traçar a história evangélica
em nosso pais, desde meados do século XVI, com
a malfadada missão calvinista na França Antárti-
ca, até o presente, com sua integração como ele-
mento da cultura brasileira. Hoje "os evangélicos
brasileiros formam um contingente que equivale a
duas vezes e meia a população de Portugal".
Muitas pessoas hoje têm a tendência de jogar
todos os evangélicos "no mesmo saco", o que
esta série em Nossa História corrige. Ela explica
com clareza as origens e diferenças entre o pro-
testantismo histórico e o neo-pentecostalismo, que
reinventou a fé protestante, criando um deus pró-
prio à imagem do capitalismo e pregando um novo
evangelho, que promete prosperidade e sucesso.
O 4° artigo da série, O padre que virou pastor,
foi escrito por Márcio Gimenes de Paula,
A f é e a caridade (obras
sociais) andam de mãos
dadas
De mãos ciadas
Acontecido no México
O inglês Roy Httersiey, ateu, estava no
México, logo após a devastação feita pelo
furacão Katrina. Ele observou que quase
todos os grupos engajados no trabalho
com as vitimas tinham origem ou cunho
religioso. O que ele comentou foi publica-
do no jornal britânico The Guardian de
12/9/2005: "Homens e mulheres que,
como eu, não conseguem aceitar os mis-
térios e os milagres da Bíblia não saem à
noite para ajudar os necessitados. ..A
única explicação possível é que a fé e a
caridade (obras sociais) andam de mãos
dadas".
da Conccicto
- 1873)
presbiteriano independente e professor
do Departamento de Filosofia da
Universidade Federal do Sergipe,
em Aracaju.
No seu artigo, o Dr. Márcio mos-
tra como, ao largar a batina e se
converter ao protestantismo, José
Manoel da Conceição lançou, no
século XIX, as bases para um pro-
testantismo genuinamente brasilei-
ro. Diferentemente de outros padres
que abraçaram a fé evangélica, Con-
ceição nunca atacou a sua antiga reli-
gião. A sua preocupação principal era
a de pregar o evangelho a partir da fon-
te pura das Escrituras. Explica o Dr. Márcio: "A
leitura da Biblia é o ponto central para se compre-
ender a figura de Conceição... Tal como Lutero,
ele estudou com empenho a Epistola aos Roma-
nos e descobriu nela a graça salvadora de Cristo.
No seu entendimento, a igreja no Brasii deveria ser
reformada por meio da leitura da Bíblia, tal como
ocorreu na Reforma Protestante no século XVI".
O Dr. Márcio comenta o extraordinário exemplo
de José Manoel da Conceição que, apesar de sua
cultura, "optou por realizar sua missão entre os
mais pobres, doente e analfabetos". Ele lamenta
que "embora o legado de Conceição seja funda-
mental para a história das idéias religiosas no Bra-
sil, seu pensamento é ainda muito pouco estuda-
do". E conclui:"0 legado de Conceição parece es-
timular, na verdade, a criação de um protestantis-
mo genuinamente nacional e, ao mesmo tempo,
aberto a uma confluência dos princípios protes-
tantes e católicos".
Cristãos nepaleses
aclamam queda da
monarquia liindu
Acontecido no Nepal
Em 18 de maio último, a legislatura do
Nepal adotou uma resolução desfazendo a
monarquia e o status do hinduísmo como
religião oficial. Cristãos participaram nas ce-
lebrações gerais sobre esta dramática mu-
dança política, transformando o país num
estado secular com liberdade religiosa para
todos.
O Rev. Jit Ghale, secretário do Conselho
Cristão do Vale de Katmandu. declarou que
as mudanças políticas permitiriam aos cris-
tãos "levar a palavra de Deus para cada
vilarejo e para cada povo do Nepal". (Ver:
"Cresce o cristianismo entre um dos povos
mais pobres da Ásia", nesta mesma colu-
na, O Estandarte, agosto 2006).
1
Por Rev. Ricardo Bar-
bosa, pastor da Igreja
Presbiteriana do Planalto,
em Brasília: "Precisamos
cada vez mais de teólogos
cuja vida seja um reflexo
da humanidade verdadeira
de Cristo porque a
credibilidade do cristianis-
mo depende disso".
Por Gedeon Alencar,
sociólogo: "A Marcha para
Jesus é um exemplo da im-
portância do número de
participantes em detrimen-
to da falta de objetivos.
Marcham muitos sem sa-
ber direito porquê". ^
Por David V\/ells, no
seu livro Acima de Todos
os Poderes Terrestres: Cris-
to num Mundo Pós-Mo-
derno: "Onde a igreja fra-
cassa hoje é justamente no
desejo de remover obstácu-
los sociológicos ao cresci-
mento, tornando-se cativa
a métodos comerciais de
operação. Talhar o evange-
lho para satisfazer neces-
sidades consumistas é a
receita mais errada - como
o apóstolo Paulo nos faz
lembrar em 2 Coríntios
2.17: 'Não somos, como
tanto outros, mascates da
Palavra de Deus'. É preci-
so que a igreja recupere a
sua autenticidade como
embaixadora e administra-
dora da mensagem
salvadora de Deus",
c Pela boca dos
pequeninos - Durante um
culto natalino, o pastor per-
guntou às crianças como
seria diferente o mundo
hoje se Jesus não tivesse
nascido. Ele esperava res-
postas como: "Não tería-
mos presentes no Natal" ou
"O mundo seria um lugar
pior". O que o pastor me-
nos esperava era a respos-
ta de um menino que dis-
se: "O senhor não teria
emprego!"
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE I 5
Fotosi divulgação
í
A História da Natividade
Feito em Hollywood
Wyck Godfrey, produtor do fil-
me A História da Natividade,
lançado em dezembro, é mem-
bro ative da Igreja Prebitehana
de Bel Air, em Los Angeles. Fun-
dou sua própria companhia de
fazer filmes, chamada "Cinema
Nova Linha", juntamente com
um outro produtor cinematográ-
fico, com o propósito de fazer
filmes com que eles "pudessem
se identificar emocional e espi-
ritualmente".
O roteiro de A História da Na-
tividade, escrito por Mike Rick
(autor também dos textos dos
filmes "Finding Forrester", "The
Rookie" e "Rádio"), conta a his-
tória do que se passou na vida
de Maria e José antes do nasci-
mento de Jesus: a anunciação
k do anjo Gabriel a Maria; a dúvi-
I da de José; e a viagem épica do
I casal de Nazaré a Belém. Não
I emprega efeitos especiais, mas
^^^desenvolve a história com o
^^■mesmo realismo usado por
^^■Mateus e Lucas, no Novo Tes-
^^■tamento, enfocando sempre a
BWfé de Maria e de José. Enfim, o
filme aponta "uma família; uma
viagem; uma criança que iria
mudar o mundo para sempre".
Disse Wyck Godfrey: "Tenho
produzido filmes por 15 anos.
k Há, em muitos, elementos de fé
F e salvação, mas nenhum des-
ses filmes foi especificamente
• religioso. Por ter tido a oportu-
nidade de fazer A História da
Natividade, ligado tão intima-
mente à minha fé pessoal, fui
obrigado a refletir seriamente
sobre o meu modo de viver. Será
IHlNA IVil YslORY
Deus? A experiência de produzir
esse filme foi para mim um
despertamento espiritual. A mi-
nha esperança é a de que, ao
assistirem o filme, as pessoas
venham a se identificar com
Maria e José, e a de que tenham
o mesmo senso de maravilha e
alívio que eles receberam no fim
de sua jornada a Belém, Espero
que meu filme desperte na pla-
téia esta mesma maravilha di-
ante do plano que Deus tem
para cada um de nós".
Wyck Godfrey, produtor do filme
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CRISTA
Comunicado
A Secretaria de Educação Cristã da IP! do Brasil deseja cumprimen-
tar as novas diretorias de todos os presbitérios da nossa amada igre-
ja. Deus abençoe a todos e a todas que assumem cargos e funções
nos concílios para o ano de 2007. Gostaríamos que os novos secre-
tários de educação cristã nomeados pelos presbitérios entrassem em
contato conosco, a fim de planejarmos ações no âmbito de nossa
área, visando aprimorar o serviço que prestamos à igreja do Senhor
Jesus Cristo. Vamos nos comunicar?
Secretaria de
Educação Crista
da IP» do Brasil
Rev Jonas Furtado do
Nasamento. secretáno
Rua Amaral Gurgei. 452
sobreloja. Vila Buarç.e CEP
01221000. São Paulo. SP.
?one (11) 3258-1422.
rarvat 247. e-mail:
"Adotando um estilo de vida singelo, os Amish
rechaçam qualquer influência do mundo exterior,
inclusive no modo de se vestir"
Odio e
perdão
Acontecido na Pensilvânia, EUA
No dia 2 de outubro último, um cami-
nhoneiro armado. Charles Roberts IV, de
32 anos, invadiu uma pequena escola na
pacífica comunidade rural de Georgetown.
Quando a polícia chegou, ele fuzilou 10
crianças, matando 6 meninas de 7 a 13
anos e, depois, suicidou-se. Morador da
região, havia deixado uma mensagem em
casa para a família, em que disse estar
"enojado com a vida e enojado com Deus".
Quando tudo isso estava acontecendo,
Marie Roberts, sua mulher, estava lideran-
do um grupo de oração numa Igreja
Presbiteriana próxima.
A escola fica no município de Lancaster,
onde a maioria do povo é "Amish", um
grupo menonita que, desde o século XVI,
adota ao pé da letra a simplicidade do estilo
de vida e os ensinos recomendados por
Jesus, no Sermão da Montanha (Mt 5-7).
Como outros menonitas, os Amish prati-
cam a não violência, perdoando os inimi-
gos e recusando-se a servir nas forças ar-
madas. Com uma atitude admirável e sem
paralelo em nosso mundo dividido por ódi-
os de todo o tipo, a comunidade Amish
perdoou o assassino e acolheu sua famí-
lia angustiada com compaixão.
No culto fúnebre, quando os restos mor-
tais do assassino foram cremados, o Rev.
Michael Remei, da Igreja Metodista Uni-
da, orou, pedindo a Deus para permitir "que
o mundo aprenda do exemplo de nossos
amigos Amish que, sem hesitação e sem
reservas, perdoaram o homem que matou
suas filhas".
HISTÓRIA DA IGRBA
Anna Elephonsina Franco:
nossa primeira diaconisa?
A primeira diaconisa
da IP! do Brasil foi
eleita em 10/7/1932
Durante muito tempo, circulou em
nossa igreja a versão de que a pri-
meira diaconisa da IPI do Brasil te-
ria sido a irmã Albina Pires de Cam-
pos, da V IPI de São Paulo, SR elei-
ta no dia 8/6/1934 e ordenada em
21/8/1934. Na edição de O Estan-
darte de junho de 2004, publica-
mos uma matéria informando que
fora localizado documento compro-
vando que Odette Vieira Reis, da IPI
de Marambaia, hoje Bandeira do
Sul, tinha sido eleita e ordenada em
4/3/1934. Naquela ocasião, escre-
vemos assim: "será que, nesse Bra-
sil imenso, sem que tivesse havido
divulgação, porventura alguma igre-
ja não teria eleito e ordenado algu-
ma diaconisa antes de D.
Odette?.. .De qualquer maneira, ofi-
cialmente, até que se prove o con-
trário, fica agora estabelecido. Em
matéria de ordenação feminina. Mi-
nas saiu na frente ao eleger a pri-
meira diaconisa da IPI do Brasil. Foi
em Marambaia, no dia 4 de março
de 1934, com a eleição, ordena-
ção e investidura de D. Odette Vieira
Reis,"
Agora, impõe-se uma nova corre-
çào. O Estandarte publica pesquisa
da irmã Dulce Vieira Franco de Sou-
za a respeito de Anna Elephonsina
Franco, eleita e ordenada diaconisa
da IPI do Brasil em 10 de julho de
1932, em Pinhal do Campestre, MG.
Ao publicá-la podemos repetir a per-
gunta já formulada anteriormente:
será que alguma igreja não teria elei-
to e ordenado alguma diaconisa
antes de Anna? Em todo caso, por
enquanto podemos repetir que Mi-
nas saiu na frente ao eleger a pri-
meira diaconisa da IPI do Brasil em
10/7/1932.
Rev. Gerson Correia de Lacerda, editor
de O Estandarte
lllllllllllllllllllliillll
DULCE VIEIRA FRANCO DE
SOUZA
A Fazenda Pinhal do
Campestre está situada
no sul de Minas, entre
montanhas, clima ame-
no, região de pinheiros,
água boa, terra de cultu-
ra, pedras. Teve seu iní-
cio com Severo Virgílio
Franco e Francisca
Josefa, em 1889. Seve-
ro e Francisca
(Chiquinha) tiveram oito
filhos, dentre os quais
Anna Elephonsina, que
se casou em primeiras
núpcias com Vitorino de
Paula Santos e em se-
gundas núpcias com
José Olímpio Franco.
A Fazenda Pinhal do Campes-
tre situa-se entre montanhas de
até 1.200 metros de altitude.
Grande parte de sua história se
passou às margens das estra-
das, por conta de tal relevo aci-
dentado. Por ali costumava pas-
sar o Rev. Miguel Gonçalves Tor-
res a caminho da Fazenda Ca-
choeira. Vinha de Caldas.
Severo tinha parentes nesta
fazenda vizinha, os quais havi-
am recebido o evangelho. Pro-
curava sempre se esconder e fu-
gir deste ministro "herege". Cer-
ta vez, não conseguiu. Conver-
saram. Severo o recebeu em sua
casa. Iníciou-se uma amizade e
o estudo do Novo Testamento.
A semente estava lançada.
No livro de Actas, Sessão da
Igreja Presbiteriana de Caldas,
Rev.Miguel anotou:
"Aos 27 de Junho de 1891, no
lugar denominado Cachoeira,
Campestre, depois de serem exa-
minados, professaram a sua fé
em Nosso Senhor Jesus Christo,
recebendo todos na ocasião o
sacramento do baptismo, as
seguintes pessoas: Severo Virgílio
Franco, João Custódio do Lago,
Rosendo Ferreira da Silva, Ma-
ria Sabina Franco, Francisca
Josefa do Lago, Tereza Ricar-
dina, Cantalicio EIoy da Silva,
Marianna Pereira da Silva, João
Manuel Franco, Maria Cândida
do Lago e Antônio R. Carvalho.
Nessa mesma ocasião foram
baptizadas as seguintes crianças:
Juvenal (filho de Cantalicio e
Mariana), Elvira e João (filhos de
João Manuel Júnior e Maria Cân-
dida), Rizolete e Maria (filhos de
Rosendo e Maria Sabina), Anna,
João, Lídia (filhos de Severo e
Francisca). Miguel Torres - Mi-
nistro."
Severo Virgílio Franco foi repre-
sentante da Igreja de Pinhal do
Campestre na reunião do Sínodo
de 1903, sendo um dos
presbíteros fundadores da IPI do
Brasil. Procedia de uma linha-
gem de fazendeiros mineiros. Um
de seus filhos assim o descre-
veu no centenário de seu nasci-
mento: "Homem de modestos
conhecimentos... Foi um esfor-
çado, um lutador, assinava e lia
jornais, comprava livros e man-
dava seus filhos à escola. Ami-
go do progresso, assentou má-
quina para beneficiar café, ins-
talou telefone, canalizou água
potável, conseguiu escolas ru-
rais e até um cemitério civil em
Francisca Josefa do Lago
e Severo Virgilio Franco
Campestre. Era um es-
pirito altamente em-
preendedor, cuja influ-
ência se fez sentir no
círculo de suas rela-
ções" (Franco, 1945, p.3). Sua fé e
suas convicções doutrinárias emba-
savam-se confiadamente no que lhe
ensinavam os pastores.
Sua filha Anna Elephonsina assim o
descreveu: "Meu pai, Sr. Severo
Vigílio, fora paupérrimo, vivia do seu
trabalho. A fazenda era grande, mas
sem capital não podia plantar roças
por falta de braços..."
O livro intitulado "Memória Viva", au-
tobiografia do Rev. Ruy Pereira Barbo-
sa, pastor Metodista, diz à pág. 30:
"Severo Virgílio Franco e sua família
foram instrumentos de Deus para a
conversão da família Franco, Caixeta,
Barbosa e muitas outras, responsá-
veis pelo surgimento de igrejas em
diversas cidades do sul de Minas..."
Em 1922, José Olympio Franco (Zé
Gordo) e Anna (Neném) adquiriram a
sede da Fazenda Pinhal. Eles mora-
vam anteriormente em outros terrenos
desta fazenda. A Fazenda do Pinhal
foi um pólo irradiador do evangelho.
Por ali as pessoas passavam.
Congruência de estradas. Pouso de
tropeiros. Traziam mercadorias, noti-
cias. Recebiam hospitalidade, pasto
para os animais, sopa quente, ouvi-
am o evangelho no rancho e levavam
literatura. Participavam do culto do-
méstico.
A Dulce é membro da IPI Botelhos. MG
lililiilliiliilnllilililiiiiliiiillliilil
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE I 7
CRÓNICA
Estresse infantil
Anna Elephonsina
Quando Miguei Torres passou pelo Pinhal do
Campestre e foi convidado a chegar no alpen-
dre na Fazenda, contou para uma menina que
ali surgiu a história de um Deus muito grande,
que queria entrar, morar no coração dela. Ela
ficou surpreendida e lhe disse: "Como pode
meu coração tâo pequeno abrigar um Deus
tão grande?"
Este ministro fez o seu batismo em 27 de
junho de 1891.
Quando Rev. Miguel anotou seu batizado,
ele grifou Anna. O Rev.Caetaninho a recebeu
como membro da igreja por pública profissão
de fé em 10 de setembro de 1893.
Anna Elephonsina Franco, filha do Capitão
Severo Virgílio Franco e Francisca Josepha do
Lago, nascida em 17 de janeiro de 1878,
anotou:
"Casei-me em primeiras núpcias com Vitorino
dos Santos, tivemos os seguintes filhos:
Argemiro, casado com Angélica; Geny, casa-
da com Rooseveit Coutinho; Lauresto, casa-
do com Ermantina Rosa Franco; Rufo, casa-
do com Marina. Em segundas núpcias, casei-
me com José Olímpio Franco, e tivemos os
seguintes filhos: Edna, casada com Luiz Cân-
dido; Calvino, casado com Emília Garcia Rosa;
Saulo Othoniel, casado com Orminda Vieira e
Silva; Romilda, casada com Sebastião Pereira
do Lago; Elias, falecido aos 19 anos."
Amorosa e enérgica, dirigia o mundo ao re-
dor com o olhar. Era estudiosa da Palavra e
frequente nas reuniões da igreja.
Em 10 de julho de 1932. foi eleita diaconisa,
sendo ordenada pelo Rev. Alfredo Alípio do
Vale.
Faleceu em Botelhos, em 3 de julho de 1961.
Bibliografia:
Livro de Actas de Caldas e Pinhal do Campestre:
'Memória Viva ' - Ruy Pereira Barbosa:
'Protestantes em Confronto" - Rev.Éber F.S.Lima;
Jornal: "O Brasil Industrial e Agrícola. Comercial e
Político do Rio de Janeiro" - Janeiro de 1928:
'O Apóstolo de Caldas" - Júlio Andrade Ferreira:
Pedro José Muniz - História, genealogia e memórias
- Prof. Eneiva Gláucia de Souza Franco(Campestre).
Anotações pessoais de Anna Elephonsina Franco.
A agencia de
algumas crianças
supera, por vezes,
em atividades
programadas, o dia-
a-dia de um
executivo
REV. PAULO MARTINS DE
ALMEIDA
Pode até parecer uma aberra-
ção falar em estresse infantil.
Estresse é coisa de gente adul-
ta. Trata-se de um dos muitos
males que nos atormentam. Po-
rém, não afetam os que ainda
se encontram na risonha qua-
dra da infância. Ou que, pelo
menos, nâo deviam afetar. Os
adultos vivemos numa eterna
roda vida, num corre-corre inces-
sante, sob o peso de obrigações,
dominados por ansiedade que
acabam levando-nos ao esgota-
mento nervoso. O nosso estilo
de vida é responsável pelas cha-
madas doenças psicossomá-
ticas como, por exemplo, as úl-
ceras, as gastrites, etc. As ansi-
edades da vida de que nos fala
Jesus é responsável por esses
amargos frutos.
O que, porém, jamais havería-
mos de supor é que semelhan-
tes males, peculiares à vida dos
adultos, estivessem atingindo
também o mundo da criança.
Mas a verdade é que está. Com
efeito, em reportagem estampa-
da, faz alguns anos, num ma-
tutino paulistano sobre o título
"Stress infantil", leio o seguinte:
"Síress infantil chega a provo-
car úlceras e gastrites". Na re-
portagem em apreço, o pediatra
Francisco Fiore, então diretor do
Instituto da Criança do Hospital
das Clínicas, em São Paulo, SP.
dá-nos as seguintes informa-
ções-. "-As doenças resultantes do
stress como úlceras, gastrites,
atualmente vêm sendo
diagnosticadas em faixa etária
mais baixa. Até tiá bem pouco
III lllllllllllilíllílltillllDlil
tempo, era raro o aparecimento
de úlcera gastroduodenal numa
criança. Mas. a partir de uma
vida mais agitada que lhe é im-
posta, com pressões dos pais para
que se torne um bom aluno ou
para que consiga resultados po-
sitivos em competições, o orga-
nismo reage de forma negativa".
A preocupação dos pais, referi-
da pelo pediatra, resulta nesta
coisa inacreditável: a agenda de
algumas crianças supera, por
vezes, em atividades programa-
das, o dia-a-dia de um executi-
vo. Além daquelas tarefas nor-
mais do colégio em que estuda,
a criança se vê envolvida por
uma série de obrigações como,
por exemplo, curso de inglês,
balé, judò, música, natação, etc.
Os pais, evidentemente, não so-
brecarregam os filhos de tantos
deveres para castigá-los, Certos
pais o fazem bem intencionados,
cuidando que estão procedendo
corretamente em benefício deles.
Como vivemos num mundo
competitivo, eles entendem que
devem proporcionar aos seus
rebentos a melhor formação pos-
sível, de sorte a aparelhá-los de-
vidamente para uma vida ponti-
lhada de êxito. Porém, certos
pais assim procedem por mero
sentimento de vaidade. Querem
que o filho seja sempre o primei-
ro em tudo, na escola, nas com-
llllllllllllllllllltllllíllllillilllll
petições esportivas, tão somen-
te para sua satisfação pessoal,
Os sucessos do filho lhes acari-
ciam os sentimentos de vaida-
de, alimentando-lhes os senti-
mentos de orgulho.
Sejam, porém, quais forem os
motivos que lhes inspirem seme-
lhante procedimento, o fato é
que estão privando o filho de um
direito inalienável: o direito de ter
infância. Absorvida por um tão
grande número de obrigações,
não sobra à criança tempo se-
quer para brincar. E toda crian-
ça precisa e deve brincar.
Pergunta o pediatra: "Como
pode a criança ser forte e ale-
gre, acordando às 6h30, apres-
sada porque o ònibus que de-
verá levá-la ao colégio passa ás
7hOO e ainda sabendo que pas-
sará o resto do dia perseguindo
horários rígidos, numa correria
intensa?" Obrigada a viver seme-
lhante estilo de vida. náo admi-
ra que se torne estressada e se
converta em vitima dos mesmos
males que assolam o mundo
dos adultos. Mas acontece ain-
da coisa pior: "O próprio casal
que - segundo o pediatra - vive
atribuladamente transfere para
a criança (e isso até no período
de gestação) uma situação de
stress". Pobre criança! Vive uma
situação de estresse quando ain-
da no ventre materno, para ser
depois condenada a viver a mes-
ma situação aqui no lado de fora.
"Tudo tem o seu tempo deter-
minado", diz o Eclesiastes. Pa-
rafraseando o sábio de Israel,
diríamos que há tempo de ser
criança e tempo de ser adulto;
tempo de desfrutar os prazeres
da infância e tempo de encher-
se dos cuidados da vida adulta,
inclusive com "direito" às úlce-
ras e gastrites, Que a criança,
pois, viva como criança e não
como adulto. Reconheçamos-lhe
o sagrado direito de viver des-
preocupadamente a "aurora de
sua vida. a sua infância queri-
da, que os anos não trazem
mais!" Nunca mais!
o Rev. Paulo é ministro jubilado da
IPI do Brasil
llll ' liiiliiilllii
NOSSAS IGRDAS
Organizado o Presbitério
Rondônia
PRESB. EDUARDO MUTSUO
TOMIYOSHI
No dia 1712/2006. no tem-
plo da IPI de Porto Velho, RO,
nasceu o Presbitério Rondônia,
sendo motivo de muita festa e
alegria. Na oportunidade, a co-
missão organizadora foi consti-
tuída por; Rev. Silas Silveira, P
vice-presidente da Assembléia
Geral da IP! do Brasil; Rev.
Valdeilson Casimiro de Oliveira,
presidente do Sínodo Brasil Cen-
tral; Rev. Arlindo Ribeiro Júnior,
do Presbitério Distrito Federal;
Rev. Ovidio Eliseu do Amaral, do
Presbitério Mato Grosso-
Rondônia, e os Presbs. Alberto
Wagner dos Santos, do Presbi-
tério Mato Grosso-Rondônia, e
Presb, Ezequias Pereira Braga, do
Presbitério Distrito Federal.
O Presbitério Rondônia está
composto com os seguintes mi-
nistros: Revs. Dênis Silva
Luciano Gomes, Edivaldo Maciel
de Góis, Elvio de Almeida.
Jaqueline Regina Paes Ribeiro,
Joaquim Francisco Ribeiro Neto,
José Joaquim Dourado, Ovídio
Eliseu do Amaral.
As igrejas são as seguintes:
Caçoai, Ji-Paraná, Pimenta
Bueno, Porto Velho e Rolim de
Comissão organizadora e membros do Presb. Rondônia
Moura.
Os missionários do Presbitério
Rondônia sào: Alberto Wagner
dos Santos, João Vitor Satyro e
Valdivino Dorna.
As Congregações Presbiteriais
são: Ariquemes, Rio Branco
(AC), Seringueiras, Alta Floresta,
Nova Brasilândia e Vilhena.
Na oportunidade foi eleita a di-
retoria do Presbitério Rondônia.
Enfim, o sonho foi realizado.
Mas precisamos das orações
de todas as igrejas para que
possamos crescer numa terra
fértil.
Diretoria
Comissão organizadora do
Presbitério
O Presb. Eduardo é o 1- secretário
do Presbitério Rondônia
Presidente - Rev. Edivaldo Maciel de Góis;
Vice-presidente - Rev. Ovídio Eliseu do Amaral;
1** secretário - Presb. Eduardo Mutsuo
Tomiyoshi;
2° secretário - Presb. Benedito de Almeida;
Secretário executivo - Rev. Joaquim Francisco
Ribeiro NetO;
Tesoureira - Presba. Clóris Pessoa de Souza.
UM
Presidente do
Presbitério
Rondônia
Coral de Ji- Paraná
Igreja de Jundiaí - 51 anos
ROSÂNGELA DE SOUZA
A IP! de Jundiaí, SP, completou
51 anos no mês de setembro de
2006, comemorando com mui-
ta alegria, louvando ao Senhor
com cânticos, danças, oração e
estudo da palavra do Senhor.
Programação
• 3/9/2006 - Culto comemo-
rativa tendo como pregador
o Rev, Abival Pires da Sil-
veira, pastor da V IPI de São
Paulo.
• 6/9/2006 - Vigília
• 8, 9 e 10/9/2006 - Confe-
rência Missionária: "Missão
Urbana: Você em Açáo". ten-
do como preletores o missi-
onário Augusto, e os Revs.
Moura e Márcio.
"Até aqui nos ajudou o Senhor!"
A Rosângela é membro da IPI de
Jundiaí. SP
'O Estandarte conta com 1 7 assinantes na Igreja de
Jundiai
iiiiiiitmi ■PMM
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
FEVEREIRO
2007
o ESHKDURTE 1 9
NOSSAS IGRDAS
Aniversário da 4^
IPI de Maringá
MISS. GfDEONE NASCIMENTO DE
OLIVEIRA
No último dia 17 de dezembro,
a 4^ IP! de Maringá, PR, com-
pletou 45 anos de organização.
Nessa noite, tivemos a presen-
ça do Rev. Afonso de Oliveira e
sua esposa Selma. Ele é pastor
da 4^ IPI de São Paulo, SR Foi
um momento muito animado,
de muita gratidão pela fidelida-
de com que o Senhor tem con-
duzido a igreja. O Rev. Afonso
trouxe uma palavra edificante
baseada em Cantares 2, desta-
cando o cuidado e amor de Je-
sus por sua noiva.
Estamos terminando um ano
com corações muito gratos a
Deus pela sua bondade para
conosco, pois "grandes coisas
fez o Senhor por nós e por isso
estamos alegres" (SI 126). A
igreja está com grandes expec-
tativas para o ano de 2007.
Nesse ano. Deus nos agraciou
com duas missionárias: Karina
Maldonado Bianchi, que se for-
mou pela APEC e atuará na co-
ordenação do Departamento In-
fantil, e Natalia Toninato de Oli-
veira, que se formou no curso
de Louvor e Adoração no Centro
de Treinamento Ministerial Dian-
te do Trono, em Minas Gerais, e
que atuará na área de louvor,
adoração e discipulado. 2006 foi
um ano de crescimento para a
igreja (cerca de 11.8%). Cremos
que, no próximo ano, o Senhor
dispensará muito mais bênçãos
espirituais e dará crescimento à
nossa amada igreja.
Agradecemos a Deus e aos ir-
mãos que já passaram pela 4^
IPI de Maringá. Nossa oração
é que sejamos uma igreja que
glorifique o Pai, o Filho e o Es-
pírito Santo, sendo um lugar de
vida, alívio e transformação de
vida.
o Missionário GIdeone é da 4^ IPI
de Maringá, PR
'O Estandarte conta com 3 assinantes na
4* Igreja de Maringá
Reunião do
Presbitério Novo
Osasco
PRESB. MtQUÉIAS FONDA DA SILVA
O Presbitério Novo Osasco esteve reunido nos
12 a 15 de dezembro de 2006, Além do en-
contro fraterno de pastores, presbíteros e
presbíteras, também foi para todos nós uma
ocasião muito especial, pois, no culto de aber-
tura, todas as igrejas jurisdicionadas se reuni-
ram numa festiva celebração comemorando
os 1 7 anos de organização do referido presbi-
tério. A nova mesa ficou assim composta:
Culto de gratidão pelos 45 anos da 4^ IPI de Maringá
Igreja no aniversário da
4^ IPI de Maringá
Grupo de louvor
presidente: Rev. Wagner Roberto Mango;
vice-presidente: Rev. Pedro Teixeira Filho;
1' secretário: Rev. Ronaldo Cardoso Alves;
2° secretário: Rev. José Francisco Ramos
Teixeira;
secretário executivo: Presb. MIquéias Fonda da
Silva;
tesoureiro; Presb. Rubens Honório da Silva.
O Presb. MIquéias é o secretário executivo do
Presbitério Novo Osasco
T aniversário da IPI de Vitória da
Conquista
pRESBA. Lígia nascimento
No dia 27/2/2007, a IPI de
Vitória da Conquista, BA, esta-
rá rendendo graças a Deus pelo
seu 7" aniversário de organiza-
ção. A igreja tem muitos moti-
vos para louvar a Deus pelas bên-
çãos alcançadas.
Ao mesmo tempo em que ce-
lebra seu aniversário, a IPI de
Vitória da Conquista está em
plena atividade, trabalhando na
edificação de seu templo. To-
das as contribuições são bem-
vindas.
iiiiiiiM'MM"iMniiimMniMi
A Lí^a é presbítera da IPI de
Vitória da Conquista, BA
(77-3083-8006 ou 3422-6197;
llgla_mlssoes@botmall.com)
*0 Estandarte conta com B assinantes na Igreia de
Vitoria da Conquista
Grupo El shamar
NOSSAS IGRDAS
Jardim Florence II
completa 10 anos
O dia 17/12/2006
foi muito especial
para os membros
da Congregação do
Jardim Florence II
(da 1^ IPI de
Campinas, SP).
Bacharel Ana Cecília
TIAGO NOGUEIRA DE SOUZA
Foi realizado culto de gratidão
pelos 10 anos da congregação,
completados no dia 15. A ale-
gria dos membros começou pela
manhã, com a exposição de 10
painéis fotográficos, com 160
fotos da história da igreja e de
todos os seus departamentos. A
alegria era tanta que a escola do-
minical começou com atraso.
Mas o melhor ficou para o culto
vespertino, quando foram adici-
onados outros 15 painéis,
totalizando 400 fotos.
Para a ocasião, foi escrito um
texto sobre a história da igreja,
desde os primeiros trabalhos sob
uma árvore, em meados de 1984,
até os dias atuais. A história foi
Ministério de Louvor
Culto à luz de velas
dividida por períodos, que fizeram
parte da liturgia do culto,
O louvor foi contagiante; as
músicas cantadas, especiais.
A congregação hoje
Atualmente a Congregação
do Jardim Florence 11 tem a li-
derança espiritual da bacharel
Ana Cecília Camargo. Já teve
como pastores os Revs. Evaldo
Nogueira de Souza (atualmen-
te na Congregação Presbiterial
de Carmo do Rio Claro, MG),
José Itamar de Souza Júnior
(atualmente na IP! do Parque
Itajaí, Campinas), Alexandre
Reggio (atualmente na IPI
Betei, Campinas) e Sinval Alves
Ferreira Júnior (assumiu a IPI
Canaã, Campinas). A congre-
gação tem um presbítero eleito
(Roberto), um diácono (João)
e três diaconisas (Lucila, ivanir
e Vânia), dois missionários
(Roberto e Erivaldo), dois alu-
nos do CTM-Sudeste (Fabíola
e Jaílma), coordenadora de
Adolescentes (Mara). Jovens
(Zaqueu) e Adultos (Tiago e
Lucila). O ministério de louvor
conta com 15 integrantes e a
escola dominical com 7 clas-
ses e 45 alunos matriculados.
Crianças da Congregação Jardim
Florence II
como: a 1^ música cantada na
igreja, a música tema do 1°
acampamento, etc .
Outra surpresa ficou por conta
do coral de crianças, que fez al-
gumas pessoas se emociona-
rem. As crianças, na verdade,
foram crianças; hoje são adoles-
centes que formavam o coral de
crianças em 1995.
A mensagem, sob o tema
"Leve essa chama até a próxi-
ma geração", foi trazida pela res-
ponsável pela igreja, a bacharel
em teologia Ana Cecília
Camargo. Ao final da mensa-
gem, todos os presentes recebe-
ram uma vela e, enquanto o
Ministério de Louvor tocava a
música "Te Agradeço", Ana Ce-
cília acendeu sua vela e repas-
sou a chama para o Ministério
de Louvor, Seus componentes
saíram para acender a vela de
todos os presentes. Com todas
as velas acessas e a luz apaga-
da, a igreja agradeceu a Deus por
mais um ano de vida. Após o
culto, a Coordenadorla de Adul-
tos preparou um delicioso bolo
e muito refrigerante. Todos pu-
deram apreciar a história da con-
gregação.
Confira as fotos da Congregação
do Jardim Florence II no endereço
eletrònico:
http://www.8p.com.br/ipiflorence.
O Tiago atua na Congregação do
Jardim Florence II. da 1- IPI de
Campinas. SP
*Q Estandarte conta com 7ã assinantes na
Congregação do Jardim Florence II
Desperta
Débora
PRESBA. MARLENI PEDRO RIBEIRO
"Porque derramarei água sobre o sedento e
rios sobre a terra seca; derramarei o meu Es-
pírito sobre a tua posteridade, e a minha bên-
ção sobre os teus descendentes" (Is 44.3),
Com uma reunião muito agradável, encerrou-
se, no dia 1 1 de dezembro, o ministério Des-
perta Débora , do ano de 2005.
Este ministério tem sido, para as mulheres da
P IPI de Assis, SP, uma grande bênção, um
momento de oração, leitura da palavra, ora-
ção, louvor ao Senhor, com toda dedicação.
É muito gratificante quando as irmãs teste-
munham o que Deus tem feito nas suas vidas,
as graças alcançadas, que são resposta de
Deus às nossas orações.
Graças a Deus pelas oportunidades concedi-
das por Deus a nós, mulheres, e pelas irmãs
que proclamam a Palavra de Deus para edificar
a vida das outras. Louvado seja o nome do
nosso Deus.
A Presba. MaríenI é agente de O Estandarte da
1^ IPI de Assis. SP
*0 Estandarte conta com 21 assinantes na IMgreja de Assis
iiilllkiliililii.llliiilliiiiliiillillilillli.
I O ESTANDARTE I 11
NOSSAS IGRBAS
Congregação do Jardim
Kennedy - 12 anos
REV. ALEX ALVES
No dia 5/11/2006, foi realiza-
do culto de gratidão a Deus pelo
aniversário de 12 anos da Con-
gregação do Jardim Kennedy. Ela
é jurisdicionada à IPI de Poços
de Caldas, MG. O culto contou
com a participação dos Presbs.
Clodoaldo de Souza, Pedro Síl-
vio de Almeida, Paulo Rubens
Franco, Diac. Nazaré Rodrigues
da Silva e Revs. Walter Rohr
Scherrer e Alex Alves como diri-
gentes da liturgia. O louvor teve
a participação do coral mirim
Hosana, do grupo de coreogra-
fia Kerigma e da equipe musical
que conduziu os cânticos
congregacionais.
A pregação foi feita pelo Rev.
Eliseu Bittencourt, pastor da IPI
de São Sebastião da Grama, SR
Sua mensagem foi desafiadora.
Falou sobre os valentes de Deus
(2 Sm 23.1-7), motivando a
congregação a ter uma dignida-
de interior, a não parar quando
está sofrendo e a transformar os
desejos de Deus em ordem.
O templo estava repleto. Após
o culto, o Ministério de Ação
Social e Diaconia serviu delicio-
so lanche a todos.
Graças a Deus por esta con-
gregação, pelos irmãos e irmãs
que aqui congregam e pela cola-
boração que temos de nossa
igreja sede.
i
s
III
II
Congregação do Jardim Kennedy
A mensagem do
Rev. Eliseu
Bittencourt, pastor
da IPI de São
Sebastião da
Grama, SP, foi de
desafio e motivação
para que a
congregação não
pare quando estiver
sofrendo e
transforme os
desejos de Deus em
ordem.
Presb. Pedro, Revs. Eliseu e Alex.
Diac. Nazaré, Rev. Walter e Presbs.
Clodoaldo e Paulo
O bolo de aniversário
O Rev. Alex é pastor auxiliar da
1» IPI de Poços de Caldas. MG
'O Estandarte conta com 40 assinantes na
1' Igreja de Poços de Caldas
Alumínio tem
novos
membros
REV. JOSÉ CORRÊA ALMEIDA
i
O final do ano trouxe para a nossa IPI de Alu-
mínio, SP, motivos de grande alegria, É que a
igreja, com os olhos voltados para o futuro, re-
cebeu novos membros, jovens que responderam,
peta profissão de fé. ao chamado do Senhor;
crianças que, levadas pelos pais, puderam par-
ticipar da graça de ser membros menores da
igreja, Na foto, os novos membros com seus
pais e também as novas "jóias" de Cristo sendo
batizadas.
Os novos membros são: Fábio Roberto da
Silva, Tatiane Oliveira Rodrigues, Letícia Faria
Pinheiro e Alexandre Oliveira Pereira.
o Rev. José ó o pastor da IPI de Alumittlo. SP
*0 Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Aluminio
Batismo infantil em Assis
PRESBA. MARLENI PEDRO
RIBEIRO
Reali20u-se, no dia 24/12/
2006, o batismo de Joáo
Antônio Gonçalves Carva-
lho, filho de Luciana e
Gustavo Carvalho e Carva-
lho, na 1^ IPI de Assis, SR
João nasceu no dia 10/8/2006
e é um garotão muito robusto e
saudável.
Estava presente toda a famí-
lia, para celebrar o momento que
foi de muito significado no reino
de Deus. Que o Senhor Jesus
fale ao João, com todo amor:
"Vinde a mim as criancinhas,
pois das tais é o reino dos céus".
Deus abençoe toda a família.
A Presba. Marienl é a agente de O
Estandarte da X' IPI de Assis. SP
'O Estandarte conta com 21 assinantes na
Plgreja de Assis
lllllillllllllll
llll
12 I B esundaute
NOSSAS IGRBAS
Reinauguração do templo
da IPI de Primeiro de Maio
A reinauguração do
templo é um grande
marco para a IPI de
Primeiro de Maio,
PR. sendo o
resultado de um
processo de muita
luta, dedicação e fé.
REV. LEONARDO MENDES E
UC. VALDIR T. GAUDENZI JÚNIOR
Estamos de casa nova para
evangelizar e glorificar ao nosso
Deus.
O projeto era simples, mas se
tornou a consolidação de um
sonho. Agora, de casa nova, é
tempo de relembrar o passado e
projetar o futuro.
Reinauguração do
templo
Tivemos um mês de celebra-
ções para comemorar esse mo-
mento tão especial. Contamos
com a presença de pastores e
de grupos musicais. Estiveram
conosco: Reva, Soliane e o Mi-
nistério de Louvor da IPI de
Florestópolis; o Sem. Rodney e
Ministério de Louvor da IPI Fila-
délfia, de Londrina; o Lie, Tiago
do Vale Cardoso da 1^ IPI de
Assis; O Rev. Ismael Devidé e
Ministério de Louvor da IPI de
Ibiporã; o Rev. Messias Anacleto
Rosa e cantor Paulinho da 1^ IPI
de Londnna; e o Rev. Neto e Mi-
nistério de Louvor da IPI Filadél-
fia, Londrina. Houve ainda a
participação da nossa igreja lo-
cal com o coral, o grupo de co-
reografia Filhos da Luz e o mi-
nistério de louvor e adoração
Shadai.
Culto de reinauguração do templo da IPI Primeiro de Maio
Novo templo da IPI de Primeiro
de Maio
Emerência
o Rev. Leonardo Mendes e o
Presb.José Rodrigues da Costa
receberam, no mês de rei-
nauguração, no dia 18 de no-
vembro, o título de Pastor
Emérito e Presbítero Emérito da
IPI de Primeiro de Maio, em re-
conhecimento pelo ministério
que ambos têm desenvolvido
para a glória de Deus.
o Rev. Leonardo é o pastor e o
Valdir cumpre período de
licenciatura na IPI de Primeiro de
Maio. PR
*0 Estandarte conta com 6 assinantes na Igreia de
Primeiro de Maio
Fachada antiga
Um pouco da história
dos templos da IPI de
Primeiro de Maio
A história dos templos da IPI de Primeiro
de Maio começou com a construção de um
pequeno salão de madeira na rua Seis, um
quarteirão da avenida principal da cidade,
quando não havia água encanada nem
luz elétrica. Nessa época, a igreja não es-
tava ainda organizada; era congregação da
IPI de Sertanópolis (1947 a 1953).
O segundo templo construído foi na rua
Bahia, hoje a rua Oito. A frente era de tijo-
los e o salão era de madeira. Foi nesse
templo que, em 21/3/1954, se reuniu a
comissão formada pelos Revs. Jonas Dias
Martins e Aristides Fernandes da Silva e
pelos Presbs. José Lara e Moacir Duarte,
a fim de organizar a congregação em igre-
ja, que começou com 59 membros maio-
res e 35 menores. Os primeiros presbíteros
eleitos foram; Leonardo Mendes, Altamiro
Pereira Coutinho e José dos Santos Leme.
Foram eleitos também os diáconos Pedro
Mendes Filho e Iná SanfAna.
O terceiro templo foi construído no
pastorado de Rev. João Batista Ribeiro, de
saudosa memória, no sistema de mutirão,
através de muito esforço dos irmãos que
ajudavam com o que tinham.
É importante traçarmos junto à história
dos templos a presença do Rev. Leonardo
Mendes. No primeiro templo, ele foi bali-
zado e começou seu ministério sendo elei-
to presbítero; no segundo templo, ele foi
reeleito. E, no terceiro templo, foi enviado
ao Instituto João Calvino a fim de se pre-
parar para o ministério pastoral.
Por fim, nos deparamos com o novo tem-
plo, reinaugurado no dia 4/11/2006.
acompanhando um mês muito festivo.
Como nas outras experiências de constru-
ção e reforma, foi um período de dificulda-
des, mas de bênçãos do Senhor. Nesse
período, o Rev. Leonardo Mendes esteve
como pastor jubilado na presidência do
conselho, sendo auxiliado pelo licenciado
Valdir T. Gaudenzi Júnior. Vale destacar que
o Rev. Leonardo Mendes Neto, hoje pastor
na IPI Filadélfia, Londrina, PR, iniciou o
processo de reforma em 2003.
I
I
I
I
I
Revs. Leonardo e Valdir
FEVERElfiO
2007
OESIMIUIEI 13
NOSSAS IGRDAS
Atividades da IPI de
Novo Horizonte
MARIA TEREZINHA ARAUJO
A IPI de Novo Horizonte, de
Maringá. PR, desenvolveu os se-
guintes trabalhos:
Escola Dominical
Fizemos realizar na escola do-
minical o concurso: EU + UM,
onde frequência, presença de
Bíblias e visitantes marcaram
pontuação individual e por clas-
se. Estendeu-se por duas etapas:
antes e depois do Dia da Escola
Dominical, de 1° de junho a 17
de dezembro. Alunos vencedo-
res com 100% de frequência:
Abimael Araújo - classe de adul-
tos; Davi Araújo - classe
Cordeirinhos; Heloisa Marega -
classe Rute; e Pedro Marega -
classe Leão de Judá. Alcançamos
os objetivos propostos durante
os 28 domingos, pois tivemos
seis alunos novos, recebemos
considerável número de visitan-
tes e, por três vezes, as classes
de crianças alcançaram 100%
de frequência e de Bíblias.
Dia do Pastor
Comemoramos o Dia do Pas-
tor (2 de setembro) com poesi-
as, alegoria, saudações, entre-
ga de presente e confraterniza-
ção, envolvendo a igreja a partir
das crianças, jovens, adultos e
terceira Idade.
Aniversário da
Igreja
Comemoramos, no dia 26 de
novembro, o 7° aniversário de
organização da igreja, tendo des-
taque a inauguração do edifício
de educação cristã, denomina-
do "Unidade da Fé". A obra foi
realizada em 19 meses, com
área construída de 104 metros
quadrados, com dois pavimen-
tos. Os elementos principais
para essa obra foram: fé, amor
e união, dai a razão de seu
nome. Durante o culto solene de
aniversário da igreja, tivemos o
illilllillllllillllilili<llillilii
batismo da menina Gabrielle
Pnna, filha do casal Paulo e Vera;
profissão de fé de Rosem Cordei-
ro e Cláudia Oliveira, e batismo
de seu filho Paulo Oliveira.
Almoço de Natal
No mês de dezembro; almoço
de natal com a presença de gran-
de número de visitantes, paren-
tes e amigos dos membros da
igreja, usando já as dependênci-
as da nova cozinha, sala de fes-
ta e pátio contíguo à nova cons-
trução. Foi feita a despedida do
Rev. Marcos Eustáquio Cotrim,
que retorna a sua igreja de on-
gem (Presbiteriana do Brasil),
com novo campo na Bahia. Nos-
sa igreja homenageou e prestou
gratidão ao querido pastor e sua
esposa Valcione, oferecendo-
Ihes, como presente, a obra pri-
ma do protestantismo: "As
Instituías ", de Calvino, e um
prato pintado com a paisagem
símbolo de Maringá - a Catedral
Basílica, cuja arquitetura arroja-
da e moderna apresenta a for-
ma da mitra episcopal, constan-
do ser o ponto mais alto neste
estilo na América do Sul. Eles
também levam do Paraná, além
do amor dos irmãos, o presente
que ambos desejaram e pelo
qual oraram e esperaram durante
seus 11 anos de vida conjugal -
em outubro. Valcione ficou grá-
vida e leva agora em seu seio o
"paranaense" que aqui foi gera-
do. Estamos sobremodo alegres
porque "grandes coisas o Senhor
tem feito por nós".
4 Maria Terezinha é agente de O
Estandarte da IPI de Novo
Horizonte, em Maringá. PR
'O Estandarte conta com asiinantes na Igteia de
Hovfl Honzonte
Coral vai para a praça
REV. PEDRO TEIXEIRA fíLHO
Para a glória do nosso grande Deus, o coral da
IPI de Novo Osasco, em Osasco, SR apresentou,
nos dias 30 e 31 de dezembro, em nosso tem-
plo, o musical natalino "E seu nome será Jesus".
E, no dia 26, com o apoio do vereador Toniolo
que preparou toda a parle logística, o coral can-
tou o Natal em praça pública. Um grande núme-
ro de pessoas teve a oportunidade de ouvir a de-
claração pública que Jesus Cristo é o filho nasci-
do de Deus e salvador do ser humano.
o Rev. Pedro 6 pastor da IPI de Novo Osasco.
Osasco. SP
Museu da Bíblia
premia alunas de
Novo Osasco
No mês de novembro de 2006, os alunos do
Instituto Educacional Cristo é Vida, da IPI de
Novo Osasco, Osasco, SP, participaram de um
concurso promovido pelo Museu da Bíblia, da
Sociedade Bíblica do Brasil, em Barueri. SR O
tema foi "Pintando o Natal - O que o Natal
representa para você?" Para nossa alegria, duas
de nossas alunas, Lívia Maria Cerqueira e Ester
Lima Oliveira, tiveram seus desenhos selecio-
nados e foram premiadas com uma linda ces-
ta, contendo diversos produtos de literatura in-
fantil. Parabéns, Ester e Lívia
Rev. Pedro Teixeira Filho, pastor da IPI de Novo
Osasco. Osasco. SP
■O Estandarte conta com 1 3 aisinantes na Ipeja de Hovo Osasco
Lívia Maria Cerqueira e Ester Uma Oliveira
14 I O ESTANDARTE
NOSSAS IGRDAS
Cantata
Resgate na
Sabrina
PRESBS. SÉRGIO DE OLIVEIRA
E SCHUBERT CUSTÓDIO
NASCIMENTO
Eu vos escrevi jovens por-
que SOIS fortes (1 Jo 2.14)
A noite de 9/12/2006, na
IPI de Vila Sabrina, em São
Paulo, SR nem deveria ser
chamada de noite e, sim, de
dia, pois o brilho do
Altíssimo era tâo intenso
que toda a igreja estava ilu-
minada pela luz divina. O
templo estava completa-
mente lotado de membros,
convidados, visitantes. O
grupo Mensageiros de Cris-
to, com mais de 30 anos
de existência, apresentou
uma linda Cantata de Na-
tal com o titulo Resgate.
Quando o grupo Mensagei-
ros de Cristo adentrou o tem-
plo, deu para ver que os jo-
vens deixaram Deus agir e,
com a açào do Espirito San-
to, a Cantata foi iniciada.
Entre uma musica e outra,
a jovem Vanessa trazia
uma pequena mensagem,
pequena na duração, porém
muito grande na inspiração.
Ao término da Cantata,
que durou uma hora, o povo
ali presente náo sabia o que
fazer: aplaudir, dar graças
a Deus, cumprimentar os jo-
vens? A emoção tomou con-
ta de todos.
Não vamos terminar esta
matéria cumprimentando
os jovens, pois eles sabem
que náo fizeram nada. Ape-
nas foram maravilhosamen-
te usados por Deus, Mas
deixamos mais uma vez a
expressão bíblica: "Eu vos
escrevi joveris porque sois
fortes".
o Sérgio é presbítero da IPI
de Vila Sabrina e o Scttuberi.
da Vlia Carrão, ambas em São
Paulo. SP
*0 Estandarte conta com 1 B assinantes na
Igreja de Vila Catrâo e com 1 4 assinantes na
Igreja de Vila Satinna
Notícias de
Miracatu
Culto de primícias
lillllllllllllllllllllllll
REV. ANDERSON LUIZ DA SILVA
Com a graça de Deus, a IPI de
Miracatu tem colhido muitas bên-
çãos. Com esforço e dedicação,
conseguimos encerrar o ano de
2006 com "chave de ouro". Ti-
vemos em nossa igreja uma pro-
gramação de atividades que en-
volveu todos os departamentos.
No dia 26/11/2006, realiza-
mos o Culto das Primícias. Na
oportunidade, as irmãs da igre-
ja ornamentaram uma mesa
com produtos específicos de
nossa região. Tal ornamentação
embelezou nosso ambiente de
culto, proporcionando uma pro-
funda reflexão sobre a providên-
cia divina. Neste culto, a igreja
rendeu graças a Deus pelas bên-
çãos recebidas.
Foi enfocada a importância dos
dízimos, ofertas e primícias para
a vida da igreja. Os irmãos, ale-
gremente louvaram a Deus, com
o ministério de louvor conduzido
pelo Rev. Anderson. Neste Culto
de Primícias, tivemos a nossa
última Santa Ceia do ano.
No dia 10/12/2006, tivemos
no culto da noite, uma vídeo con-
ferência sobre a "Volta de Jesus",
aproveitando o período do Ad-
vento. Este trabalho foi minis-
trado pelo Rev Anderson, com o
apoio técnico e didático do Rev.
Luis Alberto de Lima, pastor da
Igreja Adventista do Sétimo Dia.
No dia 17/12/2006, tivemos
o nosso culto natalino, com a
Culto natalino na congregação de
Pedro Barros
participação do coral de jovens
e adolescentes de nossa igreja,
regido pela irmã Dulceane (es-
posa dos pastor). Também tive-
mos um divertido teatro realiza-
do pelos jovens.
No dia 23/12/2006, realizamos
um culto natalino em nossa Con-
gregação de Pedro Barros. O lou-
vor foi conduzido pelo Rev.
Anderson Luiz, com o Ministério
de Louvor da IPI de Miracatu. Os
irmãos de nossa congregação en-
cenaram uma peça teatral
enfocando o tema do Natal. Os
Presbs. Jaime e Claudete foram os
responsáveis pelas apresentações.
Louvamos a Deus por tantas
bênçãos e declaramos com ale-
gria: "Até aqui, o Senhor têm nos
ajudado".
o Rev. Anderson Luiz é o pastor da
IPI de Miracatu, SP
*0 Estandarte conta com 3 assinantes na Igreja de
Miracatu
Corais da IPI de Vila Cisper e IPI de Agua Rasa
União de fÊ
corais cantou j
e encantou
MARIA LUIZA DE SOUZA SILVA
Os corais das IPIs de Água Rasa e Vila
Cisper, ambas em São Paulo, SR realizaram
a Cantata de Natal "Adorai", nos dias 17 e
24 de dezembro de 2006, sob a regência de
Mauro Domingos de Souza e a participação
de diversos músicos das duas igrejas. Deus
operou e abençoou maravilhosamente o seu
povo.
Louvamos a Deus por esta confraterniza-
ção das igrejas.
A Maria Lulza é a agente da IPI de
Vila Cisper, São Paulo, SP
(O Estandarte conta com 1 1 assinantes na Igreja de Vila Cisper]
Os corais no culto de Natal na IPI de Água Rasa
Assine O
ESTANDARTE
www.pendaoreaicom.br
NOSSAS IGRDAS
Natal em Filadélfia
A igreja tem de ter uma visão
muito maior em relação aos ne-
cessitados do que somente llie
dar pão para comer iioje. A ação
concreta da igreja deve ser no
sentido de ajuda integral ao ser
humano, atendendo suas neces-
sidades materiais e espirituais.
A escola dominical da IPI Fila-
délfia, em Santo André, SR atra-
vés de seu Departamento Infan-
til, tem abraçado a missão de
levar a Palavra a crianças que
moram em bairros mais humil-
des e que são mais necessita-
das. As necessidades são mui-
tas. É preciso supri-las. Assim,
neste Natal, convidamos as fa-
mílias da nossa igreja a "adota-
rem" 35 crianças necessitadas.
Rapidamente, as famílias se
mobilizaram e adotaram suas
crianças para o Natal. As coor-
denadoras do Departamento In-
fantil deram a sugestão de que
as crianças deveriam receber rou-
pas e calçados de seus pais.
Brinquedos não seriam necessá-
rios, pois a igreja havia recebido
uma doação de diversos brinque-
dos de uma entidade de ensino
profissionalizante.
No dia 17/12/2006, a liturgia
da igreja convidava a todos para
a "Celebração Especial de Natal".
A árvore de Natal estava cheia
de presentes para as crianças.
Durante o culto, as crianças
cantaram músicas de Natal que
ARTIGO
mexeram com o coração dos
participantes.
Além disso, os alunos do cur-
so de música, mantido pelo Mi-
nistério de Ação Social e Diaconia
da igreja em aulas semanais às
quartas-feiras, fizeram apresen-
tações tocando alguns hinos, O
professor de música José de Sá
Smith Filho foi homenageado
por suas alunas.
A igreja ainda cantou os hinos
tradicionais de Natal durante
toda a liturgia.
Finalmente, chegou a hora da
entrega especial. Os pais "adoti-
vos" chamaram um a um os seus
Diac. Maria Silva de Carvalho e
sua filha adotiva Priscila
Extra! Extra!
IPI Filadélfia comemora, em 173/
2007, a sua maioridade: 21 anos de
organização!
Igreja agora adulta, a IPI
Filadélfia, de Santo André
caminhou, desde 1980
como Congregação da IPI
do Ipiranga e desde 1986
como igreja, com dificulda-
des, amor crescente, acrés-
cimos dia-a-dia de novos
membros, vitórias e muitos
feitos do Senhor Deus em
nossa vida. Ao olhar hoje
tudo o que Deus já realizou
aqui, nosso coração se
rejubila. Diz o poeta em mú-
sica inspirada: "Como agra-
decer todo o bem que tens
feito a mim?" Nós aqui em
Santo André respondemos
junto com o compositor des-
se lindo hino: "A Deus demos
glória! A Deus demos glória!
Que por nós tanto fez! Quero
viver aqui para adorar-te, meu
Senhor!"
lillillilliiiliillllli>ilii<>M'ii>'
Alunos do curso música em
apresentação
filhos e lhes entregaram seus pre-
sentes.
Nesse momento, de curiosida-
de e emoção, de alegria e espíri-
to de adoração, de carinho e gra-
tidão, diversas fotos foram tira-
das. Já havia chegado o Natal
para todos e todos puderam se
sentir felizes.
Foi assim que Deus falou conosco
neste ano. E, ainda assim, fizemos
muito pouco. O amor de Deus
sempre nos leva a desejar fazer
mais e mais. Oramos para que
Deus levante pessoas comprome-
tidas com a comunhão.
Maria Elisabete, Marina, DIac.
Magali, todos os professores do
Departamento Infantil e DIac. Ilda
Cândida de Oliveira Botelho,
agente de O Estandarte da IPI
niadélfla, em Santo André. SP
■O Estandarte conta com 10 assinantes na Igreja
Filadélfia
Banco do
Tempo
Invista seu tempo no que
for melhor. O relógio está
correndo. Faça o melhor
no seu dia-a-dia
AUTOR DESCONHECIDO
Imagine que você tenha uma conta
corrente e cada manhã você acorde com
um saldo de R$ 86.400.00. Só que nào
é permitido transferir o saldo para o dia
seguinte. Todas as noites, o saldo é
zerado. O que você faz? Você, com
certeza, irá gastar cada centavo.
Todos nós somos clientes desse banco
de que estamos falando. É o Banco do
Tempo. Todas as manhãs, são
creditados para cada um 86,400
segundos. Todas as manhãs, sua conta
é reiniciada. Não é possível acumular
segundos. Você precisar gastar vivendo
no presente o seu depósito diário.
Por isso, invista seu tempo no que for
melhor. O relógio está correndo. Faça o
melhor no seu dia-a-dia,
Mas não se esqueça: o tempo é
precioso!
Para você perceber o valor de um ano,
pergunte a um estudante que repetiu de
ano.
Para você perceber o valo de um mês,
pergunte a uma mãe que teve seu bebé
prematuramente.
Para você perceber o valor de uma
semana, pergunte a um editor de revista
semanal,
Para saber o valor de uma hora,
pergunte ao jovem que está esperando
encontrar a namorada.
Para saber o valor de um minuto,
pergunte a uma pessoa que perdeu o
trem.
Para saber o valor de um segundo,
pergunte a uma pessoa que conseguiu
evitar um acidente.
Para saber o valor de um milésimo de
segundo, pergunte a alguém que ganhou
uma medalha numa competição
esportiva.
Valorize cada momento que você tem!
Ontem, é história- Hoje, é dádiva.
iiniifiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
II
16 O ESTANDARTE
NOSSAS IGREJAS
2006: bênçãos em Aeroporto tem
Borda da Mata novos aros
DÉBORA BRANDÃO
A IPt de Borda da Ma-
ta, MG, sob o pasto-
rado do Rev. Benedito
Amaro, encerrou o ano
de 2006 com muitas
alegrias, pois foram
muitas as bênçãos de
Deus. Muitos foram os
encontros de confrater-
nização com irmãos,
entre eles: churrascos, café da
manhã, noite do pastel e caipira,
almoço italiano e mineiro, e até
casamento caipira. Encontros que
proporcionaram ainda mais a co-
munhão dos irmãos, além de
peças teatrais, encontros com
mocidades de outras igrejas, tra-
balhos missionários em outros
campos, como o de Tocos do
Moji, que foi uma das maiores
bênçãos que Deus derramou so-
bre esta igreja, já que este proje-
to foi uma semente lançada há
muitos anos e, hoje, podemos ver
seus frutos e a realidade do po-
der e da graça do nosso Deus.
Enfim, muitas vidas puderam ter
o encontro com Deus, declaran-
do publicamente a sua fé e rece-
bendo o batismo.
E, para finalizar o ano, a IPI
de Borda da Mata comemorou
o nascimento de Jesus em gran-
de estilo. Uma peça cantada
com um lindo teatro foi o que
deixou a noite de Natal ainda
mais linda. Várias pessoas par-
ticiparam, entre elas crianças, jo-
vens e adultos. A encenação se
passou quando uma avó reuniu-
se com seus netinhos para con-
tar história, e a história que ela
contou foi a do nascimento de
Jesus. A emoção tomou conta
dos atores que puderam colocar
em prática seus dons.
Esperamos que, neste ano de
2007, o Senhor nosso Deus con-
tinue dando vitória e graça a esta
igreja.
A Débora é membro da IPI de Borda
da Mata, MG
*0 Estandarte conta com 1 4 assinantes na \pe\a de
Borda da Mata
Celebração do Natal
Batismo
REV. ISRAEL RAMOS
Depois de haver passado por
momentos de turbulência em
2005, a nossa querida igreja
do Jardim Aeroporto {5^ IPI
de Londrina, PR) já demons-
tra a benfazeja mão restaura-
dora do Senhor.
Passo a passo, a igreja está
retomando sua pujante força.
O Conselho está composto pe-
los Presbs. Hemerson Pacheco,
llson Mendes, Neide Cruz e
Vaner Costa, sendo o mesmo
presidido pelo Rev. Israel Ra-
mos. O Ministério de Ação So-
cial e Diaconla é liderada pela
Diac. Aparecida Ibidi ejá se vis-
lumbra um futuro abençoado
nas realizações do atendimen-
to aos menos favorecidos.
Um momento muito especi-
al para a igreja em 2006 foi o
reconhecimento do Conselho
ao conceder a emerência aos
veteranos Presbs. José
Marcelino, Luís e Eliseu. Estes
irmãos plantaram com lágri-
mas e alegrias a boa semente
do evangelho em nossa região.
A igreja está cheia de espe-
rança para 2007. Todos os
membros foram responsabili-
zados pela multiplicação com
Os Presbíteros Eméritos (da esq. para a dir.): José
Alves Marcelino e sua esposa, Eliseu Custódio Brentan
e esposa e Luiz Martins de Araujo e esposa
a mensagem:
"Você é res-
ponsável em
trazer mais
um". Os 196-
membros atu-
ais estão irma-
nados nesta
tarefa.
A liderança
da igreja espe-
ra que toda a
família independente, em todos
os lugares desta nação, esteja
intercedendo pela restauração
plena da nossa igreja.
o Rev. Israel é o pastor da IPI do
Jardim Aeroporto
(5^ IPI de Londrina. PR)
*0 Estandarte conta com 1 1 assinantes na Igreja do
Aeroporto
Revs. Israel
Ramos e
Messias
Anacleto Rosa,
minutos antes
da cerimónia
de emerência,
que foi
presidida pelo
Rev. Messias
Almoço italiano
J
Igreja atua em presídio
REV. ROGÉRIO VIEIRA
CARVALHO
No dia 10/1/2007. foi reali-
zada celebração religiosa pro-
movida pela IPI de Tupi
Paulista, SP, no presídio mas-
culino localizado naquela ci-
dade. A direção esteve a car-
go do Rev. Rogério, pastor
desta igreja O encontro teve a
colaboração e participação da
banda Andria, que tem forma-
iliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliUiiiiili
Momento de reflexão e atenção com pregação da Palavra
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliijiiilliiliiiiiiiniiiiiiii
Celebração da Cela do Sentior
do uma parceria com esta co-
munidade em alguns eventos.
O culto foi presenciado por al-
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE 1 17
NOSSAS IGRBAS
Andradas envia notícias
PRESB. SÉRGIO FERREIRA DE UMA
A IPI de Andradas, MG, do
Presbitério São Paulo-Minas está
em plena atividade, destacando-
se os seguintes trabalhos reali-
zados:
Ceia de Natal
A confraternização dos irmãos
e amigos da IPI de Andradas
aconteceu com imenso sucesso
na véspera de Natal, dia 24 de
dezembro, no Recanto Pastinho.
Com a presença de 85 pessoas,
houve muita alegria, karaokê e
deliciosa ceia regada a muita
comunhão no Senhor, tudo isso
precedido por abençoado culto
de Natal, A Coordenadoria de
Adultos agradece a todos os par-
ticipantes e auxiliares que aju-
daram a tornar tão especial este
momento.
Decoração realizada pela irmãs
Diva, Eunice. Esmarilda e o irmão
Matheus
Rev. Rogério, Presb. Aroldo e a
banda Andria
guns agentes de segurança além
da presença do diretor geral des-
te presidio, o Dr. Ildebrando.
Illllllllilllllilli .....
Thais Rechi Silva, Rev. Leonardo,
Presb. Simão Pedro de Oliveira
(Vice-presidente do Conselho) e
Presb. Gilmar no momento da
posse junto à Igreja
Posse do Rev. Alessandro
Leonardo
o culto de passagem de ano
na IPI Andradas contou com a
presença de toda a igreja, in-
clusive os irmãos da Congrega-
ção do Jardim América. Nesta
oportunidade, também ocorreu
a posse do Rev. Alessandro
Leonardo Rodrigues Silva, as-
sumindo o pastorado para o
ano de 2007. Foram dadas as
boas-vindas ao Rev. Leonardo
e a sua amável esposa, Thais
Rechi Silva. Bênçãos pedimos
a Deus sobre seu ministério em
Andradas.
Culto memorável na IPI Andradas em
agosto de 2006
Não é sempre que se tem a
oportunidade de receber em cul-
to público a presença de tão va-
lorosas pessoas. Num mesmo
culto, a IPI Andradas contou com
a presença dos Revs. Ivan
Silvério, Aggeo Oliveira, Almir
Pezzolo e Silas Paulo Souza Cos-
ta (pastor da igreja). Muita ale-
gria significou rever os pastores
que estiveram em Andradas,
como o Revs. Ivan e Aggeo. Tam-
bém receber a presença do Rev.
Almir, presidente do Sínodo das
Minas Gerais, foi uma honra.
Revs. Ivan Silvério, Aggeo de
Oliveira, Almir Pezzoio e Silas Paulo
Souza Costa, e Presb. Sérgio Ferreira
de Lima
O Presb. Sérgio é membro da IPI
de Andradas, MG
(O Estandarte conta com 4 assinantes na Igreja de
Andradas!
Foi permitida a presença de 64
presos. Um deles foi batizado.
Vários participaram da eucaris-
tia. A santa ceia foi servida a
todos que eram batizados e em
plena reconciliação com Deus.
O Presb. Aroldo serviu os ele-
mentos eucarísticos.
A reunião aconteceu em atmos-
fera de muita fraternidade e ale-
gria entre todos os participantes:
administração, agentes, igreja e
presos.
O complexo penitenciário de
Tupi Paulista não tem histórico
de fugas ou rebeliões. A asses-
soria religiosa desenvolvida pela
igreja visa ajudar na manuten-
ção e melhora deste ambiente.
Uma nova celebração está pre-
vista para ocorrer por ocasião
da Páscoa.
o Rev. Rogério é pastor da IPI de
Tupi Paulista. SP
^ÕEstandarte conta com B assinantes na Igieia de
lupi Palista
iiiiiiiiiiiiiiii
Culto de ação de
graças pelo
ministório do
Rev. Silas Paulo
Souza Costa em
Andradas
Houve muita emoção no culto de ação de
graças promovido pela Coordenadoria de
Adultos local pelo ministério do Rev. Silas
Paulo Souza Costa, que pastoreou a IPI de
Andradas durante 6 anos. Ocorrido no dia
22 de dezembro, o culto teve a participação
dos membros da igreja sede e dos irmãos
da Congregação do Jardim América. Dese-
jamos ao Rev. Silas Paulo no seu ministério
pastoral no ano de 2007 na IPI de Alterosa
as mais ricas bênçãos de Deus.
Cuito de ação de graças pelo ministério e despedida
do Rev. Silas Paulo Souza Costa. Rosângela
Marquesini Souza Costa, esposa do Rev. Silas
Paulo, ao centro, e Presb. Sérgio Ferreira de Lima,
coordenador de adultos local.
A
L
V
O
R
A
D
A
Assinaturas:
(11)3257-4847
lllllllllllilllillllln
18 I O ESTANDARTE
FEVERErRO
2007
NOSSAS IGRBAS
Há cura em
tua presença
RODRIGO SOARES ALMEIDA
No dia U/11/2006, muitas pessoas rece-
beram milagres do grandioso Deus, que ope-
rou através dos jovens da IPI do Quilómetro
Dezoito, em Osasco, SR que apresentaram o
6° musical cujo tema era "Há cura em tua
presença".
Louvamos a Deus, pois, como instrumen-
tos em suas mãos, fomos usados para al-
cançar milagres para a vida de muitas pesso-
as.
Deus continue abençoando a cada um dos
integrantes e à igreja que acredita na ação
de Deus através nós.
o Rodrigo é lider da equipe de louvor da IPI do
Quilómetro Dezoito, Osasco, SP
*0 Estandarte conta com 71 assinantes na Igreja do Quilómetro Dezoito
Tabela promorcional
de assinatura do
Estandarte
fevereiro/2007 a julho/2007
R$ 18,00
março/2007 a julho/2007
R$ 15,00
abnl/2007 a julho/2007
R$ 12,00
maio/2007 a íulho/2007
R$ 9,00
junho/2007 a julho/2007
R$ 6,00
Estes valores sáo referentes a assinatura via
agente, que fará a distribuição do jornal.
Evangelização
através da mú^
PRESB. WAGNER JARDIM COSTA
No sábado, dia 2/12/2006,
foi realizado um evento incrível
pela UMPI da 4^ IPI de
Santana, zona norte de São
Paulo.
O "I Teen Connection" foi um
trabalho com objetivo principal
de evangelização, também cha-
mado de "Mega evento da mú-
sica gospel", visando, principal-
mente, os adolescentes e jovens
das imediações da igreja.
Com aproximadamente 100
jovens e adultos, o I Teen
Connection teve inicio às
18h30 e foi até às 23hOO, com
apresentação de várias bandas,
corais e conjuntos, no estacio-
namento da igreja, onde foram
apresentadas músicas gospel,
black, rock, com letras que fa-
lam do grande amor de Deus e
sua infinita misericórdia.
Foi muito bom ver e ouvir jo-
vens testemunhando com suas
vozes daquilo que o Senhor fez
e está fazendo em suas vidas.
Muito embora tenha sido uma
programação inteiramente ide-
alizada e organizada pelos jo-
vens e adolescentes da igreja
local, estiveram presentes os
Revs. Afonso e Salomão, o se-
minarista André, pregador no
evento, e também presbíteros
e presbíteras, bem como
diáconos e diaconisas, além de
muitos irmãos e irmãs, dando
apoio e incentivando seus fi-
lhos e filhas naquele final de
sábado.
Mensagem pelo seminarista André
Ficha técnica da
programação
Idealizador: Diego Lima. Co-
missão: Diego, Fernanda e Re-
nato. Conselho: Presbs. Janete,
Alberto e Ocimar. Equipe: Mar-
garete, Marcele, Wagner Ayres,
Wagner, Ana Paula, Viviane,
Priscila, Bruno, Rodrigo e Júnior.
Objetivo principal: Evangeli-
zação. Objetivo: um local com
a "cara" da maioria dos jovens
Apresentação da UMPI local
de hoje em dia. Projeto em Par-
ceria: arrecadação e distribuição
de agasalhos para moradores
de rua. Projeto: Realização anu-
al. Bandas e grupos presentes:
IPI do Imirim, Renovart,
Ressurreto, 1^ IPI de Guarulhos
(Ministério Selles), Brasil para
Cristo, 4^ IPI de Santana, Ba-
tista Souza, Anónimos do Rock,
MCA, Metodista, Coral Black e
Rap "Mano de Fé", que apresen-
taram o seu testemunho da gra-
ça maravilhosa de Deus em
suas vidas as bandas.
É importante dizer que, no
evento, foram levantadas algu-
mas caixas de agasalhos, que
serão distribuídos para morado-
res de rua, como nos informou
o jovem Diego.
o Presb. Wagner é membro da 1^
IPI de Guarulhos, SP
(O Estandarte conta com 1 2 assinantes na 4^ IPI de
São Paulo. SP. e com 1 assinante na V IPI de
Guarulhos. SP)
POUCAS E BOAS
Licenciatura: Cleber
No dia 24/9/2006, o Presbitério de Durinhos
licenciou o bacharel em teologia Cleber Ferreira
Arakaki de Souza. A cerimónia de licenciatura foi
realizada na IPI de Chavantes, SR
Presb. Paulo Freire, vice-presidertte do
Conselho da IPI de Chavantes, SP
'O Estandarte conta com 1 1 assinantes na Igreja de Chavantes
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE 19
NOSSAS IGRBAS
POUCAS E BOAS
15 anos abençoados
Admiro o texto de Josué 24.15: "Eu e a mi-
nha casa serviremos ao Senhor". Eu e a minha
família estamos servindo ao Senhor. No dia 5/
10/2006. comemoramoslS anos de união
matrimonial. No dia 4/2/1989, toda essa his-
tória Iniciou, Começamos a namorar no Acam-
pamento Mocidade Cristã, sendo a Priscila fi-
lha de Cleonice e Rev, David Rose Carvalho, e
eu, filho dos saudosos pais Tereza e Paulo
Silveira. Em 5/10/1991, selamos nosso amor
diante das mais de 700 testemunhas na IP! de
Ouro Fino, MG. Pelo menos, 7 pastores estende-
ram as mãos e nos abençoaram. Em 1996 fui
chamado pelo Senhor a dedicar-me à sua obra
e, em 1999, nos
mudamos para
Londrina e ali me
formei em Teologia
em 2002. Minha
querida esposa sem-
pre esteve ao meu
lado. Em 2003 fui
enviado à !PI de
Monte Sião para iniciar como licenciado. Foi aqui
que, depois de 12 anos de vida conjugal, o Se-
nhor nos deu a notícia fantástica de que nosso
filho Nicolas Wendel estava chegando. No ano
seguinte, já ordenado, nosso filho nasceu em 4/
2/2004. Três meses depois o batizamos com a
ministração do avô, Rev. David. Eu e Priscila
estamos apaixonados e dedicados um ao outro,
"Eu e a minha casa serviremos ao Senhor".
Priscila, Nicolas Wendel e Rev. Alfeu Zilli Silveira.
IPI de Monte Slào, MG
(O Estandarte conta com 1 8 assinantes na Igreja de Monte Sião)
Culto do bebé em
Sorocaba
MARIA SILVIA RANGEL DORDETTO
No dia 15/102006, a 1^ IPI
de Sorocaba, SR realizou o Cul-
to do Bebê. do qual participa-
ram 11 crianças apresentadas
por seus pais.
Normalmente, esse culto é re-
alizado nos lares. Entretanto,
como era grande o número de
crianças, o culto foi realizado no
templo.
Foram apresentadas as seguin-
tes crianças: Nicolas (3/7/2004),
filho de Jefferson Peres e Tais
Helena Valim; Gustavo (5/8/
2004) , filho de Eduardo Sack e
Patrícia Haro Sack; Beatriz (13/
12/2004), filha de Marcos An-
tonio Moreni Rodrigues(agente
de O Estandarte) e Silvia Cristina
Rangel Dordetto Moreni
Rodrigues; Paulo Henrique (5/5/
2005) , filho de Reginaldo Gon-
çalves Martins Júnior e Patrícia
Elena de Souza Gonçalves
Martins; Vinícius Ricardo (18/6/
2005), filho de Ricardo Amaral
Machado e Maria Aparecida Ma-
chado; Luis Eduardo (21/12/
2005), filho de Luís Antônio
Ramires Ferreira e Ana Cristina
Silveira Ferreira; João Pedro (27/
12/2005). filho de Gustavo Abel
Guerrero e Flaviana Barros Luna;
Fernanda (4/5/2006), filha do
Rev. Fernando de Sousa Lyra
(querido pastor desta igreja) e
Egle Junqueira Lyra; Lorenzo
(29/6/2006), filho de Luís
Carlos Atayde e Silvia Helena
Soares Atayde; Daniel (3/7/
2006), filho de Paulo César
Pesce e Rebeca Soares de Mello
Pesce; e Yasmin (23/3/2006).
filha de Eric Fontana e Maira
Diniz Fontana.
Foi oficiante o pastor da igre-
iti
Culto do bebê com 1 1 crianças
ja. Rev. Ary Sergio Abreu Mota.
A responsável pela organização
desse evento foi a irmã
Therezinha Amaral Reis,
Essa atividade é realizada há
algum tempo, desde os tempos
da Sociedade Auxiliadora de Se-
nhoras, que era a responsável
por esse evento.
As crianças foram presentea-
das com um exemplar da Bíblia
Sagrada.
A Maria Silvia é responsável pelo
Espaço Memória da 1" IPI de
Sorocaba. SP
(O Estandarte conta com 29 assinantes na 1 ' igreja
de Sorocaba)
Gincana bíblica em Cesário Lange
MARA CRISTIANE MASCARENHAS
O dia estava nublado e. em alguns momentos,
caíram alguns pingos, mas isso náo foi motivo para
atrapalhar um trabalho de muita união que a UMPI
de Cesário Lange, SP, realizou em 18/11/2006.
Começando logo cedo, a mocidade se reuniu às
7h30 em frente ao templo para seguir de microônibus
ao Acampamento Monte Horebe. do irmão Osvaldo
Thieme, a alguns quilómetros da cidade.
Logo após o delicioso café da manhã, a moci-
dade usufruiu do lago, andando de pedalinhos e
de caiaques; em seguida, brincou na piscina.
Depois de um almoço reforçado, houve muita
brincadeira e jogos no salão, na quadra de bas-
quete e volei de areia. Cantamos louvores ao Se-
nhor às sombras das árvores e, no meio da tarde,
competimos em duas equipes na gincana bíblica,
respondendo a questões sobre textos que estuda-
mos durante a semana.
As equipes ganharam caixas de bombons como
prémios, tiveram uma pequena palavra dos
organizadores quanto ao cuidado e ao amor que
a igreia tem para com sua mocidade, o valor que
eles têm para o Reino e os valores que devem ter
como cnstãos num mundo tão deteriorado e numa
juventude tão deturpada.
Oramos juntos para finalizar o dia.
Rendemos graças ao Senhor nosso Deus amo-
roso, que nos permitiu este dia no qual a comu-
nhão, a busca do bem e a boa vontade prevalece-
ram em todos.
Agrademos à IPI de Cesário Lange e ao nosso
pastor, que tanto nos incentivam e apoiam, e tam-
bém aos pais, que colaboraram e oraram pelos
trabalhos. Agradecemos ainda aos organizadores,
que mostraram empenho, dedicação e amor à mo-
cidade, e ao irmão Osvaldo Thieme e sua esposa
Arlete, que cederam o espaço para a realização
deste trabalho.
A Mara Crtstíane é membro da Vmpi de Cesário Lange. SP
(O Eslandafte conla com J assinantes na Igreia de Cesário tange)
NOSSAS IGRBAS
Novo oficiais
na Casa
Verde
REV. EMERSON RICARDO PEREIRA DOS
REIS
No segundo semestre do ano de 2006,
nos meses de setembro e outubro, fo-
ram realizadas duas assembléias extra-
ordinárias na IPI de Casa Verde, em São
Paulo, SP: a primeira, no dia 24 de se-
tembro, para eleição de 6 presbíteros ou
presbíteras; a segunda, no dia 8 de ou-
tubro, para eleição de 7 diáconos ou
diaconisas,
O resultado dessas assembléias foi o
seguinte: a reeleição dos Presbs. Ademir
Ferreira de Lima. Fábio Iwata Marinelli,
João Franco Ferreira Filho, Patrícia
Scalezi Marinelli, Wilson Ribeiro da Cruz,
e a eleição, pela primeira vez, do irmão
Jessé Cavalcante Ferreira; bem com a
reeleição das diaconisas Ana Maria Ma-
chado Garcia. Edna Monteiro Scalezi, Jair
Ferreira Gasparini, Maria Aparecida
Gimenes de Paula, Cláudia Regma
Scalezi Ferreira, Deise Sapienza Ferreira
de Lima e do diácono Wilson Izzo.
O diácono e as diaconisas eleitos fo-
ram investidos em seus ministérios por
ocasião do Culto da Reforma, no dia 29/
10/2006. A presbítera e os presbíteros
eleitos foram investidos no Culto das
Primícias, realizado no dia 26/11/2006.
Nessa oportunidade, foi realizada tam-
bém a solenidade de ordenação do novo
presbítero, o irmão Jessé, conforme ori-
entação do Manual do Culto da IPI do
Brasil.
o Rev. Emerson Ricardo é o pastor da IPI de
Casa Verde, em São Paulo. SP
(Q Estandarte conta com 1 8 assinantes na Igreja de Casa Verde)
Cerimónia de ordenação do Presb. Jessé
Cavalcante Ferreira
Bandeirante elege mulher
para a presidência
O Presbitério
Bandeirante
completou, no dia
10/1/2007, 38
anos de
organização.
PRESB. WAGNER JARDIM COSTA
Sua última reunião ordinária
foi nos dias 6 a 9/12/2006,
na IPI do Alto de Vila Maria,
São Paulo, SP, onde, no culto
de abertura, a mensagem foi
entregue pelo ordenando Bel.
João Júnior Marques, como
sermão de prova para ordena-
ção ao sagrado ministério. Em
seguida, houve a eleição da
nova diretoria para o ano ecle-
siástico de 2007, ficando as-
sim constituída: Reva. Shirley
Maria dos Santos Proença, pre-
sidente; Presb. Érvio de Mattos,
da IPI de Vila Sabrina, vice-pre-
sidente; Presba. Sílvia Maria A.
Martins, da IPI do Parque Edu
Chaves, P secretária; e Rev.
Carlos Eduardo L.A. da Silva,
2° secretário. Durante a reu-
nião, foram eleitos ainda:
Presb. Sérgio de Oliveira, da IPI
de Vila Sabrina, tesoureiro; e
Presb. Wagner Jardim da Cos-
ta, da 1^ IPI de Guarulhos, se-
cretário executivo.
Dentre as muitas resoluções,
duas tomaram a maioria do
tempo: os exames para ordena-
ção do Bel. João Jijnior Marques
e para a licenciatura do Bel.
Herbert Rodrigues de Souza. O
presbitério decidiu pela ordena-
ção e licenciatura dos candida-
tos. Decidiu, também, que a or-
denação deveria acontecer no
dia 6/1/2007, na IPI de Vila
Sabrina, e a licenciatura no dia
7/1/2007, na IPI do Alto de Vila
Maria.
É importante salientar que.
depois de 38 anos, o Presbité-
rio Bandeirante se reuniu presi-
dido por uma mulher. Deus nos
abençoe neste ano de 2007,
sob a presidência desta serva
do Senhor.
Ano novo - vidas
renovadas
No dia 6/1/2007, o Presbité-
rio Bandeirante se reuniu extra-
ordinariamente para a ordena-
ção do licenciado João Júnior
Marques, na IPI de Vila Sabrina,
às 20h00. Foi uma festa muito
bonita, sob a presidência da
Reva, Shirley Maria dos Santos
Proença.
Participaram os jovens "Men-
sageiros de Cristo" e o coral da
igreja regido pelo Presb. Érvio de
Matos, vice-presidente do pres-
bitério e do conselho da IPI de
Vila Sabrina, além da participa-
ção especial da jovem Débora
com um hino de louvor a Deus,
Na ocasião, os coordenadores
de adultos da igreja, Deusa e Sér-
gio, homenagearam aquela que
foi a maior responsável pela edu-
cação e criação do ordenando,
sua mãe, Sirley Ferreira Marques.
A mensagem ficou a cargo da
Reva, Shirley e a parênese foi fei-
ta pelo Rev. Izaque Trindade,
pastor da IPI do Carandiru.
No dia 7/1/2007, na IPI do
Alto de Vila Maria, a comissão
integrada pelos Revs. Milton dos
Santos e Benedito Antônio do
Santos, e Presb, Érvio de Mattos
licenciou o Bel. Herbert Rodrigues
de Souza. A proclamação da
palavra foi feita pelo Rev. Milton
e a parênese, pelo Rev. Luciano
José de Lima, pastor da Igreja
Metodista. Participou da cerimó-
nia o coral da igreja local regido
pelo jovem Walter,
O Presbitério Bandeirante, du-
rante o ano de 2007, estará
dando continuidade aos encon-
tros entre suas igrejas e, no final
do ano, a exemplo da IPI do
Brasil, estará se reunindo em
Diretoria eleita para 2007
Lie. Herbert ladeado pelos
Revs. Luciano Lima e Milton
dos Santos
I
congresso regional, para a comu-
nhão de suas igreja e eleição de
suas coordenadorias regionais,
promovida pela Secretaria da
Família, que tem como secretá-
rios o casal Diac. Elza e Presb.
Benedito Miguel de Lara.
o Presb. Wagner é o secretário de
comunicações do Presbitério
Bandeirante
111
n M 1 1 I I
II
""^Sr o ESTANDARTE 21
ASSOCIAÇÃO BETH EL
Culto de Final de Ano
As crianças de
Bethel Casas Lares
de Sorocaba, SP,
puderam encerrar
2006 com alegria.
CAROLINE ALMEIDA E PRESB.
EDUARDO G. MENDONÇA
Abraços e sorrisos. O culto de
final de ano, realizado no dia
19 de dezembro, reuniu ir-
mãos, amigos e colaboradores
que, mais do que presentes, le-
varam muito amor e carinho
àqueles pequenos. O presiden-
te do projeto, Rev. Heitor
Beranger Júnior, dirigiu o culto
e falou emocionado que esse
relacionamento é sempre mui-
to importante. Todos os anos
as IPIs de Sorocaba e região,
famílias e algumas empresas
"apadrinham" as crianças e fi-
cam responsáveis pela lista de
presentes. Os 24 meninos e
meninas esperaram eufóricos e
ansiosos para rasgar os paco-
tes e ter em suas mãozinhas
um sonho realizado. "Foi mui-
to bom poder dar algo que ele
queria e não tinha para quem
pedir. E, mesmo sendo apenas
por algumas horas, nos preo-
cupamos só com ele. Dá para
esquecer tudo e ficar só olhan-
do", comenta Marisa Oliveira,
funcionária de uma das empre-
sas colaboradoras. É um sim-
ples gesto que também enche
de brilho os olhos de quem pre-
senteia. "Foi uma emoção mui-
to grande ver a felicidade dele.
É difícil colocar em palavras.
Só nos faz lembrar que é mui-
to melhor dar que receber, pois
ver a carinha do Renan abrin-
do os presentes foi mais grati-
ficante que abrir os meus pró-
prios presentes", concluiu.
Que a emoção e a solidarie-
dade possam ser constantes
em cada coração, pois come-
moramos a festa do Natal ape-
Ml
O pequeno Renan mostra com
alegria os presentes recebidos
O sorriso no rosto de Regina já diz
tudo
O Rev. Heitor Júnior dirigiu o culto e
nas em dezembro, mas as cri-
anças precisam do nosso cari-
nho e apoio durante o ano
todo.
A Caroline é assessora de
Imprensa e o Presb. Eduardo é o
louvor presidente da Associação Bethel
Nossa missão
é a maior
LAURA MELO ZANELLA
Quando assistimos desenhos animados, fil-
mes e outros programas de televisão; quan-
do lemos livros ou temos acesso a outras
fontes, deparamo-nos com estórias de super-
heróis, usando sua super-força, suas mági-
cas e estratégias para realizar sua missão.
Às vezes, ficamos fascinados, imaginando
como seria se fossemos como eles. Admira-
mos como esses super-heróis chegam ao fim
da missão com tanta facilidade...
Ao mesmo tempo, sabemos que também
temos um compromisso, uma missão do
Senhor aqui na terra. Por isso, ficamos pre-
ocupados, pois não temos aqueles poderes
e, muitas vezes, deparamo-nos com alguns
obstáculos. Logo pensamos em desistir. Mas
vamos fazer uma comparação. Nossa mis-
são é resgatar, pela atuação do Espírito San-
to, as pessoas que ainda não conhecem a
Jesus, nem o aceitaram como Senhor e Sal-
vador, e estão perdidas numa vida de peca-
do. Já a desses super-heróis é a de salvar
as pessoas de alguma criatura ou coisa ter-
rível.
Deduzimos que, se estivéssemos no lugar
deles, não conseguiríamos fazer o que eles
fazem. Mas será que eles conseguiriam sal-
var as pessoas para Deus? Afinal, elas só
serão libertas do mundo do pecado pela atu-
ação do Espirito Santo,
Conclusão: nós temos Deus, o criador, que
nos fortalece, que nos ajuda e que está sem-
pre ao nosso lado. Os super-heróis têm ape-
nas poderes virtuais. O coração das pesso-
as só será transformado com o toque do
Senhor. Portanto, só o nosso Deus é capaz
disso.
Essa é uma das provas de que Deus.
Emanuel, nosso salvador, é bem maior do
que qualquer coisa que possamos imaginar.
Então, o que temer? Com esse Pai maravi-
lhoso, em que temos fé. tornamo-nos ins-
trumentos do milagre mais belo: a salvação
da vida dos nossos irmãos e irmãs.
A Laura. 13 anos. Integra o Ministério Filhos do
Rei (Kings- KIds) da 1» IPI de Bauru. SP
(O tilandarte conta com 130 assinantes na V Igieja de Bauru)
22 O ESTANDARTE
COORDENADORIA NACIONAL DO UMPISMO
Palavra da
Coordenadora
DENISE ARCANJO DA SILVA
Amigos umpistas,
O novo ano já che-
gou e junto com ele
a renovação da
nossa esperança.
A alegria de sa-
ber que, em nos-
sos sonhos e rea-
lizações, não
estamos sozinhos
invade o meu cora-
ção de maneira muito
especial.
Não deixemos de unir as nossas forças para
a realização do trabalho e de unir as nossas
mãos na longa caminhada, Compartilhemos
nossas idéias e preocupações. Oremos e can-
temos juntos, O Senhor nos escolheu para
fazermos parte da família Presbiteriana Inde-
pendente e nós, jovens, temos o privilégio de
pertencer a um grupo que, em seu próprio
nome, carrega a sua marca: UNIÃO da Moci-
dade Presbiteriana Independente.
No ano de 2007, a CND terá como foco prin-
cipal o fortalecimento da identidade da moci-
dade presbiteriana independente e o compro-
misso de trazer ao nosso cotidiano a respon-
sabilidade de sermos exemplo dos fiéis na pa-
lavra, na prática, na fé, na pureza e no amor.
Lembramos às coordenadorias regionais
que, conforme o Capítulo II do Artigo IV
do Estatuto Regional da UrviPI, é dever da
CRU - Coordenadoria Regional da UMPI
- apresentar, anualmente ou quando so-
licitado, relatório das atividades à
Coordenadoria Nacional e ao Presbitério,
em suas reuniões ordináhas.
Desta forma, sugerimos que todas as ati-
vidades sejam registradas no decorrer do
ano para facilitar a organização e envio
das informações à CND.
Não deixem de contribuir com O Estan-
darte, enviando fotos e informações dos
eventos da UMPI. Assim, nós, que nos
encontramos distantes territorialmente,
poderemos compartilhar nossas ações e
idéias.
UMPI em rede
A Denise é a coordenadora
nacional do Umptsmo
Jovens entre 12 e
24 anos passam em
média 27 horas por
mês na frente do
computador.
A participação dos
jovens da IPI do
Brasil no
ciberespaço deve
ser incentivada e
aproveitada.
DENISE ARCANJO DA SILVA
"A rede é, universalmente, o
símbolo da captura, sua função
normal. A rede se revela como
instrumento de pesca, de liga-
ção, de devoraçâo, de atadura,
de conexão, de malha e arma
de luta. entre outros." (Gomez,
2004: 29).
Antes de falarmos da UMPI em
"rede", vamos falar da UMPI em
"partes".
Antes de sermos um grupo de
jovens, unidos por uma razão,
com um mesmo objetivo, uma
mesma fé, somos indivíduos
únicos, com identidades própri-
as e sonhos dos mais variados.
A revista Veja, em uma edição
especial sobre jovens, concluiu
que os principais pontos que fa-
zem parte do perfil do jovem na
atualidade são: "sonhar com um
bom trabalho, morar com os
pais, acreditar em Deus, viver on-
line e querer mudar o país" (Re-
vista Veja. 2004:1).
Essa mesma revista trouxe um
dado interessante a ser observa-
do: "Jovens entre 12 e 24 anos
passam em média 27 horas por
mês na frente do computador,
em sua maioria, fazendo uso de
programas de comunicação ins-
tantânea para se relacionarem"
(Revista Veja, 2004:71).
Há tanta coisa integrando a
vida dos jovens que é bastante
comum perguntar a um jovem
como vai a sua vida e ele res-
ponder "Bem, mas corrida". Mas
correndo para onde? Para o tra-
balho, para a escola, para a igre-
ja, para casa, etc.
E o que representam as 27
horas por mês, sentado, em fren-
te a um computador? Dentro da
perspectiva positiva, representa
também "estar correndo" em
busca de uma informação, de
formação, diversão e relaciona-
mentos interpessoais.
Infelizmente, hoje, não temos
um dado preciso da quantidade
de jovens, membros da IPI do
Brasil. Mas eles existem e estão
por aí... Correndo pelas diferen-
tes regiões brasileiras, inclusive
atrás dos sonhos.
Em "partes", somos jovens,
com nossas mochilas nas cos-
tas, com nossos livros, cds, vio-
lão, bolas, celulares, etc.
A curiosidade, o orgulho do
outro, a vontade de conhecê-lo,
dividir os sonhos, as alegrias, as
habilidades, a possibilidade de
encontrar alguém que goste das
mesmas coisas e de construir
juntos aproximam e ligam as
pessoas, como os fios entrela-
çados fazem a rede.
Cinco jovens em "rede" fazem
uma UMPI, conforme o Artigo
r do estatuto local da UMPI.
"Desde a antiguidade, a ima-
gem da rede tem estado presente
nas mais diversas culturas como
um entrelaçado de representa-
ções simbólicas, místicas, má-
gicas, inconscientes, plásticas,
rituais, religiosas e ontológicas"
(Gómez, 2004:28).
Jovens em rede na cidade de
Brasília fazem doação de san-
gue; jovens em rede na cidade
de Carapicuíba integram o gru-
po Aisha, grupo de adoração e
evangelismo através da música,
da dança e do teatro, etc; jo-
vens em rede em 1934 funda-
ram a UMPI na IPI do Brasil.
Recentemente, no Congresso
da Família, jovens de diversas re-
giões reuniram-se em assem-
bléia para aprender, orar, cantar,
discutir e tomar decisões. For-
mavam uma única rede, e as
cidades de origem, sotaques,
igrejas e outras diferenças não
importavam.
Quando voltaram para casa e
deixaram de estar fisicamente
juntos, puderam, de alguma for-
ma, manterem-se juntos, mes-
mo que virtualmente.
"Na organização da Internet
percebe-se uma influência do
pensamento inquietado pela to-
talidade, além das partes"
{Gómez, 2004: 36).
No ciberespaço, as mochilas,
cds, livros, celulares e violão.
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE 23
COORDENADORIA NACIONAL DE ADULTOS
As participações nos fóruns
da IP! do Brasil são bastante
frequentes
são substituídos por blogs.
orkut, messenger, e-mali,
downloads, fórum, grupos de
discussão, chats e sites,
Em 2002, o jovem Thiago
Condé, umpista da IPI de
Brasília, DF, teve a iniciativa de
criar um grupo de interaçáo e
discussão na internet através do
e-mail. Até hoje, foi enviado o
total de 9.047 mensagens. A
média é de 30 mensagens por
mês, sendo que em julho de
2003 o grupo contou com o re-
corde de 1.552 mensagens. Na
época, os associados discutiam
assuntos polémicos e todos ti-
veram a oportunidade de conhe-
cer diversas formas de organi-
zação do pensamento, mudar
alguns conceitos e construir no-
vas opiniões.
Hoje. o grupo conta com 168
associados, a participação dos
jovens não é tão ativa como no
início de sua formação, mas
outros espaços foram criados e
com eles, novas culturas.
Hoje, o espaço mais utilizado
pelos jovens é o "Orkut, um sis-
tema onde cada usuário tem um
perfil, onde pode falar um pou-
co de si mesmo, além de carac-
terísticas como gostos, livros pre-
feridos, músicas, programas de
TV, filmes, informações profis-
sionais, grau de instrução e car-
reira. Além disso, pode apresen-
tar informações pessoais de for-
ma a facilitar as relações
interpessoais, como informa-
ções físicas, e sobre o tipo de
pessoa que ela gostaria de se
relacionar, ou mesmo até mes-
mo namorar/casar".
Cada usuário tem um grupo de
amigos que pode chegar a
1.000 pessoas. Cada amigo
tem outro amigo e, dessa ma-
neira, cada usuário do Orkut é
ligado, de algum modo, a todas
as pessoas através dessa rede
social.
As pessoas podem entrar nas
comunidades (as comunidades
não possuem limite de participan-
tes, mas você pode adicionar no
máximo 1.000 comunidades),
que podem funcionar como
fóruns de interesses comuns. Por
exemplo: se alguém gosta de fu-
tebol, pode-se entrar em uma co-
munidade com o nome Eu amo
futebol. Outras pessoas podem
participar dessa comunidade
também e, assim, poderão dis-
cutir qualquer assunto, geralmen-
te relacionados ao tema"
{w/ikipéia.com.br).
Se pesquisarmos "UMPI",
"IPIB" e "IPI", nas comunidades
do orkut, aparece o total de 331
resultados. Entre as comunida-
des encontradas destacam-se
duas: "UMPI" com 757 associ-
ados e "Jovens da IPI do Brasil"
com 373 associados.
As participações nos fóruns da
IPI do Brasil são bastante fre-
quentes. Dentre os assuntos, há
uma recente discussão para a
realização de um encontro de
umpistas da região norte e nor-
deste.
A participação dos jovens da
IPI do Brasil no ciberespaço deve
ser incentivada e aproveitada da
melhor maneira, aproveitando o
espaço para troca de ideias, pla-
nejamento e construção, como
uma verdadeira tecelagem.
Fontes:
GOMEZ. Margarida Victoria.
Educação em rede: uma visão
emancipadora. - São Paulo; Cortez:
Instituto Paulo Freire, 2004.
Revista Veja - São Paulo: Editora
Abril, Edição Especial n' 32. ano
37 (Veja 1859): Junho de 2004.
www-wikipéia.cQmJir
A Denise è a coordenadora
nacional do Umpismo
INTERNET
Para conhecer ou se tornar um associado do grupo Umpibrasil
acesse o site: .
http://br.groups.yahoo.com/group/umpibrasil/
Novo Osasco tem
novos coordenadores
regionais
PRESB. MIQUÈAS FONDA DA
SILVA
No dia 21 de outubro de
2006, realizou-se, na IPI do
Jardim Veloso, em Osasco, SP,
o último culto do ano de 2006
da Coordenadoria Regional de
Adultos do Presbitério Novo
Osasco, onde foi dada posse
aos novos coordenadores re-
gionais de adultos; a irmã
Elizama Pereira S. Silva, mem-
bro da IPI do Jardim Califórnia,
eoPresb. Richard Martelli, mem-
bro da IPI do Quilómetro De-
zoito. O culto contou com a par-
ticipação das igrejas do presbi-
tério. A liturgia ficou sob a res-
ponsabilidade dos coordenado-
res regionais Sónia dos Santos
Ribeiro e Luiz Ehvelto, e das co-
ordenadoras locais Terezinha
dos Santos Barbosa e Ida
Aparecida Stefani. A proclama-
ção da Palavra coube ao se-
minarista Miquéas Fonda da
Silva.
O Rev. Dirceu Ramos Teixeira,
secretário presbiterial dos adul-
tos e pastor da IPI do Jardim
Veloso, deij posse aos novos
coordenadores, orando pelos
mesmos e pelos novos asses-
sores.
o Presb. MIquéas é o secretário
executivo do Presbitério Novo
Osasco
llllil
24 O ESTANDARTE
ARTIGO
Eu ainda acredito...
Cada dia é um dia
perdido, quando
hão promovemos o
Reino de Deus no
resgate de vidas
REV. VALDEMR SOARES
Às vezes me pergunto se, em
nossos dias, ainda há conver-
sões entre os jovens como as que
aconteceram com um grupo de
amigos do qual fazia parte em
fins da década de 80. Conver-
sões onde, em meio a um misto
de falta de direção e turbulênci-
as na chamada "Década Perdi-
da", apenas uma quietude e paz
inexplicáveis davam a certeza de
que tudo caminhava bem. Fo-
ram mudanças de vida radicais,
decididas, mas, ao mesmo tem-
po, cercadas de medos, angús-
tias, incertezas e todas as fragi-
lidades próprias da transitorieda-
de da juventude.
O diferencial, penso eu, esta-
va no compromisso e na bus-
ca, algo também que não é
motivo de vanglória, pois sei que
essa atração pelo Cristo vivo é
trabalho do Consolador envia-
do pelo Pai e pelo Filho para con-
duzir, sustentar e completar a
obra da salvação.
Só posso dizer que o coração
ansiava pela comunhão cristã e
pelo encontro com Deus. Tudo
era real e vívido: os cultos, esco-
las bíblicas, reuniões em casas,
reuniões de oração. Os questio-
namentos de amigos e parentes
também eram... Porém, quando
o hino "Bondoso Amigo" vinha
à memória, o coração se acal-
mava e era como se ouvíssemos
um acalanto: "Teus amigos te
desprezam? Conta-lhe isto em
oração. E, por seu amor tão ter-
no, paz terás no coração".
Desta forma, ninguém se im-
portava tanto em dar respostas,
mas, sim, em viver cada dia da-
quele tempo maravilhoso. Cada
um daqueles jovens, envolvido
em algum serviço no corpo de
Cnsto, tinha certeza de ter encon-
trado amigo mais excelente, ami-
go verdadeiro e de todos os mo-
mentos. Podíamos contar-lhe ab-
solutamente tudo! Dos pensa-
mentos mais desprezíveis à bus-
ca por uma alma-irmã - alguém
com quem pudéssemos compar-
tilhar nossas vidas e sonhos - e
termos certeza de sua compre-
ensão e apoio.
Às vezes me pergunto... E sabe
por quê? Porque, apesar de tan-
tas facilidades (muitas que não
existiam na nossa época), ape-
sar de tantos avanços nas
tecnologias, nos meios de comu-
nicações e tudo o mais, os me-
dos, angústias, incertezas e fra-
gilidades da mocidade continu-
am e, juntamente com a solidão,
ainda são os companheiros mais
chegados de muitos jovens. Ás
vezes me pergunto... E sabe por
quê? Porque as amizades na sua
maioria ainda são interesseiras,
desleais e propensas ao erro, e
as chamadas facilidades
tecnológicas que, por um lado,
têm conectado jovens ao mun-
do, ao mesmo tempo, os têm
ilhado em seus quartos num re-
lacionamento homem-máquina
frio e desumano, enquanto en-
chem precocemente suas men-
tes e corações com todo tipo de
coisas para as quais não têm fil-
tros e nem mesmo são necessá-
rias, vistos pelos ângulos da sa-
lllllllllllllllllilllllllllilllllllll
lubridade moral, ética e cristã.
Sim, às vezes me pergunto... E
por confiar piamente no propósi-
to e na Palavra do Senhor, acredi-
to que sim. Por saber que o Se-
nhor e o seu Santo Espirito são
os mesmos, ainda acredito em
conversões como aquelas, em
qualquer tempo e lugar. Sei que,
para que tais mudanças aconte-
cessem, pessoas amaram, ora-
ram e intercederam por aqueles
jovens. Pessoas que, movidas
pelo amor de Deus, entenderam
e sentiram suas fragilidades, seus
medos, angústias e incertezas, co-
locando-se a serviço do Senhor e
do seu Espírito para abençoarem.
Às vezes me pergunto... E te-
nho certeza que sim. Porque acre-
dito que a leitura individual e fa-
miliar da Palavra, que o compro-
misso com a obra de Deus, que
a comunhão cristã, que o espa-
ço de culto, e que as reuniões
familiares e de oração são bên-
çãos que o Senhor deixou para
nos edificar como seu povo e nos
posicionar a favor de uma juven-
tude que, em todos os tempos,
sofre as carências próprias do
contexto em que vive e que, na
maior parte, só encontra confor-
to nas baladas, no álcool, nas
drogas e nos prazeres fortuitos e
fugazes do sexo fácil e descom-
prometido.
Acredito que, ainda que o fascí-
nio das 'facilidades' tecnológicas
e da internet pareçam atrair mais
que a cruz de Cristo, é responsa-
bilidade de cada pai, mãe,
diáconos e diaconisas, presbíteros,
pastores e da comunidade de fé
como um todo expor o evangelho
como única opção viável e propor-
cionar ambiente para que os jo-
vens possam se sentir completos,
servir ao Senhor com alegria, e en-
contrar direção e conforto nas
suas dificuldades.
A década de 80 foi chamada pe-
los economistas de "Década Per-
dida" pela insignificância do cres-
cimento e desenvolvimento em
todo o mundo. Porém, cada ano
e mesmo cada dia é um dia per-
dido, quando não promovemos
o Reino de Deus no resgate de vi-
das que se encontram aprisiona-
das nos seus pecados, nas suas
misérias e nos seus erros e me-
dos. Para nós, os que fazíamos
parte daquele grupo, e para mui-
tos que ainda naquele ano e nos
anos seguintes tiveram um encon-
tro com Cristo por meio do nosso
trabalho, não foi a década perdi-
da, mas, sim, a década em que
os perdidos foram achados e res-
gatados pelo amor de Cristo.
A cada um de nós que já experi-
mentamos que o Senhor é bom
(1 Pd 2.1-3) cabe a disposição e
responsabilidade de sermos bên-
çãos, dando exemplos de cristãos
plenamente comprometidos com
a Palavra e com a obra de Deus
nos nossos dias, onde quer que
estivermos. Como em Efésios, o
Senhor hoje clama aos ouvidos
do seu povo: "Desperta, ó tu que
dormes, tevanta-te de entre os
mortos e Cristo resplandecerá
sobre ti" (Ef 5.14).
É este o compromisso que Deus
nos propõe para este ano de
2007: o de sairmos da letargia em
muitos estão mergulhados e ser-
mos instrumentos do Senhor como
sacerdotes e sacerdotisas em nos-
sos lares, em nossos trabalhos, em
nosso lazer e, especialmente, en-
tre os irmãos e irmãs de nossa co-
munidade de fé (1 Pd 2,9).
o Rev. Valdenlf é pastor da IPI de
Eldorado. MS
l valdenirtre@hotmall.com)
'O Estandarte não tem nenhum assinante na l^eja de
Eldorado)
lllllllllllllllllllllllllllllllii.hl
FEVEREIRO
200
O ESTANDARTE I 25
FUNDAÇÃO EDUARDO CARLOS PEREIRA
André Biéier
Para este teólogo
ético, a economia
deve estar voltada
para o bem comum
de toda a sociedade.
REV. EDUARDO GALASSO FARIA
Faleceu no dia 7/12/2006, aos
92 anos, em Morges, na Suíça,
o Dr. André Biéier, pastor e teó-
logo reformado, doutor em ciên-
cias económicas, ex-professor de
ética em Lausanne e Genebra.
Sua especialização em econo-
mia resultou da compreensão de
que é da natureza da fé cristã
expressar-se pela ação concreta
de amor ao próximo. Na obra
"Calvino, profeta da era indus-
trial" (1964) analisou a ética do
reformador de Genebra para in-
dagar: qual seria a proposta de
Calvino para o mundo de hoje?
Por ocasião da comemoração do
4° centenário da morte do
reformador, propôs à Assembléia
das Igrejas Protestantes Suíças
a bandeira da luta pelo envio de
3% dos rendimentos dos países
do norte para o desenvolvimen-
to do sul, um movimento que,
começando com as igrejas, pros-
perou até alcançar os governos.
Suas idéias e "iniciativas" tor-
naram-se marcantes. Durante o
período da Guerra Fria, tomou
posição e questionou os enor-
mes gastos com armamentos
que. ao contrário, deveriam aju-
dar no desenvolvimento do Ter-
ceiro Mundo {Declaração de Ber-
na de 1967). Um importante li-
vrinho seu, de 1973, alertou
para a loucura de um desenvol-
vimento Insensato ("Le Déve-
lopment Fou"), que leva a hu-
manidade a devastar os seus
recursos e a destruir a si própria.
Nele anteviu os males da eco-
nomia globalizada de hoje.
Dentro do movimento ecumé-
nico, trabalhou "Por uma igreja
em solidariedade com o pobre",
procurando sensibilizar as igre-
jas a respeito de sua responsa-
bilidade para com o sofrimento
do Terceiro Mundo após a
descolonização. Para este teólo-
Rev. Eduardo Galasso e André Biéier
go etico, a economia deve estar
voltada para o bem comum de
toda a sociedade.
Na década de 60, tornou-se co-
nhecido no Brasil graças ao Prof.
Dr. Richard Shaull, no Seminário
Presbiteriano de Campinas. Então,
visitou nosso país e alguns semi-
nários protestantes. Vários livros
seus foram publicados em língua
portuguesa, sendo os mais conhe-
cidos "O Humanismo Social de
Calvino" (S. Paulo: Oikoumene,
1970) e o clássico "O Pensamen-
to Económico e Social de Calvino"
(S. Paulo: Casa Editora Presbi-
teriana, 1990). Suas ideias, mui-
to atuais ainda hoje, despertaram
grande interesse não só nos se-
minários e entre pastores, mas
também entre os leigos.
o Rev. Eduardo é professor do
Seminário Teológico de São Paulo
da IPI do Brasil
A LÍNGUA NOSSA DE CADA DIA
A túnica talar
REV. ODILON DE CARVALHO
Mas, logo que chegou José a seus irmãos ,
despiram-no da túnica, a túnica talar de man-
gas compridas que trazia ( Gn 37.23).
O texto acima refere-se àquele episódio quan-
do os irmãos de José o lançaram numa cister-
na vazia. Ele estava vestido com túnica talar.
Vale a pena pensar um pouco sobre a pala-
vra talar. Não é palavra tão comum e tem o
seu significado como adjetivo.
As palavras terminadas em ale às vezes
podiam adotar a forma dissimulada em are ,
em português ar. por exemplo: locale - lugar;
talus - tatare - talar. Entre os significados
muito variados que podem ter os derivados
em a/e destacava-se um, associando-se a no-
mes de partes do corpo em que ale forma
vocábulos que designam peças do vestuário
e de equipamento. Vejamos alguns exemplos:
fronía/e deu frontal; co/are - colar; talare 6e
talus - túnica que chega até o tornozelo; pei-
toral - correia que cinge o peito do cavalo ou
pedaço de pele com que o vaqueiro resguarda
o peito, (Joseph-Maria Piei - pág, 204).
Talar vem de talaris • relativo a talão. Ta-
lão, de talus, é a parte posterior ou inferior do
pé, parte traseira do calçado.
A túnica de José era túnica talar, comprida,
que chegava até os tornozelos, comumente
usada por moças é rapazes da época. Diz-se
também túnica colorida. A túnica hoje (não a
talar) é uma peça do vestuário, em geral mais
longa que a blusa, que as mulheres usam so-
bre calça, saia ou vestido.
Creio ser mais confortável usar ainda hoje uma
túnica talar do que, como dizem por aí, "estar em
saia justa", estar em situações embaraçosas,
o Rev. Odilon ó professor do Seminário Teológico
de São Paulo
Curso de Formação de Professores de Crianças
O Seminário Teológico de São Paulo oferece um curso para as pessoas que desejam melhor
preparo para o trabalho na igreja, principalmente na escola dommicaL
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26 Q ESTANDARTE
FUNDAÇÃO EDUARDO CARLOS PEREIRA
Da sala de aula do CTM para
Larissa e o projeto
de crescimento de
uma igreja em
Campinas.
ROBERTO COSTA
Quando foi organizada em igre-
ja, em 1999, a IPI do Jardim
Carlos Lourenço, em Campinas,
SR tinha 32 membros e muitas
crianças. Sabendo disso, o Rev.
Wellington Camargo e o Conse-
liio planejaram investir nestas cri-
anças. Hoje colhem os frutos. A
igreja tem 72 membros, frequên-
cia média de 80 pessoas nos
cultos e igual número na escola
dominical, que já trabalhou al-
guns anos na faixa dos 50. O
crescimento se deve, em boa
parte, às crianças que cresceram
e hoje são adolescentes. Pelo
menos metade da igreja é for-
mada por adolescentes. A
missionária Larissa Dolenc e seu
noivo, o Rev. Miquéias Castro,
têm boa parte de participação
nesse crescimento e fixação.
Miquéias trabalhou com os
adolescentes entre 2002 e
2005, enquanto estudou no Se-
minário Presbiteriano do Sul, em
Campinas. Larissa fez o estágio
de campo do CTM-Sudeste na
IPI Carlos Lourenço em 2005 e,
no ano passado, atuou como
missionária no mesmo local.
Nos dois anos que esteve em
Carlos Lourenço, Larissa traba-
lhou no crescimento da igreja. O
projeto que levou o nome Atitu-
de foi dividido em três fases. A
primeira, evangelismo em mas-
sa, quando usou os adolescen-
tes para atingir o alvo. Uma das
ações foi a criação de um mi-
nistério de evangelismo criativo
(Ministério Atitude de Arte e Ado-
ração). Na segunda fase, traba-
lhou com estudos bíblicos duran-
te a semana, envolvendo toda a
igreja. Evangelismo pessoal foi
uma meta dos estudos, que in-
cluiu união, visitação e acolhi-
mento. A terceira fase foi o
discipulado dos novos membros,
frutos das outras fases do pro-
jeto. Está acontecendo no mo-
mento, com grupos nos lares e
as classes de catecúmenos. mi-
nistradas pelo pastor da igreja.
Larrisa conta que usou méto-
dos modernos para manter e
atrair novos adolescentes. Uma
das formas que utilizou foi a cri-
ação de um grupo de dança e
teatro. Para isso usou a experi-
ência de cursos e estudos extra-
curriculares e atuação como co-
reógrafa e responsável pelo tea-
tro do Grupo Metamorfose, da
P IPI de Campinas. Em 2005,
o Grupo Atitude estruturou-se,
apresentando seu trabalho ba-
sicamente na igreja. Mas, em
2006, saiu para as ruas. Partici-
pou em São Paulo, em outubro,
do Mackenzie Voluntário. Em
Campinas, esteve presente em
festivais de dança e em confe-
Participantes do Mackenzie Voluntário
rências missionárias. Foram
mais de 10 apresentações fora
das quatro paredes da Igreja
Carlos Lourenço. "O crescimen-
to do grupo em 2006 foi extra-
ordinário", conta Larissa,
"Interteens" foi uma programa-
ção evangelística concebida e
dirigida pelo Presb. Gilberto
Júnior para alcançar jovens e
adolescentes do bairro.
Teve banda de rock, entrevista
com um casal de ex-detentos,
brincadeiras e vídeos, e uma es-
trutura baseada no programa Al-
tas Horas, da TV Globo. Para o
"Interteens", a igreja foi decora-
da fora dos padrões tradicionais.
'Sumiram' os bancos, as pare-
des receberam pichações e, o
mais importante, muita gente
para ouvir e ver o que o
"Interteen" prometia. E prometia
mesmo, porque até carro de som
circulou pelas ruas do bairro
Larissa
A família como suporte
Larissa, filha única, é membro da P IPI
de Campinas, onde estão seus pais,
Aparecida Elizabete Dolenc de Moraes, a
Bete, e Eleonar de Moraes, o Nai. Os dois
são presentes na vida da missionária
Larissa.
CTM: início das aulas e
vagas abertas
o Centro de Treinamento Missionário Su-
deste, que funciona na P IPI de Campi-
nas, está com inscrições abertas para
2007. O interessado deve apresentar duas
fotos 3x4, cópias da identidade, CIC, cer-
tificado de conclusão do Ensino Fundamen-
tal e uma carta de apresentação do pastor
da igreja. O curso tem duração de três anos.
Existe a opção de matrículas em módulos
semestrais, na maioria das disciplinas. O
CTM-Sudeste não só forma missionários
urbanos, como também treina a liderança
da igreja. As aulas começam no dia 26 de
fevereiro, às 19h00.
informações
Inscrições com Erika, pelo telefone
19-9119-8454. Informações pelo e-
mail: ctm.sudeste@terra.com.br.
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE I 27
campo Seminário de São Paulo
forma mais uma turma
f
durante a semana, convidando a
galera. "Foi muito legal", lembra
Larissa. "Apareceram muitos ado-
lescentes e jovens". Para que o
"Interteen" acontecesse, foi feito
um trabaltio de conscientização
com os adultos, já que a ativida-
de poderia trazer transtornos se
nâo bem-feita. A igreja não só
apoiou como participou do even-
to, relembra Larissa,
O fortalecimento dos adoles-
centes também se deu de forma
coordenada. Eles se reúnem toda
terça e quinta à noite, para reu-
niões de oração e estudos bíbli-
cos, sempre com a maior parte
formada por adolescentes e, aos
sábados, para a preparação do
Atitude: ensaios e mais
ensinamentos bíblicos. Para re-
forçar a ligação com os adoles-
centes, Larissa, assim como
outras lideranças da igreja, usou
muito a Internet. MSN, Orkut e
e-mails são comuns a todos e
usados como forma de aproxi-
mação. No começo deste ano,
Larrisa nem bem havia voltado
das férias e os adolescentes já a
'acharam' pelo MSN. Certamen-
te o contato vai ser mantido,
mesmo que ela esteja de malas
prontas para deixar a IPI do Jar-
dim Carlos Lourenço. Para não
ser uma saída brusca, Larissa
vai á igreja pelo menos a cada
15 dias nestes primeiros meses
de 2007. ao mesmo tempo em
que se prepara para o casamen-
to com Miquéias, marcado para
maio. A partir de então, como
esposa do pastor de jovens e
adolescentes da Igreja
Presbiteriana de Pinheiros, em
São Paulo, SR (600 membros e
7 congregações), poderá conti-
nuar aplicando o que aprendeu
em três anos de CTM. "O CTM
contribuiu muito para o meu
crescimento missionário, para
que tivesse discernimento e fer-
ramentas para trabalhar. A prá-
tica é um pouco diferente", re-
sume Larissa.
o Roberto é membro da 1' IPI de
Campinas. SP
(rcosta@unlcamp.br: 19-3521-5139}
(O Estandarte conta com 75 membros na
1' Igreja de Campinas)
REV. MARCOS PAULO
MONTEIRO DA CRUZ BAILÃO
No último dia 2 de dezem-
bro, as portas da Catedral
Evangélica de São Paulo se
abriram para a formatura de
mais uma turma do Seminá-
rio Teológico de São Paulo.
Como de costume, o templo
estava lotado pela presença,
além dos professores e fun-
cionários do Seminário,
formandos e seus familiares,
de muitos pastores e mem-
bros de nossas igrejas.
Neste ano, a cerimónia foi
dividida em duas partes. A
primeira foi o culto de açâo
de graças, no qual foi o ora-
dor sacro o Rev. Milton
Schwantes, pastor luterano e
biblista de renome internaci-
onal, que tem acompanhado
a vida do Seminário de São
Paulo bem de perto. A Or-
questra do Centro de Educa-
ção Musical da 1^ IPI de São
Paulo e o Coral do Presbité-
rio do ABC abrilhantaram o
culto com participações mu-
sicais.
Terminado o culto, passou-
se à segunda parte, a cerimó-
nia de colação de grau que
iniciou com a simples e opor-
tuna palavra do patrono da
turma, o irmão Valdemar
Sardella, antigo funcionário
do Seminário justamente ho-
menageado pelos forman-
dos. A seguir, colaram grau:
Cleusa Dias do Prado Mar-
fim, Emílio Zambon de Men-
donça, Eziquiel Pereira de
Brito, Fernando Jordão de
Farias, Miquéias Fonda da
Silva, Paulo Zaqueu de
Moura, Otoniel dos Santos,
Vagner Camacho e Rafael
Gustavo de Almeida Viana,
O paraninfo, Rev. Fernando
Bortolleto Filho, oportuna-
mente ressaltou uma última
vez aos formandos a impor-
Congregação do Seminário e (ormandos
Turma de formandos
Waldemar Sardella (centro) foi homenageado
Formandos exibem diplomas
tância do conhecimento teo-
lógico para a compreensão do
mundo e promoção do Reino
de Deus. E o Bel. Vagner
Camacho, orador da turma,
lembrou de alguns momentos
de alegria e dificuldades que
os alunos enfrentaram duran-
te o seu curso.
Representando as institui-
ções da IPI do Brasil, o Rev.
Assir Pereira, presidente da As-
sembléia Geral, eo Rev. Abival
Pires da Silveira, residente da
Fundação Eduardo Carlos Pe-
reira, manifestaram a alegria
da igreja em receber novos fu-
turos ministros e salientaram
o encargo da atuação pasto-
ral responsável e comprome-
tida com a igreja e o povo de
Deus.
Nesta oportunidade foi feito
o lançamento do terceiro nú-
mero da revista do Seminário
de São Paulo, intitulada Teo-
logia e Sociedade, composta
por artigos importantes a res-
peito do presbiterianismo bra-
sileiro. O Prof, Eduardo
Galasso Faria, editor da revis-
ta, fez a apresentação deste
número para o povo presente
ao evento.
A cada turma de formandos
que é entregue, o Seminário de
São Paulo sente a alegria da
conquista e o orgulho de ter
cumprido o seu dever. O de-
sejo de todos os professores
e funcionários do Seminário é
que Deus abençoe os novos
bacharéis em Teologia, agora
em outra fase de sua cami-
nhada ministerial, e que o
amor e o sen/iço a Deus, à igre-
ja e ao próximo, e os postula-
dos da ciência divina aprendi-
dos em nossa Casa de Profe-
tas os acompanhe durante
todo a sua vida pastoral.
o Rev. Marcos Paulo è o diretor
académico do Seminário
Teológico de São Paulo da IPI do
Brasil
28 0 ESTANDARTE
rEVEREIRO
2007
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
< < C DATAS
Seminário de
Fortaleza promove
1^ Consulta
Missionária
MARIANA MACHADO
Acontecerá nos dias 27. 28. 29 e
30 de abril 2007. em Fortaleza.
CE.al^ Consulta Missionária
Norte-Nordeste. Trata-se de uma
iniciativa do Departamento de
Missões do Seminário de
Fortaleza, com a colaboração da
Secretaria de Evangelização, que
• visa congregar os missionários da
região norte-nordeste, bem como
os líderes e pastores envolvidos e
interessados no trabalho
missionário da igreja. Este evento
se propõe, além de reunir os
interessados no tema. a refletir e
debater as alternativas e
estratégias do trabalho
missionário. De acordo com o Rev.
Paulo César Monteiro, coordenador
. do Departamento de Missões do
Seminário Teológico de Fortaleza,
este será o primeiro evento do
género em nossa igreja da região.
Com 20 anos de existência, o
Seminário de Fortaleza acolhe
atualmente 90 alunos, nos cursos
de teologia e música, visando
formar e preparar homens e
mulheres para o exercício de
diferentes ministérios, com ênfase
especial no ministério da Palavra.
Os cursos oferecidos capacitam
cada aluno a enfrentaras desafios
do mundo atua! em uma
perspectiva contextualizada no
Norte e Nordeste, atendendo
também as demais regiões do país
bem como outras denominações
da região.
r.i ;t moo* **»"*■ M ÍOOI
1 Consulta
Missionária
A oferta do _ ~
DIA Dt MISSÕES
foi fundamental...
Testemunho do
Campo Missionário
de Arapiraca, AL
REV. JOSÉ BENÍCIO ALVES PESSOA
NETO
Faltam palavras para expressar
o que sentimos diante do mo-
mento que estamos -Vivendo.
Sem dúvida, este é um privilégio
de quem sonha os sonhos do
coração de Deus: a certeza de
que alcançaremos vitórias e de
que, a cada momento, o Senhor
estará nos ensinando e nos con-
fortando nos momentos de difi-
culdade.
Temos muito a testemunhar
sobre o quanto a graça do Se-
nhor tem sido manifestada em
nosso meio. E, com a certeza de
que o Senhor usa e levanta pes-
soas para nos abençoar, nos co-
locamos em atitude de gratidáo.
Agradecemos a todos que, com
a ajuda do Senhor, puderam con-
tribuir com IPI em Arapiraca, AL,
com suas orações e ofertas. Em
especial, agradecemos a Secreta-
ria de Evangelização da IPI do
Brasil, que tem realizado um ex-
celente trabalho de acompanha-
mento e fortalecimento de nosso
campo missionário, não faltan-
do em nenhum momento quan-
do solicitados, e por ter coorde-
nado a Oferta Nacional do Dia
de Missões que foi direcionada
para o nosso campo.
As fotos testemunham uma
parte do que o Senhor tem nos
dado. O terreno que compra-
mos, com a ajuda fundamen-
tal da oferta nacional, impres-
siona pelo seu tamanho e por
aquilo que nos faz desejar. São
13,20m de largura por 60m de
comprimento, onde já existe
Propriedade adquirida com a oferta missionária
Congregação de Arapiraca e Rev. José Benício
um galpão, que está sendo re-
formado e poderá abrigar con-
fortavelmente cerca de 100 pes-
soas. Claro que esse não é o
nosso objetivo final. Com um
espaço tão grande, planejamos
construir um templo que abri-
gue 400 pessoas e um prédio
anexo, com alicerce para vári-
os andares, que venha a aten-
der as demandas da igreja em
termos de escola dominical e
projetos sociais em áreas como
educação, artesanato e música.
E, tendo em vista tudo o que
nos veio da parte do Senhor em
2006, esse campo poderá dar,
em breve, suporte missionário
a toda região do agreste e ser-
tão alagoano.
Gostaria de terminar esse tes-
temunho fazendo votos para que
a oferta do Dia de Missões cres-
ça a cada ano e venha a aben-
çoar outros campos missionári-
os. Que o Senhor faça nascer
sempre em nosso coração uma
disposição missionária, para que
nunca venhamos a nos esque-
cer que ser Igreja de Jesus Cris-
to é ser Igreja em Missão.
o Rev. José Benício é missionário
do campo de Arapiraca. AL
lIllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllItllllllItllllilllllllllllllllM
o ESTANDARTE 29
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
Dia Nacional de
Missões
28 de fevereiro
A Secretaria de Evangelização
vem realizando todos os anos,
no Dia Nacional de Missões,
campanlias que visann a cons-
trução de templos em nossos
campos missionários. Para o
ano de 2007, o alvo a ser al-
cançado é de R$ 50.000,00,
que será utilizado na construção
de um templo em Salinas, MG.
O trabalho em Salinas teve iní-
cio em 2004, com um pequeno
grupo de pessoas que passou a
reunir-se semanalmente em suas
casas para cultuar a Deus. De-
pois de alguns contatos, a IPI
de Belo Horizonte resolveu
acolhê-los e, em maio de 2004,
organizou a Congregação de Sa-
linas.
Durante os meses de maio a
dezembro de 2004, a Congre-
gação de Salinas foi atendida
mensalmente pelos Revs.
Adevanir Pereira da Silva e
Reginaldo de Almeida Ferro. Em
2005, a Secretaria de Evan-
gelização firmou parceria com a
IPI de Belo Horizonte e, desde o
Início de 2006, há um pastor re-
sidindo na cidade, dando assis-
tência direta para fortalecimen-
to e desenvolvimento do traba-
lho. A Congregação dá sinais de
crescimento. Foi organizada
com 22 membros e, atualmen-
te, conta com 34. Os trabalhos
são intensos: toda terça-feira há
reunião de oração; quinta-feira,
culto nos lares; sexta-feira, es-
tudos bíblicos; escola dominical;
e cultos aos sábados e domin-
gos. A frequência tem sido boa,
principalmente na escola domi-
nical com média de 65 pesso-
as. No culto de domingo à noi-
te, a participação média é de 50
pessoas. Em maio de 2004, foi
alugada uma casa, onde funci-
ona a congregação e, no ano de
2006, iniciou-se a construção do
novo templo. Na primeira etapa,
foram levantados as paredes,
com recursos próprios da con-
gregação. Na segunda etapa,
falta comprar as vigas de sus-
tentação e as telhas. Por fim, na
terceira etapa, será feita toda a
instalação hidráulica e elétrica,
bem como os acabamentos.
Para estas duas últimas etapas,
a congregação necessita ainda
de recursos financeiros.
Contamos com a participação
de todas as igrejas e membros
da IPI do Brasil, Vamos orar e
contribuir, para que possamos
erguer mais um templo para a
glória e honra de nosso Senhor
Jesus Cristo.
ENVOLVA-SE!
CONHEÇA os PROJETOS
MISSIONÁRIOS DA
IPI DO BRASIL
através do telefone:
,11)3258-1422
CAMPO MISSIONÁRIO:
SAUNAS
ALVO:
50.000,00
Contribuições
Banco Bradesco,
Agência 0560-6,
Conta Corrente 82220-5
Secretaria de Missões
da IPI do Brasil
III I I IM U li . N I I i I
o ESTANDARTE
SFCRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
A IPI do Brasil no Estado da h
Neste texto, descrevemos a
IPI no Estado da Paraíba, en-
quanto presença através dos
projetos de implantação de
igrejas em parcerias diretas
com o Presbitério do Nordes-
te. É importante ressaltar que
temos neste Estado outra
atuação importante através
do Projeto Sertão, que tem
atingido, principalmente, o
interior. Como noticiou O Es-
tandarte de janeiro último,
fruto dessa atuação aconte-
ceu a organização da IPI de
Patos. Temos ainda presen-
ça em São Mamede e Mal-
ta. Neste ano. estamos ini-
ciando o Projeto Sertão II,
com a IPI chegando a outras
três cidades da Paraíba:
Sousas, Pombal e Caja-
zeiras. Para esta atuação,
contamos também com a
parceria do Presbitério do
Nordeste, somando-se tam-
bém a participação da Fun-
dação Outreach, ligada à
Igreja Presbiteriana dos Es-
tados Unidos (PCUSA).
Vamos, então, aos outros
campos da Secretaria de
Evangelização na Paraíba:
O Estado da
Paraíba
c Localização: Região
Nordeste
c Capital: João Pessoa
t í . Área: 56.439,838
c ' Municípios: 223
( População: 3.595.886
< ( c João Pessoa
Fundado pela Secretaria de
Missões da IPI do Brasil e o
Presbitério Nordeste, em 18 de
abril de 1998, sob a direção
da família missionária do Rev.
Epaminonas Nunes de Souza,
o campo missionário teve como
seu primeiro endereço a av. Ex-
pedicionários, no bairro dos Ex-
pedicionários. As atividades fo-
ram iniciadas com um culto fes-
tivo, que contou com a presen-
ça de vários irmãos, missionári-
os e pastores vindos do Presbi-
tério Nordeste.
Em março de 2000, o campo
mudou-se para o bairro Torre de-
vido à necessidade de um espa-
ço maior para acomodar as fa-
mílias recém congregadas. Em
janeiro de 2001 , sentindo o cha-
mado para outro campo, o Rev,
Epaminonas deixou o campo
sob a responsabilidade do Mis-
sionário Amilton Antônio e famí-
lia, contando com a ajuda de um
outro casal de missionários. A
permanência deles foi por pou-
co tempo, pois, logo em segui-
da, foram substituídos pelo Mis-
sionário Edimilson de Oliveira
Lima e família. Em junho de
2001, mais uma vez o campo
mudou de localização, voltando
Nossos Missionários na Paraíba
C CAMPO DE
JOÃO PESSOA
Lúcia e Edimilson de Oliveira Lima, com os
filhos: Bruno e Gabriel
Endereço: Rua Universitário Marcone
Rodrigues Freire, s/n, João Pessoa, PB, CEP
58077-270 - Fone; (83) 8807-6066
CAMPO DE
CAMPINA GRANDE
Sônia Mana e Rev. Roberto Uchoa de Sá
Barreto, com o filho Lucas
Endereço: Rua Silva Jardim, 853, José Pi-
nheiro, Campina Grande, PB, CEP 58103-
281, Fone: (85) 8806-5350
Hoje são 6 famílias
sendo discipuladas
através dos
cadernos de
"Lançamos as
redes"
)ara o bairro dos Expedicionári-
os, onde permaneceu até janei-
ro de 2003.
O Missionário Edimilson assu-
miu a liderança do campo desde
setembro de 2001 com a saída
do Missionário Amilton, sob a su-
pervisão do Rev. Jango Magno
Fernandes Miranda. Em feverei-
ro de 2002, a Secretaria de
Evangelização levantou uma ofer-
ta missionária em prol da com-
pra de um terreno para a cons-
trução de nossa igreja em João
Pessoa, sonho que se concreti-
zou em agosto de 2003, quan-
do foi comprado um terreno no
bairro do Geisel. O templo ainda
é um sonho, mas cremos que
logo será uma realidade!
Atualmente, em João Pessoa,
contamos com dois campos
missionários: o primeiro no Bair-
ro Tambauzinho, com aproxima-
damente 42 membros pro-
fessos; e outro no Bairro do
Geisel, campo iniciado em
2005, fruto de uma parceria
entre a Secretaria de Evangeli-
zação e o Presbitério Nordeste.
No mês de janeiro de 2005, o
missionário Edimilson adotou o
Projeto Natanael como estraté-
gia para a implantação da igre-
ja no bairro do Geisel, o que
está dando certo, pois hoje são
6 famílias sendo discipuladas
através dos cadernos de "Lan-
çamos as redes". Atualmente,
a congregação está se reunindo
em casa alugada em frente ao
terreno que está sendo prepa-
rado para a construção de um
salão. Está sendo paga uma es-
trutura pré-moldada, a qual
possibilitará uma transferência
em tempo recorde das ativida-
des para o imóvel próprio. Esta
será a futura IPI do Bairro do
Geisel.
mil
I ' 1 I 1 I . 1 I I L , I , U , I M I M 1 : i I I I I 1 I { i 1 { I 11 í 1 I i 1 1 1 1 I 1 I 1 h 1 I ll I, 1 1 ll 1 I I 1 il I ll li I
FEVEREIRO
200;
o ESnNDAIlIE I 31
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
araíba
c < Campina
Grande
Campina Grande é uma das
mais antigas localidades do Es-
tado da Paraíba. Teve seu nú-
cleo inicial em aldeamento de
índios Ariús, fixados pelo capi-
tão-mor Teodósio de Oliveira
Ledo, em 1697, durante a
"Guerra dos Bárbaros". O
aldeamento logo se converteu em
próspero povoado em virtude da
sua privilegiada situação
geográfica. Em 1888, Campina
Grande foi considerada a mais
populosa e próspera localidade
do interior paraibano, com cer-
ca de 4.000 habitantes. Em
1920, com uma população de
70.806 habitantes, foi inaugu-
rada a iluminação pública das
principais áreas da cidade. Em
1936, Campina Grande já era a
principal cidade do interior nor-
destino, contando com uma po-
pulação de cerca de 100.000
habitantes. O avanço de pesqui-
sas faz surgir cursos de pós-gra-
duação em Campina Grande, o
que traz Inúmeros profissionais
para atuar neste município. A
Universidade Federal da Paraíba
e a Universidade Estadual da
Paraíba atualmente abrigam vá-
rios universitários de todo o Nor-
deste. Por ser uma das cidades
interioranas mais atrativas do
Nordeste e por concentrar um
grande número de estudantes, a
IPI do Brasil, através da Secre-
taria de Evangelização em par-
ceria com o Presbitério Nordes-
te, deu início a um campo mis-
sionário na cidade de Campina
Resultados e desafios entre
os não-alcançados
ffEV. iONAS FURTADO DO NASCIMENTO
Tendo como tema "Resultados e
desafios entre os não-alcançados",
aconteceu o III Congresso Missio-
nário Ibero Americano (COMIBAM),
na cidade de Granada, Espanha, de
13 a 17 de novembro próximo pas-
sado. Pela Secretaria de
Evangelização de nossa igreja, par-
ticiparam os Revs. Antônio Carlos
Alves e Jonas Furtado do Nascimen-
to. Ainda por iniciativas das igrejas,
através dos conselhos de missões
de igrejas locais, outros pastores e
líderes de missões da IPI do Brasil
estiveram participando deste mag-
no evento. Ainda tivemos, dentre os
testemunhos missionários, o da
missionária brasileira Nájua Diba.
Ela tem desenvolvido seu ministério
missionário na Albânia, desde o ano
de 1979, sendo atualmente envia-
da e apoiada pela 1^ IPI de Londri-
na, PR, em colaboração com a Mis-
são Antioquia.
Servindo-nos dos materiais do con-
gresso e de nota para imprensa es-
crita por Federico A. Bertuzzi, do De-
partamento de Publicações de
COMIBAM, damos a seguir algumas
informações desse movimento. Fo-
ram quase 2.000 participantes,
oriundos de 37 países, entre os
quais estavam cerca de 300 missi-
onários convidados para analisar e
avaliar o trabalho que a igreja ibero-
amerlcana vem realizando, especi-
almente nas últimas duas décadas
entre os povos do mundo onde ain-
da não tinha chegado a mensagem
do evangelho.
Na mensagem de abertura, David D.
Ruiz, presidente que estava deixando
o cargo neste momento, afirmou:
"Este é o tempo para que, com a seri-
edade que a obra missionária exige,
examinemos como têm atuado nos-
sos obreiros, e é mister que o movi-
mento escreva uma missiologia que,
firmemente baseada na Bíblia, nos per-
mita refletir sobre qual é a melhor ma-
neira de trabalhar no campo".
Calcula-se que existam cerca de
10.000 missionários ibero-america-
nos em todo o mundo, enviados por
uma grande variedade de igrejas lo-
Revs. Antônio Carlos e Jonas com grupo
de participantes de outros países à mesa
Jonas com casal Marta e Tim Carriker
cais e agências missionárias, Muitos
têm sofrido por falta de preparo e de
apoio, como demonstraram as pesqui-
sas coordenadas por Levi de Carvalho.
O diferencial foi que o programa pre-
viu tempo suficiente para que os par-
Celebração com presença de bandeiras de paises representados
ticipantes escutassem e dialogassem
diretamente com os missionários
chegados dos campos, seja nas nu-
merosas mesas aleatórias formadas
no local de refeições ou no auditó-
rio principal. "Um componente im-
portante do programa foi o que po-
demos denominar como reflexão crí-
tica sobre a prática", disse Samuel
Escobar.
Em sua mensagem de encerramen-
to, Carlos Scott, argentino que as-
sumiu durante o Congresso a presi-
dência de COMIBAM Internacional,
destacou os riscos e desafios para
a obra missionária: "Necessitamos
ter uma melhor compreensão da uni-
dade do povo de Deus, uma maior
participação no movimento missio-
nário mundial, fazendo- nos
partícipes da igreja universal, com-
partilhando os desafios globais com
uma ação integral e uma busca de
modelos de cooperação, e entender
as missões como um processo e
não como um projeto".
Entre os membros da nova Junta
Diretiva de COMIBAM Internacional,
eleita durante o Congresso, figura o
Rev. Marcos Agripino, pastor da Igre-
ja Presbiteriana do Brasil, como re-
presentante regional. Lembramos
que o primeiro Congresso foi reali-
zado em São Paulo, em 1987, e o
segundo em Acapulco. México, 10
anos depois.
o Rev. Jonas é o coordenador
missionário da Secretaria de
Evangelização da IPI do Brasil
llllililHIIIllliiiliiiililill
Revs. Timóteo. Flávio Braga Faceio.
Nivaldo Góes, António Carlos e Jonas
32 D ESTANDARTE
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
o Estandarte
publica o Pacto
de Oração,
preparado pela
Secretaria de
Evangelização da
IPf do Brasil, a
fím de que todos
conheçam e
orem em favor
dos campos
missionários da
nossa Igreja.
Nesta edição,
apresentamos o
Pacto de Oração
para o més de
março de 2007.
dedicado ao
trabalho que
está sendo
realizado nos
seguintes
lugares: Canoas.
RS; Santarém,
PA:
Seringueiras.
RO: Tobias
Barreto, SE; e
Lauro de
Freitas. BA.
Pacto de Oração
PRIMEIRA SEMANA
De 26 de fevereiro a 4 de
março - Campo de
CanoaSy RS
Campo Missionário
integra o Projeto Presbitério Gaúcho
Parceria: Sínodo Meridional
População de Canoas: 329.174 habitantes
Missionários: Marisa e Rev. João Osir Rollo; filhos:
Priscila, Jonatas e Queila
Endereço: rua das Araras. 36. apto 1. CEP 92320-
820, Canoas, RS. (51) 30310446,
ioaooslr@hotmall.com
Informações sobre o
campo
No dia 27/1 1/2001, foi realizado o primeiro culto
no campo de Canoas; em janeiro de 2002, o
missionário João Rollo e sua família chegaram à
cidade. Desde então, ele tem desenvolvido um
trabalho junto a Doerins (Associação dos Pacientes
Renais Crónicos de Canoas). Também se tornou
membro do Conselho Municipal de Assistência
Social de Canoas. Vem intensificando o ministério
de visitação e procurando manter contato com a
vizinhança para formação de relacionamentos. Em
maio de 2003, foi alugado um prédio bem próximo
ao centro de Canoas, onde a congregação passou
a se reunir. No ano de 2004, a congregação
comprou a aparelhagem de som com apoio da
Secretaria de Evangelização. Em 2005, realizou-
se um trabalho especial com a projeção do filme
Jesus em local aberto, uma campanha de oração
das mulheres e a eleição da primeira diretoria da
congregação. No ano de 2006, foram realizados
uma Escola Bíblica de Férias, trabalhos de
evangelização e visitas nos lares.
Motivos de oração
Pelas atividades desenvolvidas com as crianças que
moram próximas à igreja; pelo trabalho com a
Doerins, que está abrindo novas portas na área de
assistência social; pelas famílias da igreja; pelo
trabalho de evangelização em Canoas, a fim de
que aconteçam novas conversões; pelo missionário
Rev. João e sua família.
Campo mi
ssionário em Canoas
Família do Miss. João Osir Rollo
Família do Miss. Jorge e Helena
Congregação em Santarém
Congregação em Santarém
fl
Congregação em Santarém
SEGUNDA SEMANA
De 5 a 11 de março -
Campo de Santarém, PA
Campo Missionário
Parceria: Presbitério Amazonas
População de Santarém: 274.012 habitantes
Missionários: Helena e Jorge Souza Santos;
filha Wliderlana
Endereço para contato: rua Amaral Gurgei, 452,
sobreioja. Vila Buarque. São Paulo. SP. CEP 01221-
000. (93) 3522 0120. (93) 8116-6520
Informações sobre o campo
o campo de Santarém geograficamente é bem
extenso. Temos a igreja organizada, chamada de
Templo Central e mais 5 congregações (3 na área
urbana e 2 na área rural). Vale registrar que todas as
congregações têm seus templos (2 de alvenaria e 3
de madeira). Ainda há um ponto de pregação. Ao
término de 2006, o campo contava com 107
membros. Até o final de 2006, esteve trabalhando
neste campo o missionário João Dias. Sentindo a
necessidade de mais um obreiro, a parceria foi
incrementada com o envio do missionário Jorge para
o trabalho de evangelização e cuidado das
congregações, enquanto a igreja central assumiu um
pastor de tempo integral.
Há ainda a falta de um transporte o que impossibilita
uma maior assistência às congregações que estão
distantes umas das outras e da cidade.
O missionário João Dias trabalhou na evangelização e
discipulado com o projeto "Natanael nos Lares",
utilizando o material do Projeto Natanael, trabalho
que continuará a ser desenvolvido pelo novo obreiro.
Motivos de oração
Por novas conversões e pelo trabalho realizado com
os jovens e com os adolescentes; por soluções para a
questão do transporte do missionário para as
congregações; pelos trabalhos realizados nas
congregações; pelas famílias da igreja e pela família
missionária.
Igreja central em Santarém
1 ' 1 < I I ' I < I I I IJ I i I l 1 M h I I . 1 I
liliiliiiilhUiillillill
FEVEREIRO
200/
O ESTANDARTE I 33
SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO
C C C Março de 2007
Igteia em
Lauro de Freitas
TERCEIRA SEMANA
De 12 a 18 de março - Campo
de Seringueiras, Linha 14 km
6 e Linha 123, RO
Campo Missionário
Parceria: Secretaria de Evangelização
População de Seringueiras: 15.535 fiabitantes
IVIIsslonárIos: Leidina e Valdivino Dorna; filhos: Ismael.
Samuel e Oziel
Endereço: av. integração Nacional. 227, Seringueiras,
RO, Caixa Postal 49, CEP 78990-000, (69) 3623-
2259
Informações sobre o campo
A cidade de Seringueiras teve seu inicio com um projeto
de colonização levado a cabo pelo INCRA, órgão federal,
na então chamada "zona da mata". O projeto foi
nomeado como "Bom Princípio". As terras ou sítios
eram demarcados e entregues às famílias cadastradas;
nesta época existia só a floresta, denominada também
de Amazônica, O missionário se mudou com a família
para "Bom Princípio" em agosto de 1986.
O trabalho missionário na região começou com a visita
do saudoso Rev Gerson José Bueno, pioneiro de nossa
igreja na região, no ano de 1985. Então, a família do
missionário Valdivino resolveu construir um salão de
cultos na Linha 26, a pedido de uma família que ali
morava. Um ano depois, iniciaram-se também cultos
na Linha 26. Logo. com o entendimento de que na
Linha 14 Km 6 havia um maior movimento de pessoas,
iniciaram-se também os trabalhos ali.
Numa nova visita, o Rev Gérson trouxe para o campo
o Missionáno Joel Franco de Moraes, que iria desenvolver
o trabalho. Com a migração, várias famílias vieram
morar nas proximidades de nosso sítio; uma família da
Igreja Evangélica Luterana decidiu transfenr-se para a
IPI do Brasil e passou a frequentar o ponto de pregação
na Linha 14 Km 6; a partir dessa nova realidade,
decidimos com o Rev. Gerson e o Missionário Joel
construir um templo de madeira na localidade.
Uma das dificuldades foram as doenças tropicais,
especialmente a malária, que levou muitas famílias a
se mudarem. Também as longas distâncias com
estradas sem pavimentação. Atualmente em
Seringueiras existem 3 congregações com 55 membros
professos. O trabalho principal é a evangelização, os
cultos nas congregações e a preparação de candidatos
ã profissão de fé, além das visitas aos enfermos e
famílias interessadas.
Motivos de oração
Gratidão pelos novos membros e novos convertidos,
bem como pela boa recepção do evangelho.
Intercessão pela saúde do missionário Valdivino, pelas
famílias que estão passando por dificuldades financeiras
e emocionais, pelos que estão sendo evangelizados e
discipulados.
llllllllilÍilllililllliiiliiliiiil<il'illlllllllllNI<'
QUARTA SEMANA
De 19 a 25 de março -
Campo de Tobias Barreto, SE
Campo Missionário
Parceria: Presbitério Sergipe
População de Tobias Barreto: 46.677 habitantes
Missionários: Maria Evanir e Garfos André dos Santos
Endereço: rua Luiz Xisto dos Santos. 52. Lagarto. SE.
CEP 49400 000. (79) 8122-4337
Informações sobre o campo
o trabalho em Tobias
Barreto teve início em
janeiro de 2006. As
principais atividades
estão concentradas em
evangelização de
crianças e visitas aos
lares. Tobias Barreto
fica a 127 km de
Aracaju, SE. Tem uma
população de 46.000
pessoas e sua eco-
nomia está baseada
em agricultura, pecuá-
ria e confecção de
bordados. A religião predominante é o catolicismo
romano. Isso cria uma grande dificuldade na inserção
do protestantismo na cidade, o missionário Carlos André
aceitou esse desafio e iniciou um campo missionáno
em Tobias Barreto.
Motivos de oração
Gratidão pela aquisição de aparelhagem de som para
a congregação, pelos novos convertidos, pela
arrecadação de alimentos para atender famílias
carentes, e pela implantação de curso de alfabetização
e reforço escolar.
Súplica por sabedona no trabalho que visa alcançar
jovens e adolescentes para Cristo, bem como por
pessoas para o trabalho com crianças e pelos
missionários Carlos André e Evanir.
QUINTA SEMANA
De 26 de março a 01 de
abril - Campo de Lauro de
Freitas, BA
Campo Missionário
Parceria: Presbitério Bahia
População de Lauro de Freitas: 141.280 habitantes
Missionário: Renato, esposa Elisângela e filhos:
Nathana e Reljeca
Endereço: Caminho 126. casa 02 - 1" andar
ConJ. Vida Nova ■ CEP 42700-000
Telefone: (71) 3288-3084 E-malt:
misslonarloienat&hotmall.com
Informações sobre o campo
Lauro de Freitas é um pequeno município baiano
(segundo menor) com 59 quilómetros quadrados no
nordeste do estado da Bahia, parte da Região
Metropolitana de Salvador A história de Lauro de Freitas
começa no século XVI, quando Garcia d'Ávila legou
alguns lotes de terras no litoral baiano do então
governador-geral do Brasil Tomé de Souza a mando
dos reis de Portugal. A origem do município está ligada
ao Brasil Colonial, quando foi fundada a Freguesia de
Santo Amaro de Ipitanga, por volta de 1552. Na região
onde está situado hoje o município de Lauro de Freitas,
foi instalada uma missão jesuíta no séc, XVI que deu
origem em 1758, por influência da família D'Ávila
proprietária da Casa da Torre e possuidora das terras
da missão, à Freguesia de Santo Amaro de Ipitanga.
Depois de mais de quatro décadas de grandes
transformações, progresso e. por outro lado, inúmeros
problemas sociais, Lauro de Freitas conta hoje com as
melhores opções de lazer natural da região
metropolitana de Salvador.
Em janeiro de 2006, a Secretaria de Evangelização,
em parceria com o Presbitério Bahia, iniciou novo
campo missionário nesta cidade. O missionário Renato
Teixeira foi enviado para iniciar como obreiro do campo,
que conta hoje com uma congregação e uma frequência
média de 30 participantes nos cultos.
Motivos de oração
Gratidão pelos novos convertidos. Intercessão pela
questão financeira que é uma dificuldade para o avanço
do trabalho, pelas famílias da congregação, pelos novos
na fé e os que estão sendo evangelizados e, ainda,
pelo Missionário Renato e sua família.
Igreja em Seringueiras
campo da Linha 123
Campo
da tíTíha 14
"|t|l
34 I O ESTANDARTE
POUCAS E BOAS
Bodas de Ouro: Mirma e Jesus
No dia 22/12/1956, na IPI de
Mauá, SR foi realizado o casa-
mento de Mirma Honório
Francelli e Jesus Francelli. Quem
efetuou a cerimónia religiosa foi
o saudoso Rev. Eli do Amaral
Camargo.
Jesus foi o primeiro presbítero
em disponibilidade da IPI de
Mauá, na qual trabalhou mais
de 35 anos. Em 1998, com sua
família, transferiu-se para a IPI
de Ouro Fino, MG.
No dia 16/12/2006, com
muitos parentes e amigos, foi
realizada a cerimónia religiosa
das Bodas de Ouro, dirigida pelo
Rev. Celso Cezar Machado, pas-
tor da IPI de Espírito Santo do
Pinhal. SP
Da união de Mirma e Jesus
nasceram 5 filhos: Débora, ca-
sada com Jair, 2 filhos (Rafael e
Letícia); Daniel, ca-
sado com Marli;
Derli, casada com
Donizete, um filho
(Rômulo);Demetrius
e Denys (solteiros).
O neto Rafael é ca-
sado com Simoni e
tem uma filha
(Júlia).
Mirma e Jesus dão muitas gra-
ças a Deus pelas lutas, vitórias
e bênçãos destes 50 anos de
vida matrimonial.
Demétrius Francelli, filho
(O Estandarte conta com 10 assinantes na IPI de
Ouro Fino, MG)
Bodas de Ouro: Edite e Volcey
Foram celebradas com forte
emoção e profunda gratidão
a Deus, em 15/7/2006, as
Bodas de Ouro do casal Edite
Cerqueira de Moraes e Volcey
de Moraes, no templo da 3^
IPI de São Paulo, SP, onde
atualmente congregamos.
A cerimónia foi conduzida
pelos Revs, Gilberto dos San-
tos Rodrigues, pastor da 3^
Igreja, e Vinicus Nogueira, pas-
tor da IPI de Vila Formosa, São
Paulo, SP, e muito amigo do
casal. Durante a cerimónia, fo-
ram entoados velhos hinos
pelo coral da amada igreja.
O Rev. Gilberto ministrou
confortadora palavra e o Rev.
Vinícius dirigiu a renovação dos
votos do casal, orando e agrade-
cendo as bênçãos de Deus. O
casal agradece a todos e a
Deus pelas lutas e vitórias, na
certeza de que as misericórdi-
as do Senhor se renovam a
cada manhã. Dizemos: "Gran-
des coisas fez o Senhor por nós
e, por isso, estamos alegres".
Minha mãe é assinante de
O Estandarte desde a sua
mocidade e tem a honra de
publicar esta matéria sobre
suas Bodas de Ouro.
Eny Moraes, filha
(O Estandarte conta com 24 assinantes na
3' IPI de São Paulo. SP]
Bodas de Prata - Ana
Maria e Luiz Carlos
No dia 23/12/2006, no templo da IPI do Bairro
do Cedrinho, em Sorocaba, SP, foi realizado culto
de gratidão a Deus pelos 25 anos de vida conju-
gal do casal Diac. Ana Maria e Sem. Luiz Carlos
Barbosa.
Eles se casaram no templo da IPI de Alumínio,
SR em 26/12/1981, sendo oficiante o Rev. Semião
Ladeira.
No culto de gratidão pelos 25 anos de vida con-
jugal, foram os oficiantes os Revs. Mário Edson
Pandagis Emygdio, André Luis Paes e Semião La-
deira, sendo este último o pregador que dirigiu as
cerimónias de
noivado e casa-
mento.
O templo da IPI
do Bairro do
Cedrinho de
Sorocaba ficou
lotado. Houve
participação do
quarteto que
cantou os mes-
mos hinos há 25 anos atrás e um dos componen-
tes era o noivo. Também participou o conjunto
Asas da Consagração, da IPI de Alumínio, inte-
grado por minhas cunhadas, cunhado e filho.
Ana Maria e Luiz Carlos foram abençoados por
Deus com 3 filhos: Wellington, William e Wesley.
Ele, seminarista, e ela, diaconisa, são muito dedi-
cados ao trabalho do Senhor.
A alegria do casal foi uma manifestação visível
da afirmação que fizeram: "Até aqui nos ajudou o
Senhor".
o seminarista Luiz Carlos é auxiliar do pastor da
Congregação Presbiterlal de Salto de PIrapora, SP
POR ROBERTO COSTA
Hobby: plantar sementes...
Eu e minha esposa (Sueli) desenvolvemos nos últimos anos um hobby.
Plantamos todas as sementes de frutos que comemos - ou pelo menos
os mais exóticos ou raros. Nâo pense que temos um sítio ou fazenda
para isso. Nosso 'laboratório' são dois vasos plásticos, que
ficam na janela da área de serviço de um apartamento. Hoje
temos mudas ali de hortelã (nunca faltam), 'cerejinha',
tamarindo, lichia e 'peludínhas'. Mas já nasceram alguns
tipos de laranjas (a deliciosa champagne), pinhão, gengibre,
entre outros. Na foto da coluna estão 'cerejinhas', um
tamarindo e lichias, que enfeitam nossa janela no início de
2007. Nosso prazer é doar estas mudas e saber que estão
crescendo em algum lugar, Muitos retribuem com semen-
tes produzidas a partir das muda recebida, que plantamos
novamente... Ao escrever a coluna descobri um site legal
sobre o tema, que quero compartilhar com os leitores de O
Estandarte. Trata-se da 'Casa da Chris (http://
casadachris,uol.com.br/suahorta_materia.php?id= 1). Pre-
ciosas lições para quem quer aprender mais. Como eu...
l"l<il.l iiMhiiil.lli I il lilll; I 111 li I li I
"SAF não é só para
velhinhas"
Eunice Souza da Silva foi eleita pela
terceira vez, no ano passado, para o
cargo de Secretária Geral da Confe-
deração Nacional de SAFs, da Igreja
Presbiteriana do Brasil (IPB). Líder
de 56 mil mulheres que compõem
as Sociedades Auxiliadoras Femininas
(SAFs), ela revelou ao jornal Brasil
Presbiteriano: "Amo muito esse tra-
balho e discordo veementemente dos
que afirmam que a SAF é 'ultrapas-
sada' ou, como já ouvi, que 'SAF já
era'". Membro c j Igreja Presbiteriana
Maranata, em Santo André, SP,
Eunice exerceu diversos cargos na li-
derança das mulheres da IPB.
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE 35
POUCAS E BOAS
Bodas de Prata na
IPI de Salto
No dia 12/12/
2006, o querido
casal Marli Apare-
cida e Diac. Clau-
dimir Alblero com-
pletou 25 anos de
abençoada união
conjugal. Nesse dia,
toda a IPI de Salto, SR comemorou com o casal a
feliz data em um culto de ação de graças, Nossa
igreja, juntamente com suas filhas Amanda e
Nathália, e seu genro Hélder, felicita o casal, de-
sejando-lhe muita felicidade, sendo sempre guia-
do pelas mãos dadivosas do nosso Deus e Pai.
Soli Deo Gloria!
Presb. Manoeí Paes, agente de O Estandarte
da IPI de Salto, SP
(O Estandarte conta com 1 S assinantes na igreia de Salto)
Casamento: Luiza
Maria e Miguel
Boda de Rubi: Elzeni
e Manoel
A comunida-
de Presbite-
riana Indepen-
dente de Forta-
leza, CE, viveu
momentos de
grande euforia
e regozijo, com
a celebração
das Bodas de
Rubi, no dia
15/12/2006, do casal Elzenir-Presb. Manoel
Portela Mena Barreto, membros de nossa igreja. O
Salanda's Buffet ficou literalmente lotado de irmãos
e amigos, que foram felicitar o estimado casal,
quando aconteceu a renovação de votos matrimo-
niais e gratidão a Deus, na palavra do Rev Áureo
Rodrigues de Oliveira, pastor da V IPI de Fortaleza
e presidente do Seminário Teológico de nossa cida-
de, que presidiu o cerimonial. Para encerrar a festi-
vidade, foi servido um lauto jantar. Ao distinto ca-
sal Elzenir-Portela as bênçãos do Senhor
Presb. Carlos Morais e Silva, presbítero da 1' IPI de
Fortaleza, CE
Nascimento - Giovanna
Foto à distancia
Imagine a seguinte situação. Você é o editor do site
da sua igreja e está longe da cidade. Aconteceu uma
programação especial e você precisa inserir uma foto
que recebeu por e-mail. Mas a foto veio com as di-
mensões 800x600 pixels e você precisa dela em
200x300, por exemplo. Há algumas alternativas para
isso. Conheci uma delas em http://snipshot,com/. Sim-
ples, mas eficiente. Para testar, eu salvei do site da
IPI (www/.ipib.org) uma foto em que aparecia o Daltro
Izídio, coordenador nacional dos adultos, entre outras
pessoas, durante a Celebração da Ceia, no Congresso
da IPI. Recortei apenas o Daltro e tratei a foto. Quan-
do precisar está pronta. Confira como ficou e veja a
foto original em http://viiww.ipib.org/ALBUM/aracruz/
slides/DSC00958.html
Confira. Conhece algum serviço semelhante? Mande
para o X-Tudo repassar também a seus leitores.
(O Estandarte conta com 10 assinantes da 1' Ipeja de Fortaleza)
Com muita alegria e muita festa, contraíram ma-
trimónio religioso com efeitos civis, no dia 6/1/
2007, os irmãos Luiza Maria e Presb. Miguel
Arcanjo Vicente. A cerimónia foi dirigida pelos
Revs. José Corrêa Almeida, Luiz Henrique e Fran-
cisco, na IPI de Alumínio, SP
Rev. José Corrêa Almeida, pastor da
IPI de Alumínio. SP
(O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Alumlniol
Giovanna é a mais
nova integrante da famí-
lia do Presb, David Lopes
Camargo, avô de Priscilla
Camargo Barbosa, mãe
da nossa querida recém-
nascida e filha da Diac.
Rosa Maria Barbosa
Camargo Siqueira e do
Presb. Nelson Natal de Siqueira. Essa ben-
ção foi recebida no dia 3 de dezembro de
2006 e o pai Abner Barbosa de Moura não
se contém de tanta felicidade. A família con-
grega na 1'' IPI de Anápolis, GO.
Pedimos a Deus que abençoe essa nova vida
que se inicia, abençoando também a toda sua
família.
Nelson Natal de Siqueira, agente de O Estandarte
da 1' IPI de Anápolis. GO
(O Estandarte conta com 1 3 assinantes na I' Igreja de Anápolis)
Pedro - 1 ano
Pedro Lopes Mazzeo,
completou o seu primei-
ro ano no dia 26/1 1/
2006. Agradecemos a
Deus pela sua vida e ora-
mos para que ele cresça
na graça e no conheci-
mento de Cristo.
Ele é filho Carla e Marcos José Mazzeo e neto
de Sónia Maria e Rev. Clóvis Valdemar Lopes,
Rev. Clóvis Valdemar Lopes . pastor da IPI de São
Miguel Paulista, São Paulo, SP
O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de São Miguel Paulista
Arquivo virtual
Bastante usados, os arquivos virtuais oferecem agilidade e custo zero.
Para fazer este X-Tudo eu usei o Google Does (hltp://docs.google.com/).
Inclui notas e refiz textos de pelo menos dois locais diferentes, O progra-
ma permite, ainda, que outras pessoas, autorizadas, compartilhem e
alterem ■ ou não - o texto original. Como no caso das fotos há outros
serviços desse tipo.
Coca-Cola, menta e o You Tuba
o site You Tube é a síntese de 2006 e certamente continuará em 2007.
Que o diga Daniela Cicareli. ex-Ronaido Fenómeno. Entre tantos vídeos
ali publicados, um mostra a demonstração de 251 garrafas de Coca-
Cola e 1 500 balas de mentos de menta. A partir da reaçao da bala com
o refrigerante, que provoca efervescência, acontece um 'efeito dominó".
São 3 minutos de pura emoção. Confira em http://www,youtube.com/
watch?v=Vbv-7hnngWI
Fim de coluna
Termino este X-Tudo (12 de ja
nelro) sob nuvens escuras para Oi
cristianismo. Bispos da Igreja Re
nascer foram presos nos Estados
Unidos, serão julgados e ainda
têm outros processos no Brasil
Não preciso dizer que a mídia 'caiu
de pau' nos evangélicos. Momen
to para colocarmos nossos joelhoí
em terra e dobrarmos nossas sii'
plicas e aumentarmos nossa co-
munhão com Deus. A pressão será
grande. Até março.
Mande sua mensagem para o X
Tudo: otreboratsoc@uol.com, br
á
o Roberto e membro da 1' IPI de
Campinas. SP
36 O ESTANDARTE
POUCAS E BOAS
25 anos de zeladoria
DIAC. CLEIDE BARBOSA VIANI
História de vida
Hilda Rocha de Araújo nasceu em Planaltina, BA,
em 5/1/1943. Teve 8 filhos (Glícia casada com Ediel,
3 filhos: Silas, Daniel, Érica; Nadja. casada com
Reginaldo, 2 filhas: Bruna e Júlia; Hilmara - uma
filha: Laura; Marisued, casada com Carlos, um fi-
lho: Caio; Vivielma - um fílho: Rodrigo; Viviene, sol-
teira; Cláudio - uma filha: Maria Eduarda; e
Lucimara. solteira).
Veio para São Paulo aos 28 anos com 2 filhas, dei-
xando os demais na Bahia. Aqui permaneceu um ano,
voltando ã sua terra natal. Retornou em 1977. Nessa
época, conheceu uma senhora que começou a pregar-
Ihe o evangelho. Algum tempo depois, mudou-se para
o Parque Novo Mundo, onde havia uma congregação
da 1^ IPI doTatuapé. Em 1981, candidatou-se a ocu-
par a função de zeladora da igreja, tendo stdo entrevis-
tada pelo saudoso Rev. Ezequias dos Santos e pelo
Conselho. Foi aceita e nunca mais saiu, sempre fazen-
do o serviço com muito carinho e dedicação.
Com o mesmo zelo que sempre cuidou da casa do
Senhor, ela também sempre batalhou para criar seus
D. Hilda recebe presente da igreja
entregue pela neta Júlia, ao lado
do Rev. Roberto Vianí
Rev. Luiz Henrique dos Reis na
Congregação do Parque Novo
Mundo
filhos com dignidade e, hoje.tem o privilégio de ver
todos seus filhos e netos bem encaminhados. Um dos
sonhos de D. Hilda era ter sua casinha, para ter onde
descansar quando não mais pudesse trabalhar como
zeladora. No ano de 2005. ela foi presenteada pelo
seu fílho, Dr. Cláudio, com uma bela casa. Nosso co-
ração já está triste pela grande falta que ela certa-
mente fará quando deixar sua função e, ao mesmo
tempo, feliz por ver seu grande sonho realizado.
Celebração
A Congregação Presbiterial do Parque Novo Mundo
comemorou os 25 anos de trabalho de D, Hilda. Ela
sempre foi fiel ao nosso Deus e à
Congregação, que a acolheu com
muito amor, pois oportunidades não
lhe faltaram para deixar a congrega-
ção e ir trabalhar em outras igrejas.
No dia 26/8/2006, foi realizado
culto de gratidão pelos 25 anos
ininterruptos nesse ministério árduo
que é ser zeladora. O templo ficou
pequeno para receber a grande mul-
tidão de irmãos, parentes e amigos,
A liturgia ficou a cargo do Rev,
Roberto Viani, pastor da congregação, e o pregador foi
o Rev. Luiz Henrique dos Reis, da P IPI de Limeira,
SP Também participaram: o coral da congregação,
sob regência do Maestro João Alberto Barroso; os ne-
tos da D. Hilda; o irmão Alex, da Assembleia de Deus;
Paula e Kátia, no conjunto instrumental; e, ao piano,
Mauro Mori.
D, Hilda recebeu um prato de prata, vindo direta-
mente de Portugal. Após o culto, houve agradável re-
cepção social todos os presentes,
A Cleide é diaconisa da Congregação Presbiterial do
Parque Novo Mundo, em São Paulo, SP
CREmATÓRIO HORTO DA PAZ
Marque uma visita e venha nos conhecer,
ficaremos honrados em apresentar o nosso trabalho.
RUA HORTO DA PAZ, 191 - Km 290 da BR 116
Itapecerica da Serra - São Paulo
Telefones: (11) 4666-5067 / 4667-5707 / 3742-8584 (24h)
www.acempro.coni.br
CEMITÉRIO
CREMATÓRIO
HORTO DA PAZ
A Associação Cemitério dos Protestantes (ACP), fundada em
1844, sem fins lucrativos é dirigida por membros das Igrejas
Luterana, Anglicana e Presbiteriana.
Mantém em São Pauto os seguintes cemitérios: Cemitério
dos Protestantes, 1858; Cemitério do Redentor, 1922; Cemitério
da Paz (primeiro cemitério jardim do Brasil), 1965 e o Cemitério
de Colónia, 1827, reativadoem 2000 pela ACP.
E, em Itapecerica da Serra, localizado na região
metropolitana de São Paulo, o Cemitério Horto da Paz, 1996.
Agora, também para um atendimento de maior abrangência
aos nossos clientes, inaugura o CREMATÓRIO HORTO DA PAZ, o
mais novo e moderno Crematório do Brasil, situado no interior
deste cemitério, passando a denominar-se CEMITÉRIO E
CREMATÓRIO HORTO DAPAZ.
A fotografia ao lado mostra a fachada do prédio que, além de
um amplo salão de cerimónias, dispõe de living com lareira,
velórios, lanchonete, circuito interno de TV e segurança 24
horas.
O ambiente que circunda o prédio é todo arborizado,
ajardinado e decorado com lagos ornamentais. Possui grande
área de mata nativa na preocupação de preservar o Melo
Ambiente, incluindo trilha ecológica.
Além do fácil e rápido acesso pelo Rodoanel, possuí ainda
um Heliponto para pouso de helicópteros.
A ACP envolvida com a Responsabilidade Social, colabora
diretamente com a Associação Cristã de Ensino (ACE), que
mantém a Escola Céu Azul, autorizada pela Secretaria Estadual
de Educação e reconhecida pela UNESCO. Instalada no Bairro de
Colónia, região de Parelheiros, atenJe à demanda de ensino de
qualidade da população da região.
Ainda em sua política de Responsabilidade Social, a ACP
realiza também atendimento pastoral em seus cemitérios.
'•'"I l<'l'i'il'li'l<>l'><-ilkilllllilll.llMllil|lillMllllinlMl{lllillllilliillil>ii,ii|liiliiulilllll|llllllll;lilll
FEVEHEIfiO
2007
O ESTANDARTE I 37
CASOS PITORESCOS
Por Rev. Paulo
Sérgio de
Proença
Professor e
Deão do
Seminário
Teológico de
São Paulo da tPI
do Brasil
C C € O barco que afundou
Estávamos ensaiando no coral da P IPI de Santo André,
SR o hino 223 do antigo Salmos e Hinos ("Tua, ó Deus,
é toda grandeza") para gravarmos um compacto duplo.
O regente do coral resolveu aplicar testes individuais para
saber se todos estavam aptos a participarem das grava-
ções e escolheu o hino 28 ("Refúgio", conhecido também
como "Ó amante Salvador") do mesmo hinário.
Os testes iam bem até que um dos coralistas ("baixo")
foi ao harmónio e percebemos que o trecho do hino "e no
porto faze entrar, minha barca sem quebrar..." foi repeti-
do várias vezes. Quando o coralista voltou, perguntamos:
- E aí?
- Bati no porto, quebrei a barca, afundei com remos,
velas e tudo!!!!
(Caso enviado por José Carlos Brizola, membro da 1- IPI de
Poços de Caldas, MG, a respeito de fato que ocorreu há mais
de 35 anos)
C C C Não de vive só de pão
o fato aconteceu com nosso pequeno Wesley Nenrod (7
anos), aluno da professora Larissa, da classe Cordeirinhos
de Jesus.
No domingo, a profa. Larissa, dedicada e carinhosa como
de costume, desenvolveu um estudo da narrativa biblica
que fala da tentação de Jesus, cujo texto básico é Mt 4.4:
"Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que procede da boca de Deus". Na semana seguinte, du-
rante um dos momentos de lanche que costumamos ter
em família, Wesley, observando o que havia sobre a mesa,
lembrou-se do versículo da lição que aprendera em classe
com os demais colegas e comentou:
-Claro, papai, que não só de pão vive o homem! Ele
precisa também de mortadela, queijo, doce, leite, né?
Seu comentário nos apanhou de surpresa e, a principio,
rimos muito, pois achamos engraçado. Instantes depois,
no entanto, o fato proporcionou um momento ímpar de
explicação dos primeiros versículos de Mt 4, por parte de
seu papai Durval, que não perdeu a oportunidade de com-
partilhar com a família seus conhecimentos acerca da Pa-
lavra de Deus.
(Caso remetida pela DIac. Leanda. casada com o DIac. Durval,
da IPI de SInop. MT)
C < ( Santa Ceia rica em
proteínas
o pastor, muito sério e reverente, em um dia de Santa
Ceia, aproxima-se da mesa do Senhor e faz. de forma
■ bastante didática, uma elaborada explicação sobre os ele-
mentos da Ceia e sua importância para o povo de Deus.
Como de costume, o pastor pega o pão sobre a mesa.
levanta-o e diz: "O Senhor Jesus, na noite em que foi
traído, tomou o pão e, tendo dado graças, o partiu...". Na
ação de partir o alimento, algo inesperado e estranho apa-
rece no meio do pão. "O que será isso?" - foi a pergunta
feita pelo olhar do pastor. A mesma surpresa surgiu nos
rostos dos presbíteros e de toda a congregação.
Como o momento sempre requer silêncio e respeito,
todos aguardavam o desfecho daquela situação. Não
havia outra solução; era preciso servir o pão daquele
jeito mesmo, pois não havia outro no momento. En-
quanto alguns membros queriam tirar uma lasca da-
quele ingrediente que compunha o pão. os presbíteros,
embaraçadamente, procuravam virar a bandeja de for-
ma que as pessoas tirassem apenas a casca do pão.
O ocorrido, nos instantes em que se desenrolava, era
bastante constrangedor; no entanto, não faltaram pia-
das, após o término do culto, sobre se, a partir daquele
dia. a Santa Ceia passaria a ser nca em proteínas, ou
seja, com presunto e mussarela recheando o pão.
Certamente a mudança não estava ocorrendo. Na ver-
dade, era apenas um equívoco de um presbítero que se
encantou com a beleza da "broa" exposta na padaria e
resolveu fazer um agrado à igreja. Dessa forma, a açào
involuntária do presbítero fez história e é recontada cons-
tantemente.
(Caso enviado por Sueli C. L. Valezí, da IPI de Cuiabá, MT)
C C C Coisas de criança...
Uma música que fala de Jesus
Há alguns anos, no culto infantil na IPI de Cardoso, SR
a professora dava início à aula. Disse após a oração:
-Agora, vamos cantar uma música que fala de Jesus.
Um garotinho, de uns três anos mais ou menos, disse,
todo empolgado;
-Eu sei, eu sei uma, tia.
A professora prontamente se dispôs a ouvir, mas, para
surpresa dela e de todos, o menininho começou a can-
tar e dançar mexendo a perninha:
-Ferentina, Forentina, Ferentina de Jesus...
Houve um verdadeiro tumulto, pois ninguém conseguia
parar de rir.
Com feitiço
Ainda no culto infantil, anos mais tarde, um outro ga-
rotinho da mesma idade, muito atento nas aulas da
escola dominical e no culto, estranhou um menino que
visitava a igreja. Seu comportamento era diferente. Ele
falava alto, corria na igreja, mexia com todos ao seu
redor e. quando foram para a salinha, ele pediu para
orar alegando que já sabia. A professora disse:
-Claro, Juninho, você pode orar. Vamos todos fechar
nossos olhos.
Então, todos concentrados na oração ficaram surpre-
sos, pois o Juninho disse:
-Senhor, obrigado por tudo. Ah! Senhor tira o feitiço
desse menino; faz ele ser mais educado; tira o feitiço
dele. Amém!
A notícia se espalhou e, claro, foi motivo de muitas
risadas.
(Esses dois últimos casos vieram da IPI de Cardoso, SP,
enviados por Deise Fernanda Marques Garcia, esposa do
Rev. Osmair Martins Garcia)
Mande sua colaboração: Rua Jacirendi. 91 apto 123 A CEP 03080-000 - São Paulo. SP ou e-mal. pau.oproenca@boUo..br
llllll
lllllllillilllil.llllilMi. 11.1. 1-1. II.Mll
VALE A PENA REFLETIR
Uma querela nova
tão antiga! (segunda parte)
REV. ANTONIO GOUVÊA
MENDONÇA
agmendonca@mmol. com.br
Na reflexão anterior (O Estan-
darte, edição de janeiro de
2007), afirmei que a querela
entre religião e ciência se susten-
ta em dois equívocos, isto é, tan-
to dos teólogos (preferiria dizer
agentes religiosos) como dos ci-
entistas. Como em toda afirma-
tiva há sempre exceções, ficam
aqui admitidas as exceções em
ambos os lados. A religião, en-
tendendo desde logo que falamos
do cristianismo, tem mantido ao
longo da história a tendência de
negar como inverdade o que a
ciência diz quando se choca com
o texto bíblico lido literalmente,
isto é, ao pé da letra. O melhor
exemplo é a narrativa de Josué
10.12-13 em que, a pedido des-
te, o sol parou no meio do céu
por quase um dia inteiro até que
Israel derrotasse seus inimigos
na batalha contra os amorreus,
Esta idéia de que o sol girava
em torno da terra era o conheci-
mento do tempo em que o texto
foi escrito e hoje, quando já sa-
bemos que não é assim, deve-
mos lê-lo, pela fé, como a inter-
venção de Deus prolongando o
dia até que os israelitas vences-
sem a batalha. Está no contex-
to da fé na Providência. Não fa-
zem ainda parte aceita da nos-
sa linguagem expressões como
"o sol ainda está a pino", para
significar a plenitude do dia, ou
"o sol se pôs", para significar o
início da noite? Lidas estas ex-
pressões ao pé da letra, estaría-
mos ainda hoje negando
Copérnico, Galileu e Newton.
Mas ninguém levanta esta ques-
tão, nem os próprios cientistas.
Se levantassem, no mínimo po-
riam a perder a poesia da nossa
linguagem.
O brasileiro Marcelo Gleiser,
professor de física teórica no
Dartmouth College, Estados Uni-
dos, entrou nessa querela com
dois artigos publicados no suple-
mento Mais! da Folha de São
Paulo. No primeiro, intitulado
"Ateísmo Radical" (26/11/
2006), ele critica o ateísmo be-
licoso dos cientistas citados,
principalmente Dawkins, com
seu argumento evolucionista con-
tra Deus, dizendo que uma di-
vindade criadora só podia ser o
último elo da evolução do mais
simples para o mais complexo.
Portanto, não pode haver um
criador. Gleiser afirma que o ar-
gumento de Daw/kins só pode ser
dirigido aos próprios cientistas a
quem ele convida para a sua
"igreja atéia" porque para os re-
ligiosos conhecedores de um
mínimo de teologia, Deus "não
segue regras causais que regem
o mundo material". Gleiser, fa-
lando das religiões em geral, diz
que "deuses não evoluem, são
absolutos, existem fora do tem-
po". Numa religião monoteísta
como o cristianismo, diríamos a
mesma coisa, só que no singu-
lar. Por isso, o argumento de
Dawkins fica absolutamente
sem alvo ao se dirigir aos cris-
tãos.
O interessante é que Gleiser
acaba afirmando, em outras pa-
lavras, que os ataques da ciên-
cia contra a religião constituem
uma batalha perdida. A ciência
jamais suprirá as necessidades
que a maioria das pessoas tem
de, além de qualquer conforto
material que a ciência e a
tecnologia oferecem, "associar
uma dimensão espiritual às suas
vidas". Aqui convergimos para o
nosso ponto: ciência e religião,
quando se agridem mutuamen-
te, miram alvos errados.
No outro artigo, publicado em
3/12/2006, Gleiser professa sua
fé no ateísmo, mas num ateís-
mo mais liberal e tolerante. Para
ele o sobrenatural não faz o me-
nor sentido; todos os fenómenos
da natureza, seja lá o que for,
desde uma erupção vulcânica
até outros cataclismos piores, se
não podem ser explicados hoje,
serão um dia pela evolução da
ciência. Contudo, prega a tole-
rância e o respeito entre religio-
sos e cientistas. Cabe aqui o que
ele mesmo diz, no artigo anteri-
or já mencionado; "A ciência não
deve se propor tirar Deus das
pessoas. Se é essa a sua guer-
ra, então ela já perdeu". Ao con-
trário, a ciência deve ir ao en-
contro das pessoas, oferecendo-
Ihes outra forma de
espiritualidade, "ligada ao mun-
do natural e não ao sobrenatu-
ral, à cativante magia da desco-
berta". Para Gleiser, "esse natu-
ralismo, essa entrega à nature-
za e aos seus mistérios, é que
dá à ciência a dimensão espiri-
tual que a torna humana". O que
Gleiser, apesar de sua tolerân-
cia, esquece é que essas tentati-
vas já foram feitas e que nenhu-
ma satisfez ao ponto de substi-
tuir a crença num sobrenatural
absoluto, em Deus afinal. O fato
é que o ser humano tem uma
dimensão desconhecida, miste-
riosa, que o faz cultivar a espe-
rança num absoluto transcen-
dente. Ele anseia por uma
completude que, sem a religião,
não é possível.
Pode-se dizer que qualquer re-
ligião que seja capaz de produ-
zir uma ética fortemente
orientadora como, sem dúvida,
é o cristianismo, deve assumir o
papel privilegiado de confrontar
a ciência e sua produção tecno-
lógica com as necessidades e,
principalmente, com a seguran-
ça da própria humanidade. Fala-
se em ciência pura, isto é, como
puro conhecimento. Não é ver-
dade porque uma descoberta já
traz consigo a pergunta; "para
que serve?" A história do século
XX mostra quão trágica foi a
iiniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin
FEVEREIRO
:oo7
D ESTINDIRTE I 39
ARTIGO
descoberta da liberação da ener-
gia atómica, quando se espera-
va que ela servisse para o con-
forto do ser humano. Antes de
qualquer outra coisa, serviu para
a destruição, em poucos segun-
dos, de milhares de seres huma-
nos indefesos. Enquanto o uso
da energia atómica para fins pa-
cíficos tem sido relativamente
pequeno, continua pairando so-
bre a humanidade a pesada nu-
vem de uma guerra sem contro-
le e totalmente destrutiva. O
medo, paradoxalmente, vem
produzindo guerras localizadas
porque as potências atómicas
querem impedir que nações mais
fracas e sob governo de indiví-
duos ditos "irresponsáveis" de-
sencadeiem o processo
destrutivo e irreversível. As na-
ções fortes se armam para im-
pedir a guerra. Estamos sob o
império do medo e não da paz.
Se herdamos do século passa-
do o terror atómico, estamos
agora sob o impacto de novas
descobertas, algumas já em prá-
tica, mas ainda em debate, E o
caso da gestação "in vitro", do
genoma, das células tronco, do
aborto, da anencefalia, da eu-
tanásia e da clonagem. Em to-
dos esses estudos e descober-
tas, confrontam-se o bem e o
mal, porque o uso irresponsável
da ciência pode ser catastrófico
para a humanidade. Lembrémo-
nos, neste ponto, da profética
ficção cientifica do escritor inglês
Aldous Huxiey (1894-1963), em
Admirável Mundo Novo {1932).
Em sua visão pessimista do fu-
turo da humanidade, Huxiey pin-
ta uma classe social composta
por robôs humanos criados para
o trabalho mais duro. Já antevia
o genial Huxiey a descoberta da
clonagem?
Então, o debate entre religião
e ciência está fora de foco. Não
se trata mais de confrontar a
Bíblia com a ciência, questão
debatida e ultrapassada. O pro-
blema agora se inverte porque,
se a ciência se queixa da reli-
gião porque ela procura bloque-
ar seu progresso, cabe a esta
o papel crucial de defender o
ser humano do seu mau uso.
Estamos não no campo ci-
entífico propriamente dito,
mas no campo da ética.
A história reconhece que o
cristianismo moldou o cha-
mado mundo moderno em
todas as suas instituições,
como reconhece também o
lugar proeminente do protes-
tantismo nesse processo. A
tese da liberdade do cristão,
defendida por Lutero, coloca-
0 acima de qualquer tipo de
autoridade, o que lhe permite
discutir livremente assuntos
■ que dizem respeito ao ser hu-
mano, criatura de Deus. Para
isso, o cristão, além de sua
fé firme, tem de estar prepa-
rado para os embates da vida.
para viver neste mundo para
a glória de Deus que se refle-
te na felicidade humana,
No clima de debate de ques-
tões importantes como as
que já foram mencionadas,
o protestantismo, no Brasil
ao menos, tem estado dis-
tante, não tem usado sua li-
berdade, não tem contribuí-
do para o encaminhamento
ético de questões tão can-
dentes. Qual seria a causa
desse distanciamento? Seria
despreparo, indiferença ou a
ausência de uma instituição
representativa como foi a
extinta Confederação Evan-
gélica? Ou complexo de mi-
noria? O fato é que as igre-
jas históricas náo podem con-
tinuar à margem do que se
passa no país sob pena de
se tornarem totalmente
irrelevantes e, o que é pior,
deixando espaço para o
arrivismo calcado no
corporativismo e nos interes-
ses pessoais amparados por
instituições religiosas em es-
tado pernianente de suspei-
ta. Basta ler os jornais.
o Rev. Mendonça é ministro
Jubilado da IPI do Brasil
rua Dodiingos Dalasta. 200. 1 nSO-OOO. Brotas,
Seja nosso
leitor
o Estandarte^
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III iiMiiiiiiiiiiiiiiiiiMiini
lillillil
40 I O ESTANDARTE
ARTIGO
O princípio da sabedoria
A conclusão de
Eclesiastes é que a
vida, longe de Deus,
é cheia de
canseiras.
PRESB. NAUR DO VALLE MARTINS
naur-martlns@uol. com. br
Estudar o livro de Eclesiastes,
para escrever um artigo para O
Estandarte, foi-me imensamen-
te difícil e, ao mesmo tempo, sur-
preendente. Deparei-me com as-
pectos nos quais nunca tinha me
detido e refletido. É assim mes-
mo! A cada instante, a Palavra
de Deus nos surpreende e nos
revela suas maravilhas.
Nem é preciso sair da Bíblia
para se encontrar a filosofia me-
ramente humana da vida, pois
aqui vemos que o pensamento
humano e a religião natural ja-
mais descobriram a respeito do
significado e do alvo da vida. Os
argumentos no livro, portanto,
não são os argumentos de Deus,
mas os registros de Deus quanto
aos argumentos do ser humano.
É por isso também que encon-
tramos várias passagens (1.15;
2.24; 3.3, 4, 8, 11, 19, 20;
8.15) que estão em desacordo
com o restante da Bíblia.
O problema que Salomão enfren-
tou foi o de como achar felicidade
e satisfação longe de Deus (1.1-
3). Buscou-a na ciência (1.4-11),
porém não obteve resposta. Bus-
cou-a na filosofia (1.12-18). mas
em vão. Achou vazios os praze-
res (2.1-U): a alegria (v.l), o be-
ber (v3), o constnjir (v4). as pos-
sessões (v.5-7), a riqueza e a
música (v8).
Experimentou o materialismo,
o fatalismo, o deísmo, porém,
estes igualmente foram vãos. A
religião natural, a riqueza e até
a moralidade revelaram-se igual-
mente inúteis.
Divido em duas partes o livro:
Confissão (caps. 1-7); Admoes-
tação (caps. 8-12)
Confissão
(caps. 1-7)
A grande interrogação: "Vale a
pena viver?" é aqui formulada.
Salomão experimentou a vida
ao máximo. Nenhum outro ser
humano poderia melhor fazê-lo
ou dizê-lo - e a resposta que ele
dá não oferece segurança para
a vida presente.
O que pode haver de melhor,
no mundo? Ele foi o mais sábio
dos seres humanos, Tudo o que
valia a pena saber na terra, ele
sabia - "Apliquei o coração a
conhecer a sabedoria". Contu-
do, foi forçado a exclamar: "Vai-
dade das vaidades". "Porque, na
muita sabedoria, há muito en-
fado; e quem aumenta ciência
aumenta tristeza" (Ec 1.18).
Isto é sempre verdade em rela-
ção à sabedoria terrena.
Admoestação
(caps. 8-12)
Vem, agora, o lado oposto da
moeda. Diz Eclesiastes 8.12 "Eu
sei, com certeza, que o bem su-
cede aos que temem a Deus".
O sentido completo deste texto
se encontra no último capítulo:
'Teme a Deus e guarda os seus
mandamentos; porque isto é o
dever de todo o homem" (Ec
12:13), O "Pregador", como é
chamado, tem estado olhando
para longe, para trás e para os
lados. Agora, porém, olha para
cima, vê a Deus e fica satisfeito.
"Debaixo do sol" (cap.1.3) é
uma frase mencionada quase 30
vezes neste pequeno livro. A vida
"debaixo do sol" quase não vale
a pena ser vivida, porém, acima
do sol, nas regiões celestiais que
Paulo descreve, é gloriosa
(Efésios 1).
Neste livro descobrimos que
jamais poderemos encontrar sa-
tisfação e felicidade na terra. A
genuína felicidade fora de Cris-
to é impossível.
Construamos, cedo, os alicer-
ces: "Os que cedo me buscam,
cedo me acharão". Este é um
sinal a fim de sermos poupados
da amargura da vida, por encon-
trarmos vazias as cisternas em
que procurávamos.
A conclusão do livro, ao afir-
mar que "tudo é vaidade e afli-
ção de espírito", é, portanto, ine-
vitável e a mensagem de
Eclesiastes é que a vida, longe
de Deus, é cheia de canseiras.
o Naur é presbítero da 1- IPI de
São Paulo, SP
* Estandarte conta com 1 54 assinantes na 1 ^ Igreja
de São Paulo
"O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria".
Thomas Edson, que talvez mais que qualquer outra contri-
buiu para tornar felizes os seus semelhantes, disse não acredi-
tar houvesse no mundo uma só pessoa feliz. Não, se estiver
ela tentando encontrar "debaixo do sol" a felicidade, pois esta
cedo se desvanecerá. Com Cristo, porém há júbilos eternos.
Muitos concordam quanto ao vazio dos prazeres, mas jul-
gam ser o dinheiro o supremo alvo da vida, como Salomão.
Jesus disse que buscássemos primeiramente o reino de Deus e
sua justiça, e todas essas coisas nos seriam acrescentadas.
''I III Miil liiiliiiiiiihlhiiiliiiiWiihiiilnl
iiliiiiíii
FEVEREIRO
o ESTANDARTE I 41
SERMÕES
Um gigante da força
gigante da fé
e um
1 Samuel 17
REV. VALDIR ALVES DOS REIS
Esta é uma das mais conhecidas e amadas histórias da Bíblia.
Nela, dois gigantes se encontraram para uma batalha. O primei-
ro é um gigante na força chamado Golias, homem presunçoso,
auto-confiante e maldoso. O segundo é um gigante na fé, cha-
mado Davi, cujo coração estava carregado de desejos de servir
a Deus e ajudar a libertar seu povo. A Biblia diz que Golias
ameaçava os israelitas. Neste contexto, surgiu Davi, um jovem
corajoso e temente a Deus, que decidiu enfrentar o temível
gigante. O confronto aconteceu e Dav;, pela graça de Deus,
derrotou Golias. É possível extrair dessa história ricas lições
para nossa existência, quando precisarmos enfrentar "gigantes"
na caminhada da vida. Muitas vezes, problemas gigantes, cn-
ses gigantes, angústias gigantes, barreiras gigantes e persegui-
ções gigantes se apresentam, espalhando medo e gerando inse-
gurança. Essa história bíblica nos ensina que os "gigantes da
vida" podem ser enfrentados e derrotados com a bênção de
Deus. Com ela, aprendemos os segredos divinos para se derro-
tar gigantes. Quais são estes segredos?
1) Visualizar a possibilidade de vitória
(V. 31-37)
Antes de derrotar Golias, Davi viu que tinha chance de fazé-lo
porque Deus era com ele. Ele olhou para sua històna. para o
passado de sua vida e lembrou-se de outras batalhas vencidas.
Ele lembrou-se de ter derrotado um leão e um urso (v. 35-36).
Isto o motivou a crer na possibilidade de vitória contra o gigante
Golias. Isto o encorajou a enfrentar o problema para livrar seu
povo. Se Deus o havia ajudado outras vezes, certamente pode-
ria ajudá-lo agora. Ele viu que tinha chances reais de ajudar seu
povo, vencendo Golias e os filisteus. Isto é importante para nos-
sa vida de fé! Precisamos crer que podemos vencer os gigantes
que nos ameaçam e nos fazem sofrer. Davi, cheio de humildade
e de convicção, disse: "Eu vou enfrentá-lo. pois eu posso vencê-
lo". Muitas vezes, vemos pessoas que não acreditam que podem
vencer. Sentem-se derrotadas antes mesmo de batalhar contra
os problemas e desafios da vida. Se você está enfrentando gigan-
tes, é preciso crer em Deus e lutar por vitórias. Qual é o seu
gigante a ser vencido? Deus pode a|udar você a vencer. Pense nas
palavras de Paulo: "Tudo posso naquele que me fortalece". Pense
no fato de que. em Cristo, somos mais que vencedores.
2) Vencer palavras e opiniões
desencorajadoras (v. 33)
Davi estava tão convicto de que poderia vencer que as vozes
dos desencorajadores não o fizeram desistir. Várias foram as
vozes que tentaram levar Davi á desistência da luta. Eliabe, seu
irmão, nâo acreditou nele e disse que ele estava ali somente
como curioso para ver a batalha. O rei Saul foi claro quando
disse: "Você é muito iovem e o Golias, um guerreiro experiente.
Não vá!" (V 33 ). O próprio Golias o ameaçou, para fazê-lo
I desistir! Foram vozes que vieram para desencorajar: "Não adi-
anta! Você não vai conseguir". Quando estava me preparando
"l^vir aos Estados Unidos, no final do ano de 2001, para
'lllllllllllllll
estudar e pastorear uma igreja onde estou até hoje, muitas
foram as vozes que me aconselhavam a não vir. As Torres Gé-
meas haviam sido derrubadas e o clima era de medo e pânico,
Havia suspeitas de ataques biológicos, Carteiros haviam morrido.
Mas, pela graça de Deus, não desistimos e viemos. Hoje, pode-
mos ver vários frutos de nosso ministério aqui, especialmente
entre os imigrantes. Louvado seja o Senhor que nos dá a vida, a
vocação e a chance de servi-lo. Devemos tomar cuidado com as
vozes desanimadoras que chegam aos nossos ouvidos em tem-
pos de batalhas contra os gigantes da vida. Façamos como Davi
e creiamos na possibilidade de vitória.
3) Voltarse para Deus e depender dele
(v. 45-46)
Davi olhou o gigante, seu tamanho e fúria, mas olhou muito
mais para Deus. Ele disse: "Eu vou para a batalha, em nome do
Deus dos Exércitos, Eu vou vencer e todos na terra saberão que
há um Deus em Israel... Saberão que o Senhor salva" (v 46-
47). Davi incluiu Deus como suporte para sua vida naquela impor-
tante batalha, cuja vitória traria muito alívio ao povo de Deus. Ele
confiou no Senhor. Não quis nem mesmo a armadura doada por
Saul. Foi com o que tinha em mãos e confiou na graça do Pai
celeste. Davi foi um gigante na fé e Deus o abençoou com a
vitória sobre o gigante Golias, Para vencer os gigantes da vida, é
preciso voltar-se para Deus e confiar nele de todo o coração. Se o
Senhor estiver na batalha, a vitória é certa. Um dos exemplos
belos da história da igreja sobre vencer gigantes é o da escritora
de hinos chamada Fanny Crosby, Fanny era cega e venceu este
"gigante" com a força vinda do alto céu. Embora sem enxergar,
produziu milhares de hinos, os quais têm sido usados por Deus
para edificar, transformar e anunciar esperança em Cristo para
milhares de pessoas ao redor do mundo. Ao final de sua vida, esta
mulher deixou milhares de hinos escritos e um testemunho
marcante de superação da dificuldade e de vitória pela graça de
Jesus. Quando os gigantes chegarem na nossa vida, falemos com
Deus sobre eles e busquemos nele ajuda, força, coragem e bên-
çãos para a vitória. Se Deus é por nós, quem é suficientemente
forte para ser contra nós? Com Deus, podemos vencer gigantes!
Você tem buscado a Deus para enfrentar os gigantes da vida?
Conclusão
Jesus disse que no mundo iríamos ter aflições, mas que tivés-
semos bom ânimo! Da mesma forma que Jesus venceu tantos
"gigantes" em sua vida. nós também, com sua gloriosa presen-
ça, podemos vencer os gigantes da vida. Lembremo-nos. por-
tanto, que, para derrotar gigantes, precisamos visualizar a pos-
sibilidade de vitória, vencer as palavras e opiniões
desencorajadoras e voltar para Deus, confiando em seu poder e
amor para obter a vitória. Que os gigantes que nos ameaçam
possam ser enfrentados, cair por terra e que o povo de Deus seja
sempre vitorioso para a glória do próprio Deus. Deus nos ajude
nas batalhas da vida!
O Rev Valdir é pastor da S. PauVs Presbylerlan Church. em
Newark. NJ. EUA
m. blayette St, Ist floor. NBWfMJ.lÍM. 071115, valilir.rBís@ipib.ofg
42 I O ESIAHIARTE
A VOZ DO SENHOR
O Rev. Lyslas é
pastor da 5'
IPI de
Sorocaba, SP,
e professor do
Seminário
Teológico de
São Paulo
Subsídios para o estudo dos textos do
Lecionário Comum Revisado - Ano C
Dia 25 de janeiro
1° Domingo na
Quaresma
Lucas 4. 1-13
TEXTOS COMPLEMENTARES:
Dt 26.1-11:
SI 91.1-2, 9-16;
Rm 10.8-13
e o
Diabo na terra do sol
Os textos complementares tra-
tam da adoração ao Senhor.
Deuteronômio é uma peça
litúrgica que descreve a ordem
da celebração da Festa das
Primícias, com o texto litúrgico
a ser repetido na ocasião, tudo
isto com base nas experiências
passadas do povo, O Salmo des-
creve, ao mesmo tempo, aquele
que é fiel na invocação do nome
do Senhor e a fidelidade do Se-
nhor para com aqueles que in-
vocam o seu nome. Romanos
fala da necessidade de invocar
o nome do Senhor, confirmar a
fé e também confessar os peca-
dos para alcançar a salvação.
O texto de Lucas, que será aqui
estudado, trata também da ver-
dadeira adoração a Deus. Por
isso, a sua exposição terá como
ponto de apoio os textos com-
plementares.
A identificação de
Jesus (Lc 4.1-2)
O assunto é um debate entre
Jesus e o Diabo sobre a adora-
ção. Geralmente, os debates ini-
ciam-se com a apresentação dos
contendores. Aparece, no início,
uma breve, mas completa, apre-
sentação de Jesus. Primeiro, ele
é uma pessoa cheia do Espírito
Santo. Assim são os servos de
Deus nos textos complementa-
res; Abraão é homem de grande
fé; o servo do Salmo habita no
esconderijo do Altíssimo; e o
crente de Romanos tem o cora-
ção e a boca cheios da palavra
do Senhor. Além disso, Jesus
está vindo do Jordão, isto é, ele
acabara de ser identificado
como um servo de Deus pelo si-
nal do batismo. O povo de
Deuteronômio identifica-se
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto. Ali ele foi tentado
pelo Diabo durante quarenta dias (Lucas 4.1-2).
como filhos de Abraão, o povo
que tem por herança a terra pro-
metida; o salmista confessa que
o Senhor Deus é o seu Deus; e o
fiel de Romanos identifica-se
como o crente no Senhor ressus-
citado. O texto, porém, apresen-
ta Jesus em um momento t;m
que se esvazia de todas as prer-
rogativas que o enobrecem. Este
esvaziamento é marcado por
três usos que o autor faz da lin-
guagem: a voz passiva, a nega-
ção explícita e expressões com
sentido negativo. Jesus, o autor
de grandes ações, aqui nada faz
e, além disso, deixa-se dominar
pelos outros. Primeiramente, é
conduzido ao deserto. Aqui duas
coisas impressionam: o mesmo
Espírito que enche a sua vida
obriga-o, agora, a tomar a dire-
lllllllllllllllll
i.il 111 M.illl 111 l{illllliilililiiili.l..i I il iili
I
ção que ele não escolheu. E para
onde foi levado Jesus? Para o
deserto, símbolo da desolação
e da morte. Mas acontece que
Deuteronômio usa do mesmo
realismo. O grande pai Abraão é
descrito como um peregrino qua-
se a perecer em terras estranhas
e o povo escolhido desce ao Egi-
to, local que se torna deserto
para eles. O salmista se sente
rodeado por todo tipo de amea-
ças e o crente de Romanos é,
na verdade, um condenado de-
pendendo de alguém que o ve-
nha salvar. Além de ser obriga-
do a permanecer quarenta dias
no deserto, Jesus nada fez ali,
sofrendo durante este tempo a
opressão do Diabo. No Culto das
Primícias, os judeus lembram
também os quarenta anos de pe-
regrinação e a situação dos des-
cendentes de Abraão: os egípci-
os os maltrataram, afligiram e
impuseram a eles dura servidão.
No deserto, a falta de ação de
Jesus é descrita também pelas
coisas que ele não fez, Ele não
comeu e nem bebeu, ações vi-
tais ã sua subsistência. E, por
isso, torna-se mais vulnerável às
pressões que enfraquecem e des-
troem o ser humano. Ele tem
fome e torna-se vítima da misé-
ria, da fadiga, da opressão, da
angústia. Assim é apresentado
o primeiro debatedor. E o Dia-
bo, qual é a sua ficha de apre-
sentação? Nenhuma!
A não identificação do
Diabo (Lc 4.3-8)
É assim que, de repente, o Di-
abo entra em cena. Sua primei-
ra estratégia consiste exatamen-
te em não revelar a sua identi-
dade, o seu passado, as suas
credenciais. O Salmo descreve
bem esta entrada do Diabo no
mundo. Ele aparece na escuri-
dão da noite, atemorizando a to-
dos; lança dos lugares ocultos
as suas setas em todas as dire-
ções, à direita e à esquerda; cor-
rói como a peste com os seus
agentes invisíveis; age em em-
boscada, provocando grandes
matanças; prepara armadilhas
iiliiliiiiiiiíiiiiiiiiniiiiiiiiiii
para prender os incautos. É des-
ta maneira que o Diabo se apre-
senta. Está, então, estabelecido
o contraste entre os dois
contendores. Enquanto Jesus se
apresenta em toda a sua trans-
parência, sem nada ocultar, o
Diabo chega furtivamente para
o debate. É ele quem inicia a dis-
cussão. O Diabo também usa
recursos especiais de linguagem
em sua fala. São recursos con-
trários aos usados por Jesus: o
uso do condicional, do impera-
tivo e das expressões afirmati-
vas. Ele começa tentando, de
início, desqualificar o adversário,
explorando a sua fraqueza e le-
vantando dúvidas quanto á sua
autoridade. Por duas vezes diz:
"Se tu és o filho de Deus...". Os
textos complementares apresen-
tam o contrário desta posição de
dúvida e desprezo, pois os seus
personagens crêem e respeitam
o Deus que age com grandes si-
nais e milagres, confiam em sua
fortaleza e crêem com todo o
coração que Cristo ressuscitou
de entre os mortos. Explorando
sua situação de mais forte, o
Diabo passa a dar ordens a Je-
sus e o faz como se estivesse
no topo de uma hierarquia: man-
da a Jesus para que Jesus man-
de as pedras. Sua presunção é
tanta que, agora, ele assume a
tarefa do Espirito e passa a trans-
portar Jesus para o lugar que de-
seja. Assume a posição do Cria-
dor, mostrando o mundo para
Jesus, assumindo a linguagem
mais autoritária possível: "Eu te
darei tudo isto que me foi entre-
gue." Deuteronômio ajuda a re-
velar a mentira que está por trás
desta presunção diabólica: a ter-
ra é do Senhor e ele a deu, por
herança, com juramentos, a
seus filhos. E não deu a
sequidão do deserto, apresenta-
da pelo Diabo, mas uma terra
que mana leite e mel. Jesus,
porém, não está disposto a me-
dir forças com o Diabo, mas, na
sua fraqueza, ele diz que não
precisa do pão das pedras, pois
é sustentado pela palavra de
Deus e confirma isto lembrando
,,.miiiiiiiiimiiiimiiiiii
do registro escrito das palavras
do próprio Deus. Agindo assim,
ele continua comporlando-se
como um humilde representan-
te do seu povo, como atestam
os textos complementares, que
falam da ação de Deus na his-
tória de seus filhos. A palavra
de Deus é o refúgio do salmista
e Romanos confirma o que está
dizendo com a expressão: "por-
que a Escritura diz...". É com
esta firmeza que o Salmo cha-
ma todos a que se inclinem pe-
rante o Senhor e invoquem o seu
nome. Com esta firmeza, Jesus
transfere o condicional do Dia-
bo; "se me adorares..." para o
condicional de Romanos: "se
confessares ao Senhor Jesus...".
Jesus desmascara a
falsa identidade do
Diabo (Lc 4.9-12)
A partir deste momento, o Di-
abo começa a mostrar sinais de
fraqueza, a ceder à posição fir*
me de Jesus. O primeiro sinal é
que ele sai do deserto, onde está
o seu domínio, e transporta Je-
sus para o templo de Jerusalém,
lugar considerado como a mo-
rada de Deus. Mas aí mostra
também a falsa interpretação
sobre o uso religioso do templo.
Ele vai diretamente à cúpula, o
lugar onde a construção mostra
sua maior imponência, ao pas-
so que os antigos adoradores
cultuavam seu Deus em humil-
des e rústicos altares de pedra.
Ele se equivoca também quan-
do toma o templo como o lugar
misterioso dos deuses, onde si-
nais estranhos acontecem. O
templo, porém, é o lugar onde
habita o nome de Deus; é o lu-
gar onde o seu nome é invoca-
do. As ofertas para lá
conduzidas não são alimentos
para os deuses, mas, ao con-
trário, são provas de que Deus
sustenta o seu povo. Outra pro-
va da fraqueza do Diabo é que.
agora, ele também passa a citar
a Bíblia. Basta uma compara-
ção com os textos complemen-
tares para se inteirar do péssi-
mo exegeta que ele é. Primeiro,
lllillllllllllllllllllllllillllllllllllllll
dá uma interpretação simplista
ao difícil e complexo texto do
Salmo. As referências às Escri-
turas nos textos complementa-
res servem para confirmar as
experiências vividas e para ali-
mentar a fé que está nos seus
corações. Mas o Diabo, segun-
do se apresenta no texto, não
tem história, náo crê e, portan-
to, não tem qualquer
envolvimento com o texto. As-
sim, em uma última tentativa,
ele procura usar o seu condici-
onal e o seu imperativo para
vencer Jesus: "Se tu és o Filho
de Deus, lança-te daqui". Mas
seu discurso já está desgastado
e Jesus facilmente o repele,
afastando-o de perto de si.
Jesus continua o
mesmo, sempre
conduzido pelo
Espírito (Lc 4.13)
O texto, contudo, não descre-
ve a Jesus como o grande vito-
hoso, mas da forma como co-
meçou, ainda a voz passiva é
aplicada a ele. O mesmo Espí-
rito que o levou ao deserto ago-
ra o reconduz à Galiléia para
iniciar o seu ministério de lutas
e sofrimentos. Conclui-se, en-
tão, que o texto não é a descri-
ção épica de um grande herói
vencendo o seu temível adver-
sário, pois o texto diz que o Di-
abo ausentou-se por algum tem-
po, não definitivamente. O tex-
to é, sim. um dos muitos teste-
munhos de que a mensagem
central da Bíblia é a total confi-
ança em Deus, fidelidade à sua
Palavra e compromisso de só a
ele adorar e só a ele prestar cul-
to. Este é o culto do peregrino
que apresenta suas primícias a
Deus, do salmista que apresen-
ta seu cântico ao Senhor, do
cristão primitivo que exorta à
verdadeira confissão e crença
no Jesus ressuscitado. Os que
assim agem poderão, pela for-
ça da Palavra de Deus, pisar o
leão e o áspide, calcar aos pés
o filho do leão e a serpente, e
viver para o serviço do seu Deus
como viveu Jesus.
FEVEREIRO
2007
44 O ESTANDARTE
O CULTO REFORMADO: FORMAS E REFORMAS
o Rev. Richard
Integra a
equipe
pastoral da la
IPI de São
Paulo. SP. e a
Congregação
do Seminário
Teológico de
São Paulo;
trabalha como
missionário no
Brasil desde
1947; escreve
a pedido de O
Estandarte
desde 19B1
O funeral cristão: um
Calvino também
ensinou que "a
maneira da
ressurreição (final) é
um mistério. Devemos
nos contentar vendo
como em espelho,
obscuramente, até
vermos face a face (1
Co 13.12).
REV. RICHARD WfLUAM IRWIN
A ressurreição de nosso Senhor
Jesus Cristo, o fundamento de
tudo o que cremos como cristãos,
é a razão de nossa esperança na
ressurreição do corpo e na vida
eterna. O próprio culto cristão tem
suas origens nos encontros pós-
ressurreição do Senhor com seus
discípulos, sempre no primeiro dia
da semana, o domingo - o dia
em que ele ressuscitou vitorioso
sobre o poder da morte, o dia por
excelência do culto cristão.
Desde o princípio, cristãos ex-
pressam o que crêem a respeito
da vida e da morte, e da vida
após a morte, à luz da ressurrei-
ção. Por isso, a vida cristã como
um todo envolve o louvor a Deus
desde o batismo até o sepulta-
mento. A morte marca o fim da
caminhada cristã que o batismo
iniciou. No batismo, somos iden-
tificados com Cristo na sua mor-
te e ressurreição. Sepultados com
Cristo na água do batismo, so-
mos ressuscitados com Cristo
para uma vida nova, tanto agora
como na eternidade. O culto fú-
nebre deve ser permeado com a
espiritualidade batismal, pois o
batismo é o sinal e o selo da gra-
ça de Deus que nunca falha, nem
nesta vida nem na vida vindoura.
Como o batismo, o funeral cris-
tão também deve revelar o âma-
go de nossa fé no Senhor crucifi-
cado e ressurreto.
A primeira parte da abordagem
sobre o funeral cristão foi
publicada em novembro último
em O Estandarte. Nela traçamos
as mudanças de atitudes para
com a morte desde a igreja pri-
mitiva, com sua esperança vi-
brante na ressurreição do cor-
po e na vida eterna; o
ofuscamento dessa esperança
pela ênfase da igreja medieval
no terror do julgamento divino;
a secularização dos enterros
pelas Igrejas da Reforma, espe-
cialmente as calvinistas; a ten-
tativa da religiosidade moderna
para fugir da realidade da mor-
te; e, por final, tratamos da res-
tauração da primitiva esperan-
ça cristã diante da morte nos
cultos fúnebres do movimento
de renovação litúrgica do sécu-
lo XX. Temos um exemplo no
ofício fúnebre do Manual do
Culto da IPI do Brasil.
O apagamento da chama da
vida requer da igreja respostas
não só pastorais como também
teológicas e bíblicas, e, ainda,
respostas litúrgicas. Prossegui-
mos, nesta segunda parte desta
série a respeito do funeral cris-
tão, destacando algumas respos-
tas bíblicas e teológicas diante
do mistério da morte.
O mistério da
morte
Esforços de algumas seitas e
religiões (e da TV Globo) para pe-
netrar o além-túmulo são con-
tra-produtivas. Lutero advertiu
contra tais especulações. Disse
ele que, como uma criança ain-
da no ventre da mãe não pode
ter a menor noção da vida de-
pois de nascer, assim também
nós, os vivos, não somos capa-
zes de discernir como vai ser a
vida depois da morte.
Calvino também ensinou que
"a maneira da ressurreição (fi-
nal) é um mistério. Devemos nos
contentar vendo como em espe-
lho, obscuramente, até vermos
face a face (1 Co 13.12).
Pouquíssimas pessoas se preo-
cupam com o caminho que leva
ao céu, mas todas estão ávidas
para conhecer, antes do tempo,
o que se passa por lá" (Instituías
III, 25, 11).
A imortalidade da
aima
"Imortal" significa "à prova da morte". Crer na
imortalidade da alma como algo que nasce com a
pessoa é crer que, embora morra o corpo, a alma
continua viva. Verdade ou não, isso não é o que a
Bíblia ensina. O ensino da Bíblia é bem diferente
em várias maneiras significativas:
■ Quando Deus criou Adão, ele o formou com
barro e, depois, soprou no seu nariz para torná-
lo uma alma vivente. Assim, o corpo e a alma
que compõem o ser humano estão inextrin-
cavelmente unidos. Quando uma pessoa mor-
re, todo o seu ser morre, alma e corpo.
■ A idéia de que o corpo morre, mas a alma con-
tinua viva é uma idéia que subentende que o
corpo é mal. Os gregos antigos- chamaram o
corpo de "prisão da alma". Por outro lado, a
Bíblia enxerga o corpo e o mundo material
como algo bom e glorioso. Como é que pode-
ria ser diferente, quando foram criados por um
Deus bom e glorioso? A própria encarnação da
Palavra, tornando-se carne no homem Jesus,
afirma que Deus não se envergonho de tomar
sobre si nosso corpo humano. Quando Paulo
compara a carne com o espírito, ele não está
opondo o corpo contra a alma, mas compa-
rando o velho ser humano sem Cristo com a
nova pessoa que vive em Cristo.
■ Os que crêem na imortalidade da alma crêem
que a vida após a morte é uma função tão
natural como a digestão depois do almoço. Ao
invés disso, a Bíblia fala da ressurreição do
corpo como um ato totalmente dependente de
Deus, que também ressuscitou Jesus da mor-
te.
■ A Bíblia ensina que é só Deus que possui a
vida em si (João 5.26, 6.57), é imortal por
natureza (1 Timóteo 6.16); seu Espírito é o
doador da vida (João 6.63; 1 Coríntios 15.45).
0 Novo Testamento nunca se refere à alma
como imortal. A única imortalidade atribuída
aos seres humanos é interpretada como dádi-
va da graça da vontade de Deus. Longe de pos-
suir a imortalidade, crentes em Jesus são os
que a buscam (Romanos 2.7) e que a recebem
na hora de sua ressurreição (1 Coríntios 15.20-
23, 42-53).
O mestre Calvino é muito claro a esse respeito;
"Não existe uma substância eterna na alma. A
imortalidade da alma é e permanece dádiva da
graça de Deus. Se Deus retirar a sua graça, a alma
se torna um sopro passageiro, igual ao corpo que
é pó. A alma não possui qualquer qualidade de
permanência própria".
FEVEREIRO
2 00 7
O ESTANDARTE I 45
stemunho à ressurreição (11)
erdodeíramente
o Senhor \||
Rcssusci+on I
illllllMliIlIII
"Creio na
ressurreição do
corpo" (Credo
dos Apóstolos)
A doutrina central da fé cris-
tã é a ressurreição de Jesus
Cristo da morte no primeiro
dia da semana. Baseados nes-
sa afirmação de fé, cremos na
ressurreição do corpo. Por
isso, não negamos a realida-
de da morte, nem aceitamos
a idéia da imortalidade inata
da alma. Somente Deus é
imortal. A vida eterna é dádi-
va da graça de Deus, Os que
estão unidos com Cristo pelo
batismo morrem com ele e res-
suscitam com ele. O batismo
é o sinal e a garantia desta
promessa do evangelho. Cre-
mos que o amor e o poder de
Deus são maiores do que o
poder da morte. Mesmo que
morramos e cessemos de exis-
tir, estando unidos com Cris-
to, Deus nos dará uma nova
vida, uma nova existência na
eternidade de Deus.
Embora uma crença funda-
mental para todos os cristãos,
a ressurreição do corpo rece-
be uma ênfase distinta na tra-
dição reformada:
■ Na sua ressurreição,
Cristo recebeu um corpo "es-
piritual" glorificado (1
Coríntios 15.42). Essa trans-
formação de sua pessoa, en-
tretanto, não foi simplesmen-
te pessoal, mas foi comparti-
lhada com todos os que es-
tão unidos com Cristo pela fé
(Colossenses 2.12, 3.1). Os
fiéis participam dos benefíci-
os da ressurreição do Senhor.
■ Na sua ressurreição,
Cristo, como o "último Adão",
tornou-se "espírito vivente" (1
Coríntios 15.45). O Cristo
ressurreto e o Espírito Santo
são um. Por isso, a atividade
do Espírito na igreja sintoniza
com a atividade do Cristo
ressurreto (Romanos 8.9-10),
fazendo com que, na hora de
sua ascensão. Jesus pudesse
dizer aos seus discípulos: "Es-
lllIflMIlllllllllllllllllllDIIII
tou convosco todos os dias
até a consumação do sécu-
lo" (Mateus 28.20). A atua-
ção de Cristo através do Es-
pirito Santo também forma
o contexto teológico para a
compreensão reformada da
real presença "espiritual" de
Cristo no sacramento.
■ Esse fator da unida-
de da ação de Cristo e a do
Espirito Santo clarifica a
questão da natureza do cor-
po ressurreto. O que Deus fez
para Cristo, pelo Espírito
Santo, ao ressuscitá-lo da
morte, ele fará também para
os fiéis (Romanos 8.1 1).
Seus corpos, iguais ao cor-
po de Jesus após a ressur-
reição, serão "espirituais" (1
Coríntios 15.44), não no
sentido de serem almas
desencarnadas ou de serem
compostos de uma
substância que não tem uma
existência palpável, mas no
sentido de corpos transfor-
mado e feitos imortais pelo
poder do Espírito Santo.
"Creio na vida
eterna" (Credo
dos Apóstolos)
A fé bíblica afirma que Deus
- e não o mal, a futilidade e
a morte - constitui a reali-
dade final do cosmos. Essa
convicção engloba não só a
esperança da vida eterna das
pessoas, mas também a ex-
pectativa de que a própria cri-
ação será redimida (Roma-
nos 8. 18-25).
A Bíblia não trata a morte
com sentimentalismo. Os au-
tores do Novo Testamento
não nos dizem que crentes
falecidos serão transforma-
dos em anjos, nem que vão
ser mesclados com alguma
misteriosa força divina. Eles
não expressam sentimentos
tolos tais como Deus neces-
sitando de mais companhia
no céu. Nada disso! A morte
é vista na Bíblia como "o úl-
timo inimigo", que nos ani-
quilaria, não fosse o ato fi-
IIIIIIIIIItlllllHIIIIIII
nal e imerecido de Deus de
criar tudo de novo.
"O salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito
de Deus é a vida eterna em
Cristo nosso Senhor" (Ro-
manos 6.23). A vida eterna
não é algo natural: é uma
dádiva concedida por Deus.
Seremos todos transforma-
dos, recebendo corpos como
o do próprio Jesus
ressurreto. Neste ponto, o
Novo Testamento é claro,
embora reservado: "Ama-
dos, agora, somos filhos de
Deus, e ainda não se mani-
festou o que haveremos de
ser, Sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele
é" (1 João 3.2).
Hoje, a maioria dos teólo-
gos rejeita a idéia de que a
existência celestial seria es-
tática e parada, conforme o
ridículo estereótipo de pes-
soas no céu, sentadas em
nuvens e tocando harpas,
Eles vêem a vida no céu não
como só um estado de lou-
vor, alegria e comunhão per-
petuamente, mas também
como um reino fascinante de
constante crescimento e
criatividade. Seja como for.
nada disso pode ser prova-
do, O que é mais certo é o
conselho de Paulo a respei-
to de como nossa esperan-
ça na vida eterna deve afe-
tar nossa vida real: "Graças
a Deus, que nos dá a vitória
por intermédio de nosso Se-
nhor Jesus Cristo. Portanto,
meus amados Irmãos, sede
firmes, inabaláveis na obra
do Senhor, sabendo que, no
Senhor, o vosso trabalho
não é vão" (1 Coríntios
15.57-58).
Fontes. £ncyclopedi3 otttie Reformed F3ítk
D.K, McKim; (xplomiínâPiocimmgthB
Ãposlle's Creed. R, Van Harn, Heslini
Utufim for fhe Seêsons otUle. í. R, Evans:
Helomed Utms and Mmc. ipeja
Presbitetiana (tUA); Be fheologji ot Caim.
Wiltielni Niesel; Westminster Iheological
WofdbõoliottheBm D, E. Gowan; Wishlul
Ihinklng. f Buechnet,
46 D ESTANDARTE
FEVEREIRO
2 O O ~i
NOTAS DE FALECIMENTO
Diác. Marcelo Alexandre
Garcia
-'^^^ "Preciosa é aos olhos do Se-
^^^^ nhor a morte dos seus san-
t_ J tos" {SI 116.15). No dia 5/
12/2006, partiu para o Se-
\ nhor o irmão Marcelo Ale-
^^S^pt xandre Garcia. Era diácono da
^ IPI de Vila Ipê, em Campinas,
SR O ofício fúnebre foi dirigido pelo Rev. Erivaldo
de Moura, no Cemitério Flamboyant. onde os fa-
miliares, igreja e amigos expressaram o carinho
pelo irmão Marcelo.
Nascido em 26/3/1970, filho do Diac. Manoel
Garcia Castilho e Aparecida do Carmo C. Garcia,
e irmão do Presb. Manoel e também de Flávia,
deixou profundas saudades.
Casado com Gislene do Carmo Garcia e pai de
Tainara, Gabriela e Maria Eduarda, estas senti-
ram profundamente a partida de Marcelo, mas
todas receberam do Senhor o consolo e o fortale-
cimento, podendo render graças a Deus pela vida
do esposo e pai.
Marcelo deixa muitas saudades a todos os fa-
miliares, aos irmãos da igreja e também a todos
os amigos.
Louvamos-te, Senhor, pelo teu servo, que esteve
em nosso meio.
Rev. Erlvalào de Moura (pastor da IPt de Vila Ipè) e
Vera Lúcia (agente de O Estandarte)
Maria Alves Brasileiro
Deus desejou e recolheu para estar eternamente
com Ele a nossa querida irmã Maria Alves Brasi-
leiro, Foi no dia 29/12/2006. D. Maria Brasileiro,
como a chamávamos, era membro da IPI de Novo
Osasco, Osasco, SR apenas há dois anos. Crente
fiel e fervorosa, estava com o esposo doente quan-
do a conhecemos. Havia sido abandonada pelo
pastor e membros da igreja em que congregava
(Universal do Reino), mas nem por isso perdeu a
fé. Continuou firme no Senhor. Mulher humilde,
sofrida, optou por não tratar de sua saúde em
prol de cuidar fielmente do esposo prostrado numa
cama. Depois que o esposo se foi, a irmã viveu
mais 9 meses e não suportou as diversas enfer-
midades e partiu também. O seu testemunho e
vida de fé ficará como exemplo para todos nós.
Rev. Pedro Teixeira Rlho, pastor da IPI de Novo
Osasco, Osasco, SP
ASSINE
O ESTANDARTE
1111 3257-4847
iiiililliilliiiillliUiUililliilililiiillllllllllll
Jandira Vieira Pinto de
Oliveira
Faleceu no último dia 14/12/
2006, no município de
Ibiúna, SR Era membro da
IPI de Ibiúna, que frequenta-
va com muita assiduidade,
participando do coral da igreja.
Foi vitima de uma enfermidade que surpreendeu a
todos. Não tinha descendentes, mas pertencia a
uma grande família. Deixa saudades em todos os
irmãos e irmãs da nossa igreja. "O Serihor a deu
e o Senhor a tomou para si".
Ednilza Vieira Pinto, sobrinha
Presb. Josias Alves de Melo
Faleceu no dia 13/12/06,
com 96 anos de idade, meu
primo Josias. Nascido em
12/5/1913, em Fartura, SR
ali morou até 1944, quan-
do transferiu sua residência
para Boqueirão. PR, onde en-
controu a IPI já organizada. Presbiteriano Inde-
pendente de coração e convicção, em 1947, foi
eleito presbítero, oficio em que permaneceu por
59 anos. Em 1971, mudou-se para a Siqueira
Campos, PR. Juntamente com a liderança da IPI
local liderou a idéia de construção de um novo
templo (o que havia era de madeira). Por ocasião
da sua morte, ele ainda conservava consigo um
livro no qual estava registrado todo o movimento
financeiro da construção do templo da IPI de
Siqueira Campos. Ao iniciar a construção, dizia
ele, havia determinada quantia em dinheiro e,
quando a obra foi concluída, o saldo do caixa
havia aumentado.
Era viúvo de Amélia Rodrigues de Melo, com
quem permaneceu casado por 46 anos. Deixa 4
filhos: Virgilina, Ofélia, Jaime e Mariana, 10 ne-
tos e 6 bisnetos.
Josias foi um homem íntegro nas suas relações
com Deus e com a sociedade. Seu lema era: "Pre-
firo ter prejuízo a prejudicar o próximo". No veló-
rio do "Zuzia", como era chamado, estiveram pre-
sentes, além dos parentes, irmãos da IPI, mem-
bros de outras denominações, autoridades da ci-
dade e pastores de outras igrejas.
A cerimónia fúnebre foi realizada no templo da
IPI de Siqueira Campos, sendo dirigida pelo Rev.
Silas (pastor da igreja local), com a participação
da Rev^. Zenaide, de Londrina, PR.
"Amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à
sua voz e apegando-te a Ele; pois disto depende
a tua vida e a tua longevidade" (Dt 30.20).
Rev' Zenaide Flor da Rosa Bertolini,
pastora da IPI do Brasil
( ( ( DATAS
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de São Paulo oferece
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trabalho da igreja
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estudos será privilegiado o aspecto prático)
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MiiiliMílIMllililllllillliiillllllMIililliiliililíi
t
FEVEREIRO
2007
O ESTANDARTE I 47
LEGISLAÇÃO ECLESIÁSTICA
POR
REV. MÁRIO
ADEMAR FAVA
pastor da IPI de
Vila Palmeiras,
err} São Paulo,
SP, e emérito
da 3» IPI de
São Paulo, SP
Pergurttas para
esta coluna
devem ser
enviadas a
estandarte@H^oig
ou rua Amaral
Gurgel. 452,
sobreloja.
0122X000,
São Paulo. SP
Quando o presidente do Ministério de Ação Social e Oiaconia da igreja local tem seu mandato vencido
e ele se afasta da função, e o tesoureiro assume interinamente. Pouco mais de um mês depois, ele é
reeleito para mais trés anos, sendo posteriormente investido pelo Conselho, retornando assim ao
Ministério. Nesse caso, cabe nova eleição para presidente ou apenas a recondução ao cargo?
Resposta
A meu ver, há necessidade de nova eleição pelas seguintes razões:
a) Quando essa pessoa foi eleita, a Assembléia deu-lhe um mandato de três anos e o Conselho a
investiu para servir por esse tempo. Uma vez encerrado esse tempo de função, ela deixou de ser
participante do Ministério de Ação Social e Diaconia.
b) O cargo de presidente do Ministério foi-lhe dado por escolha dos seus pares porque estava em
vigência o seu mandato. Quando este expirou, cessou seu período no cargo,
c) Se a pessoa não tivesse sido reeleita, não haveria essa dúvida e seria promovida nova eleição para
um mandato tampão até encerrar-se o ano eclesiástico, porque o cargo estava vago pela expiração
do mandato do diácono presidente.
Eleição de ministro para o pastorado de uma igreja
Até a Constituição
de 1986, usava-se a
terminologia pastor
efetivo (eleito pela
igreja) e pastor
comissionado
(designado pelo
presbitério).
Atualmente, há o
pastor comissionado
e o pastor eleito
(antigo efetivo).
A diferença entre
uma categoria e
outra é que o pastor
comissionado é
colocado pelo
presbitério com
anuência do
conselho, para o
período de um ano,
e o pastor eleito é
designado pelo
presbitério por
solicitação do
conselho, tendo em
vista ter sido eleito
pela assembléia,
para o período
mínimo de três anos
e máximo de cinco.
Os direitos e
deveres dos
ministros em ambas
as categorias são
idênticas. Um teve o
consentimento do
conselho e o outro
foi escolhido pela
assembléia.
Como proceder a eleição de um ministro para o pastorado de uma igreja?
A Constituição atual da novo encaminhamento.
Vejamos:
Art. 52 - Pastor titular eleito é um ministro escolhido,
dentre os pastores da Igreja Presbitenar)a /ndepen-
dente do Brasil, sustentado integralmente por uma
igreja para o seu serviço, para um mandato com dura-
ção mínima de trés anos e máxima de cinco, podendo
ser reconduzido.
§ 1^ - A eleição de um pastor far-se-à peia Assembléia.
por escrutínio secreto, na forma do Art. 13. inciso '/ "
e§l».
§ 20 - Os candidatos serão indicados pelo Conselho ou
por um grupo de membros que represente o quorum
da Assembléia para serem ouvidos pelo Conselho e
pela igreja.
§ 30 O prazo para indicação das candidaturas será de
no mínimo sessenta dias para o Conselho e de trinta
para o grupo de membros, antes da realização da
Assembléia.
§ 4' - Um pastor eleito para uma igreja não poderá
candidatar-se ao pastorado de outra, seja por elei-
ção ou comissionamento. exceto se estiver no últi-
mo ano do mandato.
§ 5" - A homologação da eleição do pastor será decidi-
da pelo Presbitério, mediante solicitação do Conse-
lho que lhe enviará cópia da ata da Assembléia.
5 6= - 4 minoria poderá representar-se perante o Presbi-
tério, desde que tenha sérias restrições ao eleito.
Art. 53 ■ Homologada a eleição, o Conselho procederá à
posse do eleito no pastorado da igreja.
Parágrafo único O início do mandato será a partir do
dia primeiro de janeiro do ano subsequente ao da elei-
ção, independentemente da data da posse do eleito.
Art. 54 ■ A dissolução formal das relações pastorais
será decretada pelo Presbitério, quando este julgar
conveniente, à vista de motivo imperioso, ou a pedi-
do do pastor ou da Assembléia.
Do que ai se encontra vamos destacar;
1) Somente são candidatos os ministros arrolados e sob
a jurisdição de um presbitério da IPI do Brasil.
2) A eleição será em reunião extraordinária da assem-
bléia convocada exclusivamente para essa finalidade
e se dará por escrutinio secreto. O candidato estará
eleito se obtiver 2/3 (dois terços) dos votos dos mem-
bros presentes.
"(Art. 13 A Assembléia da igreja compôe-se de todos
os membros professos, em plena comunhão, e reunir-
se-á a fim de exercer os seus direitos, à ^dber:
§ 1' - As decisões da Assembleia sao tontaúda por mais
da metade dos votos dos membros presentes à
reunião, exceto para eleição de pastores, dissolução
das relações pastorais, exoneração de oficiais e
alteração do seu Estatuto, quando é exigido o voto
concorde de dois terços dos presentes à Assembléia.
especialmente convocada para esse fim, não sendo
admitidos votos por procuração em nenhuma
hipótese. '
3) O processo exige um pronunciamento antecipado do
conselho, pois há prazos que devem ser cumpridos. O
conselho, embora o Estatuto estabeleça um prazo de
15 dias para convocação de uma assembléia. terá
que fazè-lo com 60 antes da eleição para poder dar
aos membros o direito de apresentar outro(s)
candidatos(s) num prazo de 3 dias.
Essa foi uma alteração significativa, pois dá esse di-
reito aos membros, desde que apresentem ao conse-
lho requerimento com assinaturas igual ao quorum
da assembléia.
O fato de um grupo de membros sugerir outro candi-
dato não significa que ele não tenha que ser ouvido
peio conselho. Este é a autoridade que governa e ad-
ministra a igreja, e é quem estabelece o que irá exigir e
oferecer ao pastor,
4) Um pastor eleito para uma igreja não poderá candi-
datar-se ao pastorado de outra, seja por eleição ou
comissionamento, exceto se estiver no último ano do
mandato. Entende-se que a escolha feita por uma igre-
ja é séria e trabalhosa: portanto, a dissolução dos
laços pastorais deve se constituir numa exceção,
5) Na primeira reuniáo do conselho após a eleição, deve
ser Incorporada a ata da assembléia na qual o pastor
foi eleito e deve-se comunicar ao presbitério (Comis-
são Executiva), sendo ou não o ministro escolhido da
sua jurisdição.
6) A aprovação final será do presbitério 5" - A homolo-
gação da eleição do pastor será decidida pelo Presbi-
tério, mediante solicitação do Conselho que lhe envi-
ará cópia da ata da Assembléia.)
7} Uma vez aprovada a eleição pelo presbitério, o conse-
lho o empossará no cargo. (Ari. 53 - Homologada a
eleição, o Conselho procederá à posse do eleito no
pastorado da igreja.)
8) A minoria poderá representar-se perante o presbitério,
desde que tenha sénas restrições ao eleito.
iiiiiii Ill iiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiii
1 1 li 1 1 1 1 1 < I
48 I O ESTANDARTE
ATOS OFICIAIS
ATA DA 19^ REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA ASSEMBLEIA
GERAL DA IPI DO BRASIL - EXERCÍCIO 2003 - 2006
DATA, HORA E LOCAL: 20 de dezembro de 2006, com início às
9hl5, no Escritório Central da IPI do Brasil, rua Amaral Gurgel.
452, sobreloja, São Paulo, SR PRESIDENTE: Rev. Assir Pereira.
SECRETÁRIO: Rev. Valdinei Aparecido Ferreira. VERIFICAÇÃO DE
PRESENÇA: DIRETORIA: Rev. Assir Pereira, presidente; Rev, Silas
Silveira, 1° vice-presidente; Presba, Eleni Rodrigues Mender Rangel,
3° vice-presidente; Rev. Valdinet Aparecido Ferreira, 2° secretário.
REPRESENTAÇÃO SINODAL: Sínodo Borda do CampO: Rev. Eduar-
do Galasso Fana; Sínodo Brasil Central: Rev. Ézio Martins de Lima;
Sínodo Meridional: Rev. Paulo Roberto de Farias; Sínodo Minas
Gerais: Rev, Galdino Acássio Gomes da Silva; Sínodo Nordeste:
Rev. Nenrod Douglas Oliveira dos Santos; Sínodo Ocidental: Presb.
Luiz Ribeiro da Silva; Sínodo Oeste Paulista: Presb. Walter Signorini;
Sínodo Norte Paulistano: Presb. Moacir Benvindo de Carvalho;
Sínodo Osasco: Rev. Dimas Barbosa Lima; Sínodo Rio São Pau-
lo: Rev. Carlos Augusto Prado de Oliveira; Sínodo São Paulo: Rev.
Filippo Blancato; Sínodo Sul de São Paulo: Rev, Edson Alcântara.
AUSENTES: Da Diretoria: Rev. Adevanir Pereira da Silva, 2° vice-
presidente; e Presb. Jonatas Silva Meneses, 1° secretário. Da Re-
presentação Sinodal; Sínodos Setentrional, Sudoeste Paulista e Vale
do Rio Paraná. QUORUM: Havendo quorum, o presidente declara
abertos os trabalhos da 19^ Reunião da Comissão Executiva da
Assembleia Geral da IPI do Brasil. Exercício 2003-2006. DEMAIS
PRESENÇAS: Rev, Gerson Correia de Lacerda, secretário geral;
Rev. Aury Vieira Reinaldet, tesoureiro; Presb. Pedro Henrique dos
Santos, administrador geral; Rev. José llson Venâncio, presidente
do Sínodo Sul de São Paulo; Rev. Antônio Carlos Alves, secretário
de Evangelização; Rev. Marcos Nunes, secretário de Diaconia;
Presb. Arnold Herman Ferie, tesoureiro da Fundação Eduardo Carlos
Pereira; Rev. Silas de Oliveira, presidente do Seminário Teológico
Rev. Antônio de Godoy Sobrinho, de Londrina, PR; Revs. Paulo de
Melo Cintra Damião e Valdir Mariano de Souza; Presbs. Assuero
Guerra de Moura, Odair Martins e Darly Alves de Souza e as irmãs
Ione Martins, coordenadora nacional de adultos, e Denise Arcanjo
da Silva , coordenadora nacional do Umpismo. DEVOCIONAL:
Dirigida pelo Rev. Filippo Blancato, constando de: cântico do hino
328 (Vossas cabeças levantai) do hinário Cantai Todos os Povos;
oração pelo Rev. Eduardo; leitura dos textos de Mateus 2.10-11 e
26.6-12; oração pela Presba. Eleni; proclamação da Palavra;
cântico do hino 277 (Deus chama a gente) do Hinário Cantai To-
dos os Povos e oração pelo dirigente. HORÁRIO REGIMENTAL:
Foi aprovado o seguinte horário de trabalho: até 12h30; das 14h00
às 15h00; retorno após o encerramento da assembléia da Asso-
ciação Bethel até o término das matérias. ENTRADA DE DOCU-
MENTOS: Foram recebidos os seguintes documentos: Comex 079/
06 - Da Comissão Especial nomeada pela Assembléia Geral em
sua reunião realizada em agosto de 2005, na 1^ IPI de Santo
Comissão
Executiva reunida em 20/12/2006
André, para apuração de eventuais irregularidades no Sínodo Sul
de São Paulo, de 10/11/2006 e recebido em 17/11/2006, apre-
sentando relatório. Comex 080/06 - Da Comissão Permanente de
Revisão do Hinário Cantai Todos os Povos, de 4/12/2006 e rece-
bida em 4/12/2006, a respeito de regulamentação para cessão do
arquivo eletrônico contendo as letras dos hinos. Comex 081/06 ~
Do Sínodo Norte Paulistano, de 6/12/2006 e recebida em 6/12/
2006, apresentando consulta a respeito de transferência de igrejas
de um presbitério a outro. Comex 082/06 - Do Sinodo Norte
Paulistano, de 6/12/2006 e recebida em 6/12/2006, encaminhan-
do pedido de bolsa de estudos. Comex 083/06 - Do Sínodo Nor-
deste, sem data. solicitando esclarecimentos sobre o processo de
"reciclagem de pastores". Comex 084/06 - Do Sínodo Nordeste,
sem data, sugerindo empenho na atualizaçâo e melhoria do Portal
Oficial da IPI do Brasil. Comex 085/06 - Do Sínodo Nordeste,
sem data, solicitando concessão de bolsa de estudos. Comex 086/
06 - De Selmo Cândido de Oliveira, de 15/11/2006 e recebida em
15/11/2006, solicitando encaminhamento de notificação ao Con-
selho da IPI de Chatuba, RJ, e ao Presbitério Fluminense, Comex
087/06 - Da Fundação Eduardo Carlos Pereira, de 12/12/2006 e
recebido em 18/12/2006, apresentando parecera respeito do exame
do candidato Gideone Nascimento de Oliveira para licenciatura em
caso excepcional. Comex 088/06 - Da Fundação Eduardo Carlos
Pereira, de 14/12/2006 e recebida em 18/12/2006, solicitando
que a Comissão Executiva encaminhe pedido à Assembléia Geral
de autorização para a venda de dois apartamentos em Londrina,
Comex 089/06 - Da Administração Geral da IPl do Brasil, de 18/
12/2006, apresentando orçamento para os anos de 2007 e 2008.
Comex 090/06 - Da Diretoria da Assembléia Geral eleita para o
período 2007-2010, de 18/12/2006, apresentando indicações
para ministérios, secretárias, assessorias, representações e Funda-
ção Eduardo Carlos Pereira. Comex 091/06 - Da Comissão Per-
manente de Exame de Contas e Auditoria, de 20/12/2006, apre-
sentando relatório. Comex 092/06 - Da Diretoria da Assembléia
Geral, de 20/12/2006, apresentando relatório sobre o Fundo de
Garantia por Tempo de Ministério. Comex 093/06 - Da Comissão
Especial nomeada pela Comissão Executiva da Assembléia Geral,
de 20/12/2006, relatório sobre a situação das Unidades
Prestadores de Serviços da Associação Bethel; Comex 094/06 -
Da Administração Geral da IPI do Brasil, de 20/12/2006, apre-
sentando proposta para a regularização da venda das garagens de
propriedade da igreja na rua Amaral Gurgel, 452. PALAVRA DE
SAUDAÇÃO: às 10h20, foi concedida a palavra às irmãs Denise
Arcanjo da Silva, da Coordenadoria Nacional do Umpismo, e Ione
Rodrigues Martins, da Coordenadoria Nacional de Adultos, para
saudação à Comissão Executiva da Assembléia Geral. DECISÕES:
1) Quanto ao Documento Comex 079/06 (Da Comissão Especial
comissão Executiva reunida em 27/9/2005 ^
lllllllllllllillllli
ATOS OFICIAIS
nomeada pela Assembléia Geral em sua reunião realizada em agosto
de 2005, na 1^ IPI de Santo André, para apuração de eventuais
irregularidades no Sínodo Sul de São Paulo), decide: 1) Advertir o
Sínodo Sul de São Paulo, nos termos do art. 13, I, do Código
Disciplinar, por não ter feito o Presbitério de Votorantim cumprir
sua decisão de instaurar o procedimento disciplinar contra o Rev.
Jonas Gonçalves; e advertir o Presbitério de Votorantim por não
cumprir a decisão do instaurar o procedimento disciplinar contra o
Rev. Jonas Gonçalves; 2) Determinar ao Sínodo Sul de São Paulo
que, por meio de sua Comissão Executiva, no prazo de no máximo
15 dias a contar da data do recebimento da carta a ser expedida
pela Secretaria Geral da IPIB, com comprovante de recebimento,
informe o Presbitério de Votorantim acerca desta decisão e que
este promova a instauração do competente procedimento discipli-
nar, observando a legislação vigente à época; 3) Dar ao Presbitério
de Votorantim o prazo máximo de 90 dias, a contar da data do
recebimento da carta do Sínodo, para que processe e julgue o feito,
informando ao Sínodo Sul de São Paulo acerca de sua decisão, no
prazo máximo de 15 dias depois de proferida e, no mesmo prazo,
o Sínodo comunicará à Comissão Executiva da Assembléia Geral;
4) Caso o Presbitério de Votorantim não cumpra essa decisão no
prazo estipulado, o Sínodo Sul de São Paulo, observado o disposto
no artigo 111, I e IV da Constituição e artigos 13, II, 14 e 18, I, do
Código Disciplinar, deverá promover a intervenção no Presbitério
nomeando uma comissão interventora com plenos poderes para
apurar as irregularidades nos atos ali praticados, pelo tempo que
julgar necessário; 5) Caso o Sínodo Sul de São Paulo não observe o
cumprimento desta decisão, no prazo estipulado, a Comissão Exe-
cutiva da Assembléia Geral deverá promover a competente inter-
venção no Sínodo, visando o cumprimento dos exatos termos do
Art. 121. II e V da Constituição e Art. 13, II, 14 e 19, 1, do Código
Disciplinar, nomeando uma comissão interventora, com plenos
poderes para apurar as irregularidades nos atos ali praticados, pelo
tempo que julgar necessário. Ainda quanto ao mesmo documento,
registra-se que o prazo de 120 dias para execução dos trabalhos
da Comissão ficou prejudicado tendo em vista a mudança na com-
posição de membros da comissão e a complexidade do caso em
exame. Registra-se ainda que. durante a discussão do assunto, a
Comissão Executiva decidiu conceder a palavra aos Rev, José llson
Venâncio, atual presidente do Sínodo Sul de São Paulo, ao Presb.
Odair Martins. 2° secretário do Sínodo, e ao Rev. Heitor Berenger
Júnior, atual secretário executivo do Sínodo, para se manifestarem
sobre a matéria. Quanto ao Documento 089/06 (Da Administra-
ção Geral da IPl do Brasil, apresentando orçamento para os anos
de 2007 e 2008), decide aprovar o orçamento para os anos de
2007 e 2008, como anexo I. Ainda quando ao Documento 089/
05, decide que, ao final do ano de 2007, será feita uma revisão no
orçamento para o ano de 2008. Quanto ao Documento 090/06
(Da Diretoria da Assembléia Geral eleita para o período 2007-2010,
apresentando indicações para ministérios, secretárias, assessorias,
representações e Fundação Eduardo Carlos Pereira), decide encami-
nhar as seguintes indicações (Exercício 2007-2010) para aprecia-
ção e nomeação pela Assembléia Geral: Ministérios Missão: Rev,
Paulo de Melo Cintra Damião, Educação: Rev, Valdinei Aparecido
Ferreira e Comunicação: Presba, Eleni Rodrigues Mender Rangel;
Secretarias Evangelização: Rev. Mário Sérgio de Góis, Diaconia:
Rev. Ricardo José Bento, Família: Rev. Hélio Osmar Fernandes, Pas-
toral: Rev. Gessé Moraes de Araújo. Educação Teológica: Presb.
Arnold Herman Ferie. Educação Cristã: Rev. Jonas Furtado do Nas-
cimento, Ensino Infantil: Básico e Superior: Presba, Adiloar Franco
Zemuner, Música e Liturgia: Rev. Ismael Gomes Júnior, O Estandar-
te: Rev. Gerson Correia de Lacerda, Alvorada: Sheila Amorim Sou-
za, Assessoria Jurídica: Rev. Mário Ademar Fava; Assessoria de
Estatística: Rev. Josué Pinto; Fundação Eduardo Carlos Pereira:
Presbs. Arnold Herman Ferie, Sérgio Ferreira de Lima e Wilson da
Silva Matos, e Revs, Kleber Nobre Queiroz, Enos Gomes da Silva,
Filippo Blancato e Sérgio Francisco dos Santos; Conselho Fiscal da
Fundação Eduardo Carlos Pereira: Titulares: Presbs, Walter Signorini,
Luiz Ribeiro da Silva e Moacir Benvindo de Carvalho; Suplentes:
Revs. Edson Alcântara e Luís Pereira de Souza, e Presb, Assuero
Guerra de Moura; Representações: AIPRAL: Rev. Clayton Leal da
Silva e Presba. Eleni Rodrjgues Mender Rangel. AMIR: Rev, Assir
Pereira, CELADEC: Rev, Jonas Furtado do Nascimento, CENACORA:
Vera Maria Roberto e Rev. Edson Fabiano dos Santos, CESE: Presba,
Eleni Rodrigues Mender Rangel e Rev. Marcos Nunes da Silva. CLAI:
Revs, Assir Pereira e Gerson Correia de Lacerda e Presba, Eleni
Rodrigues Mender Rangel. CMl: Rev. Assir Pereira, DIACONIA: Rev,
Nenrod Douglas de Oliveira Santos e Diac. Joilda Menezes de Aquino,
GTME: Rev. Jonas Furtado do Nascimento, lEPG Rudge Ramos:
Rev. Clayton Leal da Silva e Leontino Fanas dos Santos, lEPG São
Leopoldo: Rev, Silas de Oliveira e Prof. José Adriano Filho, Missão
Evangélica Caiuá: Revs, Jonas Furtado do Nascimento, Edson Rios.
Revs, Timóteo Carriker e Ezequiel Luz; Administrador Geral: Presb,
Pedro Henrique dos Santos; Tesoureiro: Rev. Aury Vieira Reinal_det e
Secretario Geral: Rev. Gerson Correia de Lacerda, SUSPENSÃO E
REINÍCIO DA SESSÃO: A sessão foi suspensa às 12h50 e reiniciada
às 16h07. DECISÕES: Quanto ao Documento 092/06 (Da Direto-
ria da Assembleia Geral, apresentando relatório sobre a gratifica-
ção do Fundo de Garantia por Tempo de Ministério - FGTM), decide
que: 1) A IPI do Brasil fará depósito em poupança do valor referen-
te à gratificação do FGTM atualizado até o mês de dezembro de
2006; 2) Tal depósito será feito no período de 4 anos, a partir de
2007. sendo os seus valores corrigidos anualmente pelo mesmo
índice adotado para correção do orçamento da igreja; 3) A partir de
iilllllllllllllllllllllllllll
5D I O ESTANDARTE
ATOS OFICIAIS
janeiro de 2007, será oficialmente extinto o FGTM. ficando cada
Seminário responsável pelo cumprimento das obrigações trabalhis-
tas, sob a supervisão da Fundação Eduardo Carlos Pereira, No
caso dos missionários, fica a Secretaria de Evangelização com a
responsabilidade de definir a situação com seus missionários; 4)
Nos casos de demissão, a retirada dos valores do FGTM será feita
imediata e integralmente; 5) Nos casos de atendimento a necessi-
dades especiais, a retirada será feita mediante autorização da Co-
missão Executiva da Assembléia Geral; 6) A partir de 2007, a
Fundação Eduardo Carlos Pereira assumirá todas as responsabili-
dades em relação aos professores e funcionários dos seminários,
sob a condição de que os passivos anteriores fiquem sob a respon-
sabilidade da IPI do Brasil. Quanto ao Documento Comex 093/06
(Da Comissão Especial nomeada pela Comissão Executiva da As-
sembléia Geral, relatório sobre a situação das Unidades Prestadores
de Serviços da Associação Bethel), decide; 1) Fazer uma revisão
no estatuto da Associação Bethel. alterando a atuação da mesma
através das Unidades Prestadoras de Serviços; 2) Estabelecer que
a Associação Bethel passe a fomentar, mobilizar, treinar e auxiliar
os projetos sociais desenvolvidos pelo Ministério de Ação Social e
Diaconia de nossas Igrejas locais, evitando assim, a abertura de
novas unidades; 3) Determinar que diretoria da Associação Bethel
prepare um relatório, minucioso, sobre as Unidades Prestadoras
de Serviços que estão em funcionamento; 4) Contratar uma
consultoria especializada em Terceiro Setor para apresentar um novo
modelo de administração para Associação Bethel e elaboração de
um planejamento estratégico para os próximos 10 anos. Quanto
ao Documento Comex 094/06 (Da Administração Geral da IPI do
Brasil, apresentando proposta para a regularização da venda das
garagens de propriedade da igreja na rua Amaral Gurgel, 452),
decide autorizar a venda das seguintes garagens: Rua Amaral Gurgel,
452, Box 03, subsolo; Rua Amaral Gurgel, 452, Box 04, subsolo;
Rua Amaral Gurgel, 452, Box 05, subsolo, e Rua Amaral Gurgel,
452, Box 06, subsolo, tendo em vista que as mesmas estão vin-
culadas aos apartamentos e á sobreloja da rua Amaral Gurgel,
452, cuja venda foi autorizada pela Assembléia Geral da IPI do
Brasil reunida em agosto de 2005, Quanto ao Documento Comex
080/06 (Da Comissão Permanente de Revisão do Hinário Cantai
Todos os Povos, a respeito de regulamentação para cessão do
arquivo eletrônico contendo as letras dos hinos), decide proibir a
cessão do arquivo eletrônico contendo todas as letras do hinário e
orientar as igrejas locais a comprarem hinários, disponibilizando-
os a todos os membros. Quanto ao Documento Comex 081/06
Comissão
Executiva reunida em 17/6/2005
(Do Sínodo Norte Paulistano, apresentando consulta a respeito de
transferência de igrejas de um presbitério a outro), decide encami-
nhar para assessoria jurídica. Quanto ao Documento Comex 082/
06 (Do Sínodo Norte Paulistano, encaminhando pedido de bolsa de
estudos), decide encaminhar para Fundação Eduardo Carlos Perei-
ra. Quanto ao Documento Comex 083/06 (Do Sínodo Nordeste,
solicitando esclarecimentos sobre o processo de "reciclagem de pas-
tores"), decide: encaminhar para Fundação Eduardo Carlos Pereira,
Quanto ao Documento Comex 084/06 (Do Sínodo Nordeste, suge-
rindo empenho na atualização e melhoria do Portal Oficial da IPI do
Brasil), decide encaminhar para o Ministério da Comunicação. Quan-
to ao Documento Comex 085/06 (Do Sínodo Nordeste, solicitando
concessão de bolsa de estudos), decide encaminhar para a Funda-
ção Eduardo Carlos Pereira. Quanto ao Documento Comex 086/06
(De Selmo Cândido de Oliveira, solicitando encaminhamento de no-
tificação ao Conselho da IPI de Chatuba, RJ. e ao Presbitério
Fluminense), decide devolver o documento por vício de encaminha-
mento. Quanto ao Documento Comex 087/06 (Da Fundação Eduar-
do Carlos Pereira, apresentando parecer a respeito do exame do
candidato Gideone Nascimento de Oliveira para licenciatura em caso
excepcional), decide autorizar o Presbitério de Maringá a dar pros-
seguimento aos trâmites necessários para o processo de licenciatu-
ra do candidato Gideone Nascimento de Oliveira. Quanto ao Docu-
mento Comex 088/06 (Da Fundação Eduardo Carlos Pereira, solici-
tando que a Comissão Executiva encaminhe pedido à Assembléia
Geral de autorização para a venda de dois apartamentos em Lon-
drina), decide atender a solicitação. Quanto ao documento Comex
091/06 (Relatório da Comissão Permanente de Exame de Contas e
Auditoria), decide determinar que, até o dia 11 de janeiro de 2007,
seja apresentado o relatório conclusivo de 2005 e o relatório parci-
al referente ao ano de 2006. OUTRAS DECISÕES: 1) Sede dos
departamentos internos da IPI do Brasil: Transferir a sede de todos
os departamentos internos da IPI do Brasil para o Escritório Cen-
tral, 2) Calendário de reuniões da Comissão Executiva da Assem-
bléia Geral para o ano de 2007: 27 e 28 de abril; 24 e 25 de
agosto. 23 e 24 de novembro, 3) Manifestação de reconhecimento:
registra-se pelo trabalho dos Revs, Silas Silveira, Adevanir Pereira
da Silva, Valdinei Aparecido Ferreira e Presb, Jonatas Silva Meneses.
APROVAÇÃO DA ATA: Foi lida e aprovada, ENCERRAMENTO: A
reunião foi encerrada às 18h40 com oração e bênção pelo Rev.
Silas Silveira. Para constar, eu, Rev. Valdinei Aparecido Ferreira, la-
vrei a presente ata, que depois de lida e aprovada, será assinada
pelos membros da diretoria presentes à reunião.
Comissão
Executiva reunida em 18/11/2005
mil
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Anexo I - Orçamento da IPI do Brasil
DEPARTAMENTOS
%
Orçamento 2008
Orçamento 2007
Orçamento 2007 - 2008
DIREÇÃO
0.63%
25.875,00
25.000,00
50.675.00
0,13%
5.175,00
5.000.00
10,175.00
COMEX
0.25%
10.350.00
10.000.00
20,350,00
Diretoria
0.25%
10.350.00
10.000.00
20.350,00
EXECUÇÃO
27,83%
1.223.715,95
1.181.966,86
2.405.682,81
0,61%
24.840,00
24000.00
48,840,00
Secretaria Geral
0,45%
18.630.00
18.000.00
36,630,00
Tesouraria
0,15%
6.210,00
6.000.00
12.210.00
Administração Geral
26.62%
1.174 035,95
1,133,966,86
2.308 002,81
Execução Administrativa
1 9,85%
880,701.85
850.919,66
1,731 621,51
Auxílio Viúvas
2,10%
86.109,10
83.197,20
169,306,30
Seguro de Vida Pastoral
2.53%
103 500,00
100.000.00
203.500.00
IPIB- Previdência
1 .52%
62.100.00
60.000.00
122,100,00
Comissão Permanente Exame de Contas
0.13%
5.175,00
5.000.00
10.175,00
Comissões Diversas
0,25%
10350,00
10.000,00
20,350,00
Representações
0.25%
10350,00
10.000,00
20-350,00
AMIR/anuidade U$ 1.200
0.07%
2.760.00
2,640.00
5,400.00
AIPRAUanuidade U$ 1.500
0.08%
3.450.00
3.300,00
6.750.00
CMI/anuidadeU$ 1.800
0.10%
4.140,00
3,960.00
8,100.00
CLAI/anuidade
0,01%
600.00
600.00
1,200,00
Missão Caiuá
0,00%
4.600.00
4,350.00
9.150.00
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
23.84%
1.047.213,00
1.011.800,00
2.059.013.00
Secretaria de Educação Teológica (FEOP)
22.80%
1.010.988,00
976,800,00
1,987,788,00
Secretaria de Ensino Infantil, Básico e Superior
0,08%
3105.00
3.000,00
6.105,00
STSP
6,57%
298 080,00
288.000,00
586 080,00
STAGS
6,57%
298.080.00
288,000,00
586.080,00
STF
6,57%
281.313,00
271,800.00
553,113,00
CTM Sudeste
0,76%
~' 31,050.00
30,000,00
61,050.00
CTM Nordeste
2.27%
99.360,00
96.000,00
195.360.00
Secretaria de Educação Cristã
0,91%
31.050.00
30,000.00
61,050.00
Secretaria de Música e Liturgia
0,13%
5.175.00
5.000,00
10. 175.00
MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO
6,09%
237.015,00
229.000,00
466.015,00
Secretaria
0,08%
3.105.00
3.000.00
6.105.00
0 Estandarte
3.54%
144.900,00
140.000.00
284.900,00
Revista Alvorada
0,51%
15.525,00
15,000,00
30 525.00
Portal
0,25%
8.280.00
8.000,00
16.280,00
Outras Mídias
0,25%
5.175,00
5.000.00
10.175.00
Associação Evangélica Pendão Real
1 .46%
60.030,00
58.000,00
118.030,00
MINISTÉRIO DA MISSÃO
41,61%
1.705.559,04
1.647.883,14
3.353.442,18
Secretaria de Evangelização
35,78%
1.466 474.04
1 416883,14
2.883.357,18
Secretaria
20.88%
855.727.99
826.790,33
1,682.518,32
Projeto Sertão
4.39%
179.749.31
173.670,83
353.420.14
Programa Amazónia
3,66%
150,080.11
145,004,94
295.085,05
Projeto Presbitério Gaúcho
6.43%
263.537.14
254.625,26
518.162.40
Projeto Natanael
0.42%
17.379.49
16.791,78
34.171.27
Secretaria de Diaconia
3,94%
161.460,00
156.000.00
~31 7 460,00
Secretaria
1.01%
41.400.00
40.000,00
81.400.00
Associação Bethel
2.05%
83.835.00
61.000,00
164.835.00
Acampamento Cristo é Vida
0.88%
36.225.00
35.000.00
71.225.00
Secretaria da Família
1.89%
56.925,00
55.000,00
111,925,00
Secretaria
0,13%
5.175.00
5.000,00
10.175,00
CNA
0,51%
20.700,00
20.000.00
40.700,00
CNU
0.51%
20.700,00
20-000.00
40.700.00
Adolescentes e Crianças
0,25%
10.350,00
10.000,00
20.350,00
Ministério Pastoral
0.51%
20.700,00
20.000,00
40.700,00
TOTAL
100%
4.239.377,99
4.095.650.00
8.335.027,99
[Revistas para Escola Dominical
I TUM
1
EnttnoB de Jesus
Famili», Igr^' « Politica
Ensinos de Jesus II
Alualidade. Rerodiirt c TiÉndadc
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