Skip to main content

Full text of "O Estandarte"

See other formats


D 

igitized  by 

the  Internet 

Archive 

in  2015 

https://archive.org/details/oestandarte1152igre 


o  Estandart 


ÒRGÂO  OFICIAL  DA  IGREJA  PRES8(TERIANA  INDEPENDEríTE  DO  BRASIL 


AN0 115 
'    FEVEREIRO  2007 

ARVORAI  O  ESTANDARTE  AS  GENTES  (Isaías  62.10)  -  PELA  COROA  REAL  DO  SALVADOR  Exemplar  a^iso  r$  3,00 


Vamos  edificar  um 
templo  em  Salinas 


28  de  fevereiro  é  o  Dia  Na- 
cional de  Missões.  Todos 
os  anos,  nessa  data,  é  le- 
vantada oferta  especial 
para  algum  projeto  missio- 
nário da  IPI  do  Brasil.  Neste 
ano,  não  será  diferente,  A 
Secretaria  de  Evangelização 
estará  recebendo  ofertas 
para  a  construção  do  tem- 
plo de  Salinas,  MG.  Apela- 
mos para  que  todas  as 
nossas  igrejas  façam  um  le- 
vantamento especial  de 
ofertas  no  domingo  (25/2 
ou  4/3).  Nosso  alvo  é 
R$  50.000,00.  Com  a  aju- 
da de  Deus  e  a  participa- 
ção de  todos,  iremos 
suplantá-lo. 
PÁGINA  29 


Quem  foi  nossa  ^ 
primeira  diaconisc? 

Nesta  edição,  pesquisas  da  irmã  Dulce  Vieira 
Franco  de  Souza  sobre  Anna  Elephonsina  Fran- 
co, eleita  e  ordenada  diaconisa  da  IPI  do  Pi- 
nhal do  Campestre.  MG,  em  10/7/1932. 
PÁGINA  6 


André  Biéier 

Pastor  e  teólogo  reformado,  autor  de  obras  impor- 
tantes a  respeito  de  Calvino  e  a  Reforma  em  Gene- 
bra, morreu,  em  dezembro  último,  na  Suí(ja. 
PÁGINA  25 


Temos  mais  um 
presbitério 


UíiHAHY  OF  i-HlNC£fc,\ 


MAR  3  2007 


Foi  organizado,  no  dia  17 
12/2006,  no  templo  da  IPI 
de  Porto  Velho,  RO,  o  Pres- 
bitério de  Rondônia.  Per- 
tencendo ao  Sínodo  Brasil 
Central,  o  nosso  mais  novo 
presbitério  nasceu  com  5 
igrejas,  6  congregações,  7 
pastores  e  3  missionários. 
«  PÁGINAS 


Consulta 
Missionária 
em  Fortaleza 

Promovida  pelo  Seminário 
de  Fortaleza,  será  nos  dias 
27  a  30/4/P007. 
MPÁGINA  28 


Aniversário  de  igrejas 

i  Novo  Horizonte,  PR  -  7  anos 

i  Vitória  da  Conquista,  BA  -  7  anos  ^ 

•  Congregação  do  Jardim  Florence  II,  Car,  ijinas, 

SP  -  10  anos 
■I  Congregação  do  Jardim  Kennedy,  Poços  de, 

Caldas,  MG  -  12  anos 
I  Filadélfia,  Santo  André,  SP  -  21  anos 
i  A""  IPI  de  Maringá,  PR  -  45  anos 
4  Jundiaí,  SP  -  51  anos 

Comissão  Executiva 

Teve  sua  última  reunião  da  atual  legislatura  em 
20/12/2006.  O  Estandarte  publica  a  ata  dessa 
reunião. 
<<iPÁGINA  48 


Fomiatura  em 
São  Paulo 

o  Estandarte  publica  reportagem  sobre  a  forma- 
tura de  mais  uma  turma  do  Semmário  de  São 
Paulo,  ocorrida  no  dia  2/12/2006. 
n PÁGINA  27 


EDITORIAL 


O  que  nos  falta  no 
trabalho  missionário 


índice 


REV.  GERSON  CORREIA  DE 
LACERDA 

O  dia  28  de  fevereiro  é  muito 
importante  para  a  IPI  do  Brasil. 
É  o  Dia  Nacional  de  Missões. 
Lembramos,  nessa  data,  o  nas- 
cimento do  Rev.  Caetano  Noguei- 
ra Júnior,  ocorrido  em  1856.  Ele 
foi  um  homem  apaixonado  pelo 
trabalho  missionário.  Evange- 
lizou o  sertão  do  nosso  país. 
Morreu  semeando  a  preciosa 
semente  do  evangelho. 

Todos  os  anos,  a  Secretaria  de 
Evangelização  promove  uma 
campanha,  exatamente  nessa 
data,  em  favor  de  um  de  seus 
projetos  missionários.  Neste  ano, 
o  alvo  é  arrecadar  R$  50.000.00, 
com  a  colaboração  de  todas  as 
nossas  igrejas,  para  a  construção 
de  um  templo  para  o  trabalho 
missionário  em  Salinas,  MG. 

Convenhamos:  R$  50.000,00 
não  é  muito,  se  levarmos  em 
consideração  que  temos  mais 
de  500  igrejas  em  nosso  país.  A 
importância  estabelecida  como 
alvo  não  representa  um  grande 
desafio,  se  considerarmos  nossa 
quantidade  de  igrejas  e  seu  po- 
tencial. Parece  que  a  Secretaria 
de  Evangelização  foi  tímida  ao 
estabelecer  um  alvo  tão  baixo. 

Na  realidade,  porém,  o  alvo 
proposto  pela  Secretaria  de 
Evangelização  é  muito  realista, 
se  observamos  dois  pontos  fun- 
damentais. 

Em  primeiro  lugar,  foi  realista 
porque  o  valor  representa,  de 
fato,  uma  contribuição  importan- 
te para  o  trabalho  missionário 
no  local  em  que  será  aplicado. 


Nesta  edição  de  O  Estandarte, 
publicamos  um  testemunho  do 
Rev.  José  Benício  Alves  Pessoa 
Neto,  missionário  da  IPI  do  Bra- 
sil no  campo  de  Arapiraca,  AL. 
Ele  declara:  A  oferta  do  Dia  de 
Missões  foi  fundamental...  Foi 
com  essa  oferta  levantada  em 
2006  que  se  tornou  possível  a 
aquisição  de  um  terreno  onde 
será  edificado  templo  para  400 
pessoas.  Isso  comprova  que  nâo 
precisamos  de  fortunas  imensas 
para  um  trabalho  missionário  efi- 
ciente. Com  R$  50.000.00  é 
possível  fazer  verdadeiros  mila- 
gres na  evangelização  e  implan- 
tação de  igrejas. 

Em  segundo  lugar,  afirmamos 
que  o  alvo  proposto  pela  Secreta- 
na  de  Evangelização  é  muito  rea- 
lista porque  a  experiência  tem  mos- 
trado que  grande  parte  de  nossas 
igrejas  não  responde  nem  se  ma- 
nifesta diante  do  desafio  lançado. 

É  nesse  ponto  que  esbarramos 
no  problema  que  mencionamos 
no  titulo  deste  editorial.  O  que 
nos  falta  no  trabalho  missioná- 
rio não  são  os  recursos  finan- 
ceiros. O  que  nos  falta  no  traba- 
lho missionário  não  é  a  falta  de 
pessoas  vocacionadas  para  o 
trabalho.  Na  verdade,  o  que  nos 
falta  no  trabalho  missionário  é 
o  envolvimento  coeso  de  todas 
as  nossas  igrejas.  O  que  nos  falta 
no  trabalho  missionário  é  a 
união  em  torno  de  nossos  proje- 
tos denominacionais. 

Há  algum  tempo,  visitamos  o 
trabalho  missionário  no  sertão 
da  Paraíba.  O  templo  da  então 
Congregação  de  Patos  estava 
sendo  consagrado  ao  Senhor.  Ali 


encontramos  um  grupo  de  ir- 
mãos e  irmãs  da  Igreja  Pres- 
biteriana dos  Estados  Unidos. 
Eles  conheciam  e  estavam  en- 
volvidos profundamente  com  o 
nosso  Projeto  Sertão. 

Contrastando  com  isso,  mui- 
tas das  nossas  igrejas  desconhe- 
cem esse  trabalho  e  não  se  en- 
volvem com  ele. 

Isso  serve  para  comprovar  que, 
no  trabalho  missionáno,  está  nos 
faltando  ter  um  só  coração  e  uma 
só  alma.  Se  isso  ocorrer,  todas 
as  nossas  igrejas  terão  interesse 
pelo  trabalho  missionário  que  a 
IPl  do  Brasil  vem  realizando.  Se 
ISSO  ocorrer,  todas  as  igrejas  irão 
orar  e  contribuir  para  o  sustento 
do  nosso  trabalho  missionário.  E, 
se  isso  ocorrer,  não  haverão  de 
faltar  recursos  para  um  trabalho 
missionário  mais  arrojado  por 
parte  de  nossa  igreja. 

Deus  nos  ajude  para  que  este 
ano  seja  diferente!  Deus  nos 
abençoe  para  que,  neste  ano,  te- 
nhamos uma  ampla  participa- 
ção de  nossas  igrejas  no  levan- 
tamento de  ofertas  no  Dia  Naci- 
onal de  Missões! 

O  Rev.  Gerson  é  o  editor  de  O 
Estandarte 


Editorai 

Palavra  da  Presidência 
As  Igrejas  no  Mundo 
Secretaria  de  Educação  Cristã 
História  da  Igreja 
Crónica 
Nossas  Igrejas 
Artigo 

Poucas  e  Boas 
Associação  Bethel 
CNU 
CNA 


2 
3 
4 
4 
6 
7 
8 

15,21,24,40 
18,19,34 
21 
22 
23 


Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira  25 
Secretaria  de  Evangelização  28 
Datas  e  Eventos 


X-Tudo 

Casos  Pitorescos 
Vale  a  Pena  Refletir 
Sermões 
A  Voz  do  Senhor 
O  Culto  Reformado 
Notas  de  Falecimento 
Legislação  Eclesiástica 
Atos  Oficiais 


28 
34 
37 
38 
41 
42 
44 
46 
47 
48 


O  Estandarte 

Publicação  mensal  ' 

ÓRMOOFICIAl  DA  IGREJA  PBESBIIERIAHA INOEPEKOEKIE  DO  SRSSIL -fundado  em ;  aeiantiro  dl  1893.  por  Re».  Eiuaido  Carlos  ftireira 

T"'?'^""-'''"''      '""'■"^ *  ^í"'*» fs'»**  Sheila  de  Amorim  Souia  Ulvoíadil.  Presb  «euel  Matos  de  Oliveira  ÍAirfaO  e  Re«.  Valdir  IHanano  de  Soma  mim  mlím) 
DIRETOR  EEOIIOU  Rev  Geiso»  Correia  de  Lacerda  REVISÃO,  Re»  Gerson  Corre»  de  lacerda  lORHALISIARESPODSAVEL:  Steilade  Amorim  Souza  Reg  m3l?51 
EDITORA  PENDÃO  REAL  Cleber  C  Coelho  Miímrrt/sírafr»o;,  Sheila  òe  Amonm  Sooza  ÍAfteeÊmiaçàoEletiówca).  Albério  José  Siqoeira  lAfendimenloeCadãm) 
REDAÇAO  fios  Amaial  Gurgel,  45!  -  Sobreloia  .  CEPO1221-00I)  .  São Paulo-SP  .  fone  MUI  3258-W22  .  E-mail  estandaitergipib erg  .  Enpediente  2"  a  6'  das9isl8ll 

ASSIKAIURAS  E  NÚMEROS  AVULSOS  Rua  Rejo  fre.las.53l)  loia  O  .  CEP01Z20-OIO  .  Sáo  PauMP .  fone:  1011)  3257.rl847  e  3255-399S.  Depósito  no  Bradesco  Agêntia  095-7  tX  151 212-9  Ilraíerr:  6  000  eremplares  Impressão:  Polyguara  111)  6969-4077 

Um  issmm  »j,  ,tf,tmm,  meummeM, ,  miio  It  IH  í»  í«Ji(  um  ii  fiófia  i«efio  io  mtl.  Uiléms  emiíu  sm  sdiciUsio  H  «eísfl»  sí  sem  pamUis  i  mlém  d>  iiielmi.  Os  munis  «ao  sit  íeraWi». 

I  M  ■  II  H  '  t  I  I!  ■  II  '  I  '  !  |i  II  '  ■  I  ■  I  p  I  ■  ■  '   ■     '   I  


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  3 


i 


PALAVRA  DA  PRESIDÊNCIA 


Pombal,  Sousas, 
Caiazeiras... 


As  dificuldades 

maiores  de  campos 
de  trabalho  como 
estes  estão  ligadas 
ao  preconceito 
estimulado  por 
líderes  religiosos 


REV.  ASSIR  PEREIRA 

Temos  sido  informados  pelo  Rev. 
Jango  Magno  Fernandes  Miranda, 
coordenador  do  Projeto  Sertão  II, 
a  respeito  do  inicio  das  atividades 
do  programa  "Férias  no  Campo 
Missionário".  Este  programa  é  de- 
senvolvido há  alguns  anos  pela  Se- 
cretaria de  Evangelização  e  tem 
trazido  resultados  maravilhosos, 
tanto  para  quem  recebe  os  volun- 
tários como  para  os  que  têm  a 
oportunidade  de  entrar  em  conta- 
to  com  a  realidade  missionária  e 
os  desafios  que  ela  coloca  diante 
de  todos  nós. 

Os  nomes  mencionados  acima 
referem-se  a  cidades  do  extremo 
oeste  do  Estado  da  Paraíba.  São 
pólos  importantes  nas  micro-regi- 
ões  onde  estão  localizadas.  Estas 
cidades  foram  escolhidas  para  o 
início  do  Projeto  Sertão  em  sua  se- 
gunda fase. 

O  Projeto  Sertão  foi  iniciado  há 
8  anos,  com  sede  na  cidade  de 
Patos,  PB.  Hoje  já  temos  uma  igre- 
ja organizada  e  6  congregações  em 
franca  expansão.  Em  Patos,  cida- 
de de  pouco  mais  de  100.000  ha- 
bitantes, foi  organizada  a  primei- 
ra igreja  do  projeto,  no  mês  de  de- 
zembro. Tive  o  privilégio  de  pregar 
na  inauguração  do  belo  e  espaço- 
so templo,  em  2005  e  na  organi- 
zação da  igreja.  Além  da  igreja, 
temos  mais  5  congregações  na  re- 
gião: São  Sebastião  (bairro  de  Pa- 
tos), Malta  e  São  Mamede,  na 
Paraíba,  e  Caicó  e  Cruzeta,  no  Rio 
Grande  do  Norte. 


Ill' 


As  dificuldades  maiores  de  cam- 
pos de  trabalho  como  estes  es- 
tão ligadas  ao  preconceito  estimu- 
lado por  líderes  religiosos  tradici- 
onais, às  crendices  e  superstições, 
e  às  carências  resultantes  da  po- 
breza da  população.  Daí  a  preo- 
cupação de  estabelecer  progra- 
mas de  ação  social  que  não  se- 
jam assistencialístas, 

Reproduzimos  aqui  as  palavras 
do  Rev.  Jango  sobre  o  Projeto  Fé- 
rias no  Campo  Missionário-. 

"Hoje  (7/1/7)  concluímos  o  se- 
gundo dia  do  Projeto  de  Férias  no 
Campo  Missionário/2007.  Nossa 
equipe  é  composta  no  momento 
por  cerca  de  30  pessoas  vindas 
dos  estados:  SP,  PR.  ES.  GO.  MS 
e  PB.  Hoje  foram  ministradas  pa- 
lestras sobre  os  aspectos  e  desa- 
fios sociológicos,  geográficos,  eco- 
nómicos, religiosos  e  culturais  do 
sertão  nordestino...  Neste  domin- 
go, vamos  retomar  as  atividades 
as  8h30,  com  devocional  e  de- 
pois palestra  sobre  programação 
e  estratégias  que  serão  usadas 
nas  cidades  de  Pombal.  Sousas 
e  Cajazeiras  (todas  na  Paraíba). 
Por  favor,  continuem  orando  por 
nós. " 

Em  outra  mensagem  dois  dias 
depois,  ele  escreveu: 

"Depois  do  tempo  de  treinamen- 
to na  cidade  de  Patos,  já 
estamos  em  Pombal,  desde  on- 
tem (8/1/07).  Ontem  e  hoje,  co- 
meçamos o  trabalho  prático  de 
visitas  e  contatos  com  as  pesso- 
as, no  período  da  tarde,  e  à  noite 
culto  campal  com  louvor,  teste- 
munhos, coreografia,  teatro,  pre- 
gação. Nestes  dois  dias,  só  nos 
cultos  campais,  aproximadamen- 
te 110  adultos  e  60  crianças  ou- 
viram atentamente  a  pregação  e 
demais  atividades.  Hoje  à  tarde, 
tivemos  50  crianças  participan- 
do de  um  campeonato  de  pipa. 
Amanhã,  quinta  e  sexta  à  tarde 
teremos  uma  Escola  Bíblica  de 
Férias  (EBF).  Nesta  quarta  e  quin- 
ta, á  tarde  e  noite,  os  membros 
da  equipe  que  não  estarão  tra- 
balhando na  EBF  estarão  visitan- 

llllllllllilllllllllllllllllllllllil 


do  familias  que  já  demonstraram 
interesse  em  ouvir  mais  sobre  Je- 
sus e  o  evangelho,  além  de  co- 
nhecer melhor  a  nossa  igreja". 

Estas  palavras  do  Rev.  Jango 
dão  a  noção  real  das  demandas 
de  um  trabalho  desta  natureza  e 
de  todas  as  implicações  de 
executá-lo  responsavelmente, 
como  requer  o  espalhar  a  mais 
preciosa  de  todas  as  sementes, 
que  é  a  Palavra  Deus, 

É  importante  ressaltar  a  impor- 
tância do  Projeto  Sertão,  quando 
examinamos  a  história  da  IPI  no 
Nordeste  e  Norte.  O  mapa  da  nos- 
sa igreja  na  região  mostra  que, 
durante  anos,  não  saímos  do  li- 
toral. Há  que  se  destacar  o 
heroísmo  de  alguns  de  nossos 
pastores,  como  o  Rev,  Manoel 
Machado,  conhecido  como  "Leão 
do  Norte",  que,  por  muitos  anos, 
pastoreou  sozinho  o  campo  do 
Nordeste  e  Norte,  que  ia  da  Bahia 
ao  Pará.  Por  décadas,  apenas 
uma  Igreja  sobreviveu  no  interior 
nordestino,  a  IPI  de  Pão  de  Açú- 
car, AL,  cujo  centenário  se  deu  em 
2004, 

Além  deste  dado,  é  importante 
mencionar  que  a  chegada  a  es- 
tas três  cidades  do  sertão 
paraibano  abre  as  portas  para 
nossa  entrada  ao  interior  do  Cea- 
rá em  importantes  cidades  como 
Juazeiro  do  Norte  e  Crato,  bem 
como  ao  extremo  oeste  do 
Pernambuco. 

Por  tudo  isto,  queremos  para- 
benizar nossos  missionários  pelo 
esforço  e,  ao  mesmo  tempo,  de- 
safiar a  IPI  do  Brasil  a  orar  e  con- 
tribuir para  o  sucesso  do  Projeto 
Sertão  11.  Envie  correspondência 
e  coloque-se  disponível  para  par- 
ticipar como  voluntário  do  Proje- 
to Férias  no  Campo  Missionário. 

Neste  mês  de  fevereiro,  consa- 
grado às  missões,  estejamos  em 
oração  por  todos  os  nossos  mis- 
sionários bem  como  pelos  cam- 
pos missionários  mantidos  pela 
Secretaria  de  Evangelização. 


o  Rev.  Asslr  é  o  presidente  da 
Assembleia  Geral  da  IPI  do  Brasil 


mil 


i    I  o  ESTANDARTE 


FEVEREIRO 

2007 


IGRDAS  NO  MUNDO:  feitos,  ditos  e  acontecidos 


"Protestantismo  no  Brasil" 


Dito 


Por  Rev. 
Richard 
Wmiam  Irwin 
Integrante  da 
equipe  pastoral 
da  1*  IPI  de 
São  Paulo.  SP, 
e  da 

Congregação 
do  Seminário 
Teológico  de 
São  Paulo: 
trabalha  como 
missionário  no 
Brasil  desde 
1947;  escreve 
a  pedido  de  O 
Estandarte 
desde  1981 


Fontes:  Jornal  do 

Seminátio  Teológico 
Calvino,  NosM  Hislúna, 
PtesOtte/ianos  Hoje. 
UUimatoi  Veja 


Série  feita  na  publíf^ação  Nossa 
História  -  "um  Jeito  novo  de 
conhecer  o  Brasii". 

"Se  náo  conhecermos  nossa  histó- 
ria, somos  como  crianças,  facilmen- 
te manipulados",  disse  o  refor- 
mador Felipe  Melanchton.  A  mes- 
ma coisa  acontece  com  o  povo  que 
desconhece  o  passado.  Faz  mais 
de  três  anos  que  a  bela  e  fascinante 
revista  Nossa  História  vem  divulgan- 
do a  cultura  e  historia  do  Brasil  com 
linguagem  fácil,  fartamente  ilustrada  e 
moderna,  e  disponível  para  qualquer  um 
nas  bancas  de  jornal. 

O  destaque  principal  de  Nossa  História 
para  o  mês  de  dezembro  foi  o  Protestantismo  no 
Brasil.  Reúne  uma  série  de  cinco  artigos  de  vári- 
as autoridades  para  traçar  a  história  evangélica 
em  nosso  pais,  desde  meados  do  século  XVI,  com 
a  malfadada  missão  calvinista  na  França  Antárti- 
ca,  até  o  presente,  com  sua  integração  como  ele- 
mento da  cultura  brasileira.  Hoje  "os  evangélicos 
brasileiros  formam  um  contingente  que  equivale  a 
duas  vezes  e  meia  a  população  de  Portugal". 

Muitas  pessoas  hoje  têm  a  tendência  de  jogar 
todos  os  evangélicos  "no  mesmo  saco",  o  que 
esta  série  em  Nossa  História  corrige.  Ela  explica 
com  clareza  as  origens  e  diferenças  entre  o  pro- 
testantismo histórico  e  o  neo-pentecostalismo,  que 
reinventou  a  fé  protestante,  criando  um  deus  pró- 
prio à  imagem  do  capitalismo  e  pregando  um  novo 
evangelho,  que  promete  prosperidade  e  sucesso. 

O  4°  artigo  da  série,  O  padre  que  virou  pastor, 
foi  escrito  por  Márcio  Gimenes  de  Paula, 


A  f é  e  a  caridade  (obras 
sociais)  andam  de  mãos 
dadas 

De  mãos  ciadas 

Acontecido  no  México 

O  inglês  Roy  Httersiey,  ateu,  estava  no 
México,  logo  após  a  devastação  feita  pelo 
furacão  Katrina.  Ele  observou  que  quase 
todos  os  grupos  engajados  no  trabalho 
com  as  vitimas  tinham  origem  ou  cunho 
religioso.  O  que  ele  comentou  foi  publica- 
do no  jornal  britânico  The  Guardian  de 
12/9/2005:  "Homens  e  mulheres  que, 
como  eu,  não  conseguem  aceitar  os  mis- 
térios e  os  milagres  da  Bíblia  não  saem  à 
noite  para  ajudar  os  necessitados. ..A 
única  explicação  possível  é  que  a  fé  e  a 
caridade  (obras  sociais)  andam  de  mãos 
dadas". 


da  Conccicto 
-  1873) 


presbiteriano  independente  e  professor 
do  Departamento  de  Filosofia  da 
Universidade  Federal  do  Sergipe, 
em  Aracaju. 

No  seu  artigo,  o  Dr.  Márcio  mos- 
tra como,  ao  largar  a  batina  e  se 
converter  ao  protestantismo,  José 
Manoel  da  Conceição  lançou,  no 
século  XIX,  as  bases  para  um  pro- 
testantismo genuinamente  brasilei- 
ro. Diferentemente  de  outros  padres 
que  abraçaram  a  fé  evangélica,  Con- 
ceição nunca  atacou  a  sua  antiga  reli- 
gião. A  sua  preocupação  principal  era 
a  de  pregar  o  evangelho  a  partir  da  fon- 
te pura  das  Escrituras.  Explica  o  Dr.  Márcio:  "A 
leitura  da  Biblia  é  o  ponto  central  para  se  compre- 
ender a  figura  de  Conceição...  Tal  como  Lutero, 
ele  estudou  com  empenho  a  Epistola  aos  Roma- 
nos e  descobriu  nela  a  graça  salvadora  de  Cristo. 
No  seu  entendimento,  a  igreja  no  Brasii  deveria  ser 
reformada  por  meio  da  leitura  da  Bíblia,  tal  como 
ocorreu  na  Reforma  Protestante  no  século  XVI". 

O  Dr.  Márcio  comenta  o  extraordinário  exemplo 
de  José  Manoel  da  Conceição  que,  apesar  de  sua 
cultura,  "optou  por  realizar  sua  missão  entre  os 
mais  pobres,  doente  e  analfabetos".  Ele  lamenta 
que  "embora  o  legado  de  Conceição  seja  funda- 
mental para  a  história  das  idéias  religiosas  no  Bra- 
sil, seu  pensamento  é  ainda  muito  pouco  estuda- 
do". E  conclui:"0  legado  de  Conceição  parece  es- 
timular, na  verdade,  a  criação  de  um  protestantis- 
mo genuinamente  nacional  e,  ao  mesmo  tempo, 
aberto  a  uma  confluência  dos  princípios  protes- 
tantes e  católicos". 


Cristãos  nepaleses 
aclamam  queda  da 
monarquia  liindu 

Acontecido  no  Nepal 

Em  18  de  maio  último,  a  legislatura  do 
Nepal  adotou  uma  resolução  desfazendo  a 
monarquia  e  o  status  do  hinduísmo  como 
religião  oficial.  Cristãos  participaram  nas  ce- 
lebrações gerais  sobre  esta  dramática  mu- 
dança política,  transformando  o  país  num 
estado  secular  com  liberdade  religiosa  para 
todos. 

O  Rev.  Jit  Ghale,  secretário  do  Conselho 
Cristão  do  Vale  de  Katmandu.  declarou  que 
as  mudanças  políticas  permitiriam  aos  cris- 
tãos "levar  a  palavra  de  Deus  para  cada 
vilarejo  e  para  cada  povo  do  Nepal".  (Ver: 
"Cresce  o  cristianismo  entre  um  dos  povos 
mais  pobres  da  Ásia",  nesta  mesma  colu- 
na, O  Estandarte,  agosto  2006). 


1 


Por  Rev.  Ricardo  Bar- 
bosa, pastor  da  Igreja 
Presbiteriana  do  Planalto, 
em  Brasília:  "Precisamos 
cada  vez  mais  de  teólogos 
cuja  vida  seja  um  reflexo 
da  humanidade  verdadeira 
de  Cristo  porque  a 
credibilidade  do  cristianis- 
mo depende  disso". 

Por  Gedeon  Alencar, 
sociólogo:  "A  Marcha  para 
Jesus  é  um  exemplo  da  im- 
portância do  número  de 
participantes  em  detrimen- 
to da  falta  de  objetivos. 
Marcham  muitos  sem  sa- 
ber direito  porquê".  ^ 

Por  David  V\/ells,  no 
seu  livro  Acima  de  Todos 
os  Poderes  Terrestres:  Cris- 
to num  Mundo  Pós-Mo- 
derno:  "Onde  a  igreja  fra- 
cassa hoje  é  justamente  no 
desejo  de  remover  obstácu- 
los sociológicos  ao  cresci- 
mento, tornando-se  cativa 
a  métodos  comerciais  de 
operação.  Talhar  o  evange- 
lho para  satisfazer  neces- 
sidades consumistas  é  a 
receita  mais  errada  -  como 
o  apóstolo  Paulo  nos  faz 
lembrar  em  2  Coríntios 
2.17:  'Não  somos,  como 
tanto  outros,  mascates  da 
Palavra  de  Deus'.  É  preci- 
so que  a  igreja  recupere  a 
sua  autenticidade  como 
embaixadora  e  administra- 
dora da  mensagem 
salvadora  de  Deus", 

c  Pela  boca  dos 
pequeninos  -  Durante  um 
culto  natalino,  o  pastor  per- 
guntou às  crianças  como 
seria  diferente  o  mundo 
hoje  se  Jesus  não  tivesse 
nascido.  Ele  esperava  res- 
postas como:  "Não  tería- 
mos presentes  no  Natal"  ou 
"O  mundo  seria  um  lugar 
pior".  O  que  o  pastor  me- 
nos esperava  era  a  respos- 
ta de  um  menino  que  dis- 
se: "O  senhor  não  teria 
emprego!" 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  5 


Fotosi  divulgação 


í 


A  História  da  Natividade 

Feito  em  Hollywood 

Wyck  Godfrey,  produtor  do  fil- 
me A  História  da  Natividade, 
lançado  em  dezembro,  é  mem- 
bro ative  da  Igreja  Prebitehana 
de  Bel  Air,  em  Los  Angeles.  Fun- 
dou sua  própria  companhia  de 
fazer  filmes,  chamada  "Cinema 
Nova  Linha",  juntamente  com 
um  outro  produtor  cinematográ- 
fico, com  o  propósito  de  fazer 
filmes  com  que  eles  "pudessem 
se  identificar  emocional  e  espi- 
ritualmente". 

O  roteiro  de  A  História  da  Na- 
tividade, escrito  por  Mike  Rick 
(autor  também  dos  textos  dos 
filmes  "Finding  Forrester",  "The 
Rookie"  e  "Rádio"),  conta  a  his- 
tória do  que  se  passou  na  vida 
de  Maria  e  José  antes  do  nasci- 
mento de  Jesus:  a  anunciação 
k       do  anjo  Gabriel  a  Maria;  a  dúvi- 
I       da  de  José;  e  a  viagem  épica  do 
I       casal  de  Nazaré  a  Belém.  Não 
I       emprega  efeitos  especiais,  mas 
^^^desenvolve  a  história  com  o 
^^■mesmo  realismo  usado  por 
^^■Mateus  e  Lucas,  no  Novo  Tes- 
^^■tamento,  enfocando  sempre  a 
BWfé  de  Maria  e  de  José.  Enfim,  o 
filme  aponta  "uma  família;  uma 
viagem;  uma  criança  que  iria 
mudar  o  mundo  para  sempre". 

Disse  Wyck  Godfrey:  "Tenho 
produzido  filmes  por  15  anos. 
k       Há,  em  muitos,  elementos  de  fé 
F      e  salvação,  mas  nenhum  des- 
ses filmes  foi  especificamente 

• religioso.  Por  ter  tido  a  oportu- 
nidade de  fazer  A  História  da 
Natividade,  ligado  tão  intima- 
mente à  minha  fé  pessoal,  fui 
obrigado  a  refletir  seriamente 
sobre  o  meu  modo  de  viver.  Será 


IHlNA      IVil  YslORY 


Deus?  A  experiência  de  produzir 
esse  filme  foi  para  mim  um 
despertamento  espiritual.  A  mi- 
nha esperança  é  a  de  que,  ao 
assistirem  o  filme,  as  pessoas 
venham  a  se  identificar  com 
Maria  e  José,  e  a  de  que  tenham 
o  mesmo  senso  de  maravilha  e 
alívio  que  eles  receberam  no  fim 
de  sua  jornada  a  Belém,  Espero 
que  meu  filme  desperte  na  pla- 
téia  esta  mesma  maravilha  di- 
ante do  plano  que  Deus  tem 
para  cada  um  de  nós". 


Wyck  Godfrey,  produtor  do  filme 


SECRETARIA  DE  EDUCAÇÃO  CRISTA 

Comunicado 

A  Secretaria  de  Educação  Cristã  da  IP!  do  Brasil  deseja  cumprimen- 
tar as  novas  diretorias  de  todos  os  presbitérios  da  nossa  amada  igre- 
ja. Deus  abençoe  a  todos  e  a  todas  que  assumem  cargos  e  funções 
nos  concílios  para  o  ano  de  2007.  Gostaríamos  que  os  novos  secre- 
tários de  educação  cristã  nomeados  pelos  presbitérios  entrassem  em 
contato  conosco,  a  fim  de  planejarmos  ações  no  âmbito  de  nossa 
área,  visando  aprimorar  o  serviço  que  prestamos  à  igreja  do  Senhor 
Jesus  Cristo.  Vamos  nos  comunicar? 


Secretaria  de 
Educação  Crista 
da  IP»  do  Brasil 

Rev  Jonas  Furtado  do 
Nasamento.  secretáno 
Rua  Amaral  Gurgei.  452 
sobreloja.  Vila  Buarç.e  CEP 
01221000.  São  Paulo.  SP. 
?one  (11)  3258-1422. 
rarvat  247.  e-mail: 


"Adotando  um  estilo  de  vida  singelo,  os  Amish 
rechaçam  qualquer  influência  do  mundo  exterior, 
inclusive  no  modo  de  se  vestir" 


Odio  e 
perdão 

Acontecido  na  Pensilvânia,  EUA 

No  dia  2  de  outubro  último,  um  cami- 
nhoneiro armado.  Charles  Roberts  IV,  de 
32  anos,  invadiu  uma  pequena  escola  na 
pacífica  comunidade  rural  de  Georgetown. 
Quando  a  polícia  chegou,  ele  fuzilou  10 
crianças,  matando  6  meninas  de  7  a  13 
anos  e,  depois,  suicidou-se.  Morador  da 
região,  havia  deixado  uma  mensagem  em 
casa  para  a  família,  em  que  disse  estar 
"enojado  com  a  vida  e  enojado  com  Deus". 
Quando  tudo  isso  estava  acontecendo, 
Marie  Roberts,  sua  mulher,  estava  lideran- 
do um  grupo  de  oração  numa  Igreja 
Presbiteriana  próxima. 

A  escola  fica  no  município  de  Lancaster, 
onde  a  maioria  do  povo  é  "Amish",  um 
grupo  menonita  que,  desde  o  século  XVI, 
adota  ao  pé  da  letra  a  simplicidade  do  estilo 
de  vida  e  os  ensinos  recomendados  por 
Jesus,  no  Sermão  da  Montanha  (Mt  5-7). 
Como  outros  menonitas,  os  Amish  prati- 
cam a  não  violência,  perdoando  os  inimi- 
gos e  recusando-se  a  servir  nas  forças  ar- 
madas. Com  uma  atitude  admirável  e  sem 
paralelo  em  nosso  mundo  dividido  por  ódi- 
os de  todo  o  tipo,  a  comunidade  Amish 
perdoou  o  assassino  e  acolheu  sua  famí- 
lia angustiada  com  compaixão. 

No  culto  fúnebre,  quando  os  restos  mor- 
tais do  assassino  foram  cremados,  o  Rev. 
Michael  Remei,  da  Igreja  Metodista  Uni- 
da, orou,  pedindo  a  Deus  para  permitir  "que 
o  mundo  aprenda  do  exemplo  de  nossos 
amigos  Amish  que,  sem  hesitação  e  sem 
reservas,  perdoaram  o  homem  que  matou 
suas  filhas". 


HISTÓRIA  DA  IGRBA 


Anna  Elephonsina  Franco: 
nossa  primeira  diaconisa? 


A  primeira  diaconisa 
da  IP!  do  Brasil  foi 
eleita  em  10/7/1932 


Durante  muito  tempo,  circulou  em 
nossa  igreja  a  versão  de  que  a  pri- 
meira diaconisa  da  IPI  do  Brasil  te- 
ria sido  a  irmã  Albina  Pires  de  Cam- 
pos, da  V  IPI  de  São  Paulo,  SR  elei- 
ta no  dia  8/6/1934  e  ordenada  em 
21/8/1934.  Na  edição  de  O  Estan- 
darte de  junho  de  2004,  publica- 
mos uma  matéria  informando  que 
fora  localizado  documento  compro- 
vando que  Odette  Vieira  Reis,  da  IPI 
de  Marambaia,  hoje  Bandeira  do 
Sul,  tinha  sido  eleita  e  ordenada  em 
4/3/1934.  Naquela  ocasião,  escre- 
vemos assim:  "será  que,  nesse  Bra- 
sil imenso,  sem  que  tivesse  havido 
divulgação,  porventura  alguma  igre- 
ja não  teria  eleito  e  ordenado  algu- 
ma diaconisa  antes  de  D. 
Odette?.. .De  qualquer  maneira,  ofi- 
cialmente, até  que  se  prove  o  con- 
trário, fica  agora  estabelecido.  Em 
matéria  de  ordenação  feminina.  Mi- 
nas saiu  na  frente  ao  eleger  a  pri- 
meira diaconisa  da  IPI  do  Brasil.  Foi 
em  Marambaia,  no  dia  4  de  março 
de  1934,  com  a  eleição,  ordena- 
ção e  investidura  de  D.  Odette  Vieira 
Reis," 

Agora,  impõe-se  uma  nova  corre- 
çào.  O  Estandarte  publica  pesquisa 
da  irmã  Dulce  Vieira  Franco  de  Sou- 
za a  respeito  de  Anna  Elephonsina 
Franco,  eleita  e  ordenada  diaconisa 
da  IPI  do  Brasil  em  10  de  julho  de 
1932,  em  Pinhal  do  Campestre,  MG. 
Ao  publicá-la  podemos  repetir  a  per- 
gunta já  formulada  anteriormente: 
será  que  alguma  igreja  não  teria  elei- 
to e  ordenado  alguma  diaconisa 
antes  de  Anna?  Em  todo  caso,  por 
enquanto  podemos  repetir  que  Mi- 
nas saiu  na  frente  ao  eleger  a  pri- 
meira diaconisa  da  IPI  do  Brasil  em 
10/7/1932. 

Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda,  editor 
de  O  Estandarte 

lllllllllllllllllllliillll 


DULCE  VIEIRA  FRANCO  DE 
SOUZA 

A  Fazenda  Pinhal  do 
Campestre  está  situada 
no  sul  de  Minas,  entre 
montanhas,  clima  ame- 
no, região  de  pinheiros, 
água  boa,  terra  de  cultu- 
ra, pedras.  Teve  seu  iní- 
cio com  Severo  Virgílio 
Franco  e  Francisca 
Josefa,  em  1889.  Seve- 
ro e  Francisca 
(Chiquinha)  tiveram  oito 
filhos,  dentre  os  quais 
Anna  Elephonsina,  que 
se  casou  em  primeiras 
núpcias  com  Vitorino  de 
Paula  Santos  e  em  se- 
gundas núpcias  com 
José  Olímpio  Franco. 

A  Fazenda  Pinhal  do  Campes- 
tre situa-se  entre  montanhas  de 
até  1.200  metros  de  altitude. 
Grande  parte  de  sua  história  se 
passou  às  margens  das  estra- 
das, por  conta  de  tal  relevo  aci- 
dentado. Por  ali  costumava  pas- 
sar o  Rev.  Miguel  Gonçalves  Tor- 
res a  caminho  da  Fazenda  Ca- 
choeira. Vinha  de  Caldas. 

Severo  tinha  parentes  nesta 
fazenda  vizinha,  os  quais  havi- 
am recebido  o  evangelho.  Pro- 
curava sempre  se  esconder  e  fu- 
gir deste  ministro  "herege".  Cer- 
ta vez,  não  conseguiu.  Conver- 
saram. Severo  o  recebeu  em  sua 
casa.  Iníciou-se  uma  amizade  e 
o  estudo  do  Novo  Testamento. 
A  semente  estava  lançada. 

No  livro  de  Actas,  Sessão  da 
Igreja  Presbiteriana  de  Caldas, 
Rev.Miguel  anotou: 

"Aos  27  de  Junho  de  1891,  no 
lugar  denominado  Cachoeira, 
Campestre,  depois  de  serem  exa- 
minados, professaram  a  sua  fé 
em  Nosso  Senhor  Jesus  Christo, 
recebendo  todos  na  ocasião  o 
sacramento  do  baptismo,  as 
seguintes  pessoas:  Severo  Virgílio 
Franco,  João  Custódio  do  Lago, 
Rosendo  Ferreira  da  Silva,  Ma- 
ria Sabina  Franco,  Francisca 


Josefa  do  Lago,  Tereza  Ricar- 
dina,  Cantalicio  EIoy  da  Silva, 
Marianna  Pereira  da  Silva,  João 
Manuel  Franco,  Maria  Cândida 
do  Lago  e  Antônio  R.  Carvalho. 
Nessa  mesma  ocasião  foram 
baptizadas  as  seguintes  crianças: 
Juvenal  (filho  de  Cantalicio  e 
Mariana),  Elvira  e  João  (filhos  de 
João  Manuel  Júnior  e  Maria  Cân- 
dida), Rizolete  e  Maria  (filhos  de 
Rosendo  e  Maria  Sabina),  Anna, 
João,  Lídia  (filhos  de  Severo  e 
Francisca).  Miguel  Torres  -  Mi- 
nistro." 

Severo  Virgílio  Franco  foi  repre- 
sentante da  Igreja  de  Pinhal  do 
Campestre  na  reunião  do  Sínodo 
de  1903,  sendo  um  dos 
presbíteros  fundadores  da  IPI  do 
Brasil.  Procedia  de  uma  linha- 
gem de  fazendeiros  mineiros.  Um 
de  seus  filhos  assim  o  descre- 
veu no  centenário  de  seu  nasci- 
mento: "Homem  de  modestos 
conhecimentos...  Foi  um  esfor- 
çado, um  lutador,  assinava  e  lia 
jornais,  comprava  livros  e  man- 
dava seus  filhos  à  escola.  Ami- 
go do  progresso,  assentou  má- 
quina para  beneficiar  café,  ins- 
talou telefone,  canalizou  água 
potável,  conseguiu  escolas  ru- 
rais e  até  um  cemitério  civil  em 


Francisca  Josefa  do  Lago 
e  Severo  Virgilio  Franco 


Campestre.  Era  um  es- 
pirito altamente  em- 
preendedor, cuja  influ- 
ência se  fez  sentir  no 
círculo  de  suas  rela- 
ções" (Franco,  1945,  p.3).  Sua  fé  e 
suas  convicções  doutrinárias  emba- 
savam-se  confiadamente  no  que  lhe 
ensinavam  os  pastores. 

Sua  filha  Anna  Elephonsina  assim  o 
descreveu:  "Meu  pai,  Sr.  Severo 
Vigílio,  fora  paupérrimo,  vivia  do  seu 
trabalho.  A  fazenda  era  grande,  mas 
sem  capital  não  podia  plantar  roças 
por  falta  de  braços..." 

O  livro  intitulado  "Memória  Viva",  au- 
tobiografia do  Rev.  Ruy  Pereira  Barbo- 
sa, pastor  Metodista,  diz  à  pág.  30: 
"Severo  Virgílio  Franco  e  sua  família 
foram  instrumentos  de  Deus  para  a 
conversão  da  família  Franco,  Caixeta, 
Barbosa  e  muitas  outras,  responsá- 
veis pelo  surgimento  de  igrejas  em 
diversas  cidades  do  sul  de  Minas..." 

Em  1922,  José  Olympio  Franco  (Zé 
Gordo)  e  Anna  (Neném)  adquiriram  a 
sede  da  Fazenda  Pinhal.  Eles  mora- 
vam anteriormente  em  outros  terrenos 
desta  fazenda.  A  Fazenda  do  Pinhal 
foi  um  pólo  irradiador  do  evangelho. 
Por  ali  as  pessoas  passavam. 
Congruência  de  estradas.  Pouso  de 
tropeiros.  Traziam  mercadorias,  noti- 
cias. Recebiam  hospitalidade,  pasto 
para  os  animais,  sopa  quente,  ouvi- 
am o  evangelho  no  rancho  e  levavam 
literatura.  Participavam  do  culto  do- 
méstico. 

A  Dulce  é  membro  da  IPI  Botelhos.  MG 

lililiilliiliilnllilililiiiiliiiillliilil 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  7 


CRÓNICA 


Estresse  infantil 


Anna  Elephonsina 

Quando  Miguei  Torres  passou  pelo  Pinhal  do 
Campestre  e  foi  convidado  a  chegar  no  alpen- 
dre na  Fazenda,  contou  para  uma  menina  que 
ali  surgiu  a  história  de  um  Deus  muito  grande, 
que  queria  entrar,  morar  no  coração  dela.  Ela 
ficou  surpreendida  e  lhe  disse:  "Como  pode 
meu  coração  tâo  pequeno  abrigar  um  Deus 
tão  grande?" 

Este  ministro  fez  o  seu  batismo  em  27  de 
junho  de  1891. 

Quando  Rev.  Miguel  anotou  seu  batizado, 
ele  grifou  Anna.  O  Rev.Caetaninho  a  recebeu 
como  membro  da  igreja  por  pública  profissão 
de  fé  em  10  de  setembro  de  1893. 

Anna  Elephonsina  Franco,  filha  do  Capitão 
Severo  Virgílio  Franco  e  Francisca  Josepha  do 
Lago,  nascida  em  17  de  janeiro  de  1878, 
anotou: 

"Casei-me  em  primeiras  núpcias  com  Vitorino 
dos  Santos,  tivemos  os  seguintes  filhos: 
Argemiro,  casado  com  Angélica;  Geny,  casa- 
da com  Rooseveit  Coutinho;  Lauresto,  casa- 
do com  Ermantina  Rosa  Franco;  Rufo,  casa- 
do com  Marina.  Em  segundas  núpcias,  casei- 
me  com  José  Olímpio  Franco,  e  tivemos  os 
seguintes  filhos:  Edna,  casada  com  Luiz  Cân- 
dido; Calvino,  casado  com  Emília  Garcia  Rosa; 
Saulo  Othoniel,  casado  com  Orminda  Vieira  e 
Silva;  Romilda,  casada  com  Sebastião  Pereira 
do  Lago;  Elias,  falecido  aos  19  anos." 

Amorosa  e  enérgica,  dirigia  o  mundo  ao  re- 
dor com  o  olhar.  Era  estudiosa  da  Palavra  e 
frequente  nas  reuniões  da  igreja. 

Em  10  de  julho  de  1932.  foi  eleita  diaconisa, 
sendo  ordenada  pelo  Rev.  Alfredo  Alípio  do 
Vale. 

Faleceu  em  Botelhos,  em  3  de  julho  de  1961. 


Bibliografia: 


Livro  de  Actas  de  Caldas  e  Pinhal  do  Campestre: 
'Memória  Viva '  -  Ruy  Pereira  Barbosa: 
'Protestantes  em  Confronto"  -  Rev.Éber  F.S.Lima; 
Jornal:  "O  Brasil  Industrial  e  Agrícola.  Comercial  e 
Político  do  Rio  de  Janeiro"  -  Janeiro  de  1928: 
'O  Apóstolo  de  Caldas"  -  Júlio  Andrade  Ferreira: 
Pedro  José  Muniz  -  História,  genealogia  e  memórias 
-  Prof.  Eneiva  Gláucia  de  Souza  Franco(Campestre). 
Anotações  pessoais  de  Anna  Elephonsina  Franco. 


A  agencia  de 
algumas  crianças 
supera,  por  vezes, 
em  atividades 
programadas,  o  dia- 
a-dia  de  um 
executivo 


REV.  PAULO  MARTINS  DE 
ALMEIDA 

Pode  até  parecer  uma  aberra- 
ção falar  em  estresse  infantil. 
Estresse  é  coisa  de  gente  adul- 
ta. Trata-se  de  um  dos  muitos 
males  que  nos  atormentam.  Po- 
rém, não  afetam  os  que  ainda 
se  encontram  na  risonha  qua- 
dra da  infância.  Ou  que,  pelo 
menos,  nâo  deviam  afetar.  Os 
adultos  vivemos  numa  eterna 
roda  vida,  num  corre-corre  inces- 
sante, sob  o  peso  de  obrigações, 
dominados  por  ansiedade  que 
acabam  levando-nos  ao  esgota- 
mento nervoso.  O  nosso  estilo 
de  vida  é  responsável  pelas  cha- 
madas doenças  psicossomá- 
ticas como,  por  exemplo,  as  úl- 
ceras, as  gastrites,  etc.  As  ansi- 
edades da  vida  de  que  nos  fala 
Jesus  é  responsável  por  esses 
amargos  frutos. 
O  que,  porém,  jamais  havería- 
mos de  supor  é  que  semelhan- 
tes males,  peculiares  à  vida  dos 
adultos,  estivessem  atingindo 
também  o  mundo  da  criança. 
Mas  a  verdade  é  que  está.  Com 
efeito,  em  reportagem  estampa- 
da, faz  alguns  anos,  num  ma- 
tutino paulistano  sobre  o  título 
"Stress  infantil",  leio  o  seguinte: 
"Síress  infantil  chega  a  provo- 
car úlceras  e  gastrites".  Na  re- 
portagem em  apreço,  o  pediatra 
Francisco  Fiore,  então  diretor  do 
Instituto  da  Criança  do  Hospital 
das  Clínicas,  em  São  Paulo,  SP. 
dá-nos  as  seguintes  informa- 
ções-. "-As  doenças  resultantes  do 
stress  como  úlceras,  gastrites, 
atualmente     vêm  sendo 
diagnosticadas  em  faixa  etária 
mais  baixa.  Até  tiá  bem  pouco 

III  lllllllllllilíllílltillllDlil 


tempo,  era  raro  o  aparecimento 
de  úlcera  gastroduodenal  numa 
criança.  Mas.  a  partir  de  uma 
vida  mais  agitada  que  lhe  é  im- 
posta, com  pressões  dos  pais  para 
que  se  torne  um  bom  aluno  ou 
para  que  consiga  resultados  po- 
sitivos em  competições,  o  orga- 
nismo reage  de  forma  negativa". 

A  preocupação  dos  pais,  referi- 
da pelo  pediatra,  resulta  nesta 
coisa  inacreditável:  a  agenda  de 
algumas  crianças  supera,  por 
vezes,  em  atividades  programa- 
das, o  dia-a-dia  de  um  executi- 
vo. Além  daquelas  tarefas  nor- 
mais do  colégio  em  que  estuda, 
a  criança  se  vê  envolvida  por 
uma  série  de  obrigações  como, 
por  exemplo,  curso  de  inglês, 
balé,  judò,  música,  natação,  etc. 
Os  pais,  evidentemente,  não  so- 
brecarregam os  filhos  de  tantos 
deveres  para  castigá-los,  Certos 
pais  o  fazem  bem  intencionados, 
cuidando  que  estão  procedendo 
corretamente  em  benefício  deles. 
Como  vivemos  num  mundo 
competitivo,  eles  entendem  que 
devem  proporcionar  aos  seus 
rebentos  a  melhor  formação  pos- 
sível, de  sorte  a  aparelhá-los  de- 
vidamente para  uma  vida  ponti- 
lhada de  êxito.  Porém,  certos 
pais  assim  procedem  por  mero 
sentimento  de  vaidade.  Querem 
que  o  filho  seja  sempre  o  primei- 
ro em  tudo,  na  escola,  nas  com- 

llllllllllllllllllltllllíllllillilllll 


petições  esportivas,  tão  somen- 
te para  sua  satisfação  pessoal, 
Os  sucessos  do  filho  lhes  acari- 
ciam os  sentimentos  de  vaida- 
de, alimentando-lhes  os  senti- 
mentos de  orgulho. 
Sejam,  porém,  quais  forem  os 
motivos  que  lhes  inspirem  seme- 
lhante procedimento,  o  fato  é 
que  estão  privando  o  filho  de  um 
direito  inalienável:  o  direito  de  ter 
infância.  Absorvida  por  um  tão 
grande  número  de  obrigações, 
não  sobra  à  criança  tempo  se- 
quer para  brincar.  E  toda  crian- 
ça precisa  e  deve  brincar. 

Pergunta  o  pediatra:  "Como 
pode  a  criança  ser  forte  e  ale- 
gre, acordando  às  6h30,  apres- 
sada porque  o  ònibus  que  de- 
verá levá-la  ao  colégio  passa  ás 
7hOO  e  ainda  sabendo  que  pas- 
sará o  resto  do  dia  perseguindo 
horários  rígidos,  numa  correria 
intensa?"  Obrigada  a  viver  seme- 
lhante estilo  de  vida.  náo  admi- 
ra que  se  torne  estressada  e  se 
converta  em  vitima  dos  mesmos 
males  que  assolam  o  mundo 
dos  adultos.  Mas  acontece  ain- 
da coisa  pior:  "O  próprio  casal 
que  -  segundo  o  pediatra  -  vive 
atribuladamente  transfere  para 
a  criança  (e  isso  até  no  período 
de  gestação)  uma  situação  de 
stress".  Pobre  criança!  Vive  uma 
situação  de  estresse  quando  ain- 
da no  ventre  materno,  para  ser 
depois  condenada  a  viver  a  mes- 
ma situação  aqui  no  lado  de  fora. 

"Tudo  tem  o  seu  tempo  deter- 
minado", diz  o  Eclesiastes.  Pa- 
rafraseando o  sábio  de  Israel, 
diríamos  que  há  tempo  de  ser 
criança  e  tempo  de  ser  adulto; 
tempo  de  desfrutar  os  prazeres 
da  infância  e  tempo  de  encher- 
se  dos  cuidados  da  vida  adulta, 
inclusive  com  "direito"  às  úlce- 
ras e  gastrites,  Que  a  criança, 
pois,  viva  como  criança  e  não 
como  adulto.  Reconheçamos-lhe 
o  sagrado  direito  de  viver  des- 
preocupadamente a  "aurora  de 
sua  vida.  a  sua  infância  queri- 
da, que  os  anos  não  trazem 
mais!"  Nunca  mais! 

o  Rev.  Paulo  é  ministro  jubilado  da 
IPI  do  Brasil 

llll  '  liiiliiilllii 


NOSSAS  IGRDAS 


Organizado  o  Presbitério 
Rondônia 


PRESB.  EDUARDO  MUTSUO 
TOMIYOSHI 

No  dia  1712/2006.  no  tem- 
plo da  IPI  de  Porto  Velho,  RO, 
nasceu  o  Presbitério  Rondônia, 
sendo  motivo  de  muita  festa  e 
alegria.  Na  oportunidade,  a  co- 
missão organizadora  foi  consti- 
tuída por;  Rev.  Silas  Silveira,  P 
vice-presidente  da  Assembléia 
Geral  da  IP!  do  Brasil;  Rev. 
Valdeilson  Casimiro  de  Oliveira, 
presidente  do  Sínodo  Brasil  Cen- 
tral; Rev.  Arlindo  Ribeiro  Júnior, 
do  Presbitério  Distrito  Federal; 
Rev.  Ovidio  Eliseu  do  Amaral,  do 
Presbitério  Mato  Grosso- 
Rondônia,  e  os  Presbs.  Alberto 
Wagner  dos  Santos,  do  Presbi- 
tério Mato  Grosso-Rondônia,  e 
Presb,  Ezequias  Pereira  Braga,  do 
Presbitério  Distrito  Federal. 

O  Presbitério  Rondônia  está 
composto  com  os  seguintes  mi- 
nistros: Revs.  Dênis  Silva 
Luciano  Gomes,  Edivaldo  Maciel 
de  Góis,  Elvio  de  Almeida. 
Jaqueline  Regina  Paes  Ribeiro, 
Joaquim  Francisco  Ribeiro  Neto, 
José  Joaquim  Dourado,  Ovídio 
Eliseu  do  Amaral. 

As  igrejas  são  as  seguintes: 
Caçoai,  Ji-Paraná,  Pimenta 
Bueno,  Porto  Velho  e  Rolim  de 


Comissão  organizadora  e  membros  do  Presb.  Rondônia 


Moura. 

Os  missionários  do  Presbitério 
Rondônia  sào:  Alberto  Wagner 
dos  Santos,  João  Vitor  Satyro  e 
Valdivino  Dorna. 

As  Congregações  Presbiteriais 
são:  Ariquemes,  Rio  Branco 
(AC),  Seringueiras,  Alta  Floresta, 
Nova  Brasilândia  e  Vilhena. 

Na  oportunidade  foi  eleita  a  di- 
retoria  do  Presbitério  Rondônia. 

Enfim,  o  sonho  foi  realizado. 
Mas  precisamos  das  orações 
de  todas  as  igrejas  para  que 
possamos  crescer  numa  terra 
fértil. 


Diretoria 


Comissão  organizadora  do 
Presbitério 


O  Presb.  Eduardo  é  o  1-  secretário 
do  Presbitério  Rondônia 


Presidente  -  Rev.  Edivaldo  Maciel  de  Góis; 
Vice-presidente  -  Rev.  Ovídio  Eliseu  do  Amaral; 
1**  secretário  -  Presb.  Eduardo  Mutsuo 
Tomiyoshi; 

2°  secretário  -  Presb.  Benedito  de  Almeida; 
Secretário  executivo  -  Rev.  Joaquim  Francisco 
Ribeiro  NetO; 

Tesoureira  -  Presba.  Clóris  Pessoa  de  Souza. 

UM 


Presidente  do 
Presbitério 
Rondônia 


Coral  de  Ji-  Paraná 


Igreja  de  Jundiaí  -  51  anos 


ROSÂNGELA  DE  SOUZA 

A  IP!  de  Jundiaí,  SP,  completou 
51  anos  no  mês  de  setembro  de 
2006,  comemorando  com  mui- 
ta alegria,  louvando  ao  Senhor 
com  cânticos,  danças,  oração  e 
estudo  da  palavra  do  Senhor. 

Programação 

•  3/9/2006  -  Culto  comemo- 
rativa tendo  como  pregador 
o  Rev,  Abival  Pires  da  Sil- 


veira, pastor  da  V  IPI  de  São 
Paulo. 

•  6/9/2006  -  Vigília 

•  8,  9  e  10/9/2006  -  Confe- 
rência Missionária:  "Missão 
Urbana:  Você  em  Açáo".  ten- 
do como  preletores  o  missi- 
onário Augusto,  e  os  Revs. 
Moura  e  Márcio. 

"Até  aqui  nos  ajudou  o  Senhor!" 

A  Rosângela  é  membro  da  IPI  de 
Jundiaí.  SP 

'O  Estandarte  conta  com  1 7  assinantes  na  Igreja  de 

Jundiai 

iiiiiiitmi  ■PMM 


iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii 


FEVEREIRO 

2007 


o  ESHKDURTE  1  9 


NOSSAS  IGRDAS 


Aniversário  da  4^ 
IPI  de  Maringá 


MISS.  GfDEONE  NASCIMENTO  DE 
OLIVEIRA 

No  último  dia  17  de  dezembro, 
a  4^  IP!  de  Maringá,  PR,  com- 
pletou 45  anos  de  organização. 
Nessa  noite,  tivemos  a  presen- 
ça do  Rev.  Afonso  de  Oliveira  e 
sua  esposa  Selma.  Ele  é  pastor 
da  4^  IPI  de  São  Paulo,  SR  Foi 
um  momento  muito  animado, 
de  muita  gratidão  pela  fidelida- 
de com  que  o  Senhor  tem  con- 
duzido a  igreja.  O  Rev.  Afonso 
trouxe  uma  palavra  edificante 
baseada  em  Cantares  2,  desta- 
cando o  cuidado  e  amor  de  Je- 
sus por  sua  noiva. 

Estamos  terminando  um  ano 
com  corações  muito  gratos  a 
Deus  pela  sua  bondade  para 
conosco,  pois  "grandes  coisas 
fez  o  Senhor  por  nós  e  por  isso 
estamos  alegres"  (SI  126).  A 
igreja  está  com  grandes  expec- 
tativas para  o  ano  de  2007. 
Nesse  ano.  Deus  nos  agraciou 
com  duas  missionárias:  Karina 
Maldonado  Bianchi,  que  se  for- 
mou pela  APEC  e  atuará  na  co- 
ordenação do  Departamento  In- 
fantil, e  Natalia  Toninato  de  Oli- 
veira, que  se  formou  no  curso 
de  Louvor  e  Adoração  no  Centro 
de  Treinamento  Ministerial  Dian- 
te do  Trono,  em  Minas  Gerais,  e 
que  atuará  na  área  de  louvor, 
adoração  e  discipulado.  2006  foi 
um  ano  de  crescimento  para  a 
igreja  (cerca  de  11.8%).  Cremos 
que,  no  próximo  ano,  o  Senhor 
dispensará  muito  mais  bênçãos 
espirituais  e  dará  crescimento  à 
nossa  amada  igreja. 

Agradecemos  a  Deus  e  aos  ir- 
mãos que  já  passaram  pela  4^ 
IPI  de  Maringá.  Nossa  oração 
é  que  sejamos  uma  igreja  que 
glorifique  o  Pai,  o  Filho  e  o  Es- 
pírito Santo,  sendo  um  lugar  de 
vida,  alívio  e  transformação  de 
vida. 

o  Missionário  GIdeone  é  da  4^  IPI 
de  Maringá,  PR 
'O  Estandarte  conta  com  3  assinantes  na 
4*  Igreja  de  Maringá 


Reunião  do 
Presbitério  Novo 
Osasco 

PRESB.  MtQUÉIAS  FONDA  DA  SILVA 

O  Presbitério  Novo  Osasco  esteve  reunido  nos 
12  a  15  de  dezembro  de  2006,  Além  do  en- 
contro fraterno  de  pastores,  presbíteros  e 
presbíteras,  também  foi  para  todos  nós  uma 
ocasião  muito  especial,  pois,  no  culto  de  aber- 
tura, todas  as  igrejas  jurisdicionadas  se  reuni- 
ram numa  festiva  celebração  comemorando 
os  1 7  anos  de  organização  do  referido  presbi- 
tério. A  nova  mesa  ficou  assim  composta: 


Culto  de  gratidão  pelos  45  anos  da  4^  IPI  de  Maringá 


Igreja  no  aniversário  da 
4^  IPI  de  Maringá 


Grupo  de  louvor 


presidente:  Rev.  Wagner  Roberto  Mango; 
vice-presidente:  Rev.  Pedro  Teixeira  Filho; 
1'  secretário:  Rev.  Ronaldo  Cardoso  Alves; 
2°  secretário:  Rev.  José  Francisco  Ramos 
Teixeira; 

secretário  executivo: Presb.  MIquéias  Fonda  da 
Silva; 

tesoureiro;  Presb.  Rubens  Honório  da  Silva. 

O  Presb.  MIquéias  é  o  secretário  executivo  do 
Presbitério  Novo  Osasco 


T  aniversário  da  IPI  de  Vitória  da 
Conquista 


pRESBA.  Lígia  nascimento 

No  dia  27/2/2007,  a  IPI  de 
Vitória  da  Conquista,  BA,  esta- 
rá rendendo  graças  a  Deus  pelo 
seu  7"  aniversário  de  organiza- 
ção. A  igreja  tem  muitos  moti- 
vos para  louvar  a  Deus  pelas  bên- 
çãos alcançadas. 

Ao  mesmo  tempo  em  que  ce- 
lebra seu  aniversário,  a  IPI  de 
Vitória  da  Conquista  está  em 
plena  atividade,  trabalhando  na 
edificação  de  seu  templo.  To- 
das as  contribuições  são  bem- 
vindas. 

iiiiiiiM'MM"iMniiimMniMi 


A  Lí^a  é  presbítera  da  IPI  de 
Vitória  da  Conquista,  BA 
(77-3083-8006  ou  3422-6197; 
llgla_mlssoes@botmall.com) 

*0  Estandarte  conta  com  B  assinantes  na  Igreia  de 
Vitoria  da  Conquista 


Grupo  El  shamar 


NOSSAS  IGRDAS 


Jardim  Florence  II 
completa  10  anos 


O  dia  17/12/2006 
foi  muito  especial 
para  os  membros 
da  Congregação  do 
Jardim  Florence  II 
(da  1^  IPI  de 
Campinas,  SP). 


Bacharel  Ana  Cecília 


TIAGO  NOGUEIRA  DE  SOUZA 

Foi  realizado  culto  de  gratidão 
pelos  10  anos  da  congregação, 
completados  no  dia  15.  A  ale- 
gria dos  membros  começou  pela 
manhã,  com  a  exposição  de  10 
painéis  fotográficos,  com  160 
fotos  da  história  da  igreja  e  de 
todos  os  seus  departamentos.  A 
alegria  era  tanta  que  a  escola  do- 
minical começou  com  atraso. 
Mas  o  melhor  ficou  para  o  culto 
vespertino,  quando  foram  adici- 
onados outros  15  painéis, 
totalizando  400  fotos. 

Para  a  ocasião,  foi  escrito  um 
texto  sobre  a  história  da  igreja, 
desde  os  primeiros  trabalhos  sob 
uma  árvore,  em  meados  de  1984, 
até  os  dias  atuais.  A  história  foi 


Ministério  de  Louvor 


Culto  à  luz  de  velas 

dividida  por  períodos,  que  fizeram 
parte  da  liturgia  do  culto, 
O  louvor  foi  contagiante;  as 
músicas  cantadas,  especiais. 


A  congregação  hoje 


Atualmente  a  Congregação 
do  Jardim  Florence  11  tem  a  li- 
derança espiritual  da  bacharel 
Ana  Cecília  Camargo.  Já  teve 
como  pastores  os  Revs.  Evaldo 
Nogueira  de  Souza  (atualmen- 
te na  Congregação  Presbiterial 
de  Carmo  do  Rio  Claro,  MG), 
José  Itamar  de  Souza  Júnior 
(atualmente  na  IP!  do  Parque 
Itajaí,  Campinas),  Alexandre 
Reggio  (atualmente  na  IPI 
Betei,  Campinas)  e  Sinval  Alves 
Ferreira  Júnior  (assumiu  a  IPI 


Canaã,  Campinas).  A  congre- 
gação tem  um  presbítero  eleito 
(Roberto),  um  diácono  (João) 
e  três  diaconisas  (Lucila,  ivanir 
e  Vânia),  dois  missionários 
(Roberto  e  Erivaldo),  dois  alu- 
nos do  CTM-Sudeste  (Fabíola 
e  Jaílma),  coordenadora  de 
Adolescentes  (Mara).  Jovens 
(Zaqueu)  e  Adultos  (Tiago  e 
Lucila).  O  ministério  de  louvor 
conta  com  15  integrantes  e  a 
escola  dominical  com  7  clas- 
ses e  45  alunos  matriculados. 


Crianças  da  Congregação  Jardim 
Florence  II 


como:  a  1^  música  cantada  na 
igreja,  a  música  tema  do  1° 
acampamento,  etc  . 

Outra  surpresa  ficou  por  conta 
do  coral  de  crianças,  que  fez  al- 
gumas pessoas  se  emociona- 
rem. As  crianças,  na  verdade, 
foram  crianças;  hoje  são  adoles- 
centes que  formavam  o  coral  de 
crianças  em  1995. 

A  mensagem,  sob  o  tema 
"Leve  essa  chama  até  a  próxi- 
ma geração",  foi  trazida  pela  res- 
ponsável pela  igreja,  a  bacharel 
em  teologia  Ana  Cecília 
Camargo.  Ao  final  da  mensa- 
gem, todos  os  presentes  recebe- 
ram uma  vela  e,  enquanto  o 
Ministério  de  Louvor  tocava  a 
música  "Te  Agradeço",  Ana  Ce- 
cília acendeu  sua  vela  e  repas- 
sou a  chama  para  o  Ministério 
de  Louvor,  Seus  componentes 
saíram  para  acender  a  vela  de 
todos  os  presentes.  Com  todas 
as  velas  acessas  e  a  luz  apaga- 
da, a  igreja  agradeceu  a  Deus  por 
mais  um  ano  de  vida.  Após  o 
culto,  a  Coordenadorla  de  Adul- 
tos preparou  um  delicioso  bolo 
e  muito  refrigerante.  Todos  pu- 
deram apreciar  a  história  da  con- 
gregação. 


Confira  as  fotos  da  Congregação 
do  Jardim  Florence  II  no  endereço 
eletrònico: 

http://www.8p.com.br/ipiflorence. 


O  Tiago  atua  na  Congregação  do 
Jardim  Florence  II.  da  1-  IPI  de 
Campinas.  SP 
*Q  Estandarte  conta  com  7ã  assinantes  na 
Congregação  do  Jardim  Florence  II 


Desperta 
Débora 


PRESBA.  MARLENI  PEDRO  RIBEIRO 

"Porque  derramarei  água  sobre  o  sedento  e 
rios  sobre  a  terra  seca;  derramarei  o  meu  Es- 
pírito sobre  a  tua  posteridade,  e  a  minha  bên- 
ção sobre  os  teus  descendentes"  (Is  44.3), 

Com  uma  reunião  muito  agradável,  encerrou- 
se,  no  dia  1 1  de  dezembro,  o  ministério  Des- 
perta Débora  ,  do  ano  de  2005. 

Este  ministério  tem  sido,  para  as  mulheres  da 
P  IPI  de  Assis,  SP,  uma  grande  bênção,  um 
momento  de  oração,  leitura  da  palavra,  ora- 
ção, louvor  ao  Senhor,  com  toda  dedicação. 

É  muito  gratificante  quando  as  irmãs  teste- 
munham o  que  Deus  tem  feito  nas  suas  vidas, 
as  graças  alcançadas,  que  são  resposta  de 
Deus  às  nossas  orações. 

Graças  a  Deus  pelas  oportunidades  concedi- 
das por  Deus  a  nós,  mulheres,  e  pelas  irmãs 
que  proclamam  a  Palavra  de  Deus  para  edificar 
a  vida  das  outras.  Louvado  seja  o  nome  do 
nosso  Deus. 

A  Presba.  MaríenI  é  agente  de  O  Estandarte  da 
1^  IPI  de  Assis.  SP 

*0  Estandarte  conta  com  21  assinantes  na  IMgreja  de  Assis 


iiilllkiliililii.llliiilliiiiliiillillilillli. 


I  O  ESTANDARTE  I  11 

NOSSAS  IGRBAS 


Congregação  do  Jardim 
Kennedy  -  12  anos 


REV.  ALEX  ALVES 

No  dia  5/11/2006,  foi  realiza- 
do culto  de  gratidão  a  Deus  pelo 
aniversário  de  12  anos  da  Con- 
gregação do  Jardim  Kennedy.  Ela 
é  jurisdicionada  à  IPI  de  Poços 
de  Caldas,  MG.  O  culto  contou 
com  a  participação  dos  Presbs. 
Clodoaldo  de  Souza,  Pedro  Síl- 
vio de  Almeida,  Paulo  Rubens 
Franco,  Diac.  Nazaré  Rodrigues 
da  Silva  e  Revs.  Walter  Rohr 
Scherrer  e  Alex  Alves  como  diri- 
gentes da  liturgia.  O  louvor  teve 
a  participação  do  coral  mirim 
Hosana,  do  grupo  de  coreogra- 
fia Kerigma  e  da  equipe  musical 
que  conduziu  os  cânticos 
congregacionais. 

A  pregação  foi  feita  pelo  Rev. 
Eliseu  Bittencourt,  pastor  da  IPI 
de  São  Sebastião  da  Grama,  SR 
Sua  mensagem  foi  desafiadora. 
Falou  sobre  os  valentes  de  Deus 
(2  Sm  23.1-7),  motivando  a 
congregação  a  ter  uma  dignida- 
de interior,  a  não  parar  quando 
está  sofrendo  e  a  transformar  os 
desejos  de  Deus  em  ordem. 

O  templo  estava  repleto.  Após 
o  culto,  o  Ministério  de  Ação 
Social  e  Diaconia  serviu  delicio- 
so lanche  a  todos. 

Graças  a  Deus  por  esta  con- 
gregação, pelos  irmãos  e  irmãs 
que  aqui  congregam  e  pela  cola- 
boração que  temos  de  nossa 
igreja  sede. 


i 

s 

III 

II 

Congregação  do  Jardim  Kennedy 


A  mensagem  do 
Rev.  Eliseu 
Bittencourt,  pastor 
da  IPI  de  São 
Sebastião  da 
Grama,  SP,  foi  de 
desafio  e  motivação 
para  que  a 
congregação  não 
pare  quando  estiver 
sofrendo  e 
transforme  os 
desejos  de  Deus  em 
ordem. 


Presb.  Pedro,  Revs.  Eliseu  e  Alex. 
Diac.  Nazaré,  Rev.  Walter  e  Presbs. 

Clodoaldo  e  Paulo 


O  bolo  de  aniversário 

O  Rev.  Alex  é  pastor  auxiliar  da 
1»  IPI  de  Poços  de  Caldas.  MG 
'O  Estandarte  conta  com  40  assinantes  na 
1' Igreja  de  Poços  de  Caldas 


Alumínio  tem 

novos 

membros 

REV.  JOSÉ  CORRÊA  ALMEIDA 


i 


O  final  do  ano  trouxe  para  a  nossa  IPI  de  Alu- 
mínio, SP,  motivos  de  grande  alegria,  É  que  a 
igreja,  com  os  olhos  voltados  para  o  futuro,  re- 
cebeu novos  membros,  jovens  que  responderam, 
peta  profissão  de  fé.  ao  chamado  do  Senhor; 
crianças  que,  levadas  pelos  pais,  puderam  par- 
ticipar da  graça  de  ser  membros  menores  da 
igreja,  Na  foto,  os  novos  membros  com  seus 
pais  e  também  as  novas  "jóias"  de  Cristo  sendo 
batizadas. 

Os  novos  membros  são:  Fábio  Roberto  da 
Silva,  Tatiane  Oliveira  Rodrigues,  Letícia  Faria 
Pinheiro  e  Alexandre  Oliveira  Pereira. 

o  Rev.  José  ó  o  pastor  da  IPI  de  Alumittlo.  SP 
*0  Estandarte  conta  com  9  assinantes  na  Igreja  de  Aluminio 


Batismo  infantil  em  Assis 


PRESBA.  MARLENI  PEDRO 
RIBEIRO 

Reali20u-se,  no  dia  24/12/ 
2006,  o  batismo  de  Joáo 
Antônio  Gonçalves  Carva- 
lho, filho  de  Luciana  e 
Gustavo  Carvalho  e  Carva- 


lho, na  1^  IPI  de  Assis,  SR 
João  nasceu  no  dia  10/8/2006 
e  é  um  garotão  muito  robusto  e 
saudável. 

Estava  presente  toda  a  famí- 
lia, para  celebrar  o  momento  que 
foi  de  muito  significado  no  reino 
de  Deus.  Que  o  Senhor  Jesus 


fale  ao  João,  com  todo  amor: 
"Vinde  a  mim  as  criancinhas, 
pois  das  tais  é  o  reino  dos  céus". 
Deus  abençoe  toda  a  família. 

A  Presba.  Marienl  é  a  agente  de  O 
Estandarte  da  X'  IPI  de  Assis.  SP 
'O  Estandarte  conta  com  21  assinantes  na 
Plgreja  de  Assis 


lllllillllllllll 


llll 


12  I B  esundaute 


NOSSAS  IGRBAS 


Reinauguração  do  templo 
da  IPI  de  Primeiro  de  Maio 


A  reinauguração  do 
templo  é  um  grande 
marco  para  a  IPI  de 
Primeiro  de  Maio, 
PR.  sendo  o 
resultado  de  um 
processo  de  muita 
luta,  dedicação  e  fé. 


REV.  LEONARDO  MENDES  E 
UC.  VALDIR  T.  GAUDENZI  JÚNIOR 

Estamos  de  casa  nova  para 
evangelizar  e  glorificar  ao  nosso 
Deus. 

O  projeto  era  simples,  mas  se 
tornou  a  consolidação  de  um 
sonho.  Agora,  de  casa  nova,  é 
tempo  de  relembrar  o  passado  e 
projetar  o  futuro. 

Reinauguração  do 
templo 

Tivemos  um  mês  de  celebra- 
ções para  comemorar  esse  mo- 
mento tão  especial.  Contamos 
com  a  presença  de  pastores  e 
de  grupos  musicais.  Estiveram 
conosco:  Reva,  Soliane  e  o  Mi- 
nistério de  Louvor  da  IPI  de 
Florestópolis;  o  Sem.  Rodney  e 
Ministério  de  Louvor  da  IPI  Fila- 
délfia, de  Londrina;  o  Lie,  Tiago 
do  Vale  Cardoso  da  1^  IPI  de 
Assis;  O  Rev.  Ismael  Devidé  e 
Ministério  de  Louvor  da  IPI  de 
Ibiporã;  o  Rev.  Messias  Anacleto 
Rosa  e  cantor  Paulinho  da  1^  IPI 
de  Londnna;  e  o  Rev.  Neto  e  Mi- 
nistério de  Louvor  da  IPI  Filadél- 
fia, Londrina.  Houve  ainda  a 
participação  da  nossa  igreja  lo- 
cal com  o  coral,  o  grupo  de  co- 
reografia Filhos  da  Luz  e  o  mi- 
nistério de  louvor  e  adoração 
Shadai. 


Culto  de  reinauguração  do  templo  da  IPI  Primeiro  de  Maio 


Novo  templo  da  IPI  de  Primeiro 
de  Maio 


Emerência 

o  Rev.  Leonardo  Mendes  e  o 
Presb.José  Rodrigues  da  Costa 
receberam,  no  mês  de  rei- 
nauguração, no  dia  18  de  no- 
vembro, o  título  de  Pastor 
Emérito  e  Presbítero  Emérito  da 
IPI  de  Primeiro  de  Maio,  em  re- 
conhecimento pelo  ministério 
que  ambos  têm  desenvolvido 
para  a  glória  de  Deus. 

o  Rev.  Leonardo  é  o  pastor  e  o 
Valdir  cumpre  período  de 
licenciatura  na  IPI  de  Primeiro  de 

  Maio.  PR 

*0  Estandarte  conta  com  6  assinantes  na  Igreia  de 
Primeiro  de  Maio 


Fachada  antiga 


Um  pouco  da  história 
dos  templos  da  IPI  de 
Primeiro  de  Maio 


A  história  dos  templos  da  IPI  de  Primeiro 
de  Maio  começou  com  a  construção  de  um 
pequeno  salão  de  madeira  na  rua  Seis,  um 
quarteirão  da  avenida  principal  da  cidade, 
quando  não  havia  água  encanada  nem 
luz  elétrica.  Nessa  época,  a  igreja  não  es- 
tava ainda  organizada;  era  congregação  da 
IPI  de  Sertanópolis  (1947  a  1953). 

O  segundo  templo  construído  foi  na  rua 
Bahia,  hoje  a  rua  Oito.  A  frente  era  de  tijo- 
los e  o  salão  era  de  madeira.  Foi  nesse 
templo  que,  em  21/3/1954,  se  reuniu  a 
comissão  formada  pelos  Revs.  Jonas  Dias 
Martins  e  Aristides  Fernandes  da  Silva  e 
pelos  Presbs.  José  Lara  e  Moacir  Duarte, 
a  fim  de  organizar  a  congregação  em  igre- 
ja, que  começou  com  59  membros  maio- 
res e  35  menores.  Os  primeiros  presbíteros 
eleitos  foram;  Leonardo  Mendes,  Altamiro 
Pereira  Coutinho  e  José  dos  Santos  Leme. 
Foram  eleitos  também  os  diáconos  Pedro 
Mendes  Filho  e  Iná  SanfAna. 

O  terceiro  templo  foi  construído  no 
pastorado  de  Rev.  João  Batista  Ribeiro,  de 
saudosa  memória,  no  sistema  de  mutirão, 
através  de  muito  esforço  dos  irmãos  que 
ajudavam  com  o  que  tinham. 

É  importante  traçarmos  junto  à  história 
dos  templos  a  presença  do  Rev.  Leonardo 
Mendes.  No  primeiro  templo,  ele  foi  bali- 
zado e  começou  seu  ministério  sendo  elei- 
to presbítero;  no  segundo  templo,  ele  foi 
reeleito.  E,  no  terceiro  templo,  foi  enviado 
ao  Instituto  João  Calvino  a  fim  de  se  pre- 
parar para  o  ministério  pastoral. 

Por  fim,  nos  deparamos  com  o  novo  tem- 
plo, reinaugurado  no  dia  4/11/2006. 
acompanhando  um  mês  muito  festivo. 
Como  nas  outras  experiências  de  constru- 
ção e  reforma,  foi  um  período  de  dificulda- 
des, mas  de  bênçãos  do  Senhor.  Nesse 
período,  o  Rev.  Leonardo  Mendes  esteve 
como  pastor  jubilado  na  presidência  do 
conselho,  sendo  auxiliado  pelo  licenciado 
Valdir  T.  Gaudenzi  Júnior.  Vale  destacar  que 
o  Rev.  Leonardo  Mendes  Neto,  hoje  pastor 
na  IPI  Filadélfia,  Londrina,  PR,  iniciou  o 
processo  de  reforma  em  2003. 


I 


I 


I 


I 


I 


Revs.  Leonardo  e  Valdir 


FEVERElfiO 

2007 


OESIMIUIEI  13 


NOSSAS  IGRDAS 


Atividades  da  IPI  de 
Novo  Horizonte 


MARIA  TEREZINHA  ARAUJO 

A  IPI  de  Novo  Horizonte,  de 
Maringá.  PR,  desenvolveu  os  se- 
guintes trabalhos: 

Escola  Dominical 

Fizemos  realizar  na  escola  do- 
minical o  concurso:  EU  +  UM, 
onde  frequência,  presença  de 
Bíblias  e  visitantes  marcaram 
pontuação  individual  e  por  clas- 
se. Estendeu-se  por  duas  etapas: 
antes  e  depois  do  Dia  da  Escola 
Dominical,  de  1°  de  junho  a  17 
de  dezembro.  Alunos  vencedo- 
res com  100%  de  frequência: 
Abimael  Araújo  -  classe  de  adul- 
tos; Davi  Araújo  -  classe 
Cordeirinhos;  Heloisa  Marega  - 
classe  Rute;  e  Pedro  Marega  - 
classe  Leão  de  Judá.  Alcançamos 
os  objetivos  propostos  durante 
os  28  domingos,  pois  tivemos 
seis  alunos  novos,  recebemos 
considerável  número  de  visitan- 
tes e,  por  três  vezes,  as  classes 
de  crianças  alcançaram  100% 
de  frequência  e  de  Bíblias. 

Dia  do  Pastor 

Comemoramos  o  Dia  do  Pas- 
tor (2  de  setembro)  com  poesi- 
as, alegoria,  saudações,  entre- 
ga de  presente  e  confraterniza- 
ção, envolvendo  a  igreja  a  partir 
das  crianças,  jovens,  adultos  e 
terceira  Idade. 

Aniversário  da 
Igreja 

Comemoramos,  no  dia  26  de 
novembro,  o  7°  aniversário  de 
organização  da  igreja,  tendo  des- 
taque a  inauguração  do  edifício 
de  educação  cristã,  denomina- 
do "Unidade  da  Fé".  A  obra  foi 
realizada  em  19  meses,  com 
área  construída  de  104  metros 
quadrados,  com  dois  pavimen- 
tos. Os  elementos  principais 
para  essa  obra  foram:  fé,  amor 
e  união,  dai  a  razão  de  seu 
nome.  Durante  o  culto  solene  de 
aniversário  da  igreja,  tivemos  o 
illilllillllllillllilili<llillilii 


batismo  da  menina  Gabrielle 
Pnna,  filha  do  casal  Paulo  e  Vera; 
profissão  de  fé  de  Rosem  Cordei- 
ro e  Cláudia  Oliveira,  e  batismo 
de  seu  filho  Paulo  Oliveira. 


Almoço  de  Natal 

No  mês  de  dezembro;  almoço 
de  natal  com  a  presença  de  gran- 
de número  de  visitantes,  paren- 
tes e  amigos  dos  membros  da 
igreja,  usando  já  as  dependênci- 
as da  nova  cozinha,  sala  de  fes- 
ta e  pátio  contíguo  à  nova  cons- 
trução. Foi  feita  a  despedida  do 
Rev.  Marcos  Eustáquio  Cotrim, 
que  retorna  a  sua  igreja  de  on- 
gem  (Presbiteriana  do  Brasil), 
com  novo  campo  na  Bahia.  Nos- 
sa igreja  homenageou  e  prestou 
gratidão  ao  querido  pastor  e  sua 
esposa  Valcione,  oferecendo- 
Ihes,  como  presente,  a  obra  pri- 
ma do  protestantismo:  "As 
Instituías  ",  de  Calvino,  e  um 
prato  pintado  com  a  paisagem 
símbolo  de  Maringá  -  a  Catedral 
Basílica,  cuja  arquitetura  arroja- 
da e  moderna  apresenta  a  for- 
ma da  mitra  episcopal,  constan- 
do ser  o  ponto  mais  alto  neste 
estilo  na  América  do  Sul.  Eles 
também  levam  do  Paraná,  além 
do  amor  dos  irmãos,  o  presente 
que  ambos  desejaram  e  pelo 
qual  oraram  e  esperaram  durante 
seus  11  anos  de  vida  conjugal  - 
em  outubro.  Valcione  ficou  grá- 
vida e  leva  agora  em  seu  seio  o 
"paranaense"  que  aqui  foi  gera- 
do. Estamos  sobremodo  alegres 
porque  "grandes  coisas  o  Senhor 
tem  feito  por  nós". 

4  Maria  Terezinha  é  agente  de  O 
Estandarte  da  IPI  de  Novo 
Horizonte,  em  Maringá.  PR 

'O  Estandarte  conta  com  asiinantes  na  Igteia  de 
Hovfl  Honzonte 


Coral  vai  para  a  praça 


REV.  PEDRO  TEIXEIRA  fíLHO 

Para  a  glória  do  nosso  grande  Deus,  o  coral  da 
IPI  de  Novo  Osasco,  em  Osasco,  SR  apresentou, 
nos  dias  30  e  31  de  dezembro,  em  nosso  tem- 
plo, o  musical  natalino  "E  seu  nome  será  Jesus". 
E,  no  dia  26,  com  o  apoio  do  vereador  Toniolo 
que  preparou  toda  a  parle  logística,  o  coral  can- 
tou o  Natal  em  praça  pública.  Um  grande  núme- 
ro de  pessoas  teve  a  oportunidade  de  ouvir  a  de- 
claração pública  que  Jesus  Cristo  é  o  filho  nasci- 
do de  Deus  e  salvador  do  ser  humano. 


o  Rev.  Pedro  6  pastor  da  IPI  de  Novo  Osasco. 

Osasco.  SP 


Museu  da  Bíblia 
premia  alunas  de 
Novo  Osasco 

No  mês  de  novembro  de  2006,  os  alunos  do 
Instituto  Educacional  Cristo  é  Vida,  da  IPI  de 
Novo  Osasco,  Osasco,  SP,  participaram  de  um 
concurso  promovido  pelo  Museu  da  Bíblia,  da 
Sociedade  Bíblica  do  Brasil,  em  Barueri.  SR  O 
tema  foi  "Pintando  o  Natal  -  O  que  o  Natal 
representa  para  você?"  Para  nossa  alegria,  duas 
de  nossas  alunas,  Lívia  Maria  Cerqueira  e  Ester 
Lima  Oliveira,  tiveram  seus  desenhos  selecio- 
nados  e  foram  premiadas  com  uma  linda  ces- 
ta, contendo  diversos  produtos  de  literatura  in- 
fantil. Parabéns,  Ester  e  Lívia 

Rev.  Pedro  Teixeira  Filho,  pastor  da  IPI  de  Novo 
Osasco.  Osasco.  SP 

■O  Estandarte  conta  com  1 3  aisinantes  na  Ipeja  de  Hovo  Osasco 


Lívia  Maria  Cerqueira  e  Ester  Uma  Oliveira 


14  I  O  ESTANDARTE 


NOSSAS  IGRDAS 


Cantata 
Resgate  na 
Sabrina 


PRESBS.  SÉRGIO  DE  OLIVEIRA 
E  SCHUBERT  CUSTÓDIO 
NASCIMENTO 

Eu  vos  escrevi  jovens  por- 
que SOIS  fortes  (1  Jo  2.14) 

A  noite  de  9/12/2006,  na 
IPI  de  Vila  Sabrina,  em  São 
Paulo,  SR  nem  deveria  ser 
chamada  de  noite  e,  sim,  de 
dia,  pois  o  brilho  do 
Altíssimo  era  tâo  intenso 
que  toda  a  igreja  estava  ilu- 
minada pela  luz  divina.  O 
templo  estava  completa- 
mente lotado  de  membros, 
convidados,  visitantes.  O 
grupo  Mensageiros  de  Cris- 
to, com  mais  de  30  anos 
de  existência,  apresentou 
uma  linda  Cantata  de  Na- 
tal com  o  titulo  Resgate. 

Quando  o  grupo  Mensagei- 
ros de  Cristo  adentrou  o  tem- 
plo, deu  para  ver  que  os  jo- 
vens deixaram  Deus  agir  e, 
com  a  açào  do  Espirito  San- 
to, a  Cantata  foi  iniciada. 
Entre  uma  musica  e  outra, 
a  jovem  Vanessa  trazia 
uma  pequena  mensagem, 
pequena  na  duração,  porém 
muito  grande  na  inspiração. 

Ao  término  da  Cantata, 
que  durou  uma  hora,  o  povo 
ali  presente  náo  sabia  o  que 
fazer:  aplaudir,  dar  graças 
a  Deus,  cumprimentar  os  jo- 
vens? A  emoção  tomou  con- 
ta de  todos. 

Não  vamos  terminar  esta 
matéria  cumprimentando 
os  jovens,  pois  eles  sabem 
que  náo  fizeram  nada.  Ape- 
nas foram  maravilhosamen- 
te usados  por  Deus,  Mas 
deixamos  mais  uma  vez  a 
expressão  bíblica:  "Eu  vos 
escrevi  joveris  porque  sois 
fortes". 

o  Sérgio  é  presbítero  da  IPI 
de  Vila  Sabrina  e  o  Scttuberi. 
da  Vlia  Carrão,  ambas  em  São 
Paulo.  SP 
*0  Estandarte  conta  com  1 B  assinantes  na 
Igreja  de  Vila  Catrâo  e  com  1 4  assinantes  na 
Igreja  de  Vila  Satinna 


Notícias  de 
Miracatu 


Culto  de  primícias 


lillllllllllllllllllllllll 


REV.  ANDERSON  LUIZ  DA  SILVA 

Com  a  graça  de  Deus,  a  IPI  de 
Miracatu  tem  colhido  muitas  bên- 
çãos. Com  esforço  e  dedicação, 
conseguimos  encerrar  o  ano  de 
2006  com  "chave  de  ouro".  Ti- 
vemos em  nossa  igreja  uma  pro- 
gramação de  atividades  que  en- 
volveu todos  os  departamentos. 

No  dia  26/11/2006,  realiza- 
mos o  Culto  das  Primícias.  Na 
oportunidade,  as  irmãs  da  igre- 
ja ornamentaram  uma  mesa 
com  produtos  específicos  de 
nossa  região.  Tal  ornamentação 
embelezou  nosso  ambiente  de 
culto,  proporcionando  uma  pro- 
funda reflexão  sobre  a  providên- 
cia divina.  Neste  culto,  a  igreja 
rendeu  graças  a  Deus  pelas  bên- 
çãos recebidas. 

Foi  enfocada  a  importância  dos 
dízimos,  ofertas  e  primícias  para 
a  vida  da  igreja.  Os  irmãos,  ale- 
gremente louvaram  a  Deus,  com 
o  ministério  de  louvor  conduzido 
pelo  Rev.  Anderson.  Neste  Culto 
de  Primícias,  tivemos  a  nossa 
última  Santa  Ceia  do  ano. 

No  dia  10/12/2006,  tivemos 
no  culto  da  noite,  uma  vídeo  con- 
ferência sobre  a  "Volta  de  Jesus", 
aproveitando  o  período  do  Ad- 
vento. Este  trabalho  foi  minis- 
trado pelo  Rev  Anderson,  com  o 
apoio  técnico  e  didático  do  Rev. 
Luis  Alberto  de  Lima,  pastor  da 
Igreja  Adventista  do  Sétimo  Dia. 

No  dia  17/12/2006,  tivemos 
o  nosso  culto  natalino,  com  a 


Culto  natalino  na  congregação  de 
Pedro  Barros 

participação  do  coral  de  jovens 
e  adolescentes  de  nossa  igreja, 
regido  pela  irmã  Dulceane  (es- 
posa dos  pastor).  Também  tive- 
mos um  divertido  teatro  realiza- 
do pelos  jovens. 

No  dia  23/12/2006,  realizamos 
um  culto  natalino  em  nossa  Con- 
gregação de  Pedro  Barros.  O  lou- 
vor foi  conduzido  pelo  Rev. 
Anderson  Luiz,  com  o  Ministério 
de  Louvor  da  IPI  de  Miracatu.  Os 
irmãos  de  nossa  congregação  en- 
cenaram uma  peça  teatral 
enfocando  o  tema  do  Natal.  Os 
Presbs.  Jaime  e  Claudete  foram  os 
responsáveis  pelas  apresentações. 

Louvamos  a  Deus  por  tantas 
bênçãos  e  declaramos  com  ale- 
gria: "Até  aqui,  o  Senhor  têm  nos 
ajudado". 

o  Rev.  Anderson  Luiz  é  o  pastor  da 
IPI  de  Miracatu,  SP 
*0  Estandarte  conta  com  3  assinantes  na  Igreja  de 
Miracatu 


Corais  da  IPI  de  Vila  Cisper  e  IPI  de  Agua  Rasa 

União  de  fÊ 
corais  cantou  j 
e  encantou 


MARIA  LUIZA  DE  SOUZA  SILVA 

Os  corais  das  IPIs  de  Água  Rasa  e  Vila 
Cisper,  ambas  em  São  Paulo,  SR  realizaram 
a  Cantata  de  Natal  "Adorai",  nos  dias  17  e 
24  de  dezembro  de  2006,  sob  a  regência  de 
Mauro  Domingos  de  Souza  e  a  participação 
de  diversos  músicos  das  duas  igrejas.  Deus 
operou  e  abençoou  maravilhosamente  o  seu 
povo. 

Louvamos  a  Deus  por  esta  confraterniza- 
ção das  igrejas. 

A  Maria  Lulza  é  a  agente  da  IPI  de 
Vila  Cisper,  São  Paulo,  SP 
(O  Estandarte  conta  com  1 1  assinantes  na  Igreja  de  Vila  Cisper] 


Os  corais  no  culto  de  Natal  na  IPI  de  Água  Rasa 

Assine  O 
ESTANDARTE 

www.pendaoreaicom.br 


NOSSAS  IGRDAS 


Natal  em  Filadélfia 


A  igreja  tem  de  ter  uma  visão 
muito  maior  em  relação  aos  ne- 
cessitados do  que  somente  llie 
dar  pão  para  comer  iioje.  A  ação 
concreta  da  igreja  deve  ser  no 
sentido  de  ajuda  integral  ao  ser 
humano,  atendendo  suas  neces- 
sidades materiais  e  espirituais. 

A  escola  dominical  da  IPI  Fila- 
délfia, em  Santo  André,  SR  atra- 
vés de  seu  Departamento  Infan- 
til, tem  abraçado  a  missão  de 
levar  a  Palavra  a  crianças  que 
moram  em  bairros  mais  humil- 
des e  que  são  mais  necessita- 
das. As  necessidades  são  mui- 
tas. É  preciso  supri-las.  Assim, 
neste  Natal,  convidamos  as  fa- 
mílias da  nossa  igreja  a  "adota- 
rem"  35  crianças  necessitadas. 

Rapidamente,  as  famílias  se 
mobilizaram  e  adotaram  suas 
crianças  para  o  Natal.  As  coor- 
denadoras do  Departamento  In- 
fantil deram  a  sugestão  de  que 
as  crianças  deveriam  receber  rou- 
pas e  calçados  de  seus  pais. 
Brinquedos  não  seriam  necessá- 
rios, pois  a  igreja  havia  recebido 
uma  doação  de  diversos  brinque- 
dos de  uma  entidade  de  ensino 
profissionalizante. 

No  dia  17/12/2006,  a  liturgia 
da  igreja  convidava  a  todos  para 
a  "Celebração  Especial  de  Natal". 

A  árvore  de  Natal  estava  cheia 
de  presentes  para  as  crianças. 

Durante  o  culto,  as  crianças 
cantaram  músicas  de  Natal  que 


ARTIGO 


mexeram  com  o  coração  dos 
participantes. 

Além  disso,  os  alunos  do  cur- 
so de  música,  mantido  pelo  Mi- 
nistério de  Ação  Social  e  Diaconia 
da  igreja  em  aulas  semanais  às 
quartas-feiras,  fizeram  apresen- 
tações tocando  alguns  hinos,  O 
professor  de  música  José  de  Sá 
Smith  Filho  foi  homenageado 
por  suas  alunas. 

A  igreja  ainda  cantou  os  hinos 
tradicionais  de  Natal  durante 
toda  a  liturgia. 

Finalmente,  chegou  a  hora  da 
entrega  especial.  Os  pais  "adoti- 
vos"  chamaram  um  a  um  os  seus 


Diac.  Maria  Silva  de  Carvalho  e 
sua  filha  adotiva  Priscila 


Extra!  Extra! 

IPI  Filadélfia  comemora,  em  173/ 
2007,  a  sua  maioridade:  21  anos  de 
organização! 


Igreja  agora  adulta,  a  IPI 
Filadélfia,  de  Santo  André 
caminhou,  desde  1980 
como  Congregação  da  IPI 
do  Ipiranga  e  desde  1986 
como  igreja,  com  dificulda- 
des, amor  crescente,  acrés- 
cimos dia-a-dia  de  novos 
membros,  vitórias  e  muitos 
feitos  do  Senhor  Deus  em 
nossa  vida.  Ao  olhar  hoje 
tudo  o  que  Deus  já  realizou 


aqui,  nosso  coração  se 
rejubila.  Diz  o  poeta  em  mú- 
sica inspirada:  "Como  agra- 
decer todo  o  bem  que  tens 
feito  a  mim?"  Nós  aqui  em 
Santo  André  respondemos 
junto  com  o  compositor  des- 
se lindo  hino:  "A  Deus  demos 
glória!  A  Deus  demos  glória! 
Que  por  nós  tanto  fez!  Quero 
viver  aqui  para  adorar-te,  meu 
Senhor!" 

lillillilliiiliillllli>ilii<>M'ii>' 


Alunos  do  curso  música  em 
apresentação 

filhos  e  lhes  entregaram  seus  pre- 
sentes. 

Nesse  momento,  de  curiosida- 
de e  emoção,  de  alegria  e  espíri- 
to de  adoração,  de  carinho  e  gra- 
tidão, diversas  fotos  foram  tira- 
das. Já  havia  chegado  o  Natal 
para  todos  e  todos  puderam  se 
sentir  felizes. 

Foi  assim  que  Deus  falou  conosco 
neste  ano.  E,  ainda  assim,  fizemos 
muito  pouco.  O  amor  de  Deus 
sempre  nos  leva  a  desejar  fazer 
mais  e  mais.  Oramos  para  que 
Deus  levante  pessoas  comprome- 
tidas com  a  comunhão. 

Maria  Elisabete,  Marina,  DIac. 
Magali,  todos  os  professores  do 
Departamento  Infantil  e  DIac.  Ilda 
Cândida  de  Oliveira  Botelho, 
agente  de  O  Estandarte  da  IPI 
niadélfla,  em  Santo  André.  SP 

■O  Estandarte  conta  com  10  assinantes  na  Igreja 
Filadélfia 


Banco  do 
Tempo 


Invista  seu  tempo  no  que 
for  melhor.  O  relógio  está 
correndo.  Faça  o  melhor 
no  seu  dia-a-dia 


AUTOR  DESCONHECIDO 

Imagine  que  você  tenha  uma  conta 
corrente  e  cada  manhã  você  acorde  com 
um  saldo  de  R$  86.400.00.  Só  que  nào 
é  permitido  transferir  o  saldo  para  o  dia 
seguinte.  Todas  as  noites,  o  saldo  é 
zerado.  O  que  você  faz?  Você,  com 
certeza,  irá  gastar  cada  centavo. 

Todos  nós  somos  clientes  desse  banco 
de  que  estamos  falando.  É  o  Banco  do 
Tempo.  Todas  as  manhãs,  são 
creditados  para  cada  um  86,400 
segundos.  Todas  as  manhãs,  sua  conta 
é  reiniciada.  Não  é  possível  acumular 
segundos.  Você  precisar  gastar  vivendo 
no  presente  o  seu  depósito  diário. 

Por  isso,  invista  seu  tempo  no  que  for 
melhor.  O  relógio  está  correndo.  Faça  o 
melhor  no  seu  dia-a-dia, 

Mas  não  se  esqueça:  o  tempo  é 
precioso! 

Para  você  perceber  o  valor  de  um  ano, 
pergunte  a  um  estudante  que  repetiu  de 
ano. 

Para  você  perceber  o  valo  de  um  mês, 
pergunte  a  uma  mãe  que  teve  seu  bebé 
prematuramente. 

Para  você  perceber  o  valor  de  uma 
semana,  pergunte  a  um  editor  de  revista 
semanal, 

Para  saber  o  valor  de  uma  hora, 
pergunte  ao  jovem  que  está  esperando 
encontrar  a  namorada. 

Para  saber  o  valor  de  um  minuto, 
pergunte  a  uma  pessoa  que  perdeu  o 
trem. 

Para  saber  o  valor  de  um  segundo, 
pergunte  a  uma  pessoa  que  conseguiu 
evitar  um  acidente. 

Para  saber  o  valor  de  um  milésimo  de 
segundo,  pergunte  a  alguém  que  ganhou 
uma  medalha  numa  competição 
esportiva. 

Valorize  cada  momento  que  você  tem! 
Ontem,  é  história-  Hoje,  é  dádiva. 


iiniifiiiiiiiiiiiiiiiiiiii 


II 


16    O  ESTANDARTE 


NOSSAS  IGREJAS 


2006:  bênçãos  em  Aeroporto  tem 
Borda  da  Mata        novos  aros 


DÉBORA  BRANDÃO 

A  IPt  de  Borda  da  Ma- 
ta, MG,  sob  o  pasto- 
rado do  Rev.  Benedito 
Amaro,  encerrou  o  ano 
de  2006  com  muitas 
alegrias,  pois  foram 
muitas  as  bênçãos  de 
Deus.  Muitos  foram  os 
encontros  de  confrater- 
nização com  irmãos, 
entre  eles:  churrascos,  café  da 
manhã,  noite  do  pastel  e  caipira, 
almoço  italiano  e  mineiro,  e  até 
casamento  caipira.  Encontros  que 
proporcionaram  ainda  mais  a  co- 
munhão dos  irmãos,  além  de 
peças  teatrais,  encontros  com 
mocidades  de  outras  igrejas,  tra- 
balhos missionários  em  outros 
campos,  como  o  de  Tocos  do 
Moji,  que  foi  uma  das  maiores 
bênçãos  que  Deus  derramou  so- 
bre esta  igreja,  já  que  este  proje- 
to  foi  uma  semente  lançada  há 
muitos  anos  e,  hoje,  podemos  ver 
seus  frutos  e  a  realidade  do  po- 
der e  da  graça  do  nosso  Deus. 
Enfim,  muitas  vidas  puderam  ter 
o  encontro  com  Deus,  declaran- 
do publicamente  a  sua  fé  e  rece- 
bendo o  batismo. 

E,  para  finalizar  o  ano,  a  IPI 
de  Borda  da  Mata  comemorou 
o  nascimento  de  Jesus  em  gran- 
de estilo.  Uma  peça  cantada 
com  um  lindo  teatro  foi  o  que 
deixou  a  noite  de  Natal  ainda 
mais  linda.  Várias  pessoas  par- 
ticiparam, entre  elas  crianças,  jo- 
vens e  adultos.  A  encenação  se 
passou  quando  uma  avó  reuniu- 
se  com  seus  netinhos  para  con- 
tar história,  e  a  história  que  ela 
contou  foi  a  do  nascimento  de 
Jesus.  A  emoção  tomou  conta 
dos  atores  que  puderam  colocar 
em  prática  seus  dons. 

Esperamos  que,  neste  ano  de 
2007,  o  Senhor  nosso  Deus  con- 
tinue dando  vitória  e  graça  a  esta 
igreja. 

A  Débora  é  membro  da  IPI  de  Borda 
da  Mata,  MG 
*0  Estandarte  conta  com  1 4  assinantes  na  \pe\a  de 
Borda  da  Mata 


Celebração  do  Natal 


Batismo 


REV.  ISRAEL  RAMOS 

Depois  de  haver  passado  por 
momentos  de  turbulência  em 
2005,  a  nossa  querida  igreja 
do  Jardim  Aeroporto  {5^  IPI 
de  Londrina,  PR)  já  demons- 
tra a  benfazeja  mão  restaura- 
dora do  Senhor. 

Passo  a  passo,  a  igreja  está 
retomando  sua  pujante  força. 
O  Conselho  está  composto  pe- 
los Presbs.  Hemerson  Pacheco, 
llson  Mendes,  Neide  Cruz  e 
Vaner  Costa,  sendo  o  mesmo 
presidido  pelo  Rev.  Israel  Ra- 
mos. O  Ministério  de  Ação  So- 
cial e  Diaconla  é  liderada  pela 
Diac. Aparecida  Ibidi  ejá  se  vis- 
lumbra um  futuro  abençoado 
nas  realizações  do  atendimen- 
to aos  menos  favorecidos. 

Um  momento  muito  especi- 
al para  a  igreja  em  2006  foi  o 
reconhecimento  do  Conselho 
ao  conceder  a  emerência  aos 
veteranos  Presbs.  José 
Marcelino,  Luís  e  Eliseu.  Estes 
irmãos  plantaram  com  lágri- 
mas e  alegrias  a  boa  semente 
do  evangelho  em  nossa  região. 

A  igreja  está  cheia  de  espe- 
rança para  2007.  Todos  os 
membros  foram  responsabili- 
zados pela  multiplicação  com 


Os  Presbíteros  Eméritos  (da  esq.  para  a  dir.):  José 
Alves  Marcelino  e  sua  esposa,  Eliseu  Custódio  Brentan 
e  esposa  e  Luiz  Martins  de  Araujo  e  esposa 


a  mensagem: 
"Você  é  res- 
ponsável em 
trazer  mais 
um".  Os  196- 
membros  atu- 
ais estão  irma- 
nados nesta 
tarefa. 

A  liderança 
da  igreja  espe- 
ra que  toda  a 

família  independente,  em  todos 
os  lugares  desta  nação,  esteja 
intercedendo  pela  restauração 
plena  da  nossa  igreja. 

o  Rev.  Israel  é  o  pastor  da  IPI  do 
Jardim  Aeroporto 
(5^  IPI  de  Londrina.  PR) 
*0  Estandarte  conta  com  1 1  assinantes  na  Igreja  do 
Aeroporto 


Revs.  Israel 
Ramos  e 
Messias 
Anacleto  Rosa, 
minutos  antes 
da  cerimónia 
de  emerência, 
que  foi 

presidida  pelo 
Rev.  Messias 


Almoço  italiano 


J 


Igreja  atua  em  presídio 


REV.  ROGÉRIO  VIEIRA 
CARVALHO 

No  dia  10/1/2007.  foi  reali- 
zada celebração  religiosa  pro- 
movida pela  IPI  de  Tupi 
Paulista,  SP,  no  presídio  mas- 
culino localizado  naquela  ci- 
dade. A  direção  esteve  a  car- 
go do  Rev.  Rogério,  pastor 
desta  igreja  O  encontro  teve  a 
colaboração  e  participação  da 
banda  Andria,  que  tem  forma- 

iliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliUiiiiili 


Momento  de  reflexão  e  atenção  com  pregação  da  Palavra 

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliijiiilliiliiiiiiiniiiiiiii 


Celebração  da  Cela  do  Sentior 

do  uma  parceria  com  esta  co- 
munidade em  alguns  eventos. 
O  culto  foi  presenciado  por  al- 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  1  17 


NOSSAS  IGRBAS 


Andradas  envia  notícias 


PRESB.  SÉRGIO  FERREIRA  DE  UMA 

A  IPI  de  Andradas,  MG,  do 
Presbitério  São  Paulo-Minas  está 
em  plena  atividade,  destacando- 
se  os  seguintes  trabalhos  reali- 
zados: 

Ceia  de  Natal 

A  confraternização  dos  irmãos 
e  amigos  da  IPI  de  Andradas 
aconteceu  com  imenso  sucesso 
na  véspera  de  Natal,  dia  24  de 
dezembro,  no  Recanto  Pastinho. 
Com  a  presença  de  85  pessoas, 
houve  muita  alegria,  karaokê  e 
deliciosa  ceia  regada  a  muita 
comunhão  no  Senhor,  tudo  isso 
precedido  por  abençoado  culto 
de  Natal,  A  Coordenadoria  de 
Adultos  agradece  a  todos  os  par- 
ticipantes e  auxiliares  que  aju- 
daram a  tornar  tão  especial  este 
momento. 


Decoração  realizada  pela  irmãs 
Diva,  Eunice.  Esmarilda  e  o  irmão 
Matheus 


Rev.  Rogério,  Presb.  Aroldo  e  a 
banda  Andria 

guns  agentes  de  segurança  além 
da  presença  do  diretor  geral  des- 
te presidio,  o  Dr.  Ildebrando. 

Illllllllilllllilli   ..... 


Thais  Rechi  Silva,  Rev.  Leonardo, 
Presb.  Simão  Pedro  de  Oliveira 
(Vice-presidente  do  Conselho)  e 
Presb.  Gilmar  no  momento  da 
posse  junto  à  Igreja 


Posse  do  Rev.  Alessandro 
Leonardo 


o  culto  de  passagem  de  ano 
na  IPI  Andradas  contou  com  a 
presença  de  toda  a  igreja,  in- 
clusive os  irmãos  da  Congrega- 
ção do  Jardim  América.  Nesta 
oportunidade,  também  ocorreu 
a  posse  do  Rev.  Alessandro 
Leonardo  Rodrigues  Silva,  as- 
sumindo o  pastorado  para  o 
ano  de  2007.  Foram  dadas  as 
boas-vindas  ao  Rev.  Leonardo 
e  a  sua  amável  esposa,  Thais 
Rechi  Silva.  Bênçãos  pedimos 
a  Deus  sobre  seu  ministério  em 
Andradas. 


Culto  memorável  na  IPI  Andradas  em 
agosto  de  2006 


Não  é  sempre  que  se  tem  a 
oportunidade  de  receber  em  cul- 
to público  a  presença  de  tão  va- 
lorosas pessoas.  Num  mesmo 
culto,  a  IPI  Andradas  contou  com 
a  presença  dos  Revs.  Ivan 
Silvério,  Aggeo  Oliveira,  Almir 
Pezzolo  e  Silas  Paulo  Souza  Cos- 
ta (pastor  da  igreja).  Muita  ale- 
gria significou  rever  os  pastores 
que  estiveram  em  Andradas, 
como  o  Revs.  Ivan  e  Aggeo.  Tam- 
bém receber  a  presença  do  Rev. 
Almir,  presidente  do  Sínodo  das 
Minas  Gerais,  foi  uma  honra. 


Revs.  Ivan  Silvério,  Aggeo  de 
Oliveira,  Almir  Pezzoio  e  Silas  Paulo 
Souza  Costa,  e  Presb.  Sérgio  Ferreira 
de  Lima 

O  Presb.  Sérgio  é  membro  da  IPI 
de  Andradas,  MG 

(O  Estandarte  conta  com  4  assinantes  na  Igreja  de 
Andradas! 


Foi  permitida  a  presença  de  64 
presos.  Um  deles  foi  batizado. 
Vários  participaram  da  eucaris- 
tia. A  santa  ceia  foi  servida  a 
todos  que  eram  batizados  e  em 
plena  reconciliação  com  Deus. 
O  Presb.  Aroldo  serviu  os  ele- 
mentos eucarísticos. 

A  reunião  aconteceu  em  atmos- 
fera de  muita  fraternidade  e  ale- 
gria entre  todos  os  participantes: 
administração,  agentes,  igreja  e 
presos. 


O  complexo  penitenciário  de 
Tupi  Paulista  não  tem  histórico 
de  fugas  ou  rebeliões.  A  asses- 
soria religiosa  desenvolvida  pela 
igreja  visa  ajudar  na  manuten- 
ção e  melhora  deste  ambiente. 

Uma  nova  celebração  está  pre- 
vista para  ocorrer  por  ocasião 
da  Páscoa. 

o  Rev.  Rogério  é  pastor  da  IPI  de 
Tupi  Paulista.  SP 

^ÕEstandarte  conta  com  B  assinantes  na  Igieia  de 
lupi  Palista 

iiiiiiiiiiiiiiii 


Culto  de  ação  de 
graças  pelo 
ministório  do 
Rev.  Silas  Paulo 
Souza  Costa  em 
Andradas 

Houve  muita  emoção  no  culto  de  ação  de 
graças  promovido  pela  Coordenadoria  de 
Adultos  local  pelo  ministério  do  Rev.  Silas 
Paulo  Souza  Costa,  que  pastoreou  a  IPI  de 
Andradas  durante  6  anos.  Ocorrido  no  dia 
22  de  dezembro,  o  culto  teve  a  participação 
dos  membros  da  igreja  sede  e  dos  irmãos 
da  Congregação  do  Jardim  América.  Dese- 
jamos ao  Rev.  Silas  Paulo  no  seu  ministério 
pastoral  no  ano  de  2007  na  IPI  de  Alterosa 
as  mais  ricas  bênçãos  de  Deus. 


Cuito  de  ação  de  graças  pelo  ministério  e  despedida 
do  Rev.  Silas  Paulo  Souza  Costa.  Rosângela 
Marquesini  Souza  Costa,  esposa  do  Rev.  Silas 
Paulo,  ao  centro,  e  Presb.  Sérgio  Ferreira  de  Lima, 
coordenador  de  adultos  local. 


A 

L 
V 
O 
R 
A 
D 
A 


Assinaturas: 
(11)3257-4847 

lllllllllllilllillllln 


18  I  O  ESTANDARTE 


FEVERErRO 

2007 


NOSSAS  IGRBAS 


Há  cura  em 
tua  presença 


RODRIGO  SOARES  ALMEIDA 

No  dia  U/11/2006,  muitas  pessoas  rece- 
beram milagres  do  grandioso  Deus,  que  ope- 
rou através  dos  jovens  da  IPI  do  Quilómetro 
Dezoito,  em  Osasco,  SR  que  apresentaram  o 
6°  musical  cujo  tema  era  "Há  cura  em  tua 
presença". 

Louvamos  a  Deus,  pois,  como  instrumen- 
tos em  suas  mãos,  fomos  usados  para  al- 
cançar milagres  para  a  vida  de  muitas  pesso- 
as. 

Deus  continue  abençoando  a  cada  um  dos 
integrantes  e  à  igreja  que  acredita  na  ação 
de  Deus  através  nós. 

o  Rodrigo  é  lider  da  equipe  de  louvor  da  IPI  do 
Quilómetro  Dezoito,  Osasco,  SP 
*0  Estandarte  conta  com  71  assinantes  na  Igreja  do  Quilómetro  Dezoito 


Tabela  promorcional 
de  assinatura  do 
Estandarte 


fevereiro/2007  a  julho/2007 

R$  18,00 

março/2007  a  julho/2007 

R$  15,00 

abnl/2007  a  julho/2007 

R$  12,00 

maio/2007  a  íulho/2007 

R$  9,00 

junho/2007  a  julho/2007 

R$  6,00 

Estes  valores  sáo  referentes  a  assinatura  via 
agente,  que  fará  a  distribuição  do  jornal. 


Evangelização 
através  da  mú^ 


PRESB.  WAGNER  JARDIM  COSTA 

No  sábado,  dia  2/12/2006, 
foi  realizado  um  evento  incrível 
pela  UMPI  da  4^  IPI  de 
Santana,  zona  norte  de  São 
Paulo. 

O  "I  Teen  Connection"  foi  um 
trabalho  com  objetivo  principal 
de  evangelização,  também  cha- 
mado de  "Mega  evento  da  mú- 
sica gospel", visando,  principal- 
mente, os  adolescentes  e  jovens 
das  imediações  da  igreja. 

Com  aproximadamente  100 
jovens  e  adultos,  o  I  Teen 
Connection  teve  inicio  às 
18h30  e  foi  até  às  23hOO,  com 
apresentação  de  várias  bandas, 
corais  e  conjuntos,  no  estacio- 
namento da  igreja,  onde  foram 
apresentadas  músicas  gospel, 
black,  rock,  com  letras  que  fa- 
lam do  grande  amor  de  Deus  e 
sua  infinita  misericórdia. 

Foi  muito  bom  ver  e  ouvir  jo- 
vens testemunhando  com  suas 
vozes  daquilo  que  o  Senhor  fez 
e  está  fazendo  em  suas  vidas. 

Muito  embora  tenha  sido  uma 
programação  inteiramente  ide- 
alizada e  organizada  pelos  jo- 
vens e  adolescentes  da  igreja 
local,  estiveram  presentes  os 
Revs.  Afonso  e  Salomão,  o  se- 
minarista André,  pregador  no 
evento,  e  também  presbíteros 
e  presbíteras,  bem  como 
diáconos  e  diaconisas,  além  de 
muitos  irmãos  e  irmãs,  dando 
apoio  e  incentivando  seus  fi- 
lhos e  filhas  naquele  final  de 
sábado. 


Mensagem  pelo  seminarista  André 

Ficha  técnica  da 
programação 

Idealizador:  Diego  Lima.  Co- 
missão: Diego,  Fernanda  e  Re- 
nato. Conselho:  Presbs.  Janete, 
Alberto  e  Ocimar.  Equipe:  Mar- 
garete, Marcele,  Wagner  Ayres, 
Wagner,  Ana  Paula,  Viviane, 
Priscila,  Bruno,  Rodrigo  e  Júnior. 
Objetivo  principal:  Evangeli- 
zação. Objetivo:  um  local  com 
a  "cara"  da  maioria  dos  jovens 


Apresentação  da  UMPI  local 

de  hoje  em  dia.  Projeto  em  Par- 
ceria: arrecadação  e  distribuição 
de  agasalhos  para  moradores 
de  rua.  Projeto:  Realização  anu- 
al. Bandas  e  grupos  presentes: 
IPI  do  Imirim,  Renovart, 
Ressurreto,  1^  IPI  de  Guarulhos 
(Ministério  Selles),  Brasil  para 
Cristo,  4^  IPI  de  Santana,  Ba- 
tista Souza,  Anónimos  do  Rock, 
MCA,  Metodista,  Coral  Black  e 
Rap  "Mano  de  Fé",  que  apresen- 
taram o  seu  testemunho  da  gra- 
ça maravilhosa  de  Deus  em 
suas  vidas  as  bandas. 

É  importante  dizer  que,  no 
evento,  foram  levantadas  algu- 
mas caixas  de  agasalhos,  que 
serão  distribuídos  para  morado- 
res de  rua,  como  nos  informou 
o  jovem  Diego. 

o  Presb.  Wagner  é  membro  da  1^ 
IPI  de  Guarulhos,  SP 


(O  Estandarte  conta  com  1 2  assinantes  na  4^  IPI  de 
São  Paulo.  SP.  e  com  1  assinante  na  V  IPI  de 
Guarulhos.  SP) 


POUCAS  E  BOAS 

Licenciatura:  Cleber 

No  dia  24/9/2006,  o  Presbitério  de  Durinhos 
licenciou  o  bacharel  em  teologia  Cleber  Ferreira 
Arakaki  de  Souza.  A  cerimónia  de  licenciatura  foi 
realizada  na  IPI  de  Chavantes,  SR 

Presb.  Paulo  Freire,  vice-presidertte  do 
  Conselho  da  IPI  de  Chavantes,  SP 


'O  Estandarte  conta  com  1 1  assinantes  na  Igreja  de  Chavantes 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  19 


NOSSAS  IGRBAS 


POUCAS  E  BOAS 

15  anos  abençoados 

Admiro  o  texto  de  Josué  24.15:  "Eu  e  a  mi- 
nha casa  serviremos  ao  Senhor".  Eu  e  a  minha 
família  estamos  servindo  ao  Senhor.  No  dia  5/ 
10/2006.  comemoramoslS  anos  de  união 
matrimonial.  No  dia  4/2/1989,  toda  essa  his- 
tória Iniciou,  Começamos  a  namorar  no  Acam- 
pamento Mocidade  Cristã,  sendo  a  Priscila  fi- 
lha de  Cleonice  e  Rev,  David  Rose  Carvalho,  e 
eu,  filho  dos  saudosos  pais  Tereza  e  Paulo 
Silveira.  Em  5/10/1991,  selamos  nosso  amor 
diante  das  mais  de  700  testemunhas  na  IP!  de 
Ouro  Fino,  MG.  Pelo  menos,  7  pastores  estende- 
ram as  mãos  e  nos  abençoaram.  Em  1996  fui 
chamado  pelo  Senhor  a  dedicar-me  à  sua  obra 
e,  em  1999,  nos 
mudamos  para 
Londrina  e  ali  me 
formei  em  Teologia 
em  2002.  Minha 
querida  esposa  sem- 
pre esteve  ao  meu 
lado.  Em  2003  fui 
enviado  à  !PI  de 

Monte  Sião  para  iniciar  como  licenciado.  Foi  aqui 
que,  depois  de  12  anos  de  vida  conjugal,  o  Se- 
nhor nos  deu  a  notícia  fantástica  de  que  nosso 
filho  Nicolas  Wendel  estava  chegando.  No  ano 
seguinte,  já  ordenado,  nosso  filho  nasceu  em  4/ 
2/2004.  Três  meses  depois  o  batizamos  com  a 
ministração  do  avô,  Rev.  David.  Eu  e  Priscila 
estamos  apaixonados  e  dedicados  um  ao  outro, 
"Eu  e  a  minha  casa  serviremos  ao  Senhor". 

Priscila,  Nicolas  Wendel  e  Rev.  Alfeu  Zilli  Silveira. 

IPI  de  Monte  Slào,  MG 
(O  Estandarte  conta  com  1 8  assinantes  na  Igreja  de  Monte  Sião) 


Culto  do  bebé  em 
Sorocaba 


MARIA  SILVIA  RANGEL  DORDETTO 

No  dia  15/102006,  a  1^  IPI 
de  Sorocaba,  SR  realizou  o  Cul- 
to do  Bebê.  do  qual  participa- 
ram 11  crianças  apresentadas 
por  seus  pais. 

Normalmente,  esse  culto  é  re- 
alizado nos  lares.  Entretanto, 
como  era  grande  o  número  de 
crianças,  o  culto  foi  realizado  no 
templo. 

Foram  apresentadas  as  seguin- 
tes crianças:  Nicolas  (3/7/2004), 
filho  de  Jefferson  Peres  e  Tais 
Helena  Valim;  Gustavo  (5/8/ 

2004)  ,  filho  de  Eduardo  Sack  e 
Patrícia  Haro  Sack;  Beatriz  (13/ 
12/2004),  filha  de  Marcos  An- 
tonio Moreni  Rodrigues(agente 
de  O  Estandarte)  e  Silvia  Cristina 
Rangel  Dordetto  Moreni 
Rodrigues;  Paulo  Henrique  (5/5/ 

2005)  ,  filho  de  Reginaldo  Gon- 
çalves Martins  Júnior  e  Patrícia 
Elena  de  Souza  Gonçalves 
Martins;  Vinícius  Ricardo  (18/6/ 
2005),  filho  de  Ricardo  Amaral 
Machado  e  Maria  Aparecida  Ma- 
chado; Luis  Eduardo  (21/12/ 
2005),  filho   de  Luís  Antônio 


Ramires  Ferreira  e  Ana  Cristina 
Silveira  Ferreira;  João  Pedro  (27/ 
12/2005).  filho  de  Gustavo  Abel 
Guerrero  e  Flaviana  Barros  Luna; 
Fernanda  (4/5/2006),  filha  do 
Rev.  Fernando  de  Sousa  Lyra 
(querido  pastor  desta  igreja)  e 
Egle  Junqueira  Lyra;  Lorenzo 
(29/6/2006),  filho  de  Luís 
Carlos  Atayde  e  Silvia  Helena 
Soares  Atayde;  Daniel  (3/7/ 
2006),  filho  de  Paulo  César 
Pesce  e  Rebeca  Soares  de  Mello 
Pesce;  e  Yasmin  (23/3/2006). 
filha  de  Eric  Fontana  e  Maira 
Diniz  Fontana. 
Foi  oficiante  o  pastor  da  igre- 


iti 

Culto  do  bebê  com  1 1  crianças 

ja.  Rev.  Ary  Sergio  Abreu  Mota. 

A  responsável  pela  organização 
desse  evento  foi  a  irmã 
Therezinha  Amaral  Reis, 

Essa  atividade  é  realizada  há 
algum  tempo,  desde  os  tempos 
da  Sociedade  Auxiliadora  de  Se- 
nhoras, que  era  a  responsável 
por  esse  evento. 

As  crianças  foram  presentea- 
das com  um  exemplar  da  Bíblia 
Sagrada. 

A  Maria  Silvia  é  responsável  pelo 
Espaço  Memória  da  1"  IPI  de 
Sorocaba.  SP 

(O  Estandarte  conta  com  29  assinantes  na  1 '  igreja 
de  Sorocaba) 


Gincana  bíblica  em  Cesário  Lange 


MARA  CRISTIANE  MASCARENHAS 

O  dia  estava  nublado  e.  em  alguns  momentos, 
caíram  alguns  pingos,  mas  isso  náo  foi  motivo  para 
atrapalhar  um  trabalho  de  muita  união  que  a  UMPI 
de  Cesário  Lange,  SP,  realizou  em  18/11/2006. 

Começando  logo  cedo,  a  mocidade  se  reuniu  às 
7h30  em  frente  ao  templo  para  seguir  de  microônibus 
ao  Acampamento  Monte  Horebe.  do  irmão  Osvaldo 
Thieme,  a  alguns  quilómetros  da  cidade. 

Logo  após  o  delicioso  café  da  manhã,  a  moci- 
dade usufruiu  do  lago,  andando  de  pedalinhos  e 
de  caiaques;  em  seguida,  brincou  na  piscina. 

Depois  de  um  almoço  reforçado,  houve  muita 
brincadeira  e  jogos  no  salão,  na  quadra  de  bas- 
quete e  volei  de  areia.  Cantamos  louvores  ao  Se- 
nhor às  sombras  das  árvores  e,  no  meio  da  tarde, 
competimos  em  duas  equipes  na  gincana  bíblica, 


respondendo  a  questões  sobre  textos  que  estuda- 
mos durante  a  semana. 

As  equipes  ganharam  caixas  de  bombons  como 
prémios,  tiveram  uma  pequena  palavra  dos 
organizadores  quanto  ao  cuidado  e  ao  amor  que 
a  igreia  tem  para  com  sua  mocidade,  o  valor  que 
eles  têm  para  o  Reino  e  os  valores  que  devem  ter 
como  cnstãos  num  mundo  tão  deteriorado  e  numa 
juventude  tão  deturpada. 

Oramos  juntos  para  finalizar  o  dia. 

Rendemos  graças  ao  Senhor  nosso  Deus  amo- 
roso, que  nos  permitiu  este  dia  no  qual  a  comu- 
nhão, a  busca  do  bem  e  a  boa  vontade  prevalece- 
ram em  todos. 

Agrademos  à  IPI  de  Cesário  Lange  e  ao  nosso 
pastor,  que  tanto  nos  incentivam  e  apoiam,  e  tam- 
bém aos  pais,  que  colaboraram  e  oraram  pelos 
trabalhos.  Agradecemos  ainda  aos  organizadores, 


que  mostraram  empenho,  dedicação  e  amor  à  mo- 
cidade, e  ao  irmão  Osvaldo  Thieme  e  sua  esposa 
Arlete,  que  cederam  o  espaço  para  a  realização 
deste  trabalho. 

A  Mara  Crtstíane  é  membro  da  Vmpi  de  Cesário  Lange.  SP 
(O  Eslandafte  conla  com  J  assinantes  na  Igreia  de  Cesário  tange) 


NOSSAS  IGRBAS 


Novo  oficiais 
na  Casa 
Verde 


REV.  EMERSON  RICARDO  PEREIRA  DOS 
REIS 

No  segundo  semestre  do  ano  de  2006, 
nos  meses  de  setembro  e  outubro,  fo- 
ram realizadas  duas  assembléias  extra- 
ordinárias na  IPI  de  Casa  Verde,  em  São 
Paulo,  SP:  a  primeira,  no  dia  24  de  se- 
tembro, para  eleição  de  6  presbíteros  ou 
presbíteras;  a  segunda,  no  dia  8  de  ou- 
tubro, para  eleição  de  7  diáconos  ou 
diaconisas, 

O  resultado  dessas  assembléias  foi  o 
seguinte:  a  reeleição  dos  Presbs.  Ademir 
Ferreira  de  Lima.  Fábio  Iwata  Marinelli, 
João  Franco  Ferreira  Filho,  Patrícia 
Scalezi  Marinelli,  Wilson  Ribeiro  da  Cruz, 
e  a  eleição,  pela  primeira  vez,  do  irmão 
Jessé  Cavalcante  Ferreira;  bem  com  a 
reeleição  das  diaconisas  Ana  Maria  Ma- 
chado Garcia.  Edna  Monteiro  Scalezi,  Jair 
Ferreira  Gasparini,  Maria  Aparecida 
Gimenes  de  Paula,  Cláudia  Regma 
Scalezi  Ferreira,  Deise  Sapienza  Ferreira 
de  Lima  e  do  diácono  Wilson  Izzo. 

O  diácono  e  as  diaconisas  eleitos  fo- 
ram investidos  em  seus  ministérios  por 
ocasião  do  Culto  da  Reforma,  no  dia  29/ 
10/2006.  A  presbítera  e  os  presbíteros 
eleitos  foram  investidos  no  Culto  das 
Primícias,  realizado  no  dia  26/11/2006. 
Nessa  oportunidade,  foi  realizada  tam- 
bém a  solenidade  de  ordenação  do  novo 
presbítero,  o  irmão  Jessé,  conforme  ori- 
entação do  Manual  do  Culto  da  IPI  do 
Brasil. 

o  Rev.  Emerson  Ricardo  é  o  pastor  da  IPI  de 
Casa  Verde,  em  São  Paulo.  SP 
(Q  Estandarte  conta  com  1 8  assinantes  na  Igreja  de  Casa  Verde) 


Cerimónia  de  ordenação  do  Presb.  Jessé 
Cavalcante  Ferreira 


Bandeirante  elege  mulher 
para  a  presidência 


O  Presbitério 
Bandeirante 
completou,  no  dia 
10/1/2007,  38 
anos  de 
organização. 


PRESB.  WAGNER  JARDIM  COSTA 

Sua  última  reunião  ordinária 
foi  nos  dias  6  a  9/12/2006, 
na  IPI  do  Alto  de  Vila  Maria, 
São  Paulo,  SP,  onde,  no  culto 
de  abertura,  a  mensagem  foi 
entregue  pelo  ordenando  Bel. 
João  Júnior  Marques,  como 
sermão  de  prova  para  ordena- 
ção ao  sagrado  ministério.  Em 
seguida,  houve  a  eleição  da 
nova  diretoria  para  o  ano  ecle- 
siástico de  2007,  ficando  as- 
sim constituída:  Reva.  Shirley 
Maria  dos  Santos  Proença,  pre- 
sidente; Presb.  Érvio  de  Mattos, 
da  IPI  de  Vila  Sabrina,  vice-pre- 
sidente; Presba.  Sílvia  Maria  A. 
Martins,  da  IPI  do  Parque  Edu 
Chaves,  P  secretária;  e  Rev. 
Carlos  Eduardo  L.A.  da  Silva, 
2°  secretário.  Durante  a  reu- 
nião, foram  eleitos  ainda: 
Presb.  Sérgio  de  Oliveira,  da  IPI 
de  Vila  Sabrina,  tesoureiro;  e 
Presb.  Wagner  Jardim  da  Cos- 
ta, da  1^  IPI  de  Guarulhos,  se- 
cretário executivo. 

Dentre  as  muitas  resoluções, 
duas  tomaram  a  maioria  do 
tempo:  os  exames  para  ordena- 
ção do  Bel.  João  Jijnior  Marques 
e  para  a  licenciatura  do  Bel. 
Herbert  Rodrigues  de  Souza.  O 
presbitério  decidiu  pela  ordena- 
ção e  licenciatura  dos  candida- 
tos. Decidiu,  também,  que  a  or- 
denação deveria  acontecer  no 
dia  6/1/2007,  na  IPI  de  Vila 
Sabrina,  e  a  licenciatura  no  dia 
7/1/2007,  na  IPI  do  Alto  de  Vila 
Maria. 

É  importante  salientar  que. 


depois  de  38  anos,  o  Presbité- 
rio Bandeirante  se  reuniu  presi- 
dido por  uma  mulher.  Deus  nos 
abençoe  neste  ano  de  2007, 
sob  a  presidência  desta  serva 
do  Senhor. 

Ano  novo  -  vidas 
renovadas 

No  dia  6/1/2007,  o  Presbité- 
rio Bandeirante  se  reuniu  extra- 
ordinariamente para  a  ordena- 
ção do  licenciado  João  Júnior 
Marques,  na  IPI  de  Vila  Sabrina, 
às  20h00.  Foi  uma  festa  muito 
bonita,  sob  a  presidência  da 
Reva,  Shirley  Maria  dos  Santos 
Proença. 

Participaram  os  jovens  "Men- 
sageiros de  Cristo"  e  o  coral  da 
igreja  regido  pelo  Presb.  Érvio  de 
Matos,  vice-presidente  do  pres- 
bitério e  do  conselho  da  IPI  de 
Vila  Sabrina,  além  da  participa- 
ção especial  da  jovem  Débora 
com  um  hino  de  louvor  a  Deus, 

Na  ocasião,  os  coordenadores 
de  adultos  da  igreja,  Deusa  e  Sér- 
gio, homenagearam  aquela  que 
foi  a  maior  responsável  pela  edu- 
cação e  criação  do  ordenando, 
sua  mãe,  Sirley  Ferreira  Marques. 

A  mensagem  ficou  a  cargo  da 
Reva,  Shirley  e  a  parênese  foi  fei- 
ta pelo  Rev.  Izaque  Trindade, 
pastor  da  IPI  do  Carandiru. 

No  dia  7/1/2007,  na  IPI  do 
Alto  de  Vila  Maria,  a  comissão 
integrada  pelos  Revs.  Milton  dos 
Santos  e  Benedito  Antônio  do 
Santos,  e  Presb,  Érvio  de  Mattos 
licenciou  o  Bel.  Herbert  Rodrigues 
de  Souza.  A  proclamação  da 
palavra  foi  feita  pelo  Rev.  Milton 
e  a  parênese,  pelo  Rev.  Luciano 
José  de  Lima,  pastor  da  Igreja 
Metodista.  Participou  da  cerimó- 
nia o  coral  da  igreja  local  regido 
pelo  jovem  Walter, 

O  Presbitério  Bandeirante,  du- 
rante o  ano  de  2007,  estará 
dando  continuidade  aos  encon- 
tros entre  suas  igrejas  e,  no  final 
do  ano,  a  exemplo  da  IPI  do 
Brasil,  estará  se  reunindo  em 


Diretoria  eleita  para  2007 


Lie.  Herbert  ladeado  pelos 
Revs.  Luciano  Lima  e  Milton 
dos  Santos 


I 


congresso  regional,  para  a  comu- 
nhão de  suas  igreja  e  eleição  de 
suas  coordenadorias  regionais, 
promovida  pela  Secretaria  da 
Família,  que  tem  como  secretá- 
rios o  casal  Diac.  Elza  e  Presb. 
Benedito  Miguel  de  Lara. 

o  Presb.  Wagner  é  o  secretário  de 
comunicações  do  Presbitério 
Bandeirante 


111 


n  M  1 1  I  I 


II 


""^Sr     o  ESTANDARTE  21 

ASSOCIAÇÃO  BETH  EL 


Culto  de  Final  de  Ano 


As  crianças  de 
Bethel  Casas  Lares 
de  Sorocaba,  SP, 
puderam  encerrar 
2006  com  alegria. 


CAROLINE  ALMEIDA  E  PRESB. 
EDUARDO  G.  MENDONÇA 

Abraços  e  sorrisos.  O  culto  de 
final  de  ano,  realizado  no  dia 
19  de  dezembro,  reuniu  ir- 
mãos, amigos  e  colaboradores 
que,  mais  do  que  presentes,  le- 
varam muito  amor  e  carinho 
àqueles  pequenos.  O  presiden- 
te do  projeto,  Rev.  Heitor 
Beranger  Júnior,  dirigiu  o  culto 
e  falou  emocionado  que  esse 
relacionamento  é  sempre  mui- 
to importante.  Todos  os  anos 
as  IPIs  de  Sorocaba  e  região, 
famílias  e  algumas  empresas 
"apadrinham"  as  crianças  e  fi- 
cam responsáveis  pela  lista  de 
presentes.  Os  24  meninos  e 
meninas  esperaram  eufóricos  e 
ansiosos  para  rasgar  os  paco- 
tes e  ter  em  suas  mãozinhas 
um  sonho  realizado.  "Foi  mui- 
to bom  poder  dar  algo  que  ele 
queria  e  não  tinha  para  quem 
pedir.  E,  mesmo  sendo  apenas 
por  algumas  horas,  nos  preo- 
cupamos só  com  ele.  Dá  para 
esquecer  tudo  e  ficar  só  olhan- 
do", comenta  Marisa  Oliveira, 
funcionária  de  uma  das  empre- 
sas colaboradoras.  É  um  sim- 
ples gesto  que  também  enche 
de  brilho  os  olhos  de  quem  pre- 
senteia. "Foi  uma  emoção  mui- 
to grande  ver  a  felicidade  dele. 
É  difícil  colocar  em  palavras. 
Só  nos  faz  lembrar  que  é  mui- 
to melhor  dar  que  receber,  pois 
ver  a  carinha  do  Renan  abrin- 
do os  presentes  foi  mais  grati- 
ficante que  abrir  os  meus  pró- 
prios presentes",  concluiu. 

Que  a  emoção  e  a  solidarie- 
dade possam  ser  constantes 
em  cada  coração,  pois  come- 
moramos a  festa  do  Natal  ape- 


Ml 


O  pequeno  Renan  mostra  com 
alegria  os  presentes  recebidos 


O  sorriso  no  rosto  de  Regina  já  diz 
tudo 


O  Rev.  Heitor  Júnior  dirigiu  o  culto  e 


nas  em  dezembro,  mas  as  cri- 
anças precisam  do  nosso  cari- 
nho e  apoio  durante  o  ano 

todo. 

A  Caroline  é  assessora  de 
Imprensa  e  o  Presb.  Eduardo  é  o 
louvor       presidente  da  Associação  Bethel 


Nossa  missão 
é  a  maior 


LAURA  MELO  ZANELLA 

Quando  assistimos  desenhos  animados,  fil- 
mes e  outros  programas  de  televisão;  quan- 
do lemos  livros  ou  temos  acesso  a  outras 
fontes,  deparamo-nos  com  estórias  de  super- 
heróis,  usando  sua  super-força,  suas  mági- 
cas e  estratégias  para  realizar  sua  missão. 
Às  vezes,  ficamos  fascinados,  imaginando 
como  seria  se  fossemos  como  eles.  Admira- 
mos como  esses  super-heróis  chegam  ao  fim 
da  missão  com  tanta  facilidade... 

Ao  mesmo  tempo,  sabemos  que  também 
temos  um  compromisso,  uma  missão  do 
Senhor  aqui  na  terra.  Por  isso,  ficamos  pre- 
ocupados, pois  não  temos  aqueles  poderes 
e,  muitas  vezes,  deparamo-nos  com  alguns 
obstáculos.  Logo  pensamos  em  desistir.  Mas 
vamos  fazer  uma  comparação.  Nossa  mis- 
são é  resgatar,  pela  atuação  do  Espírito  San- 
to, as  pessoas  que  ainda  não  conhecem  a 
Jesus,  nem  o  aceitaram  como  Senhor  e  Sal- 
vador, e  estão  perdidas  numa  vida  de  peca- 
do. Já  a  desses  super-heróis  é  a  de  salvar 
as  pessoas  de  alguma  criatura  ou  coisa  ter- 
rível. 

Deduzimos  que,  se  estivéssemos  no  lugar 
deles,  não  conseguiríamos  fazer  o  que  eles 
fazem.  Mas  será  que  eles  conseguiriam  sal- 
var as  pessoas  para  Deus?  Afinal,  elas  só 
serão  libertas  do  mundo  do  pecado  pela  atu- 
ação do  Espirito  Santo, 

Conclusão:  nós  temos  Deus,  o  criador,  que 
nos  fortalece,  que  nos  ajuda  e  que  está  sem- 
pre ao  nosso  lado.  Os  super-heróis  têm  ape- 
nas poderes  virtuais.  O  coração  das  pesso- 
as só  será  transformado  com  o  toque  do 
Senhor.  Portanto,  só  o  nosso  Deus  é  capaz 
disso. 

Essa  é  uma  das  provas  de  que  Deus. 
Emanuel,  nosso  salvador,  é  bem  maior  do 
que  qualquer  coisa  que  possamos  imaginar. 
Então,  o  que  temer?  Com  esse  Pai  maravi- 
lhoso, em  que  temos  fé.  tornamo-nos  ins- 
trumentos do  milagre  mais  belo:  a  salvação 
da  vida  dos  nossos  irmãos  e  irmãs. 

A  Laura.  13  anos.  Integra  o  Ministério  Filhos  do 
Rei  (Kings-  KIds)  da  1»  IPI  de  Bauru.  SP 
(O  tilandarte  conta  com  130  assinantes  na  V  Igieja  de  Bauru) 


22    O  ESTANDARTE 


COORDENADORIA  NACIONAL  DO  UMPISMO 


Palavra  da 
Coordenadora 


DENISE  ARCANJO  DA  SILVA 

Amigos  umpistas, 
O  novo  ano  já  che- 
gou e  junto  com  ele 
a  renovação  da 
nossa  esperança. 
A  alegria  de  sa- 
ber que,  em  nos- 
sos sonhos  e  rea- 
lizações, não 
estamos  sozinhos 
invade  o  meu  cora- 
ção de  maneira  muito 
especial. 

Não  deixemos  de  unir  as  nossas  forças  para 
a  realização  do  trabalho  e  de  unir  as  nossas 
mãos  na  longa  caminhada,  Compartilhemos 
nossas  idéias  e  preocupações.  Oremos  e  can- 
temos juntos,  O  Senhor  nos  escolheu  para 
fazermos  parte  da  família  Presbiteriana  Inde- 
pendente e  nós,  jovens,  temos  o  privilégio  de 
pertencer  a  um  grupo  que,  em  seu  próprio 
nome,  carrega  a  sua  marca:  UNIÃO  da  Moci- 
dade Presbiteriana  Independente. 

No  ano  de  2007,  a  CND  terá  como  foco  prin- 
cipal o  fortalecimento  da  identidade  da  moci- 
dade presbiteriana  independente  e  o  compro- 
misso de  trazer  ao  nosso  cotidiano  a  respon- 
sabilidade de  sermos  exemplo  dos  fiéis  na  pa- 
lavra, na  prática,  na  fé,  na  pureza  e  no  amor. 


Lembramos  às  coordenadorias  regionais 
que,  conforme  o  Capítulo  II  do  Artigo  IV 
do  Estatuto  Regional  da  UrviPI,  é  dever  da 
CRU  -  Coordenadoria  Regional  da  UMPI 
-  apresentar,  anualmente  ou  quando  so- 
licitado, relatório  das  atividades  à 
Coordenadoria  Nacional  e  ao  Presbitério, 
em  suas  reuniões  ordináhas. 

Desta  forma,  sugerimos  que  todas  as  ati- 
vidades sejam  registradas  no  decorrer  do 
ano  para  facilitar  a  organização  e  envio 
das  informações  à  CND. 

Não  deixem  de  contribuir  com  O  Estan- 
darte, enviando  fotos  e  informações  dos 
eventos  da  UMPI.  Assim,  nós,  que  nos 
encontramos  distantes  territorialmente, 
poderemos  compartilhar  nossas  ações  e 
idéias. 


UMPI  em  rede 


A  Denise  é  a  coordenadora 
nacional  do  Umptsmo 


Jovens  entre  12  e 

24  anos  passam  em 
média  27  horas  por 
mês  na  frente  do 
computador. 
A  participação  dos 
jovens  da  IPI  do 
Brasil  no 
ciberespaço  deve 
ser  incentivada  e 
aproveitada. 


DENISE  ARCANJO  DA  SILVA 

"A  rede  é,  universalmente,  o 
símbolo  da  captura,  sua  função 
normal.  A  rede  se  revela  como 
instrumento  de  pesca,  de  liga- 
ção, de  devoraçâo,  de  atadura, 
de  conexão,  de  malha  e  arma 
de  luta.  entre  outros."  (Gomez, 
2004:  29). 

Antes  de  falarmos  da  UMPI  em 
"rede",  vamos  falar  da  UMPI  em 
"partes". 

Antes  de  sermos  um  grupo  de 
jovens,  unidos  por  uma  razão, 
com  um  mesmo  objetivo,  uma 
mesma  fé,  somos  indivíduos 
únicos,  com  identidades  própri- 
as e  sonhos  dos  mais  variados. 

A  revista  Veja,  em  uma  edição 
especial  sobre  jovens,  concluiu 
que  os  principais  pontos  que  fa- 
zem parte  do  perfil  do  jovem  na 
atualidade  são:  "sonhar  com  um 
bom  trabalho,  morar  com  os 
pais,  acreditar  em  Deus,  viver  on- 
line e  querer  mudar  o  país"  (Re- 
vista Veja.  2004:1). 

Essa  mesma  revista  trouxe  um 
dado  interessante  a  ser  observa- 
do: "Jovens  entre  12  e  24  anos 
passam  em  média  27  horas  por 
mês  na  frente  do  computador, 
em  sua  maioria,  fazendo  uso  de 
programas  de  comunicação  ins- 
tantânea para  se  relacionarem" 
(Revista  Veja,  2004:71). 

Há  tanta  coisa  integrando  a 


vida  dos  jovens  que  é  bastante 
comum  perguntar  a  um  jovem 
como  vai  a  sua  vida  e  ele  res- 
ponder "Bem,  mas  corrida".  Mas 
correndo  para  onde?  Para  o  tra- 
balho, para  a  escola,  para  a  igre- 
ja, para  casa,  etc. 

E  o  que  representam  as  27 
horas  por  mês,  sentado,  em  fren- 
te a  um  computador?  Dentro  da 
perspectiva  positiva,  representa 
também  "estar  correndo"  em 
busca  de  uma  informação,  de 
formação,  diversão  e  relaciona- 
mentos interpessoais. 

Infelizmente,  hoje,  não  temos 
um  dado  preciso  da  quantidade 
de  jovens,  membros  da  IPI  do 
Brasil.  Mas  eles  existem  e  estão 
por  aí...  Correndo  pelas  diferen- 
tes regiões  brasileiras,  inclusive 
atrás  dos  sonhos. 

Em  "partes",  somos  jovens, 
com  nossas  mochilas  nas  cos- 
tas, com  nossos  livros,  cds,  vio- 
lão, bolas,  celulares,  etc. 

A  curiosidade,  o  orgulho  do 
outro,  a  vontade  de  conhecê-lo, 
dividir  os  sonhos,  as  alegrias,  as 
habilidades,  a  possibilidade  de 
encontrar  alguém  que  goste  das 
mesmas  coisas  e  de  construir 
juntos  aproximam  e  ligam  as 
pessoas,  como  os  fios  entrela- 
çados fazem  a  rede. 

Cinco  jovens  em  "rede"  fazem 
uma  UMPI,  conforme  o  Artigo 
r  do  estatuto  local  da  UMPI. 


"Desde  a  antiguidade,  a  ima- 
gem da  rede  tem  estado  presente 
nas  mais  diversas  culturas  como 
um  entrelaçado  de  representa- 
ções simbólicas,  místicas,  má- 
gicas, inconscientes,  plásticas, 
rituais,  religiosas  e  ontológicas" 
(Gómez,  2004:28). 

Jovens  em  rede  na  cidade  de 
Brasília  fazem  doação  de  san- 
gue; jovens  em  rede  na  cidade 
de  Carapicuíba  integram  o  gru- 
po Aisha,  grupo  de  adoração  e 
evangelismo  através  da  música, 
da  dança  e  do  teatro,  etc;  jo- 
vens em  rede  em  1934  funda- 
ram a  UMPI  na  IPI  do  Brasil. 

Recentemente,  no  Congresso 
da  Família,  jovens  de  diversas  re- 
giões reuniram-se  em  assem- 
bléia  para  aprender,  orar,  cantar, 
discutir  e  tomar  decisões.  For- 
mavam uma  única  rede,  e  as 
cidades  de  origem,  sotaques, 
igrejas  e  outras  diferenças  não 
importavam. 

Quando  voltaram  para  casa  e 
deixaram  de  estar  fisicamente 
juntos,  puderam,  de  alguma  for- 
ma, manterem-se  juntos,  mes- 
mo que  virtualmente. 

"Na  organização  da  Internet 
percebe-se  uma  influência  do 
pensamento  inquietado  pela  to- 
talidade, além  das  partes" 
{Gómez,  2004:  36). 

No  ciberespaço,  as  mochilas, 
cds,  livros,  celulares  e  violão. 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  23 


COORDENADORIA  NACIONAL  DE  ADULTOS 


As  participações  nos  fóruns 
da  IP!  do  Brasil  são  bastante 
frequentes 


são  substituídos  por  blogs. 
orkut,  messenger,  e-mali, 
downloads,  fórum,  grupos  de 
discussão,  chats  e  sites, 

Em  2002,  o  jovem  Thiago 
Condé,  umpista  da  IPI  de 
Brasília,  DF,  teve  a  iniciativa  de 
criar  um  grupo  de  interaçáo  e 
discussão  na  internet  através  do 
e-mail.  Até  hoje,  foi  enviado  o 
total  de  9.047  mensagens.  A 
média  é  de  30  mensagens  por 
mês,  sendo  que  em  julho  de 
2003  o  grupo  contou  com  o  re- 
corde de  1.552  mensagens.  Na 
época,  os  associados  discutiam 
assuntos  polémicos  e  todos  ti- 
veram a  oportunidade  de  conhe- 
cer diversas  formas  de  organi- 
zação do  pensamento,  mudar 
alguns  conceitos  e  construir  no- 
vas opiniões. 

Hoje.  o  grupo  conta  com  168 
associados,  a  participação  dos 
jovens  não  é  tão  ativa  como  no 
início  de  sua  formação,  mas 
outros  espaços  foram  criados  e 
com  eles,  novas  culturas. 

Hoje,  o  espaço  mais  utilizado 
pelos  jovens  é  o  "Orkut,  um  sis- 
tema onde  cada  usuário  tem  um 
perfil,  onde  pode  falar  um  pou- 
co de  si  mesmo,  além  de  carac- 
terísticas como  gostos,  livros  pre- 
feridos, músicas,  programas  de 
TV,  filmes,  informações  profis- 
sionais, grau  de  instrução  e  car- 
reira. Além  disso,  pode  apresen- 
tar informações  pessoais  de  for- 
ma a  facilitar  as  relações 
interpessoais,  como  informa- 
ções físicas,  e  sobre  o  tipo  de 
pessoa  que  ela  gostaria  de  se 
relacionar,  ou  mesmo  até  mes- 
mo namorar/casar". 

Cada  usuário  tem  um  grupo  de 
amigos  que  pode  chegar  a 
1.000  pessoas.  Cada  amigo 
tem  outro  amigo  e,  dessa  ma- 
neira, cada  usuário  do  Orkut  é 
ligado,  de  algum  modo,  a  todas 


as  pessoas  através  dessa  rede 
social. 

As  pessoas  podem  entrar  nas 
comunidades  (as  comunidades 
não  possuem  limite  de  participan- 
tes, mas  você  pode  adicionar  no 
máximo  1.000  comunidades), 
que  podem  funcionar  como 
fóruns  de  interesses  comuns.  Por 
exemplo:  se  alguém  gosta  de  fu- 
tebol, pode-se  entrar  em  uma  co- 
munidade com  o  nome  Eu  amo 
futebol.  Outras  pessoas  podem 
participar  dessa  comunidade 
também  e,  assim,  poderão  dis- 
cutir qualquer  assunto,  geralmen- 
te relacionados  ao  tema" 
{w/ikipéia.com.br). 

Se  pesquisarmos  "UMPI", 
"IPIB"  e  "IPI",  nas  comunidades 
do  orkut,  aparece  o  total  de  331 
resultados.  Entre  as  comunida- 
des encontradas  destacam-se 
duas:  "UMPI"  com  757  associ- 
ados e  "Jovens  da  IPI  do  Brasil" 
com  373  associados. 

As  participações  nos  fóruns  da 
IPI  do  Brasil  são  bastante  fre- 
quentes. Dentre  os  assuntos,  há 
uma  recente  discussão  para  a 
realização  de  um  encontro  de 
umpistas  da  região  norte  e  nor- 
deste. 

A  participação  dos  jovens  da 
IPI  do  Brasil  no  ciberespaço  deve 
ser  incentivada  e  aproveitada  da 
melhor  maneira,  aproveitando  o 
espaço  para  troca  de  ideias,  pla- 
nejamento e  construção,  como 
uma  verdadeira  tecelagem. 

Fontes: 

GOMEZ.  Margarida  Victoria. 
Educação  em  rede:  uma  visão 
emancipadora.  -  São  Paulo;  Cortez: 
Instituto  Paulo  Freire,  2004. 
Revista  Veja  -  São  Paulo:  Editora 
Abril,  Edição  Especial  n'  32.  ano 
37  (Veja  1859):  Junho  de  2004. 
www-wikipéia.cQmJir 

A  Denise  è  a  coordenadora 
nacional  do  Umpismo 


INTERNET 


Para  conhecer  ou  se  tornar  um  associado  do  grupo  Umpibrasil 
acesse  o  site:  . 

http://br.groups.yahoo.com/group/umpibrasil/ 


Novo  Osasco  tem 
novos  coordenadores 
regionais 


PRESB.  MIQUÈAS  FONDA  DA 
SILVA 

No  dia  21  de  outubro  de 
2006,  realizou-se,  na  IPI  do 
Jardim  Veloso,  em  Osasco,  SP, 
o  último  culto  do  ano  de  2006 
da  Coordenadoria  Regional  de 
Adultos  do  Presbitério  Novo 
Osasco,  onde  foi  dada  posse 
aos  novos  coordenadores  re- 
gionais de  adultos;  a  irmã 
Elizama  Pereira  S.  Silva,  mem- 
bro da  IPI  do  Jardim  Califórnia, 
eoPresb.  Richard  Martelli,  mem- 
bro da  IPI  do  Quilómetro  De- 
zoito. O  culto  contou  com  a  par- 
ticipação das  igrejas  do  presbi- 
tério. A  liturgia  ficou  sob  a  res- 
ponsabilidade dos  coordenado- 
res regionais  Sónia  dos  Santos 
Ribeiro  e  Luiz  Ehvelto,  e  das  co- 
ordenadoras locais  Terezinha 
dos  Santos  Barbosa  e  Ida 
Aparecida  Stefani.  A  proclama- 
ção da  Palavra  coube  ao  se- 
minarista Miquéas  Fonda  da 
Silva. 

O  Rev.  Dirceu  Ramos  Teixeira, 
secretário  presbiterial  dos  adul- 
tos e  pastor  da  IPI  do  Jardim 
Veloso,  deij  posse  aos  novos 
coordenadores,  orando  pelos 
mesmos  e  pelos  novos  asses- 
sores. 

o  Presb.  MIquéas  é  o  secretário 
executivo  do  Presbitério  Novo 
Osasco 


llllil 


24    O  ESTANDARTE 


ARTIGO 


Eu  ainda  acredito... 


Cada  dia  é  um  dia 
perdido,  quando 
hão  promovemos  o 
Reino  de  Deus  no 
resgate  de  vidas 


REV.  VALDEMR  SOARES 

Às  vezes  me  pergunto  se,  em 
nossos  dias,  ainda  há  conver- 
sões entre  os  jovens  como  as  que 
aconteceram  com  um  grupo  de 
amigos  do  qual  fazia  parte  em 
fins  da  década  de  80.  Conver- 
sões onde,  em  meio  a  um  misto 
de  falta  de  direção  e  turbulênci- 
as na  chamada  "Década  Perdi- 
da", apenas  uma  quietude  e  paz 
inexplicáveis  davam  a  certeza  de 
que  tudo  caminhava  bem.  Fo- 
ram mudanças  de  vida  radicais, 
decididas,  mas,  ao  mesmo  tem- 
po, cercadas  de  medos,  angús- 
tias, incertezas  e  todas  as  fragi- 
lidades próprias  da  transitorieda- 
de da  juventude. 

O  diferencial,  penso  eu,  esta- 
va no  compromisso  e  na  bus- 
ca, algo  também  que  não  é 
motivo  de  vanglória,  pois  sei  que 
essa  atração  pelo  Cristo  vivo  é 
trabalho  do  Consolador  envia- 
do pelo  Pai  e  pelo  Filho  para  con- 
duzir, sustentar  e  completar  a 
obra  da  salvação. 

Só  posso  dizer  que  o  coração 
ansiava  pela  comunhão  cristã  e 
pelo  encontro  com  Deus.  Tudo 
era  real  e  vívido:  os  cultos,  esco- 
las bíblicas,  reuniões  em  casas, 
reuniões  de  oração.  Os  questio- 
namentos de  amigos  e  parentes 
também  eram...  Porém,  quando 
o  hino  "Bondoso  Amigo"  vinha 
à  memória,  o  coração  se  acal- 
mava e  era  como  se  ouvíssemos 
um  acalanto:  "Teus  amigos  te 
desprezam?  Conta-lhe  isto  em 
oração.  E,  por  seu  amor  tão  ter- 
no, paz  terás  no  coração". 

Desta  forma,  ninguém  se  im- 
portava tanto  em  dar  respostas, 
mas,  sim,  em  viver  cada  dia  da- 
quele tempo  maravilhoso.  Cada 
um  daqueles  jovens,  envolvido 


em  algum  serviço  no  corpo  de 
Cnsto,  tinha  certeza  de  ter  encon- 
trado amigo  mais  excelente,  ami- 
go verdadeiro  e  de  todos  os  mo- 
mentos. Podíamos  contar-lhe  ab- 
solutamente tudo!  Dos  pensa- 
mentos mais  desprezíveis  à  bus- 
ca por  uma  alma-irmã  -  alguém 
com  quem  pudéssemos  compar- 
tilhar nossas  vidas  e  sonhos  -  e 
termos  certeza  de  sua  compre- 
ensão e  apoio. 
Às  vezes  me  pergunto...  E  sabe 
por  quê?  Porque,  apesar  de  tan- 
tas facilidades  (muitas  que  não 
existiam  na  nossa  época),  ape- 
sar de  tantos  avanços  nas 
tecnologias,  nos  meios  de  comu- 
nicações e  tudo  o  mais,  os  me- 
dos, angústias,  incertezas  e  fra- 
gilidades da  mocidade  continu- 
am e,  juntamente  com  a  solidão, 
ainda  são  os  companheiros  mais 
chegados  de  muitos  jovens.  Ás 
vezes  me  pergunto...  E  sabe  por 
quê?  Porque  as  amizades  na  sua 
maioria  ainda  são  interesseiras, 
desleais  e  propensas  ao  erro,  e 
as  chamadas  facilidades 
tecnológicas  que,  por  um  lado, 
têm  conectado  jovens  ao  mun- 
do, ao  mesmo  tempo,  os  têm 
ilhado  em  seus  quartos  num  re- 
lacionamento homem-máquina 
frio  e  desumano,  enquanto  en- 
chem precocemente  suas  men- 
tes e  corações  com  todo  tipo  de 
coisas  para  as  quais  não  têm  fil- 
tros e  nem  mesmo  são  necessá- 
rias, vistos  pelos  ângulos  da  sa- 

lllllllllllllllllilllllllllilllllllll 


lubridade  moral,  ética  e  cristã. 

Sim,  às  vezes  me  pergunto...  E 
por  confiar  piamente  no  propósi- 
to e  na  Palavra  do  Senhor,  acredi- 
to que  sim.  Por  saber  que  o  Se- 
nhor e  o  seu  Santo  Espirito  são 
os  mesmos,  ainda  acredito  em 
conversões  como  aquelas, em 
qualquer  tempo  e  lugar.  Sei  que, 
para  que  tais  mudanças  aconte- 
cessem, pessoas  amaram,  ora- 
ram e  intercederam  por  aqueles 
jovens.  Pessoas  que,  movidas 
pelo  amor  de  Deus,  entenderam 
e  sentiram  suas  fragilidades,  seus 
medos,  angústias  e  incertezas,  co- 
locando-se  a  serviço  do  Senhor  e 
do  seu  Espírito  para  abençoarem. 

Às  vezes  me  pergunto...  E  te- 
nho certeza  que  sim.  Porque  acre- 
dito que  a  leitura  individual  e  fa- 
miliar da  Palavra,  que  o  compro- 
misso com  a  obra  de  Deus,  que 
a  comunhão  cristã,  que  o  espa- 
ço de  culto,  e  que  as  reuniões 
familiares  e  de  oração  são  bên- 
çãos que  o  Senhor  deixou  para 
nos  edificar  como  seu  povo  e  nos 
posicionar  a  favor  de  uma  juven- 
tude que,  em  todos  os  tempos, 
sofre  as  carências  próprias  do 
contexto  em  que  vive  e  que,  na 
maior  parte,  só  encontra  confor- 
to nas  baladas,  no  álcool,  nas 
drogas  e  nos  prazeres  fortuitos  e 
fugazes  do  sexo  fácil  e  descom- 
prometido. 

Acredito  que,  ainda  que  o  fascí- 
nio das  'facilidades'  tecnológicas 
e  da  internet  pareçam  atrair  mais 


que  a  cruz  de  Cristo,  é  responsa- 
bilidade de  cada  pai,  mãe, 
diáconos  e  diaconisas,  presbíteros, 
pastores  e  da  comunidade  de  fé 
como  um  todo  expor  o  evangelho 
como  única  opção  viável  e  propor- 
cionar ambiente  para  que  os  jo- 
vens possam  se  sentir  completos, 
servir  ao  Senhor  com  alegria,  e  en- 
contrar direção  e  conforto  nas 
suas  dificuldades. 

A  década  de  80  foi  chamada  pe- 
los economistas  de  "Década  Per- 
dida" pela  insignificância  do  cres- 
cimento e  desenvolvimento  em 
todo  o  mundo.  Porém,  cada  ano 
e  mesmo  cada  dia  é  um  dia  per- 
dido, quando  não  promovemos 
o  Reino  de  Deus  no  resgate  de  vi- 
das que  se  encontram  aprisiona- 
das nos  seus  pecados,  nas  suas 
misérias  e  nos  seus  erros  e  me- 
dos. Para  nós,  os  que  fazíamos 
parte  daquele  grupo,  e  para  mui- 
tos que  ainda  naquele  ano  e  nos 
anos  seguintes  tiveram  um  encon- 
tro com  Cristo  por  meio  do  nosso 
trabalho,  não  foi  a  década  perdi- 
da, mas,  sim,  a  década  em  que 
os  perdidos  foram  achados  e  res- 
gatados pelo  amor  de  Cristo. 

A  cada  um  de  nós  que  já  experi- 
mentamos que  o  Senhor  é  bom 
(1  Pd  2.1-3)  cabe  a  disposição  e 
responsabilidade  de  sermos  bên- 
çãos, dando  exemplos  de  cristãos 
plenamente  comprometidos  com 
a  Palavra  e  com  a  obra  de  Deus 
nos  nossos  dias,  onde  quer  que 
estivermos.  Como  em  Efésios,  o 
Senhor  hoje  clama  aos  ouvidos 
do  seu  povo:  "Desperta,  ó  tu  que 
dormes,  tevanta-te  de  entre  os 
mortos  e  Cristo  resplandecerá 
sobre  ti"  (Ef  5.14). 

É  este  o  compromisso  que  Deus 
nos  propõe  para  este  ano  de 
2007:  o  de  sairmos  da  letargia  em 
muitos  estão  mergulhados  e  ser- 
mos instrumentos  do  Senhor  como 
sacerdotes  e  sacerdotisas  em  nos- 
sos lares,  em  nossos  trabalhos,  em 
nosso  lazer  e,  especialmente,  en- 
tre os  irmãos  e  irmãs  de  nossa  co- 
munidade de  fé  (1  Pd  2,9). 

o  Rev.  Valdenlf  é  pastor  da  IPI  de 
Eldorado.  MS 
l  valdenirtre@hotmall.com) 
'O  Estandarte  não  tem  nenhum  assinante  na  l^eja  de 

Eldorado) 

lllllllllllllllllllllllllllllllii.hl 


FEVEREIRO 

200 


O  ESTANDARTE  I  25 


FUNDAÇÃO  EDUARDO  CARLOS  PEREIRA 


André  Biéier 


Para  este  teólogo 
ético,  a  economia 
deve  estar  voltada 
para  o  bem  comum 
de  toda  a  sociedade. 

REV.  EDUARDO  GALASSO  FARIA 

Faleceu  no  dia  7/12/2006,  aos 
92  anos,  em  Morges,  na  Suíça, 
o  Dr.  André  Biéier,  pastor  e  teó- 
logo reformado,  doutor  em  ciên- 
cias económicas,  ex-professor  de 
ética  em  Lausanne  e  Genebra. 

Sua  especialização  em  econo- 
mia resultou  da  compreensão  de 
que  é  da  natureza  da  fé  cristã 
expressar-se  pela  ação  concreta 
de  amor  ao  próximo.  Na  obra 
"Calvino,  profeta  da  era  indus- 
trial" (1964)  analisou  a  ética  do 
reformador  de  Genebra  para  in- 
dagar: qual  seria  a  proposta  de 
Calvino  para  o  mundo  de  hoje? 
Por  ocasião  da  comemoração  do 
4°  centenário  da  morte  do 
reformador,  propôs  à  Assembléia 
das  Igrejas  Protestantes  Suíças 
a  bandeira  da  luta  pelo  envio  de 
3%  dos  rendimentos  dos  países 
do  norte  para  o  desenvolvimen- 
to do  sul,  um  movimento  que, 
começando  com  as  igrejas,  pros- 
perou até  alcançar  os  governos. 

Suas  idéias  e  "iniciativas"  tor- 


naram-se  marcantes.  Durante  o 
período  da  Guerra  Fria,  tomou 
posição  e  questionou  os  enor- 
mes gastos  com  armamentos 
que.  ao  contrário,  deveriam  aju- 
dar no  desenvolvimento  do  Ter- 
ceiro Mundo  {Declaração  de  Ber- 
na de  1967).  Um  importante  li- 
vrinho seu,  de  1973,  alertou 
para  a  loucura  de  um  desenvol- 
vimento Insensato  ("Le  Déve- 
lopment  Fou"),  que  leva  a  hu- 
manidade a  devastar  os  seus 
recursos  e  a  destruir  a  si  própria. 
Nele  anteviu  os  males  da  eco- 
nomia globalizada  de  hoje. 

Dentro  do  movimento  ecumé- 
nico, trabalhou  "Por  uma  igreja 
em  solidariedade  com  o  pobre", 
procurando  sensibilizar  as  igre- 
jas a  respeito  de  sua  responsa- 
bilidade para  com  o  sofrimento 
do  Terceiro  Mundo  após  a 
descolonização.  Para  este  teólo- 


Rev.  Eduardo  Galasso  e  André  Biéier 

go  etico,  a  economia  deve  estar 
voltada  para  o  bem  comum  de 
toda  a  sociedade. 

Na  década  de  60,  tornou-se  co- 
nhecido no  Brasil  graças  ao  Prof. 
Dr.  Richard  Shaull,  no  Seminário 
Presbiteriano  de  Campinas.  Então, 
visitou  nosso  país  e  alguns  semi- 
nários protestantes.  Vários  livros 
seus  foram  publicados  em  língua 
portuguesa,  sendo  os  mais  conhe- 
cidos "O  Humanismo  Social  de 
Calvino"  (S.  Paulo:  Oikoumene, 
1970)  e  o  clássico  "O  Pensamen- 
to Económico  e  Social  de  Calvino" 
(S.  Paulo:  Casa  Editora  Presbi- 
teriana, 1990).  Suas  ideias,  mui- 
to atuais  ainda  hoje,  despertaram 
grande  interesse  não  só  nos  se- 
minários e  entre  pastores,  mas 
também  entre  os  leigos. 

o  Rev.  Eduardo  é  professor  do 
Seminário  Teológico  de  São  Paulo 
da  IPI  do  Brasil 


A  LÍNGUA  NOSSA  DE  CADA  DIA 

A  túnica  talar 


REV.  ODILON  DE  CARVALHO 

Mas,  logo  que  chegou  José  a  seus  irmãos  , 
despiram-no  da  túnica,  a  túnica  talar  de  man- 
gas compridas  que  trazia  (  Gn  37.23). 

O  texto  acima  refere-se  àquele  episódio  quan- 
do os  irmãos  de  José  o  lançaram  numa  cister- 
na vazia.  Ele  estava  vestido  com  túnica  talar. 
Vale  a  pena  pensar  um  pouco  sobre  a  pala- 
vra talar.  Não  é  palavra  tão  comum  e  tem  o 
seu  significado  como  adjetivo. 
As  palavras  terminadas  em  ale  às  vezes 
podiam  adotar  a  forma  dissimulada  em  are  , 
em  português  ar.  por  exemplo:  locale  -  lugar; 
talus  -  tatare  -  talar.  Entre  os  significados 
muito  variados  que  podem  ter  os  derivados 
em  a/e  destacava-se  um,  associando-se  a  no- 
mes de  partes  do  corpo  em  que  ale  forma 
vocábulos  que  designam  peças  do  vestuário 
e  de  equipamento.  Vejamos  alguns  exemplos: 
fronía/e  deu  frontal;  co/are  -  colar;  talare  6e 
talus  -  túnica  que  chega  até  o  tornozelo;  pei- 
toral -  correia  que  cinge  o  peito  do  cavalo  ou 
pedaço  de  pele  com  que  o  vaqueiro  resguarda 
o  peito, (Joseph-Maria  Piei  -  pág,  204). 

Talar  vem  de  talaris  •  relativo  a  talão.  Ta- 
lão, de  talus,  é  a  parte  posterior  ou  inferior  do 
pé,  parte  traseira  do  calçado. 

A  túnica  de  José  era  túnica  talar,  comprida, 
que  chegava  até  os  tornozelos,  comumente 
usada  por  moças  é  rapazes  da  época.  Diz-se 
também  túnica  colorida.  A  túnica  hoje  (não  a 
talar)  é  uma  peça  do  vestuário,  em  geral  mais 
longa  que  a  blusa,  que  as  mulheres  usam  so- 
bre calça,  saia  ou  vestido. 

Creio  ser  mais  confortável  usar  ainda  hoje  uma 
túnica  talar  do  que,  como  dizem  por  aí,  "estar  em 
saia  justa",  estar  em  situações  embaraçosas, 

o  Rev.  Odilon  ó  professor  do  Seminário  Teológico 

de  São  Paulo 


Curso  de  Formação  de  Professores  de  Crianças 

O  Seminário  Teológico  de  São  Paulo  oferece  um  curso  para  as  pessoas  que  desejam  melhor 
preparo  para  o  trabalho  na  igreja,  principalmente  na  escola  dommicaL 


^      AULAS  -  A  partir  de  março  de  2007.  aos  sábados  (alternados  -  a  cada  14  dias),  das  9h00  às  IGHOO. 
<^      DURAÇÃO  ■  Um  ano  (de  março  a  Junho  e  de  agosto  a  novembro) 

4^      MENSALIDADE  -  Dez  parcelas  de  R$  50.00.  sendo  matricula  .  9  mensalidades  (Incluso  o  material  para  as  oficinas) 
^      ÁREAS  DE  ESTUDO  -  Parte  da  manl,ã:  Instrução  bíblica,  teológica  e  pedagógica.  Parte  da  tarde:  prética/oficinss  (desenbo, 
pintura,  dobradura,  música,  teatro.  Jogos  e  brincadeiras,  fantoches,  trabalhos  com  sucata). 


Vagas  limitadas! 
Não  deixe  para 
depois!  Faça  Já 
sua  matricula! 


Secretaria  do  Seminário:  Rua 


INFORMAÇÕES  E  MATRÍCULA  OfíOR 

a  Genebra,  180,  São  Paulo,  SP,  fone  (11)     0~LUU  ^V^W 


26    Q  ESTANDARTE 


FUNDAÇÃO  EDUARDO  CARLOS  PEREIRA 


Da  sala  de  aula  do  CTM  para 


Larissa  e  o  projeto 
de  crescimento  de 
uma  igreja  em 
Campinas. 


ROBERTO  COSTA 

Quando  foi  organizada  em  igre- 
ja, em  1999,  a  IPI  do  Jardim 
Carlos  Lourenço,  em  Campinas, 
SR  tinha  32  membros  e  muitas 
crianças.  Sabendo  disso,  o  Rev. 
Wellington  Camargo  e  o  Conse- 
liio  planejaram  investir  nestas  cri- 
anças. Hoje  colhem  os  frutos.  A 
igreja  tem  72  membros,  frequên- 
cia média  de  80  pessoas  nos 
cultos  e  igual  número  na  escola 
dominical,  que  já  trabalhou  al- 
guns anos  na  faixa  dos  50.  O 
crescimento  se  deve,  em  boa 
parte,  às  crianças  que  cresceram 
e  hoje  são  adolescentes.  Pelo 
menos  metade  da  igreja  é  for- 
mada por  adolescentes.  A 
missionária  Larissa  Dolenc  e  seu 
noivo,  o  Rev.  Miquéias  Castro, 
têm  boa  parte  de  participação 
nesse  crescimento  e  fixação. 

Miquéias  trabalhou  com  os 
adolescentes  entre  2002  e 
2005,  enquanto  estudou  no  Se- 
minário Presbiteriano  do  Sul,  em 
Campinas.  Larissa  fez  o  estágio 
de  campo  do  CTM-Sudeste  na 
IPI  Carlos  Lourenço  em  2005  e, 
no  ano  passado,  atuou  como 
missionária  no  mesmo  local. 

Nos  dois  anos  que  esteve  em 
Carlos  Lourenço,  Larissa  traba- 
lhou no  crescimento  da  igreja.  O 
projeto  que  levou  o  nome  Atitu- 
de foi  dividido  em  três  fases.  A 
primeira,  evangelismo  em  mas- 
sa, quando  usou  os  adolescen- 
tes para  atingir  o  alvo.  Uma  das 
ações  foi  a  criação  de  um  mi- 
nistério de  evangelismo  criativo 
(Ministério  Atitude  de  Arte  e  Ado- 
ração). Na  segunda  fase,  traba- 
lhou com  estudos  bíblicos  duran- 
te a  semana,  envolvendo  toda  a 
igreja.  Evangelismo  pessoal  foi 
uma  meta  dos  estudos,  que  in- 
cluiu união,  visitação  e  acolhi- 
mento. A  terceira  fase  foi  o 


discipulado  dos  novos  membros, 
frutos  das  outras  fases  do  pro- 
jeto. Está  acontecendo  no  mo- 
mento, com  grupos  nos  lares  e 
as  classes  de  catecúmenos.  mi- 
nistradas pelo  pastor  da  igreja. 

Larrisa  conta  que  usou  méto- 
dos modernos  para  manter  e 
atrair  novos  adolescentes.  Uma 
das  formas  que  utilizou  foi  a  cri- 
ação de  um  grupo  de  dança  e 
teatro.  Para  isso  usou  a  experi- 
ência de  cursos  e  estudos  extra- 
curriculares e  atuação  como  co- 
reógrafa e  responsável  pelo  tea- 
tro do  Grupo  Metamorfose,  da 
P  IPI  de  Campinas.  Em  2005, 
o  Grupo  Atitude  estruturou-se, 
apresentando  seu  trabalho  ba- 
sicamente na  igreja.  Mas,  em 
2006, saiu  para  as  ruas.  Partici- 
pou em  São  Paulo,  em  outubro, 
do  Mackenzie  Voluntário.  Em 
Campinas,  esteve  presente  em 
festivais  de  dança  e  em  confe- 


Participantes  do  Mackenzie  Voluntário 

rências  missionárias.  Foram 
mais  de  10  apresentações  fora 
das  quatro  paredes  da  Igreja 
Carlos  Lourenço.  "O  crescimen- 
to do  grupo  em  2006  foi  extra- 
ordinário", conta  Larissa, 

"Interteens"  foi  uma  programa- 
ção evangelística  concebida  e 
dirigida  pelo  Presb.  Gilberto 
Júnior  para  alcançar  jovens  e 
adolescentes  do  bairro. 

Teve  banda  de  rock,  entrevista 
com  um  casal  de  ex-detentos, 
brincadeiras  e  vídeos,  e  uma  es- 
trutura baseada  no  programa  Al- 
tas Horas,  da  TV  Globo.  Para  o 
"Interteens",  a  igreja  foi  decora- 
da fora  dos  padrões  tradicionais. 
'Sumiram'  os  bancos,  as  pare- 
des receberam  pichações  e,  o 
mais  importante,  muita  gente 
para  ouvir  e  ver  o  que  o 
"Interteen"  prometia.  E  prometia 
mesmo,  porque  até  carro  de  som 
circulou  pelas  ruas  do  bairro 


Larissa 


A  família  como  suporte 

Larissa,  filha  única,  é  membro  da  P  IPI 
de  Campinas,  onde  estão  seus  pais, 
Aparecida  Elizabete  Dolenc  de  Moraes,  a 
Bete,  e  Eleonar  de  Moraes,  o  Nai.  Os  dois 
são  presentes  na  vida  da  missionária 
Larissa. 


CTM:  início  das  aulas  e 
vagas  abertas 

o  Centro  de  Treinamento  Missionário  Su- 
deste, que  funciona  na  P  IPI  de  Campi- 
nas, está  com  inscrições  abertas  para 
2007.  O  interessado  deve  apresentar  duas 
fotos  3x4,  cópias  da  identidade,  CIC,  cer- 
tificado de  conclusão  do  Ensino  Fundamen- 
tal e  uma  carta  de  apresentação  do  pastor 
da  igreja.  O  curso  tem  duração  de  três  anos. 
Existe  a  opção  de  matrículas  em  módulos 
semestrais,  na  maioria  das  disciplinas.  O 
CTM-Sudeste  não  só  forma  missionários 
urbanos,  como  também  treina  a  liderança 
da  igreja.  As  aulas  começam  no  dia  26  de 
fevereiro,  às  19h00. 

informações 


Inscrições  com  Erika,  pelo  telefone 
19-9119-8454.  Informações  pelo  e- 
mail:  ctm.sudeste@terra.com.br. 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  27 


campo  Seminário  de  São  Paulo 

forma  mais  uma  turma 


f 


durante  a  semana,  convidando  a 
galera.  "Foi  muito  legal",  lembra 
Larissa.  "Apareceram  muitos  ado- 
lescentes e  jovens".  Para  que  o 
"Interteen"  acontecesse,  foi  feito 
um  trabaltio  de  conscientização 
com  os  adultos,  já  que  a  ativida- 
de  poderia  trazer  transtornos  se 
nâo  bem-feita.  A  igreja  não  só 
apoiou  como  participou  do  even- 
to, relembra  Larissa, 

O  fortalecimento  dos  adoles- 
centes também  se  deu  de  forma 
coordenada.  Eles  se  reúnem  toda 
terça  e  quinta  à  noite,  para  reu- 
niões de  oração  e  estudos  bíbli- 
cos, sempre  com  a  maior  parte 
formada  por  adolescentes  e,  aos 
sábados,  para  a  preparação  do 
Atitude:    ensaios    e  mais 
ensinamentos  bíblicos.  Para  re- 
forçar a  ligação  com  os  adoles- 
centes, Larissa,  assim  como 
outras  lideranças  da  igreja,  usou 
muito  a  Internet.  MSN,  Orkut  e 
e-mails  são  comuns  a  todos  e 
usados  como  forma  de  aproxi- 
mação. No  começo  deste  ano, 
Larrisa  nem  bem  havia  voltado 
das  férias  e  os  adolescentes  já  a 
'acharam'  pelo  MSN.  Certamen- 
te o  contato  vai  ser  mantido, 
mesmo  que  ela  esteja  de  malas 
prontas  para  deixar  a  IPI  do  Jar- 
dim Carlos  Lourenço.  Para  não 
ser  uma  saída  brusca,  Larissa 
vai  á  igreja  pelo  menos  a  cada 
15  dias  nestes  primeiros  meses 
de  2007.  ao  mesmo  tempo  em 
que  se  prepara  para  o  casamen- 
to com  Miquéias,  marcado  para 
maio.  A  partir  de  então,  como 
esposa  do  pastor  de  jovens  e 
adolescentes      da  Igreja 
Presbiteriana  de  Pinheiros,  em 
São  Paulo,  SR  (600  membros  e 
7  congregações),  poderá  conti- 
nuar aplicando  o  que  aprendeu 
em  três  anos  de  CTM.  "O  CTM 
contribuiu  muito  para  o  meu 
crescimento  missionário,  para 
que  tivesse  discernimento  e  fer- 
ramentas para  trabalhar.  A  prá- 
tica é  um  pouco  diferente",  re- 
sume Larissa. 

o  Roberto  é  membro  da  1'  IPI  de 
Campinas.  SP 
(rcosta@unlcamp.br:  19-3521-5139} 
(O  Estandarte  conta  com  75  membros  na 
1' Igreja  de  Campinas) 


REV.  MARCOS  PAULO 
MONTEIRO  DA  CRUZ  BAILÃO 

No  último  dia  2  de  dezem- 
bro, as  portas  da  Catedral 
Evangélica  de  São  Paulo  se 
abriram  para  a  formatura  de 
mais  uma  turma  do  Seminá- 
rio Teológico  de  São  Paulo. 
Como  de  costume,  o  templo 
estava  lotado  pela  presença, 
além  dos  professores  e  fun- 
cionários do  Seminário, 
formandos  e  seus  familiares, 
de  muitos  pastores  e  mem- 
bros de  nossas  igrejas. 

Neste  ano,  a  cerimónia  foi 
dividida  em  duas  partes.  A 
primeira  foi  o  culto  de  açâo 
de  graças,  no  qual  foi  o  ora- 
dor sacro  o  Rev.  Milton 
Schwantes,  pastor  luterano  e 
biblista  de  renome  internaci- 
onal, que  tem  acompanhado 
a  vida  do  Seminário  de  São 
Paulo  bem  de  perto.  A  Or- 
questra do  Centro  de  Educa- 
ção Musical  da  1^  IPI  de  São 
Paulo  e  o  Coral  do  Presbité- 
rio do  ABC  abrilhantaram  o 
culto  com  participações  mu- 
sicais. 

Terminado  o  culto,  passou- 
se  à  segunda  parte,  a  cerimó- 
nia de  colação  de  grau  que 
iniciou  com  a  simples  e  opor- 
tuna palavra  do  patrono  da 
turma,  o  irmão  Valdemar 
Sardella,  antigo  funcionário 
do  Seminário  justamente  ho- 
menageado pelos  forman- 
dos. A  seguir,  colaram  grau: 
Cleusa  Dias  do  Prado  Mar- 
fim, Emílio  Zambon  de  Men- 
donça, Eziquiel  Pereira  de 
Brito,  Fernando  Jordão  de 
Farias,  Miquéias  Fonda  da 
Silva,  Paulo  Zaqueu  de 
Moura,  Otoniel  dos  Santos, 
Vagner  Camacho  e  Rafael 
Gustavo  de  Almeida  Viana, 
O  paraninfo,  Rev.  Fernando 
Bortolleto  Filho,  oportuna- 
mente ressaltou  uma  última 
vez  aos  formandos  a  impor- 


Congregação  do  Seminário  e  (ormandos 


Turma  de  formandos 


Waldemar  Sardella  (centro)  foi  homenageado 


Formandos  exibem  diplomas 


tância  do  conhecimento  teo- 
lógico para  a  compreensão  do 
mundo  e  promoção  do  Reino 
de  Deus.  E  o  Bel.  Vagner 
Camacho,  orador  da  turma, 
lembrou  de  alguns  momentos 
de  alegria  e  dificuldades  que 
os  alunos  enfrentaram  duran- 
te o  seu  curso. 

Representando  as  institui- 
ções da  IPI  do  Brasil,  o  Rev. 
Assir  Pereira,  presidente  da  As- 
sembléia  Geral,  eo  Rev.  Abival 
Pires  da  Silveira,  residente  da 
Fundação  Eduardo  Carlos  Pe- 
reira, manifestaram  a  alegria 
da  igreja  em  receber  novos  fu- 
turos ministros  e  salientaram 
o  encargo  da  atuação  pasto- 
ral responsável  e  comprome- 
tida com  a  igreja  e  o  povo  de 
Deus. 

Nesta  oportunidade  foi  feito 
o  lançamento  do  terceiro  nú- 
mero da  revista  do  Seminário 
de  São  Paulo,  intitulada  Teo- 
logia e  Sociedade,  composta 
por  artigos  importantes  a  res- 
peito do  presbiterianismo  bra- 
sileiro. O  Prof,  Eduardo 
Galasso  Faria,  editor  da  revis- 
ta, fez  a  apresentação  deste 
número  para  o  povo  presente 
ao  evento. 

A  cada  turma  de  formandos 
que  é  entregue,  o  Seminário  de 
São  Paulo  sente  a  alegria  da 
conquista  e  o  orgulho  de  ter 
cumprido  o  seu  dever.  O  de- 
sejo de  todos  os  professores 
e  funcionários  do  Seminário  é 
que  Deus  abençoe  os  novos 
bacharéis  em  Teologia,  agora 
em  outra  fase  de  sua  cami- 
nhada ministerial,  e  que  o 
amor  e  o  sen/iço  a  Deus,  à  igre- 
ja e  ao  próximo,  e  os  postula- 
dos da  ciência  divina  aprendi- 
dos em  nossa  Casa  de  Profe- 
tas os  acompanhe  durante 
todo  a  sua  vida  pastoral. 

o  Rev.  Marcos  Paulo  è  o  diretor 
académico  do  Seminário 
Teológico  de  São  Paulo  da  IPI  do 
Brasil 


28    0  ESTANDARTE 


rEVEREIRO 

2007 


SECRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


<  <  C  DATAS 


Seminário  de 
Fortaleza  promove 
1^  Consulta 
Missionária 

MARIANA  MACHADO 

Acontecerá  nos  dias  27.  28.  29  e 
30  de  abril  2007.  em  Fortaleza. 
CE.al^  Consulta  Missionária 
Norte-Nordeste.  Trata-se  de  uma 
iniciativa  do  Departamento  de 
Missões  do  Seminário  de 
Fortaleza,  com  a  colaboração  da 
Secretaria  de  Evangelização,  que 
•  visa  congregar  os  missionários  da 
região  norte-nordeste,  bem  como 
os  líderes  e  pastores  envolvidos  e 
interessados  no  trabalho 
missionário  da  igreja.  Este  evento 
se  propõe,  além  de  reunir  os 
interessados  no  tema.  a  refletir  e 
debater  as  alternativas  e 
estratégias  do  trabalho 
missionário.  De  acordo  com  o  Rev. 
Paulo  César  Monteiro,  coordenador 
.  do  Departamento  de  Missões  do 
Seminário  Teológico  de  Fortaleza, 
este  será  o  primeiro  evento  do 
género  em  nossa  igreja  da  região. 
Com  20  anos  de  existência,  o 
Seminário  de  Fortaleza  acolhe 
atualmente  90  alunos,  nos  cursos 
de  teologia  e  música,  visando 
formar  e  preparar  homens  e 
mulheres  para  o  exercício  de 
diferentes  ministérios,  com  ênfase 
especial  no  ministério  da  Palavra. 
Os  cursos  oferecidos  capacitam 
cada  aluno  a  enfrentaras  desafios 
do  mundo  atua!  em  uma 
perspectiva  contextualizada  no 
Norte  e  Nordeste,  atendendo 
também  as  demais  regiões  do  país 
bem  como  outras  denominações 
da  região. 

r.i  ;t  moo*  **»"*■  M  ÍOOI 

1  Consulta 
Missionária 


A  oferta  do     _  ~ 

DIA  Dt  MISSÕES 

foi  fundamental... 


Testemunho  do 
Campo  Missionário 
de  Arapiraca,  AL 


REV.  JOSÉ  BENÍCIO  ALVES  PESSOA 
NETO 

Faltam  palavras  para  expressar 
o  que  sentimos  diante  do  mo- 
mento que  estamos -Vivendo. 
Sem  dúvida,  este  é  um  privilégio 
de  quem  sonha  os  sonhos  do 
coração  de  Deus:  a  certeza  de 
que  alcançaremos  vitórias  e  de 
que,  a  cada  momento,  o  Senhor 
estará  nos  ensinando  e  nos  con- 
fortando nos  momentos  de  difi- 
culdade. 
Temos  muito  a  testemunhar 
sobre  o  quanto  a  graça  do  Se- 
nhor tem  sido  manifestada  em 
nosso  meio.  E,  com  a  certeza  de 
que  o  Senhor  usa  e  levanta  pes- 
soas para  nos  abençoar,  nos  co- 
locamos em  atitude  de  gratidáo. 
Agradecemos  a  todos  que,  com 
a  ajuda  do  Senhor,  puderam  con- 
tribuir com  IPI  em  Arapiraca,  AL, 
com  suas  orações  e  ofertas.  Em 
especial,  agradecemos  a  Secreta- 
ria de  Evangelização  da  IPI  do 
Brasil,  que  tem  realizado  um  ex- 
celente trabalho  de  acompanha- 
mento e  fortalecimento  de  nosso 
campo  missionário,  não  faltan- 
do em  nenhum  momento  quan- 
do solicitados,  e  por  ter  coorde- 
nado a  Oferta  Nacional  do  Dia 
de  Missões  que  foi  direcionada 
para  o  nosso  campo. 
As  fotos  testemunham  uma 
parte  do  que  o  Senhor  tem  nos 
dado.  O  terreno  que  compra- 
mos, com  a  ajuda  fundamen- 
tal da  oferta  nacional,  impres- 
siona pelo  seu  tamanho  e  por 
aquilo  que  nos  faz  desejar.  São 
13,20m  de  largura  por  60m  de 
comprimento,  onde  já  existe 


Propriedade  adquirida  com  a  oferta  missionária 


Congregação  de  Arapiraca  e  Rev.  José  Benício 


um  galpão,  que  está  sendo  re- 
formado e  poderá  abrigar  con- 
fortavelmente cerca  de  100  pes- 
soas. Claro  que  esse  não  é  o 
nosso  objetivo  final.  Com  um 
espaço  tão  grande,  planejamos 
construir  um  templo  que  abri- 
gue 400  pessoas  e  um  prédio 
anexo,  com  alicerce  para  vári- 
os andares,  que  venha  a  aten- 
der as  demandas  da  igreja  em 
termos  de  escola  dominical  e 
projetos  sociais  em  áreas  como 
educação,  artesanato  e  música. 
E,  tendo  em  vista  tudo  o  que 
nos  veio  da  parte  do  Senhor  em 
2006,  esse  campo  poderá  dar, 


em  breve,  suporte  missionário 
a  toda  região  do  agreste  e  ser- 
tão alagoano. 

Gostaria  de  terminar  esse  tes- 
temunho fazendo  votos  para  que 
a  oferta  do  Dia  de  Missões  cres- 
ça a  cada  ano  e  venha  a  aben- 
çoar outros  campos  missionári- 
os. Que  o  Senhor  faça  nascer 
sempre  em  nosso  coração  uma 
disposição  missionária,  para  que 
nunca  venhamos  a  nos  esque- 
cer que  ser  Igreja  de  Jesus  Cris- 
to é  ser  Igreja  em  Missão. 

o  Rev.  José  Benício  é  missionário 
do  campo  de  Arapiraca.  AL 


lIllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllItllllllItllllilllllllllllllllM 


o  ESTANDARTE  29 


SECRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


Dia  Nacional  de 

Missões 


28  de  fevereiro 


A  Secretaria  de  Evangelização 
vem  realizando  todos  os  anos, 
no  Dia  Nacional  de  Missões, 
campanlias  que  visann  a  cons- 
trução de  templos  em  nossos 
campos  missionários.  Para  o 
ano  de  2007,  o  alvo  a  ser  al- 
cançado é  de  R$  50.000,00, 
que  será  utilizado  na  construção 
de  um  templo  em  Salinas,  MG. 

O  trabalho  em  Salinas  teve  iní- 
cio em  2004,  com  um  pequeno 
grupo  de  pessoas  que  passou  a 
reunir-se  semanalmente  em  suas 
casas  para  cultuar  a  Deus.  De- 
pois de  alguns  contatos,  a  IPI 
de  Belo  Horizonte  resolveu 
acolhê-los  e,  em  maio  de  2004, 
organizou  a  Congregação  de  Sa- 
linas. 

Durante  os  meses  de  maio  a 
dezembro  de  2004,  a  Congre- 
gação de  Salinas  foi  atendida 
mensalmente  pelos  Revs. 
Adevanir  Pereira  da  Silva  e 
Reginaldo  de  Almeida  Ferro.  Em 
2005,  a  Secretaria  de  Evan- 
gelização firmou  parceria  com  a 
IPI  de  Belo  Horizonte  e,  desde  o 
Início  de  2006,  há  um  pastor  re- 
sidindo na  cidade,  dando  assis- 
tência direta  para  fortalecimen- 
to e  desenvolvimento  do  traba- 
lho. A  Congregação  dá  sinais  de 
crescimento.  Foi  organizada 


com  22  membros  e,  atualmen- 
te,  conta  com  34.  Os  trabalhos 
são  intensos:  toda  terça-feira  há 
reunião  de  oração;  quinta-feira, 
culto  nos  lares;  sexta-feira,  es- 
tudos bíblicos;  escola  dominical; 
e  cultos  aos  sábados  e  domin- 
gos. A  frequência  tem  sido  boa, 
principalmente  na  escola  domi- 
nical com  média  de  65  pesso- 
as. No  culto  de  domingo  à  noi- 
te, a  participação  média  é  de  50 
pessoas.  Em  maio  de  2004,  foi 
alugada  uma  casa,  onde  funci- 
ona a  congregação  e,  no  ano  de 
2006,  iniciou-se  a  construção  do 
novo  templo.  Na  primeira  etapa, 
foram  levantados  as  paredes, 
com  recursos  próprios  da  con- 
gregação. Na  segunda  etapa, 
falta  comprar  as  vigas  de  sus- 
tentação e  as  telhas.  Por  fim,  na 
terceira  etapa,  será  feita  toda  a 
instalação  hidráulica  e  elétrica, 
bem  como  os  acabamentos. 
Para  estas  duas  últimas  etapas, 
a  congregação  necessita  ainda 
de  recursos  financeiros. 

Contamos  com  a  participação 
de  todas  as  igrejas  e  membros 
da  IPI  do  Brasil,  Vamos  orar  e 
contribuir,  para  que  possamos 
erguer  mais  um  templo  para  a 
glória  e  honra  de  nosso  Senhor 
Jesus  Cristo. 


ENVOLVA-SE! 

CONHEÇA  os  PROJETOS 
MISSIONÁRIOS  DA 
IPI  DO  BRASIL 

através  do  telefone: 

,11)3258-1422 


CAMPO  MISSIONÁRIO: 

SAUNAS 


ALVO: 


50.000,00 


Contribuições 

Banco  Bradesco, 
Agência  0560-6, 
Conta  Corrente  82220-5 
Secretaria  de  Missões 
da  IPI  do  Brasil 


III  I  I  IM  U  li  .  N  I  I    i  I 


o  ESTANDARTE 


SFCRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


A IPI  do  Brasil  no  Estado  da  h 


Neste  texto,  descrevemos  a 
IPI  no  Estado  da  Paraíba,  en- 
quanto presença  através  dos 
projetos  de  implantação  de 
igrejas  em  parcerias  diretas 
com  o  Presbitério  do  Nordes- 
te. É  importante  ressaltar  que 
temos  neste  Estado  outra 
atuação  importante  através 
do  Projeto  Sertão,  que  tem 
atingido,  principalmente,  o 
interior.  Como  noticiou  O  Es- 
tandarte de  janeiro  último, 
fruto  dessa  atuação  aconte- 
ceu a  organização  da  IPI  de 
Patos.  Temos  ainda  presen- 
ça em  São  Mamede  e  Mal- 
ta. Neste  ano.  estamos  ini- 
ciando o  Projeto  Sertão  II, 
com  a  IPI  chegando  a  outras 
três  cidades  da  Paraíba: 
Sousas,  Pombal  e  Caja- 
zeiras.  Para  esta  atuação, 
contamos  também  com  a 
parceria  do  Presbitério  do 
Nordeste,  somando-se  tam- 
bém a  participação  da  Fun- 
dação Outreach,  ligada  à 
Igreja  Presbiteriana  dos  Es- 
tados Unidos  (PCUSA). 

Vamos,  então,  aos  outros 
campos  da  Secretaria  de 
Evangelização  na  Paraíba: 


O  Estado  da 
Paraíba 


c     Localização:  Região 

Nordeste 
c     Capital:  João  Pessoa 
t  í  .  Área:  56.439,838 
c  '    Municípios:  223 
(     População:  3.595.886 


<  (  c  João  Pessoa 

Fundado  pela  Secretaria  de 
Missões  da  IPI  do  Brasil  e  o 
Presbitério  Nordeste,  em  18  de 
abril  de  1998,  sob  a  direção 
da  família  missionária  do  Rev. 
Epaminonas  Nunes  de  Souza, 
o  campo  missionário  teve  como 
seu  primeiro  endereço  a  av.  Ex- 
pedicionários, no  bairro  dos  Ex- 
pedicionários. As  atividades  fo- 
ram iniciadas  com  um  culto  fes- 
tivo, que  contou  com  a  presen- 
ça de  vários  irmãos,  missionári- 
os e  pastores  vindos  do  Presbi- 
tério Nordeste. 

Em  março  de  2000,  o  campo 
mudou-se  para  o  bairro  Torre  de- 
vido à  necessidade  de  um  espa- 
ço maior  para  acomodar  as  fa- 
mílias recém  congregadas.  Em 
janeiro  de  2001 ,  sentindo  o  cha- 
mado para  outro  campo,  o  Rev, 
Epaminonas  deixou  o  campo 
sob  a  responsabilidade  do  Mis- 
sionário Amilton  Antônio  e  famí- 
lia, contando  com  a  ajuda  de  um 
outro  casal  de  missionários.  A 
permanência  deles  foi  por  pou- 
co tempo,  pois,  logo  em  segui- 
da, foram  substituídos  pelo  Mis- 
sionário Edimilson  de  Oliveira 
Lima  e  família.  Em  junho  de 
2001,  mais  uma  vez  o  campo 
mudou  de  localização,  voltando 


Nossos  Missionários  na  Paraíba 


C    CAMPO  DE 
JOÃO  PESSOA 

Lúcia  e  Edimilson  de  Oliveira  Lima,  com  os 
filhos:  Bruno  e  Gabriel 
Endereço:  Rua  Universitário  Marcone 
Rodrigues  Freire,  s/n,  João  Pessoa,  PB,  CEP 
58077-270  -  Fone;  (83)  8807-6066 

CAMPO  DE 
CAMPINA  GRANDE 

Sônia  Mana  e  Rev.  Roberto  Uchoa  de  Sá 
Barreto,  com  o  filho  Lucas 
Endereço:  Rua  Silva  Jardim,  853,  José  Pi- 
nheiro, Campina  Grande,  PB,  CEP  58103- 
281,  Fone:  (85)  8806-5350 


Hoje  são  6  famílias 
sendo  discipuladas 
através  dos 
cadernos  de 
"Lançamos  as 
redes" 

)ara  o  bairro  dos  Expedicionári- 
os, onde  permaneceu  até  janei- 
ro de  2003. 

O  Missionário  Edimilson  assu- 
miu a  liderança  do  campo  desde 
setembro  de  2001  com  a  saída 
do  Missionário  Amilton,  sob  a  su- 
pervisão do  Rev.  Jango  Magno 
Fernandes  Miranda.  Em  feverei- 
ro de  2002,  a  Secretaria  de 
Evangelização  levantou  uma  ofer- 
ta missionária  em  prol  da  com- 
pra de  um  terreno  para  a  cons- 
trução de  nossa  igreja  em  João 
Pessoa,  sonho  que  se  concreti- 
zou em  agosto  de  2003,  quan- 
do foi  comprado  um  terreno  no 
bairro  do  Geisel.  O  templo  ainda 
é  um  sonho,  mas  cremos  que 
logo  será  uma  realidade! 

Atualmente,  em  João  Pessoa, 
contamos  com  dois  campos 
missionários:  o  primeiro  no  Bair- 
ro Tambauzinho,  com  aproxima- 
damente 42  membros  pro- 
fessos; e  outro  no  Bairro  do 
Geisel,  campo  iniciado  em 
2005,  fruto  de  uma  parceria 
entre  a  Secretaria  de  Evangeli- 
zação e  o  Presbitério  Nordeste. 
No  mês  de  janeiro  de  2005,  o 
missionário  Edimilson  adotou  o 
Projeto  Natanael  como  estraté- 
gia para  a  implantação  da  igre- 
ja no  bairro  do  Geisel,  o  que 
está  dando  certo,  pois  hoje  são 
6  famílias  sendo  discipuladas 
através  dos  cadernos  de  "Lan- 
çamos as  redes".  Atualmente, 
a  congregação  está  se  reunindo 
em  casa  alugada  em  frente  ao 
terreno  que  está  sendo  prepa- 
rado para  a  construção  de  um 
salão.  Está  sendo  paga  uma  es- 
trutura pré-moldada,  a  qual 
possibilitará  uma  transferência 
em  tempo  recorde  das  ativida- 
des  para  o  imóvel  próprio.  Esta 
será  a  futura  IPI  do  Bairro  do 
Geisel. 


mil 


I    '    1    I    1    I    .    1    I    I    L    ,    I    ,    U    ,    I    M    I    M    1    :    i    I    I    I    I    1    I    {    i    1    {    I    11    í    1    I    i    1    1    1    1    I    1    I    1    h    1    I    ll    I,    1    1    ll    1    I    I    1    il    I    ll    li  I 


FEVEREIRO 

200; 


o  ESnNDAIlIE  I  31 


SECRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


araíba 


c  <  Campina 
Grande 

Campina  Grande  é  uma  das 
mais  antigas  localidades  do  Es- 
tado da  Paraíba.  Teve  seu  nú- 
cleo inicial  em  aldeamento  de 
índios  Ariús,  fixados  pelo  capi- 
tão-mor  Teodósio  de  Oliveira 
Ledo,  em  1697,  durante  a 
"Guerra   dos   Bárbaros".  O 
aldeamento  logo  se  converteu  em 
próspero  povoado  em  virtude  da 
sua    privilegiada  situação 
geográfica.  Em  1888,  Campina 
Grande  foi  considerada  a  mais 
populosa  e  próspera  localidade 
do  interior  paraibano,  com  cer- 
ca de  4.000  habitantes.  Em 
1920,  com  uma  população  de 
70.806  habitantes,  foi  inaugu- 
rada a  iluminação  pública  das 
principais  áreas  da  cidade.  Em 
1936,  Campina  Grande  já  era  a 
principal  cidade  do  interior  nor- 
destino, contando  com  uma  po- 
pulação de  cerca  de  100.000 
habitantes.  O  avanço  de  pesqui- 
sas faz  surgir  cursos  de  pós-gra- 
duação  em  Campina  Grande,  o 
que  traz  Inúmeros  profissionais 
para  atuar  neste  município.  A 
Universidade  Federal  da  Paraíba 
e  a  Universidade  Estadual  da 
Paraíba  atualmente  abrigam  vá- 
rios universitários  de  todo  o  Nor- 
deste. Por  ser  uma  das  cidades 
interioranas  mais  atrativas  do 
Nordeste  e  por  concentrar  um 
grande  número  de  estudantes,  a 
IPI  do  Brasil,  através  da  Secre- 
taria de  Evangelização  em  par- 
ceria com  o  Presbitério  Nordes- 
te, deu  início  a  um  campo  mis- 
sionário na  cidade  de  Campina 


Resultados  e  desafios  entre 
os  não-alcançados 


ffEV.  iONAS  FURTADO  DO  NASCIMENTO 

Tendo  como  tema  "Resultados  e 
desafios  entre  os  não-alcançados", 
aconteceu  o  III  Congresso  Missio- 
nário Ibero  Americano  (COMIBAM), 
na  cidade  de  Granada,  Espanha,  de 
13  a  17  de  novembro  próximo  pas- 
sado.    Pela     Secretaria  de 
Evangelização  de  nossa  igreja,  par- 
ticiparam os  Revs.  Antônio  Carlos 
Alves  e  Jonas  Furtado  do  Nascimen- 
to. Ainda  por  iniciativas  das  igrejas, 
através  dos  conselhos  de  missões 
de  igrejas  locais,  outros  pastores  e 
líderes  de  missões  da  IPI  do  Brasil 
estiveram  participando  deste  mag- 
no evento.  Ainda  tivemos,  dentre  os 
testemunhos  missionários,  o  da 
missionária  brasileira  Nájua  Diba. 
Ela  tem  desenvolvido  seu  ministério 
missionário  na  Albânia,  desde  o  ano 
de  1979,  sendo  atualmente  envia- 
da e  apoiada  pela  1^  IPI  de  Londri- 
na, PR,  em  colaboração  com  a  Mis- 
são Antioquia. 

Servindo-nos  dos  materiais  do  con- 
gresso e  de  nota  para  imprensa  es- 
crita por  Federico  A.  Bertuzzi,  do  De- 
partamento de  Publicações  de 
COMIBAM,  damos  a  seguir  algumas 
informações  desse  movimento.  Fo- 
ram quase  2.000  participantes, 
oriundos  de  37  países,  entre  os 
quais  estavam  cerca  de  300  missi- 
onários convidados  para  analisar  e 
avaliar  o  trabalho  que  a  igreja  ibero- 
amerlcana  vem  realizando,  especi- 
almente nas  últimas  duas  décadas 
entre  os  povos  do  mundo  onde  ain- 
da não  tinha  chegado  a  mensagem 
do  evangelho. 

Na  mensagem  de  abertura,  David  D. 
Ruiz,  presidente  que  estava  deixando 
o  cargo  neste  momento,  afirmou: 
"Este  é  o  tempo  para  que,  com  a  seri- 
edade que  a  obra  missionária  exige, 
examinemos  como  têm  atuado  nos- 
sos obreiros,  e  é  mister  que  o  movi- 
mento escreva  uma  missiologia  que, 
firmemente  baseada  na  Bíblia,  nos  per- 
mita refletir  sobre  qual  é  a  melhor  ma- 
neira de  trabalhar  no  campo". 

Calcula-se  que  existam  cerca  de 
10.000  missionários  ibero-america- 
nos  em  todo  o  mundo,  enviados  por 
uma  grande  variedade  de  igrejas  lo- 


Revs.  Antônio  Carlos  e  Jonas  com  grupo 
de  participantes  de  outros  países  à  mesa 


Jonas  com  casal  Marta  e  Tim  Carriker 

cais  e  agências  missionárias,  Muitos 
têm  sofrido  por  falta  de  preparo  e  de 
apoio,  como  demonstraram  as  pesqui- 
sas coordenadas  por  Levi  de  Carvalho. 

O  diferencial  foi  que  o  programa  pre- 
viu tempo  suficiente  para  que  os  par- 


Celebração  com  presença  de  bandeiras  de  paises  representados 


ticipantes  escutassem  e  dialogassem 
diretamente  com  os  missionários 
chegados  dos  campos,  seja  nas  nu- 
merosas mesas  aleatórias  formadas 
no  local  de  refeições  ou  no  auditó- 
rio principal.  "Um  componente  im- 
portante do  programa  foi  o  que  po- 
demos denominar  como  reflexão  crí- 
tica sobre  a  prática",  disse  Samuel 
Escobar. 

Em  sua  mensagem  de  encerramen- 
to, Carlos  Scott,  argentino  que  as- 
sumiu durante  o  Congresso  a  presi- 
dência de  COMIBAM  Internacional, 
destacou  os  riscos  e  desafios  para 
a  obra  missionária:  "Necessitamos 
ter  uma  melhor  compreensão  da  uni- 
dade do  povo  de  Deus,  uma  maior 
participação  no  movimento  missio- 
nário mundial,  fazendo- nos 
partícipes  da  igreja  universal,  com- 
partilhando os  desafios  globais  com 
uma  ação  integral  e  uma  busca  de 
modelos  de  cooperação,  e  entender 
as  missões  como  um  processo  e 
não  como  um  projeto". 

Entre  os  membros  da  nova  Junta 
Diretiva  de  COMIBAM  Internacional, 
eleita  durante  o  Congresso,  figura  o 
Rev.  Marcos  Agripino,  pastor  da  Igre- 
ja Presbiteriana  do  Brasil,  como  re- 
presentante regional.  Lembramos 
que  o  primeiro  Congresso  foi  reali- 
zado em  São  Paulo,  em  1987,  e  o 
segundo  em  Acapulco.  México,  10 
anos  depois. 

o  Rev.  Jonas  é  o  coordenador 
missionário  da  Secretaria  de 
Evangelização  da  IPI  do  Brasil 

llllililHIIIllliiiliiiililill 


Revs.  Timóteo.  Flávio  Braga  Faceio. 
Nivaldo  Góes,  António  Carlos  e  Jonas 


32    D  ESTANDARTE 


SECRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


o  Estandarte 
publica  o  Pacto 
de  Oração, 
preparado  pela 
Secretaria  de 
Evangelização  da 
IPf  do  Brasil,  a 
fím  de  que  todos 
conheçam  e 
orem  em  favor 
dos  campos 
missionários  da 
nossa  Igreja. 
Nesta  edição, 
apresentamos  o 
Pacto  de  Oração 
para  o  més  de 
março  de  2007. 
dedicado  ao 
trabalho  que 
está  sendo 
realizado  nos 
seguintes 
lugares:  Canoas. 
RS;  Santarém, 
PA: 

Seringueiras. 

RO:  Tobias 
Barreto,  SE;  e 
Lauro  de 
Freitas.  BA. 


Pacto  de  Oração 


PRIMEIRA  SEMANA 

De  26  de  fevereiro  a  4  de 
março  -  Campo  de 
CanoaSy  RS  

Campo  Missionário 

integra  o  Projeto  Presbitério  Gaúcho 

Parceria:  Sínodo  Meridional 

População  de  Canoas:  329.174  habitantes 

Missionários:  Marisa  e  Rev.  João  Osir  Rollo;  filhos: 
Priscila,  Jonatas  e  Queila 

Endereço:  rua  das  Araras.  36.  apto  1.  CEP  92320- 
820,  Canoas,  RS.  (51)  30310446, 
ioaooslr@hotmall.com 

Informações  sobre  o 
campo 

No  dia  27/1 1/2001,  foi  realizado  o  primeiro  culto 
no  campo  de  Canoas;  em  janeiro  de  2002,  o 
missionário  João  Rollo  e  sua  família  chegaram  à 
cidade.  Desde  então,  ele  tem  desenvolvido  um 
trabalho  junto  a  Doerins  (Associação  dos  Pacientes 
Renais  Crónicos  de  Canoas).  Também  se  tornou 
membro  do  Conselho  Municipal  de  Assistência 
Social  de  Canoas.  Vem  intensificando  o  ministério 
de  visitação  e  procurando  manter  contato  com  a 
vizinhança  para  formação  de  relacionamentos.  Em 
maio  de  2003,  foi  alugado  um  prédio  bem  próximo 
ao  centro  de  Canoas,  onde  a  congregação  passou 
a  se  reunir.  No  ano  de  2004,  a  congregação 
comprou  a  aparelhagem  de  som  com  apoio  da 
Secretaria  de  Evangelização.  Em  2005,  realizou- 
se  um  trabalho  especial  com  a  projeção  do  filme 
Jesus  em  local  aberto,  uma  campanha  de  oração 
das  mulheres  e  a  eleição  da  primeira  diretoria  da 
congregação.  No  ano  de  2006,  foram  realizados 
uma  Escola  Bíblica  de  Férias,  trabalhos  de 
evangelização  e  visitas  nos  lares. 

Motivos  de  oração 

Pelas  atividades  desenvolvidas  com  as  crianças  que 
moram  próximas  à  igreja;  pelo  trabalho  com  a 
Doerins,  que  está  abrindo  novas  portas  na  área  de 
assistência  social;  pelas  famílias  da  igreja;  pelo 
trabalho  de  evangelização  em  Canoas,  a  fim  de 
que  aconteçam  novas  conversões;  pelo  missionário 
Rev.  João  e  sua  família. 


Campo  mi 


ssionário  em  Canoas 


Família  do  Miss.  João  Osir  Rollo 


Família  do  Miss.  Jorge  e  Helena 


Congregação  em  Santarém 


Congregação  em  Santarém 


fl 


Congregação  em  Santarém 


SEGUNDA  SEMANA 

De  5  a  11  de  março  - 
Campo  de  Santarém,  PA 

Campo  Missionário 

Parceria:  Presbitério  Amazonas 

População  de  Santarém:  274.012  habitantes 

Missionários:  Helena  e  Jorge  Souza  Santos; 
filha  Wliderlana 

Endereço  para  contato:  rua  Amaral  Gurgei,  452, 
sobreioja.  Vila  Buarque.  São  Paulo.  SP.  CEP  01221- 
000.  (93)  3522  0120.    (93)  8116-6520 

Informações  sobre  o  campo 

o  campo  de  Santarém  geograficamente  é  bem 
extenso.  Temos  a  igreja  organizada,  chamada  de 
Templo  Central  e  mais  5  congregações  (3  na  área 
urbana  e  2  na  área  rural).  Vale  registrar  que  todas  as 
congregações  têm  seus  templos  (2  de  alvenaria  e  3 
de  madeira).  Ainda  há  um  ponto  de  pregação.  Ao 
término  de  2006,  o  campo  contava  com  107 
membros.  Até  o  final  de  2006,  esteve  trabalhando 
neste  campo  o  missionário  João  Dias.  Sentindo  a 
necessidade  de  mais  um  obreiro,  a  parceria  foi 
incrementada  com  o  envio  do  missionário  Jorge  para 
o  trabalho  de  evangelização  e  cuidado  das 
congregações,  enquanto  a  igreja  central  assumiu  um 
pastor  de  tempo  integral. 

Há  ainda  a  falta  de  um  transporte  o  que  impossibilita 
uma  maior  assistência  às  congregações  que  estão 
distantes  umas  das  outras  e  da  cidade. 
O  missionário  João  Dias  trabalhou  na  evangelização  e 
discipulado  com  o  projeto  "Natanael  nos  Lares", 
utilizando  o  material  do  Projeto  Natanael,  trabalho 
que  continuará  a  ser  desenvolvido  pelo  novo  obreiro. 

Motivos  de  oração 

Por  novas  conversões  e  pelo  trabalho  realizado  com 
os  jovens  e  com  os  adolescentes;  por  soluções  para  a 
questão  do  transporte  do  missionário  para  as 
congregações;  pelos  trabalhos  realizados  nas 
congregações;  pelas  famílias  da  igreja  e  pela  família 
missionária. 


Igreja  central  em  Santarém 


1  '  1  <  I  I  '  I  <  I  I  I  IJ  I  i  I  l  1  M  h  I  I  .  1  I 


liliiliiiilhUiillillill 


FEVEREIRO 

200/ 


O  ESTANDARTE  I  33 


SECRETARIA  DE  EVANGELIZAÇÃO 


C  C  C  Março  de  2007 


Igteia  em 


Lauro  de  Freitas 


TERCEIRA  SEMANA 


De  12  a  18  de  março  -  Campo 
de  Seringueiras,  Linha  14  km 
6  e  Linha  123,  RO 

Campo  Missionário 

Parceria:  Secretaria  de  Evangelização 
População  de  Seringueiras:  15.535  fiabitantes 


IVIIsslonárIos:  Leidina  e  Valdivino  Dorna;  filhos:  Ismael. 
Samuel  e  Oziel 

Endereço:  av.  integração  Nacional.  227,  Seringueiras, 
RO,  Caixa  Postal  49,  CEP  78990-000,  (69)  3623- 
2259 

Informações  sobre  o  campo 

A  cidade  de  Seringueiras  teve  seu  inicio  com  um  projeto 
de  colonização  levado  a  cabo  pelo  INCRA,  órgão  federal, 
na  então  chamada  "zona  da  mata".  O  projeto  foi 
nomeado  como  "Bom  Princípio".  As  terras  ou  sítios 
eram  demarcados  e  entregues  às  famílias  cadastradas; 
nesta  época  existia  só  a  floresta,  denominada  também 
de  Amazônica,  O  missionário  se  mudou  com  a  família 
para  "Bom  Princípio"  em  agosto  de  1986. 
O  trabalho  missionário  na  região  começou  com  a  visita 
do  saudoso  Rev  Gerson  José  Bueno,  pioneiro  de  nossa 
igreja  na  região,  no  ano  de  1985.  Então,  a  família  do 
missionário  Valdivino  resolveu  construir  um  salão  de 
cultos  na  Linha  26,  a  pedido  de  uma  família  que  ali 
morava.  Um  ano  depois,  iniciaram-se  também  cultos 
na  Linha  26.  Logo.  com  o  entendimento  de  que  na 
Linha  14  Km  6  havia  um  maior  movimento  de  pessoas, 
iniciaram-se  também  os  trabalhos  ali. 
Numa  nova  visita,  o  Rev  Gérson  trouxe  para  o  campo 
o  Missionáno  Joel  Franco  de  Moraes,  que  iria  desenvolver 
o  trabalho.  Com  a  migração,  várias  famílias  vieram 
morar  nas  proximidades  de  nosso  sítio;  uma  família  da 
Igreja  Evangélica  Luterana  decidiu  transfenr-se  para  a 
IPI  do  Brasil  e  passou  a  frequentar  o  ponto  de  pregação 
na  Linha  14  Km  6;  a  partir  dessa  nova  realidade, 
decidimos  com  o  Rev.  Gerson  e  o  Missionário  Joel 
construir  um  templo  de  madeira  na  localidade. 
Uma  das  dificuldades  foram  as  doenças  tropicais, 
especialmente  a  malária,  que  levou  muitas  famílias  a 
se  mudarem.  Também  as  longas  distâncias  com 
estradas  sem  pavimentação.  Atualmente  em 
Seringueiras  existem  3  congregações  com  55  membros 
professos.  O  trabalho  principal  é  a  evangelização,  os 
cultos  nas  congregações  e  a  preparação  de  candidatos 
ã  profissão  de  fé,  além  das  visitas  aos  enfermos  e 
famílias  interessadas. 

Motivos  de  oração 

Gratidão  pelos  novos  membros  e  novos  convertidos, 
bem  como  pela  boa  recepção  do  evangelho. 
Intercessão  pela  saúde  do  missionário  Valdivino,  pelas 
famílias  que  estão  passando  por  dificuldades  financeiras 
e  emocionais,  pelos  que  estão  sendo  evangelizados  e 
discipulados. 

llllllllilÍilllililllliiiliiliiiil<il'illlllllllllNI<' 


QUARTA  SEMANA 

De  19  a  25  de  março  - 
Campo  de  Tobias  Barreto,  SE 

Campo  Missionário 

Parceria:  Presbitério  Sergipe 

População  de  Tobias  Barreto:  46.677  habitantes 

Missionários:  Maria  Evanir  e  Garfos  André  dos  Santos 
Endereço:  rua  Luiz  Xisto  dos  Santos.  52.  Lagarto.  SE. 
CEP  49400  000.  (79)  8122-4337 

Informações  sobre  o  campo 

o  trabalho  em  Tobias 
Barreto  teve  início  em 
janeiro  de  2006.  As 
principais  atividades 
estão  concentradas  em 
evangelização  de 
crianças  e  visitas  aos 
lares.  Tobias  Barreto 
fica  a  127  km  de 
Aracaju,  SE.  Tem  uma 
população  de  46.000 
pessoas  e  sua  eco- 
nomia está  baseada 
em  agricultura,  pecuá- 
ria e  confecção  de 

bordados.  A  religião  predominante  é  o  catolicismo 
romano.  Isso  cria  uma  grande  dificuldade  na  inserção 
do  protestantismo  na  cidade,  o  missionário  Carlos  André 
aceitou  esse  desafio  e  iniciou  um  campo  missionáno 
em  Tobias  Barreto. 

Motivos  de  oração 

Gratidão  pela  aquisição  de  aparelhagem  de  som  para 
a  congregação,  pelos  novos  convertidos,  pela 
arrecadação  de  alimentos  para  atender  famílias 
carentes,  e  pela  implantação  de  curso  de  alfabetização 
e  reforço  escolar. 

Súplica  por  sabedona  no  trabalho  que  visa  alcançar 
jovens  e  adolescentes  para  Cristo,  bem  como  por 
pessoas  para  o  trabalho  com  crianças  e  pelos 
missionários  Carlos  André  e  Evanir. 


QUINTA  SEMANA 

De  26  de  março  a  01  de 
abril  -  Campo  de  Lauro  de 
Freitas,  BA  

Campo  Missionário 

Parceria:  Presbitério  Bahia 

População  de  Lauro  de  Freitas:  141.280  habitantes 

Missionário:  Renato,  esposa  Elisângela  e  filhos: 
Nathana  e  Reljeca 

Endereço:  Caminho  126.  casa  02  -  1"  andar 
ConJ.  Vida  Nova  ■  CEP  42700-000 
Telefone:  (71)  3288-3084  E-malt: 
misslonarloienat&hotmall.com 

Informações  sobre  o  campo 

Lauro  de  Freitas  é  um  pequeno  município  baiano 
(segundo  menor)  com  59  quilómetros  quadrados  no 
nordeste  do  estado  da  Bahia,  parte  da  Região 
Metropolitana  de  Salvador  A  história  de  Lauro  de  Freitas 
começa  no  século  XVI,  quando  Garcia  d'Ávila  legou 
alguns  lotes  de  terras  no  litoral  baiano  do  então 
governador-geral  do  Brasil  Tomé  de  Souza  a  mando 
dos  reis  de  Portugal.  A  origem  do  município  está  ligada 
ao  Brasil  Colonial,  quando  foi  fundada  a  Freguesia  de 
Santo  Amaro  de  Ipitanga,  por  volta  de  1552.  Na  região 
onde  está  situado  hoje  o  município  de  Lauro  de  Freitas, 
foi  instalada  uma  missão  jesuíta  no  séc,  XVI  que  deu 
origem  em  1758,  por  influência  da  família  D'Ávila 
proprietária  da  Casa  da  Torre  e  possuidora  das  terras 
da  missão,  à  Freguesia  de  Santo  Amaro  de  Ipitanga. 
Depois  de  mais  de  quatro  décadas  de  grandes 
transformações,  progresso  e.  por  outro  lado,  inúmeros 
problemas  sociais,  Lauro  de  Freitas  conta  hoje  com  as 
melhores  opções  de  lazer  natural  da  região 
metropolitana  de  Salvador. 

Em  janeiro  de  2006,  a  Secretaria  de  Evangelização, 
em  parceria  com  o  Presbitério  Bahia,  iniciou  novo 
campo  missionário  nesta  cidade.  O  missionário  Renato 
Teixeira  foi  enviado  para  iniciar  como  obreiro  do  campo, 
que  conta  hoje  com  uma  congregação  e  uma  frequência 
média  de  30  participantes  nos  cultos. 

Motivos  de  oração 

Gratidão  pelos  novos  convertidos. Intercessão  pela 
questão  financeira  que  é  uma  dificuldade  para  o  avanço 
do  trabalho,  pelas  famílias  da  congregação,  pelos  novos 
na  fé  e  os  que  estão  sendo  evangelizados  e,  ainda, 
pelo  Missionário  Renato  e  sua  família. 


Igreja  em  Seringueiras 


campo  da  Linha  123 


Campo 


da  tíTíha  14 


"|t|l 


34  I  O  ESTANDARTE 


POUCAS  E  BOAS 


Bodas  de  Ouro:  Mirma  e  Jesus 


No  dia  22/12/1956,  na  IPI  de 
Mauá,  SR  foi  realizado  o  casa- 
mento de  Mirma  Honório 
Francelli  e  Jesus  Francelli.  Quem 
efetuou  a  cerimónia  religiosa  foi 
o  saudoso  Rev.  Eli  do  Amaral 
Camargo. 

Jesus  foi  o  primeiro  presbítero 
em  disponibilidade  da  IPI  de 
Mauá,  na  qual  trabalhou  mais 
de  35  anos.  Em  1998,  com  sua 
família,  transferiu-se  para  a  IPI 
de  Ouro  Fino,  MG. 

No  dia  16/12/2006,  com 
muitos  parentes  e  amigos,  foi 
realizada  a  cerimónia  religiosa 
das  Bodas  de  Ouro,  dirigida  pelo 


Rev.  Celso  Cezar  Machado,  pas- 
tor da  IPI  de  Espírito  Santo  do 
Pinhal.  SP 

Da  união  de  Mirma  e  Jesus 
nasceram  5  filhos:  Débora,  ca- 
sada com  Jair,  2  filhos  (Rafael  e 


Letícia);  Daniel,  ca- 
sado com  Marli; 
Derli,  casada  com 
Donizete,  um  filho 
(Rômulo);Demetrius 
e  Denys  (solteiros). 
O  neto  Rafael  é  ca- 
sado com  Simoni  e 
tem  uma  filha 
(Júlia). 

Mirma  e  Jesus  dão  muitas  gra- 
ças a  Deus  pelas  lutas,  vitórias 
e  bênçãos  destes  50  anos  de 
vida  matrimonial. 

Demétrius  Francelli,  filho 
(O  Estandarte  conta  com  10  assinantes  na  IPI  de 
Ouro  Fino,  MG) 


Bodas  de  Ouro:  Edite  e  Volcey 


Foram  celebradas  com  forte 
emoção  e  profunda  gratidão 
a  Deus,  em  15/7/2006,  as 
Bodas  de  Ouro  do  casal  Edite 
Cerqueira  de  Moraes  e  Volcey 
de  Moraes,  no  templo  da  3^ 
IPI  de  São  Paulo,  SP,  onde 
atualmente  congregamos. 

A  cerimónia  foi  conduzida 
pelos  Revs,  Gilberto  dos  San- 
tos Rodrigues,  pastor  da  3^ 
Igreja,  e  Vinicus  Nogueira,  pas- 
tor da  IPI  de  Vila  Formosa,  São 
Paulo,  SP,  e  muito  amigo  do 
casal.  Durante  a  cerimónia,  fo- 
ram entoados  velhos  hinos 


pelo  coral  da  amada  igreja. 

O  Rev.  Gilberto  ministrou 
confortadora  palavra  e  o  Rev. 
Vinícius  dirigiu  a  renovação  dos 
votos  do  casal,  orando  e  agrade- 
cendo as  bênçãos  de  Deus.  O 


casal  agradece  a  todos  e  a 
Deus  pelas  lutas  e  vitórias,  na 
certeza  de  que  as  misericórdi- 
as do  Senhor  se  renovam  a 
cada  manhã.  Dizemos:  "Gran- 
des coisas  fez  o  Senhor  por  nós 
e,  por  isso,  estamos  alegres". 

Minha  mãe  é  assinante  de 
O  Estandarte  desde  a  sua 
mocidade  e  tem  a  honra  de 
publicar  esta  matéria  sobre 
suas  Bodas  de  Ouro. 

Eny  Moraes,  filha 
(O  Estandarte  conta  com  24  assinantes  na 
3'  IPI  de  São  Paulo.  SP] 


Bodas  de  Prata  -  Ana 
Maria  e  Luiz  Carlos 

No  dia  23/12/2006,  no  templo  da  IPI  do  Bairro 
do  Cedrinho,  em  Sorocaba,  SP,  foi  realizado  culto 
de  gratidão  a  Deus  pelos  25  anos  de  vida  conju- 
gal do  casal  Diac.  Ana  Maria  e  Sem.  Luiz  Carlos 
Barbosa. 

Eles  se  casaram  no  templo  da  IPI  de  Alumínio, 
SR  em  26/12/1981,  sendo  oficiante  o  Rev.  Semião 
Ladeira. 

No  culto  de  gratidão  pelos  25  anos  de  vida  con- 
jugal, foram  os  oficiantes  os  Revs.  Mário  Edson 
Pandagis  Emygdio,  André  Luis  Paes  e  Semião  La- 
deira, sendo  este  último  o  pregador  que  dirigiu  as 
cerimónias  de 
noivado  e  casa- 
mento. 

O  templo  da  IPI 
do  Bairro  do 
Cedrinho  de 
Sorocaba  ficou 
lotado.  Houve 
participação  do 
quarteto  que 
cantou  os  mes- 
mos hinos  há  25  anos  atrás  e  um  dos  componen- 
tes era  o  noivo.  Também  participou  o  conjunto 
Asas  da  Consagração,  da  IPI  de  Alumínio,  inte- 
grado por  minhas  cunhadas,  cunhado  e  filho. 

Ana  Maria  e  Luiz  Carlos  foram  abençoados  por 
Deus  com  3  filhos:  Wellington,  William  e  Wesley. 
Ele,  seminarista,  e  ela,  diaconisa,  são  muito  dedi- 
cados ao  trabalho  do  Senhor. 

A  alegria  do  casal  foi  uma  manifestação  visível 
da  afirmação  que  fizeram:  "Até  aqui  nos  ajudou  o 
Senhor". 

o  seminarista  Luiz  Carlos  é  auxiliar  do  pastor  da 
Congregação  Presbiterlal  de  Salto  de  PIrapora,  SP 


POR  ROBERTO  COSTA 


Hobby:  plantar  sementes... 

Eu  e  minha  esposa  (Sueli)  desenvolvemos  nos  últimos  anos  um  hobby. 
Plantamos  todas  as  sementes  de  frutos  que  comemos  -  ou  pelo  menos 
os  mais  exóticos  ou  raros.  Nâo  pense  que  temos  um  sítio  ou  fazenda 
para  isso.  Nosso  'laboratório'  são  dois  vasos  plásticos,  que 
ficam  na  janela  da  área  de  serviço  de  um  apartamento.  Hoje 
temos  mudas  ali  de  hortelã  (nunca  faltam),  'cerejinha', 
tamarindo,  lichia  e  'peludínhas'.  Mas  já  nasceram  alguns 
tipos  de  laranjas  (a  deliciosa  champagne),  pinhão,  gengibre, 
entre  outros.  Na  foto  da  coluna  estão  'cerejinhas',  um 
tamarindo  e  lichias,  que  enfeitam  nossa  janela  no  início  de 
2007.  Nosso  prazer  é  doar  estas  mudas  e  saber  que  estão 
crescendo  em  algum  lugar,  Muitos  retribuem  com  semen- 
tes produzidas  a  partir  das  muda  recebida,  que  plantamos 
novamente...  Ao  escrever  a  coluna  descobri  um  site  legal 
sobre  o  tema,  que  quero  compartilhar  com  os  leitores  de  O 
Estandarte.  Trata-se  da  'Casa  da  Chris  (http:// 
casadachris,uol.com.br/suahorta_materia.php?id=  1).  Pre- 
ciosas lições  para  quem  quer  aprender  mais.  Como  eu... 

l"l<il.l  iiMhiiil.lli  I  il  lilll;  I  111  li  I  li  I 


"SAF  não  é  só  para 
velhinhas" 

Eunice  Souza  da  Silva  foi  eleita  pela 
terceira  vez,  no  ano  passado,  para  o 
cargo  de  Secretária  Geral  da  Confe- 
deração Nacional  de  SAFs,  da  Igreja 
Presbiteriana  do  Brasil  (IPB).  Líder 
de  56  mil  mulheres  que  compõem 
as  Sociedades  Auxiliadoras  Femininas 
(SAFs),  ela  revelou  ao  jornal  Brasil 
Presbiteriano:  "Amo  muito  esse  tra- 
balho e  discordo  veementemente  dos 
que  afirmam  que  a  SAF  é  'ultrapas- 
sada' ou,  como  já  ouvi,  que  'SAF  já 
era'".  Membro  c  j  Igreja  Presbiteriana 
Maranata,  em  Santo  André,  SP, 
Eunice  exerceu  diversos  cargos  na  li- 
derança das  mulheres  da  IPB. 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  35 


POUCAS  E  BOAS 


Bodas  de  Prata  na 
IPI  de  Salto 

No  dia  12/12/ 
2006,  o  querido 
casal  Marli  Apare- 
cida e  Diac.  Clau- 
dimir  Alblero  com- 
pletou 25  anos  de 
abençoada  união 
conjugal.  Nesse  dia, 
toda  a  IPI  de  Salto,  SR  comemorou  com  o  casal  a 
feliz  data  em  um  culto  de  ação  de  graças,  Nossa 
igreja,  juntamente  com  suas  filhas  Amanda  e 
Nathália,  e  seu  genro  Hélder,  felicita  o  casal,  de- 
sejando-lhe  muita  felicidade,  sendo  sempre  guia- 
do pelas  mãos  dadivosas  do  nosso  Deus  e  Pai. 
Soli  Deo  Gloria! 

Presb.  Manoeí  Paes,  agente  de  O  Estandarte 
da  IPI  de  Salto,  SP 


(O  Estandarte  conta  com  1 S  assinantes  na  igreia  de  Salto) 


Casamento:  Luiza 
Maria  e  Miguel 


Boda  de  Rubi:  Elzeni 
e  Manoel 

A  comunida- 
de Presbite- 
riana Indepen- 
dente de  Forta- 
leza, CE,  viveu 
momentos  de 
grande  euforia 
e  regozijo, com 
a  celebração 
das  Bodas  de 
Rubi,  no  dia 
15/12/2006,  do  casal  Elzenir-Presb. Manoel 
Portela  Mena  Barreto,  membros  de  nossa  igreja.  O 
Salanda's  Buffet  ficou  literalmente  lotado  de  irmãos 
e  amigos,  que  foram  felicitar  o  estimado  casal, 
quando  aconteceu  a  renovação  de  votos  matrimo- 
niais e  gratidão  a  Deus,  na  palavra  do  Rev  Áureo 
Rodrigues  de  Oliveira,  pastor  da  V  IPI  de  Fortaleza 
e  presidente  do  Seminário  Teológico  de  nossa  cida- 
de, que  presidiu  o  cerimonial.  Para  encerrar  a  festi- 
vidade, foi  servido  um  lauto  jantar.  Ao  distinto  ca- 
sal Elzenir-Portela  as  bênçãos  do  Senhor 

Presb.  Carlos  Morais  e  Silva,  presbítero  da  1'  IPI  de 

Fortaleza,  CE 


Nascimento  -  Giovanna 


Foto  à  distancia 

Imagine  a  seguinte  situação.  Você  é  o  editor  do  site 
da  sua  igreja  e  está  longe  da  cidade.  Aconteceu  uma 
programação  especial  e  você  precisa  inserir  uma  foto 
que  recebeu  por  e-mail.  Mas  a  foto  veio  com  as  di- 
mensões 800x600  pixels  e  você  precisa  dela  em 
200x300,  por  exemplo.  Há  algumas  alternativas  para 
isso.  Conheci  uma  delas  em  http://snipshot,com/.  Sim- 
ples, mas  eficiente.  Para  testar,  eu  salvei  do  site  da 
IPI  (www/.ipib.org)  uma  foto  em  que  aparecia  o  Daltro 
Izídio,  coordenador  nacional  dos  adultos,  entre  outras 
pessoas,  durante  a  Celebração  da  Ceia,  no  Congresso 
da  IPI.  Recortei  apenas  o  Daltro  e  tratei  a  foto.  Quan- 
do precisar  está  pronta.  Confira  como  ficou  e  veja  a 
foto  original  em  http://viiww.ipib.org/ALBUM/aracruz/ 
slides/DSC00958.html 

Confira.  Conhece  algum  serviço  semelhante?  Mande 
para  o  X-Tudo  repassar  também  a  seus  leitores. 


(O  Estandarte  conta  com  10  assinantes  da  1'  Ipeja  de  Fortaleza) 


Com  muita  alegria  e  muita  festa,  contraíram  ma- 
trimónio religioso  com  efeitos  civis,  no  dia  6/1/ 
2007,  os  irmãos  Luiza  Maria  e  Presb.  Miguel 
Arcanjo  Vicente.  A  cerimónia  foi  dirigida  pelos 
Revs.  José  Corrêa  Almeida,  Luiz  Henrique  e  Fran- 
cisco, na  IPI  de  Alumínio,  SP 


Rev.  José  Corrêa  Almeida,  pastor  da 
IPI  de  Alumínio.  SP 
(O  Estandarte  conta  com  9  assinantes  na  Igreja  de  Alumlniol 


Giovanna  é  a  mais 
nova  integrante  da  famí- 
lia do  Presb,  David  Lopes 
Camargo,  avô  de  Priscilla 
Camargo  Barbosa,  mãe 
da  nossa  querida  recém- 
nascida  e  filha  da  Diac. 
Rosa  Maria  Barbosa 
Camargo  Siqueira  e  do 
Presb.  Nelson  Natal  de  Siqueira.  Essa  ben- 
ção foi  recebida  no  dia  3  de  dezembro  de 
2006  e  o  pai  Abner  Barbosa  de  Moura  não 
se  contém  de  tanta  felicidade.  A  família  con- 
grega na  1''  IPI  de  Anápolis,  GO. 

Pedimos  a  Deus  que  abençoe  essa  nova  vida 
que  se  inicia,  abençoando  também  a  toda  sua 
família. 

Nelson  Natal  de  Siqueira,  agente  de  O  Estandarte 
da  1'  IPI  de  Anápolis.  GO 
(O  Estandarte  conta  com  1 3  assinantes  na  I'  Igreja  de  Anápolis) 

Pedro  - 1  ano 

Pedro  Lopes  Mazzeo, 
completou  o  seu  primei- 
ro ano  no  dia  26/1 1/ 
2006.  Agradecemos  a 
Deus  pela  sua  vida  e  ora- 
mos para  que  ele  cresça 
na  graça  e  no  conheci- 
mento de  Cristo. 

Ele  é  filho  Carla  e  Marcos  José  Mazzeo  e  neto 
de  Sónia  Maria  e  Rev.  Clóvis  Valdemar  Lopes, 

Rev.  Clóvis  Valdemar  Lopes  .  pastor  da  IPI  de  São 
Miguel  Paulista,  São  Paulo,  SP 
O  Estandarte  conta  com  9  assinantes  na  Igreja  de  São  Miguel  Paulista 


Arquivo  virtual 


Bastante  usados,  os  arquivos  virtuais  oferecem  agilidade  e  custo  zero. 
Para  fazer  este  X-Tudo  eu  usei  o  Google  Does  (hltp://docs.google.com/). 
Inclui  notas  e  refiz  textos  de  pelo  menos  dois  locais  diferentes,  O  progra- 
ma permite,  ainda,  que  outras  pessoas,  autorizadas,  compartilhem  e 
alterem  ■  ou  não  -  o  texto  original.  Como  no  caso  das  fotos  há  outros 
serviços  desse  tipo. 


Coca-Cola,  menta  e  o  You  Tuba 

o  site  You  Tube  é  a  síntese  de  2006  e  certamente  continuará  em  2007. 
Que  o  diga  Daniela  Cicareli.  ex-Ronaido  Fenómeno.  Entre  tantos  vídeos 
ali  publicados,  um  mostra  a  demonstração  de  251  garrafas  de  Coca- 
Cola  e  1  500  balas  de  mentos  de  menta.  A  partir  da  reaçao  da  bala  com 
o  refrigerante,  que  provoca  efervescência,  acontece  um  'efeito  dominó". 
São  3  minutos  de  pura  emoção.  Confira  em  http://www,youtube.com/ 
watch?v=Vbv-7hnngWI 


Fim  de  coluna 

Termino  este  X-Tudo  (12  de  ja 
nelro)  sob  nuvens  escuras  para  Oi 
cristianismo.  Bispos  da  Igreja  Re 
nascer  foram  presos  nos  Estados 
Unidos,  serão  julgados  e  ainda 
têm  outros  processos  no  Brasil 
Não  preciso  dizer  que  a  mídia  'caiu 
de  pau'  nos  evangélicos.  Momen 
to  para  colocarmos  nossos  joelhoí 
em  terra  e  dobrarmos  nossas  sii' 
plicas  e  aumentarmos  nossa  co- 
munhão com  Deus.  A  pressão  será 
grande.  Até  março. 

Mande  sua  mensagem  para  o  X 
Tudo:  otreboratsoc@uol.com, br 


á 


o  Roberto  e  membro  da  1'  IPI  de 
Campinas.  SP 


36    O  ESTANDARTE 


POUCAS  E  BOAS 


25  anos  de  zeladoria 


DIAC.  CLEIDE  BARBOSA  VIANI 

História  de  vida 

Hilda  Rocha  de  Araújo  nasceu  em  Planaltina,  BA, 
em  5/1/1943.  Teve  8  filhos  (Glícia  casada  com  Ediel, 
3  filhos:  Silas,  Daniel,  Érica;  Nadja.  casada  com 
Reginaldo,  2  filhas:  Bruna  e  Júlia;  Hilmara  -  uma 
filha:  Laura;  Marisued,  casada  com  Carlos,  um  fi- 
lho: Caio;  Vivielma  -  um  fílho:  Rodrigo;  Viviene,  sol- 
teira; Cláudio  -  uma  filha:  Maria  Eduarda;  e 
Lucimara.  solteira). 

Veio  para  São  Paulo  aos  28  anos  com  2  filhas,  dei- 
xando os  demais  na  Bahia.  Aqui  permaneceu  um  ano, 
voltando  ã  sua  terra  natal.  Retornou  em  1977.  Nessa 
época,  conheceu  uma  senhora  que  começou  a  pregar- 
Ihe  o  evangelho.  Algum  tempo  depois,  mudou-se  para 
o  Parque  Novo  Mundo,  onde  havia  uma  congregação 
da  1^  IPI  doTatuapé.  Em  1981,  candidatou-se  a  ocu- 
par a  função  de  zeladora  da  igreja,  tendo  stdo  entrevis- 
tada pelo  saudoso  Rev.  Ezequias  dos  Santos  e  pelo 
Conselho.  Foi  aceita  e  nunca  mais  saiu,  sempre  fazen- 
do o  serviço  com  muito  carinho  e  dedicação. 

Com  o  mesmo  zelo  que  sempre  cuidou  da  casa  do 
Senhor,  ela  também  sempre  batalhou  para  criar  seus 


D.  Hilda  recebe  presente  da  igreja 
entregue  pela  neta  Júlia,  ao  lado 
do  Rev.  Roberto  Vianí 


Rev.  Luiz  Henrique  dos  Reis  na 
Congregação  do  Parque  Novo 
Mundo 


filhos  com  dignidade  e,  hoje.tem  o  privilégio  de  ver 
todos  seus  filhos  e  netos  bem  encaminhados.  Um  dos 
sonhos  de  D.  Hilda  era  ter  sua  casinha,  para  ter  onde 
descansar  quando  não  mais  pudesse  trabalhar  como 
zeladora.  No  ano  de  2005.  ela  foi  presenteada  pelo 
seu  fílho,  Dr.  Cláudio,  com  uma  bela  casa.  Nosso  co- 
ração já  está  triste  pela  grande  falta  que  ela  certa- 
mente fará  quando  deixar  sua  função  e,  ao  mesmo 
tempo,  feliz  por  ver  seu  grande  sonho  realizado. 

Celebração 

A  Congregação  Presbiterial  do  Parque  Novo  Mundo 
comemorou  os  25  anos  de  trabalho  de  D,  Hilda.  Ela 


sempre  foi  fiel  ao  nosso  Deus  e  à 
Congregação,  que  a  acolheu  com 
muito  amor,  pois  oportunidades  não 
lhe  faltaram  para  deixar  a  congrega- 
ção e  ir  trabalhar  em  outras  igrejas. 

No  dia  26/8/2006,  foi  realizado 
culto  de  gratidão  pelos  25  anos 
ininterruptos  nesse  ministério  árduo 
que  é  ser  zeladora.  O  templo  ficou 
pequeno  para  receber  a  grande  mul- 
tidão de  irmãos,  parentes  e  amigos, 
A  liturgia  ficou  a  cargo  do  Rev, 
Roberto  Viani,  pastor  da  congregação,  e  o  pregador  foi 
o  Rev.  Luiz  Henrique  dos  Reis,  da  P  IPI  de  Limeira, 
SP  Também  participaram:  o  coral  da  congregação, 
sob  regência  do  Maestro  João  Alberto  Barroso;  os  ne- 
tos da  D.  Hilda;  o  irmão  Alex,  da  Assembleia  de  Deus; 
Paula  e  Kátia,  no  conjunto  instrumental;  e,  ao  piano, 
Mauro  Mori. 

D,  Hilda  recebeu  um  prato  de  prata,  vindo  direta- 
mente  de  Portugal.  Após  o  culto,  houve  agradável  re- 
cepção social  todos  os  presentes, 

A  Cleide  é  diaconisa  da  Congregação  Presbiterial  do 
Parque  Novo  Mundo,  em  São  Paulo,  SP 


CREmATÓRIO  HORTO  DA  PAZ 


Marque  uma  visita  e  venha  nos  conhecer, 
ficaremos  honrados  em  apresentar  o  nosso  trabalho. 

RUA  HORTO  DA  PAZ,  191  -  Km  290  da  BR  116 
Itapecerica  da  Serra  -  São  Paulo 
Telefones:  (11)  4666-5067  /  4667-5707  /  3742-8584  (24h) 
www.acempro.coni.br 


CEMITÉRIO 
CREMATÓRIO 

HORTO  DA  PAZ 


A  Associação  Cemitério  dos  Protestantes  (ACP),  fundada  em 
1844,  sem  fins  lucrativos  é  dirigida  por  membros  das  Igrejas 
Luterana,  Anglicana  e  Presbiteriana. 

Mantém  em  São  Pauto  os  seguintes  cemitérios:  Cemitério 
dos  Protestantes,  1858;  Cemitério  do  Redentor,  1922;  Cemitério 
da  Paz  (primeiro  cemitério  jardim  do  Brasil),  1965  e  o  Cemitério 
de  Colónia,  1827,  reativadoem  2000  pela  ACP. 

E,  em  Itapecerica  da  Serra,  localizado  na  região 
metropolitana  de  São  Paulo,  o  Cemitério  Horto  da  Paz,  1996. 

Agora,  também  para  um  atendimento  de  maior  abrangência 
aos  nossos  clientes,  inaugura  o  CREMATÓRIO  HORTO  DA  PAZ,  o 
mais  novo  e  moderno  Crematório  do  Brasil,  situado  no  interior 
deste  cemitério,  passando  a  denominar-se  CEMITÉRIO  E 
CREMATÓRIO  HORTO  DAPAZ. 

A  fotografia  ao  lado  mostra  a  fachada  do  prédio  que,  além  de 
um  amplo  salão  de  cerimónias,  dispõe  de  living  com  lareira, 
velórios,  lanchonete,  circuito  interno  de  TV  e  segurança  24 
horas. 

O  ambiente  que  circunda  o  prédio  é  todo  arborizado, 
ajardinado  e  decorado  com  lagos  ornamentais.  Possui  grande 
área  de  mata  nativa  na  preocupação  de  preservar  o  Melo 
Ambiente,  incluindo  trilha  ecológica. 

Além  do  fácil  e  rápido  acesso  pelo  Rodoanel,  possuí  ainda 
um  Heliponto  para  pouso  de  helicópteros. 

A  ACP  envolvida  com  a  Responsabilidade  Social,  colabora 
diretamente  com  a  Associação  Cristã  de  Ensino  (ACE),  que 
mantém  a  Escola  Céu  Azul,  autorizada  pela  Secretaria  Estadual 
de  Educação  e  reconhecida  pela  UNESCO.  Instalada  no  Bairro  de 
Colónia,  região  de  Parelheiros,  atenJe  à  demanda  de  ensino  de 
qualidade  da  população  da  região. 

Ainda  em  sua  política  de  Responsabilidade  Social,  a  ACP 
realiza  também  atendimento  pastoral  em  seus  cemitérios. 


'•'"I  l<'l'i'il'li'l<>l'><-ilkilllllilll.llMllil|lillMllllinlMl{lllillllilliillil>ii,ii|liiliiulilllll|llllllll;lilll 


FEVEHEIfiO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  37 


CASOS  PITORESCOS 


Por  Rev.  Paulo 
Sérgio  de 
Proença 

Professor  e 
Deão  do 
Seminário 
Teológico  de 
São  Paulo  da  tPI 
do  Brasil 


C  C  €  O  barco  que  afundou 

Estávamos  ensaiando  no  coral  da  P  IPI  de  Santo  André, 
SR  o  hino  223  do  antigo  Salmos  e  Hinos  ("Tua,  ó  Deus, 
é  toda  grandeza")  para  gravarmos  um  compacto  duplo. 

O  regente  do  coral  resolveu  aplicar  testes  individuais  para 
saber  se  todos  estavam  aptos  a  participarem  das  grava- 
ções e  escolheu  o  hino  28  ("Refúgio",  conhecido  também 
como  "Ó  amante  Salvador")  do  mesmo  hinário. 

Os  testes  iam  bem  até  que  um  dos  coralistas  ("baixo") 
foi  ao  harmónio  e  percebemos  que  o  trecho  do  hino  "e  no 
porto  faze  entrar,  minha  barca  sem  quebrar..."  foi  repeti- 
do várias  vezes.  Quando  o  coralista  voltou,  perguntamos: 

-  E  aí? 

-  Bati  no  porto,  quebrei  a  barca,  afundei  com  remos, 
velas  e  tudo!!!! 

(Caso  enviado  por  José  Carlos  Brizola,  membro  da  1-  IPI  de 
Poços  de  Caldas,  MG,  a  respeito  de  fato  que  ocorreu  há  mais 
de  35  anos) 


C  C  C  Não  de  vive  só  de  pão 

o  fato  aconteceu  com  nosso  pequeno  Wesley  Nenrod  (7 
anos),  aluno  da  professora  Larissa,  da  classe  Cordeirinhos 
de  Jesus. 

No  domingo,  a  profa.  Larissa,  dedicada  e  carinhosa  como 
de  costume,  desenvolveu  um  estudo  da  narrativa  biblica 
que  fala  da  tentação  de  Jesus,  cujo  texto  básico  é  Mt  4.4: 
"Não  só  de  pão  viverá  o  homem,  mas  de  toda  palavra 
que  procede  da  boca  de  Deus".  Na  semana  seguinte,  du- 
rante um  dos  momentos  de  lanche  que  costumamos  ter 
em  família,  Wesley,  observando  o  que  havia  sobre  a  mesa, 
lembrou-se  do  versículo  da  lição  que  aprendera  em  classe 
com  os  demais  colegas  e  comentou: 

-Claro,  papai,  que  não  só  de  pão  vive  o  homem!  Ele 
precisa  também  de  mortadela,  queijo,  doce,  leite,  né? 

Seu  comentário  nos  apanhou  de  surpresa  e,  a  principio, 
rimos  muito,  pois  achamos  engraçado.  Instantes  depois, 
no  entanto,  o  fato  proporcionou  um  momento  ímpar  de 
explicação  dos  primeiros  versículos  de  Mt  4,  por  parte  de 
seu  papai  Durval,  que  não  perdeu  a  oportunidade  de  com- 
partilhar com  a  família  seus  conhecimentos  acerca  da  Pa- 
lavra de  Deus. 

(Caso  remetida  pela  DIac.  Leanda.  casada  com  o  DIac.  Durval, 
da  IPI  de  SInop.  MT) 

C  <  (  Santa  Ceia  rica  em 
proteínas 

o  pastor,  muito  sério  e  reverente,  em  um  dia  de  Santa 
Ceia,  aproxima-se  da  mesa  do  Senhor  e  faz.  de  forma 
■  bastante  didática,  uma  elaborada  explicação  sobre  os  ele- 
mentos da  Ceia  e  sua  importância  para  o  povo  de  Deus. 

Como  de  costume,  o  pastor  pega  o  pão  sobre  a  mesa. 
levanta-o  e  diz:  "O  Senhor  Jesus,  na  noite  em  que  foi 
traído,  tomou  o  pão  e,  tendo  dado  graças,  o  partiu...".  Na 
ação  de  partir  o  alimento,  algo  inesperado  e  estranho  apa- 
rece no  meio  do  pão.  "O  que  será  isso?"  -  foi  a  pergunta 
feita  pelo  olhar  do  pastor.  A  mesma  surpresa  surgiu  nos 


rostos  dos  presbíteros  e  de  toda  a  congregação. 

Como  o  momento  sempre  requer  silêncio  e  respeito, 
todos  aguardavam  o  desfecho  daquela  situação.  Não 
havia  outra  solução;  era  preciso  servir  o  pão  daquele 
jeito  mesmo,  pois  não  havia  outro  no  momento.  En- 
quanto alguns  membros  queriam  tirar  uma  lasca  da- 
quele ingrediente  que  compunha  o  pão.  os  presbíteros, 
embaraçadamente,  procuravam  virar  a  bandeja  de  for- 
ma que  as  pessoas  tirassem  apenas  a  casca  do  pão. 

O  ocorrido,  nos  instantes  em  que  se  desenrolava,  era 
bastante  constrangedor;  no  entanto,  não  faltaram  pia- 
das, após  o  término  do  culto,  sobre  se,  a  partir  daquele 
dia.  a  Santa  Ceia  passaria  a  ser  nca  em  proteínas,  ou 
seja,  com  presunto  e  mussarela  recheando  o  pão. 

Certamente  a  mudança  não  estava  ocorrendo.  Na  ver- 
dade, era  apenas  um  equívoco  de  um  presbítero  que  se 
encantou  com  a  beleza  da  "broa"  exposta  na  padaria  e 
resolveu  fazer  um  agrado  à  igreja.  Dessa  forma,  a  açào 
involuntária  do  presbítero  fez  história  e  é  recontada  cons- 
tantemente. 

(Caso  enviado  por  Sueli  C.  L.  Valezí,  da  IPI  de  Cuiabá,  MT) 

C  C  C  Coisas  de  criança... 

Uma  música  que  fala  de  Jesus 

Há  alguns  anos,  no  culto  infantil  na  IPI  de  Cardoso,  SR 
a  professora  dava  início  à  aula.  Disse  após  a  oração: 

-Agora,  vamos  cantar  uma  música  que  fala  de  Jesus. 

Um  garotinho,  de  uns  três  anos  mais  ou  menos,  disse, 
todo  empolgado; 

-Eu  sei,  eu  sei  uma,  tia. 

A  professora  prontamente  se  dispôs  a  ouvir,  mas,  para 
surpresa  dela  e  de  todos,  o  menininho  começou  a  can- 
tar e  dançar  mexendo  a  perninha: 

-Ferentina,  Forentina,  Ferentina  de  Jesus... 

Houve  um  verdadeiro  tumulto,  pois  ninguém  conseguia 
parar  de  rir. 

Com  feitiço 

Ainda  no  culto  infantil,  anos  mais  tarde,  um  outro  ga- 
rotinho da  mesma  idade,  muito  atento  nas  aulas  da 
escola  dominical  e  no  culto,  estranhou  um  menino  que 
visitava  a  igreja.  Seu  comportamento  era  diferente.  Ele 
falava  alto,  corria  na  igreja,  mexia  com  todos  ao  seu 
redor  e.  quando  foram  para  a  salinha,  ele  pediu  para 
orar  alegando  que  já  sabia.  A  professora  disse: 

-Claro,  Juninho,  você  pode  orar.  Vamos  todos  fechar 
nossos  olhos. 

Então,  todos  concentrados  na  oração  ficaram  surpre- 
sos, pois  o  Juninho  disse: 

-Senhor,  obrigado  por  tudo.  Ah!  Senhor  tira  o  feitiço 
desse  menino;  faz  ele  ser  mais  educado;  tira  o  feitiço 
dele.  Amém! 

A  notícia  se  espalhou  e,  claro,  foi  motivo  de  muitas 
risadas. 

(Esses  dois  últimos  casos  vieram  da  IPI  de  Cardoso,  SP, 
enviados  por  Deise  Fernanda  Marques  Garcia,  esposa  do 
Rev.  Osmair  Martins  Garcia) 


Mande  sua  colaboração:  Rua  Jacirendi.  91  apto  123  A  CEP  03080-000  -  São  Paulo.  SP  ou  e-mal.  pau.oproenca@boUo..br 


llllll 


lllllllillilllil.llllilMi. 11.1. 1-1. II.Mll 


VALE  A  PENA  REFLETIR  

Uma  querela  nova 

tão  antiga!  (segunda  parte) 


REV.  ANTONIO  GOUVÊA 
MENDONÇA 

agmendonca@mmol.  com.br 

Na  reflexão  anterior  (O  Estan- 
darte, edição  de  janeiro  de 
2007),  afirmei  que  a  querela 
entre  religião  e  ciência  se  susten- 
ta em  dois  equívocos,  isto  é,  tan- 
to dos  teólogos  (preferiria  dizer 
agentes  religiosos)  como  dos  ci- 
entistas. Como  em  toda  afirma- 
tiva há  sempre  exceções,  ficam 
aqui  admitidas  as  exceções  em 
ambos  os  lados.  A  religião,  en- 
tendendo desde  logo  que  falamos 
do  cristianismo,  tem  mantido  ao 
longo  da  história  a  tendência  de 
negar  como  inverdade  o  que  a 
ciência  diz  quando  se  choca  com 
o  texto  bíblico  lido  literalmente, 
isto  é,  ao  pé  da  letra.  O  melhor 
exemplo  é  a  narrativa  de  Josué 
10.12-13  em  que,  a  pedido  des- 
te, o  sol  parou  no  meio  do  céu 
por  quase  um  dia  inteiro  até  que 
Israel  derrotasse  seus  inimigos 
na  batalha  contra  os  amorreus, 

Esta  idéia  de  que  o  sol  girava 
em  torno  da  terra  era  o  conheci- 
mento do  tempo  em  que  o  texto 
foi  escrito  e  hoje,  quando  já  sa- 
bemos que  não  é  assim,  deve- 
mos lê-lo,  pela  fé,  como  a  inter- 
venção de  Deus  prolongando  o 
dia  até  que  os  israelitas  vences- 
sem a  batalha.  Está  no  contex- 
to da  fé  na  Providência.  Não  fa- 
zem ainda  parte  aceita  da  nos- 
sa linguagem  expressões  como 
"o  sol  ainda  está  a  pino",  para 
significar  a  plenitude  do  dia,  ou 
"o  sol  se  pôs",  para  significar  o 
início  da  noite?  Lidas  estas  ex- 
pressões ao  pé  da  letra,  estaría- 
mos ainda  hoje  negando 
Copérnico,  Galileu  e  Newton. 
Mas  ninguém  levanta  esta  ques- 
tão, nem  os  próprios  cientistas. 
Se  levantassem,  no  mínimo  po- 
riam a  perder  a  poesia  da  nossa 
linguagem. 

O  brasileiro  Marcelo  Gleiser, 

professor  de  física  teórica  no 


Dartmouth  College,  Estados  Uni- 
dos, entrou  nessa  querela  com 
dois  artigos  publicados  no  suple- 
mento Mais!  da  Folha  de  São 
Paulo.  No  primeiro,  intitulado 
"Ateísmo  Radical"  (26/11/ 
2006),  ele  critica  o  ateísmo  be- 
licoso dos  cientistas  citados, 
principalmente  Dawkins,  com 
seu  argumento  evolucionista  con- 
tra Deus,  dizendo  que  uma  di- 
vindade criadora  só  podia  ser  o 
último  elo  da  evolução  do  mais 
simples  para  o  mais  complexo. 
Portanto,  não  pode  haver  um 
criador.  Gleiser  afirma  que  o  ar- 
gumento de  Daw/kins  só  pode  ser 
dirigido  aos  próprios  cientistas  a 
quem  ele  convida  para  a  sua 
"igreja  atéia"  porque  para  os  re- 
ligiosos conhecedores  de  um 
mínimo  de  teologia,  Deus  "não 
segue  regras  causais  que  regem 
o  mundo  material".  Gleiser,  fa- 
lando das  religiões  em  geral,  diz 
que  "deuses  não  evoluem,  são 
absolutos,  existem  fora  do  tem- 
po". Numa  religião  monoteísta 
como  o  cristianismo,  diríamos  a 
mesma  coisa,  só  que  no  singu- 
lar. Por  isso,  o  argumento  de 
Dawkins  fica  absolutamente 
sem  alvo  ao  se  dirigir  aos  cris- 
tãos. 

O  interessante  é  que  Gleiser 
acaba  afirmando,  em  outras  pa- 
lavras, que  os  ataques  da  ciên- 
cia contra  a  religião  constituem 
uma  batalha  perdida.  A  ciência 
jamais  suprirá  as  necessidades 
que  a  maioria  das  pessoas  tem 
de,  além  de  qualquer  conforto 
material  que  a  ciência  e  a 
tecnologia  oferecem,  "associar 
uma  dimensão  espiritual  às  suas 
vidas".  Aqui  convergimos  para  o 
nosso  ponto:  ciência  e  religião, 
quando  se  agridem  mutuamen- 
te, miram  alvos  errados. 

No  outro  artigo,  publicado  em 
3/12/2006,  Gleiser  professa  sua 
fé  no  ateísmo,  mas  num  ateís- 
mo mais  liberal  e  tolerante.  Para 
ele  o  sobrenatural  não  faz  o  me- 


nor sentido;  todos  os  fenómenos 
da  natureza,  seja  lá  o  que  for, 
desde  uma  erupção  vulcânica 
até  outros  cataclismos  piores,  se 
não  podem  ser  explicados  hoje, 
serão  um  dia  pela  evolução  da 
ciência.  Contudo,  prega  a  tole- 
rância e  o  respeito  entre  religio- 
sos e  cientistas.  Cabe  aqui  o  que 
ele  mesmo  diz,  no  artigo  anteri- 
or já  mencionado;  "A  ciência  não 
deve  se  propor  tirar  Deus  das 
pessoas.  Se  é  essa  a  sua  guer- 
ra, então  ela  já  perdeu".  Ao  con- 
trário, a  ciência  deve  ir  ao  en- 
contro das  pessoas,  oferecendo- 
Ihes  outra  forma  de 
espiritualidade,  "ligada  ao  mun- 
do natural  e  não  ao  sobrenatu- 
ral, à  cativante  magia  da  desco- 
berta". Para  Gleiser,  "esse  natu- 
ralismo, essa  entrega  à  nature- 
za e  aos  seus  mistérios,  é  que 
dá  à  ciência  a  dimensão  espiri- 
tual que  a  torna  humana".  O  que 
Gleiser,  apesar  de  sua  tolerân- 
cia, esquece  é  que  essas  tentati- 
vas já  foram  feitas  e  que  nenhu- 
ma satisfez  ao  ponto  de  substi- 
tuir a  crença  num  sobrenatural 
absoluto,  em  Deus  afinal.  O  fato 
é  que  o  ser  humano  tem  uma 
dimensão  desconhecida,  miste- 
riosa, que  o  faz  cultivar  a  espe- 
rança num  absoluto  transcen- 
dente. Ele  anseia  por  uma 
completude  que,  sem  a  religião, 
não  é  possível. 

Pode-se  dizer  que  qualquer  re- 
ligião que  seja  capaz  de  produ- 
zir uma  ética  fortemente 
orientadora  como,  sem  dúvida, 
é  o  cristianismo,  deve  assumir  o 
papel  privilegiado  de  confrontar 
a  ciência  e  sua  produção  tecno- 
lógica com  as  necessidades  e, 
principalmente,  com  a  seguran- 
ça da  própria  humanidade.  Fala- 
se  em  ciência  pura,  isto  é,  como 
puro  conhecimento.  Não  é  ver- 
dade porque  uma  descoberta  já 
traz  consigo  a  pergunta;  "para 
que  serve?"  A  história  do  século 
XX  mostra  quão  trágica  foi  a 


iiniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin 


FEVEREIRO 

:oo7 


D  ESTINDIRTE  I  39 


ARTIGO 


descoberta  da  liberação  da  ener- 
gia atómica,  quando  se  espera- 
va que  ela  servisse  para  o  con- 
forto do  ser  humano.  Antes  de 
qualquer  outra  coisa,  serviu  para 
a  destruição,  em  poucos  segun- 
dos, de  milhares  de  seres  huma- 
nos indefesos.  Enquanto  o  uso 
da  energia  atómica  para  fins  pa- 
cíficos tem  sido  relativamente 
pequeno,  continua  pairando  so- 
bre a  humanidade  a  pesada  nu- 
vem de  uma  guerra  sem  contro- 
le e  totalmente  destrutiva.  O 
medo,  paradoxalmente,  vem 
produzindo  guerras  localizadas 
porque  as  potências  atómicas 
querem  impedir  que  nações  mais 
fracas  e  sob  governo  de  indiví- 
duos ditos  "irresponsáveis"  de- 
sencadeiem    o  processo 
destrutivo  e  irreversível.  As  na- 
ções fortes  se  armam  para  im- 
pedir a  guerra.  Estamos  sob  o 
império  do  medo  e  não  da  paz. 

Se  herdamos  do  século  passa- 
do o  terror  atómico,  estamos 
agora  sob  o  impacto  de  novas 
descobertas,  algumas  já  em  prá- 
tica, mas  ainda  em  debate,  E  o 
caso  da  gestação  "in  vitro",  do 
genoma,  das  células  tronco,  do 
aborto,  da  anencefalia,  da  eu- 
tanásia e  da  clonagem.  Em  to- 
dos esses  estudos  e  descober- 
tas, confrontam-se  o  bem  e  o 
mal,  porque  o  uso  irresponsável 
da  ciência  pode  ser  catastrófico 
para  a  humanidade.  Lembrémo- 
nos,  neste  ponto,  da  profética 
ficção  cientifica  do  escritor  inglês 
Aldous  Huxiey  (1894-1963),  em 
Admirável  Mundo  Novo  {1932). 
Em  sua  visão  pessimista  do  fu- 
turo da  humanidade,  Huxiey  pin- 
ta uma  classe  social  composta 
por  robôs  humanos  criados  para 
o  trabalho  mais  duro.  Já  antevia 
o  genial  Huxiey  a  descoberta  da 
clonagem? 

Então,  o  debate  entre  religião 
e  ciência  está  fora  de  foco.  Não 
se  trata  mais  de  confrontar  a 
Bíblia  com  a  ciência,  questão 
debatida  e  ultrapassada.  O  pro- 
blema agora  se  inverte  porque, 
se  a  ciência  se  queixa  da  reli- 
gião porque  ela  procura  bloque- 


ar seu  progresso,  cabe  a  esta 
o  papel  crucial  de  defender  o 
ser  humano  do  seu  mau  uso. 
Estamos  não  no  campo  ci- 
entífico propriamente  dito, 
mas  no  campo  da  ética. 
A  história  reconhece  que  o 
cristianismo  moldou  o  cha- 
mado mundo  moderno  em 
todas  as  suas  instituições, 
como  reconhece  também  o 
lugar  proeminente  do  protes- 
tantismo nesse  processo.  A 
tese  da  liberdade  do  cristão, 
defendida  por  Lutero,  coloca- 
0  acima  de  qualquer  tipo  de 
autoridade,  o  que  lhe  permite 
discutir  livremente  assuntos 
■  que  dizem  respeito  ao  ser  hu- 
mano, criatura  de  Deus.  Para 
isso,  o  cristão,  além  de  sua 
fé  firme,  tem  de  estar  prepa- 
rado para  os  embates  da  vida. 
para  viver  neste  mundo  para 
a  glória  de  Deus  que  se  refle- 
te  na  felicidade  humana, 

No  clima  de  debate  de  ques- 
tões importantes  como  as 
que  já  foram  mencionadas, 
o  protestantismo,  no  Brasil 
ao  menos,  tem  estado  dis- 
tante, não  tem  usado  sua  li- 
berdade, não  tem  contribuí- 
do para  o  encaminhamento 
ético  de  questões  tão  can- 
dentes. Qual  seria  a  causa 
desse  distanciamento?  Seria 
despreparo,  indiferença  ou  a 
ausência  de  uma  instituição 
representativa  como  foi  a 
extinta  Confederação  Evan- 
gélica? Ou  complexo  de  mi- 
noria? O  fato  é  que  as  igre- 
jas históricas  náo  podem  con- 
tinuar à  margem  do  que  se 
passa  no  país  sob  pena  de 
se   tornarem  totalmente 
irrelevantes  e,  o  que  é  pior, 
deixando  espaço  para  o 
arrivismo     calcado  no 
corporativismo  e  nos  interes- 
ses pessoais  amparados  por 
instituições  religiosas  em  es- 
tado pernianente  de  suspei- 
ta. Basta  ler  os  jornais. 

o  Rev.  Mendonça  é  ministro 
Jubilado  da  IPI  do  Brasil 
rua  Dodiingos  Dalasta.  200. 1  nSO-OOO.  Brotas, 


Seja  nosso 

leitor 

o  Estandarte^ 


Sergrperwaiaf^ 
enov9Gongi«gagão 


Jubilaqào 


Dia  Nacioiíal    (^-oi^w  F^nas 

l^in-^v--,^-  Campo 


|1 1(3257-4847 

www.pendaoreal.coni.br 

III  iiMiiiiiiiiiiiiiiiiiMiini 


lillillil 


40  I  O  ESTANDARTE 


ARTIGO 


O  princípio  da  sabedoria 


A  conclusão  de 
Eclesiastes  é  que  a 
vida,  longe  de  Deus, 
é  cheia  de 
canseiras. 


PRESB.  NAUR  DO  VALLE  MARTINS 
naur-martlns@uol.  com.  br 

Estudar  o  livro  de  Eclesiastes, 
para  escrever  um  artigo  para  O 
Estandarte,  foi-me  imensamen- 
te difícil  e,  ao  mesmo  tempo,  sur- 
preendente. Deparei-me  com  as- 
pectos nos  quais  nunca  tinha  me 
detido  e  refletido.  É  assim  mes- 
mo! A  cada  instante,  a  Palavra 
de  Deus  nos  surpreende  e  nos 
revela  suas  maravilhas. 

Nem  é  preciso  sair  da  Bíblia 
para  se  encontrar  a  filosofia  me- 
ramente humana  da  vida,  pois 
aqui  vemos  que  o  pensamento 
humano  e  a  religião  natural  ja- 
mais descobriram  a  respeito  do 
significado  e  do  alvo  da  vida.  Os 
argumentos  no  livro,  portanto, 
não  são  os  argumentos  de  Deus, 
mas  os  registros  de  Deus  quanto 
aos  argumentos  do  ser  humano. 

É  por  isso  também  que  encon- 
tramos várias  passagens  (1.15; 
2.24;  3.3,  4,  8,  11,  19,  20; 
8.15)  que  estão  em  desacordo 
com  o  restante  da  Bíblia. 

O  problema  que  Salomão  enfren- 
tou foi  o  de  como  achar  felicidade 
e  satisfação  longe  de  Deus  (1.1- 
3).  Buscou-a  na  ciência  (1.4-11), 
porém  não  obteve  resposta.  Bus- 
cou-a na  filosofia  (1.12-18).  mas 
em  vão.  Achou  vazios  os  praze- 
res (2.1-U):  a  alegria  (v.l),  o  be- 
ber (v3),  o  constnjir  (v4).  as  pos- 
sessões (v.5-7),  a  riqueza  e  a 
música  (v8). 

Experimentou  o  materialismo, 
o  fatalismo,  o  deísmo,  porém, 
estes  igualmente  foram  vãos.  A 
religião  natural,  a  riqueza  e  até 
a  moralidade  revelaram-se  igual- 
mente inúteis. 

Divido  em  duas  partes  o  livro: 
Confissão  (caps.  1-7);  Admoes- 
tação (caps.  8-12) 


Confissão 

(caps.  1-7) 

A  grande  interrogação:  "Vale  a 
pena  viver?"  é  aqui  formulada. 
Salomão  experimentou  a  vida 
ao  máximo.  Nenhum  outro  ser 
humano  poderia  melhor  fazê-lo 
ou  dizê-lo  -  e  a  resposta  que  ele 
dá  não  oferece  segurança  para 
a  vida  presente. 

O  que  pode  haver  de  melhor, 
no  mundo?  Ele  foi  o  mais  sábio 
dos  seres  humanos,  Tudo  o  que 
valia  a  pena  saber  na  terra,  ele 
sabia  -  "Apliquei  o  coração  a 
conhecer  a  sabedoria".  Contu- 
do, foi  forçado  a  exclamar:  "Vai- 
dade das  vaidades".  "Porque,  na 
muita  sabedoria,  há  muito  en- 
fado; e  quem  aumenta  ciência 
aumenta  tristeza"  (Ec  1.18). 
Isto  é  sempre  verdade  em  rela- 
ção à  sabedoria  terrena. 


Admoestação 

(caps.  8-12) 

Vem,  agora,  o  lado  oposto  da 
moeda.  Diz  Eclesiastes  8.12  "Eu 
sei,  com  certeza,  que  o  bem  su- 
cede aos  que  temem  a  Deus". 
O  sentido  completo  deste  texto 
se  encontra  no  último  capítulo: 
'Teme  a  Deus  e  guarda  os  seus 
mandamentos;  porque  isto  é  o 
dever  de  todo  o  homem"  (Ec 
12:13),  O  "Pregador",  como  é 
chamado,  tem  estado  olhando 
para  longe,  para  trás  e  para  os 
lados.  Agora,  porém,  olha  para 
cima,  vê  a  Deus  e  fica  satisfeito. 

"Debaixo  do  sol"  (cap.1.3)  é 
uma  frase  mencionada  quase  30 
vezes  neste  pequeno  livro.  A  vida 
"debaixo  do  sol"  quase  não  vale 
a  pena  ser  vivida,  porém,  acima 
do  sol,  nas  regiões  celestiais  que 
Paulo  descreve,  é  gloriosa 


(Efésios  1). 

Neste  livro  descobrimos  que 
jamais  poderemos  encontrar  sa- 
tisfação e  felicidade  na  terra.  A 
genuína  felicidade  fora  de  Cris- 
to é  impossível. 

Construamos,  cedo,  os  alicer- 
ces: "Os  que  cedo  me  buscam, 
cedo  me  acharão".  Este  é  um 
sinal  a  fim  de  sermos  poupados 
da  amargura  da  vida,  por  encon- 
trarmos vazias  as  cisternas  em 
que  procurávamos. 

A  conclusão  do  livro,  ao  afir- 
mar que  "tudo  é  vaidade  e  afli- 
ção de  espírito",  é,  portanto,  ine- 
vitável e  a  mensagem  de 
Eclesiastes  é  que  a  vida,  longe 
de  Deus,  é  cheia  de  canseiras. 

o  Naur  é  presbítero  da  1-  IPI  de 
São  Paulo,  SP 
*  Estandarte  conta  com  1 54  assinantes  na  1  ^  Igreja 
de  São  Paulo 


"O  temor  do  Senhor  é  o  princípio 
da  sabedoria". 

Thomas  Edson,  que  talvez  mais  que  qualquer  outra  contri- 
buiu para  tornar  felizes  os  seus  semelhantes,  disse  não  acredi- 
tar houvesse  no  mundo  uma  só  pessoa  feliz.  Não,  se  estiver 
ela  tentando  encontrar  "debaixo  do  sol"  a  felicidade,  pois  esta 
cedo  se  desvanecerá.  Com  Cristo,  porém  há  júbilos  eternos. 

Muitos  concordam  quanto  ao  vazio  dos  prazeres,  mas  jul- 
gam ser  o  dinheiro  o  supremo  alvo  da  vida,  como  Salomão. 
Jesus  disse  que  buscássemos  primeiramente  o  reino  de  Deus  e 
sua  justiça,  e  todas  essas  coisas  nos  seriam  acrescentadas. 


''I  III  Miil  liiiliiiiiiihlhiiiliiiiWiihiiilnl 


iiliiiiíii 


FEVEREIRO 


o  ESTANDARTE  I  41 


SERMÕES 


Um  gigante  da  força 

gigante  da  fé 


e  um 


1  Samuel  17 


REV.  VALDIR  ALVES  DOS  REIS 

Esta  é  uma  das  mais  conhecidas  e  amadas  histórias  da  Bíblia. 
Nela,  dois  gigantes  se  encontraram  para  uma  batalha. O  primei- 
ro é  um  gigante  na  força  chamado  Golias,  homem  presunçoso, 
auto-confiante  e  maldoso.  O  segundo  é  um  gigante  na  fé,  cha- 
mado Davi,  cujo  coração  estava  carregado  de  desejos  de  servir 
a  Deus  e  ajudar  a  libertar  seu  povo.  A  Biblia  diz  que  Golias 
ameaçava  os  israelitas.  Neste  contexto,  surgiu  Davi,  um  jovem 
corajoso  e  temente  a  Deus,  que  decidiu  enfrentar  o  temível 
gigante.  O  confronto  aconteceu  e  Dav;,  pela  graça  de  Deus, 
derrotou  Golias.  É  possível  extrair  dessa  história  ricas  lições 
para  nossa  existência,  quando  precisarmos  enfrentar  "gigantes" 
na  caminhada  da  vida.  Muitas  vezes,  problemas  gigantes,  cn- 
ses  gigantes,  angústias  gigantes,  barreiras  gigantes  e  persegui- 
ções gigantes  se  apresentam,  espalhando  medo  e  gerando  inse- 
gurança. Essa  história  bíblica  nos  ensina  que  os  "gigantes  da 
vida"  podem  ser  enfrentados  e  derrotados  com  a  bênção  de 
Deus.  Com  ela,  aprendemos  os  segredos  divinos  para  se  derro- 
tar gigantes.  Quais  são  estes  segredos? 

1)  Visualizar  a  possibilidade  de  vitória 
(V.  31-37) 

Antes  de  derrotar  Golias,  Davi  viu  que  tinha  chance  de  fazé-lo 
porque  Deus  era  com  ele.  Ele  olhou  para  sua  històna.  para  o 
passado  de  sua  vida  e  lembrou-se  de  outras  batalhas  vencidas. 
Ele  lembrou-se  de  ter  derrotado  um  leão  e  um  urso  (v.  35-36). 
Isto  o  motivou  a  crer  na  possibilidade  de  vitória  contra  o  gigante 
Golias.  Isto  o  encorajou  a  enfrentar  o  problema  para  livrar  seu 
povo.  Se  Deus  o  havia  ajudado  outras  vezes,  certamente  pode- 
ria ajudá-lo  agora.  Ele  viu  que  tinha  chances  reais  de  ajudar  seu 
povo,  vencendo  Golias  e  os  filisteus.  Isto  é  importante  para  nos- 
sa vida  de  fé!  Precisamos  crer  que  podemos  vencer  os  gigantes 
que  nos  ameaçam  e  nos  fazem  sofrer.  Davi,  cheio  de  humildade 
e  de  convicção,  disse:  "Eu  vou  enfrentá-lo.  pois  eu  posso  vencê- 
lo".  Muitas  vezes,  vemos  pessoas  que  não  acreditam  que  podem 
vencer.  Sentem-se  derrotadas  antes  mesmo  de  batalhar  contra 
os  problemas  e  desafios  da  vida.  Se  você  está  enfrentando  gigan- 
tes, é  preciso  crer  em  Deus  e  lutar  por  vitórias.  Qual  é  o  seu 
gigante  a  ser  vencido?  Deus  pode  a|udar  você  a  vencer.  Pense  nas 
palavras  de  Paulo:  "Tudo  posso  naquele  que  me  fortalece".  Pense 
no  fato  de  que.  em  Cristo,  somos  mais  que  vencedores. 

2)  Vencer  palavras  e  opiniões 
desencorajadoras  (v.  33) 

Davi  estava  tão  convicto  de  que  poderia  vencer  que  as  vozes 
dos  desencorajadores  não  o  fizeram  desistir.  Várias  foram  as 
vozes  que  tentaram  levar  Davi  á  desistência  da  luta.  Eliabe,  seu 
irmão,  nâo  acreditou  nele  e  disse  que  ele  estava  ali  somente 
como  curioso  para  ver  a  batalha.  O  rei  Saul  foi  claro  quando 
disse:  "Você  é  muito  iovem  e  o  Golias,  um  guerreiro  experiente. 
Não  vá!"  (V  33  ).  O  próprio  Golias  o  ameaçou,  para  fazê-lo 
I  desistir!  Foram  vozes  que  vieram  para  desencorajar:  "Não  adi- 
anta! Você  não  vai  conseguir".  Quando  estava  me  preparando 
"l^vir  aos  Estados  Unidos,  no  final  do  ano  de  2001,  para 

'lllllllllllllll 


estudar  e  pastorear  uma  igreja  onde  estou  até  hoje,  muitas 
foram  as  vozes  que  me  aconselhavam  a  não  vir.  As  Torres  Gé- 
meas haviam  sido  derrubadas  e  o  clima  era  de  medo  e  pânico, 
Havia  suspeitas  de  ataques  biológicos,  Carteiros  haviam  morrido. 
Mas,  pela  graça  de  Deus,  não  desistimos  e  viemos.  Hoje,  pode- 
mos ver  vários  frutos  de  nosso  ministério  aqui,  especialmente 
entre  os  imigrantes.  Louvado  seja  o  Senhor  que  nos  dá  a  vida,  a 
vocação  e  a  chance  de  servi-lo.  Devemos  tomar  cuidado  com  as 
vozes  desanimadoras  que  chegam  aos  nossos  ouvidos  em  tem- 
pos de  batalhas  contra  os  gigantes  da  vida.  Façamos  como  Davi 
e  creiamos  na  possibilidade  de  vitória. 

3)  Voltarse  para  Deus  e  depender  dele 
(v.  45-46) 

Davi  olhou  o  gigante,  seu  tamanho  e  fúria,  mas  olhou  muito 
mais  para  Deus.  Ele  disse:  "Eu  vou  para  a  batalha,  em  nome  do 
Deus  dos  Exércitos,  Eu  vou  vencer  e  todos  na  terra  saberão  que 
há  um  Deus  em  Israel...  Saberão  que  o  Senhor  salva"  (v  46- 
47).  Davi  incluiu  Deus  como  suporte  para  sua  vida  naquela  impor- 
tante batalha,  cuja  vitória  traria  muito  alívio  ao  povo  de  Deus.  Ele 
confiou  no  Senhor.  Não  quis  nem  mesmo  a  armadura  doada  por 
Saul.  Foi  com  o  que  tinha  em  mãos  e  confiou  na  graça  do  Pai 
celeste.  Davi  foi  um  gigante  na  fé  e  Deus  o  abençoou  com  a 
vitória  sobre  o  gigante  Golias,  Para  vencer  os  gigantes  da  vida,  é 
preciso  voltar-se  para  Deus  e  confiar  nele  de  todo  o  coração.  Se  o 
Senhor  estiver  na  batalha,  a  vitória  é  certa.  Um  dos  exemplos 
belos  da  história  da  igreja  sobre  vencer  gigantes  é  o  da  escritora 
de  hinos  chamada  Fanny  Crosby,  Fanny  era  cega  e  venceu  este 
"gigante"  com  a  força  vinda  do  alto  céu.  Embora  sem  enxergar, 
produziu  milhares  de  hinos,  os  quais  têm  sido  usados  por  Deus 
para  edificar,  transformar  e  anunciar  esperança  em  Cristo  para 
milhares  de  pessoas  ao  redor  do  mundo.  Ao  final  de  sua  vida,  esta 
mulher  deixou  milhares  de  hinos  escritos  e  um  testemunho 
marcante  de  superação  da  dificuldade  e  de  vitória  pela  graça  de 
Jesus.  Quando  os  gigantes  chegarem  na  nossa  vida,  falemos  com 
Deus  sobre  eles  e  busquemos  nele  ajuda,  força,  coragem  e  bên- 
çãos para  a  vitória.  Se  Deus  é  por  nós,  quem  é  suficientemente 
forte  para  ser  contra  nós?  Com  Deus,  podemos  vencer  gigantes! 
Você  tem  buscado  a  Deus  para  enfrentar  os  gigantes  da  vida? 

Conclusão 

Jesus  disse  que  no  mundo  iríamos  ter  aflições,  mas  que  tivés- 
semos bom  ânimo!  Da  mesma  forma  que  Jesus  venceu  tantos 
"gigantes"  em  sua  vida.  nós  também,  com  sua  gloriosa  presen- 
ça, podemos  vencer  os  gigantes  da  vida.  Lembremo-nos.  por- 
tanto, que,  para  derrotar  gigantes,  precisamos  visualizar  a  pos- 
sibilidade de  vitória,  vencer  as  palavras  e  opiniões 
desencorajadoras  e  voltar  para  Deus,  confiando  em  seu  poder  e 
amor  para  obter  a  vitória.  Que  os  gigantes  que  nos  ameaçam 
possam  ser  enfrentados,  cair  por  terra  e  que  o  povo  de  Deus  seja 
sempre  vitorioso  para  a  glória  do  próprio  Deus.  Deus  nos  ajude 
nas  batalhas  da  vida! 

O  Rev  Valdir  é  pastor  da  S.  PauVs  Presbylerlan  Church.  em 

Newark.  NJ.  EUA 

m.  blayette  St,  Ist  floor.  NBWfMJ.lÍM.  071115,  valilir.rBís@ipib.ofg 


42  I  O  ESIAHIARTE 


A  VOZ  DO  SENHOR 


O  Rev.  Lyslas  é 
pastor  da  5' 
IPI  de 
Sorocaba,  SP, 
e  professor  do 
Seminário 
Teológico  de 
São  Paulo 


Subsídios  para  o  estudo  dos  textos  do 
Lecionário  Comum  Revisado  -  Ano  C 


Dia  25  de  janeiro 
1°  Domingo  na 
Quaresma 
Lucas  4.  1-13 

TEXTOS  COMPLEMENTARES: 

Dt  26.1-11: 

SI  91.1-2,  9-16; 

Rm  10.8-13 


e  o 

Diabo  na  terra  do  sol 


Os  textos  complementares  tra- 
tam da  adoração  ao  Senhor. 
Deuteronômio  é  uma  peça 
litúrgica  que  descreve  a  ordem 
da  celebração  da  Festa  das 
Primícias,  com  o  texto  litúrgico 
a  ser  repetido  na  ocasião,  tudo 
isto  com  base  nas  experiências 
passadas  do  povo,  O  Salmo  des- 
creve, ao  mesmo  tempo,  aquele 
que  é  fiel  na  invocação  do  nome 
do  Senhor  e  a  fidelidade  do  Se- 
nhor para  com  aqueles  que  in- 
vocam o  seu  nome.  Romanos 
fala  da  necessidade  de  invocar 
o  nome  do  Senhor,  confirmar  a 
fé  e  também  confessar  os  peca- 
dos para  alcançar  a  salvação. 
O  texto  de  Lucas,  que  será  aqui 
estudado,  trata  também  da  ver- 
dadeira adoração  a  Deus.  Por 
isso,  a  sua  exposição  terá  como 
ponto  de  apoio  os  textos  com- 
plementares. 

A  identificação  de 
Jesus  (Lc  4.1-2) 

O  assunto  é  um  debate  entre 
Jesus  e  o  Diabo  sobre  a  adora- 
ção. Geralmente,  os  debates  ini- 
ciam-se  com  a  apresentação  dos 
contendores.  Aparece,  no  início, 
uma  breve,  mas  completa,  apre- 
sentação de  Jesus.  Primeiro,  ele 
é  uma  pessoa  cheia  do  Espírito 
Santo.  Assim  são  os  servos  de 
Deus  nos  textos  complementa- 
res; Abraão  é  homem  de  grande 
fé;  o  servo  do  Salmo  habita  no 
esconderijo  do  Altíssimo;  e  o 
crente  de  Romanos  tem  o  cora- 
ção e  a  boca  cheios  da  palavra 
do  Senhor.  Além  disso,  Jesus 
está  vindo  do  Jordão,  isto  é,  ele 
acabara  de  ser  identificado 
como  um  servo  de  Deus  pelo  si- 
nal do  batismo.  O  povo  de 
Deuteronômio  identifica-se 


Jesus  foi  levado  pelo  Espírito  ao  deserto.  Ali  ele  foi  tentado 
pelo  Diabo  durante  quarenta  dias  (Lucas  4.1-2). 


como  filhos  de  Abraão,  o  povo 
que  tem  por  herança  a  terra  pro- 
metida; o  salmista  confessa  que 
o  Senhor  Deus  é  o  seu  Deus;  e  o 
fiel  de  Romanos  identifica-se 
como  o  crente  no  Senhor  ressus- 
citado. O  texto,  porém,  apresen- 
ta Jesus  em  um  momento  t;m 
que  se  esvazia  de  todas  as  prer- 
rogativas que  o  enobrecem.  Este 
esvaziamento  é  marcado  por 


três  usos  que  o  autor  faz  da  lin- 
guagem: a  voz  passiva,  a  nega- 
ção explícita  e  expressões  com 
sentido  negativo.  Jesus,  o  autor 
de  grandes  ações,  aqui  nada  faz 
e,  além  disso,  deixa-se  dominar 
pelos  outros.  Primeiramente,  é 
conduzido  ao  deserto.  Aqui  duas 
coisas  impressionam:  o  mesmo 
Espírito  que  enche  a  sua  vida 
obriga-o,  agora,  a  tomar  a  dire- 


lllllllllllllllll 


i.il 111  M.illl 111 l{illllliilililiiili.l..i  I  il  iili 


I 


ção  que  ele  não  escolheu.  E  para 
onde  foi  levado  Jesus?  Para  o 
deserto,  símbolo  da  desolação 
e  da  morte.  Mas  acontece  que 
Deuteronômio  usa  do  mesmo 
realismo.  O  grande  pai  Abraão  é 
descrito  como  um  peregrino  qua- 
se a  perecer  em  terras  estranhas 
e  o  povo  escolhido  desce  ao  Egi- 
to,  local  que  se  torna  deserto 
para  eles.  O  salmista  se  sente 
rodeado  por  todo  tipo  de  amea- 
ças e  o  crente  de  Romanos  é, 
na  verdade,  um  condenado  de- 
pendendo de  alguém  que  o  ve- 
nha salvar.  Além  de  ser  obriga- 
do a  permanecer  quarenta  dias 
no  deserto,  Jesus  nada  fez  ali, 
sofrendo  durante  este  tempo  a 
opressão  do  Diabo.  No  Culto  das 
Primícias,  os  judeus  lembram 
também  os  quarenta  anos  de  pe- 
regrinação e  a  situação  dos  des- 
cendentes de  Abraão:  os  egípci- 
os os  maltrataram,  afligiram  e 
impuseram  a  eles  dura  servidão. 
No  deserto,  a  falta  de  ação  de 
Jesus  é  descrita  também  pelas 
coisas  que  ele  não  fez,  Ele  não 
comeu  e  nem  bebeu,  ações  vi- 
tais ã  sua  subsistência.  E,  por 
isso,  torna-se  mais  vulnerável  às 
pressões  que  enfraquecem  e  des- 
troem o  ser  humano.  Ele  tem 
fome  e  torna-se  vítima  da  misé- 
ria, da  fadiga,  da  opressão,  da 
angústia.  Assim  é  apresentado 
o  primeiro  debatedor.  E  o  Dia- 
bo, qual  é  a  sua  ficha  de  apre- 
sentação? Nenhuma! 

A  não  identificação  do 
Diabo  (Lc  4.3-8) 

É  assim  que,  de  repente,  o  Di- 
abo entra  em  cena.  Sua  primei- 
ra estratégia  consiste  exatamen- 
te  em  não  revelar  a  sua  identi- 
dade, o  seu  passado,  as  suas 
credenciais.  O  Salmo  descreve 
bem  esta  entrada  do  Diabo  no 
mundo.  Ele  aparece  na  escuri- 
dão da  noite,  atemorizando  a  to- 
dos; lança  dos  lugares  ocultos 
as  suas  setas  em  todas  as  dire- 
ções,  à  direita  e  à  esquerda;  cor- 
rói como  a  peste  com  os  seus 
agentes  invisíveis;  age  em  em- 
boscada, provocando  grandes 
matanças;  prepara  armadilhas 

iiliiliiiiiiiíiiiiiiiiniiiiiiiiiii 


para  prender  os  incautos.  É  des- 
ta maneira  que  o  Diabo  se  apre- 
senta. Está,  então,  estabelecido 
o  contraste  entre  os  dois 
contendores.  Enquanto  Jesus  se 
apresenta  em  toda  a  sua  trans- 
parência, sem  nada  ocultar,  o 
Diabo  chega  furtivamente  para 
o  debate.  É  ele  quem  inicia  a  dis- 
cussão. O  Diabo  também  usa 
recursos  especiais  de  linguagem 
em  sua  fala.  São  recursos  con- 
trários aos  usados  por  Jesus:  o 
uso  do  condicional,  do  impera- 
tivo e  das  expressões  afirmati- 
vas. Ele  começa  tentando,  de 
início,  desqualificar  o  adversário, 
explorando  a  sua  fraqueza  e  le- 
vantando dúvidas  quanto  á  sua 
autoridade.  Por  duas  vezes  diz: 
"Se  tu  és  o  filho  de  Deus...".  Os 
textos  complementares  apresen- 
tam o  contrário  desta  posição  de 
dúvida  e  desprezo,  pois  os  seus 
personagens  crêem  e  respeitam 
o  Deus  que  age  com  grandes  si- 
nais e  milagres,  confiam  em  sua 
fortaleza  e  crêem  com  todo  o 
coração  que  Cristo  ressuscitou 
de  entre  os  mortos.  Explorando 
sua  situação  de  mais  forte,  o 
Diabo  passa  a  dar  ordens  a  Je- 
sus e  o  faz  como  se  estivesse 
no  topo  de  uma  hierarquia:  man- 
da a  Jesus  para  que  Jesus  man- 
de as  pedras.  Sua  presunção  é 
tanta  que,  agora,  ele  assume  a 
tarefa  do  Espirito  e  passa  a  trans- 
portar Jesus  para  o  lugar  que  de- 
seja. Assume  a  posição  do  Cria- 
dor, mostrando  o  mundo  para 
Jesus,  assumindo  a  linguagem 
mais  autoritária  possível:  "Eu  te 
darei  tudo  isto  que  me  foi  entre- 
gue." Deuteronômio  ajuda  a  re- 
velar a  mentira  que  está  por  trás 
desta  presunção  diabólica:  a  ter- 
ra é  do  Senhor  e  ele  a  deu,  por 
herança,  com  juramentos,  a 
seus  filhos.  E  não  deu  a 
sequidão  do  deserto,  apresenta- 
da pelo  Diabo,  mas  uma  terra 
que  mana  leite  e  mel.  Jesus, 
porém,  não  está  disposto  a  me- 
dir forças  com  o  Diabo,  mas,  na 
sua  fraqueza,  ele  diz  que  não 
precisa  do  pão  das  pedras,  pois 
é  sustentado  pela  palavra  de 
Deus  e  confirma  isto  lembrando 

 ,,.miiiiiiiiimiiiimiiiiii 


do  registro  escrito  das  palavras 
do  próprio  Deus.  Agindo  assim, 
ele  continua  comporlando-se 
como  um  humilde  representan- 
te do  seu  povo,  como  atestam 
os  textos  complementares,  que 
falam  da  ação  de  Deus  na  his- 
tória de  seus  filhos.  A  palavra 
de  Deus  é  o  refúgio  do  salmista 
e  Romanos  confirma  o  que  está 
dizendo  com  a  expressão:  "por- 
que a  Escritura  diz...".  É  com 
esta  firmeza  que  o  Salmo  cha- 
ma todos  a  que  se  inclinem  pe- 
rante o  Senhor  e  invoquem  o  seu 
nome.  Com  esta  firmeza,  Jesus 
transfere  o  condicional  do  Dia- 
bo; "se  me  adorares..."  para  o 
condicional  de  Romanos:  "se 
confessares  ao  Senhor  Jesus...". 

Jesus  desmascara  a 
falsa  identidade  do 
Diabo  (Lc  4.9-12) 

A  partir  deste  momento,  o  Di- 
abo começa  a  mostrar  sinais  de 
fraqueza,  a  ceder  à  posição  fir* 
me  de  Jesus.  O  primeiro  sinal  é 
que  ele  sai  do  deserto,  onde  está 
o  seu  domínio,  e  transporta  Je- 
sus para  o  templo  de  Jerusalém, 
lugar  considerado  como  a  mo- 
rada de  Deus.  Mas  aí  mostra 
também  a  falsa  interpretação 
sobre  o  uso  religioso  do  templo. 
Ele  vai  diretamente  à  cúpula,  o 
lugar  onde  a  construção  mostra 
sua  maior  imponência,  ao  pas- 
so que  os  antigos  adoradores 
cultuavam  seu  Deus  em  humil- 
des e  rústicos  altares  de  pedra. 
Ele  se  equivoca  também  quan- 
do toma  o  templo  como  o  lugar 
misterioso  dos  deuses,  onde  si- 
nais estranhos  acontecem.  O 
templo,  porém,  é  o  lugar  onde 
habita  o  nome  de  Deus;  é  o  lu- 
gar onde  o  seu  nome  é  invoca- 
do.   As    ofertas    para  lá 
conduzidas  não  são  alimentos 
para  os  deuses,  mas,  ao  con- 
trário, são  provas  de  que  Deus 
sustenta  o  seu  povo.  Outra  pro- 
va da  fraqueza  do  Diabo  é  que. 
agora,  ele  também  passa  a  citar 
a  Bíblia.  Basta  uma  compara- 
ção com  os  textos  complemen- 
tares para  se  inteirar  do  péssi- 
mo exegeta  que  ele  é.  Primeiro, 

lllillllllllllllllllllllllillllllllllllllll 


dá  uma  interpretação  simplista 
ao  difícil  e  complexo  texto  do 
Salmo.  As  referências  às  Escri- 
turas nos  textos  complementa- 
res servem  para  confirmar  as 
experiências  vividas  e  para  ali- 
mentar a  fé  que  está  nos  seus 
corações.  Mas  o  Diabo,  segun- 
do se  apresenta  no  texto,  não 
tem  história,  náo  crê  e,  portan- 
to,    não     tem  qualquer 
envolvimento  com  o  texto.  As- 
sim, em  uma  última  tentativa, 
ele  procura  usar  o  seu  condici- 
onal e  o  seu  imperativo  para 
vencer  Jesus:  "Se  tu  és  o  Filho 
de  Deus,  lança-te  daqui".  Mas 
seu  discurso  já  está  desgastado 
e  Jesus  facilmente  o  repele, 
afastando-o  de  perto  de  si. 

Jesus  continua  o 
mesmo,  sempre 
conduzido  pelo 
Espírito  (Lc  4.13) 

O  texto,  contudo,  não  descre- 
ve a  Jesus  como  o  grande  vito- 
hoso,  mas  da  forma  como  co- 
meçou, ainda  a  voz  passiva  é 
aplicada  a  ele.  O  mesmo  Espí- 
rito que  o  levou  ao  deserto  ago- 
ra o  reconduz  à  Galiléia  para 
iniciar  o  seu  ministério  de  lutas 
e  sofrimentos.  Conclui-se,  en- 
tão, que  o  texto  não  é  a  descri- 
ção épica  de  um  grande  herói 
vencendo  o  seu  temível  adver- 
sário, pois  o  texto  diz  que  o  Di- 
abo ausentou-se  por  algum  tem- 
po, não  definitivamente.  O  tex- 
to é,  sim.  um  dos  muitos  teste- 
munhos de  que  a  mensagem 
central  da  Bíblia  é  a  total  confi- 
ança em  Deus,  fidelidade  à  sua 
Palavra  e  compromisso  de  só  a 
ele  adorar  e  só  a  ele  prestar  cul- 
to. Este  é  o  culto  do  peregrino 
que  apresenta  suas  primícias  a 
Deus,  do  salmista  que  apresen- 
ta seu  cântico  ao  Senhor,  do 
cristão  primitivo  que  exorta  à 
verdadeira  confissão  e  crença 
no  Jesus  ressuscitado.  Os  que 
assim  agem  poderão,  pela  for- 
ça da  Palavra  de  Deus,  pisar  o 
leão  e  o  áspide,  calcar  aos  pés 
o  filho  do  leão  e  a  serpente,  e 
viver  para  o  serviço  do  seu  Deus 
como  viveu  Jesus. 


FEVEREIRO 

2007 


44    O  ESTANDARTE 

O  CULTO  REFORMADO:  FORMAS  E  REFORMAS 


o  Rev.  Richard 
Integra  a 
equipe 
pastoral  da  la 
IPI  de  São 
Paulo.  SP.  e  a 
Congregação 
do  Seminário 
Teológico  de 
São  Paulo; 
trabalha  como 
missionário  no 
Brasil  desde 
1947;  escreve 
a  pedido  de  O 
Estandarte 
desde  19B1 


O  funeral  cristão:  um 


Calvino  também 
ensinou  que  "a 
maneira  da 
ressurreição  (final)  é 
um  mistério.  Devemos 
nos  contentar  vendo 
como  em  espelho, 
obscuramente,  até 
vermos  face  a  face  (1 
Co  13.12). 

REV.  RICHARD  WfLUAM  IRWIN 

A  ressurreição  de  nosso  Senhor 
Jesus  Cristo,  o  fundamento  de 
tudo  o  que  cremos  como  cristãos, 
é  a  razão  de  nossa  esperança  na 
ressurreição  do  corpo  e  na  vida 
eterna.  O  próprio  culto  cristão  tem 
suas  origens  nos  encontros  pós- 
ressurreição  do  Senhor  com  seus 
discípulos,  sempre  no  primeiro  dia 
da  semana,  o  domingo  -  o  dia 
em  que  ele  ressuscitou  vitorioso 
sobre  o  poder  da  morte,  o  dia  por 
excelência  do  culto  cristão. 

Desde  o  princípio,  cristãos  ex- 
pressam o  que  crêem  a  respeito 
da  vida  e  da  morte,  e  da  vida 
após  a  morte,  à  luz  da  ressurrei- 
ção. Por  isso,  a  vida  cristã  como 
um  todo  envolve  o  louvor  a  Deus 
desde  o  batismo  até  o  sepulta- 
mento.  A  morte  marca  o  fim  da 
caminhada  cristã  que  o  batismo 
iniciou.  No  batismo,  somos  iden- 
tificados com  Cristo  na  sua  mor- 
te e  ressurreição.  Sepultados  com 
Cristo  na  água  do  batismo,  so- 
mos ressuscitados  com  Cristo 
para  uma  vida  nova,  tanto  agora 
como  na  eternidade.  O  culto  fú- 
nebre deve  ser  permeado  com  a 
espiritualidade  batismal,  pois  o 
batismo  é  o  sinal  e  o  selo  da  gra- 
ça de  Deus  que  nunca  falha,  nem 
nesta  vida  nem  na  vida  vindoura. 
Como  o  batismo,  o  funeral  cris- 
tão também  deve  revelar  o  âma- 
go de  nossa  fé  no  Senhor  crucifi- 
cado e  ressurreto. 

A  primeira  parte  da  abordagem 
sobre  o  funeral  cristão  foi 

publicada  em  novembro  último 


em  O  Estandarte.  Nela  traçamos 
as  mudanças  de  atitudes  para 
com  a  morte  desde  a  igreja  pri- 
mitiva, com  sua  esperança  vi- 
brante na  ressurreição  do  cor- 
po e  na  vida  eterna;  o 
ofuscamento  dessa  esperança 
pela  ênfase  da  igreja  medieval 
no  terror  do  julgamento  divino; 
a  secularização  dos  enterros 
pelas  Igrejas  da  Reforma,  espe- 
cialmente as  calvinistas;  a  ten- 
tativa da  religiosidade  moderna 
para  fugir  da  realidade  da  mor- 
te; e,  por  final,  tratamos  da  res- 
tauração da  primitiva  esperan- 
ça cristã  diante  da  morte  nos 
cultos  fúnebres  do  movimento 
de  renovação  litúrgica  do  sécu- 
lo XX.  Temos  um  exemplo  no 
ofício  fúnebre  do  Manual  do 
Culto  da  IPI  do  Brasil. 

O  apagamento  da  chama  da 
vida  requer  da  igreja  respostas 
não  só  pastorais  como  também 
teológicas  e  bíblicas,  e,  ainda, 
respostas  litúrgicas.  Prossegui- 
mos, nesta  segunda  parte  desta 
série  a  respeito  do  funeral  cris- 
tão, destacando  algumas  respos- 
tas bíblicas  e  teológicas  diante 
do  mistério  da  morte. 

O  mistério  da 
morte 

Esforços  de  algumas  seitas  e 
religiões  (e  da  TV  Globo)  para  pe- 
netrar o  além-túmulo  são  con- 
tra-produtivas.  Lutero  advertiu 
contra  tais  especulações.  Disse 
ele  que,  como  uma  criança  ain- 
da no  ventre  da  mãe  não  pode 
ter  a  menor  noção  da  vida  de- 
pois de  nascer,  assim  também 
nós,  os  vivos,  não  somos  capa- 
zes de  discernir  como  vai  ser  a 
vida  depois  da  morte. 

Calvino  também  ensinou  que 
"a  maneira  da  ressurreição  (fi- 
nal) é  um  mistério.  Devemos  nos 
contentar  vendo  como  em  espe- 
lho, obscuramente,  até  vermos 
face  a  face  (1  Co  13.12). 
Pouquíssimas  pessoas  se  preo- 
cupam com  o  caminho  que  leva 
ao  céu,  mas  todas  estão  ávidas 
para  conhecer,  antes  do  tempo, 
o  que  se  passa  por  lá"  (Instituías 
III,  25,  11). 


A  imortalidade  da 
aima 

"Imortal"  significa  "à  prova  da  morte".  Crer  na 
imortalidade  da  alma  como  algo  que  nasce  com  a 
pessoa  é  crer  que,  embora  morra  o  corpo,  a  alma 
continua  viva.  Verdade  ou  não,  isso  não  é  o  que  a 
Bíblia  ensina.  O  ensino  da  Bíblia  é  bem  diferente 
em  várias  maneiras  significativas: 

■  Quando  Deus  criou  Adão,  ele  o  formou  com 
barro  e,  depois,  soprou  no  seu  nariz  para  torná- 
lo  uma  alma  vivente.  Assim,  o  corpo  e  a  alma 
que  compõem  o  ser  humano  estão  inextrin- 
cavelmente  unidos.  Quando  uma  pessoa  mor- 
re, todo  o  seu  ser  morre,  alma  e  corpo. 

■  A  idéia  de  que  o  corpo  morre,  mas  a  alma  con- 
tinua viva  é  uma  idéia  que  subentende  que  o 
corpo  é  mal.  Os  gregos  antigos- chamaram  o 
corpo  de  "prisão  da  alma".  Por  outro  lado,  a 
Bíblia  enxerga  o  corpo  e  o  mundo  material 
como  algo  bom  e  glorioso.  Como  é  que  pode- 
ria ser  diferente,  quando  foram  criados  por  um 
Deus  bom  e  glorioso?  A  própria  encarnação  da 
Palavra,  tornando-se  carne  no  homem  Jesus, 
afirma  que  Deus  não  se  envergonho  de  tomar 
sobre  si  nosso  corpo  humano.  Quando  Paulo 
compara  a  carne  com  o  espírito,  ele  não  está 
opondo  o  corpo  contra  a  alma,  mas  compa- 
rando o  velho  ser  humano  sem  Cristo  com  a 
nova  pessoa  que  vive  em  Cristo. 

■  Os  que  crêem  na  imortalidade  da  alma  crêem 
que  a  vida  após  a  morte  é  uma  função  tão 
natural  como  a  digestão  depois  do  almoço.  Ao 
invés  disso,  a  Bíblia  fala  da  ressurreição  do 
corpo  como  um  ato  totalmente  dependente  de 
Deus,  que  também  ressuscitou  Jesus  da  mor- 
te. 

■  A  Bíblia  ensina  que  é  só  Deus  que  possui  a 
vida  em  si  (João  5.26,  6.57),  é  imortal  por 
natureza  (1  Timóteo  6.16);  seu  Espírito  é  o 
doador  da  vida  (João  6.63;  1  Coríntios  15.45). 
0  Novo  Testamento  nunca  se  refere  à  alma 
como  imortal.  A  única  imortalidade  atribuída 
aos  seres  humanos  é  interpretada  como  dádi- 
va da  graça  da  vontade  de  Deus.  Longe  de  pos- 
suir a  imortalidade,  crentes  em  Jesus  são  os 
que  a  buscam  (Romanos  2.7)  e  que  a  recebem 
na  hora  de  sua  ressurreição  (1  Coríntios  15.20- 
23,  42-53). 

O  mestre  Calvino  é  muito  claro  a  esse  respeito; 
"Não  existe  uma  substância  eterna  na  alma.  A 
imortalidade  da  alma  é  e  permanece  dádiva  da 
graça  de  Deus.  Se  Deus  retirar  a  sua  graça,  a  alma 
se  torna  um  sopro  passageiro,  igual  ao  corpo  que 
é  pó.  A  alma  não  possui  qualquer  qualidade  de 
permanência  própria". 


FEVEREIRO 

2  00  7 


O  ESTANDARTE  I  45 


stemunho  à  ressurreição  (11) 


erdodeíramente 
o  Senhor  \|| 
Rcssusci+on  I 


illllllMliIlIII 


"Creio  na 
ressurreição  do 
corpo"  (Credo 
dos  Apóstolos) 

A  doutrina  central  da  fé  cris- 
tã é  a  ressurreição  de  Jesus 
Cristo  da  morte  no  primeiro 
dia  da  semana.  Baseados  nes- 
sa afirmação  de  fé,  cremos  na 
ressurreição  do  corpo.  Por 
isso,  não  negamos  a  realida- 
de da  morte,  nem  aceitamos 
a  idéia  da  imortalidade  inata 
da  alma.  Somente  Deus  é 
imortal.  A  vida  eterna  é  dádi- 
va da  graça  de  Deus,  Os  que 
estão  unidos  com  Cristo  pelo 
batismo  morrem  com  ele  e  res- 
suscitam com  ele.  O  batismo 
é  o  sinal  e  a  garantia  desta 
promessa  do  evangelho.  Cre- 
mos que  o  amor  e  o  poder  de 
Deus  são  maiores  do  que  o 
poder  da  morte.  Mesmo  que 
morramos  e  cessemos  de  exis- 
tir, estando  unidos  com  Cris- 
to, Deus  nos  dará  uma  nova 
vida,  uma  nova  existência  na 
eternidade  de  Deus. 

Embora  uma  crença  funda- 
mental para  todos  os  cristãos, 
a  ressurreição  do  corpo  rece- 
be uma  ênfase  distinta  na  tra- 
dição reformada: 

■  Na  sua  ressurreição, 
Cristo  recebeu  um  corpo  "es- 
piritual" glorificado  (1 
Coríntios  15.42).  Essa  trans- 
formação de  sua  pessoa,  en- 
tretanto, não  foi  simplesmen- 
te pessoal,  mas  foi  comparti- 
lhada com  todos  os  que  es- 
tão unidos  com  Cristo  pela  fé 
(Colossenses  2.12,  3.1).  Os 
fiéis  participam  dos  benefíci- 
os da  ressurreição  do  Senhor. 

■  Na  sua  ressurreição, 
Cristo,  como  o  "último  Adão", 
tornou-se  "espírito  vivente"  (1 
Coríntios  15.45).  O  Cristo 
ressurreto  e  o  Espírito  Santo 
são  um.  Por  isso,  a  atividade 
do  Espírito  na  igreja  sintoniza 
com  a  atividade  do  Cristo 
ressurreto  (Romanos  8.9-10), 
fazendo  com  que,  na  hora  de 
sua  ascensão.  Jesus  pudesse 
dizer  aos  seus  discípulos:  "Es- 

lllIflMIlllllllllllllllllllDIIII 


tou  convosco  todos  os  dias 
até  a  consumação  do  sécu- 
lo" (Mateus  28.20).  A  atua- 
ção  de  Cristo  através  do  Es- 
pirito Santo  também  forma 
o  contexto  teológico  para  a 
compreensão  reformada  da 
real  presença  "espiritual"  de 
Cristo  no  sacramento. 

■  Esse  fator  da  unida- 
de da  ação  de  Cristo  e  a  do 
Espirito  Santo  clarifica  a 
questão  da  natureza  do  cor- 
po ressurreto.  O  que  Deus  fez 
para  Cristo,  pelo  Espírito 
Santo,  ao  ressuscitá-lo  da 
morte,  ele  fará  também  para 
os  fiéis  (Romanos  8.1 1). 
Seus  corpos,  iguais  ao  cor- 
po de  Jesus  após  a  ressur- 
reição, serão  "espirituais"  (1 
Coríntios  15.44),  não  no 
sentido  de  serem  almas 
desencarnadas  ou  de  serem 
compostos  de  uma 
substância  que  não  tem  uma 
existência  palpável,  mas  no 
sentido  de  corpos  transfor- 
mado e  feitos  imortais  pelo 
poder  do  Espírito  Santo. 

"Creio  na  vida 
eterna"  (Credo 
dos  Apóstolos) 

A  fé  bíblica  afirma  que  Deus 
-  e  não  o  mal,  a  futilidade  e 
a  morte  -  constitui  a  reali- 
dade final  do  cosmos.  Essa 
convicção  engloba  não  só  a 
esperança  da  vida  eterna  das 
pessoas,  mas  também  a  ex- 
pectativa de  que  a  própria  cri- 
ação será  redimida  (Roma- 
nos 8.  18-25). 

A  Bíblia  não  trata  a  morte 
com  sentimentalismo.  Os  au- 
tores do  Novo  Testamento 
não  nos  dizem  que  crentes 
falecidos  serão  transforma- 
dos em  anjos,  nem  que  vão 
ser  mesclados  com  alguma 
misteriosa  força  divina.  Eles 
não  expressam  sentimentos 
tolos  tais  como  Deus  neces- 
sitando de  mais  companhia 
no  céu.  Nada  disso!  A  morte 
é  vista  na  Bíblia  como  "o  úl- 
timo inimigo",  que  nos  ani- 
quilaria, não  fosse  o  ato  fi- 
 IIIIIIIIIItlllllHIIIIIII 


nal  e  imerecido  de  Deus  de 
criar  tudo  de  novo. 
"O  salário  do  pecado  é  a 
morte,  mas  o  dom  gratuito 
de  Deus  é  a  vida  eterna  em 
Cristo  nosso  Senhor"  (Ro- 
manos 6.23).  A  vida  eterna 
não  é  algo  natural:  é  uma 
dádiva  concedida  por  Deus. 
Seremos  todos  transforma- 
dos, recebendo  corpos  como 
o     do     próprio  Jesus 
ressurreto.  Neste  ponto,  o 
Novo  Testamento  é  claro, 
embora  reservado:  "Ama- 
dos, agora,  somos  filhos  de 
Deus,  e  ainda  não  se  mani- 
festou o  que  haveremos  de 
ser,  Sabemos  que,  quando 
ele  se  manifestar,  seremos 
semelhantes  a  ele,  porque 
haveremos  de  vê-lo  como  ele 
é"  (1  João  3.2). 

Hoje,  a  maioria  dos  teólo- 
gos rejeita  a  idéia  de  que  a 
existência  celestial  seria  es- 
tática e  parada,  conforme  o 
ridículo  estereótipo  de  pes- 
soas no  céu,  sentadas  em 
nuvens  e  tocando  harpas, 
Eles  vêem  a  vida  no  céu  não 
como  só  um  estado  de  lou- 
vor, alegria  e  comunhão  per- 
petuamente, mas  também 
como  um  reino  fascinante  de 
constante  crescimento  e 
criatividade.  Seja  como  for. 
nada  disso  pode  ser  prova- 
do, O  que  é  mais  certo  é  o 
conselho  de  Paulo  a  respei- 
to de  como  nossa  esperan- 
ça na  vida  eterna  deve  afe- 
tar  nossa  vida  real:  "Graças 
a  Deus,  que  nos  dá  a  vitória 
por  intermédio  de  nosso  Se- 
nhor Jesus  Cristo.  Portanto, 
meus  amados  Irmãos,  sede 
firmes,  inabaláveis  na  obra 
do  Senhor,  sabendo  que,  no 
Senhor,  o  vosso  trabalho 
não  é  vão"  (1  Coríntios 
15.57-58). 

Fontes.  £ncyclopedi3  otttie  Reformed  F3ítk 
D.K,  McKim;  (xplomiínâPiocimmgthB 
Ãposlle's  Creed.  R,  Van  Harn,  Heslini 
Utufim  for  fhe  Seêsons  otUle.  í.  R,  Evans: 
Helomed  Utms  and  Mmc.  ipeja 
Presbitetiana  (tUA);  Be  fheologji  ot  Caim. 
Wiltielni  Niesel;  Westminster  Iheological 
WofdbõoliottheBm  D,  E.  Gowan;  Wishlul 
Ihinklng.  f  Buechnet, 


46    D  ESTANDARTE 


FEVEREIRO 

2  O  O  ~i 


NOTAS  DE  FALECIMENTO 


Diác.  Marcelo  Alexandre 
Garcia 

-'^^^  "Preciosa  é  aos  olhos  do  Se- 
^^^^  nhor  a  morte  dos  seus  san- 
t_  J  tos"  {SI  116.15).  No  dia  5/ 
12/2006,  partiu  para  o  Se- 
\  nhor  o  irmão  Marcelo  Ale- 

^^S^pt  xandre  Garcia.  Era  diácono  da 
^  IPI  de  Vila  Ipê,  em  Campinas, 
SR  O  ofício  fúnebre  foi  dirigido  pelo  Rev.  Erivaldo 
de  Moura,  no  Cemitério  Flamboyant.  onde  os  fa- 
miliares, igreja  e  amigos  expressaram  o  carinho 
pelo  irmão  Marcelo. 

Nascido  em  26/3/1970,  filho  do  Diac.  Manoel 
Garcia  Castilho  e  Aparecida  do  Carmo  C.  Garcia, 
e  irmão  do  Presb.  Manoel  e  também  de  Flávia, 
deixou  profundas  saudades. 

Casado  com  Gislene  do  Carmo  Garcia  e  pai  de 
Tainara,  Gabriela  e  Maria  Eduarda,  estas  senti- 
ram profundamente  a  partida  de  Marcelo,  mas 
todas  receberam  do  Senhor  o  consolo  e  o  fortale- 
cimento, podendo  render  graças  a  Deus  pela  vida 
do  esposo  e  pai. 

Marcelo  deixa  muitas  saudades  a  todos  os  fa- 
miliares, aos  irmãos  da  igreja  e  também  a  todos 
os  amigos. 

Louvamos-te,  Senhor,  pelo  teu  servo,  que  esteve 
em  nosso  meio. 

Rev.  Erlvalào  de  Moura  (pastor  da  IPt  de  Vila  Ipè)  e 
Vera  Lúcia  (agente  de  O  Estandarte) 


Maria  Alves  Brasileiro 

Deus  desejou  e  recolheu  para  estar  eternamente 
com  Ele  a  nossa  querida  irmã  Maria  Alves  Brasi- 
leiro, Foi  no  dia  29/12/2006.  D.  Maria  Brasileiro, 
como  a  chamávamos,  era  membro  da  IPI  de  Novo 
Osasco,  Osasco,  SR  apenas  há  dois  anos.  Crente 
fiel  e  fervorosa,  estava  com  o  esposo  doente  quan- 
do a  conhecemos.  Havia  sido  abandonada  pelo 
pastor  e  membros  da  igreja  em  que  congregava 
(Universal  do  Reino),  mas  nem  por  isso  perdeu  a 
fé.  Continuou  firme  no  Senhor.  Mulher  humilde, 
sofrida,  optou  por  não  tratar  de  sua  saúde  em 
prol  de  cuidar  fielmente  do  esposo  prostrado  numa 
cama.  Depois  que  o  esposo  se  foi,  a  irmã  viveu 
mais  9  meses  e  não  suportou  as  diversas  enfer- 
midades e  partiu  também.  O  seu  testemunho  e 
vida  de  fé  ficará  como  exemplo  para  todos  nós. 

Rev.  Pedro  Teixeira  Rlho,  pastor  da  IPI  de  Novo 
Osasco,  Osasco,  SP 


ASSINE 
O  ESTANDARTE 

1111  3257-4847 

iiiililliilliiiillliUiUililliilililiiillllllllllll 


Jandira  Vieira  Pinto  de 
Oliveira 

Faleceu  no  último  dia  14/12/ 
2006,  no  município  de 
Ibiúna,  SR  Era  membro  da 
IPI  de  Ibiúna,  que  frequenta- 
va com  muita  assiduidade, 
participando  do  coral  da  igreja. 
Foi  vitima  de  uma  enfermidade  que  surpreendeu  a 
todos.  Não  tinha  descendentes,  mas  pertencia  a 
uma  grande  família.  Deixa  saudades  em  todos  os 
irmãos  e  irmãs  da  nossa  igreja.  "O  Serihor  a  deu 
e  o  Senhor  a  tomou  para  si". 

Ednilza  Vieira  Pinto,  sobrinha 


Presb.  Josias  Alves  de  Melo 

Faleceu  no  dia  13/12/06, 
com  96  anos  de  idade,  meu 
primo  Josias.  Nascido  em 
12/5/1913,  em  Fartura,  SR 
ali  morou  até  1944,  quan- 
do transferiu  sua  residência 
para  Boqueirão.  PR,  onde  en- 
controu a  IPI  já  organizada.  Presbiteriano  Inde- 
pendente de  coração  e  convicção,  em  1947,  foi 
eleito  presbítero,  oficio  em  que  permaneceu  por 
59  anos.  Em  1971,  mudou-se  para  a  Siqueira 
Campos,  PR.  Juntamente  com  a  liderança  da  IPI 
local  liderou  a  idéia  de  construção  de  um  novo 
templo  (o  que  havia  era  de  madeira).  Por  ocasião 
da  sua  morte,  ele  ainda  conservava  consigo  um 
livro  no  qual  estava  registrado  todo  o  movimento 
financeiro  da  construção  do  templo  da  IPI  de 
Siqueira  Campos.  Ao  iniciar  a  construção,  dizia 
ele,  havia  determinada  quantia  em  dinheiro  e, 
quando  a  obra  foi  concluída,  o  saldo  do  caixa 
havia  aumentado. 

Era  viúvo  de  Amélia  Rodrigues  de  Melo,  com 
quem  permaneceu  casado  por  46  anos.  Deixa  4 
filhos:  Virgilina,  Ofélia,  Jaime  e  Mariana,  10  ne- 
tos e  6  bisnetos. 

Josias  foi  um  homem  íntegro  nas  suas  relações 
com  Deus  e  com  a  sociedade.  Seu  lema  era:  "Pre- 
firo ter  prejuízo  a  prejudicar  o  próximo".  No  veló- 
rio do  "Zuzia",  como  era  chamado,  estiveram  pre- 
sentes, além  dos  parentes,  irmãos  da  IPI,  mem- 
bros de  outras  denominações,  autoridades  da  ci- 
dade e  pastores  de  outras  igrejas. 
A  cerimónia  fúnebre  foi  realizada  no  templo  da 
IPI  de  Siqueira  Campos,  sendo  dirigida  pelo  Rev. 
Silas  (pastor  da  igreja  local),  com  a  participação 
da  Rev^.  Zenaide,  de  Londrina,  PR. 

"Amando  o  Senhor,  teu  Deus,  dando  ouvidos  à 
sua  voz  e  apegando-te  a  Ele;  pois  disto  depende 
a  tua  vida  e  a  tua  longevidade"  (Dt  30.20). 

Rev'  Zenaide  Flor  da  Rosa  Bertolini, 
pastora  da  IPI  do  Brasil 


(  (  ( DATAS 

EVENTOS 


O  Seminário  Teológico 
de  São  Paulo  oferece 

Curso  Básico 
de  Teologia 


Um  curso  para  pessoas  que 
desejam  melhor  preparo  para  o 
trabalho  da  igreja 

Aulas 

A  partir  de  março  de  2007;  todas  as  terças  e 
quintas  (dasl9h00  -  22h00) 
Duração 

Um  ano  (de  março  a  junho  e  de  agosto  a 

novembro) 

Mensalidade 

Dez  parcelas  de  R$  75,00  (matrícula  +  9 
mensalidades) 

Ãreas  de  estudo 

Bíblia,  Teologia  (doutrina).  História  da  Igreja, 
Missões,  Educação  Cristã  e  Liturgia  (nos 
estudos  será  privilegiado  o  aspecto  prático) 

Informações  e  matrículas 

Secretaria  do  Seminário: 

Rua  Genebra,  180,  São  Paulo,  SR 

Fone  (11)  3106-2026 


Novos  cursos  no 
Seminário  de 
Londrina 


Teologia  para  leigos 

(aulas  uma  vez  por  semana) 

Especialização  (Lato 
Sensu)  em  Psicologia  Pastora 

Com  ênfase  em  Aconselhamento  Familiar,  em 
parceria  com  a  Escola  Superior  de  Teologia  de 
São  Leopoldo,  RS 
Início:  março  de  2007 

Informações  e  inscrição: 

Av,  Madre  Leônia  Milito,  2.159,  Londrina, 
PR,  CEP  86050-270. 
Fone/Fax  (43)  3339-0276, 
www.stags.com.br,  stags@stags.com.br 

MiiiliMílIMllililllllillliiillllllMIililliiliililíi 


t 


FEVEREIRO 

2007 


O  ESTANDARTE  I  47 


LEGISLAÇÃO  ECLESIÁSTICA 


POR 

REV.  MÁRIO 
ADEMAR  FAVA 
pastor  da  IPI  de 
Vila  Palmeiras, 
err}  São  Paulo, 
SP,  e  emérito 
da  3»  IPI  de 
São  Paulo,  SP 


Pergurttas  para 
esta  coluna 
devem  ser 
enviadas  a 
estandarte@H^oig 
ou  rua  Amaral 
Gurgel.  452, 
sobreloja. 
0122X000, 
São  Paulo.  SP 


Quando  o  presidente  do  Ministério  de  Ação  Social  e  Oiaconia  da  igreja  local  tem  seu  mandato  vencido 
e  ele  se  afasta  da  função,  e  o  tesoureiro  assume  interinamente.  Pouco  mais  de  um  mês  depois,  ele  é 
reeleito  para  mais  trés  anos,  sendo  posteriormente  investido  pelo  Conselho,  retornando  assim  ao 
Ministério.  Nesse  caso,  cabe  nova  eleição  para  presidente  ou  apenas  a  recondução  ao  cargo? 


Resposta 

A  meu  ver,  há  necessidade  de  nova  eleição  pelas  seguintes  razões: 

a)  Quando  essa  pessoa  foi  eleita,  a  Assembléia  deu-lhe  um  mandato  de  três  anos  e  o  Conselho  a 
investiu  para  servir  por  esse  tempo.  Uma  vez  encerrado  esse  tempo  de  função,  ela  deixou  de  ser 
participante  do  Ministério  de  Ação  Social  e  Diaconia. 

b)  O  cargo  de  presidente  do  Ministério  foi-lhe  dado  por  escolha  dos  seus  pares  porque  estava  em 
vigência  o  seu  mandato.  Quando  este  expirou,  cessou  seu  período  no  cargo, 

c)  Se  a  pessoa  não  tivesse  sido  reeleita,  não  haveria  essa  dúvida  e  seria  promovida  nova  eleição  para 
um  mandato  tampão  até  encerrar-se  o  ano  eclesiástico,  porque  o  cargo  estava  vago  pela  expiração 
do  mandato  do  diácono  presidente. 

Eleição  de  ministro  para  o  pastorado  de  uma  igreja 


Até  a  Constituição 
de  1986,  usava-se  a 
terminologia  pastor 
efetivo  (eleito  pela 
igreja)  e  pastor 
comissionado 
(designado  pelo 
presbitério). 

Atualmente,  há  o 
pastor  comissionado 
e  o  pastor  eleito 
(antigo  efetivo). 

A  diferença  entre 
uma  categoria  e 
outra  é  que  o  pastor 
comissionado  é 
colocado  pelo 
presbitério  com 
anuência  do 
conselho,  para  o 
período  de  um  ano, 
e  o  pastor  eleito  é 
designado  pelo 
presbitério  por 
solicitação  do 
conselho,  tendo  em 
vista  ter  sido  eleito 
pela  assembléia, 
para  o  período 
mínimo  de  três  anos 
e  máximo  de  cinco. 

Os  direitos  e 
deveres  dos 
ministros  em  ambas 
as  categorias  são 
idênticas.  Um  teve  o 
consentimento  do 
conselho  e  o  outro 
foi  escolhido  pela 
assembléia. 


Como  proceder  a  eleição  de  um  ministro  para  o  pastorado  de  uma  igreja? 


A  Constituição  atual  da  novo  encaminhamento. 
Vejamos: 

Art.  52  -  Pastor  titular  eleito  é  um  ministro  escolhido, 
dentre  os  pastores  da  Igreja  Presbitenar)a  /ndepen- 
dente  do  Brasil,  sustentado  integralmente  por  uma 
igreja  para  o  seu  serviço,  para  um  mandato  com  dura- 
ção mínima  de  trés  anos  e  máxima  de  cinco,  podendo 
ser  reconduzido. 

§  1^  -  A  eleição  de  um  pastor  far-se-à  peia  Assembléia. 
por  escrutínio  secreto,  na  forma  do  Art.  13.  inciso  '/  " 
e§l». 

§  20  -  Os  candidatos  serão  indicados  pelo  Conselho  ou 
por  um  grupo  de  membros  que  represente  o  quorum 
da  Assembléia  para  serem  ouvidos  pelo  Conselho  e 
pela  igreja. 

§  30  O  prazo  para  indicação  das  candidaturas  será  de 
no  mínimo  sessenta  dias  para  o  Conselho  e  de  trinta 
para  o  grupo  de  membros,  antes  da  realização  da 
Assembléia. 

§  4'  -  Um  pastor  eleito  para  uma  igreja  não  poderá 
candidatar-se  ao  pastorado  de  outra,  seja  por  elei- 
ção ou  comissionamento.  exceto  se  estiver  no  últi- 
mo ano  do  mandato. 

§  5"  -  A  homologação  da  eleição  do  pastor  será  decidi- 
da pelo  Presbitério,  mediante  solicitação  do  Conse- 
lho que  lhe  enviará  cópia  da  ata  da  Assembléia. 

5  6=  -  4  minoria  poderá  representar-se  perante  o  Presbi- 
tério, desde  que  tenha  sérias  restrições  ao  eleito. 

Art.  53  ■  Homologada  a  eleição,  o  Conselho  procederá  à 
posse  do  eleito  no  pastorado  da  igreja. 
Parágrafo  único   O  início  do  mandato  será  a  partir  do 
dia  primeiro  de  janeiro  do  ano  subsequente  ao  da  elei- 
ção, independentemente  da  data  da  posse  do  eleito. 

Art.  54  ■  A  dissolução  formal  das  relações  pastorais 
será  decretada  pelo  Presbitério,  quando  este  julgar 
conveniente,  à  vista  de  motivo  imperioso,  ou  a  pedi- 
do do  pastor  ou  da  Assembléia. 
Do  que  ai  se  encontra  vamos  destacar; 

1)  Somente  são  candidatos  os  ministros  arrolados  e  sob 

a  jurisdição  de  um  presbitério  da  IPI  do  Brasil. 

2)  A  eleição  será  em  reunião  extraordinária  da  assem- 

bléia convocada  exclusivamente  para  essa  finalidade 
e  se  dará  por  escrutinio  secreto.  O  candidato  estará 
eleito  se  obtiver  2/3  (dois  terços)  dos  votos  dos  mem- 
bros presentes. 
"(Art.  13  A  Assembléia  da  igreja  compôe-se  de  todos 
os  membros  professos,  em  plena  comunhão,  e  reunir- 


se-á  a  fim  de  exercer  os  seus  direitos,  à  ^dber: 
§  1'  -  As  decisões  da  Assembleia  sao  tontaúda  por  mais 
da  metade  dos  votos  dos  membros  presentes  à 
reunião,  exceto  para  eleição  de  pastores,  dissolução 
das  relações  pastorais,  exoneração  de  oficiais  e 
alteração  do  seu  Estatuto,  quando  é  exigido  o  voto 
concorde  de  dois  terços  dos  presentes  à  Assembléia. 
especialmente  convocada  para  esse  fim,  não  sendo 
admitidos  votos  por  procuração  em  nenhuma 
hipótese. ' 

3)  O  processo  exige  um  pronunciamento  antecipado  do 
conselho,  pois  há  prazos  que  devem  ser  cumpridos.  O 
conselho,  embora  o  Estatuto  estabeleça  um  prazo  de 
15  dias  para  convocação  de  uma  assembléia.  terá 
que  fazè-lo  com  60  antes  da  eleição  para  poder  dar 
aos  membros  o  direito  de  apresentar  outro(s) 
candidatos(s)  num  prazo  de  3  dias. 

Essa  foi  uma  alteração  significativa,  pois  dá  esse  di- 
reito aos  membros,  desde  que  apresentem  ao  conse- 
lho requerimento  com  assinaturas  igual  ao  quorum 
da  assembléia. 

O  fato  de  um  grupo  de  membros  sugerir  outro  candi- 
dato não  significa  que  ele  não  tenha  que  ser  ouvido 
peio  conselho.  Este  é  a  autoridade  que  governa  e  ad- 
ministra a  igreja,  e  é  quem  estabelece  o  que  irá  exigir  e 
oferecer  ao  pastor, 

4)  Um  pastor  eleito  para  uma  igreja  não  poderá  candi- 
datar-se ao  pastorado  de  outra,  seja  por  eleição  ou 
comissionamento,  exceto  se  estiver  no  último  ano  do 
mandato.  Entende-se  que  a  escolha  feita  por  uma  igre- 
ja é  séria  e  trabalhosa:  portanto,  a  dissolução  dos 
laços  pastorais  deve  se  constituir  numa  exceção, 

5)  Na  primeira  reuniáo  do  conselho  após  a  eleição,  deve 

ser  Incorporada  a  ata  da  assembléia  na  qual  o  pastor 
foi  eleito  e  deve-se  comunicar  ao  presbitério  (Comis- 
são Executiva),  sendo  ou  não  o  ministro  escolhido  da 
sua  jurisdição. 

6)  A  aprovação  final  será  do  presbitério     5"  -  A  homolo- 

gação da  eleição  do  pastor  será  decidida  pelo  Presbi- 
tério, mediante  solicitação  do  Conselho  que  lhe  envi- 
ará cópia  da  ata  da  Assembléia.) 

7}  Uma  vez  aprovada  a  eleição  pelo  presbitério,  o  conse- 
lho o  empossará  no  cargo.  (Ari.  53  -  Homologada  a 
eleição,  o  Conselho  procederá  à  posse  do  eleito  no 
pastorado  da  igreja.) 

8)  A  minoria  poderá  representar-se  perante  o  presbitério, 
desde  que  tenha  sénas  restrições  ao  eleito. 

iiiiiii  Ill  iiiiii  iiiiiiiiiiiiiiiiii 


1 1  li  1 1 1 1 1  <  I 


48  I  O  ESTANDARTE 


ATOS  OFICIAIS 


ATA  DA  19^  REUNIÃO  DA  COMISSÃO  EXECUTIVA  DA  ASSEMBLEIA 
GERAL  DA  IPI  DO  BRASIL  -  EXERCÍCIO  2003  -  2006 


DATA,  HORA  E  LOCAL:  20  de  dezembro  de  2006,  com  início  às 
9hl5,  no  Escritório  Central  da  IPI  do  Brasil,  rua  Amaral  Gurgel. 
452,  sobreloja,  São  Paulo,  SR  PRESIDENTE:  Rev.  Assir  Pereira. 
SECRETÁRIO:  Rev.  Valdinei  Aparecido  Ferreira.  VERIFICAÇÃO  DE 
PRESENÇA:  DIRETORIA:  Rev.  Assir  Pereira,  presidente;  Rev,  Silas 
Silveira,  1°  vice-presidente;  Presba,  Eleni  Rodrigues  Mender  Rangel, 
3°  vice-presidente;  Rev.  Valdinet  Aparecido  Ferreira,  2°  secretário. 
REPRESENTAÇÃO  SINODAL:  Sínodo  Borda  do  CampO:  Rev.  Eduar- 
do Galasso  Fana;  Sínodo  Brasil  Central:  Rev.  Ézio  Martins  de  Lima; 
Sínodo  Meridional:  Rev.  Paulo  Roberto  de  Farias;  Sínodo  Minas 
Gerais:  Rev,  Galdino  Acássio  Gomes  da  Silva;  Sínodo  Nordeste: 
Rev.  Nenrod  Douglas  Oliveira  dos  Santos;  Sínodo  Ocidental:  Presb. 
Luiz  Ribeiro  da  Silva;  Sínodo  Oeste  Paulista:  Presb.  Walter  Signorini; 
Sínodo  Norte  Paulistano:  Presb.  Moacir  Benvindo  de  Carvalho; 
Sínodo  Osasco:  Rev.  Dimas  Barbosa  Lima;  Sínodo  Rio  São  Pau- 
lo: Rev.  Carlos  Augusto  Prado  de  Oliveira;  Sínodo  São  Paulo:  Rev. 
Filippo  Blancato;  Sínodo  Sul  de  São  Paulo:  Rev,  Edson  Alcântara. 
AUSENTES:  Da  Diretoria:  Rev.  Adevanir  Pereira  da  Silva,  2°  vice- 
presidente;  e  Presb.  Jonatas  Silva  Meneses,  1°  secretário.  Da  Re- 
presentação Sinodal;  Sínodos  Setentrional,  Sudoeste  Paulista  e  Vale 
do  Rio  Paraná.  QUORUM:  Havendo  quorum,  o  presidente  declara 
abertos  os  trabalhos  da  19^  Reunião  da  Comissão  Executiva  da 
Assembleia  Geral  da  IPI  do  Brasil.  Exercício  2003-2006.  DEMAIS 
PRESENÇAS:  Rev,  Gerson  Correia  de  Lacerda,  secretário  geral; 
Rev.  Aury  Vieira  Reinaldet,  tesoureiro;  Presb.  Pedro  Henrique  dos 
Santos,  administrador  geral;  Rev.  José  llson  Venâncio,  presidente 
do  Sínodo  Sul  de  São  Paulo;  Rev.  Antônio  Carlos  Alves,  secretário 
de  Evangelização;  Rev.  Marcos  Nunes,  secretário  de  Diaconia; 
Presb.  Arnold  Herman  Ferie,  tesoureiro  da  Fundação  Eduardo  Carlos 
Pereira;  Rev.  Silas  de  Oliveira,  presidente  do  Seminário  Teológico 
Rev.  Antônio  de  Godoy  Sobrinho,  de  Londrina,  PR;  Revs.  Paulo  de 
Melo  Cintra  Damião  e  Valdir  Mariano  de  Souza;  Presbs.  Assuero 
Guerra  de  Moura,  Odair  Martins  e  Darly  Alves  de  Souza  e  as  irmãs 
Ione  Martins,  coordenadora  nacional  de  adultos,  e  Denise  Arcanjo 
da  Silva  ,  coordenadora  nacional  do  Umpismo.  DEVOCIONAL: 
Dirigida  pelo  Rev.  Filippo  Blancato,  constando  de:  cântico  do  hino 
328  (Vossas  cabeças  levantai)  do  hinário  Cantai  Todos  os  Povos; 
oração  pelo  Rev.  Eduardo;  leitura  dos  textos  de  Mateus  2.10-11  e 
26.6-12;  oração  pela  Presba.  Eleni;  proclamação  da  Palavra; 
cântico  do  hino  277  (Deus  chama  a  gente)  do  Hinário  Cantai  To- 
dos os  Povos  e  oração  pelo  dirigente.  HORÁRIO  REGIMENTAL: 
Foi  aprovado  o  seguinte  horário  de  trabalho:  até  12h30;  das  14h00 
às  15h00;  retorno  após  o  encerramento  da  assembléia  da  Asso- 
ciação Bethel  até  o  término  das  matérias.  ENTRADA  DE  DOCU- 
MENTOS: Foram  recebidos  os  seguintes  documentos:  Comex  079/ 
06  -  Da  Comissão  Especial  nomeada  pela  Assembléia  Geral  em 
sua  reunião  realizada  em  agosto  de  2005,  na  1^  IPI  de  Santo 


Comissão 


Executiva  reunida  em  20/12/2006 


André,  para  apuração  de  eventuais  irregularidades  no  Sínodo  Sul 
de  São  Paulo,  de  10/11/2006  e  recebido  em  17/11/2006,  apre- 
sentando relatório.  Comex  080/06  -  Da  Comissão  Permanente  de 
Revisão  do  Hinário  Cantai  Todos  os  Povos,  de  4/12/2006  e  rece- 
bida em  4/12/2006,  a  respeito  de  regulamentação  para  cessão  do 
arquivo  eletrônico  contendo  as  letras  dos  hinos.  Comex  081/06  ~ 
Do  Sínodo  Norte  Paulistano,  de  6/12/2006  e  recebida  em  6/12/ 
2006,  apresentando  consulta  a  respeito  de  transferência  de  igrejas 
de  um  presbitério  a  outro.  Comex  082/06  -  Do  Sinodo  Norte 
Paulistano,  de  6/12/2006  e  recebida  em  6/12/2006,  encaminhan- 
do pedido  de  bolsa  de  estudos.  Comex  083/06  -  Do  Sínodo  Nor- 
deste, sem  data.  solicitando  esclarecimentos  sobre  o  processo  de 
"reciclagem  de  pastores".  Comex  084/06  -  Do  Sínodo  Nordeste, 
sem  data,  sugerindo  empenho  na  atualizaçâo  e  melhoria  do  Portal 
Oficial  da  IPI  do  Brasil.  Comex  085/06  -  Do  Sínodo  Nordeste, 
sem  data,  solicitando  concessão  de  bolsa  de  estudos.  Comex  086/ 
06  -  De  Selmo  Cândido  de  Oliveira,  de  15/11/2006  e  recebida  em 
15/11/2006,  solicitando  encaminhamento  de  notificação  ao  Con- 
selho da  IPI  de  Chatuba,  RJ,  e  ao  Presbitério  Fluminense,  Comex 
087/06  -  Da  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira,  de  12/12/2006  e 
recebido  em  18/12/2006,  apresentando  parecera  respeito  do  exame 
do  candidato  Gideone  Nascimento  de  Oliveira  para  licenciatura  em 
caso  excepcional.  Comex  088/06  -  Da  Fundação  Eduardo  Carlos 
Pereira,  de  14/12/2006  e  recebida  em  18/12/2006,  solicitando 
que  a  Comissão  Executiva  encaminhe  pedido  à  Assembléia  Geral 
de  autorização  para  a  venda  de  dois  apartamentos  em  Londrina, 
Comex  089/06  -  Da  Administração  Geral  da  IPl  do  Brasil,  de  18/ 
12/2006,  apresentando  orçamento  para  os  anos  de  2007  e  2008. 
Comex  090/06  -  Da  Diretoria  da  Assembléia  Geral  eleita  para  o 
período  2007-2010,  de  18/12/2006,  apresentando  indicações 
para  ministérios,  secretárias,  assessorias,  representações  e  Funda- 
ção Eduardo  Carlos  Pereira.  Comex  091/06  -  Da  Comissão  Per- 
manente de  Exame  de  Contas  e  Auditoria,  de  20/12/2006,  apre- 
sentando relatório.  Comex  092/06  -  Da  Diretoria  da  Assembléia 
Geral,  de  20/12/2006,  apresentando  relatório  sobre  o  Fundo  de 
Garantia  por  Tempo  de  Ministério.  Comex  093/06  -  Da  Comissão 
Especial  nomeada  pela  Comissão  Executiva  da  Assembléia  Geral, 
de  20/12/2006,  relatório  sobre  a  situação  das  Unidades 
Prestadores  de  Serviços  da  Associação  Bethel;  Comex  094/06  - 
Da  Administração  Geral  da  IPI  do  Brasil,  de  20/12/2006,  apre- 
sentando proposta  para  a  regularização  da  venda  das  garagens  de 
propriedade  da  igreja  na  rua  Amaral  Gurgel,  452.  PALAVRA  DE 
SAUDAÇÃO:  às  10h20,  foi  concedida  a  palavra  às  irmãs  Denise 
Arcanjo  da  Silva,  da  Coordenadoria  Nacional  do  Umpismo,  e  Ione 
Rodrigues  Martins,  da  Coordenadoria  Nacional  de  Adultos,  para 
saudação  à  Comissão  Executiva  da  Assembléia  Geral.  DECISÕES: 
1)  Quanto  ao  Documento  Comex  079/06  (Da  Comissão  Especial 


comissão  Executiva  reunida  em  27/9/2005  ^ 


lllllllllllllillllli 


ATOS  OFICIAIS 


nomeada  pela  Assembléia  Geral  em  sua  reunião  realizada  em  agosto 
de  2005,  na  1^  IPI  de  Santo  André,  para  apuração  de  eventuais 
irregularidades  no  Sínodo  Sul  de  São  Paulo),  decide:  1)  Advertir  o 
Sínodo  Sul  de  São  Paulo,  nos  termos  do  art.  13,  I,  do  Código 
Disciplinar,  por  não  ter  feito  o  Presbitério  de  Votorantim  cumprir 
sua  decisão  de  instaurar  o  procedimento  disciplinar  contra  o  Rev. 
Jonas  Gonçalves;  e  advertir  o  Presbitério  de  Votorantim  por  não 
cumprir  a  decisão  do  instaurar  o  procedimento  disciplinar  contra  o 
Rev.  Jonas  Gonçalves;  2)  Determinar  ao  Sínodo  Sul  de  São  Paulo 
que,  por  meio  de  sua  Comissão  Executiva,  no  prazo  de  no  máximo 
15  dias  a  contar  da  data  do  recebimento  da  carta  a  ser  expedida 
pela  Secretaria  Geral  da  IPIB,  com  comprovante  de  recebimento, 
informe  o  Presbitério  de  Votorantim  acerca  desta  decisão  e  que 
este  promova  a  instauração  do  competente  procedimento  discipli- 
nar, observando  a  legislação  vigente  à  época;  3)  Dar  ao  Presbitério 
de  Votorantim  o  prazo  máximo  de  90  dias,  a  contar  da  data  do 
recebimento  da  carta  do  Sínodo,  para  que  processe  e  julgue  o  feito, 
informando  ao  Sínodo  Sul  de  São  Paulo  acerca  de  sua  decisão,  no 
prazo  máximo  de  15  dias  depois  de  proferida  e,  no  mesmo  prazo, 
o  Sínodo  comunicará  à  Comissão  Executiva  da  Assembléia  Geral; 
4)  Caso  o  Presbitério  de  Votorantim  não  cumpra  essa  decisão  no 
prazo  estipulado,  o  Sínodo  Sul  de  São  Paulo,  observado  o  disposto 
no  artigo  111,  I  e  IV  da  Constituição  e  artigos  13,  II,  14  e  18,  I,  do 
Código  Disciplinar,  deverá  promover  a  intervenção  no  Presbitério 
nomeando  uma  comissão  interventora  com  plenos  poderes  para 
apurar  as  irregularidades  nos  atos  ali  praticados,  pelo  tempo  que 
julgar  necessário;  5)  Caso  o  Sínodo  Sul  de  São  Paulo  não  observe  o 
cumprimento  desta  decisão,  no  prazo  estipulado,  a  Comissão  Exe- 
cutiva da  Assembléia  Geral  deverá  promover  a  competente  inter- 
venção no  Sínodo,  visando  o  cumprimento  dos  exatos  termos  do 
Art.  121.  II  e  V  da  Constituição  e  Art.  13,  II,  14  e  19,  1,  do  Código 
Disciplinar,  nomeando  uma  comissão  interventora,  com  plenos 
poderes  para  apurar  as  irregularidades  nos  atos  ali  praticados,  pelo 
tempo  que  julgar  necessário.  Ainda  quanto  ao  mesmo  documento, 
registra-se  que  o  prazo  de  120  dias  para  execução  dos  trabalhos 
da  Comissão  ficou  prejudicado  tendo  em  vista  a  mudança  na  com- 
posição de  membros  da  comissão  e  a  complexidade  do  caso  em 
exame.  Registra-se  ainda  que.  durante  a  discussão  do  assunto,  a 
Comissão  Executiva  decidiu  conceder  a  palavra  aos  Rev,  José  llson 
Venâncio,  atual  presidente  do  Sínodo  Sul  de  São  Paulo,  ao  Presb. 
Odair  Martins.  2°  secretário  do  Sínodo,  e  ao  Rev.  Heitor  Berenger 
Júnior,  atual  secretário  executivo  do  Sínodo,  para  se  manifestarem 
sobre  a  matéria.  Quanto  ao  Documento  089/06  (Da  Administra- 
ção Geral  da  IPl  do  Brasil,  apresentando  orçamento  para  os  anos 
de  2007  e  2008),  decide  aprovar  o  orçamento  para  os  anos  de 
2007  e  2008,  como  anexo  I.  Ainda  quando  ao  Documento  089/ 
05,  decide  que,  ao  final  do  ano  de  2007,  será  feita  uma  revisão  no 


orçamento  para  o  ano  de  2008.  Quanto  ao  Documento  090/06 
(Da  Diretoria  da  Assembléia  Geral  eleita  para  o  período  2007-2010, 
apresentando  indicações  para  ministérios,  secretárias,  assessorias, 
representações  e  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira),  decide  encami- 
nhar as  seguintes  indicações  (Exercício  2007-2010)  para  aprecia- 
ção e  nomeação  pela  Assembléia  Geral:  Ministérios  Missão:  Rev, 
Paulo  de  Melo  Cintra  Damião,  Educação:  Rev,  Valdinei  Aparecido 
Ferreira  e  Comunicação:  Presba,  Eleni  Rodrigues  Mender  Rangel; 
Secretarias  Evangelização:  Rev.  Mário  Sérgio  de  Góis,  Diaconia: 
Rev.  Ricardo  José  Bento,  Família:  Rev.  Hélio  Osmar  Fernandes,  Pas- 
toral: Rev.  Gessé  Moraes  de  Araújo.  Educação  Teológica:  Presb. 
Arnold  Herman  Ferie.  Educação  Cristã:  Rev.  Jonas  Furtado  do  Nas- 
cimento, Ensino  Infantil:  Básico  e  Superior:  Presba,  Adiloar  Franco 
Zemuner,  Música  e  Liturgia:  Rev.  Ismael  Gomes  Júnior,  O  Estandar- 
te: Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda,  Alvorada:  Sheila  Amorim  Sou- 
za, Assessoria  Jurídica:  Rev.  Mário  Ademar  Fava;  Assessoria  de 
Estatística:  Rev.  Josué  Pinto;  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira: 
Presbs.  Arnold  Herman  Ferie,  Sérgio  Ferreira  de  Lima  e  Wilson  da 
Silva  Matos,  e  Revs,  Kleber  Nobre  Queiroz,  Enos  Gomes  da  Silva, 
Filippo  Blancato  e  Sérgio  Francisco  dos  Santos;  Conselho  Fiscal  da 
Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira:  Titulares:  Presbs,  Walter  Signorini, 
Luiz  Ribeiro  da  Silva  e  Moacir  Benvindo  de  Carvalho;  Suplentes: 
Revs.  Edson  Alcântara  e  Luís  Pereira  de  Souza,  e  Presb,  Assuero 
Guerra  de  Moura;  Representações:  AIPRAL:  Rev.  Clayton  Leal  da 
Silva  e  Presba.  Eleni  Rodrjgues  Mender  Rangel.  AMIR:  Rev,  Assir 
Pereira,  CELADEC:  Rev,  Jonas  Furtado  do  Nascimento,  CENACORA: 
Vera  Maria  Roberto  e  Rev.  Edson  Fabiano  dos  Santos,  CESE:  Presba, 
Eleni  Rodrigues  Mender  Rangel  e  Rev.  Marcos  Nunes  da  Silva.  CLAI: 
Revs,  Assir  Pereira  e  Gerson  Correia  de  Lacerda  e  Presba,  Eleni 
Rodrigues  Mender  Rangel.  CMl:  Rev.  Assir  Pereira,  DIACONIA:  Rev, 
Nenrod  Douglas  de  Oliveira  Santos  e  Diac.  Joilda  Menezes  de  Aquino, 
GTME:  Rev.  Jonas  Furtado  do  Nascimento,  lEPG  Rudge  Ramos: 
Rev.  Clayton  Leal  da  Silva  e  Leontino  Fanas  dos  Santos,  lEPG  São 
Leopoldo:  Rev,  Silas  de  Oliveira  e  Prof.  José  Adriano  Filho,  Missão 
Evangélica  Caiuá:  Revs,  Jonas  Furtado  do  Nascimento,  Edson  Rios. 
Revs,  Timóteo  Carriker  e  Ezequiel  Luz;  Administrador  Geral:  Presb, 
Pedro  Henrique  dos  Santos;  Tesoureiro:  Rev.  Aury  Vieira  Reinal_det  e 
Secretario  Geral:  Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda,  SUSPENSÃO  E 
REINÍCIO  DA  SESSÃO:  A  sessão  foi  suspensa  às  12h50  e  reiniciada 
às  16h07.  DECISÕES:  Quanto  ao  Documento  092/06  (Da  Direto- 
ria da  Assembleia  Geral,  apresentando  relatório  sobre  a  gratifica- 
ção do  Fundo  de  Garantia  por  Tempo  de  Ministério  -  FGTM),  decide 
que:  1)  A  IPI  do  Brasil  fará  depósito  em  poupança  do  valor  referen- 
te à  gratificação  do  FGTM  atualizado  até  o  mês  de  dezembro  de 
2006;  2)  Tal  depósito  será  feito  no  período  de  4  anos,  a  partir  de 
2007.  sendo  os  seus  valores  corrigidos  anualmente  pelo  mesmo 
índice  adotado  para  correção  do  orçamento  da  igreja;  3)  A  partir  de 


iilllllllllllllllllllllllllll 


5D  I  O  ESTANDARTE 


ATOS  OFICIAIS 


janeiro  de  2007,  será  oficialmente  extinto  o  FGTM.  ficando  cada 
Seminário  responsável  pelo  cumprimento  das  obrigações  trabalhis- 
tas, sob  a  supervisão  da  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira,  No 
caso  dos  missionários,  fica  a  Secretaria  de  Evangelização  com  a 
responsabilidade  de  definir  a  situação  com  seus  missionários;  4) 
Nos  casos  de  demissão,  a  retirada  dos  valores  do  FGTM  será  feita 
imediata  e  integralmente;  5)  Nos  casos  de  atendimento  a  necessi- 
dades especiais,  a  retirada  será  feita  mediante  autorização  da  Co- 
missão Executiva  da  Assembléia  Geral;  6)  A  partir  de  2007,  a 
Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira  assumirá  todas  as  responsabili- 
dades em  relação  aos  professores  e  funcionários  dos  seminários, 
sob  a  condição  de  que  os  passivos  anteriores  fiquem  sob  a  respon- 
sabilidade da  IPI  do  Brasil.  Quanto  ao  Documento  Comex  093/06 
(Da  Comissão  Especial  nomeada  pela  Comissão  Executiva  da  As- 
sembléia Geral,  relatório  sobre  a  situação  das  Unidades  Prestadores 
de  Serviços  da  Associação  Bethel),  decide;  1)  Fazer  uma  revisão 
no  estatuto  da  Associação  Bethel.  alterando  a  atuação  da  mesma 
através  das  Unidades  Prestadoras  de  Serviços;  2)  Estabelecer  que 
a  Associação  Bethel  passe  a  fomentar,  mobilizar,  treinar  e  auxiliar 
os  projetos  sociais  desenvolvidos  pelo  Ministério  de  Ação  Social  e 
Diaconia  de  nossas  Igrejas  locais,  evitando  assim,  a  abertura  de 
novas  unidades;  3)  Determinar  que  diretoria  da  Associação  Bethel 
prepare  um  relatório,  minucioso,  sobre  as  Unidades  Prestadoras 
de  Serviços  que  estão  em  funcionamento;  4)  Contratar  uma 
consultoria  especializada  em  Terceiro  Setor  para  apresentar  um  novo 
modelo  de  administração  para  Associação  Bethel  e  elaboração  de 
um  planejamento  estratégico  para  os  próximos  10  anos.  Quanto 
ao  Documento  Comex  094/06  (Da  Administração  Geral  da  IPI  do 
Brasil,  apresentando  proposta  para  a  regularização  da  venda  das 
garagens  de  propriedade  da  igreja  na  rua  Amaral  Gurgel,  452), 
decide  autorizar  a  venda  das  seguintes  garagens:  Rua  Amaral  Gurgel, 
452,  Box  03,  subsolo;  Rua  Amaral  Gurgel,  452,  Box  04,  subsolo; 
Rua  Amaral  Gurgel,  452,  Box  05,  subsolo,  e  Rua  Amaral  Gurgel, 
452,  Box  06,  subsolo,  tendo  em  vista  que  as  mesmas  estão  vin- 
culadas aos  apartamentos  e  á  sobreloja  da  rua  Amaral  Gurgel, 
452,  cuja  venda  foi  autorizada  pela  Assembléia  Geral  da  IPI  do 
Brasil  reunida  em  agosto  de  2005,  Quanto  ao  Documento  Comex 
080/06  (Da  Comissão  Permanente  de  Revisão  do  Hinário  Cantai 
Todos  os  Povos,  a  respeito  de  regulamentação  para  cessão  do 
arquivo  eletrônico  contendo  as  letras  dos  hinos),  decide  proibir  a 
cessão  do  arquivo  eletrônico  contendo  todas  as  letras  do  hinário  e 
orientar  as  igrejas  locais  a  comprarem  hinários,  disponibilizando- 
os  a  todos  os  membros.  Quanto  ao  Documento  Comex  081/06 


Comissão 


Executiva  reunida  em  17/6/2005 


(Do  Sínodo  Norte  Paulistano,  apresentando  consulta  a  respeito  de 
transferência  de  igrejas  de  um  presbitério  a  outro),  decide  encami- 
nhar para  assessoria  jurídica.  Quanto  ao  Documento  Comex  082/ 
06  (Do  Sínodo  Norte  Paulistano,  encaminhando  pedido  de  bolsa  de 
estudos),  decide  encaminhar  para  Fundação  Eduardo  Carlos  Perei- 
ra. Quanto  ao  Documento  Comex  083/06  (Do  Sínodo  Nordeste, 
solicitando  esclarecimentos  sobre  o  processo  de  "reciclagem  de  pas- 
tores"), decide:  encaminhar  para  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira, 
Quanto  ao  Documento  Comex  084/06  (Do  Sínodo  Nordeste,  suge- 
rindo empenho  na  atualização  e  melhoria  do  Portal  Oficial  da  IPI  do 
Brasil),  decide  encaminhar  para  o  Ministério  da  Comunicação.  Quan- 
to ao  Documento  Comex  085/06  (Do  Sínodo  Nordeste,  solicitando 
concessão  de  bolsa  de  estudos),  decide  encaminhar  para  a  Funda- 
ção Eduardo  Carlos  Pereira.  Quanto  ao  Documento  Comex  086/06 
(De  Selmo  Cândido  de  Oliveira,  solicitando  encaminhamento  de  no- 
tificação ao  Conselho  da  IPI  de  Chatuba,  RJ.  e  ao  Presbitério 
Fluminense),  decide  devolver  o  documento  por  vício  de  encaminha- 
mento. Quanto  ao  Documento  Comex  087/06  (Da  Fundação  Eduar- 
do Carlos  Pereira,  apresentando  parecer  a  respeito  do  exame  do 
candidato  Gideone  Nascimento  de  Oliveira  para  licenciatura  em  caso 
excepcional),  decide  autorizar  o  Presbitério  de  Maringá  a  dar  pros- 
seguimento aos  trâmites  necessários  para  o  processo  de  licenciatu- 
ra do  candidato  Gideone  Nascimento  de  Oliveira.  Quanto  ao  Docu- 
mento Comex  088/06  (Da  Fundação  Eduardo  Carlos  Pereira,  solici- 
tando que  a  Comissão  Executiva  encaminhe  pedido  à  Assembléia 
Geral  de  autorização  para  a  venda  de  dois  apartamentos  em  Lon- 
drina), decide  atender  a  solicitação.  Quanto  ao  documento  Comex 
091/06  (Relatório  da  Comissão  Permanente  de  Exame  de  Contas  e 
Auditoria),  decide  determinar  que,  até  o  dia  11  de  janeiro  de  2007, 
seja  apresentado  o  relatório  conclusivo  de  2005  e  o  relatório  parci- 
al referente  ao  ano  de  2006.  OUTRAS  DECISÕES:  1)  Sede  dos 
departamentos  internos  da  IPI  do  Brasil:  Transferir  a  sede  de  todos 
os  departamentos  internos  da  IPI  do  Brasil  para  o  Escritório  Cen- 
tral, 2)  Calendário  de  reuniões  da  Comissão  Executiva  da  Assem- 
bléia Geral  para  o  ano  de  2007:  27  e  28  de  abril;  24  e  25  de 
agosto.  23  e  24  de  novembro,  3)  Manifestação  de  reconhecimento: 
registra-se  pelo  trabalho  dos  Revs,  Silas  Silveira,  Adevanir  Pereira 
da  Silva,  Valdinei  Aparecido  Ferreira  e  Presb,  Jonatas  Silva  Meneses. 
APROVAÇÃO  DA  ATA:  Foi  lida  e  aprovada,  ENCERRAMENTO:  A 
reunião  foi  encerrada  às  18h40  com  oração  e  bênção  pelo  Rev. 
Silas  Silveira.  Para  constar,  eu,  Rev.  Valdinei  Aparecido  Ferreira,  la- 
vrei a  presente  ata,  que  depois  de  lida  e  aprovada,  será  assinada 
pelos  membros  da  diretoria  presentes  à  reunião. 


Comissão 


Executiva  reunida  em  18/11/2005 


mil 


iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii 


Anexo  I  -  Orçamento  da  IPI  do  Brasil 


DEPARTAMENTOS 

% 

Orçamento  2008 

Orçamento  2007 

Orçamento  2007  -  2008 

DIREÇÃO 

0.63% 

25.875,00 

25.000,00 

50.675.00 

0,13% 

5.175,00 

5.000.00 

10,175.00 

COMEX 

0.25% 

10.350.00 

10.000.00 

20,350,00 

Diretoria 

0.25% 

10.350.00 

10.000.00 

20.350,00 

EXECUÇÃO 

27,83% 

1.223.715,95 

1.181.966,86 

2.405.682,81 

0,61% 

24.840,00 

24000.00 

48,840,00 

Secretaria  Geral 

0,45% 

18.630.00 

18.000.00 

36,630,00 

Tesouraria 

0,15% 

6.210,00 

6.000.00 

12.210.00 

Administração  Geral 

26.62% 

1.174  035,95 

1,133,966,86 

2.308  002,81 

Execução  Administrativa 

1 9,85% 

880,701.85 

850.919,66 

1,731  621,51 

Auxílio  Viúvas 

2,10% 

86.109,10 

83.197,20 

169,306,30 

Seguro  de  Vida  Pastoral 

2.53% 

103  500,00 

100.000.00 

203.500.00 

IPIB- Previdência 

1 .52% 

62.100.00 

60.000.00 

122,100,00 

Comissão  Permanente  Exame  de  Contas 

0.13% 

5.175,00 

5.000.00 

10.175,00 

Comissões  Diversas 

0,25% 

10350,00 

10.000,00 

20,350,00 

Representações 

0.25% 

10350,00 

10.000,00 

20-350,00 

AMIR/anuidade  U$  1.200 

0.07% 

2.760.00 

2,640.00 

5,400.00 

AIPRAUanuidade  U$  1.500 

0.08% 

3.450.00 

3.300,00 

6.750.00 

CMI/anuidadeU$  1.800 

0.10% 

4.140,00 

3,960.00 

8,100.00 

CLAI/anuidade 

0,01% 

600.00 

600.00 

1,200,00 

Missão  Caiuá 

0,00% 

4.600.00 

4,350.00 

9.150.00 

MINISTÉRIO  DA  EDUCAÇÃO 

23.84% 

1.047.213,00 

1.011.800,00 

2.059.013.00 

Secretaria  de  Educação  Teológica  (FEOP) 

22.80% 

1.010.988,00 

976,800,00 

1,987,788,00 

Secretaria  de  Ensino  Infantil,  Básico  e  Superior 

0,08% 

3105.00 

3.000,00 

6.105,00 

STSP 

6,57% 

298  080,00 

288.000,00 

586  080,00 

STAGS 

6,57% 

298.080.00 

288,000,00 

586.080,00 

STF 

6,57% 

281.313,00 

271,800.00 

553,113,00 

CTM  Sudeste 

0,76% 

~'  31,050.00 

30,000,00 

61,050.00 

CTM  Nordeste 

2.27% 

99.360,00 

96.000,00 

195.360.00 

Secretaria  de  Educação  Cristã 

0,91% 

31.050.00 

30,000.00 

61,050.00 

Secretaria  de  Música  e  Liturgia 

0,13% 

5.175.00 

5.000,00 

10. 175.00 

MINISTÉRIO  DA  COMUNICAÇÃO 

6,09% 

237.015,00 

229.000,00 

466.015,00 

Secretaria 

0,08% 

3.105.00 

3.000.00 

6.105.00 

0  Estandarte 

3.54% 

144.900,00 

140.000.00 

284.900,00 

Revista  Alvorada 

0,51% 

15.525,00 

15,000,00 

30  525.00 

Portal 

0,25% 

8.280.00 

8.000,00 

16.280,00 

Outras  Mídias 

0,25% 

5.175,00 

5.000.00 

10.175.00 

Associação  Evangélica  Pendão  Real 

1 .46% 

60.030,00 

58.000,00 

118.030,00 

MINISTÉRIO  DA  MISSÃO 

41,61% 

1.705.559,04 

1.647.883,14 

3.353.442,18 

Secretaria  de  Evangelização 

35,78% 

1.466  474.04 

1  416883,14 

2.883.357,18 

Secretaria 

20.88% 

855.727.99 

826.790,33 

1,682.518,32 

Projeto  Sertão 

4.39% 

179.749.31 

173.670,83 

353.420.14 

Programa  Amazónia 

3,66% 

150,080.11 

145,004,94 

295.085,05 

Projeto  Presbitério  Gaúcho 

6.43% 

263.537.14 

254.625,26 

518.162.40 

Projeto  Natanael 

0.42% 

17.379.49 

16.791,78 

34.171.27 

Secretaria  de  Diaconia 

3,94% 

161.460,00 

156.000.00 

~31 7  460,00 

Secretaria 

1.01% 

41.400.00 

40.000,00 

81.400.00 

Associação  Bethel 

2.05% 

83.835.00 

61.000,00 

164.835.00 

Acampamento  Cristo  é  Vida 

0.88% 

36.225.00 

35.000.00 

71.225.00 

Secretaria  da  Família 

1.89% 

56.925,00 

55.000,00 

111,925,00 

Secretaria 

0,13% 

5.175.00 

5.000,00 

10.175,00 

CNA 

0,51% 

20.700,00 

20.000.00 

40.700,00 

CNU 

0.51% 

20.700,00 

20-000.00 

40.700.00 

Adolescentes  e  Crianças 

0,25% 

10.350,00 

10.000,00 

20.350,00 

Ministério  Pastoral 

0.51% 

20.700,00 

20.000,00 

40.700,00 

TOTAL 

100% 

4.239.377,99 

4.095.650.00 

8.335.027,99 

[Revistas  para  Escola  Dominical 


 I  TUM 


1 

EnttnoB  de  Jesus 

Famili»,  Igr^'  «  Politica 


Ensinos  de  Jesus  II 

Alualidade.  Rerodiirt  c  TiÉndadc 


Hinário  CTP 


Agenda  IPIB  2007 


Com  Música 

(Partitutd  e  Cifra): 

R$  40.00 


CANTAI 
POVOS 


Sem  Música 
(Apenas  letra): 

01  à  09.  R$20.00' 
I0à29:  R$  18.00 
30ou+:R$  16.50 


Azul  com  Bege 
Azul  100% 


Oí  à09:R$  20,00 
I0à29:  R$  18.00 
30à49;  R$  16,50 
50  ou  +:  R$  15,00 


Jeremias  Pereira  da  Silva 

DVD  da  scf  le  PeiíSd mento  Ctlslao,  com 

1  p.ilpstra  do  Pastor  Jeremíss  Pereira  da  Silva 


R$  24,90 

licli'  tiiiu  incluso 


R$  24,90 

freic  não  idcIuso 


Hernandes  D.  Lopes 

DVD  da  serie  Pensaniento  Cristão,  com 
2  palestras  do  Rev.  Hernandes  D.  Lopes. 

I  E 


Pensamento 
Cristão 


Messias  Anacleto 

DVD  da  serie  Pensamento  Cristão,  coin 
2  palestras  do  Pastor  Messias  Anacleto. 


Pens.\mento 
CRisno^ 


R$  24,90 

treltf  ndo  incluio 


©  LPC  Comunicações! 


Faça  seu  pedido  e  conheça  outros  vídeos  da  série.  Acesse  www.lpcpro.com.br  ou  ligue  para  (19)  3741  -3003