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REVUE HISPANIQUE
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/
M.\CON, PROTAT FRÈRES, IMPRIMEURS
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REVUE
HISPANIQUE
Recueil consacré à Véttide des langues, des littératures et de l'histoire
des pays castillans, catalans et portugais
DIRIGÉ PAR
R. Foulché-Delbosc
TOME XVI
NEW YORK
THE HISPANIC SOCIETY OF AMERICA
AuDUBON Park, West 156 th Street
PARIS
LIBRAIRIE C. KLINCKSIECK, 11, Rue de Lille
1907
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HAJIVARD COiUGE LIBRARY
GIFT OF IHE
HISPANtC SOCltTY OF AMERICA
MAY 25, 1927
1 I M-'" / lll.f
.."^
-x
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REVUE
HISPANIQUE
Reauil consacré à Vétude des îangues, des littératures et de rhistoire
des pays castillans, catalans et portugais
DIRIGÉ PAR
R. Foulché-Delbosc
Tovie XV L — Numéro 49.
NEW YORK
THE HISPANIC SOCIETY OF AMHRICA
AuDUBON Park, West 15e th Street
PARIS
LIBRAIRIE C. KLINCKSIECK, 11, Rue de Lille
1907
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SOMMAIRE
Julio MoREiRA. — Factos de syntaxe do português popular. IX-XIII i
H. R. Lang. — Contributions to Spanish literature. III. A propos of
Caçafaton in the Rhyme-Dictionary of Pero Guillén 12
R. Foulché-Delbosc. — Étude bibliographique sur Fernan Ferez de
Guzraan .1 26
Andrés Giménez Soler. — Caballeros espanoles en Africa y africanos
en Espana. II 56
G. Desdevises du Dezert. — Un consul général de France à Madrid
sous Ferdinand VI (1748-1756) 70
Gabriel Marcel. — Le géographe Tonias Lopez et son œuvre. Essai de
biographie et de cartographie i }7
TEJTES
Aragonesc texts, now edited for the first time by G. U. Umphrey 244
Cancion real a vna mudanza 288
iBibliotheca hist>amca
Voir à la page 3 de la couverture.
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FACTOS DE SYNTAXE
DO PORTUGUÊS POPULAR
IX
Em logar de responder com a negaçâo absoluta {nào) ou com
uma oraçao negativa formada com o verbo da pergunta ou com
outro, é corrente empregar a linguagem popular e femilîar, como
respostas, certas formulas exclamativas, mais ou menos empha-
ticas. Assim â pergunta : « Isto sera verdade ? » responder-se-ha :
« Eu sei là ! » ou « agora é ! » ou « quai verdade ! » ou ainda
« quai verdade nem meia verdade ! » « quai verdade nem quai
carapuça ! »
No seguinte exemplo de Gimillo, Brasileira de Pra:(ins, pag. 130,
occorre uma d'estas expressôes a confirmar uma negaçâo :
« Nunca me emborrachei, aqui onde me vê com cincoenta annos
jâ feitos, mas se algum dia me emborrachar, que ninguem esta
livre d*isso, prego-me a dormir e nâo vou atirar-me ao Ave em
Dezembro ! Agora vou, se Deus quiser. »
Uma formula semelhante lê-se nos Autos de Antonio Prestes,
pag. 15 da ediçao de 1871 :
Cavalleiro
E onde era ?
Moço
Eu que sei !
Séria onde mesmo era.
e tambera nas Obras de Antonio Ribeiro Chiado, pag. s da edi-
çao do Sr. Alberto Pimentel :
REVUE HISPANIQUE, XVI, i
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JULIO MOREIRA
Paiva
Lançai-vos logo à igreja.
Faria
Ë que é da renda ?
Paiva
Eu que set !
Esta exclamaçao é ainda usada em mirandês; cfr. Dr. J. Leite
deVasconcellos, Estudos de philologia mirandesa, vol. I, § 312, g.
Uma expressào analoga, como nos lembra o Sr. Joâo de Meira,
é « Eu sei-te !... » empregadapor Camillo, para imitar a lingua-
gem popular, na sua comedia O Lobishomem, pag. 17 :
10 BNCAMISADO
Os lobishomeDS nào fazem mal a ninguem, nâo é assim, o Mariana ?
Mariana
Eu sei-te /. . .
Este modo de dizer, que o Sr. Alberto Pimentel dâ como vul-
garissimo na provincia de Tras-os Montes (cfr. o scu prefecio
âquella comedia, pag. xx) é elliptica e équivale a « Eu sei-te la
dizer », « Eu sei-te là responder ».
Na secçâo do Jornal de Noticias do Porto, intitulada RaspàOy de
II de Maio de 1902, lê-se como phrase negativa a seguinte, em
que se prétende imitar o fallar do povo : a k ma conhecem »^
équivalente a « Â nào conhecem ».
Nunca vimos nem ouvimos apalavra ma, a que se dâ naquella
expressào o valor de um adverbio que exprime a negaçào. Resul-
tarâ essa palavra do adverbio mal ? Lembraremos que eflfectiva-
mente este vocabulo se emprega as vezes com tal sentido em
oraçôes como : « Mal sabem quanto se enganam \ »
I . Notaremos que em arabe nas oraçôes negativas entra a particula de
negaçâo ma. Nâo cremos, porem, que seja ella o vocabulo de que tratamos.
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FACTOS DE SYNTAXE DO PORTUGUÊS POPULAR 3
O mesmo succède com o adverbio hem em expressôes affirma-
tivas, a que todavia a ironia com que sao proferidas, imprime
sentido contrario, valor de negaçâo : « Bem sabe elle la d'essas
coisas ! », « Bem sabe elle là d'isso ! » Estas oraçôes equivalem
a : c( Nao sabe nada d'essas coisas », <x Nâo sabe nada d'isso. »
Outras formulas que têm a mesma applicaçao, sao a expressao
antiga : « Isso vos era elle » e a moderna « Pois nâo foste ! » ou
« Pois nâo fostes ! » A primeira encontra-se, por exemplo, em
Gil Vicente, vol. I, pag. 141 :
Madanela
Mas sabeis que é leitâo»
Que tem coiro e nâo tem pelle ?
Margarida
Leitâo ? Isso vos era elle !
 segunda é vulgarissima no fallar do povo. Na Revista Lusi-
tana^ vol. VIII, pag. 265, transcreve o Sr. Thomas Pires, da
Revista Illustrada, o seguinte trecho, que descreve um uso exces-
sivo d'esta phrase : « Uma dessas modas populares reinava entâo
(em 1846) com uma insistencia maçadora. Era o pois nào foste.
Pois nào foste p^Lïz tudo, pois nào foste por qualquer motivo. Fazia-
se qualquer pergunta : a resposta sacramental era pois nào
foste I »
A uma pergunta como « voce foi \i ? » responde-se as vezes
emphaticamente « pudera ! » ou ainda « pudera nâo îr ! » para
signiBcar : « Esta claro que fui, nâo podia deixar de ir. »
Uma oraçâo negativa como « voce nâo foi là » confirma-se
tambem como « pudera ! » ou w pudera ir ! » querendo dizer :
E' claro que nào fui. »
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JULIO MOREIRA
Para tomar mais energica uma affirmaçao é fréquente empre-
gar o povo uma oraçao adversativa, de valor affirmative ; por
exemple : nào mas sim ; — nào mas é; nào mas vamos. Este facto
explica-se pela circunstancia deserespondercom expressôes dresse
genero a phrases negativas, repetindo-se portante a negaçao e
contrapondo-se-lhe immediatamenie a affirmaçao, para a quai
résulta do contraste um tom mais vivo.
Em Gil Vicente, vol. I, pag. 226, occorre umaresposta empha-
tica formada pelos adverbios nào e siy reforçados pelo préfixe
intensive rty que se encontra, por exemple, em revelho.
DiABO
£mbarca-te, eramà para ti ;
C2.u*ha jà muito que te espero.
Sapateiro
Digo-te que re-ndo quero.
DiABO
Digo-te que si, re-si.
Observaremos que este préfixe era muito empregado naquelle
tempo, corne provam es compostes remilhoTy remâs, remuitOy
retandOy etc., que se encontram a cada passe em Gil Vicente,
Antonio Prestes e Ribeiro Chiado. D'esté ultime daremes o
seguinte exemple :
H mais o Imperador
é muito grande senhor ;
nenhuma perda o espanta.
Farà gente outra tanta
e retanta e remelhor.
Pag. 16 da éd. citada.
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^m
FACTOS DE SYNTAXE DO PORTUGUfes POPULAR
XI
Para designar que nos é indiflFerente, que nào nos intéressa que
um certo facto se de ou nào, responde-se as vezes com as palavras
« melhor » ou « deixâ-lo » como no exemplo seguinte : « Fulano
zangou-se com voce » « Melhor » ou « Deixâ-lo » ou « Deixd-lo
zangar ».
XII
Sabe-se que as grammaticas ensinam que o verbo haver, na
significaçào de existir, é empregado impessoalmente, sempre no
singular. EfFectivamente, em phrases como ha homens o substan-
tivo homens nào é sujeito, mas simcomplementodirecto. A gram-
matica pratica da nossa lingua nào pode entrar em minudencias
ou desenvolvimentos a este respeito, limitando-se a consignar o
facto da invariabilidade d'aquelle verbo; masafalta da respectiva
demonstraçào e a circumstancia de apparecerem, ainda nos mais
esmerados escritores, dévidas a descuido, construcçôes erroneas
em que o verbo haver ocorre no plural, tem levado muîtos outros
a suppôr que taes construcçôes representara a melhor syntaxe,
aquella que devem preferir, tanto mais que sào ainda arrastadosa
essa conclusào pela força da analogia.
Sem recorrermos ao auxilio de estudos historico-comparativos,
poderemos demonstrar ser complément© directe e palavra que
'"parece ser sujeito naquellas phrases. Dentro da propria lingua,
na sua phase actual, ha elementos para essa demonstraçào.
As palavras que nào têm forma différente para distinguir do
sujeito o complément© directe, podem desempenhar ambas estas
funcçôes sem que, de per si, determinem quai d'ellas exercem.
Mas se com o verbo haver na accepçào de existir, em logar de
empregarmos algumas d'essas palavras, nos servirmos de uma
que tenha ainda casos, isto é, formas distinctas para as suas diver-
sas funcçôes no discurso, como sào alguns pronomes, veremos
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JULIO MOREIRA
que sô a forma de complemento se poderâ usar. Assim, ds ora-
çôes como ha homens, havia hotnens, houve homenSy haverà homms,
correspondem as seguintes com o pronome : ha-os, havia-oSy
houve-osy havé'los'ha. E ninguem substituird nestas proposiçôes a
forma do complemento por a de sujeito, elles. Isto prova que o
substantivo hotnem da primeira série de exemplos, o quai na
segunda é representado pelo pronome, nào pode deixar de ser,
como este, um complemento *. O mesmo succède, quando haver
dépende de outro verbo. Assim dir-se-ha : dene-os haver y ou deve
havê-los; pode-os haver ou pode havé-los, Igualmente se terd de
dizer portanto : pode haver homenSy deve haver homenSy etc., e nào :
podem haver homenSy devem haver hotnens,
Fica pois reconhecido que nào ha razâo para a concordancia
do verbo com o substantivo que o acompanha, visto nào ser
este o seu sujeito ; mas é fréquente encontrar-se essa concordan-
cia na linguagem popular e familiar, e ainda, como acima disse-
mos, em escritores menos cautelosos, bem como uma ou outra
vez, certamente por lapso nos mais primorosos prosadores.
Na boca do povo ouvem-se muitas vezes até expressôes como
hào dois y hào muitos.
Mas em certos casos, pelo contrario, conserva a mesma lingua-
gem o verbo no singular, fazendo-o concordar com um sujeito
que Ihe junta, o pronome pessoal elle (cfr. em francês il y a}.
Isto succède principalmente em formulas que se deseja tornar
emphaticas. De um engraçado passo de Camillo Castello Branco,
CoRjA, pag. 24, extrahimos o seguinte exemplo, querecordardao
leitor outros identicos, que decerto ha-de ter ouvido.
« O canalha que me pilhou passante de quatrocentos mil reis
de emprestimo ! — dizia, batendo na coxavasta, como sebatesse
nas costas do sèu infâme devedor Crispim.
I. Diez, Grammaire des langues romanes, vol. III, cdp. 7, notou que a
presença do accusacivo nestas formulas é reconhecivel no antigo francês, e no
. provençal ; mas acabamos de ver que o é ainda no portugués modemo.
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FACTOS DE SYNTAXE DO PORTUGUÊS POPULAR 7
« Nào que elle bu marotas muito grandes na tropa ! — obtcm-
perou o padre Joâo da Era, rancoroso inimigo das armas sem
que fosse notavel partidario das lettras. »
Exemplos como este e aindaaquelles em que entra o pronome
na forma de complemento e de que acima fallâmos, mostram
bem que, apesar da tendencia contraria da analogia, nâo se oblit-
terou ainda a consciencia da primitiva e regular construcçào do
verbo baver e portanto da sua invariabilidade quanto ao
numéro.
XIII
Temos lido por vezes nos jornaes as phrases crime de lésa patrio-
tisme e crime de lésa sentimento,
Quem as emprega, por uma inexacta analogia com as locuçôes
crime de lésa patria, de lésa majestade, suppôe encontrar nestas o
verbo lesar e os complementos patria e majestade^ vendo portanto
nellas a mesma construcçào que nos compostos guarda-chuva,
para-raios, busca-pé, pesa-moste, porta-vos^ cava-terra ' e outros.
Mas é sabido que a palavra lésa é o participio latino laesus (=
ferido, ofFendido, violado), do verbo laedere, em concordancia
com o substantivo a que esta junto. Assim, erara combinaçôes
fréquentes em latim laesa pieiasy lacsa dignitaSy laesa tnajestaSy
husafides ; ecom substantivos de outrogenero, laesum jus y laesum
Joedus, etc.
Dizer ou escriver crime de lésa patriotisme ou de lésa sentimento,
éy pois commetter uma incorrecçào de linguagem, um erro de
syntaxe. O que uma rigorosa analogia ensima é a construcçào
leso patriotismo ou leso sentimento, com o adjectivo leso a concordar
com o substantivo patriotismo ou sentimento.
I . Cavaterra é o nome com que em Tras* os-Montes, pelo menos no concelho
ed Penaguiâo, o povo désigna a toupeira.
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JULIO MOREIRA
Âquelle adjectivo é ainda empregado em certas expressôes no
sentido de paralytico, tolhido, por exemplo : Ficou leso de um braço
ou tolhidode um braço. Ecom a signiiicaçâo contraria, de nàoferido,
salvOy incolume, usa-se o composto illeso (do lat. illaesus de me Uu"
sus).
XIV
Occorre com frequencia no fallar do povo e ainda no familiar
a palavra gente precedida do ardgo e empregada como sujeito da
oraçao, equivalendo ao pronome nos. Âssim dizem a gente vae
por nos vamos ; a gente vinhà em logar de nés vinhamos. As vezes
nestas expressôes tem-se em vista uma certa indeterminaçào do
sujeito, como nas oraçôes passivas formadas com o pronome se^
correspondendo, portanto, o substantivo gente ao pronome, on do
francês. Nota-se isso por exemplo na seguinte phrase : « quanto
mais a gente trabalha, menos aproveita. » Com o mesmo valor é
tambem muito usada a expressâo uma pes'soa : « quanto mais uma
pessoa trabalha, menos aproveita. »
G>mo o substantivo gente é um collectivo, o verbo apparece as
vezes no plural, principalmente se aquella palavra fica jd um
pouco afastada do verbo. D'esté emprego encontram-se exemplos
até na lingua litteraria. Citaremos os seguintes, de Camôes,
Lusiadas, I, 38:
elV, 21
E disse assi : O' Padre a cujo imperio
Fudo aquilio obedece que creaste ;
Se esta petite que busca outro hemispherio
Cuja valia e obras tanto amastc,
Nâo queres que padeçam vituperio,
Como ha ja tanto tempo que ordenaste,
Nâo ouças mais, pois es juiz direito,
RazÔes de quem parece que é suspeiro.
D'esta àrte a gente força, e esforça Nuno,
Que com Ihe ouvir as ultimas razôes,
k
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FACTOS DE SYNTAXE DO PORTUGUÊS POFULAR 9
Rêmovem o temor frio, importune,
Q.ue gelados the timha os coraçôes :
Nos animaes cavalgam de Neptuno
Brandindo, volteando arremessôes,
Vdo correndo e gritando à boca aberta :
Viva o formoso Rei que nos liberta.
Mas O que é mais para notar é que muitas vezes, pelo menos
em alguma regîôes do pais, esse plural nâo é o da terceira pessoa
mas da primeira. Assim dizem : a gente imos ou vamos, etc.
XV
Depois de um comparativo o segundo termo da comparaçào
exprimia-se em latim ou porum ablativo ou por uma oraçao intro-
duzida pela conjuncçao quant : doctior Petro ou doctior quatn Petrus,
mais sabio do que Pedro. Comquanto o português, actualmente,
représente aquellas duas construcçôes simplesmente por uma
expressao introduzida pela conjuncçao que ou do que, por exemplo :
émais sabio que Pedro, ou do que Pedro, sabe-se que a antiga lingua
reproduzia tambem a primeira d'ellas, o ablativo, por meio de um
substantivo regido da preposiçào de, como no exemplo : louvar
mais de merecido (do Cane. Gérai). E é provavel que tivesse uma
certa extensào essa pratica, limitada hoje apenas a phrases em
que entra um numéral, como ; sào mais de quairo horas; — uma
armada de mais de vinte navios ; — menos de metade. Em francês
ainda pelo meado do seculo xvi se encontram exemplos d'esté
emprego, fora dos casos em que apparecem os numeraes, como :
homme de moy plus grand (Marot) ; nul mieux de toy (du Bellay).
Note-se ainda o s^[uinte exemplo de Gil Vicente, vol El,
pag. 148.
V6s nâo haveis de mandar
En casa somente um pello ;
S'eu disser isto he novello
Havei-lo de confirmar.
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10 JULIO MOREIRA
E mais quando eu vier
De fora, haveis de tremer
E cousa que vos digaes
Nào vos ha de valer mais
Daquillo que eu quiser.
Aqui daquillo é o segundo termo de comparaçào e équivale,
portanto, a do que aquillo.
No antigo espanhol tambem apparece o uso da preposiçào de
com este valor : de mi mucho mejor ; — de la quai ninguna casa hay
mas digna. O moderno espanhol ainda a emprega uma vez ou
outra, mas talvez sô no estilo elevado : que mayor desdicha puede
ser de aquella que aguarda la muerte (Cervantes) ; — nias hermosa
de aquel coro de ninfas fue la diosa (Calderon). O mesmo succède
com o provençal : non es lo sers maier de so senior. Em italiano é
corrente o emprego da preposiçào, tanto como o da conjuncçao
che : Funo ha piû for:(a delV altro; — la terra è più grande délia
luna.
Vê-se, pois, que em différentes idiomas romanicos o segundo
termo de comparaçào umas vezes é introduzido pela conjuncçao
que e outras é regido da preposiçào de. Ora no português e no
espanhol dâ-se ainda a particularidade de a conjuncçao poder ser
que ou do que, de lo que. Meyer Lûbke * nào explica as expressôes
do que e de lo que, e a explicaçâo que Diez nos dâ, nào é talvez
satisfactoria. Parece-nos que se deveriam considerar como repre-
sentando um cruzamento, uma fiisào ou contaminaçào das duas
construcçôes, a da preposiçào de e a da conjuncçao que e que sobre
esse cruzamento actuaria ainda a confusâo com as oraçôes relati-
vas. Assim ds expressôes latinas doctior Peiro e doctior quam Petrus
corresponderiam em português mais douto de Pedro e fnais dmtïo
que Pedro, e da promîscuidade d estas resultaria mais douto dé que
Pedro, e depois, por analogia com a preposiçào relativa, mais douto
do que Pedro.
I. Cf. Dîcz. Grémtnaire des langues romanes , 3» éd., vol. III, p. 365.
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FACTOS DE SYNTAXE DO PORTUGUÊS POPULAR II
Em outras linguas romanicas occorrem tambem exemples de
constnicçao semelhante, como em italiano : ella fessi lucente piû
assai di quel chUll ira. No português popular ha ainda outra con-
juncçao que serve para introduzir o segundo termo de compara-
çào. É a palavra ca^ que représenta directamente a conjuncçào
latina qtMmy e tambem do ca, Ouve-se dizer com frequencia :
é mais alto ca H ; — i mais velha ca mim, ou do ca mtm, etc. Na
lingua archaica apparece tambem esta forma em exemplos como :
tfiais qutro que mates mim ca o veer matar ante mim.
Faremos ainda as seguintes observaçôes :
a) Em certos casos o povo nâo vê no comparativo organico um
verdadeiro comparativo e por isso emprega uma périphrase for-
mada com elle, dizendo, por exemplo : ella esta mais milhor-
zinha.
b) Nào se emprega o comparativo organico mas o periphrastico,
quando se comparam duas qualidades no mesmo individuo. Assim
diz-se : é mais bom do que maUy e nào : é melhor do que mau ; — é
mais mau do que bom^ é nâo : i pior do que bom,
Julio MOREIRA.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE
m
APROPOS OF Caçafatan in the rhyme-dictionary
OF PERO GUILLÉN
In his treatise on « Las ;( y ^ del antiguo castellano, iniciales
de silaba, estudiadas en la inédita Gaya de Segovia » \ Mr. Oiva
Joh. Tallgren registering (p. 35-37) the vocable caçafalon
among those words in which, according to his opinion, the
Castilian ç regularly corresponds to an Arabie çad and stn, ofFers
the following comment upon it :
Caçafatôn. Acad.^': « gazapatôn, aum. degazapa, « mentira »
(gazapa ^kadâb, « mentira »). Comp. adelante, gazapo*.
It is to be regretted that Mr. Tallgren, who appears to hâve
been unconscîous of the other questions involved in his formula,
should hâve neglected the form guT^afatôn which in that very
thirteenth édition of the Academy's Dictionary (1899) — the
only place in which he seems to hâve thoughi it necessary to
seek information in regard to a fifteenth century word ! — pré-
cèdes the entry ga:(apat6n with its absurd etymology. For the
form ga:(afat<m occurs, beside caçafatôn, in the Cancionero de Baena
as the semi-popular représentative of the scholastic term cacem-
phaton ' which is familiar to every student of medicval poetry.
1 . Published in Mémoires de la Société Néo-philologique à Helsingiocs, tome I V
(1906), 1-50.
2. Thîs statement is not corrected in the Adiciones y correcciones al Estudio
de las z y ç (/. c, 397-401).
3. See /. c. theGreek and Latin dictionaries s. v. ; Isidor's Orig., 1. I, c. 33 ;
Alexandri de Villa-Dei, Doctrinale (éd. Kehrbach, Berlin 1893) IL 2368 and
2380 ff. — Other références wiil be given furtheron.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE I3
Let US hear the tesrimony of the Cancionero de Batna in whose
verse the unity of literary interests of the three nations of the
peninsula iound its Hrst expression :
No. 124 (2** st.) : Que quien bien catare en cada renglon,
Fallarà ditongos ' e gaçafaton E los consonantes errados, perdi-
dos; 139 (rubric) Este dezir fizo e ordenô el dicho Alfonso
Aivares de Villasandino flabando con el Amor, el quai es fecho
de caçaf atones; 196 (Fynida)* : Aunque es caçafatoUy Ya vasio es
mi bolson; 223 : Noble rey, très peticiones. Vos enbié bien
derechas Quitas de caçaf atams , 573 : Encerradas e abiertas,
Suirase el caçaf aUm ^
It is clear that a familiarity with those texts would in itself
hâve made Mr. Tailgren's mistake impossible, and it is equally
clear that a thorough knowledge of such documents as the poe-
try and the metrical treatises of the Middle Ages is the indispen-
sable préparation for any critical study of such a work as the
Gaya de Segovia by Pero Guillén.
In view of what has been said, it is not necessary to quote
the définitions of the vfoxàga^^afatongivtïi in the Castillan, Cata-
lan and Portuguese dictionaries.
SufEce it to say that, beginning with the twelfth édition of the
Academy's Dictionary (1884), ail thèse works are unanimous in
identifying the term gas^afaton and its later (contaminated) com-
1 . By ditof^os (cf. no. 209), the poet doubtless referred to such condemned
séquences of vowels âs the Ltys d' amor s (I, 22) terraed dipton^e contrafag (cL
also the prohibition of hiatus in the Leys d^amors, III, 50), and Enrique de
Villena, in his Arte de trobar (Mayans y Siscar, éd. 1875, p. 275 and 282)
calls ditongos impropios,
2. This poem is referred to in the glossary of the Cane, de Baena s. v. caça-
faton \
3. This passage is made the subject of an excellent note by Puymaigre,
La Cour littéraire de Juan II, vol. I, 193-194, in which the term is properly
connected with the form cacepbaton defined in the Cotnpendium latino-bispanum
usually called the Calepino de 5o/a5 (Barcelona, MDCCLXLVIII).
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14 H. R. LANG
panion ga:^apaton either with cacophaton or, more carrteàfy, with
cacephaton * (for cacemphaton *).* In Catalan ' we find the form
gasafetô both for the older and for the modem period, and for
Portuguese Bluteau * ofFens us caçuf étant.
It remains for us now to inquire how the term gaçafaton was
understood in the poetics of the time, whence it came to the
poets of the Castilian schooi, and how the development of its
form is to beexplained.
In the Leys d'amors, issued in Toulouse in 1356 ^ (vol. El, 18
and 26), cacemphaton figures as the second of the ten arrows
with which Barbarism and Solecism piercc Dames Diaion and
Oration : « e vol dire cacenphaton aytant coma malà, aspra et
laia sonoritat ques fay en una dictio cant a la votz ^ », etc.
1 . This form, presumably a mère error for cacephaton, appears as a varia
lectio in Isidor*s Orig. (éd. Lipsiae, 1833), p. 48. Cf. below the Old Portuguese
cacefeton.
2. The Âcademy's édition of 1 726-1 7 34 is instruaive becâuse it adds aiter
ga:(afaton : Otros dicen ga:(apaton, and quotes the first form from Guevara, the
second from Cervantes, Nov. ejempL 8, See below. .
John Stevens' excellent work (London 1706) agrées with the Tesaro ot
Covarrubias in its définition and dérivation of the word from cacephatoriy while
Lebrija's Dictionarium régis ters only cacophaton.
3. Gasafetô \s àioà. by Baist, Romanische Forschungeny I, 115, from Ramon
Lull. 1 hâve not been able to verify this référence thus far.
Lavernia's Diccionari (Barcelona 1888-9) désignâtes gasajetô as an old word
and renders it by gatada, and the laiter expression is explained by the Castilian
ga:(afatâny ga^apatôn. Other modem Catalan dictionaries give substantially the
same information. — For the références to thèse modern Catalan dictionaries
I am indebted to Professor J. D. M. Ford of Harvard University.
4. R. Bluteau, Focahulario Portugue^ e Latino. Coimbra 1712-21. 7 vols.
5. Published by Gatien-Arnoult in Monuments de littérature romane, 3 vols,
1841-1843. See Wolf, 5/ttJi>n. 235 ff. ; Milâ, Obras complétas, III, 279 ff; Cha.
baneau, Origine et établissement des Jeux floraux (in vol. X of Histoire du Lan-
guedoc; 177 ff.)
6. Cf. what is said on p. 42 ff. of the ninth arrow, cacosyntheUm, Both terms
are cited in Raynouard*s Lexique roman, II, 284.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE I5
There is every reason to believe that one or the other of the
Catalan poetic treatises, several of which were directly inspired
by the Leys d'amorSy deals with the cacemphaton, but I hâve not
met with the term in those published thus far \ It is very much
to be hoped that Gabriel Llabrés may soon give us the pro-
mised volume of Poéticas catalanas medioevales which, among
other Works, is to contain the important Libre de Concordances
of Jacme March *.
The fragmentary code ' of the Gallego-Portuguese School
(1175-1350)^ whose influence upon the Castilian court-lyric
was antcrior to that of the Catalans S forbids the cacemphaton
in the foUowing paragraph (cap. vi, § 2) ^.
1 . See Milâ, Antiguos Tratados de Gaya Cieficia^ in Revista de Archiws, VI
(1876), 313, 329, 345, 361 (== ObraSf III, 279-297); ako De los trobadores en
Espana, in ObraSy II, ^06 ff. — P. Meyer, Traités catalans de grammaire et de
poétique, edited in Ramania, VI, 341 flf. ; VIII, 181 ff. ; IX, 51 ff.
• In Castellnou*s Compendi (Romania, VI, 342-3), which is based upon the
Leys d*amars (cf. Chabaneau, Origine, p. 184, n. i), and deals especially with
the vicis, the section speaking of the first eight comraon errors is not included.
Nor is the cacemphaton mentioned either in Johannis anglici (de Garlandia)
Poetria de arte prosayca, metrica et rithmica (13*^ century, published by
G. Mari in Romanische Forschungen, XIII, 882 ff.), or in the French metrical
treatises of the fourteenth and fifteenth centuries, edited by E. Langlois in
Recueil d'Arts de seconde Rhétorique. Paris, 1902.
2. See Farinelli, Appunti su Dante in Ispagna, in Giomah Storico délia
Lett. itaL, 1905, Suppl. no 8, p. 38, n. 2.
3. Contained in : // Can:çpniere Portoghese Colocci-Brancuti pubblicato da
E. Molteni. Halle a. d. S. 1880; and edited by Monaci in Miscellanea di filol. e
litiguist., 1886, 417-423. For a discussion of the value of this treatise, see
Liederhuch des Kônigs Denis, iS^4, p. xi ff.
4. The reasons for adopting the year 1175 instead of 1200 (Grundriss der
roman. Philol. II, 2, 177) as the approximate date for the literary beginning of
the Portuguese lyric, are given in Liederhuch p. xxv ff., and in Modem Lang.
Notes X (1905), 105.
5. It is woTthy of notice that the Catalan metrician Jofre de Foxa, to
whom Santillana referred as his authority, did not name dstilian among
the poetic dialects of his time. In his Règles (see Romania, IX, 5 3 ff.) he says,
5 1 1 : Languatge fay a gardar, car si tu vols far un cantar en frances, nos tayn
que y mescles proençal nen cicilia ne gaUego,' ne altre lengatge que sia strayn
a aquell.
6. It is an interesting coïncidence that both hère and in two poems of the
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l6 H. R. LANG
« Erro acharon os trobadores que era huma palabra, a que cha-
maron caçefeton \ que se non deve meter na cantiga, que he
tanto como palavra fea, et sona mal na boca ; e algunas vezes
tange en ela cacoiriam * ou lixo, que non convem de seer metudo
em boa cantiga. »
Was it through this treatise that the cacemphaton ' and other
technical terms became known to the practitioners of the Can-
cionero de Baena ? According to Paul Meyer * who noticed its
employment of the word talho in a sensé practically identical
with that of taille in the French metricians 5, our Portuguese
syllabus was composed toward the very end of the fourteenth
century. If this were true, it would hâve been contemporary
with the very poets of the Cancionero de Baena who, like
Alfonso Alvares de Villasandino and the Arcediano de Toro,
still wrote in the inherited manner ^ and it would therefore
scarcely hâve been as unknown to them as it appears to hâve
been. But Meyer's date is unacceptable for several reasons,
Both the character of the language and the fact that the author
frequently refers to the trobadores in the présent tense, indicate
that the little poetic code in question was written while the
Gallego-Portuguese school was still flourishing. Now, we know
that after the death of king Denis (f 1325) this art rapidly
Cancionero de Baena the cacemphaton and the prohîbited hiatus or diphthong
are coupled together.
1 . Colocci noted on the margin the variant : cacephetà.
2. Mrs. Vasconcellos, Cane, da Ajuda II, 661 reads caçorria, and this emen-
dation is supported by the similar coupling of ca:(urro and lijo in Juan Ruiz,
921 : Fis cantates ca:(urros de quanto mal me dixo ; Non fuyan dello las duen-
nas, nin ios tengo por lijo.
3. This expression does not occur a single tirae in ail the 21 16 compositions
of the Gallego-Portuguese cancioneiros, inclusive of the Cantigas de S. Maria
by Alphonse X.
4. Romania XV, 461.
5. Langlois, /. c, s. v. taille. "
6. 5>ee Grundriss d. rom. Ph. II, 2, 235-240 ; Cane. GalUgo-Castelh .
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CONTRIBUTIONS TO SPANiSH LITERATURE I7
declined in Portugal, and that its last votaries, such as the
royal princes D. Alfonso Sanches (f 1329) and D. Pedro
AfFonso, Conde de Barcellos (•{• 13S4), sought refuge at the
court of Alphonse XI of Qstile (f 1350) *. It was to this
monarch that the Conde de Barcellos in his testament (1330)
bequeathed his Livra das cantigas *. And since D. Pedro was the
last coUector of troubadoursongs of whom we know, and his
own verse as well as that of his contemporaries is included in
the twb collections still extant in Italy, it may be considered as
almost certain that the two Italian codices represent more or less
direct copies of ih€ Livra das can^tigas com^^tà by D. Pedro ^:
In view of this fact, our metrical treatise, standing as it does at
the very beginning of the Cancianeira Calacci-Brancuti, the more
complète of the two Italian copies^ must hâve been written be-
fore the year 1330. And sinçe chivalric song was no longer in
favour in Portugal after 1325, and there is no évidence that
Alphonse XI encouraged composition in Portuguese at his own
court ^y it will be safe to conjecture that the little work belongs
to the first quarter of the fourteenth century if, îndeed, it was
not even earlier than that. For this reason alone, — to say
nothing of its contents — it cannot hâve been influenced either
by the L^ys d'ahtorSy as Chabaneau supposed S or, as Meyer
suggested, by the French treatises of which we know, and the
earliest of which, the Art de Dictier of Eustache Deschamps, dates
1. Sec Cane. GalL-Castélh, p. xi-xn and the literature there quoted.
2. See Monarchia lusitana, V (1650), 1. XVII-XIX.
3. For a full and masterly discussion of ail the questions involved in this
imponant subject, I refer the reader to the excellent édition of the Cancioneiro
da Ajuda (Halle 1904) by Mrs. C. M. de Vasconcellos, vol. II, 180-288. —
The Cancioneiro which the Marques de Santillana saw in the library of his
grandmother, D. Mencia de Cisneros, may be considered another copy of
the compilation made by D. Pedro.
4. See Cane. GaU.^Casi. 1. c. ; Cane, da Ajuda^ 1. c, 228.
5. Origine, 180, n. 4. Cf. Grundriss.d. roin. Ph., II, 2, 197.
REVUE HISPANIQUE. XVI. 2
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l8 H. R. LANG
from 1392 '. Like the unfortunately lost Reglas camo se deve
trovar *, composée! by D. Juan Manuel between 1329 and
1335 *, our Portuguese metrics doubtless owes its conception to
the example of one or more of the numerous Latin, Provençal
or Catalan * works of the thirteenth century. One or the other
of thèse may hâve been brought to Portugal by such men as the
learned Aimeric d'Ebrard of Cahors (f 1293), ^^^^^ of king
Denis, and bishop of Coimbra after 1279, or Domingos Annes
Jardo, bishop of Evora, who had received his éducation in
France ^ ; or, more likely, by some Provençal or Catalan singer
or derk who met the Lusitanian bards at the court of Alphonse X
(123 2- 1284) or came to Portugal in the wake of Isabel of
Aragon, married to king Denis in 1282 *.
1. See Petit de Julleville, Histoire de la langue et Je la litt. française, II,
392.
As for the use of the term taïho in the sensé of the French taille (see above),
i. e. the form of a stanza or poem, this may be due to an older poetic tradi-
tion common to Portugal and France, the word talho occurring repeatedly in
the poetic texts themselves in the signification of 'eut', 'shape', 'form*, as e.
g. Cane, Vat, 1024^ v. 13 ; 1040, v. 5 ; iio^.v, 13. Cf. ib. ^44, ç8i. — The
same meaning attaches also to the Provençal talh, See Raynouard, Lexique
Roman, s. v. •
2. Everything we know of the history of lyric art in Western and Central
Spain assures us that the Portuguese code must hâve preceded the Reglas of
D. Juan Manuel.
3. See Baist, El Librode la Ca^a, 153-154 ; Grundriss der rom. Ph., \l, 2,
419.
4. Such as the above mentioned Poetria Johannis anglici, or others edited
bv G. Mari in Trattati medioevalidi rimicalatinaQAWsLnOy 1899).
Cf. Ramon Vidal's Ra^ô de trobar and the Donat Proençal (in Stengel,
Altprovenj^, Gramm,)\ the Règles of Jaufre de Toxa (f 1327), composed
before 1291 (Romania, IX, 52), and his Italian predecessor, Terramagnino of
Pisa {Romania, VIII, 182). — That Foxa took account of the Gallego-Portu-
guese iyric, is shown by the passage quoted above.
5. See in regard to thèse, Grundriss d, roni. Ph. II, 2, 178 ; Liederhuçh des
Kànigs Denis, p. xxxvi fl.
6. Sec Liederbuch, p. xxxviii ff. ; Cane, da Ajuda, II, 281-2 ; 510-512.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE I9
Whatever model the author of our code, who cites his cUrigos^
may bave had before him, we must net imagine that he folio-
wed it very closely. Neither the mental attitude of the Portu-
guese, nor the decidedly national and archaic character of their
poetry, so refreshingly différent from the Provençal songs
whose example had lifted it into the realm of literature, per-
mitted him to do so '. Many of the technical terms of our
treatise, such as dobrCy mordobre, joguete d'afteirOy atafiinda and
others, which do not appear at ail in our extant poetic texts ',
are so racy of the soil as to be in themselves sufficient proof of
the deep-rooted individuality of this poetry. For the same
reason, we need not be surprised to find some of the precepts
of our treatise in contradiction with the practice observable in
the verse itself. Some of thèse cases, such as the rule regarding
the alternation of masculine and féminine rhymes within the
same stanza and poem (cap. v, § 2) ', may be due to the
metrician's having confined his observation to a comparatively
small portion of the matter now known to us ; others, as the
prohibition of hiatus, foUowing îmmediately upon that of the
cacemphaton (cap. vi, § 3), may be credited to his uncritical
accepiance of a scholastic tradition *. For thèse reasons, as well
1 . In regard to the independence with which the Portuguese treated their
(oreign examples, see Grundriss, II, 2, 180 : Liederbuch, p. xlvi & cxxv ff ;
Modem Lang. Notes, X (1895), 213.
2. But the artifice which thèse terms dénote, is of fréquent •occurrence in
the poetry. Cf. e. g. for the dobre and mordobre the références in Grundriss, II,
2, 195, n. 9, and Liederbuch, p. cxxv ff.
3. See Liederbuchf p. cxxvii, and the criticisms by Tobler, Archiv. f. d,
Stud. d. neueren Sprach. , 1 895 , p. 472 ; Mussafia, Antica Metrica portqghese, Vienna
1895, p. 6fF., and Mrs. C. M. de Vasconcellos, Uteraturblatt, 1896, p. 308 ff^
4. The persistence of such tradition may be seen, e. g., in the Leys
d^amors in which, to cite only one or two cases, hiatus is forbidden (I, 26 ff.)
though in the older period it was fréquent (cf. Stengei, Gnindriss d. rom. PhiL
II, I, 43-44) and the figure called peri^oloçia (III, 30), a species of tautology
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20 H. R. LANG
as on account of its fragmentary condition, our poetic code
can claim comparatively little value for our knowledge of the
technique of the Old Portuguese lyric ', nor is itatall likely
that it served as a source of information to the praetitioners of
the Castilian school. And this view will gain in force when we
consider that there is little, if any, évidence that the poets of
this tangled period of transition (i 350-1450) * had any direct
knowledge, based upon personal reading, even of the works of
the Gallego-Portuguese school. Not even such men as Pero
Gonzalez de Mendoza (f 1385), the grand fither of the Marques
de Santillana, or Alfonso Alvarez de Villasandino, who lived
nearest tothe first lyric epoch,and still composed in Galician ^,
refer to Portuguese trobadores or écho any of their songs. And
the Marques de Santillana himself, to whom we owe the only
explicit and contemporary statement regarding the indebtedness
of the Castilian lyric to the Gallego-Portuguese *, and who saw
in his youth 5 — and later possessed himself — a large Portu-
guese Cancioneiro ' evidently obtained what rather gênerai idea
frequently used in médiéval poetry (see Cane. GaîUgo-Casi, p. 163-4). In this
case we find even the illustration (Yeu soy vins e no mortz) practically iden-
tical with the use employed in Isidor's Orig, 1. I. c. xxxiv for the same
purpose (Vivat Ruben et non moriatur).
1. See Liederhuch p. x ff.
2. See Grundriss d. rom. Ph, II, 2, 236-240 ; Cane. Galt^o-Castelhano.
3. The poetic dialeci employed by thèse singers is, however, considerably
différent from the Gallego-Portuguese of the eariier art.
4. See Amador de los Rios, Obras deî Marques de Santillana^ p. 11 -12.
5. Most likely before 14 14, as in that year he entered public life (see Rios
/. (:., p. xxiii), and his own statements indicate that he never examined the
collection in his later years. The Cancioneiro is not accounted for in the library
of the Marques which has corne down to us (see the valuable work of
Kl. Schiff, La bibliothèque du Marquis de Santillane. Paris 1905). It was pro-
bably sent to Italy by the Marques in exchange for a Dante or a Petrarch, or
else destroyed by the fire in the castle of Guadalaxara in 1702 (cf. Schiff,
/. c. p. xc).
6. Seeabove.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE 21
he had of the nature of this art net from personal study of its
Works, but from what others told him '. Only thus can we
explain the fact that in his celebrated Prohemio he has nothing
to say of the prévalent use of the decasyllable which he empha-
sizes when speaking of the Catalans, nothing of the important
fact that Alphonse X wrote over 450 songs — in the Gallego-
Portuguese idiom, though the secular portion of thèse, some
thirty or more, were in ail probability contained in that very
CancioneirOy nothing, finally, of the metrical treatise preserved
in the same volume. Had a copy of this treatise been consulted
by Santillana or any of his predecessors, it can hardly be con-
ceived how the term mordobrCy so dearly defined in it ^, could
hâve assumed an almost unintelligible form in allt he extant texts ^
1. In my note on quotation-songs {Cane. Galkgo-Cast., p. 223-224), I
called attention to the fact that one of the quotations in Santillana*s charming
villancico in honour of his daughters (Rios, 462) is identical with the verses
quoted in a song by the Galician cleric Ayras Nunes of the thirteenth cen-
tury (Cane. Vat. 454) :
Quen amores ha,
Como dormira ?
Ay bêla flor.
This coincidence is doubtless due to the survival of this refrain in popular
tradition.
2. Cap. IV, S 6. Colocci's scribe, copying from an aircady defective text,
naturally misspelled the word, but the forms maç dobre and mor dobè leave no
doubt in regard to the correctness of the reading mordobre, mor being the con-
traction of the oider form moor. Cf. for thèse forms e.g. Liederbuch^ 1. 1562.
'3. The following are the substitutes of mordobre (= Cast. mayor doble)
so far noted in the extant texts : masobre Cane. Baena, 261-340; mansobre
C Baena 255 ; Santillana, Obras, p. 12; mançobre, Gomez Manrique, II, 155
(where Paz y Melia replaced it by manobre \) ; mâ:(d>re^ Gaya de Segovia,
fol. 287, where dobU also occurs.
It is possible that, as Mrs. Vasconcellos (Gnindriss, II, 2, 195, n. 9) very pro-
perly suggests, acarcful scrutiny of the mss. might disclose, in one or the other
of thèse instances, a form nearer the original one, but the fact that the significa-
tion of the term had also becoiiie obscured, would seem to indicate that the
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22 H. R. LANG
and hâve exchanged meanings with its original simplex dobre *.
The oblivion which we find the Gallego-Portuguese Cancio-
neiros consigned in Portugal ' as well as in Castile, was due
far more than to mère indifférence, to the new and potent lite-
rary ideals which to\\ard the end of the fourteenth century,
came to dstile from Gitalonia and Italy. It is the spirit of the
Consistori del Gay Saber, with its floral contests ^ and its forma-
lism, which prédominâtes on the Cancionero de Baena *, and it is
this new poetic school which parted together with many other
technical terms, doubtless introduced that of the gaçafaUm,
An examination of the phonetic development of this word
will, I think, point to the same source. To begin with the
vowels, wefind the atonie e o( cace(jn)phatôn — for such was the
médiéval accentuation of the word — replaced by a. In Castilian,
as a rule, atonie e becomes a only when in the initial syllable or
followed by r 5.
corruption of the word, whatever its cause, is older than any of the texts we
hâve.
1 . C Baena 255 (2<* st.) : Syn dobre mansobre sensillo à menor, Syn enca-
denado, dexar 6 prender ; Ibid. 340 (p. 398) : Sy discor, deslay en désir
conpuestos Con masobre ilano en uno fablaron. In both of thèse cases, man-
sobre refers to what the Portugucse called dobre and the Provençals rim equivoc^
and it is doubtless upon thèse passages that Amador de los Riosin theglossary
to the Works of Santillana, based his définition of theterm.
2. Cf. Cane, Ajuda, II, 118 ff.
3. See C Baena no» 377, 451.
4. The important influence of the Catalans upon Castilian poetry at this
time, though undeniable, and fully recognized by such scholars as Wolf (5/u-
dUn p. 192 ff.), Milà y Fontanals {De los trdbadores^ ?• 535 ^0 ^"^ Mrs. Vas-
concellos(Of^n^/m^, II, 2, p. 236, 241 etc.), is still net suffîciently appreciated.
It isdifficult to understand how Baist (Grundriss^ Le, 427) could deny their
collaboration in the lyric style of the peninsula for the simple reason that
the decasyllable of the Catalans and Portuguese was no longer employed by
the Castilians of the fiftenth century.
5. See Pidal, in his excellent Manual elemetital de gramdtica histôrica espa-
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE 23
In Portuguese, the change of atonie e xo a \s much less res-
tricted, for hère e may be assimilated to an a in either the pre-
ceding or the foUowing syllable, as in meiadade (medietatem), or
trançadente (transcendentem) \ So far, then, caçafaian or gaça-
faton might well be of Portuguese origin. As to the voicing of
the initial guttural explosive, illustrated in the latter form, it
is a phenomenon not frequently observed in Castilian *, though
it was doubtless more common in the popular language ', as
may be suferred from the fact that it is well known in Indo-
European speech *. In Portuguese the change is not uncommon,
especially in words of Greek origin ^, but in the vocable under
discussion only the form with c seems to occur ^. In Catalan, on
nola, 2 <* éd. § 18, 3. — Forms with such an a are not uncommon in the
CBaena, as e. g. Vaspasiano (no 381), abrayco(ii4), astatuto (187), matàfora
(292).
1 . See Cornu, Grundrtss.d. rotn, Ph. (2ded.)> I, 947 ; Candoneiro de Resetidé,
11,49, J- ïS-
2. Pidal, /. c. § 37, does not touch upon this point, nor does he mention it
in his important study on El dialecte leones, part of which has just appeared in
the Revistade ArchivoSy etc., 1906, 128 ff.
3. Baist, Grwm/rwj, I, 896, § 39, says correctly that in the folkspeech this
change seems to be more fréquent than in the literary language.
4. This wiil appear from the following bibliography or the interchange;
of surd and sonant mutes in the Aryan languages which I owe to the kindness
of my Colleague, Professer Hanns Oertel of Yale University :
Sanscrit : Wackernagel, Altind. Gramm., I (1896) p. 116-7, § 100 a-b;
p. 123, § 130; Pischel, Gratntn. der PràkritSprachen (1900), p. 138,$ 191 ;
Brugmarm, Grundriss, I (2^ éd.) § 701, p. 629 cites Indo-European couples in
which tenues and mediae alternate. Latin : Lindsay, Lat, lan^, cap. 11, § 73-4 ;
Stolz, Histar. Gramm,, 1(1894), p. 261, § 257 (c : g); p. 266, § 263 (t : d);
p. 272, S 270 (p : b) ; Sommer, Handbuch der lat, Laut u. Formenlehre (1902),
p. 185, S 105, and p. 283, § 158.
5. See Cornu, /. c, 983, § 163-166, and Mrs. Vasconcellos, Miscellanea di
filoL e linguist.y p. 120.
6. See above caçafetam and cacefeton.
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24 H. R. LANG
the other hand, phonetic conditions are différent. In the médié-
val as well as in the modem stanze of this language, the atonie e
and a are blended in a neutral sound which may roughly be des-
cribed as an intermediate between French a and e féminine *.
Hère, again we find a more gênerai tendancy to voice ihe initial
explosive *. The form gasafetà quoted above may therefore be
regarded as the regular Catalan development of cace{m)phatony
and we hâve thusgood reasonfor the supposition that the words
caçafaton and gaçafaton found in our Castillan texts came from
Catalonia.
A Word or two, finally, in regard to the relations between
gaT^afatoHy the form which has remained to the présent day, and
its dX\\>\ ga:^apaion. That the latteris a comparatively late forma-
tion is shown by the fact that there is no record of its occurrence
in the texts of the thirteenth and fourteenth centuries, and
that neither Covarrubias nor Minsheu nor Oudin register it in
their dictionaries. To be sure, the Academy's dictionary of
1726 (see above) asserts its occurrence, quoting Cervantes, Nov.
ejempL 8, 287 ' in support of its statement. But the half a
dozen éditions I hâve been able to consult, ail hâve the form with
/, and there is little doubt that this was the one used by Cer-
vantes. However the Academy's note allows us to sufer that
the companion-form with/> for/must hâve arisen in the course
of the seventeenth century. How, then, did it originate ?
Certainly not through any phonetic change of /to />, for such a
phenomenon is unknown in Spanish, and in fact the alternation
1: SeeMilâ, O&roi, III, 514-515 ; Morel-Fatio, Gn/M^rwi, I(2ded.), 853,$ 28.
2. See Milà, Le. 524 ; Morel-Fatio, /. c, 862, § 46.
A similar tendency it observable in Provençal, as may be seen from such
CâSQS as gadajalc por catafalcj Levy, Supplem-Wb. s. v., and the musical term
^iirip, Italian caribo, which is discussed by Ascoli, Archivio gîottoî., XIV, 348 ff.
and iiidependcntly, ihough less satisfactorily, by Grandgent; Anntial Report
of Dante Society (CaanbndgQ y Mass. 1902, p. 67-68).
3. See [lustre Fregona (Brockh. éd., p. 2^5): Ya os dijo vuestro tfo cl
clérigo que decfades mil ga^af atones cuando rezibades en latin.
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CONTRIBUTIONS TO SPANISH LITERATURE 25
of p and / in the Romance languages takes place only in those
Latin works of Greek origin in which the Greek <p or Latin ph
may be represented in Romance either by older p or later / '.
This fact, clearly stated in 1883 by Baist in his instructive study
of the shifting of mutes in Spanish ', is in itself sufficient reason
for rejeciing the dérivation of caçafaton from ga^apa,
The source of the p in our word must therefore be sought
elsewhere, and is doubtless to be found in the influence of some
word with which f/z:(a/fl/(7n, on account of the more gênerai mea-
ning of « disparate » which attached to it at the time of Cervantes,
had come to be associated in popular speech. This word may
hâve been t\l)\tx gas^apo y *rabbit', Meceiver', as Baist suggested ^
or ga:(apay 'lie' *, as would appear from the thirteenth édition
of the Academy's Dictionary in which the latter form was for
the fîrst time, though not for the last, represented as the original
of the supposed augmentatives ^ a;(a/^/(m 2s\à ga^^afaton.
H. R. Lang.
1. See Meyer-Lûbke, Grammaire des langues romanes ^ I, § 17.
2. Romaniscbe Forschungcn I, 11 5-1 16. — I discussing, in this article, the
forms gaxafaUm and fa:^afaton which Mrs. Vasconcellos, Pomanische IVort-
schôpfung p. 238, had cited in illustration ofthe supposed interchange of/^and/,
Baist hit unexpectedly, as it seems, upon cacemphaton as the etymon of gaia-
fatoH, an etymology which was by no means new at the time.
3. Le. Dsâst, apparently without having looked for any évidence in his
dictionaries, asks nimself whether garafaton or gat^apaian is the more original
form, and says : Fur gaT^afaUm spricnt neben der Verbreitung der Umsund
dass man leichter ankîingend z. d. an paton, rapaton und im Anschluss an
ga^apostaLXX — Jaton ein — paton anhângen môcnte, als umgekehrt.
4. While ga:(apo is found in Lebrija and Covamibias, ga:^apa is not rcgistcred
in either. The Academy's Dictionaiy of 1726, howevo-, books the word and
quêtes it from Lope de Vega's Gatomaquia (1634). — Galopa seems to me
less likely to hâve communicated its ù to gaiafaton.
In regard tothe etymology of botn words, cf. Etozy-Engelmann, Glossaire
{tA éd. 1869) p. 381 : « gaçapOy dans le sens de *menteur', 'trompeur', et
ga^apa, 'mensonee', font penser à cad:(didb et CQd:(iby qui ont les mêmes signi-
fications ». Mûller. — Ga:^apo signifie jeune lapin, et métaphoriquement
*homme rusé.* En hollandais, on appelle un homme rusé *un vieux lapin*.
I hâve not been able to consult the glossaries of E^uilaz Yanguas and of
Simonet.
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ETUDE BIBLIOGRAPHIQUE
SUR
FERNAN FEREZ DE GUZMAN
Si la date de la naissance et la date de la mort de Fernan
Ferez de Guzman ne sont pas connues, les documents utilisés
par José Amador de los Rios ' permettent du moins de les fixer
avec une approximation assez grande, la seconde surtout.
Le testament de Fero Suarez de Guzman, daté du 9 janvier
1381 (141 9 de Tère), parle de ses enfants mineurs Ferrando,
Maria, Aldonza, et de leur mère Elvira Alvarez, déjà morte. En
ne tenant compte que de la date de ce testament, il est donc
certain que Fernan naquit au plus tard entre 1378 et 1380 (nous
ne savons s'il était Taîné) ; et si sa mère, comme semble le dire
Rios, mourut au commencement de 1380, Fernan serait né au
plus tard entre 1377 et 1379.
Pedro de Guzman, fils de Fernan, prit possession des biens de
sa seigneurie le 29 janvier 1461, et déclara qu'un de ses fondés
de pouvoir l'avait déjà fait en son nom auparavant. Fernan mou-
rut donc, selon toute vraisemblance, en 1460 : il avait au moins
quatre-vingts ans.
I
BIBLIOGRAPHIE
La présente bibliographie énumère soixante-seize éditions de
I. Historia critica... VI, pp. 212 et 214, notes.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 27
vingt-cinq ouvrages où se trouvent des œuvres qui sont ou ont
été attribuées, à tort ou à raison, à F. P. de G. Les numéros
placés entre parenthèses à la suite de certains titres désignent les
poésies contenues dans l'ouvrage décrit et se réfèrent à l'index
alphabétique des premiers vers que l'on trouvera plus loin. Il
n'a pas été tenu compte des recueils modernes (anthologies,
chrestomathies, etc..) ne contenant aucune pièce inédite de
notre auteur.
L'ordre adopté est l'ordre chronologique des premières édi-
tions, les éditions successives d'un même ouvrage étant placées
après l'édition princeps. Chaque ouvrage est désigné par une
grande capitale (A, B, C ... Z) ; en outre, quand un ouvrage a
eu plus d'une édition, chacune est désignée par une minuscule
(a, b, c. . .), ainsi que l'indique le tableau suivant :
A. — Oracional.
B. — Batallas campales.
Ca. — Valerio. Cb, Ce, Cd, Ce, Cf, Cg, Ch, Cj, Ck, Cl, Cm, Cn, Co, Cp.
D. — Cancionero de Llabia.
Ea. — Setecientas. Eb, Ec, Ed, Ee, Ef, Eg, Eh.
Fa. — Cancionero de Inigo de Mendoza. Fb.
Ga. — Scneca. Gb, Gc, Gd, Ge.
Ha. — Obras de Juan de Mena. Hb, Hc, Hd.
Ja. - Cancionero de Castillo. Jb, Je, Jd, Je, Jf, Jg, Jh, Jj, Jk, Jl.
Ka. — Mar de istorias. Kb.
La. — Crônîca de Juan II. Lb, Le, Ld, Le, Lf, Ls.
Ma. — Espana sagrada. Mb.
N. — Sarmiento.
Oa. — Centon epistolario. Ob.
P. — Rodriguez de Castro.
Qji. — Bôhl de Fabcr. Qb.
R. — Catilogo de Ochoa.
Sa. — Rimas inéditas. Sb.
Ta. — Cancionero de Baena. Tb.
U. — Gallardo.
V. — Cancionero de Stûfiiga.
W. — Some unpublished poems.
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28 R. FOULCHÉ-DELBOSC
X. — Madas, o Namorado.
Y. — Requesta al marques de Santillana.
Z. — Flores ta de filôsofos.
A. — Tractado que se llama el oronal de fernàd pères / porque
contie || ne rcspuesta a algunas questiones q fizo el noble caua-
llero fernà || pes de guzmà al reuerendo padre virtuoso perlado
don alfonso || de cartagena de buena memoria obispo de burgos /
tocante a la || fiel / z deuota o*on zc. — (à lajin ;) A gloria / z ala-
banca de nïo sal / || uador y redemptorihû xpo. fue || este libro
destos très tractados || acabado en la inuy noble / z leal || cibdad
de murcia / por manos d' || los honrados Gabriel loys ari || nyo
notario z maestre Lope de / || la roca Impresores d' libros lu ||
nés a xxvj. dias de março ano. || de mil/ z. cccc. Ixxxvij. aiios.
in-foL goth.y 86 ff. n, ch., sign. a-1 (zpar lo, h-h par *, i par 6y
kpar 8yl par é). — (8).
Contient^ à Vovant-derniér f.^ Us Copias q fizo el noble cauallero femâd perez
d' guzman sobre la || muerte del reuerêdo padre virtuoso plado don alfonso d'
cartage (sic) || de laudable memoria obpo d' burgos su buen amigo.
Mendez (Hidalgo), pp. 1 51-152. — Gallardo 1629. — Salvd, sous 3156.
— Haebler 495. - Madrid, Biblioteca Nacional, I. 616.
B. — Tractado que se llama copila || cion delas batallas cam-
pales que || son contenidas enlas historias escolasticas || z de
espana dirigido || al muy reuerendo senor don fray johà ortega
de maluenda obpo || de coria del consejo del Rey || z Reyna nues-
tros senores... — (i la fin ;) A gloria ||3 alabançade nuestro salua-
dor y redemptor ihu. xpo. fue este libro que es llamado el trac-
tado de las batallas campales acabado con otros dos tractados en
la muy noble e leal cibdad de murcia por manos de maestre Lope
de la roca aleman Impressor de libros lunes xxviij dias de mayo
aiio de mil e cccc. Ixxxvij. anos.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 29
Paris, Bibliothèque Nationale Oi 18*. — Mendez (Hidalgo), p. 151. — Hae-
bler 580.
Ca. — (Deux ff. de table^ puis ;) Tractado q se llama valerio d'
las lestorias escolasticas de espa || na dirigido al noble z reuerêdo
seiior don ioha mârrique proto || notario de la santa fee aplica
(jic) Arcidiano de valpuesta del consejo || del Rey nro senor. —
(Ji la fin ;) A gloria / z alabanca de nfo saluador / y redëptor ihû
xpo fiie este || libro que es Uamado valerio delas estorias escolas-
ticas jz de es / || pana fue acabado en la muy noble jz eal (jtV)'
cibdad de murcia. por || manos de maestre. Lope delà roca ale-
man. Impressor de libros || jueues a. vj. dias de diesembre (jiV:).
Ano de mill. z quatrozientos / ^ || ochenta/ z siete anos. || Deo
gracias, in- fol. goth., 164 ff. n, ch.
Mendez (Hidalgo) p. 152, n© 3. -— Gallardo ^664 — Salvà 3156 ; Heredia
3556 — Haebler 581. — Madrid, Real Academia Espanola.
Cb. — Valerio de || las istori || as escola || sticas. || Con preui-
l^io. — {à la fin :) ^ A gloria z alabanca de nuestro saluador
z redem = || ptor jesu christo fue este libro que es lilamado (jic)
valerio de las ystorias escolasticas z de es || pana acabado z
impresso en la villa || de médina del campo por maestre || Nico-
las de piemonte. A co || sta del virtuoso senor |) Josquin merca-
der de || libros vezino delà || muy noble cib = || dad de salamâ ||
ca. Ano d'I se || nor de mill ||d. xj. anos || A. x. dias || del mes ||
de a = Il bril. || Deo gratias. in-foL goth. à 2 col., 2 ff. n, ch. —
Ixxxiijff.et i f. blanc. Sign. zA par 8 sauf \ par 4.
Pérez Pastor, La imprenta en Médina del Campo, i — Madrid, Biblioteca
Nacional, R. 341 1.
Cc. — id. Valladolid, 15 12 (?)
CÀ. — {Vignette et encculrement.) Valerio de las historias || sco-
lasticas de la sagrada || scriptura / y de los hechos || de espana con
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30 R. FOULCHÉ-DELBOSC
las batallas || campales : copiladas por || feman perez de guzman
Il nueuamête împresso. — (à la fin :) A gloria z alabança de
nuestro salua || dor y redemptor Jesu hristo Çsic) : fue este pré-
sente libro que es || Uamado valerio delas hystorias escolasticas
y de (t Espana impresso enla impérial ciudad de To || ledo por
Juâ de villaquiran impressor de || libros. Acabose a veynte y seys
dias II del mes de março. Ano del nasci || miento de nuestro
senor je || su christo de mil z qui || nientos y veyn || te anos. in-
foL goth. à 2 coLy2 f préls, — LXXXVII ff. et i f. blanc. Sign,
a-l par 8.
Madrid : Biblioteca Nacional R. 510. — Pérez Pastor, La imprenia en
Toledo, 86.
Ce. — {Vignette et encadrement^ titre rouge et noirJ) Valerio de
las hystorias || scolasticas de la sagrada || scritura : y de los hechos
Ij despana cô las batallas || câpales. Copiladas por || Fernan perez
de guzmà. || Nueuamête corregido. — {à la fin ;) A gloria y
alabança de nuestro sal = H uador y redemptor Jesu christo :
fenesce el présente lîbro llama = || do Valerio de las hystorias
scolasticas : y de Espana. || Fue impresso en la insigne y muy
leal ciudad de || Seuilla por Jacobo cromberger Aleman. || Aca-
bose a. V. dias de Março. Ano de || la redencion christiana de
Mil y II quinientos y veynte y siete. in-foL goth. à 2 col., 2 ff. n.
ch. — Ixxxvij ff. ch.
Salvâ3i57; Heredia 35S7. — Escudero y Perosso, Tipografia hispalettse,
263. — Madrid, Real Academia Espanola.
Cf. — {Vignette, encadrement, titre rouge et noir. ^VAçrio de las
hystorias || scolasticas delà sagrada || scritura : y de los hechos ||
despana cô las batallas || capales. Copiladas por Fernan perez de
guzmà. Nueuamente corregido. — (à la fin :) ^ A gloria y ala-
bança de nuestro sal- || uador y redemptor Jesu cristo ; fenece el
présente libro llama || do Valerio delas hystorias scolasticas : y de
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ÉTUDE SUR FER» AN FEREZ DE GUZMAN 3I
Espana. || Fue impresso enla insigne y muy leal ciudad de ||
Seuilia por luan cromberger. Acabose || a quatro dias de Enero
Ano d'ia re || dencion chistiana demil z quiniê || tos z treynta
z seys. in-fol. goth. à 2 coL, 2 ff. n. ch, — 8j ff. ch.
D'après le Catalogue de la bibliothèque de M. Fernando Palha, n» 4485. —
Cf. Salvi, sous 3157 ; Mendez (i^^ édit.) p. 316; Escudero 372.
Cg. — {Vignette et encadrement.^ Valerio d' las hystorias esco
Il lasticas d' la sagrada escritura z || d' los hechos despana colas
ba II tallas capales. Copiladas por || Feman perez de guzman.
Nueuamente corregido. — {à la fin ;) A gloria y alabança de
nuestro saluador Jesu christo. Fenece el présente libro llamado
Valerio delas hystorias escolasticas : z de Espana. Fue impresso
enla impérial ciudad de Toledo en casa de Juan de ayala. Aca-
bose a diez dias del mes de Enero. Ano de mil z quinientos
z quarenta z vn anos. in-foL goth. à 2 col. y 2 ff. prils. — Ixxxvij
§. et I f. bl. Sign. a-1 : 2ipar lo, h-l par 8.
Paris, Bibliothèque de R. J. Cuervo. — Pérez Pastor, La imprenta en
Toledo^ no 191. — Heredia 8275. — Catalogue Ticknor, p. -10, col 2.
Ch. — {Vignette : titre rouge et noir ; encadrement.) Valerio delas
hysto II rias escolasticas delà sagra = || da escritura y delos hechos
Il despana colas batallas cam || pales. Copiladas por Fer = || nan
perez de Guzman. Nue || uamente corregido. || ^ Ano. de. M.
D. xliij. — {à la fin ;) ^ A gloria y alabança de nuestro || Salua?
dor Jesu christo. Fenece el présente libro llamado Va = || lerio
de las hystorias escolasticas : y de Espaiia. Fue im = || presso en
la muy noble z muy leal ciudad de Seui = || lia : en casa d'
Dominico d' Robertis. Aca - || bose a cinco dias del mes de
Deziem || bre. Ano de mil y quinientos : z || quarenta y dos anos.
in-foL goth. à 2 col. y 2 ff. préls. — Ixxxvij ff. ch. et i f. blanc.
Sign. a-1 par 8 sauf a par 10.
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32 R. FOULCHÉ-DELBOSC
British Muséum 593. f. i (2). — Madrid, Biblioteca Nacîonal R. 3441. —
Gallardo 3441. — Salvâ 3158; Heredia 3558 — Catalogue Tîcknor, p. 10,
col. 2. — Escudero, 418.
— Escudero (Tipografia hispaîense^ 467) cite une édition de Sevilla 1546
d'après un ancien catalogue de la Biblioteca Nacîonal de Madrid . L'existence de
cette édition n*est pas prouvée.
Cj. — (Deux vignettes : Adam et Ève^ le serpent et le pommier ;
un ange chassant Adam et Eve du paradis. Titre rouge et noir.
Vignettes et titre dans un encadrement.^ * Valerio de las hystorias
>li !| escolasticas delà sagrada es || criptura y d'ios hechos || de
Espana con las ba || tallas campales. |] Copiladas || por Fer |[ nan
Ferez de Guzman. Nueua=: || mente corregido. — (à la fin :)f[\'
A gloria y alabança de nuestro sal || uador Jesu christo. Fenesce
el présente libro llamado Va || lerio delos (sic) hystorias escolas-
ticas : y de Espana. Fue || ympresso enla muy noble z muy leal
ciudad de || Seuilla en casa d'I maestro Gregorio delà || Torre.
Acabose a veynte y siete dias || del mes de Abril. Ano de mil
z II quinientos y cincuen j| ta y vno. || *. in'4 goth.^ clij ff. ch.
Sign, a-t par 8,
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 10977 et R. 6552 (ce dernier incomplet du
titre). — Escudero, 5 30.
Ck. ~ Valerio || de las Hi- 1| storias Esco - || lasticas de la
sagra || da escriptura, y de los hechos || de Espana con las bâta- !!
lias câpales. Copila || das por Fernan || perez d Guz || man. ||
Nueuamente corregido. || Impresso en Madrid, por Alon - || so
Gomez, y Pierres Cosin. || 1568. || Esta tassado en très Reaies
en papel. in-8y 2^4 ff. et i f. blanc.
Les préliminaires sont datés de Madrid 27 janvier 1568 et Madrid 8 octobre
1568.
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 10502. — Pérez Pastor, Bihliografia madri-
lena^ 18.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 33
Cl. — Valerio || De las Historias !| escolasticas de || la sagrada
escri II ptura, Y de los hechos de |l Espaiia, con las bâta || lias
campales. || * || Copiladas por || Feraan Ferez de Guzman. j|
Nueuamente cor = || regido. || (vignette) \\ ^Impresso con licen-
cia de los Senores del || consejo Real, en Médina del càpo. |i Por
Francisco del Canto. || Aiio de M.D. LXXIIIL w-*, 29s ff. et
I f. blanc. Sign. A-OO par 8.
La licencia est de Madrid 25 novembre 1568.
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 916 1. — Salvà 3159 ; Heredia 8276 — Ga-
llardo 3442.
Cm. — Valerio || De las Historias Esco- 1| lasticas de la sagrada
escriptura, Y de los || hechos de Espana, con las batallas || cam-
pales, Il Copiladas por Femâ Ferez de Guzman, || nueuamente
corregido. || 37. || (fleurons disposésen croix) \\ Con Licencia, || En
Salamanca, || En casa de Fedro Lasso. || 1587. || A costa de
Fedro Landri, y Ambrosio du Fort. m-<?, 2^j ff. et i /. blanc.
Sign. A'Oo par 8 sauf Oo par 10.
La foliation est très défectueuse : le f. 23 est chiffré 26, le f. 103 est ch. 102,
le f. 151 est ch. 131, le f. 172 est ch. 161, le f. 176 est ch. 168, le f. 193 est
ch. 192, le f. 207 est ch. 307, le f. 214 est ch. 206, le f. 224 est ch. 223, le
f. 2$) est ch. 525 (le premier 5 est retourné); plus loin les ff. sont chif&és
comme suit : 271, 272, 272, 273 à 279, 281 à 289, 289, 291, 291, 293, 293,
295.
Le premier cahier contient : Titre, verso en blanc — A2 Licencia Madrid
27 août 1566 — A3 Tratado Uamado Va — (lettre à Tarcediano de Valpuesia)
— A4 Prefado. . . Siguese la carta y copias. . . Por dar a vuestra persona. Au
verso, vers. — f . 5 suite des vers — f. 6 fin des vers et Respuesta. Appel :
Libro — 2 ff. pour Ç Erratas del Valerio. — Par suite d'une disposition
défectueuse, les ff. de ce premier cahier se présentent dans Tordre suivant : i.
Titre — 2. Second f. d*Erratas — 3. A3 — 4. A2 — $. 2« f. des vers (Vco mi
sed y busco la fuente) — 6. A4 — 7. Ç Erratas del Valerio — 8. 3e f. des
vers (O copilacion sacada por vos) et Respuesta. Appel : Libro.
Le recto du f. 9 est occupé par le commencement du Libro primero.
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 7/148. — Salvà sous 3159. — Gallardo 3443.
REFUE HISPANIQUE. XVI. 3
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34 R- FOULCHÉ-DELBOSC
Cn. — Mime titre que Cm ; le premier cahier est le même que le
premier cahier de Cm, avec la même disposition défectueuse. Tout le
reste du volume est différent. Au bas duf. 2^4 : EnSalamanca. |1 En
casa de Pedro Lasso. || 1587. in'8,294ff. et 2 ff.n, ch. Sign.A-Oo.
Le recto du f. 9 est occupé par un index des Titulos del Libro Primero.
La Tabla occupe le verso du f. 294 et les 2 ff. n. ch.
Le f. 122 est ch. 222, le f. 208 est ch. 108, le f. 230 est ch. 130, le f. 240
est ch. 140.
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 11 35. — British Muséum 1445. b.
Co. — Valérie || De las Historias Esco || lasticas de la sagrada
escriptura, Y de los || hechos de Espaiia, con las batallas || cam-
pales. Il Copiladas por Fernà Ferez de Guzman, || nueuamente
corregido. || ^7. || Ano, (marque de libraire : phénix aux ailes
éployàs avec la légende ex me ipso renascor) 1587 || Con licencia.
Il En Salamanca, En casa de Pedro Lasso. || A costa de Benito
Boyer. — (au bas du f. 294 ;) En Salamanca. || En casa de
Pedro Lasso, || 1587. m-<?, 294 ff. et 2/. n. ch, Sign. A-Oo.
Cp. — Valerio de las historias de la sagrada escritura, y de los
hechos de Espaiia. Nueva edicion, ilustrada con varias notas y
algunas memorias relativas à la vida y escritos del autor. Por
Juan Antonio Moreno. Madrid : B. Roman, M. DCC. XCIH.
petit in-4, Vni-}82 pp.
D. — Cancionero de Ramon de Llabia. s. l. n. d. Imprimé à
Saragosse vers 1490. — (6, ri, 42, 43, 4, 17, 26, 37.)
Gallardo 2859. — Salvâ 185 ; Heredia 1641 ; British Muséum, IB. 52165.
— Madrid, Biblioteca Nacional, I. 2098. — Haebler 387. — Méndez (Hîdalgo)
p. 184.
Ea, — Titre absent dans Fexemplaire dàrit par Michel Denis,
/" partie, p. 327. Au 2* /. (aij) : Comienzan las copias del
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 35
dicho Fernand Ferez de Guzman (Tu ombre que estas leycndo ||
este mi simple tractado )| nunca cesses comidiendo || como biuas
mas honrrado...) — (à la fin :) ^ Fueron impressas estas copias
en II la muy noble z muy leal çibdad de || Seuilla por maestro
Menardo vn || gut aleman z Lançalao polono cô || paneros A. viij.
dias del mes de Ju || nio. Afio del senor de mill z quatro jj çien-
tos z nouenta z dos anos. iw-^ goth,, 96 ff. n. ch.
Mendez (Hidalgo), p. 91, n© 33. — Escudero 31. — Haebler 534. — Vienne,
Bibliothèque Impériale, seul exemplaire connu, mais incomplet. Je n'ai pas vu
cette édition.
Eb. — {Encadrement orné, vignette.^ Las sieteciètas d'I docto z
no II ble cauall'o fernà perez de guz || ma : las qles son biè sciêti-
iicas II z de grades z diuersas materi || as 7 muy j)uechosas : por
las II quales qlqer hôbre puede to = ||mar régla z doctrina y exèplo ||
de bien biuir. — {à la fin ;) Fueron impressas las.dcc. del noble
cauallero fernan perez de guzman en la muy noble z muy leal
cibdad de seuilla por Jacobo cromberguer Aleman E acabaronse
Afio del nascimiento de nuestro senor Jesu xpo : de mill z qui-
nientos z seys anos. a. xxij. dias del mes de deziembre. t»-^ ^o/A,
à 2 coLy 66 ff. n, ch.
Escudero 142. — Madrid, Biblioteca Nacional, R. 2185.
Ec. — Ejemplo de bien vivîr. Las setecientas del docto z noble
caballero Fernan Perez de Guzman, las cuales son bien scientifi-
cadas, z de grandes z diversas materias z muy provechosas, por
las cuales cualquier hombre puede tomar regra y dotrina y ejem-
plo de bien vivir. — (à la fin ;) Fueron impresas las Setecientas
del noble caballero Fernan Ferez de Guzman en la muy noble
z muy leal cibdad de Sevilla por Jacobo Cromberguer aleman.
E acabaronse afio del nacimiento de nuestro senor Jesu de mill z
quinientos z nueveaiios, a 25 de ombre, m-^. Sign. a-f . /wr 8.
Gallardo 3437 ; l'exemplaire décrit était incomplet « de la portada y una
porcîôn de hojas mis ». Je suppose que Gallardo copia le titre ci-dessus sur
une édition postérieure.
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36 R. FOULCHÉ-DELBOSC
Ed. — Las sentencias, que son bien scientificas, y de grandes
y diversas materias, muy provechosas por las quales qualquier
hombre puede tomar régla, doctrina, y exemple de bien vivir.
Lisboa MDXII in-4.
Nicolas Antonio, Bihîiotheca hispana vêtus, II, p. 269. Salvâ (no 869) dit :
« tal vez hai equivocacion en esta fecha. » C'est mon opinion.
Ee. — Las sietecientas del docto z noble cavallero Fernan Ferez
de Guzman, las quales son bien scientificas y de grandes z diuer-
sas materias y muy prouechosas : por las quales qualquier hom-
bre puede tomar régla z doctrina y exemplo de bien bivir. En
Seuilla, por Jacobo Cromberger. Anode 1516. /w-4.
Brunet, t. II, col. 1837, d'après la Biblioth. heber. F/,n" 1658.
Ef. — ^ {Encadrement et gravure.') Las sieteciètas d'I docto z no || ble
cauall'o fernâ perez de guz = || ma : las qles son biè sciètificas || y
de grades z diuersas materi = || as 7 muy j)uechosas : por las || quales
qlqer hôbre quede to = || mar régla z doarina y exèplo || de bien
biuir.. — {à la fin :)Fueron impressas las .dcc. del noble cauallero
Fernâ pe || rez d'guzmà enla muy noble z muy leal ciudad d'seuilla
por II Jacobo crôberger alemà. E acabarôse enl aiio d'I nacimiêto ||
de nro seiior Jesu xpo de mil z qniêtos z .xxvij. aiios. in-4 goth,
à 2 coLy 64 ff. n. ch.
Madrid, Biblioteca Nacional, R. 677.
Eg. — {Vignette,) Las sieteciètas del do || cto z noble cauallero
Fernam {sic) perez de guzmâ : || las quales son bien scientificas
y de grades || z diuersas materias z muy prouechosas : || por las
quales qualquier hôbre pue = || de tomar régla r doctrina y exè =
plo de bien biuir. {La vignette et le titre précédent^ dans un encadre-
ment. Au-dessous : ) Agora nueuamète ^ipssas enl || ano de mil y
quiniètos y || quarenta y vno.:. — {à la fin :) ^ Fueron impres-
«as las setecientas del noble cauallero Fernâ || perez de guzman
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 37
enla muy noble z muy leal ciudad d' Lisboa por || Luys Rodriguez
librero del Rey nuestro senor. E acabarôse enl || aiio del nacimiêto
de nro senor Jesu xpo de .M. D. xlj. in-4 goth. à 2 col. y 48 ff.
n. ch. Sign. z-fpar 8.
Salvâ869; Heredia 1840 — British Muséum, 1072. g. 28.
Eh. — {Titre rouge et noir.) — Exemplo pera {sic) bien biuir.
{gravure) \\ Las sietecientas del || Docto z noble Cauallero Fernan
Ferez de Guzman, || las quales son bien scientificadas {sic) y de
grandes z \\ diuersas materias z muy prouechosas : por || las quales
qualquier hombre puede to = || mar regra y doctrina y exem- 1| plo
de bien biuir. || anno.i5é4. || Agora nouamente Impressas, y
vistas II por lasancta inquisicion. — {à la fin :) Fueron impressas
las siete cientas del noble cauallero Fernan Ferez de Guzman, en
la noble y muy leal ciudad de Lixboa, en casa de la viuda que
fue muger de German Gallard. Y acabaronse en el ano de M. D.
Lxiiij. Aos vinte y vno de Marco, in-8 goth. ; qq.ff. à 2 col.^ 76 f.
Sign. a-k.
Madrid, Biblioteca Nadonal R. 3721. — Gallardo 3438.
Pièces contenues dans Las sietecientas: 39, 6, 31, 10, 1 1, 42, 43, 26.
Fa. — Cancionero de Inigo de Mendoza. — {à la fin ;)Fue la
présente obra emprentada en la insigne Ciudad de Zaragoza de
Aragô por industria e expensas de Paulo Hurus de Côstancia
aleman. A.xxvij. dias de Noviembre M. cccc. xcij. in-fol. goth.,
ex ]ff. ch.
Contient y en dernier lieu : Un decir gracioso e sotil de la muerte, hecho por
fernan perez de Guzman. Peut-être (39) ; je n'ai pas vu cette édition.
Mendez (Hidalgo), p. 67, n© 12 — Salvi 186 ; Heredia — Haebler423.
Fb. — Cancionero de Inigo de Mendoza. — {à la fin :) Fue
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38 R. FOULCHÉ-DELBOSC
la présente obra emprentada en la insigne Ciudad de Zaragoza
de Aragon por industria y expensas de Paulo Hurus de Cons-
tancia Aleman a 10. dias de Octubre 1493. in fol. — (39) ?
Mendez (Hidalgo) p. 70, n© 18 — Haebler 424.
• Ga. — Las epistolas || de Seneca. || impr : Con vna Suma
siquier introductiô || de Philosophia moral : en romance. — (à la
fin ;) Acabàse las epistolas de Seneca || cô vna Sùma siqer intro-
duction de II philosophia moral. Empremidas en jj la muy insigne
ciudad de Caragoça || de Aragon : a instàcia y expensas de || Juan
thomas fauario de Lumelo (| del côtado de Pauia. a. iij. dias del
mes de março. El ano de nfo senor || jhesu xpo. M. cccc.
xcvj. in-foL goth,y 84 ff. ch.
Mendez (Hidalgo), p. 336, n« 11. — Salvâ 4005 ;Heredia 2796 — Haebler
622 — Madrid, fiiblioteca Nacional — Madrid, Real Academia Espanola.
Gb. — {Vignette.) Las epistolas de Seneca || cô vna summa siquier
intro II ducion de philosophia mo || rai en romance con tabla. —
(à la fin ;) ^ Acabanse las epistolas de Seneca con || vna Sùma
siquier introduction de philo || sophia moral. Emprimidas en la
muy no || ble cibdad de ToledoPor maestro Pe = || dro hagembach
aleman Ano de Mil. z \\ quinientos z dos aiios. a cinco dias del
Il mes de Março. in-fol. goih., Ixxiij. ff. ch. et } ff. n. ch.
D'après Pérez Pastor, La Imprenta en TokdOy n* 27. — Catalogue Ticknor,
p. 329.
Gc. — (firavure et encadrement.) Les epistolas de Seneca || cô vna
summa siquier intro jj ducion de philosophia mo || rai en romanze
con tabla. — {au if* du f. LXXIIl :) Acabanse las epistolas de Se-
neca con vna sûma siquier introduction de philosophia moral.
Empressas enhi muy noble ciudad de Toledo. Ano de Mil. z
quinientos z diez anos. a veynte z siete dias d'I mes de setiembre.
in-fol. goth. à 2 coL.LXXIIIff. ch. et } ff. n. ch.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 39
Salvâ 4004 ; Heredia 2797 — Pérez Pastor, La Imprenia en ToîedOy n» 46 —
British Muséum, 10902. g. 11.
Gd. — {Encadrement avec (ms^e personnages y dont les sept Sages de
la Gràey leurs nonis Bias, AnacarseSy ThaleSy Solon, Chilo, Pilaco,
PeriandrOy et huit maximes.)^ Epistolas de Sene || ca en Romance :
nue II uamête impressas 1| y corregidas y || emendadas. — (au v^
du /. LXXIIl) : Fueron impressas las Epistolas de Seneca z
incroduciô d' moral philosophia. En la vniuersidad d' Alcala
d* Henares en casa de MigueFde Eguia a. xv. d' Enero. M.D.XXIX.
aiios. in-foL goth. à 2 coL, LXIII ff, ch. — 3 ff- ^- ch.
Réimpression de Tédition de 1510.
Salvâ 4005 ; Heredia 2798 — Catalina Garcfa, Tipografia complutense^ n*» 109.
— British Muséum, 10902. g. 12.
Ge. — Epistolas famili =||aresdeLvcioAn = jjneo Seneca nueua-
mente traduzidas jj en Castellano. ||Summa de Philosophia moral
compuesta || por el muy excelente Orador Léo- jj nardo Aretino. ||
(marque du libraire) || En Anvers, || En casa de luan Steelsio.
M. D. LI. Il Con priuilcgio Impérial. m-<?, 8ff. n. ch.-2o8 ff.
Privilège : Bruxellas 16 mai 1548.
Le Prologo ne contient pas le passage suivant :... doctrinas & ensenamien-
tos : [las quales se siguen aqui debaxo. E fîzolas trasladar de latin en lengua flo-
rentina Ricardo pedro ciudadano de florencia. a vtilidad y correcion de todos
los que este libro leeran : las quales son trasladadas del oreginal del dicho Se-
neca por la orden que en el fueron falladas. y estas que aqui se siguen fizo
trasladar de lengua toscana en el romance de nuestra espana Feman perez de
gu zman . ) Deste sabio Seneca. . .
British Muséum, 1082. b. 12.
Ha. — Las. ccc. del famosissimo poeta Juan de mena... z otras
obras. Çaragoça, 1506. Voir la description détaillée de cette édition
dans la Revue Hispanique, IX, p. 119. (O). — (39).
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40 R. FOULCHÉ-DELBOSC
Contient, au /. cxxix : Copias ordenadas por Feman perez de guzman por
:ontemplacion de los emperadores reyes z principes.
Hb. — Las. ccc. cô xxiiij. copias... z otras obras. Çaragoça,
[509. Cf. Revue Hispanique, IX, p. 119 (P). — (39).
Hc. — Las. ccc... z otras obras. Çaragoça, 1515. Cf. Revue
hispanique, IX, p. 121 (U). — (39).
Hd. — Las trezientas... y otras obras. Alcalâ 1566. Cf. Revue
hispanique, IX, p. 129 (AU). — (39).
Ja. — Cancionero gênerai de Hernando del Castillo. Valencia
[511.
Jb. — id. Valencia 15 14.
Je. — id. Toledo 1517.
Jd. — id. Toledo 1520.
Je. — id. Toledo 1527.
Jf. — id. Sevilla 1535.
Jg. — id. Sevilla 1540.
Jh. — id. Anvers 1557.
Jj. — id. Anvers 1573.
Jk. — Cancionero gênerai de Hernando del Castillo segun la
^dicion de 151 1, con un apéndice de lo aiiadido en las de 1527,
1540 y 1557. Publicale la Sociedad de bibliofilos espanoles»
Madrid, 1882, 2 vol. in-S (10, 31, 23, 14, 9, 2, 37, 8).
Jl. — Fac-similé de r édition de iJ^Oy publié par Archer M. Hunt-
ington. New York : De Vinne Press, 1904.
Ka. — Mar II de istorias || Cô puilegio. (Z^ cinquième f. commence
ainsi:) ^ Este libro se intitula Mar de ystorias el quai copi || lo
el noble cauallero Hernan perez de guzman. — (à la fin ;) Aqui
se acaba el libro de Mar de ystorias || copilado por el noble caua-
llero Hernàll perez de guzman. Emprimiose enla D noble villa
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érUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 4I
de Vatladolid por || Diego de gumiel. Âcabose a || treynta dias del
mes de a || gosto. Ano del nacimiè fl tode nfo saluador je || su
christo de. M. || D. xij. anos. (au-dessous grande marque de rimpri-
meur^in-foL goth, à 2 col. y 4ff. n. ch. — Ixvj ff. Sign. si-lpar 6.
Gallardo 3439. — Salvà 2772 ; Heredia 2907. — Madrid, Real Academia
Espanola. — British Muséum, 9005. e. 7.
Kb. — id. Valencia 1531 in-fol.
Je ne possède aucun renseignement sur cette édition citée par Brunet, III,
col. 1642.
Cest dans V édition de i$i2 (Ka) que se trouvent publiées pour la première fois
{fj. xlix v^ - Ixv vo) Las generaciones semblanças y obras de los ecelentes
reyes de espana don enrique el tercero y don Juâ el segundo y delos vénérables
perlados y notables caualleros que enlos tiempos destos reyes fueron. Celte
ouvre a été imprimée dou^e fois :
1 Valladolid i$i2, dans Mar de istorias (Ka)
2 Logrono 15 17, dans Cronica de Juan II (La)
3 Valencia 1531, dans Mar de istorias (Kb)
4 Sevilla 1543, dans Cronica de Juan II (Lb)
5 Pamplona 1 590, dans Cronica de Juan II (Le)
6 Pamplona 1591, dans Cronica de Juan II (Ld ; même éd. que Le)
7 Madrid 1678, datis Epitotne de la Cronica de Juan II (Le)
8 Madrid 1775, dans Centon epistolario (Oa)
9 Valencia 1779, dans Cronica de Juan II (Lf)
10 Madrid 1790, dans Centon epistolario (Ob)
11 Madrid 1877, dans Cronicas de los reyes de Castilla (Lg)
12 Mâcon 1907. Édition publiée par R. Foulché-Delbosc.
La. — (Grande vignette ; encadrement ; titre en rouge sauf la pre-
mière lettre ;) Comiença la Cronica del serenissimo rey || don Juan
el s^undo deste nôbre impres= ||sa enla muy noble z leal
-fl cîudad de Lo = Hgrono : por mâdado del catholico rey dô|| Carlos
su visnieio : por Arnao guillen de||brocar su impressor con priui-
1^0 por su II alteza concedido que nadie la imprima venda ni
traya d'jjotra parte a estos reynos por spacio de diez anos : so la
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42 R. FOULCHÉ-DELBOSC
pe||na enel dicho Priuilegio contenida. — (A la fin ;) Acaba la
cronica del rey don Juan el segundo, corre= ||gida por el doctor
Lorenço galindez de caruajal del con ||sejo del muy alto z muy
poderoso el rey don Carlos nue || stro senor y su relator referen-
dario : cathedratico de pri j| ma enel studio de Salamanca. Im-
pressa en la muy no = || ble y leal ciudad de Logrono por man-
dado de su alteza : || por Arnao guillen de Brocar su impressor.
A. X. dias del || mes de Otubre Ano de mil. cccccxvij. ||Deo gra-
tias. (^Au-dessous : grande marque de Timprimeur). in-foL goth, à
deux col., 26 ff.préls. — ccliiij ff,
Salvâ ^117 (description détaillée, fac-similé et notice) ; Heredia 3131.—
Paris, Bibliothèque Nationale, exemplaire sur vélin — Madrid, Biblioteca
Nacional — Londres : British Muséum, G. 6283 et 595. i. 9. — Madrid, Real
Academia Espanola.
Au f. j : Prologo. Comiença la Cronica del serrenissimo (sic) principe don
Juan segundo rey deste nombre en Castilla y en Léon escrita por el noble z muy
prudente cauallero Fernan perez de guzman senor de Batres del su consejo.
ff. ccxli-ccliiij : Siguense las generaciones semblanças z obras de los excelen-
tes rey es de espana dô Enrique el tercero z don Juan el segundo y de los vene-»
râbles perlados y notables caualleros que en lostiêpos destosreyes fueron. Orde-
nados por el noble cauallero Fernan perez de guzman. Corregidas y emenda-
das z adidonadas por el doctor Lorenço galindez de caruajal del consejo de
sus altezas.
Les notes de Galindez de Caruajal sont en caractères plus petits et insérées
dans le texte de F. P. de G.
Lb. — (Grandevignette : titre rouge et noir; encadrement. )Comièçz
la Cronica del sefenissi || mo rey don Juan el segundo deste nom||
bre. Fue impressa por màdado del catho || lico rey don Carlos su
visnieto. || En Seuilla Aiio de M. D. xliij. — (au f. cccxlix i/":)
Acaba la coronica || del rey don Juan el segundo. Corregi||da
porel doctor Lorenço galindez de||carauajal del consejo del muy
alto z II muy poderoso emperador dô Carlos || nfo senor y su rela-
tor referendario : ca = || thedratico d' prima enel estudio d' Sa || la-
manca. Impressa enla muy noble y || leal cibdad de Seuilla en casa
de Anjldres de Burgos ympresor de libros. ||A costa y mission
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 43
de Pedro xiinenez||y Diego ximenez mercaderes de li||bros.
Acabose a veynte dias del mes||de Deziembre. Anod' mil y qui-
niètos II y quarenta y très anos. || C Deo gratias. in-foL goth. à
2 col. y 14 ff. n. ch. — cccxlix ff. — ii ff. de Tabla.
Salvi 3 118 (description détaillée et notice) ; Heredia 3132. — Escudero 434.
— Madrid, Biblioteca Nacional — British Muséum, 180. e. 19.
Le. — Cronica del serenissimo Rey Don luan segundo deste
nombre. Impressa... en... Logrono, el ano de 1517. Y agora de
nuevo irapressa... en la ciudad de Pamplona por el original...
de Logrono de letra colorada Por Thomas Porralis. M.D.XC. —
(à la fin :) Fin de la coronica del rey don luan el segundo. Corre-
gida por el Doctor Lorenço Galindez de Carauajal, del Consejo
del muy alto y poderoso Emperador don Carlos nuestro senor,
y su Relator referendario, Cathedratico de prima en el estudio
de Salamanca. Impressa con licencia del consejo Real, en la ciu-
dad de Pamplona^ a veynte dias del mes de Marco, del ano de
mil y quinientosy nouenta. in-fol. à 2 coLy j^ff, préls, — i^/Jf.
Madrid, Biblioteca Nacional. — Salvà 31 19 ; Heredia.
Ld . — Rey don Ivan elll. ^(vignette ; titre rouge et noir,) || Cro-
nica del II serenissimo rey don || luan segundo deste nombre. Im-
presso por man-||dado del Catholico Rey don Carlos su vis-
nieto. Il en la ciudad de Logrono, el ano ||de 1517. ||Y agora de
.nveuo impresso || con licencia de su Magestad en la ciudad de
Pamplona por el original || impresso en la dicha ciudad de Logrono
de letra colorada. || Por Thomas Porralis. M.D.XCI. || A costa de
luan Boyer, mercader de libros. in-fol, à 2 col. y J4 ff. préls. -
Même édition que la précédente (Le) ; titre seul réimprimé avec date modi-
fiée, mais le colophon a naturellement 1 590.
Madrid, Biblioteca Nacional. — Madrid, Real Acadeniia Espanola. — Bri-
tish Muséum, 180. e. 17. — Salvâ 3120; Heredia 7344. — Catalogue de la
bibliothiqm de M, Fernando Palha 3918.
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44 R- FOULCHÉ-DELBOSC
Le. — (^Faux-titre:) Epitome || de la Cronica || del || rey Don
Ivan II el segvndo. Il de Castilla. — (Titre en noir et rouge ;) Epi-
tome Il de la Cronica II del || rey Don Ivan || el segvndo ||de Casrilla.
Il Hecho por [j Don loseph Martinez de la Pvente. || Anadidas
varias noticias, pertenecientes || à esta Historia, y declarados
muchos vocablos de la Lengua Antigua || Castellana^ que todo va
incluso entre estas dos seiiales *. y*. ||Dedicado||al senordon
Anibrosîo de Onis, cavallero || de la Orden de Santiago, Senor de
la Villa de Olivares, Gisa, y Bosque||Real de la Quemada, del
Consejo de su Magestad, en su Tribunal de la Contaduria mayor
de Cuentas, y su Aiguacil mayor del de la |{ santa Cruzada» &c. ||
Aho (marque cT imprimeur) de 1 6 jS.\\Con privilegio: en Madrid.
Por Antonio Gonçalez de Reyes. || Acosta de Gabriel de Léon,
Mercader de Libros. ^ Vendese en su || casa en la Puerta del Soi,
in-fol.y 6 fi. n. ch, — )42 pp. à 2 col. — ijff. n, ch. à 2 col.
Aux pp, jo8-)42 : Libroqvinto. Claros varones qve florecieron en Espana,
tanto en letras, como en Armas, en tos tiempos del Rey Don luan el Segundo
de Castilla, reducidos à vn brève Catalogo, por el Noble Cauallero Feman
Ferez de Guzman. Corregido, y Adicionado por el Doctor Lorenço Galin-
dez de Carvajal, del Consejo de los Reyes Catolicos. Ce sont les Generaciones
y semblanças.
Salvâ 30} 3 ; Heredia 3134 — British Muséum 594. g. 13 — Madrid, Biblio-
teca Nacional.
Lf. — (Faux-titre:) Cronica || del seiior rey || don Juan segun-
do. — (Titre:) Cronica || del senor rey Don Juan, || segundo de
este nombre II en Castilla y en Léon, || copilada por el noble caba-
llero II Fernan Perez de Guzman, || con las Generaciones y semblan-
zas||de los senores reyes || Don Enrique IIL y Don Juan IL || y
de otros || prelados y caballeros de aquel tiempo, || del mismo
autor. Il Corregida,enmendada y adicionada|| por el Dotor Lorenzo
Galindez de Carvajal, || y aumentada en esta liltima edicion||de
algunas notas manuscritas del mismo. || (vignette) \\ En Valencia : ||
en la imprenta de Benito Monfort. || M.DCC LXXDC. in-fol. XX-
6^6 pp. à 2 coL
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 45
British Muséum 594. i. 13. — Salvi 3 121 ; Heredia 3133.
Lg. — Crônica del rey don Juan el scgundo. aux pp. 273-7 19
de Crônicas delos reyes de Castilla. Coleccion ordenada por don
Cayetano Rosell. Tomo segundo. Madrid : M. Rivadeneyra,
1877, gr, in-8 à 2 col. (Biblioteca de autores espanoles, LXVIII).
Les Generaciones, semblanzas é obras occupent les pp. 6^-ji^.
Ma. — EspanaSagrada.il Tomo XXVI. || Contiene el estado anti-
guo II de las Iglesias de Auca, de Valpuesta, ||y de Burgos. || Justi-
ficado con instrumentos || legitimos, y Memoriasineditas. || Porel
M. R. P. Mro. Fr. Henrique Florez, || Ex-Asistente General de
las Provîncias de Espana, || Orden de S. Agustin. || En Madrid :
En la Oficina de Pedro Marin. || Aiio de MDCCLXXI. || Con las
licencias necesarias. m-^, 6ff. n. ch. — /o/ pp. — (aux pp. 400-
402 : 8).
British Muséum 206. c. i.
Mb. — Espaiïa Sagrada. Tomo XXVI... Mimt titre que V édi-
tion préddmte (Ma), mais une faute dt impression à la sixième ligne:
Jutificado {sic)... En Madrid : En la Oficina de Pedro Marin.
Il Ano de MDCCLXXI. || Con las licencias necesarias. tn-^, 6 ff.
n. ch. — S03 pp. — (aux pp. 400-402 : 8).
British Muséum 4625, ce. 5.
Édition distincte de la précédente. 20 appendices au lieu de ip. Elle aurait été
imprimée en ï8i6, d'après Pedro Sain^ de Baranda : « Esta edicion es distinta de
la anterior, y se hizo en el ano de 181 6, si no nos equivocamos, reîmpriraiendo
serviimente la primera. Sin embargo todavia aparece una ligera diferencia en
las portadas, y otras varias en el cuerpo del tomo : fuera de que el papel de la
primera edicion es hermoso, y el de la segunda détestable. » (Clave de la Espana
Sagrada, in Coleccion de documentos inéditos para la historia de Espana,
tomo XXII, pp. 47-48.)
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46 R. FOULCHÉ-DELBOSC
N. — Obras posthumas del R"** P. M. Fr. Martin Sarmiento
benedictino. Tomo primero. Meniorias para la historia de la
poesia, y poetas espafioles : dadas a luz Por el Monasterio de
S. Martin de Madrid, y dedicadas al Exe"**. Sr. Duque de Medina-
Sidonia. Madrid. MDCCLXXV. Por D. Joachim Ibarra Impre-
sor de Cimara de S. M. Con las licencias necesarias. petit in-4y
XXFIII'429 pp.— (iS).
Oa. — Centon epistolario del bachiller Fernan Gomez de
Cibdareal. Generaciones y semblanzas del noble caballero Fer-
nan Ferez de Guzman. Claros varones de Castilla, y Letras de
Fernando de Pulgar. En Madrid, en la Imprenta Real de la
Gazeta Con las licencias necesarias. MDCCLXXV. in-S.
Ob. — Centon epistolario del bachiller Fernan Gomez de
Cibdareal ; y Generaciones y semblanzas del noble caballero Fer-
nan Ferez de Guzman. Coil licencia. Madrid. MDCCXC. Por
D. Gerônimo Ortega e hijofc de Ibarra... m-<?.
P. — Biblioteca espanola. Tomo primero, que contiene la
noticia de los escritores rabinos espafioles desde la epoca conocida
de su literatura hasta el présente. Su autor D. Joseph Rodriguez
de Castro. Con real permiso. En Madrid. En la Imprenta Reaide
la Gazeta. Aiio MDCCLXXXI, in-fol. — (8).
Qa. — Floresta de Rimas Antiguas Castellanas ordenada por
Don Juan Nicolas Bôhl de Faber, de la Real Academia Espanola.
Hamburgo : en la librerîa de Perthesy Besser, 1821-1825. j vol.
in-8 — (au tome 1 : 38, 39).
Qb. — id... id... Segunda Edicion. Hamburgo: en lalibreria
de Federico Perches, 1827-1843, ) vol. in-S. — (au tome I: 38,
39).
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 47
R. — Gitâlogo razonado de los manuscrites espanolesexisten-
tes en la Biblioteca Real de Paris... por Eugenio de Ochoa.
Paris, en la Imprenta Real... M DCCC XLIV, in-^. — (i6,
18).
Sa. — Rimas inéditas de don liiigo Lopez de Mendoza mar-
qués de Santillana, de Fernan Perez de Guzman senor de Batres^
y de otros poetas del siglo XV^ recogidas y anotadas por Euge-
nio de Ochoa. Paris, en la imprenta de Fain y Thunot...
MDCCCXUV, in-S, XXIII'4î2 pp. et une gravure. — (i6,
35).
Sb. — Mime ouvrage formant le tome LI de la Coleccion de
los mejores autores espanoles. Paris: Baudry, iS^i. inS.XXIIl-
412 pp. et une gravure. — (i6, 35).
Ta, — El Cancionero de Juan Alfonso de Baena (siglo XV).
Ahora por primera vez dado à luz, con notas y comentarios.
Madrid, 1851. in-4, LXXXVII-7j2pp. — (27, i, 34, 40, 25, 32,
18, 3, 22, 19, 30, 39, 36).
Tb. — El Cancionero de Juan Alfonso de Baena. Publicado
por Francisque Michel. Con las notas y los indices de la edicion
de Madrid del ano 185 1. Leipzig: F. A. Brockhaus, 1860. 2 vol.
in'i2y CXIX'}24 et jj^ pp. — (mêmes pièces).
U. — Ensayo de una biblioteca de libros raros y curiosos,
formado con los apuntamientos de don Bartolomé José Gallardo,
coordinados y aumentados por D. M. R. Zarco del Valle y D.
J. Sancho Rayon. Obra premiada por la Biblioteca Nacional...
Madrid 1863-1889, 4 vol. gr. in-S. (au t. I, col. 570-571 : 18;
col. 578-582: 13, 37, 16; col. 591-592: 39; au t. III, col.
1185-1201: 16).
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48 R. FOULCHÉ-DELBOSC
V. — Cancionero de Lope de Stùniga, côdice del siglo XV.
Ahora por vez primera publicado. Madrid, 1872. in-S, XLII-
48} pp. (Coleccion de libres espanoles rares 6 curiosos, IV). —
(18).
W. — Some unpublished poems of Fernan Ferez de Guzman,
with an introduction by Dr. Hugo A. Rennertofthe University
of Pennsylvania. Baltimore : John Murphy & Co., 1897, *^"*» S^
pp. (Reprinted from the Publications ofthe Modem Language Asso-
ciation of America, Vol. XII, No 2). — (5, 7, 15, 33, 12, 20, 21,
29,38, 42,41, 13,28).
Excellente édition à laquelle on ne peut adresser qu'une légère critique: M. Ren-
nert s'en est rapporté aux indications du catalogue Morel-Fatio sans les con-
trôler * ; deux des pièces publiées n'étaient pas inédites. « Si yo mi ynsuRcien-
I . En ce qui concerne six des poésies de Fernan Ferez de Guzman conte-
nues dans sept cancioneros manuscrits de la Bibliothèque Nationale de Paris,
les indications du catalogue Morel-Fatio (p. 192), doivent être rectifiées ou
complétées comme suit :
a Ave, preciosa Maria ». Cette pièce ne figure pas dans le Cancionero de
Llabia ; Sanchez (t. I, p. 210) a été mal lu : « Son muchas las que se hallan
esparcidas en los Cancioneros de Ramon DeUavia y en el gênerai : conviene
a saber :... El Pater nos ter, y Ave Maria trovados. » C'est dans le Cancionero
gênerai (éd. de 1882, p. 40), que se trouve cette poésie, ainsi que le dit Sar-
miento (Memorias, p. 366) : «... vf, y leî la exposicion del Pater tioster, y del
Ave Maria, que se hallan en el Cancionero General . » Elle se trouve aussi dans
Las sietecientas.
« El jentil nino Narçiso ». Avant d'être imprimée dans le Cancionero de
Stufîiga (1872, p. 188), cette pièce avait été publiée cinq fois : i© par Sarmiento
(Memorias, p. 318); 2° par Ochoa (Caidlogo, p. 505); 30 et 40 dans les deux
«éditions du Cancionero de Baena (Madrid, p. 617; Leipzig II, p. 253); 50 par
Gallardo (Ensayo, I, col. 570) d'après lems. du Cancionero de Stuniga.
« Padre nuestro que stas ». Même remarque que pour « Ave, preciosa
Maria » ; cette pièce ne figure pas dans le Cancionero de Llabia, mais bien
dans le Cancionero gênerai (éd. de 1882, p. 41), ainsi que le dît Sarmiento
(Memorias, p. 366). Elle se trouve aussi dans Las sietecientas.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 49
çia » se trouve dans les deux éditions de la Floresia de Bôhl de Faber ; « Vir-
gen que fuyste criada » dans le Gincionero de Llabia et en partie dans les huit
éditions des SieUcimtas.
X. — Macias, o Namorado. A Galician trobador by Hugo
Albert Rennert, Ph. D. Professer in the University of Pennsyl-
vania. Privately printed. Philadelphia, 1900. gr. in-S, 64 pp-
- (18).
Y. — Requesta al marques de Santillana, publiée comme ano-
nyme par R. Faulché-Delbosc. Revue Hispanique, IX, 1902,
pp. 255-260. —(24).
Z. — Floresta de philosophes, publiée par R. Foulche-Delbosc.
Revue Hispanique, XI, 1904, pp. 5-154.
INDEX ALPHABÉTiaUE DES PREMIERS VERS.
Le présent index énumère les poésies de F. P. de G. conte-
nues dans les imprimés précédemment décrits. Ces imprimés
sont représentés ici par la lettre ou les lettres dont ils sont pré-
cédés dans la bibliographie publiée plus haut. Les titres de
chaque pièce sont indiqués en petites capitales entre paren-
thèses.
a Sy non me engana el efecto » . Avant d*être imprimée dans le Cancionero
gênerai, cette pièce avait été publiée dans le Cancionero de Llabia (fo 80 vo),
ainsi que le dit Eugenio de Ochoa dans son Catdlogo ra^onado (pp. 448-449).
« Sy yo mi ynsuficiençia ». Publiée par Bôhl de Faber {Floresta, I, p. 3).
« Virgen que fuyste criada » . Publiée dans le Cancionero de Llabia et dans
Las Sietecientas.
REVUE HISPANIQUE. XVI. 4
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50 R. FOULCHÉ-DELBOSC
Les quarante-trois pièces qui constituent l'œuvre poétique de
Fernan Ferez de Guzman comprennent, au total, treize mille
cent quarante-quatre vers.
1. A las veses pierde e cuyda que gana (Désir). 9 strophes de
8 vers. — Ta, Tb.
2. A ti adoramos, Dios (El « Te Deum laudamus » trobado).
16 str. de 8 V. — J.
3. Abril ya pasado aquende (Fregunta). 5 str. de 8 v. et i de
4. — Ta, Tb.
4. Algunos son que no bien opinando (Contra los q.ue
DIZEN aUE dios EN ESTE MUNDO Nm DA BIEN POR BIEN NIN MAL
POR mal). 57 Str. de 8 V. — D.
5. Aima mia (Cient trinadas a loor de la Virgen Maria).
100 str. de 3 V. — W.
6. Amigo sabio e discreto (Coplas de vicies e virtudes ou
DiUERSAS virtudes z himnos rimados y loores diuinos). 463
str. de 8 v. dans D ; 439 dans E. — D-E.
7. Animal delqual nos canta (Ymno a sant Luchas). 5 str. de
8v. — W.
8. Aquel Seneca espiro (Coplas a la muerte del obispo de
BuRGOs, don Alonso de Cartagena). 12 str. de 8 V. — A-J-
Ma, Mb-F.
9. Atenas mas glorioso (Himno a San Gil). 8 str. de 8 v. — J.
10. Ave preciosa Maria (El Ave maria trobada). 6 str. de
8v. — E-J.
1 1 . Como al principio del dia (Loores divinos a los mayti-
NEs). 15 str. de 8 V. — D-E.
12. Como fizo Bonifaçio (Fyn de loores de santos). 4 str.
de 8 V.— W.
13. De lagruesaynuençion mia (Ultilogo). i str. de 8 v. —
U-W.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 5I
14. De las Espanas luzero (Himno a San Dionisio). 4 str. de
8 V. — J.
15. Defensora e pa trôna (A Santa Leocadia). 16 str. de 8 v.
— W.
16. Del poeta es régla recta (Loores de los claros varones
DE Espana). 409 str. de 8 V. — Sa^ Sb (fragments dans R et U).
17. Diuersas manerasay de merescer (Que très virtudesson
DE GRAND MERITO ANTE DIOS). 3 Str. de 8 V. — D.
18. El gentil nino Narçiso (Désir de loores a Leonor de los
PAfîos). 6 str. de 8 v. dans T et X ; 4 dans N, R et U. —
N-R-Ta,Tb-U-V-X.
19. Flor de açuçena, ssyn vuestra licencia (Desir a leonor de
LOS Panos). I str. de 8 V. — Ta, Tb.
20. Gracias a Santa Maria (A Santa Elisabel de Ungria).
7 str. de 8 V. — W.
21. La flor que de eterna laude (Ymno a Nuestra Senora,
ENBIADO al PRIOR de LUPIANA FRAY EsTEVAN DE LeON). 5 Str. de
8 V. ^ w.
22. La que es flor e près d'Espana (Desir en loores de su
muger). 4 vers ; le reste est perdu. — Ta, Tb.
23. Muestrate, virgen, ser madré (Hymno trobado auE dize :
« Monstrate esse Matrem »). 1 1 str. de 8 v. — J.
24. Muy amado senor mio (REauESTA al marques de Santi-
llana). 48 str. de 8 V. — Y. [Les deux premières strophes de
cette Requesta se trouvent reproduites à tort au début de la
CORONACION DE LAS aUATRO VIRTUDES CARDINALES dans D. Voir
plus loin 37].
25. Muy noble senor, pues que vos pagades (Pregunta para
DON Guttiere de Toledo). 4 str. de 8 v. — Ta, Tb.
26 Muy nobles senoras, a vos se dirige (Coplas dirigidas a
las nobles mujeres para su doctrina, ou Relacion alas seîïo-
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52 R. FOULCHÉ-DELBOSC
RAS Z GRANDES DUENAS DE LA DOCTRINA aUE DIERON A SaRRa).
69 str. de 8 V. dans D ; 63 dans E. — D-E.
27. Non me contente de buelta de anorya (Désir contra
Alfonso Alvarez), i str. de 8 v. — Ta, Tb.
28. O Maria, luç del dia (Imno a la virtud de Nuestra
Senora). 9 str. de 4 V. — W.
29. O sacra esposa del espiritu santo (A Nuestra Senora).
4 str. de 8 V. — W.
30. Onbre que vienes aqui de présente (Desyr auANDO
MURYo Don Diego Furtado de Mendoça, almirante mayor
DE Castilla). 1 3 str. de 8 V. — Ta, Tb.
31. Padre nuestro que estas ( El « Pater noster »). 6 str. de
8 V. — E-J.
32. Porque de las vidas la que es oçiosa (Pregunta para Don
GuTTiERE o PARA Alfonso Alvares). 6 Str. de 8 V. et i de 4. —
Ta, Tb.
3 3 . Principe muy excellente (Ymno al arcangel sant Miguel)
8str.de 8 V. — W.
34. Que el trobar sea un saber divino (Pregunta a Alfonso
Alvares de Villasandigno). 3 str. de 8 v. — Ta, Tb.
35. Sefior mio mucho amado (Proverbios). 6 str. de 8 v. et
102 de 4. — Sa, Sb.
36. Sepa el rey esepan quantos (Desyr a su amiga). 7 str.
de 8 v. — Ta, Tb.
37. Si no m'engana el efecto (Coronacion de las quatro
virtudes cardinales). 64 str. de 8 v. dans J et dans le ms.
décrit dans U ; 67 dans D [mais dans D les deux premières str.
n'appartiennent pas à ce poème; voir plus haut 24]. D-J; i^et
dem. str. dans U.
38. Si yo mi ynsuficiençia (A la singular virginidat de
Nuestra Senora). 10 str. de 8 v. — Qa, Qb-W.
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 53
39. Tu, onbre, que estas leyendo (Desyr por contenplaçion
DE LOS ENPERADORES E RREYES... QjUE LA MUERTE CRUEL MATO E
LEVO d'esté mundo). lé stf. de 8 V. dans Q; 15 dans E,H,T,U.
- E-Fa, Fb-Ha, Hb, Hc, Hd-Qa, Qb-Ta, Tb-U.
40. Tyren el clavo e ande la rrueda(PREGUNrA oscura e sotil,
COMMO EN MANERA DE RREaUESTA CONTRA LOS TRABAJADOREs). 3
str. de 8 V. — Ta, Tb.
41. Virgen preçiosa de muy dulçe aspeto (Oracion a Nuestra
Senorà en fin de toda la obra). 5 str. de 8 v. — W.
42. Virgen que fuyste criada (Ymnos a los gozos de Nuestra
Senora). 19 str. de 8 v. dans D et W ; 2 dans E. — D-E-W.
43. Yo pecador a Dios me confiesso (Confession rimada). 189
str. de 8 V. dans D ; 152 dans E. — D-E.
manuscrits
La liste suivante énumère sommairement quarante-deux manu-
scrits contenant des œuvres attribuées à F. P. de G.
A. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 226 ; catal. Ochoa
189; catal. Morel-Fatio j8é.
B. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 227 ; catal. Ochoa
190; catal. Morel-Fatio J87.
C. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 228 ; catal. Ochoa
192 ; catal. Morel-Fatio 588.
D. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 47; catal. Morel-
Fatio 619.
£*. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 230 ; catal. Ochoa
195 ; catal. Morel-Fatio 590.
F. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 231 ; catal. Ochoa
19e ; catal. Morel-Fatio 591.
G. — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms.esp. 233 ; catal. Ochoa
194 ; catal. Morel-Fatio 592.
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54 R. FOULCHÉ-DELBOSC
H, — Paris, Bibliothèque Nationale. Ms. esp. 313; catal. Ochoa
197 ; catal. Morel-Fatio 593.
/. — Cancionero ayant appartenu àSalvâ (Catilogo, n° 181).
K. — Paris, Bibliothèque Nationale. Cancionero de Baena.
Ms. esp. 37; catal. Ochoa 186; catal. Morel-Fatio 585.
L, — Cheltenham. Bibliothèque de Sir Thomas Phillips.
M. — Sevilla, Biblioteca de la Catedral (Nicolas Antonio,
BibL hisp. vet. II, p. 270).
N. — Bibliothèque du comte de Villaumbrosa (Nicolas Anto-
nio, BibL hisp, vet. II, p. 270).
O. — Biblioteca de Alvar Garcia de Santa Maria (Rudolf Béer,
Handschriftenschàtie SpanienSy p. 117, 1. 4).
P. — Madrid, Biblioteca de Palacio VII-B-4.
Q. — Madrid, Biblioteca de Palacio VIII-A-3 (Cancionero de
Baena I, cxix).
R, — Madrid, Biblioteca de Palacio 2-F-5.
5. — Madrid, Real Academialdela Historia, Coleccion Salazar.
T. — Madrid, Real Academia de la Historia. Dialogos de San
Gregorio.
17. — Madrid, Biblioteca del Marqués de Laurencin. Cancio-
nero de Castaneda (Revista de Archivos, 1900, pp. 321-338,
390-403, 516-535)-
r. — Ms. décrit par Gallardo 2435.
fV. — Ms. décrit par Gallardo 2769.
X. — Granada, Biblioteca de los duques de Gor. Cancionero
deF. P. deG.
Y. — Barcelona, Biblioteca de la Universidad 20-4-17.
Z. — Bibliothèque privée.
AA. — Madrid, Biblioteca Nacional. Bb. 62; nouvelle cote
9156.
AB, — Madrid, Biblioteca Nacional. Cancionero del siglo XV
en 10 vol. Tome IV. Copié sur un ms. de la Biblioteca de Pala-
cio.
AC. — Madrid, Biblioteca Nacional. M. 275 ; nouvelle cote
2882. Cancionero de Yxar (Gallardo 486 et 3444).
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ÉTUDE SUR FERNAN FEREZ DE GUZMAN 55
AD, — Madrid, Biblioteca Nacional. Dd. 139.
AE. — Madrid, Biblioteca Nacional. Dd. 105.
AF, — Madrid, Biblioteca Nacional. P. 156; nouvelle cote
4515-
AG. — Madrid, Biblioteca Nacional. G. 5 ; nouvelle cote
1619.
AH. — Escorial. a-iv-4.
AJ. — Escorial. a-iv-7.
AK.-^ Escorial. b-ij-9.
AL. — Escorial. b-ij-13.
AM. — Escorial. h-ij-22.
AN. — Escorial. y-iij-8.
AO. — Escorial. z-iij-2.
AP. — Séville, Biblioteca Colombina, AA. 144, n° 18, ff. 80-
95 V. ^
AQ. — Londres, British Muséum, Egerton 939. f. 83 (Catal.
Gayangos I, p. ii).
AR. — Boston, Bibliothèque Ticknor, D. 6 (Catalogue, p.
265).
La seconde partie de la présente étude sera consacrée à la dis-
cussion des attributions.
R. Foulché-Delbosc.
I. Je dois cette indication à Tobligeance de M. le Professeur Henr}' R.
Lang.
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CABALLEROS ESPANOLES EN ÀFRICA
Y
AFRICANOS EN ESPANA
n
Es materia tan vasta la de las relaciones entre la Corona de
Aragon y los pueblos musulmanes, y tal la abundancia de docu-
mentes referentes à las mismas, que ni la invesiigaciôn mas dete-
nida puede presumir de agotar la materia, mayormente en puntos
como este de las relaciones militares, que no présenta lado
alguno que guie al investi^ador y le ponga en camino de hallar
una noticia, 6 de completar otras. Los espanoles que pasaban al
Âfrica no se comunicaban con su rey y senor natural como se
comunicaba un embajador, cuya marcha puede seguirse â la
Ida y i la venida de su embajada y solo escribian ô daban noticias
cuando las circunstancias lo exigian.
Por esta razôn los nombres que se encuentran, aun siendo
pocos, dan derecho a suponer que el numéro deaquellos hombres
que abandonando su patria y los principes de su raza y religion,
iban a paises extrangeros a servir à principes de raza diferente y
de religion enemiga mas que diferente, era muy grande, y permite
":)ngeturar que no separaban entonces à los partidarios de cada
na de las religiones en lucha el odio fanâtico, que desde los turcos
»s separô y que hoy todavîa sienten los musulmanes contra
is cristianos.
A los principes de sangre real espanola, el infante Don Enrique,
'on Pedro, hermano de Fernando IV, que sino fué hubo propô-
to de que fuera *, Juan y Alfonso Sânchez, bastardos de Sancho
I . La Corona de Aragon y Granada en el Boletin de la R. Ac. de Buenas
ftrasda Barcelona, ano VI, pag. 312.
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ESPANOLES EN AFRICA 57
el Bravo ', Napoléon y Jaime de Aragon, bastardos de Jaime II,
que pusieron sus vidas â sueido de los musulmanes de Âfrica, sin
contar los que se refugiaron en Granada, he de anadir un hijo
de Manfredo de Sicilia, hermano de Conradino, los vencidos por
Carlos de Anjou, y estos nombres unidos â otrosno menos ilustres,
aunque no de tan alta prosapia, como Guzmàn el Bueno, Don
Diego Lopez de Haro, que sino se pasô al moro, tuvo intenciôn
de hacerlo *, Guillén Ramôn de Moncada y â otros menos cono-
cidos, demuestran que fué el Africa el refiigio de cuantos por
motivos politicos 6 de otra indole debian dejarsu patria; de todos
los ambiciosos, que no hallaban alla en donde nacieron la fortuna
1. La siguiente carta de Don Juan Manuel aclara la historia de estos per-
sonages : Sennor... Sepades que ferrant ferrandes este que vos esta mi carta da
me dixo que es cauallero vassallo de) Rey de Portogal e que passo la mar con
Alfonso Sanches fijo del Rey don Sancho. Et de que alla fueroh que Abeacob
que non quLzo que alla fincasen et que se ovieron a tornar. Et que Johan
Sanches su hermano que es alla con el Rey Abeacob et que sopo que el Rey le
mandaua tomar que enbio una carta a un mercadero de Aoran un lugar do
ellos estauan que diesse a aquel barquero que los auia passado aquello que auie
de auer e pannos e dinneros a este Alfonso Sanches et el barquero que tomô
la carta que venia al mercadero et non gela quiso dar et que los metiô en la
barca et que aportaron a Alacant et de que llcgaron que les tomo todo quanto
trayen et non lo pueden del auer maguer que lo afronto ante la justicia. Et
pidiome que vos enbiasse pedir merçed por el quel mandedes dar lo suyo.
Porque uos pido por merçed sennor que mandedes dar uuestra carta al dicho
ferrant ferrandes para la justicia de que faga al dicho barquero quel
de luego lo suyo quel tomo este cauallero aya cumplimentio de
derecho. Et tener uos lo he en merçed. Dada en Murcia XII II dias de
mill el tresientos et quarenta et çinco annos, yo fis escriuir por
(Archivo de la Corona de Aragon. C. rs.).
2. Al Rey de Castiella etc. De nos Don Jaimes, etc. Rey façemos vos saber
que depues de la fiesta de la natividad el noble don Diago Lopes de Haro vino
a nos a Barchna on eramos e dixnos como por la mengua que el auia se queria
ir buscar conseyo con el rey de Anglaterra o en tierra de moros o si nos
queriamos que fincaria en nuestra tierra con alcuna poca de ayuda que nos li
ficiesemos... Dada en Barchinona XV dias andados del mes de Janero el anyo
darauntdito (1296). Reg. 252 f. 11.
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58 ANDRÉS GIMÉNEZ SOLER
en cuya busca iban ; de los que para conservar la vida no tenîan
otro medio que ponerse constantemente en riesgo de perderla, si
ese riesgo no se presentaba en otro pais de mâs fâcil acceso 6 no
era tan permanente como en uno de los emiratos ô imperios baiia-
dos por el Mediterrâneo.
Y era tal la fuerza de la costumbre de ir al Africa y la corriente
de emigraciôn tan caudalosa, que hacia innecesarias las emigraciones
colectivas ô reclutas en masa y se trasladaban alla familias enteras
para vivir del sueldo, que ganase su jefe * y hay ejemplo de
alguno, que, marchando solo, hizo ir alla la mujer con quien debiu
contraer matrimonio.
Diferenciâbanse en esto de las companîas europeas, italianas,
inglesas ô francesas, y solo el aiso de Bernardo Segui en 1303 se
diô en Espana de organizarse aqui una de esas tropas y organizada
y equipada pasar el mar y pisar tierra africana ; en las postri-
merias del siglo xiv ofreciôse un jefe a Don Martin para ir con su
genre al rey musulman que le indicara, pero el lenguage que usa
el expedicionario lo denuncia como ultrapirinaico.
Y es que aqui no existieron companias mercenarias, que se
vendieran al mejor postor y ni la ley ni la costumbre ponîan
trabas â la emigraciôn individual y los que disfrutaban de plena
capacidad juridica eran libres de trasladarse â todo lugar y de
servir â cualquier principe, cristiano ô infiel ', salvo en los casos
1 . A Don Amoley muçe Rey de Benaraarî grant temps ha passât que lo
feel nostre en Domingo Ferez natural de Valencia lo quai ha estât e sia en
vostre serviy sen volvia tomar a les parts deçà ab sa muller appellada Maria
Sanchis e ab tota sa casada mas no ha poseut per que a vos no plau e per
aquesta raho vaja aqui en Bartomeu Periç frare del dit Domingo... vos prc^am
que donets licencia als dits marit e muller de exir de vestra terra (4 de Mayo de
1386. R. i389f. 174 V.).
2. Los varones e richos hombres de nuestro senyorio han de costumbre
muy antiga del tiempo aqua que la tierra es de xpianos que puedan yr con sus
companyas en ayuda de quai Rey se quiera xpiano o moro (R. 1389,
f. }i).
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ESPANOLES EN AFRICA 59
en que se queria explotar los apuros de un moslim estorbando la
marcha de lossoldados ^
Consta su existencia hasta mediados del siglo xv y este per-
sistir pnieba que en gênerai eran bien tratados y bien vistos pof
pueblos y reyes y que también ellos cumpUan su deber en paz
y en guerra sin convertir las operaciones militares en meras
maniobras por mirar ante todo a la integridad de la compa-
nia\
Batiéndose no por un idéal sino por defender âquien los pagaba,
gozaban del derecho de neutrales, y si la suerte de las armas les
era adversa y caian prisioneros, dejâbaseles en libertad de pasarse
al vencedor 6 marcharse, con tal de no volver a las banderas del
vencido'.
La dificultad mayor de su vida militar estaba en obtener los
pasaportes para separarse del servicio ; si para ingresar en filas se
requeria ùnicamente la robustez necesaria para el manejo de las
armas, para salirse de ellas era necesario el permiso del sultan 6
1. Encara es estât révélât a nosaltres en secret com lo Rey Busayi tramet
occultament per auer soldaiats de vostres règnes. A nosaltres séria ben vist que
per vostra senyoria fos manat proveyr que nengun per semblant partit no isca
dek dits règnes tro étant que nosaltres siam tornats car asso poria esser un
dels médis de vostra conclusio. (De unos erabaj adores enviados à Fez por
Pedro IV).
2. Car sabez... com per raho de les guerres sia romas mal accompanyat de
crestians (ibidem).
3. Al Rey de Bogia Abolabec Azmet. Rey sabut hauem que en lo desbarat
que vos faes del Rey de Tremîcé com vos ténia assetjada la vostra ciutat de Bogia
foren preses entrels altres alcuns sotsmeses e naturals nostres en nombre de XXI
qui eren en sou ab lo dit Rey de Tremice. E que vos hauets ferrats aquells els
tenits preses en vostre matzem âxi com a catius. On com segons que havem
entes sia costuma de Reys morose entenem que sia fort bona que si alcu ha
batalla ab altre aquell qui venç si pren neguns xpians asoldadats james nols
rete a preso ans si volen romanir ab ell los done sou. E si noy volen romanir
los lexa anar en quais parts se volen sens neguna reemço. Perço us pregam...
(2oJunio 1367. R. 1389, f. 6).
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6o ANDRÉS GIMÉNEZ SOLER
del émir, quien no siempre lo otorgaba ; si la companîa entera
se despedîa, llevaba la licencia en la punta de las lanzas, recuérdese
el caso de Alabes de mi articulo anterior, y se le concedia de grado
6 por fuerza ; pero si el solicitante era un individuo, era dîficil
rescindir el compromiso; no se contraîa este por tiempo fijo, como
en nuestros cuerpos modernos de voluntarios ; el enganche era
indefinido y la linica forma de recobrar la libertad citadaeii docu-
mentos era servir un mes sin sueldo '. Como era permitida la
sustituciôn personal *, es muy probable que cupiera este recurso
para repatriarse. Eran castigados los desertores, mas no se indica
pena especial para ellos.
En cuanto à sueldo y demâs ventajas, sobre ser escasas las
notifias, imposibilita fijar bien este punto el no poderse establecer
de una manera cabal la equivalencia de las monedas de ahora y
de entonces 6 el valor de las cosas en la moneda corriente en
aquel tiempo ; es muy probable ademâs que la costumbre no
fuera uniforme en todos los paises ni en cada pais en todos los
tiempos : asi en el reinado de Pedro IV, en las instrucciones â un
embajador â Tùnez se pide que haya en este pais à sueldo mil
1. Item, diga al dit Rey quel senyor Rey se maravella dell per que no te
als seus sotsniesos ço que per les al très rey s passais de Tremecen li es estât
observât es assaber que tôt soldadat pus volgues servir sens sou al dit Rey .1.
mes sen pogues venir francament e sens tôt embarch (^no i ^66. R. 1 389,
p. 68).
2. Jacobus etc. Dilecto suo Bernardo Seguini alcaydo equitum et peditum
nunc transfretandum de terra nostra ad illustrem regem Abenjacob... Cum
Amaldum Baagarii de Ilerda euntem in dicto viagio... velimus ab ipso reman-
suro... mandamus et dicimus vobis quatenus ipsum Amaldum solum remanere
faciatis nec ipsum vobiscum in dicto viagio transducatis iniungendo eidem nichi-
lominus quod in dicto viagio nuUatenus ire présumât sed si voluerit dimitat
et statuât loco sui quendam hominem qui a diao rege Abenjacob recipiat solu-
tiones quitationis famille sue que ibii in dicto viagio (le sustituyô efectivamente
P . de Osona darante un ano, pasado cl cual fué à Mamiecos el Arnal Balaguer)
(R. 235, f. 14, p. 166).
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espaSoles en africa 6i
catalanes, de los cuales sean doscientos caballeros y ochocientos
escuderos con el mismo liaber que ya Jaime II habîa pedido para
ellos en 27 de Julio de 1 3 1 3 ' y con la misma participaciôn del
monarca; pero en vez de pedir la supresiôn del descuento del
tercio de la paga, lo cual indica que se habia suprimido 6 defini-
tivamente admitido, reclamaba que en tiempo de guerra se dièse
una tienda y un camello d cada caballero y a cada dos escuderos,
siendo obligaciôn del émir reponer la bestia si moria en el ser-
vicio *. .
FEDERICO, HIJO DE MANFREDO, REY DE SICILIA
Aunque no espaiiol, no debe ser eliminado de la lista de cris-
tianos à sueldo de musulmanes, tanto mds cuanto que su apariciôn
en Tùnez, aclara algo las tinieblas que envuelven a los très hijos
varones de Manfredo, supervivientes â su hermano Conradino.
La creencia gênerai en la época de las Visperas sicilianas fiié
que Enrique, Federico y Enzo habian sido victimas de un asesinato ;
documentos hallados después demostraron que Carlos de Anjou
no creyô conveniente ennegrecer mâs su memoria matando â los
1. Vide Mas-Latrie, Traités de paix, etc. Suppl., pag. 52.
2. Primerament demanava lo dit senyor Rey en P. quel Rey de Tuniç
tengues M xpians de sou ço es assaber .ce. caualerset .Dccc. escuders ab alcait
del senyor Rey darago. E quel dit alcayt prengues per cascun dia .c. bs. dels
quais deuia pendre lo senyor Rey darago LXX .bs. e los romanents .XXX.
bs. devien esser del dit alcayt. E cascun cavaler dévia penre per cascun dia
III .br. dels quais dévia hauer lo senyor Rey darago .V. milareses. E cascun
escuder deuia penre per cascun jom II bs. e mig dels quais deuia hauer lo
senyor Rey darago V. milareses. E si per aventura lo rey de Tuniç o hom
per et! volia exir en host o en caualcada deuia donar de matzem a cascun
caualer una tenda e un camell. E enfre II escudes I tenda e I camell. E si
per auentura alcun caualer o escuder perdes alcuna bestia en servey del Rey
de Tuniç deuialali lo Rey de Tuniç esmenar de matzem (al margen dice que
accediô el Rey de Tunez a tenez mil hombres, la mitad caballeros y la otra
mitad escuderos (Cartres r«).
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62 AKDRÉS GIMÉKEZ SOLER
que pcxiian reclamar el trono de Sicilia y los tuvo recluidos en
un castillo ; sdbese que cuando Jaime II fué à Italia à combatif â
su hermano Don F^drique, se mandô sacar de ia fortaleza de Santa
Maria da Monte â los prisioneros en élla * y aqui cesan todas las
noticias y se pierde toda huella de su vida.
La existencia de Enrique y de Enzo continua rodeada del
mismo misterio ; la de Federico recibe alguna luz de dos cartas
suyas ^ dirigidas â Jaime II, una desde Tiinez y otra desde Valla-
î . Amari. La guerra del Vespro Sicilano, Documentos XXXI X y XL de la
8* edicion.
2. AI niolt ait e molt poderos e molt mîsericordios senyor en Jacrae...
frederich avoncle vostre fill que fo del molt ait senyor Rey Mafre de noble
memoria ab deguda reverencia e honor se comana humillment en la vostra
gracia. A la vostra altea per la ténor de les présents fem sabcr que depus fom
exits de preso avem ardentment cobeiat datendre e de recorrer a la vostra alta
excellencia per tal que sots proteccio defeniment e guarda de la vostra alta
senyoria poguessem esser defeses e mantenguts e guardats de tôt contrari e
que sots ala de la vostra gran misericordia poguessem passar nostre temps en
vostre serviy. E daço feem tôt nostre poder datançar nos a la vostra altea.
Mas ans ho toit o laguiat malaltia e alcuns contrasts e embargaments quens
son entrevenguts e recelament que avem de maies gens temens nos que ans
que fossem ateses a la vostra alta senyoria non s fossen feyts alcuns greuges
maiorment com noy podiem anar asi com se pertanguera a la onrra de la reyai
excellencia vostra e a nos fora mester. E seguens aquest enteniment fom ara
daquests dias en Genova e anch no trobam nau ni leny defenent qui dreta-
ment anas en Catalunya e en aquels qui anaven costeians la terra nons gosam
aventurar temens nos dacosur trop a les parts de Provença perque sera ven-
guts en Tuniç pensans que del Rey de Tuniç poguessem aver alcun sofert e
ajuda ab que mils e pus honradament poguessem atendre a la vestra altea. E
cert nons y es estât feyt aquel sofert ni aquela ajuda que a nos fora mester nis
pertanguera. E asso ses esdevengut per ço com lo Rey de Tuniç e son con-
seil veen nos tan mal en arreu an duptat e dupten en nos que siam de tan alta
sanch com nos los donam a entendre. Empero aquel poch eleixs de sofert e de
bon aculiment quens an feyt fan per reverencia e per honor de la vostra reyal
magestat per ço cor nos deym que som avoncle vostre si tôt els bonament no
o creen. Perque rrecorrem a la vostra altea que per ço com nos en aquest esta-
ment en Tuniç no poriem nins séria honor longament aturar que placia a la
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ESPANOLES EN AFRICA 6$
doHd, en las cuales no menciona sus hermanas pero habla abun-
dantememe de si;
Résulta de esas cartas que la libertad de Federico no fué
debida i magnanimidad de los opresores de su familia sino a una
fuga no dice de donde ; se refugiô en Génova y quiso desde
aqui venir â la corte de su sobrino el rey de Aragon, mas no
hallando barco alguno que viniera directamente y temiendo
las costas de Provenza se embarcô para Tùnez, creyendo que por
ser quien eray por su parentesco con Jaime II entonces en gran
predicamento en Tiinez, se le darîan medios de presentarse deco-
rosamente y segùn su rango en la corte aragonesa. Sus esperan-
zas salieron fallidas : alli nadie lo creyô hijo de un rey y tio de
otros dos Jaime y Fadrique, y en este punto se déterminé â escri-
bir al primero de sus dos citados sobrinos, contàndole sus des-
vostra reyal excellencia certificar nos queus plaura que façam. E si plaura a la
vostra misericordia ques deyen atançar assi en continent sens tôt mija al
mils que porem sitôt no sen som mal aparelats atendrem a qualque for a la
vostra alta senyoria. E si per aventura a la vostre reyal magestat plaura quens
sofiram alcun temps en Tunis sia misericordia de la vostra altea que deyets
trametre carta al Rey de Tuniç certificantlo del deute de parentesch que es
entre la vostre reyal excellencia e nos e com nos som dalta sanch e com lo
nostre Unatge antigament ach tots temps empéri e règnes e alta senyoria e com
nos per cert i»om fill del molt ait senyor Rey Mafre de noble recordacio e que
en aço no meta dupte. E pregam lo si sera merçe de la vostra altea que per
sa propria valor e bonea e per honor e per reverencia de la vostra reyal excel-
lencia e perla amor e la amiçtat que entre la vostra altea e la sua es se captenga
de nos axi com la sua honor se pertany de fer. E que la vostra reyal magestat
reebra en si la honor e bon aculiment el plaer el servi que a nos sera feyt en
Tuniç per reverencia de la vostra altea. E que si assoempero no podie bonament
fer quens trameses a la vostra alta senyoria. E si plaura â la vostra reyal
excellencia asso fer en ajuda nostra creem per cert quel nostre estament sen
milorara molt en Tuniç en manera que ych poriem passar nostre temps covi-
nentment a honor aytant com a la vostra reyal magestat plaura. Comanam nos
ara e tots temps en vostra gracia proteccio e guarda e remembrança e amor.
Escrita en Tuniç XIII ioms anats del mes de juliol del any de nostre senyor
MCCC e set.
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64 ANDRÉS GIMENEZ SOLER
venturas y pidiéndole con mucha retôrica que le socorriera 6
dijese al de Tùnez que aquél que decia ser su tîo no era un
falsario sino real y efectivamente un hermano de su madré.
Probablemente tampoco Jaime II creyô que fuera quien decia
ser y se limitô a enviar cartas de recomendaciôn por el mismo
que le trajo las de su tîo : y tras este resultado los que primero
solo dudaban de su calidad lo despreciaron ' ; avergonzado
saliô de Africa y vino à Espana, a la corte de Castilla.
Como saliô de Tùnez y porqué no se présenté al Rey de
Aragon en vez de presentarse al de Castilla no lo explica, como
no explicô tampoco porqué al ir de Génova a Tùnez no arribô â
ningùn puerto de Sicilia, cuyo rey era tan sobrino suyo como
el de Aragon y la reina de Portugal y la de Castilla, hija de
esta, i Temia las ambiciones de Don Fadrique 6 no creîa prudente
presentarse en donde muchos conocîan los hijos de Manfredo ?
Napoléon de Aragon
Era sin duda corriente que los que componian aquellas cua-
drillas de aventureros se hicieran pasar por grandes petsonages y
por lo mismo debia ser corriente que ninguno fuera creido; à
Napoléon de Aragon sucediô lo mismo que à Federico de
Suabia ; cuando fué â Fez llamado por el sultan Abusaid y su
hijo Abulhasan, su condiciôn de bastardo de Jaime II fué puesta
en duda por los catalanes y aragoneses allî résidentes, los cuales
I. Inclito.... Régi Aragonum... Fredericus natus quondam domini Manfredi
régis illustris Sicilie... Sicut cervus desiderat ad fontes aquarum sic anima mea
redditum nuncii quem transmiserani ad vestram regiam majestateni. Et quidem
cum omne confidentia quam habeo in humanis in vestra munificentia precipue
coUocavi confidenter ut in reversione ipsius nuncii indigeret. Sed
quia nuncius supradictus exceptis litteris comendativis vacuus est reversu-
plerique qui me ob reverentiam vestri soli honrabant ceperunt habere cons
temptum. (Valli soleti.)
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ESPAfîOLES EN AFRICA 65
no pasaron por menos que por preguntarlo al rey ; la respuesta
de este no les aclarô el punto, pero es digna de la publicidad; dice
asi :
« De nos en Jacme per la gracia de Deu Rey darago etc. als
amats nostres en Berenguer Segui e en Ramon de Mirambell
alcayts del molt noble Rey Buçayt e a lurs companyes salut e
dileccio. havem reebuda vostra letra ' sobrel fet deu Napolio. E
havemla entesa cumplidament. E responem vos que nos no
podem escusar ans es ver que en nostre jovent havem ahudes
alcunes fembres. Mas clarament nous podem fer saber lo fet del
dit en Napolio si es o no. E pus ell se diu fill nostre farets be si
li portats honor eus hauets be envers ell. Dada en Barcelona
a XIIII dias del mes dagost en lany de nostre senyor de
M.CCC.XXVII ^ »
Las ofertas del sultan de Marruecos y la anarquia que reinaba
en Tùnez por el frecuente cambio de reyes le decidieron d dejar
este pais y trasladarse al primero ' ; en el via je hizo escala en
1. Esta fechada en enfregen de Feç el 1 3 de octubre de 1326 y figura en la
coleccién de Don Pablo Gil de Zaragoza.
2. Registre 250, f. 50 v.
î. Al molt ilt e poderos senyor en Jacme... Rey Darago... Yo Napolio
darago umill fill e servidor vostre e esser obediens a vos très manaments e
besant senyor vostres mans e vostres peus comamme molt ait senyor umilmen
en la vostra gracia en la vostra amor la quai prech Deus e vos quem do.
Sapie molt ait senyor la vostra real magestat que yo que era alcayt del
crestians en Tuniç en lo quai loch aua estât gran temps a servey del rey de
Tunis. Eestant senyor a servi del dit rey vengrenraen cartes del senyor Rey
abusait de Bolahassan fiyll seu que yo que anas a ells per servirllos ab aquells
companyons ab que yo servîa al rey de Tunis. Ara yo senyor veent aquella
terra que ère en mal estament per raho de molts mudaments de Reys que
sovent se feya e veent los proferiments quel damunt senyor Rey e Bolahasen
fill seu mavien trames a dir per la quai cosa senyor yom apareyle dexir de la
erra. E pris cômiat del damunt dit Rey de Tunis e partint de Tunis vinguem
ta Maylorcba. E estant aqui yo senyor sabi que vos comensavets lo molt hon-
rat viatge de Sardenya fuy denteniment de tôt en tôt quel yo jaquis aquel
REFUE HISPANIQUE. XVI. S
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66 ANDRÉS GIMÉNEZ SOLER
Mallorca, y sabiendo que se preparaba la expediciôn de Cerdena
se ofreciô a seguir su hermano, que guiaba la expediciôn ; y se
rechazô su ofrecimiento y se le ordenô continuar adelante porque
habiendo prometido al sultan ir à servirle, de ningùn modo
debia dejar incumplida su promesa. En Marruecos quiso el sultan
hacerle servir de intermediario entre él y Jaime II, y no fué otro
viatge e que fos al vostre servi. E perque yo senyor saben que molt al
senyor infant Narafos e primer engenrat vostre ère en la ciutat de Valencia
tramisli mon missat ge ab una carta bon com yo ère enMaylorcha ab. C. crestianj
dels quais hi hauia de paratge gran partida. E tramisli senyor semblantment
per quin cor auia jaquida la terra de Tunis. E que tôt aquell viatge voila jaquir
ab que una vegada senyor pogues esser al seu servir e morir deuant ell per
exalçar la casa darago. Per la quai cosa senyor me trames a dir lo senyor
infant per ses cartes quell que fora molt pagat que yo que pogues a servi del}
e de la casa darago. Mas pus tant ère que yo avia promes ma fe al Rey de
Benamari quen neguna manera no la li trencas que nuyll hom que fos de la
casa darago trencas sa promissio a negu que la bagues promesa. De lia quaj
cosa senyor fuy molt despagat e so uy en dia al vostre servi en aquest cas yo
no pogui esser. Per la quai cosa yo senyor mapareyl de passar en continent al
servi del senyor Rey Abosayt e de bolabasen fiU seu axi senyor com yols
auia promes.... Feytes en Sfragen de Feç dimecres IX joms auts del mes de
Maig del an de nostre senyor MCCC. XXIV (C. rs©).
« ara yo senyor hauent sabut gran partida del coratge e de la bona
voluntat quel senyor Rey Abossaît a deves vos en especial senyor ne sia sert
pel dit senyor Rey e encara per sos algucers e per son trugaman en qua
manera el se comporte de bona voluntat deves vos de la quai cosa seynor vos
certifich quel a fort bon enteniment es de cor de fer vos honor e servi e de
trametreus daquelles sues joyes molt honrades. Encara algun trésor per fer vos
ajuda la quai cosa el agra ja fêta de bonament mas per rnho de les sues gents
no a gosat ne gosa per so car son gent dal enteniment. Mas senyor jo son
cert per lo senyor Rey e encara per los algutzirs desusdits que per fon
sotils joyes que vos senyor li trametats ell lo preara molt e fer vos a appares
e quant les preara que fes vos saber senyor que ell vos te ja apparellades
molt honrades joyes a les quais hom senyor.no pot possar preu perque senyor
fa ben aventurar un anyell per un bou e majorment senyor quell so tenra a
gran honor e aura bona raho per raho de les sues gents. E sia la vostra merce
senyor que vos cregats al damunt dit Peyri Baldovi de sa paraula car ell senyor
es hom que es de gran temps en aquesta terra esap la costuma daquesta casa..
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ESPANOLES EN AFRICA 6j
el objeio de la venida de Peyri Baldovi, pero la embajada no
tuvo resultado. En 1337 estaba en Espana y en Aragon, de donde
partia para Marruecos como représentante de su hermano
Alfonso IV.
FERNANDO FEREZ DE ARNEDO Y P. MARTINEZ HURTADO
Escuderos de la Corona de Aragon, aunque sus apellidos no
lo revelan, pasaron al servicio de un Benizayen de Tremecén, y
al volver à Espana, sin permiso del Rey, una tempestad los echô
otra vez sobre aquellas costas y fueron presos en castigo de su
deserciôn '.
PEDRO MUNOZ.
Pariente de Juan Sânchez Munoz « el mayor dudadano de la
ciudad de Teruel » pas6 à Tremecén de donde luego no se le
dejaba volver a Espana ; su pariente lo recomendô al Rey de
Aragon y este pidiô al africano que le diera los pasaportes *.
feyta en Hifragen de Feç dimecres a XXX jorns auts del mes de mag de
lany de nostre sengor MCCCXXIIII.
« los dits missatges diguen ais jurats... quel rey se maravilla molt dells...
com no han volguda armar una galea... que vaya Napolio darago lo quai lo
dit senyor Rey traroet al Rey de Marrochs e ab aquel en Jachme Cerviga per
tractament depau entre lo dit senyor Rey e lo ja dit rey de Marrochs (7 agosto
1337. R. 1055, f. 35 V.).
1. Ferrant Ferez de Amedo y P. Martinez Furtado escuderos de nuestra
tierra demostraron deuant nos que como fossen anats aqui per esser en vostre
servi e depuis partissen de la vostra terra per tomarsen mal temps près en la
mar azi quel leny en que venien ana trenquar dins la terra del vostre destrete
que vos tenits aquels presos (R. 237, f. 20, ano 1308, abril).
2. Johan Sanchez Munyoç el mayor ciudadano de la ciudad de Teruel a
suplicado a nos que ell a un pariente clamado Pero Munyoç el quai tiempo ha
que se pasô a Tremicen e es en el sueldo e servicio vuestro. E porque el dito
Père Munyoç ha sallido hombre darmas e ha probado bien su cuerpo vos nol ne
le lexades partir de vuestro servicio (17 demarzode 1374. R. 1389, f. 108 v.).
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68 ANDRÉS GIMÉNEZ SOLER
GARCIA FEREZ DE MORA
En 13 1 5 era alcaide en Bugia y recaudaba el tributo que cobraba
el rey de Aragon; sobre este ùltimo punto se suscité competencia
entre el consul catalan y él, pero las autoridades militares se pusieron
de parte de Mora \
MATEO GOMAZ
Jaime II recomendô â este y a los que con él iban à Berberia à
Berenguer Segui *.
MOSSEN GUERAU DE Q.UERALT
Es el primero que intenté pasar al Âfrica con una companîa
fuerte de mil lanzas y mil pillarts y preguntô a Juan I i que rey
de los de Africa queria que defendiese y à cual séria su gusto que
combatiera. Juan I, amigo de todos, lo dejô en libertad ; pidiô
permiso para armar galeras y le fué negado; solicité autorizaciôn
para embarcarse en Barcelona y se la diô, pero dando rehenes que
aseguraran los habitantes contra las fechorias de aquellos caba-
lleros 5.
1. el... alfaqui respos que lalcayt en Garcia Pères de Mora era gabayllat... e
el dit en Garcia respos que be auia .VIII. anys que negu conçol non ania acos-
tumat dépendre... [C. rs.J.
2. Al amat en Berenguer Segui. Com en Mateu Gomar sotsmes nostre sen
vaia de présent a les parts de Barberia. E nos per esguardament dalcuns con-
seillers domestichs e familiars nostres qui per lo dit Matheu han pregat nos tin-
gam per tenguts de ajudar al dit Matheu en totes coses. Per ço vos affeauosa-
ment pregara que vos per honor nostra reebats lo dit Matheu e aquells qui ab
ell iran en son e tingats en guarda e comanda vostra e donats tota favor e
ajuda en guisa quel dit Matheu els akres qui ab ell seran senten los nostres prechs
a ells seran fructuoses. E en aço farets a nos plaher e grahir vos ho hem molt.
Data Valencie X dies anats del mes de Janer del any de nostre senyorJM . CGC . XXIX
{1330). [C. rs.].
3. Memoria sia â mosen Liquart de lo que a fer ab mossen lo Rey.
Primerament que lo placia de donar licencia cum ane en servici del Rey de
Vilamari o del Rey de Tramesen e aquell en que mossen el Rey haura mays
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ESPANOLES EN AFRICA 69
En 9 (le febrero de 1446 era alcaide de los vasallos de
Alfonso V al servicio de Tiinez; fray Juan Gallicant, cuando
fué a este pais a recoger los cautivos cristianos le fué recomen-
dado '.
Andrés Giménez Soler.
de plaer e que si mossen el Rey vol trumetre neguna gent en ajuda de nengun
dequcs II revs que mossen Guerau ira volenters ab mil lanças e mil que ades
ha alla per fer lo dit viatge e el nom del dit mossen lo Rey o per la manera
que a luy plaura. (^ar mas vol lo dit mossen Guerau hauer menys de profeyt
ab aquell rey en que mossen lo Rey haura plaser que si auia mes ab autri e
que si Deus dona lo profeyt al dit mossen Gueraut el pensa que servir lan que
dcservir ab lo dit Rey que si mossen el Rey ha menester que mosen lo duch
son frare deu far en Secilia que él lo servira ab tota la gent que haura menada
de part délia. Mas an senes argent am que mossen lo Rey le prometa de pagar a
jom cert.
Al senyor Rey plau que mossen Guerau vaia si anar voira a servir daqueli
Rey dels desusdits ques vuUa e lo dit senyor no elegeix .1. ni altre car tots son
SOS amichs e per ço no vol que en nom seu se faça res. La proferta que li
fa li graex pero car toca son frare lo duch deu tractar ab ell si en cor lo ha de
serx'ir axi com dit es.
Item que placia a mosen el Rey de donar licencia al dit mossen Gueralt que
pusca armar VI o VII galeas e mètre los capitans que a lui semblara car asy
niedis se servira de las galeas com de les gents darmas com dit es.
Per tal com lo senyor Rey ha délibérât per certs afFers seus de fer armar X
galees en lestiu vinent e hi ha ordonat ja çert capita respon que M dita licencia
no poria dar axi com faera sino per la rahoa dessus dita.
Item que placia al dit mossen el Rey que lo dit mossen Gueraut e ses gents
se puscan erabarcar en Barchinona car profeyt sera de la ciutat que hauran a
vendre los rosins e ço que portan.
Plau al senyor Rey donants bones bastants rehenes en poder seu e vinents i
sa ordinacio (Reg. 1954, f. 10 v.).
I . Rex Aragonum etc. Dévote nobisque dilecte, vestra littera hauemu receputa
a la qualî vi respondemu que nuy di présent! mandamu a lu principe Re di
Tunici lu religiosu et dilectu nostru fratri Johanni Gallicant portaturi de la
présent! secundum li recordu de la littera vostra. Et per tantu vi pregamu ve
vogliamu ad operari cum li duau Re incontinent! ne voglia mandari tucti li
captivi xpiani vi sunu riraasi in suo potiri. Et in casu hi la sua intencioni non
fusi quista ne voi vogliati aduisari prestamenti cornu di vuy confidamu.Data in
civitate Neapolis die VIIII febroari VIIII indiccionis anno M.CCCC.XXXXVI.
Rex Alfonsus (R. 2855, f. 190 v.).
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE
A MADRID
SOUS FERDINAND VI
(1748-1756)
Le consul général Partyet.
Au commencement de Tannée 1748, Louis-Guy Guérapin de
Vauréal, évêque de Rennes et ambassadeur de France en
Espagne, était au plus mal avec M. des Varennes, consul général
à Madrid. Comme les affaires en souffraient, le ministre de la
marine, M. de Maurepas, transféra M. des Varennes à Cadix, et
nomma consul général le consul de Cadix, M. Partyet *.
Le nomeau consul général était un fonctionnaire de carrière,
habitant l'Espagne depuis de longues années, homme de talent
et d'expérience, et ce qui n'a jamais rien gâté, homme d'esprit.
Son père avait été, dès l'année 1709, mêlé aux affaires com-
merciales de France en Espagne*, et avait pris, en 1716, posses-
sion du consulat de Cadix'. Chargé en 172 1 de l'intérim du
X. Morel-Fatio et Léonardon. Recueil des instructions aux ambassadeurs.
Espagne, t. XII bis, p. 187. M. des Varennes avait été congédié une première
fois « pour des noirceurs et des perfidies indignes ». On lui pardonna parce
qu'il avait des intelligences au palais par son beau frère Arnaud, un des trois
valets de chambre favoris de Philippe V, mais ses procédés finirent par néces-
siter son éloignement. Les papiers de Partyet permettent d'affirmer, ce que
MM. Morel-Fatio et Léonardon présentent comme une conjecture, qu'il fut, au
départ de Madrid, nommé consul à Cadix.
2. Morel-Fatio et Léonardon. Instructions y t. XII, p. 335.
3. Archives nationales. — Fonds de la marine. B7 368. — Lettre de Partyet,
10 mars 1749.
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I
UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 7I
consulat, Partyet était devenu peu après consul titulaire, et
s'était fait attacher en 1734, au corps de la marine comme com-
missaire ordinaire ' . Son intelligence et son activité lui avaient
concilié la bienveillance du cardinal de Fleury, de MM. de Chau-
velin et de Puyzieulx ; il n'y avait presque point eu d'ambassa-
deurs du roi dont il ne se fût fait un protecteur, et s'il en avait
été autrement pour quelques-uns, « les personnes qui en avaient
bien voulu examiner les causes avaient eu sujet de l'attribuer
bien plus à la circonstance des temps et à d'autres motifs qui lui
étaient étrangers qu'à sa conduite particulière* ».
Nommé à son nouveau poste dès les premiers mois de 1748,
il fut retenu par de nombreuses affaires à Cadix et n'arriva à
Madrid que le 18 juillet. Malgré la fatigue d'un voyage de
150 lieues dans cette saison torride, il s'empressa d'aller rendre
ses devoirs à l'ambassadeur de France et de se mettre en rapport
avec tous les personnages qui pouvaient l'aider à défendre les
intérêts français. M. de Rennes le présenta au roi, à k reine et à
Madame ' « qui n'était point aussi grosse qu'il l'avait entendu
dire, n'ayant qu'un embonpoint raisonnable ». MM. de Carvajal
et de la Ensenada, principaux ministres, lui marquèrent beaucoup
de bonté, M. de la Ensenada parla même de l'inviter à dîner ^ ;
mais il éprouva plus de difficultés pour faire connaissance avec
les commis des ministères; l'ambassadeur l'accompagna par deux
fois à leurs bureaux sans les rencontrer 5 ; par crainte de fatiguer
l'ambassadeur, il profita de ses relations particulières pour se
faire présenter au sieur Bamfi, premier commis pour les Indes
1. Ibid. B7 368. 12 mai 1749.
2. Arch. nat. B7 368. 30 juin 1749.
3. Madame aînée, fille de Louis XV, mariée le 25 octobre 1739 à Tinfant
D. Felipe, fils de Philippe V et d*Élisabeth Farnèse.
4. Arch. nat. B7 363. 24 juillet 1748.
5. 87 363. 31 juillet 1748.
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72 G. DESDEVISES DU DEZERT
« qui faisait les vice-rois et les gouverneurs des Indes et joignait
à beaucoup de crédit une très grande capacité ' ».
Malgré sa longue pratique de la vie administrative, Partyet ne
tarda pas à connaître combien sa nouvelle charge était lourde et
difficile à remplir. Il s'en ouvrit franchement au ministre et lui
donna à ce sujet les plus curieux détails. Le consul général ou
agent général, ou chargé d'affaires de France avait eu jadis rang à la
Cour, mais M. del Campillo ' avait cessé d'inviter les consuls géné-
raux, et depuis cette époque ils n'avaient plus, pour ainsi dire,
de caractère officiel. M. de Carvajal venait de donner un dîner
et le consul général de France n'y avait pas été prié. Il ne jouis-
sait même pas des privilèges reconnus par les traités aux consuls
ordinaires, il n'avait pas entrée chez les ministres, il devait faire
antichambre à leur porte sans oser se faire annoncer, il ne leur
parlait « qu'à la volée » et d'autre part, quand l'ambassadeur de
France avait affaire à des administrateurs subalternes, la supério-
rité de son rang ne lui permettait pas de leur adresser des sup-
pliques, ni de leur demander des faveurs ' : « Je regrette,
ajoutait Partyet, pour le bien du service, de n'être pas à portée,
par des lettres de créance de ministre de second ordre, d'aller
solliciter directement le ministre et d'être autorisé à le faire. Je
crois que les affaires y gagneraient beaucoup que j'eusse ces faci-
lités. Je serais de plus en droit de suivre la Cour dans ses voyages,
et c'est un temps pendant lequel on a plus de facilité de traiter
avec les ministres. Mais si je m'en mettais sans cette autorisation,
surtout dans les circonstances, j'y serais regardé comme un
homme curieux et importun et cela ne servirait qu'à me compro-
mettre, sans rien avancer à l'égard des affaires •*. »
1. B7 363. 2 sept. 1748.
2. D. José del Campillo, secrétaire d'État des finances et gouverneur du
Conseil des finances (février 1741-avril 1743).
3. B7363.25 sept. 1748.
4. B7 363. II nov. 1748. — Dépêche chiflf^rée.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 73
Au même moment qu'il constatait les difficultés de sa situation,
il se plaignait aussi de la modicité de ses ressources. Il avait été
retenu six mois à Cadix par la présence de l'escadre de M. de
Bompar, il n'avait point touché pendant ce temps les appointe-
ments de sa place à Madrid, et la caisse de la marine ne pouvait
rien lui donner, il était réduit à demander une gratification au
contrôleur général. Mais sachant combien le contrôleur général
serait difficile à persuader, il lui donnait l'idée d'une combinai-
son qui devait être tout à la fois à son avantage et au profit du
trésor. Le contrôleur l'avait chargé de payer 40.000 livres à deux
personnes ; il avait donné à l'une 26.000 livres et avait déterminé
l'autre à ne rien réclamer; il avait donc épargné au roi 14.000
livres, et rien ne devait être plus aisé que de lui attribuer une
partie de l'argent regagné par ses soins * .
Nous ne savons s'il obtint gain de cause auprès du contrôleur
général, mais sa situation politique ne tarda pas à s'améliorer.
Le 30 décembre 1748, le roi lui accorda le titre et les appointe-
ments de commissaire général de la marine ^. Lorsque M. de
Rennes fut rappelé, au commencement de 1749, Partyet fut dési-
gné pour faire l'intérim de l'ambassade S et profita très habile-
ment de ses relations avec les ministres d'Espagne pour leur
vanter « les bonnes façons, la probité et l'égalité d'humeur de
M. de Vaulgrenant, ainsi que le zèle qu'il aurait pour la plus
grande union des deux couronnes... Un ministre comme était
M. de Carvajal, qui réunissait toutes ces qualités, devait être bien
aise de les trouver dans un ambassadeur, qui était destiné pour
résider à sa Cour * ».
Les instructions de M. de Vaulgrenant témoignent du bon
renom que Partyet avait su conquérir en quelques mois : « Le
1. B7 363. II sept., 16 sept., 25 sept. 1748.
2. B7 363. 3odéc. 1748.
3. Morel-Fatio et Léonardon. Instructions, t. XII bis, p. 252.
4. B7 368. 7 avril 1749.
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74 G. DESDEVISES DU DEZERT
comte de Vaulgrenant ne se mêlera des discussions qui s'élève-
ront sur la matière du commerce que dans des cas importants et
privilégiés... il se bornera, dans le cours ordinaire, à appuyer de
son crédit et de sa protection le sieur Partyet, qui est spéciale-
ment chaigé de toutes les affaires de marchands. Et pour donner
plus de poids aux représentations de ce consul, il sera nécessaire
que l'ambassadeur du roi lui marque de la considération et de la
confiance. L'argent et les présents, qui se mêlent en Espagne des
détails concernant le commerce, ont constamment été les moyens
les plus efficaces d'aplanir les difficultés qu'on est en possession
d'y susciter, sous le plus léger prétexte, aux négociants étrangers.
C'est à cet expédient que les Anglais ont toujours eu recours
avec succès. Le sieur Partyet aura sans doute ordre du ministre et
secrétaire d'État au département de la marine d'employer le même
moyen *. »
Quelques années plus tard, en 1752, au retour d'un voyage à
Paris, Partyet obtint le droit de suivre auprès des ministres les
affaires de sa compétence, et Louis XV daigna même le charger
de complimenter de sa part le roi et la reine d'Espagne *.
Il semble bien que Partyet ait dû à son mérite personnel l'excel-
lente situation qu'il finit par avoir à la cour d'Espagne, et qui fiit la
juste récompense de son habileté efde sa prudence consommée.
C'était un homme discret et courtois, qui sentait tout le prix
de la bonne éducation : « Beaucoup de prévenance, de politesse
et d'attention, disait-il, de la part des chefe sont des moyens
beaucoup plus efficaces pour maintenir l'ordre et la discipline
que la rigueur, qui révolte partout le négociant, lequel prétend
être indépendant, mais principalement dans le pays étranger, où
il compte faire un commerce extrêmement utile à l'État K »
Connaissant à merveille les longueurs et les incertitudes de la
1. Morel-Fatio et Léonardon. Instructions , t. XII bis, p. 299.
2. B7 378. i^août 1752.
5. B7 369. 15 sept.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 75
justice, il engageait toujours les parties « à se désister de toutes
poursuites judiciaires et à nommer des arbitres pour décider sur
tous leurs griefs, sans se manger réciproquement en frais de pro-
cédure et déshonorer le nom français devant les tribunaux
étrangers ' ».
S'il voyait quelque intrigant essayer de capter la confiance du
ministre, il l'avertissait aussitôt et le mettait en garde contre le
malandrin. « J'aurai l'honneur de vous dire qu'un ministre tel
que vous, Monseigneur, est compromis de se trouver en relations
avec un homme qui est méprisé de tous ceux qui ont quelque
connaissance de l'intérieur de ses aflfaires, des manœuvres qu'il a
faites à Cadix et de la conduite qu'il a tenue depuis. On prétend
que dans un voyage qu'il a fait l'année passée en France, il a
tenté d'y débaucher des ouvriers et qu'il eût été arrêté à Bor-
deaux s'il n'avait changé de nom et décampé bien vite. Pour
toutes ces raisons, je supprimerai et brûlerai votre dépêche à cet
homme, si V. E. l'approuve \ »
Quand le ministre l'engageait à son tour à se méfier d'un cer-
tain Gignoni, ministre prussien, qui voudrait le faire parler,
Partyet répondait : « Ni avec lui, ni avec tout autre que ce fût,
je n'aurai jamais aucune intimité, ni aucune ouverture sur ce qui
r^arde le détail et les intérêts de notre commerce, nos privilèges,
ni aucune des autres affaires qui peuvent être relatives au service
du roi. Quand il lui est arrivé de parler quelquefois sur l'impor-
tance de nos intérêts en ce pays-ci à l'égard du commerce, j'ai
insinué que la façon dont l'étranger y était traité et les opérations
des ministres à l'égard des derniers fonds arrivés au Ferrol dégoû-
tèrent extrêmement tous ceux qui y avaient part, et que bien loin
d'y attirer de nouveaux négociants, elles en éloignaient les
anciens ^ »
1. B7 363. 7 oct. 1748.
2. B7 363. 26 août 1748.
3. B7 372. 30 mars 1750.
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76 G. DESDEVISES DU DEZERT
Les relations de Partyet avec les ambassadeurs de France furent
en général correctes et courtoises ; seul Tévêque de Rennes se
montra grincheux envers lui^. Partyet trouvait cruel d'être
exposé à ses orages et croyait impossible de les prévenir et de les
éviter. Il assurait d'ailleurs le ministre « qu'il travaillait avec
l'ambassadeur, comme s'il en eût toujours été bien traité et qu'il
n'eût été question entre eux d'aucun différend * ». Mais ses
dépêches sont remplies de traits piquants sur l'avarice de M. de
Rennes. L'évêque demandait le remboursement des menues con-
tributions acquittées par lui '. Il avait conféré une sorte de mono-
pole à l'avocat Robles, rapace et incapable, qui lui traduisait ses
pièces diplomatiques en espagnol *. Il avait obtenu du roi l'entrée
en franchise des provisions destinées à l'ambassade, et avait laissé
ses domestiques se livrer à un véritable commerce de contrebande.
On appelait l'ambassade de France « le bureau du tabac râpé ^ ».
M. de Rennes avait excédé tout le monde de ses importunités ;
M. de la Ensenada et le chef du bureau des Indes étaient outrés
contre lui ; le corrégidor de Madrid voulait le savoir parti avant
de rien lui accorder pour remboursement de ses taxes.
Partyet n'eut, au contraire, qu'à se louer de M. de Vaulgre-
1 . Cet ambassadeur était vraiment un personnage singulier. Rappelé dès le
mois de novembre 1748, il n'était pas encore parti en mars 1749. M. de
Puyzieulx devait le prévenir que ses appointements ne lui seraient plus payés
à partir du i*»" février. Nommé grand d'Espagne par le roi, il quitta Madrid sans
avoir pris possession de sa grandesse. Il eut, à son retour en France, une
vilaine atfaire avec ses gens auxquels il n'avait point versé l'argent que le roi
leur avait alloué pour frais de voyage. — Morel-Fatio et Léonardon. Instruc-
tions, t. XII bis, p. 252.
2. B7 368. 22 janvier 1749.
3. B7 368. 10 février 1749. — Il demandait à profiter, non comme ambas-
sadeur, mais comme prêtre, de la refacciôn ecîesidstka, remboursement accordé
aux clercs des droits de millones payés par eux sur le vin, le vinaigre et l'huile.
M. de Rennes demandait 90.000 réaux et unit par en obtenir 38.000.
4. B7 386. 19 mars 1753.
5. B7 368. 10 février 1749 et 31 mars 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 77
nant (1749-1752) et fit rintérim, avec l'abbé de Frischman,
entre le comte de Vaulgrenant et le duc de Duras \ Les ins-
tructions du duc de Duras montrent que Partyet avait la con-
fiance du nouveau ministre des affaires étrangères, M. de Saint-
Contest, comme il avait eu celle de M. de Puyzieulx *. Les ins-
tructions de M. d'Aubeterre en 1757 1^' sont aussi favorables ^
Il était resté chargé des affaires de la marine et du commerce
entre le départ du duc de Duras (4 octobre 175 5) et l'arrivée du
marquis d'Aubeterre (avril 1757) et avait eu à résoudre en 1756
la question délicate des présents d'usage aux membres des diffé-
rents conseils et aux employés des bureaux. M. de Duras en fei-
sait de très considérables. « En l'absence de l'ambassadeur, Par-
tyet s'arrêta à un parti mitoyen qui fut de faire des présents de
chocolat d'Espagne, de vin, d'huile et de confitures de France,
en faisant entendre à ces messieurs que les deux nations, devant
être entièrement unies, il était convenable d'unir les fruits des
deux pays dans les étrennes qu'on leur présentait. » Ces cadeaux
furent fort bien reçus, mais la dépense ayant monté à
6.485 livres 10 sols ^ le ministre la trouva exagérée et ordonna
à Partyet de ne rien prendre sur lui de semblable à l'avenir. Par-
tyet répondit très correctement qu'il était fort à souhaiter, dans
l'intérêt français, que le nouvel ambassadeur arrivât le plus tôt
possible, et qu'il lui paraissait dangereux de prendre un parti
absolu et exclusif en pareille matière K Le ministre dut com-
prendre lui-même la justesse de l'observation, car les instruaions
de M. d'Aubeterre, tout en blâmant ces sortes de libéralités,
laissent à l'ambassadeur toute liberté « d'exciter le zèle de ceux .
dont on pouvait attendre quelque service par des présents qui
î. Morel-Fatio et Léonardon. Instructions, t. XII bis, p. 279.
2. Ibid., t. XII bis, p. 318.
3. Ibid., t. XII bis, p. 334.
4. B7 399. 21 juillet 1756.
5. B7 399. 27 septembre 1756.
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78 G. DESDEVISES DU DEZERT
ne font point rougir la vertu » *. C'était tout justement ce qu'avait
fait Partyet.
Nouvelles de la Cour*
La correspondance du consul général roule surtout sur des
matières de commerce et d'intérêt, mais comme il a plus d'une
fois rempli les fonctions d'un ambassadeur, comme il vivait en
relations constantes avec les ministres et les hauts fonctionnaires
de l'État, il lui est arrivé souvent de donner au ministre de
la marine de France des détails intéressants sur la vie de Cour ;
vie bien monotone et bien vaine, et dont il était, par là-même,
plus délicat de déterminer la physionomie. Nous avons sur
Ferdinand VI et sa femme, la reine Barbara de Portugal, un
récent et très bon livre espagnol % mais ce livre s'arrête à l'avène-
ment de Ferdinand VI et n'ôte rien de leur intérêt aux notes
du consul général de France. Partyet voit bien ce qui se passe,
le raconte sans parti pris et parfois avec agrément.
Le roi est très espagnol, veut vivre en paix et faire des écono-
mies. Sitôt qu'il l'a pu, il s'est retiré de la guerre et se promet
bien ne plus s'y laisser engager.
Sa lésine est fort grande. Pendant les premières années de
son règne, les fonctionnaires sont en demi-solde ^ Il a institué
une administration pour le règlement des dettes de son père, et
Ton n'en obtient jamais rien. Il y renvoie le chargé d'affaires de
Modène, qui réclame l'arriéré des pensions dues à son maître ;
il y renvoie Madame, sa belle-sœur, mariée à l'infant D. Felipe ;
mais la princesse, mandée en Italie, déclare qu'elle ne quittera
pas Madrid sans avoir payé ses dettes et obtient 50.000 piastres.
1 . Morel-Fatio et Léonardon. InstructionSy p. 329,
2. Fernando VI yDona Barbara de Bragan^a, por Alfonso Danvila. Madrid,
Jaime Ratés Martin. 1905, in-12.
3. B7 363. 25 décembre 1748.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 79
Il lui reste lo.oooréaux quand elle a tout réglé \ Ferdinand VI
décide, le 2 décembre 1748, que le cardinal-infant, son frère,
« devra payer sa bouche .sur son apanage et ses bénéfices » *.
En 1756, il ordonne la remise annuelle de 260.000 écus.de ve-
llon (650.000 livres) au payeur des juros oour donner des
à-comptes aux créanciers les plus pauvres de l'État ; on ne paiera
pas de sommes supérieures à 15.000 réaux'. Dans les deux
dernières années de son règne, Ferdinand VI ne paie plus rien *.
L'avarice du roi n'a d'égale que sa dévotion. Il défend les
comédies où l'on parle de Dieu et des saints ^ il fait grands
d'Espagne les généraux de la Merci et des Capucins, qui, après
lui avoir baisé la main, ramènent leurs capuchons sur leurs
têtes *. Mais il n'aime pas les indiscrets qui se mêlent de criti-
quer son gouvernement ; un ancien garde du corps devenu
moine prêche devant lui un sermon imprudent et il l'exile '.
La reine n'est pas moins dévote que le roi. Le jour de l'An-
nonciation, elle fait dîner neuf femmes pauvres et les sert elle-
même pendant le repas *.
La charité royale s'exerce parfois d'une façon moins puérile.
A la prière d'un simple curé de village, le roi accorde aux
paysans le droit de tuer les bêtes fauves qui s'échappent des
réserves et vont ravager les héritages. Partyet déclare que le
curé a parlé comme un saint Ambroise et que le roi l'a écouté
comme un Théodose '.
j. B7 363. 20 novembre 1748, 2 décembre 1748 et 9 décembre 1748.
2. B7 363. 2 décembre 1748.
3. B7 399. ler novembre 1756.
4. Durante la larga enfermedad de Fernando el VI, se suspendio todo pago.
(Compomanes. Cartas politico-economicas^ p. 12).
5. 87 363. 28 octobre 1748.
6. B7 368. 5 mars 1749.
7. B7 368. 26 mars 1749.
8. Id. ibid.
9. B7 363. 28 oaobre 1748.
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8o G. DESDEVISES DU DEZERT
La reine entreprend de fonder une maison d'éducation pour
les filles nobles et fait venir à cet effet d'Annecy trois religieuses
de la Visitation et une novice. Elle les loge sur le Prado, dans
une niaison vide, appartenant au marquis de Brancacio et
rachète aux moines de TEscorial 5.000 ducats de rente en juros
pour en doter le nouvel institut. Le roi lui attribue de son côté
20.000 livres de revenu. Le splendide couvent des Salesas
Reaies s'élève sur le Prado de Recoletos. Trois ans après leur
établissement à Madrid, les religieuses visitandines ont douze
pensionnaires '.
Après le roi et la reine, la personne la plus en vue de la cour
d'Espagne est la fille de Louis XV, Madame, mariée à l'infant
D. Felipe, que les traités d'Aix-la-Chapelle ont fait duc de
Parme. Madame ne paraît pas avoir trouvé à la cour de Ferdi-
nand VI les mêmes affectueux égards qu'à celle de Philippe V.
Partyet constate qu'au baptême de l'infante de Parme, fille de
Madame, l'ambassadeur de France a été relégué dans une tri-
bune, quoiqu'il s'agît d'une petite-fille du roi ^ Au mois
d'octobre 1748, Madame partit pour San Ildefonso, afin de
prendre congé de la reine-mère ; on ne voulut pas dire à la Cour
si la princesse reviendrait à Madrid, ou si elle partirait directe-
tement pour Versailles et pour l'Italie ; on voulait éviter les
regrets que n'eût pas manqué de manifester le peuple de
Madrid et les démonstrations qu'il en eût données si la nouvelle
avait eu le temps de se répandre '. Madame partit le 26
novembre, très regrettée des peuples et de tous les honnêtes
gens de la Cour. Elle donna à toutes ses dames des tabatières d'or
avec son portrait, ou d'autres présents, partagea sa garde-robe et
ses meubles personnels entre ses femmes et ses officiers, ou
quelques gens peu aisés qu'elle connaissait. Le roi et la reine lui
1. B7 368. 10 mars 1749. B7 369. 7 juillet 1749. B7 382. 23 octobre 17^2.
2. B7 363. 16 septembre 1748.
3. Ibid., 9 octobre 1748.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 8l
firent présent de quelques bijoux '. On avait raconté qu'à son
départ le roi lui avait donné 60.000 piastres et 4.000 à la prin-
cesse sa fille *, mais ce bruit se trouva inexact '.
La cour d'Espagne offrait les plus curieux contrastes. Partyet
nous présente la duchesse de Berwick, très contente de la récep-
tion qui lui avait été faite en France « ce qui n'est pas peu pour
une Espagnole » ^ ! le fils aine de la marquise de Santa Cruz,
colonel d'infanterie, qui se retira de la Cour pour se faire moine \
le duc de Huescar, qui rapporta au roi trois pendules de Paris et
à la reine un œillet de diamants et de pierres de couleurs ^, le
comte de Montijo, auquel ses ambassades coûtèrent 2 millions
et demi, et qui les paya ?.
A côté des grands seigneurs fastueux, les chevaliers d'indus-
trie. Un vol de i.ooo pistoles d'or fut commis dans le quartier
des Gardes du Corps, au préjudice du duc de Huescar : le roi
déclara qu'à l'avenir les gardes seraient solidairement respon-
sables des vols qui se commettraient au quartier. Si le voleur
n'était pas découvert, on devait décimer la compagnie et envoyer
un garde sur dix aux presidios et un valet sur cinq aux mines *.
Une ordonnance aussi draconienne en dit long sur le désordre
qui devait régner au quartier des Gardes.
En dépit de leur dévotion et de leurs idées d'économie, Ferdi-
nand VI et Dona Barbara adoraient l'opéra italien et à aucune
époque du xvni' siècle, la cour d'Espagne ne présenta un
aspect aussi galant que sous le règne de ces époux mélo-
manes. Le fameux chanteur Farinelli était une puissance, que le
1. B7 363. 20 novembre 1748.
2. B7 363. 2 décembre 1748.
3. Ibid., 9 décembre.
4. Ibid., 31 juillet.
5. Ibid., 2 décembre.
6. B7 368. 12 mai 1749.
7. B7 387. s novembre 1753.
8. B7 368. 1$ janvier 1749,
REVUE HISPANIQUE. XVI.
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82 G. DESDEVISES DU DEZERT
ministre des Affaires étrangères de France recommandait à toute
l'attention de nos ambassadeurs. Alors même que l'on ne trou-
vait point d'argent pour les services publics, rien ne coûtait pour
donner aux représentations du Retiro tout l'éclat dont ces solen-
nités étaient susceptibles. On faisait venir d'Italie des chanteurs
et des chanteuses '. Chaque anniversaire royal était fêté par une
représentation de gala. Le 23 septembre 1748, on donna La
Conquête de la toison ior. La salle était si magnifiquement illumi-
née de lustres et de flambeaux que la scène en paraissait presque
sombre ; le décor représentait un palais splendide ; la loge du
roi, tendue de velours cramoisi, galonné d'or, changea de décora-
tion pendant l'opéra et se trouva ornée de peintures de Miconi
représentant les quatre saisons *. Farinelli reçut le portrait du
roi, garni de 20 à 25.000 francs de diamants. LL. MM. firent
aussi de beaux présents à la prima donna ^ Le public s'était
pressé en si grande foule à la représentation que l'aumônier de
Madame avait été blessé à la tète par un soldat et qu'une autre
personne avait reçu un coup de baïonnette. A la seconde repré-
sentation, M. de la Ensenada vint lui-même surveiller les entrées,
et prit grand soin de faire placer les personnes de distinction et
surtout les dames. Le succès des Italiens avait été si grand, qu'il
ne put y avoir opéra le dimanche suivant, une actrice, appelée la
Peluquera, étant tombée malade de jalousie, à cause des présents
faits aux nouveaux venus par le roi et la reine -♦.
Le 8 janvier 1749 l'opéra iHArtaxerxis obtint encore un plein
succès au Retiro 5.
On donnait aussi parfois des fêtes de plein air. Le 30 mai 1754,
dernier jour de la fête du roi, les jardins d'Aranjuez furent illu-
1. B7 363. 2 septembre 1748.
2. B7 363. 25 septembre 1748.
3. Ibid., 2 octobre 1748.
4. B7 363. 9 octobre 1748.
5. B7 368. 8 janvier 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 83
minés ; il y eut feu d'artifice avec plusieurs décharges de Tartille-
rie de cinq bâtiments, qui avaient été construits sur les bords du
Tage et naviguaient jusque sous les fenêtres du palais ; on parlait
de canaliser le fleuve jusqu'à Tolède pour le passage de la flot-
tille royale *.
Le 23 décembre 1754, Partyet assista à une fête plus sérieuse,
une séance solennelle de l'Académie de San Fernando.
D. Ricardo Wall, premier ministre, présidait l'assemblée, dans la
grande salje du Collège des Jésuites. Les ambassadeurs, les grands,
les ministres avaient tenu à honneur de s'y rendre. La cérémo-
nie commença par un grand concert ; le vice-protecteur prononça
l'éloge des ministres, on écouta des poésies latines et espagnoles
à la louange du roi, de la reine et des académiciens, on distri-
bua aux lauréats des différents concours neuf médailles d'or et
neuf médailles d'argent ; un grand refresco d'eaux glacées, de
chocolat et de confitures termina la fête \
Le TREMBLEMENT DE TERRE DE LiSBONNE.
Partyet était encore à Madrid lors du tremblement de terre de
Lisbonne et sa correspondance donne, au jour le jour, tous les
détails que l'on apprenait sur la catastrophe.
Le I*' novembre 1755, à dix heures vingt du matin, un léger
tremblement de terre avait été ressenti à Madrid, c'était comme
un trémoussement, suivi de quatre balancements assez lents du
nord au sud. Les prêtres qui disaient la messe à l'église de
Buen Suceso avaient quitté l'autel, deux enfants avaient été tués
sur la Puerta del Sol par la chute d'une croix de pierre. Le
2 novembre, le roi et la reine, revenus la veille de l'Escurial,
avaient passé la matinée sous une tente et n'étaient rentrés qu'à
onze heures au palais.
1. B7390. 3 juin 1754.
2. By 391. 23 décembre 1754.
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G. DESDEVISES DU DEZERT
L'Andalousie avait été beaucoup plus éprouvée que la Cas-
le ; il y avait eu huit personnes tuées à Séville, la cathédrale
lit ébranlée, la Giralda fendue. A Cadix la mer avait englouti
ixante-dix personnes, rompu l'isthme sur une longueur de
As quarts de lieue et failli submerger la ville *.
Quanj au désastre de Lisbonne, il avait pris de telles propor-
ns queia cour de Portugal était restée près de vingt-quatre
ares sans officiers, et presque sans vivres ; elle vivait dans des
•aquements et couchait dans des carrosses. Le comte de Pere-
a, ambassadeur d'Espagne, avait été tué en sortant de chez
; le comte de Baschy, ambassadeur de France, avait sauvé le
du comte de Perelada et s'était réfugié avec sa famille dans
e quinta qu'il avait à la campagne. La crue du Tage s'était fait
itir jusqu'à Tolède^ où le fleuve était monté de quatre d^rés
échelle.
rerdinand VI se montra en cette circonstance généreux et
gnifique. Il expédia aux intendants des provinces frontières
dre de fournir à toutes les demandes de S. M. Très Fidèle en
ent, grains et autres secours; il envoya 4.000 pistoles d'or à
nbassade d'Espagne à Lisbonne et créa le jeune comte de Père-
a gentilhomme de la Chambre avec 500 pistoles de pension.
Quelques jours plus tard Partyet donne des détails plus cir-
istanciés sur le désastre. Avec six bataillons d'infanterie et
itre régiments de cavalerie qui se trouvaient à Lisbonne, on
pu trouver ni un homme ni un officier pour éteindre l'incen-
après le tremblement de terre. Le courrier avait vu des voleurs
)oignarder dans les rues ; les négociants anglais avaient tout
du ; la banque espagnole de Lisbonne avait perdu un million de
îtres ; le ministre de Naples avait mis deux jours pour fran-
Parmi les victimes du trembremenl de terre de Cadix se trouvait
Elacine, petit-fils du poète, qui se rendait en calèche à la campagne quand
ime fut rompu par la mer. Lettre du consul de Cadix, M. des Varennes.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 85
chir les deux lieues qui séparaient sa quinta de Belem, tant le
pays était bouleversé \
Les secousses continuèrent sans interruption jusqu'au ii
novembre ; elles cessèrent pendant vingt-quatre heures pour
recommencer encore; le lé novembre il y eut une très forte
secousse^; il y en eut encore d'autres le 19 décembre, le 21
décembre, et le jour de Noël. La Cour resta près d'un mois sous
la tente. Les malheureux habitants, qui avaient commencé dès
la fin de novembre à construire des baraquements, perdirent tout
courage quand ils virent reprendre le fléau; il y eut encore des
morts et des ruines ; de gros orages, des pluies diluviennes sur-
vinrent, les eaux ne purent se frayer un passage à travers les
décombres et un grand nombre de manœuvres périrent. La mai-
son du comte de Bafios fut incendiée; le comte d'Aranda, ambas-
sadeur extraordinaire d'Espagne, qui s'y était réfugié, eut les mains
brûlées en cherchant à sauver ses papiers. A Setuval, la terre s'ou-
vrit et vomit un torrent d'eau rouge et soufrée ^
Tandis que les membres de l'aristocratie portugaise qui n'avaient
pas trop souffert faisaient assaut de générosité, tandis que le mar-
quis de Valence nourrissait chaque jour 300 personnes, des moines
fanatiques augmentaient la désolation en criant au miracle et en
annonçant le jugement dernier. Quelques-uns ramassèrent assez
d'aumônes pour rebâtir leurs couvents. L'autorité spirituelle finit
par s'émouvoir et le Nonce excommunia ces forcenés -♦.
Il y eut encore des menaces de tremblement de terre le ré et le
30 janvier, le 8 et le 1 1 février, le 26 et le 27 avril ; peu \ peu le
sol sembla se raffermir, et sous l'énergique impulsion de Pombal,
le roi décida que la ville serait rebâtie sur son ancien emplacement,
mais sur un plan nouveau 5.
I B7 396. 5 novembre 1755.
2. Ibid. 17 novembre 1755.
3. B7 396. 17 novembre, 24 novembre, i«" décembre, 29 décembre 1755.
4. B7 398. 5 janvier 1756.
5. B7 404. 23 février 1757.
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86 G. DESDEVISES DU DEZERT
L'Espagne et la France avaient fait de grandes offres de secours,
l'Angleterre offrit 270.000 cruzades en monnaie portugaise,
140.000 en monnaie d'Espagne, 200.000 boisseaux de farine,
200.000 boisseaux de blé, 6.000 barils de bœuf, 4.000 barils de
beurre, 11.000 barils de riz, 1000 sacs de biscuit, toute sorte
d'instruments ou d'outils pour les terrassements et le charjjentage,
mais le roi de Portugal refusa les présents de l'Angleterre, comme
il avait fait de ceux de la France et de l'Espagne, et permit seule-
ment aux ambassadeurs étrangers de faire des charités indivi-
duelles *. Il décida qu'il viendrait au secours des propriétaires
nécessiteux, rebâtirait leurs maisons, et les leur louerait ensuite
jusqu'à ce que les loyers eussent remboursé les frais de construc-
tion '. Peu d'actes de l'administration de Pombal lui firent plus
d'honneur que celui-là.
Les Français en Espagne sous Ferdinand VL
Ce n'est qu'à titre de curiosité, et au courant de sa correspon-
dance d'affaires, que Partyet informait le ministre de toutes ces
choses. Sa véritable tâche consistait à protéger en Espagne les
intérêts de nos nationaux et à fomenter leurs entreprises com-
merciales par tous les moyens en son pouvoir.
On ne se ferait pas une juste idée des difficultés de sa mission
si l'on ne connaissait bien la situation morale des Français en
Espagne à cette époque et l'esprit qui animait le gouvernement
de Ferdinand VI.
Dès l'avènement de Ferdinand VI, D. Cenon de Somodevilla,
marquis de la Ensenada, premier ministre d'Espagne, s'était mon-
tré peu favorable à la France. Dans un mémoire sur l'état géné-
ral de la monarchie, il représentait la France comme une puis-
1. B7 398. 5 janvier 1756.
2. B7 404. 23 février 1756.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 87
sance redoutable, dont il fallait conserver l'amitié, mais qu'il était
bon de tenir à distance, et avec laquelle il fallait éviter de s'enga-
ger, aussi longtemps du moins que l'Espagne ne serait pas en
mesure de traiter avec elle sur le pied de l'égalité. « Il est à
craindre, disait-il, que les Français recommencent leurs ins-
tances pour un traité de commerce, qui reste depuis des années
dans l'indécision, parce que nous n'avons point consenti à
toutes leurs demandes. En diverses occasions, les travaux ont
paru toucher à leur fin, et on a même cru le traité conclu, mais
sous un prétexte ou sous un autre, ils en ont retardé la conclu-
sion, sans doute pour le rendre plus favorable à leurs intérêts.
S'ils reviennent à la charge, il faudra persister dans la réponse
qui leur a toujours été faite, et qui n'est pas ce qui est le moins
contraire à leurs désirs, car tous les avantages stipulés sont réci-
proques et le traité n'est conclu que pour une durée de quinze
ans, pour le renouveler si nous nous en trouvons bien, pour
le rompre s'il nous cause préjudice. » '
Ces avis, très justes d'ailleurs, furent très goûtés du nouveau
roi, qui se promit de suivre pendant son règne une politique
purement espagnole, et de garder une stricte neutralité entre la
France et l'Angleterre, les deux puissances avec lesquelles l'Espagne
avait les relations les plus fréquentes et les plus intimes. Mais
comme les liens de famille existant entre les cours de France et
d'Espagne obligeaient la France à des ménagements infinis, tandis
que l'Angleterre, forte de sa puissance et de son isolement, agis-
sait en pleine indépendance sur le cabinet de Madrid, la France se
trouva bientôt en Espagne dans une situation moins favorable que
l'Angleterre, et ce fut la puissance la moins scrupuleuse, la moins
amie et la plus brutale qui obtint justement le plus d'égards et les
plus grands avantages.
I . A Rodriguez Villa. Don Cenon de Somodevilîa, marqués de la Ensenada.
Madrid, 1878, in-S®, p. 40.
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88 G. DESDEVISES DU DEZERT
<f Le temps présent, disait Partyet, est bien différent de celui
de l'autre règne, et ce qui s'est passé alors n'est pas une r^le
pour les ministres d'à présent, surtout pour M. de Carvajal *. »
Les Espagnols se plaignaient sans cesse de l'insolence des Fran-
çais, et de leur peu de respect pour les lois du royaume. Peut-
être y avait-il dans ces reproches quelque fond de vérité. Les
immigrants français formaient naturellement une société assez
mêlée où il y avait de l'excellent, du médiocre et du pire. Partyet
paraît avoir bien connu les hommes auxquels il avait affaire et les
avoir bien jugés.
Il parle avec éloge d'un sieur « Chastelain, capitaine de vais-
seau du roi d'Espagne, que le peu de justice qu'on lui a fait en
ce pays, oblige à se retirer en France après trente ans de ser-
vice, pendant lesquels il a tenu une conduite, qui a été égale-
ment approuvée de ses supérieurs, du commerce et des officiers
de cette marine. Celui qu'il a envoyé porter à Madrid la nou-
velle de l'arrivée de son convoi a été fait lieutenant de vaisseau ;
on lui a ensuite donné un gouvernement dans les Indes et peu
après le grade de capitaine de vaisseau. On n'a rien donné à
M. Chastelain, et il n'a rien demandé, mais, sans se répandre
en plaintes inutiles, il a sollicité un congé d'un an, sous pré-
texte d'aller rétablir sa santé en France. Comme c^est un homme
zélé et entendu, qui connaît ce pays, et qui ne dira rien à V. E.
que de vrai, j'ai conféré avec lui sur plusieurs articles à l'égard
desquels on ne peut écrire et V. E. peut, ainsi que M. le mar-
quis de Puyzieulx, donner une entière confiance à ce qu'il
répondra aux questions qui pourront lui être faites » *.
M. le chevalier Dubouchet, commissaire général de la marine
espagnole, a soixante-quinze ans, sert l'Espagne depuis trente-cinq
à quarante ans et inspecte les hôpitaux depuis dix-huit ans. «Trop
1. B7 563. 28 octobre 1748. Dépêche chiffrée.
2. B7 363. 18 septembre 1748.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 89
honnête homme pour avoir fait fortune, » il a quatre garçons et
quatre filles. Un de ses fils est déjà enseigne de frégate, le second
a donné dans le commerce, les deux autres sont aussi bons sujets
et ne demandent qu'à travailler '.
La plupart des négociants français établis en Espagne sont des
gens paisibles et soucieux avant tout de faire leurs affaires. Les
mariages ne sont pas rares entre Français et Espagnoles. Un négo-
ciant de Carthagène, ayant 40000 francs de bien en Provence et
20.000 francs d'espérances, épouse, en 1750, la fille du greffier de
Fayuntamiento, qui lui apporte 20.000 écus \ En 1753, sur vingt-
deux marchands français établis à Murcie, huit sont mariés, cinq
ont épousé des Espagnoles >
Partyet prêche sans cesse aux Français la prudence et la sagesse,
mais quand ils ont fait quelque folie, qui n'entache point l'hon-
neur, il fait tous ses efforts pour les tirer du mauvais pas où ils se
sont mis. Les négociants de Carthagène sont d'un naturel tracas-
sier ; leur « singulière nation » met à chaque instant le conseil
général dans l'embarras ; il n'en suit pas moins leurs affaires avec
tout le zèle imaginable ^. Un sieur Prat, chargé d'affaires du con-
sulat français d'Oran, se trouve engagé dans une affaire très
pénible. Sa fille est séduite par un Espagnol, qui ne demande pas
mieux que de l'épouser, mais le père français ne veut pas consen-
tir à « cette sottise, » s'emporte et pousse l'égarement jusqu'à tirer
l'épée devant les ofiîciers du port. Comme le juge d'église vient
réclamer la jeune fille, suivant la loi espagnole, Prat se révolte et
se réfugie avec sa fille à bord de la polacre Notre Dame de Grau \
du port d'Agde. Puis, sa colère passée, il envisage plus raisonna-
blement les suites de son équipée et remet sa fille au juge ecclé-
1. B7 363. 30 septembre 1748.
2. B7 372. 20 avril 1750.
3. B7386. 1753.
4. B7 391 et 395. II janvier 1755.
5. B7 386. 24 février 1753.
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90 G. DESDEVISES DU DEZERT
siastique. Dans une lettre, parfaite de ton et de sagesse, Partyet
lui remontre tous les désagréments qui auraient pu suivre pour
lui cette mauvaise affaire. Comme il ne s'agit point d'une affaire
commerciale, la protection du consul général ne lui eût servi de
rien, il exposait donc le pavillon sans utilité ; il s*est, de plus,
montré si déraisonnable qu'il est bien probable que sa fille ne vou-
dra point revenir auprès de lui ; il aura donc perdu son enfant et
compromis son crédit et sa réputation ! Comme le commandant
de la place d'Oran, s'était montré dans cette circonstance très bien
disposé pour la France, le duc de Duras l'en remercie, au nom du
roi, et le prie « de continuer à protéger les Français dans toutes
leurs prétentions justes et raisonnables » *.
Partyet donne lui-même l'exemple de la modération en refu-
sant de s'entremettre pour un négociant compromis dans une
affaire de contrebande et qui ne donne aucune preuve de son
innocence % en demandant l'extradition d'un capitaine rochelois
coupable de baraterie et de désertion '.
Il veille surtout à contrarier l'émigration en Espagne des
ouvriers et artisans français qui pourraient faire iaire à l'industrie
espagnole des progrès dangereux pour la nôtre. Un drapier
nommé Anselme, est venu en Espagne « par dépit de n'avoir pas
obtenu une inspection qui lui avait été promise et à laquelle il
avait droit ». Partyet le fait rapatrier et recommander au garde
des sceaux ^ Un angevin, nommé Goezaux, paraît plein de
talents pour la physique expérimentale, Partyet conclut à son
rapatriement, et rappelle avec satisfaction qu'un certain Lecomte,
rapatrié par lui, remplit les fonctions d'inspecteur des manufac-
tures du Poitou >.
1. B7 386. 10 mars 1753.
2. B7 369. 22 décembre 1749.
3. B7 391. 9 août 1754.
4. B7 386. 16 avril 1753.
5. B7 369. 21 octobre 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 9I
Il voit d'un très mauvais œil les artisans français qui sont venus,
malgré lui, s'établir en Espagne : Berger directeur de la manufacture
déglaces de San Ildefonso \ Fabre tireur d'or, Fabier chapelier *,
Rulier fabricant ^ Il les signale au ministre de France et l'engage
à surveiller ceux qui seraient tentés de les imiter. II pousse la
rancune patriotique jusqu'à avertir M. de Carvajal, des délits
qu'ils ont pu commettre en France. M. de Carvajal répond en
homme pratique que « pourvu qu'ils lui soient utiles, le reste
lui importe peu ♦ ». Partyet déplore de se trouver désarmé contre
ces transfuges, fait rentrer en France les ouvriers congédiés des
manufactures espagnoles, et les marins dégradés qui passent par
l'Espagne, afin de les empêcher de s'établir dans le pays K
Partyet, indulgent pour les frasques et les défauts de caractère,
n'aime ni les vaniteux ni les médiocres et le dit très franchement.
Le ministre lui ayant recommandé un certain Guevarre, il
répond que ce personnage ne lui paraît pas mériter la faveur de
son chef: «Plusieurs le regardent comme un homme peu sensé
et une espèce de fou, d'autres un intrigant et un indiscret, qui
veut se mêler de tout et n'y entend rien. Ce que j'en ai pu
juger par moi-même, c'est qu'il est trop vif pour se mêler
d'aucune affaire dans ce pays, qu'on y a peu d'opinion de sa
capacité et de ses talents et qu'il est seul persuadé de son mérite,
disant du bien de lui et parlant généralement mal de tout le
monde *. »
Les aventuriers ne trouvent aucune bienveillance auprès de
Partyet ; l'idée qu'il se fait de l'honneur du pavillon le rend très
dur aux chevaliers d'industrie. Il fait arrêter un escroc qui se fai-
1. B7 363.
2. B7 368. 28 avril 1749.
3. B7 368. 30 juin 1749.
4. B7 369. 4 août 1749.
5. B7 369. 14 juaiet 1749-
6. B7 368. 24 mars 1749.
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G. DESDEVISES DU DEZERT
lit appeler prince de Modène et avait fait de nombreuses dupes
la Martinique ' . Il n'hésite pas à faire écrouer à la Carcel de
^.orte un certain abbé de Vence, échappé d'une prison où sa
imille l'avait fait renfermer, et qui avait commis plusieurs escro-
ueries à Cadix à l'aide de lettres écrites en caractères hébraïques,
u'il donnait pour des lettres chiffrées de M. de Saint-Florentin *.
Certains de ces aventuriers ont parfois grande allure. En 1742,
n prétendu comte Desneva arrive en Espagne avec une femme,
ui ne manque pas d'esprit, et un théatin muni d'une barbe magni-
que. La dame se dit parente de plusieurs princes allemands, le
léatin a le don des miracles. Un tailleur, un négociant français
e Madrid, le comte de Saceda, le marquis Scotti se laissent enjô-
îr par ces nobles étrangers. Le ministre Campillo leur délivre des
îttres de créance auprès de l'empereur de l'Abyssinie. Ils arment
ne frégate de 20 canons et 180 hommes d'équipage. Ils font la
ourse, capturent des vaisseaux anglais, et finissent par être pris
ux-mêmes et ramenés à Lisbonne. Leur histoire est si roma-
esque et si amusante que Partyet n'a pas le courage de se fâcher
t ne les charge pas auprès du ministre 5.
Les consuls de France en Espagne.
Le consul général de France à Madrid avait sous sa dépendance
îs consuls ordinaires, établis dans les principaux ports de la
éninsule et des Indes et reconnus par les traités ^,
Les consuls étaient nommés par le roi de France, mais devaient
btenir Yexeqtiatur ou confirmation du roi d'Espagne, ce qui sou-
1. B7 363. 20 novembre 1748.
2. B7 399. 29 novembre.
3. B7 369. 8 septembre 1749.
4. Partyet cite dans sa correspondance les consulats français de Gijon, La
orogne, Cadix, Malaga, Alicante, Carthagène, Barcelone, Majorque, ksCa-
ïries et la Havane.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 93
levait parfois d'assez graves difficultés. C'était bien autre chose
quand il s'agissait d'établir un nouveau consulat; les ministres
espagnols n'avaient jamais l'air pressé d'accorder une pareille
demande, ou se retranchaient derrière la Junte du commerce pour
mettre à couvert leur responsabilité ' .
Les consuls furent très longtemps sans traitement fixe; ils per-
cevaient certains droits, assez mal définis et légitimés seulement
par l'usage. On finit par énumérer ces droits dans leurs actes de
nomination; c'étaient, à Cadix i real de plata par ducat, pour les
marchandises en caisse ou emballées, tant par tonneau pour les
marchandises de gros volume, des droits de chancellerie évalués
à 2 piastres par navire de trois mâts et i piastre pour les autres ;
chaque bateau payait en outre une piastre pour « la chapelle de
Saint-Louis » *.
Tous ces droits ne donnaient aux consuls qu'un revenu très
aléatoire. Le consul de Cadix, qui avait touché 300 piastres pen-
dant les trois derniers mois de 1755, n'en toucha que 118 pen-
dant les quatre premiers de 1756, dut retrancher son équipage et
déclara ne plus pouvoir se suffire 3.
Aussi le roi finit-il par attribuer des émoluments fixes à certains
consuls : 2000 livres aux consuls de Malaga et de la Corogne,
1000 livres au consul de Majorque et au vice-consul de Séville ♦•
Les vice-consuls représentaient le consul dans les places de
commerce moins importantes, ou lui servaient d'auxiliaires dans
les grandes villes. Ils étaient généralement choisis parmi les com-
merçants; quelques-uns des plus distingués devenaient consuls
titulaires en récompense de leurs services. Partyet se montrait
sévère j)our le choix de ses agents, on le voit déconseiller au
ministre la nomination d'un « boutiquier » de Malaga « sur la
1. B7 378. 19 janvier 1751. — B7 399. € sept. 1756.
2. B7 382. 20 novembre 1752.
3. B7 398. 31 mai 1756.
4. B7 395. 12 mai 1755.
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G. DESDEVISES DU DEZERT
ité duquel il ne croit guère pouvoir compter à cause de sa
/reté »> ^
es commerçants français des villes espagnoles élisaient des
ités, qui remplissaient dans les petits ports le rôle de vice-con-
, ou servaient dans les grandes places, d'intermédiaires entre
msul et les négociants. Le ministre de la marine de France
irmait ou infirmait l'élection, et tout acte de juridiction était
rdit aux députés, dont le rôle était purement consultatif ^
ien choisis et surveillés de près, les consuls de France étaient
us souvent des hommes distingués, capables de défendre les
•èts qui leur étaient confiés et de faire respecter le pavillon,
yet les soutient de tout son pouvoir lorsqu'ils lui paraissent
itants. Le sieur Beloquin, naturalisé espagnol et agent français
a Havane, a suscité contre lui de grandes plaintes, mais
. Chastelain, qui est à cette Cour (Madrid) et qui a vu pen-
plusieurs années les opérations de Beloquin et de son accu-
ir, trouve ces plaintes les plus injustes du monde et les plus
fondées. » Beloquin continue à se rendre fort utile et doit
er la confiance du ministre '.
î sieur Porlier, consul de France aux Gmaries, n'a jamais pu
nir Vexequatur de la cour d'Espagne; comme il a épousé une
e fort riche, il offre de démissionner, mais voudrait au moins
nir la croix de S*-Michel ou de S*-Lazare. Partyet est d'avis
:epter sa proposition : « Pour la grâce que sollicite le sieur
1er, je prendrai la liberté de vous dire que je crois qu'il est
ien du service de lui faire accorder soit la croix de S*-Michel,
celle de S*-Lazare, parce qu'il n'y a, en général, rien de pire
ce pays et dans toute l'Espagne que les Français qui y sont
et que ce sont les plus grands ennemis qu'y aient les sujets
oi. Je suis bien éloigné de croire que le sieur Porlier ait des
B7 390. 22 avril 1754.
B7 372 et B7 375. 3 août 1750.
B7 36}. 5 août 1748.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 95
sentiments si bas, mais attendu que ce n'est pas par méconten-
ment que vous lui ôtez le consulat, il me paraît très juste que
vous lui fassiez accorder quelque marque d'honneur et de dis-
tinction, qui l'attache de plus en plus aux intérêts de la nation.
Et comme il ne laisse pas d'avoir quelque crédit dans ce pays,
par lui-même et par la famille de la femme qu'il a épousée, ce
sera un protecteur de plus que vous conserverez aux Français et
sa femme, qui sera extrêmement sensible à la marque de dis-
tinction que vous procurerez à son mari, fera agir dans les occa-
sions toute sa famille en leur Êtveur \ » Suivant les conseils de
Partyet, le ministre accepte la démission de Porlier, s'en fait un
mérite auprès du gouvernement espagnol, qui n'avait jamais voulu
le reconnaître, et obtient la reconnaissance immédiate de son
successeur Casalon ^.
Le nouveau consul, né à Moumour au diocèse d'Oloron, appar-
tenait à une famille recommandable « qui avait toujours vécu
bourgeoisement du revenu de ses terres... il était un des pre-
miers négociants des Canaries, et les autorités de ces Iles avaient
confié à ses soins la distribution du blé et des autres grains
que M. de la Ensenada y fait passer pour la subsistance et entr e-
tien de ce peuple, affligé par la sécheresse et le manque de
récolte » '.
En 1756, M. de Puyabri, consul de drthagène, donne un bel
exemple de patriotisme; il envoie son fils à Minorque, prendre
part à l'expédition de M. de Richelieu, il lui donne 2.000 écus
pour s'équiper, pourvoit à tout ce qui lui est demandé pour le
rafi-aîchissement de l'armée et fait passer à M. de la Galissonnière
tous les avis sur les mouvements des Anglais dont il importait que
ce général fût informé *.
1. B7 363. 21 août 1748.
2. By 368. 26 mai 1749.
3. B7 363. 7 octobre 1748. — Certificat donné à Casalon par les négociants
de Cadix, le 24 septembre 1748.
4. B7 399. 12 juillet 1756. M. de Puiabry était en 1788 coûsul général à
Madrid.
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9 6 G. DESDEVISES DU DEZERT
Quand un consul devient trop âgé pour faire un bon service,
Partyet lui feiit entendre courtoisement que la retraite a de grands
charmes : « On prétend, Monsieur, que votre grand âge et le grand
travail que vous avez fait depuis tant d'années vous font désirer
de vous retirer pour vivre en repos, si vous le pouvez faire avec
quelque aisance, et que le Roy ayant la bonté de joindre à la
pension que vous avez du roy d'Espagne une pension de
800 livres vous seriez très content. Mandez-moi ce que vous
pensez d'un tel arrangement et si vous n'auriez pas lieu d'en
être satisfait. Pour moi, je le préférerais à votre place, pour
vivre tranquille et sans être tracassé par des capitaines et des
négociants qui ne sont jamais contents, quoiqu'on fasse de son
mieux pour leur rendre service '. »
A la place du vieux M. Dedaux, qui a pris sa retraite, Partyet
installe à Carthagène un jeune homme de vingt-huit ans, très bien
élevé et de très bonnes mœurs, M. de Lesseps, frère du ministre
du roi à Bruxelles *. Mais si l'ancien consul était un peu trop
éteint, M. de Lesseps est trop bouillant et s'attire en 1757 une for-
midable aflFaire. Un Français de l'île de Minorque avait pris des
lettres de marque, couru sus aux Anglais et envoyé à Carthagène
une prise anglaise amarinée par son bâtiment. M. de Lesseps amis
les scellés sur les soutes et laissé la garde du navire à deux maho-
nais. Ces coquins ont ouvert les soutes et ont volé des marchan-
dises du chargement. M. de Lesseps les a fait arrêter, à bord de la
prise, mais ils ont prétendu avoir une procuration des armateurs
du corsaire, ils ont écrit au gouverneur que M. de Lesseps ne les
avait attirés à bord que pour les y arrêter, au mépris des lois espa-
gnoles. Le gouverneur, M. de Ricla, a réclamé les prisonniers par
deux lettres courtoises, auxquelles le consul n'a pas cru devoir
déférer, et dans une entrevue, il s'est emporté jusqu'à dire au
1. B7 382. 9 décembre i752,
2. B7 591. 28 octobre 1754.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 97
gouverneur « qu'il allait faire mettre à la voile tous les vaisseaux
français et les retirer de sa juridiction,... que si M. de Ricla
représentait le roi d'Espagne, lui, Lesseps, représentait le roi de
France! »> On l'accuse à Madrid d'avoir voulu brouiller les deux
couronnes. Partyet, très ému de cette aventure, s'empresse de
mander le consul, lui ordonne de ne se montrer ni à la Cour, ni à
l'opéra, cherche avant tout à connaître les dispositions du Con-
seil de la guerre saisi de l'aflFaire, intéresse l'ambassadeur de
France au sort de M. de Lesseps « qui a servi jusqu'alors avec
beaucoup d'honneur et de désintéressement » et qui pousse la
délicatesse jusqu'à ne pas vouloir se défendre devant les tribunaux
espagnols, estimant qu'il lui suffit de s'être disculpé auprès de ses
chefs. Sa justification est d'ailleurs complète. Partyet fait examiner
toute l'aflfaire par le sieur Galvez, avocat de la nation française à
Carthagène <* et cet avocat est de sentiment qu'il s'est comporté en
honnête homme et en consul zélé, et qu'il n'a rien fait qui ne
fût conforme aux Ordonnances de France, que s'il a agi contre
les dispositions que le ministère d'Espagne a données en ce qui
concerne le fait des prises, et contre d'autres règlements de cette
Cour, il a pu les ignorer, mais que, quoiqu'il fût autorisé à
arrêter les deux mahonais, qui s'étaient mal comportés à bord
de leur prise, où il les avait mis en qualité de gardiens, il devait
les rendre au gouverneur de Carthagène, dès qu'il les lui rede-
mandait d'une façon si positive, le zèle du sieur de Lesseps pour
l'exécution de nos Ordonnances devant céder alors à l'autorité,
surtout le gouverneur prétendant que ce consul avait voulu
arrêter ces gens à terre, et que ce n'était que par fraude qu'il les
avait fait conduire à bord, où il les avait ensuite constitués pri-
sonniers. J'ai informé M. l'ambassadeur de ce rapport, ainsi qu'a
fait de son côté cet avocat. Il m'a chargé d'en rendre compte
à V. E. et de lui représenter que la conduite dudit Lesseps étant
justifiée, tant du côté des reproches que ces gens avaient osé
lui faire au sujet de la direction qu'il avait eues de ces prises que
de ses autres opérations, il n'était coupable que de trop de zèle,
REFUE HISPANIQUE. XVI. 7
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98 G. DESDEVISES DU DEZERT
et qu'il était très propre à être employé dans d'autres consulats
que ceux d'Espagne, à quoi M. d'Aubeterre a ajouté qu'il avait
prié V. E. de lui donner des marques de ses bontés et qu'il me
chargeait d'avoir l'honneur de le lui rappeler. » M. de Lesseps
tiré de ce mauvais pas retourna à Carthagène pour régler ses
affaires personnelles. Les deux mahonais le croyant en disgrâce
lui intentèrent un procès, dont il ne se délivra qu'en les renvoyant
s'expliquer devant les tribunaux de France ' .
L'affaire de Lesseps est la plus grave de toutes celles qui passèrent
entre les mains de Partyet pendant les dix ans de son administra-
tion. Elle témoigne à la fois de l'inexpérience et de la parfaite
loyauté du jeune magistrat, comme aussi du sang-froid et de l'es-
prit de justice du consul général.
Les fonctionnaires espagnols.
En face du consul général de France, si actif, si juste et si cour-
tois, la plupart des fonctionnaires espagnols font assez triste figure.
Quinteux et violents, ils sont enchantés de trouver le moyen de
vexer les Français et de leur faire payer des taxes illégales.
L'administrateur de la douane d'Alicante fait pendant plusieurs
années la contrebande du mercure et s'abrite sous le nom de deux
négociants français, qui affirment ne lui avoir prêté leur nom que
par crainte *. Les gens de la reine douairière font à San Ildefonso
une contrebande si éhontée que la reine demande elle-même
l'envoi d'un contrôleur K Le sieur Ximenez Tejada chargé d'une
enquête sur les fraudes commises par le commerce de Valence
suscite contre lui une clameur si générale qu'on lui ordonne de
cesser ses recherches et de remettre ses dossiers à un magistrat
1. B7 404. 28 février, 11 mars, 11 avril, 18 avril, 25 avril, 16 mai 1757. —
B7 405. 29 août, 17 octobre, 26 décembre 1757.
2. B7 368. 5 mars 1749.
3. 87 369. 14 juillet 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 99
valencien '. A Se ville, les directeurs delà Compagnie de San Fer-
nando voyant les Français acheter presque toutes les laines du
marché, excipent de. leur droit de préemption, font casser les
marchés consentis aux Français, et revendent ensuite pour leur
compte particulier les laines qu'ils ont achetées à bas prix *. A
Barcelone, on exige des Français le droit de lleuda, que ne payent
ni les Anglais, ni les Hollandais ^ A Malaga, on oblige les
navires qui débarquent leur lest à se servir de la barque d'un
Espagnol appelé Luis Moreno, qui prétend avoir un privilège du
roi d'Espagne à ce sujet *.
L'intendant de marine du Ferrol refuse à un navire bayonnais
de lui prêter un ponton pour décharger ses marchandises et
aveugler une voie d'eau 5. Le gouverneur de La Havane prétend
avoir ordre du roi de saisir tous les vaisseaux étrangers qui entrent
dans le port *; il expulse les créanciers du gouvernement qui
viennent réclamer ce qui leur est dû 7. Le gouverneur de Ceuta,
prétextant la difficulté d'approvisionner la ville, décide qu'elle sera
évacuée parles étrangers, et donne un délai de quinze jours pour
déguerpir à un commerçant français établi à Ceuta et y tenant
boutique *.
Certains faits constituent de véritables chefs-d'œuvre de
chicane administrative.
Un capitaine français, nommé Julien, est inquiété en 1741, à
Carthagène, pour fraude sur le tabac; il prouve son innocence; il
obtient les condamnations les plus fortes contre le gouverneur et
contre les officiers du tabac, mais ces condamnations ne s'exé-
1. B7 369. 21 juillet 1749.
2. B7 369. 28 juillet 1749.
3. B7 386. 20 janvier 1753.
4. B7 382. II décembre 1752.
5. B7 373. 7 décembre 1750.
6. B7 372. 23 mars 1750.
7. B7 372. 23 mars 1750.
8. B7 369. 19 décembre 1749.
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lOO G. DESDEVISES DU DEZERT
cutent pas; il vient à Madrid pour réclamer la restitution de son
argent, et après sept ans d'attente, M. de la Ensenada lui fait
remettre lOO pistoles pour s en débarrasser.. Partyet lui conseille
de retourner en France en laissant une procuration à Madrid pour
toucher ce qui lui reviendra « lorsqu'on se déciderait à payer ce
qui était dû du règne de Philippe V » ^
Le capitaine bayonnais Basilieux s'est emparé le 19 janvier 1748
du navire hollandais le Saint-Barthélémy. Relâchant dans un pon
d'Espagne, il s'est pris de querelle avec un commissaire de marine
espagnol, qu'un seul témoin très suspect l'accuse d'avoir voulu
assassiner; il est arrêté et soumis aux plus mauvais traitements.
Cependant l'ambassadeur de France a pris l'affaire en main. Le
conseil des prises de France a déclaré, le 17 octobre, la prise
valable et a envoyé en Espagne un pareatiSy muni du grand sceau,
avec une clause rogatoire pour que l'exécution de la sentence
soit demandée à S. M. Catholique. Partyet répond au ministre
que le Conseil de la guerre d'Espagne ne reconnaîtra certainement
pas la validité de la prise, que les pièces officielles envoyées de
France sont plutôt de nature à retarder qu'à avancer la fin de
l'affaire, et que la mise en liberté de Basilieux est tout ce que
l'on peut espérer *.
Au mois de septembre 1750 un sieur Roze, négociant à Lyon,
venu à Madrid pour y suivre un procès, est arrêté à six heures du
matin et emmené prisonnier à La Corogne, en même temps
qu'un abbé Chassonville, qui vivait chez lui. M. de Carvajal,
instruit de cette affaire, répond simplement « qu'on n'a pas dû
procéder sans des motifs sérieux à cette double arrestation ».
On constate après enquête que tout le crime de l'abbé est d'avoir
dédié à la reine-mère un poème élogieux pour Philippe V et
sévère pour Ferdinand VI; tout le crime de Roze est d'avoir
donné asile à l'abbé '.
1. B7 363. 2 décembre 1748.
2. B7 363. 18 novembre 1748. 9 décembre 1748.
3. B7 363. 28 septembre 1750.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID lOI
En 1752, une dame Rato de Girthagène, s'avise de faire revivre
un vieux privilège datant de Philippe H, et octroyant à sa famille
le droit exclusif d'exercer dans la ville la profession de courtier de
commerce. Comme sa famille ne se compose que de femmes et
de mineurs, elle loue son privilège à un sieur Hornillos, qui
commence à faire le courtier et prétend imposer son ministère et
ses conditions à tous les commerçants, d'accord avec le gouver-
neur de la ville. Les Français, les Anglais, les Hollandais réclament
unanimement contre ses exactions. Partyet fait faire une enquête
sur les droits des courtiers dans les autres ports d'Espagne. L'af-
faire vient au Conseil de Castille, qui, le 5 janvier 1756, main-
tient purement et simplement le titre d'Hornillos. Partyet fait
appel au Conseil en revista; il croit avoir quelques chances de
succès parce que l'un des quatre juges qui doivent décider la
cause vient d'être changé et remplacé par le président de la Corte
Mayor de Navarre, que l'on représente comme un magistrat
éclairé. Mais il faudrait que la « nation française » de Carthagène
consentît à payer sa quote-part des frais du procès. Partyet
recommande l'affaire au consul de Carthagène, M. de Lesseps, et
obtient enfin, le 9 mai 1757, une décision ferme qui fixe le droit
de courtage à i**/o et défend au courtier de s'immiscer dans
aucune opération traitée de gré à gré entre deux négociants, sans
intervention d'un troisième '.
Cette affaire a duré cinq ans, et avant même qu'elle soit
réglée, un procès semblable surgit à Alicante, où le marquis de
Perales a obtenu le privilège du courtage pour 66.000 piastres *.
Les fonctionnaires espagnols sont souvent d'une incroyable
brutalité. Au mois de janvier 1754, le capitaine Antoine Barthé-
lémy, de la Ciotat, commandant le navire la comtesse de Watteville
relâche devant Almeria; on lui envoie une barque pour lui
1. B7 387. 5 novembre 1753. — B7 391. 9 septembre 1754. — B7 398.
5 janvier, 12 janvier, 15 mars, 17 mai, 14 juin 1756. — B7 404. 9 mai 1757.
2. B7 398. 14 juin 1756.
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[02 G. DESDEVISES DU DEZERT
éclamer sa patente de santé et le droit d'ancrage, il refuse de rien
5ayer, en disant qu'il n'a besoin de rien. Le gouverneur d'Al-
neria, D. Lope de Mendieta, lui fait alors tirer deux coups de
:anon à boulet, qu'il lui fait payer 127 réaux; un des matelots
i la jambe cassée et meurt quelques jours plus tard à l'hôpital,
îaisi d'une plainte de l'ambassadeur de France, M. Wall se con-
:ente d'écrire une lettre de blâme au gouverneur d'Almeria et
refuse toute indemnité aux parents du matelot '.
En 1757, les nommés Jean Chapuis et Louis Foissy, de la
SJouvelle-Orléans, ont été condamnés au presidio de Melilla, à
perpétuité, pour avoir tenté de faire le commerce par terre avec
e Texas. Ces malheureux ont été arrêtés en Amérique, amenés
în Espagne, mis dans un cul-de-basse-fosse, d'où on a été obligé
le les tirer à demi-morts pour les envoyer à l'hôpital de Malaga.
[Is y sont depuis quatre mois sans parvenir à se guérir des
maladies qu'ils ont contractées pendant quatre ans de captivité
n de souffrances. Comme ils sont incapables de tout travail et
:oûtent à nourrir, le roi d'Espagne consent à les gracier ^
Les Espagnols, qui avaient eux-mêmes à souifrir des capricieuses
tyrannies de leurs fonctionnaires, les détestaient souvent presque
autant que les étrangers. On le vit bien en 1749 quand l'admi-
nistrateur des milloms d'Almeria, le gouverneur et l'alcalde
mayor furent excomuniés par l'évêque en punition de leurs
entreprises contre les franchises ecclésiastiques. Tout le public
ipplaudit, et quand le nonce leur eut fait grâce, les gens d'Alme-
ria se firent une fête de les voir implorer leur absolution à
l'Église K
1. B7 390. 14 janvier 1754. 18 mars. — B7 }9i. 25 septembre 1754.
2. B7 404. 7 mars 1757.
3. B7 368. 2 avril 1749. — Partyet ajoute la curieuse réflexion suivante:
« Les officiers du roi ne se croiraient pas en France si allarmés de l'excommuni-
cation qu'ils auraient encourue dans l'exercice de leur charge et les officiers
ecclésiastiques se donneraient bien garde de les fulminer en pareil cas. »
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I03
Tous ces traits montrent à quelles difficultés se heurtaient les
Français qui voulaient commercer en Espagne et combien déli-
cate était en ce pays la tâche des agents du roi de France. Quand
on songe que les deux pays étaient rapprochés par la politique
depuis un demi-siècle, que le roi d'Espagne était le propre cou-
sin germain du roi de France, on ne peut s'empêcher de penser
qu'il nous eût été bien plus avantageux d'être alors les ennemis
que les amis de l'Espagne.
La France n'aurait eu qu'un moyen efficace de contrebalancer
le mauvais vouloir des autorités espagnoles ; c'eût été d'avoir à la
Cour un « juge protecteur » comme en avaient toutes les grandes
associations et même les provinces et les villes d'Espagne ; mais
le roi d'Espagne voyait ces juges protecteurs d'un très mauvais
œil, estimant qu'il perdait ainsi des sujets fidèles, qu'il livrait à
la séduction et aux intérêts des étrangers '. A la paix d'Aix-la-
Chapelle, il avait obtenu des Anglais la renonciation à ce privi-
lège, et la France l'avait perdu du même coup. Pendant six ans
encore, Louis XV avait fait tenir sous main à D. Blas Jover,
conseiller de Castille *, une pension de 8.000 livres, et avait eu
ainsi presque tous les avantages que lui eût procurés un juge-
conservateur officiel, mais, à la mort de D. Blas, M. de Caivajal
se montra intraitable et il ne fut plus possible d'avoir auprès du
Conseil un agent en titre, à peu près sûr K
La justice espagnole n'était peut-être pas plus malhonnête que
bien d'autres, mais elle était très passionnée et surtout d'une len-
teur invraisemblable. De toutes petites affaires demandaient par-
fois six ans de procédure *. Dans une affaire où la procédure fran-
1. B7 391. 25 novembre 1754.
2. B7 391. 15 septembre 1754. — L'ambassadeur de France s'en était expli-
qué oralement avec M. de la Ensenada. La pension était envoyée à Madrid sous
forme d'un mandat au porteur.
3. B7391.16 septembre 1754.
4. B7 363. Memoria de los oficios presetitados d los minisùros del Rey sobre varias
dependencias de Fraticia, antiguas y modernas (1788).
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104 G- DESDEVISES DU DEZERT
çaise tenait dans 27 feuilles de papier, la procédure espagnole en
occupait 209 '. Partyet parle d'un procès pendant en Chancelle-
rie de Grenade depuis onze ans *. Une affaire ayant été rapportée,
plaidée et discutée pendant quinze jours à la Chambre de justice
du Conseil de Castille, les voix se partagèrent, et il fallut réunir
les Chambres de justice et de Province du Conseil pour procéder
à un nouvel examen ^ . Les deux Chambres, après avoir écouté
les rapports, ne se trouvèrent pas encore suffisamment édifiées et
renvoyèrent le dossier au premier juge, Talcalde-mayor de Cadix *.
Les instructions de M. d'Aubeterre.
Les instructions pour M. le marquis d'Aubeterre 5, ambassa-
deur de France en Espagne de 1757 à 1760, donnent une idée
très claire des difficultés que rencontrait le commerce français dans
la Péninsule, et les moyens employés par nos compatriotes pour
en triompher.
« Le commerce qui se fait en Espagne, dit le document officiel,
est un des plus considérables pour la France et qu'il lui importe
le plus de conserver. C'est principalement par le port de Cadix,
et pour les Indes, que se fait le débouché des toiles, étoffes et
merceries de France... mais ce commerce est partagé entre
toutes les nations... les toiles de Silésie, expédiées par Ham-
bourg ou Emden ont beaucoup gagné... Le commerce de France
dans les Indes ne peut se faire que sous le nom des Espagnols...
1. B7 378. 24 mai 175 1.
2. B7 372. 9 mars 1750.
3. B7 399. 19 juillet 1756.
4. Ibid. 30 août 1756.
*5. MM. Morel-Fatio et Léonardon {Instructions... Espagne, t. XII bis, p. 325)
ne donnent des Instructions de M. d'Aubeterre qu*un résumé, fait par le pre-
mier commis aux Affaires étrangères, Tercier, dans ses Mémoires sur Us négo-
ciations entre la France et F Espagne de rj^o à lys?- Ce résumé ne contient que
quelques lignes sur le commerce français en Espagne.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID IO5
Les marchandises sont payées en or et argent et les lois espa-
gnoles défendent sous les peines les plus rigoureuses l'extraction
de ces métaux. Les ministres espagnols n'ayant jamais consenti
à faire un règlement général sur ce point, les négociants ont
été obligés de se servir de différents expédients pour embar-
quer l'or et l'argent. Le marquis de la Ensenada avait imaginé
de légaliser l'extraction en percevant des droits sur les sommes
extraites, mais il est à croire que sa disgrâce a dérangé ce pro-
jet... Le commerce (des Indes) se faisait autrefois par des flottes
et des galions dont le temps était réglé... le marquis de la
Ensenada y a substitué les vaisseaux de permission (registros)
et a accordé les retours (sacas de dinero) avec assez d'exactitude,
mais à des conditions onéreuses (droits, dons gratuits)... la
concurrence a réduit les bénéfices... On rétablit la flotte, qui
doit comprendre dix navires de 500 tonneaux, qu'on a eu bien
de la peine à charger... Le principal article du commerce avec
l'Espagne est l'extraction des laines et des soies, mais, comme
elle est prohibée, il faut s'y conduire avec prudence, en laissant
agir l'industrie de ceux qui font ce commerce... Les privilèges
des Français en Espagne ne sont traités dans aucun acte spécial.
Le traité de 1667 est l'acte le plus explicite... On n'a jamais pu
obtenir des rois d'Espagne un traité général. Parmi les privi-
lèges les plus importants est l'exemption du droit de visite.
S. M. désire que son ambassadeur empêche tout ce qui pourrait
arriver decontmireà ce qui doit être observé en cette partie...
La place qu'occupe le sieur Partyet a été établie pour aider
l'ambassadeur de S. M. dans toutes les matières et discussions
de commerce, et il a par devers lui la correspondance et les
documents qui pourront éclairer l'ambassadeur... il a toujours
servi avec approbation, intelligence et fidélité... Parmi les
affaires indécises, le roi met au premier rang les franchises des
vaisseaux de guerre. L'Espagne avait demandé ce qu'on avait
observé à Toulon pendant le long séjour de l'escadre de D."
José Navarro; cet exemple a été fourni, et quoiqu'il eût dû
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I06 G. DESDEVISES DU DEZERT
être décisif, il n'a pas eu plus d'effet que les autres représenta-
tions de l'ambassadeur.. . Pour le commerce sur les frontières,
il est à noter que les Français ont le droit de rapporter en
France l'argent qui est le prix des comestibles vendus par eux
en Espagne... le commerce du sel avec les Provinces Basques et la
Galice est une branche bien intéressante pour la navigation,
mais est en train detre absorbée par le Portugal... Le roi ne
demande pour ses sujets que la justice, qu'il est disposé à
accorder par réciprocité aux sujets espagnols '. »
Ce document, rédigé certainement sur les notes de Partyet et
de ses prédécesseurs MM. des Varennes, de Champeaux et Dau-
benton, montre clairement que le principal danger venait de l'in-
certitude de la législation. On ne savait où finissait le droit, ni où
commençait l'arbitraire, et presque personne en Espagne ne tenait
à ce qu'on le sût.
Le COMMERCE FRANÇAIS EN EsPAGNE.
Les lois maritimes d'Espagne formaient un véritable chaos.
Les vaisseaux du roi de France n'étaient jamais sûrs de trouver
bon accueil dans les ports du roi catholique.
Il était de tradition que les vaisseaux de guerre français pou-
vaient se ravitailler dans les ports d'Espagne, mais d'incessantes
difficultés s'élevaient au sujet des taxes à percevoir sur les vivres.
Parfois l'administration ne faisait rien payer, parfois elle exigeait
le paiement rigoureux de ses droits. En 175 S, il fut décidé que
les consuls fourniraient caution pour l'acquittement des taxes
par les vaisseaux du roi '. Quelques mois plus tard deux fré-
gates du roi embarquaient des vins à Malaga et à Alicante sans payer
1 . B7 409. Mémoire adressé par le roi au viœmte d'Aubeterre, son ambassadeur
auprès du roi catholique... Nous l'avons résumé aussi littéralement que possible.
2. B7 595. 21 avril 1,795.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID IO7
de droits, mais le ministre, apprenant qu'elles avaient embarqué
chacune iio arrobes de vin, trouva la quantité trop considérable
pour la taille des bâtiments et refusa l'exemption ^
Les navires de commerce restaient toujours exposés au caprice
des autorités locules. En 1741 le vaisseau hollandais le Spaarbon
chargé de bois pour la marine française, fait naufrage sur la côte
de Xerga, près de Malaga. D. Joseph Marro y Espejo, commis-
saire de la marine à Malaga, évalue les frais faits pour le sauve-
tage du navire à un chiffre si exagéré que les armateurs hollan-
dais refusent de l'accepter ; le commissaire est destitué et le nou-
veau commissaire rabat 12.285 réaux sur la somme primitive-
ment fixée par le premier. En 1748, quand l'affaire est oubliée
depuis longtemps, D. Francisco de Varas, intendant de marine à
Cadix, donne ordre à D. Juan Menvielle, négociant français de
Malaga, et fondé de pouvoir des armateurs du Spaarbon, de payer
les 12.285 réaux, et le menace de faire saisir ses meubles s'il ne
paie dans le délai de 21 jours. Il faut que l'évêque de Rennes,
ambassadeur de France, obtienne du roi d'Espagne un ordre de
surséance pour que la vente n'ait pas lieu *. En 1749, la marine
espagnole revient à la charge et réclame à nouveau les j2. 285
réaux. Espejo, jadis destitué, est très protégé, très bien vu à
Madrid, et a si bien changé la face de l'affaire que M. de Vaul-
grenant, le nouvel ambassadeur de France, n'ose pas se compro-
mettre au début de son ambassade et conseille à Menvielle de
payer ce qu'on lui demande. D. Maximiliano Ferez, commissaire
de marine qui a voulu se montrer équitable dans cette affaire, a
été déplacé K
En 1750, deux navires français, chargés de coton du Levant,
entrent à Carthagène pour réparer des avaries. Ils sont saisis tous les
deux, parce que l'introduction du coton est prohibée en Espagne ;
1. B7 396. 18 août 1755.
2. B7 363. 21 août 1748.
3. B7 368. 2 juin 1749.
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I08 G. DESDEVISES DU DEZERT
'un d'eux, qui avait une avarie sérieuse, sera probablement resti-
:ué, mais l'autre sera très probablement confisqué '.
Il arrive parfois qu'un navire naufragé soit pillé par les paysans;
1 est presque impossible aux armateurs de se faire indemniser.
En 1738, un navire chargé de seigle vient à la côte à Muros, en
Galice, et les gens du pays se partagent la cargaison. Il y en avait
pour 1.500 réaux, prétendent les autorités espagnoles — pour
) 2. 000 répondent les armateurs. La cause n'est pas encore jugée
seize ans plus tard. Les gens de Muros sont insolvables, et l'ar-
mateur français ne pourrait se faire payer que sur une caisse de
secours fondée par les gens de mer (el quihon de mar), mais la
marine d'Espagne en a pris possession et se refusera certainement
i rien donner *.
En 1752 le iJvrier, du port de Marseille, faisait route de Salé à
Marseille avec un chargement de laine et de cire. Le feu prend
lans la laine, le capitaine met son bîktiment à la côte et demande
i débarquer ses marchandises, à l'aide de ses propres matelots et
>ans qu'aucun homme du pays s'en mêle. On lui ordonne d'abord
Je brûler sa cire, et tout ce qu'il a pu sauver de son navire, il
Faut un ordre exprès de la Junte du commerce de Madrid pour
l'autoriser à vendre la cire provenant de son chargement et les
igrès et débris de son navire '.
Lorsqu'au lieu de vouloir relâcher dans un port espagnol, ou
l'y être poussé par la tempête, on veut y entrer pour débarquer
3U embarquer des marchandises, de nouvelles difficultés et de
louveaux caprices semblent se conjurer pour rendre l'opération
mpossible.
Les droits les plus bizarres et les plus surannés sont perçus sur
es navires. On paie la lleuda à Barcelone, on paie 15 à 30 réaux
1. B7 373. 2 novembre 1750.
2. B7 382. 1752. — B7 390. 25 février 1754.
3. B7 382. 25 décembre 1752.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID IO9
par bâtiment pour Tlnquisition dans tous les ports de la Pénin-
sule *. On paie un droit d'ancrage, un droit de tonnage, un
droit de môle, un droit de capitaine de port, un droit de pra-
tique. On paie pour le phare, pour le service de santé, pour le
nettoyage du port *. Il faut acquitter les taxes municipales, les
droits du consulat, les droits du roi.
La moindre négligence expose les délinquants à des poursuites
rigoureuses. Deux mousses français, coupables d'avoir entré en
fraude à Cadiz six livres de saucisson, restent quinze jours pri-
sonniers, leur chaloupe est confisquée et le capitaine n'a pu repar-
tir qu'après avoir laissé caution pour les suites de cette misérable
affaire K
Certaines marchandises sont si absolument prohibées en
Espagne que la présence d'un seul échantillon de ces marchan-
dises suffit à faire confisquer toute une cargaison. C'est le cas des
mousselines, pourchassées avec tant de sévérité que tout intro-
ducteur risque de voir ses bardes saisies à la douane. Cependant
les boutiques d'Espagne sont pleines de mousseUnes, leur vente
est courante, les hommes en portent au col et aux manches, les
femmes en sont couvertes. Les ministres voudraient légaliser ce
trafic, la Junte du commerce résiste longtemps, puis finit par céder
en 1750, moyennant un droit de 35 **/o sur toutes les mousse-
lines *. Mais il est à croire que les étoffes de coton restent prohi-
bées, puisqu'en 1755 une balle de toile, valant plus de cent louis,
est confisquée à un négociant de Madrid par le gouverneur de
Carthagène, qui a trouvé dans la balle « quelques mouchoirs
paraissant contenir quelques fils de coton ». Pour s'en assurer, on
1. B7 368. 10 mars 1749.
2 . Canga Arguelles. Diccionario de hacienda. — Toneladas, limpieza, sani-
dad, linteraa, ancorage, Inquisicion, muelle, capitan de puerto, san Telmo,
praaica, fondeo, toneladas y fondeo.
3. B7 369. 17 novembre 1749.
4. B7 363. 18 novembre 1748. — B7 372. 20 février 1750.
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IIO G. DESDEVISES DU DEZERT
a fait défiler les mouchoirs, et on a confisqué la toile, malgré un
ordre du ministre M. de Valparaiso '.
C'est en vertu du même principe qu'un sieur David, négociant
à Malaga, s'était vu confisquer par la douane une caisse de den-
rées à son usage, où l'on avait trouvé deux livres de cire d'Es-
pagne. On avait répondu à ses doléances par ce bel adage latin :
Licilum vitiatur pcr illkitum *.
L'administration du tabac est particulièrement féroce. Un
chevalier de Saint- Jacques, porteur de deux livres de tabac râpé,
a été exilé au couvent d'Uclès par sentence du Conseil des Ordres.
Dans le premier mouvement de colère, le roi voulait l'envoyer
au presidio '. Si sévère pour les Espagnols du plus haut rang, le
Resguardo ne se gêne pas avec les étrangers ; il s'arroge le droit
de faire des perquisitions chez les négociants firançais ^, il visite
les petites embarcations, il fait rentrer au port avec menace de
coups de canon les petits bâtiments suspects d'avoir du tabac à
bord ^ Il va jusqu'à confisquer le tabac français de quelques
tartanes françaises qui se trouvaient dans la baie de Cadix, sous
prétexte que leur long séjour en rade devait les faire considérer
comme des embarcations espagnoles et qu'elles devaient être munies
de tabac espagnol ^.
Aucun objet ne peut être chargé sur un navire étranger sans
qu'une pièce otficielle, appelée guia, mentionne l'espèce de la
marchandise, sa quantité, son poids, le nom du navire chargeur
et le nom du port étranger où on veut la transporter. La guia
doit être représentée à toute réquisition, et le négociant français
doit verser double droit d'exportation, s'il ne préfère rapporter à
1. By Î95. 17 février 1755.
2. B7 591. 23 septembre 1754.
3. 87 591. 22 juillet 1754.
4. Id., ibid.
5. B7 598. 19 avril 1756.
6. B7 390. 20 mai et i"- juillet 1754.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID III
la douane du port expéditeur, dans un délai donné, un certificat
de déchargement de la marchandise dans le port destinataire
(jornaguia). On a maintes fois réclamé contre « cet établissement
contraire aux traités, coûteux, très gênant pour le commerce,
sans qu'il paraisse d'aucune utilité au service de S. M. C. ». M. le
marquis de la Ensenada a répondu à l'ambassadeur de France
« sans entrer dans aucun détail sur ce qui regarde le préjudice
ou l'utilité qui en résulte aux droits royaux, desquels la dis-
cussion ne. regarde point S. E. », que l'usage des guias tt
tornaguias s'appuie sur une ordonnance de Philippe IV, en date
de 1627, qui condamne les négociants à une amende égale à la
valeur de la moitié des marchandises, s'ils ne rapportent la tor-
naguia dans le délai d'une année. Les négociants n'ont aucun
droit de se plaindre de la double taxe puisqu'ils peuvent y échapper
en observant la loi '. Cette réponse, vrai chef-d'œuvre de style
officiel, montre toute la routine et tout l'entêtement de l'admi-
nistration espagnole.
Les douanes de terre ne sont pas moins terribles que celles des
ports. Au mois d'octobre 1749, six pauvres Français sont arrêtés
aux environs d'Orduna pour ne pas avoir déclaré leurs montures
à la douane. Mis en prison à Vitoria, ils n'en sortent que sur les
instances de l'ambassadeur de France '.Le 10 novembre 1749,
M. Casaubon, l'un des négociants français les plus estimés de
Cadix, fait porter toutes ses hardes à la douane de Madrid et
s'y rend lui-même, pour surveiller un portefeuille où sont ses
papiers. On y trouve une tabatière en or, ornée de diamants
dont il s'était ser>^i, et que l'on confisque comme neuve ^ Si l'on
entre en Espagne par la Navarre, on acquitte des droits aux
passages des Pyrénées, et d'autres à l'entrée en Espagne. Sur les
réclamations de l'ambassadeur de France, le roi d'Espagne con-
1. B7 363. 9 déc. 1748.
2. B7 369. i3oct. 1749.
3. B7 369. lonov. 1749.
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[2 G. DESDEVISES DU DEZERT
nt à abolir ces taxes abusives, mais le gouverneur de Burguete
; Tentend pas ainsi et continue, pendant quatre mois, à percevoir
s droits supprimés par le roi '.
Si l'on éprouve déjà de grandes difficultés pour entrer en
spagne, c'est une bien autre affaire quand il s'agit d'en extraire
î l'or ou de l'argent. Les Espagnols considèrent leur monnaie
>mme leur plus grande richesse; cependant leur industrie
itionale ne suffit pas à leurs besoins, ils sont obligés de se
urnir à l'étranger d'un grand nombre de produits manufiacturés,
leurs lois empêchent les négociants étrangers de remporter
lez eux le prix de leurs marchandises. Pendant fort longtemps
ux-ci n'ont d'autre ressource que de faire la contrebande des
astres, contrebande extrêmement active, puisque la France
ule tirait chaque année de l'Espagne 50 millions de livres en
améraire ^. Le marquis de la Ensenada finit par régulariser
exportation, moyennant un droit fixe de 3 **/o sur toutes les
immes déclarées '; beaucoup de négociants trouvent ce
oit trop élevé ; on a pris l'habitude de la fraude, on continue à
isser des piastres, sans les déclarer. Douaniers et fraudeurs
vent, en général, en bonne intelligence, mais le moindre
price du moindre agent peut amener une saisie et commencer
1 gros procès, et comme le tact est rare chez les agents de
lutorité, la saisie est presque toujours accompagnée de mauvais
océdés, et même de violences, où se complaisent les vieilles
ncunes nationales.
Le 3 février 1748, le sieur Millaud est appréhendé par les
maniers dans une auberge de Roses ; on lui saisit tous ses papiers,
;o livres en monnaie espagnole, 100 livres en monnaie de France
il doit donner caution pour obtenir d'être laissé en liberté *•
1. B7 390. 15 avril 1754; — Ibid. 9 août 1754.
2. P. Boiteau. État de la France en ijS^y Paris, 1861. (p. 517.)
3. A. Rodriguez Villa. El marqués de la Ensenada, p. 102.
4. B7 378. 3 fév. 1748.
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■ 5fS5^^
UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID II3
Le 29 septembre 1749 Yalcalde de sacas de Fontarabie poursuit
jusqu'à six lieues en mer la barque française le « Saint-Antoine » ;
il y trouve quelques monnaies espagnoles et portugaises, saisit
la barque et un autre petit bâtiment de S*-Jean-de-Luz qui
naviguait dans ses eaux • .
Le sieur Balliste, de Narbonne, a fait deux voyages pour le
compte du roi d'Espagne; on le paie, il emporte à son bord
308 écus de six livres et 5 louis d'or, en monnaie de France, plus
une quadruple et 5 piastres sévillanes en argent d'Espagne. Une
avarie l'oblige à relâcher à Palamos et la douane lui confisque son
argent *.
Le sieur Marret arrive à Madrid conduit par un voiturier français,
Lousteau. Fouillé à la porte d'Alcalâ, Marret est trouvé porteur
de plusieurs montres, il est arrêté, condamné à la confiscation
de tous ses bagages et à quatre ans de presidio à Melilla, avec son
voiturier. Lousteau meurt de misère dans la prison de Tolède où
il a été enfermé en attendant son départ pour l'Afrique K
Le sieur Rieumes, négociant français de S*-Sébastien, obtient
des autorités guipuzcoanes la permission de sortir 6.000 piastres;
Yalcalde de sacas ne l'en arrête pas moins à la frontière et lui
saisit son argent ^. Il n'y a aucune entente entre les autorités
royales et provinciales 5. Les gens du roi ne veulent pas connaître
1. B7 369. 29 sept. 1749.
2. B7 369. 3 nov. 1749.
3. B7 372. 7 mars- 1750.
4. B7 373. 18 sept. 1750.
5. B7 372. 6 avril 1750. — « Nos négociants de la frontière sont dan un
principe sur lequel ils veulent toujours se fonder, quoi qu'il soit contesté par
la cour d*Espagne, qui est qu'il leur est permis d'extraire les sommes qui pro-
viennent de la vente de leurs denrées... Il est contre toute justice que les juges
du pays les induisent en erreur en leur donnant des permissions qui ne sont
point respeaées... S'ils ne sont pas en droit de le faire, il vaut mieux le leur
défendre que de les laisser continuer dans un abus de leur autorité qui expose
les étrangers qui s'y fient avec trop de bonne foi à perdre leur bien. 9
REVUE HISPANIQUE. XVl. 8
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114 G. DESDEVISES DU DEZERT
les fiÂcros du pays basque ; les juntes réclament sans cesse contre
les empiétements des agents royaux.
Le roi lui-même est souvent de fort mauvaise foi. Lorsque les
vaisseaux registres, chargés d or et d'argent, arrivent du Nouveau-
Monde, les négociants de Cadix ont souvent à toucher de grosses
sommes sur ces capitaux, ils ont à bord des millions qui leur
appartiennent légitimement, qui sont le prix des denrées et des
marchandises vendues par eux ; le roi ne se presse pas de leur
délivrer leur argent, il laisse entendre qu'il acceptera un « don
gratuit », il perçoit délibérément 2 ou 3 ^'/o sur l'argent
d*autrui \
Beaucoup de négociants préfèrent courir les risques de la con-
fiscation et font la fraude presque ouvertement. C'est tellement
entré dans les mœurs, que Partyet se borne à leur recommander
de n'agir « qu'à coup sûr ».
C'est surtout par mer que se fait la contrebande. Les barques
qui apportent les menues provisions aux navires en rade leur
portent aussi des piastres, et comme la France n'a jamais voulu
reconnaître à l'Espagne le droit de visiter ses bâtiments, une fois
à bord, les piastres sont en sûreté.
Il arrive quelquefois que la contrebande devient scandaleuse ;
elle est dénoncée et le consul général s'inquiète aussitôt de la
tournure que va prendre l'affaire. Au mois d'août 1748, la
douane de Cadix saisit 4.000 piastres à bord d'une chaloupe
espagnole; un soldat espagnol déserteur du vaisseau le
Bristol, de la Compagnie française des Indes, déclare que la
chaloupe a déjà porté de l'argent à bord du Bristol, et le com-
mandant du Resguardo, Tovalina demande à M. de Villalva, gou-
verneur de Cadix, de l'autoriser à visiter le Bristol. M. Béhic,
consignataire du Bristol, avertit Partyet. Il est indispensable qu'on
avise au plus vite, parce que le capitaine Trublet, commandant
I. B7 368. 5 mai 1749. B? 369. 11 août. 27 oct. 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID II5
leBristoly déclare carrément qu'il ne laissera pas visiter son navire,
et que si on le visitait, on y trouverait certainement les piastres
embarquées en fraude. Partyet négocie habilement avec les com-
mis de Tadministration espagnole et réussit à étouffer l'affaire,
mais il avoue avoir été un moment fort inquiet '.
Les vaisseaux de guerre français ne se privaient pas d*aider le
commerce national par une active contrebande ; et cet usage était
si bien établi que Partyet en entretenait officiellement le ministre
de la marine. Au mois de juillet 1749, deux frégates du roi,
YÈmeraude et la Mutine^ croisent dans les parages de Salé : « Il
serait peut-être convenable, écrit Partyet, qu'elles prissent à
leur retour le parti de toucher au Ferrol, et elles n'y seraient
pas inutiles, mais il faudrait beaucoup de prudence, et surtout
que l'écrivain principal ne publiât pas, comme il l'a écrit tout
à clair à M. l'Ambassadeur, que ces bâtiments n'y vont que
embarquer quelques piastres. M. le chevalier de Coussage
pourrait consvdter avec le consul et les députés de Cadix si
cet arrangement serait avantageux au commerce. Je dois vous
prévenir d'un autre côté, que l'intendant du Ferrol est un
homme dur et singulier, et dont les Français ont eu plusieurs
sujets de se plaindre, en sorte qu'avec un homme de ce
caractère les frégates du roi pourraient être exposées et cette
circonstance mérite attention *. » Les frégates relâchèrent à
Cadix « où leur voyage ne fut pas inutile au commerce » mais
M. de la Ensenada, prévenu de ce qui se passait, fit débarquer la
flotte des Indes au Ferrol et donna des instructions si complètes
que les Français jugèrent inutile de relâcher dans ce port et firent
voile directement de Cadix sur Brest '.
Quand les Français, qui font la contrebande des piastres ou
des marchandises prohibées, se mettent dans un trop mauvais
1. B7 363. 7 août 1748.
2. By 369. 16 juillet 1749. Dépêche chiffrée.
3. B7 369. 6 août et 8 sept. 1749.
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V Il6 G. DESDEVISES DU DEZERT
cas, le consul et l'ambassadeur ne risquent pas leur crédit en
faveur de gens dont la culpabilité est démontrée. Un négociant
de Cadix sort en manteau et on trouve sur lui 2 lingots d'argent
du poids de 30 marcs, il est condamné à la perte de son argent,
100 piastres d'amende et deux ans de bannissement '. Un capitaine
de navire, porteur de 100 piastres fortes non déclarées, perd son
argent et est banni pour six ans *. Partyet enregistre les faits
sans réflexion.
Quand il entrevoit la moindre chance de gagner le procès, il
intervient avec énergie et habileté. Il ne refuse pas de solliciter
pour le capitaine Gautier, de Marseille, coupable d'avoir voulu
exporter de Valence 128 ballots de soie, mais il avoue que cette
affaire « est de la plus mauvaise qualité » ^ Les sieurs Loustau
et Beybeder, négociants à Valence, sont condamnés à 9.000 ducats
d'amende pour contrebande de soie, Partyet les soutient d'abord,
puis on trouve chez un contrebandier connu le texte original du
contrat passé entre lui et les n^ociants ; Partyet les abandonne
aussitôt, et s'étonne de la hardiesse avec laquelle les gens osent
lui en imposer ^. Un autre contrebandier en soieries, serré de
près par les agents du fisc, arrive à Madrid pour réclamer la pro-
tection de l'Ambassadeur. M. de Duras le fait partir en poste
pour Rayonne, sachant que la police allait le faire arrêter 5. Un
négociant de Saint-Sébastien se fait confisquer i.ooo piastres et
réclame contre la confiscation, disant qu'il avait une licence; Partyet
se montre d'abord très résolu à le soutenir, puis il apprend que
la licence avait déjà servi et que le fraudeur a voulu l'utiliser une
seconde fois ; il classe l'affaire ^. Il avoue qu'il se commet en
1. B7 390. 22 avril 1754.
2. Bylbid. 25 février 1754.
5. B7 399. 22 nov. 1756.
4. B7 390. II fév. 1754.
5. B7 390. 4 fév. 1754.
6. B7 372. 6 avril, 18 mai, i3oct. 1750.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID II7
Valence de très nombreux abus et se réjouit que « Madame la
duchesse de Médina Celi,. qui a de grandes terres dans cette
province, et qui en protège particulièrement les habitants,
sollicite fortement un indulto ». Il a pris toutes les mesures
nécessaires pour que les Français soient compris dans ce pardon ".
Il gémit ailleurs « qu'il y ait des Français qui préfèrent leur
avantage paniculier à l'honneur du pavillon » *.
Ce noble souci de l'honneur français le rend très sévère pour
les négociants indélicats. S'il a quelque indulgence pour les con-
trebandiers, les banqueroutiers ne lui inspirent aucune sollicitude
et lorsqu'il a reconnu leur faute, il ne craint pas de les démasquer
et les signale au mépris de tous ceux qu'ils espèrent encore
duper.
I-e 31 mai 1753, la maison Girardon, Jogues, Freyt et O* de
Cadix se trouve forcée de suspendre ses payements. Elle doit 4 à
500.000 livres au roi d'Espagne, 170.000 livres à D. Ventura de
Ozio, et quoiqu'elle ait 300.000 piastres de marchandises en maga-
sins, 500.000 piastres d'actif au-dessus de ses engagements et que
des capitalistes parisiens lui promettent de lui prêter 2 millions,
elle se trouve momentanément hors d'état de faire face à ses
échéances, parce que, sur le bruit d'une saisie imminente de son
actif, son correspondant, le sieur Fabre, a cessé ses envois de
fonds ^ Le duc de Duras intervient, obtient des délais ^, la mai-
son rembourse D. Ventura et donne au roi d'Espagne un
acompte de 160.000 piastres, mais Partyet fait remarquer avec
raison qu'il n'est pas habile de ne point rembourser le roi, qu'on
lui paie 6 % et que la maison aurait, si elle l'eût voulu, trouvé
prêteur à 5 ou à 4 *>. Au mois d'octobre, Girardon est en procès
1. B7 368. 23 juin 1749.
2. B7 382. 9 juillet 1752.
3. B7 386. 31 mai 1753.
4. B7 387. 30 juillet 1753.
5. B7 391. 1754.
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Il8 G. DESDEVISES DU DEZERT
avec Morin, représentant des commanditaires de sa maison.
Partyet déplore que la justice espagnole soit saisie, parce que
c'est la tendance du gouvernement de la soutenir toujours,
envers et contre tous *. En novembre, la mauvaise foi de Girar-
don est connue et Partyet propose de le faire embarquer sur le
premier vaisseau français en partance, et à son arrivée en France
de le faire détenir jusqu'à nouvel ordre dans les prisons de l'ami-
rauté ^. Mais Girardon réussit à se blanchir aux yeux des juges
espagnols ' et c'est maintenant le liquidateur Morin qui se trouve
en butte à l'animosité du tribunal. Jogues vient à Madrid dénon-
cer au consul général les perfidies de Girardon. Partj'et parle de
l'affaire à M. de Valparaiso et demande contre Girardon des
mesures « qui feraient connaître à ceux qui seraient assez mal-
heureux pour suivre les exemples de mauvaise foi et de fripon-
nerie qu'il a donnés qu'ils ne trouveront aucune protection dans
ce pays ^ ». Girardon est mandé à Madrid % Partyet l'interroge,
le confronte avec Jogues, devant M. de Duras, se convainc de
plus en plus qu'il a affaire à un fripon et cherche les moyens de
lui faire restituer sans éclat une somme de 28.000 piastres, qu'il
a détournée et mise sous le nom de sa femme *. Après une nou-
velle entrevue, M. de Duras pousse la bonté jusqu'à offrir à
Jogues et à Girardon de trancher leur débat comme arbitre.
Jogues accepte, Girardon refuse 7. Il refuse également une trans-
action qui lui laissait 12.000 piastres ', alors qu'il est prouvé
qu'il en redevait 44.000 à sa maison '. M. de Duras laisse agir
1. B7 391.7 oct. 1754.
2. Ibid. 4 nov. 1754.
3. B7 391. 24déc. 7754.
4. B7 395.24fév. 1755.
5. Ibid. 3 mars 1755.
6. Ibid. 7 avril 175s.
7. B7 595. 14 avril 175).
8. Ibid. 5 mai 1755.
9. Ibid. 12 mai 1755.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID II9
la justice espagnole, qui défend à Girardon de se servir du nom
et de U signature Je la Compagnie, lui interdit de se mêler de
son administration, et donne même aux juges de Cndix l'autori-
sation de le faire arrêter s'il est prouvé qu'il a commis des détour-
nements au préjudice de sa maison '. On nomme des arbitres de
part et d'autre : la Compagnie choisit un négociant français,
Girardon élit un flamand connu pour son esprit chicanier -,
empêche par tous les moyens possibles le règlement de l'affaire,
vient même à Madrid pour se plaindre des juges de Cadix; mais
Partyet, averti d'avance, a prévenu son monde et Girardon est
panout éconduit ', jusqu'au moment où un ordre exprès du roi
oblige les juges à terminer enfin cette affaire pendante depuis
quatre ans -♦. Pendant tout ce temps, Partyet n'a pas dévié un
seul jour de la route qu'il s'était tracée, et si le banqueroutier n'a
pas été condamné plus tôt, c'est la faute de la justice espagnole
et non celle du consul général de France.
Le commerce des Indes.
Le commerce d'Espagne donnait assurément de beaux profits,
mais les Indes restaient pour les négociants français l'Eldorado
où se faisaient les meilleures affaires, où se réalisaient les béné-
fices fabuleux. Malheureusement les lois d'Espagne fermaient les
Indes à toutes les entreprises étrangères, et ce n'est qu'à l'aide de
ruses que nos nationaux parvenaient à y trafiquer.
Le commerce de l'Espagne avec les Indes s'était fait jusqu'en
1735 par l'intermédiaire de la flotte et des galions.
La flotte se rendait à La Vera-Cruz par Puerto-Rico et reve-
nait par La Havane, chargée des produits des Antilles et du
I. B7 395. 19 mai, 26 mai, 2 juin 1755.
2 B7 396. 14 juillet 1755.
j. B7 599. 13 déc. 1756.
4. B7 404. 9 mai, 13 juin, 4 juillet 1757.
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20 G. DESDEVISES DU DEZERT
lexique. Le grand marché d'échanges de la Nouvelle-Espagne
ait la foire de Jalapa.
Les galions gagnaient Carthagène et Porto-Bello, où se réunis-
sent les commerçants de l'Amérique du Sud.
La flotte et les galions devaient, en principe, partir tous les
is, ou, au moins, tous les dix-huit mois, mais par suite des
lierres, il s'écoulait parfois trois ou quatre ans sans qu'il y eût
expédition *.
A partir de 1735, on renonça à la flotte et aux galions et l'on
ermit aux particuliers de commercer directement avec les Indes,
l'aide de vaisseaux autorisés (regislros) dont le ministre déter-
linait chaque année la quantité et qu'il attribuait, suivant son
[)n plaisir, à tels ou tels armateurs de Cadix, le seul port d'Es-
agne autorisé à commercer avec les Indes. Le progrès ainsi
;alisé fut bien plus apparent que réel, on conserva l'habitude
envoyer les registros par convois, le droit d'armer un navire ne
obtint qu'à prix d'argent, comme une faveur, l'inventaire de la
irgaison fut soumis à des formalités sans fin, le négociant resta
tposé à toutes les exigences du fisc *.
La correspondance de Partyet abonde en détails sur les
gistros et permet de se faire une idée exacte du système et des
iconvénients presque intolérables qu'il entraînait.
En 1749, l'Espagne sortait d'une longue guerre maritime, qui
7ait interrompu ses relations avec les Indes. Un riche convoi ras-
îmblé à La Havane attendait depuis de longs mois le moment
e mettre à la voile ; on manquait de vaisseaux de guerre pour
ïccompagner ; ceux qui étaient à La Havane n'avaient ni voiles
i câbles. Les registros avaient donné de si médiocres résultats
u'on parlait d'en revenir au vieux régime de la flotte et des
1. D. Jorge Juan y D. Antonio Ulloa. Relaciôn histôrica del viage de la
mérica méridional. Madrid 1748, 5 vol. in-80, t. II, p. 102.
2. Cf. notre Espagne de Vancien Régime. La richesse et la civilisation, Paris
?04, p. 146.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 121
galions; M. de laEnsenada n y voyait que des avantages, mais ne
se pressait pas de les rétablir, parce qu'il aurait fallu rétablir en
même temps le vaisseau de permission des Anglais '.
Le grand convoi d'Amérique, retardé jusqu'au dernier
moment par le manque de biscuit *, avait enfin mis à la voile
de La Havane le 15 mai 1749 et arriva heureusement au Ferrol, •
le 14 juillet. Il se composait de six vaisseaux du roi, armés de
366 canons, et de sept bâtiments marchands. Un huitième
navire, démâté le jour de sa sortie, était rentré à La Havane et
avait fait voile sur Cadix. Un neuvième, séparé du gros de la
flotte le 4 juillet, était arrivé le 14 à Cadix. Le capitaine avait
ouvert en mer un pli cacheté qui lui ordonnait de rallier le
Ferrol, mais l'équipage avait refusé d'obéir \ Le convoi apportait
113. 233. 165 livres en or et argent et 14.115.oio livres en
marchandises-».
On avait rompu avec les traditions en faisant aborder le con-
voi au Ferrol, mais le fisc y trouvait son compte. Le commerce
de Cadix dut offrir au roi 300.000 piastres pour obtenir le droit
de retirer des vaisseaux les fonds qui lui appartenaient 5. On
proposa à la Compagnie française des Indes de lui envoyer les
siens, à Bayonne, moyennant une commission de 5 °/o.
A partir de 1749 * les voyages des registros se suivirent assez
régulièrement.
Le 15 juin 1750, Partyet signale l'arrivée à Cadix de deux
vaisseaux venant de Carthagène et de La Havane. Ils apponent
1. B7 368, 29 janvier 1749.
2. Ibid. 23 juin 1740.
3. B7 569. 21 juillet 1749.
4. Cochenille fine et sauvage, indigo de Guatemala, sucre de La Havane,
tabac en poudre et en feuilles, jalap, salsepareille, quina, gingeni brc, baume,
carmin de Honduras, vanille, cacao, café.
5. B7 369. 4 août 1749.
6. Ibid., 24 septembre 1749.
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G. DESDEVISES DU DEZERT
bac, du cacao et 1.339.949 piastres*. Le 28 décembre,
ge de La Vera Cruz avec 1.700.000 piastres en argent et
>oo piastres en denrées; arrivage de La Havane avec 800.000
es en monnaie et du tabac ^. Le 25 septembre 1752,
le nouvelle à la Cour, le vaisseau du roi, le Fuerte^ est à
e à Cadix avec 9 millions de piastres K Le 15 janvier 1753
iunfante entre en rade de Cadix avec 1.760.002 piastres,
\ marcs d'argent, 7.848 piastres en pistoles, 272 marcs d'or,
juintaux de cuivre, 155 surons de cochenille, 15 d'indigo,
:uirs, i.ooo surons de tabac en feuille, 200 de tabac en
re, 3471 quintaux de bois de Campêche, 691 caisses de
, 41 surons de jalap, vanille et autres fruits ^. Le 12 février
, un registre venant de Honduras et de La Havane apporte
)o piastres en or et argent et 200.000 en fruits 5. Le 23 juil-
iq registros zméntni du cacao et 5.500.000 piastres ^; l'un
5 vaisseaux, la Toscana, est venue en droite ligne et sans
1er du Callao à Cadix en cinq mois et dix-huit jours '. Le
ars 1754, le Dragon amène 7. 146. 137 piastres et un million
istres en cochenille et indigo ^.
idministration des registres laissait, comme tant de choses
Lspagne, énormément à désirer. Ensenada essaya d'y
•e un peu d'ordre et déclara en 1752 qu'il accorderait
le année six permissions pour commercer avec La Vera-
et Porto -Bello. Les demandes se firent aussitôt en grand
)re, et beaucoup de négociants, qui avaient acheté des
J7 372. 15 juin 1750.
Î7 373. 28 décembre 1750.
Î7 382. 2$ septembre 1752.
37 386. 15 janvier 1753.
^7 386. 12 février 1753.
^7 387- 23 juillet 1753.
Î7 390. 18 mars 1754.
B7 382. 27 mars 1752.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I23
navires, ne purent même obtenir d'être inscrits pour les voyages
des années suivantes *. Puis on se ravisa, on fit partir huit et
même dix registros pour le Mexique ; on autorisa des navires iso-
lés à se rendre à Buenos- Ayres et au Pérou *.
Les heureux effets de ces nombreuses expéditions ne tar-
dèrent pas à se ftiire sentir. Bientôt les produits européens furent
presque aussi bon marché en Amérique qu'en Europe ' ; mais
les marchands crièrent aussitôt au scandale, et malgré sa vive
intelligence^ Partyet se fait très sincèrement l'écho de leurs
plaintes : « Les négociants parisiens aimeraient mieux que les
permissions ne fussent accordées que tous les deux ans ^.
Toutes les lettres des Indes, qui ne parlent que de ventes peu
avantageuses, confirment tous les gens sages dans le parti qu'ils
ont pris de suspendre toute opération jusqu'à ce que ce com-
merce se trouve remis sur un pied fixe, c'est-à-dire que les flottes
et les galions soient rétablis 5... Trois registres sont en rade de
La Vera-Cruz sans fret de retour^... Les marchands ne font plus
de gros achats, parce qu'ils n'ont plus le temps -d'écouler leurs
marchandises '. Si le ministre ne retient l'avidité de tous ceux
qui prétendent armer des bâtiments pour les Indes et ne les
réduit au nombre ordinaire, il achèvera de ruiner le commerce
du Mexique ^. »
Après la chute d'Ensenada (20 juillet 1755), Wall annonce
l'intention de rétablir la flotte et les galions ; toutes les marchan-
dises haussent de prix, les marchands se réjouissent « d'une
1. B7 382. 20 novembre 1752. — 27 novembre 1752.
2. B7 391. 21 octobre 1754.
3. B7 382. 27 mars 1752.
4. B7 387. 27 août 1753.
$. B7 390. 18 mars 1754.
6. B7 391. 21 octobre 1754.
7. B7 395. 31 mars 1755.
8. B7 396. 21 juillet 175$.
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124 G. DESDEVISES DU DEZERT
révolution si avantageuse au commerce » *. Mais le ministre
veut envoyer onze vaisseaux en Amérique ; on trouve le chiflFre
exagéré et l'on pense qu'ils ne seront pas chargés *. Il vaudrait
mieux suivre les conseils des députés du commerce mexicain et
ne rien envo)'er aux Indes avant 1758 ^
Toutes ces mesures ne semblent regarder que le commerce
espagnol, mais Partyet ne les suit d'un œil si attentif que parce
qu'il y sait la France très directement intéressée.
En principe, les seuls Castillans ont le droit de commercer
avec les Indes. Ce n'est qu'en 1755 qu'une Compagnie catalane
obtient le droit de trafiquer au Honduras, à Puerto-Rico, à
Saint-Domingue et à Sainte-Marguerite *.
Cependant il n'est pas sans exemple que des Français aient
légalement commercé avec les Indes, mais même avec une permis-
sion du roi, le préjugé contre eux est si fort que les autorités des
Indes ne leur ménagent ni vexations ni injustices.
En 1742, lors du siège de Carthagène, le navire nantais le
Lion, affrété pour le compte du roi d'Espagne, est brûlé en rade
par ordre du général espagnol Eslava. Les propriétaires du
navire en réclament le prix ; le gouvernement espagnol prétend
d'abord ne devoir que le fret, et ne paie que le 23 juillet 1754
les 18.450 piastres d'indemnité, représentant la valeur du navire
et de sa cargaison K
En 1742, les sieurs Rasteau et fils, négociants à La Rochelle,
expédient à la Vera-Cruz le navire le Lion (Tor, chargé de cor-
dages, armes et munitions, pour le compte des officiers royaux
de la ville, et aussi de marchandises pour la Louisiane. Le
1. B7 396. !«' septembre 1755.
2. Ibid. 29 décembre 1755.
3. B7 395. 23 juin 1755.
4. B7 387. 10 septembre 1753. — B7 39Q. 14 janvier 1754. — B7 391.
29 Juillet 1754.
5. B7 369. novembre 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID 125
II juin 1743, les autorités de La Vera-Cruz saisissent le navire
et la cargaison et frappent le capitaine d'une amende de
i.ooo piastres. Le capitaine rachète son navire pour 13.500
piastres, qui sont mises en dépôt avec les marchandises et
les mille piastres d'amende. La maison Rasteau fait appel du
jugement, l'ambassadeur de France en parle au roi d'Espagne,
Philippe V ordonne que l'affaire soit portée au Conseil des
Indes. Le 26 novembre 1746, le Conseil casse l'arrêt rendu par
les juges de La Vera-Cruz, ordonne la restitution du navire, de
la cargaison, de l'amende et inflige aux officiers du port une
amende de i.ooo piastres. L'arrêt du Conseil des Indes est
approuvé par le roi Ferdinand VI au mois de mars 1748, il est
présenté le 11 décembre au vice-roi du Mexique, qui répond, le
10 janvier 1749, par un refus absolu d'exécuter l'ordre royal '.
Le II septembre 1753, dix ans après la saisie, Ferdinand VI
finit par ordonner la restitution des fonds provenant du Lion d'or
ce pour donner des marques de son amitié au roi de France et
quoique les raisons du vice-roi du Mexique lui paraissent très
fondées ».
Les traités d'Aix-la-Chapelle (1748) amènent un redouble-
ment de sévérité. M. de la Ensenada avait d'abord accordé au
navire le Condé la permission de se rendre à La Vera-Cruz sous
pavillon français ; il ne l'autorise plus que sous pavillon espagnol,
par crainte des représentations des Anglais et des Hollandais *.
Le commerce des Indes est, en somme, absolument fermé et la
course est même interdite, en temps de guerre, dans les mers
d'Amérique à tous autres vaisseaux que ceux d'Espagne K
Les Français n'ont d'autre ressource que de se faire les bail-
leurs de fonds des armateurs espagnols, et de bourrer les navires
espagnols de marchandises françaises. Mais ils ont à compter par-
1. B7 587. 12 septembre 1753.
2. B7 368. 13 mai 1749.
3. B7 386. !«• janvier 1753.
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126 G. DESDEVISES DU DEZERT
fois avec la mauvaise foi de leurs prête-noms et avec les chicanes
de toute espèce qu'on ne cesse de leur opposer. Un registro^ appar-
tenant à un négociant français de Lisbonne, est arrêté huit
mois dans le Rio de la Plata, par suite d'un procès qui a éclaté
entre le capitaine et le commissionnaire espagnol '. La maison
Giyla et Solier de Cadix perd 54.000 piastres par la friponnerie
du maestro de plata d'un registro de La Vera-Cruz ; il faut, pour
obtenir justice, intéresser le roi à l'affaire au nom d'un Espagnol,
D. Alonso Garcia, l'homme de confiance de la maison fran-
çaise *.
Certains capitaines hardis essaient défaire le trafic « à l'avarie »•
Ils prétextent un accident quelconque et demandent l'entrée
d'une rade espagnole. Us déchargent leur bâtiment dans une
enceinte fermée, dont la porte est soigneusement scellée, mais,
la nuit, par une ouverture secrète, des complices viennent cher-
cher les marchandises et les mettent en sûreté '. C'est une entre-
prise téméraire, qui ne réussit pas toujours. Il est des fonction-
naires espagnols terribles pour les fraudeurs, qui aimeraient
mieux laisser périr un bâtiment plutôt que de laisser débarquer des
marchandises françaises en territoire espagnol. M. de Cagigal,
gouverneur de La Havane, est dans ce cas. Il saisit le brigantin
français Marquise de Vaudreuil. Il refuse la permission de faire de
leau à un navire qui se rendait à la Martinique *. Il renvoie les
bâtiments français avariés, sans leur permettre de se réparer 5. Un
capitaine, allant de Mobile à la Martinique, est repoussé de La
Havane, et n'ayant plus ni eau ni vivres, se décide à relâcher à
Batavano. Laissant son navire, il se rend par terre à La Havane,
dans l'espoir d'apitoyer le gouverneur. M. de Cagigal lui fait faire
1. B7 386. 5 février 1753.
2. B7 599. 9 août 1756.
3. Labbat. Nouveau voyage aux îles de V Amérique. Paris, 1722, t. V, p. 217.
4. B7 369. 19 juillet 1749.
5. B7 372. 16 février 1750.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I27
quatorze jours de prison et le renvoie à Batavano entre deux dra-
gons, avec ordre de remettre immédiatement à la voile *. Ce trait de
véritable sauvagerie finit par toucher le Conseil des Indes, qui
ordonne au gouverneur d'aider les navires français obligés de
relâcher à La Havane, et lui défend d'exiger, comme il le faisait,
le sixième du chargement, en paiement du moindre secours *.
Mais ce n'est qu'en juillet 1755 que M. de Cagigal est remplacé
par un fonctionnaire plus intelligent et plus humain '.
Restait la contrebande... On peut penser que nos marins ne
s'en privaient pas, mais il ne fallait pas s'y jouer, et lorsqu'on
était pris, ni le consul général ni l'ambassadeur ne pouvaient
intervenir officiellement.
La traite et le rachat des captifs.
L'esclavage n'était point encore aboli au xviii* siècle. Les colo-
nies espagnoles des Antilles ne connaissaient que le travail ser-
vile et la traite des noirs était considérée comme un commerce
légitime. Les Français avaient tout d'abord obtenu la fourniture
(jisiento de nesros), puis les Anglais se l'étaient feit concéder par le
traité d'Utrecht. La paix d'Aix-la-Chapelle avait renouvelé leur
privilège pour quatre ans, puis l'Espagne l'avait racheté en 1750,
et dès cette année un négociant nommé Palacios avait obtenu la
permission d'introduire 2.000 nègres au Chili et au Pérou,
moyennant un droit de 63 piastres 1/2 par tète -*. En 17$ 5 Fasiento
avait été affermé à deux riches capitalistes de Madrid, D. Fran-
cisco de Mendinueta, et le marquis de Murillo. Le bail, contracté
pour six ans, assurait au roi un droit de 50 piastres par tête
1. B7 386. 12 ocobre 1752.
2. Ibid. 26 mars 175).
3. B7 396. 21 juillet 1755.
4* ^7 373- 1750. — Le prix des nègres au Pérou était de 300 a 600 piastres
(B7 378. 8 mars 175 1).
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G. DESDEVISES DU DEZERT
^e et le transport gratuit de 500 hommes de troupes. Il
lit en revanche aux concessionnaires le monopole du
îrce des cuirs de Buenos-Ayres, un droit de 3 % sur les
is qu'ils transporteraient en Espagne et la faculté d'envoyer
î année à Buenos-Ayres un vaisseau de 500 tonneaux,
s laisseraient charger les deux tiers pour le compte des par-
rs '.
:raite était faite en Guinée par des Anglais qui transbor-
ensuite leurs noirs sur des navires espagnols. En 1756,
la rupture entre la France et l'Angleterre, Mendinueta
da au gouvernement français un sauf-conduit pour un
r anglais qui lui ramenait une cargaison de noirs; le gou-
nent français refusa ^ ; les gouverneurs des Antilles fran-
se plaignaient des Espagnols, qui favorisaient l'évasion des
îs appartenant à nos planteurs K On fut sans doute bien
) marquer qu'on en gardait quelque rancune.
> répandu aux Indes, l'esclavage n'était pas absolument
lu en Espagne, ni même en France. Après un brillant com-
un vaisseau espagnol avait coulé cinq chébecs algériens,
lonna deux esclaves Mores au commandant et un esclave
ue officier-*. En 175 1 le consul de France à Carthagène
un More pour le service des galères de France 5. Un autre
ent du 3 novembre 1749 parle des « Mores prisonniers
)nt à Marseille » : il s'agit évidemment des galériens
is^
barbaresques se faisaient encore craindre à cette époque
aquaient aux petits bâtiments isolés. En 1748, il y avait
395. 14 avril 1755.
399. 16 août, 27 septembre 1756.
368. 24 mars 1749. — B7 382. 6 octobre 1752.
395. 28 avril 1755.
j 378. 29 mars 1751.
369. 3 novembre 1749.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I29
13 Français prisonniers au Maroc. Partyet cherchait à les rache-
ter par l'intermédiaire de deux marchands grecs de Tetuan, Col-
letti et Pattisiati *, mais on demandait deux Mores pour chaque
Français, 500 piastres par tête et 100 piastres en plus pour frais
de conduite et d embarquement *. Il s'adressa encore au général
de Tordre des Trinitaires et au vicaire-général de Tordre de la
Merci, qui promirent 52.000 livres pour le rachat du capitaine
Audier et de ses dix hommes d'équipage ', mais les sieurs Butler,
chargés des affaires des Provinces-Unies au Maroc, ne purent rien
obtenir du sultan, qui venait de refuser 800 pesos par tête de
captif *. Les captifs ne furent rachetés qu'après trois ans de négo-
ciations, et au prix exorbitant de 4.000 livres par tête K
Pendant les négociations, une tartane de Narbonne venant
d'Oran avait été prise avec tout son équipage, 32 Espagnols et le
député de la nation française de Carthagène ^.
Le 3 septembre 1753, le senaut marseillais de 100 tonneaux,
Saint-François de Sales ^ monté par treize hommes d'équipage, fut
pris par un corsaire d'Alger, qui lui tua cinq hommes et en
blessa huit. Le corsaire amena sa prise à Gibraltar ; les Anglais,
enthousiasmés de la belle défense des Français, firent une collecte
pour les blessés et parlèrent même d'envoyer un chirurgien à
Tetuan pour les soigner 7.
On eut bientôt 36 captifs français à racheter. Il fallait 32.280
piastres; les Trinitaires et les Pères de la Merci ne pouvaient en
donner que 26.000 * ; les choses traînèrent en longueur et le
1. B7 363. 28 août 1748.
2. B7 369. 3 novembre i749«
3* ^7 373- 9 novembre 1750. — B7 378. 29 mars 1751.
4. B7 378. 16 avril 175 1 .
$. B7 387. 13 août 1753.
6. B7 378. 3 mai 1751.
7. B7 387. 3 septembre 1753.
8. B7 390. 26 mai 1754.
REVUE HISPANIQUE. XVI.
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130 G. DESDEVISES DU DEZERT
sultan, impatienté, finit par dire que si on ne se hâtait pas de
racheter les captifs, il leur ferait couper la tête \ Les Français
finirent par traiter du rachat de dix prisonniers, mais le sultan de
Fez les garda parce qu'ils étaient jeunes, savaient l'arabe et pou-
vaient être employés à son service ; il en délivra neuf autres à
leur place ; les malheureux demandèrent qu*on voulût bien les
accepter: « Attendu, disaient-ils, que si nous avons le malheur
de monter une autre fois à Fez, faute de n'être point retirés
d'ici, il n'y aurait point de rachat pour la nation jusqu'à la
mort du sultan. Qu'on ne se flatte point, car il est inexorable,
tous les hommes ensemble ne sauraient déchiffrer son carac-
tère. Nous attendons. Monsieur, que vous ne nous oublierez
pas en cette occasion, attendu les souffrances que nous pas-
sons dans cette maudite matamoure *. »
Le 14 novembre 1757 Partyet écrit encore qu'il espère rache-
ter des captifs français par l'intermédiaire du sieur Cabanis,
établi à Zafy. Il en coûtera pour chacun 500 piastres, et un More,
qu'on demandera au roi de bien vouloir céder K
Il semble qu'il ait été, dès cette époque, fort difficile d'organi-
ser une police internationale; car si on l'eût bien voulu, l'Angle-
terre, l'Espagne et la France auraient eu aisément raison des bar-
*^— -^-ques.
La déclaration de guerre de 1756
ENTRE LA FrANCE ET l'AnGLETERRE.
dernière grosse affaire à laquelle Partyet se trouva mêlé fut
louvellement de la guerre entre la France et l'Angleterre
JS6.
B7 396. 15 décembre 1755.
B7 399. 30 juillet 1756.
B7 405. 14 novembre 1757.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I3I
Cet événement avait été prévu par Ensenada dès 175 1 * et
éclata le 8 juin 1755 par le combat de Terre-Neuve, où Tamiral
Boscawen s'empara, sans déclaration de guerre, de deux vais-
seaux du roi de France chargés de troupes pour le Canada.
Les corsiiires ani^lais se ruèrent aussitôt sur tous les navires
français qu'ils purent rencontrer, et avant la fin de l'année, ils en
avaient amariné près de 300, et avaient capturé 6.000 matelots
français.
Cependant la guerre ne fut officiellement déclarée par l'Angle-
terre que le 17 mai et par la France le t 6 juin 1756.
Partyet assiste de loin au drame et marque les coups que se
portent les marins français et anglais le long des côtes d'Es-
pagne.
Il note tout d'abord que nos matelots sont mous et lents à la
manœuvre ; il les reprenait pendant la dernière guerre, alors qu'il
était encore à Cadix, et ils lui répondaient : « Monsieur, laissez-
nous nous reposer dans le port, nous n'avons à la mer que des
coups à gagner, et si nous faisons des prises, elles ne seront pas
pour nous. Le roi accorde quelquefois le dixième de la valeur
de la prise faite par ses vaisseaux, le dixième de l'amiral étant pré-
I . « Por amipatia y por înteres scràn siempre enemigos los Franceses é
Ingleses porque unos y otros aspiran al comercio universal, y el de Espana
y su America es el que màs les importa. Seguiràse à esto que estén pocos
aôos en paz, y que V. M. sea galanteado de la Francia, para que, unida su
armada con la de Espana sea superior à la de Inglaterra, y pierJa esta el pre-
dominio delmar; y de la Inglaterra, por que si V. M. con cien batallones y
cien escuadrones ataca à la Francia por los Pirineos, al mismo tiempo que los
Ingleses y sus atiados por la Flândes no admite duda que la Francia no podra
resisttr, y perdera la superioridad de fuerzas de tierra con que se hace tenier
en Europa. En este caso, que precisamente ha de suceder, sera V. M. el arbi-
tre de la paz y de ta guerra, y muy natural que la Inglaterra compre à
V. M. la neutralidad restituyendo à Gibraltar, y la Francia demoliendo a Bella-
guardia y cediendo parte de sus privilegios sobre el comercio de Espana. »
— Rfpresifitaciàn de Ensenada al Rey sobre Jomento de h marina — 1751. —
A Rodriguez Villa. D, Cenon de Somodevilla marqués de la Ensenada, p. X20.
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G. DESDEVISES DU DEZERT
) ; ce n'est pas assez ; les Anglais donnent la prise à Téqui-
e prenant et leurs matelots et officiers y vont de meilleur
ir ^»
^s Anglais, ayant loo vaisseaux à opposer aux 60 vaisseaux
^ouis XV, jouaient à coup sûr et partaient en guerre avec
dace que donne la victoire, se moquant du droit des gens,
rraités, de la diplomatie, de TEspagne, de la France, de tout
ui prétendait leur faire obstacle.
s traitaient en pirates les gardes-côtes patentés du roi d'Es-
le dans la baie de Mosquitos ; ils poussaient 1 audace jusqu'à
Drter à la Jamaïque un missionnaire espagnol qu'ils accusaient
)rêcher la sédition aux Indiens de la côte ferme. Les lois
ces de la Jamaïque faisaient vendre comme esclaves les débi-
s insolvables ; ces malheureux réussissaient parfois à s'enfuir
vaient formé sur les bords du Rio Tinto, du Rio Wallis, et
i baie de Mosquitos des établissements que les Anglais avaient
itôt pris sous leur protection et qui leur servaient à pousser
l'intérieur du pays un actif commerce de contrebande. Tan-
que les traités leur permettaient de frapper d'un droit de
/o les marchandises espagnoles transportées en Angleterre sous
lion espagnol, ils les frappaient d une taxe de 50 % et lais-
[it crier les ministres d'Espagne sans daigner leur répondre ^
[uant aux Français, ils leur couraient sus sans dire gare,
te à leur faire des excuses lorsqu'ils reconnaissaient qu'ils
ent affaire à trop forte partie. Et Louis XV commençait seule-
it à vouloir augmenter sa flotte et faisait marchander des vais-
ix à Cadix K
>ès le début de 1756, les armateurs français n'osent plus ris-
r leurs navires dans la Méditerranée et demandent à trans-
B7 390. 26 janvier 1754.
B7 399. 25 octobre 1756.
B7 396. 10 novembre 1755.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I33
border leurs marchandises sur des vaisseaux neutres '. Mais
l'Espagne est peu sûre ; elle a accordé aux Anglais le droit de se
fournir à Majorque de vivres et de munitions au prix courant ; et
il n'est pas certain que les Anglais respectent la neutralité du pavil-
lon espagnol, car on a eu l'imprudence à Marseille d'arrêter des
Minorquins sujets britanniques, à bord de bâtiments espa* nols *.
Au mois de juillet 1756, le ministère espagnol accorde aux
Français le droit de transborder leurs denrées et marchandises sur
des vaisseaux neutres ; ils ne paieront qu'un droit de 2 % et
même de i % lorsque le transbordement aura lieu ur un
navire espagnol. Ce droit sera calculé sur les factures d'achat, et
comme le prix des denrées dans l'Inde est au moins de 100 %
meilleur marché qu'en Europe, on voit par là quelle gracieuseté
fait l'Espagne à la France '.
Cependant la guerre a gagné les mers d'Europe. La frégate
anglaise Expérience capture sous le canon de Cadix un navire
français venant de la Martinique, puis un autre un peu plus loin
qu'elle conduit à Gibraltar ^. L'Espérance^ allant de la Martinique
à Marseille, est attaquée près d'Alicante par un corsaire, se réfu-
gie près d'une tour de défense et ne doit son salut qu'au com-
mandant de la tour, qui fait tirer à boulet sur l'anglais 5. Le
Prince de Conty delà Compagnie des Indes, est arrivé à la Corogne ;
la Compagnie le fait décharger et fait transporter ses marchan-
dises à Bayonne par des embarcations espagnoles. Deux de ces
bâtiments sont pris par les Anglais qui refusent de les restituer,
puis se ravisent, parce qu'il ne s'agit pas de contrebande de
guerre^. Au mois de novembre 1756, Y Aimable pucelïe de la Mar-
1. B7 398. 9 février X756.
2. B7 398. 3 mars. 8 mars 17 56.
5. B7 398. 30 mars 1756.
4. Ibid. 3 mai 1756.
5. B7 398. 3 mai 1756.
6. Ibid. 31 mai 1756. — B7 397. 4 octobre 1756.
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134 G. DHSDEVISES DU DEZERT
tinique, chargée de sucre et de café, est prise dans la baie de
Corcobion, sur la côte de Galice, à huit brasses de terre '.
VAmphioriy de Bordeaux, est enlevé en pleine baie de Muros
au milieu d'embarcations espagnoles ; le corsaire qui le prend
avait demandé l'entrée de la rade pour rafraîchir ses vivres *. Le
corsaire français le Télémaqiie est pris par la frégate YExperimenty
sous le canon du fort de Morayra. Le capitaine anglais, se voyant
dans son tort, a forcé le capitaine français à signer une attesta-
tion à sa décharge. Le Français n'a signé que pour obtenir le
soulagement de ses blessés, laissés sans soins à bord de l'an-
glais >. Un corsaire français prend un navire anglais presque sous
le canon de Dénia. Un autre a poursuivi un navire espagnol de
construction anglaise, qu'il a pris pour un anglais. L'équipage
espagnol a pris les Français pour des Algériens et s'est sauvé dans
la chaloupe. Les Français ont poursuivi les Espagnols jusqu'à
terre, leur ont volé leurs hardes et leur argent, puis reconnaissant
leur erreur, ont fait de leur mieux pour la réparer -*, mais le ter-
ritoire espagnol a été violé et Partyet se voit une grave affaire
sur les bras.
Dans la seule année 1756, il verse 87.430 réaux à 933 mate-
lots français échappés de Gibraltar 5.
Les faits de guerre se ralentissent peu à peu, mais la lutte
d'influence devient chaque jour plus vive à Madrid entre les
ambassadeurs de France et d'Angleterre. M. Keene sème l'argent
et ne quitte plus les ministères ^, Les ministres espagnols sont
tellement excédés des réclamations des deux parties qu'ils vou-
draient interdire la course aux belligérants sur les côtes d'Espagne ",
1. B7 399. 29 novembre 1756.
2. B7404. 1757.
3. B7405. II juillet 1757.
4. B7404. 17 janvier 1757.
5. B7 405. 16 octobre 1757.
6. B7 404. 23 février 1757. — 19 mars 1757.
7. Ibid. 17 janvier 1757.
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UN CONSUL GÉNÉRAL DE FRANCE A MADRID I35
mais il faudrait pour cela disposer de la force, et l'Espagne ne l'a
pas. C'est à peine si elle peut obtenir le respect de ses droits les
plus évidents.
Le corsaire anglais V Anti-Gallican s'est emparé, le 26 décembre
1756, du navire de la Compagnie des Indes, le Duc de Penthièvre.
L'attaque a eu lieu dans la baie de La Corogne, à portée de canon
de la terre et dans des conditions telles que le Conseil de guerre
d'Espagne a ordonné la restitution du navire à son capitaine '. Le
3 mars 1757 la restitution s'opère, à Cadix; le gouverneur de
la ville est obligé de recourir à la force pour expulser les Anglais *.
L'ambassadeur britannique n'en continue pas moins ses instances
et obtient du roi qu'il soit procédé à une nouvelle enquête sur la
validité de la prise '. Le 8 août, l'ordre définitif de restitution du
Duc de Penihiivre est enfin signé et le roi d'Espagne permet même
la vente des thés, des vernis et de la porcelaine qu'il ramenait des
Indes ^, La coque de V Anti-Gallican^ abandonné par son équi-
page, et mouillé au Trocadéro, répondra des avaries de la cargai-
son ^ *
Au milieu de ces graves et délicates afl^aires, Partyet conserve
tout son sang-froid et n'oublie jamais l'intérêt national. Il s'en-
tremet lui-même en avril 1755 pour obtenir la mise en liberté
d'un capitaine anglais, pris par Y Aimable-Marie de Cherbourg ;
ce capitaine est recommandé par la maison Patrice, Joyes et
Darcy de Madrid, et cette maison consent à Partyet toutes les
avances dont il a besoin ^. Au mois de décembre 1757, un négo-
ciant anglais de Lisbonne sollicite un sauf-conduit pour se rendre
à Bordeaux et y prendre un chargement de vin qui sera expédié
1. Ibid. 23 février 1757.
2. B7 404. 9 mars 1757.
3. Ibid. 19 mars, 23 mai 1757.
4. Ibid. 8 août 1757.
5. Ibid. 12 septembre 1757.
6. B7404. II avril 1757.
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136 G. DESDEVISES DU DEZERT
en Norvège, sous pavillon danois. Partyet appuie la demande
du négociant anglais « parce qu'elle ne peut être qu'avantageuse
à notre commerce » '. Il se conduit en homme de sens et de droit
jugement, qui ne se laisse point emporter par la passion, et ne
perd jamais le souci des grands intérêts qui lui ont été confiés.
♦
Les excellents services de Partyet ne furent point méconnus. Le
roi le nomma intendant de THôtel royal des Invalides et le
ministre de la marine lui écrivit à cette occasion, le 3 avril 1755
une lettre obligeante et courtoise : a La récompense que S. M. a
bien voulu vous assurer, disait-il, vous est un témoignage flat-
teur de la satisfaction qu elle a eue de vos services et j'y join-
drai toujours des sentiments d'estime et d'intérêt profonds. * »
A partir de ce moment la carrière de Partyet n'appartient plus
à l'histoire de nos relations avec l'Espagne. Cette partie de sa vie
nous a paru présenter» quelque intérêt comme contribution à
notre histoire commerciale et administrative au xviii* siècle.
Le règne de Louis XV est considéré par la plupart de nos
historiens comme une époque de lamentable décadence. Il s'en
faut de beaucoup, croyons-nous, qu'il en ait été ainsi. Lç gou-
vernement du roi commit, il est vrai, de grosses erreurs
diplomatiques et éprouva de grands revers militaires, mais le
pays ne laissa pas de s'enrichir et de se civiliser. L'exemple de
Partyet montre que le gouvernement trouvait, à l'occasion, des
hommes capables de comprendre et de défendre les intérêts
nationaux, et savait les soutenir et les récompenser. La France
de Louis XV a été un grand pays mal conduit mais bien admi-
nistré.
G. Desdevises du Dezert.
1. B7 405. 12 décembre 1757.
2. B7409. 3 avril 1755. Il eut pour successeur Tabbé Belîardi.
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LE GÉOGRAPHE
TOMAS LOPEZ
ESSAI DE BIOGRAPHIE ET DE CARTOGRAPHIE
Avant-Propos
Dans un article des Annales de géographie y M. le lieutenant-
colonel Prudent apprécie avec la compétence d'un véritable car-
tographe les cartes de l'Espagne publiées depuis le commence-
ment du XIX* siècle, et reconnaît que TAtlas de Tomas Lopez
est encore (en 1904) le seul document chorographique complet,
à l'échelle moyenne, qui existe de la péninsule hispanique ; mais
il ne s'appuie, ajoute-t-il, que sur des renseignements descriptifs
fournis par le haut et le bas clergé, par les corregidores, intendants,
ingénieurs en chef, sur quelques cartes manuscrites locales en
petit nombre ou des levers réguliers '.
Pour être aussi concis, ce jugement est presque complètement
exact, mais il aurait besoin d'être expliqué, motivé, commenté
dans certains détails, car il nç s'adresse qu'à l'œuvre espagnole de
Lopez et il néglige, de parti pris, tout un côté, et ce n'est
pas le moins important des travaux du géographe.
Jusqu'à notre époque, Lopez a joui d'une réputation, on peut
1. Annales de géographie an 15 novembre 1904. M. le colonel Prudent y
donne la liste, l'échelle et la date des canes composant l'Atla» de Lopez,
mais il y a beaucoup de cartes particulières qui n*ont pas été réunies dans
TAtlas et c*est ce qui nous a déterminé à dresser à la fin de ce travail une
liste plus nombr..'Use, mais probablement eicoro incomplète, des publications
de Lopez.
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138 GABRIEL MARCEL
presque dire universelle, car il a donné de la péninsule hispa-
nique les cartes à la plus grande échelle, qui renferment un nombre
considérable de noms de localités, et il est incontestable qu'il a
rendu des services inappréciables. Jusqu'à l'œuvre immense, véri-
tablement scientifique, du colonel Coello, la carte de Lopez, à part
quelques travaux locaux et particuliers, fut la seule qu'on pût
consulter, et nombreux ont été ceux qui en ont célébré les
mérites.
Chose curieuse, voilà un géographe dont tous les Espagnols
s'accordent à reconnaître la valeur, et l'on ne trouve sur lui dans
les encyclopédies que de courts articles biographiques, aussi
incomplets qu'erronés, et pas un de ses compatriotes qui se sont
adonnés à l'histoire de la géographie ne lui a élevé le monument
biographique qui lui était dû. Navarrete lui-même ne lui a con-
sacré dans sa Biblioieca mariiima où, pour être juste, il n'avait
que de bien maigres droits à figurer, qu'une notice fort incom-
plète et non exempte d'erreurs. Antillon est le seul qui ait
apprécié son œuvre au point de vue critique : encore est-ce en
passant, ernous dirons plus loin combien nous sommes d'accord
avec lui.
C'est ce manque de renseignements qui nous a amené à faire
quel:|ues recherches sur ce géographe peut-être trop vanté, mais
d'une valeur réelle bien qu'il manquât un peu trop de critique.
Qu'un étranger, loin des sources originales qu'il n'est pas
toujours facile de consulter, ait entrepris pareille tâche, il y a là,
sans doute, bien de la présomption ; nous croyons cependant
que nos recherches n'auront pas été inutiles, qu'elles révéleront
nombre de faits inconnus, qu'elles feront mieux apprécier l'éten-
due et la diversité des travaux de Lopez. A d'autres plus tiabiles
ou plus heureux de compléter, ou de rectifier nos jugements :
nous aurons du moins montré la voie et c'est qudque chose.
n
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LE GEOGRAPHE TOMAS I.OPEZ I39
CHAPITRE I
Les commencements de Tomas Lopez. — Un grand ministre. — Le
marquis de la Ensenada l'envoie à Paris. — Années de jeunesse et d'appren'is-
sage en France. — Son camarade D. Juan de la Cruz y Olmedilla. — Les
Atlas de Bohême, d'Espagne et d'Amérique.
Tomas Lopez de Vargas Machuoa, nous dit Navarrete \ naquit
à Madrid le 21 décembre 1731, de Bernard Lopez et de Maria de
Vargas Machuca, tous deux originaires de Tolède. Nous aurions
aimé à savoir quelle profession exerçait le père de notre géo-
graphe et à quel milieu social il appartenait. Ce sont là des préoc-
cupations dont jadis ne se souciaient guère les historiens et les
biographes, mais qui nous paraissent indispensables aujourd'hui
pour expliquer les dispositions et le caractère des individus, car
nous faisons justement une part considérable à l'hérédité dans
nos critiques.
Une lettre manuscrite inédite de Tomas Lopez ' adressée au
ministre D" Mariano Luis de Urquijo nous fournit un^détail pré-
cieux qui vient s'ajouter à ceux que va nous donner Navarrete.
Lopez y dit : le marquis de Villarias, premier ministre d'état et de
grâce et justice, me fit «dar estudios, y en el ano de 1752, habia
ya hecho un curso de matematicas en el Colegio impérial con
el P. Werling ». Navarrete ajoute qu'il avait étudié la grammaire
et la rhétorique et qu'il avait appris le dessin à l'Académie de
San Fernando.
Ces renseignements sont incomplets en ce sens que nous
aurions été heureux de savoir par suite de quelles circonstances
le ministre s'était intéressé au jeune Lopez; nous aurions
1 . Biblioleca nutriHma, article : Tomas l^pez.
2. Nous reproduirons in extenso en annexe cette précieuse lettre de Lopez
qui nous fournit sur lui-même et sur ses enfants des renseignements tout à
fait ignorés jusqu'ici.
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140 GABRIEL MARCEL
désiré apprendre s'il avait montré des dispositions particulières,
un goût marqué pour la géographie, lorsqu'il fut envoyé en
1752 à Paris à l'nge de vingt ans pour y apprendre la gravure
des cartes.
A cette époque dirigeait les affaires un homme d'esprit large
et ouvert, D. Cenon de Somodevilla, marquis delà Ensenada, qui
sentait tout ce qui manquait à sa patrie et qui résolut de déve-
lopper les admirables ressources qu'elle possède. Dans ce but, il
lui fallait attirer chez elle des ingénieurs et des ouvriers des
divers corps de métiers, des savants qui en exploreraient les
richesses souterraines, envoyer en même temps à l'étranger
des jeunes gens qui se perfectionneraient dans leur art ou leur
métier et qui rapporteraient dans leur patrie les meilleures
méthodes et les procédés les plus nouveaux. 11 fallait en un mot
mêler plus intimement l'Espagne au mouvement général de la
civilisation européenne.
Ce serait sortir de notre cadre qu'exposer ici les habiles
mesures que le marquis de la Ensenada prit dans les différentes
branches < guerre, marine, finances, commerce, arts et lettres,
pour réaliser les progrès qu'il se proposait et dont on pourra
trouver le détail dans l'excellente monographie que M. Rodriguez
Villa * lui a consacrée. Nous nous contenterons de résumer ici
rapidement ce qui touche plus directement à notre sujet.
Excellent administrateur, Ensenada avait été frappé des mul-
tiples inconvénients qu'il rencontrait à ne pas posséder une
carte du pays à grande échelle, établie sur des données vraiment
scientifiques.
I. Madrid, Murillo, 1878, in-80. Voir notamment pages 144, 145 et 161.
Tous les documents mis en œuvre par M. Rodrfguez Villa sont empruntés
aux Archives historiques et ceux qui n*ont pas de cotes proviennent des
archives particulières de la maison de la Ensenada comme c*est ici le cas.
M. Rodriguez Viila dit que l'article du Dictionnaire historique de Grégoire
relatif au marquis de la Ensenada est faux d'un bout à Tautre.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I4I
Dans une Exposicion adressée à Ferdinand VI, il les mettait
habilement en relief, disant : « Non seulement nous ne possédons
pas de carte exacte de l'Espagne, mais nous n'avons pas d'artiste
qui sache la graver : nous sommes réduits à nous servir de celles
très imparfaites qui nous viennent de France et de Hollande.
C'est ainsi que nous ignorons la véritable situation de nos villes
et leurs distances respectives, ce qui est pour nous une honte. »
Il veut, dans ce but, et afin d'obtenir les résultats les plus
précis, ajouter, aux excellents instruments qu'on possède à
Madrid, les plus nouveaux et les plus perfectionnés qu'on fera
fabriquer à Londres et à Paris. Puis il énumère tous les avantages
qu'on doit tirer de l'établissement d'une carte semblable : déve-
loppement du commerce, de l'industrie, des communications,
ressources et produits de chaque contrée, renseignements précieux
pour une meilleure et plus juste répartition des impôts.
Le résultat pratique de ces judicieuses réflexions fut l'envoi à
Paris de Tomas Lopez * et de Juan de la Cruz pour se perfection-
ner dans la gravure des cartes, de l'ornement et de l'architecture,
en même temps que de Manuel Salvador Carmona * qui devait
y étudier la gravure en taille douce, le portrait et l'histoire, et
Alonso Cruzado la gravure en pierres fines.
Dans une lettre datée du 20 avril 1752 et adressée à D. Agus-
tin de Ordenana, Luis Ferrari était d'avis que ce premier envoi
de jeunes élèves devait être suivi de plusieurs autres, et il réglait
d'avance le plan de leurs occupations. Un graveur français,
I. No basta, dit Ensenada, que se formen y levanten las cartas, es necesario
que haya eu el reiao quien las sepa abrir, sea haciendo venir de fuera graba-
dores de esta profesion, 6 enviando à Paris artistas mozos que lo apreadan . .
Rodriguez Villa, loc, cit.
a. Graveur de la chambre du roi d*Espagae, S. Carmona naquit à Madrid en
17)0. Entré à Paris dans Tatelier de Charies Dupuis, graveur de TAcadémie,
il y fut reçu à son tour le 3 octobre 1761. De retour à Madrid, il épousa la
fille de Raphaël Mengs, le célèbre peintre de portraits. Il mourut à Madrid
en 1807, après avoir publié nombre de gravures remarquables.
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142 GABRIEL MARCEL
Guillaume Nheulland \ offrait de loger deux de ces jeunes gens
dans sa maison au prix annuel et pour chacun de 1500 livres.
Est-ce chez lui que descendirent à Paris Tomas Lopez et
Cruz Cano y Olmedilla ? Nous n'avons pu le découvrir.
Ce fut, dit Lopez, sur la proposition de D. Jor^je Juan et de
D. Anto lio de Ulloa, qu'il fut envoyé à Paris « par.i estudiar
geografia y levantar el mapa de Espana ». La phrase nous
paraît trop concrète et l'on doit en rétablir ainsi le sens : Ce sont
ces deux officiers qui, consultés par le marquis de la Ensenada, lui
conseillèrent d'envoyer des jeunes gens à Paris pour s'y perfec-
tionner dans les mathématiques et s'y mettre en état de lever la
carte d'Espagne à leur retour. On ne comprendrait pas que Lopez
ait pu, en France, lever la carte de sa patrie.
De ses camarades, celui avec qui Lopez fut, toute sa vie, lié
d'une façon particulière, c'est D. Juan de la Cruz Cano y Olme-
dilla. Originaire de Madrid, il y était né le 6 mai 1734 et y fut
baptisé dans la paroisse de Saint Sébastien. Il se prétendait avec rai-
son parent du fameux Melchor Cano et était frère du célèbre D.
Ramon de la Cruz, le poète vaudevilliste à qui sa connaissance
du français et des pièces de théâtre qu'on jouait à Paris à cette
époque rendirent de grands services *. Nous aurons plus d'une
I. Né vers 1700, Dheulland, mort en 1770, fut graveur de la marine. Outre
de nombreuses planches d'architecture, on lui doit une certaine quantité de
cartes géographiques. Parmi ses œuvres les plus connues il faut citer la
gravure du fameux plan de Paris, dit de Tapisserie, qui, après avoir appartenu
à la maison de Guise, fut acheté en 1756, sous la prévôté de Turgot, par la
ville de Paris, un plan de Gibraltar et plusieurs cartes particulières de Saint-
Domingue et des Antilles. Il est également Tauteur d*une triangulation des
côtes de la Provence. Son testament, daté du 28 février 1770, se trouve aux
Archives de la Seine. Nheulland, dit M. Rodriguez Villa, « que estu'o apa-
labrado para venir y se le embarazô la corte de Francia, se ofrece à tener dos
en su casa por mil y quinicntas libras al ano cada uno. » C'est de Dheulland
qu'il s'agit dans ce passage de la monographie du marquis de la Ensenada.
1. « Ramon de la Cru7, pocta s linetista a quien sirviô mucho, comunicandole
ideas y traducciones dcl teatro francès que traxo de Francia, siendo muy
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LE GÈCXÎRAPHE TOMAS LOPEZ I43
fois au cours de cette étude à reparler de Cruz, géographe très
co îsciencieux qui mourut dans la misère.
Où se logèrent les quatre jeunes gens envoyés à Paris par le
M'* de la Ensenada ? Qaelle fut leur existence: ? Quels furent leurs
professeurs? Cest en vain que njus av'on» cherché dans les
bibliothèques et bs archives d^ France quelques renseignements
qui nous auraient été infiniment précieux. En Espagne, tout ce
que nous apprend F. de Navarrete qui travaillait sur des docu-
ra;înts aujourd'hui perdus et qui possédait la tradition, car il
avait connu les fils du géographe et nombre de personnes qui
furent en rapports avec lui, c'est que Lopez suivit trois cours de.
mathématiques au collège Mazarin et qu'il assista aux leçons de
l'abbé de La Caille ' . A cette époque le collège Mazarin n'était
plus l'institution qu'avait créée son fondateur ; et un certain
nombre de savants y donnaient des cours extrêmement suivis.
De ces derniers était celui de l'illustre abbé de La Caille qui
enseignait les mathématiques.
Membre de l'Académie des Sciences depuis 1741, La Caille
était très lié avec Cassini de Tury qu'il aida à calculer la longueur
apasionado à esta clase de literatura y tambien forxaba sus versos. » On trou-
vera de curieux détails sur le frère du géographe dans l'ouvrage de M. Cotarelo
y Mon (Eiiîilio) Don Ramon de la Cru:( y sus obras, Ensayo hiogrdjico y
hiblio^rdfico , , , Madrid. 1899, in- 80 de 612 pages. « En el consta documen-
talmente que D. Ramon naciô en Madrid el 28 de marzo de 173 1 y que muriô
el 5 de marzo de 1794, en la casa, calle de Cedaceros no i, que hace esquina
 la Calle de Alcali y que hoy, cambiaJo el nombre, se llama : Calle de
Nicolas Maria Rivero. En esta casa, se ha colocado una lapida de marmoL
con inscripcion, en que se consignan estos datos. » (Lettre de M. Femàndez,
Duro, Docum. personnels).
I. Il semble d'après les termes employés par Navarrete dans son article sur
Lopez dans la Biblioteca maritima qu'il connut la lettre du 3 janvier 1799
adressée par Tomas Lopez au ministre L. de Urquijo dont nous avons déjà
parlé. Le géographe y dit : « Estuve nueve anos en aquella ciudad, asis-
tiendo pnntuaUfunte 2X Colegio de Mazarin à las lecciones publicas de geograRa
y al estudio de M. d'Auville, en dondc desempene mi obligacion à gusto del
£sc»oS. D. Jayme Masones de Lima, nuestro embaxador. »
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1
144 GABRIEL MARCEL
de la méridienne qui, passant par TObservatoire de Paris, traver-
sait toute la France. Il venait, à ce moment, de rentrer à Paris,
de retour de son voyage au Cap de Bonne Espérance où il était
allé observer les étoiles australes.
Lopez nous apprend qu'il fréquentait aussi le cabinet ou l'ate-
lier de d'Anville, l'illustre géographe, alors dans la plénitude de
son talent, au savoir immense, qui avait fait une étude particu-
lière de la géographie historique et des mesures linéaires employées
par les anciens. Avec une sagacité merveilleuse et une critique
étonnante, il était arrivé à des résultats précis qui lui permirent
de rectifier les idées erronées qui avaient cours de son temps.
C'est avec le même esprit critique qu'il dressa ses cartes modernes,
utilisant les innombrables renseignements qu'on lui envoyait de
tous côtés, pesant les témoignages et produisant nombre de
cartes infiniment supérieures à celles de ses contemporains. Sa
réputation était telle que le cardinal Passionei l'appelait le dieu
de la géographie.
On comprend combien dut être profitable au jeune géographe
espagnol la fréquentation de ce savant studieux qui ne travail-
lait pas moins de quinze heures par jour. Là sans doute, il dut
connaître l'excellent graveur Guillaume Delahaye qui a gravé
tant de cartes pour d'Anville et nous ne serions pas étonné que
Lopez et Cruz aient été ses élèves.
La correspondance de d'Anville est aujourd'hui dispersée ou
perdue; on n'a donc pas grande chance d'y rencontrer quelques
renseignements sur les pensionnaires du gouvernement espagnol ;
d'autant que nous savons par ce que nous en connaissons qu-î
d'Anville n'y donne pas de renseignements sur son existence '.
C'est donc une vie plutôt laborieuse que les deux amis menaient
à Paris. Nous en avons la preuve, car, en 1755, ils publiaient en
I. Nous préparons la publication de la Correspondance de d'Anville avec le
chevalier Hennin qui est fort intéressante ; nous avons donné au BulUttn de
géographie historique les lettres adressées par Passionei à d'Anville.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I45
2 feuilles une carte maritime du golfe du Mexique et des Antilles
qu'ils dédiaient au roi d'Espagne Ferdinand VI. Nous croyons que
cette œuvre de jeunesse, la première qu'ils aient dressée et mise
au jour, est assez rare, car nous n'en avons jamais rencontré
d'autre exemplaire que celui de la Bibliothèque Nationale de Paris.
Elle n'est ni meilleure ni pire que les cartes contemporaines,
mais elle gravée avec le plus grand soin. En collaboration
avec J. de la Cruz, Lopez publiait aussi en 1757 une carte qui
s'est obstinément dérobée à nos recherches et qui a pour titre
« Mapa de la America septentrional dividido en dos partes. En
la primera sedescribenlasprovincias segun los derechosquepiensa
tener a ellas la corona de Francia. En la segunda, segun las pre-
tenciones de Inglaterra. »
Plus tard Lopez publiait seul, en un volume in- 12, un petit
atlas de l'Espagne et îles adjacentes avec une brève, très brève
description de ses provinces, et le dédiait à D. Jaime Masones
de Lima y Soto Mayor, ambassadeur d'Espagne à Paris, en lui
disant que c'étaient les prémices de ses travaux géographiques,
ce qui n'était pas absolument exact puisqu'il avait déjà publié avec
Cruz la carte du golfe du Mexique ; c'est la première fois que
nous voyons Lopez se qualifier de : Pensionista de S. M. m la
Corte de Paris, titre qu'il n'omettra sur aucune de ses publications
tant qu'il restera à Paris. Bien que cet ouvrage soit assez médiocre,
il s'en vendit, la même année, une édition à Madrid, chez Antonio
Sanz avec lequel Lopez eut d'assez longs rapports d'affaires.
Enfin une troisième édition sans lieu d'impression et sans date
comprend 27 cartes dont les unes ont été remaniées et corrigées
et dont les autres sont nouvelles, notamment celles de Portugal
qui manquaient dans l'édition originale qui n'était composée que
de 21 cartes. Cette dernière édition dut être publiée bien plus
tard, car les dates ont été grattées sur les planches originales et
on y trouve les environs de Madrid (Cercanias de Madrid) par
Juan Lopez, fils aîné de Thomas comme nous le verrons un peu
plus tard.
REFUE HISPANIQUE. XVI. lo
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GABRIEL MARCEL
même année 1757, Ix)pez faisait paraître dans la capitale,
îla de la Paz, chez Ant. Sanz, un atlas in- 12 de la Bohême.
t une publication de circonstance, la guerre sévissant
între TAuiriche et la Prusse, que notre géographe dédiait
rancisco Gaoïia y Portocarrero, ministre des finances. Dans
au lecteur, Lopez annonce qu'il exécute les cartes de la
•halie, de la Saxe et de la Prusse, qui paraîtront sous peu,
mais qui ne furent jamiis publiées ; il ajoute que, si son
réussis^it, il donnerait à la fin de la campagne un extrait
péditions effectuées par les deux partis en l'accompagnant
tes géographiques, sur lesquelles seraient tracés les mou-
its des troupes. U cite enfin comme ses autorités les cartes
bias Maier et de Mullcr.
is trouvons encore un petit plan de Madrid dans la Guia
steros pour 1758, mais qui porte la date 1757.
tivité de Lopez ne s'arrête pas, car. Tannée suivante,
io Sanz met au ]OiirV Atlas geogrâfico de la Afnerica seplen-
y méridional en un volume in-8° que Fauteur dédie à
and VI et qu'il orne du portrait du roi. C'est le troi-
ouvrage qu'il donne pour son premier essai : « Estosson,
los primeros ensaios de mis tareas geogrâficas. » Comme
s est impossible de croire que Lopez ait oublié ses publi-
j antérieures dont la première, faite en collaboration avec
î Cruz, avait été dédiée au même Ferdinand VI, nous pen-
|u'il espérait, par cette déclaration inexacte, s'attirer les
s grâces du souverain.
atlas est surtout destiné à représenter les provinces appar-
à l'Espagne dans les deux Amériques : Lopez dit dans son
u lecteur qu'il a été amené à représenter ces provinces à
lelles différentes pour donner à l'atlas une uniformité géné-
I s'est servi des cartes de Poppleetded'Anville, de quelques
ires particuliers, notamment dj fragments de ceux de Mal-
3, et les plans de vi. les ont été réduits de ceux de Jorge Juan,
de Ulloa et de Frézier. Connue on le voit, la part per-
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î^»>*3?t?Sç'J
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I47
sonnelle de Lopez est fort mince, et ces divers ouvrages ne sont
guèreque ceux d'un écolier qui n ose encore prendre l'initiative de
travailler seul et se contente de réduire des cartes existantes ou
de les changer d'échelle. Cet atlas eut cependant un succès consi-
dérable en Amérique, ainsi que le constate M. J. T. Médina dans
son Ensayo cerca de un a mapoieca chilena,
L'édifeur Sanz publiait i Madrid un guide des étrangers; Lopez
y grave le plan de Madrid et le réduit de celui de Ventura Rodri-
guez pour l'an 1759 puis il dessine la carte d'Espagne pour la Guia
de 1760. Ce sont là des travaux sans personnalité qui n ont eu
d'autre mérite pour Tau'eur que de lui procurer quelque argent.
Telles sont les œuvres que Lopez exécuta à Paris.
CHAPITRE II
Retour à Madrid. — Commencements difficiles et besognes secondaires. —
Premières cartes des provinces de l'Espagne. — Lopez devient son propre
éditeur. — Labeur et fécondité. — La carte des PP. Martinez et de La Vega
deux fois perdue, deux fois retrouvée. — Son histoire et ses auteurs.
En 1760 Lopez rentra à Midril, soit qu'il jugeât ses études
terminées, soit qu'il fût rappelé par le gouvernement. Il nous
apprend lui-même dans la pétition à D. Luis de Urquijo que
sur Kl proposition du marquis de Squilace il reçut du Roi une
pension annuelle de cent doublons.
L'année 1761 est marquée par la publication des cartes de ^
Jaen, de Grenade et de Cordoue; ce n'est plus maintenant chez j
l'éditeur Sanz qu'elles sent mises en vente mais bien : Calle ^ 1
anchaf rente el monasterio de S. Bernardoy y en casa del autor calle J
del Ave Maria^ esquina de la del Ohiw en la casa nneva. Il demeu- * il
rait là au second dans une maison neuve qui est parfois désignée J
sous le nom de casa de los naturales ; mais toutes ces explications, |
tous ces signes distinctifs empruntés à une enseigne ou à une '^
particularité topographique, ne valaient pas un numéro; il faut %|
avouer que notre façon de procéder est infiniment supérieure à |
■I
J
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148 GABRIEL MARCEL
celle qu'on employait à cette époque. Ce que nous pouvons dire,
c'est que la grande rue (calle ancha) de Saint-Bernard qui existe
encore aujourd'hui, courait depuis la place Santo Domingo jus-
qu'à la porte de Fuencarral ; mais le plan de Madrid en neuf
feuilles de Ant° Espinosa de los Monteros, daté de 1763, ne nous
indique pas où se trouvait placé le monastère de Saint-Bernard,
non plus que les rues de l'Ave Maria ou de l'Orme (Olmo), etle
plan de Lopez lui-même, qui est de 1785, ne nous renseigne
pas davantage. Notre géographe devient alors son propre éditeur
et par là même supprime la remise qu'il était obligé de consentir
à Sanz.
L'année 1762 vit paraître à Madrid chez Lopez avec un titre
en espagnol une carte d'Espagne due à J. B. Nolin et par lui
dédiée à Philippe V, et un atlas d'Espagne et de Portugal par
Du Trallage connu sous le nom de Tillemont et l'abbé Bau-
drand, carte publiée par J. B. Nollin. Ces deux productions se
trouvaient à Madrid en casa de Thomas Lope:^ pensionista de 5. M.
C* et à Paris chez le sieur Julien, Hôtel de Soubise. La part de
Lopez est nulle dans la première de ces cartes et nous ne les
citons ici qu'afin de montrer l'ancienneté des procédés encore
employés de nos jours par les éditeurs de publier de vieilles
cartes en ne les rajeunissant qu'en changeant la date. Il est pour
nous évident que nous ne connaissons pas toutes les œuvres de
Lopez à cette époque. Ses commencements furent assez diflSciles
et il dut se livrer comme nous l'avons tous fait à des besognes
infimes qui lui permettaient de vivre, mais qu'il ne voulait pas
signer et nous ne connaîtrons vraisemblablement jamais cts
œuvres anonymes qui n'ajouteraient d'ailleurs rien à sa répu-
tation.
Dans l'atlas d'Espagne et de Portugal seule une carte de ce der-
nier pays est due à Lopez qui assure l'avoir construite sur des
mémoires modernes.
Des cartes des royaumes de Valence, de la province de l'Es-
tremadura, des partidos de Llerena et de Merida, de la Louisiane,
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I49
œuvre de circonstance, car cette province venait d'être cédée avec
la Nouvelle Orléans à TEspagne par Louis XV, celles du détroit
de Gibraltar, du royaume de Portugal et de ses diverses provinces
témoignent de l'activité scientifique de Th. Lopez pendant cette
année 1762. C'est à cette époque que nous le voyons prendre le
titre de pensionnaire du Roi.
L'année suivante, notre géographe publie une Descripcion de la
provincia de Madrid, chez Joaquin Ibarra, en un volume in- 16 de
vm-2i6 pages, avec une carte qui mesure 0,383 XO,39.
Cet ouvrage est dédié au M" de Grimaldi, bien connu par son
inclination, dit Lopez, pour les arts et les sciences. Il ajoute
modestement : « Si en esta pequena obra encontrase V. E. algo
bueno, sera de Cil Gonzalez Davila, del licenciado Gerônymo
de Quintana, de Fr. Francisco de los Santos y de otros, lo malo
es mio ». Les permis d'imprimer sont du 26 avril et du 8 juillet
1763.
La carte, dit Lopez, est dessinée d'après la grande carte topo-
graphique faite vers 1740. Il n'y manque aucune localité, on y
trouve les ventas, les arroyos et jusqu'aux moulins. Toutes ces
particularités enrichissent notre carte et font défaut dans toutes
celles qui ont été publiées jusqu'ici. La carte d'Espagne à laquelle
Lopez fait allusion ici fut longtemps considérée comme perdue.
C'est celle qui fut levée de 1739 à 1743 par les PP. Martinez et
de la Vega.
Nous aurions aimé donner ici quelques renseignements et sur
la façon dont fat dressée, selon les principes de la trigonométrie
rectiligne, cette carte qui devait embrasser toute l'Espagne, nous
ne disons pas la péninsule tout entière, et sur les savants qui
furent chargés de ces opérations, mais c'est en vain que nous
avons fouillé les Archives historiques nationales de Madrid et
celles de l'Académie de l'Histoire; nous n'avons trouvé aucun
document qui se rapportât à cette entreprise et l'excellente
bibliographie de Sommervogel est absolument muette au sujet de
ces deux pères jésuites.
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1)0 GABRIEL MARCEL
Ce document est trop important par lui-même, il a rendu trop
de services à T. Lopez et à son fils pour que nous ne tenions
pas à résumer ici tout ce qui en est parvenu à notre connaissance.
Antillon est le premier qui dans une note de ses Lecciones de
geografia \ note qui a longtemps passé inaperçue et qui n'a été
remise en lumière que par notre excellent ami D. Ricardo Bel-
trân y Rospide, nous fournit quelques renseignements sur cette
tentative.
« Au temps de Philippe V et sous les auspices du marquis de la
Ensenada, dit Antillon % furent faites dans toutes les audiences,
des opérations géométriques pour arriver à construire une carte
exacte et circonstanciée d'Espagne. Par suite de ces opérations, les
PP. Jésuites Martinez et de la Vega levèrent cette carte de 1739
à 1743. Elle est parfaitement dessinée avec un précieux détail des
montagnes, rivières et autres accidents de géographie physique.
Elle se trouve dans la bibliothèque du duc de Tlnfantado où l'a
copiée un de mes amis entre les mains de qui je Tai vue divi-
sée en vini;t-trois feuilles. Il est regrettable que ce résultat de nos
travaux géographiques si utile et si nécessaire pour les besoins
du gouvernement et les investigations littéraires n'ait pas été
publié et soit resté jusqu'ici confiné dans les sombres recoins
d'archives: »
Il y a !à une légère inexactitude car, en 1739, Ensenada n'était
pas ministre, mais passons.
L'éminent secrétaire perpétuel, notre cher ami D. Cesâreo Fer-
nândez Duro, qui a relaté ce qui précède dans le Bulletin de VAcadi-
miede VHistoire ', ajoute en note : «Le 8 juin i88r, la Direction
1. Lecciones de geografia astronômica, natural y politica... — Madrid,
imp. real, 1804, T. I, Discurso preliminar, p. 27.
2. Isidore de Antillon, geôgrafo, historiador y politico. Disciirsos leidosante
la Real Academia de la Historia en la recepcion pùblica de don Ricardo Bel-
trany Rospide el dia 31 de mayo de 1903. — MaJrid, imp. del Depôsito de la
Guerra, 1903, in-80, p. 86 note et passim.
3. Décembre 1899, p. 521.
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LE GÉOCTRAPHE TOMAS LOPEZ I5I
de l'Instruction publique fit part à notre Académie d'une demande
ainsi conçue : D. José Malo y Molina, résidant en cette ville, au
nom de D. Luis Maritonera, j'ai l'honneur de vous informer
qu'au mois d'août ou de septembre dernier fut proposé à S. E.
le ministre de Fomento, O'^ de Toreno, l'acquisition de la carte
d'Espagne que le roi Philippe V avait chargé les PP. Martinez et
de la Vega de lever, mais le prix de 6.000 réaux qu'on lui offrit,
n'ayant pas paru suffisant au possesseur, il retira sa demande.
Puis des circonstances particulières l'ayant décidé à accepter cette
offre, je vous envoie cette lettre en vous priant de vouloir bien
prendre les dispositions que vous croirez convenables pour réali-
ser cette acquisition. »
L'Académie, ajoute M. Ferndndez Duro, demanda son avis au
colonel G)ello, mais, avant que celui-ci l'eût formulé, le pro-
priétaire du document en avait demandé la restitution qui eut
lieu le 16 juillet.
Depuis cette époque, on n'avait plus entendu parler de cette
carte, lorsque dans sa séance du 5 avril 1904, un des membres
de la Société de géographie, M. Vera S lui présenta une carte
manuscrite de l'Espagne qui lui paraissait être celle des PP. Mar-
tinez et de la Vega. G)mme l'original de ce document inédit et
la seule copie dont on avait connaissance étaient tenus pour
disparus, la Société nomma une commission composée de M. le
général Benitez, ancien directeur du Dépôt de la Guerre et depuis
membre de l'Académie des Sciences, et de MM. Jiménez et Bel-
tran pour l'examiner et se rendre compte s'il serait possible de
l'acquérir afin de la conserver dans la bibliothèque de la Société.
Dès la séance suivante % quelques renseignements complémen-
taires furent donnés par la commission chargée de l'examen de
la carte. Il lui avait paru que le document offert était la copie
dont parle Antilion et que l'ami entre les mains duquel il l'avait
1. Boletin de la real So.:iedad Geogiàfîca, 1904, p. 49$.
2. Id., pp. s 19 et 529.
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GABRIEL MARCEL
e pouvait être que Tomas Lopez, son confrère en études
iphiques et son collègue à TAcadémie.
général Benitez ajouta que sur cette carte, l'orographie
racée de deux manières différentes : en perspective avec
;s et en projection horizontale, procédés qu'on trouve sur
es cartes de la même époque, le premier employé pour la
entation des grandes cordillères et le second réser\'é aux
es orographiques moins importants.
[. Vera et Beltrân se rencontrèrent avec le propriétaire de
►ièce curieuse, descendant de Thomas et de Juan Lopez, qui
cette carte en sa possession, depuis le premier tiers du
ècle.
membres présentèrent en même temps un certain nombre
:uments qui leur avaient été confiés par la même per-
et parmi lesquels ne s'en trouvait qu'un seul relatif à la
c'est une note rédigée en 1843 par D. Pedro Martin Lopez
mes analogues à ceux employés par Antillon, et ajoutant
i carte était incomplète — comme elle l'est en eflfet, cer-
provinces n'ayant pas été levées géométriquement. Dans
Jance suivante, M. Beltrdn ayant ajouté que le proprié-
le la carte en demandait 25.000 pesetas, la commission
vis de renoncer à poursuivre l'acquisition de ce document,
îsant il est vrai, mais dont le prix était aussi exorbitant
isproportionné.
lis moi-même à Madrid en avril 1904, et j'assistais aux
s de la Société de géographie dont je viens de parler,
le j'eus en ce moment entre les mains la carte des
artinez et de la Vega et que j'ai alors consigné par écrit
les-unes de mes remarques, je puis compléter les informa-
ci-dessus.
te carte mesure 2™ 20 de hauteur sur autant de largeur;
t manuscrite et en couleurs, elle a été découpée, contre-
sur papier, puis sur toile. Une partie a été dessinée direc-
t sur le papier qui sert de doublure, soit qu'il y ait eu des
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 153
correaions à faire, soit parce que tout le sud de l'Espagne et le
Maroc étaient en mauvais état dans Toriginal.
Elle a pour titre : Exposicion | de las operaciones geometricas
I hechas por orden del Rey N. S. Phelipe V | en todas las
Audiencias reaies | situadas entre los limites de Francia y de
Portugal para | acertar a formar una (sic) Mapa exacta (sic) y
circunstanciado de | toda la Espana. Obra empresa bajo los aus-
picios I del Excelentisimo S' Marques de la Ensenada y | Execu-
tada por los RR. PP. Martinez y de La Vega | de la Compania
de Jésus desde el ano 1739 hasta el ano 1743.
Cette pièce présente certaines particularités tout à fait remar-
quables, prouvant que celui qui Ta dessinée savait le français ; ce
n'est donc sûrement pas l'original, mais une copie due à Tho-
mas ou à Juan Lopez qui tous deux résidèrent assez longtemps à
Paris pour savoir à fond notre langue. C'est ainsi qu'on remarque
sur la côte d'Afrique un certain nombre de noms de localités
orthographiés à la française et dans d'autres régions, en Catalogne
et en Castille notamment, des mots français, col, plaine, etc.,
mis à la place de leurs équivalents espagnols.
Une note sur la carte explique que la partie du N.-O. de
l'Espagne est restée en blanc parce que les opérations géomé-
triques n'y ont pas été faites et, de ce que le cartouche qui ren-
ferme le titre se trouve à la place que devraient occuper les
Baléares, nous sommes amené à conclure que cet archipel n'avait
pas été levé non plus.
Dans le coin supérieur droit se trouve la « Nota » suivante :
Los confines de Aragon y de la Navarra estan representados en
esta (sic) mapa conformemente al Tratado de los Pirineos del
ano 1659 y reaificados sobre el Tratado de comercio hecho el
24 de agosto del ano 1694 entre las fronteras de Bayona y del
Pais de Lavour por una .parte y la provincia de Guipuzcoa por
otra.
Por lo que u ca a la Cataluna, los limites estan represen-
tados en esta (sic) mapa conformemente à la Convencion esta-
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GABRIEL MARCEL
i entre los Comisarios de Espana y los de Francia en exe-
imais cette carte revient au jour, nous en aurons assez dit,
is-nous, pour qu'elle soit facilement reconnue. Nous ne
ns qu'approuver les conclusions de la Société de géographie
idrid qui repoussa à l'unanimité les exigences folles du pro-
re. Il n'est personne, pas même un Américain, il n'est, en
is, pas un établissement scientifique en Europe qui soit assez
lent doté pour consacrer 25.000 pesetas à l'acquisition d'un
lent qui n'est en réalité qu'une copie et dont l'original n'est
nblablement pas définitivement perdu,
nme nous le disions plus haut, il est une chose qui nous a
ent frappé, c'est que l'on ne possède aucun renseigne-
biographique sur les deux jésuites qui furent chargés de cet
tant travail. Leurs études antérieures, pensions-nous, leur
our les mathématiques ou l'astronomie, leurs publications
it dû les désigner au choix du ministre et, par cela même,
être possible de trouver sur eux quelque renseignement.
nous sommes absolument trompé et le résultat de nos
ches a été complètement contraire à nos hypothèses, quelque
mblables qu'elles fussent.
es avoir fouillé les archives et les bibliothèques publiques de
d, nous nous sommes adressé à notre excellent collègue de
émie de l'Histoire, le très R. P. Fidel Fita, supérieur de la
nce de Madrid, avec lequel nous sommes en rapports depuis
et dont l'obligeance est aussi connueque la science; et voici
iclusions auxquelles il est arrivé.
Pères jésuites Martinez et de la Vega ' figurent au catalogue
3s PP. Martinez y de la V'ega que levantaron el piano geogrdfico de
entre los anos 1759 y 1745, aparecea con estos apellidos en los calâ-
il Colegio Impérial de Madrid coa los nombres el primero de Carlos y
ido de Claudio. Uno y oiro fueron profesores de gramdiica durante
; anos, lo que no impedia que se dedicasen à estudios subahemos en el
que no les absorbfa el cumplimienio oficial de su cargo.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I55
du Collège impérial de Madrid sous les prénoms de Carlos et de
Claudio. Tous deux professèrent la grammaire de longues années,
ce qui ne les empêcha pas de s'adonner à des études bien diffé-
rentes.
Le P. Carlos Martinez naquit à Molinade Aragon en 1710 et
mourut à Madrid le 2 mai 1774. Il remplit également les fonc-
tions de procureur, ce qui l'obligeait à entretenir la correspon-
dance avec toutes les résidences et les collèges d'Espagne et
d'Outremer.
Né à Madrid le 30 octobre 1680, le P. Claude de la Vega entra
dans l'ordre en 1700, occupa dix-huit ans la chaire de grammaire,
deux ans celle de rhétorique et mourut dans la même ville le
12 novembre 1748.
Ce sont les seuls jésuites qui, figurant sur les registres de Madrid
pendant cet intervalle de 1739 à 1743, paraissent répondre à la
question de manière que s'il n'y a pas certitude absolue que ceux-ci
soient les auteurs de la carte d'Espagne, il y a cependant suffisante
probabilité.
Nous n'avons qu'une réflexion à ajouter à la note rédigée par le
R. P. F. Fita ; comment se fait-il qu'on ait été chercher pour lever
El P. Carlos Martinez naciô en Molina de Aragon el ano 17 10 y falleciô en
Madrid el dia 2 de mayo de 1774. Ejerciô tambien el ofîcio de Procurador con
el cual estaba enlazado el de tener correspondencia con todas las residencias
y colegios de la Compania en Espana y Ultramar.
El P. Claudio de la V^a naciô en Madrid el dia 30 de octubre de 16S0.
Ingresô en la Ordcn en 1700, y después de haber regentado durante 18 anos la
càtedra de gramàtica y dos anos mds la de Retôrica, muriô en Madrid el 12 de
noviembrede 1748.
Otros individuos de la Compania apellidados Martfnez y de la Vega no se
encuentran que en el intervalo de 1739 à 1743, pudiesen llenar los requisitos
que expresa la consulta à propôsito del sobredicho mapa geogrdfîco de Espana ;
por lo cual, si bien no puede aHrmarse con entera certidumbre que fuesen ellos
autores del mapa ; hay bastantc fundamento para atribuirselo.
Madrid 27 de abri! de 1906.
Fidel Fita.
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GABRIEL MARCEL
: carte d*Espagne, deux professeurs de grammaire que rien ne
gnait à l'attention du gouvernement? C'est ce que nous ne
vons comprendre, et nous nous demandons si ce sont bien ceux-
t non pas deux hommes plus habitués aux opérations géomé-
ues et trigonométriques à qui Ton doit cette carte irritante qui
lève tant de problèmes.
2e document n'est pas le seul que Lopez ait pu consulter avec pro-
nous verrons bientôt que son titre de géographe des Domaines
Roi qui lui fut accordé le 20 février 1770' lui ouvrit bien
portes et lui permit de consulter nombre de mémoires et de
uments comme la carte de la province de Tolède qui ne fut
lais publiée et qui sont vraisemblablement encore cachés dans
îlques archives officielles ou particulières. Le public ne sait
le grand nombre de riches bibliothèques qui existent encore
Espagne et dont les propriétaires ne connaissent pas eux-
mes l'intérêt, la rareté et par conséquent pas le prix des
;ors qu'ils possèdent sans s'en douter. Combien aussi de ces
liothèques conventuelles dont jamais aucun livre n'est sorti
uis qu'il y est entré ?
CHAPITRE m
ivité scientifique de Lopez. — Principes géographiques appliqués à l'usage
es cartes. — Changement de domicile. — Les honneurs. — Discours de
^cepiion à TAcadémie de l'Histoire.
^ production de Lopez semble un peu se ralentir les années
mantes : avec la carte des évèchés de Orense et de Mondoiïedo
î Lopez grave pour Cornide dans la Espaha sagrada de Florez
1763 et 1764, nous ne connaissons de lui que quelques petites
tes parues dans la Guia de forasteros ou Kalendario manual
Lé par Antonio Sanz. L'auteur, publiant en 1767 une petite
. Navarrete, Bibliogr. maritiwa. Loc. cit.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I57
table de l'Espagne divisée en provinces, a soin de nous prévenir
qu'il continue à travailler aux cartes particulières. Cet avis n'était
pas inutile. En 1764 et l'année suivante il publie pour son
compte une carte de la province de la Manche. En 1766, parais-
sent des tables de l'Estremadura et de l'évêché de Cuenca ; nous
avons aussi trouvé au Dépôt de la guerre de Madrid un croquis
très avancé avec annotations manuscrites de la province de Gua-
dalajara.
Lopez se trçuve alors dans une période de véritable activité scien-
tifique, les cartes succèdent aux cartes. En 1767, ce sont le
royaume de Séville, l'Espagne divisée en ses provinces, le partido
de Madrid; en 1768 le senorio de Biscaye, l'évêché de Lugo, le
royaume de Murcie, la province de Tolède ; en 1769, nouvelle
édition de la Biscaye, la province d'Avila, le partido d'Almonacid
de Zorita, la Rioja, puis une carte d'Europe et une de l'île de Corse
sur laquelle l'attention publique avait été attirée par la lutte de
Paoli contre la France.
Remarquons en passant que jamais T. Lopez ne laissa passer
l'occasion de lancer une carte de pays ou un plan de ville
lorsqu'un événement militaire lui donne un regain d'actua-
lité. On dirait aujourd'hui de lui, c'est un homme pratique.
En 1770, virent le jour les provinces de Guipuzcoa, d'Avila, la
baie d'Alger et ses environs, théâtre d'une expédition malheureuse
des Espagnols sous le commandement du comte O'Reilly % une
carte d'Espagne et le Guipuzcoa dont Gùssefeld devait se servir
pour sa table des provinces de Guipuzcoa, d'Alava et de Biscaye.
L'année suivante il ne publie qu'une mappemonde et la carte
d'Afrique, tandis qu'en 1772 il fait paraître l'Asie, l'Amérique, il
prépare les cartes de la province de Madrid et des îles Majorque
et Cabrera qui ne seront rendues publiques que l'année suivante
avec les provinces de Ségovie et de Zamora.
I . On trouvera le récit de cette expédition au tome VII de : Femandez Duro,
Armada espanola,..
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GABRIEL MARCEL
74 paraissent les cartes de la Terre Sainte, celle dupartido
1 de Laredo et, pour Garma y Duran, il grave celle de Tévê-
Barcelone.
énumération est fastidieuse, nous le reconnaissons, mais
possible de se faire autrement une idée du labeur acharné
ez. Si c'est incontestablement de l'Espagne qu'il
avec le plus de zèle, il publie néanmoins un certain
de cartes générales ou particulières qui nous per-
de croire qu'il avait l'intention de mettre au jour un atlas
e époque, Tomas Lopez, non content de se montrer habile
phe, ambitionne une gloire plus haute. Sous le titre de
s geogrâfiœs aplicados al icso de los mapas \ il publie un
fort utile dont le second volume ne devait paraître que
après '. Dans le prologue de ce dernier, Lopez s'excuse
rid, 1775, Por D. Joachim Iban-a, impresor de la Gimara de S. M.
ue le preimer volume qui ne contient que la description de la sphère
que les points, lignes et cercles qui la composent. Ce volume est dédié
) Rodriguez Gimpomanes, Primer Fiscal del Real y Supremo Consejo
. Il était naturel, selon Lopez, que cette œuvre lui fut dédiée en raison
(naissances géographiques que tout le monde a pu apprécier en lisant
i d'Hannon, son Itinerario real de Postas de dentro y fuera de Espana
icia geogràfîca del Reyno y caminos de Espana. Il ne pouvait donc
1 ouvrage sous une meilleure égide. D. Pedro Rodriguez Campoma-
1723, mort en 1803, fut l'un des administrateurs les plus remarquables
;ne, un de ceux qui firent le plus pour sa régénération. Président des
Inistre d'Éut, directeur de l'Académie de l'Histoire, il fit preuve dans
es situations des connaissances les plus variées et les plus utiles pour
on pays dans la voie du progrès moderne. Nombreuses sont les mesures
nés qu'on lui doit et qui firent de Campomanes une manière deTur-
nol. Outre les ouvrages cités par Lopez, on lui doit des Discours sur
1 des artisans, sur les sources de l'industrie, une Notice géographique
ne et des routes de Portugal, etc., etc.
rid, 1783 por D. Joachim Ibarra, impresor de Camara de S. M.,
tome 2 est seul présent à la Bibliothèque nationale de Madrid.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I59
du long espace de temps qui s'est écoulé depuis l'apparition du
premier volume et rejette ce retard sur la multiplicité de ses
occupations.
Cette seconde partie est pour nous la plus intéressante, car on y
trouve des chapitres fort curieux relatifs à la boussole et à sa
déviation, aux lignes loxodromiques, aux cartes hydrographiques,
aux mesures en usage chez les anciens, à l'étranger, ainsi que sur
la lieue légale, la lieue commune, la lieue géographique de 17 1/2
au degré, &•. .
Une troisième édition a été publiée à Madrid en 1795; elle est
sortie des presses de D. Benito Gmo en 2 volumes in-i6 avec 6
planches pour les deux volumes '.
Quant à la deuxième édition nous ne l'avons rencontrée nulle
part et nous penchons à croire qu'elle n'a jamais existé. C'est
sans doute le tome 2 paru en 1783 que Cano aura considéré comme
une seconde édition, ce qui lui aura permis de mettre sur sa réim-
pression, afin de la feire vendre un peu plus cher, les mots : Ter-
ceraedicion.
A cette même date, 175 J, il faut placer une carte générale des
États Barbaresques qui fut réimprimée après la mort de l'auteur, car
elle porte « por D. Tomas Lopez geografo quefue de S. M. » ; elle
n'est pas datée mais se vendait alors « Calle del Principe n° 1 3 , frente
a la libreria de Miyar ».
Depuis dix ans (1765), Lopez avait quitté la rue San Bernardo
pour s'établir Calle de Carretas, en face de l'imprimerie de la
Gazette, dans une maison qui avait son entrée sur la petite place del
Angel. A quoi faut-il attribuer ce changement d'adresse? au déve-
loppement qu'avait pris son industrie? à la nécessité d*ateliers
plus vastes ? à l'augmentation de sa famille ?
Nous ne savons au juste.
Tant de publications de valeur avaient attiré l'attention publique
sur notre géographe et les sociétés scientifiques les plus en vue
I. Bibliothèque de rAcadémie de l'Histoire: H 195-194.
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GABRIEL MARCEL
nt tenu à se l'associer; c'est ainsi que nous le voyons nommé
ssivement membre de l'Académie de San Fernando, puis de
ciété basque des amis du pays, de l'Académie des Belles-
îs de Séville et enfin, le 6 décembre 1776, membre de l'Aca-
î royale de l'Histoire '.
7 janvier suivant, Lopez prononçait devant l'Académie son
iirsde réception, qui avait pour sujet les mesures de longitude
les Hébreux *. Après quelques mots assez brefs de remercî-
s à la Compagnie, l'auteur discute l'opinion d'un grand
)re d'auteurs anciens : Mariana, Caballero, Reland, le P. Lami
tout d'Anville dont il adopte toutes les conclusions. C'est, en
le, une œuvre hâtive, sans grande valeur, superficielle, sans
ue et fort peu personnelle.
1776, s'imprime à Madrid une édition de la Araucaria
. Alonso de Ercilla y Zùniga, le grand poète épique ; c'est
:ôt à Lopez que s'adresse l'éditeur pour avoir une exacte
sentation du Chili, tant est grande sa réputation, et nous
ns bien d'autres ne pas hésiter à confier à notre géographe
:ution des cartes qui doivent illustrer les éditions qu'ils
en t.
CHAPITRE IV
te géographique auprès des évéques et des curés. Ses résultats. — Ques-
naire aux intendants. — Manque de critique. — Les dictionnaires manu-
:s des provinces d'Espagne à la Bibliothèque nationale.
sst dix ans avant cette époque qui est marquée par la publi-
[î d'un si grand nombre de travaux, que Lopez se rendant
^oticia hi^torica de la Academia.
Le manuscrit original se trouve dans la Bibliothèque de l'Académie de
)irc sous la cote E 167, pages 80 à 90. Il a pour titre : Discurso acerca de
ïdidas largas de espacios o de longitud de los Hebreos, y de su valor y
itacion con la vara castellana.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ l6l
compte des difficultés qu'il rencontrait dans l'exécution de ses cartes
des diverses provinces de l'Espagne eut l'heureuse inspiration de
s'adresser officiellement, et, vraisemblablement avec l'autorisa-
tion du ministre compétent, aux archevêques, évêques, curés
et autres fonctionnaires ecclésiastiques pour leur demander des
renseignements relatifs à leur diocèse ou à leur paroisse. Géo-
graphe des Domaines, il leur envoyait un questionnaire en cette
qualité, espérant bien qu'il serait fait une réponse favorable à ses
questions et qu'en tout cas on hésiterait avant de la lui refuser.
Plus d'une fois cependant, et malgré le désir que ces ecclésiastiques
avaient de lui être agréables, ils se trouvèrent dans l'impossibilité
de le faire. La lettre suivante de l'évêque d'Osma, datée
du 29 janvier 1768, nous donne du personnel ecclésiastique
d'alors une idée assez fâcheuse : « Je regrette, dit-il, de ne pas voir
dans tout l'évêché une personne en état de satisfaire à vos
demandes, les vicaires sont peu nombreux et trop dispersés, les
archiprêtres, bien que plus nombreux, sont aussi ignorants en la
matière et non moins les curés, comme je l'ai constaté par
expérience en causant de ces choses avec eux au cours de mes
visites pastorales'. »
I me es igualmente sensible de no conocer en todo este obispado per-
sona que pueda satisfacer al cargo, porque los vicarios son pocos y dispersos,
los arciprestes, aunque mas, todos ignorantes desta materia, y los curas lo
mismo, segun he experimentado y se ha ofrecido en las ocasiones de tratar de
este asunto en las visitas. Ms. 7300.
Tous les papiers, mémoires, interrogatoires, lettres de et à Lopez se trouvent
réunis au Département des Manuscrits de la Bibliothèque nationale de Madrid
sous le titre de Diccionario geogrdfico pour les évêchés de Albacete, Almeria,
Asturias, Cadiz, Ciudad Real, Coruna, Cuenca, Estremadura, Granada, Gua-
dalajara, Huelva, laen, Léon, Logrono, Malaga, Orense, Palencia, Ponteve-
dra, SeviUa, Soria, Toledo, Valladolid, Vascongadas (provincias), Zamora, S
XVIII, 7293 à 7308. On y rencontre également une centaine de cartes pour la
plupart d'un dessin enfantin, mais qui étaient cependant précieuses pour Lopez
en ce sens qu'elles lui fournissaient un grand nombre de noms de localités avec
leur situation respective évaluée en lieues. Il fallait cependant s'entendre sur la
REVUE HISPANIQUE, XVI. ii
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l62 GABRIEL MARCEL
La formule imprimée envoyée par Lopez était cependant assez
habile et flatteuse. Elle était adressée aux évêques, vicaires généraux
et curés. Préparant une carte du diocèse, disait-il, et désirant la
publier avec toute l'exactitude possible, il priait le destinataire
de répondre aux questionsqu'il lui faisait. « Cestle devoir de tous,
ajoutait-il, de concourir à l'illustration publique, mais c'est une
obligation encore plus stricte pour ceux qui sont connus par
leur savoir et qui occupent une position élevée, comme vous. M.,
de le faire, ainsi que n'y ont pas manqué bien d'autres personnes
en différents diocèses.
Parce moyen, je compte faire disparaître des cartes étrangères et
des descriptions géographiques de notre patrie de nombreuses
erreurs intentionnelles ou non. Si vous le permettez, je citerai dans
le prologue de mon travail votre nom avec la part que vous y aurez
prise et celle de vos collaborateurs \ »
valeur de la lieue. On se servait alors pour Testîmation des distances postales
de la lieue géographique de 17 1/2 au degré, soit 7600 varas castillanes, mais
la lieue légale était de 26 1/2, soit 5000 varas, tandis que la lieue commune
variait suivant les provinces. On trouvera de précieux détails sur ces diverses
mesures dans l'ouvrage de Lopez dont nous avons parlé plus haut et qui a pour
titre : Prîncipîos geogrdficos... Tome IL
I . « Muy senor mio : Hallandome executando un mapa y descripcion de esa
diocesis, y deseando publicarle con el acierto posible, me pareciô indispensable
suplicar à V. sesirva responder à los puntos que le comprehenda del interrogatorio
adjunto.
Es muy propio en todas las clases de personas concurrir con estes auxilios i
la ilustraciôn pùblica y mucho mas en los graduados por su saber y circunstan-
cias como V. y como otros le executaron en otros obispados.
Por este medio discurro desterrar de los mapas extranjeros, de las descripciones
geogràBcas de Espana, muchos errores que nos postran : unos cautelosamente,
otros ocultanio nuestras producciones y ventajas, para mantenemos en la igno
rancia, con aprovechamiento suyo y por un fin de cosas que V. sabe y no es asunto
de esta carta.
Si V. lo permite, dare cueata de su nombre y circunstancias en el prologo de
la obra, como concurrente en su mediaciony trabajo, sin olvidar todos los sujetos
que ayudan a V. en el encargo. Se servira V. poner la cubierta al Geografo de
los Dominios de S. M. que firma abajo.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 163
Nous donnons ci-dessous en appendice le questionnaire qui
accompagnait la circulaire que nous venons de résumer. On com-
prend facilement que la valeur des réponses variait avec les individus,
selon qu'ils étaient plus ou moins instruits, plus ou moins travail-
leurs, plus ou moins intelligents; elles étaient donc fort inégales.
Lopeza cependant puisé pour ses cartes dans ces réponses une foule
de renseignements curieux; il n'hésite pas à le reconnaître, il le
publie même avec plaisir pour encourager les autres à lui rendre
service; il imprime les noms de ses correspondants en indiquant la
nature des informations qu'ils lui ont fournies. Les exemples en sont
nombreux, nous ne voulons citer entre autres que la carte de la
Sierra de Guadalupe. Dans le texte qui l'accompagne, notre géo-
graphe cite sept cartes ou relations qui lui furent envoyées en
1765 et 1766 par des curés et relatives aux localités comprises
dans cette feuille. Très souvent encore, sans citer nominative-
ment les auteurs comme il le fait ici, il dit qu'il a dressé sa carte
d'après les mémoires « de los naturales ». C'est le plus souvent
des curés qu'il veut parler. Beaucoup d'entre elles auraient eu
besoin d'être vérifiées, car nombre de correspondants fort
crédules acceptaient sans contrôle les faits les plus extraordinaires
alors surtout qu'ils avaient pour but d'exalter leur patrie. Or,
nous n'avons aucune preuve que ces relations aient été examinées
par Lopez avec un esprit critique. Elles ne sont accompagnées
d'aucune réflexion, d'aucune appréciation, et c'est ici que nous
voyons combien l'élève de D'Anville lui est inférieur. Toutes les
informations que celui-ci recevait de ses correspondants étaient
comparées, confrontées entre elles et la valeur morale de l'obser-
vateur entrait en ligne de compte dans l'appréciation de ses
renseignements. Rien de pareil ici. Lopez s'est contenté d'amasser
Dios guarde la vida de V. muchos anos, Madrid.... B L M de V. su mas
atento servîdor. »
A cette circulaire était joint un interrogatoire que nous reproduisons en
appendice avec plusieurs autres pièces relatives à la même enquête.
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164 GABRIEL MARCEL
des documents avec l'idée de publier un Dictionnaire géogra-
phique de l'Espagne qui aurait été accompagné de cartes de pro-
vinces, d'évêchés, de partidos, de corregimientos et de plans de
villes.
Il nous semble, en lisant ce questionnaire et celui que Lopez
envoyait aux intendants de province, qu'il avait eu connaissance
de la grande enquête entreprise par Velasco sous Philippe II, et de
l'instruction bien connue de 1575, à la suite de laquelle Esquivel
avait commencé un lever scientifique de l'Espagne, enquête dont
il reste huit volumes manuscrits de réponses à l'Escurial et dont
la partie relative à la province de Guadalajara a été publiée en 3
volumes in-8° par notre ami D. Juan Catalina Garcia, membre
de l'Académie de l'Histoire et directeur du Musée archéologique.
Plus circonstanciés étaient les questionnaires envoyés aux inten-
dants : ils ne comptaient pas moins de quarante numéros et ces
demandes portaient sur des sujets si différents qu'il ne faut pas
s'étonner si nombre de pauvres curés de campagne ou d'alcaldes
ne purent fournir de réponses satisfaisantes, soit qu'ils manquassent
de l'instruction nécessaire, soit qu'ils n'aient pu réunir les élé-
ments nécessaires pour fournir les informations économiques qu'on
réclamait d'eux sous serment.
Le nom de la localité, sa situation topographique et adminis-
trative, la bonté des terres, la nature, la qualité et la valeur des
produits agricoles, des détails minutieux et précis sur les mines,
salines, industries diverses et commerce, le nombre des habitants
et des maisons, la nature et quantité des impôts à payer, les noms
et nombre des rivières, leur cours, la quantité des barques, les
espèces de poissons, etc., telles étaient les questions posées : aussi ne
nous étonnons-nous pas de voir souvent la sécheresse et l'aridité
des lettres renvoyées à Lopez ; comme dit le proverbe, qui trop
embrasse mal étreint.
Trente années s'étant écoulées entre les premiers renseignements
reçus et les derniers qui furent adressés à Lopez, on voit le peu
d'unité et de contemporanéité dans le dictionnaire rêvé par notre
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 165
géographe. Est-ce la raison qui le fit hésiter à utiliser ces
matériaux ? nous ne le pensons pas, puisque jusqu'à la fin de sa
vie il en sollicite de nouveaux. Toujours est-il qu'il est heureux
que tous ces mémoires aient été conservés ; s'ils ne peuvent et
n'ont pu servir à un dictionnaire, ils sont utiles à ceux qui font
des recherches particulières et s'occupent d'histoire locale.
Si Lopez, comme le prouve la nombreuse correspondance
qu'il reçut, commença ses démarches avant 1767, il dut être mis
neuf ans plus tard, lorsqu'il fut admis à en faire partie» au
courant des travaux analogues qu'avait entrepris l'Académie
de l'Histoire, travaux qui auraient fait double emploi avec les
siens ou qui auraient pu les compléter avantageusement. Ce
que voulait l'Académie, c'était réunir un certain nombre de
monographies de provinces sous la responsabilité de quelques-
uns de ses membres, et Ton voit immédiatement la supériorité de
ce procédé sur celui employé par Lopez qui frappant à toutes les
portes, recueille des renseignements de toute main, par con-
séquent de valeur inégale et se contente de les accumuler sans
critique. Le travail étant ainsi divisé, devait marcher bien plus
rapidement.
Fondée en 1735 par plusieurs littérateurs qui se réunissaient
dans la maison de D. Julian de Hermosilla, sous le nom d'Aca-
démie universelle, cette société s'était d'abord préoccupée de la
nécessité de faire lever et publier des cartes exactes et scientifiques
d'Espagne, mais ayant bientôt reconnu (1740) la diflSculté de ce
travail et de faire dresser des tables géographiques qui ne fussent pas
indignes de son nom, elle s'était rapidement contentée de réunir des
matériaux pour une description de l'Espagne ancienne et
moderne ^
Certes, le plan conçu par l'Académie aurait nécessité la publi-
cation d'un grand nombre de volumes, mais seuls ces corps
savants peuvent entreprendre des travaux d'aussi longue haleine,
I . Noticia historica de la Academia, en tête de ses Meniorias,
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l66 GABRIEL MARCEL
car il est rare qu'un particulier ait assez de temps, quel que soit
le nombre d années qu'il vive, et la fortune suffisante pour les
mènera bonne fin ». Encore l'Académie de l'Histoire dut-elle se
borner et se contenter de publier en 1789 deux volumes in-fol.
qui ont pour titre : le premier, Espahadivididaenprovincias é inlen-
denciaSy imprimé à l'Imprimerie royale, et le second, Nomenclator
de todos lospueblos de Espana, Ce ne sont en réalité que deux dic-
tionnaires de l'Espagne, Tun par provinces, l'autre par ordre alpha-
bétique de localités.
Il faut lire dans le prologue * du Diccionario geogrâfico-histôrico
de Espana toutes les difficultés auxquelles s'était heurtée l'Aca-
démie et la résolution qu'elle prit pour aboutir, de confier la
partie relative à la Navarre et aux provinces basques à une com-
mission qui, après avoir tiré d'un grand nombre d'ouvrages
achetés par elle le fond de son travail, le compléta "de la même
manière que faisait Lopez : par des questionnaires K Les trois
volumes relatifs aux provinces dont nous venons de parler sont
les seuls qui aient vu le jour. Les matériaux relatifs à l'Aragon
avaient bien été réunis, mais les graves événements qui se pas-
sèrent alors en Espagne et la guerre de l'Indépendance qui dis-
persa les Académiciens et les enleva aux travaux historiques et
archéologiques qui nécessitent la paix et la tranquilité pour être
menés à bien l'empêchèrent de pousser plus loin une entreprise
qui lui aurait fait le plus grand honneur.
1. Voyez cependant le Dictionnaire de D. PascualMadoz qui, s'il n*est plus
au courant, est du moins resté un modèle pour tout ce qui est ancien.
2. Ce Dictionnaire fut publié par l'Académie de l'Histoire, en 3 vol. in-fol.
imprimés à Madrid en 1802 chez la veuve de Joaquin Ibarra.
3 . « dirigiô cartas de ofîcio acompaiiadas de interrogatorios impresos à los
xefes, prelados, cuerpos y personas particulares que podian contribuir à la adqui-
sicion de materiales.Por semejantes medios, y en virtud de repetidas instancias,
consiguiô la Junta completar las 361 descripciones que faltaban del Re\^o de
Navarra, las de 35 hermandades de la provincia de Alava, las de todos los pue-
blos de la de Guipuzcoa y rectiRcar las del stnorio de Vizcaya. »
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPE2 167
Nous avons tenu à donner quelques détails particuliers et à
publier un certain nombre de pièces inédites relatives à la ten-
tative faite par Lopez et qui paraît être restée inconnue jusqu'ici
de ses rares biographes, tentative d'autant plus curieuse et
méritoire qu'elle est contemporaine de celle de l'Académie
de l'Histoire et que Lopez ne semble pas s en être inspiré.
CHAPITRE V
Cartes d'actualité. — Copie des travaux de Lopez par les Allemands. — D.
Juan Lopez et ses œuvres géographiques. — Goût de T. Lopez pour la géo-
graphie historique. — Le cours du Tage. — Gratification pour la carte qui
accompagne le traité de 1783. — Le plan de Madrid de 1785. — La Cosmo-
graphie abrégée. — La carte d'Estremadura du Mi* de Ustariz.
La convention secrète de Paris, du 15 août 176 r, qui avait
stipulé la déclaration de guerre de l'Espagne au Portugal, avait
déchaîné les hostilités en Amérique. L'année suivante, le
gouverneur et capitaine général de Buenos Ayres, Pedro de
Ceballos, s'était emparé par force de la Colonie del Sacramento
située près de Buenos Ayres dont la prospérité était due tout
entière à la contrebande qu'y faisaient les Portugais. C'étaient
là pour Lopez des événements intéressants qui le déterminèrent
à publier une carte de ces localités. La Colonia del Sacramento,
assiégée une première fois en 1762, venait d'être prise en 1777 par
les fepagnols * ; il en avait été de même du fort du Rio Grande
de S. Pedro.
L'année 1778 voit paraître de Lopez des travaux relatifs à la
péninsule hispanique, à l'Amérique et à l'Afrique. Ce sont des
cartes d'Iviza, de Portugal, de la Nouvelle Angleterre et du
golfe de Guinée. A propos de cette dernière, il rédigea un
I. Voir sur ces événements : Femandez Dur», Armada espanohy VII, pp. 1 10
et sui\'t«s. On trouve dans cet excellent ouvrnge très bien documenté une foule
de renseignements des plus précieux.
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l68 GABRIEL MARCEL
mémoire * dans lequel il passe en revue toutes les cartes antérieures,
expose les différences qu'il constate entre elles et avec celle publiée
par Bellin, différences qui atteignent jusqu'à trente lieues et
qui proviennent, suivant lui, des inexactes observations de lon-
gitudes.
La production de Tannée suivante est aussi variée : ce sont
des cartes de Sicile, de Fuertaventure et Lanzarote, de la pro^
vince de Valladolid, de la baie de Gibraltar et de TAllemagne.
En 1780 avec celles de Cabrera, de Minorque, nous devons
citer la carte réduite des Canaries pour laquelle Lopez a utilisé
les observations de Borda en 1776, celle de Tîle de Palme, et
enfin une très curieuse table d une partie de l'Espagne qui com-
prend le théâtre des aventures de Don Quichotte d'après les obser-
vations faites sur le terrain par le capitaine du génie D. Josef de
Hermosilla et qui accompagne l'édition publiée par l'Académie
Espagnole *.
Il faut croire que les travaux de Lopez étaient vus en Allemagne
d'un œil favorable. F. L. Gûssefeld, et ce ne sera pas la seule fois, les
utilise pour une carte du royaume deSéville qu'il publie àAugs-
bourg chez Homann. Les événements militaires, la prise de Mahon
et le siège de Gibraltar sont exploités par notre géographe, qui
publie même une relation du débarquement et de la prise de
Mahon, ainsi qu'un plan du fort Saint-Philippe. Nous devons
citer également comme datant de 1781 une carte des Antilles en
2 P^" et celle des îles Açores qui porte avec le nom de Thomas
Lopez, celui de son fils Juan.
Poussé par l'amour qu'il professait pour la géographie, Lopez,
avait dirigé son fils aîné vers les mêmes études. Après lui avoir
fait faire ses humanités, apprendre à fond le grec, il lui fit étudier
pendant deux ans les mathématiques à S" Isidro el Real avec
Don Antonio Rosell et se chargea de le diriger dans la voie
1. Académie de THistoirc, Estante 20 gr. 7* no 22.
2. Publiée à Madrid, chez D. Joaquin Ibarra en 1780, en 4 volumes m-40.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 169
que lui-même parcourait avec tant d'éclat. Le comte de Florida-
blanca l'envoya passer deux ans à Londres et à Paris pour se
perfeaionner dans ses études en lui donnant une pension de
8.000 réaux. qui lui fut continuée à son retour par le comte
d'Aranda. Juan Lopez a publié un grand nombre de cartes '
et nous aurons plus d'une fois au cours de ce travail à donner
sur ses publications quelques détails intéressants '.
Tomas Lopez s'occupait également de géographie ancienne et
nous le verrons plus tard publier tout un atlas de cette partie
si intéressante et si discutée de la science, goût qu'il avait puisé,
sans doute, dans la fréquentation de d'Anville qui montra tou-
jours pour la géographie historique une préférence marquée. Il
est obligé par les nécessités du moment de prendre, de laisser
et de reprendre ces études ; cette année (1780) il met au jour
une carte générale pour l'intelligence de la Cyropédie ei une
particulière pour la retraite des Dix mille. Mais il lui faut s'occu-
per des Iles Baléares sur lesquelles l'attention est appelée par la
guerre, et il publie des cartes de Minorque, de Cabrera et de
Palma ; des iles Canaries, et sa nomination encore récente à
l'Académie de l'Histoire le désigne, comme nous le disions plus
haut, pour ajouter à l'édition du Don Quichotte publié par cette
1. Sans avoir la prétention de dresser la cartographie de D. Juan Lopez,
nous citerons : L'île de S«-Christophe et la Barbade 1780, La Martinique 1781,
Les Lucayes et les débouquements de St-Domingue 1782, la Terre Ferme ou
Castille d'Or 1785, Carte générale de l'Espagne antique même date, Province de
la Hacha 1786, Caracas, Carthagène et Venezuela, 1787, Bétique 1788 et
Tauride Portugal ancien 1789, BartitaniayContestania 1795, Nouvelle Espagne
1803, Environs de Mexico, et une carte de l'Espagne et du Portugal non datée,
mais à propos de laquelle il dit : « Para la formacion de este mapa, se han
tenido présentes varios documentos o una exposicion de las operaciones geo-
métricas por orden de Felipe V, cuya obra se empezô bajo los auspicios del
marques de Ensenada.y la executaron los Padres Martinez y de la Vega de la
distinguida compania... »
2. Voir la lettre de Lopez adressée à D. Luis de Urquijo publiée en appen-
dice.
i
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lyO GABRIEL MARCEL
compagnie une carte de la partie de TEspagne où se sont passées
les aventures du héros de Cervantes.
La guerre prend Tannée suivante une violence particulière
et l'Espagne y attache un intérêt spécial parce qu'elle se déroule
sur son territoire; aussi notre géographe ne laisse-t-il pas
échapper l'occasion de mettre au jour un plan géométrique de
Gibraltar, ainsi que du château de San Felipe; il fait paraître
en même temps à l'imprimerie de la Gazette un petit in-4*' de
8 pages avec un plan, qui a pour titre : Relation de ce qui s'est
passé au débarquement et à la prise de Minorque par les armées
espagnoles. Enfin il dresse une table géographique des sierras de
Guadalupe où venaient d'être installées des colonies d'émigrants
allemands.
C'est le souci de 1 aaualité qui a guidé Lopez presque toute
cette année, car on ne lui doit encore qu'une carte générale des
Petites Antilles, une carte générale des Açores en collaboration
avec son fils D. Juan. Mais nous voyons Gûssefeld copier les
cartes de Lopez de l'archevêché de Séville et la Nouvelle Castiîle
en 2 feuilles, comme il le fera en 1782 pour l'Espagne et le
Portugal. Ce géographe, s'il copie Loper, le fait du moins fran-
chement, il ne le démarque pas et cite son auteur.
En 1782, aux cartes de la province de Palencia et de Cabrera
il faut ajouter une description du Tagesur laquelle nous devons
nous arrêter un peu. C'est un manuscrit assez court qui est
demeuré inédit et mérite de le rester; il se trouve dans la Biblio-
thèque de l'Académie de THistoire. C'est une description assez
sèche du cours du fleuve, de ses affluents, des provinces et des
villes qu'il arrose. Il n'y a là rien à retenir, rien d'original, aucune
réflexion qui indique le géographe attentif, qui cherche à se
rendre compte du pourquoi des choses*. Il y rappelle la navi-
I. Ce ms. porte la cote E 166 et se trouve à la p. 130. A la fin on lit :
Esta descripcion la hizo el S»- D. Tomas Lopez geôgrafo de los Dominios de
S M.C. y esta toda escrita de su puiio à excepcion de algunas enmiendas y
adiciones del puno de D. Joseph Miguel de Florès.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ IJl
gation et Texamen qu'à fait de ce fleuve en 1582 l'ingénieur de
Philippe II, Juan Bautista Ântonelli.
L'année 1783 est tout à fait remarquable par l'abondance des
travaux de Lopez. Le second volume de ses Principios geograficos
dont nous avons eu l'occasion de parler plus haut, est imprimé
chez Ibarra; il publie un plan de la baie d'Alger à propos de
l'attaque de ce nid de pirates par le général D. Antonio Barcelô',
puis il passe à l'Amérique de laquelle il donne les tables de la
Nouvelle Espagne, des canaux et du lac de Mexico ', ce dernier
destiné à mieux faire comprendre l'Histoire de la conquête du
Mexique de SoHs, puis il revient à l'Espagne dont il étudie les
provinces de Madrid, de Salamanque et de Soria, les partidos de
Llerena, de Merida, d'Ocana et de Villanueva de los Infantes.
Comme on le voit, Lopez est le géographe à la mode, ses
cartes ont dû se vendre énormément parce qu'elles étaient supé-
rieures à celles qui existaient déjà et parce que, pour beaucoup de
provinces, elles comblent une lacune regrettable dont le public et
l'administration surtout se plaignaient à juste titre.
A partir de 1783, l'adresse de notre cartographe change et il
demeure maintenant dans le même quartier et tout à côté du
domicile qu'il quitte, calle de Atocha, esquina de la Concepcion
San Geronimo, casa nueva Santo Tomas, manzana 159, n° 3, en
face de la vieille douane. Il continue à habiter sous le même
toit que son iils D. Juan qui, tout en publiant pour son compte
de nombreuses descriptions topographiques, dut aider son père
qui seul, n'aurait certainement pu suffire à tant de besognes.
En 1784, notre géographe continue la représenution graphique
de Segura, de Toro, de Xerez, de Zieza, du nouvel évêché de
Tudela qui venait d'être érigé l'année précédente par bulle du
1. Voir sur cet événement : C. Femandez Duro, Armada espaiiola, VII, pp. 122
et suiv.
2. Ces cartes ont paru dans la belle édition de l'histoire de la conquête du
Mexique par Solis que publiait à Madrid D. Ant. de Sancha en 2 volumes in-4»
et qui est aujourd'hui assez rare.
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172 GABRIEL MARCEL
pape Pie VII, du royaume de Galice, d une partie de la province
de Burgos; en Amérique, de Tîle Saint-Domingue, en Europe de
la Turquie.
Aux Archives Historiques à Madrid, nous avons trouvé trace
d'une gratification faite à Lopez le 14 février 1784* pour avoir
gravé la carte qui fut annexée au traité de paix définitif de Tannée
précédente. Cette carte, nous ne la connaissons que par cette
mention : nous ne Tavons jamais rencontrée et nous ne savons
même pas si c'est noire géographe qui Ta dressée ou s'il n'en
fut seulement que le graveur comme le libellé de l'ordre le don-
nerait à entendre.
L'année suivante les partidos de Reynosa, de Martos, d'Alcan-
tara, d'AImonacid, de Carrion, de Villanueva, de la Serena, Alcaiiiz,
le campo de Calatrava, le senorio de Molina, les plans de
Tudela, de Santo Domingo capitale de l'île Espagnole, de
Puerto Rico, de la Havane, de Mexico et de Madrid voient le
jour.
Ce dernier mérite qu'on s'y arrête un instant, en raison et de
sa dimension et de son intérêt. Disons d abord qu'il est dédié à
Charles III à qui le présenta son ministre le comte de Floridablanca.
Un grand et beau plan de Madrid avait été publié en 1769 en
neuf feuilles par Espinosa. Quoique moins grand d'échelle, celui
de Lopez est beaucoup plus complet, plus exact et plus soigné ;
il comprend un bien plus grand nombre de noms de rues ;
enfin il est plus commode à consulter. Tous ces avantages ont
décidé de son succès qui fut considérable. Ajoutons aux mérites
que nous venons de reconnaître qu'il nous permet de nous
rendre bien compte des énormes changements que le roi Joseph
allait imposer à la topographie de Madrid par ses expropriations
de couvents et d'îlots ainsi que ses ouvertures de rues larges et
de places qui lui valurent le surnom de Rey Pla:^uelas,
I . Orden à D" Santiago Barufaldi para que se gratificase i D. Totnas Lopez
con 600 rs por el grabado del mapa que se puso en el tratado deBnitivo de
paz. Archives historicos. Négociations de 1783, no 4235.
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LE GEOGRAPHE TOMAS LOPEZ I73
C'est à cette même année qu'il faut rapporter un grand plan
de Mexico qui a été levé sur place en 1776 par D. Ignacio de
Casterasur Tordre du comte de Tepa, alors auditeur de l'audience
royale du Mexique, et devenu à cette époque membre du con-
seil des Indes. On comprend facilement que ce personnage n'ait
pas voulu laisser inédit un plan géométrique aussi sérieusement
dressé et qu'il ait confié à Lopez le soin de lui faire voir le
jour.
En 1786, paraissent chez la veuve d'Ibarra deux volumes in-8°
deTomas Lopez qui ont pour titre : Cosmografia abreviada; Uso
del globo celesU y terrestre \ Dans son prologue, l'auteur décrit
l'objet de son travail et donne une bibliographie fort étendue
des ouvrages qu'il a consultés ; c'est même ce qu'il y a de plus
intéressant, car on y trouve réunie une collection fort importante
de cosmographies dont on chercherait vainement ailleurs la liste.
Le tome 2 comprend un traité de géographie générale avec les
cartes correspondantes.il n'offre plus guère aujourd'hui qu'un très
médiocre intérêt, d'autant plus que l'auteur comme nous avons
eu l'occasion de le dire, n'est pas un novateur et qu'on ne lui
doit aucune de ces vues fécondes qui renouvellent une science.
CHAPITRE VI
Dédicace par J. Lopez au C^e de Floridablanca de sa traduction de Strabon —
Ouvrage historique sur la province de Madrid. — Floridablanca en refuse
durement la dédicace. — La carte de Tévêché de Badajoz et Godoy.
Le ministre chargeait Lopez de certaines missions de confiance
au sujet d'affaires pour la solution desquelles il n'avait ni les
capacités spéciales, ni le temps de s'occuper; c'est ainsi que lui
fut confié, en 1787, le soin d'examiner une carte manuscrite de
la province d'Estrémadure du marquis de Ustariz et d'adresser
I. Bibliothèque nationale de Madrid c. $830.
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174 GABRIEL MARCEL
un rapport sur cette carte qui n'était, dit notre géographe, qu'une
mauvaise copie de celle que lui-même avait publiée en 1766.
Dans sa lettre d'envoi au Comte de Floridablanca il assurait qu*il
n'existait aucune carte de la province levée astronomiquementet
que celle qui servait pour les divers services du gouvernement était
la sienne. Elle contenait un certain nombre d'erreurs, qu'il avait
corrigées, sur la situation de certains pueblos et leurs distances
respectives. Nous ne savons quelle sanction fut donnée à Tavis
motivé de Lopez, et quant à la carte du marquis de Ustariz, elle
ne se trouve plus dans la liasse des Archives historiques où nous
avons rencontré ce document.
Les plans de Quito et de Vera-Cruz, parties des provinces de
Léon et de Valence, le partido de Ponferrada, le gouvernement
de San Mateo, Tadelantamiento de Cazorla, les cotos de Roas, de
Cosedo, de Garabones, de Courel, de Gistrotorafe, telles sont les
publications de Lopez en 1786 ; ce sont des cartes de détail, de
localités peu importantes et sans comparaison avec celles du
royaume de Jaen et du partido de Santo Domingo de la Calzada
qu'il mit au jour l'année suivante.
. Juan Lopez, le fils aîné de notre cartographe, s'était adonné à
l'étude du grec, comme nous l'avons dit ; il avait étudié tout parti-
culièrement dans Strabon le troisième livre qui est consacré à la
géographie de l'Espagne. Il en avait même fait une traduction
qu'il désirait publier : il détermina son père à écrire le 9 mai 1787 '
au comte de Floridablanca, le célèbre ministre qui le protégeait,
afin de lui demander pour son fils la permission de lui dédier
cette traduction avec les notes de Casaubon et celles du jeune
géographe qui avait identifié les noms de lieux anciens, ainsi
qu'une carte relative à cette partie de l'œuvre de Strabon. Lopez
adressa donc au ministre les bonnes feuilles (cafnllas)ct la dédicace,
afin qu'il pût y faire les corrections qu'il jugerait nécessaires.
I. Archiva historico 3241, 10, 11, 12.
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LE GÉOGRAPHE TOM AS LOPEZ 175
Le 16 mai, c'est-à-dire sept jours plus tard, Juan Lopez recevait
rautorisation qu'il avait prié son père de solliciter pour lui. Cet
empressement est la marque de la considération que professait
le Comte de Floridablanca pour Tomas Lopez, et c'est pour cela
que nous avons parlé d'un incident qui, sans cela, ne
mériterait pas d'être relaté. Et d'ailleurs le géographe, quelques
semaines avant le lo février, avait écrit au comte de Flo-
ridablanca une lettre en faveur de son second fils Tomas Maurice,
dont le second volume de Géographie générale venait de pa-
raître.
L'année 1788 est marquée par la publication de deux cartes
d'Espagne et d'un plan de Séville en six feuilles, œuvre recom-
mandable et qui fait honneur à Lopez. Mais l'année suivante
n'est pas heureuse pour notre cartographe. Depuis longtemps
il préparait un gros travail sur la province de Madrid. Avant de
le publier, le 3 avril, il envoya au comte de Floridablanca, qui
avait toujours été bon pour lui, les deux volumes, en lui deman-
dant la permission de les dédier au Roi, et il lui soumit en même
temps son épitre dédicatoire.
Les Archives historiques contiennent la note autographe du
ministre concernant cette demande, elle est plutôt sévère : Il
relevait nombre d'erreurs, accusait T. Lopez d'avoir mal copié
les guides pour les étrangers et les états militaires et l'engageait
à se consacrer désormais exclusivement à ses travaux cartogra-
phiques, a Por lo poco que he visto, ajoutait Floridablanca, esta
obra recelé que tenga mil defectos y que sea mas una mala
copia o traducion de lo que otros han hecho que un libro origi-
nal 0 mediano. Adopta seguir enunciativas mucha parte de las fabu-
las de nuestro origen Digale que . . , antes de publicar la obra
le conyienepor su honor y elnuistrro ^uealguna mano habil y
exacta la purifique. » Le . secrétaire adoucit un peu les termes de
la dure opinion que s'était faite le ministre, mais en lui renvoyant
les deux volumes il ajoutait dans une lettre du 16 mai, textuel-
lement, la fin de la note que nous venons de citer.
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176 GABRIEL MARCEL
Peindre le désespoir de Lopez, du pauvre Lopez, comme le
qualifie Floridablanca, est difficile; nous préférons analyser l'humble
réponse qu'il fit au ministre deux jours plus tard. Il s'excuse en
disant qu'il avait soumis son travail à une Académie de cette
ville et regrette qu'elle n'ait pas censuré plus sévèrement Tœuvre
d'un de ses membres qui lui appartient depuis plus de vingt ans.
Il termine en protestant qu'il se consacrera ' dorénavant à ses
travaux de géographie mathématique. On sent sous le masque
respectueux et diplomatique dont il se couvre toute la décon-
venue, toute la rancœur de l'écrivain : son amour-propre d'auteur
est blessé et il craint en même temps d'avoir déchu dans l'estime
de son protecteur et de se l'être à jamais aliéné. Les deux volumes
furent si bien détruits, ainsi que l'épître dédicatoire qui les accom-
pagnait, qu'on ne saurait rien de cet incident désagréable, si nous
n'avions retrouvé aux Archives historiques la correspondance qui
y est relative et qui se trouve dissimulée au milieu de pièces
complètement étrangères à ces matières.
La disparition totale de l'ouvrage ne nous permet pas d'appré-
cier si la sévérité du ministre était justifiée ; elle devait l'être
cependant puisqu'il n'avait à l'égard de Lopez qu'une extrême
bienveillance, et nous savons par d'autres exemples que ce dernier
manquait plutôt de critique.
Nous n'aurions à mentionner pour 1789 qu'une petite carte
des environs de Madrid publiée dans la Guia deforasteros et une
table du Portugal ancien avec sa correspondance moderne, si
nous ne trouvions un nouvel exemple du goût que professaient
les Allemands pour les œuvres de notre géographe : c'est une
reproduction de sa carte du Maroc et des autres états barbaresques
publiée à Vienne chez les héritiers de F. A. Schrœmbl.
I . Tampoco no me ocupare de hoi en adelante mas que en mi Geografia exacta,
esto es en la composicion y construccion de mapas, y si alguna vez escribo,
no sera de la geografia hîstôrica ni cronolôgica, pero si de la que pertenece
al ramo de matemàticas.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I77
Les années 1790 et 1791 ne virent éclore que la carte géné-
rale de l'Espagne et celle de l'Europe. Les événements dont
la péninsule reçoit le contre-coup ne sont d'ailleurs pas favorables
au genre de travaux dont s'occupe Lopez, aussi cherche-t-il à
exploiter une nouvelle branche de la cartographie. Il publie un
Atlas élémentaire moderne en 27 cartes dans lequel il cherche à
donner aux enfants une idée de la sphère. C'est en vain que
nous avons cherché cet ouvrage à la Bibliothèque nationale de
Madrid, à celle de Paris et à l'Académie de l'Histoire. C'est ce
qui explique la pauvreté de nos informations sur cet ouvrage.
Nous verrons d'ailleurs Lopez faire quelques années plus tard
une nouvelle incursion dans la géographie scolaire.
Soit que l'âge ait amorti l'activité de notre géographe, soit que
ses travaux ne reçussent plus du public le même accueil — on se
lasse de voir les mêmes hommes publier sans cesse des travaux
du même genre et Lopez était depuis près de quarante ans sur la
brèche — nous n'avons à noter pour 1792 que deux cartes d'Es-
pagne et de l'archevêché de Tolède, en 1793, qu'une carte géné-
rale de l'archipel des Baléares, et en collaboration avec son fils
Juan celles du pays de Labour et du Confiant, ainsi que des deux
Cerdagnes, c'est-à-dire de régions sur lesquelles la guerre avec
la France attirait l'attention d'une façon particulière.
Qiiant à la carte du Partido y Obispado de Badajoz par son fils
D. Juan, Lopez l'avait adressée le 18 octobre 1794 avec un
a romance historico » au Ministre duc de la Alcudia, ce qui
s'explique facilement puisque Godoy était né à Badajoz. Instruit
par sa mésaventure avec Floridablanca, Lopez promettait cette
fois de n'imprimer aucun exemplaire sans avoir reçu les
ordres du ministre. Dans sa réponse du 19 octobre le duc autorisa
la publication de la carte, mais non celle du romance qu'il ne
tenait pas pour opportune. Décidément le pauvre Lopez n'avait
pas de chance, il se le tint pour dit et répondit qu'il se con-
formerait aux ordres reçus et ferait si bien disparaître le
REFUE HISPANIQUE, XVI. 12
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178 GABRIEL MARCEL
mémoire que personne ne le verrait \ U tint si exactement
parole qu'on n'en entendit jamais parler.
Seule parut la carte de l'évêchéde Badajoz dédiée à Godoy.
CHAPITRE VII
Création d'un Cabinet géograpliique : la part qu'y prennent Lopez et ses
deux fils. — Rapport à F Académie de l'Histoire sur la carte de l'Amérique
de Cruz. — Sa fin misérable. — Justice posthume. — Atlas antiquus. —
Derniers travaux. — Mort de Tomas Lopez.
L'année suivante, Tomas et son fils Juan sont occupés à dresser
la liste des cartes à réunir pour former une sorte d'Archives
géographiques dans le Ministère qu'occupait Godoy, ainsi qu'il
résulted'une lettre adressée au Prince de laPaix le 9 décembre 1795
par Juan Lopez. Cette information intéressante nous est confirmée
par la lettre de Tomas adressée en 1799 à D. Luis de Urquijo
dans laquelle il nous fournit sur sa propre carrière, sur celles de
ses fils Juan etTomasMauricio de précieux renseignements. Nous y
voyons que ce sont eux qui ont inspiré à Godoy l'idée d'annexer à
sa Secrétairie d'état un Cabinet géographique tel qu'il en existe à
Paris et à Londres, et où devaient être conservés les meilleurs
travaux de l'époque. A cette occasion, les appointements de
Tomas furent fixés à 12000 réaux, ceux de son fils Juan, qui lui
fut adjoint pour organiser le nouvel établissement, à 8000, tandis
que le second fils de Lopez qui s'était déjà acquis quelque noto-
riété par la publication d'un certain nombre de cartes et d'une
Géographie universelle entrait sans solde. I^ cabinet n'était
pas encore ouvert, les règlements n'étaient même pas encore
signés, le personnel qui devait le desservir n'était même pas encore
nommé en 1799, et c'est afin de sauver ses intérêts et ceux de
I . Ocultaremos el romance de raanera que nadie le vera. — Archives historiques
5241.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I79
ses fils que Lopez écrivait à cette époque la supplique que nous
reproduisons en appendice.
Certains papiers qui furent oflferts en 1904 à la Société de géo-
graphie de Madrid en même temps que la carte des PP. Martinez
et de la Vega étaient, s'il m'en souvient bien, relatifs à cette créa-
tion d'un Cabinet géographique. Il ne reste rien aujourd'hui de
cet éphémère Dépôt; à la chute de Godoy, toutes les cartes qu'il
renfermait furent réparties entre les divers ministères ; certaines
même passèrent à l'étranger.
Une carte du royaume de Grenade, l'apparition de la troisième
édition des Principios geograficos marquent l'année 1795.
En 1 79e, Lopez est surtout absorbé par ses nouvelles fonctions —
il fut nommé le 25 novembre 1796 trésorier de l'Académie de
l'Histoire — au point de ne publier qu'une carte du Roussillon
et l'année suivante celles du royaume de Cordoue et de l'évêché
de Plasencia.
A la même époque, notre géographe fut chargé de faire un rap-
pon sur la carte d'Amérique qu'avait dressée et gravée en 1765
son ancien compagnon d'apprentissage à Paris, D. Juan de la Cruz
Cano y Olmedilla, c'est notre vieil et cher ami D. Cesâreo Fernândez
Duro qui a le premier, au tome VII de son Armada espaholay repro-
duit in extenso ce rapport en l'accompagnant de documents infini-
ment curieux sur la vieillesse et la pauvreté du très honnête et
très scrupuleux D. Juan de la Cruz.
Lopez et Cruz ayant été chargés par le marquis de Grimaldi
d'examiner une carte d'Amérique en 4 feuilles qu'avait dessinée et
enluminée le capitaine de vaisseau Milhaud, y relevèrent d'im-
portantes erreurs dans les coordonnées d'un ceriain nombre de villes.
Cela fit réfléchir le ministre qui voulait faire graver ce document.
Sur ces entrefaites, nos deux amis reçurent la mission de dresser
une carte de l'Amérique ; ils commencèrent à travailler ensemble,
chacun se chargeant d'une partie de la carte à exécuter. A un
I. Académie de THistoire E. 175 p. 151 etsuiv.
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1
l80 GABRIEL MARCEL
moment donné Lopez ayant constaté de notables différences
entre sa manière d'envisager le travail et celle de Cruz, laissa ce
dernier s'en occuper seul et lui transmit tous les documents qu'il
avait en sa possession,
Le travail dura dix ans, et le malheureux Cruz ne toucha, en
plusieurs fois, que la misérable somme de 18000 réaux, alors qu'à
l'étranger des travaux de cette nature enrichissaient leur auteur et
le couvraient d'honneurs.
La carte terminée, le gouvernement en fit imprimer un certain
nombre d'exemplaires qu'il distribua aux ambassadeurs, ministres
et personnages influents.
Mais la guerre avec le Portugal venant d'éclater, on s'aperçut
que la carte de Cruz ne favorisait pas les prétentions espagnoles
en Amérique ; on s'empressa donc de décrier un travail dont
on avait été complètement satisfait, on la retira de la circulation, on
chercha même à rattraper les exemplaires distribués et l'on répan-
dit le bruit qu'elle était fort inexacte alors que le vrai défaut
qu'on y trouvait c'était le dessin des frontières tracé par l'auteur
avec indépendance et avec le seul souci de l'exactitude.
Les deux gouvernements s'entendirent pour envoyer sur les
lieux des missions chargées de tracer de nouvelles frontières, et la
carte fut mise sous scellés.
On comprend tout le préjudice porté au pauvre Cruz qui,
chargé de famille, ne reçut plus aucune commande du gouver-
nement.
Lopez^ après avoir raconté l'histoire de cette carte d'Amérique^
se met à apprécier, dans son rapport, les différentes parties de
l'œuvre de Cruz. Il n'est pas toujours d'accord avec l'auteur ;
mais il reconnaît avec impartialité que celui-ci n'a pas eu à sa
disposition certains documents arrivés postérieurement à la
rédaction de sa carte et qu'à l'époque où il travaillait, il était
impossible de se faire des localités une idée plus juste, d'avoir une
appréciation plus saine. Très bien fait et très complet, le rapport
de Lopez fait grand honneur à son impartialité, à son amitié pour
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ l8l
son vieux camarade. Malheureusement la justice, que les poètes
représentent boiteuse, arrive souvent trop tard. Ce fut le cas pour
l'infortuné Cruz qui, après avoir vainement poursuivi la création
d'un Dépôt de cartes et plans au Ministère de la marine, s'était
décidé, poussé par la famine, à écrire une lettre navrante et cepen-
dant fière au ministre Floridablanca le 3 octobre 1787, supplique
qui lui valut une aumône de 750 réaux. Il mourut le 13 février
1790, laissant une veuve et sept enfants dans une extrême indi-r
gence.
Lopez ne fut pas le seul à reconnaître le mérite du travail de
Cruz; en 1802, D. Francisco Requena avait été chargé de l'exa-
miner et d'y faire les corrections nécessaires. On peut résumer son
avis très éloquemment motivé par cette phrase textuelle : « elle fait
honneur à la nation, au Ministre qui en ordonna l'exécution et au
géographe qui la dressa avec une science, une abondance des détails
un soin méticuleux. A l'époque où elle fut publiée, il était im-
possible de mieux faire. » Enfin le capitaine de vaisseau et hydro-
graphe Bauza, dans son discours de réception à l'Académie de
l'Histoire, en 1807, dît que Cruz mourut avec le regret de voir
qu'on ne rendait pas justice à son mérite ; les Anglais, ajoute-t-il,
en copiant sa carte, l'ont fait connaître à l'Europe et aux Espa-
gnols eux-mêmes.
Lopez a donc été le premier à louer comme il convenait l'œuvre
de son camarade de jeunesse, et l'histoire de cette carte est assez
curieuse et, ajoutons-le, assez tragique, pour qu'on nous pardonne
de nous être arrêté quelque peu à la conter.
Notre cartographe, en bon père de famille, ne perd pas l'occa-
sion de vanter ses enfants ; c'est ainsi que dans une lettre du 21
février 1797, il présente au Prince de la Paix le second volume de
la Géographie générale que vient de publier Thomas Maurice et le
recommande très chaudement à la bienveillance du Ministre.
L'année suivante, nous devons porter au compte de Tomas
Lopez une carte de la province d'Estrémadure, une « Espana abre-
viada» dans la Guia de for aster os ^ et en 1801 son atlas élémentaire
antique en un volume in-4**.
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l82 GABRIEL MARCEL
Dans un avis au lecteur, l'auteur a soin xie citer les écrivains
sur lesquels il s'estappuyé, au premier rang desquels il place d' An-
ville et Bonne qui, dit-il, « hansido la norma principal de esta
coleccion. » Il est convaincu que l'étude de la géographie ancienne
peut être fort utile aux enfants ; aussi commence-t-il par leur
donner une idée chronologique, pour employer ses propres exprres-
sions, de l'histoire ancienne, puis il la fait suivre d'un index de
plus de 2800 noms latins de villes, montagnes, rivières, etc., avec
leur identification moderne, travail qu'il a tiré des tables du cen-
seur royal M. de Grâce et de l'abrégé de géographie ancienne de
d'Anville.
Voulant que cet atlas fit pendant à l'Atlas élémentaire qu'il avait
publié, Lopezy réunit 26 cartes et lui donna la même dimension ;
nous publierons dans notre cartographie la liste des cartes conte-
nues dans ce volume.
Le 18 juillet 1802 TomasLopez s'éteignait à l'âge de 71 ans; il
fut enterré à Madrid le 20 du même mois ; il laissait deux fils,
Juan et Thomas Maurice, dont nous avons eu plusieurs fois l'occa-
sion de parler au cours de cette étude, et qui continuèrent une
carrière géographique très honorable. Le succès des œuvres de
Lopez lui survécut. En rSio ses fils publièrent un atlas dans
lequel ils avaient réuni les plus importantes de ses productions,
mais qui ne comprend guère que des cartes générales, avec la
grande carte d'Espagne à 1/230.000. La plupart des cartes parti-
culières et notamment toutes celles des possessions des Ordres
militaires religieux sont aujourd'hui dispersées et on les trouve
souvent avec les manuscrits originaux, dans divers dépôts espa-
gnols que nous avons visités. Deux éditions de cet atlas ont été
données, l'une en 1830 avec cette mention : seconde édition
corrigée par ses fils, Tautre a été publiée en 1844 par D. Tomas
Beltran Soler. Furent également éditées à nouveau en 1808 sa
carte d'Espagne avec un plan de Gibraltar en cartouche, publi-
cation d'actualité, pour servir, dit la légende, à l'intelligence des
opérations militaires, et la carte de la principauté de Catalc^nc
en 1816.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 183
Dans rénumération des travaux de Tomas Lopcz, nous n'avons
pas la prétention d'être complet et certaines de ses œuvres ont
forcément dû nous échapper. Dans un exemplaire de ses Princi"
pios geograficospzTustn 1795, nous avons en effet rencontré une
liste fort nombreuse de ses publications qui n'est pas complète
d'une part, qui, de l'autre, annonce quantité de cartes qui sont
de son fils Juan, et qui renferme enfin la Description de la pro-
vince de Madrid en 2 vol. gr. in-8° que nous savons avoir été
détruite '.
CHAPITRE Vni
Conclusions. Appréciation de l'œuvre de Lopez. — Valeur de son Atla5 national
— Les critiques à lui adresser. — Jugement d*Antillon. — Intérêt de l'œuvre
du géographe.
Notre travail ne serait pas complet si nous ne recherchions
quelle place Tomas Lopez doit occuper parmi les géographes espa-
gnols ; quels sont ses mérites et ses défauts.
Il est absolument incontestable que la géographie doit beau-
coup à Lopez. On possédait jusqu'alors dans la péninsule un
grand nombre de cartes particulières des provinces d'Espagne
dont cenaines ne manquaient pas de mérite ; celles même qui
étaient les meilleures ont servi à notre cartographe qui les a
complétées et rectifiées. Très fructueuse a été l'enquête qu'il a
instituée auprès des membres du clergé ; ceux-ci lui ont fourni
quelques bonnes représentations de leurs diocèses, sur lesquelles
ils ont placé approximativement dans leur position relative
quantité de localités qui jusqu'alors ne figuraient pas sur les
cartes.
I. Parmi les travaux de Tomas ne îont indiquées ni la carte d'Amérique de
1772, ni celle du Chili de 1775 ; par contre, on y rencontre S«-Christophe, La
Martinique, les débouquements de S«-Domingue, la Castille d'or, le Rio de la
Hacha qui sont ]*œuvre de son fils Juan, aussi bien que le troisième livre de
Strabon qui est cependant attribué au père.
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184 GABRIEL MARCEL
Mais, il faut bien Tavouer, aucun de leurs renseignements
n'avait de valeur scientifique. Ils étaient en effet incapables, et
ce n'est pas un reproche que nous leur adressons ici, n'ayant pas
fait les études nécessaires, de pratiquer la moindre observation
astronomique ou trigonométrique. Ce n'est donc là que de la
géographie par renseignements, comme nous disons aujourd'hui ;
de ces informations, Lopez a tiré le meilleur parti possible en les
discutant dans son laboratoire, comme devait dire plus tard
Lelewel, en les compararant entre elles et cherchant la situation
vraie en s'appuyant sur un certain nombre de positions astrono-
miques dont il était certain, du moins comme on pouvait l'être
à cette époque.
On me dira que nos grands géographes G. Delisle et d'Anville
n'ont pas fait autre chose. A cela je réponds qu'ils étaient infini-
ment plus difficiles sur la qualité de leurs observateurs et qu'ils
s'entouraient de garanties autrement sérieuses. Les mémoires
notamment qui accompagnent les principales cartes de d'Anville
sont des modèles de discussion scientifique et de critique éclairée;,
ce sont eux qui ont fait sa réputation et qui ont conservé à ses
œuvres, jusqu'à nos jours, une valeur de bon aloi. Antillon»
qui commença de travailler au moment où Lopez s'éteignait, a
laissé d'excellents mémoires sur sa carte d'Europe, sur la Médi-
terranée etc., qui serviront toujours d'exemples à citer. Nous
ne sachions pas que Lopez se soit jamais livré à pareil labeur, s'il
l'a fait nous n'en trouvons pas trace, et ses œuvres, si elles sont supé-
rieures par l'abondance des informations, ne valent pas la carte dé
France qui se dressait à la même époque sous la direction de
Gassiniet par les soins d'ingénieurs et d'arpenteursqui avaient une
autre valeur que les correspondants de rencontre de notre car-
tographe. Il a du moins eu la volonté de doter sa patrie d'un
atlas national, qui lui faisait défaut, car les diverses tentatives qui
avaient été faites à différentes époques, avaient toutes misérable-
ment avorté. Les résultats géographiques, administratifs, écono-
iriiques de cette œuvre ont été énormes, et l'on ne saurait trop
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r^
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 185
insister sur ce point. Cet atlas a cependant deux défauts consi-
dérables : l'un est le manque d'échelle unique, si bien qu'il est
impossible d'assembler les cartes particulières et qu'on ne peut se
rendre compte des dimensions relatives des diverses provinces * ;
le second c'est l'absence d'un unique méridien initial, Lopez
adoptant, sans qu'il en donne la moindre raison, tantôt celui du
Pic de Te3-de, tantôt celui de Madrid.
L'exécution de cet atlas n'a pas duré moins d'une quarantaine
d'années et, par conséquent, on peut lui adresser le reproche de
manquer d'unité soit en raison des méthodes et des procédés em-
ployés, soit au point de vue historique.
On sait qu'au milieu du xvni' siècle la représentation des
montagnes sur les cartes géographiques était dans l'enfance,
les chaines et les cordillères n'étaient que des sortes de chenilles
uniformément tracées, qui ne pouvaient donner aucune idée delà
hauteur relative des pics et de l'importance des massifs ; et cela se
comprend facilement, car on ne les avait pas encore explorés scienti-
fiquement. C'est plutôt un schéma, et ce dessin est assez voisin des
lignes plus ou moins droites qui nous servent aujourd'hui à repré^
senter la direction des diverses chaînes sur certaines cartes très
concrètes.
Il faut avouer d'ailleurs que la représentation des montagnes
est recueil de nos cartes contemporaines, tantôt elles sont trop
poussées au noir et on ne peut plus lire la nomenclature, tantôt
la gamme des couleurs est impuissante à représenter les diffé-
rences de niveau. Quant aux courbes hypsométriques, leur
I. Nous rappellerons qu'en 1875, à TExposition géographique installée aux
Tuileries à propos du Congrès international de géographie, on put voir assem-
blée la grande carte de France à 1/80000 publiée par l' Etat-Major. Très beau
et très instructif spectacle qui a démontré la perfection de ce travail qui fait
grand honneur à la science de nos officiers. Il serait, en raison de la différence
des échelles et du méridien initial, impossible de montrer le tableau de l'Espa-
gne auquel Lopez a travaillé toute sa vie.
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l86 GABRIEL MARCEL
emploi était alors inconnu, et Ton ne peut songer à s'en servir si
l'on n'a pas rassemblé la quantité d'altitudes suffisante pour
pouvoir représenter les massifs et les dépressions.
Ainsi donc l'absence d'orographie sur les cartes de Lopez n'est
pas un défaut qui lui soit personnel et on ne peut le lui reprocher.
Dans une très érudite étude consacrée par Antillon à la carte
d'Aragon levée par Lavana % il est forcé de reconnaître que la
carte de cette province publiée par Lopez est inférieure de beau-
coup à celle de son devancier. En effet, Lopez, qui n'avait pas
reconnu le terrain, qui n'avait pas fait d'observations astrono-
miques, composa son œuvre en se servant d'abord de celle de
Lavana, puis de celle de d'Anville et de quelques autres, ce qui
l'amena à multiplier les erreurs et à produire un travail qui laisse
considérablement à désirer. « Quand on examine en détail la
carte de Lopez, on y trouve un très grand nombre de villages
placés très loin de l'endroit où il devraient se trouver, leurs
distances respectives ne sont pas scrupuleusement exactes ; il en
est de même du cours des rivières, de la direction des montagnes,
des limites des corregimientos ou des diocèses, enfin la nomen-
clature est si outrageusement altérée qu'on la croirait bien plutôt
écrite sur les bords du caudaloso Sena que sur les rives de Vescaso
Man:^anares, » Les divisions de Lavana n'étaient plus exactes au
XVIII* siècle, quantité de noms de rivières importantes brillent par
leur absence et toutes les positions astronomiques ont subi sur la
carte.de 1765 un bouleversement considérable, ce qui tient à ce
que Saragosse est 10' plus au nord et 3° 15 plus à l'ouest que sur
la carte de Lavana ; toute la carte a dû subir une altération pro-
portionnelle, ce qui ne se comprend pas puisqu'il n'a pas été
fait d'observations astronomiques dans le pays depuis l'époque où
Lavana faisait les siennes à la Torre nueva de Saragosse. Enfin Lopez
I. Noticias historicas sobre el Mapa que ievantô en el siglo xvn, el cosmo-
grafo Juan Bautista Lavana. Pag. 16 des Variedadesde cieiicia^ literutnra yartes
pour Tannée 1804. In-80. Bibliothèque nationale de Madrid.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 187
emploie des lieues aragonaisesde dix-huit au degré, produit de son
imagination, car il n'existe pas sur la province d'autre document
géographique et astronomique que celui publié par son devancier
qui s'est servi des lieues communes d'Espagne de dix-sept et
demie au degré.
Telles sont les principales critiques que fait Antillon de la carte
d'Aragon dressée par Lopez, et l'on doit avouer qu'elles sont abso-
lument exactes. Si l'on avait possédé des représentations d'autres
provinces d'Espagne aussi scrupuleusement exactes que celle d'Ara-
gon, un critique sérieux aurait pu instituer un travail de compa-
raison aussi fructueux entre celles-ci et celles de Lopez, et je ne
doute pas qu'il serait arrivé à des conclusions identiques.
Avant Thomas Lopez, il n'existe pas une seule carte d'Espagne
à une aussi grande échelle et qui renferme une telle quantité
d'informations. Certes, nombreux sont les défauts, mais énorme
fut le travail, considérables ont été les services rendus. Si ce très
laborieux auteur ne fut qu'un cartographe et non pas un géo-
graphe, s'il ne sut pas toujours faire un choix judicieux entre les
renseignements qui lui parvenaient, s'il manque souvent de critique,
s'il n'eut aucun de ces aperçus ingénieux qui jettent un jour
nouveau sur une science et qui préparent sa transformation et sa
rénovation, il eut au moins le mérite peu ordinaire d'avoir doté
sa patrie d'un instrument de travail, incomplet, j'en conviens,
mais qui fut des plus utiles aux administrateurs, aux écono-
mistes, aux historiens et aux géographes. On doit lui en savoir
le plus grand gré. Il ne faut ni le louer outre mesure ni le
rabaisser systématiquement, et l'on doit, pour le juger, se
placer dans son milieu, à son époque, et l'on pourra conclure en
disant que si Tomas Lopez ne fut pas un géographe de premier
ordre, il a du moins rendu à la science d'incontestables services.
Gabriel Marcel.
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l88 GABRIEL MARCEL
APPENDICES
Excmo. Sor
Senor : Al preceptode V E. de i© de Enero de este ano debo decir con todo
respecte lo siguiente, sujetandok) a su saber y generosidad.
Primero. El Excmo So^Mirques de Villarias, priraei^ Ministre de Estado y de
rracia y Justicia, rae hizo dar estudios y en al ano de 1752 ; habia ya hecho un
irso de matematicas en el Colegio impérial con el P. Wcrling, en cuyo tienipo
û enviado à Paris con otros, por el Marques de la Ensenada, para estudiar
^ografia y levantar el Mapa de Espana, por proposicion que habian hecho
>n Jorge Juan y D. Antonio de Ulloa.
Estuve nueve anos en aquella ciudad, asistiendo puntualmente al Colegio de
iazarin, à las lecciones pûblicas de Geografia, y al estudio de M»" d'Anville, en
onde desempené mi obligacion d gusto del Excmo Sor D^ Jayme Masones de
ima, nuestro Embaxador. Vine a Madrid el ano de 1760 y el Rey me concediô,
or disposicion del S*»" Marques de Squilace, cien doblones de pension que gozo.
»espues, elano de 1785, el S^r Conde de Floridablanca alcanzô de S. M. me
iesen cien doblones, con agregacion à la secretaria de Estado, interin se fun-
iba la Academia de las Ciencias, en premio de mis trabajos pûblicos y parti-
ilares que he hecho en esta secretaria.
Segundo. LIcvado del amer que tengo à mi profesion, incliné i mi hijo
)n Juan Lopez à que siguiese la misma : despues de haberse instruido en las
umanidades y en la lengua griega, estudiô dos anos de matematicas en
» Isidro el R* con D» Antonio Rosell, instruycndole en cosa de la geografia.
e cuenta de sus adelantamientos al S*»" Conde de Floridablanca quien dispuso
isase à perfeccionarse à Paris y à Londres, siempre con el objeto de hacerle
ûembro de la Academia de las Ciencias : le senalô para este viage ocho mil
iales, y cumpliô con las obligaciones de su comision, como es notorio. A su
igreso à Espana, le continué el Conde de Aranda los ocho mil reaies de pen-
Dn, y siguiô publicando sus tareas geogrâficas. Hace mas de très anos y roedio
le el Excmo So»" Principe de la Paz tuvo el loable pensamiento, inspirado por
jsotros, de establecer un gabinete geogrdfico anexo d su Secretaria, como lo
ly en Paris y en Londres, con las circunstancias que V. Exe. sabe y escuso
petir, convirtiendo su pension en sueldo fixo de ocho mil reaies y encargando
mi hijo la coordinacoin de este nuevo Establecimiento, en que estd entendiendo
;sde entonces con auxilio mio.
Tercero. Llevado igualmente del pensamiento de que no acabe este exercicio,
dediqué tambien a él d mi hijo menor D" Tomas Mauricio Lopez, haciendo
s propios estudios que el niayor, publicando varios mapas, y empezando una
îografia universal, de la que Ueva escriios y dados d luz très tomos. Padeciô
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 189
una enfermedad grave hace dos anos, por lo que el S»' Principe de la Paz tuvô
por conveniente que se le admitiese en los trabajos de dicho gabinete, y desde
aquel tiempo asiste con su hermano sin sueldo alguno.
Resuelta de este contenido que tengo 12 mil; que mi hijo mayor tiene 8 mil
reaies y nada mi hijo menor. Entretanto que llega el tiempo de la abertura de este
Gabinete, y se les imponen leyes para su mejor gobierno, séria oportuno crear
las plazas de individuos que le han de componer, arreglados los sueldos à los que
tienen el primer Archiver© de Estado, el segundo, tercero &* para dar con- este
incentivo fuego y vigor d un Establecimiento digno de la atencion de V. E. que
por otra parte le harà bien mucho honor. En estos sueldos se inveriirian los que
ya gozamos, y no séria tan dura la concesion. Perdôneme V. E. que no lediga
nada sobre lo que hemos trabajado hasta ahora, pues esto, segun nuestro modo
de pensar, nos séria muy bochomoso y deseamos que nos sirva de mérito,
como à los empleados en otras oficinas.
V.E. dispondrà lo que fuere de su agrado, y ofreciéndome d sus ôrdenes,
ruego d Dios le g« m* a*. Madrid 3 de Enero de 1 799.
Excmo Senor
B M de V. Ex
su mas rendido servidor
Tomas Lopez.
Exicmo S»»" Dn Marianô Luis de Urquijo
Archives historiques Madrid 2623-45
INTERROGATORIO
1 . Si es Lugar, Villa o Ciudad, a que Vicarîa pertenece, si es Realengo de
Senon'o o mixto, y el numéro de vecinos.
2. Si es cabeza de Vicaria o Partido, Parroquia, Anexo, y de que Parroquia,
si tiene Convcnto, decir de que Orden y Sexo, como tambien si dentro de la
poblacion o extramuros hay algun Sanctuario o Imagen célèbre, declarar su
nombre y distancia ; asi mismo el nombre antiguo y moderno del Pueblo, la
advocacion delà Parroquia, y el Padron del Pueblo.
3. Se pondra quantas léguas dista de la principal o Metropoli, quanto de la
Cabeza de la Vicaria, quanto de la Cabeza del Partido y quantos quartos de
léguas de los Lugares confinantes, expresando en este ultimo particular los que
estan al Norte, al Mediodia, Levante o Poniente, respectodel Lugar que responde
y quantas léguas ocupa su jurisdiccion.
4. Dira si esta d orilla de algun rio, arroyo o laguna, si d la derecha o d la
izquierda de el, baxando agua abaxo; dondenacen estas aguas, en dondey con
quien se juntan y como se llaman. Si tienen puentes de piedra, de madera o
barcas con sus nombres y por que Lugares pasan.
5. Expresaran los nombres de las Sierras, donde empiezan i subir, donde d
baxar, con un juicio razonable del tiempo para pasarlas, o de su Magnitud ;
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190 GABRIEL MARCEL
dedarando los nombres de sus puertos y en donde se ligan o pierden o conser-
van sus nombres estas cordilleras con otras.
6. Qpe bosques, montes y floresias tiene el Lugar, de que matas poblado,
como se Uaman, a que ayre caen y quaoto se extiende.
7. Qjuando y por quien se fundo el Lugar, que armas tiene y con que motivo^
los sucesos notables de su historia, hombres îlustres que ha tenido y los edificîos
d castillos mémorables que aun conserva.
8. Quales son los frutos mas sîngulares de su terreno, los que carecen, quai la
cantidad à que ascienden cada ano.
9. Manufacturas y fabricasque tiene, de que especias y por quien establecidas ;
que cantitades establecen cada ano, que artifices sobresalientes en ellas; que
inventos, instrumentos o maquinas ha encontrado la industria para facilitar
los trabajos.
10. Quales son las ferias o mercados y los dias en que se celebran : que gène-
ros se comercian, extraen y reciben en cambio, de donde y para donde, sus
pesos y medidas, companias y casas de cambio.
11. Si tiene estudios générales o particulares, sus fundaciones, metodo y
tiempo en que se abren : que facultades enseiian y quales con mas adelanta-
miento, y los que en ellas se han distinguido.
12. Quai es su Gobierno polîtico y econômico : si tiene privilegios y si erigio
en favor de la ensenanza pùblica algun Seminario, Colt^io, Hospital, Casa de
Recoleccion y Piedad.
1 3 . Las enfermedadas que comunmente se padecen, y como se curan :
numéro de muertos y nacidos, para poder hacer juicio de la salubridad del
Pueblo.
14. Si tiene aguas minérales, médicinales o de algun beneficio para las fabri-
cas, salinas de piedra o agua, canteras, piedras preciosas, minas, de que metales,
arboles y yerbas extraordinarios.
1 5 . Si hay alguna inscripcion sépulcral u otras en qualquier idioma que sea,
Finalmente todo quanto pueda conducir à ilustrar el Pueblo, aunque no este
prevenido en este interrogatorio.
NOTA. Procuren los senores (curas) formar unas especies de mapas o pianos
de sus respectivos territorios, de dos o très léguas en contomo de su Pueblo,
donde pondran las Ciudades, Villas, Lugares, Aldeas, Granjas, Caserias, Ermitas,
Ventas, Molinos, Despoblados, Rios, Arroyos, Sierras, Montes, Bosques, Carai-
nos, etc, que aunque no esta hecho como de mano de un professor, nos conten-
tamos con solo una idea o borron del terreno por que lo arreglaremos dandolo
la ultima mano. Nos consta que muchos son aficionados à geografia y cada uno
de estos puede demostrar muy bien lo que hay al contorno de sus pueblos. »
Il nous parait curieux de publier ici une des réponses les plus complètes
et les plus intéressantes qui aient été adressées à Lopez. Kllc a trait à la petite
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I9I
ville de Lianes dans la province des Asturies et se trouve au I>épartement des
Manuscrits sous le n** 7295.
« La villa de Lianes, ilustre en el principadode Asturias, escabeza del consejo
a que da nombre, tiene trescientos vecinos incluyendo los arrabales, es Rea-
lengo, tiene el segundo asiento y voto en la junta gênerai del Principado, dista
de la Ciudad de Obiedo diez y ocho léguas, se halla situada à igual distancia
entre las villas de San Vicente la Barquera y de Riva de Sella, de cada una de
las quales dista cinco léguas, hallandose la primera i la parte de oriente y la
segunda i la del poniente.
Tiene una iglesia Parroquial de très nabes de orden gotico y muy capaz que
se sir\'e por ocho curas beneBciados que présenta en vacante el ayuntamiento
de dlcha villa.
En la nabe del Norte de la dha Yglesia se halla la Capilla de la Trinidad en
que se encuentran los sepulcros de Juan Pariente de Lianes, Rico-home de
Asturias y contadordeEnrique iv, uno delostestigos o comisionados parallebar
los pueblos de Asturias la carta con juramento y pleito homenage de conserbar
para siempresus tierras y dîos altro que se tomô posesion de este principado por
el principe D» Enrique ; tambien se hallan en dicha Capilla los sepulcros de
Boiso Suarez de Aller y Alpnso Perez el Bono Padre y Abuelo del citado Juan
Pariente, segun résulta de las inscriciones gravadas en dichos sepulcros y com-
pulsados en el siglo pasado en varios pleitos que se movieron aunque en el dia
se hallan bastante borradas por la injuria de los tiempos.
Esta dicha Villa se halla muradacon su torre antigua, cercada de un foso mui
bien conservado, se entra enellapor quatro puertas y otra se halla tapiada dentro
de una huerta propia del Conde de la Vega de Sella. Hay varias casas de caval-
leros de construcion mui solida y arreglada que adornan el Pueblo. Esti situado
este a orillas del Rio Carrozedo que nace al pie del monte de Cuera à la média
légua del mar y corriendo por el Pueblo de la Pereda, desemboca en el puerto
de esta misma villa que es de poco fondo.
Extra muros hacia el poniente estd un convento de Agustinas Recoletas,
fundacion de la vénérable Madré S^^Thomé j)or los anos de 1660, â cuya obra
ayudaron los vecinos de esta villa con sus facultades y otros devotos ; es bastante
capaz y lo mismo su yglesia que es obra posterior bien construida y de arqui-
teaura sencilla.
Por el norte y oriente bana à esta villa el mar Cantabrico muy abundante
de toda especie de pescados los mas sabrosos, hai noticias de que à principio
de este siglo todabia continuaba la pesca de Ballenas en esta Costa y que venian
armadores bizcainos i ayudar à los del Pueblo d hacerla. Y tambien se pesca
mucha merluza en estos mares y mucho mas en tiempo antiguo que se beneficiaba
y curaba para el surtido del Reino de Castilla, pero en el dia se hallan las lan-
chas pescadoras en un estado lastimoso, pues solamente exîsten dos, demas de
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1
192 GABRIEL MARCEL
diez y ocho que habia antes, ademas de varios pataches que comercian en
Galicta y Vizcaia. Esta decadenda tan nouble se atribuye a las continuas
guerras que lleban toda la gente de mar sin reserbar ni aun los Patronos de
Lanchas ; pero la principal causa ha sido la erecion de la matricula que sugeta
al RI serbicio à determinadas personas dexando libres infinidad de gentes robus-
tas y sanas de los lugares inmediatos que pudieran serbir en la Ri Armada con
mexor desempeno y mas utilidad del Estado.
Tiene esta Villa buenos paseos, principalmente el que se llama de S" Pedro,
desde donde se registran muchas léguas de mar por hallarse elevado y en la
mexor disposicion para el recreo de la vista.
Es Patria de los YU™» D» Pedro Junco de Posada Présidente de Valladolid
y Obispo de Salamanca, hîjo de Juan de Posada de Lianes y de Malfonsa Diaz
de Noriega, de D" Baltazar de Valdes Obispo de Gaeta, hixo de D» Pedro Valdes
y D» Ynes de Arenas, los dos Colegiales en el mayor de Valladolid, del Reve-
rendisimo Fr. Antonio de Arenas Benedictino Mro. Oral, y Obpo. electo de
Vie; de uan de Estrada embaxador en Paris, del S»^ Don Phelipe delRiberoy
Values Colegial de Santa Cruz, Régente de las Audiencias de Mallorcay Nabarra,
Consexero de ordenes y, por ultimo, de Castilla, del muy ilustre S^ D" Philipe
Rubin de Celis y Pariente del Consejo de S. M. prior de Ronces Vallès y gran
Abadde Colonia, del S»" D" Andres Valdes de Simon Pontero Régente de Vaien
cia y despues consejero en el supremo de Castilla. Y es Patria del coronel Dn
Joseph Pariente del orden de Santiago, Castellano del Castillo de Baya en Italia
en tiempo de Felipe V que defendiô valerosamte, en el ano 1667, fue interi-
namente nombrado Govemador y Capitan Oral, de la Escuadra de galeras de
Napoles por ausencia del Ex»»© Senor conde de Lemus, que habia ido a Padua
à visitar el cuerpo de S« Antonio, traxo en su Galera à Espana à la Reina I>
Maria Luisa ; se hallô en la Guerra de Mecina y fue uno de los que socorrieron la
plaza de Terminis ; tambien es patria de 0° Garcia de Mier Mro. de Campo y
Govr. del castillo de Milan, y de otros muchos togados, Inquisidores, oficiales
de Marina y exercito y otras personas muy condecoradas, titulos y caballeros que
por su prolixidad se omiten.
Esta dicha Villa fue fundada por D^ Alfonso IX, ultimo Rey de Léon, como
résulta de su carta puebla y privilegio fecha en Benavente era 1206, que se halla
confirmado por todos los Reyes hasta el Senor Phelipe V, y en la confirmacion
dada por el S»" D. Juan. El i» diceque lo hace por los muchos trabaxos que
padecieron en su compania en la jornada de Gijon; tiene por armas medio
leon de oro en campo encarnado y cruz en campo verde : Es cabeza de Arci-
prestazgo cuyas funciones las debe exercer siempre uno de los Beneficiados ; su
jurisdicion y consexo tiene de largo siete léguas de Oriente à poniente y de
ancho de norte en suruna légua poco mas o menos con 18 Parroquias y dos mil
setecientos vecinosque scgoviernan en lo civil pordos Juezes,quatro Regidores,
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I93
un Procurador gênerai, dos diputados y un Personero, los quatro ultimos con
un Juez y dosRegidores los elige la Villa y susarrabales cada ano y el otro Juez
y dos Regidores el consexo dividido en quintas, pero los asuntos générales se
tratan y determinan en Junta publica que se compose del Juez, Regidores y
diputados de la Villa con medio voto y Juez y Regidores con tantes consexales
nombrados de las Parroquias del consexo con el otro medio.
Esta rodeado por el norte y oriente todo el consexo del mar Cantabrico, al
mediodia por los montes de Cuera, picos de Carroendon, puertas de Rozenda,
aguila de Abia, agua de Anica hasta el mar que lo dividen de los consexos de
Cabrales, Onis, Cangas de Onis y Riba de Sella; sus Rios principales son al
oriente Puron que nace como el Carrozedo a distancia de média légua uno de
otro, y a las faldasde Cuera ; al quarto délégua desemboca en el mar en la abra
de su nombre y se pasa por un puente de madera de mediana construcion el
dicho Carrocedo que desagua en esta Villa se passa por un puente de piedra de
très ojos, los dos pequenos y esta poblado de molinos arineros para el abasto
del publico. Y el de S° Antonin que se compone de varios Rios menores que
baxan desde Carroendon, Onis, Cabrales y collados circumvecinos, y a la média
l^ua desemboca en el mar por el abra de Bedon endonde se hace caudaloso.
Todoscorren de medio dia a norte, son mui abundantes de truchas esquisitasy
algunas de bastante peso, y tambien se pescan anguilas. Haiotros varios Riachue-
los sin nombre que abundan igualm^^ de la misma pesca.
Los frutos principales del consexo son el maiz que se coge con abundancia,
aunque por la escasez de los consexos colindantes, no alcanza para la manuten-
don de sus naturales, algo de pan que 11 aman escanda, porcion de castana, poco
de abeilana, mucha manzana de todas dases y otras frutas de piedra ricas,
pabias, limones, naranjas agrias y dulces, habichuela blanca y rayada y todo
genero de legumbres siendo el num» de fanegas de granos segun la cosecha
ordinaria 40000. Castellanas ; hai bastante numéro de tiares de lienzos, bastos
y de mediana calidad de los q« la mayor parte se consumen entre los naturales,
extrayendo la menor para las montanas y otros parages ; tambien los hai de lo
que llaman sayal que se fabrica de la lena chuxca de la tierra que es mui basto
y el el vestido ordinario de los vecinos de algunos lugares del consexo.
Tiene très ferias de bastante concurso en las que principalm" se vende y
compra ganado vacuno que concurre de todas las partes y son S» Miguel en el
Valle de Ardisana, S»* Dorotea en el de Celorio, y S" Lucia en el de Posada
excediendo esta ultima à las dos anteriores asi el numéro de reses y otros efectos,
como en el despacho. Cada semana hai un mercado en el Juebes en la villa
adonde concurren de todas los Aldeas con comestibles y ademâs los lunes y dias
de fîesta hai tambien otra especie de mercados, pero menos numerosos.
Hai minas de carbon de piedra en todo el concexo, de yerro en varias partes
principalm^ en Puron ; hai la de piedra matitis o Sanguinaria en el Lugar de
REVUE HISPANIQUE. XVI. ij
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194 GABRIEL MARCEL
Parres, canteras de todas clases para obras Xaspes, Yastos y finos, ncgros conve-
tas blancas en el monte de Llamijo del Valle de Nueba, de Bel papizo, negro,
blanco y morado estimado el de este ultimo color por su calidad superior y
bien conocido en las Droguerias de la Corte, de Cristal de târtaro, suelda y
otros.
Hai plantas médicinales dignas de la flora espanola, la arnica : Diaamo de
Creta, Espicanardo, Tormentilla, Polipodio, raiz deMechocan, Antogily lospra-
dos asi en prima vera como en otono se visten de mil generos de flores asi de
rafz como de 2^bolla, tambien se encuentra la Gualda o pastel estimado para
tintes.
Hai en esta villa un estudio de Gramatica y una escuela para ninos, fundacion
del D»" D" Fernando Villar Abariega, Beneficiado que fue de esta Ygl»* y, a la
média légua hada el poniente, se halla el Colegio de Benedictinos del lugar de
Celorio endonde se ensena la Philosofia.
Por ultimo, para acabar de sattsfacer a las preguntas q« se hacen, se anade que
el Santo titular deste Pueblo es el mismo que el de la Parroquia, esto es de Nra
S*** de la Asuncion. Que al quarto de légua hacia el mediodia se halla la Capilla
del S«o Cristo del Camino, Santuario célèbre en estos contomos y de mucha
debocion entre los fieles con su casa immediata para el hermitano que doté
Pedro Sanz de Lianes Arcipreste y Beneficiado de la Ygl* de esta Villa por los
anos de 1590. Y que el numéro de Baptizados de esta parroquia de Lianes por
un quinquenio se régula en setenta y ocho y el de muertos en treinta, siendo el
numéro de Aimas de toda ella de dos mil y ciento y que el clima es benigno
y sano, sin embargo de qe domina la humedad por la cercania del mar y otras
razones por cuya causa reinan los reumos y otros achaques que nacen de este
princtpio, cuyo metodo de curacion trata con acierto el Dotor Casai medko abil
que exerciô bu facultad por muchos anos en la ciudad de Obiedo, Capital de este
Principado y cuya obra anda impresa.
Lo Firmo como cura actual de esta Parroquia de Lianes en ella y Scp^« 29
de 1797.
Lorenzo Simon Gomez.
Interrogatorio à que han de satisfacer bajo de Juramento las Justtcias y
demas personas que haran comparecer los intendentes en cada Pueblo (s. d.)
in»-fol. 4 pages, B. N. M. Ms. 7293.
A. I — Como se llama la Poblacion.
2 Si es de Realengo u de Senorio ; a quien pertenece ; (que derechos per-
cibe, y quanto producen).
3 Que territorio occupa el Término, quanto de Levante a Poniente, y del
norte al Sur ; y quanto de circonferencia por horas y léguas ; que lin-
deros o confrontaciones y que figura tiene, poniendola al margen.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I95
4 Que especies de Tîerra se hallan en el Termine ; si de Regaio y de
Secano distinguiendo si son de Hortaliza, Sembradura, Vinas, Pastos,
Bosques, Materiales, Montes y demas que pudiere haver (expiicando si
hay algunas que produzcan mas de una cosecha al ano, las que fructi-
fîcaren sola una y las que necessitan de un ano de intemiedio de des-
canso).
5 De quantas calidades de Tierra hay en cada una de las especies, que
hay an declarado si de buena, média e inferior.
6 Si hay algun Plantio de arboles en las tierras, que han declarado como
frutales, Moreras, Olivos, Higueras, Almendros, Parras, Algarrobos etc.
7 En quales de las Tierras estan plantados los arboles que declaràn.
8 En que conformidad estan hechos los Plantios, si extendidosen toda la
tierra o i las niargenes ; en una, dos, très hileras, o en la forma que
estuvieren .
9 De que medidas de tierra se usa en aquel Pueblo : de quantos pasos (que
cantidad de cada especie de granos de los que se cogen en el término si
siembra en cada una.
10 Que numéro de medidas de tierra havra en el Término, distinguiendo
las de cada especie (y calidad, por exemplo : tantas fanegas o del
nombre que tuviesse la medida de tierra de sembradura, de la mejor
calidad ; tantas de mediana bondad, y tantas de inferior y lo proprio en
las demas especies que huvieren declarado).
1 1 Que especies de frutos se cogen en el Término
12 Que cantidad de frutos de cada genero, unos anos con otros produce,
coa una ordinaria cultura, una medida de tierra de cada especie y cali-
dad de Us que huviere en el Término, sin comprehender el producto
de los arboles que huviese.
1 3 Que producto se régula daran por medida de tierra los arboles que
huviese, segun la forma en que estuviese hecho el Plantio cada uno
en su especie.
14 Que valor tienen ordinariamente un ano con otro las frutas que pro-
ducen las tierras del Término, cada calidad de ellos.
1 5 Que derechos se hallan impuestos sobre las tierras del Término, como
Diezmo, Primicia, Tercio-Diezmo u otros y a quièn pertenecen.
16 A que cantidad de frutos suelen niontar los referidos derechos de cada
especie o à que precio suelen arrendarse un ano con otro.
17 Si hay algunas Minas, Salinas, Molinos Harinerosù de papel, Batanes ù
otros artefactos en el Término (a quien pertenece) que numéro de
ganado viene al Esquileo à el (y que utilîdad se régula da à su Dueno
cada ano).
19 Si hay Colmenas en el Término, quantas y a quien pertenecen.
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}6 GABRIEL MARCEL
20 De que especies de ganado hay en el Pueblo y Término, excluyendo
las mulas de coche y Caballos de Regalo (y si algun Vecino tiene
cabana o Yeguada, que pasto fuera del Termino, donde, y de que
numéro de cabezas, explicando el nombre del Dueno).
21 De que numéro de Vecinos se compone la poblacion y quantos en las
casas de campo o Alquerias.
22 Q.uantas casas havra en el Pueblo, que numéro de inhabitables, quantas
arruinadas (y si es de Senorio, explicar si ticnen cada una alguna carga,
que pague al Dueno, por el establecimiento del suelo y quanto).
23 Que propios tiene el Comun y à que asciende su producto al ano, de
que se debera pedîr justificacion.
24 Si el comun disfruta algun arbitrio, siffa ù otra cosa (de que se debera
pedir la concession, que quedandose con copia que acompane estas dili-
gencias) que cantidad produce cada uno al ano : à que fin se concedio,
sobre que especies (para conocer si es temporal o perpetuo y si su pro-
ducto sobra o excède de su aplicacion).
25 Que gastos debe satisfacer el comun, como Salario de Justicia, y
Regidores, Fiestas de Corpus ù otras : Empedrado, Fuentes, Sirvientes
etc, de que se debera pedir Relacion authéntica.
26 Que cargos de justicia tiene el Comun como Censos, que rupondia y
otros, su importe, por que motivo y à quien, de que se debera pedir
puntual noticia.
27 Si esta cargado de servicio ordinario y extraordinario ù otros de que
igualmente se debe pedir individual razon.
28 Si hay algun Empleo alcavalas, ù otros Rentas enagenadas : à quien,
si fue por servicio pecunario ù otro motivo : de quanto fue, y lo que
produce cada uno al ano, de que se deberan pedir los Titulos, y que-
darse con copia.
29 Quantas (Tabernas, Mesones, Tiendas, Panaderias, Camicerias,
Puentes, Barcas sobre rios, mercados, ferias etc. hay en la Poblacion y
Término : â quien pertenecen (y que utilidad se régula puede dar al
ano cada uno).
30 Si hay Hospitales, de que calidad, que renta tienea y de que se man-
tienen.
3 1 Si hay algun cambista, mercader de por mayor o quien bénéficie su
caudal, por mano de Corredor û otra persona, con lucro e intérès;
y de que utilidad se considéra le puede resultar à cada uno al ano.
32 Si en el Pueblo hay algun Tetidero de Panos, Ropas de oro, plata y
seda, lienzos, especeria ù otras mercaderias, médicos, Cirujanos, Boli-
carios, Escrivanos, arriéres etc y que ganancia se régula puede tener
cada uno al ano.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I97
33 Que ocupaciones de arte mecanic» hay en el Pueblo, con distincion,
corao Albaniles, Canteros, Albey tares, Hcrreros, Sogueros, Zapateros,
Sastres, Pelaires, Texedores, Sombrereros, Manguîteros y Guanteros
etc, explicando en cada ofîcio de los que huviere el numéro que haya
de maestros, oficiales, y aprendices (y de que utilidad le puede resul-
tar, trabajando meramente de su ofîcio al dia à cada uno).
34 Si hay entre los Artistas alguno que teniendo caudal haya prevencion
de materiales correspondientes a su propio ofîcio o à otros, para vender
à los demas, o hiciere algun otro comercio, o entrase en arrenda-
mientos, explicar quienes y la utilidad, que consideren le puede quedar
al ano à cada uno de los que huviese.
3 5 Que numéro de Jomaleros havra en el Pueblo (y â como se paga el jornal
diario a cada uno.
36 Quantos pobres de solemnidad havra en la poblacion.
37 Si hay algunos individuos que tengan embarcaciones que naveguen en
la mar o rios, su porte o para passar, quantas, à quien pertenecen y
que utilidad se considéra da cada una à su dueno al axio.
38 Quantos clerigos hay en el pueblo.
39 Si hay algunos conventos, de que religiones y sexo, y que numéro
de cada uno.
40 Si el Rey tiene en el Térmîno o pueblo alguna fînca 0 renta que no
corresponda à las générales ni à las provinciales, que deben extinguirse,
quales son, como se administran y quanto producen. / BN. Mad. Mss.
7293
Dict. geog. Albacete, Ciudad Real.
CARTOGRAPHIE
. Açores. — Carta reducida | y gênerai de las Islas de los | Azores | llamadas
tambien Terceras | Para uso de los Navegantes. | Por D. Tomas y D. Juan
Lopez. I Madrid ano de 1 78 1 , | se hallarâ este con todas las obras de sus Autores
en Madrid en la Galle de las Carretas|2 fi^*» de 0,40X0,37.
Bibl. nat. Paris G 2682.
. Afrique. — Mapa | de | Africa | Gonstruido segun Ias|noticias mas moder-
nas y|ciertas, y sujeto à las observaciones | Astronômicas | Por D. Tomas
Lopez, Geôgrafo de | los Dominios de S. M., de la Academia de S. Fernando. |
Madrid. Ano de 1 771. | Este Mapa con las otras partes, el Mapa Mundi, el|
General de Espana, los particulares de sus Provincias, | y demas obras del
Autor se hallaran en Madrid Galle de las |Garretas| 0,60X0,48.
Bibl. nat. Paris G 1754 et Gosselin 160.
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198 GABRIEL MARCEL
3. Alava. — Mapajde In M.N.Y.M.L. provincia | de Alava. | Comprehende las
Quadrillas I de Vitoria, Salvatierra, Ayala, | Guardia, Zuya, Mendoza y|sus
cinquenta y très Ermandades. | Construido por las memorias de los naturalesj
Por el Geégrafo D. Tomas Lopez, Pensionista | de S. M. Ano de| 1 770.) se
. hallaré este Mapa con todas las obras del autor en Madrid, en la Calle de
Carrelas 1 0,40 X o, 3 8 5 .
Bibl. nat. Paris vol. 2920, et D 917. — Bibl. nat. Madrid.
Brit. Mus. 156.6. Dép. guerre, Madrid LM 1*1* a 6.
(PI. 90 de Tatlas de 1810).
Le ms. de cette carte se trouve Dep. guerre, Madrid même n*».
4. — Mapa I de la provincia de | Alava | dîvidido en seis quadrillas, | y construido
segun las noticias { de sus naturales | Por D. Tomas Lopez | Geografo que fue de
los Dominios|de S. M. |Se hallara este Mapa con todas las obras dd
Autor I en Madrid en la Calle de Atocha Manz. 158 Num» i qto 2^1
0,40X0,39.
Bibl. nat. Madrid. — Dep. hydr. Madrid C 129.
Dép. guerre Madrid LM. 1*1* a 7. .
— Voir aussi Guipiiscoa.
5. AlcaÙis. — Mapa geogrâfico del Partido de Alcaniz | perteneciente â la
orden de Calatrava | Comprehende el Gobierno de su nombre, la Encomienda
mayor de Alcaniz | y las de Fresneda, Molinos, Monroyoy Montalvan. jHecho
de acusrdo y acosu del Real y Supremo | Consejo de las Ordenes | Por D.
Tomas Lopez Geografo de los Dominios de S. M. | Madrid Ano de 1785]
0,336x0,375.
Dép. guerre, Madrid. — LM. 4*1» g 17.
Dép. Hydr. Madrid C 129.
Le ms. original de Lopez prêt pour la gravure se trouve : Dép. guerre,
Madrid. LM. 4*1 • i 24.
6. Alcantara. — Mapa geogrâf.co del partido de] Alcantara.| Comprehende
el gobierno de|su nombre, el de Gâta, el de|Valencia de Alcantara, las|
Varas de Brozos Ceclavin ! y Cilleros | hecho de acuerdo y acosta del | Real y
Supremo Consejo | de las Ordenes | Por D. Tomas Lopez Geografo | de los
Dominios de S. M.. [Madrid, ano de 1785 [0,35 X 0,382.
Bibl. nat. Madrid. — Dép. Hydrog. Madrid C 129.
Dép. guerre, Madrid. LM. i*2* c i.
Le ms. original se trouve : Dip. guerre, Madrid, sous le même n©.
7. Alentejo. — Mapa | de la Provincia de | Alentejo, | Construido | Segun
las mas modemas memorias, | Por | D Tomas Lopez, Pensionista de S, M. |
Madrid, ano de 1762. | 0,295X0,397.
Acad. de THist. Madrid.
k.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ I99
8. Algaire. — Mapa | del Reynode | Algarve, | Construido | Por D. Thomas
Lopez, Pensionista de S. M. | Se hallarà frente de S. Bemardo, | Madrid Ano
lyôa, 10,283X0,335.
Dép. hydrog. Madrid C 129.
9. Alger. — Piano de la|Bahia de Argel|y su« Cercanias | Por D. Tomas
Lopez I Geôgrafo que fue de S. M. | Se hallard este con el de la vista, el
Reyno de Marruecos, Fez, Argel y Tunez, y | todas las demas obras de Lopez
en Madrid, Galle del Principe n» 13 Trente à la libreria de Miyarj
0,34X0,295.
Bibl. nat. Paris. C2661.
Ceci est une édition postérieure à la mort de Lopez. L'original a échappé
à nos recherches ainsi que les deux pièces suivantes.
10. — Piano de la Bahia de Argel situada en la Costa de Africa y del ataque
que exécuta el gênerai D. Antonio Barcelo à principios de agosto de 1783,
grabado por D. Tomas Lopez Geôgrafo del Rey, Madrid 1783.
11. — Perspectiva de la plaza de Argel, situacîon de la escuadra espanola, y
figuracion del ataque de la manana del dia 12 julio de 1784. hecho por D.
José Lopez Uanos, grabado sobre el cuidado de D. Tomas Lopez, Geôgrafo
del Rey. Madrid, ano 1784
(d'après Femandez Duro, Armada espafU>la,T, VII, p. 357).
— Algérie. Voir Maroc.
12. Allemagne. — Mapa gênerai de | Alemania | Dividido en sus drculos, y|
Jurisdicciones|Compuesto con conocimiento de losmejores mapas | générales
de este Imperio,|Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominiosjde
S. M. [Madrid, ano de 1 1779. | Se hallaré este, con todas las obras de su autor,
en Madrid en la Galle de las Carretas, entrando por la Plazuela del Angel |
0,59X0,48.
Bibl. nat. Paris, Gosselin 45.
13. Almonacid. — Mapa geogrifîco del Partido de | Almonacid | de Zorita|
pertenedente i la Provincia de Madrid | Por Don Tomas Lopez. | Madrid, Ano
de 1769I1 fUe manuscrite 0,16X0,14.
Dép. guerre, Madrid, LM. 3>2* a 35.
14. — Mapa geogràfico del Partido de | Almonacid de Zorita | pertenecieote a
la Orden de Calatrava. j Comprehende la Vara de Almonacid y las villas |ena-
genadas de la Orden en el mismo Partido, | hecho de acucrdo y a costa del
Real y Supremo | Consejo de las OrdenesjPor Don Tomas Lopez Geôgrafo
de los Dominios de S. M. (Madrid, Ano de 1785 [0,34X0,383.
Bibl. nat. Madrid.
Le ms. original est Dép. guerre, Madrid, LM 2*2* b 6.
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200 GABRIEL MARCEL
15. Amérique. — Atlas geogràfico de la America septentrional y méridional
Dedicado à la Catôlica Sacra Real Magestad de el Rey Nuestro Senor Don
Fernando VI por su mas humilde vasallo Thomas Lopez Pensionista de S. M.
en la Corte de Paris, ano de 1758. Se hallarà en Madrid, en casa de Antonio
Sanz, Plazuelade la Calle delà Paz. i vol. m-^^o de xii-i 16 p. avec ii) portrait-,
de Ferdinand VL
Cet atlas se compose de 58 planches :
I : Mapa gênerai de la America. — 2 : Piano de Mexico. — 3 : Provincias
de Mexico, Mechoacan y Panuco. — 4 : Provincias de Yucatan, Tabasco,
Guaxaca y Tlascala. — 5 : Provincias de Guadalaxara, Xalisco, Chiamatlan
y Zacatecas. — 6 : Provincias de la Nueva Vizcaya, Culvacan y Cinaloa. —
7 ; El nuevo Mexico propio. — 8 : California, Nuevo Rey no de Léon
(avec un cartouche pour les P. de Salinas et de Las Palmas). — 9 : Nueva
Navarra, Pimeria, Sonora, Hiaqui y Maya. — 10 : Provincias de Guatemala,
Soconusco, Chiapay Vera-Cruz. — 11 : La Florida. — 12 : Provincias de
Honduras, Nicaragua, Costa-Rica y Veragua. — 13 : Isla de Cuba. — 14 :
El Puerto de San-Agustin, la Havana, Bahia de Santiago (ces trois plans sur
la même feuille). — 15: Isla de Santo-Domingo (avec Puerto-Rico dans un
cartouche). — 16 : Piano de la Bahia y ciudad de Puerto Vclo por Lopez.
— 17 ; Piano de la Ciudad de Carthagena. — 18 : Provincias de Panama,
Darien, Choco y Carthagena. — 19 : Provincia de S*« Mart.ha y Rio de la
Hacha. -— 20 : Govierno de Venezuela. — 21 : Provincias de Curaana, Paria,
la Isla de Trinidad y cl Rio Orinoco. — 22 : Nuevo Reyno de Granada. —
23 : Popayan. — 24 : Piano de Lima. — 25 : Parte septentrional de la
Audiencia de Lima. — 26 : Parte méridional de la Audiencia de Lima. —
27 : Piano de la Ciudad de Quito. — 28 : Parte occidental de la Audiencia
de Opito. — 29 : Parte oriental de la Audiencia de Quito. — 30 : Los Cha-
ruas-El ObispaJo de N. Sena de la Paz y el de S» Cruz de la Sierra. — 31 :
El obispado de Tucuman. — 52 : El Paraguay. — 3 3 : Parte del Paraguay
y el Obispado de Buenos-Aires. — 34 : Piano de la Ciudad de Santiago,
capital del Chile. — 35 : Piano de la villa de Serena. — 36 : Reyno de
Chile. — 37 : Vista de Penco. Piano de la Ciudad de Penco ô la Concepcion.
— 38 : Pane del Reyno de Chile La Tierra del Fuego. El estrecho de Maga-
llanes y el de Lemaire.
Bibl. nac. Madrid 249554.
(Toutes ces cartes mesurent 0,087X0,0117 sauf la carte générale d'Amé-
rique qui a o, 1 5 7 X o, 1 1 5 . Le titre de l'ouvrage est gravé dans un élégant enca-
drement. L'exemplaire de Madrid porte quelques annotations manuscrites.)
16. — Mapa de I America I Su jeto à las observaciones Astronômicas | Por D,
Tomas Lopez, Geogrdfo de los Dominios de S. M. por Real | Despacho, de
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LE GÉCXÎRAPHE TOMAS LOPEZ 201
la Academia de S. Fernando. | Madrid Ano de 1772 ; | se hallarà este Mapa con
las otras partes, el Mapa mundi, el gênerai de Espana, los | particulares de
sus Provincias y denias|obnis del Autor en Madrid, en su casa|Caile de las
Carretas entrando por la | Plazuela del Angel 1 0,60 X 0,50.
Bibl. nat. Paris C 1755 et Gosselin 147.
17. Andalousie. — Mapa | del Reyno de|Sevina|dibidido|en su Arzobis-
pado, Obispado y Tesorerîas, Hecho | sobre el que Publicô el Yngeniero en
Gefe D. | Francisco Llobet, | Dedicado | Al Ex^o S. D. Antonio Ponce de Léon |
Spinola, de la Cerda, Lancaster, Cardenas, Manuel, Manrique de | Lara,
Duque de Arcos, de Maqueda, de Nagera, y de Banos &c|&c &c; Grande
de Espana de primera Clase, Cavallero del | Insigne Orden del Toysôn de
Oro; Comendador de Calzadilla en la|de Santiago, Gentil Hombre de
Camara de S. M. con ejxercicio; Teniente General de sus Exercitos y
Capitanjde la Compania Espanola de Reaies Guardias de Corps | Por D.
Thomas Lopez Pensionista | de S. M. 1767. | Este Mapa con todas las obras
del Autor se hallaran en Madrid, en la | Galle de las Carretas, frente la
Imprentade la Gazeta,|4 fw« de 0,362 X 0,395.
Brit. Mus. 72.4. et 156.6. Bibl. nat. Madrid.
Dépôt guerre Madrid J. 10*2* 8. —Bibl. nat. Paris FF 2839 ^^ v^*- 2920.
(Forme les pi. 58 à 61 de l'atlas de 1810.)
18. — Sevilla Regnum|in suos Archiepiscopatos Episcopatos|et Prœfecturas
divisum|per|Franciscum Ellobet (pro Llobet) et Thom... Lopez jdelineatum,
aliis que subsidiis I emendatum a F. L. Gûssefeld.jDenuô por Homannianos
Heredes ediium 1781.IC.P.S.C.M. 10,572X0,445.
Brit. Mus. 72.5.2.
Le titre courant porte : Carte de Sevilla | dressée nouvellement selon les
Cartes géographiques de Mons. Lopez et autres mémoires par F. L. Gûs-
sefeld. Publié par les Héritiers de Homann Avec Privilège de Sa Majesté
Impériale.
19. Antilles. — Cartaj gênerai de las islas | Antillas menores | llamadas de bar
loventojy tambien Caribes|Por Don Tomas Lopez | Geôgrafo de losDomi-
nios de S. M. | Madrid, ano de 1781. |Se hallarà esta con las demas obras del
Autor en su Casa, Galle de las Carretas, entrando por la Plazuela del Angel |
2 fU« 0,585x0,305.
Bib. nat. Paris C 2650.
20. Aragon. — Mapa | del Reyno | de | Aragon | Dedicado | Al | Serenissimo Senor
Don I Luis Antonio Jayme | Infante de Espana | Dividido en su Arzobis-
pado, Obispado y Corregimientos|Construido sobre el célèbre Mapa de los
PyrineosdeM. Roussel, el de Juan Bautista Labaiia, el del P. Sevra, (el de
• M. d'Anville y otros. | Aplicadas las Obstr\'aciones Astronomicas Por D. |
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2ci2 . GABRIEL MARCEL
Tomas Lopez Pensîonista de S. M. I1765I. Se haliari en Madrid en casa
del Autor, en la Calle de Carretas, Trente de la Imprenta de la Gaceta, con
todas sus obras. |4 fie» de 0,38 X 0,39.
Bibl. nat. Paris. Atlas Lopez Pie» 70 à 73.
21. Asie. — Mapa de | Asia | Dividido { Segun la extension de sus Estadosj
Formado con los mejores Mapas y documen | tos nacionales, y sujeto à las
. observacionesj Ascron6raicas|Por D. Tomas Lopez, Geôgrafo de los Domi-
nios de S. M.|de la Academia de S. Fernando. Madrid ano de 1772. | Se
hallarà este con las otras partes del Mundo, el Mapa gênerai | de Espana, los
particulares de cada Provincia y todas las | obras del autor, en Madrid, en la
Calle de las Carrelas | entrando por la Plazuela del Angel|o,6x Xo,50.
Bibl. nat. Paris. C 1756 et Gosselin 126.
22. Astnries. — Mapa | de el Principado de|Asturias|Dedicadoi Al Sereni-
simo Senor Don | Carlos Antonio | Principe de Asturias. | Comprehcnde todos
sus Consejos, cotos y Jurisdicciones | Por D. Tomas Lopez | Geôgrafo de los
Dominios de S. M. de las Reaies | Academias de S. Fernando, de lajSociedad
Bascongada de los Amigos | del Pais, y de las Buenas | Letras de Sevilla | Madrid,
Ano 1777. 1 Se hallarà este con todas las obras del Autor, en Madrid, en la
Calle de las Carretas, entrando por la Plazuela del Angel 1 4 f^» de 0,38 Xo,34.
Avec, en canouche, le : Piano de la Ciudad de Oviedo | Dibujado por
direccion de D. Francisco de la Concha Miera.
Dep. guerre Madrid J. io»2» a 39 et 62 (ce dernier incomplet).
Bibl. nac. Madrid. — Bibl. Acad. de THist. — Bibl. part, du roi d'Espagne.
Bibl. nat. Paris, vol. C 2920 (forme les pi. 32 à 35 de l'Atlas de 1810).
23. — Asturiae I Principatus I in suas Jurisdicciones |divisus ad D. T. Lopez
magnam Chartam in hanc forniam | commodam reduxit F. L. G. Curantibus
• Homan. Hered. 1798. |Cum Priv. S. Cœs. M. 10,575 X 0,44.
Le titre courant porte : La Principauté des Asturies divisée en ses Juris-
dictions. Dressé selon la grande carte du sieur D. T. Lopez par F. L. Gusse>
felJ et publié par les Héritiers de Homann l'an 1798. Avec Privilège de
S. M. 1. 1 En cartouche, se trouve le : Piano de la Ciudad de Oviedo | Dibuxado
por direccion deD. Francisco de la Concha Miera. Francisco Reiter lo dibuxo.
Bibl. nat. Paris. G. DD 680.
24. Atlas antiquiu. — Atlas elemental antiguo para ensenar d los ntnos
geogrdfîa, con un indice alfabético de las ciudades, villas &c. Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M., de varias Academias. Madrid,
ano de i8oi,|in-4. Se hallarà en Madrid calle de Atocha frente la Casa de
los Gremios, 0,26X0,17.
Bibl. nac. Madrid, B. A. G. 663.
(Voici la liste des 26 cartes contenues dans cet atlas : Orbis veteribus notus«
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 203
Europa antigua (1798). Âsia antigua (1798). Âfrica antigua(i799). Espana
antigua (1799). Francia aotigua (1799). Pfovincia romaQa(i799). 3ritannia
et Hibemia (1799). Germania antigua (1799). Mapa antîguo de Rhetia,
Noricam, Pannonia et lUyrkum (1800). Italia antigua (1800). Supleraento
al Mapa antîguo de Italia. Mapa antîguo de Grecia (1800}. Thracia y Mœsîa
(1799). Dacia(i8oo). Asia menor (1800). Mapa de Armenia, Colchis, Iberîa
y Albanta(i8oo).Mesopotaniia, Syria, Phcenice et Cyprus(i8oo). Palsestina,
Judea, Samaria, Galilaea, Petrsea et Arabia (1800). Mapa antiguo de Arabîa
(1800). Mapa que contîene Media Assyria, Babylonia, Persia et Susiana,
Cara^-naniay Gedrosia, Asia, Hyrcania, Bactriana y Sogdiana (1800). Samiatia
asiitica, Scythia, Serica y parte de India(i8oo). Mapa antîguo de la India
(1800). Mapa antigjo y geogrdfico de Egyptia et Libya (i8oi). Mapa geo-
grifîco de los Syrtes, Tripoli, Africa, Numidia y otras cosas (1800). Las
Mauritanias (1800).
25. Avila. — Mapa I de la Provincia de | A'vîla | Dividido | en sus Territorios
y Sexmos. | Construido'sobre los memorias de los naturales. | Por el Geégrafo
D. Tomas Lopez, Pensionista | de S. M., de la Academia de S. {Fernando.
Madrid, Ano de 1769. | Se hallarà este con los que vaian saliendo en Madrid,
en casa del Autorjen la Galle de las Garretas, entrando por Ja Plazuela del
AngeI|o,38xo,38.
Dep. guerre Madrid, LM. 1*1* d 2. •— Bibl. part, du roi d'Espagne.
Dcp. hydrog. Madrid G 129. — Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. Paris vol. G
2930.
(Forme la pi. 23 de l'Atlas de 1810).
— Voir aussi SégoTie.
26. Baléares. — Mapa Geogràfico] y gênerai de las Islas | Baléares y | Pithyu-
sasjPor Don Thomas Lopez | Geôgrafo de los Dominios de S. M., de sus
Reaies Academias | de la Historia, San Fernando, Buenas Letras de Sevilla,
de las Sociedades | Bascongada y Asturias. | Madrid, ano de 1793. | Se
hallarà este, con las quatro partes, el Atlas elemental, todas las obras del
autor, y las de su hijo, en Madrid calle de Atocha, Trente la casa de Gremios |
2 fu«« de 0,32x0,37.
(Avec le plan en cartouche du port d'Iviza et du port Pi situé dans la partie
septentrionale de la rade de Palma.)
Dép. guerre, Madrid, LM i«i« f 88. — Bibl. part, du Roi d'Espagne.
British Muséum 19690 3. — Bibl. nat. Paris, vol. G 2920.
(Forme les pi. 82 et 83 de l'Atlas de 1810).
27. Barcelone. — Mapa | del Obispado | de | Barcelona | delineado | Por
D. Francisco Xavier de Garma y Duran | Secretario de S. M. Regidor per-
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204 GABRIEL MARCEL
petuo de la Ciudad de Barce | lona, y Archivero del Real y Gral Archive de
• la Corona de Aragon | 1761. | T. Lopez Sculp. 1774 | 0,41 Xo,28s.
Dép. guerre, Madrid, LM 1*2* a 30.
T. XXIX, pag. 37 de : Florez, Espatia sagrada.
28. Baston de Laredo. — Mapa que comprehende | el Partido de Baston
de Laredo | y quatro Villas de la Cosu, con todos sus Vallès, y la | Pro-
vincia de Liebana | el corrcgimiento de Villarcayo | que encierra las merin-
dades de Castilla la Vieja, separadas sus Juntas, Vallès y agregados | el
partido de Miranda de £bro. | Compuesto con las noticias de los naturales |
Por D. Tomas Lopez y Vargas, Ge()grafo por S. M. de sus Reaies | Donii-
nios ; de la Real Academia de S. Fernando, de la Real Sociedad | Bascon-
gada de los Amigos del Pais y de la Real de Buenas | Letras de Sevilla |
Madrid, ano 1774. | Se hallarà este con las Provincias de Espana, el General
de ella, el Mapa Mundi, las quatro partes, la Tierra Santa y todas las obras
del Autor, en Madrid, en la callc de las Carretas, entrando por la Plazuela
del Angel. | 4^^*** de 0,39X0,58.
Dép. guerre Madrid, LM 4«i« e i et 31. — Dép. hydrog. Madrid G 129.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Bibl. nat. Paris vol. C 2920. — Brit.
Mus. 156.6. (Forme les pi. 10 à 13 de TAtlas de 18 10.)
29. Belra. — Mapa | de la Provincia de | Beira, | Gonstruido | Segun las mas
modemas memorias, | Por Thomas Lopez, Pensionista de S. M. | Madrid,
Ano 1762, I 0,30X0,342.
Dép. hydrog. Madrid. C 129.
BéUqua. — Voir Andalousie.
30. Biscaye. — Mapa del Senorio de | Vizcaya, | Gonstruido segun las noti-
cias I de sus naturales | Por Don Tomas Lopez | Geôgrafo que fué de
los Dominios de S. M. | Se hallari este Mapa con las obras del Autor, y las
que I se bnyan haciendo ed Madrid, i la entrada de la calle de las Garretas
por la Plazuela del Angel | 0,395X0,38.
Dép. guerre Madrid, J. io»2» 27 et 38. — Bibl. nac. Madrid.
Dép. hydrog. Madrid G 129. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. Paris, vol. G 2920.
(Forme la pi. 88 de T Atlas de 18 10.)
(Le croquis original de Lopez existe au Dép. guerre Madrid LM. 4*1* h 26.)
— Voir aussi : Gniposcoa.
31. Bohème. — Atlas abreviado de Bohemia, para la intelîgencia de la
guerra présente entre laEmperatriz y el ReydePrusia. Por D. Tomas Lopez
Pensionista de S. M. en la Corte de Paris. Dedicado al M.I S.D.J. Francisco
Gaona y Portocarrero &c. — Se halhird en la Plazuela de la Paz, en casa de
p. Antonio Sanz, Ano de 1757, in-12 de 80 feuillets non paginés.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 20 5
(Après la dédicace et VslvisAI lector daus lequel Lopez indique ses sources,
il annonce quMl exécute les cartes de Westphalie, Saxe et Prusse qui paraîtron
sous peu (et sont encore à paraître) ; il donne après un plan de Prague avec une
légende de 44 numéros, la carte générale de la Bohême, les cercles de Prague
et de Schlan, ceux de Rakhonitz, de Saatz, de Leimeritz, de Buntzel, deKônin-
gingrâu, Chrudim, Gzaslau, Bechin, Kaurzim, Moldau, Prachen, Beraun,Pil-
sen, Elnbogen et £gra,le district de Crumau et le Plan de la bataille donnée le
6 mai 1757 prés de Prague.
Tous ces plans et cartes portent la date de 1757 et mesurent 0.85X0.107.)
Bibl. nat. Madrid, Bag 1672.
32. Brnnete. — Voir plus loin, n» 127 de la présente notice.
33. Bnrgos. — Mapa geogrdfîco | de una parte de la provincia de | Burgos
I que comprehende los partidos de | Burgos, Bureva, Castroxerix, Cande-
muno, Villadiego | Juarros, Aranda, los Vallès de Sedano, Valdelaguna,
Bezana | Jurisdiccion de Lara, La Hoz de Bricia y la de Arreba | Por Don
Tomas Lopez, Gedgrafoy Pensionista de S. M. | de las reaies Academias de
la Historia, de S. Fernando, ■ de las buenas Letras de Sevilla y de la Socie-
dad I Bascongada | 1784 | se hallarà este con todas las obras del autor en
Madrid en la calle de Atocha^ casa nueva de Santo Tomas M. 159 no 3.
4 feuilles de 0,405X0.49.
Dep. guerre Madrid LM i* 2* b. 1. Bibl. partie, du roi d'Espagne.
Brît. Mus. 156. 6. Bibl. Nac. Madrid, exempl. incompl. Bibl. nat. Paris,
vol. C 2920 et C 3050 incomplet (forme les pi. 6^9 de l'atlas de 1810).
34. — Ghana Geographica | Provinciam Burgos | Canella veteris primam, in
suas I partes minores subdivisam exhibens Ex illis D. T. Lopezii in hanc
formam 1 redegit F.L.G. (Gûsselfeld) | Norimbergae expensis Homan.
Hered. | 1801 | Cum Gratia et priuil Sac. Coes. Maj. | 0.555X0,47.
Bibl. nat. Paris Ge FF. 10742.
(PI. 8 de Atlas von Spanien in XXVI Blàttern... von F.L. Gûsseleld
(Voir ci-après au mot : Espagne).
35. Cabrera. — Mapa de la Isla de | Gabrera | la de los | Gonejos | y otras
pequenas | Por Don Tomas Lopez j Geôgrafo de los Dorainios de S. M. |
Madrid ano de 1 782 | Se hallarà con el de Mallorca, Menorea, Iviza y todas
las obras del autor en Madrid, en la calle de las Carretas | 0,40X0,38.
(Sur la même feuille se trouvent Mapa de la isla de Formentera, la de
Espartell, y la del Espalmador.)
Dep. guerre Madrid. LM. i* i« f. 3. Bibl. partie, du roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris, C 2659.
(Le ms. original de Lopez portant la date de 1780 est au Dép. guerre,
Madrid, LM. i*i« f. 95).
— Voir aussi : Maiorqne.
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206 GABRIEL MARCEL
36. Galatrava. — Mapa geogràfico | del Campo de | Calatrava | com-
prehende el Gobierno | de Almagro, las Varas de Almaden, | Almodovar de!
Campo, Manzanares, | Daymiel y las Villas enagenadas | de esta orden, |
hecho de acuerdo y a costa del Real y I Supremo Consejo de las Ordencs |
Por Don Tomas Lopez Geôgrafo | de los Dominios de S M. | Madrid, ano
de 1785 I 0,34x0.38.
Dep. guerre, Madrid LM 2* i« d. 8 (Foriginal ms. est sous le même n^).
Dep. hydrog. Madrid, C. 129.
37. Californie. — (Dans son mémoire sar la carte d'Amérique de Cruz,
Lopez dit qu'il a été chargé par le ministère de graver la carte de Calitoniie
qu'avait envoyée de Mexico l'ingénieur Miguel Costanso. Nous n'avons pas
rencontré cette pièce, et ne savons si elle a été vraiment publiée ; Dalr^'mple
en a donné une traduction qui devait être accompagnée de la carte, mais
cette dcnûcre manque à l'exemplaire de la Bibliothèque nationale de Paris.)
38. Canaries. — Caru rechickia de las Islas de | Canaria | Dedicada | Al S^
D. Fernando de Magallon | Caballero del [ Orden d£ Malu, Ministro del
Supremo Consejo | de Indias y de la Real Junta de Comcrcfo^ Mûneda y
Minas, | Consiliario de la Real Academia de San Fernando y Academico f
del Numéro de la Espanola ; | Por Don Tomâs Lopez Geôgrafo de los Domi-
nios de S. M. de las Reaies Academias { de la Historia, de San Fernando, de
la de Buenas Letras de Sevilla y de la Sociedad Bascongada de los Amigos del
Pais I 2 feuilles de 0,42X0,395.
Bibl. nat. Paris. C. 2664.
39. Carrion. — Mapa geogràfico | del Partido de | Carrion | Por Don
Tomas Lopez | Geôgrafo de los Dominios de S. M., | de sus Reaies Academias
de la His | toria, de San Fernando, de la de | Buenas Letras de Sevilla y de
la I Sociedad Bascongada. | Madrid, ano de 1785. | Se hallarà este con todas
las obras del autor y las de su hijo en Madrid, calle de Atocha, casa nueva
de Santo Tomas | 0,39X0,37,
Bibl. partie, du Roi d'Esp. Brit. Mus. 156. 6.
Bibl. nat. Paris, vol. 2920 (forme la pi. 39 de l'Atlas de 18 10).
40. Castille (Nouvelle). — Castilae novse | pars occidentalis | provincias
Madrit | Toledo et Mancha | comprehendens | Ex Dom. T Lopez mappis
colligavit F.L. Gûssefcld | Norimbergae apud Homannianos Heredes | 1781
I Cum Priv. Sac. Coes. Majest. | 0,45X0,51.
(Le titre courant porte : Les Provinces de Madrid, Toledo et de la Manche,
dressées sur les Mémoires du Sr. T. Lopez, par F.L. Gûssefeld. A Nurem-
berg chez les héritiers de Homann l'an 1781.)
Bibl. nat. Paris, Ge DD 680. Brit. Mus. 73, 8b.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ lOJ
41. — Castilse novae { Pars Orientalis | Provincias Cuenca | et Guadalaxara |
comprehendens | ex Dom T. Lopez mappîs colligavit F.L. Gûssefeld | No-
rimbergae apud Homannianos Heredes 1781 | Cum Gratia et Priv. S. C.
Majest. I 0,44X0.53$.
Le titre courant porte : Charte géographique des provinces de Cuenca
et de Guadalaxara, dressée sur les mémoires du S^ T. Lopcz par F.L. Gûs-
sefeld à Nuremberg chez les héritiers de Homann l'an 1781.
Bibl. nat. Paris Ge DD 680. Brit. Mus.73. 8a.
42. Castrotorafe. — Villas y Lugares pertenecientes | al Partido y Vara de
Castrotorafe | en la Orden de Santiago situados en la | Roda de Mieza,
provincia | de Salamanca | 0,17X0,19.
Dep. guerre Madrid J io« 2* a 53.
(Manuscrit original de Lopez)
Voir : Conrel et Garabanes.
43. Catalogne. — Mapa | del Prîncipado de | Cataluna | comprehende los
corregimtentos de | Barcelona, Cervera, Gerona, Lerida, | Manresa, Matarô,
Puigcerda, Talarn, Tarragona | Tortosa, Villafranca, Vique, y la subdelega-
cion I del valle de Aran | Se tubô présente para la coraposicion de este, el
Mapa I de los Piryneos del Sp^ Rousel, el del Conde Domius, el de D. 1
Josef Aparici, el de D. Francisco Garma, otros manuscritos y buenas rela-
ciones | Por D. Tomas Lopez y Vargas, Geôgrafo de los Dominios de S. M.
de las Reaies Aca | demias de S. Fernando, de la sociedad | Bascongada de los
Amigos del Pais y de | la de Buenas Letras de Sevîlla | Madrid 1776 | Se
hallarâ este con lasdemas Provincias particulares de Espana, el gênerai deella,
el Mapa Mundi, las quatro partes y otras obras del autor en Madrid en la Càlle
de las Carretas entrando por la Plazuela del Angel | 4 feuilles de o,42X
0,40.
Dep. guerre Madrid J. 10* 2* a 40. Bibl. partie, du roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris, vol. C. 2920.
(Forme les pi. 74 à 77 de l'Atlas de 18 10.)
44. — Principatus | Cataloniae | en suas subdivisiones ho | diemas ad magnam
Mappam | D. T. Lopez in formam hanc com | modam designatus et astro |
nomicas Observaciones accom | modatus a F. L. Gûssefeld | Norimbergae
Hom. Hoered | excud. 1798 | C.P.S.C.M. | 0,53X0,43.
Le titre courant porte : La Principauté de Catalogne selon la grande Charte
du (51V) Mons. T. Lopez et sur les Observations astronomiques faites par
J.-J. Cassini, nouvellement dressée par F. L. Gûssefeld et publiée par les
Héritières (sic) de Homann Fan 1 798 |
Bibl. nat. Paris, Ge. DD. 680.
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208 GABRIEL MARCEL
45. Cazorla. — Mjpa geogràfîco del | Adelantatniento y vicaria de Cazorla
I conforme al manuscrito del licenciado | Don Francisco Manuel de La
Torre y Cuebas, actual | Corregidor de la villa de Oropesa | Por Don Tomas
Lopez Geôgrafo de los Dominios | de S . M . de las Reaies Academias de la
Historia, de San Fer | nando, de la de Buenas Letrasde Sevilla y de varias
sociedades | Madrid, 1787 | Se hallari este con todas las obrasdel autor y las
de su hiJQ, en Madrid, en la Galle de Atocha frente de la Aduana Vieja Manz
159 no 3- 10,392X0,375.
Bibl. nat. Paris. C. 2675. Brit. Mus. 156. 6.
Bibl. Part, du roi d'Espagne.
Le ms. original de cette carte se trouve Dep. Guerre Madrid, L.M. y i* f. 12
46. Chili. — Mapa de una parte de | Chile | que comprehende el terreno |
donde pasaron los famosos hechos | entre | Espaiioles y Araucanos | Gom-
puesto por el Mapa manuscrito de Poncho Ghileno | Por Don Tomas Lopez |
Geôgrafo de los Dominios de S. M. de las Reaies Academias de S. Fernando
So I ciedad Bascongada y de la de Buenas Letras de Sevilla | Madrid, ano
de 1777, 0,275X0,385.
Bibl. nat. Paris. C. 2647.
(Pour la Araucana d'Alonso de Ercilla.)
47. Godosedo. — Gotos de | Godosedo | Villar de Santos | y San Munie
I Pertenecientes al Partido de Gastrotorafe | del Orden de Santiago | 1786.
I 0,17X0,19.
Manuscrit original ; la carte gravée qui a paru en 1787 est sous le même no.
Dep. guerre Madrid, J. lo» 2« a. 54.
48. Golonia del Sacramento. — Piano delà Plaza | delà | Golonia | del |
Sacramento | Situada sobre la Gosta septentrional del Rio de la Plata | Demu-
estrâse las Baterias, y ataques que le pusieron los Espanoles el dia 10 de
Octubre del Ano de 1762 | mandados por el Ex«o s. D. Pedro Gevallos, i
quienes se rindiô à fines de dlio mes y Ano | Por D. Tomas Lopez. Madrid.
Ano de 1777. | Se hallarà este con todas las. obras del Autor en Madrid en la
Galle de Garretas | 0,42X0,39.
Bibl. nat. Paris. G. 2643.
49. Gonejos. — Voir : Gabrera.
50. Cordone. — Mapa | del | Reyno de Gordova | Por Thomas Lopez,
Pensionista de S.M.G. | Ano de 1761, | Se hallarà en Madrid, Galle ancha
de S. Bernardo frente del Monasterio del mismo nombre, su precio es
quatro Reaies y lo mismo el de las Gercanias de Madrid | 0,39X0,40.
Dep. guerre Madrid, LM. 2* i« d. 3. Bibl. partie, du roi d'Espagne,
Bibl. Acad. de l'Histoire. Bibl. nat. Paris, archiv. 2387.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOREZ
209
51. — Mapa geogrifico del Reyno y ObispaJo|de Cordoba | comprehende los
partidos Jurisdiccionales de Cordoba, el|Carpio, los Pedrôches y Santa
EufemialPor Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los | dominios de S. M. del
numéro de la Real | Academia de la Historia, de merito de la de San Fernando,
hoaorario|delade Buenas letras de Sevilla y de | varias Sociedades | Madrid
aôo de i797|se hallarâeste con todas las obras del autor y las de sus hijos
eo Madrid, calle de Atocha, f rente la casa de los Gremios 1 2 feuilles de
0,45x0,3a.
Dep, guerre, Madrid LM. 2* i* d. 2 et 5. Dep. hydrog. Madrid G. 129.
Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris, vol. G. 2920. Bibl. partie, du roi d'Espagne.
(Forme les pi. 62 et 63 de l'Atlas de 18 10.)
52. Corse. — Mapa nuevojde la Isla de | Gorcega | Gonstruido sobre el del
Capitan I. Vogt, el que hizo Mr | Robert, sacado del gran manuscrito del
Mariscal de | Maillebois, y el que publicô el ano pasado en Londres | con la
Historia de esta Isla M^ Boswell, hecho el Mapa | por Tomas Phinn | Por el
geôgrafo D. Tomas Lopez Pensionista de S. M. de la | Academia de S. Fer-
nando. Madrid [Anode 1769 [Se hallard este Mapa con las demas obras del
Autor en | Madrid, en su casa, Galle de las Garretas entrando por la | Plazuela
del Angell 0,48x0, s8.
Bibl. nat. Paris, G. 2696.
$3. Goarol. — Goto de | Gourel | con sus Feligresias y pueblos menores|de
cada una y tambien el Goto de Visunajpertenecientes al partido de Gastro-
torafe del Orden de Santiago | Por Don Tomas Lopez. Madrid ano de| 1787I
— Villas y Lugares pertenecientes | al Partido y Vara de | Gastrotorafe en la
Orden de Santiago, situados en la | Roda de Mieza, provincia de Salamanca|
-«-Feligresia de Garracedo | Perteneciente al Partido de Gastrotorafe, de la
Orden de Santiago |— Vicaria de Porto es de Gastrotorafe. | Feligresia de
Campobecerro. Villas y Lugares pertenecientes al partido de Gastrotorafe, en
I feuille 10,34X0,38.
Dep. hydrog. Madrid, G. 129.
Le ms. original de Lopez et la gravure de la première de ces cartes se
trouvent Dep. guerre Madrid, J. io« 2«a. 53.
54. Goenca. — Mapa | de la Provincia y Obispado de | Guenca | Gom-
prehende el Senorio de Molina, los Partidos de | Guenca, Huele y S. Gle-
mente. Gonstruido sobre el | Mapa de este Obispado que corre en nombre
del|Lic*> Bartolome Ferrer y el Manuscrito del | Senorio de D. Gregorio
Lopez I Dedicado | AI Ex™o S. D. Manuel Josef Lopez | Pacheco, Tellez, Giron
y Toledo, Brigadier de los Exercitos de|S. M. Gentil-hombre de su Real
Gamara con exercido, Goro | nei de Dragones del Regimiento de la Reyna,
REFUE HISPANIQUE. XVI.
[
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210 GABRIEL MARCEL
Marques de|Villena Aguilar, Duquc de Escalona, Conde de Oropesa]
Chanciller y Pregonero Mayor de estos Reynos &« | Por D. Thomas Lopez
Pensionista de S. M. 1 1766 1 Se hallarâ este con las demas obrasjdel Autor en
Madrid, Calle de las Carretas | Trente la Imprenta de la Gaceta 10,565X0,39.
Acad de THist. Madrid. Dep. Guerre Madrid, LM. 2« 2« b. 2.
Bibl. partie, du roi d'Espagne. Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris
Vol. G. 2920.
(Forme le pi. 4 de l'Atlas de 18 10.)
55. CjTopédie. — Mapa|parala intcligencia de la | Cyripedia | de Xenofome
I <5 historia de la vida y hechos de Cyro el Mayor | Por Don Tomas Lopez
Gedgrafo del Reyl Madrid ano de 178010,31X0,20.
Bibl. nat. Paris, G. 2640.
56. — Mapa para la|inteligincia de la entrada dejGyro el menor enlAsia|y
retirada de losldiez mil GriegosjPor D. Tomas Lopez | Geôgrafo de los
Dominios de S. M.|MadriJ ano de 178010,31X0,20.
Bibl. nat. Paris, G. 2641.
57. Entre-Daero y Miôo. — Mapa | de la Provincia de | Entre-Duero y
Mino I Gonstruido | segun las mas modemas memorias, | Por D. Thomas
Lopez, Pensionista de S. M. | Se hallara en Madrid, frente de S. Bernardo,
Ano de 1762 | 0,282 X 0,33.
Dép. hydrog. Madrid. G 129.
58. Espagne. — Atlas Geographico { del Reyno de Espana, é Islas adjacen-
tes! con una brève descripcion de sus Provincîas | Dispuesto para la ucilidad
publica I Por Thomas Lopez Pensionista de S. M. | en la corte de Paris | Dedi-
cado al Exe™© S. D. Jaime | Massones de Lima y | Soto-Mayor &. (s. I. n. d.),
21 cartes.
Bibl. nat. Paris, Ge FF. 9804.
(Avec Dédicace et Prologue. Les cartes datées de 1756 et 1757 ont 0,1 i6x
0,097, sauf le plan de Madrid en bistre qui a 0,278X0,10 y compris la légende
et la notice, ce sont: Espana, Piano de Madrid, Gastilla la Nueva, Gastilla la
Vieja, Léon, Estremadura, Andalucia, Granada, Murcia, Valencia, Galicia,
Principado de Asturias, Vizcaya, Guipuzcoa, Alava y Rioja, toutes les quatre
en I feuille, Navarre, Aragon, Gatalogne, Royaume de Majorque, Royaume
de Portigil. Toutes les cartes sont entourées d'un texte gravé).
59. — Atlas Geographico I del Reyno de Espana, é Islas adjacentes | con una
brève descripcion de sus Provincias | Dispuesto para la utilidad publica | Por
D. Thomas Lopez Pensionista de S. M. |en la Gorte de Paris | Dedicado al
Exc^o S. D. Jaime I Massones de Lima ylSotomayor &|Hallaràse en
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 211
Madrid en casa de D. Antonio Sanz Plazuela de la Calle de la Paz Ano de
1757 (Entièrement gravé).
Bibl. nat. Paris Ge FF 3250. — Réserve.
(Cet allas avec le Prologue et Tavis au lecteur renferme les mêmes cartes.)
60. — Atlas Geogràfico | del Rcyno de Espana è Islas adjacentes con una brève
descripcion de sus Provincias | Dispuesto para la utilidad publica|Por D.
Thomas Lopez Pensionista de S. M. { en la Corte de Paris | se hallari en
Madrid, Calle de Atocha, Trente la Plazuela de Angel no|q<o 2° | atlas in-12
de 27 pi.
Bibl. nat. Paris Ge FF 4952.
(La dédicace est supprimée. Prologo ; les dates sont supprimées, le nom de
Thomas aussi et quelques cartes portent le nom de Juan. Voici la composi-
tion de cet Altas.
Mapa de Espana Por D. Juan Lopez. Madrid por Lopez (petit plan en noir
inscrit dans un cercle). Cercanias de Madrid por D. Juan Lopez. Castilla la
nueva. . . Por Lopez (le nom de Thomas a été effacé sur la planche, l'espace
qu'il occupait reste blanc). Castilla la Vieja, Léon Por Lopez, Estremadura
Por Lopez. Granada Por Lopez, Murcia Por Lopez. Valencia Por Lopez
Galicia Por Lopez, Principado de Asturias Lopez fecit, Vizcaya, Guipuzcoa,
AlavayRioja Por Lopez. Navarra Por Lopez. Aragon Por Lopez. Cataluna Por
Lopez. Reyno de Mallorca Por Lopez. El Reynode Portugal Divido en Provincias
Por Lopez. Vista de Lisboa, segun estaba antes del temblor de tierra. La Pro-
vincia de Estremadura Portuguesa. La Provincia de Devra . La Provincia entre
Duero e Mino. La Provincia de Tras-los-Montes. La Provincia de Alemtejo y el
Reyno de los Algarves.)
61. — Espana I Dedicada { Al Rey N.S.Dj Fernando VI que Dios guarde | Por |
Antonio Sanz ] ano de 1759 Lopez fecit 1 0,1 1 2X0,096. . ?|
(En couleurs dans KaUndario manual ô guiade forasteros en Madrid, 1760, ;1
in- 16.) 'j^
Acad. de la Hist. Madrid.
62.— Espana I Dedicada I Al Rey N.S.Dj Carlos III | que Dios guarde j Por '/
Antonio Sanz | su Impresor [ Lopez fecit 0,11 5X0,095 . * 4
(En couleurs, dans la Guia de forasteros de 1761. j5
Acad. de THist. Madrid.) ^
63. — Espana I Dedicada I Al Rey N.S.D.| Carlos III | que Dios guarde | Por ;
Antonio Sanz| Ano de 1762 1 Lopez fecit 0,1 1X0,093. Jj
(En couleurs. Dans la Guia de forasteros de 1763. j
Acad. de THist. Madrid.) "'■•
64. — Neuste Generalkart von Portugal und Spanien. Nach den astronomis-
c.en Beobachtungen und Karten des Herrn Thomas Lopez. Wien 1790. t
4
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212 GABRIEL MARCEL
(No 157. p. 74 du Catalogue de l'exposition cartographique nationale
1903-1904 de Lisbonne).
65. — Atlas portatîl geographico de la Peninsula de las Espanas e Islas adja-
centes dîspuesto por Dn Thomas Lopez, para utilidad publica. Corregido,
aumentado y enriquecido con una brève Descripcion Geograpbico-Historico-
Politicâ y Militar de todas sus Provincias : y ofrecido à la juventud militar
de la Penfnsula. Lisbonne, gravé par Carvalho, atlas de 20 pi.
(No 58. p. 51 du Catalogue de l'Exposition cartographique nationale 1903-
1904 de Lisbonne).
66. — Atlas I d'Espagne et de Portugal | Composé de Cartes Générales et Par-
ticulières I de ces Royaumes | Dressées sur les Mémoires de Cantel, Rodrigo
Mendez Silva> et sur ceux de M. le maréchal duc | de Noailles | Par Monsr
Dutrallagej connu sous le nom dejTillemont et par M. l'abbé Baudrand|
Publiées parj. B. Nolin Géographe du | Roy |EnMadrid| En Casa de Thomas
Lopez I Pensionista de S. M. C.|et à Paris chez le S^ Julien à l'Hôtel de
Soubise | avec Privilège du Roy | du 25 Janvier 1 762 1 o, 545X0,42.
Brit. Mus. S. 9. 13.
(Lopez n'est dans cet atlas l'auteur que de : Mapa | del Reyno de | Portugal |
construido I segun lasmôdernas memoriasjPorD. Thomas Lopez, Pensionista
de S. M. I Madrid, Aiîo de 1762,0,298X0,398.)
67. — El Reyno 1 de Espana | Dividido en | Dos grandes Estados | de Aragon y de
Castilla I Subdividido en muchas Provincias | donde se hallatambienel Reyno
de Portugal I Dedicado i su Magestad Cathôlica { Phelipe Quinto|Rey de
Espana y de las Indias &«|por su mui humilde y mui obediente servidor L
B| Nolin Geôgrafo ordinario de su Mag. Christianisima | en Madrid | En casa
de Thomas Lopez | Pensionisu de S. M. C«l 176210,64X0,49.
Bibl. partie, du Roy d'Espagne. Brit. Mus. 71 (31 et 40) 18185 X42 et 43).
Bibl. nat. Paris, vol. 134.
Avec un second titre en français et l'adresse : A Paris { Chez le Sr Julien à
l'Hôtel de Soubise | Avec Privilège du Roy | du 25 janvier 1762.
68. — Mapa | gênerai de | Espana | Dedicado | Al Serenisimo Senor Don | Carlos
Antonio | Principe de Asturias | Dividido en sus actuales Provincias | Cons-
truido con lo mejor que hai impreso, manuscrito de este Reyno, y memo-
rias de los naturales, y sujeto|à las observaciones Astronômicas|Por D.
Tomas Lopez Geôgrafo de los Dominios de S. M. de la Academia de
S. Fernando I Madrid Anode 1770 | 0,595X0,49.
Bibl. partie, du roi d'Espagne. Bibl. nat. Paris, Pf. 29 (98).
Le ms. original se trouve : Dép. Guerre, Madrid, J. lo* 2« a, 56.
69. — Regnorum | Hispini« | et | Portugallix [.Tabula generalis | ad statum
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J
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 21 3
hodiemum in suas | Provincias divisa | Per D. T. Lopez | in nonnuUis
emendavit F. L. Gûssefeld | Edentibus Homannianis Hœredibus | 1782 |
Cum Gratia ac Privil. Sac« C«s« Majest. | 0,58X0,47.
Brit. Mus. 171 (32).
(En lête de la carte, oti lit : « Carte générale d'Espagne et de Portugal
divisée en ses provinces actuelles par D. T. Lopez, nouvellement dressée par
F. L. G(ûssefel) à Nuremberg, chez les Hérit. de Homann Tan 1782.)
70. — Atlas geogradco I de Espana|que comprehende el Mapa gênerai de la
penfnsuia, todos los particulares { de nuestras provincias, y el del reyno de
Portugal I Por Don Tomas Lopez, | geôgrafo que fué de los dominios de S M. é
individuo de varias | academias y sociedades | Ano i8io|Se hallarà en Madrid,
calle de Atocha, frente à la plazuela del Angel no i, y â la casa de los Gre-
mîos no 3 1 Atlas gr. in-fol .
Bibl. nat. Paris vol. C 2920, Bibl. nac. Madrid (Estampes).
(Cet atlas contient el Mapa gênerai de Espana 4 feuilles : Provincias de Madri d
Toledo, Guadalaxara 3 feuilles ; Provincia y Obispado de Cuenca i feuille ;
Provinciade la Mancha i feuille; Pane de la Provincia de Burgos 4 feuilles;
Partido del Baston de Laredo 4 feuilles ; Partidos de Santo Domingo y
Logrono i feuille ; Provincias de Soria, Segovia 4 feuilles chacune ; Avila i
feuille. Parte de la Provincia de Léon 6 feuilles ; Partido de Ponferrada 2
feuilles ; Prîncipado de Asturias 4 feuilles ; Provincia de Palencia 2 feuilles ;
Partidos de Toro, Carrion y Reinosa i feuille chacun ; Provincia de Valla-
dolid 4 feuilles ; Zamora i feuille ; Salamanca 4 feuilles ; Reyno de Galicia
4 feuilles ; Provincia de Estremadura 4 feuilles ; Reyno de Sevilla 4 feuilles ;
Reyno y Obispado Cordoba 2 feuilles } Reyno de Jaen i feuille, de Gra-
nada 4 feuilles; Obispado y Reyno de Murcia i feuille; Reyno de Aragon
4 feuilles ; Principado de Cataluna 4 feuilles ; Reyno de Valencia 4 feuilles ;
Islas Baléares y Pitiusas 2 feuilles; Reyno de Navarra 4 feuilles; Senorio de
Vizcaya i feuille; Provincias de Guipuzcoa et d'Alava 2 feuilles ; Reyno de
Portugal 8 feuilles.
(Toutes les cartes qui composent cet Atlas sont décrites séparément dans
la présente cartographie).
71. — Même titre. Segunda edicion corregida por sus hijos. Ano de 1830.
Se hallarà en Madrid Calle de Atocha, frente à la casa de los gremios. Atlas
gr. in-fol.
Bibl. nac. Madrid B.A.G. i$8o.
72. — Il existe de cet atlas une trobiéme édition revue par D. Tomas Beltran
Soler que nous n'avons pas rencontrée.
73. — Carte de l'Espagne antique en partie manuscrite, non terminée et non
datée.
Dep. guerre Madrid. J. lo* 2« a. 64.
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214 GABRIEL MARCEL
74. — Mapa| gênerai de | Espana | Al Serenisimo Senor Don {Carlos Antonio |
Principe de Asturias | Dividido en sus actuales Provincias | Construido con
lo mejor que hai impreso, manuscrito de este Reyno | y memorias de los
naturales, y su jeto | à las observaciones Astronômicas \ Por D. Tomas Lopez
Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid ano 1788 1 0,60 X 0,49.
Acad. de THist. Madrid.
(C'est une nouvelle édition de la carte de 1770.)
75. — Mapa gênerai de | Espana | en el quai se indican sucintamente | los Parti-
dos y Pueblos sueltos pertenecientes d las quatro Ordenes Militares de { San-
tiago, Calatrava, Alcantara y Montesa | Hecho de acuerdo y à costa del Real
y Supremo Consejo de las Ordenes | Por Don Tomas Lopez Geôgrafo de los
Dominios de S. M. [Madrid, ano de 1790 1 4 feuilles 0,75 Xo,69.
Dep. guerre Madrid J io« 2* a 5.
(Le manuscrit en couleur sur papier pelure, daté de 1789, se trouve : Dep.
guerre Madrid] lo* 2» a 33.)
76. — Regnorum 1 Hispaniae I et I Portugalliae I Tabula generalis|ad statum ho-
diemum in suas | Provincias divisa |per D. T. Lopez] in nonnullis emenda-
vit|F. L. Gûssefeld j Edentibus Homannianis Heredibusj 1805 jCum Gratia
de Privil. Sacae Coesae Magest. 10,58X0,46.
Nouvelle édition de l'atlas de 1782. n© 69.)
77. — Mapa gênerai de | Espana | Dividido en sus actuales | provincias, islas
adyacentes }' reyno de | Portugal | compuesto con lo mejor que ha}' impreso,
manuscrito | noticias de sus naturales, y su jeto à las observaciones | Astronô- |
micas | Por Don Tomas Lopez Geôgrafo de los Dominios de S. M. | con Real
Decreto, de la Academia de San Fernando individuo|de merito, del numéro j
de la Historia, honorario de la de | Buenas Letras de Sevilia y de las Socie- 1
dades VascongaJa | y Asturias 1 Madrid ano de 1792 1 Se hallarâ este con todas |
las obras del autor y las de su hijo en Madrid, calle de Atocha frente la casa |
de los Gremios. Manzana 1 59 numéro 3 { 4 feuilles de o, 5 1X0,41 .
Dep. guerre Madrid J. lo* 2» a 31. Dep. hydr. Madrid C. 129 ,
Mus. Brit 156. 6. Atlas de 1810 feuilles A.B.C.D.
78. — Mapa de los Reynos de | Espana y Portugal] Por Don Tomas Lopez i
Geôgra]fo de los Dominios de S. M. ] 1792] Se hallarâ en Madrid, calle de
Atocha, frcntc la Casa de los Gremios] 0,265 X 0,195.
Dep. guerre Madrid J. 10* 2* a 59.
(Manuscrit original de Lopez. On lit dans le coin supérieur droit ; Num . 5 .)
79. — Atlas ] von ] Spanien ] in XXVI Blàttem]grosstentheils nach Lopez ge- j
zeichnet ] von ] F. L. Gûssefeld. Nûmberg, bey Homanns Erben, 1806, mit
Rôm. Kaiserl. allergn. Freyheit]26 cartes de formats divers. j
BibI, nat. Paris Ge FF. 10742. •
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ
215
Cet atlas comprend les feuilles suivantes : i Spanîen und Portugal ; 2 Por-
tugal,nordlicher Theil ; 3 Portugal sûdlicher Theil ; 4 Benedictiner Spanîen ; 5
Meerenge von Gibraltar ; 6 Neu-Castilien, Ôstlicher Theil ; 7 Neu Casiilien
westlicher Theil ; 8 Burgos ; 9 Soria mit Minorca ; 10 Segovia und Aviia; 1 1
et 12 Léon, Valladolid, etc. zwey Blâtter;-i3 Salamanca ; 14 Granada,
Cordova undjaen; 15 Gallicia; 16 Sevilla, 17 Murcia, mit Mallorca ; 18
Asturien; 19 Estremadura; 2oNavarra; 21 Guipuscoa, Biscaya, Alava ; 22
Aragonien; 23, Valencia 24 ; Catalonien ; 25 Majorca» Minorca, Yvica ; etc.
26 Minorca.
(Cette adaptation des cartes d*Espagne de Lopez est incomplète à la Biblio-
tbèqœ natîiMiale de Paris, nous décrirons à leur place alphabétique chacune
des cartes que nous possédons.)
80. — Carta que comprehende el Pais de Labour, la Navarra baxa y fronteras
de Guipuzcoa y del Reyno de Navarra por D. Tomas Lopez y su hijo D. Juan,
Geôgrafos de S. M. Madrid ano de 1793 |Se hallarà en Madrid, calle de Ato-
cha, frente la casa de los Gremios|o,34 Xo,34.
Acad. de THist. de Madrid.
81. — Carta que comprehende la tierra llana del Rosellon, el valle de Espéra
y frontera de Cataluna Por D. Tomas Lopez y su hijo D. Juan, Geôgrafos
de S. M. Madrid ano de 1793 | Se hallarâ en Madrid calle de Atocha, frente
la casa de los Gremios| 0,343 X 0,33.
Acad. deTHist. Madrid.
82. — Carta que contiene parte de Conflan, las dos Cerdanias, Capsir, valle de
Carol, Donezan, pais de Sault, una porcion del condado de Foix y fronteras
de Espana Por D. Tomas Lopez y su hijo D. Juan, Geôgrafos de S. M.
Madrid, ano de i794|Se hallarâ en Madrid, Calle de Atocha frente la casa
de los Gremios 0,34 X 0,34.
Acad. de THisi. Madrid.
83 . — Mapa I gênerai de | Espana { Dedicado | al Serenisimo Senor Don | Fernando
I Principe de Asturias | Por Don Tomas Lopez Geôgrafo de | los Dominios
de S. M. de varias Academias j Madrid ano de 1795. | Se hallard estecon todas
las obras del autor y las de su hijo en Madrid, calle de Atocha frente la casa
de los Gremios 1 o, 59 X 0,49.
Dep. guerre Madrid J. lo^ 2« a 32. Bibl. nat. Madrid.
Brit. Mus. 1818$. 48.
84. — Espana I abreviada I Conforme â la division | gênerai | Por Don Tomas
Lopez 10,12X0,095.
Dans la Guia deForasteros de 1798. Acad. deTHist. Madrid.
85 . — Mapa de una porcion del | Reyno de Espana | que comprehende los parajes
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21 6 GABRIEL MARCEL
por donde anduvo | Don Q.uixote | y los sitios de sus aventuras | Deiineado por
D. Tomas Lopez Geôgrafo de S. M. segun las observacio|nes hechas sobre
el terreno por D José de Hermosilla Capiun de Ingeniero5|(s.Ln.d.) 0,42 x
0,277.
(Pour l'édition du Dan Quijote publiée par rAcadémie)
Acad. de THist. Madrid.
86. — Carte de l'Espagne antique, manuscrit non terminé de Tomas Lopec
0,732X0,51.
(Le fond de la carte et les cartouches sont gravés et ont 0,59 X 0,485 Les
marges sont couvertes d'annotations manuscrites.)
Dep. guerre Madrid J. lo* 2* a 64.
87. Estremadure. — Mapa geogrifico | de la Provincial de Estremadura|G)n-
tiene los Partidos de Badajoz, Alcantara, Câceres, Llerena, Mérida | Plasencia,
Trujillo, y Villanueva de la Serena | Dedicado | Al Exc»o Sr Don Manuel
Godoy y Alvarez de Faria, Rios, Sanchez Zargosa | Principe de la Paz | duque
de la Alcudia | Senor del Soto de Roma y del Estado de Albala, Conde de Evo-
ramonte, Grande de | Espana de primera clase, Regidor perpetuo de Madrid, y
de las ciudades de Santiago | Cadiz, Malaga, Ecija y Valencia, y Veintyquatro de
Sevilla, Caballero de la | insigne Orden del Toyson de Oro, Gran Cruz de la
Real y distinguida Espanola|de Carlos III, comendator de Valencia del Ven-
toso. Rivera y Aceuchal en la de Santiago, Caballero Gran Cruz de la Real
Orden de Christo, y de la Religion de | San Juan de Jérusalem : Consejero
de Estado : Gentilhombre de Camara con exercicio : Capitan gral de Reaies
Exercitos, Coronel gênerai de los Reginiientos Suizos | &&& | Por Don Thomas
Lopez, Geografo de los Dominios de S. M. del Numéro de la | Academia de
la Historia, de Merito de la de San Fernando, Honorario de la de Buenas
Letras de Sevilla y de las Sociedades Bascongada y Asturias. Madrid ano de
1 798 1 Se hallarâ este con todas los obras del autor, y los de su hijo en Madrid,
calle de Atocha frente la casa de los Gremios|4 feuilles de 0,3/5 X 0,35$»
Atlas de Lopez appartenant à M. Foulché-Delbosc.
88. — Mapa I de la Provincia de | Estremadura | Dedicado | Al Exc"» S. D. Pedro
de Alcantara {Pimentel, Henriquez, Luna, Osorio, Guzman, Toledo|y
Silva, Hurtado de Mendoza, Marques de Tavara| Conde de Saldana, de
Villada y Duque de Lerma &c| Grande de Espana de primera clase, y
Gentil homjbre de Camara de S. M. con exercicio | Para la formacion
de este, se ha tenido présente el Mapa | manuscrito de D. Luis Joseph
Velasquez, el de el Ma | estre de Campo D. Luis Venegas y nuevamente | sujeto
à las memorias remitidas por los natu | raies y d las Observaciunes Astronô-
micas I Dividido en sus Obispados y Partidos] Por D. Thomas Lopez 1 1766I
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 217
Sehallarà en Madrid en casa del Autor, en h callede Us Carretas Trente de la
Imprenude la Gaceta, con todos susobras. 2 feuilles de 0,372 X 0,39.
Dq». gaerre Madrid J io« 2* a 19 (2 exempl.)
Bîbl. pait« du roi d'Espagne. Brit Mus. 156.6.
89. — Mapa|de la Provincial de £xtremadura|que contiene|Ios partîdos de
Badajox, Alcantara, Càceres, | LIerena, Mérida, Plasencia, Truxillo | y Villa-
nueva de la Serena | Por D. Tomas Lopez | Geôgrafo de los dominios de S. M.,
de varias jacademias y sociedades | Madrid, ano de i798|Se hallarà este con
todas las obras del autor, y las de sus hijos, en Madrid, calle de Atocha,
frente la casa de los Greniios|4 feuilles de 0,35 X 0,355.
Bibl. nat. Paris : vol. C. 2920. Dep. guerre Madrid J io« 2* a 20.
(Forme les pi. 54 à 57 de TAtlas de 18 10.)
— Estremadnre portagaise. — Voir n» 168.
90. Enropa. — Mapa de|Europa|segun la extension de sus Estadosjy sub-
dividido en sus principales Provincias | Construido sobre los Mejores Mapas
nacionales|y sujeto à las Observaciones Astronômicas | Por el Geôgrafo
D. Tomas Lopez | Pensionista de S. M., de la Academia de S. Fernando | Ano
de 1 769 1 Este Mapa y los que se han hecho se hallaran en Madrid en casa del
Autor, Gdle de las Carretas, 0,49 X 0,48.
Bibl. nat. Paris, C. 1757.
91 . — Mapa de | Europa | Dividido | segun la extension de sus Estados | y subdi-
vidido en sus principales Provincias | Construido sobre los mejores | Mapas
naciotiales, I y sujeto à las observaciones Astronômicas | Por el Geôgrafo
D. Tomas Lopez | Ano de 1791 {Este Mapa y los que se han hecho, se halla-
ran en (Madrid en casa del Autor, calle de Astoda (sic.) 0,58 X 0,43.
Bibl. nat. Paris C. 6810.
Fes. Voir : Maroc.
Fermentera. Voir : Cabrera.
92. Fortayentnre. — Mapa | de la Isla de | Fuerteventura | Por Don Tomas
Lopez { Geôgrafo de los Dominios de S. M. | de las Reaies Academias de la |
Hbtoria, de San Fernando, de la de|Buenas Letras de Sevilla, y de la
Sociedad Bascongada de los A migos | del { Pais | Madrid, ano de 1779 {Se
hallarà este con todas las obras del autor en Madrid, en la Calle de Carretas,
entrando por la Plazuela del Angel {0,45 X 0,38.
Bibl. nat. Paris. C. 2666.
93. Galice. — Mapa geogrâBco del Reyno de | Galicia { contiene las Provin-
cias de Santiago | Coruna, Betanzos, Lugo, Mondonedo, Orense | y Tuy |
Dedicado Al Excelentisimo SenorjDon Joseph Monino|Conde de Florida
Blanca | Cavallero Gran Cruz de la Real Orden de Carlos III | Consejero de
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2l8
GABRIEL MARCEL
Estado, de S. M., su Primer Secretario de Estado y del Despacho | Superin-
tendente geoerat decorreos tenestics y narftîmos, de las Postas y|Renta de
Esafetas en Esfȉa| y en las Iiidias y de los Caminos de Espana | Encargado
înteiiiuiiieiite de la Secretaria de Estado y del Despacho de Gracia | y Justicia y
. delà Superintendencia de los Positos del Reyno | Por Don Tomas Lopez Geô-
grafo de los Dominios de S. M. de las | Reaies Academias de la Historia, de San
Fernando, de la de Buenas Letras | de Sevilla y de la Sociedad Bascongada»
Madrid, ano de 1784.] Se hallarà este con todas las obras de su autor» en
Madrid Galle de Atocha, casa nucva de Santo Tomas M 1 59 N 5 ano de
1784I4 feuilles de 0,41 X 0,38.
Brit. Mus. 19090. 7 et i$6.6 Btbl. partie» du Roi d'Espagne
Bibl. nat. Paris, vol. G. 2920 (Forme lespL 50 à 53 de l'Atlas de 18 10).
94. Garâbanes. — Gotos de|Garabanes|y de la Barra | Pertenecientes al
Partido de Gastrotorafe | del Orden de Santiago | Por D. Tomas Lopez [ Madrid
ano de 178610,17X0,19.
Dep. guerre Madrid J 10* 2«a, 54.
(Manuscrit original en couleurs. La carte gravée est sous le même numéro,
mais porte la date 1787. — Voir aussi : Roas.)
— Getafe. — Voir plus loin no 127.
95. Gibraltar. — Mapa topograftco | de los Payses y Gostas que forman el
Estrecho de Gibraltar | Gon quatro Tablas, para saber por los dias de la | Luna,
las horas y los minutos de las Mareas | Flujo y Re6ujo de este Estrecho extraor.
dinajrios de los otros Mares, conalgunas observa | ciones sobre sus corrientes,
sacadodevarijas memorias impresas y manuscriptas | Por D. Thomas Lopez
Pensionista de S. M., 1762 |Se hallarâ en la Galle del Ave Maria, casa de
los naturales, quarto secundo y Trente de S. Bemardo 10,392 X 0,40.
Bibl. partie, du Roi d'Esp. Brit. Mus. 156. 6.
Bibl. nat. Paris. G. 2683 et 18440 (10).
96. — Piano geométrico de la ciudad de I Gibraltar | con las obras nue\Tis que
han construi | do los Inglesesj los Ataques que empezô el Exercito de Espana
|en el Mes de Febrero de 1727] y la Lignea que se construiô despues de|
levantado el sitiojPor D. Tomas Lopez, Pensionista de S. M. Ano de 1762 1
Se hallarà en Madrid, en la Galle del Ave Maria, cisade| los Naturales, quarto
segundo y frente de S. Bemardo [0,38 X 0,58.
Dep. guerre Madrid L. M. 2» i* a 125.
Brit. Mus 18425 (14). — Bibl. nat. Paris, Archiv. 2362.
(Avec 2 vues de Gibraltar dans le haut de la carte.)
97. — Carta de lajBahia de | Gibraltar | Por Don Tomas Lopez 1 Geôgrafo de
los Dominios de S. M. | MaJrid y Agosto de 1779 [Este se hallarà con todas
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 219
las obras del autor, el de la Plaza de Gibraltar y el del Estrecho, en Madrid
en la Galle de las drretas entrando por la Plazuela del Angel, 1 0^39 X 0,43.
Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris, C. 2684.
98. — Piano geométrico de la ciudad de | Gibraltar | con las obras nuevas que
han construi [ do los Ingleses, nuestras nuevas Baterias, y la Lignea que se
construiô despues de|levantado el sitio, el ano de 1727 1 Por D. Tomas
Lopez, Pensionista de S. M. Ano de 178 1 1 Se hallara este con el Estrecho»
la Bahîa, y todas las obras del autor, en Madrid, calle de las Carretas | o, 59
X 0,385.
Bibl. nat. Paris. C. 2685 — Brit. Mus. 156. 6.
Gomer A (Isla dé la). — Voir : Palma.
99. Grenade. — Mapa del Reyno de | Granada | G^nstruido sobre las mejores
y mas modernas memoriasjy DedicadojAl £x»o S. D. Sébastian de la
Quadra | Llarena y Medrano | Marques de Villarias, Cavallero de la R^ Orn |
de S. Genaro y de la de Santiago, del Consejo de|S. M. en el Supremo de
Estado &c{Por Thomas Lopez Pensionista de S. M. (Madrid. Ano de 1761 1
Se hallarà este con el de las Cercanias y el de Jaen, Calle ancha, Trente el
monasterio de S. Bemardo y en casa del Autor, calle del Ave Maria, su
precio es quatro reaies 1 0,78 X o, 385 .
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. Bibl. nat. Paris, Archiv. 2382.
100. — Parte méridional! de las costas d'Espana | con | Los Reynos de Gra-
nada | y Andalucia | y poblaciones de los antiguos Reynos | de Cordûa, de
Sevilla y Jaen | con todos los apellidos antiguos de las Ciudadesj Principales
para Inteligencia de las Istorias { Sacado el todo de las Memorias mas ciertas |
que ofrece à la Real Magestad del Rey{Catolico de las Espanas y Indias|
D. Felipe V. IQjne Dios guarde Muchos anos por su gloria yjfelicidad de
sus Vasallos. |E1 mas humilde criado de S. M. I. B. Nolin Geôgrafo ord|
de la Magestad Christianissima | En Madrid. En casa de Thomas Lopez Pen-
sionista de S. M. C. 176210,84X0,532
Brit. Mus. 19190. 4 & 72.2.
Un second titre en français porte : Partie méridionale des côtes | d'Espagne |
où sont les royaumes de Granade|et d'Andalousie | Avec l'étendue des
Anciens Royaumes de Cordûa, de Sevilla et de laenjet les noms Anciens
des principales Villes pour servir { à l'Intelligence de l'Histoire | Dressé sur
les Mémoires les plus Nouveaux jet Dédié | à Sa Majesté Catholique |
Philippe V roy d'Espagne V, | Par son très humble et très obéissant serviteur
L B. Nolin I Géographe ordinaire du Roy| A Paris, Chez le S^ Julien à l'Hôtel
de SoubisejAvec Privilège du Roy du 25 Janvier 1762. |
lOi. — Granadae, Cordovae | et Gienensis Régna {ex ThomaLopezii Mappisj
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220 GABRIEL MARCEL
coUigavit F. L. Gûssefeld|Norimbergae, apud|Homannianos Heredes A»
i782|Cum Privilegio S Cxsslt Majest [0,57 X 0,46.
Brit. Mus. 77.50.
Le titre courant porte : Charte géographique des Provinces de Granada,
Cordova et Jaen, dressé sur les Mémoires du Sr T. Lopez par F. L. Gûsse-
feld à Nuremberg Qiez les Héritiers de Homann, 1782, Avec Priviltge de
Sa Majesté Impériale.
X02. — Mapa geografîco del Reyno de | Granada | contiene los partidos de la
ctudad de Granada | su vega y sierra, el Temple y General de Zafayona, las
villas, valle de Lecrin | Alpujarras, Adra, estado de Orgiba, estado de Torbîs-
con, Motril, Almunecar y { Salobrena, Loja, Alhama. Velez-Milaga, Mâlaga,
quatrovillasdelahoya|deMilaga, Rônda, Marabilla, Guadix, Bdzay Almenaj
Por Don Tomas Lopez [ Geôgrafo de los dominios de S. M. | del numéro de
la Real Academia de la Historia { de merito de la de San Fernando | honorario
de la de Buenas Letras de Sevillajy de las Sociedades Bascongada y de
Asturias I Madrid ano de 1795. | Se hallard este con todas las obras del autor
y las de su hijo, en Madrid, calle de Atocha, Trente la casa de los Gremios,
Tambien hay el Atlas elemental, el Mapamundi y los quatro partes. 1 4 0^^ de
0,42X0,38.
Dép. guerre Madrid] io*2« a 12 et 37. Brit. Mus. 156.6.
Bibl. nat. Paris, vol. G. 2920. (PI. 65 à 68 de l'Atlas de 1810.)
Acad. de THist. Madrid.
103. — Mapa geografîco del Reyno de | Granada { contiene los partidos delà
ciudad de Granada] su vega y sierra, el Temple y gênerai de Zafayona : las
villas, valle de Lecrin | Alpujarras, Adra, estado de Orgiba, estado de Tor-
biscon, Motril, Almunecar y | Salobrena, Loja, Alhama, Velez-Mdlaga, quatro
villas de la hoyajde Mâlaga, Ronda, Marbella, Guadix, Baza, y Almeria|
Dedicado al Excelentisimo SenorjDon Manuel de Godoyjy Alvarez de
Faria, Rios, Sanchez, Zarzosa | Duque de la Alcudia | Senor del Estado de
Atbala I Grande de Espana de primera clase; Regidor perpetuo de la Ciudad
de Santiago | Cavallero de la Insigne Orden del Toyson de Oro. | Gran Cruz
de la Real y distinguida Espaiiola de Carlos Tercero : Comendador de
Valencia del Ventoso, Rivera y Aceu | chai con la de Santiago ] Caballero
gran Cruz de la Religion de San Juan, Con|sejero de Estado : primer Secre-
tario de Estado y del Despacho Secretario de la Rey | na nuestra Senora :
Superintendente gênerai de Correos y Caminos : Proiector de la | Real Aca-
demia de las Nobles Artes y de los Reaies Gabinete de Historia Natural |
Jardin Botànico, Laboraiorio Chimico, Observatorio Astronômico : Gentil-
hombre de Ca | mara con exercicio : Capitan General de los Reaies exercitos :
Inspector y Sargenio mayor|del Real Cuerpo de Guardias de Corps &&&] -
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 22 î
Por Don Tomas Lopez, Geografo de los dominios de S. M. del numéro de
la Real | Acadamia de la Historia, de merito de la de San Fernando, honorario
de la de | Buenas Letras de Sevilla y de las Sociedades Bascongada y de
Asturias I Madrid, ano de 1797. | Se hallarà este con todas las obras del autor
y las de su hijo, en Madrid, calle de Atocha, frente la casa de los Gremios.
Tambien hay el Atlas elemental, el Mapa Mundi y las quatro partes 1 4 fUes
de 0,42 IX 0,37.
(Fait partie de Tatlas de Lopez appartenant à M. Foulché-Delbosc.)
104. Gaadalajara. — Mapa de la Provincia de Guadalajara | Comprehende el
Partido de Guadalajara, la tierra | de Jadraque, la de Hita, la de Buitrago, el
Partido de Siguenza y el de Colmenar Viejo Construido sobre los mejores |
Mapas impresos y | Manuscritos | Sujeto à las observaciones Astronômîcas |
Dedicado|Al S D |Por I> Thomas Lopez Pensionista de
S. M.|o,39Xo,38s.
Dép. guerre Madrid, LM. 3«i*b 5.
(Croquis avancé avec annotations marginales).
105. — Mapa I de la Provincia de Guadalaxara | Comprehende | el Partido de
Guadalaxara, la tierra | de Jadraque, la de Hita, la de Bui|trago, el Par-
tido de Siguenza y el de | Colmenar Viejo, Construido sobre | los mejores
Mapas Impresos y Ma | nuscritos y sujeto i las observaciones | Astronô-
mîcas I Dedicado | Al Ex»» S. D. Pedro de Castejon | y Davila, Suarez de
Mendoza, Borbon, Alvarez | de Toledo, Ponce de Léon, Marques de Vela-
mazanjy Gramosa, Conde de Coruna, Grande de Espana de | primera
clase & Ofîcial mayor de { R» Guardias de Corps | Por D. Tomas Lopez |
Pensionista de S. M. 1 1766. | Se hallarà este en casa del Autor, en Madrid,
en la Calle de las Carretas, Trente la imprenta de la Gaceta con todas sus
obras 10,395X0,385.
Brit. Mus. 1 56.6. Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Dép. guerre Madrid, LM. 3«i« b. 2. Bibl. nat. Paris, vol. C 2920.
PI. 3 de l'Atlas de 1810. Une nouvelle édition de cette carte a été publiée
en 1819, elle porte : Segunda edicion et se trouve Dép. hydr. Madrid C 129.
106. Gnadalnpa. — Mapa geogràfico|de las tierras de | Guadalupe | con los
terrenos inmediatos | Comprehendidos entre los Rios Tajo y Guadianaj
Dedicado al rmo pe. prior y monasterio | de Santa Maria la Real de Gua-
dalupe | Por D. Tomas Lopez | Geografo de los dominios de S. M. | Madrid,
ano de 1781. |Se hallarà este con todas las obras del Autor en Madrid, Calle
de las Carretas 1 0,44X0, 35.
Acad. de THist. Madrid. Dép. guerre Madrid J io«2«a22.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. Dép. hydr. Madrid, C 129.
Brit. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris C 2676.
Le ms. original se peut voir Dép. guerre Madrid, LM. 4*1* g 16.
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222 GABRIEL MARCEL
107. Guinée. — Carta reducida dcl|Golfo de Guinea|d(
esta la de Annobon y la de { Fernando del Pô, cedida
Reyna Fidelisima, en virtud|del Articule XIII del
Garaniia y | Comercio, concluido entre las dos Cortes en ;
Por D. Tomas Lopez Geôgrafo de los Dominios de
con todas las obras del Autor en Madrid, en la Calle <
por la Plazuela del Angel | o, 39 X o, 3 5 5 .
Bibl. nat. Paris C 2663.
108. Guipazcoa. — (Carte de Guipuzcoa, manuscrite a^
de Tomas Lopez). ifiic ms«e 0.57 X 0,40.
Dép. guerre, Madrid, LM. 3*1» c. $4
109. Mapajde la M. N. Y. M. L. Provinciade Guipuzcoa
memorias de los Naturales, y sobre { el Mapa de la Ce
tado I Por los Ingenieros [ Por el Geôgrafo D. Tomas
S. M. de la Academia de [S. Fernando. |Ano de 1770. |
con las demas obras del Autor en Madrid, en la (
entrando por la Plazuela del Angel 10,39X0,38.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*1» c. 54. Bibl. partie, d
Bibl. nac. Madrid. British Muséum 156.6. Bibl. nat. F
(PI. 89 de Tatlas de 1810.)
iio. — Mapajde la Provincia de 1 Guipuzcoa | construido
sus naturales | Por D" Tomas Lopez Geôgrafo que fu(
S. M. |Se hallarâ este Mapa con las demas obras del Ai
Galle de { Atocha, entrando por la Plazuela del Angel.
0,395X0,38.
Bibl. nac. de Madrid. Dép. hyd. Madrid (
111. — Provinciarum | Guipuscoae, Alavas [ et Biscayae. 1 1
D. Tom. Lopez mappis colligavit & ad astronômicas C
modavit F. L. Gûssefeld. | Excuderunt Hom. Heredej
ac Privil. S. C. M. 0,57 X 0,45.
Bibl. nat. Ge FF. 10162.
(Le titre courant porte : Carte géographique contei
Guipuzcoa, de Alava et de Biscaye dressée nouvelleme
S»^ Tom. Lopez & accommodée sur les observation!
F. L. G. Publié par let héritiers d'Homann 1800.)
112. Havane. — Piano de la Ciudad ; y puerto de la ] H;
Lopez I Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid. An
este en Madrid, con todas las obras del Autor y las de
de Atocha frente de la Aduana Vieja | o, 3 7 5 X o, 3 5 5 .
Bibl. nat. Paris, C 2651.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ
223
115. Iviza. — Mapajde la Isla de j Iviza [ dividido en cinco partes llainâdas |
quartones | Reducido por el que Levante el Capitan | é Ingeniero ordinario |
D. Josef Garcia Martinez, ano de 1765. | Por D. Tomas Lopez Geôgrafo de
los Dominios|de S. M. de las Reaies Academias de S. Fernando | de la
Sociedâd Bascongada de los Amigos del Pais, | de la de Buenas Letras de
Se villa { Madrid. Ano de 1778. | Se hallarà este con todas las obras del
autor en Madrid, en la Calle de las Carretas, entrando por la Plazuela del
Angel 10,68X0,38.
Dép. guerre Madrid, LM. i*i«f 5. Brit. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris C 2641.
Bibl. nat. Madrid. Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Le manuscrit de. Lopez se trouve Dép. guerre Madrid, LM. i»i«f 94.
1 14. Jaen. — Mapa del { Reyno de Jaen { 0,29 X 0,328.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*i»f 14.
(Croquis manuscrit de Lopez.)
115. — Mapa del I Reyno de Jaen | Construido | Segun las mas modemas y
mejores memorias | Por Thomas Lopez Pensionista de S. M. C.| Madrid,
Ano de 1 76 1| Se hallarà en Madrid, Calle ancha Trente el Monasterio de
S. Bemardo y en casa del autor, calle del Ave Maria, esquina de la del
Olmo en la casa nueva. Su precio es quatro reaies 10,29X0,325.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*1* f 2. Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris, Archiv. 2415.
116. — Mapa geografico | del Reyno de | Jaen | Dividido en los Partidos de | Jaen,
Baeza, Ubeda, Andujar, Martos y | las Poblaciones de Sierra Morena j Por
Don Tomas Lopez Geôgrafo de los dominios|de S. M., de las Reaies Aca-
demiat de San Fernando, de [ la Historia, de la de Buenas Letras de Sevilla
y|de las Sociedades Bascongada y de Asturias | Madrid, ano de 1787. | Se
hallarà este, con todas las obras del Autor y de su hijo en Madrid, en la calle
de Atocha Trente de la Aduana vieja, Manzana 159 n» 3. 0,40X0,37.
Bibl. nat. Madrid, Bibl. nat. Paris, vol. C 2920. Brit. Mus. 18375. i.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
PI. 64 de l'Atlas de 18 10. L'original ms. est Dép. guerre Madrid, LM.
3*i»f I.
117. Lanzarote. — Mapa | de la Isla de | Lanzarote | Por Don Tomas Lopez |
Geôgrafo de los Dominios de S. M. |de las Reaies Academias de la | Historia,
de San Fernando, de la de Buenas j Letras de Sevilla y de la Sociedâd | Bascon.
cagada de los Amigos del Pais i Madrid Ano 1779. | Se hallarà este con todas
las obras del autor en Madrid, en la Calle de las Carretas, entrando por la
Plazuela del Angel 10,595 Xo,38.
Bibl. nat. Paris, C. 2667.
— Laredo : Voir Boston de Laredo.
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224 GABRIEL MARCEL
1 18. Léon. — Mapa geografîco | de una parte de la Provincia de { Léon |; com-
prehende el partido, corregimiento, real | Adelantamiento, Jurisdiccion ordi-
naria, Infantadgo, Vega con|Ardon, las Hermandades, consejos, el Contado
de Colle I la Merindad de la Cepeda, y la Abadia de Arbas|Por Don Tonus
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M., de | las Reaies Acadcraias de la
Historia, de San Fernando, de la de | Buenas Letras de Sevilla y de las
Sociedades Bascongada y|de Asturias Ano de 1786. {Se haUari este con
todas las obras de su autor y las de su hijo en Madrid, en la Calle de
Atocha, frente de la Aduana vieja. Manz. 1 59 num. 3. 6 0^^ de 0,41 Xo,36.
Dép. guerre Madrid, LM. 3»i«g i. Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brii. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris, vol. C 2920 et FF 3838.
(Planches 24 à 29 de l'Atlas de 18 10.)
119. — Legionis, Vallisoleti, Palendae | Tauri et Zamorae [ Provindarum |
Charta geographica | Ex illis D. Tomas Lopezii collecta | a F. L. Gûssefeld. |
In lucem édita per Homann Hsered. | Norimbergae, 1802 1 Cum gratia et privil.
S. CM. 10,78X0,525.
Nos II et 12 de : Gûssefeld F. L., Atlas von Spanien... ci-dessus décrit.
Bibl. nat. Paris, Ge FF 10742.
120. Uerena. — Mapa geografîco dei Partido de L]erena|con la vara de
Segura de|de (sic) Léon, la de Azuaga, y Pueblosjenagenados de la Orden
en el mismo | Partido | Por Don Tomas Lopez Geôgrafo de los Dominios de
S. M. de las Reaies Academiasjde la Historia, de San Fernando, de la de |
Buenas letras de Sevilla y Sociedad { Bascongada | Madrid, ano de 1762 1
0,35X0,39.
Dép. guerre Madrid, LM. i*i* e 27.
(Dessin original de Lopez.)
121. — Mapa geografîco del Partido de | Llerena | perteneciente i la Orden de
Santiago I comprehende el Gobiemo de Llerena, las Varasjde Segura, de
Léon, Aznaga y Hornacho, Usagre, y el Corregîmiento de Guadalcanal y
Pueblos|enagenados de la Orden en el mismo Partido, hecho de acuerdo y
à Costa del Real y Supremo | Consejo de las Ordenes | Por don Tomas Lopez
Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de 1783 1 0,345 X 0,385.
Dép. guerre Madrid, LM. 1*1 • e 28. Acad de THist. Madrid.
Dép. hydrog. Madrid, C 129.
(Manuscrit original avec la planche gravée, sous le même numéro.)
122. Louisiane. — La Luisiana | Cedida al Rei N. S. Por S. M. Christianisîma|
con la Nueva Orléans, é Isla | en que se halla esta Ciudad | Construido sobre
el Mapa de M"" D'Anville | Por D. Tomas Lopez. En Madrid | ano de 1762. |
Se hallarâ en la Calle de | Ave Maria, Casa de los Naturalesf 0,395 Xo,40.
Bibl, nat. Paris, C 2668.
(Avec un plan de la Nouvelle Orléans dans le haut de la carte.)
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J
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 22 S
123. Lago. — Mapa gênerai jdei Obispado de | Lugo | Delineado con laposible
ezactitud ; de|orden de ei Yimo Senor Don Juan|Saenz de Buruaga, Obispo
y Senor | de dicho Obispado | Ano de 1 768. | Tomas Lopez Sculp. Madrid, 1 768 1
0,57x0,422.
Acad. de Thist. Madrid. Dép. guerre Madrid, LM 3»i» i 9.
124. Madrid (Province de). — Mapa de la Provinda de { Madrid | Comprehende
cl Partido de Madrid {y el de Almonacid de Zorita | Conscruido por Tomas
Lopez de Vargas | Machuca, Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid,
anode 177210,56x0,345.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*2* a 33.
(Original avec notes marginales.)
125 . — Mapa I de la Provincia de | Madrid | Comprehende el Partido de Madrid |
y el de Almonacid de Zorita [ Compuesto Por D. Tomas Lopez de Vargas
Machuca, Geôgrafo | de los Dominios de S. M. por Real Despacho de la | Aca-
demia de S. Fernando, y de la Real Sociedad | Bascongada de los Amigos del
Pais [Madrid ano de 1773. [Se hallarà este con las Provincias particu { lares
de Espana, el gênerai de ella, el Mapa Mundi, las quatro partes y todas las
obras|del Autor, en Madrid en la Calle de las Carre | tas, entrando por la
Plazuela del Angel 1 0,385 X 0,34.
Dép. guerre Madrid, LM. 3«2« a i. Dép. hydrog. Madrid, C 129.
Brit. Mus. 156.6.
BibL partie, du Roi d*£spagne. Bibl. nat. Paris, archiv. 2386 et vol. C 2920.
(PL I de l'Atlas de 1810.)
126. — Mapa gênerai de la Provincia de | Madrid | comprehende su Partido y
el de Almonacid de Zorita I Por Don Tomas Lopez, ano de 1783 |
0,17X0,14.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*2» a 26.
(Manuscrit original de Lopez.)
127. — Nous avons relevé une vue du village de Brunete dessinée avec Rafaël
de Lozoya et avec M. Saenz une vue de Getafe, toutes deux dans la Pro-
vince de Madrid, ce qui nous fait nous demander si ces deux gravures
ne devaient pas illustrer la description de la Province de Madrid qui fut
détruite par T. Lopez.
Bibl. nat. Paris. Barbier 1461 et 1462.
ia8. Madrid (Partido de). — Mapa Geografico del Partido de | Madrid | Perte-
neciente à su Provincia | Por Don Tomas Lopez | Madrid, ano de 1767.]
0,17X0,14.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*2» a 24.
(Manuscrit de Lopez.)
AEVUE HISPANIQUE. XVI. ,5
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1
k 226 GABRIEL MARCEL
k
§■ 129. Madrid (Ville de). — Piano de Madrid 1 Por Lopez. 17^710,275X0,10.
y^ Dans : Guia de forasteros 1758.
p Acad. de THîst. Madrid.
f^ 1 30. -^ Piano de Madrid | Reducido por D. Ventura Rodriguez ' Grabado y
K* Adomado por Lopcz ano de 1 7 5 9. o, 1 9 X o, 1 05 .
|»2 \ Dans : Guia de forasteros 1759.
^' Acad. de THist. Madrid.
^ X5I- — Ano de 1762. Piano de Madrid, Reducido y grabado por T. Lopez y
i*/: nuevamente corregido por D. Ventura Rodriguez j o, 1 8 X o, 10.
^^* Dans Kaletidiirio mamial ô guia de forasteros 1765.
!^f Acad. de THist. Madrid.
*r 152. — Piano geométrico de ', Madrid ; Dcdicado y prescntado al Re}' Nucstro
I Senor Don | Carlos III | por la niano del Excelcntisimo SenorlConde de FIo-
^: ridablanca | su autor don Tomas Lopcz geôgrafo de S. M. ! de las Reaies
t< Academias de la Historia, de San Fernando! de la de Buenas Letras de
%' Sevilla y de las Sociedades | Bascongada y Asturias \ Madrid Ano de 1 785 . ; Se
': hallari este Piano con todas las obrasjdel autor y las de su hijo en Madrid,
^'' Callc de Atocha, Casa nueva de Sanio | Thomas Quarto principal Num i \
fv. 0,93X0,56.
r^:- Bibl. nac. Madrid Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
'. Acad. de l'Hist. Madrid. Brit. Muséum 156.6.
Bibl. nat. Paris B 1646 et 5799(503).
133. — Piano I del Desaguadero parajel Araphiteatro del Baylejde los Canos
del Peral ', con el orden que deben observar los Coches que aguardan j T. Lopez
fecit Madrid 1761 10,285 Xo,27.
Bibl. nac. Madrid.
1 34. Madrid (Environs de). — Mapa de las \ Cercanias de Madrid | Dedicado
al Rey Nuestro Senor [Don Carlos III|Rey dj Espana y de las IndiasjPor
su mas humilde Vasallo y Pensîonista Thomas Lopez ano de 1761 .'
0,41 Xo,43.
Bibl. nat. Paris, archiv. 2384.
135. — Mapa I de las cercanias de { Madrid | Por D. Thomas Lopez Pensîonista
de S. M. [En Madrid, Ano de 1763.10,385 X0.39.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*2* a [7. Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris C 2686 et archiv. 2385.
136. — Cercanias de | Madrid [ Por D. Tomas Lopez. | Ha hecho el mismo
Autor en escala mayor las provincias particulares de Espana 10,14X0,15.
Acad. de THist. Madrid.
(Dans : Guia de forasteros de 1789.)
k.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 227
137. Majoriiae. — Mapajde la Isla de Maliorca|y de la de Cabrerai se
tubô présente para la cotnposicion de | este el de { D. Francisco Garma, varios
manuscritos y particularmente el de el|Tenîente coronel reformado D. Juan
de I Landaeta, y el mui especial que se levan | tô del puerto roayor y menor
de I Alcudia { Por D. Tomas Lopez, Geôgrafo de los | Dominios de S. M. por
Real Dcspachojy de la Academia de S. Fernando. Madrid, anode 1775. |
Se hallarà este con las demas Prcvincias de Espana, el gênerai de ella, el
Mapa Mundi, las quatro partes y las demas obras del autor en Madrid, en su
casa, Plazuela del Angel \ 0,70 X o, 395 .
Dép. hydr. Madrid. Dép. guerre Madrid, LM i«i« { $,
Bibl partie, du Roi d'Espagne. Brit Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris G 2681.
(Le ms. de Lopez daté de 1772 se trouve Dép. guerre Madrid LM i*i*
f.9î)
138. — Insu larum I Mal lorca & Cabrera | Charta geogràfica | Opéra et studio
Doniini i Thomas Lopez Régis Hisp. | pra*stantissimi Geographi | Homann
Heredes excuderunt | Norimbergae i798|Cum Privil. Sac. Cœsar. Maj. |
0,28X0,43.
Bibl. nat. Paris C 14798.
139. Manche. — Provincia de la | Mancha | Donde se comprehenden los Par-
tidos|de Ciudad Real, Infantes y Alcazar | Compuesta sobre los mejores
memorias | Impresas y manuscritas, y sujeta à las observaciones Astronômicas |
Dedicada Al S. D. Joseph Elias Gaona Ponocar | rero, Varona, Arias y
Rozas, Conde de Valdeparaiso, Marques de Anavete | Mayordomo de Semana
del Rey | Nro Senor &c. | Por D. Thomas Lopez Pensionisla | de S. M. 1 1 765 . |
Se hallarà este con las demas obras del Autor | en Madrid en la Galle de las
Carrelas, frente|de la Imprenta de la Gaceia 1 0,38 X 0,38.
Bibl. nac. Madrid. Dép. guerre Madrid LM, 2*1 • d 6. Bibl. partie.
du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6. Bibl. nat. Paris, vol. G 2920 (PI. 5. de TAtlas de 1810.)
(Le croquis ms. de Lopez avec annotations marginales se trouve Dép.
guerre Madrid LM. 2*1* d 10.)
— Voir aussi plus haut n® 85.
140. Mappemonde. — Mapa-mundi|o descripcion de | todo el mundojy en
particular deljglobo terrestre! su jeto à las observaciones Astronômicas | Por
D. Tomas Lopez, Geôgrafo de | los Dominios de S. M. |de la Academia de
S.! Fernando. Madrid jano de i77i.|Se hallarà ene con | las quatro partes
del { Mundo, el Mapa gênerai | de Espana, los Mapas que van | formando
ei Atlas par | ticular de Espana, | y demas; obras del Autor en Madrid,
Galle de las Garretas | entrando por la Plazu | cla del Angel | 0,59X0,49.
Bibl. nat. Paris, Gosselin 61.
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228 GABRIEL MARCEL
141. Maroc. — Mapa gênerai | de los Reynos de[Marruecos, Fez, Argel y
Tunez por D. Tomas Lopez, géografo que fué de S. M. &. { Se liallarà este,
con el de la Bahia, Vista de Argel, y | todas las demas obras de Lopez en
Madrid, Galle del | Principe dp 13 frente à la libreria de Mijar|2 fil» de
0,43 Xo, 38.
Bibl. nat. Paris. G 2660.
(L'édition originale (celle-ci est postérieure à la mort de Lopez) nous a
échappé.)
142. Martes. — Piano geogrâfico | del Partido de | Martos | perteneciente à la
orden de Galairava : comprehende el Gobierno de su nombre y las Varas
de Porcuna, Arjona y Torreximeno | hecho de acuerdo y â costa del Real y
Supremo Gonsejo de las Ordenes]Por D. Tomas Lopez Geôgrafo de los
Dominios de S. M. | Madrid, ano de 1785 10,54X0,38.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*1» f 13.
(Le manuscrit original prêt pour la gravure se trouve sous le même
numéro.)
143. Merida. — Mapa geogrâfico del Partido de | Merida | perteneciente à la
ôrden de Santiago | comprehende el Gobierno de Merida, las Varas de Mon |
tanches, Torremocha y Almendralejo, con los Pueblos enajgenados de la
ôrden en el mismo Partido, hecho de | acuerdo y àcosta del Real y Supremo
Gonsejo de ks | Ôrdenes | Por Don Tomas Lopez Geôgrafo de los Dominios
deS. M.| Madrid, ano de 178310,345X0,385.
Dép. guerre, Madrid LM. i«i« e 25, le manuscrit daté de 1762 se trouve
sous le no suivant.
144. Mexique (Golfe da). — Mapa Marîtimo | del Golfo de Mexico |e Islas de
la America, | para el uso de los Navegantes en esta | parte del Mundo, |
Gonstruido sobre los mexores memorias y observaciones | Astronômicas de
Longitudes y de Latitudes. | Dedicado à la cathôlica Magestadde | Don Fer-
nando VI Rey de Espana, y de las Yndias, | Por sus mas Rcndidos y fieles
Vasallos | Thomas Lopez y Juan de La Gruz. | Ano de 1755. | 2 fu» de
0,39X0,555.
Bibl. nat. Paris. G 2649.
145. Mexico. — Mapa de las lagunas, | rios y lugares que circundan i |
Mexico, I Para mayor inteligencia de la Historia y Gonquista de Mexico que
escribiô Solis | Por Don Tomas Lopez. Madrid, anode 1783. | 0,325 Xo,26.
Bibl. nat. Paris. G 2673.
Pour rédition de Solis : Historia de la conquista de MextM parue à Madrid,
chez A. de Sancha, 1 783-1 784 en 2 vol. in-4.
146. — Piano geomctrico | de la impérial, nobley leal | Giudadde | Mexico [
teniendo por extremo la zanxa | y Garitas del Resguardo de la Real Aduana [
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 229
Sacado de Ôrden del Senor | Don Francisco Leandro de Viana, Conde de
Tepa I Oydor que fué de la Real Audiencia de Mexico | y hoî del Consejo
y Camara de Indias, | Por D. Ignacio de Castera, anode 1776. | Daleà
luz Don Tomas Lopez | Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de
1785. I Se hallari este, con todas las obras del Autor y las de su Hijo, en
Madrid, en la Galle de Atocha, frente de la Aduana vieja. Manzana 159
No 3. I 4 flics de 0,472 X 0,39.
Bibl. nat. Paris. C 2687.
147. Minorqne. — Mapa de la Isla de | Menorca, { Dividido en los terminos
de I Alhayor, Ciudadela, Ferrarias, Mahon y Mercadal, | Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo | de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de 1780. | Se
hallarà este con todas las obras del autor en Madrid, en la Galle de las
Carretas entrando por la Plazuela del Angel | 0,40X0,37.
Acad. de THistoire. — Dép. guerre Madrid, LM. i»i«f4. — Bibl. partie.
du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6 et 19725.5. — Bibl. nat. Paris G 2656.
148. — Relacion de lo executado en el desembarco y toma de posesion de la
isla de Menorca por las armas del Rey . — (Madrid) Imp. de la Gaceta, 8 fii««
in-4 et plan gravé par D. Tomas Lopez.
(Indiqué par Femandez Duro. Armada Espanoîa, t. VII, p. 506.)
149. — Piano de la Isla de Menorca, | con expresion de las disposiciones
dadas para el desembarco del Exercito Espanol del mando del Excmo. Sr
Duque de Grillon ; igualmente que las que no se pudieron executar por la
contrariedad de los vientos. | 0,43X0,46.
(Gette pièce sans date et sans adresse fait partie de l'Atlas de Lopez de M.
Foulché-Delbosc.)
1 50. Port-Mahon. — Piano del Gastillode | San Felipe | y de sus cercanias, |
Situado en la entrada de la Ria que bana â Puerto-Mahon, en la Isla de
Menorca | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo 'de Jos Dominios de S. M. |
Madrid, ano de 1781. | Se hallarâ en Madrid en casa de su autor, calle de
l.is Garretas No 21. | 0,43 X 0,37.
Dép. guerre Madrid LM. i«i« f 68. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
— Brit. Muséum 156.6, 123. — Bibl. nat. Paris, G 2657.
151. Molina. — Mapa geogràfîco { del senorio de | Molina | comprehende
los sexmos | del Gampo, del Pedregal, de la | Sierra y del Sabinar, | Por
Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominicos | de S. M. de las Reaies
Academias de San Fernando | de la Historia, de la de Buenas letras* de
Sevilla | y de las Sociedades Bascongada y Asturîas, | Madrid, ano de 1785. |
Se hallarà este ccn todas las obras del Autor y las de su hijo en Madrid,
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230 GABRIEL MARCEL
Calle de Atocha, junto al Convento de Santo Tomas, Manzana 159 N. } |
0,39X375.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — British Muséum 1 56.6.
— Bibl. nat. Paris C 2677. — Le ms. original se trouve Dép. guerre Madrid,
LM. 2«2« b 6.
152. Mondonedo. — Obispado | de | Mondonedo | PorD. Joseph Comide. |
Thomas Lopez sculp<. Madrid ano de 1764, | 0,386X0,29.
BibL nac. Madrid. — Dép. guerre Madrid LM 3«i« i 11.
(Paru dans le tome 18 de Florez, Espana sa^rrada, p. i.)
153. Mnrcie. — Mapa | del Obispado y Reyno de | Murcia, | Dividido | en
sus Partidos, | Construido { sobre el impreso de Felipe Vidal y Pinilla, y {
por las memorias particulares remitidas | por los naturales | Por el Geôgrafo
D. Thomas Lopez, Pensionista | de S. M. y de la Real Academia de |
S. Fernando. | 1768. { Se hallari este con todas las | obras del Autor en
Madrid, Calle | de las Carretas frente de la Imprenta de la Gaceta |
0,38X0,38.
Dép. guerre Madrid, LM. 3*2» c 48. & J io«2« a 25.
(La date a été grattée sur ce dernier exemplaire.)
— Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Brit. Mus. 156.6.
— Bibl. nat. Paris, vol. C 2920. (PI. 69 de l'Atlas de 18 10.)
(Le ms. orig. de cette carte se trouve Dép. guerre Madrid,] io*2«a 61, il
porte la date de 1766, surchargée 1767).
154. Navarre. — Mapa del Reyno de | Navarra, | Comprehende las Merindades
de I Pamplona, Estella, Tudela, Sangùesa, Olite, | Ciudades, Villas, Vallès
y Cendeas &. | Dedicado al Ilustrîsimo Senor Don Miguel de Muzquiz |
Marques de Villar de Ladron, Cavallero de la Ôrden de Santiago, S<^cretario
e I Estado del Despacho Universal de Hacienda, Superintendente General |
e su cobro y distribucion &c, &c, &c. | Construido sobre el Mapa de D.
Dsef de Horta y otros | Por D. Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominios de
. M. I Madrid, ano de 1772. | Se hallarà este en Madrid, con todas las
bras del Autor, | en la Calle de Carretas, entrando por la Plazuela del
ingel I 4 ni« de 0,38X0,39.
)ép. guerre Madrid, LM. 4*1» a i et 67. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
— Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. Paris vol C 2920.
(PI. 84 à 87 de l'Atlas de 1810.)
. — Mapa del Reyno de | Navarra, | comprehende las Merindades de
'amplona, Estella, Tudela, Sangùesa, Olite, las Ciudades, Villas, Vallès y
lendeas | Construido sobre cl Mapa | de D. Josef Horta y de | los Pirineos
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 23 1
de M. Roubsel, varios manuscritos. Dedicado al Yimo Por el Geôgrafo
D. Tomas Lopez 0,81 XojS.
Dép. guerre Madrid, LM. 4«i« a 65.
(Manuscrit de la carte de 1772. Le titre est placé dans la marge avec des
corrections manuscrites).
1 56. NouTelle Angleterre. — Mapa geografico | que comprehende la |
Nueva Inglaterra | Nueva York, Nueva Jersey, | Pensilvania, Maryland y |
parte de la Virginia, | Por Don Tomas Lopez. | Madrid, ano de 1778. | Se
hallari este con todas las obras del autor en Madrid, en la Galle de las Ca-
rretas, entrando por la Plazuela del Angel. | 0,385 X 0,3 95.
Bibl. nat. Paris. Gosselin433.
157. Nouvelle Espagne. — Mapa geogrdfico de una parte de | Nueva
Espana | donde se describe el camino de | Cortès desde su desembarco en la
Antigua | Vera Cruz hasta Mexico para leer la historia | que escribiô Solis de
estaConquista | Por Don Tomas Lopez | GeôgrafodelosDominiosdeS. M. |
Madrid, ano de 1783. | 0,32 X 0,285.
Bibl. nat. Paris. C 2670.
Pour Solis. Historia de la conquista de Mexico, Madrid, imp. de D. Anto-
nio de Sancha, 1 783-1 784^ 2 vol. in-4.
158. Ocaîia. — Mapa geografico | del Partido de | Ocana | perteneciente i.
la I ôrden de Santiago | comprehende el Gobiemo de | la misma villa | y las
varas del Gampo de Griptana { Gorral de Almaguer, Dosbarrios, el | Q^iin-
tanar Pedro Munoz, Tomelloso, y Villaesciisa de Haro, hecho de acuerdo |
y i Costa del Real y Supremo Gonsejo | de las Ordenes, | Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid | ano de 1784 |
0,343X0,382.
Dép. hydrog. Madrid. Bibl. nac. Madrid. — Dép. guerre Madrid LM. 4«i«g 18.
(Le ms. original est sous le même n»).
1 59. Orense. — Mapa | de el Obispado de | Orense | delineado | Por D. Josef
Gomide | vecino de la Giudad de la Goruna, | 1763 { Th. Lopez sculp.
Madrid, 1763. | i fli« 0,38X0,23.
T. XVII, p. 1 de Florez. Espana Sagrada...
Oriedo. Voir Astnries.
160. Païen cia. — Mapa | geogrdfico de la Provincia de | Palencia | que com-
prehende toJos sus valles y jurisdicciones, | Dedicado Al Ex«o Sr D. Diego
Fernandez de Velasco, | Enriquezde Guzman, Lopez Pacheco, Tellez Giron,
Gomez de Sando | val, Duque de Prias, Gonde de Alba de Liste, Marques
de Belmon | te, Senor de Arnedo, de los Siete Infantes de Lara, de Herrero
de I Riopisuerga &c, Grande de Espana de Primera Glase, Gaballero | Gran
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252 GABRIEL MARCEL
Cruz de la Real distinguida Ôrden de Carlos III y | Gentilhombre de
Caraara de S. M. con exerci | cio. | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo | de
los Dominios de S. M., de las Reaies | Academias de la Historia, de San
Fernando. | de la de Buçnas letras de Sevilla y de la Sociedad Bascongada {
de los Amigos del Pais. | Madrid, ano de | 1782 | Se hallarâ este con todas
las obtas de su Autor, en Madrid, en la calle de las Carretas, entrando por la
Plazuela del Angel | 2 fli« de o, }8 X o, 5 1 5 .
Dép. guerre Madrid, LM 4«i« c i. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
— Brit. Mus, 156.6. — Bibl. nat. Paris vol. C 2920.
(Forme les pi. 36 et 37 de TAtlas de 1810.)
(Le ms. original se trouve Dép. guerre Madrid, LM. 4«i« c 21.)
161. Palma. — Mapa | de la Isla de la | Palma, | Por Don Tomas Lopez. [
Madrid, ano de 1780. | Se hallarâ este con todas las obras del Autor en
Madrid, en la Calle de las Carretas, entrando por la Plazuela del Angel. |
0,40X0,37.
Bibl. nat. Paris. C 2665.
(Sur la même feuille se trouve la carte de Fîle de la Gomera.)
Pithyuses (îles). Voir : Baléares.
162. Plasencia. — Mapa geogràfîco | del Obispadode | Plasenda | que com-
prehende | el Partido de su nombre, las vicarias de | Trujillo. Bejar, Mede-
llin, Jaraicajo, Jaraiz y Cabezuela, | y tambien la abadia de Cabanas. | Por
D. Tomas Lopez, Geôgrafo de los dominios de S. M. | del numéro de la
Academia de la Historia, de la de S. Fernando | y de otras. | Madrid, ano de
1797. I Se hallarâ este con todas las obras del autor, y las de sus hijos, en
en Madrid, calle de Atocha, frente la casa de los Gremios, | 2 ni«s de
0,41x0,345.
Acad. de l'Htst. Madrid. — Brit. Mus. 1 56.6.
163. Ponferrada. — Mapa geogrâfîco | del Partido de | Ponferrada | que
suelen llamarregularmente | Provincia del Vierzo, | tambien comprehende la
gobemacion de | Cabrera y los Concejos de Laciana, Ribas del Sil de |
arriba y de abaxo, siendo todos partes de la Provincia de Léon, | Por Don
Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. de las Reaies | Academias
de la Historia, de San Fernando, de la de Buenas Letras de Sevilla | y de
ias Sociedades Bascongada y de Asturias. | Madrid, ano de 1786. | Se
hallarâ este con todas las obras del autor, y las de su hijo en Madrid, en
la calle de Atocha, frente de la Aduana vieja, M. 159 N. 3 | 2 fii« de
0,44X0,31.
Dép. guerre Madrid, LM. 3«i« g 2. — Brit. Mus. 156.6.
— Bibl. nat. Paris, vol. C 2920. — Bibl. partie, du Roi d*Espagne.
Forme les PI. 30 et 31 de T Atlas de 1810.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 233
164. Poriagal. — Mapa | del Reyno de | Portugal, | construîdo | segun las
mas modernas memorias, Por | D. Thomas Lopez, Pensionista de S. M. |
Madrid Aiio de 1762. | Se hallarà Calle del Ave Maria | en la casa de los
Naturales | y frente de S. Bemardo | 0,298 X 0,398.
Dép. Hydrog. Madrid C 129.
— Voir aussi : Atlas geografico | de Espana... 18 10.
165. — Collecçao de pequenas chapas, provincias de Portugal e Hespanha
por D. T. Lopez.
Recueil indiqué sous le no 29 de G. Pereira : Catalogue des cartes géo-
graphiques conservées dans la Bibliothèque d^Evora, publié dans le Boletim
da Socifdade degeo^raphia de Lisboa, 1896, pp. 379-383.
166. — Mapa gênerai | del Reyno de | Portugal | comprehende sus provin-
cias, I corregimientos, oidorias, proveedurias, concejos, cotos &c. | dedicado
al Ilustrisimo senor | Don Pedro Rodriguez Campomanes | Caballero de la
distinguida Orden de Gurlos III, | Del Consejo y Camara de S. M. | Director
de la Real Academia de la Historia 8cc, | Por Don Tomàs Lopes, | Gedgrafo
de los Dominios de S. M., de sus Reaies Academias de la I Historia, de
S. Fernando, de la de Buenas letras de Sevilla y | de la Sociedad Bascongada
de los Aniigos del Pais. | Madrid, ano de 1778. | Se hallard este con todas
las obras del autor, en Madrid, en la Calle 'de las Carretas, entrando por
la Plazuela del Angel. | 8 fU« de 0,36X0,40.
Brit. Mus. 156.6 (134). — Bibl. nat. Paris Ge FF 561 et vol. C 2920.
(Forme les pi. 91 à 98 de l'Atlas de 181 o; il a été publié de cette carte une
réimpression postérieure à 181 1 Ge C 3401.)
167. — Regni Portugalliac Provincias très septentrionales | Beiram, Trans-
montanam & | Interamniam | ex novissimis Tabulis D. T. Lopez in |
lucem ederunt Homann. Haered. 1800. 0,45X0,57. (En tête le titre courant
porte Carte géographique de les trois Provinces septentrionales de Por-
tugal, savoir Beira, Tras los Montes & Entre Douro-Minho. | Nouvellement
dressée selon les Chartes du S»- D. T. Lopez par F. L. G. (Gûssefeld) 1800.)
Bibl. nat. Paris C 4013 et FF. 10742.
168. — Provincias méridionales | Regni Poriugalliae, scilicet | Extremadura,
Trans | tagana, quibus | Regnum Algarbix adiun | gitur ad emendatiora
Exem I plaria D.-T. Lopez curaverunt | Homann Haered. | 1800. | 0,455 X
0,565.
(Le titre courant porte : Les provinces méridionales de Portugal savoir,
Estremadura, Alentejo et Algarbe, Dressée nouvellement par F. L. Gûssefeld
Tan 1800. I )
Bibl. nat. Paris Ge FF 10742.
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234 GABRIEL MARCEL
169. Pnerto-Rico. — Piano de | Puerto-Rico, dale à luz | Don Tomas
Lopez I Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de 178$. | Se
hallard este con todas las obras del Autor y las de su Hijo en Madnd, en \m
calle de Atocha, Frcntedela Aduanavieja, Manz 159 Num. 3. | 0,37X0,56.
Bibl. nat. Paris, G 2642.
170. Quito. — Piano delà ciudad de Qpito, situada en 13' y 20" de latitud
méridional | y en los 80045' de longitud occidental | Contados desde ei
Meridiano de Paris | correspondiente al de Tenerife en 62028 ' por D. Tomas
Lopez. I Madrid, ano de 1786, | Se hallarà este con todas las obras del Autor
y las de su Hijo en la Calle de Atocha, Trente de la Aduana vieja, M. 159
no 3 I 0,40X0,36.
Bibl. nat. Paris G 2648.
171. Reynosa. — Mapa | geogrâfîco del | Partido de | Reynosa, | uno de los
très de la provin | cia de Toro, | Gomprehende sus Hermandades, el Valie
Real I de Valderedible y Gonsejos, | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de
los Domi I nios de S. M. | de sus Reaies Academias de la Historia, de San |
Fernando, de la de Buenas letras de SeviUa, y de la Sociedad Bascongada, |
Madrid, ano de 1785. | Se hallarà este con todas las obras del autor y las de
su hijo en Madrid, Galle de Atocha, esquina de la Goncepcion, casa nueva
de Santo Tomas, quarto principal, Manzana 159 n© 3 | 0,40X0,38.
Acad. de THist. de Madrid. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
— Dép. guerre Madrid, LM. 4«i« c 32. — Brit. Mus. 156.6.
— Bibl. nat. Paris vol. G 2920.
(PI. 40 de l'atlas de 1810. — Le manuscrit original est Dép. guerre
Madrid, LM. 4«i« i 23).
172. Rio Grande de San Pedro. — Piano de la entrada del | Rio Grande
de San Pedro { situado en la costa N. E. dd Rio de la Plata | en 320
de Latitud y en 325045 de longitud contada desde el | Meridiano de Tenerife
I PorD. Tomas Lopez. | Madrid, ano de 1777. | Se hallarà este con todas
las obras del Autor en la Galle de las Garretas | 0,405 Xo,32.
Bibl. nat. Paris. G 2645.
173. Rioja. — Mapa de la | Rioja | Dividida { en Alta y Baja | Gon la parte
de la Sonsierra, que Uaman { comunmente Rioja Alavesa, { Gonstniido por
las memorias de los naiurales, | Por el Geôgrafo D. Tomas Lopez, Pensîo»
nista de | S. M., de la Academia de S. Fernando | 0,40X0,38.
Dép. guerre Madrid, LM. 3«i« i. i. — Bibl. nac. Madrid.
— Bibl. nat. Paris. G. 2678.
(Dans le coin supérieur droit, se lit le n© 14.)
174. — Mapa de la | Rioja | DividiJa | en Alta y Baja | con la parte de la
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J
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 235
Sonsierra, que llaman | comunmente Rioja Alavesa, | Construîdo por las
roemorias de los naturales, | Por el Gedgrafo D. Tomas Lopez, Pensionbta
de S. M. de la Academia de S. Fernando. | Madrid ,Ano de 1769. | Se hallarâ
este con los que bayan saliendo en Madrid en casa del Autor, calle de las
Carretas | entrando por la Plazuela del Angel. |
Brit. Mus. 156.6.
17$. Roas. — Qytos de | Roas | Crescente | y Quintela, | Pertenecientes al Partido
de Castrotorafe | del Ôrden de Santiago — Cotos de Rocha de Narla y
Villar de Donas | Pertenecientes al Partido de Castrotorafe del Ôrden de
Santiago — Cotos de Garabanes | y | la Barra | Pertenecientes al Partido de
Castrotorafe por Don Tomas Lopez, | Madrid ano de 1787 | — Cotos de
Codosedo I Villar de Santos y San Munio | Pertenecientes al Partido de
Castrotorafe del Ôrden de Santiago | 0,336X0,38.
Dép. hydrog. Madrid C 129.
(Le ms. daté de 1786 de ces petites canes est Dép. guerre Madrid J 10*2*
a 54.)
176. Rocha de Narla. — Cotos de | Rocha de Narla | y | Villar de Donas |
Pertenecientes al Partido de Castrotorafe | de Ôrden de Santiago | por
D. Tomas Lopez aiio de 1787.
Dép. guerre Madrid J io«2* a 54.
(Le ms. porte le même numéro. Partie du n» précédent.)
_ Sacramento. — Voir : Colonia del Sacramento.
177. Salamanqae. — Mapa geogràfico | de laProvincia de | Salamanca | en el
que se distinguen sus Partidos | Qyartos, Scxmos, Rodas, Campos, Consejosl
y las Villas Sueltas, | Dedicado Al Ex«o Sr. D. Joseph Alvarez de Toledo y
Gonzaga, | Duque de Alba, de Médina Sidonia &c, Marques de Villafranca
&c,- Conde | de Oropesa &c. Pnncipe de Patemô & Adelantado y Capitan
mayor del | Reyno de Murcia, Alcayde perpetuo de los R« Alcazares de
Sevilla, | Cordova, Moxacar, Murcia, Lorca, de la Fortaleza de Ponferrada |
y de los R» Alcazares de Toledo, Condestable y Concilier Ma | yor del
Reyno de Navarra, Gran Canciller y Registrador | Perpetuo de las Indias,
Caballerizo Mayor Perpe | tuo de las R» Caballerizas de Cordoba &c. Grande
de Espana de primera clase y Gentil | hombre de Camara de S. M. con
exercicio. | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los | Dominios de S. M.,
de las Reaies Aca | demias de la Historia, de S. Fernando | de la de Buenas
Letras de | Sevilla y de la Sociedad | Bascongada. | Madrid, ano de 1783. |
Se hallarà este con todas las obras del Autor, en Madrid, en la Calle de las
Carretas. | 4 fî*«« de 0,44 X 0,39.
Bibl. nac. Madrid. — Dép. guerre Madrid LM. 4«i« d i.
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236 GABRIEL MARCEL
Brit. Mus. 156.6. — BiW. nat. Paris, vol. C 2920. Bibl. partie.
du Roi d'Espagne.
(PI. 46 à 49 de l'Atlasde 1810.)
(L'original ms. est Dép. guerre Madrid LM. 4«i« e i.)
178. — Cliarta | Provinciam | Salamantîcam | hispanice Salamanca, exhibens,J
ex illis D. T. Lopezii reducta | a F. L. Gùssefeld | lu lucem édita per
Homann | Hseredes 180, | Cum Gratia et priuil S. C. M. | 0,54X0,46.
Bibl. nat. Paris Ce FF 10742.
PL 13 de : Atlas von Spanien in XXVI Blattern. Voir ci-dessus au mot
Espagne.
179. San Mateo. — Mapa | geogràBco | del Gobierno de { San Mateo | 6 el
Maestrado Viejo, | Perteneciente â la Ôrden de Montesa | hechodeacuerdo
y à Costa del Real y Supremo Consejo | de las Ordenes | Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de 1786 |
0,342X0,38.
Bibl. nac. Madrid. — Dép. hydrog. Madrid C 129.
Dép. guerre Madrid LM. 2«i« c 16.
— San Pedro. Voir : Rio Grande de San Pedro.
180. Santa Catalina. — Piano de la Isla | y puerto de Santa Cataiina {
situado en la America méridional { Hallase du Puerto en la Ponta del
Norte, en 27 | grados 26 minutes de Latitud Austral y en 327 grados 36
minutos de Longitud contada desde el | Pico de Tenerifc Sacado por el extracto
que hizô estampar el ano | pasadode 1776 D. Cristoval Del Canto : habiendo
tenido esté el que formô el ano de 1757 D. Este | van Alvarez del Fierro en
punto mayor, | Por D. Tomas Lopez. Madrid, ano de 1777. | 0,47X0,39.
Bibl. nat. Paris C 2644.
»
181. Santo Domingo. — Piano de la plaza y ciudad de | Santo Domingo,
capital delà Isla Espanola, | Por D" Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominios
de S. M. Madrid, aiîo de 1785. | Se hallarà este con todas las obras de su
Hijo en Madrid, en la Galle de Atocha, casa nueva de Santo Tomas, frente
de la Aduana vieja Manz 159 no 3. | 0,40X0,40.
Bibl. nat. Paris. C 2634.
182. Santo Domingo de la Calzada. — Mapa geogrdfîco | que ccmprehende
el Partido de | Santo Domingo de la Calzada y el de | Logrcno | correspon-
dientes à la Provincia de Burgos | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los
Dominios de S. M. de las | Reaies Academias de la Historia, de San Fer-
nando, de la de Buenas | Letras de Se villa y de las Sociedades Bascongaday
de Asturias. | Madrid, ano de 1 787 | Se hallard este con todas las obras del
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J
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 2^J
Autor y las de su hijo, en Madrid, en la Calle de Atocha frente de la
Aduana vieja. Manz 159 num. 3 | 0,41 Xo,37.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Brit. Mus. 156.6.
Acad. de THist. Madrid. — Bibl. nat. Paris vol. C 2920.
Dép. guerre Madrid LM 3»i« i 10.
(Le ms. original est sous le même numéro.)
(PI. 14 de r Atlas de 18 10.)
183. SégOYie. — Mapa | delà Provinciade | Segovia, | Dedicado | Ai Sereni-
simo Senor Don | Luis Antonio Jayme | Infante de Espana, | Coraprehende
el Condado de Chinchon, Los Partidos de Yscar | Penaranda, Pedraza,
Fuentiduena, Riaza, Coco, Ayllon, Maderuelo | Montijo, Fresno y Aza, los
Sexmos de S. Martin, Cabezas, Valcorva, Lozoya, Montemayor, Trinidad,
S» Eulalia, S. Lorenzo, S. Millan | Casarrubios, Posaderas, Ontalvilla, Naval-
manzano, y la Mata, | los Ochavos de Cantalejo, la Sierra y Castillejo,
Pradena | y Bercimuel y las Tesorerias de Cuellar y de Sepulbeda. | Com-
puesto con las niejores memorias de los naturales, { Por Don Tomâs Lopez
de Vargas Machuca, Geôgrafo de los Donrinios de S. M. por | Real
Despacho, de la Academia de S. Fernando y de la Real Sociedad | Bascon-
gada de los Amigos delPais. | Madrid, Anode 1773, | Se hallaraeste con las
demas Provincias de Espana, el General de ella, el Mapa-mundi, las quatro
panes y todas las obras del autor, en Madrid, en su casa, Plazuela del Angel |
4 ni«» de 0,40X0,37 (En cartouche le Contado de Chinchon.)
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Dép. hydrog. de Madrid C 129.
Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. de Paris vol. C 2920.
Dép. guerre Madrid LM. 4«i« f i et 17.
(PI. 19 à 22 de l'Atlas de 18 10.)
184. — Segovise et Avilse | Provinciarum | Charta geographica | ex illis D.
Tom. Lopezii | coUecu | a F. L. Gûssefeld | in lucem ediu per Hom.
Haered. | 1799 | Cum Priv. S. Cass.Maj. | 0,56X0,445.
Bibl. nat. Paris Ge FF 10742.
(Voir ci-dessus au mot Espagne.)
185. Sogara. — Mapa | geogrifico del | Partido de | Segura | de la Sierra, |
Comprehende la vara de su nombre, | hecho de acucrdo y àcosta del Real
y I Supremo Consejo de las Ordenes | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de
los dominios de S. M. ano de 1784 | 0,34X0,215.
Dép. guerre Madrid LM. i«i« e 24.
(Le ms. original de Lopez se trouve sous le même numéro. )
186. Serena. — Mapa geogrifico del | Partido de Villanueva delà | Serena, |
Pertenedcnte i la Ôrden de | Alcàntara, | Comprehende el Gobierno de su
nombre, hecho de acuerdo y àcosta del Real y Supremo Consejo de las
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238 GABIREL MARCEL
Ordenes. | Por Don Tomas Lopcz Gcôgrafo de los Dominios de S. M. |
Madrid, ano de 1785 | ifi^ manuscrite. 0,35 Xo,39.
Dép. guerre Madrid LM. i«i« e. 28.
— Sérille (R"« de). — Voir : Andalousie.
187. Séville. — Piano | geométrico de la cîudad de | Sevilla, | Dedicado Al
Excelentibimo S*.nor | Don Pedro Ix)pez de Lerena | Caballero del Ôrden
de Santiago, Regidor perpetuo de la Ciudad de Cuenca, | del Consejo de
Estado de S. M. Gobemador de Hacienda y sus Tribunales, Secretario de |
Estado y del Depascho universal de Hacienda, Superintendente gênerai del
Cobro y | distrioucion de ella, y de las Reaies Fibricas y Casas de Moneda,
Présidente delas Juntas | de Comercio, Jurosy Tabaco &c, | Por Don Tomas
Lopez de Vargas y Machuca, Geôgrafo de los Dominios de S. M. por Real
Decreto, | del Numéro de la Academia de la Historia, de la de San Fernando,
de la de Buenas Letras | de Sevilla y de las Sociedades Bascongada y de
> Asturias, I Madrid, anode 1788. | Sehallarâeste con todaslasobrasdelaator
en Madrid, calle de Atocha, frente de la Aduana vieja. Manzana 159
numéro 3. | 6 £"« de 0,345 — 0,43.
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Dép. guerre Madrid LM. 4«i«f 18.
Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. Paris C 2680. — Bibl. nac. Madrid.
On y joint 2 fUcs in-fol. à 4 colonnes ayant pour titre : Indice de lo mas
notable de este piano.
188. Soria. — Mapa geogràfico | de la Provincia de | Soria | que comprehende
el Partido de su nombre, dividido | en cinco Sexmos, las Tierras, Villas y |
Granjas eximias. | Por Don Tomas Lopez | Geôgrafo de los Dominios de
S. M. I de las Reaies Academias de la Historia, de San Fer | nando, de la de
Buenas letras de Sevilla y de | la Sociedad Bascongada. | Madrid, ano de
1783. I Se hallarâ este con todas las obras del Autor en Madrid, en su casa,
Calle de Atocha, esquina de la Concepcion Geronima, casa nueva de Santo
Tomas, quarto principal. Manzana 159 n© 3 | 4 file» de 0,43X0,42.
Bibl. nac. Madrid. — Acad. de THist. de Madrid. — Bibl. partie,
du Roi d'Espagne.
— Dép. guerre Madrid LM. 4«i« f 16. — Brit. Mus. 156. 6. Bibl. nat. Paris.
vol. C 2920.
(PI. 15 à 18 de TAtlas de 18 lo. — Le ms. originales! I>ép. guerre Madrid
même no.)
189. — CharM geographica | Provinciam Soriam | comprehendens Terri-
torium (Partido) Soriae in quinque 5>extulos, Terras, Vicos | et prœdia
exemta exhibens. | Ex illis D. F. Lopezîi colligavit | F. L. G. | Norimbergse,
Homanniani HxTcdes | ederunt 1801. |Cum Gratia et Privil. Sac. Cses. Maj. |
0,59X0,45.
Bibl. nat. Paris Ge FF 10742.
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 239
■ m ■ , ■ , ■
Dans la partie inférieure, dans un cartouche se trouve la carte de Minorque.
PI. 9 de Atlas von Spanien in XXVI Blàttem ...von F. L. Gûssefeld.
(Voir ci-dessus au mot Espagne.)
Torceres (îles). — Voir : Açores.
190. Terre Sainte. — Carta de la | Tierra Santa | de los Hebreos 6 de los
Israelitas, | Dividido segun el ôrden de Dios entre las doce Tribus descen-
dientes de los doce | hijos de Jacob, es à. saber : de la otra parte del
Jordan dos porciones senaladas à \ los Tribus de Ruben y de Gad, y média
à los hijos de Manases | de esta parte del | Jordan una porcion al Tribu de
Juda, una al de Ephrain, média à los hijos de | Manases, siete porciones
que por suerte caieron à los Tribus de Benjamin, Simeon, | Zabulon, Issachar,
Aser, Nephtali y Dan : las Villas que en cada Tribu se dieron | para la
demora de los de la Tribu de Levi, y las seis Villas de Refugio. | Compuesto
por la Sagrada Escritura, por D. Tomas Lopez de Vargas Machuca, geô-
grafo de los | Dominios de S. M. por Real Despacho, de la Real Aca-
demia de S. Fernando, de la Real Sociedad Bascongada de los | Amigos del
Pais y de la Real Academia de Buenas Letras de Sevilla. Madrid. | ano de
1774. I Se hallari este con el Mapa-mundi, las quatro partes, el General de
Espana, las pro | vincias particulares de ella, y demas obras del | Autor, en
Madrid, en la Galle de las Garretas | entrando por la Plazuela del Angel |
0,58X0,46.
Bibl. nat. Paris, Gosselin 1161.
(Avec un cartouche pour la terre de Ganaan).
191. Tolède. — Mapa | de la Provincia de | Toledo, | coraprehende los Par-
tidos de I Toledo, Alcala, Ocana, Talavera | y Alcazar de San Juan, | Gon-
struido sobre los Mejores Mapas impresos y | manuscrites y sobre las notîcias
de los naturales, | Por el Geôgrafo D. Tomas Lopez, Pensionista | de S. M.,
de la Academia de S. Fernando, | 1768. | Se hallarâ este con todaslas obras
del Autor, en Madrid, en la Galle | de las Garretas, Trente de la imprenta de
la Gaceta | 0,40X0,39.
Bibl. nac. Madrid. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nat. Paris vol. G 2920.
(PI. 2 de TAtlas de 1810.)
192. — (Gurte manuscrite delà Province et Archevêché de Tolède, avec addi-
tions en marge de. deux encres différentes, par T. Lopez) 0,39X0,39.
Dép. guerre Madrid J io*2« a 15.
(Ge n'est pas le manuscrit déBnitit).
193. — Mapa gcogràfico del ArzobispaJo | de Toledo | que contiene las dos
grandes vicarias { générales de Toledo y Alcala, divididos en sus Partidos |
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240 GABRIEL MARCEL
y asiniismo las vicarias llamadas de Partido. | Dedicado | Al Etnmo y Exctno
Sr D. Francisco | Antonio cardenal de Lorenzana, Arzobispo | de Tolède,
Primado de las Espanas, Concilier Mayor de Castilla. | Capellan Mayor de
la Real Iglesia de San Isidro de Madrid, | Caballero Prelado Gran Cruz de
la Real y distiguinda Ôrden | Espanola de Carlos III, del Consejo de S. M.
&c, &c, I Por Don Tomas Lopez de Vargas y Machuca | Ge6grafo de los
Doniinios de S. M. Por Real Decreto, del | Numéro de la Academia de la
Historia, de Merito de la de | San Fernando, Honorario de la de Buenas
Letras de Sevilla | y de las Sociedades Bascongada y Asturias. | Madrid, Ano
de 1792. I Se hallarâ este con todas las obras del autor, y las de su hijo, en
Madrid, calle de Atocha, casa nueva de Santo Tomas,'frente de los Gremios,
Num. 3 quarto principal, | 4 fl^c» de 0,40X0,38.
Bibl. partie, du roi d'Espagne. — Bibl. nac. de Madrid
Brît. Mus. 156.6.
194. Toro. — Mapa | gcogràfico del Partido | de Toro | por Don Tomas
Lopez, I Geôgrafo de los Dominios de S. M. | de las Reaies Academias de la
Historia | de San Fernando, de la de Buenas | Letras de Sevilla y de la |
Sociedad Bascongada. | Madrid, ano de 1784. | Se hallard este con todos los
de Espana, demas obras de su autor, y las de su hijo, en Madrid, en la CaUe
de las Atsha (sic) \ 0.39 X 0,37.
Acad. de THist. Madrid. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
Brit. Mus. 1 56.6. — Dép. guerre Madrid LM. a«i« i 2.
(L'original prêt pour la gravure est Dép. guerre Madrid LM 4*1 « i 26.)
Bibl. nat. Paris vol. C 2920.
(PI. 38 de l'Atlas de i8io.)
195. Tras los Montes. — Mapa | de la Provinciade Tras-los-Montes, | Con-
struido I segun las mas* modemas memorias, | Por D. Thomas Lopez, Pen-
sionista de S. M. | En Madrid, Trente de S. Bemardo, 1762. | 0,285 X 0,34.
Dép. hydrog. Madrid C 129.
196. Tudela. — Mapa geogràfico | del nuevo Obispado de | Tudela. | Dedi-
cado Al Ilustrisimo | Senor Don Francisco Ramon de Larumbe, | Primer
Obispo de esta Diocesis. | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominios
de S. M. I Madrid, ano de 1785. | Se hallari con el Piano de la Ciudad de
Tudela, las obras del autor y las de su hijo, en la Calle de Atocha, casa
nueva de Santo Tomas. m. i59.n. 3 || 0,39X0,37.
Bibl. partie, du Roi d'Esp. — Brit. Mus. 156.6.
Bibl. nat. Paris C 2679.
(L'original, en assez mauvais état, est Dép. guerre Madrid LM. 4«i«a 62.)
197. Tudela (ville), — Piano de | Tudela | Por D. Tomas Lopez. | Madrid,
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LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 24 1
ano de 1785, | Se hallard estecon el del obispado de Tudela, todas las obras
del Autor y las de su Hijo, en Madrid, Calle de Atocha, junto al Convento
de Santo Tomas. | 0,32X0,30.
Bibl. nat. Paris C 2679. — Brit. Mus. 1 56.6,
Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Dép. guerre Madrid LM 4M« a 42*
(Avec le plan de la cathédrale en cartouche»)
Tunisie. — Voir : Maroc.
198. Valence. — Mapa | delReyno de | Valencia. | Dedicado | Al Serenisimo
Senor Don | Luis Antonio Jayme | Infante de Espana. | Por Don Thomas
Lopez, Pensionista de S. M. 1762. | 0,39 Xo,8o.
Bibl. nat. Paris C 2337.
1 99. — Mapa geogrâfico | de una parte del Reyno de Valencia en la que se
com I prehende los pueblos que tiene la Ôrden de Montesa | en el districto
del I Lugar teniente gênerai | 6 maestrado nuevo | hecho de acuerdo y
icosta del Real y Supremo | Consejo de las Ordenes. | Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. | Madrid, ano de 1786, |
0,34X0,375.
Dép. guerre Madrid LM. 4«i« h 24.
Dép. hydrog. Madrid C 129.
200. — Mapa I geogrâfico del Reyno de | Valencia | Dividido en sus trece
gobemaciones 6 partidos. | Dedicado al Excelentisimo | Senor Don Joseph
Monino | Conde de Florida-blanca, | Cavallero Gran Cruz de la Real Ôrden
de Carlos III, | Consejero deEstado de S. M. su primer Secretario de Estado
y del Despacho, | Superintendente General de Correos terrestres y marftimos,
de las Postas, y | Renta de Estafetas en Espana y las Indias, y de los Caminos
de Espana, | Encargado interinamente de la Secretaria de Estado y del
Despacho de Gracia | y Justicia, y de la Superintendenda de los Positos del
Reyno, | Por Don Tomas Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. del |
Numéro de la Academia de la Historia, de la de San Fernando, de la de
Buenas | Letras de Sevilla, y de las Sociedades Bascongada y Asturias. |
Madrid ano de 1788. | Se hallard este con todas las obras del autor y las de
su hijo, en Madrid, en la Calle de Atocha | Trente de la Aduana vieja, Man-
zana 159 Numéro 3. | 0,37X0,40.
Bibl. nat. Paris vol. C 2920. — Brit. Mus. 156.6. — Dép. guerre Madrid
J 10*2» 16 & 35. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne.
(Avec le plan en cartouche de la Particular contribucion y huerta de
Valencia. PI. 78 à 81 de l'Atlas de 1810. Le manuscrit se trouve Dép. guerre
Madrid LM. 4«i» h 28).
201. Valladolid. — Mapa | delà Provincia de | Valladolid. | Dedicado | Al
REWE HISPANIQUE, XVI. 16
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242 GABRIEL MARCEL
Excelentisimo senor Don Pedro de Alcantara, | Tellez, Giron, Alfonso
Pimentel, Diego Lopez de Zuniga Borja &c, | Marqués de Penafiel, conde-
duque de Benavente, | Duque de Bejar, y de Gandia &c, | Por Don Tomis
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. | de las Reaies Academias de la
Hi^toria, de San Fernando, | de la de Buenas letras de Seviila, | y de la
Socie I dad Bascongada de los Amigos del Pais. | Madrid, ano de 1779- |
Se hallarà este con todas las obras del autor en Madrid, en la Calle de las
Carrelas, entrando por la Plazuela del Angel | 4 fll« de 0,43X0,375.
Bibl. nac. Madrid. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne. — Brit. Mus. 156.6.
Dép. guerre Madrid LM. 4«i« h 21. — Bibl. nat. Paris Ge FF 3840,
vol. C 2920.
(PI. 41 à 44 de r Atlas de 18 10.)
202. VeraCniz. — Piano | del Puerto de | VeraCruz, Por Don Tomas Lopez
I Madrid, Ano de 1786. | Piano | de la ciudad y plaza de la Vera-Cruz |
y Castillo de San Juan de Ulua. | Se hallarà este con todas las obras del
Autor y las de su Hijo en la Calle de Atocha, frente de la Aduana viqa.
M. 159 N. 3 en Madrid | 0,39X0,37.
Bibl. nat. Paris C 2671.
Villanueya de la Serena. -— Voir : Serena.
203. Villanueya de los Infantes. — Mapa j geogràdco del Partido | de Vî-
llanueva de los Infantes perteneciente à la Ôrden | de Santiago. | Compre-
hende el Gobierno de Infantes y | la Vara de la Solana, hecho de acuerdo |
y acosta del Real y Supremo Consejo de las Ordenes. | Por Don Tomas
Lopez, Geôgrafo de los Dominios de S. M. Madrid, ano de 1783. |
0,333X0,38.
Dép. hydrog. Madrid C 129. — Acad. de THist. Madrid.
Dép. guerre Madrid LM. 2»i» d 7.
(Le manuscrit original est sous le même numéro.)
204. Xerez. — Mapa geografico del | Partido de | Xerez | de los Caballeros. |
Comprehende el Gobierno y vara de su nombre, hecho de acuerdo y acosta
del Realy Supremo Consejo de las Ordenes. | Por Don Tomas Lopez. | Ma-
drid, ano de 1784 | 0,34X0,17.
Dép. guerre Madrid LM 1*1» e 24.
(L'original sous le même no.)
205. Zamora. — Mapa de la Provincia de | Zamora, | Comprehende los
Partidos del | Pan, el del V^ino, el de Sayago, el de Carvajales, | el de Alca-
nizas, el de Mombuey, y el de Tabara. | Compuesto con las memorias de
los naturales y, por una porcion, del Mapa | del Reyno de Léon que hizô el
Brigadier y Yngeniero Director Don Julian Giraldo, | Por D. Tomas Lopez
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il
■ ^a
LE GÉOGRAPHE TOMAS LOPEZ 243 î|
de Vargas Machuca, Ge6grafo | de los Dominios de S. M. por Real Despacho, ^f, 4^
de I la Academia de S. Fernando y de la Real | Sociedad Bascongada de los
Amigos de! Pais. \ Madrid, ano de 1773. | Se hallarà este con las Provincias
particulares de Cspana, el gênerai de ella, el Mapa-mundi, las quatro partes ^^
y todas las obras del Autor en Madrid, en la Calle de las Carretas, entrando ^,d
por la Plazuela del Angel j 0,39 X 0,39. M
Brit. Mus. 156.6. — Bibl. nac. Madrid. — Bibl. partie, du Roi d'Espagne. . /1
Dép. guerre Madrid LM. 4»i« i i . — Bibl. nat. Paris, archiv. 2389 et vol. C 2920. ;^:
(PI. 45 de TAtlas de 1810.)
206. Ziesa. — Mapa geogràfîco del panido de j Zieza | perteneciente à la - J
Ôrden de Santiago. | Comprehende el Gobieruo de este nombre, | las Varas
de Totana, Moratalla, y Caravaca, | hccho de acuerdo y acosta del Real y ' vi
Supremo Consejo de las Ordenes. | Por D. Tomas Lopez, Geôgrafo de los ^
Dominios deS. M. | Madrid ano de 1 784. | 0,345X0,38. ;
Dép. hydrog. Madrid C 129. — Bibl. nac. Madrid.
Dép. guerre Madrid LM. 3*2* c 49. '
(Ms. original sous le même no.)
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i.
9(
y
ARAGONESE TEXTS
NOW EDITED FOR THE HRST TIME
Juan Femandez de Heredia ', or Johan Ferrandezde Heredia,
as the name appears in the Ms., « ilustre vastago de una de las
mas poderosas familias de Aragon » (Amador de los Rios,
V, 240), was born in 13 10. In 1332 he becamea knight of the
Order of S* John and fifty-five years later was made Grand Master
of his Order. About 1382 he settled do wn at Avignon, gathered
many men of letters about him, and until his death in 1396,
p, divided his time between the management of the Order of Saint-
P John and historical writings and compilations. The prindple
|:' Works ascribed to him ', some of which he probably wrote,some
I?, of which he merely planned and supervised, are :
1. Translation into Aragonese of thirty-nine of Plutarch's
Lives.
2. Translation into Aragonese of Crosius.
3. — — — of Marco Polo.
î 4. — — — of the De Secreto Secretorum
of Aristotle.
5. Flor de las Ystorias de Orient.
6. La Historia de Eutropia.
7. La grant Cronica de Espanya.
8. La grant Coronica de los Conquiridores.
The last mentioned work is divided into three parts : (a) a
1. See M. Morel-Fatio, Rotn. XVIII, 491.
2. Fora dctailed account of Heredia's life and writings, see M. Morel-Fatio's
Introduction to the Cltronique de Morce.
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ARAGONESE TEXTS 245
history of the Byzantine Empire from 780 to 11 18, (b) Cronica
de Morea, edited and translatée! into French by M. Morel-Fatio,
(c) the historiés of seventeen famous conquerors in seventeen
books % of which ail of the 8* book, part of the 13*^ and
part of the 17* are contained in the folio wing pages*.
The Ms. from which the following extracts are taken is in the
Biblioteca Nacional, Madrid (Manuscritos, Vitrina primera). It
is in a good state of préservation and is in every way an excel-
lent Ms.
G.-U. Umphrey.
1 . In nomine domini nostri Ihesu Christi, amen. Esta es la taula o sumaria
annotacion de los libros, rubricas et capitules delà segunda partida de la grant
coronica delos conquiridores, la quai contiene ensi XVII libros principales
segunt el numéro de XVII, entre emperadores, reyes, monarchas, principes,
et illustres varones, los mas famosos et uirtuosos que se troban que ayan
senyoreado e conquerido regnos tierras et prouincias por diucrsas partidas del
mundo; los quales el muyt reuerent en Christo, padre et senyor, don fray
lohan Ferrandez de Heredia, por la gracia de Dios maestro delà orden del
hospital de sant lohan de Jherusalem, trobo enlos ystoriales por las lures gcstas
et mémorables féchas auer senyoreado senyaladament enel mundo por las
lures uirtudes. Et por tal como el dicho senyor maestro enla su vida siempre
lobo et alabo los fechos delos grandes conquiridores et principes, por aquesto
el ordeno et fîzo la présent cronica, enla quai epiligo ciertos principes, los
quales el fîzo sacar de diuersas ystorias et appartar de entre las otras cosas, assi
como aquellos qui en spécial perrogatiua darmas esclarescieron enel mundo,
et merescieron por sus valencias et uirtudes seyer dichos conquiridores. Et
comienca esta segunda partida en Antonio, rey de orient, et fenece enel rey
don Jayme deAragon.
2. No changes are made in the reading of the Ms. except that abbreviated
forms are written in full, punctuation marks înserted, and capital letter consis-
tently used. Where needed, corrections are suggested in foot-notes ; thèse
willbe few since the Ms. is a remarkably good one.
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n
246 ARAGONESE TEXTS
L ATTILA
AQUI COMIEKCA EL.VII. LIBRO DELAS GESTAS ET MEMORABLES
FECHOS DARMAS DE ATTILA, REY DELOS HUCNOS, QUI FUE DICHO
AÇOTE O PUNICION DE DIOS, ET DELAS OTRAS COSAS QUE OY
AQUEL DIA FUERON POREL FECHAS.
5 En tiempo del emperador Theodosio menor fillo de Arcadio
el quai començo a imperar après delà muert de Honorio, tio
suyo, el anyo de nuestro Senyor CCCCXXV, la gent delos Vnos *,
pueblo muyt cruel^ sallio delas lontanas partidas de Scithia con
lur rey Subataro, et conuinieron sobre aquellos Burgunyones
10 destruyendo et matando aquellos sin ninguna misericordia et
dfrrobando todas lures cosas. Et los Burgunyones no eran ahun
christianos^ mas depues se bautizaron todos et tomaron la fe de
Ihesu Christo por que los ayudasse contra los Huncnos. Pues
seyendo ya christianos los Burgunyones, los Huncnos fueron otra
1 5 vegada sobre ellos et los començaron a destruyr como de primero ;
la ora ellos todos de comun voluntat se recomendaron a Ihesu
Christo et corrieron sobre los Huncnos et vincieron los et mata-
ron lur rey Subataro con bien X™ delos enemigos et persiguieron
los otros qui fuyen et los fuera echaron de sus terminos. Pues
20 muerto el rey Subataro, los Huncnos constituyeron reyes suyos
Atilla et Blenda, qui eran hermanos et eran fiUos del rey Mag-
dulco, hermano del dicho Subataro.
DELA BATALLA DE ETIO PATRICIO CONTRA ATILLA ET BLENDA,
REYES DELOS HUNCNOS.
25 Muerto el emperador Theodosio, succidio enel imperio Valen-
tiniano tercero; en tiempo del quai regnauan sobre los Huncnos,
I. This Word appears in the text in four différent forms : Hucnos, Hunnos,
Huncnos, Vnos.
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ARAGONESE TEXTS 247
qui en otra manera son dichos Hungaros^ et Atilla et Blenda^ fillos
de Magdulco, rey qui fiie hermano de Subataro, delos quales
es feciia mencion enla ystoria précèdent de Theodosio el menor.
Pues estos dos hermanos^ auiendo grant et cruel exercitu de 30
Huncnos et passando por Germania, inuadieron las Gallias, todas
las cosas destruyendo por fierro et por fuego et por rapinas, et
talando et matando todas gen tes. Finalment pressas las ciudades
et derrobadas, assitiaron la ciudat de Orliens : laquai cosa huyendo
el emperador Valentiniano, aplego grant exercitu et enbio enlas 35
Gallias al illustre varon Ecio, consul patricio ; el quai, ydo en-
las Gallias, priso consi a Theodorico, rey de los Ystregodos,
fiUo qui fue de Criario rey, hermano de Uallamer et de Todomir,
delos quales es fecha mencion de part de suso enla vida de
Honorio et de Theodosio. Mas por meritos de sant Auiano, bispe 40
de la dicha ciudat, Diosguardo la ciudat de poder delos enemigos,
et assi como sant Guibilino^ rey delos Âlanos, por el miedo que
auien de Âtilla, lo huuies permesso liurar la dicha ciudat, Dios
por meritos del dicho santo quiso que aquella cosa fues reuelada.
Atendiendo et alos otros reyes delos Videgodos et occuparon la 45
ciudat, et porque auian sospechoso a san Gibilindo, iizieron bien
guardar la ciudat, et ordenaron que lo pusiessen en medio de
la batalla con su gent ; et Atilla que lo supo huuo miedo delà
batalla et demando de nueuas a algunos que yuan delà part delos
enemigos, et dixieronle que sus enemigos no eran tantos ni tan 50
bien ordenados como le auien dicho et que no le calie temer delà
batalla; mas no le dizien verdat. Et eraenlos campos de aquellas
partidas vna altura o montanya la quai cada vno delos exercitus
cuydauan occupar, et prisieron los Huncnos la diestra part et
los Romanos con los Godos la siniestra; los quales desordenaron 55
por tal manera que pusieron ala part diestra de lur batalla, aten-
dendo con los Uidegodos ala siniestra.
Ecio patricio con los Romanos et con lures ayudas, son a saber
el dicho Theodorico rey de los Istregodos, ayudauan ahun alos
Romanos los Burgunyones et los Francos et los Saxones et los 60
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248 ARAGONESE TEXTS
Bretones, et metîeron en medio a san Gibilindo del quai se sospe-
chauan. Estaua pues delà otra part la az delos Hunnos bien orde-
nada, enla quai auie muchos pueblos et naciones diuersas, los
quales eran subditos al rey Atilla ; en medio delos quales estaua
65 el rey Atilla porque fuesse guardado del periglo a todas partes, et
con Atilla estaua Blenda su hermano; et Atilla era mucho volen-
teroso de batalla et conortaua et animaua los suyos a bien fazer.
Delà otra part Turismundo, fillo de Thundedo, et Ecio patricio
començaron fuertmenta ferir en losenemigos et occuparon aquella
70 altura o montanya que era alli. Et Arderico, rey delos Gipidas, qui
por lagrant fialdat suyaera enlos consellos et secretos delos Godos
et delos Romanos, Valamer tio de Theodorico, rey delos Ystre-
godos, como fuesse buen cauallero et muyt ardido, por que los
Hunnos muchas vegadas le auien fecho muchos maies firieron
75 en aquellos fuertment ensomo delà montanya; et vidiendo Atilla
estar turbados alos suyos dixoles : « O varones, c®mo esudes assin
turbados que entro aqui siempre auedes estado uencedores ? et
si mellor non vos esforçades, agora seredes vencidos. » La ora
ellos que lo huyeron començaron fuertment a ferir enla batalla,
80 por manera que nenguno no guardaua por la vida; faziendose
pues la cruel batalla entre las dos huestes, tanta era la sangre
delos muertos que cubrie la tierra. Et la ora Theudendo rey de-
los Godos, discorriendo por la batalla et conortando los suyos,
fue ferido de vn dardo et cayo del cavallo et murio entre los
85 piedes delos cauallos. Murio ahun alli Theodorto, rey delos
Istregodos, et murio Lauderîco, cunyado de Atilla. La ora los
Godos partieron se delos Alanos et firieron fuertment enlos
Hunnos et vincieron los con lur rey Atilla, el quai fue alli mal
ferido ; fuyendo recullio se enlas castras o tiendas ; et Turis-
90 mundo, fillo de Theundedo, sabiendo que su padre era muerto,
deuallo apriessa delà montanya do estaua con Ecio patricio, et
feriendo fuertment cuydo retornar alos suyos et fuesse al exer-
citu delos enemigos, vno delos quales lo firio en la cabeça et abatio
lo del cauallo a tierra, mas acorrieron le los suyos, et fue asin
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ARAGONESE TEXTS 249
deliurado de los enemîgos; et Ecio patricîo, porqiie era de noche, 95
cuydando yr alos suyos, yuase a los enemigos, demandando por
los Godos do eran ; mas como se reconyocîese, escapo dentre
ellos et saluaron se asi^ toda la noche defFendiendose con lures
escudos, et otro dia de nianyana vidieron los campos plenos de
hombres muertos et el exercitu delos Hunnos et que reglados 100
no eran ahun rancados ; et sabian los Godos que Atilla era buen
cnuallero, ya sea fuesse ferido, que no lexaria assin la batalla,
ante fazia sonar las trompas et las bozinas, et conortaua los suyos.
Recuentase que el fizo encender grandes fuegos en la primera
batalla ala part do el estaua, porque si fiiessen los enemigos contra 105
el que se perdiessen alli, porque el senyor de tantas gentes no
vinîesse en manos de sus enemigos ; mas los Godos cuydando
que el fuego fuesse encendido por si mismo entre los enemigos
et los dapnificase, firîeron todos por otra partida en los enemigos
etvincieron los ; en la quai batalla Turismundo valerosament iio
firiendo et matando enlos enemigos vengo la muert de su padre.
En la quai batalla murieron muchos millares delà vna part et
delà otra et fiie fecha la grant cruel batalla enlos canchalanitos '
ante delà quai parecieron enel cielo muyt grandes et terribles
senyales, los quales pronosticauan la grant mortandat et derra- 115
mamiento de sangre que deuie seyer. Et finalment Ecio patricio
con los Godos et con las otras ayudas como victoriosos echaron
al rey Atilla et a su hermano, asi sobrados et vencidos, delas
Gaîlias, ei persiguiendo los fueron forçadosde retornaren Germa-
nîa, et après poco tiempo Atilla mato a su hermano Blenda. Et 120
seyendo Turismundo mucho alegre porque la batalla era ven-
cîda, dixo a Ecio patricio que que le parecie que fiziessen ; et el
temiendo que los Godos tornassen contra ellos, consello que
se tornassen a lures ciudades et que recrearien alli ; et assin lo
fizieron ; et como Theundedo fues muerto en la batalla, fue 125
I. Cf. campos Cathalanicos, line 335.
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250 ARAGONESE TEXTS
lenantado rey delos Vid^odos el dicho Turismundo iillo suyo,
et regno vn anyo; el quai ya sea fuesse muyt fiiert et tuviesse
muchas gentes et buenas, en todo su tiempo no huuo batalla;
et fusse' a Tholosa etfizosoterrar lossuyos muertos. Et Yonio,
130 bispe de Âgustodiuo, et après fîzo entre los suyos. Et enel anyo
segundo que començaua a regnar, por consello de sus hermanos
fue muerto a traycion; mas ante que mûries, conociendo lur
maldat, mato el algunos de aquellos que le auien tractado la
muert.
135 COMO ATILLA APRES QUE FUE VENCIDO PASSO EN TURUGIA aUE AGORA
ES DICHA LIEGE ET DELAS COSAS QUE APRES SE SIGUIERON.
Atilla, rey de los Hunnos, del quai es fecha mencion de part de
suso, seycndo vencido de Ecio maestro del exercitu Romano,
passo en Turingia que agora es dicha Liège, que es enla entrada
140 de Alamania, delà quai tierra fue senyor Godofre de Bullon : et
vendio la ala eglesia pora conquérir la tierra santa de el regno
de Iherusalem.
Et discoriendo el dicho Atilla por toda Germania et Dacia et
Panonnia, occupo las dichas, de las quales es leydo grant multitut
14 s del exercitu ; et todas las otras cosas destruyo segunt escriue Prisco,
ystorico delos Hunnos. Era el rey Atilla, segunt escriue Prisco et
lordan ystoriales, de superbioso andamio, regirando los oUos de
aca et de alla a todas partes, et era asi altiuo et superbioso en
todas cosas, que la superbia se demostraua bien por los gestos
150 de su persona. Era amador de batallas, mas en consello et en
temperança era circunspecto et ingenioso et sotil ; et ad aquellos
que vna uegada recibie en fe et en amistança era mucho familiar
et gracioso, et si alguno por uenturale huuiesse quebrantado lafe
nunqua lo querie perdonar. Era de chica estatura, los pechos
ISS amplos, grant cabeça, chicos ollos, poca barua ; era ya tonimesto,
I. Read fuese.
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ARAGONESE TEXTS 25 I
a nariz roma et de negra color; de fieras costumbres et de
promta audacia. Et demostraua bien ensi los senyales delà su bar-
barica nacion ; el quai après que huuo muerto a su hermano
Blenda, vincio los Datos, los Sarmanitas, los Pannomos. Aple-
gando pues grant exercitu passo en Scicia et fizo el rey delos i6a
Scitas tributario dius si ; enlas quales partidas el trobo guchiello
del dios Mars, el quai fingen las ystorias que fue el dios delas
batallas porque cruel batallador; et domo los Scitas et regno
sobre aquellos. Et en quai manera el huuo el dicho guchiello
recuenta Prisco ystorial : portando paraulas, dize que era vn 165
pastor qui guardaua ganado, el quai vido vna res de aquellas
que guardaua que coxqueaua et tenie grant ferida, et el pastor
por trobar la manera et el lugar do aquella bestia era estada
assi mal ferida, diligentment siguiendo el rastro delà sangre, fue
tanto que trobo el guchiello enel quai aquella res, pasciendo la 170
yerua, se auia tallado ; el quai guchiello priso el pastor et tantost
lo leuo a Atilla sin uayna ; el quai fue mucho alegre de tan
grant dono ; como aquel que era magnanimo penso se seyer
princep de todo el mundo et porque el guchiello del dios Mars le
fuera dado el poder delas batallas. Domada pues por Atilla 175
muyt grant partida de aquellas tierras, aquexauase de yr enlas
partidas de Ytallia por apremiar los Romanos. Et en quai manera
passo en Ytalia et como fuesse cruel enemigo del imperio romano
en la vida de Marciano se siguira.
CCMC ATILLA APRES QUE FUE MUERTO EL EMPERADOR VALENTI- l8o
NIANO PLEGO GRANT HUEST DK MUCHAS NATIONES POR YR EN
YTALIA ; ET COMO SE APLEGO CON EL GENSERICO, LO PREGO QJJE
DEUALLAS EN LAS GALLIAS, ET SE APLEGO CONEL, ET DE LAS COSAS
QUE SE FIZIERON.
Muerto el emperador Valentiniano, subcidio enel imperio el 185
emperador Marciano en tiempo del quai Atilla, après que huuo
muerto a su hermano Blenda et huuo subiugadas las partidas et
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252 ARAGONESE TEXTS
fecho tributario el rey delos Scitas, aplego grant exercitu delos
Hunnos, delos Herculos, delos Mesagetas, delos Rugos, et delos
190 Turcilingos, et hordeno de yr enlas partidas de Ytalia, mas
Genserico, rey delos Euandalos, qui habitaua en Yspanya et
auie succeydo a su padre Gunderico, enuio sus mensageros al
rey Atilla, rogando lo que entrasse por las Gallias, notificando
le que el encara mouerie su exercitu contra los Francos. Et la
195 ora el rey Atilla con todo su exercitu deuallo en las Gallias, et
Genserico con los Euandalos salieron de Espanya, et acom-
panyaron se con Atilla asi que Atilla et Genserico con lures
exercitus discorriendo por toda Gallia inuadieron las ciudades
de Paris, Reyns, Beluays, Amiens, Congres, et todas las otras
200 ciudades de Gallia, destruyendo todas las cosas por fuego,
fierro, muertes, rapinas; et Childerico rey de los Francos
con todo su exercitu fuyo delà presencia de aquellos. Et après
que huuieron puesto fuego por todas las Gallias, Genserico sen
torno en Espanya, et Atilla con su exercitu tornose en Ger-
205 mania et priso todas las ciudades que son sobre la ribera del
rio et mato todos los habitadores de aquellas et cremo et metio
fuego enlas ciudades et après asitio la ciudat clamada Colonia
Agripina. La ora la reyna, Sancta Vrsula, filla del rey de Bre-
tanya, con XI™ virgines fue martirizada en tal manera : como
210 ella fiiesse con sus virgines al puerto delà ciudat, los Hunnos, qui
tenien la ciudat sitiada, con cruel clamor et grandes vozes assi
como lobos qui corren sobre las ouellas, maron * et tallaron tod.is
las virgines et como fussen * a Sancta Vrsula, après que huuieron
degoUadas las otras, el rey Atilla marauellose mucho delà beldat
215 de aquella et consolando la por la muert delas virgines prome-
tiole la vida si quisiesse consentir que durmies con ella; la quai
cosa ella menosprecio. La ora Atilla, pleno de grant indignacion
et yra, con su guchiello la mato de su propria mano ; et segunt se
1 . Read mataron.
2. fuessen.
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ARAGONESE TEXTS 253
leye en orra ystoria, que el rey Atilla la mando matar con vna
saita ; et murieron las XI" virgines a XII. Kalendas de nouiembre. 220
Et quériendo Dios declarar los meritos de las sanctas suyas,
fizo parecer deuant los barbares grant huest et terrible armada ;
la ora Atilla con los suyos començaron a fuyr et firiendose los
vnos con los otros, apenas pudieron escapar. La ora los de G)lo-
nia deliurados assi delos enemigos prisieron los sanctos cuerpos, 225
deuotament los soterraron.
COMO ATILLA PASSO APRES EN YTALIA, ET DESTRUYO MUCHAS CIU-
DADES ET APRES PASSO EN TUSCIA, ET DEL DESTRUYMIENTO Q.UE
FIZO EKLAS CIUDADES DE AQ.UELLA ; ET APRES COMO YUA ENTA
ROMA ; COMO SENDE TORNO POR LO OUE SUSGENTES LE DIXIERON. 23O
El rey Atilla por flagello o punicion de Dios, estruydos los
Gallos et los Gernianos, torno en sus proprias partidas et
reparo todo el exercitu et passo en Ytalia, segunt escriue lor-
dan ystorial; et primerament asitio laciudatde Aquillea que es
metropolitana de Venecia et es sitiadaenla lengua del maradria- 235
tico, contra la quai se dize que el construyo vn castiello clamado
Viiiio ; et como el la huuies touida luengament sitiada et no la
pudies prender, contrastando fuertment los caualleros romanos qui
la tenien, los del exercitu suyo començaron a murmurar, diziendo
que se partiessen del sitio. Contecio vn dia que el rey Atilla estaua 240
con grant ansia et no sabie deliberar si se partiese del sitio o aturase ;
et como el caualgase en torno delà ciudat con algunos delos suyos et
guardasse daqua et de alla a todas partes et andasse ymaginando,
el vido que las cyguenyas las quales auian fecho sus nidos enlas
torres delà dicha ciudat, sallien fuera de aquella contra su cos- 245
tumbre et en otra manera no solian sallir, et sacauan de alli sus
fillos et aplegauanse alos lugares desiertos et apartados, et alli fazien
sus nidos. La ora el rey, como fuesse muyt sotil et vidiesse aquella
cosa, estuuo considerando sobre aquel fecho et après demostro el
dicho mîraglo alos suyos, et dixo les : « Guardat las cyguenyas, 250
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254 ARAGONESE TEXTS
prouehideras delas cosas esdeuenideras, como desemparan la ciudat
et las torres de aquella, las quales simien que cayeran por el periglo
que es présent ; pues vosotros, estât firmes, que nos prenderemos
la ciudat. » Et dichas estas palauras, tornose a los suyos et animolosa
255 la batallao combatimiento. La ora el rey con su exercitu et con los
ingenios et con los arcos et con ballestas et con otros ingenios
qui son damados moltones, et otras maneras diuersas de armas,
circundo Aquilea, et costrinyendo la a todas partes, priso la, la
quai inuadieron et derobaron, matando todos los habitadores de
260 aquella, asi hombres como mulleres de quai se quier linage 0
condicion o edat que fuesse, no auiendo mercet de nenguno ; et
metieron fuego por toda la ciudat, et assin cruelment la destruye-
ron que apenas se parecie depues el sitio de aquella.
Et après passo Atilla con los Hunnos por la prouincia clamada
265 la ora Forun uilij, que agora es dicha Friuli, et destruyo las ciuda-
des de Treuisio et de Padua et de Uincencia et Verona et otras
marauellosas ciudades de Ytalia por fierro et por iuego et por
rapinas et por muertes; et yendo enla ciudat metropolitana
de Ligurria priso aquella et destruyola.
270 Apres inuadio Pauia et otras ciudades de Ytalia que agora son
en la prouincia de Lombardia; et como sitiase Mutina, segunt
se leye en la vida de Sant Geminiano, bispe delà dicha ciudat,
el quai fizo semblant miraglo que Sant Lope, vispe tresense,
segunt dicho es de part de suso ; porque Atilla vidiendo al vispe
275 Sant Geminiano con su pueblo estar en oracion en vna terre
cerca las puertas delà ciudat, demando qui era aquel. El respon-
dio : « Yo so Geminiano vispe, sieruo de Dios. » El rey dixo :
« Yo so Atilla, flagello o castigamiento de Dios, et digna cosa es
que los sieruos inobedientes reciban punicion » ; et de continent
280 Sant Ge(ni)minianofizo abrirlas puertas; et entrado Atilla con su
exercitu, no pudo veyer res delà ciudat, si no solament la via,
por do yua entroaque fue passado et fuera de toda la ciudat bien
luengo camino. Et era en aquel tiempo Geminiano muyt antigo,
porque ya sea que en tiempo de louiano començasse a régir como
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ARAGONESE TEXTS 255
vispe^ la filladel quai se leye que Huro delà vexacion del diablo. 285
Considerando el numéro delos anyçs, biuio al menos, segunt las
coronicas, enel vispado LXXX anyos. Et après Atilla passo en
Tuscia et priso todas las ciudades de aquella, et après como sen :
fiieron contra Roma con intencion de destruyr aquella, segunt
que escriue Prisco et lordan ystoriales, los suyos lo reuocaron 290
de aquel proposito, no por saluar la ciudat la quai auîen en
aborrecitniento, mas proponiendo en exemplo de Alarico, rey
qui fue delos Videgodos, el quai, presa et derrobada la dicha
ciudat, biuio poco tiempo après. Et oydas aquestas cosas, Âtilla
huuo grant miedo, et destruyda et derrobada toda costana delà 295
Marcha, et puesto fuego en aquellas, tornose a çaga.
COMO ATILLA DUBDANDO ENCARA SI YRIE CONTRA ROMA, SANTLEO,
PAPA, CON LOS SEN ADORES, YXIO AL CAMPO DE VERONA ET
ENBIO POR EL BISPE DELA CIUDAT, EL aUAL FUE MISSAGBRO ENTRE
EL PAPA ET ATILLA, ET COMO ATILLA FUE DO ERA EL PAPA ET FIZO 3OO
TODO LO aUE LE MANDO.
Como Atilla dubdase ahun si yrîe contra Roma o no, Sant
Leo, papa, con noble companya delos senadores delà cibdat,
fue a el et quando fueron en los campos de Verona, passado vn
rio qui salle delà laguna de Bena, atendose alli et enuio porel 305
bispe delà ciudat, qui era clamado Abolevis, el quai fue mensa-
gero entre el papa et Atilla. Et como Atilla salliesse alla do el
papa era, tantost como vido al papa esmedrecio, et temeroso
Atilla por la vision celestial que auie visto, deuallo cuytadament
et apriessa del cauallo et recibio humilment et agradable al papa ; 3 10
et el papa obtuuo de todo quanto quiso, porque el lo prego que
demandasse todo lo que quisiesse ; al quai Sant Leo papa dixo assi :
a Yo te prego que fecha la paz saïgas de Ytalia et nunqua tomes
en ella. » Et tantost el rey posada apart toda sanya et yra, par-
tiose de Ytalia et passo el Danubio con los suyos; et como los 315
suyos lo reprendiessen, diziendo que vn rey tan noble, como auie .
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256 ARAGON ESE TEXTS
obedecido a vn sacerdot, et recontoles la vision que auie visto :
es a saber, vn angel que tenie vn terible guchiello enla mano,
con ei quai lo menazaua ala muert si el no obedecie en todascosas
al papa.
320 COMO ATILLA FUE UENCIDO POR THEODOMIR, REY DE LOS HISTRE-
GODOS, ET DELA SU MUERT, FEYA,ET DELAS COSAS QUE LOS SUYOS
FIZIERON EN LURES EXEQUIAS.
El rey Atilla, retornado de Ytalia, fiie en Panonia, et aplegado
grant exercitu, aparello batalla contra los Alanos dius la senyo-
325 lia de Theodomir, rey delos Ystregodos, fillo del rey Criario,
hermano de Valamer, el quai Theodorico, hermano de aquellos,
et Theodomir auien exido de Scitia, et auien occupadas las pro-
uincias delos Alanos. Pues el dicho Teodomir rey, aplegado
grant exercitu de Godos et de Alanos et las ayudas delos Scitas,
330 en uengança de la muert de su hermano Theodorico, al quai
auie muerto el rey Atilla, leuanto se contra los Hunnos et lur rey
Atilla, segunt escriue lordan ystorial : et fueron fechas entre las
dos huestes muchas grieues batallas, enlas quales alas vegadas
era vencedor Atilla et alas vegadas vencido. Et finalment fue
335 fecha la çaguera batalla en los campos cathalanicos, en do prime-
rament Ecio patricio auie sobrado et vencido a Atilla ; enla quai
batalla tanta multitut murio del exercitu delos Hunnos que muyt
pocos escaparon con Atilla ; et Theodomir rey, auida Victoria,
persiguio los Hunnos et écho los delos terminos [de] los Alanos.
340 Et assi, segunt dize lordan, el rey Atilla, senyor de muchas gen-
tes, el quai enlos sobredichos campos por Ecio patricio conel
exercitu romano et delos Godos era estado sobrado, sostuuo
otra vegada doble confusion et obprobrio ; porque partio de alli
sin gloria. Tornose pues Atilla en Panonia do après poco tiempo
345 murio. La su muert fue atal, segunt escriue lordan ystorial : El
rey Atilla après muchas muUeres que auie ouido, segunt la cos-
tumbre que era la ora entre los Hunnos, priso por muller vna
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ARAGONESE TEXTS 257
fermosa donzella que auîe nombre Yldico; enlas bodas delà
quai el se encendio tanto en la amor de aquelia que fue dissoluto
por grant alegria. Et passado el dia, como el rey Atilla entrasse 350
enel lecho con la donzella, como aquel que auie mucho comido
et mucho beuido vitra razon et fues dissoluto por grant embria-
geza, fue agreuiado por el suenyo et echose de sobinas sobre el
lecho, et como el durmiese fuertment con la boca abierta, subto-
sament le esclato la sangre delas narizes et le entraua por la boca 335
assin como iazie, et lo afogo ; et el auie de costumbce que souen
le yxie sangre delas narizes. Pues en tal manera afogado murio
el rey Atilla, glorioso enlas batallas, al quai la vergonyosa
embriagueza le dio vergonyosa fin. Et la donzella con grant
miedo estaua escondida a vna part del lecho, esperando el 360
comandamiento del rey; et como ella huuies asi mucho
esperado et el rey no la clamasse ni le dixiesse res, poco a
poco aplegosse ala cortina del lecho et vido lo iazer muerto
et afogado por la sangre; et el dia siguient, passada vna
part del dia, los ministros del rey, como quisiessen entrar ala 365
cambra et no les hubriessen, a altas uozes clamauan : et como no
les respondiessen ni huyessen ningunt rumor, crebadas las puer-
tas, entraron al lecho, et leuantada la cortina, vidieron al rey
Atilla iazer de sobinas con la boca abierta et por la înundacion
delà sangre afogado; et la donzella estaua çerca el lecho con 370
trista cara plorando. La ora los ministros, clamados los principes
todos del exercitu, mostraron les el cuerpo de Atilla afogado por
la sangre sin nenguna ferida que el huuiesse ; et la ora los prin-
cipes, assi como es costumbre entre los Hunnos, tallada partida delos
cabellos, implieron la cara del rey de grandes feridas et ellos san- 375
grauanse con las lanças, et de lur sangre implien las feridas del rey,
por tal que el rey lidiador, no por lagrimas de fembras, mas con
sangre uiril fuesse planydo. Et de continent pararon sus tiendas
mucho ricas con vn palio de oro en medio delos campos, et
alli aduxeron el cuerpo del rey honrradament a manera real en 380
vn lecho ; et tantost los principes et los mas nobles caualleros
RErUE HISPANIQUE. XVI. 17
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2)8 ARAGONESE TEXTS
andauaii todos por orden en derredor de aqucl lecho, quasi en
semblant nianera que fiziessen enlos iuegos cirtenses et yuan
cantando estos viessos dolorosos et de planto : « Este es el muyt
385 grant rey delos Hunos, Atilla fillo de Magdulco, senyor delas
gentes fuertes et de grant poder, el quai no fue oydo semblant
antes del, el quai possidio los regnos de Scitia et de Germania et
metio grant miedo en todo el imperio romano, et priso muchas
ciudades de aquel, del quai encara ala fin sallio por pregarias,
390 recibiendo por cada anyo ciertas parias; et andando en todas
estas prosperidades, non por feridas de enemigos ni por frau de-
los suyos, mas sin culpa de aquellos, entre las alegrias, sin senti-
miento de dolor, (et) finio sus dias. » Diziendo taies paraulas,
asi como se fazie la noche, soterraron el cuerpo ; et après, sobre
395 lasmesas mezclando alguna alegria con la dolor, fizieron aparellar
muchas et diuersas viandas, et assentados ala cena, fizieron
venir las viandas, primerament en vaxiella de oro, et la segunda
vegada en vaxiella de argent, et la tercera vegada en vaxiella
de fierro, magnificando et dando a entender que todas aquellas
400 cosas pertenecian a rey poderoso. Et après fizieron venir en
medio de ellos diuersas maneras de armas, los caullos et otros
diuersos aparellamientos; et passaron assi toda aquella noche en
comeres et en beueres et en dissoluciones. Et segunt escriuieron
lordan et Prisco ystoriales, aquella noche que el rey Atilla murio
405 el angel de Dios aparescio al emperador Marciano et mostrole el
arco de Atilla qui eraquebrado; por la quai vision conocio el
emperador otro dia de manyana que Atilla era muerto por el
arco suyo que auia visto quebrado, porque la gent delos Hunnos
en aquel tiempo husauan de archos.
II. KARLES MAGNO
410 (fol. 192 V") : AQUI COMIENÇA EL XIII. LIBRO DELAS GESTAS ET
CONaUISTAS ET GRANDES FECHOS DARMAS DE KARLES MAGNO, PRI-
MERO EMPERADOR DELOS FRANCOS ; ET PRIMERAMENT SE PONE VNA
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ARAGONESE TEXTS 259
SUMARIA ANNOTACION DEL IMPERIO ROMANO,ESA SABER, QUATRO*
ANYOS DURO EN ROMA ET QUATRO ' EN COSTANTINOBLE ET QUANTOS
EN FRANCIA ET QJUANTOS EN YTALIA ; ET FINALMENT aUANTOS EN 415
ALEMANNA ET QjUANTAS MUTACIONES SON SEYDAS DE LUGAR ^L
LUGAR EN EL IMPERIO ROMANO.
A mayor declaracion et euidencia delas cosas sobredichas enla
présent cronica de ystorias et ha noticia et informacion de-
las cosas siguientes, deuedes saber que segunt se leye enla cro- 420
nica delos emperadores, el imperio romano fue primerament
en Roma, la quai en tiempo pasado fue cabeça de todo el
mundo; et començo el imperio romano a seyer administrado
por emperadores ante delà incarnacion de Nuestro Senyor
Ihesu Christo cerca de L anyos, delos quales emperadores el 425
primero fue Gayo Julio César, el quai primerament priso el
imperio singular et impero V anyos, al quai succidio Augusto.
Et asi fue regida por XVI emperadores la monarchia del
imperio, enel tiempo de Marcho Antonio por vno solo empe-
rador, après de Otavio; et depues de Marcho Antonio* 430
entro al tiempo de Constantino se rigio el imperio a uegadas
por vno solo, a uegadas por dos o por très. Pues el imperio
romano fiie primerament en Roma, et discorrio del primero
Julio César por anyos CCCLXVIII entroal X anyo del imperio
delgrant Constantino, el quai fue bautizado por el papa Siluestre, 435
el anyo de Nuestro Senyor CCC z XVIII ' et fue aminîstrado por
LVIII emperadores contando entre ello[s] a Constantino, et todos
aquellos emperadores fueron paganos exceptados los dos Philipos.
Et non solament se clamauan emperadores mas ahun summos
pontifices, asi como paresce en lures salutaciones, la quai cosa 440
1. Evidently quantos is meant.
2. Probably Marcus Aurelius is meant.
3. Heredia's dates and numbers are not always accurate. Constantine
became Emperor in 306
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260 ARAGONESE TEXTS
la sacra ystoria dize que fue en tiempo del santo Melchisedech
antes de[l] aduenimiento de Ihesu Christo, el quai fue clamado rey
et sacerdot. Mas depues que peruino el mundo al verdadero rey
et pontifice o sacerdot, es a saber, Ihesu Christo, dalli auant ni el
445 emperador se impuso el nombre de pontifice o de sacerdot, ni el
sacerdot se atribuyo la dignidat real ; et ya sea quelos miembros
de aquel, es a saber, el uerdadero rey et sacerdot por participa-
cion de natura magnifica, el vno et el otro sean dius metidos en
sacra reuerencia, asi que el real linage et el sacerdotal esten en
450 semble, quando Ihesu Christo, remenbrando se delà humana
fragilidat, lo que ala salut delos suyos se pertenesciesse, atempro
lo por dispensacion marauellosa, et departio en tal manera les
officios delà vna et delà otra potestat por sus proprias accio-
nés, et departidas dignidades queriendo que los suyos fuessen
455 saluos por humildat médicinal non por superbia humana; et
otrosi que los emperadores christianos huuiessen menester a los
pontifices por la vida eternal et que los pontifices vsassen de las
dispensaciones impériales enel curso delas cosas por la vida
temporal.
460 Et après que el grant Constantino emperador recibio el bau-
tismo, reparo a Bisancia, ciudat de Tracia, la quai y es clamada
Constantinoble. Et clamola nueua Roma; a la quai traslato el
imperio romano et lexo Roma alos sobiranos sacerdotes, por la
dignidat delà quai todos los emperadores eran dicho's romanos.
465 Empero de aquel Constantino entroa Agustulo qui empero en
tiempo del emperador Zenon, fueron los emperadores qui empe-
raron en Roma hi en Constantinoble en numéro, los quales
discorrieron por CLXVI anyos, et fueron todos romanos; et
imperaron de Constantino entroa Mauricio todos del linage
470 Romano, et après, exceptado Agustulo, emperaron, desdc
Zenon entroa Mauricio Romano, VI. en numéro; et empe-
raron en Constantinoble et discorrieron por C anyos*, et
I. Zeno, 474-491. Maurice, 582-602.
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ARAGONESE TEXTS 26 1
entre aquestos es exceptado Justiniano, el quai impero en
Roma et en Constantinoble. Et après de Mauricio qui fue el
primer emperador del linage delos Griegos et impero el anyo 475
-de Nuestro Senyor DLXXXIH, entroa Constantino, fillo de
Yrene, diuselqual fallecio el imperio; el quai auia durado en
Constantinoble por anyos CCXVII entroa el anyo de Nuestro
Senyor DCCC, dius XIX emperadores. Fue pues todo el nume- , , •
ro delos anyos del grant Constantino entroa Karles Magno 480
CCCCLXXXII, et los emperadores fueron LI. La ora el impe-
rio Romano fue traslatado de Constantinoble en Karles Magno,
rey delos Francos, et enlos reyes successores de aquel. Et duro
el imperio en Francia CVI anyos dius VIII emperadores. Et
après, el anyo de Nuestro Senyor IX*^.VI, Verenguer cl primero 485
impero en Ytalia et priso d imperio delos Francos, et el con
sus successores, los quales fueron entre todos VII emperadores,
imperaron en Ytalia LV anyos entroa el anyo de Nuestro
Senyor IX.LXXII. Et el anyo sobredicho començaron los Theo-
tonicos primerament a imperar, del primer emperador Otho 490
entroal tiempo présent, ya sea que se leye que dos Theothoni-
cos en tiempo de los Berengueres, son a saber Comrado et
Enrich, imperaron, los quales nunca fueron emperadores sino
reyes. Imperaron pues los Theothonicos del primer Otho
Magno entroa Enrich VII, el quai murio el anyo de Nuestro 495
Senyor mil et CCC.XIII dius XIIII emperadores et VII reyes, los
quales non huieron ' la bendicion impérial ; por que del
tiempo del dicho Otho qui començo el anyo de Nuestro Senyor
IX'LXXII entroa el anyo de Nuestro Senyor présent, es a saber
de mil CCCXX, son contados CCCCXLVIII anyos. Asi que 600
fueron todos los emperadores, del primer Cayo Julio César * . :
entro a Enrich septimo, CXXXVIII, et fueron los reyes qui
non huuieron la bendicion impérial Vil. Et asi, finalment con-
I. Read huvieron; evidently a scribal error.
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2^2 AKAGONRSE TEXTS |
I
cludiendo, pareçe que el Imperio Romano fue traslatado de lugar
505 a lugar IIII vegadas; primerament de'Roma en Constantinoble ;
lo segundo de Constantinoble en los Francos ; lo III* delos Fran-
cos en los Ytalianos ; lo IIII® delos Ytalianos en los Theotho-
nicos o Alamanes. Et proposadasaquestascosas a vtilidatet deda-
racion delas cosas sobre escriptas et delas que auant se siguen,
510 retorna ala ystoria a faular del tiempo delos emperadores delos
Francos ; el primero fue el emperador Karles Magno, que quiere
dezir el grant, la ystoria del quai se sigue.
Then follow two chapters giving an account of the birth and early conquests
of Charlemagne.
(fol. I96.)cOMO EL APOSTOL SANT JAYME APARECIO AL REY KARLES,
ET [COMOJ CONaUIRIO SPANYA ET GALLIZIA ET CCMC COMBATIO
513 CONTRA AGOLAND REY DELOS MOROS CERCA LOS MONTES ASPROS, ET
DOMO MUCHAS OTRAS NATIONES ; ET OTRAS MUCHAS COSAS QJJE
FIZO.
Pues Karles rey victoriosose fuetornado en Francia, vnanoche
estan el reposando aparecio le en habito resplandient el apostol
520 Sant Jayme hermano de Sant lohan euangelista^ fillo del Zebedeo,
el santo cuerpo del quai yaze en Compostella, ciudat de Gallicia ;
el quai apostol amonesto a Karles que con grant exercitu fuesse
en Gallicia a visitar su sepulcro et deliurasse Espanya et Gallicia
delas manos delos Moros. Et como la dicha vision huuiesse apa-
525 recido a Karles la tercera vegada et lo huuiesse certificado delà
Victoria, el seyendo seguro delà promission apostolical, aplego
grant exercitu et por los montes pirineosentro en Espanya. Et era
maestro delà caualleria suya Milon de Angleriis, comte de Niou,
varon catholico et de fermosa statura et de grant fortaleza, caua-
530 Uero robusto et marauelloso combatedor ; et de provido consello,
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ARAGONESE TEXTS 263
el qualMilon priso por muller la herma< del rey Karles, clamada
Berta^ enla quai engendro a Roldan, varon estrenuo et cauallero de
grandes obras. Et el rey con todo el exercitu delos Francos et
delas otras naciones assitio primerament en Espanya la ciudat de
Panplona por III meses et fîzo hedificar en torno de aquella 535
grandes guamizones ; mas como la ciudat fuesse guarntda de
fuertes muros et de otras defensiones, et copiosa de batallantes et
bien fornida de armas et de viandas asi que era inexpugnabile, la
ora Karles fîzo oracion a Nuestro Senyor Dios que por raeritos
del su apostolSant Jayme dius metiesse la dicha ciudat inexpug- 540
nabile alos christianos ; et tantost por obra delà virtut diuinal
los muros delà ciudat se derrocaron entro al fundamiento. La
ora entro el rey en la ciudat et perdono la vida misericordiosament
alos Moros qui se quisieron baptizar et mato alos rebelles. Et
hu}'das aquellas marauellas que Dios auia fechas por Karles, 545
las genres temerosas con grant temor non solament non
rebellauan al rey Karles, antes lo sallien a reçebir delas
ciudades et le pagauan tributos. Apres el rey glorioso passo
en Galliçia et ribando enla ciudat de Q>npostella visito el
sepulcro de Sant Jayme. Et los Gallegos qui ahun en par- 550
tida eran paganos^ pre[d]ycando les la palàura de Dios Turpino,
arçebispo de Rems, fizo los baptizar, et aquellos qui non
se quisieron conuertir subiugo los al seruicio delos christianos.
Et après plegando Karles ala riba del mar occeano occidental, a
vn lugar qui es clamado Payron, et en senyal que su viage era 555
cumplido entroa alli et que non podia passar mas auant lanço su
lança en la mar diziendo : « Daqui auant no puedo mas andar. »
Discorriopuesel rey Karles por toda Espanya et subiugo en aque-
lla muchas nobles ciudades, villas, et castiellos, et occupo muchos
puercos. Et asitio el rey Karles con grant poder la marauellosa 560
ciudat de Lurcena en Espanya, et como huuiesse estado sobre el
sitio nil** meses et non la pudiesse prender por ninguna virtut
I. Read hermana.
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264 ARAGONESE TEXTS
humana, fizo pregarias a Nuestro Senyor, et subitament losmuros
de aquella cayeron entroa los fundamientos et en medio delà
565 ciudat se fizo tantost vna laguna muyt fonda que absoruio los
muros et todas las casas ; en la quai se troban grandes pexes
negros ; la quai ciudat asi fundida entro al dia de oy yes inha-
bitable. Et del oro que los reyes et principes de Espanya et
de Gallicia auian enuiado al rey Karles en dono, el ne reparo
570 marauellosament laeglesiade Sant Jayme et constituyo en aquella
vispo et canonges, segunt la régla de Sant Ysidoro arcebispo de
Sibillia et doctor marauelloso, la quai docto marauellosament
de grandes possessiones et ornola de pallio, cruzes, libros, et de
otros muchos paramentes. En tal manera Compostella que era
575 primerament chica villa après fue mucho ennoblecida et dotada
por los meritos de Sant Jayme apostol qui jaze en ella. Et fue
fecha grant et populosa ciudat, et por obra del rey Karles et por
actoridat delà eglesia romana començo delà ora auant auer
prelado ; la quai depues papa Calixto II constituyo seu arcebispal.
Follow upon this six chapters dealiag with Charlemagne wars throu^ut
Europe and his coronation as Roman Emperor.
580 (fol. 208 V**) DE LA BATALLA DEL EMPERADOR CONTRA ABRAHYM
ET ALMa[n]Ç0R DE CORDOUA ; ET DELA VICTORIA DEL PRINCEPS '
CONTRA LOS MOROS POR LA INGENIOSA CAUTELA De[l] EMPE-
RADOR.
Entre tanto fue denunciado al emperador que Abrahym, rey
585 de Siuilia, et Almanzor de Cordoua, los quales en tiempo
passado auian escapado et fuydo delà batalla de Pamplona segunt
dicho es delà part de suso, el quai Almanzor era padre de
aquel el quai auia muerto el rey Loys, segunt dicho es en el
I. Princep elsewhere.
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ARAGONESE TEXTS 26$
Capitol précèdent ; eran pues en Cordoua el rey de Siailia et
Âlmanzor con X mil caualleros aparellando batalla contra los 590
christianos et auian consi muyt fuertes combatientes de Seui-
lia, de Granada, de Xatiua, de Dénia, de Ubeda, de Âbula, de
Becia. Et quando lo huyo el emperador fue mucho indignado et
lexo a Loys, fiUo suyo, en Francia, et el con VI mil combatientes
passe en Espanya et firmo sus tiendascerca de Cordoua. Et como 595
fuessen sallidos los Moros al campo et huuiessen IQ azes delos
suyos, asy mismo el emperador ordeno las azes delos christianos
et fue ala batalla ; mas los Moros pensando se nueua fantasia
pusieron deuant los suyos de cauallo vno de piet» los quales eran
vestidos de cosas negras et tenian caras negras pintadas con 600
los ollos flameantes et las barbas muyt luengas et muyt orribles
figuras et con grandes cuernos, assi que parecien seyer diablos,
et tenian cada uno de aquellos peones o campanillas o timpanos,
et ferian fuert delas manos ; et contecio asi que por el terrible
son delas campanas et por las figuras ter[r]ibles delas caras, los 605
cauallos delos christianos tomaron tanto miedo que non solament
non osauan yr ala batalla mas ahun lançando los caualleros
se girauan mas ligerament a fuyr, delà quai cosa huuieron los
Moros grant alegria. Et auida la Victoria, aquel dia persiguieron
el exercitu delos christianos por dos millas. Et el dia siguient 610
mando el emperador que alos cauallos delos christianos fussen '
tapadas las orellas et cubiertos los ollos con faxas de lino por tal
que non huyessen aquellos sones terribles ni vidiessen aquellas
Caracas espantables. Fecha pues la batalla, los moros giraron las
espaldaset recorrieronse a lur bandera que era vermella et muyt 615
grant et era puesta sobre vn carro, et querien la defender quasi
que alli fuesse toda la virtut dellos, porque los Moros auian tal
costumbre que non fuya ninguno delà batalla mientra vidian la
bandera leuantada. Pues conosciendo el emperador aquella cos-
I. Read fuessen.
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266 ARAGONESE TEXTS
620 tumbre delos Moros, acomandose a Dîos et firio delas cspuelas et
ronpio las mas fuertes huestes delos Moros ; firio por medio ardi-
danient matando los Moros a diestro et a siniestro con su espada ;
et plegando ala bandera delos Moros, firio grant colpe en la asta
conla espada et tallo la; et cayda la bandera los Moros comen-
625 çaron tantost a fuyr, aios quales el emperador, con los chris-
tianos, persiguie virilment, matando et derrocando a tîerra ; et
murieron en aquel dia delos Moros VIII mil. Et fue muerto
Abrahym, rey de Siuilia. Et Almanzor de Cordoua con dos mil
delos suyos recullose en Cordoua ; etotro dia siguîent, temiendo
630 Almanzor que la ciudat fuesse costrenyda por sitio prometio
que rendria la ciudat et assi mismo al emperador, et que el et los
suyos recibrien el babtismo et que conoscerian de alli auant tener
el senyorio delà ciudat por el emperador. Mas depues Almanzor
mintio la fe que auia iurado al emperador et non le tuuo ren de-
635 lo que le auia prometido. Et après de aquestas cosas el glorioso
princep ordeno como partiria las tierras et las prouincias de Espa-
nya entre los principes et duques de su caualleria, et las otras
gentes quando ftiessen conquistadas. Asique atorgo las tierras
delos Nauarros et delos Bascos a los Bretones, et la tierra delos
640 Castellanos alos Francos, et la tierra de Nagera et de Çaragoça
alos Griegos et alos Ytalianos et alos Pulleses qui eran en su
exercitu ; et la tierra delà Andaluzia et toda la marîtima alos
Theotoiiicos ; et la tierra delos Portogaleses et de Gallicia que
séria dada ahabitar alos de Dacia et de Flandres. Mas aquella
645 ordenacion parece que non vino a efecto porque las tierras non
se conquirieron la ora. Et parece por las conquistas que depues
fizieron los reyes de Léon et de Castiella et de Nauarra et de
Aragon cada uno en lures partidas segunt que de part de yuso
largament es contenido. La ora lexadas las copias del exercitu en
650 Espanya, el emperador priso consi algunos esleydos et fue en
Gallicia a visitar el cuerpo del apostol Sant Jayme. Et fizo aplegar
en Conpostela el concilio delos vispos et de consenti m iento de
todos constituyo al vispo Compostela que fuesse arcebispo, por
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ARAGONESE TEXTS 267
reuerencia del apostol Sant Jayme, et dio en dot toda Gailicia
et partida de Espanya, la quai cosa el papa Léon confirmo por 655
actoridat apostolical. Et après el papa Calixto segundo, a poco
tiempo passado, lo refirmo, dando al arçobispo de G>mpostella
la cruç et el pallio.
DE LA BATALLA DE RONCESUALLES EN SPANYA ENLA Q.UAL ROLDAN
DUCH DELA CAUALLERIA ET OLIUEROS ET LOS OTROS MAYORES 66o
DEL EXERCITU DEL EMPERADOR CON XX MILL. DELOS CHRISTIANOS
FUERON MUERTOS POR LOS MOROS POR LA TRAYCION DE GUANALOK.
Retornandose el emperador Karles de Gailicia en las Gallias»
fue entroa Pamplona et aturosse alli por dar recreacion alas per-
sonas por los muchos treballos que auian auidos enlas batallas et 665
enlos caminos. Et demorauan ahun en Espanya en aquel tiempo
dos reyes delos Moros, son a saber el rey Marsil et el rey Beli-
gando, los quales auia tiempo que eran sey[d]o venidos con grant
exercitu de Âfrica en Espania por el soldan delos Moros. Âquellos
dos reyes eran hermanos et habitauan enla ciudat de Çaragoça, 670
et por las muchas et grandes victorias que el emperador auia
fechas en Espanya, ellos con temor siruian con tributo al empe^
rador. Et como huuiessen pagado el tributo cadaun anyo, con*
tecio que el anyo de Nuestro Senyor DCCCV del imperio de
Karles el anyo V*>, el emperador enuio alos dichos reyes Agua- 675
nato, compte de Niues, mandando el emperador alos dichos
reyes que pagassen el tributo acostumbrado o segunt auian fecho
los otros poderosos de Espanya, que se fiziessen christianos.
La ora el rey Marsil et Beligando, ouido consello con los suyos,
acordaron de rebellar contra el emperador. Et porque mas liu- 680
gerament pudiessen aquesto acabar ymaginaron en quai manera
pudiessen destruyr los millores combatientes christianos enlos
quales estaua toda la Victoria del emperador; porque muertos
âquellos, non solament recobrarian Espanya, mas ahun guerrea-
rian las Gallias, et las otras prouincias delà christianidat se 685
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268 ARAGONESE TEXTS
subiugarian mas liugerament. Et aquesti consello plazio a todos
los Moros ; et ha complir las cosas sobre dichas, Marsil et Beli-
gando pregaron a Guanalon que liurasse los mayores bata-
llantes en lures manos; alos quales el prometio fazer lo que le
690 demandauan et ellos en remuneracion del prometimiento et de-
la traycion daron a Guanalon XX cauallos cargados de oro et de
argent et de panyos de seda et de otras cosas preciosas ; las
quales el recibio, et dio de consello alos moros que enuiassen al
emperador el tributo acostumbrado et que ahun prometiessen
695 fazerse christianos, et que el consellarie que fuesse el emperador
alur baptismo et que en su aduenimiento el emperador con-
stituyesse por su guardia todos los batallantes cerca los puertos
de Roncesvalles, et que Marsil et Beligando con lur exercitu se
metiessen en celada secretament enlos montes cerca aquel vall;
700 et pues quel emperador fues passado los puertos, ellos sallirien
de la celada et corriessen sobre los batallantes et lur exercitu qui
de aquello eran escuydados. La quai cosa huyendo Marsil et Beli-
gando fueron mucho alegres et prometieron conplir todas las
cosas segunt el consello de Guanalon. Et tantost enuiaron por
705 tributo al emperador XXX cargas de oro et de argent et de otras
cosas preciosas, entre las otras XL cauallos cargados de vino
muyt excellent et fino, et mil moras virgines muyt fermosas.
Pues el maluado traydor Guanalon, corrupto por moneda, fue al
emperador et diole aquel tributo et todos los otros donos et ahun
710 dixo que Marsil et Beligando con todos los suyos querian seyer
christianos et reconoçer tener por el las tierras que tenian en
Espanya, consellando ahun al emperador que passasse los puertos
Cysareos et ellos vemian enta el, et el que les salliesse al encuentro
et los leuaria honorablement consi ; et après que los fiziesse bapti-
715 zar, et a mayor seguridat et guarda suya, que enuiasse a Roldan
maestro delà caualleria con los mas fue[r]tes batallantes en Ron-
çesualles. Pues el emperador et los otros, oydo aquel consello,
non supiendo las fraudulosas ymaginaciones et falssos tractos
del traydor maluado, et alegrose por la grandeza delos donos, por
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ARAGONESE TEXTS 269
los quales fueron decebidos; et comendaua la sauieza de Ganaion 720
et la fieldaty si bien ne auia poca. La ora concertaron manera
como cumpliessen lo que el consellaua. La ora el emperador
Karles, es a saber el.anyo de Nuestro Senyor DCCCV*', del impe-
rio suyo el anyo V**, a LXIII anyos de su edat, a XIII anyos del
pontificado del papa Léon IIP, decebido el emperador por el fiero 725
et cruel traydor, tomo aquel mal camino conel arçobispo Turpino
et con Ganaion impiadoso traydor et con todas las copias del
exercitu por passar los puertos Ciseros, et que recibiesse con grant
honor los reyes Marsil et Beligando qui venian a el con lures
genres. Et clamo a Roldan compte princep delà caualleria et a 730
Oliuero compte de Gèneuaet Astulfo compte de. . . ^ Arastagno*,
Augelero, duch de Equitania, Gaysfero, rey de Bordeu, et Gellerio,
Gelino, Salamon, et Baldouino, hermano de Roldan, et Gondel-
bodo, rey de Frigia, et Oello ^ compte vaustano, Amalt de Be-
Uanda, Naaman, duch de Bauera, Oger, rey de Dacia, Lambert, 735
princep de . . . ♦, Sanson, duch de Burgunya, Constantino, pre-
feao delos Romanos, Raynal de Auospin, Galter de Tremens,
Guillem et Guarino, duqhes de Lothoringia, Regon et Alberich ^
burgunyon, Berart de Nubles ^, Guimeran, Eusturino, Thederico,
Yuorion, Berenguer, Audon 7, et losotros marauellosos batallantes 740
con XX mil electos combatientes : los quales enuio el emperador
a Roncesualles a fazer la guarda entroa que el huuiesse passado
los puertos cisareos. Et ellos, auido el mandamiento del empe-
rador, con XX mil delos suyos, fueron sende en Roncesualles
et leuaron consy aquel vino marauelloso et las mulleres moras 745
1. Space in Ms. for a word; earlier in the chronical he is called Astulfo
compte Lingomense.
2. Earlier in the Ms. is called Arastanno, rey de Bretanya.
3. « Oello, compte de la ciudad clamada en vulgar Vastas. »
4. Space for a word ; earlier he is called Lambert, princep bituricensse.
5. « Albert de Burgunya. »
6. Earlier he is called Berarch de Nubilo.
7. Elsewhere this name appears as Aldo.
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270 ARAGONESE TEXTS
que Guanalon auia leuado : et cotno ellos estassen alH en grant
reposo et occiosidat^ algunos del exercitu, non pero delos
mayores, mesclaron se con las Moras, por el quai aiuntamiento
fiieron fechos menos potentes ; pero los principes se guardaron
750 de vsar conellas, mas delectandose enel vino qui era dolç et
sabroso siruian muchas vegadas ala embriagueza et turbacion del
vino. Et conio los reyes Marsil et Beligando supiessen aquellas
cosas por vn missagero secreto qui les enuio Guanalon, pusieron
se en celada secretament enlos montes et enlas valles con L mil
755 Moros esleydos, do estaron dos dias et II noches sin que lo
supiesse ningunt christiano exceplado el grant traydor. Et el dta
tercero, como el emperador con los suyos huuiesse ya passado los
puertos, et Roldan con los otros fiziessen la guardia en Ronces-
valles, et muchos dellos huuiessen estado los dias passados en
760 fornicaciones et embriaguezas, los reyes Marsil et Beligando sa-
llieron delas celadas et fizieron dos azes delos suyos la vna de
XX mil et la otra de XXX mil delos Moros, et sallieron ala
batalla contra los christianos; et primerament la az delos XX
mil Moros fîrio por las espaldas sobre los christianos, los quales
765 estauan sin recelo ninguno et descuydados de tal traycion : la quai .
cosa vidiendo, los christianos rccibieron conuerto * entressi et
corrieron sobre los enemigos, et duro la batalla delà alua entroa
ora de tercia, asi dura et cruel que ala fin los christianos mataron
poco a poco todos aquellos XX mil, delos quales escaparon
770 pocos. Pues como los christianos cuydassen et esperassen aun la
Victoria, sallieron subitament Marsil et Beligando su hermano con
la segunda az de XXX mil Moros que corrieron sobre los chris-
tianos, firiendo por las espaldas, los quales ya eran cansados et
mucho crebados por la primera batalla. Et agreuiose la batalla
775 malament et cruel, enlaqual los christianos cansados et enoyados,
fueron circundados a todas partes por la multitut delos Moros,
por manera que ninguno non pudiesse escapar. Et finalment los
I . la San Juan de la Penya this word means consolation, comfort.
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ARAGONESE TEXTS 27 1
caualleros de Ihesu Christo, decebidos por los cauaileros del
diablo, los vnos cayen a tierra trauessados de lanças^ los otros
degollados, los otros troncados con destrales, los otros muertos 780
con maças enclauadas, los otros con sayetas ; et los que pudieroh
lomar biuos, los vnos crucificauan et los otros escorchauan biuos
siii toda piedat; delà quai muert mataron al glorioso Oliuero^
compte de Geneua, el quai fue coronado de asi glorioso martirio ;
alos otros ligauan las manos de çaga et los enforcauan por los 785
arbores; a otros ferian con grandes fustes por las cabeças a
manera de canes et les fazian sortir los iniollos ; asy que por
taies et otros semblantes turmentes los marauellosos batallantes
et todo el exercitu delos christianos, qui eran XX mil esleydos,
fueron coronados de glorioso martirio, et nenguno de tantos 790
batallantes non escapo sino el arçebispo Turpino et el traydor
maluado Guanalon, qui eran passadosconel emperador los puertos
ciseros. Et Roldan et Baldouin et Tederico passaron alos montes,
et los Moros apartaronse vna légua del lugar delà batalla et fîzie-
ron aplegar todo su exercitu. Entre tanto Roldan sallio solo del 795
mont et tornose al campo do era fecha la batalla por veyer si
trobari algunos delos suyos, et que tornasse sobre los Moros : et
auiendo cercado todos los lugares delà batalla trobo vn Moro negro
queiaziecansado enel campo, et prisolo et legolo con IIII'' dogales
gruessos de sedaa vnarbol et lexoloalli biuo. Apres puyo ensomo 800
de vna montanya por veyer en que lugar eran los Moros o en
que manera estaua lur exercitu, et vio que ordenauan lures azes
para passar los puertos et correr subitament sobre el emperador.
La ora Roldan deuallo delà Montanya al camino de Roncesvalles
por do aquellos yuan que querian passar los puertos, et sono 805
fuertment vna bozina de vori que ténia : al son delà quai se
aplegaron C delos christianos que estauan escondidos por los
montes, et conoçieron su cuerno enel sonar : et cobrados
coraçones vinieron a el, et Roldan que los vio ya sea fuesse muyt
desconsolado, cobrada ardideza, por Ihesu Christo animolos ala 810
batalla, pregando sus companyones que acorriessen contra los
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272 ARAGONESE TEXTS
Moros et que combatiendo por la fe christiana o ganassen Victoria
o sy murian metiessen las animas enla gloria et vida perdurable :
et como ellos lo pronietiessen de fazerlo asi Roldan con aquellos
815 C christianos començo de yr apresuradament contra los Moros, et
fue al lugar do auia lexado el Moro ligado al arbol et fizo lo des-
ligar, et leuantada la espada sobre el dixole : « Si tu quieres venir
con mj et me demuestras a tu senyor el rey Marsil, el quai yo
non con[o]çco, tu escapas biuo et sano ; et en otra manera perderas
820 la cabeça. » Et el Moro sîguio a Roldan et alos christianos et
fue con ellos entroa la huest delos Moros et mostrole al rey
Marsil qui estaua en medio delas huestes delos Moros^ qui estaua
sobre vn cauallo uermello et ténia enla mano diestra vn clipeo
redondo et quando lo vido Roldan lexo yr aquell Moro et el con
825 los christianos se metio entre los enemigos con grant ardideza; et
primerament encontrose con vn Moro muyt fuert s^unt la
statura, mas noble que los otros, et de cara terrible ; firiolo con
entramas las manos delà espada et tallolo por medio et matole
el cauallo. Et après brocando su cauallo por medio de los ene-
830 migos, fîriendo delà espada con dos manos a diestro et a siniestro,
matando los que encontraua, (et) trauesso assi por medio delas
fuertes azes entro que plego al rey Marsil et firiolo tant fuert
delà espada que lo lanço muerto a tierra; la quai cosa vidiendo
los Moros huuieron grant dolor et adreçaron su batalla contra
835 Roldan et los C christianos; enla quai batalla teniendo a Roldan
asi circundado entre ellos, fue trauessado de IIII lanças et ferido
de otros muchos colpes et batido de maças et piedras et apenas
pudo escapar de la multitut. Et los C companyones suyos fueron -
alli muertos. Et el rey Beligando, huyda la muert de su hermano
840 Marsil> fuyo subtosamcnt de alli conel otro exercitu delos
Moros. Et Thedrichet Baldouin con algunos christianos qui eran
estados desbaratados enla primera batalla andauan derramados
daca et dalla escondiendo se por los montes. Et el emperador
Karles non sabie las cosas que eran fechas et auia passado los
845 puertos et caualgaua enta Gascuenya. Et Roldan, ferido et mala-
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ARAGONESE TEXTS 273
ment batido segunt dicho es et enoyado delos caminos caualgo
apenas entro al piet del puerto de Cissera ; et la sangre le corrîa
a todas partes, et yua desconsolado, plorando et planyendo la
muert de tantos principes et batallantes : et como ribasse en vn
prado sobre Roncesualles, seyendo cansado et fuert enoyado, 850
cerca vn arbol do estaua vna grant piedra, deuallo del cauallo ; et
recreado que huuo vn poco, saco su espada que auia nombre
Durandart, la quai era de inconparable bondat^ con la quai
siempre auia combatido enlas batallas; et mirandola et regiran-
dola, temiendo que tan buena espada cayesse en raanos delos 855
Moros, ya sea con grant dolor, firio III vegadas con la espada
en aquella piedra, et queriendo la crebar, non pudo; antes
tallo aquella grossa piedra cada uegada passando la de part a
part, non confondiendose la espada punto, nin se torcio nin
se giro el tallo; la quai cosa vidiendo Roldan, tornola enla 860
uayna. Et après Roldan, como fuesse muyt mal plagado et la
sangre decorriesse a todas partes por las feridas et se acercasse
ala muert, començo tan fuertment a sonar su bozina que non
parecia seyer voç de cuerno mas de trueno, queriendo si pudiesse
replegar algunos christianos qui fuessen derramados por los 865
montes o de aquellos qui auian passado los puertos, que fuessen
présentes a su muert et le ayudassen asu fin con oraciones. Et
sono la tan fuert et con tanta virtut que por la fuerça del ayre
de su boca crebo la bozina por medio et las venas et los neruios
del cuello se le rompieron ; et aquel son delà bozina por voluntat 870
de Dios plego entroa las orellas del rey Karles qui era luent de
Roldan por VIII** millas, deuallando enta Gascuenya con todo su
exercitu en vna uall clamada vall de Karles, el quai non sabia las
cosas qui eran fechas por los Moros a Roldan et alos otros bata-
llantes en Ronçesvalles. La ora el emperador, oyda la bozina de 875
Roldan, pensando que estaua en grant treballo quiso se tornar
en Ronçesvalles con todo su exercitu por dar ayuda alos bata-
llantes, mas el maluado traydor Guanalon qui sabia la traycion
consellole et dixole : « Sacratissimo emperador, non se conuiene
REFVE HISPANIQUE, XVI. x8
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274 ARAGONESE TEXTS
880 que tornedes a çaga porqiie vuestro nieto Roldan por muyt poca
cosa suele sonar su bozina ni ha menester de uuestra ayuda, qui
de tanto exercitu de batallantes es guarnido; mas el se dele3ta
en ç<nga et persigue alguna fiera et ua discorriendo assi sonando,
deportandose por el mont. » Et assi cl emperador non cunpiio
885 lo que auia propuesto por consello del traydor Guanalon. Pues
como Roldan iaziesse de espaldas enel prado ya cerca la muert
et por la grant congoxa desseasse alguna liquor por abaxar la set,
sobreuino Baldouin su hermano, al quai Roldan asi como mîUor
pudo, le dio a entendcr que le aduxiesse agua, et Baldouino dis-
890 corricndo daca et dalla con grant angoxa^ como non pudies
trobar agua« torno a Roldan, et vidiendo lo al punto delà muert
benedixolo, et caualgo el cauallo de Roldan et con grant dolor et
tristura cuytadament fue alos puertvxs por fuyr alas manos de-
los Moros ; et passados los puertos, denuncio al emperador las
895 cosas que eran fechas. Et partido de alli Baldouino, vino tantost
a Roldan Tederico, et el ferido de muchas plagas; et vidiendo
lo quasi muerto et quasi sin anima, començo a planyer fuertment
sobre el. La ora el bien auenturado mariir Roldan qui ya era seydo
guarnido de confession et recebido Nuestro Senyor, leuantados los
900 oUos entai cielo et las manos, fizo tal oracion, diziendo : « Senyor
Ihesu Christo, por la fe del quai yo he Icxada mi tierra et so
venido entre estos barbaros exalçar la christiandat tuya, en do
muchos periglos delos perfidos he passados et vencidos, armado
de tu ayuda, et muchas colladas, muchas miserias et muchas
905 feridas, muchas iniurias, muchos escarnios, muchos enoyos,
calores, friores, fambre, set, rencura, he sufierto; a Tu enesu
ora recomiendo la mi anima. Assi como Tu denyeste nacer de
virgen por mi et sofrir la cruç et morir et seyer soterrado et al
tercer dia resusçitar, et crebantar los jnfiernos et puyar alos
910 cielos los quales nunqua des;impareste por presencia del tu nombre;
asi quieras deliurar la mi anima de muert eternal porque yo me
confiesso seyer peccador mas que non se puede dezir; mas Tu
qui ères misericordioso perdonador de todos los peccados et bas
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ARAGONESE TEXTS 275
mercet de todos aquellos qui retornan a Tu et se repienten, Tu
qui perdonest alosde Niniue et relaxaste sus peccados a Maria 915
Magdalena, relaxaste la culpa a Sant Pedro planyent, et abriste
la puerta del paradiso al ladron confiant en Tu, Senyor nonquiras
denegar ami el perdon de mis peccados et perdona me toda cosa
que sea viciosa en mi, et quieras nudrir la mi anima enla vida
perdurable, por que Tu ères aquel qui non lexas périr las animas 920
quando mueren nuestros cuerpos, mas son mudadas en mellor
vida. Tu qui dixieste que mas queri is la vida del peccador que la
muert, yo creo de coraçon et confiesso por la boca que por
aquesta razon Tu quieras leuar de aquesta vida la mia anima, que
après la muert la fagas biuir mellor. » Etdiziendo aquestas parau- 925
las tomo Roldan con sus manos la piel et la came suya cerca los
pechos, asi como Tederico reconto depues, et plorando et geme-
çando, dîxo taies paraulas : « Senyor Ihesu Christo, fiUo de Dios
biuo et delà Sancta Virgen Maria, yo confiesso de todas mis
entranyas et creo que Tu, Redemptor mio, biues, et enel dia 930
çaguero resuscitare delà tierra; et en aquesta carne vere a Tu,
Dios, Saluador mio. » Et estrinyendo su carne dixo aquesto III
uegadas, item metiendo III vegadas las manos sobre los ollosdixo
très uegadas: « Et aquesto veran estos oUos »; et après abrio los
ollos et guardando entai cielo, fecho primerament el senyal delà 935
cruç, dixo : « Todas lascosas terrenales son a mi viles et agora
por voluntat de Dios veo lo que oUo non vio, nin orella huyo,
nin en coraçon de hombre puyo ; la quai cosa Dios aparello a los
qui lo aman. » Depues estendio sus manos et prcgo por los
christianos qui eran muertos enla bntalla : « En tal manera mue- 940
uanse las entranyas delà misericordia tuya, Senyor, sobre los
fieles tuyos qui oy son muertos en la batalla, los quales de
luentes partes son venidos entre estas barbaras naciones a com-
bater la perfida gent et exalçar el tu santo nombre et a vengar la
tu preciosa sangre et declarar la tu fe et agora yazen muertos por 945
Tu por manos delos Moros. Pues Tu, Senyor piadoso, linpia las
maculas de aquellos et quieras liberar lures aninlas delas penas
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1
2j6 ARAGONESE TEXTS
del jnfierno; enuia, Senyor, tus sanctos archangeles qui guardcn
las animas de aquellos delas regiones tenebrosas, et las lieuen alos
950 r^nos celestiales por tal que ensemble con los sanaos manires
tuyos con Tu regnar sin fin puedan, qui viues et régnas con Dios,
Padre et el Espiritu Sancto por todos los sieglos, amen. » Las
quales paraulas dichas, el sancto Roldan rendio el spiritu ; et Tedc-
rico partiose de alli. Et fue fecha aquesta batalla en Roncesualtes
955 el anyo de Nuestro Senyor DCCCV", a V° anyos del imperio de
Karles segunt dicho es de part de suso, a XVI dias del mes de
junio.
DELA MARAUILLCSA VISION QJJE HUUO EL ARCOBISPO ' TURPWO
DELAS ANIMAS DE ROLDAN ET DELOS OTROS; ET DELA VICTORIA DEL
960 EMPERADOR CONTRA EL RE Y BELIGANDO ET LOS OTROS MOROS; ET
COMO FUERON SOTERRADOS LOS CHRISTIANOS ET EN QUE LUGARESJ
ET DELA MUERT DEL GRANT TRAYDOR GUANALON.
En aquel mismo tiempo et dia que el martir Roldan murio el
arçebispo Turpino, segunt el recuenta, el era con el emperador
965 Karles enta Gascuenya enla vall de Karles do la ora estaua el
exercitu atendado ; et como el célébrasse la missa por los muer-
tos en presencia del emperador et de todo el pueblo, el arçebispo
fue rapado subitament en vision et vido grant multitut de ange-
les con gloria qui puyauan alos cielos las animas delos christia-
970 nos muertos con ymnos et cantos ; et guardando Turpino aques-
tas cosas, vido subitament vna grant multitut de demonios, ho-
rribles de guardadura, con los ollos fogueantes et las bocas et las
narizes flameantes, que vinien quasi como de vna parada adu-
ziendo las animas delos muertos ligadas enlas cadenas de fu^
975 con las manos a çaga et batien las sin toda misericordia cou
vergas de fierro flamantes, alos quales el arçebispo Turpino dixo :
« Coniuro vos por Dios todo poderoso que me digades qui son
I. Read arçebispo.
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ARAGONESE TEXTS 277
aquestos ». Al quai respondieron los demonios : « Nos leuamos al
infierno al rey Marsil con los otros Moros ; mas el ornador
con muchos otros delos vuestros Migel archangel con copiosa 980
multitut de angeles lo leuauan en parayso. » Et passada aquella
vision Turpino retomo en su estamiento et cunplio la
missa començada; la quai cunplida Turpino dixo al empera-
dor : « Senyor, sabet verdaderament que Roldan es passado
desta vida porque su anima del et de muchos otros chris- 985
tianos Sant Migel archangel et el coro delos angeles en mi pre-
sencia con ymnos et cantos las han puyadas al cielo; mas de
que muert sea muerto non lo puedo saber. Et grant multitut de
spiritus malignos segunt yo he visto en vision lieuan al fuego
eternaly el anima de vno quel dizian Marsil^ con las animas de 990
otros muchos maluados. » Et recontando aquestas cosas Turpino
al emperador, sobreuino Baldouino, hermano de Roldan, caual-
gando enel cauallo de Roldan, et vinie mal ferido ; et plegando
deuan el emperador, recontole por orden la manera et la exida delà
batalla, et como auie lexado a Roldan en vn prado cerqua vn 995
mont que estaua cerqua el puerto al punto delà muert, et que el
de su mandamiento auie caualgado en su cauallo por que viniesse
cuytadament a denunciar al emperador la (in delà batalla. Et quan-
do lo huyo el emperador, fue mucho tribulado et cuytadament
con todo el exercitu retornose a çaga ; et passados los puertos fue 1000
al lugar do Roldan yazie mueno con los bracos ' sobre los pechos
esiendidos en manera de cruç, teniendo cerqua si su espada Duran-
dart et su bozina de vori. Et quando lo vido el emperador, de
grant dolor que huuo, lexose cayer en tierra, pelando los cabe-
Uos de su cabeça et pelando su barba, despeçando se todo ; et 1005
con grandes cridos et lagrimas misérablement planyendo, dizie
taies paraulas : a O braço derecho de mi cuerpo, honrra delos
Gallos, espada de iusticia, asta inmobible, loriga incorruptible et
I. Read braços.
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278 ARAGONESE TEXTS
yelmo de saluacion, comparado a ludas Machabeo en bondat,
10 10 semblant a Sanson et a Josue^ ygual a Dauid semeilant en la for-
tuna de iusta muert a Saul et a Jonathas, cauallero fuert adoc-
trinado en batallas, mas fuert delos fuertes de linage real, des-
truydor delos Moros, defenssor delos christianos, muro delos
clerigos, guardador delos huerfanos et delas viudas, vianda et
1015 sustinimiento delos pobres et delos ricos, relevacion delas
eglesias, lengua sin mentira, iusto en iudicio, auisado enel con-
sello et pleno de todas uîrtudes, porque te adux enestas hono-
res ? como te veyo muerto, porque non muero con tu ? como
desamparas a mi, tristo, viello, et desapoderado ? viuas con las
1020 angeleset con los martires et con todos los sanctos! porque sobre
tu se deue planyer sin fin et asi como ploro Dauid sobre Saul
et lonathas et Absalon. » Et replicadas muchas de v^adas
aquestas et semblantes paraulas mando el emperador atendar el
exercitu, et fizo aparellar el cuerpo de Roldan con balsamo,
1025 mirra, et aloe, et otros preciosos vnguentes et espendieron toda la
noche en sus obsequias con cirios et psalmos et ymnos ; et el dia
siguient el emperador con su exercitu fue al lugar do era estada
la batalla et trobo por todos Roncesualles que yazien los cuerpos
delos batallantes et delos otros christianos, delos quales aigu-
1030 nos eran ahun medio viuos enel çaguer punto delà fin, de que
huuo grant dolor. Et après trobo algunos christianos crucifica-
dos, otros forçados, otros escorchados, otros a manera de canes
desmioUados, entre los quales trobaron a Oliuero muerto sobre
lierra, estendido a manera de cruç con IIII** palos fincados en
1035 tierra, et con quatro ligaduras, et del cuello entroa las vnglas de
los pies, et delas manos eschorchado, et todo traucado ' de lan-
ças et de sayeias et de espadas ; sobre el quai el emperador fizo
grant planto et era tal et tanto el planto en todo el exercitu
delos christianos que planyan sobre lures proximos et amigos
I. Cf. Catalan « traucar », Provençal «« traucar », to pierce.
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ARAGONESE TEXTS 279
que toda Roncesualles resonaua delos batimientos et delas cla- 1040
mores. Apres el emperador partie de alli et aplegado todo su
exercitu pregaua a tcxlos que persiguiessen al rey Beligando et
alos otros paganos ; la quai cosa plazio a todos. Et indignados
de grant dolor et yra cuytadament passaron los puertos et non
cessaron en todo lur camino entroa que trobaron los Moros 1045
cerca el rio de Ebro non luent de Çaragoça do estauan atendados
con lur rey Beligando en diuersas maneras de iuegos et solaçes.
En el quai dia por pracion del emperador fizo Dios estar el sol
inmoble et crecio aquel dia III dias, et el exercitu delos chris*
tianos por camino angelical, por voluntat diuina, tanto et tan 1050
liugerament et sin ninguna lision cunplieron lur camino quanto
en m dias alguno auria podido caualgar. Pues el emperador con
los christianos corrio sobre los Moros et fizo tan grant destruc-
cion en ellos que mi mil delos Moros murieron ensemble con
lur rey. Apres las quales cosas el emperador et los chris- 1055
tianos huuieron ya alguna poca consolaçion, et retornaronse
al campo de Roncesualles et leuados los muertos et feridos al
lugar do yazia el cuerpo de Roldan. El emperador estando
enmedio delos varones suyos clamo a Guanalon el maluado
traydor et començole a demandar si era verdat lo que dizian 1060
del et era fama, porque manifiestament se dizia por todo
el exercitu que por la traycion de Guanalon Roldan et los
batallantes et otros XX mil christianos cran muertos enla
batalla; la quai como negasse Guanalon, Tederico qui era présent
estado ala muert de Roldan reutolo de traycion, ofreciendose a 1065
lo prouar por singular batalla. La ora el emperador, a consello
de todos, dio por combatedor a Tederico por su part et Gualalon
dio por combatedor a Pinobello : enla quai batalla Tederico
mato a Pinobello et asi réprouo a Guanalon de traycion. La ora
el emperador mando que el traydor Guanalon fuesse ligado por los 1070
piedes et por los braços alas codas de IIII** cauallos, et sobre cada-
uno mando puyar vn sariant, los quales brocassen los cauallos a
diuersas partes porque el traydor de Guanalon fuesse todo espe-
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280 ARAGONESE TEXTS
daçado ; et asi fue fecho. Apres mando el emperador que todos
1075 leuassen los cuerpos.delos muertos cadauno los suyos, et segunt
diuersos lugares et ciminterios los soterrassen segunt que a cada-
uno plaziesse : delos quales muchos fueron soterrados en vn
ciminterio qui es cerca de Arles en Procnça : al quai ciminterio
dizen Aliscamps. Et algunos otros fueron soterrados en Bordeu :
1080 con los quales fueron soterrados aquellos qui murieron enel monte
Garcino. Et fizo leuar el emperador a Roldan a Blaya et alli lo fizo
soterrar con grant honor enla eglesia de sant Roman Martir. Et
por memoria delas victorias et nobles cauallerias de Roldan fizo
colgar al cabo sobre su tomba la espada suya Durendart, et la
1085 bozina suya de vori alos piedes; mas segun recuentan algunos
qui la han vista, la espada Durendart es agora diligentment guar-
dada enel secretario delos reyes de Francia, con la espada de
Karles que auia nombre loyosa : et dizen que la bozina de vori
se demuestra ahun agora enel monasterio de sancta Maria de
1090 Roncesualles enel lugar do fue la batalla. Era Roldan al tiempo de
su fin en edat de XXXVIII anyos, segunt parece enel epitafio
o superescripcion que el emperador fizo por viessos metrificados
sobre su sepultura, en tal manera :
Tu patriam repetis, nos tristem sub orbe relinquis ;
1095 Te tenet aula nitens, nos lacrimosa dies.
Sex qui lustra gerens VHP uiuis insuper annos,
Ereptus terre iustus ad astra meas.
Ad paradisiacas epulas te ciue redacto,
Vnde gémit mundus gaudet honore polus.
iioo la exposicion delos quales uersos es aquesta : « Tu te vas
ala patria et a nos lexas tristo enel mundo : a tu conuiene
el palacio resplandient ; a nos el dia ploroso. Tu as viuido enel
mundo XXXVIII anyos et agora ères leuado delà tierra et iusto
puyas alas estrellas, alas viandas de paradiso. » En Burdeo enel
1 105 ciminterio de Sant Seuerino fueron soterrados Guanferon *, rey
I. Gaysfero, L. 1545.
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ARAGONESE TEXTS 28 ï
de Bordeu ; Ângelero, duc de Equitania ; Lambert, princep de
Gelerio ; et Gelino et Remon ' de Aluopin, et Galtier de Tre-
mens*, et Guillen et Begno con V mil otros. Oello, compte,
con muchos otros, fiie soterrado enla cîudat suya de Vascas ;
et soterrados los sobredichos solempnement, et fechas a todas iiio
partes por las animas delos muertos solempnes exequias et
comemoraciones et solempnidades de missas. Mando ahun
el emperador que fuessen dadas largas almosnas ; et el de
lo suyo proprio dio en almosnas XII talentes de oro et XII
talentes de argent; et muchas uestiduras et comer et beuer 1115
alos pobres. Et todos los monesterios et lugares do los bâta-
liantes fiieron soterrados et los otros christianos, dotolos de
grandes possessiones et de muchas rendas. Apres las quales cosas
el emperador et el arçobispo Turpino et el exercitu sen fueron en
Gascuenya et après, passando por Tolosa, fueron a Arles de Proença 1 1 20
et trobaron alli el exercitu delos Burgunyenos qui depues que
auien partido de Roncesvalles auien passado por Morlans et por
Tolosa, et auien leuado consi los cuerpos de Jures muertos, porque
los soterrassen en Aliscamps, ciminterio de Arles, do el arcebispo
Turpino, por mandamiento del emperador, soterro honorable- 1125
ment Alstulfo ^ compte de , et a Salamon et a Sanson, duques
de Burgunya, et Arnalt de Bellada, et Albert de Burgunyon et
Aguynart et Astruino et Andon et astederico *, el quai depues delà
batalla sîngular que auie fecha con Pinobello que se combatio por
part de Guanalon segunt sobredicho es, murio de las feridas que 1130
auie preso enla batalla de Roncesvalles, delà quai era escapado
malament ferido. Et soterraron ahun con los sobredichos a Ber-
nart de Nubles et Andon is et a Berenguer et a Naaman duch de
Bauera con X mil otros delos christianos qui eran y muertos enla
1. Ramon in an earlier part of the Ms.
2. Termens earlier in Ms.
3. A Astulfo, compte lingomense.
4. A Tederico.
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282 ARAGONESE TEXTS
113 5 batalla. Et Costancio prefecto delos Ronanos qui con muchos
Romanos et Pulleses et otros Ytalianos eran seydos muertos en-
la batalla de Roncesualles, fue leuado con los suyos por mar, et
fueron tcxios soterrados honorablement en Pulla ; por las animas
delos quales el emperador fizo alimosna alos pobres en Arles XII
II 40 onças de oro et otras tantas de argent.
III. JAYME DE ARAGON
(fol. 289 V°) AQUI COMIENÇA EL XVII LIBRO DELAS GESTAS, MEMO-
RABLES FECHOS DEL VIRTUOSO ET MUYT EXCELENT REY DON JAYME
DE ARAGON, ET PRIMERAMENT DE SU COMEMÇAMJENTO ET GENERA-
CION ET DELAS COSAS dUE APRES SE SIGUIERON.
1145 Muerto el rey don Pedro succidio enel r^no de Aragon et en-
los condados de Barcelona, de Rossellon et de Pallas et enla
baronia de Monpesler, su fillo el rey don Jayme, qui fue dicho
auenturado por esto que en todos sus afferes et conquistas fiie
siempre bien fortunado, et fue varon virtuoso et de bella esta-
1 150 tura et buen conquiridor segunt paresce auant por las conquistas
que fizo : et fue fillo de el sobredicho rey don Pedro et delà
reyna donya Maria, nieta del emperador de Constantinoble, filla
de en Guillen, senyor de Monpesler : la quai por la
manera que se sigue. El don Alfonsso de Aragon, comte de
1155 Barcellona et marques de Proença, auuelo desti rey don Jayme,
fizo tractar matrimonio conla filla del emperador de Constanti-
noble, clamado Manuel, et enuio al emperador que gela dasse por
muller. Et seyendo el dicho matrimonio ya tractado et acordado
entre entramas las partes, el rey don Alfonsso tomo por muller
II 60 la reyna donya Sancha, filla del emperador de dstiella. Et el
emperador de Constantinoble no sabiendo res de aquesti matri-
monio enuio su filla al rey don Alfonsso por muller s^[unt
que era tractado et ordenado. Et vinie con ella vn vispo et
dos varones, los quales quando fueron en Monpesler supie-
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J
ARAGONESE TEXTS 283
ron como el rey don Alfonsso auia presa por muller la filla 1165
del emperador de Castiella, que huuieron grant desplazer et
fueron puestos en grant turbacion et penssamiento que farien
delà filla del emperador Manuel. Et era en aquel tiempo
senyor de Monpesler et de toda su baronia vn noble hombre
clamado en Guillen de Monpesler, et fueron a el el vispo 11 70
et los nobles qui eran alli con la filla del emperador Manuel,
notificando le la turbacion en que estauan, et como eran esta-
dos decebidos por el rey don Alfonsso de Aragon, et que le pla-
ziesse de darles consello en quai manera ellos se abtendrien o que
deuiessen fazer. Et el les respondio que endo aurie su consello 1175
et acuerdo. Et après auido su consello con sus ricos hombres et
caualleros et las otras honorables personas de Monpesler, daron le
de consello que pues Dios le auie fecho tanta gracia que la filla
del emperador Manuel era venida en su tierra et senyoria por
tal Ventura, que pues que el non auie muller nin ella marido, 1180
que la retuuiesse por muller et por res del mundo non la dexasse
tornar al emperador. La ora el fizo respuesta al vispo et alos nobles
segunt que le fue dado de consello ; et quando ellos lo huye-
ron, fueron mucho mas desconsolados et en mayor penssamiento
que non eran de primero, penssando que la filla del emperador 1185
huuies a vn otro marido sino emperador o rey. Et suplicaronle
carament que por Dios et por la valor que enel era, que los
dexasse tornar al emperador porque ellos auien prometido, et
les era comandado que si por quai razon el matrimonio del rey
don Alfonsso non se fazie, que ellos tornassen la jnfanta al empe- 11 90
rador por tierra o por mar. La ora en Guillen de Monpesler
et su consello les respondieron como de primero et que non
se podie otra cosa fazer. Vidiendo la ora los missageros lur
voluntat, retuuieron su deliberacion et acordaron entre si
que pues no pudien al fazer, et les era cosa forçada que aquel 1195
matrimonio que se fiziesse, que lo fiziesse con tal condicion,
que si fiUo o filla naciesse delà filla del emperador, que fuesse
senyor de Monpesler; et a su consello que ella ni ellos non
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284 ARAGONESE TEXTS
consintien por ninguna manera en aquel matrimonio sino con
1200 tal condicion, et que el lo prometies asi con sagrament et
omenage et lo fîzies iurar a todos los de Monpesler de edat de
X anyos en suso. Et todas estas condi[ci]ones et palauras
fueron puestas en escrip[t]o en forma publica. Et auido consello
el senyor de Monpesler con sus ricos hombres et caualleros
1205 atorgaron el matrimonio con las condiciones sobredichas. Et
engendro en aquella muller vna fiUa que huuo nombre Maria;
la quai caso depues conel rey don Pedro de Aragon, fillo del rey
don Alfonsso, et padre desti rey don Jayme ; con tal condicion
que ella huuo en dot Monpesler con toda su baronia et pertenen-
1210 cias. La quai duenya fue muyt noble duenya et honesta et de
sancta vida. Et biuiendo la fiUa del emperador, muger » del senyor
de Mpnpesler, madré de aquesta reyna, el tomo otra muller que
era de Castiella, clamada donya Agnes : enla quai engendro
ini fillos, el mayor delos quales huuo nombre Guillen de
1215 Monpesler assi comoel padre : el quai treballo mucho por auer
la senyoria de Monpesler, diziendoque, porque el era hombre, que
a el le pertenesçie. La question fue enla cort de Roma deuant el
papa. Et la reyna donya Maria fue ala cort por defender su razon.
Et finalment fue dada sentencia por el papa, delà quai se dize
1220 quendi ha décrétai expressa : por la quai sentencia fue difinido
et declarado que los fillos del senyor de Monpesler et de donya
Agnes non eran de leal matrimonio, antes fechos en adulterio,
auiendoelotra muller légitima quando tomo aquella; etiudgaron
que Monpesler con toda la senyoria fuesse et deuiesse seyer delà
1225 reyna donya Maria et de sus herederos.
DEL NACIMIENTC) DEL REY DON JAYME ET PORaUE HUUO TAL
NOMBRE.
El rey don Pedro, padre de don Jayme, por qualque razon
I. Muller in ail other cases in text.
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ARAGONESE TEXTS ^ 285
seyendo en discordia et corroço con la reyna non estaua ensemble
nin la querie veyer; et contecio que seyendo el rey en Latas et 1230
la reyna en Mirauall, fue al rey vn rico hombre suyo clamado
en Guillen de Alcala ; et fizo tanto con el rey que lo fizo yr a
Mirauall do era la reyna, et aquella noche que fueron ensemble,
el rey don Jayme fue engendrado. Et quando la reyna se sin-
tio prenyada, entrosende en Monpesler et nascio alli el rey don 1235
Jayme la viespera de sancta Maria Candelaria. Et de continent que
fue nascido mando la reyna que lo leuassen a presentar- deuant
la ymagen de Sancta Maria a la eglesia. Et contecio asi que
quando lo metien por la eglesia los capellanes qui cantauan los
maytines començaron acantar « TeDeum laudamus », yasea non 1240
supiessen res del jnfant ni delo que se fazie. Et de alli leuaron
lo a Sant Fermi : et entraron por la capiella los qui lo leuauan,
et los capellanes qui dizien las maytinas, no sabiendo res del
jnfant nin delo que se fazie, mas faziendo su oficio començaron
a cantar en aquella ora « Benedictus dominus deus Israël » ; de- 1245
Lis quales prenosticaciones quando fueron entrados ala reyna
huuo ella grant plazer et consolacion. Et après ella fizo fazer
XII candelas todas de vna faycion et de vn peso et grandeza, et
fizo meter en cascuna el nombre de vn apostol : et fizo las encen-
der todas ensemble prometiendo a Dios que aquella que mas 1250
duraria que aquel nombre aurie. Et duro mas por cremar que
las otras la de Sant Jayme bien très dedos al traues; et por
aquesta razon huuo nombre Jayme. Et ahun contecio quando el
se criaua, que algunos parientes suyos por tal que ellos succidies-
sen enel reyno, yaziendo el jnfent enla cuna o breçol, fizieron 1255
lançar vna grossa piedra por vna trapa sobre el jnfant. Mas Dios
no quiso que lo firiessen nil pudiessen nozer, et cayo la piedra
cerca la cuna. Et après el jnfant fue dado a criar al compte Simon
de Montfort, del quai es fecha mencion enla ystoria del dicho
don Pedro, padre de aquesti rey don Jayme : el quai compte, 1260
por auer mayor amistat conel rey, demandole el jnfant, diziendo
que el lo criarie con grant diligencia et como se perteneciese. Et
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286 ARAGONESE TEXTS
seyendo el jnfant en poder del compte, nascio grant diuision et
guerra entre el rcy don Pedro et el compte, porque el compte se
1265 «forçaua de deseredar la condessa de Tolosa, et el rey don
Pedro la defendia porque era su hermana ; por la quai razon et
guerra el rey don Pedro murio enla batalla de Muriel, enla I
quai lo desempararon et fuyeron el compte de Tolosa et el ,
compte de Fox qui eran conel. Et eran alli entre nobles et ricos
1270 hombres de Aragon don Migel de Buesa et don Blasco de
Alagon, don Rodrigo Licario, don Ladron, don Gomez de !
Luna, don Migel de Rada, don Guillen de Pueyo, don |
Aznar Pardo et don Pedro Pardo su fiUo, et algunos otros |
con lures companyas. Et fueron hi de Cathalunya en Dalmau de j
1275 Trexel, Uuch de Mataplana, en Guillen dortau, en Bemat de
Castell bisbal, los quales todos fuyeron et lo desempararon,
exceptados don Gomez de Luna et don Migel de Errada et don '
Migel Buesa et don Aznar Pardo et don Pedro Pardo su fillo et
algunos otros Aragoneses qui fincaron conel et murieron alli con
1280 el rey : delà quai batalla es fecha mencion en la ystoria del
dicho rey don Pedro. Empero ante que la batalla se fiziesse, el
compte Simon se querie poner en poder del rey et se querie
abenir con el, mas el rey no lo quiso recebir ni oyr. Et après
fue muerto como dicho es. Apres la muert del quai los naturales
1285 del regno fizieron grant guerra en Narbones et en todas aque-
lias entradas (et) contra el compte Simon, et enuiaron supplicar
al papa Jnnocent III, que el enuiasse mandar et fizies costrenyr por
via de excomunicacion o en otra manera qualquier al conde Simon
que les restituyes el jnfant que era lur senyor natural, et noy fin-
1290 caua otro heredero enel regno. La ora el papa mando que el
jnfant fuesse liurado a sus vassallos naturales. Et [por] aquella
razon enuiaron vn cardenal, qui se clamaua de Benauent, al
compte de Monfort. El quai cardenal recibio el jnfant et leuolo
entroa Narbona et alli rendiolo a sus vassallos, es a saber grant
1295 pîirtida de ricos hombres et de caualleros qui cran alli venidos de
Aragon et de Cathalunya; los quales lo recibieron con grant honor
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ARAGONESE TEXTS 287
et alegria. Et pudîe auer el jnfant la ora VI anyos et quatre meses.
Et todas estas cosas se fizieron por tractos de en Remon espa-
nyol, vispe de Sogorbe. Empero el cardenal fue conel jnfant
entro Aragon et fizo aplegar en Monçon todos los nobles et ricos 1300
hombres et barones delà tierra, et deuant de ellos comando el
jnfant a criar al maestro del temple qui auie nombre fray Guillen
de Montredon et era natural de Osona. El porque el jnfant era
sin regimicnto et discrecion por la poca edat que auie mouiosse
grant discordia entre los ricos hombres et las ciudades del 1305
regno. Empero el cardenal puso despues paz et concordia entre
ellos et fizo que los barones et vniuersidades iurassen de guardar
fialdat al jnfant asi como a su senyor natural : et constituyo dos
procuradores en la tierra qui la rigiessen entro que el jnfant
fuesse de hedat de régir. Empero a esto los ricos hombres et las 13 10
vniuersidades non consintieron. Et asi se contiene en vna ysto-
ria ; mas en otra ystoria se contiene vn otro consello, enel quai
deliberaron que fiziessen fazer al jnfant vn sielio nueuo, et que
en nombre suyo fuessen plegadas las cortes en Lerida : alas qua-
les viniessen el arçebispo, vispos^ abades, et los nobles, ricos 13 15
hombres, barones aragoneses et cathalanes, et X hombres de
cada vna ciudat con auctoridat delos otros. Et assi fue fecho
porque todos fueron alas cortes al dia asignado, exceptados don
Ferrando et el compte don Sancho, cada uno delos quales cuy-
dîCua seyer rey. Et alli iuraron todos de guardar la persona del 1320
jnfant et la tierra : et fecho sagrament, partieron se las cortes.
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CANCION REAL
A VNA MUDANZA
Celte pièce a été publiée pour la première fois en 1654 par Josef Alfay, aux
pp. 40-45 des Poesias varias de grandes ingenios espanoïes (Zaragoça), mais déjà
en 1648 Gracian en avait imprimé la première strophe dans VAgvdeiay arte de
ingenio (Huesca ; p. 59). Elle se trouve aussi au tome III (pp. 222-227) du
Parnaso espanol de Sedano(i773) et au tome VI (pp. 11 5-120) du Cajon de
sastre literato de Francisco Mariano Nipho (1782) : ce dernier reproduit à peu
près littéralement le texte d' Alfay, et les quelques variantes relevées semblent
n'être que des corrections arbitraires. Il serait sans intérêt d'énumérer les an-
thologies du XIX* siècle qui ont réimprimé notre poésie en utilisant simplement
Tune des éditions citées plus haut.
La Caneton real a vna mudan^a est attribuée à Mira de Mescua par Gracian,
à Bartolomé Leonardo de Argensola par Sedano, à Diego Morlanes par Nipho;
cette dernière attribution n*est due qu'à une bévue : Nipho copie Alfay, et
dans Alfay la Cancion est imprimée sans nom d'auteur, à la suite d'une poésie
de Diego Morlanes. Le cancionero manuscrit de D. Manuel de Fana y Sousa
l'attribue au comte de Portalegre ; enfin d'après M. Juan Pérez de Guzmin
(Revista contempordnea, 28 de Febrero de 1890) elle aurait été attribuée « por
algunos también à D. Luis de Gôngora », mais aucune référence ne nous est
donnée. Il y aurait quelque imprudence à prendre parti, en l'état actuel de la
question.
R. Foulché-Delbosc.
A. Madrid, Biblioteca Nacional, Ms. M. 269, p. 195.
B, Madrid, Biblioteca Nacional, Ms. 3992.
C. Sedano, Partiaso espanol^ t. III, pp. 222-227. Texte copié sur un ms. qui
appartenait à D. Miguel Maria de Nava.
D, Gracian, Agvde^a y arte de ingenio, Huesca 1648, p. 59. La première
strophe seulement.
E. Alfay, Poesias varias de grandes ingenios espanoïes, pp. 40-45.
F, Nipho, Cajon de sastre literato, t. VI, pp. 11 5-120.
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CANCION REAL A VNA MUDANZA 289
I
Vfano, alegre, altiuo, enamorado,
cortando ' el ayre el suelto ^ gilguerillo ^
sentose * en el 5 pimpoUo ^ de vna aya ;
y con el ' pico de marfil neuado,
5 entre el pechuelo verde ^ y amarillo,
las plumas ^ concerto paxiça y baya ^° ;
y çeloso se ensaya
adiscantar " en alto '* contrapunto
sus çelos y amor junto ;
10 y al ramillo y al prado y a las flores '5,
libre y goçoso '*, cuenta sus amores.
Mas ay ! que en este estado,
el caçador cruel *>, de astucia armado,
escondido le açecha,
1 5 y al tierno coraçon aguda flécha
tira con mano esquiba^
y embuelto en sangre biua "^ le '' derriba.
O vida malograda '*,
ymagen '' de mi suerte desdichada !
II
20 De la custodia del amor materno ***
el corderillo jugueton se alexa,
I. C rompiendo — 2. C. pardo — }. B, sirgerillo — 4. C. se sentô ; F.
sentôle — 5. B. en un — 6. CD, en los pimpoUos — 7. C. su — 8. C. de su
pechuelo blanco — 9. A. sus plumas; C. la pluma. — 10. DEF, gaya — 11 .
D, descantar — 12. EF, dulze — 13. A, y si ramito su apoyo y otras flores ;
B. al ramillo su apodo y otras flores ; DEF. y al ramillo su apoyo y otras flores
— 14. B. dichoso ; C. ufano — 15. D. el cruel caçador. — 16. 5. en sangre roxa ;
C. en sangre en tierra ; DEF. entre su sangre — 17. C. lo — 18. B. Tonu
auezilla, vida mal lograda ; C. Ay, vida malograda ; D. simple avecilla errada ;
EF. Triste auecilla, vida malograda — 19. C. retrato. — 20. B, paterno.
REVUE HISPANIQUE. XVI. 19
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^O CANCION REAL A VNA MUDANZA
enamorado de la yerba y flores,
y por la libertad y '* pasto riemo
el *' candido licor oluida y dexa,
25 por quien hizo a su madré mil amores :
sin conoçer temores,
de la florida primauera bella *'
el vario manto huella
con brincos ** liçençiosos,
30 y paçe tallos tiemos y sabrosos.
Mas ay ! que en vn otero
dio en la boca del *5 lobo carnizero,
que en partes différentes
le *^ diuidio con sus voraçes dientes :
35 y a conuertîrse *7 vino
en purpureo *' el dorado *' vellocino.
O inocencia offendida,
breue bien, caro pasto, corta ^^ vida
III
Rica con sus penachos '' y copetes,
40 vfana y loca '*, con altiuo ^^ buelo
se remonta la garça a '* las estrellas ;
y alinando '^ susblancos '^ martinetes,
procura ^7 parecer alla en el '^ cielo
la reyna sola de las aues bellas ;
45 y por ser ella de ellas ^^
ti. BC. del — 22. B. al — 23. F. y bella — 24. C. con retozos y brincos
25. C. de un. — 26. B. se ; C. lo — 27. A. y convertido — 2%.BEF. en
pura — 29. AEF. nebado — 30. EF. y corta. — 31. £. penascos— 32.
hufana, loca — 33. C. ligero — 34. E, (a) — 35. C. y puliendo — 36. C.
[ros — 37. EF. procurô — 38. C. procura ser alla cerca del — 39. B, eUa
las ; EF. vna délias.
I
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CANCION REAL A VNA MUDAKZA 29 1
la que mas altanera se remonta,
ya se encubre *** y trasmonta *'
a los ojos del linçe mas attentos,
y se contempla reyna de los vientos.
50 Mas ay ! que en la ^' alta nube
el aguila la *^ ve ♦* y al cielo sube,
donde con pico y garra
el pecho çandidissimo desgarra
del bello ayron, que quiso
55 bolar tan alto con tan poco ♦J auiso.
Ay *^ paxaro altanero,
de mi suerte reirato *? verdadero !
Al son de las beligeras *• trompetas
y al rimbombar *9 del Sonoroso parche,
60 forma ^® esquadron el gênerai $' gallardo;
con relinchos, buffidos y corbetas 5>,
pide " el caballo que la gente marche,
trocando ^* en passo presuroso el tardo ^K
Tocô 5* el clarin bastardo
65 la esperada senal de arremetida,
y en batalla rompida ^7^
teniendo cierta del $• vencer la gloria,
oyo 5^ su gente que gritô ^® Victoria.
Mas ay ! que el desconcierto
40. AEF, despareçe ; B, ya se offerece — 41. A. tramonta ;EF. transmonta
— 42. F. (la) — 43. C. se — 44. ABC. vio — 45. AB, loco ; C. corto — 46.
B,0 — 47. C. retrato de mi suerte — 48. BC, belisonas; EF, horrisonas —
49. C. retumbar. — 50. BCEF, formé — 51. C. capitan — 52. 5. con relin-
chos, con saltos, con corbetas — 53-5. mostrô; C. pidio — 54. AE. y trueca ;
BF, y trueque — 55. C. el paso de veloz en tardo — 56. C. Sonô — $7. AEF,
renida — 58. BC, de — 59. B. oye ; EF, oyô a — 60. C. oyô â su gente
que cantô.
{
I
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292 CANCION REAL A VNA MUDANZA
I 70 del capitan bisono y poco experto,
I
por no guardar ^' el orden
causô en su ** gente gênerai desorden ;
y la ocasion perdida,
el vencedor perdio ^^ Victoria y vida.
75 Ay Fortuna contraria **,
en mis prosperos fines siempre varia !
Al cristalino y ^^ mudo lisongero
la altiua dama ^^ en su beldad se goça,
contemplandose Venus en la tierra ;
80 el mas soberuio ^7 coraçon de acero
con su vista enternece y alboroça **,
y ^9 es de las libertades 7° dulce guerra :
el desamor destierra
de donde pone sus diuinos ojos '',
85 que dellos 7* son despojos
los castos 7î de Diana,
y 74 en su belleza 7 s se contempla vfana.
Mas ay ! que vn accidente
apenas puso el pulso intercadente^
90 quando cubrio de manchas,
cardenas ronchas 7^ y viruelas anchas,
el bello rostro hermoso,
trocandole 77 en horrible y espantoso 7^.
Ay 79 beldad malograda,
95 muerta luz, turbio *° sol y flor pisada !
61. C. obscrvar — 62. AEF. la — 63. B. perdio el vencedor — 64. C.
voltariâ. — 6$. A, (y) — 66, B. (la) altiva clama (sic) ; C. la bella dama -
67. B. el mas robuste ; C. y al mas rebelde ; EF, el mas esquiuo — 68. 5. alte-
rosa(5iV:) — 69. B, (y) — 70. A. los libertados — 71. EF. de quien pone
sus ojos — 72. C. y de ellos — 73. C. los purisimos castos — 74. B. que —
75. AB. soberuia — 76. B. roxas — 77. C. y lo trocô — 78. C. asqueroso —
79. 5. O — 80. F. rubio.
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CANXION REAL A VNA MUDANZA 293
VI
Sobre fragiles lenos ^i^ y «2 con alas
de lienço debil, que del ^' mar son carros,
el mercader surcô las ^+ claras olas ;
llegô a la India, y rico ^5 de bengalas,
100 aromas, perlas *^, nacares biçarros,
dio buelta a ^7 las riberas espanolas :
trémolo banderolas,
flamulos ^'j estandartes, gallardetes ;
dio premio a los grumetes
103 por hauer descubierto
de la querida patria ^^ el dulce puerto.
Mas ay ! que estaua ignoto
a la experiencia y ciencia del piloto
en la barra ^^ vn penasco,
iio donde chocando '» de la naue el casco ^*,
dio a fondo ^5, hechos '* mil pieças,
mercader, esperanças y riqueças.
Pobre ^5 baxel, figura
del que anego mi prospéra ventura ^^
VII
1 1 5 Mi pensamiento, con ligero ^7 buelo,
vfano, alegre, altiuo, enamorado ^^,
sin conocer temores '^ la memoria,
8i. A. senos — 82. C. que — 83. C. (que) de la ; EF. que en la — 84. AC.
surcô sus ; B. sulcô las — 85. 5. passo a la India rica — 86. C. perlas, aromas
— 87. C. boluio a ver — 88. BEF, flamulas — 89. AEF. de la dichosa patria ;
B. de la dichosa playa — 90. A, en la mar ; BEF, en el mar — 91. 5. topando;
C. tocando — ^2. A. caxco — 93. B, dio fondo — 94. BCE, hecho — 95.
EF. Triste — 96. B. De aquesta naue no ay figura alguna || como la que anego
mi prospéra fortuna. — 97. ABEF. altiuo — 98. AB. enamorado, altibo —
99. EF. temor en.
I
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294 CANCION REAL A VNA MUDANZA
se remontô, senora, hasta tu cîelo ;
y contrastando tu desden helado ^
120 vencio mi fe, gritô el amor * Victoria,
y en la ^ sublime gloria
de tu beldad se retrataua el aima < ;
el 5 mar de amor en calma ^
mi nauecilla con su ^ viento en popa
125 lleuaua nauegando a toda ropa *.
Mas ay ! que mi contento
fue el paxarillo y corderillo' exento,
fue la garça altanera,
fue el capitan que la Victoria espéra,
130 fue la Venus del mundo,
fue la naue del pielago ^° profundo ;
que " por diuersos modos
todas las muertes '^ padeci '^ de todos.
Cancion, ve a la coluna
135 que sustenté mi prospéra fortuna,
y veràs que si entonçes
te parecio de marmoles y bronçes,
oy es muger, y en suma
breue'* bien, façil viento, leue espuma '5.
I. AB, esquibo ; C. ayrado — 2. C. triunfb mi amor, cant6 mi fe — ^,EF,
y en tan — 4. C. de esa beldad se contemplé mi aima — 5. EF. y el — 6. C. y
el mar de amorsin calma — 7. A. a la naue le daba el ; B. y la naue dexô ; EF.
la naue a mi deseo— 8. A, Uebando segurissima derrota ; C. llevaba navcgando
à toda tropa ; EF, andaua nauegando a toda tropa — 9. B. fue paxarillo, elcor-
derillo — 10. B. pelago — 11. C. pues — 12. C. todos los maies — 13. 5.
en mi la muerte padecio. — 14. C. tube — 15. fF. breue bien, leue viento,
y facil pluma.
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Sibliotheca hist>anica
I. — Comedia de Calisto z Melibea (Unico texto auténtico de la Celestind).
Reimpresîôn publicada por R. Foulché-Delbosc lo pesetas.
II. — Vida del soldado espanol Miguel de Castro (i 593-161 1), escrita por
él mismo y publicada por A. Paz y Mélia 15 pesetas.
III. — La vida de Lazarillo de Tormes, y de sus fortunas y aduersidades.
Restituciôn de la ediciôn principe por R. Foulché-Delbosc 5 pesetas.
Tirage sur grand papier du Japon (n«* i à 2$) 25 ]>esetas.
IV. — Diego de Negueruela. Farsa Uamada Ardamisa. Réimpression publiée
par Léo Rouanet 4 pesetas.
V. VI, VII, VIII. — Coîecciôn de Autos, Farsas, y Coloquios del siglo XVI,
publiée par Léo Rouanet. Les quatre volumes 60 pesetas.
IX. — Obres poétiques de Jordi de Sant Jordi (segles xive-xve), recullides i
publicades per J. Mdss<5 Torrents 4 pesetas.
Tirage sur grand papier du Japon (rï'°* i à 12) épuisé
X. — Pedro Manuel de Urrea. Penitencia de amor (Burgos, 1514). Reim-
presiôn publicada por R. Foulché-Delbosc 5 peseus.
XL — Jorge Manrrîque. Copias por la muerte de su padre. Primera ediciôn
crftica. Pubh'cala R. Foulché-Delbosc 5 pesetas.
Tirage sur granJ papier du Japon (n<» i à 2;) 20 pesetas.
XII. — Comedia de Calisto z Melibea (Burgos, 1499). Reimpresiôn publicada
por R. Foulché-Delbosc 12 pesetas 50 cent.
Tirage sur grand papier du Japon (n*« i i 25) $0 pesetas.
XIII. — Péril varez de Ayllôn y Luis Hurtado de Toledo. Comedia Tibalda,
ahora por primera vez publicada segiin la forma original por Adolfo Bonilla y
San Martin 5 pesetas.
XIV. — Libro de los enganos z los asayamientos de las mugeres. Publicalo
Adolfo Bonilla y San Martin 5 pesetas.
XV. — Diego de San Pedro. Carcel de amor (Sevilla, 1492). . . 5 pesetas.
Tirage sur grand papier du Japon (u" i À 12) 2$ pesetas.
XVI. XVII. — Obras poéticas de D . Luis de Gongora, publicadas por
R. Foulché-Delbosc Sous presse.
XVIII. — Spill o Libre de les Dones per Mestre Jacme Roig. Ediciôn critica
con las variantes de todas las publicadas y las del Ms. de la Vaticana, prôlogo
«studios y comentarios por Roque Chabds 20 pesetas.
Les volumes de la Bibliotheca hispanica sont en vente à Barcelone (Libreria
de « L'Avenç », Ronda de FUniversitat, 20), et à Madrid (Libreria de
la V<^. é Hijos de Murillo, Alcali, 7).
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Malesherbes, 156, «^ Paris.
Tout ce qui concerne les abonnements doit être adressé :
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of America, Audubon Park, West 156 **' Street, New York City;
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à Paris.
Sibliotheca hist)anica
Voir à la page 3 de la couverture
MAÇON', PPOTAT FRKHF.S. IMPRIMIUHS
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REVUE
HISPANIQUE
Recueil consacré à Vétude des langues^ des Ultératures et de rhistoire
des pays castillans, catalans et portugais
DIRIGÉ PAR
R- Foulché-Delbosc
Tome XVL — Nu^néro fo.
NEW YORK
THE HISPANIC SOCIETY OF AMERICA
AuDUBON Park, West 15e th Street
PARIS
LIBRAIRIE C. KLINCKSIECK, 11, Rue de Lille
1907
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SOMMAIRE
Aaron Wittstein. — An unedited Spanish cancionero 295
Hugo Albert R EN NERT. — Spanish actors and adresses between 1560
and 1680 3 J4
L. Barrau-Dihigo. — Notes et documents sur l'histoire du royaume
de Léon. II. Sur deux cartulaires léonais 5 39
Vicentc Lampérez y Romea. — Sobre algunas posibles influencias de
la arquitectura cristiano-espanola de la edad média en la francesa $65
comptes rendus
S. Sanpere y Miquel. Los cuatrocentistas catalanes. Barcelona, 1906
[G. Desdevises du Dezert] '; ^^76
F. Vézinet. Les maîtres du roman espagnol contemporain. Paris, 1907 ^ ^•
[H. Peseux-Richard] 586
José Nakens. Cuadros de miseria. Madrid, 1907 [H. Peseux-Richard J. 587
Bibliotheca hist>anica
Voir à la page 3 de la couverture.
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AN UNEDITED
SPANISH CANCIONERO
One of the most important and interesting of the Spanish
Cancionero Mss. of the 15*^ and 16* centuries is that now exist-
ing in the Biblioteca paràcular de S. M. el Rey in Madrid.
This ms. is as yet unedited, and an édition of it would be
very désirable, if for no other reason, for the fact that it contains
several poems which are exclusive from ail the other known Can-
cioneros. Nor has even the contents ever been made known,
although partial descriptions and indices, which hâve appeared,
hâve thrown some light upon it. It is therefore to be hoped that
the présent complète description of this unique ms. will be
welcome to the students of the old Spanish court lyric.
The foUowing is a list of the more important works which
deal with this Cancionero : —
I. El Cancionero de Juan Âlfonso de Baena ahona por pri-
mera vez dado i luz, con notas y comentarios. Madrid,
i8> ., p. Lxxxvii (Cane, no 2) ' ; — Geschichte derschônen Lite-
ratur in Spanien *. Von Georg Ticknor. Deutsch mit Zusàtzen
herausgegeben von Nikolaus Heinrich Julius. Neue Ausgabe.
Leipzig, F. A. Brockhaus, 1867, vol. II p. 525 ; — Obrasde D.
InigoLopez de Mendoza, Marqués de Santillana, compiladas
por D. José Amador de los Rios. Madrid 1852, p. clxv; — and
Per la biblipgrafîa dei Cancioneros spagnuoli. Appunti di Adolfo
Mussafia (ms. X* or X**). Printed in Denkschriften der Kaiser.
1. Cf. also p. XL note.
2. Tlcktior-Gayangos, vol. I, p. 570.
MEFUS HISPANIQUE, XVI,
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296 AARON WITTSTEIN
Akademie der Wissenschaften in Wien. Philos.-Hist. Classe, Bd.
XLVn. The Gallisized forais of some of the poems contained
in this ms. will also be found in Cancioneîro Gallego-Castelhano
by Henry R. Lang. New York 1902.
The présent signature of the ms. is 2-F-5 (formeriy VII-
D-4) \ As much contention and confusion has arisen from this
signature, a word of explanation, so as to dissipate ail doubt and
settle the matter once for ail, would not be out of place hère. In
the royal library of the Palace at Madrid they employ the pecu-
liar System of indexing simply the room, section and shelfwhere
a certain volume is to be found, so that 2-F-3 means Room 2,
section F, shelf 5, and ail the volumes which happen tobeupon
that shelf bear the same signature without distinguishing one
from the other. In order to designate more specifically it is
necessary to state the title of a particular volume, if it happens
to hâve such, or else to indicate the nature of its contents. To
add to the difficulty there exists no System or list of correspon-
dences between the old and the modem signatures. The shelf
now indicated as 2-F-3 contains at the présent time 44 mss. in
ail, five of which are Cancioneros, the rest being quite varied
and irrelevant matter.
The présent ms. may be easily distinguished by the foUow-
ing title which it bears on the " lomo " : — Cancionero Anti-
guo. The other four Cancioneros bearing the signature 2-F-5
are the foUowing : —
I. I take pleasure in expressing my gratitude and indebtedness to the
Conde de las Navas, the worthy librarian of the Palace library, whose kind
offices hâve enabled me to be in a position to state thèse facts. I vas not only
permitted to examine, besides some others, nearly ail the mss. of 2-F-$, but
also to enter myself in Room 2 and examine the shelf in question, so that
I speak with assurance from personal investigation. I must also acknowlcdgc
a lasting debtto my friend. Prof. Ramôn MenéndezPidal, whose zeal and ready
assistance in my behalf did much to bring about the great favor which was
accorded to me.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 297
2. Cancionero (VII- A-3) K Desîgnated by Mussafia as X»
or X* and published in part in Colecciôn de poesîas de un Can-
cionero inédito del siglo xv existente en la biblioteca de S. M.
D. Alfonso XII. Con... notas y apéndice por A. Ferez G6mez
Nieva. Madrid, 1884. Cf. aiso Cane, de Baena, p. lxxxvi (cane,
no. i);
3. Santillana. Sus Obras (VII-Y-4) ^ Thîs ms. which con-
sists of 181 folios utiles is, as far as I hâve been able to ascer-
tain, unknown.
4. Mendoza. Copias (Vni-A-3) '. Index in Cane, de Baena,
p. Lxxxvii (Fray Inigo Lopez de Mendoza).
5. Pœsias Varias (no other sign.). Cited by D. Emilio Co-
tarelo y Mori in bis Cancionero de Anton de Montoro. Madrid,
1900 (ms. 2-F-3 V. P.).
In order to complète the list of ail the Cancioneros existing
in the royal library of Madrid I will add the two following well
known ones : —
6. Santillana. Sus Obras ♦. Signature, 2-G-4. (formerly Vïï-
Y-4). Index in Obras del M. de S. p. eux.
7. Manrique. Sus Obras. Signature 2-J-3 (formerly Vn-Y-2).
Published in Cancionero de Gômez Manrique, publicale con
algunas notas D. Antonio Paz y Melia. 2 vols. Madrid, 1885-86
(Colecciôn de Escri tores Castellanos, Bd. 36 and 39).
1. The nos. in brackets are the old signatures. The titles given are those
which the mss. bear on the " lomo ".
2. This in an entirely distinct ms. from the VII-Y-4 which is known. Cf.
below no. 6.
3. The old signature as it stands on the slip on the inside of the front cover
is VII- A-3 and not VIII-A-3 • P^^ ^^^ ^^^ of avoiding confusion I hâve given
the latter which is used wherever this ms. is cited and by which it is generally
known.
4. Thîs ms. is not to bc confused with no. 3 above as they both bear the
same old signature. The signature which Riosgives in Obras» 11 14, no longer
exists.
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1
298 AARON WITTSTTEIN
The first two of the above mss. are designated in Mussafia's
article by the symbols X* and X' and from hère on in this des-
cription ms. no. I wiir be referred to as X*. As the other five
mss. are not included in Mussafia's list and as it is my inten-
tion in a subséquent work to publish complète descriptions of
the remaining Cancioneros of the Palace library, which are not
already known whoUy or in part, I would suggest for the sake
of convenience and as a supplément to Mussafia the following
symbols for the above seven mss. * :
no. 3 = X* ; no. 4 = X4 ; no. 5 = X^ ;
no. 6 = X' ; no. 7 = X^.
Ms. X^ is bound in a modem bindingof speckled, dark-greenish
leather, contains 164 folios in all> of a heavy paper and measures
200x285°*°*. The entire ms. is written in two columns except
the one composition, « A ty que prosygues por tu voluntad »,
no. XLII, contained on fols. 79-88 (top half).
There is one introductory blank folio on which it says simply,
ff no. 353 ». Fol. I contains an index (incomplète) of the first
part of the ms. only, and across the top it says in a modem hand,
« De la Bibliotheca del G>1** m®' de Cuenca » with the number
1032 XX (the last two figures are illegible). Fol. i v<» and fol.
164 r*> and v<* are blank. Fol. 51 is slightly mutilated owing to
the cracking of the paper from the action of the ink upon it.
The hand-writing of the ms. is of the end of the 15*^ or
beginning of the 16'"» century. As will be explained below X*
consists of two distinct parts and each part contains several diffé-
rent writings (at least four distinct), though ail of approximately
the same period and not oflfering any essential différences^ and in
great part exceedingly difficult to read. The writing of the index
folio (fol. i) is distinct from anything in the rest of the ms.
I. For the sake of uniformity I hâve ventured to offcr this suggestion as
xhc symbol X would be at once distinctîve of the mss. of the royal palace
library. Ms. no. 6 = Xj because this symbol has already been employed by
Lang in his Cane Gall.-Cast. (cf. List of abbrevations, p. 271).
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AN UNEDiTED SPANISH CANCIONERO 299
The ms. ' in its présent state is the resuit of a compilation
of two originally distinct Cancioneros and therefore consists of
two independent parts. The first part extends from fol. i to fol.
94 ; the second part from fol. 95 to the end. Both parts contain
original foliation. The first part is foliated in Roman numerals :
Fol. I , the index^ has no original Roman numéral ; fols. 2-94
== I-XCni. The folios of this part are in proper order '.
The second part is foliated in Arabie numerals beginning
with no. I at fol. 95. The original ms. from which this part is
drawn must hâve been in a very bad state of mutilation to judge
from the large number of folios which are lacking. Furthermore,
what remained of the original was compiled in the présent ms.
with exceeding carelessness so that the order of the folios of this
second part is almost entirely confused. The proper succession
of the folios according to the context and the original numbers
is as follows : —
New nos. Old nos.
Fols. 95-112 =: 1-18
134 = 19
132-133 = 20-21
(four original toHos lacking hère)
135-138 = 26-29
(19 original folios lacking hère)
1 39-141 = 49-Si
(12 original folios lacking hère)
142 = 64
(12 original folios lacking hère)
143-147 = 77-81
1. There are only four compositions common to both parts of the ms. Cf.
nos. IX-XXIII-XXX-XUII, p«. i, and nos. 24-1 21 -126-128, p*. 11. Likewisethere
are only four poets common to both parts of the ms. (cf. alphabetical list of
aothors below).
2. One folio would be lacking between fols. 9 and 10 according to the orig-
inal Roman numerals but this is evidently merely a slip as the text is intact.
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300 AARON WITTSTEIN
I (three original folios lacking hère)
148-163 = 85-100
118-129 = 101-112
(one original folio lacking hère)
I 30-1 31 = 114-115
(14 original folios lacking hère)
113-117 =: 130-134
II. From the above it is evîdent that the second part of the
ms. in its présent state should end with fol. 117 but more folios,
at least one, must hâve foUowed in the original '. Supposing
that only one more folio foUowed in the original, it foUows
that ihere are at the least 66 folios lacking of the original ms.
from which the second part of the présent ms. is drawn. The
index of first verses which follows below will show more clearly
the proper succession of the folios of this pan according to the
context and will also explain the gaps.
There is no reason whatever to believe that the ms. in its
présent state is made up from more than two original sources.
It is quite apparent that the first part (fols. 1-94) is a unit.
The same is true for the second part (fols. 95-end). ]f. Besides
the évidence of the original foliation, this fact is farther évident
from the référence to no.. 10 on fol. 161 r® where this compo-
sition is repeated *.
2. AU the folios of the second part of the ms. are stained by
some fluid '. On fols. 95-154 it does not interfère with the
text, but on fols. 155-163 the sections thus stained are so faded
as to be almost illegible. Some parts are entirely illegible.
§. The confused state of the folios of part II has led to some
erroneous statements on the part of Rios in his Obras del M. de
S. On p. 325 (foot-note) hestates that « Gran retôrico éloquente »,
1. Cf. note on no. 147 p«. n in the index below.
2. Cf. note on no. 10, p*. 11 in the index below.
3. Cf. note on no. 21, p*. n.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO
301
which îs found exclusively in X*, is incomplète '. Rios failed
to observe, however, that it continues on another folio from
the point where it breaks oflF as he gives it. The poem contains
in ail three stanzas of eleven verses and a « fin » of five verses
as foUows * : —
« pregunta de ynigo lopez marques de santillana.
Gran rretôrico éloquente
a quien la rrazon florida
con rreverençia de vida
se os inclina umilmeme
pues que sois tan traçendente
en las artes libérales
por métros filosofales
vos quiero hazer pregunta
y vereroos quien apunta
por sus puntos logicales
en rreplicato e rresunta.
Non fallo nin e fallado
rrespuesta que me contente
ny solo por espidente
me rrelieve de cuydado
mager (sic) aya preguntadu
a muy grandes teologales
si los cuerpos celestiales
an tiempo e limytaçion
o sy son condiçionales
por siempre perpetuales
pues non an alteraçion.
Por tanto yo vos suplico
buen senor que sin rrespuesta
no dexedes my rrequcsta
aunque bien no metrifico
y veredes sy rreplyco
por modos argumentâtes
rretoricos espeçiales
bien guardada poetria
maguer que en teologîa
non deven materiales
discerner con osadia.
fin.
Pues que sois la luz y guia
rresponded me sin pereza
por aquella rregla y via
que rrequiere astrologia
çiençia pura con alteza. »
The second column of fol. 132 and the first half of the first
column of fol. 132 v^ are blank, which space was evidently in-
tended for the « respuesta » to the above.
6. Again on p. 343 (foot-note) Rios states that ft Oyan oyan
los mortales » is incomplète in X*. On the contrary in X* it
1. Cf. note on no. 17, p«. u in the index bclow.
2. In this and the following transcriptions the exact reading of the ms. is
given without any attempt at orthography and punctuation.
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302 AARON WITTSTEIN
has 73 stanzas (without the « finida ») as against 67 stanzas (plus
the « finida ») of Rios* édition *.
St. The fact that so many folios are lacking in part II has
namrally led to the resuit that several of the poems of this part
are in a fragmentary state : in some the end is lacking, in others
the beginning ; and there is one of which both the beginning
and the end are preserved but the intermediate sunzas are
lacking *. AU such fragmentary poems are fuUy explained in
the index below. I hâve thought it best, however, to give hère
complète such fragments of the second case above mentioned^
where the beginning is lacking, which I hâve as yet been unable
to identify and of which it is consequently impossible to give
the first verse in the index below.
P. The first is no. 25 on fol. 139, seven stanzas of ten ver-
ses and a « fin » of five verses as follows : —
« Pues las fiestas santas bdlas quiste de claro vevir
quel noble fijo novel linpio e nunca sin arte
haze por ennobleçellas con obras sin proferir
el haze nonbrar a ellas por el se pucde dezir
quellas non fazen a el quîen por su mano rreparte.
asy que fiestas adoro
del noble fin y comienço De los grandes ya venîdos
es ymagen de gran coro que por uso memorallos .
que sobre tunita de oro yva despertado olvidos
vistes ornia (?) de lienço. muy bien era a los perdidos
trabajar por rrecobrallos
Por vosotros los pasados mas al varon abondado
de contrarias condiçiones daqui del naundo senor
sean los santos rrogados muy mas bueno que loado
y servidos y pechados pues a que se va perdonado
quenos ganendedios perdones ya queda perdonador.
1. Cf. note on no. 119, p«. n in the index below.
2. Cf. note on no. 129, p*. n in the index below.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO
303
Las fiestas de santo zelo
con obra contenplativa
va3ran corrieado de buelo
rrc^ando al ynperio çielo
a dios quel hijo nos biva
con sus honrrados y buenos
segund su complido fe
que lo metan en sus senos
que sea mas y no menos
quel noble perder nos fue.
Q^îer segund la quiere y ama
por su linda joventud
y los defetos derrama
el notario de la cama
le hara creçer virtud
con que gozo soseamos
con que crescamos honor
mucho mas que deseamos
en manera que digamos
ymos de bien a mejor.
Y las obras celebradas
de virtud y santitad
de nuestras aimas cobradas
pasen por cosas usadas
menos de neçesîdad
quen estesiglo mundano
el labrador ofreçido
gana el bien soberano
que dan bostrigo sin grano
no le vendan pan cozido.
Y como grandes senores
culpados no desleales
por los tienpos sin sabores
enbian procuradores
a sus rreyes naturales
asi nos tema ganados
perdonanças con dulçores
por tal son que los culpados
que avemos ser demandados
seamos demandadores.
fin
Y los que tienèn deseo
con devoçion santa pura
y quien dize sin ver creo
y desean jubileo
vaya a su sepulnira. »
2. No. 42 on fol. 142, the last six verses of one stanza only
as follows ' : —
esta me pareçe el arca
formada para noe
el gran poder absoluto
quen los çielos asento
vos faga dexar el fruto
que su grandeza dexo. »
^. No. 133, on fol. 113, nîne stanzas of eight verses and a
fin ** of four verses as follows : —
I. Cf. note on no. 42, p«. 11 in the index below.
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304
AARON WITTSTEIN
« Sy vestistes los denudos
sy farustes los hanbrientos
sy totnas (sic) los sus gamentos (?)
asy como soys tenudos
sy dolientes vesicastes
sy los pobres allegastes
los enemigos ligastes
que del todo que van mudos.
Demostro el enemigo
de mis exçesos quademo
por librarme del ynfiemo
el angel mi bueti amigo
ensenar quiso su plana
de la mi vida cristiana
por fallar mi obra vana
yo qùede muy sin abrigo.
Mas aquella luz que guia
a los desencaminados
los sus juojos (?) fincados
o démens virgo maria
a syn dubda suplicado
que yo purge mi pecado
por la quai sere librado
del pavor que me temia.
Esta es de los cristianos
la syn fin interçedente
esta ruega comunmente
por los justos e mundanos
por el su preçiado ruego
son de libre muchos luego
daquel perdurable fuego
dévorante a los tiranos.
Enfermos de la tal gia (?)
cadad (?) que vos aviseys
mîrad como fenesceys
syn aver salubria
cada uno se provea
desperança no se vea
que la muerte asy saltea
como ladron en la via.
Era ayer mi presurair
de las armas e de fuerte
syn algund temor de muerte
buscando conbatir
non pensando la. . syble (?)
e mortal dapno terrible
que me fizo aborrecible
delante de vos partir.
En las justas e arreos
era mucho mi pensar
no cuydando me fallar
tan en brebe con los rreos
oyres lo que rrasono
en suave manso tono
pub (?) perdon e perdono
ca me parti con deseos.
A todos sea notorio
que mi fin aqui sençierra
la carne coraen la tierra
cl aima ba a purgatorio
adios adios mis amados
encomiendos mis cados (?)
que vo purgar mis pecados
al atroce consystorio.
Por lo quai yo vos requière
que las vidas enmendeys
e que no vos desameys
esto sea lo primero
apanad de vos maliçia
e poned vos en justiçia
toda la vuestra cobdiçia
sea eï premio duradero.
fin.
Daquel muy sacro cordero
que espiro en el madero
brebe mente del espero
por vision de mi letiçia.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 305
Further détails of the tns. will be found in the notes of the
followîng complète index offîrst verses, which is arranged after
the proper succession of the folios according to the context.
The numbers in the margin to the left indicate the succession
of the poems. Roman numerals are employed for Part I ; Arabie
numerals for Part H. Those marked with an asterisk (*) are, to
my knowledge, unedited.
PART I.
Diego de Valera.
I. it No terremienbres amor. » Fol. 2.
(« Salmos penitençiales que hizo diego
de valera diligidosal amor '. »)
II. « Vien aVenturadosson. » Fol. 2 v**.
(« Salmo de veaticorun. »)
m. « No quieras rredarguyr. » Fol. 2 v°.
(« Salmo de domine ne ynfurore tuo
arguas me neque yn yra tua ec *. )
IV. «Miserere mey cupido. » Fol. 3.
(« Salmo de miserere mey deus. »)
V. « Oye seiior mi oraçion. » Fol. 3 v®.
(« Salmo de domine xavdi oraçionem
meam '. »)
VI. « De lo mas vaxo del suelo. » Fol. 4.
(« de profundis clamavi a te domine. »)
VII. « Plega te senor oyr. » Fol. 4 v®.
(« Domine xaudi oraçionem meam. »)
VIII. « O soverana senora. » Fol. 5.
(« ledania. »)
1 . The bracketcd parts indicate the rubrics a| the head of the poems.
2. The rubric read at first « curar meas » over which was written <c tus
arguas ».
5. Same rubric as d» VII.
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Î06 AARON WITTSTEIN
GOMEZ MANRiaUE.
IX. « Quando rroma conquystava '. » Fol. 5 v®.
(« Copias que fizo gomez manrrique. »)
Perd Guillen.
*X. « Es envidia mucho brava. » Fol. 6 v*».
(« Copias de pero guyllen en rres-
puesta de quando rroma conquystava. »)
*XI. « O soberano yritelecto ^. » Fol. 8.
(« Siguese una respuestaque hizo pero
guillen a una carta en métros que
gomez manrrique enbio a diego arias
contador mayor del rrey la quai
ordeno con zelo de hazer algun ser-
viçio al dicho senor diego arias. »)
Gomez MxNRiauE.
XII. « Mis sospiros despertad ^ » Fol. 13.
(ce gomez manrrique sobre la muerte
del marques de santillana conde del
rreal. »)
Diego de Burgos.
Xin. « Tornado era febo a ver el tesoro ♦. » Fol. 24.
(<( Comiença el tratado tryunfo del
marques a loor e rreverençia del ylus-
tre e mui valerososeiior don ynigo lo-
pez de mendoça prymero marques de
1. Cf. no 24, p«. II, and n© 26, p«. 11. X 7, p. 117 and p. 487; X»,
fol. 17 vo.
2. Preceded by a prose prologue. The verses begin on fol 9. Ms. 4114*
fol. 319. Bibl. Nac. Madrid.
3. X*. fol. 90. X7p. 273.
4. Preceded by the prose prologue with the tille : « Traudo qae fia)
diego de burgos secretario del senor marques de santillana sobre la mucrtc
del dicho senor marques. » The verses begin on fol. 28.
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i
r
AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 5O7
santillana conde del rreal conpuesto por
diego de buigos su secrecaryo. »)
Pero Guillen.
XIV. « Senor oye mis gemydos. » Fol. 44.
(« Siguense los salmos penitençiales
que ordeno pero guyllen e comiença
un prologo en prosa fingiendo que
fabla con un amigo. »)
Anonymous.
*XV. « Pronto rrey en los naçidos «. » Fol. 52.
(« Siguese la salve rregina en métro
dirygida e difirydo al rrey don juan. »)
Perd Guillen.
*XVI. « Como los tiempos contraryos. » Fol. 55.
(« Siguese otro dezir que fizo pero
guillen sobre la muerte de don alvaro
de luna condestable de castilla maestre
de Santiago. »)
•XVII. « Senor mio quyen se ofreçe. » Fol. 36 V.
(« Otro dezir que fizo pero guy-
llen a un amigo lisonjero que sus
ofertas eran muchas e nyngunas
sus obras. »)
* XVni. « Coraçon moryr moryr. » Fol. 57 v**.
« Otro dezir que fizo pero guyllen
quando se desposo en que contiende
el seso con el coraçon. »)
I. Ticknor-Julius, II, p. 717, attributes this al^ to Pero Guillen, apparently
because it comes between the poems of the latter. This poem, however, îs
contained also in mss. 226 (fol. 66)y 230 (fol. 100 vo) and 313 (fol. 172) of
the ffibliothèque Nationale in Paris (Mussafia — A, E and H), in the fint of
which it is attributed to a certain Pemingues or Perinigucz.
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308 AARON WITTSTEIN
*XIX. «A la ora que tarquyno. » Fol. 39.
(« Otro dezir que fizo pero guillen
sobre atnor estando en las salinas de
atençia en un valle que se dize el
val de parayso. »)
*XX. « Temed pecadores el dia aplazado. » Fol. 63 v^
(« Otro dezir que fizo pero guy-
llen al dia de juyzio. »)
*XXI. « Maguerquesaturnomy suerteguerrea. » Fol. 64 V».
(« Otro dezir que fizo pero guyllen
contra pobreza cuyo efeto e calidad
a el en tanto grado como otro el
cavsador lo a conoçido. »)
*XXII. « Ya que se cunasa la furya de mares. » Fol. 65 v^.
(« Otro désir que fizo pero guy-
llen al rrey nuestro senor luego
que rreyno e fizo pazes con ara-
gon e navarra. »)
LoPE DE EstiJniga.
XXIII. « Sy mys trystes pensamyentos '. » Fol. 65 v''.>
(« lope de çunyga sobre amor. »)
Pero Guillen.
*XXIV. « Tu a quyen comedimyentos. » Fol. 66.
(« rrespuesta de pero guyllen por que
se loo de mucho amador. »)
Juan de Viana.
XXV. « En tanto grado donzella. » Fol. 66 v*.
(« Cançion de juan de vyana. »)
XXVL « Sy alguna fue en matar me. » Fol. 66 v^
(« Otra suya al viernes de la i ^ »)
1. Cf. w» 126, p".ii. Xs fol. 178 vo.
2. = « de la cruz. »
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AN UNEDITED.SPANISH CANCIONERO 309
XXVII. « Pues que por tema tenes. » Fol. 66 v°.
(« Otra cançion suya. »)
Pero Guillen.
*XXVIII. « Venyd amadores vereys maravilla. » Fol. 66 v°.
(« Otro desir sobre amor que fizo
pero guillen. »)
Fernando de la Torre.
XXIX. « Manyfiçençia e virtud '. » Fol. 67- *
(« Envinçion tomada sobre el juego
de los naypes por fernando de la
torre dirygido e difîrydo a la condesa
de castaneda. »)
Anonymous.
XXX. « Muerte que a todos convidas *. » Fol. 71 v**.
(« Otro dezir contra la muerte. »)
Aloîïso de Lira.
* XXXI. « Por muy gran escuridad. » Fol. 72.
(« Cançion a*' de lira. »)
*XXXn. « O quien vos pudiese ver. » Fol. 72 v°.
(« Otra cançion suya del dicho
alonso de lira. »)
*XXXIII. « He las buenas e mas vellas ». Fol. 72 v*».
(« Otra suya. »)
1 . A prose prologue précèdes the verses and an explanation in prose follows.
2. Cf. no 128, pa. H, where this poem îs attributed to Di^o Palomeque.
Coctained also in Cancionero de Gallardo (Mussafîa-L), fol. 367 vo, in the
Real Academia de la Historia in Madrid, where it is likewise attributed to the
same author. N®. XXX has 14 stanzas of 11 verses + a « fin » of 4 verses ;
no 128 has 17 stanzas + the « fin ». Cf. Revue Hispanique, IX, Paris 1902,
p. 252. Xs fol. 3} (« Dezir de la muerte »). Anonymous. In X' there are
likewise 17 stanzas -|- the « fin », but the poem continues from fol. 33 vo to
fol. 65 where there are the last 9 stanzas + the « fin ».
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310 AARON WITTSTEIN
Juan Agraz.
XXXrV. « Catad que vos comere. » Fol. 72 v^,
(tt Dezir quefizo juan agraz quando
se fizo paparresola. »)
Juan de Torres.
*XXXV. « O maldida firmosura. » Fol. 73.
(« Cançion que ordeno juan de torres. »)
Perd Guillen.
*XXXVI. « Doled vos de mys dolores. » Fol. 73.
(« A amor pero guyllen. »)
*XXXVII. « Pues perdida la verguença. » Fol. 73 v*».
(« Otro dezir que fizo pero guyllen
a una dama carytativa que nunca
dixo a nynguna ayude vos dios. »)
* XXX Vin. « Al tiempo que apolo en fiierça
creçia ^ » Fol. 74 v°.
(« Siguese otro dezir que fizo pero
guyllen dyrygido o difirydo al senor
arçobispo de toledo la cayda de su
estado del dicho pero guyllen /
syguese un prologo en prosa. »)
*XXXIX. « Por que de nuestra memorya. » Fol. 77.
(« Syguese un dezir que fizo pero
guyllen sobre, los mylagros de
calaboço. »)
Alonso Alvarez de Illescas \
XL. « Amygos tal cuyu mortal. » Fol. 78 v«.
(« Alonso alvarez de yllescas. »)
1. Ms. 41 14 fol. 117. Bibl. Nac. Madrid. — Us, 3742 (M. 241), foi. i.
Bibl. Nac. Madrid.
2. Or de Villasandino.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 3 II
Anonymous '.
* XO. « Sy por fuerça te panières. » Fol. 78 v®.
(a Cançion. »)
Pero Guillen.
*XLII. « A ty que prosygues por tu volun-
tad *. » Fol. 79.
(« Este dezir que se sygue conpuso
e ordeno pero guyllen de sevilla
vezino de segovia el quai se diryge
al que sygue su voluntad dexando
el serviçio de dios. d)
LOPE DE ESTÛNIGA.
XLUI. « O cabo de mys dolores ^ » Fol. 88.
(« G>myença un dezir de lope de
cunyga. »)
Hernando Colon.
XUV. « o triste yo desdichado .» Fol. 88 v^
(« Cançion con su maldiçion fecha
por don hemando colon. »)
XLV. « En peligro esta la vida. » Fol. 90.
(« Cançion del mesmo. »)
XLVI. « Sy tu gesto gloryfîca. » Fol. 90.
(« Cançion del mesmo. »)
XLVII. « Sy syntiese que no peno. » Fol. 90.
(« Otra cançion del mesmo. »)
XLVin. « Aunque ya syn esperança. » Fol. 90.
(« Otra cançion del mesmo. »)
XLK. « No dudo que sy pudiese. » Fol. 90 v«.
(« Otra cançion del mesmo. »)
1. Alonso Alvarez ?
2. Ms. 41 14, fol. 154. Bibl. Nac. Madrid. — Ms. 3742 (M. 241), fol. 14.
Bibl. Nac. Madrid.
3. Cf. no. 121, p*. II.
RSrUB HISPANIQUE, XVI. «i
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312 AARON WITTSTEIN
L. « Un penado pensamiento. » Fol. 90 v*».
(« Otra cançion del mesmo. »)
LI. « O desdichado amador. » Fol. 90 v«.
(« Otra cançion del mesmo. »)
ÉF* LU. « Pues syn cavsa so culpado. » Fol. 90. v*».
(« Otra cançion del mesmo. »)
LUI. « Quai dolor puede sufryr. » Fol. 91.
(« Otra cançion del mesmo. »)
LIV. « Amor yngrato rravioso. » Fol. 91.
(« Otra cançion del mesmo. »)
LV. « El pago que amor ordena. » Fol. 91.
(« Otra cançion del mesmo. »)
LVI. a Llora triste coraçon. » Fol. 91. v^
(« Villançico del mesmo. »)
LVII. « Ay que soy lastimado. » Fol. 91 v*.
(« Cançion del mesmo. »)
LVin. « O dicha çiega malvada. » Fol. 91 v°.
(« Otra del mesmo. »)
LIX. « Amor me manda sofryr. » Fol. 92.
(« Otra cançion del mesmo. »)
LX. « Myll vezes desesperança. » Fol. 92.
(« Otra cançion del mesmo. »)
Anonymous.
*LXI. <c Segund me aveys demandado. » Fol. 92.
(No rubric whatever.)
* LXII. « Senor de vos he sabido ». Fol. 93.
(« Otra obra '. »)
* LXni. « Mon ami guarde la teta. » Fol. 93 v*.
(« Otra obra *. »)
*LXIV. « Perdidadejoventud. » Fol. 94.
(« Otra obra. »)
I. The litle in a modem hand. Originally no. LXI-LXII-LXUI-LXIV,
foUowed one after the other without any break.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 313
PART II
Inigo Lopez de Mendoza.
1. « O vos dubi tantes creed las estoria«î '. » Fol. 95.
(« Dezir que fizo el marques de
santillana al muy virtuoso rrey
de aragon e al muy rrey de na-
varra e infante don enrrique e
infante don pedro e rreyna de
casiilla e rreyna de portogal sobre
la prision de los dichos rreyes e
infantes llamado comedieta de
ponça. »)
2. «Provadasaviaelaustroe borea*. » Fol. loi v**.
(« El marques de santillana sobre
la muerte de don enrrique de vi-
Uena. »)
3. « Dezid juan de mena e mostrad me
quai ^ » Fol. 102 v®.
(« Pregunta del marques de san-
tillana a juan de mena. »)
Juan de Mena.
4. « EncortegranfeboencanpoanibaH. » Fol. 103.
(« Rrespuesta de juan de mena. »)
5 . « Si gran fortaleza tenplança y saber 5 . Fol. 103 .
(« Pregunta de juan de mena al
marques de santillana. »)
1. XSfol.lS VO;XJ,f0l. 58.
2. X*, fol. 40 vo ; X ', fol. 54 vo.
3. XS fol. 87.
4. X», fol. 87.
5. X*, fol. 87V0.
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314 AARON WITTSTEIN
ISiGO LOPEZ DE MeNDOZA.
6. « Sy algo yo siento se conoçer '. » Fol. 103.
(a Respuesta del marques. »)
Anton de Montoro.
7. « A vos a quiensobra poder y querer. » Fol. 103 v°.
(« Rrespuesta de anton de montoro
a esta pregunta que hizo juan de
mena al marques de santyllana. »)
Juan Agraz.
8. « Yo huelgo poeta de regradesçer. » Fol. 103 v*».
(« Respuesta de Juan agraz a Juan
de mena a esta pregunta que hizo
al marques de santillana. »)
Inigo Lopez de Mendoza.
9. « Ya la gran noche pasava. '. » Fol. 104.
(« El marques de santillana estan-
do en la cama oyo a un camarero
suyo que stava tanendo y cantando
mui apasionado de amores de una
damasuya. »)
10. « Gentil dama tal pareçe K » Fol. 104 v°.
(« El marques de santillana a una
donzella que partio de toledo. »)
11. « Syguiendo el plaçiento estilo ♦. » Fol. 105 v*».
(a El marques de santyllana don
ynygo lopez. »)
1. X*, fol. 88.
2. Xi, fol. 16 vo; X», fol. 37 vo.
3. Repeated on fol. 161 v» thus : « Gentil duena tal' pareçe », with the
title, ce Otro dezir que fizo el dicho ynygo lopez ». Right under the title it
says in the same hand, «c Esta esta otra vez escrito a cartasonze », referring
incorrectly to fol. 104 which is « cartas diez » according to the original
foliation. Cf. f, p. 300. X*, fol. 62 v© ; Xi, fol. 47 vo; X», fol. 96.
4. X*, fil. 53vo;Xj, fol. 13.
k
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 315
12. « Al tiempo que va trando (w) '. » Fol. 107.
( <c El marques de santillana don
ynigo lopez. »)
13. « A la ora que medea *. » Fol. 108.
« El marques don ynygo lopez de
santillana. »)
14. « Vî tesoros ayuntados '. » Fol. 109.
(« Dotrinal de privados hecho por
el marques de santillana sobre la
muerte de alvaro de lluna maestre
de Santiago. »)
15. « Dios VOS faga virtusa (w) ♦. » Fol. 134.
(« El marques de santillana a la
senora rreyna. »)
16. « Pregunto que es de aquellos que
fueron 5. » Fol. 134.
(« El marques ynygo lopez de
mendoza haziendo unas preguntas
sobre las cosas deste mundo. »)
17. « Gran rretorico éloquente ^. » Fol. 134 v°.
(« Pregunta de ynigo lopez mar-
ques de santillana. »)
18. « Antes el rrodante çielo 7. » Fol. 132 v°.
(« Protestaçion del marques ynygo
lopez a su amyga. »)
1. X*, fol. 52VO;Xî, fol. 19 VO;X», fol. 38 \o.
2. XS fol. 61; XJ, fol. 22.
3. This poem ends on fol. 112 v». Up to this point thc folîo< follow
regularly, but frora herc begins the confusion in thc order. X ', fol. 64 vo ;
XS fol. 232.
4. X J, fol. 243 vo.
5. XS fol. 38 vo ; X J, fol. 17 vo ; X*, fol. 94 \'o.
6. Continued from fol. 134 vo to fol. 132. Cf. §, p. 300.
7. Xj, fol. 78 vo; X J,fol. 143 vo.
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U6 AARON WITTSTEIN
O DE VaLENCIA.
19. « Ardideza sin ufana. » Fol. 133 v*
(« Rregla a los galanes hecha por
diego de valençia. »)
:i Sanchez de Badajoz.
20. « Pues amor quiere que muera '. » Fol. 133 v°.
(« Las leçiones de job en caso de
amor hechas por garçi sanchez de
badajoz. »)
21. [« Caminando en las Honduras *. »] Fol. 135.
[« Infiemode Amor. »]
22. « El dia infelix noturno. » Fol. 137.
(« Esta es el claro oscuro de garçi
sanchez de badajoz. »)
23. « La mucha tristeza mya. » Fol. 137 v°.
(« El sueno de garçi sanchez de
badajoz. »)
EZ MANRiaUE.
24. « Quando rroma conquystava '. » Fol. 138 v*.
(« Obra de gomez manrrique. »)
^YMOUS.
25. — Unidentified fragment (cf. Fol. 139.
complète copy, p. 302, P.).
3nly one stanza and the first six verses of a second stanza, owing to
ig folios.
rhis verse and title taken from Menéndez y Pelayo, Antokfiay IV,
^here the latter publishes 35 stanzas. In X * there is only a fragment
last 25 stanzas wiihout title or author. The first five verses of ihe firsi
of the fragment (top of fol. 135) are illegible owing to the fact thaï
iginal had faded out (cf. S p. 300) and has been scrîbbled in again in an
itely illegible hand.
Only the first six sunzas owing to missing folios. Cf. n» IX, p*. i, and
i, p«. II, X7, p. 117 and p. 487 ; Xj, fol. 17 vo.
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an unedited spanish cancionero 317
Anton de Montoro.
26. a En esos tiempos bogava '. » Fol. 139 v^.
(« Montoro a quando rroma con-
quistava rrespuesta. »)
27. « Ya vimos a negro moro. » Fol. 139 v<*.
(<r A la de un pueblo donde moro
al neçio fazen. »)
28. a Las entradas del malvado. » Fol. 139 v®.
(« A la que dize arroyosin pescado. »)
29. « Libres deven ser cativos. » Fol. 139 v®.
(« A queman los nuevos olivos. »)
30. « Quando sospeçhan cautelas. » Fol. 139 v°.
(a A los çapatos sin las suelas. »)
GONZALO DE MONZÔN.
31. <£ La gloria de vuestra fama. » Fol. 140.
(« Pregunta de gonçalo de monçon
a anton de montoro. »)
Anton de Montoro.
32. « Vos la çepa yo la rrama. » Fol. 140.
(« Rrespuesta de anton de montoro
a gonçalo de monçon. »)
GONZALO de MoNZÔN.
33. « Vos la miel y yo rretama. » Fol. 140 v«.
(« Rreplicato de gonçalo de monçon
a esta pregunta »).
Anton de Montoro.
34. a Seneca holgaras ya. » Fol. 140.
(« Anton de montoro por la muerte de
juan de mena. »)
I. Cf. Cotarelo y Mori, Cane, de Anton de Montoro. Madrid 1900, p. 62,
no XV. Cf. no. IX, p". i and no. 24, p«. 11. Xs, f. 18 v©. t En aquel tienipo
bogava. »
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n
3 l8 AARON WIITSTEIN
35. « Un tratado juan de mena. » Fol. 141.
(« Otra de anton a canta tu cristiana
musa. »)
36. « Tras un virote perdido'. » Fol. 141.
(« Otra a un cavallero que su muger
desmando lo quel mando. »)
37. « Juro por dios yo venia. » Fol. 141 v*.
(« m° cenando con pero sanchez sore-
ro. »)
38. « Çerca alla en la corredera. » Fol. 141 v^.
(« m** a un scrivano mui escaso que
mercava un maravedi de pescado con
mucha prisa. »)
39. tf Pesardel cuerpo de dios. » Fol. 141 v*.
(« m° al mes de hebrero porque Uo-
vio mucho. »)
40. « Estas muy bellas que son*. » Fol. 141 v^
(a Cançion de m° a doiia teresa fija
del duque. »)
41. « Como las canes con yra K » Fol. 141 v*.
(« m** a don pedro porque lo amena-
zaron. »)
*Anonymous.
42. — Unidentified fragment* — (cf. Fol. 142.
complète copy, p. 303, 2).
1. Ms. 41 14, fol. 613, Bibl. Nac. Madrid.
2. Ms. 41 14, fol. $79. Bibl. Nac. Madrid. « Esas mas bcLas que son. »
3. Ms. 2249 (G. 467), fol. 26. vo. Bibl. Nac. Madrid. — Y (Mussafia) fol. 140
vo. Colombina (Sevilla), fol. 105 .
4. The whole is crossed through obliquely by one stroke of the pen. This is
no doubt a fragment of some poem by Montoro as many more by him foUow
in the same hand, with the name abbreviated in the same manner as in those
preceding fol. 142. Nothing likethis seems toappear inCotoreloyMori'sCanc.
de Anton de Montoro, from it folio ws that the poem is exclusive in X'.
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an unedited spanish cancionero 319
Anton de Montoro.
43. a Dezid amigo sois âor'. » Fol. 142.
(« Montoro a un hijo de un prego-
nero de valladolid que fengia de con-
plcar y traya un saio de color. »)
44. « No lo digo por blasfemia'. » Fol. 142.
(« m** a un cavallero borracho que
ténia novenas en santa maria. »)
45. « Quai querrias mas pronete ^ » Fol. 142.
(« m° a un cara de borracho françes. »)
46. (c La vina muda su hoja^. » Fol. 142.
(a m° a una beoda. »)
47. «Nojugais buen cavallero K » Fol. 142.
(« m° porque le dixeron que jugase
canas gomes davila. »)
48. « Rraviosa hambre de amor. » Fol. 142.
(« m** una cançion. »)
49. « Senor non pecho ni medro^. » Fol. 142 v".
(« m^ a un cavallero por dinero que
le pedian panaderas. »)
1 . This is also in L, fol. i, and not noted by Amador de los Rios in his index
of this ras. (cf. Hist, Crit, VI, p. 537). In L it is anonymous. Ms. 2249 (G.
467), fol. 22. Bibl. Nac. Madrid. Y (Mussafia), fol. i37.Colombina(Sevilla),
fol. 103 vo.
2. Ms. 41 14, fol. 689. Bibl. Nac. Madrid.
3. Ms. 41 14, fol. 650. Bibl. Nac. Madrid.
4. This is the second stanza of the poem beginning « Un vinagron como
hienro. «Cf. Mussafia, p. 17, note 4. Ms. 2249(6. 467), fol. 2X, Bibl. Nac.
Madrid. — Y (Mussafia), fol. 136 vo. Colombina (Sevilla), fol. 103.
5. Xs fol. 95 ; ms. 41 14 fol. 616. Bibl. Nac. Madrid. — Ms. 2249
(G. 467), fol. 19. Biblioteca Nac. Madrid ; Y (Mussafia), fol. 135 ; Colombina
(Sevilla), fol. 102 v». In thèse last three the ftrst verse is « Q.ue faces buen
cavallero ». (Y- « fueses» for v faces »).
6. Ms. 2249 (G. 467), fol. 26 vo. Bibl. Nac. Madrid. Y (Mussafia), fol. 140
vo. Colombina (Sevilla) fol. 117 vo.
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320 AARON WITTSTEIN
50. « Mil vezes duermo sin cama. » Fol. 142 v*.
(« m® cançion. »)
51. « Virtuoso y no muy poro. » Fol. 142 v*». ^
(« m'' a a° de jaen rogandole enbiase i
pescado a cordova. ») /
Alonso de Jaen. \
52. « A los nynos catael coco. » Fol. 142 v°. /
(« Respuesta de a** de Jaen. »)
* Anonymoûs.
53. « El sacratisimo paso '. » Fol. 145.
(« Resçiva vuestra clemençia estos
métros en estrenas. »)
* 54. « Es coronista y mas secretario. » Fol. 143.
(« Otras que fizo a juan de mena. »>)
Juan de Mena.
* 55- ^ Sy no porcabsa de ser nescesario. » Fol. 143.
(« rrespuesta de juan de mena. »)
Anonymoûs.
* 56. « O deydad vera santa. » Fol. 143.
(« Otras que fizo al Relator despues que
ovo salud. »)
GONZALO DE MONZÔN.
57. « Yo so laalta fortuna. » Fol. 143 v®.
(« gonçalo de moncon. »)
Juan de Mena.
38. « Ya nosufre mi cuydado. » Fol. 143 v°.
(« Otras copias de juan de mena. »)
59. « O quien visto vos ubiese. » Fol. 145.
(« Cançion de juan de mena. »)
I. To judge from the rubrics nos. 53, 54 and 56 are ail by thesameauthor,
whoever he may be. On the folios lackîng between fols. 142 and 143 there
were no doubt other compositions by this poet in which the aUthorship was
given.
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AK UNEDITED SPANISH CANCIONERO 32 1
Ry de Castilla (Juan II).
60. a Amornunca pense '. » Fol. 145 v».
(« Cançion que fizo al {sic) senor
rey. »)
Juan de Mena.
6r. « Santa paz santo misterio. » Fol. 145 v®.
(« Juan de mena al rey nuestro senor
quandosaliode madrigal con el prin-
cipe ... benia de médina areualo (?) y
quedaron a corer (?). »)
Rey de Castilla (Juan II).
62. et Juan de mena quai ynperio. » Fol. 145 v°.
(« Respuesta que fiie fecha por el
senor rey a juan de mena »).
Juan de Mena.
63. <' Oya tu merced y créa. ' » Fol. 146.
(« Cançion de juan de mena. »)
64. « Cuidar me faze cuidado. » Fol. 146.
(<c juan 'démena. »)
65. « De vos se parte vençida. » Fol 147.
(« Ccoplas que fizo Juan de mena al
conde de nieva quando tomaron (?) a
cordovay estava sobre por elynfante. »)
Juan Agraz.
66. « Esta tierra so estenida. » Fol. 147.
(a Respuesta de juan agras a juan de
mena. »)
Anton de Montoro.
67. « O gente tanto sentîda. » Fol. 147 v«.
(« Respuesta de anton de montoro a
juan de mena y a juan de agraz sobre
1. Xs fol- 104. « Amoryo nunca pensse. »
2. Xî, fol- 152. Attributcd to Pedro Manriquc.
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322 AAROK WITTSTEIN
estas copias que fizo juan de mena al
conde de nieblaquando tomaron (?)a
cordova que estava por el ynfante. »)
Juan de Mena.
68. <c La flaca varquilla de mis pensamien-
tos '. » Fol. 147 V*
(« Copias que fizo juan de mena a
los cavalleros de castilla quando la de
olmedo — . »)
Jorge Manrique.
69. « Entre bien y mal doblado *. » Fol. 148.
(« Pregunta que fizo don jorje sobre los
hechos de castilla. »)
GONZALO DE CÔRDOVA.
* 70. « Bien amar nunca mudado *. » Fol. 148.
(« rrespuesta de goncalo de cordova. »)
Cartagena.
71. « Pensamiento dia que vienes. » Fol. 148.
(« De cartagena. »)
72. « Mi aima malase para. » Fol. 148.
(« Cançion del dicho cartagena. »)
El MARauÉs de Astorga.
73. « Quieradios quealguno quieras. » Fol. 148 V
(« El marques de astorga a una senora
porque queria mas a otro que a el. »)
Cartagena.
74. « Yo soy vos y vos sois yo. » Fol. 148 v*.
(« Cartagena a otro que esta ena-
modo Çsic) de su amiga. »)
1 . Only thc first two sunzas, owing to missing folios. Cf. Rnnu Hisfa-
nique, IX, 1902, p. 104.
2. Ms. 4ii4of the Bibl. Nac. Madrid, fol. 419.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 323
•75. « Oid me senores. » Fol. 149.
(« Copias que hizo cartajena al vi-
Uançico de ay santa maria valed me
senora. »)
*76. « Calledes fija. » Fol. 149.
(« Cartagena v°c. »)
77. « Esu que quieres saber. » Fol. 149 v°.
(« Cartajena sobre que le pregunta-
van quien era su amiga y nunca dava
rrespuesta sino o mujeres que mueres. »),
Anonymous.
*78. « Ved quan errado camino. » Fol. 150.
(« Cançion. »)
* 79. « En mi grave sentimiento '. » Fol. 130.
(« Cancion. »)
Cartagena.
*8o. « N*ora mala os conoçi. » Fol. 150.
(« De cartagena a una senora que le
pregunto como le y va con su amiga y
dixo, villancico »).
Anonymous.
* 81. « Gran dolor tengo de mi. » Fol. 150
(« Cançion. »)
82. « Pues en la vida ay fatiga. » Fol. 150 v*».
(« Cançion. »)
*83 « Mi vida tanto os desea. » Fol. 150 v°.
(« Cançion. »)
•84. a Pues mi vida non muere. » Fol. 150 v«.
(« Cançion. »)
•83. « Lafirmeza y esperanza. » Fol. 131.
(« Cançion. »)
I. X s, fol. 150 vo. « Cancion del cardenal Dom pedro gonzalez. »
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}24 AARON WITTSTEW
* 86. « Pues murio mi corazon. » Fol. 151.
(« Cançion. »)
*87. « Muestra me vuestro valer. » Fol. 151.
(« Gmdon. »)
* 88. « Tanta me a puestoen cuydado. » Fol. 151.
(« Cançion. »)
•89. « Mis senoresque anperdido. » Fol. 151 v°.
(« Cançion. »)
* 90. « No lo coDsyente firmeza ». » Fol. 151 v^.
(« Cançion. »)
*9i. « Voluntad no trabajes. » Fol. 151 v®.
(« Cançion. »)
*92. « Aunque mas querays penarme. » Fol. 151 v^
(« Cançion »).
*93. « Ved que mal tan peligroso. » Fol. 152.
(a Cançion . »)
* 94. « No me llameis enemigo ^. » Fol. 152.
( No rabric whatever.)
*95. « Tanta gloria tengo en veros. » Fol. 152.
(No rubric whatever.)
* 96. « Yo syn vos por que no muero. » Fol. 152.
(« Cançion. »)
Cartagena.
*97. « Sy mill copias por correros. » Fol. 152.
(« Una de cartajena porque le pi-
dio por quando le hiziese una copia
por que nunca nadi gela hizo \ »)
98. «Lafuerça del fuego que alunbra que
ciega. » Fol. 152 v**.
1. X s fol. 89 vo. « A una senora muy hermosa. » — Attributed to Aotdn
de Montoro. Ms. 41 14, fol. 684. Bibl. Nac. Madrid, « Montoro a una danu
fermosa »,
2. Follows no. 93 without any break.
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AN UNEDITED SPANISH CANUONERO 325
(« Copias que hizocartajena a una
senorapor quien el mucho penaba, »)
Anonymous.
* 99. « Es de tanta perfeçion. » Fol. 154.
(« Cançion. »)
Cartagena.
* 100. « Pues vos el bien que a diospido. » Fol. 1^4.
(« De cartajena. »)
Anonymous.
* loi. « Dos terribles pensamientos. » Fol. 154.
(No rubric whatever.)
PeSa.
* 102. « Como natural deseo. » Fol. 154.
(« Pregunta de peiia a dicgo de bur-
gos criado del cardenal de espana. »)
Diego de Burgos.
* 103. « Vos que las gracias de orfeo. » Fol. 154 v*».
(« Respuesta. »)
Anonymous.
104. « Heu mihi sineventura '. » Fol. 155.
(« Villancico parte en latin e
parte en Romanze. »)
* 105. a Bien podeys darme pasyon. » Fol. 155.
(« Cançion. »)
* 106. « O muerte quan mala ères. » Fol. 155 v*.
(« Cançion. »)
SORIA *.
•107. Veros y despues oyros. » Fol. 155 v*.
(« De Sorîa. »)
1. Cf. Paz y Melia. Cane, de Gomez Manrique. Madrid, 1885-86. II
appendice. Ms. 41x4 fol. 282. Bibl. Nac. Madrid.
2. Antonio de or Diego de ?
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3^6 AARON WITTSTEIN
Pero Alvarez.
io8. « Do libertad es perdida. » Fol. iJS v®.
(« De pero albarez. »)
Anonymous.
* 109. « Ruego a dios que algund gaidor ' . Fol. 1 5 5 v^.
(No rubric whatever.)
* iio. « O quan fuera de razon. » Fol. 155 v®.
(No rubric whatever.)
*iii. « Atnor de penada gioria. » Fol. 156.
(« Cançion. »)
* 1 12. « A se de entender asy *. » Fol. 156.
p* (No rubric whatever.)
t-\ * 113. « Dama por quien tengoçertos '. » Fol. 156.
fc; (No rubric whatever.)
I *ii4. « Tan graves maies reçibo. » Fol. 136.
r , (« Cançion. »)
f- *ii5- Despues de vuestra partida. » Fol. 156.
f (« Cançion. »)
t *ii6. « O Ventura que sostienes. » Fol. ij6.
■ (« Cançion. »)
ISIGO LOPEZ DE MeNDOZA.
117. a La fortuna que non çesa *. » Fol. 156 v".
( « Ynfierno de los enamorados que
fizo inigo lopez marques. »)
118. « Non es umana la lunbre ^ » Fol. 161.
(« Otro dezir que fizo inigo lopez. »)
X. Folio ws no. 108 without any break.
2. Four verses only — evidently a fragment. No. 113 likewise has only
four verses.
3. Cf. note on no. 112.
4. X*. fol. 55 ; XJ, fol. 25; X '. fol. 108.
5. X>, fol. 46 vo.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 327
119. « Oyan oyan los mortales *. » Fol. 162 v°.
(« Ynigo lopez de Mendoça »).
120. « Madrugando en robedillo ^. » Fol. 122.
(« Serranylla de ynygo lopez. »)
LOPE DE ESTÙNIGA.
121. « O cabo de mys dolores ^ » Fol. 122 v°.
(« Dezir de lope de çuiiyga. »)
Pedro de la Caltraviesa.
122. « Poderoso rey despana ».
(cr Dezir de pedro de la caltraviesa. »)
123. « Al rey moru desnes2 ^. » Fol. 124 v°
(« Copias de pedro de la caltraviesa
al senorrey. »)
124. « Mayor dolor a que siento. » Fol. 125.
(« Contra cançion de pedro de la
caltraviesa. »)
Lope de Esti5niga.
125. « Llorad mys Uantos llorad. »
(« Dezir de lope de estunyga. »)
126. « Sy mys trystes pensamyentos 5. »
(« Dezir de lope estunyga. »)
MoxiCA.
127. « Senora partir queria. »
(« moxica. »)
Diego PALOMEauE.
128. « Muerte que a todos conbidas ^. »
(« Dezir que fîzo diego palomeque . »)
1. Continued from fol. 163 vo to fols. 1 18-122. Cf. p. 301, 0. Complète in
X*, fol. 44 ; 73 stanzas plus the « fin «. X J, fol. 37 vo.
2. Xsfol. 93 vo.
3. Cf. no. XLIII, p«. I.
4. Right under the rubric it says : — « a se de nonbrar al cabo de cada pie
de la copia el punto u la tilde que tiene al cabo. » Each verse bas at the end a
large period(.) or cedilla (2) inverted.
5. Cf. no. XXIII, p«. I. X ', fol. 178 vo.
6. Cf. note on no. XXX, pa. i. X», fol. 33.
REFUE HISPANIQUE. XVI. 22
Fol.
125.
Fol.
126,
Fol.
126 v»
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p
1
328 AARON WITTSTEIN
Juan de Duenas.
* 129. « Judica me deus deamor *. » Fol. 129.
(« La misa de amor dicho por
mosenjuan de duenas. »)
Juan Agraz.
130. « Eçelente rey senor. » Fol. 130.
(« Dezir que fizo juan agraz a la muerte
del conde nyebla su senor. »)
131. « Leeran esta materia. » Fol. 131.
(« Otro dezyr de juan agraz. »)
Juan Alfonso de Baena.
132. « Alto rey muy soverano ' .» Fol. 131 v°
(« Dezir que enbio juan a° de baena al
senor rey sobre las discorcordias (jiV)
por que raanera podran ser remediadas.
Para el rey tan excelente perteneçe tal
présente. »)
Anonymous.
*I33. — Unidentified fragment. — Fol. 113.
(Cf. complète copy, p. 37, 4>).
Diego de San Pedro K
*I34. « Sepultura de maçias. » Fol. 113 v^
(« Que fizo diego de san pedro a la
sepultura de maçias. »)
I. X* reads a deus amor ». Cf. p. 302 S. Each stanzais crossedthroughobli-
quely by one stroke of the pen» no doubt because it was considered sacrili-
gious. Owing to the folio lacking between tols. 129 and 130, this poem isin
a fragmentary state. The last two stanzas and the « fin » are on fol. 130. The
complète poem is contained in L, fol. 293 vo.
2. Only the first six stanzas and the first verse of the seventh sianza, owing
to missing folios.
3. In ms. 228, fol. 133, of the Bibl. Nat. in Paris (Mussafia-C) this poemis
attributed to Juan de San Pedro.
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an unedited spanish cancionero 329
Juan Rodriguez del Padron ».
13 S- « Ante las puertas del tenplo. » Fol. 114 v°.
(« Los goços de amor que fizo juan
rodriguez del cardenas (^sic). »)
Juan de Mena.
*I36. «Gentil senor dalmaçan. » Fol. né.
(« Copia que fizo juan de mena a
pedro de mendoça. »)
Pedro de Mendoza.
*I37. « Quantos sabios oyran. » Fol. né.
(« Respuesta de pedro de mendoca. »)
Juan de Mena.
138. « Guay de aquel onbreque mira. » Fol. né.
(« Copias que hizo juan de mena. »)
Juan Agraz.
139. « Acordado avemos nos *. » Fol. 117.
(« Otro dezir que fizo juan agras
a juan marmolejo. »)
Juan Marmolejo.
140. « Mas que torondos de pinas. » Fol. 117 v**.
(« Respuesta de marmolejo. »)
Juan Agraz.
141. « Mala nuebade la tierra '. » Fol. 117 v®.
(« Enventario que fiço juan agraz a
juan marmolejo. »)
Juan Marmolejo.
142. <( Juan agraz pues abre e çierra. » Fol. 117 V.
(« Respuesta de marmolejo. »)
1. Or de la Cimera. X^ foL 172.
2. Cf. Cotarelo y Mori. Cane, de Ant. de Mont. Madrid, 1900, p. 311.
3. Cf. Cotarelo y Mori. Cane, de Ant. de Mont. Madrid, 1900, p. 308.
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330 AARON WITTSTEIN
Juan Agraz.
143. « A puertasdeun bodegon. » Fol. 117 v°. \
(« Otra de juan agraz. ») j
Juan Marmolejo. |
144. « Por confeso baraton *.» Fol. 117 v°. ]
(« Respuesta de marmolejo. »)
Juan Agraz.
145. Un rramo por estandarte ^. » Fol. 117 v°. .
(« Otra de juan agraz contra marmolejo »). (
Juan Marmolejo. l
146. « Si punadas se rreparte. » Fol. 117 \°. ]
(« Respuesta de marmolejo. »)
Juan Agraz.
147. « Muchos bienes son vendidos K » Fol. 117 v°.
(« Otra de juan agraz »).
In tlie références to ms. L in the above index the folios
given are those of a reenumeration of the folios according to
the présent state of the ms. in which a large number of the
original folios are lacking. The folios given by Amador de los
Rios, Hist.Crit., VI, p. 537, are according to the original en u-
meration).
Alphabetical list of authors in X* with the number of poems
ascribed to each ^.
1. Cotarelo y Mori, 1. c, « Por consenjo baratôn ».
2. X* reads, « Un rramo po ».
3. X» reads « vendudos ». Only a fragment of three verses, owing to mis-
sing folios which must hâve foUowed in the original ms., in which the dia-
logue between Agraz and Marmolejo was no doubt continued. Cf. p. 300, FI.
4. Those markcd with an asterisk (*) are common to both parts.
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO
33^
Part I.
*Agraz (Juan).
Alvarez de Illescas (Alonso) K
*Burgos (Diego de).
Colon (Hemando) '.
*Estùniga (Lope de).
Guillen (Pero) 4.
Lira (Alonso de).
*Manrique (Gomez).
Torre (Fernando de la).
Torres (Juan de).
Valera (Diego de).
Viana (Juan de).
Anonymous K
12 poets.
64 poems.
Part II ^
*Agraz (Juan).
Alvarez (Pero).
Astorga (El Marqués de).
Baena (Juan Alfonso de).
*Burgos (Diego de).
Caltraviesa (Pedro de la).
Cartagena.
Côrdova (Gonzalo de).
Duenas (Juan de).
*Estùniga (Lope de).
10
1 . Cf. note on np. XL.
2. Cf. note on no. XLl.
5. Cf. Cane, de Baena, p. xl, note 5.
4. Cf. note on n». XV.
5. Cf. no XXX and no. XV.
6. Cf. note (4) on p. 330.
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332 AARON WITTSTEIN
Jaen (Alonso de).
I
*Manrique (Gomez).
I
Manrique (Jorge).
I
Marmolejo (Juan).
4
Mena (Juan de).
12
Mendoza (Inigo Lopez de) *.
18
Mendoza (Pedro de).
I
Montoro (Anton de).
25'
Monzôn (Gonzalo de).
3
Moxica ^
I
Palomeque (Diego).
I
Pena.
I
Rey de Castilla (Juan II).
2
Rodriguez del Padrôn (Juan) *.
I
San Pedro (Diego de) K
I
Sanchez' de Badajoz (Garci).
4
Soria ^.
I
Valencia (Diego de).
I
Anonymous.
37
28 poets.
147 poems.
Subtracting four for the poets common to both parts we hâve
as the total number of poets in the entire ms., 36
7 Subtracting four for the poems comraon to both parts we
hâve as the total number of compositions in the entire ms., in-
cluding fragments, 207
1 . El marqués de Santillana.
2. Cf. note on no. 90, pa. 11 and n©. 42, p*. n.
3. Fernan?
4. Cf. note on n». 135.
5. Cf. note on no. 134.
6. Cf. note on n© 107.
7. Cf. p. 299, note (i).
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AN UNEDITED SPANISH CANCIONERO 333
' Counting out n*»* XV and XXX of Part I, which in fact
are not anonymous, we hâve as the total number of anonymous
compositions in the entire ms., 42
Ms. 41 14 (formerly M. 320) of the Biblioteca Nacional in
Madrid, which is referred to several times in the notes to the
index above, is a copy, though a poor one, of a certain Cancionero
de Pero Guillen which formerly existed in the Biblioteca de S. M.
in Madrid but which has entirely disappeared, no trace of its
présent whereabouts or of its existence being known.
* The ms. referred to in the notes as « Colombina (Sevilla) »
is the so-called Cancionero de la Colombina in the Biblioteca
Capitular de Sevilla, of which Y (Mussafia) is an incomplète
copy. Its former signature was E. AA. Tab. 144. No. 18; its
modem signature is 83-5.
Aaron Wittstein.
1. Cf. also no. XLI, p*. i, and no. 42, p*. 11. Cf. also on no. 79, p«. 11 ;
no. 90, p«. II.
2. Cf. Menéndez yPelayo. AnioîogiaXl^ p. xxxviii.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES
BETWEEN 1560 AND 1680
The first permanent public théâtre or corral Je comedias was
established in Madrid in the calle de la Cruz in 1579, and was
followed in 1582 by the corral del Principe. With the appearance
of the great creatorof theSpanish national drama, Lope de Vega,
who began to write for the public stage about 1585, a new and
enduring impulse was given to the théâtre, and so popular did
dramatic représentations become in Spain that soon ail the larger
cities possessed fixed corrales or théâtres, and no town was so
small that it was not occasionally visited by companies of strolling
players. In ail matters pertaining to the théâtre, however, Madrid
was always paramount. The évidence upon this point is over-
whelming. The imponance of Valencia as a theatrical centre has
always ben exaggerated. While a corral de comedias may hâve exist-
ed in the latter city as earlv as 1566, there is no positive record
of one until 1582 or 1583. Besides, mère priori ty in time would,
of itself, prove nothing. As the dramatic poets of the so-called
Valencian school were ail followers of Lope de Vega, so, also, it is
very probable that the Valencian stage was at ail timts ruled by
that of Madrid. After the capital the most flourishing theatrical
centre, on account of its wealth and importance, was undoubt-
edly Seville, and the stage of Seville was almost whoUy dépend-
ent upon the large theatrical companies of Madrid. In the capi-
tal ail the important companies were organized ; hère nearly ail
the celebrated actors and autores de comedias or managers of com-
panies lived, and upon this source ail the cities of the peninsula,
large and small, including the capital of Portugal, drew for their
theatrical représentations. Froin the beginning of the seventeenth
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]
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 333
century Spain was overrun by companies of players. The
passion for the théâtre was boundiess. And while we can form
a sufEciently adéquate estimate of the immense fertility of the
Spanish dramatists from themass of plays thathasbeen preserved,
an additional light is thrown upon the matter by considering the
muhiiude of players that Spain produced in the Golden Age of
its drama. Much that lias been wriaen upon this subject has been
wideof the mark, often^ indeed, amereguess. Ticknor, History of
Spanish Literature, Vol. II, p. 518, note 9, quoting a work by
Simon Lopez : Pantoja sobre Cofiiedias, (See Cotarelo, Controver-
sias sobre la Licituddel TeatroenEspaha, Madrid, 1904, p. 399. n.)
says that in 1636 there were three hundred companies of actors
in Spain. This is a great exaggeration, and to say that there
were forty or fifty companies would be much nearer the truth.
From the beginning of the seventeenth century down to this
time (i 636) I hâve counted nearly one hundred auiores de Coinedias
or managers of companies. When we consider that in thèse
companies or in the more important ones, at least, the play was
often changed at each performance; that the great attraction was
evera/i^u/comedia,wecanforman approximate ideaof the dram-
atic activity that it required to provide thèse autores with a reper-
tory. It was the boast of the successful theatrical manager on
entering the capital or a large city, that he brought with him a
number of comedias, — sometimes forty or fifty, — which had
never before been represented in that city. In view of the many
random statements in regard to the number of Spanish players
it may perhaps be useful to make a list of the actors and actresses
who represented the great vorks of Lope de Vega, Tirso de
Molina, Alarcon, Calderon and other famous dramatists. Doubt-
less this list, though it contains nearly eighteen hundred players,
is very incomplète, and further researches will surely add
many a name to it, still, perhaps few actors of any importance
appeared upon the Spanish stage in this period whose names are
missing in the subjoined list, I hâve purposely extended it no
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33 é HUGO ALBERT RENNERT
farther than the death of Calderon (1681). Our knowledge of
Spanish players is due chiefly to the researches of D. Cristôbal
Pérez Pastor. Of his publications I hâve used foUowing : Nuevos
Datos acerca del Histrionismo Espahol en los Siglos XVI y XV IL
Madrid, 1901, and hisanides bearing the same title in ihe Bulk-
iin Hispanique, 1 906 ; Proceso de Lope de Vega por Libelps contra unos
ComicoSj Madrid 1901, published in conjunaion with A. Tomillo,
and the Datos desconocidos para la Vida de Lope de Vega, in the same
volume ; Docutnentos para la Biografia de D. Pedro Calderon de la
Barca, Tomel, Madrid, 1905. AIso José Sanchez Aijona, Noti-
cias referentes à los Anales del Teatro en Sevilla desde Lope de Rueda
hasta fines del Siglo XVII, Seville, 1898 ; Emilio Cotarelo, Tirso
de Molina, Investigaciones bio-bibliogrâficas, Madrid, 1893 > Antonio
Restori, La Colk^ione délia Biblioteca Palatina-Parmense, in Stidj
di filologia Romança, Fslsc. 15, Roma, 1891; Rojas, Viaje entrete-
nidOy Madrid, 1604 ; Luis Quinones de Benavente, Entremeses, Loas
y Jâcaras por D. Cayetano Rosell, Madrid, 1872-74, 2 vols., and
other Works. Among the latter the Ms. in the Biblioteca Natio-
nal, of which a number of excerpts are given by Gallardo, Ensayo,
vol. I. pp. 668 et seq. is of great importance, but must be used
with caution.
Hugo Albert Rennert.
List of Spanish actors and Actresses from 1560 to 1680.
Abadia (Andres de), actor and musician in the companyot
Antonio de Rueda in 1638-39. He and his wife Maria Jiménez
were members of the company of Manuel Vallejo, in Seville, in
1633, '^40 ^^^ 1^43-
Abadia (Juan de la), v. Labadia.
AcACio Quan) was an autor de comedias at least as early as 16 14,
when he had a company in Madrid, his native city. Herepresent-
ed at the Coliseo2Lnd at the Corpus festival in Seville in 1617,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 337
and in ihcCorraldeDonaElvira and also at Corpus, in 1619, his
wife, Ana Falcona, acting in his company. He was one of the
twelve autares authorized by the decree of 1615. In 1623 he
represented three comedias privately before the King, and in
1644 ^ook part in the autos at Seville. For his company in 1619
and 1644, V. Sanchez Arjona pp. 203, 371.
AcACio QÙan), el Mo:^o, son of the preceding and an actor in
his company in 1636, when both appeared in Gaspar de Obre-
gon*s Del Poder Para tener, in Plasencia. Ibid. p. 341 «. He appear-
ed in Manuel Vallejo's company in 1640, and again in his father's
company in 1644.
AcEBEDO Fajardo (Antonio), prompter in the company of
Esteban Nunez, el Polio, in 1657 ; afierwards an actor, playing
old men's parts, in the company of Félix Pascual, in 1680.
AcosTA (Catalina de) and her husband Antonio de Rueda
were in the company of Alonso de Olmedo in 163 1, when they
were received into the Cofradia de la Novena. She was probably
the D* Catalina in the cast of Lope's Del Monte sale (1628), and
in 1640-44 played fourth parts in her husband's company. She
was apparently still living at the death of her husband, in 1662.
AcosTA (Isabel de), wife of Miguel de Barbosa ; both were
musicians in the company of Diego Vallejo in 16 19.
AcosTA (Maria de), wife of the actor Cosme Ferez, q. v.
AcuNA (Antonio de), member of the company of Alonso de
Olmedo and Luis Bernardo de Bovadilla, in 1638. He had a
company in 1654.
Agramonte (Juan Antonio de), actor in Manuel Vailejo's
company in 1670.
Agramonte (Pedro de), famoso segundo in the company of
Alonso de Olmedo in 1635 ; he played third parts in the com-
pany of Lorenzo Hurtado de la Camara in 1642, and in the com-
pany of Juan Pérez deTapia in 1662. In 1664 he played fourth
parts in Bartolomé Romero's company.
Aguado (Juan), second gracioso in the company of Jerônimo
Vallejo in 1660.
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n
338 HUGO ALBERT REXNERT
Aguado (Maria), played sixth parts in the company of Félix
Pascualand Agustin Manuel in 167 1.
Aguado (Pedro), member of the company of Antonio de
Prado in 16 14, when he appeared in Tirso de Molina'slfl Tercera
de Sancta Juana, In the previous year he was in the company of
Cristôbal Ortiz de Villazan, and appeared in Lope de Vega's La
Dama boba (161 3). In 1619 he was with Alonso de Olmedo.
Aguado (Simon), gracioso in the company of Sébastian de
Prado in lééi and 1662. In the latter year and in 1674 he had
a company, and in 1675, 1676 and 1678 he "wzs gracioso in the
company of Antonio de Escamilla. In 1677 he was in the com-
pany of Agustin Manuel de Qstilla and in 1679 in that of José
Antonio Garcia de Prado. He was born in Mâlaga on Oct. 25,
1621, and died in Madrid, January 18, 1706.
Agueda (Francisca), played first parts in the company of
Pablo de Morales, in Seville, in 1678.
Aguilar (Alonso de) actor in the company of Ximénez de
Valenzuela and Alcaraz in 1602.
Aguilar (Francisco), member of the company of Diego de
Santander in 1594.
Aguilar (Jerônima de), wife of the actor Luis Granados in
IS94-
Aguilar Qerônimo de), actor (?) accused of killing the actor
Juan Morales in 1595.
Aguilar (Marina de), actress in Madrid in 1603 ; she was the
wife of Francisco Munoz. Both were in the company of Alonso
Riquelme in Seville in 1607.
Aguilera (Francisco de), actor in the company of Alonso
Riquelme in 1607.
Aguirre (Martin de), actor (?) in 1583-84. SetNuevos Datos,
p. 14, and Bull, Hisp, (1906), p. 364.
Aguirre (Miguel de), member of the company of An drés de
la Vega in 1638.
Alarcon (Diego Manuel de), actor in the company of Andrés
de Claramonte in 16 14.
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SPANISH ACTORS AMD ACTRESSES 339
Alarcon (Gonzalode), autor de cotnedias in 1598 ; his wife was
Antolina Rodriguez.
Alarcon (Hernando de), actor in Claramonte's company in
1614.
Alarcon (Juan Bautista de), actor in Claramonte's company
in 1614.
Alarcon (Mariana de) of Valencia, widow of Alejandro Maço;
actress in Diego Vallejo's company in Seville in 1619.
Alarcon (Sébastian de), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1640, and in the company of Esteban Nuiiez in 1648.
Albricio (Juan), actor in the company of Gaspar de Porres in
1585. He was indicted in 1596 for the killing of Jerônimo
Rodriguez.
AlcAntara (Nicolas de), member of the company of Esteban
Nufiez in Seville in 1654.
Alcaraz (Basilia de), first wife of the actor Juan de Tapia,
q. V.
Alcaraz (Maria de), w^dow,- actress in the company of Juan
Roman in 1638 and 1639.
Alcaraz v. Lopez de Alcaraz (Diego).
Alcozer (Juan de), atitor de cotnedias ; he represented one of
the Autos at Madrid in 1587 ; and had a company in Madrid in Ju-
ly, 1590; he is mentioned by Rojas, Viaje entretenido, p. 362.
Aldama (Juan de) of Madrid ; he and his wife Mariana de
Aparicio were in the company of Fernan Sanchez de Vargas in
1633, and in that of Andres de la Vega in 1636.
Aldama (Manuel de), actor in the company of Alonso de
Riquelme in 1606. He and his wife (name unknown) took part
in the Corpus festival at Seville in 16 14. The name Aldama or
Aldana occurs in the cast of La belligera Espahola, See Restori,
Studi, p. 92.
Alegria (Francisco Garro de), lessee of the Corrales of Madrid
in 1632, 1638-1641, and 1645.
Alejandro, musician, and his wife Ana Maria, were mem-
bers of the company of Domingo Balbin in Seville in 161 3.
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340 HUGO ALBERT RENNERT
Alejandro (José), member of the company of José Garcia de
Prado in 1658 and in that of Juan Pérez de Tapia in 1662.
Almaguer (Juan de), actor in 1384, and in the company of
Jerônimo Velazquez in 1390. Datos desconoctdos , p. 146.
Almansa (Mateo de), actor in the company of Jacinto Riquelme
in Seville in 1652.
Almansa (Pedro de), actor in the company of Heman Sanchez
de Vargas in 1619 ; in Domingo Balbin's company in 1623, and
in the company of Juan Martinez in 1624.
Almella (Juan Jerônimo), native of the village of Morella,and
autar de comedias in 1628, when he took his company to Valencia,
to give sixty consécutive performances, v. Bulletin Hispaniqu
(1906), p. 377.
Almenara (Pedro de), actor in the company of Jerônimo
Velazquez in 1590-91, receiving seven reals daily, besidesthree
realsfor « maintenance, tapers and clean linen ».
Almendros (Esteban de), harpist, and his wife Maria de la Paz
were in the company of José Garceran in Seville in 1657. In 1654
he had a company and represented the autos in Madrid. Calderm
DocutNentos, p. 223.
Almonacid (Diego de), lesseeof the Coliseoin Seville in 1610;
of the Coliseo and Dona Elvira in 16 12, and of the corral de Dona
Elvira in 16 16-1628.
Almonte, actor in the company of Ortiz de Villazan ; he
appeared in Lope's La Damaboba (1613). See Life o/Lope de Vega,
p. 172, n.
Alonso, actor in Valencia in the early years of the xvii cen-
tury, in the company of Rodrigo Osorio. See Cotarelo, Lopedc
Rueda, p. 30. His wife and daughter were members of the same
company.
Alokso (Francisco), actor in the company of Félix Pascual in
Seville in 1665.
Alonso (Juan), member of the company of Félix Pascual in
1665. His real name was D. Bartolomé de Velasco, and lie was
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 34I
a native of Villadiego (Burgos). In 1662 he was in Valencia in
the Company of José Carrillo, and in Madrid in 1663 ; in 1677
he was primer galan in the company of Magdalena Lopez. He
died in 1685.
Alonso (Manuel), played old men's parts in the company of
Pablo Martin Morales in Seviile in 1678.
Alvarez (Anton), actor in 1604.
Alvarez (Beatriz), wife of the actor Juan de Soriano ; both
were in Baltasar Pinedo's company in 161 3.
Alvarez (Bernardino), actor in the company of Rodrigo Osorio
in Valencia at the beginning of the xvii century. In 16 13 he
was in Domingo Balbin's company in Seville, and appeared in
Lope's Quien mas no puede, in 16 16. He was in Manuel Vallejo*s
company in 1623, and in that of Antonio de Prado in 1624. See
Cotarelo, Lope de Rueda, p. 30.
Alvarez (Berna bè), member of the company of Bernardo de
la Vega in Seville in 1672.
Alvarez (Francisco), or Francisco Alvarez de Victoria, and
his wife Josefa Necti were members of the company of Tomas
Fernandez Cabredo. A player by this name appeared in the entre-
mes Las Civilidades in Avendano's company. Rosell, I, p. 45.
In 1639 he had a company jointly with Francisco Vêlez de Gue-
vara and Pedro de Cobaleda.
Alvarez (Luis), a mînor in 1602 in the company of Alonso
Riquelme ; he was in the company called Los Andaluces in 1605 ;
in Balbins company in 1609, and with Riquelme again in léio,
when his wife. Maria de Herbias, was a member of the same
company. He appeared in Lope's Del Monte sale (1628), in the
company of Heredia. v. Life of Lope de Vega^ p. 324, n.
Alvarez (Maria), wife of Alonso de Villalba ; she was in the
company of Nicolas de los Rios in Seville in 1609.
Alvarez (Maria), actress in the company of Manuel Vallejo in
1674, and autora y segunda in the company of Félix Pascual in
Seville in 1677. v. Sanchez Arjona, p. 486. From the word
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n
342 HUGO ALBERT RENNERT
autora we infer that she was then the wife of Félix Pascual, q. v.
Alvarez de Victoria (Francisco), autor de cottiedias in 1639.
Perhaps this was the Francisco Alvarez mentioned above.
Ambrosio, V. LoBACO and Martinez.
Amor (Fabian de), menistril in the company of Jerônimo Ruiz,
Francisco de Vera anà Alonso de Morales in 1592.
Amor (Maria del), wife of Jerônimo de Castaneda ; both were
in the same joint company in Madrid in 16 14.
Ana (Dona), actress in the entremeses of Quinones de Bena-
vente. Her name was Ana Fajardo and she was the wife of Fran-
cisco Velasco. q. v.
Ana (La Senora), actress who took a subordinate part in
Lope's La nueva Victoria dcD, Gon:^alo de Cordoba (1622). v. Lijc
of Lopede Fega, p. 298, n.
Ana Maria, wife of Alejandro, musician ; both were in the com-
pany of Domingo Balbin in 1 6 1 3 . An Ana Maria appeared as Dona
Alanbra in Lope's Basiardo Mudarra (16 12).
Ana Maria {La Be:(0îia) ; her name was Ana Maria de Peralta;
she was the wife of Juan Bezon, and was in the company of
Hernan Sanchez de Vargas in 1623. (A/'. D. p. 203) ; in 1652
she and her husband were in Avendano's company (Cotarelo,
TirsOy p. 202), and in 1635 she played third parts in the company
of Pedro de Ortegon in Seville. See also under Peralta (Ana Maria
de).
Ana Maria, « la hija del lapidario », a member of Figueroas
company. Rosell, vol. I, p. 169.
Ana Maria, wife of Melchor de Moya ; both were in the com-
pany of Nicolas de los Rios in 1609.
Ana Maria, actress in the company of Félix Pascual in Seville,
in 1665.
Ana Maria, wife of Juan Jerônimo Valenciano, played second
parts in the company of Alonso de Olmedo in Seville in 1635.
Her name was Ana Maria de Câceres. q. v.
Ana Maria, v. also under Mata, Mencos, Peralta Rivera,
Ulloa and Vives.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 343
Anaya (Maria de), wife of José Garcia de Prado (after 1658 ?).
Shewasin Manuel Vallejo's companyin 1661 ; in that of Simon
Aguado and Juan de la Galle in 1662 ; was viusica in Escamilla's
Company in 1663, 1675-76. In 1667 and 1678, she was in the
Company of Agustin Manuel de Gastilla, and in the company of
Manuel Vallejo in 1681.
Andino (Nicolas), harpist in the company of Pablo Martin
de Morales in Seville, in 1678.
Andrada (Maria), wife of Diego de Gisneros in 1660.
Andrade (Ana de), actress in the company of Diego Osorio
in Madrid, in 1657. She was the second wife of the autor de
comedias Félix Pascual after 1665.
Andrade (Antonio de), cl GallegOy husband of Maria de la
O ; both were members of the company of Manuel Vallejo in
1631.
Andrade (Feliciana de), actress, married Francisco Lopez
(before 1639), and had a daughter Josefa Lopez, called Pepa
la hermosùy who died in a couvent at Monbeltran. Pellicer, Vol.
II, p. S9.
Andrade (Feliciana de), actress in the company of Diego
Osorio in 1657, ^"^ afterwards the wife of Gregorio de Gasta-
neda; both were in the company of Pablo de Morales in 1678.
Andrade (Josefa de), *' single woman ", member of the
company of Pablo de Morales in 1678.
Andrade (Luisa de), daughter of Antonio de Andrade and
Maria de la O ; she was in the company of Manuel Vallejo in
1631.
Andrade (Micaela de), actress in the company of her hus-
band, Diego Osorio de Velasco in 1657 ^^^ i^59- Of ^^^^
family of Andrade, Pellicer (Jbid.^ p. 20), says there were three
sisters : Ana, Feliciana and Micaela, ail natives of Toledo ; ail
were members of Diego Osorio's company in 1657. ^' Pérez
Pastor, CalderonDocumentos, vol. I, p. 248. There seems to hâve
been a fourth sister, Josefa. v. above.
REVUE HISPANIQUE. XVL 23
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^
344 HUGO ALBERT RENNERT
Angel (Gabriel), and his wife Juana de Prado were farsantes
in Madrid in 1583-84.
Angel (Manuel), actor in the company of Antonio de Esa-
milla in 1677 and 1678; in Manuel Vallejo's company in 1679
and 1680, and in Juan Antonio de Carvajars in 1681.
Angela Dido, received her surname froni Guillen de Castras
tragedy Didoy Eneas, in whicli she was celebrated. Pellicer says
that she was an autora antigua, and that her will, dated 1653, is
preserved in the Archivo de la Virgen.
Angela Francisca played first parts in the company of Luis
Hurtado at Corpus, in Seville, in 1642. This is doubtless Angela
Francisca de Hinestrosa, q. v.
Angeles (Francisca de lus), actress in the company of
Manuel Vallejo in 1670.
Angeles (Jerônima de los), wife of Luis Calderon; both
were members of the company of Jerônimo Velazquez in 1590.
V. Pérez Pastor, Proceso de Lopede Vega, p. 146.
Angeles (Maria de los), born in the Rastro in Toledo,
famous actress in the company of Alonso Riquelme in 1 607. In
August, 1610, she appears as the wife of Jerônimo Sanchez,
autor de comedias, She was in the company of Baltasar Pinedo in
16 14, and is mentioned among the celebrated actresses of the
time by Suarez de Figueroa, in his Pla^a universal (1615). In
1620-22, she belonged to the company of Juan Bautista Valen-
ciano, and appeared as Leonor in the cast of Claramontes La
infeli:!;^Doroteay as the ms. shows. See Life of Lope de Fega, passim.
She wrote some commendatory verses for the l^iaje entrettnido
of Rojas (1603), and must hâve been a well known actress at
that time.
Angulo, el Malo, a native of Toledo, was an autor de comedias
about 1580. In November, 1582, his company represented in
Madrid. Cervantes mentions him twice : in the Coloquio de los
PerroSy (written between 1606 and 1609, according to Fitzmaurice-
Kelly, Cervantes, Exemplary Novels, Glasgow, 1902, p. xxix),
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 345
saying : « We stopped at the house of an autor decomedias, who, as
I remember, was called Angulo el MalOy to distinguish him from
another Angulo, not an autar but an actor, the most witty that
the comedias then had or hâve at this day ». And again in Don
Quixoie, Part IL Chap. XL v. Clemencin's note. According to
Figueroa's PlaT^a universal he was deceased in 1615. Rojas, Viaje
mtreienidOy p. 362, mentions Angulo as a well known autor de
comedias. He represented in Marchena with Rios in 1592 (?).
Ibid.y p. 90.
Angulo (Juan Bautista de), actor in the company of
Antonio Granados in 1604-05. On January 11, i6i9,Juan de
Angulo and his wife Bernarda Gonzalez agreed to actfor oneyear
in the company of Tomas Fernandez Cabredo. This was proba-
bly the same person as Juan Bautista de Angulo.
Angulo (Marco Antonio de), and his daughter Mencia de
Vibas were members of the company of Segundo de Morales for
oneyear from November, 1638.
Antequera, gracioso mentioned by Rojas, Viage entretenido,
1603, p. 15.
Anteta (Felipe), musician in the company of Juan Nufiez,
el PollOy in 1638; in 1667 he was in the company of Lorenzo
and Francisco Garcia. His wife was Ursula Correa. He died in
1678.
Antonia (La Senora), wife of Juan de Montoya; both were
in Vallejo's company in 163 1. An Antonia appeared in Lope's
Hermosa Ester (1610).
Antonia Bernarda, daughter of Francisco Rodriguez and
Maria Suarez, was a member of the company of Manuel Vallejo
in 163 I.
Antonia Infanta, v. Infanta.
Antonia Manuela, or Antonia Manuela Catalan, wife of the
autor Bartolomé Romero. She and herhusband were in the com-
pany of Cristôbal de Avendano in 1622, and in the following
year in Juan Bautista Valenciano*s company. In 1630 she acted
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346 HUGO ALBERT RENNERT
in lier husband's company and in 163 1 in that of Roque de
Figueroa at Madrid, when she appeared with great applause in
Montalvan's No ay Vida como la Honra. Para Todos, édition
of 29, verso. In 1637-38 Antonia and her husband were in the
company ofTomas Fernandez Cabredo, receiving sixteen reals
daily for maintenance and twenty two reals for each perform-
ance, besides four animais for travelling. In 1637 she aaed in
the autos in Madrid, receiving a gratuity of twenty five duats.
In the foUowing year she and her husband lived in the calle de!
Amor de Dios, Madrid, and mortgaged a house in the calle de
Francos, corner of the calle del Nirio, to pay a wet-nurse for
nursing their daughter Francisca, for forty one months at three
and a half ducats per month. They had three other children :
Luisa, Mariana, and a son Damian. The whole family was
received into the Cofradia de la Novena on April 26, 1631.
In 1642 and 1643 Antonia Manuela was acting in her husband's
company in Se ville stet.
Antonia Manuela and her husband Alejandro de - la Villa
were in the company of José Garcia de Prado inSeville in 1658.
In 1663 Antonia, then a widow% was in the company of Fran-
cisca Lopez in Seville, and in 1663 she belonged to the company
ofFeHx Pascual. In 1668 she managed a company in Seville, and
also in 1675.
Antonia Maria, actress in the company of Juana de Cisneros
in Seville in 1660.
Antonio (Luis), member of the company of Antonio de Prado
in 1632. An actor named Antonio appeared in Lope's Quien mas
no puede (i 616) in Cebrian's company, and in Lope's La Cotnpe-
tencia en los Nobles (1628).
Antonio (Josephe), actor in the company of José Garcia de
Prado in Seville in 1658. He and his wife Josepha de Salazar
were in the company of Carlos de Salazar in Seville in 1676.
Antonio (Juan), actor in the company of Antonio de Prado
in 1639.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 347
Antonia (Juan), quarto galan in the company of Antonio de
Escamilla in 1661, and in José Carrillo*s company in 1663 and
1671 ; in 1674 hewasin the company of Magdalena Lopez. An
actor named Antonio is mentioned by Rojas, Viaje entretenido,
p. 467, as a member of the company of Rios.
Antonio (Marco) and his wife Maria de Aviola were in the
company of Domingo Balbin in 161 3.
Aparicio (Bernardo), actor (?) lived in the calle de Francos
« in his own house » in 1662.
Aparicio (Mariana de), wife of Juan de Aldama ; both were
in the company of Hernan Sanchez de Vargas in 1633, and in
the company of Andres de la Vega in 1636.
Aragon (Francisco de), second musico in the company ot
Magdalena Lopez in Seville in 1674.
Aragon (Juan de), actor in 1604.
Aranda (Blas de), actor in the company of Hernan Sanchez
de Vargas in Seville in 1614.
Aranda (Pedro de), actor and dancerin the company of Juan
Acacioin Seville in 1619,
Arce, V. Arze.
Arcos (Sébastian de), calcetero, in charge of a carro at the
Corpus festival in Seville in 1560 and 1561. He was manager of
a company in 1580.
A rellano (Francisco de), actor in Madrid in 1584.
Arellano (Gregorio de), actor in a joint company in 1604.
The name occurs in the cast of Lope's La Discardia en los casados
(1611).
ArgCello, actor in the company of Alonso Riquelme in
1610.
Argûello (Maria de), wife of Pedro Barona or Varona ; she
was a member of the company of Alonso Riquelme in 1610, and
appeared in Lope's La buena Guarda, In 1619 she belonged to
the company of Antonio Martinez.
Arias (Damiana de), first wife of the actor Mateo de Godoy
(1639-62).
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348 HUGO ALBERT RENNERT
Arias (Francisco), son of Damian Arias andLuisa de Reinoso,
belonged to the company of Manuel Vallejo în 1631.
Arias (Juan), actor in Heredia's company in 1627, when he
appeared in Lope's Del monte sale.
Arias de Penafiel (Damian), greatly praised by Caramuel
and others as the greatest actor of his day. His wife was Luisa
de Reinoso, and both were in Heredia's company in 161 9. He
was a member of the company of Manuel Vallejo in 1622, and
of Juan de Morales Medrano's company in 1624. In 163 1 (April),
he and his wife andtwo children, Francisco Arias and Luisa de
Peiiafiel, were in the company of Vallejo. Cotarelo {Tirso de
Molina, p. 206), says that he was in Roque de Figueroa s com-
pany in July, 1631. He appeared in Lope's El Poder en el Discreto
(1624), and in 1634 he was again in Vallejo's company, his
name appearing in the cast of Lope's Castigo sin Vengan:^a, written
in that year. He had a company in 1 636-1638, and represented
the autos in Seville in the former year. In 1640 he and Luis
Lopez de Sustaete had a joint company and represented aulos at
Madrid. In 1643 he wasacting in the company of Manuel Vallejo
in Seville, and is said to havfe died in Arcos in that year.
ARauER (Rafaël), and his wife Maria de Espinosa were mem-
bers of Avendaiio's company in 1632.
Arroyo (Agustin de), actor and musician in the company of
Pedro de Ortegon in Seville in 1635.
Arroyo (José de), actor in the company of Lorenzo Hurtadc
in Seville in 1645.
Arroyo (Domingo Ochoa de) v. Ochoa de Arroyo.
Arteaga (Andréa de)
Arteaga (Catalina de)
Arteaga (Clémente de)
Arteaga (Eugenia de) |
Arteaga (Francisca de), thèse five children of Francisco de 1
Arteaga and his wife Maria Ferez, were members of the company |
of Manuel Vallejo in Seville in 1631-32, and Catalina and
Andréa were with Vallejo in 1643.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 349
Arteaga (Francisco de), member of the company of Domingo
Balbin in 1623. In 1633 he was in thecompany of Juan deGara-
bito, with his daughter Maria de Morales (^sic), See Nuevos
DatoSy pp. 200, 229. Sanchez-Arjona, p. 185. In.1635 hewas in
Alonso de 01medo*s company in Seville : in 1643 he was in
Vallejo's company and in 1644 in the company of Esteban Nunez
in Seville. His wife was Maria Ferez.
Arteaga (Juan de), autor de œmedias^ who, with Melchor
de Léon represented the autos at Corpus in Seville in 1606. This
is probably the Antiaga mentioned as an actor (before 1600)
by Rojas, Viage, p. 13.
Arteaga (Maria or MARiauiTA de), daughter of Francisco de
Arteaga, was in Vallejo's company in 1632. See Rosell, I, p.
277. In 163 s she played fifth parts in thecompany of Alonso de
Olmedo.
Arteaga (Fedro de), perhaps a brother of the preceding, and
a member of the same company in 1635.
Artegui (Fedro de), autor de œmedias in 1634, when his
company represented before the King. Averiguador^ I. Ferhaps
Artegui is a mistake for Arteaga.
Arze (Bartolomé Calvo de) was in the company of Nicolas
de los Rios in 1603, and seems to have been in the same com-
pany for some years prior to this date. In 1609 he and his wife
Isabel Ana belonged to the company of Rios in Seville. In 1622
he and Isabel Ana were in the company of Cristôbal de Aven-
dano, and in 1624 in that of Juan de Morales Medrano. v. Rojas,
Fiaje, pp. 12, 14, and 466.
Arze (José), actor in Roque de Figueroa's company in 163 1.
Arze (Juan de) of Salamanca, musico in the company ot
Diego Vallejo in 161 9, and in the company of Manuel Vallejo in
1622.
Arze (Fedro de) of Cuenca, actor in the company of Gaspar
de Forres from Jan. 1603-1607.
AscANio (Fedro de) and his wife Antonia Infanta were mem-
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n
350 HUGO ALBERT RENNERT
bersof the company of Antonio de Rueda in 1639 and 1640,
she playing first parts. In 1638 Rueda and Ascanio had a Com-
pany together. In 1643 Ascanio represented the autos in
Madrid. In this. year Zabaleta wrote for him the comedia La
Honra vive en los Mtierîos, Paz y Melia, Catâlogo^ n° 3875.
AsTORGA Y Valcazar (Maria). V. Valcazar.
AsTURiANA (La). V. Roman (Maria).
AvELLANEDA (SEBASTIAN de) autof de cotTiedias (1635-40 ?).
I only find him mentioned in Gallardo, II, p. 667.
AvENDANO : there was an actor by this name at the close of
the XVI century, whom Rojas calls a famoso représentante y
apacible poeta : he is also mentioned by Suarez de Figueroa in
161 5, as beingalready deceased. He was probablyLope de Aven-
dano, the father of Cristobal de Avendano. Rojas, Fiage, p. 131.
AvENDANO (Antonio de) of Granada, musico in the company
of Juan Acacio in Se ville in 16 19.
Avendano (Cristôbal de), actor and famous autor, Perhaps
he was the « Avendano, un ino^o », who was in Rodrigo Osorio's
company in Valencia, before 1600 (?) See Cotarelo, Lupe de Rueda
p. 30. In 161 3 he belonged to the company of Baltasar Pinedo;
in 1619 he and his wife, Maria Candau, (q. v.) were inthecom-
pany of Tomas Fernandez. He managed a company at least as
early as 1621, in which year, and again in 1623 and 1626 he
represented autos in Madrid. In 1622 his company produced
Lope's La Juventud de San Lstdro. On Jrly i, 1623, he left
Madrid to give fifty représentations in Valencia. In 1623 (?) his
company represented Lope's Celas con Celos se curan, as the
Ms. shows. In 1625, 1627 and 1629 he represented autos in
Seville, and in 1628 he performed in La Monteria. In 1631 he
again took his company to Valencia, beginning to play at
Easter. In this year, on St. John's eve, he represented Lopes
La Noche de San Juan, He often performed before the King,
notably in April and May 1623; in 1632, when he produced
Lope's Hermosa Fea and Noche de San Juan, and in 1635.
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r~
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 35 I
Other comedias of Lope first brought out by him were :
El Medico de su Honrùy Lan^a por LatiT^ùy and La Paloma de
Toledo. He was one of the founders of the Cofradia de Nuestra
Senora de la NovenUy in 1624. In 1633 Avendano gave eight
private performances before the King : of thèse five were
between May 14 and June 10, and three on November 8, 20
and 26. I copy the entry : « En Madrid, i 10 de Octubre 1635,
a Francisco de Alegria, arrendador de los corrales de la comedia,
1050 reaies por cinco.particulares que hizo a S. M. Cristôbal de
Avendano. » Again : « En 27 de Noviembre 1635, 600 reaies por
très particularesque hizo a S. M. » Averiguadar, I, p. 74. Why the
money was paid to Alegria and not to Avendano we cannot
answer. Was Avendano indebted to Alegria ? or did he, per-
haps, die before May 14, 1633 ? See under Candau (Maria).
For his company in 1622, v. Datos desconocidos, p. 297 ;
in 1623, v. Nuevos DatoSy p. 194; in 1632, v. Cotarelo, Tirso^
p. 202. He first represented Tirso's Celos con Celos se curan,
(1625).
Avendano (Lope de), represented one of the autos at Corpus
in Seville in 1588. See Avendano, above.
ÂviLA (Diego de) and his wife Mariana de Mirabete took part
in the festival at the village ofMostoles,at Corpus, 16 19. In 1624
he was in Antonio de Prado's company.
Avila (Juan de), actor in a joint company in 1604. (Pellicer,
1. 69). There was a Juan de Avila in the company of Alonso
Velazquez in 1398; perhaps the same.
Avila (Pedro de), actor in the company of Alonso de
Heredia in 16 14 : latest date 1628.
AvioLA (Maria de), wife of Marco Antonio; both were in
the company of Domingo Balbin in 161 3.
AviNON (Juan de), member of the company of Baltasar
Pinedo in 161 3.
Ayala (Cristôbal de), actor in the company of Alonso
Velasquez in 1398.
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352 HUGO ALBERT RENNERT
Ayala (Gregorio de) and his daughter Josefa de Ayalajoined
the Company of Juan Roman in March, 1639, and in April,
1639, he was in the company of Juan Rodriguez de Antriago.
In 1643 he and Josefa de Ayala (then called his wife), were in
the company of Bartolomé Romero in Seville. Sanchez-Arjona,
p. 367.
Ayala (Hernando de), member of the company of Pedro de
Plata in 1587.
Ayala (Josefa de), daughter of Gregorio de Ayala, q. v. In
1642 she played second parts in Bartolomé Romero's company
in Seville.
Ayala (Juan Antonio de), called Cuatro ojos, of Ecija ; he
married a sister of José Carrillo, and was in the company of
Juana de Cisneros in Seville in 1660; in 1670 he was in
Manuel Vallejo's company.
Ayala (Luisa de), sister of Josefa (?) and in the same com-
pany in 1642.
Ayala (Pedro de), played first parts in the company of Fran-
cisco Galindo in 1637-38.
Ayora (Juan de), cobrador in the company of Antonio de
Escamilla in 1661.
Ayuso (Ana de), actress in the company of Juan Pérez de
Tapia in Seville in 1662.
Ayuso (Feliciana de), wife of Blas de Navarrete; both were
in the company of Francisco Gutierrez in Seville in 1668; in
Antonio de Escamilla's company in 1672, 1673; in Félix Pas-
cual's in 1674, and in Manuel Vallejo's in 1675 ^^^ ^^7^-
Ayuso (José de), called Mâtalo-todo, actor in 1653, and
cobrador -with Francisco Garcia in 1665.
Ayuso (Miguel de) and his wife Luisa de Reinoso were in
the company of Claramonte in 1614.
Aznote (Gabriel), actor in the company of Nicolas de los
Rios in 1609.
AzoREs Y AviLA (Catalina de), wife of Antonio Granados, at
the time of his death, in 1641.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 353
AzuA (Diego de), member of the company of Cristôbal de
Avendano in 1623.
Balbin (Domingo), famous autor of Toledo. His wife was
Isabel de Berriz. His company represented autos at Madrid in
1609 and at Seville in 161 3. In July, 1623, he represented five
comedias before the King; he first produced Lope's Gran Car-
denal de Belen and El Caballero del Sacramenîo. Latest date 1625.
For his company in 1613, see Sanchez Arjona, Anales^ p. 134.
Balbik (D* MARiA),.sister of the preceding and wife of Diego
de Cardenas in 1634. She took part in the Corpus festival at
the village of Yébenes in 1635, and at the festival of Our Lady
at San Roque in 1636. She was still living in 1640.
Balcazar, see Valcazar.
Baltasara (La), see Reyes (Baltasara de los).
Banuelos (Juana), actress in the company of Francisco Gar-
cia {Pupild)ivï 1665.
Barato (Anton), member of the company of Manuel Vallejo
in 1623.
Barbosa (Miguel) and his wife Isabel de Acosta, both of
Lisbon, were in the company ot Diego Vallejo in Seville,
in 1619.
Barco, actor in the cast oi La belligera Espanola (printed in
1616). V. Restori, Studidi Fil. Rom. fasc. 15, p. 92.
Bargas, see Vargas.
Barona or Varona (Pedro), was in the company of Antonio
Granados in 1613 ; in 16 19 he and his wife Maria de Argùello
were in the company of Antonio Martinez.
Barrio (Baltasar de), actor in a joint company in 1604;
he was an autor in 161 1.
Barrio (Cristôbal de), member of the company called Los
Andaluces in 1605.
Barrionuevo, actor in the cast of La Paciencia en la Fortuna
(about 1640?). Restori, Siudjy p. 143.
Barrios(Ana de), bornin Naplesand thedaughter of a washer-
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334 HUGO ALBERT RENNERT
woman. She was adopted by the actor Jacinto de Barrios,
became an actress and was in the company of Roque de Figue-
roa in Valencia, about 1649, and in that of Pedro de la Rosain
1650. She married Felipe de Velasco (Gallardo, Ensayo, vol. H,
p. 667. See also Pellicer, vol. II, p. 22).
Barrios (Jacinto de), played third parts in the company of
Pedro de la Rosa at Se ville in 1639.
Bartolico, actor mentioned by Rojas, F/a/V entreteniio^
p. 465.
Basurto (Diego Lopez), gracioso in the company of Alonso
Riquelme in 1606, receiving three reals maintenance andnine
reals for each performance. He was agaîn in Riquelme's company
in 1607 and 16 10, when he appeared in Lope's La Buena Guaràa,
written in the latter year.
Batanes (Juan de), joint lessee with Antonio Correa Muniz
of the corral La Monieria in Seville in 1639.
Bautista (Juan), v. Valenciano.
Bautista (Juan) of Seville, sculptor by profession. He was
an autar taking part in the Corpus festival at Seville in 157e,
1579» 1582, 1585-86, and 1589. He is mentioned by Rojas as
a writer and actor. Perhaps this is the Bautista who was in Oso-
rio's company (before léoo) in Valencia, v. Cotarelo, Lope de
Rueda, p. 30.
Bazan (Francisca), wife of the actor Lorenzo Hurtado de la
Camara, q. v.
Bazan (Isabel), second wife of the actor Mateo de Godoy.
She died in Seville in 1658.
Bazan (Juan), musician, who took part in Corpus festival at
Villa del Escorial in 1619.
Beatricica, see Velasco.
Beatriz Jacinta, actress playing fifth parts in the company
of Bartolomé Romero in Seville in 1642 and 1643.
Becerra Faxardo (Francisco), second gracioso in the com-
pany of Alonso de Olmedo in 1638.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 355
Becerril (Jacinto de), in the company of Francisco Vêlez de
Guevara and others in 1639.
Belbis (José de), member of Bernardo de la Vega's company
in Seville in 1672.
Bella (Antonio de la) and his wife Luciana de la Bella,
were in the company of Tomas Diaz, el Labrador, in Seville, in
1643.
Bella (Luciana de la), v. preceding.
Benavente (Antonio de), actor in the company of Gabriel
de Espinosa in 1638.
Benavides (Juan de), « de la villa de Alcanices en la tierra de
Campos »; member of the company of Antonio Granados in
16 13 and of Alonso de Villalba's in 1614. In 16 19 he was in
the company of Cristôbal Ortiz in Seville. He is also called
Juan Enrique de Benavides.
Benêt (Jusepe), musico in the company of Agustin Manuel
de Castilla in 1677-78.
Benito [de Castro], actor in the company ot Riquelme in
1607 and 16 10. Heappeared in Lope'sZ^ buena Guarda Çi 6 10) ;
El Bastardo Mudarra (1612); La Dama boba (1613); and El
Senbrar en buena tierra (iéi6).
Benzon (Luisa), wife of Jusepe Gonzalez; both were in the
company of Alonso de Cisneros and Melchor de Villalba in
1 595-1 596. The first year they received fourteen reals « paid
each day for each représentation », and the second year fifteen
reals daily, besides five ducats for maintenance in each year,
and also a dubloon de a ctuitro for w^ashing, « as is customary,
and as other autores give, and free transportation in addition. »
Bermudez de Castro (Miguel), with his company represen-
ted in the Coliseo of Seville in 1654. He was a native of San-
tiago de Galicia, and married first Maria de Salas and then Feli-
ciana Laura, from whom he was shortly afterwards divorced.
He belonged for a while to the company of José de Salazar and
played the parts o{ galan, and afterwards oi barba. In i6éo he
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35é HUGO ALBERT RENNERT
returned to Seville with his wife Feliciana Laura, in the Com-
pany of Francisco Lopez. He died in 1676.
Bernabela (Juan a), wife of José de Salazar, autor, who repres-
ented at Corpus in Seville in 1626. He returned in 1628 and
again represented the autos in 1630, when Juana Bernabela
received a gratuity of 500 reals. There is a Juana Bernabela de-
scribed as the wife of the autor Juan Rodriguez de Antriago in
1639, doubtless the same person.
Bernal y Acacio (Juan Francisco), actor in the company
of Pedro de la Rosa in 1637.
Bernarda and her sister Maria were members of Figueroa's
company in 1631-32 (?); they appeared in Benavente's entremes
El TalegOj v. Rosell, I, p. 109. On p. 232 wc learn that Ber-
narda is the wife of Robles. This is probably Bernarda Ramirez,
q. V.
Bernarda, see Gamarra, Teloy, Villaroel.
Bernarda Manuela, called Rabo de Vaca, wife of Jerônimo
Garcia, was in the company of Antonio de Escamilla in 1663.
Bernarda Manuela, La Grifonay member of Antonio de
Prado's company in 1650. In 1659 she played second parts in
the company of Sébastian de Prado and Juan de la Galle. She
was the daughter of Jerônima de Vargas, (Pérez Pastor, Calderm
Documentos, l, p. 265). In 1661 she played third parts in Sébas-
tian de Prado's company and in 1662 she was in the com-
pany of Simon Aguado and Juan de la Galle. In 1664 in that
of La Galle and Bartolomé Romero; in 1665, 1670, 1671,
1672, 1677 ^^^ ^^78 ^" Antonio de Escamilla's company; in
1675, 1676, 1679 and 1680 in the company of Manuel Vallejo.
Bernardino, V. Alvarez (Bernardino).
Berna RDO, gradoso in the company of Avendano, about
1632 : his name occurs in the cast of Lope's Celos con Celas se
curan, as played by Avendano's company. See Rosell, I, p. 214,
and II, p. 529. An actor named Bernardo appeared in Belmonte s
A un Tiempo Rey y Vasallo in 1642, as « Pasquin », and evidently
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 337
also a gracioso. This was probably Lamparilla, q. v. There was
a Bernardo, gracioso, in Lorenzo Hurtado's company in 1632-
35 (?). Rosell, vol. I, p. 29. Perhaps this was Bernardo de
Medrano, q. v.
Berrio (Diego), a tailor, and native of San Marcos. He
brought ont the auto : La Batalla espiritual at Corpus in Seville in
1569, and in 1571 El Convite de Abraham. See Rojas, Viage,
p. I2S.
Berrio (Ursula de) and her husband Juan de Cuebas were
in the company of Andres de la Vega in 1638-39, and in that
of Pedro de la Rosa in Seville in 1639-40, playing fifth parts.
See also under Rio.
Berriz (Isabel), wife of Domingo Balbin, q. v.
Bezon (Francisca), said to hâve been the daughter of the
dramatist D. Francisco de Rojas Zorrilla. She was brought up
by Juan Bezon and his wife Ana Maria {La Beiona), and after-
wards became an actre:>s. She was with the company of Diego
Osorio in 1659, ^^^ with Sébastian de Prado in Paris in 1660,
where she was much admired.
In 1671, 1675 and 1676 she was in the company of Antonio
de Escamilla. She married Vicente de Olmedo and managed a
company in 1683. She died in the calle de Cantarranas in 1704.
Bezon (Juan), celebrated gracioso. His real name was Grego-
rio de Rojas and he was half brother to the dramatist Francisco
de Rojas Zorrilla. In 1622 he was a member of Manuel Vallejo's
company, and in 1624- 162 5 he and his wife Ana Maria {La
Be:^ona) were in the company of Hernan Sanchez de Vargas.
Both were also members of the company ofFigueroa in 1629 (?)
i63o(?) (Rosell, I, p. 169), and in that of Cristôbal de Avendano
in March, 1632. In the latter year the wife is called Ana Maria
de Peralta (Cotarelo, Tirso, p. 202). In 1636 Juan Bezon and Ana
Maria were in the company of Francisco Lopez. In Manuel
Vallejo's company in 1622, besides Juan Bezon, we find « Ana
Maria de Peralta and her husband Diego de Ortega >•. It is prob-
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358 HUGO ALBERT RENNERT
able that we are hère concerned with the same Ana Maria,
who first married Ortega, and afterwards Juan Bezon.
Bezona (La) : her name was Ana Maria de Peralta, and she
was the wife of thtgracioso Juan Bezon, q. v. In 1635 both were
in the company of Pedro de Ortegon in Seville, she playing
third parts. See also under Peralta.
B1ENPICA (Pedro de) was in the company of Andres de ia
Vega in Feb. 1638, and in July of the same year he was in the
company of Gabriel de Espinosa.
Blanco (Isabel), wife of Francisco Triviiio ; both were in the
company of Roque de Figueroa in 1631. They both appeared in
Lope's GuT^ffianes de Tarai, See ihe éd. of Restori, p. ix.
Blasco (Jerônimo de), member of the company of José de
Salazar, Mahoma^ in 1633, when he was admitted to the Con-
grégation of the Novena. In 1639 he took old men's parts in
the company of Pedro de la Rosa, in Seville.
BoHORauES (Francisca de), actress in the company of Juan
Antonio de Carvajal in 1681.
BoLAY, musico in the companies of Rueda and Ascanio.
Rosell, I, p. 366, V. Volay.
BoNELO (Rafaël), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1632.
BoRDOY (Juan de), and his wife Luisa de Bordoy were mem-
bers of the companies of José de Salazar (Mahomd) and Antonio
de Rueda.
BoRDOY (LuiSA de), sce the preceding. She was in Antonio
de Prado's company in 1632, and appeared in the entremes El
Talego. Rosell, I, p. 127.
BoRjA (LuiSA de), actress in the company of Roque de Figue-
roa in 1631-1632 (Rosell, I, p. 232, and Cotarelo, Tirso,
p. 206), and in Avendano' company (1633 ?), Ibid., p. 62. She
played fifth parts and the harp in the company of Antonio de
Rueda in Seville in 1640 and 1644. This is undoubtedly Luisa
de Rayos, wife of Pantaleon or Jusepe de Borja, q. v.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 359
BoRjA (Mariana de), or La Borxa^ actress in the company of
Diego Osorio in 1659. She played fourth parts in the company
of Antonio de Escamilla in 1661 and 1672 ; in Simon Aguado's
company, in 1662; in José Carrillo's in 1663 ; in Bartolomé
Romeros' as musica in 1664; in Francisco Garcia's in 1665, ^^^
in Manuel Vallejo*s in 1670, 1675 and 1676. For the company
in which she appeared in 1655, see Solis PoesiaSy Madrid, 1692,
p. 173.
BoRjA (Pantaleon de), harpist, and his wife Luisa de Rayos
were in the company of Figueroa in 1631-32, and in the com-
pany of Antonio de Rueda in 1639, receiving seven reals for
maintenance and nine for each performance, besides three pack
animais. He was in the same company in the foUowing year,
and both were again in Rueda's company in Seville in 1644.
He was drowned in passing the bar of Huelva in 1678, while
in the company of Inès Gallardo. Cotarelo, Tirso, p. 206, gives
his name as Joseph de Borja. He was also in Avendano's com-
pany (1633?). Rosell, vol. I, p. 62.
Borja (Vicenta de), wife of Jusepe Jimenez ; both were in
the company of Baltasar Pinedo in 1617, and in that of Anto-
nio de Prado in 1624, v. Vicenta.
Botarga (Estafanelo), was in charge of one of the carros at
Corpus, in Seville in 1584.
Bovadilla (Antonia de) agreed to sing, dance and act in
three comedias in the village of Brunete on Aug. 15 and 16,
1637, for 200 reals, transportation and board and lodging for
herself and maid.
Bovadilla (Luis Bernardo de), member of the company of
Manuel Vallejo in 1623, and in the company of Antonio de
Prado in 1624 and 1632. In 1626 he and his wife. Maria de
Vitoria, appeared in Lope's Atnor con vista, He had a company in
1637, and in 1638 formed one with Alonso de Olmedo, in
which his wife acted, receiving 8 reals for maintenance and
16 reals for each performance. In this year (1638) he arranged
REVUE HISPANIQUE. XVL 24
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360 HUGO ALBERT RENNERT
to have his company give 30 représentations in Toledo. In 1639
Bernardo and his wife were in the company of Antonio de
Prado in Seville. He is probably the Bernardo who appeared in
the cast of La Guarda cuidadosa of Miguel Sanchez (161 5),
and perhaps the Maria of the same cast was his wife.
Bracamonte Gallareta (Ginés de) was in the company of
Juan de Morales Medrano in 1624. Is this the Vacamonie of
Lope's El Poder en el Discreto (1623)? See Life of Lope de Vega,
p. 303, n.
Bravo (Francisco) was in the company of Hernan Sanchez
de Vargas in 1634-3 5.
Bravo (Lucia), probably an actress. In 1638 she accused
Diego de Léon, actor, of being guilty of the death of her son,
Francisco Vicente.
Bravo (Pedro), and his wife Dionisia de Castillo were niem-
bers of a joint company in 1614. Perhaps this is the Bravo who
was in Rodrigo Osorio's company in Valencia at the beginning
of the XVII century.
Brillante (Jerônimo), actor in the company of Juan Rodri-
guez de Antriago in 1639.
Briones (Andres de), in charge of the carros at Corpus in
Seville in 1592.
BuRGOS (Jerônima de), famous actress and friend of Lope de
Vega. See Life ofLope, pp. 113 et passim. For her Lope wroteZ^
Dafna boba (1613). She was the wûfe of the celebrated actor and
autor Pedro de Valdes (before Feb. 14, 1614), and was with her
husband's company in Lisbon in 161 5. She had a company
which represented Lope's Los Milagros del Desprecio before the King
on Dec. 24, 1632 ; perhaps her husbandwas then deceased. She
died, a widow, on March 26, 1641, in the calle de Cantarranas,
Madrid.
BuRRiEL (Jacinto), prompter in Roque de Figueroa's company
in 163 1.
BusTAMENTE (Francisca de), wife of Alejandro Ordonez;
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 361
both were in the company of Bernardo de la Vega in Seville in
1672.
BusTAMENTE (JuAN de), mcmber of a joint company in 1623,
and in the company of Juan Rodriguez de Antriago in 1639.
BusTAMENTE (Manuela de), la Mcntirilla^ wife of the autor
Félix Pascual. She was în Sébastian de Prado's company in 1661,
and played second parts in Simon Aguado's company in 1662;
in 1663 she was with José Carrillo, and in 1665-1671 she played
first parts in Félix Pascual's company.
BusTAMENTE (ToRiBio de), actoF and writer of entretneses, He
was in Sébastian de Prado's company in 1661 ; in that of Simon
Aguado in 1662 and in Félix Pascual's company, in Seville, in
1665.
Caballero (Alonso), aiitor^ represented in La Monteria^
Seville, in 1667. His wife was Isabel Coronado. His company
also appeared at the Corpus festivals at Seville in 1671 and 1672,
and represented in 1675.
Caballero (Cristôbal), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1670, 1675, 1676 and 1681. Hc played fourth parts
in the company of Félix Pascual in 1671, and in Escamilla's
company in 1672,
Caballero (Diego) and his wife Antonia Mazana were in the
company of Francisco Gutierrez, in Seville, in 1668 ; he "was barba
in Félix Pascual's company in 1671, and with Matias de Castro
in 1673.
Caballero (Manuela), La Rubia, daughter of Alonso Caba-
llero and D* Isabel Coronado. She was in the company of Manuel
Vallejo en 1673.
Cabello (Ana), wife of Alonso Fernandez de Guardo ; both
were in the company of Hernan Sanchez de Vargas in 1619, she
taking fîrst parts.
Cabello (Juan), actor in a joint company in 161 4, with Andrés
de Claramonte. In 1622 he was in the company of Cristôbal de
Avendano.
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362 HUGO ALBERT RENNERT
Cabello (Mari an a), wife of Alonso Rodriguez ; both were in
the Company of Domingo Balbin 16 13.
CAcERES (Agustin de), actor (?), father of the actress Maria
Leonor de Câceres (163 1). His name occurs in the castofthe
anonymous comedia Paciencia en la Fortuna (Ms. dated 161 5). y.
Restori, Studi. p. 143.
CAcERES (Agustina de), wife of Agustin de Câceres, and
mother of Maria Leonor de Câceres.
CAceres(Ana de), actress in the company of Juan Pérez de
Tapia in Seville in 1662.
CAceres(Ana Maria de), wife of Juan Jerônimo Valenciano
(1625) ; in 1633 she w^as in the company of Alonso de Olmedo
in Seville and in 1643 both were in the company of Manuel
Vallejo, also in Seville.
CAceres (Maria Leonor de), see above, Câceres (Agustin).
She was in a joint company which represented at the Corpus
festival of 163 1 in Almonacid de Zurita.
CAceres (Martin de), farsanle, represented a comedia before
the King in 1628.
CAceres (Matîas de), autor in Seville in 1625, when he peti-
tioned to take part in the autos of that year. He then had a
daughter ten years old.
Calderon (Cristôbal), actor in 1584. He was the husband of
Elena Osorio, (the Filis of Lope de Vega), daughter of the cele-
brated autor Jerônimo Velazquez, in whose company he acted for
a number of years. He died on March 30, 1595. See Life ofLope
de Fega, p. 48 et seq.
Calderon (Luis), husband of Jerônima de los Angeles ; both
were in the company of Jerônimo Velazquez in 1590.
Calderon (Maria), la Calderona, famous actress. She was the
mistress of Philip IV, and the mother of his son, Don John of
Àustria, (born April 17, 1629). She appeared in Lope's El Poder
en el Discreto (1624), and took the part oî Fenis in Lope's Amor
con Vista (1626). Her husband, in 1632, was Tomas de Rojas. In
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 363
this year she received 1050 reals for acting in tw'O comedias and
two atdos in the village of Pinto, besides transportation for herself,
husband and maid, Icxiging and eight reals maintenance for every
day she was on the journey. She took part in the Corpus festival
ot the same year at Seville^ leaving the company of Juan Jerô-
nimo Valenciano, of which she was then a member, for this pur-
pose. S.-A. p. 285. Sheafterwards became a nun in the couvent
of Villahermoso, in the province of Guadalajara, where she
became abbess « and repenting of her sins, there are those who
assure us that she died in the odor of sanctity ».
Calle (Francisco de LA),actor in Figueroa's company in 1633,
in the cast of Peligrar en los Remedios by Rojas Zorilla.
Calle (Francisco de la) and his wife Jerônima Coronel were
members of the company of Francisca Lopez in 1663. In 1674
Francisco de la Calle (actor at least as early as 1657) and his
wife Josefa de Morales, were in the company of Magdalena Lopez
in Seville. In 1680 they were in the company of Jerônimo Garcia,
and in 1681 in the company of Juan Antonio Carvajal, he
playing second barbas. He was also a playwright. See Schack,
Nachtrà^Cy p. do, and Barrera, Catâlogo^ p. 59.
Calle (Juan de la), actor in 1632 in the company of Roque
de Figueroa and again in 1635 ; in 1639 he played first and second
gai ânes in the company of Francisco Vêlez de Guevara. He was
again with Antonio de Prado in 1650 and with Sébastian de
Prado in 1651. He had a company in 1659 and i6éo, in which
he played third parts. In 1661 he is again in Sébastian de Prado's
company, and in 1662-1664 played second barbas in his own
company.
Callenueva (Pedro de), actor in the company of Diego Lopez
de Alcaraz in 1607 i î" 1610 he was in Riquelme's company and
appeared in Lope's La buena Guarda. He is mentioned by Rojas,
Viaje entretenidOy p. 466, as being in the company of Nicolas de
los Rios(before 1602).
Calvo (Juan), actor and musician in the company of Alonso
de Olmedo in Seville, in 1635.
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364 HUGO ALBERT RENNERT
Camacho (Bonifacia), daughter of Pedro Camacho and Mag-
dalena Lopez, and a member of her mother's company in 1674-
1677. In the latter year she is designated graciosà. She had a
brother Vicente Camacho, of whom nothing is known.
Camacho (Clara), sister of the preceding (Bonifacia), and in
the same Company. She died in Valenciain 1680.
Camacho (Juan), gracioso in the company of Jerônimo Vallejo
in lééo. Magdalena Lopez was in the same company.
Camacho (Pedro), husband of Magdalena Lopez (1634). He
died in 1674.
Campos (Juan de) and his wife Francisca Luisa de Guevara
were in the company of Manuel Vallejo in 163 1. He playedthird
parts in the company of Alonso de Olmedo in 1635.
Campos (Juan de) actor, residing in Granada in 1633 ; he
played old men's parts (barbas) in the company of Francisco Vêlez
de Guevara in 1639.
Canales (Jusepe), actor in the company of Antonio de
Rueda in 1644.
Candado or Candau (Antonia), actress in the company o{
Cristôbal de Avendano in 1632.
Candau or Candado (Juliana), wife of Pedro Diaz de
Robles ; both were in the company of Manuel Vallejo in 1631,
and in the company of Andrés de la Vega in 1638. In 1644
Juliana Candado and her husband Pedro de Urquisa were in the
company of Antonio de Rueda. The Ms. in the Bib. Nac. (Sanchez
Arjona, p. 371, n.) says that Juliana first married Pedro Diaz,
and after his death she married Esteban ^^un^z. (Averigmlo quien
quiere). She was in Valencia in 1644, playing third parts in the
company of José Garceran. She must hâve married Nuiiez after
1654, for his first wife was still living at that date.
Candau (Luis), actor in the company of Alonso de Heredia
in 1614. In 1622 he belonged to the company of his son-in-law,
Cristôbal de Avendano, and was cobrador in the same company
in Seville in 1628. He and his wife, Mariana de Velasco, were
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 365
also in Avendano's company in 1632. He died in the calle del
Infante, Madrid, October 3, 1649.
Candau (Maria), daughter of Luis Candau and Mariana de
Velasco, and the wife of Cristôbal de Avendano (161 9). She
acted in Madrid in 1623, and was in Seville in 1625 in her
husband*s company and again in 1632 wefind her mentioned;
in the former year she receveid a gratuity for excellent acting.
After the death of Avendano (May, 1635 (?) see above, under
Avendano), she married Salvador de Lara, who appears as direc-
tor of the company on May 31, 1635, when they represented in
La Manteria, Seville. Sanchez-Arjona, Anales, pp. 294, 296. She
died in 1636 or 1637.
Cano (Luis), actor in Madrid in 1584. In 1590 he represented
the auto El Desposorio de hoc in Seville.
Cano (Juan), prompter in the company of Cristôbal de Aven-
dano in 1632.
Canobas, actor in the cast of Lope de Vega's La Conpetenda en
los Nobles (^1628).
Canadas (Alonso), actor in the company of Antonio de Prado
in 1632 ; he played old men's parts in the company of José
Garceran in Seville in 1657.
Capilla (Alonso de), autor de comedias in Seville in 1573. Juan
de la Cueva calls him « ingenioso représentante » ; his company acted
in Las Atarac^afias in Seville in 1581, producing for the first
time Cuevas'comedia La Libertad de Roma por Mucio Scevola. He
also represented flttto in 1581-83.
Carbonera (Jerônimo) and his wife Mariana de los Reyes
(JLa Carbonera ?) gave three représentations in Barajas at Corpus
in 1637. In October, 1643, his wife was Mariana Ladron de
Guevara. His first wife was still living in Sept. 1640, and the
second must hâve died shortly after Oct. 3, 1643, the date of her
last will. Pérez Pastor, Nuevos Datos, pp. 261, 280, 331.
Carbonera (Maria la), v. Mariana de los Reyes. v. Ladron
DE Guevara (Mariana).
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366 HUGO ALBERT RENNERT
Carcaba (D* Catalina de), married Diego Lopez de Alcaraz
on Decbr. 19, 1610.
Cardenal (Marcos de) represented the auto San Justo y San
Pasior at Seville in 1576, and also represented at Corpus in 1577,
1580 and 1582.
Cardenas (Cipriano de), actor in the company of Juan Pérez
de Tapia in Seville, in 1662.
Cardenas (Diego de), and his wife Dona Maria Balbin, took
part in Corpus festivals in 1634, 1636 and 1640.
Cardenas (Juan de), gracioso in the company of the Magda-
lena Lopez in Seville in 1677. He was still living in 1698.
Caro (Andres), actor in the company of Andres de la Vega
in 1639.
Caro (Juana). actress in the company of Sébastian de Prado
in 1661, and with An t. de Escamilla in 1664.
Carranza (Pedro de), dancer in the Corpus festivals at Madrid
in 1593, 1S98, 1599 and 1604; in the latter year he is described
as a tailor by trade.
Carrasco (Pedro), musico in the company of Antonio de
Escamilla in 1 663-1 665 ; and 1670-72 as barba.
Carrillo (Damian), member of the company of Alonso
Riquclme in 1602, receiving three reals daily for maintenance
and ten reals for each performance, besides transportation for
himself and wife. In 1610 he was in the company of Sanchez de
Vargas, and appeared in Lope's La hermosa Ester.
Carrillo (Diego) played fviûi galants in the company of Seb.
de Prado and Juan de la Calle in 1659. He was in the company
of Ant. de Escamilla in 1663-1665, and in 1672 as segundo gracioso,
and with Félix Pascual in 1673 ^^^ 1676.
Carrillo (Feliciana), actress in the company of José Carrillo
in 1663.
Carrillo (Jerônimo), played vejetes in the company of Antonio
de Escamilla in 1678.
Carrillo (José) was in the company of Jacinto Riquelme in
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 367
Seville in 1652 and inthe company of Juanade Cisneros in 1660.
He was a musician and had a company in Valencia in 1662 and
1663. He was perhaps the author of the burlesque comedia El
Robo de Elena y desirucciôn de Traya. v. Paz y Melia, CatâlogOy
N° 2925.
Carrillo (Juana), actress in the company of José Carrillo in
1652.
Carrillo (Juan Bautista) had charge of the dances at Corpus
in Madrid in 1628.
Carrion (Jusepe or José de) and his wife Jacinta de Osorio
were in the company of Antonio Granadosin 1632 : he took old
men^s parts in the company of Antonio de Rueda in 1639, 1640
and 1644 in Seville. In 1654 ^^ was in the company of Antonio
de Acuiia, and later in that of Pedro de la Rosa. In 1659 he
played barbas in Seb. de Prado's company and in lééi and 1662
in Simon Aguado's. In 1663 he was in Valencia with José Carrillo,
and in 1665 with Félix Pascual. In 1669 he had a company and
took part in the Corpus festival at Seville, and in 1672 he was
in the company of Bernardo de la Vega.
Carrion (Manuela de), actress in the company of Lorenzo
Hurtado in 1645, ^^^ ^^ ^he company of Luis Lopez in 1650.
Carrizales (Juan de) actor in the company of Tomas Diaz in
Seville in 1643 and in Lorenzo Hurtado's company in 1645.
Carvajal (Baltasar de) « apacible représentante y agradable
versista ». Claramonte, Letania moral, (Gallardo, Ensayo II, p. 476.)
He appeared in the company of Ortiz de Villazan in 161 3, in
Lope's La Dama Boba. His comedia El Hijo de la Tierra was
published by Prof. Rcstori, under the title La Bandolera de Flandes,
Halle, 1893. Caravajal is mentioned by Rojas, ViagCy p. 131,
among ihefarsantes who were also playwrights.
Carvajal (D* Catalina), owner of the théâtre in Lisbon in
1619.
Carvajal (Juan Antonio de), musico in his own company in
Madrid in 1681.
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368 HUGO ALBERT RENNERT
Carvajal (Manuel de), actor in the company of Carlos de
Salazarin Seville in 1676.
Casakueva (Pedro de), actor in the company of Alonso de
Riquelme in léio.
Casas (Melchor de las), actor in the companies of Matias de
Castro (1673) and Magdalena Lopez (1674).
Cascan, actor in the cast of Lope de Vega's El Poder en el
Discreto (1623).
Casco y Rojas (Diego) and his wife Ana Maria de la Mata
were in the company of Sanchez de Vargas in 1633.
Castaneda (Gregorio de) and his wife Feliciana de Andrade
were in the company of Pablo de Morales in Seville in 1678.
Castaneda (Jerônimo de), actor in the company of Andrés
de Claramonte in 16 14; he and his wife Maria del Amor were
members of a joint company in July ofthesame year.
CASTANo(MiCAELA)playedfourth parts in Bartolomé Romero's
company in Seville in 1642-43. Her husband. Roque Castano,
was in the same company.
Castano (Roque), see the preceding. He was in Juan Acacio's
company in Seville in 1644.
Castellon (Hernando), actor in the company of Diego Lopez
de Alcaraz in léio.
Castellon Qosé), member of the company of José Garcia de
Prado in Seville in 1658, and of the company of Juan Pérez de
Tapia in 1662.
Castilla (Agustin Manuel de), actor and author of the
zarzuela El Nieto de su Padre. v. Restori, Studi. p. 38. He was
famous in the parts oi galan. In 1671 he had a company with
Félix Pascual in which he played first galants ; in 1673 heacted
in Pascual's company, and in 1675 and 1676 he was wûth Manuel
Vallejo. He again had a company in 1677 and 1678. In 1679 he
was in José Garcia de Prado's company and in 1680 in Jerônimo
Garcia's. He died in 1694.
Castilla (Pedro Manuel de), called Mudarra, a celebrated
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 369
actor. He played second galanes in the company of Alonso de
Olmedo in 1631 and in the same company in Sevilie in 1635,
and first galanes in Antonio de Rueda's company in 1638, receiv-
îng 30 reals per day and 500 reals for the Corpus festival. In
1639 he appeared as Don Juan in Calderon's La Desdicha de la
F(X(. He was calied Mudarra on account of his excellence in
the principal rôle in Cubillo's play El Rayo de Andalucia/He
was again in Rueda's company in 1640, and died at Naples in
1642, leavinga son Agustin Manuel de Castilla. See above.
Castillo (Alonso del) produced one of the autos at Cor-
pus, in Sevilie, in 1572. He was an actor and playwright, and
agreed, in 1 589, to furnish Gaspar de Porres (in whose company
he was then acting) with nine comedias written by him, among
them La Escuela de Athenas, He was to receive five and a half
reals per day until he finished the said comedia ; « after that, on
account of the plays and his acting, he is to hâve food and
drink and clean linen and two and a half reals per day, besides
3200 reals, one third to be paid every four months. »
Castillo (Andrès del) had charge of one of the autos at
Sevilie in 1574.
Castillo (Antonio del), actor in the company of José Gar-
cia de Prado in Sevilie in 1658.
Castillo (Dionisia de), wife of Pedro Bravo ; both were in
a joint company in 1614.
Castillo (Juan del), actor in the company of Francisca
Lopez in Sevilie in 1660.
Castillo (Pedro del), member of the company of Jerônimo
Sanchez in 1623.
Castro. An actor named Castro, and his wife, were in the
company of Rodrigo Osorio in Valencia, in the early xvii cen-
tury. See Cotarelo, Lope de Rueda^ p. 30. He is also mentioned
by Rojas, Viage^ p. 131, as one of tht farsantes who had written
farsas, loas zndbayles, before 1600.
Castro (Antonio de), actor in the company of Juan Acacio
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370 HUGO ALBERT RENNERT
in 1644, and in Jacinto Riquelme's in Seville in 1652. His ^ife,
Catalina de Pena, was also in the latter company. His real name
was Zuniga, and he was celebrated in the rôles oîgalan^ espe-
cially in the comedias El Licenciado Vidriera (Moreto), Un Bobo
hace. ciento (Solis) and El Afamador de Utrera (Belmonte). He
was afterwards Alguacil Mayor of Logrono, where he died in
1684. For his company in 1656, seeSanchez Arjona, p. 410.
Castro (D* Beatriz de), or D* Beatriz de Castro y Virués,
wife of the actor and playwright Andrés de Claramonte (1626).
Castro (Benito de). See under Benito [de Castro].
Castro (Damian de), well know^n gracioso, son of Matias de
Castro and Juana Gutierrez ; he married (after 1684?) Catalina
Hernandez, known as Eufrasia Maria de Reina (S-A., p. 484, n.),
whom he afterwards left, « becausé it was uncertain whether
her first husband wasdead ». SeePellicer, II, p. 48.
Castro (Francisco de), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1622.
Castro (Francisco de) and his wife Antonia de Santiago were
members«f the company of Luis Lopez in Seville in 1650. In
1651 he had a company which represented the autos at Seville.
Castro (Francisco de), El Farruco, son of Matias de Castro
y Salazar and Juana Gutierrez, was z gracioso inValencia in 1692.
His second wife (1700) was Salvadora de Estrada. He died in
1714.
Castro (D* Isa bel de), celebrated actress in the company ot
Andrés de la Vega in 1635 ; in the following year, when she is
designated as a widow, she played third parts in the company of
Tomas Fernandez de Cabredo receiving 14 reals daily. In 1638
she was again in the company of Andrés de la Vega, playing
first and second parts, dancing and singing.
Castro (D* Jerônima de), widow, actress in the company ot
Andrés de la Vega in 1636, playing second parts, singing and
dancing.
Castro (Juan de), v. Castro y Salazar (Matias).
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J
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 37 1
Castro (Lorenzo de), El Gallego, actor in the company of
Luis Lopez in Seville in 1650. His wife was Maria de Quesada,
and he had a son Sébastian.
Castro (Luis de), autor de cornedias in 1602 and 1603. His
wife (1602) was Isabel de Ledesma. He was in the company
styled Los Andaluces in 1605, and in a joint company in 1614.
Castro (Maria de), wife of Alonso de Uceta, of the compa-
nies of Figueroa and Avendano (1632).
Castro (Mariana de), widow, actress in the company of
Cristôbal Ortiz de Villazan in 162^, in which year her wages
were attached by Gabriel Gonzalez Flores, lessee of the théâtres
of Madrid.
Castro(Matias de), V. Castro y Salazar.
Castro (Pedro de), and his wife Francisca Gevaro were in
Domingo Balbin's company in Seville in 1613.
Castro (SiLVESTRE de), actor in the company of Diego Lopez
de Alcaraz in léio.
Castro (Ventura de), son of Matias de Castro and Maria
de la Cruz, and member of his father's company in 1673.
Castro y Guzman (Bernarda de), wife of Diego de Valdes
Toral ; both were in the company of Luis Bernardo de Bovadilla
in 1637, she playing first parts.
Castro y Salazar (Juan de), actor, brother of the follow-
ing (Matias de Castro).
Castro y Salazar (Matias de), Alcaparrilla, born in 1619,
was the son of D. Pedro de Castro and Antonia Granados. His
first wife was Maria de la Cruz of Toledo, by whom he had
eleven children ; his second wife was Juana Gutierrez, by whom
he had fourteen more. They were born ail over Spain, and San-
chez Arjona (p. 460), gives a list of some of them. Castro and
his second wife, who was a daughter of Francisco Gutierrez,
were members of Juan Pérez de Tapia's company in Seville in
1662, and were in the company of Francisco Gutierrez in 1668.
He played the part of gracioso. In 1673 he had a company.
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372 HUGO ALBERT RENNERT
which he took to Madrid, and in 1683 represented Calderon's
auto La Cura y la Enfermedad, also in Madrid, where he died in
1691. One of his sons, Juan, also an actor, married in tum:
Mari-Gomez, Teresa de la Cueva and Angela Diaz.
Castro y Salazar (D. Pedro Antonio de), father of the
preceding, was a native of Logrono. He fell in love with the
actress Antonia Granados, sister of the famous autor de comedias
Antonio de Granados, and adopted the stage as a profession.
They had three children : Matias de Castro y Salazar, Juan de
Castro y Salazar, and Susana de Castro y Salazar. Don Pedro
died after being eight years on the stage.
Catalan (Antonia Manuela), v. Antonia Mandela.
Catalan (Juan) and his wife Mariana de Guevara were
members of the company of Alonso de Riquelme in i6oé and
1607. He had a company in 1617.
Ceballos or Zavallos (Juan de) and his wife Maria de
Corbellas were members of Claramonte's company in Mar. 1614,
and in Vallejo's company in 1631. In 1632 both belonged to the
company of Antonio de Prado.
Ceballos or Zavallos (Maria de), her husband Diego de
Guevara, and her mother. Maria de Corbellas, were in the com-
pany of Manuel Vallejo in 1631, when she appeared in Lope's
El Castîgo sin Vengan:^a. She and her husband took part in
Benavente's entremes Ljj DuehaSy given by the companies of
Antonio de Prado and Roque de Figueroa in the Buen Retiro
in 1632. Rosell, Vol. I, p. 322.
Cebrian (Pedro), well known autor de comedias, and one ot
the twelve authorized by the decree of 161 5. In 1616 he repres-
ented Lope's comedia Quien mas no puede^ and two autos in
Madrid at Corpus. In 161 9 his company played twenty four
days in Toledo, beginning at Easter; he also represented at
Corpus in Madrid in this year and at las Navas and Segovia,
and later took his company to Lisbon, to perform for three
months, beginning on Dec. i, 1619. In 1620 he represen-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 373
^4
ted the autos Los Angeles and La Conversion de San Pablo,
in Seville. His wife was Maria Tardia (?), q. v. See also under
DOMINGUEZ (CeBRIAN).
Celada (Francisco de), in charge of the dances at Corpus, |
in Madrid, in iS77, '89, *9i, '93 and 1594. |
Celada (Lorenzo de), actor in Madrid in 1384, and in the j
Company of Sébastian de Montemayor in 1589. '^
Cenzano (Pedro), dancer in charge of the dances at Corpus . ^
in Madrid in 1595 and 1596. ii
Cepeda (Diego de), joint lessee of the théâtres of Madrid in l
1639 with Gabriel Garcia Flores and Francisco de Alegria. vj
Cera (Felipe de), of Jaen, musician in the company ot "^
Gaspar de Porres in 1609. j
Cerda (Luis Antonio de la), in the company of Pedro de V^
la Rosa in 1636, « to sing, play and act ». i
Cerdeno (Luis), silversmith of Seville, in charge of one of 1
the autos at Corpus in Seville in 1361, 1563, 1570 and 1571. ■
Cerceda (Francisco de) and his wife Maria Ruiz were in a :^
joint company in 1637. ^
Cerezo de Guevara (Pedro), actor in the company of Gas-
par de Porres in 1614, receiving 5 reals daily for maintenance ^
and 12 reals for each performance, besides 200 reals for Cor- -
pus. Later in the same year he was in a joint company with >
Claramonte and acted in the Corpus festival at Madrid in 1616.
Cerquera (Ignacio), gracioso mentioned by Pellicer, II,
p. 60.
Ceruela, actor who appeared in Lope's El sembrar en buena
tierra (16 16).
CiNTOR (Antonio), cobrador in the company of Luis Bernardo
de Bovadilla in Feb. 1638; and in August, 1638, in the com-
pany of Damian de Espinosa. He had a company later in the
same year.
CiNTOR (Gabriel), well known actor {galan). In 1631 he
was in the company of Lorenzo Hurtado, and in 1637 with
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374 HCJGO ALBERT RENNERT
Bartolomé Romero, receiving lo reals daily for maintenance and
i8 reals for each performance. In this year he took part in
the autos at Madrid, playing the parts of Pedro de la Rosa
(Calderon Documentos, p. iio). He was with Luis Bernardo de
Bovadilla in Feb. 1638, receiving 10 + 20 reals daily, and
in July of the same year he was with Gabriel de Espinosa. In
1640 he was in the company of Juan Rodriguez de Antriago,
and later had his own company. He died in great poverty
(in 1660?) id the General Hospital of Madrid.
CiNTOR (Pedro), actor in the company of Diego Lopez de
Alcaraz in 1607. In Lope de Vega's El Bastardo Mudarra (1612)
the part of Gonzalo Bustos is assigned to Cintor. This is probablj
Pedro Cintor. In the same play Ana Maria and Cintorrico also
occur. In a loa written by Lope, about 1625-30, and published
by Barrera {Life of Lope de Fega, p. 292), a « Cintor de Talavera »
is mentioned.
CiSNEROS (Alonso de), perhaps the most famous of ail the
early autores de comedias, was born in Toledo about 1 5 50. We
first hear of him as an atilor in 1378, when he represented the
autos at Corpus in Madrid ; in 1580 he appeared in the corral de
Puentey in the calle del Lobo, and frequently in the succeeding
years. In 1582 he again represented at Corpus in Madrid, and in
1584 in Toledo; in 1587 his company was in Seville and in
1590 he resided at Madrid. His wife was Mariana Paez deSôto-
mayor, daughter of Pedro Paez de Sotomayor and Ana Ortiz.
She died in Seville, apparently, in January, 1590, « leaving
much property and jewelry ». Cisneros again represented at
Corpus in Madrid in 1391 and at Toledo in 1592, receiving
200 ducats =2200 reals. In 1593 and 1595 he again represen-
ted autos at Madrid, receiving 640 ducats. The latest date recor-
ded in his life is 1608. Lope de Vega, in his Peregrino en su
Patria (1604), speaking of Cisneros, says : « The fourth come-
dia {El Perseguido^ was represented by Cisneros, to whom no
one can be compared since the invention of comedias. » Cabre-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 375
ra's story concerning Cisneros is given by Sanchez-Arjona,
p. 67. It may be addcd that in 1581 he represented Juan de la
Cuevas El Infatnador in the corral de Doha Elvira in Seville,
which city he also visited in 1585, 1588 and 1589, taking part
in the Corpus festivals. Suarez de Figueroa, in his Pla^^a Uni-
versai (161 5) mentions him among the famous actors then
deceased.
Cisneros (Diego de), and his daughter Maria de Cisneros,
were in the company of Bemardo de la Vega in Seville in 1672.
In 1669 he was in Garceran's company. His wife was Maria
Andrada or Andrade.
Cisneros (Juana de), actress in the company of Antonio de
Prado in Seville in 1639. In 165 1 she still played primeras
damas in Sébastian de Prado's company, and in 1660 had a
company in Seville at Corpus, and in 1661 in Madrid.
Cisneros (Luis de), actor in Roque de Figueroa's company
in 1631-32, taking old men's parts. See Rosell, vol. I, pp. 43,
168, 231, and Cotarelo, Tirso, p. 206. He died in 1634.
Cisneros (Maria de), v. Cisneros (Diego). She played in
the company of Antonio de Escamilla in 1677 and 1678, and
in Manuel Vallejo's company in 1 679-1 681.
Clara, actress in the cast of Lope's La hertnosa Ester (1610)
in the company of Fernan Sanchez de Vargas.
Clara Maria, played first parts in the company of Magda-
lena Lopez in Seville in 1677. In 1675 they managed a company
jointly.
Claramonte (Andrés de), well known actor and playwright,
was a native of Murcia. Rojas names him among the actors
who were also playwrights. Viage, p. 141. He was one of the
l^tXwQ autores named by the Council of 161 5. He is first mention-
ed as an autor in 161 1 and in 1614 was the head of a joint
company. His wife was Doiîa Beatriz de Castro y Virués. His
Leiania moral was printed in 1613; in 1617 he lived in Seville,
and in 1621 published there Dos famosas loas a lo devino : La
REVUE HISPANIQUE. XVL 25
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376 HUGO ALBERT RENNERT
Asuncioti de la Virgen and Las callesdeSevilla. In 1623 lie received
300 reals for his auto : El Vallede la Mturie^ représentée! by Tomas
Femandez, and in June of the same year he received 300 reals
for the auto Los Corporales de Daroca, played by Alonso de
Olmedo. In 1624 two other autos sacramentales by him were
represented at Seville : La Sinagoga, represented by Andrés de
la Vega and El Horno de Constantinopla represented by Tomas
Fernandez. The latter is the only auto by Claramonte that has
been preserved. In 1620 he wrote for Juan Bautista Valen-
ciano the comedia La infeliTi Dorotea (Ms. in the Bib. Nac). It
was represented in the Coliseo at Seville, the principal part
being played by D* Manuela Enriquez, wife of Juan Bautista.
The Ms. shows that the part of Nuiio de Lemos (?) was
played by Andrés. Perhaps this was Claramonte. He died on
Sept. 19, 1626, in the calle del Nino, Madrid.
Clavijo (Antonio), was in the company of Alonso de Gs-
neros and Melchor de Villalba in 1595, for two years, receiv-
ing two and a half reals daily for maintenance and nine reals for each
représentation, « besides a dubloon each year towards washing
his linen ».
CoBALEDA (Pedro de) and his wife Luisa de Guevara were
members of the company of Juan Martinez in 1631. In 1639
he had a company with Francisco Vêlez de Guevara and Fran-
cisco Alvarez de Vitoria.
Coca (Ana de), wife of the autor Manuel de Coca y Reyes.
Coca y Reyes (Manuel de), famous gracioso. In 1631-32,
he and his wife, Ana or Juana de Coca, were in the company of
Roque de Figueroa; he was also in the same company in 1635
and appeared in Peligrar en los Remedios by Rojas Zorrilla. He
was in Barcelona in 1636, and in 1640 and 1643 belonged to
the company of Manuel Vallejo, and in 1645 was with Luis
Lopez in Seville. In 1654 he was in the company of.Esteban
Nuiiez in Seville and died at Estremera in 1660.
Conde (Gavina), actress in the company of Manuel Vallejo
in 1640.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 377
CoNDE (Pedro), member of Manuel Vallejo's company in
1640.
Contreras (Manuel de), actor in the company ot Hernan
Sanchez de Vargas in 1634,
Contreras (Manuela de), *single woman', in the company
of Bartolomé Romero in 1638.
Contreras (Pedro de), musico in the company of Roque de
Figueroa (1628?). See the loas of Quïnones de Benavente, éd.
Rosell, vol. I, pp. 168 and 381, In 1637 and 1639 he was in
the company of Pedro de la Rosa, playing fourth parts.
Contreras (Xines de), qficial in the company of Gaspar de
Porres in 1600.
Corbella (Angela de), wife of the auiar Luis Lopez de Sus-
taete (1634-1641). Their children were : Maria, Josefa Luisa,
Micaela Francisca and Francisco Manuel Lopez, She was still
living on Decbr. 21, 1641.
Corbellas (Maria de), wife of Juan de Ceballos or Zevallos;
both were members of the company of Andrés de Claramonte
in 1614 and of Antonio de Prado's company in 1632. Their
daughter, Maria de Ceballos or Zevallos, was the wife of Diego de
Guevara.
CoRDOBA (CiPRiANO de), actor in the company of Luisa
Lopez in Sevile in 1673.
Cordoba (Diego de), actor in the company of Gaspar de
Porres in 1593.
Cordoba (Gonzalo de), actor in the Corpus festival at Seville
ini594.
Cordoba (Isabel de), wife of the autor Antonio Martinez in
161 9. Their daughter was the famous Maria de Cordoba {Ania-
rilis). They lived in the calle de los Negros, in a house bought
from Bartolomé Salcedo. Both seem to hâve died before 1639.
Cordoba (Jerônimo de), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1623.
Cordoba (Maria de), Amarilis, one of the most famous of
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378 HUGO ALBERT RENNERT
Spanish actresses. See my Life of Lope de Fega, pp. 350 et seq,
She was the daughter of Antonio Martinez and Isabel de Gjr-
doba, both of Madrid, and the wife of the actor and autor
Andrés de la Vega, at least as early as 1620. In 16 17 she appear-
ed as Dona Ana in Alarcon's Las Paredes oyen, and in 1621 she
and her husband were in the company of Tomas Fernandez.
She was in her husband s company in 1624 and took pan in
the festival given by the Duke of Médina Sidonia to Philip IV,
in Seville in that year. In the same year they represented Clara-
montes auto La Sinagoga and Lope de Vega's El Pastor
Lobo. In November, 1626 Amarilis managed a company which
gave eight comedias before the King at Aranjuez, for which she
received 2400 reals, besides an ayuda de cosia of 2600 reals,
c( for going to Aranjuez ». In 1632, dia de candelas, she received
800 reals, and costumes for herself, besides transportation, board
and lodging for herself and maid; « to act, singand dance in
two comedias at the village of Duganzo ; the comedias to be
selected from the folio wing » : i) A/b hay Dicha ni Desdicha hasia
la Mtierie (Mira or Rojas Zorrilla). — 2) Aniar coma se ha de
Amar (Lope). — 3) El Milagro por los Celos (Lope). — 4)
Sufrir mas por querer mas (Villayzan). — 5) El Mariscal de Biron
(Montalvan). — 6) La Puente de Mantible (Calderon). — 7) itf
Dicha del Forasîero (Lope). — 8) El Examen dt Maridos (Alar- ,
con). In 1639 she acted in four comedias in Valdemoro at Cor-
pus, receiving board, lodging and travelling expenses for herself
and maid, and 1000 reals. In Sept. 1640 her husband agreed to
represent two comedias at the Villa del Escorial, « if my wife,
Maria de Cordoba, goes ; but if la Carbonera (Mariana de los
Reyes) should go, then I must give three comedias ». K. Z).,
p. 325. She was acting at least as late as 1643, ^"^ ^^^ '"
Madrid in 1678, after having retired from the stage more than
thirty years before.
Cordoba (Sebastiana de), sister of Maria, and wife of Luis
de Toledo (1632).
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 379
CoRONADO (Diego), famous actor of the second half of the
XVII century.
Coron A DO (D* Isabel), wife of the autor Alonso Caballero ;
she died in Seville in July, 1666,
Coronel (Agustin), native of « Oropesa in the Kingdom
of Toledo ». He was in the company of Alonso de Riquelme
in 1 602, taking charge of the wardrobe and managing the traveling
of the company, receiving two and a hait reals for maintenance
and three reals daily during the two years of his contract. In 1606,
1607 and 1610 he was again in Riquelme's company, and in
the latter year appeared in Lope's La buena Guarda. In 1617 he
was in Juan Bautista's company and appeared in Lope's El Des-
dm vengado. In 161 9 he w^as with Cristôbal Ortiz in Seville and
in 1620 and 1622 again with Juan Bautista Valenciano, appear-
ing in the latter year in Lope^s La nueva Vitoria de D. Gon^^alo
de Cordoba. In 1643 ^^ ^^ called autor de coifiedias, and with his
wife Maria Coronel and his daughter Barbara Coronel, then elev-
en years old, was acting in the company of Tomas Diaz in
Seville, and in the following year he was in the company of Juan
Acacîo, in the same city.
Coronel (Ana), actress, wife of Luis de Guevara (1621).
Coronel (Barbara), daughter of Agustin and Maria Coro-
nel. She was born in 1632, and married Francisco Jalon. Being
suspected of some part in her husband's death, she was impris-
oned in Guadalajara, but was set free through the efforts of
her uncle, Cosme Ferez (Juan Rana). She is said to hâve worn
men's clothes through contempt for her sex. Fellicer, II, p. 28.
Coronel (Jerônima de), wife of Diego Jimenez ; both were
in the company of Tomas Diaz in Seville in 1643, with Juan
Acacio in 1644, and with Lorenzo Hurtado in Seville in 1645.
In 1648 she was a widow% and was in the company of Esteban
Nunez in Seville and in 1650 was with Luiz Lopez. In 1663
she is designated as a 'married woman' and was in the com-
pany of Francisca Lopez, to which her second husband, Fran-
cisco de la Galle, also belonged.
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380 HUGO ALBERT RENNERT
CoRONEL (Juan), actor in the company of Antonio de Prado
in Seville in 1639, He married Isabel de Gôngora, widow of
Juan Vizcaino (in 1639?). He was a hidalgo of Jadraque and
was for a time a member of the companies of Pedro de la Rosa
and Bartolomé Romero.
CoRONEL (Maria), wife of Agustin Coronel. She was pro-
bably the Dona Maria in the cast of Lope de Vega's El Desden
Vengado (1617), ki which her husband also appeared. She was an
actress and dancer in the company of Cristôbal de Avendano, at
Corpus in Seville, in 1625, and received a gratuity of ten ducats,
por lo bien que bailô con las sonajas en uno de los carros. In 1643
she was in the company of Tomas Diaz in Seville, and in 1644
with Juan Acacio.
CoRREA (Juan), antiguo autor mentioned by Rojas, Viagt
entretenidOy p. 361.
CoRREA (Juan), actor in the company of Juan Pérez de
Tapia in Seville in 1655.
CoRREA (Ursula), wife of Felipe Anteta; both were in the
company of Juan Nunez, el Polio, in 1658.
CoRREA MuNiz (Antonio), one of the lessees of La Monteria
in Seville in 1639.
Ces (Andrés de), played second barbas, 1667- 1683. His wife,
Maria Ayora, was the daughter of Juan de Ayora and Ursula de
Torres,
CosME, V. Perez (Cosme).
Cristôbal, — famous as z galan in 1602. See Rojas, Viage
entretenido, p. 52. He was in the company of Antonio de
Prado, and appeared in Tirso's La Terçera de Sancta Juanûy
written in 16x4. He is mentioned by Figueroa in his Pla^a Uni-
versai (1615), and appeared in Lope's Quien mas no puede (1616).
Cruz (Blas de la), prompter and stage manager in the com-
pany of Juan Roman in 1639.
Cruz (Francisco de la), was one of the managers of the
théâtre in Lisbon in 1638,
Cruz (Inès de la), actress, widow in 1637.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 381
Cruz (Luisa de la), actress in the company of Antonio de
Prado in 1632, She frequently figures in the entremeses of
Benavente, v. Rosell, I, pp. 127, 271, 312. Her husband was
Juan Antonio Sandoval. She was an excellent singer and musi-
cian, and appeared in Lope's Fabula de Perseo, She died in 1658.
Cruz (Maria de la), first wife of Matias de Castro y Salazar
(after 1650). She never appeared upon the stage.
Cruzado (Francisco), actor in the company of Nicolas de los
Ri os in Seville in 1609.
CUCARELLA (GiNESa), V. CUCARELLA (JUAN ViCENTe).
CUCARELLA (JOSÉ), V. CuCARELLA (JuAN ViCENTe).
CuCARELLA (JuAN Vicente), his wife Ginesa, and their son
José were in Avendano's company in 1632.
Cuebas, actor in the company of Cebrian in 161 6, when he
appeared in Lope's Quien mas no puede, He was probably a gra-
ciosOy and also appeared in the anonymous comedia Paciencia en la
Fortuna. See Restori, Studi, p. 143. Perhaps he is the same as
Juan de Cuevas or Juan de la Cueva. Cueva (Juan de la) and
his wife Ursula de Berrio were in the company of Andrés de
la Vega in 1638. Juan de Cuevas, who played fifth parts in Pedro
delà Rosa's company in 1639.
Cueva (Rodrigo de la), actor in the company of Alonso de
Villalba in 1614.
Cuevas (Jusepe de las) was in charge of the dances at Cor-
pus in Madrid in 1577-79, 1584-87, '89, ^90, *92, *94-*99.
Cuevas (Pedro Alonso de las), jubeterOy in charge of the
dances at Corpus in Madrid, 1576-79.
Cuevas (Salvador de las), actor in Manuel Vallejo's com-
pany in 1670, 1675 and 1676; in 1677 he was with Agustin
Manuel de Castilla, and in 1680 he was second gracioso in the
company of Jerônimo Garcia.
Culebras (Jerônimo de), actor in the company of Diego
Lopez de Alcaraz in 1607. He and his wife Marina de Torres
were members of the company of Alonso de Villalba in 16 14.
Cusio (An a), wife of Francisco Perez Lobillo in 1631.
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382 HUGO ALBERT RENNERT
Cusio (Catalina), sister of the preceding.
Ghavarria (Andrés de), actor in a joint company called Los
Conformes in 1623,
Chaves (Magdalena de), wife of Pedro Maldonado, autor
de comedias in March, léii, when they lived « in theirown
house )), in the calle de Cantarranas.
Damian, actor who appeared in Lope's La Conpetencia en los
Nobles (1628). Perhaps this was Damian Arias.
Davila (Pedro), actor in the company of Diego Lopez de
Alcaraz in 1605.
Delgado (José), was fourth galan in the company of Jerô-
nimo Vallejo in i6éo.
DiAZ (Alonso), member of the company of Bartoloraé
Romero in 1642.
DiAz (Diego), actor in the company of Gaspar de Porres in
1595.
DiAZ (Francisca), wife of Antonio de Escamilla, and mother
of Manuela de Escamilla.
DiAZ (Francisco), actor in the company of Antonio de Rueda
in Seville in 1644.
DiAz (Isabel), wife of the autor Garlos de Salazar, and in bis
company in Seville in 1676. Sanchez-Arjona, p. 484.
DiAZ (Josepa), meniber of the company of Bartolomé Romero
in Seville in 1643.
DiAZ (Juan), « guarda mayor de la ropa de Rios ». Rojas,
Fiage entretenido, p. 404.
DiAZ (Jusepe), actor in Lorenzo Hurtado's company in Seville
at Gorpus, 1642 : he appeared in Bartolomé Romcro's company
in the same year, playing third parts and singing.
DiAZ (Luis), gilder, had charge ofsome of theawto represen-
ted at Seville in 1570-157 5.
DiAZ (Luiz), actor in the company of Lorenzo Hurtado in
Seville in 1645.
DiAZ (ToMAs), el Labrador y autor de comedias, had a company
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SPANISH ACTORS.AND ACTRESSES 383
inSeville in 1643 (S.-A., p. 369), when he représentée! thirty
comedias in the Coliseo, from Sept. 15, among them « six new
ones, never before acted in Seville during the last thirty years ».
In 1644 he was in the company of Juan Acacio, and in 1645
in the company of Luis Lopez.
DiAz Navarrete (Alonso), actor in the company of Cristô-
balde Avendano in 1623, ^^^ ^^ ^he same company, with his
wife, Antonia de Vitoria, in 1632, Both appeared in Lope's
La Conpetencia en los Nobles (1628).
DiAZ DE RoBLES (Pedro) and his wife Juliana Candau were
in the company of Manuel Vallejo in 163 1, and in that of
Andrés de la Vega in 1638,
DoLZA (José), took subordinate parts in the company of Ber-
nardo de la Vega in Seville in 1672.
Domingo (Vicente), « tocaba con gran primorel clarin ». His
wife was Luisa Lopez (1637), daughter of the autor Luis Lopez
de Sustaete.
Domingo (Vicente) and his wife Luisa Antonia were in the
company of Francisco Gutierrez, in Seville, in 1668.
DoMiNGUEZ (Àndrés), actor in the company of Alonso
Riquelme in 16 10.
DoMiNGUEZ (Cebrian) and his wife Maria Tardia were acting in
161 9. 1 think that this actor and Pedro Cebrian are one and the
same person.
DoROTEA, actress in the company of Bartolomé Romero in
1631 (?). She appeared in the cast of Jacinto Cordero's play El
Favor de la Sentenciay written in 1626. Sanchez-Arjona, p. 272.
DuARTE (Ambrosio) and his wife Maria de Prado were in
the company of Sébastian de Prado in 165 1; she played prime-
ras damas, and both (he as mtisico) were in the same company
in 1659, 1661 and 1662, when she played segundas. In 1663
both were in José Carrillo's company, she playing first parts. In
1664 both were in the company of Bartolomé Romero and
Juan de la Calle, and in 1665 in the company of Francisco Gar-
cia {Ptipilo),
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384 HUGO ALBEJIT RENNERT
DuARTE (Gabriel), actor in the company of Alonso de Cis-
neros and Melchor de Villalba in 1595, and in the company of
Jimenez de Valenzuela in 1602. He agreed to act in the com-
pany of Juan de Morales Medrano in 1606, and aftenv^ards
withdrew. He was with Alonso de Heredia in 1614.
DuARTE (Jerônimo), member of the company of Jacinto
Riquelme in Se ville in 1652.
DuARTE (Martin), actor in a joint company in 16 14, and in
the company of Juan Roman in March 1639 : in the foUowing
month we find him in the company of Juan Rodriguez de
Antriago,
Elguero (Francisco) and his wife Francisca Muiioz took
part in the Corpus festival at Truxeque and Penalver in 1636,
and atHita in 1637,
Elvira (Francisco de) of Alcaraz, and Juan Ibaiîez produced
the dances and « inventions » at the Corpus festival at Alcaraz
in 1554.
Enciso (Francisco de), « cloth-shearer », and his wife Sebas-
tiana de la Paz, acted, sang and danced at the Corpus festival
at Galapagar in 16 19, and at Fuente de Saz in the same year.
Enriquez (Diego), actor in the company of Heman Sanchez
de Vargas in 1633.
Enriciuez (Jacinto), member of the company of [Luis Lopez
in Seville in 1645, and with Esteban Nunez in 1648.
ENRiauEZ (D* Manuela) of Valencia, wife of Juan Bautistt
Valenciano; she was in her husband's company in 1617, and
appeared in Lope de Vega's El Desden vengado, She and her hus-
band were in the company of Cristôbal Ortiz de Villazan at
Corpus in Seville in 16 19, when Manuela received agratuity of
50 ducats for excellent acting. She was again in the company of
Ortiz in 1620, also receiving a gratuity, and appeared in the
title-rôle of Claramonte's La infeli:(^ Dorotea. In 1621 and 1622
she was in her husband's company, appearing in the latter year
in Lope's Nueva Victoria de D, GortT^alo de Cordoba.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 385
Enriciuez (Pedro), actor in the company of Juan Roman in
March, 1639; in the foUowing month he was one of a joint
Company under Juan Rodriguez de Antriago.
Enriciuez (Tomas), celebrated gracioso; in the company of
Antonio de Prado in 1624, and in Romero's company in 1637.
He was in Seville in 1642, '43 and ^45 in the company of Bart.
Romero, his name also appearing in the company of Luis Lopez
in the latter year. His wife was Maria Roman, la Asturianay
also called Marimorena,
EscAMiLLA X Antonio de), native of Cordoba. His real name
was Antonio Vazquez. He married Francisca Diaz in Granada,
and had two daughters, Manuela and Maria de Escamilla. The
three names Antonio, Manuela and Maria de Escamilla occur in
the list of Antonio de Prado's company in 1623 ? {El Averigua-
dor, p. 8), but it is not possible that they can be the same per-
sons we are about to mention. Antonio de Escamilla we find as
a member of Antonio de Prado's company in 1650, and in 1652
in the company of Sébastian de Prado. In 1659 he -wns gracioso
in the company of Sébastian de Prado and Juan de la Galle and
in 1661 had a company at the Gorpus festival in Madrid. In
1662 he was again with Sébastian de Prado, and represented
autos in 1663, '64, '65, '70, '71 and 1672. In 1673 he was in
the company of Félix Pascual; in 1674 with Simon Aguado,
and in 1675, '76, '77 and ^78 he again had a company and
represented autos at Madrid. In 1679, *8o and '81 he was in
Manuel Vallejo's(e/ Mo:(o) company. He was still living in 1689,
when he was in Lisbon. Paz y Melia, CatâlogOy N** 813. The
date (1623) in El Averiguador is doubtless a mistake.
Escamilla (Manuela de), daughter of Antonio de Escamilla
and wife of Miguel Diest(i659). In 1658 she was in the com-
pany of Francisco Garcia and in 1659 with Sébastian de Prado,
playing third parts. In 1661 and 1662 she played third parts in
her father's company. In 1681 she was in the company of
Manuel Vallejo. According to Pellicer (Vol. II, p. 86), she was
born in Monforte de Lemos, Galicia, and died in 1695.
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386 HUGO ALBERT RENNERT
EscAMiLLA (Maria de), daughter of Antonio de Escamilla, was
in the company of Antonio de Prado in 1650 and 165 1. In 1658
she xzs with Francisco Garcia and in 1659 played fourth parts
in the company of Sébastian de Prado. In 1663, '64 and '65 she
was tnusica in the company of her father.
EscoBEDO (Antonio de) and his wife were acting in Madrid in
1584; in 1602 he managed a company.
EscoRiGUELA (JuAN de), a native of Tronchon in Aragon.
He isprobably the actor who appeared as Liseo in Lope's Sembrar
en biiena tierra (iéi6). He was in the company of Antonio de
Prado in 1623, and again in 1631, 1632 and 1639, taking old
men's parts in the latter year. His wife was Jerônima de Sierra,
who died shortly after December 25, 1641.
Escudero (Lorenzo), member of Antonio de Prado's company
in 1639. He managed a company and represented in LaMonterk
at Seville, in 1649, and in 1650 was in the company of Luis
Lopez.
EsPADA (Ambrosio de), played old men's parts in Luis Hurtado's
company in Seville in 1642.
EsPANA (Juan de), was in the company of Bernardode la Vega
in 1672, and gracioso in the company of Magdalena Lopez in
Seville in 1677. He was formerly a physician in the General Hos-
pital of Madrid.
EsPANA (Pedro de), actor in the company of Diego Lopez de
Alcaraz in 1607, and in the company of Alonso de Heredia in
16 14. His name appears in the cast of Lope de Vega's La huena
Guarda (1616), represented by Riquelme's company.
EsPiNOLA (Juan Bautista) of Seville; autor de comedias in
1633.
EspiNOSA (?), actor in 1631. Niuvos Datos, p. 222.
Espinosa(Ana Maria de), wife ofthe^M/or Juan Roman (1637).
Nuevos DatoSy p. 262 ; Sanchez-Arjona, p. 335.
Espinosa (Damian de), actor in 1638; autar'in the sameyear
and in 1639.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 387
EspiNOSA (Gabriel de), autor de comedias in 1638.
EsPiNOSA (Juan Bautista de), autor de comedias m 1634-1637.
This is probably a mistake for Espinola.
EspiNOSA (JuANA de), sccond wife of the autor Tomas Fernan-
dez de Cabredo (1635). In 1642 Belmonte wrote for her (then
a widow), the comedia A un tiempo Rey y Vasallo, In 1643 «he
and LuisLopezmanaged a company. She died before March, 1647
{Averig. p. 170), leaving three children, Francisca and her two
younger sisters.
EspiNOSA (Manuela Maria de) and her husband Manuel Va-
Ilejo, el Mo:(Py were members of the company of Antonio de
Castro in 1656, and of Juana de Cisneros' company in Seville, in
1660. Her fïrst husband was Rafaël Arquer. She died in 1670.
Rafaël Arquer and Maria de Espinosa are found in the list ot
Avendano 's company in 1632. Cotarelo, TirsOy p. 202.
Espinosa (Silvestre de), actor in Madrid in 1384.
EsTANQUE (Francisco), actor in the company of Carlos de Sala-
zar in 1676.
EsTEFANiA, actress in Antonio de Prado's company in Bena-
vente's El Murmurador. Rosell, I. pp. 143 and 394.
EsTRADA (Luis de), actor in 1626. He was in Antonio de
Prado's company in Seville in 1639, and in Lorenzo Hurtado's
in 1645. His name occursin the castof the anonymous comedia
Paciencia en la Fortuna. Restori, Studj. p. 143. See also Sanchez-
Arjona, p. 272.
EuGENiA. V. OsoRio and Villegas.
EuGENiA Maria, wife of the actor Gonzalez, called el Granadino
and el Meon, about 1632-1636.
ExEA (Juan de) and his wife Salvadorade Ochoa, were in Balt.
Pinedo's company in 1 6 1 3 .
Fabiana (Laura), actress, was bom at Granada, the daughter
of a physician, D. Matias Andrés de Eslava, and D* Salvadora
Hurtado. She ran away from home and at an early âge married
the actor Miguel Bermudez, whose second wife she was (1660),
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388 HUGO ALBERT RENNERT
in which year they both belonged to the company of Francisca
Lopez in Seville. Fabiana Laura was afterwards in the following
companies : Manuel Vallejos in 1672, playing second parts;
Félix Pascual's in 1673, playing first parts; Simon Aguado's in
1674, first parts; Manuel Vallejo's in 1675, 1676; Agustin
Manuel de Castilla's in 1677, 1678; José Garcia de Prado's in
1679, and in Jerônimo Garcia's in 1680. She died in Madrid, Jan.
23, 1698.
Fadriqjlje, actor in the cast of Lope de Vega's El Desdm ven-
gado (16 17), and in his Nueva Victoria deD, Gon:^alode Cordcha
(1622).
Fajardo ( Ana), wife of Francisco de Velasco ; both were in
Pedro de la Rosa's company in 1636. In 1637 ^^^J P^^^ 230oreals
for a single costume.
Fajardo (Inès), wife of Nicolas de Villanueva ; both were in a
joint company in 16 14.
Fajardo (Juan), aaor in the company ofTomas Diaz in Seville
in 1643.
Falcon (Diego), member of the company of Juan Acacio in
Seville in 1619.
Falcon (Jaime), in the company of Juan Acacio in 1619 ;per-
haps a brother of Diego.
Falcona (Ana), actress in the company of Pedro Llorente in
1617, receiving a gratuity of 550 reals at the Corpus festival, for
excellence in acting and costumes, in the auto El Salteador dtl
Cielo, In 1619 she was the wife of Juan Acacio, and belonged to
his company.
Feliciana Laura; this is probably a mistake for Fabiana
Laura. v. above.
Feliciano (Francisco), actor in the company of José Garcia de
Prado in Seville in 1658.
Felipa Maria played fourth parts and danced in the company
of Luis Hurtado in Seville* in 1642. There was a Felipa Maria in
the company of Félix Pascual in 1673.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 389
Felipe (Miguel), memberof the company of Carlos de Salazar
in Seville, in 1676.
Feliseo (Gabriel Francisco), played barbas in the company
of Magdalena Lopez in Seville in 1677.
Félix (Francisco), actor in 1636; his wife was the actress
Mariana de Talavera.
Fernandez (Alonso), actor in the company of Nicolas de los
Rios in 1609.
Fernandez (Andrés) autor de comedtas in Madrid in 1623.
Fernandez (Andrés), actor in the company of Carlos de
Salazar in 1676.
Fernandez (Francisca), daughter of Tomas Fernandez Ca-
bredo and Juana de Espinosa. In March, 1647, after the death of
her mother, she petitioned the king to be paid the sum due her
mother for eight private performances given to the Queen. She
had two younger sisters, who were left without support by the
death of their mother. Averiguador, p. 170.
Fernandez (Gaspar), actor in the company of Diego Osorio in
1659, and cobrador in Antonio de Escamilla's company in 1677 and
1678. *
Fernandez (Juan), brought out a carro in the autos at Seville
in 1570 and 1572.
Fernandez (Juan), actor and musician in 1593.
Fernandez (Juan) and his wife Catalina de Léon, of Madrid,
were both in the company ot Juan Martinezin 1631.
Fernandez (Juan), actor in the company of Antonio de Esca-
milla in 1670, 1671 and 1675 i i" ^^74 ^e was with Simon
Aguado, and in 1679 w^ith Manuel Vallejo.
Fernandez (Luisa), wife of the actor Antonio Leonardo. Per-
haps she is the Luisa Fernandez who was in the company of
Antonio de Escamilla in 1670, and played third parts in Manuel
Vallejo's company in 1672, '73, ^76, '79, *8oand '81.
Fernandez (Magdalena), wife of Diego de Médina ; both were
in Antonio de Prado's company in 1632.
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390 HUGO ALBERT RENNERT
Fernandez (Manuela), actress in the company of Antonio de
Escamilla in 1671.
Fernandez (Micaela), actress in the company of Francisa
Lopez in 1660; with Manuel Vallejo in 1670, and with Magda-
lena Lopez in Sevilie in 1677. She is said to hâve been as dever
in the rôle of dama as in that oigalan in maie attire.
Fernandez (Miguel), autor decomedias in charge of the autos
at Sevilie in 1657. ^^ '^^o he was in the company of Francisa
Lopez. His wife was Jacinta Gallego.
Fernandez (Sebastiana) played third parts in Manuel Vallejo's
company in 1672, '73, and *75. In 1676 with Antonio de Esca-
milla; 1679 with Juan Garcia de Prado; 1680 with Jerônimo
Garcia.
Fernandez de Cabredo (Tomas), famous autor de comedias and
çracioso. In iéo8 and 1609 he had a company and represented at
the Coliseo in Sevilie; in 16 11 and r6i2 he represented t^o autos
at Corpus in Madrid, receiving 600 ducats. He was one of the
auiores authorized by the decree of 1 6 1 5 , and first represented Lope
de Vega's El Bobo del Colegio (before léiS). His wife Juliana
Antonia is first mentioned in 1619, (AT. D. p. 180). In 1623 and
1624 he took part in the Corpus festival at Sevilie. In 1625,
beginningin June, his company represented ten comedias privately
before the King. In Oct . 1 6 3 2 he began to represent in La Monieriûy
Sevilie, and brought out the autos at Corpus in the followingyear.
In 1634 he again represented four comedias before the King. He
returned to La Monteria in 1637, and represented an auto in
1638, also in Sevilie. In 1637 he gave no less than seventeen
représentations before the King, and also gave an auto in Madrid.
In 1635 his wife was Juana de Espinosa, by whom he had three
daughters : Francisca, and t>vo younger, whose names are net
given. According to Sanchez Arjona (p. 134), the first wife of
Fernandez was Ana Maria de la Peiia. In the cast of Ricardo de
Turia'sZ^ belligera Espahola (printed in ibi6), as represented by
Tomas Fernandez, occur the names : La S* Ana Maria [de la
Pena ?] and La S* Juana [de Espinosa ?]. Fernandez died before
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 39 1
Decbr. 1641, the date of the license of Belmonte's play A un
tiempoReyy Vasallo, which he wrote for Juanade Espinosa, « viuda
de Tomas Femandez ».
Fernandez Garrote (Antonio), actor in the company of Bar-
tolomé Romero in 1640.
Fernandez de Guardo (Alonso) and his wife Ana Cabello
were in the company of Antonio de Prado in 1614 and appeared
in Tirso's La Tercerade Sancta Juana, and both were in the com-
pany of Sanchez de Vargas in 16 19.
Ferrer (José), cobrador in the company of Pablo Martin de
Morales in Seville in 1678.
Ferrer (Maria Lopez). v. Lofez (Maria).
Ferrer (Vicente), native of Valencia living in Madrid, and
his wife Maria Ruiz were members of the company of Juan de
Tapia, Luis de Castro and Alonso de Paniagua in 1602. Hewasin
a joint company in 1604.
FiGUEROA (Ana de), widow, actressinthe company of Sanchez
de Vargas for one year from Jan. 1635.
FiGUEROA (Francisca de) and her husband Antonio Herrera de
Mendoza were members of the company of Cristôbal de Avendano
in 1632.
FiGUEROA (Gabriela de), daughter of Roque de Figueroa and
Mariana de Olivares. She was in her father's company in 163 1
and in Valencia in 1649, playing second parts, likewise in the
company of her father. In 1650 she was in Pedro de la Rosa's
company. She married José Garceran, and played first parts in
his company in Seville in 1657 and 1658, and in Valencia, in
1664. She died in Mallorca, before 1668.
Figueroa (Jerônima de), wife of Juan de Figueroa ; both were
members of the company of Matias de Castro y Salazar in
1673.
Figueroa (Juan de), v. the preceding.
Figueroa (D* Maria de), wife of Francisco de Rivera ; both
were in Carlos de Salazar's company in 1675.
REVUE HISPANIQUE. XVI. 26
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392 HUGO ALBERT RENNERT
FiGUEROA (RodUE de) of Cordoba, famous autor de cofmdias
and friend of Lope de Vega. He and his wife Mariana de Olivares
were in Domingo Balbins company in 1623, receiving eleven
reals for maintenance and twenty two reals for each perfor-
mance. In March, 1628, he representedeightcomedias before the
King, four in the Pardo, and four in the Salon de Madrid ; and
in 1629 and 1630, he represented flttto at Corpus in Madrid.
Nuevos Datos, pp. 216, 218; his company appeared in Sevillein
1626 and again in 1632 at the Coliseo. In 163 1 he performed in
the Casa Real de Campo ; in 1634 he gave eight comedias pri-
vately before the King and ten in the foilowing year. In 1635 he
represented the comedia Peli^rar en los Remedios, by Ro)as Zorri-
11a, as the Ms. shows. The latest notice that I hâve found of his
company is 1649, whenhe was atTarragona (Schack, Ibid,p, 73).
Figueroa received a careful éducation, and the story is related of
him that some accident havingbefallen the preacher at a festival in
the parish of S. Sébastian, Madrid, Figueroa took ofF his sword,
ascendedthe pulpitand delivered an address in Latin, to thegreat
surprise of ail hishearers. It was Figueroa who first producedthe
two famous plays of Tirso de Molina : El Condenado por descon-
fiado and El Burlador de Sevilla, He had two children, Miguel de
Figueroa, acaptain of Cavalry, whodied in Milan, and adaugh-
ter Gabriela, q. v. Hedied in 165 1. In Gallardo, EnsayOy vol. II,
p. 688, we read that Figueroa first married Ana Ponce, whose
obsequies were celebrated in 1633. For his company in 1631, v.
Cotarelo, Tirso, p. 206. Rosell, vol. I, pp. 165, 224.
Flores (Catalina), actress, and wdfe of the hawker (Jmhonero)
Lazaro Ramirez. The Cof radia de la Novena had its origin in a
miracle concerning her. For her story v. Eniremeses, Loas, etc, de
Quinones de Benavente, éd. D. Cayetano Rosell, Madrid, 1874,
vol. II, appendix. Her daughter waa Bernarda Ramirez, wife of
Sébastian de Prado, q. v.
Flores (Francisc a), actress in the company of Pedro de laRosa
in 1636.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 393
Flores (Isabel de), member of the company of Carlos de Sala-
zar in Seville in 1676.
Flores (Juan de), called Siete Coletos, actor in the company of
Francisca Lopez in 1660. His wife was Maria de la O de la Ber-
ruga. [In 1637 Maria de la O was the wife of Juan de Samaniego,
q. V. see Nuevos Datos, pp. 230, 266].
Flores (Maria de), called Mariflores, wife of Pedro Rodriguez
in 1590, when both belonged to the company of Jerônimo Velas-
quez. She was in her husband's company sometime prior to 1610,
when her husband died. She appeared in the comedia by the
Count of Lemos La Casa confusa, in Lerma, before Philip III, in
Oct. 16 18. In 1629 she executed a power of attorney to recover
money due her by Melchor de Léon since 1606. Léon was appar-
ently in Brussels with his company in 1629. She was unable to
sign her name. Sheis mentioned by Suarez de Figueroa in 161 5,
among the famous actresses of that time.
Flores (Maria), daughter of Maria de Salinas and actress in
the company of Bartolomé Romero and Juan de la Calle in 1664,
playing fifth parts and music.
FoNSECA (Maria de), daughter of Pedro de Fonseca, actress in
the company of Matias de Castro in Seville in 1673. She was in
Manuel Vallejo's company in 1681.
Fonseca (Nicolas de), actor in the company of Luis Bernardo
de Bobadilla in 1637. ^^ ^^^^^ ^Y ^he same was in the company
of Francisca Lopez in 1663.
Fonseca (Pedro de) was a member of the company of Laura
de Herrera in 1663, and of Francisco Gutierrez in Seville in
1668; in 1673 he and his daugheter Maria were in the company
of Matias de Castro in Seville.
FoNTANA (Mariana), actress in the company of Andrés de la
Vega in 1638.
FoNTELA (Nicolas de), member of the company of Antonio de
Rueda in 1639.
pRANCEsauiNA (La), Italiau actress (?) in Madrid in 1 587. Nuevos
Datos, p. 21.
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394 HUGO ALBERT RENNERT
Francisca, wife of the actor Andrés de Labaya; both were in
Manuel Vallejo's company in 163 1.
Francisca, actress in the company of Pedro Cebrian in Lope s
Quien mas no pnede Çidid) and in Heredia's company in the cast
of Del Monte sale, Perhaps the latter was Francisca Paula, wife
of Mencos, who was in the same company.
Francisca, aaress in the company of Fernan Sanchez de Var-
gas at Corpus, in Seville, in 1621.
Francisca, — see also under Arteaga, Bazan, Bezon, Flo-
res, Gevaro, Gôngora, Hinestroza, Lopez, Manso, Ortiz,
Sanmiguel, Torres, Vallejo.
Francisca Antonia, wife of Francisco Tome, actress in the
company of Luis Bernardo de Bobadilla in 1637 : both were in
Bartolomé Romero's company in 1638.
Francisca Feliciana, actress in the company of Juan Pérez de
Tapia in Seville, in 1662.
Francisca Maria, daughter of Maria Gabriela, was in the com-
pany of Claramonte in 16 14; a Francisca Maria is recorded as
the wife of Manuel Vallejo in 16 19 and 1623.
Francisca Maria, la Nina, played the part ofthe infant Jésus in
the auto Siquis^ in the company of Juan Bautista Valenciano in
Seville in 1621.
Francisca Maria, wife of Manuel Vallejo; both were in the
company of Diego Vallejo in Seville, in 1619. v. above. In 1622
she was acting in her husband's company.
Francisca Paula, wife of Diego de Mencos; both were in
the company of Bartolomé Romero in 1638 and 1640, and
with Manuel Vallejo in 1639. V. also Rosell, vol. I, pp. 162,
358.
Francisca Teresa, actress in the company of Antonio de Castro
in Seville in 1656.
Francisco (Juan), actor in the company of Jerônimo Sanchez
in 1623. An actor by this name belonged to the company of
Manuel Vallejo in 1670 and 1679, and to the company of Magda-
lena Lopez in 1674 ^^^ i^77-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 395
Francisco (Manuel) or Manuel Francisco Martinez, cl Brillante,
played galanes in the company of Antonio de Prado in 1650.
In 1656 he was with Antonio de Castro at the Coliseo, Seville;
in 1660 with the company of Juana de Cisneros; in 1663 with
that of Francisca Lopez and Laura de Herrera; in 1668 with
Francisco Gutierrez; in 1672 played second gai ams with Antonio
de Escamilla, and in 1674 was with the company of Magdalena
Lopez in Seville.
Francisco Vicente, son of the actress (?) Lucia Bravo. He
w^as killed in 1638, and his mother accused the actor Diego de
Léon of being concerned in his death.
Franco (Lucas) of Murcia, actor in 1619.
Franco (Luis), actor (?) in 1602.
Franco (Pedro) brought out the auto Los cinco Sentidos at
Corpus in Seville in 1560.
Fresno (Ana del), daughter of Pedro del Fresno ; she was
in Pedro de la Rosa's company in 1637.
Fresno (Pedro del) played old men's parts (barba) in Pedro
de la Rosa's company in 1637 and 1638.
Frutos (Francisco de), actor at the Corpus festival in Madrid,
in 1628.
Frutos (Pedro de), gracioso, after the middle of the xvii cen-
tury. V. Solis, Poesias, Madrid, 1692, p. 29e.
Frutos Brabo (José), celebrated gracioso; he and his wife
Josefa Lobaco were members of the company of Antonio de
Prado in 1632. See Rosell, I, p. 127. He was still livingin 1644,
and died in Toledo.
FuENSALiDA (Jerônimo de), lessee of the corrales of Madrid in
1604 and 1609.
Fuente (Sébastian de la), actor in the company of Alonso de
Heredia in 16 14.
FuENTE (ToMAS DE la) of Toledo, autor de comedias in 1584;
v. Rojas, Viaje entretenido, p. 362.
FuENTES (Domingo), member of the company of Alonso
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396 HUGO ALBERT RENNERT
Velazquez m Seville in 1598. The name Fuentes occurs in the
cast of Lope s La hermosa Ester (1610) when it was first représen-
tée! by the company of Sanchez de Vargas.
Fuentes (Francisco de), called Monguia^ from a character in
Tirso's Sanio y SastrCy played vejeies in Manuel Vallejo's company
in 1679-1681. He married Jerôninia Quirante, daughter of Pedro
Quirante. He was still acting in 1695.
Fuentes (Isabel de), called Lania de Coche.
Fuentes (Leonor de), sistcr of the preceding, aaress in the
Entremeses of Benavente.
Gadea (Micaela de), wife of Alonso de Riquelme (March,
1602), acted at the Corpus festival in Seville, in 1607. She died
before March 30, 1608, when Riquelme married Catalina de
Valcazar.
Gaitan (Juan) played subordinate parts in the company of
Magdalena Lopez in Seville, in 1674.
Galiano (Antonio), actor in the company of Andrés de la
Vega in March, 1639.
Galindo (Francisco), autor de comedias in March, 1637, having
a joint company (compahia de partes).
Galindo (Mariana), daughter of Maria de Guzman Rueda;
she was in the company of Juan Acacio at Corpus in Seville in
1644, when she received a gratuity of 400 reals. In thefoUow-
ing year she was in the company of Lorenzo Hurtado.
Galves (Isabel de), actress in the company of Francisco
Garcia in 1658; and in Antonio de Escamilla's company in 1664.
In 1665 she is called the wife of Francisco Garcia, and appeared
in his company. Ferez Pastor, Calderon documentos, p. 308.
Galvez (Jerônimo de), one of the earliest of Spanish theatrical
managers. On Novbr. 29, 1579 Galvez and Juan Granado gave
the first représentation in the new Corral de la Cru^ in Madrid.
On Dec. 3, 1581 he represented in the corral de la Pacheca and
several times thereafter in that year and in 1582, and again in
1584. In 1590 he was acting in the company of Gerônimo
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 397
Velazquez, who calls Galvez « mi companero y autor ». Ferez
Pastor, Daios desconocidos, p. 146. See the Bull. Hispanique for
1906. Suarez de Figueroa mentions Galvez among the famous
actorsthen (161 5) deceased.
Gallego, actor in the company of Rodrigo Osorio in Valencia,
in the early years of the xvii century. Cotarelo, Lope de Rueda,
p. 30.
Gallego (Jacinta), actress, wife of Miguel Fernandez (1657).
She died in Granada.
Gallego (Juan), actor in the company of Francisco Gutierrez
in Seville in 1668, and harpist with Antonio de Escamilla
in 1671 and 1672. In 1676 he was with the company of Carlos
de Salazar.
Gallegos (Juan), lessee of the théâtre in Toledo in iéo8.
Gallo (Inès), wife of Pedro Carrasco, a famous ténor. She is
said to hâve been the daughter of D. Antonio de Pedraza, who
was murdered in the Puerta del Sol. She had a company of
players, and was drowned at Huelba in 1678.
Gamarra (Bernarda), daughter of Miguel Jimenez and
Bernarda Teloy. She was a member of the company of Manuel
Vallejoin 1631.
Ganassa (Alberto Nazeri de), Italian actor, who first came
to Seville with his company in 1575, to take part in the Corpus
festival; he returned in 1578 and 1583. In May and Jùne, 1579
he represented in the Corral de Ptienie, Madrid, and frequently
thereafter, in that year and in 1 580-1 584. v. Bull. Hispanique
(190e). Pellicer, Vol. I, p. 80.
Ganteo (Felipe), actor who took part in the autos Las Lagri-
mas de San Pietro and Los vicios Locos del Infierno, at the Village of
Borox in 1604.
Garabito (Juan de), cobrador in the company of Juan Bap.
Espinola in 1633, and seems also to hâve managed a company in
that year. He is mentioned also in 1637.
Garay (Teresa), wife of Antonio Marin ; both were in the
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398 HUGO ALBERT RENNERT
Company of Jacinto Riquelme in Seville, in 1652. In 1660 she
played segundas damas in Jerônimo Vallejo's company.
Garceran (José) of Mallorca, had a corapany in La Monteriay
Seville in 1657-58. His wife, Gabriela de Figueroa, daughter
of Roque de Figueroa, played first parts in his company. He
died in 1678.
Garces (Marcos), el Capiscol, was in the company of Diego
Osorio in 1659, ^^^ harpist in Antonio de Escamilla's company
in 1661 and 1662. In 1671 and 1673 he was harpist and jé'^ttmfo
barba with Félix Pascual.
Garcia (Alonso), actor in the company of Andres de Clara-
monte in 1614.
Garcia (Ana), widow, in October 1636, of Pedro Garcia
de Quintanilla, and mother of the actress Justa Rufina.
Garcia (Blas), actor in the company of Francisco Vêlez de
Guevara in 1639.
Garcia (Brigida), wife of the actor Francisco de San Miguel,
q. V.
Garcia (Domingo), PesteciUa, harpist in the company of
Simon Aguado and Juan de la Galle in 1662, and also wiih José
Carrillo in the same year. In 1665 he was with Félix Pascual, and
died in Granada in 1689.
Garcia (Francisco) and his wife Maria Sanchez, of Ciudad
Rodrigo, were members of the company of Alonso Riquelme in
1602 and 1603.
Garcia (Francisco), autor de comedias in 1639. An actor by
this name appeared in Belmonte's A un Tiempo Rey y Vasallo
in 1642. Perhaps the same as the foUowing.
Garcia (Francisco), Pupilo, and his wife Jacinta Eugenia,
were in the company of Esteban Nunez in 1648. He afterwards
belongedto the following companies : 1650 played first galants
with Luis Lopez; 1651 Sébastian de Prado ; 1654 Esteban Nunez
in Seville, when we are told that his wife was Maria Vallejo,
daughter of Carlos and Manuela Vallejo (?); 1656 he represented
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 399
autos at Madrid; 1658, 1659 with Sébastian de Prado; 1665
represented autos in Madrid, when his wife was Isabel de Galvez;
1676 first barba in Manuel Vallejo's company; 1676 and 1680
with José Garcia de Prado. In 1674 a Francisco Garcia and his
wife Antonia Maria were members of the company of Magdalena
Lopez in Seville. Whether this was one and the sameperson with
this variety of wives, I hâve no means of deterniining. Averigûelo
cl discreto.
Garcia (Jerônimo), actor, joined the Broterhood of the Novena
in 1653. H^ was a graciosOy and married Bernarda Manuela,
called Rabo de Vaca. He was in the company of José Garcia de
Prado in 1679, autor de comedias in 1680, and in the company
of Juan Antonio de Carvajal in 1681.
Garcia (Juan), actor in Seville in 1658, in the company of
José de Prado.
Garcia (Lorenzo) played third parts in the company of Antonio
de Escamilla in 1671.
Garcia (Manuel), actor in the company of Francisca Lopez
in Seville, in 1660. There was a Manuel Garcia, called ^^fldf/nV/j,
who, after Lorenzo de Prado's death (1649?) married his
wîdow, Manuela Mazana. Perhaps this is the same person.
Garqa (Melchor), actor in the company of Manuel Vallejo
in 1674.
Garcia (Miguel), actor in the company of Magdalena Lopez
in Seville in 1674.
Garcia (Roque), member of the company of Juan Martinez
in 1633. He wasto act, dance, sing, write and prompt for three
reals per day, besides three reals daily for maintenance.
Garcia (Rufina), « famosa », played third parts in the com-
pany of Pedro de Ortegon in Seville in 1635. This was undoubt-
edly Justa Rufina, the daughter of Ana Garcia and Pedro Garcia
de Quintanilla, maestro de armas. The above explains why in a
Loa by Quinones de Benavente, represented by Fernandez in
1636, she calls herself « Rufina, la de Ortegon ». See Rosell,
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400 HUGO ALBERT RENNERT
vol. I, p. 29 8, and also Ibid., pp. 55, 288, 433; on the latter
page hegins the jàcara that was représentée! by Ortegon'scompany
in 1635. Rufina was in the company of Tomas .Feraandez, as
we see from the above in 1636, and also in 1637; in 1650, at
Corpus, she was in Antonio de Prado's company. She died in
1668.
Garcia (Teresa), actress in the company of Juan Rodriguez
deAntriago in 1637.
Garcia Flores (Gabriel), lessee of the théâtres of Madrid in
1640 (?). Nuevos Datos, p. 325.
Garcia de Guevara (Pedro), played second parts in the com-
pany of Bartolomé Romero in 1637-38.
Garcia de Prado, v. Prado.
Garcia de Salinas (Pedro), noted gracioso in the company
of Alonso Riquelme in 161 9, and in that of Manuel Vallejo in
1631-32. His wife Jerônima de Valcazar was in the same com-
panies, and both appeared in Lope de Vega's El Castigo sin Ven-
gariT^a in 1632 ; v. also Rosell, vol. I, p. 277.
Garcia de Toledo (Francisco), actor in a joint company called
Los Andaluces in 1605-06.
Garcia de Vergara (Pedro) and his wife Francisca Maria de
Valdivia were members of the company of Francisco Solano in
1637 : in the foUowing year he was in the company of Juan de
Malaguilla.
Garrote (Antonio) played old men*s parts in the company
of Bartolomé Romero in Sévi lie in 1642-43.
GAsauE (Juan or Juan Salvador), actor in the company of
Miguel Ruiz in Jan. 1614. On March 13, 1614, he engaged to
act for one year with Balt. Pinedo, and from June 19, 16 14 with
the company of Claramonte.
Gevaro (Francisca), wife of Pedro de Castro ; both were in
Domingo Balbin's company in Seville in 161 3.
Gevaro (Juan de), actor in Balbin's company in 1613.
GiL (Isidro), actor in the company of Francisco Solano in
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4OI
1637. On Mar. 21, 1639 he and his wife, Jerônima Rodriguez
agreed to act in the company of Damian de Espinosa. Ten days
after this he joined the company of Francisco Vêlez de Gue-
vara.
GiL DE CoRDOBA (Juan), actof in the company of Cristôbal de
Avendano in 1623.
GoBiA (Gaspar de) played first and second galanes in the
company of Andrés de la Vega in 1638.
GoDiNEZ (Felipe) played parts olharha in Pedro de Ortegon's
company in Sevillein 1635.
GoDOY (Mateo de) of Granada, was in a joint company
(April 6, 1639). He took part in the Corpus festival at Borox
in the same year in a company headed by Juan Rodriguez de
Antriago. In 1643 he was in Bart. Romero's company in Seville,
and in 1644 with Antonio de Rueda, also in Seville. In 1659
he was with Diego Osorio; in 1661 he was barba in Antonio de
Escamilla's company ; 1662 with Sébastian de Prado; 1663, '64,
*65, *70 and '71 again with Escamilla. His first wife was Damiana
de Arias ; his second was Isabel Bazan, who died in Seville in
1658. For the company in whichhe appeared in 1655, v. Solis,
Pœsiasy Madrid, 1692, p. 173.
Gomez, actor in « una compaiiia muy humilde » with Rojas
and Anze, before 1600. See Rojas, ViagCy pp. 9, 11.
GoMEZ (Bartolomé), actor in the company of José de Prado
in Seville in 1658.
GoMEz (Magdalena), widow of Juan Alonso de las Cuevas,
had charge of dances at Corpus in Madrid in 1592.
GoMEZ Varela (Diego) and his wife Micaela Lopez were in
the company of Manuel Vallejo in 1625.
GÔNGORA (Francisca de), mother of Isabel de Gôngora, q. v.
Both were in the company of Cristôbal de Avendano in March,
1632, when they were received into the Cofradiade la Novena.
Gôngora (Isabel de), well known actress. She and her hus-
band Juan Vizcaino were in the company of Cristôbal de Aven-
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402 HUGO ALBERT RENNERT
daiio in 1632; in Feb. 1636, she is described as the widow of
Juan Vizcaino and was then în the company of Pedro de la
Rosa, playing second parts and dancing. In 1637 and 1639 she
was again in Pedro de la Rosa's company, also taking second
parts. Previous to this, perhaps, between 1633 and 1636 she had
been in the company of Antonio de Prado. See Entremeses de Bena-
vente, éd. Rosell, vol. I, pp. 97, 174, 322. She afterwards married
Juan Coronel, a hidalgo of Jadraque. In 1650 she was again
in the company of Pedro de la Rosa, and died, it seems, in
April, 1669.
Gonzalez (Bernarda), wâfe of Juan de Angulo in Jan. 1619,
when both agreed to act for one year in the company of Tomas
Fernandez.
Gonzalez (Hernan), early actor (1380) in Madrid.
Gonzalez (Juan) of Seville, a silversmith and clothes dealer
(platero y trdtante en ropd), brought oui autos at Seville at Corpus,
in 1582, ^87, '90 and '91.
Gonzalez (Juan) and his wife Polonia Maria were in the
company of Tomas Diaz in Seville in 1643, and in Lorenzo
Hurtado's company in 1645. In 1648 both w^ere in the company
of Esteban Nuiïez in Seville, when he is called Juan Gonzalez
Valcarcel. In 1660 he was in the company of Pedro de la Rosa.
Perhaps it was he who appeared (about 1635?) in the anon-
ymouscomedia Pacienciaen laFortuna. v. Restori, Studj., p. 143.
Whether he was the Juan Gonzalez, called Zapi:^urriy who died
in Calatayud in June 1667, I do not know. See the foUowing.
Gonzalez (Juan), actor in the company of Diego Osorio in
1659 ; segundo galan in the company of Ant. de Escamilla in
1661, 1663, 1664 and 1665 j in the company of Juan de la Galle
and Simon Aguado in 1662.
Gonzalez (Jusepe) and his wife Luisa Benzon agreed to aa
for two years, from March 5, 1593, in the company of Alonso de
Cisneros and Melchor de Villalba.
Gonzalez (Matias), lessee of the profits received by the hos-
pi tais of Madrid, in iéi8.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 403
Gonzalez (Pedro) and his wife Micaela Ortiz were in the
Company of José de Prado in Seville, in 1658. In 1655 a Pedro
Gonzalez was gracioso in the company of Antonio Lavella, and
died in 1 684. Perhaps the same.
Gonzalez (Sébastian) and his wife Catalina Tellez were in
the Company of Domingo Balbin from Sept, i, 1623, till the
following Shrovetide. On Oct. 14, 1623, he acted with the
Madrid company called Los Conformes, in the comedia La Morica
garriday by Juan de Villegasat Leganés. We hearof him again in
1632 in the company of Francisco Lopez, and in Oct. 1635, he
had a company of players, when his wife was Maria Manuela.
(AT. D. p. 242). A Gonzalez and also a Catalina, were once in
Prado's company. See Rosell, vol. I, p. 394.
Gonzalez, called el Granadino and cl Meon, actor in 1632-
1636 (?) His wife was Eugenia Maria.
Gonzalez Camacho (Alonso), native of Membrilla (Toledo),
musician in the company of Roque de Figueroa in 1631-32, and
in that of Fernan Sanchez de Vargas in 1633. See Rosell, vol. I,
p. 224, and Cotarelo, TirsOy p. 206.
Gonzalez Flores (Gabriel), lessee of the théâtres of Madrid
in 1623.
Gorriz (Cristôbal), played minor parts in the company of
Ant. de Escamilla in 1675, '76, '77 and '78.
Grajales or Graxal (Juan) and his wife Catalina de Peralta
were in a joint company in March, 1604; ^^oth were in the com-
pany of Alonso de Villalba in Feb. 1614. On March 28, 1614,
both agreed to join the company of Andrés de Claramonte for
one year. Both appeared in Lope de Vega's La Conpelencia en los
Nobles (1628). Grajales is mentioned by Rojas among the actors
who were also playwrights. Viage, p. 131. Pellicer, Vol. I, p. 117,
says that he was the author of the comedia La prospéra Fortuna
del Caballero del Espiritu Sanio, See Barrera, Catâlogo, p. 179.
Granada (Miguel), dancer in the company of Tomas Fernan-
dez. He died in 1636.
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404 HUGO ALBERT RENNERT
Granados (Alonso), minstrel in the company of Jerônimo
Ruiz in 1592.
Granados (Antonia), known as la divina Aniandra^ was the
wife of D. Pedro de Castro y Salazar, (q. v.), and the mother
of Matias de Castro y Salazar. Sanchez-Arjona, p. 430, n.; Schack,
Nachtràge, p. 31. She had three children, and died in giving
birth toa daughter Susana. Her children were brought up by her
brother, the celebrated Antonio Granados.
Granados (Antonio), one of the most famous of Spanish
autores de cotnediaSy was born at Madrid in 1570, and was an
actor in the company of Alonso Velazquez in Seville, in 1598.
He managed a company in 1602, and was one of the eight
autores authorized by the decree of 1603, and one of the twelve
authorized by the decree of 161 5. Granados first represented
Lope's Los Esclavos libres (before 1604), as we learn frora the
Peregrino, Lope calls him « Gallardo galan, gentil hombre, y de
la tierra del Peregrino ». He also first represented Lope's El
cuerdo Loco (1602), and La gallarda Toledanay and in the auto-
graph of Lope's El Cordobis valeroso Pedro Carbonero, dated at
Ocana, Aug. 26, 1603, in thelist of characters we find Granados
(who managed the company) in the rôle of Pedro Carbonero,
and Villegas in the part of the king. In 1604 Granados residedin
Médina del Campo, and in the same year (in July) he was in Valla-
dolid, and again in 1607. I" ^^^5 he represented autos at Seville,
and again in 161 5 and 1618. He was in Zaragoza in 1607 and in
Oct. i6o8; in Jaen in July 1610, and in Malaga in Novbr.
16 10; in Murcia in May and June 161 1 ; in Granada in Decbr.
1615; in Lisbon in Sept, and Oct. 1617 and in Sept. 1621. In
1618 in Seville, he represented Lope's auto Obras son Amores and
Poyo's Las Fuer:^as de Sanson. He was in Madrid in Decbr. 1620
and Aug. 1 621. In July 1626 he represented two comedias before
the King. He was received into the Cofradia de la Novena in
1632. His will is dated June 8, 1641, shonly after which date
he probably died. His wife, who survived him, was Catalina
de Azores y Avila. He left no children or other heirs.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 405
Granado (Diego) el Fiejo, had charge of the dances at Corpus
in Madrid in 1577, '79, '84 and '87.
Grakado (Juan), one of the best known of the older Spanish
autores. On Nov. 29, 1579 his company and that of Jerônimo
Galvez gave the first représentation in the new corral de la Cru:(^.
His Company appeared several times in that year, and in 1580
and 1581. A Juan Granado, son of Diego Granado had charge
of the dances at Corpus in Madrid, called Radatnante, Reinaldos^
Oliveros and Montesinos m i584,alsothe dances in 1389, *93-*95,
'98, '99 and 1604. This wasprobably the same person.
Granados (Luis) of Médina del Campo, and his wife Jerônima
de Aguilar were in the company of Diego de Santander in
Dec. 1594. He had a company in 1606-1613. Probably a brother
of Antonio.
Granados (Maria de), daughter of Luis de Aranda. On May
24, 1604, they gave a power of attorney to Gaspar de Porres
to sell a house they owned in Valladolid. El Maestro Vicente
Espinel was a witness to this instrument.
Guardia, actor who appears in the cast of Tirso's La Tercera
de Sancta Juana, 16 14.
GuEBARA (Andrés de), actor in the company of Pedro de
Ortegon in Seville in 1635, taking principal parts.
GUEVARA, V. CeREZO DE GUEVARA.
GuEVARA (Antonio de) brother of Luisa and Francisco de
Guevara; actor under 25 years old in 163 1, in the company of
Juan Martinez. In 1658 he was in José de Prado's company in
Seville.
GuEVARA (Diego de) and his wife Maria Zeballos were in the
company ot Manuel Vallejo in 163 1 ; in 1632 they were in Anto-
nio de Prado's company, acting in the entremes Las Duehas.
Rosell. vol. L p. 322.
Guevara (Francisca Luisa de), wife of Juan de Campos ;
both were members of Manuel Vallejo's company in 1631.
Guevara (Francisco de), brother of Antonio and Luisa, and
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406 HUGO ALBERT RENNERT
actor in the company of Juan Martinez in 1 63 1 . This is undoubt-
edly Francisco Vêlez de Guevara, q. v.
GuEVARA (IsABEL de), wife of Dicgo Osorio de Velasco, gradoso.
Both were in Pedro de Ortegon's company in Seville in 1635.
Guevara (Juan de), member of a joint company of actors in
1614.
Guevara (Luisa de), wife of Pedro de Cobaleda, and sister
of Antonio and Francisco de Guevara. She played third parts and
first musical parts in the company of Juan Martinez in 1631.
Guevara (Luis de) played galanes in the company of Tomas
Fernandez in 1636-1637. His wife was AnaCoronel.
Guevara (Mariana de), wife of Juan Catalan in Jan. i6oé,
when both were in the company of Alonso Riquelme. In Feb.
1609 there is mentioned a Mariana de Guevara, wife of Bartolomé
de Robles.
Guevara (Pedro), v. Cerezo de Guevara.
GuTiERREZ (Francisco) and his wife Maria Lopez were in the
company of Luis Lopez at Corpus, in Seville, in 1650. He was
a native of Loratan, near Valladolid. They had tw^o children :
Luis and Juana Gutierrez.Francisco afterwards married a Valencian
woman named Timotea. He had a company in Seville in 1661,
1668 and 1669. In 1672 he wzs segundo barba in the company of
Ant. de Escamilla, and in 1673 in thatofhis son-in-law Marias
de Castro. For his company in 1668, v. Sanchez-Arjona, p. 447.
GuTiERREz (Juana), daughterof Francisco Gutierrez and Maria
Lopez, and second wife of Matias de Castro y Salazar, whom she
married in Valencia (before 1662) and by whom she had fourteen
children. She was in the company of Juan Pérez de Tapia in
Seville in 1662 and in her father's company in 1668.
Gutierrez (Simon), actor in Ricardo de Turia's La belligera
Espahola, (printed in iéi6). v. Restori, Studj,, p. 92.
Gutierrez (Tomas), brought out carros at the Corpus festival
in Seville in 1582, * 84 and ' 85. According to Suarez de
Figueroa's Pla:(a Universal, he was deceased in 161 5.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4O7
GuTiERREz DE Olivares (Andrés or Antonio) and his wife
Ana Romera were acting in 1603.
GuzMAN (Alejandro), actot ? His wife was Paula de Médina.
GuzMAN (JuANDE)of Ayamonte, musician and actor, in 1602,
for two years in the company of Pedro Ximénez de Valenzuela.
GuzMAN (Pedro de), actor in the company of Nicolas de los
Rios in 1609, ^^^ ^^ ^he company of Manuel Vallejo in Madrid,
in 1622.
GuzMAN RuEDA (Maria de), « legitimate mother » of Mariana
Galindo. Both were in the company of Juan Acacio in Seville in
1644.
Haedo (Juan Bautista de), actor ? His wife, D* Maria Morote
played first parts at the Corpus festival in the Villa del Escorial
in 1636.
Haro (Alfonsa de), wife of Bartolomé de Robles in 1643 ;
both were in the company of Tomas Diaz in Seville in that
year.
Haro (Luis de), actor in the company of Pedro de Plata in
1587.
Henriquez, actor, apparently in the company of Nicolas de
los Rios in 1601. Rojas, Fiaje, P- I3-
Herbias (Mariana de), wife of Luis Alvarez ; both were meni-
bers of the company of Alonso Riquelme in 16 10. She took the
place of Lucia de Salcedo, « and was to act in ail the latter's parts
in the company ».
Herbias y Flores (D* Jacinta de), widow in 1639, and a
member of the company of Antonio de Rueda in 1639 and 1640,
playing second parts, singing and dancing, v. Sanchez-Arjona,
pp. 335-337. Probably before this (in 1635-36 ?) she was in the
company of Alonso de Olmedo. Rosell, vol. I p. 90. In January
1640, she was the wife of the autor de comedias Luis Lopez de
Sustaete.
Heredia (Alonso de), autsr de comedias in 1603 ; his wife in
1604 was Maria de Rojas. In his company in 16 14 were : Ant. de
REVUE HISPANIQUE. XVI. 17
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408 HUGO ALBERT RENNERT
Navarrete, Pedro de Avila, Manuel Simon, Sebast. de la Fuente,
Gabriel Duarte, Luis Candau, Pedro de Espana, Antonio Pinero
and Santiago Valenciano. He had a company in 1619, and \\as
one of the managers authorized by the decree of 161 5.
. Heredia (Ana de), actress in the company of Hernan Sanchez
de Vargas in the autos at Seville iii 1621, when she received a
gratuity of 100 reals.
Heredia (Andrès de), actor in the company of Nicolas de los
Rios in Aug. 1606. He had a company at least as early as léoi,
when he represented the autos at Corpus in Seville, receiving 700
ducats. He and his company represented an auto at Zamora in
1607 so badly that they were expelled from the city. He was
again in the company of Rios in Seville, in 1609.
Heredia (Jerônimo de), actor in the company of Domingo
Balbin in 1622, and in the company of Cristôbal de Avendano for
one year from April 25, 1623. His wife was Catalina Osorio.
Heredia (Jerônimo de), son of Tomas and Maria de Heredia
(S-A.), and famous in the rôle of galan, He was in the company
of Francisca Lopez in Seville in 1660 ; in José Carrillo's com-
pany in Valenciain 1663, ^^^ with Simon Aguadoin 1674. ^^
wife was Josefa Lopez, sister of the autora Francisca Lopez. He
die' ^fdropsy in 1676.
ri i (Juan de), autor de cmnedias in Granada in 1585. For
his lettCi co the au/or Juan de Limos, see Cotarelo, Lape deRueda,
p. 54.
Heredia (Juan Jerônimo de), actor in 1643, w^hen he was
imprisoned for debt in Madrid.
Heredia (Maria DE),famous actress, wife of Tomas de Heredia.
She was in her husband's company in 1627-28, appearing in
Lope de Vega's Del Monte sale quien el Monte quema, and in the
company of Antonio de Rueda in 1638 and 1639 (J^.-D. p. 319.
Rosell, vol. L p. 366). In the latter year she appeared as Dona
Beatriz in Calderon's La Desdicha de la Vo:^. (Schack, Nachtràge,
p. 87). Cotarelo {TirsOy p. 208), recounts some of the scandais
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4O9
connected with her, and for one of whicb she was imprisoned
in 1642. Her son was married in Naples in 1657, and she died
in the same city in 1658.
Heredia (Tomas de), see the preceding. He was a gracioso in
the Company of Rueda and Ascanio in 1638. See Rosell, vol.
I. p. 366, and p. 369, where Maria de Heredia says that they
had had a company in Lîsbon of which Arias was a member.
Hernandez (Catalina), V. Hernandez de Verdeseca. a
much later actress named Catalina Hernandez acted under the
name of Eufrasia Maria de Reina, q. v.
Hernandez (Diego), actorin the company of Juan deTapia,
Luis de Castro and Alonso de Paniagua in 1602, and in Domingo
Balbin's company in Sevile in 1613.
Hernandez (Isabel), la FelerUy wîfe of Miguel Jerônimo
Pinzon or Punzon, and primera dàtna in Roque de Figueroa's
company in 1631-32. See Rosell, vol. I. pp. 169, 224 ; and
Cotarelo, TirsOy p. 206. She afterwards retired from the stage and
entered a convent. In his Para Todos (1632) Montalvan says of
hîs auto EscanderbeCy « que représenté La Bêlera con grande
vizarria, espiritu, y acento. » fol. 179.
Hernandez (Tomas), actor in the company of Esteban Nunez
in Seville in 1654.
Hernandez Galindo (Francisco) and his wife Isabel de Torres
were in Claramonte's company in 16x4.
Hernandez Pinzon (Cristobal), took part in the Corpus
festival at Seville in 1559 and 1570.
Hernandez de Verdeseca (Catalina) wife of the autor Gaspar
de Porres, is first mentioned in iS9i. She is called « widow of
Gaspar de Porres, vecinode Toledo », in July, 1623. She was
still living at the close of March, 1625. Hersons were Dr. Mathias
de Porres, the friend of Lope de Vega, and Juan de Porres.
Herrera, mentioned as an antiguo autor by Rojas, Fiaje entre-
tenidOy (1603), ^"^ ^ ^ musicOy apparently in the company of
Rios in 1601. Ibid.^ p. 14. Perhaps this was Juan de Herrera, q. v.
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4rO HUGO ALBERT RENNERT
Herrera (Jerônima de) and her husband Sébastian Zamudio
belonged to the company of Manuel Vallejo in 1631.
Herrera (Juan de), actor in the company of Antonio Grana-
dos (when ?). An actor Herrera appeared in the cast of Lope*s
El Sembrar en buena tierrà (1616). See Rosell, vol. II, p. 336.
Herrera (D* Laura de), lessee of the corral La Monieria in
Seville, in 1663-69.
Herrera (Marcos de), musician in the companies of Roque
de Figueroa in 163 1 and Cristôbal de Avendano in 1632, and
later with Lorenzo Hurtado. He was a native of Membrilla
(Toledo). Rosell. I. p. 231. See also Ibid.y p. 168, where he is
called « musico nuevo en las tablas », and is highiy praised as a
singer and player on the guitar.
Herrera (Maria de), wife of Juan de Ostos ; both were in
the company Los Andaluces, in 1605.
Herrera (Maria de) and her husband Francisco de Valencia
played second parts in the company of Juan Bautista Espinola in
1633, and in that of Fernan Sanchez de Vargas from Mar. 9,
1634, ^^^ one year.
Herrera (Melchor de), autor de comedias who represented vko
autos at Corpus in Toledo in 1580.
Herrera (Pablo de), actor in the company of Antonio de
Prado in Seville in 1639.
Herrero (Alonso de), dan^^ante and autor de comediaSy receiv-
ed 12000 mrs. for two dan:(as de Fillanos productà in a come-
dia acted in Madrid in honor of the peace of Cambray in 1559.
Herrero y Mendoza, v. Mendoza.
Hidalgo (Maria), her husband, Juan de Urquiza, and their son
Pedro were in the company of Roque de Figueroa in 1631-32.
HiNESTROZA (Angela Francisca), actress in the company of
Manuel Vallejo in 163 1, and in that of Lorenzo Hurtado in
Seville in 1641, and 1642, playing first parts. She and her sister
Beatriz had a company in Seville in 1642.
■ HmESTRozA (Beatriz) played third parts in the company of
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4II
Lorenzo Hurtado in 1642. She and Angela were daughters of Ana
de Torres and ail three were in Manuel Vallejo's company in 1 63 1 .
HiTA (Inès de), wife of Francisco Pinelo. In 1632-35 (Rosell,
vol. I. p. 29), she and her husband were in Madrid in the Com-
pany of Tomas Fernandez and in 1633-34 ^^^ were members
of the Company of Juan de Morales Medrano. She had two daugh-
ters. Maria and Juana Margarita. She was unable to write her
name.
HiTA (Juana Margarita de), daughter of Francisco Pinelo
and Inès de Hita, and wife of Antonio Rodriguez (1633); she
was confined in a couvent in Valladolid/x^r alguna travesurUy and
was killed by a fall in attempting to escape. See also Pinelo
(Juana Margarita). Perhaps this is the Margarita in Lorenzo
Hurtado's company (1632-35 ?). v. Rosell, I, p. 29. See,
however, under Margarita.
Hurtado de la Câmara y Mendoza (Lorenzo), actor in
1621 in the company of Pedro de Valdes. In 1623 lie belonged
to the company of Cristôbal de Avendano. His wife was Fran-
cisca Bazan, and both were in the company of Roque de Figue-
roa in 1629-30 (?). See Rosell, I. p. 169. He had a company at
least as early as Oct. 163 1, when he gave three représentations
before the King. On April 26 of this year he entered the Cofra-
dia de la Novena, In 1631-33 he lived in the Calle de Francos,
Madrid, and in 1638 in Valladolid. He played first parts in his
own company in LaMonteria in Seville in 1641 and 1642 (^S-A.
p. 356), and again at Corpus in 1645 (S-A. p. 375). Lorenzo
Hurtado was an hidalgo, descendant of Payo Furtado de Men-
doza, ennobled in 1489. His company produced (in 1641 ?)
Mescua's comedia El Martir de Madrid^ as the ms. shows. Paz y
Melia, Cai. N** 2029.
Ibanez (Juan), native of Alcaraz, produced the dances ana
« inventions » for the Corpus festival at Alcaraz in 1554.
Imperia (Maria), wife of Maximiliano Milimino, an actor in
^582.
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412 HUGO ALBERT RENNERT
Infanta (Antonia), celebrated actress, wife of Pedro Asa-
nio in 1638 : both wereinthe company of Antonio de Raeda
in 1639-40. Priorto this (1636-37 ?) shewas in the company of
Alonso de Olmedo. Rosell, vol. I, p. 90. See the story concern-
ingher in Sanchez-Arjona, p. 333.
Inza (Juan), actor in the company of Francisca Lopez in
1663. He w^ 2L gracioso, and belonged for a while to the com-
pany of Juan de la Calle. In 1665 he was with Félix Pascual,
and died in Cadiz in 1682. His wife was Josefa Maria.
KiGO [de Loaysa], q. v. Actor in the cast of Belmonte's A un
tiempoRey y VasallOy in 1642.
IsABEL (Dona), actress in the company of Tomas Femandcz
in Madrid, in 1621-23. A Dona Isabel appeared in the cast of
Lope's El Poder en el Discreto (1623) in the company of Juan de
Morales.
Isabel, la Vêlera^ see Hernandez.
IsABELiCA, actress in the cast of La Giiarda cuidadosa by Miguel
Sanchez (161 3) and in Como ha de usarse del bien. v. Restori, Studj
di HL Rom. Fasc. 13, 1891, p. 129. See also Lope's Los Gu^ma-
nés de Toral, éd. Restori, p. vu, who thinks that Isabel ica was
the daughter of Francisco de Sotomayor, q. v.
Isabel Ana, wife of Bartolomé de Arze ; both were in ihe
company of Nicolas de los Rios, in Seville in 1609, ^^^ ^^ ^^^
company of Cristôbal de Avendano in 1622. This was probably
the Isabel Ana who lived in the Calle del Infante, Madrid, in
16 14, and who then belonged to the company of Pedro Valdés.
See Life y Lope de Fega. p. 171, et passim.
Isabel Ana, wife of Jusepe Luzon ; both were in the com-
pany of Jerônimo Sanchez in March, 1624. In March 1623 she
was in the company of Juan de Morales Medrano ; in Oct. 1638
sheis designated a widow, and belonged to the company of Juan
Roman.
Isabel Antonia, actress, wife of Antonio Pinero.
IsABEL Maria, « single woman » in the company of Juan
Rodriguez deAntriago in April, 1639.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4I3
IsABEL Maria, actress in the company of Hernan Sanchez de
Vargas in Seville at Corpus, 1621 when she received a gratuity
of 500 reals for excellence in acting and for fine costumes.
Iturrote (Juan de), actor in the company of Bernardo de la
Vega in 1672.
Jaqnta, V. Herbias and Vêlez.
Jacinta Eugenia, actress, wife of Francisco Garcia, Pupilo;
both were in the company of Esteban Nunez in 1648.
Jalon (Maria Antonia), wife of Pablo Martin de Morales,
and a member of his company in Seville in 1678.
Jaraba (Garcia de), actor in the company of Cisneros and
Melchor de Villalba in 1695-96.
Jaraba (Juan de), member of thecompany of Alonso Riquelme
in 1610. He was lessee of the two théâtres of Madrid in May
161 3, for one year, for 8850 reals (JV.Z). p. 134), andagain in
16 14-15. He furnished the painting and the properties of the
carts at Corpus in 161 9 in Madrid. His wife was Lucia Martinez.
Jerez (Juan de), member of the joint company of Andrés de
Claramonte in June, 16 14,
Jerje (Manuel) and his wife Ana de Torres belonged to
thecompany of Manuel Vallejo in 1631.
Jerônima, actress in the company of Sanchez de Vargas at
Corpus in Seville in 1621, when she received a gratuity of 100
reals.
Jerônima, v. Rodriguez and Coronel.
Jerônimo (Juan), v. Valenciano.
Jerônimo (Miguel), actor in 1604 ; in the company of
Riquelme in Seville, in 1607, and in Sept. 1623 with the com-
pany of Manuel Vallejo. In 1630-31 he and his wife Isabel
Hemandez, la Vêlera^ were in the company of Roque de Figue-
roa. v. Rosell, I, pp. 168-9, ^"^ I^- PP- 224, 231; Cotarelo,
Tirso^ p. 206. He is probably the Jerônimo who took the part
of Fabricio in Lope de Vega's Sin Secreto no ay Ainor (1626). His
full name was Miguel Jerônimo Punzon.
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414 HUGO ALBERT RENNERT
Jésus (Leonor Maria de), aaress in the company of Tomas
Fernandez in 1636. Rosell, I, pp. 55, 405. She was the wife of
Inigo de Loaysa, and both appeared in the company of Pedro de
laRosain 1638-39 (?). Rosell,!, pp. 235, 380. They both appear-
ed in Belmonte's play A un tiempo Rey y Vasallo in 1642.
Jiménez (Diego) and his wife Jerônîma de Coronel were in
the company of Tomas Diaz in Seville in 1643; in the com-
pany of Juan Acacio in 1644 and with Lorenzo Hurtado's com-
pany in Seville in 1645. Diego Jimenez died before 1648.
Jiménez (Juan) appeared in the cast of Tirso de Molina's La
Tercera de Sancta Juana (1614) in the company of Antonio de
Prado. In 1643 he was in Bartolomé Romeros company in
Seville.
Jiménez (Jusepe) and his wife Vicenta de Borja were in the
company of Baltasar Pinedo in March, 1617, and in the com-
pany of Antonio de Prado in March, 1624. A Jusepe Jiménez
was a musician and actor in the company of Olmedo in 1633 ;
perhaps the same. Who the * Jusepe ' was who appeared in
Juan Bautista's company in Lope de Vega's Nueva Victoria de
D. GofiTialo de Cordcéa (1622), and in his Del Mante sale (1627),
I am unable to détermine.
Jiménez (Maria), actress, wife of Andrés de Abadia ; both were
members of the company of Manuel Vallejo in Seville in 1633
and 1640.
Jiménez (Miguel), his wife Bernarda Teloy, and their daughter
Bemarda Gamarra were in the company of Manuel Vallejo in
163 1. In 1632 helived in the calle deFrancos, Madrid.
Jiménez de Valenzuela (Pedro), autor de comedias in 1601;
his wife was Maria de Salcedo. He and Gabriel Vaca had a com-
pany in 1601-1602. In March, 1602, he had hisown company.
He was a native of Toledo, and there is record of an instrument
dated in that city on Jan. 10, 1602, in which Jiménez acknowl-
edges a debt of 400 reals to Lope de Vega, evidently the price
of acomedia. JV. D. p. 351. The latest notice of Jiménez thati
hâve found is 1605.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 415
Jordan (Pedro) belonged to the company of Antonio de
Prado in Madrid in 1632, and again in Seville in 1639. See
Rosell, I, p. 97; he had two sons who were also in Prado's
company in 1632.
JosEFA Maria, widow in 1639, when she appeared in two
comédies in Truxeque.
JosEFA Maria, wife of the actor Juan Inza ; both werc in the
company of Francisca Lopez in Seville in 1663, and in Félix
Pascual's company in 1665.
JuANA (La SeSîora), actress in the cast of Lope de Vega's
Hertnosa Ester (1610).
JuANA Bautista, wife of Miguel de Miranda ; both were in
the company of Juan Rodriguez de Antriago in 1637.
JuANA Bautista, wife of the actor Felipe Lobato or Lobaco,
q. V.
JuANA Bernabela, actress, wife of Juan Rodriguez de Antriago
and in his company in 1639.
Juan Bautista, actor in 1604, and member ofthe company
of Diego Lopez de Alcaraz in April, 1607 ; is this Juan Bautista
Valenciano ?
Juan (Miguel), musician in 1639.
Juan (Pedro), actor in the company of Juana de Cisneros in
Seville in 1660.
JuANico, son of the gracioso Bernardo, called el Tuerto Lampa-
rillay or Bernardo Medrano, q. v. Rosell, I, p. 288, and Res-
tori's éd. of Lope's Los Gui^manes de Toral, p. x. There is a Jua-
nico mentioned by Rojas, Viaje entretenidOy p. 52.
JuAREz (Ana), singer and dancer in the company of Lorenzo
Hurtado in Seville in 1642.
JuAREZ (Cristôbal), actor, died in iéi6. His widow was D*
Maria de Ocampo.
JuAREz (Dionisia), wife of the actor Juan Marti nez ; both
were in Cristôbal Ortiz de Villazan's company from Shrovetide
1619 for onc year.
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4lé HUGO ALBERT RENNERT
JuAREZ (Juana), actress, sister of Juan Roman ; both belonged
to the Company of Heraan Sanchez de Vargas in 1638. Shc
was then a widow.
JuLiANA, actress in the company of Bartolomé Romero (1637-
43 ?), V. Rosell, I, p. 220.
JuLiANA Antonia, sccond wife (1619) of Tomas Femandez de
Cabredo, q. v.
JusEPA Maria, actress in the company of Andrés de la Vega
in 1635. In March, 1637, she is described as a widow.
JusEPE, actor in the company of Juan Jerônimo Valencîano
in 1622, appeared in Lop^'s Nueva Victoria de D. Goni^ab de Cor-
doba; in 1627 he was in Heredia's company, taking part in
Lope*s Del Monte sak. In 1639 he played old mens parts in the
company of Andrés de la Vega, and appeared in Calderon's La
Desdicha de la Vo^. The actor in the latter play is almost surely
Jusepe de Carrion, as the company was Antonio de Rueda's. v.
Rosell, vol. I, p. 372.
JusTA RuFiNA, see Garcia (Rufina).
Labadia (Juan de) actor : his wife Luisa de Robles îs descri-
bed as a widow on June 19, iéi8 {N. D. p. 167). Sanchez-
Arjona, p. 256, says that Juan de la Abadia and his wife Luisa
de Robles were acting in the Coliseo at Seville, in 1627. See
under Olmedo (Alonso de) and under Robles (Luisa de).
Labaya (Andrés de) and his wife Francisca belonged to the
company of Manuel Vallejo in 1631.
Ladron de Guevara (Ana), actress in Jacinto Riquelme's
company in Seville in 1652.
Ladron de Guevara (Mariana), La Carbonera ?, was the
second wife of Jerônimo Girbonera. She died shortly after Oa.
3, 1643, the date on which her will was executed. Ntuvos Dates
p. 330. V. Reyes (Mariana de los).
Lamparilla, cl Ttierto, well known gracioso whose real name
was Bernardo[Medrano?]. Hewas in the company of Avendano
(Rosell, I. p. 214), and afterwards with Andrés de la Vega in
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 4I7
1634, and in the company of Tomas Fernandez in 1636-37.
Rosell^ 1, pp 288, 330.
Lara (Inès de), wife of the famous autor de comedias Nicolas
de los Rios in 1607.
Lara (Juan de), actor in the company of Juan de Tapia in
1602.
Lara (Salvador de), actor, married Maria Candau after the
death of her first husband, Cristôbal de Avendaiio (1635 ?).
Thereafter he headed Avendano's company, which represented
in La Monteriay in Seville, in the same year. S. -A. y p. 294. See
under Avendano.
Larrea (Diego de), actor in Madrid in 1584.
Lastra (Andrés de la), actor indicted in 1606 for a quarrel
with an alguacil. The name occurs in the cast of Turia's corne-
dia La Belligera Espanola (printed in r6i6). Restori, Studj,p.
92.
Lastra (Diego de) of Toledo, had charge of the dances at
Corpus in Madrid in 1587.
Latras (Maria de), actress in the company of Manuel Vallejo
in 1632 (?) Rosell, vol. I, p. 277.
Leal (Antonio), dancer, singer and actress in the company
of Manuel Vallejo in Seville in 1640.
Leal (Luis), member of the company of Tomas Fernandez de
Cabredo in 1619.
Ledesma (Isabel de), wife of Luis de Castro : she acted at
the Corpus festival of 1602 at the Villa of Borox. On June 18,
1603 both became members of a joint company.
Léon (Catalina de), wife of Juan Fernandez ; both were in
the company of Juan Martinez in March, 1631, for one year.
Léon (Cristôbal de). — We first read of him as an executor
of the will of Juan Ruiz de Mendi in November, 1596. In 1610
he was in the company of Lopez de Alcaraz. He had a company
in 1615-1622.
Léon (Diego de), actor in 1638. In 1639. 1640, and 1644,
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41 8 HUGO ALBERT RENNERT
he was in the company of Antonio de Rueda, playing thîrd parts
and dancing. In 1639 he appeared in Gilderon's La Desdicha ii
JaVœ^,
Léon (Francisco de), atitor de comedias, « que es el mas anti-
guo de los que hay en este Reyno y tiene su compania hecha
de représentantes espaiioles », represented in Naples in March,
1621. See Croce, / Teatri di Napoli, p. 91. The only Léon,
antiguo knowledge is Melchor de Léon, q. v.
Léon (Francisco de), actor in the company of Andrés de la
Vega forone year from Feb. 25, 1638. A Francisco de Léon had
a company representing xht autos ^x. Seville in 1674.
Léon (Juan de), actor and musician. He died in the Calle de
Caniarranas near the Posada Nueva, in 1645. There was a Juan
Acevedo de Léon in Antonio de Prado's company in 1632 ;per-
haps the same.
Léon (Luis de), lessee of the corrales of Seville in 1617. See
Lésa (Luis de).
Léon (D* Maria Antonia de), wife of the celebrated actor
Alonso deOlmedo, el M(k;Oj q. v.
Léon (Melchor de), one of the early Spanish autores de come-
dias, He had a company in 1586, and represented two autos in
Seville in 1590 and 1597, and in the former year his company
represented a number of times in Madrid, beginning on Dec. 6.
Bulletin Hispanique, (1906), p. 370. He belonged to the company
of Jiménez de Valenzuela and Gabriel Vaca in April, 1601 ; lie
had a company in 1602, and was one of the eight autores ^\\i\ïO'
rized by the decree of 1603. In iéo6 he again represented two
autos at Seville, receiving 700 ducats. In 161 1 he is called Melchor
de Léon Diez de Vascones, and produced for the first time Tirso's
Villana de Vallecas in 1620, and visited Brussels wiih his com-
pany in Sept. 1629. A^ D, P- 218. He first represented Luanda
perseguida, one of Lope's earliest comedias.
Léon, musician and actor in the company of Alonso Riquelme
in Seville. in 1607.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 419
Leonardo (Antonio), actor in Valencia in the company of
Antonio de Ordaz in 1664; ^^ ^^7^ î" ^^^ company of Anto-
nio de Escamilla ; in 1672 with Manuel Vallejo, playing fourth
parts; in 1673 with Félix Pascual, and in 1681 with Agustin
Manuel. He was originally a musician and married Lucia Fer-
nandez. He afterwards married a nièce of Maria de Q)rdoba.
Leonor Maria, wife of Cristôbal de Montoya, both were of
Granada and belonged to the company of Juan Acacio in Seville
in 1619.
Lésa (Luis de), lessee of the corral de Doha Elvira in Seville
in 1619. Nuevos Datosy p. 174. Sanchez-Arjona, p. 180, saysthe
lessee was Luis de Léon.
Leyzalde (Domingo de), son of Miguel de Leyzalde and
Maria Lopez. He was in the company of Melchor de Léon in
1586.
Leyzalde (Miguel de), v. the preceding.
Lezcano, actor in the company of Avendafio. His name occurs
in the cast of Lope's Celos con Celos se curan, the Ms. of which
bears a censura dated 1625. The name is also in the cast of Lope's
El Poder en el Discreto (1624).
LiMOS (Juan de), autor de comedias in Madrid in 1583-84, and
in Seville in 1585. Cotsivéoy Lope de Pueda y p. 54. His wife (1586)
was Juana Manzano.
Linares (Pedro de), actor in the company of Andrés de la
Vega, March 20, 1638. He is mentioned as an autor in the same
year, when he represented the autos at Estremera. Prior to this,
in 1632 (?) he was a member of the company of Antonio de
de Prado. Rosell, vol. L pp. 29, 97, 322. In Dec. 1638 he
played old men's parts in the company of Luis Lopez.
LiNAN (Domingo), autor in charge .of autos in Seville in 1633.
He was an actor in 1634.
LoAisA (José), actor in the company of Carlos de Salazar in
Seville in 1676.
LoAYSA (Fulgencio de), actor in the company of Jeronimo
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420 HUGO ALBERT RENNERT
Sanchez in March, 1623. He played fourth parts in a joint Com-
pany with Gabriel and Antonio Cintor and Luis Bemardo de
Bovadilla in Feb. 1638. The name Loaysa (in ail probabilîty
Inigo) appears in the cast of La Guarda cuidadosa by Miguel
Sanchez (161 5). See the following.
Loaysa (Inigo de) and his wife Leonor Maria de Jésus were
in the company of Tomas Fernandez in 1636-37. Rosell, vol. I.
pp. 151, 288. In 1638 he represented an auto in Seville, and
was in the company of Luis Lopez and Juana de Espinosa prior
to Sept, 30, 1643, when he is mentioned as deceased. N. D,, p.
330. In 1642 he and his wife appeared in Belmonte's-4 un tiempo
Rey y Vasallo, S.-A., p. 295. He is said to hâve been stabbed to
death in Valencia, in the calle de la Mayuda, near the calle de
la Olivera, while announcing the play for the following day.
Perhaps there is confusion hère with Inigo de Velasco, q. v.
Loaysa (José), actor in the company of José Carrillo in
1663.
Loaysa (Pedro de) and his wife (name not given) were in
Domingo Balbin's company in Seville in 1613.
Loaysa (Petronila de), wife of the actor Luis de Toledo ;
both were in the company of Antonio de Prado, appearing in
Tirso's La Tercera de Sancta Juana, and in the company of Juan
Acacio in Seville at Corpus, in 1619, when she received a gra-
tuity for acting in the auto La Ninfa del Cielo.
LoBACO (Ambrosio), actor, died in 1635. He resided in the
calle de San Agustin, Madrid. His son (also an actor ?) died in
the previous year.
LoBACO or LoBATO (Felipe), actor in the company of Feman
Sanchez de Vargas for one year from Feb. 22, 1633. Later,
(1636-39 ?), he was in the company of Tomas Fernandez. Rosell,
vol. I. p. 381. His wife was Juana Bautista.
LoBACO (Josefa) and her husband, José Frutos, were in the
company of Antonio de Prado in Seville, in 1632, and in the
same company in 1639. See also Rosell, vol. I, pp. 127, 174,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 421
193, 270, 322, 351. On the death of her husband she entered
the convent of Santa Clara at Illescas, where she died.
LoBiLLo. V. Ferez Lobillo.
LoBiLLO (Francisco) and his wife Ana Maldonado, both of
Madrid, were in the company of Juan Acacio in Seville, in
1619.
Lofez ÇAï>mAs\ autor de comedias in Salamanca in 1650. In
this and the following year he also represented at Corpus in
Seville and in La Monteria. In Jan. and Nov. 1653, ^^^ company
represented privately before the King. In 1657 he played first
parts in the company of Diego Osorio, and in 1659 he had a
company in Naples (in the Teatro dei Fiorentini) wich included
his mother, two sisters and a brother. Croce, I Teatri di Napoliy
p. 146. He had a company as lateas 1671.
LoPEZ (Andrés), actor in the company of Claramonte in
1614.
LoPEZ (Beatriz), actress and singer in the company of Pedro
de Ortegon in Seville in 1635. There was a Beatriz Lopez, sister
of Adrian Lopez, who was upon the stage in 1659 and 1670, v.
Lopez (Adrian).
Lopez (Bernardo), actor in the compaiiy of Francisca Lopez
in Seville, in 1660 aod 1664. I^ ^^7^ ^^ was second gracioso in
the company of Antonio de Escamilla; in 1672 and 1673 ^^
was with Manuel Vallejo ; in 1675 again wîth Escamilla and in
1676 again with Vallejo. Sanchez-Arjona conjectures that he
may be the celebrated gracioso Bernardo Lopez del Campo, who
afterwards retired to Granada and kept a shop.
Lopez (Cristôbal), lessee of the théâtres of Madrid in 1609,
1611, i6i2and 1615.
Lopez (Damiana), actress in the company of her brother
Adrian Lopez, in Naples, in 1659, and played first parts also in
the company of her brother, in 167 1.
Lopez (Francisca), actress, famous in the play La Nina de
Game:(^ Arias, was the sister of Luisa and José Lopez, and the
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422 HUGO ALBERT RENNERT
wife of Gaspar de Segura. She managed a company in Seville in
1660, '61, '63 and '64. In 1663 she is called : « widow of
Gaspar de Segura ». In 1677 she was in the company of Agustin
Manuel de Castilla.
LoPEz (Francisco). — There seem to hâve been at least t^o
actors by thisname. In 1629 Francisco Lopez, autor de comedias
represented in the Coliseozt Seville, and in 1630 in La Monteria.
His wife was Damiana Pérez, and his name occurs on the books
of the Cofradia de la Novetuiy in 1632, 1633 and 1635, in whlch
latter year he was in Valencia {S.-A,, p. 261). This is, in ail prob-
ability, the Francisco Lopez whose company represented sever-
al comedias privately before the King in June, 1632, and in
1633. On May i, of the latter year he produced Lope's Si no vie-
ran lus Mugeres, v. Averiguador. Vol. i, and in the previous year
(1632) he and Manuel Vallejo represented the autos in Madrid.
N. D. p. 225. He died in 1653. S.-A, p. 26i.Therewas a
Francisco Lopez who, according toPellicer(Vol. 11. p. 59), mar-
rîed Feliciana de Andrade and died in 1669. We learn from
Croce, / Teatri di Napoliy p. 125, that Francisco Lopez and his
wife Feliciana de Andrade, the mother of Josefa Lopez, called
Pepa la hermosa, were in Naples, in 1639. There was also a Fran-
cisco Lopez who played fourth parts in the company of Antonio
deRuedain 1640, his wife, Isabel Lopez, playing third parts
and the harp inthesame company. S. -A p. 337. Both are said
to hâve been previously in the companies of Juan Bautista and
Pedro de la Rosa. Ibid,y p. 261. In 1656 Francisco Lopez was in
the company of Antonio de Castro. Ibid. p. 410.
Lopez (Gabriel), actor at a Corpus festival at the villa of Borox
in 1602.
Lopez (Hernando), member of the company of Félix Pascual
in Seville in 1665.
LoPEZ (Isabel) played third parts in the company of Antonio
de Rueda in Seville in 1640. Her husband, Francisco Lopez,
played fourth parts in the same company.
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SPANISH ACTORS AND ACTRRSSES 423
LoPEZ (jAaNTo) played in the company of Luis Bernardo de
Bovadilla for one year from Feb. 4, 1637. In 1639 he had
charge of the music (cantar y poner los ionos) at the Corpus festival
in Valdemoro.
LoPEZ (Jerônimo), autor decomediasy who diedin 1610, accor-
ding to Pellicer, but whom Suarez de Figueroa, Pla:(a Universaly
p. 336. mentions as still living in 161 5. v. Life of Lope de Vega^
p. 223.
LopEZ (José), actor in the company of Matias de Castro in
Seville in 1673.
LoPEZ (Josefa), sister of the autora Francisca Lopez, and wife
of Jerônimo de Heredia. She was the daughter of Francisco
Lopez and Felîciana de Andrade, and was called Pepa la fjermosa,
She was in the company of Francisca Lopez in 1660, and she
and her husband werein the company of José Carrillo in 1663. In
1668 she belonged to the company of Francisco Gutierrez.
Lopez (Juan), second gràcioso and harpist in the company of
José Garceran in Seville in 1657; his wife, Ana de la Paz, playing
fifth parts in the same company. He afterwards married Maria
de Médina, daughter of the autor Francisco de Médina, and was
gràcioso in Medina's company in Seville in 1670, and in that of
Carlos de Salazar in 1676. At the close of the seventeenth cen-
tury there was another actor named Juan Lopez, who married
Maria Bernardez and played second barbas and third galanes.
Lopez (Juan), actor in the company of Bartolomé Romero in
1638, and in ail probability the same Juan Lopez who was in
Figueroa's company (in 1630-31 ?), and who was called « el
gran Juan Lopez ». Rosell, vol. I, p. 168, and p. 224, in the Loa
segunda, which seems to hâve been represented by Figueroa in
1632. In the Lîbros de la Cof radia a Juan Lopez, el Terrero, is
mentioned, who died in 1658 : perhaps the same.
Lopez (Luis), v. Lopez de Sustaete.
Lopez (Luis), second gràcioso in the company of Pablo Mar-
tin de Mora'esin Seville in 1678.
RE^UE HISPANIQUE. XVI. 2&
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424 HUGO ALBERT RENNERT
LoPEz (Luisa), daughter of Luis Lopez de Sustaete, was well
known as an actress in Seville in 1637, while in the company
of her fatber. She married Vicente Domingo and was again in
her fathers company in 1645 and in the company of Juan Pérez
de Tapiain Seville in 1662. She was then living in Cadiz and
came to Seville to take part in the autos, receiving 11 00 reals.
In 1673, then a widow, she was again upon the stage in the
company of Matias de Castro, acting in La Monteria, in Seville.
In 1680 she was in the company of Jerônimo Garcia. Càlderon
DocumentoSy 1. p. 365. According to Pellicer, 11. p. 145, shedied
in 1699.
Lopez (Magdalena), widow of the actor Pedro Camacho,
was a member of the company of Jerônimo Vallejo in 1660.
She had a company in Seville in 1674, 1675 and 1677.
Lopez (Maria), mother of the actor Domingo de Leyzalde
(1586).
Lopez (Maria), or Maria Lopez Ferrer, actress, took part in
four comedias in 161 9 in the villa de Buendia.
Lopez (Maria), daughter of Luis Lopez de Sustaete and wife
of Francisco Gutierrez (1643); both were in the company of
Luis Lopez de Sustaete in that year and in 1650. Her first hus-
band (1633), was Diego de Santiago, autor de comedias. She died
in 1651, leaving two children : Luis and Juana Gutierrez, q.
v.
Lopez (Martin), actor in the company of Pedro de Ortegon
in 1635.
Lopez (Matias), actor ? witness to the marriage of Lopez de
Alcaraz and Catalina de Carcaba on Dec. 19, 1610.
Lopez (Micaela), wife of the autor de coniedias Pedro de Orte-
gon; she played first parts in his company in Seville in 1635.
Lopez (Micaela), wife of Bartolomé de Robles (1621). In
February, 1625 a Micaela Lopez is the wife of the actor Diego
Gomez Varela, and both were in the company of Manuel Va-
llejo.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 425
LopEz (Paula), played second parts in the company of Juan
Antonio Carvajal in 1681.
LopEZ (RosENDo), actor in the company of Agustin Manuel de
Castilla in 1677, 1678; with José Garcia de Prado in 1679 and
Juan Antonio de Carvajal in 1681.
LoPEZ (Vicenta), wife of Francisco de Sotomayor. She had
a daughter Isabel (v. Isabelica); ail were members of the com-
pany of Roque de Figueroa in 1631-32. Cotarelo, Tirso, p. 206.
Rosell, vol. I. p. 224. Vicenta Lopez played segundas damas. Id.
p. 232.
Lopez de Alcaraz (Diego), native of Cuenca and well known
aulor de comedias. He was an actor in the company of Osorio
(Rodrigo ?) in July, 1594, but had a company as early as 1596,
and first produced Lope de Vega's comedia El Soldado Amante.
About this time he married Magdalena Osorio, daughter of
Rodrigo de Osorio, and represented the autos at Madrid in 1599.
On Decbr. 19, 1610, he married Dona Catalina de Carcaba in
Madrid. In 1605 he represented two autos at Valladolid. He
was one of the eight autores authorized by the decree of 1603,
and one of the twelve authorized in 161 5. The latest mention of
h^mis in March, 1622.
Lopez Basurto (Diego), actor in the company of Alonso
Riquelme in i6oé and 1 610, in which latter year he appeared in
the cast of Lope de Vega's La buena Guarda.
Lopez del Campo (Bernardo), gracioso in the company of
Francisco de la Calle in 1660. He died in Granada in 1705.
Lopez Cautivo (Juan) had charge of the dances at Corpus
festival in Madrid in 1582.
Lopez Maldonado (Juan), minstrel in the company of Jerô-
nimo Ruiz and others in Madrid, in 1592.
Lopez de Pintarroja (Juan), aaor in the company of Félix
Pascual in Seville in 1665.
Lopez de Quirôs(Bartolomé), born in Toledo, autor de come-
dias m Madrid in 1586, when he began his représentations on
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426 HUGO ALBERT RENNERT
January 12 : he brought out the auto La Apocalipsis de S. Juan
at Seville, in 1586, and had a company in Valencia in 1589.
He is menlioned by Rojas, Fiajé Entretenido, p. 362, as a well
known actor.
LoPEZ DE SusTAETE (Luis), native of Segovia, and autor dt
coniediasm 1634 in Seville at Corpus, and also in 1637, 1645,
1646, 1649 and 1650. He represented in Toledo in 1639 and
1640, and in the latter year his company acted privately before
the King in the royal Palace and Buen Retiro, and his company
and that of Damian Arias represented at Corpus in Madrid. In
1643 ^^ ^^^ a company with Ana de Espinosa, and in Oa. 1648
had a company in Granada. His wife (before 1634) was Angela
Corbella, by whom he had the foUowing children : Maria, Luisa
or Josefa Luisa, Micaela, Francisca and Francisco Manuel Lopez.
In 1640 his wife was Jacinta de Herbias (Averiguador, i. p. 125).
In 1645 his wife was Francisca Lopez, who acted in his company
in that year. 5.-^, p. 374, where a list of his company is given.
LopEZ DE SusTAYA (Jerônimo) and his wûfe Isabel Rodriguez
of Madrid, belonged to the company of Antonio Granados for
two years, from March 5, 1602, when Jerônimo Lopez was 10
give to Granados the foUowing comedias : San Reymutido, hs
Cahalleros nuevos, La Fmnsanta de Cordoba and El Trato de la
Aldea^ « which he has bought from the poets who wrote them j*.
On may 21 , 1603, he belonged to the company of Juan de Morales
Medrano.
Lorenzo (Gaspar), actor ? witness to the marriage of Jusepa
Vaca and Juan de Morales on Dec. 27, 1602. An actor named
Lorenzo appeared in Tirso's La Tercera de Sanctajuana (licensed
in iéi6) and in the cast of La Guarda cuidadosa by Miguel San
chez (printed in 1615). Both plays were evidently represented
by the same company. Could this Lorenzo be Lorenzo Hur-
tado?
LosA (Juan de) had a company of volatines in La Monieria,
in Seville, in March, 1632.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 427
LoYA (Francisco de), actor in the company of Diego Lopez de
Alcaraz in 1607.
Loyola, of Toledo, actor mentioned by Rojas, Viaje, p. 362,
among the best known at that time (1603), and who says that
he was the author of the comedia Audalla, Ibid,, p. 126.
LuciA, actress in thecast of Lopes El Sembrar m buena Jierra
(161 6). Perhaps Lucia de Salcedo, q. v. See also Lucia Sevi-
LLANO.
LuDENA (Hernando de), actOF in the company of Cisneros in
1587.
Luis, actor in the company of Alonso Riquelme in 16 10.
LuiSA Ambrosia, widow, actress in the company of Juan
Roman in 1639.
LuisA Antonia, wife of Vicente Domingo ; both were in the
company of Francisco Gutierrez in Seville in 1668.
LuiSA, la musica, in the company of Antonio de Prado in
1639.
Luis (Juan) bought out one of the carros at Corpus in Seyille
in IS77-
Lujan, V. LUXAN.
Luna (Hernando de), autor in charge of the auto Las Cortes
de Cristo in Seville in 1592.
LuQUE ? (Miguel), actor in the company of Antonio de Rueda
in Seville in 1644.
LuxAN (Micaela de), famous actress and amiga of Lope de
Vega, who célébrâtes her in his sonnets under the name of
Lucinda or Camila Luzinda. She was the mother of several of
his children. Of thèse Mariana and Angelilla, then quite young,
were living with their mother in Toledo in 1603 ; what became
of them we do not know. A daughter, Marcela, was born in
1603, who became a nun and died in 1688, and a son Lope
Félix, born in 1607, ^'^^ became a soldier and died in 1634.
Lope's relations with Micaela de Luxan were continued until
about 16 14; after that we hear nothing of her. She must hâve
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428 HUGO ALBERT RENNERT
been a famous actress, for Suarez de Figueroa mentions her in
his Pla^^a Universal (161 5) among the most celebrated comedianUs
then living. Despite this faa the name Micaela de Luxan occurs
nowhere in the theatrical annals that hâve been preserved. See
Life of Lope de Vega, passim,
LuzoN (JusEPE de) and his wife Isabel Ana were in the Com-
pany of Jerônimo Sanchez in March, 1623.
Llorente (Pedro) and his wife Maria de Morales were in
the Company of Tomas Femandez for one year from Nov. 12,
161 1. They received 8 reals for maintenance daily and 20 reals
for each performance, besides travelling expenses for the couple
and one servant. Both took part in the Corpus festival at Seville
in 1617. Llorente lived in the calle del Infante, Madrid, and
died on January 30, 1621. He was one of the twelve autorts
authorized by the decree of 1615.
Madera (Antonio de), aCtor in the company of Luis Ber-
nardo de Bovadilla for one year from March 4, 1637.
Madrid (Juan de), actor in the cast of Tirso's La Tercera de
Sancta Juana, dated 16 14.
Maire (Francisco) and his wife Jacinta Vêlez took part in
the Corpus festival at the villa de Algete in 1636, she playing
first parts.
Malaguilla (Juan de), actor in a joint company with Feman
Sanchez de Vargas and others in March, 1634; he had a com-
pany in 1636-39. There was a Juan de Malaguilla who played
third and fourth parts in the company of Sebast. de Prado and
Juan delà Calle in 1659; he was harpist in the company of
Escamilla in 1664, 1665, 1670, 1675 and 1676; in 1674 with
Simon Aguado and in 1681 with Manuel Vallejo.
Malaguilla (Valerio de), harpist in the company ofAgustin
Manuel in 1677 and 1678 ; with José Antonio de Prado in 1679
and with Manuel Vallejo in 1681.
Maldonado (Alonso), member of the company of Andrés de
la Vega in Fcbruary, 1638.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 429
Maldonado (Ana), wife of Francisco Lobillo ; both were of
Madrid, and belonged to the company of Juan Acacio in Seville
in 1619.
Maldonado (Gaspar), ministril in Madrid in 1584.
Maldonado (Juan Lopez), ministril in the house of D. Garcia
de Mendoza, Viceroy of Peru, at Lima, in 1588, receiving
200 ducats peryear. He his first mentioned in 1577.
Maldonado (Juan de), actor in Madrid in 1631; he played
old men's parts in the companies of Juan Roman and Juan Rodri-
guezde Antriago in 1639.
Maldonado (Dona Melchora), widow of the mm«/n7 Alonso
de Morales (1577-1624). She was the daughter of Juan Lopez
Maldonado, ministril, and was still living at the death of her
husband, on February 22, 1624.
Maldonado (Pedro), autor de comedias in March, léii, when
he lived in the calle de Cantarranas with his wife Magdalena de
Chaves. In March, 1621, he and his wife Jerônima Rodriguez
were in the company of Juan de Morales Medrano. His name
appears in the cast of La belligera Espahùla (printed in 1616). v.
Restori, Studj. p. 92.
Manso (Bartolomé) and his wife Angela de Torrado belonged
to the company of Andrés de la Vega in Feb. 1636. He died in
the calle de Cantarranas on July 26, 1652. In the parîida de difun-
don his wife is called Maria Torrada.
Manso (Francisca), daughter of the preceding, played third
parts in the same company in 1636. She ^X^cy ta primeras damas,
apparently in the same year, in the company of Tomas Fernandez.
Rosell, I, p. 288.
Manuel, actor in Lope de Vega's Nueva Victoria de D, GonT^alo
de Cordoba{i622), Is this perhaps Pedro Manuel ?
Manuel (Jacinto), actor in the company of Francisco Gutierrez
in Seville in 1668.
Manuel (Juan), segundo barba in the company of Manuel
Vallejo in 1672, and in Simon Aguado's company in 1674.
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430 HUGO ALBERT RENNERT
Manuel de Castilla (Agustin). V. Castilla.
Manuel de Castilla (Pedro). V. Castilla.
Manzano (Juana), wife of the autor de comedias Juan limos,
in 1586. Bull, Hispanique (1906), p- 366.
Manzanos, gracioso représentante mentioned in Gu^man de
Alfarache.
Marcos, actor in the caste of Lope de Vegas La Competencia
en los Nobles (1628) and Del Monte sale (licensed in 1628). He
and his wife Josefa were in Avendafio's company in 1630-31 (?).
Rosell, I, pp. 84-230.
Margarita, la Portuguesa, actress in the Entremeses of Benavente.
Rosell, vol. II, p. 339. V. HiTA (Juana Margarita de). The
name Margarita occurs among the players in Lortnzo Hurtado*s
Company (1632-163 5 ?). Rosell, vol. I, p. 29. On the following
page she addresses Bernardo, — an actor in the same company,
with the words : \ Ay, marido de mi vida !
Maria Angela, wife of Gregorio de Morales, was in the com-
pany of Francisco Solano in 1637.
Maria Francisca, actress in the company of Francisca Lopez
in Seville in 1663, and with Man. Vallejoin 1679-81.
Maria Gabriela or Marigraviela, actress in the company of
Alonso Riquelme in Seville in 1607, and in that of Andrésde
Claramonte in 16 14.
Maria Laura, actress in the company of Jerônimo Garces in
1680.
Mari AN A, appeared in Lope's La buena Guarda (16 10) in
Riquelme's company.
Mariana Jacinta, of Madrid, widow, singer in the company of
Ortiz de Villazan in Seville in 16 19.
Mariflores, V. Flores (Maria de).
Maritardia, V. Tardia (Maria).
Marin (Antonio), gracioso in the company of Manuel Vallejo
in Seville in 1640. Prior to this, in Feb. 1632 he belonged to
the company of Juan Ruiz, and in 1642 w^as in the company of
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 43 1
Pedro de la Rosa. In 1652 he and his wife Teresa de Garay were
acting in La MontertUy Sévi lie, in the company of Jacinto
Riquelme. His daughterwasalso an actress in 1642(5-^4, p. 295).
He died in 1655. iWrf., p. 341.
Marin (Juan), escultor, took part in the dances and in the auto
El Martirio de S. Esteban in Seville in 1 569.
Marina, v. Munoz (Marina). She was Maria or Marina de
Aguilar.
Martel (Bernardo), lessee of the théâtre in Alcala de Henares
in 1638.
Martin (Vicente), actor in the company of Alonso Velazquez
in 1598, at Corpus, in Seville.
Martin de Morales (Pablo), auior de coniedias in Seville in
1678-79. His wife was Maria Antonia Jalon.
Martinazos, auior de comedias, praised by Rojas, Fiaje entrete-
nidOj p. 91. Solano (Augustin) and Nicolas de los Rios were in
his company.
Martinelli (Angela), famous Italian actress, wife of Drusianô
Martinelli, acting in Madrid in 1587, in her husband's company,
/ Confidenti,
Martinez (Alonso), actor in the company of Jerônimo
Velazquez in 1590; he was in Baltasar Pinedo's compnny in
Seville at Corpus, in 1603. Cervantes in his comedia La gran
Sultana, Act. III. {Comedias, éd. 1794, vol. II, p. 98), speaks of
Martinez as already deceased (probably some time before 161 5),
and says of him that he was the inventor of the dan:^as canladasy
which he introduced in place of the entremeses,
Martinez (Ambrosio), a Portuguese, and famous musician and
composer, about 1630. His wdfe, Maria de Prado, was the daughter
of Antonio de Prado.
Martinez (Ana), sister of Alonso Martinez, and member
of Pinedo's company in 1603, receiving a gratuity of 400 reals
in that year.
Martinez (Angela), actress in the company of Juan Pérez de
Tapia at Corpus in Seville in 1662.
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432 HUGO ALBERT RENNERT
Martinez (Antonio), husband of Isabel de Cordoba, and
father of the famous Maria de Cordoba y de la Vega. He was
an autar de comedias in Madrid in 1609. In 1621 he is styled
alquiladar de hatos, i. e. a hirer ont of costumes. He took pan
in the Corpus festival at Madrid in 1628, and is again mentioned
in 1632.
Martinez (Cebrian), actor, in charge of wardrobe in the
Company of Bartolomé Ron^iero in Februar}', 1631. In 1639 he
belonged to the company of Antonio de Prado in Seville.
Martinez (pRANasco), aaor in the company of Alonso
Riquelme in Seville at Corpus, 1607.
Martinez (Francisco), member of the company of Andrés de
la Vega in 1638 and 1639.
Martinez (Jerônimo), actor in Madrid in 1584.
Martinez (Jerônimo), member of the company of Jerônimo
Sanchez in 1623, and in 1639 in the company of Juan Roman.
Martinez (Juan) and his wife Dionisia Suarez or Xuarez were
in the company of Cristôbal Ortiz de Villazan in Feb. 16 19.
He was an autar de comedias « of those named by His Majesty »,
from 1624-1636. On July 11, 1633 he represemed a comedia
privateiy before the King and in 1636 represented eight comedias
before Philip IV.
Martinez (Juan), segundo gracioso in the company of Magdalena
Lopez in Seville in 1677.
Martinez (Lucia), wife of Juan de Jaraba, lesseeof the«?rrtffcr
of Madrid in 1613-1615.
Martinez (Luis), autor de comedias in Madrid in 1586.
Martinez (Luisa), wife of the autor de comedias Juan Granado
in April, 1605.
Martinez (Maria), mother of Juan Francisco Ruiz and wife
of Damian Ruiz. AU were in the company of Manuel Vallejo in
1631.
Martinez (Miguel), dancing master in charge of dances at
Corpus in Madrid, in 1603.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 433
Martinez (Miguel), actor in the company of Baltasar Pinedo
in 1613; in 1619 and 1620 he was in the company of Tomas
Femandez. He and his daughter (name not given) were in the
company of Jerônimo Sanchez for one year from March 27,
1623.
Martinez de Grajales (Pedro), actor in the company of
Gasparde Portes, May 1 597-1 599.
Martinez Maldonado (Francisco), actor in the company of
Alonso Riquelme for one year from Jan. 1606.
Martinez de Mora (Diego) and his daughter Mariana aaed in
Brihuegain 1636.
Mata (Ana Maria de la), wife of Diego Casco y Rojas ;
both were members of the company of Heman Sanchez de Var-
gas in January, 1633.
Mata (Antonio de) and his wife Josefo Nieto, were members
of the company of Jacinto Riquelme in Seville, in 1652.
Matias Quan) or Juan Marias Molina (?) was harpist in the
company of Avendano in 1632. His wife was Ana de Molina,
in the same company. Cotarelo, Tirso, p. 203 ; Rosell, vol. I,
p. 86. In 1636-1638 he was in the company of Tomas Feman-
dez. In 1640 he was segundo barba and musical director in the
company of Antonio de Rueda in Seville.
Matos (Juan de) of Seville, actor and bailarin in the company
of Antonio de Prado, apparently in 1636. See Rosell, vol. I,
pp. 97,101. I présume that the Loa of Benavente's in which
Matos appeared belongs to about this date from the Êia that Mala-
guilla (Ibid.y p. 99), had a company at that time.
Maynel or Mayuel (Jerônimo), actor in the company of Jerô-
nimo Velazquez in 1 590. He is mentioned by Suarez de Figueroa
as being deceased before 161 5.
Maxara (Miguel), actor in the company of Pedro de Orte-
gon in Seville in 1635.
Mazana (Antonia), v. Mazana (Manuela Antonia).
Mazana (Juan) and his wife Dorotea de Sierra appeared in
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454 HUGO ALBERT RENNERT
Lope de Vega's El Bra:{il restituido (1625) in the company of
Andres de la Vega, v. Modem Lang. Review, Jan. 1906. He was
in Antonio de Prado's company, with his daughter (called la
Nina de Mazana, or la Nina de Dorotea), about 1630-32, v.
Rosell, vol. I, pp. 97, 322, 351. He was again in Prado's com-
pany in Seville at Corpus in 1639 and in Sept. 1642. He was
probably divorced from Dorotea de Sierra before May 30, 1642,
when he was a musico in Prado's company and is described as
the former husband of Dorotea de Sierra (N. D., p. 329). The
name Juan Manzano (sic) appears in the cast oïLa Pacitncia en la
ForUina (about 1640). Restori, SUidj. p. 143.
Mazana (Jusepa), sister of Manuela Mazana, actress in the
company of Antonio de Prado in Seville in 1639.
Mazana (Manuela Antonia), daughter of Juan Mazana and
Dorotea de Sierra, and wife of Lorenzo de Prado. Both belonged
to the company of Manuel Vallejo in 1640, and to the company
of Luis Hurtado in Seville in 1642, she playing second parts at
the Corpus festival. Lorenzo de Prado died of the pest in ié49(?),
after which she married Manuel Garcia, cal!ed Asadurilla. Rosell,
vol. Il, p. 340. According to the Ms. of the Lihros de la Cofradia,
partly published in Gallardo, Etisayo, vol. II, p. 676, Manuela
afterwards married Diego de Santa Cruz Caballero. Certain it is
that Diego de Caballero and his wife Antonia (sic) Mazana were
in the company of Francisco Gutierrez in Seville in 1668, and
in ihe company of Matias de Castro in 1673; hère she is called
Manuela Mazana. Sanchez-Arjona, p. 460.
Mazo (Alejandro), actor ? His widow, Mariana de Alarcon,
was in the company of Diego Vallejo in Seville, in 16 19.
Médina (Catalina de), wife of Francisco de Salas; both were
in the company of Manuel Vallejo in 1631.
Médina (Diego de), cobrador in the company of Antonio de
Prado in 1632, and in the same company in Seville in 1639.
His wife, Magdalena Fernandez, also acted in Prado's company
in 1632.
1
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 435
Medina (Francisca de), wife of José de Mendiola ; both
belonged to the company of Magdalena Lopez in Seville, in
1677.
Medina (Francisco de), actor in the company of Alonso de
Olmedo on Oct. 29, 163 1, when he was received into the
Cofradia de la Novena. He was with Juan Acacio in Seville at
G>rpus, in 1644; with Lorenzo Hurtado in 1645, and with
Luis Lopez de Sustaete in 1650. In 1652 he was wdth Jacinto
Riquelme, also in Seville, and in 1670 he had a company in La
Moftleria, Seville. He had three daughters : Maria, Josefa and
Paula, and a son Cristôbal.
Medina (Jacinta de), actress in the company of Luis Lopez de
Sustaete in Seville ai Corpus, 1645.
Medina (Jerônimo de), actor in the company of Juan Roman
in October, 1638.
Medina (Josefa de), daughter of Francisco de Medina ; she
died in Seville in i67o(?), « despehada de una tramoya ». Sanchez
Arjona, p. 452.
Medina (Maria de), actress in the company of Antonio Gra-
nados in Seville, at Corpus, in 16 18, when she received a gra-
tuity of 100 rcals, for excellence in the auto Sanson. She was in
Domingo Balbin's company in Sept. 1623.
Medina (Maria de), daughter of Francisco de Medina and wife
of Juan Lopez in 1676, when both belonged to the company of
Carlos de Salazar in Seville.
Medina (Paula de), sister of the preceding ; she married Ale-
jandroGuzman.
Medina (Pedro de), took part in the Corpus festival at Seville
in 1559, '60 and ^69.
Medrano (Bernardo de), first gracioso in the company of
Luis Bernardo de Bovadilla in Feb. 1637. In Feb. 1638, he was
in the company of Alonso de Olmedo and Luis Bernardo de
Bovadilla. There was a Bernardo, gracioso, in the company of
Lorenzo Hurtado, about 1632-35 (?). V. Rosell, vol. 1, p. 29.
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43 6 HUGO ALBERT RENMERT
Perhaps this was Medrano. He was also in Avendano's company.
Ibid.y p. 62, V. Lamparilla.
Medrano (Juan de), son of the preceding, and in the same
company in 1638. He is probably the « Juanico, hijo de Ber-
nardo », in Roseli, vol. I, pp. 288, 330. The date of the Loa on
p. 288, is probably 1636.
Mejia, actor in the cast of Belmonte's play A un tiempo Rey y
Vasallo in 1642.
Melocoton (José), musico in the company of Antonio de Esca-
millain 1661 and 1663.
Mencos (Ana Maria de), wife of Diego de Mencos, both
appeared in Heredia's company in Lope de Vega's Del Monte sait
(1628), and both were in the company of Cristôbal de Aven-
dano in 1633.
Mencos (Diego du), gràcioso famoso y solfista, in the company
of Cristôbal de Avendano in March, 1632 and Feb. 1633. In
1635 he belonged to the company of Alonso de Olmedo. In
Feb. 1638 he and his second wife Francisca Paula joîned the
company of Bartolomé Romero. In 1639 he went to Lisbon to
act for 24 days, beginning in Lent, taking the part olvexeU,
and his wife playing third parts. In Feb. 1640 both are again in
Romero's company.
Mendi (Juan Ruiz de), v. Ruiz.
Mendi (Maria de), sister of Juan Ruiz de Mendi of Madrid,
and legatee under his will, dated Nov. 24, 1596.
Mendiola (José), played third parts in the company ofMagda-
lena Lopez in Seville, in 1677.
Mendoza (Antonia Herrero de), and his wife Francisa
de Figueroa were in Avendaiio's company in 1632.
Mendoza (Bartolomé de), of Jaen, autor decomediasy repres-
ented two autos in Alcaraz in 1588, receiving 40 ducats. In
1589 he represented two comedias à la divino in the same
town.
Mendoza (Francisco de), actor in the company of Di^o de
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 437
Santander in Dec. iS94- In June, 1614, he joinedthe company
of Andres de Claramonte.
Mendoza (Juan de), actor in the company of Juan de Tapia
and others, in March, 1602. In 1604 hetook part in the autos at
the villa de Borox.
Mendoza (Juana de), daughter of Manuel Jerje and Ana de
Torres. She was a member of the company of Manuel Vallejo
in 1631.
Mendoza (Luis de), actor in Antonio de Prado's company in
1650; in 1662 with Sébastian de Prado; in 1663 ^^ v/^ gracioso
in José Carrillo's company, in 1664 second gracioso with Barto-
lomé Romero, in 1665 with Francisco Garcia, and in 1670 and
1677 with Escamilla.
Meneses (Juan de), played first and second parts in the company
of Juan Roman in 1639.
Mesa (Baltasar de), « famoso por cl ingenio y par la représenta-'
cion >:. Claramonte, Letania moral. Rojas, Viage^ p. 131, men-
tions « Mesa » among the actors who had written farsas^ loasy
etc.
Mesa (Gaspar de), member of the company of Diego Lopez
de Alcaraz in 1607.
Mexia (Damian), actor in the company of Alonso de Villaba in
16 14. See Mejia.
MiLiMiNO (MAXiMiLiANo),actorkilledina brawl, Oct. 19, 1582.
His wife was Maria Imperia.
MiLLAN (Isabel), actress in the company of Antonio de Rueda
in Seville in 1644.
MiNANO (Juan), actor in Juan Roman's company in Oct. 1638
and March 1639-1640. The name occurs in the cast of La Guarda
cuidadosa by Miguel Sanchez.
MiRABETE (Mariana de), actress, wife of Diego de Avila in
Feb. 1619.
Miralles (Juan) belonged to the company of Francisco
Gutierrez in Seville in 1668 and 1669.
MiRANDA (Beatriz de), cc single woman » in the company of
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438 HUGO ALBERT RENNERT
Bartolomé Romero in Feb. 1638. On March 30 of the same
year she contractée! to act for one year in the company of Andrés
de la Vega.
MiRANDA (Juan de), actor in the company of Pedro Ximénez
de Valenzuela and Diego Lopez de Alcaraz in 1602.
MiRANDA (Miguel de) and his wife Juana Bautista were mem-
bers of the company of Juan ^odriguez de Antriago from Shrove-
tide, 1637, till Shrovetide 1638; « she to play second parts
and he to receive one real less per day than his wife ».
MoLiNA (Ambrosio de), scgundo musico in the company of
Jerônimo Vallejo in 1660.
MoLiNA (Ana de), wife of Juan Matias de Molina, was in the
company ofCrist. de Avendano in 1632.
MoLiNA (Juan Matias de), harpist. v. Matias (Juan).
Molina (Luis), actor in the company of Juan Limos in 1583-
1584.
MoLiNA (Juan de), actor in the company of Roque de Figue-
roa in 1631.
Molina (Miguel de), lessee of La Monkria in Seville from
163 e for MX years.
MoNROY (Juan Antonio de), played second parts in the com-
pany of José Garceran in Seville in 1657 ; his wife, Jerônima
Muiiiz, played fourth parts in the same company.
MoNSERRATE (DiEGO de) of Madrid and his wife Mariana Rodri-
guez acted in the company of Alonso Riquelme for one year
from March 7, 1602, and in the company called Los Andalucts
in March, 1605.
MoNTEMAYOR (JuAN de), his wife Ana Maria de Ulloa and his
daughter Beatriz de Velasco (Beatricica), were in the company
of Crisiôbal de Avendaiio in 1632-33. Cotarelo, TirsOy p. 203;
Rosell, vol. I, pp. 62, 84. His name occurs in the cast of Tirso's
La Tercera de Sancta Juana (wrixiGn in i6i4andlicensedin iéi6)
and the names Montemayor and Ana Maria are found in a Ms.
of La Guarda cuidadosa by Miguel Sanchez ; he also appeared in
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 439
Lope's Del Monte sale (1628), apparently în the company of
Heredia. LifeofLopede Vega, p. 324, n. In 1645 he was in the
company of Luis Lopez in Seville.
MoNTEMAYOR (SEBASTIAN de) and his wife Ana de Velasco,
are mentioned as members of a company of actors in Madrid in
1384. He was znautorde comedias in 1589 and 1601. Perhaps
there is a mistake in the preceding article, and that Beatriz de
Velasco was the daughter of Sébastian and not of Juan.
MoNTESiNOs (Maria de), wife of Diego de Ordonez ; both
were in a joint company in June, 1603. On June 19, 1614, she
was the wife of Fernando Pérez, and acted with him in the com-
pany of Claramonte.
MoNTiEL (Pedro de), actor in the company of Lope de Rueda
in 1554. Cortés, Un Pletto de Lope de Rueda. He wrote the auto
Los Desposorios de Cristo cmi la Naturale^a hutnana, in which he
also acted at the Corpus festival at Seville in 1574.
MoNTOYA (Cristôbal de) and his wife Leonor Maria, both of
Granada, were members of the company of Juan Acacio in Seville
in 1619.
MoNTOYA (IsiDRO de), actor in the company of Agustin Manuel
de Castilla in 1678.
MoNTOYA (Jerônima de), wife of Andrés Pizarro ; both were
in a joint company in July, 1614.
MoNTOYA (Juan de), native of Orgaz, over 25 years old in
1617 ; actor in the company of Diego Vallejo in Seville in 1619,
and in the company of Manuel Vallejo in 1622, 1623, and 1631 ;
in the latter year his wife, la Senora Antpnia, acted in the same
company.
MoNZON (Luis de), dancing master, arranged the dances for
the Corpus festivals in Madrid, in 1603, 1606, 1608-1612, and
czllcd autor de comedias in 1614. In 16 19 hc and Gabriel de la
Terre presented five dances at Corpus. In Sept. 1623 he was one
of the lessees of the théâtres of Madrid, and in 1628, with
others, again had charge of the dances at Corpus. A * Monzon '
is mentioned by Rojas, Viafe, p. 51.
REVUE HISPANIQUE. XVI. i^
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440 HUGO ALBERT RENNERT
MoRA (Diego de), actor ? Witness to the marriage of Luis
Quinones and Isabel de Velasco on Sept. 20, 1614.
Morales (Alonso de), ministril, mentioned as early as 1577,
when his wife was Dona Melchora Maldonado, daughter of the
ministril Juan Lopez Maldonado (JV. Z). pp. 10, 33). In 1588 he
entered the service of D. Garcia de Mendoza, Viceroy of Peru,
as a musician, and died in Madrid on Feb. 22, 1624, his wife
surviving him. Ibid. p. 205.
Morales (Alonso de), brother of Juan de Morales Medrano
{N. D. p. 217), and a famous actor. He was called el Divine,
and is mentioned as an actor as early as 1584. He had a Com-
pany in Madrid in April 1392, together with Jerônimo Ruizand
Francisco de Vera. In October, 1594 he was a memberof the
Company of Diego de Santander, and also in 1596, taking part
in the Corpus festival at Seville. Claramonte, in his Letania
m(7ra/ (printed in 1612), says of him : ^* Alonso de Morales,
principe de los représentantes, que mereciô en sus dias llamarse
el Divino, por el ingenio y por la representacion ", implying
that Morales w^as then deceased. He is also mentioned by Suirez
de Figueroa in his Plagia Universal (161 5) among the famous
actors then dead. Pérez Pastor, however, publishes a document
dated Oct. 31, 1626, in which Alonso de Morales, vecitio de Sal-
meron, pledges some landed property in that town as surety
for Juan de Morales Medrano (iV. Z)., p. 212). Thelatter, moreov-
er, seems to hâve inherited this very property in Salmeron,
which was probably the seat of the family. N. D. p. 217. Rojas,
Fiage, p. 131, mentions Alonso de Morales among the actors
who had written farsas, loaSy etc., and says (p. 127) that hewas
the author of the comedia El Conde loco. Pellicer (vol. I, p. 117)
ascribes the foUowing plays to ** Morales " : El légitime Bastardo,
El Renegadodel Cielo and La Toma de Sevillapor el Santo Rey Fernando.
Morales (Bartolomé de), actor in Nov. 1605, and appar-
ently a relative of Juan de Morales Medrano.
Morales (Cristôbal de), actor in the company of Jerônimo
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 44 1
Velazquez in 1583, and in July, 1614, in the company of
Claramonte. In March, 161 9, he joined the company of Tomas
Fernandez.
Morales (Gaspar de), played third parts in the company of
Pablo Martin de Morales in Seville in 1678.
Morales (Gerônimo de), played second parts in the company
of Pedro de Ortegon in Seville in 1635.
Morales (Gregorio de) and his wife Maria Angela were in
the company of Francisco Solano in 1637.
Morales (Ignacïa Petronila de), a single woman », actress
in the company of Pablo Martin de Morales in Seville, in 1678.
Morales (Jerônimo), played second galanes in the company of
Sébastian de Prado in 1659-62; barbas in the company of Juan
delà Galle and Bartolomé Romero in 1664; he was with Fran-
cisco Garcia in 1665, with Escamilla in 1670, with Félix Pascual
in 1673, and with Manuel Vallejo in 1672 and 1677. Seeabove,
Gerônimo Morales, perhaps the same person.
Morales (Josefa de) and her husband Francisco de la Galle
were in the company of Magdalena Lopez in Seville in 1674;
in 1680 she played segundas damas in the company of Jerônimo
Garcia, and in 1681 primeras damas in the company of Carvajal.
Pellicer, vol. II, p. 64, saysthat she first appeared upon the stage
in 1633 (!) and died in Madrid in 1684.
Morales (Juan de), actor in the company of Nicolas de los
Rios in March, 1 590. He died before April 10, i S9S > when Juana
de Villalba is designated as his widow. He died by violence, and
on the date just mentioned his widow withdrew an accusation
that she had made against Jerônimo de Aguilar, for killing her hus-
band. The widow afterwards (before 1597) married Baltasar
Pinedo.
Morales (Juan de), actor in the company of Antonio de
Castro in Seville in 1656, and played third parts in the company
of José Garceran in the following year.
Morales (Maria de) and her husband Pedro Llorente were
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442 HUGO ALBERT RENNERT
members of the company of Tomas Fernandez in Nov. 1611
and Dec. 1614. She was in her husband's company in Seville at
Corpus, in 1617, and received a gratuity of 220 reals. She out-
lived her husband, who died on Jan. 30, 1621. She ismentioiied
by Suarez de Figueroa (161 5) as a famous actress, andappeared in
Tirso's La Tercera de Sancta Juana (licensed in 16 16), on its first
représentation.
Morales (Maria de), daughter of Francisco de Arteaga and
Maria Ferez : ail were received into the Cofradia de la Novena on
April 2é, 163 1. In 1633 she and her father were members of
the company of Juan Bautista Espinola.
Morales (Mariana de) or Mariana Vaca de Morales, daughter
of Juan de Morales Medrano and Jusepa Vaca, who were mar-
ried in 1602. She was acting in her father's company in Seville
at Corpus, 16 18, and was then about 15 years old. On this occa-
sion she and her mother received a gratuity of 300 reals for
excellence in the autoia Serrana de la Fera. She seems to hâve
belonged to her father's company till 1624, except in 1622,
when she was in the company of Manuel Vallejo at Corpus.
Her name occurs in the cast of Lope de Vega's El Poder en el
Discreto(i62^). She was the second wife of Antonio de Prado,
and they were living in the calle de las Huertas, Madrid, ai
the time of Prado's death on April 14, 165 1. She was still
acting in 1658, when she belonged to the company of her son,
José Garcia de Prado, in Seville. She also had a son Diego, and
died in Madrid in 1673.
Morales (Maximiliano or Maximiliano Eustorquio de),
actor in the company of Antonio de Prado in 1632 and played
second parts in the company of Juan Bautista Espinola in Feb.
1633-1634 ; in Sept. 1637 he was in the company of Bartolomé
Romero. He was a nephew of Juan de Morales Medrano, and
was called el del escopeta:(p, He died in the hospital at Murcia in
1658, V. Gallardo, Ensayo, vol. I, p. 671, and Cotarelo, Tirso,
p. 2i6,where the name is given as if there were twoactors Max.
and Eustorquio.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 443
Morales (Pedro de), actor and autor de comedias^ was a wit-
ness, in April, 1599, to a contract made by Luis de Vergara.
On Dec. 27, 1602 he witnessed the marriage contract of Juan
de Morales Medrano and Jusepa Vaca. Lope de Vega, in his
Peregrino (1604) ^*^Hs him : '^ cierto, adornado y afectuoso repré-
sentante ". Hefirst produced Lope's comedialoj Amantes sin Amar
before 1604, and ismentioned by Rojas, Viage, p. 131, amongthe
actors who had written farsas, loasy etc.
Morales (Sébastian de), actor in the company of Gaspar de
Porres in 1604, and in the company of Diego Lopez de Alcaraz
in April, 1607.
Morales (Secundo de) and his wife Leocadia de Torres were
members of the company of Diego Vallejo in Seville at Corpus
in 1619. He was ^nauicr de comedias in 1637 and 1638.
Morales Medrano (Juan de), one of the most famous of
Spanish theatrical managers, was an actor at least as early as
1595. He married the no less celebrated actress Jusepa Vaca de
Mendi on December 27, 1602, and was one of the eight autores
authorized by the decree of 1603. In 1604 his company repre-
sented the atitos in Seville, and also appeared in Madrid, produ-
cing Mescua's comedia La Rueda de la Forhma^ v. Life of Lope de
Vega, p. 153. In 1606 he represented Lope de Vega's El Caha-
llero de Olniedo (Jbid, p. 165, n.), and also inaugurated the Casa
de Comedias at Zamora. Heagain represented the autos in Seville
in 1 6 10, 161 5, 16 lé and 16 18, receiving each time 700 ducats.
In 1608 and 16 12 his company represented autos at Madrid. His
daughter, Mariana de Morales became the wife of Antonio de
Prado : father, mother and daughter were acting in the company
of Manuel Vallejo in 1622. AT. D. p. 297. In May and June,
1623 his company represented six comedias privately before the
King, and in the same year he produced Lope's El Poder en el
Discreto. Between this date nnd 1635 his company oftcnperform-
ed before Philip IV, v. Averiguador, pp. 8 el seq, He was one
of the few Spanish theatrical managers whom fortune favored, and
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444 HUGO ALBERT RENNERT
in 1614 owned housesin the calle del Principe, and in 1629 in
the calle del Lobo, the calle del Prado, corner of the calle del
Léon, and others in the calle del Nino. He was a hidalgo^ and
when sued for debt in 1634, in Madrid, he claimed the privilèges
of hidalguia by virtue of letters patent granted in Valladolid on
Sept. I, 1627. N. D.y p. 239. The date of his death is not
known. For his company in 1624, see Ibid. p. 207.
MoRENO (Baltasar) and his wife Catalina Moreno were mem-
bers of Avendano's company in 1632; both names occur in the
cast of Tirso's Celos con Celos se curan; the Ms. bears a censura
dated 1625.
MoRENO (Juan), actor in the company of Antonio Granados
in December, 161 3.
MoROTE (D* Maria), wife one Juan Bautista de Haedo; she
played first parts ai the Corpus festival at the Villa del Escorial in
1636.
MosQUERA (Manuel de), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1670; he played third galanes in 1672, and barbas in
i673i ' 74» * 76» * 79 ^^^ * 81 in thesame company ; in 1677 and
1678 he was with Escamilla.
MoYA (Ana de) appeared as Dona Juana in Lope's La Conpe-
tencia en los Nobles, in 1628.
MoYA (Melchor de) and his wife Ana Maria were in the com-
pany of Nicolas de los Rios in 1609.
Mozo (RoauE) of Zaragoza, actor in the company of Juan
Acacio in Seville in 1619.
MuDARRA (Francisco) belonged to the company of Nicolas de
los Rios in Seville in 1609. He had a company in 1617 and
1619.
MuNiLLA (Diego), member of the company of Feman Sanchez
de Vargas for one year from Mar. 10, 1634.
MuNiz (Jerônima) played fourth parts ; she was the wife of
Juan Antonio de Monroy, and both were in the company of José
Garceran in Seville in 1665.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 445
MuNiz (Juan Bautista) and his wife Euxénia Osorio were in
the Company of Baltasar Pinedo in Feb. 1613, and in the Com-
pany of Tomas Fernandez in April, 1619, when they paid 2400
reals for a costume.
MuNOZ (An a), celebrated actress, and wife of Antonio de Ville-
gas in June, 1593. v. Rojas, Viaje. p. 51. She is mentioned by
Suârez de Figueroa in his Pla:(a UniversaL Her name occurs in
the cast of Lope's Quien mas no puede (16 16). v. Luis Fer-
nandez-Guerra, Z). Juan Ruït;^ de Alarcon, p. i8é. She had a son
(Rojas, Viage, p. 48), Juan Bautista de Villegas, q. v.
MuNOz (Antonio), actor in the company of Juan Roman in
1638, and in Félix Pascual's company in Seville in 1665.
MuNOZ (Francisca), wife of Francisco Elguero in Feb. 1636,
when they appeared at the Corpus festival at Truxeque. In July
1637 they represented comedias in the village of Hita.
MuNOZ (Francisco), actor in 1589. In June, 1603, he and his
wife Maria de Aguilar were in a joint company, and in 1607
both were members of Alonso Riquelme's company in Seville.
MuNOZ (Jerônimo), prompter in the company of Tomas Diaz
in Seville in 1643.
MuNOZ (Juan), actor in the company of Antonio Granados in
December, 161 3.
MuNOz (Pedro), member of the company of Cristôbal de
Avendano in March, 1623.
MuNOZ (Sebastiana), wife of Francisco Rodriguez ; both were
in Juan Roman's company in Oct., 1638.
MuNOz DE LA Plaza (Antonio), actor in the company of
Alonso de Villalba for one year from Feb. 24, 1614.
MuRiLLO, famous actor, mentioned by Suarez de Figueroa
(161 5) as being then deceased.
Muzio, Italian actor in Spain in 1538.
NAjERA (Tomas de), actor and musico in the company of
Tomas Fernandez in 1636-1639. v. Rosell, vol. I, pp. 55, 381.
He died in Barcelona; see also under Naxera.
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Narbaes, actor in 1623, appearing in Lope'sLfl nueva Victoria
de D. Gonialo de Cordoba.
Narbaes (Francisca), aaress in the company of Antonio de
Rueda in Seville in 1644.
Navala (Maria), dancer in the company of Juan de Morales
Medranoat Corpus festival in Seville, in 161 5.
Navarrete (Alonso Diaz) and his wife Antonia de Victoria
were in the company of Avendano in 1632.
Navarrete (Antonio de), actor in the company of Alonso
de Heredia in March, 1614. A « Nauarete » appeared in Tirso's
La Tercera de Sancta Juana (licensedin iéi6) ; a « Nabarrete » in
Lope's La Conpetencia en los Nobles (1628) ; « Nabarete » in the
cast of Paciencia en la fortuna, of which there is an Osuna Ms.
dated 161 5, v. Restori, Studj, p. 143, and in Como ha de usarse
del bien, Ibid., p. 129, and in La Guarda cuidadosa by Miguel
Sanchez, printed in 161 5.
Navarrete (Bartolomé de), memberof the company ofCris-
tôbal Ortiz de Villazan for one year from Feb. 17, 16 19. In the
list of this company he is called a mtisico, and was from Granada
Navarrete (Blas de), actor in the company of Juan Pérez de
Tapia in Seville in 1662 ; he and his wife Feliciana de Ayuso
were in the company of Francisco Gutierrez at Seville in 1668.
In 1671 and 1672 he was in the company of Ant. de Escamilla;
in 1673 with Félix Pascual, and in 1674, ' 75 and ' 76 with
Manuel Vallejo. He is probably the Fernando Ignacio Blas de
Navarrete who was in Antonio de Castro's company in 1656.
Navarrete (Juan Antonio), musico in the company of Manuel
Vallejo in 1673. His wife Paula, was in the same company.
Navarrïco of Toledo, actor. Rojas, Viage, p. 362, mentions
him among the best actors of his day.
Navarro (Diego), actor in the company of Abagaro Francisco
Valdes in 1583-84.
Navarro (José), musician in the company of Pablo de Mora-
les in Seville in 1678.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 447
Navarro (Juanico), member of the company of José Ant.
Garcia in 1679.
Navarro (Pedro), antiguo autor, mentioned by Rojas, Viaje
entretenido, p. 361, and also by Cervantes in the Prologue to his
Coniedias ; Lope de Vega also calls him a famous actor {Coviediasy
Part XVI, 1622, Prologue). He is doubtless the « UnicoPoeta y
Represante Navarro », authorpf the Comedia muy exèmplar de la
Marquesa deSaluT^ia, Uamada Griselddy published in 1603. See the
reprint by Dr. Bourland, Revue Hispanique, 1905. Rojas, Via^e, p.
132, says : Nauarro of Toledo « fue el primero que inuentô teatros » .
Navarro Oliver (Juan), actor, and his second wife Jerônima
de Olmedo werein ihe company of Avendaiio in 1632. He was
in the company of Antonio deRueda in 1644 0"*^^ ^^e list of the
company in 5.-^. p. 371, whereheis calledsimply Juan Navarro),
and was still living in 1678. He and his wife were with Manuel
Vallejo in 1674, and he was with Escamillaas barba in 1675-78.
This was probably the Juan Navarro who hadacompany of Span-
ish players in London in December, 1635, when he received
i 10 (( for himself and the rest of the company for a play presented
before his Majesty, Dec. 23 ». Malone, Historical açcouni of the
English stage, Basil, 1800, p. 131, n.
Navas (Juan de), actor in the company of Esteban Nuiiez in
Seville in 1654.
Naxera (Andrès de), autor de comedias in 1593. In 1606 he
had charge of the dances at Corpus in Madrid, and in 1609 of a
dan:^a de cascabel entitled : The dance of Don Gayferos and rescue
of Melisendra. In 1611 with Gabriel de laTorre he brought out
at Corpus the dance El Rey don Alonso, He represented other
dances in 1615-1618.
Necti (Josefa), wife of Francisco Alvarez de Victoria ; both
were in the company of Tomas Fernandez, before 1639.
Nicolas (Catalina de), wife of the auior de comedias Pedro
de la Rosa in February, 1636. v. Rosa (Catalina de la).
NiETO (Josefa), wife of Antonio de Mata ; both were in Ja-
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44^ HUGO ALBERT RENNERT
cinto Riquelme's company in Seville in 1652. In 1677 and 1678
she was in the company of Escamilla, and in 1679-81 in the
company of Manuel Vallejo.
NiETO (Juan), member of a joint company in Madrid in March
1604.
NiEVA (Juan de), autor in charge of the autos at Seville in
1628 ; his company represented in La Monteria, Seville, in 1633.
He was a brother-in-law of Damian Arias.
.Nobles, of Toledo, well known actor in 1602, mentionedby
Rojas, Viaje entretenidoy p. 362.
Noguera (Antonio de), actor in the company of Andrés de
la Vega for one year from March, 1639.
NoLASCO (Pedro), actor in the company of José Garcia de
Prado in 1658.
NuNEZ (Alonso), musician and dancer in the company of Juan
Acacio in Seville in 1619.
NuNEZ (Esteban), el PollOy actor in the company of Lopez de
Salazar, Mahotruiy in 1633, and in that of Juan Acacio in Seville
in 1644. His first wife was Josefa Salazar (1644) who was in the
same company, and both were in the company of Lorenzo Hur-
tado in Seville in 1645. In 1648 and 1654 he had his own com-
pany in Seville, Cadiz and other cities, his wife Josefa Salazar
being a member of his company. His second wife is said to hâve
been Juliana Candau.
Nunez (Fancisco), member of the company of Luis Granado
in IS94, and in Domingo Balbin's company in 161 3. In Feb.
1619 he was in Pedro Cebrian's company.
Nunez (Gabriel), autor de comedias in Madrid in 1593 and
1603, in Madrid.
Nu^EZ (Juan), dancer, of Madrid, was in the company of
Cristôbal Ortiz de Villazan in Seville in 1619 (?). In 1626 he
was in the company of José de Salazar in Seville, and in 1632
in Antonio de Prado's company. In 1637 hewas with Luis Lopez
in Seville.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 449
NuSez de Luna (Diego), musician in the employ of D. Gar-
cia de Mendoza, Viceroy of.Peru, in Lima, in 1588.
NuNEz DE Prado (Juan), actor in the company of Cristôbal
de Léon in 1620, and with Pedro de la Rosa in 1639 in
Seville.
O (Maria de la), widow of the autor de comedias Luys de
Vergara in 1617. Pérez Pastor, Bibliografia Madrikha, vol. II,
F- 437.
O (Maria de la), wife of Antonio de Andrade, el GallegOy in
163 1, when she, her husband and her daughter Luisa de Andrade
were members of the company of Manuel Vallejo. In Feb. 1633,
Maria de la O and her husband Juan de Samaniego engaged to
act for one year in the company of Juan Bautista Espinola,and at
Corpus of 1637 they tooTc part in the représentation of an auto
and two comedias in the villa de Zedillo.
O (Maria de la), actress in the company of José Carrillo in
1663. Pérez Pastor, Calderon Documentos, p. 296. There was a
Maria de la O de la Berruga, an actress of a later date, who was
the wife of Juan de Flores and mother of Alfonso de Flores,
harpist, of Madrid.
OcAMPO (D* Maria de), widow of the actor Cristôbal Juarez
in Dec. 161 6.
OcANA (Pedro de), of Murcia, musician and actor in the com-
pany of Alonso deCisneros in Dec. 1589. His wife was Agusti-
na de Vega, and both were in the company of Gaspar de Porres
in March, 1593.
OcHOA (Mariana), V. OcHOA (Salvador).
OcHOA (Pedro de), actor in the company of Juan de Limos
in 1583-84, and in the company of Gaspar de Porres in June,
1593-
OcHOA (Salvador de) and his wife Mariana were in the
company of Nicolas de los Rios in Seville, in 1609. In Feb. 1613
we find Salvador de Ochoa and his wife Gerônima Rodriguez
in Baltasar Pinedo's company.
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450 HUGO ALBERT RENNERT
OcHOA (Salvadora), wife of Juan de Exea ; both were in the
Company of Baltasar Pinedo in 1613.
OcHOA DE Arroyo (Domingo), actor in the companyof Anto-
nio de Prado in Seville in 1639. S, -A., p. 325. He appears under
the name Arroyo in the Entrenieses of Benavente, also in Prado's
Company, as vejiie, about 1633-35 (?), v. Rosell, vol. I, pp. 96,
i74> 351.
OjEDA (Felipa Maria de), actress in the company of Luis Lopez
in Seville in 1650.
Ojeda (Maria Valba), played second parts in the company
of Pedro de Ortegon in 1635.
Oliva (Francisco), ministril in the company of Alonso de
Morales and others in April 1592.
Olivares (Antonio «j)e), actor in the company of Alonso
Riquelme for one year from March, 1602.
Olivares (Lorenzo de), nephew of the preceding, and also in
Riqiielme's company in 1602.
Olivares (Mariana de), wife of the celebrated auior de corne-
dias Roque de Figueroa ; both were in the company of Domingo
Balbin in Sept. 1623-24. She acted in her husband's companyin
1631-32. Cotarelo, Tirsi\ p. 206. She had two children : MigutI
de Figueroa, who died in Milan as a captain of cavalry, and Ca-
briela de Figueroa (q. v.) who married the actor José Garceran.
Olmedo y Tofino (Alonso de), famous actor and autœr de
cofjiedias, was ihe son of the Mayordomo of the Count of Oro-
pesa, and was born in Talavera de la Reina, whcre he served
the Count as a page. He is said to hâve fallen in love with an
actress, Luisa de Robles, a member of travelling company which
visited his native town. Luisa was then the wife of Juan Laba-
dia, an actor ; some time thereafter she received the news thather
husband had been drowned, whereupon she is said to hâve married
Olmedo. Some three ycars after this, being then in Granada
with his company, Olmedo was surprised one day by the
sudden reappearance of Luisa's former spouse. We are told that
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 45 I
Olmedo accepted the situation witli admirable résignation; that
he immediately shared his possessions with Luisa and bade her
farewell. See thestory told with some détail by Sanchez-Arjona,
p. 223. While this story of Luisa de Robles, initsmain incidents
may be true, she wascertainly not the siren whofirst lured Olmedo
upon the stage. In a pétition to the town council of Seville (^Ibid.
p. 224), dated 1640, Olmedo says that he had served the King
at the Corpus festivals for forty years, and that he had been
manager of a company for twenty four years. This would place
the beginning of his theatrical career in the year léoo, and his
beginning as an atitor in iéi6. What we know of Luisa de Robles
is briefly this : in June, 1618 she is described as the widow of
Juan Labadia (N. /)., p. 167); in Sept. 1623, she is designated
a single woman over 25 years old, and belonged to Manud
Vallejo's company (/ûf. p. 20j); in 1624 she was in Antonio de
Prado's company in Madrid, and in 1627 she and her husband
Juan de Labadia, were in Manuel Simon's company in Seville. If
the Enoch Arden épisode ever took place, it must hâve occured
about iéi8, (or rather before that date, as we shall see); but at
that time, as we hâve said, Olmedo had been upon the stage for
many years. His career was a long one. His name occurs in the
cast of Lope's Los Gu:i^manes de Toraly written before 1604, v.
Restori's édition, p. viii, where Obrido = Olmedo. In 1610 he
acted in Riquelme's company and appeared in Lope's La buetia
Guarda. His company represented ^w/t7.f in Seville in 1622, 1623,
1630, 1635 and 1636. In 1631 he entered the Cofradia de la
Novena. In Jan. 1632 he represented before the King the come-
dia Si elcaballo vos han muerto, and in 1636 represented six come-
dias before Philip IV. Olmedo married before iéi8 Jerônima de
Ornero, daughter of the Mayordomo of the Count of Sdstago ;
she acted in his company, together with her daughter, Maria de
Olmedo, in 1635, Olmedo playing old men's parts in his own
company (S.- A., p. 297). He had six children, several of whom
were members of his company at différent times. In 1637 his
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45 2 HUGO ALBERT RENNERT
Company took part in ihe fiesta in the Buen Retira, but in 1640
we again find him acting in the Company of another. Manuel
Vallejo. He retired from the stage before 1646. Alonso de 01-
medo was a hidalgOy and by a spécial decree of Philip IV, dated
May 20, 1647, ail the privilèges of his rank were preserved to
him, « altho he had been an auîor de comedias ». He died in
Madrid in 1651.
Olmedo (Alonso de), el Mo^Oy son of the preceding, was a
Bachiller en canones in the University of Salamanca, but aban-
doned his studies for the stage. In Gallardo, Ensayo, vol. I, p.
674, we read that he was admitted into the Cojradia in 1631,
« beingthen in the company of his father ». Thisdoes not neces-
sarily imply that he was then old enough to appear upon the stage.
The first notice that we hâve of him as an actor is in 1640, when
he belonged to the company of Manuel Vallejo. He was famous
in the rôle ol galan, acting for years in rivalry with Sébastian de
Prado. In 1659 he was first galan in the company of Diego Oso-
rio; in 1660 he was with Pedro de la Rosa and appeared in
Montero's play : Amar sinfavotecer ; in 1661 with Ant. de Esca-
milla ; 1662 with Simon Aguado and Juan de la Gille ; 1663,
64, '65, '70, *7i, '72, *75, '76, *77 and '78 with Escamilla;
1673, '74, *79, *8o and *8i with Manuel Vallejo, and died in
1682, in Alicante,while a member of Escamilla's company. His
wife was Maria Antonia de Léon, who, it is said, was kidnaped a
few days after her marriage by hirelings of the Admirai of Castile,
and her husband never saw her again. Olmedo was the author
of a number of bailes and entremeseSy a list of which is given by
Restori, Pie:^as de Titulos de Comedias^ p. 181, n.
Olmedo (Gaspar de), actor in Manuel Vallejo's company in
1681.
Olmedo (Hipôlito de), actor (in 1650 ?) ; his real name
was Zorrilla.
Olmedo (Jerônima de), daughter of Alonso de Olmedo and
Jerônima de Ornero. She and her husband, Juan Navarro Oliver,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 453
werein Avendano's company in 1632. (Cotarelo, TirsOy p. 203).
In 1638-39, she was in the joint company of her father and Luis
Bernardo de Bovadilla. In 1640 she was in Vallejo's company; in
1659 with Diego Osorio ; in 1662 with José Carrillo, and in 1674
with Manuel Vallejo. She died in Madrid on January 19, 1703.
Olmedo (Maria de), sister of the preceding, took fifth parts
and played the harp in her father's company in Seville at Corpus,
1635. In 1640 she was segunda dama in the company of Manuel
Vallejo. She is said to hâve married the autor Juan Pérez de Tapia
(5. A., p. 359); if this be so she must hâve married him after
Nov. 15, 1640, for at that date Tapia s first wife, Ana Maria Ro-
driguez, was still living (iV. £>., p. 327). According to Sanchez
Arjona she was the wife of Juan Pérez in 1553, when both were
received into the Cof radia de la Novena (p. 359). She died in
Madrid, in April, 1668, (Jbid,^ p. 340), or in Seville (!) or Granada!
Ibid, p. 360.
Olmedo (Maria de), wife of the actor Tome de Olmedo; both
were in the company of Esteban Nunez in Valencia, in 1654.
There was a Maria de Olmedo in the company of Nunez in
Valencia, in 1657; doubtless the same actress.
Olmedo (Tomé de), v. the preceding.
Olmedo (Vicente de), actor and dancer, husband of Francisca
Bezon (1650 ?). In 1659 both were in the company of Diego
Osorio ; they were still living in 1683. He was a son of Alonso
de Olmedo.
Olmos (DoNA Maria de), « single woman », actress in Corpus
festival at the villa de Zedillo in April, 1637.
Onez (Angela de), actress (?) in 1596. v. N. D,, p. 45.
Orbaneja (Jeronimo de), producéd one of the autos in Seville
in 1559.
Ordaz (Antonio de), actor in the company of Juana de Cisne-
ros in Seville in 1660.
Ordaz (Juan), actor in the company of Antonio de Escamilh
in 1670.
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4S4 HUGO ALBERT RENNERT
Ordonez (Alejandro) and his wife Francisca de Bustamente
were in the company of Bemardo de la Vega in Seville in 1672.
Ordonez (Diego) and his wife, Maria de Montesinos, were
members of a joint company in 1603. Thename Ordonez occurs
in the cast of Tirso's Celos con Celos se curan (licensed 1625), in
Avendano's company, together with Maria de Montesinos.
Ordonez (Felipe) agreed on Feb. 25, 1638 to play « whatever
may be commanded, but no less than third parts », in the
company of Alonso de Olmedo and Luis Bemardo de Bovadilla,
for oneyear. On March 2, 1638 he agreed to play first parts for
one year in the company of Alonso de la Vega. In 1673 ^ Felipe
Ordonez was in the company of Matias de Castro in Seville ; in
1680 he was cobrador with Jerônimo Garcia.
Ornero (Jerônima de), second (?) wife of Alonso de Olmedo,
and a member of his company in 1635. She was the daugther of
the Mayordomo of the Count of Sâsiago. v. Olmedo (Alonso
de).
Oro (Ana de), wife of Pedro de Contreras ; both belonged
to the company of Pedro de la Rosa in March, 1637. She appear-
ed in his company in the Entremeses of Benavente. v. Rosell,
vol. I, p. 381.
Orozco (Jerônimo* de), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1670.
Orozco (Miguel de), actor in the company of Diego Osorio
in 1659 ; in 1661 played third parts in Sébastian de Prado's com-
pany; in 1662 with Simon Aguado, and in 1663, '64, '63 and
'70 with Ant. de Escamilla.
Ortega (Diego de) and his wife, Ana Maria de Peralta, (after-
wards the wife of Juan Bezon), both natives of La Mota del Cuervo,
were in the company of Diego Vallejo in Seville in 1619, and in
the company of Manuel Vallejo in Madrid in 1622.
Ortega (Juan de), el Hijo de la Tierra, was a member of the
company of Sébastian de Avellaneda, and joined the Cofradia de la
Nûvena in 1636.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 455
Ortega (Luisa de), wife of Juan de Santamaria ; both were
in the company of Fernan Sanchez de Vargas in March, 1634.
Ortegon (Pedro de), autor de Coniedias in Seville in 1630 and
163 1, and in 1634 ^^^^ P^^^ ^^ ^^^ Corpus festival. He was again
in Seville in 1635, (for his company in that year, v. S, A. y p. 299).
His wife Micaela Lopez played first parts in his company. He died
at Madrid in the calle de Cantarranas in 1636.
Ortiz (Alonso), actor in the company of Antonio de Rueda
in Seville in 1644.
Ortiz (Ana), widow of the autor Pedro Paez de Sotomayor.
Her will is dated Sept. 4, 1 396.
Ortiz (Ana), actress in the company of Antonio de Escamilla
in 1670.
Ortiz (Cristôbal), v. Ortiz de Villazan.
Ortiz (Francisca), wife of Vicente Ortiz ; both were members
of a joint company in March, 1604.
Ortiz (Francisco), a minor in May, léoo, when he becamea
member of the company of Gaspar de Porres for four years. He
hada company in Feb. 1617, and in 1623 was in the company
of Antonio de Prado.
Ortiz (Francisco) and his wife Ursula de Torres were in Bart.
Romero's company for one year from Feb. 1640. He >vas cobrador.
Ortiz (Mariana), mentioned by Suârez de Figueroa in his
Pla^a (Jniversal (i 6 1 5), among the famous actresses then deceased.
Ortiz (Maria), daughter of Cristôbal Ortiz de Villazan and
Ana Maria de Ribero.
Ortiz (Micaela), sister of the preceding and wife of Pedro
Gonzalez ; both were in the company of José Garcia de Prado in
Seville at Corpus in 1658.
Ortiz (Vicente), v. Francisca Ortiz, above. He belonged to
the company of Alonso Velazquez in Seville in 1598.
Ortiz de Urbina (Pedro), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1622 and 1623. In 1636 he was cobrador for the lessees
of the théâtres of Madrid. He bought a house in the calle del
REyUE HlSPAmQVE. XVI. jo
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4Sé HUGO ALBERT RENNERT
Amor de Dios, corner of the calle de Santa Maria, from Bartolo-
mé Romero, in March, 1637, ^"^ ^'^ connected with the latter's
Company in 1639.
Ortiz de Villazan (Cristôbal), famoso représentante^ as Lope
de Vega calls him. His theatrical career was short ; we hear of
him in Jan. 1614, when he was a member of the company of
Pedro de Valdés, and he and his wife, Ana Maria de Ribero,
(who were in the same company in the previous year), joined in
an obligation for money owed by them. He had a company
in the following year, being one of the twelve autores authorized
by the decree of 161 5. He represented Lope 's El Sembrar en
htiena tierra (161 6), and El Desconfiado, (in September, 16 17),
and had a company in Madrid in 16 17 and i6i8, and again in
1619 and 1623. He took part in the autos at Seville in 1619 and
1620, (for his company, v. Sanchez Arjona, p. 204). His wife
acted in his company in 161 9, and her name and her husband's
also appear in the cast of Lope's La Dama boha, written in 161 3,
and produced by the company of Pedro de Valdés, in the course
of the same year. Ortiz had two daughters : Micaela, wife of
Pedro Gonzalez, and Maria. He died in the calle del Léon,
Madrid, on July i, 1626. He first represented Tirso's El Arbol
del mejor Fruto and El mayor Desengano.
OSORIO, V. OSORIO DE VeLASCO.
Osorio (Baltasar), « Rey de los Graciosos », was in the com-
pany of Juan de Morales Medrano in 1615, when he received a
gratuity of 100 reals at the autos of Corpus, in Seville. Perhaps
this was the « Osorio » who appeared in Lope's Quien mas no
puede (161 6), in Cebrian's company.
OsoRio (Catalina), wife of Jerônimo de Heredia, actor, in
July, 1623.
Osorio (Eugenia), wife of Juan Bautista Muniz; both were
in the company of Baltasar Pinedo in Feb. 161 3, and in the com-
pany of Tomas Fernandez de Cabredo in April, 1619.
Osorio (Francisco), autor de coniedias sls early as 1379, when
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SPANISH ACrORS AND ACTRESSES 457
he represented (June 8 and 9) in the Corral de ValdiviesOy and
again in the corrales of Madrid in 1581 and 1582. He again repres-
ented in March, 1388, Aug. 1590 and March 1592. He and
his brother Rodrigo had a company in Valencia, in 1588. Heis
probably the « Osorio, autor antiguo y famoso », who first
represented Lope de Vega's El Soldado Amante and La Ingratitud
vengada.
Osorio (Isabel), v. Osorio de Velasco (Diego), and Velasco
(IsABEL de).
Osorio Qacinta), and her husband Jusepe de Carrion belong-
ed to the company of Antonio Granadosin 1632.
Osorio (Juan), actor, indicted in 1606 for quarreling withan
alguacil and breaking his staflf.
Osorio (Magdalena), well known actress, daughter of the
autor Rodrigo Osorio and wife of Diego Lopez de Alcaraz, also
autor de comediaSy in 1 601-1607. Her name is mentioned, in a
complaint made (prior to 1601) to the Inquisition of Valencia,
as living in concubinage with the actor [Juan?] Bautista, while
both were members of her father s company. v. Cotarelo: Lope
de Rueda, p, 30. Shemust havedied before Dec. 19, 1610, when
Lopez de Alcaraz married Catalina deCarcaba. N.D,,p. 123.
Osorio (Micaela), actress in the company of Antonio de
Escamilla in 166 1.
Osorio (Pedro), actor in the company of Domingo Balbin in
1609 ^^^ 161 3, appearing in the comedia of Godinez, La Reina
Ester in the latter year.
Osorio (Rodrigo), father of Magdalena, and an autor de
comedtas from 1 588-1601. He is the theatrical manager to whom
Cervantes, being in Seville in 1592, promised to furnish six come-
dias upon such subjects as Osorio might sélect, and for which
he was to receive 50 ducats, if they turned out to be among the
best that had been represented in Spain. Rodrigo and his brother
Francisco Osorio represented the autos zt Toledo in 1592, receiv-
ing 500 ducats.
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4S8 HUGO ALBERT RENKERT
OsoRio DE Velasco (DiEGo), cclebrated graciosOy and his wife,
Isabel de Guevara, were admitted lo the Cof radia de la Novma
on April 28, 1634, being then in the company of Juan Baudsta
Espinola or Espinosa. In 1635 he was segundo gracioso (Bezon
heing Jirst) in the company of Pedro de Ortegon in Seville, his
wife Isabel Osorio playing fourth parts in the same company.
He was gracioso in Olmedo's company in 1636 ?, v. Rosell, vol. I,
p. 90. In 1638, *39, '40 and '44 hewas in Antonio de Rueda's
company, and appeared in Calderon's La Desdicha de la Vo^
(1639). He afterwards managed a company, and in 1649 and
1650 represenied Calderon's comedias : El Eneas de Dios and
Antes que todo es mi Dama. He also represented autos in 1653,
and 1655 ^^ Madrid, and frequently, till 1661. On the death of
his first wife Isabel, he married Micaela de Andrade^ v. Pérez
Pastor, Calderon DocumentoSy I, passim. In 1660 he seems to hâve
belonged to the company of Pedro de la Rosa, and appeared as
« Papaguay » in Monitro's Amar sinfavorecer S.-A.y p. 330.0.
He belonged to the family of the Constables of Gastile (Velasco),
and became Governor of Salas de los Infantes, where he died
some time after 1661. He had a daughter Catalina, who died in
1638.
OsTiA (Diego de la), of Toledo, had charge of dances in
Madrid in 1570.
OsTos QuAN de) and his wife Maria de Herrera were in the
company Los Andaluces in 1605 -1606.
OsuNA (Alonso de), galan in the company of Antonio de
Prado in 1624. (JV. D., p. 206). In 1636 hewas in the company
of Tomas Fernandez. Rosell, vol. I, pp. 288, 290. Sanchez Arjo-
na, p. 134, gives the date of représentation of thisLoaas 1621-
23. This is impossible, for Roque de Figueroa and his wife
Antonia Manuela figure in the Loa^ and they joined the compa-
ny of Fernandez in April, 1636 (N. D., p. 251). In 1638-39 he
was in the company of Bartolomé Romero, Id., p. 275. Sanchez
Arjona, p. 359, says that Alonso de Osuna figured in the com-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 459
pany of Bartolomé Romero in 1631, when he was received into
the Cofradia de la Novena. This seems to agrée with the Segunda
Loa of Benavente, éd. Rosell, vol. I, p. 230. Osuna, then in the
Company of Roque de Figueroa, says thaï in the preceding year
he was in Romero's company. This would place this Loa in the
year 1632. In 1642 and 1643 Osuna was again in Romero's
company (S. -A., p. 338), and in 1645 in the company ofLorenzo
Hurtado, Id., p. 375.
Otero (Antonio de), actor in the company of Francisco Solano
in 1637, ^^^ iri the company of Juan Roman from Oct. 19,
1638, forone year, ^\^y\r\ogalane5.
OviEDO (CosME de), took part in the Corpus festivals at Seville
in 1561, 1579 and 1582. He is said to hâve been the inventor
of theairical posters. Rojas, Viage enireienidoy éd. 1603, p. 132,
says : « Cosme de Oviedo, aquel autor deGranadatan conocido,
que fue el primero que puso carteles. »
Oviedo (Magdalena de), wife of Cristôbal de San Pedro ;
both were in the company of Diego Lopez de Alcaraz for 2 years,
from Jan. 10, 1610 ; both also appeared in Prado's company in
Tirso'sZii Tercera de Sancta Juaniiy written in i6i4and licensed
in 1616.
Paez (Diego), produced the auto La Circuncision del Senor at
Corpus in Seville in 1564.
Paez (Juan), actor in January, 1597.
Paez de Sotomayor (Mariana), daughter of Pedro Paez de
Sotomayor and Ana Ortiz, and wife of the famous autor de corne-
dias Alonso de Cisneros. She died in Seville before Jan. 16,
1590, « leavingmuch property ». Suârez de Figueroa mentions
her among the celebrated actresses of her day.
Paez de Sotomayor (Pedro) of Madrid, autor de comedias in
1587. His wife was Ana Ortiz, v. the preceding, and A/. D.,
pp. 19-23 and p. 45.
Palencia (Francisco de) took part in the Corpus festival at
Seville in 1597.
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460 HUGO ALBERT RENNERT
Palma (Angela de), « single woman » ; actress for one year,
from Feb. 1638, in the company of Alonso deOlmedo and Luis
Bernardo de Bovadilla.
Paniagua (Alonso de), of Granada, autor de conudias in 1602,
with Juan de Tapia and Luis de Castro. His wife Paula Salva-
dora was a member of his company in that year, and both belong-
ed to the company of Nicolas de los Rios in 1604-1605.
Pantaleon (Juan de), actor in the company of Francisca
Lopez in Seville in 1660 and 1663 ; in the company of Francisco
Gutierrez in 1668, and in that of Bernardo de la Vega in 1672.
. Pantoja (Agustina de), actress in the company of Lorenzo
Hurtadoin Seville, in 1645.
Pascual (Bernardo), son of Félix Pascual and Manuela de
Bustamente ; he ^Xzytà galants in Manuel Vallejo's company in
1673 and 1674 (second gala ri) ; with Escamilla in 1676, and
with Jerônimo Garcia in 1680.
Pascual (Félix), autor de comediaSy a native of Valencia,
played the guitar but never acted. He was of a good family, his
real name was Jaime Lledô. It is said that, being in Naples, he
fell in love with Maria de Heredia, and followed the stage. His
wife was Manuela de Bustamente, la Mentirilla. After her deaih
he married Ana de Andrade, and she having died, he marrieda
relative in Muchamiel, whither he retired and where he died.
He was in the company of Sébastian de Prado in 1661 ; and
tnusico in that of Simon Aguado and Juan de la Gille in 1662,
and in José Carrillo's company in 1663. He had a company in
Seville in 1665 and 1677, and in Madrid in 1673. In 1671 he
and Agustin Manuel had a company. Pascual had a son Bernardo
and a daughter Sabina by his first wife. For his company in
1665, V. S.-A,rp, 443. See also Alvarez (Maria).
Pascual (Onofre) belonged to the company of Juan de
Morales Medrano in 1624, and to the company of Bartolomé
Romero in 1631 and 1637. ^^ '^43 he was in the company of
Tomas Diaz in Seville, and in 1644 was with the company of
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 46 1
Juan Acacio, also in Seville, and in 1648 with Esteban Nunez.
Pascual (Sabina), daughter of Félix Pascuai and Manuela de
Bustamente. She married Manuel de Villalba, and played prime-
ras damas.
Patata (La), — her name was Antonia del Pozo, sometimes
called Antonia Patata ; she was in the company of Tomas Fer-
nandez and Pedro de la Rosa in 1 637-1 639. v. Rosell, vol. I,
p. 381. She was in Manuel Vallejo's company in 1659-60 and
1670, and musica in the same company in 1672. Shehad a sister
Luciana. Rosell, II, p. 342. Solis, TœsiaSyp, 219. See also under
Romero (Mariana).
Paula Salvadora, actress, wife of Alonsode Paniagua in 1602.
Both were in the company of Nicolas de los Rios in 1604-1605.
On Feb. 11, 1617, she is mentioned as the wife of the actor
Juan Bautista de Villegas; her name occursagain in Nov. 1623.
Pavia (Diego), actor in the company of Jacinto Riquelme in
Seville in 1652, and in the company of Antonio de Castro, at the
Co/wo) in Seville, in 1656.
Pavia (Josefa), actress in the company of Antonio de Castro
in Seville, in 1656, and in the company of Ijuana de Cisneros
in 1660.
Pavia (Miguel), actor de por tnedio in the company of Sebast.
de Prado and Juan de la Calle in 1659.
Paz (Ana de la), played fifth parts and was musician in the
company of José Garceran in Seville in 1657; her husband,
Juan Lopez, was segundo gracioso and harpist in the same company.
Paz (Maria de la), played segundas damas and music in Gar-
ceran's company in 1657. Her husband, Esteban de Almendros,
was harpist in the same company. Their children were Maria
de la Paz and Isabel Eugenia Almendros, the latter of whom
entered a convent in Cordoba.
Paz (Sancho de), autor de comedias, had a company in Naples
in 1620, and 1627, v. Croce, / Teatri di Napoli^ P- 9i-
Paz (Sebastiana de la), actress at the festival of Corpus at
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462 HUGO ALBERT RENNERT
Galapagarin 161 9. Her husband was Francisco de Enciso, cloth
shearer (îundidor),
Paz ( ?),actor in the company ofFigueroa in i63S-36(?);
his name occurs in the cast of Peligrar en los Remedios^ by Rojas
ZorrilIa(ié34).
Pena (Ana Maria de la), first wife of the autor de comedias
Tomas Fernandez, died before June 25, 1634. S. -A., p. 134.
Pena (Catalina de), wife of Antonio de Castro ; both were
in Jacinto Riquelme's company in Seville, in i6>2.
Penafiel (LuiSA de), daughter of Damian Arias de Penafiel,
and Luisade Reinoso, was in Manuel Vallejo's company in 1631.
On Nov. 4, 1639, she married her cousin, Diego de Penafiel.
Penalosa (Juan de), actor in the company of Fernan Sanchez
deVargasfor oneyear from October, 1634.
Penarroja (Jerônimo de), played fourth parts in the com-
pany of José Garceran in Seville in 1657. In 1664 %$ '70 and
*7i he was segundo barba with Ant. de Escamilla ; in 1 672-1676
with Manuel Vallejo.
Penas (Sébastian de las), harpist in the company of Antonio
de Prado, 163 2- 163 6 ? Rosell, vol. I, p. 97.
Penas (Sebastiana de las), actress in the company of Luis
Lopez in Seville, in 1650, in the autos of that year.
Peral (Jusepe del) of Toledo, musician and dancer in the
company of Diego Vallejo in Seville in 16 19, and in the compa-
ny of Manuel Vallejo in 1622. In 1624 he acted in the company
of Juan de Morales Medrano, and in 1632 he and his wife Isabel
de Vitoria were in the company of Roque de Figueroa.
Peralta (Ana Maria de), actress, wife of Diego de Ortega;
both were natives of La Mota del Cuervo, and were in the com-
pany of Diego Vallejo in 1619, in Seville, and in the company of
Manuel Vallejo in Madrid in 1622. She afterwards married Juan
Bezon (q. v.) and w^as called La BeT^ana, q. v.
Peralta (Catalina de), w^ife of Juan de Grajal or Graxal,
in March, 1614, when they were acting in a joint company,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 463
and previously (Feb. 26) in the same year, were in the Com-
pany of Alonso de Villalba. In 1628 both appeared in Lope de
Vega's La Conpeiencia en los Nobles.
Peralta (Francisco de) produced the auto El Rescate del
Aima in Seville, in 1576.
Peregrin (Isabel), member of the company of Cristôbal de
Avendaiioin 1632.
Pérez (Cosme), known as Juan Rana, famous gracioso in the
company of Juan Bautistain 16 17 nnd 1622 ; in the former year
he appeared as Leonardo in the original cast of Lope's El Desden
vengado; in the latter as El Capitan Medrano in Lope's La nueva
Victoria de D. Gon:^alo de Cordoba. He was in the company of
Antonio de Prado in 1 623-1 624, and with Pedro de la Rosa in
1636, when he received 10 reals daily for maintenance and
20 reals for each représentation, besides 50 ducats for the Cor-
pus festival. Quinones de Benavente wrote an Entremes entitled
Juan Rana in which Cosme Pérez appeared while in the compa-
ny of Pedro de la Rosa, to which he belonged for many years.
He acted for a while in the company of Tomas Fernandez, and
appeared in the entremes : La Guardainfante. Rosell, vol. I,
pp. 134, 405, and in 1642 went to Valencia. In 1630 he belonged
to the company of Antonio de Prado in Madrid.
He appeared upon the stage as late as 1665. « On January 5,
1665, hère came, among other diversions of sports we had this
Christmas, Juan Araiia (^sic\ the famous comedian, who hère
acted about 2 hours, to the admiration of ail who beheld him,
considering that he was near upon 80 years of âge. » Memairs of
Lady Fanshawey éd. 1905, p. 187.
« He was a man of exemplary life, and owned houses in the
calle de Cantarranas ». He married Bernarda Ramirez, who was
alsoin Rosa's company in 1639, playing sixth parts. See under
Ramirez (Bernarda). His second wife was Maria de Acosta.
Caramuel calls Cosme Pérez the most famous of ail the comic
actors on the Spanish stage.
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464 HUGO ALBERT RENNERT
Pérez (Cristôbal), second gracioso inthecompany of Félix
Pascual and Agustin Manuel in 1671.
Ferez (Damiana), wife of the actor and autor Francisco Lopez
(1629).
Ferez (Fernando) of Zaragoza, actor in the company of Mel-
chor de Léon in Dec. 161 1. His wife, in June, 1614, was Maria
de Montesinos, and both were in the company of Claramonte
in that year. In 1619 he was in the company of Juan de Morales
Medrano. His sister was Sebastiana Vazquez.
FEREZ (Francisca Faula), widow (1639-40) of Antonio Fonce
de Léon, played first parts in the company of Juan de Malaguilla
in that year.
Ferez (German), el Bueno^ actor in the company of José Mar-
tînezdelos Rios in 1632.
Ferez (Isabel), sister of Cosme Ferez, actress in the compa-
ny ofFedro de laRosain 1636-37. Rosell, I, p. 419.
Ferez (Juan), played galanes in the company of Fedro de la
Rosa in 1636, v. Rosell, vol. I, p. 419. On Feb. 28, Juan Ferez
agreed to act for one year in the company of Luis Bernardo de
Bovadilla, and on Aug. 21 of the same year he contracted to
act for one year in the company of Segundo de Morales (JV.D.,
p. 272). By this agreement the wife of Juan Ferez (name net
given) was to take the money at the door {cobr adora). In 1637-
1638 he was in the company of Bartolomé Romero, and in 1642
played second galanes in the same company in Seville. This Juan
Ferez and Juan Ferez de Tapia seem to be the same person.
Ferez (Juan Manuel), autor de comedias ; his company repre-
sented at Corpus in Seville in 1675.
Ferez (Maria), wife of the actor Francisco de Arteaga in 163 1,
and then in the company of Manuel Vallejo.
Ferez (Fedro), actor in the cast of Paciencia en la fortuna;
Restori, Studj\y p. 142 ; and in Lope de Vega's Los Gu^manes de
Toraly éd. Restori, p. ix.
Ferez (Folonia), famous actress, was the first wife of Feman
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 465
Sanchez de Vargas. She appeared in the title rôle of Lope's La
hermosa Ester (1610) in her husband's company. Of this play
Lope says : « Representôla el famoso Sanchez con notable auto-
ridad y aplauso ». Part. XV. Shedied beforejan. 11, 1619, leav-
ing two children : Francisca and Hernando de Vargas, both
still minore in 1626, and some property in the town of Hita.
Pérez Pastor, Nuevos DatoSy p. 2 12, says that she was the second
wife of Sanchez de Vargas.
Pérez de Tapia (Juan), son of Agustin Pérez de Tapia. On
Nov. 13, 1640, he executed a power of attorney to his wife Ana
Maria Rodriguez to recover his inheritance in his father's estate.
N. D.y p. 327. Sanchez Arjona, p. 340, says that he married
Maria de Olmedo. When ? Before 1653, ^^ ail events, for in
that year they were received into the Cofradia de la Novenà. Ihid.^
p, 359. In 1630 he was in Antonio de Prado's company in
Madrid. Caïderon DocumenloSy p. 170. Perezde Tapia became an
autor decomedias and visited Seville, appearing in La Monteria in
1654-56, and again in 1659, 1661 and 1662. For his company
in the latter year, v. Ibid.y p. 430 ; v. Pérez (Juan).
Pérez Lobillo (Francisco) of Granada, died May 4, 1631.
His wdfe was Ana Cusio, and his children Francisco and Ana
Maria Pérez Lobillo.
Pernia (Juan Antonio) played third galanes and was bailarin
in the company of Roque de Figueroa, 1628-1633, v. Rosell,
vol. I, pp. 165, 230. He was the member of the company who
patched up the comedias, as we see from Benavente's Loa : (Sale
Pernia). — ^ No es Pernia este que sale.
Que représenta, que baila.
Que hace versos, que remédia.
Si sucede una desgracia,
Doce 6 diez y seis colunas
De la noche i la manana ? Ibid.^ p. 167-8.
See also Cotarelo, TirsOy p. 206.
Pernu (Juan Antonio), gracioso in the company of Pablo
Martin de Morales in Seville in 1678.
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466 HUGO ALBERT RENNERT
Perkia (Pedro de), actorin the company of Domingo Balbin
in Sept. 1623-24.
PiCANO (Jacînto) played segundos galants in the company of
Roque de Figueroa (1629-1633 ?), v. Rosell, vol. I, p. 2^0;
Cotarelo, TirsOy p. 206.
Pimentel (Maria), actress in March, 1638, in Madrid.
PiNEDA (Diego) represented the auto El Triunfo de la Verdai
in Seville in 1582.
PiNEDO (Baltasar), famous autor de comedias, who had a com-
pany at least as early as 1596. In March, 1597, his vàk was
Juana de Villalba (daughter of Alonso de Villalba and Ana
Romera), who had been the widow (Jan. 1596) of Juan de
Morales. In 1602, 1603 and 1609 he represented Jwto in Seville,
and was one of the eight autores authorized by the decree of
1603. On May 22, 1604, in Toledo in the Salon del Aranta-
miento, he represented Lope's El gallardo Catalan^ at a festival
in honor of the birth of Philip IV (April 8). His company pro-
duced ^«/(7j in Madrid in 1607 and 1618. In the latter year he
and his wife, Juana de Villalba lived « in their own house » in
the calle del Amor de Dios, opposite the hospital of Anton
Martin. Lope de Vega greatly praises him as an actor, in his
Peregrino en su Patria, éd. 1604, fol. 198. Pinedo first produced
I^pe*s comedia La Santa Liga : « Representôla Pinedo, y a
Selin famosamente ». Part. XV. In 1621 he represented Tirso's
auto El Colwenero diviiio, and first produced his Como han descr
los Amigos.
PîNELO (Francisco) and his wife Inès de Hita were in the
company of Juan de Morales Medrano for one year from Feb.
19, 1632, and in Lorenzo Hurtado's company in 1632-35 ?, v.
Rosell, vol. I, p. 29.
PiKELO (Juana Margarita), daughter of Francisco PineloanJ
Inès de Hita, and wife of Antonio Rodriguez ; both were in the
company of Juan Martinez for one year from Feb. 26, 1635.
See also Hita (Juana Margarita de).
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À
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 467
PiNO (Luis del) of Granada, called El Palorno, was in the
Company of Miguel Bermudez in Seville, in 1654, and in
Antonio de Castro's company in 1656.
PiNTo (Luisa), wifc of the autor de œmedias Bernardo de la
Vega, and in his company in 1672. In 1677 and 1678 she pla)'ed
segundas damas in the company of Antonio de Escamilla.
PiNZON or PuNzoN (MiGUEL Jerônimo). — V. Jeronimo
(Miguel).
PiNERO (Antonio), actor and musician in a joint company
with Alonso de Heredia and others in 1614. In 1632-33 ? he
was in Lorenzo Hurtado's company. Rosell, vol. I, p. 30. In
1637 and 1638, and again in Seville, in 1642-43, he was in
Bartolomé Romero's company. His wife was Isabel Antonia.
PiZARRO (Andrés) and his wife, Jerônima de Montoya, belon-
ged to a joint company in 1614-1615.
Plana (Domingo de la), actor in the company of Juan Pérez
de Tapia in Seville in 1662.
Plata (Pedro de), autor de comedias in 1587, 1596 and 1598.
Plaza (Francisco de) produced the auto El Nacimiento de
Moïses in Seville in 1575.
Plaza (Francisco Munoz de la), actor in the company of
Alonso de Villalba in 1614- 15. He appeared in the cast of Lope's
El Sembrar en biuna tierra^ in 16 16.
PocA RoPA. — Who the actress was who bore this strange
désignation, I do not know. See under Romero (Mariana).
PoLONiA Maria, wife of Juan Gonzalez ; both were in the com-
pany of Tomas Diaz in Seville, in 1643, and in Lorenzo Hur-
tados company in 1645.
P0LOPE (Agustin), musician in the company of Diego Lôpez
de Alcaraz in 1610, and in Baltasar Pinedo's company in 161 3.
PoLOPE (Blas), member of the company of Diego Osorio in
1659 ; in 166 r and 1676 he was second barba in Escamilla's com-
pany; in 1662 with Sébastian de Prado, and in 1678 with
Agustin Manuel. .
PoLOPE (D ami an), actor in the company of An t. de Escamilla
in 1676, and with José de Prado in 1679.
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4^8 HUGO ALBERT RENNERT
PoLOPE (Pablo), member of the company of Simon Aguado
in 1674 and in Jerônimo Garcia's company in légo.
PoLLO (Jusepe), actor in the company of Jùan Acacio in
Seville in 1644.
Ponce (Francisco), gracioso in the company of Félix Pascual
and Agustin Manuel in 1671, and in the company of Carlos de
. Salazar in Seville, in 1676.
Ponce de Léon (Antonio), — his widow, in March, 1639,
was the actress Francisca Paula Pérez.
Ponce de Léon (Juan), musician in the company of Pedro de
la Rosa in 1636.
PoRRAS (Jusepe de), actor at the Corpus festival in 1631 at
Almonacid de Zurita.
PoRRES (Gaspar de), oue of the best known of the early autores
de comedias (i 585-1623 ?), and the friend of Lope de Vega. It was
Porres who obtained the license to print Part IV. of Lope's Come-
dias, in 161 3. We first hear of hîm as manager .of a company in
1585, when he represented the autos at Madrid. In 1586-87 Lope
de Vega was furnishing to Porres « the comedias that he used to
give to Jerônimo Velazquez ». Life of Lope de Vega y pp. 30 et
passim. His wife was Catalina Hernandez de Verdeseca, first
mentioned in 1591. In 1589 he produced autos at Seville and in
1592 represented two of the autos at Madrid, when he was to
perform from Lunes de Quasimodo till Corpus. For this festival
the dress stuffs of his company cost 10,350 reals. In 1593 he
lived in the calle del Principe, and in 1594 represented four
autos \r\ Seville, receiving 1200 ducats, his wife also receivinga
gratuity of iioo reals for the élégance of her costumes. He again
represented the autos in Seville in 1603 and 1607. Porres was
one of the eight autores authorized by the decree of 1603. He
seems to hâve taken his company to Lisbon, prior to May 25,
1601. In 16 10 he was residing in Toledo.
He died before July 20, 1623, when his wife is mentioned as
;< the widow of Gaspar de Porres, formerly a résident of Toledo ».
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SPAKISH ACTORS AND ACTRESSES 469
He had two sons, D' Matias de Porres, a graduate of Salamanca
(1399) and a friend of Lope de Vega, and Juan de Porres, who
assisted his father in his theatrical companies (1603), v. Pérez
Pastor, Procesode Lope de Vega, p. 258. Hefîrst represented Lope's
Jorge ToledanOy and doubtless many others of his comedias.
Porres (Juan de), son of Gaspar de Porres. In June 1601 he
was more than 20 andiess than 25 years old, and was employed
by his father. In 1609 he was algtiacil mayor and alcaide of the
prison of the town of Atienza.
Porres (D* Maria de), daughter of Gaspar de Porres ; she
was married in 1623.
Porres (D'^ Matias de), eldest son of Gaspar de Porres; he
studied medicine at Salamanca and in 1623 was a famiiiar of the
Inquisition, v. Life ofLope de Vega, passim,
Porres, actor in the cast of Lope de Vega's La hermosa Ester,
(1610), in the company of Sanchez de Vargas.
Prado (D* Angela de), actress in the Corpus festival at the
villa of Hita in 1637.
Prado (Antonio de), or Antonio Garcia de Prado, famous
auior de comediaSy born in 1594, ? (5. A, y p. 275), and notable in
after years for his obesity. In 1614 he belonged to the company
of Juan Acacio in Toledo, and his name occurs in the cast of
Tirso's La Tercera de Sancta Juana (licensed in 16 16). Perhaps
this was the company of Pedro Llorente. In Jan., Feb., March,
and June of 1623 his company represented ten comedias before
the King in the palace at Madrid, receiving 200 reals for each
performance. In 1624 he represented the autos at Corpus in
Madrid. For his company in this year, v. 2V. D., p. 206. He was
in Seville with his company in 163 1, when he was imprisoned
for debt and his efFects were attached. In the following year
he performed in La Monteria, Seville, from April 12 to June 20,
and also represented the autos, which he again produced in 1637
and 1639, and in the former year gave 60 représentations in the
Coliseo. In 1635 he again represented ten comedias before the
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470 HUGO ALBERT RENNERT
King and in 1648, eight comedias. On Oct. 24, 1645 he began
to represent once more in Madrid, where we find him in 1648,
1649 and 1650, aiso representing autos. He died in Madrid, in
the calle de las Huertas, on April 14, 165 1, and his company was
taken up by his son, Sébastian de Prado. Antonio de Prado was
twice married, first to Isabel Ana, daughter of a physician of
Toledo. She was extremely beautiful and of unblemished répu-
tation, and is said to hâve died by poison. Perhaps her name
was Isabel Ana Garces, for in 163 1 Dona Luisa Garces is styled
mother-in-law (suegra) of Antonio de Prado. Averiguadar, vol.I,
p. 26. Isabel Ana had three children : Sébastian, Lorenzo and
Maria. After her death he married Mariana Vaca de Morales
(bom in 1603 ?), daughter of Juan de Morales Medrano and
Jusepa Vaca, and by her had two children : José and Diego.
The company of Prado at the close of his career, in 1650, when
he represented autos at Madrid, was as follows : Antonio Garcia
de Prado, Juan de la Calle, Cosme Perez, Manuel Francisco
Martinez ÇBnllante), Gaspar de Valdés, Antonio de Escamilla,
Luis de Mendoza, Francisco de San Miguel, Juan de Tapia,
José de Prado; Mariana Vaca, Bernarda Manuela, Rufina Justa
and Maria de Escamilla. Calderon Documentos, éd. Pérez Pastor,
p. 170. For Prado's company in 1632, v. Cotarelo, TirsOy p. 216;
for his company in 1639, Sanchez Arjona, p. 324.
Prado (José Antonio Garcia de), son of Antonio de Prado
and Mariana Vaca, married Maria de Anaya (after 1558?). He
played jÇ'fl/awdî, and had a company in Seville in 1658 and 1659,
and in Jaen in 1660. In 1674 he was with Simon Aguado ; in
*75, 'j6 with Escamilla; '77 '78 with Agustin Manuel; *8o
with Jerônimo Garcia ; '81 with Manuel Vallejo. In 1679 he had
a company in Madrid, v. Calderon documentos, p. 357. He was
also a playwright. Schack, Nachtràge, p. 60. For his company
in 1658, see Sanchez Arjona, p. 415.
Prado (Lorenzo de), son of Antonio de Prado and Isabel
Ana [Garces ?], was a member of his father's company in 1624
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J
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 47 1
andagain in 1632. N. D., p. 206; Cotarelo, Tirso, p. 216. Thèse
dates show almost convincingly that Antonio de Prado must hâve
been born at least ten years earlier than the date (1594) given
by Sanchez Arjona (v. above). His wife was Manuela Mazana,
daughter of Juan Mazana and Dorotea de Sierra ; both belonged
to the Company of Manuel Vallejo in 1640, and to the company
of Lorenzo Hurtado in 1642, heas gracioso and Manuela playing
second parts. He is said to hâve died of the pest in Seville,
in 1649.
Prado (Juana de), farsaniCy wife of Gabriel Angel, in Madrid,
in 1583.
Prado (Maria de), daughter of Antonio de Prado and Isabel
Ana, and wife of the musician and composer Ambrosio Duarte,
a Portuguese ; both were in the company of Sébastian de Prado
in Nov. 165 1. Maria phycd pritneras damas in the same company
in 1659 and i6éi, and segundas in 1662. In 1657 she was with
Diego Osorio, in 166^ primera with José Carrillo, in 1664 with
Bart. Romero and Juan de la Gille, and in 1665 with Francisco
Garcia.
Prado (Melchor de), actor, indicted for taking part in a brawl
and for attempting suicide in 1598. He was a friend of Lope de
Vega. v. Life of Lope de Fega, p. 25, n.
Prado (Sébastian Garcia de), eldest son of Antonio de
Prado and Isabel Ana, belonged to his father's company in
1632, playing galanes jovenes . In 1651, on the death of his father,
he took the management of the company. At that time his wife
was Bernarda Ramirez, who was a member of the company, and
who also acted with him in 1659 and 1662, playing fifth and
fourth damas respectively. In 1659 Sébastian de Prado had a
company with Juan de la Galle; in i6éo (he left Madrid on
April 13), he took a company of players to Paris on the occasion
of the marriage of Maria Teresa, daughter of Philip IV. to
Louis XIV. He again had a company in i6éi ; in 1662 he
managedone jointly with Escamilla; in 1670 and 1672 he was
REVUH HISPANIQUE. XVI. 31
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472 HUGO ALBERT RENNERT
primer galan in Manuel Vallejo's company, and in r673 ^^^^
Félix Pascual. He was famous in the rôle oi galan. In 1685,
after the deitth of his wife, he retired from the stage, entered
the Convento del Espiritu Santo at Madrid, was ordained priest,
passed to Rome and died at Leghorn.
Primo (Francisco), actor in the company of Cristobal de
Avendano in 1623.
Probay (Jorxe) or Giorgio Prou ai, an Italian ; actor in 1604
in a joint company in Borox at Corpus.
PuELLES (Diego de), farsante in Madrid in 1583.
QuADRADO (Juan), native ofMurcia, died on Feb. 29, 1636.
The name Quadrado occurs in the cast of Lope's El piadosoAra-
gones (1626).
QuESADA (IsABEL de), actress, wife of Francisco Solano in
March, 1638 : « no sabiafirmar ».
QuESADAS (Manuela OR Maria), actrcss in a joint company
in Madrid in March, 1634.
QuEVEDO (JusEPE de), uiember of the company of Diego
Osorio in 1659, and with Sébastian de Prado in 1662 ; in 1665
he was wûth the company of Félix Pascual in Seville.
QuiNONES (Luis de), actor in the company of Alonso Riquelme
in Madrid, in Nov. 1605, and Jan. i6oé, and at Corpus, 1607,
in Seville. In 1610-11 we find him again in Riquelme's com-
pany taking part in Lope's La buena Guarda, and in 1 614 in
the company of Pedro Valdés, when he appeared in Lope's La
Dama boba. He entered the company of Valdés in Feb. 1614,
being engaged « to sing alone or accompanied », and besides
played barbas. On Sept. 20, 1614, he married Isabel de Velasco.
Quinones (Margarita de), widow in July, 1636 : former
actress ? She kept an actor's boarding house in Madrid.
Quinones (Maria de), daughter of the preceding, played
primeras damas in the company of Tomas Fernandez in 1637. 1°
1640 and 1643 she was in Manuel Vallejo's company in Seville;
in 1649 with Antonio de Prado ; in 1659 primera dama with
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J
SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 473.
Diego Osorio ; in 1660 with Pedro de la Rosa, and in th^
same year and 1661 with Escamilla ; in 1662 with Sébastian de
Prado and Escamilla-, and in the company of the latter in 1663,
1664, 1665/ 1670-1672. Maria de Quinones was celebrated in
the rôle of dama^ acting until she was past seventy, and died
more than ninety years old. See also under Romero (Mariana).
QuiRANTE (Juan), played fifth parts in the company of Mag-
dalena Lopez in Seville in 1677.
QuiRANTE (Pedro), actor. His daughter Jeronima Quirante
married Francisco de Fuentes (1675 ?).
QuiROL (Jaime), actor in the company of Magdalena Lopez in
1674.
QuiRÔs, V. Lopez de Quirôs.
QuiTERiA, actor in the company of Nicolas de los Rios prior
to 1602. Rojas, Viage entreUnidoy p. 465. Cortés, Una Carte lite-
rariûy p. 34, says that his name was Hernandez Quiteria.
QuiTERiA, actress in the company of Antonio de Prado, (about
1630 ?), who appeared in Benavente's entremés El Murtnurador.
Rosell, vol. I, p. 143.
Ramirez (Bernarda), her husband Bartolomé de Robles, and
their daughter Maria Ramirez were members of the company
of Roque de Figueroa in 1631. Cotarelo, Tirso, p. 206. Rosell,
vol. I, pp. 109, 232. Bernarda was again in Figueroa's company,
apparently in 1635, when her name occurs in the cast of Rojas
Zorrilla's Peligrar en los Remedios (written in Dec. 1634), as the
autograph Ms. shows. In 1639 Bernarda Ramirez played sixth
parts in the company of Pedro de la Rosa. S.-A.y p. 327. It is
said that she was also the wife of Cosme Perez. Ibid., p. 330.
Ramirez (Bernarda), wife of Sébastian de Prado. She was
acting in his company in 1651, 1659 and 1662, playing fourth
and fifth parts. Calderon Docutnentos, éd. Pérez Pastor, pp. 189,
261, 292. She was the daughter of Lazaro Ramirez, peddler, and
Catalina de Flores, « she of the wonder that gave rise to the Co-
fradia de la Novena, v. Rosell, vol. IL Appendix. We are told (/Wûf.,
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474 HUGO ALBERT RENNERT
p. 344) that Beniarda Ramirez, La Napolitafuiy first married Bar^
tolomé de Robles and afterwards became the wife of Sébastian
de Prado. In the Fiestas bacanaleSy a saynète with which the come-
dia Euridice y Orfeo concluded, Cosme [Pérez], Bernarda and
Francisca [de Castro] appear. Cosme is alone upon the stage,
when seven nymphs and Bernarda appear. « Cania Bernardaj
baylando con Cosme,
Bernarda : « Senora Ninfa poltrona,
que haze, que no bayla usted ?
Représenta Cosme.
Cosme : Vive Dios, que estân borrachas;
y que aunque huelo à la pez
de hombre, mi niuger misma
me tiene por su muger ».
Solis, Poesiasy éd. 1692, p. 184. See also, p. 214.
This seems to show that Bernarda was the wife of Cosme.
But perhaps this Bernarda was Bernarda Manuela. Averigûclo el
discreto.
Ramirez (Cristôbal), actor in the company of Diego Jiménez
de Valenzuela in 1602. He was an autor de comedias in 16 10 and
1612.
Ramirez (Juan), member of the company of Gaspar de Porres
in 1593 ; he took part in the Corpus festival at Seville in the
preceding year, producing the auto Lji Redencion del Caulivo.
Ramirez (Marcos) of Toledo, is mentioned as a well known
aaor in 1602. Rojas, ViajCy p. 362.
Ramirez (Maria), daughter of Bernarda Ramirez and Bartolomé
de Robles, and a member of Figueroa's company in 163 1. In
Rosell, vol. I, p. 109, she iscalled a sister of Bernarda.
Ramirez (Miguel), of Toledo, autor de comedias mentioned
as early as 1579 ; in 1587 he represented one of the autos zx,
Madrid. In June, 1595, he was in the company of Cisneros, and
had a company again in 1597 and 1602, and on Feb. 26 of the
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SPANISH ACrORS AND ACTRESSES 475
latter year he engaged Agustin de Rojas, author of the Viaje en-
ireienido, as a member of his company. In Dec. 1614 Ramirez
resided at Toledo. He was in the company of Nicolas de los Rios
(before 1603), playing galanesy while Rosales played the King
aud Rojas recited the loas, Viaje enlretenidoy p. 493. Ramirez was
one of the interlocutors in the latter work. Miguel Ramirez is
also mentioned by Figueroa, Pla^a Vnivcrsal, p. 336, among the
distinguished actors then living (1615).
Ramon, actor in the cast of Lope de Vega's El Sembrar en bmna
Tierra (16 16).
Ramos (Antonio), autor de comedias in 1606, when his wife
was Eugenia de Villegas. On Feb. 15, 1636, his widow is called
Jusepa Roman, q. v. He was apparently still living in Dec. 1634,
N. Z)., p. 238. His name occurs in the cast of Lope's Sembrar en
buena tierra {1616).
Rayos (Luisa de), wife of Pantaleon de Borja ; both belonged
to the company of Antonio de Rueda in 1639.
Real (Gaspar), wM5ïVo in Escamilla's company in 1661, 1663
and 1670; in Sébastian de Prado's company in 1662, and with
Simon Aguado in 1674.
Real (Pedro), actor in the company of Cristôbal de Salazar
{Mahotna) in 1630 Q) and in the company of Bartolomé Romero
in 1634 and again between 1637 ^^^ ^^43y v- Rosell, vol. I, p.
221.
Reina (Eufrasia Maria de), whose real name was Catalina
Hemandez, was the wife of the autar Carlos.de Salazar; after his
death at Elche in 1648, she married Damian de Castro, son of
Marias de Castro. Sanchez Arjona, p. 484. It is said that she
plotted to hâve her first husband (name unknown) killed ; he
disappeared and she then married Salazar. She was in the com-
pany of Carlos Vallejo in 1695, afterwards retired to Seville^ ser-
ved in a hospital and lead an exemplary life. v. Pellicer, H, p.
47-
Reinoso (Juan de) topk part in the Corpus festival at Seville
in 1374.
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47^ HUGO ALBERT RENNERT
Reinoso (Luisa de) wîfe of Miguel de Ayuso; both werein
the Company of Claramonte in 1614, receiving 7 reals daily for
maintenance and 10 reals for each performance.
Reinoso (Luisa de), wife of the famous actor Damian Arias
de Penafîel at least as early as 1620. She, her husband, her son
Francisco Arias and daughter Luisa de Penafiel were members of
Manuel Vallejo's company in 163 1.
Renteria (An a de), wife ot the actor Juan Vivas in 16 19 (N.
D,, p. 17s); perhaps she is the ' Ana * who appeared in Pedro
Cebrian s company in Lope de Vega's Quien mas no puede (r6ié).
Renteria (Felipe de), actor in Madrid in 1384; perhaps this
is the Renteria mentioned as a famous actor by Suarezde Figue-
roa, Pla^a Universal, p. 336, as being then (1615) deceased.
Reyes, V. Coca de los Reyes.
Reyes (Baltasara de los), La Baltasara yfsLmous actress, wife
of Miguel Ruiz ; both were in the company of Gaspar de Porres
in 1604-1605, receiving r 6 reals for each représentation, 6 reals
daily for maintenance, and expenses of travel. She and her hus-
band are characters in the comedia La Baltasara, written for her
by Luis Vêlez de Guevara, Antonio Coello and Francisco de
Roxas. Pellicer calls her Francisca Baltasara, « a no less celebrated
actress than holy anchorite ». Sheachieved her greatest triumphs
in the company of Heredia. At the height of her success she
withdrew from the stage and entered a hermitage dedicated to
St. John the Baptist, near Cartagena. Ibid.y vol. II, p. 50.
Reyes (Gaspar de los), manager of the Compania Espahola
in May, 1602, jointly with Pedro Rodriguez and Diego de Rojas.
At the end of June they represented in Barco de Avila two come-
dias à h divino : El Castigo en la Vanaghria and Los Màriires
JaponeseSy and two comedias à la humano : El Cande Alarcos and
El Cerco de Cordoba. He is mentioned by Rojas, Viage^ p. 13.
Reyes (Juana de los). — Her name occurs in the cast of
Tirso's Celos con celas se curan (after 1623).
Rèyes (Maria de los), whose parentage is unknown, was
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 477
brought up by the actor Juan de los Reyes, and assumed his name.
She entered the Cofradia de la Novena in 1668, and wasthe wife
of Juan Bautista Loche. She played fourth parts in Escamilla's
Company in 1670; fifth parts in the same company in 1671 and
1672, znd segundas damas with Manuel Vallejo in 1673. She died
in the Calle de Francos in .1674.
Reyes (Mariana de los), called la Carbonera } v^'ik of the actor
Jerônimo Carbonera. In 1637 Jerônimo drbonera and his wife
Mariana de los Reyes took part in the Corpus festival at Barajas.
N. Dy p. 261. On Sept. I, 1637, Mariana de los Reyes, wife of
Jerônimo Carbonera, agreed to act in Romero's company for one
year, id,y p. 273. Jan. 18, 1638 Mariana de los Reyes, wife of
Jerônimo Carbonera agreed to act in the company of Segundo de
Morales for one year, to play first parts, sing and dance. Id.^ p.
280. Jan. 20, 1639, Maria de los Reyes, wife of Jerônimo Car-
bonera, agreed to play first parts in the company of Andrés de la
Vega for one yéar. Ibtd., p. 302. June 21, 1639, Mariana de los
Reyes was a member of the company of Andrés de la Vega. Ibid,,
p. 315. Sept. 6, 1640, Andrés de la Vega contracted to represent
two comedias at the Villa del Escurial; « if his wife be one of the
company, but if La Carbonera goes, then he is to give three co-
medias. » Ihid,, p. 325. Mariana de los Reyes must hâve died or
been divorced sometime before Oct. 3, 1643, for on that date
Mariana Ladron de Guevara, t^//êof Jerônimo Carbonera, execu-
ted her last will. Ibid,^ p. 331. In this will she requests that some
costumes be recovered « which she has, in the possession of
Andrés de la Vega ». She had therefore been an actress in the
latter's company. The first notice that we hâve of « Maria, la
Carbonera » is in 1635, when she played primeras damas in the
company of Alonso deOlmedo in Seville. Sanchez Arjona, p. 297.
The question is : which of thèse two actresses was called la
Carboneray or was not the name simply applied to the wife or
wives of Jerônimo Carbonera, one after the other ? Averigûelo
el discreto.
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478 HUGO ALBERT RENNERT
Reynoso y Villacorte (Jerônimo), native of Léon, actor in
the Company of Alonso Riquelme for tw^o years from March 29,
lé02.
RiAZA (Sébastian de), actor in the company of Francisca Lopez
in Sevillein 1660.
RiBAS, V. Rivas.
RiBERA (Antonïa de), actfcss in Naples in 1635, and in 1636
became an Augusiinian nunin S. Giacomo alla Lungara. v. Croce,
/ Teatri de Napoli, p. 122.
RiBERA (D0KOTEA de), appeared in Calderon's La Vida es Stie-
ho, Lope's D. Juan de Austriay and Rojas Zorrilla s Casarse por
vengarse 2it Corpus, in 1636, in Madrid.
RiBERA (Fabian de), actor in the company of Jerônimo Velaz-
quez, 1 584-1 590. He is mentioned by Rojas, Viaje, p. 12.
RiBERA (Magdalena de), wife of Francisco de Vergara ; both
were in Damian Espinosa's company in March, 1639.
Ribero(Ana Maria de) of Valladolid, wife of Cristôbal Ortiz
de Villazan (Jan. 1614), and acting in the company of Pedro de
Valdés in that year, when she and her husband appeared in Lope's
La Dama boba. She was in her husband's company in Seville in
1619 and 1620, and in the latter year received a gratuit}^ of 20
ducats.
RiGOL (Esperanza), member of the company of Esteban Nuiiez
in Seville in 1654.
Rio (Antonio del), actor in a joint company in June, 1603,
with Luis de Castro and others.
Rio (Ursula del), wife of Juan de Cuevas or Juan de la Cueva;
both were in the company of Andrés de la Vega in 1638-39,
and in the company of Pedro de la Rosa in 1639-40, playing
fifth parts.Thisnameshouldundoubtedly be Ursula de Berrio,q. v.
Rios (Juan de los), actor in the company of Cristôbal Ortiz de
Villazan in Seville in 1619.
Rios (Lorenzo de los), brother of the preceding and member
of the same company. Both were from Seville, « en la collacion
de San Pedro ».
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 479
Rios (Nicolas de los), native of Toledo and a famous autor
de comedias. In 1 583 he was indicted « por varies excesos ». In 1 386
he resided in Toledo, and in the following year his company
represented one of iht autos at Madrid, and again in 1590, 1596
and IS97- In 1590 Rios and Cisneros represented frequentlyin
Madrid, and producedthethree autos : Los Desposorios de Isaac.El
Bellocino dorado and N, Sehora de Loreto, In 1 588 he represented at
Corpus in Seville, in 1589 at Corpus in Toledo, and in Jan. I589he
was manager of the company Loj£5/>fl«o/^5. In 1598, 1600 and 1609
he again represented autos in Seville, and in 1606 and 1607 in
Madrid, with Pinedo. It appears that in 1601 Rios wascomman-
ded by the King to leave Madrid with his company and was de-
prived of his license to perform, because he represented a come-
dia which offended the French Ambassador. Leaving his
company in Zaragoza, he returned to Madrid on Sept. 10, i6or,
to pétition the King to be allowed to return with his company,.
which was granted. In Nov. 1603 he took his company to Valla-
dolid, and played four comedias before the King at Tordesillas.
He was one of the eight autores authorized by the decree of 1603.
On April 28, 1603, Rios married Magdalena de Robles in Valla-
dolid. Cortés, Una Cor le literaria, p. 35. In April, 1607, his wife
was Inès de Lara. He died on March 29, 1610, of apoplexy, in
the calle de las Huertas, Madrid, his wife surviving him. His
house adjoined the Church of the Barefoot Trinitarians ofSan
Ildefonso, and the noise of music, dancing and rehearsals therein
caused it finally to be incorporated in the Couvent, by Royal
decree of Aug. 13, 1616. In the course of his career Rios first
produced a number of Lope's comedias : before 1603, his La
Bella mal maridada; Lope calls him : « Mar de donayre y natu-
ral gracia » ; El ingrate arrepentido ; El verdadero Amante ; El
Caballero de Illescas ; El Remedioen la Desdicha, « RepresentAla Rios,
unico Représentante », La Francesilla, El sol parado, and El
Ruysenor de Sevilla, For his company in 1609, v. Sanchez Arjona,
p. 1:36. He is mentioned by Rojas, Fiage, p. 131, among the
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480 HUGO ALBERT RENNERT
« farsantes que han hecho £usas, loas, bayles », etc. Rios and
Solano at one time belonged to the « honrada compania » of
Martinazos, in Valencia. Ibid.y p. 91. The company of Rios in
léoo (?) consisted of Juana Vazquez, Rojas, Quiteria, Torres,
Bartolico and Maria (ninos), Callenueva, Arze, Ramirez (played
galants), Rosales, Antonio and Solano. Ibid.y pp. 463-65.
Rios (José Martinez de los Rios), son of the preceding, and
actor in his company, according to Gallardo, II, p. 668. This
seems very doubtful ; the statements in thèse Librosdela Cofradia
de la Novena must be received with great caution.- José was ad-
mitted into the Cofradia on Sept. 6, 163 1, and managed a com-
pany in that year. I can find no confirmation of the latter asser-
tion.
RiauELME (Alonso), native of Seville, celebrated autor de conu-
dias much favored by Lopede Vega. He had a company at least
as early as 1602 ; his wife was Micaela de Gadea. On July 8,
1605, he petitioned to be released from the prision at Madrid, (in
which he was confined for a debt of 900 reals), on giving securi-
ty for the amount. On Jan. i, 1606, he is styled autor dr conte"
dias de los notnbradospor S. Af . but his name is not included in the
decree of 1603. In 1607 he represented the autos at Madrid wîth
Gaspar de Porres, and again in 161 1, when Lope wrote the four
autos. For his company in this year, see S. -A., p. 126. On March
30, 1608, he was again married, this time to Catalina de Val-
cazar, the widow of Gabriel Vaca. He represented autos at Madrid
in 16 10, 161 3 and 16 13, and was one of the twel ve tf «/(?ré'j author-
ized by the decree of this latter year. He first represented a
number of Lope de Vega's comedias : La buena Guarda (1610) y
La Madré de la mejor; La Arcadia; El Halcon de Federico ; El Al-
calde mayor; Los Espaholes en F landes ; La mal Casada ; Querer la
propia Desdicha; Santiago el Verde and La Historia de Tobias, He
had a company in 16 19, the latest date that I hâve found.
RiauELME Qacinto), autor de cotnedias. His wife (1652) was
Francisca Verdugo. He represented the aiUos in Seville in this
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 481
year, with Pedro de la Rosa. S.'A,y p. 402. Having broken his
contract with the management of La Monteria^ Seville, his ward-
robe was seized, and in the following year he was again impris-
oned. He represented xme û£ the autos of 1653.
RiauELME (Maria de), famous actress, daughter of Atenso
Riquelme, and noted for her virtuous and exemplary life. She
was the second wife (married after 1623) of the autor de comedias
Manuel Vallejo, and was a member of his company in 163 1. On
St. John's eve of this year she appeared in Quevedo's comedia
Quien mas miente medra mas y and in 1632 acted in Lope de Vega's
El Castigo sin Vengan^^ay playing the part of Casandra. See my
article « Ueber Lope de Vega s El Castigo sin Fengania », in the
Zeitschrifi fur Romanische PhiL Vol. XXV, pp. 411-423. In 1632
she appeared in the entremés El Casamiento de la Calle Mayor
con el Prado viejOy v. Rosell, vol. I, p. 277. On the death of her
husband, (1644), she devoted herself to religion, and died in
Barcelona in 1656. See also my Life of Lope de Vega y p. 350.
RisauES (Leonardo de), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1622.
Rivas (Juan de), autor de comedias^ represented for the first
time in the corral dePuente on Oct. 25, 1 579, and then only once.
In 1590 he was residing in the calle de la Cruz ; his wife was
Juana Romero.
Rivas (Jusepe de), member of the company of Manuel Vallejo
in 163 1, and in 1640, in Seville.
Rivas (Manuel de) of Plasencia, actor in the company of
Diego Vallejo in Seville in 1619.
Rivas Carrillo (Domingo), member of a joint company in
June, 1603.
Rivera, v. also under Ribera.
Rivera (Francisco de), lessee of the Coliseo at Seville in
1619.
Rivera (Juan Francisco de), actor in the company of Carlos
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482 HUGO ALBERT RENNERT
de Salazar in Seville in 1673 ; and barba in the company of Pablo
Martin de Morales in 1678. His wife was D* Maria de Figueroa.
RoBLEDO (Diego de), actor in a joint company with Francisco
Lôpez on Mardi 31, 1632. Robledo, his wife Josefa de la Vega,
and their son Juan were admitted to the Cofradia de la Nm^ena,
on March 14, 1632, being then members of the company ot
Cristôbal de Avendano. Cotarelo, Tirso^ p. 202. In 1638 and
1640 Robledo was in the company of Bartolomé Romero, and
in 1642 he played second galanes in the company of Luis Hur-
tado in Seville. See also Rosell, vol. I, p. 200.
RoBLES (D* An A de), widow in 1639 ; actress in the company
of Juan Rodriguez de Antriago at the Corpus festival at the villa
of Borox, in that year.
RoBLES (Bartolomé de), and his wife Mariana de Guevara
took part in the Corpus festival in Buendia in 16 19 {N. D,, p.
170) ; in 162 1 he and his wife Micaela Lopez actcd in the Cor-
pus festival in Madrid (Ibtd., p. 189). In August, 1623, Bartolo-
mé de Robles and his wife Mariana de Robles y Varela bought
a house in tKe calle del Infante from Luis de Monzon, one of the
lessees of the théâtres of Madrid {Ibid.y p. 199). In 1631 Barto-
lomé de Robles, his wife Bernarda Ramirez and her daughter (sis-
ter?) Maria Ramirez were members of the company of Roque de
Figueroa (Cotarelo, TirsOyp. 206), and in 1643 Bartolomé de Robles
and his wife Alfonsa de Haro were members of the company of
Tomas Diaz in Seville. If this be the same Bartholomew, his matri-
monial record is unequaled in the annals of the Spanish stage.
Robles (Francisco de), actor in 1609 in Madrid ; in 1622 he
belonged to the company of Cristôbal de Avendano; in 1623 to
the company of Pedro de Valdés, and in 1624 he was with Juan
de Morales Mcdrano.
Robles (Inès de), « single woman »>, in the company of Bar-
tolomé Romero, in Feb. 1638.
Robles (Juan de), actor in the company of Pedro de la Rosa
in Seville in 1639.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 483
RoBLES (LuiSA de), wifc of the actor Juan de Labadia. On June
19, 16 18, she is described as his widow. About this time, or
perhaps earlier, believing her husband dead, she married Alonso
de Olmedo, q. v., and appeared in Alarcon's tragedy El Ante-
cristo. In Sept. 1623, she is described as a « single woman over
25 years old », and belonged to the company of Manuel Vallejo,
and in March, 1624, she was in the company of Antonio de Prado.
In 1627 she and her husband Juan de Labadia were acting in the
company of Manuel Simon in the Coliseo in Seville. See the story
concerning her, under Olmedo (Alonso de).
RoBLES (Magdalena de), first wife of Nicolas de los Rios,
whom she married in Valladolid, April 28, 1603.
RoBLES (Teresa de), actrcss in the company of Antonio de
Escamilla in 1675 and 1676, playing fifth parts ; in 1678 she was
in Agustin Manuel's company ; in 1679 with José de Prado, and
in 1681 with Carvajal.
RoBLES Y Varela (Mariana de), wife of the actor Barto-
lomé de Robles in August, 1623.
ROBLES, V. DiAZ DE ROBLES (PeDRO).
RocA Paula, one of the earliest of Spanish actresses ; she was
the wife of Agustin Solano in 1584.
RocHA (Diego de la), actor in the company of Jerônimo
Velazquez in 1590. He is mentioned by Lope de Vega in the
prologue to his Comedias, Part XVI (i 621), among the celebrated
actors who were then rapidly disappearing.
RoDENAS (Francisco) actor. His wife was Marina Margarita
Ruiz, actress in 1623. Marina was born in Ecija, the daughter
ofLope and Juana Ruiz.
RoDRiGUEZ (Alonso) of Seville, autar de comedias in Madrid
in 1574, when he performed in the corral de Burguillos. He
represented at Corpus in Seville in 1573 and 1575, and in 1579
produced, in the corral de Doha Elvirà, for the first time the
foUowing plays of Juan de la Cueva : La Muerte del Rey dan
Sancho y Reto de Zanwra por D, Diego Ordone^ ; El Saco de Roma
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484 HUGO ALBERT RENNERT
y Muerte de Borbon y coronacion de nuestro invicto Emperador
Carlos y, and Ijos siete Infantes de Lara. On August 15, 1579, —
Alonso Rodriguez, **el Toledano", represented in the corral
de Puente, Madrid. In May, 1580, Alonso Rodriguez was in
Toledo, and on Oct. 28, represented in Madrid; Dec. 10, 1581
Alonso Rodriguez, *'el de Toledo'* represented in the corral de
Puente-, Dec. 12, 18, 19, 21, 25, 26, 27, 28, 1582, and May 23,
1583, Alonso Rodriguez represented in Madrid, where we find
him in Feb. 1584. At the beginning of Feb. 1586, he wasresid-
ing in Madrid, (though called « vecino de Sevilla »), whither he
had corne from Toledo. Alonso Rodriguez of Seville, and he of
Toledo were, it seems, différent persons.
Rodriguez (Alonso) and his wife Mariana Cabello were in
Domingo Balbin's company in 1613, in Seville.
Rodriguez (An a Maria), wife of the actor Juan Pérez de
Tapia (Nov. 15, 1640).
Rodriguez (Antolina), wife of the autor de cmnedias Gonzalo
de Alarcon in 1598.
Rodriguez (Antonio) of Avila, actor in 16 19. In 1621-22
his name occurs in the cast of Lopes Amor, Pleitoy Desafio; in
1623 he was in the company of Cristôbal de Avendano and in
1624 in Antonio de Prado's company. In Feb. 1633, he and
his wife Juana Margarita Pinelo were in the company of Juan
Martinez, he as gracioso and she playing third parts.
Rodriguez (Bartolomé), gracioso, mentioned by Rojas, Viage,
p. 14.
Rodriguez (Diego) played fourth galanes in the company of
Pablo Martin de Morales in Seville in 1678.
Rodriguez (Francisca), third wife(JV.-Z)., p. 2i2)of theatttor
Hernan Sanchez de Vargas (1623-1626).
Rodriguez (Francisco), his wife Maria Suarez and her daugh-
ter Antonia Bemarda were members of the company of Manuel
Vallejo in 1631. Cotarelo, TirsOy p. 220.
Rodriguez (Francisco) and his wife, Sebastiana Munoz, were
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 485
in the company of Juan Roman in 1639-1640; he was in the
Company of Bartolomé Romero in 1640-1642.
RoDRiGUEZ (Gaspar), actor in the company of Fernan Sanchez
de Vargas in Oct. 1634; i" 1^3^ he played third parts in the
company of Pedro de la Rosa, and in Sept. 1637 he belonged to
the joint company of Juan Rodriguez de Antriago.
RoDRiGUEz (Isabel), wife of the autor de cmnedias Jerônimo
Lopez de Sustaya in 1602 ; in 1603 both were acting in the
company of Juan de Morales Medrano.
Rodriguez (Isabel), wife of Juan de Villanueva ; both were
in the company of Pedro de Valdésin 1613-14, and appeared in
Lope de Vega's La Dama boba. Perhaps she was the IsabeL
Rodriguez of the preceding article.
Rodriguez (Jerônima), wife of Salvador de Ochoa; both w^ere
in the company of Baltasar Pinedo in Feb. 161 3.
Rodriguez (Jerônima), wife of Pedro Maldonado in March,
1621, when both were in the company of Juan de Morales
Medrano. Their names occur in the cast of Lope's Jmory Pleiio
y Desafioy finished Nov. 23, 162 1.
Rodriguez (Jerônima), wife of the actor Isidor Gil, and both
in the company of Damian Espinosa in March, 1639. Perhaps
the preceding three wives were one and the same Jerônima.
Rodriguez (Jerônimo), actor in Madrid in 1584. {Bull. Hisp.
(1906), p. 364. In 1596 Juan de Albricio, also an actor, was
indicted for killing him.
Rodriguez (Juan), actor in the company of Esteban Nunez in
Seville in 1648. In 1660 he played third galants in Jerônimo
Vallejo's company, and in 1675 ^"^ 1^77 î" Ant. de Escamilla's.
In 1680 he w^as hpuntador in the company of Jerônimo Garcia.
Rodriguez (Mariana), wife of Diego Monserrate ; both were
in Alonso Riquelme's company in March, 1602, and in the com-
pany Los Andaluces in March, 1605.
Rodriguez (Pablo), member of the company of Luis Lopez
in Seville in 1645 and 1650.
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486 HUGO ALBERT RENNERT
RoDRiGUEZ (Pedro) and his wife Mariflores were in the Com-
pany of Jerônimo Velasquez in 1590. He was a member of a
joint Company with Diego de Rojas and Gaspar de 1oî> Reyes,
called La Compahia Espanola, in May, 1602. He had a company
at the time of his death, in 1610. Pellicer, vol. I, p. 40.
RoDRiGUEZ DE Antriago (Juan), autOT de comedias in 1637,
*38 and '39. In 1638 he was associa ted with Luis Bemardo de
Bovadilla. For his company in 16^9, v. A/.-D., p. 312.
RoDRiGUEZ DE ViLLALOBOS (Marcos), Icssce of the théâtre in
Toledo in 1639 and 1640.
RojAS (Agustin de), actor, and author of the Viage entretenido
(1603), and of a comedîa El Natural desdichddo (published
by Paz y Melia in the Revista de Archives, 1900). He w^as born
in Madrid in the calle del Postigo de San Martin, the son of
Diego de Villadiego and Luisa de Rojas, vizcaina, and was
baptized on September 2, 1572. Pérez Pastor, Bibliografla Madri-
lena, vol. II, Madrid, 1906, p. 75. From the âge of 9 to 13 heser-
ved as a page, and at fourteen he came to Seville, and enlis-
ted in Castilleja, remaining over two years in the fortifications
of Blaubete, and taking part in varions actions. For a while
he was a prisoner in La Rochelle, and afterwards retumed to
Spain. He again took service in the galleons, and then became
a scrivener in Granada. He went to Malaga and became an actor,
performing in Ronda, Granada and Seville. It was in the latter
city that he first saw the company of Antonio de Villegas, prob-
ably in 1 599-1600. He afterwards (1601) joined the company
of Nicolas de los Rios. On July 8, 1603, he sold the right
to print and sell his Fiaje entretenido for ten years to the book-
seller Francisco de Robles for fifty ducats. Pérez Pastor, Biblic-
grajia Madrilefia, II, p. 75. The interlocutors in his Entertaining
Journey are the author, and three other actors : Rios, Miguel
Ramirez and Agustin Solano. In Feb. 1602 he joined the com-
pany of Miguel Ramirez, and the agreement then made is prin-
ted by Pérez Pastor, Niievos Datas, p. 351. Rojas agrées to
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 487
act for one year, till Shrovetide, 1603, for 2800 reals. Abandon-
ing the stage in 1 604 ? he became a notary and scrivener in
Zamora. That Rojas knew some French and Italian is shown
in his Viage^ pp. 364 and 419. He also mentions theEnglish as
writers of plays :
Los sabios Italianos
escrîuieroD muchas buenas, (i. e. comedias)
los Ingleses ingcniosos,
gente Alemana y Flamenca.
IbU.y p. 125.
Rojas (Alfonsa de), wife of Fernando Roman ; both were in
the Company of Carlos de Salazar in Seville in 1676.
Rojas (Francisco de), actor in the company of Domingo Bal-
bin in Sept. 1623.
Rojas (Maria de), wife of the autor de cotnedias Alonso de
Heredia in Sept. 1604.
Rojas (Melchora de), wife of the autor Gabriel de la Torre.
In 1598 they lived in their own house in the calle de Atocha,
below the hospital of Anton Martin. Latest date, — July, 1608.
Rojas (Tomas de), actor in the company of Juan de Morales
Medrano in 1624. He married the celebrated actress Maria Calde-
ron ; when, we do not know. He is mentioned as her husband
in Dec. 1632.
Rojo (José), actor in the company of Juana de Cisneros in
Seville in 1660.
Roman (Fernando) and his wife Alfonsa de Rojas were in the
company of Carlos de Salazar in Seville in 1676.
Roman (Juan) had a company before 1636, and in that year
belonged to the company of Tomas Fernandez. Rosell, vol. I,
p. 282. He and his wife Ana Maria de Espinosa were also acting
in the following year. In 1638-39 he was one of the autores de
comedias appointed by the King. For his company in 1639, v.
N.'D.\ p. 305. See also Life of Lope de Vega, p. 247.
Roman (Jusepa), widow of Antonio Ramos (Feb. 1636). In
REyUE HISPANIQUE. XVI. U
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"H
488 HUGO ALBERT RENNERT
1656, 1637 and 1639 she played third parts in the company of
Pedro de la Rosa. In 1637-38 ? she was in the company of
Tomas Fernandez, and appeared in the entremés La Guardain-
fante, v. Rosell, vol. I, p. 381, also pp. 134, 151, 235, 405, 432.
Her name occurs in the cast of Belmonte's A un tiempo Rey y
Vasalh, in 1642. This appears also to be the company of Pedro
de la Rosa.
Roman (Maria), la Asturiana, belonged to the company ot
Juan de Morales Medrano in 1624. In 1636 she was in the com-
pany ofTonias Fernandez. Rosell, vol. I, p. 288; and in 1639
she was in the company of Juan Rodriguez Antriago. She was
the wife of Tomas Enriquez^ and was vulgarly called Marimo-
rena,
RoMANO (CuRCio), autor de cotnedias, who represented autos at
Madrid in 1579.
RoMERA (Ana). — In her will, dated Sept. 7, 1605, she is
described as "the widow of Alonso de Villalba, and now the
wife of Antonio Gutierrez de Olivares, actor'*. She had three
children then deceased : Mateo, Melchor and Isabel de Villalba,
and two children living : Antonio de Villalba and Juana de Vi-
llalba, besides a nièce. Maria de Villalba, daughter of Mateo,
deceased. A/. D., p. 92. Baltasar Pinedo, famous actor and autor
de coniediasy was her son-in-law, having married her daughter
Juana.
RoMERO (Agustjn) and his wife Ana de Sandoval w-ere in the
company of Jerônimo Sanchez in 1623. In 1639 he was promp-
ter and *bill-poster' {hacer carteles) in the company of Francisco
Vêlez de Guevara, Pedro de Cobaleda and Francisco Alvarez.
RoMERO (Bartolomè), cclebratcd actor and autor de comedias.
He was in the company of Cristôbal de Avendano in 1622-23,
and in Novbr. 1623 he and his wife Antonia Manuela (Antonia
Manuela Catalan) were in the company of Juan Bautista Valen*
ciano for one year. In 1628 his company and that of Andrés de
la Vega represented the autos in Madrid, and in 1630 and 163 1
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 489
his Company produced the autos in Seville, and in the latter year
he also represented in La Monteria, when he and his family
were received into the Cof radia de la Novena, In 1634 his Com-
pany and those of Luis Lopez and Pedro de Ortegon represented
autos in Seville, and in 1642 with Lorenzo Hurtado's company,
and again in 1643, with Manuel Vallejo. (For his company in
1642 and 1643, V. S,'A,, pp. 358, 366). In 1636 his company
represented five comedias privately before the King. In this year
he and his wife appear to hâve acted for a while in the company
of Tomas Fernandez, v. Rosell, vol. I, p. 288. In 1637 he owned
a house in the calle de! Amor de Dios, corner of the calle de
Santa Maria, and another in the calle de Francos, corner of the
calle del Nino. He had a famous company in this year, as fol-
lows : Mariana de los Reyes, Pedro Valcazar and Maria de Val-
cazar, his wife; Gabriel Cintor, Pedro Garcia de Guevara, Tomas
Enriquez, graciosOy Antonio Pinero, Onofre Pascual, Maximi-
liano Eustaquio de Morales, Juan Pérez and the famous galan
Alonso de Osuna. He represented at the Buen Retiro in this year,
and the autos at Madrid in 1638. In June, 1638, he agreed to
take his company to Lisbon for three months before Shrovetide.
In 1640 he represented autos at Madrid, recéiving 930 ducats
(Calderon DocumentoSy p. 121), and again represented in Madrid
in 1638 and 1664. He had four children : Luisa, Mariana,
Damian and Francisca ; the latter is mentioned as being quite
young in 1637. For his company in 1638 and 1640, v. N, D.,
pp. 280, 331.
RoMERO (Juana), wife of the autor de comedias Juan de Rivas,
lived in the calle de la Cruz in July, 1590.
RoMERO (Luisa), played segundas damas in the company of
Antonio deEscamilla in 1661 ; in Francisco Garcia's company in
1665 ; with Manuel Vallejo in 1670, and with Félix Pascual in
1671.
RoMERO (Mariana), actress in the company of Manuel Va-
llejo, playing primeras damas in 1670, '72, '73 and '74. In a
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490 HUGO ALBERT RENNERT
Loa for thecomedia Las Atna^^nas, by Solis, represented onFeb-
ruary 7, 1655, the following players appeared : Maria de Qui-
nones, Godoy, La Borja, Mariana Romero, Juan Rana (G)sme
Pérez), Bernarda[Ramirez (?)] and Luisa Romero. Poesiasde Solis,
Madrid, 1692, p. 173. This is the company of either Dit^o
Osorio or of Sébastian de Prado. In the Loa to Un Bobo ha^^e ciento^
the following appeared : Juan Rana, Bernarda Ramirez, Luisa
Romero, Mariana Romero, La Patata [Antonia del Pozo], La
Borja and Poca Ropa. In the Loa for Calderon's Darlo todo y m
àar nadOy represented « en la fiesta de los anos, del parîo y de la
mejoria de la Reyna» [1656 (?) 1661 (?)] the following players
appeared : Mariana Romero, La Borja, Luisa Romero, Maria de
Quinones, Maria de Prado, Bernarda and others. Ibid,^ p. 188.
Pellicer, II, p. 114, says that Mariana Romero married Manuel
Angel, famous as a galan and for the number of his wives.
Mariana was his sixth.
RosA (Antonio de la), actor in the company of Juan Acacio
in 1626-1627.
RosA (Catalina de la), first wife of the atttor Pedro de la
Rosa; she i^\zy ta, primeras damas in his company in 1639.
RoSA (Feliciana de la), daughter of Pedro de la Rosa and his
second wife Antonia de Santiago. She was the wife of Qrlos
Vallejo, and played subordinate parts in the company of Manuel
Vallejo in 1676.
Rosa (Gregorio de la), musician in the company of Sébas-
tian de Prado and Juan de la Galle in 1639 and 1661 ; in 1662
in the company of Simon Aguado; in 1664 in that of Juan de
la Galle and Bartolomé Romero; in 1665 with Francisco Garcia,
and in 1680 he was musico principal with Manuel Vallejo.
Rosa (Pedro de la), well known auîor de cotnedias in 1636,
when he represented six comedias before the King. His first wife
(1636) was Gatalina de Nicolas. At Gorpus of this year his com-
pany represented two comedias at Torrejon de Ardoz. In 1637
he gave twenty one privatc performances before the King, pro-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 49 1
duced the autos in Madrid with Tomas Fernandez, and repre-
sented fifty times in Valencia. In 1639 he played second
galanes in his own company; in 1643 he took his company to
Paris; in 1650 he was again in Valencia, and in 1652 and 1653
in Seville. In 1656, 1658 and 1660 (the latter year in the com-
pany of Vallejo at Corpus) he tepresented in Madrid, and in 1674
again visited Paris with his company. Pedro de la Rosa was a
native of Granada, and on the death of Catalina de la Rosa he
married Antonia de Santiago, and had a daughter Feliciana, q.
V. He died in Madrid on December 19, 1675, having represented
a saynète in Madrid in April of that year.
RosALES (Juan Bautista), actor in the company of Nicolas
de los Rios in 1601-02, v. Rojas, Fiaje entretenido, pp. 467, 493.
His name appears in the cast of Lope's La hermosa Ester as
represented by the company of Sanchez in léio. In 161 3 he
was in the company of Baltasar Pinedo.
RozAS (Francisco de), actor in the company of Sébastian
Gonzalez in 1635-1636.
RuBio (Francisco), member of the company of Magdalena
Lopez in Seville, in 1674.
RuBio (Gabriel), a tailor in 1596. In léoi he arranged fes-
tivals for the autar de comedias Antonio de Villegas. He had
charge of dances at Corpus in Madrid in iéo6, 1607 and 1608.
RuBio (Pedro el), actor in the company of Alonso Cisneros
in 1589. He represented the auto Las Avenidas in Seville, in
1597-
Rueda (Antonio de), actor in the company of Heredia in
1628, appearing in Lope de Vega's Del Monte sale, and in Alonso
de Olmedo's company in 1631-1632. In 1635 he was acting in
the company of Salvador de Lara at La Monteria, Seville, and in
1638 he had a company and with Pedro Ascanio represented at
Corpus in Madrid. In 1639 he represented Calderon's autos Santa
Maria Egipciaca and El mejor Huesped de Espaha at Madrid,
and gave ninety performances in Seville and in 1664 again appear-
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492 HUGO ALBERT RENNERT
ed in the latter city. His wife (1627) was Catalina de Acosta;
he had two daughters : Catalina and Bernarda, and died in
Madrid in the calle de Léon on Decbr. 29, 1662. For his Com-
pany in 1639 and 1640, v. N. Z)., p. 304 ; S. A, y p. 337.
RuEDA (Catalina de), v. Acosta (Catalina de).
RuEDA (Francisco de), prompter and bill poster in the Com-
pany of Bartolomé Romero in 1638.
RuEDA (LopE de), son of Juan de Rueda ; a Sevillian by birth
and a gold beater by trade, he became a famous actor and play-
wright, and was one of the founders of the Spanish national
drama. We first hear of him on June 8, 1554, when he repre-
sentedan aulo at Benavente ; thence he went to Valladolid, where
he resided in July of that year. About two years before he had
married Mariana de Rueda, a wandering singer and dancer, who
had corne from Aragon and had entered the service of D. Gaston
de laCerda, Duke of Medinaceli, at Cogolludo, in 1546, remain-
ing six years. It is probable that Lope de Rueda met her there
in 1552. On Aug. 15, 1558, he represented acomedia atSegovia,
and in 1559 produced at Seville the autos El Hijo prodigo and
Navalcarmelo, receiving 60 ducats. In 1561 he was acting in
Madrid with his company, when his goods were attached for
debt. His wife is then described as a Valencian. In this year he
also represented the autos in Toledo. On July 18, 1564, Maria
Luisa, daughter of Lope de Rueda and his wife Anxela Rafaela
was baptized in Seville. This daughter died in infancy. Lope
de Rueda died in Cordoba, shortly after March 21, 1565, the
date of his last will, his wife Rafaela Angela surviving him,
V. Cotarelo, Lope de Riuda^ Madrid, 1901 ; Cortés, Un Pleiio de
Lope de Rueda, Madrid, 1903.
RuFiNA or JusTA RuFiNA, V. Garcia (Rufina).
Ruiz(Ana), wife of Miguel Ruiz in 1590, when both belonged
to the company of Jerônimo Velazquez.
Ruiz (Damian), actor in the company of Manuel Vallejo in
163 1, together with his wife Maria Martinez apd his son Juan
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 493
1
^'i
Francisco Ruiz. In 1639 he was in the company of Pedro de la .1
Rosa. • .^,
Ruiz (Jerônimo), menestril in 1592, in Madrid. •'
Ruiz (Juan), actor in the company of Juan de Morales Medrano '
at Corpus in Seville in 1610 ; he had a company in 1632. '■.'j
Ruiz (Juan Francisco), v. Ruiz (Damian). '\
Ruiz (Juana) and her husband Lope Ruiz, players ? Their j
daughter Marina Margarita Ruiz was the wife of the actor Fran-
cisco Rôdenas. Both parents were dead in Sept. 1623. .'.|
Ruiz (Lope), v. the preceding. îi
Ruiz (Maria or Mariana), wife of Vicente Ferrer of Valen- '>^
cia ; both were in the company of Juan de Tapia, Luis de Castro . >•
and Alonso de Paniagua in Madrid, in March, 1602. J
Ruiz (Maria Margarita), v. Ruiz (Juana). .%
Ruiz (Miguel) and his wife Ana Ruiz belonged to the corn- 4
pany of Jerônimo Velazquez in 1590. This is probably the Ruiz J^
who lived in the calle de las Dos Hermanas, Madrid, in 1587-88,
whose house Lope de Vega visited to play trucos, v. Life of Lope :-j
de VegUy p. 3 1 . Miguel Ruiz and his second wife, the celebrated |
Baltasara de los Reyes were members of the company of Gaspar
de Porres in 1604. Nuevos Datos, p. 84. He seems to hâve been ,^i^
in the company of Baltasar Pinedo in 1607, when his wife was '^
Ana Martinez, who had been a member of the same company |
as early as 1603. Pérez Pastor, Bibl, Mad, Part III, p. 325. ';|
Certain it is that Miguel Ruiz and his wife Ana Martinez were ;v
in Pinedo's company in 1611. Ihid. In 1613-14 he was in the y
company of Morales. N, D. p. 136-37, and in 1614 he was in 'i
Valdés's company. Ibid. See also Rojas, Fia je entretenidoy p. 362. .i^
Ruiz (Simon), actor, indicted in 1606 for a quarrel with an |
alguacil. ^^|
Ruiz de Ledesma (Juan), actor in the company of Pedro de ^
Valdés in 1614, v. Ruiz (Juan), above. ;-,
Ruiz de Mendi (Alfonsa), actress ? daughter of Juan Ruiz de 'j
Mendi and Isabel Ruiz, his housekeeper. ^'
'i
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494 HUGO ALBERT RENNERT
Ruiz DE Mendi (Juan) and his wife Mariana Vaca, players in
1589. He was a native of Santo Domingo de la Calzada, and
lived ** in his own house" in the calle del Principe in 1592, and
died on Nov. 25, 1596, leaving two daughters by his wite
Mariana : Jusepa Vaca, afterwards a famous actress, and Hipôlita,
besides the daughter Alfonsa, mentioned above.
Saavedra (Rodrigo de), actor and friend of Lopede Vega. He
was born in 1559 and is mentioned as an actor as early as 1584.
In 1 587-1 590 he was in the company of Jerônimo Velazquez. v.
Life of Lope de Fega, pp. 23, 48. In 1592 he was directorof a
company and with Gaspar de Porres represented autos in Madrid
in that year, v. Datos desconocidoSy éd. Pérez Pastor, pp. 151 and
foll.
Saavedra y Aguiar (Ana de), wife of the actor Gabriel
Sedeno in 1632.
Sagramano (Luis de) brought out the auto El Nino perdido
in Seville, in 1575.
Salas (Catalina de) or Catalina de Médina, wife of Fran-
cisco de Salas and mother of Juan de Salas, v. Médina (Catalina)
Salas (Domingo de), actor in the company of Esteban Nunez
in Seville in 1654.
Salas (Francisco de) and his wife Catalina de Médina were
in the company of Manuel Vallejo in 1631-32, and appeared in
Lope's El Castigo sin Vengani^a in 1632. Prior to this, in 1628,
he was in the cast of Lope's Del Monte sale, apparently in
Heredia's company. In 1633 he belonged to the company of
Juan Martinez, and in 1640 he was again with Manuel Vallejo.
Salas (Juan de), son of Francisco de Salas and Catalina de
Médina ;he was in Manuel Vallejo*s company in 1631.
Salas (Jusepe de), actor in the company of Diego de Santan-
der in 1594.
Salas (Maria de), actress, first wife of Miguel Bermudez de
Castro.
Salazar (Andréa de), daughter of the autor de comedias Carlos
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 495
de Salazar and his wife Isabel Diaz ; ail were acting in the Com-
pany of Carlos in Seville in 1676. In 1679 she was in the Com-
pany of José de Prado.
Salazar (Carlos de), actor in the company of Luis Lopez in
Seville in 1650, and in the company of Félix Pascual at La
MonteriUy Seville, in 1665, where, in 1675-76, having a com-
pany of his own, he gave forty représentations. He was the son
of José de Salazar and Juana Bernabela. He married Isabel Diaz
and had a daughter Andréa de Salazar, q. v. He afterwards mar-
ried Eufrasia Maria de Reina, and died in Elche, in 1684.
Salazar (Catalina de), wife of Juan Vinas ; both were in
Manuel Vallejo's company in Seville, in 1643.
Salazar (Cristôbal de), called Mahama, was an auior de
comedias in 1630.
Salazar (Feliciano), brought out an auio at Corpus in
Seville in 1576.
Salazar (José or Jusepe de) of Toledo, actor in the company
of Cristôbal de Léon in 1622 ; in 1626 he represented one of
the autos at Seville, Roque de Figueroa having charge of the
other. He returned to Seville with his company for the autos of
1628, 1630 and 163 1. He represented Calderon's Peor esta que
estaba in 1630 (The comedia was finished in May of that year).
Schmidt, Die Schauspiele Calderon's^ p. 31. His wife was Juana
Bernabela, and his son Carlos de Salazar, q. v.
Salazar (Josefa de), wife of Esteban Nunez, auior de comedias ;
both were in the company of Juan Acacio in Seville in 1644 and
in Lorenzo Hurtado's company in 1645. In 1642 Jusepa de
Salazar appeared in the cast of A un tiempo Rey y Vasalïo^ by
Bermudez. She was a member of her husband's company in 1648
and in 1654. A. Josefa de Salazar ismentioned in 1676, when she
and her husband José Antonio were acting in the company of
Carlos de Salazar in Seville.
Salazar (Juan), dorador, brought out the auto El Triunfo de
la Fé\n Seville in 1571.
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49^ HUGO ALBERT RENNERT
Salazar (Luis) ? actor in Lope's La Conpetencia en las Nobles
(1628). Or was this Luis de Valcazar ?
Salazar (Maria de), widow, actress in the company of Esteban
Nunez in Seville, in 1648. A Maria de Salazar, perhaps also an
actress, is mentioned in 1606, v. Nuevos Datos, p. 53.
Salazar (Pedro de), résident of Madrid, actor in the company
of Diego Vallejo in Seville, in 1619 : in 1624 he was in the
company of Juan de Morales Medrano ; in 163 1 in that of Juan
Vazquez, el Polio y and in 1632 with Antonio de Prado, v. Rosell,
vol. I, p. 322. In 1639 he belonged to the company of Antonio
de Rueda, and in 1643 to the company of Tomas Diaz in Seville.
Salazar (Pedro de), el Granadino; his wife (1654) Maria de
los Santos, was a celebrated singer ; both were in the company
of Sébastian de Prado in 1662, and with Antonio de Escamilla
in 1663.
Salcedo (Jerônima de) is mentioned by Suirez de Figueroa
in bis Plagia Universal (16x5) among the famous actresses then
deceased.
Salcedo (Lucia de), actress in the company of Alonso
Riquelme in 1610. She appeared in Lope's El sembrar en buena
tierra (16 16) in the company of Ortiz, v. Ldfe of Lope de Fega,
pp. 230, et seq.
Salcedo (Maria de), actress, wife of the autor de comedias
Pedro Ximénez de Valenzuela in 1601-02. In the latter year she
was residing in Toledo.
Salcedo (Mateo de), one of the earliest of the autores de
comedias. He produced two autos in Seville in 1572, and again
in 1380, *8é, '89 and 1600. In May and June, 1579, he repre-
sented in the corral de la Pacheca in Madrid, and again in Oct.,
Nov. and Decbr. He represented the autos zt Salamanca in 1595.
He died before 1608. Suarez de Figueroa mentions him as a
famous actor, in his Pla:(a universal (161 5).
Salcedo (Nicolas de), son of the preceding, was lessee of the
Corral de San Pedro in Seville, in 1610. The name "Saçedo"
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 497
occurs in the cast of Lope's La Conpetencia en los Nobles (1628).
Saldana (Pedro de), one of the most celebrated autares de
comedias of his time. In 1576 hîs company and that of Juan
Bautista représentée! the autos in Seville, and again he produced
them in 1577, ^78 and ^79. In the latter year he represented for
the first time in Seville the foUowing plays of Juan de la Cueva :
La Libertad de Espaha par Bernardo del Carpio, El DegolladOy El
Tutor and La Constancia de Arcelinay and the tragedy La Muerte
de Ayax Telamon sobre las Armas de AquileSy in which latter Sal-
dana played the part of Ajax admirably , according to Cueva. He
also represented in the Corral de Dana Elvira in Seville in 1580
and 1381. and at Corpus in 1583, '84 and *85. In 1381 he
represented the autos in Toledo, and in Dec. of the same year
his company appeared seven times at the Corral de la Cru:^ and
the Corral de Puente: in Jan. and Feb. 1382 he performed twenty
eight times in La Cru:^ and La Pacheca, and in August and
September fourteen times in La Cru:^, He is mentioned by Suârez
de Figueroa, Pla:^a universal, among the famous actors then
(161 3) deceased. There is no record of Saldana's having produ-
ced any of Lope's plays, from which it is very probable that he
died not long after 1385.
Salinas (Antonio de), actor in the company of Gabriel de
Espinosa in 1638. He was a gracioso and died in 1669.
Saunas (Pedro Garcia de), v. Garcia.
Saunas (Francisco), harpist.
Saunas (Hernando de), actor in the company of Manuel
Vallejo in 1674.
Salinas (Maria de), played fourth pans in the company of
Bartolomé Romero and Juan de la Calle in 1664; in 1663 she
was in the company of Antonio de Escamilla.
Saunas (Vicente de), actor in the company of Bernardo de
la Vega in 1672; in Manuel Vallejo's in 1675; in J^sé Garcia
de Prado's in 1679, and in Jerônimo Garcia's company in
1680.
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498 HUGO ALBERT RENNERT
. Salomona (Angela), Italian actress in the company of Drusîano
Martinelli in Madrid, in 1587.
Salvador (Jaime) is mentioned by Lope de Vega (jComediaSy
Pt. XVI. Mad. 1622, Prologue), as a famous actor; he was in
the company of Tomas Fernandez in 1636 ?v. Rosell, Vol. I,
p. 405. In 1 637-1 639 he was stconà gracioso in the company ol
Pedro de la Rosa. In 1642 he appeared in the cast of Belmonte's
A un tiempo Rey y Vasallo, and in Sept. 1643, he was in the com-
pany of Luis Lopez. His wife was Maria Salvador.
Salvador (Maria), v. the preceding.
Samaniego (Juan de) and his wife Maria de la O, were mem-
bers of the company of Juan Bautista Espinola in Madrid for onc
year from Feb. 17, 1633. On Feb. 8, 1633 he had agreed to act în
the company of Fernan Sanchez de Vargas at the Corpus festival
of that year, and in 1637 he and his wife acted at the Corpus
festival at Zedillo.
Sambrano (Alonso), actor in the company of Bemardo de la
Vega in 1672, v. Zambrano.
Sampayo (Antonio de), actor in a joint company with Balta-
sar Pinedo and others in 161 3, to represent the autos in Toledo
in that year. In 1614 he and Pedro Llorente directed a company
and appeared in Tirso'sL^ Tercera de Sancta Juana.
San Juan (Tomas de), barba in the company of José Carrillo
in 1663 ; he was with Francisco Garcia in 1665, with Manuel
Vallejo in 1670, and lercero galan in Escamilla's company in
1672.
San Martin (Juan de), actor in the company of Pedro de
Valdésin 1614 and 1621, N. D. p. 189, and in the company of
Manuel Vallejo in Madrid, in 1622. v. IJfe of Lope de Fega,
pp. 172 w, 295 n,
San Mateo (Simon), actor in the company of Manuel Vallejo
in 1674.
.. San Miguel (Don a Francisca de), actress in the company ot
Antonio Granados in 1618, when she received a gratuity of 5011
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 499
mrs. for her excellent acting in the auto Obras son AmoreSy in
Seville. Sanchez Arjona, p. 195. In 1624 she was in the
Company of Antonio de Prado.
San Miguel (Francisco de), actor in the company of Pedro
de la Rosa in 1636, 1637 and 1639. In 1650 he was in the com-
pany of Antonio de Prado. Calderon DocumentoSy I, p. 170.
His wife was Brigida Garcia, and he had two daughters, Josefa
and Maria San Miguel. He died in 1669. In 1657 ^ Francisco
de San Miguel was musico in the company of José Garceran.
San Miguel (Josefa de), daughter of Francisco de San Miguel
and Brigida Garcia, and actress in the company of Simon Aguado
in 1674 ; in 1675 and 1676 she was segunda in the company of
Manuel Vallejo ; in 1677 and 1678 she played terceras in Agustin
Manuel's company ; in 1679 segundas wâth José de Prado, and
in 1680 terceras in the company of Jerônimo Garcia.
San Miguel (Maria de), v. San Miguel (Francisco de).
San Miguel (Melchor de), brought out one of the carros
at the Corpus festival in Seville in 1577. There was a San
Miguel celebrated as a bexete, mentioned by Rojas, Fiaje entrete-
nidoy p. 52.
San Miguel (Pedro de), actor in the company of Domingo
Balbin in Seville in 16 13.
San Pedro (Cristôbal de) and his wife Magdalena de Oviedo
were in the company of Diego Lopez de Alcaraz from Jan. 10,
16 10, for two years. In 1613 he was in Baltasar Pinedo's com-
pany, and in 1614 in that of Antonio de Prado.
San Pedro (Maria de), actress in the company of Roque de
Figueroa in 1631-32. In 1635 she and her husband Jacinto Va-
rela appeared in Peligrar en los Refnedios by Rojas Zorrilla. On
Oct. 30, 1638 she is called widow of Jacinto Varela, andjoined
the company of Segundo de Morales for one year, v. Cotarelo,
TirsOy p. 206 ; Rosell, vol. I, pp. 109, 322.
Sanchez (Alonso) of Jaen, musician and aaor for two years
from March 14, 1602, in the company of Alonso Riguelme,
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}
500 HUGO ALBERT RENNERT
Sanchez (Andrés), member of the company of Bernardo de
de la Vega in Seville in 1672.
Sanchez (Cristôbal), produced the auto La Fisitaiian de la
Renia Saba în Seville in 15 71.
Sanchez (Francisco), actor in a joint company in Madrid in
June, 1603 ; in 1607 he belonged to the company of Diego
Lopez de Alcaraz.
Samchez (Francisco), el TeatinOy had been a Jesuit ; he belong-
ed to the company of Juan Pérez de Tapia in Seville in 1662 ; in
1664 he played first galanes in the company of Bartolomé Romero
and Juan de la Calle, and in 1665 was with Francisco Garcia,
Pupilo. He died in the calle de Cantarranas, Madrid. According
to Gallardo, II, p. 678, he was assassinated.
Sanchez (Garcia), singer and actor in entretneses in the
company of Alonso Cisneros in 1595. In 1607 he was an actor
in the company of Diego Lopez de Alcaraz.
Sanchez (Jerônimo), autor de cotnedias, in 1610, when he took
up the stranded company of Mariflores, widow of Pedro Rodri-
guez. His wife was the celebrated actress Maria de los Angeles.
The next notice we hâve of him is in 1623. For his company in
this year, see Nuevos Datos, p. 194.
Sanchez (Lucas), actor in the company of Andrés de Clara-
monte in 1614.
Sanchez (Marcos), musician in the employ of D. Garcia de
Mendoza, Viceroyof Peru, in Lima, in 1588.
Sanchez (Maria) and her husband Francisco Garcia were
members of the company of Alonso Riquelme from March 1602,
for one year. Both were résidents of Ciudad Rodrigo.
Sanchez (Pablo), actor in the company of Esteban Nuiîez in
Seville in 1654.
Sanchez (Pedro), musician in the company of Domingo Bal-
bin in 1609.
Sanchez Baquero (Pedro), played first old men's parts in
the company of Pedro delà Rosa in 1636.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 50I
Sanchez de Echeverria (Felipe), autor de comedias. In Sept.
1623 he represented three comedias before the King.
Sanchez de Médina (Francisco), actor in the company of
Pedro Maldonado in 1611.
Sanchez Mudarra (Juan), musician in the eraploy of D.
Garcia de Mendoza, Viceroy of Peru, in Lima, in 1588.
Sanchez de Vargas (Fernan), famous autor de comedias. He
was an actor in the company of Diego de Santander in 1597, and
in the company of Alonso Riquelme in 1608. He had a company
in 1609, and in 1610, 161 5 and 1618 represented autos in
Madrid, receiving 600 ducats for two autos. In 1610 he lived in
the calle de las Huertas, Madrid, and in this year his company
produced Lope de Vega's La Hermosa Ester y he and his wife, S*
Polonia [Perez] appearing in the cast. He represented autos at
Seville in 1612, ahd again visited that city in 1614, 1620, 1621
and 1622. He wasone ofthe v\yt\\itautores authorized by the decree
of 1615, and in November of this year represented seven come-
dias in Lerma, receiving 1400 reals. In a power of attorney
which he executed on Jan. 11, 161 9, as executor of his deceased
wife Polonia Perez, she is called his first wife. She seems to hâve
been from the town of Hita, and left twochildren, Francisca and
Hernando de Vargas, both still minors in 1626. In Sept. 1623,
his wife was Francisca Rodriguez. Pérez Pastor, Nuevos DatoSy
p. 212, says that Polonia Pérez was the second wife of
Sanchez, and that Francisca Rodriguez was the third. His
sister-in-law in 1633 was Mariana Juste, widow of Dr. Francisco
Rodriguez, physician.
In Sept. 1623 Sanchez represented four comedias before the
King. OiLa hermosa Ester mentioned above, Lope says : « Repre-
sentôla el famoso Sanchez con notable autoridad y aplauso ». San-
chez had a company in 1638 (in 1636-37 he seems to hâve been
acting in the company of Pedro de la Rosa. Rosell, vol. I, p. 419),
and in 1640 is called a « merchant in the calle de las Huertas,
living in his own house ». In May, 1642, he is merely styled a
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502 HUGO ALBERT RENNERT
« résident of Madrid ». He died, a widower, on Nov. i8, 1644,
in prison in Madrid, leaving as executors Mariana Juste, and his
daughter Francisca Vargas, who were then living in the calle de
las Huertas, opposite the calle del Amor de Dios, and he was
buried by the Cofradia de la Novena. Sanchez was especîally
friendly to Luis Vêlez de Guevara, much to the displeasure of
Lope de Vega, who refused to write a play for him in Dec. 16 14,
V. Life of Lope de Vega^ p. 252. There îs a Heman Sanchez men-
tioned who produced the auto San Leonicio in Seville in 1596.
Perhaps he is the same person, as is likewise the Sanchez men-
tioned by Rojas, Fia je, p. 131, among the « faisantes » who
wrote/ar5£W, loas^ bayles, etc.
Sandino (Diego), actor in Madrid in 1584.
Sandoval (Alonso de), actor ? Witness to the marriage of
Josefa Vaca and Juan de Morales Medrano, Dec. 27, 1602.
Sandoval (Ana de), wife of Agustin Romero ; both were in
the Company of Jerôninio Sanchez in March, 1623.
Sandoval (Jerônlmo de), actor in the company of Antonio
de Castro in 1656, and wiih José de Prado in Seville in 1658-
Sandoval (Juan Antonio), husband of the actress Luisa de la
Cruz, q. V.
Santa Cruz (Baltasar de), actor in the company of Alonso
de Olmedo in Aug. 1620; in the company of Cristôbal de
Avendano in 1622, and in Domingo Balbin's company from
Sept. 1623 till Shrovetide, 1624.
Santa Cruz Caballero (Diego de), el Tuerlo, of Valladolid.
His wife was Manuela Mazana, q. v. He died in 1679.
Santamaria (Juan de) and his wife Luisa de Ort^a were in
the company of Sanchez de Vargas in Mar. 1634-33.
Santander (Andrés de), money taker (cobrador) for Fernan
Sanchez de Vargas in Valencia, in 161 9.
Santander (Diego de), auior de comedias in Madrid in Oct.
1594. In 1591 he represented tw^o autos in Seville, and again in
1596 and 1599.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 503
Santiago (Antonia de) of Granada, was the second wife of
Pedro de la Rosa ; in 1635 she belonged to the company of
Alonso de Olmedo, and tscalled (ifamosa, tercera »,'and in 1639
she played fourth parts in Pedro de la Rosa's company in Seville.
Whether she was the sister or the wife of Santiago, who played
segundo barba in the same company in ihose years, I do not
know. It may be noted that in 1639 Pedro de la Rosa's first wife,
Catalina de la Rosa and Antonia de Santiago were both mem-
bers of his company. Antonia's name again appears in the cast
of Belmonte's A un tiempo Rey y Vasallo {16^2), It is probable that
at this date she was not yet the wife of Pedro de la Rosa. The
Sra. Antonia of the cast of Montero's Amar sinjavorecer (lééo),
is almost certainly the wife of Rosa, who appeared in the same
cast. She accompanied her husband's players to Paris in this year :
in 1664 she was sobresaliente in Bartolomé Romero's company.
She seems to hâve survived her husband, who died in 1675.
Santiago (Antonia de), wife of Francisco de Castro ; both
w^ere in the company of Luis Lopez in 1650 in Seville.
Santiago (Diego de), actor in the company of Diego de San-
tander in Dec. 1594; in Oct. 1602 he and his wife, Marina de
Torres, weremembers of the company of Melchor de Léon. In
1623 he was in the company of Jerônimo Sanchez ; in July, 1626,
he had a company and represented a comedia before the King.
In 1613 we find Diego de Santiago, autor de comedias in Seville.
Sanchez Arjona (p. 155), says that in March, 1633, his wiie
was Maria Lopez Ferrer, when both were received into the Co-
fradia de la Novena. See also the Santiago mentioned above,
under Antonia de Santiago.
Santiago (Isabel de), actress in the company of Francisca
Lopez in Seville in lééo.
Santillana (Bartolomé de), actor in Madrid in 1584.
Santiuste (Diego de), lessee of the théâtre in Toledo in
Febr. 1638.
Santos (Bernabela de los), child acting in the company of
Juan Acacio in Seville in 1644.
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504 HUGO ALBERT RENNERT
Santos (Maria de los), celebrated singer and wife of Pedro
de Salazar, el Granadino (1654). ^^^ played quintas damas in the
Company of Sébastian de Prado and Antonio de Escamilla in 1662,
fourth parts in the company of Escamilla in 1663 > ^^ the Com-
pany of Simon Aguado in 1674 ; third parts with Escamilla in 1675
and 1676 ; fourth parts with Agustin Manuel de Castilla in 1677,
and sobresaliente in the company of Juan Antonio de Carvajal in
1681.
Santoyo (Antonio), member of the company called Los Con-
formes in 1630. This company was in existence in 1623, v. Attf-
vos Datos, p. 202.
Sarmiento (Bernardino), actor in the company of Nicolas
de los Rios in 1609.
Sarmiento (Pablo), actor in the company of Nicolas de los
Rios in 1609, and in Claramonte's company in 1614.
Saura (Juan de), member of the company of Pedro de la
Rosa in Seville in 1639.
ScoBEDO (Antonio de), « autor desœnocido >» ; représentée ihe
auto El Bellocino dorado in Seville in 1589.
Sedeno (Gabriel), actor in 1632, in Madrid. His wife was
Ana de Saavedra y Aguiar.
Segura (Antonio de), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1632.
Segura (Francisco de) of Seville, represented the auto El
Ensal:^amiento de la Humanidad in 1575 at Seville. Perhaps this
is the Segura mentioned by Suârez de Figueroa, Pla:^a universal,
161 5, as an actor then deceased.
Segura (Gaspar de), husband of the actress and aulora de
comedias Francisca Lopez (1660). He died before 1663.
Segura (Juana de), widow, actress in the company of Jerô-
nimo Sanchez in 1623.
Segura (Maria de), auiora de comedias ; she had a company
in Seville in 1663.
Sequeiros (Juan de Sierra), musico in the company of Ma-
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 505
nuel Vallejo in 1676 and 1679; he was in Agustin Manuel's
Company in 1677 and in Carvajal's in 1681.
Serrano (Gaspar), actor in tbe cast of Lope de Vega's La
gran Columna fogosUy in 1629.
Serrano (José), actor in the company of Magdalena Lopez in
1674.
Sevillano (Bernardino), actor in Madrid in 161 9.
Sevillano (Lucia or Luis a), widow, actress in a joint compa-
ny in 1637, representing in Bruncte on August 15 and 16, and
in Penalver in March, 1639.
Sierra (Antonio de), actor in the company of Juan Rodri-
guez de Antriago in April, 1639.
Sierra (Dorotea de), wife of Juan Mazana : both appeared
in the cast of Alarcon's Las Paredes oyen in 16 17, and in Lope
de Vega's El Brasil restituido in 1625. She was the daughter of
Jerônima de Sierra by a first marriage. She was in the company
of Antonio de Prado in 1633 ? or 1637? v. Rosell, Vol. I,
pp. 174, 193, 322. The entremes Las Duehas (p. 322) seems to
hâve been represented in 1632. In May, 1642, she is described
as the former wife of Juan Mazana, who was still living. She
had two daughters, Jusepa and Manuela.
Sierra (Jerônima de), mother of Dorotea de Sierra, and
wife of the actor Juan de Escuriguela or Escorihuela at the date
of her will, December 26, 1641.
SiGURA (Juan de), actor in ihe company of Jerônimo Velaz-
quez from May, 1574 till Shrovetide, 1575, « to act in ail the
comedias and autos in which it may be necessary ».
SiLVA (Alonso de), maestro de dansas at the Corpus festival at
Madrid in 1574.
Simon (Juan Antonio), second galan in the company of
Pablo Martin de Morales in Seville in 1678; in 1681 he was.
in the company of Juan Antonio de Carvajal.
Simon (Manuel) actor in the company of Alonso de Heredia
in March, 1614. He was in the company df Pedro de Valdés
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506 HUGO ALBERT RENNERT
in 1613-14, and appeared in Lope's La Dâtna boba. He directed
a Company in 1627 in Seville, and his name occurs in the cast
of Lope's La Conpetencia en los Nobles. His company fîrst pro-
duced Cordeiro's comedia El Hijo de las Batallas. Schack,
NdchtràgCy p. 103.
SoLANO (Agustin) of Tolcdo and his wife Roca Paula belong-
ed to the company of Tomas de la Fuente from March 3, 1584
till Shrovetide of 1585, receiving 9 reals for each performance
and 4 1/2 reals daily for maintenance. In 1593 ^^^ was in the
company of Cisneros. Rojas, Viage, p. 515. On May 19, 1595
he joined the company of Gaspar de Porres for two years, from
Shrovetide to Shrovetide, receiving 3000 reals per year. In
March, 1597 he seems to hâve been in the company of Nicolas
de los Rios. N, Z)., p. 47- In Nov. 1600, he was again in the
company of Gaspar de Porres. Solano was one of the interlocu-
tors in the Viaje entretenido of Rojas (1603), who calls him a
famousactor (p. 362). Sudrezdé Figueroa in his Plaj^a universul
(1613) gives his name among the famous actors then deceased.
He is also mentioned by Lope de V^a, ComediaSj Part. XVI,
1622, Prologue, among the celebrated players who where fast
disappearing, and in the dedication of his comedia /or^e Toledano^
« comedia de las antiguas mias », in Part XVII, bestows this
extraordinary praise upon Solano : « Hacia el Jorge ToUdano
aquel insigne représentante de Toledo Solano, a quien en la
figura del galan por la blandura, talle y aseo de su persona nadie
ha igualado ». In the Viaje entretenido (p. 393) Solano states
that he was a boy in 156e.
Solano (Francisco), autorde comedias in 1637 and 1638; his
wife was Isabel de Quesada.
SoLER (José), harpist in the company of Manuel Vallejo in
1672, 1673 and 1674.
SoRiA (Diego de), of Toledo, actor in the company of
Antonio Granados in Valladolid, in April, 1 604.
SoRiA (Francïsca de), actress in the cast otLope^sAtnor, Pkito
y Desafio (1621).
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 507
SoRiA (Juan de), member of a joint company of actors in
March, 1604. The name Soria occurs in the cast of Lope's La
Discardia m los Casados (161 1).
SoRiANO (Juan de), belonged to the company of Baltasar
Pinedo in Toledo at Corpus in 161 3.
SoRiANO (Pedro), primer galan in the company of Jerônimo
Vallejo in 1660; he was barba in Agustin Manuel's company
in 1678 ; in José de Prado's in 1679 ; in Jerônimo Garcia's in
1680 and in Carvajars company in 1681.
SosA (D. Francisco de), musician in a joint company at Hita
in July, 1637.
SOTOMAYOR, V. PaEZ DE SOTOMAYOR.
SoTOMAYOR (Francisco de), his wife Vicenta Lopez and his
daughter Isabel (v. Isabelica) were in the company of Roque de
Figueroa in 1631, v. Rosell, Vol. I, p. 231. He appeared in the
cast of Lope de Vega's Los GuTitnanes de Toral, éd. Restori,
p. Vn. It seems that he died in 1637.
SoTOMAYOR (Isabel de), v. the preceding.- She is probably
the Isabelica of La Guarda cuidadosa by Miguel Sanchez, éd.
Rennert; and of Lope's Los GuT^manes de Tarai y éd. Restori.
SoTOMAYOR (Juan de) of Toledo, actor in the company of
Domingo Balbin in Seville in 161 3. In 16 17 and 16x9 at G)r-
pus in Seville he was a member of the company of Juan
Acacio, receiving in the former year a gratuity of 1000 reals
for his excellent acting in the auto La Salteadara del Ciela,
SuArez or SuÀREZ Camacho (Cristôbal), actor in the com-
pany of Domingo Balbin from June 1609-1610. In Dec. 1610
he was a witness to the marriage of Diego Lopez de Alcarazand
Catalina de Carcaba. He was again in Balbin's company in
161 3, and his name occurs in the cast of Lope's El Pader en el
Discreta {162^), In 1629 he had a company and represented an
auta in Seville.
SuArez (Diego), one of the autarej de camedias in charge of
the autos in Seville in 1684.
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508 HUGO ALBERT RENNERT
SuArez (Dionisia) of Madrid, wife of the actor and aular de
comedias Juan Martinez ; both were in the company of Cristôbal
Ortiz in Seville in 1619, \^hen she received a gratuity of 25
ducats for her dance las Gallegas, She was again in ihe compa-
ny of Ortiz in the following year. The statement that she was
the wife of Juan Nunez (^S-A., p. 204) is almost certainly an
error.
SuArez (Maria), wife of Francisco Rodriguez; both, together
with their daughter Antonia Bernarda, were in the company of
Manuel Vallejo in 1631.
SuArez (Paula), actress in the company of Manuel Vallejo
in 1675.
SUSTAETE, V. LOPEZ DE SUSTAETE.
Tafalla (Bernabé), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1622.
Talavera (Mariana de), wife of Francisco Félix ; both aaed
in Barajas at Corpus, 1636. She appeared in Calderon's La Vida
es Sueno, Lope's Don Juan de Austria and Rojas Zorrilla's Casarse
por Vengarse at the octave of Corpus in Madrid, in the same
year.
Tapia, V. Pérez de Tapia (Juan).
Tapia (Carlos de) or Manuel Francisco Carlos de Tapia,
son of Juan de Tapia and Bnsilia de Alcaraz, was a member of
Manuel Vallejo's company in 1631, and in the company of
Jacinto Riquelme in Seville in 1652. He retumed to Seville in
1660 and 1663 in the company of Francisca Lopez, and in 1665
in the company of Félix Pascual. He was still living in 1680.
Tapia (Francisco de), harpist and musico in the company of
Alonso de Olmedo in 1633.
Tapia (José de), son of Juan de Tapia and Basilia de Alca-
raz; he was in the company of Manuel Vallejo in 1631.
Tapia (Juan de), native of Seville, was more than 25 years
old on March 5, 1584, when he joined the company of Tomas
delà Fuente for one year, till Shrovetide, 1385. In March,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 309
1 602, he had a company jointly with Luis de Castro and Alonso
de Paniagua. He was in the company of Domingo Balbin in
Sévi lie in 161 3, when he appeared as Asuero in La Reina Ester by
Godinez. He seems to hâve been in the company of Gabriel de
la Terre in 1600. N. D., p. 57. Lope de Vega (Cotnediasy Pt, XVI,
Madrid, 1622, Prologo) mentions him as a famous actor. He mar-
ried (after 1602) Basilia de Alcaraz, and had two sons José and
Carlos; ail were in the company of Manuel Vallejo in 1631-32.
Cotarelo, Tirso, p. 220. Rosell, vol. I, pp. 277, 301. Tapia
appeared also in the cast of Lope de Vega's Los GuT^manes de
Toraly éd. Restori, p. ix, and in his Sin Secreio no ay Amor
(1626), éd. Rennert.
Tapia (Pedro de), actor in the company of Domingo Balbin
in Seville in 161 3
Tardia (Maria), actress in Pedro Cebrian's company in 1 6 16,
when she appeared in Lope de Vega's Quien mas no puede. In
161 8 she belonged to the company of Juan de Morales Medrano,
and received a gratuity of 501 1 mrs. at Corpus, in Seville, for
excellence in the auto La Peregrina del Cielo. In 1619 she and
her husband Cebrian Dominguez were acting in Madrid. N. £).,
p. 175. Are Pedro Cebrian and Cebrian Dominguez one and
the same person ? It seems almost certain.
Tejada or Tejera (Diego de), represented autos at Seville in
1571, IS73 and 1574.
Tejada Meneses (José de), actor in the company of Bartolo-
mé Romero in Feb. 1638.
Teloy (Bernarda), her husband Miguel Jiménez and daughter
Bernarda Gamarra were in the company of Manuel Vallejo in
1631-32. Cotarelo, Tirso^ p. 221.
Tellez (Catalina), wife of Sébastian Gonzalez ; both were
in Domingo Balbin*s company in Sept. 1623.
Teresa Maria, actress in the company of Esteban Nunez in
Seville, in 1654.
Timor (Vicente), actor in the company of Antonio de Prado
in 1624.
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510 HUGO ALBERT RENNERT
TiMOTEO (José), actor in the company of Francisca Lopez in
Seville in i6éo and 1663.
ToLEDO (Juan de), administrator of the théâtres of Toledo
in 1623.
ToLEDO (Luis de), actor in the company of Hernan Sanchez
de Vargas in Lope*s La hermosa Ester (1610). He was indicted
in 161 1 for stabbinga woman in the face. In 1614 he and his
wife, Petronila de Loaysa of Madrid, were in the company of
Antonio de Prado, and appeared in Tirso's La Tercera de Sancta
Juana. In 16 19 both were in the company of Juan Acacio in
Seville. In Feb. 1632, his wife was Sebastiana de Cordoba, sister
of Maria de Cordoba y de la Vega. N. D., p. 223.
ToMAS (Diego), actor in the company of Bartolomé Romero
for one year from Mar. 22, 1639.
ToMÉ (Francisco) and his wife Francisca Antonia belonged
to the company of Bartolomé Romero in Feb. 1638. He was
money-taker {cobrador) at the entrance for women.
ToRRADO (Angela de), wifc of Bartolomé Manso ; both were
in the company of Andrés de la Vega in Feb. 1636. In the
notice of Bartolomé Manso's death, July 26, 1652, his wife is
called Maria Torrada.
ToRRE (Gabriel de la), autor decomedias. In August 1589 he
lived in the calle de Atocha, below the Hospital of Anton
Martin. His wife was Melchora de Rojas. He had a company in
1597 and in 1600 represented the fltttto at Madrid with Melchor
de Villalba, and again represented in léoi. He is mentioned
by Rojas, Fia^e entretenido (1603), as a famous autor. In 1605
and 161 1, he is styled a merchant and in 1612 was in charge of
a dance at Corpus in Madrid, with Luis de Monzon, and again
in 1615, *i8 and '19. In 1623 he was joint lessee of the forr^fa
of Madrid with Luis de Monzon and Gabriel Gonzalez.
ToRRELLA. Pellicer, vol. II, p. 1 39, speaks of two brothers by this
name, natives of Morella, and both at one time members of the
company of Roque de Figueroa. They so greatly resembled each
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 5II
other that the audience could not tell them apart, which some-
times produced a very striking efFect, as in the comedia El Palacio
confusOy where the illusion of the play was greatly aided by this
circumstance.
ToRRES (Alonso de), autOT de comedias who represented the
auto La Justa divina in Seville in 1591.
ToRRES (Ana de), actress, wife of Manuel Jerje and mother
of Francisca and Beatriz de Hinestroza and of Juana de Mendoza,
ail of whom were in the company of Manuel Vallejo in 163 1-
32.
ToRRES (Bartolomé de), actof in the company of Nicolas de
los Riosin Seville in 1609, and in Feb. 1614 in the company
of Alonso de Villalba, v. Rojas, Viage entretenido, p. 465.
ToRRES (Catalina Eugenia de), wife of Felipe Garces ; both
were in the company of Antonio Granados from Sept. 1604, for
one year.
ToRRES (Cristôbal de), actof in the company of Antonio de
Castro in Seville in 1656, and in that of Juana de Cisneros in
i6éo.
Torres (Francisca de), wife of Juan Vazquez ; both were in
the company of Antonio Granados for one year from March,
1623, « she to play one half of the first parts of the old and
new comedias, one half of the second parts and one half of the
bailes. » They were in the company of Manuel Vallejo from
Ash Wednesday, 1624, for one year, she to play one half the
first parts. They had a daughter' Maria Vazquez.
ToRRES (IsABEL de), lu Granodiita; in July, 1614, she was
the wife of Francisco Hernandez Galindo, and both were members
of the company of Claramonte. She is mentioned in a complaint
made to the Inquisition of Valencia (before 1600 ?) as living in
concubinage with Avendano, el M(K(o, « a youth with a scar
near the right eye » when both were in Osorio's company in
that city. At this time Isabel was already married, her husband
being apparently in the same company, v. Cotarelo, Lope de
Ruedày p. 30.
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512 HUGO ALBERT RENNERT
ToRRES (José de), actor in the company of Tomas Diaz in
Sevillein 1643.
ToRRES (JosEFA de), donceHuy actress in the company of Juan
Âcacio in Seville in 1644.
ToRRES (Juan de), actor in the company of Gaspar de Porres
in Decbr. 1597.
ToRRES (Leocadia de), wifc of Segundo de Monles; bcpth
were members of the company of Diego Vallejo in Seville in
1619.
ToRRES (Marina de), wife of Diego de Santiago in Oct. 1602 ;
when both belonged to the company of Melchor de Léon ; in
Feb. 16 14 she was the wife of Jerônimo de Culebras, and both
were members of the company of Alonso de Villalba.
Torres (Salvador de), gracioso mentioned by Pellicer, vol. II,
p. 60.
Torres (Teresa de), wife of Domingo Garcia ; both were
in the company of Félix Pascual in Seville in 1665.
Torres (Tomas de), actor in the company of Juan Acacio in
Seville in 1619.
Torres (Ursula de), wife of Francisco Ortiz, cobrador; both
were in the company of Bartolomé Romero in Feb. 1640. In
Gallardo, Ensayo, vol. I, p. 671, we read that Ursula de Torres
was the wife of the cobrador Juan de Ayora, and that she had a
daughter Maria de Ayora.
Torres Laballe (Marl\ de), wife of Antonio de Castro; both
were in the company of Juan Acacio in Seville in 1644.
Tovar (Luis de), actor in the company of Alonso de Olmedo
in 1635.
Trejo (Juan de), actor in the company of Juan Roman from
Shrovetide 1639 to Shrovetide 1640.
Trevino or Tribino (Francisco de), actor in the company
of Cristôbal de Avendano in 1622; in 1624 he was in the com-
pany of Juan de Morales Medrano, and his name occurs in the
cast of Lope de Vega's El Poder en cl Discreio (1623), performed
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 513
by that company, and in Amor, Pleito y Desafio (1621-22). In
1631-32 he was in Roque de Figueroas company, to wliich his
wife, Isabel Blanco, also belonged. Cotarelo, Tirso, p. 206; Rosell,
vol. I, pp. 109, 322. He was in the same company in 1635, and
appeared in Peligrar en los Remedios by Rojas Zorrilla. He and
his wife also appeared in Lope's Los GuTimanes de Toraly éd.
Restori, p. ix. From Shroveride 1638,-39 \\q vczs gracioso in the
company of Lorenzo Hurtado.
Tristan (Matias) of Zaragoza, actor. His first wife, Angela
Labella (notan actress), jealous of her husband, poisoned herself.
Hethen married Manuela Quirinos of Zaragoza.
UcKTA (Alonso de), actor in the company of Avendano,
together with his wife, Dona Maria de Castro, in 1632. Cotarelo,
tirsOy p. 203 ; Rosell, I, p. 84.
Ugarte (Juan de), harpist in the company of Manuel Vallejo
in 1676.
Ulloa (Ana Maria de), wife of Juan de Montemayor and
mother of Beatriz de Velasco. She belonged to the company of
Antonio de Prado in 161 4, appearing with her husband in Tirso's
La Tercera de Santa Juana, and to Heredia's company in 1627-
28, appearing in Lope's Del Mmtesale. In 1632 she and her hus-
band and daughter belonged to the company of Cristôbal de
Avendano. Cotarelo, Tirso, p. 203.
Ulloa (Antonia de), musica in the company of Jerônimo
Vallejo in 1660.
Urbina (Pedro de). V. Ortiz de Urbina.
Urquiza (Juan de), his wife Maria Hidalgo, and son Pedro
w^ere in the company of Roque de Figueroa in 163 r. Cotarelo,
Tirso, p. 206. In 1638 he was cohrador in Antonio de Rueda's
company.
URauizA (Pedro de), v. preceding. He and his wife Juliana
Candado were in ihe company of Antonio de Rueda in Seville
in 1644.
Vaca (Gabriel) of Madrid, actor in 1398. His wife was Cata-
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5Î4 HUGO ALBERT RENNERT
lina de Valcazar. In 1601 he had a company with Pedro Ximénez
de Valenzuela. He died before March 30, 1608.
Vaca (Hipôlita), daughter of Juan Ruiz de Mendi, atitor de
conudiaSy and Mariana Vaca.
Vaca (Mariana), wife of Juan Ruiz de Mendi (1589), who
died Nov. 24, 1596, she surviving. She was the mother of
Jusepa and Hipôlita Vaca;,^ and was a celebrated actress. She must
hâve managed a company after her husband's death, for she pro-
duced Lope de Vega's Viuda Valenciana^ before 1603. (I believe
the play has been revised, as we hâve it now). Lope says :
« Representôla Mariana Baca, unica en la accion, y en entender
los versos ». Coniedias, PI. XIV, fol. loi. Sudrez de Rgueroa,
Pla^^a universal (1615), mentions her among the famous actress
then deceased.
Vaca (Mariana). V. Morales (Mariana Vaca de).
Vaca de Mendi (Jusepa) or Jusepa Vaca, as she is generally
called, one of the most famous of Spanish actresses, was the
daughter of Juan Ruiz de Mendi and Mariana Vaca. She married
the celebrated autor de comedias Juan de Morales Medrano on
December, 27, 1602, from which time she appeared almost
constantly in her husband's company. For her Luis Vêlez de Gue-
vara wrote La Serrana de la Fera (1603), and Lope de Vega wrote
\\\s Ahnenas de Toro (16 18) : « Representôla Morales y hizo la
gallarda Jusepa Vaca a Dona El vira ». She had a daughter
Mariana de Morales, q. v. and in 1622 she, her husband and
daughter belonged to the company of Manuel Vallejo, and in 1623
ail appeared in Lope de Vega's El Poder en el Discreto. They lived
in the calle del Principe (16 19). In 1618 Jusepa and her daughter
Mariana received a gratuity of 300 reals for excellence in acting
in the auto La Serrana de la Fera, in Seville. Jusepa Vaca was
still living in Madrid in 1634, her husband being in Segovia in
that year with his company. N. Z).,p. 239.
Vacamonte, V. Bracamonte Gallareta.
Valba Ojeda (Maria), played second parts in the company of
Pedro de Ortegon in Seville in 1635.
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SPANISH ACTORS AMD ACTRESSES 515
Valcarcel, V. Gonzalez Valcarcel.
Valcazar (Catalina de), wife of the jw/or de comedias Gabriel
Vaca(March. 1598-March. 26, 1601). On March 30, 1608 she
married Alonso Riquelme. She appeared in her husband's Com-
pany in 1 610 in Lope de Vega's La buena Guarda.
Valcazar (Jerônlma de), wife of Pedro Garcia de Salinas ;
both were in the company of Alonso Riquelme prior to Feb. 1 3 ,
1619, when they joined the company of Fernan Sanchez de Var-
gas for two years, she playing second parts. Both belonged to
the company of Manuel Vallejo in 1631-32, she playing graciosa
parts, and both appeared in Lope de Vega's El Castigo sin Ven-
gan^a (1632).
Valcazar (Luis) appeared in Lope's La Conpetencia en los
hlobhs (1628), and was a member of the company of Luis
Hurtado in Seville in 1642.
Valcazar (Maria de), wife of Pedro de Valcazar; both were
members of the company of Bartolomé Romero in 1637, '39,
'40, 42 and *43. She played third parts. Her full name was
Maria de Astorga y Valcazar. N. D., p. 296 ; Rosell, vol. I,
p. 220.
Valcazar (Pedro), v. the preceding. He played the part of
vejeie.
Valdés (Abagaro Francisco), autor de comedias in Madrid
in 1583-84, and in April, 1588. His wife was Luisa de Aranda.
Valdés (Gaspar de), actor in the company of Manuel Va-
llejo in Seville in 1643 and in Madrid in 1650 and 163 1 in the
company of Antonio de Prado.
Valdés (Maria de) played segundas danias in the company of
Simon Aguado in 1674; ^^ '^7^ she was in the company of
Antonio de Escamilla, and in 1677 and 1678 with Agustin
Manuel de Castilla.
Valdés (Pedro de), famous actor and auior de cmnedias. He
was an actor in the company of Melchor de Villalba prior to
Nov. 1596. A/. D.y p. 345. In 1610 his company and that of Juan
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5 ré HUGO ALBERT RENNERT
de Morales Medrano represented the autos at Seville, whither he
returned in i6ié and léiy. In 1611 Valdés was in thecompany
of Pinedo. Pérez Pastor, BibL Mad, Part. III, p. 325. A. Z).,
p. 139. In Feb. 1614 his wife was the no less celebrated Jerônima
de Burgos, who had aiso been in Pinedo's company. On Feb. 2,
16 14, Valdés is called autor de comedias de los nonibrados por
S. M. On July 28, 161 5 he and his wife mortgaged a house
which they owned in Valladolid « a la gtierta perdida » for 8085
reals. In 1615 he took his company to Lisbon (after June 15),
and in 1617 represented in Dona Elvira in Seville. In 1621 he
produced two autos in Madrid, receiving éoo ducats. Valdés first
represented several comedias of Lope de Vega, among them :
La Daffia boba (1613); Con su pan se lo coma (written before
16 18); La Villana de Xetafe (printed in 1620); Amor^ Pkito y
Desafio (written in 1621); in the latter play Valdés appeared as
the servant Sancho, and « La Senora Jerônima », as the servant
Leonor. Among the comedias of Tirso de Molina first produced
by him were : Anior y Celos hacen Discretos (Representôla Valdés,
con que comenzô en Sevilla); Quien hablô pagô ; La prospéra
Fortuna de D. Alvaro de Lnna y adversa de Rui:(^ Lope^ d^Avalos^
Primera y Segunda Parte. Comedias, Part. II, 1635. In 1623
Valdés represented privately before the King. He had a company
in Perpiiian on May 10, 1632, as the autograph of Montalban's
comedia La puerta Macarenà shews. S -A., p. 146.
Valdés (Rafaela de), actress in the company of Manuel Vallejo
in 1631.
Valdés Toral (Diego de), actor in the company of Juan
Martinez in 1631. His wife, in 1637, was Beniarda de Castro y
Guzman, and both were in the company of Luis Bernardo de
Bovadilla in that year, he tiiking third parts or barbas and she
playing primeras damas,
Valdivia (Francisca Maria de), wife of Pedro Garcia de
Vergara; both were members of the company of Francisco Solano
in 1637-38.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 517
Valdivielso (Juan de), actor in the company of Juan de
Tapia in 1602-1603, and in Diego Vallejo's company in 161%
He appeared in Lope's El Sembrar en buena Tierra (161G).
Valdivieso (Simon Arias de), « prodigioso représentante »,
mentioned by Claramonte in his Letania moral (^161 ^)y as then
deceased.
Valencia (Francisca de) of Seville, actress in the company
of Esteban Nuiiez in Seville, in 1654-53.
Valencia (Francisco de), actor in the company of Juan Bau-
tista Espinola in 1633 ; his wife, Maria de Herrera, piayed second
parts in the same company, and both were in the company of
Hcrnan Sanchez de Vargas in 1634. He also acted in the com-
panies of Tomas Fernandez and Sebast. de Avellaneda.
Valenciano (Agueda), daughter of Francisco Valenciano;
both were in the company of Pedro de la Rosa in 1636.
Valenciano (Francisco), piayed old men's parts (barbas) in
the company of Pedro de la Rosa in 1636.
Valenciano (Juan Bautista), native of Valencia. He had a
company in 16 17, when he produced Lope de Vega's El Desden
vengado, in which he appeared as Rugero and his wife Dona
Manuela Enriquez, also of Valencia, as Celia. In 1619 he and his
wife were in the company of Cristôbal Ortiz de Villazan at
Corpus in Seville. In 1620 Andrés de Claramonte wTote for him
the comedia La infelii Dorotea, and in 162 1 he represented autos
in Seville. In 1622 his company produced Lope de Vega's Nueva
Victoria de D, Gon^alo deCordoba, Manuela Enriquez also appear-
ing in the cast. In 1623 he is called autor de cotnedias por S. M.
and represented three comedias privately before the King : he
then resided in Segovia. He had a company in Madrid in 1623-
24.
Valenciano (Juan Jerônimo) of Valencia, actor in the com-
pany of his brother, Juan Bautista Valenciano, in 1617, when he
appeared in Lope's El Desden vengado; in 1619 he belonged to
the company of Cristôbal Ortiz de Villazan, and in 1620 he was
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Sl8 HUGO ALBERT RENNERT
in his brother's company in Seville. In 1623 he had a company
in Madrid, and on Feb. 12 produced the comedia of Alarcon and
Belmonte Sietnpre ayuda la Verdad before the King and Court,
and afterwards performed it in Seville, for on the title-page we
read : c Representôla Juan Jerônimo Valenciano, con que entré
en Se villa ». He had a company in Seville in 1625, ^26, '27 and
1633. His wife, Ana Maria de Cdceres, played segundas dàvtas
in pimedo's company in Seville, in 1633, and both played in
Manuel Vallejo's company in 1643.
Valenciano (Santiago), actor in the company of Alonso de
Heredia in 1614, and in the company of Pedro de la Rosa for
oneyear, from March 2, 1637.
Valera or Varela (Jacinto) and his wife Maria de San
Pedro were in the company of Roque de Figueroa in 1632 at
Corpus in Seville. Sanchez Arjona, p. 281, and in 1634-35,
when both appeared in Peligrar en los Remédias by Rojas Zorilla.
On Oct. 30, 1638, Maria de San Pedro, who then joined the
company of Segundo de Morales, is called the widow of Jacinto
Varela. N. D., p. 300.
Vallejo (Carlos), well known actor. His wife was Feliciana
de la Rosa, daughter of Pedro de la Rosa and Antonia de
Santiago. In 1660 he was segundo galan in the company of
Jerônimo Vallejo; in 1662 tercero galan in the company of Sébas-
tian de Prado; 1663 segundo galan with José Carrillo ; 1664
segundo with Juan de la Calle and Bartolomé Romero; 1670,
'1672, 1673, 1675 and 1676 segundo galan with the company of
Manuel Vallejo ; 1671 with Félix Pascual and in 1674 barba in
the company of Simon Aguado. He had a company as late
as 1698. Restori, Titulos de Comedias, p. 198. See also Sanchez
Arjona, p. 328, but on p. 407, «, he says that Manuela Vallejo
was the wife of Carlos Vallejo.
Vallejo (Diego), native of Seville, autor de comedias, and
fatherof Manuel Vallejo. He had a company in Gibraltar in 1614;
he and Juan Acacio represented the autos in Seville in 1619, and
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 519
in the previous year he represented Alarcon's Anticristo in Madrid.
Fernandez Guerra {Alarcoriy p. 291) calls Diego an « hercùleo
moceton » (strapping youth), but Diego's son Manuel acted in the
Company in the foUowing year. In August, 1627, Diego Vallejo
according to Sanchez Arjona, p. 258, again brought his company
to Seville. Very little seems to be known of the career of Diego
Vallejo ; I find him mentioned only by Sanchez Arjona, and
by Fernandez Guerra. For his company in 1619, v. Sanchez
Arjona, p. 203.
Vallejo (Francisca), called la Palomina, mentioned by Pelli-
cer, vol. II, p. S9-
Vallejo (Francisco), tercero galan in the company of Antonio
de Escamilla in 1661.
Vallejo (Jerônimo), autor de comedias at the Corpus festival
in Madrid in lééo. For his company in this year, v. Pérez Pastor,
Calderon Documentos, vol. I, p. 269.
Vallejo (Manuel or Manuel Alvarez), famous autor de
cotnediaSy native of Madrid, and son of Diego Vallejo. He and his
wife Francisca Maria were members of Diego Vallejo*s company
in 1619. In 1622 he had a company and represented Lope de
Vega's Im Nine:^ de San Isidro in Madrid. (For his company in
this year, v. Pérez Pastor, Proceso de Lope de Vegay p. 297). In
1623 he agreed to represent every day at Madrid from the third
or fourth day after Lent, « the performances not to be omitted
altho there be but few people in the corral ». He received 250 reals
daily, besides being furnished with an alguacil. « If hetakes in
more he is to keep the excess ; if 250 reals be not taken at the
entrance, he is to change the comedia, unless it be the day before
a festival, nor is he to leave Madrid for any festival. » In Feb.
and May of this year his company produced seven comedias
before the King, including Tirso's La Gallega Mari Hernande:^.
He represented besides many particulares before Philip IV. Ave-
riguadory pp. 9 etpassim. In 1623 he is called « autor de coniedias
de los nombrados por S . M. » In 1627 he represented at Seville ; in
REVUE HISPANIQUE. XVI 34
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320 HUGO ALBERT RENNERT
1632 at Corpus in Madrid and in 1638 at La Monteria in Seville,
andat Corpus produced the autos. In i632hiscompany produced
Lope's El Castigo sin Fengan:;;a the only time that it was given
publicly, and on Feb. 3, 1635, represented it privateiy before the
King. His wife was then the celebrated Maria de Riquelme. In
1639 he represented at Madrid Coello's auto La Carcel del Miindo
and the auto Hercules by D. Francisco de Rojas. He returned to
Seville in 1640, '41, '42 and 1643, and died in Madrid in 1644.
Vallejo left two children, Manuel and Maria Vallejo, who aiso
followed the profession of acting. For his company in 1631, v.
Cotarelo, TirsOy p* 220; in 1640, v. S.-A,, p. 339 ; in 1643, ^^-j
p. 363.
Vallejo (Manuel), é*/ Mck^o, son of Manuel Alvarez Vallejo and
Maria de Riquelme. His wife was Manuela Maria de Espinosa ;
both were in the company of Antonio de Castro in 1636, and
in 1660, before Corpus, they acted in the company of Juana de
Cisneros in La Monteria in Seville. S.-A., p. 426. In this year he
had a company in Madrid, and began to represent in the Cru:;^
on March 23, producing Calderon's Los Empehosde un acaso, and
on the 24, D. Fernando de Zarate's El Maestro de Alejandro « new
and never before seen nor represented » ; April 30, Zabaleta's No
amar la mayor fine:^a, « new and never before represented, and
unfortunate because of the few spectators présent « ; May I, Vallejo
did not represent « because there was not a soûl in the corral » :
May 2 Vallejo repeated Zabaleta's play ; May 3, Moreto's Lo qui
puede la aprension ; May 4, No hay ser padre siendo Rey by D.
Francisco de Rojas ; May 3 , No hay hurlas con et Amor by Calderon;
May II, the new comedia by Matos (?) El Renegado del Cielo;
May 17, Montalvan's ^mflw/« de Teruel (the total receipts were
né reals !) May 19, the new comedia by Zarate (?) A coda paso
un peligro ; June 9, Vallejo began with the auto El Diablo mudo
by Calderon. This auto was repeated until June 20, when Vallejo
took his company to Avila. Pérez Pastor, Calderon DocumentoSy
I, p. 276. In 1663 Vallejo was gracioso in the company of José
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 52 [
Girrillo ; in 1664 gracioso with Juan de la Calle and Bartolomé
Romero ; 1665 gracioso primero with Francisco Garcia. From
1670 he had a company until 1681.
Vallejo (Maria), daughter of Manuel Alvarez Vallejo and
Maria de Riquelme. She was primera dama in the company of
Jerônimo Vallejo in i6éo. Sanchez Arjona (p. 407, n), speaks
of a Maria Vallejo, daughter of Carlos and Manuela Vallejo (sic)^
who married Francisco Garcia, Pupilo, and who was still living
in 1681. Perhaps he is raistaken in regard to herparentage and
this may be the same person.
Vallès (Pedro), actor in the company of Francisco Gutierrez
in 1668.
Valmaseda (Diego de), actor in the company of Juan Acacio
in Seville in 1644, and in the company of Francisca Lopez in
1660.
Vaquedano (Juan), member of the company of Este ban Nu nez
in Seville in 1648.
VAauEDANcr(PoLONiA), tcrccra dama in the company of Jerô-
nimo Vallejo in i6éo.
Vaquedano (Teresa), actress in the same company as the
preceding.
Varela (Jacinto), V. Valera.
Vargas (Andrés de) of Toledo, indicted in 1583, together
with Nicolas de los Rios and Martin de Aguirre « for varions
excesses ». In 1584 he was actingin Madrid, and in Sept. 1586
he and Nicolas de los Rios had a company of fourteen players,
who were to represent in Seville in October of that year.
Vargas (Francisca de), aminor in 1626, daughter of Hernan
Sanchez de Vargas and Polonia Pérez, his second wife. She played
second and third parts in her father's company in 1633, ^^^ ^^
1634 she belonged to a joint company directed by her father and
Juan de Malaguilla. She was living at the time of her father's
death, Nov. 18, 1644.
Vargas (Hernando de), a minor in 1626, son of Hernan
Sanchez de Vargas and Polonia Pérez.
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522 HUGO ALBERT RENNE RT
Vargas (Jerùnima de), actress in the company of Juan de la
Calle and Sébastian de Prado in 1659 ; her daughter Bernarda
Manuela, la Grifona, was in the same company. Pérez Pastor,
Calderon Documentas^ Part I, p. 265.
Vargas (Juan de), of Plasencia, actorin the company of Juan
Bautista Valenciano in 1617, appearing in Lope de Vega's El
Desden vmgado (my copy gives the name as Francisco de Vargas);
in 1619 he was in the company of Cristôbal Ortiz in Seville; in
1620 and 1622 he was again in the company of Juan Bautista
Valenciano, and appeared in the latter year in Lope's La nueva
Victoria de D. Gon^alo de Cordoba, In 1623 (Oct.) he was in the
company called Los Conformes. There was a Vargas in the com-
pany of Lorenzo Hurtado in Madrid in 1632-1635 (?), v. Rosell,
vol I. p. 29, and in the company of Figueroa in 1635, when he
appeared in Peligrar en los remédias by Rojas Zorrilla.
Vargas Leyva (Juan de), produced the « dance of Portuguese
women », for the entry of the Queen into Madrid in 1570.
Varuna, v. Barona.
Vazùxjez (Antonio), actor in the company of Alonso Cisneros
in 1589 ; one Vazquez, perhaps the same, and Juan de Avila
gave the first représentation in the corral del Principe on Septem-
ber 21, 1583, V. Pellicer, Origenes, vol. I p. 69.
Vazquez (Juana), one of the earliest of Spanish actresses. On
March 15, 1583, Miguel Vazquez and his wife Juana Vazquez
agreed to act in the company of Juan Limos, from that date until
Shrovetide of 1 584. Luis de Molina, actor, joined in the contract
with them, and ail three were to receive 9 1/2 reals at the end of
each performance, besides board, lodging, washing and travelling
expenses. She was in the company of Villegas in Seville before
1600, and in the company of Nicolas de los Rios before 1602. v.
Rojas, Fiage entretenido, p, 462. She wrote some commendatory
verses for the latter work.
Vazquez (Juan), el PollOy and his wife Francisca de Torres
were members of the company of Antonio Granados in 1623,
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SPANISH ACrORS AND ACTRESSES 523
and of the company of Manuel Vallejo from Ash Wednesday
1624, for oneyear. He represented one of the autos at Seville in
1628, and had a company in 163 1. His daughter was Maria
Vazquez, q. v.
VAzauEZ (Juan Antonio), lived in the calle de las Huertas,
opposite the cemetery of the church of San Sébastian, from 1626-
1641. He was testatnentario of Jerénima de Burgos, on herdeath
in the latter year. The same as Juan Vazquez, above ?
Vazqxjez (Maria), daughter of Juan Vazquez and Francisca
de Torres. She is said to hâve been a member of Lorenzo Hur-
tado's company.
VAzauEZ (Miguel) and his wife Juana Vazquez were members
of the company of Juan Limos in 1583-84.
VAzauEZ (Pedro), actor in the company of Pedro de Ortegon
in Seville in 1635 ; acting in 1638.
Vazquez (Pedro), actor in the company of Manuel Vallejo in
1679, 1680 and 1681.
Vazquez (Sebastiana), sister of Fernando Pérez ; both were
in Andrés de Garamonte's company in 1614.
Vega (Agustina de), wife of Pedro de Ocana of Murcia ; both
were in the company of Gaspar de Porres for one year from
March, 1593.
Vega (Alonso de la), actor and playwright, produced at
Seville in 1560 the autos Abraham and LaSerpienîede Cobre^ and
seven dances, receiving 160 ducats. He is said to hâve been a
member of the company of Lope de Rueda, and died before
1 566, when his three comedias were published by Juan de Timo-
neda. On the title page of the volume he is styled : illustre poeta
y gracioso représentante. His comedias hâve been republished by
Menéndez y Pelayo.
Vega (Andrés de la), called El gran TurcOy celebrated autor
de comedias 'y his wife (1620) was the famous actress Maria de
Cordoba, called Amarilis and la gran Sultana, and both acted
in the company of Tomas Fernandez in 1621. He had a company
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524 HUGO ALBERT RENNERT
in 1624 and produced at Seville Claramonte's auto La Sinagogûy
and in 1626 and 1630 representcd autos in Madrid. On Aprii 11,
1635, his Company represented privately before the King the last
play that Lope de Vega wrote : Las biT^arrias de Belisa. He
possessed an extensive theatrical wardrobe, which he frequently
hired out for festival représentations. In 1638 he is czlled de los
nonibrados por S. M., and in this year his company represented
in Toledo. For his company in 1638, v. A/. £)., p. 282. On June
8, 1643, his company, including his wife, represented iwo come-
dias in the villa de Santorcaz for 1000 reals and expenses. Latest
date, Oct. 1643. 1 add a few dates concerning Maria de Cordoba,
omitted under that name : In 1617 she appeared as Dona Ana
in Alarcon's Las paredes oyen; she played the part of Hero in
Mescua's ifdro _)' I^andro, before 1629, and her company repre-
sented. El Cerco de Fuenterrabia by Cristôbal de Morales :
« Representôla la compania de Amarilis ». Schmidt, Calderon^
p. 25. Her company also first performed Tirso's Cautelâ contra
Cautela. Comedias de Tirso, Part II, 1635.
Vega (Bernardo de la), actor in the company of Juan de la
Calle and Bartolomé Romero in 1664; he had a company and
represented autos at Seville in 1672 and 1673.
Vega (Diego de), actor in the company of Diego de Santander
in May, 1597, and in that of Ximénez de Valenzuela in 1602.
In 1604 he joined the company of Gaspar de Porres, till Ash
Wednesday, 1605, and in 1607 was in the company of Alonso
Riquelme, and was a witness to his marriage on March 30,
1608.
Vega (Domingo de la), actor in the company of Manuel
Vallejo in Seville in 1640.
Vega (Francisco de) of Palencia, actor in the company of
Alonso Riquelme for one year from March 21, 1602. There was
a Francisco de la Vega, viusico, in the little company of Lope de
Rueda in 1554, v. Cortés, Un Pleito de Lope de Rueda.
Vega (Hernando de la), actor in Madrid in 1584,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 525
Vega (Josefa de), wife of Diego Robledo ; their son was Juan
de Robledo ; ail were in the company of Cristôbal de Avendano
in 1632.
Vega (Pedro de), actor in a joint company in June, 1603,
with Luis de Castro and others, and for one year fromMarch 23,
1604, with Anton Alvarez, Vicente Ortiz, Francisco Ortiz and
others.
Vega (Salvador de), actor in the company of Andrés de la
Vega for one year from Feb. 24, 1638.
Vega (Toribio de la), autor decomedias in May, 1653, when
his company represented before the King.
Vêlais (José), actor in the company of Magdalena Lopez in
1677, atSeville.
Velasco (Ana de), wife of Sébastian de Montemayor in
Aug. 1589, when she paid 100 ducats for a costume {una bas-
quiha y manieo ricos). She is mentioned by Suàrez de Figueroa,
Ploj^a Universaly 16 15, among the famous actresses then deceased.
Vêlasco (Antonio de), member of the company of Luis Lopez
in Seville in 1645.
Velasco (D. Bartolomé de), real name of the actor « Juan
Alonso », who was in the company of Félix Pascual, in 1665.
He was born in Villadiego (Burgos) and studied at Salamanca.
He died at Valladolid in 1683.
Velasco (Beatriz de), daughter of the actor Juan de Monte-
mayor and his wife Ana Maria de Ulloa. She was in Avendano*s
company in 1632. Cotarelo, Tirso, p. 203 ; and v. Rosell, vol. I,
pp. 62, 84, where she is called Beatricica.
Velasco (Francisco de), actor in the company of Francisco
Lopez and others in 1632, at Corpus, in Madrid. He and his
wife, Ana Fajardo belonged to the company of Pedro de la Rosa
for one year from Feb. 15, 1636, when he played the primera
parte de galanes; in May, 1637, they paid 2300 reals for a single
costume. In 1639 he was ^zin primer galan in Rosa's company.
Velasco (Felipe de), at first an Augustinian friar, afterwards
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526 HUGO ALBERT RENNERT
married Ana de Barrios and became an actor (about 1650). His
real name was Felipe de Cabrera y Sotomayor.
Velasco (Gabriel de), actor in the company of Cristôbal de
Avendano in 1622.
Velasco (Isabel de), actress, married Luis de Quinones,
actor, on Sept. 20, 1614, when both were in the company pf
Pedro de Valdés.
Velasco (Inigo de), actor, murdered in Valencia Dec. i,
1643, V. Cœnedias de Calderon^ éd. Hartzenbusch, IV, p. 718.
According to Hume, Philip IV ^ London, 1907, p. 385, in the
Avisos de Pellicery {Semanario HruditOy vol. xxxiii), the account
of this afFair is dated August 25, 1643. It states that Inigo de
Velasco was beheaded « because, forgetting the humility of his
calling, he courted ladies as impudently as any gentleman could
hâve done ».
Velasco (Jerônimo de), aaor and musician in the company
of Pedro de la Rosa for one year from Mar. 3, 1637.
Velasco (Mariana de) and her husband Luis Candau lived in
the calle del Infante in 1623 ; both were members of Roque de
Figueroa's company in i632.Cotarelo, Tirso^ p. 202. Her daughter
Maria Candau was the wife of Cristôbal de Avendano.
Velazquez (Alonso), autor de comedias^ born in 1572 (S.-A.y
p. 98); he had a company in Seville in 1398, which included :
Antonio Granados, Vicente Ortiz, Juan de Avila, Cristôbal de
Ayala, Vicente Martin and Domingo Fuentes.
VELAzauEZ (Ferkan ?), autor decomedias in 1577, in chargeof
the autos at Corpus in Madrid.
Vel AZQUEZ (Jerônimo), one of the earliest and most celebrated of
ail Spanish autores decomedias, He represented in one of the corra-
les of Madrid as early as 1568, and in 1570 represented vko autos
in Segovia. In 1574 he produced the following /ïwto at Corpus,
in Madrid : La Pesca de San Pedro, La Vendimia celestial, and El
Rey Baltasar quando en sus convites profana los vasos del Templo,
« he is to furnish everything necessary for the festival, except that
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 527
the city îs to furnish the three carts, with ail the necessary décor-
ations, etc. He is to provide the personages, costumes, etc., and
the people to draw the cans, and is to receive 1 30 ducats, beside
60 reals to move the carts. He is to represent only on Corpus day
wherever the procession may go, and afterwards whenever the
commissioners may order ». On Sept. 6, 1579 he gave his fîrst
représentation of that year in Madrid at the carrai de PuenUy in
the calle del Lobo. He also produced the autos at Madrid in 1581
and 1582. In the latter year he began to perform at the corral de
la Cru:^ on Jan. 15, and represented many times in the course
of the year, alternating with Cisneros. In 1583 and 1587 he
represented the autos in Seville. In 1386 he produced three autos
in Madrid, receiving 5000 reals, and performed many times
during thisyear. In 1589 he again represented three autos ^ receiv-
ing 700 ducats, and the sole right to act in Madrid from Pascua
de Resurreccion until Corpus, three days in each week, beside
feastdays; he also represented many times in Jnn., Feb. and
March, 1390, in Midrid, and again represented the autos there
in 1396. In 1387 he caused the arrest and indicrment of Lope de
Vega for libel, and on the trial it was shown that Lope de Vega
was then providing Gaspar de Porres with the comedias which
he had previously furnished to Velazquez. V. Life of Lope de
Vega, pp. 28, 30 et passim. Velazquez again produced the autos
in Seville, in 1393. His wife was Inès Osorio, and his daughter
was Elena Osorio, the sweetheart of Lope de Vega, and the Filis
of his ballads. Velazquez died on Feb. 23, 161 3.
Vêlera (La), v. Hernandez (Isabel).
Vélez (Antonio de), gracioso in the company of José Garceran
in Seville in 1657.
Vélez (Jacinta), wife of Francisco Maire ; she played first
parts at Corpus, in the villa de Algete in 1636.
Vélez de Guevara (Antonio), el Riolo, son of the Valencian
actor José Vives and Ana Maria. He was a gracioso in Lorenzo
Hurtado s company in 163 1.
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528 HUGO ALBERT RENNERT
VÊLEZ DE GuEVARA (FRANCISCO), actoF iti thc company of
Juan Martinez in 1631, and autor de comedias in 1639, jointly
with Pedro de Cobaleda and Francisco Alvarez de Vitoria. He
represented with his company in La Monteria^ Seville, in 1641.
Vellon (Manuel del), actor in the company of Gabriel de
Espinosa in July, 1638.
Vera (Francisco de), autor de comedias jointly with Jerônîmo
Ruizand Alonso de Morales in 1592.
Vera (Juan de), tnusico'm the company of Jerônimo Velazquez
in 1584 and 1590.
Verdeseca (Catalina de), V. Hernandez de Verdeseca.
Verdugo (Francisca), actress in the cast of Belmonte's A un
tiempo Rey y Vasallo^ in 1642, when she must hâve been very
young, as she played the part of a Prince, aged 7. She was the
wife of Jacinto Riquelme, and both were acting in Seville in 1652.
In 1655 she is descrîbed as the « widow of Riquelme » and took
part in the autos of that year in Madrid, in the company of Diego
Osorio; in 1657 she was in the company of Francisco Garcia;
in 1659 in that of Pedro de la Rosa, in 1660 with Manuel
Vallejo, when she and her husband, Pedro de la Rosa appeared
in Calderon's El Diablo mudo, Pérez Pastor, Calderon DocumentoSy
I, p. 276. In 1662 she was primera dama in the company of
Simon Aguado and Juan de la Galle.
Verdugo (Francisco), actor in the company of Juan de
Morales Medrano in 1624.
Vergara (Alonso de), lessee of the Coliseo in Seville in 1640-
43, and 1654. He had a son Francisco.
Vergara (Antonio de), actor in the company of Gabriel
Vaca in March 1 598. He wiis indicted in 1 596 for wounding some
one; he was still acting in 1614.
Vergara (Francisco de) and his wife Magdalena de Ribera
were in the company of Damian de Espinosa in 1639.
Vergara (Juan de), « famous actor of Jetafe; he wrote
comedias ». Claramonte, Letania moral, in Gallardo, Ensayo,
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 529
vol. I, p. 476. He was in Valencia in 1594-95, and in the Com-
pany of Diego de Santanderin 1596 at Corpus in Seville, receiv-
ing a premium for his acting in the auto El CabalUro de laLuT^.
See also Rojas, Fiage^ p. 131, who mentions him among the
« farsantes » who "WTotefarsas, loas, bayles. etc. Timoneda printed
his two Coloquios pastoriles, which are now lost. Cotarelo, Lope
de Rnedûy p. 30, n.
Vergaea (Luis de), well known autor de comedias at least as
early as 1593, for he first represented Lope de Vega's El Favor
agradecido, writtenin that year. In Nov. 1595, he represented in
Granada Lope's Elleal Criado, as the license (dated Oct. 30, 1595),
attached to the autograph Ms. shows. He produced an auto in
Madrid in 1599, receiving 325 ducats. He also represented autos
in Seville (of which city he was a native), in 1601, 1602 and
16 14. Lope calls him « gênerai en todo genero de represen-
taciones ». Beside the two comedias mentioned above, Vergara
produced the following by Lope de Vega, for the first time : El
Argel fingido (before 1604); El primer Rey de Castilla (written
probably before 1595); El Caballero del Milagro (before 1603),
and El Desposorio encubierto. Vergara died before 1617, and was
survived by his wîfe. Maria de la O, q. v. See also Rojas, Fiage
entreienidoy pp. 48, 53, 54.
ViBAR (Martin de), actor in a joint company at the Corpus
festival in Borox in 1604. A Vibar appears in the cast of Lope de
Vega's La buena Guarda (1610).
ViBAS (Mencia de), daughter of Marco Antonio de Angulo,;
both were in the company of Segundo de Morales for one year
from Nov. 17, 1638.
ViCENTA, aaress in the company of Cristobal Ortiz at Corpus
in Seville in 1620, receiving a gratuity of 200 reals in the auto
La Casa del Pecado. She appeared in the same year in Claramonte's
Infeli:^ Dorotea, See also under Vincenta.
ViCENTE (Francisco) of Valencia, açtor in the company of
Alonso Riquelme for two years from March 23, 1602. In 1632
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530 HUGO ALBERT RENNERT
he and his son Mateo were members of the company of Antonio
de Prado. Cotarelo, Tirso, p. 216. Perhaps this was the Vicente
who appeared in the company of Sanchez de Vargas in Lope's La
hermosa Ester (16 10).
Villa (Alejandro de la) and his wife Antonia Manuela were
in the company of José de Prado in Seville in 1658. He died
before 1663.
Villafane (Alonso de), member of the company of Damian
Espinosa for one year from Mar. 21, 1639.
Villagomez (Antonio de), actor in the company of Juan
Acacio for one year from March 9, 1626.
Villalba (Alonso de), autor de comedias; he died before 1605,
V. N. D., p. 92. His wife was Ana Romera, q. v. Her children
were : Mateo, Melchor, Isabel, Antonio and Juana de Villalba.
N, D., p. 92.
Villalba (Alonso de), son of Alonso de Villalba and Ana
Romera. In 1609 he and his wife Maria Alvarez belonged to the
company of Nicolas de los Rios in Seville. He had a company in
16 10 and in 161 2 represented in Seville. In 16 14 he resided in
Toledo. For his company in this year, v. N. /)., p. 140.
Villalba (Antonio de), brotherofthe preceding. In 1642 he
played fourth parts in the company of Lorenzo Hurtado.
Villalba (Isabel de), sister of the preceding. She died before
Sept. 7, 1605.
Villalba (Juana de), sister of the preceding. She was the
widow of the actor Juan de Morales, who died before April 10,
1595. In March, 1597, she was the wife of the celebrated fl«/ar
de comedias Baltasar Pinedo. They had a house in the calle del
Amor de Dios, opposite the hospital of Anton Martin, Madrid,
in 161 7. She was still living in 161 9.
Villalba (Juan de), autor de comedias in 1600. N. Z)., p. 53.
Villalba (Manuel dk), actor? His wife, Sabina Pascual, was
the daughter of Félix Pascual (1665).
Villalba (Maria de), actress? She was the daughter of Mateo
de Villalba and grand-daughter of Ana Romera.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 53 1
ViLLALBA (Mateo de), actof ? Son of Alonso de Villalba and
AnaRomera. He wasdeceased in Sept. 1605.
Villalba (Melchor de), brother of the preceding, and autor
de co/nedias. In Jan. 1590 he was a member of the company of
Jerônimo Velazquez ; in July of the same year he was in the
company of Juan de Rivas and lived « in his own house » in
the calle del Arenal. In March, 1592, he is called autor de
comedias. In 1594 Lope de Vega wrote for him the comedia
El Maestro de Dan:(ar. In 1595 he resided in the calle del
Amor de Dios (see above, Juana de Villalba), and in 1597 he
and Melchor de Léon represented at Corpus in Seville. In 1600
he and Gabriel de la Torre produced four autos at Madrid,
receiving 1300 ducats. Melchor de Villalba first produced Lope
de Vega*s Los Muertos vivos (written before Dec. 31, 1603), and
also Lope's El Domine LucaSy written before 1595. In the dedi-
cation of the latter play Lope says : « I recall this play for the
reason that I hâve mentioned and because it was performed by
Melchor de Villalba, a man who had no superior in his profession
nor hâve we known any oneto equal him ». Comedias, Part XVII,
1621. Villalba died before Sept. 7, 1605.
ViLLANUEVA (AcACio de) of Toledo, actor in the company of
Nicolas de los Rios in Seville in 1609 ; he was in Alonso de
Villalba's company in 1614, and in the company ofCristôbal Ortiz
in Seville in 16 19.
ViLLANUEVA (JUAN de), actor, indicted in 1606 for a quarrel
with an alguacil. He and his wife Isabel Rodriguez were in the
company of Pedro de Valdés in 1613-14 ; he appeared in Lope de
Vega's Im Dama boba (161 3).
ViLLANUEVA (NicoLAS de) and his wife Inès Fajardo were
members of a joint company in 1614. He was in the company of
Alonso de Heredia in 1604.
ViLLANUEVA (Pedro de), actor in the company of Alonso
Riquelme in June 16 10. An actor named Villanueva appeared in
the cast of La belligera Espanola by Ricardo de Turia (printed
in 161 6). V. Restori, Studjy p. 92.
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532 HUGO ALBERT RENNERT
ViLLAROBL (Agustin de), aputitador in Antonio de Prado s
Company in 1632. His wife, Mariana, was in the same company.
In 1639 he acted in Prado's company in Seville.
ViLLAROEL (Antonio de), prompter in Prado's company in
1623 ? Perhaps the same as the preceding.
ViLLAROEL (Bernarda de), actressin the company of Cristôbal
de Avendano in Madrid in 1622.
ViLLAROEL (Mariana de), v. Villaroel (Agustin de).
ViLLAROEL (Matias Cristôbal de), played first parts in the
company of Juan Roman in 1 639-1 640, « and if he play second
parts he is to receive one real less daily ». He is again mentioned
in 1653.
ViLLAVERDE (JuAN de), actor in the company of Hernan San-
chez de Vargas, in Lope*s La hermosa Ester (16 10), and in the
company of Pedro de Valdés for one year from Feb. 3, 1614.
Villa viCENCio (Carlos de), second gracioso in the company of
Agustin Manuel de Castilla in 1678.
ViLLEGAS (Ana de), actress, sister of the dramatist D. Fran-
cisco de Villegas, and daughter of Antonio de Villegas and Ana
Munoz. She afterwards entered a convent.
Villegas (Antonio de), native of Seville and famous autor de
comedias. In March, 1592, he was an actor in the company of
Gaspar de Porres ; in June, 1593, he is called autor de comedias^
and his wife was Ana Munoz. In 1595 he represented the autos
at Seville, and in the following year produced tvvo autos at Madrid,
receiving 640 ducats, and in 1595 represented at Vnlladolid the
comedia El Cerco y Libertad de Sevilla por el Rey Fernando el Santo.
In 1598, together with Diego Lopez de Alcaraz he produced the
tf«to again at Madrid, and in 1600, 1604 and 1605 again repre-
sented autos in Seville. In 1603 his company performed before
the King at Ventosilla, and he was one of the eight autores author-
ized by the decree of this year. Villegas played the part of the
King in Lope de Vega*s El Cordobes valeroso (1605), and first pro-
duced Lope'sLo5 Locos de Valencia (written before 1603), and the
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 533
same poet's El Galan agradecido (before 1604), Lxjpe saying of
him : « era celebrado en la propiedad, afectos y efectos de las
figuras ». Claramonte in his Letania fnoral (1613) calls him
« notable représentante, hizo coraedias ». Sanchez Arjona, p. 93,
says that Villegas also represented Lope's Lo qtit pasa en una
tarde, the autograph Ms. of which is dated Nov. 22, 161 7,
but Suârez de Figueroa in his Pla:{a miiversal, 161 5, mentions
Villegas among the famous autores then deceased. He was certainly
still livingon March 20, 1613. (AT. Z). p. 133), and represented
autos in Madrid in that year. Villegas was especially favored in
Seville, v. Rojas, Viage entretenido, pp. 48, 53, 54 and 131,
where he names him among the « farsantes » who had written
farsaSy loasy bayles, etc. He had four children : Juan Bautista,
Francisco, the dramatist. Maria and Anna.
Villegas (Antonio), actor in the company of Juan de Morales
Medrano for two years from Feb. 1625. Nuevos DatoSy p. 208.
Villegas (Blas de), actor ? in 1637.
Villegas (D. Diego de) and his wife, Dona Maria de Paniagua,
acted at the Corpus festival in Valdemoro in 1623 ; in July, 1626,
he was one of the executors of the will of Cristôbal Ortiz de
Villazan, and lived in the calle de Atocha, opposite the calle de
los Desamparados, « in the house of Torrijos ». N. Z)., p. 361.
Villegas (Eugenia de), wife of the autor de œmedias Antonio
Ramos ; they represented two comedias at Daganzo, after Corpus,
in 1606 ; both appeared in the cast of Lope's El sembrar en buena
tierra (1616).
Villegas (Juan Bautista de), brother of the dramatist
D. Francisco de Villegas and son of the autor de comedias
Antonio de Villegas and of Ana Munoz, was no less celebrated
as an author than as an actor. Claramonte calls him « monstruoso
y apacible représentante ». He and his wife, Paula Salvadora,
were members of the company of Baltasar Pinedo in 161 7, and
he joined the company of Manuel Vallejo in March, 1623, for
one year, when he received 22 reals for each représentation, and
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534 HUGO ALBERT RENNERT
8 reals for maintenance. In January, 1623, he had a company
of players, which represented five comedias privately before the
King in the Alcazar, among them was Como se engahan los ojos,
written by himself. Villegas died before Nov. 13, 1623, on
which date his wife, Paula Salvadora, filed a pétition for an
inventory of his effects. He was the author of at least tw^elve
other comedias, besides the one mentioned. v. Barrera, Catâlogo,
p. 495, and Gallardo, Ensayo, vol. I, p. 683 ; the latter is not
reliable.
Villegas (Maria de), actress, sister of the preceding.
Villegas (Pedro de), actor, appeared as Beltran in Alarcon's
Las Pàredes oyen in 16 17. He was in the company of Antonio
de Prado in 1624; in Nov. 1638 he and his wife Andréa Zapata
agreed to act in the company of Juan Roman for one year, both
to play second parts. The story has often been repeated that
Diego Calderon, the elder of the poet Don Pedro's two brothers,
V was mortally wounded by an actor named Pedro de Villegas,
in the spring of 1629. Villegas took refuge in a monasterjs and
was arrested there by the police, the brother, and other relatives
of his victime. The brother was probably Don Pedro ». Calderotiy
éd. Maccoll, 1888, p. xxi. If Don Diego Gilderon de la Barca
was ever attacked by Pedro de Villegas he was not mortally
wounded, for he survived till after November 13, 1647, the date
of his last will. Pérez Pastor, Calderon DocumentoSy Part I,
p. 150. The poet's other brother. Don Joseph, « Teniente de
Maestre de Campo gênerai « died in 1645, peleando sobre el
puente de Camarasa », in Catalonia. Ibid.y p. 220.
Vincenta, V. BoRjA and Lopez, and Vicenta. The Vicenta
who appeared in Lope's Desden vengado (161 7) was probably
Vincenta de Borja, who was in Baltasar Pinedo's company in that
year.
ViNAS (Juan) and his wife, Catalina Salazar, were in the com-
pany of Manuel Vallejo in 1643. He had a company in April,
1653, when he represented a comedia privately before the
King.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 535
ViTORiA (Antonia de), wifc of Alonso Diaz Navarrete ; both
appeared in Lope's La Conpetencia en los Nobles (1628), and both
were in the company of Cristôbal de Avendano in 1632.
ViTORiA (Antonio de), musician in the company of Luis de
Vergara in October, 1597.
ViTORiA (IsABEL de), actrcss in the company of Roque de
Figueroa in 163 1. She and her husband, Jusepe del Peral, were in
the same company in 1632. She figures in the original cast of
Rojas Zorrilla's Peli^rar en los remedios (1635).
ViTORiA (Maria de), wife of Luis Bernardo de Bovadilla ;
both appeared in the cast of Alarcon's Las Paredes oyen in 16 17,
and both belonged to the company of Antonio de Prado in 1624.
They acted at the Corpus festival in Salamanca in 1637,
Bernardo directing the company. From Feb. 1638-1639 she
acted in the joint company of her husband and Alonso de
Olmedo. In 1639 both were again in the company of Prado in
Seville at Corpus.
VivAS (Isabel), wife of Vicente Vivas ; both were in the com-
pany of Francisco Lopez in Seville in 1663. She was in the com-
pany of Félix Pascual in 1665 ^^^ 1671, playing cuartas y
musica.
ViVAS (Juan) of Valencia aud his wife Ana de Renteria w^ere
in the company of Pedro Cebrian in 1619. N. D., p. 175. On
Feb. 15, 1636, he joined the company of Pedro de la Rosa. Ihid.
p. 244. Rosell, vol. I p. 235. On Feb. 7, 1637, he entered the
company of Luis Bernardo de Bovadilla as gracioso for one year.
N. D.y p. 260. In Rosell, vol. I, p. 405 , he appears in ihe company
of Tomas Fernandez, but this company is identical with that of
Rosa, and the entremés El Soldado was, apparently, represented in
the same year (1636). The Juan Vivas in the company of Sébastian
de Prado (Nov. 25, 165 1), was probably the same person.
Calderon DocumentoSy p. 189.
ViVAS (Vicente), v. Vivas (Isabel).
Vives (José), Valencian actor ; his wife was Ana Maria. Their
son was Antonio Vêlez de Guevara, q. v.
RErun HISPANIQUE. XVI. 55
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536 HUGO ALBERT RENNERT
VizcAiNO (Juan) and his wife, Isabel de Gôngora, were in the
Company of Cristôbal de Avendano in 1632, he being cobrador.
He died before Feb. 1636, when Isabel de Gôngora is described
as a widow.
VoLAY (Andrés de), musico y bailarin in the company of
Antonio de Rueda in 1640. v. Bolay.
Xerez, V. also under Jerez.
Xerez (Cosme de), took part in the Corpus festival at Seville
in 1559, '60, '63, '64, *74and •76.
XlMÉNEZ, V. JiMÉNEZ.
XUAREZ, V. JUAREZ.
Zabala (Manuela), actress in the company of Félix Pascual
in 1673.
Zaballos or Zeballos. v. Ceballos.
Zambrano (Alonso), aaor in the company of Bernardo de la
Vega in 1672. v. Sambrano.
Zamudio (Sébastian) and his wife Jerônima de Herrera were
members of the company of Manuel Vallejoin 1631.
Zancado, actor in the cast of Lope de Vega's Quien mas m
puede (1616).
Zapata (Andréa) and her husband Pedro de Villegas were in
the company of Juan Roman for one year from Nov. 2, 1638,
both playing second parts.
Zavala (Maria de), actress in the company of José Garcerân
in Seville in 1657, ^^^ ^" ^^^ company of Juana de Cisnerosin
1660.
Zavala (Nicolas de), galan in the company of José Garcerân
in Seville in 1657.
Zayas (Jerônima de), « single woman », actress in the Corpus
festival at Almonacid de Zuritain 163 1, « sheis to go a fortnight
previously to rehearse, and is to receive 300 reals, and hâve
expenses paid ».
Zayas (Rodrigo de), actor in the company of Francisca Lopez
in Seville in 1663.
Zebrian, v. Cbbrian.
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SPANISH ACTORS AND ACTRESSES 537
ZoRiTA (Pedro de), native of Segovia, actor in the company of
Jerônimo Velazquez in 1590, and in the company of Alonso
Riquelme for one year from March 7, 1602. « He is to receive
10 reals for each performance and 4 reals daily for maintenance ».
ADDITIONS AND CORRECTIONS
Almansâ (Pedro de) belonged to the company of Baltasar
Pinedo in 161 1. Pérez Pastôr, Bibliografia Madrilena^ Part III,
p. 325.
AmARIUS, V. CORDOBA (MaRIA DE).
Arias (Damian) appeared as Don Juan in Alarcon's Las Paredes
oyen on îts first représentation in 16 17.
Avendano (Cristôbal de). — His full name was Cristôbal de
Avendaiio Sasieta, and he was in the company of Baltasar Pinedo
in 161 !• Bibl. Mad.y III, p. 325.
AzuA (Diego de), member of the company of Pinedo in 161 1.
Bernaldino, actor in the company of Rodrigo Osorio in
1595-96 (?) in Valencia. Cotarelo, Lope de Rtuday p. 30. It isnot
certain that he was the same person as Bernardino Alvarez, q. v.
Bernarda Manuela, La Grifonay was the wife of Cosme Pérez
in 1658. See below, under Ramirez (Bernarda).
BoNiLLA (Pedro de), actor in the cast of Lope de Vega's La
gran Columna fogosa ( 1 629).
Capiscol (El), v. Garces (Marcos).
FiGUEROA (Roque de). — His company first represented Mon-
talvan*s No hay vida como la Honra (before 1632), « in which
Antonia Manuela appeared with great applause ». Montalvan,
Para todos, éd. 1645, ff. 29, 49.
pRAsauiTO, actor in the cast of Alarcon's Las Paredes oyen
(1617).
GoMEz (Alonso), actor in the cast of Lope's La gran Columna
fogosa (1629).
Gonzalez (Pedro) appeared in Lope's La gran Columna fogosa
(1629).
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53^ hugo albert rennert
Gran Sultana (La), v. Cordoba (Maria de).
Gran Turco (El), v. Vega (Andrès de la).
Grifona (La), v. Bernarda Manuela.
GuTiERREZ (ToMAs). — According to Rodriguez Marin (Rith
comte y Cartadillo, p. 134) Gutierrez abandoned the theatrical
profession and kept an inn in Seville in the calle de la Bayona,
where Cervantes stopped in 1585.
Herrera (Juan de) de Gamboa, actor and author of Cefalo
y PocriSy is mentioned by Cervantes, Persiles y Sigismunda^
Book III, Chap. IL
LopEZ (Diego), actor in the cast of Lope's La gran Columna
fogosa (1629).
Lopez (Fernando), actor in the same play as the preceding.
LuciANA, actress, sister of Antonia Patata. Rosell, vol. H,
p. 342. She appeared in a Loa by Solis, about 1660. Solis,
PœsiaSy Madrid, 1692, p. 219.
Morales Medrano (Juan de). — He represented the comedia
San Luis Bertran in Valencia in June, 1608, receiving 2500 reals.
Cancionero de la Academia de les NocturnoSy éd. Grajales, Part II,
Valencia, 1903, p. 202.
Navarro. — The Navarro mentioned with the actor Juan
Correa by Rojas, Viage entretmido, pp. 361-62, and the Navarro,
author of the comedia GriseUiSy are probably one and the same
person with Diego Navarro, q. v.
Ramirez (Bernarda). — The name Beatriz Ramirez occurs
in the Entremis del Niho Caballero by Solis, acted in the Coliseo
del Buen Retiro, (Comedias de Solis, 1681, p. 55). It is almost
certain that this name should be Bernarda Ramirez, as it only
occurs once. The other players in the entremes are : la Beçona,
la Borja, Godoy, Rosa, Najera, Cosme [Pérez] and Bernarda
Manuela. From the dialogue (p. 57, col. i), it folio ws that
Bernarda Manuela was at this time the wife of Cosme Pérez. In
the Entremis del Salta en Banco (p. 61), appear : Cosme, Godoy,
Bernarda [Ramirez ?], Bernarda Manuela, la Beçona, Maria de
Prado, Maria Romero and Maria de Quinones.
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NOTES ET DOCUMENTS •
SUR L'HISTOIRE DU ROYAUME DE LEON
II
SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS
En 1904, nous avons eu l'occasion de consulter deux des cartulaires de
l'Eglise cathédrale de Léon », à savoir le Lihro de las Estampas et le Libre del
Tumbo : ce sont du reste, sauf erreur, les seuls qui renferment des chartes de
rois léonais ».
Pour divers motifs, nous avons dû procéder à un examen fort rapide, et, par
suite, assez superficiel. Notre inventaire est donc, selon toute vraisemblance,
incomplet *, et il est, sans nul doute, insuffisant 5 ; nous espérons toutefois
1. Pour le début, voir Revue Hispanique, 1903, pp. 349-454.
2. Nous tenons à adresser ici l'expression de notre très vive gratitude à
M. Eloy Dîaz Jiménez, directeur de VInstituio de Léon, et à M. Alejandro
Rodnguez, chanoine-archiviste de la Cathédrale, qui n'ont pas cessé de nous
témoigner, pendant notre séjour à Léon, la plus délicate bienveillance.
3. Voir R. Béer y J. Eloy Di'az Jiménez, Noticias hibliogrdficas y catdlogo de
les càdices de la Santa Iglesia Catedral de Leôn. Leôn, Est. tip. de Mariano Garzo,
1888, in-80, XXXIV-44 pp.
4. Risco, Espaûa Sagrada, XXXIV, p. 248, signale une « notable escritura
en el fol. 191. del Tumbo dirigida por el Rey D. Ramiro à Hermenegildo. . .
Diose la escritura à 19. de Diciembre» etc. Risco parle également, op. cit.,
p. 3 10, d'une charte de Bermude II qui serait au fol. 240 du Tumbo Or, les notes
que nous avons prises ne mentionnent pas ces chartes. Sommes-nous coupable
d'omissions ? Cela n'est point impossible.
5 . Nous n'avons point fait, par exemple, certaines vérifications. Cf. ci-dessous,
p. 5 55, n. 2; — • Disons aussi que, pour les actes publiés par Risco, nous n'avons
contrôlé les dates que partiellement : seuls, à de rares exceptions près, le quan-
tième et le chiffre de Tannée ont été collationnés sur les mss.
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540 L- BARRAU-DIHIGO
qu'il pourra, malgré ses défisiuts, rendre quelques services à Térudît favorisé du
sort qui dépouillera à loisir les cartulaires que nous avons simplement feuilletés '.
S I.
Le Libro de las Estampas (xiiie siècle) * est intéressant, surtout parce quil
nous offre une suite curieuse de ponraits de rois de Léon J. Quant aux aaes
qu'il contient, ils sont tous transcrits dans le Libro deî Tumbo et la plupart
d'entre eux ont été publiés par Risco aux tomes XXXIV et XXXVI de VEspana
Sagrada. On s'en convaincra en jetant un coup d'oeil sur le tableau que nous
allons dresser et qui a été établi de la manière suivante : dans la première
colonne, se trouvent les dates des chartes ; dans la deuxième, l'indication des
folios du Libro de las Estampas ♦ ; dans la troisième, l'indication des folios du
Libro del Tumbo ; enfin, dans la dernière, les renvois, quand il y a lieu, aux
textes imprimés.
1. Notons, en passant, que le P. Tailhan avait jadis parcouru le Ubro del
Tumbo. Cf. son article intitulé Rique^a histôrica y lingùistica de los Tumbos y
Becerros, dans Bol. de la Acad. de la Hist.y II (1882), pp. 379-386. — Rappe-
lons aussi que M. E. Dîaz Jiménez a travaillé dans les archives de la Cathédrale
de Léon, comme le prouvent ses deux savants articles : Archivo de la Santa
Iglesia Catedral de Leôn. D. Carlos Espinàs del Pi, dans Bol. de la Acad. de la
Hist,, XIV (1889), pp. 369-379 et Inmigraciôn tm^drabe en el reino de Leôn. El
monasterio de Abellar ô de los santos mdrtires Cosme y Damian, ibid., XX (1892),
pp. 123-ISI.
2. Cf. R. Béer et E. Dfaz Jiménez, op. cit., p.*28 : « Ms. en pergamino,
24 Uneas, una columna, cuarto, (16,8X25,2). Encuademaciôn madera,
forrado de terciopelo encarnado. »
5. Cf. ibid., pp. 28-29 : « Grandes retratos de los Reyes, pintados quizi,
segùn copias auténticas y muy caracterfsiicos. (iv Ordonius, 12^ Ordonius
nepoSy 17V Ramirus filius Ordonii nepotis, 21^ Veremudiis prior, 29^ Fredenandus,
35V Adefonsus de Palanquinos (sic), 39^ Adefonsus Imperator, 41 v (Sancta Comi^
tissa). » Ce sont donc les portraits d'Ordono I, Ordono II, Ramire II, Bcr-
mude II, Ferdinand I*»", Alphonse VI et de la comtesse Sancha, fille du comte
Nuno. Observons que la locution bizarre Adefonsus de Palanquinos s'explique
aisément si l'on se réfère au titre de l'acte : Testamentum régis domini Adefonsi
de Palanquinos. Palanquinos est un pueblo de Vaynut. de Villanueva de las Man-
zanas, part.jud. de Valencia de Don Juan, prov. de Léon.
4. Nous n'avons pas reproduit les titres que les actes portent dans le Libro
de las Estampas, parce qu'ils l'ont déjà été par R. Béer et E. Dfaz Jiménez,
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS
541
916, 16 avril, f® I r.-3 v. t* 2 r.-3 v.
916, i4déc. {° 10 v.-ii V. f**
9i6,(?)i8déc.f*' 3 V.-5 v. P>
917, 8 janv. f* 7 V.-9 r. f*
f*9 r.-iov. f»
8v.
5 r.-6 r.
6 V.-7 V.
jEj/>. 5û^r., XXXIV,
ap. vn.
Ibid., ap. Vin.
Ibid., ap. IX.
7Wy., ap. X.
919, 18 mai.
935, 3 juill.
952, 12 oct.
953, II juill.
955, 10 mars
7 V.-8 V. Ibid., ap. XII.
f« 18 r.-.i9r. f> 13 r. et V. Esp, Sagr,, XVIII,
f» 16 V. f* 27 r. et V.
f» 15 r.-i6 V. f» 13 V.-16 r.
f» 6 r.-7 V. f» 6 r. et v.
933, 17 avril. f°i3r.-i3r. P'i2r.-i3r.
937, 17 mars. f*iiv.-i2r. f*» 9 r.
978, 8 janv. P» 19V.-20V. f° 13 V.-14 r.
ap. n.
Esp. Sagr., XXXIV,
ap. XVI.
Ibid,, ap. XVn.
981, 14 janv.
984, 24 avril.
983, 8 nov.
983, 16 nov.
991,26 nov.
999, 13 oct.
P* 20 V.-21 r. f" 16 V.-17 V. Ibid.y ap. XXI.
f^ 23 V.-27 r. f* 19 r.-20 r.
f° 24 V.-23 V. f" 17 V.-18 r.
f° 22 r.-24 r. f° 14 V.-13 V.
f* 27 r.-28 r. f** 18 V.-19 r.
f° 38 r.-39 r. f° 23 r. et v.
1032, 10 mai. f° 28 r.-29 r. f" i8r. et v.
Ibid,, ap. XXII.
Ibid., ap. XXIV.
7J/rf., ap.XXni.
Esp. Sagr., XXXVI,
ap. II.
Ibid., ap. XVI.
Pour faciliter toutes recherches ultérieures, voici d'autre part une liste,
feuiUet par feuillet, des chartes royales léonaises dudit Libro de las Estampas '.
op. cit., p. 29. — Notons, d'autre part, que les indications de folios donn ées
par ces auteurs ne concordent pas toujours avec les nôtres.
I . En plus des chartes royales léonaises mentionnées dans le tableau ci-
dessus, le Libro de las Estampas ne contient que six autres chartes :
lo fbs 30 r.-32 r. Ferdinand !«•. 1047, i^ oct. Esp. 5a^r., XXXVI, ap. XXII.
id. 1043, 7 janv. Ihid.y ap. XXI.
id. 1057, S i^^^' Inédit ?
Alphonse VI. 1067, 24 juillet. Inédit ?
id. 1 100, 1 5 avril. Esf). Sagr., XXXVI, ap. XLI.
60 fo* 42 r.-43v. Comtesse Sancha. 1040, i*»" avril. Inédit ?
A compléter avec R. Béer et E. Diaz Jiménez, op. cit., p. 29.
20 fos 32 r.-33 v.
30 fos 33 V.-35 r.
40 fbs 36r.-37v.
50 fos 4or.-4i r.
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s 42 L. BARRAU-DIHIGO
f* I r.-3 V. 916, 16 avril. f* 18 r.-i9 r. 935, 3 juill.
f' 3 V.-5 V. 916, 18 déc. f° 19 V.-20 V. 978, 8 janv.
f" 6 r.-7 V. 955, 10 mars. f» 20 V.-21 r. 981, 14 janv.
f" 7 V.-9 r. 917, 8 janv. f° 22 1.-24 ï^- 9^5, 16 nov.
f° 9 r.-iov. 919, 18 mai. f° 24 V.-25 v. 985, 8 nov.
f°iov.-iiv. 916, 14 déc. f' 25 V.-27 r. 984, 24avril.
f^ii v.-i2r. 957, 17 mars. £"27 r.-28 r. 991, 26 nov.
f» 13 r.-is r. 935, 17 avril. f° 28 r.-29 r. 1032, 10 mai.
f^i5 r.-i6v. 953, II juill. f°38r.-39r. 999, 13 cet.
f" 16 V. 952, 12 oct.
§2.
Tant que le volumineux Lihro del Tutnho * n*aura pas été publié ou, tout au
moins, analysé de façon minutieuse, Thistoire du royaume léonais demeurera,
en bien des points, fort obscure. Ce serait à coup sûr une entreprise colossale
que d*éditer ces 474 feuillets couverts d'une écriture compacte et de rédiger
les notes de tout genre nécessaires à l'illustration des documents. Il (aut donc
se résigner à ne connaître que des lambeaux de ce cartulaire de première
importance ; mais les regrets que l'on éprouve sont avivés encore parla lecture
attentive des travaux de Risco, lequel s'était servi si utilement du Tumbo àt
Léon pour élucider, par exemple, de nombreux problèmes de chronologie.
I. Voici la description de R. Béer et E. Dfaz Jiménez, op. cit., p. 15 : a Ms.
en pergamino de 474 hojas â una columna de 39 lineas, fôl men. (20 X 31),
siglo XII, mindscula carolingica. Encuademacion madera con cuero labrado.
Titùlase el « Libro del Tumbo. »
« Contiene gran numéro de copias de escrituras de los siglos X, XI y XII,
testamentos, pri^ilegios, donaciones, etc. El carâcter pûblico y oficial de gran
parte de estos documentos, dan al libro extraordinaria importancia para la
hisioria del Obispado de Léon. Aparece en primer lugar la Bula por la cual se
exceptiHa â la Iglesia de Léon de la jurisdiccion de Metropolitano, colocdndola
bajo la inmediata dependencia de Roma. Hay un dibujo del sello y Ueva la
subscripciôn siguiente : Datum Laterani annoM. C. V, Pontificatus quoqite Dotnini
Pascali secundi. De mano moderna se encuenira escrito d su lado : Debe ser
1 104 y del Pontificado el 5°.
« El ùltimo documento fôl. 474 ' empieza : Era MCCVIIII Ego peints michatl
Capellanus Ecclesiae santae mariae de vicofrancorxim.. . omnes canonici confirmant» »
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 543
Le Tumbo ne renferme pas moins de soixante et une donations royales
comprises entre les années 910. et 1032. De ces soixante et une chartes, vingt et
une seulement ont été publiées ; nous n'avons pu copier celles qui sont inédites;
mais, grâce au bon accueil qui nous avait été réservé, nous avons eu toute
liberté pour noter les titres et les dates des soixante et un actes dont nous parlons.
Ce sont ces titres et ces dates que nous allons maintenant reproduire.
910-914 *
Fol, jSj r.-)88 r. Testamentum quod fecit rex domno Gar-
sea * de Riu Sicco ad monasterium Sanctorum Martirum Cosmas
etDamianus '.
Date. Nodum die II idus aprilis era DCCCC* LXX* Et*.
Analysé par Risco, Esp. Sagr., XXXIV, pp. 205-206.
912, 3 février *.
FoL )8 r, et v. Sans titre. [Garcia I^^ et sa femme. Nuna ^ donnent
au monastère de San Ciprian sis sur les bords de VEsla ^ le Castro
que vocitant Fano.]
Date. Facta cartula donationis vel testamenti III nonas februarii
era DCCCG» X^'.
1. L*acte n*est pas daté; la date « era DCCCC» LXX* II» » (a. 934) se
rapporte non pas à la charte de Garcia 1er, mais à une confirmation faite par
Ramire II. Cf. Risco, Esp. Sagr., XXXIV, p. 206 ctHistoria de Léon, p. 167.
2. Garcia I", 910-914.
3. Ce monastère était situé « en un valle, que se decia Abeliar à la ribera
dcl rio Torio. » Risco, op. cit., XXXIV, p. 204. Voir sur la fondation de ce
monastère l'article déjà cité de M. E. Dfaz Jiménez.
4. La date de ce document est manifestement fausse : Garcia V^ ayant
régné de 910 à 914, il faut lire « era DCCCC» L» ».
5. Sur Nuna, cf. Florez, Reynas Catljolicas, I, pp. 76-78.
6. Ce monastère, appelé S. Ciprian de Valdesalce, était situé « junto al rio
Ezla cerca de Coyanza ». Risco, op. cit., XXXV, p. $. — L'Esla est un affluent
de droite du Duero.
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n
544 L« BARRAU-DIHIGO
916, 16 avril.
Fol. 2 r.'j V. Testamentum régis domni Ordonii '.
Date. Facta séries testamenti XVI kalendas madii era DCCCC-
Lmi.
PuBL. Risco, Esp, Sagr,, XXXIV, ap. VII, pp. 435-438- Cf. ibid,, pp. 223-
228 et Juan de Dios Posadilla, Episcopoîogio LtgUmense » [Léon, 1899, 2 vol.
in-8o]I, p. 55.
916, 14 décembre.
Fol. H V. Testamentum régis domni Ordoni de ecclesias de
Masma ' in Galletia circa Mendonieto *.
Date. Facta scriptura testamenti donationis XVIIII kalendas
ianuarii era DCCCCLIIII.
PuBL. Risco, Esp, Sagr.y XXXIV, ap. VIII, pp. 438-439. Cf. Und., p. 228
et Posadilla, op. cit., I, p. 60.
9i6(?), 18 décembre ^
Fol. jr.'6 r. Testamentum régis Ordonii de donatione altaris
Sancte Marie.
^ate. Facta séries testamenti XV kalendas ianuarias era
CCCX\
UBL. Risco, op. cit., XXXrV, ap. IX, pp. 440-442. Cf. ihid., p. 228 et
idilla, op. cit., I, pp. 60-61.
Ordono II, 914 à 924 ou 925. Cf. Revue Hispanique, 1900, p. 314, n. i.
Cet ouvrage est, du moins pour la partie ancienne, un simple résumé des
mes consacrés par Risco, dans VEspana Sagrada, à TEglise de Léon.
Le Masma, fleuve de Galice qui se jette dans TOcéan Atlantique.
Mondonedo, ville de la prov. de Lugo.
La date est fausse ; Risco, op. cit., XXXIV, p. 228 place le document
16, mais ne dit pas pourquoi il adopte cette année-là; p. 440, il fait précé-
l'aae des mots « paulo post annum 916 », et p. 442, il imprime la date de
çon suivante : « Era DCCCC. . . ».
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS
S4S
917, 8 janvier.
Fol. 6 v.'7v. Testamentum régis domni Ordoni de Pardamino ».
Date, Facta carta testamenti die quod fuit VI idus ianuarii,
anno tertio regni régis Ordonii era DCCCCLV.
PuBL. Risco, op. cit. y XXXIV, ap. X, pp. 443-445. Cf. ibid., pp. 228-229 et
Posadilla, op. cit., I, p. 61.
918, 7 janvier.
Fol. 79^ r. Sans titre \ [Ordoho II donne au monastire de San-
tiago de Valdevimbre ^ et à Vabbé Balderedo le lieu dit Busto.^
Date. Nodum die VII idus ianuarii era DCCCC* L* VI*.
Analysé par Risco, a/^. «7., XXXIV, p. 232 avec la date 8 janvier et Posadilla,
op. cit., I, p. 62.
919, 8 mai.
Fol. 468 r.'469 r. Sans titre. [Ordoho II et sa femme Elvire *
donnent à Cixila ^ et au monastère de San Cosme y San Damian villa
nostra propria vocitata Avelgas^.]
Date. Facta séries testamenti VIII idus maii era DCCCO-
LVn*7.
j. Risco, îoc. cit. y p. 229 nomme cette localité Per amena.
2. Cet acte est précédé de la mention : « Hec sunt testamenta monasterii
Sanae Marie de Valle de Vimine. »
3. Il existe aujourd'hui un Valdevimbre, villay part, judiô. de Valencia de
Don Juan, prov. de Léon.
4. Sur Elvire, cf. Florez, Reynas CatholicaSy I, pp. 78-83.
5. Cixila II fut évêque de Léon de 91 1 environ à 915, époque vers laquelle
il abandonna le siège épiscopal et se retira au monastère de San Cosme y San
Damian, où il vécut au moins usqu'en 938. Cf. Risco, op. cit. y XXXIV, pp. 203-
207 et 218-222.
6. Abelgas, puehh, ayunt. de Lincara, part. jud. de Murias de Paredes,
prov. de Léon.
7. Risco, Ioc. cit. y p. 232, fait allusion à cet acte et au suivant lorqu'ils
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54^ L. BARRAU-DIHIGO
919, 18 mai.
Fol, 7 v.'8 V, Testamentum domni Ordoni principis de busto
in Fronte frigida. .
Date. Notum die XV kalendas iunias era DCCCCLVII.
PuBL. Risco, op. cit,, XXXIV, ap. XII, pp. 448-449.
920, 12 avril.
FoL 4j6 V. Testamentum quod fecit rex domnus Hordonius
et Geloira regina ut non abaissent villas de Sanctoram Cosme
et Damiani super se omicidium nec fossataria nec rossum.
Date, Factakartula testamenti II idus aprilisera DCCCOLVIII*.
921, 12 avril '.
Fol, }86 v.'jSy r, Testamentum quod fecit rex domnus Ordo-
nius et domna Geleira regina de sua villa nominata Monesteriolo
ad monasterium Sanctorum Cosme et Damiani.
Date. Facta séries testamenti II idus aprilis era DCCCC*-
X^VIIII-.
928, 9 octobre *.
Fol, 40 j v,'402 r, Testamentum quod fecit rex domnus Ade-
fonsus 5 ad Cixilani episcopi de Fonte in Calata ^.
écrit : « De las eras 957. y 958. son algunas donaciones de D. Ordoiio y Dona
Elvira al célèbre Monasterio de San Cosme y San Damian, dirigidas al Obispo
Cixila, que como hemos visto presidiô en la Sede Legionense, y vivia ahora
retirado en el mismo Monasterio. »
1 . La date est fausse ; il convient de la corriger ainsi : « era DCCCCLVIIIU. »
2. La date de Toriginal devait être « era DCCCC* LX* VI«. » Cf. Risco, loc.
cit., p. 238.
3. Alphonse IV, 924 ou 925 à 931. Cf. Rn'ue Hispanique, 1900, p. 316,
n. 3.
4. « Fuente Encalada 1, d'après Risco, op. cit,, XXXIV, p. 238.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 547
Date. Facta scriptura concessionis die VII idus octubris era
DCCCOLX^*VI*.
Analysé par Risco, op. cii., XXXÏV, p. 238 et Posadilla, op. cit. y l,
PP- 74-75.
929, II avril.
Fol. 4S2 V.-4S) r. Testamentum quod fecit rex domnus Adefon
sus de naves ad monasterium Sanctorum Martirum Cosme et
Damiani.
Date. Facta séries testamenti III idus aprilis era DCCCC* LX*-
VII*.
Analysé par Risco, op. cit., XXXIV, pp. 239-240 et Posadilla, op. cit., I,
P-75.
930, 15 mars.
Fol. 4S4 r. Testamentum quod fecit rex domno Adefonso de
duas terras una sub Mazellarios et alia inter valle de Sabugo ' et
Mazellarios ad monasterium Sanctorum Cosme et Damiani.
Date. Nodum die idus marcii era DCCCO LX* VIII*.
930, 15 mars.
Fol. 466 r. Testamentum quod fecit Adefonsus rex ad monas-
terium Sanctorum Cosme et Damiani de una sema in veiga de
Estola ad illas naves.
Date. Nodum die ipsus idus marcii era DCCCC* LX* VIII*.
931, II avril.
Fol. 4s6 r. Testamentum quod fecit rex domnus Adefonsus
de aqua ad Sanctorum Cosme et Damiani martirum.
I. Sabugo, pueblo, ayunt. atpart. jud. de Marias de Paredes, prov. de Léon.
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548 L. BARRAU-DIHIGO
Date. Nodum die tercio idus aprilis era DCCCO LX* VIIII* \
Analysé par Risco» op. cit,, XXXIV, p. 241.
934, 25 juin.
Fol. 470 r. et V. Sans titre. [Ratnire II ^ concède au monastère de
San Cosme y San Damian felocum que voci tant Avelgas.]
Date. Notum die VII kalendas iulias era DCCCC LXXII.
934, 28 juin.
Fol. 469 r. etv. Kartade Avelgas. [Ramire II confirtne au monas-
tère de San Cosme y San Damian la possession de hune locum que
vocitant Avelgas.]
Date. Notum die IIII kalendas iulias era DCCCC LXXII.
935, 3 juillet.
Fol. ijr. etv. Testamentum régis domni Ranimiri filius régis
domni Ordonii nepotis ^ de ecclesias de Galletia que sunt inter
Euve ♦ et Masma.
Date. Facta scriptura testamenti vel donationis V^ nonas iulli
era DCCCC LXXHI.
PuBL. Florez, Esp, Sap-., XVIII, ap. II, pp. 308-309. Cf. Risco, op. cit.,
XXXIV, p. 247 et Posadilla, op. cit. y I, pp. 76-77.
938, 24 avril 5.
Fol. 200 r. et V. Testamentum quod fecit Ranimirus ad Balde-
rus ^ (sic) abba de Quinionem a populacionem.
1. Risco, loc. cit., p. 241 s'appuye sur ce document pour montrer que
Alphonse IV occupait encore en 931 le trône de Léon.
2. Ramire II, 931 à 950 ou 951. Cf. Revue Hispanique, 1900, p. 318, n. i.
3. C'est-à-dire fils du roi Ordono II.
4. UEo, fleuve de Galice qui se jette dans TOcéan Atlantique.
5. Au lieu de « era DCCCC L VI », il faut lire « era DCCCCLXXVl »,
6. Balderedo, que nous retrouverons à Pacte suivant, était abbé du monas-
tère de Santiago de Valdevimbre. Risco, op. cit., XXXIV, p. 247.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS
S49
Date, Notum VIII^ kalendas maii era DCCCC* L» YV.
938, 25 juin.
Fol. 2iiv,'-2i2v. Kartula agnicionis quod fecit Ranimiri prin-
cipis de placitum quod abuit Balderedus abba et suos heredes.
DaU. Notum die VII kalendas iulii era DCCCO LXX» VI*.
Analysé par Risco, op, ciL, XXXIV, pp. 247-248, avec la date 25 juillet.
Cf. Posadilla, op. cit.y I, p. 57.
952, 12 octobre.
Fol. 27 r. et V. Testamentum régis domni Ordonii ' de Val de
Ratario.
Date. Notum die IIII idus octobris era DCCCC LX''.
Cf. Risco, op. cit., XXXIV, p. 260.
953, II juillet.
Fol. ij v.'i6 r. Testamentum régis domni Ordonii de ecclesiis
de Salamanca.
Date. Notum die Vidus iulii era DCCCC LX'^I.
Analysé par Risco, op. cit., XXXI V, pp. 260-261 et Posadilla, op. cit., I,
pp. 87-88.
955, 10 mars ^
Fol. 6 r. et v. Testamentum quod fecit rex domnus Ordonius
1. Ordono III, 950 ou 951 à 956 ou 957. Cf. Revue Hispanique, 1900,
p. 341, n. 2.
2. Risco, op. cit., XXXIV, p. 266, écrit : « La escritura... tiene en las
copias del Tumbo y del libro que llaman de las Estampas la data siguiente :
Facta séries teslamenti VI. id. Mariii, era DCCCCLX"* III. pero en el original
golhico se pone, VI. id. Junii, era DCCCCLX" II. y esta parece debe seguirsc
como mas verdadera y libre de les yerros, que solian provenir de los copiantes ».
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550 L. BARRAU-DIHIGO
de Sanctorum Claudii, Lupercii et Victoria ' ad ecclesiam béate
Marie Virginis.
Date. Facta séries testamenti VI idus marcii era DCCCC LX""-
IIL
PuBL. Risco, op. cit., XXXIV, ap. XVI, pp. 457-459. Cf. ibid., pp. 262-
266. et Posadilla, op. cit., 1, pp. 89-92.
955, 17 avril.
Fol. 12 r,'j} r. Testamentum régis dompni Ordonii nepotis
alterius maioris Ordonii.
D^ï/e. [Facta séries testamenti die XV kalendas maii era DCCCC-
Lxnii.
PuBL. Risco, op: cit., XXXIV, ap. XVII, pp. 459-461. Cf. iWi., p. 266
et Posadilla,o^. <:{/., I, p. 92.
956, 30 août.
FoL }68 r. et v. Hec sunt testanienta de Celanova ». [Ordaho
III et sa femme Urraca ' donnent au monastère de San Jnsto y Pas-
tor sis m valle de Ardone *quem vocitant Cella nova, et à Berul-
foy abbé diidit monastère, les villelas pernominatas Bustello, villella
de Donnon,aliade Abolue quum villa de Senario, seu et villa
qui fuit de luniz et la villa quem vocitant Valle de Andrino.]
1. Sur le monastère de S. Claudio, voir Risco, Iglesiade Léon, pp. 86-93.
2. Ce titre s'applique à une série d'actes concernant le monastère de
Celanova.
3. D'après Florez, /?«7»iaj Ca/^/iV:a5, 1, pp. 10 i-i 03, Urraca, première femme
d'Ordono III, aurait été répudiée avant le mois de mai 952. Si cela est cxaa,
les dates du présent acte et du suivant sont fausses, ou inversement. Voir les
réflexions suggérées par cette charte (ou la suivante) à Risco, ïoc. cit., pp. 267-
269 et concernant la chronologie du règne d'Ordono III. Cf. aussi Hist. de Léon,
p. 205.
4. Ardon, villa, part. jiid. de Valencia de Don Juan, prov. de Léon.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 55 1
Date, Facta kartul^ testamenti 111° kalendas septembris cra
DCCCOLX^*IIII-.
Cf. (?) Risço, op. cit. y p. 267 et Posadilla, op. cit,, I, p. 92 '.
956, 30 août.
FoL jyj r. et v. Testamentum quod fecit rex domnus Hordonius
et uxor eius Urraka regina de foro quam dédit ad villas de
Cellanova.
Date, Facta kartula testamenti IIP kalendas septembris era
DCCCO LX- IIII*.
957, 17 mars ^.
Fol. 9 r. Testamentum régis domni Ordonii de Valle Lobone.
Date. Facta séries testamenti die XVI kalendas aprilis era
DCCCCLXV.
969, 19 février.
FoL 22^ V.-2J0 r. Kartula quod fecit Geloria ' {sic) ad Azenari
Purizelliz et uxor eius Hurraka de sua herditate quam abuit in
Campo iusta kastro Ardon.
Date. Nodum die XI kalendas marcii era M* VII*.
Analysé par Risco, op. cit., XXXIV, p. 281 et Posadilla, op. cit., I, p. 98.
1 . Les indications de Risco (et, par suite, de Posadilla) sont trop vagues
pour que Ton puisse dire avec certitude s'il se réfère au présent acte ou au
suivant .
2. La date est erronée et Ton doit lire « era DCCCC LX^'V », si l'on admet
les arguments du Père Fidel Fita, d'après lequel le règne d'Ordono III aurait
fini entre le 30 août et le 13 novembre 956 (Voir Bol. de la Acad. de la Hist.,
XXXIV, pp. 458-459.) En revanche, cette date est exacte si l'on accepte l'opinion
de Risco, Hist. de Léon, pp. 205-206, qui prétend qu'Ordono III occupa le
trône jusqu'en mars 957.
3. El vire, infante de Léon, fille de Ramire II et de la reine Urraca. Cf.
Béthencourt, Historia genealôgicay heràldica de la tnonarquia espanola, I, pp. 263-
264.
REFUE HISPANIQUE. XVI. 36
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552 L. BARRA U-DIHIGO
974.
Fol. } v,'S r. Sans titre. [Suppression de Tiviché de Simancas\
Date, Era MXII (j>resque au début de Facte),
PuBL. Risco, op. cit., XXXIV, ap. XX, pp. 466-469. Cf. ibid., pp. 283-287
et Posadilla, op. cit., I, pp. 108-111.
974, 21 juillet.
Fol. 212 V.-2I } V, Hec sunt testamenta monasterii Rozola '.
[Elvire et son neveu Ramire III * confirment les possessions du nionas-
tire de Rœ^uela].
Date. Notum die XII** kalendas augustas era XII* post M'.
Analysé par Risco, op. cit., XXXIV, p. 287 et Posadilla, op. cit., I, p. 104.
974, 21 juillet.
Fol. 2J2V.-2JJ V. Confirmationis et kartula testamenti que
fecit rex domnus Ranimirus et regina domna Gelvira de Rozola K
Date. Notum die XII** kalendas augustas era XII* post M*.
978, 8 janvier.
Fol. I )v.-'ï4 r. Testamentum de cauto quod fecit rex domnus
Ranimirus ad vallem de Asnarios.
Date. Facta kartula concessionis vel confirmationis VI idus
ianuarii era XVI* post millesima.
Analysé par Risco, op. cit., XXXIV, p. 290 et Posadilla, op. cit., I, p. 106.
1. Ce titre s'applique à une série d'actes qui commence ici.
2. Ramire III, 966-984.
3. Même acte que le précédent.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 553
981, 14 janvier *.
FoL 16 v.'ij V. Testamentum régis domni Ranimiri de Man-
zules, de Valle de Fonte ' et de Gordonzello ' et de Gorda-
riza.
Date. Notum die XVIin kalendas februarii era XVII post
millesima.
PuBL. Risco, op. cit. y XXXIV, ap. XXI, pp. 470-471. Cf. ihid., pp. 291-292
et Posadilla, op. cit., I, pp. 111-112.
984, 24 avril.
Fol. i^ r.-20 r. Testamentum de Paratella et de Toletanos * et
de Villa aula cet {sic).
Date. Facta kartula testamenti sub era MXXII et die VIII
kalendas maii.
PuBL. Risco, op. cit., XXXIV, ap. XXII, pp. 472-473. Cf. ibid., p. 296 et
Posadilla, op. cit., I, p. 115.
985, 8 novembre.
FoL ly V.-18 r. Testamentum régis domni Vermudi ^ monaste-
rium Sancti Christofori in Tripalio '.
1. « La data de la escritura esti equivocada en el guarismo porque senala la
« era 10 17. en vez de ici 9. como se convence del ano del Reynado de Don
« Ramiro que en letra menos expuesta al error de copiantes es el quince ter-
« qtiiniy el quai coincide con la dicha era de 1019. » Risco, Esp. Sagr., XXXIV»
p. 292.
2. Valdefuentes de Valderas, puehîo, ayunt. de Valderas, part. jud. de Valencia
de Don Juan, prov. de Léon.
3. GoréonàlXo, ptublo, part, judic. de Valencia de Don Juan.
4. ToXàzxiOS, puebîo, ayunt. de Villaturiel, part. jud. et prov. de Léon.
5. Bermude II, 984-999.
6. La carte de la province de Léon dressée par Tomàs Lôpez mentionne une
localité appelée Trcbajo de arriba, située près du rio Bernesga, à quelques kilo-
mètres au Sud de Léon.
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554 L. BARRAU-DIHIGO
Date. Facta séries testamenti VI idus novembris era MXXIII.
PUBL. Risco, op, cit., XXXIV, ap. XXIV, pp. 477-478. Cf. ibid., p. 296 et
Posadilla, op^ cit., I, p. T15.
985, 16 novembre.
Fol, 14 v.'ij V, Privilegium régis domni Veremudus prions de
villas de Campos * confirmatas secundum in testamentos priores
resonat.
Date, Notum die XVI kalendas decembris era MXXIII.
PuBL. Risco, op. cit., XXXI V, ap. XXIII, pp. 474-476. Cf. ibid,, p. 296 et
Posadilla, op, cit., I, pp. 11 5-1 16.
989, 25 décembre ^
Fol. 184 v,'i8s r. Kartula que fecit domnus Veremudus a
Munio Fredenandiz de Torale K
Date, Facta kartula nodum die Vni° kalendas ianuarii era
M* XX- VIP.
Analysé par Risco, op. cit., p. 297 et Posadilla, op. cit., I, p. 117.
990, 25 juin.
Fol. }oSv,-}o^ r, Karta quam fecit Veremudus rex ad Frede-
nando Nuniz de Onzina ^.
1. Ainsi est désignée ici la Tierra de Campos. Voir Madoz, Dicciofiario geogrà-
fico, vo Campos.
2. Risco a lu la date : « VIII Kal. Mart. ». S'il a bien lu, l'acte serait du
22 février et non du 25 décembre.
3. Toral de los Guzmanes, vilîHf part. jud. de Valencia de Don Juan, prov.
de Léon.
4. Est-ce Oncina de la Valdoncina, puebîo, ayant, de Valverde del Camino,
part. jud. et prov. de Léon, ou Valdoncina, aldea dépendant du même ayunta-
tamiento}
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 555
Date. Nodum die quod erit VII kalendas iulii era post M*
XX^VIII-.
Analysé par Risco, op, cit., pp. 297-298 avec la date 27 juin et Posadilla, op.
«7., I, p. 117.
991, 29 juillet.
Fol. 16 r. et V. Testamentum Sancti Pelagiiin Veiga * de Astu-
rias in mandatione de Orna quod fecit rex domnus Veremudus.
Date. Facta cartula testamenti die IIII kalendas augusti era
XXVIIII post M*.
PuBL. Risco, op, cit., XXXIV, ap. XXV, pp. 478-480 ». Cf. ihid., pp. 298-299
et Posadilla, op. cit., I, pp. 117-1 18.
991, 29 juillet.
Fol. jj r. etv. Testanientum quod fecit rex domnus Veremudus
de Veiga in Orna.
Date. Facta cartula testamenti die IIII kalendas augustas era
XXVIIII post MS
1. San Pelayo de la Vega, îugar, ayunt. et part, judic. de La Baneza, prov.
de Léon.
2. Il convient de rapprocher le présent acte du suivant, car il semble que
l'on soit en présence de deux copies d'une même charte. Disons, d'ailleurs,
que nous n'avons pas vérifié sur place lequel des deux actes a été publié par
Risco ; en conséquence, les indications bibliographiques que nous donnons sont
peut-être inexactes. Il ne sera pas inutile d'observer d'autre part que, dans la
charte publiée par Risco, les tenants et aboutissants du domaine de San Pelayo
de la Vega ne sont pas mentionnés, tandis que celle qu'il analyse, lac. cit.,
p. 298, énumère ces tenants et aboutissants. Risco écrit : <» En la era 1029. ano
« de 991. continué el Rey Don Bermudo su devocion à la Santa Iglesia Legio-
« nense y al Obispo Savarigo y sus Monges, concediendoles la villa de Vaiga
« en Asturias, cuyos terminos eran Pinnera de Sorores, Rogatas, Arvalicto,
« elrioOma, etc. »
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5S6 L. BARRAU-DÏHIGO
991, 26 novembre.
Fol. 18 z/.-j^ r. Kartulam régis domni Veremudî de Paratella et
de Toletanos.
Date. Facta séries scripture sub era MXXVIIII* die VI* kalen-
das decembris.
Analysé par Risco, op, cit., XXXIV, p. 299 et Posadilla, op. ciL, I, p. 118.
992-999 ^
Fol. 779 v.'iSo r. Kartula quod fecit rex domno Vermudo et
Geloira regina a Moniu Fernandiz de Cimanes *.
Sans date.
994, 2 juin.
Fol. 2jy v.'2}8 r. Testamentum de villa quod vocitant Kaza-
noquos. [Bermude II donne à Fernàn Nùhe:i^ les villas Kazanocos et
valle de Menini qui sunt in territorio de Valle de Sancta Maria
semper Virginis antiqua prope flutnen Urbigo '.]
Date. Facta kartula concessionis vel confirmationis IIIP nonas
iunii era XXX* II* post M*.
994, 23 décembre.
Fol, 16 j r. et V. Kartulam que fecit Veremudus rex ad Salbatus
abba * de villa Morella ^.
1. Cet acte est sûrement postérieur au 4 septembre 992, époque à laquelle
nous trouvons la première mention d'Elvire, seconde femme de Bermude II.
Cf. Florez, Reynas Cathoîicas, I,p. 122.
2. Il y a dans la province de Léon un Cimanes de la Vega, villdy part,
jud. de Valencia de Don Juan, et un Cimanes del Tejar, puebîo, part. jud.
de Léon.
3. L'Orbigo, affluent de droite de TEsla.
4. Abbé du monastère de San Ciprian de Valdesalce.
5. Morilla, puebby ayant, de Pajares de los Oteros, part. jud. de Valencia de
Don Juan, prov. de Léon.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 557
Date. Quoddum erit X kalendas ienuarii era MXXXII.
PuBL. Risco, op. cit., XXXVI, ap. I, pp. i-ii. Cf. id., op. cit., XXXV,
pp. 5-6.
996, 29 octobre.
Fol. 4) v.'44 r. Sans titre. [Bermude II donne à Parameno les
serfs dénombrés dans Pacte.]
Date. Notum die IIII kalendas novembris era XXXIIII super
millesima.
Analysé par Risco, op. cit., XXXIV, p. 306.
999, 13 octobre.
Fol. 2S r. et v. De castello de Sancto Salvatore. [Alphonse V * et
sa mère la reine Elvire donnent à l'Église de Léon et à févéque Froylan
le château-fort de San Salvador, sis sur les bords du Curueno ^]
Date. Notum die quod erit III idus octobris era III dena VII
post M.
PuBL. Risco, op. cit., XXXVI, ap. II, pp. ii-iii. Cf. id., op. cit., XXXV, p. 4
et Posadilla, op. cit., I, pp. 120-12 1.
1000, 13 juillet ^
Fol. 2j6 v.'2}7 V. Testamentum quod fecit rexdomnus Vere-
1. Alphonse V, 999-1028. — Rappelons que le présent acte est le premier
qu*ait octroyé ce roi.
2. Le Curueno, affluent de droite de TEsla.
3. La date est fausse ; elle a été corrigée sur le Tumho par une main moderne,
qui a ajouté le chiffre 30 entre le mot era et le chiffre VIII.
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558 L. BARRAU-DIHIGO
mudus ' ad Sampirus ' presbiter de monasterium Sancti Micaelis
de Almazchara ^
Date,,. III idus iulii et era VIII» post M*.
PuBL. Risco, op. cit., XXXVI, ap. IV, pp. vi-ix.
1000, 12 novembre.
Fol, ij v,-28 r. Testamentum regina domna Gelvira ♦ una
cum filius eius rex domnus Adefonsus de ecclesia de Paramo.
Date, Facta séries testamenti II idus novembris in era ter dena
octaba post M.
PuBL. Risco, op, cît,, XXXVI, ap. V, pp. ix-xi. Cf. id,, op. cit., XXXV, p. 6 et
Posadilla, op. cit., I, p. 122.
1002, 24 juillet.
Fol, 182 v,'i8} r. Kartula donacionis que fecit Adefonsus
princeps una cum génitrice eius Geloira a Petro Muniz de Vallc
de lunco.
Date. Nodum die VIIII° kalendas agustas et era quater dena
post millesima.
loio, 23 octobre.
Fol. 284 v,''28s r. Kartula vendiccionis quam fecit Velasquita ^
1. La charte est souscrite non point par Bermude II, comme pourrait le
faire croire ce titre, mais bien par Alphonse V.
2. Il s'agit du célèbre Sarapiro, qui fut évoque d'Astorga de 1035 à 1041.
Cf. Florez, Esp. Sagr., XVI, pp. 168-173 ; voir aussi id., ibid., XIV, pp. 419-
425.
3. Almizcara, îugar, ayant, de Congosto, part.jud. de Ponferrada, prov. de
Léon.
4. Sur Elvire, seconde femme de Bermude II et mère d'Alphonse V, voir
Florez, Reynas CathoJicas, I, pp. 122-128.
5. Sur Velasquita, première femme de Bermude II, répudiée par ce prince
avant l'année 992 et qui vécut au m^ins jusqu'en 1024, voir Florez, Reynas
Catholicas, I, pp. 11 6-1 21.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 559
Deo vota ad Justus presbiter de suo molino quam abuit in Villa
Veiza.
Date. Facta kartula vendiccionis nodum die quod erit X"*
kalendas novembris era X'^^VIII* post M*.
10 12, 19 septembre.
FoL 44 V.-4J r. Sans titre. [Alphonse V restitue à VÉglise de
Léon et à Févéque Nuno le château de San Salvador situé sur les bords
du Curueno, château que ledit roi, au début de son règne, avait donné
à la susdite Église de Léon et à Vévique Froylan *.]
Date. Facta conlitatio et adfirmatio XIII kalendas octobris et
era L* post M*.
PuBL. Risco, op. cit.yXXXVly ap. IX, pp. xvni-xix. Cf. ià.,op. cit., XXXV,
pp. 4-5 et pp. 13-14 et Posadilla, op. cit., I, pp. 137-138.
I0I2, 12 novembre.
Fol. loj V.-106 r. Sans titre. [Alphonse V donne au monastère de
Santiago ^ et à Fabbé Teodomiro la villa Havibi située sur les bords
du Torio '.]
Date. Noto die II idus novembris et era quinquies dena dis-
currente super millesima.
Cf. Risco, op. cit., XXXV, p. 14.
1014, 29 avril.
Fol. 182 r. et V. Kartula donacionis que fecit rex domnus Ade-
1. Cf. ci- dessus l'acte du 13 octobre 999.
2. Ce monastère, dit Risco, op. cit., XXXV, p. 14 « estaba junto à la
Cathedral de Santa Maria » de Léon. Voir du même auteur, Iglesia de Leoii,
pp. 101-108.
3. Le Torio, affluent de gauche du Bemesga, et, par suite, sous-affluent de
TEsla.
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560 L. BARRAU-DIHIGO
fonsus ad Petrus Fredenandi filius de villa que vocitant Abacif '.
Date. Facta scriptura 111° kalendas maii et era quinquies dena
et secunda post M'.
Analysé par Risco, op, cit., XXXV, p. 16 et Posadilla, op. cit., I, p. 138.
1016, 16 juin.
FoL 187 v.-iSS r. Kartula donationis que fecit rex domnus
Adefonsus a Petrus Fredenandiz [lequel reçoit la villa de
Fraxino.]
Date. Nodum die quod erit XVI kalendas iulias era quinquies
dena et IIII super M.
PuBL. Risco, o/». cit., XXXVI, ap. XI, pp. xxii-xxiv. Cf. id.,op.cit.y XXXV,
pp. 16-17 et Posadilla, c/>. cit., I, p. 139.)
1017, 14 mars.
FoL 186 r. et v. Kartula que fecit Adefonsus princeps tibi
Petro Fredenandi filio de kastro Gondisalvo ^
Date. Facta donatio II idus martii et era decies centena quin-
que decies V*.
PuBL. Risco, op. cit., XXXVI, ap.XII, pp. xxiv-xxv. Cf. id., op. cit., XXXV,
pp. 17-18 et Posadilla, I, p. 140.
1019, 8 mai,
FoL 4) r. etv. Sans titre. [Alphonse V échange avec Nuno
Nùne:^ sa villa sise in territorio Legionense, in loco prediao in
busto de Gaudila, villa quos vocitant Pennella, et située entre le
1. D'après Risco, op. cit., XXXV, p. 16, la « villa de Abacif » était située
« junto al rio Teira en territorio de Astorga » .
2. Castrogonzalo, villa, part. jtid. de Benavente, prov. de Zamora.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 561
rio Esla et U rio Cea \ contre une villa in Asturias, quos vocîtant
Aquarias, laquelle appartenait au susdit Nuno Nàne:(^.]
Date, Facta scriptura testamenti comutationis VIII idus maii
era LVII post M*.
1022, 19 août.
Fol. 241 v.'242 r. Karta de Gadranes. [Alphonse V donne à
Riquilola villa de Gaderanes *.]
Date. Facta kartula era LX* super M* et quoddum die quod
erit Xnn° kalendas septembrias.
Analysé par Risco, op. cit., XXXV, p. 22 et Posadilla, op. cit., I, p. 142.
Cf. Florez, op. cit., XXII, p. 60.
1023, 13 novembre.
Fol. 109 v.'iio r. Kartulam testamenti quam fecit rex domnus
Adefonsus ad Sampirus presbiter quando erat notarius de ille
rex deuna hereditate in Villa Tourelle K
Date. Facta cartula donationis vel concessîonis ipsius idus
novembris era LXI.
Analysé par Risco, op. cit., XXXV, pp. 24-25 avec la date 19 novembre et
Posadilla, op. cit., I, p. 142.
1030, 24 mai.
FoL }j6 r. et v. Kartula donationis quam fecit Veremudus rex
1. Le Cea, affluent de gauche de TEsla, dans lequel il se jette à Carrancha.
2. D'après Risco, op. cit., XXXV, p. 22, la «villa de Gaderanes» était située
« cerca de Cazanuecos ». Cazanuecos est un puebîo de Vayunt. de Audanzas del
Valle, part jtid. de La Baneza, prov. de Léon.
3. Villaturiel, />M^Wo, ^r/. judic. et prov. de Léon.
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>2 L. BARRAU-DIHIGO
Munnio et uxor eius Gaudia de illa hereditate quam fuit de
ibe Monago et est in Trebalio ^
Date. Facta scriptura donationis die quod erit VIIII® kalendas
nias era LX» VIII* post M.
1032, 10 mai.
Fol, iS r, et v. Testamentum régis domni Veremudi de Villa
t)enti.
Date, Facta kariula testamenti sub era MLXX et quod die
lod erit VI idus maii.
PuBL. Risco, op. cit., XXXVI, ap. XVI, pp. xxxvi-xxxvii.
TABLEAU RÉCAPITULATIF DES CHARTES ROYALES LÉONAISES
COXTEXUES DANS LE LIBRO DEL TUMBO
f* 2 r.-3 V.
f" 3 V.-5 r.
f° 5 r.-6 r.
f' 6 r. et V.
f® 6 V.-7 V.
f» 7 V.-8 V.
f» 8 V.
f° 9 r.
f** I2r.-i3 r.
f° 1 3 r. et V.
f° 13 y.-i4 r.
f° 14 V.-15 V.
f° 15 V.-16 r.
f° 16 r. et V.
f° 16 V.-17 V.
I. Serait-ce Trobajo, comme ci-dessus, p. 555, n. 6 ?
916,
lé avril.
974-
916 (?), 18 décembre,
955.
10 mars.
917.
8 janvier.
919.
18 mai.
916,
14 décembre.
957,
17 mars.
955.
17 avril.
935.
3 juillet.
978.
8 janvier.
985.
16 novembre.
953.
II juillet.
991.
29 juillet.
981,
14 janvier.
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SUR DEUX CARTULAIRES LÉONAIS 563
{° 17 V.-18 r. 985, 8 novembre,
f® 18 r. etv. 1032, 10 mai-
P* 18 V.-19 r. 991, 26 novembre.
f" 19 r.-20 r. 984, 24 avril.
f° 25 r. et V. 999, 13 octobre,
f* 27 r. et V. 952, 12 octobre.
f° 27 v.-28r. 1000, 12 novembre,
f** 38 r. etv. 912, 3 février.
f° 43 r. et v. 1019, 8 mai.
f° 43 V.-44 r. 996, 29 octobre.
f° 44 V.-45 r. 1012,. 19 septembre.
P* 77 r. et V. 991, 29 juillet,
f* 105 V.-106 r. 1012, 12 novembre,
f* 109 v.-iio r. 1023, 13 novembre.
f° 167 r. et V. 994, 23 décembre,
f" 179 V.-180 r. 992-999.
f» i82r.etv. 1014, 29 avril,
f* 182 V.-183 r. 1002, 24 juillet,
f" 184 V.-185 r. 989, 25 décembre,
f* 186 r. et v. 1017, 14 mars,
f* 187 V.-188 r. 1016, 16 juin.
f° 199 r. 918, 7 janvier,
f* 200 r. et V. 938, 24 avril.
f° 211 V.-212 v. 938, 25 juin,
f» 21 2 V. -21 3 V. 974, 21 juillet,
f" 229 V.-230 r. 969, 19 février,
f** 232 V.-233 ^- 974» 2ï juillet.
{° 236 V.-237 V. 1000, 13 juillet,
f*» 237 V.-238 r. 994, 2 juin.
f° 241 V.-242 r. 1022, 19 août,
f*» 284 V.-285 r. loio, 23 oaobre.
f° 308 V.-309 r. 990, 25 juin,
f*» 336 r. et V. 1030, 24 mai.
f*» 368 r. et V. 956, 30 août.
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64 L. BARRAU-DIHIGO
f»
373 r-
et V.
f
386 V.
-387 r.
(0
387 r.-
-388 r.
f»
401 V.
-402 r.
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452 V
-453 r-
f"
454 r-
f»
4S6 r.
f»
456 V.
f
466 r.
f»
468 r.-
-469 r.
f»
469 r.
et V.
f»
470 r.
et V.
956,
921,
30 août.
12 avril.
910-914.
928, 9 octobre
929^ II avril.
930,
931»
920,
15 mars.
11 avril.
12 avril.
930,
919.
15 mars.
8 mai.
934,
934,
28 juin.
25 juin.
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SOBRE ALGUNAS POSIBLES INFLUENCIAS
DE LA
ARQUITECTURA CRISTIANO - ESPANOLA
DE LA EDAD MEDIA
EN LA FRANCESA
No esbozo estas notas por necio alafde de patrioteria, indigno
del que seriamente haya de hacer historia, sino por legitimo afin
de buscar la verdad, aunque no muy seguro de encontrarla. Con
el mismo desapasionado criterio desearîa que las leyesen los
arqueôlogos franceses. No sera mucho que, si aparece la razôn en
estas paginas, nos concedan que Espana pudo Uevar algo a las
artes de Francia, ya que por ley de ju^ticia, tanto hemos confesado
nosotros la énorme dote que la Arquitectura peninsular recibiô
de la de allende el Pirineo desde los dîas en que los hijos de San-
cho el Mayor se repartieron las mds importantes coronas del
territorio cristiano-espanol.
Saint-Germigny-des-Prés (Loiret).
Esta pequena iglesia es un monumento sin par en todo el
territorio francés. Data de luengos tiempos la fama de su singu-
laridad, pues ya el anônimo autor del « Catalogue des abbés de
Fleury » decia en el siglo ix 6 x que « no habîa otra igual en
todalaNeustria m ' ; celebridad que continua hasta nuestros dias.
I. Baluze, Mélanges^ 1. 1, p. 191), citado por P. Mérimée en su artfculo sobre
St-Germigny-des-Prés,inserto en h Revue Générale de V Architecture de C. Daly,
. VIII, 1849.
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566 VICENTE LAMPÉREZ Y ROMEA
pues Choisy cita sus arcos de herradura como excepcionaJes y de
los ajimeces interiores dice que son de una originalidad extrema »;
y el eminente C. Enlart la califica, en obra reciente, como « el
edificio carolingio mas interesante de Francia » *.
La historia de la iglesita orleanesa la cuentan algunos cronis-
tas de la época y las misnias piedras del monumento. El monje
Letalde (siglo x) dice que la hizo construir Theodulfo, Abad de
Fleury y mas tarde Obispo de Orléans ' : y grabadas en distintos
sitios del edificio hay varias inscripciones que rezan asi :
Pilar N. E. de la cabecera : « Anno incarnaitonis Domini
DCCC et VI invocationes Sanctœ. Ginevrœ et Sancti Germigny. »
Imposta del pilar S. E. : « Nonas januarii dedkatio hujus
ecclesiœ. »
Linterna : « Hœc in honore Dei Theodulphus templa sacravi. Qux
dum quisquis odes y oro, ntemento inei ♦. »
Aunque la autenticidad de estas inscripciones ha suscitado algu-
nas dudas S los datos que contienen son hoy admitidos como
indudables. Elias nos dicen, en sintesis, que Teodulfo consagrô
aquel templo el 3 de Enero del ano 806.
No mucho después, la iglesia sufriô un incendio y fué recons-
truida. Sobre la época y fidelidad de esta obra, se han emitido
diversas opiniones, pues mientras A. Choisy ^ la supone hoy
como de un estilo semejante al auvergniense de N* S* del Puerto
en Clermont-Ferrand, y por lo tanto, românica, Mérimée, com-
parando lo que hoy existe con la descripciôn que contiene el
« Catalogue des abbés de Fleury » arriba citado, afirma que la catâs-
1. Histoire de V Architecture^ Paris, 1899, t. II, pp. 165x229.
2. Manuel (T Archéologie française por C. Enlart, Paris, 1902, t. I, pp. 157
170.
3 . Véase la cita de Mérim<^e en el articulo mencionado.
4. Véanse las obras citadas de P. Mérimée y C. Enlart.
5. \qx Revtu archéologique, 1847.
6. Op. cit. y t. II, p. 245.
7. Ver el articulo citado en la « Revue » de C. Daly.
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i
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Tome XVI, Pl. I
NY-DES-PRÉS
Pkototypi* Bflr1faaii4, Paris
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SOBRE ALGUNAS INFLUENCIAS 567
trofe no afectô â la estructura gênerai ni i los elementos inté-
grales. Esta opinion es la mas admitida ; ô sea que S^-Germi-
gny, â pesar de las modificaciones sufridas después del incendio,
de las agregaciones posteriores, y de la restauraciôn del siglo
XIX*, conserva la disposiciôn gênerai priniitiva y los mas tipi-
cos elementos de su estructura.
Tal como hoy existe, la iglesia de S*-Germigny-des-Prés se
compone de dos partes mal soldadas : una cabecera y una nave.
Es esta relativamente moderna y aunque ha podido suscitarse la
duda de si hubo otra ab inilium *, hay grandes datos para dese-
char el supuesto. En primer lugar el nionjeLetalde antesmencio-
nado, dice que la iglesia se construyô â imitacion de la levantada
por Carlo-Magno en Aix-la-Chapelle y esta no tiene nave ; y en
scgundo, la cabecera indica en su disposiciôn y estructura, que
luego se detallarân, una filiaciôn eminentemente bi^^antina^ lo
que excluye la existencia de una nave. Prescindamos, pues, de
clla, y consideremos s61o el conjunto primitivo, tal como lo han
reconstituîdo los arqueôlogos franceses^
S^-Germigny-des-Prés es de planta cuadrada, y en su interior
hay cuatro pilares que la dividen en nueve compartimientos, sena-
lando una cruz griega, très de cuyos brazos se terminan por sen-
dos absides de planta de arco tùmido {herradurd). En el alzado
tiene arcos de igual tipo y una al ta linterna cuyos muros, en la
zona intermedia, estân calados con arquerias ajimezadas. Se cubre
con bôvedas independientes en cada tramo, piramidando el cen-
tral, que hoy tiene ciipula, aunque hay quien crée que en este
1. Fué hecha por M. Lisch en 1868-71, 1876-77 y 1894. Véase la obra
« Archives de la Commission des Monuments historiques » publicada bajo la
direcciôn de MM. Beaudot y Perrault- Dabot, t. III.
2. Mérimée apunta esta idea como muy dudosa. Op. cit.
5. Véanse los trabajos de Viollet-le-Duc, Corroyer, Enlart, Choisy, Baudot,
etc., ttc. Las distintas reconstituciones vari'an en un detalle importante, pues
mientras en una se supone que al Oriente tuvo très absides, en las otras no hay
mis que une, el central.
REVUE HISPANIQUE. .XVI. 57
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568 VICENTE LAMPÈREZ Y ROMEA
hubo primitivamente cubierta de madera *. Las figuras adjuntas
tomadas de la obra « Archives de la Commission des Monuments
historiques » nos dispensan de mas detallada descripciôn. Es muy
interesante saber que en la bôveda del abside principal se con-
serva un mosaico de factura bizantina ^, y que tuvo en el inte-
rior decoraciôn de estuco.
El templo de Teodulfo ha sido siempre considerado como algo
aparté de las construcciones latinas générales al siglo ix. Fâcil es
su encasillado en las de tipo bi\antino, y en esto hay unanimidad
de opiniones, pues sus caractères no dejan lugar a duda ; mas
dentro de ellas, bùscasele una relaciôn con los monumentos
coetâneos, y sale mas patente el exotismo, pues si en Francia
hay algiin ejemplar con cierta semejanza dentro del tipo îrêfle
(Peyrusse-Grande, Gers, es la que mas se parece segùn G. Enlart),
la analogia ha sido buscada con mayor éxito, por los arqueôlogos
franceses, entre las iglesias griegas é italianas de filiaciôn bizan-
tina. Con màs 6 menos variantes, el tipo de planta cuadrada,
con cruz griega interior y linterna central, es el del Pretorio de
Musmieh, de laTheotocos de Constantinopla, S^ Satiro de Milan,
la Catedral de Stilo, S .Marino en Bramantino, la Martorana de
Palermo, S. Giacomo de Rialto en Venecia, S" Teutoria de
Verona y algunas mds. Estas anologias son las générales a todas
las iglesias de tipo bizantino ; pero en ninguna de estas aparece un
elemento de los que màs singularidad dan al monumento de
Orléans : los arcos de herradura. Son de esta forma en S*-Germi-
1. Choisy, op. cit., tomo II, p. 229.
2. Représenta el Arca de la alianza custodiada por dos àngeles. En lo alto,
aparece la mano simbôlica. En la zona inferior, en dos li'neas, hay una invoca-
ciôn, compuesta por Teodulpho, que dice asi : Oraclum scni et ceruhin bîncaspice
spectans et testanienti enc micat arca Dei. Hace celens preciprsque stvdens pvîsare
tonentetn Theodvlfvm votis jungito qvae so luis (Mira el santo tabemàculo y los
querubines, contempla el esplendor del arca de Dios, y ante este cspectâculo,
intenta llegar con tus plegarias al amo del trueno, y uo te olvides de asociar à
Teodulfo à tus votos).
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SOBRE ALGUNAS INFLUENCIAS 569
gny las plantas de los absides y todos los arcos de division de
naves, demostrândose por este doble uso que el constnictor lo
hacia por convicciôn sisteûiâtica y no por mero capricho imita-
tivo. Y como esa forma es totalmente extrana â las arquitecturas
carolingia y lombarda, hay que buscar en otro pais el tipo de
iglesia de planta cuadrada con cruz griega interior, linterna central
y formas de herradura, ya en los absides, ya en los arcos, ya en
ambos elementos. Ese pais i sera la Siria ? £ sera Espana ?
El estudiode las obras conocidîsimas de Texier, Laborde, Coste,
Dieulafoy y Vogué nos ensena que no faltan en esos paises ni los
edificios de planta y disposiciôn biT^antina^ ni los arcos de herra-
dura. El Pretorio de Musmieh (Siria), las ermitas del valle de
Madeuxer " son tipos de lo primero ; y en Persia (Palacios de
Firuzabad. Ctesifon, Maxita y Rabatman), Capadocia (Kogia,
Kalesi, Dana, Madeuxer, Urgud) y Armenia (Digur) existen los
segundos. La combinaciôn en un mismo edificio de ambas carac-
terîsticas y de la herradura en planta y en alzado, ya es mas escasa,
aunque se cita algùn ejemplar en Capadocia. Sentemos en prin-
cipio, que encasillar la iglesia de S*-Germigny entre las hechuras
siro-bizantinas no serîa un absurdo y d ello parecen inclinarse
Cboisy al calificar sus arcos de testigos de infltuncias asiâticas -,
y el Sr. Gômez Moreno al hacer constar la conformidad de estas
formas de S^-Germigny con otras de Capadocia '. Pero acaso
puede buscarse otro foco mas cercano y claro, cuya luz creemos
ver reflejada en la iglesita francesa. Porque i no es criterio algo
extraviado empenarse en Ilevar los estudios arqueolôgicos por
senderos tortuosos y alambicados despreciando los caminos rectos
y despejados ? ^ A que buscar en Sifia lo que existîa en Espana,
atribuyéndolo â obscuras y lejanasinfluencias ultramarinas cuando
la historia las muestra transpirenâicas claras y cercanas ?
1. Mencionadas por de Laborde en su « Voyage de TAsie mineure ».
2. Op. cii.y t. II, p. 165.
3. « Excursion i traves del arco de herradura », por D. M. Gômez Moreno
M. Madrid, 1906, p. 9.
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570 VICENTE LAMPÉREZ Y ROME A
Séria iinpertinencia manifiesta extenderse aqui en un estudio
de la arquitectura visigoda espanola, y de su importancia como
manifestaciôn artistica del pueblo mas civilizado entre todos los
bàrbaros invasores, y que llegô a serlo de toda la Europa Occi-
dental del siglo VII por fusion de su propio fondo con la influen-
cia hispano-bizantina y con la brillante cultura isidoriana. La
potencia de aquella arquitectura, desconocida ô despreciada por los
arqueôlogos extrangeros, contrasta con la penuria del arte mero-
vingio, confesada por los franceses. Pues en esa arquitectura his-
pano-visigoda, hay un tipo de iglesia esencialmente bizantino, y
un elemento privativo, inconfundible. Es aquél el de planta gêne-
rai cuadradaô en cruzgriega, conjunto exterior piramidal, techos
abovedados y linterna central ; y su génesis se signe fâcilmente
con solo recordar que Espana fué en gran parte dominio bizan-
tino por las conquistas de los soldados de Justiniano, por los
Patriarcas de Cartagena, por los monges sirios y por los merca-
deres de Ampurias, Dénia y Mérida. A este tipo (dentro de la
variante de planta cuadrada) perteneciô S. Roman de Hornija,
tumba de Chindasvinto, segiin la descripciôn de Ambrosio de
Morales ' ; acaso la iglesia de Wamba (Valladolid) *, màs cier-
tamente la de S. Miguel de Tarrasa (Barcelona)^ muy presu-
miblemente la parte inferior del Cristo de la Luz de Toledo, y
(de época mas reciente, pero de tradiciôn visigoda), S** Maria de
Lebeiia (Santander) •♦ .
El elemento privaiivo, inconfundible, de la arquitectura hispano-
visigoda, es el arco de herradura. Pçrtenece a los modernos ar-
queôlogos espanoles ladepuraciôn de que su uso, que conocieron
los hispano-romanos, se hizo frecuentisimo en los edificios visi-
1. Crânica général de Espana, t. VI, p. 1 156, Madrid 1791.
2. « Notas sobre algunos monumentos de la arquitectura cristiano-espanola :
por Vicente Lampérez. Madrid, 1900.
3. Idem.
4. « St* Maria de Lebena », por D. C. Torres Campos. Madrid, 1885.
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REVUE HISPANIQUE
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Tome XVI, Pl. 2.
>eocc£f?z^v?'' /^.^.
S>aut ^t^c^e^ c/a 7^r'Jr^3CL/^gr.rca^fu^
^j^ffE^'C^s-J^Ties (Zoi'r^J
jS'.^arrict. ^aé -^(^^<p/><2^3'^5VA?évit3^^
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SOBRE ALGUNAS INFLUENCIAS 37I
godos. Sobre esto, totalmente ignorado 6 desdenado de los extran-
geros, no cabe duda, después de los luminosos trabajos de los
Sres. Velâsquez * y Gômez Moreno ^, los cuales lian razonado
esta teoria, deterniinando aJemas netamente los caractères del
arco ultrasemicircular visigodo, y del hispano-mahometano, que
los arabes conquistadores de Espaiia no trajeron, aunque acaso
conocieran, sino que adoptaron de las construcciones peninsulares.
Volvamos a nuestro tema. La iglesia de S^-Germigny-des-Prés
reune la planta bizantina tan frecuente en Espana y el arco de
herradura, absolutamente privative de los visîgodos-espanoles. La
semejanza résulta, en conjunto, si se compara la iglesia francesa
con S. Miguel de Tarrasa : planta cuadrada que senala en su inte-
rior una cruz griega, abside de arco de herradura, ciipula central ;
por anâloga disposiciôn de planta y de estructura, escepto la forma
del abside, mas el ser de herradura todos los arcos constructivos,
si la comparaciôn se hace con S" Maria de Lebena ; y si la com-
paraciôn se hace con el Cristo de la Luz de Toledo, la analogia
se convierte en casi identidad, pues tiene esta capilla planta cua-
drada con cuatro apoyos centrales que la dividen en nueve
compartimientos senalando una cruz griega, alzado con arcos de
herradura, y sobre ellos una zona con arquerias ajimezadas que
calan los muros, bôvedas independientes en cada tramo, pirami-
dando la central. Basta ver las figuras adjuntas (dibujadas a la
misma escala) para dar por buena la semejanza, sobre sodo si se
anaden en el Cristo de la Luz los absides, muy presumibles, segùn
los estudios y las excavaciones recientes. Pero - se dira — el
monumento toledano es una mezquita del siglo x, por lo cual
la argumentaciôn cae por su base. Nosotros objetaremos que la
famosa iglesita no es, en nuestro concepto, sino una adaptaciôn
mahometana de una obra visigoda, a la cual pertenece toda la
parte baja, y la disposiciôn gênerai de la alta, que los mahometa-
1. Discurso de ingreso en la Real Academia de San Fernando, 1894.
2. Op. cit.
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572 VICENTE LAMPÉREZ Y ROMEA
nos espanoles copiaron, como tantas otras cosas, de la construcciôn
anterior. La demostraciôn de este supuesto séria larga, y hemos
de referirlaâ otroestudio nuestro, à punto de publicarse ^
El uso sistemàtico del arco de herradura en S*-Germigny-des-
Prés es de tal fuerza para la prueba de nuestra tesis, que no es
posible despreciarlo, guardando silencio sobre dato tan impor-
tante, como hacen los arqueôlogos franceses, con la excepciôn,
ùnica acaso, de Choisy, que lo califica de excepcional en Fran-
cia *. La forma de herradura no aparece usada como elemento de
estructura en ninguno de los edificios carolingios ', pues el caso
de Saint-Philibert de Grandlieu, aun concediendo que sea de esta
época (lo que si esta afirmado por L. Maître, queda negado por
Brutails), es apôcrifo, por deberse à modîficaciones muy poste-
riores; y aunque asî no fuese, siempre séria puramente circuns-
tancial, puesto que no esta asi trazado ni aparejado, sino que
résulta de que la imposta donde se apoya, esta cortada en talud,
lo cual nada tiene de comùn con la verdadera constituciôn del
arco de herradura ^. Tampoco esta forma se ve en los monu-
mentos lombardos de la Italia del Norte >. En cambio de esta
1 . « El Cristo de la Luz en Toledo i tiene algo de iglesia visigoda ?» en
el libro « Contribuciôn à la Historia de la Arquitectura Cristiana-Espanola »
premiado en el Concurso « Martorell » de Barcelona, 1907.
2. Op, cit., t. II, p. 165.
. 3. Blavignîe (citado por Goinez Moreno, op. cit.) menciona algunos ^^a)ra-
tinos puramente, en la Provenza.
4. Sobre la iglesia de Saint-Philibert de Grandlieu, pueden consultarse : un
foUeto de Léon Maître, titulado « Une église carolingienne à Saint-Philibert de
Grandlieu » (Caen, 1899), un estudio de Brutails, en el Bulletin Monumen-
tal, t. LXIII, y la repuesta de L. Maître. « L*âge de Féglise de Déas, â
Saint-Philibert de Grandlieu », inserta en el rmsmo Bulletin, t. LXV, n»* 3 y 4,
— En los estudios de L. Maître se acompanan vistas del monumento. En el
primero de ellos afirma que cl arco de herradura se debe â una modificaciôn
bdrbàra y muy posterior (p. 8) : en cl segundo no es tan explicito sobre este
punto (p. 349), pero examinado el caso, résulta lo que afimiamos en cl texto.
5. Los arcos de herradura de los monuraentos italianos, citados por los his-
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SOBRE ALGUNAS INFLUENCIAS 573
carencia, es hechura abundantisima, sistemâtica y caraaeristica
de los monumentos de Espana, ya visigodos, ya mozarabes de la
misma tradiciôn, en la planta de los absides (Basîlica de Cabeza
de Griego y San Miguel de Tarrasa, entre aquéllos : San Miguel
de Escalada, Santiago de Penalva, Santo Tomâs de las OUas de
Ponferrada ' entre otros) ô en los arcos estructurales (S. Juan de
Banos, Santa Comba de Bande, Cueva de San AntoHn en Palen-
cia, San Pedro de Nave, Cabeza de Griego entre los primeros ;
S. Miguel de Escalada, Santiago de Peiialva, S** Maria de Lebena,
S. Cebriân de Mazote, Santo Tomâs de las Ollas, iglesia de
Melque (Toledo) *, S. Sébastian de Toledo entre los segundos).
£No se ve en este hecho la existencia de una poterne escuelay
donde fdcil y lôgicamente se inspiraron los constructores de
S^-Germigny ?
Una objeciôn puede hacerse, que si tiene fuerza anii-visigoda^
no la tiene anti-espanola : la de que los arcos de S*-Germigny-des-
Prés, se deban d la influencia hispano-mahometana, supuesto
posible cronolôgicamente. Opongamos estas observaciones. De
los estudios recientes hechos por arqueôlogos espanoles ', se
deduce que el arco visigodo es mas rebajado que el mahome-
tano : aquel tiene el centro elevado sobre el arranque 1/3 del
radio, y este 1/2. Ademâs, en los primeros, el despiezo se hace
porlineas convergentes al centro desde la horizontal de este, y los
segundos, se continùan las juntas à nivel hasta la altura de los rino-
nés y alli comienzan las juntas radiales. El estudio de los arcos de S*-
Germigny prueba que su trazado se aproxima mucho mas al visi-
toriadores de Arquilectura, son posteriores al sigio xi, y, al parecer, de influen-
cia siculo-àrabe.
1. Monumento-inédito todavia, descubierto y estudiado por el Sr. Gomez
Moreno.
2. Ver el estudio del Sr. Conde de Cedillo, sobre esta iglesia, publicado en
« Cultura Espafiola », Madrid, Agosto de 1907.
3. Sr. Gômez Moreno, op. cit. — En la inédita, también citada, del que
esto escribc.
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574 VICENTE LAMPÉREZ Y ROMEA
godo que al mahometano, puesto que la proporciôn del peralte
es la de 1/4 del radio prôximaniente : yen cuaiito al despiezo, en
los arcos del monumento francés existen totalmente las juntas
radiales. La prueba del visigotismo espanol nos parece fuerte ^
De peso son, en nuestro concepto, todos estos argumentos
monumentales en prô del espanolismo de S*-Germigny-des-Prés;
pero les da apoyo incontrastable otro : la personalidad del funda-
dor. El insigne Teodulfo, Abad de Fleuty y de S*-Benoît,
Obispô de Orléans, Arzobispo después, lumbrera de la Iglesia de
Occidente, cuya ortodoxia defendiô ardientemente requerido por
Alcuino contra los errores de Elipando y de Félix, teôlogo pro-
fundo, sabio eminente, el mejor poeta de su tiempo, y el favo-
rito de Carlo-Magno : Teodulfo era espanol *, y fué el repré-
sentante de la cultura isidoriana en los dominios del Emperador.
No son solo la literatura y la teologia las disciplinas practicadas y
propagadas por el sabio espanol ; las artes pldsticas merecieron su
cuidado. En su Abadia de S. -Benoît, 6 acaso en Orléans, esta-
bleciô talleres de copistas y miniaturistas de donde salieron las
Biblias del Puy y de la Biblioteca Nacional de Paris * ; él trajo
los artistas, quizd bizantinos, que hicieron el mosaico de S*-Ger-
migny-des-Prés, ûnico ejemplar hoy existente en Francia; y él
debiô llevar de Espana los maestros que levantaron esta iglesia.
Clâro es que esto no puede probarse ; pero en arqueologia, hay
conjeturas que valen por una prueba. La que sentamos, no
parece muy aventurada después del anâlisis del monumento. Y
no debe tacharse de parcial cuando los mismos autores franceses
han reconocido que en la penuria de artistas de la época mero-
vingia, fueron Uamados à Francia muchos visigodos espafioles,
1. No cabe en los arcos de S.-Germigny la objeciôn que M. Brutails hace
sobre los del Rosellôn ( « L'art religieux dans le Roussillon »), à saber, la de
que la forma se deba à deformaciones.
2. De Zaragoza, segiin se crée. Véanse Masdeu, Menéndez y Pelayo.
3. Las Biblias de Theodulfo {Bulletin de V École des Chartes), 1879, XL
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SOBRE ALGUNAS INFLUENCIAS $J$
cuyo influjo se extendiô liasta el mismo Renacimiento Carolingio ' .
No van nuestras pretensiones hasta el punto de créer que
hemos sentado una teoria definitiva sobre el origen de la curiosa
iglesita de S^-Germigny-des-Prés. Limitanse a apuntar . algunas
observaciones, quizâ equivocadas, pero que siempre tendràn
alguna utilidad, pues en estos estudios, de los errores de unos,
surgen frecuentemente los aciertos de otros mas sabios.
Vicente Lampèrez y Romea.
I. VioUet-le-Duc, Dictionmire, t. IV, p. 5-4-5; t. VIII, p. 179-185-125.
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COMPTES RENDUS
S. Sanpere y Miquel. Los cuatrocentistas catalanes. Historia de la
pintura en Cataluna en el siglo xv. Barcelona, 1906, 2 vol. en 8» :
VI13-14 pp. et 281-XCV pp.
La libre et riche Espagne de la fin du moyen-âge a formé, tout comme
ritalie, la France, la Flandre et l'Allemagne, une grande province de TEmpire
artistique européen. Ce que fut Tart espagnol du moyen-âge, on ne fait encore
que Tentrevoir ; on en sait déjà assez pour dire que ce domaine, hier encore
presque inconnu, est un pays de merveilles.
La sécularisation des couvents en 1835 a ramené l'attention des antiquaires
sur les « primitifs » de l'Espagne. Un certain nombre de tableaux anciens
furent amenés à Madrid et installés au couvent de la Trinidad. En 1872, les
tableaux de la Trinidad passèrent au Musée du Prado. Un peu plus tard, la
Bibliothèque Nationale s'enrichit de la belle collection de dessins et d'estampes,
rassemblée par D. Valentin Carderera. Les tableaux qu'il a réunis ont formé
le fond du musée provincial de Huesca. On trouve encore des primitifs aux
musées provinciaux de Valladolid et de Valence, dans les églises de la Péninsule,
dans les collections particulières.
L'étude scientifique de l'ancien art espagnol occupe depuis longtemps les
érudits, et n'est encore que bien peu avancée, faute d'esprit de suite et de
méthode. Cean Bermudez », Ponz * et Villanueva ' lui ont jadis rendu d'inappré-
ciables ser\'ices en cataloguant des noms et des œuvres. Fr. Augustin de Arques
Jover nous a laissé d'intéressants documents sur la peinture valencienne ♦.
Furio a publié en 1839 son Diccionario histôrico de îos ilustres profesores de las
1 . Diccionario histôrico de îos mas ilustres projesores de las hellas artes en Espana.
Madrid, 1800.
2. Viaje de Espana. Madrid, 1772, 1774, 1782.
3. Viaje Uterario d las in^lesias de Espana. Madrid, 185 1.
4. Publiés en 1870 par D. M. R. Zarco del Valle, au tome LV de la Colec-
ciân de documentes inèditos para la historia de Espana,
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COMPTES RENDUS 377
Belîas Arles. Les grandes collections : Monumentos arquitectànicos ', Museo espa-
Hûl de antigùedades % Recuerdos y Selleras de Espana >, abondent en renseigne-
ments intéressants. Carderera a donné dans son Iconop^afia espanoîa (1855-
64) les résultats de ses longues recherches dans les églises et les monastères
d'Espagne. Le comte de la Vinaza a écrit une étude sur les peintres du moyen-
âge*. D. N. Sentenach > et D. José Gestoso y Pérez* ont apporté d'utiles con-
tributions à l'histoire de la peinture sévillane. L'art valencien a trouvé d'érudits
historiens en D. Roque Chabds, archiviste de la cathédrale de Valence, D.
Luis Tramoyeres Blasco, directeur du musée provincial de la même ville,
D. José Maria Bruguera ?, le baron d'Alcahali • et M. Teixidor '.
Un Espagnol et quelques étrangers ont essayé de donner une idée d'ensemble
du mouvement artistique dans l'Espagne médiévale *°. Le mouvement se
dessine un peu partout, mais l'attaque sérieuse des difficultés ne fait que com-
mencer.
Active et opulente entre toutes les provinces d'Espagne, et plus curieuse que
toute autre des gloires de son passé, la Catalogne a songé, l'une des premières,
à sauver de la destruction et de l'oubli ses titres de noblesse artistique.
Dès 1834, Barcelone commençait à réunir les éléments d'un musée archéolo-
gique, transféré depuis 1879 ^^"^ l'ancienne chapelle du palais comtal. Les
1. Madrid, 185 9-1 881. — 89 fascicules parus. L'œuvre entière devait en
avoir 150.
2. Madrid, 1872-1880. 10 vol. in-fo.
3. Barcelona, Madrid, 1839-1861, 10 vol. in-4.
4. Pintores de la edad média. Madrid, 1897.
5. La pintura en SeviUa, Sevilla, 1885.
6. Ensayo de un diccionario de îos artifices qtie florecieron en esta ciudad de
Sevilla, desde el siglo XIII hasta el XVI IL Sevilla, 1900.
Sevilla monumental y artistica. Sevilla, 1889-90.
7. Articles publiés dans la Revue El Archive de Dénia, dans VAlmanaque de
« Las provincias » dans le Bolleti de la Societat arqueolôgica luliana, dans
Cultura espanoîa,
8. Diccionario biogrdfico de artistas valencianos, Valendai, 1897,
9. Antigùedades de Valencia. Valencia, 1895.
10. Elias Tormo y M onso. Miscelanea de nuestros pintores del stglo XV. Madrid.
1906. — Cari Justi. Estiuiios sobre el Renacimento en EspaHa. Barcelona, 1892 (étude
sur les peintures flamandes existant en Espagne). Préface du Guide en Espagne
de Baedeker, 1900. — Paul Lefort. La peinture espagnole (Bibliothèque de
l'Enseignement des Beaux-Arts). — E. Bertaux. Les primitifs espagnols (Revue
de l'art ancien et moderne, 10 déc. 1906).
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578 COMPTES RENDUS
Musées municipal et provincial, installés dans Tun des palais de l'Exposition de
j888, comprennent deux belles salles de peintures anciennes, d*un aspect extrê-
mement frappant. Un prélat, intelligent et autoritaire, D. José Morgades y
Gili, a fondé en 1892 à Vich un musée épiscopal, qui est aujourd'hui une des
curiosités de la province. Des musées analogues, plus modestes mais déjà
curieux, se sont ouverts à Lérida, Solsona et Manresa.
. Des expositions d'art catalan rétrospectif ont eu lieu à Barcelone en 1867. à
Vich en 1868, à Barcelone en 1872, 1888 et 1902.
La vue de ces antiques oeuvres d'art a éveillé la curiosité sympathique des
érudits locaux. Nulle part en Espagne les études archéologiques n'ont été
entreprises avec plus de zèle et de succès.
Les Catalans ont pris la bonne méthode. Ils ont catalogué des œuvres d'art
existant encore dans leur pays ; et ils ont cherché à reconstituer leur état-ciWl
à l'aide de documents probants et authentiques, tirés de leurs archives natio-
nales ou municipales. Parmi les hommes qui se sont occupés de ces délicates
recherches, plusieurs ont fait preuve d'un véritable esprit critique, rarissime
en Espagne, et sont arrivés déjà à établir très solidement un certain nombre de
faits importants de l'histoire de l'art médiéval catalan *.
I . Voici quelques-uns des travaux les plus intéressants publiés sur ce sujet :
1860. — Puiggari. Article sur Lluis Borrassa, publié dans le Museo universal
de Madrid.
1870. — Puiggari. Article .sur Lluis Dalmau, publié dans V flustracioti espcinoh
y America fia.
1875. — Balaguer y Merino. Articles sur le retable des Ferai res de
Barcelone, peint par Pau et Rafel Vergos, publiés dans la Bandera Catalana.
1880. — Puiggari. Noticias de Algunos artistas catalanes ineditos, publiées
dans les Memorias de la R. Academia de Buenos Jet ras de Barceïotta.
1895. — Casellas. Lii pintura gôtica catalana en el siglo XV, Conférences
faites à l'Athénée barcelonais et publiées dans l'ouvrage intitulé : Hslado de la
cultura espaiiola, y particulier mente de la catalana en el siglo XV.
1899. — Neve. Luis DalmaUy peintre espagnol^ élevé de Jean Van Eyck.
Anvers .
1902. — Gudiol y Cunill (Mossén). Nocions de arqueologia sagrada catalana.
Vich.
1902. — Catdlogo de la exposiciôn de arte antiguo en Barcelona en 1^02.
1902. — Curé de GranoUers, Articles sur le retable de San Esteve, peint
par Jaume Huguet dans l'église de GranoUers, publiés dans la Veti del Vallès.
1902. — Serrct y Arbos, anîcle sur Gabriel Guardia auteur du retable de la
Trinité de Manresa, publié dans la Veu de Catalunya (15 octobre).
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COMPTES RENDUS 579
La commission organisatrice de l'exposition d'art catalan de 1902 avait ins-
titué un concours et promis un prix au meilleur mémoire sur l'histoire de la
peinture catalane, M. Salvador Sanpere y Miquel présenta seul un travail sérieux
et obtint le prix. C'est cette étude très remaniée, augmentée, modifiée, com-
plétée et corrigée, que la librairie VAvenç a publiée l'an dernier (1906), en
raccompagnant de 385 photogravures, qui auraient pu être bien meilleures,
mais qui permettent à tout le moins de se faire une idée d'ensemble de l'école
catalane du xv^ siècle.
L'ouvrage de M. S. y M. » atteste chez son auteur une vive curiosité et une
activité prodigieuse. Il a voulu voir toutes les oeuvres dont il parle; il a par-
couru la Catalogne en tous sens, il a poussé ses investigations à travers toute
l'Espagne : à Sar«igosse, à Madrid, à Cordoue, à Séville, à Valence. II est allé à
Aix, à Avignon, à Paris. Sa bibliographie est ample. Quarante et-une pièces
d'archives, publiées en appendice, donnent les contrats passés par les municipa-
lités ou les confréries catalanes avec les artistes et révèlent beaucoup de détails
curieux. Il y a en somme dans cet ouvrage à peu près tout ce qui était néces-
saire pour traiter le sujet ; il y a aussi par malheur, beaucoup d'autres choses,
et le livre a été fort malmené par un homme très compétent, lui aussi, en
matière d'art catalan, M. R. Casellas. Dans une série d'articles, publiés par la Veu
de Catdlunya % et qu'un étranger ne peut s'empêcher de trouver extrêmement
vifs, M. Casellas a combattu un grand nombre d'opinions ou d'hypothèses sou-
tenues ou avancées par M. S. y M. Celui-ci s'est défendu à son tour avec une
égale vigueur dans le Pohle Catald, mais il nous a semblé que s'il démontrait
1902. — Casellas. Cosas d\irl, Exposiciô d*art anlich. Pinturagôiicacatalana,
Suite d'articles publiés dans la Veu de Catalunya,
1904. — Pages y Rueda. Article sur Francesch Solibes, auteur de la Pietat
de San Lorenç del Morunys, dans le Bulleti del excursionista.
1904. — Casellas. Es den Luis Dalmau una pintura que ara li atribueixen
i Colonia, article publié dans la Feu de Catalunya du 22 octobre.
1905. — Soler y Palet. Datos iuedits d'un deîs millors retaules gotichs cata-
lans, article sur le retable peint par Jaume Huguet pour l'Eglise San Père de
Tarrassa (Jlustraciô catalana).
190 s. — Casellas. Utia taula d'un pictor d'aqui atribuida al art f rancis,.
Article sur le Saint Michel de la collection Wemher, publié dans la Feu de
Catalunya du 3 août.
1. S. Sanpere y Miquel, Los cuatrocentistas catalanes, Historia de la pintura
en Cataluna en el sîglo xv. Barcelona, 1906, 2 vol en 40, vii-314 pp. et 281-
xcv pp.
2. La Veu de Catalunya, 11 juillet, 25 sept. X906.
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380 COMPTES RENDUS
aisément racrimonie de son adversaire, il n'avait pas toujours de raisons très
sérieuses à lui opposer sur le fond même du débat.
Le premier défaut du livre de M. S. y M. est d'être mal documenté. Il ne
suffit pas, en effet, pour se mettre en règle avec les exigences de la Bibliogra-
phie, de dresser une liste plus ou moins longue d'ouvrages plus ou moins
pertinents, et écrits en trois ou quatre langues ; il importe surtout d'établir très
nettement l'état de la question en montrant ce qui est déjà fait, ce qui reste à
faire et ce qu'on croit avoir ajouté soi-même anx travaux de ses devanciers.
M. S. y M. ne paraît pas s'en être mis beaucoup en peine. Sa liste de 175
recueils ou ouvrages ne peut donner aucune idée de la bibliographie réelle de
la question. Qu'il y ait des documents sur les peintres catalans aux Archives de
la cathédrale de Barcelone^ aux Archives de la couronne d'Aragon, aux Archives
historiques nationales de Madrid y etc., etc., personne n'en doutera: ce qui serait
intéressant à connaître, ce sont les fonds, les liasses, les pièces existant dans ces
archives et où se trouvent les documents relatifs à l'histoire de l'art catalan.
Se contenter de nommer tous ces immenses dépôts, c'est donner à penser
qu'on s'est contenté d'en faire le tour. . . et, en fait, M. S. y M. n'a réelle-
ment fait de recherches sérieuses qu'aux Archives municipales de Barcelone et à
VArchivo de protocoles de la même ville, et M. Casellas affirme que parmi les
41 pièces de l'appendice, il n'en est qu'une d'importante et d'inédite : Yapoca
de 141 5 authentiquant le retable de Sainte-Claire de Vich. Encore cette pièce
n'apprend-ellc rien de bien nouveau, puisque l'on savait déjà par les explora-
teurs de la Curiafumada de Vich que le retable en question appartient à Lluis
Borrassa ».
La liste des ou\Tages imprimés est dressée avec une négligence inouïe. Que
signifient des mentions comme celles-ci : Arques Jover — DenMnin —
Dudercq — Gros, le, Pierre, en Quicherat (!) — Juromenha, Vizconde de —
Justus — Pacully — Pleyin de Porta — Renouvier — Richtemberg — Riva-
deneyra : Flos Santorum (sic) — Serra — Taboada — Thausig ? Ces noms
sont, il est vrai, suivis de numéros qui indiquent les endroits de l'ouvrage où
il est question de tous ces auteurs ; mais si l'on a la patience de chercher aux
pages indiquées, on n'est pas toujours mieux renseigné. On apprendra bien,
par exemple, que Gros, le, Pierre, en Quicherat, ne doit pas se lire : le gros
Pierre, mais Pierre le Gros et qu'il s'agit d'un auteur du xv* siècle, auque
Quicherat emprunte une citation dans son Histoire du Costume en France,
Mais si l'on cherche le mot Renouvier à la page 103 du tome I, on y verra
seulement, d'après Bayle — (Contribution à Vhistoire de VÈcoU avignonnaise de
peinture (xv« siècle). Nîmes, 1898) — que Renouvier, Achard, Lecoy de la
I. Elpoble cataldy 15 juillet, 29 sept. 1906.
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COMPTES RENDUS 581
Marche et Tabbé Requin ont beaucoup travaillé v à tirer une école avignon-
naise des Siennoîs, ou d'une autre école, et à établir son existence dans les
moments précurseurs (sic) ou postérieurs à Froment » et qu'ils ont complète-
ment échoué dans leur tentative. Si l'on veut savoir dans quels ouvrages
Renouvier, Achard, Lecoy de la Marche et l'abbé Requin ont consigné ce
déplorable résultat de leurs travaux, on pourra, à la rigueur, retrouver dans la
bibliographie de M. S. y M. le Roi René de M. Lecoy de la Marche et les
Documents inédits sur les peintres ^Avignon de l'abbé Requin, mais on n'y
trouvera, comme à la page 105 du tome I, que le nom de Renouvier, et on
n'y verra même pas figurer le nom d' Achard, qui n'avait cependant pas moins
de droits à une mention que ses confrères d'infortune.
Les ouvrages cités plus au long le sont presque toujours d'une manière
incomplète, sans qu'il soit question du nombre des volumes, ni du format, ni
de l'édition : Fuensanta, marqués de la : Coîecciôn de documentos inéditos para
la historia de Espafia. Madrid, 1893. — Justi : Sobre los antiguos cuadros fla-
mencos existentes en Espana y Portugal en Zeitschrift fur hildende Kunst, en
Estudios sobre el Renacimiento en Espana. Barcelona, 1892. — Est-il possible,
avec de pareilles indications, de deviner de quels ouvrages il s'agit?... Ne
dirait-on pas que le marquis de la Fuensanta a publié à Madrid, en 1895, un
ouvrage en un volume intitulé Documentos inéditos} — Justi ne semble-t-il pas
avoir publié dans une revue espagnole, sous une rubrique allemande, un
article en espagnol sur les tableaux flamands existant en Espagne * ?
Les grands recueils comme le Viaje de Espana, le Viaje literario, les Recuer-
dos y beUe:(as de Espana, le Museo espanol de antigûedades doivent être cités avec
précision et suivant toutes les règles. Puis, il importe d'indiquer quels volumes,
ou chapitres, ou articles spéciaux, ont trait à l'art catalan du moyen âge. Citer
purement et simplement : Ponz. Viaje de Espana, c'est montrer d'un geste
large la rivière aurifère et conseiller ironiquement d'y chercher la paillette
d'or.
Ni par la bibliographie, ni par le chapitre d'introduction intitulé Fuentes, ni
par le texte même de l'ouvrage, il n'est possible de savoir où en était l'histoire
de l'art catalan avant M. S. y M. ni où elle en est après lui ; et ce défaut de
méthode est d'autant plus grave qu'il s'est donné plus d'une fois le mérite
d'avoir découvert des choses connues bien avant lui *.
1. En réalité, l'article de Karl Justi, publié en allemand, au tome XXX de
la Zeitschrift, a été traduit en espagnol par D. Francisco Suârez Bravo et
publié par lui à Barcelone en 1892 dans un livre intitulé : Justi. Estudios
sobre el renacimiento en Espana. .
2. Cf. La Feu de Catalunya, 18 sept. 1906. Art. de M. Casellas.
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582 COMPTES RENDUS
La composition de Touvrage laisse encore beaucoup plus à désirer que la
bibliographie. M. S. y M. ne parait connaître d'autre procédé que celui de
l'association de^ idées. Rien de plus bizarre et de plus désordonné que Tallure
générale de ce long ouvrage de six cents pages, où s'enchevêtrent dans un
inextricable chaos les citations, les discussions, les descriptions, les digres-
sions, où Ton est parfois obligé de sauter vingt pages pour retrouver le sujet,
où l'humeur batailleuse de Fauteur se manifeste à chaque instant par des défis,
des prises à partie, des corps à corps avec ses adversaires; duels courtois et
amusants, mais qui ne font pas avancer d'un pas l'histoire des Cuatrocentistes
catalans.
Nous n'avons pas, il est vrai, le droit de nous montrer toujours si difficiles.
Quand on a lu certaines correspondances adressées à la Revue « Les Arts »
sur le retable du Parlement de Paris, ou la prétentieuse étude de M. Dimîer
sur les Origines de la peinture française, on retrouve presque avec plaisir le
style prolixe et bon enfant de M. S. y M. Cependant il est fâcheux qu'il n'ait
mis que six semaines à écrire son livre et qu'il n'ait pas eu, après l'avoir écrit,
le courage de le recommencer. Il eût sans doute retranché plus d'une discus-
sion mal rattachée à l'ensemble, supprimé plus d'une hypothèse aventurée, et
plus d'une contradiction. Au lieu de reprendre l'ouvrage par la base, il a cru
possible de réparer dans le second volume les erreurs commises dans le pre-
mier, méthode enfantine, qui ne pouvait donner que de pitoyables résultats.
L'erreur initiale de M. S. y M. consiste à avoir fait table rase de l'art cata-
lan antérieur au xv* siècle. 11 semble à le lire que la Catalogne ait été pen-
dant presque tout le moyen âge un pays absolument barbare, sans industrie et
sans culture, et que l'art y ait jailli tout d'un coup, comme par miracle, sans
élaboration, ni préparation.
Une autre erreur capitale de M. S. y M. lui a fait rejeter de parti pris toutes
les influences flamandes ou germaniques qui se sont exercées sur l'art catalan.
Il ne veut reconnaître trace d'influence flamande que chez Lluis Dalmau ; tous
les autres artistes catalans sont, pour lui, des représentants de l'art italien,
plus ou moins mélangé d'éléments indigènes. M. Casellas a opposé à cette
théorie deux faits extrêmement frappants, qui la renversent complètement :
« La peinture catalane, dit-il, est un art autochtone et national... mais on
doit reconnaître... qu'elle s'est inclinée vers l'art du nord, de préférence â
l'art italien. Si l'on excepte la seconde moitié du xiv* siècle, où les ten-
dances toscanes ont triomphé en Catalogne, comme partout ailleurs, une
étude de comparaison graphique démontrera que les autres époques accusent
chez nous un courant plus ou moins septentrional, soit français, soit bourgui-
gnon, soit colonien, ou flamand, ou souabe, ou franconien. En un mot, le
fond de notre art est toujours et éminemment catalan, mais a subi plus ou
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COMPTES RENDUS 583
moins les influences germaniques ^.. Mettez un de nos compatriotes devant
un de nos tableaux, et pour peu qu*il soit initié aux questions d'art et sensible
à la beauté, il ne manquera pas de s*écrier : « Voilà une peintuiie catalane ! »...
Mettez en face du même tableau un étranger, très instruit, mais n*ayant
jamais vu de peintures catalanes, il vous dira : « Voilà une peinture qui appar-
tient aux écoles du Nord. — Voilà un retable allemand ! * »
Alphonse V roi d'Aragon a été l'un des princes les plus éclairés du
xve siècle ; ami des lettres et des arts, il a passé à Naples la majeure partie de
son règne ; il s'est entouré d'érudits, de poètes, et d'artistes et il semble bien
que si l'esprit espagnol eût été tourné alors vers l'Italie, Alphonse V eût aimé
collectionner les œuvres d'art florentines ou ombriennes ; on le voit, au con-
traire, faire collection de tableaux flamands et donner à la peinture du Nord
une préférence marquée et presque exclusive J. Les influences septentrionales
sur l'art catalan sont tellement évidentes qu'après les avoir niées et reniées
tout au long de son premier volume, M. S. y M. est obligé de les reconnaître
lui-même en présence des prophètes peints par Vergos, si proches parents des -ï;''
prophètes sculptés par Sluter à la Chartreuse de Dijon. Mieux eût valu être ffc
tout d'abord moins exclusif et plus raisonnable. , J^
Tout aussi inadmissible est la part que M. S. y M, veut faire aux Portugais ,;^;^j
dans l'histoire de l'art catalan. Un document- notarié, daté du 26 a.vril 1459, ~'Ù^
lui apprend qu'un certain Johannes Payva, peintre, né à Lamego (?), en For- J^
tugal, donna mandat à un certain Basco Ferrandis, peintre, demeurant à Tor- '-•;;
tose, pour réclamer à Johan Fuster, écuyer, de la dite cité de Tortose, les X^;
livres et papiers, biens et eflfets, comme aussi les tubes d'alambic à distiller i^-v
Teau-de-vie qu'il lui avait remis en dépôt précédemrhent *. De cette simple w/i
note, M. S. v M. tire un chapitre de dix pages sur les Portugais dans VÊcoJe , ":^;
catalane (t. II, p. 5-15). Il n'hésite pas à faire de Payva un grand peintre por- .''y^\
._ ^.-^
1. Ou plutôt les influences septentrionales, puisque la France, la Bourgogne ''''j^
et la Flandre ont influé sur l'art catalan, tout comme Cologne, la Souabe et ;v'i
la Franconie. \îi
2. Vende Cataluttya. Article, de M. Casellas, 14 août 1906. l ;|
}. Id.j ibid., 28 août 1906.
4. Ego Johannes Payva, pictor oriundus civitatis Lamatencis Regni de Por-
tugal, constituo vos Baschum, sive Basco Ferrandis, pictorem cive Dertuse
licet absentis procuratorem, videlicet ad petendum a Johanne Fuster scutifero
dictae civitatis Dertuse quosvis libros sive papireos de mostres et lapides dicii
mci officii et certas canones sive canons abtes ad faciendum aquam ardentem
et alia quevis bona et raupas quas et que ego tradidi in comanda custodia
eidem Johanni Fuster.
REVUE HISPANIQUE. XVI. 38
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584 COMPTES RENDUS
tugais, chef de Tiliustre dynastie artistique des Pa>'vas du xvie siècle, et il va
jusqu'à identifier Basco Ferrandis, qui n'est pas même donné comme portugais
dans le document, avec le grand peintre portugais Grao Basco^ auteur du
saint Pierre de la cathédrale de Vizeu ', identification impossible, car un
érudit portugais, M. Aragao, vient de prouver Texistence de Grao Vasco en
1512, et le suit jusqu'en 154^ '. Le distillateur d'eau-de-vie de 1459 "^ ^""
rait donc être le grand peintre de Vizeu, et tout ce que M. S. y M. peut
espérer avoir prouvé, est la présence à Tortose d'un peintre portugais au
milieu du xv« siècle '.
M. S. y M. a un goût réellement trop marqué pour l'hypothèse, et ce travers
d'esprit l'a parfois entraîné à risquer les suppositions les plus aventurées. Il
fait de Pablo de Senis un Italien, et un Siennois, alors qu'il est parfaitement
prouvé qu'il était catalan *. Il veut absolument que Jacomart soit un Flamand ,
maître et initiateur de Dalmau, et si Jacomart est Flamand, il ne l'est que par
ses origines familiales. Par sa naissance, sa vie et sa mort, il est Valencien. Ses
oeuvres, récemment découvertes par D. Luis Tramoyeres Blasco à Cati (Cas-
tellon de la Plana), n'ont absolument rien de flamand. Ce n'est donc pas lui qui
a pu apprendre le style fiamand à Dalmau $. Le goût de l'hypothèse entraine
si loin M. S. y M. qu'une simple désinence suffit à lui faire classer le peintre
Picon Alexandri parmi les Italiens *, Pau Senis parmi les Sicnnois '. S'il
trouve à San Geroni de Vall d'Hebron un tailleur de pierres appelé Jaume
Alfonso de Baena, il fait tout aussitôt de mestre Alphonso un cordouan '.
S'il trouve à Puigtinyos deux ecclésiastiques frères de Jaume Huguet, il en
conclut immédiatement que le grand artiste catalan était originaire du même
Heu ^\
Les erreurs de détail, les lapsus, les idées bizarres fourmillent dans l'ou-
vrage. Nous nous bornerons à citer quelques exemples. M. S. y M. nous dit
1 . « Queda con el documento que antecede resuelto el problema de los pro-
blenias, et de la personalidad archimisteriosa de Grao Basco, el mitico gran
pintor portugués ». S. y M., t. II, p. 13.
2. Veu de Catalunya. Art. de M. Caselks, 4 sept. 1906.
5. Poble Catald. Art. de M. S. y M., 9 sept. 1906.
4. Vende Catalunya. Art. de M. Casellas, 7 août 1906.
5. Vtude Catalunya, Art. de M. Casellas, 21 août 1906.
6. Cuatrocentistas catalanes, I, p. 1 14.
7. Ibid,, I, p. 313. M. Casellas a trouvé dès le xiv* siècle un Joan Senis
barcelonais. Veu de Cat., 7 août 1906.
8. Veu de Cat., 28 août 1906.
9. Ihid., 4 sept. 1906.
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COMPTES RENDUS 583
(t. I, p. 2t) que la reine Yolande de Bar introduisit les jeux floraux en Cata-
logne dès Tannée 149s l comme ladite reine mourut en 143 1, il est évident
qu'il faut lire 1395. Les ménestrels de la cour de Turena de la page 22
doivent être des ménestrels de la cour de Lorfiia, envoyés en Aragon par leur
duc. M. S. nous parle à la page 23 des draps darras^ et un peu plus loin des
draps de ras ; il faut, sans doute, entendre par là des tapisseries d'Arras, mais
il n'eût pas été mauvais de le dire, et l'auteur aurait pu ajouter que ces « draps
d'Arras » pouvaient venir aussi de Bruxelles, de Beauvais, de Reims ou de
Paris ». L'inventaire des meubles du prince de Viane (1462) cite môme parmi
les tapisseries du prince une pièce espagnole, au moins par le sujet : le siège
d'Antequera. A la page 11$, nous lisons cette phrase étrange : « Ces peintres
que nous venons de citer et que nous pourrions, quoique leurs noms nous soient
connus, appeler anonymes. » A la page 118, M. S. y M., parlant du peintre
barcelonais Jaime Cabrera, tient absolument à le rattacher, sans aucune
preuve, à la famille de l'almirante d'Aragon, Bernard de Cabrera, comme si
cette illustre parenté ajoutait la moindre chose à son talent. Le latin est par-
fois terriblement estropié par M. S. Nous trouvons, p. 154, une Regina prophelo-
runty et une Regina omnia sanctorum d'un style bien barbare. L'allemand n'est
pas beaucoup plus respecté. A la page 119 une erreur plus grave nous pré-
sente le baiser de Judas de Schongauer comme une transfiguratiofi. Un peu
plus loin (p. 163) M. S. y M. transforme tout à fait gratuitement en barretina
catalane la coiffe rouge de la couronne fermée de la Vierge dans le fameux
tableau de V imposition de la chasuble à Saint Ildefonse.
Le style de M. S. y M. ne contribue pas à rendre plus facile la lecture de
son ouvrage. Embarrassé par l'abondance des matériaux qu'il a rassemblés,
inhabile à choisir entre les faits et les idées, les objections et les systèmes,
l'auteur se porte de côté et d'autre, cherchant sa voie sans la trouver, ou bien,
pris tout à coup d'impatience, envoie promener documents et parchemins, et
se lance en pleine fantaisie par les chemins les plus étranges. La méthode est
chose inconnue pour M. S. y M., et c'est grand dommage, car avec sa puis-
sance de travail et son goût pour les recherches historiques et artistiques,
il nous eût incontestablement donné une œuvre de grande valeur.
Avec tous ses défauts son livre reste intéressant et marquera un progrès
dans l'histoire de l'art catalan. Pour la première fois la vieille école catalane du
xye siècle est présentée dans son ensemble, et quoiqu'elle eût pu l'être en bien
meilleur ordre, l'effort de M. S. y M. n'en reste pas moins utile et méritoire,
G. Desdevises du Dezert.
I. Cf. Jules Guiffrey. Nicolas Bataille y tapissier parisien du XI V^ siècle, auteur
de la tapisserie de Vapocalypse d'Angers (Mémoires de la Société nationale des
Antiquaires de France, 1877).
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586 COMPTES RENDUS
F. Vézinet, Les maîtres du roman espagnol contemporain. Paris^
Librairie Hachette ei O^, 1907, in-ié, vii-325 pp.
Le livre de M. F. V. donne plus qu'il ne promet. On s'attendait à n'y trou-
ver qu'une étude sur les romanciers de l'Espagne contemporaine, l'auteur y a
joint l'analyse et la critique de la Barbara de Pérez Galdôs et un article sur
José Echegaray auteur dramatique. Il s'en excuse en trois lignes dans sa pré-
face ; il aurait pu, puisqu'il s'occupe de littérature espagnole, invoquer d'il-
lustres exemples au delà des Pyrénées où la distinaion des genres est loin
d'être aussi rigoureuse que chez nous. D'ailleurs cette faute de composition est
aisément tolérée lorsque les hors-d'œuvre — puisque hors-d'œuvre il y a —
sont savoureux et délicats comme dans l'ouvrage de M. F. V.
Rien à dire sur le choix des noms composant la liste — peut-être un peu
courte — des maîtres incontestés du roman contemporain. Juan Valera, Pérez
Galdôs, José Maria de Pereda, Palacio Valdés, Emilia Pardo Bazàn, V. Blasco
Ibànez : tels sont, en effet, les écrivains qu'il présente au public français.
L'étude sur Pérez Galdôs est de toutes la plus importante et ce n'est que jus-
tice, mais tout en reconnaissant parfaitement au critique la faculté de choisir
les œuvres qui lui semblent caractériser le mieux le talent et la manière d'un
écrivain, on peut s'étonner que M. F. V. se soit étendu si longuement sur cer-
taines productions peut-être un peu spéciales de l'illustre romancier canariote
et n'ait pas soufflé mot de celles qui sont le plus généralement admirées :
Angel GuerrUy Fortunata y Jaciiita, par exemple.
Nous ne voulons pas suivre M. V. dans ses analyses et moins encore dans
ses appréciations. Bien que parfois elles difièrent des nôtres — M. V. professe
une vive admiration pour la Maja desnuda de M. Blasco Ibanez — nous
n'avons pas le droit de les discuter. Nous reconnaissons d'ailleurs qu'elles sont
fort bien défendues et que bon nombre d'entre elles méritent tous les suffrages.
La physionomie particulière de chacun des auteurs étudiés est bien mise en
lumière. Ses procédés de composition sont relevés et discutés. De fréquentes
comparaisons !iont établies, les imitations sont signalées, les sources indiquées.
Enfin, ce qui ne gâte rien, le style de M. V. est élégant et sobre ; sa langue
est bien française malgré que parfois l'espagnol lui joue des mauvais tours
comme dans cette phrase qu'on peut lire à la page 219 où l'on en apprend de
belles sur le compte de Perucho et de Manola de la Madré fiaturaîe^a : a Et peu
à peu leur affection quasi -fraternelle se transforme en amour; ils se pro-
mettent l'un à l'autre; et une après-midi, sous l'ombre hospitalière d'un
rouble (sic), il arriva ce qui devait arriver ».
En résumé, on peut dire que le livre de M. V. est un excellent manuel pour
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COMPTES RENDUS 587
les amateurs et curieux qui ne sont pas hispanisants. Ces derniers seraient sans
doute amenés à se demander jusqu'à quel point M. V. — qui a pourtant déjà
traduit en français des nouvelles espagnoles — est à même de pénétrer dans
Tintelligence intime de cette langue castillane que d'aucuns — ceux qui
Tignorent —jugent si facile. A l'instar de ce chroniqueur d'un grand journal de
Paris qui, au moment du mariage d'Alphonse XIII, comptait parmi les invités
MM. Monteros de Espinosa, M. V. nous parle, à plusieurs reprises, dans
l'analyse de Dona Perfeda, d'un certain « Don Penitenciario » qui ferait sans
doute bien rire Don Benito Pérez Galdôs. D'autre part, il est douteux que
Don Gabriel Pardo de la Loge de la Madré Naturalisa se rende, comme le dit
M. V. et comme ne l'a jamais écrit Madame Pardo Bazàn, « chez los Pazos
de Ulloa. » A défaut de la connaissance du portugais ou du galicien, une lecture
un peu attentive du roman eût épargné à M. V. cette légère méprise. Enfin
nul n'obligeait M. V. à traduire en français le titre : la Maja desnuda. S'il
l'avait laissé en espagnol, il ne lui eût pas attribué le sens discutable auquel il
répond — selon lui — exactement.
H. Peseux-Richard.
José Nakens. Cuadros de miseria. Madrid^ 1907, in-8.
Misère matérielle, misère intellectuelle, misère morale, voilà d'après
M. J. N. la sombre trinité qui accable l'Espagne contemporaine. Le peuple
meun de faim, les écoles manquent ; la nourriture du corps et celle de l'es-
prit sont également inaccessibles à la masse de la nation, tandis que chanoines
et évêques, curés et nonnes, religieux de tous ordres font plaisir à voir tant ils
sont dodus, allègres et florissants. « Pour être riche aujourd'hui il n'est rien
de tel que de faire vœu de pauvreté, et pour bien vivre en ce monde il faut
enseigner à ses semblables le chemin de l'autre. » L'évêque de Madrid touche
27.000 duros — disons 100.000 francs chaque année — les cathédrales
regorgent d'inutiles richesses, et d'autre part, dans d'immondes taudis, des
mères de famille ne savent que répondre aux enfants qui demandent du pain
et le chapitre des morts et des suicides occasionnés par le besoin s'allonge avec
une terrible régularité. Les soldats rapatriés de Cuba, grelottant de fièvre,
tendent la main dans la rue pour ne pas mourir d'inanition, alors qu'une sou-
scription ouverte pour remplacer un manteau de la Vierge de Monserrat, acci-
dentellement brûlé dans une procession, réunit en moins d'une heure
10.000 pesetas. Et cent autres exemples aussi concluants.
Tout cela est dit avec une conviction, une ardeur, une violence singulière.
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388 COMPTES RENDUS
Ce sont bien de véritables tableaux que ces articles très courts, composés sou-
vent avec art, toujours colorés par une sincère indignation. L'opposition de la
lumière et des ombres y est marquée par le contraste entre l'insolente et sté-
rile opulence des uns, la navrante détresse des autres. Mais il va sans dire que
les teintes sombres y sont particulièrement accentuées. On ne peut s'empê-
cher, en les lisant, de songer aux Caprices de Goya. Et malgré la monotonie
du fond qui est toujours le même, les scènes sont si poignantes, les détails
sont SI cruellement variés, l'accent est si vibrant que l'on est profondément
remué et qu'il faut se ressaisir si l'on veut porter sur l'ouvrage et sur l'homme
— auquel son infortune actuelle concilie toute sympathie éclairée — un juge-
ment libre de toute partialité.
Certes la pauvreté, l'indigence même sont endémiques en Espagne. Qui ne
connaît par ouï dire ou pour les avoir vus, hélas ! et subis, les mendiants csp-
gnols ? La faim est presque une institution nationale dans le pays du licencie
Cabra. Depuis le La:;drille de Tortues jusqu'à la Horda de M. Blasco Ibancz,
elle a alimenté — si l'on ose ainsi parler — une notable partie de la littéra-
ture. Il est indiscutable que l'on ne mange pas assez en Espagne. Voilà où il
faut chercher l'explication de l'apparence chétive et malingre du peuple. Pour
avoir une idée de ce que deviendrait la race espagnole bien nourrie et bien
soignée, on n'a qu'à jeter les yeux sur tel ou tel de ces innombrables ecclé-
siastiques réguliers ou séculiers que l'on voit passer dans la rue. On trouve là
des colosses, de splendides échantillons d'humanité. Devons-nous en con-
clure que ceux-ci mangent la part des autres et que les laïcs sont maigres
parce que les clercs sont gras ? Nous ne le pensons pas. Quelle que soit la
puissance de destruction qu'on attribue à cette cause, il est permis de penser
qu'elle n'est pas seule à produire de si déplorables résultats. La situation géo-
graphique de la Péninsule, les conditions du sol, du climat, de la race, les
fatalités de l'histoire y sont bien pour quelque chose aussi. Quant au remède
préconisé par M. J. N., et qui n'est autre que la révolution, nul ne saurait en
prévoir les effets. Pourtant si l'on songe à la profonde ignorance de la plupart
des Espagnols, il est à croire qu'elle se produirait sous la forme la plus brutale
et que les effets en seraient par là même passagers et vains. Mais comment
sortir de cet état d'ignorance ? Les classes dirigeantes s'opposent de toutes leurs
forces à la diffusion de l'instruction. Le catéchisme et l'histoire sainte, voilà
ce qu'il suffit de savoir pour accepter d'un cœur léger le lot de souffrances et
de joies départi à chacun par la divine Providence. Rien d'étonnant à ce que
devant de pareilles fadaises, des esprits violents se laissent aller à de fâcheuses
extrémités. Il n'en reste pas moins qu'en voulant trop bien servir leur cause,
ils la compromettent, et qu'ils sont les meilleurs auxiliaires de leurs pires
ennemis. Combien plus efficace est l'action de ces hommes modestes et modé-
rés comme cet admirable Alfredo Calderôn qui vient de mourir à Valence !
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i
COMPTES RENDUS 589
Ils travaillent loin du bruit et de la politique, souvent méconnus malgré leur
talent, préférant, dans tous les cas, être ignorés plutôt que de trahir leurs prin-
cipes, et formant, par leur enseignement et par leur exemple, des disciples
fidèles prêts à répandre leur doctrine. Escuela y despensOy a-t-on dit, telles sont
les deux nécessités les plus urgentes en Espagne. Puisque l'État fait la sourde
oreille ou ne donne qu'un enseignement ridicule et rétrograde, c*est à l'initia-
tive privée d'y suppléer. Nous savons que sur plusieurs points elle s'est mise
courageusement à l'œuvre, et c'est en elle seule qu'il faut espérer.
H. Peseux-Richard.
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TABLES
DU TOME XVI
1907
I. TABLE PAR NUMÉROS
NUMÉRO 49.
[RA. — Factos de syntaxe do português popular IX-XIII i
j. — Contributions to Spanish literature. III. A propos of
in the Rhyme-Diaionary of Pero Guillén 12
é-Delbosc. — Étude bibliographique sur Feman Ferez de
1 26
[ÉNEZ SoLER. — Caballeros espanoles en Africa y africanos
i.ll ' S6
ISES DU Dezert. — Un consul général de France à Madrid
linand VI (1748-1756) 70
RCEL. — Le géographe Tomas Lopez et son œuvre. Essai de
e et de cartographie 137
TEXTES
texts, now cdited for the first tinie by G. W. Umphrey 244
1 a vna mudanza 288
NUMÉRO 50
rsTEiN. — An unedited Spanish cancioncro 295
rt Rexnert. — Spanish actors and actresses between 1560
334
-DiHiGo. — Notes et documents sur Phistoire du royaume de
Sur deux cartulaires léonais 539
HPÉREZ Y RoMEA. — Sobrc algunas posibles influencias de la
ira crisiiano-espaiiola de la cdad média en la françesa 565
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TABLE DES MATIÈRES f^I
COMPTES RENDUS
S. Sanpere y Miquel. Los cuairocentistas catalanes. Barcelona 1906
[G. Desdevises du Dezert] 576
F. Vézinet. Les maîtres du roman espagnol contemporain. Paris 1907
[H. Peseux-Richard] 586
JoséNakens. Cuadros de miseria. Madrid 1907 [H. Peseux-Richard].. 587
IL TABLE PAR NOMS D'AUTEURS
Anonymes
Aragonese texts, now edited for the first time by G. W . Umphrcy . . . 244
Cancion rcal a vna mudanza, publiée par R. Foulché-Delbosc 288
Barran-Dihigo (L.)
Notes et documents sur Thistoire du royaume de Léon. IL Sur deux car-
tulaires léonais 539
Desdeyises da Deaert (G.)
Un consul général de France à Madrid sous Ferdinand VI (1748- 17 56). 70
Compte rendu. S. Sanpere y Miquel. Los cuatrocentistas catalanes. . .
Barcelona 1906 576
Fonlché-Belbosc (R.)
Étude bibliographique sur Fernan Ferez de Guzman. 1 26
Texte. Gincion real a vna mudanza 288
Giménez Soler (Andréa)
Caballeros espanoles en Africa y africanos en Espana. II 56
. Lampérez y Romea (Vicente)
Sobre algunas posibles influencias de la arquitectura cristiano-espanola de
la edad média en la francesa 565
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592 TABLE DES MATIÈRES
Lang (H. R.)
Contributions to Spauish literature. III. A propos of Caçajaton in the
Rhyrae-Dictionary of Pero Guillén 12
Marcel (Gabriel)^
Le géographe Tomas Lopez et son œuvre. Essai de biographie et de
cartographie 137
Moreira (Julio)
Factos de syntaxe do português popular. IX-XIII i
Pesenx-Richard (H.)
Compte rendu. F. Vézinet. Les maîtres du roman espagnol contempo-
rain. Paris 1907 586
Compte rendu. José Nakens. Cuadros de miscria. Madrid 1907 587
Rennert (Hago Albert)
Spanish actors and actresses between 1 560 anJ 1680 3 34
Umphrey (G. W.)
Texte. Aragonese texts, now edited for the first timc 244
WitUtein (Aaron)
An unedited Spanish cancionero 295
III. PLANCHES HORS TEXTE
1 . Sain t-Germigny-des- Prés 566-567
2. Pianos S70-57*
Le Gérant : M. -A. Desbois.
MAÇON, raOTAT FRBUt, DIVMIMICRS
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Sibliotheca hispantca
I. — Comedia de Calisto z Melibea (Unico texto auténtico de la CeUstina).
Reimpresiôn publicada por R. Foulchc-Delbosc lo pesetas.
II. — Vida del soldado espanol Miguel de Castro (i 595-161 1), escrita por
él mismo y publicada por A. Paz y Mélia 15 pesetas.
I!i. — La vida de Lazarillo de Tormes, y de sus fortunas y aduersidades.
Restitucidn de la ediciôn principe por R. Foulché-Delbosc 5 pesetas.
Tirage sur grand papier du Japon (n"" i & 25) 25 pesetas.
IV. — Diego de Negueruela. Farsa llamada Ardaniisa. Réimpression publiée
par Léo Rouanet 4 pesetas.
V, VI, VII, VIII. — Colecciôn de Autos, Farsas, y Coloquios del siglo XVI,
publiée par Léo Rouanet. Les quatre volumes 60 pesetas.
IX. — Obres poétiques de Jordi de Sant Jordi (segles xiv«-xve), recuUides i
publicades per J. Massô Torrents 4 pesetas.
Tirage sur grand p:ipier du Japon (n<*» i à 12) épuisé
X. — Pedro Manuel de Urrea. Penitencia de amor (Burgos, ""14). Reim-
presiôn publicada porR. Foulché-Delbosc 5 pesetas.
XL — Jorge Manrrique. Copias por la muerte de su padre. Primera ediciôn
crftica. Publicala R. Foulché-Delbosc 5 pesetas.
Tirage sur grand papier du Japon (n«" i à a j ) 20 pesetas.
XII. — Comedia de Calisto z Melibea (Burgos, 1499). Reimpresiôn publicada
por R. Foulché-Delbosc \i pesetas 50 cent.
Tirage sur grand papier du Japon (n»» i i 25) 50 pesetas.
XIII. — Perdlvarez de Ayllôn y Luis Hurtado de Toledo. Comedia Tibalda,
ahora por primera vez publicada segiin la forma original por Adolfo Bonilla y
€an Martin 5 pesetas.
XIV. — Libro de los engaiios z los asayamientos de las mugeres. Publicalo
Adalfo Bonilla y San Martin 5 pesetas.
XV. — Diego de San Pedro. Carcel de amor (Sevilla, 1492). . . 5 pesetas.
Tir.tge sur graud papier du Japon (n»« i k \i) 25 pesetas.
XVI. XVII. — Obras poéticas de D. Luis de Gongora, publicadas por
R. Foulché-Delbosc Sous presse.
XVIII. — Spill o Libre de les Dones per Mestre Jacme Roig. Ediciôn crftica
con las variantes de todas las publicadas y las del Ms. de la Vaiicana, prôlogo
estudios y comentarios por Roque Chabas. 20 pesetas.
Les volumes de la Bibliotheca hispanica sont en vente à Barcelone (Librerfa
de « L*Avenç », Ronda de TUniversitrt, 20), et à Madrid (Librerfa de
la Vd*. é Hijos de Murillo, Alcali, 7).
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CONDITIONS ET MODE DE PUBLICATION
La Revue Hispanique^ fondée en 1894, P^r^'t tous les trois
mois ; elle forme chaque annét deux volumes de six cents
pages chacun.
Le prix de l'abonnement à Tannée courante est de vingt
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Aucun numéro n'est vendu séparément.
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La Revue Hispanique annonce ou analyse les livres, brochures
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Tout ce qui concerne la rédaction et les échanges de la Revue
Hispanique doit être adressé à M. R. Foulché-Delbosc, boulevard
Malesherbes, 156, à Paris.
Tout ce qui concerne les abonnements doit être adressé :
pour l'Amérique, à M. le Secrétaire de The Hispanic Society
cf Ah^erica, Audubon Park, West 1^6^^ Street, New York City;'
pour l'Europe, à la librairie C. Klincksieck, 11, rue de Lille,
à Paris.
JBibliotheca hist)amca
Voir à la page 3 de la couverture
MAÇON, PROTAT FKERES, IMPRIMHURS
y.
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