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Full text of "Revue hispanique : Recueil consacré á l'étude des langues, des littératures et de l'histoire des pays castillans, catalans et portugais"

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REVUE  HISPANIQUE 


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M.\CON,   PROTAT  FRÈRES,   IMPRIMEURS 


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REVUE 
HISPANIQUE 

Recueil  consacré  à  Véttide  des  langues,  des  littératures  et  de  l'histoire 
des  pays  castillans,  catalans  et  portugais 

DIRIGÉ  PAR 

R.    Foulché-Delbosc 


TOME    XVI 


NEW  YORK 

THE  HISPANIC  SOCIETY  OF  AMERICA 

AuDUBON  Park,  West  156  th  Street 

PARIS 

LIBRAIRIE  C.  KLINCKSIECK,  11,  Rue  de  Lille 

1907 


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HAJIVARD  COiUGE  LIBRARY 

GIFT  OF   IHE 

HISPANtC  SOCltTY  OF  AMERICA 

MAY  25,  1927 


1       I      M-'"    /    lll.f 


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REVUE 
HISPANIQUE 

Reauil  consacré  à  Vétude  des  îangues,  des  littératures  et  de  rhistoire 
des  pays  castillans,  catalans  et  portugais 

DIRIGÉ      PAR 

R.    Foulché-Delbosc 

Tovie  XV L  —  Numéro  49. 


NEW  YORK 

THE  HISPANIC  SOCIETY  OF  AMHRICA 

AuDUBON  Park,  West  15e  th  Street 

PARIS 

LIBRAIRIE  C.  KLINCKSIECK,   11,  Rue  de  Lille 

1907 


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SOMMAIRE 


Julio  MoREiRA.  —  Factos  de  syntaxe  do  português  popular.  IX-XIII i 

H.  R.  Lang.  —  Contributions  to  Spanish  literature.  III.  A  propos  of 

Caçafaton  in  the  Rhyme-Dictionary  of  Pero  Guillén 12 

R.  Foulché-Delbosc.   —  Étude  bibliographique  sur  Fernan  Ferez  de 

Guzraan  .1 26 

Andrés  Giménez  Soler.  —  Caballeros  espanoles  en  Africa  y  africanos 

en  Espana.  II 56 

G.  Desdevises  du  Dezert.  —  Un  consul  général  de  France  à  Madrid 

sous  Ferdinand  VI  (1748-1756) 70 

Gabriel  Marcel.  —  Le  géographe  Tonias  Lopez  et  son  œuvre.  Essai  de 

biographie  et  de  cartographie i  }7 

TEJTES 

Aragonesc  texts,  now  edited  for  the  first  time  by  G.  U.  Umphrey 244 

Cancion  real  a  vna  mudanza 288 


iBibliotheca  hist>amca 

Voir  à  la  page  3  de  la  couverture. 


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FACTOS   DE    SYNTAXE 
DO  PORTUGUÊS  POPULAR 


IX 

Em  logar  de  responder  com  a  negaçâo  absoluta  {nào)  ou  com 
uma  oraçao  negativa  formada  com  o  verbo  da  pergunta  ou  com 
outro,  é  corrente  empregar  a  linguagem  popular  e  femilîar,  como 
respostas,  certas  formulas  exclamativas,  mais  ou  menos  empha- 
ticas.  Assim  â  pergunta  :  «  Isto  sera  verdade  ?  »  responder-se-ha  : 
«  Eu  sei  là  !  »  ou  «  agora  é  !  »  ou  «  quai  verdade  !  »  ou  ainda 
«  quai  verdade  nem  meia  verdade  !  »  «  quai  verdade  nem  quai 
carapuça  !  » 

No  seguinte  exemplo  de  Gimillo,  Brasileira  de  Pra:(ins,  pag.  130, 
occorre  uma  d'estas  expressôes  a  confirmar  uma  negaçâo  : 
«  Nunca  me  emborrachei,  aqui  onde  me  vê  com  cincoenta  annos 
jâ  feitos,  mas  se  algum  dia  me  emborrachar,  que  ninguem  esta 
livre  d*isso,  prego-me  a  dormir  e  nâo  vou  atirar-me  ao  Ave  em 
Dezembro  !  Agora  vou,  se  Deus  quiser.  » 

Uma  formula  semelhante  lê-se  nos  Autos  de  Antonio  Prestes, 
pag.  15  da  ediçao  de  1871  : 

Cavalleiro 
E  onde  era  ? 

Moço 

Eu  que  sei  ! 
Séria  onde  mesmo  era. 

e  tambera  nas  Obras  de  Antonio  Ribeiro  Chiado,  pag.  s  da  edi- 
çao do  Sr.  Alberto  Pimentel  : 

REVUE  HISPANIQUE,  XVI,  i 


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JULIO  MOREIRA 


Paiva 
Lançai-vos  logo  à  igreja. 

Faria 
Ë  que  é  da  renda  ? 

Paiva 

Eu  que  set  ! 

Esta  exclamaçao  é  ainda  usada  em  mirandês;  cfr.  Dr.  J.  Leite 
deVasconcellos,  Estudos  de  philologia  mirandesa,  vol.  I,  §  312,  g. 

Uma  expressào  analoga,  como  nos  lembra  o  Sr.  Joâo  de  Meira, 
é  «  Eu  sei-te  !...  »  empregadapor  Camillo,  para  imitar  a  lingua- 
gem  popular,  na  sua  comedia  O  Lobishomem,  pag.  17  : 

10  BNCAMISADO 

Os  lobishomeDS  nào  fazem  mal  a  ninguem,  nâo  é  assim,  o  Mariana  ? 

Mariana 
Eu  sei-te  /. . . 

Este  modo  de  dizer,  que  o  Sr.  Alberto  Pimentel  dâ  como  vul- 
garissimo  na  provincia  de  Tras-os  Montes  (cfr.  o  scu  prefecio 
âquella  comedia,  pag.  xx)  é  elliptica  e  équivale  a  «  Eu  sei-te  la 
dizer  »,  «  Eu  sei-te  là  responder  ». 

Na  secçâo  do  Jornal  de  Noticias  do  Porto,  intitulada  RaspàOy  de 
II  de  Maio  de  1902,  lê-se  como  phrase  negativa  a  seguinte,  em 
que  se  prétende  imitar  o  fallar  do  povo  :  a  k  ma  conhecem  »^ 
équivalente  a  «  Â  nào  conhecem  ». 

Nunca  vimos  nem  ouvimos  apalavra  ma,  a  que  se  dâ  naquella 
expressào  o  valor  de  um  adverbio  que  exprime  a  negaçào.  Resul- 
tarâ  essa  palavra  do  adverbio  mal  ?  Lembraremos  que  eflfectiva- 
mente  este  vocabulo  se  emprega  as  vezes  com  tal  sentido  em 
oraçôes  como  :  «  Mal  sabem  quanto  se  enganam  \  » 


I .  Notaremos   que  em  arabe  nas  oraçôes   negativas    entra  a  particula  de 
negaçâo  ma.  Nâo  cremos,  porem,  que  seja  ella  o  vocabulo  de  que  tratamos. 


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FACTOS  DE  SYNTAXE  DO  PORTUGUÊS  POPULAR        3 

O  mesmo  succède  com  o  adverbio  hem  em  expressôes  affirma- 
tivas,  a  que  todavia  a  ironia  com  que  sao  proferidas,  imprime 
sentido  contrario,  valor  de  negaçâo  :  «  Bem  sabe  elle  la  d'essas 
coisas  !  »,  «  Bem  sabe  elle  là  d'isso  !  »  Estas  oraçôes  equivalem 
a  :  c(  Nao  sabe  nada  d'essas  coisas  »,  <x  Nâo  sabe  nada  d'isso.  » 

Outras  formulas  que  têm  a  mesma  applicaçao,  sao  a  expressao 
antiga  :  «  Isso  vos  era  elle  »  e  a  moderna  «  Pois  nâo  foste  !  »  ou 
«  Pois  nâo  fostes  !  »  A  primeira  encontra-se,  por  exemplo,  em 
Gil  Vicente,  vol.  I,  pag.  141  : 

Madanela 

Mas  sabeis  que  é  leitâo» 

Que  tem  coiro  e  nâo  tem  pelle  ? 

Margarida 
Leitâo  ?  Isso  vos  era  elle  ! 

  segunda  é  vulgarissima  no  fallar  do  povo.  Na  Revista  Lusi- 
tana^  vol.  VIII,  pag.  265,  transcreve  o  Sr.  Thomas  Pires,  da 
Revista  Illustrada,  o  seguinte  trecho,  que  descreve  um  uso  exces- 
sivo  d'esta  phrase  :  «  Uma  dessas  modas  populares  reinava  entâo 
(em  1846)  com  uma  insistencia  maçadora.  Era  o  pois  nào  foste. 
Pois  nào  foste  p^Lïz  tudo,  pois  nào  foste  por  qualquer  motivo.  Fazia- 
se  qualquer  pergunta  :  a  resposta  sacramental  era  pois  nào 
foste  I  » 


A  uma  pergunta  como  «  voce  foi  \i  ?  »  responde-se  as  vezes 
emphaticamente  «  pudera  !  »  ou  ainda  «  pudera  nâo  îr  !  »  para 
signiBcar  :  «  Esta  claro  que  fui,  nâo  podia  deixar  de  ir.  » 

Uma  oraçâo  negativa  como  «  voce  nâo  foi  là  »  confirma-se 
tambem  como  «  pudera  !  »  ou  w  pudera  ir  !  »  querendo  dizer  : 
E'  claro  que  nào  fui.  » 


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JULIO  MOREIRA 


Para  tomar  mais  energica  uma  affirmaçao  é  fréquente  empre- 
gar  o  povo  uma  oraçao  adversativa,  de  valor  affirmative  ;  por 
exemple  :  nào  mas  sim  ;  — nào  mas  é;  nào  mas  vamos.  Este  facto 
explica-se  pela  circunstancia  deserespondercom  expressôes  dresse 
genero  a  phrases  negativas,  repetindo-se  portante  a  negaçao  e 
contrapondo-se-lhe  immediatamenie  a  affirmaçao,  para  a  quai 
résulta  do  contraste  um  tom  mais  vivo. 


Em  Gil  Vicente,  vol.  I,  pag.  226,  occorre  umaresposta  empha- 
tica  formada  pelos  adverbios  nào  e  siy  reforçados  pelo  préfixe 
intensive  rty  que  se  encontra,  por  exemple,  em  revelho. 

DiABO 

£mbarca-te,  eramà  para  ti  ; 
C2.u*ha  jà  muito  que  te  espero. 

Sapateiro 

Digo-te  que  re-ndo  quero. 

DiABO 

Digo-te  que  si,  re-si. 

Observaremos  que  este  préfixe  era  muito  empregado  naquelle 
tempo,  corne  provam  es  compostes  remilhoTy  remâs,  remuitOy 
retandOy  etc.,  que  se  encontram  a  cada  passe  em  Gil  Vicente, 
Antonio  Prestes  e  Ribeiro  Chiado.  D'esté  ultime  daremes  o 
seguinte  exemple  : 

H  mais  o  Imperador 
é  muito  grande  senhor  ; 
nenhuma  perda  o  espanta. 
Farà  gente  outra  tanta 
e  retanta  e  remelhor. 

Pag.  16  da  éd.  citada. 


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FACTOS   DE   SYNTAXE   DO   PORTUGUfes   POPULAR 


XI 

Para  designar  que  nos  é  indiflFerente,  que  nào  nos  intéressa  que 
um  certo  facto  se  de  ou  nào,  responde-se  as  vezes  com  as  palavras 
«  melhor  »  ou  «  deixâ-lo  »  como  no  exemplo  seguinte  :  «  Fulano 
zangou-se  com  voce  »  «  Melhor  »  ou  «  Deixâ-lo  »  ou  «  Deixd-lo 
zangar  ». 

XII 

Sabe-se  que  as  grammaticas  ensinam  que  o  verbo  haver,  na 
significaçào  de  existir,  é  empregado  impessoalmente,  sempre  no 
singular.  EfFectivamente,  em  phrases  como  ha  homens  o  substan- 
tivo  homens  nào  é  sujeito,  mas  simcomplementodirecto.  A  gram- 
matica  pratica  da  nossa  lingua  nào  pode  entrar  em  minudencias 
ou  desenvolvimentos  a  este  respeito,  limitando-se  a  consignar  o 
facto  da  invariabilidade  d'aquelle  verbo;  masafalta  da  respectiva 
demonstraçào  e  a  circumstancia  de  apparecerem,  ainda  nos  mais 
esmerados  escritores,  dévidas  a  descuido,  construcçôes  erroneas 
em  que  o  verbo  haver  ocorre  no  plural,  tem  levado  muîtos  outros 
a  suppôr  que  taes  construcçôes  representara  a  melhor  syntaxe, 
aquella  que  devem  preferir,  tanto  mais  que  sào  ainda  arrastadosa 
essa  conclusào  pela  força  da  analogia. 

Sem  recorrermos  ao  auxilio  de  estudos  historico-comparativos, 
poderemos  demonstrar  ser  complément©  directe  e  palavra  que 
'"parece  ser  sujeito  naquellas  phrases.  Dentro  da  propria  lingua, 
na  sua  phase  actual,  ha  elementos  para  essa  demonstraçào. 

As  palavras  que  nào  têm  forma  différente  para  distinguir  do 
sujeito  o  complément©  directe,  podem  desempenhar  ambas  estas 
funcçôes  sem  que,  de  per  si,  determinem  quai  d'ellas  exercem. 
Mas  se  com  o  verbo  haver  na  accepçào  de  existir,  em  logar  de 
empregarmos  algumas  d'essas  palavras,  nos  servirmos  de  uma 
que  tenha  ainda  casos,  isto  é,  formas  distinctas  para  as  suas  diver- 
sas  funcçôes  no  discurso,  como  sào  alguns  pronomes,  veremos 


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JULIO   MOREIRA 


que  sô  a  forma  de  complemento  se  poderâ  usar.  Assim,  ds  ora- 
çôes  como  ha  homens,  havia  hotnens,  houve  homenSy  haverà  homms, 
correspondem  as  seguintes  com  o  pronome  :  ha-os,  havia-oSy 
houve-osy  havé'los'ha.  E  ninguem  substituird  nestas  proposiçôes  a 
forma  do  complemento  por  a  de  sujeito,  elles.  Isto  prova  que  o 
substantivo  hotnem  da  primeira  série  de  exemplos,  o  quai  na 
segunda  é  representado  pelo  pronome,  nào  pode  deixar  de  ser, 
como  este,  um  complemento  *.  O  mesmo  succède,  quando  haver 
dépende  de  outro  verbo.  Assim  dir-se-ha  :  dene-os  haver  y  ou  deve 
havê-los;  pode-os  haver  ou  pode  havé-los,  Igualmente  se  terd  de 
dizer  portanto  :  pode  haver  homenSy  deve  haver  homenSy  etc.,  e  nào  : 
podem  haver  homenSy  devem  haver  hotnens, 

Fica  pois  reconhecido  que  nào  ha  razâo  para  a  concordancia 
do  verbo  com  o  substantivo  que  o  acompanha,  visto  nào  ser 
este  o  seu  sujeito  ;  mas  é  fréquente  encontrar-se  essa  concordan- 
cia na  linguagem  popular  e  familiar,  e  ainda,  como  acima  disse- 
mos,  em  escritores  menos  cautelosos,  bem  como  uma  ou  outra 
vez,  certamente  por  lapso  nos  mais  primorosos  prosadores. 

Na  boca  do  povo  ouvem-se  muitas  vezes  até  expressôes  como 
hào  dois  y  hào  muitos. 

Mas  em  certos  casos,  pelo  contrario,  conserva  a  mesma  lingua- 
gem o  verbo  no  singular,  fazendo-o  concordar  com  um  sujeito 
que  Ihe  junta,  o  pronome  pessoal  elle  (cfr.  em  francês  il  y  a}. 

Isto  succède  principalmente  em  formulas  que  se  deseja  tornar 
emphaticas.  De  um  engraçado  passo  de  Camillo  Castello  Branco, 
CoRjA,  pag.  24,  extrahimos  o  seguinte  exemplo,  querecordardao 
leitor  outros  identicos,  que  decerto  ha-de  ter  ouvido. 

«  O  canalha  que  me  pilhou  passante  de  quatrocentos  mil  reis 
de  emprestimo  !  — dizia,  batendo  na  coxavasta,  como  sebatesse 
nas  costas  do  sèu  infâme  devedor  Crispim. 


I.  Diez,  Grammaire  des  langues  romanes,  vol.  III,  cdp.  7,  notou  que  a 
presença  do  accusacivo  nestas  formulas  é  reconhecivel  no  antigo  francês,  e  no 
.  provençal  ;  mas  acabamos  de  ver  que  o  é  ainda  no  portugués  modemo. 


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FACTOS  DE  SYNTAXE  DO  PORTUGUÊS  POPULAR        7 

«  Nào  que  elle  bu  marotas  muito  grandes  na  tropa  !  —  obtcm- 
perou  o  padre  Joâo  da  Era,  rancoroso  inimigo  das  armas  sem 
que  fosse  notavel  partidario  das  lettras.  » 

Exemplos  como  este  e  aindaaquelles  em  que  entra  o  pronome 
na  forma  de  complemento  e  de  que  acima  fallâmos,  mostram 
bem  que,  apesar  da  tendencia  contraria  da  analogia,  nâo  se  oblit- 
terou  ainda  a  consciencia  da  primitiva  e  regular  construcçào  do 
verbo  baver  e  portanto  da  sua  invariabilidade  quanto  ao 
numéro. 

XIII 

Temos  lido  por  vezes  nos  jornaes  as  phrases  crime  de  lésa  patrio- 
tisme e  crime  de  lésa  sentimento, 

Quem  as  emprega,  por  uma  inexacta  analogia  com  as  locuçôes 
crime  de  lésa  patria,  de  lésa  majestade,  suppôe  encontrar  nestas  o 
verbo  lesar  e  os  complementos  patria  e  majestade^  vendo  portanto 
nellas  a  mesma  construcçào  que  nos  compostos  guarda-chuva, 
para-raios,  busca-pé,  pesa-moste,  porta-vos^  cava-terra  '  e  outros. 
Mas  é  sabido  que  a  palavra  lésa  é  o  participio  latino  laesus  (= 
ferido,  ofFendido,  violado),  do  verbo  laedere,  em  concordancia 
com  o  substantivo  a  que  esta  junto.  Assim,  erara  combinaçôes 
fréquentes  em  latim  laesa  pieiasy  lacsa  dignitaSy  laesa  tnajestaSy 
husafides  ;  ecom  substantivos  de  outrogenero,  laesum  jus  y  laesum 
Joedus,  etc. 

Dizer  ou  escriver  crime  de  lésa  patriotisme  ou  de  lésa  sentimento, 
éy  pois  commetter  uma  incorrecçào  de  linguagem,  um  erro  de 
syntaxe.  O  que  uma  rigorosa  analogia  ensima  é  a  construcçào 
leso  patriotismo  ou  leso  sentimento,  com  o  adjectivo  leso  a  concordar 
com  o  substantivo  patriotismo  ou  sentimento. 


I .  Cavaterra  é  o  nome  com  que  em  Tras*  os-Montes,  pelo  menos  no  concelho 
ed  Penaguiâo,  o  povo  désigna  a  toupeira. 


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JULIO   MOREIRA 


Âquelle  adjectivo  é  ainda  empregado  em  certas  expressôes  no 
sentido  de  paralytico,  tolhido,  por  exemplo  :  Ficou  leso  de  um  braço 
ou  tolhidode  um  braço.  Ecom  a  signiiicaçâo  contraria,  de  nàoferido, 
salvOy  incolume,  usa-se  o  composto  illeso  (do  lat.  illaesus  de  me  Uu" 
sus). 

XIV 

Occorre  com  frequencia  no  fallar  do  povo  e  ainda  no  familiar 
a  palavra  gente  precedida  do  ardgo  e  empregada  como  sujeito  da 
oraçao,  equivalendo  ao  pronome  nos.  Âssim  dizem  a  gente  vae 
por  nos  vamos  ;  a  gente  vinhà  em  logar  de  nés  vinhamos.  As  vezes 
nestas  expressôes  tem-se  em  vista  uma  certa  indeterminaçào  do 
sujeito,  como  nas  oraçôes  passivas  formadas  com  o  pronome  se^ 
correspondendo,  portanto,  o  substantivo  gente  ao  pronome,  on  do 
francês.  Nota-se  isso  por  exemplo  na  seguinte  phrase  :  «  quanto 
mais  a  gente  trabalha,  menos  aproveita.  »  Com  o  mesmo  valor  é 
tambem  muito  usada  a  expressâo  uma  pes'soa  :  «  quanto  mais  uma 
pessoa  trabalha,  menos  aproveita.  » 

G>mo  o  substantivo  gente  é  um  collectivo,  o  verbo  apparece  as 
vezes  no  plural,  principalmente  se  aquella  palavra  fica  jd  um 
pouco  afastada  do  verbo.  D'esté  emprego  encontram-se  exemplos 
até  na  lingua   litteraria.  Citaremos    os  seguintes,   de  Camôes, 


Lusiadas,  I,  38: 


elV,  21 


E  disse  assi  :  O'  Padre  a  cujo  imperio 
Fudo  aquilio  obedece  que  creaste  ; 
Se  esta  petite  que  busca  outro  hemispherio 
Cuja  valia  e  obras  tanto  amastc, 
Nâo  queres  que  padeçam  vituperio, 
Como  ha  ja  tanto  tempo  que  ordenaste, 
Nâo  ouças  mais,  pois  es  juiz  direito, 
RazÔes  de  quem  parece  que  é  suspeiro. 


D'esta  àrte  a  gente  força,  e  esforça  Nuno, 
Que  com  Ihe  ouvir  as  ultimas  razôes, 


k 


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FACTOS  DE  SYNTAXE  DO  PORTUGUÊS  POFULAR        9 

Rêmovem  o  temor  frio,  importune, 
Q.ue  gelados  the  timha  os  coraçôes  : 
Nos  animaes  cavalgam  de  Neptuno 
Brandindo,  volteando  arremessôes, 
Vdo  correndo  e  gritando  à  boca  aberta  : 
Viva  o  formoso  Rei  que  nos  liberta. 

Mas  O  que  é  mais  para  notar  é  que  muitas  vezes,  pelo  menos 
em  alguma  regîôes  do  pais,  esse  plural  nâo  é  o  da  terceira  pessoa 
mas  da  primeira.  Assim  dizem  :  a  gente  imos  ou  vamos,  etc. 


XV 

Depois  de  um  comparativo  o  segundo  termo  da  comparaçào 
exprimia-se  em  latim  ou  porum  ablativo  ou  por  uma  oraçao  intro- 
duzida  pela  conjuncçao  quant  :  doctior  Petro  ou  doctior  quatn  Petrus, 
mais  sabio  do  que  Pedro.  Comquanto  o  português,  actualmente, 
représente  aquellas  duas  construcçôes  simplesmente  por  uma 
expressao  introduzida  pela  conjuncçao  que  ou  do  que,  por  exemplo  : 
émais  sabio  que  Pedro,  ou  do  que  Pedro,  sabe-se  que  a  antiga  lingua 
reproduzia  tambem  a  primeira  d'ellas,  o  ablativo,  por  meio  de  um 
substantivo  regido  da  preposiçào  de,  como  no  exemplo  :  louvar 
mais  de  merecido  (do  Cane.  Gérai).  E  é  provavel  que  tivesse  uma 
certa  extensào  essa  pratica,  limitada  hoje  apenas  a  phrases  em 
que  entra  um  numéral,  como  ;  sào  mais  de  quairo  horas;  —  uma 
armada  de  mais  de  vinte  navios  ;  —  menos  de  metade.  Em  francês 
ainda  pelo  meado  do  seculo  xvi  se  encontram  exemplos  d'esté 
emprego,  fora  dos  casos  em  que  apparecem  os  numeraes,  como  : 
homme  de  moy  plus  grand  (Marot)  ;  nul  mieux  de  toy  (du  Bellay). 
Note-se  ainda  o  s^[uinte  exemplo  de  Gil  Vicente,  vol  El, 
pag.  148. 

V6s  nâo  haveis  de  mandar 
En  casa  somente  um  pello  ; 
S'eu  disser  isto  he  novello 
Havei-lo  de  confirmar. 


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10  JULIO   MOREIRA 


E  mais  quando  eu  vier 
De  fora,  haveis  de  tremer 
E  cousa  que  vos  digaes 
Nào  vos  ha  de  valer  mais 
Daquillo  que  eu  quiser. 

Aqui  daquillo  é  o  segundo  termo  de  comparaçào  e  équivale, 
portanto,  a  do  que  aquillo. 

No  antigo  espanhol  tambem  apparece  o  uso  da  preposiçào  de 
com  este  valor  :  de  mi  mucho  mejor  ;  —  de  la  quai  ninguna  casa  hay 
mas  digna.  O  moderno  espanhol  ainda  a  emprega  uma  vez  ou 
outra,  mas  talvez  sô  no  estilo  elevado  :  que  mayor  desdicha  puede 
ser  de  aquella  que  aguarda  la  muerte  (Cervantes)  ;  —  nias  hermosa 
de  aquel  coro  de  ninfas  fue  la  diosa  (Calderon).  O  mesmo  succède 
com  o  provençal  :  non  es  lo  sers  maier  de  so  senior.  Em  italiano  é 
corrente  o  emprego  da  preposiçào,  tanto  como  o  da  conjuncçao 
che  :  Funo  ha  piû  for:(a  delV  altro;  —  la  terra  è  più  grande  délia 
luna. 

Vê-se,  pois,  que  em  différentes  idiomas  romanicos  o  segundo 
termo  de  comparaçào  umas  vezes  é  introduzido  pela  conjuncçao 
que  e  outras  é  regido  da  preposiçào  de.  Ora  no  português  e  no 
espanhol  dâ-se  ainda  a  particularidade  de  a  conjuncçao  poder  ser 
que  ou  do  que,  de  lo  que.  Meyer  Lûbke  *  nào  explica  as  expressôes 
do  que  e  de  lo  que,  e  a  explicaçâo  que  Diez  nos  dâ,  nào  é  talvez 
satisfactoria.  Parece-nos  que  se  deveriam  considerar  como  repre- 
sentando  um  cruzamento,  uma  fiisào  ou  contaminaçào  das  duas 
construcçôes,  a  da  preposiçào  de  e  a  da  conjuncçao  que  e  que  sobre 
esse  cruzamento  actuaria  ainda  a  confusâo  com  as  oraçôes  relati- 
vas.  Assim  ds  expressôes  latinas  doctior  Peiro  e  doctior  quam  Petrus 
corresponderiam  em  português  mais  douto  de  Pedro  e  fnais  dmtïo 
que  Pedro,  e  da  promîscuidade  d  estas  resultaria  mais  douto  dé  que 
Pedro,  e  depois,  por  analogia  com  a  preposiçào  relativa,  mais  douto 
do  que  Pedro. 

I.  Cf.  Dîcz.  Grémtnaire  des  langues  romanes ,  3»  éd.,  vol.  III,  p.  365. 


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FACTOS  DE  SYNTAXE  DO  PORTUGUÊS  POPULAR       II 

Em  outras  linguas  romanicas  occorrem  tambem  exemples  de 
constnicçao  semelhante,  como  em  italiano  :  ella  fessi  lucente  piû 
assai  di  quel  chUll  ira.  No  português  popular  ha  ainda  outra  con- 
juncçao  que  serve  para  introduzir  o  segundo  termo  de  compara- 
çào.  É  a  palavra  ca^  que  représenta  directamente  a  conjuncçào 
latina  qtMmy  e  tambem  do  ca,  Ouve-se  dizer  com  frequencia  : 
é  mais  alto  ca  H  ;  —  i  mais  velha  ca  mim,  ou  do  ca  mtm,  etc.  Na 
lingua  archaica  apparece  tambem  esta  forma  em  exemplos  como  : 
tfiais  qutro  que  mates  mim  ca  o  veer  matar  ante  mim. 

Faremos  ainda  as  seguintes  observaçôes  : 

a)  Em  certos  casos  o  povo  nâo  vê  no  comparativo  organico  um 
verdadeiro  comparativo  e  por  isso  emprega  uma  périphrase  for- 
mada  com  elle,  dizendo,  por  exemplo  :  ella  esta  mais  milhor- 
zinha. 

b)  Nào  se  emprega  o  comparativo  organico  mas  o  periphrastico, 
quando  se  comparam  duas  qualidades  no  mesmo  individuo.  Assim 
diz-se  :  é  mais  bom  do  que  maUy  e  nào  :  é  melhor  do  que  mau  ;  —  é 
mais  mau  do  que  bom^  é  nâo  :  i  pior  do  que  bom, 

Julio  MOREIRA. 


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CONTRIBUTIONS  TO  SPANISH  LITERATURE 


m 

APROPOS  OF  Caçafatan  in  the  rhyme-dictionary 

OF   PERO   GUILLÉN 

In  his  treatise  on  «  Las  ;(  y  ^  del  antiguo  castellano,  iniciales 
de  silaba,  estudiadas  en  la  inédita  Gaya  de  Segovia  »  \  Mr.  Oiva 
Joh.  Tallgren  registering  (p.  35-37)  the  vocable  caçafalon 
among  those  words  in  which,  according  to  his  opinion,  the 
Castilian  ç  regularly  corresponds  to  an  Arabie  çad  and  stn,  ofFers 
the  following  comment  upon  it  : 

Caçafatôn.  Acad.^':  «  gazapatôn,  aum.  degazapa,  «  mentira  » 
(gazapa  ^kadâb,  «  mentira  »).  Comp.  adelante,  gazapo*. 

It  is  to  be  regretted  that  Mr.  Tallgren,  who  appears  to  hâve 
been  unconscîous  of  the  other  questions  involved  in  his  formula, 
should  hâve  neglected  the  form  guT^afatôn  which  in  that  very 
thirteenth  édition  of  the  Academy's  Dictionary  (1899)  —  the 
only  place  in  which  he  seems  to  hâve  thoughi  it  necessary  to 
seek  information  in  regard  to  a  fifteenth  century  word  !  —  pré- 
cèdes the  entry  ga:(apat6n  with  its  absurd  etymology.  For  the 
form  ga:(afat<m  occurs,  beside  caçafatôn,  in  the  Cancionero  de  Baena 
as  the  semi-popular  représentative  of  the  scholastic  term  cacem- 
phaton  '  which  is  familiar  to  every  student  of  medicval  poetry. 

1 .  Published  in  Mémoires  de  la  Société  Néo-philologique  à  Helsingiocs,  tome  I V 
(1906),  1-50. 

2.  Thîs  statement  is  not  corrected  in  the  Adiciones  y  correcciones  al  Estudio 
de  las  z  y  ç  (/.  c,  397-401). 

3.  See  /.  c.  theGreek  and  Latin dictionaries  s.  v.  ;  Isidor's  Orig.,  1.  I,  c.  33  ; 
Alexandri  de  Villa-Dei,  Doctrinale  (éd.  Kehrbach,  Berlin  1893)  IL  2368  and 
2380  ff.  —  Other  références  wiil  be  given  furtheron. 


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CONTRIBUTIONS   TO   SPANISH    LITERATURE  I3 

Let  US  hear  the  tesrimony  of  the  Cancionero  de  Batna  in  whose 
verse  the  unity  of  literary  interests  of  the  three  nations  of  the 
peninsula  iound  its  Hrst  expression  : 

No.  124  (2**  st.)  :  Que  quien  bien  catare  en  cada  renglon, 
Fallarà  ditongos  '  e  gaçafaton  E  los  consonantes  errados,  perdi- 
dos;  139  (rubric)  Este  dezir  fizo  e  ordenô  el  dicho  Alfonso 
Aivares  de  Villasandino  flabando  con  el  Amor,  el  quai  es  fecho 
de  caçaf atones;  196  (Fynida)*  :  Aunque  es  caçafatoUy  Ya  vasio  es 
mi  bolson;  223  :  Noble  rey,  très  peticiones.  Vos  enbié  bien 
derechas  Quitas  de  caçaf atams ,  573  :  Encerradas  e  abiertas, 
Suirase  el  caçaf aUm  ^ 

It  is  clear  that  a  familiarity  with  those  texts  would  in  itself 
hâve  made  Mr.  Tailgren's  mistake  impossible,  and  it  is  equally 
clear  that  a  thorough  knowledge  of  such  documents  as  the  poe- 
try  and  the  metrical  treatises  of  the  Middle  Ages  is  the  indispen- 
sable préparation  for  any  critical  study  of  such  a  work  as  the 
Gaya  de  Segovia  by  Pero  Guillén. 

In  view  of  what  has  been  said,  it  is  not  necessary  to  quote 
the  définitions  of  the  vfoxàga^^afatongivtïi  in  the  Castillan,  Cata- 
lan and  Portuguese  dictionaries. 

SufEce  it  to  say  that,  beginning  with  the  twelfth  édition  of  the 
Academy's  Dictionary  (1884),  ail  thèse  works  are  unanimous  in 
identifying  the  term  gas^afaton  and  its  later  (contaminated)  com- 


1 .  By  ditof^os  (cf.  no.  209),  the  poet  doubtless  referred  to  such  condemned 
séquences  of  vowels  âs  the  Ltys  d' amor  s  (I,  22)  terraed  dipton^e  contrafag  (cL 
also  the  prohibition  of  hiatus  in  the  Leys  d^amors,  III,  50),  and  Enrique  de 
Villena,  in  his  Arte  de  trobar  (Mayans  y  Siscar,  éd.  1875,  p.  275  and  282) 
calls  ditongos  impropios, 

2.  This  poem  is  referred  to  in  the  glossary  of  the  Cane,  de  Baena  s.  v.  caça- 
faton  \ 

3.  This  passage  is  made  the  subject  of  an  excellent  note  by  Puymaigre, 
La  Cour  littéraire  de  Juan  II,  vol.  I,  193-194,  in  which  the  term  is  properly 
connected  with  the  form  cacepbaton  defined  in  the  Cotnpendium  latino-bispanum 
usually  called  the  Calepino  de  5o/a5  (Barcelona,  MDCCLXLVIII). 


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14  H.    R.    LANG 


panion  ga:^apaton  either  with  cacophaton  or,  more  carrteàfy,  with 
cacephaton  *  (for  cacemphaton  *).*  In  Catalan  '  we  find  the  form 
gasafetô  both  for  the  older  and  for  the  modem  period,  and  for 
Portuguese  Bluteau  *  ofFens  us  caçuf étant. 

It  remains  for  us  now  to  inquire  how  the  term  gaçafaton  was 
understood  in  the  poetics  of  the  time,  whence  it  came  to  the 
poets  of  the  Castilian  schooi,  and  how  the  development  of  its 
form  is  to  beexplained. 

In  the  Leys  d'amors,  issued  in  Toulouse  in  1356  ^  (vol.  El,  18 
and  26),  cacemphaton  figures  as  the  second  of  the  ten  arrows 
with  which  Barbarism  and  Solecism  piercc  Dames  Diaion  and 
Oration  :  «  e  vol  dire  cacenphaton  aytant  coma  malà,  aspra  et 
laia  sonoritat  ques  fay  en  una  dictio  cant  a  la  votz  ^  »,  etc. 


1 .  This  form,  presumably  a  mère  error  for  cacephaton,  appears  as  a  varia 
lectio  in  Isidor*s  Orig.  (éd.  Lipsiae,  1833),  p.  48.  Cf.  below  the  Old  Portuguese 
cacefeton. 

2.  The  Âcademy's  édition  of  1 726-1 7 34  is  instruaive  becâuse  it  adds  aiter 
ga:(afaton  :  Otros  dicen  ga:(apaton,  and  quotes  the  first  form  from  Guevara,  the 
second  from  Cervantes,  Nov.  ejempL  8, See  below.  . 

John  Stevens'  excellent  work  (London  1706)  agrées  with  the  Tesaro  ot 
Covarrubias  in  its  définition  and  dérivation  of  the  word  from  cacephatoriy  while 
Lebrija's  Dictionarium  régis ters  only  cacophaton. 

3.  Gasafetô  \s  àioà.  by  Baist,  Romanische  Forschungeny  I,  115,  from  Ramon 
Lull.  1  hâve  not  been  able  to  verify  this  référence  thus  far. 

Lavernia's  Diccionari  (Barcelona  1888-9)  désignâtes  gasajetô  as  an  old  word 
and  renders  it  by  gatada,  and  the  laiter  expression  is  explained  by  the  Castilian 
ga:(afatâny  ga^apatôn.  Other  modem  Catalan  dictionaries  give  substantially  the 
same  information.  —  For  the  références  to  thèse  modern  Catalan  dictionaries 
I  am  indebted  to  Professor  J.  D.  M.  Ford  of  Harvard  University. 

4.  R.  Bluteau,  Focahulario  Portugue^  e  Latino.  Coimbra  1712-21.  7  vols. 

5.  Published  by  Gatien-Arnoult  in  Monuments  de  littérature  romane,  3  vols, 
1841-1843.  See  Wolf, 5/ttJi>n.  235  ff.  ;  Milâ,  Obras  complétas,  III,  279  ff;  Cha. 
baneau,  Origine  et  établissement  des  Jeux  floraux  (in  vol.  X  of  Histoire  du  Lan- 
guedoc; 177  ff.) 

6.  Cf.  what  is  said  on  p.  42  ff.  of  the  ninth  arrow,  cacosyntheUm,  Both  terms 
are  cited  in  Raynouard*s  Lexique  roman,  II,  284. 


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CONTRIBUTIONS  TO   SPANISH    LITERATURE  I5 

There  is  every  reason  to  believe  that  one  or  the  other  of  the 
Catalan  poetic  treatises,  several  of  which  were  directly  inspired 
by  the  Leys  d'amorSy  deals  with  the  cacemphaton,  but  I  hâve  not 
met  with  the  term  in  those  published  thus  far  \  It  is  very  much 
to  be  hoped  that  Gabriel  Llabrés  may  soon  give  us  the  pro- 
mised  volume  of  Poéticas  catalanas  medioevales  which,  among 
other  Works,  is  to  contain  the  important  Libre  de  Concordances 
of  Jacme  March  *. 

The  fragmentary  code  '  of  the  Gallego-Portuguese  School 
(1175-1350)^  whose  influence  upon  the  Castilian  court-lyric 
was  antcrior  to  that  of  the  Catalans  S  forbids  the  cacemphaton 
in  the  foUowing  paragraph  (cap.  vi,  §  2)  ^. 

1 .  See  Milâ,  Antiguos  Tratados  de  Gaya  Cieficia^  in  Revista  de  Archiws,  VI 
(1876),  313,  329,  345,  361  (==  ObraSf  III,  279-297);  ako  De  los  trobadores  en 
Espana,  in  ObraSy  II,  ^06  ff.  —  P.  Meyer,  Traités  catalans  de  grammaire  et  de 
poétique,  edited  in  Ramania,  VI,  341  flf.  ;  VIII,  181  ff.  ;  IX,  51  ff. 

•  In  Castellnou*s  Compendi  (Romania,  VI,  342-3),  which  is  based  upon  the 
Leys  d*amars  (cf.  Chabaneau,  Origine,  p.  184,  n.  i),  and  deals  especially  with 
the  vicis,  the  section  speaking  of  the  first  eight  comraon  errors  is  not  included. 
Nor  is  the  cacemphaton  mentioned  either  in  Johannis  anglici  (de  Garlandia) 
Poetria  de  arte  prosayca,  metrica  et  rithmica  (13*^  century,  published  by 
G.  Mari  in  Romanische  Forschungen,  XIII,  882  ff.),  or  in  the  French  metrical 
treatises  of  the  fourteenth  and  fifteenth  centuries,  edited  by  E.  Langlois  in 
Recueil  d'Arts  de  seconde  Rhétorique.  Paris,  1902. 

2.  See  Farinelli,  Appunti  su  Dante  in  Ispagna,  in  Giomah  Storico  délia 
Lett.  itaL,  1905,  Suppl.  no  8,  p.  38,  n.  2. 

3.  Contained  in  :  //  Can:çpniere  Portoghese  Colocci-Brancuti  pubblicato  da 
E.  Molteni.  Halle  a.  d.  S.  1880;  and  edited  by  Monaci  in  Miscellanea  di  filol.  e 
litiguist.,  1886,  417-423.  For  a  discussion  of  the  value  of  this  treatise,  see 
Liederhuch  des  Kônigs  Denis,  iS^4,  p.    xi    ff. 

4.  The  reasons  for  adopting  the  year  1175  instead  of  1200  (Grundriss  der 
roman.  Philol.  II,  2,  177)  as  the  approximate  date  for  the  literary  beginning  of 
the  Portuguese  lyric,  are  given  in  Liederhuch  p.  xxv  ff.,  and  in  Modem  Lang. 
Notes  X  (1905),  105. 

5.  It  is  woTthy  of  notice  that  the  Catalan  metrician  Jofre  de  Foxa,  to 
whom  Santillana  referred  as  his  authority,  did  not  name  dstilian  among 
the  poetic  dialects  of  his  time.  In  his  Règles  (see  Romania,  IX,  5  3  ff.)  he  says, 
5  1 1  :  Languatge  fay  a  gardar,  car  si  tu  vols  far  un  cantar  en  frances,  nos  tayn 
que  y  mescles  proençal  nen  cicilia  ne  gaUego,'  ne  altre  lengatge  que  sia  strayn 
a  aquell. 

6.  It  is  an  interesting  coïncidence  that  both  hère  and  in  two  poems  of  the 


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l6  H.    R.    LANG 


«  Erro  acharon  os  trobadores  que  era  huma  palabra,  a  que  cha- 
maron  caçefeton  \  que  se  non  deve  meter  na  cantiga,  que  he 
tanto  como  palavra  fea,  et  sona  mal  na  boca  ;  e  algunas  vezes 
tange  en  ela  cacoiriam  *  ou  lixo,  que  non  convem  de  seer  metudo 
em  boa  cantiga.  » 

Was  it  through  this  treatise  that  the  cacemphaton  '  and  other 
technical  terms  became  known  to  the  practitioners  of  the  Can- 
cionero  de  Baena  ?  According  to  Paul  Meyer  *  who  noticed  its 
employment  of  the  word  talho  in  a  sensé  practically  identical 
with  that  of  taille  in  the  French  metricians  5,  our  Portuguese 
syllabus  was  composed  toward  the  very  end  of  the  fourteenth 
century.  If  this  were  true,  it  would  hâve  been  contemporary 
with  the  very  poets  of  the  Cancionero  de  Baena  who,  like 
Alfonso  Alvares  de  Villasandino  and  the  Arcediano  de  Toro, 
still  wrote  in  the  inherited  manner  ^  and  it  would  therefore 
scarcely  hâve  been  as  unknown  to  them  as  it  appears  to  hâve 
been.  But  Meyer's  date  is  unacceptable  for  several  reasons, 
Both  the  character  of  the  language  and  the  fact  that  the  author 
frequently  refers  to  the  trobadores  in  the  présent  tense,  indicate 
that  the  little  poetic  code  in  question  was  written  while  the 
Gallego-Portuguese  school  was  still  flourishing.  Now,  we  know 
that  after  the  death  of  king  Denis  (f  1325)  this  art  rapidly 


Cancionero  de  Baena  the  cacemphaton  and  the  prohîbited  hiatus  or  diphthong 
are  coupled  together. 

1 .  Colocci  noted  on  the  margin  the  variant  :  cacephetà. 

2.  Mrs.  Vasconcellos,  Cane,  da  Ajuda  II,  661  reads  caçorria,  and  this  emen- 
dation  is  supported  by  the  similar  coupling  of  ca:(urro  and  lijo  in  Juan  Ruiz, 
921  :  Fis  cantates  ca:(urros  de  quanto  mal  me  dixo  ;  Non  fuyan  dello  las  duen- 
nas,  nin  ios  tengo  por  lijo. 

3.  This  expression  does  not  occur  a  single  tirae  in  ail  the  21 16  compositions 
of  the  Gallego-Portuguese  cancioneiros,  inclusive  of  the  Cantigas  de  S.  Maria 
by  Alphonse  X. 

4.  Romania  XV,  461. 

5.  Langlois,  /.  c,  s.  v.  taille.    " 

6.  5>ee  Grundriss  d.  rom.  Ph.  II,  2,  235-240  ;  Cane.  GalUgo-Castelh . 


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CONTRIBUTIONS  TO   SPANiSH    LITERATURE  I7 

declined  in  Portugal,  and  that  its  last  votaries,  such  as  the 
royal  princes  D.  Alfonso  Sanches  (f  1329)  and  D.  Pedro 
AfFonso,  Conde  de  Barcellos  (•{•  13S4),  sought  refuge  at  the 
court  of  Alphonse  XI  of  Qstile  (f  1350)  *.  It  was  to  this 
monarch  that  the  Conde  de  Barcellos  in  his  testament  (1330) 
bequeathed  his  Livra  das  cantigas  *.  And  since  D.  Pedro  was  the 
last  coUector  of  troubadoursongs  of  whom  we  know,  and  his 
own  verse  as  well  as  that  of  his  contemporaries  is  included  in 
the  twb  collections  still  extant  in  Italy,  it  may  be  considered  as 
almost  certain  that  the  two  Italian  codices  represent  more  or  less 
direct  copies  of  ih€  Livra  das  can^tigas  com^^tà  by  D.  Pedro  ^: 
In  view  of  this  fact,  our  metrical  treatise,  standing  as  it  does  at 
the  very  beginning  of  the  Cancianeira  Calacci-Brancuti,  the  more 
complète  of  the  two  Italian  copies^  must  hâve  been  written  be- 
fore  the  year  1330.  And  sinçe  chivalric  song  was  no  longer  in 
favour  in  Portugal  after  1325,  and  there  is  no  évidence  that 
Alphonse  XI  encouraged  composition  in  Portuguese  at  his  own 
court  ^y  it  will  be  safe  to  conjecture  that  the  little  work  belongs 
to  the  first  quarter  of  the  fourteenth  century  if,  îndeed,  it  was 
not  even  earlier  than  that.  For  this  reason  alone,  —  to  say 
nothing  of  its  contents  —  it  cannot  hâve  been  influenced  either 
by  the  L^ys  d'ahtorSy  as  Chabaneau  supposed  S  or,  as  Meyer 
suggested,  by  the  French  treatises  of  which  we  know,  and  the 
earliest  of  which,  the  Art  de  Dictier  of  Eustache  Deschamps,  dates 


1.  Sec  Cane.  GalL-Castélh,  p.  xi-xn  and  the  literature  there  quoted. 

2.  See  Monarchia  lusitana,  V  (1650),  1.  XVII-XIX. 

3.  For  a  full  and  masterly  discussion  of  ail  the  questions  involved  in  this 
imponant  subject,  I  refer  the  reader  to  the  excellent  édition  of  the  Cancioneiro 
da  Ajuda  (Halle  1904)  by  Mrs.  C.  M.  de  Vasconcellos,  vol.  II,  180-288.  — 
The  Cancioneiro  which  the  Marques  de  Santillana  saw  in  the  library  of  his 
grandmother,  D.  Mencia  de  Cisneros,  may  be  considered  another  copy  of 
the  compilation  made  by  D.  Pedro. 

4.  See  Cane.  GaU.^Casi.  1.  c.  ;  Cane,  da  Ajuda^  1.  c,  228. 

5.  Origine,  180,  n.  4. Cf.  Grundriss.d.  roin.  Ph.,  II,  2,  197. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  2 


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from  1392  '.  Like  the  unfortunately  lost  Reglas  camo  se  deve 
trovar  *,  composée!  by  D.  Juan  Manuel  between  1329  and 
1335  *,  our  Portuguese  metrics  doubtless  owes  its  conception  to 
the  example  of  one  or  more  of  the  numerous  Latin,  Provençal 
or  Catalan  *  works  of  the  thirteenth  century.  One  or  the  other 
of  thèse  may  hâve  been  brought  to  Portugal  by  such  men  as  the 
learned  Aimeric  d'Ebrard  of  Cahors  (f  1293),  ^^^^^  of  king 
Denis,  and  bishop  of  Coimbra  after  1279,  or  Domingos  Annes 
Jardo,  bishop  of  Evora,  who  had  received  his  éducation  in 
France  ^  ;  or,  more  likely,  by  some  Provençal  or  Catalan  singer 
or  derk  who  met  the  Lusitanian  bards  at  the  court  of  Alphonse  X 
(123 2- 1284)  or  came  to  Portugal  in  the  wake  of  Isabel  of 
Aragon,  married  to  king  Denis  in  1282  *. 


1.  See  Petit  de  Julleville,  Histoire  de  la  langue  et  Je  la  litt.  française,  II, 
392. 

As  for  the  use  of  the  term  taïho  in  the  sensé  of  the  French  taille  (see  above), 
i.  e.  the  form  of  a  stanza  or  poem,  this  may  be  due  to  an  older  poetic  tradi- 
tion common  to  Portugal  and  France,  the  word  talho  occurring  repeatedly  in 
the  poetic  texts  themselves  in  the  signification  of  'eut',  'shape',  'form*,  as  e. 
g.  Cane,  Vat,  1024^  v.  13  ;  1040,  v.  5  ;  iio^.v,  13.  Cf.  ib.  ^44,  ç8i.  —  The 
same  meaning  attaches  also  to  the  Provençal  talh,  See  Raynouard,  Lexique 
Roman,  s.  v.  • 

2.  Everything  we  know  of  the  history  of  lyric  art  in  Western  and  Central 
Spain  assures  us  that  the  Portuguese  code  must  hâve  preceded  the  Reglas  of 
D.  Juan  Manuel. 

3.  See  Baist,  El  Librode  la  Ca^a,   153-154  ;  Grundriss  der  rom.  Ph.,  \l,  2, 

419. 

4.  Such  as  the  above  mentioned  Poetria  Johannis  anglici,  or  others  edited 
bv  G.  Mari  in  Trattati  medioevalidi  rimicalatinaQAWsLnOy  1899). 

Cf.  Ramon  Vidal's  Ra^ô  de  trobar  and  the  Donat  Proençal  (in  Stengel, 
Altprovenj^,  Gramm,)\  the  Règles  of  Jaufre  de  Toxa  (f  1327),  composed 
before  1291  (Romania,  IX,  52),  and  his  Italian  predecessor,  Terramagnino  of 
Pisa  {Romania,  VIII,  182).  —  That  Foxa  took  account  of  the  Gallego-Portu- 
guese  iyric,  is  shown  by  the  passage  quoted  above. 

5.  See  in  regard  to  thèse,  Grundriss  d,  roni.  Ph.  II,  2,  178  ;  Liederhuçh  des 
Kànigs  Denis,  p.    xxxvi  fl. 

6.  Sec  Liederbuch,  p.  xxxviii  ff.  ;  Cane,  da  Ajuda,  II,  281-2  ;  510-512. 


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CONTRIBUTIONS   TO   SPANISH   LITERATURE  I9 

Whatever  model  the  author  of  our  code,  who  cites  his  cUrigos^ 
may  bave  had  before  him,  we  must  net  imagine  that  he  folio- 
wed  it  very  closely.  Neither  the  mental  attitude  of  the  Portu- 
guese,  nor  the  decidedly  national  and  archaic  character  of  their 
poetry,  so  refreshingly  différent  from  the  Provençal  songs 
whose  example  had  lifted  it  into  the  realm  of  literature,  per- 
mitted  him  to  do  so  '.  Many  of  the  technical  terms  of  our 
treatise,  such  as  dobrCy  mordobre,  joguete  d'afteirOy  atafiinda  and 
others,  which  do  not  appear  at  ail  in  our  extant  poetic  texts  ', 
are  so  racy  of  the  soil  as  to  be  in  themselves  sufficient  proof  of 
the  deep-rooted  individuality  of  this  poetry.  For  the  same 
reason,  we  need  not  be  surprised  to  find  some  of  the  precepts 
of  our  treatise  in  contradiction  with  the  practice  observable  in 
the  verse  itself.  Some  of  thèse  cases,  such  as  the  rule  regarding 
the  alternation  of  masculine  and  féminine  rhymes  within  the 
same  stanza  and  poem  (cap.  v,  §  2)  ',  may  be  due  to  the 
metrician's  having  confined  his  observation  to  a  comparatively 
small  portion  of  the  matter  now  known  to  us  ;  others,  as  the 
prohibition  of  hiatus,  foUowing  îmmediately  upon  that  of  the 
cacemphaton  (cap.  vi,  §  3),  may  be  credited  to  his  uncritical 
accepiance  of  a  scholastic  tradition  *.  For  thèse  reasons,  as  well 


1 .  In  regard  to  the  independence  with  which  the  Portuguese  treated  their 
(oreign  examples,  see  Grundriss,  II,  2,  180  :  Liederbuch,  p.  xlvi  &  cxxv  ff  ; 
Modem  Lang.  Notes,  X  (1895),  213. 

2.  But  the  artifice  which  thèse  terms  dénote,  is  of  fréquent  •occurrence  in 
the  poetry.  Cf.  e.  g.  for  the  dobre  and  mordobre  the  références  in  Grundriss,  II, 
2,  195,  n.  9,  and  Liederbuch,  p.  cxxv  ff. 

3.  See  Liederbuchf  p.  cxxvii,  and  the  criticisms  by  Tobler,  Archiv.  f.  d, 
Stud.  d.  neueren  Sprach. ,  1 895 ,  p.  472  ;  Mussafia,  Antica  Metrica  portqghese,  Vienna 
1895,  p.  6fF.,  and  Mrs.  C.  M.  de  Vasconcellos,  Uteraturblatt,  1896,  p.  308  ff^ 

4.  The  persistence  of  such  tradition  may  be  seen,  e.  g.,  in  the  Leys 
d^amors  in  which,  to  cite  only  one  or  two  cases,  hiatus  is  forbidden  (I,  26  ff.) 
though  in  the  older  period  it  was  fréquent  (cf.  Stengei,  Gnindriss  d.  rom.  PhiL 
II,  I,  43-44)  and  the  figure  called  peri^oloçia  (III,  30),  a  species  of  tautology 


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20  H.    R.    LANG 


as  on  account  of  its  fragmentary  condition,  our  poetic  code 
can  claim  comparatively  little  value  for  our  knowledge  of  the 
technique  of  the  Old  Portuguese  lyric  ',  nor  is  itatall  likely 
that  it  served  as  a  source  of  information  to  the  praetitioners  of 
the  Castilian  school.  And  this  view  will  gain  in  force  when  we 
consider  that  there  is  little,  if  any,  évidence  that  the  poets  of 
this  tangled  period  of  transition  (i 350-1450)  *  had  any  direct 
knowledge,  based  upon  personal  reading,  even  of  the  works  of 
the  Gallego-Portuguese  school.  Not  even  such  men  as  Pero 
Gonzalez  de  Mendoza  (f  1385),  the  grand  fither  of  the  Marques 
de  Santillana,  or  Alfonso  Alvarez  de  Villasandino,  who  lived 
nearest  tothe  first  lyric  epoch,and  still  composed  in  Galician  ^, 
refer  to  Portuguese  trobadores  or  écho  any  of  their  songs.  And 
the  Marques  de  Santillana  himself,  to  whom  we  owe  the  only 
explicit  and  contemporary  statement  regarding  the  indebtedness 
of  the  Castilian  lyric  to  the  Gallego-Portuguese  *,  and  who  saw 
in  his  youth  5  —  and  later  possessed  himself  —  a  large  Portu- 
guese Cancioneiro  '  evidently  obtained  what  rather  gênerai  idea 


frequently  used  in  médiéval  poetry  (see  Cane.  GaîUgo-Casi,  p.  163-4).  In  this 
case  we  find  even  the  illustration  (Yeu  soy  vins  e  no  mortz)  practically  iden- 
tical  with  the  use  employed  in  Isidor's  Orig,  1.  I.  c.  xxxiv  for  the  same 
purpose  (Vivat  Ruben  et  non  moriatur). 

1.  See  Liederhuch  p.  x  ff. 

2.  See  Grundriss  d.  rom.  Ph,  II,  2,  236-240  ;  Cane.  Galt^o-Castelhano. 

3.  The  poetic  dialeci  employed  by  thèse  singers  is,  however,  considerably 
différent  from  the  Gallego-Portuguese  of  the  eariier  art. 

4.  See  Amador  de  los  Rios,  Obras  deî  Marques  de  Santillana^  p.  11 -12. 

5.  Most  likely  before  14 14,  as  in  that  year  he  entered  public  life  (see  Rios 
/.  (:.,  p.  xxiii),  and  his  own  statements  indicate  that  he  never  examined  the 
collection  in  his  later  years.  The  Cancioneiro  is  not  accounted  for  in  the  library 
of  the  Marques  which  has  corne  down  to  us  (see  the  valuable  work  of 
Kl.  Schiff,  La  bibliothèque  du  Marquis  de  Santillane.  Paris  1905).  It  was  pro- 
bably  sent  to  Italy  by  the  Marques  in  exchange  for  a  Dante  or  a  Petrarch,  or 
else  destroyed  by  the  fire  in  the  castle  of  Guadalaxara  in  1702  (cf.  Schiff, 
/.  c.  p.  xc). 

6.  Seeabove. 


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CONTRIBUTIONS   TO   SPANISH    LITERATURE  21 

he  had  of  the  nature  of  this  art  net  from  personal  study  of  its 
Works,  but  from  what  others  told  him  '.  Only  thus  can  we 
explain  the  fact  that  in  his  celebrated  Prohemio  he  has  nothing 
to  say  of  the  prévalent  use  of  the  decasyllable  which  he  empha- 
sizes  when  speaking  of  the  Catalans,  nothing  of  the  important 
fact  that  Alphonse  X  wrote  over  450  songs  —  in  the  Gallego- 
Portuguese  idiom,  though  the  secular  portion  of  thèse,  some 
thirty  or  more,  were  in  ail  probability  contained  in  that  very 
CancioneirOy  nothing,  finally,  of  the  metrical  treatise  preserved 
in  the  same  volume.  Had  a  copy  of  this  treatise  been  consulted 
by  Santillana  or  any  of  his  predecessors,  it  can  hardly  be  con- 
ceived  how  the  term  mordobrCy  so  dearly  defined  in  it  ^,  could 
hâve  assumed  an  almost  unintelligible  form  in  allt  he  extant  texts  ^ 


1.  In  my  note  on  quotation-songs  {Cane.  Galkgo-Cast.,  p.  223-224),  I 
called  attention  to  the  fact  that  one  of  the  quotations  in  Santillana*s  charming 
villancico  in  honour  of  his  daughters  (Rios,  462)  is  identical  with  the  verses 
quoted  in  a  song  by  the  Galician  cleric  Ayras  Nunes  of  the  thirteenth  cen- 
tury  (Cane.    Vat.  454)  : 

Quen  amores  ha, 
Como  dormira  ? 
Ay  bêla  flor. 
This  coincidence  is  doubtless  due  to  the  survival  of  this  refrain  in  popular 
tradition. 

2.  Cap.  IV,  S  6.  Colocci's  scribe,  copying  from  an  aircady  defective  text, 
naturally  misspelled  the  word,  but  the  forms  maç  dobre  and  mor  dobè  leave  no 
doubt  in  regard  to  the  correctness  of  the  reading  mordobre,  mor  being  the  con- 
traction of  the  oider  form  moor.  Cf.  for  thèse  forms  e.g.  Liederbuch^  1.  1562. 

'3.  The  following  are  the  substitutes  of  mordobre  (=  Cast.  mayor  doble) 
so  far  noted  in  the  extant  texts  :  masobre  Cane.  Baena,  261-340;  mansobre 
C  Baena  255  ;  Santillana,  Obras,  p.  12;  mançobre,  Gomez  Manrique,  II,  155 
(where  Paz  y  Melia  replaced  it  by  manobre  \)  ;  mâ:(d>re^  Gaya  de  Segovia, 
fol.  287,  where  dobU  also  occurs. 

It  is  possible  that,  as  Mrs.  Vasconcellos  (Gnindriss,  II,  2,  195,  n.  9)  very  pro- 
perly  suggests,  acarcful  scrutiny  of  the  mss.  might  disclose,  in  one  or  the  other 
of  thèse  instances,  a  form  nearer  the  original  one,  but  the  fact  that  the  significa- 
tion of  the  term  had  also  becoiiie  obscured,  would  seem  to  indicate  that  the 


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22  H.    R.    LANG 


and  hâve  exchanged  meanings  with  its  original  simplex  dobre  *. 

The  oblivion  which  we  find  the  Gallego-Portuguese  Cancio- 
neiros  consigned  in  Portugal  '  as  well  as  in  Castile,  was  due 
far  more  than  to  mère  indifférence,  to  the  new  and  potent  lite- 
rary  ideals  which  to\\ard  the  end  of  the  fourteenth  century, 
came  to  dstile  from  Gitalonia  and  Italy.  It  is  the  spirit  of  the 
Consistori  del  Gay  Saber,  with  its  floral  contests  ^  and  its  forma- 
lism,  which  prédominâtes  on  the  Cancionero  de  Baena  *,  and  it  is 
this  new  poetic  school  which  parted  together  with  many  other 
technical  terms,  doubtless  introduced  that  of  the  gaçafaUm, 

An  examination  of  the  phonetic  development  of  this  word 
will,  I  think,  point  to  the  same  source.  To  begin  with  the 
vowels,  wefind  the  atonie  e  o( cace(jn)phatôn  —  for  such  was  the 
médiéval  accentuation  of  the  word  —  replaced  by  a.  In  Castilian, 
as  a  rule,  atonie  e  becomes  a  only  when  in  the  initial  syllable  or 
followed  by  r  5. 


corruption  of  the  word,  whatever  its  cause,  is  older  than  any  of  the  texts  we 
hâve. 

1 .  C  Baena  255  (2<*  st.)  :  Syn  dobre  mansobre  sensillo  à  menor,  Syn  enca- 
denado,  dexar  6  prender  ;  Ibid.  340  (p.  398)  :  Sy  discor,  deslay  en  désir 
conpuestos  Con  masobre  ilano  en  uno  fablaron.  In  both  of  thèse  cases,  man- 
sobre  refers  to  what  the  Portugucse  called  dobre  and  the  Provençals  rim  equivoc^ 
and  it  is  doubtless  upon  thèse  passages  that  Amador  de  los  Riosin  theglossary 
to  the  Works  of  Santillana,  based  his  définition  of  theterm. 

2.  Cf.  Cane,  Ajuda,  II,  118  ff. 

3.  See  C  Baena  no»  377,  451. 

4.  The  important  influence  of  the  Catalans  upon  Castilian  poetry  at  this 
time,  though  undeniable,  and  fully  recognized  by  such  scholars  as  Wolf  (5/u- 
dUn  p.  192  ff.),  Milà  y  Fontanals  {De  los  trdbadores^  ?•  535  ^0  ^"^  Mrs.  Vas- 
concellos(Of^n^/m^,  II,  2,  p.  236,  241  etc.),  is  still  net  suffîciently  appreciated. 
It  isdifficult  to  understand  how  Baist  (Grundriss^  Le,  427)  could  deny  their 
collaboration  in  the  lyric  style  of  the  peninsula  for  the  simple  reason  that 
the  decasyllable  of  the  Catalans  and  Portuguese  was  no  longer  employed  by 
the  Castilians  of  the  fiftenth  century. 

5.  See  Pidal,  in  his  excellent  Manual  elemetital  de  gramdtica  histôrica  espa- 


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CONTRIBUTIONS  TO   SPANISH    LITERATURE  23 

In  Portuguese,  the  change  of  atonie  e  xo  a  \s  much  less  res- 
tricted,  for  hère  e  may  be  assimilated  to  an  a  in  either  the  pre- 
ceding  or  the  foUowing  syllable,  as  in  meiadade  (medietatem),  or 
trançadente  (transcendentem)  \  So  far,  then,  caçafaian  or  gaça- 
faton  might  well  be  of  Portuguese  origin.  As  to  the  voicing  of 
the  initial  guttural  explosive,  illustrated  in  the  latter  form,  it 
is  a  phenomenon  not  frequently  observed  in  Castilian  *,  though 
it  was  doubtless  more  common  in  the  popular  language  ',  as 
may  be  suferred  from  the  fact  that  it  is  well  known  in  Indo- 
European  speech  *.  In  Portuguese  the  change  is  not  uncommon, 
especially  in  words  of  Greek  origin  ^,  but  in  the  vocable  under 
discussion  only  the  form  with  c  seems  to  occur  ^.  In  Catalan,  on 


nola,  2  <*  éd.  §  18,  3.  —  Forms  with  such  an  a  are  not  uncommon  in  the 
CBaena,  as  e.  g.  Vaspasiano (no  381),  abrayco(ii4),  astatuto  (187),  matàfora 
(292). 

1 .  See  Cornu,  Grundrtss.d.  rotn,  Ph.  (2ded.)>  I,  947  ;  Candoneiro  de  Resetidé, 

11,49,  J-  ïS- 

2.  Pidal,  /.  c.  §  37,  does  not  touch  upon  this  point,  nor  does  he  mention  it 
in  his  important  study  on  El  dialecte  leones,  part  of  which  has  just  appeared  in 
the  Revistade  ArchivoSy  etc.,  1906,  128  ff. 

3.  Baist,  Grwm/rwj,  I,  896,  §  39,  says  correctly  that  in  the  folkspeech  this 
change  seems  to  be  more  fréquent  than  in  the  literary  language. 

4.  This  wiil  appear  from  the  following  bibliography  or  the  interchange; 
of  surd  and  sonant  mutes  in  the  Aryan  languages  which  I  owe  to  the  kindness 
of  my  Colleague,  Professer  Hanns  Oertel  of  Yale  University  : 

Sanscrit  :  Wackernagel,  Altind.  Gramm.,  I  (1896)  p.  116-7,  §  100  a-b; 
p.  123,  §  130;  Pischel,  Gratntn.  der  PràkritSprachen  (1900),  p.  138,$  191  ; 
Brugmarm,  Grundriss,  I  (2^  éd.)  §  701,  p.  629  cites  Indo-European  couples  in 
which  tenues  and  mediae  alternate.  Latin  :  Lindsay,  Lat,  lan^,  cap.  11,  §  73-4  ; 
Stolz,  Histar.  Gramm,,  1(1894),  p.  261,  §  257  (c  :  g);  p.  266,  §  263  (t  :  d); 
p.  272,  S  270  (p  :  b)  ;  Sommer,  Handbuch  der  lat,  Laut  u.  Formenlehre  (1902), 
p.  185,  S  105,  and  p.  283,  §  158. 

5.  See  Cornu,  /.  c,  983,  §  163-166,  and  Mrs.  Vasconcellos,  Miscellanea  di 
filoL  e  linguist.y  p.   120. 

6.  See  above  caçafetam  and  cacefeton. 


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24  H.    R.    LANG 


the  other  hand,  phonetic  conditions  are  différent.  In  the  médié- 
val as  well  as  in  the  modem  stanze  of  this  language,  the  atonie  e 
and  a  are  blended  in  a  neutral  sound  which  may  roughly  be  des- 
cribed  as  an  intermediate  between  French  a  and  e  féminine  *. 
Hère,  again  we  find  a  more  gênerai  tendancy  to  voice  ihe  initial 
explosive  *.  The  form  gasafetà  quoted  above  may  therefore  be 
regarded  as  the  regular  Catalan  development  of  cace{m)phatony 
and  we  hâve  thusgood  reasonfor  the  supposition  that  the  words 
caçafaton  and  gaçafaton  found  in  our  Castillan  texts  came  from 
Catalonia. 

A  Word  or  two,  finally,  in  regard  to  the  relations  between 
gaT^afatoHy  the  form  which  has  remained  to  the  présent  day,  and 
its  dX\\>\  ga:^apaion.  That  the  latteris  a  comparatively  late  forma- 
tion is  shown  by  the  fact  that  there  is  no  record  of  its  occurrence 
in  the  texts  of  the  thirteenth  and  fourteenth  centuries,  and 
that  neither  Covarrubias  nor  Minsheu  nor  Oudin  register  it  in 
their  dictionaries.  To  be  sure,  the  Academy's  dictionary  of 
1726  (see  above)  asserts  its  occurrence,  quoting  Cervantes,  Nov. 
ejempL  8,  287  '  in  support  of  its  statement.  But  the  half  a 
dozen  éditions  I  hâve  been  able  to  consult,  ail  hâve  the  form  with 
/,  and  there  is  little  doubt  that  this  was  the  one  used  by  Cer- 
vantes. However  the  Academy's  note  allows  us  to  sufer  that 
the  companion-form  with/>  for/must  hâve  arisen  in  the  course 
of  the  seventeenth  century.  How,  then,  did  it  originate  ? 
Certainly  not  through  any  phonetic  change  of /to  />,  for  such  a 
phenomenon  is  unknown  in  Spanish,  and  in  fact  the  alternation 

1:  SeeMilâ,  O&roi,  III,  514-515  ;  Morel-Fatio,  Gn/M^rwi,  I(2ded.),  853,$  28. 

2.  See  Milà,  Le.  524  ;  Morel-Fatio,  /.  c,  862,  §  46. 

A  similar  tendency  it  observable  in  Provençal,  as  may  be  seen  from  such 
CâSQS  as  gadajalc  por  catafalcj  Levy,  Supplem-Wb.  s.  v.,  and  the  musical  term 
^iirip,  Italian  caribo,  which  is  discussed  by  Ascoli,  Archivio  gîottoî.,  XIV,  348  ff. 
and  iiidependcntly,  ihough  less  satisfactorily,  by  Grandgent;  Anntial  Report 
of  Dante  Society  (CaanbndgQ y  Mass.  1902,  p.  67-68). 

3.  See  [lustre  Fregona  (Brockh.  éd.,  p.  2^5):  Ya  os  dijo  vuestro  tfo  cl 
clérigo  que  decfades  mil  ga^af atones  cuando  rezibades  en  latin. 


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CONTRIBUTIONS  TO   SPANISH    LITERATURE  25 

of  p  and  /  in  the  Romance  languages  takes  place  only  in  those 
Latin  works  of  Greek  origin  in  which  the  Greek  <p  or  Latin  ph 
may  be  represented  in  Romance  either  by  older  p  or  later  /  '. 
This  fact,  clearly  stated  in  1883  by  Baist  in  his  instructive  study 
of  the  shifting  of  mutes  in  Spanish  ',  is  in  itself  sufficient  reason 
for  rejeciing  the  dérivation  of  caçafaton  from  ga^apa, 

The  source  of  the  p  in  our  word  must  therefore  be  sought 
elsewhere,  and  is  doubtless  to  be  found  in  the  influence  of  some 
word  with  which  f/z:(a/fl/(7n,  on  account  of  the  more  gênerai  mea- 
ning  of  «  disparate  »  which  attached  to  it  at  the  time  of  Cervantes, 
had  come  to  be  associated  in  popular  speech.  This  word  may 
hâve  been  t\l)\tx gas^apo y  *rabbit',  Meceiver',  as  Baist  suggested  ^ 
or  ga:(apay  'lie'  *,  as  would  appear  from  the  thirteenth  édition 
of  the  Academy's  Dictionary  in  which  the  latter  form  was  for 
the  fîrst  time,  though  not  for  the  last,  represented  as  the  original 
of  the  supposed  augmentatives  ^ a;(a/^/(m  2s\à  ga^^afaton. 

H.  R.  Lang. 


1.  See  Meyer-Lûbke,  Grammaire  des  langues  romanes ^  I,  §  17. 

2.  Romaniscbe  Forschungcn  I,  11 5-1 16.  —  I  discussing,  in  this  article,  the 
forms  gaxafaUm  and  fa:^afaton  which  Mrs.  Vasconcellos,  Pomanische  IVort- 
schôpfung  p.  238,  had  cited  in  illustration  ofthe  supposed  interchange  of/^and/, 
Baist  hit  unexpectedly,  as  it  seems,  upon  cacemphaton  as  the  etymon  of  gaia- 
fatoH,  an  etymology  which  was  by  no  means  new  at  the  time. 

3.  Le.  Dsâst,  apparently  without  having  looked  for  any  évidence  in  his 
dictionaries,  asks  nimself  whether  garafaton  or  gat^apaian  is  the  more  original 
form,  and  says  :  Fur  gaT^afaUm  spricnt  neben  der  Verbreitung  der  Umsund 
dass  man  leichter  ankîingend  z.  d.  an  paton,  rapaton  und  im  Anschluss  an 
ga^apostaLXX  — Jaton  ein  — paton  anhângen  môcnte,  als  umgekehrt. 

4.  While  ga:(apo  is  found  in  Lebrija  and  Covamibias,  ga:^apa  is  not  rcgistcred 
in  either.  The  Academy's  Dictionaiy  of  1726,  howevo-,  books  the  word  and 
quêtes  it  from  Lope  de  Vega's  Gatomaquia  (1634).  —  Galopa  seems  to  me 
less  likely  to  hâve  communicated  its  ù  to  gaiafaton. 

In  regard  tothe  etymology  of  botn  words,  cf.  Etozy-Engelmann,  Glossaire 
{tA  éd.  1869)  p.  381  :  «  gaçapOy  dans  le  sens  de  *menteur',  'trompeur',  et 
ga^apa,  'mensonee',  font  penser  à  cad:(didb  et  CQd:(iby  qui  ont  les  mêmes  signi- 
fications ».  Mûller.  —  Ga:^apo  signifie  jeune  lapin,  et  métaphoriquement 
*homme  rusé.*  En  hollandais,  on  appelle  un  homme  rusé  *un  vieux  lapin*. 

I  hâve  not  been  able  to  consult  the  glossaries  of  E^uilaz  Yanguas  and  of 
Simonet. 


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ETUDE   BIBLIOGRAPHIQUE 

SUR 

FERNAN    FEREZ    DE    GUZMAN 


Si  la  date  de  la  naissance  et  la  date  de  la  mort  de  Fernan 
Ferez  de  Guzman  ne  sont  pas  connues,  les  documents  utilisés 
par  José  Amador  de  los  Rios  '  permettent  du  moins  de  les  fixer 
avec  une  approximation  assez  grande,  la  seconde  surtout. 

Le  testament  de  Fero  Suarez  de  Guzman,  daté  du  9  janvier 
1381  (141 9  de  Tère),  parle  de  ses  enfants  mineurs  Ferrando, 
Maria,  Aldonza,  et  de  leur  mère  Elvira  Alvarez,  déjà  morte.  En 
ne  tenant  compte  que  de  la  date  de  ce  testament,  il  est  donc 
certain  que  Fernan  naquit  au  plus  tard  entre  1378  et  1380  (nous 
ne  savons  s'il  était  Taîné)  ;  et  si  sa  mère,  comme  semble  le  dire 
Rios,  mourut  au  commencement  de  1380,  Fernan  serait  né  au 
plus  tard  entre  1377  et  1379. 

Pedro  de  Guzman,  fils  de  Fernan,  prit  possession  des  biens  de 
sa  seigneurie  le  29  janvier  1461,  et  déclara  qu'un  de  ses  fondés 
de  pouvoir  l'avait  déjà  fait  en  son  nom  auparavant.  Fernan  mou- 
rut donc,  selon  toute  vraisemblance,  en  1460  :  il  avait  au  moins 
quatre-vingts  ans. 

I 

BIBLIOGRAPHIE 

La  présente  bibliographie  énumère  soixante-seize  éditions  de 
I.  Historia  critica...  VI,  pp.  212  et  214,  notes. 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN   FEREZ   DE   GUZMAN  27 

vingt-cinq  ouvrages  où  se  trouvent  des  œuvres  qui  sont  ou  ont 
été  attribuées,  à  tort  ou  à  raison,  à  F.  P.  de  G.  Les  numéros 
placés  entre  parenthèses  à  la  suite  de  certains  titres  désignent  les 
poésies  contenues  dans  l'ouvrage  décrit  et  se  réfèrent  à  l'index 
alphabétique  des  premiers  vers  que  l'on  trouvera  plus  loin.  Il 
n'a  pas  été  tenu  compte  des  recueils  modernes  (anthologies, 
chrestomathies,  etc..)  ne  contenant  aucune  pièce  inédite  de 
notre  auteur. 

L'ordre  adopté  est  l'ordre  chronologique  des  premières  édi- 
tions, les  éditions  successives  d'un  même  ouvrage  étant  placées 
après  l'édition  princeps.  Chaque  ouvrage  est  désigné  par  une 
grande  capitale  (A,  B,  C  ...  Z)  ;  en  outre,  quand  un  ouvrage  a 
eu  plus  d'une  édition,  chacune  est  désignée  par  une  minuscule 
(a,  b,  c. . .),  ainsi  que  l'indique  le  tableau  suivant  : 

A.  —  Oracional. 

B.  —  Batallas  campales. 

Ca.  —  Valerio.  Cb,  Ce,  Cd,  Ce,  Cf,  Cg,  Ch,  Cj,  Ck,  Cl,  Cm,  Cn,  Co,  Cp. 

D.  —  Cancionero  de  Llabia. 

Ea.  —  Setecientas.  Eb,  Ec,  Ed,  Ee,  Ef,  Eg,  Eh. 

Fa.  —  Cancionero  de  Inigo  de  Mendoza.  Fb. 

Ga.  —  Scneca.  Gb,  Gc,  Gd,  Ge. 

Ha.  —  Obras  de  Juan  de  Mena.  Hb,  Hc,  Hd. 

Ja.  -  Cancionero  de  Castillo.  Jb,  Je,  Jd,  Je,  Jf,  Jg,  Jh,  Jj,  Jk,  Jl. 

Ka.  —  Mar  de  istorias.  Kb. 

La.  —  Crônîca  de  Juan  II.  Lb,  Le,  Ld,  Le,  Lf,  Ls. 

Ma.  —  Espana  sagrada.  Mb. 

N.  —  Sarmiento. 

Oa.  —  Centon  epistolario.  Ob. 

P.  —  Rodriguez  de  Castro. 

Qji.  —  Bôhl  de  Fabcr.  Qb. 

R.  —  Catilogo  de  Ochoa. 

Sa.  —  Rimas  inéditas.  Sb. 

Ta.  —  Cancionero  de  Baena.  Tb. 

U.  —  Gallardo. 

V.  —  Cancionero  de  Stûfiiga. 

W.  —  Some  unpublished  poems. 


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28  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

X.  —  Madas,  o  Namorado. 

Y.  —  Requesta  al  marques  de  Santillana. 

Z.  —  Flores  ta  de  filôsofos. 


A.  —  Tractado  que  se  llama  el  oronal  de  fernàd  pères  /  porque 
contie  ||  ne  rcspuesta  a  algunas  questiones  q  fizo  el  noble  caua- 
llero  fernà  ||  pes  de  guzmà  al  reuerendo  padre  virtuoso  perlado 
don  alfonso  ||  de  cartagena  de  buena  memoria  obispo  de  burgos  / 
tocante  a  la  ||  fiel  /  z  deuota  o*on  zc.  —  (à  lajin  ;)  A  gloria  /  z  ala- 
banca  de  nïo  sal  /  ||  uador  y  redemptorihû  xpo.  fue  ||  este  libro 
destos  très  tractados  ||  acabado  en  la  inuy  noble  /  z  leal  ||  cibdad 
de  murcia  /  por  manos  d'  ||  los  honrados  Gabriel  loys  ari  ||  nyo 
notario  z  maestre  Lope  de  /  ||  la  roca  Impresores  d'  libros  lu  || 
nés  a  xxvj.  dias  de  março  ano.  ||  de  mil/  z.  cccc.  Ixxxvij.  aiios. 
in-foL  goth.y  86  ff.  n,  ch.,  sign.  a-1  (zpar  lo,  h-h  par  *,  i  par  6y 
kpar  8yl  par  é).  —  (8). 

Contient^  à  Vovant-derniér  f.^  Us  Copias  q  fizo  el  noble  cauallero  femâd  perez 
d'  guzman  sobre  la  ||  muerte  del  reuerêdo  padre  virtuoso  plado  don  alfonso  d' 
cartage  (sic)  ||  de  laudable  memoria  obpo  d'  burgos  su  buen  amigo. 

Mendez  (Hidalgo),  pp.  1 51-152.  —  Gallardo  1629.  —  Salvd,  sous  3156. 
—  Haebler  495.   -  Madrid,  Biblioteca  Nacional,  I.  616. 


B.  —  Tractado  que  se  llama  copila  ||  cion  delas  batallas  cam- 
pales  que  ||  son  contenidas  enlas  historias  escolasticas  ||  z  de 
espana  dirigido  ||  al  muy  reuerendo  senor  don  fray  johà  ortega 
de  maluenda  obpo  ||  de  coria  del  consejo  del  Rey  ||  z  Reyna  nues- 
tros  senores...  — (i  la  fin  ;)  A  gloria  ||3  alabançade  nuestro  salua- 
dor  y  redemptor  ihu.  xpo.  fue  este  libro  que  es  llamado  el  trac- 
tado de  las  batallas  campales  acabado  con  otros  dos  tractados  en 
la  muy  noble  e  leal  cibdad  de  murcia  por  manos  de  maestre  Lope 
de  la  roca  aleman  Impressor  de  libros  lunes  xxviij  dias  de  mayo 
aiio  de  mil  e  cccc.  Ixxxvij.  anos. 


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ÉTUDE  SUR   FERNAN   FEREZ   DE  GUZMAN  29 

Paris,  Bibliothèque  Nationale  Oi  18*.  —  Mendez  (Hidalgo),  p.  151.  —  Hae- 
bler  580. 


Ca.  —  (Deux  ff.  de  table^  puis  ;)  Tractado  q  se  llama  valerio  d' 
las  lestorias  escolasticas  de  espa  ||  na  dirigido  al  noble  z  reuerêdo 
seiior  don  ioha  mârrique  proto  ||  notario  de  la  santa  fee  aplica 
(jic)  Arcidiano  de  valpuesta  del  consejo  ||  del  Rey  nro  senor.  — 
(Ji  la  fin  ;)  A  gloria  /  z  alabanca  de  nfo  saluador  /  y  redëptor  ihû 
xpo  fiie  este  ||  libro  que  es  Uamado  valerio  delas  estorias  escolas- 
ticas  jz  de  es  /  ||  pana  fue  acabado  en  la  muy  noble  jz  eal  (jtV)' 
cibdad  de  murcia.  por  ||  manos  de  maestre.  Lope  delà  roca  ale- 
man.  Impressor  de  libros  ||  jueues  a.  vj.  dias  de  diesembre  (jiV:). 
Ano  de  mill.  z  quatrozientos  /  ^  ||  ochenta/  z  siete  anos.  ||  Deo 
gracias,  in- fol.  goth.,  164  ff.  n,  ch. 

Mendez  (Hidalgo)  p.  152,  n©  3.  -—  Gallardo  ^664  —  Salvà  3156  ;  Heredia 
3556  —  Haebler  581.  —  Madrid,  Real  Academia  Espanola. 

Cb.  —  Valerio  de  ||  las  istori  ||  as  escola  ||  sticas.  ||  Con  preui- 
l^io.  —  {à  la  fin  :)  ^  A  gloria  z  alabanca  de  nuestro  saluador 
z  redem  =  ||  ptor  jesu  christo  fue  este  libro  que  es  lilamado  (jic) 
valerio  de  las  ystorias  escolasticas  z  de  es  ||  pana  acabado  z 
impresso  en  la  villa  ||  de  médina  del  campo  por  maestre  ||  Nico- 
las de  piemonte.  A  co  ||  sta  del  virtuoso  senor  |)  Josquin  merca- 
der  de  ||  libros  vezino  delà  ||  muy  noble  cib  =  ||  dad  de  salamâ  || 
ca.  Ano  d'I  se  ||  nor  de  mill  ||d.  xj.  anos  ||  A.  x.  dias  ||  del  mes  || 
de  a  =  Il  bril.  ||  Deo  gratias.  in-foL  goth.  à  2  col.,  2  ff.  n,  ch.  — 
Ixxxiijff.et  i  f.  blanc.  Sign.  zA par  8  sauf  \  par  4. 

Pérez  Pastor,  La  imprenta  en  Médina  del  Campo,  i  —  Madrid,  Biblioteca 
Nacional,  R.  341 1. 

Cc.  —  id.  Valladolid,  15 12  (?) 

CÀ.  —  {Vignette  et  encculrement.)  Valerio  de  las  historias  ||  sco- 
lasticas  de  la  sagrada  ||  scriptura  /  y  de  los  hechos  ||  de  espana  con 


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30  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


las  batallas  ||  campales  :  copiladas  por  ||  feman  perez  de  guzman 
Il  nueuamête  împresso.  —  (à  la  fin  :)  A  gloria  z  alabança  de 
nuestro  salua  ||  dor  y  redemptor  Jesu  hristo  Çsic)  :  fue  este  pré- 
sente libro  que  es  ||  Uamado  valerio  delas  hystorias  escolasticas 
y  de  (t  Espana  impresso  enla  impérial  ciudad  de  To  ||  ledo  por 
Juâ  de  villaquiran  impressor  de  ||  libros.  Acabose  a  veynte  y  seys 
dias  II  del  mes  de  março.  Ano  del  nasci  ||  miento  de  nuestro 
senor  je  ||  su  christo  de  mil  z  qui  ||  nientos  y  veyn  ||  te  anos.  in- 
foL  goth.  à  2  coLy2  f  préls,  —  LXXXVII ff.  et  i  f.  blanc.  Sign, 
a-l  par  8. 

Madrid  :  Biblioteca  Nacional  R.  510.  —  Pérez  Pastor,  La  imprenia  en 
Toledo,  86. 

Ce.  —  {Vignette  et  encadrement^  titre  rouge  et  noirJ)  Valerio  de 
las  hystorias  ||  scolasticas  de  la  sagrada  ||  scritura  :  y  de  los  hechos 
Ij  despana  cô  las  batallas  ||  câpales.  Copiladas  por  ||  Fernan  perez 
de  guzmà.  ||  Nueuamête  corregido.  —  {à  la  fin  ;)  A  gloria  y 
alabança  de  nuestro  sal  =  H  uador  y  redemptor  Jesu  christo  : 
fenesce  el  présente  lîbro  llama  =  ||  do  Valerio  de  las  hystorias 
scolasticas  :  y  de  Espana.  ||  Fue  impresso  en  la  insigne  y  muy 
leal  ciudad  de  ||  Seuilla  por  Jacobo  cromberger  Aleman.  ||  Aca- 
bose a.  V.  dias  de  Março.  Ano  de  ||  la  redencion  christiana  de 
Mil  y  II  quinientos  y  veynte  y  siete.  in-foL  goth.  à  2  col.,  2  ff.  n. 
ch.  —  Ixxxvij  ff.  ch. 

Salvâ3i57;  Heredia  35S7.  —  Escudero  y  Perosso,  Tipografia  hispalettse, 
263.  —  Madrid,  Real  Academia  Espanola. 

Cf.  —  {Vignette,  encadrement,  titre  rouge  et  noir. ^VAçrio  de  las 
hystorias  ||  scolasticas  delà  sagrada  ||  scritura  :  y  de  los  hechos  || 
despana  cô  las  batallas  ||  capales.  Copiladas  por  Fernan  perez  de 
guzmà.  Nueuamente  corregido.  —  (à  la  fin  :)  ^  A  gloria  y  ala- 
bança de  nuestro  sal-  ||  uador  y  redemptor  Jesu  cristo  ;  fenece  el 
présente  libro  llama  ||  do  Valerio  delas  hystorias  scolasticas  :  y  de 


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ÉTUDE   SUR   FER»  AN   FEREZ  DE   GUZMAN  3I 

Espana.  ||  Fue  impresso  enla  insigne  y  muy  leal  ciudad  de  || 
Seuilia  por  luan  cromberger.  Acabose  ||  a  quatro  dias  de  Enero 
Ano  d'ia  re  ||  dencion  chistiana  demil  z  quiniê  ||  tos  z  treynta 
z  seys.  in-fol.  goth.  à  2  coL,  2  ff.  n.  ch,  —  8j  ff.  ch. 

D'après  le  Catalogue  de  la  bibliothèque  de  M.  Fernando  Palha,  n»  4485.  — 
Cf.  Salvi,  sous  3157  ;  Mendez  (i^^  édit.)  p.  316;  Escudero  372. 

Cg.  —  {Vignette  et  encadrement.^  Valerio  d'  las  hystorias  esco 
Il  lasticas  d' la  sagrada  escritura  z  ||  d'  los  hechos  despana  colas 
ba  II  tallas  capales.  Copiladas  por  ||  Feman  perez  de  guzman. 
Nueuamente  corregido.  —  {à  la  fin  ;)  A  gloria  y  alabança  de 
nuestro  saluador  Jesu  christo.  Fenece  el  présente  libro  llamado 
Valerio  delas  hystorias  escolasticas  :  z  de  Espana.  Fue  impresso 
enla  impérial  ciudad  de  Toledo  en  casa  de  Juan  de  ayala.  Aca- 
bose a  diez  dias  del  mes  de  Enero.  Ano  de  mil  z  quinientos 
z  quarenta  z  vn  anos.  in-foL  goth.  à  2  col. y  2  ff.  prils.  —  Ixxxvij 
§.  et  I  f.  bl.  Sign.  a-1 :  2ipar  lo,  h-l  par  8. 

Paris,  Bibliothèque  de  R.  J.  Cuervo.  —  Pérez  Pastor,  La  imprenta  en 
Toledo^  no  191.  —  Heredia  8275.  —  Catalogue  Ticknor,  p. -10,  col  2. 

Ch.  —  {Vignette  :  titre  rouge  et  noir  ;  encadrement.)  Valerio  delas 
hysto  II  rias  escolasticas  delà  sagra  =  ||  da  escritura  y  delos  hechos 
Il  despana  colas  batallas  cam  ||  pales.  Copiladas  por  Fer  =  ||  nan 
perez  de  Guzman.  Nue  ||  uamente  corregido.  ||  ^  Ano.  de.  M. 
D.  xliij.  —  {à  la  fin  ;)  ^  A  gloria  y  alabança  de  nuestro  ||  Salua? 
dor  Jesu  christo.  Fenece  el  présente  libro  llamado  Va  =  ||  lerio 
de  las  hystorias  escolasticas  :  y  de  Espaiia.  Fue  im  =  ||  presso  en 
la  muy  noble  z  muy  leal  ciudad  de  Seui  =  ||  lia  :  en  casa  d' 
Dominico  d'  Robertis.  Aca  -  ||  bose  a  cinco  dias  del  mes  de 
Deziem  ||  bre.  Ano  de  mil  y  quinientos  :  z  ||  quarenta  y  dos  anos. 
in-foL  goth.  à  2  col. y  2  ff.  préls.  —  Ixxxvij  ff.  ch.  et  i  f.  blanc. 
Sign.  a-1  par  8  sauf  a  par  10. 


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32  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


British  Muséum  593.  f.  i  (2).  —  Madrid,  Biblioteca  Nacîonal  R.  3441.  — 
Gallardo  3441.  — Salvâ  3158;  Heredia  3558  —  Catalogue  Tîcknor,  p.  10, 
col.  2.  —  Escudero,  418. 

—  Escudero  (Tipografia  hispaîense^  467)  cite  une  édition  de  Sevilla  1546 
d'après  un  ancien  catalogue  de  la  Biblioteca  Nacîonal  de  Madrid .  L'existence  de 
cette  édition  n*est  pas  prouvée. 

Cj.  —  (Deux  vignettes  :  Adam  et  Ève^  le  serpent  et  le  pommier  ; 
un  ange  chassant  Adam  et  Eve  du  paradis.  Titre  rouge  et  noir. 
Vignettes  et  titre  dans  un  encadrement.^  *  Valerio  de  las  hystorias 
>li  !|  escolasticas  delà  sagrada  es  ||  criptura  y  d'ios  hechos  ||  de 
Espana  con  las  ba  ||  tallas  campales.  |]  Copiladas  ||  por  Fer  |[  nan 
Ferez  de  Guzman.  Nueua=:  ||  mente  corregido.  —  (à  la  fin  :)f[\' 
A  gloria  y  alabança  de  nuestro  sal  ||  uador  Jesu  christo.  Fenesce 
el  présente  libro  llamado  Va  ||  lerio  delos  (sic)  hystorias  escolas- 
ticas :  y  de  Espana.  Fue  ||  ympresso  enla  muy  noble  z  muy  leal 
ciudad  de  ||  Seuilla  en  casa  d'I  maestro  Gregorio  delà  ||  Torre. 
Acabose  a  veynte  y  siete  dias  ||  del  mes  de  Abril.  Ano  de  mil 
z  II  quinientos  y  cincuen  j|  ta  y  vno.  ||  *.  in'4  goth.^  clij  ff.  ch. 
Sign,  a-t  par  8, 

Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  10977  et  R.  6552  (ce  dernier  incomplet  du 
titre).  —  Escudero,  5  30. 

Ck.  ~  Valerio  ||  de  las  Hi- 1|  storias  Esco  -  ||  lasticas  de  la 
sagra  ||  da  escriptura,  y  de  los  hechos  ||  de  Espana  con  las  bâta-  !! 
lias  câpales.  Copila  ||  das  por  Fernan  ||  perez  d  Guz  ||  man.  || 
Nueuamente  corregido.  ||  Impresso  en  Madrid,  por  Alon  -  ||  so 
Gomez,  y  Pierres  Cosin.  ||  1568.  ||  Esta  tassado  en  très  Reaies 
en  papel.  in-8y  2^4  ff.  et  i  f.  blanc. 

Les  préliminaires  sont  datés  de  Madrid  27  janvier  1568  et  Madrid  8  octobre 
1568. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  10502.  —  Pérez  Pastor,  Bihliografia  madri- 
lena^  18. 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  33 

Cl.  —  Valerio  ||  De  las  Historias  !|  escolasticas  de  ||  la  sagrada 
escri  II  ptura,  Y  de  los  hechos  de  |l  Espaiia,  con  las  bâta  ||  lias 
campales.  ||  *  ||  Copiladas  por  ||  Feraan  Ferez  de  Guzman.  j| 
Nueuamente  cor  =  ||  regido.  ||  (vignette)  \\  ^Impresso  con  licen- 
cia de  los  Senores  del  ||  consejo  Real,  en  Médina  del  càpo.  |i  Por 
Francisco  del  Canto.  ||  Aiio  de  M.D.  LXXIIIL  w-*,  29s  ff.  et 
I  f.  blanc.  Sign.  A-OO  par  8. 

La  licencia  est  de  Madrid  25  novembre  1568. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  916 1.  —  Salvà  3159  ;  Heredia  8276  — Ga- 
llardo  3442. 

Cm.  —  Valerio  ||  De  las  Historias  Esco- 1|  lasticas  de  la  sagrada 
escriptura,  Y  de  los  ||  hechos  de  Espana,  con  las  batallas  ||  cam- 
pales, Il  Copiladas  por  Femâ  Ferez  de  Guzman,  ||  nueuamente 
corregido.  ||  37.  ||  (fleurons  disposésen  croix)  \\  Con  Licencia,  ||  En 
Salamanca,  ||  En  casa  de  Fedro  Lasso.  ||  1587.  ||  A  costa  de 
Fedro  Landri,  y  Ambrosio  du  Fort.  m-<?,  2^j  ff.  et  i  /.  blanc. 
Sign.  A'Oo  par  8 sauf  Oo  par  10. 

La  foliation  est  très  défectueuse  :  le  f.  23  est  chiffré  26,  le  f.  103  est  ch.  102, 
le  f.  151  est  ch.  131,  le  f.  172  est  ch.  161,  le  f.  176  est  ch.  168,  le  f.  193  est 
ch.  192,  le  f.  207  est  ch.  307,  le  f.  214  est  ch.  206,  le  f.  224  est  ch.  223,  le 
f.  2$)  est  ch.  525  (le  premier  5  est  retourné);  plus  loin  les  ff.  sont  chif&és 
comme  suit  :  271,  272,  272,  273  à  279,  281  à  289,  289,  291,  291,  293,  293, 
295. 

Le  premier  cahier  contient  :  Titre,  verso  en  blanc  —  A2  Licencia  Madrid 
27  août  1566  —  A3  Tratado  Uamado  Va  —  (lettre  à  Tarcediano  de  Valpuesia) 
—  A4  Prefado. . .  Siguese  la  carta  y  copias. . .  Por  dar  a  vuestra  persona.  Au 
verso,  vers.  —  f .  5  suite  des  vers  —  f.  6  fin  des  vers  et  Respuesta.  Appel  : 
Libro  —  2  ff.  pour  Ç  Erratas  del  Valerio.  —  Par  suite  d'une  disposition 
défectueuse,  les  ff.  de  ce  premier  cahier  se  présentent  dans  Tordre  suivant  :  i. 
Titre  —  2.  Second  f.  d*Erratas  —  3.  A3  —  4.  A2  —  $.  2«  f.  des  vers  (Vco  mi 
sed  y  busco  la  fuente)  —  6.  A4  —  7.  Ç  Erratas  del  Valerio  —  8.  3e  f.  des 
vers  (O  copilacion  sacada  por  vos)  et  Respuesta.  Appel  :  Libro. 

Le  recto  du  f.  9  est  occupé  par  le  commencement  du  Libro  primero. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  7/148.  — Salvà  sous  3159.  — Gallardo  3443. 

REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  3 


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34  R-    FOULCHÉ-DELBOSC 


Cn.  —  Mime  titre  que  Cm  ;  le  premier  cahier  est  le  même  que  le 
premier  cahier  de  Cm,  avec  la  même  disposition  défectueuse.  Tout  le 
reste  du  volume  est  différent.  Au  bas  duf.  2^4  :  EnSalamanca.  |1  En 
casa  de  Pedro  Lasso.  ||  1587.  in'8,294ff.  et  2  ff.n,  ch.  Sign.A-Oo. 

Le  recto  du  f.  9  est  occupé  par  un  index  des  Titulos  del  Libro  Primero. 
La  Tabla  occupe  le  verso  du  f.  294  et  les  2  ff.  n.  ch. 
Le  f.  122  est  ch.  222,  le  f.  208  est  ch.  108,  le  f.  230  est  ch.  130,  le  f.  240 
est  ch.  140. 
Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  11 35.  —  British  Muséum  1445.  b. 

Co.  — Valérie  ||  De  las  Historias  Esco  ||  lasticas  de  la  sagrada 
escriptura,  Y  de  los  ||  hechos  de  Espaiia,  con  las  batallas  ||  cam- 
pales.  Il  Copiladas  por  Fernà  Ferez  de  Guzman,  ||  nueuamente 
corregido.  ||  ^7.  ||  Ano,  (marque  de  libraire  :  phénix  aux  ailes 
éployàs  avec  la  légende  ex  me  ipso  renascor)  1587  ||  Con  licencia. 
Il  En  Salamanca,  En  casa  de  Pedro  Lasso.  ||  A  costa  de  Benito 
Boyer.  —  (au  bas  du  f.  294  ;)  En  Salamanca.  ||  En  casa  de 
Pedro  Lasso,  ||  1587.  m-<?,  294  ff.  et  2/.  n.  ch,  Sign.  A-Oo. 

Cp.  — Valerio  de  las  historias  de  la  sagrada  escritura,  y  de  los 
hechos  de  Espaiia.  Nueva  edicion,  ilustrada  con  varias  notas  y 
algunas  memorias  relativas  à  la  vida  y  escritos  del  autor.  Por 
Juan  Antonio  Moreno.  Madrid  :  B.  Roman,  M.  DCC.  XCIH. 
petit  in-4,  Vni-}82  pp. 


D.  —  Cancionero  de  Ramon  de  Llabia.  s.  l.  n.  d.  Imprimé  à 
Saragosse  vers  1490.  —  (6,  ri,  42,  43,  4,  17,  26,  37.) 

Gallardo  2859.  —  Salvâ  185  ;  Heredia  1641  ;  British  Muséum,  IB.  52165. 
—  Madrid,  Biblioteca  Nacional,  I.  2098.  —  Haebler  387.  —  Méndez  (Hîdalgo) 
p.  184. 


Ea,  —  Titre  absent  dans  Fexemplaire  dàrit  par  Michel  Denis, 
/"  partie,  p.   327.  Au  2*  /.  (aij)  :  Comienzan  las  copias  del 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  35 

dicho  Fernand  Ferez  de  Guzman  (Tu  ombre  que  estas  leycndo  || 
este  mi  simple  tractado  )|  nunca  cesses  comidiendo  ||  como  biuas 
mas  honrrado...) — (à  la  fin  :)  ^  Fueron  impressas  estas  copias 
en  II  la  muy  noble  z  muy  leal  çibdad  de  ||  Seuilla  por  maestro 
Menardo  vn  ||  gut  aleman  z  Lançalao  polono  cô  ||  paneros  A.  viij. 
dias  del  mes  de  Ju  ||  nio.  Afio  del  senor  de  mill  z  quatro  jj  çien- 
tos  z  nouenta  z  dos  anos.  iw-^  goth,,  96  ff.  n.  ch. 

Mendez  (Hidalgo),  p.  91,  n©  33.  —  Escudero  31.  —  Haebler  534.  —  Vienne, 
Bibliothèque  Impériale,  seul  exemplaire  connu,  mais  incomplet.  Je  n'ai  pas  vu 
cette  édition. 

Eb.  —  {Encadrement  orné,  vignette.^  Las  sieteciètas  d'I  docto  z 
no  II  ble  cauall'o  fernà  perez  de  guz  ||  ma  :  las  qles  son  biè  sciêti- 
iicas  II  z  de  grades  z  diuersas  materi  ||  as  7  muy  j)uechosas  :  por 
las  II  quales  qlqer  hôbre  puede  to  =  ||mar  régla  z  doctrina  y  exèplo  || 
de  bien  biuir.  —  {à  la  fin  ;)  Fueron  impressas  las.dcc.  del  noble 
cauallero  fernan  perez  de  guzman  en  la  muy  noble  z  muy  leal 
cibdad  de  seuilla  por  Jacobo  cromberguer  Aleman  E  acabaronse 
Afio  del  nascimiento  de  nuestro  senor  Jesu  xpo  :  de  mill  z  qui- 
nientos  z  seys  anos.  a.  xxij.  dias  del  mes  de  deziembre.  t»-^  ^o/A, 
à  2  coLy  66  ff.  n,  ch. 

Escudero  142.  —  Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  2185. 

Ec.  —  Ejemplo  de  bien  vivîr.  Las  setecientas  del  docto  z  noble 
caballero  Fernan  Perez  de  Guzman,  las  cuales  son  bien  scientifi- 
cadas,  z  de  grandes  z  diversas  materias  z  muy  provechosas,  por 
las  cuales  cualquier  hombre  puede  tomar  regra  y  dotrina  y  ejem- 
plo de  bien  vivir.  —  (à  la  fin  ;)  Fueron  impresas  las  Setecientas 
del  noble  caballero  Fernan  Ferez  de  Guzman  en  la  muy  noble 
z  muy  leal  cibdad  de  Sevilla  por  Jacobo  Cromberguer  aleman. 
E  acabaronse  afio  del  nacimiento  de  nuestro  senor  Jesu  de  mill  z 
quinientos  z  nueveaiios,  a  25  de  ombre,  m-^.  Sign.  a-f . /wr  8. 

Gallardo  3437  ;  l'exemplaire  décrit  était  incomplet  «  de  la  portada  y  una 
porcîôn  de  hojas  mis  ».  Je  suppose  que  Gallardo  copia  le  titre  ci-dessus  sur 
une  édition  postérieure. 


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36  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


Ed.  —  Las  sentencias,  que  son  bien  scientificas,  y  de  grandes 
y  diversas  materias,  muy  provechosas  por  las  quales  qualquier 
hombre  puede  tomar  régla,  doctrina,  y  exemple  de  bien  vivir. 
Lisboa  MDXII  in-4. 

Nicolas  Antonio,  Bihîiotheca  hispana  vêtus,  II,  p.  269.  Salvâ  (no  869)  dit  : 
«  tal  vez  hai  equivocacion  en  esta  fecha.  »  C'est  mon  opinion. 

Ee.  —  Las  sietecientas  del  docto  z  noble  cavallero  Fernan  Ferez 
de  Guzman,  las  quales  son  bien  scientificas  y  de  grandes  z  diuer- 
sas  materias  y  muy  prouechosas  :  por  las  quales  qualquier  hom- 
bre puede  tomar  régla  z  doctrina  y  exemplo  de  bien  bivir.  En 
Seuilla,  por  Jacobo  Cromberger.  Anode  1516.  /w-4. 

Brunet,  t.  II,  col.  1837,  d'après  la  Biblioth.  heber.  F/,n"  1658. 

Ef.  — ^  {Encadrement  et  gravure.')  Las  sieteciètas  d'I  docto  z  no  ||  ble 
cauall'o  fernâ  perez  de  guz  =  ||  ma  :  las  qles  son  biè  sciètificas  ||  y 
de  grades  z  diuersas  materi  =  ||  as  7  muy  j)uechosas  :  por  las  ||  quales 
qlqer  hôbre  quede  to  =  ||  mar  régla  z  doarina  y  exèplo  ||  de  bien 
biuir.. — {à  la  fin  :)Fueron  impressas  las  .dcc.  del  noble  cauallero 
Fernâ  pe  ||  rez  d'guzmà  enla  muy  noble  z  muy  leal  ciudad  d'seuilla 
por  II  Jacobo  crôberger  alemà.  E  acabarôse  enl  aiio  d'I  nacimiêto  || 
de  nro  seiior  Jesu  xpo  de  mil  z  qniêtos  z  .xxvij.  aiios.  in-4  goth, 
à  2  coLy  64  ff.  n.  ch. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional,  R.  677. 

Eg.  —  {Vignette,)  Las  sieteciètas  del  do  ||  cto  z  noble  cauallero 
Fernam  {sic)  perez  de  guzmâ  :  ||  las  quales  son  bien  scientificas 
y  de  grades  ||  z  diuersas  materias  z  muy  prouechosas  :  ||  por  las 
quales  qualquier  hôbre  pue  =  ||  de  tomar  régla  r  doctrina  y  exè  = 
plo  de  bien  biuir.  {La  vignette  et  le  titre  précédent^  dans  un  encadre- 
ment. Au-dessous  :  )  Agora  nueuamète  ^ipssas  enl  ||  ano  de  mil  y 
quiniètos  y  ||  quarenta  y  vno.:.  —  {à  la  fin  :)  ^  Fueron  impres- 
«as  las  setecientas  del  noble  cauallero  Fernâ  ||  perez  de  guzman 


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ÉTUDE  SUR  FERNAN  FEREZ  DE  GUZMAN  37 

enla  muy  noble  z  muy  leal  ciudad  d' Lisboa  por  ||  Luys  Rodriguez 
librero  del  Rey  nuestro  senor.  E  acabarôse  enl  ||  aiio  del  nacimiêto 
de  nro  senor  Jesu  xpo  de  .M.  D.  xlj.  in-4  goth.  à  2  col. y  48  ff. 
n.  ch.  Sign.  z-fpar  8. 

Salvâ869;  Heredia  1840  —  British  Muséum,  1072.  g.  28. 

Eh.  —  {Titre  rouge  et  noir.)  —  Exemplo  pera  {sic)  bien  biuir. 
{gravure)  \\  Las  sietecientas  del  ||  Docto  z  noble  Cauallero  Fernan 
Ferez  de  Guzman,  ||  las  quales  son  bien  scientificadas  {sic)  y  de 
grandes  z  \\  diuersas  materias  z  muy  prouechosas  :  por  ||  las  quales 
qualquier  hombre  puede  to  =  ||  mar  regra  y  doctrina  y  exem- 1|  plo 
de  bien  biuir.  ||  anno.i5é4.  ||  Agora  nouamente  Impressas,  y 
vistas  II  por  lasancta  inquisicion.  —  {à  la  fin  :)  Fueron  impressas 
las  siete  cientas  del  noble  cauallero  Fernan  Ferez  de  Guzman,  en 
la  noble  y  muy  leal  ciudad  de  Lixboa,  en  casa  de  la  viuda  que 
fue  muger  de  German  Gallard.  Y  acabaronse  en  el  ano  de  M.  D. 
Lxiiij.  Aos  vinte  y  vno  de  Marco,  in-8  goth.  ;  qq.ff.  à  2  col.^  76  f. 
Sign.  a-k. 

Madrid,  Biblioteca  Nadonal  R.  3721.  — Gallardo  3438. 

Pièces  contenues  dans  Las  sietecientas:  39,  6,  31, 10, 1 1, 42, 43,  26. 


Fa.  —  Cancionero  de  Inigo  de  Mendoza.  —  {à  la  fin  ;)Fue  la 
présente  obra  emprentada  en  la  insigne  Ciudad  de  Zaragoza  de 
Aragô  por  industria  e  expensas  de  Paulo  Hurus  de  Côstancia 
aleman.  A.xxvij.  dias  de  Noviembre  M.  cccc.  xcij.  in-fol.  goth., 
ex  ]ff.  ch. 

Contient  y  en  dernier  lieu  :  Un  decir  gracioso  e  sotil  de  la  muerte,  hecho  por 
fernan  perez  de  Guzman.  Peut-être  (39)  ;  je  n'ai  pas  vu  cette  édition. 
Mendez  (Hidalgo),  p.  67,  n©  12  —  Salvi  186  ;  Heredia      —  Haebler423. 

Fb.  —  Cancionero  de  Inigo  de  Mendoza.  —  {à  la  fin  :)  Fue 


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38  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


la  présente  obra  emprentada  en  la  insigne  Ciudad  de  Zaragoza 
de  Aragon  por  industria  y  expensas  de  Paulo  Hurus  de  Cons- 
tancia  Aleman  a  10.  dias  de  Octubre  1493.  in  fol.  —  (39)  ? 


Mendez  (Hidalgo)  p.  70,  n©  18  —  Haebler  424. 


•  Ga.  —  Las  epistolas  ||  de  Seneca.  ||  impr  :  Con  vna  Suma 
siquier  introductiô  ||  de  Philosophia  moral  :  en  romance.  —  (à  la 
fin  ;)  Acabàse  las  epistolas  de  Seneca  ||  cô  vna  Sùma  siqer  intro- 
duction de  II  philosophia  moral.  Empremidas  en  jj  la  muy  insigne 
ciudad  de  Caragoça  ||  de  Aragon  :  a  instàcia  y  expensas  de  ||  Juan 
thomas  fauario  de  Lumelo  (|  del  côtado  de  Pauia.  a.  iij.  dias  del 
mes  de  março.  El  ano  de  nfo  senor  ||  jhesu  xpo.  M.  cccc. 
xcvj.  in-foL  goth,y  84  ff.  ch. 

Mendez  (Hidalgo),  p.  336,  n«  11.  — Salvâ  4005  ;Heredia  2796  —  Haebler 
622  —  Madrid,  fiiblioteca  Nacional  —  Madrid,  Real  Academia  Espanola. 

Gb.  — {Vignette.)  Las  epistolas  de  Seneca  ||  cô  vna  summa  siquier 
intro  II  ducion  de  philosophia  mo  ||  rai  en  romance  con  tabla.  — 
(à  la  fin  ;)  ^  Acabanse  las  epistolas  de  Seneca  con  ||  vna  Sùma 
siquier  introduction  de  philo  ||  sophia  moral.  Emprimidas  en  la 
muy  no  ||  ble  cibdad  de  ToledoPor  maestro  Pe  =  ||  dro  hagembach 
aleman  Ano  de  Mil.  z  \\  quinientos  z  dos  aiios.  a  cinco  dias  del 
Il  mes  de  Março.  in-fol.  goih.,  Ixxiij.  ff.  ch.  et  }  ff.  n.  ch. 

D'après  Pérez  Pastor,  La  Imprenta  en  TokdOy  n*  27.  —  Catalogue  Ticknor, 
p.  329. 

Gc.  —  (firavure  et  encadrement.)  Les  epistolas  de  Seneca  ||  cô  vna 
summa  siquier  intro  jj  ducion  de  philosophia  mo  ||  rai  en  romanze 
con  tabla.  — {au  if*  du  f.  LXXIIl  :)  Acabanse  las  epistolas  de  Se- 
neca con  vna  sûma  siquier  introduction  de  philosophia  moral. 
Empressas  enhi  muy  noble  ciudad  de  Toledo.  Ano  de  Mil.  z 
quinientos  z  diez  anos.  a  veynte  z  siete  dias  d'I  mes  de  setiembre. 
in-fol.  goth.  à  2  coL.LXXIIIff.  ch.  et  }  ff.  n.  ch. 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  39 

Salvâ  4004  ;  Heredia  2797  —  Pérez  Pastor,  La  Imprenia  en  ToîedOy  n»  46  — 
British  Muséum,  10902.  g.  11. 

Gd.  —  {Encadrement  avec  (ms^e  personnages  y  dont  les  sept  Sages  de 
la  Gràey  leurs  nonis  Bias,  AnacarseSy  ThaleSy  Solon,  Chilo,  Pilaco, 
PeriandrOy  et  huit  maximes.)^  Epistolas  de  Sene ||  ca  en  Romance  : 
nue  II  uamête  impressas  1|  y  corregidas  y  ||  emendadas.  —  (au  v^ 
du  /.  LXXIIl)  :  Fueron  impressas  las  Epistolas  de  Seneca  z 
incroduciô  d'  moral  philosophia.  En  la  vniuersidad  d'  Alcala 
d*  Henares  en  casa  de  MigueFde  Eguia  a.  xv.  d' Enero.  M.D.XXIX. 
aiios.  in-foL  goth.  à  2  coL,  LXIII  ff,  ch.  —  3  ff-  ^-  ch. 

Réimpression  de  Tédition  de  1510. 

Salvâ  4005  ;  Heredia  2798  — Catalina  Garcfa,  Tipografia  complutense^  n*»  109. 
—  British  Muséum,  10902.  g.   12. 

Ge. —  Epistolas  famili  =||aresdeLvcioAn  =  jjneo  Seneca  nueua- 
mente  traduzidas  jj  en  Castellano.  ||Summa  de  Philosophia  moral 
compuesta  ||  por  el  muy  excelente  Orador  Léo-  jj  nardo  Aretino.  || 
(marque  du  libraire)  ||  En  Anvers,  ||  En  casa  de  luan  Steelsio. 
M.  D.  LI.  Il  Con  priuilcgio  Impérial.  m-<?,  8ff.  n.  ch.-2o8  ff. 

Privilège  :  Bruxellas  16  mai  1548. 

Le  Prologo  ne  contient  pas  le  passage  suivant  :...  doctrinas  &  ensenamien- 
tos  :  [las  quales  se  siguen  aqui  debaxo.  E  fîzolas  trasladar  de  latin  en  lengua  flo- 
rentina  Ricardo  pedro  ciudadano  de  florencia.  a  vtilidad  y  correcion  de  todos 
los  que  este  libro  leeran  :  las  quales  son  trasladadas  del  oreginal  del  dicho  Se- 
neca por  la  orden  que  en  el  fueron  falladas.  y  estas  que  aqui  se  siguen  fizo 
trasladar  de  lengua  toscana  en  el  romance  de  nuestra  espana  Feman  perez  de 
gu zman .  )  Deste  sabio  Seneca. . . 

British  Muséum,  1082.  b.  12. 


Ha.  —  Las.  ccc.  del  famosissimo  poeta  Juan  de  mena...  z  otras 
obras.  Çaragoça,  1506.  Voir  la  description  détaillée  de  cette  édition 
dans  la  Revue  Hispanique,  IX,  p.  119.  (O).  —  (39). 


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40  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

Contient,  au  /.  cxxix  :  Copias  ordenadas  por  Feman  perez  de  guzman  por 
:ontemplacion  de  los  emperadores  reyes  z  principes. 

Hb.  —  Las.  ccc.  cô  xxiiij.  copias...  z  otras  obras.  Çaragoça, 
[509.  Cf.  Revue  Hispanique,  IX,  p.  119  (P).  —  (39). 

Hc.  —  Las.  ccc...  z  otras  obras.  Çaragoça,  1515.  Cf.  Revue 
hispanique,  IX,  p.  121  (U).  —  (39). 

Hd.  —  Las  trezientas...  y  otras  obras.  Alcalâ  1566.  Cf.  Revue 
hispanique,  IX,  p.  129  (AU).  —  (39). 


Ja.  — Cancionero  gênerai  de  Hernando  del  Castillo.  Valencia 
[511. 

Jb.  —  id.  Valencia  15 14. 

Je.  —  id.  Toledo  1517. 

Jd.  —  id.  Toledo  1520. 

Je.  —  id.  Toledo  1527. 

Jf.  —  id.  Sevilla  1535. 

Jg.  —  id.  Sevilla  1540. 

Jh.  —  id.  Anvers  1557. 

Jj.  —  id.  Anvers  1573. 

Jk.  —  Cancionero  gênerai  de  Hernando  del  Castillo  segun  la 
^dicion  de  151 1,  con  un  apéndice  de  lo  aiiadido  en  las  de  1527, 
1540  y  1557.  Publicale  la  Sociedad  de  bibliofilos  espanoles» 
Madrid,  1882,  2  vol.  in-S  (10,  31,  23,  14,  9,  2,  37,  8). 

Jl.  —  Fac-similé  de  r  édition  de  iJ^Oy  publié  par  Archer  M.  Hunt- 
ington.  New  York  :  De  Vinne  Press,  1904. 


Ka.  —  Mar  II  de  istorias  ||  Cô  puilegio.  (Z^  cinquième  f.  commence 
ainsi:)  ^  Este  libro  se  intitula  Mar  de  ystorias  el  quai  copi  ||  lo 
el  noble  cauallero  Hernan  perez  de  guzman.  —  (à  la  fin  ;)  Aqui 
se  acaba  el  libro  de  Mar  de  ystorias  ||  copilado  por  el  noble  caua- 
llero Hernàll  perez  de  guzman.  Emprimiose  enla  D  noble  villa 


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érUDE  SUR   FERNAN    FEREZ  DE   GUZMAN  4I 

de  Vatladolid  por  ||  Diego  de  gumiel.  Âcabose  a  ||  treynta  dias  del 
mes  de  a  ||  gosto.  Ano  del  nacimiè  fl  tode  nfo  saluador  je  ||  su 
christo  de.  M.  ||  D.  xij.  anos.  (au-dessous  grande  marque  de  rimpri- 
meur^in-foL  goth,  à  2  col.  y  4ff.  n.  ch.  —  Ixvj  ff.  Sign.  si-lpar  6. 

Gallardo  3439.  —  Salvà  2772  ;  Heredia  2907.  —  Madrid,  Real  Academia 
Espanola.  —  British  Muséum,  9005.  e.  7. 

Kb.  —  id.  Valencia  1531  in-fol. 

Je  ne  possède  aucun  renseignement  sur  cette  édition  citée  par  Brunet,  III, 
col.  1642. 

Cest  dans  V édition  de  i$i2  (Ka)  que  se  trouvent  publiées  pour  la  première  fois 
{fj.  xlix  v^  -  Ixv  vo)  Las  generaciones  semblanças  y  obras  de  los  ecelentes 
reyes  de  espana  don  enrique  el  tercero  y  don  Juâ  el  segundo  y  delos  vénérables 
perlados  y  notables  caualleros  que  enlos  tiempos  destos  reyes  fueron.  Celte 
ouvre  a  été  imprimée  dou^e  fois  : 

1  Valladolid  i$i2,  dans  Mar  de  istorias  (Ka) 

2  Logrono  15 17,  dans  Cronica  de  Juan  II  (La) 

3  Valencia  1531,  dans  Mar  de  istorias  (Kb) 

4  Sevilla  1543,  dans  Cronica  de  Juan  II  (Lb) 

5  Pamplona  1 590,  dans  Cronica  de  Juan  II  (Le) 

6  Pamplona  1591,  dans  Cronica  de  Juan  II  (Ld  ;  même  éd.  que  Le) 

7  Madrid  1678,  datis  Epitotne  de  la  Cronica  de  Juan  II  (Le) 

8  Madrid  1775,  dans  Centon  epistolario  (Oa) 

9  Valencia  1779,  dans  Cronica  de  Juan  II  (Lf) 

10  Madrid  1790,  dans  Centon  epistolario  (Ob) 

11  Madrid  1877,  dans  Cronicas  de  los  reyes  de  Castilla  (Lg) 

12  Mâcon  1907.  Édition  publiée  par  R.  Foulché-Delbosc. 


La.  —  (Grande  vignette  ;  encadrement  ;  titre  en  rouge  sauf  la  pre- 
mière lettre  ;)  Comiença  la  Cronica  del  serenissimo  rey  ||  don  Juan 
el  s^undo  deste  nôbre  impres=  ||sa  enla  muy  noble  z  leal 
-fl  cîudad  de  Lo  =  Hgrono  :  por  mâdado  del  catholico  rey  dô||  Carlos 
su  visnieio  :  por  Arnao  guillen  de||brocar  su  impressor  con  priui- 
1^0  por  su  II  alteza  concedido  que  nadie  la  imprima  venda  ni 
traya  d'jjotra  parte  a  estos  reynos  por  spacio  de  diez  anos  :  so  la 


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42  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

pe||na  enel  dicho  Priuilegio  contenida.  —  (A  la  fin  ;)  Acaba  la 
cronica  del  rey  don  Juan  el  segundo,  corre=  ||gida  por  el  doctor 
Lorenço  galindez  de  caruajal  del  con  ||sejo  del  muy  alto  z  muy 
poderoso  el  rey  don  Carlos  nue  ||  stro  senor  y  su  relator  referen- 
dario  :  cathedratico  de  pri  j|  ma  enel  studio  de  Salamanca.  Im- 
pressa en  la  muy  no  =  ||  ble  y  leal  ciudad  de  Logrono  por  man- 
dado  de  su  alteza  :  ||  por  Arnao  guillen  de  Brocar  su  impressor. 
A.  X.  dias  del  ||  mes  de  Otubre  Ano  de  mil.  cccccxvij.  ||Deo  gra- 
tias.  (^Au-dessous  :  grande  marque  de  Timprimeur).  in-foL  goth,  à 
deux  col.,  26  ff.préls.  —  ccliiij  ff, 

Salvâ  ^117  (description  détaillée,  fac-similé  et  notice)  ;  Heredia  3131.— 
Paris,  Bibliothèque  Nationale,  exemplaire  sur  vélin  —  Madrid,  Biblioteca 
Nacional  —  Londres  :  British  Muséum,  G.  6283  et  595.  i.  9.  —  Madrid,  Real 
Academia  Espanola. 

Au  f.  j  :  Prologo.  Comiença  la  Cronica  del  serrenissimo  (sic)  principe  don 
Juan  segundo  rey  deste  nombre  en  Castilla  y  en  Léon  escrita  por  el  noble  z  muy 
prudente  cauallero  Fernan  perez  de  guzman  senor  de  Batres  del  su  consejo. 

ff.  ccxli-ccliiij  :  Siguense  las  generaciones  semblanças  z  obras  de  los  excelen- 
tes  rey  es  de  espana  dô  Enrique  el  tercero  z  don  Juan  el  segundo  y  de  los  vene-» 
râbles  perlados  y  notables  caualleros  que  en  lostiêpos  destosreyes  fueron.  Orde- 
nados  por  el  noble  cauallero  Fernan  perez  de  guzman.  Corregidas  y  emenda- 
das  z  adidonadas  por  el  doctor  Lorenço  galindez  de  caruajal  del  consejo  de 
sus  altezas. 

Les  notes  de  Galindez  de  Caruajal  sont  en  caractères  plus  petits  et  insérées 
dans  le  texte  de  F.  P.  de  G. 

Lb.  —  (Grandevignette  :  titre  rouge  et  noir;  encadrement. )Comièçz 
la  Cronica  del  sefenissi  ||  mo  rey  don  Juan  el  segundo  deste  nom|| 
bre.  Fue  impressa  por  màdado  del  catho  ||  lico  rey  don  Carlos  su 
visnieto.  ||  En  Seuilla  Aiio  de  M.  D.  xliij.  —  (au  f.  cccxlix  i/":) 
Acaba  la  coronica  ||  del  rey  don  Juan  el  segundo.  Corregi||da 
porel  doctor  Lorenço  galindez  de||carauajal  del  consejo  del  muy 
alto  z  II  muy  poderoso  emperador  dô  Carlos  ||  nfo  senor  y  su  rela- 
tor referendario  :  ca  =  ||  thedratico  d'  prima  enel  estudio  d'  Sa  ||  la- 
manca.  Impressa  enla  muy  noble  y  ||  leal  cibdad  de  Seuilla  en  casa 
de  Anjldres  de  Burgos  ympresor  de  libros.  ||A  costa  y  mission 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  43 

de  Pedro  xiinenez||y  Diego  ximenez  mercaderes  de  li||bros. 
Acabose  a  veynte  dias  del  mes||de  Deziembre.  Anod'  mil  y  qui- 
niètos  II  y  quarenta  y  très  anos.  ||  C  Deo  gratias.  in-foL  goth.  à 
2  col.  y  14  ff.  n.  ch.  —  cccxlix  ff.  —  ii  ff.  de  Tabla. 

Salvi  3 118  (description  détaillée  et  notice)  ;  Heredia  3132.  —  Escudero  434. 
—  Madrid,  Biblioteca  Nacional  —  British  Muséum,  180.  e.  19. 

Le.  —  Cronica  del  serenissimo  Rey  Don  luan  segundo  deste 
nombre.  Impressa...  en...  Logrono,  el  ano  de  1517.  Y  agora  de 
nuevo  irapressa...  en  la  ciudad  de  Pamplona  por  el  original... 
de  Logrono  de  letra  colorada  Por  Thomas  Porralis.  M.D.XC.  — 
(à  la  fin  :)  Fin  de  la  coronica  del  rey  don  luan  el  segundo.  Corre- 
gida  por  el  Doctor  Lorenço  Galindez  de  Carauajal,  del  Consejo 
del  muy  alto  y  poderoso  Emperador  don  Carlos  nuestro  senor, 
y  su  Relator  referendario,  Cathedratico  de  prima  en  el  estudio 
de  Salamanca.  Impressa  con  licencia  del  consejo  Real,  en  la  ciu- 
dad de  Pamplona^  a  veynte  dias  del  mes  de  Marco,  del  ano  de 
mil  y  quinientosy  nouenta.  in-fol.  à  2  coLy  j^ff,  préls,  — i^/Jf. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional.  —  Salvà  31 19  ;  Heredia. 

Ld .  —  Rey  don  Ivan  elll.  ^(vignette  ;  titre  rouge  et  noir,)  ||  Cro- 
nica del  II  serenissimo  rey  don  ||  luan  segundo  deste  nombre.  Im- 
presso  por  man-||dado  del  Catholico  Rey  don  Carlos  su  vis- 
nieto.  Il  en  la  ciudad  de  Logrono,  el  ano  ||de  1517.  ||Y  agora  de 
.nveuo  impresso  ||  con  licencia  de  su  Magestad  en  la  ciudad  de 
Pamplona  por  el  original  ||  impresso  en  la  dicha  ciudad  de  Logrono 
de  letra  colorada.  ||  Por  Thomas  Porralis.  M.D.XCI.  ||  A  costa  de 
luan  Boyer,    mercader  de  libros.  in-fol,  à  2  col. y  J4  ff.  préls.  - 

Même  édition  que  la  précédente  (Le)  ;  titre  seul  réimprimé  avec  date  modi- 
fiée, mais  le  colophon  a  naturellement  1 590. 

Madrid,  Biblioteca  Nacional.  —  Madrid,  Real  Acadeniia  Espanola.  —  Bri- 
tish Muséum,  180.  e.  17.  —  Salvâ  3120;  Heredia  7344.  —  Catalogue  de  la 
bibliothiqm  de  M,  Fernando  Palha  3918. 


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44  R-    FOULCHÉ-DELBOSC 


Le.  —  (^Faux-titre:)  Epitome  ||  de  la  Cronica  ||  del  ||  rey  Don 
Ivan  II  el  segvndo.  Il  de  Castilla.  —  (Titre  en  noir  et  rouge  ;)  Epi- 
tome Il  de  la  Cronica  II  del  ||  rey  Don  Ivan  ||  el  segvndo  ||de  Casrilla. 
Il  Hecho  por  [j  Don  loseph  Martinez  de  la  Pvente.  ||  Anadidas 
varias  noticias,  pertenecientes  ||  à  esta  Historia,  y  declarados 
muchos  vocablos  de  la  Lengua  Antigua  ||  Castellana^  que  todo  va 
incluso  entre  estas  dos  seiiales  *.  y*.  ||Dedicado||al  senordon 
Anibrosîo  de  Onis,  cavallero  ||  de  la  Orden  de  Santiago,  Senor  de 
la  Villa  de  Olivares,  Gisa,  y  Bosque||Real  de  la  Quemada,  del 
Consejo  de  su  Magestad,  en  su  Tribunal  de  la  Contaduria  mayor 
de  Cuentas,  y  su  Aiguacil  mayor  del  de  la  |{  santa  Cruzada»  &c.  || 
Aho  (marque  cT imprimeur) de  1 6 jS.\\Con  privilegio:  en  Madrid. 
Por  Antonio  Gonçalez  de  Reyes.  ||  Acosta  de  Gabriel  de  Léon, 
Mercader  de  Libros.  ^  Vendese  en  su  ||  casa  en  la  Puerta  del  Soi, 
in-fol.y  6  fi.  n.  ch,  —  )42  pp.  à  2  col.  —  ijff.  n,  ch.  à  2  col. 

Aux  pp,  jo8-)42  :  Libroqvinto.  Claros  varones  qve  florecieron  en  Espana, 
tanto  en  letras,  como  en  Armas,  en  tos  tiempos  del  Rey  Don  luan  el  Segundo 
de  Castilla,  reducidos  à  vn  brève  Catalogo,  por  el  Noble  Cauallero  Feman 
Ferez  de  Guzman.  Corregido,  y  Adicionado  por  el  Doctor  Lorenço  Galin- 
dez  de  Carvajal,  del  Consejo  de  los  Reyes  Catolicos.  Ce  sont  les  Generaciones 
y  semblanças. 

Salvâ  30}  3  ;  Heredia  3134  —  British  Muséum  594.  g.  13  —  Madrid,  Biblio- 
teca  Nacional. 

Lf.  — (Faux-titre:)  Cronica || del  seiior  rey  || don  Juan  segun- 
do. —  (Titre:)  Cronica || del  senor  rey  Don  Juan,  || segundo  de 
este  nombre  II  en  Castilla  y  en  Léon,  ||  copilada  por  el  noble  caba- 
llero  II  Fernan  Perez  de  Guzman,  ||  con  las  Generaciones  y  semblan- 
zas||de  los  senores  reyes  ||  Don  Enrique  IIL  y  Don  Juan  IL  ||  y 
de  otros  ||  prelados  y  caballeros  de  aquel  tiempo,  ||  del  mismo 
autor.  Il  Corregida,enmendada  y  adicionada||  por  el  Dotor  Lorenzo 
Galindez  de  Carvajal,  ||  y  aumentada  en  esta  liltima  edicion||de 
algunas  notas  manuscritas  del  mismo.  ||  (vignette)  \\  En  Valencia  :  || 
en  la  imprenta  de  Benito  Monfort.  ||  M.DCC  LXXDC.  in-fol.  XX- 
6^6  pp.  à  2  coL 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  45 

British  Muséum  594.  i.  13.  —  Salvi  3 121  ;  Heredia  3133. 

Lg.  —  Crônica  del  rey  don  Juan  el  scgundo.  aux  pp.  273-7 19 
de  Crônicas  delos  reyes  de  Castilla.  Coleccion  ordenada  por  don 
Cayetano  Rosell.  Tomo  segundo.  Madrid  :  M.  Rivadeneyra, 
1877,  gr,  in-8  à  2  col.  (Biblioteca  de  autores  espanoles,  LXVIII). 

Les  Generaciones,  semblanzas  é  obras  occupent  les  pp.  6^-ji^. 


Ma. — EspanaSagrada.il Tomo  XXVI.  ||  Contiene  el  estado  anti- 
guo  II  de  las  Iglesias  de  Auca,  de  Valpuesta,  ||y  de  Burgos.  ||  Justi- 
ficado  con  instrumentos  ||  legitimos,  y  Memoriasineditas.  ||  Porel 
M.  R.  P.  Mro.  Fr.  Henrique  Florez,  ||  Ex-Asistente  General  de 
las  Provîncias  de  Espana,  ||  Orden  de  S.  Agustin.  ||  En  Madrid  : 
En  la  Oficina  de  Pedro  Marin.  ||  Aiio  de  MDCCLXXI.  ||  Con  las 
licencias  necesarias.  m-^,  6ff.  n.  ch.  —  /o/  pp.  —  (aux  pp.  400- 
402  :  8). 

British  Muséum  206.  c.  i. 

Mb.  —  Espaiïa  Sagrada.  Tomo  XXVI...  Mimt  titre  que  V édi- 
tion préddmte  (Ma),  mais  une  faute  dt impression  à  la  sixième  ligne: 
Jutificado  {sic)...  En  Madrid  :  En  la  Oficina  de  Pedro  Marin. 
Il  Ano  de  MDCCLXXI.  ||  Con  las  licencias  necesarias.  tn-^,  6  ff. 
n.  ch.  —  S03  pp.  —  (aux  pp.  400-402  :  8). 

British  Muséum  4625,  ce.  5. 

Édition  distincte  de  la  précédente.  20  appendices  au  lieu  de  ip.  Elle  aurait  été 
imprimée  en  ï8i6,  d'après  Pedro  Sain^  de  Baranda  :  «  Esta  edicion  es  distinta  de 
la  anterior,  y  se  hizo  en  el  ano  de  181 6,  si  no  nos  equivocamos,  reîmpriraiendo 
serviimente  la  primera.  Sin  embargo  todavia  aparece  una  ligera  diferencia  en 
las  portadas,  y  otras  varias  en  el  cuerpo  del  tomo  :  fuera  de  que  el  papel  de  la 
primera  edicion  es  hermoso,  y  el  de  la  segunda  détestable.  »  (Clave  de  la  Espana 
Sagrada,  in  Coleccion  de  documentos  inéditos  para  la  historia  de  Espana, 
tomo  XXII,  pp.  47-48.) 


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46  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

N.  —  Obras  posthumas  del  R"**  P.  M.  Fr.  Martin  Sarmiento 
benedictino.  Tomo  primero.  Meniorias  para  la  historia  de  la 
poesia,  y  poetas  espafioles  :  dadas  a  luz  Por  el  Monasterio  de 
S.  Martin  de  Madrid,  y  dedicadas  al  Exe"**.  Sr.  Duque  de  Medina- 
Sidonia.  Madrid.  MDCCLXXV.  Por  D.  Joachim  Ibarra  Impre- 
sor  de  Cimara  de  S.  M.  Con  las  licencias  necesarias.  petit  in-4y 
XXFIII'429  pp.— (iS). 


Oa.  —  Centon  epistolario  del  bachiller  Fernan  Gomez  de 
Cibdareal.  Generaciones  y  semblanzas  del  noble  caballero  Fer- 
nan Ferez  de  Guzman.  Claros  varones  de  Castilla,  y  Letras  de 
Fernando  de  Pulgar.  En  Madrid,  en  la  Imprenta  Real  de  la 
Gazeta  Con  las  licencias  necesarias.  MDCCLXXV.  in-S. 

Ob.  —  Centon  epistolario  del  bachiller  Fernan  Gomez  de 
Cibdareal  ;  y  Generaciones  y  semblanzas  del  noble  caballero  Fer- 
nan Ferez  de  Guzman.  Coil  licencia.  Madrid.  MDCCXC.  Por 
D.  Gerônimo  Ortega  e  hijofc  de  Ibarra...  m-<?. 


P.  —  Biblioteca  espanola.  Tomo  primero,  que  contiene  la 
noticia  de  los  escritores  rabinos  espafioles  desde  la  epoca  conocida 
de  su  literatura  hasta  el  présente.  Su  autor  D.  Joseph  Rodriguez 
de  Castro.  Con  real  permiso.  En  Madrid.  En  la  Imprenta  Reaide 
la  Gazeta.  Aiio  MDCCLXXXI,  in-fol.  —  (8). 


Qa.  —  Floresta  de  Rimas  Antiguas  Castellanas  ordenada  por 
Don  Juan  Nicolas  Bôhl  de  Faber,  de  la  Real  Academia  Espanola. 
Hamburgo  :  en  la  librerîa  de  Perthesy  Besser,  1821-1825.  j  vol. 
in-8  —  (au  tome  1 :  38,  39). 

Qb.  — id...  id...  Segunda  Edicion.  Hamburgo:  en  lalibreria 
de  Federico  Perches,  1827-1843,  )  vol.  in-S.  —  (au  tome  I:  38, 
39). 


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ÉTUDE   SUR    FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  47 

R.  —  Gitâlogo  razonado  de  los  manuscrites  espanolesexisten- 
tes  en  la  Biblioteca  Real  de  Paris...  por  Eugenio  de  Ochoa. 
Paris,   en  la  Imprenta  Real...  M  DCCC  XLIV,  in-^.  —  (i6, 

18). 

Sa.  —  Rimas  inéditas  de  don  liiigo  Lopez  de  Mendoza  mar- 
qués de  Santillana,  de  Fernan  Perez  de  Guzman  senor  de  Batres^ 
y  de  otros  poetas  del  siglo  XV^  recogidas  y  anotadas  por  Euge- 
nio de  Ochoa.  Paris,  en  la  imprenta  de  Fain  y  Thunot... 
MDCCCXUV,    in-S,  XXIII'4î2  pp.  et  une  gravure.  —  (i6, 

35). 

Sb.  —  Mime  ouvrage  formant  le  tome  LI  de  la  Coleccion  de 
los  mejores  autores  espanoles.  Paris:  Baudry,  iS^i.  inS.XXIIl- 
412  pp.  et  une  gravure.  —  (i6,  35). 


Ta,  —  El  Cancionero  de  Juan  Alfonso  de  Baena  (siglo  XV). 
Ahora  por  primera  vez  dado  à  luz,  con  notas  y  comentarios. 
Madrid,  1851.  in-4,  LXXXVII-7j2pp.  — (27,  i,  34,  40,  25,  32, 
18,  3,  22,  19,  30,  39,  36). 

Tb.  —  El  Cancionero  de  Juan  Alfonso  de  Baena.  Publicado 
por  Francisque  Michel.  Con  las  notas  y  los  indices  de  la  edicion 
de  Madrid  del  ano  185 1.  Leipzig:  F.  A.  Brockhaus,  1860.  2  vol. 
in'i2y  CXIX'}24  et  jj^  pp.  —  (mêmes  pièces). 


U.  —  Ensayo  de  una  biblioteca  de  libros  raros  y  curiosos, 
formado  con  los  apuntamientos  de  don  Bartolomé  José  Gallardo, 
coordinados  y  aumentados  por  D.  M.  R.  Zarco  del  Valle  y  D. 
J.  Sancho  Rayon.  Obra  premiada  por  la  Biblioteca  Nacional... 
Madrid  1863-1889,  4  vol.  gr.  in-S.  (au  t.  I,  col.  570-571  :  18; 
col.  578-582:  13,  37,  16;  col.  591-592:  39;  au  t.  III,  col. 
1185-1201:  16). 


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48  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


V.  —  Cancionero  de  Lope  de  Stùniga,  côdice  del  siglo  XV. 
Ahora  por  vez  primera  publicado.  Madrid,  1872.  in-S,  XLII- 
48}  pp.  (Coleccion  de  libres  espanoles  rares  6  curiosos,  IV).  — 

(18). 


W.  —  Some  unpublished  poems  of  Fernan  Ferez  de  Guzman, 
with  an  introduction  by  Dr.  Hugo  A.  Rennertofthe  University 
of  Pennsylvania.  Baltimore  :  John  Murphy  &  Co.,  1897,  *^"*»  S^ 
pp.  (Reprinted  from  the  Publications  ofthe  Modem  Language  Asso- 
ciation of  America,  Vol.  XII,  No  2).  — (5,  7, 15,  33,  12,  20,  21, 
29,38,  42,41,  13,28). 

Excellente  édition  à  laquelle  on  ne  peut  adresser  qu'une  légère  critique:  M.  Ren- 
nert  s'en  est  rapporté  aux  indications  du  catalogue  Morel-Fatio  sans  les  con- 
trôler *  ;  deux  des  pièces  publiées  n'étaient  pas  inédites.  «  Si  yo  mi  ynsuRcien- 


I .  En  ce  qui  concerne  six  des  poésies  de  Fernan  Ferez  de  Guzman  conte- 
nues dans  sept  cancioneros  manuscrits  de  la  Bibliothèque  Nationale  de  Paris, 
les  indications  du  catalogue  Morel-Fatio  (p.  192),  doivent  être  rectifiées  ou 
complétées  comme  suit  : 

a  Ave,  preciosa  Maria  ».  Cette  pièce  ne  figure  pas  dans  le  Cancionero  de 
Llabia  ;  Sanchez  (t.  I,  p.  210)  a  été  mal  lu  :  «  Son  muchas  las  que  se  hallan 
esparcidas  en  los  Cancioneros  de  Ramon  DeUavia  y  en  el  gênerai  :  conviene 
a  saber  :...  El  Pater  nos  ter,  y  Ave  Maria  trovados.  »  C'est  dans  le  Cancionero 
gênerai  (éd.  de  1882,  p.  40),  que  se  trouve  cette  poésie,  ainsi  que  le  dit  Sar- 
miento  (Memorias,  p.  366)  :  «...  vf,  y  leî  la  exposicion  del  Pater  tioster,  y  del 
Ave  Maria,  que  se  hallan  en  el  Cancionero  General .  »  Elle  se  trouve  aussi  dans 
Las  sietecientas. 

«  El  jentil  nino  Narçiso  ».  Avant  d'être  imprimée  dans  le  Cancionero  de 
Stufîiga  (1872,  p.  188),  cette  pièce  avait  été  publiée  cinq  fois  :  i©  par  Sarmiento 
(Memorias,  p.  318);  2°  par  Ochoa  (Caidlogo,  p.  505);  30  et  40  dans  les  deux 
«éditions  du  Cancionero  de  Baena  (Madrid,  p.  617;  Leipzig  II,  p.  253);  50  par 
Gallardo  (Ensayo,  I,  col.  570)  d'après  lems.  du  Cancionero  de  Stuniga. 

«  Padre  nuestro  que  stas  ».  Même  remarque  que  pour  «  Ave,  preciosa 
Maria  »  ;  cette  pièce  ne  figure  pas  dans  le  Cancionero  de  Llabia,  mais  bien 
dans  le  Cancionero  gênerai  (éd.  de  1882,  p.  41),  ainsi  que  le  dît  Sarmiento 
(Memorias,  p.  366).  Elle  se  trouve  aussi  dans  Las  sietecientas. 


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ÉTUDE  SUR  FERNAN  FEREZ  DE  GUZMAN  49 

çia  »  se  trouve  dans  les  deux  éditions  de  la  Floresia  de  Bôhl  de  Faber  ;  «  Vir- 
gen  que  fuyste  criada  »  dans  le  Gincionero  de  Llabia  et  en  partie  dans  les  huit 
éditions  des  SieUcimtas. 


X.  —  Macias,  o  Namorado.  A  Galician  trobador  by  Hugo 
Albert  Rennert,  Ph.  D.  Professer  in  the  University  of  Pennsyl- 
vania.    Privately  printed.  Philadelphia,    1900.  gr.  in-S,  64  pp- 

-  (18). 

Y.  —  Requesta  al  marques  de  Santillana,  publiée  comme  ano- 
nyme par  R.  Faulché-Delbosc.  Revue  Hispanique,  IX,  1902, 
pp.  255-260.  —(24). 


Z.  —  Floresta  de  philosophes,  publiée  par  R.  Foulche-Delbosc. 
Revue  Hispanique,  XI,  1904,  pp.  5-154. 


INDEX  ALPHABÉTiaUE  DES  PREMIERS  VERS. 

Le  présent  index  énumère  les  poésies  de  F.  P.  de  G.  conte- 
nues dans  les  imprimés  précédemment  décrits.  Ces  imprimés 
sont  représentés  ici  par  la  lettre  ou  les  lettres  dont  ils  sont  pré- 
cédés dans  la  bibliographie  publiée  plus  haut.  Les  titres  de 
chaque  pièce  sont  indiqués  en  petites  capitales  entre  paren- 
thèses. 


a  Sy  non  me  engana  el  efecto  » .  Avant  d*être  imprimée  dans  le  Cancionero 
gênerai,  cette  pièce  avait  été  publiée  dans  le  Cancionero  de  Llabia  (fo  80  vo), 
ainsi  que  le  dit  Eugenio  de  Ochoa  dans  son  Catdlogo  ra^onado  (pp.  448-449). 

«  Sy  yo  mi  ynsuficiençia  ».  Publiée  par  Bôhl  de  Faber  {Floresta,  I,  p.  3). 

«  Virgen  que  fuyste  criada  » .  Publiée  dans  le  Cancionero  de  Llabia  et  dans 
Las  Sietecientas. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  4 


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50  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

Les  quarante-trois  pièces  qui  constituent  l'œuvre  poétique  de 
Fernan  Ferez  de  Guzman  comprennent,  au  total,  treize  mille 
cent  quarante-quatre  vers. 

1.  A  las  veses  pierde  e  cuyda  que  gana  (Désir).  9  strophes  de 
8  vers.  —  Ta,  Tb. 

2.  A  ti  adoramos,  Dios  (El  «  Te  Deum  laudamus  »  trobado). 
16  str.  de  8  V.  — J. 

3.  Abril  ya  pasado  aquende  (Fregunta).  5  str.  de  8  v.  et  i  de 
4.  —  Ta,  Tb. 

4.  Algunos  son  que  no  bien  opinando  (Contra  los   q.ue 

DIZEN  aUE  dios  EN  ESTE   MUNDO   Nm   DA  BIEN  POR   BIEN    NIN  MAL 

POR  mal).  57  Str.  de  8  V.  —  D. 

5.  Aima  mia  (Cient  trinadas  a  loor  de  la  Virgen  Maria). 
100  str.  de  3  V.  —  W. 

6.  Amigo  sabio  e  discreto  (Coplas  de  vicies  e  virtudes  ou 
DiUERSAS  virtudes  z  himnos  rimados  y  loores  diuinos).  463 
str.  de  8  v.  dans  D  ;  439  dans  E.  —  D-E. 

7.  Animal  delqual  nos  canta  (Ymno  a  sant  Luchas).  5  str.  de 
8v.  —  W. 

8.  Aquel  Seneca  espiro  (Coplas  a  la  muerte  del  obispo  de 
BuRGOs,  don  Alonso  de  Cartagena).  12  str.  de  8  V.  —  A-J- 
Ma,  Mb-F. 

9.  Atenas  mas  glorioso  (Himno  a  San  Gil).  8 str.  de  8  v.  —  J. 

10.  Ave  preciosa  Maria  (El  Ave  maria  trobada).  6  str.  de 
8v.  — E-J. 

1 1 .  Como  al  principio  del  dia  (Loores  divinos  a  los  mayti- 
NEs).  15  str.  de  8  V.  —  D-E. 

12.  Como  fizo  Bonifaçio  (Fyn  de  loores  de  santos).  4  str. 
de  8  V.— W. 

13.  De  lagruesaynuençion  mia  (Ultilogo).  i  str.  de  8  v.  — 
U-W. 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  5I 

14.  De  las  Espanas  luzero  (Himno  a  San  Dionisio).  4  str.  de 
8  V.  —  J. 

15.  Defensora  e  pa trôna  (A  Santa  Leocadia).  16  str.  de  8  v. 
—  W. 

16.  Del  poeta  es  régla  recta  (Loores  de  los  claros  varones 
DE  Espana).  409  str.  de  8  V.  —  Sa^  Sb  (fragments  dans  R  et  U). 

17.  Diuersas  manerasay  de  merescer  (Que  très  virtudesson 

DE  GRAND  MERITO  ANTE  DIOS).   3   Str.  de  8  V.  —  D. 

18.  El  gentil  nino  Narçiso  (Désir  de  loores  a  Leonor  de  los 
PAfîos).  6  str.  de  8  v.  dans  T  et  X  ;  4  dans  N,  R  et  U.  — 
N-R-Ta,Tb-U-V-X. 

19.  Flor  de  açuçena,  ssyn  vuestra  licencia  (Desir  a  leonor  de 
LOS  Panos).  I  str.  de  8  V.  —  Ta,  Tb. 

20.  Gracias  a  Santa  Maria  (A  Santa   Elisabel  de  Ungria). 

7  str.  de  8  V.  —  W. 

21.  La  flor  que  de  eterna  laude  (Ymno  a  Nuestra  Senora, 

ENBIADO   al  PRIOR  de  LUPIANA  FRAY  EsTEVAN  DE  LeON).    5  Str.  de 

8  V.  ^  w. 

22.  La  que  es  flor  e  près  d'Espana  (Desir  en  loores  de  su 
muger).  4  vers  ;  le  reste  est  perdu.  —  Ta,  Tb. 

23.  Muestrate,  virgen,  ser  madré  (Hymno  trobado  auE  dize  : 
«  Monstrate  esse  Matrem  »).  1 1  str.  de  8  v.  —  J. 

24.  Muy  amado  senor  mio  (REauESTA  al  marques  de  Santi- 
llana).  48  str.  de  8  V.  —  Y.  [Les  deux  premières  strophes  de 
cette  Requesta  se  trouvent  reproduites  à  tort  au  début  de  la 

CORONACION  DE  LAS  aUATRO  VIRTUDES  CARDINALES  dans  D.    Voir 

plus  loin  37]. 

25.  Muy  noble  senor,  pues  que  vos  pagades  (Pregunta  para 
DON  Guttiere  de  Toledo).  4  str.  de  8  v.  —  Ta,  Tb. 

26  Muy  nobles  senoras,  a  vos  se  dirige  (Coplas  dirigidas  a 
las  nobles  mujeres  para  su  doctrina,  ou  Relacion   alas  seîïo- 


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52  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 


RAS  Z  GRANDES  DUENAS  DE  LA  DOCTRINA    aUE    DIERON  A     SaRRa). 

69  str.  de  8  V.  dans  D  ;  63  dans  E.  —  D-E. 

27.  Non  me  contente  de  buelta  de  anorya  (Désir  contra 
Alfonso  Alvarez),  i  str.  de  8  v.  —  Ta,  Tb. 

28.  O  Maria,  luç  del  dia  (Imno  a  la  virtud  de  Nuestra 
Senora).  9  str.  de  4  V.  —  W. 

29.  O  sacra  esposa  del  espiritu  santo  (A  Nuestra  Senora). 
4  str.  de  8  V.  —  W. 

30.  Onbre  que  vienes  aqui  de  présente  (Desyr  auANDO 
MURYo  Don  Diego  Furtado  de  Mendoça,  almirante  mayor 
DE  Castilla).  1 3  str.  de  8  V.  —  Ta,  Tb. 

31.  Padre  nuestro  que  estas  (  El  «  Pater  noster  »).  6  str.  de 
8  V.  —  E-J. 

32.  Porque  de  las  vidas  la  que  es  oçiosa  (Pregunta  para  Don 
GuTTiERE  o  PARA  Alfonso  Alvares).  6  Str.  de  8  V.  et  i  de  4.  — 
Ta,  Tb. 

3  3 .  Principe  muy  excellente  (Ymno  al  arcangel  sant  Miguel) 
8str.de  8  V.  —  W. 

34.  Que  el  trobar  sea  un  saber  divino  (Pregunta  a  Alfonso 
Alvares  de  Villasandigno).  3  str.  de  8  v.  —  Ta,  Tb. 

35.  Sefior  mio  mucho  amado  (Proverbios).  6  str.  de  8  v.  et 
102  de  4.  —  Sa,  Sb. 

36.  Sepa  el  rey  esepan  quantos  (Desyr  a  su  amiga).  7  str. 
de  8  v.  —  Ta,  Tb. 

37.  Si  no  m'engana  el  efecto  (Coronacion  de  las  quatro 
virtudes  cardinales).  64  str.  de  8  v.  dans  J  et  dans  le  ms. 
décrit  dans  U  ;  67  dans  D  [mais  dans  D  les  deux  premières  str. 
n'appartiennent  pas  à  ce  poème;  voir  plus  haut  24].  D-J;  i^et 
dem.  str.  dans  U. 

38.  Si  yo  mi  ynsuficiençia  (A  la  singular  virginidat  de 
Nuestra  Senora).  10  str.  de  8  v.  —  Qa,  Qb-W. 


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ÉTUDE   SUR   FERNAN    FEREZ    DE   GUZMAN  53 

39.  Tu,  onbre,  que  estas  leyendo  (Desyr  por  contenplaçion 

DE  LOS  ENPERADORES  E  RREYES...  QjUE   LA    MUERTE    CRUEL    MATO  E 

LEVO  d'esté  mundo).  lé  stf.  de  8  V.  dans  Q;  15  dans  E,H,T,U. 
-  E-Fa,  Fb-Ha,  Hb,  Hc,  Hd-Qa,  Qb-Ta,  Tb-U. 

40.  Tyren  el  clavo  e  ande  la  rrueda(PREGUNrA  oscura  e  sotil, 

COMMO  EN  MANERA  DE  RREaUESTA  CONTRA  LOS  TRABAJADOREs).  3 

str.  de  8  V.  —  Ta,  Tb. 

41.  Virgen  preçiosa  de  muy  dulçe  aspeto  (Oracion  a  Nuestra 
Senorà  en  fin  de  toda  la  obra).  5  str.  de  8  v.  —  W. 

42.  Virgen  que  fuyste  criada  (Ymnos  a  los  gozos  de  Nuestra 
Senora).  19  str.  de  8  v.  dans  D  et  W  ;  2  dans  E.  —  D-E-W. 

43.  Yo  pecador  a  Dios  me  confiesso  (Confession  rimada).  189 
str.  de  8  V.  dans  D  ;  152  dans  E.  — D-E. 


manuscrits 

La  liste  suivante  énumère  sommairement  quarante-deux  manu- 
scrits contenant  des  œuvres  attribuées  à  F.  P.  de  G. 

A.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  226  ;  catal.  Ochoa 
189;  catal.  Morel-Fatio  j8é. 

B.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  227  ;  catal.  Ochoa 
190;  catal.  Morel-Fatio  J87. 

C.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  228  ;  catal.  Ochoa 
192  ;  catal.  Morel-Fatio  588. 

D.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  47;  catal.  Morel- 
Fatio  619. 

£*.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  230  ;  catal.  Ochoa 
195  ;  catal.  Morel-Fatio  590. 

F.  — Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  231  ;  catal.  Ochoa 
19e  ;  catal.  Morel-Fatio  591. 

G.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.esp.  233  ;  catal.  Ochoa 
194  ;  catal.  Morel-Fatio  592. 


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54  R.    FOULCHÉ-DELBOSC 

H,  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Ms.  esp.  313;  catal.  Ochoa 
197  ;  catal.  Morel-Fatio  593. 

/.   —  Cancionero  ayant  appartenu  àSalvâ  (Catilogo,  n°  181). 

K.  —  Paris,  Bibliothèque  Nationale.  Cancionero  de  Baena. 
Ms.  esp.  37;  catal.  Ochoa  186;  catal.  Morel-Fatio  585. 

L,  —  Cheltenham.  Bibliothèque  de  Sir  Thomas  Phillips. 

M.  —  Sevilla,  Biblioteca  de  la  Catedral  (Nicolas  Antonio, 
BibL  hisp.  vet.  II,  p.  270). 

N.  —  Bibliothèque  du  comte  de  Villaumbrosa  (Nicolas  Anto- 
nio, BibL  hisp,  vet.  II,  p.  270). 

O.  —  Biblioteca  de  Alvar  Garcia  de  Santa  Maria  (Rudolf  Béer, 
Handschriftenschàtie  SpanienSy  p.  117,  1.  4). 

P.  —  Madrid,  Biblioteca  de  Palacio  VII-B-4. 

Q.  —  Madrid,  Biblioteca  de  Palacio  VIII-A-3  (Cancionero  de 
Baena  I,  cxix). 

R,  —  Madrid,  Biblioteca  de  Palacio  2-F-5. 

5.  —  Madrid,  Real  Academialdela  Historia,  Coleccion  Salazar. 

T.  —  Madrid,  Real  Academia  de  la  Historia.  Dialogos  de  San 
Gregorio. 

17.  —  Madrid,  Biblioteca  del  Marqués  de  Laurencin.  Cancio- 
nero de  Castaneda  (Revista  de  Archivos,  1900,  pp.  321-338, 
390-403,  516-535)- 

r.  —  Ms.  décrit  par  Gallardo  2435. 

fV. —  Ms.  décrit  par  Gallardo  2769. 

X.  —  Granada,  Biblioteca  de  los  duques  de  Gor.  Cancionero 
deF.  P.  deG. 

Y.  — Barcelona,  Biblioteca  de  la  Universidad  20-4-17. 

Z.  —  Bibliothèque  privée. 

AA. —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  Bb.  62;  nouvelle  cote 
9156. 

AB, —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  Cancionero  del  siglo  XV 
en  10  vol.  Tome  IV.  Copié  sur  un  ms.  de  la  Biblioteca  de  Pala- 
cio. 

AC.  —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  M.  275  ;  nouvelle  cote 
2882.  Cancionero  de  Yxar  (Gallardo  486  et  3444). 


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ÉTUDE   SUR    FERNAN    FEREZ   DE   GUZMAN  55 

AD,  — Madrid,  Biblioteca  Nacional.  Dd.  139. 
AE. —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  Dd.  105. 

AF,  —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  P.   156;  nouvelle  cote 

4515- 

AG.  —  Madrid,  Biblioteca  Nacional.  G.  5  ;  nouvelle  cote 
1619. 

AH. —  Escorial.  a-iv-4. 

AJ.  —  Escorial.  a-iv-7. 

AK.-^  Escorial.  b-ij-9. 

AL.  —  Escorial.  b-ij-13. 

AM. —  Escorial.  h-ij-22. 

AN.  —  Escorial.  y-iij-8. 

AO.  —  Escorial.  z-iij-2. 

AP.  — Séville,  Biblioteca  Colombina,  AA.  144,  n°  18,  ff.  80- 
95  V.  ^ 

AQ.  —  Londres,  British  Muséum,  Egerton  939.  f.  83  (Catal. 
Gayangos  I,  p.  ii). 

AR.  —  Boston,  Bibliothèque  Ticknor,  D.    6  (Catalogue,  p. 

265). 


La  seconde  partie  de  la  présente  étude  sera  consacrée  à  la  dis- 
cussion des  attributions. 

R.  Foulché-Delbosc. 


I.  Je  dois  cette  indication  à  Tobligeance  de  M.  le  Professeur  Henr}'  R. 
Lang. 


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CABALLEROS   ESPANOLES  EN   ÀFRICA 

Y 
AFRICANOS  EN  ESPANA 


n 

Es  materia  tan  vasta  la  de  las  relaciones  entre  la  Corona  de 
Aragon  y  los  pueblos  musulmanes,  y  tal  la  abundancia  de  docu- 
mentes referentes  à  las  mismas,  que  ni  la  invesiigaciôn  mas  dete- 
nida  puede  presumir  de  agotar  la  materia,  mayormente  en  puntos 
como  este  de  las  relaciones  militares,  que  no  présenta  lado 
alguno  que  guie  al  investi^ador  y  le  ponga  en  camino  de  hallar 
una  noticia,  6  de  completar  otras.  Los  espanoles  que  pasaban  al 
Âfrica  no  se  comunicaban  con  su  rey  y  senor  natural  como  se 
comunicaba  un  embajador,  cuya  marcha  puede  seguirse  â  la 
Ida  y  i  la  venida  de  su  embajada  y  solo  escribian  ô  daban  noticias 
cuando  las  circunstancias  lo  exigian. 

Por  esta  razôn   los  nombres  que  se  encuentran,  aun  siendo 

pocos,  dan  derecho  a  suponer  que  el  numéro  deaquellos  hombres 

que  abandonando  su  patria  y  los  principes  de  su  raza  y  religion, 

iban  a  paises  extrangeros  a  servir  à  principes  de  raza  diferente  y 

de  religion  enemiga  mas  que  diferente,  era  muy  grande,  y  permite 

":)ngeturar  que  no  separaban  entonces  à  los  partidarios  de  cada 

na  de  las  religiones  en  lucha  el  odio  fanâtico,  que  desde  los  turcos 

»s  separô  y  que  hoy   todavîa  sienten   los   musulmanes  contra 

is  cristianos. 

A  los  principes  de  sangre  real  espanola,  el  infante  Don  Enrique, 
'on  Pedro,  hermano  de  Fernando  IV,  que  sino  fué  hubo  propô- 
to  de  que  fuera  *,  Juan  y  Alfonso  Sânchez,  bastardos  de  Sancho 

I .  La  Corona  de  Aragon  y  Granada  en  el  Boletin  de  la  R.  Ac.  de  Buenas 
ftrasda  Barcelona,  ano  VI,  pag.  312. 


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ESPANOLES   EN    AFRICA  57 

el  Bravo  ',  Napoléon  y  Jaime  de  Aragon,  bastardos  de  Jaime  II, 
que  pusieron  sus  vidas  â  sueido  de  los  musulmanes  de  Âfrica,  sin 
contar  los  que  se  refugiaron  en  Granada,  he  de  anadir  un  hijo 
de  Manfredo  de  Sicilia,  hermano  de  Conradino,  los  vencidos  por 
Carlos  de  Anjou,  y  estos  nombres  unidos  â  otrosno  menos  ilustres, 
aunque  no  de  tan  alta  prosapia,  como  Guzmàn  el  Bueno,  Don 
Diego  Lopez  de  Haro,  que  sino  se  pasô  al  moro,  tuvo  intenciôn 
de  hacerlo  *,  Guillén  Ramôn  de  Moncada  y  â  otros  menos  cono- 
cidos,  demuestran  que  fué  el  Africa  el  refiigio  de  cuantos  por 
motivos  politicos  6  de  otra  indole  debian  dejarsu  patria;  de  todos 
los  ambiciosos,  que  no  hallaban  alla  en  donde  nacieron  la  fortuna 


1.  La  siguiente  carta  de  Don  Juan  Manuel  aclara  la  historia  de  estos  per- 
sonages  :  Sennor...  Sepades  que  ferrant  ferrandes  este  que  vos  esta  mi  carta  da 
me  dixo  que  es  cauallero  vassallo  de)  Rey  de  Portogal  e  que  passo  la  mar  con 
Alfonso  Sanches  fijo  del  Rey  don  Sancho.  Et  de  que  alla  fueroh  que  Abeacob 
que  non  quLzo  que  alla  fincasen  et  que  se  ovieron  a  tornar.  Et  que  Johan 
Sanches  su  hermano  que  es  alla  con  el  Rey  Abeacob  et  que  sopo  que  el  Rey  le 
mandaua  tomar  que  enbio  una  carta  a  un  mercadero  de  Aoran  un  lugar  do 
ellos  estauan  que  diesse  a  aquel  barquero  que  los  auia  passado  aquello  que  auie 
de  auer  e  pannos  e  dinneros  a  este  Alfonso  Sanches  et  el  barquero  que  tomô 
la  carta  que  venia  al  mercadero  et  non  gela  quiso  dar  et  que  los  metiô  en  la 
barca  et  que  aportaron  a  Alacant  et  de  que  llcgaron  que  les  tomo  todo  quanto 
trayen  et  non  lo  pueden  del  auer  maguer  que  lo  afronto  ante  la  justicia.  Et 
pidiome  que  vos  enbiasse  pedir  merçed  por  el  quel  mandedes  dar  lo  suyo. 
Porque  uos  pido  por  merçed  sennor  que  mandedes  dar  uuestra  carta  al  dicho 
ferrant  ferrandes  para  la  justicia  de  que  faga  al  dicho  barquero  quel 
de  luego  lo  suyo  quel  tomo  este  cauallero  aya  cumplimentio  de 
derecho.  Et  tener  uos  lo  he  en  merçed.  Dada  en  Murcia  XII II  dias  de 
mill  el  tresientos  et  quarenta  et  çinco  annos,  yo  fis  escriuir  por 
(Archivo  de  la  Corona  de  Aragon.  C.  rs.). 

2.  Al  Rey  de  Castiella  etc.  De  nos  Don  Jaimes,  etc.  Rey  façemos  vos  saber 
que  depues  de  la  fiesta  de  la  natividad  el  noble  don  Diago  Lopes  de  Haro  vino 
a  nos  a  Barchna  on  eramos  e  dixnos  como  por  la  mengua  que  el  auia  se  queria 
ir  buscar  conseyo  con  el  rey  de  Anglaterra  o  en  tierra  de  moros  o  si  nos 
queriamos  que  fincaria  en  nuestra  tierra  con  alcuna  poca  de  ayuda  que  nos  li 
ficiesemos...  Dada  en  Barchinona  XV  dias  andados  del  mes  de  Janero  el  anyo 
darauntdito  (1296).  Reg.  252  f.  11. 


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58  ANDRÉS   GIMÉNEZ   SOLER 

en  cuya  busca  iban  ;  de  los  que  para  conservar  la  vida  no  tenîan 
otro  medio  que  ponerse  constantemente  en  riesgo  de  perderla,  si 
ese  riesgo  no  se  presentaba  en  otro  pais  de  mâs  fâcil  acceso  6  no 
era  tan  permanente  como  en  uno  de  los  emiratos  ô  imperios  baiia- 
dos  por  el  Mediterrâneo. 

Y  era  tal  la  fuerza  de  la  costumbre  de  ir  al  Africa  y  la  corriente 
de  emigraciôn  tan  caudalosa,  que  hacia  innecesarias  las  emigraciones 
colectivas  ô  reclutas  en  masa  y  se  trasladaban  alla  familias  enteras 
para  vivir  del  sueldo,  que  ganase  su  jefe  *  y  hay  ejemplo  de 
alguno,  que,  marchando  solo,  hizo  ir  alla  la  mujer  con  quien  debiu 
contraer  matrimonio. 

Diferenciâbanse  en  esto  de  las  companîas  europeas,  italianas, 
inglesas  ô  francesas,  y  solo  el  aiso  de  Bernardo  Segui  en  1303  se 
diô  en  Espana  de  organizarse  aqui  una  de  esas  tropas  y  organizada 
y  equipada  pasar  el  mar  y  pisar  tierra  africana  ;  en  las  postri- 
merias  del  siglo  xiv  ofreciôse  un  jefe  a  Don  Martin  para  ir  con  su 
genre  al  rey  musulman  que  le  indicara,  pero  el  lenguage  que  usa 
el  expedicionario  lo  denuncia  como  ultrapirinaico. 

Y  es  que  aqui  no  existieron  companias  mercenarias,  que  se 
vendieran  al  mejor  postor  y  ni  la  ley  ni  la  costumbre  ponîan 
trabas  â  la  emigraciôn  individual  y  los  que  disfrutaban  de  plena 
capacidad  juridica  eran  libres  de  trasladarse  â  todo  lugar  y  de 
servir  â  cualquier  principe,  cristiano  ô  infiel  ',  salvo  en  los  casos 


1 .  A  Don  Amoley  muçe  Rey  de  Benaraarî  grant  temps  ha  passât  que  lo 
feel  nostre  en  Domingo  Ferez  natural  de  Valencia  lo  quai  ha  estât  e  sia  en 
vostre  serviy  sen  volvia  tomar  a  les  parts  deçà  ab  sa  muller  appellada  Maria 
Sanchis  e  ab  tota  sa  casada  mas  no  ha  poseut  per  que  a  vos  no  plau  e  per 
aquesta  raho  vaja  aqui  en  Bartomeu  Periç  frare  del  dit  Domingo...  vos  prc^am 
que  donets  licencia  als  dits  marit  e  muller  de  exir  de  vestra  terra  (4  de  Mayo  de 
1386.  R.  i389f.  174  V.). 

2.  Los  varones  e  richos  hombres  de  nuestro  senyorio  han  de  costumbre 
muy  antiga  del  tiempo  aqua  que  la  tierra  es  de  xpianos  que  puedan  yr  con  sus 
companyas  en  ayuda   de  quai  Rey  se   quiera  xpiano   o   moro   (R.    1389, 

f.  }i). 


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ESPANOLES   EN    AFRICA  59 

en  que  se  queria  explotar  los  apuros  de  un  moslim  estorbando  la 
marcha  de  lossoldados  ^ 

Consta  su  existencia  hasta  mediados  del  siglo  xv  y  este  per- 
sistir  pnieba  que  en  gênerai  eran  bien  tratados  y  bien  vistos  pof 
pueblos  y  reyes  y  que  también  ellos  cumpUan  su  deber  en  paz 
y  en  guerra  sin  convertir  las  operaciones  militares  en  meras 
maniobras  por  mirar  ante  todo  a  la  integridad  de  la  compa- 
nia\ 

Batiéndose  no  por  un  idéal  sino  por  defender  âquien  los  pagaba, 
gozaban  del  derecho  de  neutrales,  y  si  la  suerte  de  las  armas  les 
era  adversa  y  caian  prisioneros,  dejâbaseles  en  libertad  de  pasarse 
al  vencedor  6  marcharse,  con  tal  de  no  volver  a  las  banderas  del 
vencido'. 

La  dificultad  mayor  de  su  vida  militar  estaba  en  obtener  los 
pasaportes  para  separarse  del  servicio  ;  si  para  ingresar  en  filas  se 
requeria  ùnicamente  la  robustez  necesaria  para  el  manejo  de  las 
armas,  para  salirse  de  ellas  era  necesario  el  permiso  del  sultan  6 


1.  Encara  es  estât  révélât  a  nosaltres  en  secret  com  lo  Rey  Busayi  tramet 
occultament  per  auer  soldaiats  de  vostres  règnes.  A  nosaltres  séria  ben  vist  que 
per  vostra  senyoria  fos  manat  proveyr  que  nengun  per  semblant  partit  no  isca 
dek  dits  règnes  tro  étant  que  nosaltres  siam  tornats  car  asso  poria  esser  un 
dels  médis  de  vostra  conclusio.  (De  unos  erabaj adores  enviados  à  Fez  por 
Pedro  IV). 

2.  Car  sabez...  com  per  raho  de  les  guerres  sia  romas  mal  accompanyat  de 
crestians  (ibidem). 

3.  Al  Rey  de  Bogia  Abolabec  Azmet.  Rey  sabut  hauem  que  en  lo  desbarat 
que  vos  faes  del  Rey  de  Tremîcé  com  vos  ténia  assetjada  la  vostra  ciutat  de  Bogia 
foren  preses  entrels  altres  alcuns  sotsmeses  e  naturals  nostres  en  nombre  de  XXI 
qui  eren  en  sou  ab  lo  dit  Rey  de  Tremice.  E  que  vos  hauets  ferrats  aquells  els 
tenits  preses  en  vostre  matzem  âxi  com  a  catius.  On  com  segons  que  havem 
entes  sia  costuma  de  Reys  morose  entenem  que  sia  fort  bona  que  si  alcu  ha 
batalla  ab  altre  aquell  qui  venç  si  pren  neguns  xpians  asoldadats  james  nols 
rete  a  preso  ans  si  volen  romanir  ab  ell  los  done  sou.  E  si  noy  volen  romanir 
los  lexa  anar  en  quais  parts  se  volen  sens  neguna  reemço.  Perço  us  pregam... 
(2oJunio  1367.  R.  1389,  f.  6). 


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6o  ANDRÉS   GIMÉNEZ   SOLER 

del  émir,  quien  no  siempre  lo  otorgaba  ;  si  la  companîa  entera 
se  despedîa,  llevaba  la  licencia  en  la  punta  de  las  lanzas,  recuérdese 
el  caso  de  Alabes  de  mi  articulo  anterior,  y  se  le  concedia  de  grado 
6  por  fuerza  ;  pero  si  el  solicitante  era  un  individuo,  era  dîficil 
rescindir  el  compromiso;  no  se  contraîa  este  por  tiempo  fijo,  como 
en  nuestros  cuerpos  modernos  de  voluntarios  ;  el  enganche  era 
indefinido  y  la  linica  forma  de  recobrar  la  libertad  citadaeii  docu- 
mentos  era  servir  un  mes  sin  sueldo  '.  Como  era  permitida  la 
sustituciôn  personal  *,  es  muy  probable  que  cupiera  este  recurso 
para  repatriarse.  Eran  castigados  los  desertores,  mas  no  se  indica 
pena  especial  para  ellos. 

En  cuanto  à  sueldo  y  demâs  ventajas,  sobre  ser  escasas  las 
notifias,  imposibilita  fijar  bien  este  punto  el  no  poderse  establecer 
de  una  manera  cabal  la  equivalencia  de  las  monedas  de  ahora  y 
de  entonces  6  el  valor  de  las  cosas  en  la  moneda  corriente  en 
aquel  tiempo  ;  es  muy  probable  ademâs  que  la  costumbre  no 
fuera  uniforme  en  todos  los  paises  ni  en  cada  pais  en  todos  los 
tiempos  :  asi  en  el  reinado  de  Pedro  IV,  en  las  instrucciones  â  un 
embajador  â  Tùnez  se  pide  que  haya  en  este  pais  à  sueldo  mil 


1.  Item,  diga  al  dit  Rey  quel  senyor  Rey  se  maravella  dell  per  que  no  te 
als  seus  sotsniesos  ço  que  per  les  al  très  rey  s  passais  de  Tremecen  li  es  estât 
observât  es  assaber  que  tôt  soldadat  pus  volgues  servir  sens  sou  al  dit  Rey  .1. 
mes  sen  pogues  venir  francament  e  sens  tôt  embarch  (^no  i  ^66.  R.  1 389, 
p.  68). 

2.  Jacobus  etc.  Dilecto  suo  Bernardo  Seguini  alcaydo  equitum  et  peditum 
nunc  transfretandum  de  terra  nostra  ad  illustrem  regem  Abenjacob...  Cum 
Amaldum  Baagarii  de  Ilerda  euntem  in  dicto  viagio...  velimus  ab  ipso  reman- 
suro...  mandamus  et  dicimus  vobis  quatenus  ipsum  Amaldum  solum  remanere 
faciatis  nec  ipsum  vobiscum  in  dicto  viagio  transducatis  iniungendo  eidem  nichi- 
lominus  quod  in  dicto  viagio  nuUatenus  ire  présumât  sed  si  voluerit  dimitat 
et  statuât  loco  sui  quendam  hominem  qui  a  diao  rege  Abenjacob  recipiat  solu- 
tiones  quitationis  famille  sue  que  ibii  in  dicto  viagio  (le  sustituyô  efectivamente 
P .  de  Osona  darante  un  ano,  pasado  cl  cual  fué  à  Mamiecos  el  Arnal  Balaguer) 
(R.  235,  f.  14,  p.  166). 


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espaSoles  en  africa  6i 

catalanes,  de  los  cuales  sean  doscientos  caballeros  y  ochocientos 
escuderos  con  el  mismo  liaber  que  ya  Jaime  II  habîa  pedido  para 
ellos  en  27  de  Julio  de  1 3 1 3  '  y  con  la  misma  participaciôn  del 
monarca;  pero  en  vez  de  pedir  la  supresiôn  del  descuento  del 
tercio  de  la  paga,  lo  cual  indica  que  se  habia  suprimido  6  defini- 
tivamente  admitido,  reclamaba  que  en  tiempo  de  guerra  se  dièse 
una  tienda  y  un  camello  d  cada  caballero  y  a  cada  dos  escuderos, 
siendo  obligaciôn  del  émir  reponer  la  bestia  si  moria  en  el  ser- 
vicio  *.   . 

FEDERICO,    HIJO   DE   MANFREDO,    REY   DE   SICILIA 

Aunque  no  espaiiol,  no  debe  ser  eliminado  de  la  lista  de  cris- 
tianos  à  sueldo  de  musulmanes,  tanto  mds  cuanto  que  su  apariciôn 
en  Tùnez,  aclara  algo  las  tinieblas  que  envuelven  a  los  très  hijos 
varones  de  Manfredo,  supervivientes  â  su  hermano  Conradino. 

La  creencia  gênerai  en  la  época  de  las  Visperas  sicilianas  fiié 
que  Enrique,  Federico  y  Enzo  habian  sido  victimas  de  un  asesinato  ; 
documentos  hallados  después  demostraron  que  Carlos  de  Anjou 
no  creyô  conveniente  ennegrecer  mâs  su  memoria  matando  â  los 


1.  Vide  Mas-Latrie,  Traités  de  paix,  etc.  Suppl.,  pag.  52. 

2.  Primerament  demanava  lo  dit  senyor  Rey  en  P.  quel  Rey  de  Tuniç 
tengues  M  xpians  de  sou  ço  es  assaber  .ce.  caualerset  .Dccc.  escuders  ab  alcait 
del  senyor  Rey  darago.  E  quel  dit  alcayt  prengues  per  cascun  dia  .c.  bs.  dels 
quais  deuia  pendre  lo  senyor  Rey  darago  LXX  .bs.  e  los  romanents  .XXX. 
bs.  devien  esser  del  dit  alcayt.  E  cascun  cavaler  dévia  penre  per  cascun  dia 
III  .br.  dels  quais  dévia  hauer  lo  senyor  Rey  darago  .V.  milareses.  E  cascun 
escuder  deuia  penre  per  cascun  jom  II  bs.  e  mig  dels  quais  deuia  hauer  lo 
senyor  Rey  darago  V.  milareses.  E  si  per  aventura  lo  rey  de  Tuniç  o  hom 
per  et!  volia  exir  en  host  o  en  caualcada  deuia  donar  de  matzem  a  cascun 
caualer  una  tenda  e  un  camell.  E  enfre  II  escudes  I  tenda  e  I  camell.  E  si 
per  auentura  alcun  caualer  o  escuder  perdes  alcuna  bestia  en  servey  del  Rey 
de  Tuniç  deuialali  lo  Rey  de  Tuniç  esmenar  de  matzem  (al  margen  dice  que 
accediô  el  Rey  de  Tunez  a  tenez  mil  hombres,  la  mitad  caballeros  y  la  otra 
mitad  escuderos  (Cartres  r«). 


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62  AKDRÉS   GIMÉKEZ   SOLER 

que  pcxiian  reclamar  el  trono  de  Sicilia  y  los  tuvo  recluidos  en 
un  castillo  ;  sdbese  que  cuando  Jaime  II  fué  à  Italia  à  combatif  â 
su  hermano  Don  F^drique,  se  mandô  sacar  de  ia  fortaleza  de  Santa 
Maria  da  Monte  â  los  prisioneros  en  élla  *  y  aqui  cesan  todas  las 
noticias  y  se  pierde  toda  huella  de  su  vida. 

La  existencia  de  Enrique  y  de  Enzo  continua  rodeada  del 
mismo  misterio  ;  la  de  Federico  recibe  alguna  luz  de  dos  cartas 
suyas  ^  dirigidas  â  Jaime  II,  una  desde  Tiinez  y  otra  desde  Valla- 


î .  Amari.  La  guerra  del  Vespro  Sicilano,  Documentos  XXXI X  y  XL  de  la 
8*  edicion. 

2.  AI  niolt  ait  e  molt  poderos  e  molt  mîsericordios  senyor  en  Jacrae... 
frederich  avoncle  vostre  fill  que  fo  del  molt  ait  senyor  Rey  Mafre  de  noble 
memoria  ab  deguda  reverencia  e  honor  se  comana  humillment  en  la  vostra 
gracia.  A  la  vostra  altea  per  la  ténor  de  les  présents  fem  sabcr  que  depus  fom 
exits  de  preso  avem  ardentment  cobeiat  datendre  e  de  recorrer  a  la  vostra  alta 
excellencia  per  tal  que  sots  proteccio  defeniment  e  guarda  de  la  vostra  alta 
senyoria  poguessem  esser  defeses  e  mantenguts  e  guardats  de  tôt  contrari  e 
que  sots  ala  de  la  vostra  gran  misericordia  poguessem  passar  nostre  temps  en 
vostre  serviy.  E  daço  feem  tôt  nostre  poder  datançar  nos  a  la  vostra  altea. 
Mas  ans  ho  toit  o  laguiat  malaltia  e  alcuns  contrasts  e  embargaments  quens 
son  entrevenguts  e  recelament  que  avem  de  maies  gens  temens  nos  que  ans 
que  fossem  ateses  a  la  vostra  alta  senyoria  non  s  fossen  feyts  alcuns  greuges 
maiorment  com  noy  podiem  anar  asi  com  se  pertanguera  a  la  onrra  de  la  reyai 
excellencia  vostra  e  a  nos  fora  mester.  E  seguens  aquest  enteniment  fom  ara 
daquests  dias  en  Genova  e  anch  no  trobam  nau  ni  leny  defenent  qui  dreta- 
ment  anas  en  Catalunya  e  en  aquels  qui  anaven  costeians  la  terra  nons  gosam 
aventurar  temens  nos  dacosur  trop  a  les  parts  de  Provença  perque  sera  ven- 
guts  en  Tuniç  pensans  que  del  Rey  de  Tuniç  poguessem  aver  alcun  sofert  e 
ajuda  ab  que  mils  e  pus  honradament  poguessem  atendre  a  la  vestra  altea.  E 
cert  nons  y  es  estât  feyt  aquel  sofert  ni  aquela  ajuda  que  a  nos  fora  mester  nis 
pertanguera.  E  asso  ses  esdevengut  per  ço  com  lo  Rey  de  Tuniç  e  son  con- 
seil veen  nos  tan  mal  en  arreu  an  duptat  e  dupten  en  nos  que  siam  de  tan  alta 
sanch  com  nos  los  donam  a  entendre.  Empero  aquel  poch  eleixs  de  sofert  e  de 
bon  aculiment  quens  an  feyt  fan  per  reverencia  e  per  honor  de  la  vostra  reyal 
magestat  per  ço  cor  nos  deym  que  som  avoncle  vostre  si  tôt  els  bonament  no 
o  creen.  Perque  rrecorrem  a  la  vostra  altea  que  per  ço  com  nos  en  aquest  esta- 
ment  en  Tuniç  no  poriem  nins  séria  honor  longament  aturar  que   placia  a  la 


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ESPANOLES   EN    AFRICA  6$ 

doHd,  en  las  cuales  no  menciona  sus  hermanas  pero  habla  abun- 
dantememe  de  si; 

Résulta  de  esas  cartas  que  la  libertad  de  Federico  no  fué 
debida  i  magnanimidad  de  los  opresores  de  su  familia  sino  a  una 
fuga  no  dice  de  donde  ;  se  refugiô  en  Génova  y  quiso  desde 
aqui  venir  â  la  corte  de  su  sobrino  el  rey  de  Aragon,  mas  no 
hallando  barco  alguno  que  viniera  directamente  y  temiendo 
las  costas  de  Provenza  se  embarcô  para  Tùnez,  creyendo  que  por 
ser  quien  eray  por  su  parentesco  con  Jaime  II  entonces  en  gran 
predicamento  en  Tiinez,  se  le  darîan  medios  de  presentarse  deco- 
rosamente  y  segùn  su  rango  en  la  corte  aragonesa.  Sus  esperan- 
zas  salieron  fallidas  :  alli  nadie  lo  creyô  hijo  de  un  rey  y  tio  de 
otros  dos  Jaime  y  Fadrique,  y  en  este  punto  se  déterminé  â  escri- 
bir  al  primero  de  sus  dos  citados  sobrinos,  contàndole  sus  des- 


vostra  reyal  excellencia  certificar  nos  queus  plaura  que  façam.  E  si  plaura  a  la 
vostra  misericordia  ques  deyen  atançar  assi  en  continent  sens  tôt  mija  al 
mils  que  porem  sitôt  no  sen  som  mal  aparelats  atendrem  a  qualque  for  a  la 
vostra  alta  senyoria.  E  si  per  aventura  a  la  vostre  reyal  magestat  plaura  quens 
sofiram  alcun  temps  en  Tunis  sia  misericordia  de  la  vostra  altea  que  deyets 
trametre  carta  al  Rey  de  Tuniç  certificantlo  del  deute  de  parentesch  que  es 
entre  la  vostre  reyal  excellencia  e  nos  e  com  nos  som  dalta  sanch  e  com  lo 
nostre  Unatge  antigament  ach  tots  temps  empéri  e  règnes  e  alta  senyoria  e  com 
nos  per  cert  i»om  fill  del  molt  ait  senyor  Rey  Mafre  de  noble  recordacio  e  que 
en  aço  no  meta  dupte.  E  pregam  lo  si  sera  merçe  de  la  vostra  altea  que  per 
sa  propria  valor  e  bonea  e  per  honor  e  per  reverencia  de  la  vostra  reyal  excel- 
lencia e  perla  amor  e  la  amiçtat  que  entre  la  vostra  altea  e  la  sua  es  se  captenga 
de  nos  axi  com  la  sua  honor  se  pertany  de  fer.  E  que  la  vostra  reyal  magestat 
reebra  en  si  la  honor  e  bon  aculiment  el  plaer  el  servi  que  a  nos  sera  feyt  en 
Tuniç  per  reverencia  de  la  vostra  altea.  E  que  si  assoempero  no  podie  bonament 
fer  quens  trameses  a  la  vostra  alta  senyoria.  E  si  plaura  â  la  vostra  reyal 
excellencia  asso  fer  en  ajuda  nostra  creem  per  cert  quel  nostre  estament  sen 
milorara  molt  en  Tuniç  en  manera  que  ych  poriem  passar  nostre  temps  covi- 
nentment  a  honor  aytant  com  a  la  vostra  reyal  magestat  plaura.  Comanam  nos 
ara  e  tots  temps  en  vostra  gracia  proteccio  e  guarda  e  remembrança  e  amor. 
Escrita  en  Tuniç  XIII  ioms  anats  del  mes  de  juliol  del  any  de  nostre  senyor 
MCCC  e  set. 


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64  ANDRÉS   GIMENEZ   SOLER 

venturas  y  pidiéndole  con  mucha  retôrica  que  le  socorriera  6 
dijese  al  de  Tùnez  que  aquél  que  decia  ser  su  tîo  no  era  un 
falsario  sino  real  y  efectivamente  un  hermano  de  su  madré. 

Probablemente  tampoco  Jaime  II  creyô  que  fuera  quien  decia 
ser  y  se  limitô  a  enviar  cartas  de  recomendaciôn  por  el  mismo 
que  le  trajo  las  de  su  tîo  :  y  tras  este  resultado  los  que  primero 
solo  dudaban  de  su  calidad  lo  despreciaron  '  ;  avergonzado 
saliô  de  Africa  y  vino  à  Espana,  a  la  corte  de  Castilla. 

Como  saliô  de  Tùnez  y  porqué  no  se  présenté  al  Rey  de 
Aragon  en  vez  de  presentarse  al  de  Castilla  no  lo  explica,  como 
no  explicô  tampoco  porqué  al  ir  de  Génova  a  Tùnez  no  arribô  â 
ningùn  puerto  de  Sicilia,  cuyo  rey  era  tan  sobrino  suyo  como 
el  de  Aragon  y  la  reina  de  Portugal  y  la  de  Castilla,  hija  de 
esta,  i  Temia  las  ambiciones  de  Don  Fadrique  6  no  creîa  prudente 
presentarse  en  donde  muchos  conocîan  los  hijos  de  Manfredo  ? 

Napoléon  de  Aragon 

Era  sin  duda  corriente  que  los  que  componian  aquellas  cua- 
drillas  de  aventureros  se  hicieran  pasar  por  grandes  petsonages  y 
por  lo  mismo  debia  ser  corriente  que  ninguno  fuera  creido;  à 
Napoléon  de  Aragon  sucediô  lo  mismo  que  à  Federico  de 
Suabia  ;  cuando  fué  â  Fez  llamado  por  el  sultan  Abusaid  y  su 
hijo  Abulhasan,  su  condiciôn  de  bastardo  de  Jaime  II  fué  puesta 
en  duda  por  los  catalanes  y  aragoneses  allî  résidentes,  los  cuales 


I.  Inclito....  Régi  Aragonum...  Fredericus  natus  quondam  domini  Manfredi 
régis  illustris  Sicilie...  Sicut  cervus  desiderat  ad  fontes  aquarum  sic  anima  mea 
redditum  nuncii  quem  transmiserani  ad  vestram  regiam  majestateni.  Et  quidem 
cum  omne  confidentia  quam  habeo  in  humanis  in  vestra  munificentia  precipue 
coUocavi  confidenter    ut   in  reversione   ipsius  nuncii  indigeret.    Sed 

quia  nuncius  supradictus  exceptis  litteris  comendativis  vacuus  est  reversu- 
plerique  qui  me  ob  reverentiam  vestri  soli  honrabant  ceperunt  habere  cons 
temptum.  (Valli  soleti.) 


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ESPAfîOLES   EN    AFRICA  65 

no  pasaron  por  menos  que  por  preguntarlo  al  rey  ;  la  respuesta 
de  este  no  les  aclarô  el  punto,  pero  es  digna  de  la  publicidad;  dice 
asi  : 

«  De  nos  en  Jacme  per  la  gracia  de  Deu  Rey  darago  etc.  als 
amats  nostres  en  Berenguer  Segui  e  en  Ramon  de  Mirambell 
alcayts  del  molt  noble  Rey  Buçayt  e  a  lurs  companyes  salut  e 
dileccio.  havem  reebuda  vostra  letra  '  sobrel  fet  deu  Napolio.  E 
havemla  entesa  cumplidament.  E  responem  vos  que  nos  no 
podem  escusar  ans  es  ver  que  en  nostre  jovent  havem  ahudes 
alcunes  fembres.  Mas  clarament  nous  podem  fer  saber  lo  fet  del 
dit  en  Napolio  si  es  o  no.  E  pus  ell  se  diu  fill  nostre  farets  be  si 
li  portats  honor  eus  hauets  be  envers  ell.  Dada  en  Barcelona 
a  XIIII  dias  del  mes  dagost  en  lany  de  nostre  senyor  de 
M.CCC.XXVII  ^  » 

Las  ofertas  del  sultan  de  Marruecos  y  la  anarquia  que  reinaba 
en  Tùnez  por  el  frecuente  cambio  de  reyes  le  decidieron  d  dejar 
este  pais  y  trasladarse  al  primero  '  ;  en  el  via  je  hizo  escala  en 


1.  Esta  fechada  en  enfregen  de  Feç  el  1 3  de  octubre  de  1326  y  figura  en  la 
coleccién  de  Don  Pablo  Gil  de  Zaragoza. 

2.  Registre  250,  f.  50  v. 

î.  Al  molt  ilt  e  poderos  senyor  en  Jacme...  Rey  Darago...  Yo  Napolio 
darago  umill  fill  e  servidor  vostre  e  esser  obediens  a  vos  très  manaments  e 
besant  senyor  vostres  mans  e  vostres  peus  comamme  molt  ait  senyor  umilmen 
en  la  vostra  gracia  en  la  vostra  amor  la  quai  prech  Deus  e  vos  quem  do. 
Sapie  molt  ait  senyor  la  vostra  real  magestat  que  yo  que  era  alcayt  del 
crestians  en  Tuniç  en  lo  quai  loch  aua  estât  gran  temps  a  servey  del  rey  de 
Tunis.  Eestant  senyor  a  servi  del  dit  rey  vengrenraen  cartes  del  senyor  Rey 
abusait  de  Bolahassan  fiyll  seu  que  yo  que  anas  a  ells  per  servirllos  ab  aquells 
companyons  ab  que  yo  servîa  al  rey  de  Tunis.  Ara  yo  senyor  veent  aquella 
terra  que  ère  en  mal  estament  per  raho  de  molts  mudaments  de  Reys  que 
sovent  se  feya  e  veent  los  proferiments  quel  damunt  senyor  Rey  e  Bolahasen 
fill  seu  mavien  trames  a  dir  per  la  quai  cosa  senyor  yom  apareyle  dexir  de  la 
erra.  E  pris  cômiat  del  damunt  dit  Rey  de  Tunis  e  partint  de  Tunis  vinguem 
ta  Maylorcba.  E  estant  aqui  yo  senyor  sabi  que  vos  comensavets  lo  molt  hon- 
rat  viatge  de  Sardenya  fuy  denteniment  de  tôt  en  tôt  quel  yo  jaquis  aquel 
REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  S 


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66  ANDRÉS   GIMÉNEZ   SOLER 

Mallorca,  y  sabiendo  que  se  preparaba  la  expediciôn  de  Cerdena 
se  ofreciô  a  seguir  su  hermano,  que  guiaba  la  expediciôn  ;  y  se 
rechazô  su  ofrecimiento  y  se  le  ordenô  continuar  adelante  porque 
habiendo  prometido  al  sultan  ir  à  servirle,  de  ningùn  modo 
debia  dejar  incumplida  su  promesa.  En  Marruecos  quiso  el  sultan 
hacerle  servir  de  intermediario  entre  él  y  Jaime  II,  y  no  fué  otro 


viatge  e  que  fos  al  vostre  servi.  E  perque  yo  senyor  saben  que  molt  al 
senyor  infant  Narafos  e  primer  engenrat  vostre  ère  en  la  ciutat  de  Valencia 
tramisli  mon  missat  ge  ab  una  carta  bon  com  yo  ère  enMaylorcha  ab.  C.  crestianj 
dels  quais  hi  hauia  de  paratge  gran  partida.  E  tramisli  senyor  semblantment 
per  quin  cor  auia  jaquida  la  terra  de  Tunis.  E  que  tôt  aquell  viatge  voila  jaquir 
ab  que  una  vegada  senyor  pogues  esser  al  seu  servir  e  morir  deuant  ell  per 
exalçar  la  casa  darago.  Per  la  quai  cosa  senyor  me  trames  a  dir  lo  senyor 
infant  per  ses  cartes  quell  que  fora  molt  pagat  que  yo  que  pogues  a  servi  del} 
e  de  la  casa  darago.  Mas  pus  tant  ère  que  yo  avia  promes  ma  fe  al  Rey  de 
Benamari  quen  neguna  manera  no  la  li  trencas  que  nuyll  hom  que  fos  de  la 
casa  darago  trencas  sa  promissio  a  negu  que  la  bagues  promesa.  De  lia  quaj 
cosa  senyor  fuy  molt  despagat  e  so  uy  en  dia  al  vostre  servi  en  aquest  cas  yo 
no  pogui  esser.  Per  la  quai  cosa  yo  senyor  mapareyl  de  passar  en  continent  al 
servi  del  senyor  Rey  Abosayt  e  de  bolabasen  fiU  seu  axi  senyor  com  yols 
auia  promes....  Feytes  en  Sfragen  de  Feç  dimecres  IX  joms  auts  del  mes  de 
Maig  del  an  de  nostre  senyor  MCCC.  XXIV  (C.  rs©). 

«  ara  yo  senyor  hauent  sabut  gran  partida  del  coratge  e  de  la  bona 
voluntat  quel  senyor  Rey  Abossaît  a  deves  vos  en  especial  senyor  ne  sia  sert 
pel  dit  senyor  Rey  e  encara  per  sos  algucers  e  per  son  trugaman  en  qua 
manera  el  se  comporte  de  bona  voluntat  deves  vos  de  la  quai  cosa  seynor  vos 
certifich  quel  a  fort  bon  enteniment  es  de  cor  de  fer  vos  honor  e  servi  e  de 
trametreus  daquelles  sues  joyes  molt  honrades.  Encara  algun  trésor  per  fer  vos 
ajuda  la  quai  cosa  el  agra  ja  fêta  de  bonament  mas  per  rnho  de  les  sues  gents 
no  a  gosat  ne  gosa  per  so  car  son  gent  dal  enteniment.  Mas  senyor  jo  son 
cert  per  lo  senyor  Rey  e  encara  per  los  algutzirs  desusdits  que  per  fon 
sotils  joyes  que  vos  senyor  li  trametats  ell  lo  preara  molt  e  fer  vos  a  appares 
e  quant  les  preara  que  fes  vos  saber  senyor  que  ell  vos  te  ja  apparellades 
molt  honrades  joyes  a  les  quais  hom  senyor.no  pot  possar  preu  perque  senyor 
fa  ben  aventurar  un  anyell  per  un  bou  e  majorment  senyor  quell  so  tenra  a 
gran  honor  e  aura  bona  raho  per  raho  de  les  sues  gents.  E  sia  la  vostra  merce 
senyor  que  vos  cregats  al  damunt  dit  Peyri  Baldovi  de  sa  paraula  car  ell  senyor 
es  hom  que  es  de  gran  temps  en  aquesta  terra  esap  la  costuma  daquesta  casa.. 


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ESPANOLES   EN   AFRICA  6j 

el  objeio  de  la  venida  de  Peyri  Baldovi,  pero  la  embajada  no 
tuvo  resultado.  En  1337  estaba  en  Espana  y  en  Aragon,  de  donde 
partia  para  Marruecos  como  représentante  de  su  hermano 
Alfonso  IV. 

FERNANDO   FEREZ   DE   ARNEDO   Y    P.    MARTINEZ   HURTADO 

Escuderos  de  la  Corona  de  Aragon,  aunque  sus  apellidos  no 
lo  revelan,  pasaron  al  servicio  de  un  Benizayen  de  Tremecén,  y 
al  volver  à  Espana,  sin  permiso  del  Rey,  una  tempestad  los  echô 
otra  vez  sobre  aquellas  costas  y  fueron  presos  en  castigo  de  su 
deserciôn  '. 

PEDRO   MUNOZ. 

Pariente  de  Juan  Sânchez  Munoz  «  el  mayor  dudadano  de  la 
ciudad  de  Teruel  »  pas6  à  Tremecén  de  donde  luego  no  se  le 
dejaba  volver  a  Espana  ;  su  pariente  lo  recomendô  al  Rey  de 
Aragon  y  este  pidiô  al  africano  que  le  diera  los  pasaportes  *. 


feyta  en  Hifragen  de  Feç  dimecres  a  XXX  jorns  auts  del  mes  de  mag  de 
lany  de  nostre  sengor  MCCCXXIIII. 

«  los  dits  missatges  diguen  ais  jurats...  quel  rey  se  maravilla  molt  dells... 
com  no  han  volguda  armar  una  galea...  que  vaya  Napolio  darago  lo  quai  lo 
dit  senyor  Rey  traroet  al  Rey  de  Marrochs  e  ab  aquel  en  Jachme  Cerviga  per 
tractament  depau  entre  lo  dit  senyor  Rey  e  lo  ja  dit  rey  de  Marrochs  (7  agosto 
1337.  R.  1055,  f.  35  V.). 

1.  Ferrant  Ferez  de  Amedo  y  P.  Martinez  Furtado  escuderos  de  nuestra 
tierra  demostraron  deuant  nos  que  como  fossen  anats  aqui  per  esser  en  vostre 
servi  e  depuis  partissen  de  la  vostra  terra  per  tomarsen  mal  temps  près  en  la 
mar  azi  quel  leny  en  que  venien  ana  trenquar  dins  la  terra  del  vostre  destrete 
que  vos  tenits  aquels  presos  (R.  237,  f.  20,  ano  1308,  abril). 

2.  Johan  Sanchez  Munyoç  el  mayor  ciudadano  de  la  ciudad  de  Teruel  a 
suplicado  a  nos  que  ell  a  un  pariente  clamado  Pero  Munyoç  el  quai  tiempo  ha 
que  se  pasô  a  Tremicen  e  es  en  el  sueldo  e  servicio  vuestro.  E  porque  el  dito 
Père  Munyoç  ha  sallido  hombre  darmas  e  ha  probado  bien  su  cuerpo  vos  nol  ne 
le  lexades  partir  de  vuestro  servicio  (17  demarzode  1374.  R.  1389,  f.  108  v.). 


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68  ANDRÉS    GIMÉNEZ   SOLER 


GARCIA    FEREZ   DE    MORA 


En  13 1 5  era  alcaide  en  Bugia  y  recaudaba  el  tributo  que  cobraba 
el  rey  de  Aragon;  sobre  este  ùltimo  punto  se  suscité  competencia 
entre  el  consul  catalan  y  él,  pero  las autoridades  militares  se  pusieron 
de  parte  de  Mora  \ 


MATEO   GOMAZ 

Jaime  II  recomendô  â  este  y  a  los  que  con  él  iban  à  Berberia  à 
Berenguer  Segui  *. 

MOSSEN    GUERAU   DE   Q.UERALT 

Es  el  primero  que  intenté  pasar  al  Âfrica  con  una  companîa 
fuerte  de  mil  lanzas  y  mil  pillarts  y  preguntô  a  Juan  I  i  que  rey 
de  los  de  Africa  queria  que  defendiese  y  à  cual  séria  su  gusto  que 
combatiera.  Juan  I,  amigo  de  todos,  lo  dejô  en  libertad  ;  pidiô 
permiso  para  armar  galeras  y  le  fué  negado;  solicité  autorizaciôn 
para  embarcarse  en  Barcelona  y  se  la  diô,  pero  dando  rehenes  que 
aseguraran  los  habitantes  contra  las  fechorias  de  aquellos  caba- 
lleros  5. 


1.  el...  alfaqui  respos  que  lalcayt  en  Garcia  Pères  de  Mora  era  gabayllat...  e 
el  dit  en  Garcia  respos  que  be  auia  .VIII.  anys  que  negu  conçol  non  ania  acos- 
tumat  dépendre...  [C.  rs.J. 

2.  Al  amat  en  Berenguer  Segui.  Com  en  Mateu  Gomar  sotsmes  nostre  sen 
vaia  de  présent  a  les  parts  de  Barberia.  E  nos  per  esguardament  dalcuns  con- 
seillers domestichs  e  familiars  nostres  qui  per  lo  dit  Matheu  han  pregat  nos  tin- 
gam  per  tenguts  de  ajudar  al  dit  Matheu  en  totes  coses.  Per  ço  vos  affeauosa- 
ment  pregara  que  vos  per  honor  nostra  reebats  lo  dit  Matheu  e  aquells  qui  ab 
ell  iran  en  son  e  tingats  en  guarda  e  comanda  vostra  e  donats  tota  favor  e 
ajuda  en  guisa  quel  dit  Matheu  els  akres  qui  ab  ell  seran  senten  los  nostres  prechs 
a  ells  seran  fructuoses.  E  en  aço  farets  a  nos  plaher  e  grahir  vos  ho  hem  molt. 
Data  Valencie  X  dies  anats  del  mes  de  Janer  del  any  de  nostre  senyorJM .  CGC .  XXIX 
{1330).  [C.  rs.]. 

3.  Memoria  sia  â  mosen  Liquart  de  lo  que  a  fer  ab  mossen  lo  Rey. 
Primerament  que  lo  placia  de  donar  licencia  cum  ane  en  servici  del  Rey  de 

Vilamari  o  del  Rey  de  Tramesen  e  aquell  en  que  mossen  el  Rey  haura  mays 


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ESPANOLES   EN    AFRICA  69 


En  9  (le  febrero  de  1446  era  alcaide  de  los  vasallos  de 
Alfonso  V  al  servicio  de  Tiinez;  fray  Juan  Gallicant,  cuando 
fué  a  este  pais  a  recoger  los  cautivos  cristianos  le  fué  recomen- 
dado  '. 

Andrés  Giménez  Soler. 


de  plaer  e  que  si  mossen  el  Rey  vol  trumetre  neguna  gent  en  ajuda  de  nengun 
dequcs  II  revs  que  mossen  Guerau  ira  volenters  ab  mil  lanças  e  mil  que  ades 
ha  alla  per  fer  lo  dit  viatge  e  el  nom  del  dit  mossen  lo  Rey  o  per  la  manera 
que  a  luy  plaura.  (^ar  mas  vol  lo  dit  mossen  Guerau  hauer  menys  de  profeyt 
ab  aquell  rey  en  que  mossen  lo  Rey  haura  plaser  que  si  auia  mes  ab  autri  e 
que  si  Deus  dona  lo  profeyt  al  dit  mossen  Gueraut  el  pensa  que  servir  lan  que 
dcservir  ab  lo  dit  Rey  que  si  mossen  el  Rey  ha  menester  que  mosen  lo  duch 
son  frare  deu  far  en  Secilia  que  él  lo  servira  ab  tota  la  gent  que  haura  menada 
de  part  délia.  Mas  an  senes  argent  am  que  mossen  lo  Rey  le  prometa  de  pagar  a 
jom  cert. 

Al  senyor  Rey  plau  que  mossen  Guerau  vaia  si  anar  voira  a  servir  daqueli 
Rey  dels  desusdits  ques  vuUa  e  lo  dit  senyor  no  elegeix  .1.  ni  altre  car  tots  son 
SOS  amichs  e  per  ço  no  vol  que  en  nom  seu  se  faça  res.  La  proferta  que  li 
fa  li  graex  pero  car  toca  son  frare  lo  duch  deu  tractar  ab  ell  si  en  cor  lo  ha  de 
serx'ir  axi  com  dit  es. 

Item  que  placia  a  mosen  el  Rey  de  donar  licencia  al  dit  mossen  Gueralt  que 
pusca  armar  VI  o  VII  galeas  e  mètre  los  capitans  que  a  lui  semblara  car  asy 
niedis  se  servira  de  las  galeas  com  de  les  gents  darmas  com  dit  es. 

Per  tal  com  lo  senyor  Rey  ha  délibérât  per  certs  afFers  seus  de  fer  armar  X 
galees  en  lestiu  vinent  e  hi  ha  ordonat  ja  çert  capita  respon  que  M  dita  licencia 
no  poria  dar  axi  com  faera  sino  per  la  rahoa  dessus  dita. 

Item  que  placia  al  dit  mossen  el  Rey  que  lo  dit  mossen  Gueraut  e  ses  gents 
se  puscan  erabarcar  en  Barchinona  car  profeyt  sera  de  la  ciutat  que  hauran  a 
vendre  los  rosins  e  ço  que  portan. 

Plau  al  senyor  Rey  donants  bones  bastants  rehenes  en  poder  seu  e  vinents  i 
sa  ordinacio  (Reg.  1954,  f.  10  v.). 

I .  Rex  Aragonum  etc.  Dévote  nobisque  dilecte,  vestra  littera  hauemu  receputa 
a  la  qualî  vi  respondemu  que  nuy  di  présent!  mandamu  a  lu  principe  Re  di 
Tunici  lu  religiosu  et  dilectu  nostru  fratri  Johanni  Gallicant  portaturi  de  la 
présent!  secundum  li  recordu  de  la  littera  vostra.  Et  per  tantu  vi  pregamu  ve 
vogliamu  ad  operari  cum  li  duau  Re  incontinent!  ne  voglia  mandari  tucti  li 
captivi  xpiani  vi  sunu  riraasi  in  suo  potiri.  Et  in  casu  hi  la  sua  intencioni  non 
fusi  quista  ne  voi  vogliati  aduisari  prestamenti  cornu  di  vuy  confidamu.Data  in 
civitate  Neapolis  die  VIIII  febroari  VIIII  indiccionis  anno  M.CCCC.XXXXVI. 
Rex  Alfonsus  (R.  2855,  f.  190  v.). 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE 

A  MADRID 

SOUS  FERDINAND  VI 

(1748-1756) 


Le  consul  général  Partyet. 

Au  commencement  de  Tannée  1748,  Louis-Guy  Guérapin  de 
Vauréal,  évêque  de  Rennes  et  ambassadeur  de  France  en 
Espagne,  était  au  plus  mal  avec  M.  des  Varennes,  consul  général 
à  Madrid.  Comme  les  affaires  en  souffraient,  le  ministre  de  la 
marine,  M.  de  Maurepas,  transféra  M.  des  Varennes  à  Cadix,  et 
nomma  consul  général  le  consul  de  Cadix,  M.  Partyet  *. 

Le  nomeau  consul  général  était  un  fonctionnaire  de  carrière, 
habitant  l'Espagne  depuis  de  longues  années,  homme  de  talent 
et  d'expérience,  et  ce  qui  n'a  jamais  rien  gâté,  homme  d'esprit. 

Son  père  avait  été,  dès  l'année  1709,  mêlé  aux  affaires  com- 
merciales de  France  en  Espagne*,  et  avait  pris,  en  1716,  posses- 
sion du  consulat  de  Cadix'.  Chargé  en  172 1   de  l'intérim  du 


X.  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Recueil  des  instructions  aux  ambassadeurs. 
Espagne,  t.  XII  bis,  p.  187.  M.  des  Varennes  avait  été  congédié  une  première 
fois  «  pour  des  noirceurs  et  des  perfidies  indignes  ».  On  lui  pardonna  parce 
qu'il  avait  des  intelligences  au  palais  par  son  beau  frère  Arnaud,  un  des  trois 
valets  de  chambre  favoris  de  Philippe  V,  mais  ses  procédés  finirent  par  néces- 
siter son  éloignement.  Les  papiers  de  Partyet  permettent  d'affirmer,  ce  que 
MM.  Morel-Fatio  et  Léonardon  présentent  comme  une  conjecture,  qu'il  fut,  au 
départ  de  Madrid,  nommé  consul  à  Cadix. 

2.  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Instructions  y  t.  XII,  p.  335. 

3.  Archives  nationales.  —  Fonds  de  la  marine.  B7  368.  —  Lettre  de  Partyet, 
10  mars  1749. 


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I 


UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  7I 

consulat,  Partyet  était  devenu  peu  après  consul  titulaire,  et 
s'était  fait  attacher  en  1734,  au  corps  de  la  marine  comme  com- 
missaire ordinaire  ' .  Son  intelligence  et  son  activité  lui  avaient 
concilié  la  bienveillance  du  cardinal  de  Fleury,  de  MM.  de  Chau- 
velin  et  de  Puyzieulx  ;  il  n'y  avait  presque  point  eu  d'ambassa- 
deurs du  roi  dont  il  ne  se  fût  fait  un  protecteur,  et  s'il  en  avait 
été  autrement  pour  quelques-uns,  «  les  personnes  qui  en  avaient 
bien  voulu  examiner  les  causes  avaient  eu  sujet  de  l'attribuer 
bien  plus  à  la  circonstance  des  temps  et  à  d'autres  motifs  qui  lui 
étaient  étrangers  qu'à  sa  conduite  particulière*  ». 

Nommé  à  son  nouveau  poste  dès  les  premiers  mois  de  1748, 
il  fut  retenu  par  de  nombreuses  affaires  à  Cadix  et  n'arriva  à 
Madrid  que  le  18  juillet.  Malgré  la  fatigue  d'un  voyage  de 
150  lieues  dans  cette  saison  torride,  il  s'empressa  d'aller  rendre 
ses  devoirs  à  l'ambassadeur  de  France  et  de  se  mettre  en  rapport 
avec  tous  les  personnages  qui  pouvaient  l'aider  à  défendre  les 
intérêts  français.  M.  de  Rennes  le  présenta  au  roi,  à  k  reine  et  à 
Madame  '  «  qui  n'était  point  aussi  grosse  qu'il  l'avait  entendu 
dire,  n'ayant  qu'un  embonpoint  raisonnable  ».  MM.  de  Carvajal 
et  de  la  Ensenada,  principaux  ministres,  lui  marquèrent  beaucoup 
de  bonté,  M.  de  la  Ensenada  parla  même  de  l'inviter  à  dîner  ^  ; 
mais  il  éprouva  plus  de  difficultés  pour  faire  connaissance  avec 
les  commis  des  ministères;  l'ambassadeur  l'accompagna  par  deux 
fois  à  leurs  bureaux  sans  les  rencontrer  5  ;  par  crainte  de  fatiguer 
l'ambassadeur,  il  profita  de  ses  relations  particulières  pour  se 
faire  présenter  au  sieur  Bamfi,  premier  commis  pour  les  Indes 


1.  Ibid.  B7  368.  12  mai  1749. 

2.  Arch.  nat.  B7  368.  30  juin  1749. 

3.  Madame  aînée,  fille  de  Louis  XV,  mariée  le  25  octobre  1739  à  Tinfant 
D.  Felipe,  fils  de  Philippe  V  et  d*Élisabeth  Farnèse. 

4.  Arch.  nat.  B7  363.  24  juillet  1748. 

5.  87  363.  31  juillet  1748. 


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72  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

«  qui  faisait  les  vice-rois  et  les  gouverneurs  des  Indes  et  joignait 
à  beaucoup  de  crédit  une  très  grande  capacité  '  ». 

Malgré  sa  longue  pratique  de  la  vie  administrative,  Partyet  ne 
tarda  pas  à  connaître  combien  sa  nouvelle  charge  était  lourde  et 
difficile  à  remplir.  Il  s'en  ouvrit  franchement  au  ministre  et  lui 
donna  à  ce  sujet  les  plus  curieux  détails.  Le  consul  général  ou 
agent  général,  ou  chargé  d'affaires  de  France  avait  eu  jadis  rang  à  la 
Cour,  mais  M.  del  Campillo  '  avait  cessé  d'inviter  les  consuls  géné- 
raux, et  depuis  cette  époque  ils  n'avaient  plus,  pour  ainsi  dire, 
de  caractère  officiel.  M.  de  Carvajal  venait  de  donner  un  dîner 
et  le  consul  général  de  France  n'y  avait  pas  été  prié.  Il  ne  jouis- 
sait même  pas  des  privilèges  reconnus  par  les  traités  aux  consuls 
ordinaires,  il  n'avait  pas  entrée  chez  les  ministres,  il  devait  faire 
antichambre  à  leur  porte  sans  oser  se  faire  annoncer,  il  ne  leur 
parlait  «  qu'à  la  volée  »  et  d'autre  part,  quand  l'ambassadeur  de 
France  avait  affaire  à  des  administrateurs  subalternes,  la  supério- 
rité de  son  rang  ne  lui  permettait  pas  de  leur  adresser  des  sup- 
pliques, ni  de  leur  demander  des  faveurs  '  :  «  Je  regrette, 
ajoutait  Partyet,  pour  le  bien  du  service,  de  n'être  pas  à  portée, 
par  des  lettres  de  créance  de  ministre  de  second  ordre,  d'aller 
solliciter  directement  le  ministre  et  d'être  autorisé  à  le  faire.  Je 
crois  que  les  affaires  y  gagneraient  beaucoup  que  j'eusse  ces  faci- 
lités. Je  serais  de  plus  en  droit  de  suivre  la  Cour  dans  ses  voyages, 
et  c'est  un  temps  pendant  lequel  on  a  plus  de  facilité  de  traiter 
avec  les  ministres.  Mais  si  je  m'en  mettais  sans  cette  autorisation, 
surtout  dans  les  circonstances,  j'y  serais  regardé  comme  un 
homme  curieux  et  importun  et  cela  ne  servirait  qu'à  me  compro- 
mettre, sans  rien  avancer  à  l'égard  des  affaires  •*.  » 


1.  B7  363.  2  sept.  1748. 

2.  D.  José  del  Campillo,  secrétaire  d'État  des  finances  et  gouverneur  du 
Conseil  des  finances  (février  1741-avril  1743). 

3.  B7363.25  sept.  1748. 

4.  B7  363.  II  nov.  1748.  —  Dépêche  chiflf^rée. 


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UN    CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  73 

Au  même  moment  qu'il  constatait  les  difficultés  de  sa  situation, 
il  se  plaignait  aussi  de  la  modicité  de  ses  ressources.  Il  avait  été 
retenu  six  mois  à  Cadix  par  la  présence  de  l'escadre  de  M.  de 
Bompar,  il  n'avait  point  touché  pendant  ce  temps  les  appointe- 
ments de  sa  place  à  Madrid,  et  la  caisse  de  la  marine  ne  pouvait 
rien  lui  donner,  il  était  réduit  à  demander  une  gratification  au 
contrôleur  général.  Mais  sachant  combien  le  contrôleur  général 
serait  difficile  à  persuader,  il  lui  donnait  l'idée  d'une  combinai- 
son qui  devait  être  tout  à  la  fois  à  son  avantage  et  au  profit  du 
trésor.  Le  contrôleur  l'avait  chargé  de  payer  40.000  livres  à  deux 
personnes  ;  il  avait  donné  à  l'une  26.000  livres  et  avait  déterminé 
l'autre  à  ne  rien  réclamer;  il  avait  donc  épargné  au  roi  14.000 
livres,  et  rien  ne  devait  être  plus  aisé  que  de  lui  attribuer  une 
partie  de  l'argent  regagné  par  ses  soins  * . 

Nous  ne  savons  s'il  obtint  gain  de  cause  auprès  du  contrôleur 
général,  mais  sa  situation  politique  ne  tarda  pas  à  s'améliorer. 
Le  30  décembre  1748,  le  roi  lui  accorda  le  titre  et  les  appointe- 
ments de  commissaire  général  de  la  marine  ^.  Lorsque  M.  de 
Rennes  fut  rappelé,  au  commencement  de  1749,  Partyet  fut  dési- 
gné pour  faire  l'intérim  de  l'ambassade  S  et  profita  très  habile- 
ment de  ses  relations  avec  les  ministres  d'Espagne  pour  leur 
vanter  «  les  bonnes  façons,  la  probité  et  l'égalité  d'humeur  de 
M.  de  Vaulgrenant,  ainsi  que  le  zèle  qu'il  aurait  pour  la  plus 
grande  union  des  deux  couronnes...  Un  ministre  comme  était 
M.  de  Carvajal,  qui  réunissait  toutes  ces  qualités,  devait  être  bien 
aise  de  les  trouver  dans  un  ambassadeur,  qui  était  destiné  pour 
résider  à  sa  Cour  *  ». 

Les  instructions  de  M.  de  Vaulgrenant  témoignent  du  bon 
renom  que  Partyet  avait  su  conquérir  en  quelques  mois  :  «  Le 


1.  B7  363.  II  sept.,  16  sept.,  25  sept.  1748. 

2.  B7  363.  3odéc.  1748. 

3.  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Instructions,  t.  XII  bis,  p.  252. 

4.  B7  368.  7  avril  1749. 


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74  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

comte  de  Vaulgrenant  ne  se  mêlera  des  discussions  qui  s'élève- 
ront sur  la  matière  du  commerce  que  dans  des  cas  importants  et 
privilégiés...  il  se  bornera,  dans  le  cours  ordinaire,  à  appuyer  de 
son  crédit  et  de  sa  protection  le  sieur  Partyet,  qui  est  spéciale- 
ment chaigé  de  toutes  les  affaires  de  marchands.  Et  pour  donner 
plus  de  poids  aux  représentations  de  ce  consul,  il  sera  nécessaire 
que  l'ambassadeur  du  roi  lui  marque  de  la  considération  et  de  la 
confiance.  L'argent  et  les  présents,  qui  se  mêlent  en  Espagne  des 
détails  concernant  le  commerce,  ont  constamment  été  les  moyens 
les  plus  efficaces  d'aplanir  les  difficultés  qu'on  est  en  possession 
d'y  susciter,  sous  le  plus  léger  prétexte,  aux  négociants  étrangers. 
C'est  à  cet  expédient  que  les  Anglais  ont  toujours  eu  recours 
avec  succès.  Le  sieur  Partyet  aura  sans  doute  ordre  du  ministre  et 
secrétaire  d'État  au  département  de  la  marine  d'employer  le  même 
moyen  *.  » 

Quelques  années  plus  tard,  en  1752,  au  retour  d'un  voyage  à 
Paris,  Partyet  obtint  le  droit  de  suivre  auprès  des  ministres  les 
affaires  de  sa  compétence,  et  Louis  XV  daigna  même  le  charger 
de  complimenter  de  sa  part  le  roi  et  la  reine  d'Espagne  *. 

Il  semble  bien  que  Partyet  ait  dû  à  son  mérite  personnel  l'excel- 
lente situation  qu'il  finit  par  avoir  à  la  cour  d'Espagne,  et  qui  fiit  la 
juste  récompense  de  son  habileté  efde  sa  prudence  consommée. 

C'était  un  homme  discret  et  courtois,  qui  sentait  tout  le  prix 
de  la  bonne  éducation  :  «  Beaucoup  de  prévenance,  de  politesse 
et  d'attention,  disait-il,  de  la  part  des  chefe  sont  des  moyens 
beaucoup  plus  efficaces  pour  maintenir  l'ordre  et  la  discipline 
que  la  rigueur,  qui  révolte  partout  le  négociant,  lequel  prétend 
être  indépendant,  mais  principalement  dans  le  pays  étranger,  où 
il  compte  faire  un  commerce  extrêmement  utile  à  l'État  K  » 

Connaissant  à  merveille  les  longueurs  et  les  incertitudes  de  la 


1.  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Instructions ,  t.  XII  bis,  p.  299. 

2.  B7  378.  i^août  1752. 
5.  B7  369.  15  sept. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  75 

justice,  il  engageait  toujours  les  parties  «  à  se  désister  de  toutes 
poursuites  judiciaires  et  à  nommer  des  arbitres  pour  décider  sur 
tous  leurs  griefs,  sans  se  manger  réciproquement  en  frais  de  pro- 
cédure et  déshonorer  le  nom  français  devant  les  tribunaux 
étrangers  '  ». 

S'il  voyait  quelque  intrigant  essayer  de  capter  la  confiance  du 
ministre,  il  l'avertissait  aussitôt  et  le  mettait  en  garde  contre  le 
malandrin.  «  J'aurai  l'honneur  de  vous  dire  qu'un  ministre  tel 
que  vous,  Monseigneur,  est  compromis  de  se  trouver  en  relations 
avec  un  homme  qui  est  méprisé  de  tous  ceux  qui  ont  quelque 
connaissance  de  l'intérieur  de  ses  aflfaires,  des  manœuvres  qu'il  a 
faites  à  Cadix  et  de  la  conduite  qu'il  a  tenue  depuis.  On  prétend 
que  dans  un  voyage  qu'il  a  fait  l'année  passée  en  France,  il  a 
tenté  d'y  débaucher  des  ouvriers  et  qu'il  eût  été  arrêté  à  Bor- 
deaux s'il  n'avait  changé  de  nom  et  décampé  bien  vite.  Pour 
toutes  ces  raisons,  je  supprimerai  et  brûlerai  votre  dépêche  à  cet 
homme,  si  V.  E.  l'approuve  \  » 

Quand  le  ministre  l'engageait  à  son  tour  à  se  méfier  d'un  cer- 
tain Gignoni,  ministre  prussien,  qui  voudrait  le  faire  parler, 
Partyet  répondait  :  «  Ni  avec  lui,  ni  avec  tout  autre  que  ce  fût, 
je  n'aurai  jamais  aucune  intimité,  ni  aucune  ouverture  sur  ce  qui 
r^arde  le  détail  et  les  intérêts  de  notre  commerce,  nos  privilèges, 
ni  aucune  des  autres  affaires  qui  peuvent  être  relatives  au  service 
du  roi.  Quand  il  lui  est  arrivé  de  parler  quelquefois  sur  l'impor- 
tance de  nos  intérêts  en  ce  pays-ci  à  l'égard  du  commerce,  j'ai 
insinué  que  la  façon  dont  l'étranger  y  était  traité  et  les  opérations 
des  ministres  à  l'égard  des  derniers  fonds  arrivés  au  Ferrol  dégoû- 
tèrent extrêmement  tous  ceux  qui  y  avaient  part,  et  que  bien  loin 
d'y  attirer  de  nouveaux  négociants,  elles  en  éloignaient  les 
anciens  ^  » 


1.  B7  363.  7  oct.  1748. 

2.  B7  363. 26  août  1748. 

3.  B7  372.  30  mars  1750. 


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76  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

Les  relations  de  Partyet  avec  les  ambassadeurs  de  France  furent 
en  général  correctes  et  courtoises  ;  seul  Tévêque  de  Rennes  se 
montra  grincheux  envers  lui^.  Partyet  trouvait  cruel  d'être 
exposé  à  ses  orages  et  croyait  impossible  de  les  prévenir  et  de  les 
éviter.  Il  assurait  d'ailleurs  le  ministre  «  qu'il  travaillait  avec 
l'ambassadeur,  comme  s'il  en  eût  toujours  été  bien  traité  et  qu'il 
n'eût  été  question  entre  eux  d'aucun  différend  *  ».  Mais  ses 
dépêches  sont  remplies  de  traits  piquants  sur  l'avarice  de  M.  de 
Rennes.  L'évêque  demandait  le  remboursement  des  menues  con- 
tributions acquittées  par  lui  '.  Il  avait  conféré  une  sorte  de  mono- 
pole à  l'avocat  Robles,  rapace  et  incapable,  qui  lui  traduisait  ses 
pièces  diplomatiques  en  espagnol  *.  Il  avait  obtenu  du  roi  l'entrée 
en  franchise  des  provisions  destinées  à  l'ambassade,  et  avait  laissé 
ses  domestiques  se  livrer  à  un  véritable  commerce  de  contrebande. 
On  appelait  l'ambassade  de  France  «  le  bureau  du  tabac  râpé  ^  ». 
M.  de  Rennes  avait  excédé  tout  le  monde  de  ses  importunités  ; 
M.  de  la  Ensenada  et  le  chef  du  bureau  des  Indes  étaient  outrés 
contre  lui  ;  le  corrégidor  de  Madrid  voulait  le  savoir  parti  avant 
de  rien  lui  accorder  pour  remboursement  de  ses  taxes. 

Partyet  n'eut,  au  contraire,  qu'à  se  louer  de  M.  de  Vaulgre- 


1 .  Cet  ambassadeur  était  vraiment  un  personnage  singulier.  Rappelé  dès  le 
mois  de  novembre  1748,  il  n'était  pas  encore  parti  en  mars  1749.  M.  de 
Puyzieulx  devait  le  prévenir  que  ses  appointements  ne  lui  seraient  plus  payés 
à  partir  du  i*»"  février.  Nommé  grand  d'Espagne  par  le  roi,  il  quitta  Madrid  sans 
avoir  pris  possession  de  sa  grandesse.  Il  eut,  à  son  retour  en  France,  une 
vilaine  atfaire  avec  ses  gens  auxquels  il  n'avait  point  versé  l'argent  que  le  roi 
leur  avait  alloué  pour  frais  de  voyage.  —  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Instruc- 
tions, t.  XII  bis,  p.  252. 

2.  B7  368.  22  janvier  1749. 

3.  B7  368.  10  février  1749.  —  Il  demandait  à  profiter,  non  comme  ambas- 
sadeur, mais  comme  prêtre,  de  la  refacciôn  ecîesidstka,  remboursement  accordé 
aux  clercs  des  droits  de  millones  payés  par  eux  sur  le  vin,  le  vinaigre  et  l'huile. 
M.  de  Rennes  demandait  90.000  réaux  et  unit  par  en  obtenir  38.000. 

4.  B7  386.  19  mars  1753. 

5.  B7  368.  10  février  1749  et  31  mars  1749. 


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UN   CONSUL  GÉNÉRAL  DE   FRANCE   A   MADRID  77 

nant  (1749-1752)  et  fit  rintérim,  avec  l'abbé  de  Frischman, 
entre  le  comte  de  Vaulgrenant  et  le  duc  de  Duras  \  Les  ins- 
tructions du  duc  de  Duras  montrent  que  Partyet  avait  la  con- 
fiance du  nouveau  ministre  des  affaires  étrangères,  M.  de  Saint- 
Contest,  comme  il  avait  eu  celle  de  M.  de  Puyzieulx  *.  Les  ins- 
tructions de  M.  d'Aubeterre  en  1757  1^'  sont  aussi  favorables  ^ 
Il  était  resté  chargé  des  affaires  de  la  marine  et  du  commerce 
entre  le  départ  du  duc  de  Duras  (4  octobre  175  5)  et  l'arrivée  du 
marquis  d'Aubeterre  (avril  1757)  et  avait  eu  à  résoudre  en  1756 
la  question  délicate  des  présents  d'usage  aux  membres  des  diffé- 
rents conseils  et  aux  employés  des  bureaux.  M.  de  Duras  en  fei- 
sait  de  très  considérables.  «  En  l'absence  de  l'ambassadeur,  Par- 
tyet s'arrêta  à  un  parti  mitoyen  qui  fut  de  faire  des  présents  de 
chocolat  d'Espagne,  de  vin,  d'huile  et  de  confitures  de  France, 
en  faisant  entendre  à  ces  messieurs  que  les  deux  nations,  devant 
être  entièrement  unies,  il  était  convenable  d'unir  les  fruits  des 
deux  pays  dans  les  étrennes  qu'on  leur  présentait.  »  Ces  cadeaux 
furent  fort  bien  reçus,  mais  la  dépense  ayant  monté  à 
6.485  livres  10  sols  ^  le  ministre  la  trouva  exagérée  et  ordonna 
à  Partyet  de  ne  rien  prendre  sur  lui  de  semblable  à  l'avenir.  Par- 
tyet répondit  très  correctement  qu'il  était  fort  à  souhaiter,  dans 
l'intérêt  français,  que  le  nouvel  ambassadeur  arrivât  le  plus  tôt 
possible,  et  qu'il  lui  paraissait  dangereux  de  prendre  un  parti 
absolu  et  exclusif  en  pareille  matière  K  Le  ministre  dut  com- 
prendre lui-même  la  justesse  de  l'observation,  car  les  instruaions 
de  M.  d'Aubeterre,  tout  en  blâmant  ces  sortes  de  libéralités, 
laissent  à  l'ambassadeur  toute  liberté  «  d'exciter  le  zèle  de  ceux . 
dont  on  pouvait  attendre  quelque  service  par  des  présents  qui 


î.  Morel-Fatio  et  Léonardon.  Instructions,  t.  XII  bis,  p.  279. 

2.  Ibid.,  t.  XII  bis,  p.  318. 

3.  Ibid.,  t.  XII  bis,  p.  334. 

4.  B7  399.  21  juillet  1756. 

5.  B7  399.  27  septembre  1756. 


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78  G.   DESDEVISES  DU   DEZERT 

ne  font  point  rougir  la  vertu  »  *.  C'était  tout  justement  ce  qu'avait 
fait  Partyet. 

Nouvelles  de  la  Cour* 

La  correspondance  du  consul  général  roule  surtout  sur  des 
matières  de  commerce  et  d'intérêt,  mais  comme  il  a  plus  d'une 
fois  rempli  les  fonctions  d'un  ambassadeur,  comme  il  vivait  en 
relations  constantes  avec  les  ministres  et  les  hauts  fonctionnaires 
de  l'État,  il  lui  est  arrivé  souvent  de  donner  au  ministre  de 
la  marine  de  France  des  détails  intéressants  sur  la  vie  de  Cour  ; 
vie  bien  monotone  et  bien  vaine,  et  dont  il  était,  par  là-même, 
plus  délicat  de  déterminer  la  physionomie.  Nous  avons  sur 
Ferdinand  VI  et  sa  femme,  la  reine  Barbara  de  Portugal,  un 
récent  et  très  bon  livre  espagnol  %  mais  ce  livre  s'arrête  à  l'avène- 
ment de  Ferdinand  VI  et  n'ôte  rien  de  leur  intérêt  aux  notes 
du  consul  général  de  France.  Partyet  voit  bien  ce  qui  se  passe, 
le  raconte  sans  parti  pris  et  parfois  avec  agrément. 

Le  roi  est  très  espagnol,  veut  vivre  en  paix  et  faire  des  écono- 
mies. Sitôt  qu'il  l'a  pu,  il  s'est  retiré  de  la  guerre  et  se  promet 
bien  ne  plus  s'y  laisser  engager. 

Sa  lésine  est  fort  grande.  Pendant  les  premières  années  de 
son  règne,  les  fonctionnaires  sont  en  demi-solde  ^  Il  a  institué 
une  administration  pour  le  règlement  des  dettes  de  son  père,  et 
Ton  n'en  obtient  jamais  rien.  Il  y  renvoie  le  chargé  d'affaires  de 
Modène,  qui  réclame  l'arriéré  des  pensions  dues  à  son  maître  ; 
il  y  renvoie  Madame,  sa  belle-sœur,  mariée  à  l'infant  D.  Felipe  ; 
mais  la  princesse,  mandée  en  Italie,  déclare  qu'elle  ne  quittera 
pas  Madrid  sans  avoir  payé  ses  dettes  et  obtient  50.000  piastres. 


1 .  Morel-Fatio  et  Léonardon.  InstructionSy  p.  329, 

2.  Fernando  VI  yDona  Barbara  de  Bragan^a,  por  Alfonso  Danvila.  Madrid, 
Jaime  Ratés  Martin.  1905,  in-12. 

3.  B7  363.  25  décembre  1748. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID        79 

Il  lui  reste  lo.oooréaux  quand  elle  a  tout  réglé  \  Ferdinand  VI 
décide,  le  2  décembre  1748,  que  le  cardinal-infant,  son  frère, 
«  devra  payer  sa  bouche  .sur  son  apanage  et  ses  bénéfices  »  *. 
En  1756,  il  ordonne  la  remise  annuelle  de  260.000  écus.de  ve- 
llon  (650.000  livres)  au  payeur  des  juros  oour  donner  des 
à-comptes  aux  créanciers  les  plus  pauvres  de  l'État  ;  on  ne  paiera 
pas  de  sommes  supérieures  à  15.000  réaux'.  Dans  les  deux 
dernières  années  de  son  règne,  Ferdinand  VI  ne  paie  plus  rien  *. 

L'avarice  du  roi  n'a  d'égale  que  sa  dévotion.  Il  défend  les 
comédies  où  l'on  parle  de  Dieu  et  des  saints  ^  il  fait  grands 
d'Espagne  les  généraux  de  la  Merci  et  des  Capucins,  qui,  après 
lui  avoir  baisé  la  main,  ramènent  leurs  capuchons  sur  leurs 
têtes  *.  Mais  il  n'aime  pas  les  indiscrets  qui  se  mêlent  de  criti- 
quer son  gouvernement  ;  un  ancien  garde  du  corps  devenu 
moine  prêche  devant  lui  un  sermon  imprudent  et  il  l'exile  '. 

La  reine  n'est  pas  moins  dévote  que  le  roi.  Le  jour  de  l'An- 
nonciation, elle  fait  dîner  neuf  femmes  pauvres  et  les  sert  elle- 
même  pendant  le  repas  *. 

La  charité  royale  s'exerce  parfois  d'une  façon  moins  puérile. 

A  la  prière  d'un  simple  curé  de  village,  le  roi  accorde  aux 
paysans  le  droit  de  tuer  les  bêtes  fauves  qui  s'échappent  des 
réserves  et  vont  ravager  les  héritages.  Partyet  déclare  que  le 
curé  a  parlé  comme  un  saint  Ambroise  et  que  le  roi  l'a  écouté 
comme  un  Théodose  '. 


j.  B7  363.  20  novembre  1748,  2  décembre  1748  et  9  décembre  1748. 

2.  B7  363.  2  décembre  1748. 

3.  B7  399.  ler  novembre  1756. 

4.  Durante  la  larga  enfermedad  de  Fernando  el  VI,  se  suspendio  todo  pago. 
(Compomanes.  Cartas  politico-economicas^  p.  12). 

5.  87  363.  28  octobre  1748. 

6.  B7  368.  5  mars  1749. 

7.  B7  368.  26  mars  1749. 

8.  Id.  ibid. 

9.  B7  363.  28  oaobre  1748. 


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8o  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

La  reine  entreprend  de  fonder  une  maison  d'éducation  pour 
les  filles  nobles  et  fait  venir  à  cet  effet  d'Annecy  trois  religieuses 
de  la  Visitation  et  une  novice.  Elle  les  loge  sur  le  Prado,  dans 
une  niaison  vide,  appartenant  au  marquis  de  Brancacio  et 
rachète  aux  moines  de  TEscorial  5.000  ducats  de  rente  en  juros 
pour  en  doter  le  nouvel  institut.  Le  roi  lui  attribue  de  son  côté 
20.000  livres  de  revenu.  Le  splendide  couvent  des  Salesas 
Reaies  s'élève  sur  le  Prado  de  Recoletos.  Trois  ans  après  leur 
établissement  à  Madrid,  les  religieuses  visitandines  ont  douze 
pensionnaires  '. 

Après  le  roi  et  la  reine,  la  personne  la  plus  en  vue  de  la  cour 
d'Espagne  est  la  fille  de  Louis  XV,  Madame,  mariée  à  l'infant 
D.  Felipe,  que  les  traités  d'Aix-la-Chapelle  ont  fait  duc  de 
Parme.  Madame  ne  paraît  pas  avoir  trouvé  à  la  cour  de  Ferdi- 
nand VI  les  mêmes  affectueux  égards  qu'à  celle  de  Philippe  V. 
Partyet  constate  qu'au  baptême  de  l'infante  de  Parme,  fille  de 
Madame,  l'ambassadeur  de  France  a  été  relégué  dans  une  tri- 
bune, quoiqu'il  s'agît  d'une  petite-fille  du  roi  ^  Au  mois 
d'octobre  1748,  Madame  partit  pour  San  Ildefonso,  afin  de 
prendre  congé  de  la  reine-mère  ;  on  ne  voulut  pas  dire  à  la  Cour 
si  la  princesse  reviendrait  à  Madrid,  ou  si  elle  partirait  directe- 
tement  pour  Versailles  et  pour  l'Italie  ;  on  voulait  éviter  les 
regrets  que  n'eût  pas  manqué  de  manifester  le  peuple  de 
Madrid  et  les  démonstrations  qu'il  en  eût  données  si  la  nouvelle 
avait  eu  le  temps  de  se  répandre  '.  Madame  partit  le  26 
novembre,  très  regrettée  des  peuples  et  de  tous  les  honnêtes 
gens  de  la  Cour.  Elle  donna  à  toutes  ses  dames  des  tabatières  d'or 
avec  son  portrait,  ou  d'autres  présents,  partagea  sa  garde-robe  et 
ses  meubles  personnels  entre  ses  femmes  et  ses  officiers,  ou 
quelques  gens  peu  aisés  qu'elle  connaissait.  Le  roi  et  la  reine  lui 


1.  B7  368.  10  mars  1749.  B7  369.  7  juillet  1749.  B7  382.  23  octobre  17^2. 

2.  B7  363.  16  septembre  1748. 

3.  Ibid.,  9  octobre  1748. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE  A   MADRID  8l 

firent  présent  de  quelques  bijoux  '.  On  avait  raconté  qu'à  son 
départ  le  roi  lui  avait  donné  60.000  piastres  et  4.000  à  la  prin- 
cesse sa  fille  *,  mais  ce  bruit  se  trouva  inexact  '. 

La  cour  d'Espagne  offrait  les  plus  curieux  contrastes.  Partyet 
nous  présente  la  duchesse  de  Berwick,  très  contente  de  la  récep- 
tion qui  lui  avait  été  faite  en  France  «  ce  qui  n'est  pas  peu  pour 
une  Espagnole  »  ^  !  le  fils  aine  de  la  marquise  de  Santa  Cruz, 
colonel  d'infanterie,  qui  se  retira  de  la  Cour  pour  se  faire  moine  \ 
le  duc  de  Huescar,  qui  rapporta  au  roi  trois  pendules  de  Paris  et 
à  la  reine  un  œillet  de  diamants  et  de  pierres  de  couleurs  ^,  le 
comte  de  Montijo,  auquel  ses  ambassades  coûtèrent  2  millions 
et  demi,  et  qui  les  paya  ?. 

A  côté  des  grands  seigneurs  fastueux,  les  chevaliers  d'indus- 
trie. Un  vol  de  i.ooo  pistoles  d'or  fut  commis  dans  le  quartier 
des  Gardes  du  Corps,  au  préjudice  du  duc  de  Huescar  :  le  roi 
déclara  qu'à  l'avenir  les  gardes  seraient  solidairement  respon- 
sables des  vols  qui  se  commettraient  au  quartier.  Si  le  voleur 
n'était  pas  découvert,  on  devait  décimer  la  compagnie  et  envoyer 
un  garde  sur  dix  aux  presidios  et  un  valet  sur  cinq  aux  mines  *. 
Une  ordonnance  aussi  draconienne  en  dit  long  sur  le  désordre 
qui  devait  régner  au  quartier  des  Gardes. 

En  dépit  de  leur  dévotion  et  de  leurs  idées  d'économie,  Ferdi- 
nand VI  et  Dona  Barbara  adoraient  l'opéra  italien  et  à  aucune 
époque  du  xvni'  siècle,  la  cour  d'Espagne  ne  présenta  un 
aspect  aussi  galant  que  sous  le  règne  de  ces  époux  mélo- 
manes. Le  fameux  chanteur  Farinelli  était  une  puissance,  que  le 


1.  B7  363.  20  novembre  1748. 

2.  B7  363.  2  décembre  1748. 

3.  Ibid.,  9  décembre. 

4.  Ibid.,  31  juillet. 

5.  Ibid.,  2  décembre. 

6.  B7  368.  12  mai  1749. 

7.  B7  387.  s  novembre  1753. 

8.  B7  368.  1$  janvier  1749, 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI. 


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82  G.   DESDEVISES   DU   DEZERT 

ministre  des  Affaires  étrangères  de  France  recommandait  à  toute 
l'attention  de  nos  ambassadeurs.  Alors  même  que  l'on  ne  trou- 
vait point  d'argent  pour  les  services  publics,  rien  ne  coûtait  pour 
donner  aux  représentations  du  Retiro  tout  l'éclat  dont  ces  solen- 
nités étaient  susceptibles.  On  faisait  venir  d'Italie  des  chanteurs 
et  des  chanteuses  '.  Chaque  anniversaire  royal  était  fêté  par  une 
représentation  de  gala.  Le  23  septembre  1748,  on  donna  La 
Conquête  de  la  toison  ior.  La  salle  était  si  magnifiquement  illumi- 
née de  lustres  et  de  flambeaux  que  la  scène  en  paraissait  presque 
sombre  ;  le  décor  représentait  un  palais  splendide  ;  la  loge  du 
roi,  tendue  de  velours  cramoisi,  galonné  d'or,  changea  de  décora- 
tion pendant  l'opéra  et  se  trouva  ornée  de  peintures  de  Miconi 
représentant  les  quatre  saisons  *.  Farinelli  reçut  le  portrait  du 
roi,  garni  de  20  à  25.000  francs  de  diamants.  LL.  MM.  firent 
aussi  de  beaux  présents  à  la  prima  donna  ^  Le  public  s'était 
pressé  en  si  grande  foule  à  la  représentation  que  l'aumônier  de 
Madame  avait  été  blessé  à  la  tète  par  un  soldat  et  qu'une  autre 
personne  avait  reçu  un  coup  de  baïonnette.  A  la  seconde  repré- 
sentation, M.  de  la  Ensenada  vint  lui-même  surveiller  les  entrées, 
et  prit  grand  soin  de  faire  placer  les  personnes  de  distinction  et 
surtout  les  dames.  Le  succès  des  Italiens  avait  été  si  grand,  qu'il 
ne  put  y  avoir  opéra  le  dimanche  suivant,  une  actrice,  appelée  la 
Peluquera,  étant  tombée  malade  de  jalousie,  à  cause  des  présents 
faits  aux  nouveaux  venus  par  le  roi  et  la  reine  -♦. 

Le  8  janvier  1749  l'opéra  iHArtaxerxis  obtint  encore  un  plein 
succès  au  Retiro  5. 

On  donnait  aussi  parfois  des  fêtes  de  plein  air.  Le  30  mai  1754, 
dernier  jour  de  la  fête  du  roi,  les  jardins  d'Aranjuez  furent  illu- 


1.  B7  363.  2  septembre  1748. 

2.  B7  363.  25  septembre  1748. 

3.  Ibid.,  2  octobre  1748. 

4.  B7  363.  9  octobre  1748. 

5.  B7  368.  8  janvier  1749. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID        83 

minés  ;  il  y  eut  feu  d'artifice  avec  plusieurs  décharges  de  Tartille- 
rie  de  cinq  bâtiments,  qui  avaient  été  construits  sur  les  bords  du 
Tage  et  naviguaient  jusque  sous  les  fenêtres  du  palais  ;  on  parlait 
de  canaliser  le  fleuve  jusqu'à  Tolède  pour  le  passage  de  la  flot- 
tille royale  *. 

Le  23  décembre  1754,  Partyet  assista  à  une  fête  plus  sérieuse, 
une  séance  solennelle  de  l'Académie  de  San  Fernando. 
D.  Ricardo  Wall,  premier  ministre,  présidait  l'assemblée,  dans  la 
grande  salje  du  Collège  des  Jésuites.  Les  ambassadeurs,  les  grands, 
les  ministres  avaient  tenu  à  honneur  de  s'y  rendre.  La  cérémo- 
nie commença  par  un  grand  concert  ;  le  vice-protecteur  prononça 
l'éloge  des  ministres,  on  écouta  des  poésies  latines  et  espagnoles 
à  la  louange  du  roi,  de  la  reine  et  des  académiciens,  on  distri- 
bua aux  lauréats  des  différents  concours  neuf  médailles  d'or  et 
neuf  médailles  d'argent  ;  un  grand  refresco  d'eaux  glacées,  de 
chocolat  et  de  confitures  termina  la  fête  \ 

Le  TREMBLEMENT  DE  TERRE    DE   LiSBONNE. 

Partyet  était  encore  à  Madrid  lors  du  tremblement  de  terre  de 
Lisbonne  et  sa  correspondance  donne,  au  jour  le  jour,  tous  les 
détails  que  l'on  apprenait  sur  la  catastrophe. 

Le  I*'  novembre  1755,  à  dix  heures  vingt  du  matin,  un  léger 
tremblement  de  terre  avait  été  ressenti  à  Madrid,  c'était  comme 
un  trémoussement,  suivi  de  quatre  balancements  assez  lents  du 
nord  au  sud.  Les  prêtres  qui  disaient  la  messe  à  l'église  de 
Buen  Suceso  avaient  quitté  l'autel,  deux  enfants  avaient  été  tués 
sur  la  Puerta  del  Sol  par  la  chute  d'une  croix  de  pierre.  Le 
2  novembre,  le  roi  et  la  reine,  revenus  la  veille  de  l'Escurial, 
avaient  passé  la  matinée  sous  une  tente  et  n'étaient  rentrés  qu'à 
onze  heures  au  palais. 


1.  B7390. 3  juin  1754. 

2.  By  391.  23  décembre  1754. 


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G.    DESDEVISES  DU    DEZERT 


L'Andalousie  avait  été  beaucoup  plus  éprouvée  que  la  Cas- 
le  ;  il  y  avait  eu  huit  personnes  tuées  à  Séville,  la  cathédrale 
lit  ébranlée,  la  Giralda  fendue.  A  Cadix  la  mer  avait  englouti 
ixante-dix  personnes,  rompu  l'isthme  sur  une  longueur  de 
As  quarts  de  lieue  et  failli  submerger  la  ville  *. 
Quanj  au  désastre  de  Lisbonne,  il  avait  pris  de  telles  propor- 
ns  queia  cour  de  Portugal  était  restée  près  de  vingt-quatre 
ares  sans  officiers,  et  presque  sans  vivres  ;  elle  vivait  dans  des 
•aquements  et  couchait  dans  des  carrosses.  Le  comte  de  Pere- 
a,  ambassadeur  d'Espagne,  avait  été  tué  en  sortant  de  chez 
;  le  comte  de  Baschy,  ambassadeur  de  France,  avait  sauvé  le 
du  comte  de  Perelada  et  s'était  réfugié  avec  sa  famille  dans 
e  quinta  qu'il  avait  à  la  campagne.  La  crue  du  Tage  s'était  fait 
itir  jusqu'à  Tolède^  où  le  fleuve  était  monté  de  quatre  d^rés 
échelle. 

rerdinand  VI  se  montra  en  cette  circonstance  généreux  et 
gnifique.  Il  expédia  aux  intendants  des  provinces  frontières 
dre  de  fournir  à  toutes  les  demandes  de  S.  M.  Très  Fidèle  en 
ent,  grains  et  autres  secours;  il  envoya  4.000  pistoles  d'or  à 
nbassade  d'Espagne  à  Lisbonne  et  créa  le  jeune  comte  de  Père- 
a  gentilhomme  de  la  Chambre  avec  500  pistoles  de  pension. 
Quelques  jours  plus  tard  Partyet  donne  des  détails  plus  cir- 
istanciés  sur  le  désastre.  Avec  six  bataillons  d'infanterie  et 
itre  régiments  de  cavalerie  qui  se  trouvaient  à  Lisbonne,  on 
pu  trouver  ni  un  homme  ni  un  officier  pour  éteindre  l'incen- 
après  le  tremblement  de  terre.  Le  courrier  avait  vu  des  voleurs 
)oignarder  dans  les  rues  ;  les  négociants  anglais  avaient  tout 
du  ;  la  banque  espagnole  de  Lisbonne  avait  perdu  un  million  de 
îtres  ;  le  ministre  de  Naples  avait  mis  deux  jours  pour  fran- 


Parmi  les  victimes  du  trembremenl  de  terre  de  Cadix  se  trouvait 
Elacine,  petit-fils  du  poète,  qui  se  rendait  en  calèche  à  la  campagne  quand 
ime  fut  rompu  par  la  mer.  Lettre  du  consul  de  Cadix,  M.  des  Varennes. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  85 

chir  les  deux  lieues  qui  séparaient  sa  quinta  de  Belem,  tant  le 
pays  était  bouleversé  \ 

Les  secousses  continuèrent  sans  interruption  jusqu'au  ii 
novembre  ;  elles  cessèrent  pendant  vingt-quatre  heures  pour 
recommencer  encore;  le  lé  novembre  il  y  eut  une  très  forte 
secousse^;  il  y  en  eut  encore  d'autres  le  19  décembre,  le  21 
décembre,  et  le  jour  de  Noël.  La  Cour  resta  près  d'un  mois  sous 
la  tente.  Les  malheureux  habitants,  qui  avaient  commencé  dès 
la  fin  de  novembre  à  construire  des  baraquements,  perdirent  tout 
courage  quand  ils  virent  reprendre  le  fléau;  il  y  eut  encore  des 
morts  et  des  ruines  ;  de  gros  orages,  des  pluies  diluviennes  sur- 
vinrent, les  eaux  ne  purent  se  frayer  un  passage  à  travers  les 
décombres  et  un  grand  nombre  de  manœuvres  périrent.  La  mai- 
son du  comte  de  Bafios  fut  incendiée;  le  comte  d'Aranda,  ambas- 
sadeur extraordinaire  d'Espagne,  qui  s'y  était  réfugié,  eut  les  mains 
brûlées  en  cherchant  à  sauver  ses  papiers.  A  Setuval,  la  terre  s'ou- 
vrit et  vomit  un  torrent  d'eau  rouge  et  soufrée  ^ 

Tandis  que  les  membres  de  l'aristocratie  portugaise  qui  n'avaient 
pas  trop  souffert  faisaient  assaut  de  générosité,  tandis  que  le  mar- 
quis de  Valence  nourrissait  chaque  jour  300  personnes,  des  moines 
fanatiques  augmentaient  la  désolation  en  criant  au  miracle  et  en 
annonçant  le  jugement  dernier.  Quelques-uns  ramassèrent  assez 
d'aumônes  pour  rebâtir  leurs  couvents.  L'autorité  spirituelle  finit 
par  s'émouvoir  et  le  Nonce  excommunia  ces  forcenés  -♦. 

Il  y  eut  encore  des  menaces  de  tremblement  de  terre  le  ré  et  le 
30  janvier,  le  8  et  le  1 1  février,  le  26  et  le  27  avril  ;  peu  \  peu  le 
sol  sembla  se  raffermir,  et  sous  l'énergique  impulsion  de  Pombal, 
le  roi  décida  que  la  ville  serait  rebâtie  sur  son  ancien  emplacement, 
mais  sur  un  plan  nouveau  5. 


I    B7  396.   5  novembre  1755. 

2.  Ibid.  17  novembre  1755. 

3.  B7  396.  17  novembre,  24  novembre,   i«"  décembre,  29  décembre  1755. 

4.  B7  398.  5  janvier  1756. 

5.  B7  404.  23  février  1757. 


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86  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

L'Espagne  et  la  France  avaient  fait  de  grandes  offres  de  secours, 
l'Angleterre  offrit  270.000  cruzades  en  monnaie  portugaise, 
140.000  en  monnaie  d'Espagne,  200.000  boisseaux  de  farine, 
200.000  boisseaux  de  blé,  6.000  barils  de  bœuf,  4.000  barils  de 
beurre,  11.000  barils  de  riz,  1000  sacs  de  biscuit,  toute  sorte 
d'instruments  ou  d'outils  pour  les  terrassements  et  le  charjjentage, 
mais  le  roi  de  Portugal  refusa  les  présents  de  l'Angleterre,  comme 
il  avait  fait  de  ceux  de  la  France  et  de  l'Espagne,  et  permit  seule- 
ment aux  ambassadeurs  étrangers  de  faire  des  charités  indivi- 
duelles *.  Il  décida  qu'il  viendrait  au  secours  des  propriétaires 
nécessiteux,  rebâtirait  leurs  maisons,  et  les  leur  louerait  ensuite 
jusqu'à  ce  que  les  loyers  eussent  remboursé  les  frais  de  construc- 
tion '.  Peu  d'actes  de  l'administration  de  Pombal  lui  firent  plus 
d'honneur  que  celui-là. 

Les    Français   en    Espagne    sous    Ferdinand    VL 

Ce  n'est  qu'à  titre  de  curiosité,  et  au  courant  de  sa  correspon- 
dance d'affaires,  que  Partyet  informait  le  ministre  de  toutes  ces 
choses.  Sa  véritable  tâche  consistait  à  protéger  en  Espagne  les 
intérêts  de  nos  nationaux  et  à  fomenter  leurs  entreprises  com- 
merciales par  tous  les  moyens  en  son  pouvoir. 

On  ne  se  ferait  pas  une  juste  idée  des  difficultés  de  sa  mission 
si  l'on  ne  connaissait  bien  la  situation  morale  des  Français  en 
Espagne  à  cette  époque  et  l'esprit  qui  animait  le  gouvernement 
de  Ferdinand  VI. 

Dès  l'avènement  de  Ferdinand  VI,  D.  Cenon  de  Somodevilla, 
marquis  de  la  Ensenada,  premier  ministre  d'Espagne,  s'était  mon- 
tré peu  favorable  à  la  France.  Dans  un  mémoire  sur  l'état  géné- 
ral de  la  monarchie,  il  représentait  la  France  comme  une  puis- 


1.  B7  398.  5  janvier  1756. 

2.  B7  404.  23  février  1756. 


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UN    CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  87 

sance  redoutable,  dont  il  fallait  conserver  l'amitié,  mais  qu'il  était 
bon  de  tenir  à  distance,  et  avec  laquelle  il  fallait  éviter  de  s'enga- 
ger, aussi  longtemps  du  moins  que  l'Espagne  ne  serait  pas  en 
mesure  de  traiter  avec  elle  sur  le  pied  de  l'égalité.  «  Il  est  à 
craindre,  disait-il,  que  les  Français  recommencent  leurs  ins- 
tances pour  un  traité  de  commerce,  qui  reste  depuis  des  années 
dans  l'indécision,  parce  que  nous  n'avons  point  consenti  à 
toutes  leurs  demandes.  En  diverses  occasions,  les  travaux  ont 
paru  toucher  à  leur  fin,  et  on  a  même  cru  le  traité  conclu,  mais 
sous  un  prétexte  ou  sous  un  autre,  ils  en  ont  retardé  la  conclu- 
sion, sans  doute  pour  le  rendre  plus  favorable  à  leurs  intérêts. 
S'ils  reviennent  à  la  charge,  il  faudra  persister  dans  la  réponse 
qui  leur  a  toujours  été  faite,  et  qui  n'est  pas  ce  qui  est  le  moins 
contraire  à  leurs  désirs,  car  tous  les  avantages  stipulés  sont  réci- 
proques et  le  traité  n'est  conclu  que  pour  une  durée  de  quinze 
ans,  pour  le  renouveler  si  nous  nous  en  trouvons  bien,  pour 
le  rompre  s'il  nous  cause  préjudice.  »  ' 

Ces  avis,  très  justes  d'ailleurs,  furent  très  goûtés  du  nouveau 
roi,  qui  se  promit  de  suivre  pendant  son  règne  une  politique 
purement  espagnole,  et  de  garder  une  stricte  neutralité  entre  la 
France  et  l'Angleterre,  les  deux  puissances  avec  lesquelles  l'Espagne 
avait  les  relations  les  plus  fréquentes  et  les  plus  intimes.  Mais 
comme  les  liens  de  famille  existant  entre  les  cours  de  France  et 
d'Espagne  obligeaient  la  France  à  des  ménagements  infinis,  tandis 
que  l'Angleterre,  forte  de  sa  puissance  et  de  son  isolement,  agis- 
sait en  pleine  indépendance  sur  le  cabinet  de  Madrid,  la  France  se 
trouva  bientôt  en  Espagne  dans  une  situation  moins  favorable  que 
l'Angleterre,  et  ce  fut  la  puissance  la  moins  scrupuleuse,  la  moins 
amie  et  la  plus  brutale  qui  obtint  justement  le  plus  d'égards  et  les 
plus  grands  avantages. 


I .  A  Rodriguez   Villa.  Don  Cenon  de  Somodevilîa,  marqués  de  la  Ensenada. 
Madrid,  1878,  in-S®,  p.  40. 


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88  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

<f  Le  temps  présent,  disait  Partyet,  est  bien  différent  de  celui 
de  l'autre  règne,  et  ce  qui  s'est  passé  alors  n'est  pas  une  r^le 
pour  les  ministres  d'à  présent,  surtout  pour  M.  de  Carvajal  *.  » 

Les  Espagnols  se  plaignaient  sans  cesse  de  l'insolence  des  Fran- 
çais, et  de  leur  peu  de  respect  pour  les  lois  du  royaume.  Peut- 
être  y  avait-il  dans  ces  reproches  quelque  fond  de  vérité.  Les 
immigrants  français  formaient  naturellement  une  société  assez 
mêlée  où  il  y  avait  de  l'excellent,  du  médiocre  et  du  pire.  Partyet 
paraît  avoir  bien  connu  les  hommes  auxquels  il  avait  affaire  et  les 
avoir  bien  jugés. 

Il  parle  avec  éloge  d'un  sieur  «  Chastelain,  capitaine  de  vais- 
seau du  roi  d'Espagne,  que  le  peu  de  justice  qu'on  lui  a  fait  en 
ce  pays,  oblige  à  se  retirer  en  France  après  trente  ans  de  ser- 
vice, pendant  lesquels  il  a  tenu  une  conduite,  qui  a  été  égale- 
ment approuvée  de  ses  supérieurs,  du  commerce  et  des  officiers 
de  cette  marine.  Celui  qu'il  a  envoyé  porter  à  Madrid  la  nou- 
velle de  l'arrivée  de  son  convoi  a  été  fait  lieutenant  de  vaisseau  ; 
on  lui  a  ensuite  donné  un  gouvernement  dans  les  Indes  et  peu 
après  le  grade  de  capitaine  de  vaisseau.  On  n'a  rien  donné  à 
M.  Chastelain,  et  il  n'a  rien  demandé,  mais,  sans  se  répandre 
en  plaintes  inutiles,  il  a  sollicité  un  congé  d'un  an,  sous  pré- 
texte d'aller  rétablir  sa  santé  en  France.  Comme  c^est  un  homme 
zélé  et  entendu,  qui  connaît  ce  pays,  et  qui  ne  dira  rien  à  V.  E. 
que  de  vrai,  j'ai  conféré  avec  lui  sur  plusieurs  articles  à  l'égard 
desquels  on  ne  peut  écrire  et  V.  E.  peut,  ainsi  que  M.  le  mar- 
quis de  Puyzieulx,  donner  une  entière  confiance  à  ce  qu'il 
répondra  aux  questions  qui  pourront  lui  être  faites  »  *. 

M.  le  chevalier  Dubouchet,  commissaire  général  de  la  marine 
espagnole,  a  soixante-quinze  ans,  sert  l'Espagne  depuis  trente-cinq 
à  quarante  ans  et  inspecte  les  hôpitaux  depuis  dix-huit  ans.  «Trop 


1.  B7  563.  28  octobre  1748.  Dépêche  chiffrée. 

2.  B7  363.  18  septembre  1748. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL  DE   FRANCE   A    MADRID  89 

honnête  homme  pour  avoir  fait  fortune,  »  il  a  quatre  garçons  et 
quatre  filles.  Un  de  ses  fils  est  déjà  enseigne  de  frégate,  le  second 
a  donné  dans  le  commerce,  les  deux  autres  sont  aussi  bons  sujets 
et  ne  demandent  qu'à  travailler  '. 

La  plupart  des  négociants  français  établis  en  Espagne  sont  des 
gens  paisibles  et  soucieux  avant  tout  de  faire  leurs  affaires.  Les 
mariages  ne  sont  pas  rares  entre  Français  et  Espagnoles.  Un  négo- 
ciant de  Carthagène,  ayant  40000  francs  de  bien  en  Provence  et 
20.000  francs  d'espérances,  épouse,  en  1750,  la  fille  du  greffier  de 
Fayuntamiento,  qui  lui  apporte 20.000  écus  \  En  1753,  sur  vingt- 
deux  marchands  français  établis  à  Murcie,  huit  sont  mariés,  cinq 
ont  épousé  des  Espagnoles  > 

Partyet  prêche  sans  cesse  aux  Français  la  prudence  et  la  sagesse, 
mais  quand  ils  ont  fait  quelque  folie,  qui  n'entache  point  l'hon- 
neur, il  fait  tous  ses  efforts  pour  les  tirer  du  mauvais  pas  où  ils  se 
sont  mis.  Les  négociants  de  Carthagène  sont  d'un  naturel  tracas- 
sier  ;  leur  «  singulière  nation  »  met  à  chaque  instant  le  conseil 
général  dans  l'embarras  ;  il  n'en  suit  pas  moins  leurs  affaires  avec 
tout  le  zèle  imaginable  ^.  Un  sieur  Prat,  chargé  d'affaires  du  con- 
sulat français  d'Oran,  se  trouve  engagé  dans  une  affaire  très 
pénible.  Sa  fille  est  séduite  par  un  Espagnol,  qui  ne  demande  pas 
mieux  que  de  l'épouser,  mais  le  père  français  ne  veut  pas  consen- 
tir à  «  cette  sottise,  »  s'emporte  et  pousse  l'égarement  jusqu'à  tirer 
l'épée  devant  les  ofiîciers  du  port.  Comme  le  juge  d'église  vient 
réclamer  la  jeune  fille,  suivant  la  loi  espagnole,  Prat  se  révolte  et 
se  réfugie  avec  sa  fille  à  bord  de  la  polacre  Notre  Dame  de  Grau  \ 
du  port  d'Agde.  Puis,  sa  colère  passée,  il  envisage  plus  raisonna- 
blement les  suites  de  son  équipée  et  remet  sa  fille  au  juge  ecclé- 


1.  B7  363.  30  septembre  1748. 

2.  B7  372.  20  avril  1750. 

3.  B7386.  1753. 

4.  B7  391  et  395.  II  janvier  1755. 

5.  B7  386.  24  février  1753. 


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90  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

siastique.  Dans  une  lettre,  parfaite  de  ton  et  de  sagesse,  Partyet 
lui  remontre  tous  les  désagréments  qui  auraient  pu  suivre  pour 
lui  cette  mauvaise  affaire.  Comme  il  ne  s'agit  point  d'une  affaire 
commerciale,  la  protection  du  consul  général  ne  lui  eût  servi  de 
rien,  il  exposait  donc  le  pavillon  sans  utilité  ;  il  s*est,  de  plus, 
montré  si  déraisonnable  qu'il  est  bien  probable  que  sa  fille  ne  vou- 
dra point  revenir  auprès  de  lui  ;  il  aura  donc  perdu  son  enfant  et 
compromis  son  crédit  et  sa  réputation  !  Comme  le  commandant 
de  la  place  d'Oran,  s'était  montré  dans  cette  circonstance  très  bien 
disposé  pour  la  France,  le  duc  de  Duras  l'en  remercie,  au  nom  du 
roi,  et  le  prie  «  de  continuer  à  protéger  les  Français  dans  toutes 
leurs  prétentions  justes  et  raisonnables  »  *. 

Partyet  donne  lui-même  l'exemple  de  la  modération  en  refu- 
sant de  s'entremettre  pour  un  négociant  compromis  dans  une 
affaire  de  contrebande  et  qui  ne  donne  aucune  preuve  de  son 
innocence  %  en  demandant  l'extradition  d'un  capitaine  rochelois 
coupable  de  baraterie  et  de  désertion  '. 

Il  veille  surtout  à  contrarier  l'émigration  en  Espagne  des 
ouvriers  et  artisans  français  qui  pourraient  faire  iaire  à  l'industrie 
espagnole  des  progrès  dangereux  pour  la  nôtre.  Un  drapier 
nommé  Anselme,  est  venu  en  Espagne  «  par  dépit  de  n'avoir  pas 
obtenu  une  inspection  qui  lui  avait  été  promise  et  à  laquelle  il 
avait  droit  ».  Partyet  le  fait  rapatrier  et  recommander  au  garde 
des  sceaux  ^  Un  angevin,  nommé  Goezaux,  paraît  plein  de 
talents  pour  la  physique  expérimentale,  Partyet  conclut  à  son 
rapatriement,  et  rappelle  avec  satisfaction  qu'un  certain  Lecomte, 
rapatrié  par  lui,  remplit  les  fonctions  d'inspecteur  des  manufac- 
tures du  Poitou  >. 


1.  B7  386.  10  mars  1753. 

2.  B7  369.  22  décembre  1749. 

3.  B7  391.  9  août  1754. 

4.  B7  386. 16  avril  1753. 

5.  B7  369.  21  octobre  1749. 


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UN   CONSUL  GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  9I 

Il  voit  d'un  très  mauvais  œil  les  artisans  français  qui  sont  venus, 
malgré  lui,  s'établir  en  Espagne  :  Berger  directeur  de  la  manufacture 
déglaces  de  San  Ildefonso  \  Fabre  tireur  d'or,  Fabier  chapelier  *, 
Rulier  fabricant  ^  Il  les  signale  au  ministre  de  France  et  l'engage 
à  surveiller  ceux  qui  seraient  tentés  de  les  imiter.  II  pousse  la 
rancune  patriotique  jusqu'à  avertir  M.  de  Carvajal,  des  délits 
qu'ils  ont  pu  commettre  en  France.  M.  de  Carvajal  répond  en 
homme  pratique  que  «  pourvu  qu'ils  lui  soient  utiles,  le  reste 
lui  importe  peu  ♦  ».  Partyet  déplore  de  se  trouver  désarmé  contre 
ces  transfuges,  fait  rentrer  en  France  les  ouvriers  congédiés  des 
manufactures  espagnoles,  et  les  marins  dégradés  qui  passent  par 
l'Espagne,  afin  de  les  empêcher  de  s'établir  dans  le  pays  K 

Partyet,  indulgent  pour  les  frasques  et  les  défauts  de  caractère, 
n'aime  ni  les  vaniteux  ni  les  médiocres  et  le  dit  très  franchement. 

Le  ministre  lui  ayant  recommandé  un  certain  Guevarre,  il 
répond  que  ce  personnage  ne  lui  paraît  pas  mériter  la  faveur  de 
son  chef:  «Plusieurs  le  regardent  comme  un  homme  peu  sensé 
et  une  espèce  de  fou,  d'autres  un  intrigant  et  un  indiscret,  qui 
veut  se  mêler  de  tout  et  n'y  entend  rien.  Ce  que  j'en  ai  pu 
juger  par  moi-même,  c'est  qu'il  est  trop  vif  pour  se  mêler 
d'aucune  affaire  dans  ce  pays,  qu'on  y  a  peu  d'opinion  de  sa 
capacité  et  de  ses  talents  et  qu'il  est  seul  persuadé  de  son  mérite, 
disant  du  bien  de  lui  et  parlant  généralement  mal  de  tout  le 
monde  *.  » 

Les  aventuriers  ne  trouvent  aucune  bienveillance  auprès  de 
Partyet  ;  l'idée  qu'il  se  fait  de  l'honneur  du  pavillon  le  rend  très 
dur  aux  chevaliers  d'industrie.  Il  fait  arrêter  un  escroc  qui  se  fai- 


1.  B7  363. 

2.  B7  368.  28  avril  1749. 

3.  B7  368.  30  juin  1749. 

4.  B7  369.  4  août  1749. 

5.  B7  369.  14  juaiet  1749- 

6.  B7  368.  24  mars  1749. 


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G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 


lit  appeler  prince  de  Modène  et  avait  fait  de  nombreuses  dupes 
la  Martinique  ' .  Il  n'hésite  pas  à  faire  écrouer  à  la  Carcel  de 
^.orte  un  certain  abbé  de  Vence,  échappé  d'une  prison  où  sa 
imille  l'avait  fait  renfermer,  et  qui  avait  commis  plusieurs  escro- 
ueries  à  Cadix  à  l'aide  de  lettres  écrites  en  caractères  hébraïques, 
u'il  donnait  pour  des  lettres  chiffrées  de  M.  de  Saint-Florentin  *. 
Certains  de  ces  aventuriers  ont  parfois  grande  allure.  En  1742, 
n  prétendu  comte  Desneva  arrive  en  Espagne  avec  une  femme, 
ui  ne  manque  pas  d'esprit,  et  un  théatin  muni  d'une  barbe  magni- 
que.  La  dame  se  dit  parente  de  plusieurs  princes  allemands,  le 
léatin  a  le  don  des  miracles.  Un  tailleur,  un  négociant  français 
e  Madrid,  le  comte  de  Saceda,  le  marquis  Scotti  se  laissent  enjô- 
îr  par  ces  nobles  étrangers.  Le  ministre  Campillo  leur  délivre  des 
îttres  de  créance  auprès  de  l'empereur  de  l'Abyssinie.  Ils  arment 
ne  frégate  de  20  canons  et  180  hommes  d'équipage.  Ils  font  la 
ourse,  capturent  des  vaisseaux  anglais,  et  finissent  par  être  pris 
ux-mêmes  et  ramenés  à  Lisbonne.  Leur  histoire  est  si  roma- 
esque  et  si  amusante  que  Partyet  n'a  pas  le  courage  de  se  fâcher 
t  ne  les  charge  pas  auprès  du  ministre  5. 

Les  consuls  de  France  en  Espagne. 

Le  consul  général  de  France  à  Madrid  avait  sous  sa  dépendance 
îs  consuls  ordinaires,  établis  dans  les  principaux  ports  de  la 
éninsule  et  des  Indes  et  reconnus  par  les  traités  ^, 

Les  consuls  étaient  nommés  par  le  roi  de  France,  mais  devaient 
btenir  Yexeqtiatur  ou  confirmation  du  roi  d'Espagne,  ce  qui  sou- 


1.  B7  363.  20  novembre  1748. 

2.  B7  399.  29  novembre. 

3.  B7  369.  8  septembre  1749. 

4.  Partyet  cite  dans  sa  correspondance  les  consulats  français  de  Gijon,  La 
orogne,  Cadix,  Malaga,  Alicante,  Carthagène,  Barcelone,  Majorque,  ksCa- 
ïries  et  la  Havane. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID        93 

levait  parfois  d'assez  graves  difficultés.  C'était  bien  autre  chose 
quand  il  s'agissait  d'établir  un  nouveau  consulat;  les  ministres 
espagnols  n'avaient  jamais  l'air  pressé  d'accorder  une  pareille 
demande,  ou  se  retranchaient  derrière  la  Junte  du  commerce  pour 
mettre  à  couvert  leur  responsabilité  ' . 

Les  consuls  furent  très  longtemps  sans  traitement  fixe;  ils  per- 
cevaient certains  droits,  assez  mal  définis  et  légitimés  seulement 
par  l'usage.  On  finit  par  énumérer  ces  droits  dans  leurs  actes  de 
nomination;  c'étaient,  à  Cadix  i  real  de  plata  par  ducat,  pour  les 
marchandises  en  caisse  ou  emballées,  tant  par  tonneau  pour  les 
marchandises  de  gros  volume,  des  droits  de  chancellerie  évalués 
à  2  piastres  par  navire  de  trois  mâts  et  i  piastre  pour  les  autres  ; 
chaque  bateau  payait  en  outre  une  piastre  pour  «  la  chapelle  de 
Saint-Louis  »  *. 

Tous  ces  droits  ne  donnaient  aux  consuls  qu'un  revenu  très 
aléatoire.  Le  consul  de  Cadix,  qui  avait  touché  300  piastres  pen- 
dant les  trois  derniers  mois  de  1755,  n'en  toucha  que  118  pen- 
dant les  quatre  premiers  de  1756,  dut  retrancher  son  équipage  et 
déclara  ne  plus  pouvoir  se  suffire  3. 

Aussi  le  roi  finit-il  par  attribuer  des  émoluments  fixes  à  certains 
consuls  :  2000  livres  aux  consuls  de  Malaga  et  de  la  Corogne, 
1000  livres  au  consul  de  Majorque  et  au  vice-consul  de  Séville  ♦• 

Les  vice-consuls  représentaient  le  consul  dans  les  places  de 
commerce  moins  importantes,  ou  lui  servaient  d'auxiliaires  dans 
les  grandes  villes.  Ils  étaient  généralement  choisis  parmi  les  com- 
merçants; quelques-uns  des  plus  distingués  devenaient  consuls 
titulaires  en  récompense  de  leurs  services.  Partyet  se  montrait 
sévère  j)our  le  choix  de  ses  agents,  on  le  voit  déconseiller  au 
ministre  la  nomination  d'un  «  boutiquier  »  de  Malaga  «  sur  la 


1.  B7  378.  19  janvier  1751.  —  B7  399.  €  sept.  1756. 

2.  B7  382.  20  novembre  1752. 

3.  B7  398.  31  mai  1756. 

4.  B7  395.  12  mai  1755. 


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G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 


ité  duquel  il  ne  croit  guère  pouvoir  compter  à  cause  de  sa 
/reté  »>  ^ 

es  commerçants  français  des  villes  espagnoles  élisaient  des 
ités,  qui  remplissaient  dans  les  petits  ports  le  rôle  de  vice-con- 
,  ou  servaient  dans  les  grandes  places,  d'intermédiaires  entre 
msul  et  les  négociants.  Le  ministre  de  la  marine  de  France 
irmait  ou  infirmait  l'élection,  et  tout  acte  de  juridiction  était 
rdit  aux  députés,  dont  le  rôle  était  purement  consultatif  ^ 
ien  choisis  et  surveillés  de  près,  les  consuls  de  France  étaient 
us  souvent  des  hommes  distingués,  capables  de  défendre  les 
•èts  qui  leur  étaient  confiés  et  de  faire  respecter  le  pavillon, 
yet  les  soutient  de  tout  son  pouvoir  lorsqu'ils  lui  paraissent 
itants.  Le  sieur  Beloquin,  naturalisé  espagnol  et  agent  français 
a  Havane,  a  suscité  contre  lui  de  grandes  plaintes,  mais 
.  Chastelain,  qui  est  à  cette  Cour  (Madrid)  et  qui  a  vu  pen- 
plusieurs  années  les  opérations  de  Beloquin  et  de  son  accu- 
ir,  trouve  ces  plaintes  les  plus  injustes  du  monde  et  les  plus 
fondées.  »  Beloquin  continue  à  se  rendre  fort  utile  et  doit 
er  la  confiance  du  ministre  '. 

î  sieur  Porlier,  consul  de  France  aux  Gmaries,  n'a  jamais  pu 
nir  Vexequatur  de  la  cour  d'Espagne;  comme  il  a  épousé  une 
e  fort  riche,  il  offre  de  démissionner,  mais  voudrait  au  moins 
nir  la  croix  de  S*-Michel  ou  de  S*-Lazare.  Partyet  est  d'avis 
:epter  sa  proposition  :  «  Pour  la  grâce  que  sollicite  le  sieur 
1er,  je  prendrai  la  liberté  de  vous  dire  que  je  crois  qu'il  est 
ien  du  service  de  lui  faire  accorder  soit  la  croix  de  S*-Michel, 
celle  de  S*-Lazare,  parce  qu'il  n'y  a,  en  général,  rien  de  pire 
ce  pays  et  dans  toute  l'Espagne  que  les  Français  qui  y  sont 
et  que  ce  sont  les  plus  grands  ennemis  qu'y  aient  les  sujets 
oi.  Je  suis  bien  éloigné  de  croire  que  le  sieur  Porlier  ait  des 


B7  390.  22  avril  1754. 

B7  372  et  B7  375.  3  août  1750. 

B7  36}.  5  août  1748. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  95 

sentiments  si  bas,  mais  attendu  que  ce  n'est  pas  par  méconten- 
ment  que  vous  lui  ôtez  le  consulat,  il  me  paraît  très  juste  que 
vous  lui  fassiez  accorder  quelque  marque  d'honneur  et  de  dis- 
tinction, qui  l'attache  de  plus  en  plus  aux  intérêts  de  la  nation. 
Et  comme  il  ne  laisse  pas  d'avoir  quelque  crédit  dans  ce  pays, 
par  lui-même  et  par  la  famille  de  la  femme  qu'il  a  épousée,  ce 
sera  un  protecteur  de  plus  que  vous  conserverez  aux  Français  et 
sa  femme,  qui  sera  extrêmement  sensible  à  la  marque  de  dis- 
tinction que  vous  procurerez  à  son  mari,  fera  agir  dans  les  occa- 
sions toute  sa  famille  en  leur  Êtveur  \  »  Suivant  les  conseils  de 
Partyet,  le  ministre  accepte  la  démission  de  Porlier,  s'en  fait  un 
mérite  auprès  du  gouvernement  espagnol,  qui  n'avait  jamais  voulu 
le  reconnaître,  et  obtient  la  reconnaissance  immédiate  de  son 
successeur  Casalon  ^. 

Le  nouveau  consul,  né  à  Moumour  au  diocèse  d'Oloron,  appar- 
tenait à  une  famille  recommandable  «  qui  avait  toujours  vécu 
bourgeoisement  du  revenu  de  ses  terres...  il  était  un  des  pre- 
miers négociants  des  Canaries,  et  les  autorités  de  ces  Iles  avaient 
confié  à  ses  soins  la  distribution  du  blé  et  des  autres  grains 
que  M.  de  la  Ensenada  y  fait  passer  pour  la  subsistance  et  entr  e- 
tien  de  ce  peuple,  affligé  par  la  sécheresse  et  le  manque  de 
récolte  »  '. 

En  1756,  M.  de  Puyabri,  consul  de  drthagène,  donne  un  bel 
exemple  de  patriotisme;  il  envoie  son  fils  à  Minorque,  prendre 
part  à  l'expédition  de  M.  de  Richelieu,  il  lui  donne  2.000  écus 
pour  s'équiper,  pourvoit  à  tout  ce  qui  lui  est  demandé  pour  le 
rafi-aîchissement  de  l'armée  et  fait  passer  à  M.  de  la  Galissonnière 
tous  les  avis  sur  les  mouvements  des  Anglais  dont  il  importait  que 
ce  général  fût  informé  *. 

1.  B7  363.  21  août  1748. 

2.  By  368.  26  mai  1749. 

3.  B7  363.  7  octobre  1748.  —  Certificat  donné  à  Casalon  par  les  négociants 
de  Cadix,  le  24  septembre  1748. 

4.  B7  399.  12  juillet  1756.  M.  de  Puiabry  était  en  1788  coûsul  général  à 
Madrid. 


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9  6  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

Quand  un  consul  devient  trop  âgé  pour  faire  un  bon  service, 
Partyet  lui  feiit  entendre  courtoisement  que  la  retraite  a  de  grands 
charmes  :  «  On  prétend,  Monsieur,  que  votre  grand  âge  et  le  grand 
travail  que  vous  avez  fait  depuis  tant  d'années  vous  font  désirer 
de  vous  retirer  pour  vivre  en  repos,  si  vous  le  pouvez  faire  avec 
quelque  aisance,  et  que  le  Roy  ayant  la  bonté  de  joindre  à  la 
pension  que  vous  avez  du  roy  d'Espagne  une  pension  de 
800  livres  vous  seriez  très  content.  Mandez-moi  ce  que  vous 
pensez  d'un  tel  arrangement  et  si  vous  n'auriez  pas  lieu  d'en 
être  satisfait.  Pour  moi,  je  le  préférerais  à  votre  place,  pour 
vivre  tranquille  et  sans  être  tracassé  par  des  capitaines  et  des 
négociants  qui  ne  sont  jamais  contents,  quoiqu'on  fasse  de  son 
mieux  pour  leur  rendre  service  '.  » 

A  la  place  du  vieux  M.  Dedaux,  qui  a  pris  sa  retraite,  Partyet 
installe  à  Carthagène  un  jeune  homme  de  vingt-huit  ans,  très  bien 
élevé  et  de  très  bonnes  mœurs,  M.  de  Lesseps,  frère  du  ministre 
du  roi  à  Bruxelles  *.  Mais  si  l'ancien  consul  était  un  peu  trop 
éteint,  M.  de  Lesseps  est  trop  bouillant  et  s'attire  en  1757  une  for- 
midable aflFaire.  Un  Français  de  l'île  de  Minorque  avait  pris  des 
lettres  de  marque,  couru  sus  aux  Anglais  et  envoyé  à  Carthagène 
une  prise  anglaise  amarinée  par  son  bâtiment.  M.  de  Lesseps  amis 
les  scellés  sur  les  soutes  et  laissé  la  garde  du  navire  à  deux  maho- 
nais.  Ces  coquins  ont  ouvert  les  soutes  et  ont  volé  des  marchan- 
dises du  chargement.  M.  de  Lesseps  les  a  fait  arrêter,  à  bord  de  la 
prise,  mais  ils  ont  prétendu  avoir  une  procuration  des  armateurs 
du  corsaire,  ils  ont  écrit  au  gouverneur  que  M.  de  Lesseps  ne  les 
avait  attirés  à  bord  que  pour  les  y  arrêter,  au  mépris  des  lois  espa- 
gnoles. Le  gouverneur,  M.  de  Ricla,  a  réclamé  les  prisonniers  par 
deux  lettres  courtoises,  auxquelles  le  consul  n'a  pas  cru  devoir 
déférer,  et  dans  une  entrevue,  il  s'est  emporté  jusqu'à  dire  au 


1.  B7  382.  9  décembre  i752, 

2.  B7  591.  28  octobre  1754. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  97 

gouverneur  «  qu'il  allait  faire  mettre  à  la  voile  tous  les  vaisseaux 
français  et  les  retirer  de  sa  juridiction,...  que  si  M.  de  Ricla 
représentait  le  roi  d'Espagne,  lui,  Lesseps,  représentait  le  roi  de 
France!  »>  On  l'accuse  à  Madrid  d'avoir  voulu  brouiller  les  deux 
couronnes.  Partyet,  très  ému  de  cette  aventure,  s'empresse  de 
mander  le  consul,  lui  ordonne  de  ne  se  montrer  ni  à  la  Cour,  ni  à 
l'opéra,  cherche  avant  tout  à  connaître  les  dispositions  du  Con- 
seil de  la  guerre  saisi  de  l'aflFaire,  intéresse  l'ambassadeur  de 
France  au  sort  de  M.  de  Lesseps  «  qui  a  servi  jusqu'alors  avec 
beaucoup  d'honneur  et  de  désintéressement  »  et  qui  pousse  la 
délicatesse  jusqu'à  ne  pas  vouloir  se  défendre  devant  les  tribunaux 
espagnols,  estimant  qu'il  lui  suffit  de  s'être  disculpé  auprès  de  ses 
chefs.  Sa  justification  est  d'ailleurs  complète.  Partyet  fait  examiner 
toute  l'aflfaire  par  le  sieur  Galvez,  avocat  de  la  nation  française  à 
Carthagène  <*  et  cet  avocat  est  de  sentiment  qu'il  s'est  comporté  en 
honnête  homme  et  en  consul  zélé,  et  qu'il  n'a  rien  fait  qui  ne 
fût  conforme  aux  Ordonnances  de  France,  que  s'il  a  agi  contre 
les  dispositions  que  le  ministère  d'Espagne  a  données  en  ce  qui 
concerne  le  fait  des  prises,  et  contre  d'autres  règlements  de  cette 
Cour,  il  a  pu  les  ignorer,  mais  que,  quoiqu'il  fût  autorisé  à 
arrêter  les  deux  mahonais,  qui  s'étaient  mal  comportés  à  bord 
de  leur  prise,  où  il  les  avait  mis  en  qualité  de  gardiens,  il  devait 
les  rendre  au  gouverneur  de  Carthagène,  dès  qu'il  les  lui  rede- 
mandait d'une  façon  si  positive,  le  zèle  du  sieur  de  Lesseps  pour 
l'exécution  de  nos  Ordonnances  devant  céder  alors  à  l'autorité, 
surtout  le  gouverneur  prétendant  que  ce  consul  avait  voulu 
arrêter  ces  gens  à  terre,  et  que  ce  n'était  que  par  fraude  qu'il  les 
avait  fait  conduire  à  bord,  où  il  les  avait  ensuite  constitués  pri- 
sonniers. J'ai  informé  M.  l'ambassadeur  de  ce  rapport,  ainsi  qu'a 
fait  de  son  côté  cet  avocat.  Il  m'a  chargé  d'en  rendre  compte 
à  V.  E.  et  de  lui  représenter  que  la  conduite  dudit  Lesseps  étant 
justifiée,  tant  du  côté  des  reproches  que  ces  gens  avaient  osé 
lui  faire  au  sujet  de  la  direction  qu'il  avait  eues  de  ces  prises  que 
de  ses  autres  opérations,  il  n'était  coupable  que  de  trop  de  zèle, 

REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  7 


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98  G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 

et  qu'il  était  très  propre  à  être  employé  dans  d'autres  consulats 
que  ceux  d'Espagne,  à  quoi  M.  d'Aubeterre  a  ajouté  qu'il  avait 
prié  V.  E.  de  lui  donner  des  marques  de  ses  bontés  et  qu'il  me 
chargeait  d'avoir  l'honneur  de  le  lui  rappeler.  »  M.  de  Lesseps 
tiré  de  ce  mauvais  pas  retourna  à  Carthagène  pour  régler  ses 
affaires  personnelles.  Les  deux  mahonais  le  croyant  en  disgrâce 
lui  intentèrent  un  procès,  dont  il  ne  se  délivra  qu'en  les  renvoyant 
s'expliquer  devant  les  tribunaux  de  France  ' . 

L'affaire  de  Lesseps  est  la  plus  grave  de  toutes  celles  qui  passèrent 
entre  les  mains  de  Partyet  pendant  les  dix  ans  de  son  administra- 
tion. Elle  témoigne  à  la  fois  de  l'inexpérience  et  de  la  parfaite 
loyauté  du  jeune  magistrat,  comme  aussi  du  sang-froid  et  de  l'es- 
prit de  justice  du  consul  général. 

Les    fonctionnaires   espagnols. 

En  face  du  consul  général  de  France,  si  actif,  si  juste  et  si  cour- 
tois, la  plupart  des  fonctionnaires  espagnols  font  assez  triste  figure. 
Quinteux  et  violents,  ils  sont  enchantés  de  trouver  le  moyen  de 
vexer  les  Français  et  de  leur  faire  payer  des  taxes  illégales. 

L'administrateur  de  la  douane  d'Alicante  fait  pendant  plusieurs 
années  la  contrebande  du  mercure  et  s'abrite  sous  le  nom  de  deux 
négociants  français,  qui  affirment  ne  lui  avoir  prêté  leur  nom  que 
par  crainte  *.  Les  gens  de  la  reine  douairière  font  à  San  Ildefonso 
une  contrebande  si  éhontée  que  la  reine  demande  elle-même 
l'envoi  d'un  contrôleur  K  Le  sieur  Ximenez  Tejada  chargé  d'une 
enquête  sur  les  fraudes  commises  par  le  commerce  de  Valence 
suscite  contre  lui  une  clameur  si  générale  qu'on  lui  ordonne  de 
cesser  ses  recherches  et  de  remettre  ses  dossiers  à  un  magistrat 


1.  B7  404.  28  février,  11  mars,  11  avril,  18  avril,  25  avril,  16  mai  1757.  — 
B7  405.  29  août,  17  octobre,  26  décembre  1757. 

2.  B7  368.  5  mars  1749. 

3.  87  369.  14  juillet  1749. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID        99 

valencien  '.  A  Se  ville,  les  directeurs  delà  Compagnie  de  San  Fer- 
nando voyant  les  Français  acheter  presque  toutes  les  laines  du 
marché,  excipent  de.  leur  droit  de  préemption,  font  casser  les 
marchés  consentis  aux  Français,  et  revendent  ensuite  pour  leur 
compte  particulier  les  laines  qu'ils  ont  achetées  à  bas  prix  *.  A 
Barcelone,  on  exige  des  Français  le  droit  de  lleuda,  que  ne  payent 
ni  les  Anglais,  ni  les  Hollandais  ^  A  Malaga,  on  oblige  les 
navires  qui  débarquent  leur  lest  à  se  servir  de  la  barque  d'un 
Espagnol  appelé  Luis  Moreno,  qui  prétend  avoir  un  privilège  du 
roi  d'Espagne  à  ce  sujet  *. 

L'intendant  de  marine  du  Ferrol  refuse  à  un  navire  bayonnais 
de  lui  prêter  un  ponton  pour  décharger  ses  marchandises  et 
aveugler  une  voie  d'eau  5.  Le  gouverneur  de  La  Havane  prétend 
avoir  ordre  du  roi  de  saisir  tous  les  vaisseaux  étrangers  qui  entrent 
dans  le  port  *;  il  expulse  les  créanciers  du  gouvernement  qui 
viennent  réclamer  ce  qui  leur  est  dû  7.  Le  gouverneur  de  Ceuta, 
prétextant  la  difficulté  d'approvisionner  la  ville,  décide  qu'elle  sera 
évacuée  parles  étrangers,  et  donne  un  délai  de  quinze  jours  pour 
déguerpir  à  un  commerçant  français  établi  à  Ceuta  et  y  tenant 
boutique  *. 

Certains  faits  constituent  de  véritables  chefs-d'œuvre  de 
chicane  administrative. 

Un  capitaine  français,  nommé  Julien,  est  inquiété  en  1741,  à 
Carthagène,  pour  fraude  sur  le  tabac;  il  prouve  son  innocence;  il 
obtient  les  condamnations  les  plus  fortes  contre  le  gouverneur  et 
contre  les  officiers  du  tabac,  mais  ces  condamnations  ne  s'exé- 


1.  B7  369.  21  juillet  1749. 

2.  B7  369.  28  juillet  1749. 

3.  B7  386.  20  janvier  1753. 

4.  B7  382.  II  décembre  1752. 

5.  B7  373.  7  décembre  1750. 

6.  B7  372.  23  mars  1750. 

7.  B7  372.  23  mars  1750. 

8.  B7  369.  19  décembre  1749. 


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lOO  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

cutent  pas;  il  vient  à  Madrid  pour  réclamer  la  restitution  de  son 
argent,  et  après  sept  ans  d'attente,  M.  de  la  Ensenada  lui  fait 
remettre  lOO  pistoles  pour  s  en  débarrasser..  Partyet  lui  conseille 
de  retourner  en  France  en  laissant  une  procuration  à  Madrid  pour 
toucher  ce  qui  lui  reviendra  «  lorsqu'on  se  déciderait  à  payer  ce 
qui  était  dû  du  règne  de  Philippe  V  »  ^ 

Le  capitaine  bayonnais  Basilieux  s'est  emparé  le  19  janvier  1748 
du  navire  hollandais  le  Saint-Barthélémy.  Relâchant  dans  un  pon 
d'Espagne,  il  s'est  pris  de  querelle  avec  un  commissaire  de  marine 
espagnol,  qu'un  seul  témoin  très  suspect  l'accuse  d'avoir  voulu 
assassiner;  il  est  arrêté  et  soumis  aux  plus  mauvais  traitements. 
Cependant  l'ambassadeur  de  France  a  pris  l'affaire  en  main.  Le 
conseil  des  prises  de  France  a  déclaré,  le  17  octobre,  la  prise 
valable  et  a  envoyé  en  Espagne  un  pareatiSy  muni  du  grand  sceau, 
avec  une  clause  rogatoire  pour  que  l'exécution  de  la  sentence 
soit  demandée  à  S.  M.  Catholique.  Partyet  répond  au  ministre 
que  le  Conseil  de  la  guerre  d'Espagne  ne  reconnaîtra  certainement 
pas  la  validité  de  la  prise,  que  les  pièces  officielles  envoyées  de 
France  sont  plutôt  de  nature  à  retarder  qu'à  avancer  la  fin  de 
l'affaire,  et  que  la  mise  en  liberté  de  Basilieux  est  tout  ce  que 
l'on  peut  espérer  *. 

Au  mois  de  septembre  1750  un  sieur  Roze,  négociant  à  Lyon, 
venu  à  Madrid  pour  y  suivre  un  procès,  est  arrêté  à  six  heures  du 
matin  et  emmené  prisonnier  à  La  Corogne,  en  même  temps 
qu'un  abbé  Chassonville,  qui  vivait  chez  lui.  M.  de  Carvajal, 
instruit  de  cette  affaire,  répond  simplement  «  qu'on  n'a  pas  dû 
procéder  sans  des  motifs  sérieux  à  cette  double  arrestation  ». 
On  constate  après  enquête  que  tout  le  crime  de  l'abbé  est  d'avoir 
dédié  à  la  reine-mère  un  poème  élogieux  pour  Philippe  V  et 
sévère  pour  Ferdinand  VI;  tout  le  crime  de  Roze  est  d'avoir 
donné  asile  à  l'abbé  '. 

1.  B7  363.  2  décembre  1748. 

2.  B7  363.  18  novembre  1748.  9  décembre  1748. 

3.  B7  363.  28  septembre  1750. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       lOI 

En  1752,  une  dame  Rato  de  Girthagène,  s'avise  de  faire  revivre 
un  vieux  privilège  datant  de  Philippe  H,  et  octroyant  à  sa  famille 
le  droit  exclusif  d'exercer  dans  la  ville  la  profession  de  courtier  de 
commerce.  Comme  sa  famille  ne  se  compose  que  de  femmes  et 
de  mineurs,  elle  loue  son  privilège  à  un  sieur  Hornillos,  qui 
commence  à  faire  le  courtier  et  prétend  imposer  son  ministère  et 
ses  conditions  à  tous  les  commerçants,  d'accord  avec  le  gouver- 
neur de  la  ville.  Les  Français,  les  Anglais,  les  Hollandais  réclament 
unanimement  contre  ses  exactions.  Partyet  fait  faire  une  enquête 
sur  les  droits  des  courtiers  dans  les  autres  ports  d'Espagne.  L'af- 
faire vient  au  Conseil  de  Castille,  qui,  le  5  janvier  1756,  main- 
tient purement  et  simplement  le  titre  d'Hornillos.  Partyet  fait 
appel  au  Conseil  en  revista;  il  croit  avoir  quelques  chances  de 
succès  parce  que  l'un  des  quatre  juges  qui  doivent  décider  la 
cause  vient  d'être  changé  et  remplacé  par  le  président  de  la  Corte 
Mayor  de  Navarre,  que  l'on  représente  comme  un  magistrat 
éclairé.  Mais  il  faudrait  que  la  «  nation  française  »  de  Carthagène 
consentît  à  payer  sa  quote-part  des  frais  du  procès.  Partyet 
recommande  l'affaire  au  consul  de  Carthagène,  M.  de  Lesseps,  et 
obtient  enfin,  le  9  mai  1757,  une  décision  ferme  qui  fixe  le  droit 
de  courtage  à  i**/o  et  défend  au  courtier  de  s'immiscer  dans 
aucune  opération  traitée  de  gré  à  gré  entre  deux  négociants,  sans 
intervention  d'un  troisième  '. 

Cette  affaire  a  duré  cinq  ans,  et  avant  même  qu'elle  soit 
réglée,  un  procès  semblable  surgit  à  Alicante,  où  le  marquis  de 
Perales  a  obtenu  le  privilège  du  courtage  pour  66.000  piastres  *. 

Les  fonctionnaires  espagnols  sont  souvent  d'une  incroyable 
brutalité.  Au  mois  de  janvier  1754,  le  capitaine  Antoine  Barthé- 
lémy, de  la  Ciotat,  commandant  le  navire  la  comtesse  de  Watteville 
relâche  devant  Almeria;  on  lui  envoie    une    barque  pour  lui 


1.  B7  387.  5  novembre  1753.  —  B7  391.  9  septembre  1754.  —  B7   398. 
5  janvier,  12  janvier,  15  mars,  17  mai,  14  juin  1756.  —  B7  404.  9  mai  1757. 

2.  B7  398.  14  juin  1756. 


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[02  G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 

éclamer  sa  patente  de  santé  et  le  droit  d'ancrage,  il  refuse  de  rien 
5ayer,  en  disant  qu'il  n'a  besoin  de  rien.  Le  gouverneur  d'Al- 
neria,  D.  Lope  de  Mendieta,  lui  fait  alors  tirer  deux  coups  de 
:anon  à  boulet,  qu'il  lui  fait  payer  127  réaux;  un  des  matelots 
i  la  jambe  cassée  et  meurt  quelques  jours  plus  tard  à  l'hôpital, 
îaisi  d'une  plainte  de  l'ambassadeur  de  France,  M.  Wall  se  con- 
:ente  d'écrire  une  lettre  de  blâme  au  gouverneur  d'Almeria  et 
refuse  toute  indemnité  aux  parents  du  matelot  '. 

En  1757,  les  nommés  Jean  Chapuis  et  Louis  Foissy,  de  la 
SJouvelle-Orléans,  ont  été  condamnés  au  presidio  de  Melilla,  à 
perpétuité,  pour  avoir  tenté  de  faire  le  commerce  par  terre  avec 
e  Texas.  Ces  malheureux  ont  été  arrêtés  en  Amérique,  amenés 
în  Espagne,  mis  dans  un  cul-de-basse-fosse,  d'où  on  a  été  obligé 
le  les  tirer  à  demi-morts  pour  les  envoyer  à  l'hôpital  de  Malaga. 
[Is  y  sont  depuis  quatre  mois  sans  parvenir  à  se  guérir  des 
maladies  qu'ils  ont  contractées  pendant  quatre  ans  de  captivité 
n  de  souffrances.  Comme  ils  sont  incapables  de  tout  travail  et 
:oûtent  à  nourrir,  le  roi  d'Espagne  consent  à  les  gracier  ^ 

Les  Espagnols,  qui  avaient  eux-mêmes  à  souifrir  des  capricieuses 
tyrannies  de  leurs  fonctionnaires,  les  détestaient  souvent  presque 
autant  que  les  étrangers.  On  le  vit  bien  en  1749  quand  l'admi- 
nistrateur des  milloms  d'Almeria,  le  gouverneur  et  l'alcalde 
mayor  furent  excomuniés  par  l'évêque  en  punition  de  leurs 
entreprises  contre  les  franchises  ecclésiastiques.  Tout  le  public 
ipplaudit,  et  quand  le  nonce  leur  eut  fait  grâce,  les  gens  d'Alme- 
ria se  firent  une  fête  de  les  voir  implorer  leur  absolution  à 
l'Église  K 


1.  B7  390.  14  janvier  1754.  18  mars.  —  B7  }9i.  25  septembre  1754. 

2.  B7  404.  7  mars  1757. 

3.  B7  368.  2  avril  1749.  —  Partyet  ajoute  la  curieuse  réflexion  suivante: 
«  Les  officiers  du  roi  ne  se  croiraient  pas  en  France  si  allarmés  de  l'excommuni- 
cation qu'ils  auraient  encourue  dans  l'exercice  de  leur  charge  et  les  officiers 
ecclésiastiques  se  donneraient  bien  garde  de  les  fulminer  en  pareil  cas.  » 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       I03 

Tous  ces  traits  montrent  à  quelles  difficultés  se  heurtaient  les 
Français  qui  voulaient  commercer  en  Espagne  et  combien  déli- 
cate était  en  ce  pays  la  tâche  des  agents  du  roi  de  France.  Quand 
on  songe  que  les  deux  pays  étaient  rapprochés  par  la  politique 
depuis  un  demi-siècle,  que  le  roi  d'Espagne  était  le  propre  cou- 
sin germain  du  roi  de  France,  on  ne  peut  s'empêcher  de  penser 
qu'il  nous  eût  été  bien  plus  avantageux  d'être  alors  les  ennemis 
que  les  amis  de  l'Espagne. 

La  France  n'aurait  eu  qu'un  moyen  efficace  de  contrebalancer 
le  mauvais  vouloir  des  autorités  espagnoles  ;  c'eût  été  d'avoir  à  la 
Cour  un  «  juge  protecteur  »  comme  en  avaient  toutes  les  grandes 
associations  et  même  les  provinces  et  les  villes  d'Espagne  ;  mais 
le  roi  d'Espagne  voyait  ces  juges  protecteurs  d'un  très  mauvais 
œil,  estimant  qu'il  perdait  ainsi  des  sujets  fidèles,  qu'il  livrait  à 
la  séduction  et  aux  intérêts  des  étrangers  '.  A  la  paix  d'Aix-la- 
Chapelle,  il  avait  obtenu  des  Anglais  la  renonciation  à  ce  privi- 
lège, et  la  France  l'avait  perdu  du  même  coup.  Pendant  six  ans 
encore,  Louis  XV  avait  fait  tenir  sous  main  à  D.  Blas  Jover, 
conseiller  de  Castille  *,  une  pension  de  8.000  livres,  et  avait  eu 
ainsi  presque  tous  les  avantages  que  lui  eût  procurés  un  juge- 
conservateur  officiel,  mais,  à  la  mort  de  D.  Blas,  M.  de  Caivajal 
se  montra  intraitable  et  il  ne  fut  plus  possible  d'avoir  auprès  du 
Conseil  un  agent  en  titre,  à  peu  près  sûr  K 

La  justice  espagnole  n'était  peut-être  pas  plus  malhonnête  que 
bien  d'autres,  mais  elle  était  très  passionnée  et  surtout  d'une  len- 
teur invraisemblable.  De  toutes  petites  affaires  demandaient  par- 
fois six  ans  de  procédure  *.  Dans  une  affaire  où  la  procédure  fran- 


1.  B7  391.  25  novembre  1754. 

2.  B7  391.  15  septembre  1754.  —  L'ambassadeur  de  France  s'en  était  expli- 
qué oralement  avec  M.  de  la  Ensenada.  La  pension  était  envoyée  à  Madrid  sous 
forme  d'un  mandat  au  porteur. 

3.  B7391.16  septembre  1754. 

4.  B7  363.  Memoria  de  los  oficios  presetitados  d  los  minisùros  del  Rey  sobre  varias 
dependencias  de  Fraticia,  antiguas  y  modernas  (1788). 


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104  G-    DESDEVISES   DU    DEZERT 

çaise  tenait  dans  27  feuilles  de  papier,  la  procédure  espagnole  en 
occupait  209  '.  Partyet  parle  d'un  procès  pendant  en  Chancelle- 
rie de  Grenade  depuis  onze  ans  *.  Une  affaire  ayant  été  rapportée, 
plaidée  et  discutée  pendant  quinze  jours  à  la  Chambre  de  justice 
du  Conseil  de  Castille,  les  voix  se  partagèrent,  et  il  fallut  réunir 
les  Chambres  de  justice  et  de  Province  du  Conseil  pour  procéder 
à  un  nouvel  examen  ^ .  Les  deux  Chambres,  après  avoir  écouté 
les  rapports,  ne  se  trouvèrent  pas  encore  suffisamment  édifiées  et 
renvoyèrent  le  dossier  au  premier  juge,  Talcalde-mayor  de  Cadix  *. 

Les  instructions  de  M.   d'Aubeterre. 

Les  instructions  pour  M.  le  marquis  d'Aubeterre  5,  ambassa- 
deur de  France  en  Espagne  de  1757  à  1760,  donnent  une  idée 
très  claire  des  difficultés  que  rencontrait  le  commerce  français  dans 
la  Péninsule,  et  les  moyens  employés  par  nos  compatriotes  pour 
en  triompher. 

«  Le  commerce  qui  se  fait  en  Espagne,  dit  le  document  officiel, 
est  un  des  plus  considérables  pour  la  France  et  qu'il  lui  importe 
le  plus  de  conserver.  C'est  principalement  par  le  port  de  Cadix, 
et  pour  les  Indes,  que  se  fait  le  débouché  des  toiles,  étoffes  et 
merceries  de  France...  mais  ce  commerce  est  partagé  entre 
toutes  les  nations...  les  toiles  de  Silésie,  expédiées  par  Ham- 
bourg ou  Emden  ont  beaucoup  gagné...  Le  commerce  de  France 
dans  les  Indes  ne  peut  se  faire  que  sous  le  nom  des   Espagnols... 


1.  B7  378.  24  mai  175 1. 

2.  B7  372.  9  mars  1750. 

3.  B7  399.  19  juillet  1756. 

4.  Ibid.  30  août  1756. 

*5.  MM.  Morel-Fatio  et  Léonardon  {Instructions...  Espagne,  t.  XII  bis,  p.  325) 
ne  donnent  des  Instructions  de  M.  d'Aubeterre  qu*un  résumé,  fait  par  le  pre- 
mier commis  aux  Affaires  étrangères,  Tercier,  dans  ses  Mémoires  sur  Us  négo- 
ciations entre  la  France  et  F  Espagne  de  rj^o  à  lys?-  Ce  résumé  ne  contient  que 
quelques  lignes  sur  le  commerce  français  en  Espagne. 


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UN    CONSUL    GÉNÉRAL    DE   FRANCE   A    MADRID  IO5 

Les  marchandises  sont  payées  en  or  et  argent  et  les  lois  espa- 
gnoles défendent  sous  les  peines  les  plus  rigoureuses  l'extraction 
de  ces  métaux.  Les  ministres  espagnols  n'ayant  jamais  consenti 
à  faire  un  règlement  général  sur  ce  point,  les  négociants  ont 
été  obligés  de  se  servir  de  différents  expédients  pour  embar- 
quer l'or  et  l'argent.  Le  marquis  de  la  Ensenada  avait  imaginé 
de  légaliser  l'extraction  en  percevant  des  droits  sur  les  sommes 
extraites,  mais  il  est  à  croire  que  sa  disgrâce  a  dérangé  ce  pro- 
jet... Le  commerce  (des  Indes)  se  faisait  autrefois  par  des  flottes 
et  des  galions  dont  le  temps  était  réglé...  le  marquis  de  la 
Ensenada  y  a  substitué  les  vaisseaux  de  permission  (registros) 
et  a  accordé  les  retours  (sacas  de  dinero)  avec  assez  d'exactitude, 
mais  à  des  conditions  onéreuses  (droits,  dons  gratuits)...  la 
concurrence  a  réduit  les  bénéfices...  On  rétablit  la  flotte,  qui 
doit  comprendre  dix  navires  de  500  tonneaux,  qu'on  a  eu  bien 
de  la  peine  à  charger...  Le  principal  article  du  commerce  avec 
l'Espagne  est  l'extraction  des  laines  et  des  soies,  mais,  comme 
elle  est  prohibée,  il  faut  s'y  conduire  avec  prudence,  en  laissant 
agir  l'industrie  de  ceux  qui  font  ce  commerce...  Les  privilèges 
des  Français  en  Espagne  ne  sont  traités  dans  aucun  acte  spécial. 
Le  traité  de  1667  est  l'acte  le  plus  explicite...  On  n'a  jamais  pu 
obtenir  des  rois  d'Espagne  un  traité  général.  Parmi  les  privi- 
lèges les  plus  importants  est  l'exemption  du  droit  de  visite. 
S.  M.  désire  que  son  ambassadeur  empêche  tout  ce  qui  pourrait 
arriver  decontmireà  ce  qui  doit  être  observé  en  cette  partie... 
La  place  qu'occupe  le  sieur  Partyet  a  été  établie  pour  aider 
l'ambassadeur  de  S.  M.  dans  toutes  les  matières  et  discussions 
de  commerce,  et  il  a  par  devers  lui  la  correspondance  et  les 
documents  qui  pourront  éclairer  l'ambassadeur...  il  a  toujours 
servi  avec  approbation,  intelligence  et  fidélité...  Parmi  les 
affaires  indécises,  le  roi  met  au  premier  rang  les  franchises  des 
vaisseaux  de  guerre.  L'Espagne  avait  demandé  ce  qu'on  avait 
observé  à  Toulon  pendant  le  long  séjour  de  l'escadre  de  D." 
José  Navarro;  cet  exemple  a  été  fourni,  et   quoiqu'il  eût  dû 


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I06  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

être  décisif,  il  n'a  pas  eu  plus  d'effet  que  les  autres  représenta- 
tions de  l'ambassadeur.. .  Pour  le  commerce  sur  les  frontières, 
il  est  à  noter  que  les  Français  ont  le  droit  de  rapporter  en 
France  l'argent  qui  est  le  prix  des  comestibles  vendus  par  eux 
en  Espagne...  le  commerce  du  sel  avec  les  Provinces  Basques  et  la 
Galice  est  une  branche  bien  intéressante  pour  la  navigation, 
mais  est  en  train  detre  absorbée  par  le  Portugal...  Le  roi  ne 
demande  pour  ses  sujets  que  la  justice,  qu'il  est  disposé  à 
accorder  par  réciprocité  aux  sujets  espagnols  '.  » 

Ce  document,  rédigé  certainement  sur  les  notes  de  Partyet  et 
de  ses  prédécesseurs  MM.  des  Varennes,  de  Champeaux  et  Dau- 
benton,  montre  clairement  que  le  principal  danger  venait  de  l'in- 
certitude de  la  législation.  On  ne  savait  où  finissait  le  droit,  ni  où 
commençait  l'arbitraire,  et  presque  personne  en  Espagne  ne  tenait 
à  ce  qu'on  le  sût. 

Le    COMMERCE  FRANÇAIS  EN  EsPAGNE. 

Les  lois  maritimes  d'Espagne  formaient  un  véritable  chaos. 

Les  vaisseaux  du  roi  de  France  n'étaient  jamais  sûrs  de  trouver 
bon  accueil  dans  les  ports  du  roi  catholique. 

Il  était  de  tradition  que  les  vaisseaux  de  guerre  français  pou- 
vaient se  ravitailler  dans  les  ports  d'Espagne,  mais  d'incessantes 
difficultés  s'élevaient  au  sujet  des  taxes  à  percevoir  sur  les  vivres. 
Parfois  l'administration  ne  faisait  rien  payer,  parfois  elle  exigeait 
le  paiement  rigoureux  de  ses  droits.  En  175 S,  il  fut  décidé  que 
les  consuls  fourniraient  caution  pour  l'acquittement  des  taxes 
par  les  vaisseaux  du  roi  '.  Quelques  mois  plus  tard  deux  fré- 
gates du  roi  embarquaient  des  vins  à  Malaga  et  à  Alicante  sans  payer 


1 .  B7  409.  Mémoire  adressé  par  le  roi  au  viœmte  d'Aubeterre,  son  ambassadeur 
auprès  du  roi  catholique...  Nous  l'avons  résumé  aussi  littéralement  que  possible. 

2.  B7  595.  21  avril  1,795. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       IO7 

de  droits,  mais  le  ministre,  apprenant  qu'elles  avaient  embarqué 
chacune  iio  arrobes  de  vin,  trouva  la  quantité  trop  considérable 
pour  la  taille  des  bâtiments  et  refusa  l'exemption  ^ 

Les  navires  de  commerce  restaient  toujours  exposés  au  caprice 
des  autorités  locules.  En  1741  le  vaisseau  hollandais  le  Spaarbon 
chargé  de  bois  pour  la  marine  française,  fait  naufrage  sur  la  côte 
de  Xerga,  près  de  Malaga.  D.  Joseph  Marro  y  Espejo,  commis- 
saire de  la  marine  à  Malaga,  évalue  les  frais  faits  pour  le  sauve- 
tage du  navire  à  un  chiffre  si  exagéré  que  les  armateurs  hollan- 
dais refusent  de  l'accepter  ;  le  commissaire  est  destitué  et  le  nou- 
veau commissaire  rabat  12.285  réaux  sur  la  somme  primitive- 
ment fixée  par  le  premier.  En  1748,  quand  l'affaire  est  oubliée 
depuis  longtemps,  D.  Francisco  de  Varas,  intendant  de  marine  à 
Cadix,  donne  ordre  à  D.  Juan  Menvielle,  négociant  français  de 
Malaga,  et  fondé  de  pouvoir  des  armateurs  du  Spaarbon,  de  payer 
les  12.285  réaux,  et  le  menace  de  faire  saisir  ses  meubles  s'il  ne 
paie  dans  le  délai  de  21  jours.  Il  faut  que  l'évêque  de  Rennes, 
ambassadeur  de  France,  obtienne  du  roi  d'Espagne  un  ordre  de 
surséance  pour  que  la  vente  n'ait  pas  lieu  *.  En  1749,  la  marine 
espagnole  revient  à  la  charge  et  réclame  à  nouveau  les  j2.  285 
réaux.  Espejo,  jadis  destitué,  est  très  protégé,  très  bien  vu  à 
Madrid,  et  a  si  bien  changé  la  face  de  l'affaire  que  M.  de  Vaul- 
grenant,  le  nouvel  ambassadeur  de  France,  n'ose  pas  se  compro- 
mettre au  début  de  son  ambassade  et  conseille  à  Menvielle  de 
payer  ce  qu'on  lui  demande.  D.  Maximiliano  Ferez,  commissaire 
de  marine  qui  a  voulu  se  montrer  équitable  dans  cette  affaire,  a 
été  déplacé  K 

En  1750,  deux  navires  français,  chargés  de  coton  du  Levant, 
entrent  à  Carthagène  pour  réparer  des  avaries.  Ils  sont  saisis  tous  les 
deux,  parce  que  l'introduction  du  coton  est  prohibée  en  Espagne  ; 


1.  B7  396.  18  août  1755. 

2.  B7  363.  21  août  1748. 

3.  B7  368.  2  juin  1749. 


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I08  G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 

'un  d'eux,  qui  avait  une  avarie  sérieuse,  sera  probablement  resti- 
:ué,  mais  l'autre  sera  très  probablement  confisqué  '. 

Il  arrive  parfois  qu'un  navire  naufragé  soit  pillé  par  les  paysans; 
1  est  presque  impossible  aux  armateurs  de  se  faire  indemniser. 
En  1738,  un  navire  chargé  de  seigle  vient  à  la  côte  à  Muros,  en 
Galice,  et  les  gens  du  pays  se  partagent  la  cargaison.  Il  y  en  avait 
pour  1.500  réaux,  prétendent  les  autorités  espagnoles  —  pour 
) 2. 000  répondent  les  armateurs.  La  cause  n'est  pas  encore  jugée 
seize  ans  plus  tard.  Les  gens  de  Muros  sont  insolvables,  et  l'ar- 
mateur français  ne  pourrait  se  faire  payer  que  sur  une  caisse  de 
secours  fondée  par  les  gens  de  mer  (el  quihon  de  mar),  mais  la 
marine  d'Espagne  en  a  pris  possession  et  se  refusera  certainement 
i  rien  donner  *. 

En  1752  le  iJvrier,  du  port  de  Marseille,  faisait  route  de  Salé  à 
Marseille  avec  un  chargement  de  laine  et  de  cire.  Le  feu  prend 
lans  la  laine,  le  capitaine  met  son  bîktiment  à  la  côte  et  demande 
i  débarquer  ses  marchandises,  à  l'aide  de  ses  propres  matelots  et 
>ans  qu'aucun  homme  du  pays  s'en  mêle.  On  lui  ordonne  d'abord 
Je  brûler  sa  cire,  et  tout  ce  qu'il  a  pu  sauver  de  son  navire,  il 
Faut  un  ordre  exprès  de  la  Junte  du  commerce  de  Madrid  pour 
l'autoriser  à  vendre  la  cire  provenant  de  son  chargement  et  les 
igrès  et  débris  de  son  navire  '. 

Lorsqu'au  lieu  de  vouloir  relâcher  dans  un  port  espagnol,  ou 
l'y  être  poussé  par  la  tempête,  on  veut  y  entrer  pour  débarquer 
3U  embarquer  des  marchandises,  de  nouvelles  difficultés  et  de 
louveaux  caprices  semblent  se  conjurer  pour  rendre  l'opération 
mpossible. 

Les  droits  les  plus  bizarres  et  les  plus  surannés  sont  perçus  sur 
es  navires.  On  paie  la  lleuda  à  Barcelone,  on  paie  15  à  30  réaux 


1.  B7  373.  2  novembre  1750. 

2.  B7  382.  1752.  —  B7  390.  25  février  1754. 

3.  B7  382.  25  décembre  1752. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       IO9 

par  bâtiment  pour  Tlnquisition  dans  tous  les  ports  de  la  Pénin- 
sule *.  On  paie  un  droit  d'ancrage,  un  droit  de  tonnage,  un 
droit  de  môle,  un  droit  de  capitaine  de  port,  un  droit  de  pra- 
tique. On  paie  pour  le  phare,  pour  le  service  de  santé,  pour  le 
nettoyage  du  port  *.  Il  faut  acquitter  les  taxes  municipales,  les 
droits  du  consulat,  les  droits  du  roi. 

La  moindre  négligence  expose  les  délinquants  à  des  poursuites 
rigoureuses.  Deux  mousses  français,  coupables  d'avoir  entré  en 
fraude  à  Cadiz  six  livres  de  saucisson,  restent  quinze  jours  pri- 
sonniers, leur  chaloupe  est  confisquée  et  le  capitaine  n'a  pu  repar- 
tir qu'après  avoir  laissé  caution  pour  les  suites  de  cette  misérable 
affaire  K 

Certaines  marchandises  sont  si  absolument  prohibées  en 
Espagne  que  la  présence  d'un  seul  échantillon  de  ces  marchan- 
dises suffit  à  faire  confisquer  toute  une  cargaison.  C'est  le  cas  des 
mousselines,  pourchassées  avec  tant  de  sévérité  que  tout  intro- 
ducteur risque  de  voir  ses  bardes  saisies  à  la  douane.  Cependant 
les  boutiques  d'Espagne  sont  pleines  de  mousseUnes,  leur  vente 
est  courante,  les  hommes  en  portent  au  col  et  aux  manches,  les 
femmes  en  sont  couvertes.  Les  ministres  voudraient  légaliser  ce 
trafic,  la  Junte  du  commerce  résiste  longtemps,  puis  finit  par  céder 
en  1750,  moyennant  un  droit  de  35  **/o  sur  toutes  les  mousse- 
lines *.  Mais  il  est  à  croire  que  les  étoffes  de  coton  restent  prohi- 
bées, puisqu'en  1755  une  balle  de  toile,  valant  plus  de  cent  louis, 
est  confisquée  à  un  négociant  de  Madrid  par  le  gouverneur  de 
Carthagène,  qui  a  trouvé  dans  la  balle  «  quelques  mouchoirs 
paraissant  contenir  quelques  fils  de  coton  ».  Pour  s'en  assurer,  on 


1.  B7  368.  10  mars  1749. 

2 .  Canga  Arguelles.  Diccionario  de  hacienda.  —  Toneladas,  limpieza,  sani- 
dad,  linteraa,  ancorage,  Inquisicion,  muelle,  capitan  de  puerto,  san  Telmo, 
praaica,  fondeo,  toneladas  y  fondeo. 

3.  B7  369.  17  novembre  1749. 

4.  B7  363.  18  novembre  1748.  —  B7  372.  20  février  1750. 


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IIO  G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 

a  fait  défiler  les  mouchoirs,  et  on  a  confisqué  la  toile,  malgré  un 
ordre  du  ministre  M.  de  Valparaiso  '. 

C'est  en  vertu  du  même  principe  qu'un  sieur  David,  négociant 
à  Malaga,  s'était  vu  confisquer  par  la  douane  une  caisse  de  den- 
rées à  son  usage,  où  l'on  avait  trouvé  deux  livres  de  cire  d'Es- 
pagne. On  avait  répondu  à  ses  doléances  par  ce  bel  adage  latin  : 
Licilum  vitiatur  pcr  illkitum  *. 

L'administration  du  tabac  est  particulièrement  féroce.  Un 
chevalier  de  Saint- Jacques,  porteur  de  deux  livres  de  tabac  râpé, 
a  été  exilé  au  couvent  d'Uclès  par  sentence  du  Conseil  des  Ordres. 
Dans  le  premier  mouvement  de  colère,  le  roi  voulait  l'envoyer 
au  presidio  '.  Si  sévère  pour  les  Espagnols  du  plus  haut  rang,  le 
Resguardo  ne  se  gêne  pas  avec  les  étrangers  ;  il  s'arroge  le  droit 
de  faire  des  perquisitions  chez  les  négociants  firançais  ^,  il  visite 
les  petites  embarcations,  il  fait  rentrer  au  port  avec  menace  de 
coups  de  canon  les  petits  bâtiments  suspects  d'avoir  du  tabac  à 
bord  ^  Il  va  jusqu'à  confisquer  le  tabac  français  de  quelques 
tartanes  françaises  qui  se  trouvaient  dans  la  baie  de  Cadix,  sous 
prétexte  que  leur  long  séjour  en  rade  devait  les  faire  considérer 
comme  des  embarcations  espagnoles  et  qu'elles  devaient  être  munies 
de  tabac  espagnol  ^. 

Aucun  objet  ne  peut  être  chargé  sur  un  navire  étranger  sans 
qu'une  pièce  otficielle,  appelée  guia,  mentionne  l'espèce  de  la 
marchandise,  sa  quantité,  son  poids,  le  nom  du  navire  chargeur 
et  le  nom  du  port  étranger  où  on  veut  la  transporter.  La  guia 
doit  être  représentée  à  toute  réquisition,  et  le  négociant  français 
doit  verser  double  droit  d'exportation,  s'il  ne  préfère  rapporter  à 


1.  By  Î95.  17  février  1755. 

2.  B7  591.  23  septembre  1754. 

3.  87  591.  22  juillet  1754. 

4.  Id.,  ibid. 

5.  B7  598.  19  avril  1756. 

6.  B7  390.  20  mai  et  i"- juillet  1754. 


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UN    CONSUL   GÉNÉRAL    DE   FRANCE   A   MADRID  III 

la  douane  du  port  expéditeur,  dans  un  délai  donné,  un  certificat 
de  déchargement  de  la  marchandise  dans  le  port  destinataire 
(jornaguia).  On  a  maintes  fois  réclamé  contre  «  cet  établissement 
contraire  aux  traités,  coûteux,  très  gênant  pour  le  commerce, 
sans  qu'il  paraisse  d'aucune  utilité  au  service  de  S.  M.  C.  ».  M.  le 
marquis  de  la  Ensenada  a  répondu  à  l'ambassadeur  de  France 
«  sans  entrer  dans  aucun  détail  sur  ce  qui  regarde  le  préjudice 
ou  l'utilité  qui  en  résulte  aux  droits  royaux,  desquels  la  dis- 
cussion ne.  regarde  point  S.  E.  »,  que  l'usage  des  guias  tt 
tornaguias  s'appuie  sur  une  ordonnance  de  Philippe  IV,  en  date 
de  1627,  qui  condamne  les  négociants  à  une  amende  égale  à  la 
valeur  de  la  moitié  des  marchandises,  s'ils  ne  rapportent  la  tor- 
naguia  dans  le  délai  d'une  année.  Les  négociants  n'ont  aucun 
droit  de  se  plaindre  de  la  double  taxe  puisqu'ils  peuvent  y  échapper 
en  observant  la  loi  '.  Cette  réponse,  vrai  chef-d'œuvre  de  style 
officiel,  montre  toute  la  routine  et  tout  l'entêtement  de  l'admi- 
nistration espagnole. 

Les  douanes  de  terre  ne  sont  pas  moins  terribles  que  celles  des 
ports.  Au  mois  d'octobre  1749,  six  pauvres  Français  sont  arrêtés 
aux  environs  d'Orduna  pour  ne  pas  avoir  déclaré  leurs  montures 
à  la  douane.  Mis  en  prison  à  Vitoria,  ils  n'en  sortent  que  sur  les 
instances  de  l'ambassadeur  de  France  '.Le  10  novembre  1749, 
M.  Casaubon,  l'un  des  négociants  français  les  plus  estimés  de 
Cadix,  fait  porter  toutes  ses  hardes  à  la  douane  de  Madrid  et 
s'y  rend  lui-même,  pour  surveiller  un  portefeuille  où  sont  ses 
papiers.  On  y  trouve  une  tabatière  en  or,  ornée  de  diamants 
dont  il  s'était  ser>^i,  et  que  l'on  confisque  comme  neuve  ^  Si  l'on 
entre  en  Espagne  par  la  Navarre,  on  acquitte  des  droits  aux 
passages  des  Pyrénées,  et  d'autres  à  l'entrée  en  Espagne.  Sur  les 
réclamations  de  l'ambassadeur  de  France,  le  roi  d'Espagne  con- 


1.  B7  363.  9  déc.  1748. 

2.  B7  369.  i3oct.  1749. 

3.  B7  369.  lonov.  1749. 


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[2  G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 

nt  à  abolir  ces  taxes  abusives,  mais  le  gouverneur  de  Burguete 
;  Tentend  pas  ainsi  et  continue,  pendant  quatre  mois,  à  percevoir 
s  droits  supprimés  par  le  roi  '. 

Si  l'on  éprouve  déjà  de  grandes  difficultés  pour  entrer  en 
spagne,  c'est  une  bien  autre  affaire  quand  il  s'agit  d'en  extraire 
î  l'or  ou  de  l'argent.  Les  Espagnols  considèrent  leur  monnaie 
>mme  leur  plus  grande  richesse;  cependant  leur  industrie 
itionale  ne  suffit  pas  à  leurs  besoins,  ils  sont  obligés  de  se 
urnir  à  l'étranger  d'un  grand  nombre  de  produits  manufiacturés, 

leurs  lois  empêchent  les  négociants  étrangers  de  remporter 
lez  eux  le  prix  de  leurs  marchandises.  Pendant  fort  longtemps 
ux-ci  n'ont  d'autre  ressource  que  de  faire  la  contrebande  des 
astres,  contrebande  extrêmement  active,  puisque  la  France 
ule  tirait  chaque  année  de  l'Espagne  50  millions  de  livres  en 
améraire  ^.  Le  marquis  de  la  Ensenada  finit  par  régulariser 
exportation,  moyennant  un  droit  fixe  de  3  **/o  sur  toutes  les 
immes  déclarées  ';  beaucoup  de  négociants  trouvent  ce 
oit  trop  élevé  ;  on  a  pris  l'habitude  de  la  fraude,  on  continue  à 
isser  des  piastres,  sans  les  déclarer.  Douaniers  et  fraudeurs 
vent,  en  général,  en  bonne  intelligence,  mais  le  moindre 
price  du  moindre  agent  peut  amener  une  saisie  et  commencer 
1  gros  procès,  et  comme  le  tact  est  rare  chez  les  agents  de 
lutorité,  la  saisie  est  presque  toujours  accompagnée  de  mauvais 
océdés,  et  même  de  violences,  où  se  complaisent  les  vieilles 
ncunes  nationales. 

Le  3  février  1748,  le  sieur  Millaud  est  appréhendé  par  les 
maniers  dans  une  auberge  de  Roses  ;  on  lui  saisit  tous  ses  papiers, 
;o  livres  en  monnaie  espagnole,  100  livres  en  monnaie  de  France 

il  doit  donner  caution  pour  obtenir  d'être  laissé  en  liberté  *• 


1.  B7  390.  15  avril  1754;  —  Ibid.  9 août  1754. 

2.  P.  Boiteau.  État  de  la  France  en  ijS^y  Paris,  1861.  (p.  517.) 

3.  A.  Rodriguez  Villa.  El  marqués  de  la  Ensenada,  p.  102. 

4.  B7  378.  3  fév.  1748. 


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■  5fS5^^ 


UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  II3 

Le  29  septembre  1749  Yalcalde  de  sacas  de  Fontarabie  poursuit 
jusqu'à  six  lieues  en  mer  la  barque  française  le  «  Saint-Antoine  »  ; 
il  y  trouve  quelques  monnaies  espagnoles  et  portugaises,  saisit 
la  barque  et  un  autre  petit  bâtiment  de  S*-Jean-de-Luz  qui 
naviguait  dans  ses  eaux  • . 

Le  sieur  Balliste,  de  Narbonne,  a  fait  deux  voyages  pour  le 
compte  du  roi  d'Espagne;  on  le  paie,  il  emporte  à  son  bord 
308  écus  de  six  livres  et  5  louis  d'or,  en  monnaie  de  France,  plus 
une  quadruple  et  5  piastres  sévillanes  en  argent  d'Espagne.  Une 
avarie  l'oblige  à  relâcher  à  Palamos  et  la  douane  lui  confisque  son 
argent  *. 

Le  sieur  Marret  arrive  à  Madrid  conduit  par  un  voiturier  français, 
Lousteau.  Fouillé  à  la  porte  d'Alcalâ,  Marret  est  trouvé  porteur 
de  plusieurs  montres,  il  est  arrêté,  condamné  à  la  confiscation 
de  tous  ses  bagages  et  à  quatre  ans  de  presidio  à  Melilla,  avec  son 
voiturier.  Lousteau  meurt  de  misère  dans  la  prison  de  Tolède  où 
il  a  été  enfermé  en  attendant  son  départ  pour  l'Afrique  K 

Le  sieur  Rieumes,  négociant  français  de  S*-Sébastien,  obtient 
des  autorités  guipuzcoanes  la  permission  de  sortir  6.000  piastres; 
Yalcalde  de  sacas  ne  l'en  arrête  pas  moins  à  la  frontière  et  lui 
saisit  son  argent  ^.  Il  n'y  a  aucune  entente  entre  les  autorités 
royales  et  provinciales  5.  Les  gens  du  roi  ne  veulent  pas  connaître 


1.  B7  369.  29  sept.  1749. 

2.  B7  369.  3  nov.  1749. 

3.  B7  372.  7  mars- 1750. 

4.  B7  373.  18  sept.  1750. 

5.  B7  372.  6  avril  1750.  —  «  Nos  négociants  de  la  frontière  sont  dan  un 
principe  sur  lequel  ils  veulent  toujours  se  fonder,  quoi  qu'il  soit  contesté  par 
la  cour  d*Espagne,  qui  est  qu'il  leur  est  permis  d'extraire  les  sommes  qui  pro- 
viennent de  la  vente  de  leurs  denrées...  Il  est  contre  toute  justice  que  les  juges 
du  pays  les  induisent  en  erreur  en  leur  donnant  des  permissions  qui  ne  sont 
point  respeaées...  S'ils  ne  sont  pas  en  droit  de  le  faire,  il  vaut  mieux  le  leur 
défendre  que  de  les  laisser  continuer  dans  un  abus  de  leur  autorité  qui  expose 
les  étrangers  qui  s'y  fient  avec  trop  de  bonne  foi  à  perdre  leur  bien.  9 

REVUE  HISPANIQUE.  XVl.  8 


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114  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

les  fiÂcros  du  pays  basque  ;  les  juntes  réclament  sans  cesse  contre 
les  empiétements  des  agents  royaux. 

Le  roi  lui-même  est  souvent  de  fort  mauvaise  foi.  Lorsque  les 
vaisseaux  registres,  chargés  d  or  et  d'argent,  arrivent  du  Nouveau- 
Monde,  les  négociants  de  Cadix  ont  souvent  à  toucher  de  grosses 
sommes  sur  ces  capitaux,  ils  ont  à  bord  des  millions  qui  leur 
appartiennent  légitimement,  qui  sont  le  prix  des  denrées  et  des 
marchandises  vendues  par  eux  ;  le  roi  ne  se  presse  pas  de  leur 
délivrer  leur  argent,  il  laisse  entendre  qu'il  acceptera  un  «  don 
gratuit  »,  il  perçoit  délibérément  2  ou  3  ^'/o  sur  l'argent 
d*autrui  \ 

Beaucoup  de  négociants  préfèrent  courir  les  risques  de  la  con- 
fiscation et  font  la  fraude  presque  ouvertement.  C'est  tellement 
entré  dans  les  mœurs,  que  Partyet  se  borne  à  leur  recommander 
de  n'agir  «  qu'à  coup  sûr  ». 

C'est  surtout  par  mer  que  se  fait  la  contrebande.  Les  barques 
qui  apportent  les  menues  provisions  aux  navires  en  rade  leur 
portent  aussi  des  piastres,  et  comme  la  France  n'a  jamais  voulu 
reconnaître  à  l'Espagne  le  droit  de  visiter  ses  bâtiments,  une  fois 
à  bord,  les  piastres  sont  en  sûreté. 

Il  arrive  quelquefois  que  la  contrebande  devient  scandaleuse  ; 
elle  est  dénoncée  et  le  consul  général  s'inquiète  aussitôt  de  la 
tournure  que  va  prendre  l'affaire.  Au  mois  d'août  1748,  la 
douane  de  Cadix  saisit  4.000  piastres  à  bord  d'une  chaloupe 
espagnole;  un  soldat  espagnol  déserteur  du  vaisseau  le 
Bristol,  de  la  Compagnie  française  des  Indes,  déclare  que  la 
chaloupe  a  déjà  porté  de  l'argent  à  bord  du  Bristol,  et  le  com- 
mandant du  Resguardo,  Tovalina  demande  à  M.  de  Villalva,  gou- 
verneur de  Cadix,  de  l'autoriser  à  visiter  le  Bristol.  M.  Béhic, 
consignataire  du  Bristol,  avertit  Partyet.  Il  est  indispensable  qu'on 
avise  au  plus  vite,  parce  que  le  capitaine  Trublet,  commandant 


I.  B7  368.  5  mai  1749.  B?  369.  11  août.  27  oct.  1749. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  II5 

leBristoly  déclare  carrément  qu'il  ne  laissera  pas  visiter  son  navire, 
et  que  si  on  le  visitait,  on  y  trouverait  certainement  les  piastres 
embarquées  en  fraude.  Partyet  négocie  habilement  avec  les  com- 
mis de  Tadministration  espagnole  et  réussit  à  étouffer  l'affaire, 
mais  il  avoue  avoir  été  un  moment  fort  inquiet  '. 

Les  vaisseaux  de  guerre  français  ne  se  privaient  pas  d*aider  le 
commerce  national  par  une  active  contrebande  ;  et  cet  usage  était 
si  bien  établi  que  Partyet  en  entretenait  officiellement  le  ministre 
de  la  marine.  Au  mois  de  juillet  1749,  deux  frégates  du  roi, 
YÈmeraude  et  la  Mutine^  croisent  dans  les  parages  de  Salé  :  «  Il 
serait  peut-être  convenable,  écrit    Partyet,   qu'elles   prissent   à 
leur  retour  le  parti  de  toucher  au  Ferrol,  et  elles  n'y  seraient 
pas  inutiles,  mais  il  faudrait  beaucoup  de  prudence,  et  surtout 
que  l'écrivain  principal  ne  publiât  pas,  comme  il   l'a  écrit  tout 
à  clair  à   M.  l'Ambassadeur,  que  ces  bâtiments  n'y   vont   que 
embarquer    quelques   piastres.    M.    le    chevalier  de    Coussage 
pourrait  consvdter   avec  le  consul   et   les  députés  de  Cadix    si 
cet  arrangement  serait  avantageux  au  commerce.  Je  dois  vous 
prévenir  d'un   autre  côté,  que  l'intendant   du    Ferrol   est   un 
homme  dur   et   singulier,  et  dont  les  Français  ont  eu  plusieurs 
sujets    de    se  plaindre,   en    sorte    qu'avec   un    homme  de    ce 
caractère  les  frégates  du  roi   pourraient  être   exposées  et  cette 
circonstance    mérite  attention  *.    »   Les    frégates  relâchèrent    à 
Cadix  «  où  leur  voyage  ne  fut  pas  inutile  au  commerce  »  mais 
M.  de  la  Ensenada,  prévenu  de  ce  qui  se  passait,  fit  débarquer  la 
flotte  des  Indes  au  Ferrol  et  donna  des  instructions  si  complètes 
que  les  Français  jugèrent  inutile  de  relâcher  dans  ce  port  et  firent 
voile  directement  de  Cadix  sur  Brest  '. 

Quand  les  Français,  qui  font  la  contrebande  des  piastres  ou 
des  marchandises  prohibées,  se  mettent  dans  un  trop  mauvais 


1.  B7  363.  7  août  1748. 

2.  By  369.  16  juillet  1749.  Dépêche  chiffrée. 

3.  B7  369.  6  août  et  8  sept.  1749. 


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V  Il6  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 


cas,  le  consul  et  l'ambassadeur  ne  risquent  pas  leur  crédit  en 
faveur  de  gens  dont  la  culpabilité  est  démontrée.  Un  négociant 
de  Cadix  sort  en  manteau  et  on  trouve  sur  lui  2  lingots  d'argent 
du  poids  de  30  marcs,  il  est  condamné  à  la  perte  de  son  argent, 
100  piastres  d'amende  et  deux  ans  de  bannissement  '.  Un  capitaine 
de  navire,  porteur  de  100  piastres  fortes  non  déclarées,  perd  son 
argent  et  est  banni  pour  six  ans  *.  Partyet  enregistre  les  faits 
sans  réflexion. 

Quand  il  entrevoit  la  moindre  chance  de  gagner  le  procès,  il 
intervient  avec  énergie  et  habileté.  Il  ne  refuse  pas  de  solliciter 
pour  le  capitaine  Gautier,  de  Marseille,  coupable  d'avoir  voulu 
exporter  de  Valence  128  ballots  de  soie,  mais  il  avoue  que  cette 
affaire  «  est  de  la  plus  mauvaise  qualité  »  ^  Les  sieurs  Loustau 
et  Beybeder,  négociants  à  Valence,  sont  condamnés  à  9.000  ducats 
d'amende  pour  contrebande  de  soie,  Partyet  les  soutient  d'abord, 
puis  on  trouve  chez  un  contrebandier  connu  le  texte  original  du 
contrat  passé  entre  lui  et  les  n^ociants  ;  Partyet  les  abandonne 
aussitôt,  et  s'étonne  de  la  hardiesse  avec  laquelle  les  gens  osent 
lui  en  imposer  ^.  Un  autre  contrebandier  en  soieries,  serré  de 
près  par  les  agents  du  fisc,  arrive  à  Madrid  pour  réclamer  la  pro- 
tection de  l'Ambassadeur.  M.  de  Duras  le  fait  partir  en  poste 
pour  Rayonne,  sachant  que  la  police  allait  le  faire  arrêter  5.  Un 
négociant  de  Saint-Sébastien  se  fait  confisquer  i.ooo  piastres  et 
réclame  contre  la  confiscation,  disant  qu'il  avait  une  licence;  Partyet 
se  montre  d'abord  très  résolu  à  le  soutenir,  puis  il  apprend  que 
la  licence  avait  déjà  servi  et  que  le  fraudeur  a  voulu  l'utiliser  une 
seconde  fois  ;  il  classe  l'affaire  ^.   Il  avoue  qu'il  se  commet  en 


1.  B7  390.  22  avril  1754. 

2.  Bylbid.  25  février  1754. 
5.  B7  399.  22  nov.  1756. 

4.  B7  390.  II  fév.  1754. 

5.  B7  390.  4  fév.  1754. 

6.  B7  372.  6  avril,  18  mai,  i3oct.  1750. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL    DE   FRANCE   A    MADRID  II7 

Valence  de  très  nombreux  abus  et  se  réjouit  que  «  Madame  la 
duchesse  de  Médina  Celi,.  qui  a  de  grandes  terres  dans  cette 
province,  et  qui  en  protège  particulièrement  les  habitants, 
sollicite  fortement  un  indulto  ».  Il  a  pris  toutes  les  mesures 
nécessaires  pour  que  les  Français  soient  compris  dans  ce  pardon  ". 
Il  gémit  ailleurs  «  qu'il  y  ait  des  Français  qui  préfèrent  leur 
avantage  paniculier  à  l'honneur  du  pavillon  »  *. 

Ce  noble  souci  de  l'honneur  français  le  rend  très  sévère  pour 
les  négociants  indélicats.  S'il  a  quelque  indulgence  pour  les  con- 
trebandiers, les  banqueroutiers  ne  lui  inspirent  aucune  sollicitude 
et  lorsqu'il  a  reconnu  leur  faute,  il  ne  craint  pas  de  les  démasquer 
et  les  signale  au  mépris  de  tous  ceux  qu'ils  espèrent  encore 
duper. 

I-e  31  mai  1753,  la  maison  Girardon,  Jogues,  Freyt  et  O*  de 
Cadix  se  trouve  forcée  de  suspendre  ses  payements.  Elle  doit  4  à 
500.000  livres  au  roi  d'Espagne,  170.000  livres  à  D.  Ventura  de 
Ozio,  et  quoiqu'elle  ait  300.000  piastres  de  marchandises  en  maga- 
sins, 500.000  piastres  d'actif  au-dessus  de  ses  engagements  et  que 
des  capitalistes  parisiens  lui  promettent  de  lui  prêter  2  millions, 
elle  se  trouve  momentanément  hors  d'état  de  faire  face  à  ses 
échéances,  parce  que,  sur  le  bruit  d'une  saisie  imminente  de  son 
actif,  son  correspondant,  le  sieur  Fabre,  a  cessé  ses  envois  de 
fonds  ^  Le  duc  de  Duras  intervient,  obtient  des  délais  ^,  la  mai- 
son rembourse  D.  Ventura  et  donne  au  roi  d'Espagne  un 
acompte  de  160.000  piastres,  mais  Partyet  fait  remarquer  avec 
raison  qu'il  n'est  pas  habile  de  ne  point  rembourser  le  roi,  qu'on 
lui  paie  6  %  et  que  la  maison  aurait,  si  elle  l'eût  voulu,  trouvé 
prêteur  à  5  ou  à  4  *>.  Au  mois  d'octobre,  Girardon  est  en  procès 


1.  B7  368.  23  juin  1749. 

2.  B7  382.  9  juillet  1752. 

3.  B7  386.  31  mai  1753. 

4.  B7  387.  30  juillet  1753. 

5.  B7  391.  1754. 


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Il8  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

avec   Morin,  représentant    des  commanditaires  de  sa   maison. 
Partyet  déplore  que  la  justice  espagnole  soit  saisie,  parce  que 
c'est  la  tendance    du    gouvernement  de    la  soutenir  toujours, 
envers  et  contre  tous  *.  En  novembre,  la  mauvaise  foi  de  Girar- 
don  est  connue  et  Partyet  propose  de  le  faire  embarquer  sur  le 
premier  vaisseau  français  en  partance,  et  à  son  arrivée  en  France 
de  le  faire  détenir  jusqu'à  nouvel  ordre  dans  les  prisons  de  l'ami- 
rauté ^.  Mais  Girardon  réussit  à  se  blanchir  aux  yeux  des  juges 
espagnols  '  et  c'est  maintenant  le  liquidateur  Morin  qui  se  trouve 
en  butte  à  l'animosité  du  tribunal.  Jogues  vient  à  Madrid  dénon- 
cer au  consul  général  les  perfidies  de  Girardon.  Partj'et  parle  de 
l'affaire   à  M.  de  Valparaiso  et  demande  contre  Girardon    des 
mesures  «  qui  feraient  connaître  à  ceux  qui  seraient  assez  mal- 
heureux pour  suivre  les  exemples  de  mauvaise  foi  et  de  fripon- 
nerie qu'il  a  donnés  qu'ils  ne  trouveront  aucune  protection  dans 
ce  pays  ^  ».  Girardon  est  mandé  à  Madrid  %  Partyet  l'interroge, 
le  confronte  avec  Jogues,  devant  M.  de  Duras,  se  convainc  de 
plus  en  plus  qu'il  a  affaire  à  un  fripon  et  cherche  les  moyens  de 
lui  faire  restituer  sans  éclat  une  somme  de  28.000  piastres,  qu'il 
a  détournée  et  mise  sous  le  nom  de  sa  femme  *.  Après  une  nou- 
velle entrevue,  M.  de  Duras  pousse  la  bonté   jusqu'à  offrir  à 
Jogues  et  à  Girardon  de   trancher   leur  débat  comme  arbitre. 
Jogues  accepte,  Girardon  refuse  7.  Il  refuse  également  une  trans- 
action qui  lui  laissait   12.000  piastres  ',  alors  qu'il  est  prouvé 
qu'il  en  redevait  44.000  à  sa   maison  '.  M.  de  Duras  laisse  agir 


1.  B7  391.7  oct.  1754. 

2.  Ibid.  4  nov.  1754. 

3.  B7  391.  24déc.  7754. 

4.  B7  395.24fév.  1755. 

5.  Ibid.  3  mars  1755. 

6.  Ibid.  7  avril  175s. 

7.  B7  595.  14  avril  175). 

8.  Ibid.  5  mai  1755. 

9.  Ibid.  12  mai  1755. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       II9 

la  justice  espagnole,  qui  défend  à  Girardon  de  se  servir  du  nom 
et  de  U  signature  Je  la  Compagnie,  lui  interdit  de  se  mêler  de 
son  administration,  et  donne  même  aux  juges  de  Cndix  l'autori- 
sation de  le  faire  arrêter  s'il  est  prouvé  qu'il  a  commis  des  détour- 
nements au  préjudice  de  sa  maison  '.  On  nomme  des  arbitres  de 
part  et  d'autre  :  la  Compagnie  choisit  un  négociant  français, 
Girardon  élit  un  flamand  connu  pour  son  esprit  chicanier  -, 
empêche  par  tous  les  moyens  possibles  le  règlement  de  l'affaire, 
vient  même  à  Madrid  pour  se  plaindre  des  juges  de  Cadix;  mais 
Partyet,  averti  d'avance,  a  prévenu  son  monde  et  Girardon  est 
panout  éconduit  ',  jusqu'au  moment  où  un  ordre  exprès  du  roi 
oblige  les  juges  à  terminer  enfin  cette  affaire  pendante  depuis 
quatre  ans  -♦.  Pendant  tout  ce  temps,  Partyet  n'a  pas  dévié  un 
seul  jour  de  la  route  qu'il  s'était  tracée,  et  si  le  banqueroutier  n'a 
pas  été  condamné  plus  tôt,  c'est  la  faute  de  la  justice  espagnole 
et  non  celle  du  consul  général  de  France. 

Le  commerce  des  Indes. 

Le  commerce  d'Espagne  donnait  assurément  de  beaux  profits, 
mais  les  Indes  restaient  pour  les  négociants  français  l'Eldorado 
où  se  faisaient  les  meilleures  affaires,  où  se  réalisaient  les  béné- 
fices fabuleux.  Malheureusement  les  lois  d'Espagne  fermaient  les 
Indes  à  toutes  les  entreprises  étrangères,  et  ce  n'est  qu'à  l'aide  de 
ruses  que  nos  nationaux  parvenaient  à  y  trafiquer. 

Le  commerce  de  l'Espagne  avec  les  Indes  s'était  fait  jusqu'en 
1735  par  l'intermédiaire  de  la  flotte  et  des  galions. 

La  flotte  se  rendait  à  La  Vera-Cruz  par  Puerto-Rico  et  reve- 
nait par  La  Havane,  chargée  des  produits  des  Antilles  et  du 


I.  B7  395.  19  mai,  26  mai,  2  juin  1755. 

2  B7  396.  14  juillet  1755. 

j.  B7  599.  13  déc.  1756. 

4.  B7  404.  9  mai,  13  juin,  4  juillet  1757. 


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20  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

lexique.  Le  grand  marché  d'échanges  de  la  Nouvelle-Espagne 
ait  la  foire  de  Jalapa. 

Les  galions  gagnaient  Carthagène  et  Porto-Bello,  où  se  réunis- 
sent les  commerçants  de  l'Amérique  du  Sud. 

La  flotte  et  les  galions  devaient,  en  principe,  partir  tous  les 
is,  ou,  au  moins,  tous  les  dix-huit  mois,  mais  par  suite  des 
lierres,  il  s'écoulait  parfois  trois  ou  quatre  ans  sans  qu'il  y  eût 
expédition  *. 

A  partir  de  1735,  on  renonça  à  la  flotte  et  aux  galions  et  l'on 
ermit  aux  particuliers  de  commercer  directement  avec  les  Indes, 

l'aide  de  vaisseaux  autorisés  (regislros)  dont  le  ministre  déter- 
linait  chaque  année  la  quantité  et  qu'il  attribuait,  suivant  son 
[)n  plaisir,  à  tels  ou  tels  armateurs  de  Cadix,  le  seul  port  d'Es- 
agne  autorisé  à  commercer  avec  les  Indes.  Le  progrès  ainsi 
;alisé  fut  bien  plus  apparent  que  réel,  on  conserva  l'habitude 
envoyer  les  registros  par  convois,  le  droit  d'armer  un  navire  ne 
obtint  qu'à  prix  d'argent,  comme  une  faveur,  l'inventaire  de  la 
irgaison  fut  soumis  à  des  formalités  sans  fin,  le  négociant  resta 
tposé  à  toutes  les  exigences  du  fisc  *. 

La  correspondance  de  Partyet  abonde  en  détails  sur  les 
gistros  et  permet  de  se  faire  une  idée  exacte  du  système  et  des 
iconvénients  presque  intolérables  qu'il  entraînait. 

En  1749,  l'Espagne  sortait  d'une  longue  guerre  maritime,  qui 
7ait  interrompu  ses  relations  avec  les  Indes.  Un  riche  convoi  ras- 
îmblé  à  La  Havane  attendait  depuis  de  longs  mois  le  moment 
e  mettre  à  la  voile  ;  on  manquait  de  vaisseaux  de  guerre  pour 
ïccompagner  ;  ceux  qui  étaient  à  La  Havane  n'avaient  ni  voiles 
i  câbles.  Les  registros  avaient  donné  de  si  médiocres  résultats 
u'on  parlait  d'en  revenir  au  vieux  régime  de  la  flotte  et  des 


1.  D.  Jorge  Juan  y    D.   Antonio  Ulloa.   Relaciôn  histôrica  del  viage  de  la 
mérica  méridional.  Madrid  1748,  5  vol.  in-80,  t.  II,  p.  102. 

2.  Cf.  notre  Espagne  de  Vancien  Régime.  La  richesse  et  la  civilisation,  Paris 
?04,  p.  146. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       121 

galions;  M.  de  laEnsenada  n  y  voyait  que  des  avantages,  mais  ne 
se  pressait  pas  de  les  rétablir,  parce  qu'il  aurait  fallu  rétablir  en 
même  temps  le  vaisseau  de  permission  des  Anglais  '. 

Le  grand  convoi  d'Amérique,  retardé  jusqu'au  dernier 
moment  par  le  manque  de  biscuit  *,  avait  enfin  mis  à  la  voile 
de  La  Havane  le  15  mai  1749  et  arriva  heureusement  au  Ferrol,  • 
le  14  juillet.  Il  se  composait  de  six  vaisseaux  du  roi,  armés  de 
366  canons,  et  de  sept  bâtiments  marchands.  Un  huitième 
navire,  démâté  le  jour  de  sa  sortie,  était  rentré  à  La  Havane  et 
avait  fait  voile  sur  Cadix.  Un  neuvième,  séparé  du  gros  de  la 
flotte  le  4  juillet,  était  arrivé  le  14  à  Cadix.  Le  capitaine  avait 
ouvert  en  mer  un  pli  cacheté  qui  lui  ordonnait  de  rallier  le 
Ferrol,  mais  l'équipage  avait  refusé  d'obéir  \  Le  convoi  apportait 
113. 233. 165  livres  en  or  et  argent  et  14.115.oio  livres  en 
marchandises-». 

On  avait  rompu  avec  les  traditions  en  faisant  aborder  le  con- 
voi au  Ferrol,  mais  le  fisc  y  trouvait  son  compte.  Le  commerce 
de  Cadix  dut  offrir  au  roi  300.000  piastres  pour  obtenir  le  droit 
de  retirer  des  vaisseaux  les  fonds  qui  lui  appartenaient  5.  On 
proposa  à  la  Compagnie  française  des  Indes  de  lui  envoyer  les 
siens,  à  Bayonne,  moyennant  une  commission  de  5  °/o. 

A  partir  de  1749  *  les  voyages  des  registros  se  suivirent  assez 
régulièrement. 

Le  15  juin  1750,  Partyet  signale  l'arrivée  à  Cadix  de  deux 
vaisseaux  venant  de  Carthagène  et  de  La  Havane.  Ils  apponent 


1.  B7  368,  29  janvier  1749. 

2.  Ibid.  23  juin  1740. 

3.  B7  569.  21  juillet  1749. 

4.  Cochenille  fine  et  sauvage,  indigo  de  Guatemala,  sucre  de  La  Havane, 
tabac  en  poudre  et  en  feuilles,  jalap,  salsepareille,  quina,  gingeni  brc,  baume, 
carmin  de  Honduras,  vanille,  cacao,  café. 

5.  B7  369.  4  août  1749. 

6.  Ibid.,  24  septembre  1749. 


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G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 


bac,  du  cacao  et  1.339.949  piastres*.  Le  28  décembre, 
ge  de  La  Vera  Cruz  avec  1.700.000  piastres  en  argent  et 
>oo  piastres  en  denrées;  arrivage  de  La  Havane  avec  800.000 
es  en  monnaie  et  du  tabac  ^.  Le  25  septembre  1752, 
le  nouvelle  à  la  Cour,  le  vaisseau  du  roi,  le  Fuerte^  est  à 
e  à  Cadix  avec  9  millions  de  piastres  K  Le  15  janvier  1753 
iunfante  entre  en  rade  de  Cadix  avec  1.760.002  piastres, 
\  marcs  d'argent,  7.848  piastres  en  pistoles,  272  marcs  d'or, 
juintaux  de  cuivre,  155  surons  de  cochenille,  15  d'indigo, 
:uirs,  i.ooo  surons  de  tabac  en  feuille,  200  de  tabac  en 
re,  3471  quintaux  de  bois  de  Campêche,  691  caisses  de 
,  41  surons  de  jalap,  vanille  et  autres  fruits  ^.  Le  12  février 
,  un  registre  venant  de  Honduras  et  de  La  Havane  apporte 
)o  piastres  en  or  et  argent  et  200.000  en  fruits  5.  Le  23  juil- 
iq  registros  zméntni  du  cacao  et  5.500.000  piastres  ^;  l'un 
5  vaisseaux,  la  Toscana,  est  venue  en  droite  ligne  et  sans 
1er  du  Callao  à  Cadix  en  cinq  mois  et  dix-huit  jours  '.  Le 
ars  1754,  le  Dragon  amène  7. 146. 137  piastres  et  un  million 
istres  en  cochenille  et  indigo  ^. 

idministration  des  registres  laissait,  comme  tant  de  choses 
Lspagne,  énormément  à  désirer.  Ensenada  essaya  d'y 
•e  un  peu  d'ordre  et  déclara  en  1752  qu'il  accorderait 
le  année  six  permissions  pour  commercer  avec  La  Vera- 
et  Porto -Bello.  Les  demandes  se  firent  aussitôt  en  grand 
)re,  et  beaucoup   de  négociants,  qui   avaient    acheté    des 


J7  372.  15  juin  1750. 
Î7  373.  28  décembre  1750. 
Î7  382.  2$  septembre  1752. 
37  386.  15  janvier  1753. 
^7  386.  12  février  1753. 
^7  387-  23  juillet  1753. 
Î7  390.  18  mars  1754. 
B7  382.  27  mars  1752. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       I23 

navires,  ne  purent  même  obtenir  d'être  inscrits  pour  les  voyages 
des  années  suivantes  *.  Puis  on  se  ravisa,  on  fit  partir  huit  et 
même  dix  registros  pour  le  Mexique  ;  on  autorisa  des  navires  iso- 
lés à  se  rendre  à  Buenos- Ayres  et  au  Pérou  *. 

Les  heureux  effets  de  ces  nombreuses  expéditions  ne  tar- 
dèrent pas  à  se  ftiire  sentir.  Bientôt  les  produits  européens  furent 
presque  aussi  bon  marché  en  Amérique  qu'en  Europe  '  ;  mais 
les  marchands  crièrent  aussitôt  au  scandale,  et  malgré  sa  vive 
intelligence^  Partyet  se  fait  très  sincèrement  l'écho  de  leurs 
plaintes  :  «  Les  négociants  parisiens  aimeraient  mieux  que  les 
permissions  ne  fussent  accordées  que  tous  les  deux  ans  ^. 
Toutes  les  lettres  des  Indes,  qui  ne  parlent  que  de  ventes  peu 
avantageuses,  confirment  tous  les  gens  sages  dans  le  parti  qu'ils 
ont  pris  de  suspendre  toute  opération  jusqu'à  ce  que  ce  com- 
merce se  trouve  remis  sur  un  pied  fixe,  c'est-à-dire  que  les  flottes 
et  les  galions  soient  rétablis  5...  Trois  registres  sont  en  rade  de 
La  Vera-Cruz  sans  fret  de  retour^...  Les  marchands  ne  font  plus 
de  gros  achats,  parce  qu'ils  n'ont  plus  le  temps  -d'écouler  leurs 
marchandises  '.  Si  le  ministre  ne  retient  l'avidité  de  tous  ceux 
qui  prétendent  armer  des  bâtiments  pour  les  Indes  et  ne  les 
réduit  au  nombre  ordinaire,  il  achèvera  de  ruiner  le  commerce 
du  Mexique  ^.  » 

Après  la  chute  d'Ensenada  (20  juillet  1755),  Wall  annonce 
l'intention  de  rétablir  la  flotte  et  les  galions  ;  toutes  les  marchan- 
dises haussent  de  prix,  les  marchands   se  réjouissent   «   d'une 


1.  B7  382.  20  novembre  1752.  —  27  novembre  1752. 

2.  B7  391.  21  octobre  1754. 

3.  B7  382.  27  mars  1752. 

4.  B7  387.  27  août  1753. 
$.  B7  390.  18  mars  1754. 

6.  B7  391.  21  octobre  1754. 

7.  B7  395.  31  mars  1755. 

8.  B7  396.  21  juillet  175$. 


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124  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

révolution  si  avantageuse  au  commerce  »  *.  Mais  le  ministre 
veut  envoyer  onze  vaisseaux  en  Amérique  ;  on  trouve  le  chiflFre 
exagéré  et  l'on  pense  qu'ils  ne  seront  pas  chargés  *.  Il  vaudrait 
mieux  suivre  les  conseils  des  députés  du  commerce  mexicain  et 
ne  rien  envo)'er  aux  Indes  avant  1758  ^ 

Toutes  ces  mesures  ne  semblent  regarder  que  le  commerce 
espagnol,  mais  Partyet  ne  les  suit  d'un  œil  si  attentif  que  parce 
qu'il  y  sait  la  France  très  directement  intéressée. 

En  principe,  les  seuls  Castillans  ont  le  droit  de  commercer 
avec  les  Indes.  Ce  n'est  qu'en  1755  qu'une  Compagnie  catalane 
obtient  le  droit  de  trafiquer  au  Honduras,  à  Puerto-Rico,  à 
Saint-Domingue  et  à  Sainte-Marguerite  *. 

Cependant  il  n'est  pas  sans  exemple  que  des  Français  aient 
légalement  commercé  avec  les  Indes,  mais  même  avec  une  permis- 
sion du  roi,  le  préjugé  contre  eux  est  si  fort  que  les  autorités  des 
Indes  ne  leur  ménagent  ni  vexations  ni  injustices. 

En  1742,  lors  du  siège  de  Carthagène,  le  navire  nantais  le 
Lion,  affrété  pour  le  compte  du  roi  d'Espagne,  est  brûlé  en  rade 
par  ordre  du  général  espagnol  Eslava.  Les  propriétaires  du 
navire  en  réclament  le  prix  ;  le  gouvernement  espagnol  prétend 
d'abord  ne  devoir  que  le  fret,  et  ne  paie  que  le  23  juillet  1754 
les  18.450  piastres  d'indemnité,  représentant  la  valeur  du  navire 
et  de  sa  cargaison  K 

En  1742,  les  sieurs  Rasteau  et  fils,  négociants  à  La  Rochelle, 
expédient  à  la  Vera-Cruz  le  navire  le  Lion  (Tor,  chargé  de  cor- 
dages, armes  et  munitions,  pour  le  compte  des  officiers  royaux 
de   la  ville,   et  aussi  de   marchandises   pour  la   Louisiane.    Le 


1.  B7  396.  !«'  septembre  1755. 

2.  Ibid.  29  décembre  1755. 

3.  B7  395.  23  juin  1755. 

4.  B7  387.   10  septembre   1753.  —  B7  39Q.    14  janvier  1754.  —  B7  391. 
29  Juillet  1754. 

5.  B7  369.  novembre  1749. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  125 

II  juin  1743,  les  autorités  de  La  Vera-Cruz  saisissent  le  navire 
et  la  cargaison  et  frappent  le  capitaine  d'une  amende  de 
i.ooo  piastres.  Le  capitaine  rachète  son  navire  pour  13.500 
piastres,  qui  sont  mises  en  dépôt  avec  les  marchandises  et 
les  mille  piastres  d'amende.  La  maison  Rasteau  fait  appel  du 
jugement,  l'ambassadeur  de  France  en  parle  au  roi  d'Espagne, 
Philippe  V  ordonne  que  l'affaire  soit  portée  au  Conseil  des 
Indes.  Le  26  novembre  1746,  le  Conseil  casse  l'arrêt  rendu  par 
les  juges  de  La  Vera-Cruz,  ordonne  la  restitution  du  navire,  de 
la  cargaison,  de  l'amende  et  inflige  aux  officiers  du  port  une 
amende  de  i.ooo  piastres.  L'arrêt  du  Conseil  des  Indes  est 
approuvé  par  le  roi  Ferdinand  VI  au  mois  de  mars  1748,  il  est 
présenté  le  11  décembre  au  vice-roi  du  Mexique,  qui  répond,  le 
10  janvier  1749,  par  un  refus  absolu  d'exécuter  l'ordre  royal  '. 
Le  II  septembre  1753,  dix  ans  après  la  saisie,  Ferdinand  VI 
finit  par  ordonner  la  restitution  des  fonds  provenant  du  Lion  d'or 
ce  pour  donner  des  marques  de  son  amitié  au  roi  de  France  et 
quoique  les  raisons  du  vice-roi  du  Mexique  lui  paraissent  très 
fondées  ». 

Les  traités  d'Aix-la-Chapelle  (1748)  amènent  un  redouble- 
ment de  sévérité.  M.  de  la  Ensenada  avait  d'abord  accordé  au 
navire  le  Condé  la  permission  de  se  rendre  à  La  Vera-Cruz  sous 
pavillon  français  ;  il  ne  l'autorise  plus  que  sous  pavillon  espagnol, 
par  crainte  des  représentations  des  Anglais  et  des  Hollandais  *. 
Le  commerce  des  Indes  est,  en  somme,  absolument  fermé  et  la 
course  est  même  interdite,  en  temps  de  guerre,  dans  les  mers 
d'Amérique  à  tous  autres  vaisseaux  que  ceux  d'Espagne  K 

Les  Français  n'ont  d'autre  ressource  que  de  se  faire  les  bail- 
leurs de  fonds  des  armateurs  espagnols,  et  de  bourrer  les  navires 
espagnols  de  marchandises  françaises.  Mais  ils  ont  à  compter  par- 


1.  B7  587.  12  septembre  1753. 

2.  B7  368.  13  mai  1749. 

3.  B7  386.  !«•  janvier  1753. 


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126  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

fois  avec  la  mauvaise  foi  de  leurs  prête-noms  et  avec  les  chicanes 
de  toute  espèce  qu'on  ne  cesse  de  leur  opposer.  Un  registro^  appar- 
tenant à  un  négociant  français  de  Lisbonne,  est  arrêté  huit 
mois  dans  le  Rio  de  la  Plata,  par  suite  d'un  procès  qui  a  éclaté 
entre  le  capitaine  et  le  commissionnaire  espagnol  '.  La  maison 
Giyla  et  Solier  de  Cadix  perd  54.000  piastres  par  la  friponnerie 
du  maestro  de  plata  d'un  registro  de  La  Vera-Cruz  ;  il  faut,  pour 
obtenir  justice,  intéresser  le  roi  à  l'affaire  au  nom  d'un  Espagnol, 
D.  Alonso  Garcia,  l'homme  de  confiance  de  la  maison  fran- 
çaise *. 

Certains  capitaines  hardis  essaient  défaire  le  trafic  «  à  l'avarie  »• 
Ils  prétextent  un  accident  quelconque  et  demandent  l'entrée 
d'une  rade  espagnole.  Us  déchargent  leur  bâtiment  dans  une 
enceinte  fermée,  dont  la  porte  est  soigneusement  scellée,  mais, 
la  nuit,  par  une  ouverture  secrète,  des  complices  viennent  cher- 
cher les  marchandises  et  les  mettent  en  sûreté  '.  C'est  une  entre- 
prise téméraire,  qui  ne  réussit  pas  toujours.  Il  est  des  fonction- 
naires espagnols  terribles  pour  les  fraudeurs,  qui  aimeraient 
mieux  laisser  périr  un  bâtiment  plutôt  que  de  laisser  débarquer  des 
marchandises  françaises  en  territoire  espagnol.  M.  de  Cagigal, 
gouverneur  de  La  Havane,  est  dans  ce  cas.  Il  saisit  le  brigantin 
français  Marquise  de  Vaudreuil.  Il  refuse  la  permission  de  faire  de 
leau  à  un  navire  qui  se  rendait  à  la  Martinique  *.  Il  renvoie  les 
bâtiments  français  avariés,  sans  leur  permettre  de  se  réparer  5.  Un 
capitaine,  allant  de  Mobile  à  la  Martinique,  est  repoussé  de  La 
Havane,  et  n'ayant  plus  ni  eau  ni  vivres,  se  décide  à  relâcher  à 
Batavano.  Laissant  son  navire,  il  se  rend  par  terre  à  La  Havane, 
dans  l'espoir  d'apitoyer  le  gouverneur.  M.  de  Cagigal  lui  fait  faire 


1.  B7  386.  5  février  1753. 

2.  B7  599.  9  août  1756. 

3.  Labbat.  Nouveau  voyage  aux  îles  de  V Amérique.  Paris,  1722,  t.  V,  p.  217. 

4.  B7  369.  19  juillet  1749. 

5.  B7  372.   16  février  1750. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       I27 

quatorze  jours  de  prison  et  le  renvoie  à  Batavano  entre  deux  dra- 
gons, avec  ordre  de  remettre  immédiatement  à  la  voile  *.  Ce  trait  de 
véritable  sauvagerie  finit  par  toucher  le  Conseil  des  Indes,  qui 
ordonne  au  gouverneur  d'aider  les  navires  français  obligés  de 
relâcher  à  La  Havane,  et  lui  défend  d'exiger,  comme  il  le  faisait, 
le  sixième  du  chargement,  en  paiement  du  moindre  secours  *. 
Mais  ce  n'est  qu'en  juillet  1755  que  M.  de  Cagigal  est  remplacé 
par  un  fonctionnaire  plus  intelligent  et  plus  humain  '. 

Restait  la  contrebande...  On  peut  penser  que  nos  marins  ne 
s'en  privaient  pas,  mais  il  ne  fallait  pas  s'y  jouer,  et  lorsqu'on 
était  pris,  ni  le  consul  général  ni  l'ambassadeur  ne  pouvaient 
intervenir  officiellement. 

La  traite  et  le  rachat  des  captifs. 

L'esclavage  n'était  point  encore  aboli  au  xviii*  siècle.  Les  colo- 
nies espagnoles  des  Antilles  ne  connaissaient  que  le  travail  ser- 
vile  et  la  traite  des  noirs  était  considérée  comme  un  commerce 
légitime.  Les  Français  avaient  tout  d'abord  obtenu  la  fourniture 
(jisiento  de  nesros),  puis  les  Anglais  se  l'étaient  feit  concéder  par  le 
traité  d'Utrecht.  La  paix  d'Aix-la-Chapelle  avait  renouvelé  leur 
privilège  pour  quatre  ans,  puis  l'Espagne  l'avait  racheté  en  1750, 
et  dès  cette  année  un  négociant  nommé  Palacios  avait  obtenu  la 
permission  d'introduire  2.000  nègres  au  Chili  et  au  Pérou, 
moyennant  un  droit  de  63  piastres  1/2  par  tète  -*.  En  17$  5  Fasiento 
avait  été  affermé  à  deux  riches  capitalistes  de  Madrid,  D.  Fran- 
cisco de  Mendinueta,  et  le  marquis  de  Murillo.  Le  bail,  contracté 
pour  six  ans,  assurait   au  roi  un  droit  de  50  piastres  par  tête 


1.  B7  386. 12  ocobre  1752. 

2.  Ibid.  26  mars  175). 

3.  B7  396.  21  juillet  1755. 

4*  ^7  373-  1750.  — Le  prix  des  nègres  au  Pérou  était  de  300  a  600  piastres 
(B7  378.  8  mars  175 1). 


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G.    DESDEVISES    DU    DEZERT 


^e  et  le  transport  gratuit  de  500  hommes  de  troupes.  Il 
lit  en  revanche  aux  concessionnaires  le  monopole  du 
îrce  des  cuirs  de  Buenos-Ayres,  un  droit  de  3  %  sur  les 
is  qu'ils  transporteraient  en  Espagne  et  la  faculté  d'envoyer 
î  année  à  Buenos-Ayres  un  vaisseau  de  500  tonneaux, 
s  laisseraient  charger  les  deux  tiers  pour  le  compte  des  par- 
rs  '. 
:raite  était  faite  en  Guinée  par  des  Anglais  qui   transbor- 

ensuite  leurs  noirs  sur  des  navires  espagnols.  En  1756, 
la  rupture  entre  la  France  et  l'Angleterre,  Mendinueta 
da  au  gouvernement  français  un  sauf-conduit  pour  un 
r  anglais  qui  lui  ramenait  une  cargaison  de  noirs;  le  gou- 
nent  français  refusa  ^  ;  les  gouverneurs  des  Antilles  fran- 
se  plaignaient  des  Espagnols,  qui  favorisaient  l'évasion  des 
îs  appartenant  à  nos  planteurs  K  On  fut  sans  doute  bien 
)  marquer  qu'on  en  gardait  quelque  rancune. 
>  répandu  aux  Indes,  l'esclavage  n'était  pas  absolument 
lu  en  Espagne,  ni  même  en  France.  Après  un  brillant  com- 

un  vaisseau  espagnol  avait  coulé  cinq  chébecs  algériens, 
lonna  deux  esclaves  Mores  au  commandant  et  un  esclave 
ue  officier-*.  En  175 1  le  consul  de  France  à  Carthagène 
un  More  pour  le  service  des  galères  de  France  5.  Un  autre 
ent  du  3  novembre  1749  parle  des  «  Mores  prisonniers 
)nt  à  Marseille  »  :  il  s'agit  évidemment  des  galériens 
is^ 

barbaresques  se  faisaient  encore  craindre  à  cette  époque 
aquaient  aux  petits  bâtiments  isolés.  En  1748,  il  y  avait 


395.  14  avril  1755. 

399.  16  août,  27  septembre  1756. 

368.  24  mars  1749.  —  B7  382.  6  octobre  1752. 
395.  28  avril  1755. 

j  378.  29  mars  1751. 

369.  3  novembre  1749. 


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UN  CONSUL  GÉNÉRAL  DE  FRANCE  A  MADRID       I29 

13  Français  prisonniers  au  Maroc.  Partyet  cherchait  à  les  rache- 
ter par  l'intermédiaire  de  deux  marchands  grecs  de  Tetuan,  Col- 
letti  et  Pattisiati  *,  mais  on  demandait  deux  Mores  pour  chaque 
Français,  500  piastres  par  tête  et  100  piastres  en  plus  pour  frais 
de  conduite  et  d  embarquement  *.  Il  s'adressa  encore  au  général 
de  Tordre  des  Trinitaires  et  au  vicaire-général  de  Tordre  de  la 
Merci,  qui  promirent  52.000  livres  pour  le  rachat  du  capitaine 
Audier  et  de  ses  dix  hommes  d'équipage  ',  mais  les  sieurs  Butler, 
chargés  des  affaires  des  Provinces-Unies  au  Maroc,  ne  purent  rien 
obtenir  du  sultan,  qui  venait  de  refuser  800  pesos  par  tête  de 
captif  *.  Les  captifs  ne  furent  rachetés  qu'après  trois  ans  de  négo- 
ciations, et  au  prix  exorbitant  de  4.000  livres  par  tête  K 

Pendant  les  négociations,  une  tartane  de  Narbonne  venant 
d'Oran  avait  été  prise  avec  tout  son  équipage,  32  Espagnols  et  le 
député  de  la  nation  française  de  Carthagène  ^. 

Le  3  septembre  1753,  le  senaut  marseillais  de  100  tonneaux, 
Saint-François  de  Sales ^  monté  par  treize  hommes  d'équipage,  fut 
pris  par  un  corsaire  d'Alger,  qui  lui  tua  cinq  hommes  et  en 
blessa  huit.  Le  corsaire  amena  sa  prise  à  Gibraltar  ;  les  Anglais, 
enthousiasmés  de  la  belle  défense  des  Français,  firent  une  collecte 
pour  les  blessés  et  parlèrent  même  d'envoyer  un  chirurgien  à 
Tetuan  pour  les  soigner  7. 

On  eut  bientôt  36  captifs  français  à  racheter.  Il  fallait  32.280 
piastres;  les  Trinitaires  et  les  Pères  de  la  Merci  ne  pouvaient  en 
donner  que  26.000  *  ;  les  choses  traînèrent  en  longueur  et  le 


1.  B7  363.  28  août  1748. 

2.  B7  369.  3  novembre  i749« 

3*  ^7  373-  9  novembre  1750.  —  B7  378.  29 mars  1751. 
4.  B7  378. 16 avril  175 1 . 
$.  B7  387.  13  août  1753. 

6.  B7  378.  3  mai  1751. 

7.  B7  387.  3  septembre  1753. 

8.  B7  390.  26  mai  1754. 

REVUE  HISPANIQUE.    XVI. 


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130  G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 

sultan,  impatienté,  finit  par  dire  que  si  on  ne  se  hâtait  pas  de 
racheter  les  captifs,  il  leur  ferait  couper  la  tête  \  Les  Français 
finirent  par  traiter  du  rachat  de  dix  prisonniers,  mais  le  sultan  de 
Fez  les  garda  parce  qu'ils  étaient  jeunes,  savaient  l'arabe  et  pou- 
vaient être  employés  à  son  service  ;  il  en  délivra  neuf  autres  à 
leur  place  ;  les  malheureux  demandèrent  qu*on  voulût  bien  les 
accepter:  «  Attendu,  disaient-ils,  que  si  nous  avons  le  malheur 
de  monter  une  autre  fois  à  Fez,  faute  de  n'être  point  retirés 
d'ici,  il  n'y  aurait  point  de  rachat  pour  la  nation  jusqu'à  la 
mort  du  sultan.  Qu'on  ne  se  flatte  point,  car  il  est  inexorable, 
tous  les  hommes  ensemble  ne  sauraient  déchiffrer  son  carac- 
tère. Nous  attendons.  Monsieur,  que  vous  ne  nous  oublierez 
pas  en  cette  occasion,  attendu  les  souffrances  que  nous  pas- 
sons dans  cette  maudite  matamoure  *.  » 

Le  14  novembre  1757  Partyet  écrit  encore  qu'il  espère  rache- 
ter des  captifs  français  par  l'intermédiaire  du  sieur  Cabanis, 
établi  à  Zafy.  Il  en  coûtera  pour  chacun  500  piastres,  et  un  More, 
qu'on  demandera  au  roi  de  bien  vouloir  céder  K 

Il  semble  qu'il  ait  été,  dès  cette  époque,  fort  difficile  d'organi- 
ser une  police  internationale;  car  si  on  l'eût  bien  voulu,  l'Angle- 
terre, l'Espagne  et  la  France  auraient  eu  aisément  raison  des  bar- 
*^— -^-ques. 

La   déclaration   de   guerre    de  1756 

ENTRE     LA  FrANCE    ET  l'AnGLETERRE. 

dernière  grosse  affaire  à  laquelle  Partyet  se  trouva  mêlé  fut 
louvellement  de  la  guerre  entre  la  France  et  l'Angleterre 
JS6. 


B7  396.  15  décembre  1755. 
B7  399.  30  juillet  1756. 
B7  405.  14  novembre  1757. 


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UN   CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE    A    MADRID  I3I 

Cet  événement  avait  été  prévu  par  Ensenada  dès  175 1  *  et 
éclata  le  8  juin  1755  par  le  combat  de  Terre-Neuve,  où  Tamiral 
Boscawen  s'empara,  sans  déclaration  de  guerre,  de  deux  vais- 
seaux du  roi  de  France  chargés  de  troupes  pour  le  Canada. 

Les  corsiiires  ani^lais  se  ruèrent  aussitôt  sur  tous  les  navires 
français  qu'ils  purent  rencontrer,  et  avant  la  fin  de  l'année,  ils  en 
avaient  amariné  près  de  300,  et  avaient  capturé  6.000  matelots 
français. 

Cependant  la  guerre  ne  fut  officiellement  déclarée  par  l'Angle- 
terre que  le  17  mai  et  par  la  France  le  t 6  juin  1756. 

Partyet  assiste  de  loin  au  drame  et  marque  les  coups  que  se 
portent  les  marins  français  et  anglais  le  long  des  côtes  d'Es- 
pagne. 

Il  note  tout  d'abord  que  nos  matelots  sont  mous  et  lents  à  la 
manœuvre  ;  il  les  reprenait  pendant  la  dernière  guerre,  alors  qu'il 
était  encore  à  Cadix,  et  ils  lui  répondaient  :  «  Monsieur,  laissez- 
nous  nous  reposer  dans  le  port,  nous  n'avons  à  la  mer  que  des 
coups  à  gagner,  et  si  nous  faisons  des  prises,  elles  ne  seront  pas 
pour  nous.  Le  roi  accorde  quelquefois  le  dixième  de  la  valeur 
de  la  prise  faite  par  ses  vaisseaux,  le  dixième  de  l'amiral  étant  pré- 


I .  «  Por  amipatia  y  por  înteres  scràn  siempre  enemigos  los  Franceses  é 
Ingleses  porque  unos  y  otros  aspiran  al  comercio  universal,  y  el  de  Espana 
y  su  America  es  el  que  màs  les  importa.  Seguiràse  à  esto  que  estén  pocos 
aôos  en  paz,  y  que  V.  M.  sea  galanteado  de  la  Francia,  para  que,  unida  su 
armada  con  la  de  Espana  sea  superior  à  la  de  Inglaterra,  y  pierJa  esta  el  pre- 
dominio  delmar;  y  de  la  Inglaterra,  por  que  si  V.  M.  con  cien  batallones  y 
cien  escuadrones  ataca  à  la  Francia  por  los  Pirineos,  al  mismo  tiempo  que  los 
Ingleses  y  sus  atiados  por  la  Flândes  no  admite  duda  que  la  Francia  no  podra 
resisttr,  y  perdera  la  superioridad  de  fuerzas  de  tierra  con  que  se  hace  tenier 
en  Europa.  En  este  caso,  que  precisamente  ha  de  suceder,  sera  V.  M.  el  arbi- 
tre de  la  paz  y  de  ta  guerra,  y  muy  natural  que  la  Inglaterra  compre  à 
V.  M.  la  neutralidad  restituyendo  à  Gibraltar,  y  la  Francia  demoliendo  a  Bella- 
guardia  y  cediendo  parte  de  sus  privilegios  sobre  el  comercio  de  Espana.  » 
—  Rfpresifitaciàn  de  Ensenada  al  Rey  sobre  Jomento  de  h  marina  —  1751.  — 
A  Rodriguez  Villa.  D,  Cenon  de  Somodevilla  marqués  de  la  Ensenada,  p.  X20. 


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G.    DESDEVISES   DU    DEZERT 


)  ;  ce  n'est  pas  assez  ;  les  Anglais  donnent  la  prise  à  Téqui- 
e  prenant  et  leurs  matelots  et  officiers  y  vont  de  meilleur 
ir  ^» 

^s  Anglais,  ayant  loo  vaisseaux  à  opposer  aux  60  vaisseaux 
^ouis  XV,  jouaient  à  coup  sûr  et  partaient  en  guerre  avec 
dace  que  donne  la  victoire,  se  moquant  du  droit  des  gens, 
rraités,  de  la  diplomatie,  de  TEspagne,  de  la  France,  de  tout 
ui  prétendait  leur  faire  obstacle. 

s  traitaient  en  pirates  les  gardes-côtes  patentés  du  roi  d'Es- 
le  dans  la  baie  de  Mosquitos  ;  ils  poussaient  1  audace  jusqu'à 
Drter  à  la  Jamaïque  un  missionnaire  espagnol  qu'ils  accusaient 
)rêcher  la  sédition  aux  Indiens  de  la  côte  ferme.  Les  lois 
ces  de  la  Jamaïque  faisaient  vendre  comme  esclaves  les  débi- 
s  insolvables  ;  ces  malheureux  réussissaient  parfois  à  s'enfuir 
vaient  formé  sur  les  bords  du  Rio  Tinto,  du  Rio  Wallis,  et 
i  baie  de  Mosquitos  des  établissements  que  les  Anglais  avaient 
itôt  pris  sous  leur  protection  et  qui  leur  servaient  à  pousser 
l'intérieur  du  pays  un  actif  commerce  de  contrebande.  Tan- 
que  les  traités  leur  permettaient  de  frapper  d'un  droit  de 
/o  les  marchandises  espagnoles  transportées  en  Angleterre  sous 
lion  espagnol,  ils  les  frappaient  d  une  taxe  de  50  %  et  lais- 
[it  crier  les  ministres  d'Espagne  sans  daigner  leur  répondre  ^ 
[uant  aux  Français,  ils  leur  couraient  sus  sans  dire  gare, 
te  à  leur  faire  des  excuses  lorsqu'ils  reconnaissaient  qu'ils 
ent  affaire  à  trop  forte  partie.  Et  Louis  XV  commençait  seule- 
it  à  vouloir  augmenter  sa  flotte  et  faisait  marchander  des  vais- 
ix  à  Cadix  K 

>ès  le  début  de  1756,  les  armateurs  français  n'osent  plus  ris- 
r  leurs   navires  dans  la  Méditerranée  et  demandent  à  trans- 


B7  390.  26  janvier  1754. 
B7  399.  25  octobre  1756. 
B7  396.  10  novembre  1755. 


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UN    CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A    MADRID  I33 

border  leurs  marchandises  sur  des  vaisseaux  neutres  '.  Mais 
l'Espagne  est  peu  sûre  ;  elle  a  accordé  aux  Anglais  le  droit  de  se 
fournir  à  Majorque  de  vivres  et  de  munitions  au  prix  courant  ;  et 
il  n'est  pas  certain  que  les  Anglais  respectent  la  neutralité  du  pavil- 
lon espagnol,  car  on  a  eu  l'imprudence  à  Marseille  d'arrêter  des 
Minorquins  sujets  britanniques,  à  bord  de  bâtiments  espa*  nols  *. 

Au  mois  de  juillet  1756,  le  ministère  espagnol  accorde  aux 
Français  le  droit  de  transborder  leurs  denrées  et  marchandises  sur 
des  vaisseaux  neutres  ;  ils  ne  paieront  qu'un  droit  de  2  %  et 
même  de  i  %  lorsque  le  transbordement  aura  lieu  ur  un 
navire  espagnol.  Ce  droit  sera  calculé  sur  les  factures  d'achat,  et 
comme  le  prix  des  denrées  dans  l'Inde  est  au  moins  de  100  % 
meilleur  marché  qu'en  Europe,  on  voit  par  là  quelle  gracieuseté 
fait  l'Espagne  à  la  France  '. 

Cependant  la  guerre  a  gagné  les  mers  d'Europe.  La  frégate 
anglaise  Expérience  capture  sous  le  canon  de  Cadix  un  navire 
français  venant  de  la  Martinique,  puis  un  autre  un  peu  plus  loin 
qu'elle  conduit  à  Gibraltar  ^.  L'Espérance^  allant  de  la  Martinique 
à  Marseille,  est  attaquée  près  d'Alicante  par  un  corsaire,  se  réfu- 
gie près  d'une  tour  de  défense  et  ne  doit  son  salut  qu'au  com- 
mandant de  la  tour,  qui  fait  tirer  à  boulet  sur  l'anglais  5.  Le 
Prince  de  Conty  delà  Compagnie  des  Indes,  est  arrivé  à  la  Corogne  ; 
la  Compagnie  le  fait  décharger  et  fait  transporter  ses  marchan- 
dises à  Bayonne  par  des  embarcations  espagnoles.  Deux  de  ces 
bâtiments  sont  pris  par  les  Anglais  qui  refusent  de  les  restituer, 
puis  se  ravisent,  parce  qu'il  ne  s'agit  pas  de  contrebande  de 
guerre^.  Au  mois  de  novembre  1756,  Y  Aimable  pucelïe  de  la  Mar- 


1.  B7  398.  9  février  X756. 

2.  B7  398.  3  mars.  8  mars  17 56. 
5.  B7  398.  30  mars  1756. 

4.  Ibid.  3  mai  1756. 

5.  B7  398.  3  mai  1756. 

6.  Ibid.  31  mai  1756.  —  B7  397.  4  octobre  1756. 


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134  G.    DHSDEVISES    DU    DEZERT 

tinique,  chargée  de  sucre  et  de  café,  est  prise  dans  la  baie  de 
Corcobion,  sur  la  côte  de  Galice,  à  huit  brasses  de  terre  '. 
VAmphioriy  de  Bordeaux,  est  enlevé  en  pleine  baie  de  Muros 
au  milieu  d'embarcations  espagnoles  ;  le  corsaire  qui  le  prend 
avait  demandé  l'entrée  de  la  rade  pour  rafraîchir  ses  vivres  *.  Le 
corsaire  français  le  Télémaqiie  est  pris  par  la  frégate  YExperimenty 
sous  le  canon  du  fort  de  Morayra.  Le  capitaine  anglais,  se  voyant 
dans  son  tort,  a  forcé  le  capitaine  français  à  signer  une  attesta- 
tion à  sa  décharge.  Le  Français  n'a  signé  que  pour  obtenir  le 
soulagement  de  ses  blessés,  laissés  sans  soins  à  bord  de  l'an- 
glais >.  Un  corsaire  français  prend  un  navire  anglais  presque  sous 
le  canon  de  Dénia.  Un  autre  a  poursuivi  un  navire  espagnol  de 
construction  anglaise,  qu'il  a  pris  pour  un  anglais.  L'équipage 
espagnol  a  pris  les  Français  pour  des  Algériens  et  s'est  sauvé  dans 
la  chaloupe.  Les  Français  ont  poursuivi  les  Espagnols  jusqu'à 
terre,  leur  ont  volé  leurs  hardes  et  leur  argent,  puis  reconnaissant 
leur  erreur,  ont  fait  de  leur  mieux  pour  la  réparer  -*,  mais  le  ter- 
ritoire espagnol  a  été  violé  et  Partyet  se  voit  une  grave  affaire 
sur  les  bras. 

Dans  la  seule  année  1756,  il  verse  87.430  réaux  à  933  mate- 
lots français  échappés  de  Gibraltar  5. 

Les  faits  de  guerre  se  ralentissent  peu  à  peu,  mais  la  lutte 
d'influence  devient  chaque  jour  plus  vive  à  Madrid  entre  les 
ambassadeurs  de  France  et  d'Angleterre.  M.  Keene  sème  l'argent 
et  ne  quitte  plus  les  ministères  ^,  Les  ministres  espagnols  sont 
tellement  excédés  des  réclamations  des  deux  parties  qu'ils  vou- 
draient interdire  la  course  aux  belligérants  sur  les  côtes  d'Espagne  ", 

1.  B7  399.  29  novembre  1756. 

2.  B7404.  1757. 

3.  B7405.  II  juillet  1757. 

4.  B7404.  17  janvier  1757. 

5.  B7  405.    16  octobre  1757. 

6.  B7  404.  23  février  1757.  —  19  mars  1757. 

7.  Ibid.  17  janvier  1757. 


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UN    CONSUL   GÉNÉRAL   DE   FRANCE   A   MADRID  I35 

mais  il  faudrait  pour  cela  disposer  de  la  force,  et  l'Espagne  ne  l'a 
pas.  C'est  à  peine  si  elle  peut  obtenir  le  respect  de  ses  droits  les 
plus  évidents. 

Le  corsaire  anglais  V Anti-Gallican  s'est  emparé,  le  26  décembre 
1756,  du  navire  de  la  Compagnie  des  Indes,  le  Duc  de  Penthièvre. 
L'attaque  a  eu  lieu  dans  la  baie  de  La  Corogne,  à  portée  de  canon 
de  la  terre  et  dans  des  conditions  telles  que  le  Conseil  de  guerre 
d'Espagne  a  ordonné  la  restitution  du  navire  à  son  capitaine  '.  Le 
3  mars  1757  la  restitution  s'opère,  à  Cadix;  le  gouverneur  de 
la  ville  est  obligé  de  recourir  à  la  force  pour  expulser  les  Anglais  *. 
L'ambassadeur  britannique  n'en  continue  pas  moins  ses  instances 
et  obtient  du  roi  qu'il  soit  procédé  à  une  nouvelle  enquête  sur  la 
validité  de  la  prise  '.  Le  8  août,  l'ordre  définitif  de  restitution  du 
Duc  de  Penihiivre  est  enfin  signé  et  le  roi  d'Espagne  permet  même 
la  vente  des  thés,  des  vernis  et  de  la  porcelaine  qu'il  ramenait  des 
Indes  ^,  La  coque  de  V Anti-Gallican^  abandonné  par  son  équi- 
page, et  mouillé  au  Trocadéro,  répondra  des  avaries  de  la  cargai- 
son ^  * 

Au  milieu  de  ces  graves  et  délicates  afl^aires,  Partyet  conserve 
tout  son  sang-froid  et  n'oublie  jamais  l'intérêt  national.  Il  s'en- 
tremet lui-même  en  avril  1755  pour  obtenir  la  mise  en  liberté 
d'un  capitaine  anglais,  pris  par  Y  Aimable-Marie  de  Cherbourg  ; 
ce  capitaine  est  recommandé  par  la  maison  Patrice,  Joyes  et 
Darcy  de  Madrid,  et  cette  maison  consent  à  Partyet  toutes  les 
avances  dont  il  a  besoin  ^.  Au  mois  de  décembre  1757,  un  négo- 
ciant anglais  de  Lisbonne  sollicite  un  sauf-conduit  pour  se  rendre 
à  Bordeaux  et  y  prendre  un  chargement  de  vin  qui  sera  expédié 


1.  Ibid.  23  février  1757. 

2.  B7  404.  9  mars  1757. 

3.  Ibid.  19 mars,  23  mai  1757. 

4.  Ibid.  8  août  1757. 

5.  Ibid.  12  septembre  1757. 

6.  B7404.  II  avril  1757. 


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136  G.    DESDEVISES   DU   DEZERT 

en  Norvège,  sous  pavillon  danois.  Partyet  appuie  la  demande 
du  négociant  anglais  «  parce  qu'elle  ne  peut  être  qu'avantageuse 
à  notre  commerce  »  '.  Il  se  conduit  en  homme  de  sens  et  de  droit 
jugement,  qui  ne  se  laisse  point  emporter  par  la  passion,  et  ne 
perd  jamais  le  souci  des  grands  intérêts  qui  lui  ont  été  confiés. 

♦ 

Les  excellents  services  de  Partyet  ne  furent  point  méconnus.  Le 
roi  le  nomma  intendant  de  THôtel  royal  des  Invalides  et  le 
ministre  de  la  marine  lui  écrivit  à  cette  occasion,  le  3  avril  1755 
une  lettre  obligeante  et  courtoise  :  a  La  récompense  que  S.  M.  a 
bien  voulu  vous  assurer,  disait-il,  vous  est  un  témoignage  flat- 
teur de  la  satisfaction  qu  elle  a  eue  de  vos  services  et  j'y  join- 
drai toujours  des  sentiments  d'estime  et  d'intérêt  profonds.  *  » 

A  partir  de  ce  moment  la  carrière  de  Partyet  n'appartient  plus 
à  l'histoire  de  nos  relations  avec  l'Espagne.  Cette  partie  de  sa  vie 
nous  a  paru  présenter» quelque  intérêt  comme  contribution  à 
notre  histoire  commerciale  et  administrative  au  xviii*  siècle. 
Le  règne  de  Louis  XV  est  considéré  par  la  plupart  de  nos 
historiens  comme  une  époque  de  lamentable  décadence.  Il  s'en 
faut  de  beaucoup,  croyons-nous,  qu'il  en  ait  été  ainsi.  Lç  gou- 
vernement du  roi  commit,  il  est  vrai,  de  grosses  erreurs 
diplomatiques  et  éprouva  de  grands  revers  militaires,  mais  le 
pays  ne  laissa  pas  de  s'enrichir  et  de  se  civiliser.  L'exemple  de 
Partyet  montre  que  le  gouvernement  trouvait,  à  l'occasion,  des 
hommes  capables  de  comprendre  et  de  défendre  les  intérêts 
nationaux,  et  savait  les  soutenir  et  les  récompenser.  La  France 
de  Louis  XV  a  été  un  grand  pays  mal  conduit  mais  bien  admi- 
nistré. 

G.  Desdevises  du  Dezert. 


1.  B7  405.  12  décembre  1757. 

2.  B7409.  3  avril  1755.  Il  eut  pour  successeur  Tabbé  Belîardi. 


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LE     GÉOGRAPHE 
TOMAS  LOPEZ 

ESSAI  DE  BIOGRAPHIE  ET  DE  CARTOGRAPHIE 


Avant-Propos 

Dans  un  article  des  Annales  de  géographie  y  M.  le  lieutenant- 
colonel  Prudent  apprécie  avec  la  compétence  d'un  véritable  car- 
tographe les  cartes  de  l'Espagne  publiées  depuis  le  commence- 
ment du  XIX*  siècle,  et  reconnaît  que  TAtlas  de  Tomas  Lopez 
est  encore  (en  1904)  le  seul  document  chorographique  complet, 
à  l'échelle  moyenne,  qui  existe  de  la  péninsule  hispanique  ;  mais 
il  ne  s'appuie,  ajoute-t-il,  que  sur  des  renseignements  descriptifs 
fournis  par  le  haut  et  le  bas  clergé,  par  les  corregidores,  intendants, 
ingénieurs  en  chef,  sur  quelques  cartes  manuscrites  locales  en 
petit  nombre  ou  des  levers  réguliers  '. 

Pour  être  aussi  concis,  ce  jugement  est  presque  complètement 
exact,  mais  il  aurait  besoin  d'être  expliqué,  motivé,  commenté 
dans  certains  détails,  car  il  nç  s'adresse  qu'à  l'œuvre  espagnole  de 
Lopez  et  il  néglige,  de  parti  pris,  tout  un  côté,  et  ce  n'est 
pas  le  moins  important  des  travaux  du  géographe. 

Jusqu'à  notre  époque,  Lopez  a  joui  d'une  réputation,  on  peut 


1.  Annales  de  géographie  an  15  novembre  1904.  M.  le  colonel  Prudent  y 
donne  la  liste,  l'échelle  et  la  date  des  canes  composant  l'Atla»  de  Lopez, 
mais  il  y  a  beaucoup  de  cartes  particulières  qui  n*ont  pas  été  réunies  dans 
TAtlas  et  c*est  ce  qui  nous  a  déterminé  à  dresser  à  la  fin  de  ce  travail  une 
liste  plus  nombr..'Use,  mais  probablement  eicoro  incomplète,  des  publications 
de  Lopez. 


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138  GABRIEL   MARCEL 


presque  dire  universelle,  car  il  a  donné  de  la  péninsule  hispa- 
nique les  cartes  à  la  plus  grande  échelle,  qui  renferment  un  nombre 
considérable  de  noms  de  localités,  et  il  est  incontestable  qu'il  a 
rendu  des  services  inappréciables.  Jusqu'à  l'œuvre  immense,  véri- 
tablement scientifique,  du  colonel  Coello,  la  carte  de  Lopez,  à  part 
quelques  travaux  locaux  et  particuliers,  fut  la  seule  qu'on  pût 
consulter,  et  nombreux  ont  été  ceux  qui  en  ont  célébré  les 
mérites. 

Chose  curieuse,  voilà  un  géographe  dont  tous  les  Espagnols 
s'accordent  à  reconnaître  la  valeur,  et  l'on  ne  trouve  sur  lui  dans 
les  encyclopédies  que  de  courts  articles  biographiques,  aussi 
incomplets  qu'erronés,  et  pas  un  de  ses  compatriotes  qui  se  sont 
adonnés  à  l'histoire  de  la  géographie  ne  lui  a  élevé  le  monument 
biographique  qui  lui  était  dû.  Navarrete  lui-même  ne  lui  a  con- 
sacré dans  sa  Biblioieca  mariiima  où,  pour  être  juste,  il  n'avait 
que  de  bien  maigres  droits  à  figurer,  qu'une  notice  fort  incom- 
plète et  non  exempte  d'erreurs.  Antillon  est  le  seul  qui  ait 
apprécié  son  œuvre  au  point  de  vue  critique  :  encore  est-ce  en 
passant,  ernous  dirons  plus  loin  combien  nous  sommes  d'accord 
avec  lui. 

C'est  ce  manque  de  renseignements  qui  nous  a  amené  à  faire 
quel:|ues  recherches  sur  ce  géographe  peut-être  trop  vanté,  mais 
d'une  valeur  réelle  bien  qu'il  manquât  un  peu  trop  de  critique. 

Qu'un  étranger,  loin  des  sources  originales  qu'il  n'est  pas 
toujours  facile  de  consulter,  ait  entrepris  pareille  tâche,  il  y  a  là, 
sans  doute,  bien  de  la  présomption  ;  nous  croyons  cependant 
que  nos  recherches  n'auront  pas  été  inutiles,  qu'elles  révéleront 
nombre  de  faits  inconnus,  qu'elles  feront  mieux  apprécier  l'éten- 
due et  la  diversité  des  travaux  de  Lopez.  A  d'autres  plus  tiabiles 
ou  plus  heureux  de  compléter,  ou  de  rectifier  nos  jugements  : 
nous  aurons  du  moins  montré  la  voie  et  c'est  qudque  chose. 


n 


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LE   GEOGRAPHE   TOMAS    I.OPEZ  I39 


CHAPITRE  I 

Les  commencements  de  Tomas  Lopez.  —  Un  grand  ministre.  —  Le 
marquis  de  la  Ensenada  l'envoie  à  Paris.  —  Années  de  jeunesse  et  d'appren'is- 
sage  en  France.  —  Son  camarade  D.  Juan  de  la  Cruz  y  Olmedilla.  —  Les 
Atlas  de  Bohême,  d'Espagne  et  d'Amérique. 

Tomas  Lopez  de  Vargas  Machuoa,  nous  dit  Navarrete  \  naquit 
à  Madrid  le  21  décembre  1731,  de  Bernard  Lopez  et  de  Maria  de 
Vargas  Machuca,  tous  deux  originaires  de  Tolède.  Nous  aurions 
aimé  à  savoir  quelle  profession  exerçait  le  père  de  notre  géo- 
graphe et  à  quel  milieu  social  il  appartenait.  Ce  sont  là  des  préoc- 
cupations dont  jadis  ne  se  souciaient  guère  les  historiens  et  les 
biographes,  mais  qui  nous  paraissent  indispensables  aujourd'hui 
pour  expliquer  les  dispositions  et  le  caractère  des  individus,  car 
nous  faisons  justement  une  part  considérable  à  l'hérédité  dans 
nos  critiques. 

Une  lettre  manuscrite  inédite  de  Tomas  Lopez  '  adressée  au 
ministre  D"  Mariano  Luis  de  Urquijo  nous  fournit  un^détail  pré- 
cieux qui  vient  s'ajouter  à  ceux  que  va  nous  donner  Navarrete. 
Lopez  y  dit  :  le  marquis  de  Villarias,  premier  ministre  d'état  et  de 
grâce  et  justice,  me  fit  «dar  estudios,  y  en  el  ano  de  1752,  habia 
ya  hecho  un  curso  de  matematicas  en  el  Colegio  impérial  con 
el  P.  Werling  ».  Navarrete  ajoute  qu'il  avait  étudié  la  grammaire 
et  la  rhétorique  et  qu'il  avait  appris  le  dessin  à  l'Académie  de 
San  Fernando. 

Ces  renseignements  sont  incomplets  en  ce  sens  que  nous 
aurions  été  heureux  de  savoir  par  suite  de  quelles  circonstances 
le  ministre  s'était   intéressé   au    jeune    Lopez;    nous    aurions 


1 .  Biblioleca  nutriHma,  article  :  Tomas  l^pez. 

2.  Nous  reproduirons  in  extenso  en  annexe  cette  précieuse  lettre  de  Lopez 
qui  nous  fournit  sur  lui-même  et  sur  ses  enfants  des  renseignements  tout  à 
fait  ignorés  jusqu'ici. 


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140  GABRIEL   MARCEL 


désiré  apprendre  s'il  avait  montré  des  dispositions  particulières, 
un  goût  marqué  pour  la  géographie,  lorsqu'il  fut  envoyé  en 
1752  à  Paris  à  l'nge  de  vingt  ans  pour  y  apprendre  la  gravure 
des  cartes. 

A  cette  époque  dirigeait  les  affaires  un  homme  d'esprit  large 
et  ouvert,  D.  Cenon  de  Somodevilla,  marquis  delà  Ensenada,  qui 
sentait  tout  ce  qui  manquait  à  sa  patrie  et  qui  résolut  de  déve- 
lopper les  admirables  ressources  qu'elle  possède.  Dans  ce  but,  il 
lui  fallait  attirer  chez  elle  des  ingénieurs  et  des  ouvriers  des 
divers  corps  de  métiers,  des  savants  qui  en  exploreraient  les 
richesses  souterraines,  envoyer  en  même  temps  à  l'étranger 
des  jeunes  gens  qui  se  perfectionneraient  dans  leur  art  ou  leur 
métier  et  qui  rapporteraient  dans  leur  patrie  les  meilleures 
méthodes  et  les  procédés  les  plus  nouveaux.  11  fallait  en  un  mot 
mêler  plus  intimement  l'Espagne  au  mouvement  général  de  la 
civilisation  européenne. 

Ce  serait  sortir  de  notre  cadre  qu'exposer  ici  les  habiles 
mesures  que  le  marquis  de  la  Ensenada  prit  dans  les  différentes 
branches  <  guerre,  marine,  finances,  commerce,  arts  et  lettres, 
pour  réaliser  les  progrès  qu'il  se  proposait  et  dont  on  pourra 
trouver  le  détail  dans  l'excellente  monographie  que  M.  Rodriguez 
Villa  *  lui  a  consacrée.  Nous  nous  contenterons  de  résumer  ici 
rapidement  ce  qui  touche  plus  directement  à  notre  sujet. 

Excellent  administrateur,  Ensenada  avait  été  frappé  des  mul- 
tiples inconvénients  qu'il  rencontrait  à  ne  pas  posséder  une 
carte  du  pays  à  grande  échelle,  établie  sur  des  données  vraiment 
scientifiques. 


I.  Madrid,  Murillo,  1878,  in-80.  Voir  notamment  pages  144,  145  et  161. 
Tous  les  documents  mis  en  œuvre  par  M.  Rodrfguez  Villa  sont  empruntés 
aux  Archives  historiques  et  ceux  qui  n*ont  pas  de  cotes  proviennent  des 
archives  particulières  de  la  maison  de  la  Ensenada  comme  c*est  ici  le  cas. 
M.  Rodriguez  Viila  dit  que  l'article  du  Dictionnaire  historique  de  Grégoire 
relatif  au  marquis  de  la  Ensenada  est  faux  d'un  bout  à  Tautre. 


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LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  I4I 

Dans  une  Exposicion  adressée  à  Ferdinand  VI,  il  les  mettait 
habilement  en  relief,  disant  :  «  Non  seulement  nous  ne  possédons 
pas  de  carte  exacte  de  l'Espagne,  mais  nous  n'avons  pas  d'artiste 
qui  sache  la  graver  :  nous  sommes  réduits  à  nous  servir  de  celles 
très  imparfaites  qui  nous  viennent  de  France  et  de  Hollande. 
C'est  ainsi  que  nous  ignorons  la  véritable  situation  de  nos  villes 
et  leurs  distances  respectives,  ce  qui  est  pour  nous  une  honte.  » 

Il  veut,  dans  ce  but,  et  afin  d'obtenir  les  résultats  les  plus 
précis,  ajouter,  aux  excellents  instruments  qu'on  possède  à 
Madrid,  les  plus  nouveaux  et  les  plus  perfectionnés  qu'on  fera 
fabriquer  à  Londres  et  à  Paris.  Puis  il  énumère  tous  les  avantages 
qu'on  doit  tirer  de  l'établissement  d'une  carte  semblable  :  déve- 
loppement du  commerce,  de  l'industrie,  des  communications, 
ressources  et  produits  de  chaque  contrée,  renseignements  précieux 
pour  une  meilleure  et  plus  juste  répartition  des  impôts. 

Le  résultat  pratique  de  ces  judicieuses  réflexions  fut  l'envoi  à 
Paris  de  Tomas  Lopez  *  et  de  Juan  de  la  Cruz  pour  se  perfection- 
ner dans  la  gravure  des  cartes,  de  l'ornement  et  de  l'architecture, 
en  même  temps  que  de  Manuel  Salvador  Carmona  *  qui  devait 
y  étudier  la  gravure  en  taille  douce,  le  portrait  et  l'histoire,  et 
Alonso  Cruzado  la  gravure  en  pierres  fines. 

Dans  une  lettre  datée  du  20  avril  1752  et  adressée  à  D.  Agus- 
tin  de  Ordenana,  Luis  Ferrari  était  d'avis  que  ce  premier  envoi 
de  jeunes  élèves  devait  être  suivi  de  plusieurs  autres,  et  il  réglait 
d'avance    le    plan  de  leurs   occupations.   Un  graveur  français, 


I.  No  basta,  dit  Ensenada,  que  se  formen  y  levanten  las  cartas,  es  necesario 
que  haya  eu  el  reiao  quien  las  sepa  abrir,  sea  haciendo  venir  de  fuera  graba- 
dores  de  esta  profesion,  6  enviando  à  Paris  artistas  mozos  que  lo  apreadan . . 

Rodriguez  Villa,  loc,  cit. 

a.  Graveur  de  la  chambre  du  roi  d*Espagae,  S.  Carmona  naquit  à  Madrid  en 
17)0.  Entré  à  Paris  dans  Tatelier  de  Charies  Dupuis,  graveur  de  TAcadémie, 
il  y  fut  reçu  à  son  tour  le  3  octobre  1761.  De  retour  à  Madrid,  il  épousa  la 
fille  de  Raphaël  Mengs,  le  célèbre  peintre  de  portraits.  Il  mourut  à  Madrid 
en  1807,  après  avoir  publié  nombre  de  gravures  remarquables. 


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142  GABRIEL    MARCEL 


Guillaume  Nheulland  \  offrait  de  loger  deux  de  ces  jeunes  gens 
dans  sa  maison  au  prix  annuel  et  pour  chacun  de  1500  livres. 

Est-ce  chez  lui  que  descendirent  à  Paris  Tomas  Lopez  et 
Cruz  Cano  y  Olmedilla  ?  Nous  n'avons  pu  le  découvrir. 

Ce  fut,  dit  Lopez,  sur  la  proposition  de  D.  Jor^je  Juan  et  de 
D.  Anto  lio  de  Ulloa,  qu'il  fut  envoyé  à  Paris  «  par.i  estudiar 
geografia  y  levantar  el  mapa  de  Espana  ».  La  phrase  nous 
paraît  trop  concrète  et  l'on  doit  en  rétablir  ainsi  le  sens  :  Ce  sont 
ces  deux  officiers  qui,  consultés  par  le  marquis  de  la  Ensenada,  lui 
conseillèrent  d'envoyer  des  jeunes  gens  à  Paris  pour  s'y  perfec- 
tionner dans  les  mathématiques  et  s'y  mettre  en  état  de  lever  la 
carte  d'Espagne  à  leur  retour.  On  ne  comprendrait  pas  que  Lopez 
ait  pu,  en  France,  lever  la  carte  de  sa  patrie. 

De  ses  camarades,  celui  avec  qui  Lopez  fut,  toute  sa  vie,  lié 
d'une  façon  particulière,  c'est  D.  Juan  de  la  Cruz  Cano  y  Olme- 
dilla. Originaire  de  Madrid,  il  y  était  né  le  6  mai  1734  et  y  fut 
baptisé  dans  la  paroisse  de  Saint  Sébastien.  Il  se  prétendait  avec  rai- 
son parent  du  fameux  Melchor  Cano  et  était  frère  du  célèbre  D. 
Ramon  de  la  Cruz,  le  poète  vaudevilliste  à  qui  sa  connaissance 
du  français  et  des  pièces  de  théâtre  qu'on  jouait  à  Paris  à  cette 
époque  rendirent  de  grands  services  *.  Nous  aurons  plus  d'une 


I.  Né  vers  1700,  Dheulland,  mort  en  1770,  fut  graveur  de  la  marine.  Outre 
de  nombreuses  planches  d'architecture,  on  lui  doit  une  certaine  quantité  de 
cartes  géographiques.  Parmi  ses  œuvres  les  plus  connues  il  faut  citer  la 
gravure  du  fameux  plan  de  Paris,  dit  de  Tapisserie,  qui,  après  avoir  appartenu 
à  la  maison  de  Guise,  fut  acheté  en  1756,  sous  la  prévôté  de  Turgot,  par  la 
ville  de  Paris,  un  plan  de  Gibraltar  et  plusieurs  cartes  particulières  de  Saint- 
Domingue  et  des  Antilles.  Il  est  également  Tauteur  d*une  triangulation  des 
côtes  de  la  Provence.  Son  testament,  daté  du  28  février  1770,  se  trouve  aux 
Archives  de  la  Seine.  Nheulland,  dit  M.  Rodriguez  Villa,  «  que  estu'o  apa- 
labrado  para  venir  y  se  le  embarazô  la  corte  de  Francia,  se  ofrece  à  tener  dos 
en  su  casa  por  mil  y  quinicntas  libras  al  ano  cada  uno.  »  C'est  de  Dheulland 
qu'il  s'agit  dans  ce  passage  de  la  monographie  du  marquis  de  la  Ensenada. 

1.  «  Ramon  de  la  Cru7,  pocta  s  linetista  a  quien  sirviô  mucho,  comunicandole 
ideas  y  traducciones  dcl  teatro  francès  que  traxo   de   Francia,  siendo  muy 


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LE   GÈCXÎRAPHE   TOMAS   LOPEZ  I43 

fois  au  cours  de  cette  étude  à  reparler  de  Cruz,  géographe  très 
co  îsciencieux  qui  mourut  dans  la  misère. 

Où  se  logèrent  les  quatre  jeunes  gens  envoyés  à  Paris  par  le 
M'*  de  la  Ensenada  ?  Qaelle  fut  leur  existence:  ?  Quels  furent  leurs 
professeurs?  Cest  en  vain  que  njus  av'on»  cherché  dans  les 
bibliothèques  et  bs  archives  d^  France  quelques  renseignements 
qui  nous  auraient  été  infiniment  précieux.  En  Espagne,  tout  ce 
que  nous  apprend  F.  de  Navarrete  qui  travaillait  sur  des  docu- 
ra;înts  aujourd'hui  perdus  et  qui  possédait  la  tradition,  car  il 
avait  connu  les  fils  du  géographe  et  nombre  de  personnes  qui 
furent  en  rapports  avec  lui,  c'est  que  Lopez  suivit  trois  cours  de. 
mathématiques  au  collège  Mazarin  et  qu'il  assista  aux  leçons  de 
l'abbé  de  La  Caille  ' .  A  cette  époque  le  collège  Mazarin  n'était 
plus  l'institution  qu'avait  créée  son  fondateur  ;  et  un  certain 
nombre  de  savants  y  donnaient  des  cours  extrêmement  suivis. 
De  ces  derniers  était  celui  de  l'illustre  abbé  de  La  Caille  qui 
enseignait  les  mathématiques. 

Membre  de  l'Académie  des  Sciences  depuis  1741,  La  Caille 
était  très  lié  avec  Cassini  de  Tury  qu'il  aida  à  calculer  la  longueur 


apasionado  à  esta  clase  de  literatura  y  tambien  forxaba  sus  versos.  »  On  trou- 
vera de  curieux  détails  sur  le  frère  du  géographe  dans  l'ouvrage  de  M.  Cotarelo 
y  Mon  (Eiiîilio)  Don  Ramon  de  la  Cru:(  y  sus  obras,  Ensayo  hiogrdjico  y 
hiblio^rdfico , , ,  Madrid.  1899,  in- 80  de  612  pages.  «  En  el  consta  documen- 
talmente  que  D.  Ramon  naciô  en  Madrid  el  28  de  marzo  de  173 1  y  que  muriô 
el  5  de  marzo  de  1794,  en  la  casa,  calle  de  Cedaceros  no  i,  que  hace  esquina 
  la  Calle  de  Alcali  y  que  hoy,  cambiaJo  el  nombre,  se  llama  :  Calle  de 
Nicolas  Maria  Rivero.  En  esta  casa,  se  ha  colocado  una  lapida  de  marmoL 
con  inscripcion,  en  que  se  consignan  estos  datos.  »  (Lettre  de  M.  Femàndez, 
Duro,  Docum.  personnels). 

I.  Il  semble  d'après  les  termes  employés  par  Navarrete  dans  son  article  sur 
Lopez  dans  la  Biblioteca  maritima  qu'il  connut  la  lettre  du  3  janvier  1799 
adressée  par  Tomas  Lopez  au  ministre  L.  de  Urquijo  dont  nous  avons  déjà 
parlé.  Le  géographe  y  dit  :  «  Estuve  nueve  anos  en  aquella  ciudad,  asis- 
tiendo  pnntuaUfunte  2X  Colegio  de  Mazarin  à  las  lecciones  publicas  de  geograRa 
y  al  estudio  de  M.  d'Auville,  en  dondc  desempene  mi  obligacion  à  gusto  del 
£sc»oS.  D.  Jayme  Masones  de  Lima,  nuestro  embaxador.  » 


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1 


144  GABRIEL    MARCEL 


de  la  méridienne  qui,  passant  par  TObservatoire  de  Paris,  traver- 
sait toute  la  France.  Il  venait,  à  ce  moment,  de  rentrer  à  Paris, 
de  retour  de  son  voyage  au  Cap  de  Bonne  Espérance  où  il  était 
allé  observer  les  étoiles  australes. 

Lopez  nous  apprend  qu'il  fréquentait  aussi  le  cabinet  ou  l'ate- 
lier de  d'Anville,  l'illustre  géographe,  alors  dans  la  plénitude  de 
son  talent,  au  savoir  immense,  qui  avait  fait  une  étude  particu- 
lière de  la  géographie  historique  et  des  mesures  linéaires  employées 
par  les  anciens.  Avec  une  sagacité  merveilleuse  et  une  critique 
étonnante,  il  était  arrivé  à  des  résultats  précis  qui  lui  permirent 
de  rectifier  les  idées  erronées  qui  avaient  cours  de  son  temps. 
C'est  avec  le  même  esprit  critique  qu'il  dressa  ses  cartes  modernes, 
utilisant  les  innombrables  renseignements  qu'on  lui  envoyait  de 
tous  côtés,  pesant  les  témoignages  et  produisant  nombre  de 
cartes  infiniment  supérieures  à  celles  de  ses  contemporains.  Sa 
réputation  était  telle  que  le  cardinal  Passionei  l'appelait  le  dieu 
de  la  géographie. 

On  comprend  combien  dut  être  profitable  au  jeune  géographe 
espagnol  la  fréquentation  de  ce  savant  studieux  qui  ne  travail- 
lait pas  moins  de  quinze  heures  par  jour.  Là  sans  doute,  il  dut 
connaître  l'excellent  graveur  Guillaume  Delahaye  qui  a  gravé 
tant  de  cartes  pour  d'Anville  et  nous  ne  serions  pas  étonné  que 
Lopez  et  Cruz  aient  été  ses  élèves. 

La  correspondance  de  d'Anville  est  aujourd'hui  dispersée  ou 
perdue;  on  n'a  donc  pas  grande  chance  d'y  rencontrer  quelques 
renseignements  sur  les  pensionnaires  du  gouvernement  espagnol  ; 
d'autant  que  nous  savons  par  ce  que  nous  en  connaissons  qu-î 
d'Anville  n'y  donne  pas  de  renseignements  sur  son  existence  '. 

C'est  donc  une  vie  plutôt  laborieuse  que  les  deux  amis  menaient 
à  Paris.  Nous  en  avons  la  preuve,  car,  en  1755,  ils  publiaient  en 


I.  Nous  préparons  la  publication  de  la  Correspondance  de  d'Anville  avec  le 
chevalier  Hennin  qui  est  fort  intéressante  ;  nous  avons  donné  au  BulUttn  de 
géographie  historique  les  lettres  adressées  par  Passionei  à  d'Anville. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I45 

2  feuilles  une  carte  maritime  du  golfe  du  Mexique  et  des  Antilles 
qu'ils  dédiaient  au  roi  d'Espagne  Ferdinand  VI.  Nous  croyons  que 
cette  œuvre  de  jeunesse,  la  première  qu'ils  aient  dressée  et  mise 
au  jour,  est  assez  rare,  car  nous  n'en  avons  jamais  rencontré 
d'autre  exemplaire  que  celui  de  la  Bibliothèque  Nationale  de  Paris. 
Elle  n'est  ni  meilleure  ni  pire  que  les  cartes  contemporaines, 
mais  elle  gravée  avec  le  plus  grand  soin.  En  collaboration 
avec  J.  de  la  Cruz,  Lopez  publiait  aussi  en  1757  une  carte  qui 
s'est  obstinément  dérobée  à  nos  recherches  et  qui  a  pour  titre 
«  Mapa  de  la  America  septentrional  dividido  en  dos  partes.  En 
la  primera  sedescribenlasprovincias  segun  los  derechosquepiensa 
tener  a  ellas  la  corona  de  Francia.  En  la  segunda,  segun  las  pre- 
tenciones  de  Inglaterra.  » 

Plus  tard  Lopez  publiait  seul,  en  un  volume  in- 12,  un  petit 
atlas  de  l'Espagne  et  îles  adjacentes  avec  une  brève,  très  brève 
description  de  ses  provinces,  et  le  dédiait  à  D.  Jaime  Masones 
de  Lima  y  Soto  Mayor,  ambassadeur  d'Espagne  à  Paris,  en  lui 
disant  que  c'étaient  les  prémices  de  ses  travaux  géographiques, 
ce  qui  n'était  pas  absolument  exact  puisqu'il  avait  déjà  publié  avec 
Cruz  la  carte  du  golfe  du  Mexique  ;  c'est  la  première  fois  que 
nous  voyons  Lopez  se  qualifier  de  :  Pensionista  de  S.  M.  m  la 
Corte  de  Paris,  titre  qu'il  n'omettra  sur  aucune  de  ses  publications 
tant  qu'il  restera  à  Paris.  Bien  que  cet  ouvrage  soit  assez  médiocre, 
il  s'en  vendit,  la  même  année,  une  édition  à  Madrid,  chez  Antonio 
Sanz  avec  lequel  Lopez  eut  d'assez  longs  rapports  d'affaires. 
Enfin  une  troisième  édition  sans  lieu  d'impression  et  sans  date 
comprend  27  cartes  dont  les  unes  ont  été  remaniées  et  corrigées 
et  dont  les  autres  sont  nouvelles,  notamment  celles  de  Portugal 
qui  manquaient  dans  l'édition  originale  qui  n'était  composée  que 
de  21  cartes.  Cette  dernière  édition  dut  être  publiée  bien  plus 
tard,  car  les  dates  ont  été  grattées  sur  les  planches  originales  et 
on  y  trouve  les  environs  de  Madrid  (Cercanias  de  Madrid)  par 
Juan  Lopez,  fils  aîné  de  Thomas  comme  nous  le  verrons  un  peu 
plus  tard. 

REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  lo 


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GABRIEL    MARCEL 


même  année  1757,  Ix)pez  faisait  paraître  dans  la  capitale, 
îla  de  la  Paz,  chez  Ant.  Sanz,  un  atlas  in- 12  de  la  Bohême. 
t  une  publication  de  circonstance,  la  guerre  sévissant 
între  TAuiriche  et  la  Prusse,  que  notre  géographe  dédiait 
rancisco  Gaoïia  y  Portocarrero,  ministre  des  finances.  Dans 
au  lecteur,  Lopez  annonce  qu'il  exécute  les  cartes  de  la 
•halie,  de  la  Saxe  et  de  la  Prusse,  qui  paraîtront  sous  peu, 
mais  qui  ne  furent  jamiis  publiées  ;  il  ajoute  que,  si  son 
réussis^it,  il  donnerait  à  la  fin  de  la  campagne  un  extrait 
péditions  effectuées  par  les  deux  partis  en  l'accompagnant 
tes  géographiques,  sur  lesquelles  seraient  tracés  les  mou- 
its  des  troupes.  U  cite  enfin  comme  ses  autorités  les  cartes 
bias  Maier  et  de  Mullcr. 

is  trouvons  encore  un  petit  plan  de  Madrid  dans  la  Guia 
steros  pour  1758,  mais  qui  porte  la  date  1757. 
tivité  de  Lopez  ne  s'arrête  pas,  car.  Tannée  suivante, 
io  Sanz  met  au  ]OiirV Atlas  geogrâfico  de  la  Afnerica  seplen- 
y  méridional  en  un  volume  in-8°  que  Fauteur  dédie  à 
and  VI  et  qu'il  orne  du  portrait  du  roi.  C'est  le  troi- 
ouvrage  qu'il  donne  pour  son  premier  essai  :  «  Estosson, 
los  primeros  ensaios  de  mis  tareas  geogrâficas.  »  Comme 
s  est  impossible  de  croire  que  Lopez  ait  oublié  ses  publi- 
j  antérieures  dont  la  première,  faite  en  collaboration  avec 
î  Cruz,  avait  été  dédiée  au  même  Ferdinand  VI,  nous  pen- 
|u'il  espérait,  par  cette  déclaration  inexacte,  s'attirer  les 
s  grâces  du  souverain. 

atlas  est  surtout  destiné  à  représenter  les  provinces  appar- 
à  l'Espagne  dans  les  deux  Amériques  :  Lopez  dit  dans  son 
u  lecteur  qu'il  a  été  amené  à  représenter  ces  provinces  à 
lelles  différentes  pour  donner  à  l'atlas  une  uniformité  géné- 
I  s'est  servi  des  cartes  de  Poppleetded'Anville,  de  quelques 
ires  particuliers,  notamment  dj  fragments  de  ceux  de  Mal- 
3,  et  les  plans  de  vi. les  ont  été  réduits  de  ceux  de  Jorge  Juan, 
de  Ulloa  et  de  Frézier.  Connue  on  le  voit,  la  part  per- 


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î^»>*3?t?Sç'J 


LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  I47 

sonnelle  de  Lopez  est  fort  mince,  et  ces  divers  ouvrages  ne  sont 
guèreque  ceux  d'un  écolier  qui  n  ose  encore  prendre  l'initiative  de 
travailler  seul  et  se  contente  de  réduire  des  cartes  existantes  ou 
de  les  changer  d'échelle.  Cet  atlas  eut  cependant  un  succès  consi- 
dérable en  Amérique,  ainsi  que  le  constate  M.  J.  T.  Médina  dans 
son  Ensayo  cerca  de  un  a  mapoieca  chilena, 

L'édifeur  Sanz  publiait  i  Madrid  un  guide  des  étrangers;  Lopez 
y  grave  le  plan  de  Madrid  et  le  réduit  de  celui  de  Ventura  Rodri- 
guez  pour  l'an  1759  puis  il  dessine  la  carte  d'Espagne  pour  la  Guia 
de  1760.  Ce  sont  là  des  travaux  sans  personnalité  qui  n  ont  eu 
d'autre  mérite  pour  Tau'eur  que  de  lui  procurer  quelque  argent. 
Telles  sont  les  œuvres  que  Lopez  exécuta  à  Paris. 

CHAPITRE    II 

Retour  à  Madrid.  —  Commencements  difficiles  et  besognes  secondaires.  — 
Premières  cartes  des  provinces  de  l'Espagne.  —  Lopez  devient  son  propre 
éditeur.  —  Labeur  et  fécondité.  —  La  carte  des  PP.  Martinez  et  de  La  Vega 
deux  fois  perdue,  deux  fois  retrouvée.  —  Son  histoire  et  ses  auteurs. 

En  1760  Lopez  rentra  à  Midril,  soit  qu'il  jugeât  ses  études 
terminées,  soit  qu'il  fût  rappelé  par  le  gouvernement.  Il  nous 
apprend  lui-même  dans  la  pétition  à  D.  Luis  de  Urquijo  que 
sur  Kl  proposition  du  marquis  de  Squilace  il  reçut  du  Roi  une 
pension  annuelle  de  cent  doublons. 

L'année  1761   est  marquée  par  la  publication  des  cartes  de  ^ 

Jaen,  de  Grenade  et  de  Cordoue;  ce  n'est  plus  maintenant  chez  j 
l'éditeur  Sanz  qu'elles  sent  mises  en   vente  mais  bien  :   Calle                                ^     1 

anchaf rente  el  monasterio  de  S.  Bernardoy  y  en  casa  del  autor  calle  J 
del  Ave  Maria^  esquina  de  la  del  Ohiw  en  la  casa  nneva.  Il  demeu-                              *    il 

rait  là  au  second  dans  une  maison  neuve  qui  est  parfois  désignée  J 

sous  le  nom  de  casa  de  los  naturales  ;  mais  toutes  ces  explications,  | 

tous  ces  signes  distinctifs  empruntés  à  une  enseigne  ou  à  une  '^ 

particularité  topographique,  ne  valaient  pas  un  numéro;  il  faut  %| 

avouer  que  notre  façon  de  procéder  est  infiniment  supérieure  à  | 

■I 
J 


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148  GABRIEL    MARCEL 


celle  qu'on  employait  à  cette  époque.  Ce  que  nous  pouvons  dire, 
c'est  que  la  grande  rue  (calle  ancha)  de  Saint-Bernard  qui  existe 
encore  aujourd'hui,  courait  depuis  la  place  Santo  Domingo  jus- 
qu'à la  porte  de  Fuencarral  ;  mais  le  plan  de  Madrid  en  neuf 
feuilles  de  Ant°  Espinosa  de los  Monteros,  daté  de  1763,  ne  nous 
indique  pas  où  se  trouvait  placé  le  monastère  de  Saint-Bernard, 
non  plus  que  les  rues  de  l'Ave  Maria  ou  de  l'Orme  (Olmo),  etle 
plan  de  Lopez  lui-même,  qui  est  de  1785,  ne  nous  renseigne 
pas  davantage.  Notre  géographe  devient  alors  son  propre  éditeur 
et  par  là  même  supprime  la  remise  qu'il  était  obligé  de  consentir 
à  Sanz. 

L'année  1762  vit  paraître  à  Madrid  chez  Lopez  avec  un  titre 
en  espagnol  une  carte  d'Espagne  due  à  J.  B.  Nolin  et  par  lui 
dédiée  à  Philippe  V,  et  un  atlas  d'Espagne  et  de  Portugal  par 
Du  Trallage  connu  sous  le  nom  de  Tillemont  et  l'abbé  Bau- 
drand,  carte  publiée  par  J.  B.  Nollin.  Ces  deux  productions  se 
trouvaient  à  Madrid  en  casa  de  Thomas  Lope:^  pensionista  de  5.  M. 
C*  et  à  Paris  chez  le  sieur  Julien,  Hôtel  de  Soubise.  La  part  de 
Lopez  est  nulle  dans  la  première  de  ces  cartes  et  nous  ne  les 
citons  ici  qu'afin  de  montrer  l'ancienneté  des  procédés  encore 
employés  de  nos  jours  par  les  éditeurs  de  publier  de  vieilles 
cartes  en  ne  les  rajeunissant  qu'en  changeant  la  date.  Il  est  pour 
nous  évident  que  nous  ne  connaissons  pas  toutes  les  œuvres  de 
Lopez  à  cette  époque.  Ses  commencements  furent  assez  diflSciles 
et  il  dut  se  livrer  comme  nous  l'avons  tous  fait  à  des  besognes 
infimes  qui  lui  permettaient  de  vivre,  mais  qu'il  ne  voulait  pas 
signer  et  nous  ne  connaîtrons  vraisemblablement  jamais  cts 
œuvres  anonymes  qui  n'ajouteraient  d'ailleurs  rien  à  sa  répu- 
tation. 

Dans  l'atlas  d'Espagne  et  de  Portugal  seule  une  carte  de  ce  der- 
nier pays  est  due  à  Lopez  qui  assure  l'avoir  construite  sur  des 
mémoires  modernes. 

Des  cartes  des  royaumes  de  Valence,  de  la  province  de  l'Es- 
tremadura,  des  partidos  de  Llerena  et  de  Merida,  de  la  Louisiane, 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I49 

œuvre  de  circonstance,  car  cette  province  venait  d'être  cédée  avec 
la  Nouvelle  Orléans  à  TEspagne  par  Louis  XV,  celles  du  détroit 
de  Gibraltar,  du  royaume  de  Portugal  et  de  ses  diverses  provinces 
témoignent  de  l'activité  scientifique  de  Th.  Lopez  pendant  cette 
année  1762.  C'est  à  cette  époque  que  nous  le  voyons  prendre  le 
titre  de  pensionnaire  du  Roi. 

L'année  suivante,  notre  géographe  publie  une  Descripcion  de  la 
provincia  de  Madrid,  chez  Joaquin  Ibarra,  en  un  volume  in- 16  de 
vm-2i6  pages,  avec  une  carte  qui  mesure  0,383  XO,39. 

Cet  ouvrage  est  dédié  au  M"  de  Grimaldi,  bien  connu  par  son 
inclination,  dit  Lopez,  pour  les  arts  et  les  sciences.  Il  ajoute 
modestement  :  «  Si  en  esta  pequena  obra  encontrase  V.  E.  algo 
bueno,  sera  de  Cil  Gonzalez  Davila,  del  licenciado  Gerônymo 
de  Quintana,  de  Fr.  Francisco  de  los  Santos  y  de  otros,  lo  malo 
es  mio  ».  Les  permis  d'imprimer  sont  du  26  avril  et  du  8  juillet 
1763. 

La  carte,  dit  Lopez,  est  dessinée  d'après  la  grande  carte  topo- 
graphique faite  vers  1740.  Il  n'y  manque  aucune  localité,  on  y 
trouve  les  ventas,  les  arroyos  et  jusqu'aux  moulins.  Toutes  ces 
particularités  enrichissent  notre  carte  et  font  défaut  dans  toutes 
celles  qui  ont  été  publiées  jusqu'ici.  La  carte  d'Espagne  à  laquelle 
Lopez  fait  allusion  ici  fut  longtemps  considérée  comme  perdue. 
C'est  celle  qui  fut  levée  de  1739  à  1743  par  les  PP.  Martinez  et 
de  la  Vega. 

Nous  aurions  aimé  donner  ici  quelques  renseignements  et  sur 
la  façon  dont  fat  dressée,  selon  les  principes  de  la  trigonométrie 
rectiligne,  cette  carte  qui  devait  embrasser  toute  l'Espagne,  nous 
ne  disons  pas  la  péninsule  tout  entière,  et  sur  les  savants  qui 
furent  chargés  de  ces  opérations,  mais  c'est  en  vain  que  nous 
avons  fouillé  les  Archives  historiques  nationales  de  Madrid  et 
celles  de  l'Académie  de  l'Histoire;  nous  n'avons  trouvé  aucun 
document  qui  se  rapportât  à  cette  entreprise  et  l'excellente 
bibliographie  de  Sommervogel  est  absolument  muette  au  sujet  de 
ces  deux  pères  jésuites. 


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1)0  GABRIEL    MARCEL 


Ce  document  est  trop  important  par  lui-même,  il  a  rendu  trop 
de  services  à  T.  Lopez  et  à  son  fils  pour  que  nous  ne  tenions 
pas  à  résumer  ici  tout  ce  qui  en  est  parvenu  à  notre  connaissance. 

Antillon  est  le  premier  qui  dans  une  note  de  ses  Lecciones  de 
geografia  \  note  qui  a  longtemps  passé  inaperçue  et  qui  n'a  été 
remise  en  lumière  que  par  notre  excellent  ami  D.  Ricardo  Bel- 
trân  y  Rospide,  nous  fournit  quelques  renseignements  sur  cette 
tentative. 

«  Au  temps  de  Philippe  V  et  sous  les  auspices  du  marquis  de  la 
Ensenada,  dit  Antillon  %  furent  faites  dans  toutes  les  audiences, 
des  opérations  géométriques  pour  arriver  à  construire  une  carte 
exacte  et  circonstanciée  d'Espagne.  Par  suite  de  ces  opérations,  les 
PP.  Jésuites  Martinez  et  de  la  Vega  levèrent  cette  carte  de  1739 
à  1743.  Elle  est  parfaitement  dessinée  avec  un  précieux  détail  des 
montagnes,  rivières  et  autres  accidents  de  géographie  physique. 
Elle  se  trouve  dans  la  bibliothèque  du  duc  de  Tlnfantado  où  l'a 
copiée  un  de  mes  amis  entre  les  mains  de  qui  je  Tai  vue  divi- 
sée en  vini;t-trois  feuilles.  Il  est  regrettable  que  ce  résultat  de  nos 
travaux  géographiques  si  utile  et  si  nécessaire  pour  les  besoins 
du  gouvernement  et  les  investigations  littéraires  n'ait  pas  été 
publié  et  soit  resté  jusqu'ici  confiné  dans  les  sombres  recoins 
d'archives:  » 

Il  y  a  !à  une  légère  inexactitude  car,  en  1739,  Ensenada  n'était 
pas  ministre,  mais  passons. 

L'éminent  secrétaire  perpétuel,  notre  cher  ami  D.  Cesâreo  Fer- 
nândez  Duro,  qui  a  relaté  ce  qui  précède  dans  le  Bulletin  de  VAcadi- 
miede  VHistoire  ',  ajoute  en  note  :  «Le  8  juin  i88r,  la  Direction 


1.  Lecciones  de  geografia  astronômica,  natural  y  politica...  —  Madrid, 
imp.  real,  1804,  T.  I,  Discurso  preliminar,  p.  27. 

2.  Isidore  de  Antillon,  geôgrafo,  historiador  y  politico.  Disciirsos  leidosante 
la  Real  Academia  de  la  Historia  en  la  recepcion  pùblica  de  don  Ricardo  Bel- 
trany  Rospide  el  dia  31  de  mayo  de  1903.  —  MaJrid,  imp.  del  Depôsito  de  la 
Guerra,  1903,  in-80,  p.  86  note  et  passim. 

3.  Décembre  1899,  p.  521. 


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LE   GÉOCTRAPHE  TOMAS    LOPEZ  I5I 

de  l'Instruction  publique  fit  part  à  notre  Académie  d'une  demande 
ainsi  conçue  :  D.  José  Malo  y  Molina,  résidant  en  cette  ville,  au 
nom  de  D.  Luis  Maritonera,  j'ai  l'honneur  de  vous  informer 
qu'au  mois  d'août  ou  de  septembre  dernier  fut  proposé  à  S.  E. 
le  ministre  de  Fomento,  O'^  de  Toreno,  l'acquisition  de  la  carte 
d'Espagne  que  le  roi  Philippe  V  avait  chargé  les  PP.  Martinez  et 
de  la  Vega  de  lever,  mais  le  prix  de  6.000  réaux  qu'on  lui  offrit, 
n'ayant  pas  paru  suffisant  au  possesseur,  il  retira  sa  demande. 
Puis  des  circonstances  particulières  l'ayant  décidé  à  accepter  cette 
offre,  je  vous  envoie  cette  lettre  en  vous  priant  de  vouloir  bien 
prendre  les  dispositions  que  vous  croirez  convenables  pour  réali- 
ser cette  acquisition.  » 

L'Académie,  ajoute  M.  Ferndndez  Duro,  demanda  son  avis  au 
colonel  G)ello,  mais,  avant  que  celui-ci  l'eût  formulé,  le  pro- 
priétaire du  document  en  avait  demandé  la  restitution  qui  eut 
lieu  le  16  juillet. 

Depuis  cette  époque,  on  n'avait  plus  entendu  parler  de  cette 
carte,  lorsque  dans  sa  séance  du  5  avril  1904,  un  des  membres 
de  la  Société  de  géographie,  M.  Vera  S  lui  présenta  une  carte 
manuscrite  de  l'Espagne  qui  lui  paraissait  être  celle  des  PP.  Mar- 
tinez et  de  la  Vega.  G)mme  l'original  de  ce  document  inédit  et 
la  seule  copie  dont  on  avait  connaissance  étaient  tenus  pour 
disparus,  la  Société  nomma  une  commission  composée  de  M.  le 
général  Benitez,  ancien  directeur  du  Dépôt  de  la  Guerre  et  depuis 
membre  de  l'Académie  des  Sciences,  et  de  MM.  Jiménez  et  Bel- 
tran  pour  l'examiner  et  se  rendre  compte  s'il  serait  possible  de 
l'acquérir  afin  de  la  conserver  dans  la  bibliothèque  de  la  Société. 

Dès  la  séance  suivante  %  quelques  renseignements  complémen- 
taires furent  donnés  par  la  commission  chargée  de  l'examen  de 
la  carte.  Il  lui  avait  paru  que  le  document  offert  était  la  copie 
dont  parle  Antilion  et  que  l'ami  entre  les  mains  duquel  il  l'avait 

1.  Boletin  de  la  real  So.:iedad  Geogiàfîca,  1904,  p.  49$. 

2.  Id.,  pp.  s  19  et  529. 


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GABRIEL   MARCEL 


e  pouvait  être  que  Tomas  Lopez,  son  confrère  en  études 
iphiques  et  son  collègue  à  TAcadémie. 
général  Benitez  ajouta  que  sur  cette  carte,  l'orographie 
racée  de  deux  manières  différentes  :  en  perspective  avec 
;s  et  en  projection  horizontale,  procédés  qu'on  trouve  sur 
es  cartes  de  la  même  époque,  le  premier  employé  pour  la 
entation  des  grandes  cordillères  et  le  second  réser\'é  aux 
es  orographiques  moins  importants. 
[.  Vera  et  Beltrân  se  rencontrèrent  avec  le  propriétaire  de 
►ièce  curieuse,  descendant  de  Thomas  et  de  Juan  Lopez,  qui 
cette  carte  en  sa  possession,  depuis  le  premier  tiers  du 
ècle. 

membres  présentèrent  en  même  temps  un  certain  nombre 
:uments  qui  leur  avaient  été  confiés  par  la  même  per- 
et  parmi  lesquels  ne  s'en  trouvait  qu'un  seul  relatif  à  la 
c'est  une  note  rédigée  en  1843  par  D.  Pedro  Martin  Lopez 
mes  analogues  à  ceux  employés  par  Antillon,  et  ajoutant 
i  carte  était  incomplète  —  comme  elle  l'est  en  eflfet,  cer- 
provinces  n'ayant  pas  été  levées  géométriquement.  Dans 
Jance  suivante,  M.  Beltrdn  ayant  ajouté  que  le  proprié- 
le  la  carte  en  demandait  25.000  pesetas,  la  commission 
vis  de  renoncer  à  poursuivre  l'acquisition  de  ce  document, 
îsant  il  est  vrai,  mais  dont  le  prix  était  aussi  exorbitant 
isproportionné. 

lis  moi-même  à  Madrid  en  avril  1904,  et  j'assistais  aux 
s  de  la  Société  de  géographie  dont  je  viens  de  parler, 
le  j'eus  en  ce  moment  entre  les  mains  la  carte  des 
artinez  et  de  la  Vega  et  que  j'ai  alors  consigné  par  écrit 
les-unes  de  mes  remarques,  je  puis  compléter  les  informa- 
ci-dessus. 

te  carte  mesure  2™  20  de  hauteur  sur  autant  de  largeur; 
t  manuscrite  et  en  couleurs,  elle  a  été  découpée,  contre- 
sur  papier,  puis  sur  toile.  Une  partie  a  été  dessinée  direc- 
t  sur  le  papier  qui  sert  de  doublure,  soit  qu'il  y  ait  eu  des 


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LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  153 

correaions  à  faire,  soit  parce  que  tout  le  sud  de  l'Espagne  et  le 
Maroc  étaient  en  mauvais  état  dans  Toriginal. 

Elle  a  pour  titre  :  Exposicion  |  de  las  operaciones  geometricas 
I  hechas  por  orden  del  Rey  N.  S.  Phelipe  V  |  en  todas  las 
Audiencias  reaies  |  situadas  entre  los  limites  de  Francia  y  de 
Portugal  para  |  acertar  a  formar  una  (sic)  Mapa  exacta  (sic)  y 
circunstanciado  de  |  toda  la  Espana.  Obra  empresa  bajo  los  aus- 
picios  I  del  Excelentisimo  S'  Marques  de  la  Ensenada  y  |  Execu- 
tada  por  los  RR.  PP.  Martinez  y  de  La  Vega  |  de  la  Compania 
de  Jésus  desde  el  ano  1739  hasta  el  ano  1743. 

Cette  pièce  présente  certaines  particularités  tout  à  fait  remar- 
quables, prouvant  que  celui  qui  Ta  dessinée  savait  le  français  ;  ce 
n'est  donc  sûrement  pas  l'original,  mais  une  copie  due  à  Tho- 
mas ou  à  Juan  Lopez  qui  tous  deux  résidèrent  assez  longtemps  à 
Paris  pour  savoir  à  fond  notre  langue.  C'est  ainsi  qu'on  remarque 
sur  la  côte  d'Afrique  un  certain  nombre  de  noms  de  localités 
orthographiés  à  la  française  et  dans  d'autres  régions,  en  Catalogne 
et  en  Castille  notamment,  des  mots  français,  col,  plaine,  etc., 
mis  à  la  place  de  leurs  équivalents  espagnols. 

Une  note  sur  la  carte  explique  que  la  partie  du  N.-O.  de 
l'Espagne  est  restée  en  blanc  parce  que  les  opérations  géomé- 
triques n'y  ont  pas  été  faites  et,  de  ce  que  le  cartouche  qui  ren- 
ferme le  titre  se  trouve  à  la  place  que  devraient  occuper  les 
Baléares,  nous  sommes  amené  à  conclure  que  cet  archipel  n'avait 
pas  été  levé  non  plus. 

Dans  le  coin  supérieur  droit  se  trouve  la  «  Nota  »  suivante  : 
Los  confines  de  Aragon  y  de  la  Navarra  estan  representados  en 
esta  (sic)  mapa  conformemente  al  Tratado  de  los  Pirineos  del 
ano  1659  y  reaificados  sobre  el  Tratado  de  comercio  hecho  el 
24  de  agosto  del  ano  1694  entre  las  fronteras  de  Bayona  y  del 
Pais  de  Lavour  por  una  .parte  y  la  provincia  de  Guipuzcoa  por 
otra. 

Por  lo  que  u  ca  a  la  Cataluna,  los  limites  estan  represen- 
tados en  esta  (sic)  mapa  conformemente  à  la  Convencion  esta- 


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GABRIEL    MARCEL 


i  entre  los  Comisarios  de  Espana  y  los  de  Francia  en  exe- 

imais  cette  carte  revient  au  jour,  nous  en  aurons  assez  dit, 
is-nous,  pour  qu'elle  soit  facilement  reconnue.  Nous  ne 
ns  qu'approuver  les  conclusions  de  la  Société  de  géographie 
idrid  qui  repoussa  à  l'unanimité  les  exigences  folles  du  pro- 
re.  Il  n'est  personne,  pas  même  un  Américain,  il  n'est,  en 
is,  pas  un  établissement  scientifique  en  Europe  qui  soit  assez 
lent  doté  pour  consacrer  25.000  pesetas  à  l'acquisition  d'un 
lent  qui  n'est  en  réalité  qu'une  copie  et  dont  l'original  n'est 
nblablement  pas  définitivement  perdu, 
nme  nous  le  disions  plus  haut,  il  est  une  chose  qui  nous  a 
ent  frappé,  c'est  que  l'on  ne  possède  aucun  renseigne- 
biographique  sur  les  deux  jésuites  qui  furent  chargés  de  cet 
tant  travail.  Leurs  études  antérieures,  pensions-nous,  leur 
our  les  mathématiques  ou  l'astronomie,  leurs  publications 
it  dû  les  désigner  au  choix  du  ministre  et,  par  cela  même, 

être  possible  de  trouver  sur  eux  quelque  renseignement. 

nous  sommes  absolument  trompé  et  le  résultat  de  nos 
ches  a  été  complètement  contraire  à  nos  hypothèses,  quelque 
mblables  qu'elles  fussent. 

es  avoir  fouillé  les  archives  et  les  bibliothèques  publiques  de 
d,  nous  nous  sommes  adressé  à  notre  excellent  collègue  de 
émie  de  l'Histoire,  le  très  R.  P.  Fidel  Fita,  supérieur  de  la 
nce  de  Madrid,  avec  lequel  nous  sommes  en  rapports  depuis 
et  dont  l'obligeance  est  aussi  connueque  la  science;  et  voici 
iclusions  auxquelles  il  est  arrivé. 

Pères  jésuites  Martinez  et  de  la  Vega  '  figurent  au  catalogue 


3s  PP.  Martinez  y  de  la  V'ega  que  levantaron  el  piano  geogrdfico  de 
entre  los  anos  1759  y  1745,  aparecea  con  estos  apellidos  en  los  calâ- 
il  Colegio  Impérial  de  Madrid  coa  los  nombres  el  primero  de  Carlos  y 
ido  de  Claudio.  Uno  y  oiro  fueron  profesores  de  gramdiica  durante 
;  anos,  lo  que  no  impedia  que  se  dedicasen  à  estudios  subahemos  en  el 
que  no  les  absorbfa  el  cumplimienio  oficial  de  su  cargo. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I55 

du  Collège  impérial  de  Madrid  sous  les  prénoms  de  Carlos  et  de 
Claudio.  Tous  deux  professèrent  la  grammaire  de  longues  années, 
ce  qui  ne  les  empêcha  pas  de  s'adonner  à  des  études  bien  diffé- 
rentes. 

Le  P.  Carlos  Martinez  naquit  à  Molinade  Aragon  en  1710  et 
mourut  à  Madrid  le  2  mai  1774.  Il  remplit  également  les  fonc- 
tions de  procureur,  ce  qui  l'obligeait  à  entretenir  la  correspon- 
dance avec  toutes  les  résidences  et  les  collèges  d'Espagne  et 
d'Outremer. 

Né  à  Madrid  le  30  octobre  1680,  le  P.  Claude  de  la  Vega  entra 
dans  l'ordre  en  1700,  occupa  dix-huit  ans  la  chaire  de  grammaire, 
deux  ans  celle  de  rhétorique  et  mourut  dans  la  même  ville  le 
12  novembre  1748. 

Ce  sont  les  seuls  jésuites  qui,  figurant  sur  les  registres  de  Madrid 
pendant  cet  intervalle  de  1739  à  1743,  paraissent  répondre  à  la 
question  de  manière  que  s'il  n'y  a  pas  certitude  absolue  que  ceux-ci 
soient  les  auteurs  de  la  carte  d'Espagne,  il  y  a  cependant  suffisante 
probabilité. 

Nous  n'avons  qu'une  réflexion  à  ajouter  à  la  note  rédigée  par  le 
R.  P.  F.  Fita  ;  comment  se  fait-il  qu'on  ait  été  chercher  pour  lever 


El  P.  Carlos  Martinez  naciô  en  Molina  de  Aragon  el  ano  17 10  y  falleciô  en 
Madrid  el  dia  2  de  mayo  de  1774.  Ejerciô  tambien  el  ofîcio  de  Procurador  con 
el  cual  estaba  enlazado  el  de  tener  correspondencia  con  todas  las  residencias 
y  colegios  de  la  Compania  en  Espana  y  Ultramar. 

El  P.  Claudio  de  la  V^a  naciô  en  Madrid  el  dia  30  de  octubre  de  16S0. 
Ingresô  en  la  Ordcn  en  1700,  y  después  de  haber  regentado  durante  18  anos  la 
càtedra  de  gramàtica  y  dos  anos  mds  la  de  Retôrica,  muriô  en  Madrid  el  12  de 
noviembrede  1748. 

Otros  individuos  de  la  Compania  apellidados  Martfnez  y  de  la  Vega  no  se 
encuentran  que  en  el  intervalo  de  1739  à  1743,  pudiesen  llenar  los  requisitos 
que  expresa  la  consulta  à  propôsito  del  sobredicho  mapa  geogrdfîco  de  Espana  ; 
por  lo  cual,  si  bien  no  puede  aHrmarse  con  entera  certidumbre  que  fuesen  ellos 
autores  del  mapa  ;  hay  bastantc  fundamento  para  atribuirselo. 

Madrid  27  de  abri!  de  1906. 

Fidel  Fita. 


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GABRIEL    MARCEL 


:  carte  d*Espagne,  deux  professeurs  de  grammaire  que  rien  ne 
gnait  à  l'attention  du  gouvernement?  C'est  ce  que  nous  ne 
vons  comprendre,  et  nous  nous  demandons  si  ce  sont  bien  ceux- 
t  non  pas  deux  hommes  plus  habitués  aux  opérations  géomé- 
ues  et  trigonométriques  à  qui  Ton  doit  cette  carte  irritante  qui 
lève  tant  de  problèmes. 

2e  document  n'est  pas  le  seul  que  Lopez  ait  pu  consulter  avec  pro- 
nous  verrons  bientôt  que  son  titre  de  géographe  des  Domaines 
Roi  qui  lui  fut  accordé  le  20  février  1770'  lui  ouvrit  bien 
portes  et  lui  permit  de  consulter  nombre  de  mémoires  et  de 
uments  comme  la  carte  de  la  province  de  Tolède  qui  ne  fut 
lais  publiée  et  qui  sont  vraisemblablement  encore  cachés  dans 
îlques  archives  officielles  ou  particulières.  Le  public  ne  sait 
le  grand  nombre  de  riches  bibliothèques  qui  existent  encore 
Espagne  et  dont  les  propriétaires  ne  connaissent  pas  eux- 
mes  l'intérêt,  la  rareté  et  par  conséquent  pas  le  prix  des 
;ors  qu'ils  possèdent  sans  s'en  douter.  Combien  aussi  de  ces 
liothèques  conventuelles  dont  jamais  aucun  livre  n'est  sorti 
uis  qu'il  y  est  entré  ? 

CHAPITRE    m 

ivité  scientifique  de  Lopez.  —  Principes  géographiques  appliqués  à  l'usage 
es  cartes.  —  Changement  de  domicile.  —  Les  honneurs.  —  Discours  de 
^cepiion  à  TAcadémie  de  l'Histoire. 

^  production  de  Lopez  semble  un  peu  se  ralentir  les  années 
mantes  :  avec  la  carte  des  évèchés  de  Orense  et  de  Mondoiïedo 
î  Lopez  grave  pour  Cornide  dans  la  Espaha  sagrada  de  Florez 
1763  et  1764,  nous  ne  connaissons  de  lui  que  quelques  petites 
tes  parues  dans  la  Guia  de  forasteros  ou  Kalendario  manual 
Lé  par  Antonio  Sanz.  L'auteur,  publiant  en  1767  une  petite 

.  Navarrete,  Bibliogr.  maritiwa.  Loc.  cit. 


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LE    GÉOGRAPHE   TOMAS    LOPEZ  I57 

table  de  l'Espagne  divisée  en  provinces,  a  soin  de  nous  prévenir 
qu'il  continue  à  travailler  aux  cartes  particulières.  Cet  avis  n'était 
pas  inutile.  En  1764  et  l'année  suivante  il  publie  pour  son 
compte  une  carte  de  la  province  de  la  Manche.  En  1766,  parais- 
sent des  tables  de  l'Estremadura  et  de  l'évêché  de  Cuenca  ;  nous 
avons  aussi  trouvé  au  Dépôt  de  la  guerre  de  Madrid  un  croquis 
très  avancé  avec  annotations  manuscrites  de  la  province  de  Gua- 
dalajara. 

Lopez  se  trçuve  alors  dans  une  période  de  véritable  activité  scien- 
tifique, les  cartes  succèdent  aux  cartes.  En  1767,  ce  sont  le 
royaume  de  Séville,  l'Espagne  divisée  en  ses  provinces,  le  partido 
de  Madrid;  en  1768  le  senorio  de  Biscaye,  l'évêché  de  Lugo,  le 
royaume  de  Murcie,  la  province  de  Tolède  ;  en  1769,  nouvelle 
édition  de  la  Biscaye,  la  province  d'Avila,  le  partido  d'Almonacid 
de  Zorita,  la  Rioja,  puis  une  carte  d'Europe  et  une  de  l'île  de  Corse 
sur  laquelle  l'attention  publique  avait  été  attirée  par  la  lutte  de 
Paoli  contre  la  France. 

Remarquons  en  passant  que  jamais  T.  Lopez  ne  laissa  passer 
l'occasion  de  lancer  une  carte  de  pays  ou  un  plan  de  ville 
lorsqu'un  événement  militaire  lui  donne  un  regain  d'actua- 
lité. On  dirait  aujourd'hui  de  lui,  c'est  un  homme  pratique. 

En  1770,  virent  le  jour  les  provinces  de  Guipuzcoa,  d'Avila,  la 
baie  d'Alger  et  ses  environs,  théâtre  d'une  expédition  malheureuse 
des  Espagnols  sous  le  commandement  du  comte  O'Reilly  %  une 
carte  d'Espagne  et  le  Guipuzcoa  dont  Gùssefeld  devait  se  servir 
pour  sa  table  des  provinces  de  Guipuzcoa,  d'Alava  et  de  Biscaye. 
L'année  suivante  il  ne  publie  qu'une  mappemonde  et  la  carte 
d'Afrique,  tandis  qu'en  1772  il  fait  paraître  l'Asie,  l'Amérique,  il 
prépare  les  cartes  de  la  province  de  Madrid  et  des  îles  Majorque 
et  Cabrera  qui  ne  seront  rendues  publiques  que  l'année  suivante 
avec  les  provinces  de  Ségovie  et  de  Zamora. 

I .  On  trouvera  le  récit  de  cette  expédition  au  tome  VII  de  :  Femandez  Duro, 
Armada  espanola,.. 


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GABRIEL   MARCEL 


74  paraissent  les  cartes  de  la  Terre  Sainte,  celle  dupartido 
1  de  Laredo  et,  pour  Garma  y  Duran,  il  grave  celle  de  Tévê- 
Barcelone. 

énumération  est  fastidieuse,  nous  le  reconnaissons,  mais 
possible  de  se  faire  autrement  une  idée  du  labeur  acharné 
ez.  Si  c'est  incontestablement  de  l'Espagne  qu'il 
avec  le  plus  de  zèle,  il  publie  néanmoins  un  certain 
de  cartes  générales  ou  particulières  qui  nous  per- 
de croire  qu'il  avait  l'intention  de  mettre  au  jour  un  atlas 

e  époque,  Tomas  Lopez,  non  content  de  se  montrer  habile 
phe,  ambitionne  une  gloire  plus  haute.  Sous  le  titre  de 
s  geogrâfiœs  aplicados  al  icso  de  los  mapas  \  il  publie  un 
fort  utile  dont  le  second  volume  ne  devait  paraître  que 
après  '.  Dans  le  prologue  de  ce  dernier,  Lopez  s'excuse 


rid,  1775,  Por  D.  Joachim  Iban-a,  impresor  de  la  Gimara  de  S.  M. 
ue  le  preimer  volume  qui  ne  contient  que  la  description  de  la  sphère 
que  les  points,  lignes  et  cercles  qui  la  composent.  Ce  volume  est  dédié 
)  Rodriguez  Gimpomanes,  Primer  Fiscal  del  Real  y  Supremo  Consejo 
.  Il  était  naturel,  selon  Lopez,  que  cette  œuvre  lui  fut  dédiée  en  raison 
(naissances  géographiques  que  tout  le  monde  a  pu  apprécier  en  lisant 
i  d'Hannon,  son  Itinerario  real  de  Postas  de  dentro  y  fuera  de  Espana 
icia  geogràfîca  del  Reyno  y  caminos  de  Espana.  Il  ne  pouvait  donc 
1  ouvrage  sous  une  meilleure  égide.  D.  Pedro  Rodriguez  Campoma- 
1723,  mort  en  1803,  fut  l'un  des  administrateurs  les  plus  remarquables 
;ne,  un  de  ceux  qui  firent  le  plus  pour  sa  régénération.  Président  des 
Inistre  d'Éut,  directeur  de  l'Académie  de  l'Histoire,  il  fit  preuve  dans 
es  situations  des  connaissances  les  plus  variées  et  les  plus  utiles  pour 
on  pays  dans  la  voie  du  progrès  moderne.  Nombreuses  sont  les  mesures 
nés  qu'on  lui  doit  et  qui  firent  de  Campomanes  une  manière  deTur- 
nol.  Outre  les  ouvrages  cités  par  Lopez,  on  lui  doit  des  Discours  sur 
1  des  artisans,  sur  les  sources  de  l'industrie,  une  Notice  géographique 
ne  et  des  routes  de  Portugal,  etc.,  etc. 

rid,  1783  por  D.  Joachim  Ibarra,  impresor  de  Camara  de  S.  M., 
tome  2  est  seul  présent  à  la  Bibliothèque  nationale  de  Madrid. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I59 

du  long  espace  de  temps  qui  s'est  écoulé  depuis  l'apparition  du 
premier  volume  et  rejette  ce  retard  sur  la  multiplicité  de  ses 
occupations. 

Cette  seconde  partie  est  pour  nous  la  plus  intéressante,  car  on  y 
trouve  des  chapitres  fort  curieux  relatifs  à  la  boussole  et  à  sa 
déviation,  aux  lignes  loxodromiques,  aux  cartes  hydrographiques, 
aux  mesures  en  usage  chez  les  anciens,  à  l'étranger,  ainsi  que  sur 
la  lieue  légale,  la  lieue  commune,  la  lieue  géographique  de  17  1/2 
au  degré,  &•. . 

Une  troisième  édition  a  été  publiée  à  Madrid  en  1795;  elle  est 
sortie  des  presses  de  D.  Benito  Gmo  en  2  volumes  in-i6  avec  6 
planches  pour  les  deux  volumes  '. 

Quant  à  la  deuxième  édition  nous  ne  l'avons  rencontrée  nulle 
part  et  nous  penchons  à  croire  qu'elle  n'a  jamais  existé.  C'est 
sans  doute  le  tome  2  paru  en  1783  que  Cano  aura  considéré  comme 
une  seconde  édition,  ce  qui  lui  aura  permis  de  mettre  sur  sa  réim- 
pression, afin  de  la  feire  vendre  un  peu  plus  cher,  les  mots  :  Ter- 
ceraedicion. 

A  cette  même  date,  175  J,  il  faut  placer  une  carte  générale  des 
États  Barbaresques  qui  fut  réimprimée  après  la  mort  de  l'auteur,  car 
elle  porte  «  por  D.  Tomas  Lopez  geografo  quefue  de  S.  M.  »  ;  elle 
n'est  pas  datée  mais  se  vendait  alors  «  Calle  del  Principe  n°  1 3 ,  frente 
a  la  libreria  de  Miyar  ». 

Depuis  dix  ans  (1765),  Lopez  avait  quitté  la  rue  San  Bernardo 
pour  s'établir  Calle  de  Carretas,  en  face  de  l'imprimerie  de  la 
Gazette,  dans  une  maison  qui  avait  son  entrée  sur  la  petite  place  del 
Angel.  A  quoi  faut-il  attribuer  ce  changement  d'adresse?  au  déve- 
loppement qu'avait  pris  son  industrie?  à  la  nécessité  d*ateliers 
plus  vastes  ?  à  l'augmentation  de  sa  famille  ? 

Nous  ne  savons  au  juste. 

Tant  de  publications  de  valeur  avaient  attiré  l'attention  publique 
sur  notre  géographe  et  les  sociétés  scientifiques  les  plus  en  vue 

I.  Bibliothèque  de  rAcadémie  de  l'Histoire:  H  195-194. 


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GABRIEL   MARCEL 


nt  tenu  à  se  l'associer;  c'est  ainsi  que  nous  le  voyons  nommé 
ssivement  membre  de  l'Académie  de  San  Fernando,  puis  de 
ciété  basque  des  amis  du  pays,  de  l'Académie  des  Belles- 
îs  de  Séville  et  enfin,  le  6  décembre  1776,  membre  de  l'Aca- 
î  royale  de  l'Histoire  '. 

7  janvier  suivant,  Lopez  prononçait  devant  l'Académie  son 
iirsde  réception,  qui  avait  pour  sujet  les  mesures  de  longitude 
les  Hébreux  *.  Après  quelques  mots  assez  brefs  de  remercî- 
s  à  la  Compagnie,  l'auteur  discute  l'opinion  d'un  grand 
)re  d'auteurs  anciens  :  Mariana,  Caballero,  Reland,  le  P.  Lami 
tout  d'Anville  dont  il  adopte  toutes  les  conclusions.  C'est,  en 
le,  une  œuvre  hâtive,  sans  grande  valeur,  superficielle,  sans 
ue  et  fort  peu  personnelle. 

1776,  s'imprime  à  Madrid  une  édition  de  la  Araucaria 
.  Alonso  de  Ercilla  y  Zùniga,  le  grand  poète  épique  ;  c'est 
:ôt  à  Lopez  que  s'adresse  l'éditeur  pour  avoir  une  exacte 
sentation  du  Chili,  tant  est  grande  sa  réputation,  et  nous 
ns  bien  d'autres  ne  pas  hésiter  à  confier  à  notre  géographe 
:ution  des  cartes  qui  doivent  illustrer  les  éditions  qu'ils 
en  t. 

CHAPITRE    IV 

te  géographique  auprès  des  évéques  et  des  curés.  Ses  résultats.  —  Ques- 
naire  aux  intendants.  —  Manque  de  critique.  —  Les  dictionnaires  manu- 
:s  des  provinces  d'Espagne  à  la  Bibliothèque  nationale. 

sst  dix  ans  avant  cette  époque  qui  est  marquée  par  la  publi- 
[î  d'un  si  grand  nombre  de  travaux,  que  Lopez  se  rendant 


^oticia  hi^torica  de  la  Academia. 

Le  manuscrit  original  se  trouve  dans  la  Bibliothèque  de  l'Académie  de 
)irc  sous  la  cote  E  167,  pages  80  à  90.  Il  a  pour  titre  :  Discurso  acerca  de 
ïdidas  largas  de  espacios  o  de  longitud  de  los  Hebreos,  y  de  su  valor  y 
itacion  con  la  vara  castellana. 


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LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  l6l 

compte  des  difficultés  qu'il  rencontrait  dans  l'exécution  de  ses  cartes 
des  diverses  provinces  de  l'Espagne  eut  l'heureuse  inspiration  de 
s'adresser  officiellement,  et,  vraisemblablement  avec  l'autorisa- 
tion du  ministre  compétent,  aux  archevêques,  évêques,  curés 
et  autres  fonctionnaires  ecclésiastiques  pour  leur  demander  des 
renseignements  relatifs  à  leur  diocèse  ou  à  leur  paroisse.  Géo- 
graphe des  Domaines,  il  leur  envoyait  un  questionnaire  en  cette 
qualité,  espérant  bien  qu'il  serait  fait  une  réponse  favorable  à  ses 
questions  et  qu'en  tout  cas  on  hésiterait  avant  de  la  lui  refuser. 
Plus  d'une  fois  cependant,  et  malgré  le  désir  que  ces  ecclésiastiques 
avaient  de  lui  être  agréables,  ils  se  trouvèrent  dans  l'impossibilité 
de  le  faire.  La  lettre  suivante  de  l'évêque  d'Osma,  datée 
du  29  janvier  1768,  nous  donne  du  personnel  ecclésiastique 
d'alors  une  idée  assez  fâcheuse  :  «  Je  regrette,  dit-il,  de  ne  pas  voir 
dans  tout  l'évêché  une  personne  en  état  de  satisfaire  à  vos 
demandes,  les  vicaires  sont  peu  nombreux  et  trop  dispersés,  les 
archiprêtres,  bien  que  plus  nombreux,  sont  aussi  ignorants  en  la 
matière  et  non  moins  les  curés,  comme  je  l'ai  constaté  par 
expérience  en  causant  de  ces  choses  avec  eux  au  cours  de  mes 
visites  pastorales'.  » 


I me  es  igualmente  sensible  de  no  conocer  en  todo  este  obispado  per- 

sona  que  pueda  satisfacer  al  cargo,  porque  los  vicarios  son  pocos  y  dispersos, 
los  arciprestes,  aunque  mas,  todos  ignorantes  desta  materia,  y  los  curas  lo 
mismo,  segun  he  experimentado  y  se  ha  ofrecido  en  las  ocasiones  de  tratar  de 
este  asunto  en  las  visitas.  Ms.  7300. 

Tous  les  papiers,  mémoires,  interrogatoires,  lettres  de  et  à  Lopez  se  trouvent 
réunis  au  Département  des  Manuscrits  de  la  Bibliothèque  nationale  de  Madrid 
sous  le  titre  de  Diccionario  geogrdfico  pour  les  évêchés  de  Albacete,  Almeria, 
Asturias,  Cadiz,  Ciudad  Real,  Coruna,  Cuenca,  Estremadura,  Granada,  Gua- 
dalajara,  Huelva,  laen,  Léon,  Logrono,  Malaga,  Orense,  Palencia,  Ponteve- 
dra,  SeviUa,  Soria,  Toledo,  Valladolid,  Vascongadas  (provincias),  Zamora,  S 
XVIII,  7293  à  7308.  On  y  rencontre  également  une  centaine  de  cartes  pour  la 
plupart  d'un  dessin  enfantin,  mais  qui  étaient  cependant  précieuses  pour  Lopez 
en  ce  sens  qu'elles  lui  fournissaient  un  grand  nombre  de  noms  de  localités  avec 
leur  situation  respective  évaluée  en  lieues.  Il  fallait  cependant  s'entendre  sur  la 
REVUE  HISPANIQUE,  XVI.  ii 


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l62  GABRIEL    MARCEL 


La  formule  imprimée  envoyée  par  Lopez  était  cependant  assez 
habile  et  flatteuse.  Elle  était  adressée  aux  évêques,  vicaires  généraux 
et  curés.  Préparant  une  carte  du  diocèse,  disait-il,  et  désirant  la 
publier  avec  toute  l'exactitude  possible,  il  priait  le  destinataire 
de  répondre  aux  questionsqu'il  lui  faisait.  «  Cestle  devoir  de  tous, 
ajoutait-il,  de  concourir  à  l'illustration  publique,  mais  c'est  une 
obligation  encore  plus  stricte  pour  ceux  qui  sont  connus  par 
leur  savoir  et  qui  occupent  une  position  élevée,  comme  vous.  M., 
de  le  faire,  ainsi  que  n'y  ont  pas  manqué  bien  d'autres  personnes 
en  différents  diocèses. 

Parce  moyen,  je  compte  faire  disparaître  des  cartes  étrangères  et 
des  descriptions  géographiques  de  notre  patrie  de  nombreuses 
erreurs  intentionnelles  ou  non.  Si  vous  le  permettez,  je  citerai  dans 
le  prologue  de  mon  travail  votre  nom  avec  la  part  que  vous  y  aurez 
prise  et  celle  de  vos  collaborateurs  \  » 

valeur  de  la  lieue.  On  se  servait  alors  pour  Testîmation  des  distances  postales 
de  la  lieue  géographique  de  17  1/2  au  degré,  soit  7600  varas  castillanes,  mais 
la  lieue  légale  était  de  26  1/2,  soit  5000  varas,  tandis  que  la  lieue  commune 
variait  suivant  les  provinces.  On  trouvera  de  précieux  détails  sur  ces  diverses 
mesures  dans  l'ouvrage  de  Lopez  dont  nous  avons  parlé  plus  haut  et  qui  a  pour 
titre  :  Prîncipîos  geogrdficos...  Tome  IL 

I .  «  Muy  senor  mio  :  Hallandome  executando  un  mapa  y  descripcion  de  esa 
diocesis,  y  deseando  publicarle  con  el  acierto  posible,  me  pareciô  indispensable 
suplicar  à  V.  sesirva  responder  à  los  puntos  que  le  comprehenda  del  interrogatorio 
adjunto. 

Es  muy  propio  en  todas  las  clases  de  personas  concurrir  con  estes  auxilios  i 
la  ilustraciôn  pùblica  y  mucho  mas  en  los  graduados  por  su  saber  y  circunstan- 
cias  como  V.  y  como  otros  le  executaron  en  otros  obispados. 

Por  este  medio  discurro  desterrar  de  los  mapas  extranjeros,  de  las  descripciones 
geogràBcas  de  Espana,  muchos  errores  que  nos  postran  :  unos  cautelosamente, 
otros  ocultanio  nuestras  producciones  y  ventajas,  para  mantenemos  en  la  igno 
rancia,  con  aprovechamiento  suyo  y  por  un  fin  de  cosas  que  V.  sabe  y  no  es  asunto 
de  esta  carta. 

Si  V.  lo  permite,  dare  cueata  de  su  nombre  y  circunstancias  en  el  prologo  de 
la  obra,  como  concurrente  en  su  mediaciony  trabajo,  sin  olvidar  todos  los  sujetos 
que  ayudan  a  V.  en  el  encargo.  Se  servira  V.  poner  la  cubierta  al  Geografo  de 
los  Dominios  de  S.  M.  que  firma  abajo. 


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LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  163 

Nous  donnons  ci-dessous  en  appendice  le  questionnaire  qui 
accompagnait  la  circulaire  que  nous  venons  de  résumer.  On  com- 
prend facilement  que  la  valeur  des  réponses  variait  avec  les  individus, 
selon  qu'ils  étaient  plus  ou  moins  instruits,  plus  ou  moins  travail- 
leurs, plus  ou  moins  intelligents;  elles  étaient  donc  fort  inégales. 
Lopeza  cependant  puisé  pour  ses  cartes  dans  ces  réponses  une  foule 
de  renseignements  curieux;  il  n'hésite  pas  à  le  reconnaître,  il  le 
publie  même  avec  plaisir  pour  encourager  les  autres  à  lui  rendre 
service;  il  imprime  les  noms  de  ses  correspondants  en  indiquant  la 
nature  des  informations  qu'ils  lui  ont  fournies.  Les  exemples  en  sont 
nombreux,  nous  ne  voulons  citer  entre  autres  que  la  carte  de  la 
Sierra  de  Guadalupe.  Dans  le  texte  qui  l'accompagne,  notre  géo- 
graphe cite  sept  cartes  ou  relations  qui  lui  furent  envoyées  en 
1765  et  1766  par  des  curés  et  relatives  aux  localités  comprises 
dans  cette  feuille.  Très  souvent  encore,  sans  citer  nominative- 
ment les  auteurs  comme  il  le  fait  ici,  il  dit  qu'il  a  dressé  sa  carte 
d'après  les  mémoires  «  de  los  naturales  ».  C'est  le  plus  souvent 
des  curés  qu'il  veut  parler.  Beaucoup  d'entre  elles  auraient  eu 
besoin  d'être  vérifiées,  car  nombre  de  correspondants  fort 
crédules  acceptaient  sans  contrôle  les  faits  les  plus  extraordinaires 
alors  surtout  qu'ils  avaient  pour  but  d'exalter  leur  patrie.  Or, 
nous  n'avons  aucune  preuve  que  ces  relations  aient  été  examinées 
par  Lopez  avec  un  esprit  critique.  Elles  ne  sont  accompagnées 
d'aucune  réflexion,  d'aucune  appréciation,  et  c'est  ici  que  nous 
voyons  combien  l'élève  de  D'Anville  lui  est  inférieur.  Toutes  les 
informations  que  celui-ci  recevait  de  ses  correspondants  étaient 
comparées,  confrontées  entre  elles  et  la  valeur  morale  de  l'obser- 
vateur entrait  en  ligne  de  compte  dans  l'appréciation  de  ses 
renseignements.  Rien  de  pareil  ici.  Lopez  s'est  contenté  d'amasser 


Dios  guarde  la  vida  de  V.  muchos  anos,  Madrid....  B  L  M  de  V.  su  mas 
atento  servîdor.  » 

A  cette  circulaire  était  joint  un  interrogatoire  que  nous  reproduisons  en 
appendice  avec  plusieurs  autres  pièces  relatives  à  la  même  enquête. 


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164  GABRIEL    MARCEL 


des  documents  avec  l'idée  de  publier  un  Dictionnaire  géogra- 
phique de  l'Espagne  qui  aurait  été  accompagné  de  cartes  de  pro- 
vinces, d'évêchés,  de  partidos,  de  corregimientos  et  de  plans  de 
villes. 

Il  nous  semble,  en  lisant  ce  questionnaire  et  celui  que  Lopez 
envoyait  aux  intendants  de  province,  qu'il  avait  eu  connaissance 
de  la  grande  enquête  entreprise  par  Velasco  sous  Philippe  II,  et  de 
l'instruction  bien  connue  de  1575,  à  la  suite  de  laquelle  Esquivel 
avait  commencé  un  lever  scientifique  de  l'Espagne,  enquête  dont 
il  reste  huit  volumes  manuscrits  de  réponses  à  l'Escurial  et  dont 
la  partie  relative  à  la  province  de  Guadalajara  a  été  publiée  en  3 
volumes  in-8°  par  notre  ami  D.  Juan  Catalina  Garcia,  membre 
de  l'Académie  de  l'Histoire  et  directeur  du  Musée  archéologique. 
Plus  circonstanciés  étaient  les  questionnaires  envoyés  aux  inten- 
dants :  ils  ne  comptaient  pas  moins  de  quarante  numéros  et  ces 
demandes  portaient  sur  des  sujets  si  différents  qu'il  ne  faut  pas 
s'étonner  si  nombre  de  pauvres  curés  de  campagne  ou  d'alcaldes 
ne  purent  fournir  de  réponses  satisfaisantes,  soit  qu'ils  manquassent 
de  l'instruction  nécessaire,  soit  qu'ils  n'aient  pu  réunir  les  élé- 
ments nécessaires  pour  fournir  les  informations  économiques  qu'on 
réclamait  d'eux  sous  serment. 

Le  nom  de  la  localité,  sa  situation  topographique  et  adminis- 
trative, la  bonté  des  terres,  la  nature,  la  qualité  et  la  valeur  des 
produits  agricoles,  des  détails  minutieux  et  précis  sur  les  mines, 
salines,  industries  diverses  et  commerce,  le  nombre  des  habitants 
et  des  maisons,  la  nature  et  quantité  des  impôts  à  payer,  les  noms 
et  nombre  des  rivières,  leur  cours,  la  quantité  des  barques,  les 
espèces  de  poissons,  etc.,  telles  étaient  les  questions  posées  :  aussi  ne 
nous  étonnons-nous  pas  de  voir  souvent  la  sécheresse  et  l'aridité 
des  lettres  renvoyées  à  Lopez  ;  comme  dit  le  proverbe,  qui  trop 
embrasse  mal  étreint. 

Trente  années  s'étant  écoulées  entre  les  premiers  renseignements 
reçus  et  les  derniers  qui  furent  adressés  à  Lopez,  on  voit  le  peu 
d'unité  et  de  contemporanéité  dans  le  dictionnaire  rêvé  par  notre 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  165 

géographe.  Est-ce  la  raison  qui  le  fit  hésiter  à  utiliser  ces 
matériaux  ?  nous  ne  le  pensons  pas,  puisque  jusqu'à  la  fin  de  sa 
vie  il  en  sollicite  de  nouveaux.  Toujours  est-il  qu'il  est  heureux 
que  tous  ces  mémoires  aient  été  conservés  ;  s'ils  ne  peuvent  et 
n'ont  pu  servir  à  un  dictionnaire,  ils  sont  utiles  à  ceux  qui  font 
des  recherches  particulières  et  s'occupent  d'histoire  locale. 

Si  Lopez,  comme  le  prouve  la  nombreuse  correspondance 
qu'il  reçut,  commença  ses  démarches  avant  1767,  il  dut  être  mis 
neuf  ans  plus  tard,  lorsqu'il  fut  admis  à  en  faire  partie»  au 
courant  des  travaux  analogues  qu'avait  entrepris  l'Académie 
de  l'Histoire,  travaux  qui  auraient  fait  double  emploi  avec  les 
siens  ou  qui  auraient  pu  les  compléter  avantageusement.  Ce 
que  voulait  l'Académie,  c'était  réunir  un  certain  nombre  de 
monographies  de  provinces  sous  la  responsabilité  de  quelques- 
uns  de  ses  membres,  et  Ton  voit  immédiatement  la  supériorité  de 
ce  procédé  sur  celui  employé  par  Lopez  qui  frappant  à  toutes  les 
portes,  recueille  des  renseignements  de  toute  main,  par  con- 
séquent de  valeur  inégale  et  se  contente  de  les  accumuler  sans 
critique.  Le  travail  étant  ainsi  divisé,  devait  marcher  bien  plus 
rapidement. 

Fondée  en  1735  par  plusieurs  littérateurs  qui  se  réunissaient 
dans  la  maison  de  D.  Julian  de  Hermosilla,  sous  le  nom  d'Aca- 
démie universelle,  cette  société  s'était  d'abord  préoccupée  de  la 
nécessité  de  faire  lever  et  publier  des  cartes  exactes  et  scientifiques 
d'Espagne,  mais  ayant  bientôt  reconnu  (1740)  la  diflSculté  de  ce 
travail  et  de  faire  dresser  des  tables  géographiques  qui  ne  fussent  pas 
indignes  de  son  nom,  elle  s'était  rapidement  contentée  de  réunir  des 
matériaux  pour  une  description  de  l'Espagne  ancienne  et 
moderne  ^ 

Certes,  le  plan  conçu  par  l'Académie  aurait  nécessité  la  publi- 
cation d'un  grand  nombre  de  volumes,  mais  seuls  ces  corps 
savants  peuvent  entreprendre  des  travaux  d'aussi  longue  haleine, 

I .  Noticia  historica  de  la  Academia,  en  tête  de  ses  Meniorias, 


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car  il  est  rare  qu'un  particulier  ait  assez  de  temps,  quel  que  soit 
le  nombre  d  années  qu'il  vive,  et  la  fortune  suffisante  pour  les 
mènera  bonne  fin  ».  Encore  l'Académie  de  l'Histoire  dut-elle  se 
borner  et  se  contenter  de  publier  en  1789  deux  volumes  in-fol. 
qui  ont  pour  titre  :  le  premier,  Espahadivididaenprovincias  é  inlen- 
denciaSy  imprimé  à  l'Imprimerie  royale,  et  le  second,  Nomenclator 
de  todos  lospueblos  de  Espana,  Ce  ne  sont  en  réalité  que  deux  dic- 
tionnaires de  l'Espagne,  Tun  par  provinces,  l'autre  par  ordre  alpha- 
bétique de  localités. 

Il  faut  lire  dans  le  prologue  *  du  Diccionario  geogrâfico-histôrico 
de  Espana  toutes  les  difficultés  auxquelles  s'était  heurtée  l'Aca- 
démie et  la  résolution  qu'elle  prit  pour  aboutir,  de  confier  la 
partie  relative  à  la  Navarre  et  aux  provinces  basques  à  une  com- 
mission qui,  après  avoir  tiré  d'un  grand  nombre  d'ouvrages 
achetés  par  elle  le  fond  de  son  travail,  le  compléta  "de  la  même 
manière  que  faisait  Lopez  :  par  des  questionnaires  K  Les  trois 
volumes  relatifs  aux  provinces  dont  nous  venons  de  parler  sont 
les  seuls  qui  aient  vu  le  jour.  Les  matériaux  relatifs  à  l'Aragon 
avaient  bien  été  réunis,  mais  les  graves  événements  qui  se  pas- 
sèrent alors  en  Espagne  et  la  guerre  de  l'Indépendance  qui  dis- 
persa les  Académiciens  et  les  enleva  aux  travaux  historiques  et 
archéologiques  qui  nécessitent  la  paix  et  la  tranquilité  pour  être 
menés  à  bien  l'empêchèrent  de  pousser  plus  loin  une  entreprise 
qui  lui  aurait  fait  le  plus  grand  honneur. 


1.  Voyez  cependant  le  Dictionnaire  de  D.  PascualMadoz  qui,  s'il  n*est  plus 
au  courant,  est  du  moins  resté  un  modèle  pour  tout  ce  qui  est  ancien. 

2.  Ce  Dictionnaire  fut  publié  par  l'Académie  de  l'Histoire,  en  3  vol.  in-fol. 
imprimés  à  Madrid  en  1802  chez  la  veuve  de  Joaquin  Ibarra. 

3 .  «  dirigiô  cartas  de  ofîcio  acompaiiadas  de  interrogatorios  impresos  à  los 
xefes,  prelados,  cuerpos  y  personas  particulares  que  podian  contribuir  à  la  adqui- 
sicion  de  materiales.Por  semejantes  medios,  y  en  virtud  de  repetidas  instancias, 
consiguiô  la  Junta  completar  las  361  descripciones  que  faltaban  del  Re\^o  de 
Navarra,  las  de  35  hermandades  de  la  provincia  de  Alava,  las  de  todos  los  pue- 
blos  de  la  de  Guipuzcoa  y  rectiRcar  las  del  stnorio  de  Vizcaya.  » 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPE2  167 

Nous  avons  tenu  à  donner  quelques  détails  particuliers  et  à 
publier  un  certain  nombre  de  pièces  inédites  relatives  à  la  ten- 
tative faite  par  Lopez  et  qui  paraît  être  restée  inconnue  jusqu'ici 
de  ses  rares  biographes,  tentative  d'autant  plus  curieuse  et 
méritoire  qu'elle  est  contemporaine  de  celle  de  l'Académie 
de  l'Histoire  et  que  Lopez  ne  semble  pas  s  en  être  inspiré. 

CHAPITRE    V 

Cartes  d'actualité.  —  Copie  des  travaux  de  Lopez  par  les  Allemands.  —  D. 
Juan  Lopez  et  ses  œuvres  géographiques.  —  Goût  de  T.  Lopez  pour  la  géo- 
graphie historique.  —  Le  cours  du  Tage.  —  Gratification  pour  la  carte  qui 
accompagne  le  traité  de  1783.  —  Le  plan  de  Madrid  de  1785.  —  La  Cosmo- 
graphie abrégée.  —  La  carte  d'Estremadura  du  Mi*  de  Ustariz. 

La  convention  secrète  de  Paris,  du  15  août  176  r,  qui  avait 
stipulé  la  déclaration  de  guerre  de  l'Espagne  au  Portugal,  avait 
déchaîné  les  hostilités  en  Amérique.  L'année  suivante,  le 
gouverneur  et  capitaine  général  de  Buenos  Ayres,  Pedro  de 
Ceballos,  s'était  emparé  par  force  de  la  Colonie  del  Sacramento 
située  près  de  Buenos  Ayres  dont  la  prospérité  était  due  tout 
entière  à  la  contrebande  qu'y  faisaient  les  Portugais.  C'étaient 
là  pour  Lopez  des  événements  intéressants  qui  le  déterminèrent 
à  publier  une  carte  de  ces  localités.  La  Colonia  del  Sacramento, 
assiégée  une  première  fois  en  1762,  venait  d'être  prise  en  1777  par 
les  fepagnols  *  ;  il  en  avait  été  de  même  du  fort  du  Rio  Grande 
de  S.  Pedro. 

L'année  1778  voit  paraître  de  Lopez  des  travaux  relatifs  à  la 
péninsule  hispanique,  à  l'Amérique  et  à  l'Afrique.  Ce  sont  des 
cartes  d'Iviza,  de  Portugal,  de  la  Nouvelle  Angleterre  et  du 
golfe  de  Guinée.   A   propos  de  cette  dernière,  il  rédigea  un 


I.  Voir  sur  ces  événements  :  Femandez  Dur»,  Armada  espanohy  VII,  pp.  1 10 
et  sui\'t«s.  On  trouve  dans  cet  excellent  ouvrnge  très  bien  documenté  une  foule 
de  renseignements  des  plus  précieux. 


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l68  GABRIEL    MARCEL 


mémoire  *  dans  lequel  il  passe  en  revue  toutes  les  cartes  antérieures, 
expose  les  différences  qu'il  constate  entre  elles  et  avec  celle  publiée 
par  Bellin,  différences  qui  atteignent  jusqu'à  trente  lieues  et 
qui  proviennent,  suivant  lui,  des  inexactes  observations  de  lon- 
gitudes. 

La  production  de  Tannée  suivante  est  aussi  variée  :  ce  sont 
des  cartes  de  Sicile,  de  Fuertaventure  et  Lanzarote,  de  la  pro^ 
vince  de  Valladolid,  de  la  baie  de  Gibraltar  et  de  TAllemagne. 

En  1780  avec  celles  de  Cabrera,  de  Minorque,  nous  devons 
citer  la  carte  réduite  des  Canaries  pour  laquelle  Lopez  a  utilisé 
les  observations  de  Borda  en  1776,  celle  de  Tîle  de  Palme,  et 
enfin  une  très  curieuse  table  d  une  partie  de  l'Espagne  qui  com- 
prend le  théâtre  des  aventures  de  Don  Quichotte  d'après  les  obser- 
vations faites  sur  le  terrain  par  le  capitaine  du  génie  D.  Josef  de 
Hermosilla  et  qui  accompagne  l'édition  publiée  par  l'Académie 
Espagnole  *. 

Il  faut  croire  que  les  travaux  de  Lopez  étaient  vus  en  Allemagne 
d'un  œil  favorable.  F.  L.  Gûssefeld,  et  ce  ne  sera  pas  la  seule  fois,  les 
utilise  pour  une  carte  du  royaume  deSéville  qu'il  publie  àAugs- 
bourg  chez  Homann.  Les  événements  militaires,  la  prise  de  Mahon 
et  le  siège  de  Gibraltar  sont  exploités  par  notre  géographe,  qui 
publie  même  une  relation  du  débarquement  et  de  la  prise  de 
Mahon,  ainsi  qu'un  plan  du  fort  Saint-Philippe.  Nous  devons 
citer  également  comme  datant  de  1781  une  carte  des  Antilles  en 
2  P^"  et  celle  des  îles  Açores  qui  porte  avec  le  nom  de  Thomas 
Lopez,  celui  de  son  fils  Juan. 

Poussé  par  l'amour  qu'il  professait  pour  la  géographie,  Lopez, 
avait  dirigé  son  fils  aîné  vers  les  mêmes  études.  Après  lui  avoir 
fait  faire  ses  humanités,  apprendre  à  fond  le  grec,  il  lui  fit  étudier 
pendant  deux  ans  les  mathématiques  à  S"  Isidro  el  Real  avec 
Don  Antonio  Rosell  et  se  chargea  de  le  diriger  dans  la  voie 


1.  Académie  de  THistoirc,  Estante  20  gr.  7*  no  22. 

2.  Publiée  à  Madrid,  chez  D.  Joaquin  Ibarra  en  1780,  en  4  volumes  m-40. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  169 

que  lui-même  parcourait  avec  tant  d'éclat.  Le  comte  de  Florida- 
blanca  l'envoya  passer  deux  ans  à  Londres  et  à  Paris  pour  se 
perfeaionner  dans  ses  études  en  lui  donnant  une  pension  de 
8.000  réaux.  qui  lui  fut  continuée  à  son  retour  par  le  comte 
d'Aranda.  Juan  Lopez  a  publié  un  grand  nombre  de  cartes  ' 
et  nous  aurons  plus  d'une  fois  au  cours  de  ce  travail  à  donner 
sur  ses  publications  quelques  détails  intéressants  '. 

Tomas  Lopez  s'occupait  également  de  géographie  ancienne  et 
nous  le  verrons  plus  tard  publier  tout  un  atlas  de  cette  partie 
si  intéressante  et  si  discutée  de  la  science,  goût  qu'il  avait  puisé, 
sans  doute,  dans  la  fréquentation  de  d'Anville  qui  montra  tou- 
jours pour  la  géographie  historique  une  préférence  marquée.  Il 
est  obligé  par  les  nécessités  du  moment  de  prendre,  de  laisser 
et  de  reprendre  ces  études  ;  cette  année  (1780)  il  met  au  jour 
une  carte  générale  pour  l'intelligence  de  la  Cyropédie  ei  une 
particulière  pour  la  retraite  des  Dix  mille.  Mais  il  lui  faut  s'occu- 
per des  Iles  Baléares  sur  lesquelles  l'attention  est  appelée  par  la 
guerre,  et  il  publie  des  cartes  de  Minorque,  de  Cabrera  et  de 
Palma  ;  des  iles  Canaries,  et  sa  nomination  encore  récente  à 
l'Académie  de  l'Histoire  le  désigne,  comme  nous  le  disions  plus 
haut,  pour  ajouter  à  l'édition  du  Don  Quichotte  publié  par  cette 


1.  Sans  avoir  la  prétention  de  dresser  la  cartographie  de  D.  Juan  Lopez, 
nous  citerons  :  L'île  de  S«-Christophe  et  la  Barbade  1780,  La  Martinique  1781, 
Les  Lucayes  et  les  débouquements  de  St-Domingue  1782,  la  Terre  Ferme  ou 
Castille  d'Or  1785,  Carte  générale  de  l'Espagne  antique  même  date,  Province  de 
la  Hacha  1786,  Caracas,  Carthagène  et  Venezuela,  1787,  Bétique  1788  et 
Tauride  Portugal  ancien  1789,  BartitaniayContestania  1795,  Nouvelle  Espagne 
1803,  Environs  de  Mexico,  et  une  carte  de  l'Espagne  et  du  Portugal  non  datée, 
mais  à  propos  de  laquelle  il  dit  :  «  Para  la  formacion  de  este  mapa,  se  han 
tenido  présentes  varios  documentos  o  una  exposicion  de  las  operaciones  geo- 
métricas  por  orden  de  Felipe  V,  cuya  obra  se  empezô  bajo  los  auspicios  del 
marques  de  Ensenada.y  la  executaron  los  Padres  Martinez  y  de  la  Vega  de  la 
distinguida  compania...  » 

2.  Voir  la  lettre  de  Lopez  adressée  à  D.  Luis  de  Urquijo  publiée  en  appen- 
dice. 


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lyO  GABRIEL   MARCEL 


compagnie  une  carte  de  la  partie  de  TEspagne  où  se  sont  passées 
les  aventures  du  héros  de  Cervantes. 

La  guerre  prend  Tannée  suivante  une  violence  particulière 
et  l'Espagne  y  attache  un  intérêt  spécial  parce  qu'elle  se  déroule 
sur  son  territoire;  aussi  notre  géographe  ne  laisse-t-il  pas 
échapper  l'occasion  de  mettre  au  jour  un  plan  géométrique  de 
Gibraltar,  ainsi  que  du  château  de  San  Felipe;  il  fait  paraître 
en  même  temps  à  l'imprimerie  de  la  Gazette  un  petit  in-4*'  de 
8  pages  avec  un  plan,  qui  a  pour  titre  :  Relation  de  ce  qui  s'est 
passé  au  débarquement  et  à  la  prise  de  Minorque  par  les  armées 
espagnoles.  Enfin  il  dresse  une  table  géographique  des  sierras  de 
Guadalupe  où  venaient  d'être  installées  des  colonies  d'émigrants 
allemands. 

C'est  le  souci  de  1  aaualité  qui  a  guidé  Lopez  presque  toute 
cette  année,  car  on  ne  lui  doit  encore  qu'une  carte  générale  des 
Petites  Antilles,  une  carte  générale  des  Açores  en  collaboration 
avec  son  fils  D.  Juan.  Mais  nous  voyons  Gûssefeld  copier  les 
cartes  de  Lopez  de  l'archevêché  de  Séville  et  la  Nouvelle  Castiîle 
en  2  feuilles,  comme  il  le  fera  en  1782  pour  l'Espagne  et  le 
Portugal.  Ce  géographe,  s'il  copie  Loper,  le  fait  du  moins  fran- 
chement, il  ne  le  démarque  pas  et  cite  son  auteur. 

En  1782,  aux  cartes  de  la  province  de  Palencia  et  de  Cabrera 
il  faut  ajouter  une  description  du  Tagesur  laquelle  nous  devons 
nous  arrêter  un  peu.  C'est  un  manuscrit  assez  court  qui  est 
demeuré  inédit  et  mérite  de  le  rester;  il  se  trouve  dans  la  Biblio- 
thèque de  l'Académie  de  THistoire.  C'est  une  description  assez 
sèche  du  cours  du  fleuve,  de  ses  affluents,  des  provinces  et  des 
villes  qu'il  arrose.  Il  n'y  a  là  rien  à  retenir,  rien  d'original,  aucune 
réflexion  qui  indique  le  géographe  attentif,  qui  cherche  à  se 
rendre  compte  du  pourquoi  des  choses*.  Il  y  rappelle  la  navi- 


I.  Ce  ms.  porte  la  cote  E  166  et  se  trouve  à  la  p.  130.  A  la  fin  on  lit  : 
Esta  descripcion  la  hizo  el  S»-  D.  Tomas  Lopez  geôgrafo  de  los  Dominios  de 
S  M.C.  y  esta  toda  escrita  de  su  puiio  à  excepcion  de  algunas  enmiendas  y 
adiciones  del  puno  de  D.  Joseph  Miguel  de  Florès. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  IJl 

gation  et  Texamen  qu'à  fait  de  ce  fleuve  en  1582  l'ingénieur  de 
Philippe  II,  Juan  Bautista  Ântonelli. 

L'année  1783  est  tout  à  fait  remarquable  par  l'abondance  des 
travaux  de  Lopez.  Le  second  volume  de  ses  Principios  geograficos 
dont  nous  avons  eu  l'occasion  de  parler  plus  haut,  est  imprimé 
chez  Ibarra;  il  publie  un  plan  de  la  baie  d'Alger  à  propos  de 
l'attaque  de  ce  nid  de  pirates  par  le  général  D.  Antonio  Barcelô', 
puis  il  passe  à  l'Amérique  de  laquelle  il  donne  les  tables  de  la 
Nouvelle  Espagne,  des  canaux  et  du  lac  de  Mexico  ',  ce  dernier 
destiné  à  mieux  faire  comprendre  l'Histoire  de  la  conquête  du 
Mexique  de  SoHs,  puis  il  revient  à  l'Espagne  dont  il  étudie  les 
provinces  de  Madrid,  de  Salamanque  et  de  Soria,  les  partidos  de 
Llerena,  de  Merida,  d'Ocana  et  de  Villanueva  de  los  Infantes. 

Comme  on  le  voit,  Lopez  est  le  géographe  à  la  mode,  ses 
cartes  ont  dû  se  vendre  énormément  parce  qu'elles  étaient  supé- 
rieures à  celles  qui  existaient  déjà  et  parce  que,  pour  beaucoup  de 
provinces,  elles  comblent  une  lacune  regrettable  dont  le  public  et 
l'administration  surtout  se  plaignaient  à  juste  titre. 

A  partir  de  1783,  l'adresse  de  notre  cartographe  change  et  il 
demeure  maintenant  dans  le  même  quartier  et  tout  à  côté  du 
domicile  qu'il  quitte,  calle  de  Atocha,  esquina  de  la  Concepcion 
San  Geronimo,  casa  nueva  Santo  Tomas,  manzana  159,  n°  3,  en 
face  de  la  vieille  douane.  Il  continue  à  habiter  sous  le  même 
toit  que  son  iils  D.  Juan  qui,  tout  en  publiant  pour  son  compte 
de  nombreuses  descriptions  topographiques,  dut  aider  son  père 
qui  seul,  n'aurait  certainement  pu  suffire  à  tant  de  besognes. 

En  1784,  notre  géographe  continue  la  représenution  graphique 
de  Segura,  de  Toro,  de  Xerez,  de  Zieza,  du  nouvel  évêché  de 
Tudela  qui  venait  d'être  érigé  l'année  précédente  par  bulle  du 


1.  Voir  sur  cet  événement  :  C.  Femandez  Duro,  Armada  espaiiola,  VII,  pp.  122 
et  suiv. 

2.  Ces  cartes  ont  paru  dans  la  belle  édition  de  l'histoire  de  la  conquête  du 
Mexique  par  Solis  que  publiait  à  Madrid  D.  Ant.  de  Sancha  en  2  volumes  in-4» 
et  qui  est  aujourd'hui  assez  rare. 


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172  GABRIEL    MARCEL 


pape  Pie  VII,  du  royaume  de  Galice,  d  une  partie  de  la  province 
de  Burgos;  en  Amérique,  de  Tîle  Saint-Domingue,  en  Europe  de 
la  Turquie. 

Aux  Archives  Historiques  à  Madrid,  nous  avons  trouvé  trace 
d'une  gratification  faite  à  Lopez  le  14  février  1784*  pour  avoir 
gravé  la  carte  qui  fut  annexée  au  traité  de  paix  définitif  de  Tannée 
précédente.  Cette  carte,  nous  ne  la  connaissons  que  par  cette 
mention  :  nous  ne  Tavons  jamais  rencontrée  et  nous  ne  savons 
même  pas  si  c'est  noire  géographe  qui  Ta  dressée  ou  s'il  n'en 
fut  seulement  que  le  graveur  comme  le  libellé  de  l'ordre  le  don- 
nerait à  entendre. 

L'année  suivante  les  partidos  de  Reynosa,  de  Martos,  d'Alcan- 
tara,  d'AImonacid,  de  Carrion,  de  Villanueva,  de  la  Serena,  Alcaiiiz, 
le  campo  de  Calatrava,  le  senorio  de  Molina,  les  plans  de 
Tudela,  de  Santo  Domingo  capitale  de  l'île  Espagnole,  de 
Puerto  Rico,  de  la  Havane,  de  Mexico  et  de  Madrid  voient  le 
jour. 

Ce  dernier  mérite  qu'on  s'y  arrête  un  instant,  en  raison  et  de 
sa  dimension  et  de  son  intérêt.  Disons  d  abord  qu'il  est  dédié  à 
Charles  III  à  qui  le  présenta  son  ministre  le  comte  de  Floridablanca. 

Un  grand  et  beau  plan  de  Madrid  avait  été  publié  en  1769  en 
neuf  feuilles  par  Espinosa.  Quoique  moins  grand  d'échelle,  celui 
de  Lopez  est  beaucoup  plus  complet,  plus  exact  et  plus  soigné  ; 
il  comprend  un  bien  plus  grand  nombre  de  noms  de  rues  ; 
enfin  il  est  plus  commode  à  consulter.  Tous  ces  avantages  ont 
décidé  de  son  succès  qui  fut  considérable.  Ajoutons  aux  mérites 
que  nous  venons  de  reconnaître  qu'il  nous  permet  de  nous 
rendre  bien  compte  des  énormes  changements  que  le  roi  Joseph 
allait  imposer  à  la  topographie  de  Madrid  par  ses  expropriations 
de  couvents  et  d'îlots  ainsi  que  ses  ouvertures  de  rues  larges  et 
de  places  qui  lui  valurent  le  surnom  de  Rey  Pla:^uelas, 

I .  Orden  à  D"  Santiago  Barufaldi  para  que  se  gratificase  i  D.  Totnas  Lopez 
con  600  rs  por  el  grabado  del  mapa  que  se  puso  en  el  tratado  deBnitivo  de 
paz.  Archives  historicos.  Négociations  de  1783,  no  4235. 


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LE  GEOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I73 

C'est  à  cette  même  année  qu'il  faut  rapporter  un  grand  plan 
de  Mexico  qui  a  été  levé  sur  place  en  1776  par  D.  Ignacio  de 
Casterasur  Tordre  du  comte  de  Tepa,  alors  auditeur  de  l'audience 
royale  du  Mexique,  et  devenu  à  cette  époque  membre  du  con- 
seil des  Indes.  On  comprend  facilement  que  ce  personnage  n'ait 
pas  voulu  laisser  inédit  un  plan  géométrique  aussi  sérieusement 
dressé  et  qu'il  ait  confié  à  Lopez  le  soin  de  lui  faire  voir  le 
jour. 

En  1786,  paraissent  chez  la  veuve  d'Ibarra  deux  volumes  in-8° 
deTomas  Lopez  qui  ont  pour  titre  :  Cosmografia  abreviada;  Uso 
del  globo  celesU  y  terrestre  \  Dans  son  prologue,  l'auteur  décrit 
l'objet  de  son  travail  et  donne  une  bibliographie  fort  étendue 
des  ouvrages  qu'il  a  consultés  ;  c'est  même  ce  qu'il  y  a  de  plus 
intéressant,  car  on  y  trouve  réunie  une  collection  fort  importante 
de  cosmographies  dont  on  chercherait  vainement  ailleurs  la  liste. 
Le  tome  2  comprend  un  traité  de  géographie  générale  avec  les 
cartes  correspondantes.il  n'offre  plus  guère  aujourd'hui  qu'un  très 
médiocre  intérêt,  d'autant  plus  que  l'auteur  comme  nous  avons 
eu  l'occasion  de  le  dire,  n'est  pas  un  novateur  et  qu'on  ne  lui 
doit  aucune  de  ces  vues  fécondes  qui  renouvellent  une  science. 

CHAPITRE  VI 

Dédicace  par  J.  Lopez  au  C^e  de  Floridablanca  de  sa  traduction  de  Strabon  — 
Ouvrage  historique  sur  la  province  de  Madrid.  —  Floridablanca  en  refuse 
durement  la  dédicace.  —  La  carte  de  Tévêché  de  Badajoz  et  Godoy. 

Le  ministre  chargeait  Lopez  de  certaines  missions  de  confiance 
au  sujet  d'affaires  pour  la  solution  desquelles  il  n'avait  ni  les 
capacités  spéciales,  ni  le  temps  de  s'occuper;  c'est  ainsi  que  lui 
fut  confié,  en  1787,  le  soin  d'examiner  une  carte  manuscrite  de 
la  province  d'Estrémadure  du  marquis  de  Ustariz  et  d'adresser 


I.  Bibliothèque  nationale  de  Madrid  c.  $830. 


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174  GABRIEL    MARCEL 


un  rapport  sur  cette  carte  qui  n'était,  dit  notre  géographe,  qu'une 
mauvaise  copie  de  celle  que  lui-même  avait  publiée  en  1766. 
Dans  sa  lettre  d'envoi  au  Comte  de  Floridablanca  il  assurait  qu*il 
n'existait  aucune  carte  de  la  province  levée  astronomiquementet 
que  celle  qui  servait  pour  les  divers  services  du  gouvernement  était 
la  sienne.  Elle  contenait  un  certain  nombre  d'erreurs,  qu'il  avait 
corrigées,  sur  la  situation  de  certains  pueblos  et  leurs  distances 
respectives.  Nous  ne  savons  quelle  sanction  fut  donnée  à  Tavis 
motivé  de  Lopez,  et  quant  à  la  carte  du  marquis  de  Ustariz,  elle 
ne  se  trouve  plus  dans  la  liasse  des  Archives  historiques  où  nous 
avons  rencontré  ce  document. 

Les  plans  de  Quito  et  de  Vera-Cruz,  parties  des  provinces  de 
Léon  et  de  Valence,  le  partido  de  Ponferrada,  le  gouvernement 
de  San  Mateo,  Tadelantamiento  de  Cazorla,  les  cotos  de  Roas,  de 
Cosedo,  de  Garabones,  de  Courel,  de  Gistrotorafe,  telles  sont  les 
publications  de  Lopez  en  1786  ;  ce  sont  des  cartes  de  détail,  de 
localités  peu  importantes  et  sans  comparaison  avec  celles  du 
royaume  de  Jaen  et  du  partido  de  Santo  Domingo  de  la  Calzada 
qu'il  mit  au  jour  l'année  suivante. 

.  Juan  Lopez,  le  fils  aîné  de  notre  cartographe,  s'était  adonné  à 
l'étude  du  grec,  comme  nous  l'avons  dit  ;  il  avait  étudié  tout  parti- 
culièrement dans  Strabon  le  troisième  livre  qui  est  consacré  à  la 
géographie  de  l'Espagne.  Il  en  avait  même  fait  une  traduction 
qu'il  désirait  publier  :  il  détermina  son  père  à  écrire  le  9  mai  1787  ' 
au  comte  de  Floridablanca,  le  célèbre  ministre  qui  le  protégeait, 
afin  de  lui  demander  pour  son  fils  la  permission  de  lui  dédier 
cette  traduction  avec  les  notes  de  Casaubon  et  celles  du  jeune 
géographe  qui  avait  identifié  les  noms  de  lieux  anciens,  ainsi 
qu'une  carte  relative  à  cette  partie  de  l'œuvre  de  Strabon.  Lopez 
adressa  donc  au  ministre  les  bonnes  feuilles  (cafnllas)ct  la  dédicace, 
afin  qu'il  pût  y  faire  les  corrections  qu'il  jugerait  nécessaires. 


I.  Archiva  historico  3241,  10,  11,  12. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOM AS  LOPEZ  175 

Le  16  mai,  c'est-à-dire  sept  jours  plus  tard,  Juan  Lopez  recevait 
rautorisation  qu'il  avait  prié  son  père  de  solliciter  pour  lui.  Cet 
empressement  est  la  marque  de  la  considération  que  professait 
le  Comte  de  Floridablanca  pour  Tomas  Lopez,  et  c'est  pour  cela 
que  nous  avons  parlé  d'un  incident  qui,  sans  cela,  ne 
mériterait  pas  d'être  relaté.  Et  d'ailleurs  le  géographe,  quelques 
semaines  avant  le  lo  février,  avait  écrit  au  comte  de  Flo- 
ridablanca une  lettre  en  faveur  de  son  second  fils  Tomas  Maurice, 
dont  le  second  volume  de  Géographie  générale  venait  de  pa- 
raître. 

L'année  1788  est  marquée  par  la  publication  de  deux  cartes 
d'Espagne  et  d'un  plan  de  Séville  en  six  feuilles,  œuvre  recom- 
mandable  et  qui  fait  honneur  à  Lopez.  Mais  l'année  suivante 
n'est  pas  heureuse  pour  notre  cartographe.  Depuis  longtemps 
il  préparait  un  gros  travail  sur  la  province  de  Madrid.  Avant  de 
le  publier,  le  3  avril,  il  envoya  au  comte  de  Floridablanca,  qui 
avait  toujours  été  bon  pour  lui,  les  deux  volumes,  en  lui  deman- 
dant la  permission  de  les  dédier  au  Roi,  et  il  lui  soumit  en  même 
temps  son  épitre  dédicatoire. 

Les  Archives  historiques  contiennent  la  note  autographe  du 
ministre  concernant  cette  demande,  elle  est  plutôt  sévère  :  Il 
relevait  nombre  d'erreurs,  accusait  T.  Lopez  d'avoir  mal  copié 
les  guides  pour  les  étrangers  et  les  états  militaires  et  l'engageait 
à  se  consacrer  désormais  exclusivement  à  ses  travaux  cartogra- 
phiques, a  Por  lo  poco  que  he  visto,  ajoutait  Floridablanca,  esta 
obra  recelé  que  tenga  mil  defectos  y  que  sea  mas  una  mala 
copia  o  traducion  de  lo  que  otros  han  hecho  que  un  libro  origi- 
nal 0  mediano.  Adopta  seguir  enunciativas  mucha  parte  de  las  fabu- 
las de  nuestro  origen Digale  que . . ,  antes  de  publicar  la  obra 

le  conyienepor  su  honor  y  elnuistrro  ^uealguna  mano  habil  y 
exacta  la  purifique.  »  Le .  secrétaire  adoucit  un  peu  les  termes  de 
la  dure  opinion  que  s'était  faite  le  ministre,  mais  en  lui  renvoyant 
les  deux  volumes  il  ajoutait  dans  une  lettre  du  16  mai,  textuel- 
lement, la  fin  de  la  note  que  nous  venons  de  citer. 


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176  GABRIEL    MARCEL 


Peindre  le  désespoir  de  Lopez,  du  pauvre  Lopez,  comme  le 
qualifie  Floridablanca,  est  difficile;  nous  préférons  analyser  l'humble 
réponse  qu'il  fit  au  ministre  deux  jours  plus  tard.  Il  s'excuse  en 
disant  qu'il  avait  soumis  son  travail  à  une  Académie  de  cette 
ville  et  regrette  qu'elle  n'ait  pas  censuré  plus  sévèrement  Tœuvre 
d'un  de  ses  membres  qui  lui  appartient  depuis  plus  de  vingt  ans. 
Il  termine  en  protestant  qu'il  se  consacrera  '  dorénavant  à  ses 
travaux  de  géographie  mathématique.  On  sent  sous  le  masque 
respectueux  et  diplomatique  dont  il  se  couvre  toute  la  décon- 
venue, toute  la  rancœur  de  l'écrivain  :  son  amour-propre  d'auteur 
est  blessé  et  il  craint  en  même  temps  d'avoir  déchu  dans  l'estime 
de  son  protecteur  et  de  se  l'être  à  jamais  aliéné.  Les  deux  volumes 
furent  si  bien  détruits,  ainsi  que  l'épître  dédicatoire  qui  les  accom- 
pagnait, qu'on  ne  saurait  rien  de  cet  incident  désagréable,  si  nous 
n'avions  retrouvé  aux  Archives  historiques  la  correspondance  qui 
y  est  relative  et  qui  se  trouve  dissimulée  au  milieu  de  pièces 
complètement  étrangères  à  ces  matières. 

La  disparition  totale  de  l'ouvrage  ne  nous  permet  pas  d'appré- 
cier si  la  sévérité  du  ministre  était  justifiée  ;  elle  devait  l'être 
cependant  puisqu'il  n'avait  à  l'égard  de  Lopez  qu'une  extrême 
bienveillance,  et  nous  savons  par  d'autres  exemples  que  ce  dernier 
manquait  plutôt  de  critique. 

Nous  n'aurions  à  mentionner  pour  1789  qu'une  petite  carte 
des  environs  de  Madrid  publiée  dans  la  Guia  deforasteros  et  une 
table  du  Portugal  ancien  avec  sa  correspondance  moderne,  si 
nous  ne  trouvions  un  nouvel  exemple  du  goût  que  professaient 
les  Allemands  pour  les  œuvres  de  notre  géographe  :  c'est  une 
reproduction  de  sa  carte  du  Maroc  et  des  autres  états  barbaresques 
publiée  à  Vienne  chez  les  héritiers  de  F.  A.  Schrœmbl. 


I .  Tampoco  no  me  ocupare  de  hoi  en  adelante  mas  que  en  mi  Geografia  exacta, 
esto  es  en  la  composicion  y  construccion  de  mapas,  y  si  alguna  vez  escribo, 
no  sera  de  la  geografia  hîstôrica  ni  cronolôgica,  pero  si  de  la  que  pertenece 
al  ramo  de  matemàticas. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I77 

Les  années  1790  et  1791  ne  virent  éclore  que  la  carte  géné- 
rale de  l'Espagne  et  celle  de  l'Europe.  Les  événements  dont 
la  péninsule  reçoit  le  contre-coup  ne  sont  d'ailleurs  pas  favorables 
au  genre  de  travaux  dont  s'occupe  Lopez,  aussi  cherche-t-il  à 
exploiter  une  nouvelle  branche  de  la  cartographie.  Il  publie  un 
Atlas  élémentaire  moderne  en  27  cartes  dans  lequel  il  cherche  à 
donner  aux  enfants  une  idée  de  la  sphère.  C'est  en  vain  que 
nous  avons  cherché  cet  ouvrage  à  la  Bibliothèque  nationale  de 
Madrid,  à  celle  de  Paris  et  à  l'Académie  de  l'Histoire.  C'est  ce 
qui  explique  la  pauvreté  de  nos  informations  sur  cet  ouvrage. 
Nous  verrons  d'ailleurs  Lopez  faire  quelques  années  plus  tard 
une  nouvelle  incursion  dans  la  géographie  scolaire. 

Soit  que  l'âge  ait  amorti  l'activité  de  notre  géographe,  soit  que 
ses  travaux  ne  reçussent  plus  du  public  le  même  accueil  —  on  se 
lasse  de  voir  les  mêmes  hommes  publier  sans  cesse  des  travaux 
du  même  genre  et  Lopez  était  depuis  près  de  quarante  ans  sur  la 
brèche  — nous  n'avons  à  noter  pour  1792  que  deux  cartes  d'Es- 
pagne et  de  l'archevêché  de  Tolède,  en  1793,  qu'une  carte  géné- 
rale de  l'archipel  des  Baléares,  et  en  collaboration  avec  son  fils 
Juan  celles  du  pays  de  Labour  et  du  Confiant,  ainsi  que  des  deux 
Cerdagnes,  c'est-à-dire  de  régions  sur  lesquelles  la  guerre  avec 
la  France  attirait  l'attention  d'une  façon  particulière. 

Qiiant  à  la  carte  du  Partido  y  Obispado  de  Badajoz  par  son  fils 
D.  Juan,  Lopez  l'avait  adressée  le  18  octobre  1794  avec  un 
a  romance  historico  »  au  Ministre  duc  de  la  Alcudia,  ce  qui 
s'explique  facilement  puisque  Godoy  était  né  à  Badajoz.  Instruit 
par  sa  mésaventure  avec  Floridablanca,  Lopez  promettait  cette 
fois  de  n'imprimer  aucun  exemplaire  sans  avoir  reçu  les 
ordres  du  ministre.  Dans  sa  réponse  du  19  octobre  le  duc  autorisa 
la  publication  de  la  carte,  mais  non  celle  du  romance  qu'il  ne 
tenait  pas  pour  opportune.  Décidément  le  pauvre  Lopez  n'avait 
pas  de  chance,  il  se  le  tint  pour  dit  et  répondit  qu'il  se  con- 
formerait   aux    ordres    reçus    et  ferait  si    bien    disparaître  le 

REFUE  HISPANIQUE,  XVI.  12 


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178  GABRIEL   MARCEL 


mémoire  que   personne   ne  le  verrait  \   U  tint  si  exactement 
parole  qu'on  n'en  entendit  jamais  parler. 

Seule  parut  la  carte  de  l'évêchéde  Badajoz  dédiée  à  Godoy. 


CHAPITRE  VII 

Création  d'un  Cabinet  géograpliique  :  la  part  qu'y  prennent  Lopez  et  ses 
deux  fils.  —  Rapport  à  F  Académie  de  l'Histoire  sur  la  carte  de  l'Amérique 
de  Cruz.  —  Sa  fin  misérable.  —  Justice  posthume.  —  Atlas  antiquus.  — 
Derniers  travaux.  —  Mort  de  Tomas  Lopez. 

L'année  suivante,  Tomas  et  son  fils  Juan  sont  occupés  à  dresser 
la  liste  des  cartes  à  réunir  pour  former  une  sorte  d'Archives 
géographiques  dans  le  Ministère  qu'occupait  Godoy,  ainsi  qu'il 
résulted'une  lettre  adressée  au  Prince  de  laPaix  le  9  décembre  1795 
par  Juan  Lopez.  Cette  information  intéressante  nous  est  confirmée 
par  la  lettre  de  Tomas  adressée  en  1799  à  D.  Luis  de  Urquijo 
dans  laquelle  il  nous  fournit  sur  sa  propre  carrière,  sur  celles  de 
ses  fils  Juan  etTomasMauricio  de  précieux  renseignements.  Nous  y 
voyons  que  ce  sont  eux  qui  ont  inspiré  à  Godoy  l'idée  d'annexer  à 
sa  Secrétairie  d'état  un  Cabinet  géographique  tel  qu'il  en  existe  à 
Paris  et  à  Londres,  et  où  devaient  être  conservés  les  meilleurs 
travaux  de  l'époque.  A  cette  occasion,  les  appointements  de 
Tomas  furent  fixés  à  12000  réaux,  ceux  de  son  fils  Juan,  qui  lui 
fut  adjoint  pour  organiser  le  nouvel  établissement,  à  8000,  tandis 
que  le  second  fils  de  Lopez  qui  s'était  déjà  acquis  quelque  noto- 
riété par  la  publication  d'un  certain  nombre  de  cartes  et  d'une 
Géographie  universelle  entrait  sans  solde.  I^  cabinet  n'était 
pas  encore  ouvert,  les  règlements  n'étaient  même  pas  encore 
signés,  le  personnel  qui  devait  le  desservir  n'était  même  pas  encore 
nommé  en  1799,  et  c'est  afin  de  sauver  ses    intérêts  et  ceux  de 


I .  Ocultaremos  el  romance  de  raanera  que  nadie  le  vera.  —  Archives  historiques 
5241. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I79 

ses  fils  que  Lopez  écrivait  à  cette  époque  la  supplique  que  nous 
reproduisons  en  appendice. 

Certains  papiers  qui  furent  oflferts  en  1904  à  la  Société  de  géo- 
graphie de  Madrid  en  même  temps  que  la  carte  des  PP.  Martinez 
et  de  la  Vega  étaient,  s'il  m'en  souvient  bien,  relatifs  à  cette  créa- 
tion d'un  Cabinet  géographique.  Il  ne  reste  rien  aujourd'hui  de 
cet  éphémère  Dépôt;  à  la  chute  de  Godoy,  toutes  les  cartes  qu'il 
renfermait  furent  réparties  entre  les  divers  ministères  ;  certaines 
même  passèrent  à  l'étranger. 

Une  carte  du  royaume  de  Grenade,  l'apparition  de  la  troisième 
édition  des  Principios  geograficos  marquent  l'année  1795. 

En  1 79e,  Lopez  est  surtout  absorbé  par  ses  nouvelles  fonctions — 
il  fut  nommé  le  25  novembre  1796  trésorier  de  l'Académie  de 
l'Histoire  —  au  point  de  ne  publier  qu'une  carte  du  Roussillon 
et  l'année  suivante  celles  du  royaume  de  Cordoue  et  de  l'évêché 
de  Plasencia. 

A  la  même  époque,  notre  géographe  fut  chargé  de  faire  un  rap- 
pon  sur  la  carte  d'Amérique  qu'avait  dressée  et  gravée  en  1765 
son  ancien  compagnon  d'apprentissage  à  Paris,  D.  Juan  de  la  Cruz 
Cano  y  Olmedilla,  c'est  notre  vieil  et  cher  ami  D.  Cesâreo  Fernândez 
Duro  qui  a  le  premier,  au  tome  VII  de  son  Armada  espaholay  repro- 
duit in  extenso  ce  rapport  en  l'accompagnant  de  documents  infini- 
ment curieux  sur  la  vieillesse  et  la  pauvreté  du  très  honnête  et 
très  scrupuleux  D.  Juan  de  la  Cruz. 

Lopez  et  Cruz  ayant  été  chargés  par  le  marquis  de  Grimaldi 
d'examiner  une  carte  d'Amérique  en  4  feuilles  qu'avait  dessinée  et 
enluminée  le  capitaine  de  vaisseau  Milhaud,  y  relevèrent  d'im- 
portantes erreurs  dans  les  coordonnées  d'un  ceriain  nombre  de  villes. 
Cela  fit  réfléchir  le  ministre  qui  voulait  faire  graver  ce  document. 
Sur  ces  entrefaites,  nos  deux  amis  reçurent  la  mission  de  dresser 
une  carte  de  l'Amérique  ;  ils  commencèrent  à  travailler  ensemble, 
chacun  se  chargeant  d'une  partie  de  la  carte  à  exécuter.   A  un 

I.  Académie  de  THistoire  E.  175  p.  151  etsuiv. 


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1 


l80  GABRIEL    MARCEL 


moment  donné  Lopez  ayant  constaté  de  notables  différences 
entre  sa  manière  d'envisager  le  travail  et  celle  de  Cruz,  laissa  ce 
dernier  s'en  occuper  seul  et  lui  transmit  tous  les  documents  qu'il 
avait  en  sa  possession, 

Le  travail  dura  dix  ans,  et  le  malheureux  Cruz  ne  toucha,  en 
plusieurs  fois,  que  la  misérable  somme  de  18000  réaux,  alors  qu'à 
l'étranger  des  travaux  de  cette  nature  enrichissaient  leur  auteur  et 
le  couvraient  d'honneurs. 

La  carte  terminée,  le  gouvernement  en  fit  imprimer  un  certain 
nombre  d'exemplaires  qu'il  distribua  aux  ambassadeurs,  ministres 
et  personnages  influents. 

Mais  la  guerre  avec  le  Portugal  venant  d'éclater,  on  s'aperçut 
que  la  carte  de  Cruz  ne  favorisait  pas  les  prétentions  espagnoles 
en  Amérique  ;  on  s'empressa  donc  de  décrier  un  travail  dont 
on  avait  été  complètement  satisfait,  on  la  retira  de  la  circulation,  on 
chercha  même  à  rattraper  les  exemplaires  distribués  et  l'on  répan- 
dit le  bruit  qu'elle  était  fort  inexacte  alors  que  le  vrai  défaut 
qu'on  y  trouvait  c'était  le  dessin  des  frontières  tracé  par  l'auteur 
avec  indépendance  et  avec  le  seul  souci  de  l'exactitude. 

Les  deux  gouvernements  s'entendirent  pour  envoyer  sur  les 
lieux  des  missions  chargées  de  tracer  de  nouvelles  frontières,  et  la 
carte  fut  mise  sous  scellés. 

On  comprend  tout  le  préjudice  porté  au  pauvre  Cruz  qui, 
chargé  de  famille,  ne  reçut  plus  aucune  commande  du  gouver- 
nement. 

Lopez^  après  avoir  raconté  l'histoire  de  cette  carte  d'Amérique^ 
se  met  à  apprécier,  dans  son  rapport,  les  différentes  parties  de 
l'œuvre  de  Cruz.  Il  n'est  pas  toujours  d'accord  avec  l'auteur  ; 
mais  il  reconnaît  avec  impartialité  que  celui-ci  n'a  pas  eu  à  sa 
disposition  certains  documents  arrivés  postérieurement  à  la 
rédaction  de  sa  carte  et  qu'à  l'époque  où  il  travaillait,  il  était 
impossible  de  se  faire  des  localités  une  idée  plus  juste,  d'avoir  une 
appréciation  plus  saine.  Très  bien  fait  et  très  complet,  le  rapport 
de  Lopez  fait  grand  honneur  à  son  impartialité,  à  son  amitié  pour 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  l8l 

son  vieux  camarade.  Malheureusement  la  justice,  que  les  poètes 
représentent  boiteuse,  arrive  souvent  trop  tard.  Ce  fut  le  cas  pour 
l'infortuné  Cruz  qui,  après  avoir  vainement  poursuivi  la  création 
d'un  Dépôt  de  cartes  et  plans  au  Ministère  de  la  marine,  s'était 
décidé,  poussé  par  la  famine,  à  écrire  une  lettre  navrante  et  cepen- 
dant fière  au  ministre  Floridablanca  le  3  octobre  1787,  supplique 
qui  lui  valut  une  aumône  de  750  réaux.  Il  mourut  le  13  février 
1790,  laissant  une  veuve  et  sept  enfants  dans  une  extrême  indi-r 
gence. 

Lopez  ne  fut  pas  le  seul  à  reconnaître  le  mérite  du  travail  de 
Cruz;  en  1802,  D.  Francisco  Requena  avait  été  chargé  de  l'exa- 
miner et  d'y  faire  les  corrections  nécessaires.  On  peut  résumer  son 
avis  très  éloquemment  motivé  par  cette  phrase  textuelle  :  «  elle  fait 
honneur  à  la  nation,  au  Ministre  qui  en  ordonna  l'exécution  et  au 
géographe  qui  la  dressa  avec  une  science,  une  abondance  des  détails 
un  soin  méticuleux.  A  l'époque  où  elle  fut  publiée,  il  était  im- 
possible de  mieux  faire.  »  Enfin  le  capitaine  de  vaisseau  et  hydro- 
graphe Bauza,  dans  son  discours  de  réception  à  l'Académie  de 
l'Histoire,  en  1807,  dît  que  Cruz  mourut  avec  le  regret  de  voir 
qu'on  ne  rendait  pas  justice  à  son  mérite  ;  les  Anglais,  ajoute-t-il, 
en  copiant  sa  carte,  l'ont  fait  connaître  à  l'Europe  et  aux  Espa- 
gnols eux-mêmes. 

Lopez  a  donc  été  le  premier  à  louer  comme  il  convenait  l'œuvre 
de  son  camarade  de  jeunesse,  et  l'histoire  de  cette  carte  est  assez 
curieuse  et,  ajoutons-le,  assez  tragique,  pour  qu'on  nous  pardonne 
de  nous  être  arrêté  quelque  peu  à  la  conter. 

Notre  cartographe,  en  bon  père  de  famille,  ne  perd  pas  l'occa- 
sion de  vanter  ses  enfants  ;  c'est  ainsi  que  dans  une  lettre  du  21 
février  1797,  il  présente  au  Prince  de  la  Paix  le  second  volume  de 
la  Géographie  générale  que  vient  de  publier  Thomas  Maurice  et  le 
recommande  très  chaudement  à  la  bienveillance  du  Ministre. 

L'année  suivante,  nous  devons  porter  au  compte  de  Tomas 
Lopez  une  carte  de  la  province  d'Estrémadure,  une  «  Espana  abre- 
viada»  dans  la  Guia  de  for  aster  os  ^  et  en  1801  son  atlas  élémentaire 
antique  en  un  volume  in-4**. 


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l82  GABRIEL    MARCEL 


Dans  un  avis  au  lecteur,  l'auteur  a  soin  xie  citer  les  écrivains 
sur  lesquels  il  s'estappuyé,  au  premier  rang  desquels  il  place  d' An- 
ville  et  Bonne  qui,  dit-il,  «  hansido  la  norma  principal  de  esta 
coleccion.  »  Il  est  convaincu  que  l'étude  de  la  géographie  ancienne 
peut  être  fort  utile  aux  enfants  ;  aussi  commence-t-il  par  leur 
donner  une  idée  chronologique,  pour  employer  ses  propres  exprres- 
sions,  de  l'histoire  ancienne,  puis  il  la  fait  suivre  d'un  index  de 
plus  de  2800  noms  latins  de  villes,  montagnes,  rivières,  etc.,  avec 
leur  identification  moderne,  travail  qu'il  a  tiré  des  tables  du  cen- 
seur royal  M.  de  Grâce  et  de  l'abrégé  de  géographie  ancienne  de 
d'Anville. 

Voulant  que  cet  atlas  fit  pendant  à  l'Atlas  élémentaire  qu'il  avait 
publié,  Lopezy  réunit  26  cartes  et  lui  donna  la  même  dimension  ; 
nous  publierons  dans  notre  cartographie  la  liste  des  cartes  conte- 
nues dans  ce  volume. 

Le  18  juillet  1802  TomasLopez  s'éteignait  à  l'âge  de  71  ans;  il 
fut  enterré  à  Madrid  le  20  du  même  mois  ;  il  laissait  deux  fils, 
Juan  et  Thomas  Maurice,  dont  nous  avons  eu  plusieurs  fois  l'occa- 
sion de  parler  au  cours  de  cette  étude,  et  qui  continuèrent  une 
carrière  géographique  très  honorable.  Le  succès  des  œuvres  de 
Lopez  lui  survécut.  En  rSio  ses  fils  publièrent  un  atlas  dans 
lequel  ils  avaient  réuni  les  plus  importantes  de  ses  productions, 
mais  qui  ne  comprend  guère  que  des  cartes  générales,  avec  la 
grande  carte  d'Espagne  à  1/230.000.  La  plupart  des  cartes  parti- 
culières et  notamment  toutes  celles  des  possessions  des  Ordres 
militaires  religieux  sont  aujourd'hui  dispersées  et  on  les  trouve 
souvent  avec  les  manuscrits  originaux,  dans  divers  dépôts  espa- 
gnols que  nous  avons  visités.  Deux  éditions  de  cet  atlas  ont  été 
données,  l'une  en  1830  avec  cette  mention  :  seconde  édition 
corrigée  par  ses  fils,  Tautre  a  été  publiée  en  1844  par  D.  Tomas 
Beltran  Soler.  Furent  également  éditées  à  nouveau  en  1808  sa 
carte  d'Espagne  avec  un  plan  de  Gibraltar  en  cartouche,  publi- 
cation d'actualité,  pour  servir,  dit  la  légende,  à  l'intelligence  des 
opérations  militaires,  et  la  carte  de  la  principauté  de  Catalc^nc 
en  1816. 


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LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  183 

Dans  rénumération  des  travaux  de  Tomas  Lopcz,  nous  n'avons 
pas  la  prétention  d'être  complet  et  certaines  de  ses  œuvres  ont 
forcément  dû  nous  échapper.  Dans  un  exemplaire  de  ses  Princi" 
pios  geograficospzTustn  1795,  nous  avons  en  effet  rencontré  une 
liste  fort  nombreuse  de  ses  publications  qui  n'est  pas  complète 
d'une  part,  qui,  de  l'autre,  annonce  quantité  de  cartes  qui  sont 
de  son  fils  Juan,  et  qui  renferme  enfin  la  Description  de  la  pro- 
vince de  Madrid  en  2  vol.  gr.  in-8°  que  nous  savons  avoir  été 
détruite  '. 

CHAPITRE  Vni 

Conclusions.  Appréciation  de  l'œuvre  de  Lopez.  —  Valeur  de  son  Atla5  national 
—  Les  critiques  à  lui  adresser.  —  Jugement  d*Antillon.  —  Intérêt  de  l'œuvre 
du  géographe. 

Notre  travail  ne  serait  pas  complet  si  nous  ne  recherchions 
quelle  place  Tomas  Lopez  doit  occuper  parmi  les  géographes  espa- 
gnols ;  quels  sont  ses  mérites  et  ses  défauts. 

Il  est  absolument  incontestable  que  la  géographie  doit  beau- 
coup à  Lopez.  On  possédait  jusqu'alors  dans  la  péninsule  un 
grand  nombre  de  cartes  particulières  des  provinces  d'Espagne 
dont  cenaines  ne  manquaient  pas  de  mérite  ;  celles  même  qui 
étaient  les  meilleures  ont  servi  à  notre  cartographe  qui  les  a 
complétées  et  rectifiées.  Très  fructueuse  a  été  l'enquête  qu'il  a 
instituée  auprès  des  membres  du  clergé  ;  ceux-ci  lui  ont  fourni 
quelques  bonnes  représentations  de  leurs  diocèses,  sur  lesquelles 
ils  ont  placé  approximativement  dans  leur  position  relative 
quantité  de  localités  qui  jusqu'alors  ne  figuraient  pas  sur  les 
cartes. 


I.  Parmi  les  travaux  de  Tomas  ne  îont  indiquées  ni  la  carte  d'Amérique  de 
1772,  ni  celle  du  Chili  de  1775  ;  par  contre,  on  y  rencontre  S«-Christophe,  La 
Martinique,  les  débouquements  de  S«-Domingue,  la  Castille  d'or,  le  Rio  de  la 
Hacha  qui  sont  ]*œuvre  de  son  fils  Juan,  aussi  bien  que  le  troisième  livre  de 
Strabon  qui  est  cependant  attribué  au  père. 


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184  GABRIEL    MARCEL 


Mais,  il  faut  bien  Tavouer,  aucun  de  leurs  renseignements 
n'avait  de  valeur  scientifique.  Ils  étaient  en  effet  incapables,  et 
ce  n'est  pas  un  reproche  que  nous  leur  adressons  ici,  n'ayant  pas 
fait  les  études  nécessaires,  de  pratiquer  la  moindre  observation 
astronomique  ou  trigonométrique.  Ce  n'est  donc  là  que  de  la 
géographie  par  renseignements,  comme  nous  disons  aujourd'hui  ; 
de  ces  informations,  Lopez  a  tiré  le  meilleur  parti  possible  en  les 
discutant  dans  son  laboratoire,  comme  devait  dire  plus  tard 
Lelewel,  en  les  compararant  entre  elles  et  cherchant  la  situation 
vraie  en  s'appuyant  sur  un  certain  nombre  de  positions  astrono- 
miques dont  il  était  certain,  du  moins  comme  on  pouvait  l'être 
à  cette  époque. 

On  me  dira  que  nos  grands  géographes  G.  Delisle  et  d'Anville 
n'ont  pas  fait  autre  chose.  A  cela  je  réponds  qu'ils  étaient  infini- 
ment plus  difficiles  sur  la  qualité  de  leurs  observateurs  et  qu'ils 
s'entouraient  de  garanties  autrement  sérieuses.  Les  mémoires 
notamment  qui  accompagnent  les  principales  cartes  de  d'Anville 
sont  des  modèles  de  discussion  scientifique  et  de  critique  éclairée;, 
ce  sont  eux  qui  ont  fait  sa  réputation  et  qui  ont  conservé  à  ses 
œuvres,  jusqu'à  nos  jours,  une  valeur  de  bon  aloi.  Antillon» 
qui  commença  de  travailler  au  moment  où  Lopez  s'éteignait,  a 
laissé  d'excellents  mémoires  sur  sa  carte  d'Europe,  sur  la  Médi- 
terranée etc.,  qui  serviront  toujours  d'exemples  à  citer.  Nous 
ne  sachions  pas  que  Lopez  se  soit  jamais  livré  à  pareil  labeur,  s'il 
l'a  fait  nous  n'en  trouvons  pas  trace,  et  ses  œuvres,  si  elles  sont  supé- 
rieures par  l'abondance  des  informations,  ne  valent  pas  la  carte  dé 
France  qui  se  dressait  à  la  même  époque  sous  la  direction  de 
Gassiniet  par  les  soins  d'ingénieurs  et  d'arpenteursqui  avaient  une 
autre  valeur  que  les  correspondants  de  rencontre  de  notre  car- 
tographe. Il  a  du  moins  eu  la  volonté  de  doter  sa  patrie  d'un 
atlas  national,  qui  lui  faisait  défaut,  car  les  diverses  tentatives  qui 
avaient  été  faites  à  différentes  époques,  avaient  toutes  misérable- 
ment avorté.  Les  résultats  géographiques,  administratifs,  écono- 
iriiques  de  cette  œuvre  ont  été  énormes,  et  l'on  ne  saurait  trop 


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r^ 


LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  185 

insister  sur  ce  point.  Cet  atlas  a  cependant  deux  défauts  consi- 
dérables :  l'un  est  le  manque  d'échelle  unique,  si  bien  qu'il  est 
impossible  d'assembler  les  cartes  particulières  et  qu'on  ne  peut  se 
rendre  compte  des  dimensions  relatives  des  diverses  provinces  *  ; 
le  second  c'est  l'absence  d'un  unique  méridien  initial,  Lopez 
adoptant,  sans  qu'il  en  donne  la  moindre  raison,  tantôt  celui  du 
Pic  de  Te3-de,  tantôt  celui  de  Madrid. 

L'exécution  de  cet  atlas  n'a  pas  duré  moins  d'une  quarantaine 
d'années  et,  par  conséquent,  on  peut  lui  adresser  le  reproche  de 
manquer  d'unité  soit  en  raison  des  méthodes  et  des  procédés  em- 
ployés, soit  au  point  de  vue  historique. 

On  sait  qu'au  milieu  du  xvni'  siècle  la  représentation  des 
montagnes  sur  les  cartes  géographiques  était  dans  l'enfance, 
les  chaines  et  les  cordillères  n'étaient  que  des  sortes  de  chenilles 
uniformément  tracées,  qui  ne  pouvaient  donner  aucune  idée  delà 
hauteur  relative  des  pics  et  de  l'importance  des  massifs  ;  et  cela  se 
comprend  facilement,  car  on  ne  les  avait  pas  encore  explorés  scienti- 
fiquement. C'est  plutôt  un  schéma,  et  ce  dessin  est  assez  voisin  des 
lignes  plus  ou  moins  droites  qui  nous  servent  aujourd'hui  à  repré^ 
senter  la  direction  des  diverses  chaînes  sur  certaines  cartes  très 
concrètes. 

Il  faut  avouer  d'ailleurs  que  la  représentation  des  montagnes 
est  recueil  de  nos  cartes  contemporaines,  tantôt  elles  sont  trop 
poussées  au  noir  et  on  ne  peut  plus  lire  la  nomenclature,  tantôt 
la  gamme  des  couleurs  est  impuissante  à  représenter  les  diffé- 
rences de  niveau.    Quant  aux   courbes   hypsométriques,    leur 


I.  Nous  rappellerons  qu'en  1875,  à  TExposition  géographique  installée  aux 
Tuileries  à  propos  du  Congrès  international  de  géographie,  on  put  voir  assem- 
blée la  grande  carte  de  France  à  1/80000  publiée  par  l' Etat-Major.  Très  beau 
et  très  instructif  spectacle  qui  a  démontré  la  perfection  de  ce  travail  qui  fait 
grand  honneur  à  la  science  de  nos  officiers.  Il  serait,  en  raison  de  la  différence 
des  échelles  et  du  méridien  initial,  impossible  de  montrer  le  tableau  de  l'Espa- 
gne auquel  Lopez  a  travaillé  toute  sa  vie. 


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l86  GABRIEL    MARCEL 


emploi  était  alors  inconnu,  et  Ton  ne  peut  songer  à  s'en  servir  si 
l'on  n'a  pas  rassemblé  la  quantité  d'altitudes  suffisante  pour 
pouvoir  représenter  les  massifs  et  les  dépressions. 

Ainsi  donc  l'absence  d'orographie  sur  les  cartes  de  Lopez  n'est 
pas  un  défaut  qui  lui  soit  personnel  et  on  ne  peut  le  lui  reprocher. 

Dans  une  très  érudite  étude  consacrée  par  Antillon  à  la  carte 
d'Aragon  levée  par  Lavana  %  il  est  forcé  de  reconnaître  que  la 
carte  de  cette  province  publiée  par  Lopez  est  inférieure  de  beau- 
coup à  celle  de  son  devancier.  En  effet,  Lopez,  qui  n'avait  pas 
reconnu  le  terrain,  qui  n'avait  pas  fait  d'observations  astrono- 
miques, composa  son  œuvre  en  se  servant  d'abord  de  celle  de 
Lavana,  puis  de  celle  de  d'Anville  et  de  quelques  autres,  ce  qui 
l'amena  à  multiplier  les  erreurs  et  à  produire  un  travail  qui  laisse 
considérablement  à  désirer.  «  Quand  on  examine  en  détail  la 
carte  de  Lopez,  on  y  trouve  un  très  grand  nombre  de  villages 
placés  très  loin  de  l'endroit  où  il  devraient  se  trouver,  leurs 
distances  respectives  ne  sont  pas  scrupuleusement  exactes  ;  il  en 
est  de  même  du  cours  des  rivières,  de  la  direction  des  montagnes, 
des  limites  des  corregimientos  ou  des  diocèses,  enfin  la  nomen- 
clature est  si  outrageusement  altérée  qu'on  la  croirait  bien  plutôt 
écrite  sur  les  bords  du  caudaloso  Sena  que  sur  les  rives  de  Vescaso 
Man:^anares,  »  Les  divisions  de  Lavana  n'étaient  plus  exactes  au 
XVIII*  siècle,  quantité  de  noms  de  rivières  importantes  brillent  par 
leur  absence  et  toutes  les  positions  astronomiques  ont  subi  sur  la 
carte.de  1765  un  bouleversement  considérable,  ce  qui  tient  à  ce 
que  Saragosse  est  10'  plus  au  nord  et  3°  15  plus  à  l'ouest  que  sur 
la  carte  de  Lavana  ;  toute  la  carte  a  dû  subir  une  altération  pro- 
portionnelle, ce  qui  ne  se  comprend  pas  puisqu'il  n'a  pas  été 
fait  d'observations  astronomiques  dans  le  pays  depuis  l'époque  où 
Lavana  faisait  les  siennes  à  la  Torre  nueva  de  Saragosse.  Enfin  Lopez 


I.  Noticias  historicas  sobre  el  Mapa  que  ievantô  en  el  siglo  xvn,  el  cosmo- 
grafo  Juan  Bautista  Lavana.  Pag.  16  des  Variedadesde  cieiicia^  literutnra  yartes 
pour  Tannée  1804.  In-80.  Bibliothèque  nationale  de  Madrid. 


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LE   GÉOGRAPHE    TOMAS  LOPEZ  187 

emploie  des  lieues  aragonaisesde  dix-huit  au  degré,  produit  de  son 
imagination,  car  il  n'existe  pas  sur  la  province  d'autre  document 
géographique  et  astronomique  que  celui  publié  par  son  devancier 
qui  s'est  servi  des  lieues  communes  d'Espagne  de  dix-sept  et 
demie  au  degré. 

Telles  sont  les  principales  critiques  que  fait  Antillon  de  la  carte 
d'Aragon  dressée  par  Lopez,  et  l'on  doit  avouer  qu'elles  sont  abso- 
lument exactes.  Si  l'on  avait  possédé  des  représentations  d'autres 
provinces  d'Espagne  aussi  scrupuleusement  exactes  que  celle  d'Ara- 
gon, un  critique  sérieux  aurait  pu  instituer  un  travail  de  compa- 
raison aussi  fructueux  entre  celles-ci  et  celles  de  Lopez,  et  je  ne 
doute  pas  qu'il  serait  arrivé  à  des  conclusions  identiques. 

Avant  Thomas  Lopez,  il  n'existe  pas  une  seule  carte  d'Espagne 
à  une  aussi  grande  échelle  et  qui  renferme  une  telle  quantité 
d'informations.  Certes,  nombreux  sont  les  défauts,  mais  énorme 
fut  le  travail,  considérables  ont  été  les  services  rendus.  Si  ce  très 
laborieux  auteur  ne  fut  qu'un  cartographe  et  non  pas  un  géo- 
graphe, s'il  ne  sut  pas  toujours  faire  un  choix  judicieux  entre  les 
renseignements  qui  lui  parvenaient,  s'il  manque  souvent  de  critique, 
s'il  n'eut  aucun  de  ces  aperçus  ingénieux  qui  jettent  un  jour 
nouveau  sur  une  science  et  qui  préparent  sa  transformation  et  sa 
rénovation,  il  eut  au  moins  le  mérite  peu  ordinaire  d'avoir  doté 
sa  patrie  d'un  instrument  de  travail,  incomplet,  j'en  conviens, 
mais  qui  fut  des  plus  utiles  aux  administrateurs,  aux  écono- 
mistes, aux  historiens  et  aux  géographes.  On  doit  lui  en  savoir 
le  plus  grand  gré.  Il  ne  faut  ni  le  louer  outre  mesure  ni  le 
rabaisser  systématiquement,  et  l'on  doit,  pour  le  juger,  se 
placer  dans  son  milieu,  à  son  époque,  et  l'on  pourra  conclure  en 
disant  que  si  Tomas  Lopez  ne  fut  pas  un  géographe  de  premier 
ordre,  il  a  du  moins  rendu  à  la  science  d'incontestables  services. 

Gabriel  Marcel. 


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l88  GABRIEL    MARCEL 


APPENDICES 

Excmo.  Sor 

Senor  :  Al  preceptode  V  E.  de  i©  de  Enero  de  este  ano  debo  decir  con  todo 
respecte  lo  siguiente,  sujetandok)  a  su  saber  y  generosidad. 

Primero.  El  Excmo  So^Mirques  de  Villarias,  priraei^ Ministre  de  Estado y  de 
rracia  y  Justicia,  rae  hizo  dar  estudios  y  en  al  ano  de  1752  ;  habia  ya  hecho  un 
irso  de  matematicas  en  el  Colegio  impérial  con  el  P.  Wcrling,  en  cuyo  tienipo 
û  enviado  à  Paris  con  otros,  por  el  Marques  de  la  Ensenada,  para  estudiar 
^ografia  y  levantar  el  Mapa  de  Espana,  por  proposicion  que  habian  hecho 
>n  Jorge  Juan  y  D.  Antonio  de  Ulloa. 

Estuve  nueve  anos  en  aquella  ciudad,  asistiendo  puntualmente  al  Colegio  de 
iazarin,  à  las  lecciones  pûblicas  de  Geografia,  y  al  estudio  de  M»"  d'Anville,  en 
onde  desempené  mi  obligacion  d  gusto  del  Excmo  Sor  D^  Jayme  Masones  de 
ima,  nuestro  Embaxador.  Vine  a  Madrid  el  ano  de  1760  y  el  Rey  me  concediô, 
or  disposicion  del  S*»"  Marques  de  Squilace,  cien  doblones  de  pension  que  gozo. 
»espues,  elano  de  1785,  el  S^r  Conde  de  Floridablanca  alcanzô  de  S.  M.  me 
iesen  cien  doblones,  con  agregacion  à  la  secretaria  de  Estado,  interin  se  fun- 
iba  la  Academia  de  las  Ciencias,  en  premio  de  mis  trabajos  pûblicos  y  parti- 
ilares  que  he  hecho  en  esta  secretaria. 

Segundo.  LIcvado  del  amer  que  tengo  à  mi  profesion,  incliné  i  mi  hijo 
)n  Juan  Lopez  à  que  siguiese  la  misma  :  despues  de  haberse  instruido  en  las 
umanidades  y  en  la  lengua  griega,  estudiô  dos  anos  de  matematicas  en 
»  Isidro  el  R*  con  D»  Antonio  Rosell,  instruycndole  en  cosa  de  la  geografia. 
e  cuenta  de  sus  adelantamientos  al  S*»"  Conde  de  Floridablanca  quien  dispuso 
isase  à  perfeccionarse  à  Paris  y  à  Londres,  siempre  con  el  objeto  de  hacerle 
ûembro  de  la  Academia  de  las  Ciencias  :  le  senalô  para  este  viage  ocho  mil 
iales,  y  cumpliô  con  las  obligaciones  de  su  comision,  como  es  notorio.  A  su 
igreso  à  Espana,  le  continué  el  Conde  de  Aranda  los  ocho  mil  reaies  de  pen- 
Dn,  y  siguiô  publicando  sus  tareas  geogrâficas.  Hace  mas  de  très  anos  y  roedio 
le  el  Excmo  So»"  Principe  de  la  Paz  tuvo  el  loable  pensamiento,  inspirado  por 
jsotros,  de  establecer  un  gabinete  geogrdfico  anexo  d  su  Secretaria,  como  lo 
ly  en  Paris  y  en  Londres,  con  las  circunstancias  que  V.  Exe.  sabe  y  escuso 
petir,  convirtiendo  su  pension  en  sueldo  fixo  de  ocho  mil  reaies  y  encargando 
mi  hijo  la  coordinacoin  de  este  nuevo  Establecimiento,  en  que  estd  entendiendo 
;sde  entonces  con  auxilio  mio. 
Tercero.  Llevado  igualmente  del  pensamiento  de  que  no  acabe  este  exercicio, 

dediqué  tambien  a  él  d  mi  hijo  menor  D"  Tomas  Mauricio  Lopez,  haciendo 
s  propios  estudios  que  el  niayor,  publicando  varios  mapas,  y  empezando  una 
îografia  universal,  de  la  que  Ueva  escriios  y  dados  d  luz  très  tomos.  Padeciô 


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LE    GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  189 

una  enfermedad  grave  hace  dos  anos,  por  lo  que  el  S»'  Principe  de  la  Paz  tuvô 
por  conveniente  que  se  le  admitiese  en  los  trabajos  de  dicho  gabinete,  y  desde 
aquel  tiempo  asiste  con  su  hermano  sin  sueldo  alguno. 

Resuelta  de  este  contenido  que  tengo  12  mil;  que  mi  hijo  mayor  tiene  8  mil 
reaies  y  nada  mi  hijo  menor.  Entretanto  que  llega  el  tiempo  de  la  abertura  de  este 
Gabinete,  y  se  les  imponen  leyes  para  su  mejor  gobierno,  séria  oportuno  crear 
las  plazas  de  individuos  que  le  han  de  componer,  arreglados  los  sueldos  à  los  que 
tienen  el  primer  Archiver©  de  Estado,  el  segundo,  tercero  &*  para  dar  con-  este 
incentivo  fuego  y  vigor  d  un  Establecimiento  digno  de  la  atencion  de  V.  E.  que 
por  otra  parte  le  harà  bien  mucho  honor.  En  estos  sueldos  se  inveriirian  los  que 
ya  gozamos,  y  no  séria  tan  dura  la  concesion.  Perdôneme  V.  E.  que  no  lediga 
nada  sobre  lo  que  hemos  trabajado  hasta  ahora,  pues  esto,  segun  nuestro  modo 
de  pensar,  nos  séria  muy  bochomoso  y  deseamos  que  nos  sirva  de  mérito, 
como  à  los  empleados  en  otras  oficinas. 

V.E.  dispondrà  lo  que  fuere  de  su  agrado,  y  ofreciéndome  d  sus  ôrdenes, 
ruego  d  Dios  le  g«  m*  a*.  Madrid  3  de  Enero  de  1 799. 
Excmo  Senor 

B  M  de  V.  Ex 

su  mas  rendido  servidor 
Tomas  Lopez. 
Exicmo  S»»"  Dn  Marianô  Luis  de  Urquijo 

Archives  historiques  Madrid  2623-45 
INTERROGATORIO 

1 .  Si  es  Lugar,  Villa  o  Ciudad,  a  que  Vicarîa  pertenece,  si  es  Realengo  de 
Senon'o  o  mixto,  y  el  numéro  de  vecinos. 

2.  Si  es  cabeza  de  Vicaria  o  Partido,  Parroquia,  Anexo,  y  de  que  Parroquia, 
si  tiene  Convcnto,  decir  de  que  Orden  y  Sexo,  como  tambien  si  dentro  de  la 
poblacion  o  extramuros  hay  algun  Sanctuario  o  Imagen  célèbre,  declarar  su 
nombre  y  distancia  ;  asi  mismo  el  nombre  antiguo  y  moderno  del  Pueblo,  la 
advocacion  delà  Parroquia,  y  el  Padron  del  Pueblo. 

3.  Se  pondra  quantas  léguas  dista  de  la  principal  o  Metropoli,  quanto  de  la 
Cabeza  de  la  Vicaria,  quanto  de  la  Cabeza  del  Partido  y  quantos  quartos  de 
léguas  de  los  Lugares  confinantes,  expresando  en  este  ultimo  particular  los  que 
estan  al  Norte,  al  Mediodia,  Levante  o  Poniente,  respectodel  Lugar  que  responde 
y  quantas  léguas  ocupa  su  jurisdiccion. 

4.  Dira  si  esta  d  orilla  de  algun  rio,  arroyo  o  laguna,  si  d  la  derecha  o  d  la 
izquierda  de  el,  baxando  agua  abaxo;  dondenacen  estas  aguas,  en  dondey  con 
quien  se  juntan  y  como  se  llaman.  Si  tienen  puentes  de  piedra,  de  madera  o 
barcas  con  sus  nombres  y  por  que  Lugares  pasan. 

5.  Expresaran  los  nombres  de  las  Sierras,  donde  empiezan  i  subir,  donde  d 
baxar,  con  un  juicio  razonable  del  tiempo  para  pasarlas,  o  de  su  Magnitud  ; 


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190  GABRIEL   MARCEL 


dedarando  los  nombres  de  sus  puertos  y  en  donde  se  ligan  o  pierden  o  conser- 
van  sus  nombres  estas  cordilleras  con  otras. 

6.  Qpe  bosques,  montes  y  floresias  tiene  el  Lugar,  de  que  matas  poblado, 
como  se  Uaman,  a  que  ayre  caen  y  quaoto  se  extiende. 

7.  Qjuando  y  por  quien  se  fundo  el  Lugar,  que  armas  tiene  y  con  que  motivo^ 
los  sucesos  notables  de  su  historia,  hombres  îlustres  que  ha  tenido  y  los  edificîos 
d  castillos  mémorables  que  aun  conserva. 

8.  Quales  son  los  frutos  mas  sîngulares  de  su  terreno,  los  que  carecen,  quai  la 
cantidad  à  que  ascienden  cada  ano. 

9.  Manufacturas  y  fabricasque  tiene,  de  que  especias  y  por  quien  establecidas  ; 
que  cantitades  establecen  cada  ano,  que  artifices  sobresalientes  en  ellas;  que 
inventos,  instrumentos  o  maquinas  ha  encontrado  la  industria  para  facilitar 
los  trabajos. 

10.  Quales  son  las  ferias  o  mercados  y  los  dias  en  que  se  celebran  :  que  gène- 
ros  se  comercian,  extraen  y  reciben  en  cambio,  de  donde  y  para  donde,  sus 
pesos  y  medidas,  companias  y  casas  de  cambio. 

11.  Si  tiene  estudios  générales  o  particulares,  sus  fundaciones,  metodo  y 
tiempo  en  que  se  abren  :  que  facultades  enseiian  y  quales  con  mas  adelanta- 
miento,  y  los  que  en  ellas  se  han  distinguido. 

12.  Quai  es  su  Gobierno  polîtico  y  econômico  :  si  tiene  privilegios  y  si  erigio 
en  favor  de  la  ensenanza  pùblica  algun  Seminario,  Colt^io,  Hospital,  Casa  de 
Recoleccion  y  Piedad. 

1 3 .  Las  enfermedadas  que  comunmente  se  padecen,  y  como  se  curan  : 
numéro  de  muertos  y  nacidos,  para  poder  hacer  juicio  de  la  salubridad  del 
Pueblo. 

14.  Si  tiene  aguas  minérales,  médicinales  o  de  algun  beneficio  para  las  fabri- 
cas,  salinas  de  piedra  o  agua,  canteras,  piedras  preciosas,  minas,  de  que  metales, 
arboles  y  yerbas  extraordinarios. 

1 5 .  Si  hay  alguna  inscripcion  sépulcral  u  otras  en  qualquier  idioma  que  sea, 
Finalmente  todo  quanto  pueda  conducir  à  ilustrar  el  Pueblo,  aunque  no  este 

prevenido  en  este  interrogatorio. 

NOTA.  Procuren  los  senores  (curas)  formar  unas  especies  de  mapas  o  pianos 
de  sus  respectivos  territorios,  de  dos  o  très  léguas  en  contomo  de  su  Pueblo, 
donde  pondran  las  Ciudades,  Villas,  Lugares,  Aldeas,  Granjas,  Caserias,  Ermitas, 
Ventas,  Molinos,  Despoblados,  Rios,  Arroyos,  Sierras,  Montes,  Bosques,  Carai- 
nos,  etc,  que  aunque  no  esta  hecho  como  de  mano  de  un  professor,  nos  conten- 
tamos  con  solo  una  idea  o  borron  del  terreno  por  que  lo  arreglaremos  dandolo 
la  ultima  mano.  Nos  consta  que  muchos  son  aficionados  à  geografia  y  cada  uno 
de  estos  puede  demostrar  muy  bien  lo  que  hay  al  contorno  de  sus  pueblos.  » 

Il  nous  parait  curieux  de  publier  ici  une  des  réponses  les  plus  complètes 
et  les  plus  intéressantes  qui  aient  été  adressées  à  Lopez.  Kllc  a  trait  à  la  petite 


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LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  I9I 

ville  de  Lianes  dans  la  province  des  Asturies  et  se  trouve  au  I>épartement  des 
Manuscrits  sous  le  n**  7295. 

«  La  villa  de  Lianes,  ilustre  en  el  principadode  Asturias,  escabeza  del  consejo 
a  que  da  nombre,  tiene  trescientos  vecinos  incluyendo  los  arrabales,  es  Rea- 
lengo,  tiene  el  segundo  asiento  y  voto  en  la  junta  gênerai  del  Principado,  dista 
de  la  Ciudad  de  Obiedo  diez  y  ocho  léguas,  se  halla  situada  à  igual  distancia 
entre  las  villas  de  San  Vicente  la  Barquera  y  de  Riva  de  Sella,  de  cada  una  de 
las  quales  dista  cinco  léguas,  hallandose  la  primera  i  la  parte  de  oriente  y  la 
segunda  i  la  del  poniente. 

Tiene  una  iglesia  Parroquial  de  très  nabes  de  orden  gotico  y  muy  capaz  que 
se  sir\'e  por  ocho  curas  beneBciados  que  présenta  en  vacante  el  ayuntamiento 
de  dlcha  villa. 

En  la  nabe  del  Norte  de  la  dha  Yglesia  se  halla  la  Capilla  de  la  Trinidad  en 
que  se  encuentran  los  sepulcros  de  Juan  Pariente  de  Lianes,  Rico-home  de 
Asturias  y  contadordeEnrique  iv,  uno  delostestigos  o  comisionados  parallebar 

los  pueblos  de  Asturias  la  carta  con  juramento  y  pleito  homenage  de  conserbar 
para  siempresus  tierras  y  dîos  altro  que  se  tomô  posesion  de  este  principado  por 
el  principe  D»  Enrique  ;  tambien  se  hallan  en  dicha  Capilla  los  sepulcros  de 
Boiso  Suarez  de  Aller  y  Alpnso  Perez  el  Bono  Padre  y  Abuelo  del  citado  Juan 
Pariente,  segun  résulta  de  las  inscriciones  gravadas  en  dichos  sepulcros  y  com- 
pulsados  en  el  siglo  pasado  en  varios  pleitos  que  se  movieron  aunque  en  el  dia 
se  hallan  bastante  borradas  por  la  injuria  de  los  tiempos. 

Esta  dicha  Villa  se  halla  muradacon  su  torre  antigua,  cercada  de  un  foso  mui 
bien  conservado,  se  entra  enellapor  quatro  puertas  y  otra  se  halla  tapiada  dentro 
de  una  huerta  propia  del  Conde  de  la  Vega  de  Sella.  Hay  varias  casas  de  caval- 
leros  de  construcion  mui  solida  y  arreglada  que  adornan  el  Pueblo.  Esti  situado 
este  a  orillas  del  Rio  Carrozedo  que  nace  al  pie  del  monte  de  Cuera  à  la  média 
légua  del  mar  y  corriendo  por  el  Pueblo  de  la  Pereda,  desemboca  en  el  puerto 
de  esta  misma  villa  que  es  de  poco  fondo. 

Extra  muros  hacia  el  poniente  estd  un  convento  de  Agustinas  Recoletas, 
fundacion  de  la  vénérable  Madré  S^^Thomé  j)or  los  anos  de  1660,  â  cuya  obra 
ayudaron  los  vecinos  de  esta  villa  con  sus  facultades  y  otros  devotos  ;  es  bastante 
capaz  y  lo  mismo  su  yglesia  que  es  obra  posterior  bien  construida  y  de  arqui- 
teaura  sencilla. 

Por  el  norte  y  oriente  bana  à  esta  villa  el  mar  Cantabrico  muy  abundante 
de  toda  especie  de  pescados  los  mas  sabrosos,  hai  noticias  de  que  à  principio 
de  este  siglo  todabia  continuaba  la  pesca  de  Ballenas  en  esta  Costa  y  que  venian 
armadores  bizcainos  i  ayudar  à  los  del  Pueblo  d  hacerla.  Y  tambien  se  pesca 
mucha  merluza  en  estos  mares  y  mucho  mas  en  tiempo  antiguo  que  se  beneficiaba 
y  curaba  para  el  surtido  del  Reino  de  Castilla,  pero  en  el  dia  se  hallan  las  lan- 
chas  pescadoras  en  un  estado  lastimoso,  pues  solamente  exîsten  dos,  demas  de 


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1 


192  GABRIEL  MARCEL 


diez  y  ocho  que  habia  antes,  ademas  de  varios  pataches  que  comercian  en 
Galicta  y  Vizcaia.  Esta  decadenda  tan  nouble  se  atribuye  a  las  continuas 
guerras  que  lleban  toda  la  gente  de  mar  sin  reserbar  ni  aun  los  Patronos  de 
Lanchas  ;  pero  la  principal  causa  ha  sido  la  erecion  de  la  matricula  que  sugeta 
al  RI  serbicio  à  determinadas  personas  dexando  libres  infinidad  de  gentes  robus- 
tas  y  sanas  de  los  lugares  inmediatos  que  pudieran  serbir  en  la  Ri  Armada  con 
mexor  desempeno  y  mas  utilidad  del  Estado. 

Tiene  esta  Villa  buenos  paseos,  principalmente  el  que  se  llama  de  S"  Pedro, 
desde  donde  se  registran  muchas  léguas  de  mar  por  hallarse  elevado  y  en  la 
mexor  disposicion  para  el  recreo  de  la  vista. 

Es  Patria  de  los  YU™»  D»  Pedro  Junco  de  Posada  Présidente  de  Valladolid 
y  Obispo  de  Salamanca,  hîjo  de  Juan  de  Posada  de  Lianes  y  de  Malfonsa  Diaz 
de  Noriega,  de  D"  Baltazar  de  Valdes  Obispo  de  Gaeta,  hixo  de  D»  Pedro  Valdes 
y  D»  Ynes  de  Arenas,  los  dos  Colegiales  en  el  mayor  de  Valladolid,  del  Reve- 
rendisimo  Fr.  Antonio  de  Arenas  Benedictino  Mro.  Oral,  y  Obpo.  electo  de 
Vie;  de  uan  de  Estrada  embaxador  en  Paris,  del  S»^  Don  Phelipe  delRiberoy 
Values  Colegial  de  Santa  Cruz,  Régente  de  las  Audiencias  de  Mallorcay  Nabarra, 
Consexero  de  ordenes  y,  por  ultimo,  de  Castilla,  del  muy  ilustre  S^  D"  Philipe 
Rubin  de  Celis  y  Pariente  del  Consejo  de  S.  M.  prior  de  Ronces  Vallès  y  gran 
Abadde  Colonia,  del  S»"  D"  Andres  Valdes  de  Simon  Pontero  Régente  de  Vaien 
cia  y  despues  consejero  en  el  supremo  de  Castilla.  Y  es  Patria  del  coronel  Dn 
Joseph  Pariente  del  orden  de  Santiago,  Castellano  del  Castillo  de  Baya  en  Italia 
en  tiempo  de  Felipe  V  que  defendiô  valerosamte,  en  el  ano  1667,  fue  interi- 
namente  nombrado  Govemador  y  Capitan  Oral,  de  la  Escuadra  de  galeras  de 
Napoles  por  ausencia  del  Ex»»©  Senor  conde  de  Lemus,  que  habia  ido  a  Padua 
à  visitar  el  cuerpo  de  S«  Antonio,  traxo  en  su  Galera  à  Espana  à  la  Reina  I> 
Maria  Luisa  ;  se  hallô  en  la  Guerra  de  Mecina  y  fue  uno  de  los  que  socorrieron  la 
plaza  de  Terminis  ;  tambien  es  patria  de  0°  Garcia  de  Mier  Mro.  de  Campo  y 
Govr.  del  castillo  de  Milan,  y  de  otros  muchos  togados,  Inquisidores,  oficiales 
de  Marina  y  exercito  y  otras  personas  muy  condecoradas,  titulos  y  caballeros  que 
por  su  prolixidad  se  omiten. 

Esta  dicha  Villa  fue  fundada  por  D^  Alfonso  IX,  ultimo  Rey  de  Léon,  como 
résulta  de  su  carta  puebla  y  privilegio  fecha  en  Benavente  era  1206,  que  se  halla 
confirmado  por  todos  los  Reyes  hasta  el  Senor  Phelipe  V,  y  en  la  confirmacion 
dada  por  el  S»"  D.  Juan.  El  i»  diceque  lo  hace  por  los  muchos  trabaxos  que 
padecieron  en  su  compania  en  la  jornada  de  Gijon;  tiene  por  armas  medio 
leon  de  oro  en  campo  encarnado  y  cruz  en  campo  verde  :  Es  cabeza  de  Arci- 
prestazgo  cuyas  funciones  las  debe  exercer  siempre  uno  de  los  Beneficiados  ;  su 
jurisdicion  y  consexo  tiene  de  largo  siete  léguas  de  Oriente  à  poniente  y  de 
ancho  de  norte  en  suruna  légua  poco  mas  o  menos  con  18  Parroquias  y  dos  mil 
setecientos  vecinosque  scgoviernan  en  lo  civil  pordos  Juezes,quatro  Regidores, 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  I93 

un  Procurador  gênerai,  dos  diputados  y  un  Personero,  los  quatro  ultimos  con 
un  Juez  y  dosRegidores  los  elige  la  Villa  y  susarrabales  cada  ano  y  el  otro  Juez 
y  dos  Regidores  el  consexo  dividido  en  quintas,  pero  los  asuntos  générales  se 
tratan  y  determinan  en  Junta  publica  que  se  compose  del  Juez,  Regidores  y 
diputados  de  la  Villa  con  medio  voto  y  Juez  y  Regidores  con  tantes  consexales 
nombrados  de  las  Parroquias  del  consexo  con  el  otro  medio. 

Esta  rodeado  por  el  norte  y  oriente  todo  el  consexo  del  mar  Cantabrico,  al 
mediodia  por  los  montes  de  Cuera,  picos  de  Carroendon,  puertas  de  Rozenda, 
aguila  de  Abia,  agua  de  Anica  hasta  el  mar  que  lo  dividen  de  los  consexos  de 
Cabrales,  Onis,  Cangas  de  Onis  y  Riba  de  Sella;  sus  Rios  principales  son  al 
oriente  Puron  que  nace  como  el  Carrozedo  a  distancia  de  média  légua  uno  de 
otro,  y  a  las  faldasde  Cuera  ;  al  quarto  délégua  desemboca  en  el  mar  en  la  abra 
de  su  nombre  y  se  pasa  por  un  puente  de  madera  de  mediana  construcion  el 
dicho  Carrocedo  que  desagua  en  esta  Villa  se  passa  por  un  puente  de  piedra  de 
très  ojos,  los  dos  pequenos  y  esta  poblado  de  molinos  arineros  para  el  abasto 
del  publico.  Y  el  de  S°  Antonin  que  se  compone  de  varios  Rios  menores  que 
baxan  desde  Carroendon,  Onis,  Cabrales  y  collados  circumvecinos,  y  a  la  média 
l^ua  desemboca  en  el  mar  por  el  abra  de  Bedon  endonde  se  hace  caudaloso. 
Todoscorren  de  medio  dia  a  norte,  son  mui  abundantes  de  truchas  esquisitasy 
algunas  de  bastante  peso,  y  tambien  se  pescan  anguilas.  Haiotros  varios  Riachue- 
los  sin  nombre  que  abundan  igualm^^  de  la  misma  pesca. 

Los  frutos  principales  del  consexo  son  el  maiz  que  se  coge  con  abundancia, 
aunque  por  la  escasez  de  los  consexos  colindantes,  no  alcanza  para  la  manuten- 
don  de  sus  naturales,  algo  de  pan  que  11  aman  escanda,  porcion  de  castana,  poco 
de  abeilana,  mucha  manzana  de  todas  dases  y  otras  frutas  de  piedra  ricas, 
pabias,  limones,  naranjas  agrias  y  dulces,  habichuela  blanca  y  rayada  y  todo 
genero  de  legumbres  siendo  el  num»  de  fanegas  de  granos  segun  la  cosecha 
ordinaria  40000.  Castellanas  ;  hai  bastante  numéro  de  tiares  de  lienzos,  bastos 
y  de  mediana  calidad  de  los  q«  la  mayor  parte  se  consumen  entre  los  naturales, 
extrayendo  la  menor  para  las  montanas  y  otros  parages  ;  tambien  los  hai  de  lo 
que  llaman  sayal  que  se  fabrica  de  la  lena  chuxca  de  la  tierra  que  es  mui  basto 
y  el  el  vestido  ordinario  de  los  vecinos  de  algunos  lugares  del  consexo. 

Tiene  très  ferias  de  bastante  concurso  en  las  que  principalm"  se  vende  y 
compra  ganado  vacuno  que  concurre  de  todas  las  partes  y  son  S»  Miguel  en  el 
Valle  de  Ardisana,  S»*  Dorotea  en  el  de  Celorio,  y  S"  Lucia  en  el  de  Posada 
excediendo  esta  ultima  à  las  dos  anteriores  asi  el  numéro  de  reses  y  otros  efectos, 
como  en  el  despacho.  Cada  semana  hai  un  mercado  en  el  Juebes  en  la  villa 
adonde  concurren  de  todas  los  Aldeas  con  comestibles  y  ademâs  los  lunes  y  dias 
de  fîesta  hai  tambien  otra  especie  de  mercados,  pero  menos  numerosos. 

Hai  minas  de  carbon  de  piedra  en  todo  el  concexo,  de  yerro  en  varias  partes 
principalm^  en  Puron  ;  hai  la  de  piedra  matitis  o  Sanguinaria  en  el  Lugar  de 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  ij 


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194  GABRIEL    MARCEL 


Parres,  canteras  de  todas  clases  para  obras  Xaspes,  Yastos  y  finos,  ncgros  conve- 
tas  blancas  en  el  monte  de  Llamijo  del  Valle  de  Nueba,  de  Bel  papizo,  negro, 
blanco  y  morado  estimado  el  de  este  ultimo  color  por  su  calidad  superior  y 
bien  conocido  en  las  Droguerias  de  la  Corte,  de  Cristal  de  târtaro,  suelda  y 
otros. 

Hai  plantas  médicinales  dignas  de  la  flora  espanola,  la  arnica  :  Diaamo  de 
Creta,  Espicanardo,  Tormentilla,  Polipodio,  raiz  deMechocan,  Antogily  lospra- 
dos  asi  en  prima vera  como  en  otono  se  visten  de  mil  generos  de  flores  asi  de 
rafz  como  de  2^bolla,  tambien  se  encuentra  la  Gualda  o  pastel  estimado  para 
tintes. 

Hai  en  esta  villa  un  estudio  de  Gramatica  y  una  escuela  para  ninos,  fundacion 
del  D»"  D"  Fernando  Villar  Abariega,  Beneficiado  que  fue  de  esta  Ygl»*  y,  a  la 
média  légua  hada  el  poniente,  se  halla  el  Colegio  de  Benedictinos  del  lugar  de 
Celorio  endonde  se  ensena  la  Philosofia. 

Por  ultimo,  para  acabar  de  sattsfacer  a  las  preguntas  q«  se  hacen,  se  anade  que 
el  Santo  titular  deste  Pueblo  es  el  mismo  que  el  de  la  Parroquia,  esto  es  de  Nra 
S***  de  la  Asuncion.  Que  al  quarto  de  légua  hacia  el  mediodia  se  halla  la  Capilla 
del  S«o  Cristo  del  Camino,  Santuario  célèbre  en  estos  contomos  y  de  mucha 
debocion  entre  los  fieles  con  su  casa  immediata  para  el  hermitano  que  doté 
Pedro  Sanz  de  Lianes  Arcipreste  y  Beneficiado  de  la  Ygl*  de  esta  Villa  por  los 
anos  de  1590.  Y  que  el  numéro  de  Baptizados  de  esta  parroquia  de  Lianes  por 
un  quinquenio  se  régula  en  setenta  y  ocho  y  el  de  muertos  en  treinta,  siendo  el 
numéro  de  Aimas  de  toda  ella  de  dos  mil  y  ciento  y  que  el  clima  es  benigno 
y  sano,  sin  embargo  de  qe  domina  la  humedad  por  la  cercania  del  mar  y  otras 
razones  por  cuya  causa  reinan  los  reumos  y  otros  achaques  que  nacen  de  este 
princtpio,  cuyo  metodo  de  curacion  trata  con  acierto  el  Dotor  Casai  medko  abil 
que  exerciô  bu  facultad  por  muchos  anos  en  la  ciudad  de  Obiedo,  Capital  de  este 
Principado  y  cuya  obra  anda  impresa. 

Lo  Firmo  como  cura  actual  de  esta  Parroquia  de  Lianes  en  ella  y  Scp^«  29 
de  1797. 

Lorenzo  Simon  Gomez. 

Interrogatorio  à  que  han  de  satisfacer  bajo  de  Juramento  las  Justtcias  y 
demas  personas  que  haran  comparecer  los  intendentes  en  cada  Pueblo  (s.  d.) 
in»-fol.  4  pages,  B.  N.  M.  Ms.  7293. 

A.  I  — Como  se  llama  la  Poblacion. 

2  Si  es  de  Realengo  u  de  Senorio  ;  a  quien  pertenece  ;  (que  derechos  per- 
cibe,  y  quanto  producen). 

3  Que  territorio  occupa  el  Término,  quanto  de  Levante  a  Poniente,  y  del 
norte  al  Sur  ;  y  quanto  de  circonferencia  por  horas  y  léguas  ;  que  lin- 
deros  o  confrontaciones  y  que  figura  tiene,  poniendola  al  margen. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I95 

4  Que  especies  de  Tîerra  se  hallan  en  el  Termine  ;  si  de  Regaio  y  de 
Secano  distinguiendo  si  son  de  Hortaliza,  Sembradura,  Vinas,  Pastos, 
Bosques,  Materiales,  Montes  y  demas  que  pudiere  haver  (expiicando  si 
hay  algunas  que  produzcan  mas  de  una  cosecha  al  ano,  las  que  fructi- 
fîcaren  sola  una  y  las  que  necessitan  de  un  ano  de  intemiedio  de  des- 
canso). 

5  De  quantas  calidades  de  Tierra  hay  en  cada  una  de  las  especies,  que 
hay  an  declarado  si  de  buena,  média  e  inferior. 

6  Si  hay  algun  Plantio  de  arboles  en  las  tierras,  que  han  declarado  como 
frutales,  Moreras,  Olivos,  Higueras,  Almendros,  Parras,  Algarrobos  etc. 

7  En  quales  de  las  Tierras  estan  plantados  los  arboles  que  declaràn. 

8  En  que  conformidad  estan  hechos  los  Plantios,  si  extendidosen  toda  la 
tierra  o  i  las  niargenes  ;  en  una,  dos,  très  hileras,  o  en  la  forma  que 
estuvieren . 

9  De  que  medidas  de  tierra  se  usa  en  aquel  Pueblo  :  de  quantos  pasos  (que 
cantidad  de  cada  especie  de  granos  de  los  que  se  cogen  en  el  término  si 
siembra  en  cada  una. 

10  Que  numéro  de  medidas  de  tierra  havra  en  el  Término,  distinguiendo 
las  de  cada  especie  (y  calidad,  por  exemplo  :  tantas  fanegas  o  del 
nombre  que  tuviesse  la  medida  de  tierra  de  sembradura,  de  la  mejor 
calidad  ;  tantas  de  mediana  bondad,  y  tantas  de  inferior  y  lo  proprio  en 
las  demas  especies  que  huvieren  declarado). 

1 1  Que  especies  de  frutos  se  cogen  en  el  Término 

12  Que  cantidad  de  frutos  de  cada  genero,  unos  anos  con  otros  produce, 
coa  una  ordinaria  cultura,  una  medida  de  tierra  de  cada  especie  y  cali- 
dad de  Us  que  huviere  en  el  Término,  sin  comprehender  el  producto 
de  los  arboles  que  huviese. 

1 3  Que  producto  se  régula  daran  por  medida  de  tierra  los  arboles  que 
huviese,  segun  la  forma  en  que  estuviese  hecho  el  Plantio  cada  uno 
en  su  especie. 

14  Que  valor  tienen  ordinariamente  un  ano  con  otro  las  frutas  que  pro- 
ducen  las  tierras  del  Término,  cada  calidad  de  ellos. 

1 5  Que  derechos  se  hallan  impuestos  sobre  las  tierras  del  Término,  como 
Diezmo,  Primicia,  Tercio-Diezmo  u  otros  y  a  quièn  pertenecen. 

16  A  que  cantidad  de  frutos  suelen  niontar  los  referidos  derechos  de  cada 
especie  o  à  que  precio  suelen  arrendarse  un  ano  con  otro. 

17  Si  hay  algunas  Minas,  Salinas,  Molinos  Harinerosù  de  papel,  Batanes  ù 
otros  artefactos  en  el  Término  (a  quien  pertenece)  que  numéro  de 
ganado  viene  al  Esquileo  à  el  (y  que  utilîdad  se  régula  da  à  su  Dueno 
cada  ano). 

19  Si  hay  Colmenas  en  el  Término,  quantas  y  a  quien  pertenecen. 


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}6  GABRIEL   MARCEL 


20  De  que  especies  de  ganado  hay  en  el  Pueblo  y  Término,  excluyendo 
las  mulas  de  coche  y  Caballos  de  Regalo  (y  si  algun  Vecino  tiene 
cabana  o  Yeguada,  que  pasto  fuera  del  Termino,  donde,  y  de  que 
numéro  de  cabezas,  explicando  el  nombre  del  Dueno). 

21  De  que  numéro  de  Vecinos  se  compone  la  poblacion  y  quantos  en  las 
casas  de  campo  o  Alquerias. 

22  Q.uantas  casas  havra  en  el  Pueblo,  que  numéro  de  inhabitables,  quantas 
arruinadas  (y  si  es  de  Senorio,  explicar  si  ticnen  cada  una  alguna  carga, 
que  pague  al  Dueno,  por  el  establecimiento  del  suelo  y  quanto). 

23  Que  propios  tiene  el  Comun  y  à  que  asciende  su  producto  al  ano,  de 
que  se  debera  pedîr  justificacion. 

24  Si  el  comun  disfruta  algun  arbitrio,  siffa  ù  otra  cosa  (de  que  se  debera 
pedir  la  concession,  que  quedandose  con  copia  que  acompane  estas  dili- 
gencias)  que  cantidad  produce  cada  uno  al  ano  :  à  que  fin  se  concedio, 
sobre  que  especies  (para  conocer  si  es  temporal  o  perpetuo  y  si  su  pro- 
ducto sobra  o  excède  de  su  aplicacion). 

25  Que  gastos  debe  satisfacer  el  comun,  como  Salario  de  Justicia,  y 
Regidores,  Fiestas  de  Corpus  ù  otras  :  Empedrado,  Fuentes,  Sirvientes 
etc,  de  que  se  debera  pedir  Relacion  authéntica. 

26  Que  cargos  de  justicia  tiene  el  Comun  como  Censos,  que  rupondia  y 
otros,  su  importe,  por  que  motivo  y  à  quien,  de  que  se  debera  pedir 
puntual  noticia. 

27  Si  esta  cargado  de  servicio  ordinario  y  extraordinario  ù  otros  de  que 
igualmente  se  debe  pedir  individual  razon. 

28  Si  hay  algun  Empleo  alcavalas,  ù  otros  Rentas  enagenadas  :  à  quien, 
si  fue  por  servicio  pecunario  ù  otro  motivo  :  de  quanto  fue,  y  lo  que 
produce  cada  uno  al  ano,  de  que  se  deberan  pedir  los  Titulos,  y  que- 
darse  con  copia. 

29  Quantas  (Tabernas,  Mesones,  Tiendas,  Panaderias,  Camicerias, 
Puentes,  Barcas  sobre  rios,  mercados,  ferias  etc.  hay  en  la  Poblacion  y 
Término  :  â  quien  pertenecen  (y  que  utilidad  se  régula  puede  dar  al 
ano  cada  uno). 

30  Si  hay  Hospitales,  de  que  calidad,  que  renta  tienea  y  de  que  se  man- 
tienen. 

3 1  Si  hay  algun  cambista,  mercader  de  por  mayor  o  quien  bénéficie  su 
caudal,  por  mano  de  Corredor  û  otra  persona,  con  lucro  e  intérès; 
y  de  que  utilidad  se  considéra  le  puede  resultar  à  cada  uno  al  ano. 

32  Si  en  el  Pueblo  hay  algun  Tetidero  de  Panos,  Ropas  de  oro,  plata  y 
seda,  lienzos,  especeria  ù  otras  mercaderias,  médicos,  Cirujanos,  Boli- 
carios,  Escrivanos,  arriéres  etc  y  que  ganancia  se  régula  puede  tener 
cada  uno  al  ano. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I97 

33  Que  ocupaciones  de  arte  mecanic»  hay  en  el  Pueblo,  con  distincion, 
corao  Albaniles,  Canteros,  Albey tares,  Hcrreros,  Sogueros,  Zapateros, 
Sastres,  Pelaires,  Texedores,  Sombrereros,  Manguîteros  y  Guanteros 
etc,  explicando  en  cada  ofîcio  de  los  que  huviere  el  numéro  que  haya 
de  maestros,  oficiales,  y  aprendices  (y  de  que  utilidad  le  puede  resul- 
tar,  trabajando  meramente  de  su  ofîcio  al  dia  à  cada  uno). 

34  Si  hay  entre  los  Artistas  alguno  que  teniendo  caudal  haya  prevencion 
de  materiales  correspondientes  a  su  propio  ofîcio  o  à  otros,  para  vender 
à  los  demas,  o  hiciere  algun  otro  comercio,  o  entrase  en  arrenda- 
mientos,  explicar  quienes  y  la  utilidad,  que  consideren  le  puede  quedar 
al  ano  à  cada  uno  de  los  que  huviese. 

3  5  Que  numéro  de  Jomaleros  havra  en  el  Pueblo  (y  â  como  se  paga  el  jornal 
diario  a  cada  uno. 

36  Quantos  pobres  de  solemnidad  havra  en  la  poblacion. 

37  Si  hay  algunos  individuos  que  tengan  embarcaciones  que  naveguen  en 
la  mar  o  rios,  su  porte  o  para  passar,  quantas,  à  quien  pertenecen  y 
que  utilidad  se  considéra  da  cada  una  à  su  dueno  al  axio. 

38  Quantos  clerigos  hay  en  el  pueblo. 

39  Si  hay  algunos  conventos,  de  que  religiones  y  sexo,  y  que  numéro 
de  cada  uno. 

40  Si  el  Rey  tiene  en  el  Térmîno  o  pueblo  alguna  fînca  0  renta  que  no 
corresponda  à  las  générales  ni  à  las  provinciales,  que  deben  extinguirse, 
quales  son,  como  se  administran  y  quanto  producen.  /  BN.  Mad.  Mss. 

7293 

Dict.  geog.  Albacete,  Ciudad  Real. 


CARTOGRAPHIE 

.  Açores.  —  Carta  reducida  |  y  gênerai  de  las  Islas  de  los  |  Azores  |  llamadas 
tambien  Terceras |  Para  uso  de  los  Navegantes.  |  Por  D.  Tomas  y  D.  Juan 
Lopez.  I  Madrid  ano  de  1 78 1 ,  |  se  hallarâ  este  con  todas  las  obras  de  sus  Autores 
en  Madrid  en  la  Galle  de  las  Carretas|2  fi^*»  de  0,40X0,37. 
Bibl.  nat.  Paris  G  2682. 

.  Afrique.  —  Mapa  |  de  |  Africa  |  Gonstruido  segun  Ias|noticias  mas  moder- 
nas  y|ciertas,  y  sujeto  à  las  observaciones  |  Astronômicas  |  Por  D.  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  de  |  los  Dominios  de  S.  M.,  de  la  Academia  de  S.  Fernando.  | 
Madrid.  Ano  de  1 771.  |  Este  Mapa  con  las  otras  partes,  el  Mapa  Mundi,  el| 
General  de  Espana,  los  particulares  de  sus  Provincias,  |  y  demas  obras  del 
Autor  se  hallaran  en  Madrid  Galle  de  las  |Garretas|  0,60X0,48. 
Bibl.  nat.  Paris  G  1754  et  Gosselin  160. 


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198  GABRIEL   MARCEL 


3.  Alava.  —  Mapajde  In  M.N.Y.M.L.  provincia  |  de  Alava.  |  Comprehende  las 
Quadrillas  I  de  Vitoria,  Salvatierra,  Ayala,  |  Guardia,  Zuya,  Mendoza  y|sus 
cinquenta  y  très  Ermandades.  |  Construido  por  las  memorias  de  los  naturalesj 
Por  el  Geégrafo  D.  Tomas  Lopez,  Pensionista  |  de  S.  M.  Ano  de|  1 770.)  se 

.  hallaré  este  Mapa  con  todas  las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de 
Carrelas  1 0,40  X  o,  3  8  5 . 

Bibl.  nat.  Paris  vol.  2920,  et  D  917.  —  Bibl.  nat.  Madrid. 

Brit.  Mus.  156.6.  Dép.  guerre,  Madrid  LM  1*1*  a  6. 

(PI.  90  de  Tatlas  de  1810). 

Le  ms.  de  cette  carte  se  trouve  Dep.  guerre,  Madrid  même  n*». 

4.  —  Mapa  I  de  la  provincia  de  |  Alava  |  dîvidido  en  seis  quadrillas,  |  y  construido 
segun  las  noticias  { de  sus  naturales  |  Por  D.  Tomas  Lopez  |  Geografo  que  fue  de 
los  Dominios|de  S.  M.  |Se  hallara  este  Mapa  con  todas  las  obras  dd 
Autor  I  en  Madrid  en  la  Calle  de  Atocha  Manz.  158  Num»  i  qto  2^1 
0,40X0,39. 

Bibl.  nat.  Madrid.  —  Dep.  hydr.  Madrid  C  129. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  1*1*  a  7.  . 

—  Voir  aussi  Guipiiscoa. 

5.  AlcaÙis.  —  Mapa  geogrâfico  del  Partido  de  Alcaniz  |  perteneciente  â  la 
orden  de  Calatrava  |  Comprehende  el  Gobierno  de  su  nombre,  la  Encomienda 
mayor  de  Alcaniz  |  y  las  de  Fresneda,  Molinos,  Monroyoy  Montalvan.  jHecho 
de  acusrdo  y  acosu  del  Real  y  Supremo  |  Consejo  de  las  Ordenes  |  Por  D. 
Tomas  Lopez  Geografo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid  Ano  de  1785] 
0,336x0,375. 

Dép.  guerre,  Madrid.  —  LM.  4*1»  g  17. 
Dép.  Hydr.  Madrid  C  129. 
Le  ms.  original  de  Lopez  prêt  pour  la  gravure  se  trouve  :  Dép.  guerre, 
Madrid.  LM.  4*1  •  i  24. 

6.  Alcantara.  —  Mapa  geogrâf.co  del  partido  de]  Alcantara.| Comprehende 
el  gobierno  de|su  nombre,  el  de  Gâta,  el  de|Valencia  de  Alcantara,  las| 
Varas  de  Brozos  Ceclavin  !  y  Cilleros  |  hecho  de  acuerdo  y  acosta  del  |  Real  y 
Supremo  Consejo  |  de  las  Ordenes  |  Por  D.  Tomas  Lopez  Geografo  |  de  los 
Dominios  de  S.  M.. [Madrid,  ano  de  1785  [0,35  X  0,382. 

Bibl.  nat.  Madrid.  —  Dép.  Hydrog.  Madrid  C  129. 
Dép.  guerre,  Madrid.  LM.  i*2*  c  i. 
Le  ms.  original  se  trouve  :  Dip.  guerre,  Madrid,  sous  le  même  n©. 

7.  Alentejo.  —  Mapa  |  de   la  Provincia  de  |  Alentejo,  |  Construido  |  Segun 
las  mas  modemas  memorias,  |  Por  |  D  Tomas  Lopez,  Pensionista  de  S,  M.  | 
Madrid,  ano  de  1762.  |  0,295X0,397. 

Acad.  de  THist.  Madrid. 


k. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  I99 

8.  Algaire.  —  Mapa  |  del  Reynode  |  Algarve,  |  Construido  |  Por  D.  Thomas 
Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  |  Se  hallarà  frente  de  S.  Bemardo,  |  Madrid  Ano 
lyôa,  10,283X0,335. 

Dép.  hydrog.  Madrid  C  129. 

9.  Alger.  —  Piano  de  la|Bahia  de  Argel|y  su«  Cercanias  |  Por  D.  Tomas 
Lopez  I  Geôgrafo  que  fue  de  S.  M.  |  Se  hallard  este  con  el  de  la  vista,  el 
Reyno  de  Marruecos,  Fez,  Argel  y  Tunez,  y  |  todas  las  demas  obras  de  Lopez 
en  Madrid,  Galle  del  Principe  n»  13  Trente  à  la  libreria  de  Miyarj 
0,34X0,295. 

Bibl.  nat.  Paris.  C2661. 
Ceci  est  une  édition  postérieure  à  la  mort  de  Lopez.  L'original  a  échappé 
à  nos  recherches  ainsi  que  les  deux  pièces  suivantes. 

10.  —  Piano  de  la  Bahia  de  Argel  situada  en  la  Costa  de  Africa  y  del  ataque 
que  exécuta  el  gênerai  D.  Antonio  Barcelo  à  principios  de  agosto  de  1783, 
grabado  por  D.  Tomas  Lopez  Geôgrafo  del  Rey,  Madrid  1783. 

11.  —  Perspectiva  de  la  plaza  de  Argel,  situacîon  de  la  escuadra  espanola,  y 
figuracion  del  ataque  de  la  manana  del  dia  12  julio  de  1784.  hecho  por  D. 
José  Lopez  Uanos,  grabado  sobre  el  cuidado  de  D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo 
del  Rey.  Madrid,  ano  1784 

(d'après  Femandez  Duro,  Armada  espafU>la,T,  VII,  p.  357). 
—  Algérie.  Voir  Maroc. 

12.  Allemagne.  —  Mapa  gênerai  de  |  Alemania  |  Dividido  en  sus  drculos,  y| 
Jurisdicciones|Compuesto  con  conocimiento  de  losmejores  mapas  |  générales 
de  este  Imperio,|Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominiosjde 
S.  M.  [Madrid,  ano  de 1 1779.  |  Se  hallaré  este,  con  todas  las  obras  de  su  autor, 
en  Madrid  en  la  Galle  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  | 
0,59X0,48. 

Bibl.  nat.  Paris,  Gosselin  45. 

13.  Almonacid.  —  Mapa  geogrifîco  del  Partido  de |  Almonacid |  de  Zorita| 
pertenedente  i  la  Provincia  de  Madrid  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  |  Madrid,  Ano 
de  1769I1  fUe  manuscrite  0,16X0,14. 

Dép.  guerre,  Madrid,  LM.  3>2*  a  35. 

14.  —  Mapa  geogràfico  del  Partido  de  |  Almonacid  de  Zorita  |  pertenecieote  a 
la  Orden  de  Calatrava.  j  Comprehende  la  Vara  de  Almonacid  y  las  villas  |ena- 
genadas  de  la  Orden  en  el  mismo  Partido,  |  hecho  de  acucrdo  y  a  costa  del 
Real  y  Supremo  |  Consejo  de  las  OrdenesjPor  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo 
de  los  Dominios  de  S.  M. (Madrid,  Ano  de  1785  [0,34X0,383. 

Bibl.  nat.  Madrid. 
Le  ms.  original  est  Dép.  guerre,  Madrid,  LM  2*2*  b  6. 


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200  GABRIEL   MARCEL 


15.  Amérique.  —  Atlas  geogràfico  de  la  America  septentrional  y  méridional 
Dedicado  à  la  Catôlica  Sacra  Real  Magestad  de  el  Rey  Nuestro  Senor  Don 
Fernando  VI  por  su  mas  humilde  vasallo  Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M. 
en  la  Corte  de  Paris,  ano  de  1758.  Se  hallarà  en  Madrid,  en  casa  de  Antonio 
Sanz,  Plazuelade  la  Calle  delà  Paz.  i  vol.  m-^^o  de  xii-i  16  p.  avec  ii)  portrait-, 
de  Ferdinand  VL 

Cet  atlas  se  compose  de  58  planches  : 

I  :  Mapa  gênerai  de  la  America.  —  2  :  Piano  de  Mexico.  —  3  :  Provincias 
de  Mexico,  Mechoacan  y  Panuco.  —  4  :  Provincias  de  Yucatan,  Tabasco, 
Guaxaca  y  Tlascala.  —  5  :  Provincias  de  Guadalaxara,  Xalisco,  Chiamatlan 
y  Zacatecas.  —  6  :  Provincias  de  la  Nueva  Vizcaya,  Culvacan  y  Cinaloa.  — 
7  ;  El  nuevo  Mexico  propio.  —  8  :  California,  Nuevo  Rey  no  de  Léon 
(avec  un  cartouche  pour  les  P.  de  Salinas  et  de  Las  Palmas).  —  9  :  Nueva 
Navarra,  Pimeria,  Sonora,  Hiaqui  y  Maya.  —  10  :  Provincias  de  Guatemala, 
Soconusco,  Chiapay  Vera-Cruz.  —  11  :  La  Florida.  —  12  :  Provincias  de 
Honduras,  Nicaragua,  Costa-Rica  y  Veragua.  —  13  :  Isla  de  Cuba.  —  14  : 
El  Puerto  de  San-Agustin,  la  Havana,  Bahia  de  Santiago  (ces  trois  plans  sur 
la  même  feuille).  —  15:  Isla  de  Santo-Domingo  (avec  Puerto-Rico  dans  un 
cartouche).  —  16  :  Piano  de  la  Bahia  y  ciudad  de  Puerto  Vclo  por  Lopez. 

—  17  ;  Piano  de  la  Ciudad  de  Carthagena.  —  18  :  Provincias  de  Panama, 
Darien,  Choco  y  Carthagena.  —  19  :  Provincia  de  S*«  Mart.ha  y  Rio  de  la 
Hacha.  -—  20  :  Govierno  de  Venezuela.  —  21  :  Provincias  de  Curaana,  Paria, 
la  Isla  de  Trinidad  y  cl  Rio  Orinoco.  —  22  :  Nuevo  Reyno  de  Granada.  — 
23  :  Popayan.  —  24  :  Piano  de  Lima.  —  25  :  Parte  septentrional  de  la 
Audiencia  de  Lima.  —  26  :  Parte  méridional  de  la  Audiencia  de  Lima.  — 
27  :  Piano  de  la  Ciudad  de  Quito.  —  28  :  Parte  occidental  de  la  Audiencia 
de  Opito.  —  29  :  Parte  oriental  de  la  Audiencia  de  Quito.  —  30  :  Los  Cha- 
ruas-El  ObispaJo  de  N.  Sena  de  la  Paz  y  el  de  S»  Cruz  de  la  Sierra.  —  31  : 
El  obispado  de  Tucuman.  —  52  :  El  Paraguay.  —  3  3  :  Parte  del  Paraguay 
y  el  Obispado  de  Buenos-Aires.  —  34  :  Piano  de  la  Ciudad  de  Santiago, 
capital  del  Chile.  —  35  :  Piano  de  la  villa  de  Serena.  —  36  :  Reyno  de 
Chile.  —  37  :  Vista  de  Penco.  Piano  de  la  Ciudad  de  Penco  ô  la  Concepcion. 

—  38  :  Pane  del  Reyno  de  Chile  La  Tierra  del  Fuego.  El  estrecho  de  Maga- 
llanes  y  el  de  Lemaire. 

Bibl.  nac.  Madrid  249554. 
(Toutes  ces  cartes  mesurent  0,087X0,0117  sauf  la  carte  générale  d'Amé- 
rique qui  a  o,  1 5  7  X  o,  1 1 5 .  Le  titre  de  l'ouvrage  est  gravé  dans  un  élégant  enca- 
drement. L'exemplaire  de  Madrid  porte  quelques  annotations  manuscrites.) 

16.  —  Mapa  de  I  America  I  Su jeto  à  las  observaciones  Astronômicas |  Por   D, 
Tomas  Lopez,  Geogrdfo  de  los  Dominios  de  S.  M.  por  Real  |  Despacho,  de 


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LE   GÉCXÎRAPHE  TOMAS   LOPEZ  201 

la  Academia  de  S.  Fernando.  |  Madrid  Ano  de  1772  ;  |  se  hallarà  este  Mapa  con 
las  otras  partes,  el  Mapa  mundi,  el  gênerai  de  Espana,  los  |  particulares  de 
sus  Provincias  y  denias|obnis  del  Autor  en  Madrid,  en  su  casa|Caile  de  las 
Carretas  entrando  por  la  |  Plazuela  del  Angel  1 0,60  X  0,50. 
Bibl.  nat.  Paris  C  1755  et  Gosselin  147. 

17.  Andalousie.  —  Mapa |  del  Reyno  de|Sevina|dibidido|en  su  Arzobis- 
pado,  Obispado  y  Tesorerîas,  Hecho  |  sobre  el  que  Publicô  el  Yngeniero  en 
Gefe  D.  |  Francisco  Llobet,  |  Dedicado  |  Al  Ex^o  S.  D.  Antonio  Ponce  de  Léon  | 
Spinola,  de  la  Cerda,  Lancaster,  Cardenas,  Manuel,  Manrique  de  |  Lara, 
Duque  de  Arcos,  de  Maqueda,  de  Nagera,  y  de  Banos  &c|&c  &c;  Grande 
de  Espana  de  primera  Clase,  Cavallero  del  |  Insigne  Orden  del  Toysôn  de 
Oro;  Comendador  de  Calzadilla  en  la|de  Santiago,  Gentil  Hombre  de 
Camara  de  S.  M.  con  ejxercicio;  Teniente  General  de  sus  Exercitos  y 
Capitanjde  la  Compania  Espanola  de  Reaies  Guardias  de  Corps  |  Por  D. 
Thomas  Lopez  Pensionista  |  de  S.  M.  1767.  |  Este  Mapa  con  todas  las  obras 
del  Autor  se  hallaran  en  Madrid,  en  la  |  Galle  de  las  Carretas,  frente  la 
Imprentade  la  Gazeta,|4  fw«  de  0,362  X  0,395. 

Brit.  Mus.  72.4.  et  156.6.  Bibl.  nat.  Madrid. 

Dépôt  guerre  Madrid  J.  10*2*  8.  —Bibl.  nat.  Paris  FF  2839  ^^  v^*-  2920. 

(Forme  les  pi.  58  à  61  de  l'atlas  de  1810.) 

18.  —  Sevilla  Regnum|in  suos  Archiepiscopatos  Episcopatos|et  Prœfecturas 
divisum|per|Franciscum  Ellobet  (pro  Llobet)  et  Thom...  Lopez  jdelineatum, 
aliis  que  subsidiis  I  emendatum  a  F.  L.  Gûssefeld.jDenuô  por  Homannianos 
Heredes  ediium  1781.IC.P.S.C.M.  10,572X0,445. 

Brit.  Mus.  72.5.2. 
Le  titre  courant  porte  :  Carte  de  Sevilla  |  dressée  nouvellement  selon  les 
Cartes  géographiques  de  Mons.  Lopez  et  autres  mémoires  par  F.  L.  Gûs- 
sefeld.  Publié  par  les  Héritiers  de  Homann  Avec  Privilège  de  Sa  Majesté 
Impériale. 

19.  Antilles.  — Cartaj  gênerai  de  las  islas  |  Antillas  menores  |  llamadas  de  bar 
loventojy  tambien  Caribes|Por  Don  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  losDomi- 
nios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de  1781.  |Se  hallarà  esta  con  las  demas  obras  del 
Autor  en  su  Casa,  Galle  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  | 
2  fU«  0,585x0,305. 

Bib.  nat.  Paris  C  2650. 

20.  Aragon.  —  Mapa  |  del  Reyno  |  de  |  Aragon  |  Dedicado  |  Al  |  Serenissimo  Senor 
Don  I  Luis  Antonio  Jayme  |  Infante  de  Espana  |  Dividido  en  su  Arzobis- 
pado,  Obispado  y  Corregimientos|Construido  sobre  el  célèbre  Mapa  de  los 
PyrineosdeM.  Roussel,  el  de  Juan  Bautista  Labaiia,  el  del  P.  Sevra,  (el  de 

•  M.  d'Anville  y  otros.  |  Aplicadas  las  Obstr\'aciones  Astronomicas  Por  D.  | 


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2ci2  .  GABRIEL   MARCEL 


Tomas  Lopez  Pensîonista  de  S.  M.  I1765I.  Se  haliari  en  Madrid  en  casa 
del  Autor,  en  la  Calle  de  Carretas,  Trente  de  la  Imprenta  de  la  Gaceta,  con 
todas  sus  obras.  |4  fie»  de  0,38  X  0,39. 

Bibl.  nat.  Paris.  Atlas  Lopez  Pie»  70  à  73. 

21.  Asie.  —  Mapa  de  |  Asia  |  Dividido  { Segun  la  extension  de  sus  Estadosj 
Formado  con  los  mejores  Mapas  y  documen  |  tos  nacionales,  y  sujeto  à  las 

.  observacionesj  Ascron6raicas|Por  D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Domi- 
nios  de  S.  M.|de  la  Academia  de  S.  Fernando.  Madrid  ano  de  1772.  |  Se 
hallarà  este  con  las  otras  partes  del  Mundo,  el  Mapa  gênerai  |  de  Espana,  los 
particulares  de  cada  Provincia  y  todas  las  |  obras  del  autor,  en  Madrid,  en  la 
Calle  de  las  Carrelas  |  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel|o,6x  Xo,50. 
Bibl.  nat.  Paris.  C  1756  et  Gosselin  126. 

22.  Astnries.  —  Mapa  |  de  el  Principado  de|Asturias|Dedicadoi  Al  Sereni- 
simo  Senor  Don  |  Carlos  Antonio  |  Principe  de  Asturias.  |  Comprehcnde  todos 
sus  Consejos,  cotos  y  Jurisdicciones  |  Por  D.  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los 
Dominios  de  S.  M.  de  las  Reaies  |  Academias  de  S.  Fernando,  de  lajSociedad 
Bascongada  de  los  Amigos  |  del  Pais,  y  de  las  Buenas  |  Letras  de  Sevilla  |  Madrid, 
Ano  1777. 1  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  Autor,  en  Madrid,  en  la 
Calle  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  1 4  f^»  de  0,38  Xo,34. 

Avec,  en  canouche,  le  :  Piano  de  la  Ciudad  de  Oviedo  |  Dibujado  por 
direccion  de  D.  Francisco  de  la  Concha  Miera. 

Dep.  guerre  Madrid  J.  io»2»  a  39  et  62  (ce  dernier  incomplet). 
Bibl.  nac.  Madrid.  —  Bibl.  Acad.  de  THist.  — Bibl.  part,  du  roi  d'Espagne. 
Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920  (forme  les  pi.  32  à  35  de  l'Atlas  de  1810). 

23.  —  Asturiae I Principatus I in  suas  Jurisdicciones |divisus  ad  D.  T.  Lopez 
magnam  Chartam  in  hanc  forniam  |  commodam  reduxit  F.  L.  G.  Curantibus 

•  Homan.  Hered.  1798. |Cum  Priv.  S.  Cœs.  M.  10,575  X 0,44. 

Le  titre  courant  porte  :  La  Principauté  des  Asturies  divisée  en  ses  Juris- 
dictions.  Dressé  selon  la  grande  carte  du  sieur  D.  T.  Lopez  par  F.  L.  Gusse> 
felJ  et  publié  par  les  Héritiers  de  Homann  l'an  1798.  Avec  Privilège  de 
S.  M.  1. 1  En  cartouche,  se  trouve  le  :  Piano  de  la  Ciudad  de  Oviedo  |  Dibuxado 
por  direccion  deD.  Francisco  de  la  Concha  Miera.  Francisco  Reiter  lo  dibuxo. 
Bibl.  nat.  Paris.  G.  DD  680. 

24.  Atlas  antiquiu.  —  Atlas  elemental  antiguo  para  ensenar  d  los  ntnos 
geogrdfîa,  con  un  indice  alfabético  de  las  ciudades,  villas  &c.  Por  Don  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.,  de  varias  Academias.  Madrid, 
ano  de  i8oi,|in-4.  Se  hallarà  en  Madrid  calle  de  Atocha  frente  la  Casa  de 
los  Gremios,  0,26X0,17. 

Bibl.  nac.  Madrid,  B.  A.  G.  663. 
(Voici  la  liste  des  26  cartes  contenues  dans  cet  atlas  :  Orbis  veteribus  notus« 


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LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  203 

Europa  antigua  (1798).  Âsia  antigua  (1798).  Âfrica  antigua(i799).  Espana 
antigua  (1799).  Francia  aotigua  (1799).  Pfovincia  romaQa(i799).  3ritannia 
et  Hibemia  (1799).  Germania  antigua  (1799).  Mapa  antîguo  de  Rhetia, 
Noricam,  Pannonia  et  lUyrkum  (1800).  Italia  antigua  (1800).  Supleraento 
al  Mapa  antîguo  de  Italia.  Mapa  antîguo  de  Grecia  (1800}.  Thracia  y  Mœsîa 
(1799).  Dacia(i8oo).  Asia  menor  (1800).  Mapa  de  Armenia,  Colchis,  Iberîa 
y  Albanta(i8oo).Mesopotaniia,  Syria,  Phcenice  et  Cyprus(i8oo).  Palsestina, 
Judea,  Samaria,  Galilaea,  Petrsea  et  Arabia  (1800).  Mapa  antiguo  de  Arabîa 
(1800).  Mapa  que  contîene  Media  Assyria,  Babylonia,  Persia  et  Susiana, 
Cara^-naniay  Gedrosia,  Asia,  Hyrcania,  Bactriana  y  Sogdiana  (1800).  Samiatia 
asiitica,  Scythia,  Serica  y  parte  de  India(i8oo).  Mapa  antîguo  de  la  India 
(1800).  Mapa  antigjo  y  geogrdfico  de  Egyptia  et  Libya  (i8oi).  Mapa  geo- 
grifîco  de  los  Syrtes,  Tripoli,  Africa,  Numidia  y  otras  cosas  (1800).  Las 
Mauritanias  (1800). 

25.  Avila.  —  Mapa I de  la  Provincia  de |  A'vîla |  Dividido | en  sus  Territorios 
y  Sexmos.  |  Construido'sobre  los  memorias  de  los  naturales.  |  Por  el  Geégrafo 
D.  Tomas  Lopez,  Pensionista |  de  S.  M.,  de  la  Academia  de  S. {Fernando. 
Madrid,  Ano  de  1769.  |  Se  hallarà  este  con  los  que  vaian  saliendo  en  Madrid, 
en  casa  del  Autorjen  la  Galle  de  las  Garretas,  entrando  por  Ja  Plazuela  del 
AngeI|o,38xo,38. 

Dep.  guerre  Madrid,  LM.  1*1*  d  2.  •—  Bibl.  part,  du  roi  d'Espagne. 
Dcp.  hydrog.  Madrid  G  129.  —  Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol.  G 
2930. 

(Forme  la  pi.  23  de  l'Atlas  de  1810). 

—  Voir  aussi  SégoTie. 

26.  Baléares.  —  Mapa  Geogràfico]  y  gênerai  de  las  Islas  |  Baléares  y  |  Pithyu- 
sasjPor  Don  Thomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.,  de  sus 
Reaies  Academias  |  de  la  Historia,  San  Fernando,  Buenas  Letras  de  Sevilla, 
de  las  Sociedades  |  Bascongada  y  Asturias.  |  Madrid,  ano  de  1793.  |  Se 
hallarà  este,  con  las  quatro  partes,  el  Atlas  elemental,  todas  las  obras  del 
autor,  y  las  de  su  hijo,  en  Madrid  calle  de  Atocha,  Trente  la  casa  de  Gremios  | 
2  fu««  de  0,32x0,37. 

(Avec  le  plan  en  cartouche  du  port  d'Iviza  et  du  port  Pi  situé  dans  la  partie 
septentrionale  de  la  rade  de  Palma.) 
Dép.  guerre,  Madrid,  LM  i«i«  f  88.  —  Bibl.  part,  du  Roi  d'Espagne. 
British  Muséum  19690  3.  —  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G  2920. 
(Forme  les  pi.  82  et  83  de  l'Atlas  de  1810). 

27.  Barcelone.  —  Mapa  |  del  Obispado  |  de  |  Barcelona  |  delineado  |  Por 
D.  Francisco  Xavier  de  Garma  y  Duran  |  Secretario  de  S.  M.  Regidor  per- 


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204  GABRIEL  MARCEL 


petuo  de  la  Ciudad  de  Barce  |  lona,  y  Archivero  del  Real  y  Gral  Archive  de 
•  la  Corona  de  Aragon  |  1761.  |  T.  Lopez  Sculp.  1774  |  0,41  Xo,28s. 
Dép.  guerre,  Madrid,  LM  1*2*  a  30. 
T.  XXIX,  pag.  37  de  :  Florez,  Espatia  sagrada. 

28.  Baston  de  Laredo.  —  Mapa  que  comprehende  |  el  Partido  de  Baston 
de  Laredo  |  y  quatro  Villas  de  la  Cosu,  con  todos  sus  Vallès,  y  la  |  Pro- 
vincia  de  Liebana  |  el  corrcgimiento  de  Villarcayo  |  que  encierra  las  merin- 
dades  de  Castilla  la  Vieja,  separadas  sus  Juntas,  Vallès  y  agregados  |  el 
partido  de  Miranda  de  £bro.  |  Compuesto  con  las  noticias  de  los  naturales  | 
Por  D.  Tomas  Lopez  y  Vargas,  Ge()grafo  por  S.  M.  de  sus  Reaies  |  Donii- 
nios  ;  de  la  Real  Academia  de  S.  Fernando,  de  la  Real  Sociedad  |  Bascon- 
gada  de  los  Amigos  del  Pais  y  de  la  Real  de  Buenas  |  Letras  de  Sevilla  | 
Madrid,  ano  1774.  |  Se  hallarà  este  con  las  Provincias  de  Espana,  el  General 
de  ella,  el  Mapa  Mundi,  las  quatro  partes,  la  Tierra  Santa  y  todas  las  obras 
del  Autor,  en  Madrid,  en  la  callc  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela 
del  Angel.  |  4^^***  de  0,39X0,58. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM  4«i«  e  i  et  31.  — Dép.  hydrog.  Madrid  G  129. 

Bibl.  partie,  du   Roi  d'Espagne.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920.  —  Brit. 

Mus.  156.6.  (Forme  les  pi.  10  à  13  de  TAtlas  de  18 10.) 

29.  Belra.  —  Mapa  |  de  la  Provincia  de  |  Beira,  |  Gonstruido  |  Segun  las  mas 
modemas  memorias,  |  Por  Thomas  Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  |  Madrid, 
Ano  1762,  I  0,30X0,342. 

Dép.  hydrog.  Madrid.  C  129. 

BéUqua.  —  Voir  Andalousie. 

30.  Biscaye.  —  Mapa  del  Senorio  de  |  Vizcaya,  |  Gonstruido  segun  las  noti- 
cias I  de  sus  naturales  |  Por  Don  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  que  fué  de 
los  Dominios  de  S.  M.  |  Se  hallari  este  Mapa  con  las  obras  del  Autor,  y  las 
que  I  se  bnyan  haciendo  ed  Madrid,  i  la  entrada  de  la  calle  de  las  Garretas 
por  la  Plazuela  del  Angel  |  0,395X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  J.  io»2»  27  et  38.  —  Bibl.  nac.  Madrid. 

Dép.  hydrog.  Madrid  G  129.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G  2920. 

(Forme  la  pi.  88  de  T Atlas  de  18 10.) 

(Le  croquis  original  de  Lopez  existe  au  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4*1*  h  26.) 

—  Voir  aussi  :  Gniposcoa. 

31.  Bohème.  —  Atlas  abreviado  de  Bohemia,  para  la  intelîgencia  de  la 
guerra  présente  entre  laEmperatriz  y  el  ReydePrusia.  Por  D.  Tomas  Lopez 
Pensionista  de  S.  M.  en  la  Corte  de  Paris.  Dedicado  al  M.I  S.D.J.  Francisco 
Gaona  y  Portocarrero  &c.  —  Se  halhird  en  la  Plazuela  de  la  Paz,  en  casa  de 
p.  Antonio  Sanz,  Ano  de  1757,  in-12  de  80  feuillets  non  paginés. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  20  5 

(Après  la  dédicace  et  VslvisAI  lector  daus  lequel  Lopez  indique  ses  sources, 
il  annonce  quMl  exécute  les  cartes  de  Westphalie,  Saxe  et  Prusse  qui  paraîtron 
sous  peu  (et  sont  encore  à  paraître)  ;  il  donne  après  un  plan  de  Prague  avec  une 
légende  de  44  numéros,  la  carte  générale  de  la  Bohême,  les  cercles  de  Prague 
et  de  Schlan,  ceux  de  Rakhonitz,  de  Saatz,  de  Leimeritz,  de  Buntzel,  deKônin- 
gingrâu,  Chrudim,  Gzaslau,  Bechin,  Kaurzim,  Moldau,  Prachen,  Beraun,Pil- 
sen,  Elnbogen  et  £gra,le  district  de  Crumau  et  le  Plan  de  la  bataille  donnée  le 
6  mai  1757  prés  de  Prague. 

Tous  ces  plans  et  cartes  portent  la  date  de  1757  et  mesurent  0.85X0.107.) 
Bibl.  nat.  Madrid,  Bag  1672. 

32.  Brnnete.  —  Voir  plus  loin,  n»  127  de  la  présente  notice. 

33.  Bnrgos.  —  Mapa  geogrdfîco  |  de  una  parte  de  la  provincia  de  |  Burgos 
I  que  comprehende  los  partidos  de  |  Burgos,  Bureva,  Castroxerix,  Cande- 

muno,  Villadiego  |  Juarros,  Aranda,  los  Vallès  de  Sedano,  Valdelaguna, 
Bezana  |  Jurisdiccion  de  Lara,  La  Hoz  de  Bricia  y  la  de  Arreba  |  Por  Don 
Tomas  Lopez,  Gedgrafoy  Pensionista  de  S. M.  |  de  las  reaies  Academias  de 
la  Historia,  de  S.  Fernando,  ■  de  las  buenas  Letras  de  Sevilla  y  de  la  Socie- 
dad  I  Bascongada  |  1784  |  se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor  en 
Madrid  en  la  calle  de  Atocha^  casa  nueva  de  Santo  Tomas  M.  159  no  3. 
4  feuilles  de  0,405X0.49. 

Dep.  guerre  Madrid  LM  i*  2*  b.  1.  Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne. 
Brît.  Mus.  156.  6.  Bibl.  Nac.  Madrid,  exempl.  incompl.  Bibl.  nat.  Paris, 
vol.  C  2920  et  C  3050  incomplet  (forme  les  pi.  6^9  de  l'atlas  de  1810). 

34.  —  Ghana  Geographica  |  Provinciam  Burgos  |  Canella  veteris  primam,  in 
suas  I  partes  minores  subdivisam  exhibens  Ex  illis  D.  T.  Lopezii  in  hanc 
formam  1  redegit  F.L.G.  (Gûsselfeld)  |  Norimbergae  expensis  Homan. 
Hered.  |  1801  |  Cum  Gratia  et  priuil  Sac.  Coes.  Maj.  |  0.555X0,47. 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF.  10742. 
(PI.  8  de  Atlas  von  Spanien  in  XXVI   Blàttern...  von  F.L.   Gûsseleld 
(Voir  ci-après  au  mot  :  Espagne). 

35.  Cabrera.  —  Mapa  de  la  Isla  de  |  Gabrera  |  la  de  los  |  Gonejos  |  y  otras 
pequenas  |  Por  Don  Tomas  Lopez  j  Geôgrafo  de  los  Dorainios  de  S. M.  | 
Madrid  ano  de  1 782  |  Se  hallarà  con  el  de  Mallorca,  Menorea,  Iviza  y  todas 
las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  calle  de  las  Carretas  |  0,40X0,38. 

(Sur  la  même  feuille  se  trouvent  Mapa  de  la  isla  de  Formentera,  la  de 
Espartell,  y  la  del  Espalmador.) 

Dep.  guerre  Madrid.  LM.  i*  i«  f.  3.  Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne. 
Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris,  C  2659. 
(Le  ms.  original  de  Lopez  portant  la  date  de  1780  est  au  Dép.  guerre, 
Madrid,  LM.  i*i«  f.  95). 
—  Voir  aussi  :  Maiorqne. 


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206  GABRIEL    MARCEL 


36.  Galatrava.    —    Mapa   geogràfico  |  del     Campo    de  |  Calatrava  |  com- 
prehende  el  Gobierno  |  de  Almagro,  las  Varas  de  Almaden,  |  Almodovar  de! 
Campo,  Manzanares,  |  Daymiel  y  las  Villas  enagenadas  |  de  esta  orden,  | 
hecho  de  acuerdo  y  a  costa  del  Real  y  I  Supremo  Consejo  de  las  Ordencs  | 
Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  |  de  los  Dominios  de  S   M.  |  Madrid,  ano 
de  1785  I    0,34x0.38. 

Dep.  guerre,  Madrid  LM  2*  i«  d.  8  (Foriginal  ms.  est  sous  le  même  n^). 
Dep.  hydrog.  Madrid,  C.  129. 

37.  Californie.  —  (Dans  son  mémoire  sar  la  carte  d'Amérique  de  Cruz, 
Lopez  dit  qu'il  a  été  chargé  par  le  ministère  de  graver  la  carte  de  Calitoniie 
qu'avait  envoyée  de  Mexico  l'ingénieur  Miguel  Costanso.  Nous  n'avons  pas 
rencontré  cette  pièce,  et  ne  savons  si  elle  a  été  vraiment  publiée  ;  Dalr^'mple 
en  a  donné  une  traduction  qui  devait  être  accompagnée  de  la  carte,  mais 
cette  dcnûcre  manque  à  l'exemplaire  de  la  Bibliothèque  nationale  de  Paris.) 

38.  Canaries.  —  Caru  rechickia  de  las  Islas  de  |  Canaria  |  Dedicada  |  Al  S^ 
D.  Fernando  de  Magallon  |  Caballero  del  [  Orden  d£  Malu,  Ministro  del 
Supremo  Consejo  |  de  Indias  y  de  la  Real  Junta  de  Comcrcfo^  Mûneda  y 
Minas,  |  Consiliario  de  la  Real  Academia  de  San  Fernando  y  Academico  f 
del  Numéro  de  la  Espanola  ;  |  Por  Don  Tomâs  Lopez  Geôgrafo  de  los  Domi- 
nios de  S.  M.  de  las  Reaies  Academias  {  de  la  Historia,  de  San  Fernando,  de 
la  de  Buenas  Letras  de  Sevilla  y  de  la  Sociedad  Bascongada  de  los  Amigos  del 
Pais  I  2  feuilles  de  0,42X0,395. 

Bibl.  nat.  Paris.  C.  2664. 

39.  Carrion.  —  Mapa  geogràfico  |  del  Partido  de  |  Carrion  |  Por  Don 
Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S. M.,  |  de  sus  Reaies  Academias 
de  la  His  |  toria,  de  San  Fernando,  de  la  de  |  Buenas  Letras  de  Sevilla  y  de 
la  I  Sociedad  Bascongada.  |  Madrid,  ano  de  1785.  |  Se  hallarà  este  con  todas 
las  obras  del  autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid,  calle  de  Atocha,  casa  nueva 
de  Santo  Tomas  |  0,39X0,37, 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Esp.  Brit.  Mus.  156.  6. 
Bibl.  nat.  Paris,  vol.  2920  (forme  la  pi.  39  de  l'Atlas  de  18 10). 

40.  Castille  (Nouvelle).  —  Castilae  novse  |  pars  occidentalis  |  provincias 
Madrit  |  Toledo  et  Mancha  |  comprehendens  |  Ex  Dom.  T  Lopez  mappis 
colligavit  F.L.  Gûssefcld  |  Norimbergae  apud  Homannianos  Heredes  |  1781 

I  Cum  Priv.  Sac.  Coes.  Majest.  |  0,45X0,51. 

(Le  titre  courant  porte  :  Les  Provinces  de  Madrid,  Toledo  et  de  la  Manche, 
dressées  sur  les  Mémoires  du  Sr.  T.  Lopez,  par  F.L.  Gûssefeld.  A  Nurem- 
berg chez  les  héritiers  de  Homann  l'an  1781.) 

Bibl.  nat.  Paris,  Ge  DD  680.  Brit.  Mus.  73,  8b. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  lOJ 


41.  —  Castilse  novae  {  Pars  Orientalis  |  Provincias  Cuenca  |  et  Guadalaxara  | 
comprehendens  |    ex  Dom  T.  Lopez  mappîs  colligavit  F.L.  Gûssefeld  |  No- 
rimbergae  apud  Homannianos  Heredes  1781  |  Cum  Gratia  et  Priv.  S.  C. 
Majest.  I  0,44X0.53$. 

Le  titre  courant  porte  :  Charte  géographique  des  provinces  de  Cuenca 
et  de  Guadalaxara,  dressée  sur  les  mémoires  du  S^  T.  Lopcz  par  F.L.  Gûs- 
sefeld à  Nuremberg  chez  les  héritiers  de  Homann  l'an  1781. 
Bibl.  nat.  Paris  Ge  DD  680.  Brit.  Mus.73.  8a. 

42.  Castrotorafe.  —  Villas  y  Lugares  pertenecientes  |  al  Partido  y  Vara  de 
Castrotorafe  |  en  la  Orden  de  Santiago  situados  en  la  |  Roda  de  Mieza, 
provincia  |  de  Salamanca  |  0,17X0,19. 

Dep.  guerre  Madrid  J  io«  2*  a  53. 
(Manuscrit  original  de  Lopez) 

Voir  :  Conrel  et  Garabanes. 

43.  Catalogne.  —  Mapa  |  del  Prîncipado  de  |  Cataluna  |  comprehende  los 
corregimtentos  de  |  Barcelona,  Cervera,  Gerona,  Lerida,  |  Manresa,  Matarô, 
Puigcerda,  Talarn,  Tarragona  |  Tortosa,  Villafranca,  Vique,  y  la  subdelega- 
cion  I  del  valle  de  Aran  |  Se  tubô  présente  para  la  coraposicion  de  este,  el 
Mapa  I  de  los  Piryneos  del  Sp^  Rousel,  el  del  Conde  Domius,  el  de  D.  1 
Josef  Aparici,  el  de  D.  Francisco  Garma,  otros  manuscritos  y  buenas  rela- 
ciones  |  Por  D.  Tomas  Lopez  y  Vargas,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M. 
de  las  Reaies  Aca  |  demias  de  S.  Fernando,  de  la  sociedad  |  Bascongada  de  los 
Amigos  del  Pais  y  de  |  la  de  Buenas  Letras  de  Sevîlla  |  Madrid  1776  |  Se 
hallarâ  este  con  lasdemas  Provincias  particulares  de  Espana,  el  gênerai  deella, 
el  Mapa  Mundi,  las  quatro  partes  y  otras  obras  del  autor  en  Madrid  en  la  Càlle 
de  las  Carretas  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  |  4  feuilles  de  o,42X 
0,40. 

Dep.  guerre  Madrid  J.  10*  2*  a  40.  Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C.  2920. 

(Forme  les  pi.  74  à  77  de  l'Atlas  de  18 10.) 

44.  —  Principatus  |  Cataloniae  |  en  suas  subdivisiones  ho  |  diemas  ad  magnam 
Mappam  |  D.  T.  Lopez  in  formam  hanc  com  |  modam  designatus  et  astro  | 
nomicas  Observaciones  accom  |  modatus  a  F.  L.  Gûssefeld  |  Norimbergae 
Hom.  Hoered  |  excud.  1798  |  C.P.S.C.M.  |  0,53X0,43. 

Le  titre  courant  porte  :  La  Principauté  de  Catalogne  selon  la  grande  Charte 
du  (51V)  Mons.  T.  Lopez  et  sur  les  Observations  astronomiques  faites  par 
J.-J.  Cassini,  nouvellement  dressée  par  F.  L.  Gûssefeld  et  publiée  par  les 
Héritières  (sic)  de  Homann  Fan  1 798  | 

Bibl.  nat.  Paris,  Ge.  DD.  680. 


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208  GABRIEL   MARCEL 


45.  Cazorla.  —  Mjpa  geogràfîco  del  |  Adelantatniento  y  vicaria  de  Cazorla 
I  conforme  al   manuscrito   del  licenciado  |  Don  Francisco  Manuel  de  La 

Torre  y  Cuebas,  actual  |  Corregidor  de  la  villa  de  Oropesa  |  Por  Don  Tomas 
Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios  |  de  S .  M .  de  las  Reaies  Academias  de  la 
Historia,  de  San  Fer  |  nando,  de  la  de  Buenas  Letrasde  Sevilla  y  de  varias 
sociedades  |  Madrid,  1787  |  Se  hallari  este  con  todas  las  obrasdel  autor  y  las 
de  su  hiJQ,  en  Madrid,  en  la  Galle  de  Atocha  frente  de  la  Aduana  Vieja  Manz 
159  no  3-  10,392X0,375. 

Bibl.  nat.  Paris.  C.  2675.  Brit.  Mus.  156.  6. 
Bibl.  Part,  du  roi  d'Espagne. 
Le  ms.  original  de  cette  carte  se  trouve  Dep.  Guerre  Madrid,  L.M.  y  i*  f.  12 

46.  Chili.  —  Mapa  de  una  parte  de  |  Chile  |  que  comprehende  el  terreno  | 
donde  pasaron  los  famosos  hechos  |  entre  |  Espaiioles  y  Araucanos  |  Gom- 
puesto  por  el  Mapa  manuscrito  de  Poncho  Ghileno  |  Por  Don  Tomas  Lopez  | 
Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  de  las  Reaies  Academias  de  S.  Fernando 
So  I  ciedad  Bascongada  y  de  la  de  Buenas  Letras  de  Sevilla  |  Madrid,  ano 
de  1777,  0,275X0,385. 

Bibl.  nat.  Paris.  C.  2647. 
(Pour  la  Araucana  d'Alonso  de  Ercilla.) 

47.  Godosedo.  —  Gotos  de  |  Godosedo  |  Villar  de  Santos  |  y  San  Munie 
I  Pertenecientes  al  Partido  de  Gastrotorafe  |  del  Orden  de  Santiago  |  1786. 
I  0,17X0,19. 

Manuscrit  original  ;  la  carte  gravée  qui  a  paru  en  1787  est  sous  le  même  no. 
Dep.  guerre  Madrid,  J.  lo»  2«  a.  54. 

48.  Golonia  del  Sacramento.  —  Piano  delà  Plaza  |  delà  |  Golonia  |  del  | 
Sacramento  |  Situada  sobre  la  Gosta  septentrional  del  Rio  de  la  Plata  |  Demu- 
estrâse  las  Baterias,  y  ataques  que  le  pusieron  los  Espanoles  el  dia  10  de 
Octubre  del  Ano  de  1762  |  mandados  por  el  Ex«o  s.  D.  Pedro  Gevallos,  i 
quienes  se  rindiô  à  fines  de  dlio  mes  y  Ano  |  Por  D.  Tomas  Lopez.  Madrid. 
Ano  de  1777.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las.  obras  del  Autor  en  Madrid  en  la 
Galle  de  Garretas  |  0,42X0,39. 

Bibl.  nat.  Paris.  G.  2643. 

49.  Gonejos.  —  Voir  :  Gabrera. 

50.  Cordone.  —  Mapa  |  del  |  Reyno  de  Gordova  |  Por  Thomas  Lopez, 
Pensionista  de  S.M.G.  |  Ano  de  1761,  |  Se  hallarà  en  Madrid,  Galle  ancha 
de  S.  Bernardo  frente  del  Monasterio  del  mismo  nombre,  su  precio  es 
quatro  Reaies  y  lo  mismo  el  de  las  Gercanias  de  Madrid  |  0,39X0,40. 

Dep.  guerre  Madrid,  LM.  2*  i«  d.  3.  Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne, 
Bibl.  Acad.  de  l'Histoire.  Bibl.  nat.  Paris,  archiv.  2387. 


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LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOREZ 


209 


51.  —  Mapa  geogrifico  del  Reyno  y  ObispaJo|de  Cordoba  |  comprehende  los 
partidos  Jurisdiccionales  de  Cordoba,  el|Carpio,  los  Pedrôches  y  Santa 
EufemialPor  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  |  dominios  de  S.  M.  del 
numéro  de  la  Real  |  Academia  de  la  Historia,  de  merito  de  la  de  San  Fernando, 
hoaorario|delade  Buenas  letras  de  Sevilla  y  de  |  varias  Sociedades  |  Madrid 
aôo  de  i797|se  hallarâeste  con  todas  las  obras  del  autor  y  las  de  sus  hijos 
eo  Madrid,  calle  de  Atocha,  f rente  la  casa  de  los  Gremios  1 2  feuilles  de 
0,45x0,3a. 

Dep,  guerre,  Madrid  LM.  2*  i*  d.  2  et  5.  Dep.  hydrog.  Madrid  G.  129. 

Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G.  2920.  Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne. 

(Forme  les  pi.  62  et  63  de  l'Atlas  de  18 10.) 

52.  Corse.  —  Mapa  nuevojde  la  Isla  de  |  Gorcega  |  Gonstruido  sobre  el  del 
Capitan  I.  Vogt,  el  que  hizo  Mr  |  Robert,  sacado  del  gran  manuscrito  del 
Mariscal  de  |  Maillebois,  y  el  que  publicô  el  ano  pasado  en  Londres  |  con  la 
Historia  de  esta  Isla  M^  Boswell,  hecho  el  Mapa  |  por  Tomas  Phinn  |  Por  el 
geôgrafo  D.  Tomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  de  la  |  Academia  de  S.  Fer- 
nando. Madrid  [Anode  1769  [Se  hallard  este  Mapa  con  las  demas  obras  del 
Autor  en  |  Madrid,  en  su  casa,  Galle  de  las  Garretas  entrando  por  la  |  Plazuela 
del  Angell  0,48x0, s8. 

Bibl.  nat.  Paris,  G.  2696. 

$3.  Goarol.  —  Goto  de | Gourel | con  sus  Feligresias  y  pueblos  menores|de 
cada  una  y  tambien  el  Goto  de  Visunajpertenecientes  al  partido  de  Gastro- 
torafe  del  Orden  de  Santiago  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  Madrid  ano  de|  1787I 
—  Villas  y  Lugares  pertenecientes  |  al  Partido  y  Vara  de  |  Gastrotorafe  en  la 
Orden  de  Santiago,  situados  en  la  |  Roda  de  Mieza,  provincia  de  Salamanca| 
-«-Feligresia  de  Garracedo  |  Perteneciente  al  Partido  de  Gastrotorafe,  de  la 
Orden  de  Santiago |— Vicaria  de  Porto  es  de  Gastrotorafe.  | Feligresia  de 
Campobecerro.  Villas  y  Lugares  pertenecientes  al  partido  de  Gastrotorafe,  en 
I  feuille  10,34X0,38. 

Dep.  hydrog.  Madrid,  G.  129. 
Le  ms.  original  de  Lopez  et  la  gravure  de  la  première  de  ces  cartes  se 
trouvent  Dep.  guerre  Madrid,  J.  io«  2«a.  53. 

54.  Goenca.  —  Mapa  |  de  la  Provincia  y  Obispado  de  |  Guenca  |  Gom- 
prehende  el  Senorio  de  Molina,  los  Partidos  de  |  Guenca,  Huele  y  S.  Gle- 
mente.  Gonstruido  sobre  el  |  Mapa  de  este  Obispado  que  corre  en  nombre 
del|Lic*>  Bartolome  Ferrer  y  el  Manuscrito  del  |  Senorio  de  D.  Gregorio 
Lopez  I  Dedicado  |  AI  Ex™o  S.  D.  Manuel  Josef  Lopez  |  Pacheco,  Tellez,  Giron 
y  Toledo,  Brigadier  de  los  Exercitos  de|S.  M.  Gentil-hombre  de  su  Real 
Gamara  con  exercido,  Goro  |  nei  de  Dragones  del  Regimiento  de  la  Reyna, 


REFUE  HISPANIQUE.  XVI. 


[ 


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210  GABRIEL   MARCEL 


Marques  de|Villena    Aguilar,   Duquc  de    Escalona,  Conde  de  Oropesa] 
Chanciller  y  Pregonero  Mayor  de  estos  Reynos  &«  |  Por  D.  Thomas  Lopez 
Pensionista  de  S.  M.  1 1766 1  Se  hallarâ  este  con  las  demas  obrasjdel  Autor  en 
Madrid,  Calle  de  las  Carretas | Trente  la  Imprenta  de  la  Gaceta  10,565X0,39. 
Acad  de  THist.  Madrid.  Dep.  Guerre  Madrid,  LM.  2«  2«  b.  2. 
Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne.  Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris 
Vol.  G.  2920. 
(Forme  le  pi.  4  de  l'Atlas  de  18 10.) 

55.  CjTopédie.  —  Mapa|parala  intcligencia  de  la | Cyripedia | de  Xenofome 
I  <5  historia  de  la  vida  y  hechos  de  Cyro  el  Mayor  |  Por  Don  Tomas  Lopez 
Gedgrafo  del  Reyl  Madrid  ano  de  178010,31X0,20. 

Bibl.  nat.  Paris,  G.  2640. 

56.  — Mapa  para  la|inteligincia  de  la  entrada  dejGyro  el  menor  enlAsia|y 
retirada  de  losldiez  mil  GriegosjPor  D.  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los 
Dominios  de  S.  M.|MadriJ  ano  de  178010,31X0,20. 

Bibl.  nat.  Paris,  G.  2641. 

57.  Entre-Daero  y  Miôo.  —  Mapa  |  de  la  Provincia  de  |  Entre-Duero  y 
Mino  I  Gonstruido  |  segun  las  mas  modemas  memorias,  |  Por  D.  Thomas 
Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  |  Se  hallara  en  Madrid,  frente  de  S.  Bernardo, 
Ano  de  1762  |  0,282  X  0,33. 

Dép.  hydrog.  Madrid.  G  129. 

58.  Espagne.  —  Atlas  Geographico  { del  Reyno  de  Espana,  é  Islas  adjacen- 
tes! con  una  brève  descripcion  de  sus  Provincîas  |  Dispuesto  para  la  ucilidad 
publica  I  Por  Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  |  en  la  corte  de  Paris  |  Dedi- 
cado  al  Exe™©  S.  D.  Jaime  |  Massones  de  Lima  y  |  Soto-Mayor  &.  (s.  I.  n.  d.), 
21  cartes. 

Bibl.  nat.  Paris,  Ge  FF.  9804. 
(Avec  Dédicace  et  Prologue.  Les  cartes  datées  de  1756  et  1757  ont  0,1  i6x 
0,097,  sauf  le  plan  de  Madrid  en  bistre  qui  a  0,278X0,10  y  compris  la  légende 
et  la  notice,  ce  sont:  Espana,  Piano  de  Madrid,  Gastilla  la  Nueva,  Gastilla  la 
Vieja,  Léon,  Estremadura,  Andalucia,  Granada,  Murcia,  Valencia,  Galicia, 
Principado  de  Asturias,  Vizcaya,  Guipuzcoa,  Alava  y  Rioja,  toutes  les  quatre 
en  I  feuille,  Navarre,  Aragon,  Gatalogne,  Royaume  de  Majorque,  Royaume 
de  Portigil.  Toutes  les  cartes  sont  entourées  d'un  texte  gravé). 

59.  —  Atlas  Geographico  I  del  Reyno  de  Espana,  é  Islas  adjacentes  |  con  una 
brève  descripcion  de  sus  Provincias  |  Dispuesto  para  la  utilidad  publica  |  Por 
D.  Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  |en  la  Gorte  de  Paris  |  Dedicado  al 
Exc^o  S.  D.    Jaime  I  Massones  de     Lima  ylSotomayor  &|Hallaràse    en 


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LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  211 

Madrid  en  casa  de  D.  Antonio  Sanz  Plazuela  de  la  Calle  de  la  Paz  Ano  de 
1757  (Entièrement  gravé). 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  3250.  —  Réserve. 
(Cet  allas  avec  le  Prologue  et  Tavis  au  lecteur  renferme  les  mêmes  cartes.) 

60.  —  Atlas  Geogràfico  |  del  Rcyno  de  Espana  è  Islas  adjacentes  con  una  brève 
descripcion  de  sus  Provincias  |  Dispuesto  para  la  utilidad  publica|Por  D. 
Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  { en  la  Corte  de  Paris  |  se  hallari  en 
Madrid,  Calle  de  Atocha,  Trente  la  Plazuela  de  Angel  no|q<o  2°  |  atlas  in-12 
de  27  pi. 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  4952. 

(La  dédicace  est  supprimée.  Prologo  ;  les  dates  sont  supprimées,  le  nom  de 
Thomas  aussi  et  quelques  cartes  portent  le  nom  de  Juan.  Voici  la  composi- 
tion de  cet  Altas. 

Mapa  de  Espana  Por  D.  Juan  Lopez.  Madrid  por  Lopez  (petit  plan  en  noir 
inscrit  dans  un  cercle).  Cercanias  de  Madrid  por  D.  Juan  Lopez.  Castilla  la 
nueva. . .  Por  Lopez  (le  nom  de  Thomas  a  été  effacé  sur  la  planche,  l'espace 
qu'il  occupait  reste  blanc).  Castilla  la  Vieja,  Léon  Por  Lopez,  Estremadura 
Por  Lopez.  Granada  Por  Lopez,  Murcia  Por  Lopez.  Valencia  Por  Lopez 
Galicia  Por  Lopez,  Principado  de  Asturias  Lopez  fecit,  Vizcaya,  Guipuzcoa, 
AlavayRioja Por  Lopez.  Navarra  Por  Lopez.  Aragon  Por  Lopez.  Cataluna  Por 
Lopez.  Reyno  de  Mallorca  Por  Lopez.  El  Reynode  Portugal  Divido  en  Provincias 
Por  Lopez.  Vista  de  Lisboa,  segun  estaba  antes  del  temblor  de  tierra.  La  Pro- 
vincia  de  Estremadura  Portuguesa.  La  Provincia  de  Devra .  La  Provincia  entre 
Duero  e  Mino.  La  Provincia  de  Tras-los-Montes.  La  Provincia  de  Alemtejo  y  el 
Reyno  de  los  Algarves.) 

61.  —  Espana  I  Dedicada  { Al  Rey  N.S.Dj  Fernando  VI  que  Dios  guarde  |  Por  | 
Antonio  Sanz  ]  ano  de  1759  Lopez  fecit  1 0,1 1 2X0,096.  . ?| 
(En  couleurs  dans  KaUndario  manual  ô  guiade  forasteros  en  Madrid,  1760,                                        ;1 

in- 16.)  'j^ 

Acad.  de  la  Hist.  Madrid. 

62.—   Espana  I  Dedicada  I  Al    Rey  N.S.Dj  Carlos  III  |  que   Dios  guarde  j  Por                                      '/ 

Antonio  Sanz  |  su  Impresor  [  Lopez  fecit  0,11 5X0,095 .  *  4 

(En  couleurs,  dans  la  Guia  de  forasteros  de  1761.  j5 

Acad.  de  THist.  Madrid.)  ^ 

63. —  Espana  I  Dedicada  I  Al  Rey   N.S.D.|  Carlos   III  |  que  Dios  guarde  |  Por                                       ; 

Antonio  Sanz|  Ano  de  1762 1  Lopez  fecit  0,1 1X0,093.  Jj 

(En  couleurs.  Dans  la  Guia  de  forasteros  de  1763.  j 

Acad.  de  THist.  Madrid.)  "'■• 

64.  —  Neuste  Generalkart  von  Portugal  und  Spanien.  Nach  den  astronomis- 
c.en  Beobachtungen  und  Karten  des  Herrn  Thomas  Lopez.  Wien   1790.  t 


4 


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212  GABRIEL   MARCEL 


(No  157.  p.  74  du  Catalogue  de  l'exposition  cartographique  nationale 
1903-1904  de  Lisbonne). 

65.  —  Atlas  portatîl  geographico  de  la  Peninsula  de  las  Espanas  e  Islas  adja- 
centes dîspuesto  por  Dn  Thomas  Lopez,  para  utilidad  publica.  Corregido, 
aumentado  y  enriquecido  con  una  brève  Descripcion  Geograpbico-Historico- 
Politicâ  y  Militar  de  todas  sus  Provincias  :  y  ofrecido  à  la  juventud  militar 
de  la  Penfnsula.  Lisbonne,  gravé  par  Carvalho,  atlas  de  20  pi. 

(No  58.  p.  51  du  Catalogue  de  l'Exposition  cartographique  nationale  1903- 
1904  de  Lisbonne). 

66.  —  Atlas  I  d'Espagne  et  de  Portugal  |  Composé  de  Cartes  Générales  et  Par- 
ticulières I  de  ces  Royaumes  |  Dressées  sur  les  Mémoires  de  Cantel,  Rodrigo 
Mendez  Silva>  et  sur  ceux  de  M.  le  maréchal  duc  |  de  Noailles  |  Par  Monsr 
Dutrallagej  connu  sous  le  nom  dejTillemont  et  par  M.  l'abbé  Baudrand| 
Publiées  parj.  B.  Nolin  Géographe  du  |  Roy  |EnMadrid|  En  Casa  de  Thomas 
Lopez  I  Pensionista  de  S.  M.  C.|et  à  Paris  chez  le  S^  Julien  à  l'Hôtel  de 
Soubise  |  avec  Privilège  du  Roy  |  du  25  Janvier  1 762 1  o, 545X0,42. 

Brit.  Mus.  S.  9.   13. 
(Lopez  n'est  dans  cet  atlas  l'auteur  que  de  :  Mapa  |  del  Reyno  de  |  Portugal  | 
construido  I  segun  lasmôdernas  memoriasjPorD.  Thomas  Lopez,  Pensionista 
de  S.  M.  I  Madrid,  Aiîo  de  1762,0,298X0,398.) 

67.  —  El  Reyno  1  de  Espana  |  Dividido  en  |  Dos  grandes  Estados  |  de  Aragon  y  de 
Castilla  I  Subdividido  en  muchas  Provincias  |  donde  se  hallatambienel  Reyno 
de  Portugal  I  Dedicado  i  su  Magestad  Cathôlica  { Phelipe  Quinto|Rey  de 
Espana  y  de  las  Indias  &«|por  su  mui  humilde  y  mui  obediente  servidor  L 
B|  Nolin  Geôgrafo  ordinario  de  su  Mag.  Christianisima  |  en  Madrid  |  En  casa 
de  Thomas  Lopez |  Pensionisu  de  S.  M.  C«l  176210,64X0,49. 

Bibl.  partie,  du  Roy  d'Espagne.  Brit.  Mus.  71  (31  et  40)  18185  X42  et  43). 
Bibl.  nat.  Paris,  vol.  134. 
Avec  un  second  titre  en  français  et  l'adresse  :  A  Paris  { Chez  le  Sr  Julien  à 
l'Hôtel  de  Soubise  |  Avec  Privilège  du  Roy  |  du  25  janvier  1762. 

68.  —  Mapa  |  gênerai  de  |  Espana  |  Dedicado  |  Al  Serenisimo  Senor  Don  |  Carlos 
Antonio  |  Principe  de  Asturias  |  Dividido  en  sus  actuales  Provincias  |  Cons- 
truido con  lo  mejor  que  hai  impreso,  manuscrito  de  este  Reyno,  y  memo- 
rias  de  los  naturales,  y  sujeto|à  las  observaciones  Astronômicas|Por  D. 
Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  de  la  Academia  de 
S.  Fernando I Madrid  Anode  1770  |  0,595X0,49. 

Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne.  Bibl.  nat.  Paris,  Pf.  29  (98). 
Le  ms.  original  se  trouve  :  Dép.  Guerre,  Madrid,  J.  lo*  2«  a,  56. 

69.  — Regnorum  |  Hispini«  |  et  |  Portugallix  [.Tabula  generalis  |  ad  statum 


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J 


LE   GÉOGRAPHE   TOMAS   LOPEZ  21 3 

hodiemum    in  suas  |  Provincias  divisa  |  Per    D.  T.  Lopez  |  in   nonnuUis 
emendavit  F.  L.  Gûssefeld  |  Edentibus  Homannianis  Hœredibus  |  1782  | 
Cum  Gratia  ac  Privil.  Sac«  C«s«  Majest.  |  0,58X0,47. 
Brit.  Mus.    171  (32). 
(En  lête  de  la  carte,  oti  lit  :  «  Carte  générale  d'Espagne  et  de  Portugal 
divisée  en  ses  provinces  actuelles  par  D.  T.  Lopez,  nouvellement  dressée  par 
F.  L.  G(ûssefel)  à  Nuremberg,  chez  les  Hérit.  de  Homann  Tan  1782.) 

70.  —  Atlas  geogradco  I  de  Espana|que  comprehende  el  Mapa  gênerai  de  la 
penfnsuia,  todos  los  particulares  { de  nuestras  provincias,  y  el  del  reyno  de 
Portugal  I  Por  Don  Tomas  Lopez,  |  geôgrafo  que  fué  de  los  dominios  de  S  M.  é 
individuo  de  varias  |  academias  y  sociedades  |  Ano  i8io|Se  hallarà  en  Madrid, 
calle  de  Atocha,  frente  à  la  plazuela  del  Angel  no  i,  y  â  la  casa  de  los  Gre- 
mîos  no  3 1  Atlas  gr.  in-fol . 

Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920,  Bibl.  nac.  Madrid  (Estampes). 

(Cet  atlas  contient  el  Mapa  gênerai  de  Espana  4  feuilles  :  Provincias  de  Madri  d 
Toledo,  Guadalaxara  3  feuilles  ;  Provincia  y  Obispado  de  Cuenca  i  feuille  ; 
Provinciade  la  Mancha  i  feuille;  Pane  de  la  Provincia  de  Burgos  4  feuilles; 
Partido  del  Baston  de  Laredo  4  feuilles  ;  Partidos  de  Santo  Domingo  y 
Logrono  i  feuille  ;  Provincias  de  Soria,  Segovia  4  feuilles  chacune  ;  Avila  i 
feuille.  Parte  de  la  Provincia  de  Léon  6  feuilles  ;  Partido  de  Ponferrada  2 
feuilles  ;  Prîncipado  de  Asturias  4  feuilles  ;  Provincia  de  Palencia  2  feuilles  ; 
Partidos  de  Toro,  Carrion  y  Reinosa  i  feuille  chacun  ;  Provincia  de  Valla- 
dolid  4  feuilles  ;  Zamora  i  feuille  ;  Salamanca  4  feuilles  ;  Reyno  de  Galicia 
4  feuilles  ;  Provincia  de  Estremadura  4  feuilles  ;  Reyno  de  Sevilla  4  feuilles  ; 
Reyno  y  Obispado  Cordoba  2  feuilles }  Reyno  de  Jaen  i  feuille,  de  Gra- 
nada  4  feuilles;  Obispado  y  Reyno  de  Murcia  i  feuille;  Reyno  de  Aragon 
4  feuilles  ;  Principado  de  Cataluna  4  feuilles  ;  Reyno  de  Valencia  4  feuilles  ; 
Islas  Baléares  y  Pitiusas  2  feuilles;  Reyno  de  Navarra  4 feuilles;  Senorio  de 
Vizcaya  i  feuille;  Provincias  de  Guipuzcoa  et  d'Alava  2  feuilles  ;  Reyno  de 
Portugal  8  feuilles. 

(Toutes  les  cartes  qui  composent  cet  Atlas  sont  décrites  séparément  dans 
la  présente  cartographie). 

71.  — Même  titre.  Segunda  edicion  corregida  por  sus  hijos.  Ano  de  1830. 
Se  hallarà  en  Madrid  Calle  de  Atocha,  frente  à  la  casa  de  los  gremios.  Atlas 

gr.  in-fol. 

Bibl.  nac.  Madrid  B.A.G.  i$8o. 

72.  —  Il  existe  de  cet  atlas  une  trobiéme  édition  revue  par  D.  Tomas  Beltran 
Soler  que  nous  n'avons  pas  rencontrée. 

73.  —  Carte  de  l'Espagne  antique  en  partie  manuscrite,  non  terminée  et  non 
datée. 

Dep.  guerre  Madrid.  J.  lo*  2«  a.  64. 


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214  GABRIEL   MARCEL 


74.  —  Mapa| gênerai  de | Espana |  Al  Serenisimo  Senor  Don  {Carlos  Antonio | 
Principe  de  Asturias  |  Dividido  en  sus  actuales  Provincias  |  Construido  con 
lo  mejor  que  hai  impreso,  manuscrito  de  este  Reyno  |  y  memorias  de  los 
naturales,  y  su jeto  |  à  las  observaciones  Astronômicas  \  Por  D.  Tomas  Lopez 
Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid  ano  1788 1 0,60  X  0,49. 

Acad.  de  THist.  Madrid. 
(C'est  une  nouvelle  édition  de  la  carte  de  1770.) 

75.  —  Mapa  gênerai  de  |  Espana  |  en  el  quai  se  indican  sucintamente  |  los  Parti- 
dos  y  Pueblos  sueltos  pertenecientes  d  las  quatro  Ordenes  Militares  de  { San- 
tiago, Calatrava,  Alcantara  y  Montesa  |  Hecho  de  acuerdo  y  à  costa  del  Real 
y  Supremo  Consejo  de  las  Ordenes  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los 
Dominios  de  S.  M.  [Madrid,  ano  de  1790 1 4  feuilles  0,75  Xo,69. 

Dep.  guerre  Madrid  J  io«  2*  a  5. 
(Le  manuscrit  en  couleur  sur  papier  pelure,  daté  de  1789,  se  trouve  :  Dep. 
guerre  Madrid]  lo*  2»  a  33.) 

76.  —  Regnorum  1  Hispaniae  I  et  I  Portugalliae  I  Tabula  generalis|ad  statum  ho- 
diemum  in  suas | Provincias  divisa |per  D.  T.  Lopez] in  nonnullis  emenda- 
vit|F.  L.  Gûssefeld  j  Edentibus  Homannianis  Heredibusj  1805  jCum  Gratia 
de  Privil.  Sacae  Coesae  Magest.  10,58X0,46. 

Nouvelle  édition  de  l'atlas  de  1782.  n©  69.) 

77.  —  Mapa  gênerai  de  |  Espana  |  Dividido  en  sus  actuales  |  provincias,  islas 
adyacentes  }'  reyno  de  |  Portugal  |  compuesto  con  lo  mejor  que  ha}'  impreso, 
manuscrito  |  noticias  de  sus  naturales,  y  su  jeto  à  las  observaciones  |  Astronô-  | 
micas  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  con  Real 
Decreto,  de  la  Academia  de  San  Fernando  individuo|de  merito,  del  numéro  j 
de  la  Historia,  honorario  de  la  de  |  Buenas  Letras  de  Sevilia  y  de  las  Socie-  1 
dades  VascongaJa  |  y  Asturias  1  Madrid  ano  de  1792 1  Se  hallarâ  este  con  todas  | 
las  obras  del  autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid,  calle  de  Atocha  frente  la  casa  | 
de  los  Gremios.  Manzana  1 59  numéro  3  { 4  feuilles  de  o,  5 1X0,41 . 

Dep.  guerre  Madrid  J.  lo*  2»  a  31.  Dep.  hydr.  Madrid  C.  129  , 

Mus.  Brit  156.  6.  Atlas  de  1810  feuilles  A.B.C.D. 

78.  —  Mapa  de  los  Reynos  de | Espana  y  Portugal] Por  Don  Tomas  Lopez  i 
Geôgra]fo  de  los  Dominios  de  S.  M.  ]  1792] Se  hallarâ  en  Madrid,  calle  de 
Atocha,  frcntc  la  Casa  de  los  Gremios] 0,265  X 0,195. 

Dep.  guerre  Madrid  J.  10*  2*  a  59. 
(Manuscrit  original  de  Lopez.  On  lit  dans  le  coin  supérieur  droit  ;  Num  .  5 .) 

79.  —  Atlas  ]  von  ]  Spanien  ]  in  XXVI  Blàttem]grosstentheils  nach  Lopez   ge-  j 
zeichnet ]  von ] F.  L.  Gûssefeld.  Nûmberg,  bey  Homanns  Erben,  1806,  mit 
Rôm.  Kaiserl.  allergn.  Freyheit]26  cartes  de  formats  divers.                                       j 

BibI,  nat.  Paris  Ge  FF.  10742.  • 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ 


215 


Cet  atlas  comprend  les  feuilles  suivantes  :  i  Spanîen  und  Portugal  ;  2  Por- 
tugal,nordlicher  Theil  ;  3  Portugal  sûdlicher  Theil  ;  4  Benedictiner  Spanîen  ;  5 
Meerenge  von  Gibraltar  ;  6  Neu-Castilien,  Ôstlicher  Theil  ;  7  Neu  Casiilien 
westlicher  Theil  ;  8  Burgos  ;  9  Soria  mit  Minorca  ;  10  Segovia  und  Aviia;  1 1 
et  12  Léon,  Valladolid,  etc.  zwey  Blâtter;-i3  Salamanca  ;  14  Granada, 
Cordova  undjaen;  15  Gallicia;  16  Sevilla,  17  Murcia,  mit  Mallorca  ;  18 
Asturien;  19  Estremadura;  2oNavarra;  21  Guipuscoa,  Biscaya,  Alava  ;  22 
Aragonien;  23,  Valencia  24  ;  Catalonien  ;  25  Majorca»  Minorca,  Yvica  ;  etc. 
26  Minorca. 

(Cette  adaptation  des  cartes  d*Espagne  de  Lopez  est  incomplète  à  la  Biblio- 
tbèqœ  natîiMiale  de  Paris,  nous  décrirons  à  leur  place  alphabétique  chacune 
des  cartes  que  nous  possédons.) 

80.  —  Carta  que  comprehende  el  Pais  de  Labour,  la  Navarra  baxa  y  fronteras 
de  Guipuzcoa  y  del  Reyno  de  Navarra  por  D.  Tomas  Lopez  y  su  hijo  D.  Juan, 
Geôgrafos  de  S.  M.  Madrid  ano  de  1793  |Se  hallarà  en  Madrid,  calle  de  Ato- 
cha,  frente  la  casa  de  los  Gremios|o,34  Xo,34. 

Acad.  de  THist.  de  Madrid. 

81.  —  Carta  que  comprehende  la  tierra  llana  del  Rosellon,  el  valle  de  Espéra 
y  frontera  de  Cataluna  Por  D.  Tomas  Lopez  y  su  hijo  D.  Juan,  Geôgrafos 
de  S.  M.  Madrid  ano  de  1793  |  Se  hallarâ  en  Madrid  calle  de  Atocha,  frente 
la  casa  de  los  Gremios| 0,343  X  0,33. 

Acad.  deTHist.  Madrid. 

82.  —  Carta  que  contiene  parte  de  Conflan,  las  dos  Cerdanias,  Capsir,  valle  de 
Carol,  Donezan,  pais  de  Sault,  una  porcion  del  condado  de  Foix  y  fronteras 
de  Espana  Por  D.  Tomas  Lopez  y  su  hijo  D.  Juan,  Geôgrafos  de  S.  M. 
Madrid,  ano  de  i794|Se  hallarâ  en  Madrid,  Calle  de  Atocha  frente  la  casa 
de  los  Gremios  0,34  X  0,34. 

Acad.  de  THisi.  Madrid. 

83 .  —  Mapa  I gênerai  de  |  Espana  { Dedicado  |  al  Serenisimo  Senor  Don  |  Fernando 
I  Principe  de  Asturias  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  |  los  Dominios 
de  S.  M.  de  varias  Academias  j Madrid  ano  de  1795.  | Se  hallard  estecon  todas 
las  obras  del  autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid,  calle  de  Atocha  frente  la  casa 
de  los  Gremios  1  o, 59  X  0,49. 

Dep.  guerre  Madrid  J.  lo^  2«  a  32.  Bibl.  nat.  Madrid. 
Brit.  Mus.  1818$.  48. 

84.  —  Espana  I  abreviada  I  Conforme  â  la  division  |  gênerai  |  Por  Don  Tomas 
Lopez  10,12X0,095. 

Dans  la  Guia  deForasteros  de  1798.  Acad.  deTHist.  Madrid. 

85 .  —  Mapa  de  una  porcion  del  |  Reyno  de  Espana  |  que  comprehende  los  parajes 


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21 6  GABRIEL   MARCEL 


por  donde  anduvo  |  Don  Q.uixote  |  y  los  sitios  de  sus  aventuras  |  Deiineado  por 
D.  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  S.  M.  segun  las  observacio|nes  hechas  sobre 
el  terreno  por  D  José  de  Hermosilla  Capiun  de  Ingeniero5|(s.Ln.d.)  0,42  x 
0,277. 
(Pour  l'édition  du  Dan  Quijote  publiée  par  rAcadémie) 
Acad.  de  THist.  Madrid. 

86.  —  Carte  de  l'Espagne  antique,  manuscrit  non  terminé  de  Tomas  Lopec 
0,732X0,51. 

(Le  fond  de  la  carte  et  les  cartouches  sont  gravés  et  ont  0,59  X  0,485  Les 
marges  sont  couvertes  d'annotations  manuscrites.) 
Dep.  guerre  Madrid  J.  lo*  2*  a  64. 

87.  Estremadure.  — Mapa  geogrifico  |  de  la  Provincial  de  Estremadura|G)n- 
tiene  los  Partidos  de  Badajoz,  Alcantara,  Câceres,  Llerena,  Mérida  |  Plasencia, 
Trujillo,  y  Villanueva  de  la  Serena  |  Dedicado  |  Al  Exc»o  Sr  Don  Manuel 
Godoy  y  Alvarez  de  Faria,  Rios,  Sanchez  Zargosa  |  Principe  de  la  Paz  |  duque 
de  la  Alcudia  |  Senor  del  Soto  de  Roma  y  del  Estado  de  Albala,  Conde  de  Evo- 
ramonte,  Grande  de  |  Espana  de  primera  clase,  Regidor  perpetuo  de  Madrid,  y 
de  las  ciudades  de  Santiago  |  Cadiz,  Malaga,  Ecija  y  Valencia,  y  Veintyquatro  de 
Sevilla,  Caballero  de  la  |  insigne  Orden  del  Toyson  de  Oro,  Gran  Cruz  de  la 
Real  y  distinguida  Espanola|de  Carlos  III,  comendator  de  Valencia  del  Ven- 
toso.  Rivera  y  Aceuchal  en  la  de  Santiago,  Caballero  Gran  Cruz  de  la  Real 
Orden  de  Christo,  y  de  la  Religion  de  |  San  Juan  de  Jérusalem  :  Consejero 
de  Estado  :  Gentilhombre  de  Camara  con  exercicio  :  Capitan  gral  de  Reaies 
Exercitos,  Coronel  gênerai  de  los  Reginiientos  Suizos  |  &&&  |  Por  Don  Thomas 
Lopez,  Geografo  de  los  Dominios  de  S.  M.  del  Numéro  de  la  |  Academia  de 
la  Historia,  de  Merito  de  la  de  San  Fernando,  Honorario  de  la  de  Buenas 
Letras  de  Sevilla  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  Asturias.  Madrid  ano  de 
1 798 1  Se  hallarâ  este  con  todas  los  obras  del  autor,  y  los  de  su  hijo  en  Madrid, 
calle  de  Atocha  frente  la  casa  de  los  Gremios|4  feuilles  de  0,3/5  X  0,35$» 

Atlas  de  Lopez  appartenant  à  M.  Foulché-Delbosc. 

88.  —  Mapa  I  de  la  Provincia  de  |  Estremadura  |  Dedicado  |  Al  Exc"»  S.  D.  Pedro 
de  Alcantara  {Pimentel,  Henriquez,  Luna,  Osorio,  Guzman,  Toledo|y 
Silva,  Hurtado  de  Mendoza,  Marques  de  Tavara|  Conde  de  Saldana,  de 
Villada  y  Duque  de  Lerma  &c|  Grande  de  Espana  de  primera  clase,  y 
Gentil  homjbre  de  Camara  de  S.  M.  con  exercicio  |  Para  la  formacion 
de  este,  se  ha  tenido  présente  el  Mapa  |  manuscrito  de  D.  Luis  Joseph 
Velasquez,  el  de  el  Ma  |  estre  de  Campo  D.  Luis  Venegas  y  nuevamente  |  sujeto 
à  las  memorias  remitidas  por  los  natu  |  raies  y  d  las  Observaciunes  Astronô- 
micas I Dividido  en  sus  Obispados  y  Partidos] Por  D.  Thomas  Lopez 1 1766I 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  217 

Sehallarà  en  Madrid  en  casa  del  Autor,  en  h  callede  Us  Carretas  Trente  de  la 
Imprenude  la  Gaceta,  con  todos  susobras.  2  feuilles  de  0,372  X  0,39. 
Dq».  gaerre  Madrid  J  io«  2*  a  19  (2  exempl.) 
Bîbl.  pait«  du  roi  d'Espagne.  Brit  Mus.  156.6. 

89.  —  Mapa|de  la  Provincial  de  £xtremadura|que  contiene|Ios  partîdos  de 
Badajox,  Alcantara,  Càceres,  |  LIerena,  Mérida,  Plasencia,  Truxillo  |  y  Villa- 
nueva  de  la  Serena  |  Por  D.  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los  dominios  de  S.  M., 
de  varias  jacademias  y  sociedades  |  Madrid,  ano  de  i798|Se  hallarà  este  con 
todas  las  obras  del  autor,  y  las  de  sus  hijos,  en  Madrid,  calle  de  Atocha, 
frente  la  casa  de  los  Greniios|4  feuilles  de  0,35  X  0,355. 

Bibl.  nat.  Paris  :  vol.  C.  2920.  Dep.  guerre  Madrid  J  io«  2*  a  20. 
(Forme  les  pi.  54  à  57  de  TAtlas  de  18 10.) 

—  Estremadnre  portagaise.  —  Voir  n»  168. 

90.  Enropa.  —  Mapa  de|Europa|segun  la  extension  de  sus  Estadosjy  sub- 
dividido  en  sus  principales  Provincias  |  Construido  sobre  los  Mejores  Mapas 
nacionales|y  sujeto  à  las  Observaciones  Astronômicas  |  Por  el  Geôgrafo 
D.  Tomas  Lopez  |  Pensionista  de  S.  M.,  de  la  Academia  de  S.  Fernando  |  Ano 
de  1 769 1  Este  Mapa  y  los  que  se  han  hecho  se  hallaran  en  Madrid  en  casa  del 
Autor,  Gdle  de  las  Carretas,  0,49  X  0,48. 

Bibl.  nat.  Paris,  C.  1757. 

91 .  —  Mapa  de  |  Europa  |  Dividido  |  segun  la  extension  de  sus  Estados  |  y  subdi- 
vidido  en  sus  principales  Provincias  |  Construido  sobre  los  mejores  |  Mapas 
naciotiales,  I  y  sujeto  à  las  observaciones  Astronômicas  |  Por  el  Geôgrafo 
D.  Tomas  Lopez |  Ano  de  1791  {Este  Mapa  y  los  que  se  han  hecho,  se  halla- 
ran en  (Madrid  en  casa  del  Autor,  calle  de  Astoda  (sic.)  0,58  X  0,43. 

Bibl.  nat.  Paris  C.  6810. 
Fes.  Voir  :  Maroc. 
Fermentera.  Voir  :  Cabrera. 

92.  Fortayentnre.  —  Mapa  |  de  la  Isla  de  |  Fuerteventura  |  Por  Don  Tomas 
Lopez  { Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  de  las  Reaies  Academias  de  la  | 
Hbtoria,  de  San  Fernando,  de  la  de|Buenas  Letras  de  Sevilla,  y  de  la 
Sociedad  Bascongada  de  los  A migos | del { Pais | Madrid,  ano  de  1779 {Se 
hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de  Carretas, 
entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  {0,45  X  0,38. 

Bibl.  nat.  Paris.  C.  2666. 

93.  Galice.  —  Mapa  geogrâBco  del  Reyno  de  |  Galicia  { contiene  las  Provin- 
cias de  Santiago  |  Coruna,  Betanzos,  Lugo,  Mondonedo,  Orense  |  y  Tuy  | 
Dedicado  Al  Excelentisimo  SenorjDon  Joseph  Monino|Conde  de  Florida 
Blanca  |  Cavallero  Gran  Cruz  de  la  Real  Orden  de  Carlos  III  |  Consejero  de 


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2l8 


GABRIEL   MARCEL 


Estado,  de  S.  M.,  su  Primer  Secretario  de  Estado  y  del  Despacho  |  Superin- 
tendente  geoerat  decorreos  tenestics  y  narftîmos,  de  las  Postas  y|Renta  de 
Esafetas  en  Esfȉa|  y  en  las  Iiidias  y  de  los  Caminos  de  Espana  |  Encargado 
înteiiiuiiieiite  de  la  Secretaria  de  Estado  y  del  Despacho  de  Gracia  |  y  Justicia  y 
.  delà  Superintendencia  de  los  Positos  del  Reyno  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geô- 
grafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  de  las  |  Reaies  Academias  de  la  Historia,  de  San 
Fernando,  de  la  de  Buenas  Letras  |  de  Sevilla  y  de  la  Sociedad  Bascongada» 
Madrid,  ano  de  1784.]  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  de  su  autor»  en 
Madrid  Galle  de  Atocha,  casa  nucva  de  Santo  Tomas  M  1 59  N  5  ano  de 
1784I4  feuilles  de  0,41  X  0,38. 

Brit.  Mus.  19090.  7  et  i$6.6  Btbl.  partie»  du  Roi  d'Espagne 
Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G.  2920  (Forme  lespL  50  à  53  de  l'Atlas  de  18 10). 

94.  Garâbanes.  —  Gotos  de|Garabanes|y  de  la  Barra  |  Pertenecientes  al 
Partido  de  Gastrotorafe  |  del  Orden  de  Santiago  |  Por  D.  Tomas  Lopez  [  Madrid 
ano  de  178610,17X0,19. 

Dep.  guerre  Madrid  J  10*  2«a,  54. 
(Manuscrit  original  en  couleurs.  La  carte  gravée  est  sous  le  même  numéro, 
mais  porte  la  date  1787.  —  Voir  aussi  :  Roas.) 

—  Getafe.  —  Voir  plus  loin  no  127. 

95.  Gibraltar.  —  Mapa  topograftco  |  de  los  Payses  y  Gostas  que  forman  el 
Estrecho  de  Gibraltar  |  Gon  quatro  Tablas,  para  saber  por  los  dias  de  la  |  Luna, 
las  horas  y  los  minutos  de  las  Mareas  |  Flujo  y  Re6ujo  de  este  Estrecho  extraor. 
dinajrios  de  los  otros  Mares,  conalgunas  observa  |  ciones  sobre  sus  corrientes, 
sacadodevarijas  memorias  impresas  y  manuscriptas  |  Por  D.  Thomas  Lopez 
Pensionista  de  S.  M.,  1762  |Se  hallarâ  en  la  Galle  del  Ave  Maria,  casa  de 
los  naturales,  quarto  secundo  y  Trente  de  S.  Bemardo  10,392  X  0,40. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Esp.  Brit.  Mus.  156. 6. 
Bibl.  nat.  Paris.  G.  2683  et  18440  (10). 

96.  —  Piano  geométrico  de  la  ciudad  de  I  Gibraltar  |  con  las  obras  nue\Tis  que 
han  construi  |  do  los  Inglesesj  los  Ataques  que  empezô  el  Exercito  de  Espana 
|en  el  Mes  de  Febrero  de  1727]  y  la  Lignea  que  se  construiô  despues  de| 
levantado  el  sitiojPor  D.  Tomas  Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  Ano  de  1762 1 
Se  hallarà  en  Madrid,  en  la  Galle  del  Ave  Maria,  cisade|  los  Naturales,  quarto 
segundo  y  frente  de  S.  Bemardo  [0,38  X  0,58. 

Dep.  guerre  Madrid  L.  M.  2»  i*  a  125. 

Brit.  Mus  18425  (14).  —  Bibl.  nat.  Paris,  Archiv.  2362. 

(Avec  2  vues  de  Gibraltar  dans  le  haut  de  la  carte.) 

97.  —  Carta  de  lajBahia  de  |  Gibraltar  |  Por  Don  Tomas  Lopez  1  Geôgrafo  de 
los  Dominios  de  S.  M.  |  MaJrid  y  Agosto  de  1779 [Este  se  hallarà  con  todas 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  219 

las  obras  del  autor,  el  de  la  Plaza  de  Gibraltar  y  el  del  Estrecho,  en  Madrid 
en  la  Galle  de  las  drretas  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel,  1 0^39  X  0,43. 
Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris,  C.  2684. 

98.  —  Piano  geométrico  de  la  ciudad  de  |  Gibraltar  |  con  las  obras  nuevas  que 
han  construi  [  do  los  Ingleses,  nuestras  nuevas  Baterias,  y  la  Lignea  que  se 
construiô  despues  de|levantado  el  sitio,  el  ano  de  1727 1  Por  D.  Tomas 
Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  Ano  de  178 1 1  Se  hallara  este  con  el  Estrecho» 
la  Bahîa,  y  todas  las  obras  del  autor,  en  Madrid,  calle  de  las  Carretas  |  o,  59 
X  0,385. 

Bibl.  nat.  Paris.  C.  2685  —  Brit.  Mus.  156.  6. 

Gomer  A  (Isla  dé  la).  —  Voir  :  Palma. 

99.  Grenade.  —  Mapa  del  Reyno  de  |  Granada  |  G^nstruido  sobre  las  mejores 
y  mas  modernas  memoriasjy  DedicadojAl  £x»o  S.  D.  Sébastian  de  la 
Quadra  |  Llarena  y  Medrano  |  Marques  de  Villarias,  Cavallero  de  la  R^  Orn  | 
de  S.  Genaro  y  de  la  de  Santiago,  del  Consejo  de|S.  M.  en  el  Supremo  de 
Estado  &c{Por  Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  (Madrid.  Ano  de  1761 1 
Se  hallarà  este  con  el  de  las  Cercanias  y  el  de  Jaen,  Calle  ancha,  Trente  el 
monasterio  de  S.  Bemardo  y  en  casa  del  Autor,  calle  del  Ave  Maria,  su 
precio  es  quatro  reaies  1 0,78  X  o,  385 . 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  Bibl.  nat.  Paris,  Archiv.  2382. 

100.  —  Parte  méridional! de  las  costas  d'Espana | con | Los  Reynos  de  Gra- 
nada  |  y  Andalucia  |  y  poblaciones  de  los  antiguos  Reynos  |  de  Cordûa,  de 
Sevilla  y  Jaen  |  con  todos  los  apellidos  antiguos  de  las  Ciudadesj  Principales 
para  Inteligencia  de  las  Istorias  { Sacado  el  todo  de  las  Memorias  mas  ciertas  | 
que  ofrece  à  la  Real  Magestad  del  Rey{Catolico  de  las  Espanas  y  Indias| 
D.  Felipe  V.  IQjne  Dios  guarde  Muchos  anos  por  su  gloria  yjfelicidad  de 
sus  Vasallos.  |E1  mas  humilde  criado  de  S.  M.  I.  B.  Nolin  Geôgrafo  ord| 
de  la  Magestad  Christianissima  |  En  Madrid.  En  casa  de  Thomas  Lopez  Pen- 
sionista de  S.  M.  C.  176210,84X0,532 

Brit.  Mus.  19190.  4  &  72.2. 
Un  second  titre  en  français  porte  :  Partie  méridionale  des  côtes  |  d'Espagne  | 
où  sont  les  royaumes  de  Granade|et  d'Andalousie  |  Avec  l'étendue  des 
Anciens  Royaumes  de  Cordûa,  de  Sevilla  et  de  laenjet  les  noms  Anciens 
des  principales  Villes  pour  servir  { à  l'Intelligence  de  l'Histoire  |  Dressé  sur 
les  Mémoires  les  plus  Nouveaux  jet  Dédié  | à  Sa  Majesté  Catholique | 
Philippe  V  roy  d'Espagne  V,  |  Par  son  très  humble  et  très  obéissant  serviteur 
L  B.  Nolin  I  Géographe  ordinaire  du  Roy|  A  Paris,  Chez  le  S^  Julien  à  l'Hôtel 
de  SoubisejAvec  Privilège  du  Roy  du  25  Janvier  1762.  | 

lOi.  —  Granadae,  Cordovae |  et  Gienensis  Régna  {ex  ThomaLopezii  Mappisj 


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220  GABRIEL   MARCEL 


coUigavit  F.  L.  Gûssefeld|Norimbergae,  apud|Homannianos  Heredes  A» 
i782|Cum  Privilegio  S  Cxsslt  Majest  [0,57  X  0,46. 
Brit.  Mus.  77.50. 
Le  titre  courant  porte  :  Charte  géographique  des  Provinces  de  Granada, 
Cordova  et  Jaen,  dressé  sur  les  Mémoires  du  Sr  T.  Lopez  par  F.  L.  Gûsse- 
feld  à  Nuremberg  Qiez  les  Héritiers  de  Homann,  1782,  Avec  Priviltge  de 
Sa  Majesté  Impériale. 

X02.  —  Mapa  geografîco  del  Reyno  de  |  Granada  |  contiene  los  partidos  de  la 
ctudad  de  Granada  |  su  vega  y  sierra,  el  Temple  y  General  de  Zafayona,  las 
villas,  valle  de  Lecrin  |  Alpujarras,  Adra,  estado  de  Orgiba,  estado  de  Torbîs- 
con,  Motril,  Almunecar  y  { Salobrena,  Loja,  Alhama.  Velez-Milaga,  Mâlaga, 
quatrovillasdelahoya|deMilaga,  Rônda,  Marabilla,  Guadix,  Bdzay  Almenaj 
Por  Don  Tomas  Lopez  [  Geôgrafo  de  los  dominios  de  S.  M.  |  del  numéro  de 
la  Real  Academia  de  la  Historia  { de  merito  de  la  de  San  Fernando  |  honorario 
de  la  de  Buenas  Letras  de  Sevillajy  de  las  Sociedades  Bascongada  y  de 
Asturias I  Madrid  ano  de  1795.  | Se  hallard  este  con  todas  las  obras  del  autor 
y  las  de  su  hijo,  en  Madrid,  calle  de  Atocha,  Trente  la  casa  de  los  Gremios, 
Tambien  hay  el  Atlas  elemental,  el  Mapamundi  y  los  quatro  partes.  1 4  0^^  de 
0,42X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid]  io*2«  a  12  et  37.  Brit.  Mus.  156.6. 

Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G.  2920.  (PI.  65  à  68  de  l'Atlas  de  1810.) 

Acad.  de  THist.  Madrid. 

103.  —  Mapa  geografîco  del  Reyno  de | Granada { contiene  los  partidos  delà 
ciudad  de  Granada] su  vega  y  sierra,  el  Temple  y  gênerai  de  Zafayona  :  las 
villas,  valle  de  Lecrin  |  Alpujarras,  Adra,  estado  de  Orgiba,  estado  de  Tor- 
biscon,  Motril,  Almunecar  y  |  Salobrena,  Loja,  Alhama,  Velez-Mdlaga,  quatro 
villas  de  la  hoyajde  Mâlaga,  Ronda,  Marbella,  Guadix,  Baza,  y  Almeria| 
Dedicado  al  Excelentisimo  SenorjDon  Manuel  de  Godoyjy  Alvarez  de 
Faria,  Rios,  Sanchez,  Zarzosa  |  Duque  de  la  Alcudia  |  Senor  del  Estado  de 
Atbala I  Grande  de  Espana  de  primera  clase;  Regidor  perpetuo  de  la  Ciudad 
de  Santiago  |  Cavallero  de  la  Insigne  Orden  del  Toyson  de  Oro.  |  Gran  Cruz 
de  la  Real  y  distinguida  Espaiiola  de  Carlos  Tercero  :  Comendador  de 
Valencia  del  Ventoso,  Rivera  y  Aceu  |  chai  con  la  de  Santiago  ]  Caballero 
gran  Cruz  de  la  Religion  de  San  Juan,  Con|sejero  de  Estado  :  primer  Secre- 
tario  de  Estado  y  del  Despacho  Secretario  de  la  Rey  |  na  nuestra  Senora  : 
Superintendente  gênerai  de  Correos  y  Caminos  :  Proiector  de  la  |  Real  Aca- 
demia de  las  Nobles  Artes  y  de  los  Reaies  Gabinete  de  Historia  Natural  | 
Jardin  Botànico,  Laboraiorio  Chimico,  Observatorio  Astronômico  :  Gentil- 
hombre  de  Ca  |  mara  con  exercicio  :  Capitan  General  de  los  Reaies  exercitos  : 
Inspector  y  Sargenio  mayor|del  Real  Cuerpo  de  Guardias  de  Corps  &&&]  - 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  22 î 

Por  Don  Tomas  Lopez,  Geografo  de  los  dominios  de  S.  M.  del  numéro  de 
la  Real  |  Acadamia  de  la  Historia,  de  merito  de  la  de  San  Fernando,  honorario 
de  la  de  |  Buenas  Letras  de  Sevilla  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  de 
Asturias  I  Madrid,  ano  de  1797.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor 
y  las  de  su  hijo,  en  Madrid,  calle  de  Atocha,  frente  la  casa  de  los  Gremios. 
Tambien  hay  el  Atlas  elemental,  el  Mapa  Mundi  y  las  quatro  partes  1 4  fUes 
de  0,42  IX  0,37. 

(Fait  partie  de  Tatlas  de  Lopez  appartenant  à  M.  Foulché-Delbosc.) 

104.  Gaadalajara.  —  Mapa  de  la  Provincia  de  Guadalajara  |  Comprehende  el 
Partido  de  Guadalajara,  la  tierra  |  de  Jadraque,  la  de  Hita,  la  de  Buitrago,  el 
Partido  de  Siguenza  y  el  de  Colmenar  Viejo  Construido  sobre  los  mejores  | 
Mapas  impresos  y  |  Manuscritos  |  Sujeto  à  las  observaciones  Astronômîcas  | 
Dedicado|Al  S  D  |Por  I>  Thomas  Lopez  Pensionista  de 
S.  M.|o,39Xo,38s. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3«i*b  5. 
(Croquis  avancé  avec  annotations  marginales). 

105.  —  Mapa  I  de  la  Provincia  de  Guadalaxara  |  Comprehende  |  el  Partido  de 
Guadalaxara,  la  tierra  |  de  Jadraque,  la  de  Hita,  la  de  Bui|trago,  el  Par- 
tido de  Siguenza  y  el  de  |  Colmenar  Viejo,  Construido  sobre  |  los  mejores 
Mapas  Impresos  y  Ma  |  nuscritos  y  sujeto  i  las  observaciones  |  Astronô- 
mîcas I  Dedicado  |  Al  Ex»»  S.  D.  Pedro  de  Castejon  |  y  Davila,  Suarez  de 
Mendoza,  Borbon,  Alvarez  |  de  Toledo,  Ponce  de  Léon,  Marques  de  Vela- 
mazanjy  Gramosa,  Conde  de  Coruna,  Grande  de  Espana  de  |  primera 
clase  &  Ofîcial  mayor  de  { R»  Guardias  de  Corps  |  Por  D.  Tomas  Lopez  | 
Pensionista  de  S.  M.  1 1766.  |  Se  hallarà  este  en  casa  del  Autor,  en  Madrid, 
en  la  Calle  de  las  Carretas,  Trente  la  imprenta  de  la  Gaceta  con  todas  sus 
obras  10,395X0,385. 

Brit.  Mus.  1 56.6.  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3«i«  b.  2.  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920. 
PI.  3  de  l'Atlas  de  1810.  Une  nouvelle  édition  de  cette  carte  a  été  publiée 
en  1819,  elle  porte  :  Segunda  edicion  et  se  trouve  Dép.  hydr.  Madrid  C  129. 

106.  Gnadalnpa.  —  Mapa  geogràfico|de  las  tierras  de  |  Guadalupe  |  con  los 
terrenos  inmediatos  |  Comprehendidos  entre  los  Rios  Tajo  y  Guadianaj 
Dedicado  al  rmo  pe.  prior  y  monasterio  |  de  Santa  Maria  la  Real  de  Gua- 
dalupe |  Por  D.  Tomas  Lopez  |  Geografo  de  los  dominios  de  S.  M.  |  Madrid, 
ano  de  1781.  |Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  Autor  en  Madrid,  Calle 
de  las  Carretas 1 0,44X0, 35. 

Acad.  de  THist.  Madrid.  Dép.  guerre  Madrid  J  io«2«a22. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  Dép.  hydr.  Madrid,  C  129. 

Brit.  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris  C  2676. 

Le  ms.  original  se  peut  voir  Dép.  guerre  Madrid,  LM.  4*1*  g  16. 


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222  GABRIEL   MARCEL 

107.  Guinée.  —  Carta  reducida  dcl|Golfo  de  Guinea|d( 
esta  la  de  Annobon  y  la  de  { Fernando  del  Pô,  cedida 
Reyna  Fidelisima,  en  virtud|del  Articule  XIII  del 
Garaniia  y  |  Comercio,  concluido  entre  las  dos  Cortes  en  ; 
Por  D.  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios  de 
con  todas  las  obras  del  Autor  en  Madrid,  en  la  Calle  < 
por  la  Plazuela  del  Angel  |  o,  39  X  o, 3  5  5 . 

Bibl.  nat.  Paris  C  2663. 

108.  Guipazcoa.  —  (Carte  de  Guipuzcoa,  manuscrite  a^ 
de  Tomas  Lopez).  ifiic  ms«e  0.57  X  0,40. 

Dép.  guerre,  Madrid,  LM.  3*1»  c.  $4 

109.  Mapajde  la  M.  N.  Y.  M.  L.  Provinciade  Guipuzcoa 
memorias  de  los  Naturales,  y  sobre  { el  Mapa  de  la  Ce 
tado  I  Por  los  Ingenieros  [  Por  el  Geôgrafo  D.  Tomas 
S.  M.  de  la  Academia  de  [S.  Fernando.  |Ano  de  1770.  | 
con  las  demas  obras  del  Autor  en  Madrid,  en  la  ( 
entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  10,39X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*1»  c.  54.  Bibl.  partie,  d 
Bibl.  nac.  Madrid.  British  Muséum  156.6.  Bibl.  nat.  F 
(PI.  89  de  Tatlas  de  1810.) 

iio.  —  Mapajde  la  Provincia  de  1  Guipuzcoa | construido 
sus  naturales  |  Por  D"  Tomas  Lopez  Geôgrafo  que  fu( 
S.  M.  |Se  hallarâ  este  Mapa  con  las  demas  obras  del  Ai 
Galle  de  { Atocha,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel. 
0,395X0,38. 

Bibl.  nac.  de  Madrid.  Dép.  hyd.  Madrid  ( 

111.  —  Provinciarum  |  Guipuscoae,  Alavas  [  et  Biscayae.  1 1 
D.  Tom.  Lopez  mappis  colligavit  &  ad  astronômicas  C 
modavit  F.  L.  Gûssefeld.  |  Excuderunt  Hom.  Heredej 
ac  Privil.  S.  C.  M.  0,57  X 0,45. 

Bibl.  nat.  Ge  FF.  10162. 
(Le  titre  courant  porte  :   Carte  géographique  contei 
Guipuzcoa,  de  Alava  et  de  Biscaye  dressée  nouvelleme 
S»^  Tom.  Lopez  &  accommodée  sur   les  observation! 
F.  L.  G.  Publié  par  let  héritiers  d'Homann  1800.) 

112.  Havane.  —  Piano  de  la  Ciudad  ;  y  puerto  de  la  ]  H; 
Lopez  I  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid.  An 
este  en  Madrid,  con  todas  las  obras  del  Autor  y  las  de 
de  Atocha  frente  de  la  Aduana  Vieja  |  o,  3  7  5  X  o,  3  5  5 . 

Bibl.  nat.  Paris,  C  2651. 


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LE    GÉOGRAPHE  TOMAS    LOPEZ 


223 


115.  Iviza.  —  Mapajde  la  Isla  de j Iviza [ dividido  en  cinco  partes  llainâdas | 
quartones  |  Reducido  por  el  que  Levante  el  Capitan  |  é  Ingeniero  ordinario  | 
D.  Josef  Garcia  Martinez,  ano  de  1765.  | Por  D.  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de 
los  Dominios|de  S.  M.  de  las  Reaies  Academias  de  S.  Fernando  |  de  la 
Sociedâd  Bascongada  de  los  Amigos  del  Pais,  |  de  la  de  Buenas  Letras  de 
Se  villa  { Madrid.  Ano  de  1778.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del 
autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del 
Angel  10,68X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  i*i«f  5.  Brit.  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris  C  2641. 

Bibl.  nat.  Madrid.  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

Le  manuscrit  de. Lopez  se  trouve  Dép.  guerre  Madrid,  LM.  i»i«f  94. 

1 14.  Jaen.  —  Mapa  del  { Reyno  de  Jaen  { 0,29  X  0,328. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*i»f  14. 
(Croquis  manuscrit  de  Lopez.) 

115.  —  Mapa  del I Reyno  de  Jaen | Construido | Segun  las  mas  modemas  y 
mejores  memorias  |  Por  Thomas  Lopez  Pensionista  de  S.  M.  C.|  Madrid, 
Ano  de  1 76 1|  Se  hallarà  en  Madrid,  Calle  ancha  Trente  el  Monasterio  de 
S.  Bemardo  y  en  casa  del  autor,  calle  del  Ave  Maria,  esquina  de  la  del 
Olmo  en  la  casa  nueva.  Su  precio  es  quatro  reaies  10,29X0,325. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*1*  f  2.  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
Brit.  Mus.   156.6.  Bibl.  nat.  Paris,  Archiv.  2415. 

116.  —  Mapa  geografico  |  del  Reyno  de  |  Jaen  |  Dividido  en  los  Partidos  de  |  Jaen, 
Baeza,  Ubeda,  Andujar,  Martos  y  |  las  Poblaciones  de  Sierra  Morena  j  Por 
Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  dominios|de  S.  M.,  de  las  Reaies  Aca- 
demiat  de  San  Fernando,  de  [  la  Historia,  de  la  de  Buenas  Letras  de  Sevilla 
y|de  las  Sociedades  Bascongada  y  de  Asturias | Madrid,  ano  de  1787.  | Se 
hallarà  este,  con  todas  las  obras  del  Autor  y  de  su  hijo  en  Madrid, en  la  calle 
de  Atocha  Trente  de  la  Aduana  vieja,  Manzana  159  n»  3.  0,40X0,37. 

Bibl.  nat.  Madrid,  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920.  Brit.  Mus.  18375. i. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
PI.  64  de  l'Atlas  de  18 10.  L'original  ms.  est  Dép.  guerre  Madrid,  LM. 
3*i»f  I. 

117.  Lanzarote.  —  Mapa  |  de  la  Isla  de  |  Lanzarote  |  Por  Don  Tomas  Lopez  | 
Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |de  las  Reaies  Academias  de  la  |  Historia, 
de  San  Fernando,  de  la  de  Buenas  j  Letras  de  Sevilla  y  de  la  Sociedâd  |  Bascon. 
cagada  de  los  Amigos  del  Pais  i  Madrid  Ano  1779.  |  Se  hallarà  este  con  todas 
las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de  las  Carretas,  entrando  por  la 
Plazuela  del  Angel  10,595  Xo,38. 

Bibl.  nat.  Paris,  C.  2667. 

—  Laredo  :  Voir  Boston  de  Laredo. 


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224  GABRIEL   MARCEL 


1 18.  Léon.  —  Mapa  geografîco  |  de  una  parte  de  la  Provincia  de  { Léon  |;  com- 
prehende  el  partido,  corregimiento,  real  |  Adelantamiento,  Jurisdiccion  ordi- 
naria,  Infantadgo,  Vega  con|Ardon,  las  Hermandades,  consejos,  el  Contado 
de  Colle  I  la  Merindad  de  la  Cepeda,  y  la  Abadia  de  Arbas|Por  Don  Tonus 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.,  de | las  Reaies  Acadcraias  de  la 
Historia,  de  San  Fernando,  de  la  de  |  Buenas  Letras  de  Sevilla  y  de  las 
Sociedades  Bascongada  y|de  Asturias  Ano  de  1786. {Se  haUari  este  con 
todas  las  obras  de  su  autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid,  en  la  Calle  de 
Atocha,  frente  de  la  Aduana  vieja.  Manz.  1 59  num.  3.  6  0^^  de  0,41  Xo,36. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3»i«g  i.  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

Brii.  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920  et  FF  3838. 

(Planches  24  à  29  de  l'Atlas  de  18 10.) 

119.  —  Legionis,  Vallisoleti,  Palendae  |  Tauri  et  Zamorae  [  Provindarum  | 
Charta  geographica  |  Ex  illis  D.  Tomas  Lopezii  collecta  |  a  F.  L.  Gûssefeld.  | 
In  lucem  édita  per  Homann  Hsered.  |  Norimbergae,  1802 1  Cum  gratia  et  privil. 
S.  CM.  10,78X0,525. 

Nos  II  et  12  de  :  Gûssefeld  F.  L.,  Atlas  von  Spanien...  ci-dessus  décrit. 
Bibl.  nat.  Paris,  Ge  FF  10742. 

120.  Uerena.  —  Mapa  geografîco  dei  Partido  de  L]erena|con  la  vara  de 
Segura  de|de  (sic)  Léon,  la  de  Azuaga,  y  Pueblosjenagenados  de  la  Orden 
en  el  mismo  |  Partido  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios  de 
S.  M.  de  las  Reaies  Academiasjde  la  Historia,  de  San  Fernando,  de  la  de  | 
Buenas  letras  de  Sevilla  y  Sociedad  { Bascongada  |  Madrid,  ano  de  1762 1 
0,35X0,39. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  i*i*  e  27. 
(Dessin  original  de  Lopez.) 

121.  —  Mapa  geografîco  del  Partido  de  |  Llerena  |  perteneciente  i  la  Orden  de 
Santiago  I  comprehende  el  Gobiemo  de  Llerena,  las  Varasjde  Segura,  de 
Léon,  Aznaga  y  Hornacho,  Usagre,  y  el  Corregîmiento  de  Guadalcanal  y 
Pueblos|enagenados  de  la  Orden  en  el  mismo  Partido,  hecho  de  acuerdo  y 
à  Costa  del  Real  y  Supremo  |  Consejo  de  las  Ordenes  |  Por  don  Tomas  Lopez 
Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de   1783 1 0,345  X  0,385. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  1*1  •  e  28.  Acad  de  THist.  Madrid. 
Dép.  hydrog.  Madrid,  C  129. 
(Manuscrit  original  avec  la  planche  gravée,  sous  le  même  numéro.) 

122.  Louisiane.  —  La  Luisiana  |  Cedida  al  Rei  N.  S.  Por  S.  M.  Christianisîma| 
con  la  Nueva  Orléans,  é  Isla  |  en  que  se  halla  esta  Ciudad  |  Construido  sobre 
el  Mapa  de  M""  D'Anville  |  Por  D.  Tomas  Lopez.  En  Madrid  | ano  de  1762.  | 
Se  hallarâ  en  la  Calle  de  |  Ave  Maria,  Casa  de  los  Naturalesf  0,395  Xo,40. 

Bibl,  nat.  Paris,  C  2668. 
(Avec  un  plan  de  la  Nouvelle  Orléans  dans  le  haut  de  la  carte.) 


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J 


LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  22  S 

123.  Lago.  —  Mapa  gênerai  jdei  Obispado  de  |  Lugo  |  Delineado  con  laposible 
ezactitud  ;  de|orden  de  ei  Yimo  Senor  Don  Juan|Saenz  de  Buruaga,  Obispo 
y  Senor  |  de  dicho  Obispado  |  Ano  de  1 768.  |  Tomas  Lopez  Sculp.  Madrid,  1 768 1 
0,57x0,422. 

Acad.  de  Thist.  Madrid.  Dép.  guerre  Madrid,  LM  3»i»  i  9. 

124.  Madrid  (Province  de).  —  Mapa  de  la  Provinda  de  { Madrid  |  Comprehende 
cl  Partido  de  Madrid  {y  el  de  Almonacid  de  Zorita  |  Conscruido  por  Tomas 
Lopez  de  Vargas  |  Machuca,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid, 
anode  177210,56x0,345. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*2*  a  33. 
(Original  avec  notes  marginales.) 

125 .  —  Mapa  I  de  la  Provincia  de  |  Madrid  |  Comprehende  el  Partido  de  Madrid  | 
y  el  de  Almonacid  de  Zorita  [  Compuesto  Por  D.  Tomas  Lopez  de  Vargas 
Machuca,  Geôgrafo  |  de  los  Dominios  de  S.  M.  por  Real  Despacho  de  la  |  Aca- 
demia  de  S.  Fernando,  y  de  la  Real  Sociedad  |  Bascongada  de  los  Amigos  del 
Pais  [Madrid  ano  de  1773.  [Se  hallarà  este  con  las  Provincias  particu  { lares 
de  Espana,  el  gênerai  de  ella,  el  Mapa  Mundi,  las  quatro  partes  y  todas  las 
obras|del  Autor,  en  Madrid  en  la  Calle  de  las  Carre  |  tas,  entrando  por  la 
Plazuela  del  Angel  1 0,385  X  0,34. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3«2«  a  i.  Dép.  hydrog.  Madrid,  C  129. 

Brit.  Mus.  156.6. 

BibL  partie,  du  Roi  d*£spagne.  Bibl.  nat.  Paris,  archiv.  2386  et  vol.  C  2920. 

(PL  I  de  l'Atlas  de  1810.) 

126.  —  Mapa  gênerai  de  la  Provincia  de  |  Madrid  |  comprehende  su  Partido  y 
el  de  Almonacid  de  Zorita  I  Por   Don  Tomas  Lopez,  ano  de   1783  | 
0,17X0,14. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*2»  a  26. 
(Manuscrit  original  de  Lopez.) 

127.  —  Nous  avons  relevé  une  vue  du  village  de  Brunete  dessinée  avec  Rafaël 
de  Lozoya  et  avec  M.  Saenz  une  vue  de  Getafe,  toutes  deux  dans  la  Pro- 
vince de  Madrid,  ce  qui  nous  fait  nous  demander  si  ces  deux  gravures 
ne  devaient  pas  illustrer  la  description  de  la  Province  de  Madrid  qui  fut 
détruite  par  T.  Lopez. 

Bibl.  nat.  Paris.  Barbier  1461  et  1462. 

ia8.  Madrid  (Partido  de).  —  Mapa  Geografico  del  Partido  de  |  Madrid  |  Perte- 
neciente  à  su  Provincia  |  Por  Don  Tomas  Lopez  |  Madrid,  ano  de  1767.] 
0,17X0,14. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*2»  a  24. 

(Manuscrit  de  Lopez.) 

AEVUE  HISPANIQUE.  XVI.  ,5 


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1 


k  226  GABRIEL   MARCEL 

k  

§■  129.  Madrid  (Ville  de).  —  Piano  de  Madrid  1  Por  Lopez.  17^710,275X0,10. 

y^  Dans  :  Guia  de  forasteros  1758. 

p  Acad.  de  THîst.  Madrid. 

f^  1 30.  -^  Piano  de  Madrid  |  Reducido  por  D.  Ventura  Rodriguez  '  Grabado  y 

K*  Adomado  por  Lopcz  ano  de  1 7  5 9.  o,  1 9  X  o,  1 05 . 

|»2  \  Dans  :  Guia  de  forasteros  1759. 

^'  Acad.  de  THist.  Madrid. 

^  X5I-  —  Ano  de  1762.  Piano  de  Madrid,  Reducido  y  grabado  por  T.  Lopez  y 

i*/:  nuevamente  corregido  por  D.  Ventura  Rodriguez  j  o,  1 8  X  o,  10. 

^^*  Dans  Kaletidiirio  mamial  ô  guia  de  forasteros  1765. 

!^f  Acad.  de  THist.  Madrid. 

*r  152.  —  Piano  geométrico  de ',  Madrid  ;  Dcdicado  y  prescntado  al  Re}'  Nucstro 

I  Senor  Don  |  Carlos  III  |  por  la  niano  del  Excelcntisimo  SenorlConde  de  FIo- 

^:  ridablanca  |  su  autor  don  Tomas  Lopcz  geôgrafo  de  S.    M.  !  de  las  Reaies 

t<  Academias  de  la  Historia,  de  San  Fernando! de  la  de  Buenas  Letras  de 

%'  Sevilla  y  de  las  Sociedades  |  Bascongada  y  Asturias  \  Madrid  Ano  de  1 785 .  ;  Se 

':  hallari  este  Piano  con  todas  las  obrasjdel  autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid, 

^''  Callc  de  Atocha,  Casa  nueva  de  Sanio  |  Thomas  Quarto  principal  Num  i  \ 

fv.  0,93X0,56. 

r^:-  Bibl.  nac.  Madrid  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

'.  Acad.  de  l'Hist.  Madrid.  Brit.  Muséum  156.6. 

Bibl.  nat.  Paris  B  1646  et  5799(503). 

133.  —  Piano  I del  Desaguadero  parajel  Araphiteatro  del  Baylejde  los  Canos 
del  Peral  ',  con  el  orden  que  deben  observar  los  Coches  que  aguardan  j  T.  Lopez 
fecit  Madrid  1761 10,285  Xo,27. 

Bibl.  nac.  Madrid. 

1 34.  Madrid  (Environs  de).  —  Mapa  de  las  \  Cercanias  de  Madrid  |  Dedicado 
al  Rey  Nuestro  Senor  [Don  Carlos  III|Rey  dj  Espana  y  de  las  IndiasjPor 
su  mas  humilde  Vasallo  y  Pensîonista  Thomas  Lopez  ano  de  1761 .' 
0,41  Xo,43. 

Bibl.  nat.  Paris,  archiv.  2384. 

135.  —  Mapa I  de  las  cercanias  de { Madrid  |  Por  D.  Thomas  Lopez  Pensîonista 
de  S.  M. [En  Madrid,  Ano  de  1763.10,385  X0.39. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*2* a  [7.  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
Brit.  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris  C  2686  et  archiv.  2385. 

136.  —  Cercanias  de  |  Madrid  [  Por  D.  Tomas  Lopez.  |  Ha  hecho  el  mismo 
Autor  en  escala  mayor  las  provincias  particulares  de  Espana  10,14X0,15. 

Acad.  de  THist.  Madrid. 
(Dans  :  Guia  de  forasteros  de  1789.) 


k. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  227 

137.  Majoriiae.  —  Mapajde  la  Isla  de  Maliorca|y  de  la  de  Cabrerai  se 
tubô  présente  para  la  cotnposicion  de  |  este  el  de  { D.  Francisco  Garma,  varios 
manuscritos  y  particularmente  el  de  el|Tenîente  coronel  reformado  D.  Juan 
de  I  Landaeta,  y  el  mui  especial  que  se  levan  |  tô  del  puerto  roayor  y  menor 
de  I  Alcudia  { Por  D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  |  Dominios  de  S.  M.  por 
Real  Dcspachojy  de  la  Academia  de  S.  Fernando.  Madrid,  anode  1775. | 
Se  hallarà  este  con  las  demas  Prcvincias  de  Espana,  el  gênerai  de  ella,  el 
Mapa  Mundi,  las  quatro  partes  y  las  demas  obras  del  autor  en  Madrid,  en  su 
casa,  Plazuela  del  Angel  \ 0,70  X  o, 395 . 

Dép.  hydr.  Madrid.  Dép.  guerre  Madrid,  LM  i«i«  {  $, 
Bibl   partie,  du  Roi  d'Espagne.  Brit  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris  G  2681. 

(Le  ms.  de  Lopez  daté  de  1772  se  trouve  Dép.  guerre  Madrid  LM  i*i* 
f.9î) 

138.  —  Insu larum  I  Mal lorca  &  Cabrera  |  Charta  geogràfica  |  Opéra  et  studio 
Doniini  i  Thomas  Lopez  Régis  Hisp.  |  pra*stantissimi  Geographi  |  Homann 
Heredes  excuderunt  |  Norimbergae  i798|Cum  Privil.  Sac.  Cœsar.  Maj.  | 
0,28X0,43. 

Bibl.  nat.  Paris  C  14798. 

139.  Manche.  —  Provincia  de  la  |  Mancha  |  Donde  se  comprehenden  los  Par- 
tidos|de  Ciudad  Real,  Infantes  y  Alcazar |  Compuesta  sobre  los  mejores 
memorias  |  Impresas  y  manuscritas,  y  sujeta  à  las  observaciones  Astronômicas  | 
Dedicada  Al  S.  D.  Joseph  Elias  Gaona  Ponocar  |  rero,  Varona,  Arias  y 
Rozas,  Conde  de  Valdeparaiso,  Marques  de  Anavete  |  Mayordomo  de  Semana 
del  Rey  |  Nro  Senor  &c.  |  Por  D.  Thomas  Lopez  Pensionisla  |  de  S.  M.  1 1 765 .  | 
Se  hallarà  este  con  las  demas  obras  del  Autor  |  en  Madrid  en  la  Galle  de  las 
Carrelas,  frente|de  la  Imprenta  de  la  Gaceia  1 0,38  X  0,38. 

Bibl.  nac.  Madrid.  Dép.  guerre  Madrid  LM,  2*1  •  d  6.  Bibl.  partie. 

du  Roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  156.6.  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  G  2920  (PI.  5.  de  TAtlas  de  1810.) 

(Le  croquis  ms.  de  Lopez  avec  annotations  marginales  se  trouve  Dép. 
guerre  Madrid  LM.  2*1*  d  10.) 
—  Voir  aussi  plus  haut  n®  85. 

140.  Mappemonde.  —  Mapa-mundi|o  descripcion  de  |  todo  el  mundojy  en 
particular  deljglobo  terrestre! su jeto  à  las  observaciones  Astronômicas | Por 
D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  |  los  Dominios  de  S.  M.  |de  la  Academia  de 
S.! Fernando.  Madrid jano  de  i77i.|Se  hallarà  ene  con | las  quatro  partes 
del  { Mundo,  el  Mapa  gênerai  |  de  Espana,  los  Mapas  que  van  |  formando 
ei  Atlas  par  |  ticular  de  Espana,  |  y  demas; obras  del  Autor  en  Madrid, 
Galle  de  las  Garretas  |  entrando  por  la  Plazu  |  cla  del  Angel  |  0,59X0,49. 

Bibl.  nat.  Paris,  Gosselin  61. 


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228  GABRIEL  MARCEL 


141.  Maroc.  —  Mapa  gênerai  |  de  los  Reynos  de[Marruecos,  Fez,  Argel  y 
Tunez  por  D.  Tomas  Lopez,  géografo  que  fué  de  S.  M.  &.  { Se  liallarà  este, 
con  el  de  la  Bahia,  Vista  de  Argel,  y  |  todas  las  demas  obras  de  Lopez  en 
Madrid,  Galle  del  |  Principe  dp  13  frente  à  la  libreria  de  Mijar|2  fil»  de 
0,43  Xo,  38. 

Bibl.  nat.  Paris.  G  2660. 
(L'édition  originale  (celle-ci  est  postérieure  à  la  mort  de  Lopez)  nous  a 
échappé.) 

142.  Martes.  —  Piano  geogrâfico  |  del  Partido  de  |  Martos  |  perteneciente  à  la 
orden  de  Galairava  :  comprehende  el  Gobierno  de  su  nombre  y  las  Varas 
de  Porcuna,  Arjona  y  Torreximeno  |  hecho  de  acuerdo  y  â  costa  del  Real  y 
Supremo  Gonsejo  de  las  Ordenes]Por  D.  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los 
Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de  1785 10,54X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*1»  f  13. 
(Le  manuscrit  original  prêt  pour  la  gravure  se  trouve  sous  le    même 
numéro.) 

143.  Merida.  —  Mapa  geogrâfico  del  Partido  de  |  Merida  |  perteneciente  à  la 
ôrden  de  Santiago  |  comprehende  el  Gobierno  de  Merida,  las  Varas  de  Mon  | 
tanches,  Torremocha  y  Almendralejo,  con  los  Pueblos  enajgenados  de  la 
ôrden  en  el  mismo  Partido,  hecho  de  |  acuerdo  y  àcosta  del  Real  y  Supremo 
Gonsejo  de  ks  |  Ôrdenes  |  Por  Don  Tomas  Lopez  Geôgrafo  de  los  Dominios 
deS.  M.|  Madrid,  ano  de  178310,345X0,385. 

Dép.  guerre,  Madrid  LM.  i«i«  e  25,  le  manuscrit  daté  de  1762  se  trouve 
sous  le  no  suivant. 

144.  Mexique  (Golfe  da).  —  Mapa  Marîtimo  |  del  Golfo  de  Mexico  |e  Islas  de 
la  America,  |  para  el  uso  de  los  Navegantes  en  esta  |  parte  del  Mundo,  | 
Gonstruido  sobre  los  mexores  memorias  y  observaciones  |  Astronômicas  de 
Longitudes  y  de  Latitudes.  |  Dedicado  à  la  cathôlica  Magestadde  |  Don  Fer- 
nando VI  Rey  de  Espana,  y  de  las  Yndias,  |  Por  sus  mas  Rcndidos  y  fieles 
Vasallos  |  Thomas  Lopez  y  Juan  de  La  Gruz.  |  Ano  de  1755.  |  2  fu»  de 
0,39X0,555. 

Bibl.  nat.  Paris.  G  2649. 

145.  Mexico.  —  Mapa  de  las  lagunas,  |  rios  y  lugares  que  circundan  i  | 
Mexico,  I  Para  mayor  inteligencia  de  la  Historia  y  Gonquista  de  Mexico  que 
escribiô  Solis  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  Madrid,  anode  1783.  |  0,325  Xo,26. 

Bibl.  nat.  Paris.  G  2673. 
Pour  rédition  de  Solis  :  Historia  de  la  conquista  de  MextM  parue  à  Madrid, 
chez  A.  de  Sancha,  1 783-1 784  en  2  vol.  in-4. 

146.  —  Piano  geomctrico  |  de  la  impérial,  nobley  leal  |  Giudadde  |  Mexico  [ 
teniendo  por  extremo  la  zanxa  |  y  Garitas  del  Resguardo  de  la  Real  Aduana  [ 


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LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  229 

Sacado  de  Ôrden  del  Senor  |  Don  Francisco  Leandro  de  Viana,  Conde  de 
Tepa  I  Oydor  que  fué  de  la  Real  Audiencia  de  Mexico  |  y  hoî  del  Consejo 
y  Camara  de  Indias,  |  Por  D.  Ignacio  de  Castera,  anode  1776.  |  Daleà 
luz  Don  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de 
1785.  I  Se  hallari  este,  con  todas  las  obras  del  Autor  y  las  de  su  Hijo,  en 
Madrid,  en  la  Galle  de  Atocha,  frente  de  la  Aduana  vieja.  Manzana  159 
No  3.  I  4  flics  de  0,472  X 0,39. 

Bibl.  nat.  Paris.  C  2687. 

147.  Minorqne.  —  Mapa  de  la  Isla  de  |  Menorca,  {  Dividido  en  los  terminos 
de  I  Alhayor,  Ciudadela,  Ferrarias,  Mahon  y  Mercadal,  |  Por  Don  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  |  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de  1780.  |  Se 
hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Galle  de  las 
Carretas  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  |  0,40X0,37. 

Acad.  de  THistoire.  —  Dép.  guerre  Madrid,  LM.  i»i«f4.  —  Bibl.  partie. 

du  Roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  156.6  et  19725.5.  —  Bibl.  nat.  Paris  G  2656. 

148.  —  Relacion  de  lo  executado  en  el  desembarco  y  toma  de  posesion  de  la 
isla  de  Menorca  por  las  armas  del  Rey .  —  (Madrid)  Imp.  de  la  Gaceta,  8  fii«« 
in-4  et  plan  gravé  par  D.  Tomas  Lopez. 

(Indiqué  par  Femandez  Duro.  Armada  Espanoîa,  t.  VII,  p.  506.) 

149.  —  Piano  de  la  Isla  de  Menorca,  |  con  expresion  de  las  disposiciones 
dadas  para  el  desembarco  del  Exercito  Espanol  del  mando  del  Excmo.  Sr 
Duque  de  Grillon  ;  igualmente  que  las  que  no  se  pudieron  executar  por  la 
contrariedad  de  los  vientos.  |  0,43X0,46. 

(Gette  pièce  sans  date  et  sans  adresse  fait  partie  de  l'Atlas  de  Lopez  de  M. 
Foulché-Delbosc.) 

1 50.  Port-Mahon.  —  Piano  del  Gastillode  |  San  Felipe  |  y  de  sus  cercanias,  | 
Situado  en  la  entrada  de  la  Ria  que  bana  â  Puerto-Mahon,   en  la  Isla  de 
Menorca  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  'de  Jos  Dominios  de  S.  M.  | 
Madrid,  ano  de  1781.  |  Se  hallarâ  en  Madrid  en  casa  de  su  autor,  calle  de 
l.is  Garretas  No  21.  |  0,43  X  0,37. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  i«i«  f  68.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
—  Brit.  Muséum  156.6,    123.  —  Bibl.  nat.  Paris,  G  2657. 

151.  Molina.  —  Mapa  geogràfîco  {  del  senorio  de  |  Molina  |  comprehende 
los  sexmos  |  del  Gampo,  del  Pedregal,  de  la  |  Sierra  y  del  Sabinar,  |  Por 
Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominicos  |  de  S.  M.  de  las  Reaies 
Academias  de  San  Fernando  |  de  la  Historia,  de  la  de  Buenas  letras*  de 
Sevilla  |  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  Asturîas,  |  Madrid,  ano  de  1785.  | 
Se  hallarà  este  ccn  todas  las  obras  del  Autor  y  las  de  su  hijo  en  Madrid, 


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230  GABRIEL   MARCEL 


Calle  de  Atocha,  junto  al  Convento  de  Santo  Tomas,  Manzana  159  N.  }  | 

0,39X375. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  British  Muséum  1 56.6. 
—  Bibl.  nat.  Paris  C  2677.  —  Le  ms.  original  se  trouve  Dép.  guerre  Madrid, 

LM.  2«2«  b  6. 

152.  Mondonedo.  —  Obispado  |  de  |  Mondonedo  |  PorD.  Joseph  Comide.  | 
Thomas  Lopez  sculp<.  Madrid  ano  de  1764,  |  0,386X0,29. 

BibL  nac.  Madrid.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM  3«i«  i  11. 
(Paru  dans  le  tome  18  de  Florez,  Espana  sa^rrada,  p.  i.) 

153.  Mnrcie.  —  Mapa  |  del  Obispado  y  Reyno  de  |  Murcia,  |  Dividido  |  en 
sus  Partidos,  |  Construido  {  sobre  el  impreso  de  Felipe  Vidal  y  Pinilla,  y  { 
por  las  memorias  particulares  remitidas  |  por  los  naturales  |  Por  el  Geôgrafo 
D.  Thomas  Lopez,  Pensionista  |  de  S.  M.  y  de  la  Real  Academia  de  | 
S.   Fernando.  |  1768.  {  Se  hallari  este  con  todas  las  |  obras  del  Autor  en 
Madrid,  Calle  |  de   las  Carretas  frente  de  la  Imprenta    de  la   Gaceta  | 
0,38X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3*2»  c  48.  &  J  io«2«  a  25. 

(La  date  a  été  grattée  sur  ce  dernier  exemplaire.) 

—  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Brit.  Mus.  156.6. 

—  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920.  (PI.  69  de  l'Atlas  de  18 10.) 

(Le  ms.  orig.  de  cette  carte  se  trouve  Dép.  guerre  Madrid,]  io*2«a  61,  il 

porte  la  date  de  1766,  surchargée  1767). 

154.  Navarre.  —  Mapa  del  Reyno  de  |  Navarra,  |  Comprehende  las  Merindades 
de  I  Pamplona,  Estella,  Tudela,  Sangùesa,  Olite,  |  Ciudades,  Villas,  Vallès 
y  Cendeas  &.  |  Dedicado  al   Ilustrîsimo  Senor  Don  Miguel  de  Muzquiz  | 
Marques  de  Villar  de  Ladron,  Cavallero  de  la  Ôrden  de  Santiago,  S<^cretario 

e  I  Estado  del  Despacho  Universal  de  Hacienda,  Superintendente  General  | 
e  su  cobro  y  distribucion  &c,  &c,  &c.  |  Construido  sobre  el  Mapa  de  D. 
Dsef  de  Horta  y  otros  |  Por  D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de 
.  M.  I  Madrid,  ano  de  1772.  |  Se  hallarà  este  en  Madrid,  con  todas  las 
bras  del  Autor,  |  en  la  Calle  de  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del 
ingel  I  4  ni«  de  0,38X0,39. 

)ép.  guerre  Madrid,  LM.  4*1»  a  i  et  67.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

—  Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol  C  2920. 

(PI.  84  à  87  de  l'Atlas  de  1810.) 

.  —  Mapa  del  Reyno  de  |  Navarra,  |  comprehende  las  Merindades  de 
'amplona,  Estella,  Tudela,  Sangùesa,  Olite,  las  Ciudades,  Villas,  Vallès  y 
lendeas  |  Construido  sobre  cl  Mapa  |  de  D.  Josef  Horta  y  de  |  los  Pirineos 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  23 1 

de   M.  Roubsel,   varios   manuscritos.  Dedicado  al  Yimo  Por  el  Geôgrafo 
D.  Tomas  Lopez  0,81  XojS. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  4«i«  a  65. 
(Manuscrit  de  la  carte  de  1772.  Le  titre  est  placé  dans  la  marge  avec  des 
corrections  manuscrites). 

1 56.  NouTelle  Angleterre.   —  Mapa  geografico  |  que  comprehende  la  | 
Nueva  Inglaterra  |  Nueva  York,  Nueva  Jersey,  |  Pensilvania,  Maryland  y  | 
parte  de  la  Virginia,  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  |  Madrid,  ano  de  1778.  |  Se 
hallari  este  con  todas  las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Galle  de  las  Ca- 
rretas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel.  |  0,385  X 0,3 95. 

Bibl.  nat.  Paris.  Gosselin433. 

157.  Nouvelle  Espagne.  —  Mapa  geogrdfico  de   una   parte    de  |  Nueva 
Espana  |  donde  se  describe  el  camino  de  |  Cortès  desde  su  desembarco  en  la 
Antigua  |  Vera  Cruz  hasta  Mexico  para  leer  la  historia  |  que  escribiô  Solis  de 
estaConquista  |  Por  Don  Tomas  Lopez  |  GeôgrafodelosDominiosdeS.  M.  | 
Madrid,  ano  de  1783.  |  0,32  X  0,285. 

Bibl.  nat.  Paris.  C  2670. 
Pour  Solis.  Historia  de  la  conquista  de  Mexico,  Madrid,  imp.  de  D.  Anto- 
nio de  Sancha,  1 783-1 784^  2  vol.  in-4. 

158.  Ocaîia.  —  Mapa  geografico  |  del  Partido  de  |  Ocana  |  perteneciente  i. 
la  I  ôrden  de  Santiago  |  comprehende  el  Gobiemo  de  |  la  misma  villa  |  y  las 
varas  del  Gampo  de  Griptana  {  Gorral  de  Almaguer,  Dosbarrios,  el  |  Q^iin- 
tanar  Pedro  Munoz,  Tomelloso,  y  Villaesciisa  de  Haro,  hecho  de  acuerdo  | 
y  i  Costa  del  Real  y  Supremo  Gonsejo  |  de  las  Ordenes,  |  Por  Don  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid  |  ano  de  1784  | 
0,343X0,382. 

Dép.  hydrog.  Madrid.  Bibl.  nac.  Madrid.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«g  18. 
(Le  ms.  original  est  sous  le  même  n»). 

1 59.  Orense.  —  Mapa  |  de  el  Obispado  de  |  Orense  |  delineado  |  Por  D.  Josef 
Gomide  |  vecino  de  la  Giudad  de  la  Goruna,  |  1763  {  Th.  Lopez  sculp. 
Madrid,  1763.  |  i  fli«  0,38X0,23. 

T.  XVII,  p.  1  de  Florez.  Espana  Sagrada... 

Oriedo.  Voir  Astnries. 

160.  Païen cia.  —  Mapa  |  geogrdfico  de  la  Provincia  de  |  Palencia  |  que  com- 
prehende toJos  sus  valles  y  jurisdicciones,  |  Dedicado  Al  Ex«o  Sr  D.  Diego 
Fernandez  de  Velasco,  |  Enriquezde  Guzman,  Lopez  Pacheco,  Tellez  Giron, 
Gomez  de  Sando  |  val,  Duque  de  Prias,  Gonde  de  Alba  de  Liste,  Marques 
de  Belmon  |  te,  Senor  de  Arnedo,  de  los  Siete  Infantes  de  Lara,  de  Herrero 
de  I  Riopisuerga  &c,  Grande  de  Espana  de  Primera  Glase,  Gaballero  |  Gran 


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252  GABRIEL   MARCEL 


Cruz  de  la  Real  distinguida  Ôrden  de  Carlos  III  y  |  Gentilhombre  de 
Caraara  de  S.  M.  con  exerci  |  cio.  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  |  de 
los  Dominios  de  S.  M.,  de  las  Reaies  |  Academias  de  la  Historia,  de  San 
Fernando.  |  de  la  de  Buçnas  letras  de  Sevilla  y  de  la  Sociedad  Bascongada  { 
de  los  Amigos  del  Pais.  |  Madrid,  ano  de  |  1782  |  Se  hallarâ  este  con  todas 
las  obtas  de  su  Autor,  en  Madrid,  en  la  calle  de  las  Carretas,  entrando  por  la 
Plazuela  del  Angel  |  2  fli«  de  o,  }8  X  o,  5 1 5 . 

Dép.  guerre  Madrid,  LM  4«i«  c  i.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

—  Brit.  Mus,  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920. 

(Forme  les  pi.  36  et  37  de  TAtlas  de  1810.) 

(Le  ms.  original  se  trouve  Dép.  guerre  Madrid,  LM.  4«i«  c  21.) 

161.  Palma.  —  Mapa  |  de  la  Isla  de  la  |  Palma,  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  [ 
Madrid,  ano  de  1780.  |  Se  hallarâ  este  con  todas  las  obras  del  Autor  en 
Madrid,  en  la  Calle  de  las  Carretas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel.  | 
0,40X0,37. 

Bibl.  nat.  Paris.  C  2665. 
(Sur  la  même  feuille  se  trouve  la  carte  de  Fîle  de  la  Gomera.) 

Pithyuses  (îles).  Voir  :  Baléares. 

162.  Plasencia.  —  Mapa  geogràfîco  |  del  Obispadode  |  Plasenda  |  que  com- 
prehende  |  el  Partido  de  su  nombre,  las  vicarias  de  |  Trujillo.  Bejar,  Mede- 
llin,  Jaraicajo,  Jaraiz  y  Cabezuela,  |  y  tambien  la  abadia  de  Cabanas.  |  Por 
D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  dominios  de  S.  M.  |  del  numéro  de  la 
Academia  de  la  Historia,  de  la  de  S.  Fernando  |  y  de  otras.  |  Madrid,  ano  de 
1797.  I  Se  hallarâ  este  con  todas  las  obras  del  autor,  y  las  de  sus  hijos,  en 
en  Madrid,  calle  de  Atocha,  frente  la  casa  de  los  Gremios,  |  2  ni«s  de 
0,41x0,345. 

Acad.  de  l'Htst.  Madrid.  —  Brit.  Mus.  1 56.6. 

163.  Ponferrada.  —  Mapa  geogrâfîco  |  del  Partido  de  |  Ponferrada  |  que 
suelen  llamarregularmente  |  Provincia  del  Vierzo,  |  tambien  comprehende  la 
gobemacion  de  |  Cabrera  y  los  Concejos  de  Laciana,  Ribas  del  Sil  de  | 
arriba  y  de  abaxo,  siendo  todos  partes  de  la  Provincia  de  Léon,  |  Por  Don 
Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  de  las  Reaies  |  Academias 
de  la  Historia,  de  San  Fernando,  de  la  de  Buenas  Letras  de  Sevilla  |  y  de 
ias  Sociedades  Bascongada  y  de  Asturias.  |  Madrid,  ano  de  1786.  |  Se 
hallarâ  este  con  todas  las  obras  del  autor,  y  las  de  su  hijo  en  Madrid,  en 
la  calle  de  Atocha,  frente  de  la  Aduana  vieja,  M.  159  N.  3  |  2  fii«  de 
0,44X0,31. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3«i«  g  2.  —  Brit.  Mus.  156.6. 

—  Bibl.  nat.  Paris,  vol.  C  2920.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d*Espagne. 

Forme  les  PI.  30  et  31  de  T Atlas  de  1810. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  233 

164.  Poriagal.  —  Mapa  |  del  Reyno  de  |  Portugal,  |  construîdo  |  segun  las 
mas  modernas  memorias,  Por  |  D.  Thomas  Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  | 
Madrid  Aiio  de  1762.  |  Se  hallarà  Calle  del  Ave  Maria  |  en  la  casa  de  los 
Naturales  |  y  frente  de  S.  Bemardo  |  0,298  X  0,398. 

Dép.  Hydrog.  Madrid  C  129. 
—  Voir  aussi  :  Atlas  geografico  |  de  Espana...  18 10. 

165.  —  Collecçao  de  pequenas  chapas,  provincias  de  Portugal  e  Hespanha 
por  D.  T.  Lopez. 

Recueil  indiqué  sous  le  no  29  de  G.  Pereira  :  Catalogue  des  cartes  géo- 
graphiques conservées  dans  la  Bibliothèque  d^Evora,  publié  dans  le  Boletim 
da  Socifdade  degeo^raphia  de  Lisboa,  1896,  pp.  379-383. 

166.  —  Mapa  gênerai  |  del  Reyno  de  |  Portugal  |  comprehende  sus  provin- 
cias, I  corregimientos,  oidorias,  proveedurias,  concejos,  cotos  &c.  |  dedicado 
al  Ilustrisimo  senor  |  Don  Pedro  Rodriguez  Campomanes  |  Caballero  de  la 
distinguida  Orden  de  Gurlos  III,  |  Del  Consejo  y  Camara  de  S.  M.  |  Director 
de  la  Real  Academia  de  la  Historia  8cc,  |  Por  Don  Tomàs  Lopes,  |  Gedgrafo 
de  los  Dominios  de  S.  M.,  de  sus  Reaies  Academias  de  la  I  Historia,  de 
S.  Fernando,  de  la  de  Buenas  letras  de  Sevilla  y  |  de  la  Sociedad  Bascongada 
de  los  Aniigos  del  Pais.  |  Madrid,  ano  de  1778.  |  Se  hallard  este  con  todas 
las  obras  del  autor,  en  Madrid,  en  la  Calle  'de  las  Carretas,  entrando  por 
la  Plazuela  del  Angel.  |  8  fU«  de  0,36X0,40. 

Brit.  Mus.  156.6  (134).  —  Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  561  et  vol.  C  2920. 
(Forme  les  pi.  91  à  98  de  l'Atlas  de  181  o;  il  a  été  publié  de  cette  carte  une 
réimpression  postérieure  à  181 1  Ge  C  3401.) 

167.  —  Regni  Portugalliac  Provincias  très  septentrionales  |  Beiram,  Trans- 
montanam  &  |  Interamniam  |  ex  novissimis  Tabulis  D.  T.  Lopez  in  | 
lucem  ederunt  Homann.  Haered.  1800.  0,45X0,57.  (En  tête  le  titre  courant 
porte  Carte  géographique  de  les  trois  Provinces  septentrionales  de  Por- 
tugal, savoir  Beira,  Tras  los  Montes  &  Entre  Douro-Minho.  |  Nouvellement 
dressée  selon  les  Chartes  du  S»-  D.  T.  Lopez  par  F.  L.  G.  (Gûssefeld)  1800.) 

Bibl.  nat.  Paris  C  4013  et  FF.  10742. 

168.  —  Provincias  méridionales  |  Regni  Poriugalliae,  scilicet  |  Extremadura, 
Trans  |  tagana,  quibus  |  Regnum  Algarbix  adiun  |  gitur  ad  emendatiora 
Exem  I  plaria  D.-T.  Lopez  curaverunt  |  Homann  Haered.  |  1800.  |  0,455  X 
0,565. 

(Le  titre  courant  porte  :  Les  provinces  méridionales  de  Portugal  savoir, 
Estremadura,  Alentejo  et  Algarbe,  Dressée  nouvellement  par  F.  L.  Gûssefeld 
Tan  1800.  I  ) 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  10742. 


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234  GABRIEL  MARCEL 


169.  Pnerto-Rico.  —  Piano  de  |  Puerto-Rico,  dale  à  luz  |  Don  Tomas 
Lopez  I  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de  178$.  |  Se 
hallard  este  con  todas  las  obras  del  Autor  y  las  de  su  Hijo  en  Madnd,  en  \m 
calle  de  Atocha,  Frcntedela  Aduanavieja,  Manz  159  Num.  3.  |  0,37X0,56. 

Bibl.  nat.  Paris,  G  2642. 

170.  Quito.  —  Piano  delà  ciudad  de  Qpito,  situada  en  13'  y  20"  de  latitud 
méridional  |  y  en  los  80045'  de  longitud  occidental  |  Contados  desde  ei 
Meridiano  de  Paris  |  correspondiente  al  de  Tenerife  en  62028  '  por  D.  Tomas 
Lopez.  I  Madrid,  ano  de  1786,  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  Autor 
y  las  de  su  Hijo  en  la  Calle  de  Atocha,  Trente  de  la  Aduana  vieja,  M.  159 
no  3  I  0,40X0,36. 

Bibl.  nat.  Paris  G  2648. 

171.  Reynosa.  —  Mapa  |  geogrâfîco  del  |  Partido  de  |  Reynosa,  |  uno  de  los 
très  de  la  provin  |  cia  de  Toro,  |  Gomprehende  sus  Hermandades,  el  Valie 
Real  I  de  Valderedible  y  Gonsejos,  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de 
los  Domi  I  nios  de  S.  M.  |  de  sus  Reaies  Academias  de  la  Historia,  de  San  | 
Fernando,  de  la  de  Buenas  letras  de  SeviUa,  y  de  la  Sociedad  Bascongada,  | 
Madrid,  ano  de  1785.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor  y  las  de 
su  hijo  en  Madrid,  Galle  de  Atocha,  esquina  de  la  Goncepcion,  casa  nueva 
de  Santo  Tomas,  quarto  principal,  Manzana  159  n©  3  |  0,40X0,38. 

Acad.  de  THist.  de  Madrid.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
—  Dép.  guerre  Madrid,  LM.  4«i«  c  32.  —  Brit.  Mus.  156.6. 
—  Bibl.  nat.  Paris  vol.  G  2920. 
(PI.  40  de  l'atlas  de   1810.  —  Le  manuscrit  original  est  Dép.  guerre 
Madrid,  LM.  4«i«  i  23). 

172.  Rio  Grande  de  San  Pedro.  —  Piano  de  la  entrada  del  |  Rio  Grande 

de  San  Pedro  {  situado  en  la  costa  N.  E.  dd  Rio  de  la  Plata  |  en  320 
de  Latitud  y  en  325045  de  longitud  contada  desde  el  |  Meridiano  de  Tenerife 
I  PorD.  Tomas  Lopez.  |  Madrid,  ano  de  1777.  |  Se  hallarà  este  con  todas 
las  obras  del  Autor  en  la  Galle  de  las  Garretas  |  0,405  Xo,32. 
Bibl.  nat.  Paris.  G  2645. 

173.  Rioja.  —  Mapa  de  la  |  Rioja  |  Dividida  {  en  Alta  y  Baja  |  Gon  la  parte 
de  la  Sonsierra,  que  Uaman  {  comunmente  Rioja  Alavesa,  {  Gonstniido  por 
las  memorias  de  los  naiurales,  |  Por  el  Geôgrafo  D.  Tomas  Lopez,  Pensîo» 
nista  de  |  S.  M.,  de  la  Academia  de  S.  Fernando  |  0,40X0,38. 

Dép.  guerre  Madrid,  LM.  3«i«  i.  i.  —  Bibl.  nac.  Madrid. 

—  Bibl.  nat.  Paris.  G.  2678. 

(Dans  le  coin  supérieur  droit,  se  lit  le  n©  14.) 

174.  —  Mapa  de  la  |  Rioja  |  DividiJa  |  en  Alta  y  Baja  |  con  la  parte  de  la 


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J 


LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  235 

Sonsierra,  que  llaman  |  comunmente  Rioja  Alavesa,  |  Construîdo  por  las 
roemorias  de  los  naturales,  |  Por  el  Gedgrafo  D.  Tomas  Lopez,  Pensionbta 
de  S.  M.  de  la  Academia  de  S.  Fernando.  |  Madrid  ,Ano  de  1769.  |  Se  hallarâ 
este  con  los  que  bayan  saliendo  en  Madrid  en  casa  del  Autor,  calle  de  las 
Carretas  |  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel.  | 
Brit.  Mus.  156.6. 

17$.  Roas.  —  Qytos  de  |  Roas  |  Crescente  |  y  Quintela,  |  Pertenecientes  al  Partido 
de  Castrotorafe  |  del  Ôrden  de  Santiago  —  Cotos  de  Rocha  de  Narla  y 
Villar  de  Donas  |  Pertenecientes  al  Partido  de  Castrotorafe  del  Ôrden  de 
Santiago  —  Cotos  de  Garabanes  |  y  |  la  Barra  |  Pertenecientes  al  Partido  de 
Castrotorafe  por  Don  Tomas  Lopez,  |  Madrid  ano  de  1787  |  —  Cotos  de 
Codosedo  I  Villar  de  Santos  y  San  Munio  |  Pertenecientes  al  Partido  de 
Castrotorafe  del  Ôrden  de  Santiago  |  0,336X0,38. 
Dép.  hydrog.  Madrid  C  129. 
(Le  ms.  daté  de  1786  de  ces  petites  canes  est  Dép.  guerre  Madrid  J  10*2* 
a  54.) 

176.  Rocha  de  Narla.  —  Cotos  de  |  Rocha  de  Narla  |  y  |  Villar  de  Donas  | 
Pertenecientes  al   Partido  de  Castrotorafe  |  de  Ôrden  de   Santiago  |  por 
D.  Tomas  Lopez  aiio  de  1787. 

Dép.  guerre  Madrid  J  io«2*  a  54. 
(Le  ms.  porte  le  même  numéro.  Partie  du  n»  précédent.) 

_  Sacramento.  —  Voir  :  Colonia  del  Sacramento. 

177.  Salamanqae.  —  Mapa  geogràfico  |  de  laProvincia  de  |  Salamanca  |  en  el 
que  se  distinguen  sus  Partidos  |  Qyartos,  Scxmos,  Rodas,  Campos,  Consejosl 
y  las  Villas  Sueltas,  |  Dedicado  Al  Ex«o  Sr.  D.  Joseph  Alvarez  de  Toledo  y 
Gonzaga,  |  Duque  de  Alba,  de  Médina  Sidonia  &c,  Marques  de  Villafranca 
&c,-  Conde  |  de  Oropesa  &c.  Pnncipe  de  Patemô  &  Adelantado  y  Capitan 
mayor  del  |  Reyno  de  Murcia,  Alcayde  perpetuo  de  los  R«  Alcazares  de 
Sevilla,  |  Cordova,  Moxacar,  Murcia,  Lorca,  de  la  Fortaleza  de  Ponferrada  | 
y  de  los  R»  Alcazares  de  Toledo,  Condestable  y  Concilier  Ma  |  yor  del 
Reyno  de  Navarra,  Gran  Canciller  y  Registrador  |  Perpetuo  de  las  Indias, 
Caballerizo  Mayor  Perpe  |  tuo  de  las  R»  Caballerizas  de  Cordoba  &c.  Grande 
de  Espana  de  primera  clase  y  Gentil  |  hombre  de  Camara  de  S.  M.  con 
exercicio.  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  |  Dominios  de  S.  M., 
de  las  Reaies  Aca  |  demias  de  la  Historia,  de  S.  Fernando  |  de  la  de  Buenas 
Letras  de  |  Sevilla  y  de  la  Sociedad  |  Bascongada.  |  Madrid,  ano  de  1783.  | 
Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  Autor,  en  Madrid,  en  la  Calle  de  las 
Carretas.  |  4  fî*««  de  0,44  X  0,39. 

Bibl.  nac.  Madrid.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  d  i. 


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236  GABRIEL   MARCEL 


Brit.  Mus.  156.6.  —  BiW.  nat.  Paris,  vol.  C  2920.  Bibl.  partie. 

du  Roi  d'Espagne. 

(PI.  46  à  49  de  l'Atlasde  1810.) 

(L'original  ms.  est  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  e  i.) 

178.  —  Cliarta  |  Provinciam  |  Salamantîcam  |  hispanice  Salamanca,  exhibens,J 
ex  illis  D.  T.  Lopezii  reducta  |  a  F.  L.  Gùssefeld  |  lu  lucem  édita  per 
Homann  |  Hseredes  180,  |  Cum  Gratia  et  priuil  S.  C.  M.  |  0,54X0,46. 

Bibl.  nat.  Paris  Ce  FF  10742. 
PL  13  de  :  Atlas  von  Spanien  in  XXVI  Blattern.  Voir  ci-dessus  au  mot 
Espagne. 

179.  San  Mateo.  —  Mapa  |  geogràBco  |  del  Gobierno  de  {  San  Mateo  |  6  el 
Maestrado  Viejo,  |  Perteneciente  â  la  Ôrden  de  Montesa  |  hechodeacuerdo 
y  à  Costa  del  Real  y  Supremo  Consejo  |  de  las  Ordenes  |  Por  Don  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,    ano   de    1786  | 
0,342X0,38. 

Bibl.  nac.  Madrid.  —  Dép.  hydrog.  Madrid  C  129. 
Dép.  guerre  Madrid  LM.  2«i«  c  16. 

—  San  Pedro.  Voir  :  Rio  Grande  de  San  Pedro. 

180.  Santa  Catalina.   —  Piano  de  la  Isla  |  y  puerto  de  Santa  Cataiina  { 

situado  en   la  America    méridional  {  Hallase  du  Puerto  en  la  Ponta  del 

Norte,  en  27  |  grados  26  minutes  de  Latitud  Austral  y  en  327  grados  36 

minutos  de  Longitud  contada  desde  el  |  Pico  de  Tenerifc  Sacado  por  el  extracto 

que  hizô  estampar  el  ano  |  pasadode  1776  D.  Cristoval  Del  Canto  :  habiendo 

tenido  esté  el  que  formô  el  ano  de  1757  D.  Este  |  van  Alvarez  del  Fierro  en 

punto  mayor,  |  Por  D.  Tomas  Lopez.  Madrid,  ano  de  1777.  |  0,47X0,39. 

Bibl.  nat.  Paris  C  2644. 
» 

181.  Santo  Domingo.  —  Piano  de  la  plaza  y  ciudad  de  |  Santo  Domingo, 

capital  delà  Isla  Espanola,  |  Por  D"  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios 
de  S.  M.  Madrid,  aiîo  de  1785.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  de  su 
Hijo  en  Madrid,  en  la  Galle  de  Atocha,  casa  nueva  de  Santo  Tomas,  frente 
de  la  Aduana  vieja  Manz  159  no  3.  |  0,40X0,40. 
Bibl.  nat.  Paris.  C  2634. 

182.  Santo  Domingo  de  la  Calzada.  —  Mapa  geogrdfîco  |  que  ccmprehende 
el  Partido  de  |  Santo  Domingo  de  la  Calzada  y  el  de  |  Logrcno  |  correspon- 
dientes  à  la  Provincia  de  Burgos  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los 
Dominios  de  S.  M.  de  las  |  Reaies  Academias  de  la  Historia,  de  San  Fer- 
nando, de  la  de  Buenas  |  Letras  de  Se  villa  y  de  las  Sociedades  Bascongaday 
de  Asturias.  |  Madrid,  ano  de  1 787  |  Se  hallard  este  con  todas  las  obras  del 


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J 


LE   GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  2^J 

Autor  y  las  de  su  hijo,  en  Madrid,  en  la  Calle  de  Atocha  frente  de  la 
Aduana  vieja.  Manz  159  num.  3  |  0,41  Xo,37. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Brit.  Mus.  156.6. 
Acad.  de  THist.  Madrid.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920. 
Dép.  guerre  Madrid  LM  3»i«  i  10. 
(Le  ms.  original  est  sous  le  même  numéro.) 

(PI.  14  de  r Atlas  de  18 10.) 

183.  SégOYie.  —  Mapa  |  delà  Provinciade  |  Segovia,  |  Dedicado  |  Ai  Sereni- 
simo  Senor  Don  |  Luis  Antonio  Jayme  |  Infante  de  Espana,  |  Coraprehende 
el  Condado  de  Chinchon,  Los  Partidos  de  Yscar  |  Penaranda,  Pedraza, 
Fuentiduena,  Riaza,  Coco,  Ayllon,  Maderuelo  |  Montijo,  Fresno  y  Aza,  los 
Sexmos  de  S.  Martin,  Cabezas,  Valcorva,  Lozoya,  Montemayor,  Trinidad, 
S»  Eulalia,  S.  Lorenzo,  S.  Millan  |  Casarrubios,  Posaderas,  Ontalvilla,  Naval- 
manzano,  y  la  Mata,  |  los  Ochavos  de  Cantalejo,  la  Sierra  y  Castillejo, 
Pradena  |  y  Bercimuel  y  las  Tesorerias  de  Cuellar  y  de  Sepulbeda.  |  Com- 
puesto  con  las  niejores  memorias  de  los  naturales,  {  Por  Don  Tomâs  Lopez 
de  Vargas  Machuca,  Geôgrafo  de  los  Donrinios  de  S.  M.  por  |  Real 
Despacho,  de  la  Academia  de  S.  Fernando  y  de  la  Real  Sociedad  |  Bascon- 
gada  de  los  Amigos  delPais.  |  Madrid,  Anode  1773,  |  Se  hallaraeste  con  las 
demas  Provincias  de  Espana,  el  General  de  ella,  el  Mapa-mundi,  las  quatro 
panes  y  todas  las  obras  del  autor,  en  Madrid,  en  su  casa,  Plazuela  del  Angel  | 
4  ni«»  de  0,40X0,37  (En  cartouche  le  Contado  de  Chinchon.) 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Dép.  hydrog.  de  Madrid  C  129. 

Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  de  Paris  vol.  C  2920. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  f  i  et  17. 

(PI.  19  à  22  de  l'Atlas  de  18 10.) 

184.  —  Segovise  et  Avilse  |  Provinciarum  |  Charta  geographica  |  ex  illis  D. 
Tom.  Lopezii  |  coUecu  |  a  F.  L.  Gûssefeld  |  in  lucem  ediu  per  Hom. 
Haered.  |  1799  |  Cum  Priv.  S.  Cass.Maj.  |  0,56X0,445. 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  10742. 
(Voir  ci-dessus  au  mot  Espagne.) 

185.  Sogara.  —  Mapa  |  geogrifico  del  |  Partido  de  |  Segura  |  de  la  Sierra,  | 
Comprehende  la  vara  de  su  nombre,  |  hecho  de  acucrdo  y  àcosta  del  Real 
y  I  Supremo  Consejo  de  las  Ordenes  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de 
los  dominios  de  S.  M.  ano  de  1784  |  0,34X0,215. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  i«i«  e  24. 
(Le  ms.  original  de  Lopez  se  trouve  sous  le  même  numéro.  ) 

186.  Serena.  —  Mapa  geogrifico  del  |  Partido  de  Villanueva  delà  |  Serena,  | 
Pertenedcnte  i  la  Ôrden  de  |  Alcàntara,  |  Comprehende  el  Gobierno  de  su 
nombre,  hecho  de  acuerdo  y  àcosta  del  Real  y  Supremo  Consejo  de  las 


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238  GABIREL   MARCEL 


Ordenes.  |  Por  Don  Tomas  Lopcz  Gcôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  | 
Madrid,  ano  de  1785  |  ifi^  manuscrite.  0,35  Xo,39. 
Dép.  guerre  Madrid  LM.  i«i«  e.  28. 

—  Sérille  (R"«  de).  —  Voir  :  Andalousie. 

187.  Séville.  —  Piano  |  geométrico  de  la  cîudad  de  |  Sevilla,  |  Dedicado  Al 
Excelentibimo  S*.nor  |  Don  Pedro  Ix)pez  de  Lerena  |  Caballero  del  Ôrden 
de  Santiago,  Regidor  perpetuo  de  la  Ciudad  de  Cuenca,  |  del  Consejo  de 
Estado  de  S.  M.  Gobemador  de  Hacienda  y  sus  Tribunales,  Secretario  de  | 
Estado  y  del  Depascho  universal  de  Hacienda,  Superintendente  gênerai  del 
Cobro  y  |  distrioucion  de  ella,  y  de  las  Reaies  Fibricas  y  Casas  de  Moneda, 
Présidente  delas  Juntas  |  de  Comercio,  Jurosy  Tabaco  &c,  |  Por  Don  Tomas 
Lopez  de  Vargas  y  Machuca,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  por  Real 
Decreto,  |  del  Numéro  de  la  Academia  de  la  Historia,  de  la  de  San  Fernando, 
de  la  de  Buenas  Letras  |  de  Sevilla  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  de 

>  Asturias,  I  Madrid,  anode  1788.  |  Sehallarâeste  con  todaslasobrasdelaator 
en   Madrid,   calle  de   Atocha,  frente  de  la  Aduana  vieja.  Manzana  159 
numéro  3.  |  6  £"«  de  0,345  —  0,43. 
Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«f  18. 
Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris  C  2680.  —  Bibl.  nac.  Madrid. 
On  y  joint  2  fUcs  in-fol.  à  4  colonnes  ayant  pour  titre  :  Indice  de  lo  mas 
notable  de  este  piano. 

188.  Soria.  —  Mapa  geogràfico  |  de  la  Provincia  de  |  Soria  |  que  comprehende 
el  Partido  de  su  nombre,  dividido  |  en  cinco  Sexmos,  las  Tierras,  Villas  y  | 
Granjas  eximias.  |  Por  Don  Tomas  Lopez  |  Geôgrafo  de  los  Dominios  de 
S.  M.  I  de  las  Reaies  Academias  de  la  Historia,  de  San  Fer  |  nando,  de  la  de 
Buenas  letras  de  Sevilla  y  de  |  la  Sociedad  Bascongada.  |  Madrid,  ano  de 
1783.  I  Se  hallarâ  este  con  todas  las  obras  del  Autor  en  Madrid,  en  su  casa, 
Calle  de  Atocha,  esquina  de  la  Concepcion  Geronima,  casa  nueva  de  Santo 
Tomas,  quarto  principal.  Manzana  159  n©  3  |  4  file»  de  0,43X0,42. 

Bibl.  nac.  Madrid.  —  Acad.  de  THist.  de  Madrid.  —  Bibl.  partie, 
du  Roi  d'Espagne. 

—  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  f  16.  —  Brit.  Mus.  156.  6.  Bibl.  nat.  Paris. 

vol.  C  2920. 
(PI.  15  à  18  de  TAtlas  de  18 lo.  —  Le  ms.  originales!  I>ép.  guerre  Madrid 
même  no.) 

189.  —  CharM  geographica  |  Provinciam  Soriam  |  comprehendens  Terri- 
torium  (Partido)  Soriae  in  quinque  5>extulos,  Terras,  Vicos  |  et  prœdia 
exemta  exhibens.  |  Ex  illis  D.  F.  Lopezîi  colligavit  |  F.  L.  G.  |  Norimbergse, 
Homanniani  HxTcdes  |  ederunt  1801.  |Cum  Gratia  et  Privil.  Sac.  Cses.  Maj.  | 

0,59X0,45. 

Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  10742. 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS   LOPEZ  239 

■  m  ■  ,  ■ ,  ■ 

Dans  la  partie  inférieure,  dans  un  cartouche  se  trouve  la  carte  de  Minorque. 
PI.  9  de  Atlas  von  Spanien  in  XXVI  Blàttem  ...von  F.  L.  Gûssefeld. 
(Voir  ci-dessus  au  mot  Espagne.) 

Torceres  (îles).  —  Voir  :  Açores. 

190.  Terre  Sainte.  —  Carta  de  la  |  Tierra  Santa  |  de  los  Hebreos  6  de  los 
Israelitas,  |  Dividido  segun  el  ôrden  de  Dios  entre  las  doce  Tribus  descen- 
dientes  de  los  doce  |  hijos  de  Jacob,  es  à.  saber  :  de  la  otra  parte  del 
Jordan  dos  porciones  senaladas  à  \  los  Tribus  de  Ruben  y  de  Gad,  y  média 
à  los  hijos  de  Manases  |  de  esta  parte  del  |  Jordan  una  porcion  al  Tribu  de 
Juda,  una  al  de  Ephrain,  média  à  los  hijos  de  |  Manases,  siete  porciones 
que  por  suerte  caieron  à  los  Tribus  de  Benjamin,  Simeon,  |  Zabulon,  Issachar, 
Aser,  Nephtali  y  Dan  :  las  Villas  que  en  cada  Tribu  se  dieron  |  para  la 
demora  de  los  de  la  Tribu  de  Levi,  y  las  seis  Villas  de  Refugio.  |  Compuesto 
por  la  Sagrada  Escritura,  por  D.  Tomas  Lopez  de  Vargas  Machuca,  geô- 
grafo  de  los  |  Dominios  de  S.  M.  por  Real  Despacho,  de  la  Real  Aca- 
demia  de  S.  Fernando,  de  la  Real  Sociedad  Bascongada  de  los  |  Amigos  del 
Pais  y  de  la  Real  Academia  de  Buenas  Letras  de  Sevilla.  Madrid.  |  ano  de 
1774.  I  Se  hallari  este  con  el  Mapa-mundi,  las  quatro  partes,  el  General  de 
Espana,  las  pro  |  vincias  particulares  de  ella,  y  demas  obras  del  |  Autor,  en 
Madrid,  en  la  Galle  de  las  Garretas  |  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  | 
0,58X0,46. 

Bibl.  nat.  Paris,  Gosselin  1161. 
(Avec  un  cartouche  pour  la  terre  de  Ganaan). 

191.  Tolède.  —  Mapa  |  de  la  Provincia  de  |  Toledo,  |  coraprehende  los  Par- 
tidos  de  I  Toledo,  Alcala,  Ocana,  Talavera  |  y  Alcazar  de  San  Juan,  |  Gon- 
struido  sobre  los  Mejores  Mapas  impresos  y  |  manuscrites  y  sobre  las  notîcias 
de  los  naturales,  |  Por  el  Geôgrafo  D.  Tomas  Lopez,  Pensionista  |  de  S.  M., 
de  la  Academia  de  S.  Fernando,  |  1768.  |  Se  hallarâ  este  con  todaslas  obras 
del  Autor,  en  Madrid,  en  la  Galle  |  de  las  Garretas,  Trente  de  la  imprenta  de 
la  Gaceta  |  0,40X0,39. 

Bibl.  nac.  Madrid.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nat.  Paris  vol.  G  2920. 

(PI.  2  de  TAtlas  de  1810.) 

192.  —  (Gurte  manuscrite  delà  Province  et  Archevêché  de  Tolède,  avec  addi- 
tions en  marge  de.  deux  encres  différentes,  par  T.  Lopez)  0,39X0,39. 

Dép.  guerre  Madrid  J  io*2«  a  15. 
(Ge  n'est  pas  le  manuscrit  déBnitit). 

193.  —  Mapa  gcogràfico  del  ArzobispaJo  |  de  Toledo  |  que  contiene  las  dos 
grandes  vicarias  {  générales  de  Toledo  y  Alcala,  divididos  en  sus  Partidos  | 


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240  GABRIEL   MARCEL 


y  asiniismo  las  vicarias  llamadas  de  Partido.  |  Dedicado  |  Al  Etnmo  y  Exctno 
Sr  D.  Francisco  |  Antonio  cardenal  de  Lorenzana,  Arzobispo  |  de  Tolède, 
Primado  de  las  Espanas,  Concilier  Mayor  de  Castilla.  |  Capellan  Mayor  de 
la  Real  Iglesia  de  San  Isidro  de  Madrid,  |  Caballero  Prelado  Gran  Cruz  de 
la  Real  y  distiguinda  Ôrden  |  Espanola  de  Carlos  III,  del  Consejo  de  S.  M. 
&c,  &c,  I  Por  Don  Tomas  Lopez  de  Vargas  y  Machuca  |  Ge6grafo  de  los 
Doniinios  de  S.  M.  Por  Real  Decreto,  del  |  Numéro  de  la  Academia  de  la 
Historia,  de  Merito  de  la  de  |  San  Fernando,  Honorario  de  la  de  Buenas 
Letras  de  Sevilla  |  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  Asturias.  |  Madrid,  Ano 
de  1792.  I  Se  hallarâ  este  con  todas  las  obras  del  autor,  y  las  de  su  hijo,  en 
Madrid,  calle  de  Atocha,  casa  nueva  de  Santo  Tomas,'frente  de  los  Gremios, 
Num.  3  quarto  principal,  |  4  fl^c»  de  0,40X0,38. 

Bibl.  partie,  du  roi  d'Espagne.  —  Bibl.  nac.  de  Madrid 
Brît.  Mus.  156.6. 

194.  Toro.  —  Mapa  |  gcogràfico  del  Partido  |  de  Toro  |  por  Don  Tomas 
Lopez,  I  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  de  las  Reaies  Academias  de  la 
Historia  |  de  San  Fernando,  de  la  de  Buenas  |  Letras  de  Sevilla  y  de  la  | 
Sociedad  Bascongada.  |  Madrid,  ano  de  1784.  |  Se  hallard  este  con  todos  los 
de  Espana,  demas  obras  de  su  autor,  y  las  de  su  hijo,  en  Madrid,  en  la  CaUe 
de  las  Atsha  (sic)  \  0.39  X 0,37. 

Acad.  de  THist.  Madrid.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 

Brit.  Mus.  1 56.6.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM.  a«i«  i  2. 

(L'original  prêt  pour  la  gravure  est  Dép.  guerre  Madrid  LM  4*1  «  i  26.) 

Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920. 

(PI.  38  de  l'Atlas  de  i8io.) 

195.  Tras  los  Montes.  —  Mapa  |  de  la  Provinciade  Tras-los-Montes,  |  Con- 
struido  I  segun  las  mas*  modemas  memorias,  |  Por  D.  Thomas  Lopez,  Pen- 
sionista  de  S.  M.  |  En  Madrid,  Trente  de  S.  Bemardo,  1762.  |  0,285  X  0,34. 

Dép.  hydrog.  Madrid  C  129. 

196.  Tudela.  —  Mapa  geogràfico  |  del  nuevo  Obispado  de  |  Tudela.  |  Dedi- 
cado Al  Ilustrisimo  |  Senor  Don  Francisco  Ramon  de  Larumbe,  |  Primer 
Obispo  de  esta  Diocesis.  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios 
de  S.  M.  I  Madrid,  ano  de  1785.  |  Se  hallari  con  el  Piano  de  la  Ciudad  de 
Tudela,  las  obras  del  autor  y  las  de  su  hijo,  en  la  Calle  de  Atocha,  casa 
nueva  de  Santo  Tomas.  m.  i59.n.  3  ||  0,39X0,37. 

Bibl.  partie,  du  Roi  d'Esp.  —  Brit.  Mus.  156.6. 

Bibl.  nat.  Paris  C  2679. 

(L'original,  en  assez  mauvais  état,  est  Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«a  62.) 

197.  Tudela  (ville),  —  Piano  de  |  Tudela  |  Por  D.  Tomas  Lopez.  |  Madrid, 


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LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  24 1 

ano  de  1785,  |  Se  hallard  estecon  el  del  obispado  de  Tudela,  todas  las  obras 
del  Autor  y  las  de  su  Hijo,  en  Madrid,  Calle  de  Atocha,  junto  al  Convento 
de  Santo  Tomas.  |  0,32X0,30. 

Bibl.  nat.  Paris  C  2679.  —  Brit.  Mus.  1 56.6, 
Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Dép.  guerre  Madrid  LM  4M«  a  42* 
(Avec  le  plan  de  la  cathédrale  en  cartouche») 

Tunisie.  —  Voir  :  Maroc. 

198.  Valence.  —  Mapa  |  delReyno  de  |  Valencia.  |  Dedicado  |  Al  Serenisimo 
Senor  Don  |  Luis  Antonio  Jayme  |  Infante  de  Espana.  |  Por  Don  Thomas 
Lopez,  Pensionista  de  S.  M.  1762.  |  0,39  Xo,8o. 

Bibl.  nat.  Paris  C  2337. 

1 99.  —  Mapa  geogrâfico  |  de  una  parte  del  Reyno  de  Valencia  en  la  que  se 
com  I  prehende  los  pueblos  que  tiene  la  Ôrden  de  Montesa  |  en  el  districto 
del  I  Lugar  teniente  gênerai  |  6  maestrado  nuevo  |  hecho  de  acuerdo  y 
icosta  del  Real  y  Supremo  |  Consejo  de  las  Ordenes.  |  Por  Don  Tomas 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  Madrid,  ano  de  1786,  | 
0,34X0,375. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  h  24. 
Dép.  hydrog.  Madrid  C  129. 

200.  —  Mapa  I  geogrâfico  del  Reyno  de  |  Valencia  |  Dividido  en  sus  trece 
gobemaciones  6  partidos.  |  Dedicado  al  Excelentisimo  |  Senor  Don  Joseph 
Monino  |  Conde  de  Florida-blanca,  |  Cavallero  Gran  Cruz  de  la  Real  Ôrden 
de  Carlos  III,  |  Consejero  deEstado  de  S.  M.  su  primer  Secretario  de  Estado 
y  del  Despacho,  |  Superintendente  General  de  Correos  terrestres  y  marftimos, 
de  las  Postas,  y  |  Renta  de  Estafetas  en  Espana  y  las  Indias,  y  de  los  Caminos 
de  Espana,  |  Encargado  interinamente  de  la  Secretaria  de  Estado  y  del 
Despacho  de  Gracia  |  y  Justicia,  y  de  la  Superintendenda  de  los  Positos  del 
Reyno,  |  Por  Don  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  del  | 
Numéro  de  la  Academia  de  la  Historia,  de  la  de  San  Fernando,  de  la  de 
Buenas  |  Letras  de  Sevilla,  y  de  las  Sociedades  Bascongada  y  Asturias.  | 
Madrid  ano  de  1788.  |  Se  hallard  este  con  todas  las  obras  del  autor  y  las  de 
su  hijo,  en  Madrid,  en  la  Calle  de  Atocha  |  Trente  de  la  Aduana  vieja,  Man- 
zana  159  Numéro  3.  |  0,37X0,40. 

Bibl.  nat.  Paris  vol.  C  2920.  —  Brit.  Mus.  156.6.  —  Dép.  guerre  Madrid 
J  10*2»  16  &  35.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne. 
(Avec  le  plan  en  cartouche  de  la  Particular  contribucion  y  huerta  de 
Valencia.  PI.  78  à  81  de  l'Atlas  de  1810.  Le  manuscrit  se  trouve  Dép.  guerre 
Madrid  LM.  4«i»  h  28). 

201.  Valladolid.  —  Mapa  |  delà  Provincia  de  |  Valladolid.  |  Dedicado  |  Al 

REWE  HISPANIQUE,  XVI.  16 


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242  GABRIEL  MARCEL 


Excelentisimo  senor    Don  Pedro  de  Alcantara,  |  Tellez,  Giron,    Alfonso 
Pimentel,  Diego  Lopez  de  Zuniga  Borja  &c,  |  Marqués  de  Penafiel,  conde- 
duque  de  Benavente,  |  Duque  de  Bejar,  y  de  Gandia  &c,  |  Por  Don  Tomis 
Lopez,  Geôgrafo  de  los  Dominios  de  S.  M.  |  de  las  Reaies  Academias  de  la 
Hi^toria,   de  San  Fernando,  |  de  la  de  Buenas  letras  de  Seviila,  |  y  de  la 
Socie  I  dad  Bascongada  de  los  Amigos  del  Pais.  |  Madrid,  ano  de  1779-  | 
Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del  autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de  las 
Carrelas,  entrando  por  la  Plazuela  del  Angel  |  4  fll«  de  0,43X0,375. 
Bibl.  nac.  Madrid.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  —  Brit.  Mus.  156.6. 
Dép.  guerre  Madrid  LM.  4«i«  h  21.  —  Bibl.  nat.  Paris  Ge  FF  3840, 
vol.  C  2920. 
(PI.  41  à  44  de  r Atlas  de  18 10.) 

202.  VeraCniz.  —  Piano  |  del  Puerto  de  |  VeraCruz,  Por  Don  Tomas  Lopez 
I  Madrid,  Ano  de  1786.  |  Piano  |  de  la  ciudad  y  plaza  de  la  Vera-Cruz  | 

y  Castillo  de  San  Juan  de  Ulua.  |  Se  hallarà  este  con  todas  las  obras  del 
Autor  y  las  de  su  Hijo  en  la  Calle  de  Atocha,  frente  de  la  Aduana  viqa. 
M.  159  N.  3  en  Madrid  |  0,39X0,37. 

Bibl.  nat.  Paris  C  2671. 

Villanueya  de  la  Serena.  -—  Voir  :  Serena. 

203.  Villanueya  de  los  Infantes.  —  Mapa  j  geogràdco  del  Partido  |  de  Vî- 
llanueva  de  los  Infantes  perteneciente  à  la  Ôrden  |  de  Santiago.  |  Compre- 
hende  el  Gobierno  de  Infantes  y  |  la  Vara  de  la  Solana,  hecho  de  acuerdo  | 
y  acosta  del  Real  y  Supremo  Consejo  de  las  Ordenes.  |  Por  Don  Tomas 
Lopez,   Geôgrafo  de   los  Dominios  de  S.    M.   Madrid,   ano  de   1783.  | 
0,333X0,38. 

Dép.  hydrog.  Madrid  C  129.  —  Acad.  de  THist.  Madrid. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  2»i»  d  7. 

(Le  manuscrit  original  est  sous  le  même  numéro.) 

204.  Xerez.  —  Mapa  geografico  del  |  Partido  de  |  Xerez  |  de  los  Caballeros.  | 
Comprehende  el  Gobierno  y  vara  de  su  nombre,  hecho  de  acuerdo  y  acosta 
del  Realy  Supremo  Consejo  de  las  Ordenes.  |  Por  Don  Tomas  Lopez.  |  Ma- 
drid, ano  de  1784  |  0,34X0,17. 

Dép.  guerre  Madrid  LM   1*1»  e  24. 
(L'original  sous  le  même  no.) 

205.  Zamora.  —  Mapa  de  la  Provincia  de  |  Zamora,  |  Comprehende  los 
Partidos  del  |  Pan,  el  del  V^ino,  el  de  Sayago,  el  de  Carvajales,  |  el  de  Alca- 
nizas,  el  de  Mombuey,  y  el  de  Tabara.  |  Compuesto  con  las  memorias  de 
los  naturales  y,  por  una  porcion,  del  Mapa  |  del  Reyno  de  Léon  que  hizô  el 
Brigadier  y  Yngeniero  Director  Don  Julian  Giraldo,  |  Por  D.  Tomas  Lopez 


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il 

■  ^a 

LE  GÉOGRAPHE  TOMAS  LOPEZ  243  î| 


de  Vargas Machuca,  Ge6grafo  |  de  los  Dominios  de  S.  M.  por  Real  Despacho,  ^f,  4^ 


de  I  la  Academia  de  S.  Fernando  y  de  la  Real  |  Sociedad  Bascongada  de  los 
Amigos  de!  Pais.  \  Madrid,  ano  de  1773.  |  Se  hallarà  este  con  las  Provincias 
particulares  de  Cspana,  el  gênerai  de  ella,  el  Mapa-mundi,  las  quatro  partes  ^^ 

y  todas  las  obras  del  Autor  en  Madrid,  en  la  Calle  de  las  Carretas,  entrando  ^,d 

por  la  Plazuela  del  Angel  j  0,39  X  0,39.  M 

Brit.  Mus.  156.6.  —  Bibl.  nac.  Madrid.  —  Bibl.  partie,  du  Roi  d'Espagne.  .  /1 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  4»i«  i  i .  —  Bibl.  nat.  Paris,  archiv.  2389  et  vol.  C  2920.  ;^: 

(PI.  45  de  TAtlas  de  1810.) 

206.  Ziesa.  —  Mapa  geogràfîco  del  panido  de  j  Zieza  |  perteneciente  à  la  -  J 

Ôrden  de  Santiago.  |  Comprehende  el  Gobieruo  de  este  nombre,  |  las  Varas 

de  Totana,  Moratalla,  y  Caravaca,  |  hccho  de  acuerdo  y  acosta  del  Real  y  '  vi 

Supremo  Consejo  de  las  Ordenes.  |  Por  D.  Tomas  Lopez,  Geôgrafo  de  los  ^ 

Dominios  deS.  M.  |  Madrid  ano  de  1 784.  |  0,345X0,38.  ; 

Dép.  hydrog.  Madrid  C  129.  —  Bibl.  nac.  Madrid. 

Dép.  guerre  Madrid  LM.  3*2*  c  49.  ' 

(Ms.  original  sous  le  même  no.) 


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i. 


9( 


y 


ARAGONESE  TEXTS 
NOW  EDITED  FOR  THE  HRST  TIME 


Juan  Femandez  de  Heredia  ',  or  Johan  Ferrandezde  Heredia, 
as  the  name  appears  in  the  Ms.,  «  ilustre  vastago  de  una  de  las 
mas  poderosas  familias  de  Aragon  »  (Amador  de  los  Rios, 
V,  240),  was  born  in  13 10.  In  1332  he  becamea  knight  of  the 
Order  of  S*  John  and  fifty-five  years  later  was  made  Grand  Master 
of  his  Order.  About  1382  he  settled  do wn  at  Avignon,  gathered 
many  men  of  letters  about  him,  and  until  his  death  in  1396, 
p,  divided  his  time  between  the  management  of  the  Order  of  Saint- 

P  John  and  historical  writings  and   compilations.  The  prindple 

|:'  Works  ascribed  to  him  ',  some  of  which  he  probably  wrote,some 

I?,  of  which  he  merely  planned  and  supervised,  are  : 

1.  Translation    into  Aragonese  of  thirty-nine   of  Plutarch's 
Lives. 

2.  Translation  into  Aragonese  of  Crosius. 

3.  —  —  —        of  Marco  Polo. 

î  4.       —  —  —        of  the  De  Secreto  Secretorum 

of  Aristotle. 

5.  Flor  de  las  Ystorias  de  Orient. 

6.  La  Historia  de  Eutropia. 

7.  La  grant  Cronica  de  Espanya. 

8.  La  grant  Coronica  de  los  Conquiridores. 
The  last  mentioned  work  is  divided   into  three  parts  :  (a)  a 

1.  See  M.  Morel-Fatio,  Rotn.  XVIII,   491. 

2.  Fora  dctailed  account  of  Heredia's  life  and  writings,  see  M.  Morel-Fatio's 
Introduction  to  the  Cltronique  de  Morce. 


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ARAGONESE   TEXTS  245 


history  of  the  Byzantine  Empire  from  780  to  11 18,  (b)  Cronica 
de  Morea,  edited  and  translatée!  into  French  by  M.  Morel-Fatio, 
(c)  the  historiés  of  seventeen  famous  conquerors  in  seventeen 
books  %  of  which  ail  of  the  8*  book,  part  of  the  13*^  and 
part  of  the  17*  are  contained  in  the  folio wing  pages*. 

The  Ms.  from  which  the  following  extracts  are  taken  is  in  the 
Biblioteca  Nacional,  Madrid  (Manuscritos,  Vitrina  primera).  It 
is  in  a  good  state  of  préservation  and  is  in  every  way  an  excel- 
lent Ms. 

G.-U.  Umphrey. 


1 .  In  nomine  domini  nostri  Ihesu  Christi,  amen.  Esta  es  la  taula  o  sumaria 
annotacion  de  los  libros,  rubricas  et  capitules  delà  segunda  partida  de  la  grant 
coronica  delos  conquiridores,  la  quai  contiene  ensi  XVII  libros  principales 
segunt  el  numéro  de  XVII,  entre  emperadores,  reyes,  monarchas,  principes, 
et  illustres  varones,  los  mas  famosos  et  uirtuosos  que  se  troban  que  ayan 
senyoreado  e  conquerido  regnos  tierras  et  prouincias  por  diucrsas  partidas  del 
mundo;  los  quales  el  muyt  reuerent  en  Christo,  padre  et  senyor,  don  fray 
lohan  Ferrandez  de  Heredia,  por  la  gracia  de  Dios  maestro  delà  orden  del 
hospital  de  sant  lohan  de  Jherusalem,  trobo  enlos  ystoriales  por  las  lures  gcstas 
et  mémorables  féchas  auer  senyoreado  senyaladament  enel  mundo  por  las 
lures  uirtudes.  Et  por  tal  como  el  dicho  senyor  maestro  enla  su  vida  siempre 
lobo  et  alabo  los  fechos  delos  grandes  conquiridores  et  principes,  por  aquesto 
el  ordeno  et  fîzo  la  présent  cronica,  enla  quai  epiligo  ciertos  principes,  los 
quales  el  fîzo  sacar  de  diuersas  ystorias  et  appartar  de  entre  las  otras  cosas,  assi 
como  aquellos  qui  en  spécial  perrogatiua  darmas  esclarescieron  enel  mundo, 
et  merescieron  por  sus  valencias  et  uirtudes  seyer  dichos  conquiridores.  Et 
comienca  esta  segunda  partida  en  Antonio,  rey  de  orient,  et  fenece  enel  rey 
don  Jayme  deAragon. 

2.  No  changes  are  made  in  the  reading  of  the  Ms.  except  that  abbreviated 
forms  are  written  in  full,  punctuation  marks  înserted,  and  capital  letter  consis- 
tently  used.  Where  needed,  corrections  are  suggested  in  foot-notes  ;  thèse 
willbe  few  since  the  Ms.  is  a  remarkably  good  one. 


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n 


246  ARAGONESE  TEXTS 


L  ATTILA 

AQUI  COMIEKCA  EL.VII.  LIBRO  DELAS  GESTAS  ET  MEMORABLES 
FECHOS  DARMAS  DE  ATTILA,  REY  DELOS  HUCNOS,  QUI  FUE  DICHO 
AÇOTE  O  PUNICION  DE  DIOS,  ET  DELAS  OTRAS  COSAS  QUE  OY 
AQUEL   DIA  FUERON  POREL  FECHAS. 

5  En  tiempo  del  emperador  Theodosio  menor  fillo  de  Arcadio 
el  quai  començo  a  imperar  après  delà  muert  de  Honorio,  tio 
suyo,  el  anyo  de  nuestro  Senyor  CCCCXXV,  la  gent  delos  Vnos  *, 
pueblo  muyt  cruel^  sallio  delas  lontanas  partidas  de  Scithia  con 
lur  rey  Subataro,  et   conuinieron  sobre  aquellos  Burgunyones 

10  destruyendo  et  matando  aquellos  sin  ninguna  misericordia  et 
dfrrobando  todas  lures  cosas.  Et  los  Burgunyones  no  eran  ahun 
christianos^  mas  depues  se  bautizaron  todos  et  tomaron  la  fe  de 
Ihesu  Christo  por  que  los  ayudasse  contra  los  Huncnos.  Pues 
seyendo  ya  christianos  los  Burgunyones,  los  Huncnos  fueron  otra 

1 5  vegada  sobre  ellos  et  los  començaron  a  destruyr  como  de  primero  ; 
la  ora  ellos  todos  de  comun  voluntat  se  recomendaron  a  Ihesu 
Christo  et  corrieron  sobre  los  Huncnos  et  vincieron  los  et  mata- 
ron  lur  rey  Subataro  con  bien  X™  delos  enemigos  et  persiguieron 
los  otros  qui  fuyen  et  los  fuera  echaron  de  sus  terminos.  Pues 

20  muerto  el  rey  Subataro,  los  Huncnos  constituyeron  reyes  suyos 
Atilla  et  Blenda,  qui  eran  hermanos  et  eran  fiUos  del  rey  Mag- 
dulco,  hermano  del  dicho  Subataro. 

DELA   BATALLA    DE     ETIO     PATRICIO    CONTRA    ATILLA    ET    BLENDA, 
REYES  DELOS  HUNCNOS. 

25  Muerto  el  emperador  Theodosio,  succidio  enel  imperio  Valen- 
tiniano  tercero;  en  tiempo  del  quai  regnauan  sobre  los  Huncnos, 


I.  This  Word  appears  in  the  text  in  four  différent  forms  :  Hucnos,  Hunnos, 
Huncnos,  Vnos. 


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ARAGONESE  TEXTS  247 


qui  en  otra  manera  son  dichos  Hungaros^  et  Atilla  et  Blenda^  fillos 
de  Magdulco,  rey  qui  fiie  hermano  de  Subataro,  delos  quales 
es  feciia  mencion  enla  ystoria  précèdent  de  Theodosio  el  menor. 
Pues  estos  dos  hermanos^  auiendo  grant  et  cruel  exercitu  de  30 
Huncnos  et  passando  por  Germania,  inuadieron  las  Gallias,  todas 
las  cosas  destruyendo  por  fierro  et  por  fuego  et  por  rapinas,  et 
talando  et  matando  todas  gen tes.  Finalment  pressas  las  ciudades 
et  derrobadas,  assitiaron  la  ciudat  de  Orliens  :  laquai cosa  huyendo 
el  emperador  Valentiniano,  aplego  grant  exercitu  et  enbio  enlas  35 
Gallias  al  illustre  varon  Ecio,  consul  patricio  ;  el  quai,  ydo  en- 
las  Gallias,  priso  consi  a  Theodorico,  rey  de  los  Ystregodos, 
fiUo  qui  fue  de  Criario  rey,  hermano  de  Uallamer  et  de  Todomir, 
delos  quales  es  fecha  mencion  de  part  de  suso  enla  vida  de 
Honorio  et  de  Theodosio.  Mas  por  meritos  de  sant  Auiano,  bispe  40 
de  la  dicha  ciudat,  Diosguardo  la  ciudat  de  poder  delos  enemigos, 
et  assi  como  sant  Guibilino^  rey  delos  Âlanos,  por  el  miedo  que 
auien  de  Âtilla,  lo  huuies  permesso  liurar  la  dicha  ciudat,  Dios 
por  meritos  del  dicho  santo  quiso  que  aquella  cosa  fues  reuelada. 
Atendiendo  et  alos  otros  reyes  delos  Videgodos  et  occuparon  la  45 
ciudat,  et  porque  auian  sospechoso  a  san  Gibilindo,  iizieron  bien 
guardar  la  ciudat,  et  ordenaron  que  lo  pusiessen  en  medio  de 
la  batalla  con  su  gent  ;  et  Atilla  que  lo  supo  huuo  miedo  delà 
batalla  et  demando  de  nueuas  a  algunos  que  yuan  delà  part  delos 
enemigos,  et  dixieronle  que  sus  enemigos  no  eran  tantos  ni  tan  50 
bien  ordenados  como  le  auien  dicho  et  que  no  le  calie  temer  delà 
batalla;  mas  no  le  dizien  verdat.  Et  eraenlos  campos  de  aquellas 
partidas  vna  altura  o  montanya  la  quai  cada  vno  delos  exercitus 
cuydauan  occupar,  et  prisieron  los  Huncnos  la  diestra  part  et 
los  Romanos  con  los  Godos  la  siniestra;  los  quales  desordenaron  55 
por  tal  manera  que  pusieron  ala  part  diestra  de  lur  batalla,  aten- 
dendo  con  los  Uidegodos  ala  siniestra. 

Ecio  patricio  con  los  Romanos  et  con  lures  ayudas,  son  a  saber 
el  dicho  Theodorico  rey  de  los  Istregodos,  ayudauan  ahun  alos 
Romanos  los  Burgunyones  et  los  Francos  et  los  Saxones  et  los    60 


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248  ARAGONESE  TEXTS 


Bretones,  et  metîeron  en  medio  a  san  Gibilindo  del  quai  se  sospe- 
chauan.  Estaua  pues  delà  otra  part  la  az  delos  Hunnos  bien  orde- 
nada,  enla  quai  auie  muchos  pueblos  et  naciones  diuersas,  los 
quales  eran  subditos  al  rey  Atilla  ;  en  medio  delos  quales  estaua 

65  el  rey  Atilla  porque  fuesse  guardado  del  periglo  a  todas  partes,  et 
con  Atilla  estaua  Blenda  su  hermano;  et  Atilla  era  mucho  volen- 
teroso  de  batalla  et  conortaua  et  animaua  los  suyos  a  bien  fazer. 
Delà  otra  part  Turismundo,  fillo  de  Thundedo,  et  Ecio  patricio 
començaron  fuertmenta  ferir  en  losenemigos  et  occuparon  aquella 

70  altura  o  montanya  que  era  alli.  Et  Arderico,  rey  delos  Gipidas,  qui 
por  lagrant  fialdat  suyaera  enlos  consellos  et  secretos  delos  Godos 
et  delos  Romanos,  Valamer  tio  de  Theodorico,  rey  delos  Ystre- 
godos,  como  fuesse  buen  cauallero  et  muyt  ardido,  por  que  los 
Hunnos  muchas  vegadas  le  auien  fecho  muchos   maies  firieron 

75  en  aquellos  fuertment  ensomo  delà  montanya;  et  vidiendo  Atilla 
estar  turbados  alos  suyos  dixoles  :  «  O  varones,  c®mo  esudes  assin 
turbados  que  entro  aqui  siempre  auedes  estado  uencedores  ?  et 
si  mellor  non  vos  esforçades,  agora  seredes  vencidos.  »  La  ora 
ellos  que  lo  huyeron  començaron  fuertment  a  ferir  enla  batalla, 

80  por  manera  que  nenguno  no  guardaua  por  la  vida;  faziendose 
pues  la  cruel  batalla  entre  las  dos  huestes,  tanta  era  la  sangre 
delos  muertos  que  cubrie  la  tierra.  Et  la  ora  Theudendo  rey  de- 
los Godos,  discorriendo  por  la  batalla  et  conortando  los  suyos, 
fue  ferido  de  vn  dardo  et  cayo  del  cavallo  et  murio  entre  los 

85  piedes  delos  cauallos.  Murio  ahun  alli  Theodorto,  rey  delos 
Istregodos,  et  murio  Lauderîco,  cunyado  de  Atilla.  La  ora  los 
Godos  partieron  se  delos  Alanos  et  firieron  fuertment  enlos 
Hunnos  et  vincieron  los  con  lur  rey  Atilla,  el  quai  fue  alli  mal 
ferido  ;  fuyendo  recullio  se  enlas  castras  o  tiendas  ;  et  Turis- 

90  mundo,  fillo  de  Theundedo,  sabiendo  que  su  padre  era  muerto, 
deuallo  apriessa  delà  montanya  do  estaua  con  Ecio  patricio,  et 
feriendo  fuertment  cuydo  retornar  alos  suyos  et  fuesse  al  exer- 
citu  delos  enemigos,  vno  delos  quales  lo  firio  en  la  cabeça  et  abatio 
lo  del  cauallo  a  tierra,   mas  acorrieron  le  los  suyos,  et  fue  asin 


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ARAGONESE  TEXTS  249 


deliurado  de  los  enemîgos;  et  Ecio  patricîo,  porqiie  era  de  noche,  95 
cuydando  yr  alos  suyos,  yuase  a  los  enemigos,  demandando  por 
los  Godos  do  eran  ;  mas  como  se  reconyocîese,  escapo  dentre 
ellos  et  saluaron  se  asi^  toda  la  noche  defFendiendose  con  lures 
escudos,  et  otro  dia  de  nianyana  vidieron  los  campos  plenos  de 
hombres  muertos  et  el  exercitu  delos  Hunnos  et  que  reglados  100 
no  eran  ahun  rancados  ;  et  sabian  los  Godos  que  Atilla  era  buen 
cnuallero,  ya  sea  fuesse  ferido,  que  no  lexaria  assin  la  batalla, 
ante  fazia  sonar  las  trompas  et  las  bozinas,  et  conortaua  los  suyos. 
Recuentase  que  el  fizo  encender  grandes  fuegos  en  la  primera 
batalla  ala  part  do  el  estaua,  porque  si  fiiessen  los  enemigos  contra  105 
el  que  se  perdiessen  alli,  porque  el  senyor  de  tantas  gentes  no 
vinîesse  en  manos  de  sus  enemigos  ;  mas  los  Godos  cuydando 
que  el  fuego  fuesse  encendido  por  si  mismo  entre  los  enemigos 
et  los  dapnificase,  firîeron  todos  por  otra  partida  en  los  enemigos 
etvincieron  los  ;  en  la  quai  batalla  Turismundo  valerosament  iio 
firiendo  et  matando  enlos  enemigos  vengo  la  muert  de  su  padre. 
En  la  quai  batalla  murieron  muchos  millares  delà  vna  part  et 
delà  otra  et  fiie  fecha  la  grant  cruel  batalla  enlos  canchalanitos  ' 
ante  delà  quai  parecieron  enel  cielo  muyt  grandes  et  terribles 
senyales,  los  quales  pronosticauan  la  grant  mortandat  et  derra-  115 
mamiento  de  sangre  que  deuie  seyer.  Et  finalment  Ecio  patricio 
con  los  Godos  et  con  las  otras  ayudas  como  victoriosos  echaron 
al  rey  Atilla  et  a  su  hermano,  asi  sobrados  et  vencidos,  delas 
Gaîlias,  ei  persiguiendo  los  fueron  forçadosde  retornaren  Germa- 
nîa,  et  après  poco  tiempo  Atilla  mato  a  su  hermano  Blenda.  Et  120 
seyendo  Turismundo  mucho  alegre  porque  la  batalla  era  ven- 
cîda,  dixo  a  Ecio  patricio  que  que  le  parecie  que  fiziessen  ;  et  el 
temiendo  que  los  Godos  tornassen  contra  ellos,  consello  que 
se  tornassen  a  lures  ciudades  et  que  recrearien  alli  ;  et  assin  lo 
fizieron  ;  et  como  Theundedo    fues  muerto  en  la  batalla,  fue  125 


I.  Cf.  campos  Cathalanicos,  line  335. 


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250  ARAGONESE  TEXTS 


lenantado  rey  delos  Vid^odos  el  dicho  Turismundo  iillo  suyo, 
et  regno  vn  anyo;  el  quai  ya  sea  fuesse  muyt  fiiert  et  tuviesse 
muchas  gentes  et  buenas,  en  todo  su  tiempo  no  huuo  batalla; 
et  fusse'  a  Tholosa  etfizosoterrar  lossuyos  muertos.  Et  Yonio, 
130  bispe  de  Âgustodiuo,  et  après  fîzo  entre  los  suyos.  Et  enel  anyo 
segundo  que  començaua  a  regnar,  por  consello  de  sus  hermanos 
fue  muerto  a  traycion;  mas  ante  que  mûries,  conociendo  lur 
maldat,  mato  el  algunos  de  aquellos  que  le  auien  tractado  la 
muert. 

135   COMO  ATILLA  APRES  QUE  FUE  VENCIDO  PASSO  EN  TURUGIA  aUE  AGORA 
ES  DICHA  LIEGE  ET  DELAS  COSAS    QUE  APRES  SE  SIGUIERON. 

Atilla,  rey  de  los  Hunnos,  del  quai  es  fecha  mencion  de  part  de 
suso,  seycndo  vencido  de  Ecio  maestro  del  exercitu  Romano, 
passo  en  Turingia  que  agora  es  dicha  Liège,  que  es  enla  entrada 

140  de  Alamania,  delà  quai  tierra  fue  senyor  Godofre  de  Bullon  :  et 
vendio  la  ala  eglesia  pora  conquérir  la  tierra  santa  de  el  regno 
de  Iherusalem. 

Et  discoriendo  el  dicho  Atilla  por  toda  Germania  et  Dacia  et 
Panonnia,  occupo  las  dichas,  de  las  quales  es  leydo  grant  multitut 

14  s  del  exercitu  ;  et  todas  las  otras  cosas  destruyo  segunt  escriue  Prisco, 
ystorico  delos  Hunnos.  Era  el  rey  Atilla,  segunt  escriue  Prisco  et 
lordan  ystoriales,  de  superbioso  andamio,  regirando  los  oUos  de 
aca  et  de  alla  a  todas  partes,  et  era  asi  altiuo  et  superbioso  en 
todas  cosas,  que  la  superbia  se  demostraua  bien  por  los  gestos 

150  de  su  persona.  Era  amador  de  batallas,  mas  en  consello  et  en 
temperança  era  circunspecto  et  ingenioso  et  sotil  ;  et  ad  aquellos 
que  vna  uegada  recibie  en  fe  et  en  amistança  era  mucho  familiar 
et  gracioso,  et  si  alguno  por  uenturale  huuiesse  quebrantado  lafe 
nunqua  lo  querie  perdonar.  Era  de  chica  estatura,  los  pechos 

ISS  amplos,  grant  cabeça,  chicos  ollos,  poca  barua ;  era  ya  tonimesto, 

I.  Read  fuese. 


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ARAGONESE   TEXTS  25 I 


a  nariz  roma  et  de  negra  color;  de  fieras  costumbres  et  de 
promta  audacia.  Et  demostraua  bien  ensi  los  senyales  delà  su  bar- 
barica  nacion  ;  el  quai  après  que  huuo  muerto  a  su  hermano 
Blenda,  vincio  los  Datos,  los  Sarmanitas,  los  Pannomos.  Aple- 
gando  pues  grant  exercitu  passo  en  Scicia  et  fizo  el  rey  delos  i6a 
Scitas  tributario  dius  si  ;  enlas  quales  partidas  el  trobo  guchiello 
del  dios  Mars,  el  quai  fingen  las  ystorias  que  fue  el  dios  delas 
batallas  porque  cruel  batallador;  et  domo  los  Scitas  et  regno 
sobre  aquellos.  Et  en  quai  manera  el  huuo  el  dicho  guchiello 
recuenta  Prisco  ystorial  :  portando  paraulas,  dize  que  era  vn  165 
pastor  qui  guardaua  ganado,  el  quai  vido  vna  res  de  aquellas 
que  guardaua  que  coxqueaua  et  tenie  grant  ferida,  et  el  pastor 
por  trobar  la  manera  et  el  lugar  do  aquella  bestia  era  estada 
assi  mal  ferida,  diligentment  siguiendo  el  rastro  delà  sangre,  fue 
tanto  que  trobo  el  guchiello  enel  quai  aquella  res,  pasciendo  la  170 
yerua,  se  auia  tallado  ;  el  quai  guchiello  priso  el  pastor  et  tantost 
lo  leuo  a  Atilla  sin  uayna  ;  el  quai  fue  mucho  alegre  de  tan 
grant  dono  ;  como  aquel  que  era  magnanimo  penso  se  seyer 
princep  de  todo  el  mundo  et  porque  el  guchiello  del  dios  Mars  le 
fuera  dado  el  poder  delas  batallas.  Domada  pues  por  Atilla  175 
muyt  grant  partida  de  aquellas  tierras,  aquexauase  de  yr  enlas 
partidas  de  Ytallia  por  apremiar  los  Romanos.  Et  en  quai  manera 
passo  en  Ytalia  et  como  fuesse  cruel  enemigo  del  imperio  romano 
en  la  vida  de  Marciano  se  siguira. 

CCMC  ATILLA  APRES   QUE  FUE    MUERTO   EL    EMPERADOR    VALENTI-   l8o 
NIANO    PLEGO    GRANT    HUEST    DK  MUCHAS  NATIONES  POR    YR  EN 
YTALIA  ;  ET  COMO  SE  APLEGO  CON   EL  GENSERICO,  LO  PREGO  QJJE 
DEUALLAS  EN  LAS  GALLIAS,  ET  SE  APLEGO  CONEL,  ET  DE  LAS  COSAS 
QUE  SE  FIZIERON. 

Muerto  el  emperador  Valentiniano,  subcidio  enel  imperio  el  185 
emperador  Marciano  en  tiempo  del  quai  Atilla,  après  que  huuo 
muerto  a  su  hermano  Blenda  et  huuo  subiugadas  las  partidas  et 


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252  ARAGONESE   TEXTS 


fecho  tributario  el  rey  delos  Scitas,  aplego  grant  exercitu  delos 
Hunnos,  delos  Herculos,  delos  Mesagetas,  delos  Rugos,  et  delos 

190  Turcilingos,  et  hordeno  de  yr  enlas  partidas  de  Ytalia,  mas 
Genserico,  rey  delos  Euandalos,  qui  habitaua  en  Yspanya  et 
auie  succeydo  a  su  padre  Gunderico,  enuio  sus  mensageros  al 
rey  Atilla,  rogando  lo  que  entrasse  por  las  Gallias,  notificando 
le  que  el  encara  mouerie  su  exercitu  contra  los  Francos.  Et  la 

195  ora  el  rey  Atilla  con  todo  su  exercitu  deuallo  en  las  Gallias,  et 
Genserico  con  los  Euandalos  salieron  de  Espanya,  et  acom- 
panyaron  se  con  Atilla  asi  que  Atilla  et  Genserico  con  lures 
exercitus  discorriendo  por  toda  Gallia  inuadieron  las  ciudades 
de  Paris,  Reyns,  Beluays,  Amiens,  Congres,  et  todas  las  otras 

200  ciudades  de  Gallia,  destruyendo  todas  las  cosas  por  fuego, 
fierro,  muertes,  rapinas;  et  Childerico  rey  de  los  Francos 
con  todo  su  exercitu  fuyo  delà  presencia  de  aquellos.  Et  après 
que  huuieron  puesto  fuego  por  todas  las  Gallias,  Genserico  sen 
torno  en  Espanya,   et  Atilla  con  su  exercitu  tornose  en  Ger- 

205  mania  et  priso  todas  las  ciudades  que  son  sobre  la  ribera  del 
rio  et  mato  todos  los  habitadores  de  aquellas  et  cremo  et  metio 
fuego  enlas  ciudades  et  après  asitio  la  ciudat  clamada  Colonia 
Agripina.  La  ora  la  reyna,  Sancta  Vrsula,  filla  del  rey  de  Bre- 
tanya,  con  XI™  virgines  fue  martirizada  en  tal  manera  :  como 

210  ella  fiiesse  con  sus  virgines  al  puerto  delà  ciudat,  los  Hunnos,  qui 
tenien  la  ciudat  sitiada,  con  cruel  clamor  et  grandes  vozes  assi 
como  lobos  qui  corren  sobre  las  ouellas,  maron  *  et  tallaron  tod.is 
las  virgines  et  como  fussen  *  a  Sancta  Vrsula,  après  que  huuieron 
degoUadas  las  otras,  el  rey  Atilla  marauellose  mucho  delà  beldat 

215  de  aquella  et  consolando  la  por  la  muert  delas  virgines  prome- 
tiole  la  vida  si  quisiesse  consentir  que  durmies  con  ella;  la  quai 
cosa  ella  menosprecio.  La  ora  Atilla,  pleno  de  grant  indignacion 
et  yra,  con  su  guchiello  la  mato  de  su  propria  mano  ;  et  segunt  se 


1 .  Read  mataron. 

2.  fuessen. 


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ARAGONESE  TEXTS  253 


leye  en  orra  ystoria,  que  el  rey  Atilla  la  mando  matar  con  vna 
saita  ;  et  murieron  las  XI"  virgines  a  XII.  Kalendas  de  nouiembre.  220 
Et  quériendo  Dios  declarar  los  meritos  de  las  sanctas  suyas, 
fizo  parecer  deuant  los  barbares  grant  huest  et  terrible  armada  ; 
la  ora  Atilla  con  los  suyos  començaron  a  fuyr  et  firiendose  los 
vnos  con  los  otros,  apenas  pudieron  escapar.  La  ora  los  de  G)lo- 
nia  deliurados  assi  delos  enemigos  prisieron  los  sanctos  cuerpos,  225 
deuotament  los  soterraron. 

COMO  ATILLA  PASSO  APRES  EN  YTALIA,  ET  DESTRUYO  MUCHAS  CIU- 
DADES  ET  APRES  PASSO  EN  TUSCIA,  ET  DEL  DESTRUYMIENTO  Q.UE 
FIZO  EKLAS  CIUDADES  DE  AQ.UELLA  ;  ET  APRES  COMO  YUA  ENTA 
ROMA  ;  COMO  SENDE  TORNO  POR  LO  OUE  SUSGENTES  LE  DIXIERON.   23O 

El  rey  Atilla  por  flagello  o  punicion  de  Dios,  estruydos  los 
Gallos  et  los  Gernianos,  torno  en  sus  proprias  partidas  et 
reparo  todo  el  exercitu  et  passo  en  Ytalia,  segunt  escriue  lor- 
dan  ystorial;  et  primerament  asitio  laciudatde  Aquillea  que  es 
metropolitana  de  Venecia  et  es  sitiadaenla  lengua  del  maradria-  235 
tico,  contra  la  quai  se  dize  que  el  construyo  vn  castiello  clamado 
Viiiio  ;  et  como  el  la  huuies  touida  luengament  sitiada  et  no  la 
pudies  prender,  contrastando  fuertment  los  caualleros  romanos  qui 
la  tenien,  los  del  exercitu  suyo  començaron  a  murmurar,  diziendo 
que  se  partiessen  del  sitio.  Contecio  vn  dia  que  el  rey  Atilla  estaua  240 
con  grant  ansia  et  no  sabie  deliberar  si  se  partiese  del  sitio  o  aturase  ; 
et  como  el  caualgase  en  torno  delà  ciudat  con  algunos  delos  suyos  et 
guardasse  daqua  et  de  alla  a  todas  partes  et  andasse  ymaginando, 
el  vido  que  las  cyguenyas  las  quales  auian  fecho  sus  nidos  enlas 
torres  delà  dicha  ciudat,  sallien  fuera  de  aquella  contra  su  cos-  245 
tumbre  et  en  otra  manera  no  solian  sallir,  et  sacauan  de  alli  sus 
fillos  et  aplegauanse  alos  lugares  desiertos  et  apartados,  et  alli  fazien 
sus  nidos.  La  ora  el  rey,  como  fuesse  muyt  sotil  et  vidiesse  aquella 
cosa,  estuuo  considerando  sobre  aquel  fecho  et  après  demostro  el 
dicho  mîraglo  alos  suyos,  et  dixo  les  :  «  Guardat  las  cyguenyas,  250 


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254  ARAGONESE  TEXTS 


prouehideras  delas  cosas  esdeuenideras,  como  desemparan  la  ciudat 
et  las  torres  de  aquella,  las  quales  simien  que  cayeran  por  el  periglo 
que  es  présent  ;  pues  vosotros,  estât  firmes,  que  nos  prenderemos 
la  ciudat.  »  Et  dichas  estas  palauras,  tornose  a  los  suyos  et  animolosa 

255  la  batallao  combatimiento.  La  ora  el  rey  con  su  exercitu  et  con  los 
ingenios  et  con  los  arcos  et  con  ballestas  et  con  otros  ingenios 
qui  son  damados  moltones,  et  otras  maneras  diuersas  de  armas, 
circundo  Aquilea,  et  costrinyendo  la  a  todas  partes,  priso  la,  la 
quai  inuadieron  et  derobaron,  matando  todos  los  habitadores  de 

260  aquella,  asi  hombres  como  mulleres  de  quai  se  quier  linage  0 
condicion  o  edat  que  fuesse,  no  auiendo  mercet  de  nenguno  ;  et 
metieron  fuego  por  toda  la  ciudat,  et  assin  cruelment  la  destruye- 
ron  que  apenas  se  parecie  depues  el  sitio  de  aquella. 

Et  après  passo  Atilla  con  los  Hunnos  por  la  prouincia  clamada 

265  la  ora  Forun  uilij,  que  agora  es  dicha  Friuli,  et  destruyo  las  ciuda- 
des  de  Treuisio  et  de  Padua  et  de  Uincencia  et  Verona  et  otras 
marauellosas  ciudades  de  Ytalia  por  fierro  et  por  iuego  et  por 
rapinas  et  por  muertes;  et  yendo  enla  ciudat  metropolitana 
de  Ligurria  priso  aquella  et  destruyola. 

270  Apres  inuadio  Pauia  et  otras  ciudades  de  Ytalia  que  agora  son 
en  la  prouincia  de  Lombardia;  et  como  sitiase  Mutina,  segunt 
se  leye  en  la  vida  de  Sant  Geminiano,  bispe  delà  dicha  ciudat, 
el  quai  fizo  semblant  miraglo  que  Sant  Lope,  vispe  tresense, 
segunt  dicho  es  de  part  de  suso  ;  porque  Atilla  vidiendo  al  vispe 

275  Sant  Geminiano  con  su  pueblo  estar  en  oracion  en  vna  terre 
cerca  las  puertas  delà  ciudat,  demando  qui  era  aquel.  El  respon- 
dio  :  «  Yo  so  Geminiano  vispe,  sieruo  de  Dios.  »  El  rey  dixo  : 
«  Yo  so  Atilla,  flagello  o  castigamiento  de  Dios,  et  digna  cosa  es 
que  los  sieruos  inobedientes  reciban  punicion  »  ;  et  de  continent 

280  Sant  Ge(ni)minianofizo  abrirlas  puertas;  et  entrado  Atilla  con  su 
exercitu,  no  pudo  veyer  res  delà  ciudat,  si  no  solament  la  via, 
por  do  yua  entroaque  fue  passado  et  fuera  de  toda  la  ciudat  bien 
luengo  camino.  Et  era  en  aquel  tiempo  Geminiano  muyt  antigo, 
porque  ya  sea  que  en  tiempo  de  louiano  començasse  a  régir  como 


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ARAGONESE  TEXTS  255 


vispe^  la  filladel  quai  se  leye  que  Huro  delà  vexacion  del  diablo.  285 
Considerando  el  numéro  delos  anyçs,  biuio  al  menos,  segunt  las 
coronicas,  enel  vispado  LXXX  anyos.  Et  après  Atilla  passo  en 
Tuscia  et  priso  todas  las  ciudades  de  aquella,  et  après  como  sen  : 
fiieron  contra  Roma  con  intencion  de  destruyr  aquella,  segunt 
que  escriue  Prisco  et  lordan  ystoriales,  los  suyos  lo  reuocaron  290 
de  aquel  proposito,   no  por  saluar  la  ciudat  la  quai  auîen  en 
aborrecitniento,  mas  proponiendo  en  exemplo  de  Alarico,  rey 
qui  fue  delos  Videgodos,  el  quai,  presa  et  derrobada  la  dicha 
ciudat,  biuio  poco  tiempo  après.  Et  oydas  aquestas  cosas,  Âtilla 
huuo  grant  miedo,  et  destruyda  et  derrobada  toda  costana  delà  295 
Marcha,  et  puesto  fuego  en  aquellas,  tornose  a  çaga. 

COMO   ATILLA  DUBDANDO  ENCARA  SI  YRIE  CONTRA  ROMA,  SANTLEO, 
PAPA,  CON    LOS    SEN  ADORES,    YXIO     AL    CAMPO     DE  VERONA     ET 
ENBIO  POR  EL  BISPE  DELA  CIUDAT,  EL  aUAL  FUE  MISSAGBRO  ENTRE 
EL  PAPA  ET  ATILLA,  ET  COMO  ATILLA  FUE  DO  ERA  EL  PAPA  ET  FIZO   3OO 
TODO  LO  aUE  LE  MANDO. 

Como  Atilla  dubdase  ahun  si  yrîe  contra  Roma  o  no,  Sant 
Leo,  papa,    con  noble   companya  delos  senadores  delà  cibdat, 
fue  a  el  et  quando  fueron  en  los  campos  de  Verona,  passado  vn 
rio  qui  salle  delà  laguna  de  Bena,  atendose  alli  et  enuio  porel  305 
bispe  delà  ciudat,  qui  era  clamado  Abolevis,  el  quai  fue  mensa- 
gero  entre  el  papa  et  Atilla.  Et  como  Atilla  salliesse  alla  do  el 
papa  era,  tantost  como  vido  al  papa  esmedrecio,  et  temeroso 
Atilla  por  la  vision  celestial  que  auie  visto,  deuallo  cuytadament 
et  apriessa  del  cauallo  et  recibio  humilment  et  agradable  al  papa  ;  3 10 
et  el  papa  obtuuo  de  todo  quanto  quiso,  porque  el  lo  prego  que 
demandasse  todo  lo  que  quisiesse  ;  al  quai  Sant  Leo  papa  dixo  assi  : 
a  Yo  te  prego  que  fecha  la  paz  saïgas  de  Ytalia  et  nunqua  tomes 
en  ella.  »  Et  tantost  el  rey  posada  apart  toda  sanya  et  yra,  par- 
tiose  de  Ytalia  et  passo  el  Danubio  con  los  suyos;  et  como  los  315 
suyos  lo  reprendiessen,  diziendo  que  vn  rey  tan  noble,  como  auie . 


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1 


256  ARAGON ESE  TEXTS 


obedecido  a  vn  sacerdot,  et  recontoles  la  vision  que  auie  visto  : 
es  a  saber,  vn  angel  que  tenie  vn  terible  guchiello  enla  mano, 
con  ei  quai  lo  menazaua  ala  muert  si  el  no  obedecie  en  todascosas 
al  papa. 

320  COMO  ATILLA  FUE  UENCIDO  POR  THEODOMIR,  REY  DE  LOS  HISTRE- 
GODOS,  ET  DELA  SU  MUERT,  FEYA,ET  DELAS  COSAS  QUE  LOS  SUYOS 
FIZIERON  EN  LURES  EXEQUIAS. 

El  rey  Atilla,  retornado  de  Ytalia,  fiie  en  Panonia,  et  aplegado 
grant  exercitu,  aparello  batalla  contra  los  Alanos  dius  la  senyo- 

325  lia  de  Theodomir,  rey  delos  Ystregodos,  fillo  del  rey  Criario, 
hermano  de  Valamer,  el  quai  Theodorico,  hermano  de  aquellos, 
et  Theodomir  auien  exido  de  Scitia,  et  auien  occupadas  las  pro- 
uincias  delos  Alanos.  Pues  el  dicho  Teodomir  rey,  aplegado 
grant  exercitu  de  Godos  et  de  Alanos  et  las  ayudas  delos  Scitas, 

330  en  uengança  de  la  muert  de  su  hermano  Theodorico,  al  quai 
auie  muerto  el  rey  Atilla,  leuanto  se  contra  los  Hunnos  et  lur  rey 
Atilla,  segunt  escriue  lordan  ystorial  :  et  fueron  fechas  entre  las 
dos  huestes  muchas  grieues  batallas,  enlas  quales  alas  vegadas 
era  vencedor  Atilla  et  alas  vegadas  vencido.  Et  finalment  fue 

335  fecha  la  çaguera  batalla  en  los  campos  cathalanicos,  en  do  prime- 
rament  Ecio  patricio  auie  sobrado  et  vencido  a  Atilla  ;  enla  quai 
batalla  tanta  multitut  murio  del  exercitu  delos  Hunnos  que  muyt 
pocos  escaparon  con  Atilla  ;  et  Theodomir  rey,  auida  Victoria, 
persiguio  los  Hunnos  et  écho  los  delos  terminos  [de]  los  Alanos. 

340  Et  assi,  segunt  dize  lordan,  el  rey  Atilla,  senyor  de  muchas  gen- 
tes,  el  quai  enlos  sobredichos  campos  por  Ecio  patricio  conel 
exercitu  romano  et  delos  Godos  era  estado  sobrado,  sostuuo 
otra  vegada  doble  confusion  et  obprobrio  ;  porque  partio  de  alli 
sin  gloria.  Tornose  pues  Atilla  en  Panonia  do  après  poco  tiempo 

345  murio.  La  su  muert  fue  atal,  segunt  escriue  lordan  ystorial  :  El 
rey  Atilla  après  muchas  muUeres  que  auie  ouido,  segunt  la  cos- 
tumbre  que  era  la  ora  entre  los  Hunnos,  priso  por  muller  vna 


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ARAGONESE   TEXTS  257 


fermosa  donzella  que  auîe  nombre   Yldico;  enlas   bodas  delà 
quai  el  se  encendio  tanto  en  la  amor  de  aquelia  que  fue  dissoluto 
por  grant  alegria.  Et  passado  el  dia,  como  el  rey  Atilla  entrasse  350 
enel  lecho  con  la  donzella,  como  aquel  que  auie  mucho  comido 
et  mucho  beuido  vitra  razon  et  fues  dissoluto  por  grant  embria- 
geza,  fue  agreuiado  por  el  suenyo  et  echose  de  sobinas  sobre  el 
lecho,  et  como  el  durmiese  fuertment  con  la  boca  abierta,  subto- 
sament  le  esclato  la  sangre  delas  narizes  et  le  entraua  por  la  boca  335 
assin  como  iazie,  et  lo  afogo  ;  et  el  auie  de  costumbce  que  souen 
le  yxie  sangre  delas  narizes.   Pues  en  tal  manera  afogado  murio 
el  rey  Atilla,    glorioso   enlas  batallas,  al  quai    la  vergonyosa 
embriagueza  le  dio  vergonyosa  fin.   Et  la  donzella  con   grant 
miedo  estaua  escondida  a  vna    part    del  lecho,   esperando   el  360 
comandamiento    del    rey;    et  como    ella    huuies   asi  mucho 
esperado  et  el  rey  no  la  clamasse  ni  le  dixiesse  res,  poco  a 
poco  aplegosse  ala  cortina  del  lecho  et  vido  lo  iazer  muerto 
et   afogado   por  la  sangre;   et  el    dia   siguient,    passada    vna 
part  del  dia,  los  ministros  del  rey,  como  quisiessen  entrar  ala  365 
cambra  et  no  les  hubriessen,  a  altas  uozes  clamauan  :  et  como  no 
les  respondiessen  ni  huyessen  ningunt  rumor,  crebadas  las  puer- 
tas,  entraron  al  lecho,  et  leuantada  la  cortina,  vidieron  al  rey 
Atilla  iazer  de  sobinas  con  la  boca  abierta  et  por  la  înundacion 
delà  sangre  afogado;  et  la  donzella  estaua  çerca  el  lecho  con  370 
trista  cara  plorando.  La  ora  los  ministros,  clamados  los  principes 
todos  del  exercitu,  mostraron  les  el  cuerpo  de  Atilla  afogado  por 
la  sangre  sin  nenguna  ferida  que  el  huuiesse  ;  et  la  ora  los  prin- 
cipes, assi  como  es  costumbre  entre  los  Hunnos,  tallada  partida  delos 
cabellos,  implieron  la  cara  del  rey  de  grandes  feridas  et  ellos  san-  375 
grauanse  con  las  lanças,  et  de  lur  sangre  implien  las  feridas  del  rey, 
por  tal  que  el  rey  lidiador,  no  por  lagrimas  de  fembras,  mas  con 
sangre  uiril  fuesse  planydo.  Et  de  continent  pararon  sus  tiendas 
mucho  ricas    con  vn  palio  de    oro  en  medio  delos  campos,  et 
alli  aduxeron  el  cuerpo  del  rey  honrradament  a  manera  real  en  380 
vn  lecho  ;  et  tantost  los  principes  et  los  mas  nobles  caualleros 

RErUE  HISPANIQUE.  XVI.  17 


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2)8  ARAGONESE   TEXTS 


andauaii  todos  por  orden  en  derredor  de  aqucl  lecho,  quasi  en 
semblant  nianera  que  fiziessen  enlos  iuegos  cirtenses  et  yuan 
cantando  estos  viessos  dolorosos  et  de  planto  :  «  Este  es  el  muyt 

385  grant  rey  delos  Hunos,  Atilla  fillo  de  Magdulco,  senyor  delas 
gentes  fuertes  et  de  grant  poder,  el  quai  no  fue  oydo  semblant 
antes  del,  el  quai  possidio  los  regnos  de  Scitia  et  de  Germania  et 
metio  grant  miedo  en  todo  el  imperio  romano,  et  priso  muchas 
ciudades  de  aquel,  del  quai  encara  ala  fin  sallio  por  pregarias, 

390  recibiendo  por  cada  anyo  ciertas  parias;  et  andando  en  todas 
estas  prosperidades,  non  por  feridas  de  enemigos  ni  por  frau  de- 
los suyos,  mas  sin  culpa  de  aquellos,  entre  las  alegrias,  sin  senti- 
miento  de  dolor,  (et)  finio  sus  dias.  »  Diziendo  taies  paraulas, 
asi  como  se  fazie  la  noche,  soterraron  el  cuerpo  ;  et  après,  sobre 

395  lasmesas  mezclando  alguna  alegria  con  la  dolor,  fizieron  aparellar 
muchas  et  diuersas  viandas,  et  assentados  ala  cena,  fizieron 
venir  las  viandas,  primerament  en  vaxiella  de  oro,  et  la  segunda 
vegada  en  vaxiella  de  argent,  et  la  tercera  vegada  en  vaxiella 
de  fierro,  magnificando  et  dando  a  entender  que  todas  aquellas 

400  cosas  pertenecian  a  rey  poderoso.  Et  après  fizieron  venir  en 
medio  de  ellos  diuersas  maneras  de  armas,  los  caullos  et  otros 
diuersos  aparellamientos;  et  passaron  assi  toda  aquella  noche  en 
comeres  et  en  beueres  et  en  dissoluciones.  Et  segunt  escriuieron 
lordan  et  Prisco  ystoriales,  aquella  noche  que  el  rey  Atilla  murio 

405  el  angel  de  Dios  aparescio  al  emperador  Marciano  et  mostrole  el 
arco  de  Atilla  qui  eraquebrado;  por  la  quai  vision  conocio  el 
emperador  otro  dia  de  manyana  que  Atilla  era  muerto  por  el 
arco  suyo  que  auia  visto  quebrado,  porque  la  gent  delos  Hunnos 
en  aquel  tiempo  husauan  de  archos. 

II.  KARLES  MAGNO 

410  (fol.  192  V")  :  AQUI  COMIENÇA  EL  XIII.  LIBRO  DELAS  GESTAS  ET 
CONaUISTAS  ET  GRANDES  FECHOS  DARMAS  DE  KARLES  MAGNO,  PRI- 
MERO  EMPERADOR  DELOS  FRANCOS  ;  ET  PRIMERAMENT  SE  PONE  VNA 


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ARAGONESE  TEXTS  259 


SUMARIA  ANNOTACION  DEL  IMPERIO  ROMANO,ESA  SABER,  QUATRO* 
ANYOS  DURO  EN  ROMA  ET  QUATRO  '  EN  COSTANTINOBLE  ET  QUANTOS 
EN  FRANCIA  ET  QJUANTOS  EN  YTALIA  ;  ET  FINALMENT  aUANTOS  EN  415 
ALEMANNA  ET    QjUANTAS     MUTACIONES  SON  SEYDAS  DE    LUGAR   ^L 
LUGAR  EN  EL  IMPERIO  ROMANO. 

A  mayor  declaracion  et  euidencia  delas  cosas  sobredichas  enla 
présent  cronica  de  ystorias  et  ha  noticia  et  informacion  de- 
las  cosas  siguientes,  deuedes  saber  que  segunt  se  leye  enla  cro-  420 
nica  delos  emperadores,  el  imperio  romano  fue  primerament 
en  Roma,  la  quai  en  tiempo  pasado  fue  cabeça  de  todo  el 
mundo;  et  començo  el  imperio  romano  a  seyer  administrado 
por  emperadores  ante  delà  incarnacion  de  Nuestro  Senyor 
Ihesu  Christo  cerca  de  L  anyos,  delos  quales  emperadores  el  425 
primero  fue  Gayo  Julio  César,  el  quai  primerament  priso  el 
imperio  singular  et  impero  V  anyos,  al  quai  succidio  Augusto. 
Et  asi  fue  regida  por  XVI  emperadores  la  monarchia  del 
imperio,  enel  tiempo  de  Marcho  Antonio  por  vno  solo  empe- 
rador,  après  de  Otavio;  et  depues  de  Marcho  Antonio*  430 
entro  al  tiempo  de  Constantino  se  rigio  el  imperio  a  uegadas 
por  vno  solo,  a  uegadas  por  dos  o  por  très.  Pues  el  imperio 
romano  fiie  primerament  en  Roma,  et  discorrio  del  primero 
Julio  César  por  anyos  CCCLXVIII  entroal  X  anyo  del  imperio 
delgrant  Constantino,  el  quai  fue  bautizado  por  el  papa  Siluestre,  435 
el  anyo  de  Nuestro  Senyor  CCC  z  XVIII  '  et  fue  aminîstrado  por 
LVIII  emperadores  contando  entre  ello[s]  a  Constantino,  et  todos 
aquellos  emperadores  fueron  paganos  exceptados  los  dos  Philipos. 
Et  non  solament  se  clamauan  emperadores  mas  ahun  summos 
pontifices,  asi  como  paresce  en  lures  salutaciones,  la  quai  cosa  440 


1.  Evidently  quantos  is  meant. 

2.  Probably  Marcus  Aurelius  is  meant. 

3.  Heredia's  dates  and   numbers   are   not  always  accurate.    Constantine 
became  Emperor  in  306 


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260  ARAGONESE  TEXTS 


la  sacra  ystoria  dize  que  fue  en  tiempo  del  santo  Melchisedech 
antes  de[l]  aduenimiento  de  Ihesu  Christo,  el  quai  fue  clamado  rey 
et  sacerdot.  Mas  depues  que  peruino  el  mundo  al  verdadero  rey 
et  pontifice  o  sacerdot,  es  a  saber,  Ihesu  Christo,  dalli  auant  ni  el 

445  emperador  se  impuso  el  nombre  de  pontifice  o  de  sacerdot,  ni  el 
sacerdot  se  atribuyo  la  dignidat  real  ;  et  ya  sea  quelos  miembros 
de  aquel,  es  a  saber,  el  uerdadero  rey  et  sacerdot  por  participa- 
cion  de  natura  magnifica,  el  vno  et  el  otro  sean  dius  metidos  en 
sacra  reuerencia,  asi  que  el  real  linage  et  el  sacerdotal  esten  en 

450  semble,  quando  Ihesu  Christo,  remenbrando  se  delà  humana 
fragilidat,  lo  que  ala  salut  delos  suyos  se  pertenesciesse,  atempro 
lo  por  dispensacion  marauellosa,  et  departio  en  tal  manera  les 
officios  delà  vna  et  delà  otra  potestat  por  sus  proprias  accio- 
nés,  et  departidas  dignidades  queriendo  que  los  suyos  fuessen 

455  saluos  por  humildat  médicinal  non  por  superbia  humana;  et 
otrosi  que  los  emperadores  christianos  huuiessen  menester  a  los 
pontifices  por  la  vida  eternal  et  que  los  pontifices  vsassen  de  las 
dispensaciones  impériales  enel  curso  delas  cosas  por  la  vida 
temporal. 

460  Et  après  que  el  grant  Constantino  emperador  recibio  el  bau- 
tismo,  reparo  a  Bisancia,  ciudat  de  Tracia,  la  quai  y  es  clamada 
Constantinoble.  Et  clamola  nueua  Roma;  a  la  quai  traslato  el 
imperio  romano  et  lexo  Roma  alos  sobiranos  sacerdotes,  por  la 
dignidat  delà  quai  todos  los  emperadores  eran  dicho's  romanos. 

465  Empero  de  aquel  Constantino  entroa  Agustulo  qui  empero  en 
tiempo  del  emperador  Zenon,  fueron  los  emperadores  qui  empe- 
raron  en  Roma  hi  en  Constantinoble  en  numéro,  los  quales 
discorrieron  por  CLXVI  anyos,  et  fueron  todos  romanos;  et 
imperaron  de  Constantino  entroa   Mauricio   todos   del    linage 

470  Romano,  et  après,  exceptado  Agustulo,  emperaron,  desdc 
Zenon  entroa  Mauricio  Romano,  VI.  en  numéro;  et  empe- 
raron   en  Constantinoble   et   discorrieron   por    C    anyos*,  et 


I.  Zeno,  474-491.  Maurice,  582-602. 


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ARAGONESE  TEXTS  26 1 


entre  aquestos  es  exceptado    Justiniano,    el  quai   impero    en 
Roma  et  en  Constantinoble.  Et  après  de  Mauricio  qui  fue  el 
primer  emperador  del  linage  delos  Griegos  et  impero  el  anyo  475 
-de  Nuestro  Senyor   DLXXXIH,  entroa  Constantino,    fillo   de 
Yrene,  diuselqual  fallecio  el  imperio;  el  quai  auia  durado  en 
Constantinoble  por  anyos  CCXVII  entroa  el  anyo  de  Nuestro 
Senyor  DCCC,  dius  XIX  emperadores.  Fue  pues  todo  el  nume- , ,  • 
ro  delos  anyos  del  grant  Constantino   entroa   Karles    Magno  480 
CCCCLXXXII,  et  los  emperadores  fueron  LI.  La  ora  el  impe- 
rio Romano  fue  traslatado  de  Constantinoble  en  Karles  Magno, 
rey  delos  Francos,  et  enlos  reyes  successores  de  aquel.  Et  duro 
el  imperio  en  Francia  CVI  anyos  dius  VIII  emperadores.  Et 
après,  el  anyo  de  Nuestro  Senyor  IX*^.VI,  Verenguer  cl  primero  485 
impero  en  Ytalia  et  priso  d  imperio  delos  Francos,  et  el  con 
sus  successores,  los  quales  fueron  entre  todos  VII  emperadores, 
imperaron  en   Ytalia  LV  anyos   entroa   el   anyo  de  Nuestro 
Senyor  IX.LXXII.  Et  el  anyo  sobredicho  començaron  los  Theo- 
tonicos  primerament  a  imperar,  del  primer  emperador  Otho  490 
entroal  tiempo  présent,  ya  sea  que  se  leye  que  dos  Theothoni- 
cos  en  tiempo  de    los  Berengueres,  son  a  saber  Comrado   et 
Enrich,  imperaron,  los  quales  nunca  fueron  emperadores  sino 
reyes.   Imperaron  pues  los  Theothonicos    del    primer    Otho 
Magno  entroa  Enrich  VII,  el  quai  murio  el  anyo  de  Nuestro  495 
Senyor  mil  et  CCC.XIII  dius  XIIII  emperadores  et  VII  reyes,  los 
quales   non    huieron  '    la  bendicion   impérial  ;  por    que    del 
tiempo  del  dicho  Otho  qui  començo  el  anyo  de  Nuestro  Senyor 
IX'LXXII  entroa  el  anyo  de  Nuestro  Senyor  présent,  es  a  saber 
de  mil  CCCXX,  son  contados  CCCCXLVIII  anyos.  Asi  que  600 
fueron  todos  los  emperadores,    del   primer  Cayo  Julio  César    * .  : 
entro  a  Enrich  septimo,  CXXXVIII,   et  fueron    los  reyes  qui 
non  huuieron  la  bendicion  impérial  Vil.  Et  asi,  finalment  con- 


I.  Read  huvieron;  evidently  a  scribal  error. 


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2^2  AKAGONRSE  TEXTS  | 

I 

cludiendo,  pareçe  que  el  Imperio  Romano  fue  traslatado  de  lugar 
505  a  lugar  IIII  vegadas;  primerament  de'Roma  en  Constantinoble  ; 
lo  segundo  de  Constantinoble  en  los  Francos  ;  lo  III*  delos  Fran- 
cos  en  los  Ytalianos  ;  lo  IIII®  delos  Ytalianos  en  los  Theotho- 
nicos  o  Alamanes.  Et  proposadasaquestascosas  a  vtilidatet  deda- 
racion  delas  cosas  sobre  escriptas  et  delas  que  auant  se  siguen, 
510  retorna  ala  ystoria  a  faular  del  tiempo  delos  emperadores  delos 
Francos  ;  el  primero  fue  el  emperador  Karles  Magno,  que  quiere 
dezir  el  grant,  la  ystoria  del  quai  se  sigue. 


Then  follow  two  chapters  giving  an  account  of  the  birth  and  early  conquests 
of  Charlemagne. 


(fol.  I96.)cOMO  EL  APOSTOL  SANT  JAYME  APARECIO  AL  REY  KARLES, 

ET  [COMOJ  CONaUIRIO   SPANYA   ET  GALLIZIA    ET  CCMC  COMBATIO 

513         CONTRA  AGOLAND  REY  DELOS  MOROS  CERCA  LOS  MONTES  ASPROS,  ET 

DOMO  MUCHAS  OTRAS    NATIONES  ;  ET   OTRAS    MUCHAS  COSAS  QJJE 

FIZO. 

Pues  Karles  rey  victoriosose  fuetornado  en  Francia,  vnanoche 
estan  el  reposando  aparecio  le  en  habito  resplandient  el  apostol 

520  Sant  Jayme  hermano  de  Sant  lohan  euangelista^  fillo  del  Zebedeo, 
el  santo  cuerpo  del  quai  yaze  en  Compostella,  ciudat  de  Gallicia  ; 
el  quai  apostol  amonesto  a  Karles  que  con  grant  exercitu  fuesse 
en  Gallicia  a  visitar  su  sepulcro  et  deliurasse  Espanya  et  Gallicia 
delas  manos  delos  Moros.  Et  como  la  dicha  vision  huuiesse  apa- 

525  recido  a  Karles  la  tercera  vegada  et  lo  huuiesse  certificado  delà 
Victoria,  el  seyendo  seguro  delà  promission  apostolical,  aplego 
grant  exercitu  et  por  los  montes  pirineosentro  en  Espanya.  Et  era 
maestro  delà  caualleria  suya  Milon  de  Angleriis,  comte  de  Niou, 
varon  catholico  et  de  fermosa  statura  et  de  grant  fortaleza,  caua- 

530  Uero  robusto  et  marauelloso  combatedor  ;  et  de  provido  consello, 


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ARAGONESE  TEXTS  263 


el  qualMilon  priso  por  muller  la  herma<  del  rey  Karles,  clamada 
Berta^  enla  quai  engendro  a  Roldan,  varon  estrenuo  et  cauallero  de 
grandes  obras.  Et  el  rey  con  todo  el  exercitu  delos  Francos  et 
delas  otras  naciones  assitio  primerament  en  Espanya  la  ciudat  de 
Panplona  por  III  meses  et  fîzo  hedificar  en  torno  de  aquella  535 
grandes  guamizones  ;  mas  como  la  ciudat  fuesse  guarntda  de 
fuertes  muros  et  de  otras  defensiones,  et  copiosa  de  batallantes  et 
bien  fornida  de  armas  et  de  viandas  asi  que  era  inexpugnabile,  la 
ora  Karles  fîzo  oracion  a  Nuestro  Senyor  Dios  que  por  raeritos 
del  su  apostolSant  Jayme  dius  metiesse  la  dicha  ciudat  inexpug-  540 
nabile  alos  christianos  ;  et  tantost  por  obra  delà  virtut  diuinal 
los  muros  delà  ciudat  se  derrocaron  entro  al  fundamiento.  La 
ora  entro  el  rey  en  la  ciudat  et  perdono  la  vida  misericordiosament 
alos  Moros  qui  se  quisieron  baptizar  et  mato  alos  rebelles.  Et 
hu}'das  aquellas  marauellas  que  Dios  auia  fechas  por  Karles,  545 
las  genres  temerosas  con  grant  temor  non  solament  non 
rebellauan  al  rey  Karles,  antes  lo  sallien  a  reçebir  delas 
ciudades  et  le  pagauan  tributos.  Apres  el  rey  glorioso  passo 
en  Galliçia  et  ribando  enla  ciudat  de  Q>npostella  visito  el 
sepulcro  de  Sant  Jayme.  Et  los  Gallegos  qui  ahun  en  par-  550 
tida  eran  paganos^  pre[d]ycando  les  la  palàura  de  Dios  Turpino, 
arçebispo  de  Rems,  fizo  los  baptizar,  et  aquellos  qui  non 
se  quisieron  conuertir  subiugo  los  al  seruicio  delos  christianos. 
Et  après  plegando  Karles  ala  riba  del  mar  occeano  occidental,  a 
vn  lugar  qui  es  clamado  Payron,  et  en  senyal  que  su  viage  era  555 
cumplido  entroa  alli  et  que  non  podia  passar  mas  auant  lanço  su 
lança  en  la  mar  diziendo  :  «  Daqui  auant  no  puedo  mas  andar.  » 
Discorriopuesel  rey  Karles  por  toda  Espanya  et  subiugo  en  aque- 
lla muchas  nobles  ciudades,  villas,  et  castiellos,  et  occupo  muchos 
puercos.  Et  asitio  el  rey  Karles  con  grant  poder  la  marauellosa  560 
ciudat  de  Lurcena  en  Espanya,  et  como  huuiesse  estado  sobre  el 
sitio  nil**  meses  et  non  la  pudiesse  prender  por  ninguna  virtut 

I.  Read  hermana. 


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264  ARAGONESE  TEXTS 


humana,  fizo  pregarias  a  Nuestro  Senyor,  et  subitament  losmuros 
de  aquella  cayeron  entroa  los  fundamientos  et  en  medio  delà 

565  ciudat  se  fizo  tantost  vna  laguna  muyt  fonda  que  absoruio  los 
muros  et  todas  las  casas  ;  en  la  quai  se  troban  grandes  pexes 
negros  ;  la  quai  ciudat  asi  fundida  entro  al  dia  de  oy  yes  inha- 
bitable. Et  del  oro  que  los  reyes  et  principes  de  Espanya  et 
de  Gallicia  auian  enuiado  al  rey  Karles  en  dono,  el  ne  reparo 

570  marauellosament  laeglesiade  Sant  Jayme  et  constituyo  en  aquella 
vispo  et  canonges,  segunt  la  régla  de  Sant  Ysidoro  arcebispo  de 
Sibillia  et  doctor  marauelloso,  la  quai  docto  marauellosament 
de  grandes  possessiones  et  ornola  de  pallio,  cruzes,  libros,  et  de 
otros  muchos  paramentes.  En  tal  manera  Compostella  que  era 

575  primerament  chica  villa  après  fue  mucho  ennoblecida  et  dotada 
por  los  meritos  de  Sant  Jayme  apostol  qui  jaze  en  ella.  Et  fue 
fecha  grant  et  populosa  ciudat,  et  por  obra  del  rey  Karles  et  por 
actoridat  delà  eglesia  romana  començo  delà  ora  auant  auer 
prelado  ;  la  quai  depues  papa  Calixto  II  constituyo  seu  arcebispal. 

Follow  upon  this  six  chapters  dealiag  with  Charlemagne  wars  throu^ut 
Europe  and  his  coronation  as  Roman  Emperor. 


580  (fol.  208  V**)  DE  LA  BATALLA  DEL  EMPERADOR  CONTRA  ABRAHYM 
ET  ALMa[n]Ç0R  DE  CORDOUA  ;  ET  DELA  VICTORIA  DEL  PRINCEPS  ' 
CONTRA  LOS  MOROS  POR  LA  INGENIOSA  CAUTELA  De[l]  EMPE- 
RADOR. 

Entre  tanto  fue  denunciado  al  emperador  que  Abrahym,  rey 

585  de  Siuilia,   et  Almanzor  de  Cordoua,    los    quales   en   tiempo 

passado  auian  escapado  et  fuydo  delà  batalla  de  Pamplona  segunt 

dicho  es  delà   part  de  suso,  el  quai  Almanzor  era  padre  de 

aquel  el  quai  auia  muerto  el  rey  Loys,  segunt  dicho  es  en  el 

I.  Princep  elsewhere. 


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ARAGONESE  TEXTS  26$ 


Capitol  précèdent  ;  eran  pues  en  Cordoua  el  rey  de  Siailia  et 
Âlmanzor  con  X  mil  caualleros  aparellando  batalla  contra  los  590 
christianos  et  auian  consi  muyt  fuertes  combatientes  de  Seui- 
lia,  de  Granada,  de  Xatiua,  de  Dénia,  de  Ubeda,  de  Âbula,  de 
Becia.  Et  quando  lo  huyo  el  emperador  fue  mucho  indignado  et 
lexo  a  Loys,  fiUo  suyo,  en  Francia,  et  el  con  VI  mil  combatientes 
passe  en  Espanya  et  firmo  sus  tiendascerca  de  Cordoua.  Et  como  595 
fuessen  sallidos  los  Moros  al  campo  et  huuiessen  IQ  azes  delos 
suyos,  asy  mismo  el  emperador  ordeno  las  azes  delos  christianos 
et  fue  ala  batalla  ;  mas  los  Moros  pensando  se  nueua  fantasia 
pusieron  deuant  los  suyos  de  cauallo  vno  de  piet»  los  quales  eran 
vestidos  de  cosas  negras  et  tenian  caras  negras  pintadas  con  600 
los  ollos  flameantes  et  las  barbas  muyt  luengas  et  muyt  orribles 
figuras  et  con  grandes  cuernos,  assi  que  parecien  seyer  diablos, 
et  tenian  cada  uno  de  aquellos  peones  o  campanillas  o  timpanos, 
et  ferian  fuert  delas  manos  ;  et  contecio  asi  que  por  el  terrible 
son  delas  campanas  et  por  las  figuras  ter[r]ibles  delas  caras,  los  605 
cauallos  delos  christianos  tomaron  tanto  miedo  que  non  solament 
non  osauan  yr  ala  batalla  mas  ahun  lançando  los  caualleros 
se  girauan  mas  ligerament  a  fuyr,  delà  quai  cosa  huuieron  los 
Moros  grant  alegria.  Et  auida  la  Victoria,  aquel  dia  persiguieron 
el  exercitu  delos  christianos  por  dos  millas.  Et  el  dia  siguient  610 
mando  el  emperador  que  alos  cauallos  delos  christianos  fussen  ' 
tapadas  las  orellas  et  cubiertos  los  ollos  con  faxas  de  lino  por  tal 
que  non  huyessen  aquellos  sones  terribles  ni  vidiessen  aquellas 
Caracas  espantables.  Fecha  pues  la  batalla,  los  moros  giraron  las 
espaldaset  recorrieronse  a  lur  bandera  que  era  vermella  et  muyt  615 
grant  et  era  puesta  sobre  vn  carro,  et  querien  la  defender  quasi 
que  alli  fuesse  toda  la  virtut  dellos,  porque  los  Moros  auian  tal 
costumbre  que  non  fuya  ninguno  delà  batalla  mientra  vidian  la 
bandera  leuantada.  Pues   conosciendo  el  emperador  aquella  cos- 


I.  Read  fuessen. 


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266  ARAGONESE  TEXTS 


620  tumbre  delos  Moros,  acomandose  a  Dîos  et  firio  delas  cspuelas  et 
ronpio  las  mas  fuertes  huestes  delos  Moros  ;  firio  por  medio  ardi- 
danient  matando  los  Moros  a  diestro  et  a  siniestro  con  su  espada  ; 
et  plegando  ala  bandera  delos  Moros,  firio  grant  colpe  en  la  asta 
conla  espada  et  tallo  la;  et  cayda  la  bandera  los  Moros  comen- 

625  çaron  tantost  a  fuyr,  aios  quales  el  emperador,  con  los  chris- 
tianos,  persiguie  virilment,  matando  et  derrocando  a  tîerra  ;  et 
murieron  en  aquel  dia  delos  Moros  VIII  mil.  Et  fue  muerto 
Abrahym,  rey  de  Siuilia.  Et  Almanzor  de  Cordoua  con  dos  mil 
delos  suyos  recullose  en  Cordoua  ;  etotro  dia  siguîent,  temiendo 

630  Almanzor  que  la  ciudat  fuesse  costrenyda  por  sitio  prometio 
que  rendria  la  ciudat  et  assi  mismo  al  emperador,  et  que  el  et  los 
suyos  recibrien  el  babtismo  et  que  conoscerian  de  alli  auant  tener 
el  senyorio  delà  ciudat  por  el  emperador.  Mas  depues  Almanzor 
mintio  la  fe  que  auia  iurado  al  emperador  et  non  le  tuuo  ren  de- 

635  lo  que  le  auia  prometido.  Et  après  de  aquestas  cosas  el  glorioso 
princep  ordeno  como  partiria  las  tierras  et  las  prouincias  de  Espa- 
nya  entre  los  principes  et  duques  de  su  caualleria,  et  las  otras 
gentes  quando  ftiessen  conquistadas.  Asique  atorgo  las  tierras 
delos  Nauarros  et  delos  Bascos  a  los  Bretones,  et  la  tierra  delos 

640  Castellanos  alos  Francos,  et  la  tierra  de  Nagera  et  de  Çaragoça 
alos  Griegos  et  alos  Ytalianos  et  alos  Pulleses  qui  eran  en  su 
exercitu  ;  et  la  tierra  delà  Andaluzia  et  toda  la  marîtima  alos 
Theotoiiicos  ;  et  la  tierra  delos  Portogaleses  et  de  Gallicia  que 
séria  dada  ahabitar  alos  de  Dacia  et  de  Flandres.  Mas  aquella 

645  ordenacion  parece  que  non  vino  a  efecto  porque  las  tierras  non 
se  conquirieron  la  ora.  Et  parece  por  las  conquistas  que  depues 
fizieron  los  reyes  de  Léon  et  de  Castiella  et  de  Nauarra  et  de 
Aragon  cada  uno  en  lures  partidas  segunt  que  de  part  de  yuso 
largament  es  contenido.  La  ora  lexadas  las  copias  del  exercitu  en 

650  Espanya,  el  emperador  priso  consi  algunos  esleydos  et  fue  en 
Gallicia  a  visitar  el  cuerpo  del  apostol  Sant  Jayme.  Et  fizo  aplegar 
en  Conpostela  el  concilio  delos  vispos  et  de  consenti  m  iento  de 
todos  constituyo  al  vispo  Compostela  que  fuesse  arcebispo,  por 


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ARAGONESE  TEXTS  267 


reuerencia  del  apostol  Sant  Jayme,  et  dio  en  dot  toda  Gailicia 
et  partida  de  Espanya,  la  quai  cosa  el  papa  Léon  confirmo  por  655 
actoridat  apostolical.  Et  après  el  papa  Calixto  segundo,  a  poco 
tiempo  passado,  lo  refirmo,  dando  al  arçobispo  de  G>mpostella 
la  cruç  et  el  pallio. 

DE    LA  BATALLA  DE    RONCESUALLES  EN   SPANYA  ENLA  Q.UAL  ROLDAN 

DUCH  DELA    CAUALLERIA  ET    OLIUEROS  ET  LOS   OTROS  MAYORES  66o 
DEL  EXERCITU  DEL  EMPERADOR  CON  XX  MILL.  DELOS  CHRISTIANOS 
FUERON  MUERTOS  POR  LOS  MOROS  POR  LA  TRAYCION  DE  GUANALOK. 

Retornandose  el  emperador  Karles  de  Gailicia  en  las  Gallias» 
fue  entroa  Pamplona  et  aturosse  alli  por  dar  recreacion  alas  per- 
sonas  por  los  muchos  treballos  que  auian  auidos  enlas  batallas  et  665 
enlos  caminos.  Et  demorauan  ahun  en  Espanya  en  aquel  tiempo 
dos  reyes  delos  Moros,  son  a  saber  el  rey  Marsil  et  el  rey  Beli- 
gando,  los  quales  auia  tiempo  que  eran  sey[d]o  venidos  con  grant 
exercitu  de  Âfrica  en  Espania  por  el  soldan  delos  Moros.  Âquellos 
dos  reyes  eran  hermanos  et  habitauan  enla  ciudat  de  Çaragoça,  670 
et  por  las  muchas  et  grandes  victorias  que  el  emperador  auia 
fechas  en  Espanya,  ellos  con  temor  siruian  con  tributo  al  empe^ 
rador.  Et  como  huuiessen  pagado  el  tributo  cadaun  anyo,  con* 
tecio  que  el  anyo  de  Nuestro  Senyor  DCCCV  del  imperio  de 
Karles  el  anyo  V*>,  el  emperador  enuio  alos  dichos  reyes  Agua-  675 
nato,  compte  de  Niues,  mandando  el  emperador  alos  dichos 
reyes  que  pagassen  el  tributo  acostumbrado  o  segunt  auian  fecho 
los  otros  poderosos  de  Espanya,  que  se  fiziessen  christianos. 
La  ora  el  rey  Marsil  et  Beligando,  ouido  consello  con  los  suyos, 
acordaron  de  rebellar  contra  el  emperador.  Et  porque  mas  liu-  680 
gerament  pudiessen  aquesto  acabar  ymaginaron  en  quai  manera 
pudiessen  destruyr  los  millores  combatientes  christianos  enlos 
quales  estaua  toda  la  Victoria  del  emperador;  porque  muertos 
âquellos,  non  solament  recobrarian  Espanya,  mas  ahun  guerrea- 
rian  las  Gallias,  et  las  otras   prouincias  delà  christianidat  se  685 


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268  ARAGONESE   TEXTS 


subiugarian  mas  liugerament.  Et  aquesti  consello  plazio  a  todos 
los  Moros  ;  et  ha  complir  las  cosas  sobre  dichas,  Marsil  et  Beli- 
gando  pregaron  a  Guanalon  que  liurasse  los  mayores  bata- 
llantes  en  lures  manos;  alos  quales  el  prometio  fazer  lo  que  le 

690  demandauan  et  ellos  en  remuneracion  del  prometimiento  et  de- 
la  traycion  daron  a  Guanalon  XX  cauallos  cargados  de  oro  et  de 
argent  et  de  panyos  de  seda  et  de  otras  cosas  preciosas  ;  las 
quales  el  recibio,  et  dio  de  consello  alos  moros  que  enuiassen  al 
emperador  el  tributo  acostumbrado  et  que  ahun  prometiessen 

695  fazerse  christianos,  et  que  el  consellarie  que  fuesse  el  emperador 
alur  baptismo  et  que  en  su  aduenimiento  el  emperador  con- 
stituyesse  por  su  guardia  todos  los  batallantes  cerca  los  puertos 
de  Roncesvalles,  et  que  Marsil  et  Beligando  con  lur  exercitu  se 
metiessen  en  celada  secretament  enlos  montes  cerca  aquel  vall; 

700  et  pues  quel  emperador  fues  passado  los  puertos,  ellos  sallirien 
de  la  celada  et  corriessen  sobre  los  batallantes  et  lur  exercitu  qui 
de  aquello  eran  escuydados.  La  quai  cosa  huyendo  Marsil  et  Beli- 
gando fueron  mucho  alegres  et  prometieron  conplir  todas  las 
cosas  segunt  el  consello  de  Guanalon.  Et  tantost  enuiaron  por 

705  tributo  al  emperador  XXX  cargas  de  oro  et  de  argent  et  de  otras 
cosas  preciosas,  entre  las  otras  XL  cauallos  cargados  de  vino 
muyt  excellent  et  fino,  et  mil  moras  virgines  muyt  fermosas. 
Pues  el  maluado  traydor  Guanalon,  corrupto  por  moneda,  fue  al 
emperador  et  diole  aquel  tributo  et  todos  los  otros  donos  et  ahun 

710  dixo  que  Marsil  et  Beligando  con  todos  los  suyos  querian  seyer 
christianos  et  reconoçer  tener  por  el  las  tierras  que  tenian  en 
Espanya,  consellando  ahun  al  emperador  que  passasse  los  puertos 
Cysareos  et  ellos  vemian  enta  el,  et  el  que  les  salliesse  al  encuentro 
et  los  leuaria  honorablement  consi  ;  et  après  que  los  fiziesse  bapti- 

715  zar,  et  a  mayor  seguridat  et  guarda  suya,  que  enuiasse  a  Roldan 
maestro  delà  caualleria  con  los  mas  fue[r]tes  batallantes  en  Ron- 
çesualles.  Pues  el  emperador  et  los  otros,  oydo  aquel  consello, 
non  supiendo  las  fraudulosas  ymaginaciones  et  falssos  tractos 
del  traydor  maluado,  et  alegrose  por  la  grandeza  delos  donos,  por 


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ARAGONESE   TEXTS  269 


los  quales  fueron  decebidos;  et  comendaua  la  sauieza  de  Ganaion  720 
et  la  fieldaty  si  bien  ne  auia  poca.  La  ora  concertaron  manera 
como  cumpliessen  lo  que  el  consellaua.  La  ora  el  emperador 
Karles,  es  a  saber  el.anyo  de  Nuestro  Senyor  DCCCV*',  del  impe- 
rio  suyo  el  anyo  V**,  a  LXIII  anyos  de  su  edat,  a  XIII  anyos  del 
pontificado  del  papa  Léon  IIP,  decebido  el  emperador  por  el  fiero  725 
et  cruel  traydor,  tomo  aquel  mal  camino  conel  arçobispo  Turpino 
et  con  Ganaion  impiadoso  traydor  et  con  todas  las  copias  del 
exercitu  por  passar  los  puertos  Ciseros,  et  que  recibiesse  con  grant 
honor  los  reyes  Marsil  et  Beligando  qui  venian  a  el  con  lures 
genres.  Et  clamo  a  Roldan  compte  princep  delà  caualleria  et  a  730 
Oliuero  compte  de  Gèneuaet  Astulfo  compte  de. . .  ^  Arastagno*, 
Augelero,  duch  de  Equitania,  Gaysfero,  rey  de  Bordeu,  et  Gellerio, 
Gelino,  Salamon,  et  Baldouino,  hermano  de  Roldan,  et  Gondel- 
bodo,  rey  de  Frigia,  et  Oello  ^  compte  vaustano,  Amalt  de  Be- 
Uanda,  Naaman,  duch  de  Bauera,  Oger,  rey  de  Dacia,  Lambert,  735 
princep  de . . .  ♦,  Sanson,  duch  de  Burgunya,  Constantino,  pre- 
feao  delos  Romanos,  Raynal  de  Auospin,  Galter  de  Tremens, 
Guillem  et  Guarino,  duqhes  de  Lothoringia,  Regon  et  Alberich  ^ 
burgunyon,  Berart  de  Nubles  ^,  Guimeran,  Eusturino,  Thederico, 
Yuorion,  Berenguer,  Audon  7,  et  losotros  marauellosos  batallantes  740 
con  XX  mil  electos  combatientes  :  los  quales  enuio  el  emperador 
a  Roncesualles  a  fazer  la  guarda  entroa  que  el  huuiesse  passado 
los  puertos  cisareos.  Et  ellos,  auido  el  mandamiento  del  empe- 
rador, con  XX  mil  delos  suyos,  fueron  sende  en  Roncesualles 
et  leuaron  consy  aquel  vino  marauelloso  et  las  mulleres  moras  745 


1.  Space  in  Ms.  for  a  word;  earlier  in  the  chronical  he  is  called  Astulfo 
compte  Lingomense. 

2.  Earlier  in  the  Ms.  is  called  Arastanno,  rey  de  Bretanya. 

3.  «  Oello,  compte  de  la  ciudad  clamada  en  vulgar  Vastas.  » 

4.  Space  for  a  word  ;  earlier  he  is  called  Lambert,  princep  bituricensse. 

5.  «  Albert  de  Burgunya.  » 

6.  Earlier  he  is  called  Berarch  de  Nubilo. 

7.  Elsewhere  this  name  appears  as  Aldo. 


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270  ARAGONESE  TEXTS 


que  Guanalon  auia  leuado  :  et  cotno  ellos  estassen  alH  en  grant 
reposo  et  occiosidat^  algunos  del  exercitu,  non  pero  delos 
mayores,  mesclaron  se  con  las  Moras,  por  el  quai  aiuntamiento 
fiieron  fechos  menos  potentes  ;  pero  los  principes  se  guardaron 

750  de  vsar  conellas,  mas  delectandose  enel  vino  qui  era  dolç  et 
sabroso  siruian  muchas  vegadas  ala  embriagueza  et  turbacion  del 
vino.  Et  conio  los  reyes  Marsil  et  Beligando  supiessen  aquellas 
cosas  por  vn  missagero  secreto  qui  les  enuio  Guanalon,  pusieron 
se  en  celada  secretament  enlos  montes  et  enlas  valles  con  L  mil 

755  Moros  esleydos,  do  estaron  dos  dias  et  II  noches  sin  que  lo 
supiesse  ningunt  christiano  exceplado  el  grant  traydor.  Et  el  dta 
tercero,  como  el  emperador  con  los  suyos  huuiesse  ya  passado  los 
puertos,  et  Roldan  con  los  otros  fiziessen  la  guardia  en  Ronces- 
valles,  et  muchos  dellos  huuiessen  estado  los  dias  passados  en 

760  fornicaciones  et  embriaguezas,  los  reyes  Marsil  et  Beligando  sa- 
llieron  delas  celadas  et  fizieron  dos  azes  delos  suyos  la  vna  de 
XX  mil  et  la  otra  de  XXX  mil  delos  Moros,  et  sallieron  ala 
batalla  contra  los  christianos;  et  primerament  la  az  delos  XX 
mil  Moros  fîrio  por  las  espaldas  sobre  los  christianos,  los  quales 

765  estauan  sin  recelo  ninguno  et  descuydados  de  tal  traycion  :  la  quai  . 
cosa  vidiendo,   los  christianos  rccibieron  conuerto  *  entressi  et 
corrieron  sobre  los  enemigos,  et  duro  la  batalla  delà  alua  entroa 
ora  de  tercia,  asi  dura  et  cruel  que  ala  fin  los  christianos  mataron 
poco  a  poco  todos  aquellos  XX  mil,  delos   quales  escaparon 

770  pocos.  Pues  como  los  christianos  cuydassen  et  esperassen  aun  la 
Victoria,  sallieron  subitament  Marsil  et  Beligando  su  hermano  con 
la  segunda  az  de  XXX  mil  Moros  que  corrieron  sobre  los  chris- 
tianos, firiendo  por  las  espaldas,  los  quales  ya  eran  cansados  et 
mucho  crebados  por  la  primera  batalla.  Et  agreuiose  la  batalla 

775  malament  et  cruel,  enlaqual  los  christianos  cansados  et  enoyados, 
fueron  circundados  a  todas  partes  por  la  multitut  delos  Moros, 
por  manera  que  ninguno  non  pudiesse  escapar.  Et  finalment  los 

I .  la  San  Juan  de  la  Penya  this  word  means  consolation,  comfort. 


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ARAGONESE   TEXTS  27 1 


caualleros  de  Ihesu  Christo,  decebidos  por  los  cauaileros  del 
diablo,  los  vnos  cayen  a  tierra  trauessados  de  lanças^  los  otros 
degollados,  los  otros  troncados  con  destrales,  los  otros  muertos  780 
con  maças  enclauadas,  los  otros  con  sayetas  ;  et  los  que  pudieroh 
lomar  biuos,  los  vnos  crucificauan  et  los  otros  escorchauan  biuos 
siii  toda  piedat;  delà  quai  muert  mataron  al  glorioso  Oliuero^ 
compte  de  Geneua,  el  quai  fue  coronado  de  asi  glorioso  martirio  ; 
alos  otros  ligauan  las  manos  de  çaga  et  los  enforcauan  por  los  785 
arbores;  a  otros  ferian  con  grandes  fustes    por  las  cabeças  a 
manera   de  canes  et  les  fazian  sortir  los  iniollos  ;  asy  que  por 
taies  et  otros  semblantes  turmentes  los  marauellosos  batallantes 
et  todo  el  exercitu  delos  christianos,  qui  eran  XX  mil  esleydos, 
fueron   coronados  de  glorioso  martirio,  et  nenguno  de  tantos  790 
batallantes  non  escapo  sino  el  arçebispo  Turpino  et  el  traydor 
maluado  Guanalon,  qui  eran  passadosconel  emperador  los  puertos 
ciseros.  Et  Roldan  et  Baldouin  et  Tederico  passaron  alos  montes, 
et  los  Moros  apartaronse  vna  légua  del  lugar  delà  batalla  et  fîzie- 
ron  aplegar  todo  su  exercitu.  Entre  tanto  Roldan  sallio  solo  del  795 
mont  et  tornose  al  campo  do  era  fecha  la  batalla  por  veyer  si 
trobari  algunos  delos  suyos,  et  que  tornasse  sobre  los  Moros  :  et 
auiendo  cercado  todos  los  lugares  delà  batalla  trobo  vn  Moro  negro 
queiaziecansado  enel  campo,  et  prisolo  et  legolo  con  IIII''  dogales 
gruessos  de  sedaa  vnarbol  et  lexoloalli  biuo.  Apres  puyo  ensomo  800 
de  vna  montanya  por  veyer  en  que  lugar  eran  los  Moros  o  en 
que  manera  estaua  lur  exercitu,  et  vio  que  ordenauan  lures  azes 
para  passar  los  puertos  et  correr  subitament  sobre  el  emperador. 
La  ora  Roldan  deuallo  delà  Montanya  al  camino  de  Roncesvalles 
por  do  aquellos  yuan  que  querian  passar  los  puertos,    et  sono  805 
fuertment  vna  bozina  de  vori  que  ténia  :  al  son  delà  quai  se 
aplegaron  C  delos  christianos  que  estauan  escondidos  por  los 
montes,   et   conoçieron  su  cuerno  enel  sonar  :    et   cobrados 
coraçones  vinieron  a  el,  et  Roldan  que  los  vio  ya  sea  fuesse  muyt 
desconsolado,  cobrada  ardideza,  por  Ihesu  Christo  animolos  ala  810 
batalla,  pregando  sus  companyones  que  acorriessen  contra  los 


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272  ARAGONESE  TEXTS 


Moros  et  que  combatiendo  por  la  fe  christiana  o  ganassen  Victoria 
o  sy  murian  metiessen  las  animas  enla  gloria  et  vida  perdurable  : 
et  como  ellos  lo  pronietiessen  de  fazerlo  asi  Roldan  con  aquellos 

815  C  christianos  començo  de  yr  apresuradament  contra  los  Moros,  et 
fue  al  lugar  do  auia  lexado  el  Moro  ligado  al  arbol  et  fizo  lo  des- 
ligar,  et  leuantada  la  espada  sobre  el  dixole  :  «  Si  tu  quieres  venir 
con  mj  et  me  demuestras  a  tu  senyor  el  rey  Marsil,  el  quai  yo 
non  con[o]çco,  tu  escapas  biuo  et  sano  ;  et  en  otra  manera  perderas 

820  la  cabeça.  »  Et  el  Moro  sîguio  a  Roldan  et  alos  christianos  et 
fue  con  ellos  entroa  la  huest  delos  Moros  et  mostrole  al  rey 
Marsil  qui  estaua  en  medio  delas  huestes  delos  Moros^  qui  estaua 
sobre  vn  cauallo  uermello  et  ténia  enla  mano  diestra  vn  clipeo 
redondo  et  quando  lo  vido  Roldan  lexo  yr  aquell  Moro  et  el  con 

825  los  christianos  se  metio  entre  los  enemigos  con  grant  ardideza;  et 
primerament  encontrose  con  vn  Moro  muyt  fuert  s^unt  la 
statura,  mas  noble  que  los  otros,  et  de  cara  terrible  ;  firiolo  con 
entramas  las  manos  delà  espada  et  tallolo  por  medio  et  matole 
el  cauallo.  Et  après  brocando  su  cauallo  por  medio  de  los  ene- 

830  migos,  fîriendo  delà  espada  con  dos  manos  a  diestro  et  a  siniestro, 
matando  los  que  encontraua,  (et)  trauesso  assi  por  medio  delas 
fuertes  azes  entro  que  plego  al  rey  Marsil  et  firiolo  tant  fuert 
delà  espada  que  lo  lanço  muerto  a  tierra;  la  quai  cosa  vidiendo 
los  Moros  huuieron  grant  dolor  et  adreçaron  su  batalla  contra 

835  Roldan  et  los  C  christianos;  enla  quai  batalla  teniendo  a  Roldan 
asi  circundado  entre  ellos,  fue  trauessado  de  IIII  lanças  et  ferido 
de  otros  muchos  colpes  et  batido  de  maças  et  piedras  et  apenas 
pudo  escapar  de  la  multitut.  Et  los  C  companyones  suyos  fueron  - 
alli  muertos.  Et  el  rey  Beligando,  huyda  la  muert  de  su  hermano 

840  Marsil>  fuyo  subtosamcnt  de  alli  conel  otro  exercitu  delos 
Moros.  Et  Thedrichet  Baldouin  con  algunos  christianos  qui  eran 
estados  desbaratados  enla  primera  batalla  andauan  derramados 
daca  et  dalla  escondiendo  se  por  los  montes.  Et  el  emperador 
Karles  non  sabie  las  cosas  que  eran  fechas  et  auia  passado  los 

845  puertos  et  caualgaua  enta  Gascuenya.  Et  Roldan,  ferido  et  mala- 


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ARAGONESE   TEXTS  273 


ment  batido  segunt  dicho  es  et  enoyado  delos  caminos  caualgo 
apenas  entro  al  piet  del  puerto  de  Cissera  ;  et  la  sangre  le  corrîa 
a  todas  partes,  et  yua  desconsolado,  plorando  et  planyendo  la 
muert  de  tantos  principes  et  batallantes  :  et  como  ribasse  en  vn 
prado  sobre  Roncesualles,  seyendo  cansado  et  fuert  enoyado,  850 
cerca  vn  arbol  do  estaua  vna  grant  piedra,  deuallo  del  cauallo  ;  et 
recreado  que  huuo  vn  poco,  saco  su  espada  que  auia  nombre 
Durandart,  la  quai   era  de  inconparable  bondat^  con  la  quai 
siempre  auia  combatido  enlas  batallas;  et  mirandola  et  regiran- 
dola,  temiendo  que  tan  buena  espada  cayesse  en  raanos  delos  855 
Moros,  ya  sea  con  grant  dolor,  firio  III  vegadas  con  la  espada 
en  aquella  piedra,  et  queriendo    la  crebar,  non  pudo;    antes 
tallo  aquella  grossa  piedra  cada  uegada  passando    la  de  part  a 
part,  non  confondiendose  la  espada  punto,  nin  se  torcio  nin 
se  giro  el  tallo;  la  quai  cosa   vidiendo  Roldan,    tornola  enla  860 
uayna.  Et  après  Roldan,  como  fuesse  muyt  mal  plagado  et  la 
sangre  decorriesse  a  todas  partes  por  las  feridas  et  se  acercasse 
ala  muert,  començo  tan  fuertment  a  sonar  su  bozina  que  non 
parecia  seyer  voç  de  cuerno  mas  de  trueno,  queriendo  si  pudiesse 
replegar  algunos  christianos  qui  fuessen  derramados  por    los  865 
montes  o  de  aquellos  qui  auian  passado  los  puertos,  que  fuessen 
présentes  a  su  muert  et  le  ayudassen  asu  fin  con  oraciones.  Et 
sono  la  tan  fuert  et  con  tanta  virtut  que  por  la  fuerça  del  ayre 
de  su  boca  crebo  la  bozina  por  medio  et  las  venas  et  los  neruios 
del  cuello  se  le  rompieron  ;  et  aquel  son  delà  bozina  por  voluntat  870 
de  Dios  plego  entroa  las  orellas  del  rey  Karles  qui  era  luent  de 
Roldan  por  VIII**  millas,  deuallando  enta  Gascuenya  con  todo  su 
exercitu  en  vna  uall  clamada  vall  de  Karles,  el  quai  non  sabia  las 
cosas  qui  eran  fechas  por  los  Moros  a  Roldan  et  alos  otros  bata- 
llantes en  Ronçesvalles.  La  ora  el  emperador,  oyda  la  bozina  de  875 
Roldan,  pensando  que  estaua   en  grant  treballo  quiso  se  tornar 
en  Ronçesvalles  con  todo  su  exercitu  por  dar  ayuda  alos  bata- 
llantes, mas  el  maluado  traydor  Guanalon  qui  sabia  la  traycion 
consellole  et  dixole  :  «  Sacratissimo  emperador,  non  se  conuiene 

REFVE  HISPANIQUE,  XVI.  x8 


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274  ARAGONESE   TEXTS 


880  que  tornedes  a  çaga  porqiie  vuestro  nieto  Roldan  por  muyt  poca 
cosa  suele  sonar  su  bozina  ni  ha  menester  de  uuestra  ayuda,  qui 
de  tanto  exercitu  de  batallantes  es  guarnido;  mas  el  se  dele3ta 
en  ç<nga  et  persigue  alguna  fiera  et  ua  discorriendo  assi  sonando, 
deportandose  por  el  mont.  »  Et  assi  cl  emperador  non  cunpiio 

885  lo  que  auia  propuesto  por  consello  del  traydor  Guanalon.  Pues 
como  Roldan  iaziesse  de  espaldas  enel  prado  ya  cerca  la  muert 
et  por  la  grant  congoxa  desseasse  alguna  liquor  por  abaxar  la  set, 
sobreuino  Baldouin  su  hermano,  al  quai  Roldan  asi  como  mîUor 
pudo,  le  dio  a  entendcr  que  le  aduxiesse  agua,  et  Baldouino  dis- 

890  corricndo  daca  et  dalla  con  grant  angoxa^  como  non  pudies 
trobar  agua«  torno  a  Roldan,  et  vidiendo  lo  al  punto  delà  muert 
benedixolo,  et  caualgo  el  cauallo  de  Roldan  et  con  grant  dolor  et 
tristura  cuytadament  fue  alos  puertvxs  por  fuyr  alas  manos  de- 
los  Moros  ;   et  passados  los  puertos,  denuncio  al  emperador  las 

895  cosas  que  eran  fechas.  Et  partido  de  alli  Baldouino,  vino  tantost 
a  Roldan  Tederico,  et  el  ferido  de  muchas  plagas;  et  vidiendo 
lo  quasi  muerto  et  quasi  sin  anima,  començo  a  planyer  fuertment 
sobre  el.  La  ora  el  bien  auenturado  mariir  Roldan  qui  ya  era  seydo 
guarnido  de  confession  et  recebido  Nuestro  Senyor,  leuantados  los 

900  oUos  entai  cielo  et  las  manos,  fizo  tal  oracion,  diziendo  :  «  Senyor 
Ihesu  Christo,  por  la  fe  del  quai  yo  he  Icxada  mi  tierra  et  so 
venido  entre  estos  barbaros  exalçar  la  christiandat  tuya,  en  do 
muchos  periglos  delos  perfidos  he  passados  et  vencidos,  armado 
de  tu  ayuda,  et  muchas  colladas,  muchas  miserias  et  muchas 

905  feridas,  muchas  iniurias,  muchos  escarnios,  muchos  enoyos, 
calores,  friores,  fambre,  set,  rencura,  he  sufierto;  a  Tu  enesu 
ora  recomiendo  la  mi  anima.  Assi  como  Tu  denyeste  nacer  de 
virgen  por  mi  et  sofrir  la  cruç  et  morir  et  seyer  soterrado  et  al 
tercer  dia  resusçitar,    et  crebantar  los  jnfiernos  et  puyar  alos 

910  cielos  los  quales  nunqua  des;impareste  por  presencia  del  tu  nombre; 
asi  quieras  deliurar  la  mi  anima  de  muert  eternal  porque  yo  me 
confiesso  seyer  peccador  mas  que  non  se  puede  dezir;  mas  Tu 
qui  ères  misericordioso  perdonador  de  todos  los  peccados  et  bas 


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ARAGONESE  TEXTS  275 


mercet  de  todos  aquellos  qui  retornan  a  Tu  et  se  repienten,  Tu 
qui  perdonest  alosde  Niniue  et  relaxaste  sus  peccados  a  Maria  915 
Magdalena,  relaxaste  la  culpa  a  Sant  Pedro  planyent,  et  abriste 
la  puerta  del  paradiso  al  ladron  confiant  en  Tu,  Senyor  nonquiras 
denegar  ami  el  perdon  de  mis  peccados  et  perdona  me  toda  cosa 
que  sea  viciosa  en  mi,  et  quieras  nudrir  la  mi  anima  enla  vida 
perdurable,  por  que  Tu  ères  aquel  qui  non  lexas  périr  las  animas  920 
quando  mueren  nuestros  cuerpos,  mas  son  mudadas  en  mellor 
vida.  Tu  qui  dixieste  que  mas  queri  is  la  vida  del  peccador  que  la 
muert,    yo  creo  de  coraçon  et  confiesso  por  la  boca  que  por 
aquesta  razon  Tu  quieras  leuar  de  aquesta  vida  la  mia  anima,  que 
après  la  muert  la  fagas  biuir  mellor.  »  Etdiziendo  aquestas  parau-  925 
las  tomo  Roldan  con  sus  manos  la  piel  et  la  came  suya  cerca  los 
pechos,  asi  como  Tederico  reconto  depues,  et  plorando  et  geme- 
çando,  dîxo  taies  paraulas  :  «  Senyor  Ihesu  Christo,  fiUo  de  Dios 
biuo  et  delà  Sancta  Virgen  Maria,  yo  confiesso  de  todas  mis 
entranyas  et  creo  que  Tu,  Redemptor  mio,  biues,  et  enel  dia  930 
çaguero  resuscitare  delà  tierra;  et  en  aquesta  carne  vere  a  Tu, 
Dios,  Saluador  mio.  »  Et  estrinyendo  su  carne  dixo  aquesto  III 
uegadas,  item  metiendo  III  vegadas  las  manos  sobre  los  ollosdixo 
très  uegadas:  «  Et  aquesto  veran  estos  oUos  »;  et  après  abrio  los 
ollos  et  guardando  entai  cielo,  fecho  primerament  el  senyal  delà  935 
cruç,  dixo  :  «  Todas  lascosas  terrenales  son  a  mi  viles  et  agora 
por  voluntat  de  Dios  veo  lo  que  oUo  non  vio,  nin  orella  huyo, 
nin  en  coraçon  de  hombre  puyo  ;  la  quai  cosa  Dios  aparello  a  los 
qui  lo  aman.  »  Depues  estendio  sus  manos  et  prcgo  por  los 
christianos  qui  eran  muertos  enla  bntalla  :  «  En  tal  manera  mue-  940 
uanse  las  entranyas  delà  misericordia  tuya,    Senyor,  sobre  los 
fieles   tuyos  qui  oy  son  muertos  en   la  batalla,  los  quales  de 
luentes  partes  son  venidos  entre  estas  barbaras  naciones  a  com- 
bater  la  perfida  gent  et  exalçar  el  tu  santo  nombre  et  a  vengar  la 
tu  preciosa  sangre  et  declarar  la  tu  fe  et  agora  yazen  muertos  por  945 
Tu  por  manos  delos  Moros.  Pues  Tu,  Senyor  piadoso,  linpia  las 
maculas  de  aquellos  et  quieras  liberar  lures  aninlas  delas  penas 


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2j6  ARAGONESE  TEXTS 


del  jnfierno;  enuia,  Senyor,  tus  sanctos  archangeles  qui  guardcn 
las  animas  de  aquellos  delas  regiones  tenebrosas,  et  las  lieuen  alos 

950  r^nos  celestiales  por  tal  que  ensemble  con  los  sanaos  manires 
tuyos  con  Tu  regnar  sin  fin  puedan,  qui  viues  et  régnas  con  Dios, 
Padre  et  el  Espiritu  Sancto  por  todos  los  sieglos,  amen.  »  Las 
quales  paraulas  dichas,  el  sancto  Roldan  rendio  el  spiritu  ;  et  Tedc- 
rico  partiose  de  alli.  Et  fue  fecha  aquesta  batalla  en  Roncesualtes 

955  el  anyo  de  Nuestro  Senyor  DCCCV",  a  V°  anyos  del  imperio  de 
Karles  segunt  dicho  es  de  part  de  suso,  a  XVI  dias  del  mes  de 
junio. 

DELA   MARAUILLCSA    VISION   QJJE    HUUO     EL  ARCOBISPO   '    TURPWO 

DELAS  ANIMAS  DE  ROLDAN  ET  DELOS  OTROS;  ET  DELA  VICTORIA  DEL 

960        EMPERADOR  CONTRA  EL  RE  Y  BELIGANDO  ET  LOS  OTROS  MOROS;  ET 

COMO  FUERON  SOTERRADOS  LOS  CHRISTIANOS  ET  EN  QUE  LUGARESJ 

ET  DELA  MUERT  DEL  GRANT  TRAYDOR  GUANALON. 

En  aquel  mismo  tiempo  et  dia  que  el  martir  Roldan  murio  el 
arçebispo  Turpino,  segunt  el  recuenta,  el  era  con  el  emperador 

965  Karles  enta  Gascuenya  enla  vall  de  Karles  do  la  ora  estaua  el 
exercitu  atendado  ;  et  como  el  célébrasse  la  missa  por  los  muer- 
tos  en  presencia  del  emperador  et  de  todo  el  pueblo,  el  arçebispo 
fue  rapado  subitament  en  vision  et  vido  grant  multitut  de  ange- 
les  con  gloria  qui  puyauan  alos  cielos  las  animas  delos  christia- 

970  nos  muertos  con  ymnos  et  cantos  ;  et  guardando  Turpino  aques- 
tas  cosas,  vido  subitament  vna  grant  multitut  de  demonios,  ho- 
rribles de  guardadura,  con  los  ollos  fogueantes  et  las  bocas  et  las 
narizes  flameantes,  que  vinien  quasi  como  de  vna  parada  adu- 
ziendo  las  animas  delos  muertos  ligadas  enlas  cadenas  de  fu^ 

975  con  las  manos  a  çaga  et  batien  las  sin  toda  misericordia  cou 
vergas  de  fierro  flamantes,  alos  quales  el  arçebispo  Turpino  dixo  : 
«  Coniuro  vos  por  Dios  todo  poderoso  que  me  digades  qui  son 

I.  Read  arçebispo. 


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ARAGONESE  TEXTS  277 


aquestos  ».  Al  quai  respondieron  los  demonios  :  «  Nos  leuamos  al 
infierno  al  rey  Marsil  con  los  otros  Moros  ;  mas  el  ornador 
con  muchos  otros  delos  vuestros  Migel  archangel  con  copiosa  980 
multitut  de  angeles  lo  leuauan  en  parayso.  »  Et  passada  aquella 
vision  Turpino  retomo  en  su  estamiento  et  cunplio  la 
missa  començada;  la  quai  cunplida  Turpino  dixo  al  empera- 
dor  :  «  Senyor,  sabet  verdaderament  que  Roldan  es  passado 
desta  vida  porque  su  anima  del  et  de  muchos  otros  chris-  985 
tianos  Sant  Migel  archangel  et  el  coro  delos  angeles  en  mi  pre- 
sencia  con  ymnos  et  cantos  las  han  puyadas  al  cielo;  mas  de 
que  muert  sea  muerto  non  lo  puedo  saber.  Et  grant  multitut  de 
spiritus  malignos  segunt  yo  he  visto  en  vision  lieuan  al  fuego 
eternaly  el  anima  de  vno  quel  dizian  Marsil^  con  las  animas  de  990 
otros  muchos  maluados.  »  Et  recontando  aquestas  cosas  Turpino 
al  emperador,  sobreuino  Baldouino,  hermano  de  Roldan,  caual- 
gando  enel  cauallo  de  Roldan,  et  vinie  mal  ferido  ;  et  plegando 
deuan  el  emperador,  recontole  por  orden  la  manera  et  la  exida  delà 
batalla,  et  como  auie  lexado  a  Roldan  en  vn  prado  cerqua  vn  995 
mont  que  estaua  cerqua  el  puerto  al  punto  delà  muert,  et  que  el 
de  su  mandamiento  auie  caualgado  en  su  cauallo  por  que  viniesse 
cuytadament  a  denunciar  al  emperador  la  (in  delà  batalla.  Et  quan- 
do  lo  huyo  el  emperador,  fue  mucho  tribulado  et  cuytadament 
con  todo  el  exercitu  retornose  a  çaga  ;  et  passados  los  puertos  fue  1000 
al  lugar  do  Roldan  yazie  mueno  con  los  bracos  '  sobre  los  pechos 
esiendidos  en  manera  de  cruç,  teniendo  cerqua  si  su  espada  Duran- 
dart  et  su  bozina  de  vori.  Et  quando  lo  vido  el  emperador,  de 
grant  dolor  que  huuo,  lexose  cayer  en  tierra,  pelando  los  cabe- 
Uos  de  su  cabeça  et  pelando  su  barba,  despeçando  se  todo  ;  et  1005 
con  grandes  cridos  et  lagrimas  misérablement  planyendo,  dizie 
taies  paraulas  :  a  O  braço  derecho  de  mi  cuerpo,  honrra  delos 
Gallos,  espada  de  iusticia,  asta  inmobible,  loriga  incorruptible  et 


I.  Read  braços. 


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278  ARAGONESE   TEXTS 


yelmo  de  saluacion,  comparado  a  ludas  Machabeo  en  bondat, 

10 10  semblant  a  Sanson  et  a  Josue^  ygual  a  Dauid  semeilant  en  la  for- 
tuna  de  iusta  muert  a  Saul  et  a  Jonathas,  cauallero  fuert  adoc- 
trinado  en  batallas,  mas  fuert  delos  fuertes  de  linage  real,  des- 
truydor  delos  Moros,  defenssor  delos  christianos,  muro  delos 
clerigos,  guardador  delos  huerfanos  et    delas  viudas,  vianda  et 

1015  sustinimiento  delos  pobres  et  delos  ricos,  relevacion  delas 
eglesias,  lengua  sin  mentira,  iusto  en  iudicio,  auisado  enel  con- 
sello  et  pleno  de  todas  uîrtudes,  porque  te  adux  enestas  hono- 
res ?  como  te  veyo  muerto,  porque  non  muero  con  tu  ?  como 
desamparas  a  mi,  tristo,  viello,  et  desapoderado  ?  viuas  con  las 

1020  angeleset  con  los  martires  et  con  todos  los  sanctos!  porque  sobre 
tu  se  deue  planyer  sin  fin  et  asi  como  ploro  Dauid  sobre  Saul 
et  lonathas  et  Absalon.  »  Et  replicadas  muchas  de  v^adas 
aquestas  et  semblantes  paraulas  mando  el  emperador  atendar  el 
exercitu,  et  fizo  aparellar  el  cuerpo  de   Roldan   con  balsamo, 

1025  mirra,  et  aloe,  et  otros  preciosos  vnguentes  et  espendieron  toda  la 
noche  en  sus  obsequias  con  cirios  et  psalmos  et  ymnos  ;  et  el  dia 
siguient  el  emperador  con  su  exercitu  fue  al  lugar  do  era  estada 
la  batalla  et  trobo  por  todos  Roncesualles  que  yazien  los  cuerpos 
delos  batallantes  et  delos  otros  christianos,  delos  quales  aigu- 

1030  nos  eran  ahun  medio  viuos  enel  çaguer  punto  delà  fin,  de  que 
huuo  grant  dolor.  Et  après  trobo  algunos  christianos  crucifica- 
dos,  otros  forçados,  otros  escorchados,  otros  a  manera  de  canes 
desmioUados,  entre  los  quales  trobaron  a  Oliuero  muerto  sobre 
lierra,  estendido  a  manera  de  cruç  con  IIII**  palos  fincados  en 

1035  tierra,  et  con  quatro  ligaduras,  et  del  cuello  entroa  las  vnglas  de 
los  pies,  et  delas  manos  eschorchado,  et  todo  traucado  '  de  lan- 
ças et  de  sayeias  et  de  espadas  ;  sobre  el  quai  el  emperador  fizo 
grant  planto  et  era  tal  et  tanto  el  planto  en  todo  el  exercitu 
delos   christianos  que  planyan  sobre  lures  proximos  et  amigos 


I.  Cf.  Catalan  «  traucar  »,  Provençal  ««  traucar  »,  to  pierce. 


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ARAGONESE  TEXTS  279 


que  toda  Roncesualles  resonaua  delos  batimientos  et  delas  cla-  1040 
mores.  Apres  el  emperador  partie  de  alli  et  aplegado  todo  su 
exercitu  pregaua  a  tcxlos  que  persiguiessen  al  rey  Beligando  et 
alos  otros  paganos  ;  la  quai  cosa  plazio  a  todos.  Et  indignados 
de  grant  dolor  et  yra  cuytadament  passaron  los  puertos  et  non 
cessaron  en  todo  lur  camino  entroa  que  trobaron  los   Moros  1045 
cerca  el  rio  de  Ebro  non  luent  de  Çaragoça  do  estauan  atendados 
con  lur  rey  Beligando  en  diuersas  maneras  de  iuegos  et  solaçes. 
En  el  quai  dia  por  pracion  del  emperador  fizo  Dios  estar  el  sol 
inmoble  et  crecio  aquel  dia  III  dias,  et  el  exercitu  delos  chris* 
tianos  por  camino  angelical,  por  voluntat  diuina,  tanto  et  tan  1050 
liugerament  et  sin  ninguna  lision  cunplieron  lur  camino  quanto 
en  m  dias  alguno  auria  podido  caualgar.  Pues  el  emperador  con 
los  christianos  corrio  sobre  los  Moros  et  fizo  tan  grant  destruc- 
cion  en  ellos  que  mi  mil  delos  Moros  murieron  ensemble  con 
lur  rey.  Apres   las  quales  cosas   el    emperador   et   los  chris-  1055 
tianos   huuieron   ya  alguna  poca  consolaçion,  et  retornaronse 
al  campo  de  Roncesualles  et  leuados  los  muertos  et  feridos  al 
lugar  do   yazia  el  cuerpo  de    Roldan.   El    emperador   estando 
enmedio  delos  varones   suyos  clamo  a  Guanalon  el  maluado 
traydor  et  començole  a  demandar  si  era  verdat  lo  que  dizian  1060 
del    et  era  fama,    porque   manifiestament   se    dizia   por  todo 
el  exercitu  que  por  la  traycion  de  Guanalon  Roldan   et  los 
batallantes  et  otros  XX    mil    christianos   cran  muertos  enla 
batalla;  la  quai  como  negasse  Guanalon,  Tederico  qui  era  présent 
estado  ala  muert  de  Roldan  reutolo  de  traycion,  ofreciendose  a  1065 
lo  prouar  por  singular  batalla.  La  ora  el  emperador,  a  consello 
de  todos,  dio  por  combatedor  a  Tederico  por  su  part  et  Gualalon 
dio   por  combatedor  a  Pinobello  :  enla  quai  batalla  Tederico 
mato  a  Pinobello  et  asi  réprouo  a  Guanalon  de  traycion.  La  ora 
el  emperador  mando  que  el  traydor  Guanalon  fuesse  ligado  por  los  1070 
piedes  et  por  los  braços  alas  codas  de  IIII**  cauallos,  et  sobre  cada- 
uno  mando  puyar  vn  sariant,  los  quales  brocassen  los  cauallos  a 
diuersas  partes  porque  el  traydor  de  Guanalon  fuesse  todo  espe- 


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280  ARAGONESE   TEXTS 


daçado  ;  et  asi  fue  fecho.  Apres  mando  el  emperador  que  todos 

1075  leuassen  los  cuerpos.delos  muertos  cadauno  los  suyos,  et  segunt 
diuersos  lugares  et  ciminterios  los  soterrassen  segunt  que  a  cada- 
uno plaziesse  :  delos  quales  muchos  fueron  soterrados  en  vn 
ciminterio  qui  es  cerca  de  Arles  en  Procnça  :  al  quai  ciminterio 
dizen  Aliscamps.  Et  algunos  otros  fueron  soterrados  en  Bordeu  : 

1080  con  los  quales  fueron  soterrados  aquellos  qui  murieron  enel  monte 
Garcino.  Et  fizo  leuar  el  emperador  a  Roldan  a  Blaya  et  alli  lo  fizo 
soterrar  con  grant  honor  enla  eglesia  de  sant  Roman  Martir.  Et 
por  memoria  delas  victorias  et  nobles  cauallerias  de  Roldan  fizo 
colgar  al  cabo  sobre  su  tomba  la  espada  suya  Durendart,  et  la 

1085  bozina  suya  de  vori  alos  piedes;  mas  segun  recuentan  algunos 
qui  la  han  vista,  la  espada  Durendart  es  agora  diligentment  guar- 
dada  enel  secretario  delos  reyes  de  Francia,  con  la  espada  de 
Karles  que  auia  nombre  loyosa  :  et  dizen  que  la  bozina  de  vori 
se  demuestra  ahun  agora  enel  monasterio  de  sancta  Maria  de 

1090  Roncesualles  enel  lugar  do  fue  la  batalla.  Era  Roldan  al  tiempo  de 
su  fin  en  edat  de  XXXVIII  anyos,  segunt  parece  enel  epitafio 
o  superescripcion  que  el  emperador  fizo  por  viessos  metrificados 
sobre  su  sepultura,  en  tal  manera  : 

Tu  patriam  repetis,  nos  tristem  sub  orbe  relinquis  ; 

1095  Te  tenet  aula  nitens,  nos  lacrimosa  dies. 

Sex  qui  lustra  gerens  VHP  uiuis  insuper  annos, 

Ereptus  terre  iustus  ad  astra  meas. 
Ad  paradisiacas  epulas  te  ciue  redacto, 

Vnde  gémit  mundus  gaudet  honore  polus. 

iioo  la  exposicion  delos  quales  uersos  es  aquesta  :  «  Tu  te  vas 
ala  patria  et  a  nos  lexas  tristo  enel  mundo  :  a  tu  conuiene 
el  palacio  resplandient  ;  a  nos  el  dia  ploroso.  Tu  as  viuido  enel 
mundo  XXXVIII  anyos  et  agora  ères  leuado  delà  tierra  et  iusto 
puyas  alas  estrellas,  alas  viandas  de  paradiso.  »  En  Burdeo  enel 

1 105  ciminterio  de  Sant  Seuerino  fueron  soterrados  Guanferon  *,  rey 


I.  Gaysfero,  L.  1545. 


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ARAGONESE  TEXTS  28  ï 


de  Bordeu  ;  Ângelero,  duc  de  Equitania  ;  Lambert,  princep  de 
Gelerio  ;  et  Gelino  et  Remon  '  de  Aluopin,  et  Galtier  de  Tre- 
mens*,  et  Guillen  et  Begno  con  V  mil  otros.  Oello,  compte, 
con  muchos  otros,  fiie  soterrado  enla  cîudat  suya  de  Vascas  ; 
et  soterrados  los  sobredichos  solempnement,  et  fechas  a  todas  iiio 
partes  por  las  animas  delos  muertos  solempnes  exequias  et 
comemoraciones  et  solempnidades  de  missas.  Mando  ahun 
el  emperador  que  fuessen  dadas  largas  almosnas  ;  et  el  de 
lo  suyo  proprio  dio  en  almosnas  XII  talentes  de  oro  et  XII 
talentes  de  argent;  et  muchas  uestiduras  et  comer  et  beuer  1115 
alos  pobres.  Et  todos  los  monesterios  et  lugares  do  los  bâta- 
liantes  fiieron  soterrados  et  los  otros  christianos,  dotolos  de 
grandes  possessiones  et  de  muchas  rendas.  Apres  las  quales  cosas 
el  emperador  et  el  arçobispo  Turpino  et  el  exercitu  sen  fueron  en 
Gascuenya  et  après,  passando  por  Tolosa,  fueron  a  Arles  de  Proença  1 1 20 
et  trobaron  alli  el  exercitu  delos  Burgunyenos  qui  depues  que 
auien  partido  de  Roncesvalles  auien  passado  por  Morlans  et  por 
Tolosa,  et  auien  leuado  consi  los  cuerpos  de  Jures  muertos,  porque 
los  soterrassen  en  Aliscamps,  ciminterio  de  Arles,  do  el  arcebispo 
Turpino,  por  mandamiento  del  emperador,  soterro  honorable-  1125 

ment  Alstulfo  ^  compte  de ,  et  a  Salamon  et  a  Sanson,  duques 

de  Burgunya,  et  Arnalt  de  Bellada,  et  Albert  de  Burgunyon  et 
Aguynart  et  Astruino  et  Andon  et  astederico  *,  el  quai  depues  delà 
batalla  sîngular  que  auie  fecha  con  Pinobello  que  se  combatio  por 
part  de  Guanalon  segunt  sobredicho  es,  murio  de  las  feridas  que  1130 
auie  preso  enla  batalla  de  Roncesvalles,  delà  quai  era  escapado 
malament  ferido.  Et  soterraron  ahun  con  los  sobredichos  a  Ber- 
nart  de  Nubles  et  Andon  is  et  a  Berenguer  et  a  Naaman  duch  de 
Bauera  con  X  mil  otros  delos  christianos  qui  eran  y  muertos  enla 


1.  Ramon  in  an  earlier  part  of  the  Ms. 

2.  Termens  earlier  in  Ms. 

3.  A  Astulfo,  compte  lingomense. 

4.  A  Tederico. 


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282  ARAGONESE   TEXTS 


113  5  batalla.  Et  Costancio  prefecto  delos  Ronanos  qui  con  muchos 
Romanos  et  Pulleses  et  otros  Ytalianos  eran  seydos  muertos  en- 
la  batalla  de  Roncesualles,  fue  leuado  con  los  suyos  por  mar,  et 
fueron  tcxios  soterrados  honorablement  en  Pulla  ;  por  las  animas 
delos  quales  el  emperador  fizo  alimosna  alos  pobres  en  Arles  XII 

II 40  onças  de  oro  et  otras  tantas  de  argent. 

III.  JAYME  DE  ARAGON 

(fol.  289  V°)  AQUI  COMIENÇA  EL  XVII  LIBRO  DELAS  GESTAS,  MEMO- 
RABLES FECHOS  DEL  VIRTUOSO  ET  MUYT  EXCELENT  REY  DON  JAYME 
DE  ARAGON,  ET  PRIMERAMENT  DE  SU  COMEMÇAMJENTO  ET  GENERA- 
CION  ET  DELAS  COSAS  dUE  APRES  SE  SIGUIERON. 

1145  Muerto  el  rey  don  Pedro  succidio  enel  r^no  de  Aragon  et  en- 
los  condados  de  Barcelona,  de  Rossellon  et  de  Pallas  et  enla 
baronia  de  Monpesler,  su  fillo  el  rey  don  Jayme,  qui  fue  dicho 
auenturado  por  esto  que  en  todos  sus  afferes  et  conquistas  fiie 
siempre  bien  fortunado,  et  fue  varon  virtuoso  et  de  bella  esta- 

1 150  tura  et  buen  conquiridor  segunt  paresce  auant  por  las  conquistas 
que  fizo  :  et  fue  fillo  de  el  sobredicho  rey  don  Pedro  et  delà 
reyna  donya  Maria,  nieta  del  emperador  de  Constantinoble,  filla 

de  en   Guillen,  senyor  de  Monpesler  :  la  quai por  la 

manera  que  se  sigue.  El  don  Alfonsso  de  Aragon,  comte  de 

1155  Barcellona  et  marques  de  Proença,  auuelo  desti  rey  don  Jayme, 
fizo  tractar  matrimonio  conla  filla  del  emperador  de  Constanti- 
noble, clamado  Manuel,  et  enuio  al  emperador  que  gela  dasse  por 
muller.  Et  seyendo  el  dicho  matrimonio  ya  tractado  et  acordado 
entre  entramas  las  partes,  el  rey  don  Alfonsso  tomo  por  muller 

II 60  la  reyna  donya  Sancha,  filla  del  emperador  de  dstiella.  Et  el 
emperador  de  Constantinoble  no  sabiendo  res  de  aquesti  matri- 
monio enuio  su  filla  al  rey  don  Alfonsso  por  muller  s^[unt 
que  era  tractado  et  ordenado.  Et  vinie  con  ella  vn  vispo  et 
dos   varones,  los  quales  quando  fueron  en  Monpesler  supie- 


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ARAGONESE  TEXTS  283 


ron  como  el  rey  don  Alfonsso  auia  presa  por  muller  la  filla  1165 
del  emperador  de  Castiella,   que  huuieron  grant  desplazer  et 
fueron  puestos  en  grant  turbacion  et  penssamiento  que  farien 
delà    filla    del  emperador    Manuel.    Et    era    en    aquel  tiempo 
senyor  de  Monpesler  et  de  toda  su  baronia  vn  noble  hombre 
clamado  en   Guillen    de  Monpesler,    et   fueron   a  el  el  vispo  11 70 
et  los  nobles  qui  eran  alli  con  la  filla  del  emperador  Manuel, 
notificando  le  la  turbacion  en  que  estauan,  et  como  eran  esta- 
dos  decebidos  por  el  rey  don  Alfonsso  de  Aragon,  et  que  le  pla- 
ziesse  de  darles  consello  en  quai  manera  ellos  se  abtendrien  o  que 
deuiessen  fazer.  Et  el  les  respondio  que  endo  aurie  su  consello  1175 
et  acuerdo.  Et  après  auido  su  consello  con  sus  ricos  hombres  et 
caualleros  et  las  otras  honorables  personas  de  Monpesler,  daron  le 
de  consello  que  pues  Dios  le  auie  fecho  tanta  gracia  que  la  filla 
del  emperador  Manuel  era  venida  en  su  tierra  et  senyoria  por 
tal  Ventura,  que  pues  que  el  non  auie  muller  nin  ella  marido,  1180 
que  la  retuuiesse  por  muller  et  por  res  del  mundo  non  la  dexasse 
tornar  al  emperador.  La  ora  el  fizo  respuesta  al  vispo  et  alos  nobles 
segunt  que  le  fue  dado   de  consello  ;  et  quando  ellos  lo  huye- 
ron,  fueron  mucho  mas  desconsolados  et  en  mayor  penssamiento 
que  non  eran  de  primero,  penssando  que  la  filla  del  emperador  1185 
huuies  a  vn  otro  marido  sino  emperador  o  rey.   Et  suplicaronle 
carament  que  por  Dios  et  por  la  valor  que  enel  era,    que  los 
dexasse  tornar   al  emperador  porque  ellos  auien  prometido,  et 
les  era  comandado  que  si  por  quai  razon  el  matrimonio  del  rey 
don  Alfonsso  non  se  fazie,  que  ellos  tornassen  la  jnfanta  al  empe-  11 90 
rador  por  tierra  o  por  mar.   La  ora  en  Guillen  de  Monpesler 
et  su  consello  les  respondieron  como  de  primero  et  que  non 
se    podie  otra  cosa  fazer.    Vidiendo   la  ora  los  missageros  lur 
voluntat,   retuuieron    su    deliberacion    et    acordaron    entre    si 
que  pues  no  pudien  al  fazer,  et  les  era  cosa  forçada  que  aquel  1195 
matrimonio  que  se  fiziesse,  que  lo  fiziesse  con  tal  condicion, 
que  si  fiUo  o  filla  naciesse  delà  filla  del  emperador,   que  fuesse 
senyor  de  Monpesler;  et  a  su  consello  que  ella  ni  ellos  non 


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284  ARAGONESE   TEXTS 


consintien  por  ninguna  manera  en  aquel  matrimonio  sino  con 

1200  tal  condicion,  et  que  el  lo  prometies  asi  con  sagrament  et 
omenage  et  lo  fîzies  iurar  a  todos  los  de  Monpesler  de  edat  de 
X  anyos  en  suso.  Et  todas  estas  condi[ci]ones  et  palauras 
fueron  puestas  en  escrip[t]o  en  forma  publica.  Et  auido  consello 
el  senyor  de  Monpesler  con  sus  ricos   hombres   et  caualleros 

1205  atorgaron  el  matrimonio  con  las  condiciones  sobredichas.  Et 
engendro  en  aquella  muller  vna  fiUa  que  huuo  nombre  Maria; 
la  quai  caso  depues  conel  rey  don  Pedro  de  Aragon,  fillo  del  rey 
don  Alfonsso,  et  padre  desti  rey  don  Jayme  ;  con  tal  condicion 
que  ella  huuo  en  dot  Monpesler  con  toda  su  baronia  et  pertenen- 

1210  cias.  La  quai  duenya  fue  muyt  noble  duenya  et  honesta  et  de 
sancta  vida.  Et  biuiendo  la  fiUa  del  emperador,  muger  »  del  senyor 
de  Mpnpesler,  madré  de  aquesta  reyna,  el  tomo  otra  muller  que 
era  de  Castiella,  clamada  donya  Agnes  :  enla  quai  engendro 
ini  fillos,    el   mayor   delos  quales    huuo   nombre   Guillen  de 

1215  Monpesler  assi  comoel  padre  :  el  quai  treballo  mucho  por  auer 
la  senyoria  de  Monpesler,  diziendoque,  porque  el  era  hombre,  que 
a  el  le  pertenesçie.  La  question  fue  enla  cort  de  Roma  deuant  el 
papa.  Et  la  reyna  donya  Maria  fue  ala  cort  por  defender  su  razon. 
Et  finalment  fue  dada  sentencia  por  el  papa,  delà  quai  se  dize 

1220  quendi  ha  décrétai  expressa  :  por  la  quai  sentencia  fue  difinido 
et  declarado  que  los  fillos  del  senyor  de  Monpesler  et  de  donya 
Agnes  non  eran  de  leal  matrimonio,  antes  fechos  en  adulterio, 
auiendoelotra  muller  légitima  quando  tomo  aquella;  etiudgaron 
que  Monpesler  con  toda  la  senyoria  fuesse  et  deuiesse  seyer  delà 

1225  reyna  donya  Maria  et  de  sus  herederos. 

DEL    NACIMIENTC)     DEL     REY    DON     JAYME   ET    PORaUE     HUUO  TAL 
NOMBRE. 

El  rey  don  Pedro,  padre  de  don  Jayme,   por  qualque  razon 


I.  Muller  in  ail  other  cases  in  text. 


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ARAGONESE   TEXTS  ^       285 


seyendo  en  discordia  et  corroço  con  la  reyna  non  estaua  ensemble 
nin  la  querie  veyer;  et  contecio  que  seyendo  el  rey  en  Latas  et  1230 
la  reyna  en  Mirauall,  fue  al  rey  vn  rico  hombre  suyo  clamado 
en  Guillen  de  Alcala  ;  et  fizo  tanto  con  el  rey  que  lo  fizo  yr  a 
Mirauall  do  era  la  reyna,  et  aquella  noche  que  fueron  ensemble, 
el  rey  don  Jayme  fue  engendrado.  Et  quando  la  reyna  se  sin- 
tio  prenyada,  entrosende  en  Monpesler  et  nascio  alli  el  rey  don  1235 
Jayme  la  viespera  de  sancta  Maria  Candelaria.  Et  de  continent  que 
fue  nascido  mando  la  reyna  que  lo  leuassen  a  presentar-  deuant 
la  ymagen  de  Sancta  Maria  a  la  eglesia.  Et  contecio  asi  que 
quando  lo  metien  por  la  eglesia  los  capellanes  qui  cantauan  los 
maytines  començaron  acantar  «  TeDeum  laudamus  »,  yasea  non  1240 
supiessen  res  del  jnfant  ni  delo  que  se  fazie.  Et  de  alli  leuaron 
lo  a  Sant  Fermi  :  et  entraron  por  la  capiella  los  qui  lo  leuauan, 
et  los  capellanes  qui  dizien  las  maytinas,  no  sabiendo  res  del 
jnfant  nin  delo  que  se  fazie,  mas  faziendo  su  oficio  començaron 
a  cantar  en  aquella  ora  «  Benedictus  dominus  deus  Israël  »  ;  de-  1245 
Lis  quales  prenosticaciones  quando  fueron  entrados  ala  reyna 
huuo  ella  grant  plazer  et  consolacion.  Et  après  ella  fizo  fazer 
XII  candelas  todas  de  vna  faycion  et  de  vn  peso  et  grandeza,  et 
fizo  meter  en  cascuna  el  nombre  de  vn  apostol  :  et  fizo  las  encen- 
der  todas  ensemble  prometiendo  a  Dios  que  aquella  que  mas  1250 
duraria  que  aquel  nombre  aurie.  Et  duro  mas  por  cremar  que 
las  otras  la  de  Sant  Jayme  bien  très  dedos  al  traues;  et  por 
aquesta  razon  huuo  nombre  Jayme.  Et  ahun  contecio  quando  el 
se  criaua,  que  algunos  parientes  suyos  por  tal  que  ellos  succidies- 
sen  enel  reyno,  yaziendo  el  jnfent  enla  cuna  o  breçol,  fizieron  1255 
lançar  vna  grossa  piedra  por  vna  trapa  sobre  el  jnfant.  Mas  Dios 
no  quiso  que  lo  firiessen  nil  pudiessen  nozer,  et  cayo  la  piedra 
cerca  la  cuna.  Et  après  el  jnfant  fue  dado  a  criar  al  compte  Simon 
de  Montfort,  del  quai  es  fecha  mencion  enla  ystoria  del  dicho 
don  Pedro,  padre  de  aquesti  rey  don  Jayme  :  el  quai  compte,  1260 
por  auer  mayor  amistat  conel  rey,  demandole  el  jnfant,  diziendo 
que  el  lo  criarie  con  grant  diligencia  et  como  se  perteneciese.  Et 


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286  ARAGONESE   TEXTS 


seyendo  el  jnfant  en  poder  del  compte,  nascio  grant  diuision  et 
guerra  entre  el  rcy  don  Pedro  et  el  compte,  porque  el  compte  se 

1265  «forçaua  de  deseredar  la  condessa  de  Tolosa,  et  el  rey  don 
Pedro  la  defendia  porque  era  su  hermana  ;  por  la  quai  razon  et 
guerra  el  rey  don  Pedro   murio  enla  batalla  de  Muriel,  enla  I 

quai  lo  desempararon  et  fuyeron  el  compte  de  Tolosa  et  el  , 

compte  de  Fox  qui  eran  conel.  Et  eran  alli  entre  nobles  et  ricos 

1270  hombres  de  Aragon  don  Migel    de    Buesa   et  don  Blasco  de 

Alagon,    don    Rodrigo   Licario,  don   Ladron,  don  Gomez  de  ! 

Luna,    don    Migel    de   Rada,    don  Guillen    de    Pueyo,    don  | 

Aznar  Pardo  et  don  Pedro  Pardo   su  fiUo,   et   algunos  otros  | 

con  lures  companyas.  Et  fueron  hi  de  Cathalunya  en  Dalmau  de  j 

1275  Trexel,  Uuch  de  Mataplana,  en  Guillen  dortau,  en  Bemat  de 
Castell  bisbal,  los  quales  todos  fuyeron  et  lo  desempararon, 
exceptados  don  Gomez  de  Luna  et  don  Migel  de  Errada  et  don  ' 

Migel  Buesa  et  don  Aznar  Pardo  et  don  Pedro  Pardo  su  fillo  et 
algunos  otros  Aragoneses  qui  fincaron  conel  et  murieron  alli  con 

1280  el  rey  :  delà  quai  batalla  es  fecha  mencion  en  la  ystoria  del 
dicho  rey  don  Pedro.  Empero  ante  que  la  batalla  se  fiziesse,  el 
compte  Simon  se  querie  poner  en  poder  del  rey  et  se  querie 
abenir  con  el,  mas  el  rey  no  lo  quiso  recebir  ni  oyr.  Et  après 
fue  muerto  como  dicho  es.  Apres  la  muert  del  quai  los  naturales 

1285  del  regno  fizieron  grant  guerra  en  Narbones  et  en  todas  aque- 
lias  entradas  (et)  contra  el  compte  Simon,  et  enuiaron  supplicar 
al  papa  Jnnocent  III,  que  el  enuiasse  mandar  et  fizies  costrenyr  por 
via  de  excomunicacion  o  en  otra  manera  qualquier  al  conde  Simon 
que  les  restituyes  el  jnfant  que  era  lur  senyor  natural,  et  noy  fin- 

1290  caua  otro  heredero  enel  regno.  La  ora  el  papa  mando  que  el 
jnfant  fuesse  liurado  a  sus  vassallos  naturales.  Et  [por]  aquella 
razon  enuiaron  vn  cardenal,  qui  se  clamaua  de  Benauent,  al 
compte  de  Monfort.  El  quai  cardenal  recibio  el  jnfant  et  leuolo 
entroa  Narbona  et  alli  rendiolo  a  sus  vassallos,  es  a  saber  grant 

1295  pîirtida  de  ricos  hombres  et  de  caualleros  qui  cran  alli  venidos  de 
Aragon  et  de  Cathalunya;  los  quales  lo  recibieron  con  grant  honor 


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ARAGONESE    TEXTS  287 


et  alegria.  Et  pudîe  auer  el  jnfant  la  ora  VI  anyos  et  quatre  meses. 
Et  todas  estas  cosas  se  fizieron  por  tractos  de  en  Remon  espa- 
nyol,  vispe   de  Sogorbe.  Empero  el  cardenal  fue  conel  jnfant 
entro  Aragon  et  fizo  aplegar  en  Monçon  todos  los  nobles  et  ricos  1300 
hombres  et  barones  delà  tierra,  et  deuant  de  ellos  comando  el 
jnfant  a  criar  al  maestro  del  temple  qui  auie  nombre  fray  Guillen 
de  Montredon  et  era  natural  de  Osona.  El  porque  el  jnfant  era 
sin  regimicnto  et  discrecion  por  la  poca  edat  que  auie  mouiosse 
grant   discordia  entre  los   ricos    hombres   et  las  ciudades  del  1305 
regno.  Empero  el  cardenal  puso  despues  paz  et  concordia  entre 
ellos  et  fizo  que  los  barones  et  vniuersidades  iurassen  de  guardar 
fialdat  al  jnfant  asi  como  a  su  senyor  natural  :  et  constituyo  dos 
procuradores  en  la  tierra  qui  la  rigiessen  entro  que  el  jnfant 
fuesse  de  hedat  de  régir.  Empero  a  esto  los  ricos  hombres  et  las  13 10 
vniuersidades  non  consintieron.  Et  asi  se  contiene  en  vna  ysto- 
ria  ;  mas  en  otra  ystoria  se  contiene  vn  otro  consello,  enel  quai 
deliberaron  que  fiziessen  fazer  al  jnfant  vn  sielio  nueuo,  et  que 
en  nombre  suyo  fuessen  plegadas  las  cortes  en  Lerida  :  alas  qua- 
les  viniessen  el  arçebispo,  vispos^   abades,   et  los  nobles,  ricos  13 15 
hombres,  barones  aragoneses  et  cathalanes,  et  X  hombres  de 
cada  vna  ciudat  con  auctoridat  delos  otros.   Et  assi  fue  fecho 
porque  todos  fueron  alas  cortes  al  dia  asignado,  exceptados  don 
Ferrando  et  el  compte  don  Sancho,  cada  uno  delos  quales  cuy- 
dîCua  seyer  rey.  Et  alli  iuraron  todos  de  guardar  la  persona  del  1320 
jnfant  et  la  tierra  :  et  fecho  sagrament,  partieron  se  las  cortes. 


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CANCION   REAL 
A    VNA     MUDANZA 


Celte  pièce  a  été  publiée  pour  la  première  fois  en  1654  par  Josef  Alfay,  aux 
pp.  40-45  des  Poesias  varias  de  grandes  ingenios  espanoïes  (Zaragoça),  mais  déjà 
en  1648  Gracian  en  avait  imprimé  la  première  strophe  dans  VAgvdeiay  arte  de 
ingenio  (Huesca  ;  p.  59).  Elle  se  trouve  aussi  au  tome  III  (pp.  222-227)  du 
Parnaso  espanol  de  Sedano(i773)  et  au  tome  VI  (pp.  11 5-120)  du  Cajon  de 
sastre  literato  de  Francisco  Mariano  Nipho  (1782)  :  ce  dernier  reproduit  à  peu 
près  littéralement  le  texte  d' Alfay,  et  les  quelques  variantes  relevées  semblent 
n'être  que  des  corrections  arbitraires.  Il  serait  sans  intérêt  d'énumérer  les  an- 
thologies du  XIX*  siècle  qui  ont  réimprimé  notre  poésie  en  utilisant  simplement 
Tune  des  éditions  citées  plus  haut. 

La  Caneton  real  a  vna  mudan^a  est  attribuée  à  Mira  de  Mescua  par  Gracian, 
à  Bartolomé  Leonardo  de  Argensola  par  Sedano,  à  Diego  Morlanes  par  Nipho; 
cette  dernière  attribution  n*est  due  qu'à  une  bévue  :  Nipho  copie  Alfay,  et 
dans  Alfay  la  Cancion  est  imprimée  sans  nom  d'auteur,  à  la  suite  d'une  poésie 
de  Diego  Morlanes.  Le  cancionero  manuscrit  de  D.  Manuel  de  Fana  y  Sousa 
l'attribue  au  comte  de  Portalegre  ;  enfin  d'après  M.  Juan  Pérez  de  Guzmin 
(Revista  contempordnea,  28  de  Febrero  de  1890)  elle  aurait  été  attribuée  «  por 
algunos  también  à  D.  Luis  de  Gôngora  »,  mais  aucune  référence  ne  nous  est 
donnée.  Il  y  aurait  quelque  imprudence  à  prendre  parti,  en  l'état  actuel  de  la 
question. 

R.  Foulché-Delbosc. 


A.  Madrid,  Biblioteca  Nacional,  Ms.  M.  269,  p.  195. 

B,  Madrid,  Biblioteca  Nacional,  Ms.  3992. 

C.  Sedano,  Partiaso  espanol^  t.  III,  pp.  222-227.  Texte  copié  sur  un  ms.  qui 
appartenait  à  D.  Miguel  Maria  de  Nava. 

D,  Gracian,    Agvde^a  y  arte  de  ingenio,  Huesca   1648,  p.  59.  La  première 
strophe  seulement. 

E.  Alfay,  Poesias  varias  de  grandes  ingenios  espanoïes,  pp.  40-45. 

F,  Nipho,  Cajon  de  sastre  literato,  t.  VI,  pp.  11 5-120. 


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CANCION    REAL   A   VNA    MUDANZA  289 

I 

Vfano,  alegre,  altiuo,  enamorado, 
cortando  '  el  ayre  el  suelto  ^  gilguerillo  ^ 
sentose  *  en  el  5  pimpoUo  ^  de  vna  aya  ; 
y  con  el  '  pico  de  marfil  neuado, 
5     entre  el  pechuelo  verde  ^  y  amarillo, 
las  plumas  ^  concerto  paxiça  y  baya  ^°  ; 

y  çeloso  se  ensaya 
adiscantar  "  en  alto  '*  contrapunto 

sus  çelos  y  amor  junto  ; 
10  y  al  ramillo  y  al  prado  y  a  las  flores  '5, 
libre  y  goçoso  '*,  cuenta  sus  amores. 

Mas  ay  !  que  en  este  estado, 
el  caçador  cruel  *>,  de  astucia  armado, 

escondido  le  açecha, 
1 5  y  al  tierno  coraçon  aguda  flécha 

tira  con  mano  esquiba^ 
y  embuelto  en  sangre  biua  "^  le  ''  derriba. 

O  vida  malograda  '*, 
ymagen  ''  de  mi  suerte  desdichada  ! 

II 

20  De  la  custodia  del  amor  materno  *** 
el  corderillo  jugueton  se  alexa, 


I.  C  rompiendo  —  2.  C.  pardo  —  }.  B,  sirgerillo  —  4.  C.  se  sentô  ;  F. 
sentôle  —  5.  B.  en  un  —  6.  CD,  en  los  pimpoUos  —  7.  C.  su  —  8.  C.  de  su 
pechuelo  blanco  —  9.  A.  sus  plumas;  C.  la  pluma.  —  10.  DEF,  gaya  —  11 . 
D,  descantar  —  12.  EF,  dulze  —  13.  A,  y  si  ramito  su  apoyo  y  otras  flores  ; 

B.  al  ramillo  su  apodo  y  otras  flores  ;  DEF.  y  al  ramillo  su  apoyo  y  otras  flores 
—  14.  B.  dichoso  ;  C.  ufano  —  15.  D.  el  cruel  caçador.  — 16. 5. en  sangre  roxa  ; 

C.  en  sangre  en  tierra  ;  DEF.  entre  su  sangre  —  17.  C.  lo  —  18.  B.  Tonu 
auezilla,  vida  mal  lograda  ;  C.  Ay,  vida  malograda  ;  D.  simple  avecilla  errada  ; 
EF.  Triste  auecilla,  vida  malograda  —  19.  C.  retrato.  —  20.  B,  paterno. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  19 


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^O  CANCION    REAL   A    VNA   MUDANZA 

enamorado  de  la  yerba  y  flores, 
y  por  la  libertad  y  '*  pasto  riemo 
el  *'  candido  licor  oluida  y  dexa, 
25  por  quien  hizo  a  su  madré  mil  amores  : 

sin  conoçer  temores, 
de  la  florida  primauera  bella  *' 

el  vario  manto  huella 

con  brincos  **  liçençiosos, 
30  y  paçe  tallos  tiemos  y  sabrosos. 

Mas  ay  !  que  en  vn  otero 
dio  en  la  boca  del  *5  lobo  carnizero, 

que  en  partes  différentes 
le  *^  diuidio  con  sus  voraçes  dientes  : 
35  y  a  conuertîrse  *7  vino 

en  purpureo  *'  el  dorado  *'  vellocino. 

O  inocencia  offendida, 
breue  bien,  caro  pasto,  corta  ^^  vida 


III 


Rica  con  sus  penachos  ''  y  copetes, 
40  vfana  y  loca  '*,  con  altiuo  ^^  buelo 
se  remonta  la  garça  a  '*  las  estrellas  ; 
y  alinando  '^  susblancos  '^  martinetes, 
procura  ^7  parecer  alla  en  el  '^  cielo 
la  reyna  sola  de  las  aues  bellas  ; 
45  y  por  ser  ella  de  ellas  ^^ 


ti.  BC.  del  —  22.  B.  al  —  23.  F.  y  bella  —  24.  C.  con  retozos  y  brincos 
25.  C.  de  un.  —  26.  B.  se  ;  C.  lo  —  27.  A.  y  convertido  —  2%.BEF.  en 
pura  —  29.  AEF.  nebado  —  30.  EF.  y  corta.  —  31.  £.  penascos—  32. 
hufana,  loca  —  33.  C.  ligero  —  34.  E,  (a)  —  35.  C.  y  puliendo  —  36.  C. 
[ros  —  37.  EF.  procurô  —  38.  C.  procura  ser  alla  cerca  del  —  39.  B,  eUa 
las  ;  EF.  vna  délias. 


I 


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CANCION  REAL  A  VNA  MUDAKZA  29 1 

la  que  mas  altanera  se  remonta, 

ya  se  encubre  ***  y  trasmonta  *' 
a  los  ojos  del  linçe  mas  attentos, 
y  se  contempla  reyna  de  los  vientos. 
50  Mas  ay  !  que  en  la  ^'  alta  nube 

el  aguila  la  *^  ve  ♦*  y  al  cielo  sube, 

donde  con  pico  y  garra 
el  pecho  çandidissimo  desgarra 

del  bello  ayron,  que  quiso 
55  bolar  tan  alto  con  tan  poco  ♦J  auiso. 

Ay  *^  paxaro  altanero, 
de  mi  suerte  reirato  *?  verdadero  ! 

Al  son  de  las  beligeras  *•  trompetas 
y  al  rimbombar  *9  del  Sonoroso  parche, 
60  forma  ^®  esquadron  el  gênerai  $'  gallardo; 
con  relinchos,  buffidos  y  corbetas  5>, 
pide  "  el  caballo  que  la  gente  marche, 
trocando  ^*  en  passo  presuroso  el  tardo  ^K 

Tocô  5*  el  clarin  bastardo 
65  la  esperada  senal  de  arremetida, 

y  en  batalla  rompida  ^7^ 
teniendo  cierta  del  $•  vencer  la  gloria, 
oyo  5^  su  gente  que  gritô  ^®  Victoria. 

Mas  ay  !  que  el  desconcierto 

40.  AEF,  despareçe  ;  B,  ya  se  offerece  —  41.  A.  tramonta  ;EF.  transmonta 
—  42.  F.  (la)  —  43.  C.  se  —  44.  ABC.  vio  —  45.  AB,  loco  ;  C.  corto  —  46. 
B,0  —  47.  C.  retrato  de  mi  suerte  —  48.  BC,  belisonas;  EF,  horrisonas  — 
49.  C.  retumbar.  —  50.  BCEF,  formé  —  51.  C.  capitan  —  52.  5.  con  relin- 
chos, con  saltos,  con  corbetas  —  53-5.  mostrô;  C.  pidio  —  54.  AE.  y  trueca  ; 
BF,  y  trueque  —  55.  C.  el  paso  de  veloz  en  tardo  —  56.  C.  Sonô  —  $7.  AEF, 
renida  —  58.  BC,  de  —  59.  B.  oye  ;  EF,  oyô  a  —  60.  C.  oyô  â  su  gente 
que  cantô. 


{ 


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292  CANCION    REAL   A    VNA   MUDANZA 

I  70  del  capitan  bisono  y  poco  experto, 


I 


por  no  guardar  ^'  el  orden 
causô  en  su  **  gente  gênerai  desorden  ; 

y  la  ocasion  perdida, 
el  vencedor  perdio  ^^  Victoria  y  vida. 
75  Ay  Fortuna  contraria  **, 

en  mis  prosperos  fines  siempre  varia  ! 


Al  cristalino  y  ^^  mudo  lisongero 
la  altiua  dama  ^^  en  su  beldad  se  goça, 
contemplandose  Venus  en  la  tierra  ; 
80  el  mas  soberuio  ^7  coraçon  de  acero 
con  su  vista  enternece  y  alboroça  **, 
y  ^9  es  de  las  libertades  7°  dulce  guerra  : 

el  desamor  destierra 
de  donde  pone  sus  diuinos  ojos  '', 
85  que  dellos  7*  son  despojos 

los  castos  7î  de  Diana, 
y  74  en  su  belleza  7 s  se  contempla  vfana. 

Mas  ay  !  que  vn  accidente 
apenas  puso  el  pulso  intercadente^ 
90  quando  cubrio  de  manchas, 

cardenas  ronchas  7^  y  viruelas  anchas, 

el  bello  rostro  hermoso, 
trocandole  77  en  horrible  y  espantoso  7^. 
Ay  79  beldad  malograda, 
95  muerta  luz,  turbio  *°  sol  y  flor  pisada  ! 

61.  C.  obscrvar  —  62.  AEF.  la  —  63.  B.  perdio  el  vencedor  — 64.  C. 
voltariâ.  —  6$.  A,  (y) —  66,  B.  (la)  altiva  clama  (sic)  ;  C.  la  bella  dama  - 
67.  B.  el  mas  robuste  ;  C.  y  al  mas  rebelde  ;  EF,  el  mas  esquiuo  —  68.  5.  alte- 
rosa(5iV:)  —  69.  B,  (y)  —  70.  A.  los  libertados  —  71.  EF.  de  quien  pone 
sus  ojos  —  72.  C.  y  de  ellos  —  73.  C.  los  purisimos  castos  —  74.  B.  que  — 
75.  AB.  soberuia  —  76.  B.  roxas  —  77.  C.  y  lo  trocô  —  78.  C.  asqueroso  — 
79.  5.  O  —  80.  F.  rubio. 


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CANXION   REAL   A   VNA   MUDANZA  293 

VI 

Sobre  fragiles  lenos  ^i^  y  «2  con  alas 
de  lienço  debil,  que  del  ^'  mar  son  carros, 
el  mercader  surcô  las  ^+  claras  olas  ; 
llegô  a  la  India,  y  rico  ^5  de  bengalas, 
100  aromas,  perlas  *^,  nacares  biçarros, 
dio  buelta  a  ^7  las  riberas  espanolas  : 

trémolo  banderolas, 
flamulos  ^'j  estandartes,  gallardetes  ; 

dio  premio  a  los  grumetes 
103  por  hauer  descubierto 

de  la  querida  patria  ^^  el  dulce  puerto. 

Mas  ay  !  que  estaua  ignoto 
a  la  experiencia  y  ciencia  del  piloto 

en  la  barra  ^^  vn  penasco, 
iio  donde  chocando  '»  de  la  naue  el  casco  ^*, 
dio  a  fondo  ^5,  hechos  '*  mil  pieças, 
mercader,  esperanças  y  riqueças. 

Pobre  ^5  baxel,  figura 
del  que  anego  mi  prospéra  ventura  ^^ 

VII 

1 1 5  Mi  pensamiento,  con  ligero  ^7  buelo, 
vfano,  alegre,  altiuo,  enamorado  ^^, 
sin  conocer  temores  '^  la  memoria, 

8i.  A.  senos  —  82.  C.  que  —  83.  C.  (que)  de  la  ;  EF.  que  en  la  —  84.  AC. 
surcô  sus  ;  B.  sulcô  las  —  85.  5.  passo  a  la  India  rica  —  86.  C.  perlas,  aromas 
—  87.  C.  boluio  a  ver  —  88.  BEF,  flamulas  —  89.  AEF.  de  la  dichosa  patria  ; 

B.  de  la  dichosa  playa  —  90.  A,  en  la  mar  ;  BEF,  en  el  mar  —  91.  5.  topando; 

C.  tocando  —  ^2.  A.  caxco  —  93.  B,  dio  fondo  —  94.  BCE,  hecho  —  95. 
EF.  Triste  —  96.  B.  De  aquesta  naue  no  ay  figura  alguna  ||  como  la  que  anego 
mi  prospéra  fortuna.  —  97.  ABEF.  altiuo  —  98.  AB.  enamorado,  altibo  — 
99.  EF.  temor  en. 


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294  CANCION    REAL    A    VNA    MUDANZA 

se  remontô,  senora,  hasta  tu  cîelo  ; 
y  contrastando  tu  desden  helado  ^ 
120  vencio  mi  fe,  gritô  el  amor  *  Victoria, 
y  en  la  ^  sublime  gloria 
de  tu  beldad  se  retrataua  el  aima  <  ; 
el  5  mar  de  amor  en  calma  ^ 
mi  nauecilla  con  su  ^  viento  en  popa 
125  lleuaua  nauegando  a  toda  ropa  *. 
Mas  ay  !  que  mi  contento 
fue  el  paxarillo  y  corderillo'  exento, 

fue  la  garça  altanera, 
fue  el  capitan  que  la  Victoria  espéra, 
130  fue  la  Venus  del  mundo, 

fue  la  naue  del  pielago  ^°  profundo  ; 

que  "  por  diuersos  modos 
todas  las  muertes  '^  padeci  '^  de  todos. 


Cancion,  ve  a  la  coluna 
135     que  sustenté  mi  prospéra  fortuna, 

y  veràs  que  si  entonçes 
te  parecio  de  marmoles  y  bronçes, 

oy  es  muger,  y  en  suma 
breue'*  bien,  façil  viento,  leue  espuma  '5. 

I.  AB,  esquibo  ;  C.  ayrado  —  2.  C.  triunfb  mi  amor,  cant6  mi  fe  —  ^,EF, 
y  en  tan —  4.  C.  de  esa  beldad  se  contemplé  mi  aima —  5.  EF.  y  el  — 6.  C.  y 
el  mar  de  amorsin  calma  —  7.  A.  a  la  naue  le  daba  el  ;  B.  y  la  naue  dexô  ;  EF. 
la  naue  a  mi  deseo— 8.  A,  Uebando  segurissima  derrota  ;  C.  llevaba  navcgando 
à  toda  tropa  ;  EF,  andaua  nauegando  a  toda  tropa  —  9.  B.  fue  paxarillo,  elcor- 
derillo  —  10.  B.  pelago  —  11.  C.  pues  —  12.  C.  todos  los  maies  —  13.  5. 
en  mi  la  muerte  padecio.  —  14.  C.  tube  —  15.  fF.  breue  bien,  leue  viento, 
y  facil  pluma. 


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Sibliotheca  hist>anica 

I.  —  Comedia  de  Calisto  z  Melibea  (Unico  texto  auténtico  de  la  Celestind). 
Reimpresîôn  publicada  por  R.  Foulché-Delbosc lo  pesetas. 

II.  —  Vida  del  soldado  espanol  Miguel  de  Castro  (i  593-161 1),  escrita  por 
él  mismo  y  publicada  por  A.  Paz  y  Mélia 15  pesetas. 

III.  —  La  vida  de  Lazarillo  de  Tormes,  y  de  sus  fortunas  y  aduersidades. 
Restituciôn  de  la  ediciôn  principe  por  R.  Foulché-Delbosc 5  pesetas. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (n«*  i  à  2$) 25  ]>esetas. 

IV.  —  Diego  de  Negueruela.  Farsa  Uamada  Ardamisa.  Réimpression  publiée 
par  Léo  Rouanet 4  pesetas. 

V.  VI,  VII,  VIII.  —  Coîecciôn  de  Autos,  Farsas,  y  Coloquios  del  siglo  XVI, 
publiée  par  Léo  Rouanet.  Les  quatre  volumes 60  pesetas. 

IX.  —  Obres  poétiques  de  Jordi  de  Sant  Jordi  (segles  xive-xve),  recullides  i 
publicades  per  J.  Mdss<5  Torrents 4  pesetas. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (rï'°*  i  à  12) épuisé 

X.  —  Pedro  Manuel  de  Urrea.  Penitencia  de  amor  (Burgos,  1514).  Reim- 
presiôn  publicada  por  R.  Foulché-Delbosc 5  peseus. 

XL  —  Jorge  Manrrîque.  Copias  por  la  muerte  de  su  padre.  Primera  ediciôn 
crftica.  Pubh'cala  R.  Foulché-Delbosc 5  pesetas. 

Tirage  sur  granJ  papier  du  Japon  (n<»  i  à  2;) 20  pesetas. 

XII.  —  Comedia  de  Calisto  z  Melibea  (Burgos,  1499).  Reimpresiôn  publicada 
por  R.  Foulché-Delbosc 12  pesetas  50  cent. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (n*«  i  i  25) $0  pesetas. 

XIII.  —  Péril varez  de  Ayllôn  y  Luis  Hurtado  de  Toledo.  Comedia  Tibalda, 
ahora  por  primera  vez  publicada  segiin  la  forma  original  por  Adolfo  Bonilla  y 
San  Martin 5  pesetas. 

XIV.  —  Libro  de  los  enganos  z  los  asayamientos  de  las  mugeres.  Publicalo 
Adolfo  Bonilla  y  San  Martin 5  pesetas. 

XV.  —  Diego  de  San  Pedro.  Carcel  de  amor  (Sevilla,  1492). . .     5  pesetas. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (u"   i  À  12) 2$  pesetas. 

XVI.  XVII.  —  Obras  poéticas  de  D .  Luis  de  Gongora,  publicadas  por 
R.  Foulché-Delbosc Sous  presse. 

XVIII.  —  Spill  o  Libre  de  les  Dones  per  Mestre  Jacme  Roig.  Ediciôn  critica 
con  las  variantes  de  todas  las  publicadas  y  las  del  Ms.  de  la  Vaticana,  prôlogo 
«studios  y  comentarios  por  Roque  Chabds 20  pesetas. 

Les  volumes  de  la  Bibliotheca  hispanica  sont  en  vente  à  Barcelone  (Libreria 
de  «  L'Avenç  »,  Ronda  de  FUniversitat,  20),  et  à  Madrid  (Libreria  de 
la  V<^.  é  Hijos  de  Murillo,  Alcali,  7). 


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CONDITIONS  ET. MODE  DE   PUBLICATION 


La  Revue  Hispanique,  fondée  en  1894,  P^ir^^ît  tous  les  trois 
mois  ;  elle  forme  chaque  année  deux  volumes  de  six  cents 
pages  chacun. 

Le  prix  de  l'abonnement  à  Tannée  courante  est  de  vingt 
FfiANCS  pour  tous  les  pays  faisant  partie  de  l'Union  postale. 
Aucun  numéro  n'est  vendu  séparément. 

Le  prix  de  chacune  des  années  antérieures  est  de  vingt  francs. 


Lii  Revue  Hispanique  annonce  ou  analyse  les  livres,  brochures 
ou  périodiques  dont  un  exemplaire  est  adressé  directement  à 
M.  R.  Foulché-Delbosc,  boulevard  Malesherbes,  156,  à  Paris. 


Tout  ce  qui  concerne  la  rédaction  et  les  échanges  de  la  Revue 
Hispanique  doit  être  adressé  à  M*  R.  Foulché-Delbosc, boulevard 
Malesherbes,  156,  «^  Paris. 

Tout  ce  qui   concerne  les  abonnements  doit    être  adressé  : 

pour  l'Amérique,  à  M.  le  Secrétaire  de  The  Hispanic  Society 
of  America,  Audubon  Park,  West  156  **'  Street,  New  York  City; 

pour  TEurope,  à  la  librairie  C.  Klincksieck,  11,  rue  de  Lille, 
à  Paris. 


Sibliotheca  hist)anica 

Voir  à  la  page  3  de  la  couverture 


MAÇON',    PPOTAT       FRKHF.S.     IMPRIMIUHS 


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REVUE 
HISPANIQUE 

Recueil  consacré  à  Vétude  des  langues^  des  Ultératures  et  de  rhistoire 
des  pays  castillans,  catalans  et  portugais 

DIRIGÉ      PAR 

R-    Foulché-Delbosc 

Tome  XVL  —  Nu^néro  fo. 


NEW  YORK 

THE  HISPANIC  SOCIETY  OF  AMERICA 

AuDUBON  Park,  West  15e  th  Street 

PARIS 

LIBRAIRIE  C.  KLINCKSIECK,  11,  Rue  de  Lille 

1907 


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SOMMAIRE 


Aaron  Wittstein.  —  An  unedited  Spanish  cancionero 295 

Hugo  Albert  R EN NERT.  —  Spanish  actors  and  adresses   between  1560 

and  1680 3  J4 

L.  Barrau-Dihigo.  —  Notes  et  documents  sur  l'histoire  du  royaume 

de  Léon.  II.  Sur  deux  cartulaires  léonais 5  39 

Vicentc  Lampérez  y  Romea.  —  Sobre  algunas  posibles  influencias  de 

la  arquitectura  cristiano-espanola  de  la  edad  média  en  la  francesa $65 


comptes  rendus 

S.  Sanpere  y  Miquel.  Los   cuatrocentistas  catalanes.    Barcelona,    1906 

[G.  Desdevises  du  Dezert] '; ^^76 

F.  Vézinet.  Les  maîtres  du  roman  espagnol  contemporain.  Paris,  1907  ^  ^• 

[H.  Peseux-Richard] 586 

José  Nakens.  Cuadros  de  miseria.  Madrid,  1907  [H.  Peseux-Richard J.  587 


Bibliotheca  hist>anica 

Voir  à  la  page  3  de  la  couverture. 


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AN   UNEDITED 
SPANISH  CANCIONERO 


One  of  the  most  important  and  interesting  of  the  Spanish 
Cancionero  Mss.  of  the  15*^  and  16*  centuries  is  that  now  exist- 
ing  in  the  Biblioteca  paràcular  de  S.  M.  el  Rey  in  Madrid. 

This  ms.  is  as  yet  unedited,  and  an  édition  of  it  would  be 
very  désirable,  if  for  no  other  reason,  for  the  fact  that  it  contains 
several  poems  which  are  exclusive  from  ail  the  other  known  Can- 
cioneros.  Nor  has  even  the  contents  ever  been  made  known, 
although  partial  descriptions  and  indices,  which  hâve  appeared, 
hâve  thrown  some  light  upon  it.  It  is  therefore  to  be  hoped  that 
the  présent  complète  description  of  this  unique  ms.  will  be 
welcome  to  the  students  of  the  old  Spanish  court  lyric. 

The  foUowing  is  a  list  of  the  more  important  works  which 
deal  with  this  Cancionero  :   — 

I.  El  Cancionero  de  Juan  Âlfonso  de  Baena  ahona  por  pri- 
mera vez  dado  i  luz,  con  notas  y  comentarios.  Madrid, 
i8> .,  p.  Lxxxvii  (Cane,  no  2)  '  ;  —  Geschichte  derschônen  Lite- 
ratur  in  Spanien  *.  Von  Georg  Ticknor.  Deutsch  mit  Zusàtzen 
herausgegeben  von  Nikolaus  Heinrich  Julius.  Neue  Ausgabe. 
Leipzig,  F.  A.  Brockhaus,  1867,  vol.  II  p.  525  ;  —  Obrasde  D. 

InigoLopez  de  Mendoza,  Marqués  de  Santillana,  compiladas 

por  D.  José  Amador  de  los  Rios.  Madrid  1852,  p.  clxv;  —  and 
Per  la  biblipgrafîa  dei  Cancioneros  spagnuoli.  Appunti  di  Adolfo 
Mussafia  (ms.  X*  or  X**).  Printed  in  Denkschriften  der  Kaiser. 


1.  Cf.  also  p.  XL  note. 

2.  Tlcktior-Gayangos,  vol.  I,  p.  570. 

MEFUS  HISPANIQUE,  XVI, 


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296  AARON   WITTSTEIN 


Akademie  der  Wissenschaften  in  Wien.  Philos.-Hist.  Classe,  Bd. 
XLVn.  The  Gallisized  forais  of  some  of  the  poems  contained 
in  this  ms.  will  also  be  found  in  Cancioneîro  Gallego-Castelhano 
by  Henry  R.  Lang.  New  York  1902. 

The  présent  signature  of  the  ms.  is  2-F-5  (formeriy  VII- 
D-4)  \  As  much  contention  and  confusion  has  arisen  from  this 
signature,  a  word  of  explanation,  so  as  to  dissipate  ail  doubt  and 
settle  the  matter  once  for  ail,  would  not  be  out  of  place  hère.  In 
the  royal  library  of  the  Palace  at  Madrid  they  employ  the  pecu- 
liar  System  of  indexing  simply  the room,  section  and  shelfwhere 
a  certain  volume  is  to  be  found,  so  that  2-F-3  means  Room  2, 
section  F,  shelf  5,  and  ail  the  volumes  which  happen  tobeupon 
that  shelf  bear  the  same  signature  without  distinguishing  one 
from  the  other.  In  order  to  designate  more  specifically  it  is 
necessary  to  state  the  title  of  a  particular  volume,  if  it  happens 
to  hâve  such,  or  else  to  indicate  the  nature  of  its  contents.  To 
add  to  the  difficulty  there  exists  no  System  or  list  of  correspon- 
dences  between  the  old  and  the  modem  signatures.  The  shelf 
now  indicated  as  2-F-3  contains  at  the  présent  time  44  mss.  in 
ail,  five  of  which  are  Cancioneros,  the  rest  being  quite  varied 
and  irrelevant  matter. 

The  présent  ms.  may  be  easily  distinguished  by  the  foUow- 
ing  title  which  it  bears  on  the  "  lomo  "  :  —  Cancionero  Anti- 
guo.  The  other  four  Cancioneros  bearing  the  signature  2-F-5 
are  the  foUowing  :  — 


I.  I  take  pleasure  in  expressing  my  gratitude  and  indebtedness  to  the 
Conde  de  las  Navas,  the  worthy  librarian  of  the  Palace  library,  whose  kind 
offices  hâve  enabled  me  to  be  in  a  position  to  state  thèse  facts.  I  vas  not  only 
permitted  to  examine,  besides  some  others,  nearly  ail  the  mss.  of  2-F-$,  but 
also  to  enter  myself  in  Room  2  and  examine  the  shelf  in  question,  so  that 
I  speak  with  assurance  from  personal  investigation.  I  must  also  acknowlcdgc 
a  lasting  debtto  my  friend.  Prof.  Ramôn  MenéndezPidal,  whose  zeal  and  ready 
assistance  in  my  behalf  did  much  to  bring  about  the  great  favor  which  was 
accorded  to  me. 


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AN   UNEDITED   SPANISH    CANCIONERO  297 

2.  Cancionero  (VII- A-3)  K  Desîgnated  by  Mussafia  as  X» 
or  X*  and  published  in  part  in  Colecciôn  de  poesîas  de  un  Can- 
cionero inédito  del  siglo  xv  existente  en  la  biblioteca  de  S.  M. 
D.  Alfonso  XII.  Con...  notas  y  apéndice  por  A.  Ferez  G6mez 
Nieva.  Madrid,  1884.  Cf.  aiso  Cane,  de  Baena,  p.  lxxxvi  (cane, 
no.  i); 

3.  Santillana.  Sus  Obras  (VII-Y-4)  ^  Thîs  ms.  which  con- 
sists  of  181  folios  utiles  is,  as  far  as  I  hâve  been  able  to  ascer- 
tain,  unknown. 

4.  Mendoza.  Copias  (Vni-A-3)  '.  Index  in  Cane,  de  Baena, 
p.  Lxxxvii  (Fray  Inigo  Lopez  de  Mendoza). 

5.  Pœsias  Varias  (no  other  sign.).  Cited  by  D.  Emilio  Co- 
tarelo  y  Mori  in  bis  Cancionero  de  Anton  de  Montoro.  Madrid, 
1900  (ms.  2-F-3  V.  P.). 

In  order  to  complète  the  list  of  ail  the  Cancioneros  existing 
in  the  royal  library  of  Madrid  I  will  add  the  two  following  well 
known  ones  :  — 

6.  Santillana.  Sus  Obras  ♦.  Signature,  2-G-4.  (formerly  Vïï- 
Y-4).  Index  in  Obras  del  M.  de  S.  p.  eux. 

7.  Manrique.  Sus  Obras.  Signature  2-J-3  (formerly  Vn-Y-2). 
Published  in  Cancionero  de  Gômez  Manrique,  publicale  con 
algunas  notas  D.  Antonio  Paz  y  Melia.  2  vols.  Madrid,  1885-86 
(Colecciôn  de  Escri tores  Castellanos,  Bd.  36  and  39). 


1.  The  nos.  in  brackets  are  the  old  signatures.  The  titles  given  are  those 
which  the  mss.  bear  on  the  "  lomo  ". 

2.  This  in  an  entirely  distinct  ms.  from  the  VII-Y-4  which  is  known.  Cf. 
below  no.  6. 

3.  The  old  signature  as  it  stands  on  the  slip  on  the  inside  of  the  front  cover 
is  VII- A-3  and  not  VIII-A-3  •  P^^  ^^^  ^^^  of  avoiding  confusion  I  hâve  given 
the  latter  which  is  used  wherever  this  ms.  is  cited  and  by  which  it  is  generally 
known. 

4.  Thîs  ms.  is  not  to  bc  confused  with  no.  3  above  as  they  both  bear  the 
same  old  signature.  The  signature  which  Riosgives  in  Obras»  11 14,  no  longer 
exists. 


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1 


298  AARON   WITTSTTEIN 


The  first  two  of  the  above  mss.  are  designated  in  Mussafia's 
article  by  the  symbols  X*  and  X'  and  from  hère  on  in  this  des- 
cription ms.  no.  I  wiir  be  referred  to  as  X*.  As  the  other  five 
mss.  are  not  included  in  Mussafia's  list  and  as  it  is  my  inten- 
tion in  a  subséquent  work  to  publish  complète  descriptions  of 
the  remaining  Cancioneros  of  the  Palace  library,  which  are  not 
already  known  whoUy  or  in  part,  I  would  suggest  for  the  sake 
of  convenience  and  as  a  supplément  to  Mussafia  the  following 
symbols  for  the  above  seven  mss.  *  : 

no.  3  =  X*  ;  no.  4  =  X4  ;  no.  5  =  X^  ; 
no.  6  =  X'  ;  no.  7  =  X^. 

Ms.  X^  is  bound  in  a  modem  bindingof  speckled,  dark-greenish 
leather,  contains  164  folios  in  all>  of  a  heavy  paper  and  measures 
200x285°*°*.  The  entire  ms.  is  written  in  two  columns  except 
the  one  composition,  «  A  ty  que  prosygues  por  tu  voluntad  », 
no.  XLII,  contained  on  fols.  79-88  (top  half). 

There  is  one  introductory  blank  folio  on  which  it  says  simply, 
ff  no.  353  ».  Fol.  I  contains  an  index  (incomplète)  of  the  first 
part  of  the  ms.  only,  and  across  the  top  it  says  in  a  modem  hand, 
«  De  la  Bibliotheca  del  G>1**  m®'  de  Cuenca  »  with  the  number 
1032  XX  (the  last  two  figures  are  illegible).  Fol.  i  v<»  and  fol. 
164  r*>  and  v<*  are  blank.  Fol.  51  is  slightly  mutilated  owing  to 
the  cracking  of  the  paper  from  the  action  of  the  ink  upon  it. 

The  hand-writing  of  the  ms.  is  of  the  end  of  the  15*^  or 
beginning  of  the  16'"»  century.  As  will  be  explained  below  X* 
consists  of  two  distinct  parts  and  each  part  contains  several  diffé- 
rent writings  (at  least  four  distinct),  though  ail  of  approximately 
the  same  period  and  not  oflfering  any  essential  différences^  and  in 
great  part  exceedingly  difficult  to  read.  The  writing  of  the  index 
folio  (fol.  i)  is  distinct  from  anything  in  the  rest  of  the  ms. 


I.  For  the  sake  of  uniformity  I  hâve  ventured  to  offcr  this  suggestion  as 
xhc  symbol  X  would  be  at  once  distinctîve  of  the  mss.  of  the  royal  palace 
library.  Ms.  no.  6  =  Xj  because  this  symbol  has  already  been  employed  by 
Lang  in  his  Cane  Gall.-Cast.  (cf.  List  of  abbrevations,  p.  271). 


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AN  UNEDiTED  SPANISH   CANCIONERO  299 

The  ms.  '  in  its  présent  state  is  the  resuit  of  a  compilation 
of  two  originally  distinct  Cancioneros  and  therefore  consists  of 
two  independent  parts.  The  first  part  extends  from  fol.  i  to  fol. 
94  ;  the  second  part  from  fol.  95  to  the  end.  Both  parts  contain 
original  foliation.  The  first  part  is  foliated  in  Roman  numerals  : 
Fol.  I ,  the  index^  has  no  original  Roman  numéral  ;  fols.  2-94 
==  I-XCni.  The  folios  of  this  part  are  in  proper  order  '. 

The  second  part  is  foliated  in  Arabie  numerals  beginning 
with  no.  I  at  fol.  95.  The  original  ms.  from  which  this  part  is 
drawn  must  hâve  been  in  a  very  bad  state  of  mutilation  to  judge 
from  the  large  number  of  folios  which  are  lacking.  Furthermore, 
what  remained  of  the  original  was  compiled  in  the  présent  ms. 
with  exceeding  carelessness  so  that  the  order  of  the  folios  of  this 
second  part  is  almost  entirely  confused.  The  proper  succession 
of  the  folios  according  to  the  context  and  the  original  numbers 
is  as  follows  :  — 

New  nos.  Old  nos. 

Fols.     95-112  =:  1-18 

134  =  19 

132-133  =  20-21 

(four  original  toHos  lacking  hère) 
135-138  =  26-29 

(19  original  folios  lacking  hère) 
1 39-141  =  49-Si 

(12  original  folios  lacking  hère) 

142  =  64 

(12  original  folios  lacking  hère) 
143-147  =  77-81 


1.  There  are  only  four  compositions  common  to  both  parts  of  the  ms.  Cf. 
nos.  IX-XXIII-XXX-XUII,  p«.  i,  and  nos.  24-1 21 -126-128,  p*.  11.  Likewisethere 
are  only  four  poets  common  to  both  parts  of  the  ms.  (cf.  alphabetical  list  of 
aothors  below). 

2.  One  folio  would  be  lacking  between  fols.  9  and  10  according  to  the  orig- 
inal Roman  numerals  but  this  is  evidently  merely  a  slip  as  the  text  is  intact. 


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300  AARON   WITTSTEIN 


I  (three  original  folios  lacking  hère) 

148-163  =  85-100 

118-129  =  101-112 

(one  original  folio  lacking  hère) 
I 30-1 31  =  114-115 

(14  original  folios  lacking  hère) 
113-117  =:  130-134 

II.  From  the  above  it  is  evîdent  that  the  second  part  of  the 
ms.  in  its  présent  state  should  end  with  fol.  117  but  more  folios, 
at  least  one,  must  hâve  foUowed  in  the  original  '.  Supposing 
that  only  one  more  folio  foUowed  in  the  original,  it  foUows 
that  ihere  are  at  the  least  66  folios  lacking  of  the  original  ms. 
from  which  the  second  part  of  the  présent  ms.  is  drawn.  The 
index  of  first  verses  which  follows  below  will  show  more  clearly 
the  proper  succession  of  the  folios  of  this  pan  according  to  the 
context  and  will  also  explain  the  gaps. 

There  is  no  reason  whatever  to  believe  that  the  ms.  in  its 
présent  state  is  made  up  from  more  than  two  original  sources. 
It  is  quite  apparent  that  the  first  part  (fols.  1-94)  is  a  unit. 
The  same  is  true  for  the  second  part  (fols.  95-end).  ]f.  Besides 
the  évidence  of  the  original  foliation,  this  fact  is  farther  évident 
from  the  référence  to  no..  10  on  fol.  161  r®  where  this  compo- 
sition is  repeated  *. 

2.  AU  the  folios  of  the  second  part  of  the  ms.  are  stained  by 
some  fluid  '.  On  fols.  95-154  it  does  not  interfère  with  the 
text,  but  on  fols.  155-163  the  sections  thus  stained  are  so  faded 
as  to  be  almost  illegible.  Some  parts  are  entirely  illegible. 

§.  The  confused  state  of  the  folios  of  part  II  has  led  to  some 
erroneous  statements  on  the  part  of  Rios  in  his  Obras  del  M.  de 
S.  On  p.  325  (foot-note)  hestates  that  «  Gran  retôrico  éloquente  », 


1.  Cf.  note  on  no.  147  p«.  n  in  the  index  below. 

2.  Cf.  note  on  no.  10,  p*.  11  in  the  index  below. 

3.  Cf.  note  on  no.  21,  p*.  n. 


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AN   UNEDITED  SPANISH   CANCIONERO 


301 


which  îs  found  exclusively  in  X*,  is  incomplète  '.  Rios  failed 
to  observe,  however,  that  it  continues  on  another  folio  from 
the  point  where  it  breaks  oflF  as  he  gives  it.  The  poem  contains 
in  ail  three  stanzas  of  eleven  verses  and  a  «  fin  »  of  five  verses 
as  foUows  *  :  — 

«  pregunta  de  ynigo  lopez  marques  de  santillana. 


Gran  rretôrico  éloquente 
a  quien  la  rrazon  florida 
con  rreverençia  de  vida 
se  os  inclina  umilmeme 
pues  que  sois  tan  traçendente 
en  las  artes  libérales 
por  métros  filosofales 
vos  quiero  hazer  pregunta 
y  vereroos  quien  apunta 
por  sus  puntos  logicales 
en  rreplicato  e  rresunta. 

Non  fallo  nin  e  fallado 
rrespuesta  que  me  contente 
ny  solo  por  espidente 
me  rrelieve  de  cuydado 
mager  (sic)  aya  preguntadu 
a  muy  grandes  teologales 
si  los  cuerpos  celestiales 
an  tiempo  e  limytaçion 
o  sy  son  condiçionales 


por  siempre  perpetuales 
pues  non  an  alteraçion. 

Por  tanto  yo  vos  suplico 
buen  senor  que  sin  rrespuesta 
no  dexedes  my  rrequcsta 
aunque  bien  no  metrifico 
y  veredes  sy  rreplyco 
por  modos  argumentâtes 
rretoricos  espeçiales 
bien  guardada  poetria 
maguer  que  en  teologîa 
non  deven  materiales 
discerner  con  osadia. 

fin. 
Pues  que  sois  la  luz  y  guia 
rresponded  me  sin  pereza 
por  aquella  rregla  y  via 
que  rrequiere  astrologia 
çiençia  pura  con  alteza.  » 


The  second  column  of  fol.  132  and  the  first  half  of  the  first 
column  of  fol.  132  v^  are  blank,  which  space  was  evidently  in- 
tended  for  the  «  respuesta  »  to  the  above. 

6.  Again  on  p.  343  (foot-note)  Rios  states  that  ft  Oyan  oyan 
los  mortales  »   is  incomplète  in  X*.   On  the  contrary  in  X*  it 


1.  Cf.  note  on  no.  17,  p«.  u  in  the  index  bclow. 

2.  In  this  and  the  following  transcriptions  the  exact  reading  of  the  ms.  is 
given  without  any  attempt  at  orthography  and  punctuation. 


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302  AARON   WITTSTEIN 


has  73  stanzas  (without  the  «  finida  »)  as  against  67  stanzas  (plus 
the  «  finida  »)  of  Rios*  édition  *. 

St.  The  fact  that  so  many  folios  are  lacking  in  part  II  has 
namrally  led  to  the  resuit  that  several  of  the  poems  of  this  part 
are  in  a  fragmentary  state  :  in  some  the  end  is  lacking,  in  others 
the  beginning  ;  and  there  is  one  of  which  both  the  beginning 
and  the  end  are  preserved  but  the  intermediate  sunzas  are 
lacking  *.  AU  such  fragmentary  poems  are  fuUy  explained  in 
the  index  below.  I  hâve  thought  it  best,  however,  to  give  hère 
complète  such  fragments  of  the  second  case  above  mentioned^ 
where  the  beginning  is  lacking,  which  I  hâve  as  yet  been  unable 
to  identify  and  of  which  it  is  consequently  impossible  to  give 
the  first  verse  in  the  index  below. 

P.  The  first  is  no.  25  on  fol.  139,  seven  stanzas  of  ten  ver- 
ses and  a  «  fin  »  of  five  verses  as  follows  :  — 

«  Pues  las  fiestas  santas  bdlas  quiste  de  claro  vevir 

quel  noble  fijo  novel  linpio  e  nunca  sin  arte 

haze  por  ennobleçellas  con  obras  sin  proferir 

el  haze  nonbrar  a  ellas  por  el  se  pucde  dezir 

quellas  non  fazen  a  el  quîen  por  su  mano  rreparte. 
asy  que  fiestas  adoro 

del  noble  fin  y  comienço  De  los  grandes  ya  venîdos 

es  ymagen  de  gran  coro  que  por  uso  memorallos   . 

que  sobre  tunita  de  oro  yva  despertado  olvidos 

vistes  ornia  (?)  de  lienço.  muy  bien  era  a  los  perdidos 

trabajar  por  rrecobrallos 

Por  vosotros  los  pasados  mas  al  varon  abondado 

de  contrarias  condiçiones  daqui  del  naundo  senor 

sean  los  santos  rrogados  muy  mas  bueno  que  loado 

y  servidos  y  pechados  pues  a  que  se  va  perdonado 

quenos  ganendedios  perdones  ya  queda  perdonador. 


1.  Cf.  note  on  no.  119,  p«.  n  in  the  index  below. 

2.  Cf.  note  on  no.  129,  p*.  n  in  the  index  below. 


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AN   UNEDITED  SPANISH   CANCIONERO 


303 


Las  fiestas  de  santo  zelo 
con  obra  contenplativa 
va3ran  corrieado  de  buelo 
rrc^ando  al  ynperio  çielo 
a  dios  quel  hijo  nos  biva 
con  sus  honrrados  y  buenos 
segund  su  complido  fe 
que  lo  metan  en  sus  senos 
que  sea  mas  y  no  menos 
quel  noble  perder  nos  fue. 

Q^îer  segund  la  quiere  y  ama 
por  su  linda  joventud 
y  los  defetos  derrama 
el  notario  de  la  cama 
le  hara  creçer  virtud 
con  que  gozo  soseamos 
con  que  crescamos  honor 
mucho  mas  que  deseamos 
en  manera  que  digamos 
ymos  de  bien  a  mejor. 

Y  las  obras  celebradas 

de  virtud  y  santitad 

de  nuestras  aimas  cobradas 


pasen  por  cosas  usadas 
menos  de  neçesîdad 
quen  estesiglo  mundano 
el  labrador  ofreçido 
gana  el  bien  soberano 
que  dan  bostrigo  sin  grano 
no  le  vendan  pan  cozido. 

Y  como  grandes  senores 
culpados  no  desleales 

por  los  tienpos  sin  sabores 
enbian  procuradores 
a  sus  rreyes  naturales 
asi  nos  tema  ganados 
perdonanças  con  dulçores 
por  tal  son  que  los  culpados 
que  avemos  ser  demandados 
seamos  demandadores. 

fin 

Y  los  que  tienèn  deseo 
con  devoçion  santa  pura 

y  quien  dize  sin  ver  creo 
y  desean  jubileo 
vaya  a  su  sepulnira.  » 


2.  No.  42  on  fol.  142,  the  last  six  verses  of  one  stanza  only 
as  follows  '  :  — 


esta  me  pareçe  el  arca 
formada  para  noe 


el  gran  poder  absoluto 
quen  los  çielos  asento 
vos  faga  dexar  el  fruto 
que  su  grandeza  dexo.  » 


^.  No.  133,  on  fol.  113,  nîne  stanzas  of  eight  verses  and  a 
fin  **  of  four  verses  as  follows  :  — 


I.  Cf.  note  on  no.  42,  p«.  11  in  the  index  below. 


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304 


AARON   WITTSTEIN 


«  Sy  vestistes  los  denudos 
sy  farustes  los  hanbrientos 
sy  totnas  (sic)  los  sus  gamentos  (?) 
asy  como  soys  tenudos 
sy  dolientes  vesicastes 
sy  los  pobres  allegastes 
los  enemigos  ligastes 
que  del  todo  que  van  mudos. 

Demostro  el  enemigo 
de  mis  exçesos  quademo 
por  librarme  del  ynfiemo 
el  angel  mi  bueti  amigo 
ensenar  quiso  su  plana 
de  la  mi  vida  cristiana 
por  fallar  mi  obra  vana 
yo  qùede  muy  sin  abrigo. 

Mas  aquella  luz  que  guia 
a  los  desencaminados 
los  sus  juojos  (?)  fincados 
o  démens  virgo  maria 
a  syn  dubda  suplicado 
que  yo  purge  mi  pecado 
por  la  quai  sere  librado 
del  pavor  que  me  temia. 

Esta  es  de  los  cristianos 
la  syn  fin  interçedente 
esta  ruega  comunmente 
por  los  justos  e  mundanos 
por  el  su  preçiado  ruego 
son  de  libre  muchos  luego 
daquel  perdurable  fuego 
dévorante  a  los  tiranos. 

Enfermos  de  la  tal  gia  (?) 
cadad  (?)  que  vos  aviseys 
mîrad  como  fenesceys 
syn  aver  salubria 
cada  uno  se  provea 
desperança  no  se  vea 


que  la  muerte  asy  saltea 
como  ladron  en  la  via. 

Era  ayer  mi  presurair 
de  las  armas  e  de  fuerte 
syn  algund  temor  de  muerte 
buscando  conbatir 
non  pensando  la. .  syble  (?) 
e  mortal  dapno  terrible 
que  me  fizo  aborrecible 
delante  de  vos  partir. 

En  las  justas  e  arreos 
era  mucho  mi  pensar 
no  cuydando  me  fallar 
tan  en  brebe  con  los  rreos 
oyres  lo  que  rrasono 
en  suave  manso  tono 
pub  (?)  perdon  e  perdono 
ca  me  parti  con  deseos. 

A  todos  sea  notorio 
que  mi  fin  aqui  sençierra 
la  carne  coraen  la  tierra 
cl  aima  ba  a  purgatorio 
adios  adios  mis  amados 
encomiendos  mis  cados  (?) 
que  vo  purgar  mis  pecados 
al  atroce  consystorio. 

Por  lo  quai  yo  vos  requière 
que  las  vidas  enmendeys 
e  que  no  vos  desameys 
esto  sea  lo  primero 
apanad  de  vos  maliçia 
e  poned  vos  en  justiçia 
toda  la  vuestra  cobdiçia 
sea  eï  premio  duradero. 

fin. 
Daquel  muy  sacro  cordero 
que  espiro  en  el  madero 
brebe  mente  del  espero 
por  vision  de  mi  letiçia. 


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AN   UNEDITED  SPANISH   CANCIONERO  305 

Further  détails  of  the  tns.  will  be  found  in  the  notes  of  the 
followîng  complète  index  offîrst  verses,  which  is  arranged  after 
the  proper  succession  of  the  folios  according  to  the  context. 
The  numbers  in  the  margin  to  the  left  indicate  the  succession 
of  the  poems.  Roman  numerals  are  employed  for  Part  I  ;  Arabie 
numerals  for  Part  H.  Those  marked  with  an  asterisk  (*)  are,  to 
my  knowledge,  unedited. 

PART  I. 

Diego  de  Valera. 

I.  it  No  terremienbres  amor.  »  Fol.  2. 

(«  Salmos  penitençiales  que  hizo  diego 
de  valera  diligidosal  amor  '.  ») 

II.  «  Vien  aVenturadosson.  »  Fol.  2  v**. 

(«  Salmo  de  veaticorun.  ») 
m.  «  No  quieras  rredarguyr.  »  Fol.  2  v°. 

(«  Salmo  de  domine  ne  ynfurore  tuo 

arguas  me  neque  yn  yra  tua  ec  *.  ) 
IV.  «Miserere  mey  cupido.  »  Fol.  3. 

(«  Salmo  de  miserere  mey  deus.  ») 

V.  «  Oye  seiior  mi  oraçion.  »  Fol.  3  v®. 

(«  Salmo  de  domine  xavdi  oraçionem 
meam  '.  ») 

VI.  «  De  lo  mas  vaxo  del  suelo.  »  Fol.  4. 

(«  de  profundis  clamavi  a  te  domine.  ») 
VII.  «  Plega  te  senor  oyr.  »  Fol.  4  v®. 

(«  Domine  xaudi  oraçionem  meam.  ») 
VIII.  «  O  soverana  senora.  »  Fol.  5. 

(«  ledania.  ») 

1 .  The  bracketcd  parts  indicate  the  rubrics  a|  the  head  of  the  poems. 

2.  The  rubric  read  at  first  «  curar  meas  »  over  which  was  written  <c  tus 
arguas  ». 

5.  Same  rubric  as  d»  VII. 


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Î06  AARON   WITTSTEIN 


GOMEZ  MANRiaUE. 

IX.  «  Quando  rroma  conquystava  '.  »  Fol.  5  v®. 

(«  Copias  que  fizo  gomez  manrrique.  ») 
Perd  Guillen. 

*X.  «  Es  envidia  mucho  brava.  »  Fol.  6  v*». 

(«  Copias  de  pero  guyllen  en  rres- 
puesta  de  quando  rroma  conquystava.  ») 
*XI.  «  O  soberano  yritelecto  ^.  »  Fol.  8. 

(«  Siguese  una  respuestaque  hizo  pero 
guillen  a  una  carta  en  métros  que 
gomez  manrrique  enbio  a  diego  arias 
contador    mayor   del   rrey  la  quai 
ordeno  con  zelo  de  hazer  algun  ser- 
viçio  al  dicho  senor  diego  arias.  ») 
Gomez  MxNRiauE. 

XII.  «  Mis  sospiros  despertad  ^  »  Fol.  13. 

(ce  gomez  manrrique  sobre  la  muerte 
del  marques  de  santillana  conde  del 
rreal.  ») 
Diego  de  Burgos. 

Xin.  «  Tornado  era  febo  a  ver  el  tesoro  ♦.  »  Fol.  24. 
(<(  Comiença  el  tratado  tryunfo  del 
marques  a  loor  e  rreverençia  del  ylus- 
tre  e  mui  valerososeiior  don  ynigo  lo- 
pez  de  mendoça  prymero  marques  de 


1.  Cf.  no  24,  p«.  II,  and  n©  26,  p«.  11.  X  7,  p.  117  and  p.  487;  X», 
fol.  17  vo. 

2.  Preceded  by  a  prose  prologue.  The  verses  begin  on  fol  9.  Ms.  4114* 
fol.  319.  Bibl.  Nac.  Madrid. 

3.  X*.  fol.  90.  X7p.  273. 

4.  Preceded  by  the  prose  prologue  with  the  tille  :  «  Traudo  qae  fia) 
diego  de  burgos  secretario  del  senor  marques  de  santillana  sobre  la  mucrtc 
del  dicho  senor  marques.  »  The  verses  begin  on  fol.  28. 


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i 


r 


AN   UNEDITED  SPANISH  CANCIONERO  5O7 

santillana  conde  del  rreal  conpuesto  por 
diego  de  buigos  su  secrecaryo.  ») 

Pero  Guillen. 

XIV.  «  Senor  oye  mis  gemydos.  »  Fol.  44. 

(«  Siguense  los  salmos  penitençiales 
que  ordeno  pero  guyllen  e  comiença 
un  prologo  en  prosa  fingiendo  que 
fabla  con  un  amigo.  ») 

Anonymous. 

*XV.  «  Pronto  rrey  en  los  naçidos  «.  »  Fol.  52. 

(«  Siguese  la  salve  rregina  en  métro 
dirygida  e  difirydo  al  rrey  don  juan.  ») 

Perd  Guillen. 

*XVI.  «  Como  los  tiempos  contraryos.  »  Fol.  55. 

(«  Siguese  otro  dezir  que  fizo  pero 
guillen  sobre  la  muerte  de  don  alvaro 
de  luna  condestable  de  castilla  maestre 
de  Santiago.  ») 
•XVII.  «  Senor  mio  quyen  se  ofreçe.  »  Fol.  36  V. 

(«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guy- 
llen a  un  amigo  lisonjero  que  sus 
ofertas  eran  muchas  e  nyngunas 
sus  obras.  ») 

*  XVni.  «  Coraçon  moryr  moryr.  »  Fol.  57  v**. 

«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guyllen 
quando  se  desposo  en  que  contiende 
el  seso  con  el  coraçon.  ») 


I.  Ticknor-Julius,  II,  p.  717,  attributes  this  al^  to  Pero  Guillen,  apparently 
because  it  comes  between  the  poems  of  the  latter.  This  poem,  however,  îs 
contained  also  in  mss.  226  (fol.  66)y  230  (fol.  100  vo)  and  313  (fol.  172)  of 
the  ffibliothèque  Nationale  in  Paris  (Mussafia  —  A,  E  and  H),  in  the  fint  of 
which  it  is  attributed  to  a  certain  Pemingues  or  Perinigucz. 


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308  AARON    WITTSTEIN 


*XIX.  «A  la  ora  que  tarquyno.  »  Fol.  39. 

(«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guillen 
sobre  atnor  estando  en  las  salinas  de 
atençia  en  un  valle  que  se  dize  el 
val  de  parayso.  ») 
*XX.  «  Temed  pecadores  el  dia  aplazado.  »  Fol.  63  v^ 

(«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guy- 
llen  al  dia  de  juyzio.  ») 
*XXI.  «  Maguerquesaturnomy  suerteguerrea.  »   Fol.  64  V». 
(«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guyllen 
contra  pobreza  cuyo  efeto  e  calidad 
a  el  en  tanto  grado  como  otro  el 
cavsador  lo  a  conoçido.  ») 
*XXII.  «  Ya  que  se  cunasa  la  furya  de  mares.  »      Fol.  65  v^. 
(«  Otro  désir  que  fizo  pero  guy- 
llen  al  rrey  nuestro  senor  luego 
que  rreyno  e  fizo  pazes  con  ara- 
gon  e  navarra.  ») 
LoPE  DE  EstiJniga. 
XXIII.  «  Sy  mys  trystes  pensamyentos  '.  »  Fol.  65  v''.> 

(«  lope  de  çunyga  sobre  amor.  ») 
Pero  Guillen. 

*XXIV.  «  Tu  a  quyen  comedimyentos.  »  Fol.  66. 

(«  rrespuesta  de  pero  guyllen  por  que 
se  loo  de  mucho  amador.  ») 
Juan  de  Viana. 

XXV.  «  En  tanto  grado  donzella.  »  Fol.  66  v*. 

(«  Cançion  de  juan  de  vyana.  ») 
XXVL  «  Sy  alguna  fue  en  matar  me.  »  Fol.  66  v^ 

(«  Otra  suya  al  viernes  de  la  i  ^  ») 


1.  Cf.  w»  126,  p".ii.  Xs  fol.  178  vo. 

2.  =  «  de  la  cruz.  » 


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AN    UNEDITED.SPANISH    CANCIONERO  309 

XXVII.  «  Pues  que  por  tema  tenes.  »  Fol.  66  v°. 

(«  Otra  cançion  suya.  ») 
Pero  Guillen. 
*XXVIII.  «  Venyd  amadores  vereys  maravilla.  »  Fol.  66  v°. 

(«  Otro  desir  sobre  amor  que  fizo 

pero  guillen.  ») 
Fernando  de  la  Torre. 
XXIX.  «  Manyfiçençia  e  virtud  '.  »  Fol.  67-  * 

(«  Envinçion  tomada  sobre  el  juego 

de  los  naypes  por  fernando  de  la 

torre  dirygido  e  difîrydo  a  la  condesa 

de  castaneda.  ») 
Anonymous. 
XXX.  «  Muerte  que  a  todos  convidas  *.  »         Fol.  71  v**. 

(«  Otro  dezir  contra  la  muerte.  ») 
Aloîïso  de  Lira. 
*  XXXI.  «  Por  muy  gran  escuridad.  »  Fol.  72. 

(«  Cançion  a*'  de  lira.  ») 
*XXXn.  «  O  quien  vos  pudiese  ver.  »  Fol.  72  v°. 

(«  Otra  cançion  suya  del  dicho 

alonso  de  lira.  ») 
*XXXIII.  «  He  las  buenas  e  mas  vellas  ».  Fol.  72  v*». 

(«  Otra  suya.  ») 


1 .  A  prose  prologue  précèdes  the  verses  and  an  explanation  in  prose  follows. 

2.  Cf.  no  128,  pa.  H,  where  this  poem  îs  attributed  to  Di^o  Palomeque. 
Coctained  also  in  Cancionero  de  Gallardo  (Mussafîa-L),  fol.  367  vo,  in  the 
Real  Academia  de  la  Historia  in  Madrid,  where  it  is  likewise  attributed  to  the 
same  author.  N®.  XXX  has  14  stanzas  of  11  verses  +  a  «  fin  »  of  4  verses  ; 
no  128  has  17  stanzas  +  the  «  fin  ».  Cf.  Revue  Hispanique,  IX,  Paris  1902, 
p.  252.  Xs  fol.  3}  («  Dezir  de  la  muerte  »).  Anonymous.  In  X'  there  are 
likewise  17  stanzas  -|-  the  «  fin  »,  but  the  poem  continues  from  fol.  33  vo  to 
fol.  65  where  there  are  the  last  9  stanzas  +  the  «  fin  ». 


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310  AARON  WITTSTEIN 


Juan  Agraz. 
XXXrV.  «  Catad  que  vos  comere.  »  Fol.  72  v^, 

(tt  Dezir  quefizo  juan  agraz  quando 

se  fizo  paparresola.  ») 

Juan  de  Torres. 

*XXXV.  «  O  maldida  firmosura.  »  Fol.  73. 

(«  Cançion  que  ordeno  juan  de  torres.  ») 

Perd  Guillen. 

*XXXVI.  «  Doled  vos  de  mys  dolores.  »  Fol.  73. 

(«  A  amor  pero  guyllen.  ») 

*XXXVII.  «  Pues  perdida  la  verguença.  »  Fol.  73  v*». 

(«  Otro  dezir  que  fizo  pero  guyllen 
a  una  dama  carytativa  que  nunca 
dixo  a  nynguna  ayude  vos  dios.  ») 

* XXX Vin.  «  Al  tiempo  que  apolo   en  fiierça 

creçia  ^  »  Fol.  74  v°. 

(«  Siguese  otro  dezir  que  fizo  pero 
guyllen  dyrygido  o  difirydo  al  senor 
arçobispo  de  toledo  la  cayda  de  su 
estado  del  dicho  pero   guyllen  / 
syguese  un  prologo  en  prosa.  ») 

*XXXIX.  «  Por  que  de  nuestra  memorya.  »  Fol.  77. 

(«  Syguese  un  dezir  que  fizo  pero 
guyllen  sobre,  los  mylagros  de 
calaboço.  ») 

Alonso  Alvarez  de  Illescas  \ 

XL.  «  Amygos  tal  cuyu  mortal.  »  Fol.  78  v«. 

(«  Alonso  alvarez  de  yllescas.  ») 


1.  Ms.  41 14  fol.  117.  Bibl.  Nac.  Madrid.  —  Us,  3742  (M.  241),  foi.  i. 
Bibl.  Nac.  Madrid. 

2.  Or  de  Villasandino. 


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AN   UNEDITED  SPANISH  CANCIONERO  3 II 

Anonymous  '. 
*  XO.  «  Sy  por  fuerça  te  panières.  »  Fol.  78  v®. 

(a  Cançion.  ») 

Pero  Guillen. 
*XLII.  «  A  ty  que  prosygues  por  tu  volun- 

tad  *.  »  Fol.  79. 

(«  Este  dezir  que  se  sygue  conpuso 
e  ordeno  pero  guyllen  de  sevilla 
vezino  de  segovia  el  quai  se  diryge 
al  que  sygue  su  voluntad  dexando 
el  serviçio  de  dios.  d) 

LOPE   DE  ESTÛNIGA. 

XLUI.  «  O  cabo  de  mys  dolores  ^  »  Fol.  88. 

(«  G>myença  un  dezir  de  lope  de 

cunyga.  ») 
Hernando  Colon. 
XUV.  «  o  triste  yo  desdichado  .»  Fol.   88  v^ 

(«  Cançion  con  su  maldiçion  fecha 

por  don  hemando  colon.  ») 
XLV.  «  En  peligro  esta  la  vida.  »  Fol.  90. 

(«  Cançion  del  mesmo.  ») 
XLVI.  «  Sy  tu  gesto  gloryfîca.  »  Fol.  90. 

(«  Cançion  del  mesmo.  ») 
XLVII.  «  Sy  syntiese  que  no  peno.  »  Fol.  90. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
XLVin.  «  Aunque  ya  syn  esperança.  »  Fol.  90. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
XLK.  «  No  dudo  que  sy  pudiese.  »  Fol.  90  v«. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 


1.  Alonso  Alvarez  ? 

2.  Ms.  41 14,  fol.  154.  Bibl.  Nac.  Madrid.  —  Ms.  3742  (M.  241),  fol.  14. 
Bibl.  Nac.  Madrid. 

3.  Cf.  no.  121,  p*.  II. 

RSrUB  HISPANIQUE,  XVI.  «i 


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312  AARON   WITTSTEIN 


L.  «  Un  penado  pensamiento.  »  Fol.  90  v*». 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LI.  «  O  desdichado  amador.  »  Fol.  90  v«. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
ÉF*  LU.  «  Pues  syn  cavsa  so  culpado.  »  Fol.  90.  v*». 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LUI.  «  Quai  dolor  puede  sufryr.  »  Fol.  91. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LIV.  «  Amor  yngrato  rravioso.  »  Fol.  91. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LV.  «  El  pago  que  amor  ordena.  »  Fol.  91. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LVI.  a  Llora  triste  coraçon.  »  Fol.  91.  v^ 

(«  Villançico  del  mesmo.  ») 
LVII.  «  Ay  que  soy  lastimado.  »  Fol.  91  v*. 

(«  Cançion  del  mesmo.  ») 
LVin.  «  O  dicha  çiega  malvada.  »  Fol.  91  v°. 

(«  Otra  del  mesmo.  ») 
LIX.  «  Amor  me  manda  sofryr.  »  Fol.  92. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
LX.  «  Myll  vezes  desesperança.  »  Fol.  92. 

(«  Otra  cançion  del  mesmo.  ») 
Anonymous. 

*LXI.  <c  Segund  me  aveys  demandado.  »  Fol.  92. 

(No  rubric  whatever.) 
*  LXII.  «  Senor  de  vos  he  sabido  ».  Fol.  93. 

(«  Otra  obra  '.  ») 
*  LXni.  «  Mon  ami  guarde  la  teta.  »  Fol.  93  v*. 

(«  Otra  obra  *.  ») 
*LXIV.   «  Perdidadejoventud.  »  Fol.  94. 

(«  Otra  obra.  ») 

I.  The   litle  in  a  modem  hand.  Originally  no.   LXI-LXII-LXUI-LXIV, 
foUowed  one  after  the  other  without  any  break. 


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AN   UNEDITED   SPANISH   CANCIONERO  313 


PART   II 

Inigo  Lopez  de  Mendoza. 

1.  «  O  vos dubi tantes  creed  las  estoria«î  '.  »  Fol.  95. 

(«  Dezir  que  fizo  el  marques  de 
santillana  al  muy  virtuoso  rrey 
de  aragon  e  al  muy  rrey  de  na- 
varra  e  infante  don  enrrique  e 
infante  don  pedro  e  rreyna  de 
casiilla  e  rreyna  de  portogal  sobre 
la  prision  de  los  dichos  rreyes  e 
infantes  llamado  comedieta  de 
ponça.  ») 

2.  «Provadasaviaelaustroe  borea*.  »        Fol.   loi  v**. 

(«  El  marques  de  santillana  sobre 
la  muerte  de  don  enrrique  de  vi- 
Uena.  ») 

3.  «  Dezid  juan  de  mena  e  mostrad  me 

quai  ^  »  Fol.  102  v®. 

(«  Pregunta  del  marques  de  san- 
tillana a  juan  de  mena.  ») 
Juan  de  Mena. 

4.  «  EncortegranfeboencanpoanibaH.  »  Fol.  103. 

(«  Rrespuesta  de  juan  de  mena.  ») 
5 .  «  Si  gran  fortaleza  tenplança  y saber  5 .      Fol.  103 . 
(«  Pregunta  de  juan  de  mena  al 
marques  de  santillana.  ») 


1.  XSfol.lS  VO;XJ,f0l.  58. 

2.  X*,  fol.  40  vo  ;  X  ',  fol.  54  vo. 

3.  XS  fol.  87. 

4.  X»,  fol.  87. 

5.  X*,  fol.  87V0. 


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314  AARON    WITTSTEIN 


ISiGO   LOPEZ  DE   MeNDOZA. 

6.  «  Sy  algo  yo  siento  se  conoçer  '.  »        Fol.  103. 

(a  Respuesta  del  marques.  ») 
Anton  de  Montoro. 

7.  «  A  vos  a  quiensobra  poder  y  querer.  »  Fol.   103  v°. 

(«  Rrespuesta  de  anton  de  montoro 
a  esta  pregunta  que  hizo  juan  de 
mena  al  marques  de  santyllana.  ») 
Juan  Agraz. 

8.  «  Yo  huelgo  poeta  de  regradesçer.  »     Fol.  103  v*». 

(«  Respuesta  de  Juan  agraz  a  Juan 
de  mena  a  esta  pregunta  que  hizo 
al  marques  de  santillana.  ») 
Inigo  Lopez  de  Mendoza. 

9.  «  Ya  la  gran  noche  pasava.  '.  »  Fol.  104. 

(«  El  marques  de  santillana  estan- 
do  en  la  cama  oyo  a  un  camarero 
suyo  que  stava  tanendo  y  cantando 
mui  apasionado  de  amores  de  una 
damasuya.  ») 

10.  «  Gentil  dama  tal  pareçe  K  »  Fol.  104  v°. 

(«  El  marques  de  santillana  a  una 
donzella  que  partio  de  toledo.  ») 

11.  «  Syguiendo  el  plaçiento  estilo  ♦.  »      Fol.  105  v*». 

(a  El  marques  de  santyllana  don 
ynygo  lopez.  ») 


1.  X*,  fol.  88. 

2.  Xi,  fol.  16  vo;  X»,  fol.  37  vo. 

3.  Repeated  on  fol.  161  v»  thus  :  «  Gentil  duena  tal'  pareçe  »,  with  the 
title,  ce  Otro  dezir  que  fizo  el  dicho  ynygo  lopez  ».  Right  under  the  title  it 
says  in  the  same  hand,  «c  Esta  esta  otra  vez  escrito  a  cartasonze  »,  referring 
incorrectly  to  fol.  104  which  is  «  cartas  diez  »  according  to  the  original 
foliation.  Cf.  f,  p.  300.  X*,  fol.  62  v©  ;  Xi,  fol.  47  vo;  X»,  fol.  96. 

4.  X*,  fil.  53vo;Xj,  fol.  13. 


k 


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AN   UNEDITED   SPANISH    CANCIONERO  315 

12.  «  Al  tiempo  que  va  trando  (w)  '.  »     Fol.  107. 
(  <c  El  marques  de  santillana  don 
ynigo  lopez.  ») 

13.  «  A  la  ora  que  medea  *.  »  Fol.   108. 

«  El  marques  don  ynygo  lopez  de 
santillana.  ») 

14.  «  Vî  tesoros  ayuntados  '.  »  Fol.  109. 

(«  Dotrinal  de  privados  hecho  por 
el  marques  de  santillana  sobre  la 
muerte  de  alvaro  de  lluna  maestre 
de  Santiago.  ») 

15.  «  Dios  VOS  faga  virtusa  (w)  ♦.  »  Fol.  134. 

(«  El  marques  de  santillana  a  la 
senora  rreyna.  ») 

16.  «  Pregunto  que  es  de  aquellos  que 

fueron  5.  »  Fol.   134. 

(«  El  marques  ynygo  lopez  de 
mendoza  haziendo  unas  preguntas 
sobre  las  cosas  deste  mundo.  ») 

17.  «  Gran  rretorico  éloquente  ^.  »  Fol.  134  v°. 

(«  Pregunta  de  ynigo  lopez  mar- 
ques de  santillana.  ») 

18.  «  Antes  el  rrodante  çielo  7.  »  Fol.  132  v°. 

(«  Protestaçion  del  marques  ynygo 
lopez  a  su  amyga.  ») 


1.  X*,  fol.  52VO;Xî,  fol.  19  VO;X»,  fol.  38  \o. 

2.  XS  fol.  61;  XJ,  fol.  22. 

3.  This  poem  ends  on  fol.  112  v».  Up  to  this  point  thc  folîo<  follow 
regularly,  but  frora  herc  begins  the  confusion  in  thc  order.  X  ',  fol.  64  vo  ; 
XS  fol.  232. 

4.  X  J,  fol.  243  vo. 

5.  XS  fol.  38  vo  ;  X  J,  fol.  17  vo  ;  X*,  fol.  94  \'o. 

6.  Continued  from  fol.  134  vo  to  fol.  132.  Cf.  §,  p.  300. 

7.  Xj,  fol.  78  vo;  X  J,fol.  143  vo. 


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U6  AARON    WITTSTEIN 


O    DE    VaLENCIA. 

19.  «  Ardideza  sin  ufana.  »  Fol.  133  v* 

(«  Rregla  a  los  galanes  hecha  por 
diego  de  valençia.  ») 
:i  Sanchez  de  Badajoz. 

20.  «  Pues  amor  quiere  que  muera  '.  »         Fol.   133  v°. 

(«  Las  leçiones  de  job  en  caso  de 
amor  hechas  por  garçi  sanchez  de 
badajoz.  ») 

21.  [«  Caminando  en  las  Honduras  *.  »]       Fol.   135. 

[«  Infiemode  Amor.  »] 

22.  «  El  dia  infelix  noturno.  »  Fol.   137. 

(«  Esta  es  el  claro  oscuro  de  garçi 
sanchez  de  badajoz.  ») 

23.  «  La  mucha  tristeza  mya.  »  Fol.  137  v°. 

(«  El  sueno  de  garçi  sanchez  de 
badajoz.  ») 

EZ   MANRiaUE. 

24.  «  Quando  rroma  conquystava  '.  »         Fol.   138  v*. 

(«  Obra  de  gomez  manrrique.  ») 

^YMOUS. 

25.  — Unidentified  fragment  (cf.  Fol.  139. 

complète  copy,  p.  302,  P.). 


3nly  one  stanza  and  the  first  six  verses  of  a  second  stanza,  owing  to 

ig  folios. 

rhis  verse  and  title  taken  from  Menéndez  y  Pelayo,  Antokfiay  IV, 
^here  the  latter  publishes  35  stanzas.  In  X  *  there  is  only  a  fragment 
last  25  stanzas  wiihout  title  or  author.  The  first  five  verses  of  ihe  firsi 
of  the  fragment  (top  of  fol.  135)  are  illegible  owing  to  the  fact  thaï 

iginal  had  faded  out  (cf.  S  p.  300)  and  has  been  scrîbbled  in  again  in  an 

itely  illegible  hand. 

Only  the  first  six  sunzas  owing  to  missing  folios.  Cf.  n»  IX,  p*.  i,  and 

i,  p«.  II,  X7,  p.  117  and  p.  487  ;  Xj,  fol.  17  vo. 


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an  unedited  spanish  cancionero  317 

Anton  de  Montoro. 

26.  a  En  esos  tiempos  bogava '.  »  Fol.  139  v^. 

(«  Montoro  a  quando   rroma  con- 
quistava  rrespuesta.  ») 

27.  «  Ya  vimos  a  negro  moro.  »  Fol.  139  v<*. 

(<r  A  la  de  un  pueblo  donde  moro 
al  neçio  fazen.  ») 

28.  a  Las  entradas  del  malvado.  »  Fol.  139  v®. 

(«  A  la  que  dize  arroyosin  pescado.  ») 

29.  «  Libres  deven  ser  cativos.  »  Fol.  139  v®. 

(«  A  queman  los  nuevos  olivos.  ») 

30.  «  Quando  sospeçhan  cautelas.  »  Fol.  139  v°. 

(a  A  los  çapatos  sin  las  suelas.  ») 

GONZALO  DE  MONZÔN. 

31.  <£  La  gloria  de  vuestra  fama.  »  Fol.  140. 

(«  Pregunta  de  gonçalo  de  monçon 
a  anton  de  montoro.  ») 
Anton  de  Montoro. 

32.  «  Vos  la  çepa  yo  la  rrama.  »  Fol.   140. 

(«  Rrespuesta  de  anton  de  montoro 
a  gonçalo  de  monçon.  ») 

GONZALO  de  MoNZÔN. 

33.  «  Vos  la  miel  y  yo  rretama.  »  Fol.  140  v«. 

(«  Rreplicato  de  gonçalo  de  monçon 
a  esta  pregunta  »). 
Anton  de  Montoro. 

34.  a  Seneca  holgaras  ya.  »  Fol.  140. 

(«  Anton  de  montoro  por  la  muerte  de 
juan  de  mena.   ») 


I.  Cf.  Cotarelo  y  Mori,  Cane,  de  Anton  de  Montoro.  Madrid  1900,  p.  62, 
no  XV.  Cf.  no.  IX,  p".  i  and  no.  24,  p«.  11.  Xs,  f.  18  v©.  t  En  aquel  tienipo 
bogava.  » 


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n 


3  l8  AARON    WIITSTEIN 

35.  «  Un  tratado  juan  de  mena.  »  Fol.  141. 

(«  Otra  de  anton  a  canta  tu  cristiana 
musa.  ») 

36.  «  Tras  un  virote  perdido'.  »  Fol.  141. 

(«  Otra  a  un  cavallero  que  su  muger 
desmando  lo  quel  mando.  ») 

37.  «  Juro  por  dios  yo  venia.  »  Fol.  141  v*. 

(«  m°  cenando  con  pero  sanchez  sore- 
ro.  ») 

38.  «  Çerca  alla  en  la  corredera.  »  Fol.  141  v^. 

(«  m**  a  un  scrivano  mui  escaso  que 
mercava  un  maravedi  de  pescado  con 
mucha  prisa.  ») 

39.  tf  Pesardel  cuerpo  de  dios.  »  Fol.  141  v*. 

(«  m°  al  mes  de  hebrero  porque  Uo- 
vio  mucho.  ») 

40.  «  Estas  muy  bellas  que  son*.  »  Fol.  141  v^ 

(a  Cançion  de  m°  a  doiia  teresa  fija 
del  duque.  ») 

41.  «  Como  las  canes  con  yra  K  »  Fol.  141  v*. 

(«  m**  a  don  pedro  porque  lo  amena- 
zaron.  ») 
*Anonymous. 

42.  —  Unidentified  fragment*  —  (cf.         Fol.  142. 

complète  copy,  p.  303,  2). 

1.  Ms.  41 14,  fol.  613,  Bibl.  Nac.  Madrid. 

2.  Ms.  41 14,  fol.  $79.  Bibl.  Nac.  Madrid.  «  Esas  mas  bcLas  que  son.  » 

3.  Ms.  2249  (G.  467),  fol.  26.  vo.  Bibl.  Nac.  Madrid.  —  Y  (Mussafia)  fol.  140 
vo.  Colombina  (Sevilla),  fol.  105 . 

4.  The  whole  is  crossed  through  obliquely  by  one  stroke  of  the  pen.  This  is 
no  doubt  a  fragment  of  some  poem  by  Montoro  as  many  more  by  him  foUow 
in  the  same  hand,  with  the  name  abbreviated  in  the  same  manner  as  in  those 
preceding  fol.  142.  Nothing  likethis  seems  toappear  inCotoreloyMori'sCanc. 
de  Anton  de  Montoro,  from  it  folio ws  that  the  poem  is  exclusive  in  X'. 


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an  unedited  spanish  cancionero  319 

Anton  de  Montoro. 

43.  a  Dezid  amigo  sois  âor'.  »  Fol.   142. 

(«  Montoro  a  un  hijo  de  un  prego- 
nero  de  valladolid  que  fengia  de  con- 
plcar  y  traya  un  saio  de  color.  ») 

44.  «  No  lo  digo  por  blasfemia'.  »  Fol.  142. 

(«  m**  a  un  cavallero   borracho  que 
ténia  novenas  en  santa  maria.  ») 

45.  «  Quai  querrias  mas  pronete  ^  »  Fol.  142. 
(«  m°  a  un  cara  de  borracho  françes.  ») 

46.  (c  La  vina  muda  su  hoja^.  »  Fol.  142. 

(a  m°  a  una  beoda.  ») 

47.  «Nojugais  buen  cavallero  K  »  Fol.  142. 

(«  m°  porque  le  dixeron  que  jugase 
canas  gomes  davila.  ») 

48.  «  Rraviosa  hambre  de  amor.  »  Fol.  142. 

(«  m**  una  cançion.  ») 

49.  «  Senor  non  pecho  ni  medro^.  »  Fol.  142  v". 

(«  m^  a  un  cavallero  por  dinero  que 
le  pedian  panaderas.  ») 

1 .  This  is  also  in  L,  fol.  i,  and  not  noted  by  Amador  de  los  Rios  in  his  index 
of  this  ras.  (cf.  Hist,  Crit,  VI,  p.  537).  In  L  it  is  anonymous.  Ms.  2249  (G. 
467),  fol.  22.  Bibl.  Nac.  Madrid.  Y  (Mussafia),  fol.  i37.Colombina(Sevilla), 
fol.  103  vo. 

2.  Ms.  41 14,  fol.  689.  Bibl.  Nac.  Madrid. 

3.  Ms.  41 14,  fol.  650.  Bibl.  Nac.  Madrid. 

4.  This  is  the  second  stanza  of  the  poem  beginning  «  Un  vinagron  como 
hienro.  «Cf.  Mussafia,  p.  17,  note  4.  Ms.  2249(6.  467),  fol.  2X,  Bibl.  Nac. 
Madrid.  —  Y  (Mussafia),  fol.  136  vo.  Colombina  (Sevilla),  fol.  103. 

5.  Xs  fol.  95  ;  ms.  41 14  fol.  616.  Bibl.  Nac.  Madrid.  —  Ms.  2249 
(G.  467), fol.  19.  Biblioteca  Nac.  Madrid  ;  Y  (Mussafia),  fol.  135  ;  Colombina 
(Sevilla),  fol.  102  v».  In  thèse  last  three  the  ftrst  verse  is  «  Q.ue  faces  buen 
cavallero  ».  (Y-  «  fueses»  for  v  faces  »). 

6.  Ms.  2249  (G.  467),  fol.  26  vo.  Bibl.  Nac.  Madrid.  Y  (Mussafia),  fol.  140 
vo.  Colombina  (Sevilla)  fol.  117  vo. 


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320  AARON    WITTSTEIN 

50.  «  Mil  vezes  duermo  sin  cama.  »  Fol.  142  v*. 

(«  m®  cançion.  ») 

51.  «  Virtuoso  y  no  muy  poro.  »  Fol.  142  v*».  ^ 

(«  m''  a  a°  de  jaen  rogandole  enbiase  i 

pescado  a  cordova.  »)  / 

Alonso  de  Jaen.  \ 

52.  «  A  los  nynos  catael  coco.  »                  Fol.  142  v°.  / 

(«  Respuesta  de  a**  de  Jaen.  ») 
*  Anonymoûs. 

53.  «  El  sacratisimo  paso  '.  »  Fol.  145. 

(«  Resçiva  vuestra  clemençia   estos 
métros  en  estrenas.  ») 

*  54.  «  Es  coronista  y  mas  secretario.  »  Fol.  143. 

(«  Otras  que  fizo  a  juan  de  mena.  »>) 
Juan  de  Mena. 

*  55-  ^  Sy  no  porcabsa  de  ser  nescesario.  »     Fol.  143. 

(«  rrespuesta  de  juan  de  mena.  ») 
Anonymoûs. 

*  56.  «  O  deydad  vera  santa.  »  Fol.  143. 

(«  Otras  que  fizo  al  Relator  despues  que 
ovo  salud.  ») 

GONZALO  DE  MONZÔN. 

57.  «  Yo  so  laalta  fortuna.  »  Fol.  143  v®. 

(«  gonçalo  de  moncon.  ») 
Juan  de  Mena. 

38.  «  Ya  nosufre  mi  cuydado.  »  Fol.  143  v°. 

(«  Otras  copias  de  juan  de  mena.  ») 
59.  «  O  quien  visto  vos  ubiese.  »  Fol.  145. 

(«  Cançion  de  juan  de  mena.  ») 


I.  To  judge  from  the  rubrics  nos.  53,  54  and  56  are  ail  by  thesameauthor, 
whoever  he  may  be.  On  the  folios  lackîng  between  fols.  142  and  143  there 
were  no  doubt  other  compositions  by  this  poet  in  which  the  aUthorship  was 
given. 


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AK    UNEDITED   SPANISH    CANCIONERO  32 1 

Ry  de  Castilla  (Juan  II). 

60.  a  Amornunca  pense  '.  »  Fol.  145  v». 

(«   Cançion   que  fizo  al  {sic)  senor 
rey.  ») 

Juan  de  Mena. 

6r.  «  Santa  paz  santo  misterio.  »  Fol.  145  v®. 

(«  Juan  de  mena  al  rey  nuestro  senor 
quandosaliode  madrigal  con  el  prin- 
cipe ...  benia  de  médina  areualo  (?)  y 
quedaron  a  corer  (?).  ») 

Rey  de  Castilla  (Juan  II). 

62.  et  Juan  de  mena  quai  ynperio.  »  Fol.   145  v°. 

(«    Respuesta  que  fiie  fecha  por  el 
senor  rey  a  juan  de  mena  »). 
Juan  de  Mena. 

63.  <'  Oya  tu  merced  y  créa.  '  »  Fol.  146. 

(«  Cançion  de  juan  de  mena.  ») 

64.  «  Cuidar  me  faze  cuidado.  »  Fol.  146. 

(<c  juan 'démena.  ») 

65.  «  De  vos  se  parte  vençida.  »  Fol  147. 

(«  Ccoplas  que  fizo  Juan  de  mena  al 
conde  de  nieva  quando  tomaron  (?)  a 
cordovay  estava  sobre  por  elynfante.  ») 
Juan  Agraz. 

66.  «  Esta  tierra  so  estenida.  »  Fol.  147. 

(a  Respuesta  de  juan  agras  a  juan  de 
mena.  ») 
Anton  de  Montoro. 

67.  «  O  gente  tanto  sentîda.  »  Fol.  147  v«. 

(«  Respuesta  de  anton  de  montoro  a 
juan  de  mena  y  a  juan  de  agraz  sobre 


1.  Xs  fol-  104.  «  Amoryo  nunca  pensse.  » 

2.  Xî,  fol-  152.  Attributcd  to  Pedro  Manriquc. 


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322  AAROK   WITTSTEIN 

estas  copias  que  fizo  juan  de  mena  al 
conde  de  nieblaquando  tomaron  (?)a 
cordova  que  estava  por  el  ynfante.  ») 
Juan  de  Mena. 

68.  <c  La  flaca  varquilla  de  mis  pensamien- 

tos  '.  »  Fol.  147  V* 

(«  Copias  que  fizo  juan  de  mena  a 
los  cavalleros  de  castilla  quando  la  de 
olmedo  — .  ») 
Jorge  Manrique. 

69.  «  Entre  bien  y  mal  doblado  *.  »  Fol.  148. 

(«  Pregunta  que  fizo  don  jorje  sobre  los 
hechos  de  castilla.  ») 

GONZALO  DE  CÔRDOVA. 

*  70.  «  Bien  amar  nunca  mudado  *.  »  Fol.  148. 

(«  rrespuesta  de  goncalo  de  cordova.  ») 
Cartagena. 

71.  «  Pensamiento  dia  que  vienes.  »  Fol.  148. 

(«  De  cartagena.  ») 

72.  «  Mi  aima  malase  para.  »  Fol.  148. 

(«  Cançion  del  dicho  cartagena.  ») 
El  MARauÉs  de  Astorga. 

73.  «  Quieradios  quealguno  quieras.  »         Fol.  148  V 

(«  El  marques  de  astorga  a  una  senora 
porque  queria  mas  a  otro  que  a  el.  ») 
Cartagena. 

74.  «  Yo  soy  vos  y  vos  sois  yo.  »  Fol.  148  v*. 

(«  Cartagena  a  otro  que  esta  ena- 
modo  Çsic)  de  su  amiga.  ») 


1 .  Only  thc  first  two  sunzas,  owing  to  missing  folios.  Cf.  Rnnu  Hisfa- 
nique,  IX,  1902,  p.  104. 

2.  Ms.  4ii4of  the  Bibl.  Nac.  Madrid,  fol.  419. 


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AN    UNEDITED   SPANISH    CANCIONERO  323 

•75.  «  Oid  me  senores.  »  Fol.  149. 

(«  Copias  que  hizo  cartajena  al  vi- 
Uançico  de  ay  santa  maria  valed  me 
senora.  ») 

*76.  «  Calledes  fija.  »  Fol.  149. 

(«  Cartagena  v°c.  ») 
77.  «  Esu  que  quieres  saber.  »  Fol.  149  v°. 

(«  Cartajena  sobre  que  le  pregunta- 
van  quien  era  su  amiga  y  nunca  dava 
rrespuesta  sino  o  mujeres  que  mueres.  »), 
Anonymous. 

*78.  «  Ved  quan  errado  camino.  »  Fol.   150. 

(«  Cançion.  ») 

*  79.  «  En  mi  grave  sentimiento  '.  »  Fol.  130. 

(«  Cancion.  ») 
Cartagena. 

*8o.  «  N*ora  mala  os  conoçi.  »  Fol.  150. 

(«  De  cartagena  a  una  senora  que  le 

pregunto  como  le  y  va  con  su  amiga  y 

dixo,  villancico  »). 
Anonymous. 

*  81.  «  Gran  dolor  tengo  de  mi.  »  Fol.  150 

(«  Cançion.  ») 
82.  «  Pues  en  la  vida  ay  fatiga.  »  Fol.  150  v*». 

(«  Cançion.  ») 
*83  «  Mi  vida  tanto  os  desea.  »  Fol.  150  v°. 

(«  Cançion.  ») 
•84.  a  Pues  mi  vida  non  muere.  »  Fol.  150  v«. 

(«  Cançion.  ») 
•83.  «  Lafirmeza  y  esperanza.  »  Fol.  131. 

(«  Cançion.  ») 


I.  X  s,  fol.  150  vo.  «  Cancion  del  cardenal  Dom  pedro  gonzalez.  » 


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}24  AARON   WITTSTEW 

*  86.  «  Pues  murio  mi  corazon.  »  Fol.  151. 

(«  Cançion.  ») 
*87.  «  Muestra  me  vuestro  valer.  »  Fol.  151. 

(«  Gmdon.  ») 

*  88.  «  Tanta  me  a  puestoen  cuydado.  »      Fol.  151. 

(«  Cançion.  ») 
•89.  «  Mis  senoresque  anperdido.  »  Fol.  151  v°. 

(«  Cançion.  ») 

*  90.  «  No  lo  coDsyente  firmeza  ».  »  Fol.  151  v^. 

(«  Cançion.  ») 
*9i.  «  Voluntad  no  trabajes.  »  Fol.  151  v®. 

(«  Cançion.  ») 
*92.  «  Aunque  mas  querays  penarme.  »        Fol.  151  v^ 

(«  Cançion  »). 
*93.  «  Ved  que  mal  tan  peligroso.  »  Fol.  152. 

(a  Cançion  .  ») 

*  94.  «  No  me  llameis  enemigo  ^.  »  Fol.  152. 

(  No  rabric  whatever.) 
*95.  «  Tanta  gloria  tengo  en  veros.  »  Fol.  152. 

(No  rubric  whatever.) 

*  96.  «  Yo  syn  vos  por  que  no  muero.  »        Fol.  152. 

(«  Cançion.  ») 
Cartagena. 

*97.  «  Sy  mill  copias  por  correros.  »  Fol.  152. 

(«  Una  de  cartajena  porque  le  pi- 
dio  por  quando  le  hiziese  una  copia 
por  que  nunca  nadi  gela  hizo  \  ») 
98.  «Lafuerça  del  fuego  que  alunbra  que 

ciega.  »  Fol.  152  v**. 


1.  X  s  fol.  89  vo.  «  A  una  senora  muy  hermosa.  »  —  Attributed  to  Aotdn 
de  Montoro.  Ms.  41 14,  fol.  684.  Bibl.  Nac.  Madrid,  «  Montoro  a  una  danu 
fermosa  », 

2.  Follows  no.  93  without  any  break. 


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AN   UNEDITED    SPANISH   CANUONERO  325 

(«  Copias  que  hizocartajena  a  una 
senorapor  quien  el  mucho  penaba,  ») 
Anonymous. 

*  99.  «  Es  de  tanta  perfeçion.  »  Fol.  154. 

(«  Cançion.  ») 
Cartagena. 

*  100.  «  Pues  vos  el  bien  que  a  diospido.  »  Fol.  1^4. 

(«  De  cartajena.  ») 
Anonymous. 

*  loi.  «  Dos  terribles  pensamientos.  »  Fol.  154. 

(No  rubric  whatever.) 
PeSa. 

*  102.  «  Como  natural  deseo.  »  Fol.  154. 

(«  Pregunta  de  peiia  a  dicgo  de  bur- 
gos  criado  del  cardenal  de  espana.  ») 
Diego  de  Burgos. 

*  103.  «  Vos  que  las  gracias  de  orfeo.  »  Fol.  154  v*». 

(«  Respuesta.  ») 
Anonymous. 

104.  «  Heu  mihi  sineventura  '.  »  Fol.  155. 

(«  Villancico  parte  en  latin  e 
parte  en  Romanze.  ») 

*  105.  a  Bien  podeys  darme  pasyon.  »  Fol.  155. 

(«  Cançion.  ») 

*  106.  «  O  muerte  quan  mala  ères.  »  Fol.  155  v*. 

(«  Cançion.  ») 
SORIA  *. 

•107.  Veros  y  despues  oyros.  »  Fol.  155  v*. 

(«  De  Sorîa.  ») 


1.  Cf.  Paz  y   Melia.  Cane,  de  Gomez  Manrique.  Madrid,  1885-86.    II 
appendice.  Ms.  41x4  fol.  282.  Bibl.  Nac.  Madrid. 

2.  Antonio  de  or  Diego  de  ? 


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Google 


3^6  AARON    WITTSTEIN 


Pero  Alvarez. 

io8.  «  Do  libertad  es  perdida.  »  Fol.  iJS  v®. 

(«  De  pero  albarez.  ») 
Anonymous. 

*  109.  «  Ruego  a  dios  que  algund  gaidor  ' .        Fol.  1 5 5  v^. 
(No  rubric  whatever.) 

*  iio.  «  O  quan  fuera  de  razon.  »  Fol.  155  v®. 
(No  rubric  whatever.) 

*iii.  «  Atnor  de  penada  gioria.  »  Fol.  156. 

(«  Cançion.  ») 

*  1 12.  «  A  se  de  entender  asy  *.  »  Fol.  156. 
p*                                                   (No  rubric  whatever.) 

t-\  *  113.  «  Dama  por  quien  tengoçertos  '.  »      Fol.  156. 

fc;  (No  rubric  whatever.) 

I  *ii4.  «  Tan  graves  maies  reçibo.  »  Fol.  136. 

r  ,  («  Cançion.  ») 

f-  *ii5-  Despues  de  vuestra  partida.  »  Fol.  156. 

f  («  Cançion.  ») 

t  *ii6.  «  O  Ventura  que  sostienes.  »  Fol.  ij6. 

■  («  Cançion.  ») 

ISIGO  LOPEZ  DE  MeNDOZA. 

117.  a  La  fortuna  que  non  çesa  *.  »  Fol.  156  v". 

(  «  Ynfierno  de  los  enamorados  que 
fizo  inigo  lopez  marques.  ») 

118.  «  Non  es  umana  la  lunbre  ^  »  Fol.  161. 

(«  Otro  dezir  que  fizo  inigo  lopez.  ») 


X.  Folio ws  no.  108  without  any  break. 

2.  Four  verses  only  —  evidently  a  fragment.  No.  113  likewise  has   only 
four  verses. 

3.  Cf.  note  on  no.  112. 

4.  X*.  fol.  55  ;  XJ,  fol.  25;  X  '.  fol.  108. 

5.  X>,  fol.  46  vo. 


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AN    UNEDITED   SPANISH    CANCIONERO  327 

119.  «  Oyan  oyan  los  mortales  *.  »  Fol.  162  v°. 

(«  Ynigo  lopez  de  Mendoça  »). 

120.  «  Madrugando  en  robedillo  ^.  »  Fol.   122. 

(«  Serranylla  de  ynygo  lopez.  ») 

LOPE  DE  ESTÙNIGA. 

121.  «  O  cabo  de  mys  dolores  ^  »  Fol.  122  v°. 

(«  Dezir  de  lope  de  çuiiyga.  ») 
Pedro  de  la  Caltraviesa. 

122.  «  Poderoso  rey  despana  ». 

(cr  Dezir  de  pedro  de  la  caltraviesa.  ») 

123.  «  Al  rey  moru  desnes2  ^.  »  Fol.  124  v° 

(«  Copias  de  pedro  de  la  caltraviesa 
al  senorrey.  ») 

124.  «  Mayor  dolor  a  que  siento.  »  Fol.  125. 

(«  Contra  cançion  de  pedro  de  la 
caltraviesa.  ») 
Lope  de  Esti5niga. 

125.  «  Llorad  mys  Uantos  llorad.  » 

(«  Dezir  de  lope  de  estunyga.  ») 

126.  «  Sy  mys  trystes  pensamyentos  5.  » 

(«  Dezir  de  lope  estunyga.  ») 
MoxiCA. 

127.  «  Senora  partir  queria.  » 

(«  moxica.  ») 
Diego  PALOMEauE. 

128.  «  Muerte  que  a  todos  conbidas  ^.  » 

(«  Dezir  que  fîzo  diego  palomeque .  ») 

1.  Continued  from  fol.  163  vo  to  fols.  1 18-122.  Cf.  p.  301,  0.  Complète  in 
X*,  fol.  44  ;  73  stanzas  plus  the  «  fin  «.  X  J,  fol.  37  vo. 

2.  Xsfol.  93  vo. 

3.  Cf.  no.  XLIII,  p«.  I. 

4.  Right  under  the  rubric  it  says  :  —  «  a  se  de  nonbrar  al  cabo  de  cada  pie 
de  la  copia  el  punto  u  la  tilde  que  tiene  al  cabo.  »  Each  verse  bas  at  the  end  a 
large  period(.)  or  cedilla  (2)  inverted. 

5.  Cf.  no.  XXIII,  p«.  I.  X  ',  fol.  178  vo. 

6.  Cf.  note  on  no.  XXX,  pa.  i.  X»,  fol.  33. 

REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  22 


Fol. 

125. 

Fol. 

126, 

Fol. 

126  v» 

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p 


1 


328  AARON    WITTSTEIN 


Juan  de  Duenas. 

*  129.  «  Judica  me  deus  deamor  *.  »  Fol.  129. 

(«  La  misa  de  amor  dicho  por 

mosenjuan  de  duenas.  ») 
Juan  Agraz. 

130.  «  Eçelente  rey  senor.  »  Fol.  130. 

(«  Dezir  que  fizo  juan  agraz  a  la  muerte 
del  conde  nyebla  su  senor.  ») 

131.  «  Leeran  esta  materia.  »  Fol.  131. 

(«  Otro  dezyr  de  juan  agraz.  ») 
Juan  Alfonso  de  Baena. 

132.  «  Alto  rey  muy  soverano  '  .»  Fol.  131  v° 

(«  Dezir  que  enbio  juan  a°  de  baena  al 

senor  rey  sobre  las  discorcordias  (jiV) 

por  que  raanera  podran  ser  remediadas. 

Para  el  rey  tan  excelente  perteneçe  tal 

présente.  ») 
Anonymous. 

*I33.  —  Unidentified  fragment. —  Fol.  113. 

(Cf.  complète  copy,  p.  37,  4>). 
Diego  de  San  Pedro  K 

*I34.  «  Sepultura  de  maçias.  »  Fol.  113  v^ 

(«  Que  fizo  diego  de  san  pedro  a  la 

sepultura  de  maçias.  ») 


I.  X*  reads  a  deus  amor  ».  Cf.  p.  302  S.  Each  stanzais  crossedthroughobli- 
quely  by  one  stroke  of  the  pen»  no  doubt  because  it  was  considered  sacrili- 
gious.  Owing  to  the  folio  lacking  between  tols.  129  and  130,  this  poem  isin 
a  fragmentary  state.  The  last  two  stanzas  and  the  «  fin  »  are  on  fol.  130.  The 
complète  poem  is  contained  in  L,  fol.  293  vo. 

2.  Only  the  first  six  stanzas  and  the  first  verse  of  the  seventh  sianza,  owing 
to  missing  folios. 

3.  In  ms.  228,  fol.  133,  of  the  Bibl.  Nat.  in  Paris  (Mussafia-C)  this  poemis 
attributed  to  Juan  de  San  Pedro. 


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an  unedited  spanish  cancionero  329 

Juan  Rodriguez  del  Padron  ». 

13 S-  «  Ante  las  puertas  del  tenplo.  »  Fol.   114  v°. 

(«  Los  goços  de  amor  que  fizo  juan 
rodriguez  del  cardenas  (^sic).  ») 
Juan  de  Mena. 

*I36.  «Gentil  senor  dalmaçan.  »  Fol.  né. 

(«  Copia  que  fizo  juan  de  mena  a 
pedro  de  mendoça.  ») 
Pedro  de  Mendoza. 

*I37.  «  Quantos  sabios  oyran.  »  Fol.  né. 

(«  Respuesta  de  pedro  de  mendoca.  ») 
Juan  de  Mena. 

138.  «  Guay  de  aquel  onbreque  mira.  »        Fol.  né. 

(«  Copias  que  hizo  juan  de  mena.  ») 
Juan  Agraz. 

139.  «  Acordado  avemos  nos  *.  »  Fol.  117. 

(«  Otro  dezir  que  fizo  juan  agras 
a  juan  marmolejo.  ») 
Juan  Marmolejo. 

140.  «  Mas  que  torondos  de  pinas.  »  Fol.   117  v**. 

(«  Respuesta  de  marmolejo.  ») 
Juan  Agraz. 

141.  «  Mala  nuebade  la  tierra  '.  »  Fol.   117  v®. 

(«  Enventario  que  fiço  juan  agraz  a 
juan  marmolejo.  ») 
Juan  Marmolejo. 

142.  <(  Juan  agraz  pues  abre  e  çierra.  »  Fol.  117  V. 

(«  Respuesta  de  marmolejo.  ») 


1.  Or  de  la  Cimera.  X^  foL  172. 

2.  Cf.  Cotarelo  y  Mori.  Cane,  de  Ant.  de  Mont.  Madrid,  1900,  p.  311. 

3.  Cf.  Cotarelo  y  Mori.  Cane,  de  Ant.  de  Mont.  Madrid,  1900,  p.  308. 


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330  AARON   WITTSTEIN 


Juan  Agraz. 

143.  «  A  puertasdeun  bodegon.  »  Fol.  117  v°.  \ 

(«  Otra  de  juan  agraz.  »)  j 

Juan  Marmolejo.  | 

144.  «  Por  confeso  baraton  *.»  Fol.  117  v°.  ] 

(«  Respuesta  de  marmolejo.  ») 
Juan  Agraz. 

145.  Un  rramo  por  estandarte  ^.  »  Fol.  117  v°.  . 

(«  Otra  de  juan  agraz  contra  marmolejo  »).  ( 

Juan  Marmolejo.  l 

146.  «  Si  punadas  se  rreparte.  »  Fol.  117  \°.  ] 

(«  Respuesta  de  marmolejo.  ») 
Juan  Agraz. 

147.  «  Muchos  bienes  son  vendidos  K  »  Fol.  117  v°. 

(«  Otra  de  juan  agraz  »). 

In  tlie  références  to  ms.  L  in  the  above  index  the  folios 
given  are  those  of  a  reenumeration  of  the  folios  according  to 
the  présent  state  of  the  ms.  in  which  a  large  number  of  the 
original  folios  are  lacking.  The  folios  given  by  Amador  de  los 
Rios,  Hist.Crit.,  VI,  p.  537,  are  according  to  the  original  en u- 
meration). 

Alphabetical  list  of  authors  in  X*  with  the  number  of  poems 
ascribed  to  each  ^. 


1.  Cotarelo  y  Mori,  1.  c,  «  Por  consenjo  baratôn  ». 

2.  X*  reads,  «  Un  rramo  po  ». 

3.  X»  reads  «  vendudos  ».  Only  a  fragment  of  three  verses,  owing  to  mis- 
sing  folios  which  must  hâve  foUowed  in  the  original  ms.,  in  which  the  dia- 
logue between  Agraz  and  Marmolejo  was  no  doubt  continued.  Cf.  p.  300,  FI. 

4.  Those  markcd  with  an  asterisk  (*)  are  common  to  both  parts. 


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AN   UNEDITED   SPANISH   CANCIONERO 


33^ 


Part  I. 

*Agraz  (Juan). 

Alvarez  de  Illescas  (Alonso)  K 
*Burgos  (Diego  de). 
Colon  (Hemando)  '. 
*Estùniga  (Lope  de). 
Guillen  (Pero)  4. 
Lira  (Alonso  de). 
*Manrique  (Gomez). 
Torre  (Fernando  de  la). 
Torres  (Juan  de). 
Valera  (Diego  de). 
Viana  (Juan  de). 
Anonymous  K 

12  poets. 


64  poems. 


Part  II  ^ 


*Agraz  (Juan). 

Alvarez  (Pero). 

Astorga  (El  Marqués  de). 

Baena  (Juan  Alfonso  de). 

*Burgos  (Diego  de). 

Caltraviesa  (Pedro  de  la). 

Cartagena. 

Côrdova  (Gonzalo  de). 

Duenas  (Juan  de). 

*Estùniga  (Lope  de). 


10 


1 .  Cf.  note  on  np.  XL. 

2.  Cf.  note  on  no.  XLl. 

5.  Cf.  Cane,  de  Baena,  p.  xl,  note  5. 

4.  Cf.  note  on  n».  XV. 

5.  Cf.  no  XXX  and  no.  XV. 

6.  Cf.  note  (4)  on  p.  330. 


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332                                             AARON    WITTSTEIN 

Jaen  (Alonso  de). 

I 

*Manrique  (Gomez). 

I 

Manrique  (Jorge). 

I 

Marmolejo  (Juan). 

4 

Mena  (Juan  de). 

12 

Mendoza  (Inigo  Lopez  de)  *. 

18 

Mendoza  (Pedro  de). 

I 

Montoro  (Anton  de). 

25' 

Monzôn  (Gonzalo  de). 

3 

Moxica  ^ 

I 

Palomeque  (Diego). 

I 

Pena. 

I 

Rey  de  Castilla  (Juan  II). 

2 

Rodriguez  del  Padrôn  (Juan)  *. 

I 

San  Pedro  (Diego  de)  K 

I 

Sanchez'  de  Badajoz  (Garci). 

4 

Soria  ^. 

I 

Valencia  (Diego  de). 

I 

Anonymous. 

37 

28  poets. 

147  poems. 

Subtracting  four  for  the  poets  common  to  both  parts  we  hâve 
as  the  total  number  of  poets  in  the  entire  ms.,  36 

7  Subtracting  four  for  the  poems  comraon  to  both  parts  we 
hâve  as  the  total  number  of  compositions  in  the  entire  ms.,  in- 
cluding  fragments,  207 


1 .  El  marqués  de  Santillana. 

2.  Cf.  note  on  no.  90,  pa.  11  and  n©.  42,  p*.  n. 

3.  Fernan? 

4.  Cf.  note  on  n».  135. 

5.  Cf.  note  on  no.  134. 

6.  Cf.  note  on  n©  107. 

7.  Cf.  p.  299,  note  (i). 


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AN   UNEDITED   SPANISH   CANCIONERO  333 

'  Counting  out  n*»*  XV  and  XXX  of  Part  I,  which  in  fact 
are  not  anonymous,  we  hâve  as  the  total  number  of  anonymous 
compositions  in  the  entire  ms.,  42 

Ms.  41 14  (formerly  M.  320)  of  the  Biblioteca  Nacional  in 
Madrid,  which  is  referred  to  several  times  in  the  notes  to  the 
index  above,  is  a  copy,  though  a  poor  one,  of  a  certain  Cancionero 
de  Pero  Guillen  which  formerly  existed  in  the  Biblioteca  de  S.  M. 
in  Madrid  but  which  has  entirely  disappeared,  no  trace  of  its 
présent  whereabouts  or  of  its  existence  being  known. 

*  The  ms.  referred  to  in  the  notes  as  «  Colombina  (Sevilla)  » 
is  the  so-called  Cancionero  de  la  Colombina  in  the  Biblioteca 
Capitular  de  Sevilla,  of  which  Y  (Mussafia)  is  an  incomplète 
copy.  Its  former  signature  was  E.  AA.  Tab.  144.  No.  18;  its 
modem  signature  is  83-5. 

Aaron  Wittstein. 


1.  Cf.  also  no.  XLI,  p*.  i,  and  no.  42,  p*.  11.  Cf.  also  on  no.  79,  p«.  11  ; 
no.  90,  p«.  II. 

2.  Cf.  Menéndez  yPelayo.  AnioîogiaXl^  p.  xxxviii. 


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SPANISH  ACTORS  AND  ACTRESSES 
BETWEEN  1560  AND  1680 


The  first  permanent  public  théâtre  or  corral  Je  comedias  was 
established  in  Madrid  in  the  calle  de  la  Cruz  in  1579,  and  was 
followed  in  1582  by  the  corral  del  Principe.  With  the  appearance 
of  the  great  creatorof  theSpanish  national  drama,  Lope  de  Vega, 
who  began  to  write  for  the  public  stage  about  1585,  a  new  and 
enduring  impulse  was  given  to  the  théâtre,  and  so  popular  did 
dramatic  représentations  become  in  Spain  that  soon  ail  the  larger 
cities  possessed  fixed  corrales  or  théâtres,  and  no  town  was  so 
small  that  it  was  not  occasionally  visited  by  companies  of  strolling 
players.  In  ail  matters  pertaining  to  the  théâtre,  however,  Madrid 
was  always  paramount.  The  évidence  upon  this  point  is  over- 
whelming.  The  imponance  of  Valencia  as  a  theatrical  centre  has 
always  ben  exaggerated.  While  a  corral  de  comedias  may  hâve  exist- 
ed  in  the  latter  city  as  earlv  as  1566,  there  is  no  positive  record 
of  one  until  1582  or  1583.  Besides,  mère  priori ty  in  time  would, 
of  itself,  prove  nothing.  As  the  dramatic  poets  of  the  so-called 
Valencian  school  were  ail  followers  of  Lope  de  Vega,  so,  also,  it  is 
very  probable  that  the  Valencian  stage  was  at  ail  timts  ruled  by 
that  of  Madrid.  After  the  capital  the  most  flourishing  theatrical 
centre,  on  account  of  its  wealth  and  importance,  was  undoubt- 
edly  Seville,  and  the  stage  of  Seville  was  almost  whoUy  dépend- 
ent upon  the  large  theatrical  companies  of  Madrid.  In  the  capi- 
tal ail  the  important  companies  were  organized  ;  hère  nearly  ail 
the  celebrated  actors  and  autores  de  comedias  or  managers  of  com- 
panies lived,  and  upon  this  source  ail  the  cities  of  the  peninsula, 
large  and  small,  including  the  capital  of  Portugal,  drew  for  their 
theatrical  représentations.  Froin  the  beginning  of  the  seventeenth 


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] 


SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  333 

century  Spain  was  overrun  by  companies  of  players.  The 
passion  for  the  théâtre  was  boundiess.  And  while  we  can  form 
a  sufEciently  adéquate  estimate  of  the  immense  fertility  of  the 
Spanish  dramatists  from  themass  of  plays  thathasbeen  preserved, 
an  additional  light  is  thrown  upon  the  matter  by  considering  the 
muhiiude  of  players  that  Spain  produced  in  the  Golden  Age  of 
its  drama.  Much  that  lias  been  wriaen  upon  this  subject  has  been 
wideof  the  mark,  often^  indeed,  amereguess.  Ticknor,  History  of 
Spanish  Literature,  Vol.  II,  p.  518,  note  9,  quoting  a  work  by 
Simon  Lopez  :  Pantoja  sobre  Cofiiedias,  (See  Cotarelo,  Controver- 
sias  sobre  la  Licituddel  TeatroenEspaha,  Madrid,  1904,  p.  399.  n.) 
says  that  in  1636  there  were  three  hundred  companies  of  actors 
in  Spain.  This  is  a  great  exaggeration,  and  to  say  that  there 
were  forty  or  fifty  companies  would  be  much  nearer  the  truth. 
From  the  beginning  of  the  seventeenth  century  down  to  this 
time (i 636)  I  hâve  counted  nearly  one  hundred  auiores  de  Coinedias 
or  managers  of  companies.  When  we  consider  that  in  thèse 
companies  or  in  the  more  important  ones,  at  least,  the  play  was 
often  changed  at  each  performance;  that  the  great  attraction  was 
evera/i^u/comedia,wecanforman  approximate  ideaof  the  dram- 
atic  activity  that  it  required  to  provide  thèse  autores  with  a  reper- 
tory.  It  was  the  boast  of  the  successful  theatrical  manager  on 
entering  the  capital  or  a  large  city,  that  he  brought  with  him  a 
number  of  comedias,  —  sometimes  forty  or  fifty,  —  which  had 
never  before  been  represented  in  that  city.  In  view  of  the  many 
random  statements  in  regard  to  the  number  of  Spanish  players 
it  may  perhaps  be  useful  to  make  a  list  of  the  actors  and  actresses 
who  represented  the  great  vorks  of  Lope  de  Vega,  Tirso  de 
Molina,  Alarcon,  Calderon  and  other  famous  dramatists.  Doubt- 
less  this  list,  though  it  contains  nearly  eighteen  hundred  players, 
is  very  incomplète,  and  further  researches  will  surely  add 
many  a  name  to  it,  still,  perhaps  few  actors  of  any  importance 
appeared  upon  the  Spanish  stage  in  this  period  whose  names  are 
missing  in  the  subjoined  list,  I  hâve  purposely  extended  it  no 


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33 é  HUGO   ALBERT   RENNERT 

farther  than  the  death  of  Calderon  (1681).  Our  knowledge  of 
Spanish  players  is  due  chiefly  to  the  researches  of  D.  Cristôbal 
Pérez  Pastor.  Of  his  publications  I  hâve  used  foUowing  :  Nuevos 
Datos  acerca  del  Histrionismo  Espahol  en  los  Siglos  XVI  y  XV IL 
Madrid,  1901,  and  hisanides  bearing  the  same  title  in  ihe  Bulk- 
iin  Hispanique,  1 906  ;  Proceso  de  Lope  de  Vega  por  Libelps  contra  unos 
ComicoSj  Madrid  1901,  published  in  conjunaion  with  A.  Tomillo, 
and  the  Datos  desconocidos  para  la  Vida  de  Lope  de  Vega,  in  the  same 
volume  ;  Docutnentos  para  la  Biografia  de  D.  Pedro  Calderon  de  la 
Barca,  Tomel,  Madrid,  1905.  AIso  José  Sanchez  Aijona,  Noti- 
cias  referentes  à  los  Anales  del  Teatro  en  Sevilla  desde  Lope  de  Rueda 
hasta  fines  del  Siglo  XVII,  Seville,  1898  ;  Emilio  Cotarelo,  Tirso 
de  Molina,  Investigaciones  bio-bibliogrâficas,  Madrid,  1893  >  Antonio 
Restori,  La  Colk^ione  délia  Biblioteca  Palatina-Parmense,  in  Stidj 
di  filologia  Romança,  Fslsc.  15,  Roma,  1891;  Rojas,  Viaje  entrete- 
nidOy  Madrid,  1604  ;  Luis  Quinones  de  Benavente,  Entremeses,  Loas 
y  Jâcaras  por  D.  Cayetano  Rosell,  Madrid,  1872-74,  2  vols.,  and 
other  Works.  Among  the  latter  the  Ms.  in  the  Biblioteca  Natio- 
nal, of  which  a  number  of  excerpts  are  given  by  Gallardo,  Ensayo, 
vol.  I.  pp.  668  et  seq.  is  of  great  importance,  but  must  be  used 
with  caution. 

Hugo  Albert  Rennert. 


List  of  Spanish  actors  and  Actresses  from  1560  to  1680. 

Abadia  (Andres  de),  actor  and  musician  in  the  companyot 
Antonio  de  Rueda  in  1638-39.  He  and  his  wife  Maria  Jiménez 
were  members  of  the  company  of  Manuel  Vallejo,  in  Seville,  in 

1633,  '^40  ^^^  1^43- 

Abadia  (Juan  de  la),  v.  Labadia. 

AcACio  Quan)  was  an  autor  de  comedias  at  least  as  early  as  16 14, 
when  he  had  a  company  in  Madrid,  his  native  city.  Herepresent- 
ed  at  the  Coliseo2Lnd  at  the  Corpus  festival  in  Seville  in  1617, 


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SPANISH    ACTORS    AND   ACTRESSES  337 

and  in  ihcCorraldeDonaElvira  and  also  at  Corpus,  in  1619,  his 
wife,  Ana  Falcona,  acting  in  his  company.  He  was  one  of  the 
twelve  autares  authorized  by  the  decree  of  1615.  In  1623  he 
represented  three  comedias  privately  before  the  King,  and  in 
1644  ^ook  part  in  the  autos  at  Seville.  For  his  company  in  1619 
and  1644,  V.  Sanchez  Arjona  pp.  203,  371. 

AcACio  QÙan),  el  Mo:^o,  son  of  the  preceding  and  an  actor  in 
his  company  in  1636,  when  both  appeared  in  Gaspar  de  Obre- 
gon*s  Del  Poder  Para  tener,  in  Plasencia.  Ibid.  p.  341  «.  He  appear- 
ed in  Manuel  Vallejo's  company  in  1640,  and  again  in  his  father's 
company  in  1644. 

AcEBEDO  Fajardo  (Antonio),  prompter  in  the  company  of 
Esteban  Nunez,  el  Polio,  in  1657  ;  afierwards  an  actor,  playing 
old  men's  parts,  in  the  company  of  Félix  Pascual,  in  1680. 

AcosTA  (Catalina  de)  and  her  husband  Antonio  de  Rueda 
were  in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo  in  163 1,  when  they 
were  received  into  the  Cofradia  de  la  Novena.  She  was  probably 
the  D*  Catalina  in  the  cast  of  Lope's  Del  Monte  sale  (1628),  and 
in  1640-44  played  fourth  parts  in  her  husband's  company.  She 
was  apparently  still  living  at  the  death  of  her  husband,  in  1662. 

AcosTA  (Isabel  de),  wife  of  Miguel  de  Barbosa  ;  both  were 
musicians  in  the  company  of  Diego  Vallejo  in  16 19. 

AcosTA  (Maria  de),  wife  of  the  actor  Cosme  Ferez,  q.  v. 

AcuNA  (Antonio  de),  member  of  the  company  of  Alonso  de 
Olmedo  and  Luis  Bernardo  de  Bovadilla,  in  1638.  He  had  a 
company  in  1654. 

Agramonte  (Juan  Antonio  de),  actor  in  Manuel  Vailejo's 
company  in  1670. 

Agramonte  (Pedro  de),  famoso  segundo  in  the  company  of 
Alonso  de  Olmedo  in  1635  ;  he  played  third  parts  in  the  com- 
pany of  Lorenzo  Hurtado  de  la  Camara  in  1642,  and  in  the  com- 
pany of  Juan  Pérez  deTapia  in  1662.  In  1664  he  played  fourth 
parts  in  Bartolomé  Romero's  company. 

Aguado  (Juan),  second  gracioso  in  the  company  of  Jerônimo 
Vallejo  in  1660. 


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n 


338  HUGO   ALBERT   REXNERT 

Aguado  (Maria),  played  sixth  parts  in  the  company  of  Félix 
Pascualand  Agustin  Manuel  in  167 1. 

Aguado  (Pedro),  member  of  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  16 14,  when  he  appeared  in  Tirso  de  Molina'slfl  Tercera 
de  Sancta  Juana,  In  the  previous  year  he  was  in  the  company  of 
Cristôbal  Ortiz  de  Villazan,  and  appeared  in  Lope  de  Vega's  La 
Dama  boba  (161 3).  In  1619  he  was  with  Alonso  de  Olmedo. 

Aguado  (Simon),  gracioso  in  the  company  of  Sébastian  de 
Prado  in  lééi  and  1662.  In  the  latter  year  and  in  1674  he  had 
a  company,  and  in  1675,  1676  and  1678  he  "wzs  gracioso  in  the 
company  of  Antonio  de  Escamilla.  In  1677  he  was  in  the  com- 
pany of  Agustin  Manuel  de  Qstilla  and  in  1679  in  that  of  José 
Antonio  Garcia  de  Prado.  He  was  born  in  Mâlaga  on  Oct.  25, 
1621,  and  died  in  Madrid,  January  18,  1706. 

Agueda  (Francisca),  played  first  parts  in  the  company  of 
Pablo  de  Morales,  in  Seville,  in  1678. 

Aguilar  (Alonso  de)  actor  in  the  company  of  Ximénez  de 
Valenzuela  and  Alcaraz  in  1602. 

Aguilar  (Francisco),  member  of  the  company  of  Diego  de 
Santander  in  1594. 

Aguilar  (Jerônima  de),  wife  of  the  actor  Luis  Granados  in 

IS94- 

Aguilar  Qerônimo  de),  actor  (?)  accused  of  killing  the  actor 
Juan  Morales  in  1595. 

Aguilar  (Marina  de),  actress  in  Madrid  in  1603  ;  she  was  the 
wife  of  Francisco  Munoz.  Both  were  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  Seville  in  1607. 

Aguilera  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  1607. 

Aguirre  (Martin  de),  actor  (?)  in  1583-84.  SetNuevos  Datos, 
p.  14,  and  Bull,  Hisp,  (1906),  p.  364. 

Aguirre  (Miguel  de),  member  of  the  company  of  An drés  de 
la  Vega  in  1638. 

Alarcon  (Diego  Manuel  de),  actor  in  the  company  of  Andrés 
de  Claramonte  in  16 14. 


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SPANISH    ACTORS   AMD  ACTRESSES  339 

Alarcon  (Gonzalode),  autor  de  cotnedias  in  1598  ;  his  wife  was 
Antolina  Rodriguez. 

Alarcon  (Hernando  de),  actor  in  Claramonte's  company  in 
1614. 

Alarcon  (Juan  Bautista  de),  actor  in  Claramonte's  company 
in  1614. 

Alarcon  (Mariana  de)  of  Valencia,  widow  of  Alejandro  Maço; 
actress  in  Diego  Vallejo's  company  in  Seville  in  1619. 

Alarcon  (Sébastian  de),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1640,  and  in  the  company  of  Esteban  Nuiiez  in  1648. 

Albricio  (Juan),  actor  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres  in 
1585.  He  was  indicted  in  1596  for  the  killing  of  Jerônimo 
Rodriguez. 

AlcAntara  (Nicolas  de),  member  of  the  company  of  Esteban 
Nufiez  in  Seville  in  1654. 

Alcaraz  (Basilia  de),  first  wife  of  the  actor  Juan  de  Tapia, 
q.  V. 

Alcaraz  (Maria  de),  w^dow,- actress  in  the  company  of  Juan 
Roman  in  1638  and  1639. 

Alcaraz  v.  Lopez  de  Alcaraz  (Diego). 

Alcozer  (Juan  de),  atitor  de  cotnedias  ;  he  represented  one  of 
the  Autos  at  Madrid  in  1587  ;  and  had  a  company  in  Madrid  in  Ju- 
ly,  1590;  he  is  mentioned  by  Rojas,  Viaje  entretenido,  p.  362. 

Aldama  (Juan  de)  of  Madrid  ;  he  and  his  wife  Mariana  de 
Aparicio  were  in  the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas  in 
1633,  and  in  that  of  Andres  de  la  Vega  in  1636. 

Aldama  (Manuel  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Riquelme  in  1606.  He  and  his  wife  (name  unknown)  took  part 
in  the  Corpus  festival  at  Seville  in  16 14.  The  name  Aldama  or 
Aldana  occurs  in  the  cast  of  La  belligera  Espahola,  See  Restori, 
Studi,  p.  92. 

Alegria  (Francisco  Garro  de),  lessee  of  the  Corrales  of  Madrid 
in  1632,  1638-1641,  and  1645. 

Alejandro,  musician,  and  his  wife  Ana  Maria,  were  mem- 
bers  of  the  company  of  Domingo  Balbin  in  Seville  in  161 3. 


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340  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Alejandro  (José),  member  of  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  1658  and  in  that  of  Juan  Pérez  de  Tapia  in  1662. 

Almaguer  (Juan  de),  actor  in  1384,  and  in  the  company  of 
Jerônimo  Velazquez  in  1390.  Datos  desconoctdos ,  p.  146. 

Almansa  (Mateo  de),  actor  in  the  company  of  Jacinto  Riquelme 
in  Seville  in  1652. 

Almansa  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Heman  Sanchez 
de  Vargas  in  1619  ;  in  Domingo  Balbin's  company  in  1623,  and 
in  the  company  of  Juan  Martinez  in  1624. 

Almella  (Juan  Jerônimo),  native  of  the  village  of  Morella,and 
autar  de  comedias  in  1628,  when  he  took  his  company  to  Valencia, 
to  give  sixty  consécutive  performances,  v.  Bulletin  Hispaniqu 
(1906),  p.  377. 

Almenara  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Jerônimo 
Velazquez  in  1590-91,  receiving  seven  reals  daily,  besidesthree 
realsfor  «  maintenance,  tapers  and  clean  linen  ». 

Almendros  (Esteban  de),  harpist,  and  his  wife  Maria  de  la  Paz 
were  in  the  company  of  José  Garceran  in  Seville  in  1657.  In  1654 
he  had  a  company  and  represented  the  autos  in  Madrid.  Calderm 
DocutNentos,  p.  223. 

Almonacid  (Diego de),  lesseeof  the  Coliseoin  Seville  in  1610; 
of  the  Coliseo  and  Dona  Elvira  in  16 12,  and  of  the  corral  de  Dona 
Elvira  in  16 16-1628. 

Almonte,  actor  in  the  company  of  Ortiz  de  Villazan  ;  he 
appeared  in  Lope's La  Damaboba  (1613).  See  Life o/Lope  de  Vega, 
p.  172,  n. 

Alonso,  actor  in  Valencia  in  the  early  years  of  the  xvii  cen- 
tury,  in  the  company  of  Rodrigo  Osorio.  See  Cotarelo,  Lopedc 
Rueda,  p.  30.  His  wife  and  daughter  were  members  of  the  same 
company. 

Alokso  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Félix  Pascual  in 
Seville  in  1665. 

Alonso  (Juan),  member  of  the  company  of  Félix  Pascual  in 
1665.  His  real  name  was  D.  Bartolomé  de  Velasco,  and  lie  was 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  34I 

a  native  of  Villadiego  (Burgos).  In  1662  he  was  in  Valencia  in 
the  Company  of  José  Carrillo,  and  in  Madrid  in  1663  ;  in  1677 
he  was  primer  galan  in  the  company  of  Magdalena  Lopez.  He 
died  in  1685. 

Alonso  (Manuel),  played  old  men's  parts  in  the  company  of 
Pablo  Martin  Morales  in  Seviile  in  1678. 

Alvarez  (Anton),  actor  in  1604. 

Alvarez  (Beatriz),  wife  of  the  actor  Juan  de  Soriano  ;  both 
were  in  Baltasar  Pinedo's  company  in  161 3. 

Alvarez  (Bernardino),  actor  in  the  company  of  Rodrigo  Osorio 
in  Valencia  at  the  beginning  of  the  xvii  century.  In  16 13  he 
was  in  Domingo  Balbin's  company  in  Seville,  and  appeared  in 
Lope's  Quien  mas  no  puede,  in  16 16.  He  was  in  Manuel  Vallejo*s 
company  in  1623,  and  in  that  of  Antonio  de  Prado  in  1624.  See 
Cotarelo,  Lope  de  Rueda,  p.  30. 

Alvarez  (Berna bè),  member  of  the  company  of  Bernardo  de 
la  Vega  in  Seville  in  1672. 

Alvarez  (Francisco),  or  Francisco  Alvarez  de  Victoria,  and 
his  wife  Josefa  Necti  were  members  of  the  company  of  Tomas 
Fernandez  Cabredo.  A  player  by  this  name  appeared  in  the  entre- 
mes  Las  Civilidades  in  Avendano's  company.  Rosell,  I,  p.  45. 
In  1639  he  had  a  company  jointly  with  Francisco  Vêlez  de  Gue- 
vara  and  Pedro  de  Cobaleda. 

Alvarez  (Luis),  a  mînor  in  1602  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  ;  he  was  in  the  company  called  Los  Andaluces  in  1605  ; 
in  Balbins  company  in  1609,  and  with  Riquelme  again  in  léio, 
when  his  wife.  Maria  de  Herbias,  was  a  member  of  the  same 
company.  He  appeared  in  Lope's  Del  Monte  sale  (1628),  in  the 
company  of  Heredia.  v.  Life  of  Lope  de  Vega^  p.  324,  n. 

Alvarez  (Maria),  wife  of  Alonso  de  Villalba  ;  she  was  in  the 
company  of  Nicolas  de  los  Rios  in  Seville  in  1609. 

Alvarez  (Maria),  actress  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1674,  and  autora  y  segunda  in  the  company  of  Félix  Pascual  in 
Seville  in  1677.  v.  Sanchez  Arjona,   p.  486.  From  the  word 


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n 


342  HUGO    ALBERT   RENNERT 

autora  we  infer  that  she  was  then  the  wife  of  Félix  Pascual,  q.  v. 

Alvarez  de  Victoria  (Francisco),  autor  de  cottiedias  in  1639. 
Perhaps  this  was  the  Francisco  Alvarez  mentioned  above. 

Ambrosio,  V.  LoBACO  and  Martinez. 

Amor  (Fabian  de),  menistril  in  the  company  of  Jerônimo  Ruiz, 
Francisco  de  Vera  anà  Alonso  de  Morales  in  1592. 

Amor  (Maria  del),  wife  of  Jerônimo  de  Castaneda  ;  both  were 
in  the  same  joint  company  in  Madrid  in  16 14. 

Ana  (Dona),  actress  in  the  entremeses  of  Quinones  de  Bena- 
vente.  Her  name  was  Ana  Fajardo  and  she  was  the  wife  of  Fran- 
cisco Velasco.  q.  v. 

Ana  (La  Senora),  actress  who  took  a  subordinate  part  in 
Lope's  La  nueva  Victoria  dcD,  Gon:^alo  de  Cordoba  (1622).  v.  Lijc 
of  Lopede  Fega,  p.  298,  n. 

Ana  Maria,  wife  of  Alejandro,  musician  ;  both  were  in  the  com- 
pany of  Domingo  Balbin  in  1 6 1 3 .  An  Ana  Maria  appeared  as  Dona 
Alanbra  in  Lope's  Basiardo  Mudarra  (16 12). 

Ana  Maria  {La  Be:(0îia)  ;  her  name  was  Ana  Maria  de  Peralta; 
she  was  the  wife  of  Juan  Bezon,  and  was  in  the  company  of 
Hernan  Sanchez  de  Vargas  in  1623.  (A/'.  D.  p.  203)  ;  in  1652 
she  and  her  husband  were  in  Avendano's  company  (Cotarelo, 
TirsOy  p.  202),  and  in  1635  she  played  third  parts  in  the  company 
of  Pedro  de  Ortegon  in  Seville.  See  also  under  Peralta  (Ana  Maria 
de). 

Ana  Maria,  «  la  hija  del  lapidario  »,  a  member  of  Figueroas 
company.  Rosell,  vol.  I,  p.  169. 

Ana  Maria,  wife  of  Melchor  de  Moya  ;  both  were  in  the  com- 
pany of  Nicolas  de  los  Rios  in  1609. 

Ana  Maria,  actress  in  the  company  of  Félix  Pascual  in  Seville, 
in  1665. 

Ana  Maria,  wife  of  Juan  Jerônimo  Valenciano,  played  second 
parts  in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo  in  Seville  in  1635. 
Her  name  was  Ana  Maria  de  Câceres.  q.  v. 

Ana  Maria,  v.  also  under  Mata,  Mencos,  Peralta  Rivera, 
Ulloa  and  Vives. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  343 

Anaya  (Maria  de),  wife  of  José  Garcia  de  Prado  (after  1658  ?). 
Shewasin  Manuel  Vallejo's  companyin  1661  ;  in  that  of  Simon 
Aguado  and  Juan  de  la  Galle  in  1662  ;  was  viusica  in  Escamilla's 
Company  in  1663,  1675-76.  In  1667  and  1678,  she  was  in  the 
Company  of  Agustin  Manuel  de  Gastilla,  and  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  1681. 

Andino  (Nicolas),  harpist  in  the  company  of  Pablo  Martin 
de  Morales  in  Seville,  in  1678. 

Andrada  (Maria),  wife  of  Diego  de  Gisneros  in  1660. 

Andrade  (Ana  de),  actress  in  the  company  of  Diego  Osorio 
in  Madrid,  in  1657.  She  was  the  second  wife  of  the  autor  de 
comedias  Félix  Pascual  after  1665. 

Andrade  (Antonio  de),  cl  GallegOy  husband  of  Maria  de  la 
O  ;  both  were  members  of  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1631. 

Andrade  (Feliciana  de),  actress,  married  Francisco  Lopez 
(before  1639),  and  had  a  daughter  Josefa  Lopez,  called  Pepa 
la  hermosùy  who  died  in  a  couvent  at  Monbeltran.  Pellicer,  Vol. 
II,  p.  S9. 

Andrade  (Feliciana  de),  actress  in  the  company  of  Diego 
Osorio  in  1657,  ^"^  afterwards  the  wife  of  Gregorio  de  Gasta- 
neda;  both  were  in  the  company  of  Pablo  de  Morales  in  1678. 

Andrade  (Josefa  de),  *'  single  woman  ",  member  of  the 
company  of  Pablo  de  Morales  in  1678. 

Andrade  (Luisa  de),  daughter  of  Antonio  de  Andrade  and 
Maria  de  la  O  ;  she  was  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1631. 

Andrade  (Micaela  de),  actress  in  the  company  of  her  hus- 
band, Diego  Osorio  de  Velasco  in  1657  ^^^  i^59-  Of  ^^^^ 
family  of  Andrade,  Pellicer  (Jbid.^  p.  20),  says  there  were  three 
sisters  :  Ana,  Feliciana  and  Micaela,  ail  natives  of  Toledo  ;  ail 
were  members  of  Diego  Osorio's  company  in  1657.  ^'  Pérez 
Pastor,  CalderonDocumentos,  vol.  I,  p.  248.  There  seems  to  hâve 
been  a  fourth  sister,  Josefa.  v.  above. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVL  23 


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^ 


344  HUGO  ALBERT  RENNERT 

Angel  (Gabriel),  and  his  wife  Juana  de  Prado  were  farsantes 
in  Madrid  in  1583-84. 

Angel  (Manuel),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Esa- 
milla  in  1677  and  1678;  in  Manuel  Vallejo's  company  in  1679 
and  1680,  and  in  Juan  Antonio  de  Carvajars  in  1681. 

Angela  Dido,  received  her  surname  froni  Guillen  de  Castras 
tragedy  Didoy  Eneas,  in  whicli  she  was  celebrated.  Pellicer  says 
that  she  was  an  autora  antigua,  and  that  her  will,  dated  1653,  is 
preserved  in  the  Archivo  de  la  Virgen. 

Angela  Francisca  played  first  parts  in  the  company  of  Luis 
Hurtado  at  Corpus,  in  Seville,  in  1642.  This  is  doubtless  Angela 
Francisca  de  Hinestrosa,  q.  v. 

Angeles  (Francisca  de  lus),  actress  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  1670. 

Angeles  (Jerônima  de  los),  wife  of  Luis  Calderon;  both 
were  members  of  the  company  of  Jerônimo  Velazquez  in  1590. 
V.  Pérez  Pastor,  Proceso  de  Lopede  Vega,  p.  146. 

Angeles  (Maria  de  los),  born  in  the  Rastro  in  Toledo, 
famous  actress  in  the  company  of  Alonso  Riquelme  in  1 607.  In 
August,  1610,  she  appears  as  the  wife  of  Jerônimo  Sanchez, 
autor  de  comedias,  She  was  in  the  company  of  Baltasar  Pinedo  in 
16 14,  and  is  mentioned  among  the  celebrated  actresses  of  the 
time  by  Suarez  de  Figueroa,  in  his  Pla^a  universal  (1615).  In 
1620-22,  she  belonged  to  the  company  of  Juan  Bautista  Valen- 
ciano,  and  appeared  as  Leonor  in  the  cast  of  Claramontes  La 
infeli:!;^Doroteay  as  the  ms.  shows.  See  Life  of  Lope  de  Fega,  passim. 
She  wrote  some  commendatory  verses  for  the  l^iaje  entrettnido 
of  Rojas  (1603),  and  must  hâve  been  a  well  known  actress  at 
that  time. 

Angulo,  el  Malo,  a  native  of  Toledo,  was  an  autor  de  comedias 
about  1580.  In  November,  1582,  his  company  represented  in 
Madrid.  Cervantes  mentions  him  twice  :  in  the  Coloquio  de  los 
PerroSy  (written  between  1606  and  1609,  according  to  Fitzmaurice- 
Kelly,  Cervantes,  Exemplary  Novels,  Glasgow,  1902,  p.  xxix), 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  345 

saying  :  «  We  stopped  at  the  house  of  an  autor  decomedias,  who,  as 
I  remember,  was  called  Angulo  el  MalOy  to  distinguish  him  from 
another  Angulo,  not  an  autar  but  an  actor,  the  most  witty  that 
the  comedias  then  had  or  hâve  at  this  day  ».  And  again  in  Don 
Quixoie,  Part  IL  Chap.  XL  v.  Clemencin's  note.  According  to 
Figueroa's  PlaT^a  universal  he  was  deceased  in  1615.  Rojas,  Viaje 
mtreienidOy  p.  362,  mentions  Angulo  as  a  well  known  autor  de 
comedias.  He  represented  in  Marchena  with  Rios  in  1592  (?). 
Ibid.y  p.  90. 

Angulo  (Juan  Bautista  de),  actor  in  the  company  of 
Antonio  Granados  in  1604-05.  On  January  11,  i6i9,Juan  de 
Angulo  and  his  wife  Bernarda  Gonzalez  agreed  to  actfor  oneyear 
in  the  company  of  Tomas  Fernandez  Cabredo.  This  was  proba- 
bly  the  same  person  as  Juan  Bautista  de  Angulo. 

Angulo  (Marco  Antonio  de),  and  his  daughter  Mencia  de 
Vibas  were  members  of  the  company  of  Segundo  de  Morales  for 
oneyear  from  November,  1638. 

Antequera,  gracioso  mentioned  by  Rojas,  Viage  entretenido, 
1603,  p.  15. 

Anteta  (Felipe),  musician  in  the  company  of  Juan  Nufiez, 
el  PollOy  in  1638;  in  1667  he  was  in  the  company  of  Lorenzo 
and  Francisco  Garcia.  His  wife  was  Ursula  Correa.  He  died  in 
1678. 

Antonia  (La  Senora),  wife  of  Juan  de  Montoya;  both  were 
in  Vallejo's  company  in  163 1.  An  Antonia  appeared  in  Lope's 
Hermosa  Ester  (1610). 

Antonia  Bernarda,  daughter  of  Francisco  Rodriguez  and 
Maria  Suarez,  was  a  member  of  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in   163 I. 

Antonia  Infanta,  v.  Infanta. 

Antonia  Manuela,  or  Antonia  Manuela  Catalan,  wife  of  the 
autor  Bartolomé  Romero.  She  and  herhusband  were  in  the  com- 
pany of  Cristôbal  de  Avendano  in  1622,  and  in  the  following 
year  in  Juan  Bautista  Valenciano*s  company.   In  1630  she  acted 


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346  HUGO    ALBERT   RENNERT 

in  lier  husband's  company  and  in  163 1  in  that  of  Roque  de 
Figueroa  at  Madrid,  when  she  appeared  with  great  applause  in 
Montalvan's  No  ay  Vida  como  la  Honra.  Para  Todos,  édition 
of  29,  verso.  In  1637-38  Antonia  and  her  husband  were  in  the 
company  ofTomas  Fernandez  Cabredo,  receiving  sixteen  reals 
daily  for  maintenance  and  twenty  two  reals  for  each  perform- 
ance, besides  four  animais  for  travelling.  In  1637  she  aaed  in 
the  autos  in  Madrid,  receiving  a  gratuity  of  twenty  five  duats. 
In  the  foUowing  year  she  and  her  husband  lived  in  the  calle  de! 
Amor  de  Dios,  Madrid,  and  mortgaged  a  house  in  the  calle  de 
Francos,  corner  of  the  calle  del  Nirio,  to  pay  a  wet-nurse  for 
nursing  their  daughter  Francisca,  for  forty  one  months  at  three 
and  a  half  ducats  per  month.  They  had  three  other  children  : 
Luisa,  Mariana,  and  a  son  Damian.  The  whole  family  was 
received  into  the  Cofradia  de  la  Novena  on  April  26,  1631. 
In  1642  and  1643  Antonia  Manuela  was  acting  in  her  husband's 
company  in  Se  ville  stet. 

Antonia  Manuela  and  her  husband  Alejandro  de  -  la  Villa 
were  in  the  company  of  José  Garcia  de  Prado  inSeville  in  1658. 
In  1663  Antonia,  then  a  widow%  was  in  the  company  of  Fran- 
cisca Lopez  in  Seville,  and  in  1663  she  belonged  to  the  company 
ofFeHx  Pascual.  In  1668  she  managed  a  company  in  Seville,  and 
also  in  1675. 

Antonia  Maria,  actress  in  the  company  of  Juana  de  Cisneros 
in  Seville  in  1660. 

Antonio  (Luis),  member  of  the  company  of  Antonio  de  Prado 
in  1632.  An  actor  named  Antonio  appeared  in  Lope's  Quien  mas 
no  puede  (i 616)  in  Cebrian's  company,  and  in  Lope's  La  Cotnpe- 
tencia  en  los  Nobles  (1628). 

Antonio  (Josephe),  actor  in  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  Seville  in  1658.  He  and  his  wife  Josepha  de  Salazar 
were  in  the  company  of  Carlos  de  Salazar  in  Seville  in  1676. 

Antonio  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Prado 
in  1639. 


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SPANISH    ACTORS  AND    ACTRESSES  347 

Antonia  (Juan),  quarto  galan  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  1661,  and  in  José  Carrillo*s  company  in  1663  and 
1671  ;  in  1674  hewasin  the  company  of  Magdalena  Lopez.  An 
actor  named  Antonio  is  mentioned  by  Rojas,  Viaje  entretenido, 
p.  467,  as  a  member  of  the  company  of  Rios. 

Antonio  (Marco)  and  his  wife  Maria  de  Aviola  were  in  the 
company  of  Domingo  Balbin  in  161 3. 

Aparicio  (Bernardo),  actor  (?)  lived  in  the  calle  de  Francos 
«  in  his  own  house  »  in  1662. 

Aparicio  (Mariana  de),  wife  of  Juan  de  Aldama  ;  both  were 
in  the  company  of  Hernan  Sanchez  de  Vargas  in  1633,  and  in 
the  company  of  Andres  de  la  Vega  in  1636. 

Aragon  (Francisco  de),  second  musico  in  the  company  ot 
Magdalena  Lopez  in  Seville  in  1674. 

Aragon  (Juan  de),  actor  in  1604. 

Aranda  (Blas  de),  actor  in  the  company  of  Hernan  Sanchez 
de  Vargas  in  Seville  in  1614. 

Aranda  (Pedro  de),  actor  and  dancerin  the  company  of  Juan 
Acacioin  Seville  in  1619, 

Arce,  V.  Arze. 

Arcos  (Sébastian  de),  calcetero,  in  charge  of  a  carro  at  the 
Corpus  festival  in  Seville  in  1560  and  1561.  He  was  manager  of 
a  company  in  1580. 

A rellano  (Francisco  de),  actor  in  Madrid  in  1584. 

Arellano  (Gregorio  de),  actor  in  a  joint  company  in  1604. 
The  name  occurs  in  the  cast  of  Lope's  La  Discardia  en  los  casados 

(1611). 

ArgCello,  actor  in  the  company  of  Alonso  Riquelme  in 
1610. 

Argûello  (Maria  de),  wife  of  Pedro  Barona  or  Varona  ;  she 
was  a  member  of  the  company  of  Alonso  Riquelme  in  1610,  and 
appeared  in  Lope's  La  buena  Guarda,  In  1619  she  belonged  to 
the  company  of  Antonio  Martinez. 

Arias  (Damiana  de),  first  wife  of  the  actor  Mateo  de  Godoy 
(1639-62). 


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348  HUGO   ALBERT    RENNERT 

Arias  (Francisco),  son  of  Damian  Arias  andLuisa  de  Reinoso, 
belonged  to  the  company  of  Manuel  Vallejo  în  1631. 

Arias  (Juan),  actor  in  Heredia's  company  in  1627,  when  he 
appeared  in  Lope's  Del  monte  sale. 

Arias  de  Penafiel  (Damian),  greatly  praised  by  Caramuel 
and  others  as  the  greatest  actor  of  his  day.  His  wife  was  Luisa 
de  Reinoso,  and  both  were  in  Heredia's  company  in  161 9.  He 
was  a  member  of  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1622,  and 
of  Juan  de  Morales  Medrano's  company  in  1624.  In  163 1  (April), 
he  and  his  wife  andtwo  children,  Francisco  Arias  and  Luisa  de 
Peiiafiel,  were  in  the  company  of  Vallejo.  Cotarelo  {Tirso  de 
Molina,  p.  206),  says  that  he  was  in  Roque  de  Figueroa  s  com- 
pany in  July,  1631.  He  appeared  in  Lope's  El  Poder  en  el  Discreto 
(1624),  and  in  1634  he  was  again  in  Vallejo's  company,  his 
name  appearing  in  the  cast  of  Lope's  Castigo  sin  Vengan:^a,  written 
in  that  year.  He  had  a  company  in  1 636-1638,  and  represented 
the  autos  in  Seville  in  the  former  year.  In  1640  he  and  Luis 
Lopez  de  Sustaete  had  a  joint  company  and  represented  aulos  at 
Madrid.  In  1643  he  wasacting  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  Seville,  and  is  said  to  havfe  died  in  Arcos  in  that  year. 

ARauER  (Rafaël),  and  his  wife  Maria  de  Espinosa  were  mem- 
bers  of  Avendaiio's  company  in  1632. 

Arroyo  (Agustin  de),  actor  and  musician  in  the  company  of 
Pedro  de  Ortegon  in  Seville  in  1635. 

Arroyo  (José  de),  actor  in  the  company  of  Lorenzo  Hurtadc 
in  Seville  in  1645. 

Arroyo  (Domingo  Ochoa  de)  v.  Ochoa  de  Arroyo. 

Arteaga  (Andréa  de) 

Arteaga  (Catalina  de) 

Arteaga  (Clémente  de) 

Arteaga  (Eugenia  de)  | 

Arteaga  (Francisca  de),  thèse  five  children  of  Francisco  de  1 

Arteaga  and  his  wife  Maria  Ferez,  were  members  of  the  company  | 

of  Manuel  Vallejo   in   Seville   in  1631-32,   and   Catalina  and 
Andréa  were  with  Vallejo  in  1643. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  349 

Arteaga  (Francisco  de),  member  of  the  company  of  Domingo 
Balbin  in  1623.  In  1633  he  was  in  thecompany  of  Juan  deGara- 
bito,  with  his  daughter  Maria  de  Morales  (^sic),  See  Nuevos 
DatoSy  pp.  200,  229.  Sanchez-Arjona,  p.  185.  In.1635  hewas  in 
Alonso  de  01medo*s  company  in  Seville  :  in  1643  he  was  in 
Vallejo's  company  and  in  1644  in  the  company  of  Esteban  Nunez 
in  Seville.  His  wife  was  Maria  Ferez. 

Arteaga  (Juan  de),  autor  de  œmedias^  who,  with  Melchor 
de  Léon  represented  the  autos  at  Corpus  in  Seville  in  1606.  This 
is  probably  the  Antiaga  mentioned  as  an  actor  (before  1600) 
by  Rojas,  Viage,  p.  13. 

Arteaga  (Maria  or  MARiauiTA  de),  daughter  of  Francisco  de 
Arteaga,  was  in  Vallejo's  company  in  1632.  See  Rosell,  I,  p. 
277.  In  163  s  she  played  fifth  parts  in  thecompany  of  Alonso  de 
Olmedo. 

Arteaga  (Fedro  de),  perhaps  a  brother  of  the  preceding,  and 
a  member  of  the  same  company  in  1635. 

Artegui  (Fedro  de),  autor  de  œmedias  in  1634,  when  his 
company  represented  before  the  King.  Averiguador^  I.  Ferhaps 
Artegui  is  a  mistake  for  Arteaga. 

Arze  (Bartolomé  Calvo  de)  was  in  the  company  of  Nicolas 
de  los  Rios  in  1603,  and  seems  to  have  been  in  the  same  com- 
pany for  some  years  prior  to  this  date.  In  1609  he  and  his  wife 
Isabel  Ana  belonged  to  the  company  of  Rios  in  Seville.  In  1622 
he  and  Isabel  Ana  were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Aven- 
dano,  and  in  1624  in  that  of  Juan  de  Morales  Medrano.  v.  Rojas, 
Fiaje,  pp.  12,  14,  and  466. 

Arze  (José),  actor  in  Roque  de  Figueroa's  company  in  163 1. 

Arze  (Juan  de)  of  Salamanca,  musico  in  the  company  ot 
Diego  Vallejo  in  161 9,  and  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1622. 

Arze  (Fedro  de)  of  Cuenca,  actor  in  the  company  of  Gaspar 
de  Forres  from  Jan.  1603-1607. 

AscANio  (Fedro  de)  and  his  wife  Antonia  Infanta  were  mem- 


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n 


350  HUGO   ALBERT    RENNERT 

bersof  the  company  of  Antonio  de  Rueda  in  1639  and  1640, 
she  playing  first  parts.  In  1638  Rueda  and  Ascanio  had  a  Com- 
pany together.  In  1643  Ascanio  represented  the  autos  in 
Madrid.  In  this.  year  Zabaleta  wrote  for  him  the  comedia  La 
Honra  vive  en  los  Mtierîos,  Paz  y  Melia,  Catâlogo^  n°  3875. 

AsTORGA  Y  Valcazar  (Maria).  V.  Valcazar. 

AsTURiANA  (La).  V.  Roman  (Maria). 

AvELLANEDA  (SEBASTIAN  de)  autof  de  cotTiedias  (1635-40  ?). 
I  only  find  him  mentioned  in  Gallardo,  II,  p.  667. 

AvENDANO  :  there  was  an  actor  by  this  name  at  the  close  of 
the  XVI  century,  whom  Rojas  calls  a  famoso  représentante  y 
apacible  poeta  :  he  is  also  mentioned  by  Suarez  de  Figueroa  in 
161 5,  as  beingalready  deceased.  He  was  probablyLope  de  Aven- 
dano,  the  father  of  Cristobal  de  Avendano.  Rojas,  Fiage,  p.  131. 

AvENDANO  (Antonio  de)  of  Granada,  musico  in  the  company 
of  Juan  Acacio  in  Se  ville  in  16 19. 

Avendano  (Cristôbal  de),  actor  and  famous  autor,  Perhaps 
he  was  the  «  Avendano,  un  ino^o  »,  who  was  in  Rodrigo  Osorio's 
company  in  Valencia,  before  1600  (?)  See  Cotarelo,  Lupe  de  Rueda 
p.  30.  In  161 3  he  belonged  to  the  company  of  Baltasar  Pinedo; 
in  1619  he  and  his  wife,  Maria  Candau,  (q.  v.)  were  inthecom- 
pany  of  Tomas  Fernandez.  He  managed  a  company  at  least  as 
early  as  1621,  in  which  year,  and  again  in  1623  and  1626  he 
represented  autos  in  Madrid.  In  1622  his  company  produced 
Lope's  La  Juventud  de  San  Lstdro.  On  Jrly  i,  1623,  he  left 
Madrid  to  give  fifty  représentations  in  Valencia.  In  1623  (?)  his 
company  represented  Lope's  Celas  con  Celos  se  curan,  as  the 
Ms.  shows.  In  1625,  1627  and  1629  he  represented  autos  in 
Seville,  and  in  1628  he  performed  in  La  Monteria.  In  1631  he 
again  took  his  company  to  Valencia,  beginning  to  play  at 
Easter.  In  this  year,  on  St.  John's  eve,  he  represented  Lopes 
La  Noche  de  San  Juan,  He  often  performed  before  the  King, 
notably  in  April  and  May  1623;  in  1632,  when  he  produced 
Lope's  Hermosa  Fea  and  Noche  de  San  Juan,    and   in   1635. 


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r~ 


SPANISH    ACTORS   AND    ACTRESSES  35  I 

Other  comedias  of  Lope  first  brought  out  by  him  were  : 
El  Medico  de  su  Honrùy  Lan^a  por  LatiT^ùy  and  La  Paloma  de 
Toledo.  He  was  one  of  the  founders  of  the  Cofradia  de  Nuestra 
Senora  de  la  NovenUy  in  1624.  In  1633  Avendano  gave  eight 
private  performances  before  the  King  :  of  thèse  five  were 
between  May  14  and  June  10,  and  three  on  November  8,  20 
and  26.  I  copy  the  entry  :  «  En  Madrid,  i  10  de  Octubre  1635, 
a  Francisco  de  Alegria,  arrendador  de  los  corrales  de  la  comedia, 
1050  reaies  por  cinco.particulares  que  hizo  a  S.  M.  Cristôbal  de 
Avendano.  »  Again  :  «  En  27  de  Noviembre  1635,  600  reaies  por 
très  particularesque  hizo  a  S.  M.  »  Averiguadar,  I,  p.  74.  Why  the 
money  was  paid  to  Alegria  and  not  to  Avendano  we  cannot 
answer.  Was  Avendano  indebted  to  Alegria  ?  or  did  he,  per- 
haps,  die  before  May  14,  1633  ?  See  under  Candau  (Maria). 
For  his  company  in  1622,  v.  Datos  desconocidos,  p.  297  ; 
in  1623,  v.  Nuevos  DatoSy  p.  194;  in  1632,  v.  Cotarelo,  Tirso^ 
p.  202.  He  first  represented  Tirso's  Celos  con  Celos  se  curan, 
(1625). 

Avendano  (Lope  de),  represented  one  of  the  autos  at  Corpus 
in  Seville  in  1588.  See  Avendano,  above. 

ÂviLA  (Diego  de)  and  his  wife  Mariana  de  Mirabete  took  part 
in  the  festival  at  the  village  ofMostoles,at  Corpus,  16 19.  In  1624 
he  was  in  Antonio  de  Prado's  company. 

Avila  (Juan  de),  actor  in  a  joint  company  in  1604.  (Pellicer, 
1.  69).  There  was  a  Juan  de  Avila  in  the  company  of  Alonso 
Velazquez  in  1398;  perhaps  the  same. 

Avila  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Heredia  in  16 14  :  latest  date  1628. 

AvioLA  (Maria  de),  wife  of  Marco  Antonio;  both  were  in 
the  company  of  Domingo  Balbin  in  161 3. 

AviNON  (Juan  de),  member  of  the  company  of  Baltasar 
Pinedo  in  161 3. 

Ayala  (Cristôbal  de),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Velasquez  in  1398. 


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352  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Ayala  (Gregorio  de)  and  his  daughter  Josefa  de  Ayalajoined 
the  Company  of  Juan  Roman  in  March,  1639,  and  in  April, 
1639,  he  was  in  the  company  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago. 
In  1643  he  and  Josefa  de  Ayala  (then  called  his  wife),  were  in 
the  company  of  Bartolomé  Romero  in  Seville.  Sanchez-Arjona, 
p.  367. 

Ayala  (Hernando  de),  member  of  the  company  of  Pedro  de 
Plata  in  1587. 

Ayala  (Josefa  de),  daughter  of  Gregorio  de  Ayala,  q.  v.  In 
1642  she  played  second  parts  in  Bartolomé  Romero's  company 
in  Seville. 

Ayala  (Juan  Antonio  de),  called  Cuatro  ojos,  of  Ecija  ;  he 
married  a  sister  of  José  Carrillo,  and  was  in  the  company  of 
Juana  de  Cisneros  in  Seville  in  1660;  in  1670  he  was  in 
Manuel  Vallejo's  company. 

Ayala  (Luisa  de),  sister  of  Josefa  (?)  and  in  the  same  com- 
pany in  1642. 

Ayala  (Pedro  de),  played  first  parts  in  the  company  of  Fran- 
cisco Galindo  in  1637-38. 

Ayora  (Juan  de),  cobrador  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  1661. 

Ayuso  (Ana  de),  actress  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  Seville  in  1662. 

Ayuso  (Feliciana  de),  wife  of  Blas  de  Navarrete;  both  were 
in  the  company  of  Francisco  Gutierrez  in  Seville  in  1668;  in 
Antonio  de  Escamilla's  company  in  1672,  1673;  in  Félix  Pas- 
cual's  in  1674,  and  in  Manuel  Vallejo's  in  1675  ^^^  ^^7^- 

Ayuso  (José  de),  called  Mâtalo-todo,  actor  in  1653,  and 
cobrador -with  Francisco  Garcia  in  1665. 

Ayuso  (Miguel  de)  and  his  wife  Luisa  de  Reinoso  were  in 
the  company  of  Claramonte  in  1614. 

Aznote  (Gabriel),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  1609. 

AzoREs  Y  AviLA  (Catalina  de),  wife  of  Antonio  Granados,  at 
the  time  of  his  death,  in  1641. 


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SPANISH    ACTORS   AND    ACTRESSES  353 

AzuA  (Diego  de),  member  of  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1623. 

Balbin  (Domingo),  famous  autor  of  Toledo.  His  wife  was 
Isabel  de  Berriz.  His  company  represented  autos  at  Madrid  in 
1609  and  at  Seville  in  161 3.  In  July,  1623,  he  represented  five 
comedias  before  the  King;  he  first  produced  Lope's  Gran  Car- 
denal  de  Belen  and  El  Caballero  del  Sacramenîo.  Latest  date  1625. 
For  his  company  in  1613,  see  Sanchez  Arjona,  Anales^  p.    134. 

Balbik  (D*  MARiA),.sister  of  the  preceding  and  wife  of  Diego 
de  Cardenas  in  1634.  She  took  part  in  the  Corpus  festival  at 
the  village  of  Yébenes  in  1635,  and  at  the  festival  of  Our  Lady 
at  San  Roque  in  1636.  She  was  still  living  in  1640. 

Balcazar,  see  Valcazar. 

Baltasara  (La),  see  Reyes  (Baltasara  de  los). 

Banuelos  (Juana),  actress  in  the  company  of  Francisco  Gar- 
cia {Pupild)ivï  1665. 

Barato  (Anton),  member  of  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1623. 

Barbosa  (Miguel)  and  his  wife  Isabel  de  Acosta,  both  of 
Lisbon,  were  in  the  company  ot  Diego  Vallejo  in  Seville, 
in  1619. 

Barco,  actor  in  the  cast  oi  La  belligera  Espanola  (printed  in 
1616).  V.  Restori,  Studidi  Fil.  Rom.  fasc.  15,  p.  92. 

Bargas,  see  Vargas. 

Barona  or  Varona  (Pedro),  was  in  the  company  of  Antonio 
Granados  in  1613  ;  in  16 19  he  and  his  wife  Maria  de  Argùello 
were  in  the  company  of  Antonio  Martinez. 

Barrio  (Baltasar  de),  actor  in  a  joint  company  in  1604; 
he  was  an  autor  in  161 1. 

Barrio  (Cristôbal  de),  member  of  the  company  called  Los 
Andaluces  in  1605. 

Barrionuevo,  actor  in  the  cast  of  La  Paciencia  en  la  Fortuna 
(about  1640?).  Restori,  Siudjy  p.  143. 

Barrios(Ana  de),  bornin  Naplesand  thedaughter  of  a  washer- 


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334  HUGO  ALBERT  RENNERT 

woman.  She  was  adopted  by  the  actor  Jacinto  de  Barrios, 
became  an  actress  and  was  in  the  company  of  Roque  de  Figue- 
roa  in  Valencia,  about  1649,  and  in  that  of  Pedro  de  la  Rosain 
1650.  She  married  Felipe  de  Velasco  (Gallardo,  Ensayo,  vol.  H, 
p.  667.  See  also  Pellicer,  vol.  II,  p.  22). 

Barrios  (Jacinto  de),  played  third  parts  in  the  company  of 
Pedro  de  la  Rosa  at  Se  ville  in  1639. 

Bartolico,  actor  mentioned  by  Rojas,  F/a/V  entreteniio^ 
p.  465. 

Basurto  (Diego  Lopez),  gracioso  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  1606,  receiving  three  reals  maintenance  andnine 
reals  for  each  performance.  He  was  agaîn  in  Riquelme's  company 
in  1607  and  16 10,  when  he  appeared  in  Lope's  La  Buena  Guaràa, 
written  in  the  latter  year. 

Batanes  (Juan  de),  joint  lessee  with  Antonio  Correa  Muniz 
of  the  corral  La  Monieria  in  Seville  in  1639. 

Bautista  (Juan),  v.  Valenciano. 

Bautista  (Juan)  of  Seville,  sculptor  by  profession.  He  was 
an  autar  taking  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville  in  157e, 
1579»  1582,  1585-86,  and  1589.  He  is  mentioned  by  Rojas  as 
a  writer  and  actor.  Perhaps  this  is  the  Bautista  who  was  in  Oso- 
rio's  company  (before  léoo)  in  Valencia,  v.  Cotarelo,  Lope  de 
Rueda,  p.  30. 

Bazan  (Francisca),  wife  of  the  actor  Lorenzo  Hurtado  de  la 
Camara,  q.  v. 

Bazan  (Isabel),  second  wife  of  the  actor  Mateo  de  Godoy. 
She  died  in  Seville  in  1658. 

Bazan  (Juan),  musician,  who  took  part  in  Corpus  festival  at 
Villa  del  Escorial  in  1619. 

Beatricica,  see  Velasco. 

Beatriz  Jacinta,  actress  playing  fifth  parts  in  the  company 
of  Bartolomé  Romero  in  Seville  in  1642  and  1643. 

Becerra  Faxardo  (Francisco),  second  gracioso  in  the  com- 
pany of  Alonso  de  Olmedo  in  1638. 


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SPANISH    ACTORS   AND    ACTRESSES  355 

Becerril  (Jacinto  de),  in  the  company  of  Francisco  Vêlez  de 
Guevara  and  others  in  1639. 

Belbis  (José  de),  member  of  Bernardo  de  la  Vega's  company 
in  Seville  in  1672. 

Bella  (Antonio  de  la)  and  his  wife  Luciana  de  la  Bella, 
were  in  the  company  of  Tomas  Diaz,  el  Labrador,  in  Seville,  in 
1643. 

Bella  (Luciana  de  la),  v.  preceding. 

Benavente  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Gabriel 
de  Espinosa  in  1638. 

Benavides  (Juan  de),  «  de  la  villa  de  Alcanices  en  la  tierra  de 
Campos  »;  member  of  the  company  of  Antonio  Granados  in 
16 13  and  of  Alonso  de  Villalba's  in  1614.  In  16 19  he  was  in 
the  company  of  Cristôbal  Ortiz  in  Seville.  He  is  also  called 
Juan  Enrique  de  Benavides. 

Benêt  (Jusepe),  musico  in  the  company  of  Agustin  Manuel 
de  Castilla  in  1677-78. 

Benito  [de  Castro],  actor  in  the  company  ot  Riquelme  in 
1607  and  16 10.  Heappeared  in  Lope'sZ^  buena  Guarda  Çi 6 10)  ; 
El  Bastardo  Mudarra  (1612);  La  Dama  boba  (1613);  and  El 
Senbrar  en  buena  tierra  (iéi6). 

Benzon  (Luisa),  wife  of  Jusepe  Gonzalez;  both  were  in  the 
company  of  Alonso  de  Cisneros  and  Melchor  de  Villalba  in 
1 595-1 596.  The  first  year  they  received  fourteen  reals  «  paid 
each  day  for  each  représentation  »,  and  the  second  year  fifteen 
reals  daily,  besides  five  ducats  for  maintenance  in  each  year, 
and  also  a  dubloon  de  a  ctuitro  for  w^ashing,  «  as  is  customary, 
and  as  other  autores  give,  and  free  transportation  in  addition.  » 

Bermudez  de  Castro  (Miguel),  with  his  company  represen- 
ted  in  the  Coliseo  of  Seville  in  1654.  He  was  a  native  of  San- 
tiago de  Galicia,  and  married  first  Maria  de  Salas  and  then  Feli- 
ciana  Laura,  from  whom  he  was  shortly  afterwards  divorced. 
He  belonged  for  a  while  to  the  company  of  José  de  Salazar  and 
played  the  parts  o{  galan,  and  afterwards  oi  barba.  In  i6éo  he 


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35é  HUGO  ALBERT  RENNERT 

returned  to  Seville  with  his  wife  Feliciana  Laura,  in  the  Com- 
pany of  Francisco  Lopez.  He  died  in  1676. 

Bernabela  (Juan  a),  wife  of  José  de  Salazar,  autor,  who  repres- 
ented  at  Corpus  in  Seville  in  1626.  He  returned  in  1628  and 
again  represented  the  autos  in  1630,  when  Juana  Bernabela 
received  a  gratuity  of  500  reals.  There  is  a  Juana  Bernabela  de- 
scribed  as  the  wife  of  the  autor  Juan  Rodriguez  de  Antriago  in 
1639,  doubtless  the  same  person. 

Bernal  y  Acacio  (Juan  Francisco),  actor  in  the  company 
of  Pedro  de  la  Rosa  in  1637. 

Bernarda  and  her  sister  Maria  were  members  of  Figueroa's 
company  in  1631-32  (?);  they  appeared in  Benavente's  entremes 
El  TalegOj  v.  Rosell,  I,  p.  109.  On  p.  232  wc  learn  that  Ber- 
narda is  the  wife  of  Robles.  This  is  probably  Bernarda  Ramirez, 
q.  V. 

Bernarda,  see  Gamarra,  Teloy,  Villaroel. 

Bernarda  Manuela,  called  Rabo  de  Vaca,  wife  of  Jerônimo 
Garcia,  was  in  the  company  of  Antonio  de  Escamilla  in  1663. 

Bernarda  Manuela,  La  Grifonay  member  of  Antonio  de 
Prado's  company  in  1650.  In  1659  she  played  second  parts  in 
the  company  of  Sébastian  de  Prado  and  Juan  de  la  Galle.  She 
was  the  daughter  of  Jerônima  de  Vargas,  (Pérez  Pastor,  Calderm 
Documentos,  l,  p.  265).  In  1661  she  played  third  parts  in  Sébas- 
tian de  Prado's  company  and  in  1662  she  was  in  the  com- 
pany of  Simon  Aguado  and  Juan  de  la  Galle.  In  1664  in  that 
of  La  Galle  and  Bartolomé  Romero;  in  1665,  1670,  1671, 
1672,  1677  ^^^  ^^78  ^"  Antonio  de  Escamilla's  company;  in 
1675,  1676,  1679  and  1680  in  the  company  of  Manuel  Vallejo. 

Bernardino,  V.  Alvarez  (Bernardino). 

Berna RDO,  gradoso  in  the  company  of  Avendano,  about 
1632  :  his  name  occurs  in  the  cast  of  Lope's  Celos  con  Celas  se 
curan,  as  played  by  Avendano's  company.  See  Rosell,  I,  p.  214, 
and  II,  p.  529.  An  actor  named  Bernardo  appeared  in  Belmonte  s 
A  un  Tiempo  Rey  y  Vasallo  in  1642,  as  «  Pasquin  »,  and  evidently 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  337 

also  a  gracioso.  This  was  probably  Lamparilla,  q.  v.  There  was 
a  Bernardo,  gracioso,  in  Lorenzo  Hurtado's  company  in  1632- 
35  (?).  Rosell,  vol.  I,  p.  29.  Perhaps  this  was  Bernardo  de 
Medrano,  q.  v. 

Berrio  (Diego),  a  tailor,  and  native  of  San  Marcos.  He 
brought  ont  the  auto  :  La  Batalla  espiritual  at  Corpus  in  Seville  in 
1569,  and  in  1571  El  Convite  de  Abraham.  See  Rojas,  Viage, 
p.   I2S. 

Berrio  (Ursula  de)  and  her  husband  Juan  de  Cuebas  were 
in  the  company  of  Andres  de  la  Vega  in  1638-39,  and  in  that 
of  Pedro  de  la  Rosa  in  Seville  in  1639-40,  playing  fifth  parts. 
See  also  under  Rio. 

Berriz  (Isabel),  wife  of  Domingo  Balbin,  q.  v. 

Bezon  (Francisca),  said  to  hâve  been  the  daughter  of  the 
dramatist  D.  Francisco  de  Rojas  Zorrilla.  She  was  brought  up 
by  Juan  Bezon  and  his  wife  Ana  Maria  {La  Beiona),  and  after- 
wards  became  an  actre:>s.  She  was  with  the  company  of  Diego 
Osorio  in  1659,  ^^^  with  Sébastian  de  Prado  in  Paris  in  1660, 
where  she  was  much  admired. 

In  1671,  1675  and  1676  she  was  in  the  company  of  Antonio 
de  Escamilla.  She  married  Vicente  de  Olmedo  and  managed  a 
company  in  1683.  She  died  in  the  calle  de  Cantarranas  in  1704. 

Bezon  (Juan),  celebrated  gracioso.  His  real  name  was  Grego- 
rio  de  Rojas  and  he  was  half  brother  to  the  dramatist  Francisco 
de  Rojas  Zorrilla.  In  1622  he  was  a  member  of  Manuel  Vallejo's 
company,  and  in  1624- 162  5  he  and  his  wife  Ana  Maria  {La 
Be:^ona)  were  in  the  company  of  Hernan  Sanchez  de  Vargas. 
Both  were  also  members  of  the  company  ofFigueroa  in  1629  (?) 
i63o(?)  (Rosell,  I,  p.  169),  and  in  that  of  Cristôbal  de  Avendano 
in  March,  1632.  In  the  latter  year  the  wife  is  called  Ana  Maria 
de  Peralta  (Cotarelo,  Tirso,  p.  202).  In  1636  Juan  Bezon  and  Ana 
Maria  were  in  the  company  of  Francisco  Lopez.  In  Manuel 
Vallejo's  company  in  1622,  besides  Juan  Bezon,  we  find  «  Ana 
Maria  de  Peralta  and  her  husband  Diego  de  Ortega  >•.  It  is  prob- 


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358  HUGO   ALBERT   RENNERT 

able  that  we  are  hère  concerned  with  the  same  Ana  Maria, 
who  first  married  Ortega,  and  afterwards  Juan  Bezon. 

Bezona  (La)  :  her  name  was  Ana  Maria  de  Peralta,  and  she 
was  the  wife  of  thtgracioso  Juan  Bezon,  q.  v.  In  1635  both  were 
in  the  company  of  Pedro  de  Ortegon  in  Seville,  she  playing 
third  parts.  See  also  under  Peralta. 

B1ENPICA  (Pedro  de)  was  in  the  company  of  Andres  de  ia 
Vega  in  Feb.  1638,  and  in  July  of  the  same  year  he  was  in  the 
company  of  Gabriel  de  Espinosa. 

Blanco  (Isabel),  wife  of  Francisco  Triviiio  ;  both  were  in  the 
company  of  Roque  de  Figueroa  in  1631.  They  both  appeared  in 
Lope's  GuT^ffianes  de  Tarai,  See  ihe  éd.  of  Restori,  p.  ix. 

Blasco  (Jerônimo  de),  member  of  the  company  of  José  de 
Salazar,  Mahoma^  in  1633,  when  he  was  admitted  to  the  Con- 
grégation of  the  Novena.  In  1639  he  took  old  men's  parts  in 
the  company  of  Pedro  de  la  Rosa,  in  Seville. 

BoHORauES  (Francisca  de),  actress  in  the  company  of  Juan 
Antonio  de  Carvajal  in  1681. 

BoLAY,  musico  in  the  companies  of  Rueda  and  Ascanio. 
Rosell,  I,  p.  366,  V.  Volay. 

BoNELO  (Rafaël),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1632. 

BoRDOY  (Juan  de),  and  his  wife  Luisa  de  Bordoy  were  mem- 
bers  of  the  companies  of  José  de  Salazar  (Mahomd)  and  Antonio 
de  Rueda. 

BoRDOY  (LuiSA  de),  sce  the  preceding.  She  was  in  Antonio 
de  Prado's  company  in  1632,  and  appeared  in  the  entremes  El 
Talego.  Rosell,  I,  p.  127. 

BoRjA  (LuiSA  de),  actress  in  the  company  of  Roque  de  Figue- 
roa in  1631-1632  (Rosell,  I,  p.  232,  and  Cotarelo,  Tirso, 
p.  206),  and  in  Avendano'  company  (1633  ?),  Ibid.,  p.  62.  She 
played  fifth  parts  and  the  harp  in  the  company  of  Antonio  de 
Rueda  in  Seville  in  1640  and  1644.  This  is  undoubtedly  Luisa 
de  Rayos,  wife  of  Pantaleon  or  Jusepe  de  Borja,  q.  v. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  359 

BoRjA  (Mariana  de),  or  La  Borxa^  actress  in  the  company  of 
Diego  Osorio  in  1659.  She  played  fourth  parts  in  the  company 
of  Antonio  de  Escamilla  in  1661  and  1672  ;  in  Simon  Aguado's 
company,  in  1662;  in  José  Carrillo's  in  1663  ;  in  Bartolomé 
Romeros'  as  musica  in  1664;  in  Francisco  Garcia's  in  1665,  ^^^ 
in  Manuel  Vallejo*s  in  1670,  1675  and  1676.  For  the  company 
in  which  she  appeared  in  1655,  see  Solis  PoesiaSy  Madrid,  1692, 
p.  173. 

BoRjA  (Pantaleon  de),  harpist,  and  his  wife  Luisa  de  Rayos 
were  in  the  company  of  Figueroa  in  1631-32,  and  in  the  com- 
pany of  Antonio  de  Rueda  in  1639,  receiving  seven  reals  for 
maintenance  and  nine  for  each  performance,  besides  three  pack 
animais.  He  was  in  the  same  company  in  the  foUowing  year, 
and  both  were  again  in  Rueda's  company  in  Seville  in  1644. 
He  was  drowned  in  passing  the  bar  of  Huelva  in  1678,  while 
in  the  company  of  Inès  Gallardo.  Cotarelo,  Tirso,  p.  206,  gives 
his  name  as  Joseph  de  Borja.  He  was  also  in  Avendano's  com- 
pany (1633?).  Rosell,  vol.  I,  p.  62. 

Borja  (Vicenta  de),  wife  of  Jusepe  Jimenez  ;  both  were  in 
the  company  of  Baltasar  Pinedo  in  1617,  and  in  that  of  Anto- 
nio de  Prado  in  1624,  v.  Vicenta. 

Botarga  (Estafanelo),  was  in  charge  of  one  of  the  carros  at 
Corpus,  in  Seville  in  1584. 

Bovadilla  (Antonia  de)  agreed  to  sing,  dance  and  act  in 
three  comedias  in  the  village  of  Brunete  on  Aug.  15  and  16, 
1637,  for  200  reals,  transportation  and  board  and  lodging  for 
herself  and  maid. 

Bovadilla  (Luis  Bernardo  de),  member  of  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  1623,  and  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1624  and  1632.  In  1626  he  and  his  wife.  Maria  de 
Vitoria,  appeared  in  Lope's  Atnor  con  vista,  He  had  a  company  in 
1637,  and  in  1638  formed  one  with  Alonso  de  Olmedo,  in 
which  his  wife  acted,  receiving  8  reals  for  maintenance  and 
16  reals  for  each  performance.  In  this  year  (1638)  he  arranged 

REVUE  HISPANIQUE.  XVL  24 


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360  HUGO   ALBERT   RENNERT 

to  have  his  company  give  30  représentations  in  Toledo.  In  1639 
Bernardo  and  his  wife  were  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  Seville.  He  is  probably  the  Bernardo  who  appeared  in 
the  cast  of  La  Guarda  cuidadosa  of  Miguel  Sanchez  (161 5), 
and  perhaps  the  Maria  of  the  same  cast  was  his  wife. 

Bracamonte  Gallareta  (Ginés  de)  was  in  the  company  of 
Juan  de  Morales  Medrano  in  1624.  Is  this  the  Vacamonie  of 
Lope's  El  Poder  en  el  Discreto  (1623)?  See  Life  of  Lope  de  Vega, 
p.  303,  n. 

Bravo  (Francisco)  was  in  the  company  of  Hernan  Sanchez 
de  Vargas  in  1634-3  5. 

Bravo  (Lucia),  probably  an  actress.  In  1638  she  accused 
Diego  de  Léon,  actor,  of  being  guilty  of  the  death  of  her  son, 
Francisco  Vicente. 

Bravo  (Pedro),  and  his  wife  Dionisia  de  Castillo  were  niem- 
bers  of  a  joint  company  in  1614.  Perhaps  this  is  the  Bravo  who 
was  in  Rodrigo  Osorio's  company  in  Valencia  at  the  beginning 
of  the  XVII  century. 

Brillante  (Jerônimo),  actor  in  the  company  of  Juan  Rodri- 
guez  de  Antriago  in  1639. 

Briones  (Andres  de),  in  charge  of  the  carros  at  Corpus  in 
Seville  in  1592. 

BuRGOS  (Jerônima  de),  famous  actress  and  friend  of  Lope  de 
Vega.  See  Life  ofLope,  pp.  113  et  passim.  For  her  Lope  wroteZ^ 
Dafna  boba  (1613).  She  was  the  wûfe  of  the  celebrated  actor  and 
autor  Pedro  de  Valdes  (before  Feb.  14,  1614),  and  was  with  her 
husband's  company  in  Lisbon  in  161 5.  She  had  a  company 
which  represented  Lope's  Los  Milagros  del  Desprecio  before  the  King 
on  Dec.  24,  1632  ;  perhaps  her  husbandwas  then  deceased.  She 
died,  a  widow,  on  March  26,  1641,  in  the  calle  de  Cantarranas, 
Madrid. 

BuRRiEL  (Jacinto),  prompter  in  Roque  de  Figueroa's  company 
in  163 1. 

BusTAMENTE   (Francisca  de),  wife  of  Alejandro  Ordonez; 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  361 

both  were  in  the  company  of  Bernardo  de  la  Vega  in  Seville  in 
1672. 

BusTAMENTE  (JuAN  de),  mcmber  of  a  joint  company  in  1623, 
and  in  the  company  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago  in  1639. 

BusTAMENTE  (Manuela  de),  la  Mcntirilla^  wife  of  the  autor 
Félix  Pascual.  She  was  în  Sébastian  de  Prado's  company  in  1661, 
and  played  second  parts  in  Simon  Aguado's  company  in  1662; 
in  1663  she  was  with  José  Carrillo,  and  in  1665-1671  she  played 
first  parts  in  Félix  Pascual's  company. 

BusTAMENTE  (ToRiBio  de),  actoF  and  writer  of  entretneses,  He 
was  in  Sébastian  de  Prado's  company  in  1661  ;  in  that  of  Simon 
Aguado  in  1662  and  in  Félix  Pascual's  company,  in  Seville,  in 
1665. 

Caballero  (Alonso),  aiitor^  represented  in  La  Monteria^ 
Seville,  in  1667.  His  wife  was  Isabel  Coronado.  His  company 
also  appeared  at  the  Corpus  festivals  at  Seville  in  1671  and  1672, 
and  represented  in  1675. 

Caballero  (Cristôbal),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1670,  1675,  1676  and  1681.  Hc  played  fourth  parts 
in  the  company  of  Félix  Pascual  in  1671,  and  in  Escamilla's 
company  in  1672, 

Caballero  (Diego)  and  his  wife  Antonia  Mazana  were  in  the 
company  of  Francisco  Gutierrez,  in  Seville,  in  1668  ;  he  "was  barba 
in  Félix  Pascual's  company  in  1671,  and  with  Matias  de  Castro 
in  1673. 

Caballero  (Manuela),  La  Rubia,  daughter  of  Alonso  Caba- 
llero and  D*  Isabel  Coronado.  She  was  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  en  1673. 

Cabello  (Ana),  wife  of  Alonso  Fernandez  de  Guardo  ;  both 
were  in  the  company  of  Hernan  Sanchez  de  Vargas  in  1619,  she 
taking  fîrst  parts. 

Cabello  (Juan),  actor  in  a  joint  company  in  161 4,  with  Andrés 
de  Claramonte.  In  1622  he  was  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano. 


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362  HUGO    ALBERT   RENNERT 

Cabello  (Mari  an  a),  wife  of  Alonso  Rodriguez  ;  both  were  in 
the  Company  of  Domingo  Balbin  16 13. 

CAcERES  (Agustin  de),  actor  (?),  father  of  the  actress  Maria 
Leonor  de  Câceres  (163 1).  His  name  occurs  in  the  castofthe 
anonymous  comedia  Paciencia  en  la  Fortuna  (Ms.  dated  161 5).  y. 
Restori,  Studi.  p.  143. 

CAcERES  (Agustina  de),  wife  of  Agustin  de  Câceres,  and 
mother  of  Maria  Leonor  de  Câceres. 

CAceres(Ana  de),  actress  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  Seville  in  1662. 

CAceres(Ana  Maria  de),  wife  of  Juan  Jerônimo  Valenciano 
(1625)  ;  in  1633  she  w^as  in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo 
in  Seville  and  in  1643  both  were  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo,  also  in  Seville. 

CAceres  (Maria  Leonor  de),  see  above,  Câceres  (Agustin). 
She  was  in  a  joint  company  which  represented  at  the  Corpus 
festival  of  163 1  in  Almonacid  de  Zurita. 

CAceres  (Martin  de),  farsanle,  represented  a  comedia  before 
the  King  in  1628. 

CAceres  (Matîas  de),  autor  in  Seville  in  1625,  when  he  peti- 
tioned  to  take  part  in  the  autos  of  that  year.  He  then  had  a 
daughter  ten  years  old. 

Calderon  (Cristôbal),  actor  in  1584.  He  was  the  husband  of 
Elena  Osorio,  (the  Filis  of  Lope  de  Vega),  daughter  of  the  cele- 
brated  autor  Jerônimo  Velazquez,  in  whose  company  he  acted  for 
a  number  of  years.  He  died  on  March  30,  1595.  See  Life  ofLope 
de  Fega,  p.  48  et  seq. 

Calderon  (Luis),  husband  of  Jerônima  de  los  Angeles  ;  both 
were  in  the  company  of  Jerônimo  Velazquez  in  1590. 

Calderon  (Maria),  la  Calderona,  famous  actress.  She  was  the 
mistress  of  Philip  IV,  and  the  mother  of  his  son,  Don  John  of 
Àustria,  (born  April  17,  1629).  She  appeared  in  Lope's  El  Poder 
en  el  Discreto  (1624),  and  took  the  part  oî  Fenis  in  Lope's  Amor 
con  Vista  (1626).  Her  husband,  in  1632,  was  Tomas  de  Rojas.  In 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  363 

this  year  she  received  1050  reals  for  acting  in  tw'O  comedias  and 
two  atdos  in  the  village  of  Pinto,  besides  transportation  for  herself, 
husband  and  maid,  Icxiging  and  eight  reals  maintenance  for  every 
day  she  was  on  the  journey.  She  took  part  in  the  Corpus  festival 
ot  the  same  year  at  Seville^  leaving  the  company  of  Juan  Jerô- 
nimo  Valenciano,  of  which  she  was  then  a  member,  for  this  pur- 
pose.  S.-A.  p.  285.  Sheafterwards  became  a  nun  in  the  couvent 
of  Villahermoso,  in  the  province  of  Guadalajara,  where  she 
became  abbess  «  and  repenting  of  her  sins,  there  are  those  who 
assure  us  that  she  died  in  the  odor  of  sanctity  ». 

Calle (Francisco  de  LA),actor  in  Figueroa's  company  in  1633, 
in  the  cast  of  Peligrar  en  los  Remedios  by  Rojas  Zorilla. 

Calle  (Francisco  de  la)  and  his  wife  Jerônima  Coronel  were 
members  of  the  company  of  Francisca  Lopez  in  1663.  In  1674 
Francisco  de  la  Calle  (actor  at  least  as  early  as  1657)  and  his 
wife  Josefa  de  Morales,  were  in  the  company  of  Magdalena  Lopez 
in  Seville.  In  1680  they  were  in  the  company  of  Jerônimo  Garcia, 
and  in  1681  in  the  company  of  Juan  Antonio  Carvajal,  he 
playing  second  barbas.  He  was  also  a  playwright.  See  Schack, 
Nachtrà^Cy  p.  do,  and  Barrera,  Catâlogo^  p.  59. 

Calle  (Juan  de  la),  actor  in  1632  in  the  company  of  Roque 
de  Figueroa  and  again  in  1635  ;  in  1639  he  played  first  and  second 
gai  ânes  in  the  company  of  Francisco  Vêlez  de  Guevara.  He  was 
again  with  Antonio  de  Prado  in  1650  and  with  Sébastian  de 
Prado  in  1651.  He  had  a  company  in  1659  and  i6éo,  in  which 
he  played  third  parts.  In  1661  he  is  again  in  Sébastian  de  Prado's 
company,  and  in  1662-1664  played  second  barbas  in  his  own 
company. 

Callenueva  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez 
de  Alcaraz  in  1607  i  î"  1610  he  was  in  Riquelme's  company  and 
appeared  in  Lope's  La  buena  Guarda.  He  is  mentioned  by  Rojas, 
Viaje  entretenidOy  p.  466,  as  being  in  the  company  of  Nicolas  de 
los  Rios(before  1602). 

Calvo  (Juan),  actor  and  musician  in  the  company  of  Alonso 
de  Olmedo  in  Seville,  in  1635. 


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364  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Camacho  (Bonifacia),  daughter  of  Pedro  Camacho  and  Mag- 
dalena  Lopez,  and  a  member  of  her  mother's  company  in  1674- 
1677.  In  the  latter  year  she  is  designated  graciosà.  She  had  a 
brother  Vicente  Camacho,  of  whom  nothing  is  known. 

Camacho  (Clara),  sister  of  the  preceding  (Bonifacia),  and  in 
the  same  Company.  She  died  in  Valenciain  1680. 

Camacho  (Juan),  gracioso  in  the  company  of  Jerônimo  Vallejo 
in  lééo.  Magdalena  Lopez  was  in  the  same  company. 

Camacho  (Pedro),  husband  of  Magdalena  Lopez  (1634).  He 
died  in  1674. 

Campos  (Juan  de)  and  his  wife  Francisca  Luisa  de  Guevara 
were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  163 1.  He  playedthird 
parts  in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo  in  1635. 

Campos  (Juan  de)  actor,  residing  in  Granada  in  1633  ;  he 
played  old  men's  parts  (barbas)  in  the  company  of  Francisco  Vêlez 
de  Guevara  in  1639. 

Canales  (Jusepe),  actor  in  the  company  of  Antonio  de 
Rueda  in  1644. 

Candado  or  Candau  (Antonia),  actress  in  the  company  o{ 
Cristôbal  de  Avendano  in  1632. 

Candau  or  Candado  (Juliana),  wife  of  Pedro  Diaz  de 
Robles  ;  both  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631, 
and  in  the  company  of  Andrés  de  la  Vega  in  1638.  In  1644 
Juliana  Candado  and  her  husband  Pedro  de  Urquisa  were  in  the 
company  of  Antonio  de  Rueda.  The  Ms.  in  the  Bib.  Nac.  (Sanchez 
Arjona,  p.  371,  n.)  says  that  Juliana  first  married  Pedro  Diaz, 
and  after  his  death  she  married  Esteban  ^^un^z.  (Averigmlo  quien 
quiere).  She  was  in  Valencia  in  1644,  playing  third  parts  in  the 
company  of  José  Garceran.  She  must  hâve  married  Nuiiez  after 
1654,  for  his  first  wife  was  still  living  at  that  date. 

Candau  (Luis),  actor  in  the  company  of  Alonso  de  Heredia 
in  1614.  In  1622  he  belonged  to  the  company  of  his  son-in-law, 
Cristôbal  de  Avendano,  and  was  cobrador  in  the  same  company 
in  Seville  in  1628.  He  and  his  wife,  Mariana  de  Velasco,  were 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  365 

also  in  Avendano's  company  in  1632.  He  died  in  the  calle  del 
Infante,  Madrid,  October  3,  1649. 

Candau  (Maria),  daughter  of  Luis  Candau  and  Mariana  de 
Velasco,  and  the  wife  of  Cristôbal  de  Avendano  (161 9).  She 
acted  in  Madrid  in  1623,  and  was  in  Seville  in  1625  in  her 
husband*s  company  and  again  in  1632  wefind  her  mentioned; 
in  the  former  year  she  receveid  a  gratuity  for  excellent  acting. 
After  the  death  of  Avendano  (May,  1635  (?)  see  above,  under 
Avendano),  she  married  Salvador  de  Lara,  who  appears  as  direc- 
tor  of  the  company  on  May  31,  1635,  when  they  represented  in 
La  Manteria,  Seville.  Sanchez-Arjona,  Anales,  pp.  294,  296.  She 
died  in  1636  or  1637. 

Cano  (Luis),  actor  in  Madrid  in  1584.  In  1590  he  represented 
the  auto  El  Desposorio  de  hoc  in  Seville. 

Cano  (Juan),  prompter  in  the  company  of  Cristôbal  de  Aven- 
dano in  1632. 

Canobas,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  La  Conpetenda  en 
los  Nobles  (^1628). 

Canadas  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Prado 
in  1632  ;  he  played  old  men's  parts  in  the  company  of  José 
Garceran  in  Seville  in  1657. 

Capilla  (Alonso  de),  autor  de  comedias  in  Seville  in  1573.  Juan 
de  la  Cueva  calls  him  «  ingenioso  représentante  »  ;  his  company  acted 
in  Las  Atarac^afias  in  Seville  in  1581,  producing  for  the  first 
time  Cuevas'comedia  La  Libertad  de  Roma  por  Mucio  Scevola.  He 
also  represented  flttto  in  1581-83. 

Carbonera  (Jerônimo)  and  his  wife  Mariana  de  los  Reyes 
(JLa  Carbonera  ?)  gave  three  représentations  in  Barajas  at  Corpus 
in  1637.  In  October,  1643,  his  wife  was  Mariana  Ladron  de 
Guevara.  His  first  wife  was  still  living  in  Sept.  1640,  and  the 
second  must  hâve  died  shortly  after  Oct.  3,  1643,  the  date  of  her 
last  will.  Pérez  Pastor,  Nuevos  Datos,  pp.  261,  280,  331. 

Carbonera  (Maria  la),  v.  Mariana  de  los  Reyes.  v.  Ladron 
DE  Guevara  (Mariana). 


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366  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Carcaba  (D*  Catalina  de),  married  Diego  Lopez  de  Alcaraz 
on  Decbr.  19,  1610. 

Cardenal  (Marcos  de)  represented  the  auto  San  Justo  y  San 
Pasior  at  Seville  in  1576,  and  also  represented  at  Corpus  in  1577, 
1580  and  1582. 

Cardenas  (Cipriano  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Pérez 
de  Tapia  in  Seville,  in  1662. 

Cardenas  (Diego  de),  and  his  wife  Dona  Maria  Balbin,  took 
part  in  Corpus  festivals  in  1634,  1636  and  1640. 

Cardenas  (Juan  de),  gracioso  in  the  company  of  the  Magda- 
lena  Lopez  in  Seville  in  1677.  He  was  still  living  in  1698. 

Caro  (Andres),  actor  in  the  company  of  Andres  de  la  Vega 
in  1639. 

Caro  (Juana).  actress  in  the  company  of  Sébastian  de  Prado 
in  1661,  and  with  An  t.  de  Escamilla  in  1664. 

Carranza  (Pedro  de),  dancer  in  the  Corpus  festivals  at  Madrid 
in  1593,  1S98,  1599  and  1604;  in  the  latter  year  he  is  described 
as  a  tailor  by  trade. 

Carrasco  (Pedro),  musico  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  1 663-1 665  ;  and  1670-72  as  barba. 

Carrillo  (Damian),  member  of  the  company  of  Alonso 
Riquclme  in  1602,  receiving  three  reals  daily  for  maintenance 
and  ten  reals  for  each  performance,  besides  transportation  for 
himself  and  wife.  In  1610  he  was  in  the  company  of  Sanchez  de 
Vargas,  and  appeared  in  Lope's  La  hermosa  Ester. 

Carrillo  (Diego)  played  fviûi  galants  in  the  company  of  Seb. 
de  Prado  and  Juan  de  la  Calle  in  1659.  He  was  in  the  company 
of  Ant.  de  Escamilla  in  1663-1665,  and  in  1672  as  segundo gracioso, 
and  with  Félix  Pascual  in  1673  ^^^  1676. 

Carrillo  (Feliciana),  actress  in  the  company  of  José  Carrillo 
in  1663. 

Carrillo  (Jerônimo),  played  vejetes  in  the  company  of  Antonio 
de  Escamilla  in  1678. 

Carrillo  (José)  was  in  the  company  of  Jacinto  Riquelme  in 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  367 

Seville  in  1652  and  inthe  company  of  Juanade  Cisneros  in  1660. 
He  was  a  musician  and  had  a  company  in  Valencia  in  1662  and 
1663.  He  was  perhaps  the  author  of  the  burlesque  comedia  El 
Robo  de  Elena  y  desirucciôn  de  Traya.  v.  Paz  y  Melia,  CatâlogOy 
N°  2925. 

Carrillo  (Juana),  actress  in  the  company  of  José  Carrillo  in 
1652. 

Carrillo  (Juan  Bautista)  had  charge  of  the  dances  at  Corpus 
in  Madrid  in  1628. 

Carrion  (Jusepe  or  José  de)  and  his  wife  Jacinta  de  Osorio 
were  in  the  company  of  Antonio  Granadosin  1632  :  he  took  old 
men^s  parts  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda  in  1639,  1640 
and  1644  in  Seville.  In  1654  ^^  was  in  the  company  of  Antonio 
de  Acuiia,  and  later  in  that  of  Pedro  de  la  Rosa.  In  1659  he 
played  barbas  in  Seb.  de  Prado's  company  and  in  lééi  and  1662 
in  Simon  Aguado's.  In  1663  he  was  in  Valencia  with  José  Carrillo, 
and  in  1665  with  Félix  Pascual.  In  1669  he  had  a  company  and 
took  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville,  and  in  1672  he  was 
in  the  company  of  Bernardo  de  la  Vega. 

Carrion  (Manuela  de),  actress  in  the  company  of  Lorenzo 
Hurtado  in  1645,  ^^^  ^^  ^he  company  of  Luis  Lopez  in  1650. 

Carrizales  (Juan  de)  actor  in  the  company  of  Tomas  Diaz  in 
Seville  in  1643  and  in  Lorenzo  Hurtado's  company  in  1645. 

Carvajal  (Baltasar  de)  «  apacible  représentante  y  agradable 
versista  ».  Claramonte,  Letania  moral,  (Gallardo,  Ensayo  II,  p.  476.) 
He  appeared  in  the  company  of  Ortiz  de  Villazan  in  161 3,  in 
Lope's  La  Dama  Boba.  His  comedia  El  Hijo  de  la  Tierra  was 
published  by  Prof.  Rcstori,  under  the  title  La  Bandolera  de  Flandes, 
Halle,  1893.  Caravajal  is  mentioned  by  Rojas,  ViagCy  p.  131, 
among  ihefarsantes  who  were  also  playwrights. 

Carvajal  (D*  Catalina),  owner  of  the  théâtre  in  Lisbon  in 
1619. 

Carvajal  (Juan  Antonio  de),  musico  in  his  own  company  in 
Madrid  in  1681. 


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368  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Carvajal  (Manuel  de),  actor  in  the  company  of  Carlos  de 
Salazarin  Seville  in  1676. 

Casakueva  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Riquelme  in  léio. 

Casas  (Melchor  de  las),  actor  in  the  companies  of  Matias  de 
Castro  (1673)  and  Magdalena  Lopez  (1674). 

Cascan,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  El  Poder  en  el 
Discreto  (1623). 

Casco  y  Rojas  (Diego)  and  his  wife  Ana  Maria  de  la  Mata 
were  in  the  company  of  Sanchez  de  Vargas  in  1633. 

Castaneda  (Gregorio  de)  and  his  wife  Feliciana  de  Andrade 
were  in  the  company  of  Pablo  de  Morales  in  Seville  in  1678. 

Castaneda  (Jerônimo  de),  actor  in  the  company  of  Andrés 
de  Claramonte  in  16 14;  he  and  his  wife  Maria  del  Amor  were 
members  of  a  joint  company  in  July  ofthesame  year. 

CASTANo(MiCAELA)playedfourth  parts  in  Bartolomé  Romero's 
company  in  Seville  in  1642-43.  Her  husband.  Roque  Castano, 
was  in  the  same  company. 

Castano  (Roque),  see  the  preceding.  He  was  in  Juan  Acacio's 
company  in  Seville  in  1644. 

Castellon  (Hernando),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez 
de  Alcaraz  in  léio. 

Castellon  Qosé),  member  of  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  Seville  in  1658,  and  of  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  1662. 

Castilla  (Agustin  Manuel  de),  actor  and  author  of  the 
zarzuela  El  Nieto  de  su  Padre.  v.  Restori,  Studi.  p.  38.  He  was 
famous  in  the  parts  oi  galan.  In  1671  he  had  a  company  with 
Félix  Pascual  in  which  he  played  first  galants  ;  in  1673  heacted 
in  Pascual's  company,  and  in  1675  and  1676  he  was  wûth  Manuel 
Vallejo.  He  again  had  a  company  in  1677  and  1678.  In  1679  he 
was  in  José  Garcia  de  Prado's  company  and  in  1680  in  Jerônimo 
Garcia's.  He  died  in  1694. 

Castilla  (Pedro  Manuel  de),  called  Mudarra,  a  celebrated 


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SPANISH    ACTORS   AND  ACTRESSES  369 

actor.  He  played  second  galanes  in  the  company  of  Alonso  de 
Olmedo  in  1631  and  in  the  same  company  in  Sevilie  in  1635, 
and  first  galanes  in  Antonio  de  Rueda's  company  in  1638,  receiv- 
îng  30  reals  per  day  and  500  reals  for  the  Corpus  festival.  In 
1639  he  appeared  as  Don  Juan  in  Calderon's  La  Desdicha  de  la 
F(X(.  He  was  calied  Mudarra  on  account  of  his  excellence  in 
the  principal  rôle  in  Cubillo's  play  El  Rayo  de  Andalucia/He 
was  again  in  Rueda's  company  in  1640,  and  died  at  Naples  in 
1642,  leavinga  son  Agustin  Manuel  de  Castilla.  See  above. 

Castillo  (Alonso  del)  produced  one  of  the  autos  at  Cor- 
pus, in  Sevilie,  in  1572.  He  was  an  actor  and  playwright,  and 
agreed,  in  1 589,  to  furnish  Gaspar  de  Porres  (in  whose  company 
he  was  then  acting)  with  nine  comedias  written  by  him,  among 
them  La  Escuela  de  Athenas,  He  was  to  receive  five  and  a  half 
reals  per  day  until  he  finished  the  said  comedia  ;  «  after  that,  on 
account  of  the  plays  and  his  acting,  he  is  to  hâve  food  and 
drink  and  clean  linen  and  two  and  a  half  reals  per  day,  besides 
3200  reals,  one  third  to  be  paid  every  four  months.  » 

Castillo  (Andrès  del)  had  charge  of  one  of  the  autos  at 
Sevilie  in  1574. 

Castillo  (Antonio  del),  actor  in  the  company  of  José  Gar- 
cia de  Prado  in  Sevilie  in  1658. 

Castillo  (Dionisia  de),  wife  of  Pedro  Bravo  ;  both  were  in 
a  joint  company  in  1614. 

Castillo  (Juan  del),  actor  in  the  company  of  Francisca 
Lopez  in  Sevilie  in  1660. 

Castillo  (Pedro  del),  member  of  the  company  of  Jerônimo 
Sanchez  in  1623. 

Castro.  An  actor  named  Castro,  and  his  wife,  were  in  the 
company  of  Rodrigo  Osorio  in  Valencia,  in  the  early  xvii  cen- 
tury.  See  Cotarelo,  Lope  de  Rueda^  p.  30.  He  is  also  mentioned 
by  Rojas,  Viage^  p.  131,  as  one  of  tht  farsantes  who  had  written 
farsas,  loas  zndbayles,  before  1600. 

Castro  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Acacio 


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370  HUGO   ALBERT   RENNERT 

in  1644,  and  in  Jacinto  Riquelme's  in  Seville  in  1652.  His  ^ife, 
Catalina  de  Pena,  was  also  in  the  latter  company.  His  real  name 
was  Zuniga,  and  he  was  celebrated  in  the  rôles  oîgalan^  espe- 
cially  in  the  comedias  El  Licenciado  Vidriera  (Moreto),  Un  Bobo 
hace.  ciento  (Solis)  and  El  Afamador  de  Utrera  (Belmonte).  He 
was  afterwards  Alguacil  Mayor  of  Logrono,  where  he  died  in 
1684.  For  his  company  in  1656,  seeSanchez  Arjona,  p.  410. 

Castro  (D*  Beatriz  de),  or  D*  Beatriz  de  Castro  y  Virués, 
wife  of  the  actor  and  playwright  Andrés  de  Claramonte  (1626). 

Castro  (Benito  de).  See  under  Benito  [de  Castro]. 

Castro  (Damian  de),  well  know^n  gracioso,  son  of  Matias  de 
Castro  and  Juana  Gutierrez  ;  he  married  (after  1684?)  Catalina 
Hernandez,  known  as  Eufrasia  Maria  de  Reina  (S-A.,  p.  484,  n.), 
whom  he  afterwards  left,  «  becausé  it  was  uncertain  whether 
her  first  husband  wasdead  ».  SeePellicer,  II,  p.  48. 

Castro  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1622. 

Castro  (Francisco  de)  and  his  wife  Antonia  de  Santiago  were 
members«f  the  company  of  Luis  Lopez  in  Seville  in  1650.  In 
1651  he  had  a  company  which  represented  the  autos  at  Seville. 

Castro  (Francisco  de),  El  Farruco,  son  of  Matias  de  Castro 
y  Salazar  and  Juana  Gutierrez,  was  z  gracioso  inValencia  in  1692. 
His  second  wife  (1700)  was  Salvadora  de  Estrada.  He  died  in 
1714. 

Castro  (D*  Isa  bel  de),  celebrated  actress  in  the  company  ot 
Andrés  de  la  Vega  in  1635  ;  in  the  following  year,  when  she  is 
designated  as  a  widow,  she  played  third  parts  in  the  company  of 
Tomas  Fernandez  de  Cabredo  receiving  14  reals  daily.  In  1638 
she  was  again  in  the  company  of  Andrés  de  la  Vega,  playing 
first  and  second  parts,  dancing  and  singing. 

Castro  (D*  Jerônima  de),  widow,  actress  in  the  company  ot 
Andrés  de  la  Vega  in  1636,  playing  second  parts,  singing  and 
dancing. 

Castro  (Juan  de),  v.  Castro  y  Salazar  (Matias). 


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J 


SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  37 1 

Castro  (Lorenzo  de),  El  Gallego,  actor  in  the  company  of 
Luis  Lopez  in  Seville  in  1650.  His  wife  was  Maria  de  Quesada, 
and  he  had  a  son  Sébastian. 

Castro  (Luis  de),  autor  de  cornedias  in  1602  and  1603.  His 
wife  (1602)  was  Isabel  de  Ledesma.  He  was  in  the  company 
styled  Los  Andaluces  in  1605,  and  in  a  joint  company  in  1614. 

Castro  (Maria  de),  wife  of  Alonso  de  Uceta,  of  the  compa- 
nies  of  Figueroa  and  Avendano  (1632). 

Castro  (Mariana  de),  widow,  actress  in  the  company  of 
Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  in  162^,  in  which  year  her  wages 
were  attached  by  Gabriel  Gonzalez  Flores,  lessee  of  the  théâtres 
of  Madrid. 

Castro(Matias  de),  V.  Castro  y  Salazar. 

Castro  (Pedro  de),  and  his  wife  Francisca  Gevaro  were  in 
Domingo  Balbin's  company  in  Seville  in  1613. 

Castro  (SiLVESTRE  de),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez 
de  Alcaraz  in  léio. 

Castro  (Ventura  de),  son  of  Matias  de  Castro  and  Maria 
de  la  Cruz,  and  member  of  his  father's  company  in  1673. 

Castro  y  Guzman  (Bernarda  de),  wife  of  Diego  de  Valdes 
Toral  ;  both  were  in  the  company  of  Luis  Bernardo  de  Bovadilla 
in  1637,  she  playing  first  parts. 

Castro  y  Salazar  (Juan  de),  actor,  brother  of  the  follow- 
ing  (Matias  de  Castro). 

Castro  y  Salazar  (Matias  de),  Alcaparrilla,  born  in  1619, 
was  the  son  of  D.  Pedro  de  Castro  and  Antonia  Granados.  His 
first  wife  was  Maria  de  la  Cruz  of  Toledo,  by  whom  he  had 
eleven  children  ;  his  second  wife  was  Juana  Gutierrez,  by  whom 
he  had  fourteen  more.  They  were  born  ail  over  Spain,  and  San- 
chez  Arjona  (p.  460),  gives  a  list  of  some  of  them.  Castro  and 
his  second  wife,  who  was  a  daughter  of  Francisco  Gutierrez, 
were  members  of  Juan  Pérez  de  Tapia's  company  in  Seville  in 
1662,  and  were  in  the  company  of  Francisco  Gutierrez  in  1668. 
He  played  the  part  of  gracioso.  In  1673    he  had  a  company. 


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372  HUGO   ALBERT   RENNERT 

which  he  took  to  Madrid,  and  in  1683  represented  Calderon's 
auto  La  Cura  y  la  Enfermedad,  also  in  Madrid,  where  he  died  in 
1691.  One  of  his  sons,  Juan,  also  an  actor,  married  in  tum: 
Mari-Gomez,  Teresa  de  la  Cueva  and  Angela  Diaz. 

Castro  y  Salazar  (D.  Pedro  Antonio  de),  father  of  the 
preceding,  was  a  native  of  Logrono.  He  fell  in  love  with  the 
actress  Antonia  Granados,  sister  of  the  famous  autor  de  comedias 
Antonio  de  Granados,  and  adopted  the  stage  as  a  profession. 
They  had  three  children  :  Matias  de  Castro  y  Salazar,  Juan  de 
Castro  y  Salazar,  and  Susana  de  Castro  y  Salazar.  Don  Pedro 
died  after  being  eight  years  on  the  stage. 

Catalan  (Antonia  Manuela),  v.  Antonia  Mandela. 

Catalan  (Juan)  and  his  wife  Mariana  de  Guevara  were 
members  of  the  company  of  Alonso  de  Riquelme  in  i6oé  and 
1607.  He  had  a  company  in  1617. 

Ceballos  or  Zavallos  (Juan  de)  and  his  wife  Maria  de 
Corbellas  were  members  of  Claramonte's  company  in  Mar.  1614, 
and  in  Vallejo's  company  in  1631.  In  1632  both  belonged  to  the 
company  of  Antonio  de  Prado. 

Ceballos  or  Zavallos  (Maria  de),  her  husband  Diego  de 
Guevara,  and  her  mother.  Maria  de  Corbellas,  were  in  the  com- 
pany of  Manuel  Vallejo  in  1631,  when  she  appeared  in  Lope's 
El  Castîgo  sin  Vengan:^a.  She  and  her  husband  took  part  in 
Benavente's  entremes  Ljj  DuehaSy  given  by  the  companies  of 
Antonio  de  Prado  and  Roque  de  Figueroa  in  the  Buen  Retiro 
in  1632.  Rosell,  Vol.  I,  p.  322. 

Cebrian  (Pedro),  well  known  autor  de  comedias,  and  one  ot 
the  twelve  authorized  by  the  decree  of  161 5.  In  1616  he  repres- 
ented Lope's  comedia  Quien  mas  no  puede^  and  two  autos  in 
Madrid  at  Corpus.  In  161 9  his  company  played  twenty  four 
days  in  Toledo,  beginning  at  Easter;  he  also  represented  at 
Corpus  in  Madrid  in  this  year  and  at  las  Navas  and  Segovia, 
and  later  took  his  company  to  Lisbon,  to  perform  for  three 
months,  beginning  on  Dec.    i,   1619.  In   1620  he    represen- 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  373 


^4 


ted  the  autos  Los  Angeles   and  La  Conversion  de  San  Pablo, 
in  Seville.  His  wife  was  Maria  Tardia  (?),  q.  v.  See  also  under 

DOMINGUEZ  (CeBRIAN). 

Celada  (Francisco  de),  in  charge  of  the  dances  at  Corpus,  | 

in  Madrid,  in  iS77,  '89,  *9i,  '93  and  1594.  | 

Celada  (Lorenzo  de),  actor  in  Madrid  in  1384,  and  in  the  j 

Company  of  Sébastian  de  Montemayor  in   1589.  '^ 

Cenzano  (Pedro),  dancer  in  charge  of  the  dances  at  Corpus  .  ^ 

in  Madrid  in  1595  and  1596.  ii 

Cepeda  (Diego  de),  joint  lessee  of  the  théâtres  of  Madrid  in  l 

1639  with  Gabriel  Garcia  Flores  and  Francisco  de  Alegria.  vj 

Cera  (Felipe  de),    of  Jaen,  musician    in  the  company  ot  "^ 

Gaspar  de  Porres  in  1609.  j 

Cerda  (Luis  Antonio  de  la),  in  the  company  of  Pedro  de  V^ 

la  Rosa  in  1636,  «  to  sing,  play  and  act  ».  i 

Cerdeno  (Luis),  silversmith  of  Seville,  in  charge  of  one  of  1 

the  autos  at  Corpus  in  Seville  in  1361,  1563,   1570  and  1571.  ■ 

Cerceda  (Francisco  de)  and  his  wife  Maria  Ruiz  were  in  a  :^ 

joint  company  in  1637.  ^ 

Cerezo  de  Guevara  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Gas- 
par de  Porres  in  1614,  receiving   5   reals  daily  for  maintenance  ^ 
and  12  reals  for  each  performance,   besides  200   reals  for  Cor-  - 
pus.  Later  in  the  same  year  he  was  in  a  joint  company  with  > 
Claramonte  and  acted  in  the  Corpus  festival  at  Madrid  in  1616. 

Cerquera  (Ignacio),  gracioso  mentioned  by  Pellicer,  II, 
p.  60. 

Ceruela,  actor  who  appeared  in  Lope's  El  sembrar  en  buena 
tierra  (16 16). 

CiNTOR  (Antonio),  cobrador  in  the  company  of  Luis  Bernardo 
de  Bovadilla  in  Feb.  1638;  and  in  August,  1638,  in  the  com- 
pany of  Damian  de  Espinosa.  He  had  a  company  later  in  the 
same  year. 

CiNTOR  (Gabriel),  well  known  actor  {galan).  In  1631  he 
was  in  the  company  of  Lorenzo  Hurtado,  and  in   1637  with 


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374  HCJGO   ALBERT   RENNERT 

Bartolomé  Romero,  receiving  lo  reals  daily  for  maintenance  and 
i8  reals  for  each  performance.  In  this  year  he  took  part  in 
the  autos  at  Madrid,  playing  the  parts  of  Pedro  de  la  Rosa 
(Calderon  Documentos,  p.  iio).  He  was  with  Luis  Bernardo  de 
Bovadilla  in  Feb.  1638,  receiving  10  +  20  reals  daily,  and 
in  July  of  the  same  year  he  was  with  Gabriel  de  Espinosa.  In 
1640  he  was  in  the  company  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago, 
and  later  had  his  own  company.  He  died  in  great  poverty 
(in  1660?)  id  the  General  Hospital  of  Madrid. 

CiNTOR  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez  de 
Alcaraz  in  1607.  In  Lope  de  Vega's  El  Bastardo  Mudarra  (1612) 
the  part  of  Gonzalo  Bustos  is  assigned  to  Cintor.  This  is  probablj 
Pedro  Cintor.  In  the  same  play  Ana  Maria  and  Cintorrico  also 
occur.  In  a  loa  written  by  Lope,  about  1625-30,  and  published 
by  Barrera  {Life  of  Lope  de  Fega,  p.  292),  a  «  Cintor  de  Talavera  » 
is  mentioned. 

CiSNEROS  (Alonso  de),  perhaps  the  most  famous  of  ail  the 
early  autores  de  comedias,  was  born  in  Toledo  about  1 5  50.  We 
first  hear  of  him  as  an  atilor  in  1378,  when  he  represented  the 
autos  at  Corpus  in  Madrid  ;  in  1580  he  appeared  in  the  corral  de 
Puentey  in  the  calle  del  Lobo,  and  frequently  in  the  succeeding 
years.  In  1582  he  again  represented  at  Corpus  in  Madrid,  and  in 
1584  in  Toledo;  in  1587  his  company  was  in  Seville  and  in 
1590  he  resided  at  Madrid.  His  wife  was  Mariana  Paez  deSôto- 
mayor,  daughter  of  Pedro  Paez  de  Sotomayor  and  Ana  Ortiz. 
She  died  in  Seville,  apparently,  in  January,  1590,  «  leaving 
much  property  and  jewelry  ».  Cisneros  again  represented  at 
Corpus  in  Madrid  in  1391  and  at  Toledo  in  1592,  receiving 
200  ducats  =2200  reals.  In  1593  and  1595  he  again  represen- 
ted autos  at  Madrid,  receiving  640  ducats.  The  latest  date  recor- 
ded  in  his  life  is  1608.  Lope  de  Vega,  in  his  Peregrino  en  su 
Patria  (1604),  speaking  of  Cisneros,  says  :  «  The  fourth  come- 
dia  {El  Perseguido^  was  represented  by  Cisneros,  to  whom  no 
one  can  be  compared  since  the  invention  of  comedias.  »  Cabre- 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  375 

ra's  story  concerning  Cisneros  is  given  by  Sanchez-Arjona, 
p.  67.  It  may  be  addcd  that  in  1581  he  represented  Juan  de  la 
Cuevas  El  Infatnador  in  the  corral  de  Doha  Elvira  in  Seville, 
which  city  he  also  visited  in  1585,  1588  and  1589,  taking  part 
in  the  Corpus  festivals.  Suarez  de  Figueroa,  in  his  Pla^^a  Uni- 
versai  (161 5)  mentions  him  among  the  famous  actors  then 
deceased. 

Cisneros  (Diego  de),  and  his  daughter  Maria  de  Cisneros, 
were  in  the  company  of  Bemardo  de  la  Vega  in  Seville  in  1672. 
In  1669  he  was  in  Garceran's  company.  His  wife  was  Maria 
Andrada  or  Andrade. 

Cisneros  (Juana  de),  actress  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  Seville  in  1639.  In  165 1  she  still  played  primeras 
damas  in  Sébastian  de  Prado's  company,  and  in  1660  had  a 
company  in  Seville  at  Corpus,  and  in  1661  in  Madrid. 

Cisneros  (Luis  de),  actor  in  Roque  de  Figueroa's  company 
in  1631-32,  taking  old  men's  parts.  See  Rosell,  vol.  I,  pp.  43, 
168,  231,  and  Cotarelo,  Tirso,  p.  206.  He  died  in  1634. 

Cisneros  (Maria  de),  v.  Cisneros  (Diego).  She  played  in 
the  company  of  Antonio  de  Escamilla  in  1677  and  1678,  and 
in  Manuel  Vallejo's  company  in  1 679-1 681. 

Clara,  actress  in  the  cast  of  Lope's  La  hertnosa  Ester  (1610) 
in  the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas. 

Clara  Maria,  played  first  parts  in  the  company  of  Magda- 
lena  Lopez  in  Seville  in  1677.  In  1675  they  managed  a  company 
jointly. 

Claramonte  (Andrés  de),  well  known  actor  and  playwright, 
was  a  native  of  Murcia.  Rojas  names  him  among  the  actors 
who  were  also  playwrights.  Viage,  p.  141.  He  was  one  of  the 
l^tXwQ autores  named  by  the  Council  of  161 5.  He  is  first  mention- 
ed  as  an  autor  in  161 1  and  in  1614  was  the  head  of  a  joint 
company.  His  wife  was  Doiîa  Beatriz  de  Castro  y  Virués.  His 
Leiania  moral  was  printed  in  1613;  in  1617  he  lived  in  Seville, 
and  in  1621  published  there  Dos  famosas  loas  a  lo  devino  :  La 

REVUE  HISPANIQUE.  XVL  25 


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376  HUGO    ALBERT    RENNERT 

Asuncioti  de  la  Virgen  and  Las  callesdeSevilla.  In  1623  lie  received 
300  reals  for  his  auto  :  El  Vallede  la  Mturie^  représentée!  by  Tomas 
Femandez,  and  in  June  of  the  same  year  he  received  300  reals 
for  the  auto  Los  Corporales  de  Daroca,  played  by  Alonso  de 
Olmedo.  In  1624  two  other  autos  sacramentales  by  him  were 
represented  at  Seville  :  La  Sinagoga,  represented  by  Andrés  de 
la  Vega  and  El  Horno  de  Constantinopla  represented  by  Tomas 
Fernandez.  The  latter  is  the  only  auto  by  Claramonte  that  has 
been  preserved.  In  1620  he  wrote  for  Juan  Bautista  Valen- 
ciano  the  comedia  La  infeliTi  Dorotea  (Ms.  in  the  Bib.  Nac).  It 
was  represented  in  the  Coliseo  at  Seville,  the  principal  part 
being  played  by  D*  Manuela  Enriquez,  wife  of  Juan  Bautista. 
The  Ms.  shows  that  the  part  of  Nuiio  de  Lemos  (?)  was 
played  by  Andrés.  Perhaps  this  was  Claramonte.  He  died  on 
Sept.  19,  1626,  in  the  calle  del  Nino,  Madrid. 

Clavijo  (Antonio),  was  in  the  company  of  Alonso  de  Gs- 
neros  and  Melchor  de  Villalba  in  1595,  for  two  years,  receiv- 
ing  two  and  a  half  reals  daily  for  maintenance  and  nine  reals  for  each 
représentation,  «  besides  a  dubloon  each  year  towards  washing 
his  linen  ». 

CoBALEDA  (Pedro  de)  and  his  wife  Luisa  de  Guevara  were 
members  of  the  company  of  Juan  Martinez  in  1631.  In  1639 
he  had  a  company  with  Francisco  Vêlez  de  Guevara  and  Fran- 
cisco Alvarez  de  Vitoria. 

Coca  (Ana  de),  wife  of  the  autor  Manuel  de  Coca  y  Reyes. 

Coca  y  Reyes  (Manuel  de),  famous  gracioso.  In  1631-32, 
he  and  his  wife,  Ana  or  Juana  de  Coca,  were  in  the  company  of 
Roque  de  Figueroa;  he  was  also  in  the  same  company  in  1635 
and  appeared  in  Peligrar  en  los  Remedios  by  Rojas  Zorrilla.  He 
was  in  Barcelona  in  1636,  and  in  1640  and  1643  belonged  to 
the  company  of  Manuel  Vallejo,  and  in  1645  was  with  Luis 
Lopez  in  Seville.  In  1654  he  was  in  the  company  of.Esteban 
Nuiiez  in  Seville  and  died  at  Estremera  in  1660. 

Conde  (Gavina),  actress  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1640. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  377 

CoNDE  (Pedro),  member  of  Manuel  Vallejo's  company  in 
1640. 

Contreras  (Manuel  de),  actor  in  the  company  ot  Hernan 
Sanchez  de  Vargas  in  1634, 

Contreras  (Manuela  de),  *single  woman',  in  the  company 
of  Bartolomé  Romero  in  1638. 

Contreras  (Pedro  de),  musico  in  the  company  of  Roque  de 
Figueroa  (1628?).  See  the  loas  of  Quïnones  de  Benavente,  éd. 
Rosell,  vol.  I,  pp.  168  and  381,  In  1637  and  1639  he  was  in 
the  company  of  Pedro  de  la  Rosa,  playing  fourth  parts. 

Contreras  (Xines  de),  qficial  in  the  company  of  Gaspar  de 
Porres  in  1600. 

Corbella  (Angela  de),  wife  of  the  auiar  Luis  Lopez  de  Sus- 
taete  (1634-1641).  Their  children  were  :  Maria,  Josefa  Luisa, 
Micaela  Francisca  and  Francisco  Manuel  Lopez,  She  was  still 
living  on  Decbr.  21,  1641. 

Corbellas  (Maria  de),  wife  of  Juan  de  Ceballos  or  Zevallos; 
both  were  members  of  the  company  of  Andrés  de  Claramonte 
in  1614  and  of  Antonio  de  Prado's  company  in  1632.  Their 
daughter,  Maria  de  Ceballos  or  Zevallos,  was  the  wife  of  Diego  de 
Guevara. 

CoRDOBA  (CiPRiANO  de),  actor  in  the  company  of  Luisa 
Lopez  in  Sevile  in  1673. 

Cordoba  (Diego  de),  actor  in  the  company  of  Gaspar  de 
Porres  in  1593. 

Cordoba  (Gonzalo  de),  actor  in  the  Corpus  festival  at  Seville 
ini594. 

Cordoba  (Isabel  de),  wife  of  the  autor  Antonio  Martinez  in 
161 9.  Their  daughter  was  the  famous  Maria  de  Cordoba  {Ania- 
rilis).  They  lived  in  the  calle  de  los  Negros,  in  a  house  bought 
from  Bartolomé  Salcedo.  Both  seem  to  hâve  died  before  1639. 

Cordoba  (Jerônimo  de),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1623. 

Cordoba  (Maria  de),  Amarilis,  one  of  the  most  famous  of 


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378  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Spanish  actresses.  See  my  Life  of  Lope  de  Fega,  pp.  350  et  seq, 
She  was  the  daughter  of  Antonio  Martinez  and  Isabel  de  Gjr- 
doba,  both  of  Madrid,  and  the  wife  of  the  actor  and  autor 
Andrés  de  la  Vega,  at  least  as  early  as  1620.  In  16 17  she  appear- 
ed  as  Dona  Ana  in  Alarcon's  Las  Paredes  oyen,  and  in  1621  she 
and  her  husband  were  in  the  company  of  Tomas  Fernandez. 
She  was  in  her  husband  s  company  in  1624  and  took  pan  in 
the  festival  given  by  the  Duke  of  Médina  Sidonia  to  Philip  IV, 
in  Seville  in  that  year.  In  the  same  year  they  represented  Clara- 
montes  auto  La  Sinagoga  and  Lope  de  Vega's  El  Pastor 
Lobo.  In  November,  1626  Amarilis  managed  a  company  which 
gave  eight  comedias  before  the  King  at  Aranjuez,  for  which  she 
received  2400  reals,  besides  an  ayuda  de  cosia  of  2600  reals, 
c(  for  going  to  Aranjuez  ».  In  1632,  dia  de  candelas,  she  received 
800  reals,  and  costumes  for  herself,  besides  transportation,  board 
and  lodging  for  herself  and  maid;  «  to  act,  singand  dance  in 
two  comedias  at  the  village  of  Duganzo  ;  the  comedias  to  be 
selected  from  the  folio wing  »  :  i)  A/b  hay  Dicha  ni  Desdicha  hasia 
la  Mtierie  (Mira  or  Rojas  Zorrilla).  —  2)  Aniar  coma  se  ha  de 
Amar  (Lope).  —  3)  El  Milagro  por  los  Celos  (Lope).  —  4) 
Sufrir  mas  por  querer  mas  (Villayzan).  —  5)  El  Mariscal  de  Biron 
(Montalvan).  —  6)  La  Puente  de  Mantible  (Calderon).  —  7)  itf 
Dicha  del  Forasîero  (Lope).  —  8)  El  Examen  dt  Maridos  (Alar-  , 
con).  In  1639  she  acted  in  four  comedias  in  Valdemoro  at  Cor- 
pus, receiving  board,  lodging  and  travelling  expenses  for  herself 
and  maid,  and  1000  reals.  In  Sept.  1640  her  husband  agreed  to 
represent  two  comedias  at  the  Villa  del  Escorial,  «  if  my  wife, 
Maria  de  Cordoba,  goes  ;  but  if  la  Carbonera  (Mariana  de  los 
Reyes)  should  go,  then  I  must  give  three  comedias  ».  K.  Z)., 
p.  325.  She  was  acting  at  least  as  late  as  1643,  ^"^  ^^^  '" 
Madrid  in  1678,  after  having  retired  from  the  stage  more  than 
thirty  years  before. 

Cordoba  (Sebastiana  de),  sister  of  Maria,  and  wife  of  Luis 
de  Toledo  (1632). 


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J 


SPANISH    ACTORS    AND   ACTRESSES  379 

CoRONADO  (Diego),  famous  actor  of  the  second  half  of  the 
XVII  century. 

Coron  A  DO  (D*  Isabel),  wife  of  the  autor  Alonso  Caballero  ; 
she  died  in  Seville  in  July,  1666, 

Coronel  (Agustin),  native  of  «  Oropesa  in  the  Kingdom 
of  Toledo  ».  He  was  in  the  company  of  Alonso  de  Riquelme 
in  1 602,  taking  charge  of  the  wardrobe  and  managing  the  traveling 
of  the  company,  receiving  two  and  a  hait  reals  for  maintenance 
and  three  reals  daily  during  the  two  years  of  his  contract.  In  1606, 
1607  and  1610  he  was  again  in  Riquelme's  company,  and  in 
the  latter  year  appeared  in  Lope's  La  buena  Guarda.  In  1617  he 
was  in  Juan  Bautista's  company  and  appeared  in  Lope's  El  Des- 
dm  vengado.  In  161 9  he  w^as  with  Cristôbal  Ortiz  in  Seville  and 
in  1620  and  1622  again  with  Juan  Bautista  Valenciano,  appear- 
ing  in  the  latter  year  in  Lope^s  La  nueva  Vitoria  de  D.  Gon^^alo 
de  Cordoba.  In  1643  ^^  ^^  called  autor  de  coifiedias,  and  with  his 
wife  Maria  Coronel  and  his  daughter  Barbara  Coronel,  then  elev- 
en  years  old,  was  acting  in  the  company  of  Tomas  Diaz  in 
Seville,  and  in  the  following  year  he  was  in  the  company  of  Juan 
Acacîo,  in  the  same  city. 

Coronel  (Ana),  actress,  wife  of  Luis  de  Guevara  (1621). 

Coronel  (Barbara),  daughter  of  Agustin  and  Maria  Coro- 
nel. She  was  born  in  1632,  and  married  Francisco  Jalon.  Being 
suspected  of  some  part  in  her  husband's  death,  she  was  impris- 
oned  in  Guadalajara,  but  was  set  free  through  the  efforts  of 
her  uncle,  Cosme  Ferez  (Juan  Rana).  She  is  said  to  hâve  worn 
men's  clothes  through  contempt  for  her  sex.  Fellicer,  II,  p.  28. 

Coronel  (Jerônima  de),  wife  of  Diego  Jimenez  ;  both  were 
in  the  company  of  Tomas  Diaz  in  Seville  in  1643,  with  Juan 
Acacio  in  1644,  and  with  Lorenzo  Hurtado  in  Seville  in  1645. 
In  1648  she  was  a  widow%  and  was  in  the  company  of  Esteban 
Nunez  in  Seville  and  in  1650  was  with  Luiz  Lopez.  In  1663 
she  is  designated  as  a  'married  woman'  and  was  in  the  com- 
pany of  Francisca  Lopez,  to  which  her  second  husband,  Fran- 
cisco de  la  Galle,  also  belonged. 


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380  HUGO   ALBERT   RENNERT 

CoRONEL  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Prado 
in  Seville  in  1639,  He  married  Isabel  de  Gôngora,  widow  of 
Juan  Vizcaino  (in  1639?).  He  was  a  hidalgo  of  Jadraque  and 
was  for  a  time  a  member  of  the  companies  of  Pedro  de  la  Rosa 
and  Bartolomé  Romero. 

CoRONEL  (Maria),  wife  of  Agustin  Coronel.  She  was  pro- 
bably  the  Dona  Maria  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  El  Desden 
Vengado  (1617),  ki  which  her  husband  also  appeared.  She  was  an 
actress  and  dancer  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano,  at 
Corpus  in  Seville,  in  1625,  and  received  a  gratuity  of  ten  ducats, 
por  lo  bien  que  bailô  con  las  sonajas  en  uno  de  los  carros.  In  1643 
she  was  in  the  company  of  Tomas  Diaz  in  Seville,  and  in  1644 
with  Juan  Acacio. 

CoRREA  (Juan),  antiguo  autor  mentioned  by  Rojas,  Viagt 
entretenidOy  p.  361. 

CoRREA  (Juan),  actor  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  Seville  in  1655. 

CoRREA  (Ursula),  wife  of  Felipe  Anteta;  both  were  in  the 
company  of  Juan  Nunez,  el  Polio,  in  1658. 

CoRREA  MuNiz  (Antonio),  one  of  the  lessees  of  La  Monteria 
in  Seville  in  1639. 

Ces  (Andrés  de),  played  second  barbas,  1667- 1683.  His  wife, 
Maria  Ayora,  was  the  daughter  of  Juan  de  Ayora  and  Ursula  de 
Torres, 

CosME,  V.  Perez  (Cosme). 

Cristôbal,  —  famous  as  z  galan  in  1602.  See  Rojas,  Viage 
entretenido,  p.  52.  He  was  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado,  and  appeared  in  Tirso's  La  Terçera  de  Sancta  Juanûy 
written  in  16x4.  He  is  mentioned  by  Figueroa  in  his  Pla^a  Uni- 
versai  (1615),  and  appeared  in  Lope's  Quien  mas  no  puede  (1616). 

Cruz  (Blas  de  la),  prompter  and  stage  manager  in  the  com- 
pany of  Juan  Roman  in  1639. 

Cruz  (Francisco  de  la),  was  one  of  the  managers  of  the 
théâtre  in  Lisbon  in  1638, 

Cruz  (Inès  de  la),  actress,  widow  in  1637. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  381 

Cruz  (Luisa  de  la),  actress  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1632,  She  frequently  figures  in  the  entremeses  of 
Benavente,  v.  Rosell,  I,  pp.  127,  271,  312.  Her  husband  was 
Juan  Antonio  Sandoval.  She  was  an  excellent  singer  and  musi- 
cian,  and  appeared  in  Lope's  Fabula  de  Perseo,  She  died  in  1658. 

Cruz  (Maria  de  la),  first  wife  of  Matias  de  Castro  y  Salazar 
(after  1650).  She  never  appeared  upon  the  stage. 

Cruzado  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Ri  os  in  Seville  in  1609. 

CUCARELLA  (GiNESa),  V.  CUCARELLA  (JUAN  ViCENTe). 
CUCARELLA  (JOSÉ),  V.  CuCARELLA  (JuAN  ViCENTe). 

CuCARELLA  (JuAN  Vicente),  his  wife  Ginesa,  and  their  son 
José  were  in  Avendano's  company  in  1632. 

Cuebas,  actor  in  the  company  of  Cebrian  in  161 6,  when  he 
appeared  in  Lope's  Quien  mas  no  puede,  He  was  probably  a  gra- 
ciosOy  and  also  appeared  in  the  anonymous  comedia  Paciencia  en  la 
Fortuna.  See  Restori,  Studi,  p.  143.  Perhaps  he  is  the  same  as 
Juan  de  Cuevas  or  Juan  de  la  Cueva.  Cueva  (Juan  de  la)  and 
his  wife  Ursula  de  Berrio  were  in  the  company  of  Andrés  de 
la  Vega  in  1638.  Juan  de  Cuevas,  who  played  fifth  parts  in  Pedro 
delà  Rosa's  company  in  1639. 

Cueva  (Rodrigo  de  la),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Villalba  in  1614. 

Cuevas  (Jusepe  de  las)  was  in  charge  of  the  dances  at  Cor- 
pus in  Madrid  in  1577-79,  1584-87,  '89,  ^90,  *92,  *94-*99. 

Cuevas  (Pedro  Alonso  de  las),  jubeterOy  in  charge  of  the 
dances  at  Corpus  in  Madrid,  1576-79. 

Cuevas  (Salvador  de  las),  actor  in  Manuel  Vallejo's  com- 
pany in  1670,  1675  and  1676;  in  1677  he  was  with  Agustin 
Manuel  de  Castilla,  and  in  1680  he  was  second  gracioso  in  the 
company  of  Jerônimo  Garcia. 

Culebras  (Jerônimo  de),  actor  in  the  company  of  Diego 
Lopez  de  Alcaraz  in  1607.  He  and  his  wife  Marina  de  Torres 
were  members  of  the  company  of  Alonso  de  Villalba  in  16 14. 

Cusio  (An a),  wife  of  Francisco  Perez  Lobillo  in  1631. 


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382  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Cusio  (Catalina),  sister  of  the  preceding. 

Ghavarria  (Andrés  de),  actor  in  a  joint  company  called  Los 
Conformes  in  1623, 

Chaves  (Magdalena  de),  wife  of  Pedro  Maldonado,  autor 
de  comedias  in  March,  léii,  when  they  lived  «  in  theirown 
house  )),  in  the  calle  de  Cantarranas. 

Damian,  actor  who  appeared  in  Lope's  La  Conpetencia  en  los 
Nobles  (1628).  Perhaps  this  was  Damian  Arias. 

Davila  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez  de 
Alcaraz  in  1605. 

Delgado  (José),  was  fourth  galan  in  the  company  of  Jerô- 
nimo  Vallejo  in  i6éo. 

DiAZ  (Alonso),  member  of  the  company  of  Bartoloraé 
Romero  in  1642. 

DiAz  (Diego),  actor  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres  in 

1595. 

DiAZ  (Francisca),  wife  of  Antonio  de  Escamilla,  and  mother 
of  Manuela  de  Escamilla. 

DiAZ  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda 
in  Seville  in  1644. 

DiAz  (Isabel),  wife  of  the  autor  Garlos  de  Salazar,  and  in  bis 
company  in  Seville  in  1676.  Sanchez-Arjona,  p.  484. 

DiAZ  (Josepa),  meniber  of  the  company  of  Bartolomé  Romero 
in  Seville  in  1643. 

DiAZ  (Juan),  «  guarda  mayor  de  la  ropa  de  Rios  ».  Rojas, 
Fiage  entretenido,  p.  404. 

DiAZ  (Jusepe),  actor  in  Lorenzo  Hurtado's  company  in  Seville 
at  Gorpus,  1642  :  he  appeared  in  Bartolomé  Romcro's  company 
in  the  same  year,  playing  third  parts  and  singing. 

DiAZ  (Luis),  gilder,  had  charge  ofsome  of  theawto  represen- 
ted  at  Seville  in  1570-157 5. 

DiAZ  (Luiz),  actor  in  the  company  of  Lorenzo  Hurtado  in 
Seville  in  1645. 

DiAZ  (ToMAs),  el  Labrador  y  autor  de  comedias,  had  a  company 


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SPANISH    ACTORS.AND    ACTRESSES  383 

inSeville  in  1643  (S.-A.,  p.  369),  when  he  représentée!  thirty 
comedias  in  the  Coliseo,  from  Sept.  15,  among  them  «  six  new 
ones,  never  before  acted  in  Seville  during  the  last  thirty  years  ». 
In  1644  he  was  in  the  company  of  Juan  Acacio,  and  in  1645 
in  the  company  of  Luis  Lopez. 

DiAz  Navarrete  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Cristô- 
balde  Avendano  in  1623,  ^^^  ^^  ^he  same  company,  with  his 
wife,  Antonia  de  Vitoria,  in  1632,  Both  appeared  in  Lope's 
La  Conpetencia  en  los  Nobles  (1628). 

DiAZ  DE  RoBLES  (Pedro)  and  his  wife  Juliana  Candau  were 
in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  163 1,  and  in  that  of 
Andrés  de  la  Vega  in  1638, 

DoLZA  (José),  took  subordinate  parts  in  the  company  of  Ber- 
nardo  de  la  Vega  in  Seville  in  1672. 

Domingo  (Vicente),  «  tocaba  con  gran  primorel  clarin  ».  His 
wife  was  Luisa  Lopez  (1637),  daughter  of  the  autor  Luis  Lopez 
de  Sustaete. 

Domingo  (Vicente)  and  his  wife  Luisa  Antonia  were  in  the 
company  of  Francisco  Gutierrez,  in  Seville,  in  1668. 

DoMiNGUEZ  (Àndrés),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  16 10. 

DoMiNGUEZ  (Cebrian)  and  his  wife  Maria  Tardia  were  acting  in 
161 9. 1  think  that  this  actor  and  Pedro  Cebrian  are  one  and  the 
same  person. 

DoROTEA,  actress  in  the  company  of  Bartolomé  Romero  in 
1631  (?).  She  appeared  in  the  cast  of  Jacinto  Cordero's  play  El 
Favor  de  la  Sentenciay  written  in  1626.  Sanchez-Arjona,  p.  272. 

DuARTE  (Ambrosio)  and  his  wife  Maria  de  Prado  were  in 
the  company  of  Sébastian  de  Prado  in  165 1;  she  played  prime- 
ras damas,  and  both  (he  as  mtisico)  were  in  the  same  company 
in  1659,  1661  and  1662,  when  she  played  segundas.  In  1663 
both  were  in  José  Carrillo's  company,  she  playing  first  parts.  In 
1664  both  were  in  the  company  of  Bartolomé  Romero  and 
Juan  de  la  Calle,  and  in  1665  in  the  company  of  Francisco  Gar- 
cia {Ptipilo), 


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384  HUGO   ALBEJIT   RENNERT 

DuARTE  (Gabriel),  actor  in  the  company  of  Alonso  de  Cis- 
neros  and  Melchor  de  Villalba  in  1595,  and  in  the  company  of 
Jimenez  de  Valenzuela  in  1602.  He  agreed  to  act  in  the  com- 
pany of  Juan  de  Morales  Medrano  in  1606,  and  aftenv^ards 
withdrew.  He  was  with  Alonso  de  Heredia  in  1614. 

DuARTE  (Jerônimo),  member  of  the  company  of  Jacinto 
Riquelme  in  Se  ville  in  1652. 

DuARTE  (Martin),  actor  in  a  joint  company  in  16 14,  and  in 
the  company  of  Juan  Roman  in  March  1639  :  in  the  foUowing 
month  we  find  him  in  the  company  of  Juan  Rodriguez  de 
Antriago, 

Elguero  (Francisco)  and  his  wife  Francisca  Muiioz  took 
part  in  the  Corpus  festival  at  Truxeque  and  Penalver  in  1636, 
and  atHita  in  1637, 

Elvira  (Francisco  de)  of  Alcaraz,  and  Juan  Ibaiîez  produced 
the  dances  and  «  inventions  »  at  the  Corpus  festival  at  Alcaraz 
in  1554. 

Enciso  (Francisco  de),  «  cloth-shearer  »,  and  his  wife  Sebas- 
tiana  de  la  Paz,  acted,  sang  and  danced  at  the  Corpus  festival 
at  Galapagar  in  16 19,  and  at  Fuente  de  Saz  in  the  same  year. 

Enriquez  (Diego),  actor  in  the  company  of  Heman  Sanchez 
de  Vargas  in  1633. 

Enriciuez  (Jacinto),  member  of  the  company  of  [Luis  Lopez 
in  Seville  in  1645,  and  with  Esteban  Nunez  in  1648. 

ENRiauEZ  (D*  Manuela)  of  Valencia,  wife  of  Juan  Bautistt 
Valenciano;  she  was  in  her  husband's  company  in  1617,  and 
appeared  in  Lope  de  Vega's  El  Desden  vengado,  She  and  her  hus- 
band  were  in  the  company  of  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  at 
Corpus  in  Seville  in  16 19,  when  Manuela  received  agratuity  of 
50  ducats  for  excellent  acting.  She  was  again  in  the  company  of 
Ortiz  in  1620,  also  receiving  a  gratuity,  and  appeared  in  the 
title-rôle  of  Claramonte's  La  infeli:(^  Dorotea.  In  1621  and  1622 
she  was  in  her  husband's  company,  appearing  in  the  latter  year 
in  Lope's  Nueva  Victoria  de  D,  GortT^alo  de  Cordoba. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  385 

Enriciuez  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Juan  Roman  in 
March,  1639;  in  the  foUowing  month  he  was  one  of  a  joint 
Company  under  Juan  Rodriguez  de  Antriago. 

Enriciuez  (Tomas),  celebrated  gracioso;  in  the  company  of 
Antonio  de  Prado  in  1624,  and  in  Romero's  company  in  1637. 
He  was  in  Seville  in  1642,  '43  and  ^45  in  the  company  of  Bart. 
Romero,  his  name  also  appearing  in  the  company  of  Luis  Lopez 
in  the  latter  year.  His  wife  was  Maria  Roman,  la  Asturianay 
also  called  Marimorena, 

EscAMiLLA  X Antonio  de),  native  of  Cordoba.  His  real  name 
was  Antonio  Vazquez.  He  married  Francisca  Diaz  in  Granada, 
and  had  two  daughters,  Manuela  and  Maria  de  Escamilla.  The 
three  names  Antonio,  Manuela  and  Maria  de  Escamilla  occur  in 
the  list  of  Antonio  de  Prado's  company  in  1623  ?  {El  Averigua- 
dor,  p.  8),  but  it  is  not  possible  that  they  can  be  the  same  per- 
sons  we  are  about  to  mention.  Antonio  de  Escamilla  we  find  as 
a  member  of  Antonio  de  Prado's  company  in  1650,  and  in  1652 
in  the  company  of  Sébastian  de  Prado.  In  1659  he  -wns  gracioso 
in  the  company  of  Sébastian  de  Prado  and  Juan  de  la  Galle  and 
in  1661  had  a  company  at  the  Gorpus  festival  in  Madrid.  In 
1662  he  was  again  with  Sébastian  de  Prado,  and  represented 
autos  in  1663,  '64,  '65,  '70,  '71  and  1672.  In  1673  he  was  in 
the  company  of  Félix  Pascual;  in  1674  with  Simon  Aguado, 
and  in  1675,  '76,  '77  and  ^78  he  again  had  a  company  and 
represented  autos  at  Madrid.  In  1679,  *8o  and  '81  he  was  in 
Manuel  Vallejo's(e/  Mo:(o)  company.  He  was  still  living  in  1689, 
when  he  was  in  Lisbon.  Paz  y  Melia,  CatâlogOy  N**  813.  The 
date  (1623)  in  El  Averiguador  is  doubtless  a  mistake. 

Escamilla  (Manuela  de),  daughter  of  Antonio  de  Escamilla 
and  wife  of  Miguel  Diest(i659).  In  1658  she  was  in  the  com- 
pany of  Francisco  Garcia  and  in  1659  with  Sébastian  de  Prado, 
playing  third  parts.  In  1661  and  1662  she  played  third  parts  in 
her  father's  company.  In  1681  she  was  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo.  According  to  Pellicer  (Vol.  II,  p.  86),  she  was 
born  in  Monforte  de  Lemos,  Galicia,  and  died  in  1695. 


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386  HUGO   ALBERT    RENNERT 

EscAMiLLA  (Maria  de),  daughter  of  Antonio  de  Escamilla,  was 
in  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  1650  and  165 1.  In  1658 
she  xzs  with  Francisco  Garcia  and  in  1659  played  fourth  parts 
in  the  company  of  Sébastian  de  Prado.  In  1663,  '64  and  '65  she 
was  tnusica  in  the  company  of  her  father. 

EscoBEDO  (Antonio  de)  and  his  wife  were  acting  in  Madrid  in 
1584;  in  1602  he  managed  a  company. 

EscoRiGUELA  (JuAN  de),  a  native  of  Tronchon  in  Aragon. 
He  isprobably  the  actor  who  appeared  as  Liseo  in  Lope's  Sembrar 
en  biiena  tierra  (iéi6).  He  was  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1623,  and  again  in  1631,  1632  and  1639,  taking  old 
men's  parts  in  the  latter  year.  His  wife  was  Jerônima  de  Sierra, 
who  died  shortly  after  December  25,  1641. 

Escudero  (Lorenzo),  member  of  Antonio  de  Prado's  company 
in  1639.  He  managed  a  company  and  represented  in  LaMonterk 
at  Seville,  in  1649,  and  in  1650  was  in  the  company  of  Luis 
Lopez. 

EsPADA  (Ambrosio  de),  played  old  men's  parts  in  Luis  Hurtado's 
company  in  Seville  in  1642. 

EsPANA  (Juan  de),  was  in  the  company  of  Bernardode  la  Vega 
in  1672,  and  gracioso  in  the  company  of  Magdalena  Lopez  in 
Seville  in  1677.  He  was  formerly  a  physician  in  the  General  Hos- 
pital  of  Madrid. 

EsPANA  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez  de 
Alcaraz  in  1607,  and  in  the  company  of  Alonso  de  Heredia  in 
16 14.  His  name  appears  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  La  huena 
Guarda  (1616),  represented  by  Riquelme's  company. 

EsPiNOLA  (Juan  Bautista)  of  Seville;  autor  de  comedias  in 
1633. 

EspiNOSA  (?),  actor  in  1631.  Niuvos  Datos,  p.  222. 

Espinosa(Ana  Maria  de),  wife  ofthe^M/or  Juan  Roman  (1637). 
Nuevos  DatoSy  p.  262  ;  Sanchez-Arjona,  p.  335. 

Espinosa  (Damian  de),  actor  in  1638;  autar'in  the  sameyear 
and  in  1639. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  387 

EspiNOSA  (Gabriel  de),  autor  de  comedias  in  1638. 

EsPiNOSA  (Juan  Bautista  de),  autor  de  comedias  m  1634-1637. 
This  is  probably  a  mistake  for  Espinola. 

EspiNOSA  (JuANA  de),  sccond  wife  of  the  autor  Tomas  Fernan- 
dez  de  Cabredo  (1635).  In  1642  Belmonte  wrote  for  her  (then 
a  widow),  the  comedia  A  un  tiempo  Rey  y  Vasallo,  In  1643  «he 
and  LuisLopezmanaged  a  company.  She  died  before  March,  1647 
{Averig.  p.  170),  leaving  three  children,  Francisca  and  her  two 
younger  sisters. 

EspiNOSA  (Manuela  Maria  de)  and  her  husband  Manuel  Va- 
Ilejo,  el  Mo:(Py  were  members  of  the  company  of  Antonio  de 
Castro  in  1656,  and  of  Juana  de  Cisneros'  company  in  Seville,  in 
1660.  Her  fïrst  husband  was  Rafaël  Arquer.  She  died  in  1670. 
Rafaël  Arquer  and  Maria  de  Espinosa  are  found  in  the  list  ot 
Avendano  's  company  in  1632.  Cotarelo,  TirsOy  p.  202. 

Espinosa  (Silvestre  de),  actor  in  Madrid  in  1384. 

EsTANQUE  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Carlos  de  Sala- 
zar  in  1676. 

EsTEFANiA,  actress  in  Antonio  de  Prado's  company  in  Bena- 
vente's  El  Murmurador.  Rosell,  I.  pp.  143  and  394. 

EsTRADA  (Luis  de),  actor  in  1626.  He  was  in  Antonio  de 
Prado's  company  in  Seville  in  1639,  and  in  Lorenzo  Hurtado's 
in  1645.  His  name  occursin  the  castof  the  anonymous  comedia 
Paciencia  en  la  Fortuna.  Restori,  Studj.  p.  143.  See  also  Sanchez- 
Arjona,  p.  272. 

EuGENiA.  V.  OsoRio  and  Villegas. 

EuGENiA  Maria,  wife  of  the  actor  Gonzalez,  called  el  Granadino 
and  el  Meon,  about  1632-1636. 

ExEA  (Juan  de) and  his  wife  Salvadorade  Ochoa,  were  in  Balt. 
Pinedo's  company  in  1 6 1 3 . 

Fabiana  (Laura),  actress,  was  bom  at  Granada,  the  daughter 
of  a  physician,  D.  Matias  Andrés  de  Eslava,  and  D*  Salvadora 
Hurtado.  She  ran  away  from  home  and  at  an  early  âge  married 
the  actor  Miguel  Bermudez,  whose  second  wife  she  was  (1660), 


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388  HUGO   ALBERT   RENNERT 

in  which  year  they  both  belonged  to  the  company  of  Francisca 
Lopez  in  Seville.  Fabiana  Laura  was  afterwards  in  the  following 
companies  :  Manuel  Vallejos  in  1672,  playing  second  parts; 
Félix  Pascual's  in  1673,  playing  first  parts;  Simon  Aguado's  in 
1674,  first  parts;  Manuel  Vallejo's  in  1675,  1676;  Agustin 
Manuel  de  Castilla's  in  1677,  1678;  José  Garcia  de  Prado's  in 
1679,  and  in  Jerônimo  Garcia's  in  1680.  She  died  in  Madrid,  Jan. 
23, 1698. 

Fadriqjlje,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  El  Desdm  ven- 
gado  (16 17),  and  in  his  Nueva  Victoria  deD,  Gon:^alode  Cordcha 
(1622). 

Fajardo  ( Ana),  wife  of  Francisco  de  Velasco  ;  both  were  in 
Pedro  de  la  Rosa's  company  in  1636.  In  1637  ^^^J  P^^^  230oreals 
for  a  single  costume. 

Fajardo  (Inès),  wife  of  Nicolas  de  Villanueva  ;  both  were  in  a 
joint  company  in  16 14. 

Fajardo  (Juan),  aaor  in  the  company  ofTomas  Diaz  in  Seville 
in  1643. 

Falcon  (Diego),  member  of  the  company  of  Juan  Acacio  in 
Seville  in  1619. 

Falcon  (Jaime),  in  the  company  of  Juan  Acacio  in  1619  ;per- 
haps  a  brother  of  Diego. 

Falcona  (Ana),  actress  in  the  company  of  Pedro  Llorente  in 
1617,  receiving  a  gratuity  of  550  reals  at  the  Corpus  festival,  for 
excellence  in  acting  and  costumes,  in  the  auto  El  Salteador  dtl 
Cielo,  In  1619  she  was  the  wife  of  Juan  Acacio,  and  belonged  to 
his  company. 

Feliciana  Laura;  this  is  probably  a  mistake  for  Fabiana 
Laura.  v.  above. 

Feliciano  (Francisco),  actor  in  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  Seville  in  1658. 

Felipa  Maria  played  fourth  parts  and  danced  in  the  company 
of  Luis  Hurtado  in  Seville*  in  1642.  There  was  a  Felipa  Maria  in 
the  company  of  Félix  Pascual  in  1673. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  389 

Felipe  (Miguel),  memberof  the  company  of  Carlos  de  Salazar 
in  Seville,  in  1676. 

Feliseo  (Gabriel  Francisco),  played  barbas  in  the  company 
of  Magdalena  Lopez  in  Seville  in  1677. 

Félix  (Francisco),  actor  in  1636;  his  wife  was  the  actress 
Mariana  de  Talavera. 

Fernandez  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  1609. 

Fernandez  (Andrés)  autor  de  comedtas  in  Madrid  in  1623. 

Fernandez  (Andrés),  actor  in  the  company  of  Carlos  de 
Salazar  in  1676. 

Fernandez  (Francisca),  daughter  of  Tomas  Fernandez  Ca- 
bredo  and  Juana  de  Espinosa.  In  March,  1647,  after  the  death  of 
her  mother,  she  petitioned  the  king  to  be  paid  the  sum  due  her 
mother  for  eight  private  performances  given  to  the  Queen.  She 
had  two  younger  sisters,  who  were  left  without  support  by  the 
death  of  their  mother.  Averiguador,  p.  170. 

Fernandez  (Gaspar),  actor  in  the  company  of  Diego  Osorio  in 
1659,  and  cobrador  in  Antonio  de  Escamilla's company  in  1677  and 
1678.   * 

Fernandez  (Juan),  brought  out  a  carro  in  the  autos  at  Seville 
in  1570  and  1572. 

Fernandez  (Juan),  actor  and  musician  in  1593. 

Fernandez  (Juan)  and  his  wife  Catalina  de  Léon,  of  Madrid, 
were  both  in  the  company  ot  Juan  Martinezin  1631. 

Fernandez  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Esca- 
milla  in  1670,  1671  and  1675  i  i"  ^^74  ^e  was  with  Simon 
Aguado,  and  in  1679  w^ith  Manuel  Vallejo. 

Fernandez  (Luisa),  wife  of  the  actor  Antonio  Leonardo.  Per- 
haps  she  is  the  Luisa  Fernandez  who  was  in  the  company  of 
Antonio  de  Escamilla  in  1670,  and  played  third  parts  in  Manuel 
Vallejo's company  in  1672,  '73,  ^76,  '79,  *8oand  '81. 

Fernandez  (Magdalena),  wife  of  Diego  de  Médina  ;  both  were 
in  Antonio  de  Prado's  company  in  1632. 


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390  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Fernandez  (Manuela),  actress  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  1671. 

Fernandez  (Micaela),  actress  in  the  company  of  Francisa 
Lopez  in  1660;  with  Manuel  Vallejo  in  1670,  and  with  Magda- 
lena  Lopez  in  Sevilie  in  1677.  She  is  said  to  hâve  been  as  dever 
in  the  rôle  of  dama  as  in  that  oigalan  in  maie  attire. 

Fernandez  (Miguel),  autor  decomedias  in  charge  of  the  autos 
at  Sevilie  in  1657.  ^^  '^^o  he  was  in  the  company  of  Francisa 
Lopez.  His  wife  was  Jacinta  Gallego. 

Fernandez  (Sebastiana)  played  third  parts  in  Manuel  Vallejo's 
company  in  1672,  '73,  and  *75.  In  1676  with  Antonio  de  Esca- 
milla; 1679  with  Juan  Garcia  de  Prado;  1680  with  Jerônimo 
Garcia. 

Fernandez  de  Cabredo  (Tomas),  famous  autor  de  comedias  and 
çracioso.  In  iéo8  and  1609  he  had  a  company  and  represented  at 
the  Coliseo  in  Sevilie;  in  16 11  and  r6i2  he  represented  t^o  autos 
at  Corpus  in  Madrid,  receiving  600  ducats.  He  was  one  of  the 
auiores  authorized  by  the  decree  of  1 6 1 5 ,  and  first  represented  Lope 
de  Vega's  El  Bobo  del  Colegio  (before  léiS).  His  wife  Juliana 
Antonia  is  first  mentioned  in  1619,  (AT.  D.  p.  180).  In  1623  and 
1624  he  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Sevilie.  In  1625, 
beginningin  June,  his  company  represented  ten  comedias  privately 
before  the  King.  In  Oct .  1 6  3  2  he  began  to  represent  in  La  Monieriûy 
Sevilie,  and  brought  out  the  autos  at  Corpus  in  the  followingyear. 
In  1634  he  again  represented  four  comedias  before  the  King.  He 
returned  to  La  Monteria  in  1637,  and  represented  an  auto  in 
1638,  also  in  Sevilie.  In  1637  he  gave  no  less  than  seventeen 
représentations  before  the  King,  and  also  gave  an  auto  in  Madrid. 
In  1635  his  wife  was  Juana  de  Espinosa,  by  whom  he  had  three 
daughters  :  Francisca,  and  t>vo  younger,  whose  names  are  net 
given.  According  to  Sanchez  Arjona  (p.  134),  the  first  wife  of 
Fernandez  was  Ana  Maria  de  la  Peiia.  In  the  cast  of  Ricardo  de 
Turia'sZ^  belligera Espahola  (printed  in  ibi6),  as  represented  by 
Tomas  Fernandez,  occur  the  names  :  La  S*  Ana  Maria  [de  la 
Pena  ?]  and  La  S*  Juana  [de  Espinosa  ?].  Fernandez  died  before 


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SPANISH    ACTORS   AND  ACTRESSES  39 1 

Decbr.  1641,  the  date  of  the  license  of  Belmonte's  play  A  un 
tiempoReyy  Vasallo,  which  he  wrote  for  Juanade  Espinosa,  «  viuda 
de  Tomas  Femandez  ». 

Fernandez  Garrote  (Antonio),  actor  in  the  company  of  Bar- 
tolomé  Romero  in  1640. 

Fernandez  de  Guardo  (Alonso)  and  his  wife  Ana  Cabello 
were  in  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  1614  and  appeared 
in  Tirso's  La  Tercerade  Sancta  Juana,  and  both  were  in  the  com- 
pany of  Sanchez  de  Vargas  in  16 19. 

Ferrer  (José),  cobrador  in  the  company  of  Pablo  Martin  de 
Morales  in  Seville  in  1678. 

Ferrer  (Maria  Lopez).  v.  Lofez  (Maria). 

Ferrer  (Vicente),  native  of  Valencia  living  in  Madrid,  and 
his  wife  Maria  Ruiz  were  members  of  the  company  of  Juan  de 
Tapia,  Luis  de  Castro  and  Alonso  de  Paniagua  in  1602.  Hewasin 
a  joint  company  in  1604. 

FiGUEROA  (Ana  de),  widow,  actressinthe  company  of  Sanchez 
de  Vargas  for  one  year  from  Jan.  1635. 

FiGUEROA  (Francisca  de)  and  her  husband  Antonio  Herrera  de 
Mendoza  were  members  of  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano 
in  1632. 

FiGUEROA  (Gabriela  de),  daughter  of  Roque  de  Figueroa  and 
Mariana  de  Olivares.  She  was  in  her  father's  company  in  163 1 
and  in  Valencia  in  1649,  playing  second  parts,  likewise  in  the 
company  of  her  father.  In  1650  she  was  in  Pedro  de  la  Rosa's 
company.  She  married  José  Garceran,  and  played  first  parts  in 
his  company  in  Seville  in  1657  and  1658,  and  in  Valencia,  in 
1664.  She  died  in  Mallorca,  before  1668. 

Figueroa  (Jerônima  de),  wife  of  Juan  de  Figueroa  ;  both  were 
members  of  the  company  of  Matias  de  Castro  y  Salazar  in 
1673. 

Figueroa  (Juan  de),  v.  the  preceding. 

Figueroa  (D*  Maria  de),  wife  of  Francisco  de  Rivera  ;  both 
were  in  Carlos  de  Salazar's  company  in  1675. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  26 


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392  HUGO   ALBERT   RENNERT 

FiGUEROA  (RodUE  de)  of  Cordoba,  famous  autor  de  cofmdias 
and  friend  of  Lope  de  Vega.  He  and  his  wife  Mariana  de  Olivares 
were  in  Domingo  Balbins  company  in  1623,  receiving  eleven 
reals  for  maintenance  and  twenty  two  reals  for  each  perfor- 
mance. In  March,  1628,  he  representedeightcomedias  before  the 
King,  four  in  the  Pardo,  and  four  in  the  Salon  de  Madrid  ;  and 
in  1629  and  1630,  he  represented  flttto  at  Corpus  in  Madrid. 
Nuevos  Datos,  pp.  216,  218;  his  company  appeared  in  Sevillein 
1626  and  again  in  1632  at  the  Coliseo.  In  163 1  he  performed  in 
the  Casa  Real  de  Campo  ;  in  1634  he  gave  eight  comedias  pri- 
vately  before  the  King  and  ten  in  the  foilowing  year.  In  1635  he 
represented  the  comedia  Peli^rar  en  los  Remedios,  by  Ro)as  Zorri- 
11a,  as  the  Ms.  shows.  The  latest  notice  that  I  hâve  found  of  his 
company  is  1649,  whenhe  was  atTarragona  (Schack,  Ibid,p,  73). 
Figueroa  received  a  careful  éducation,  and  the  story  is  related  of 
him  that  some  accident  havingbefallen  the  preacher  at  a  festival  in 
the  parish  of  S.  Sébastian,  Madrid,  Figueroa  took  ofF  his  sword, 
ascendedthe  pulpitand  delivered  an  address  in  Latin,  to  thegreat 
surprise  of  ail  hishearers.  It  was  Figueroa  who  first  producedthe 
two  famous  plays  of  Tirso  de  Molina  :  El  Condenado  por  descon- 
fiado  and  El  Burlador  de  Sevilla,  He  had  two  children,  Miguel  de 
Figueroa,  acaptain  of  Cavalry,  whodied  in  Milan,  and  adaugh- 
ter  Gabriela,  q.  v.  Hedied  in  165 1.  In  Gallardo,  EnsayOy  vol.  II, 
p.  688,  we  read  that  Figueroa  first  married  Ana  Ponce,  whose 
obsequies  were  celebrated  in  1633.  For  his  company  in  1631,  v. 
Cotarelo,  Tirso,  p.  206.  Rosell,  vol.  I,  pp.  165,  224. 

Flores  (Catalina),  actress,  and  wdfe  of  the  hawker  (Jmhonero) 
Lazaro  Ramirez.  The  Cof radia  de  la  Novena  had  its  origin  in  a 
miracle  concerning  her.  For  her  story  v.  Eniremeses,  Loas,  etc,  de 
Quinones  de  Benavente,  éd.  D.  Cayetano  Rosell,  Madrid,  1874, 
vol.  II,  appendix.  Her  daughter  waa  Bernarda  Ramirez,  wife  of 
Sébastian  de  Prado,  q.  v. 

Flores  (Francisc a),  actress  in  the  company  of  Pedro  de  laRosa 
in  1636. 


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SPANISH   ACTORS  AND   ACTRESSES  393 

Flores  (Isabel  de),  member  of  the  company  of  Carlos  de  Sala- 
zar  in  Seville  in  1676. 

Flores  (Juan  de),  called  Siete  Coletos,  actor  in  the  company  of 
Francisca  Lopez  in  1660.  His  wife  was  Maria  de  la  O  de  la  Ber- 
ruga.  [In  1637  Maria  de  la  O  was  the  wife  of  Juan  de  Samaniego, 
q.  V.  see  Nuevos  Datos,  pp.  230,  266]. 

Flores  (Maria  de),  called  Mariflores,  wife  of  Pedro  Rodriguez 
in  1590,  when  both  belonged  to  the  company  of  Jerônimo  Velas- 
quez.  She  was  in  her  husband's  company  sometime  prior  to  1610, 
when  her  husband  died.  She  appeared  in  the  comedia  by  the 
Count  of  Lemos  La  Casa  confusa,  in  Lerma,  before  Philip  III,  in 
Oct.  16 18.  In  1629  she  executed  a  power  of  attorney  to  recover 
money  due  her  by  Melchor  de  Léon  since  1606.  Léon  was  appar- 
ently  in  Brussels  with  his  company  in  1629.  She  was  unable  to 
sign  her  name.  Sheis  mentioned  by  Suarez  de  Figueroa  in  161 5, 
among  the  famous  actresses  of  that  time. 

Flores  (Maria),  daughter  of  Maria  de  Salinas  and  actress  in 
the  company  of  Bartolomé  Romero  and  Juan  de  la  Calle  in  1664, 
playing  fifth  parts  and  music. 

FoNSECA  (Maria  de),  daughter  of  Pedro  de  Fonseca,  actress  in 
the  company  of  Matias  de  Castro  in  Seville  in  1673.  She  was  in 
Manuel  Vallejo's  company  in  1681. 

Fonseca  (Nicolas  de),  actor  in  the  company  of  Luis  Bernardo 
de  Bobadilla  in  1637.  ^^  ^^^^^  ^Y  ^he  same  was  in  the  company 
of  Francisca  Lopez  in  1663. 

Fonseca  (Pedro  de)  was  a  member  of  the  company  of  Laura 
de  Herrera  in  1663,  and  of  Francisco  Gutierrez  in  Seville  in 
1668;  in  1673  he  and  his  daugheter  Maria  were  in  the  company 
of  Matias  de  Castro  in  Seville. 

FoNTANA  (Mariana),  actress  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega  in  1638. 

FoNTELA  (Nicolas  de),  member  of  the  company  of  Antonio  de 
Rueda  in  1639. 

pRANCEsauiNA  (La),  Italiau  actress  (?)  in  Madrid  in  1 587.  Nuevos 
Datos,  p.  21. 


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394  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Francisca,  wife  of  the  actor  Andrés  de  Labaya;  both  were  in 
Manuel  Vallejo's  company  in  163 1. 

Francisca,  actress  in  the  company  of  Pedro  Cebrian  in  Lope  s 
Quien  mas  no pnede  Çidid)  and  in  Heredia's  company  in  the  cast 
of  Del  Monte  sale,  Perhaps  the  latter  was  Francisca  Paula,  wife 
of  Mencos,  who  was  in  the  same  company. 

Francisca,  aaress  in  the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Var- 
gas  at  Corpus,  in  Seville,  in  1621. 

Francisca,  —  see  also  under  Arteaga,  Bazan,  Bezon,  Flo- 
res, Gevaro,  Gôngora,  Hinestroza,  Lopez,  Manso,  Ortiz, 
Sanmiguel,  Torres,  Vallejo. 

Francisca  Antonia,  wife  of  Francisco  Tome,  actress  in  the 
company  of  Luis  Bernardo  de  Bobadilla  in  1637  :  both  were  in 
Bartolomé  Romero's  company  in  1638. 

Francisca  Feliciana,  actress  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  Seville,  in  1662. 

Francisca  Maria,  daughter  of  Maria  Gabriela,  was  in  the  com- 
pany of  Claramonte  in  16 14;  a  Francisca  Maria  is  recorded  as 
the  wife  of  Manuel  Vallejo  in  16 19  and  1623. 

Francisca  Maria,  la  Nina,  played  the  part  ofthe  infant  Jésus  in 
the  auto  Siquis^  in  the  company  of  Juan  Bautista  Valenciano  in 
Seville  in  1621. 

Francisca  Maria,  wife  of  Manuel  Vallejo;  both  were  in  the 
company  of  Diego  Vallejo  in  Seville,  in  1619.  v.  above.  In  1622 
she  was  acting  in  her  husband's  company. 

Francisca  Paula,  wife  of  Diego  de  Mencos;  both  were  in 
the  company  of  Bartolomé  Romero  in  1638  and  1640,  and 
with  Manuel  Vallejo  in  1639.  V.  also  Rosell,  vol.  I,  pp.  162, 

358. 

Francisca  Teresa,  actress  in  the  company  of  Antonio  de  Castro 
in  Seville  in  1656. 

Francisco  (Juan),  actor  in  the  company  of  Jerônimo  Sanchez 
in  1623.  An  actor  by  this  name  belonged  to  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  1670  and  1679,  and  to  the  company  of  Magda- 
lena  Lopez  in  1674  ^^^  i^77- 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  395 

Francisco  (Manuel)  or  Manuel  Francisco  Martinez,  cl  Brillante, 
played  galanes  in  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  1650. 
In  1656  he  was  with  Antonio  de  Castro  at  the  Coliseo,  Seville; 
in  1660  with  the  company  of  Juana  de  Cisneros;  in  1663  with 
that  of  Francisca  Lopez  and  Laura  de  Herrera;  in  1668  with 
Francisco  Gutierrez;  in  1672  played  second  gai ams  with  Antonio 
de  Escamilla,  and  in  1674  was  with  the  company  of  Magdalena 
Lopez  in  Seville. 

Francisco  Vicente,  son  of  the  actress  (?)  Lucia  Bravo.  He 
w^as  killed  in  1638,  and  his  mother  accused  the  actor  Diego  de 
Léon  of  being  concerned  in  his  death. 

Franco  (Lucas)  of  Murcia,  actor  in  1619. 

Franco  (Luis),  actor  (?)  in  1602. 

Franco  (Pedro)  brought  out  the  auto  Los  cinco  Sentidos  at 
Corpus  in  Seville  in  1560. 

Fresno  (Ana  del),  daughter  of  Pedro  del  Fresno  ;  she  was 
in  Pedro  de  la  Rosa's  company  in  1637. 

Fresno  (Pedro  del)  played  old  men's  parts  (barba)  in  Pedro 
de  la  Rosa's  company  in  1637  and  1638. 

Frutos  (Francisco  de),  actor  at  the  Corpus  festival  in  Madrid, 
in  1628. 

Frutos  (Pedro  de),  gracioso,  after  the  middle  of  the  xvii  cen- 
tury.  V.  Solis,  Poesias,  Madrid,  1692,  p.  29e. 

Frutos  Brabo  (José),  celebrated  gracioso;  he  and  his  wife 
Josefa  Lobaco  were  members  of  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1632.  See  Rosell,  I,  p.  127.  He  was  still  livingin  1644, 
and  died  in  Toledo. 

FuENSALiDA  (Jerônimo  de),  lessee  of  the  corrales  of  Madrid  in 
1604  and  1609. 

Fuente  (Sébastian  de  la),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Heredia  in  16 14. 

FuENTE  (ToMAS  DE  la)  of  Toledo,  autor  de  comedias  in  1584; 
v.  Rojas,  Viaje  entretenido,  p.  362. 

FuENTES  (Domingo),  member  of  the   company  of  Alonso 


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396  HUGO    ALBERT    RENNERT 

Velazquez  m  Seville  in  1598.  The  name  Fuentes  occurs  in  the 
cast  of  Lope  s  La  hermosa  Ester  (1610)  when  it  was  first  représen- 
tée! by  the  company  of  Sanchez  de  Vargas. 

Fuentes  (Francisco  de),  called  Monguia^  from  a  character  in 
Tirso's  Sanio  y  SastrCy  played  vejeies  in  Manuel  Vallejo's  company 
in  1679-1681.  He  married  Jerôninia  Quirante,  daughter  of  Pedro 
Quirante.  He  was  still  acting  in  1695. 

Fuentes  (Isabel  de),  called  Lania  de  Coche. 

Fuentes  (Leonor  de),  sistcr  of  the  preceding,  aaress  in  the 
Entremeses  of  Benavente. 

Gadea  (Micaela  de),  wife  of  Alonso  de  Riquelme  (March, 
1602),  acted  at  the  Corpus  festival  in  Seville,  in  1607.  She  died 
before  March  30,  1608,  when  Riquelme  married  Catalina  de 
Valcazar. 

Gaitan  (Juan)  played  subordinate  parts  in  the  company  of 
Magdalena  Lopez  in  Seville,  in  1674. 

Galiano  (Antonio),  actor  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega  in  March,  1639. 

Galindo  (Francisco),  autor  de  comedias  in  March,  1637,  having 
a  joint  company  (compahia  de  partes). 

Galindo  (Mariana),  daughter  of  Maria  de  Guzman  Rueda; 
she  was  in  the  company  of  Juan  Acacio  at  Corpus  in  Seville  in 
1644,  when  she  received  a  gratuity  of  400  reals.  In  thefoUow- 
ing  year  she  was  in  the  company  of  Lorenzo  Hurtado. 

Galves  (Isabel  de),  actress  in  the  company  of  Francisco 
Garcia  in  1658;  and  in  Antonio  de  Escamilla's  company  in  1664. 
In  1665  she  is  called  the  wife  of  Francisco  Garcia,  and  appeared 
in  his  company.  Ferez  Pastor,  Calderon  documentos,  p.  308. 

Galvez  (Jerônimo  de),  one  of  the  earliest  of  Spanish  theatrical 
managers.  On  Novbr.  29,  1579  Galvez  and  Juan  Granado  gave 
the  first  représentation  in  the  new  Corral  de  la  Cru^  in  Madrid. 
On  Dec.  3,  1581  he  represented  in  the  corral  de  la  Pacheca  and 
several  times  thereafter  in  that  year  and  in  1582,  and  again  in 
1584.  In  1590  he  was  acting  in  the  company  of  Gerônimo 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  397 

Velazquez,  who  calls  Galvez  «  mi  companero  y  autor  ».  Ferez 
Pastor,  Daios  desconocidos,  p.  146.  See  the  Bull.  Hispanique  for 
1906.  Suarez  de  Figueroa  mentions  Galvez  among  the  famous 
actorsthen  (161  5)  deceased. 

Gallego,  actor  in  the  company  of  Rodrigo  Osorio  in  Valencia, 
in  the  early  years  of  the  xvii  century.  Cotarelo,  Lope  de  Rueda, 
p.  30. 

Gallego  (Jacinta),  actress,  wife  of  Miguel  Fernandez  (1657). 
She  died  in  Granada. 

Gallego  (Juan),  actor  in  the  company  of  Francisco  Gutierrez 
in  Seville  in  1668,  and  harpist  with  Antonio  de  Escamilla 
in  1671  and  1672.  In  1676  he  was  with  the  company  of  Carlos 
de  Salazar. 

Gallegos  (Juan),  lessee  of  the  théâtre  in  Toledo  in  iéo8. 

Gallo  (Inès),  wife  of  Pedro  Carrasco,  a  famous  ténor.  She  is 
said  to  hâve  been  the  daughter  of  D.  Antonio  de  Pedraza,  who 
was  murdered  in  the  Puerta  del  Sol.  She  had  a  company  of 
players,  and  was  drowned  at  Huelba  in  1678. 

Gamarra  (Bernarda),  daughter  of  Miguel  Jimenez  and 
Bernarda  Teloy.  She  was  a  member  of  the  company  of  Manuel 
Vallejoin  1631. 

Ganassa  (Alberto  Nazeri  de),  Italian  actor,  who  first  came 
to  Seville  with  his  company  in  1575,  to  take  part  in  the  Corpus 
festival;  he  returned  in  1578  and  1583.  In  May  and  Jùne,  1579 
he  represented  in  the  Corral  de  Ptienie,  Madrid,  and  frequently 
thereafter,  in  that  year  and  in  1 580-1 584.  v.  Bull.  Hispanique 
(190e).  Pellicer,  Vol.  I,  p.  80. 

Ganteo  (Felipe),  actor  who  took  part  in  the  autos  Las  Lagri- 
mas  de  San  Pietro  and  Los  vicios  Locos  del  Infierno,  at  the  Village  of 
Borox  in  1604. 

Garabito  (Juan  de),  cobrador  in  the  company  of  Juan  Bap. 
Espinola  in  1633,  and  seems  also  to  hâve  managed  a  company  in 
that  year.  He  is  mentioned  also  in  1637. 

Garay  (Teresa),  wife  of  Antonio  Marin  ;   both  were  in  the 


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398  HUGO   ALBERT    RENNERT 

Company  of  Jacinto  Riquelme  in  Seville,  in  1652.  In  1660  she 
played  segundas  damas  in  Jerônimo  Vallejo's  company. 

Garceran  (José)  of  Mallorca,  had  a  corapany  in  La  Monteriay 
Seville  in  1657-58.  His  wife,  Gabriela  de  Figueroa,  daughter 
of  Roque  de  Figueroa,  played  first  parts  in  his  company.  He 
died  in  1678. 

Garces  (Marcos),  el  Capiscol,  was  in  the  company  of  Diego 
Osorio  in  1659,  ^^^  harpist  in  Antonio  de  Escamilla's  company 
in  1661  and  1662.  In  1671  and  1673  he  was  harpist  and  jé'^ttmfo 
barba  with  Félix  Pascual. 

Garcia  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Andres  de  Clara- 
monte  in  1614. 

Garcia  (Ana),  widow,  in  October  1636,  of  Pedro  Garcia 
de  Quintanilla,  and  mother  of  the  actress  Justa  Rufina. 

Garcia  (Blas),  actor  in  the  company  of  Francisco  Vêlez  de 
Guevara  in  1639. 

Garcia  (Brigida),  wife  of  the  actor  Francisco  de  San  Miguel, 
q.  V. 

Garcia  (Domingo),  PesteciUa,  harpist  in  the  company  of 
Simon  Aguado  and  Juan  de  la  Galle  in  1662,  and  also  wiih  José 
Carrillo  in  the  same  year.  In  1665  he  was  with  Félix  Pascual,  and 
died  in  Granada  in  1689. 

Garcia  (Francisco)  and  his  wife  Maria  Sanchez,  of  Ciudad 
Rodrigo,  were  members  of  the  company  of  Alonso  Riquelme  in 
1602  and  1603. 

Garcia  (Francisco),  autor  de  comedias  in  1639.  An  actor  by 
this  name  appeared  in  Belmonte's  A  un  Tiempo  Rey  y  Vasallo 
in  1642.  Perhaps  the  same  as  the  foUowing. 

Garcia  (Francisco),  Pupilo,  and  his  wife  Jacinta  Eugenia, 
were  in  the  company  of  Esteban  Nunez  in  1648.  He  afterwards 
belongedto  the  following  companies  :  1650  played  first  galants 
with  Luis  Lopez;  1651  Sébastian  de  Prado  ;  1654  Esteban  Nunez 
in  Seville,  when  we  are  told  that  his  wife  was  Maria  Vallejo, 
daughter  of  Carlos  and  Manuela  Vallejo  (?);  1656  he  represented 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  399 

autos  at  Madrid;  1658,  1659  with  Sébastian  de  Prado;  1665 
represented  autos  in  Madrid,  when  his  wife  was  Isabel  de  Galvez; 
1676  first  barba  in  Manuel  Vallejo's  company;  1676  and  1680 
with  José  Garcia  de  Prado.  In  1674  a  Francisco  Garcia  and  his 
wife  Antonia  Maria  were  members  of  the  company  of  Magdalena 
Lopez  in  Seville.  Whether  this  was  one  and  the  sameperson  with 
this  variety  of  wives,  I  hâve  no  means  of  deterniining.  Averigûelo 
cl  discreto. 

Garcia  (Jerônimo),  actor,  joined  the  Broterhood  of  the  Novena 
in  1653.  H^  was  a  graciosOy  and  married  Bernarda  Manuela, 
called  Rabo  de  Vaca.  He  was  in  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  1679,  autor  de  comedias  in  1680,  and  in  the  company 
of  Juan  Antonio  de  Carvajal  in  1681. 

Garcia  (Juan),  actor  in  Seville  in  1658,  in  the  company  of 
José  de  Prado. 

Garcia  (Lorenzo)  played  third  parts  in  the  company  of  Antonio 
de  Escamilla  in  1671. 

Garcia  (Manuel),  actor  in  the  company  of  Francisca  Lopez 
in  Seville,  in  1660.  There  was  a  Manuel  Garcia,  called  ^^fldf/nV/j, 
who,  after  Lorenzo  de  Prado's  death  (1649?)  married  his 
wîdow,  Manuela  Mazana.  Perhaps  this  is  the  same  person. 

Garqa  (Melchor),  actor  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1674. 

Garcia  (Miguel),  actor  in  the  company  of  Magdalena  Lopez 
in  Seville  in  1674. 

Garcia  (Roque),  member  of  the  company  of  Juan  Martinez 
in  1633.  He  wasto  act,  dance,  sing,  write  and  prompt  for  three 
reals  per  day,  besides  three  reals  daily  for  maintenance. 

Garcia  (Rufina),  «  famosa  »,  played  third  parts  in  the  com- 
pany of  Pedro  de  Ortegon  in  Seville  in  1635.  This  was  undoubt- 
edly  Justa  Rufina,  the  daughter  of  Ana  Garcia  and  Pedro  Garcia 
de  Quintanilla,  maestro  de  armas.  The  above  explains  why  in  a 
Loa  by  Quinones  de  Benavente,  represented  by  Fernandez  in 
1636,  she  calls  herself  «  Rufina,  la  de  Ortegon  ».  See  Rosell, 


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400  HUGO   ALBERT   RENNERT 

vol.  I,  p.  29  8,  and  also  Ibid.,  pp.  55,  288,  433;  on  the  latter 
page  hegins  the  jàcara  that  was  représentée!  by  Ortegon'scompany 
in  1635.  Rufina  was  in  the  company  of  Tomas  .Feraandez,  as 
we  see  from  the  above  in  1636,  and  also  in  1637;  in  1650,  at 
Corpus,  she  was  in  Antonio  de  Prado's  company.  She  died  in 
1668. 

Garcia  (Teresa),  actress  in  the  company  of  Juan  Rodriguez 
deAntriago  in  1637. 

Garcia  Flores  (Gabriel),  lessee  of  the  théâtres  of  Madrid  in 
1640 (?).  Nuevos  Datos,  p.  325. 

Garcia  de  Guevara  (Pedro),  played  second  parts  in  the  com- 
pany of  Bartolomé  Romero  in  1637-38. 

Garcia  de  Prado,  v.  Prado. 

Garcia  de  Salinas  (Pedro),  noted  gracioso  in  the  company 
of  Alonso  Riquelme  in  161 9,  and  in  that  of  Manuel  Vallejo  in 
1631-32.  His  wife  Jerônima  de  Valcazar  was  in  the  same  com- 
panies,  and  both  appeared  in  Lope  de  Vega's  El  Castigo  sin  Ven- 
gariT^a  in  1632  ;  v.  also  Rosell,  vol.  I,  p.  277. 

Garcia  de  Toledo  (Francisco),  actor  in  a  joint  company  called 
Los  Andaluces  in  1605-06. 

Garcia  de  Vergara  (Pedro)  and  his  wife  Francisca  Maria  de 
Valdivia  were  members  of  the  company  of  Francisco  Solano  in 
1637  :  in  the  foUowing  year  he  was  in  the  company  of  Juan  de 
Malaguilla. 

Garrote  (Antonio)  played  old  men*s  parts  in  the  company 
of  Bartolomé  Romero  in  Sévi  lie  in  1642-43. 

GAsauE  (Juan  or  Juan  Salvador),  actor  in  the  company  of 
Miguel  Ruiz  in  Jan.  1614.  On  March  13,  1614,  he  engaged  to 
act  for  one  year  with  Balt.  Pinedo,  and  from  June  19,  16 14  with 
the  company  of  Claramonte. 

Gevaro  (Francisca),  wife  of  Pedro  de  Castro  ;  both  were  in 
Domingo  Balbin's  company  in  Seville  in  161 3. 

Gevaro  (Juan  de),  actor  in  Balbin's  company  in  1613. 

GiL  (Isidro),  actor  in  the  company  of  Francisco  Solano  in 


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SPANISH    ACTORS   AND  ACTRESSES  4OI 

1637.  On  Mar.  21,  1639  he  and  his  wife,  Jerônima  Rodriguez 
agreed  to  act  in  the  company  of  Damian  de  Espinosa.  Ten  days 
after  this  he  joined  the  company  of  Francisco  Vêlez  de  Gue- 
vara. 

GiL  DE  CoRDOBA  (Juan),  actof  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1623. 

GoBiA  (Gaspar  de)  played  first  and  second  galanes  in  the 
company  of  Andrés  de  la  Vega  in  1638. 

GoDiNEZ  (Felipe)  played  parts  olharha  in  Pedro  de  Ortegon's 
company  in  Sevillein  1635. 

GoDOY  (Mateo  de)  of  Granada,  was  in  a  joint  company 
(April  6,  1639).  He  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Borox 
in  the  same  year  in  a  company  headed  by  Juan  Rodriguez  de 
Antriago.  In  1643  he  was  in  Bart.  Romero's  company  in  Seville, 
and  in  1644  with  Antonio  de  Rueda,  also  in  Seville.  In  1659 
he  was  with  Diego  Osorio;  in  1661  he  was  barba  in  Antonio  de 
Escamilla's  company  ;  1662  with  Sébastian  de  Prado;  1663,  '64, 
*65,  *70  and  '71  again  with  Escamilla.  His  first  wife  was  Damiana 
de  Arias  ;  his  second  was  Isabel  Bazan,  who  died  in  Seville  in 
1658.  For  the  company  in  whichhe  appeared  in  1655,  v.  Solis, 
Pœsiasy  Madrid,  1692,  p.  173. 

Gomez,  actor  in  «  una  compaiiia  muy  humilde  »  with  Rojas 
and  Anze,  before  1600.  See  Rojas,  ViagCy  pp.  9,  11. 

GoMEZ  (Bartolomé),  actor  in  the  company  of  José  de  Prado 
in  Seville  in  1658. 

GoMEz  (Magdalena),  widow  of  Juan  Alonso  de  las  Cuevas, 
had  charge  of  dances  at  Corpus  in  Madrid  in  1592. 

GoMEZ  Varela  (Diego)  and  his  wife  Micaela  Lopez  were  in 
the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1625. 

GÔNGORA  (Francisca  de),  mother  of  Isabel  de  Gôngora,  q.  v. 
Both  were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano  in  March, 
1632,  when  they  were  received  into  the  Cofradiade  la  Novena. 

Gôngora  (Isabel  de),  well  known  actress.  She  and  her  hus- 
band  Juan  Vizcaino  were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Aven- 


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402  HUGO   ALBERT   RENNERT 

daiio  in  1632;  in  Feb.  1636,  she  is  described  as  the  widow  of 
Juan  Vizcaino  and  was  then  în  the  company  of  Pedro  de  la 
Rosa,  playing  second  parts  and  dancing.  In  1637  and  1639  she 
was  again  in  Pedro  de  la  Rosa's  company,  also  taking  second 
parts.  Previous  to  this,  perhaps,  between  1633  and  1636  she  had 
been  in  the  company  of  Antonio  de  Prado.  See  Entremeses  de  Bena- 
vente,  éd.  Rosell,  vol.  I,  pp.  97,  174,  322.  She  afterwards  married 
Juan  Coronel,  a  hidalgo  of  Jadraque.  In  1650  she  was  again 
in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa,  and  died,  it  seems,  in 
April,  1669. 

Gonzalez  (Bernarda),  wâfe  of  Juan  de  Angulo  in  Jan.  1619, 
when  both  agreed  to  act  for  one  year  in  the  company  of  Tomas 
Fernandez. 

Gonzalez  (Hernan),  early  actor  (1380)  in  Madrid. 

Gonzalez  (Juan)  of  Seville,  a  silversmith  and  clothes  dealer 
(platero  y  trdtante  en  ropd),  brought  oui  autos  at  Seville  at  Corpus, 
in  1582,  ^87,  '90  and  '91. 

Gonzalez  (Juan)  and  his  wife  Polonia  Maria  were  in  the 
company  of  Tomas  Diaz  in  Seville  in  1643,  and  in  Lorenzo 
Hurtado's  company  in  1645.  In  1648  both  w^ere  in  the  company 
of  Esteban  Nuiïez  in  Seville,  when  he  is  called  Juan  Gonzalez 
Valcarcel.  In  1660  he  was  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa. 
Perhaps  it  was  he  who  appeared  (about  1635?)  in  the  anon- 
ymouscomedia  Pacienciaen  laFortuna.  v.  Restori,  Studj.,  p.  143. 
Whether  he  was  the  Juan  Gonzalez,  called  Zapi:^urriy  who  died 
in  Calatayud  in  June  1667,  I  do  not  know.  See  the  foUowing. 

Gonzalez  (Juan),  actor  in  the  company  of  Diego  Osorio  in 
1659  ;  segundo  galan  in  the  company  of  Ant.  de  Escamilla  in 
1661,  1663,  1664  and  1665  j  in  the  company  of  Juan  de  la  Galle 
and  Simon  Aguado  in  1662. 

Gonzalez  (Jusepe)  and  his  wife  Luisa  Benzon  agreed  to  aa 
for  two  years,  from  March  5,  1593,  in  the  company  of  Alonso  de 
Cisneros  and  Melchor  de  Villalba. 

Gonzalez  (Matias),  lessee  of  the  profits  received  by  the  hos- 
pi tais  of  Madrid,  in  iéi8. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  403 

Gonzalez  (Pedro)  and  his  wife  Micaela  Ortiz  were  in  the 
Company  of  José  de  Prado  in  Seville,  in  1658.  In  1655  a  Pedro 
Gonzalez  was  gracioso  in  the  company  of  Antonio  Lavella,  and 
died  in  1 684.  Perhaps  the  same. 

Gonzalez  (Sébastian)  and  his  wife  Catalina  Tellez  were  in 
the  Company  of  Domingo  Balbin  from  Sept,  i,  1623,  till  the 
following  Shrovetide.  On  Oct.  14,  1623,  he  acted  with  the 
Madrid  company  called  Los  Conformes,  in  the  comedia  La  Morica 
garriday  by  Juan  de  Villegasat  Leganés.  We  hearof  him  again  in 
1632  in  the  company  of  Francisco  Lopez,  and  in  Oct.  1635,  he 
had  a  company  of  players,  when  his  wife  was  Maria  Manuela. 
(AT.  D.  p.  242).  A  Gonzalez  and  also  a  Catalina,  were  once  in 
Prado's  company.  See  Rosell,  vol.  I,  p.  394. 

Gonzalez,  called  el  Granadino  and  cl  Meon,  actor  in  1632- 
1636  (?)  His  wife  was  Eugenia  Maria. 

Gonzalez  Camacho  (Alonso),  native  of  Membrilla  (Toledo), 
musician  in  the  company  of  Roque  de  Figueroa  in  1631-32,  and 
in  that  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas  in  1633.  See  Rosell,  vol.  I, 
p.  224,  and  Cotarelo,  TirsOy  p.  206. 

Gonzalez  Flores  (Gabriel),  lessee  of  the  théâtres  of  Madrid 
in  1623. 

Gorriz  (Cristôbal),  played  minor  parts  in  the  company  of 
Ant.  de  Escamilla  in  1675,  '76,  '77  and  '78. 

Grajales  or  Graxal  (Juan)  and  his  wife  Catalina  de  Peralta 
were  in  a  joint  company  in  March,  1604;  ^^oth  were  in  the  com- 
pany of  Alonso  de  Villalba  in  Feb.  1614.  On  March  28,  1614, 
both  agreed  to  join  the  company  of  Andrés  de  Claramonte  for 
one  year.  Both  appeared  in  Lope  de  Vega's  La  Conpelencia  en  los 
Nobles  (1628).  Grajales  is  mentioned  by  Rojas  among  the  actors 
who  were  also  playwrights.  Viage,  p.  131.  Pellicer,  Vol.  I,  p.  117, 
says  that  he  was  the  author  of  the  comedia  La  prospéra  Fortuna 
del  Caballero  del  Espiritu  Sanio,  See  Barrera,  Catâlogo,  p.  179. 

Granada  (Miguel),  dancer  in  the  company  of  Tomas  Fernan- 
dez.  He  died  in  1636. 


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404  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Granados  (Alonso),  minstrel  in  the  company  of  Jerônimo 
Ruiz  in  1592. 

Granados  (Antonia),  known  as  la  divina  Aniandra^  was  the 
wife  of  D.  Pedro  de  Castro  y  Salazar,  (q.  v.),  and  the  mother 
of  Matias  de  Castro  y  Salazar.  Sanchez-Arjona,  p.  430,  n.;  Schack, 
Nachtràge,  p.  31.  She  had  three  children,  and  died  in  giving 
birth  toa  daughter  Susana.  Her  children  were  brought  up  by  her 
brother,  the  celebrated  Antonio  Granados. 

Granados  (Antonio),  one  of  the  most  famous  of  Spanish 
autores  de  cotnediaSy  was  born  at  Madrid  in  1570,  and  was  an 
actor  in  the  company  of  Alonso  Velazquez  in  Seville,  in  1598. 
He  managed  a  company  in  1602,  and  was  one  of  the  eight 
autores  authorized  by  the  decree  of  1603,  and  one  of  the  twelve 
authorized  by  the  decree  of  161 5.  Granados  first  represented 
Lope's  Los  Esclavos  libres  (before  1604),  as  we  learn  frora  the 
Peregrino,  Lope  calls  him  «  Gallardo  galan,  gentil  hombre,  y  de 
la  tierra  del  Peregrino  ».  He  also  first  represented  Lope's  El 
cuerdo  Loco  (1602),  and  La  gallarda  Toledanay  and  in  the  auto- 
graph  of  Lope's  El  Cordobis  valeroso  Pedro  Carbonero,  dated  at 
Ocana,  Aug.  26,  1603,  in  thelist  of  characters  we  find  Granados 
(who  managed  the  company)  in  the  rôle  of  Pedro  Carbonero, 
and  Villegas  in  the  part  of  the  king.  In  1604  Granados  residedin 
Médina  del  Campo,  and  in  the  same  year  (in  July)  he  was  in  Valla- 
dolid,  and  again  in  1607.  I"  ^^^5  he  represented  autos  at  Seville, 
and  again  in  161 5  and  1618.  He  was  in  Zaragoza  in  1607  and  in 
Oct.  i6o8;  in  Jaen  in  July  1610,  and  in  Malaga  in  Novbr. 
16 10;  in  Murcia  in  May  and  June  161 1  ;  in  Granada  in  Decbr. 
1615;  in  Lisbon  in  Sept,  and  Oct.  1617  and  in  Sept.  1621.  In 
1618  in  Seville,  he  represented  Lope's  auto  Obras  son  Amores  and 
Poyo's  Las  Fuer:^as  de  Sanson.  He  was  in  Madrid  in  Decbr.  1620 
and  Aug.  1 621.  In  July  1626  he  represented  two  comedias  before 
the  King.  He  was  received  into  the  Cofradia  de  la  Novena  in 
1632.  His  will  is  dated  June  8,  1641,  shonly  after  which  date 
he  probably  died.  His  wife,  who  survived  him,  was  Catalina 
de  Azores  y  Avila.  He  left  no  children  or  other  heirs. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  405 

Granado  (Diego)  el  Fiejo,  had  charge  of  the  dances  at  Corpus 
in  Madrid  in  1577,  '79,  '84  and  '87. 

Grakado  (Juan),  one  of  the  best  known  of  the  older  Spanish 
autores.  On  Nov.  29,  1579  his  company  and  that  of  Jerônimo 
Galvez  gave  the  first  représentation  in  the  new  corral  de  la  Cru:(^. 
His  Company  appeared  several  times  in  that  year,  and  in  1580 
and  1581.  A  Juan  Granado,  son  of  Diego  Granado  had  charge 
of  the  dances  at  Corpus  in  Madrid,  called  Radatnante,  Reinaldos^ 
Oliveros  and  Montesinos  m  i584,alsothe  dances  in  1389,  *93-*95, 
'98,  '99  and  1604.  This  wasprobably  the  same  person. 

Granados  (Luis)  of  Médina  del  Campo,  and  his  wife  Jerônima 
de  Aguilar  were  in  the  company  of  Diego  de  Santander  in 
Dec.  1594.  He  had  a  company  in  1606-1613.  Probably  a  brother 
of  Antonio. 

Granados  (Maria  de),  daughter  of  Luis  de  Aranda.  On  May 
24,  1604,  they  gave  a  power  of  attorney  to  Gaspar  de  Porres 
to  sell  a  house  they  owned  in  Valladolid.  El  Maestro  Vicente 
Espinel  was  a  witness  to  this  instrument. 

Guardia,  actor  who  appears  in  the  cast  of  Tirso's  La  Tercera 
de  Sancta  Juana,  16 14. 

GuEBARA  (Andrés  de),  actor  in  the  company  of  Pedro  de 
Ortegon  in  Seville  in  1635,  taking  principal  parts. 

GUEVARA,  V.  CeREZO  DE  GUEVARA. 

GuEVARA  (Antonio  de)  brother  of  Luisa  and  Francisco  de 
Guevara;  actor  under  25  years  old  in  163 1,  in  the  company  of 
Juan  Martinez.  In  1658  he  was  in  José  de  Prado's  company  in 
Seville. 

GuEVARA  (Diego  de)  and  his  wife  Maria  Zeballos  were  in  the 
company  ot  Manuel  Vallejo  in  163 1  ;  in  1632  they  were  in  Anto- 
nio de  Prado's  company,  acting  in  the  entremes  Las  Duehas. 
Rosell.  vol.  L  p.  322. 

Guevara  (Francisca  Luisa  de),  wife  of  Juan  de  Campos  ; 
both  were  members  of  Manuel  Vallejo's  company  in  1631. 

Guevara  (Francisco  de),  brother  of  Antonio  and  Luisa,  and 


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406  HUGO    ALBERT   RENNERT 

actor  in  the  company  of  Juan  Martinez  in  1 63 1 .  This  is  undoubt- 
edly  Francisco  Vêlez  de  Guevara,  q.  v. 

GuEVARA  (IsABEL  de),  wife  of  Dicgo  Osorio  de  Velasco,  gradoso. 
Both  were  in  Pedro  de  Ortegon's  company  in  Seville  in  1635. 

Guevara  (Juan  de),  member  of  a  joint  company  of  actors  in 
1614. 

Guevara  (Luisa  de),  wife  of  Pedro  de  Cobaleda,  and  sister 
of  Antonio  and  Francisco  de  Guevara.  She  played  third  parts  and 
first  musical  parts  in  the  company  of  Juan  Martinez  in  1631. 

Guevara  (Luis  de)  played  galanes  in  the  company  of  Tomas 
Fernandez  in  1636-1637.  His  wife  was  AnaCoronel. 

Guevara  (Mariana  de),  wife  of  Juan  Catalan  in  Jan.  i6oé, 
when  both  were  in  the  company  of  Alonso  Riquelme.  In  Feb. 
1609  there  is  mentioned  a  Mariana  de  Guevara,  wife  of  Bartolomé 
de  Robles. 

Guevara  (Pedro),  v.  Cerezo  de  Guevara. 

GuTiERREZ  (Francisco)  and  his  wife  Maria  Lopez  were  in  the 
company  of  Luis  Lopez  at  Corpus,  in  Seville,  in  1650.  He  was 
a  native  of  Loratan,  near  Valladolid.  They  had  tw^o  children  : 
Luis  and  Juana  Gutierrez.Francisco  afterwards  married  a  Valencian 
woman  named  Timotea.  He  had  a  company  in  Seville  in  1661, 
1668  and  1669.  In  1672  he  wzs  segundo  barba  in  the  company  of 
Ant.  de  Escamilla,  and  in  1673  in  thatofhis  son-in-law  Marias 
de  Castro.  For  his  company  in  1668,  v.  Sanchez-Arjona,  p.  447. 

GuTiERREz  (Juana),  daughterof  Francisco  Gutierrez  and  Maria 
Lopez,  and  second  wife  of  Matias  de  Castro  y  Salazar,  whom  she 
married  in  Valencia  (before  1662)  and  by  whom  she  had  fourteen 
children.  She  was  in  the  company  of  Juan  Pérez  de  Tapia  in 
Seville  in  1662  and  in  her  father's  company  in  1668. 

Gutierrez  (Simon),  actor  in  Ricardo  de  Turia's  La  belligera 
Espahola,  (printed  in  iéi6).  v.  Restori,  Studj,,  p.  92. 

Gutierrez  (Tomas),  brought  out  carros  at  the  Corpus  festival 
in  Seville  in  1582,  *  84  and  '  85.  According  to  Suarez  de 
Figueroa's  Pla:(a  Universal,  he  was  deceased  in  161 5. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  4O7 

GuTiERREz  DE  Olivares  (Andrés  or  Antonio)  and  his  wife 
Ana  Romera  were  acting  in  1603. 

GuzMAN  (Alejandro),  actot  ?  His  wife  was  Paula  de  Médina. 

GuzMAN  (JuANDE)of  Ayamonte,  musician  and  actor,  in  1602, 
for  two  years  in  the  company  of  Pedro  Ximénez  de  Valenzuela. 

GuzMAN  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  1609,  ^^^  ^^  ^he  company  of  Manuel  Vallejo  in  Madrid, 
in  1622. 

GuzMAN  RuEDA  (Maria  de),  «  legitimate  mother  »  of  Mariana 
Galindo.  Both  were  in  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville  in 
1644. 

Haedo  (Juan  Bautista  de),  actor  ?  His  wife,  D*  Maria  Morote 
played  first  parts  at  the  Corpus  festival  in  the  Villa  del  Escorial 
in  1636. 

Haro  (Alfonsa  de),  wife  of  Bartolomé  de  Robles  in  1643  ; 
both  were  in  the  company  of  Tomas  Diaz  in  Seville  in  that 
year. 

Haro  (Luis  de),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  Plata  in 
1587. 

Henriquez,  actor,  apparently  in  the  company  of  Nicolas  de 
los  Rios  in  1601.  Rojas,  Fiaje,  P-  I3- 

Herbias  (Mariana  de),  wife  of  Luis  Alvarez  ;  both  were  meni- 
bers  of  the  company  of  Alonso  Riquelme  in  16 10.  She  took  the 
place  of  Lucia  de  Salcedo,  «  and  was  to  act  in  ail  the  latter's  parts 
in  the  company  ». 

Herbias  y  Flores  (D*  Jacinta  de),  widow  in  1639,  and  a 
member  of  the  company  of  Antonio  de  Rueda  in  1639  and  1640, 
playing  second  parts,  singing  and  dancing,  v.  Sanchez-Arjona, 
pp.  335-337.  Probably  before  this  (in  1635-36  ?)  she  was  in  the 
company  of  Alonso  de  Olmedo.  Rosell,  vol.  I  p.  90.  In  January 
1640,  she  was  the  wife  of  the  autor  de  comedias  Luis  Lopez  de 
Sustaete. 

Heredia  (Alonso  de),  autsr  de  comedias  in  1603  ;  his  wife  in 
1604  was  Maria  de  Rojas.  In  his  company  in  16 14  were  :  Ant.  de 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  17 


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408  HUGO   ALBERT  RENNERT 

Navarrete,  Pedro  de  Avila,  Manuel  Simon,  Sebast.  de  la  Fuente, 
Gabriel  Duarte,  Luis  Candau,  Pedro  de  Espana,  Antonio  Pinero 
and  Santiago  Valenciano.  He  had  a  company  in  1619,  and  \\as 
one  of  the  managers  authorized  by  the  decree  of  161 5. 
.  Heredia  (Ana  de),  actress  in  the  company  of  Hernan  Sanchez 
de  Vargas  in  the  autos  at  Seville  iii  1621,  when  she  received  a 
gratuity  of  100  reals. 

Heredia  (Andrès  de),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  Aug.  1606.  He  had  a  company  at  least  as  early  as  léoi, 
when  he  represented  the  autos  at  Corpus  in  Seville,  receiving  700 
ducats.  He  and  his  company  represented  an  auto  at  Zamora  in 
1607  so  badly  that  they  were  expelled  from  the  city.  He  was 
again  in  the  company  of  Rios  in  Seville,  in  1609. 

Heredia  (Jerônimo  de),  actor  in  the  company  of  Domingo 
Balbin  in  1622,  and  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano  for 
one  year  from  April  25,  1623.  His  wife  was  Catalina  Osorio. 

Heredia  (Jerônimo  de),  son  of  Tomas  and  Maria  de  Heredia 
(S-A.),  and  famous  in  the  rôle  of  galan,  He  was  in  the  company 
of  Francisca  Lopez  in  Seville  in  1660  ;  in  José  Carrillo's  com- 
pany in  Valenciain  1663,  ^^^  with  Simon  Aguadoin  1674.  ^^ 
wife  was  Josefa  Lopez,  sister  of  the  autora  Francisca  Lopez.  He 
die'  ^fdropsy  in  1676. 

ri  i  (Juan  de),  autor  de  cmnedias  in  Granada  in  1585.  For 
his  lettCi  co  the  au/or  Juan  de  Limos,  see  Cotarelo,  Lape  deRueda, 
p.  54. 

Heredia  (Juan  Jerônimo  de),  actor  in  1643,  w^hen  he  was 
imprisoned  for  debt  in  Madrid. 

Heredia  (Maria  DE),famous  actress,  wife  of  Tomas  de  Heredia. 
She  was  in  her  husband's  company  in  1627-28,  appearing  in 
Lope  de  Vega's  Del  Monte  sale  quien  el  Monte  quema,  and  in  the 
company  of  Antonio  de  Rueda  in  1638  and  1639  (J^.-D.  p.  319. 
Rosell,  vol.  L  p.  366).  In  the  latter  year  she  appeared  as  Dona 
Beatriz  in  Calderon's  La  Desdicha  de  la  Vo:^.  (Schack,  Nachtràge, 
p.  87).  Cotarelo  {TirsOy  p.  208),  recounts  some  of  the  scandais 


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SPANISH   ACTORS  AND   ACTRESSES  4O9 

connected  with  her,  and  for  one  of  whicb  she  was  imprisoned 
in  1642.  Her  son  was  married  in  Naples  in  1657,  and  she  died 
in  the  same  city  in  1658. 

Heredia  (Tomas  de),  see  the  preceding.  He  was  a  gracioso  in 
the  Company  of  Rueda  and  Ascanio  in  1638.  See  Rosell,  vol. 
I.  p.  366,  and  p.  369,  where  Maria  de  Heredia  says  that  they 
had  had  a  company  in  Lîsbon  of  which  Arias  was  a  member. 

Hernandez  (Catalina),  V.  Hernandez  de  Verdeseca.  a 
much  later  actress  named  Catalina  Hernandez  acted  under  the 
name  of  Eufrasia  Maria  de  Reina,  q.  v. 

Hernandez  (Diego),  actorin  the  company  of  Juan  deTapia, 
Luis  de  Castro  and  Alonso  de  Paniagua  in  1602,  and  in  Domingo 
Balbin's  company  in  Sevile  in  1613. 

Hernandez  (Isabel),  la  FelerUy  wîfe  of  Miguel  Jerônimo 
Pinzon  or  Punzon,  and  primera  dàtna  in  Roque  de  Figueroa's 
company  in  1631-32.  See  Rosell,  vol.  I.  pp.  169,  224  ;  and 
Cotarelo,  TirsOy  p.  206.  She  afterwards  retired  from  the  stage  and 
entered  a  convent.  In  his  Para  Todos  (1632)  Montalvan  says  of 
hîs  auto  EscanderbeCy  «  que  représenté  La  Bêlera  con  grande 
vizarria,  espiritu,  y  acento.  »  fol.  179. 

Hernandez  (Tomas),  actor  in  the  company  of  Esteban  Nunez 
in  Seville  in  1654. 

Hernandez  Galindo  (Francisco)  and  his  wife  Isabel  de  Torres 
were  in  Claramonte's  company  in  16x4. 

Hernandez  Pinzon  (Cristobal),  took  part  in  the  Corpus 
festival  at  Seville  in  1559  and  1570. 

Hernandez  de  Verdeseca  (Catalina)  wife  of  the  autor  Gaspar 
de  Porres,  is  first  mentioned  in  iS9i.  She  is  called  «  widow  of 
Gaspar  de  Porres,  vecinode  Toledo  »,  in  July,  1623.  She  was 
still  living  at  the  close  of  March,  1625.  Hersons  were  Dr.  Mathias 
de  Porres,  the  friend  of  Lope  de  Vega,  and  Juan  de  Porres. 

Herrera,  mentioned  as  an  antiguo  autor  by  Rojas,  Fiaje  entre- 
tenidOy  (1603),  ^"^  ^  ^  musicOy  apparently  in  the  company  of 
Rios  in  1601.  Ibid.^  p.  14.  Perhaps  this  was  Juan  de  Herrera,  q.  v. 


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4rO  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Herrera  (Jerônima  de)  and  her  husband  Sébastian  Zamudio 
belonged  to  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631. 

Herrera  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Antonio  Grana- 
dos  (when  ?).  An  actor  Herrera  appeared  in  the  cast  of  Lope*s 
El  Sembrar  en  buena  tierrà  (1616).  See  Rosell,  vol.  II,  p.  336. 

Herrera  (D*  Laura  de),  lessee  of  the  corral  La  Monieria  in 
Seville,  in  1663-69. 

Herrera  (Marcos  de),  musician  in  the  companies  of  Roque 
de  Figueroa  in  163 1  and  Cristôbal  de  Avendano  in  1632,  and 
later  with  Lorenzo  Hurtado.  He  was  a  native  of  Membrilla 
(Toledo).  Rosell.  I.  p.  231.  See  also  Ibid.y  p.  168,  where  he  is 
called  «  musico  nuevo  en  las  tablas  »,  and  is  highiy  praised  as  a 
singer  and  player  on  the  guitar. 

Herrera  (Maria  de),  wife  of  Juan  de  Ostos  ;  both  were  in 
the  company  Los  Andaluces,  in  1605. 

Herrera  (Maria  de)  and  her  husband  Francisco  de  Valencia 
played  second  parts  in  the  company  of  Juan  Bautista  Espinola  in 

1633,  and  in  that  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas  from  Mar.  9, 

1634,  ^^^  one  year. 

Herrera  (Melchor  de),  autor  de  comedias  who  represented  vko 
autos  at  Corpus  in  Toledo  in  1580. 

Herrera  (Pablo  de),  actor  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  Seville  in  1639. 

Herrero  (Alonso  de),  dan^^ante  and  autor  de  comediaSy  receiv- 
ed  12000  mrs.  for  two  dan:(as  de  Fillanos  productà  in  a  come- 
dia  acted  in  Madrid  in  honor  of  the  peace  of  Cambray  in  1559. 

Herrero  y  Mendoza,  v.  Mendoza. 

Hidalgo  (Maria),  her  husband,  Juan  de  Urquiza,  and  their  son 
Pedro  were  in  the  company  of  Roque  de  Figueroa  in   1631-32. 

HiNESTROZA  (Angela  Francisca),  actress  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  163 1,  and  in  that  of  Lorenzo  Hurtado  in 
Seville  in  1641,  and  1642,  playing  first  parts.  She  and  her  sister 
Beatriz  had  a  company  in  Seville  in  1642. 
■    HmESTRozA  (Beatriz)  played  third  parts  in  the  company  of 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  4II 

Lorenzo  Hurtado  in  1642.  She  and  Angela  were  daughters  of  Ana 
de  Torres  and  ail  three  were  in  Manuel  Vallejo's  company  in  1 63 1 . 

HiTA  (Inès  de),  wife  of  Francisco  Pinelo.  In  1632-35  (Rosell, 
vol.  I.  p.  29),  she  and  her  husband  were  in  Madrid  in  the  Com- 
pany of  Tomas  Fernandez  and  in  1633-34  ^^^  were  members 
of  the  Company  of  Juan  de  Morales  Medrano.  She  had  two  daugh- 
ters. Maria  and  Juana  Margarita.  She  was  unable  to  write  her 
name. 

HiTA  (Juana  Margarita  de),  daughter  of  Francisco  Pinelo 
and  Inès  de  Hita,  and  wife  of  Antonio  Rodriguez  (1633);  she 
was  confined  in  a  couvent  in  Valladolid/x^r  alguna  travesurUy  and 
was  killed  by  a  fall  in  attempting  to  escape.  See  also  Pinelo 
(Juana  Margarita).  Perhaps  this  is  the  Margarita  in  Lorenzo 
Hurtado's  company  (1632-35  ?).  v.  Rosell,  I,  p.  29.  See, 
however,  under  Margarita. 

Hurtado  de  la  Câmara  y  Mendoza  (Lorenzo),  actor  in 
1621  in  the  company  of  Pedro  de  Valdes.  In  1623  lie  belonged 
to  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano.  His  wife  was  Fran- 
cisca  Bazan,  and  both  were  in  the  company  of  Roque  de  Figue- 
roa  in  1629-30  (?).  See  Rosell,  I.  p.  169.  He  had  a  company  at 
least  as  early  as  Oct.  163 1,  when  he  gave  three  représentations 
before  the  King.  On  April  26  of  this  year  he  entered  the  Cofra- 
dia  de  la  Novena,  In  1631-33  he  lived  in  the  Calle  de  Francos, 
Madrid,  and  in  1638  in  Valladolid.  He  played  first  parts  in  his 
own  company  in  LaMonteria  in  Seville  in  1641  and  1642  (^S-A. 
p.  356),  and  again  at  Corpus  in  1645  (S-A.  p.  375).  Lorenzo 
Hurtado  was  an  hidalgo,  descendant  of  Payo  Furtado  de  Men- 
doza, ennobled  in  1489.  His  company  produced  (in  1641  ?) 
Mescua's  comedia  El  Martir  de  Madrid^  as  the  ms.  shows.  Paz  y 
Melia,  Cai.  N**  2029. 

Ibanez  (Juan),  native  of  Alcaraz,  produced  the  dances  ana 
«  inventions  »  for  the  Corpus  festival  at  Alcaraz  in  1554. 

Imperia  (Maria),  wife  of  Maximiliano  Milimino,  an  actor  in 
^582. 


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412  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Infanta  (Antonia),  celebrated  actress,  wife  of  Pedro  Asa- 
nio  in  1638  :  both  wereinthe  company  of  Antonio  de  Raeda 
in  1639-40.  Priorto  this  (1636-37  ?)  shewas  in  the  company  of 
Alonso  de  Olmedo.  Rosell,  vol.  I,  p.  90.  See  the  story  concern- 
ingher  in  Sanchez-Arjona,  p.  333. 

Inza  (Juan),  actor  in  the  company  of  Francisca  Lopez  in 
1663.  He  w^  2L  gracioso,  and  belonged  for  a  while  to  the  com- 
pany of  Juan  de  la  Calle.  In  1665  he  was  with  Félix  Pascual, 
and  died  in  Cadiz  in  1682.  His  wife  was  Josefa  Maria. 

KiGO  [de  Loaysa],  q.  v.  Actor  in  the  cast  of  Belmonte's  A  un 
tiempoRey  y  VasallOy  in  1642. 

IsABEL  (Dona),  actress  in  the  company  of  Tomas  Femandcz 
in  Madrid,  in  1621-23.  A  Dona  Isabel  appeared  in  the  cast  of 
Lope's  El  Poder  en  el  Discreto  (1623)  in  the  company  of  Juan  de 
Morales. 

Isabel,  la  Vêlera^  see  Hernandez. 

IsABELiCA,  actress  in  the  cast  of  La  Giiarda  cuidadosa  by  Miguel 
Sanchez  (161 3)  and  in  Como  ha  de  usarse  del  bien.  v.  Restori,  Studj 
di  HL  Rom.  Fasc.  13,  1891,  p.  129.  See  also  Lope's  Los  Gu^ma- 
nés  de  Toral,  éd.  Restori,  p.  vu,  who  thinks  that  Isabel ica  was 
the  daughter  of  Francisco  de  Sotomayor,  q.  v. 

Isabel  Ana,  wife  of  Bartolomé  de  Arze  ;  both  were  in  ihe 
company  of  Nicolas  de  los  Rios,  in  Seville  in  1609,  ^^^  ^^  ^^^ 
company  of  Cristôbal  de  Avendano  in  1622.  This  was  probably 
the  Isabel  Ana  who  lived  in  the  Calle  del  Infante,  Madrid,  in 
16 14,  and  who  then  belonged  to  the  company  of  Pedro  Valdés. 
See  Life  y  Lope  de  Fega.  p.  171,  et  passim. 

Isabel  Ana,  wife  of  Jusepe  Luzon  ;  both  were  in  the  com- 
pany of  Jerônimo  Sanchez  in  March,  1624.  In  March  1623  she 
was  in  the  company  of  Juan  de  Morales  Medrano  ;  in  Oct.  1638 
sheis  designated  a  widow,  and  belonged  to  the  company  of  Juan 
Roman. 

Isabel  Antonia,  actress,  wife  of  Antonio  Pinero. 

IsABEL  Maria,  «  single  woman  »  in  the  company  of  Juan 
Rodriguez  deAntriago  in  April,  1639. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  4I3 

IsABEL  Maria,  actress  in  the  company  of  Hernan  Sanchez  de 
Vargas  in  Seville  at  Corpus,  1621  when  she  received  a  gratuity 
of  500  reals  for  excellence  in  acting  and  for  fine  costumes. 

Iturrote  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Bernardo  de  la 
Vega  in  1672. 

Jaqnta,  V.  Herbias  and  Vêlez. 

Jacinta  Eugenia,  actress,  wife  of  Francisco  Garcia,  Pupilo; 
both  were  in  the  company  of  Esteban  Nunez  in  1648. 

Jalon  (Maria  Antonia),  wife  of  Pablo  Martin  de  Morales, 
and  a  member  of  his  company  in  Seville  in  1678. 

Jaraba  (Garcia  de),  actor  in  the  company  of  Cisneros  and 
Melchor  de  Villalba  in  1695-96. 

Jaraba  (Juan  de),  member  of  thecompany  of  Alonso  Riquelme 
in  1610.  He  was  lessee  of  the  two  théâtres  of  Madrid  in  May 
161 3,  for  one  year,  for  8850  reals  (JV.Z).  p.  134),  andagain  in 
16 14-15.  He  furnished  the  painting  and  the  properties  of  the 
carts  at  Corpus  in  161 9  in  Madrid.  His  wife  was  Lucia  Martinez. 

Jerez  (Juan  de),  member  of  the  joint  company  of  Andrés  de 
Claramonte  in  June,  16 14, 

Jerje  (Manuel)  and  his  wife  Ana  de  Torres  belonged  to 
thecompany  of  Manuel  Vallejo  in  1631. 

Jerônima,  actress  in  the  company  of  Sanchez  de  Vargas  at 
Corpus  in  Seville  in  1621,  when  she  received  a  gratuity  of  100 
reals. 

Jerônima,  v.  Rodriguez  and  Coronel. 

Jerônimo  (Juan),  v.  Valenciano. 

Jerônimo  (Miguel),  actor  in  1604  ;  in  the  company  of 
Riquelme  in  Seville,  in  1607,  and  in  Sept.  1623  with  the  com- 
pany of  Manuel  Vallejo.  In  1630-31  he  and  his  wife  Isabel 
Hemandez,  la  Vêlera^  were  in  the  company  of  Roque  de  Figue- 
roa.  v.  Rosell,  I,  pp.  168-9,  ^"^  I^-  PP-  224,  231;  Cotarelo, 
Tirso^  p.  206.  He  is  probably  the  Jerônimo  who  took  the  part 
of  Fabricio  in  Lope  de  Vega's  Sin  Secreto  no  ay  Ainor  (1626).  His 
full  name  was  Miguel  Jerônimo  Punzon. 


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414  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Jésus  (Leonor  Maria  de),  aaress  in  the  company  of  Tomas 
Fernandez  in  1636.  Rosell,  I,  pp.  55,  405.  She  was  the  wife  of 
Inigo  de  Loaysa,  and  both  appeared  in  the  company  of  Pedro  de 
laRosain  1638-39  (?).  Rosell,!,  pp.  235,  380.  They  both  appear- 
ed in  Belmonte's  play  A  un  tiempo  Rey  y  Vasallo  in  1642. 

Jiménez  (Diego)  and  his  wife  Jerônîma  de  Coronel  were  in 
the  company  of  Tomas  Diaz  in  Seville  in  1643;  in  the  com- 
pany of  Juan  Acacio  in  1644  and  with  Lorenzo  Hurtado's  com- 
pany in  Seville  in  1645.  Diego  Jimenez  died  before  1648. 

Jiménez  (Juan)  appeared  in  the  cast  of  Tirso  de  Molina's  La 
Tercera  de  Sancta  Juana  (1614)  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado.  In  1643  he  was  in  Bartolomé  Romeros  company  in 
Seville. 

Jiménez  (Jusepe)  and  his  wife  Vicenta  de  Borja  were  in  the 
company  of  Baltasar  Pinedo  in  March,  1617,  and  in  the  com- 
pany of  Antonio  de  Prado  in  March,  1624.  A  Jusepe  Jiménez 
was  a  musician  and  actor  in  the  company  of  Olmedo  in  1633  ; 
perhaps  the  same.  Who  the  *  Jusepe  '  was  who  appeared  in 
Juan  Bautista's  company  in  Lope  de  Vega's  Nueva  Victoria  de 
D.  GofiTialo  de  Cordcéa  (1622),  and  in  his  Del  Mante  sale  (1627), 
I  am  unable  to  détermine. 

Jiménez  (Maria),  actress,  wife  of  Andrés  de  Abadia  ;  both  were 
members  of  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  Seville  in  1633 
and  1640. 

Jiménez  (Miguel),  his  wife  Bernarda  Teloy,  and  their  daughter 
Bemarda  Gamarra  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
163 1.  In  1632  helived  in  the  calle  deFrancos,  Madrid. 

Jiménez  de  Valenzuela  (Pedro),  autor  de  comedias  in  1601; 
his  wife  was  Maria  de  Salcedo.  He  and  Gabriel  Vaca  had  a  com- 
pany in  1601-1602.  In  March,  1602,  he  had  hisown  company. 
He  was  a  native  of  Toledo,  and  there  is  record  of  an  instrument 
dated  in  that  city  on  Jan.  10,  1602,  in  which  Jiménez  acknowl- 
edges  a  debt  of  400  reals  to  Lope  de  Vega,  evidently  the  price 
of  acomedia.  JV.  D.  p.  351.  The  latest  notice  of  Jiménez  thati 
hâve  found  is  1605. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  415 

Jordan  (Pedro)  belonged  to  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  Madrid  in  1632,  and  again  in  Seville  in  1639.  See 
Rosell,  I,  p.  97;  he  had  two  sons  who  were  also  in  Prado's 
company  in  1632. 

JosEFA  Maria,  widow  in  1639,  when  she  appeared  in  two 
comédies  in  Truxeque. 

JosEFA  Maria,  wife  of  the  actor  Juan  Inza  ;  both  werc  in  the 
company  of  Francisca  Lopez  in  Seville  in  1663,  and  in  Félix 
Pascual's  company  in  1665. 

JuANA  (La  SeSîora),  actress  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's 
Hertnosa  Ester  (1610). 

JuANA  Bautista,  wife  of  Miguel  de  Miranda  ;  both  were  in 
the  company  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago  in  1637. 

JuANA  Bautista,  wife  of  the  actor  Felipe  Lobato  or  Lobaco, 
q.  V. 

JuANA  Bernabela,  actress,  wife  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago 
and  in  his  company  in  1639. 

Juan  Bautista,  actor  in  1604,  and  member  ofthe  company 
of  Diego  Lopez  de  Alcaraz  in  April,  1607  ;  is  this  Juan  Bautista 
Valenciano  ? 

Juan  (Miguel),  musician  in  1639. 

Juan  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Juana  de  Cisneros  in 
Seville  in  1660. 

JuANico,  son  of  the  gracioso  Bernardo,  called  el  Tuerto  Lampa- 
rillay  or  Bernardo  Medrano,  q.  v.  Rosell,  I,  p.  288,  and  Res- 
tori's  éd.  of  Lope's  Los  Gui^manes  de  Toral,  p.  x.  There  is  a  Jua- 
nico  mentioned  by  Rojas,  Viaje  entretenidOy  p.  52. 

JuAREz  (Ana),  singer  and  dancer  in  the  company  of  Lorenzo 
Hurtado  in  Seville  in  1642. 

JuAREZ  (Cristôbal),  actor,  died  in  iéi6.  His  widow  was  D* 
Maria  de  Ocampo. 

JuAREz  (Dionisia),  wife  of  the  actor  Juan  Marti  nez  ;  both 
were  in  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan's  company  from  Shrovetide 
1619  for  onc  year. 


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4lé  HUGO   ALBERT   RENNERT 

JuAREZ  (Juana),  actress,  sister  of  Juan  Roman  ;  both  belonged 
to  the  Company  of  Heraan  Sanchez  de  Vargas  in  1638.  Shc 
was  then  a  widow. 

JuLiANA,  actress  in  the  company  of  Bartolomé  Romero  (1637- 
43  ?),  V.  Rosell,  I,  p.  220. 

JuLiANA  Antonia,  sccond  wife  (1619)  of  Tomas  Femandez  de 
Cabredo,  q.  v. 

JusEPA  Maria,  actress  in  the  company  of  Andrés  de  la  Vega 
in  1635.  In  March,  1637,  she  is  described  as  a  widow. 

JusEPE,  actor  in  the  company  of  Juan  Jerônimo  Valencîano 
in  1622,  appeared  in  Lop^'s  Nueva  Victoria  de  D.  Goni^ab  de  Cor- 
doba;  in  1627  he  was  in  Heredia's  company,  taking  part  in 
Lope*s  Del  Monte  sak.  In  1639  he  played  old  mens  parts  in  the 
company  of  Andrés  de  la  Vega,  and  appeared  in  Calderon's  La 
Desdicha  de  la  Vo^.  The  actor  in  the  latter  play  is  almost  surely 
Jusepe  de  Carrion,  as  the  company  was  Antonio  de  Rueda's.  v. 
Rosell,  vol.  I,  p.  372. 

JusTA  RuFiNA,  see  Garcia  (Rufina). 

Labadia  (Juan  de)  actor  :  his  wife  Luisa  de  Robles  îs  descri- 
bed as  a  widow  on  June  19,  iéi8  {N.  D.  p.  167).  Sanchez- 
Arjona,  p.  256,  says  that  Juan  de  la  Abadia  and  his  wife  Luisa 
de  Robles  were  acting  in  the  Coliseo  at  Seville,  in  1627.  See 
under  Olmedo  (Alonso  de)  and  under  Robles  (Luisa  de). 

Labaya  (Andrés  de)  and  his  wife  Francisca  belonged  to  the 
company  of  Manuel  Vallejo  in  1631. 

Ladron  de  Guevara  (Ana),  actress  in  Jacinto  Riquelme's 
company  in  Seville  in  1652. 

Ladron  de  Guevara  (Mariana),  La  Carbonera  ?,  was  the 
second  wife  of  Jerônimo  Girbonera.  She  died  shortly  after  Oa. 
3,  1643,  the  date  on  which  her  will  was  executed.  Ntuvos  Dates 
p.  330.  V.  Reyes  (Mariana  de  los). 

Lamparilla,  cl  Ttierto,  well  known  gracioso  whose  real  name 
was  Bernardo[Medrano?].  Hewas  in  the  company  of  Avendano 
(Rosell,  I.  p.  214),  and  afterwards  with  Andrés  de  la  Vega  in 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  4I7 

1634,  and  in  the  company  of  Tomas  Fernandez  in  1636-37. 
Rosell^  1,  pp  288,  330. 

Lara  (Inès  de),  wife  of  the  famous  autor  de  comedias  Nicolas 
de  los  Rios  in  1607. 

Lara  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Tapia  in 
1602. 

Lara  (Salvador  de),  actor,  married  Maria  Candau  after  the 
death  of  her  first  husband,  Cristôbal  de  Avendaiio  (1635  ?). 
Thereafter  he  headed  Avendano's  company,  which  represented 
in  La  Monteriay  in  Seville,  in  the  same  year.  S. -A. y  p.  294.  See 
under  Avendano. 

Larrea  (Diego  de),  actor  in  Madrid  in  1584. 

Lastra  (Andrés  de  la),  actor  indicted  in  1606  for  a  quarrel 
with  an  alguacil.  The  name  occurs  in  the  cast  of  Turia's  corne- 
dia  La  Belligera  Espanola  (printed  in  r6i6).  Restori,  Studj,p. 
92. 

Lastra  (Diego  de)  of  Toledo,  had  charge  of  the  dances  at 
Corpus  in  Madrid  in  1587. 

Latras  (Maria  de),  actress  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1632  (?)  Rosell,  vol.  I,  p.  277. 

Leal  (Antonio),  dancer,  singer  and  actress  in  the  company 
of  Manuel  Vallejo  in  Seville  in  1640. 

Leal  (Luis),  member  of  the  company  of  Tomas  Fernandez  de 
Cabredo  in  1619. 

Ledesma  (Isabel  de),  wife  of  Luis  de  Castro  :  she  acted  at 
the  Corpus  festival  of  1602  at  the  Villa  of  Borox.  On  June  18, 
1603  both  became  members  of  a  joint  company. 

Léon  (Catalina  de),  wife  of  Juan  Fernandez  ;  both  were  in 
the  company  of  Juan  Martinez  in  March,  1631,  for  one  year. 

Léon  (Cristôbal  de).  —  We  first  read  of  him  as  an  executor 
of  the  will  of  Juan  Ruiz  de  Mendi  in  November,  1596.  In  1610 
he  was  in  the  company  of  Lopez  de  Alcaraz.  He  had  a  company 
in  1615-1622. 

Léon  (Diego  de),  actor  in   1638.  In  1639.  1640,  and  1644, 


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41 8  HUGO   ALBERT   RENNERT 

he  was  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda,  playing  thîrd  parts 
and  dancing.  In  1639  he  appeared  in  Gilderon's  La  Desdicha  ii 
JaVœ^, 

Léon  (Francisco  de),  atitor  de  comedias,  «  que  es  el  mas  anti- 
guo  de  los  que  hay  en  este  Reyno  y  tiene  su  compania  hecha 
de  représentantes  espaiioles  »,  represented  in  Naples  in  March, 
1621.  See  Croce,  /  Teatri  di  Napoli,  p.  91.  The  only  Léon, 
antiguo  knowledge  is  Melchor  de  Léon,  q.  v. 

Léon  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega  forone  year  from  Feb.  25,  1638.  A  Francisco  de  Léon  had 
a  company  representing  xht  autos  ^x.  Seville  in  1674. 

Léon  (Juan  de),  actor  and  musician.  He  died  in  the  Calle  de 
Caniarranas  near  the  Posada  Nueva,  in  1645.  There  was  a  Juan 
Acevedo  de  Léon  in  Antonio  de  Prado's  company  in  1632  ;per- 
haps  the  same. 

Léon  (Luis  de),  lessee  of  the  corrales  of  Seville  in  1617.  See 
Lésa  (Luis  de). 

Léon  (D*  Maria  Antonia  de),  wife  of  the  celebrated  actor 
Alonso  deOlmedo,  el  M(k;Oj  q.  v. 

Léon  (Melchor  de),  one  of  the  early  Spanish  autores  de  come- 
dias, He  had  a  company  in  1586,  and  represented  two  autos  in 
Seville  in  1590  and  1597,  and  in  the  former  year  his  company 
represented  a  number  of  times  in  Madrid,  beginning  on  Dec.  6. 
Bulletin  Hispanique,  (1906),  p.  370.  He  belonged  to  the  company 
of  Jiménez  de  Valenzuela  and  Gabriel  Vaca  in  April,  1601  ;  lie 
had  a  company  in  1602,  and  was  one  of  the  eight  autores  ^\\i\ïO' 
rized  by  the  decree  of  1603.  In  iéo6  he  again  represented  two 
autos  at  Seville,  receiving  700  ducats.  In  161 1  he  is  called  Melchor 
de  Léon  Diez  de  Vascones,  and  produced  for  the  first  time  Tirso's 
Villana  de  Vallecas  in  1620,  and  visited  Brussels  wiih  his  com- 
pany in  Sept.  1629.  A^  D,  P-  218.  He  first  represented  Luanda 
perseguida,  one  of  Lope's  earliest  comedias. 

Léon,  musician  and  actor  in  the  company  of  Alonso  Riquelme 
in  Seville.  in  1607. 


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SPANISH  ACTORS   AND   ACTRESSES  419 

Leonardo  (Antonio),  actor  in  Valencia  in  the  company  of 
Antonio  de  Ordaz  in  1664;  ^^  ^^7^  î"  ^^^  company  of  Anto- 
nio de  Escamilla  ;  in  1672  with  Manuel  Vallejo,  playing  fourth 
parts;  in  1673  with  Félix  Pascual,  and  in  1681  with  Agustin 
Manuel.  He  was  originally  a  musician  and  married  Lucia  Fer- 
nandez.  He  afterwards  married  a  nièce  of  Maria  de  Q)rdoba. 

Leonor  Maria,  wife  of  Cristôbal  de  Montoya,  both  were  of 
Granada  and  belonged  to  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville 
in  1619. 

Lésa  (Luis  de),  lessee  of  the  corral  de  Doha  Elvira  in  Seville 
in  1619.  Nuevos  Datosy  p.  174.  Sanchez-Arjona,  p.  180,  saysthe 
lessee  was  Luis  de  Léon. 

Leyzalde  (Domingo  de),  son  of  Miguel  de  Leyzalde  and 
Maria  Lopez.  He  was  in  the  company  of  Melchor  de  Léon  in 
1586. 

Leyzalde  (Miguel  de),  v.  the  preceding. 

Lezcano,  actor  in  the  company  of  Avendafio.  His  name  occurs 
in  the  cast  of  Lope's  Celos  con  Celos  se  curan,  the  Ms.  of  which 
bears  a  censura  dated  1625.  The  name  is  also  in  the  cast  of  Lope's 
El  Poder  en  el  Discreto  (1624). 

LiMOS  (Juan  de),  autor  de  comedias  in  Madrid  in  1583-84,  and 
in  Seville  in  1585.  Cotsivéoy  Lope  de Pueda y  p.  54.  His  wife  (1586) 
was  Juana  Manzano. 

Linares  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega,  March  20,  1638.  He  is  mentioned  as  an  autor  in  the  same 
year,  when  he  represented  the  autos  at  Estremera.  Prior  to  this, 
in  1632  (?)  he  was  a  member  of  the  company  of  Antonio  de 
de  Prado.  Rosell,  vol.  L  pp.  29,  97,  322.  In  Dec.  1638  he 
played  old  men's  parts  in  the  company  of  Luis  Lopez. 

LiNAN  (Domingo),  autor  in  charge  .of  autos  in  Seville  in  1633. 
He  was  an  actor  in  1634. 

LoAisA  (José),  actor  in  the  company  of  Carlos  de  Salazar  in 
Seville  in  1676. 

LoAYSA  (Fulgencio  de),  actor  in  the  company  of  Jeronimo 


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420  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Sanchez  in  March,  1623.  He  played  fourth  parts  in  a  joint  Com- 
pany with  Gabriel  and  Antonio  Cintor  and  Luis  Bemardo  de 
Bovadilla  in  Feb.  1638.  The  name  Loaysa  (in  ail  probabilîty 
Inigo)  appears  in  the  cast  of  La  Guarda  cuidadosa  by  Miguel 
Sanchez  (161 5).  See  the  following. 

Loaysa  (Inigo  de)  and  his  wife  Leonor  Maria  de  Jésus  were 
in  the  company  of  Tomas  Fernandez  in  1636-37.  Rosell,  vol.  I. 
pp.  151,  288.  In  1638  he  represented  an  auto  in  Seville,  and 
was  in  the  company  of  Luis  Lopez  and  Juana  de  Espinosa  prior 
to  Sept,  30,  1643,  when  he  is  mentioned  as  deceased.  N.  D,,  p. 
330.  In  1642  he  and  his  wife  appeared  in  Belmonte's-4  un  tiempo 
Rey  y  Vasallo,  S.-A.,  p.  295.  He  is  said  to  hâve  been  stabbed  to 
death  in  Valencia,  in  the  calle  de  la  Mayuda,  near  the  calle  de 
la  Olivera,  while  announcing  the  play  for  the  following  day. 
Perhaps  there  is  confusion  hère  with  Inigo  de  Velasco,  q.  v. 

Loaysa  (José),  actor  in  the  company  of  José  Carrillo  in 
1663. 

Loaysa  (Pedro  de)  and  his  wife  (name  not  given)  were  in 
Domingo  Balbin's  company  in  Seville  in  1613. 

Loaysa  (Petronila  de),  wife  of  the  actor  Luis  de  Toledo  ; 
both  were  in  the  company  of  Antonio  de  Prado,  appearing  in 
Tirso's  La  Tercera  de  Sancta  Juana,  and  in  the  company  of  Juan 
Acacio  in  Seville  at  Corpus,  in  1619,  when  she  received  a  gra- 
tuity  for  acting  in  the  auto  La  Ninfa  del  Cielo. 

LoBACO  (Ambrosio),  actor,  died  in  1635.  He  resided  in  the 
calle  de  San  Agustin,  Madrid.  His  son  (also  an  actor  ?)  died  in 
the  previous  year. 

LoBACO  or  LoBATO  (Felipe),  actor  in  the  company  of  Feman 
Sanchez  de  Vargas  for  one  year  from  Feb.  22,  1633.  Later, 
(1636-39  ?),  he  was  in  the  company  of  Tomas  Fernandez.  Rosell, 
vol.  I.  p.  381.  His  wife  was  Juana  Bautista. 

LoBACO  (Josefa)  and  her  husband,  José  Frutos,  were  in  the 
company  of  Antonio  de  Prado  in  Seville,  in  1632,  and  in  the 
same  company  in  1639.  See  also  Rosell,  vol.  I,  pp.  127,  174, 


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SPANISH  ACTORS  AND   ACTRESSES  421 

193,  270,  322,  351.  On  the  death  of  her  husband  she  entered 
the  convent  of  Santa  Clara  at  Illescas,  where  she  died. 

LoBiLLo.  V.  Ferez  Lobillo. 

LoBiLLO  (Francisco)  and  his  wife  Ana  Maldonado,  both  of 
Madrid,  were  in  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville,  in 
1619. 

Lofez  ÇAï>mAs\  autor  de  comedias  in  Salamanca  in  1650.  In 
this  and  the  following  year  he  also  represented  at  Corpus  in 
Seville  and  in  La  Monteria.  In  Jan.  and  Nov.  1653,  ^^^  company 
represented  privately  before  the  King.  In  1657  he  played  first 
parts  in  the  company  of  Diego  Osorio,  and  in  1659  he  had  a 
company  in  Naples  (in  the  Teatro  dei  Fiorentini)  wich  included 
his  mother,  two  sisters  and  a  brother.  Croce,  I  Teatri  di  Napoliy 
p.  146.  He  had  a  company  as  lateas  1671. 

LoPEZ  (Andrés),  actor  in  the  company  of  Claramonte  in 
1614. 

LoPEZ  (Beatriz),  actress  and  singer  in  the  company  of  Pedro 
de  Ortegon  in  Seville  in  1635.  There  was  a  Beatriz  Lopez,  sister 
of  Adrian  Lopez,  who  was  upon  the  stage  in  1659  and  1670,  v. 
Lopez  (Adrian). 

Lopez  (Bernardo),  actor  in  the  compaiiy  of  Francisca  Lopez 
in  Seville,  in  1660  aod  1664.  I^  ^^7^  ^^  was  second  gracioso  in 
the  company  of  Antonio  de  Escamilla;  in  1672  and  1673  ^^ 
was  with  Manuel  Vallejo  ;  in  1675  again  wîth  Escamilla  and  in 
1676  again  with  Vallejo.  Sanchez-Arjona  conjectures  that  he 
may  be  the  celebrated  gracioso  Bernardo  Lopez  del  Campo,  who 
afterwards  retired  to  Granada  and  kept  a  shop. 

Lopez  (Cristôbal),  lessee  of  the  théâtres  of  Madrid  in  1609, 
1611,  i6i2and  1615. 

Lopez  (Damiana),  actress  in  the  company  of  her  brother 
Adrian  Lopez,  in  Naples,  in  1659,  and  played  first  parts  also  in 
the  company  of  her  brother,  in  167 1. 

Lopez  (Francisca),  actress,  famous  in  the  play  La  Nina  de 
Game:(^  Arias,  was  the  sister  of  Luisa  and  José  Lopez,  and  the 


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422  HUGO  ALBERT  RENNERT 

wife  of  Gaspar  de  Segura.  She  managed  a  company  in  Seville  in 
1660,  '61,  '63  and  '64.  In  1663  she  is  called  :  «  widow  of 
Gaspar  de  Segura  ».  In  1677  she  was  in  the  company  of  Agustin 
Manuel  de  Castilla. 

LoPEz  (Francisco).  —  There  seem  to  hâve  been  at  least  t^o 
actors  by  thisname.  In  1629  Francisco  Lopez,  autor  de  comedias 
represented  in  the  Coliseozt  Seville,  and  in  1630  in  La  Monteria. 
His  wife  was  Damiana  Pérez,  and  his  name  occurs  on  the  books 
of  the  Cofradia  de  la  Novetuiy  in  1632,  1633  and  1635,  in  whlch 
latter  year  he  was  in  Valencia  {S.-A,,  p.  261).  This  is,  in  ail  prob- 
ability,  the  Francisco  Lopez  whose  company  represented  sever- 
al  comedias  privately  before  the  King  in  June,  1632,  and  in 
1633.  On  May  i,  of  the  latter  year  he  produced  Lope's  Si  no  vie- 
ran  lus  Mugeres,  v.  Averiguador.  Vol.  i,  and  in  the  previous  year 
(1632)  he  and  Manuel  Vallejo  represented  the  autos  in  Madrid. 
N.  D.  p.  225.  He  died  in  1653.  S.-A,  p.  26i.Therewas  a 
Francisco  Lopez  who,  according  toPellicer(Vol.  11.  p.  59),  mar- 
rîed  Feliciana  de  Andrade  and  died  in  1669.  We  learn  from 
Croce,  /  Teatri  di  Napoliy  p.  125,  that  Francisco  Lopez  and  his 
wife  Feliciana  de  Andrade,  the  mother  of  Josefa  Lopez,  called 
Pepa  la  hermosa,  were  in  Naples,  in  1639.  There  was  also  a  Fran- 
cisco Lopez  who  played  fourth  parts  in  the  company  of  Antonio 
deRuedain  1640,  his  wife,  Isabel  Lopez,  playing  third  parts 
and  the  harp  inthesame  company.  S. -A  p.  337.  Both  are  said 
to  hâve  been  previously  in  the  companies  of  Juan  Bautista  and 
Pedro  de  la  Rosa.  Ibid,y  p.  261.  In  1656  Francisco  Lopez  was  in 
the  company  of  Antonio  de  Castro.  Ibid.  p.  410. 

Lopez  (Gabriel),  actor  at  a  Corpus  festival  at  the  villa  of  Borox 
in  1602. 

Lopez  (Hernando),  member  of  the  company  of  Félix  Pascual 
in  Seville  in  1665. 

LoPEZ  (Isabel)  played  third  parts  in  the  company  of  Antonio 
de  Rueda  in  Seville  in  1640.  Her  husband,  Francisco  Lopez, 
played  fourth  parts  in  the  same  company. 


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SPANISH   ACTORS  AND   ACTRRSSES  423 

LoPEZ  (jAaNTo)  played  in  the  company  of  Luis  Bernardo  de 
Bovadilla  for  one  year  from  Feb.  4,  1637.  In  1639  he  had 
charge  of  the  music  (cantar  y  poner  los  ionos)  at  the  Corpus  festival 
in  Valdemoro. 

LoPEZ  (Jerônimo),  autor  decomediasy  who  diedin  1610,  accor- 
ding  to  Pellicer,  but  whom  Suarez  de  Figueroa,  Pla:(a  Universaly 
p.  336.  mentions  as  still  living  in  161 5.  v.  Life  of  Lope  de  Vega^ 
p.  223. 

LopEZ  (José),  actor  in  the  company  of  Matias  de  Castro  in 
Seville  in  1673. 

LoPEZ  (Josefa),  sister  of  the  autora  Francisca  Lopez,  and  wife 
of  Jerônimo  de  Heredia.  She  was  the  daughter  of  Francisco 
Lopez  and  Felîciana  de  Andrade,  and  was  called  Pepa  la  fjermosa, 
She  was  in  the  company  of  Francisca  Lopez  in  1660,  and  she 
and  her  husband  werein  the  company  of  José  Carrillo  in  1663.  In 
1668  she  belonged  to  the  company  of  Francisco  Gutierrez. 

Lopez  (Juan),  second  gràcioso  and  harpist  in  the  company  of 
José  Garceran  in  Seville  in  1657;  his  wife,  Ana  de  la  Paz,  playing 
fifth  parts  in  the  same  company.  He  afterwards  married  Maria 
de  Médina,  daughter  of  the  autor  Francisco  de  Médina,  and  was 
gràcioso  in  Medina's  company  in  Seville  in  1670,  and  in  that  of 
Carlos  de  Salazar  in  1676.  At  the  close  of  the  seventeenth  cen- 
tury  there  was  another  actor  named  Juan  Lopez,  who  married 
Maria  Bernardez  and  played  second  barbas  and  third  galanes. 

Lopez  (Juan),  actor  in  the  company  of  Bartolomé  Romero  in 
1638,  and  in  ail  probability  the  same  Juan  Lopez  who  was  in 
Figueroa's  company  (in  1630-31  ?),  and  who  was  called  «  el 
gran  Juan  Lopez  ».  Rosell,  vol.  I,  p.  168,  and  p.  224,  in  the  Loa 
segunda,  which  seems  to  hâve  been  represented  by  Figueroa  in 
1632.  In  the  Lîbros  de  la  Cof radia  a  Juan  Lopez,  el  Terrero,  is 
mentioned,  who  died  in  1658  :  perhaps  the  same. 

Lopez  (Luis),  v.  Lopez  de  Sustaete. 

Lopez  (Luis),  second  gràcioso  in  the  company  of  Pablo  Mar- 
tin de  Mora'esin  Seville  in  1678. 

RE^UE  HISPANIQUE.  XVI.  2& 


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424  HUGO  ALBERT   RENNERT 

LoPEz  (Luisa),  daughter  of  Luis  Lopez  de  Sustaete,  was  well 
known  as  an  actress  in  Seville  in  1637,  while  in  the  company 
of  her  fatber.  She  married  Vicente  Domingo  and  was  again  in 
her  fathers  company  in  1645  and  in  the  company  of  Juan  Pérez 
de  Tapiain  Seville  in  1662.  She  was  then  living  in  Cadiz  and 
came  to  Seville  to  take  part  in  the  autos,  receiving  11 00  reals. 
In  1673,  then  a  widow,  she  was  again  upon  the  stage  in  the 
company  of  Matias  de  Castro,  acting  in  La  Monteria,  in  Seville. 
In  1680  she  was  in  the  company  of  Jerônimo  Garcia.  Càlderon 
DocumentoSy  1.  p.  365.  According  to  Pellicer,  11.  p.  145,  shedied 
in  1699. 

Lopez  (Magdalena),  widow  of  the  actor  Pedro  Camacho, 
was  a  member  of  the  company  of  Jerônimo  Vallejo  in  1660. 
She  had  a  company  in  Seville  in   1674,  1675  and  1677. 

Lopez  (Maria),  mother  of  the  actor   Domingo  de  Leyzalde 

(1586). 

Lopez  (Maria),  or  Maria  Lopez  Ferrer,  actress,  took  part  in 
four  comedias  in  161 9  in  the  villa  de  Buendia. 

Lopez  (Maria),  daughter  of  Luis  Lopez  de  Sustaete  and  wife 
of  Francisco  Gutierrez  (1643);  both  were  in  the  company  of 
Luis  Lopez  de  Sustaete  in  that  year  and  in  1650.  Her  first  hus- 
band  (1633),  was  Diego  de  Santiago,  autor  de  comedias.  She  died 
in  1651,  leaving  two  children  :  Luis  and  Juana  Gutierrez,  q. 
v. 

Lopez  (Martin),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  Ortegon 
in  1635. 

Lopez  (Matias),  actor  ?  witness  to  the  marriage  of  Lopez  de 
Alcaraz  and  Catalina  de  Carcaba  on  Dec.  19,  1610. 

Lopez  (Micaela),  wife  of  the  autor  de  coniedias  Pedro  de  Orte- 
gon; she  played  first  parts  in  his  company  in  Seville  in  1635. 

Lopez  (Micaela),  wife  of  Bartolomé  de  Robles  (1621).  In 
February,  1625  a  Micaela  Lopez  is  the  wife  of  the  actor  Diego 
Gomez  Varela,  and  both  were  in  the  company  of  Manuel  Va- 
llejo. 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  425 

LopEz  (Paula),  played  second  parts  in  the  company  of  Juan 
Antonio  Carvajal  in  1681. 

LopEZ  (RosENDo),  actor  in  the  company  of  Agustin  Manuel  de 
Castilla  in  1677,  1678;  with  José  Garcia  de  Prado  in  1679  and 
Juan  Antonio  de  Carvajal  in  1681. 

LoPEZ  (Vicenta),  wife  of  Francisco  de  Sotomayor.  She  had 
a  daughter  Isabel  (v.  Isabelica);  ail  were  members  of  the  com- 
pany of  Roque  de  Figueroa  in  1631-32.  Cotarelo,  Tirso,  p.  206. 
Rosell,  vol.  I.  p.  224.  Vicenta  Lopez  played  segundas  damas.  Id. 
p.  232. 

Lopez  de  Alcaraz  (Diego),  native  of  Cuenca  and  well  known 
aulor  de  comedias.  He  was  an  actor  in  the  company  of  Osorio 
(Rodrigo  ?)  in  July,  1594,  but  had  a  company  as  early  as  1596, 
and  first  produced  Lope  de  Vega's  comedia  El  Soldado  Amante. 
About  this  time  he  married  Magdalena  Osorio,  daughter  of 
Rodrigo  de  Osorio,  and  represented  the  autos  at  Madrid  in  1599. 
On  Decbr.  19,  1610,  he  married  Dona  Catalina  de  Carcaba  in 
Madrid.  In  1605  he  represented  two  autos  at  Valladolid.  He 
was  one  of  the  eight  autores  authorized  by  the  decree  of  1603, 
and  one  of  the  twelve  authorized  in  161 5.  The  latest  mention  of 
h^mis  in  March,  1622. 

Lopez  Basurto  (Diego),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  i6oé  and  1 610,  in  which  latter  year  he  appeared  in 
the  cast  of  Lope  de  Vega's  La  buena  Guarda. 

Lopez  del  Campo  (Bernardo),  gracioso  in  the  company  of 
Francisco  de  la  Calle  in  1660.  He  died  in  Granada  in  1705. 

Lopez  Cautivo  (Juan)  had  charge  of  the  dances  at  Corpus 
festival  in  Madrid  in  1582. 

Lopez  Maldonado  (Juan),  minstrel  in  the  company  of  Jerô- 
nimo  Ruiz  and  others  in  Madrid,  in  1592. 

Lopez  de  Pintarroja  (Juan),  aaor  in  the  company  of  Félix 
Pascual  in  Seville  in  1665. 

Lopez  de  Quirôs(Bartolomé),  born  in  Toledo,  autor  de  come- 
dias m  Madrid  in  1586,  when  he  began  his  représentations  on 


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426  HUGO    ALBERT    RENNERT 

January  12  :  he  brought  out  the  auto  La  Apocalipsis  de  S.  Juan 
at  Seville,  in  1586,  and  had  a  company  in  Valencia  in  1589. 
He  is  menlioned  by  Rojas,  Fiajé  Entretenido,  p.  362,  as  a  well 
known  actor. 

LoPEZ  DE  SusTAETE  (Luis),  native  of  Segovia,  and  autor  dt 
coniediasm  1634  in  Seville  at  Corpus,  and  also  in  1637,  1645, 
1646,  1649  and  1650.  He  represented  in  Toledo  in  1639  and 
1640,  and  in  the  latter  year  his  company  acted  privately  before 
the  King  in  the  royal  Palace  and  Buen  Retiro,  and  his  company 
and  that  of  Damian  Arias  represented  at  Corpus  in  Madrid.  In 
1643  ^^  ^^^  a  company  with  Ana  de  Espinosa,  and  in  Oa.  1648 
had  a  company  in  Granada.  His  wife  (before  1634)  was  Angela 
Corbella,  by  whom  he  had  the  foUowing  children  :  Maria,  Luisa 
or  Josefa  Luisa,  Micaela,  Francisca  and  Francisco  Manuel  Lopez. 
In  1640  his  wife  was  Jacinta  de  Herbias  (Averiguador,  i.  p.  125). 
In  1645  his  wife  was  Francisca  Lopez,  who  acted  in  his  company 
in  that  year.  5.-^,  p.  374,  where  a  list  of  his  company  is  given. 

LopEZ  DE  SusTAYA  (Jerônimo)  and  his  wûfe  Isabel  Rodriguez 
of  Madrid,  belonged  to  the  company  of  Antonio  Granados  for 
two  years,  from  March  5,  1602,  when  Jerônimo  Lopez  was  10 
give  to  Granados  the  foUowing  comedias  :  San  Reymutido,  hs 
Cahalleros  nuevos,  La  Fmnsanta  de  Cordoba  and  El  Trato  de  la 
Aldea^  «  which  he  has  bought  from  the  poets  who  wrote  them  j*. 
On  may  21 ,  1603,  he  belonged  to  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medrano. 

Lorenzo  (Gaspar),  actor  ?  witness  to  the  marriage  of  Jusepa 
Vaca  and  Juan  de  Morales  on  Dec.  27,  1602.  An  actor  named 
Lorenzo  appeared  in  Tirso's  La  Tercera  de  Sanctajuana  (licensed 
in  iéi6)  and  in  the  cast  of  La  Guarda  cuidadosa  by  Miguel  San 
chez  (printed  in  1615).  Both  plays  were  evidently  represented 
by  the  same  company.  Could  this  Lorenzo  be  Lorenzo  Hur- 
tado? 

LosA  (Juan  de)  had  a  company  of  volatines  in  La  Monieria, 
in  Seville,  in  March,  1632. 


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SPANISH    ACTORS    AND  ACTRESSES  427 

LoYA  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Diego  Lopez  de 
Alcaraz  in  1607. 

Loyola,  of  Toledo,  actor  mentioned  by  Rojas,  Viaje,  p.  362, 
among  the  best  known  at  that  time  (1603),  and  who  says  that 
he  was  the  author  of  the  comedia  Audalla,  Ibid,,  p.  126. 

LuciA,  actress  in  thecast  of  Lopes  El  Sembrar  m  buena  Jierra 
(161 6).  Perhaps  Lucia  de  Salcedo,  q.  v.  See  also  Lucia  Sevi- 

LLANO. 

LuDENA  (Hernando  de),  actOF  in  the  company  of  Cisneros  in 
1587. 

Luis,  actor  in  the  company  of  Alonso  Riquelme  in  16 10. 

LuiSA  Ambrosia,  widow,  actress  in  the  company  of  Juan 
Roman  in   1639. 

LuisA  Antonia,  wife  of  Vicente  Domingo  ;  both  were  in  the 
company  of  Francisco  Gutierrez  in  Seville  in  1668. 

LuiSA,  la  musica,  in  the  company  of  Antonio  de  Prado  in 
1639. 

Luis  (Juan)  bought  out  one  of  the  carros  at  Corpus  in  Seyille 
in  IS77- 

Lujan,  V.  LUXAN. 

Luna  (Hernando  de),  autor  in  charge  of  the  auto  Las  Cortes 
de  Cristo  in  Seville  in  1592. 

LuQUE  ?  (Miguel),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda 
in  Seville  in  1644. 

LuxAN  (Micaela  de),  famous  actress  and  amiga  of  Lope  de 
Vega,  who  célébrâtes  her  in  his  sonnets  under  the  name  of 
Lucinda  or  Camila  Luzinda.  She  was  the  mother  of  several  of 
his  children.  Of  thèse  Mariana  and  Angelilla,  then  quite  young, 
were  living  with  their  mother  in  Toledo  in  1603  ;  what  became 
of  them  we  do  not  know.  A  daughter,  Marcela,  was  born  in 
1603,  who  became  a  nun  and  died  in  1688,  and  a  son  Lope 
Félix,  born  in  1607,  ^'^^  became  a  soldier  and  died  in  1634. 
Lope's  relations  with  Micaela  de  Luxan  were  continued  until 
about  16 14;  after  that  we  hear  nothing  of  her.  She  must  hâve 


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428  HUGO    ALBERT   RENNERT 

been  a  famous  actress,  for  Suarez  de  Figueroa  mentions  her  in 
his  Pla^^a  Universal  (161 5)  among  the  most  celebrated  comedianUs 
then  living.  Despite  this  faa  the  name  Micaela  de  Luxan  occurs 
nowhere  in  the  theatrical  annals  that  hâve  been  preserved.  See 
Life  of  Lope  de  Vega,  passim, 

LuzoN  (JusEPE  de)  and  his  wife  Isabel  Ana  were  in  the  Com- 
pany of  Jerônimo  Sanchez  in  March,  1623. 

Llorente  (Pedro)  and  his  wife  Maria  de  Morales  were  in 
the  Company  of  Tomas  Femandez  for  one  year  from  Nov.  12, 
161 1.  They  received  8  reals  for  maintenance  daily  and  20  reals 
for  each  performance,  besides  travelling  expenses  for  the  couple 
and  one  servant.  Both  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville 
in  1617.  Llorente  lived  in  the  calle  del  Infante,  Madrid,  and 
died  on  January  30,  1621.  He  was  one  of  the  twelve  autorts 
authorized  by  the  decree  of  1615. 

Madera  (Antonio  de),  aCtor  in  the  company  of  Luis  Ber- 
nardo  de  Bovadilla  for  one  year  from  March  4,  1637. 

Madrid  (Juan  de),  actor  in  the  cast  of  Tirso's  La  Tercera  de 
Sancta  Juana,  dated  16 14. 

Maire  (Francisco)  and  his  wife  Jacinta  Vêlez  took  part  in 
the  Corpus  festival  at  the  villa  de  Algete  in  1636,  she  playing 
first  parts. 

Malaguilla  (Juan  de),  actor  in  a  joint  company  with  Feman 
Sanchez  de  Vargas  and  others  in  March,  1634;  he  had  a  com- 
pany in  1636-39.  There  was  a  Juan  de  Malaguilla  who  played 
third  and  fourth  parts  in  the  company  of  Sebast.  de  Prado  and 
Juan  delà  Calle  in  1659;  he  was  harpist  in  the  company  of 
Escamilla  in  1664,  1665,  1670,  1675  and  1676;  in  1674  with 
Simon  Aguado  and  in  1681  with  Manuel  Vallejo. 

Malaguilla  (Valerio  de),  harpist  in  the  company  ofAgustin 
Manuel  in  1677  and  1678  ;  with  José  Antonio  de  Prado  in  1679 
and  with  Manuel  Vallejo  in  1681. 

Maldonado  (Alonso),  member  of  the  company  of  Andrés  de 
la  Vega  in  Fcbruary,  1638. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  429 

Maldonado  (Ana),  wife  of  Francisco  Lobillo  ;  both  were  of 
Madrid,  and  belonged  to  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville 
in  1619. 

Maldonado  (Gaspar),  ministril  in  Madrid  in  1584. 

Maldonado  (Juan  Lopez),  ministril  in  the  house  of  D.  Garcia 
de  Mendoza,  Viceroy  of  Peru,  at  Lima,  in  1588,  receiving 
200  ducats  peryear.  He  his  first  mentioned  in  1577. 

Maldonado  (Juan  de),  actor  in  Madrid  in  1631;  he  played 
old  men's  parts  in  the  companies  of  Juan  Roman  and  Juan  Rodri- 
guezde  Antriago  in  1639. 

Maldonado  (Dona  Melchora),  widow  of  the  mm«/n7  Alonso 
de  Morales  (1577-1624).  She  was  the  daughter  of  Juan  Lopez 
Maldonado,  ministril,  and  was  still  living  at  the  death  of  her 
husband,  on  February  22,  1624. 

Maldonado  (Pedro),  autor  de  comedias  in  March,  léii,  when 
he  lived  in  the  calle  de  Cantarranas  with  his  wife  Magdalena  de 
Chaves.  In  March,  1621,  he  and  his  wife  Jerônima  Rodriguez 
were  in  the  company  of  Juan  de  Morales  Medrano.  His  name 
appears  in  the  cast  of  La  belligera  Espahùla  (printed  in  1616).  v. 
Restori,  Studj.  p.  92. 

Manso  (Bartolomé)  and  his  wife  Angela  de  Torrado  belonged 
to  the  company  of  Andrés  de  la  Vega  in  Feb.  1636.  He  died  in 
the  calle  de  Cantarranas  on  July  26,  1652.  In  the parîida  de  difun- 
don  his  wife  is  called  Maria  Torrada. 

Manso  (Francisca),  daughter  of  the  preceding,  played  third 
parts  in  the  same  company  in  1636.  She  ^X^cy ta  primeras  damas, 
apparently  in  the  same  year,  in  the  company  of  Tomas  Fernandez. 
Rosell,  I,  p.  288. 

Manuel,  actor  in  Lope  de  Vega's  Nueva  Victoria  de  D,  GonT^alo 
de  Cordoba{i622),  Is  this  perhaps  Pedro  Manuel  ? 

Manuel  (Jacinto),  actor  in  the  company  of  Francisco  Gutierrez 
in  Seville  in  1668. 

Manuel  (Juan),  segundo  barba  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1672,  and  in  Simon  Aguado's  company  in  1674. 


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430  HUGO    ALBERT    RENNERT 

Manuel  de  Castilla  (Agustin).  V.  Castilla. 

Manuel  de  Castilla  (Pedro).  V.  Castilla. 

Manzano  (Juana),  wife  of  the  autor  de  comedias  Juan  limos, 
in  1586.  Bull,  Hispanique  (1906),  p-  366. 

Manzanos,  gracioso  représentante  mentioned  in  Gu^man  de 
Alfarache. 

Marcos,  actor  in  the  caste  of  Lope  de  Vegas  La  Competencia 
en  los  Nobles  (1628)  and  Del  Monte  sale  (licensed  in  1628).  He 
and  his  wife  Josefa  were  in  Avendafio's  company  in  1630-31  (?). 
Rosell,  I,  pp.  84-230. 

Margarita,  la  Portuguesa,  actress  in  the  Entremeses  of  Benavente. 
Rosell,  vol.  II,  p.  339.  V.  HiTA  (Juana  Margarita  de).  The 
name  Margarita  occurs  among  the  players  in  Lortnzo  Hurtado*s 
Company  (1632-163 5  ?).  Rosell,  vol.  I,  p.  29.  On  the  following 
page  she  addresses  Bernardo,  —  an  actor  in  the  same  company, 
with  the  words  :  \  Ay,  marido  de  mi  vida  ! 

Maria  Angela,  wife  of  Gregorio  de  Morales,  was  in  the  com- 
pany of  Francisco  Solano  in  1637. 

Maria  Francisca,  actress  in  the  company  of  Francisca  Lopez 
in  Seville  in  1663,  and  with  Man.  Vallejoin  1679-81. 

Maria  Gabriela  or  Marigraviela,  actress  in  the  company  of 
Alonso  Riquelme  in  Seville  in  1607,  and  in  that  of  Andrésde 
Claramonte  in  16 14. 

Maria  Laura,  actress  in  the  company  of  Jerônimo  Garces  in 
1680. 

Mari  AN  A,  appeared  in  Lope's  La  buena  Guarda  (16 10)  in 
Riquelme's  company. 

Mariana  Jacinta,  of  Madrid,  widow,  singer  in  the  company  of 
Ortiz  de  Villazan  in  Seville  in  16 19. 

Mariflores,  V.  Flores  (Maria  de). 

Maritardia,  V.  Tardia  (Maria). 

Marin  (Antonio),  gracioso  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  Seville  in  1640.  Prior  to  this,  in  Feb.  1632  he  belonged  to 
the  company  of  Juan  Ruiz,  and  in  1642  w^as  in  the  company  of 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  43 1 

Pedro  de  la  Rosa.  In  1652  he  and  his  wife  Teresa  de  Garay  were 
acting  in  La  MontertUy  Sévi  lie,  in  the  company  of  Jacinto 
Riquelme.  His  daughterwasalso  an  actress  in  1642(5-^4,  p.  295). 
He  died  in  1655.  iWrf.,  p.  341. 

Marin  (Juan),  escultor,  took  part  in  the  dances  and  in  the  auto 
El  Martirio  de  S.  Esteban  in  Seville  in  1 569. 

Marina,  v.  Munoz  (Marina).  She  was  Maria  or  Marina  de 
Aguilar. 

Martel  (Bernardo),  lessee  of  the  théâtre  in  Alcala  de  Henares 
in  1638. 

Martin  (Vicente),  actor  in  the  company  of  Alonso  Velazquez 
in  1598,  at  Corpus,  in  Seville. 

Martin  de  Morales  (Pablo),  auior  de  coniedias  in  Seville  in 
1678-79.  His  wife  was  Maria  Antonia  Jalon. 

Martinazos,  auior  de  comedias,  praised  by  Rojas,  Fiaje  entrete- 
nidOj  p.  91.  Solano  (Augustin)  and  Nicolas  de  los  Rios  were  in 
his  company. 

Martinelli  (Angela),  famous  Italian  actress,  wife  of  Drusianô 
Martinelli,  acting  in  Madrid  in  1587,  in  her  husband's  company, 
/  Confidenti, 

Martinez  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Jerônimo 
Velazquez  in  1590;  he  was  in  Baltasar  Pinedo's  compnny  in 
Seville  at  Corpus,  in  1603.  Cervantes  in  his  comedia  La  gran 
Sultana,  Act.  III.  {Comedias,  éd.  1794,  vol.  II,  p.  98),  speaks  of 
Martinez  as  already  deceased  (probably  some  time  before  161 5), 
and  says  of  him  that  he  was  the  inventor  of  the  dan:^as  canladasy 
which  he  introduced  in  place  of  the  entremeses, 

Martinez  (Ambrosio),  a  Portuguese,  and  famous  musician  and 
composer,  about  1630.  His  wdfe,  Maria  de  Prado,  was  the  daughter 
of  Antonio  de  Prado. 

Martinez  (Ana),  sister  of  Alonso  Martinez,  and  member 
of  Pinedo's  company  in  1603,  receiving  a  gratuity  of  400  reals 
in  that  year. 

Martinez  (Angela),  actress  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  at  Corpus  in  Seville  in  1662. 


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432  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Martinez  (Antonio),  husband  of  Isabel  de  Cordoba,  and 
father  of  the  famous  Maria  de  Cordoba  y  de  la  Vega.  He  was 
an  autar  de  comedias  in  Madrid  in  1609.  In  1621  he  is  styled 
alquiladar  de  hatos,  i.  e.  a  hirer  ont  of  costumes.  He  took  pan 
in  the  Corpus  festival  at  Madrid  in  1628,  and  is  again  mentioned 
in  1632. 

Martinez  (Cebrian),  actor,  in  charge  of  wardrobe  in  the 
Company  of  Bartolomé  Ron^iero  in  Februar}',  1631.  In  1639  he 
belonged  to  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  Seville. 

Martinez  (pRANasco),  aaor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  Seville  at  Corpus,  1607. 

Martinez  (Francisco),  member  of  the  company  of  Andrés  de 
la  Vega  in  1638  and  1639. 

Martinez  (Jerônimo),  actor  in  Madrid  in  1584. 

Martinez  (Jerônimo),  member  of  the  company  of  Jerônimo 
Sanchez  in  1623,  and  in  1639  in  the  company  of  Juan  Roman. 

Martinez  (Juan)  and  his  wife  Dionisia  Suarez  or  Xuarez  were 
in  the  company  of  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  in  Feb.  16 19. 
He  was  an  autar  de  comedias  «  of  those  named  by  His  Majesty  », 
from  1624-1636.  On  July  11,  1633  he  represemed  a  comedia 
privateiy  before  the  King  and  in  1636  represented  eight  comedias 
before  Philip  IV. 

Martinez  (Juan),  segundo  gracioso  in  the  company  of  Magdalena 
Lopez  in  Seville  in  1677. 

Martinez  (Lucia),  wife  of  Juan  de  Jaraba,  lesseeof  the«?rrtffcr 
of  Madrid  in  1613-1615. 

Martinez  (Luis),  autor  de  comedias  in  Madrid  in  1586. 

Martinez  (Luisa),  wife  of  the  autor  de  comedias  Juan  Granado 
in  April,  1605. 

Martinez  (Maria),  mother  of  Juan  Francisco  Ruiz  and  wife 
of  Damian  Ruiz.  AU  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1631. 

Martinez  (Miguel),  dancing  master  in  charge  of  dances  at 
Corpus  in  Madrid,  in  1603. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  433 

Martinez  (Miguel),  actor  in  the  company  of  Baltasar  Pinedo 
in  1613;  in  1619  and  1620  he  was  in  the  company  of  Tomas 
Femandez.  He  and  his  daughter  (name  not  given)  were  in  the 
company  of  Jerônimo  Sanchez  for  one  year  from  March  27, 
1623. 

Martinez  de  Grajales  (Pedro),  actor  in  the  company  of 
Gasparde  Portes,  May  1 597-1 599. 

Martinez  Maldonado  (Francisco),  actor  in  the  company  of 
Alonso  Riquelme  for  one  year  from  Jan.  1606. 

Martinez  de  Mora  (Diego)  and  his  daughter  Mariana  aaed  in 
Brihuegain  1636. 

Mata  (Ana  Maria  de  la),  wife  of  Diego  Casco  y  Rojas  ; 
both  were  members  of  the  company  of  Heman  Sanchez  de  Var- 
gas  in  January,  1633. 

Mata  (Antonio  de)  and  his  wife  Josefo  Nieto,  were  members 
of  the  company  of  Jacinto  Riquelme  in  Seville,  in  1652. 

Matias  Quan)  or  Juan  Marias  Molina  (?)  was  harpist  in  the 
company  of  Avendano  in  1632.  His  wife  was  Ana  de  Molina, 
in  the  same  company.  Cotarelo,  Tirso,  p.  203  ;  Rosell,  vol.  I, 
p.  86.  In  1636-1638  he  was  in  the  company  of  Tomas  Feman- 
dez. In  1640  he  was  segundo  barba  and  musical  director  in  the 
company  of  Antonio  de  Rueda  in  Seville. 

Matos  (Juan  de)  of  Seville,  actor  and  bailarin  in  the  company 
of  Antonio  de  Prado,  apparently  in  1636.  See  Rosell,  vol.  I, 
pp.  97,101.  I  présume  that  the  Loa  of  Benavente's  in  which 
Matos  appeared  belongs  to  about  this  date  from  the  Êia  that  Mala- 
guilla  (Ibid.y  p.  99),  had  a  company  at  that  time. 

Maynel  or  Mayuel  (Jerônimo),  actor  in  the  company  of  Jerô- 
nimo Velazquez  in  1 590.  He  is  mentioned  by  Suarez  de  Figueroa 
as  being  deceased  before  161 5. 

Maxara  (Miguel),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  Orte- 
gon  in  Seville  in  1635. 

Mazana  (Antonia),  v.  Mazana  (Manuela  Antonia). 

Mazana  (Juan)  and  his  wife  Dorotea  de  Sierra  appeared  in 


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454  HUGO    ALBERT   RENNERT 

Lope  de  Vega's  El  Bra:{il  restituido  (1625)  in  the  company  of 
Andres  de  la  Vega,  v.  Modem  Lang.  Review,  Jan.  1906.  He  was 
in  Antonio  de  Prado's  company,  with  his  daughter  (called  la 
Nina  de  Mazana,  or  la  Nina  de  Dorotea),  about  1630-32,  v. 
Rosell,  vol.  I,  pp.  97,  322,  351.  He  was  again  in  Prado's  com- 
pany in  Seville  at  Corpus  in  1639  and  in  Sept.  1642.  He  was 
probably  divorced  from  Dorotea  de  Sierra  before  May  30,  1642, 
when  he  was  a  musico  in  Prado's  company  and  is  described  as 
the  former  husband  of  Dorotea  de  Sierra  (N.  D.,  p.  329).  The 
name  Juan  Manzano  (sic)  appears  in  the  cast  oïLa  Pacitncia  en  la 
ForUina  (about  1640).  Restori,  SUidj.  p.  143. 

Mazana  (Jusepa),  sister  of  Manuela  Mazana,  actress  in  the 
company  of  Antonio  de  Prado  in  Seville  in  1639. 

Mazana  (Manuela  Antonia),  daughter  of  Juan  Mazana  and 
Dorotea  de  Sierra,  and  wife  of  Lorenzo  de  Prado.  Both  belonged 
to  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1640,  and  to  the  company 
of  Luis  Hurtado  in  Seville  in  1642,  she  playing  second  parts  at 
the  Corpus  festival.  Lorenzo  de  Prado  died  of  the  pest  in  ié49(?), 
after  which  she  married  Manuel  Garcia,  cal!ed  Asadurilla.  Rosell, 
vol.  Il,  p.  340.  According  to  the  Ms.  of  the  Lihros  de  la  Cofradia, 
partly  published  in  Gallardo,  Etisayo,  vol.  II,  p.  676,  Manuela 
afterwards  married  Diego  de  Santa  Cruz  Caballero.  Certain  it  is 
that  Diego  de  Caballero  and  his  wife  Antonia  (sic)  Mazana  were 
in  the  company  of  Francisco  Gutierrez  in  Seville  in  1668,  and 
in  ihe  company  of  Matias  de  Castro  in  1673;  hère  she  is  called 
Manuela  Mazana.  Sanchez-Arjona,  p.  460. 

Mazo  (Alejandro),  actor  ?  His  widow,  Mariana  de  Alarcon, 
was  in  the  company  of  Diego  Vallejo  in  Seville,  in  16 19. 

Médina  (Catalina  de),  wife  of  Francisco  de  Salas;  both  were 
in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631. 

Médina  (Diego  de),  cobrador  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1632,  and  in  the  same  company  in  Seville  in  1639. 
His  wife,  Magdalena  Fernandez,  also  acted  in  Prado's  company 
in  1632. 


1 


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SPANISH    ACTORS    AND   ACTRESSES  435 

Medina  (Francisca  de),  wife  of  José  de  Mendiola  ;  both 
belonged  to  the  company  of  Magdalena  Lopez  in  Seville,  in 
1677. 

Medina  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Olmedo  on  Oct.  29,  163 1,  when  he  was  received  into  the 
Cofradia  de  la  Novena.  He  was  with  Juan  Acacio  in  Seville  at 
G>rpus,  in  1644;  with  Lorenzo  Hurtado  in  1645,  and  with 
Luis  Lopez  de  Sustaete  in  1650.  In  1652  he  was  wdth  Jacinto 
Riquelme,  also  in  Seville,  and  in  1670  he  had  a  company  in  La 
Moftleria,  Seville.  He  had  three  daughters  :  Maria,  Josefa  and 
Paula,  and  a  son  Cristôbal. 

Medina  (Jacinta  de),  actress  in  the  company  of  Luis  Lopez  de 
Sustaete  in  Seville  ai  Corpus,  1645. 

Medina  (Jerônimo  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Roman 
in  October,  1638. 

Medina  (Josefa  de),  daughter  of  Francisco  de  Medina  ;  she 
died  in  Seville  in  i67o(?),  «  despehada  de  una  tramoya  ».  Sanchez 
Arjona,  p.  452. 

Medina  (Maria  de),  actress  in  the  company  of  Antonio  Gra- 
nados  in  Seville,  at  Corpus,  in  16 18,  when  she  received  a  gra- 
tuity  of  100  rcals,  for  excellence  in  the  auto  Sanson.  She  was  in 
Domingo  Balbin's  company  in  Sept.  1623. 

Medina  (Maria  de),  daughter  of  Francisco  de  Medina  and  wife 
of  Juan  Lopez  in  1676,  when  both  belonged  to  the  company  of 
Carlos  de  Salazar  in  Seville. 

Medina  (Paula  de),  sister  of  the  preceding  ;  she  married  Ale- 
jandroGuzman. 

Medina  (Pedro  de),  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville 
in  1559,  '60  and  ^69. 

Medrano  (Bernardo  de),  first  gracioso  in  the  company  of 
Luis  Bernardo  de  Bovadilla  in  Feb.  1637.  In  Feb.  1638,  he  was 
in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo  and  Luis  Bernardo  de 
Bovadilla.  There  was  a  Bernardo,  gracioso,  in  the  company  of 
Lorenzo  Hurtado,  about  1632-35  (?).  V.   Rosell,  vol.  1,  p.  29. 


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43  6  HUGO   ALBERT   RENMERT 

Perhaps  this  was  Medrano.  He  was  also  in  Avendano's  company. 
Ibid.y  p.  62,  V.  Lamparilla. 

Medrano  (Juan  de),  son  of  the  preceding,  and  in  the  same 
company  in  1638.  He  is  probably  the  «  Juanico,  hijo  de  Ber- 
nardo  »,  in  Roseli,  vol.  I,  pp.  288,  330.  The  date  of  the  Loa  on 
p.  288,  is  probably  1636. 

Mejia,  actor  in  the  cast  of  Belmonte's  play  A  un  tiempo  Rey  y 
Vasallo  in  1642. 

Melocoton  (José),  musico  in  the  company  of  Antonio  de  Esca- 
millain  1661  and  1663. 

Mencos  (Ana  Maria  de),  wife  of  Diego  de  Mencos,  both 
appeared  in  Heredia's  company  in  Lope  de  Vega's  Del  Monte  sait 
(1628),  and  both  were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Aven- 
dano  in  1633. 

Mencos  (Diego  du),  gràcioso  famoso  y  solfista,  in  the  company 
of  Cristôbal  de  Avendano  in  March,  1632  and  Feb.  1633.  In 
1635  he  belonged  to  the  company  of  Alonso  de  Olmedo.  In 
Feb.  1638  he  and  his  second  wife  Francisca  Paula  joîned  the 
company  of  Bartolomé  Romero.  In  1639  he  went  to  Lisbon  to 
act  for  24  days,  beginning  in  Lent,  taking  the  part  olvexeU, 
and  his  wife  playing  third  parts.  In  Feb.  1640  both  are  again  in 
Romero's  company. 

Mendi  (Juan  Ruiz  de),  v.  Ruiz. 

Mendi  (Maria  de),  sister  of  Juan  Ruiz  de  Mendi  of  Madrid, 
and  legatee  under  his  will,  dated  Nov.  24,  1596. 

Mendiola  (José),  played  third  parts  in  the  company  ofMagda- 
lena  Lopez  in  Seville,  in  1677. 

Mendoza  (Antonia  Herrero  de),  and  his  wife  Francisa 
de  Figueroa  were  in  Avendaiio's  company  in  1632. 

Mendoza  (Bartolomé  de),  of  Jaen,  autor  decomediasy  repres- 
ented  two  autos  in  Alcaraz  in  1588,  receiving  40  ducats.  In 
1589  he  represented  two  comedias  à  la  divino  in  the  same 
town. 

Mendoza  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Di^o  de 


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SPANISH  ACTORS   AND   ACTRESSES  437 

Santander  in  Dec.  iS94-  In  June,  1614,  he  joinedthe  company 
of  Andres  de  Claramonte. 

Mendoza  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Tapia 
and  others,  in  March,  1602.  In  1604  hetook  part  in  the  autos  at 
the  villa  de  Borox. 

Mendoza  (Juana  de),  daughter  of  Manuel  Jerje  and  Ana  de 
Torres.  She  was  a  member  of  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1631. 

Mendoza  (Luis  de),  actor  in  Antonio  de  Prado's  company  in 
1650;  in  1662  with  Sébastian  de  Prado;  in  1663  ^^  v/^  gracioso 
in  José  Carrillo's  company,  in  1664  second  gracioso  with  Barto- 
lomé  Romero,  in  1665  with  Francisco  Garcia,  and  in  1670  and 
1677  with  Escamilla. 

Meneses  (Juan  de),  played  first  and  second  parts  in  the  company 
of  Juan  Roman  in  1639. 

Mesa  (Baltasar  de),  «  famoso  por  cl  ingenio  y  par  la  représenta-' 
cion  >:.  Claramonte,  Letania  moral.  Rojas,  Viage^  p.  131,  men- 
tions «  Mesa  »  among  the  actors  who  had  written  farsas^  loasy 
etc. 

Mesa  (Gaspar  de),  member  of  the  company  of  Diego  Lopez 
de  Alcaraz  in  1607. 

Mexia  (Damian),  actor  in  the  company  of  Alonso  de  Villaba  in 
16 14.  See  Mejia. 

MiLiMiNO  (MAXiMiLiANo),actorkilledina  brawl,  Oct.  19,  1582. 
His  wife  was  Maria  Imperia. 

MiLLAN  (Isabel),  actress  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda 
in  Seville  in  1644. 

MiNANO  (Juan),  actor  in  Juan  Roman's  company  in  Oct.  1638 
and  March  1639-1640.  The  name  occurs  in  the  cast  of  La  Guarda 
cuidadosa  by  Miguel  Sanchez. 

MiRABETE  (Mariana  de),  actress,  wife  of  Diego  de  Avila  in 
Feb.  1619. 

Miralles  (Juan)  belonged  to  the  company  of  Francisco 
Gutierrez  in  Seville  in  1668  and  1669. 

MiRANDA  (Beatriz  de),  cc  single  woman  »  in  the  company  of 


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438  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Bartolomé  Romero  in  Feb.  1638.  On  March  30  of  the  same 
year  she  contractée!  to  act  for  one  year  in  the  company  of  Andrés 
de  la  Vega. 

MiRANDA  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Pedro  Ximénez 
de  Valenzuela  and  Diego  Lopez  de  Alcaraz  in  1602. 

MiRANDA  (Miguel  de)  and  his  wife  Juana  Bautista  were  mem- 
bers  of  the  company  of  Juan  ^odriguez  de  Antriago  from  Shrove- 
tide,  1637,  till  Shrovetide  1638;  «  she  to  play  second  parts 
and   he  to  receive  one  real  less  per  day  than  his  wife  ». 

MoLiNA  (Ambrosio  de),  scgundo  musico  in  the  company  of 
Jerônimo  Vallejo  in  1660. 

MoLiNA  (Ana  de),  wife  of  Juan  Matias  de  Molina,  was  in  the 
company  ofCrist.  de  Avendano  in  1632. 

MoLiNA  (Juan  Matias  de),  harpist.  v.  Matias  (Juan). 

Molina  (Luis),  actor  in  the  company  of  Juan  Limos  in  1583- 

1584. 

MoLiNA  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Roque  de  Figue- 
roa  in  1631. 

Molina  (Miguel  de),  lessee  of  La  Monkria  in  Seville  from 
163  e  for  MX  years. 

MoNROY  (Juan  Antonio  de),  played  second  parts  in  the  com- 
pany of  José  Garceran  in  Seville  in  1657  ;  his  wife,  Jerônima 
Muiiiz,  played  fourth  parts  in  the  same  company. 

MoNSERRATE  (DiEGO  de)  of  Madrid  and  his  wife  Mariana  Rodri- 
guez  acted  in  the  company  of  Alonso  Riquelme  for  one  year 
from  March  7,  1602,  and  in  the  company  called  Los  Andalucts 
in  March,  1605. 

MoNTEMAYOR  (JuAN  de),  his  wife  Ana  Maria  de  Ulloa  and  his 
daughter  Beatriz  de  Velasco  (Beatricica),  were  in  the  company 
of  Crisiôbal  de  Avendaiio  in  1632-33.  Cotarelo,  TirsOy  p.  203; 
Rosell,  vol.  I,  pp.  62,  84.  His  name  occurs  in  the  cast  of  Tirso's 
La  Tercera  de  Sancta  Juana  (wrixiGn  in  i6i4andlicensedin  iéi6) 
and  the  names  Montemayor  and  Ana  Maria  are  found  in  a  Ms. 
of  La  Guarda  cuidadosa  by  Miguel  Sanchez  ;  he  also  appeared  in 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  439 

Lope's  Del  Monte  sale  (1628),  apparently  în  the  company  of 
Heredia.  LifeofLopede  Vega,  p.  324,  n.  In  1645  he  was  in  the 
company  of  Luis  Lopez  in  Seville. 

MoNTEMAYOR  (SEBASTIAN  de)  and  his  wife  Ana  de  Velasco, 
are  mentioned  as  members  of  a  company  of  actors  in  Madrid  in 
1384.  He  was  znautorde  comedias  in  1589  and  1601.  Perhaps 
there  is  a  mistake  in  the  preceding  article,  and  that  Beatriz  de 
Velasco  was  the  daughter  of  Sébastian  and  not  of  Juan. 

MoNTESiNOs  (Maria  de),  wife  of  Diego  de  Ordonez  ;  both 
were  in  a  joint  company  in  June,  1603.  On  June  19,  1614,  she 
was  the  wife  of  Fernando  Pérez,  and  acted  with  him  in  the  com- 
pany of  Claramonte. 

MoNTiEL  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Lope  de  Rueda 
in  1554.  Cortés,  Un  Pletto  de  Lope  de  Rueda.  He  wrote  the  auto 
Los  Desposorios  de  Cristo  cmi  la  Naturale^a  hutnana,  in  which  he 
also  acted  at  the  Corpus  festival  at  Seville  in  1574. 

MoNTOYA  (Cristôbal  de)  and  his  wife  Leonor  Maria,  both  of 
Granada,  were  members  of  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville 
in  1619. 

MoNTOYA  (IsiDRO  de),  actor  in  the  company  of  Agustin  Manuel 
de  Castilla  in  1678. 

MoNTOYA  (Jerônima  de),  wife  of  Andrés  Pizarro  ;  both  were 
in  a  joint  company  in  July,  1614. 

MoNTOYA  (Juan  de),  native  of  Orgaz,  over  25  years  old  in 
1617  ;  actor  in  the  company  of  Diego  Vallejo  in  Seville  in  1619, 
and  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1622,  1623,  and  1631  ; 
in  the  latter  year  his  wife,  la  Senora  Antpnia,  acted  in  the  same 
company. 

MoNZON  (Luis  de),  dancing  master,  arranged  the  dances  for 
the  Corpus  festivals  in  Madrid,  in  1603,  1606,  1608-1612,  and 
czllcd  autor  de  comedias  in  1614.  In  16 19  hc  and  Gabriel  de  la 
Terre  presented  five  dances  at  Corpus.  In  Sept.  1623  he  was  one 
of  the  lessees  of  the  théâtres  of  Madrid,  and  in  1628,  with 
others,  again  had  charge  of  the  dances  at  Corpus.  A  *  Monzon  ' 
is  mentioned  by  Rojas,  Viafe,  p.  51. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  i^ 


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440  HUGO   ALBERT    RENNERT 

MoRA  (Diego  de),  actor  ?  Witness  to  the  marriage  of  Luis 
Quinones  and  Isabel  de  Velasco  on  Sept.  20,  1614. 

Morales  (Alonso  de),  ministril,  mentioned  as  early  as  1577, 
when  his  wife  was  Dona  Melchora  Maldonado,  daughter  of  the 
ministril  Juan  Lopez  Maldonado  (JV.  Z).  pp.  10,  33).  In  1588  he 
entered  the  service  of  D.  Garcia  de  Mendoza,  Viceroy  of  Peru, 
as  a  musician,  and  died  in  Madrid  on  Feb.  22,  1624,  his  wife 
surviving  him.  Ibid.  p.  205. 

Morales  (Alonso  de),  brother  of  Juan  de  Morales  Medrano 
{N.  D.  p.  217),  and  a  famous  actor.  He  was  called  el  Divine, 
and  is  mentioned  as  an  actor  as  early  as  1584.  He  had  a  Com- 
pany in  Madrid  in  April  1392,  together  with  Jerônimo  Ruizand 
Francisco  de  Vera.  In  October,  1594  he  was  a  memberof  the 
Company  of  Diego  de  Santander,  and  also  in   1596,  taking  part 
in  the  Corpus  festival  at  Seville.  Claramonte,  in  his   Letania 
m(7ra/ (printed  in  1612),  says  of  him  :  ^*  Alonso  de  Morales, 
principe  de  los  représentantes,  que  mereciô  en  sus  dias  llamarse 
el  Divino,  por  el  ingenio  y  por  la  representacion  ",  implying 
that  Morales  w^as  then  deceased.  He  is  also  mentioned  by  Suirez 
de  Figueroa  in  his  Plagia  Universal  (161 5)  among  the  famous 
actors  then  dead.  Pérez  Pastor,  however,  publishes  a  document 
dated  Oct.  31,  1626,  in  which  Alonso  de  Morales,  vecitio  de  Sal- 
meron,    pledges  some  landed  property  in  that  town  as  surety 
for  Juan  de  Morales  Medrano  (iV.  Z).,  p.  212).  Thelatter,  moreov- 
er,  seems  to  hâve  inherited  this  very  property  in   Salmeron, 
which  was  probably  the  seat  of  the  family.  N.  D.  p.  217.  Rojas, 
Fiage,  p.  131,  mentions  Alonso  de  Morales  among  the  actors 
who  had  written  farsas,  loaSy  etc.,  and  says  (p.  127)  that  hewas 
the  author  of  the  comedia  El  Conde  loco.  Pellicer  (vol.  I,  p.  117) 
ascribes  the  foUowing  plays  to  **  Morales  "  :  El  légitime  Bastardo, 
El  Renegadodel  Cielo  and  La  Toma  de  Sevillapor  el  Santo  Rey  Fernando. 
Morales  (Bartolomé  de),  actor  in  Nov.  1605,  and  appar- 
ently  a  relative  of  Juan  de  Morales  Medrano. 

Morales  (Cristôbal  de),  actor  in  the  company  of  Jerônimo 


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SPANISH    ACTORS  AND   ACTRESSES  44 1 

Velazquez  in  1583,  and  in  July,  1614,  in  the  company  of 
Claramonte.  In  March,  161 9,  he  joined  the  company  of  Tomas 
Fernandez. 

Morales  (Gaspar  de),  played  third  parts  in  the  company  of 
Pablo  Martin  de  Morales  in  Seville  in  1678. 

Morales  (Gerônimo  de),  played  second  parts  in  the  company 
of  Pedro  de  Ortegon  in  Seville  in  1635. 

Morales  (Gregorio  de)  and  his  wife  Maria  Angela  were  in 
the  company  of  Francisco  Solano  in  1637. 

Morales  (Ignacïa  Petronila  de),  a  single  woman  »,  actress 
in  the  company  of  Pablo  Martin  de  Morales  in  Seville,  in  1678. 

Morales  (Jerônimo),  played  second  galanes  in  the  company  of 
Sébastian  de  Prado  in  1659-62;  barbas  in  the  company  of  Juan 
delà  Galle  and  Bartolomé  Romero  in  1664;  he  was  with  Fran- 
cisco Garcia  in  1665,  with  Escamilla  in  1670,  with  Félix  Pascual 
in  1673,  and  with  Manuel  Vallejo  in  1672  and  1677.  Seeabove, 
Gerônimo  Morales,  perhaps  the  same  person. 

Morales  (Josefa  de)  and  her  husband  Francisco  de  la  Galle 
were  in  the  company  of  Magdalena  Lopez  in  Seville  in  1674; 
in  1680  she  played  segundas  damas  in  the  company  of  Jerônimo 
Garcia,  and  in  1681  primeras  damas  in  the  company  of  Carvajal. 
Pellicer,  vol.  II,  p.  64,  saysthat  she  first  appeared  upon  the  stage 
in  1633  (!)  and  died  in  Madrid  in  1684. 

Morales  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  March,  1 590.  He  died  before  April  10,  i  S9S  >  when  Juana 
de  Villalba  is  designated  as  his  widow.  He  died  by  violence,  and 
on  the  date  just  mentioned  his  widow  withdrew  an  accusation 
that  she  had  made  against  Jerônimo  de  Aguilar,  for  killing  her  hus- 
band. The  widow  afterwards  (before  1597)  married  Baltasar 
Pinedo. 

Morales  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Antonio  de 
Castro  in  Seville  in  1656,  and  played  third  parts  in  the  company 
of  José  Garceran  in  the  following  year. 

Morales  (Maria  de)  and  her  husband  Pedro  Llorente  were 


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442  HUGO    ALBERT    RENNERT 


members  of  the  company  of  Tomas  Fernandez  in  Nov.  1611 
and  Dec.  1614.  She  was  in  her  husband's  company  in  Seville  at 
Corpus,  in  1617,  and  received  a  gratuity  of  220  reals.  She  out- 
lived  her  husband,  who  died  on  Jan.  30,  1621.  She  ismentioiied 
by  Suarez  de  Figueroa  (161 5)  as  a  famous  actress,  andappeared  in 
Tirso's  La  Tercera  de  Sancta  Juana  (licensed  in  16 16),  on  its  first 
représentation. 

Morales  (Maria  de),  daughter  of  Francisco  de  Arteaga  and 
Maria  Ferez  :  ail  were  received  into  the  Cofradia  de  la  Novena  on 
April  2é,  163 1.  In  1633  she  and  her  father  were  members  of 
the  company  of  Juan  Bautista  Espinola. 

Morales  (Mariana  de)  or  Mariana  Vaca  de  Morales,  daughter 
of  Juan  de  Morales  Medrano  and  Jusepa  Vaca,  who  were  mar- 
ried  in  1602.  She  was  acting  in  her  father's  company  in  Seville 
at  Corpus,  16 18,  and  was  then  about  15  years  old.  On  this  occa- 
sion she  and  her  mother  received  a  gratuity  of  300  reals  for 
excellence  in  the  autoia  Serrana  de  la  Fera.  She  seems  to  hâve 
belonged  to  her  father's  company  till  1624,  except  in  1622, 
when  she  was  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  at  Corpus. 
Her  name  occurs  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  El  Poder  en  el 
Discreto(i62^).  She  was  the  second  wife  of  Antonio  de  Prado, 
and  they  were  living  in  the  calle  de  las  Huertas,  Madrid,  ai 
the  time  of  Prado's  death  on  April  14,  165 1.  She  was  still 
acting  in  1658,  when  she  belonged  to  the  company  of  her  son, 
José  Garcia  de  Prado,  in  Seville.  She  also  had  a  son  Diego,  and 
died  in  Madrid  in  1673. 

Morales  (Maximiliano  or  Maximiliano  Eustorquio  de), 
actor  in  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  1632  and  played 
second  parts  in  the  company  of  Juan  Bautista  Espinola  in  Feb. 
1633-1634  ;  in  Sept.  1637  he  was  in  the  company  of  Bartolomé 
Romero.  He  was  a  nephew  of  Juan  de  Morales  Medrano,  and 
was  called  el  del  escopeta:(p,  He  died  in  the  hospital  at  Murcia  in 
1658,  V.  Gallardo,  Ensayo,  vol.  I,  p.  671,  and  Cotarelo,  Tirso, 
p.  2i6,where  the  name  is  given  as  if  there  were  twoactors  Max. 
and  Eustorquio. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  443 

Morales  (Pedro  de),  actor  and  autor  de  comedias^  was  a  wit- 
ness,  in  April,  1599,  to  a  contract  made  by  Luis  de  Vergara. 
On  Dec.  27,  1602  he  witnessed  the  marriage  contract  of  Juan 
de  Morales  Medrano  and  Jusepa  Vaca.  Lope  de  Vega,  in  his 
Peregrino  (1604)  ^*^Hs  him  :  '^  cierto,  adornado  y  afectuoso  repré- 
sentante ".  Hefirst  produced  Lope's  comedialoj  Amantes  sin  Amar 
before  1604,  and  ismentioned  by  Rojas,  Viage,  p.  131,  amongthe 
actors  who  had  written  farsas,  loasy  etc. 

Morales  (Sébastian  de),  actor  in  the  company  of  Gaspar  de 
Porres  in  1604,  and  in  the  company  of  Diego  Lopez  de  Alcaraz 
in  April,  1607. 

Morales  (Secundo  de)  and  his  wife  Leocadia  de  Torres  were 
members  of  the  company  of  Diego  Vallejo  in  Seville  at  Corpus 
in  1619.  He  was  ^nauicr  de  comedias  in  1637  and  1638. 

Morales  Medrano  (Juan  de),  one  of  the  most  famous  of 
Spanish  theatrical  managers,  was  an  actor  at  least  as  early  as 
1595.  He  married  the  no  less  celebrated  actress  Jusepa  Vaca  de 
Mendi  on  December  27,  1602,  and  was  one  of  the  eight  autores 
authorized  by  the  decree  of  1603.  In  1604  his  company  repre- 
sented  the  atitos  in  Seville,  and  also  appeared  in  Madrid,  produ- 
cing  Mescua's  comedia  La  Rueda  de  la  Forhma^  v.  Life  of  Lope  de 
Vega,  p.  153.  In  1606  he  represented  Lope  de  Vega's  El  Caha- 
llero  de  Olniedo  (Jbid,  p.  165,  n.),  and  also  inaugurated  the  Casa 
de  Comedias  at  Zamora.  Heagain  represented  the  autos  in  Seville 
in  1 6 10,  161 5,  16 lé  and  16 18,  receiving  each  time  700  ducats. 
In  1608  and  16 12  his  company  represented  autos  at  Madrid.  His 
daughter,  Mariana  de  Morales  became  the  wife  of  Antonio  de 
Prado  :  father,  mother  and  daughter  were  acting  in  the  company 
of  Manuel  Vallejo  in  1622.  AT.  D.  p.  297.  In  May  and  June, 
1623  his  company  represented  six  comedias  privately  before  the 
King,  and  in  the  same  year  he  produced  Lope's  El  Poder  en  el 
Discreto.  Between  this  date  nnd  1635  his  company  oftcnperform- 
ed  before  Philip  IV,  v.  Averiguador,  pp.  8  el  seq,  He  was  one 
of  the  few  Spanish  theatrical  managers  whom  fortune  favored,  and 


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444  HUGO   ALBERT   RENNERT 

in  1614  owned  housesin  the  calle  del  Principe,  and  in  1629  in 
the  calle  del  Lobo,  the  calle  del  Prado,  corner  of  the  calle  del 
Léon,  and  others  in  the  calle  del  Nino.  He  was  a  hidalgo^  and 
when  sued  for  debt  in  1634,  in  Madrid,  he  claimed  the  privilèges 
of  hidalguia  by  virtue  of  letters  patent  granted  in  Valladolid  on 
Sept.  I,  1627.  N.  D.y  p.  239.  The  date  of  his  death  is  not 
known.  For  his  company  in  1624,  see  Ibid.  p.  207. 

MoRENO  (Baltasar)  and  his  wife  Catalina  Moreno  were  mem- 
bers  of  Avendano's  company  in  1632;  both  names  occur  in  the 
cast  of  Tirso's  Celos  con  Celos  se  curan;  the  Ms.  bears  a  censura 
dated  1625. 

MoRENO  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  Granados 
in  December,  161 3. 

MoROTE  (D*  Maria),  wife  one  Juan  Bautista  de  Haedo;  she 
played  first  parts  ai  the  Corpus  festival  at  the  Villa  del  Escorial  in 
1636. 

MosQUERA  (Manuel  de),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1670;  he  played  third  galanes  in  1672,  and  barbas  in 
i673i  '  74»  *  76»  *  79  ^^^  *  81  in  thesame  company  ;  in  1677  and 
1678  he  was  with  Escamilla. 

MoYA  (Ana  de)  appeared  as  Dona  Juana  in  Lope's  La  Conpe- 
tencia  en  los  Nobles,  in  1628. 

MoYA  (Melchor  de)  and  his  wife  Ana  Maria  were  in  the  com- 
pany of  Nicolas  de  los  Rios  in  1609. 

Mozo  (RoauE)  of  Zaragoza,  actor  in  the  company  of  Juan 
Acacio  in  Seville  in  1619. 

MuDARRA  (Francisco)  belonged  to  the  company  of  Nicolas  de 
los  Rios  in  Seville  in  1609.  He  had  a  company  in  1617  and 
1619. 

MuNiLLA  (Diego),  member  of  the  company  of  Feman  Sanchez 
de  Vargas  for  one  year  from  Mar.  10,  1634. 

MuNiz  (Jerônima)  played  fourth  parts  ;  she  was  the  wife  of 
Juan  Antonio  de  Monroy,  and  both  were  in  the  company  of  José 
Garceran  in  Seville  in  1665. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  445 

MuNiz  (Juan  Bautista)  and  his  wife  Euxénia  Osorio  were  in 
the  Company  of  Baltasar  Pinedo  in  Feb.  1613,  and  in  the  Com- 
pany of  Tomas  Fernandez  in  April,  1619,  when  they  paid  2400 
reals  for  a  costume. 

MuNOZ  (An  a),  celebrated  actress,  and  wife  of  Antonio  de  Ville- 
gas  in  June,  1593.  v.  Rojas,  Viaje.  p.  51.  She  is  mentioned  by 
Suârez  de  Figueroa  in  his  Pla:(a  UniversaL  Her  name  occurs  in 
the  cast  of  Lope's  Quien  mas  no  puede  (16 16).  v.  Luis  Fer- 
nandez-Guerra,  Z).  Juan  Ruït;^  de  Alarcon,  p.  i8é.  She  had  a  son 
(Rojas,  Viage,  p.  48),  Juan  Bautista  de  Villegas,  q.  v. 

MuNOz  (Antonio),  actor  in  the  company  of  Juan  Roman  in 
1638,  and  in  Félix  Pascual's  company  in  Seville  in  1665. 

MuNOZ  (Francisca),  wife  of  Francisco  Elguero  in  Feb.  1636, 
when  they  appeared  at  the  Corpus  festival  at  Truxeque.  In  July 
1637  they  represented  comedias  in  the  village  of  Hita. 

MuNOZ  (Francisco),  actor  in  1589.  In  June,  1603,  he  and  his 
wife  Maria  de  Aguilar  were  in  a  joint  company,  and  in  1607 
both  were  members  of  Alonso  Riquelme's  company  in  Seville. 

MuNOZ  (Jerônimo),  prompter  in  the  company  of  Tomas  Diaz 
in  Seville  in  1643. 

MuNOZ  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  Granados  in 
December,  161 3. 

MuNOz  (Pedro),  member  of  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  March,  1623. 

MuNOZ  (Sebastiana),  wife  of  Francisco  Rodriguez  ;  both  were 
in  Juan  Roman's  company  in  Oct.,  1638. 

MuNOz  DE  LA  Plaza  (Antonio),  actor  in  the  company  of 
Alonso  de  Villalba  for  one  year  from  Feb.  24,  1614. 

MuRiLLO,  famous  actor,  mentioned  by  Suarez  de  Figueroa 
(161 5)  as  being  then  deceased. 

Muzio,  Italian  actor  in  Spain  in  1538. 

NAjERA  (Tomas  de),  actor  and  musico  in  the  company  of 
Tomas  Fernandez  in  1636-1639.  v.  Rosell,  vol.  I,  pp.  55,  381. 
He  died  in  Barcelona;  see  also  under  Naxera. 


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44  6  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Narbaes,  actor  in  1623,  appearing  in  Lope'sLfl  nueva  Victoria 
de  D.  Gonialo  de  Cordoba. 

Narbaes  (Francisca),  aaress  in  the  company  of  Antonio  de 
Rueda  in  Seville  in  1644. 

Navala  (Maria),  dancer  in  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medranoat  Corpus  festival  in  Seville,  in  161 5. 

Navarrete  (Alonso  Diaz)  and  his  wife  Antonia  de  Victoria 
were  in  the  company  of  Avendano  in  1632. 

Navarrete  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Alonso 
de  Heredia  in  March,  1614.  A  «  Nauarete  »  appeared  in  Tirso's 
La  Tercera  de  Sancta  Juana  (licensedin  iéi6)  ;  a  «  Nabarrete  »  in 
Lope's  La  Conpetencia  en  los  Nobles  (1628)  ;  «  Nabarete  »  in  the 
cast  of  Paciencia  en  la  fortuna,  of  which  there  is  an  Osuna  Ms. 
dated  161 5,  v.  Restori,  Studj,  p.  143,  and  in  Como  ha  de  usarse 
del  bien,  Ibid.,  p.  129,  and  in  La  Guarda  cuidadosa  by  Miguel 
Sanchez,  printed  in  161 5. 

Navarrete  (Bartolomé  de),  memberof  the  company  ofCris- 
tôbal  Ortiz  de  Villazan  for  one  year  from  Feb.  17,  16 19.  In  the 
list  of  this  company  he  is  called  a  mtisico,  and  was  from  Granada 

Navarrete  (Blas  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Pérez  de 
Tapia  in  Seville  in  1662  ;  he  and  his  wife  Feliciana  de  Ayuso 
were  in  the  company  of  Francisco  Gutierrez  at  Seville  in  1668. 
In  1671  and  1672  he  was  in  the  company  of  Ant.  de  Escamilla; 
in  1673  with  Félix  Pascual,  and  in  1674,  '  75  and  '  76  with 
Manuel  Vallejo.  He  is  probably  the  Fernando  Ignacio  Blas  de 
Navarrete  who  was  in  Antonio  de  Castro's  company  in  1656. 

Navarrete  (Juan  Antonio),  musico  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1673.  His  wife  Paula,  was  in  the  same  company. 

Navarrïco  of  Toledo,  actor.  Rojas,  Viage,  p.  362,  mentions 
him  among  the  best  actors  of  his  day. 

Navarro  (Diego),  actor  in  the  company  of  Abagaro  Francisco 
Valdes  in  1583-84. 

Navarro  (José),  musician  in  the  company  of  Pablo  de  Mora- 
les in  Seville  in  1678. 


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SPANISH    ACTORS    AND  ACTRESSES  447 

Navarro  (Juanico),  member  of  the  company  of  José  Ant. 
Garcia  in  1679. 

Navarro  (Pedro),  antiguo  autor,  mentioned  by  Rojas,  Viaje 
entretenido,  p.  361,  and  also  by  Cervantes  in  the  Prologue  to  his 
Coniedias  ;  Lope  de  Vega  also  calls  him  a  famous  actor  {Coviediasy 
Part  XVI,  1622,  Prologue).  He  is  doubtless  the  «  UnicoPoeta  y 
Represante  Navarro  »,  authorpf  the  Comedia  muy  exèmplar  de  la 
Marquesa  deSaluT^ia,  Uamada  Griselddy  published  in  1603.  See  the 
reprint  by  Dr.  Bourland,  Revue  Hispanique,  1905.  Rojas,  Via^e,  p. 
132,  says  :  Nauarro  of  Toledo  «  fue  el  primero  que  inuentô  teatros  » . 

Navarro  Oliver  (Juan),  actor,  and  his  second  wife  Jerônima 
de  Olmedo  werein  ihe  company  of  Avendaiio  in  1632.  He  was 
in  the  company  of  Antonio  deRueda  in  1644  0"*^^  ^^e  list  of  the 
company  in  5.-^.  p.  371,  whereheis  calledsimply  Juan  Navarro), 
and  was  still  living  in  1678.  He  and  his  wife  were  with  Manuel 
Vallejo  in  1674,  and  he  was  with  Escamillaas  barba  in  1675-78. 
This  was  probably  the  Juan  Navarro  who  hadacompany  of  Span- 
ish  players  in  London  in  December,  1635,  when  he  received 
i  10  ((  for  himself  and  the  rest  of  the  company  for  a  play  presented 
before  his  Majesty,  Dec.  23  ».  Malone,  Historical  açcouni  of  the 
English  stage,  Basil,  1800,  p.  131,  n. 

Navas  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Esteban  Nuiiez  in 
Seville  in  1654. 

Naxera  (Andrès  de),  autor  de  comedias  in  1593.  In  1606  he 
had  charge  of  the  dances  at  Corpus  in  Madrid,  and  in  1609  of  a 
dan:^a  de  cascabel  entitled  :  The  dance  of  Don  Gayferos  and  rescue 
of  Melisendra.  In  1611  with  Gabriel  de  laTorre  he  brought  out 
at  Corpus  the  dance  El  Rey  don  Alonso,  He  represented  other 
dances  in  1615-1618. 

Necti  (Josefa),  wife  of  Francisco  Alvarez  de  Victoria  ;  both 
were  in  the  company  of  Tomas  Fernandez,  before  1639. 

Nicolas  (Catalina  de),  wife  of  the  auior  de  comedias  Pedro 
de  la  Rosa  in  February,  1636.  v.  Rosa  (Catalina  de  la). 

NiETO  (Josefa),  wife  of  Antonio  de  Mata  ;  both  were  in  Ja- 


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44^  HUGO   ALBERT   RENNERT 

cinto  Riquelme's  company  in  Seville  in  1652.  In  1677  and  1678 
she  was  in  the  company  of  Escamilla,  and  in  1679-81  in  the 
company  of  Manuel  Vallejo. 

NiETO  (Juan),  member  of  a  joint  company  in  Madrid  in  March 
1604. 

NiEVA  (Juan  de),  autor  in  charge  of  the  autos  at  Seville  in 
1628  ;  his  company  represented  in  La  Monteria,  Seville,  in  1633. 
He  was  a  brother-in-law  of  Damian  Arias. 

.Nobles,  of  Toledo,  well  known  actor  in  1602,  mentionedby 
Rojas,  Viaje  entretenidoy  p.  362. 

Noguera  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Andrés  de 
la  Vega  for  one  year  from  March,  1639. 

NoLASCO  (Pedro),  actor  in  the  company  of  José  Garcia  de 
Prado  in  1658. 

NuNEZ  (Alonso),  musician  and  dancer  in  the  company  of  Juan 
Acacio  in  Seville  in  1619. 

NuNEZ  (Esteban),  el  PollOy  actor  in  the  company  of  Lopez  de 
Salazar,  Mahotruiy  in  1633,  and  in  that  of  Juan  Acacio  in  Seville 
in  1644.  His  first  wife  was  Josefa  Salazar  (1644)  who  was  in  the 
same  company,  and  both  were  in  the  company  of  Lorenzo  Hur- 
tado  in  Seville  in  1645.  In  1648  and  1654  he  had  his  own  com- 
pany in  Seville,  Cadiz  and  other  cities,  his  wife  Josefa  Salazar 
being  a  member  of  his  company.  His  second  wife  is  said  to  hâve 
been  Juliana  Candau. 

Nunez  (Fancisco),  member  of  the  company  of  Luis  Granado 
in  IS94,  and  in  Domingo  Balbin's  company  in  161 3.  In  Feb. 
1619  he  was  in  Pedro  Cebrian's  company. 

Nunez  (Gabriel),  autor  de  comedias  in  Madrid  in  1593  and 
1603,  in  Madrid. 

Nu^EZ  (Juan),  dancer,  of  Madrid,  was  in  the  company  of 
Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  in  Seville  in  1619  (?).  In  1626  he 
was  in  the  company  of  José  de  Salazar  in  Seville,  and  in  1632 
in  Antonio  de  Prado's  company.  In  1637  hewas  with  Luis  Lopez 
in  Seville. 


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SPANISH    ACTORS  AND   ACTRESSES  449 

NuSez  de  Luna  (Diego),  musician  in  the  employ  of  D.  Gar- 
cia de  Mendoza,  Viceroy  of.Peru,  in  Lima,  in  1588. 

NuNEz  DE  Prado  (Juan),  actor  in  the  company  of  Cristôbal 
de  Léon  in  1620,  and  with  Pedro  de  la  Rosa  in  1639  in 
Seville. 

O  (Maria  de  la),  widow  of  the  autor  de  comedias  Luys  de 
Vergara  in   1617.  Pérez  Pastor,  Bibliografia  Madrikha,  vol.  II, 

F-  437. 

O  (Maria  de  la),  wife  of  Antonio  de  Andrade,  el  GallegOy  in 
163 1,  when  she,  her  husband  and  her  daughter  Luisa  de  Andrade 
were  members  of  the  company  of  Manuel  Vallejo.  In  Feb.  1633, 
Maria  de  la  O  and  her  husband  Juan  de  Samaniego  engaged  to 
act  for  one  year  in  the  company  of  Juan  Bautista  Espinola,and  at 
Corpus  of  1637  they  tooTc  part  in  the  représentation  of  an  auto 
and  two  comedias  in  the  villa  de  Zedillo. 

O  (Maria  de  la),  actress  in  the  company  of  José  Carrillo  in 
1663.  Pérez  Pastor,  Calderon  Documentos,  p.  296.  There  was  a 
Maria  de  la  O  de  la  Berruga,  an  actress  of  a  later  date,  who  was 
the  wife  of  Juan  de  Flores  and  mother  of  Alfonso  de  Flores, 
harpist,  of  Madrid. 

OcAMPO  (D*  Maria  de),  widow  of  the  actor  Cristôbal  Juarez 
in  Dec.  161 6. 

OcANA  (Pedro  de),  of  Murcia,  musician  and  actor  in  the  com- 
pany of  Alonso  deCisneros  in  Dec.  1589.  His  wife  was  Agusti- 
na  de  Vega,  and  both  were  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres 
in  March,  1593. 

OcHOA  (Mariana),  V.  OcHOA  (Salvador). 

OcHOA  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Limos 
in  1583-84,  and  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres  in  June, 

1593- 

OcHOA  (Salvador  de)  and   his   wife  Mariana  were  in  the 

company  of  Nicolas  de  los  Rios  in  Seville,  in  1609.  In  Feb.  1613 

we  find  Salvador  de  Ochoa  and  his  wife  Gerônima  Rodriguez 

in  Baltasar  Pinedo's  company. 


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450  HUGO    ALBERT    RENNERT 

OcHOA  (Salvadora),  wife  of  Juan  de  Exea  ;  both  were  in  the 
Company  of  Baltasar  Pinedo  in  1613. 

OcHOA  DE  Arroyo  (Domingo),  actor  in  the  companyof  Anto- 
nio de  Prado  in  Seville  in  1639.  S, -A.,  p.  325.  He  appears under 
the  name  Arroyo  in  the  Entrenieses  of  Benavente,  also  in  Prado's 
Company,  as  vejiie,  about  1633-35  (?),  v.  Rosell,  vol.  I,  pp.  96, 

i74>  351. 

OjEDA  (Felipa  Maria  de),  actress  in  the  company  of  Luis  Lopez 
in  Seville  in  1650. 

Ojeda  (Maria  Valba),  played  second  parts  in  the  company 
of  Pedro  de  Ortegon  in  1635. 

Oliva  (Francisco),  ministril  in  the  company  of  Alonso  de 
Morales  and  others  in  April  1592. 

Olivares  (Antonio  «j)e),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  for  one  year  from  March,  1602. 

Olivares  (Lorenzo  de),  nephew  of  the  preceding,  and  also  in 
Riqiielme's  company  in  1602. 

Olivares  (Mariana  de),  wife  of  the  celebrated  auior  de  corne- 
dias  Roque  de  Figueroa  ;  both  were  in  the  company  of  Domingo 
Balbin  in  Sept.  1623-24.  She  acted  in  her  husband's  companyin 
1631-32.  Cotarelo,  Tirsi\  p.  206.  She  had  two  children  :  MigutI 
de  Figueroa,  who  died  in  Milan  as  a  captain  of  cavalry,  and  Ca- 
briela  de  Figueroa  (q.  v.)  who  married  the  actor  José  Garceran. 

Olmedo  y  Tofino  (Alonso  de),  famous  actor  and  autœr  de 
cofjiedias,  was  ihe  son  of  the  Mayordomo  of  the  Count  of  Oro- 
pesa,  and  was  born  in  Talavera  de  la  Reina,  whcre  he  served 
the  Count  as  a  page.  He  is  said  to  hâve  fallen  in  love  with  an 
actress,  Luisa  de  Robles,  a  member  of  travelling  company  which 
visited  his  native  town.  Luisa  was  then  the  wife  of  Juan  Laba- 
dia,  an  actor  ;  some  time  thereafter  she  received  the  news  thather 
husband  had  been  drowned,  whereupon  she  is  said  to  hâve  married 
Olmedo.  Some  three  ycars  after  this,  being  then  in  Granada 
with  his  company,  Olmedo  was  surprised  one  day  by  the 
sudden  reappearance  of  Luisa's  former  spouse.  We  are  told  that 


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SPANISH    ACTORS  AND    ACTRESSES  45  I 


Olmedo  accepted  the  situation  witli  admirable  résignation;  that 
he  immediately  shared  his  possessions  with  Luisa  and  bade  her 
farewell.  See  thestory  told  with  some  détail  by  Sanchez-Arjona, 
p.  223.  While  this  story  of Luisa  de  Robles,  initsmain  incidents 
may  be  true,  she  wascertainly  not the  siren  whofirst  lured  Olmedo 
upon  the  stage.  In  a  pétition  to  the  town  council  of  Seville  (^Ibid. 
p.  224),  dated  1640,  Olmedo  says  that  he  had  served  the  King 
at  the  Corpus  festivals  for  forty  years,  and  that  he  had  been 
manager  of  a  company  for  twenty  four  years.  This  would  place 
the  beginning  of  his  theatrical  career  in  the  year  léoo,  and  his 
beginning  as  an  atitor  in  iéi6.  What  we  know  of  Luisa  de  Robles 
is  briefly  this  :  in  June,  1618  she  is  described  as  the  widow  of 
Juan  Labadia  (N.  /).,  p.  167);  in  Sept.  1623,  she  is  designated 
a  single  woman  over  25  years  old,  and  belonged  to  Manud 
Vallejo's  company  (/ûf.  p.  20j);  in  1624  she  was  in  Antonio  de 
Prado's  company  in  Madrid,  and  in  1627  she  and  her  husband 
Juan  de  Labadia,  were  in  Manuel  Simon's  company  in  Seville.  If 
the  Enoch  Arden  épisode  ever  took  place,  it  must  hâve  occured 
about  iéi8,  (or  rather  before  that  date,  as  we  shall  see);  but  at 
that  time,  as  we  hâve  said,  Olmedo  had  been  upon  the  stage  for 
many  years.  His  career  was  a  long  one.  His  name  occurs  in  the 
cast  of  Lope's  Los  Gu:i^manes  de  Toraly  written  before  1604,  v. 
Restori's  édition,  p.  viii,  where  Obrido  =  Olmedo.  In  1610  he 
acted  in  Riquelme's  company  and  appeared  in  Lope's  La  buetia 
Guarda.  His  company  represented  ^w/t7.f  in  Seville  in  1622,  1623, 
1630,  1635  and  1636.  In  1631  he  entered  the  Cofradia  de  la 
Novena.  In  Jan.  1632  he  represented  before  the  King  the  come- 
dia  Si  elcaballo  vos  han  muerto,  and  in  1636  represented  six  come- 
dias  before  Philip  IV.  Olmedo  married  before  iéi8  Jerônima  de 
Ornero,  daughter  of  the  Mayordomo  of  the  Count  of  Sdstago  ; 
she  acted  in  his  company,  together  with  her  daughter,  Maria  de 
Olmedo,  in  1635,  Olmedo  playing  old  men's  parts  in  his  own 
company  (S.- A.,  p.  297).  He  had  six  children,  several  of  whom 
were  members  of  his  company  at  différent  times.  In  1637  his 


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45 2  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Company  took  part  in  ihe  fiesta  in  the  Buen  Retira,  but  in  1640 
we  again  find  him  acting  in  the  Company  of  another.  Manuel 
Vallejo.  He  retired  from  the  stage  before  1646.  Alonso  de  01- 
medo  was  a  hidalgOy  and  by  a  spécial  decree  of  Philip  IV,  dated 
May  20,  1647,  ail  the  privilèges  of  his  rank  were  preserved  to 
him,  «  altho  he  had  been  an  auîor  de  comedias  ».  He  died  in 
Madrid  in  1651. 

Olmedo  (Alonso  de),  el  Mo^Oy  son  of  the  preceding,  was  a 

Bachiller  en  canones  in  the  University  of  Salamanca,  but  aban- 

doned  his  studies  for  the  stage.  In  Gallardo,  Ensayo,  vol.  I,  p. 

674,  we  read  that  he  was  admitted  into  the  Cojradia  in  1631, 

«  beingthen  in  the  company  of  his  father  ».  Thisdoes  not  neces- 

sarily  imply  that  he  was  then  old  enough  to  appear  upon  the  stage. 

The  first  notice  that  we  hâve  of  him  as  an  actor  is  in  1640,  when 

he  belonged  to  the  company  of  Manuel  Vallejo.  He  was  famous 

in  the  rôle  ol  galan,  acting  for  years  in  rivalry  with  Sébastian  de 

Prado.  In  1659  he  was  first galan  in  the  company  of  Diego  Oso- 

rio;  in  1660  he  was  with  Pedro  de  la  Rosa  and  appeared  in 

Montero's  play  :  Amar  sinfavotecer  ;  in  1661  with  Ant.  de  Esca- 

milla  ;  1662  with  Simon  Aguado  and  Juan  de  la  Gille  ;  1663, 

64,   '65,  '70,  *7i,  '72,  *75,  '76,  *77  and   '78  with  Escamilla; 

1673,   '74,  *79,  *8o  and  *8i  with  Manuel  Vallejo,  and  died  in 

1682,  in  Alicante,while  a  member  of  Escamilla's  company.  His 

wife  was  Maria  Antonia  de  Léon,  who,  it  is  said,  was  kidnaped  a 

few  days  after  her  marriage  by  hirelings  of  the  Admirai  of  Castile, 

and  her  husband  never  saw  her  again.  Olmedo  was  the  author 

of  a  number  of  bailes  and  entremeseSy  a  list  of  which  is  given  by 

Restori,  Pie:^as  de  Titulos  de  Comedias^  p.  181,  n. 

Olmedo  (Gaspar  de),  actor  in  Manuel  Vallejo's  company  in 
1681. 

Olmedo  (Hipôlito   de),  actor  (in    1650  ?)  ;  his  real  name 
was  Zorrilla. 

Olmedo  (Jerônima  de),  daughter  of  Alonso  de  Olmedo  and 
Jerônima  de  Ornero.  She  and  her  husband,  Juan  Navarro Oliver, 


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SPANISH    ACTORS   AND  ACTRESSES  453 

werein  Avendano's  company  in  1632.  (Cotarelo,  TirsOy  p.  203). 
In  1638-39,  she  was  in  the  joint  company  of  her  father  and  Luis 
Bernardo  de  Bovadilla.  In  1640  she  was  in  Vallejo's  company;  in 
1659  with  Diego  Osorio  ;  in  1662  with  José  Carrillo,  and  in  1674 
with  Manuel  Vallejo.  She  died  in  Madrid  on  January  19,  1703. 

Olmedo  (Maria  de),  sister  of  the  preceding,  took  fifth  parts 
and  played  the  harp  in  her  father's  company  in  Seville  at  Corpus, 
1635.  In  1640  she  was  segunda  dama  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo.  She  is  said  to  hâve  married  the  autor  Juan  Pérez  de  Tapia 
(5.  A.,  p.  359);  if  this  be  so  she  must  hâve  married  him  after 
Nov.  15,  1640,  for  at  that  date  Tapia  s  first  wife,  Ana  Maria  Ro- 
driguez,  was  still  living  (iV.  £>.,  p.  327).  According  to  Sanchez 
Arjona  she  was  the  wife  of  Juan  Pérez  in  1553,  when  both  were 
received  into  the  Cof radia  de  la  Novena  (p.  359).  She  died  in 
Madrid,  in  April,  1668,  (Jbid,^  p.  340),  or  in  Seville  (!)  or  Granada! 
Ibid,  p.  360. 

Olmedo  (Maria  de),  wife  of  the  actor  Tome  de  Olmedo;  both 
were  in  the  company  of  Esteban  Nunez  in  Valencia,  in  1654. 
There  was  a  Maria  de  Olmedo  in  the  company  of  Nunez  in 
Valencia,  in  1657;  doubtless  the  same  actress. 

Olmedo  (Tomé  de),  v.  the  preceding. 

Olmedo  (Vicente  de),  actor  and  dancer,  husband  of  Francisca 
Bezon  (1650  ?).  In  1659  both  were  in  the  company  of  Diego 
Osorio  ;  they  were  still  living  in  1683.  He  was  a  son  of  Alonso 
de  Olmedo. 

Olmos  (DoNA  Maria  de),  «  single  woman  »,  actress  in  Corpus 
festival  at  the  villa  de  Zedillo  in  April,  1637. 

Onez  (Angela  de),  actress  (?)  in  1596.  v.  N.  D,,  p.  45. 

Orbaneja  (Jeronimo  de),  producéd  one  of  the  autos  in  Seville 
in  1559. 

Ordaz  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Juana  de  Cisne- 
ros  in  Seville  in  1660. 

Ordaz  (Juan),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Escamilh 
in  1670. 


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4S4  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Ordonez  (Alejandro)  and  his  wife  Francisca  de  Bustamente 
were  in  the  company  of  Bemardo  de  la  Vega  in  Seville  in  1672. 

Ordonez  (Diego)  and  his  wife,  Maria  de  Montesinos,  were 
members  of  a  joint  company  in  1603.  Thename  Ordonez  occurs 
in  the  cast  of  Tirso's  Celos  con  Celos  se  curan  (licensed  1625),  in 
Avendano's  company,  together  with  Maria  de  Montesinos. 

Ordonez  (Felipe)  agreed  on  Feb.  25,  1638  to  play  «  whatever 
may  be  commanded,  but  no  less  than  third  parts  »,  in  the 
company  of  Alonso  de  Olmedo  and  Luis  Bemardo  de  Bovadilla, 
for  oneyear.  On  March  2,  1638  he  agreed  to  play  first  parts  for 
one  year  in  the  company  of  Alonso  de  la  Vega.  In  1673  ^  Felipe 
Ordonez  was  in  the  company  of  Matias  de  Castro  in  Seville  ;  in 
1680  he  was  cobrador  with  Jerônimo  Garcia. 

Ornero  (Jerônima  de),  second  (?)  wife  of  Alonso  de  Olmedo, 
and  a  member  of  his  company  in  1635.  She  was  the  daugther  of 
the  Mayordomo  of  the  Count  of  Sâsiago.  v.  Olmedo  (Alonso 
de). 

Oro  (Ana  de),  wife  of  Pedro  de  Contreras  ;  both  belonged 
to  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa  in  March,  1637.  She  appear- 
ed  in  his  company  in  the  Entremeses  of  Benavente.  v.  Rosell, 
vol.  I,  p.  381. 

Orozco  (Jerônimo*  de),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1670. 

Orozco  (Miguel  de),  actor  in  the  company  of  Diego  Osorio 
in  1659  ;  in  1661  played  third  parts  in  Sébastian  de  Prado's  com- 
pany; in  1662  with  Simon  Aguado,  and  in  1663,  '64,  '63  and 
'70  with  Ant.  de  Escamilla. 

Ortega  (Diego  de)  and  his  wife,  Ana  Maria  de  Peralta,  (after- 
wards  the  wife  of  Juan  Bezon),  both  natives  of  La  Mota  del  Cuervo, 
were  in  the  company  of  Diego  Vallejo  in  Seville  in  1619,  and  in 
the  company  of  Manuel  Vallejo  in  Madrid  in  1622. 

Ortega  (Juan  de),  el  Hijo  de  la  Tierra,  was  a  member  of  the 
company  of  Sébastian  de  Avellaneda,  and  joined  the  Cofradia  de  la 
Nûvena  in  1636. 


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SPANISH  ACTORS   AND   ACTRESSES  455 

Ortega  (Luisa  de),  wife  of  Juan  de  Santamaria  ;  both  were 
in  the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas  in  March,  1634. 

Ortegon  (Pedro  de),  autor  de  Coniedias  in  Seville  in  1630  and 
163 1,  and  in  1634  ^^^^  P^^^  ^^  ^^^  Corpus  festival.  He  was  again 
in  Seville  in  1635,  (for  his  company  in  that  year,  v.  S,  A. y  p.  299). 
His  wife  Micaela  Lopez  played  first  parts  in  his  company.  He  died 
at  Madrid  in  the  calle  de  Cantarranas  in  1636. 

Ortiz  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Rueda 
in  Seville  in  1644. 

Ortiz  (Ana),  widow  of  the  autor  Pedro  Paez  de  Sotomayor. 
Her  will  is  dated  Sept.  4,  1 396. 

Ortiz  (Ana),  actress  in  the  company  of  Antonio  de  Escamilla 
in  1670. 

Ortiz (Cristôbal),  v.  Ortiz  de  Villazan. 

Ortiz  (Francisca),  wife  of  Vicente  Ortiz  ;  both  were  members 
of  a  joint  company  in  March,  1604. 

Ortiz  (Francisco),  a  minor  in  May,  léoo,  when  he  becamea 
member  of  the  company  of  Gaspar  de  Porres  for  four  years.  He 
hada  company  in  Feb.  1617,  and  in  1623  was  in  the  company 
of  Antonio  de  Prado. 

Ortiz  (Francisco)  and  his  wife  Ursula  de  Torres  were  in  Bart. 
Romero's  company  for  one  year  from  Feb.  1640.  He  >vas  cobrador. 

Ortiz  (Mariana),  mentioned  by  Suârez  de  Figueroa  in  his 
Pla^a  (Jniversal  (i 6 1 5),  among  the  famous  actresses  then  deceased. 

Ortiz  (Maria),  daughter  of  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  and 
Ana  Maria  de  Ribero. 

Ortiz  (Micaela),  sister  of  the  preceding  and  wife  of  Pedro 
Gonzalez  ;  both  were  in  the  company  of  José  Garcia  de  Prado  in 
Seville  at  Corpus  in  1658. 

Ortiz  (Vicente),  v.  Francisca  Ortiz,  above.  He  belonged  to 
the  company  of  Alonso  Velazquez  in  Seville  in  1598. 

Ortiz  de  Urbina  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1622  and  1623.  In  1636  he  was  cobrador  for  the  lessees 
of  the  théâtres  of  Madrid.  He  bought  a  house  in  the  calle  del 

REyUE  HlSPAmQVE.  XVI.  jo 


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4Sé  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Amor  de  Dios,  corner  of  the  calle  de  Santa  Maria,  from  Bartolo- 
mé  Romero,  in  March,  1637,  ^"^  ^'^  connected  with  the  latter's 
Company  in  1639. 

Ortiz  de  Villazan  (Cristôbal),  famoso  représentante^  as  Lope 
de  Vega  calls  him.  His  theatrical  career  was  short  ;  we  hear  of 
him  in  Jan.  1614,  when  he  was  a  member  of  the  company  of 
Pedro  de  Valdés,  and  he  and  his  wife,  Ana  Maria  de  Ribero, 
(who  were  in  the  same  company  in  the  previous  year),  joined  in 
an  obligation  for  money  owed  by  them.  He  had  a  company 
in  the  following  year,  being  one  of  the  twelve  autores  authorized 
by  the  decree  of  161 5.  He  represented  Lope 's  El  Sembrar  en 
htiena  tierra  (161 6),  and  El  Desconfiado,  (in  September,  16 17), 
and  had  a  company  in  Madrid  in  16 17  and  i6i8,  and  again  in 
1619  and  1623.  He  took  part  in  the  autos  at  Seville  in  1619  and 
1620,  (for  his  company,  v.  Sanchez  Arjona,  p.  204).  His  wife 
acted  in  his  company  in  161 9,  and  her  name  and  her  husband's 
also  appear  in  the  cast  of  Lope's  La  Dama  boha,  written  in  161 3, 
and  produced  by  the  company  of  Pedro  de  Valdés,  in  the  course 
of  the  same  year.  Ortiz  had  two  daughters  :  Micaela,  wife  of 
Pedro  Gonzalez,  and  Maria.  He  died  in  the  calle  del  Léon, 
Madrid,  on  July  i,  1626.  He  first  represented  Tirso's  El  Arbol 
del  mejor  Fruto  and  El  mayor  Desengano. 

OSORIO,  V.  OSORIO  DE  VeLASCO. 

Osorio  (Baltasar),  «  Rey  de  los  Graciosos  »,  was  in  the  com- 
pany of  Juan  de  Morales  Medrano  in  1615,  when  he  received  a 
gratuity  of  100  reals  at  the  autos  of  Corpus,  in  Seville.  Perhaps 
this  was  the  «  Osorio  »  who  appeared  in  Lope's  Quien  mas  no 
puede  (161 6),  in  Cebrian's  company. 

OsoRio  (Catalina),  wife  of  Jerônimo  de  Heredia,  actor,  in 
July,  1623. 

Osorio  (Eugenia),  wife  of  Juan  Bautista  Muniz;  both  were 
in  the  company  of  Baltasar  Pinedo  in  Feb.  161 3,  and  in  the  com- 
pany of  Tomas  Fernandez  de  Cabredo  in  April,  1619. 

Osorio  (Francisco),  autor  de  coniedias  sls  early  as  1379,  when 


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SPANISH   ACrORS   AND    ACTRESSES  457 

he  represented  (June  8  and  9)  in  the  Corral  de  ValdiviesOy  and 
again  in  the  corrales  of  Madrid  in  1581  and  1582.  He  again  repres- 
ented in  March,  1388,  Aug.  1590  and  March  1592.  He  and 
his  brother  Rodrigo  had  a  company  in  Valencia,  in  1588.  Heis 
probably  the  «  Osorio,  autor  antiguo  y  famoso  »,  who  first 
represented  Lope  de  Vega's  El  Soldado  Amante  and  La  Ingratitud 
vengada. 

Osorio  (Isabel),  v.  Osorio  de  Velasco  (Diego),  and  Velasco 
(IsABEL  de). 

Osorio  Qacinta),  and  her  husband  Jusepe  de  Carrion  belong- 
ed  to  the  company  of  Antonio  Granadosin  1632. 

Osorio  (Juan),  actor,  indicted  in  1606  for  quarreling  withan 
alguacil  and  breaking  his  staflf. 

Osorio  (Magdalena),  well  known  actress,  daughter  of  the 
autor  Rodrigo  Osorio  and  wife  of  Diego  Lopez  de  Alcaraz,  also 
autor  de  comediaSy  in  1 601-1607.  Her  name  is  mentioned,  in  a 
complaint  made  (prior  to  1601)  to  the  Inquisition  of  Valencia, 
as  living  in  concubinage  with  the  actor  [Juan?]  Bautista,  while 
both  were  members  of  her  father  s  company.  v.  Cotarelo:  Lope 
de  Rueda,  p,  30.  Shemust  havedied  before  Dec.  19,  1610,  when 
Lopez  de  Alcaraz  married  Catalina  deCarcaba.  N.D,,p.  123. 

Osorio  (Micaela),  actress  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  166 1. 

Osorio  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Domingo  Balbin  in 
1609  ^^^  161 3,  appearing  in  the  comedia  of  Godinez,  La  Reina 
Ester  in  the  latter  year. 

Osorio  (Rodrigo),  father  of  Magdalena,  and  an  autor  de 
comedtas  from  1 588-1601.  He  is  the  theatrical  manager  to  whom 
Cervantes,  being  in  Seville  in  1592,  promised  to  furnish  six  come- 
dias  upon  such  subjects  as  Osorio  might  sélect,  and  for  which 
he  was  to  receive  50  ducats,  if  they  turned  out  to  be  among  the 
best  that  had  been  represented  in  Spain.  Rodrigo  and  his  brother 
Francisco  Osorio  represented  the  autos  zt  Toledo  in  1592,  receiv- 
ing   500  ducats. 


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4S8  HUGO    ALBERT    RENKERT 

OsoRio  DE  Velasco  (DiEGo),  cclebrated  graciosOy  and  his  wife, 
Isabel  de  Guevara,  were  admitted  lo  the  Cof radia  de  la  Novma 
on  April  28,  1634,  being  then  in  the  company  of  Juan  Baudsta 
Espinola  or  Espinosa.  In  1635  he  was  segundo  gracioso  (Bezon 
heing  Jirst)  in  the  company  of  Pedro  de  Ortegon  in  Seville,  his 
wife  Isabel  Osorio  playing  fourth  parts  in  the  same  company. 
He  was  gracioso  in  Olmedo's  company  in  1636  ?,  v.  Rosell,  vol.  I, 
p.  90.  In  1638,  *39,  '40  and  '44  hewas  in  Antonio  de  Rueda's 
company,  and  appeared  in  Calderon's  La  Desdicha  de  la  Vo^ 
(1639).  He  afterwards  managed  a  company,  and  in  1649  and 
1650  represenied  Calderon's  comedias  :  El  Eneas  de  Dios  and 
Antes  que  todo  es  mi  Dama.  He  also  represented  autos  in  1653, 
and  1655  ^^  Madrid,  and  frequently,  till  1661.  On  the  death  of 
his  first  wife  Isabel,  he  married  Micaela  de  Andrade^  v.  Pérez 
Pastor,  Calderon  DocumentoSy  I,  passim.  In  1660  he  seems  to  hâve 
belonged  to  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa,  and  appeared  as 
«  Papaguay  »  in  Monitro's  Amar  sinfavorecer  S.-A.y  p.  330.0. 
He  belonged  to  the  family  of  the  Constables  of  Gastile  (Velasco), 
and  became  Governor  of  Salas  de  los  Infantes,  where  he  died 
some  time  after  1661.  He  had  a  daughter  Catalina,  who  died  in 
1638. 

OsTiA  (Diego  de  la),  of  Toledo,  had  charge  of  dances  in 
Madrid  in  1570. 

OsTos  QuAN  de)  and  his  wife  Maria  de  Herrera  were  in  the 
company  Los  Andaluces  in  1605 -1606. 

OsuNA  (Alonso  de),  galan  in  the  company  of  Antonio  de 
Prado  in  1624.  (JV.  D.,  p.  206).  In  1636  hewas  in  the  company 
of  Tomas  Fernandez.  Rosell,  vol.  I,  pp.  288,  290.  Sanchez  Arjo- 
na,  p.  134,  gives  the  date  of  représentation  of  thisLoaas  1621- 
23.  This  is  impossible,  for  Roque  de  Figueroa  and  his  wife 
Antonia  Manuela  figure  in  the  Loa^  and  they  joined  the  compa- 
ny of  Fernandez  in  April,  1636  (N.  D.,  p.  251).  In  1638-39  he 
was  in  the  company  of  Bartolomé  Romero,  Id.,  p.  275.  Sanchez 
Arjona,  p.  359,  says  that  Alonso  de  Osuna  figured  in  the  com- 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  459 

pany  of  Bartolomé  Romero  in  1631,  when  he  was  received  into 
the  Cofradia  de  la  Novena.  This  seems  to  agrée  with  the  Segunda 
Loa  of  Benavente,  éd.  Rosell,  vol.  I,  p.  230.  Osuna,  then  in  the 
Company  of  Roque  de  Figueroa,  says  thaï  in  the  preceding  year 
he  was  in  Romero's  company.  This  would  place  this  Loa  in  the 
year  1632.  In  1642  and  1643  Osuna  was  again  in  Romero's 
company  (S. -A.,  p.  338),  and  in  1645  in  the  company  ofLorenzo 
Hurtado,  Id.,  p.  375. 

Otero  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Francisco  Solano 
in  1637,  ^^^  iri  the  company  of  Juan  Roman  from  Oct.  19, 
1638,  forone  year,  ^\^y\r\ogalane5. 

OviEDO  (CosME  de),  took  part  in  the  Corpus  festivals  at  Seville 
in  1561,  1579  and  1582.  He  is  said  to  hâve  been  the  inventor 
of  theairical  posters.  Rojas,  Viage  enireienidoy  éd.  1603,  p.  132, 
says  :  «  Cosme  de  Oviedo,  aquel  autor  deGranadatan  conocido, 
que  fue  el  primero  que  puso  carteles.  » 

Oviedo  (Magdalena  de),  wife  of  Cristôbal  de  San  Pedro  ; 
both  were  in  the  company  of  Diego  Lopez  de  Alcaraz  for  2  years, 
from  Jan.  10,  1610  ;  both  also  appeared  in  Prado's  company  in 
Tirso'sZii  Tercera  de  Sancta  Juaniiy  written  in  i6i4and  licensed 
in  1616. 

Paez  (Diego),  produced  the  auto  La  Circuncision  del  Senor  at 
Corpus  in  Seville  in  1564. 

Paez  (Juan),  actor  in  January,  1597. 

Paez  de  Sotomayor  (Mariana),  daughter  of  Pedro  Paez  de 
Sotomayor  and  Ana  Ortiz,  and  wife  of  the  famous  autor  de  corne- 
dias  Alonso  de  Cisneros.  She  died  in  Seville  before  Jan.  16, 
1590,  «  leavingmuch  property  ».  Suârez  de  Figueroa  mentions 
her  among  the  celebrated  actresses  of  her  day. 

Paez  de  Sotomayor  (Pedro)  of  Madrid,  autor  de  comedias  in 
1587.  His  wife  was  Ana  Ortiz,  v.  the  preceding,  and  A/.  D., 
pp.  19-23  and  p.  45. 

Palencia  (Francisco  de)  took  part  in  the  Corpus  festival  at 
Seville  in  1597. 


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460  HUGO    ALBERT   RENNERT 

Palma  (Angela  de),  «  single  woman  »  ;  actress  for  one  year, 
from  Feb.  1638,  in  the  company  of  Alonso  deOlmedo  and  Luis 
Bernardo  de  Bovadilla. 

Paniagua  (Alonso  de),  of  Granada,  autor  de  conudias  in  1602, 
with  Juan  de  Tapia  and  Luis  de  Castro.  His  wife  Paula  Salva- 
dora  was  a  member  of  his  company  in  that  year,  and  both  belong- 
ed  to  the  company  of  Nicolas  de  los  Rios  in  1604-1605. 

Pantaleon  (Juan  de),  actor  in  the   company  of  Francisca 

Lopez  in  Seville  in  1660  and  1663  ;  in  the  company  of  Francisco 

Gutierrez  in  1668,  and  in  that  of  Bernardo  de  la  Vega  in  1672. 

.  Pantoja  (Agustina  de),  actress  in  the  company  of  Lorenzo 

Hurtadoin  Seville,  in  1645. 

Pascual  (Bernardo),  son  of  Félix  Pascual  and  Manuela  de 
Bustamente  ;  he  ^Xzytà  galants  in  Manuel  Vallejo's  company  in 
1673  and  1674  (second  gala  ri)  ;  with  Escamilla  in  1676,  and 
with  Jerônimo  Garcia  in  1680. 

Pascual  (Félix),  autor  de  comediaSy  a  native  of  Valencia, 
played  the  guitar  but  never  acted.  He  was  of  a  good  family,  his 
real  name  was  Jaime  Lledô.  It  is  said  that,  being  in  Naples,  he 
fell  in  love  with  Maria  de  Heredia,  and  followed  the  stage.  His 
wife  was  Manuela  de  Bustamente,  la  Mentirilla.  After  her  deaih 
he  married  Ana  de  Andrade,  and  she  having  died,  he  marrieda 
relative  in  Muchamiel,  whither  he  retired  and  where  he  died. 
He  was  in  the  company  of  Sébastian  de  Prado  in  1661  ;  and 
tnusico  in  that  of  Simon  Aguado  and  Juan  de  la  Gille  in  1662, 
and  in  José  Carrillo's  company  in  1663.  He  had  a  company  in 
Seville  in  1665  and  1677,  and  in  Madrid  in  1673.  In  1671  he 
and  Agustin  Manuel  had  a  company.  Pascual  had  a  son  Bernardo 
and  a  daughter  Sabina  by  his  first  wife.  For  his  company  in 
1665,  V.  S.-A,rp,  443.  See  also  Alvarez  (Maria). 

Pascual  (Onofre)  belonged  to  the  company  of  Juan  de 
Morales  Medrano  in  1624,  and  to  the  company  of  Bartolomé 
Romero  in  1631  and  1637.  ^^  '^43  he  was  in  the  company  of 
Tomas  Diaz  in  Seville,  and  in  1644  was  with  the  company  of 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  46 1 

Juan  Acacio,  also  in  Seville,  and  in  1648  with  Esteban  Nunez. 

Pascual  (Sabina),  daughter  of  Félix  Pascuai  and  Manuela  de 
Bustamente.  She  married  Manuel  de  Villalba,  and  played  prime- 
ras damas. 

Patata  (La),  —  her  name  was  Antonia  del  Pozo,  sometimes 
called  Antonia  Patata  ;  she  was  in  the  company  of  Tomas  Fer- 
nandez  and  Pedro  de  la  Rosa  in  1 637-1 639.  v.  Rosell,  vol.  I, 
p.  381.  She  was  in  Manuel  Vallejo's  company  in  1659-60  and 
1670,  and  musica  in  the  same  company  in  1672.  Shehad  a  sister 
Luciana.  Rosell,  II,  p.  342.  Solis,  TœsiaSyp,  219.  See  also  under 
Romero  (Mariana). 

Paula  Salvadora,  actress,  wife  of  Alonsode  Paniagua  in  1602. 
Both  were  in  the  company  of  Nicolas  de  los  Rios  in  1604-1605. 
On  Feb.  11,  1617,  she  is  mentioned  as  the  wife  of  the  actor 
Juan  Bautista  de  Villegas;  her  name  occursagain  in  Nov.  1623. 

Pavia  (Diego),  actor  in  the  company  of  Jacinto  Riquelme  in 
Seville  in  1652,  and  in  the  company  of  Antonio  de  Castro,  at  the 
Co/wo)  in  Seville,  in  1656. 

Pavia  (Josefa),  actress  in  the  company  of  Antonio  de  Castro 
in  Seville,  in  1656,  and  in  the  company  of  Ijuana  de  Cisneros 
in  1660. 

Pavia  (Miguel),  actor  de  por  tnedio  in  the  company  of  Sebast. 
de  Prado  and  Juan  de  la  Calle  in  1659. 

Paz  (Ana  de  la),  played  fifth  parts  and  was  musician  in  the 
company  of  José  Garceran  in  Seville  in  1657;  her  husband, 
Juan  Lopez,  was  segundo gracioso  and  harpist  in  the  same  company. 

Paz  (Maria  de  la),  played  segundas  damas  and  music  in  Gar- 
ceran's  company  in  1657.  Her  husband,  Esteban  de  Almendros, 
was  harpist  in  the  same  company.  Their  children  were  Maria 
de  la  Paz  and  Isabel  Eugenia  Almendros,  the  latter  of  whom 
entered  a  convent  in  Cordoba. 

Paz  (Sancho  de),  autor  de  comedias,  had  a  company  in  Naples 
in  1620,  and  1627,  v.  Croce,  /  Teatri  di  Napoli^  P-  9i- 

Paz  (Sebastiana  de  la),  actress  at  the  festival  of  Corpus  at 


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462  HUGO    ALBERT    RENNERT 

Galapagarin  161 9.  Her  husband  was  Francisco  de  Enciso,  cloth 
shearer  (îundidor), 

Paz  (  ?),actor  in  the  company  ofFigueroa  in  i63S-36(?); 

his  name  occurs  in  the  cast  of  Peligrar  en  los  Remedios^  by  Rojas 
ZorrilIa(ié34). 

Pena  (Ana  Maria  de  la),  first  wife  of  the  autor  de  comedias 
Tomas  Fernandez,  died  before  June  25,  1634.  S. -A.,  p.  134. 

Pena  (Catalina  de),  wife  of  Antonio  de  Castro  ;  both  were 
in  Jacinto  Riquelme's  company  in  Seville,  in  i6>2. 

Penafiel  (LuiSA  de),  daughter  of  Damian  Arias  de  Penafiel, 
and  Luisade  Reinoso,  was  in  Manuel  Vallejo's  company  in  1631. 
On  Nov.  4,  1639,  she  married  her  cousin,  Diego  de  Penafiel. 

Penalosa  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Fernan  Sanchez 
deVargasfor  oneyear  from  October,  1634. 

Penarroja  (Jerônimo  de),  played  fourth  parts  in  the  com- 
pany of  José  Garceran  in  Seville  in  1657.  In  1664  %$  '70  and 
*7i  he  was  segundo  barba  with  Ant.  de  Escamilla  ;  in  1 672-1676 
with  Manuel  Vallejo. 

Penas  (Sébastian  de  las),  harpist  in  the  company  of  Antonio 
de  Prado,  163 2- 163 6  ?  Rosell,  vol.  I,  p.  97. 

Penas  (Sebastiana  de  las),  actress  in  the  company  of  Luis 
Lopez  in  Seville,  in  1650,  in  the  autos  of  that  year. 

Peral  (Jusepe  del)  of  Toledo,  musician  and  dancer  in  the 
company  of  Diego  Vallejo  in  Seville  in  16 19,  and  in  the  compa- 
ny of  Manuel  Vallejo  in  1622.  In  1624  he  acted  in  the  company 
of  Juan  de  Morales  Medrano,  and  in  1632  he  and  his  wife  Isabel 
de  Vitoria  were  in  the  company  of  Roque  de  Figueroa. 

Peralta  (Ana  Maria  de),  actress,  wife  of  Diego  de  Ortega; 
both  were  natives  of  La  Mota  del  Cuervo,  and  were  in  the  com- 
pany of  Diego  Vallejo  in  1619,  in  Seville,  and  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  Madrid  in  1622.  She  afterwards  married  Juan 
Bezon  (q.  v.)  and  w^as  called  La  BeT^ana,  q.  v. 

Peralta  (Catalina  de),  w^ife  of  Juan  de  Grajal  or  Graxal, 
in  March,    1614,   when  they  were  acting  in  a  joint  company, 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  463 

and  previously  (Feb.  26)  in  the  same  year,  were  in  the  Com- 
pany of  Alonso  de  Villalba.  In  1628  both  appeared  in  Lope  de 
Vega's  La  Conpeiencia  en  los  Nobles. 

Peralta  (Francisco  de)  produced  the  auto  El  Rescate  del 
Aima  in  Seville,  in  1576. 

Peregrin  (Isabel),  member  of  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendaiioin  1632. 

Pérez  (Cosme),  known  as  Juan  Rana,  famous  gracioso  in  the 
company  of  Juan  Bautistain  16 17  nnd  1622  ;  in  the  former  year 
he  appeared  as  Leonardo  in  the  original  cast  of  Lope's  El  Desden 
vengado;  in  the  latter  as  El  Capitan  Medrano  in  Lope's  La  nueva 
Victoria  de  D.  Gon:^alo  de  Cordoba.  He  was  in  the  company  of 
Antonio  de  Prado  in  1 623-1 624,  and  with  Pedro  de  la  Rosa  in 
1636,  when  he  received  10  reals  daily  for  maintenance  and 
20  reals  for  each  représentation,  besides  50  ducats  for  the  Cor- 
pus festival.  Quinones  de  Benavente  wrote  an  Entremes  entitled 
Juan  Rana  in  which  Cosme  Pérez  appeared  while  in  the  compa- 
ny of  Pedro  de  la  Rosa,  to  which  he  belonged  for  many  years. 
He  acted  for  a  while  in  the  company  of  Tomas  Fernandez,  and 
appeared  in  the  entremes  :  La  Guardainfante.  Rosell,  vol.  I, 
pp.  134,  405,  and  in  1642  went  to  Valencia.  In  1630  he  belonged 
to  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  Madrid. 

He  appeared  upon  the  stage  as  late  as  1665.  «  On  January  5, 
1665,  hère  came,  among  other  diversions  of  sports  we  had  this 
Christmas,  Juan  Araiia  (^sic\  the  famous  comedian,  who  hère 
acted  about  2  hours,  to  the  admiration  of  ail  who  beheld  him, 
considering  that  he  was  near  upon  80  years  of  âge.  »  Memairs  of 
Lady  Fanshawey  éd.  1905,  p.  187. 

«  He  was  a  man  of  exemplary  life,  and  owned  houses  in  the 
calle  de  Cantarranas  ».  He  married  Bernarda  Ramirez,  who  was 
alsoin  Rosa's  company  in  1639,  playing  sixth  parts.  See  under 
Ramirez  (Bernarda).  His  second  wife  was  Maria  de  Acosta. 
Caramuel  calls  Cosme  Pérez  the  most  famous  of  ail  the  comic 
actors  on  the  Spanish  stage. 


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464  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Pérez  (Cristôbal),  second  gracioso  inthecompany  of  Félix 
Pascual  and  Agustin  Manuel  in  1671. 

Ferez  (Damiana),  wife  of  the  actor  and  autor  Francisco  Lopez 

(1629). 

Ferez  (Fernando)  of  Zaragoza,  actor  in  the  company  of  Mel- 
chor  de  Léon  in  Dec.  161 1.  His  wife,  in  June,  1614,  was  Maria 
de  Montesinos,  and  both  were  in  the  company  of  Claramonte 
in  that  year.  In  1619  he  was  in  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medrano.  His  sister  was  Sebastiana  Vazquez. 

FEREZ  (Francisca  Faula),  widow  (1639-40)  of  Antonio  Fonce 
de  Léon,  played  first  parts  in  the  company  of  Juan  de  Malaguilla 
in  that  year. 

Ferez  (German),  el  Bueno^  actor  in  the  company  of  José  Mar- 
tînezdelos  Rios  in  1632. 

Ferez  (Isabel),  sister  of  Cosme  Ferez,  actress  in  the  compa- 
ny ofFedro  de  laRosain  1636-37.  Rosell,  I,  p.  419. 

Ferez  (Juan),  played  galanes  in  the  company  of  Fedro  de  la 
Rosa  in  1636,  v.  Rosell,  vol.  I,  p.  419.  On  Feb.  28,  Juan  Ferez 
agreed  to  act  for  one  year  in  the  company  of  Luis  Bernardo  de 
Bovadilla,  and  on  Aug.  21  of  the  same  year  he  contracted  to 
act  for  one  year  in  the  company  of  Segundo  de  Morales  (JV.D., 
p.  272).  By  this  agreement  the  wife  of  Juan  Ferez  (name  net 
given)  was  to  take  the  money  at  the  door  {cobr adora).  In  1637- 
1638  he  was  in  the  company  of  Bartolomé  Romero,  and  in  1642 
played  second  galanes  in  the  same  company  in  Seville.  This  Juan 
Ferez  and  Juan  Ferez  de  Tapia  seem  to  be  the  same  person. 

Ferez  (Juan  Manuel),  autor  de  comedias  ;  his  company  repre- 
sented  at  Corpus  in  Seville  in  1675. 

Ferez  (Maria),  wife  of  the  actor  Francisco  de  Arteaga  in  163 1, 
and  then  in  the  company  of  Manuel  Vallejo. 

Ferez  (Fedro),  actor  in  the  cast  of  Paciencia  en  la  fortuna; 
Restori,  Studj\y  p.  142  ;  and  in  Lope  de  Vega's  Los  Gu^manes  de 
Toraly  éd.  Restori,  p.  ix. 

Ferez  (Folonia),  famous  actress,  was  the  first  wife  of  Feman 


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SPANISH   ACTORS  AND   ACTRESSES  465 

Sanchez  de  Vargas.  She  appeared  in  the  title  rôle  of  Lope's  La 
hermosa  Ester  (1610)  in  her  husband's  company.  Of  this  play 
Lope  says  :  «  Representôla  el  famoso  Sanchez  con  notable  auto- 
ridad  y  aplauso  ».  Part.  XV.  Shedied  beforejan.  11,  1619,  leav- 
ing  two  children  :  Francisca  and  Hernando  de  Vargas,  both 
still  minore  in  1626,  and  some  property  in  the  town  of  Hita. 
Pérez  Pastor,  Nuevos  DatoSy  p.  2 12,  says  that  she  was  the  second 
wife  of  Sanchez  de  Vargas. 

Pérez  de  Tapia  (Juan),  son  of  Agustin  Pérez  de  Tapia.  On 
Nov.  13,  1640,  he  executed  a  power  of  attorney  to  his  wife  Ana 
Maria  Rodriguez  to  recover  his  inheritance  in  his  father's  estate. 
N.  D.y  p.  327.  Sanchez  Arjona,  p.  340,  says  that  he  married 
Maria  de  Olmedo.  When  ?  Before  1653,  ^^  ail  events,  for  in 
that  year  they  were  received  into  the  Cofradia  de  la  Novenà.  Ihid.^ 
p,  359.  In  1630  he  was  in  Antonio  de  Prado's  company  in 
Madrid.  Caïderon  DocumenloSy  p.  170.  Perezde  Tapia  became  an 
autor  decomedias  and  visited  Seville,  appearing  in  La  Monteria  in 
1654-56,  and  again  in  1659,  1661  and  1662.  For  his  company 
in  the  latter  year,  v.  Ibid.y  p.  430  ;  v.  Pérez  (Juan). 

Pérez  Lobillo  (Francisco)  of  Granada,  died  May  4,  1631. 
His  wdfe  was  Ana  Cusio,  and  his  children  Francisco  and  Ana 
Maria  Pérez  Lobillo. 

Pernia  (Juan  Antonio)  played  third  galanes  and  was  bailarin 
in  the  company  of  Roque  de  Figueroa,  1628-1633,  v.  Rosell, 
vol.  I,  pp.  165,  230.  He  was  the  member  of  the  company  who 
patched  up  the  comedias,  as  we  see  from  Benavente's  Loa  :  (Sale 
Pernia).  —  ^  No  es  Pernia  este  que  sale. 

Que  représenta,  que  baila. 
Que  hace  versos,  que  remédia. 
Si  sucede  una  desgracia, 
Doce  6  diez  y  seis  colunas 
De  la  noche  i  la  manana  ?  Ibid.^  p.  167-8. 

See  also  Cotarelo,  TirsOy  p.  206. 

Pernu  (Juan  Antonio),  gracioso  in  the  company  of  Pablo 
Martin  de  Morales  in  Seville  in  1678. 


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466  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Perkia  (Pedro  de),  actorin  the  company  of  Domingo  Balbin 
in  Sept.  1623-24. 

PiCANO  (Jacînto)  played  segundos  galants  in  the  company  of 
Roque  de  Figueroa  (1629-1633  ?),  v.  Rosell,  vol.  I,  p.  2^0; 
Cotarelo,  TirsOy  p.  206. 

Pimentel  (Maria),  actress  in  March,  1638,  in  Madrid. 

PiNEDA  (Diego)  represented  the  auto  El  Triunfo  de  la  Verdai 
in  Seville  in  1582. 

PiNEDO  (Baltasar),  famous  autor  de  comedias,  who  had  a  com- 
pany at  least  as  early  as  1596.  In  March,  1597,  his  vàk  was 
Juana  de  Villalba  (daughter  of  Alonso  de  Villalba  and  Ana 
Romera),  who  had  been  the  widow  (Jan.  1596)  of  Juan  de 
Morales.  In  1602,  1603  and  1609  he  represented  Jwto  in  Seville, 
and  was  one  of  the  eight  autores  authorized  by  the  decree  of 
1603.  On  May  22,  1604,  in  Toledo  in  the  Salon  del  Aranta- 
miento,  he  represented  Lope's  El  gallardo  Catalan^  at  a  festival 
in  honor  of  the  birth  of  Philip  IV  (April  8).  His  company  pro- 
duced  ^«/(7j  in  Madrid  in  1607  and  1618.  In  the  latter  year  he 
and  his  wife,  Juana  de  Villalba  lived  «  in  their  own  house  »  in 
the  calle  del  Amor  de  Dios,  opposite  the  hospital  of  Anton 
Martin.  Lope  de  Vega  greatly  praises  him  as  an  actor,  in  his 
Peregrino  en  su  Patria,  éd.  1604,  fol.  198.  Pinedo  first  produced 
I^pe*s  comedia  La  Santa  Liga  :  «  Representôla  Pinedo,  y  a 
Selin  famosamente  ».  Part.  XV.  In  1621  he  represented  Tirso's 
auto  El  Colwenero  diviiio,  and  first  produced  his  Como  han  descr 
los  Amigos. 

PîNELO  (Francisco)  and  his  wife  Inès  de  Hita  were  in  the 
company  of  Juan  de  Morales  Medrano  for  one  year  from  Feb. 
19,  1632,  and  in  Lorenzo  Hurtado's  company  in  1632-35  ?,  v. 
Rosell,  vol.  I,  p.  29. 

PiKELO  (Juana  Margarita),  daughter  of  Francisco  PineloanJ 
Inès  de  Hita,  and  wife  of  Antonio  Rodriguez  ;  both  were  in  the 
company  of  Juan  Martinez  for  one  year  from  Feb.  26,  1635. 
See  also  Hita  (Juana  Margarita  de). 


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À 


SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  467 

PiNO  (Luis  del)  of  Granada,  called  El  Palorno,  was  in  the 
Company  of  Miguel  Bermudez  in  Seville,  in  1654,  and  in 
Antonio  de  Castro's  company  in  1656. 

PiNTo  (Luisa),  wifc  of  the  autor  de  œmedias  Bernardo  de  la 
Vega,  and  in  his  company  in  1672.  In  1677  and  1678  she  pla)'ed 
segundas  damas  in  the  company  of  Antonio  de  Escamilla. 

PiNZON  or  PuNzoN  (MiGUEL  Jerônimo).  —  V.  Jeronimo 
(Miguel). 

PiNERO  (Antonio),  actor  and  musician  in  a  joint  company 
with  Alonso  de  Heredia  and  others  in  1614.  In  1632-33  ?  he 
was  in  Lorenzo  Hurtado's  company.  Rosell,  vol.  I,  p.  30.  In 
1637  and  1638,  and  again  in  Seville,  in  1642-43,  he  was  in 
Bartolomé  Romero's  company.  His  wife  was  Isabel  Antonia. 

PiZARRO  (Andrés)  and  his  wife,  Jerônima  de  Montoya,  belon- 
ged  to  a  joint  company  in  1614-1615. 

Plana  (Domingo  de  la),  actor  in  the  company  of  Juan  Pérez 
de  Tapia  in  Seville  in  1662. 

Plata  (Pedro  de),  autor  de  comedias  in  1587,  1596  and  1598. 

Plaza  (Francisco  de)  produced  the  auto  El  Nacimiento  de 
Moïses  in  Seville  in  1575. 

Plaza  (Francisco  Munoz  de  la),  actor  in  the  company  of 
Alonso  de  Villalba  in  1614- 15.  He  appeared  in  the  cast  of  Lope's 
El  Sembrar  en  biuna  tierra^  in  16 16. 

PocA  RoPA.  —  Who  the  actress  was  who  bore  this  strange 
désignation,  I  do  not  know.  See  under  Romero  (Mariana). 

PoLONiA  Maria,  wife  of  Juan  Gonzalez  ;  both  were  in  the  com- 
pany of  Tomas  Diaz  in  Seville,  in  1643,  and  in  Lorenzo  Hur- 
tados  company  in  1645. 

P0LOPE  (Agustin),  musician  in  the  company  of  Diego  Lôpez 
de  Alcaraz  in  1610,  and  in  Baltasar  Pinedo's  company  in  161 3. 

PoLOPE  (Blas),  member  of  the  company  of  Diego  Osorio  in 
1659  ;  in  166  r  and  1676  he  was  second  barba  in  Escamilla's  com- 
pany; in  1662  with  Sébastian  de  Prado,  and  in  1678  with 
Agustin  Manuel.  . 

PoLOPE  (D  ami  an),  actor  in  the  company  of  An  t.  de  Escamilla 
in  1676,  and  with  José  de  Prado  in  1679. 


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4^8  HUGO   ALBERT   RENNERT 

PoLOPE  (Pablo),  member  of  the  company  of  Simon  Aguado 
in  1674  and  in  Jerônimo  Garcia's  company  in  légo. 

PoLLO  (Jusepe),  actor  in  the  company  of  Jùan  Acacio  in 
Seville  in  1644. 

Ponce  (Francisco),  gracioso  in  the  company  of  Félix  Pascual 
and  Agustin  Manuel  in  1671,  and  in  the  company  of  Carlos  de 
.  Salazar  in  Seville,  in  1676. 

Ponce  de  Léon  (Antonio),  —  his  widow,  in  March,  1639, 
was  the  actress  Francisca  Paula  Pérez. 

Ponce  de  Léon  (Juan),  musician  in  the  company  of  Pedro  de 
la  Rosa  in  1636. 

PoRRAS  (Jusepe  de),  actor  at  the  Corpus  festival  in  1631  at 
Almonacid  de  Zurita. 

PoRRES  (Gaspar  de),  oue  of  the  best  known  of  the  early  autores 
de  comedias  (i  585-1623  ?),  and  the  friend  of  Lope  de  Vega.  It  was 
Porres  who  obtained  the  license  to  print  Part  IV.  of  Lope's  Come- 
dias, in  161 3.  We  first  hear  of  hîm  as  manager  .of  a  company  in 
1585,  when  he  represented  the  autos  at  Madrid.  In  1586-87  Lope 
de  Vega  was  furnishing  to  Porres  «  the  comedias  that  he  used  to 
give  to  Jerônimo  Velazquez  ».  Life  of  Lope  de  Vega  y  pp.  30  et 
passim.  His  wife  was  Catalina  Hernandez  de  Verdeseca,  first 
mentioned  in  1591.  In  1589  he  produced  autos  at  Seville  and  in 
1592  represented  two  of  the  autos  at  Madrid,  when  he  was  to 
perform  from  Lunes  de  Quasimodo  till  Corpus.  For  this  festival 
the  dress  stuffs  of  his  company  cost  10,350  reals.  In  1593  he 
lived  in  the  calle  del  Principe,  and  in  1594  represented  four 
autos  \r\  Seville,  receiving  1200  ducats,  his  wife  also  receivinga 
gratuity  of  iioo  reals  for  the  élégance  of  her  costumes.  He  again 
represented  the  autos  in  Seville  in  1603  and  1607.  Porres  was 
one  of  the  eight  autores  authorized  by  the  decree  of  1603.  He 
seems  to  hâve  taken  his  company  to  Lisbon,  prior  to  May  25, 
1601.  In  16 10  he  was  residing  in  Toledo. 

He  died  before  July  20,  1623,  when  his  wife  is  mentioned  as 
;<  the  widow  of  Gaspar  de  Porres,  formerly  a  résident  of  Toledo  ». 


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SPAKISH  ACTORS   AND   ACTRESSES  469 

He  had  two  sons,  D'  Matias  de  Porres,  a  graduate  of  Salamanca 
(1399)  and  a  friend  of  Lope  de  Vega,  and  Juan  de  Porres,  who 
assisted  his  father  in  his  theatrical  companies  (1603),  v.  Pérez 
Pastor,  Procesode  Lope  de  Vega,  p.  258.  Hefîrst  represented  Lope's 
Jorge  ToledanOy  and  doubtless  many  others  of  his  comedias. 

Porres  (Juan  de),  son  of  Gaspar  de  Porres.  In  June  1601  he 
was  more  than  20  andiess  than  25  years  old,  and  was  employed 
by  his  father.  In  1609  he  was  algtiacil  mayor  and  alcaide  of  the 
prison  of  the  town  of  Atienza. 

Porres  (D*  Maria  de),  daughter  of  Gaspar  de  Porres  ;  she 
was  married  in  1623. 

Porres  (D'^  Matias  de),  eldest  son  of  Gaspar  de  Porres;  he 
studied  medicine  at  Salamanca  and  in  1623  was  a  famiiiar  of  the 
Inquisition,  v.  Life  ofLope  de  Vega,  passim, 

Porres,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  La  hermosa  Ester, 
(1610),  in  the  company  of  Sanchez  de  Vargas. 

Prado  (D*  Angela  de),  actress  in  the  Corpus  festival  at  the 
villa  of  Hita  in  1637. 

Prado  (Antonio  de),  or  Antonio  Garcia  de  Prado,  famous 
auior  de  comediaSy  born  in  1594,  ?  (5.  A, y  p.  275),  and  notable  in 
after  years  for  his  obesity.  In  1614  he  belonged  to  the  company 
of  Juan  Acacio  in  Toledo,  and  his  name  occurs  in  the  cast  of 
Tirso's  La  Tercera  de  Sancta  Juana  (licensed  in  16 16).  Perhaps 
this  was  the  company  of  Pedro  Llorente.  In  Jan.,  Feb.,  March, 
and  June  of  1623  his  company  represented  ten  comedias  before 
the  King  in  the  palace  at  Madrid,  receiving  200  reals  for  each 
performance.  In  1624  he  represented  the  autos  at  Corpus  in 
Madrid.  For  his  company  in  this  year,  v.  2V.  D.,  p.  206.  He  was 
in  Seville  with  his  company  in  163 1,  when  he  was  imprisoned 
for  debt  and  his  efFects  were  attached.  In  the  following  year 
he  performed  in  La  Monteria,  Seville,  from  April  12  to  June  20, 
and  also  represented  the  autos,  which  he  again  produced  in  1637 
and  1639,  and  in  the  former  year  gave  60  représentations  in  the 
Coliseo.  In  1635  he  again  represented  ten  comedias  before  the 


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470  HUGO   ALBERT   RENNERT 

King  and  in  1648,  eight  comedias.  On  Oct.  24,  1645  he  began 
to  represent  once  more  in  Madrid,  where  we  find  him  in  1648, 
1649  and  1650,  aiso  representing  autos.  He  died  in  Madrid,  in 
the  calle  de  las  Huertas,  on  April  14,  165 1,  and  his  company  was 
taken  up  by  his  son,  Sébastian  de  Prado.  Antonio  de  Prado  was 
twice  married,  first  to  Isabel  Ana,  daughter  of  a  physician  of 
Toledo.  She  was  extremely  beautiful  and  of  unblemished  répu- 
tation, and  is  said  to  hâve  died  by  poison.  Perhaps  her  name 
was  Isabel  Ana  Garces,  for  in  163 1  Dona  Luisa  Garces  is  styled 
mother-in-law  (suegra)  of  Antonio  de  Prado.  Averiguadar,  vol.I, 
p.  26.  Isabel  Ana  had  three  children  :  Sébastian,  Lorenzo  and 
Maria.  After  her  death  he  married  Mariana  Vaca  de  Morales 
(bom  in  1603  ?),  daughter  of  Juan  de  Morales  Medrano  and 
Jusepa  Vaca,  and  by  her  had  two  children  :  José  and  Diego. 
The  company  of  Prado  at  the  close  of  his  career,  in  1650,  when 
he  represented  autos  at  Madrid,  was  as  follows  :  Antonio  Garcia 
de  Prado,  Juan  de  la  Calle,  Cosme  Perez,  Manuel  Francisco 
Martinez  ÇBnllante),  Gaspar  de  Valdés,  Antonio  de  Escamilla, 
Luis  de  Mendoza,  Francisco  de  San  Miguel,  Juan  de  Tapia, 
José  de  Prado;  Mariana  Vaca,  Bernarda  Manuela,  Rufina  Justa 
and  Maria  de  Escamilla.  Calderon  Documentos,  éd.  Pérez  Pastor, 
p.  170.  For  Prado's  company  in  1632,  v.  Cotarelo,  TirsOy  p.  216; 
for  his  company  in  1639,  Sanchez  Arjona,  p.  324. 

Prado  (José  Antonio  Garcia  de),  son  of  Antonio  de  Prado 
and  Mariana  Vaca,  married  Maria  de  Anaya  (after  1558?).  He 
played  jÇ'fl/awdî,  and  had  a  company  in  Seville  in  1658  and  1659, 
and  in  Jaen  in  1660.  In  1674  he  was  with  Simon  Aguado  ;  in 
*75,  'j6  with  Escamilla;  '77  '78  with  Agustin  Manuel;  *8o 
with  Jerônimo  Garcia  ;  '81  with  Manuel  Vallejo.  In  1679  he  had 
a  company  in  Madrid,  v.  Calderon  documentos,  p.  357.  He  was 
also  a  playwright.  Schack,  Nachtràge,  p.  60.  For  his  company 
in  1658,  see  Sanchez  Arjona,  p.  415. 

Prado  (Lorenzo  de),  son  of  Antonio  de  Prado  and  Isabel 
Ana  [Garces  ?],  was  a  member  of  his  father's  company  in  1624 


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SPANISH    ACTORS   AND    ACTRESSES  47 1 

andagain  in  1632.  N.  D.,  p.  206;  Cotarelo,  Tirso,  p.  216.  Thèse 
dates  show  almost  convincingly  that  Antonio  de  Prado  must  hâve 
been  born  at  least  ten  years  earlier  than  the  date  (1594)  given 
by  Sanchez  Arjona  (v.  above).  His  wife  was  Manuela  Mazana, 
daughter  of  Juan  Mazana  and  Dorotea  de  Sierra  ;  both  belonged 
to  the  Company  of  Manuel  Vallejo  in  1640,  and  to  the  company 
of  Lorenzo  Hurtado  in  1642,  heas  gracioso  and  Manuela  playing 
second  parts.  He  is  said  to  hâve  died  of  the  pest  in  Seville, 
in  1649. 

Prado  (Juana  de),  farsaniCy  wife  of  Gabriel  Angel,  in  Madrid, 
in  1583. 

Prado  (Maria  de),  daughter  of  Antonio  de  Prado  and  Isabel 
Ana,  and  wife  of  the  musician  and  composer  Ambrosio  Duarte, 
a  Portuguese  ;  both  were  in  the  company  of  Sébastian  de  Prado 
in  Nov.  165 1.  Maria  phycd pritneras  damas  in  the  same  company 
in  1659  and  i6éi,  and  segundas  in  1662.  In  1657  she  was  with 
Diego  Osorio,  in  166^  primera  with  José  Carrillo,  in  1664  with 
Bart.  Romero  and  Juan  de  la  Gille,  and  in  1665  with  Francisco 
Garcia. 

Prado  (Melchor  de),  actor,  indicted  for  taking  part  in  a  brawl 
and  for  attempting  suicide  in  1598.  He  was  a  friend  of  Lope  de 
Vega.  v.  Life  of  Lope  de  Fega,  p.  25,  n. 

Prado  (Sébastian  Garcia  de),  eldest  son  of  Antonio  de 
Prado  and  Isabel  Ana,  belonged  to  his  father's  company  in 
1632,  playing  galanes  jovenes .  In  1651,  on  the  death  of  his  father, 
he  took  the  management  of  the  company.  At  that  time  his  wife 
was  Bernarda  Ramirez,  who  was  a  member  of  the  company,  and 
who  also  acted  with  him  in  1659  and  1662,  playing  fifth  and 
fourth  damas  respectively.  In  1659  Sébastian  de  Prado  had  a 
company  with  Juan  de  la  Galle;  in  i6éo  (he  left  Madrid  on 
April  13),  he  took  a  company  of  players  to  Paris  on  the  occasion 
of  the  marriage  of  Maria  Teresa,  daughter  of  Philip  IV.  to 
Louis  XIV.  He  again  had  a  company  in  i6éi  ;  in  1662  he 
managedone  jointly  with  Escamilla;  in   1670  and  1672  he  was 

REVUH  HISPANIQUE.  XVI.  31 


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472  HUGO   ALBERT    RENNERT 

primer  galan  in  Manuel  Vallejo's  company,  and  in  r673  ^^^^ 
Félix  Pascual.  He  was  famous  in  the  rôle  oi  galan.  In  1685, 
after  the  deitth  of  his  wife,  he  retired  from  the  stage,  entered 
the  Convento  del  Espiritu  Santo  at  Madrid,  was  ordained  priest, 
passed  to  Rome  and  died  at  Leghorn. 

Primo  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Cristobal  de 
Avendano  in  1623. 

Probay  (Jorxe)  or  Giorgio  Prou  ai,  an  Italian  ;  actor  in  1604 
in  a  joint  company  in  Borox  at  Corpus. 

PuELLES  (Diego  de),  farsante  in  Madrid  in  1583. 

QuADRADO  (Juan),  native  ofMurcia,  died  on  Feb.  29,  1636. 
The  name  Quadrado  occurs  in  the  cast  of  Lope's  El  piadosoAra- 
gones  (1626). 

QuESADA  (IsABEL  de),  actress,  wife  of  Francisco  Solano  in 
March,  1638  :  «  no  sabiafirmar  ». 

QuESADAS  (Manuela  OR  Maria),  actrcss  in  a  joint  company 
in  Madrid  in  March,  1634. 

QuEVEDO  (JusEPE  de),  uiember  of  the  company  of  Diego 
Osorio  in  1659,  and  with  Sébastian  de  Prado  in  1662  ;  in  1665 
he  was  wûth  the  company  of  Félix  Pascual  in  Seville. 

QuiNONES  (Luis  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  Riquelme 
in  Madrid,  in  Nov.  1605,  and  Jan.  i6oé,  and  at  Corpus,  1607, 
in  Seville.  In  1610-11  we  find  him  again  in  Riquelme's  com- 
pany taking  part  in  Lope's  La  buena  Guarda,  and  in  1 614  in 
the  company  of  Pedro  Valdés,  when  he  appeared  in  Lope's  La 
Dama  boba.  He  entered  the  company  of  Valdés  in  Feb.  1614, 
being  engaged  «  to  sing  alone  or  accompanied  »,  and  besides 
played  barbas.  On  Sept.  20,  1614,  he  married  Isabel  de  Velasco. 

Quinones  (Margarita  de),  widow  in  July,  1636  :  former 
actress  ?  She  kept  an  actor's  boarding  house  in  Madrid. 

Quinones  (Maria  de),  daughter  of  the  preceding,  played 
primeras  damas  in  the  company  of  Tomas  Fernandez  in  1637.  1° 
1640  and  1643  she  was  in  Manuel  Vallejo's  company  in  Seville; 
in   1649  with  Antonio  de  Prado  ;  in  1659  primera  dama  with 


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SPANISH   ACTORS  AND   ACTRESSES  473. 

Diego  Osorio  ;  in  1660  with  Pedro  de  la  Rosa,  and  in  th^ 
same  year  and  1661  with  Escamilla  ;  in  1662  with  Sébastian  de 
Prado  and  Escamilla-,  and  in  the  company  of  the  latter  in  1663, 
1664,  1665/  1670-1672.  Maria  de  Quinones  was  celebrated  in 
the  rôle  of  dama^  acting  until  she  was  past  seventy,  and  died 
more  than  ninety  years  old.  See  also  under  Romero  (Mariana). 

QuiRANTE  (Juan),  played  fifth  parts  in  the  company  of  Mag- 
dalena  Lopez  in  Seville  in  1677. 

QuiRANTE  (Pedro),  actor.  His  daughter  Jeronima  Quirante 
married  Francisco  de  Fuentes  (1675  ?). 

QuiROL  (Jaime),  actor  in  the  company  of  Magdalena  Lopez  in 
1674. 

QuiRÔs,  V.  Lopez  de  Quirôs. 

QuiTERiA,  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los  Rios  prior 
to  1602.  Rojas,  Viage  entreUnidoy  p.  465.  Cortés,  Una  Carte  lite- 
rariûy  p.  34,  says  that  his  name  was  Hernandez  Quiteria. 

QuiTERiA,  actress  in  the  company  of  Antonio  de  Prado,  (about 
1630  ?),  who  appeared  in  Benavente's  entremés  El  Murtnurador. 
Rosell,  vol.  I,  p.  143. 

Ramirez  (Bernarda),  her  husband  Bartolomé  de  Robles,  and 
their  daughter  Maria  Ramirez  were  members  of  the  company 
of  Roque  de  Figueroa  in  1631.  Cotarelo,  Tirso,  p.  206.  Rosell, 
vol.  I,  pp.  109,  232.  Bernarda  was  again  in  Figueroa's  company, 
apparently  in  1635,  when  her  name  occurs  in  the  cast  of  Rojas 
Zorrilla's  Peligrar  en  los  Remedios  (written  in  Dec.  1634),  as  the 
autograph  Ms.  shows.  In  1639  Bernarda  Ramirez  played  sixth 
parts  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa.  S.-A.y  p.  327.  It  is 
said  that  she  was  also  the  wife  of  Cosme  Perez.  Ibid.,  p.  330. 

Ramirez  (Bernarda),  wife  of  Sébastian  de  Prado.  She  was 
acting  in  his  company  in  1651,  1659  and  1662,  playing  fourth 
and  fifth  parts.  Calderon  Docutnentos,  éd.  Pérez  Pastor,  pp.  189, 
261,  292.  She  was  the  daughter  of  Lazaro  Ramirez,  peddler,  and 
Catalina  de  Flores,  «  she  of  the  wonder  that  gave  rise  to  the  Co- 
fradia  de  la  Novena,  v.  Rosell,  vol.  IL  Appendix.  We  are  told  (/Wûf., 


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474  HUGO    ALBERT   RENNERT 

p.  344)  that  Beniarda  Ramirez,  La  Napolitafuiy  first  married  Bar^ 
tolomé  de  Robles  and  afterwards  became  the  wife  of  Sébastian 
de  Prado.  In  the  Fiestas  bacanaleSy  a  saynète  with  which  the  come- 
dia  Euridice  y  Orfeo  concluded,  Cosme  [Pérez],  Bernarda  and 
Francisca  [de  Castro]  appear.  Cosme  is  alone  upon  the  stage, 
when  seven  nymphs  and  Bernarda  appear.  «  Cania  Bernardaj 
baylando  con  Cosme, 

Bernarda  :  «  Senora  Ninfa  poltrona, 

que  haze,  que  no  bayla  usted  ? 


Représenta  Cosme. 
Cosme  :  Vive  Dios,  que  estân  borrachas; 
y  que  aunque  huelo  à  la  pez 
de  hombre,  mi  niuger  misma 
me  tiene  por  su  muger  ». 

Solis,  Poesiasy  éd.  1692,  p.  184.  See  also,  p.  214. 

This  seems  to  show  that  Bernarda  was  the  wife  of  Cosme. 
But  perhaps  this  Bernarda  was  Bernarda  Manuela.  Averigûclo  el 
discreto. 

Ramirez  (Cristôbal),  actor  in  the  company  of  Diego  Jiménez 
de  Valenzuela  in  1602.  He  was  an  autor  de  comedias  in  16 10  and 
1612. 

Ramirez  (Juan),  member  of  the  company  of  Gaspar  de  Porres 
in  1593  ;  he  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville  in  the 
preceding  year,  producing  the  auto  Lji  Redencion  del  Caulivo. 

Ramirez  (Marcos)  of  Toledo,  is  mentioned  as  a  well  known 
aaor  in  1602.  Rojas,  ViajCy  p.  362. 

Ramirez  (Maria),  daughter  of  Bernarda  Ramirez  and  Bartolomé 
de  Robles,  and  a  member  of  Figueroa's  company  in  163 1.  In 
Rosell,  vol.  I,  p.  109,  she  iscalled  a  sister  of  Bernarda. 

Ramirez  (Miguel),  of  Toledo,  autor  de  comedias  mentioned 
as  early  as  1579  ;  in  1587  he  represented  one  of  the  autos  zx, 
Madrid.  In  June,  1595,  he  was  in  the  company  of  Cisneros,  and 
had  a  company  again  in  1597  and  1602,  and  on  Feb.  26  of  the 


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SPANISH    ACrORS   AND   ACTRESSES  475 

latter  year  he  engaged  Agustin  de  Rojas,  author  of  the  Viaje  en- 
ireienido,  as  a  member  of  his  company.  In  Dec.  1614  Ramirez 
resided  at  Toledo.  He  was  in  the  company  of  Nicolas  de  los  Rios 
(before  1603),  playing  galanesy  while  Rosales  played  the  King 
aud  Rojas  recited  the  loas,  Viaje  enlretenidoy  p.  493.  Ramirez  was 
one  of  the  interlocutors  in  the  latter  work.  Miguel  Ramirez  is 
also  mentioned  by  Figueroa,  Pla^a  Vnivcrsal,  p.  336,  among  the 
distinguished  actors  then  living  (1615). 

Ramon,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  El  Sembrar  en  bmna 
Tierra  (16 16). 

Ramos  (Antonio),  autor  de  comedias  in  1606,  when  his  wife 
was  Eugenia  de  Villegas.  On  Feb.  15,  1636,  his  widow  is  called 
Jusepa  Roman,  q.  v.  He  was  apparently  still  living  in  Dec.  1634, 
N.  Z).,  p.  238.  His  name  occurs  in  the  cast  of  Lope's  Sembrar  en 
buena  tierra  {1616). 

Rayos  (Luisa  de),  wife  of  Pantaleon  de  Borja  ;  both  belonged 
to  the  company  of  Antonio  de  Rueda  in  1639. 

Real  (Gaspar),  wM5ïVo  in  Escamilla's  company  in  1661,  1663 
and  1670;  in  Sébastian  de  Prado's  company  in  1662,  and  with 
Simon  Aguado  in  1674. 

Real  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de  Salazar 
{Mahotna)  in  1630  Q)  and  in  the  company  of  Bartolomé  Romero 
in  1634  and  again  between  1637  ^^^  ^^43y  v-  Rosell,  vol.  I,  p. 
221. 

Reina  (Eufrasia  Maria  de),  whose  real  name  was  Catalina 
Hemandez,  was  the  wife  of  the  autar  Carlos.de  Salazar;  after  his 
death  at  Elche  in  1648,  she  married  Damian  de  Castro,  son  of 
Marias  de  Castro.  Sanchez  Arjona,  p.  484.  It  is  said  that  she 
plotted  to  hâve  her  first  husband  (name  unknown)  killed  ;  he 
disappeared  and  she  then  married  Salazar.  She  was  in  the  com- 
pany of  Carlos  Vallejo  in  1695,  afterwards  retired  to  Seville^  ser- 
ved  in  a  hospital  and  lead  an  exemplary  life.  v.  Pellicer,  H,  p. 

47- 

Reinoso  (Juan  de)  topk  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville 

in  1374. 


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47^  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Reinoso  (Luisa  de)  wîfe  of  Miguel  de  Ayuso;  both  werein 
the  Company  of  Claramonte  in  1614,  receiving  7  reals  daily  for 
maintenance  and  10  reals  for  each  performance. 

Reinoso  (Luisa  de),  wife  of  the  famous  actor  Damian  Arias 
de  Penafîel  at  least  as  early  as  1620.  She,  her  husband,  her  son 
Francisco  Arias  and  daughter  Luisa  de  Penafiel  were  members  of 
Manuel  Vallejo's  company  in  163 1. 

Renteria  (An a  de),  wife  ot  the  actor  Juan  Vivas  in  16 19  (N. 
D,,  p.  17s);  perhaps  she  is  the  '  Ana  *  who  appeared  in  Pedro 
Cebrian  s  company  in  Lope  de  Vega's  Quien  mas  no  puede  (r6ié). 

Renteria  (Felipe  de),  actor  in  Madrid  in  1384;  perhaps  this 
is  the  Renteria  mentioned  as  a  famous  actor  by  Suarezde  Figue- 
roa,  Pla^a  Universal,  p.  336,  as  being  then  (1615)  deceased. 

Reyes,  V.  Coca  de  los  Reyes. 

Reyes  (Baltasara  de  los),  La  Baltasara yfsLmous  actress,  wife 
of  Miguel  Ruiz  ;  both  were  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres 
in  1604-1605,  receiving  r 6  reals  for  each  représentation,  6  reals 
daily  for  maintenance,  and  expenses  of  travel.  She  and  her  hus- 
band  are  characters  in  the  comedia  La  Baltasara,  written  for  her 
by  Luis  Vêlez  de  Guevara,  Antonio  Coello  and  Francisco  de 
Roxas.  Pellicer  calls  her  Francisca  Baltasara,  «  a  no  less  celebrated 
actress  than  holy  anchorite  ».  Sheachieved  her  greatest  triumphs 
in  the  company  of  Heredia.  At  the  height  of  her  success  she 
withdrew  from  the  stage  and  entered  a  hermitage  dedicated  to 
St.  John  the  Baptist,  near  Cartagena.  Ibid.y  vol.  II,  p.  50. 

Reyes  (Gaspar  de  los),  manager  of  the  Compania  Espahola 
in  May,  1602,  jointly  with  Pedro  Rodriguez  and  Diego  de  Rojas. 
At  the  end  of  June  they  represented  in  Barco  de  Avila  two  come- 
dias  à  h  divino  :  El  Castigo  en  la  Vanaghria  and  Los  Màriires 
JaponeseSy  and  two  comedias  à  la  humano  :  El  Cande  Alarcos  and 
El  Cerco  de  Cordoba.  He  is  mentioned  by  Rojas,  Viage^  p.  13. 

Reyes  (Juana  de  los).  —  Her  name  occurs  in  the  cast  of 
Tirso's  Celos  con  celas  se  curan  (after  1623). 

Rèyes  (Maria  de  los),  whose  parentage  is  unknown,  was 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  477 

brought  up  by  the  actor  Juan  de  los  Reyes,  and  assumed  his  name. 
She  entered  the  Cofradia  de  la  Novena  in  1668,  and  wasthe  wife 
of  Juan  Bautista  Loche.  She  played  fourth  parts  in  Escamilla's 
Company  in  1670;  fifth  parts  in  the  same  company  in  1671  and 
1672,  znd  segundas  damas  with  Manuel  Vallejo  in  1673.  She  died 
in  the  Calle  de  Francos  in  .1674. 

Reyes  (Mariana  de  los),  called  la  Carbonera  }  v^'ik  of  the  actor 
Jerônimo  Carbonera.  In  1637  Jerônimo  drbonera  and  his  wife 
Mariana  de  los  Reyes  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Barajas. 
N.  Dy  p.  261.  On  Sept.  I,  1637,  Mariana  de  los  Reyes,  wife  of 
Jerônimo  Carbonera,  agreed  to  act  in  Romero's  company  for  one 
year,  id,y  p.  273.  Jan.  18,  1638  Mariana  de  los  Reyes,  wife  of 
Jerônimo  Carbonera  agreed  to  act  in  the  company  of  Segundo  de 
Morales  for  one  year,  to  play  first  parts,  sing  and  dance.  Id.^  p. 
280.  Jan.  20,  1639,  Maria  de  los  Reyes,  wife  of  Jerônimo  Car- 
bonera, agreed  to  play  first  parts  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega  for  one  yéar.  Ibtd.,  p.  302.  June  21,  1639,  Mariana  de  los 
Reyes  was  a  member  of  the  company  of  Andrés  de  la  Vega.  Ibid,, 
p.  315.  Sept.  6,  1640,  Andrés  de  la  Vega  contracted  to  represent 
two  comedias  at  the  Villa  del  Escurial;  «  if  his  wife  be  one  of  the 
company,  but  if  La  Carbonera  goes,  then  he  is  to  give  three  co- 
medias. »  Ihid,,  p.  325.  Mariana  de  los  Reyes  must  hâve  died  or 
been  divorced  sometime  before  Oct.  3,  1643,  for  on  that  date 
Mariana  Ladron  de  Guevara,  t^//êof  Jerônimo  Carbonera,  execu- 
ted  her  last  will.  Ibid,^  p.  331.  In  this  will  she  requests  that  some 
costumes  be  recovered  «  which  she  has,  in  the  possession  of 
Andrés  de  la  Vega  ».  She  had  therefore  been  an  actress  in  the 
latter's  company.  The  first  notice  that  we  hâve  of  «  Maria,  la 
Carbonera  »  is  in  1635,  when  she  played  primeras  damas  in  the 
company  of  Alonso  deOlmedo  in  Seville.  Sanchez  Arjona,  p.  297. 
The  question  is  :  which  of  thèse  two  actresses  was  called  la 
Carboneray  or  was  not  the  name  simply  applied  to  the  wife  or 
wives  of  Jerônimo  Carbonera,  one  after  the  other  ?  Averigûelo 
el  discreto. 


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478  HUGO    ALBERT    RENNERT 


Reynoso  y  Villacorte  (Jerônimo),  native  of  Léon,  actor  in 
the  Company  of  Alonso  Riquelme  for  tw^o  years  from  March  29, 

lé02. 

RiAZA  (Sébastian  de),  actor  in  the  company  of  Francisca  Lopez 
in  Sevillein  1660. 

RiBAS,  V.  Rivas. 

RiBERA  (Antonïa  de),  actfcss  in  Naples  in  1635,  and  in  1636 
became  an  Augusiinian  nunin  S.  Giacomo  alla  Lungara.  v.  Croce, 
/  Teatri  de  Napoli,  p.  122. 

RiBERA  (D0KOTEA  de),  appeared  in  Calderon's  La  Vida  es  Stie- 
ho,  Lope's  D.  Juan  de  Austriay  and  Rojas  Zorrilla  s  Casarse  por 
vengarse  2it  Corpus,  in  1636,  in  Madrid. 

RiBERA  (Fabian  de),  actor  in  the  company  of  Jerônimo  Velaz- 
quez,  1 584-1 590.  He  is  mentioned  by  Rojas,  Viaje,  p.  12. 

RiBERA  (Magdalena  de),  wife  of  Francisco  de  Vergara  ;  both 
were  in  Damian  Espinosa's  company  in  March,  1639. 

Ribero(Ana  Maria  de)  of  Valladolid,  wife  of  Cristôbal  Ortiz 
de  Villazan  (Jan.  1614),  and  acting  in  the  company  of  Pedro  de 
Valdés  in  that  year,  when  she  and  her  husband  appeared  in  Lope's 
La  Dama  boba.  She  was  in  her  husband's  company  in  Seville  in 
1619  and  1620,  and  in  the  latter  year  received  a  gratuit}^  of  20 
ducats. 

RiGOL  (Esperanza),  member  of  the  company  of  Esteban  Nuiiez 
in  Seville  in  1654. 

Rio  (Antonio  del),  actor  in  a  joint  company  in  June,  1603, 
with  Luis  de  Castro  and  others. 

Rio  (Ursula  del),  wife  of  Juan  de  Cuevas  or  Juan  de  la  Cueva; 
both  were  in  the  company  of  Andrés  de  la  Vega  in  1638-39, 
and  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa  in  1639-40,  playing 
fifth  parts.Thisnameshouldundoubtedly  be  Ursula  de  Berrio,q.  v. 

Rios  (Juan  de  los),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  Ortiz  de 
Villazan  in  Seville  in  1619. 

Rios  (Lorenzo  de  los),  brother  of  the  preceding  and  member 
of  the  same  company.  Both  were  from  Seville,  «  en  la  collacion 
de  San  Pedro  ». 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  479 

Rios  (Nicolas  de  los),  native  of  Toledo  and  a  famous  autor 
de  comedias.  In  1 583  he  was indicted  «  por  varies  excesos  ».  In  1 386 
he  resided  in  Toledo,  and  in  the  following  year  his  company 
represented  one  of  iht  autos  at  Madrid,  and  again  in  1590,  1596 
and  IS97-  In  1590  Rios  and  Cisneros  represented  frequentlyin 
Madrid,  and  producedthethree  autos  :  Los  Desposorios  de  Isaac.El 
Bellocino  dorado  and  N,  Sehora  de  Loreto,  In  1 588  he  represented  at 
Corpus  in  Seville,  in  1589  at  Corpus  in  Toledo,  and  in  Jan.  I589he 
was  manager  of  the  company  Loj£5/>fl«o/^5.  In  1598, 1600  and  1609 
he  again  represented  autos  in  Seville,  and  in  1606  and  1607  in 
Madrid,  with  Pinedo.  It  appears  that  in  1601  Rios  wascomman- 
ded  by  the  King  to  leave  Madrid  with  his  company  and  was  de- 
prived  of  his  license  to  perform,  because  he  represented  a  come- 
dia  which  offended  the  French  Ambassador.  Leaving  his 
company  in  Zaragoza,  he  returned  to  Madrid  on  Sept.  10,  i6or, 
to  pétition  the  King  to  be  allowed  to  return  with  his  company,. 
which  was  granted.  In  Nov.  1603  he  took  his  company  to  Valla- 
dolid,  and  played  four  comedias  before  the  King  at  Tordesillas. 
He  was  one  of  the  eight  autores  authorized  by  the  decree  of  1603. 
On  April  28,  1603,  Rios  married  Magdalena  de  Robles  in  Valla- 
dolid.  Cortés,  Una  Cor  le  literaria,  p.  35.  In  April,  1607,  his  wife 
was  Inès  de  Lara.  He  died  on  March  29,  1610,  of  apoplexy,  in 
the  calle  de  las  Huertas,  Madrid,  his  wife  surviving  him.  His 
house  adjoined  the  Church  of  the  Barefoot  Trinitarians  ofSan 
Ildefonso,  and  the  noise  of  music,  dancing  and  rehearsals  therein 
caused  it  finally  to  be  incorporated  in  the  Couvent,  by  Royal 
decree  of  Aug.  13,  1616.  In  the  course  of  his  career  Rios  first 
produced  a  number  of  Lope's  comedias  :  before  1603,  his  La 
Bella  mal  maridada;  Lope  calls  him  :  «  Mar  de  donayre  y  natu- 
ral  gracia  »  ;  El  ingrate  arrepentido  ;  El  verdadero  Amante  ;  El 
Caballero de  Illescas  ;  El  Remedioen  la  Desdicha,  «  RepresentAla  Rios, 
unico  Représentante  »,  La  Francesilla,  El  sol  parado,  and  El 
Ruysenor  de  Sevilla,  For  his  company  in  1609,  v.  Sanchez  Arjona, 
p.  1:36.  He  is  mentioned  by  Rojas,  Fiage,  p.   131,  among  the 


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480  HUGO  ALBERT  RENNERT 

«  farsantes  que  han  hecho  £usas,  loas,  bayles  »,  etc.  Rios  and 
Solano  at  one  time  belonged  to  the  «  honrada  compania  »  of 
Martinazos,  in  Valencia.  Ibid.y  p.  91.  The  company  of  Rios  in 
léoo  (?)  consisted  of  Juana  Vazquez,  Rojas,  Quiteria,  Torres, 
Bartolico  and  Maria  (ninos),  Callenueva,  Arze,  Ramirez  (played 
galants),  Rosales,  Antonio  and  Solano.  Ibid.y  pp.  463-65. 

Rios  (José  Martinez  de  los  Rios),  son  of  the  preceding,  and 
actor  in  his  company,  according  to  Gallardo,  II,  p.  668.  This 
seems  very  doubtful  ;  the  statements  in  thèse  Librosdela  Cofradia 
de  la  Novena  must  be  received  with  great  caution.-  José  was  ad- 
mitted  into  the  Cofradia  on  Sept.  6,  163 1,  and  managed  a  com- 
pany in  that  year.  I  can  find  no  confirmation  of  the  latter  asser- 
tion. 

RiauELME  (Alonso),  native  of  Seville,  celebrated  autor  de  conu- 
dias  much  favored  by  Lopede  Vega.  He  had  a  company  at  least 
as  early  as  1602  ;  his  wife  was  Micaela  de  Gadea.  On  July  8, 
1605,  he  petitioned  to  be  released  from  the  prision  at  Madrid,  (in 
which  he  was  confined  for  a  debt  of  900  reals),  on  giving  securi- 
ty  for  the  amount.  On  Jan.  i,  1606,  he  is  styled  autor  dr  conte" 
dias  de  los  notnbradospor  S.  Af .  but  his  name  is  not  included  in  the 
decree  of  1603.  In  1607  he  represented  the  autos  at  Madrid  wîth 
Gaspar  de  Porres,  and  again  in  161 1,  when  Lope  wrote  the  four 
autos.  For  his  company  in  this  year,  see  S. -A.,  p.  126.  On  March 
30,  1608,  he  was  again  married,  this  time  to  Catalina  de  Val- 
cazar,  the  widow  of  Gabriel  Vaca.  He  represented  autos  at  Madrid 
in  16 10,  161 3  and  16 13,  and  was  one  of  the  twel ve  tf  «/(?ré'j  author- 
ized  by  the  decree  of  this  latter  year.  He  first  represented  a 
number  of  Lope  de  Vega's  comedias  :  La  buena  Guarda  (1610)  y 
La  Madré  de  la  mejor;  La  Arcadia;  El  Halcon  de  Federico  ;  El  Al- 
calde  mayor;  Los  Espaholes  en  F  landes  ;  La  mal  Casada  ;  Querer  la 
propia  Desdicha;  Santiago  el  Verde  and  La  Historia  de  Tobias,  He 
had  a  company  in  16 19,  the  latest  date  that  I  hâve  found. 

RiauELME  Qacinto),  autor  de  cotnedias.  His  wife  (1652)  was 
Francisca  Verdugo.  He  represented  the  aiUos  in  Seville  in  this 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  481 

year,  with  Pedro  de  la  Rosa.  S.'A,y  p.  402.  Having  broken  his 
contract  with  the  management  of  La  Monteria^  Seville,  his  ward- 
robe  was  seized,  and  in  the  following  year  he  was  again  impris- 
oned.  He  represented xme  û£  the  autos  of  1653. 

RiauELME  (Maria  de),  famous  actress,  daughter  of  Atenso 
Riquelme,  and  noted  for  her  virtuous  and  exemplary  life.  She 
was  the  second  wife  (married  after  1623)  of  the  autor  de  comedias 
Manuel  Vallejo,  and  was  a  member  of  his  company  in  163 1.  On 
St.  John's  eve  of  this  year  she  appeared  in  Quevedo's  comedia 
Quien  mas  miente  medra  mas  y  and  in  1632  acted  in  Lope  de  Vega's 
El  Castigo  sin  Vengan^^ay  playing  the  part  of  Casandra.  See  my 
article  «  Ueber  Lope  de  Vega  s  El  Castigo  sin  Fengania  »,  in  the 
Zeitschrifi fur  Romanische  PhiL  Vol.  XXV,  pp.  411-423.  In  1632 
she  appeared  in  the  entremés  El  Casamiento  de  la  Calle  Mayor 
con  el  Prado  viejOy  v.  Rosell,  vol.  I,  p.  277.  On  the  death  of  her 
husband,  (1644),  she  devoted  herself  to  religion,  and  died  in 
Barcelona  in  1656.  See  also  my  Life  of  Lope  de  Vega  y  p.  350. 

RisauES  (Leonardo  de),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1622. 

Rivas  (Juan  de),  autor  de  comedias^  represented  for  the  first 
time  in  the  corral  dePuente  on  Oct.  25,  1 579,  and  then  only  once. 
In  1590  he  was  residing  in  the  calle  de  la  Cruz  ;  his  wife  was 
Juana  Romero. 

Rivas  (Jusepe  de),  member  of  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  163 1,  and  in  1640,  in  Seville. 

Rivas  (Manuel  de)  of  Plasencia,  actor  in  the  company  of 
Diego  Vallejo  in  Seville  in  1619. 

Rivas  Carrillo  (Domingo),  member  of  a  joint  company  in 
June,  1603. 

Rivera,  v.  also  under  Ribera. 

Rivera  (Francisco  de),  lessee  of  the  Coliseo  at  Seville  in 
1619. 

Rivera  (Juan  Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Carlos 


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482  HUGO   ALBERT   RENNERT 

de  Salazar  in  Seville  in  1673  ;  and  barba  in  the  company  of  Pablo 
Martin  de  Morales  in  1678.  His  wife  was  D*  Maria  de  Figueroa. 

RoBLEDO  (Diego  de),  actor  in  a  joint  company  with  Francisco 
Lôpez  on  Mardi  31,  1632.  Robledo,  his  wife  Josefa  de  la  Vega, 
and  their  son  Juan  were  admitted  to  the  Cofradia  de  la  Nm^ena, 
on  March  14,  1632,  being  then  members  of  the  company  ot 
Cristôbal  de  Avendano.  Cotarelo,  Tirso^  p.  202.  In  1638  and 
1640  Robledo  was  in  the  company  of  Bartolomé  Romero,  and 
in  1642  he  played  second  galanes  in  the  company  of  Luis  Hur- 
tado  in  Seville.  See  also  Rosell,  vol.  I,  p.  200. 

RoBLES  (D*  An  A  de),  widow  in  1639  ;  actress  in  the  company 
of  Juan  Rodriguez  de  Antriago  at  the  Corpus  festival  at  the  villa 
of  Borox,  in  that  year. 

RoBLES  (Bartolomé  de),  and  his  wife  Mariana  de  Guevara 
took  part  in  the  Corpus  festival  in  Buendia  in  16 19  {N.  D,,  p. 
170)  ;  in  162 1  he  and  his  wife  Micaela  Lopez  actcd  in  the  Cor- 
pus festival  in  Madrid  (Ibtd.,  p.  189).  In  August,  1623,  Bartolo- 
mé de  Robles  and  his  wife  Mariana  de  Robles  y  Varela  bought 
a  house  in  tKe  calle  del  Infante  from  Luis  de  Monzon,  one  of  the 
lessees  of  the  théâtres  of  Madrid  {Ibid.y  p.  199).  In  1631  Barto- 
lomé de  Robles,  his  wife  Bernarda  Ramirez  and  her  daughter  (sis- 
ter?)  Maria  Ramirez  were  members  of  the  company  of  Roque  de 
Figueroa  (Cotarelo,  TirsOyp.  206),  and  in  1643  Bartolomé  de  Robles 
and  his  wife  Alfonsa  de  Haro  were  members  of  the  company  of 
Tomas  Diaz  in  Seville.  If  this  be  the  same  Bartholomew,  his  matri- 
monial record  is  unequaled  in  the  annals  of  the  Spanish  stage. 

Robles  (Francisco  de),  actor  in  1609  in  Madrid  ;  in  1622  he 
belonged  to  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano;  in  1623  to 
the  company  of  Pedro  de  Valdés,  and  in  1624  he  was  with  Juan 
de  Morales  Mcdrano. 

Robles  (Inès  de),  «  single  woman  »>,  in  the  company  of  Bar- 
tolomé Romero,  in  Feb.  1638. 

Robles  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa 
in  Seville  in  1639. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  483 

RoBLES  (LuiSA  de),  wifc  of  the  actor  Juan  de  Labadia.  On  June 
19,  16 18,  she  is  described  as  his  widow.  About  this  time,  or 
perhaps  earlier,  believing  her  husband  dead,  she  married  Alonso 
de  Olmedo,  q.  v.,  and  appeared  in  Alarcon's  tragedy  El  Ante- 
cristo.  In  Sept.  1623,  she  is  described  as  a  «  single  woman  over 
25  years  old  »,  and  belonged  to  the  company  of  Manuel  Vallejo, 
and  in  March,  1624,  she  was  in  the  company  of  Antonio  de  Prado. 
In  1627  she  and  her  husband  Juan  de  Labadia  were  acting  in  the 
company  of  Manuel  Simon  in  the  Coliseo  in  Seville.  See  the  story 
concerning  her,  under  Olmedo  (Alonso  de). 

RoBLES  (Magdalena  de),  first  wife  of  Nicolas  de  los  Rios, 
whom  she  married  in  Valladolid,  April  28,  1603. 

RoBLES  (Teresa  de),  actrcss  in  the  company  of  Antonio  de 
Escamilla  in  1675  and  1676,  playing  fifth  parts  ;  in  1678  she  was 
in  Agustin  Manuel's  company  ;  in  1679  with  José  de  Prado,  and 
in  1681  with  Carvajal. 

RoBLES  Y  Varela  (Mariana  de),  wife  of  the  actor  Barto- 
lomé  de  Robles  in  August,  1623. 

ROBLES,  V.  DiAZ  DE  ROBLES  (PeDRO). 

RocA  Paula,  one  of  the  earliest  of  Spanish  actresses  ;  she  was 
the  wife  of  Agustin  Solano  in  1584. 

RocHA  (Diego  de  la),  actor  in  the  company  of  Jerônimo 
Velazquez  in  1590.  He  is  mentioned  by  Lope  de  Vega  in  the 
prologue  to  his  Comedias,  Part  XVI  (i  621),  among  the  celebrated 
actors  who  were  then  rapidly  disappearing. 

RoDENAS  (Francisco)  actor.  His  wife  was  Marina  Margarita 
Ruiz,  actress  in  1623.  Marina  was  born  in  Ecija,  the  daughter 
ofLope  and  Juana  Ruiz. 

RoDRiGUEZ  (Alonso)  of  Seville,  autar  de  comedias  in  Madrid 
in  1574,  when  he  performed  in  the  corral  de  Burguillos.  He 
represented  at  Corpus  in  Seville  in  1573  and  1575,  and  in  1579 
produced,  in  the  corral  de  Doha  Elvirà,  for  the  first  time  the 
foUowing  plays  of  Juan  de  la  Cueva  :  La  Muerte  del  Rey  dan 
Sancho  y  Reto  de  Zanwra  por  D,  Diego  Ordone^  ;  El  Saco  de  Roma 


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484  HUGO   ALBERT   RENNERT 

y  Muerte  de  Borbon  y  coronacion  de  nuestro  invicto  Emperador 
Carlos  y,  and  Ijos siete Infantes  de  Lara.  On  August  15,  1579,  — 

Alonso  Rodriguez,  **el  Toledano",  represented  in  the  corral 
de  Puente,  Madrid.  In  May,  1580,  Alonso  Rodriguez  was  in 
Toledo,  and  on  Oct.  28,  represented  in  Madrid;  Dec.  10,  1581 
Alonso  Rodriguez,  *'el  de  Toledo'*  represented  in  the  corral  de 
Puente-,  Dec.  12,  18,  19,  21,  25,  26,  27,  28,  1582,  and  May  23, 
1583,  Alonso  Rodriguez  represented  in  Madrid,  where  we  find 
him  in  Feb.  1584.  At  the  beginning  of  Feb.  1586,  he  wasresid- 
ing  in  Madrid,  (though  called  «  vecino  de  Sevilla  »),  whither  he 
had  corne  from  Toledo.  Alonso  Rodriguez  of  Seville,  and  he  of 
Toledo  were,  it  seems,  différent  persons. 

Rodriguez  (Alonso)  and  his  wife  Mariana  Cabello  were  in 
Domingo  Balbin's  company  in  1613,  in  Seville. 

Rodriguez  (An a  Maria),  wife  of  the  actor  Juan  Pérez  de 
Tapia  (Nov.  15,  1640). 

Rodriguez  (Antolina),  wife  of  the  autor  de  cmnedias  Gonzalo 
de  Alarcon  in  1598. 

Rodriguez  (Antonio)  of  Avila,  actor  in  16 19.  In  1621-22 
his  name  occurs  in  the  cast  of  Lopes  Amor,  Pleitoy  Desafio;  in 

1623  he  was  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano  and  in 

1624  in  Antonio  de  Prado's  company.  In  Feb.  1633,  he  and 
his  wife  Juana  Margarita  Pinelo  were  in  the  company  of  Juan 
Martinez,  he  as  gracioso  and  she  playing  third  parts. 

Rodriguez  (Bartolomé),  gracioso,  mentioned  by  Rojas,  Viage, 
p.  14. 

Rodriguez  (Diego)  played  fourth  galanes  in  the  company  of 
Pablo  Martin  de  Morales  in  Seville  in  1678. 

Rodriguez  (Francisca),  third  wife(JV.-Z).,  p.  2i2)of  theatttor 
Hernan  Sanchez  de  Vargas  (1623-1626). 

Rodriguez  (Francisco),  his  wife  Maria  Suarez  and  her  daugh- 
ter  Antonia  Bemarda  were  members  of  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1631.  Cotarelo,  TirsOy  p.  220. 

Rodriguez  (Francisco)  and  his  wife,  Sebastiana  Munoz,  were 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  485 

in  the  company  of  Juan  Roman  in  1639-1640;  he  was  in  the 
Company  of  Bartolomé  Romero  in  1640-1642. 

RoDRiGUEZ  (Gaspar),  actor  in  the  company  of  Fernan  Sanchez 
de  Vargas  in  Oct.  1634;  i"  1^3^  he  played  third  parts  in  the 
company  of  Pedro  de  la  Rosa,  and  in  Sept.  1637  he  belonged  to 
the  joint  company  of  Juan  Rodriguez  de  Antriago. 

RoDRiGUEz  (Isabel),  wife  of  the  autor  de  cmnedias  Jerônimo 
Lopez  de  Sustaya  in  1602  ;  in  1603  both  were  acting  in  the 
company  of  Juan  de  Morales  Medrano. 

Rodriguez  (Isabel),  wife  of  Juan  de  Villanueva  ;  both  were 
in  the  company  of  Pedro  de  Valdésin  1613-14,  and  appeared  in 
Lope  de  Vega's  La  Dama  boba.  Perhaps  she  was  the  IsabeL 
Rodriguez  of  the  preceding  article. 

Rodriguez  (Jerônima),  wife  of  Salvador  de  Ochoa;  both  w^ere 
in  the  company  of  Baltasar  Pinedo  in  Feb.  161 3. 

Rodriguez  (Jerônima),  wife  of  Pedro  Maldonado  in  March, 
1621,  when  both  were  in  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medrano.  Their  names  occur  in  the  cast  of  Lope's  Jmory  Pleiio 
y  Desafioy  finished  Nov.  23,  162 1. 

Rodriguez  (Jerônima), wife  of  the  actor  Isidor  Gil,  and  both 
in  the  company  of  Damian  Espinosa  in  March,  1639.  Perhaps 
the  preceding  three  wives  were  one  and  the  same  Jerônima. 

Rodriguez  (Jerônimo),  actor  in  Madrid  in  1584.  {Bull.  Hisp. 
(1906),  p.  364.  In  1596  Juan  de  Albricio,  also  an  actor,  was 
indicted  for  killing  him. 

Rodriguez  (Juan),  actor  in  the  company  of  Esteban  Nunez  in 
Seville  in  1648.  In  1660  he  played  third  galants  in  Jerônimo 
Vallejo's  company,  and  in  1675  ^"^  1^77  î"  Ant.  de  Escamilla's. 
In  1680  he  w^as  hpuntador  in  the  company  of  Jerônimo  Garcia. 

Rodriguez  (Mariana),  wife  of  Diego  Monserrate  ;  both  were 
in  Alonso  Riquelme's  company  in  March,  1602,  and  in  the  com- 
pany Los  Andaluces  in  March,  1605. 

Rodriguez  (Pablo),  member  of  the  company  of  Luis  Lopez 
in  Seville  in  1645  and  1650. 


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486  HUGO  ALBERT  RENNERT 

RoDRiGUEZ  (Pedro)  and  his  wife  Mariflores  were  in  the  Com- 
pany of  Jerônimo  Velasquez  in  1590.  He  was  a  member  of  a 
joint  Company  with  Diego  de  Rojas  and  Gaspar  de  1oî>  Reyes, 
called  La  Compahia  Espanola,  in  May,  1602.  He  had  a  company 
at  the  time  of  his  death,  in  1610.  Pellicer,  vol.  I,  p.  40. 

RoDRiGUEZ  DE  Antriago  (Juan),  autOT  de  comedias  in  1637, 
*38  and  '39.  In  1638  he  was  associa ted  with  Luis  Bemardo  de 
Bovadilla.  For  his  company  in  16^9,  v.  A/.-D.,  p.  312. 

RoDRiGUEZ  DE  ViLLALOBOS  (Marcos),  Icssce  of  the  théâtre  in 
Toledo  in  1639  and  1640. 

RojAS  (Agustin  de),  actor,  and  author  of  the  Viage  entretenido 
(1603),  and  of  a  comedîa  El  Natural  desdichddo  (published 
by  Paz  y  Melia  in  the  Revista  de  Archives,  1900).  He  w^as  born 
in  Madrid  in  the  calle  del  Postigo  de  San  Martin,  the  son  of 
Diego  de  Villadiego  and  Luisa  de  Rojas,  vizcaina,  and  was 
baptized  on  September  2,  1572.  Pérez  Pastor,  Bibliografla  Madri- 
lena,  vol.  II,  Madrid,  1906,  p.  75.  From  the  âge  of  9  to  13  heser- 
ved  as  a  page,  and  at  fourteen  he  came  to  Seville,  and  enlis- 
ted  in  Castilleja,  remaining  over  two  years  in  the  fortifications 
of  Blaubete,  and  taking  part  in  varions  actions.  For  a  while 
he  was  a  prisoner  in  La  Rochelle,  and  afterwards  retumed  to 
Spain.  He  again  took  service  in  the  galleons,  and  then  became 
a  scrivener  in  Granada.  He  went  to  Malaga  and  became  an  actor, 
performing  in  Ronda,  Granada  and  Seville.  It  was  in  the  latter 
city  that  he  first  saw  the  company  of  Antonio  de  Villegas,  prob- 
ably  in  1 599-1600.  He  afterwards  (1601)  joined  the  company 
of  Nicolas  de  los  Rios.  On  July  8,  1603,  he  sold  the  right 
to  print  and  sell  his  Fiaje  entretenido  for  ten  years  to  the  book- 
seller  Francisco  de  Robles  for  fifty  ducats.  Pérez  Pastor,  Biblic- 
grajia  Madrilefia,  II,  p.  75.  The  interlocutors  in  his  Entertaining 
Journey  are  the  author,  and  three  other  actors  :  Rios,  Miguel 
Ramirez  and  Agustin  Solano.  In  Feb.  1602  he  joined  the  com- 
pany of  Miguel  Ramirez,  and  the  agreement  then  made  is  prin- 
ted  by  Pérez  Pastor,  Niievos  Datas,  p.    351.    Rojas  agrées  to 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  487 

act  for  one  year,  till  Shrovetide,  1603,  for  2800  reals.  Abandon- 
ing  the  stage  in  1 604  ?  he  became  a  notary  and  scrivener  in 
Zamora.  That  Rojas  knew  some  French  and  Italian  is  shown 
in  his  Viage^  pp.  364  and  419.  He  also  mentions  theEnglish  as 
writers  of  plays  : 

Los  sabios  Italianos 

escrîuieroD  muchas  buenas,  (i.  e.  comedias) 

los  Ingleses  ingcniosos, 

gente  Alemana  y  Flamenca. 

IbU.y  p.  125. 

Rojas  (Alfonsa  de),  wife  of  Fernando  Roman  ;  both  were  in 
the  Company  of  Carlos  de  Salazar  in  Seville  in  1676. 

Rojas  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Domingo  Bal- 
bin  in  Sept.  1623. 

Rojas  (Maria  de),  wife  of  the  autor  de  cotnedias  Alonso  de 
Heredia  in  Sept.  1604. 

Rojas  (Melchora  de),  wife  of  the  autor  Gabriel  de  la  Torre. 
In  1598  they  lived  in  their  own  house  in  the  calle  de  Atocha, 
below  the  hospital  of  Anton  Martin.  Latest  date,  —  July,  1608. 

Rojas  (Tomas  de),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medrano  in  1624.  He  married  the  celebrated  actress  Maria  Calde- 
ron  ;  when,  we  do  not  know.  He  is  mentioned  as  her  husband 
in  Dec.  1632. 

Rojo  (José),  actor  in  the  company  of  Juana  de  Cisneros  in 
Seville  in  1660. 

Roman  (Fernando)  and  his  wife  Alfonsa  de  Rojas  were  in  the 
company  of  Carlos  de  Salazar  in  Seville  in  1676. 

Roman  (Juan)  had  a  company  before  1636,  and  in  that  year 
belonged  to  the  company  of  Tomas  Fernandez.  Rosell,  vol.  I, 
p.  282.  He  and  his  wife  Ana  Maria  de  Espinosa  were  also  acting 
in  the  following  year.  In  1638-39  he  was  one  of  the  autores  de 
comedias  appointed  by  the  King.  For  his  company  in  1639,  v. 
N.'D.\  p.  305.  See  also  Life  of  Lope  de  Vega,  p.  247. 

Roman  (Jusepa),  widow  of  Antonio  Ramos  (Feb.  1636).  In 

REyUE  HISPANIQUE.  XVI.  U 


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488  HUGO   ALBERT   RENNERT 

1656,  1637  and  1639  she  played  third  parts  in  the  company  of 
Pedro  de  la  Rosa.  In  1637-38  ?  she  was  in  the  company  of 
Tomas  Fernandez,  and  appeared  in  the  entremés  La  Guardain- 
fante,  v.  Rosell,  vol.  I,  p.  381,  also  pp.  134,  151,  235,  405,  432. 
Her  name  occurs  in  the  cast  of  Belmonte's  A  un  tiempo  Rey  y 
Vasalh,  in  1642.  This  appears  also  to  be  the  company  of  Pedro 
de  la  Rosa. 

Roman  (Maria),  la  Asturiana,  belonged  to  the  company  ot 
Juan  de  Morales  Medrano  in  1624.  In  1636  she  was  in  the  com- 
pany ofTonias  Fernandez.  Rosell,  vol.  I,  p.  288;  and  in  1639 
she  was  in  the  company  of  Juan  Rodriguez  Antriago.  She  was 
the  wife  of  Tomas  Enriquez^  and  was  vulgarly  called  Marimo- 
rena, 

RoMANO  (CuRCio),  autor  de  cotnedias,  who  represented  autos  at 
Madrid  in  1579. 

RoMERA  (Ana).  —  In  her  will,  dated  Sept.  7,  1605,  she  is 
described  as  "the  widow  of  Alonso  de  Villalba,  and  now  the 
wife  of  Antonio  Gutierrez  de  Olivares,  actor'*.  She  had  three 
children  then  deceased  :  Mateo,  Melchor  and  Isabel  de  Villalba, 
and  two  children  living  :  Antonio  de  Villalba  and  Juana  de  Vi- 
llalba, besides  a  nièce.  Maria  de  Villalba,  daughter  of  Mateo, 
deceased.  A/.  D.,  p.  92.  Baltasar  Pinedo,  famous  actor  and  autor 
de  coniediasy  was  her  son-in-law,  having  married  her  daughter 
Juana. 

RoMERO  (Agustjn)  and  his  wife  Ana  de  Sandoval  w-ere  in  the 
company  of  Jerônimo  Sanchez  in  1623.  In  1639  he  was  promp- 
ter  and  *bill-poster'  {hacer  carteles)  in  the  company  of  Francisco 
Vêlez  de  Guevara,  Pedro  de  Cobaleda  and  Francisco  Alvarez. 

RoMERO  (Bartolomè),  cclebratcd  actor  and  autor  de  comedias. 
He  was  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano  in  1622-23, 
and  in  Novbr.  1623  he  and  his  wife  Antonia  Manuela  (Antonia 
Manuela  Catalan)  were  in  the  company  of  Juan  Bautista  Valen* 
ciano  for  one  year.  In  1628  his  company  and  that  of  Andrés  de 
la  Vega  represented  the  autos  in  Madrid,  and  in   1630  and  163 1 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  489 

his  Company  produced  the  autos  in  Seville,  and  in  the  latter  year 
he  also  represented  in  La  Monteria,  when  he  and  his  family 
were  received  into  the  Cof radia  de  la  Novena,  In  1634  his  Com- 
pany and  those  of  Luis  Lopez  and  Pedro  de  Ortegon  represented 
autos  in  Seville,  and  in  1642  with  Lorenzo  Hurtado's  company, 
and  again  in  1643,  with  Manuel  Vallejo.  (For  his  company  in 
1642  and  1643,  V.  S,'A,,  pp.  358,  366).  In  1636  his  company 
represented  five  comedias  privately  before  the  King.  In  this  year 
he  and  his  wife  appear  to  hâve  acted  for  a  while  in  the  company 
of  Tomas  Fernandez,  v.  Rosell,  vol.  I,  p.  288.  In  1637  he  owned 
a  house  in  the  calle  de!  Amor  de  Dios,  corner  of  the  calle  de 
Santa  Maria,  and  another  in  the  calle  de  Francos,  corner  of  the 
calle  del  Nino.  He  had  a  famous  company  in  this  year,  as  fol- 
lows  :  Mariana  de  los  Reyes,  Pedro  Valcazar  and  Maria  de  Val- 
cazar,  his  wife;  Gabriel  Cintor,  Pedro  Garcia  de  Guevara,  Tomas 
Enriquez,  graciosOy  Antonio  Pinero,  Onofre  Pascual,  Maximi- 
liano  Eustaquio  de  Morales,  Juan  Pérez  and  the  famous  galan 
Alonso  de  Osuna.  He  represented  at  the  Buen  Retiro  in  this  year, 
and  the  autos  at  Madrid  in  1638.  In  June,  1638,  he  agreed  to 
take  his  company  to  Lisbon  for  three  months  before  Shrovetide. 
In  1640  he  represented  autos  at  Madrid,  recéiving  930  ducats 
(Calderon  DocumentoSy  p.  121),  and  again  represented  in  Madrid 
in  1638  and  1664.  He  had  four  children  :  Luisa,  Mariana, 
Damian  and  Francisca  ;  the  latter  is  mentioned  as  being  quite 
young  in  1637.  For  his  company  in  1638  and  1640,  v.  N,  D., 
pp.  280,  331. 

RoMERO  (Juana),  wife  of  the  autor  de  comedias  Juan  de  Rivas, 
lived  in  the  calle  de  la  Cruz  in  July,  1590. 

RoMERO  (Luisa),  played  segundas  damas  in  the  company  of 
Antonio  deEscamilla  in  1661  ;  in  Francisco  Garcia's  company  in 
1665  ;  with  Manuel  Vallejo  in  1670,  and  with  Félix  Pascual  in 
1671. 

RoMERO  (Mariana),  actress  in  the  company  of  Manuel  Va- 
llejo,  playing  primeras  damas  in  1670,  '72,  '73  and  '74.  In  a 


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490  HUGO   ALBERT   RENNERT 


Loa  for  thecomedia  Las  Atna^^nas,  by  Solis,  represented  onFeb- 
ruary  7,  1655,  the  following  players  appeared  :  Maria  de  Qui- 
nones,  Godoy,  La  Borja,  Mariana  Romero,  Juan  Rana  (G)sme 
Pérez),  Bernarda[Ramirez  (?)]  and  Luisa  Romero.  Poesiasde  Solis, 
Madrid,  1692,  p.  173.  This  is  the  company  of  either  Dit^o 
Osorio  or  of  Sébastian  de  Prado.  In  the  Loa  to  Un  Bobo  ha^^e  ciento^ 
the  following  appeared  :  Juan  Rana,  Bernarda  Ramirez,  Luisa 
Romero,  Mariana  Romero,  La  Patata  [Antonia  del  Pozo],  La 
Borja  and  Poca  Ropa.  In  the  Loa  for  Calderon's  Darlo  todo  y  m 
àar  nadOy  represented  «  en  la  fiesta  de  los  anos,  del  parîo  y  de  la 
mejoria  de  la  Reyna»  [1656  (?)  1661  (?)]  the  following  players 
appeared  :  Mariana  Romero,  La  Borja,  Luisa  Romero,  Maria  de 
Quinones,  Maria  de  Prado,  Bernarda  and  others.  Ibid,^  p.  188. 
Pellicer,  II,  p.  114,  says  that  Mariana  Romero  married  Manuel 
Angel,  famous  as  a  galan  and  for  the  number  of  his  wives. 
Mariana  was  his  sixth. 

RosA  (Antonio  de  la),  actor  in  the  company  of  Juan  Acacio 
in  1626-1627. 

RosA  (Catalina  de  la),  first  wife  of  the  atttor  Pedro  de  la 
Rosa;  she  i^\zy ta,  primeras  damas  in  his  company  in  1639. 

RoSA  (Feliciana  de  la),  daughter  of  Pedro  de  la  Rosa  and  his 
second  wife  Antonia  de  Santiago.  She  was  the  wife  of  Qrlos 
Vallejo,  and  played  subordinate  parts  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1676. 

Rosa  (Gregorio  de  la),  musician  in  the  company  of  Sébas- 
tian de  Prado  and  Juan  de  la  Galle  in  1639  and  1661  ;  in  1662 
in  the  company  of  Simon  Aguado;  in  1664  in  that  of  Juan  de 
la  Galle  and  Bartolomé  Romero;  in  1665  with  Francisco  Garcia, 
and  in  1680  he  was  musico  principal  with  Manuel  Vallejo. 

Rosa  (Pedro  de  la),  well  known  auîor  de  cotnedias  in  1636, 
when  he  represented  six  comedias  before  the  King.  His  first  wife 
(1636)  was  Gatalina  de  Nicolas.  At  Gorpus  of  this  year  his  com- 
pany represented  two  comedias  at  Torrejon  de  Ardoz.  In  1637 
he  gave  twenty  one  privatc  performances  before  the  King,  pro- 


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SPANISH    ACTORS    AND    ACTRESSES  49 1 

duced  the  autos  in  Madrid  with  Tomas  Fernandez,  and  repre- 
sented  fifty  times  in  Valencia.  In  1639  he  played  second 
galanes  in  his  own  company;  in  1643  he  took  his  company  to 
Paris;  in  1650  he  was  again  in  Valencia,  and  in  1652  and  1653 
in  Seville.  In  1656,  1658  and  1660  (the  latter  year  in  the  com- 
pany of  Vallejo  at  Corpus)  he  tepresented  in  Madrid,  and  in  1674 
again  visited  Paris  with  his  company.  Pedro  de  la  Rosa  was  a 
native  of  Granada,  and  on  the  death  of  Catalina  de  la  Rosa  he 
married  Antonia  de  Santiago,  and  had  a  daughter  Feliciana,  q. 
V.  He  died  in  Madrid  on  December  19,  1675,  having  represented 
a  saynète  in  Madrid  in  April  of  that  year. 

RosALES  (Juan  Bautista),  actor  in  the  company  of  Nicolas 
de  los  Rios  in  1601-02,  v.  Rojas,  Fiaje  entretenido,  pp.  467,  493. 
His  name  appears  in  the  cast  of  Lope's  La  hermosa  Ester  as 
represented  by  the  company  of  Sanchez  in  léio.  In  161 3  he 
was  in  the  company  of  Baltasar  Pinedo. 

RozAS  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Sébastian 
Gonzalez  in  1635-1636. 

RuBio  (Francisco),  member  of  the  company  of  Magdalena 
Lopez  in  Seville,  in  1674. 

RuBio  (Gabriel),  a  tailor  in  1596.  In  léoi  he  arranged  fes- 
tivals for  the  autar  de  comedias  Antonio  de  Villegas.  He  had 
charge  of  dances  at  Corpus  in  Madrid  in  iéo6,  1607  and  1608. 

RuBio  (Pedro  el),  actor  in  the  company  of  Alonso  Cisneros 
in  1589.  He  represented  the  auto  Las  Avenidas  in  Seville,  in 

1597- 
Rueda  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Heredia  in 

1628,  appearing  in  Lope  de  Vega's  Del  Monte  sale,  and  in  Alonso 

de  Olmedo's  company  in  1631-1632.  In  1635  he  was  acting  in 

the  company  of  Salvador  de  Lara  at  La  Monteria,  Seville,  and  in 

1638  he  had  a  company  and  with  Pedro  Ascanio  represented  at 

Corpus  in  Madrid.  In  1639  he  represented  Calderon's  autos  Santa 

Maria  Egipciaca  and    El  mejor  Huesped  de  Espaha   at   Madrid, 

and  gave  ninety  performances  in  Seville  and  in  1664  again  appear- 


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492  HUGO   ALBERT    RENNERT 


ed  in  the  latter  city.  His  wife  (1627)  was  Catalina  de  Acosta; 
he  had  two  daughters  :  Catalina  and  Bernarda,  and  died  in 
Madrid  in  the  calle  de  Léon  on  Decbr.  29,  1662.  For  his  Com- 
pany in  1639  and  1640,  v.  N.  Z).,  p.  304  ;  S.  A, y  p.  337. 

RuEDA  (Catalina  de),  v.  Acosta  (Catalina  de). 

RuEDA  (Francisco  de),  prompter  and  bill  poster  in  the  Com- 
pany of  Bartolomé  Romero  in  1638. 

RuEDA  (LopE  de),  son  of  Juan  de  Rueda  ;  a  Sevillian  by  birth 
and  a  gold  beater  by  trade,  he  became  a  famous  actor  and  play- 
wright,  and  was  one  of  the  founders  of  the  Spanish  national 
drama.  We  first  hear  of  him  on  June  8,  1554,  when  he  repre- 
sentedan  aulo  at  Benavente  ;  thence  he  went  to  Valladolid,  where 
he  resided  in  July  of  that  year.  About  two  years  before  he  had 
married  Mariana  de  Rueda,  a  wandering  singer  and  dancer,  who 
had  corne  from  Aragon  and  had  entered  the  service  of  D.  Gaston 
de  laCerda,  Duke  of  Medinaceli,  at  Cogolludo,  in  1546,  remain- 
ing  six  years.  It  is  probable  that  Lope  de  Rueda  met  her  there 
in  1552.  On  Aug.  15,  1558,  he  represented  acomedia  atSegovia, 
and  in  1559  produced  at  Seville  the  autos  El  Hijo  prodigo  and 
Navalcarmelo,  receiving  60  ducats.  In  1561  he  was  acting  in 
Madrid  with  his  company,  when  his  goods  were  attached  for 
debt.  His  wife  is  then  described  as  a  Valencian.  In  this  year  he 
also  represented  the  autos  in  Toledo.  On  July  18,  1564,  Maria 
Luisa,  daughter  of  Lope  de  Rueda  and  his  wife  Anxela  Rafaela 
was  baptized  in  Seville.  This  daughter  died  in  infancy.  Lope 
de  Rueda  died  in  Cordoba,  shortly  after  March  21,  1565,  the 
date  of  his  last  will,  his  wife  Rafaela  Angela  surviving  him, 
V.  Cotarelo,  Lope  de  Riuda^  Madrid,  1901  ;  Cortés,  Un  Pleiio  de 
Lope  de  Rueda,  Madrid,  1903. 

RuFiNA  or  JusTA  RuFiNA,  V.  Garcia  (Rufina). 

Ruiz(Ana),  wife  of  Miguel  Ruiz  in  1590,  when  both  belonged 
to  the  company  of  Jerônimo  Velazquez. 

Ruiz  (Damian),  actor  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
163 1,  together  with  his  wife  Maria  Martinez  apd  his  son  Juan 


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SPANISH  ACTORS  AND   ACTRESSES  493 


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Francisco  Ruiz.  In  1639  he  was  in  the  company  of  Pedro  de  la  .1 
Rosa.                                                                                                           •  .^, 
Ruiz  (Jerônimo),  menestril  in  1592,  in  Madrid.  •' 
Ruiz  (Juan),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Morales  Medrano  ' 
at  Corpus  in  Seville  in  1610  ;  he  had  a  company  in  1632.  '■.'j 
Ruiz  (Juan  Francisco),  v.  Ruiz  (Damian).  '\ 
Ruiz  (Juana)  and  her  husband  Lope  Ruiz,  players  ?  Their  j 
daughter  Marina  Margarita  Ruiz  was  the  wife  of  the  actor  Fran- 
cisco Rôdenas.  Both  parents  were  dead  in  Sept.  1623.  .'.| 
Ruiz  (Lope),  v.  the  preceding.  îi 
Ruiz  (Maria  or  Mariana),  wife  of  Vicente  Ferrer  of  Valen-  '>^ 
cia  ;  both  were  in  the  company  of  Juan  de  Tapia,  Luis  de  Castro  .  >• 
and  Alonso  de  Paniagua  in  Madrid,  in  March,  1602.  J 
Ruiz  (Maria  Margarita),  v.  Ruiz  (Juana).  .% 
Ruiz  (Miguel)  and  his  wife  Ana  Ruiz  belonged  to  the  corn-  4 
pany  of  Jerônimo  Velazquez  in  1590.  This  is  probably  the  Ruiz  J^ 
who  lived  in  the  calle  de  las  Dos  Hermanas,  Madrid,  in  1587-88, 
whose  house  Lope  de  Vega  visited  to  play  trucos,  v.  Life  of  Lope  :-j 
de  VegUy  p.  3 1 .  Miguel  Ruiz  and  his  second  wife,  the  celebrated  | 
Baltasara  de  los  Reyes  were  members  of  the  company  of  Gaspar 
de  Porres  in  1604.  Nuevos  Datos,  p.  84.  He  seems  to  hâve  been  ,^i^ 
in  the  company  of  Baltasar  Pinedo  in  1607,  when  his  wife  was  '^ 
Ana  Martinez,  who  had  been  a  member  of  the  same  company  | 
as  early  as   1603.   Pérez  Pastor,  Bibl,  Mad,  Part  III,  p.  325.  ';| 
Certain  it  is  that  Miguel  Ruiz  and  his  wife  Ana  Martinez  were  ;v 
in  Pinedo's  company  in    1611.  Ihid.   In  1613-14  he  was  in  the  y 
company  of  Morales.  N,  D.  p.  136-37,  and  in  1614  he  was  in  'i 
Valdés's  company.  Ibid.  See  also  Rojas,  Fia  je  entretenidoy  p.  362.  .i^ 
Ruiz  (Simon),  actor,  indicted  in  1606  for  a  quarrel  with  an  | 
alguacil.  ^^| 
Ruiz  de  Ledesma  (Juan),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  ^ 
Valdés  in  1614,  v.  Ruiz  (Juan),  above.  ;-, 
Ruiz  de  Mendi  (Alfonsa),  actress  ?  daughter  of  Juan  Ruiz  de  'j 
Mendi  and  Isabel  Ruiz,  his  housekeeper.  ^' 


'i 


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494  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Ruiz  DE  Mendi  (Juan)  and  his  wife  Mariana  Vaca,  players  in 
1589.  He  was  a  native  of  Santo  Domingo  de  la  Calzada,  and 
lived  **  in  his  own  house"  in  the  calle  del  Principe  in  1592,  and 
died  on  Nov.  25,  1596,  leaving  two  daughters  by  his  wite 
Mariana  :  Jusepa  Vaca,  afterwards  a  famous  actress,  and  Hipôlita, 
besides  the  daughter  Alfonsa,  mentioned  above. 

Saavedra  (Rodrigo  de),  actor  and  friend  of  Lopede  Vega.  He 
was  born  in  1559  and  is  mentioned  as  an  actor  as  early  as  1584. 
In  1 587-1 590  he  was  in  the  company  of  Jerônimo  Velazquez.  v. 
Life  of  Lope  de  Fega,  pp.  23,  48.  In  1592  he  was  directorof  a 
company  and  with  Gaspar  de  Porres  represented  autos  in  Madrid 
in  that  year,  v.  Datos  desconocidoSy  éd.  Pérez  Pastor,  pp.  151  and 
foll. 

Saavedra  y  Aguiar  (Ana  de),  wife  of  the  actor  Gabriel 
Sedeno  in  1632. 

Sagramano  (Luis  de)  brought  out  the  auto  El  Nino  perdido 
in  Seville,  in  1575. 

Salas  (Catalina  de)  or  Catalina  de  Médina,  wife  of  Fran- 
cisco de  Salas  and  mother  of  Juan  de  Salas,  v.  Médina  (Catalina) 

Salas  (Domingo  de),  actor  in  the  company  of  Esteban  Nunez 
in  Seville  in  1654. 

Salas  (Francisco  de)  and  his  wife  Catalina  de  Médina  were 
in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631-32,  and  appeared  in 
Lope's  El  Castigo  sin  Vengani^a  in  1632.  Prior  to  this,  in  1628, 
he  was  in  the  cast  of  Lope's  Del  Monte  sale,  apparently  in 
Heredia's  company.  In  1633  he  belonged  to  the  company  of 
Juan  Martinez,  and  in  1640  he  was  again  with  Manuel  Vallejo. 

Salas  (Juan  de),  son  of  Francisco  de  Salas  and  Catalina  de 
Médina  ;he  was  in  Manuel  Vallejo*s  company  in  1631. 

Salas  (Jusepe  de),  actor  in  the  company  of  Diego  de  Santan- 
der  in  1594. 

Salas  (Maria  de),  actress,  first  wife  of  Miguel  Bermudez  de 
Castro. 

Salazar  (Andréa  de),  daughter  of  the  autor  de  comedias  Carlos 


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SPANISH    ACTORS  AND   ACTRESSES  495 

de  Salazar  and  his  wife  Isabel  Diaz  ;  ail  were  acting  in  the  Com- 
pany of  Carlos  in  Seville  in  1676.  In  1679  she  was  in  the  Com- 
pany of  José  de  Prado. 

Salazar  (Carlos  de),  actor  in  the  company  of  Luis  Lopez  in 
Seville  in  1650,  and  in  the  company  of  Félix  Pascual  at  La 
MonteriUy  Seville,  in  1665,  where,  in  1675-76,  having  a  com- 
pany of  his  own,  he  gave  forty  représentations.  He  was  the  son 
of  José  de  Salazar  and  Juana  Bernabela.  He  married  Isabel  Diaz 
and  had  a  daughter  Andréa  de  Salazar,  q.  v.  He  afterwards  mar- 
ried Eufrasia  Maria  de  Reina,  and  died  in  Elche,  in  1684. 

Salazar  (Catalina  de),  wife  of  Juan  Vinas  ;  both  were  in 
Manuel  Vallejo's  company  in  Seville,  in  1643. 

Salazar  (Cristôbal  de),  called  Mahama,  was  an  auior  de 
comedias  in   1630. 

Salazar  (Feliciano),  brought  out  an  auio  at  Corpus  in 
Seville  in  1576. 

Salazar  (José  or  Jusepe  de)  of  Toledo,  actor  in  the  company 
of  Cristôbal  de  Léon  in  1622  ;  in  1626  he  represented  one  of 
the  autos  at  Seville,  Roque  de  Figueroa  having  charge  of  the 
other.  He  returned  to  Seville  with  his  company  for  the  autos  of 
1628,  1630  and  163 1.  He  represented  Calderon's  Peor  esta  que 
estaba  in  1630  (The  comedia  was  finished  in  May  of  that  year). 
Schmidt,  Die  Schauspiele  Calderon's^  p.  31.  His  wife  was  Juana 
Bernabela,  and  his  son  Carlos  de  Salazar,  q.  v. 

Salazar  (Josefa  de),  wife  of  Esteban  Nunez,  auior  de  comedias  ; 
both  were  in  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville  in  1644  and 
in  Lorenzo  Hurtado's  company  in  1645.  In  1642  Jusepa  de 
Salazar  appeared  in  the  cast  of  A  un  tiempo  Rey  y  Vasalïo^  by 
Bermudez.  She  was  a  member  of  her  husband's  company  in  1648 
and  in  1654.  A.  Josefa  de  Salazar  ismentioned  in  1676,  when  she 
and  her  husband  José  Antonio  were  acting  in  the  company  of 
Carlos  de  Salazar  in  Seville. 

Salazar  (Juan),  dorador,  brought  out  the  auto  El  Triunfo  de 
la  Fé\n  Seville  in  1571. 


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49^  HUGO   ALBERT   RENNERT 

Salazar  (Luis)  ?  actor  in  Lope's  La  Conpetencia  en  las  Nobles 
(1628).  Or  was  this  Luis  de  Valcazar  ? 

Salazar  (Maria  de),  widow,  actress  in  the  company  of  Esteban 
Nunez  in  Seville,  in  1648.  A  Maria  de  Salazar,  perhaps  also  an 
actress,  is  mentioned  in  1606,  v.  Nuevos  Datos,  p.  53. 

Salazar  (Pedro  de),  résident  of  Madrid,  actor  in  the  company 
of  Diego  Vallejo  in  Seville,  in  1619  :  in  1624  he  was  in  the 
company  of  Juan  de  Morales  Medrano  ;  in  163 1  in  that  of  Juan 
Vazquez,  el  Polio  y  and  in  1632  with  Antonio  de  Prado,  v.  Rosell, 
vol.  I,  p.  322.  In  1639  he  belonged  to  the  company  of  Antonio 
de  Rueda,  and  in  1643  to  the  company  of  Tomas  Diaz  in  Seville. 

Salazar  (Pedro  de),  el  Granadino;  his  wife  (1654)  Maria  de 
los  Santos,  was  a  celebrated  singer  ;  both  were  in  the  company 
of  Sébastian  de  Prado  in  1662,  and  with  Antonio  de  Escamilla 
in  1663. 

Salcedo  (Jerônima  de)  is  mentioned  by  Suirez  de  Figueroa 
in  bis  Plagia  Universal  (16x5)  among  the  famous  actresses  then 
deceased. 

Salcedo  (Lucia  de),  actress  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  1610.  She  appeared  in  Lope's  El  sembrar  en  buena 
tierra  (16 16)  in  the  company  of  Ortiz,  v.  Ldfe  of  Lope  de  Fega, 
pp.  230,  et  seq. 

Salcedo  (Maria  de),  actress,  wife  of  the  autor  de  comedias 
Pedro  Ximénez  de  Valenzuela  in  1601-02.  In  the  latter  year  she 
was  residing  in  Toledo. 

Salcedo  (Mateo  de),  one  of  the  earliest  of  the  autores  de 
comedias.  He  produced  two  autos  in  Seville  in  1572,  and  again 
in  1380,  *8é,  '89  and  1600.  In  May  and  June,  1579,  he  repre- 
sented  in  the  corral  de  la  Pacheca  in  Madrid,  and  again  in  Oct., 
Nov.  and  Decbr.  He  represented  the  autos  zt  Salamanca  in  1595. 
He  died  before  1608.  Suarez  de  Figueroa  mentions  him  as  a 
famous  actor,  in  his  Pla:(a  universal  (161 5). 

Salcedo  (Nicolas  de),  son  of  the  preceding,  was  lessee  of  the 
Corral  de  San  Pedro  in   Seville,  in   1610.  The  name  "Saçedo" 


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SPANISH   ACTORS   AND    ACTRESSES  497 

occurs  in  the  cast  of  Lope's  La  Conpetencia  en  los  Nobles  (1628). 

Saldana  (Pedro  de),  one  of  the  most  celebrated  autares  de 
comedias  of  his  time.  In  1576  hîs  company  and  that  of  Juan 
Bautista  représentée!  the  autos  in  Seville,  and  again  he  produced 
them  in  1577,  ^78  and  ^79.  In  the  latter  year  he  represented  for 
the  first  time  in  Seville  the  foUowing  plays  of  Juan  de  la  Cueva  : 
La  Libertad  de  Espaha  par  Bernardo  del  Carpio,  El  DegolladOy  El 
Tutor  and  La  Constancia  de  Arcelinay  and  the  tragedy  La  Muerte 
de  Ayax  Telamon  sobre  las  Armas  de  AquileSy  in  which  latter  Sal- 
dana played  the  part  of  Ajax  admirably ,  according  to  Cueva.  He 
also  represented  in  the  Corral  de  Dana  Elvira  in  Seville  in  1580 
and  1381.  and  at  Corpus  in  1583,  '84  and  *85.  In  1381  he 
represented  the  autos  in  Toledo,  and  in  Dec.  of  the  same  year 
his  company  appeared  seven  times  at  the  Corral  de  la  Cru:^  and 
the  Corral  de  Puente:  in  Jan.  and  Feb.  1382  he  performed  twenty 
eight  times  in  La  Cru:^  and  La  Pacheca,  and  in  August  and 
September  fourteen  times  in  La  Cru:^,  He  is  mentioned  by  Suârez 
de  Figueroa,  Pla:^a  universal,  among  the  famous  actors  then 
(161 3)  deceased.  There  is  no  record  of  Saldana's  having  produ- 
ced any  of  Lope's  plays,  from  which  it  is  very  probable  that  he 
died  not  long  after  1385. 

Salinas  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Gabriel  de 
Espinosa  in  1638.  He  was  a  gracioso  and  died  in  1669. 

Saunas  (Pedro  Garcia  de),  v.  Garcia. 

Saunas  (Francisco),  harpist. 

Saunas  (Hernando  de),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  1674. 

Salinas  (Maria  de),  played  fourth  pans  in  the  company  of 
Bartolomé  Romero  and  Juan  de  la  Calle  in  1664;  in  1663  she 
was  in  the  company  of  Antonio  de  Escamilla. 

Saunas  (Vicente  de),  actor  in  the  company  of  Bernardo  de 
la  Vega  in  1672;  in  Manuel  Vallejo's  in  1675;  in  J^sé  Garcia 
de  Prado's  in  1679,  and  in  Jerônimo  Garcia's  company  in 
1680. 


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498  HUGO   ALBERT   RENNERT 

.    Salomona  (Angela),  Italian  actress  in  the  company  of  Drusîano 
Martinelli  in  Madrid,  in  1587. 

Salvador  (Jaime)  is  mentioned  by  Lope  de  Vega  (jComediaSy 
Pt.  XVI.  Mad.  1622,  Prologue),  as  a  famous  actor;  he  was  in 
the  company  of  Tomas  Fernandez  in  1636  ?v.  Rosell,  Vol.  I, 
p.  405.  In  1 637-1 639  he  was  stconà  gracioso  in  the  company  ol 
Pedro  de  la  Rosa.  In  1642  he  appeared  in  the  cast  of  Belmonte's 
A  un  tiempo  Rey  y  Vasallo,  and  in  Sept.  1643,  he  was  in  the  com- 
pany of  Luis  Lopez.  His  wife  was  Maria  Salvador. 

Salvador  (Maria),  v.  the  preceding. 

Samaniego  (Juan  de)  and  his  wife  Maria  de  la  O,  were  mem- 
bers  of  the  company  of  Juan  Bautista  Espinola  in  Madrid  for  onc 
year  from  Feb.  17,  1633.  On  Feb.  8,  1633  he  had  agreed  to  act  în 
the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Vargas  at  the  Corpus  festival 
of  that  year,  and  in  1637  he  and  his  wife  acted  at  the  Corpus 
festival  at  Zedillo. 

Sambrano  (Alonso),  actor  in  the  company  of  Bemardo  de  la 
Vega  in  1672,  v.  Zambrano. 

Sampayo  (Antonio  de),  actor  in  a  joint  company  with  Balta- 
sar  Pinedo  and  others  in  161 3,  to  represent  the  autos  in  Toledo 
in  that  year.  In  1614  he  and  Pedro  Llorente  directed  a  company 
and  appeared  in  Tirso'sL^  Tercera  de  Sancta  Juana. 

San  Juan  (Tomas  de),  barba  in  the  company  of  José  Carrillo 
in  1663  ;  he  was  with  Francisco  Garcia  in  1665,  with  Manuel 
Vallejo  in  1670,  and  lercero  galan  in  Escamilla's  company  in 
1672. 

San  Martin  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Pedro  de 
Valdésin  1614  and  1621,  N.  D.  p.  189,  and  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  Madrid,  in  1622.  v.  IJfe  of  Lope  de  Fega, 
pp.  172  w,  295  n, 

San  Mateo  (Simon),  actor  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1674. 

..  San  Miguel  (Don a  Francisca  de),  actress  in  the  company  ot 
Antonio  Granados  in  1618,  when  she  received  a  gratuity  of  5011 


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SPANISH   ACTORS   AND  ACTRESSES  499 

mrs.  for  her  excellent  acting  in  the  auto  Obras  son  AmoreSy  in 
Seville.  Sanchez  Arjona,  p.  195.  In  1624  she  was  in  the 
Company  of  Antonio  de  Prado. 

San  Miguel  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Pedro 
de  la  Rosa  in  1636,  1637  and  1639.  In  1650  he  was  in  the  com- 
pany of  Antonio  de  Prado.  Calderon  DocumentoSy  I,  p.  170. 
His  wife  was  Brigida  Garcia,  and  he  had  two  daughters,  Josefa 
and  Maria  San  Miguel.  He  died  in  1669.  In  1657  ^  Francisco 
de  San  Miguel  was  musico  in  the  company  of  José  Garceran. 

San  Miguel  (Josefa  de),  daughter  of  Francisco  de  San  Miguel 
and  Brigida  Garcia,  and  actress  in  the  company  of  Simon  Aguado 
in  1674  ;  in  1675  and  1676  she  was  segunda  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  ;  in  1677  and  1678  she  played  terceras  in  Agustin 
Manuel's  company  ;  in  1679  segundas  wâth  José  de  Prado,  and 
in  1680  terceras  in  the  company  of  Jerônimo  Garcia. 

San  Miguel  (Maria  de),  v.  San  Miguel  (Francisco  de). 

San  Miguel  (Melchor  de),  brought  out  one  of  the  carros 
at  the  Corpus  festival  in  Seville  in  1577.  There  was  a  San 
Miguel  celebrated  as  a  bexete,  mentioned  by  Rojas,  Fiaje  entrete- 
nidoy  p.  52. 

San  Miguel  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Domingo 
Balbin  in  Seville  in  16 13. 

San  Pedro  (Cristôbal  de)  and  his  wife  Magdalena  de  Oviedo 
were  in  the  company  of  Diego  Lopez  de  Alcaraz  from  Jan.  10, 
16 10,  for  two  years.  In  1613  he  was  in  Baltasar  Pinedo's  com- 
pany, and  in  1614  in  that  of  Antonio  de  Prado. 

San  Pedro  (Maria  de),  actress  in  the  company  of  Roque  de 
Figueroa  in  1631-32.  In  1635  she  and  her  husband  Jacinto  Va- 
rela  appeared  in  Peligrar  en  los  Refnedios  by  Rojas  Zorrilla.  On 
Oct.  30,  1638  she  is  called  widow  of  Jacinto  Varela,  andjoined 
the  company  of  Segundo  de  Morales  for  one  year,  v.  Cotarelo, 
TirsOy  p.  206  ;  Rosell,  vol.  I,  pp.  109,  322. 

Sanchez  (Alonso)  of  Jaen,  musician  and  aaor  for  two  years 
from  March  14,  1602,  in  the  company  of  Alonso  Riguelme, 


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500  HUGO   ALBERT   RENNERT 


Sanchez  (Andrés),  member  of  the  company  of  Bernardo  de 
de  la  Vega  in  Seville  in  1672. 

Sanchez  (Cristôbal),  produced  the  auto  La  Fisitaiian  de  la 
Renia  Saba  în  Seville  in  15  71. 

Sanchez  (Francisco),  actor  in  a  joint  company  in  Madrid  in 
June,  1603  ;  in  1607  he  belonged  to  the  company  of  Diego 
Lopez  de  Alcaraz. 

Samchez  (Francisco),  el  TeatinOy  had  been  a  Jesuit  ;  he  belong- 
ed to  the  company  of  Juan  Pérez  de  Tapia  in  Seville  in  1662  ;  in 
1664  he  played  first  galanes  in  the  company  of  Bartolomé  Romero 
and  Juan  de  la  Calle,  and  in  1665  was  with  Francisco  Garcia, 
Pupilo.  He  died  in  the  calle  de  Cantarranas,  Madrid.  According 
to  Gallardo,  II,  p.  678,  he  was  assassinated. 

Sanchez  (Garcia),  singer  and  actor  in  entretneses  in  the 
company  of  Alonso  Cisneros  in  1595.  In  1607  he  was  an  actor 
in  the  company  of  Diego  Lopez  de  Alcaraz. 

Sanchez  (Jerônimo),  autor  de  cotnedias,  in  1610,  when  he  took 
up  the  stranded  company  of  Mariflores,  widow  of  Pedro  Rodri- 
guez.  His  wife  was  the  celebrated  actress  Maria  de  los  Angeles. 
The  next  notice  we  hâve  of  him  is  in  1623.  For  his  company  in 
this  year,  see  Nuevos  Datos,  p.   194. 

Sanchez  (Lucas),  actor  in  the  company  of  Andrés  de  Clara- 
monte  in  1614. 

Sanchez  (Marcos),  musician  in  the  employ  of  D.  Garcia  de 
Mendoza,  Viceroyof  Peru,  in  Lima,  in  1588. 

Sanchez  (Maria)  and  her  husband  Francisco  Garcia  were 
members  of  the  company  of  Alonso  Riquelme  from  March  1602, 
for  one  year.  Both  were  résidents  of  Ciudad  Rodrigo. 

Sanchez  (Pablo),  actor  in  the  company  of  Esteban  Nuiîez  in 
Seville  in  1654. 

Sanchez  (Pedro),  musician  in  the  company  of  Domingo  Bal- 
bin  in  1609. 

Sanchez  Baquero  (Pedro),  played  first  old  men's  parts  in 
the  company  of  Pedro  delà  Rosa  in  1636. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  50I 

Sanchez  de  Echeverria  (Felipe),  autor  de  comedias.  In  Sept. 
1623  he  represented  three  comedias  before  the  King. 

Sanchez  de  Médina  (Francisco),  actor  in  the  company  of 
Pedro  Maldonado  in  1611. 

Sanchez  Mudarra  (Juan),  musician  in  the  eraploy  of  D. 
Garcia  de  Mendoza,  Viceroy  of  Peru,  in  Lima,  in  1588. 

Sanchez  de  Vargas  (Fernan),  famous  autor  de  comedias.  He 
was  an  actor  in  the  company  of  Diego  de  Santander  in  1597,  and 
in  the  company  of  Alonso  Riquelme  in  1608.  He  had  a  company 
in  1609,  and  in  1610,  161 5  and  1618  represented  autos  in 
Madrid,  receiving  600  ducats  for  two  autos.  In  1610  he  lived  in 
the  calle  de  las  Huertas,  Madrid,  and  in  this  year  his  company 
produced  Lope  de  Vega's  La  Hermosa  Ester  y  he  and  his  wife,  S* 
Polonia  [Perez]  appearing  in  the  cast.  He  represented  autos  at 
Seville  in  1612,  ahd  again  visited  that  city  in  1614,  1620,  1621 
and  1622.  He  wasone  ofthe  v\yt\\itautores  authorized  by  the  decree 
of  1615,  and  in  November  of  this  year  represented  seven  come- 
dias in  Lerma,  receiving  1400  reals.  In  a  power  of  attorney 
which  he  executed  on  Jan.  11,  161 9,  as  executor  of  his  deceased 
wife  Polonia  Perez,  she  is  called  his  first  wife.  She  seems  to  hâve 
been  from  the  town  of  Hita,  and  left  twochildren,  Francisca  and 
Hernando  de  Vargas,  both  still  minors  in  1626.  In  Sept.  1623, 
his  wife  was  Francisca  Rodriguez.  Pérez  Pastor,  Nuevos  DatoSy 
p.  212,  says  that  Polonia  Pérez  was  the  second  wife  of 
Sanchez,  and  that  Francisca  Rodriguez  was  the  third.  His 
sister-in-law  in  1633  was  Mariana  Juste,  widow  of  Dr.  Francisco 
Rodriguez,  physician. 

In  Sept.  1623  Sanchez  represented  four  comedias  before  the 
King.  OiLa  hermosa  Ester  mentioned  above,  Lope  says  :  «  Repre- 
sentôla  el  famoso  Sanchez  con  notable  autoridad  y  aplauso  ».  San- 
chez had  a  company  in  1638  (in  1636-37  he  seems  to  hâve  been 
acting  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa.  Rosell,  vol.  I,  p.  419), 
and  in  1640  is  called  a  «  merchant  in  the  calle  de  las  Huertas, 
living  in  his  own  house  ».  In  May,  1642,  he  is  merely  styled  a 


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502  HUGO    ALBERT   RENNERT 

«  résident  of  Madrid  ».  He  died,  a  widower,  on  Nov.  i8,  1644, 
in  prison  in  Madrid,  leaving  as  executors  Mariana  Juste,  and  his 
daughter  Francisca  Vargas,  who  were  then  living  in  the  calle  de 
las  Huertas,  opposite  the  calle  del  Amor  de  Dios,  and  he  was 
buried  by  the  Cofradia  de  la  Novena.  Sanchez  was  especîally 
friendly  to  Luis  Vêlez  de  Guevara,  much  to  the  displeasure  of 
Lope  de  Vega,  who  refused  to  write  a  play  for  him  in  Dec.  16 14, 
V.  Life  of  Lope  de  Vega^  p.  252.  There  îs  a  Heman  Sanchez  men- 
tioned  who  produced  the  auto  San  Leonicio  in  Seville  in  1596. 
Perhaps  he  is  the  same  person,  as  is  likewise  the  Sanchez  men- 
tioned  by  Rojas,  Fia  je,  p.  131,  among  the  «  faisantes  »  who 
wrote/ar5£W,  loas^  bayles,  etc. 

Sandino  (Diego),  actor  in  Madrid  in  1584. 

Sandoval  (Alonso  de),  actor  ?  Witness  to  the  marriage  of 
Josefa  Vaca  and  Juan  de  Morales  Medrano,  Dec.  27,  1602. 

Sandoval  (Ana  de),  wife  of  Agustin  Romero  ;  both  were  in 
the  Company  of  Jerôninio  Sanchez  in  March,  1623. 

Sandoval  (Jerônlmo  de),  actor  in  the  company  of  Antonio 
de  Castro  in  1656,  and  wiih  José  de  Prado  in  Seville  in  1658- 

Sandoval  (Juan  Antonio),  husband  of  the  actress  Luisa  de  la 
Cruz,  q.  V. 

Santa  Cruz  (Baltasar  de),  actor  in  the  company  of  Alonso 
de  Olmedo  in  Aug.  1620;  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1622,  and  in  Domingo  Balbin's  company  from 
Sept.  1623  till  Shrovetide,  1624. 

Santa  Cruz  Caballero  (Diego  de),  el  Tuerlo,  of  Valladolid. 
His  wife  was  Manuela  Mazana,  q.  v.  He  died  in  1679. 

Santamaria  (Juan  de)  and  his  wife  Luisa  de  Ort^a  were  in 
the  company  of  Sanchez  de  Vargas  in  Mar.  1634-33. 

Santander  (Andrés  de),  money  taker  (cobrador)  for  Fernan 
Sanchez  de  Vargas  in  Valencia,  in  161 9. 

Santander  (Diego  de),  auior  de  comedias  in  Madrid  in  Oct. 
1594.  In  1591  he  represented  tw^o  autos  in  Seville,  and  again  in 
1596  and  1599. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  503 

Santiago  (Antonia  de)  of  Granada,  was  the  second  wife  of 
Pedro  de  la  Rosa  ;  in  1635  she  belonged  to  the  company  of 
Alonso  de  Olmedo,  and  tscalled  (ifamosa,  tercera  »,'and  in  1639 
she  played  fourth  parts  in  Pedro  de  la  Rosa's  company  in  Seville. 
Whether  she  was  the  sister  or  the  wife  of  Santiago,  who  played 
segundo  barba  in  the  same  company  in  ihose  years,  I  do  not 
know.  It  may  be  noted  that  in  1639  Pedro  de  la  Rosa's  first  wife, 
Catalina  de  la  Rosa  and  Antonia  de  Santiago  were  both  mem- 
bers  of  his  company.  Antonia's  name  again  appears  in  the  cast 
of  Belmonte's  A  un  tiempo  Rey  y  Vasallo  {16^2),  It  is  probable  that 
at  this  date  she  was  not  yet  the  wife  of  Pedro  de  la  Rosa.  The 
Sra.  Antonia  of  the  cast  of  Montero's  Amar  sinjavorecer  (lééo), 
is  almost  certainly  the  wife  of  Rosa,  who  appeared  in  the  same 
cast.  She  accompanied  her  husband's  players  to  Paris  in  this  year  : 
in  1664  she  was  sobresaliente  in  Bartolomé  Romero's  company. 
She  seems  to  hâve  survived  her  husband,  who  died  in  1675. 

Santiago  (Antonia  de),  wife  of  Francisco  de  Castro  ;  both 
w^ere  in  the  company  of  Luis  Lopez  in  1650  in  Seville. 

Santiago  (Diego  de),  actor  in  the  company  of  Diego  de  San- 
tander  in  Dec.  1594;  in  Oct.  1602  he  and  his  wife,  Marina  de 
Torres,  weremembers  of  the  company  of  Melchor  de  Léon.  In 
1623  he  was  in  the  company  of  Jerônimo  Sanchez  ;  in  July,  1626, 
he  had  a  company  and  represented  a  comedia  before  the  King. 
In  1613  we  find  Diego  de  Santiago,  autor  de  comedias  in  Seville. 
Sanchez  Arjona  (p.  155),  says  that  in  March,  1633,  his  wiie 
was  Maria  Lopez  Ferrer,  when  both  were  received  into  the  Co- 
fradia  de  la  Novena.  See  also  the  Santiago  mentioned  above, 
under  Antonia  de  Santiago. 

Santiago  (Isabel  de),  actress  in  the  company  of  Francisca 
Lopez  in  Seville  in  lééo. 

Santillana  (Bartolomé  de),  actor  in  Madrid  in  1584. 

Santiuste  (Diego  de),  lessee  of  the  théâtre  in  Toledo  in 
Febr.  1638. 

Santos  (Bernabela  de  los),  child  acting  in  the  company  of 
Juan  Acacio  in  Seville  in  1644. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  3j 


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504  HUGO    ALBERT   RENNERT 

Santos  (Maria  de  los),  celebrated  singer  and  wife  of  Pedro 
de  Salazar,  el  Granadino  (1654).  ^^^  played  quintas  damas  in  the 
Company  of  Sébastian  de  Prado  and  Antonio  de  Escamilla  in  1662, 
fourth  parts  in  the  company  of  Escamilla  in  1663  >  ^^  the  Com- 
pany of  Simon  Aguado  in  1674  ;  third  parts  with  Escamilla  in  1675 
and  1676  ;  fourth  parts  with  Agustin  Manuel  de  Castilla  in  1677, 
and  sobresaliente  in  the  company  of  Juan  Antonio  de  Carvajal  in 
1681. 

Santoyo  (Antonio),  member  of  the  company  called  Los  Con- 
formes in  1630.  This  company  was  in  existence  in  1623,  v.  Attf- 
vos  Datos,  p.  202. 

Sarmiento  (Bernardino),  actor  in  the  company  of  Nicolas 
de  los  Rios  in  1609. 

Sarmiento  (Pablo),  actor  in  the  company  of  Nicolas  de  los 
Rios  in  1609,  and  in  Claramonte's  company  in  1614. 

Saura  (Juan  de),  member  of  the  company  of  Pedro  de  la 
Rosa  in  Seville  in  1639. 

ScoBEDO  (Antonio  de),  «  autor  desœnocido  >»  ;  représentée  ihe 
auto  El  Bellocino  dorado  in  Seville  in  1589. 

Sedeno  (Gabriel),  actor  in  1632,  in  Madrid.  His  wife  was 
Ana  de  Saavedra  y  Aguiar. 

Segura  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1632. 

Segura  (Francisco  de)  of  Seville,  represented  the  auto  El 
Ensal:^amiento  de  la  Humanidad  in  1575  at  Seville.  Perhaps  this 
is  the  Segura  mentioned  by  Suârez  de  Figueroa,  Pla:^a  universal, 
161 5,  as  an  actor  then  deceased. 

Segura  (Gaspar  de),  husband  of  the  actress  and  aulora  de 
comedias  Francisca  Lopez  (1660).  He  died  before  1663. 

Segura  (Juana  de),  widow,  actress  in  the  company  of  Jerô- 
nimo  Sanchez  in  1623. 

Segura  (Maria  de),  auiora  de  comedias  ;  she  had  a  company 
in  Seville  in  1663. 

Sequeiros  (Juan  de  Sierra),  musico  in  the  company  of  Ma- 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  505 

nuel  Vallejo  in  1676  and   1679;  he  was  in  Agustin  Manuel's 
Company  in  1677  and  in  Carvajal's  in  1681. 

Serrano  (Gaspar),  actor  in  tbe  cast  of  Lope  de  Vega's  La 
gran  Columna  fogosUy  in  1629. 

Serrano  (José),  actor  in  the  company  of  Magdalena  Lopez  in 
1674. 

Sevillano  (Bernardino),  actor  in  Madrid  in  161 9. 

Sevillano  (Lucia  or  Luis  a),  widow,  actress  in  a  joint  compa- 
ny in  1637,  representing  in  Bruncte  on  August  15  and  16,  and 
in  Penalver  in  March,  1639. 

Sierra  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Rodri- 
guez  de  Antriago  in  April,  1639. 

Sierra  (Dorotea  de),  wife  of  Juan  Mazana  :  both  appeared 
in  the  cast  of  Alarcon's  Las  Paredes  oyen  in  16 17,  and  in  Lope 
de  Vega's  El  Brasil  restituido  in  1625.  She  was  the  daughter  of 
Jerônima  de  Sierra  by  a  first  marriage.  She  was  in  the  company 
of  Antonio  de  Prado  in  1633  ?  or  1637?  v.  Rosell,  Vol.  I, 
pp.  174,  193,  322.  The  entremes  Las  Duehas  (p.  322)  seems  to 
hâve  been  represented  in  1632.  In  May,  1642,  she  is  described 
as  the  former  wife  of  Juan  Mazana,  who  was  still  living.  She 
had  two  daughters,  Jusepa  and  Manuela. 

Sierra  (Jerônima  de),  mother  of  Dorotea  de  Sierra,  and 
wife  of  the  actor  Juan  de  Escuriguela  or  Escorihuela  at  the  date 
of  her  will,  December  26,  1641. 

SiGURA  (Juan  de),  actor  in  ihe  company  of  Jerônimo  Velaz- 
quez  from  May,  1574  till  Shrovetide,  1575,  «  to  act  in  ail  the 
comedias  and  autos  in  which  it  may  be  necessary  ». 

SiLVA  (Alonso  de),  maestro  de  dansas  at  the  Corpus  festival  at 
Madrid  in  1574. 

Simon  (Juan  Antonio),   second  galan  in  the  company  of 
Pablo  Martin  de  Morales  in  Seville  in  1678;  in  1681  he  was. 
in  the  company  of  Juan  Antonio  de  Carvajal. 

Simon  (Manuel)  actor  in  the  company  of  Alonso  de  Heredia 
in  March,  1614.  He  was  in  the  company  df  Pedro  de  Valdés 


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506  HUGO    ALBERT    RENNERT 

in  1613-14,  and  appeared  in  Lope's  La  Dâtna  boba.  He  directed 
a  Company  in  1627  in  Seville,  and  his  name  occurs  in  the  cast 
of  Lope's  La  Conpetencia  en  los  Nobles.  His  company  fîrst  pro- 
duced  Cordeiro's  comedia  El  Hijo  de  las  Batallas.  Schack, 
NdchtràgCy   p.  103. 

SoLANO  (Agustin)  of  Tolcdo  and  his  wife  Roca  Paula  belong- 
ed  to  the  company  of  Tomas  de  la  Fuente  from  March  3,  1584 
till  Shrovetide  of  1585,  receiving  9  reals  for  each  performance 
and  4  1/2  reals  daily  for  maintenance.  In  1593  ^^^  was  in  the 
company  of  Cisneros.  Rojas,  Viage,  p.  515.  On  May  19,  1595 
he  joined  the  company  of  Gaspar  de  Porres  for  two  years,  from 
Shrovetide  to  Shrovetide,  receiving  3000  reals  per  year.  In 
March,  1597  he  seems  to  hâve  been  in  the  company  of  Nicolas 
de  los  Rios.  N,  Z).,  p.  47-  In  Nov.  1600,  he  was  again  in  the 
company  of  Gaspar  de  Porres.  Solano  was  one  of  the  interlocu- 
tors  in  the  Viaje  entretenido  of  Rojas  (1603),  who  calls  him  a 
famousactor  (p.  362).  Sudrezdé  Figueroa  in  his  Plaj^a  universul 
(1613)  gives  his  name  among  the  famous  actors  then  deceased. 
He  is  also  mentioned  by  Lope  de  V^a,  ComediaSj  Part.  XVI, 
1622,  Prologue,  among  the  celebrated  players  who  where  fast 
disappearing,  and  in  the  dedication  of  his  comedia /or^e  Toledano^ 
«  comedia  de  las  antiguas  mias  »,  in  Part  XVII,  bestows  this 
extraordinary  praise  upon  Solano  :  «  Hacia  el  Jorge  ToUdano 
aquel  insigne  représentante  de  Toledo  Solano,  a  quien  en  la 
figura  del  galan  por  la  blandura,  talle  y  aseo  de  su  persona  nadie 
ha  igualado  ».  In  the  Viaje  entretenido  (p.  393)  Solano  states 
that  he  was  a  boy  in  156e. 

Solano  (Francisco),  autorde  comedias  in  1637  and  1638;  his 
wife  was  Isabel  de  Quesada. 

SoLER  (José),  harpist  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1672,  1673  and  1674. 

SoRiA  (Diego  de),  of  Toledo,    actor   in   the    company  of 
Antonio  Granados  in  Valladolid,  in  April,  1 604. 

SoRiA  (Francïsca  de),  actress  in  the  cast  otLope^sAtnor,  Pkito 
y  Desafio  (1621). 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  507 

SoRiA  (Juan  de),  member  of  a  joint  company  of  actors  in 
March,  1604.  The  name  Soria  occurs  in  the  cast  of  Lope's  La 
Discardia  m  los  Casados  (161 1). 

SoRiANO  (Juan  de),  belonged  to  the  company  of  Baltasar 
Pinedo  in  Toledo  at  Corpus  in  161 3. 

SoRiANO  (Pedro),  primer  galan  in  the  company  of  Jerônimo 
Vallejo  in  1660;  he  was  barba  in  Agustin  Manuel's  company 
in  1678  ;  in  José  de  Prado's  in  1679  ;  in  Jerônimo  Garcia's  in 
1680  and  in  Carvajars  company  in  1681. 

SosA  (D.  Francisco  de),  musician  in  a  joint  company  at  Hita 
in  July,  1637. 

SOTOMAYOR,  V.  PaEZ  DE  SOTOMAYOR. 

SoTOMAYOR  (Francisco  de),  his  wife  Vicenta  Lopez  and  his 
daughter  Isabel  (v.  Isabelica)  were  in  the  company  of  Roque  de 
Figueroa  in  1631,  v.  Rosell,  Vol.  I,  p.  231.  He  appeared  in  the 
cast  of  Lope  de  Vega's  Los  GuTitnanes  de  Toral,  éd.  Restori, 
p.  Vn.  It  seems  that  he  died  in  1637. 

SoTOMAYOR  (Isabel  de),  v.  the  preceding.-  She  is  probably 
the  Isabelica  of  La  Guarda  cuidadosa  by  Miguel  Sanchez,  éd. 
Rennert;  and  of  Lope's  Los  GuT^manes  de  Tarai  y  éd.  Restori. 

SoTOMAYOR  (Juan  de)  of  Toledo,  actor  in  the  company  of 
Domingo  Balbin  in  Seville  in  161 3.  In  16 17  and  16x9  at  G)r- 
pus  in  Seville  he  was  a  member  of  the  company  of  Juan 
Acacio,  receiving  in  the  former  year  a  gratuity  of  1000  reals 
for  his  excellent  acting  in  the  auto  La  Salteadara  del  Ciela, 

SuArez  or  SuÀREZ  Camacho  (Cristôbal),  actor  in  the  com- 
pany of  Domingo  Balbin  from  June  1609-1610.  In  Dec.  1610 
he  was  a  witness  to  the  marriage  of  Diego  Lopez  de  Alcarazand 
Catalina  de  Carcaba.  He  was  again  in  Balbin's  company  in 
161 3,  and  his  name  occurs  in  the  cast  of  Lope's  El  Pader  en  el 
Discreta  {162^),  In  1629  he  had  a  company  and  represented  an 
auta  in  Seville. 

SuArez  (Diego),  one  of  the  autarej  de  camedias  in  charge  of 
the  autos  in  Seville  in  1684. 


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508  HUGO    ALBERT    RENNERT 

SuArez  (Dionisia)  of  Madrid,  wife  of  the  actor  and  aular  de 
comedias  Juan  Martinez  ;  both  were  in  the  company  of  Cristôbal 
Ortiz  in  Seville  in  1619,  \^hen  she  received  a  gratuity  of  25 
ducats  for  her  dance  las  Gallegas,  She  was  again  in  ihe  compa- 
ny of  Ortiz  in  the  following  year.  The  statement  that  she  was 
the  wife  of  Juan  Nunez  (^S-A.,  p.  204)  is  almost  certainly  an 
error. 

SuArez  (Maria),  wife  of  Francisco  Rodriguez;  both,  together 
with  their  daughter  Antonia  Bernarda,  were  in  the  company  of 
Manuel  Vallejo  in  1631. 

SuArez  (Paula),  actress  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1675. 

SUSTAETE,  V.  LOPEZ  DE  SUSTAETE. 

Tafalla  (Bernabé),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1622. 

Talavera  (Mariana  de),  wife  of  Francisco  Félix  ;  both  aaed 
in  Barajas  at  Corpus,  1636.  She  appeared  in  Calderon's  La  Vida 
es  Sueno,  Lope's  Don  Juan  de  Austria  and  Rojas  Zorrilla's  Casarse 
por  Vengarse  at  the  octave  of  Corpus  in  Madrid,  in  the  same 
year. 

Tapia,  V.  Pérez  de  Tapia  (Juan). 

Tapia  (Carlos  de)  or  Manuel  Francisco  Carlos  de  Tapia, 
son  of  Juan  de  Tapia  and  Bnsilia  de  Alcaraz,  was  a  member  of 
Manuel  Vallejo's  company  in  1631,  and  in  the  company  of 
Jacinto  Riquelme  in  Seville  in  1652.  He  retumed  to  Seville  in 
1660  and  1663  in  the  company  of  Francisca  Lopez,  and  in  1665 
in  the  company  of  Félix  Pascual.  He  was  still  living  in   1680. 

Tapia  (Francisco  de),  harpist  and  musico  in  the  company  of 
Alonso  de  Olmedo  in  1633. 

Tapia  (José  de),  son  of  Juan  de  Tapia  and  Basilia  de  Alca- 
raz; he  was  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631. 

Tapia  (Juan  de),  native  of  Seville,  was  more  than  25  years 
old  on  March  5,  1584,  when  he  joined  the  company  of  Tomas 
delà  Fuente  for  one  year,  till   Shrovetide,    1385.  In  March, 


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SPANISH    ACTORS   AND    ACTRESSES  309 

1 602,  he  had  a  company  jointly  with  Luis  de  Castro  and  Alonso 
de  Paniagua.  He  was  in  the  company  of  Domingo  Balbin  in 
Sévi  lie  in  161 3,  when  he  appeared  as  Asuero  in  La  Reina  Ester  by 
Godinez.  He  seems  to  hâve  been  in  the  company  of  Gabriel  de 
la  Terre  in  1600.  N.  D.,  p.  57.  Lope  de  Vega  (Cotnediasy  Pt,  XVI, 
Madrid,  1622,  Prologo)  mentions  him  as  a  famous  actor.  He  mar- 
ried  (after  1602)  Basilia  de  Alcaraz,  and  had  two  sons  José  and 
Carlos;  ail  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631-32. 
Cotarelo,  Tirso,  p.  220.  Rosell,  vol.  I,  pp.  277,  301.  Tapia 
appeared  also  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  Los  GuT^manes  de 
Toraly  éd.  Restori,  p.  ix,  and  in  his  Sin  Secreio  no  ay  Amor 
(1626),  éd.  Rennert. 

Tapia  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Domingo  Balbin 
in  Seville  in  161 3 

Tardia  (Maria),  actress  in  Pedro  Cebrian's  company  in  1 6 16, 
when  she  appeared  in  Lope  de  Vega's  Quien  mas  no  puede.  In 
161 8  she  belonged  to  the  company  of  Juan  de  Morales  Medrano, 
and  received  a  gratuity  of  501 1  mrs.  at  Corpus,  in  Seville,  for 
excellence  in  the  auto  La  Peregrina  del  Cielo.  In  1619  she  and 
her  husband  Cebrian  Dominguez  were  acting  in  Madrid.  N.  £)., 
p.  175.  Are  Pedro  Cebrian  and  Cebrian  Dominguez  one  and 
the  same  person  ?  It  seems  almost  certain. 

Tejada  or  Tejera  (Diego  de),  represented  autos  at  Seville  in 
1571,  IS73  and   1574. 

Tejada  Meneses  (José  de),  actor  in  the  company  of  Bartolo- 
mé  Romero  in  Feb.  1638. 

Teloy  (Bernarda),  her  husband  Miguel  Jiménez  and  daughter 
Bernarda  Gamarra  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1631-32.  Cotarelo,  Tirso^  p.  221. 

Tellez  (Catalina),  wife  of  Sébastian  Gonzalez  ;  both  were 
in  Domingo  Balbin*s  company  in  Sept.  1623. 

Teresa  Maria,  actress  in  the  company  of  Esteban  Nunez  in 
Seville,  in  1654. 

Timor  (Vicente),  actor  in  the  company  of  Antonio  de  Prado 
in  1624. 


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510  HUGO    ALBERT   RENNERT 

TiMOTEO  (José),  actor  in  the  company  of  Francisca  Lopez  in 
Seville  in  i6éo  and  1663. 

ToLEDO  (Juan  de),  administrator  of  the  théâtres  of  Toledo 
in  1623. 

ToLEDO  (Luis  de),  actor  in  the  company  of  Hernan  Sanchez 
de  Vargas  in  Lope*s  La  hermosa  Ester  (1610).  He  was  indicted 
in  161 1  for  stabbinga  woman  in  the  face.  In  1614  he  and  his 
wife,  Petronila  de  Loaysa  of  Madrid,  were  in  the  company  of 
Antonio  de  Prado,  and  appeared  in  Tirso's  La  Tercera  de  Sancta 
Juana.  In  16 19  both  were  in  the  company  of  Juan  Acacio  in 
Seville.  In  Feb.  1632,  his  wife  was  Sebastiana  de  Cordoba,  sister 
of  Maria  de  Cordoba  y  de  la  Vega.  N.  D.,  p.  223. 

ToMAS  (Diego),  actor  in  the  company  of  Bartolomé  Romero 
for  one  year  from  Mar.  22,  1639. 

ToMÉ  (Francisco)  and  his  wife  Francisca  Antonia  belonged 
to  the  company  of  Bartolomé  Romero  in  Feb.  1638.  He  was 
money-taker  {cobrador)  at  the  entrance  for  women. 

ToRRADO  (Angela  de),  wifc  of  Bartolomé  Manso  ;  both  were 
in  the  company  of  Andrés  de  la  Vega  in  Feb.  1636.  In  the 
notice  of  Bartolomé  Manso's  death,  July  26,  1652,  his  wife  is 
called  Maria  Torrada. 

ToRRE  (Gabriel  de  la),  autor  decomedias.  In  August  1589  he 
lived  in  the  calle  de  Atocha,  below  the  Hospital  of  Anton 
Martin.  His  wife  was  Melchora  de  Rojas.  He  had  a  company  in 
1597  and  in  1600  represented  the  fltttto  at  Madrid  with  Melchor 
de  Villalba,  and  again  represented  in  léoi.  He  is  mentioned 
by  Rojas,  Fia^e  entretenido  (1603),  as  a  famous  autor.  In  1605 
and  161 1,  he  is  styled  a  merchant  and  in  1612  was  in  charge  of 
a  dance  at  Corpus  in  Madrid,  with  Luis  de  Monzon,  and  again 
in  1615,  *i8  and  '19.  In  1623  he  was  joint  lessee  of  the  forr^fa 
of  Madrid  with  Luis  de  Monzon  and  Gabriel  Gonzalez. 

ToRRELLA.  Pellicer,  vol.  II,  p.  1 39,  speaks of  two  brothers  by  this 
name,  natives  of  Morella,  and  both  at  one  time  members  of  the 
company  of  Roque  de  Figueroa.  They  so  greatly  resembled  each 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  5II 

other  that  the  audience  could  not  tell  them  apart,  which  some- 
times  produced  a  very  striking  efFect,  as  in  the  comedia  El  Palacio 
confusOy  where  the  illusion  of  the  play  was  greatly  aided  by  this 
circumstance. 

ToRRES  (Alonso  de),  autOT  de  comedias  who  represented  the 
auto  La  Justa  divina  in  Seville  in  1591. 

ToRRES  (Ana  de),  actress,  wife  of  Manuel  Jerje  and  mother 
of  Francisca  and  Beatriz  de  Hinestroza  and  of  Juana  de  Mendoza, 
ail  of  whom  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  163 1- 

32. 

ToRRES  (Bartolomé  de),  actof  in  the  company  of  Nicolas  de 
los  Riosin  Seville  in  1609,  and  in  Feb.  1614  in  the  company 
of  Alonso  de  Villalba,  v.  Rojas,  Viage  entretenido,  p.  465. 

ToRRES  (Catalina  Eugenia  de),  wife  of  Felipe  Garces  ;  both 
were  in  the  company  of  Antonio  Granados  from  Sept.  1604,  for 
one  year. 

ToRRES  (Cristôbal  de),  actof  in  the  company  of  Antonio  de 
Castro  in  Seville  in  1656,  and  in  that  of  Juana  de  Cisneros  in 
i6éo. 

Torres  (Francisca  de),  wife  of  Juan  Vazquez  ;  both  were  in 
the  company  of  Antonio  Granados  for  one  year  from  March, 
1623,  «  she  to  play  one  half  of  the  first  parts  of  the  old  and 
new  comedias,  one  half  of  the  second  parts  and  one  half  of  the 
bailes.  »  They  were  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  from 
Ash  Wednesday,  1624,  for  one  year,  she  to  play  one  half  the 
first  parts.  They  had  a  daughter' Maria  Vazquez. 

ToRRES  (IsABEL  de),  lu  Granodiita;  in  July,  1614,  she  was 
the  wife  of  Francisco  Hernandez  Galindo,  and  both  were  members 
of  the  company  of  Claramonte.  She  is  mentioned  in  a  complaint 
made  to  the  Inquisition  of  Valencia  (before  1600  ?)  as  living  in 
concubinage  with  Avendano,  el  M(K(o,  «  a  youth  with  a  scar 
near  the  right  eye  »  when  both  were  in  Osorio's  company  in 
that  city.  At  this  time  Isabel  was  already  married,  her  husband 
being  apparently  in  the  same  company,  v.  Cotarelo,  Lope  de 
Ruedày  p.  30. 


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512  HUGO   ALBERT   RENNERT 

ToRRES  (José  de),  actor  in  the  company  of  Tomas  Diaz  in 
Sevillein  1643. 

ToRRES  (JosEFA  de),  donceHuy  actress  in  the  company  of  Juan 
Âcacio  in  Seville  in  1644. 

ToRRES  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres 
in  Decbr.  1597. 

ToRRES  (Leocadia  de),  wifc  of  Segundo  de  Monles;  bcpth 
were  members  of  the  company  of  Diego  Vallejo  in  Seville  in 
1619. 

ToRRES  (Marina  de),  wife  of  Diego  de  Santiago  in  Oct.  1602  ; 
when  both  belonged  to  the  company  of  Melchor  de  Léon  ;  in 
Feb.  16 14  she  was  the  wife  of  Jerônimo  de  Culebras,  and  both 
were  members  of  the  company  of  Alonso  de  Villalba. 

Torres  (Salvador  de),  gracioso  mentioned  by  Pellicer,  vol.  II, 
p.  60. 

Torres  (Teresa  de),  wife  of  Domingo  Garcia  ;  both  were 
in  the  company  of  Félix  Pascual  in  Seville  in  1665. 

Torres  (Tomas  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Acacio  in 
Seville  in  1619. 

Torres  (Ursula  de),  wife  of  Francisco  Ortiz,  cobrador;  both 
were  in  the  company  of  Bartolomé  Romero  in  Feb.  1640.  In 
Gallardo,  Ensayo,  vol.  I,  p.  671,  we  read  that  Ursula  de  Torres 
was  the  wife  of  the  cobrador  Juan  de  Ayora,  and  that  she  had  a 
daughter  Maria  de  Ayora. 

Torres  Laballe  (Marl\  de),  wife  of  Antonio  de  Castro;  both 
were  in  the  company  of  Juan  Acacio  in  Seville  in  1644. 

Tovar  (Luis  de),  actor  in  the  company  of  Alonso  de  Olmedo 
in  1635. 

Trejo  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Roman  from 
Shrovetide  1639  to  Shrovetide  1640. 

Trevino  or  Tribino  (Francisco  de),  actor  in  the  company 
of  Cristôbal  de  Avendano  in  1622;  in  1624  he  was  in  the  com- 
pany of  Juan  de  Morales  Medrano,  and  his  name  occurs  in  the 
cast  of  Lope  de  Vega's  El  Poder  en  cl  Discreio  (1623),  performed 


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SPANISH    ACTORS    AND  ACTRESSES  513 

by  that  company,  and  in  Amor,  Pleito  y  Desafio  (1621-22).  In 
1631-32  he  was  in  Roque  de  Figueroas  company,  to  wliich  his 
wife,  Isabel  Blanco,  also  belonged.  Cotarelo,  Tirso,  p.  206;  Rosell, 
vol.  I,  pp.  109,  322.  He  was  in  the  same  company  in  1635,  and 
appeared  in  Peligrar  en  los  Remedios  by  Rojas  Zorrilla.  He  and 
his  wife  also  appeared  in  Lope's  Los  GuTimanes  de  Toraly  éd. 
Restori,  p.  ix.  From  Shroveride  1638,-39  \\q  vczs  gracioso  in  the 
company  of  Lorenzo  Hurtado. 

Tristan  (Matias)  of  Zaragoza,  actor.  His  first  wife,  Angela 
Labella  (notan  actress),  jealous  of  her  husband,  poisoned  herself. 
Hethen  married  Manuela  Quirinos  of  Zaragoza. 

UcKTA  (Alonso  de),  actor  in  the  company  of  Avendano, 
together  with  his  wife,  Dona  Maria  de  Castro,  in  1632.  Cotarelo, 
tirsOy  p.  203  ;  Rosell,  I,  p.  84. 

Ugarte  (Juan  de),  harpist  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1676. 

Ulloa  (Ana  Maria  de),  wife  of  Juan  de  Montemayor  and 
mother  of  Beatriz  de  Velasco.  She  belonged  to  the  company  of 
Antonio  de  Prado  in  161 4,  appearing  with  her  husband  in  Tirso's 
La  Tercera  de  Santa  Juana,  and  to  Heredia's  company  in  1627- 
28,  appearing  in  Lope's  Del  Mmtesale.  In  1632  she  and  her  hus- 
band and  daughter  belonged  to  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano.  Cotarelo,  Tirso,  p.  203. 

Ulloa  (Antonia  de),  musica  in  the  company  of  Jerônimo 
Vallejo  in  1660. 

Urbina  (Pedro  de).  V.  Ortiz  de  Urbina. 

Urquiza  (Juan  de),  his  wife  Maria  Hidalgo,  and  son  Pedro 
w^ere  in  the  company  of  Roque  de  Figueroa  in  163  r.  Cotarelo, 
Tirso,  p.  206.  In  1638  he  was  cohrador  in  Antonio  de  Rueda's 
company. 

URauizA  (Pedro  de),  v.  preceding.  He  and  his  wife  Juliana 
Candado  were  in  ihe  company  of  Antonio  de  Rueda  in  Seville 
in  1644. 

Vaca  (Gabriel)  of  Madrid,  actor  in  1398.  His  wife  was  Cata- 


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5Î4  HUGO  ALBERT   RENNERT 

lina  de  Valcazar.  In  1601  he  had  a  company  with  Pedro  Ximénez 
de  Valenzuela.  He  died  before  March  30,  1608. 

Vaca  (Hipôlita),  daughter  of  Juan  Ruiz  de  Mendi,  atitor  de 
conudiaSy  and  Mariana  Vaca. 

Vaca  (Mariana),  wife  of  Juan  Ruiz  de  Mendi  (1589),  who 
died  Nov.  24,  1596,  she  surviving.  She  was  the  mother  of 
Jusepa  and  Hipôlita  Vaca;,^  and  was  a  celebrated  actress.  She  must 
hâve  managed  a  company  after  her  husband's  death,  for  she  pro- 
duced  Lope  de  Vega's  Viuda  Valenciana^  before  1603.  (I  believe 
the  play  has  been  revised,  as  we  hâve  it  now).  Lope  says  : 
«  Representôla  Mariana  Baca,  unica  en  la  accion,  y  en  entender 
los  versos  ».  Coniedias,  PI.  XIV,  fol.  loi.  Sudrez  de  Rgueroa, 
Pla^^a  universal  (1615),  mentions  her  among  the  famous  actress 
then  deceased. 

Vaca  (Mariana).  V.  Morales  (Mariana  Vaca  de). 

Vaca  de  Mendi  (Jusepa)  or  Jusepa  Vaca,  as  she  is  generally 
called,  one  of  the  most  famous  of  Spanish  actresses,  was  the 
daughter  of  Juan  Ruiz  de  Mendi  and  Mariana  Vaca.  She  married 
the  celebrated  autor  de  comedias  Juan  de  Morales  Medrano  on 
December,  27,  1602,  from  which  time  she  appeared  almost 
constantly  in  her  husband's  company.  For  her  Luis  Vêlez  de  Gue- 
vara  wrote  La  Serrana  de  la  Fera  (1603),  and  Lope  de  Vega  wrote 
\\\s  Ahnenas  de  Toro  (16 18)  :  «  Representôla  Morales  y  hizo  la 
gallarda  Jusepa  Vaca  a  Dona  El  vira  ».  She  had  a  daughter 
Mariana  de  Morales,  q.  v.  and  in  1622  she,  her  husband  and 
daughter  belonged  to  the  company  of  Manuel  Vallejo,  and  in  1623 
ail  appeared  in  Lope  de  Vega's  El  Poder  en  el  Discreto.  They  lived 
in  the  calle  del  Principe  (16 19).  In  1618  Jusepa  and  her  daughter 
Mariana  received  a  gratuity  of  300  reals  for  excellence  in  acting 
in  the  auto  La  Serrana  de  la  Fera,  in  Seville.  Jusepa  Vaca  was 
still  living  in  Madrid  in  1634,  her  husband  being  in  Segovia  in 
that  year  with  his  company.  N.  Z).,p.  239. 

Vacamonte,  V.  Bracamonte  Gallareta. 

Valba  Ojeda  (Maria),  played  second  parts  in  the  company  of 
Pedro  de  Ortegon  in  Seville  in  1635. 


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J 


SPANISH  ACTORS   AMD   ACTRESSES  515 

Valcarcel,  V.  Gonzalez  Valcarcel. 

Valcazar  (Catalina  de),  wife  of  the  jw/or  de  comedias  Gabriel 
Vaca(March.  1598-March.  26,  1601).  On  March  30,  1608  she 
married  Alonso  Riquelme.  She  appeared  in  her  husband's  Com- 
pany in   1 610  in  Lope  de  Vega's  La  buena  Guarda. 

Valcazar  (Jerônlma  de),  wife  of  Pedro  Garcia  de  Salinas  ; 
both  were  in  the  company  of  Alonso  Riquelme  prior  to  Feb.  1 3 , 
1619,  when  they  joined  the  company  of  Fernan  Sanchez  de  Var- 
gas  for  two  years,  she  playing  second  parts.  Both  belonged  to 
the  company  of  Manuel  Vallejo  in  1631-32,  she  playing  graciosa 
parts,  and  both  appeared  in  Lope  de  Vega's  El  Castigo  sin  Ven- 
gan^a  (1632). 

Valcazar  (Luis)  appeared  in  Lope's  La  Conpetencia  en  los 
hlobhs  (1628),  and  was  a  member  of  the  company  of  Luis 
Hurtado  in  Seville  in  1642. 

Valcazar  (Maria  de),  wife  of  Pedro  de  Valcazar;  both  were 
members  of  the  company  of  Bartolomé  Romero  in  1637,  '39, 
'40,  42  and  *43.  She  played  third  parts.  Her  full  name  was 
Maria  de  Astorga  y  Valcazar.  N.  D.,  p.  296  ;  Rosell,  vol.  I, 
p.  220. 

Valcazar  (Pedro),  v.  the  preceding.  He  played  the  part  of 
vejeie. 

Valdés  (Abagaro  Francisco),  autor  de  comedias  in  Madrid 
in  1583-84,  and  in  April,  1588.  His  wife  was  Luisa  de  Aranda. 

Valdés  (Gaspar  de),  actor  in  the  company  of  Manuel  Va- 
llejo in  Seville  in  1643  and  in  Madrid  in  1650  and  163 1  in  the 
company  of  Antonio  de  Prado. 

Valdés  (Maria  de)  played  segundas  danias  in  the  company  of 
Simon  Aguado  in  1674;  ^^  '^7^  she  was  in  the  company  of 
Antonio  de  Escamilla,  and  in  1677  and  1678  with  Agustin 
Manuel  de  Castilla. 

Valdés  (Pedro  de),  famous  actor  and  auior  de  cmnedias.  He 
was  an  actor  in  the  company  of  Melchor  de  Villalba  prior  to 
Nov.  1596.  A/.  D.y  p.  345.  In  1610  his  company  and  that  of  Juan 


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5  ré  HUGO   ALBERT   RENNERT 

de  Morales  Medrano  represented  the  autos  at  Seville,  whither  he 
returned  in  i6ié  and  léiy.  In  1611  Valdés  was  in  thecompany 
of  Pinedo.  Pérez  Pastor,  BibL  Mad,  Part.  III,  p.  325.  A.  Z)., 
p.  139.  In  Feb.  1614  his  wife  was  the  no  less  celebrated  Jerônima 
de  Burgos,  who  had  aiso  been  in  Pinedo's  company.  On  Feb.  2, 
16 14,  Valdés  is  called  autor  de  comedias  de  los  nonibrados  por 
S.  M.  On  July  28,  161 5  he  and  his  wife  mortgaged  a  house 
which  they  owned  in  Valladolid  «  a  la  gtierta  perdida  »  for  8085 
reals.  In  1615  he  took  his  company  to  Lisbon  (after  June  15), 
and  in  1617  represented  in  Dona  Elvira  in  Seville.  In  1621  he 
produced  two  autos  in  Madrid,  receiving  éoo  ducats.  Valdés  first 
represented  several  comedias  of  Lope  de  Vega,  among  them  : 
La  Daffia  boba  (1613);  Con  su  pan  se  lo  coma  (written  before 
16 18);  La  Villana  de  Xetafe  (printed  in  1620);  Amor^  Pkito  y 
Desafio  (written  in  1621);  in  the  latter  play  Valdés  appeared  as 
the  servant  Sancho,  and  «  La  Senora  Jerônima  »,  as  the  servant 
Leonor.  Among  the  comedias  of  Tirso  de  Molina  first  produced 
by  him  were  :  Anior  y  Celos  hacen  Discretos  (Representôla  Valdés, 
con  que  comenzô  en  Sevilla);  Quien  hablô  pagô  ;  La  prospéra 
Fortuna  de  D.  Alvaro  de  Lnna  y  adversa  de  Rui:(^  Lope^  d^Avalos^ 
Primera  y  Segunda  Parte.  Comedias,  Part.  II,  1635.  In  1623 
Valdés  represented  privately  before  the  King.  He  had  a  company 
in  Perpiiian  on  May  10,  1632,  as  the  autograph  of  Montalban's 
comedia  La  puerta  Macarenà  shews.  S -A.,  p.  146. 

Valdés  (Rafaela  de),  actress  in  the  company  of  Manuel  Vallejo 
in  1631. 

Valdés  Toral  (Diego  de),  actor  in  the  company  of  Juan 
Martinez  in  1631.  His  wife,  in  1637,  was  Beniarda  de  Castro  y 
Guzman,  and  both  were  in  the  company  of  Luis  Bernardo  de 
Bovadilla  in  that  year,  he  tiiking  third  parts  or  barbas  and  she 
playing  primeras  damas, 

Valdivia  (Francisca  Maria  de),  wife  of  Pedro  Garcia  de 
Vergara;  both  were  members  of  the  company  of  Francisco  Solano 
in  1637-38. 


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SPANISH    ACTORS    AND    ACTRESSES  517 

Valdivielso  (Juan  de),  actor  in  the  company  of  Juan  de 
Tapia  in  1602-1603,  and  in  Diego  Vallejo's  company  in  161% 
He  appeared  in  Lope's  El  Sembrar  en  buena  Tierra  (161G). 

Valdivieso  (Simon  Arias  de),  «  prodigioso  représentante  », 
mentioned  by  Claramonte  in  his  Letania  moral  (^161  ^)y  as  then 
deceased. 

Valencia  (Francisca  de)  of  Seville,  actress  in  the  company 
of  Esteban  Nuiiez  in  Seville,  in  1654-53. 

Valencia  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Bau- 
tista  Espinola  in  1633  ;  his  wife,  Maria  de  Herrera,  piayed  second 
parts  in  the  same  company,  and  both  were  in  the  company  of 
Hcrnan  Sanchez  de  Vargas  in  1634.  He  also  acted  in  the  com- 
panies  of  Tomas  Fernandez  and  Sebast.  de  Avellaneda. 

Valenciano  (Agueda),  daughter  of  Francisco  Valenciano; 
both  were  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa  in  1636. 

Valenciano  (Francisco),  piayed  old  men's  parts  (barbas)  in 
the  company  of  Pedro  de  la  Rosa  in  1636. 

Valenciano  (Juan  Bautista),  native  of  Valencia.  He  had  a 
company  in  16 17,  when  he  produced  Lope  de  Vega's  El  Desden 
vengado,  in  which  he  appeared  as  Rugero  and  his  wife  Dona 
Manuela  Enriquez,  also  of  Valencia,  as  Celia.  In  1619  he  and  his 
wife  were  in  the  company  of  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan  at 
Corpus  in  Seville.  In  1620  Andrés  de  Claramonte  wTote  for  him 
the  comedia  La  infelii  Dorotea,  and  in  162 1  he  represented  autos 
in  Seville.  In  1622  his  company  produced  Lope  de  Vega's  Nueva 
Victoria  de  D,  Gon^alo  deCordoba,  Manuela  Enriquez  also  appear- 
ing  in  the  cast.  In  1623  he  is  called  autor  de  cotnedias  por  S.  M. 
and  represented  three  comedias  privately  before  the  King  :  he 
then  resided  in  Segovia.  He  had  a  company  in  Madrid  in  1623- 
24. 

Valenciano  (Juan  Jerônimo)  of  Valencia,  actor  in  the  com- 
pany of  his  brother,  Juan  Bautista  Valenciano,  in  1617,  when  he 
appeared  in  Lope's  El  Desden  vengado;  in  1619  he  belonged  to 
the  company  of  Cristôbal  Ortiz  de  Villazan,  and  in  1620  he  was 


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Sl8  HUGO   ALBERT   RENNERT 

in  his  brother's  company  in  Seville.  In  1623  he  had  a  company 
in  Madrid,  and  on  Feb.  12  produced  the  comedia  of  Alarcon  and 
Belmonte  Sietnpre  ayuda  la  Verdad  before  the  King  and  Court, 
and  afterwards  performed  it  in  Seville,  for  on  the  title-page  we 
read  :  c  Representôla  Juan  Jerônimo  Valenciano,  con  que  entré 
en  Se  villa  ».  He  had  a  company  in  Seville  in  1625,  ^26,  '27  and 
1633.  His  wife,  Ana  Maria  de  Cdceres,  played  segundas  dàvtas 
in  pimedo's  company  in  Seville,  in  1633,  and  both  played  in 
Manuel  Vallejo's  company  in  1643. 

Valenciano  (Santiago),  actor  in  the  company  of  Alonso  de 
Heredia  in  1614,  and  in  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa  for 
oneyear,  from  March  2,  1637. 

Valera  or  Varela  (Jacinto)  and  his  wife  Maria  de  San 
Pedro  were  in  the  company  of  Roque  de  Figueroa  in  1632  at 
Corpus  in  Seville.  Sanchez  Arjona,  p.  281,  and  in  1634-35, 
when  both  appeared  in  Peligrar  en  los  Remédias  by  Rojas  Zorilla. 
On  Oct.  30,  1638,  Maria  de  San  Pedro,  who  then  joined  the 
company  of  Segundo  de  Morales,  is  called  the  widow  of  Jacinto 
Varela.  N.  D.,  p.  300. 

Vallejo  (Carlos),  well  known  actor.  His  wife  was  Feliciana 
de  la  Rosa,  daughter  of  Pedro  de  la  Rosa  and  Antonia  de 
Santiago.  In  1660  he  was  segundo  galan  in  the  company  of 
Jerônimo  Vallejo;  in  1662  tercero  galan  in  the  company  of  Sébas- 
tian de  Prado;  1663  segundo  galan  with  José  Carrillo  ;  1664 
segundo  with  Juan  de  la  Calle  and  Bartolomé  Romero;  1670, 
'1672,  1673,  1675  and  1676  segundo  galan  with  the  company  of 
Manuel  Vallejo  ;  1671  with  Félix  Pascual  and  in  1674  barba  in 
the  company  of  Simon  Aguado.  He  had  a  company  as  late 
as  1698.  Restori,  Titulos  de  Comedias,  p.  198.  See  also  Sanchez 
Arjona,  p.  328,  but  on  p.  407,  «,  he  says  that  Manuela  Vallejo 
was  the  wife  of  Carlos  Vallejo. 

Vallejo  (Diego),  native  of  Seville,  autor  de  comedias,  and 
fatherof  Manuel  Vallejo.  He  had  a  company  in  Gibraltar  in  1614; 
he  and  Juan  Acacio  represented  the  autos  in  Seville  in  1619,  and 


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SPANISH   ACTORS    AND   ACTRESSES  519 

in  the  previous  year  he  represented  Alarcon's  Anticristo  in  Madrid. 
Fernandez  Guerra  {Alarcoriy  p.  291)  calls  Diego  an  «  hercùleo 
moceton  »  (strapping  youth),  but  Diego's  son  Manuel  acted  in  the 
Company  in  the  foUowing  year.  In  August,  1627,  Diego  Vallejo 
according  to  Sanchez  Arjona,  p.  258,  again  brought  his  company 
to  Seville.  Very  little  seems  to  be  known  of  the  career  of  Diego 
Vallejo  ;  I  find  him  mentioned  only  by  Sanchez  Arjona,  and 
by  Fernandez  Guerra.  For  his  company  in  1619,  v.  Sanchez 
Arjona,  p.  203. 

Vallejo  (Francisca),  called  la  Palomina,  mentioned  by  Pelli- 
cer,  vol.  II,  p.  S9- 

Vallejo  (Francisco),  tercero  galan  in  the  company  of  Antonio 
de  Escamilla  in  1661. 

Vallejo  (Jerônimo),  autor  de  comedias  at  the  Corpus  festival 
in  Madrid  in  lééo.  For  his  company  in  this  year,  v.  Pérez  Pastor, 
Calderon  Documentos,  vol.  I,  p.  269. 

Vallejo  (Manuel  or  Manuel  Alvarez),  famous  autor  de 
cotnediaSy  native  of  Madrid,  and  son  of  Diego  Vallejo.  He  and  his 
wife  Francisca  Maria  were  members  of  Diego  Vallejo*s  company 
in  1619.  In  1622  he  had  a  company  and  represented  Lope  de 
Vega's  Im  Nine:^  de  San  Isidro  in  Madrid.  (For  his  company  in 
this  year,  v.  Pérez  Pastor,  Proceso  de  Lope  de  Vegay  p.  297).  In 
1623  he  agreed  to  represent  every  day  at  Madrid  from  the  third 
or  fourth  day  after  Lent,  «  the  performances  not  to  be  omitted 
altho  there  be  but  few  people  in  the  corral  ».  He  received  250  reals 
daily,  besides  being  furnished  with  an  alguacil.  «  If  hetakes  in 
more  he  is  to  keep  the  excess  ;  if  250  reals  be  not  taken  at  the 
entrance,  he  is  to  change  the  comedia,  unless  it  be  the  day  before 
a  festival,  nor  is  he  to  leave  Madrid  for  any  festival.  »  In  Feb. 
and  May  of  this  year  his  company  produced  seven  comedias 
before  the  King,  including  Tirso's  La  Gallega  Mari  Hernande:^. 
He  represented  besides  many  particulares  before  Philip  IV.  Ave- 
riguadory  pp.  9  etpassim.  In  1623  he  is  called  «  autor  de  coniedias 
de  los  nombrados por  S .  M.  »  In  1627  he  represented  at  Seville  ;  in 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI  34 


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320  HUGO    ALBERT   RENNERT 

1632  at  Corpus  in  Madrid  and  in  1638  at  La  Monteria  in  Seville, 
andat  Corpus  produced  the  autos.  In  i632hiscompany  produced 
Lope's  El  Castigo  sin  Fengan:;;a  the  only  time  that  it  was  given 
publicly,  and  on  Feb.  3,  1635,  represented  it  privateiy  before  the 
King.  His  wife  was  then  the  celebrated  Maria  de  Riquelme.  In 
1639  he  represented  at  Madrid  Coello's  auto  La  Carcel  del  Miindo 
and  the  auto  Hercules  by  D.  Francisco  de  Rojas.  He  returned  to 
Seville  in  1640,  '41,  '42  and  1643,  and  died  in  Madrid  in  1644. 
Vallejo  left  two  children,  Manuel  and  Maria  Vallejo,  who  aiso 
followed  the  profession  of  acting.  For  his  company  in  1631,  v. 
Cotarelo,  TirsOy  p*  220;  in  1640,  v.  S.-A,,  p.  339  ;  in  1643,  ^^-j 
p.  363. 

Vallejo  (Manuel),  é*/  Mck^o,  son  of  Manuel  Alvarez  Vallejo  and 
Maria  de  Riquelme.  His  wife  was  Manuela  Maria  de  Espinosa  ; 
both  were  in  the  company  of  Antonio  de  Castro  in  1636,  and 
in  1660,  before  Corpus,  they  acted  in  the  company  of  Juana  de 
Cisneros  in  La  Monteria  in  Seville.  S.-A.,  p.  426.  In  this  year  he 
had  a  company  in  Madrid,  and  began  to  represent  in  the  Cru:;^ 
on  March  23,  producing  Calderon's  Los  Empehosde  un  acaso,  and 
on  the  24,  D.  Fernando  de  Zarate's  El  Maestro  de  Alejandro  «  new 
and  never  before  seen  nor  represented  »  ;  April  30,  Zabaleta's  No 
amar  la  mayor  fine:^a,  «  new  and  never  before  represented,  and 
unfortunate  because  of  the  few  spectators  présent  «  ;  May  I,  Vallejo 
did  not  represent  «  because  there  was  not  a  soûl  in  the  corral  »  : 
May  2  Vallejo  repeated  Zabaleta's  play  ;  May  3,  Moreto's  Lo  qui 
puede  la  aprension  ;  May  4,  No  hay  ser  padre  siendo  Rey  by  D. 
Francisco  de  Rojas  ;  May  3 ,  No  hay  hurlas  con  et  Amor  by  Calderon; 
May  II,  the  new  comedia  by  Matos  (?)  El  Renegado  del  Cielo; 
May  17,  Montalvan's  ^mflw/«  de  Teruel  (the  total  receipts  were 
né  reals  !)  May  19,  the  new  comedia  by  Zarate  (?)  A  coda  paso 
un  peligro  ;  June  9,  Vallejo  began  with  the  auto  El  Diablo  mudo 
by  Calderon.  This  auto  was  repeated  until  June  20,  when  Vallejo 
took  his  company  to  Avila.  Pérez  Pastor,  Calderon  DocumentoSy 
I,  p.  276.  In  1663  Vallejo  was  gracioso  in  the  company  of  José 


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SPANISH    ACTORS   AND  ACTRESSES  52  [ 

Girrillo  ;  in  1664  gracioso  with  Juan  de  la  Calle  and  Bartolomé 
Romero  ;  1665  gracioso  primero  with  Francisco  Garcia.  From 
1670  he  had  a  company  until  1681. 

Vallejo  (Maria),  daughter  of  Manuel  Alvarez  Vallejo  and 
Maria  de  Riquelme.  She  was  primera  dama  in  the  company  of 
Jerônimo  Vallejo  in  i6éo.  Sanchez  Arjona  (p.  407,  n),  speaks 
of  a  Maria  Vallejo,  daughter  of  Carlos  and  Manuela  Vallejo  (sic)^ 
who  married  Francisco  Garcia,  Pupilo,  and  who  was  still  living 
in  1681.  Perhaps  he  is  raistaken  in  regard  to  herparentage  and 
this  may  be  the  same  person. 

Vallès  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Francisco  Gutierrez 
in  1668. 

Valmaseda  (Diego  de),  actor  in  the  company  of  Juan  Acacio 
in  Seville  in  1644,  and  in  the  company  of  Francisca  Lopez  in 
1660. 

Vaquedano  (Juan),  member  of  the  company  of  Este  ban  Nu  nez 
in  Seville  in  1648. 

VAauEDANcr(PoLONiA),  tcrccra  dama  in  the  company  of  Jerô- 
nimo Vallejo  in  i6éo. 

Vaquedano  (Teresa),  actress  in  the  same  company  as  the 
preceding. 

Varela  (Jacinto),  V.  Valera. 

Vargas  (Andrés  de)  of  Toledo,  indicted  in  1583,  together 
with  Nicolas  de  los  Rios  and  Martin  de  Aguirre  «  for  varions 
excesses  ».  In  1584  he  was  actingin  Madrid,  and  in  Sept.  1586 
he  and  Nicolas  de  los  Rios  had  a  company  of  fourteen  players, 
who  were  to  represent  in  Seville  in  October  of  that  year. 

Vargas  (Francisca  de),  aminor  in  1626,  daughter  of  Hernan 
Sanchez  de  Vargas  and  Polonia  Pérez,  his  second  wife.  She  played 
second  and  third  parts  in  her  father's  company  in  1633,  ^^^  ^^ 
1634  she  belonged  to  a  joint  company  directed  by  her  father  and 
Juan  de  Malaguilla.  She  was  living  at  the  time  of  her  father's 
death,  Nov.  18,  1644. 

Vargas  (Hernando  de),  a  minor  in  1626,  son  of  Hernan 
Sanchez  de  Vargas  and  Polonia  Pérez. 


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522  HUGO    ALBERT   RENNE  RT 

Vargas  (Jerùnima  de),  actress  in  the  company  of  Juan  de  la 
Calle  and  Sébastian  de  Prado  in  1659  ;  her  daughter  Bernarda 
Manuela,  la  Grifona,  was  in  the  same  company.  Pérez  Pastor, 
Calderon  Documentas^  Part  I,  p.  265. 

Vargas  (Juan  de),  of  Plasencia,  actorin  the  company  of  Juan 
Bautista  Valenciano  in  1617,  appearing  in  Lope  de  Vega's  El 
Desden  vmgado  (my  copy  gives  the  name  as  Francisco  de  Vargas); 
in  1619  he  was  in  the  company  of  Cristôbal  Ortiz  in  Seville;  in 
1620  and  1622  he  was  again  in  the  company  of  Juan  Bautista 
Valenciano,  and  appeared  in  the  latter  year  in  Lope's  La  nueva 
Victoria  de  D.  Gon^alo  de  Cordoba,  In  1623  (Oct.)  he  was  in  the 
company  called  Los  Conformes.  There  was  a  Vargas  in  the  com- 
pany of  Lorenzo  Hurtado  in  Madrid  in  1632-1635  (?),  v.  Rosell, 
vol  I.  p.  29,  and  in  the  company  of  Figueroa  in  1635,  when  he 
appeared  in  Peligrar  en  los  remédias  by  Rojas  Zorrilla. 

Vargas  Leyva  (Juan  de),  produced  the  «  dance  of  Portuguese 
women  »,  for  the  entry  of  the  Queen  into  Madrid  in  1570. 

Varuna,  v.  Barona. 

Vazùxjez  (Antonio),  actor  in  the  company  of  Alonso  Cisneros 
in  1589  ;  one  Vazquez,  perhaps  the  same,  and  Juan  de  Avila 
gave  the  first  représentation  in  the  corral  del  Principe  on  Septem- 
ber  21,  1583,  V.  Pellicer,  Origenes,  vol.  I  p.  69. 

Vazquez  (Juana),  one  of  the  earliest  of  Spanish  actresses.  On 
March  15,  1583,  Miguel  Vazquez  and  his  wife  Juana  Vazquez 
agreed  to  act  in  the  company  of  Juan  Limos,  from  that  date  until 
Shrovetide  of  1 584.  Luis  de  Molina,  actor,  joined  in  the  contract 
with  them,  and  ail  three  were  to  receive  9  1/2  reals  at  the  end  of 
each  performance,  besides  board,  lodging,  washing  and  travelling 
expenses.  She  was  in  the  company  of  Villegas  in  Seville  before 
1600,  and  in  the  company  of  Nicolas  de  los  Rios  before  1602.  v. 
Rojas,  Fiage  entretenido,  p,  462.  She  wrote  some  commendatory 
verses  for  the  latter  work. 

Vazquez  (Juan),  el  PollOy  and  his  wife  Francisca  de  Torres 
were  members  of  the  company  of  Antonio  Granados  in   1623, 


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SPANISH    ACrORS   AND    ACTRESSES  523 

and  of  the  company  of  Manuel  Vallejo  from  Ash  Wednesday 
1624,  for  oneyear.  He  represented  one  of  the  autos  at  Seville  in 
1628,  and  had  a  company  in  163 1.  His  daughter  was  Maria 
Vazquez,  q.  v. 

VAzauEZ  (Juan  Antonio),  lived  in  the  calle  de  las  Huertas, 
opposite  the  cemetery  of  the  church  of  San  Sébastian,  from  1626- 
1641.  He  was  testatnentario  of  Jerénima  de  Burgos,  on  herdeath 
in  the  latter  year.  The  same  as  Juan  Vazquez,  above  ? 

Vazqxjez  (Maria),  daughter  of  Juan  Vazquez  and  Francisca 
de  Torres.  She  is  said  to  hâve  been  a  member  of  Lorenzo  Hur- 
tado's  company. 

VAzauEZ  (Miguel)  and  his  wife  Juana  Vazquez  were  members 
of  the  company  of  Juan  Limos  in  1583-84. 

VAzauEZ  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Pedro  de  Ortegon 
in  Seville  in  1635  ;  acting  in  1638. 

Vazquez  (Pedro),  actor  in  the  company  of  Manuel  Vallejo  in 
1679,  1680  and  1681. 

Vazquez  (Sebastiana),  sister  of  Fernando  Pérez  ;  both  were 
in  Andrés  de  Garamonte's  company  in  1614. 

Vega  (Agustina  de),  wife  of  Pedro  de  Ocana  of  Murcia  ;  both 
were  in  the  company  of  Gaspar  de  Porres  for  one  year  from 
March,  1593. 

Vega  (Alonso  de  la),  actor  and  playwright,  produced  at 
Seville  in  1560  the  autos  Abraham  and  LaSerpienîede  Cobre^  and 
seven  dances,  receiving  160  ducats.  He  is  said  to  hâve  been  a 
member  of  the  company  of  Lope  de  Rueda,  and  died  before 
1 566,  when  his  three  comedias  were  published  by  Juan  de  Timo- 
neda.  On  the  title  page  of  the  volume  he  is  styled  :  illustre  poeta 
y  gracioso  représentante.  His  comedias  hâve  been  republished  by 
Menéndez  y  Pelayo. 

Vega  (Andrés  de  la),  called  El  gran  TurcOy  celebrated  autor 
de  comedias 'y  his  wife  (1620)  was  the  famous  actress  Maria  de 
Cordoba,  called  Amarilis  and  la  gran  Sultana,  and  both  acted 
in  the  company  of  Tomas  Fernandez  in  1621.  He  had  a  company 


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524  HUGO   ALBERT   RENNERT 

in  1624  and  produced  at  Seville  Claramonte's  auto  La  Sinagogûy 
and  in  1626  and  1630  representcd  autos  in  Madrid.  On  Aprii  11, 
1635,  his  Company  represented  privately  before  the  King  the  last 
play  that  Lope  de  Vega  wrote  :  Las  biT^arrias  de  Belisa.  He 
possessed  an  extensive  theatrical  wardrobe,  which  he  frequently 
hired  out  for  festival  représentations.  In  1638  he  is  czlled  de  los 
nonibrados  por  S.  M.,  and  in  this  year  his  company  represented 
in  Toledo.  For  his  company  in  1638,  v.  A/.  £).,  p.  282.  On  June 
8,  1643,  his  company,  including  his  wife,  represented  iwo  come- 
dias  in  the  villa  de  Santorcaz  for  1000  reals  and  expenses.  Latest 
date,  Oct.  1643. 1  add  a  few  dates  concerning  Maria  de  Cordoba, 
omitted  under  that  name  :  In  1617  she  appeared  as  Dona  Ana 
in  Alarcon's  Las  paredes  oyen;  she  played  the  part  of  Hero  in 
Mescua's  ifdro  _)'  I^andro,  before  1629,  and  her  company  repre- 
sented. El  Cerco  de  Fuenterrabia  by  Cristôbal  de  Morales  : 
«  Representôla  la  compania  de  Amarilis  ».  Schmidt,  Calderon^ 
p.  25.  Her  company  also  first  performed  Tirso's  Cautelâ  contra 
Cautela.  Comedias  de  Tirso,  Part  II,  1635. 

Vega  (Bernardo  de  la),  actor  in  the  company  of  Juan  de  la 
Calle  and  Bartolomé  Romero  in  1664;  he  had  a  company  and 
represented  autos  at  Seville  in  1672  and  1673. 

Vega  (Diego  de),  actor  in  the  company  of  Diego  de  Santander 
in  May,  1597,  and  in  that  of  Ximénez  de  Valenzuela  in  1602. 
In  1604  he  joined  the  company  of  Gaspar  de  Porres,  till  Ash 
Wednesday,  1605,  and  in  1607  was  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme,  and  was  a  witness  to  his  marriage  on  March  30, 
1608. 

Vega  (Domingo  de  la),  actor  in  the  company  of  Manuel 
Vallejo  in  Seville  in  1640. 

Vega  (Francisco  de)  of  Palencia,  actor  in  the  company  of 
Alonso  Riquelme  for  one  year  from  March  21,  1602.  There  was 
a  Francisco  de  la  Vega,  viusico,  in  the  little  company  of  Lope  de 
Rueda  in  1554,  v.  Cortés,  Un  Pleito  de  Lope  de  Rueda. 

Vega  (Hernando  de  la),  actor  in  Madrid  in  1584, 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  525 

Vega  (Josefa  de),  wife  of  Diego  Robledo  ;  their  son  was  Juan 
de  Robledo  ;  ail  were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano 
in  1632. 

Vega  (Pedro  de),  actor  in  a  joint  company  in  June,  1603, 
with  Luis  de  Castro  and  others,  and  for  one  year  fromMarch  23, 
1604,  with  Anton  Alvarez,  Vicente  Ortiz,  Francisco  Ortiz  and 
others. 

Vega  (Salvador  de),  actor  in  the  company  of  Andrés  de  la 
Vega  for  one  year  from  Feb.  24,  1638. 

Vega  (Toribio  de  la),  autor  decomedias  in  May,  1653,  when 
his  company  represented  before  the  King. 

Vêlais  (José),  actor  in  the  company  of  Magdalena  Lopez  in 
1677,  atSeville. 

Velasco  (Ana  de),  wife  of  Sébastian  de  Montemayor  in 
Aug.  1589,  when  she  paid  100  ducats  for  a  costume  {una  bas- 
quiha  y  manieo  ricos).  She  is  mentioned  by  Suàrez  de  Figueroa, 
Ploj^a  Universaly  16 15,  among  the  famous  actresses  then  deceased. 

Vêlasco  (Antonio  de),  member  of  the  company  of  Luis  Lopez 
in  Seville  in  1645. 

Velasco  (D.  Bartolomé  de),  real  name  of  the  actor  «  Juan 
Alonso  »,  who  was  in  the  company  of  Félix  Pascual,  in  1665. 
He  was  born  in  Villadiego  (Burgos)  and  studied  at  Salamanca. 
He  died  at  Valladolid  in  1683. 

Velasco  (Beatriz  de),  daughter  of  the  actor  Juan  de  Monte- 
mayor and  his  wife  Ana  Maria  de  Ulloa.  She  was  in  Avendano*s 
company  in  1632.  Cotarelo,  Tirso,  p.  203  ;  and  v.  Rosell,  vol.  I, 
pp.  62,  84,  where  she  is  called  Beatricica. 

Velasco  (Francisco  de),  actor  in  the  company  of  Francisco 
Lopez  and  others  in  1632,  at  Corpus,  in  Madrid.  He  and  his 
wife,  Ana  Fajardo  belonged  to  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa 
for  one  year  from  Feb.  15,  1636,  when  he  played  the  primera 
parte  de  galanes;  in  May,  1637,  they  paid  2300  reals  for  a  single 
costume.  In  1639  he  was  ^zin  primer  galan  in  Rosa's  company. 

Velasco  (Felipe  de),  at  first  an  Augustinian  friar,  afterwards 


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526  HUGO    ALBERT   RENNERT 

married  Ana  de  Barrios  and  became  an  actor  (about  1650).  His 
real  name  was  Felipe  de  Cabrera  y  Sotomayor. 

Velasco  (Gabriel  de),  actor  in  the  company  of  Cristôbal  de 
Avendano  in  1622. 

Velasco  (Isabel  de),  actress,  married  Luis  de  Quinones, 
actor,  on  Sept.  20,  1614,  when  both  were  in  the  company  pf 
Pedro  de  Valdés. 

Velasco  (Inigo  de),  actor,  murdered  in  Valencia  Dec.  i, 
1643,  V.  Cœnedias  de  Calderon^  éd.  Hartzenbusch,  IV,  p.  718. 
According  to  Hume,  Philip  IV ^  London,  1907,  p.  385,  in  the 
Avisos  de  Pellicery  {Semanario  HruditOy  vol.  xxxiii),  the  account 
of  this  afFair  is  dated  August  25,  1643.  It  states  that  Inigo  de 
Velasco  was  beheaded  «  because,  forgetting  the  humility  of  his 
calling,  he  courted  ladies  as  impudently  as  any  gentleman  could 
hâve  done  ». 

Velasco  (Jerônimo  de),  aaor  and  musician  in  the  company 
of  Pedro  de  la  Rosa  for  one  year  from  Mar.   3,  1637. 

Velasco  (Mariana  de)  and  her  husband  Luis  Candau  lived  in 
the  calle  del  Infante  in  1623  ;  both  were  members  of  Roque  de 
Figueroa's  company  in  i632.Cotarelo,  Tirso^  p.  202.  Her  daughter 
Maria  Candau  was  the  wife  of  Cristôbal  de  Avendano. 

Velazquez  (Alonso),  autor  de  comedias^  born  in  1572  (S.-A.y 
p.  98);  he  had  a  company  in  Seville  in  1398,  which  included  : 
Antonio  Granados,  Vicente  Ortiz,  Juan  de  Avila,  Cristôbal  de 
Ayala,  Vicente  Martin  and  Domingo  Fuentes. 

VELAzauEZ  (Ferkan  ?),  autor  decomedias  in  1577,  in  chargeof 
the  autos  at  Corpus  in  Madrid. 

Vel  AZQUEZ  (Jerônimo),  one  of  the  earliest  and  most  celebrated  of 
ail  Spanish  autores  decomedias,  He  represented  in  one  of  the  corra- 
les  of  Madrid  as  early  as  1568,  and  in  1570  represented  vko  autos 
in  Segovia.  In  1574  he  produced  the  following /ïwto  at  Corpus, 
in  Madrid  :  La  Pesca  de  San  Pedro,  La  Vendimia  celestial,  and  El 
Rey  Baltasar  quando  en  sus  convites  profana  los  vasos  del  Templo, 
«  he  is  to  furnish  everything  necessary  for  the  festival,  except  that 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  527 

the  city  îs  to  furnish  the  three  carts,  with  ail  the  necessary  décor- 
ations, etc.  He  is  to  provide  the  personages,  costumes,  etc.,  and 
the  people  to  draw  the  cans,  and  is  to  receive  1 30  ducats,  beside 
60  reals  to  move  the  carts.  He  is  to  represent  only  on  Corpus  day 
wherever  the  procession  may  go,  and  afterwards  whenever  the 
commissioners  may  order  ».  On  Sept.  6,  1579  he  gave  his  fîrst 
représentation  of  that  year  in  Madrid  at  the  carrai  de  PuenUy  in 
the  calle  del  Lobo.  He  also  produced  the  autos  at  Madrid  in  1581 
and  1582.  In  the  latter  year  he  began  to  perform  at  the  corral  de 
la  Cru:^  on  Jan.  15,  and  represented  many  times  in  the  course 
of  the  year,  alternating  with  Cisneros.  In  1583  and  1587  he 
represented  the  autos  in  Seville.  In  1386  he  produced  three  autos 
in  Madrid,  receiving  5000  reals,  and  performed  many  times 
during  thisyear.  In  1589  he  again  represented  three  autos ^  receiv- 
ing 700  ducats,  and  the  sole  right  to  act  in  Madrid  from  Pascua 
de  Resurreccion  until  Corpus,  three  days  in  each  week,  beside 
feastdays;  he  also  represented  many  times  in  Jnn.,  Feb.  and 
March,  1390,  in  Midrid,  and  again  represented  the  autos  there 
in  1396.  In  1387  he  caused  the  arrest  and  indicrment  of  Lope  de 
Vega  for  libel,  and  on  the  trial  it  was  shown  that  Lope  de  Vega 
was  then  providing  Gaspar  de  Porres  with  the  comedias  which 
he  had  previously  furnished  to  Velazquez.  V.  Life  of  Lope  de 
Vega,  pp.  28,  30  et  passim.  Velazquez  again  produced  the  autos 
in  Seville,  in  1393.  His  wife  was  Inès  Osorio,  and  his  daughter 
was  Elena  Osorio,  the  sweetheart  of  Lope  de  Vega,  and  the  Filis 
of  his  ballads.  Velazquez  died  on  Feb.  23,  161 3. 

Vêlera  (La),  v.  Hernandez  (Isabel). 

Vélez  (Antonio  de),  gracioso  in  the  company  of  José  Garceran 
in  Seville  in  1657. 

Vélez  (Jacinta),  wife  of  Francisco  Maire  ;  she  played  first 
parts  at  Corpus,  in  the  villa  de  Algete  in  1636. 

Vélez  de  Guevara  (Antonio),  el  Riolo,  son  of  the  Valencian 
actor  José  Vives  and  Ana  Maria.  He  was  a  gracioso  in  Lorenzo 
Hurtado  s  company  in  163 1. 


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528  HUGO   ALBERT    RENNERT 

VÊLEZ  DE  GuEVARA  (FRANCISCO),  actoF  iti  thc  company  of 
Juan  Martinez  in  1631,  and  autor  de  comedias  in  1639,  jointly 
with  Pedro  de  Cobaleda  and  Francisco  Alvarez  de  Vitoria.  He 
represented  with  his  company  in  La  Monteria^  Seville,  in  1641. 

Vellon  (Manuel  del),  actor  in  the  company  of  Gabriel  de 
Espinosa  in  July,  1638. 

Vera  (Francisco  de),  autor  de  comedias  jointly  with  Jerônîmo 
Ruizand  Alonso  de  Morales  in  1592. 

Vera  (Juan  de),  tnusico'm  the  company  of  Jerônimo  Velazquez 
in  1584  and  1590. 

Verdeseca  (Catalina  de),  V.  Hernandez  de  Verdeseca. 

Verdugo  (Francisca),  actress  in  the  cast  of  Belmonte's  A  un 
tiempo  Rey  y  Vasallo^  in  1642,  when  she  must  hâve  been  very 
young,  as  she  played  the  part  of  a  Prince,  aged  7.  She  was  the 
wife  of  Jacinto  Riquelme,  and  both  were  acting  in  Seville  in  1652. 
In  1655  she  is  descrîbed  as  the  «  widow  of  Riquelme  »  and  took 
part  in  the  autos  of  that  year  in  Madrid,  in  the  company  of  Diego 
Osorio;  in  1657  she  was  in  the  company  of  Francisco  Garcia; 
in  1659  in  that  of  Pedro  de  la  Rosa,  in  1660  with  Manuel 
Vallejo,  when  she  and  her  husband,  Pedro  de  la  Rosa  appeared 
in  Calderon's  El  Diablo  mudo,  Pérez  Pastor,  Calderon  DocumentoSy 
I,  p.  276.  In  1662  she  was  primera  dama  in  the  company  of 
Simon  Aguado  and  Juan  de  la  Galle. 

Verdugo  (Francisco),  actor  in  the  company  of  Juan  de 
Morales  Medrano  in  1624. 

Vergara  (Alonso  de),  lessee  of  the  Coliseo  in  Seville  in  1640- 
43,  and  1654.  He  had  a  son  Francisco. 

Vergara  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Gabriel 
Vaca  in  March  1 598.  He  wiis  indicted  in  1 596  for  wounding  some 
one;  he  was  still  acting  in  1614. 

Vergara  (Francisco  de)  and  his  wife  Magdalena  de  Ribera 
were  in  the  company  of  Damian  de  Espinosa  in  1639. 

Vergara  (Juan  de),  «  famous  actor  of  Jetafe;  he  wrote 
comedias  ».   Claramonte,  Letania  moral,  in  Gallardo,   Ensayo, 


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SPANISH   ACTORS   AND    ACTRESSES  529 

vol.  I,  p.  476.  He  was  in  Valencia  in  1594-95,  and  in  the  Com- 
pany of  Diego  de  Santanderin  1596  at  Corpus  in  Seville,  receiv- 
ing  a  premium  for  his  acting  in  the  auto  El  CabalUro  de  laLuT^. 
See  also  Rojas,  Fiage^  p.  131,  who  mentions  him  among  the 
«  farsantes  »  who  "WTotefarsas,  loas,  bayles.  etc.  Timoneda  printed 
his  two  Coloquios  pastoriles,  which  are  now  lost.  Cotarelo,  Lope 
de  Rnedûy  p.  30,  n. 

Vergaea  (Luis  de),  well  known  autor  de  comedias  at  least  as 
early  as  1593,  for  he  first  represented  Lope  de  Vega's  El  Favor 
agradecido,  writtenin  that  year.  In  Nov.  1595,  he  represented  in 
Granada  Lope's  Elleal  Criado,  as  the license  (dated  Oct.  30, 1595), 
attached  to  the  autograph  Ms.  shows.  He  produced  an  auto  in 
Madrid  in  1599,  receiving  325  ducats.  He  also  represented  autos 
in  Seville  (of  which  city  he  was  a  native),  in  1601,  1602  and 
16 14.  Lope  calls  him  «  gênerai  en  todo  genero  de  represen- 
taciones  ».  Beside  the  two  comedias  mentioned  above,  Vergara 
produced  the  following  by  Lope  de  Vega,  for  the  first  time  :  El 
Argel  fingido  (before  1604);  El  primer  Rey  de  Castilla  (written 
probably  before  1595);  El  Caballero  del  Milagro  (before  1603), 
and  El  Desposorio  encubierto.  Vergara  died  before  1617,  and  was 
survived  by  his  wîfe.  Maria  de  la  O,  q.  v.  See  also  Rojas,  Fiage 
entreienidoy  pp.  48,  53,  54. 

ViBAR  (Martin  de),  actor  in  a  joint  company  at  the  Corpus 
festival  in  Borox  in  1604.  A  Vibar  appears  in  the  cast  of  Lope  de 
Vega's  La  buena  Guarda  (1610). 

ViBAS  (Mencia  de),  daughter  of  Marco  Antonio  de  Angulo,; 
both  were  in  the  company  of  Segundo  de  Morales  for  one  year 
from  Nov.  17,  1638. 

ViCENTA,  aaress  in  the  company  of  Cristobal  Ortiz  at  Corpus 
in  Seville  in  1620,  receiving  a  gratuity  of  200  reals  in  the  auto 
La  Casa  del  Pecado.  She  appeared  in  the  same  year  in  Claramonte's 
Infeli:^  Dorotea,  See  also  under  Vincenta. 

ViCENTE  (Francisco)  of  Valencia,  açtor  in  the  company  of 
Alonso  Riquelme  for  two  years  from  March  23,   1602.  In  1632 


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530  HUGO    ALBERT   RENNERT 

he  and  his  son  Mateo  were  members  of  the  company  of  Antonio 
de  Prado.  Cotarelo,  Tirso,  p.  216.  Perhaps  this  was  the  Vicente 
who  appeared  in  the  company  of  Sanchez  de  Vargas  in  Lope's  La 
hermosa  Ester  (16 10). 

Villa  (Alejandro  de  la)  and  his  wife  Antonia  Manuela  were 
in  the  company  of  José  de  Prado  in  Seville  in  1658.  He  died 
before  1663. 

Villafane  (Alonso  de),  member  of  the  company  of  Damian 
Espinosa  for  one  year  from  Mar.  21,  1639. 

Villagomez  (Antonio  de),  actor  in  the  company  of  Juan 
Acacio  for  one  year  from  March  9,  1626. 

Villalba  (Alonso  de),  autor  de  comedias;  he  died  before  1605, 
V.  N.  D.,  p.  92.  His  wife  was  Ana  Romera,  q.  v.  Her  children 
were  :  Mateo,  Melchor,  Isabel,  Antonio  and  Juana  de  Villalba. 
N,  D.,  p.  92. 

Villalba  (Alonso  de),  son  of  Alonso  de  Villalba  and  Ana 
Romera.  In  1609  he  and  his  wife  Maria  Alvarez  belonged  to  the 
company  of  Nicolas  de  los  Rios  in  Seville.  He  had  a  company  in 
16 10  and  in  161 2  represented  in  Seville.  In  16 14  he  resided  in 
Toledo.  For  his  company  in  this  year,  v.  N.  /).,  p.  140. 

Villalba  (Antonio  de),  brotherofthe  preceding.  In  1642  he 
played  fourth  parts  in  the  company  of  Lorenzo  Hurtado. 

Villalba  (Isabel  de),  sister  of  the  preceding.  She  died  before 
Sept.  7,  1605. 

Villalba  (Juana  de),  sister  of  the  preceding.  She  was  the 
widow  of  the  actor  Juan  de  Morales,  who  died  before  April  10, 
1595.  In  March,  1597,  she  was  the  wife  of  the  celebrated  fl«/ar 
de  comedias  Baltasar  Pinedo.  They  had  a  house  in  the  calle  del 
Amor  de  Dios,  opposite  the  hospital  of  Anton  Martin,  Madrid, 
in  161 7.  She  was  still  living  in  161 9. 

Villalba  (Juan  de),  autor  de  comedias  in  1600.  N.  Z).,  p.  53. 

Villalba  (Manuel  dk),  actor?  His  wife,  Sabina  Pascual,  was 
the  daughter  of  Félix  Pascual  (1665). 

Villalba  (Maria  de),  actress?  She  was  the  daughter  of  Mateo 
de  Villalba  and  grand-daughter  of  Ana  Romera. 


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SPANISH    ACTORS   AND   ACTRESSES  53 1 

ViLLALBA  (Mateo  de),  actof  ?  Son  of  Alonso  de  Villalba  and 
AnaRomera.  He  wasdeceased  in  Sept.  1605. 

Villalba  (Melchor  de),  brother  of  the  preceding,  and  autor 
de  co/nedias.  In  Jan.  1590  he  was  a  member  of  the  company  of 
Jerônimo  Velazquez  ;  in  July  of  the  same  year  he  was  in  the 
company  of  Juan  de  Rivas  and  lived  «  in  his  own  house  »  in 
the  calle  del  Arenal.  In  March,  1592,  he  is  called  autor  de 
comedias.  In  1594  Lope  de  Vega  wrote  for  him  the  comedia 
El  Maestro  de  Dan:(ar.  In  1595  he  resided  in  the  calle  del 
Amor  de  Dios  (see  above,  Juana  de  Villalba),  and  in  1597  he 
and  Melchor  de  Léon  represented  at  Corpus  in  Seville.  In  1600 
he  and  Gabriel  de  la  Torre  produced  four  autos  at  Madrid, 
receiving  1300  ducats.  Melchor  de  Villalba  first  produced  Lope 
de  Vega*s  Los  Muertos  vivos  (written  before  Dec.  31,  1603),  and 
also  Lope's  El  Domine  LucaSy  written  before  1595.  In  the  dedi- 
cation  of  the  latter  play  Lope  says  :  «  I  recall  this  play  for  the 
reason  that  I  hâve  mentioned  and  because  it  was  performed  by 
Melchor  de  Villalba,  a  man  who  had  no  superior  in  his  profession 
nor  hâve  we  known  any  oneto  equal  him  ».  Comedias,  Part  XVII, 
1621.  Villalba  died  before  Sept.  7,  1605. 

ViLLANUEVA  (AcACio  de)  of  Toledo,  actor  in  the  company  of 
Nicolas  de  los  Rios  in  Seville  in  1609  ;  he  was  in  Alonso  de 
Villalba's  company  in  1614,  and  in  the  company  ofCristôbal  Ortiz 
in  Seville  in  16 19. 

ViLLANUEVA  (JUAN  de),  actor,  indicted  in  1606  for  a  quarrel 
with  an  alguacil.  He  and  his  wife  Isabel  Rodriguez  were  in  the 
company  of  Pedro  de  Valdés  in  1613-14  ;  he  appeared  in  Lope  de 
Vega's  Im  Dama  boba  (161 3). 

ViLLANUEVA  (NicoLAS  de)  and  his  wife  Inès  Fajardo  were 
members  of  a  joint  company  in  1614.  He  was  in  the  company  of 
Alonso  de  Heredia  in  1604. 

ViLLANUEVA  (Pedro  de),  actor  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  in  June  16 10.  An  actor  named  Villanueva  appeared  in 
the  cast  of  La  belligera  Espanola  by  Ricardo  de  Turia  (printed 
in  161 6).  V.  Restori,  Studjy  p.  92. 


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532  HUGO    ALBERT    RENNERT 

ViLLAROBL  (Agustin  de),  aputitador  in  Antonio  de  Prado  s 
Company  in  1632.  His  wife,  Mariana,  was  in  the  same  company. 
In  1639  he  acted  in  Prado's  company  in  Seville. 

ViLLAROEL  (Antonio  de),  prompter  in  Prado's  company  in 
1623  ?  Perhaps  the  same  as  the  preceding. 

ViLLAROEL  (Bernarda  de),  actressin  the  company  of  Cristôbal 
de  Avendano  in  Madrid  in  1622. 

ViLLAROEL  (Mariana  de),  v.  Villaroel  (Agustin  de). 

ViLLAROEL  (Matias  Cristôbal  de),  played  first  parts  in  the 
company  of  Juan  Roman  in  1 639-1 640,  «  and  if  he  play  second 
parts  he  is  to  receive  one  real  less  daily  ».  He  is  again  mentioned 
in  1653. 

ViLLAVERDE  (JuAN  de),  actor  in  the  company  of  Hernan  San- 
chez  de  Vargas,  in  Lope*s  La  hermosa  Ester  (16 10),  and  in  the 
company  of  Pedro  de  Valdés  for  one  year  from  Feb.  3,  1614. 

Villa viCENCio  (Carlos  de),  second  gracioso  in  the  company  of 
Agustin  Manuel  de  Castilla  in  1678. 

ViLLEGAS  (Ana  de),  actress,  sister  of  the  dramatist  D.  Fran- 
cisco de  Villegas,  and  daughter  of  Antonio  de  Villegas  and  Ana 
Munoz.  She  afterwards  entered  a  convent. 

Villegas  (Antonio  de),  native  of  Seville  and  famous  autor  de 
comedias.  In  March,  1592,  he  was  an  actor  in  the  company  of 
Gaspar  de  Porres  ;  in  June,  1593,  he  is  called  autor  de  comedias^ 
and  his  wife  was  Ana  Munoz.  In  1595  he  represented  the  autos 
at  Seville,  and  in  the  following  year  produced  tvvo  autos  at  Madrid, 
receiving  640  ducats,  and  in  1595  represented  at  Vnlladolid  the 
comedia  El  Cerco  y  Libertad  de  Sevilla  por  el  Rey  Fernando  el  Santo. 
In  1598,  together  with  Diego  Lopez  de  Alcaraz  he  produced  the 
tf«to  again  at  Madrid,  and  in  1600,  1604  and  1605  again  repre- 
sented autos  in  Seville.  In  1603  his  company  performed  before 
the  King  at  Ventosilla,  and  he  was  one  of  the  eight  autores  author- 
ized  by  the  decree  of  this  year.  Villegas  played  the  part  of  the 
King  in  Lope  de  Vega*s  El  Cordobes  valeroso  (1605),  and  first  pro- 
duced Lope'sLo5  Locos  de  Valencia  (written  before  1603),  and  the 


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SPANISH    ACTORS    AND   ACTRESSES  533 

same  poet's  El  Galan  agradecido  (before  1604),  Lxjpe  saying  of 
him  :  «  era  celebrado  en  la  propiedad,  afectos  y  efectos  de  las 
figuras  ».  Claramonte  in  his  Letania  fnoral  (1613)  calls  him 
«  notable  représentante,  hizo  coraedias  ».  Sanchez  Arjona,  p.  93, 
says  that  Villegas  also  represented  Lope's  Lo  qtit  pasa  en  una 
tarde,  the  autograph  Ms.  of  which  is  dated  Nov.  22,  161 7, 
but  Suârez  de  Figueroa  in  his  Pla:{a  miiversal,  161 5,  mentions 
Villegas  among  the  famous  autores  then  deceased.  He  was  certainly 
still  livingon  March  20,  1613.  (AT.  Z).  p.  133),  and  represented 
autos  in  Madrid  in  that  year.  Villegas  was  especially  favored  in 
Seville,  v.  Rojas,  Viage  entretenido,  pp.  48,  53,  54  and  131, 
where  he  names  him  among  the  «  farsantes  »  who  had  written 
farsaSy  loasy  bayles,  etc.  He  had  four  children  :  Juan  Bautista, 
Francisco,  the  dramatist.  Maria  and  Anna. 

Villegas  (Antonio),  actor  in  the  company  of  Juan  de  Morales 
Medrano  for  two  years  from  Feb.  1625.  Nuevos  DatoSy   p.  208. 

Villegas  (Blas  de),  actor  ?  in  1637. 

Villegas  (D.  Diego  de)  and  his  wife,  Dona  Maria  de  Paniagua, 
acted  at  the  Corpus  festival  in  Valdemoro  in  1623  ;  in  July,  1626, 
he  was  one  of  the  executors  of  the  will  of  Cristôbal  Ortiz  de 
Villazan,  and  lived  in  the  calle  de  Atocha,  opposite  the  calle  de 
los  Desamparados,  «  in  the  house  of  Torrijos  ».  N.  Z).,  p.  361. 

Villegas  (Eugenia  de),  wife  of  the  autor  de  œmedias  Antonio 
Ramos  ;  they  represented  two  comedias  at  Daganzo,  after  Corpus, 
in  1606  ;  both  appeared  in  the  cast  of  Lope's  El  sembrar  en  buena 
tierra  (1616). 

Villegas  (Juan  Bautista  de),  brother  of  the  dramatist 
D.  Francisco  de  Villegas  and  son  of  the  autor  de  comedias 
Antonio  de  Villegas  and  of  Ana  Munoz,  was  no  less  celebrated 
as  an  author  than  as  an  actor.  Claramonte  calls  him  «  monstruoso 
y  apacible  représentante  ».  He  and  his  wife,  Paula  Salvadora, 
were  members  of  the  company  of  Baltasar  Pinedo  in  161 7,  and 
he  joined  the  company  of  Manuel  Vallejo  in  March,  1623,  for 
one  year,  when  he  received  22  reals  for  each  représentation,  and 


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534  HUGO    ALBERT   RENNERT 

8  reals  for  maintenance.  In  January,  1623,  he  had  a  company 
of  players,  which  represented  five  comedias  privately  before  the 
King  in  the  Alcazar,  among  them  was  Como  se  engahan  los  ojos, 
written  by  himself.  Villegas  died  before  Nov.  13,  1623,  on 
which  date  his  wife,  Paula  Salvadora,  filed  a  pétition  for  an 
inventory  of  his  effects.  He  was  the  author  of  at  least  tw^elve 
other  comedias,  besides  the  one  mentioned.  v.  Barrera,  Catâlogo, 
p.  495,  and  Gallardo,  Ensayo,  vol.  I,  p.  683  ;  the  latter  is  not 
reliable. 

Villegas  (Maria  de),  actress,  sister  of  the  preceding. 

Villegas  (Pedro  de),  actor,  appeared  as  Beltran  in  Alarcon's 
Las  Pàredes  oyen  in  16 17.  He  was  in  the  company  of  Antonio 
de  Prado  in  1624;  in  Nov.  1638  he  and  his  wife  Andréa  Zapata 
agreed  to  act  in  the  company  of  Juan  Roman  for  one  year,  both 
to  play  second  parts.  The  story  has  often  been  repeated  that 
Diego  Calderon,  the  elder  of  the  poet  Don  Pedro's  two  brothers, 
V  was  mortally  wounded  by  an  actor  named  Pedro  de  Villegas, 
in  the  spring  of  1629.  Villegas  took  refuge  in  a  monasterjs  and 
was  arrested  there  by  the  police,  the  brother,  and  other  relatives 
of  his  victime.  The  brother  was  probably  Don  Pedro  ».  Calderotiy 
éd.  Maccoll,  1888,  p.  xxi.  If  Don  Diego  Gilderon  de  la  Barca 
was  ever  attacked  by  Pedro  de  Villegas  he  was  not  mortally 
wounded,  for  he  survived  till  after  November  13,  1647,  the  date 
of  his  last  will.  Pérez  Pastor,  Calderon  DocumentoSy  Part  I, 
p.  150.  The  poet's  other  brother.  Don  Joseph,  «  Teniente  de 
Maestre  de  Campo  gênerai  «  died  in  1645,  peleando  sobre  el 
puente  de  Camarasa  »,  in  Catalonia.  Ibid.y  p.  220. 

Vincenta,  V.  BoRjA  and  Lopez,  and  Vicenta.  The  Vicenta 
who  appeared  in  Lope's  Desden  vengado  (161 7)  was  probably 
Vincenta  de  Borja,  who  was  in  Baltasar  Pinedo's  company  in  that 
year. 

ViNAS  (Juan)  and  his  wife,  Catalina  Salazar,  were  in  the  com- 
pany of  Manuel  Vallejo  in  1643.  He  had  a  company  in  April, 
1653,  when  he  represented  a  comedia  privately  before  the 
King. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  535 

ViTORiA  (Antonia  de),  wifc  of  Alonso  Diaz  Navarrete  ;  both 
appeared  in  Lope's  La  Conpetencia  en  los  Nobles  (1628),  and  both 
were  in  the  company  of  Cristôbal  de  Avendano  in  1632. 

ViTORiA  (Antonio  de),  musician  in  the  company  of  Luis  de 
Vergara  in  October,  1597. 

ViTORiA  (IsABEL  de),  actrcss  in  the  company  of  Roque  de 
Figueroa  in  163 1.  She  and  her  husband,  Jusepe  del  Peral,  were  in 
the  same  company  in  1632.  She  figures  in  the  original  cast  of 
Rojas  Zorrilla's  Peli^rar  en  los  remedios  (1635). 

ViTORiA  (Maria  de),  wife  of  Luis  Bernardo  de  Bovadilla  ; 
both  appeared  in  the  cast  of  Alarcon's  Las  Paredes  oyen  in  16 17, 
and  both  belonged  to  the  company  of  Antonio  de  Prado  in  1624. 
They  acted  at  the  Corpus  festival  in  Salamanca  in  1637, 
Bernardo  directing  the  company.  From  Feb.  1638-1639  she 
acted  in  the  joint  company  of  her  husband  and  Alonso  de 
Olmedo.  In  1639  both  were  again  in  the  company  of  Prado  in 
Seville  at  Corpus. 

VivAS  (Isabel),  wife  of  Vicente  Vivas  ;  both  were  in  the  com- 
pany of  Francisco  Lopez  in  Seville  in  1663.  She  was  in  the  com- 
pany of  Félix  Pascual  in  1665  ^^^  1671,  playing  cuartas  y 
musica. 

ViVAS  (Juan)  of  Valencia  aud  his  wife  Ana  de  Renteria  w^ere 
in  the  company  of  Pedro  Cebrian  in  1619.  N.  D.,  p.  175.  On 
Feb.  15,  1636,  he  joined  the  company  of  Pedro  de  la  Rosa.  Ihid. 
p.  244.  Rosell,  vol.  I  p.  235.  On  Feb.  7,  1637,  he  entered  the 
company  of  Luis  Bernardo  de  Bovadilla  as  gracioso  for  one  year. 
N.  D.y  p.  260.  In  Rosell,  vol.  I,  p.  405 ,  he  appears  in  ihe  company 
of  Tomas  Fernandez,  but  this  company  is  identical  with  that  of 
Rosa,  and  the  entremés  El  Soldado  was,  apparently,  represented  in 
the  same  year  (1636).  The  Juan  Vivas  in  the  company  of  Sébastian 
de  Prado  (Nov.  25,  165 1),  was  probably  the  same  person. 
Calderon  DocumentoSy  p.  189. 

ViVAS  (Vicente),  v.  Vivas  (Isabel). 

Vives  (José),  Valencian  actor  ;  his  wife  was  Ana  Maria.  Their 
son  was  Antonio  Vêlez  de  Guevara,  q.  v. 

RErun  HISPANIQUE.  XVI.  55 


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536  HUGO   ALBERT   RENNERT 

VizcAiNO  (Juan)  and  his  wife,  Isabel  de  Gôngora,  were  in  the 
Company  of  Cristôbal  de  Avendano  in  1632,  he  being  cobrador. 
He  died  before  Feb.  1636,  when  Isabel  de  Gôngora  is  described 
as  a  widow. 

VoLAY  (Andrés  de),  musico  y  bailarin  in  the  company  of 
Antonio  de  Rueda  in  1640.  v.  Bolay. 

Xerez,  V.  also  under  Jerez. 

Xerez  (Cosme  de),  took  part  in  the  Corpus  festival  at  Seville 
in  1559,  '60,  '63,  '64,  *74and  •76. 

XlMÉNEZ,  V.   JiMÉNEZ. 
XUAREZ,  V.    JUAREZ. 

Zabala  (Manuela),  actress  in  the  company  of  Félix  Pascual 
in  1673. 

Zaballos  or  Zeballos.  v.  Ceballos. 

Zambrano  (Alonso),  aaor  in  the  company  of  Bernardo  de  la 
Vega  in  1672.  v.  Sambrano. 

Zamudio  (Sébastian)  and  his  wife  Jerônima  de  Herrera  were 
members  of  the  company  of  Manuel  Vallejoin  1631. 

Zancado,  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  Quien  mas  m 
puede  (1616). 

Zapata  (Andréa)  and  her  husband  Pedro  de  Villegas  were  in 
the  company  of  Juan  Roman  for  one  year  from  Nov.  2,  1638, 
both  playing  second  parts. 

Zavala  (Maria  de),  actress  in  the  company  of  José  Garcerân 
in  Seville  in  1657,  ^^^  ^"  ^^^  company  of  Juana  de  Cisnerosin 
1660. 

Zavala  (Nicolas  de),  galan  in  the  company  of  José  Garcerân 
in  Seville  in  1657. 

Zayas  (Jerônima  de),  «  single  woman  »,  actress  in  the  Corpus 
festival  at  Almonacid  de  Zuritain  163 1,  «  sheis  to  go  a  fortnight 
previously  to  rehearse,  and  is  to  receive  300  reals,  and  hâve 
expenses  paid  ». 

Zayas  (Rodrigo  de),  actor  in  the  company  of  Francisca  Lopez 
in  Seville  in  1663. 

Zebrian,  v.  Cbbrian. 


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SPANISH   ACTORS   AND   ACTRESSES  537 

ZoRiTA  (Pedro  de),  native  of  Segovia,  actor  in  the  company  of 
Jerônimo  Velazquez  in  1590,  and  in  the  company  of  Alonso 
Riquelme  for  one  year  from  March  7,  1602.  «  He  is  to  receive 
10  reals  for  each  performance  and  4  reals  daily  for  maintenance  ». 


ADDITIONS    AND    CORRECTIONS 

Almansâ  (Pedro  de)  belonged  to  the  company  of  Baltasar 
Pinedo  in  161 1.  Pérez  Pastôr,  Bibliografia  Madrilena^  Part  III, 
p.  325. 

AmARIUS,  V.   CORDOBA  (MaRIA  DE). 

Arias  (Damian)  appeared  as  Don  Juan  in  Alarcon's  Las  Paredes 
oyen  on  îts  first  représentation  in  16 17. 

Avendano  (Cristôbal  de).  —  His  full  name  was  Cristôbal  de 
Avendaiio  Sasieta,  and  he  was  in  the  company  of  Baltasar  Pinedo 
in  161  !•  Bibl.  Mad.y  III,  p.  325. 

AzuA  (Diego  de),  member  of  the  company  of  Pinedo  in  161 1. 

Bernaldino,  actor  in  the  company  of  Rodrigo  Osorio  in 
1595-96  (?)  in  Valencia.  Cotarelo,  Lope  de  Rtuday  p.  30.  It  isnot 
certain  that  he  was  the  same  person  as  Bernardino  Alvarez,  q.  v. 

Bernarda  Manuela,  La  Grifonay  was  the  wife  of  Cosme  Pérez 
in  1658.  See  below,  under  Ramirez  (Bernarda). 

BoNiLLA  (Pedro  de),  actor  in  the  cast  of  Lope  de  Vega's  La 
gran  Columna  fogosa  (  1 629). 

Capiscol  (El),  v.  Garces  (Marcos). 

FiGUEROA  (Roque  de).  —  His  company  first  represented  Mon- 
talvan*s  No  hay  vida  como  la  Honra  (before  1632),  «  in  which 
Antonia  Manuela  appeared  with  great  applause  ».  Montalvan, 
Para  todos,  éd.  1645,  ff.  29,  49. 

pRAsauiTO,  actor  in  the  cast  of  Alarcon's  Las  Paredes  oyen 

(1617). 

GoMEz  (Alonso),  actor  in  the  cast  of  Lope's  La  gran  Columna 
fogosa  (1629). 

Gonzalez  (Pedro)  appeared  in  Lope's  La  gran  Columna  fogosa 
(1629). 


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53^  hugo  albert  rennert 

Gran  Sultana  (La),  v.  Cordoba  (Maria  de). 

Gran  Turco  (El),  v.  Vega  (Andrès  de  la). 

Grifona  (La),  v.  Bernarda  Manuela. 

GuTiERREZ  (ToMAs).  —  According  to  Rodriguez  Marin  (Rith 
comte  y  Cartadillo,  p.  134)  Gutierrez  abandoned  the  theatrical 
profession  and  kept  an  inn  in  Seville  in  the  calle  de  la  Bayona, 
where  Cervantes  stopped  in  1585. 

Herrera  (Juan  de)  de  Gamboa,  actor  and  author  of  Cefalo 
y  PocriSy  is  mentioned  by  Cervantes,  Persiles  y  Sigismunda^ 
Book  III,  Chap.  IL 

LopEZ  (Diego),  actor  in  the  cast  of  Lope's  La  gran  Columna 
fogosa  (1629). 

Lopez  (Fernando),  actor  in  the  same  play  as  the  preceding. 

LuciANA,  actress,  sister  of  Antonia  Patata.  Rosell,  vol.  H, 
p.  342.  She  appeared  in  a  Loa  by  Solis,  about  1660.  Solis, 
PœsiaSy  Madrid,  1692,  p.  219. 

Morales  Medrano  (Juan  de).  —  He  represented  the  comedia 
San  Luis  Bertran  in  Valencia  in  June,  1608,  receiving  2500  reals. 
Cancionero  de  la  Academia  de  les  NocturnoSy  éd.  Grajales,  Part  II, 
Valencia,  1903,  p.  202. 

Navarro.  —  The  Navarro  mentioned  with  the  actor  Juan 
Correa  by  Rojas,  Viage  entretmido,  pp.  361-62,  and  the  Navarro, 
author  of  the  comedia  GriseUiSy  are  probably  one  and  the  same 
person  with  Diego  Navarro,  q.  v. 

Ramirez  (Bernarda).  —  The  name  Beatriz  Ramirez  occurs 
in  the  Entremis  del  Niho  Caballero  by  Solis,  acted  in  the  Coliseo 
del  Buen  Retiro,  (Comedias  de  Solis,  1681,  p.  55).  It  is  almost 
certain  that  this  name  should  be  Bernarda  Ramirez,  as  it  only 
occurs  once.  The  other  players  in  the  entremes  are  :  la  Beçona, 
la  Borja,  Godoy,  Rosa,  Najera,  Cosme  [Pérez]  and  Bernarda 
Manuela.  From  the  dialogue  (p.  57,  col.  i),  it  folio ws  that 
Bernarda  Manuela  was  at  this  time  the  wife  of  Cosme  Pérez.  In 
the  Entremis  del  Salta  en  Banco  (p.  61),  appear  :  Cosme,  Godoy, 
Bernarda  [Ramirez  ?],  Bernarda  Manuela,  la  Beçona,  Maria  de 
Prado,  Maria  Romero  and  Maria  de  Quinones. 


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NOTES  ET  DOCUMENTS    • 
SUR   L'HISTOIRE   DU  ROYAUME  DE  LEON 


II 
SUR    DEUX    CARTULAIRES    LÉONAIS 

En  1904,  nous  avons  eu  l'occasion  de  consulter  deux  des  cartulaires  de 
l'Eglise  cathédrale  de  Léon  »,  à  savoir  le  Lihro  de  las  Estampas  et  le  Libre  del 
Tumbo  :  ce  sont  du  reste,  sauf  erreur,  les  seuls  qui  renferment  des  chartes  de 
rois  léonais  ». 

Pour  divers  motifs,  nous  avons  dû  procéder  à  un  examen  fort  rapide,  et,  par 
suite,  assez  superficiel.  Notre  inventaire  est  donc,  selon  toute  vraisemblance, 
incomplet  *,  et  il  est,   sans  nul  doute,  insuffisant  5  ;  nous  espérons  toutefois 


1.  Pour  le  début,  voir  Revue  Hispanique,  1903,  pp.  349-454. 

2.  Nous  tenons  à  adresser  ici  l'expression  de  notre  très  vive  gratitude  à 
M.  Eloy  Dîaz  Jiménez,  directeur  de  VInstituio  de  Léon,  et  à  M.  Alejandro 
Rodnguez,  chanoine-archiviste  de  la  Cathédrale,  qui  n'ont  pas  cessé  de  nous 
témoigner,  pendant  notre  séjour  à  Léon,  la  plus  délicate  bienveillance. 

3.  Voir  R.  Béer  y  J.  Eloy  Di'az  Jiménez,  Noticias  hibliogrdficas  y  catdlogo  de 
les  càdices  de  la  Santa  Iglesia  Catedral  de  Leôn.  Leôn,  Est.  tip.  de  Mariano  Garzo, 
1888,  in-80,  XXXIV-44  pp. 

4.  Risco,  Espaûa  Sagrada,  XXXIV,  p.  248,  signale  une  «  notable  escritura 
en  el  fol.  191.  del  Tumbo  dirigida  por  el  Rey  D.  Ramiro  à  Hermenegildo. . . 
Diose  la  escritura  à  19.  de  Diciembre»  etc.  Risco  parle  également,  op.  cit., 
p.  3 10,  d'une  charte  de  Bermude  II  qui  serait  au  fol.  240  du  Tumbo  Or,  les  notes 
que  nous  avons  prises  ne  mentionnent  pas  ces  chartes.  Sommes-nous  coupable 
d'omissions  ?  Cela  n'est  point  impossible. 

5 .  Nous  n'avons  point  fait,  par  exemple,  certaines  vérifications.  Cf.  ci-dessous, 
p.  5  55,  n.  2;  — •  Disons  aussi  que,  pour  les  actes  publiés  par  Risco,  nous  n'avons 
contrôlé  les  dates  que  partiellement  :  seuls,  à  de  rares  exceptions  près,  le  quan- 
tième et  le  chiffre  de  Tannée  ont  été  collationnés  sur  les  mss. 


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540  L-    BARRAU-DIHIGO 


qu'il  pourra,  malgré  ses  défisiuts,  rendre  quelques  services  à  Térudît  favorisé  du 
sort  qui  dépouillera  à  loisir  les  cartulaires  que  nous  avons  simplement  feuilletés  '. 

S  I. 

Le  Libro  de  las  Estampas  (xiiie  siècle)  *  est  intéressant,  surtout  parce  quil 
nous  offre  une  suite  curieuse  de  ponraits  de  rois  de  Léon  J.  Quant  aux  aaes 
qu'il  contient,  ils  sont  tous  transcrits  dans  le  Libro  deî  Tumbo  et  la  plupart 
d'entre  eux  ont  été  publiés  par  Risco  aux  tomes  XXXIV  et  XXXVI  de  VEspana 
Sagrada.  On  s'en  convaincra  en  jetant  un  coup  d'oeil  sur  le  tableau  que  nous 
allons  dresser  et  qui  a  été  établi  de  la  manière  suivante  :  dans  la  première 
colonne,  se  trouvent  les  dates  des  chartes  ;  dans  la  deuxième,  l'indication  des 
folios  du  Libro  de  las  Estampas  ♦  ;  dans  la  troisième,  l'indication  des  folios  du 
Libro  del  Tumbo  ;  enfin,  dans  la  dernière,  les  renvois,  quand  il  y  a  lieu,  aux 
textes  imprimés. 


1.  Notons,  en  passant,  que  le  P.  Tailhan  avait  jadis  parcouru  le  Ubro  del 
Tumbo.  Cf.  son  article  intitulé  Rique^a  histôrica  y  lingùistica  de  los  Tumbos  y 
Becerros,  dans  Bol.  de  la  Acad.  de  la  Hist.y  II  (1882),  pp.  379-386.  —  Rappe- 
lons aussi  que  M.  E.  Dîaz  Jiménez  a  travaillé  dans  les  archives  de  la  Cathédrale 
de  Léon,  comme  le  prouvent  ses  deux  savants  articles  :  Archivo  de  la  Santa 
Iglesia  Catedral  de  Leôn.  D.  Carlos  Espinàs  del  Pi,  dans  Bol.  de  la  Acad.  de  la 
Hist,,  XIV  (1889),  pp.  369-379  et  Inmigraciôn  tm^drabe  en el  reino  de  Leôn.  El 
monasterio  de  Abellar  ô  de  los  santos  mdrtires  Cosme  y  Damian,  ibid.,  XX  (1892), 
pp.  123-ISI. 

2.  Cf.  R.  Béer  et  E.  Dfaz  Jiménez,  op.  cit.,  p.*28  :  «  Ms.  en  pergamino, 
24  Uneas,  una  columna,  cuarto,  (16,8X25,2).  Encuademaciôn  madera, 
forrado  de  terciopelo  encarnado.  » 

5.  Cf.  ibid.,  pp.  28-29  :  «  Grandes  retratos  de  los  Reyes,  pintados  quizi, 
segùn  copias  auténticas  y  muy  caracterfsiicos.  (iv  Ordonius,  12^  Ordonius 
nepoSy  17V  Ramirus  filius  Ordonii  nepotis,  21^  Veremudiis  prior,  29^  Fredenandus, 
35V  Adefonsus  de  Palanquinos  (sic),  39^  Adefonsus  Imperator,  41  v  (Sancta  Comi^ 
tissa).  »  Ce  sont  donc  les  portraits  d'Ordono  I,  Ordono  II,  Ramire  II,  Bcr- 
mude  II,  Ferdinand  I*»",  Alphonse  VI  et  de  la  comtesse  Sancha,  fille  du  comte 
Nuno.  Observons  que  la  locution  bizarre  Adefonsus  de  Palanquinos  s'explique 
aisément  si  l'on  se  réfère  au  titre  de  l'acte  :  Testamentum  régis  domini  Adefonsi 
de  Palanquinos.  Palanquinos  est  un  pueblo  de  Vaynut.  de  Villanueva  de  las  Man- 
zanas,  part.jud.  de  Valencia  de  Don  Juan,  prov.  de  Léon. 

4.  Nous  n'avons  pas  reproduit  les  titres  que  les  actes  portent  dans  le  Libro 
de  las  Estampas,  parce  qu'ils  l'ont  déjà  été  par  R.  Béer  et  E.  Dfaz  Jiménez, 


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SUR  DEUX  CARTULAIRES  LÉONAIS 


541 


916,  16  avril,    f®  I  r.-3  v.    t*  2  r.-3  v. 


916,  i4déc.      {°  10  v.-ii  V.  f** 
9i6,(?)i8déc.f*' 3  V.-5  v.    P> 

917,  8  janv.     f*  7  V.-9  r.     f* 
f*9  r.-iov.    f» 


8v. 

5  r.-6  r. 

6  V.-7  V. 


jEj/>.  5û^r.,  XXXIV, 

ap.  vn. 

Ibid.,  ap.  Vin. 
Ibid.,  ap.  IX. 
7Wy.,  ap.  X. 


919, 18  mai. 
935,  3  juill. 

952,  12  oct. 

953,  II  juill. 
955,  10  mars 


7  V.-8  V.    Ibid.,  ap.  XII. 


f«  18  r.-.i9r.  f>  13  r.  et  V.    Esp,  Sagr,,  XVIII, 


f»  16  V.  f*  27  r.  et  V. 

f»  15  r.-i6  V.  f»  13  V.-16  r. 
f»    6  r.-7  V.     f»    6  r.  et  v. 


933,  17  avril.   f°i3r.-i3r.    P'i2r.-i3r. 
937,  17  mars.   f*iiv.-i2r.    f*»  9  r. 
978,    8  janv.    P»  19V.-20V.    f°  13  V.-14  r. 


ap.  n. 

Esp.  Sagr.,  XXXIV, 
ap.  XVI. 
Ibid,,  ap.  XVn. 


981,  14  janv. 
984,  24  avril. 
983,  8  nov. 
983,  16  nov. 
991,26  nov. 
999,  13  oct. 


P*  20  V.-21  r.  f"  16  V.-17  V.    Ibid.y  ap.  XXI. 


f^  23  V.-27  r.  f*  19  r.-20  r. 

f°  24  V.-23  V.  f"  17  V.-18  r. 

f°  22  r.-24  r.  f°  14  V.-13  V. 

f*  27  r.-28  r.  f**  18  V.-19  r. 

f°  38  r.-39  r.  f°  23  r.  et  v. 


1032,  10  mai.  f°  28  r.-29  r.  f"  i8r.  et  v. 


Ibid,,  ap.  XXII. 
Ibid.,  ap.  XXIV. 
7J/rf.,  ap.XXni. 

Esp.  Sagr.,  XXXVI, 
ap.  II. 
Ibid.,  ap.  XVI. 


Pour  faciliter  toutes  recherches  ultérieures,  voici  d'autre   part  une  liste, 
feuiUet  par  feuillet,  des  chartes  royales  léonaises  dudit  Libro  de  las  Estampas  '. 


op.  cit.,  p.  29.  —  Notons,  d'autre  part,  que  les  indications  de  folios  donn  ées 
par  ces  auteurs  ne  concordent  pas  toujours  avec  les  nôtres. 

I .  En  plus  des  chartes  royales  léonaises  mentionnées  dans  le   tableau  ci- 
dessus,  le  Libro  de  las  Estampas  ne  contient  que  six  autres  chartes  : 
lo  fbs  30  r.-32  r.     Ferdinand  !«•.  1047,  i^  oct.  Esp.  5a^r.,  XXXVI,  ap.  XXII. 
id.  1043,  7  janv.  Ihid.y  ap.  XXI. 

id.  1057,  S  i^^^'  Inédit  ? 

Alphonse  VI.    1067,  24  juillet.  Inédit  ? 

id.  1 100,  1 5  avril.  Esf).  Sagr.,  XXXVI,  ap.  XLI. 

60  fo*  42  r.-43v.  Comtesse  Sancha.  1040,  i*»"  avril.  Inédit  ? 

A  compléter  avec  R.  Béer  et  E.  Diaz  Jiménez,  op.  cit.,  p.  29. 


20  fos  32  r.-33  v. 
30  fos  33  V.-35  r. 
40  fbs  36r.-37v. 
50  fos  4or.-4i  r. 


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s 42  L.    BARRAU-DIHIGO 


f*  I  r.-3  V.  916,  16  avril.  f*  18  r.-i9  r.  935,    3  juill. 

f'  3  V.-5  V.  916,  18  déc.  f°  19  V.-20  V.  978,   8  janv. 

f"  6  r.-7  V.  955,  10  mars.  f»  20  V.-21  r.  981,  14  janv. 

f"  7  V.-9  r.  917,    8  janv.  f°  22  1.-24  ï^-  9^5,  16  nov. 

f°  9  r.-iov.  919,  18  mai.  f°  24  V.-25  v.  985,    8  nov. 

f°iov.-iiv.  916,  14  déc.  f' 25  V.-27  r.  984,  24avril. 

f^ii  v.-i2r.  957,  17  mars.  £"27  r.-28  r.  991,  26  nov. 

f»  13  r.-is  r.  935,  17  avril.  f°  28  r.-29  r.  1032, 10  mai. 

f^i5  r.-i6v.  953,  II  juill.  f°38r.-39r.  999,  13  cet. 

f"  16  V.  952,  12  oct. 

§2. 

Tant  que  le  volumineux  Lihro  del  Tutnho  *  n*aura  pas  été  publié  ou,  tout  au 
moins,  analysé  de  façon  minutieuse,  Thistoire  du  royaume  léonais  demeurera, 
en  bien  des  points,  fort  obscure.  Ce  serait  à  coup  sûr  une  entreprise  colossale 
que  d*éditer  ces  474  feuillets  couverts  d'une  écriture  compacte  et  de  rédiger 
les  notes  de  tout  genre  nécessaires  à  l'illustration  des  documents.  Il  (aut  donc 
se  résigner  à  ne  connaître  que  des  lambeaux  de  ce  cartulaire  de  première 
importance  ;  mais  les  regrets  que  l'on  éprouve  sont  avivés  encore  parla  lecture 
attentive  des  travaux  de  Risco,  lequel  s'était  servi  si  utilement  du  Tumbo  àt 
Léon  pour  élucider,  par  exemple,  de  nombreux  problèmes  de  chronologie. 


I.  Voici  la  description  de  R.  Béer  et  E.  Dfaz  Jiménez,  op.  cit.,  p.  15  :  a  Ms. 
en  pergamino  de  474  hojas  â  una  columna  de  39  lineas,  fôl  men.  (20  X  31), 
siglo  XII,  mindscula  carolingica.  Encuademacion  madera  con  cuero  labrado. 
Titùlase  el  «  Libro  del  Tumbo.  » 

«  Contiene  gran  numéro  de  copias  de  escrituras  de  los  siglos  X,  XI  y  XII, 
testamentos,  pri^ilegios,  donaciones,  etc.  El  carâcter  pûblico  y  oficial  de  gran 
parte  de  estos  documentos,  dan  al  libro  extraordinaria  importancia  para  la 
hisioria  del  Obispado  de  Léon.  Aparece  en  primer  lugar  la  Bula  por  la  cual  se 
exceptiHa  â  la  Iglesia  de  Léon  de  la  jurisdiccion  de  Metropolitano,  colocdndola 
bajo  la  inmediata  dependencia  de  Roma.  Hay  un  dibujo  del  sello  y  Ueva  la 
subscripciôn  siguiente  :  Datum  Laterani  annoM.  C.  V,  Pontificatus  quoqite  Dotnini 
Pascali  secundi.  De  mano  moderna  se  encuenira  escrito  d  su  lado  :  Debe  ser 
1 104  y  del  Pontificado  el  5°. 

«  El  ùltimo  documento  fôl.  474  '  empieza  :  Era  MCCVIIII  Ego  peints  michatl 
Capellanus  Ecclesiae  santae  mariae  de  vicofrancorxim.. .  omnes canonici  confirmant» » 


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SUR   DEUX  CARTULAIRES   LÉONAIS  543 

Le  Tumbo  ne  renferme  pas  moins  de  soixante  et  une  donations  royales 
comprises  entre  les  années  910.  et  1032.  De  ces  soixante  et  une  chartes,  vingt  et 
une  seulement  ont  été  publiées  ;  nous  n'avons  pu  copier  celles  qui  sont  inédites; 
mais,  grâce  au  bon  accueil  qui  nous  avait  été  réservé,  nous  avons  eu  toute 
liberté  pour  noter  les  titres  et  les  dates  des  soixante  et  un  actes  dont  nous  parlons. 
Ce  sont  ces  titres  et  ces  dates  que  nous  allons  maintenant  reproduire. 

910-914  * 

Fol,  jSj  r.-)88  r.  Testamentum  quod  fecit  rex  domno  Gar- 
sea  *  de  Riu  Sicco  ad  monasterium  Sanctorum  Martirum  Cosmas 
etDamianus  '. 

Date.  Nodum  die  II  idus  aprilis  era  DCCCC*  LXX*  Et*. 

Analysé  par  Risco,  Esp.  Sagr.,  XXXIV,  pp.  205-206. 

912,  3  février  *. 

FoL  )8  r,  et  v.  Sans  titre.  [Garcia  I^^  et  sa  femme.  Nuna  ^  donnent 
au  monastère  de  San  Ciprian  sis  sur  les  bords  de  VEsla  ^  le  Castro 
que  vocitant  Fano.] 

Date.  Facta  cartula  donationis  vel  testamenti  III  nonas  februarii 
era  DCCCG»  X^'. 


1.  L*acte  n*est  pas  daté;  la  date  «  era  DCCCC»  LXX*  II»  »  (a.  934)  se 
rapporte  non  pas  à  la  charte  de  Garcia  1er,  mais  à  une  confirmation  faite  par 
Ramire  II.  Cf.  Risco,  Esp.  Sagr.,  XXXIV,  p.  206  ctHistoria  de  Léon,  p.  167. 

2.  Garcia  I",  910-914. 

3.  Ce  monastère  était  situé  «  en  un  valle,  que  se  decia  Abeliar  à  la  ribera 
dcl  rio  Torio.  »  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  204.  Voir  sur  la  fondation  de  ce 
monastère  l'article  déjà  cité  de  M.  E.  Dfaz  Jiménez. 

4.  La  date  de  ce  document  est  manifestement  fausse  :  Garcia  V^  ayant 
régné  de  910  à  914,  il  faut  lire  «  era  DCCCC»  L»  ». 

5.  Sur  Nuna,  cf.  Florez,  Reynas  Catljolicas,  I,  pp.  76-78. 

6.  Ce  monastère,  appelé  S.  Ciprian  de  Valdesalce,  était  situé  «  junto  al  rio 
Ezla  cerca  de  Coyanza  ».  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  $.  — L'Esla  est  un  affluent 
de  droite  du  Duero. 


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n 


544  L«    BARRAU-DIHIGO 


916,  16  avril. 

Fol.  2  r.'j  V.  Testamentum  régis  domni  Ordonii  '. 

Date.  Facta  séries  testamenti  XVI  kalendas  madii  era  DCCCC- 

Lmi. 

PuBL.  Risco,  Esp,  Sagr,,  XXXIV,  ap.  VII,  pp.  435-438-  Cf.  ibid,,  pp.  223- 
228  et  Juan  de  Dios  Posadilla,  Episcopoîogio  LtgUmense  »  [Léon,  1899,  2  vol. 
in-8o]I,  p.  55. 

916,  14  décembre. 

Fol.  H  V.  Testamentum  régis  domni  Ordoni  de  ecclesias  de 
Masma  '  in  Galletia  circa  Mendonieto  *. 

Date.  Facta  scriptura  testamenti  donationis  XVIIII  kalendas 
ianuarii  era  DCCCCLIIII. 

PuBL.  Risco,  Esp,  Sagr.y  XXXIV,  ap.  VIII,  pp.  438-439.  Cf.  Und.,  p.  228 
et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  60. 

9i6(?),  18  décembre  ^ 

Fol.  jr.'6  r.  Testamentum  régis  Ordonii  de  donatione  altaris 
Sancte  Marie. 

^ate.  Facta    séries   testamenti    XV    kalendas   ianuarias  era 
CCCX\ 

UBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXrV,  ap.  IX,  pp.  440-442.  Cf.  ihid.,  p.  228  et 
idilla,  op.  cit.,  I,  pp.  60-61. 


Ordono  II,  914  à  924  ou  925.  Cf.  Revue  Hispanique,  1900,  p.  314,  n.  i. 

Cet  ouvrage  est,  du  moins  pour  la  partie  ancienne,  un  simple  résumé  des 
mes  consacrés  par  Risco,  dans  VEspana  Sagrada,  à  TEglise  de  Léon. 

Le  Masma,  fleuve  de  Galice  qui  se  jette  dans  TOcéan  Atlantique. 

Mondonedo,  ville  de  la  prov.  de  Lugo. 

La  date  est  fausse  ;  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  228  place  le  document 
16,  mais  ne  dit  pas  pourquoi  il  adopte  cette  année-là;  p.  440,  il  fait  précé- 
l'aae  des  mots  «  paulo  post  annum  916  »,  et  p.  442,  il  imprime  la  date  de 
çon  suivante  :  «  Era  DCCCC. . .  ». 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS 


S4S 


917,  8  janvier. 

Fol.  6  v.'7v.  Testamentum  régis domni Ordoni de  Pardamino  ». 
Date,  Facta  carta  testamenti  die  quod  fuit  VI  idus  ianuarii, 
anno  tertio  regni  régis  Ordonii  era  DCCCCLV. 

PuBL.  Risco,  op.  cit. y  XXXIV,  ap.  X,  pp.  443-445.  Cf.  ibid.,  pp.  228-229  et 
Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  61. 

918,  7  janvier. 

Fol.  79^  r.  Sans  titre  \  [Ordoho  II  donne  au  monastire  de  San- 
tiago  de  Valdevimbre  ^  et  à  Vabbé  Balderedo  le  lieu  dit  Busto.^ 
Date.  Nodum  die  VII  idus  ianuarii  era  DCCCC*  L*  VI*. 

Analysé  par  Risco,  a/^.  «7.,  XXXIV,  p.  232  avec  la  date  8  janvier  et  Posadilla, 
op.  cit.,  I,  p.  62. 

919,  8  mai. 

Fol.  468  r.'469  r.  Sans  titre.  [Ordoho  II  et  sa  femme  Elvire  * 
donnent  à  Cixila  ^  et  au  monastère  de  San  Cosme  y  San  Damian  villa 
nostra  propria  vocitata  Avelgas^.] 

Date.  Facta  séries  testamenti  VIII  idus  maii  era  DCCCO- 
LVn*7. 


j.  Risco,  îoc.  cit. y  p.  229  nomme  cette  localité  Per amena. 

2.  Cet  acte  est  précédé  de  la  mention  :  «  Hec  sunt  testamenta  monasterii 
Sanae  Marie  de  Valle  de  Vimine.  » 

3.  Il  existe  aujourd'hui  un  Valdevimbre,  villay  part,  judiô.  de  Valencia  de 
Don  Juan,  prov.  de  Léon. 

4.  Sur  Elvire,  cf.  Florez,  Reynas  CatholicaSy  I,  pp.  78-83. 

5.  Cixila  II  fut  évêque  de  Léon  de  91 1  environ  à  915,  époque  vers  laquelle 
il  abandonna  le  siège  épiscopal  et  se  retira  au  monastère  de  San  Cosme  y  San 
Damian,  où  il  vécut  au  moins  usqu'en  938.  Cf.  Risco,  op.  cit. y  XXXIV,  pp.  203- 
207  et  218-222. 

6.  Abelgas,  puehh,  ayunt.  de  Lincara,  part.  jud.  de  Murias  de  Paredes, 
prov.  de  Léon. 

7.  Risco,   Ioc.  cit. y  p.  232,  fait  allusion  à  cet  acte  et  au  suivant  lorqu'ils 


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54^  L.    BARRAU-DIHIGO 


919,  18  mai. 

Fol,  7  v.'8  V,  Testamentum  domni  Ordoni  principis  de  busto 
in  Fronte  frigida.   . 
Date.  Notum  die  XV  kalendas  iunias  era  DCCCCLVII. 

PuBL.  Risco,  op.  cit,,  XXXIV,  ap.  XII,  pp.  448-449. 

920,  12  avril. 

FoL  4j6  V.  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Hordonius 
et  Geloira  regina  ut  non  abaissent  villas  de  Sanctoram  Cosme 
et  Damiani  super  se  omicidium  nec  fossataria  nec  rossum. 

Date,  Factakartula  testamenti  II  idus  aprilisera  DCCCOLVIII*. 

921,  12  avril  '. 

Fol,  }86  v.'jSy  r,  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Ordo- 
nius  et  domna  Geleira  regina  de  sua  villa  nominata  Monesteriolo 
ad  monasterium  Sanctorum  Cosme  et  Damiani. 

Date.  Facta  séries  testamenti  II  idus  aprilis  era  DCCCC*- 
X^VIIII-. 

928,  9  octobre  *. 

Fol,  40 j  v,'402  r,  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Ade- 
fonsus  5  ad  Cixilani  episcopi  de  Fonte  in  Calata  ^. 


écrit  :  «  De  las  eras  957.  y  958.  son  algunas  donaciones  de  D.  Ordoiio  y  Dona 
Elvira  al  célèbre  Monasterio  de  San  Cosme  y  San  Damian,  dirigidas  al  Obispo 
Cixila,  que  como  hemos  visto  presidiô  en  la  Sede  Legionense,  y  vivia  ahora 
retirado  en  el  mismo  Monasterio.  » 

1 .  La  date  est  fausse  ;  il  convient  de  la  corriger  ainsi  :  «  era  DCCCCLVIIIU.  » 

2.  La  date  de  Toriginal  devait  être  «  era  DCCCC*  LX*  VI«.  »  Cf.  Risco,  loc. 
cit.,  p.  238. 

3.  Alphonse  IV,  924  ou  925  à  931.    Cf.   Rn'ue  Hispanique,  1900,  p.  316, 
n.  3. 

4.  «  Fuente  Encalada  1,  d'après  Risco,  op.  cit,,  XXXIV,  p.  238. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  547 

Date.  Facta  scriptura  concessionis  die  VII  idus  octubris  era 
DCCCOLX^*VI*. 

Analysé  par  Risco,  op.  cii.,  XXXÏV,  p.  238  et  Posadilla,  op.  cit. y  l, 
PP-  74-75. 

929,  II  avril. 

Fol.  4S2  V.-4S)  r.  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Adefon 
sus  de  naves  ad  monasterium  Sanctorum  Martirum  Cosme  et 
Damiani. 

Date.  Facta  séries  testamenti  III  idus  aprilis  era  DCCCC*  LX*- 
VII*. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  pp.  239-240  et  Posadilla,  op.  cit.,  I, 
P-75. 

930,  15  mars. 

Fol.  4S4  r.  Testamentum  quod  fecit  rex  domno  Adefonso  de 
duas  terras  una  sub  Mazellarios  et  alia  inter  valle  de  Sabugo  '  et 
Mazellarios  ad  monasterium  Sanctorum  Cosme  et  Damiani. 

Date.  Nodum  die  idus  marcii  era  DCCCO  LX*  VIII*. 

930,  15  mars. 

Fol.  466  r.  Testamentum  quod  fecit  Adefonsus  rex  ad  monas- 
terium Sanctorum  Cosme  et  Damiani  de  una  sema  in  veiga  de 
Estola  ad  illas  naves. 

Date.  Nodum  die  ipsus  idus  marcii  era  DCCCC*  LX*  VIII*. 

931,  II  avril. 

Fol.  4s6  r.  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Adefonsus 
de  aqua  ad  Sanctorum  Cosme  et  Damiani  martirum. 


I.  Sabugo,  pueblo,  ayunt.  atpart.  jud.  de  Marias  de  Paredes,  prov.  de  Léon. 


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548  L.    BARRAU-DIHIGO 


Date.  Nodum  die  tercio  idus  aprilis  era  DCCCO  LX*  VIIII*  \ 
Analysé  par  Risco»  op.  cit,,  XXXIV,  p.  241. 

934,  25  juin. 

Fol.  470  r.  et  V.  Sans  titre.  [Ratnire  II  ^  concède  au  monastère  de 
San  Cosme  y  San  Damian  felocum  que  voci tant  Avelgas.] 
Date.  Notum  die  VII  kalendas  iulias  era  DCCCC  LXXII. 

934,  28  juin. 

Fol.  469  r.  etv.  Kartade  Avelgas.  [Ramire  II  confirtne  au  monas- 
tère de  San  Cosme  y  San  Damian  la  possession  de  hune  locum  que 
vocitant  Avelgas.] 

Date.  Notum  die  IIII  kalendas  iulias  era  DCCCC  LXXII. 

935,  3  juillet. 

Fol.  ijr.  etv.  Testamentum  régis  domni  Ranimiri  filius  régis 
domni  Ordonii  nepotis  ^  de  ecclesias  de  Galletia  que  sunt  inter 
Euve  ♦  et  Masma. 

Date.  Facta  scriptura  testamenti  vel  donationis  V^  nonas  iulli 
era  DCCCC  LXXHI. 

PuBL.  Florez,  Esp,  Sap-.,  XVIII,  ap.  II,  pp.  308-309.  Cf.  Risco,  op.  cit., 
XXXIV,  p.  247  et  Posadilla,  op.  cit.  y  I,  pp.  76-77. 

938,  24  avril  5. 

Fol.  200  r.  et  V.  Testamentum  quod  fecit  Ranimirus  ad  Balde- 
rus  ^  (sic)  abba  de  Quinionem  a  populacionem. 

1.  Risco,  loc.  cit.,  p.  241  s'appuye  sur  ce  document  pour  montrer  que 
Alphonse  IV  occupait  encore  en  931  le  trône  de  Léon. 

2.  Ramire  II,  931  à  950  ou  951.  Cf.  Revue  Hispanique,  1900,  p.  318,  n.  i. 

3.  C'est-à-dire  fils  du  roi  Ordono  II. 

4.  UEo,  fleuve  de  Galice  qui  se  jette  dans  TOcéan  Atlantique. 

5.  Au  lieu  de  «  era  DCCCC  L  VI  »,  il  faut  lire  «  era  DCCCCLXXVl  », 

6.  Balderedo,  que  nous  retrouverons  à  Pacte  suivant,  était  abbé  du  monas- 
tère de  Santiago  de  Valdevimbre.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  247. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS 


S49 


Date,  Notum  VIII^  kalendas  maii  era  DCCCC*  L»  YV. 

938,  25  juin. 

Fol.  2iiv,'-2i2v.  Kartula  agnicionis  quod  fecit  Ranimiri  prin- 
cipis  de  placitum  quod  abuit  Balderedus  abba  et  suos  heredes. 
DaU.  Notum  die  VII  kalendas  iulii  era  DCCCO  LXX»  VI*. 

Analysé  par  Risco,  op,  ciL,  XXXIV,  pp.  247-248,  avec  la  date  25  juillet. 
Cf.  Posadilla,  op.  cit.y  I,  p.  57. 

952,  12  octobre. 

Fol.  27  r.  et  V.  Testamentum  régis  domni  Ordonii  '  de  Val  de 
Ratario. 
Date.  Notum  die  IIII  idus  octobris  era  DCCCC  LX''. 

Cf.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  260. 

953,  II    juillet. 

Fol.  ij  v.'i6  r.  Testamentum  régis  domni  Ordonii  de  ecclesiis 
de  Salamanca. 

Date.  Notum  die  Vidus  iulii  era  DCCCC  LX'^I. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXI V,  pp.  260-261  et  Posadilla,  op.  cit.,  I, 
pp.  87-88. 

955,  10  mars  ^ 
Fol.  6  r.  et  v.  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Ordonius 


1.  Ordono  III,  950  ou  951  à  956  ou  957.  Cf.  Revue  Hispanique,  1900, 
p.  341,  n.  2. 

2.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  266,  écrit  :  «  La  escritura...  tiene  en  las 
copias  del  Tumbo  y  del  libro  que  llaman  de  las  Estampas  la  data  siguiente  : 
Facta  séries  teslamenti  VI.  id.  Mariii,  era  DCCCCLX"*  III.  pero  en  el  original 
golhico  se  pone,  VI.  id.  Junii,  era  DCCCCLX"  II.  y  esta  parece  debe  seguirsc 
como  mas  verdadera  y  libre  de  les  yerros,  que  solian  provenir  de  los  copiantes  ». 


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550  L.    BARRAU-DIHIGO 


de  Sanctorum  Claudii,  Lupercii  et  Victoria  '  ad  ecclesiam  béate 
Marie  Virginis. 

Date.  Facta  séries  testamenti  VI  idus  marcii  era  DCCCC  LX""- 
IIL 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  ap.  XVI,  pp.  457-459.  Cf.  ibid.,  pp.  262- 
266. et  Posadilla,  op.  cit.,  1,  pp.  89-92. 

955,  17  avril. 

Fol.  12  r,'j}  r.  Testamentum  régis  dompni  Ordonii  nepotis 
alterius  maioris  Ordonii. 

D^ï/e.  [Facta  séries  testamenti  die  XV  kalendas  maii  era  DCCCC- 

Lxnii. 

PuBL.  Risco,  op:  cit.,  XXXIV,  ap.  XVII,  pp.  459-461.  Cf.  iWi.,  p.  266 
et  Posadilla,o^.  <:{/.,  I,  p.  92. 

956,  30  août. 

FoL  }68  r.  et  v.  Hec  sunt  testanienta  de  Celanova  ».  [Ordaho 
III  et  sa  femme  Urraca  '  donnent  au  monastère  de  San  Jnsto  y  Pas- 
tor  sis  m  valle  de  Ardone  *quem  vocitant  Cella  nova,  et  à  Berul- 
foy  abbé  diidit  monastère,  les  villelas  pernominatas  Bustello,  villella 
de  Donnon,aliade  Abolue  quum  villa  de  Senario,  seu  et  villa 
qui  fuit  de  luniz  et  la  villa  quem  vocitant  Valle  de  Andrino.] 

1.  Sur  le  monastère  de  S.  Claudio,  voir  Risco,  Iglesiade  Léon,  pp.  86-93. 

2.  Ce  titre  s'applique  à  une  série  d'actes  concernant  le  monastère  de 
Celanova. 

3.  D'après  Florez, /?«7»iaj  Ca/^/iV:a5, 1,  pp.  10 i-i 03,  Urraca,  première  femme 
d'Ordono  III,  aurait  été  répudiée  avant  le  mois  de  mai  952.  Si  cela  est  cxaa, 
les  dates  du  présent  acte  et  du  suivant  sont  fausses,  ou  inversement.  Voir  les 
réflexions  suggérées  par  cette  charte  (ou  la  suivante)  à  Risco,  ïoc.  cit.,  pp.  267- 
269  et  concernant  la  chronologie  du  règne  d'Ordono  III.  Cf.  aussi  Hist.  de  Léon, 
p.  205. 

4.  Ardon,  villa,  part.  jiid.  de  Valencia  de  Don  Juan,  prov.  de  Léon. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES  LÉONAIS  55 1 

Date,  Facta  kartul^  testamenti  111°  kalendas  septembris  cra 
DCCCOLX^*IIII-. 

Cf.  (?)  Risço,  op.  cit. y  p.  267  et  Posadilla,  op.  cit,,  I,  p.  92  '. 
956,  30  août. 

FoL  jyj  r.  et  v.  Testamentum  quod  fecit  rex  domnus  Hordonius 
et  uxor  eius  Urraka  regina  de  foro  quam  dédit  ad  villas  de 
Cellanova. 

Date,  Facta  kartula  testamenti  IIP  kalendas  septembris  era 
DCCCO  LX-  IIII*. 

957,  17  mars  ^. 

Fol.  9  r.  Testamentum  régis  domni  Ordonii  de  Valle  Lobone. 
Date.  Facta  séries  testamenti  die  XVI   kalendas  aprilis  era 
DCCCCLXV. 

969,  19  février. 

FoL  22^  V.-2J0  r.  Kartula  quod  fecit  Geloria  '  {sic)  ad  Azenari 
Purizelliz  et  uxor  eius  Hurraka  de  sua  herditate  quam  abuit  in 
Campo  iusta  kastro  Ardon. 

Date.  Nodum  die  XI  kalendas  marcii  era  M*  VII*. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  281  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  98. 


1 .  Les  indications  de  Risco  (et,  par  suite,  de  Posadilla)  sont  trop  vagues 
pour  que  Ton  puisse  dire  avec  certitude  s'il  se  réfère  au  présent  acte  ou  au 
suivant . 

2.  La  date  est  erronée  et  Ton  doit  lire  «  era  DCCCC  LX^'V  »,  si  l'on  admet 
les  arguments  du  Père  Fidel  Fita,  d'après  lequel  le  règne  d'Ordono  III  aurait 
fini  entre  le  30  août  et  le  13  novembre  956  (Voir  Bol.  de  la  Acad.  de  la  Hist., 
XXXIV,  pp.  458-459.)  En  revanche,  cette  date  est  exacte  si  l'on  accepte  l'opinion 
de  Risco,  Hist.  de  Léon,  pp.  205-206,  qui  prétend  qu'Ordono  III  occupa  le 
trône  jusqu'en  mars  957. 

3.  El  vire,  infante  de  Léon,  fille  de  Ramire  II  et  de  la  reine  Urraca.  Cf. 
Béthencourt,  Historia  genealôgicay  heràldica  de  la  tnonarquia  espanola,  I,  pp.  263- 
264. 

REFUE  HISPANIQUE.  XVI.  36 


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552  L.    BARRA U-DIHIGO 


974. 

Fol.  }  v,'S  r.  Sans  titre.  [Suppression  de  Tiviché  de  Simancas\ 
Date,  Era  MXII  (j>resque  au  début  de  Facte), 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  ap.  XX,  pp.  466-469.  Cf.  ibid.,  pp.  283-287 
et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  pp.  108-111. 

974,  21  juillet. 

Fol.  212  V.-2I }  V,  Hec  sunt  testamenta  monasterii  Rozola  '. 
[Elvire  et  son  neveu  Ramire  III  *  confirment  les  possessions  du  nionas- 
tire  de  Rœ^uela]. 

Date.  Notum  die  XII**  kalendas  augustas  era  XII*  post  M'. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  287  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  104. 

974,  21  juillet. 

Fol.  2J2V.-2JJ  V.   Confirmationis  et  kartula  testamenti  que 
fecit  rex  domnus  Ranimirus  et  regina  domna  Gelvira  de  Rozola  K 
Date.  Notum  die  XII**  kalendas  augustas  era  XII*  post  M*. 

978,  8  janvier. 

Fol.  I )v.-'ï4  r.  Testamentum  de  cauto  quod  fecit  rex  domnus 
Ranimirus  ad  vallem  de  Asnarios. 

Date.  Facta  kartula  concessionis  vel  confirmationis  VI  idus 
ianuarii  era  XVI*  post  millesima. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  290  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  106. 


1.  Ce  titre  s'applique  à  une  série  d'actes  qui  commence  ici. 

2.  Ramire  III,  966-984. 

3.  Même  acte  que  le  précédent. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  553 

981,  14  janvier  *. 

FoL  16  v.'ij  V.  Testamentum  régis  domni  Ranimiri  de  Man- 
zules,  de  Valle  de  Fonte  '  et  de  Gordonzello  '  et  de  Gorda- 
riza. 

Date.  Notum  die  XVIin  kalendas  februarii  era  XVII  post 
millesima. 

PuBL.  Risco,  op.  cit. y  XXXIV,  ap.  XXI,  pp.  470-471.  Cf.  ihid.,  pp.  291-292 
et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  pp.  111-112. 

984,  24  avril. 

Fol.  i^  r.-20  r.  Testamentum  de  Paratella  et  de  Toletanos  *  et 
de  Villa  aula  cet  {sic). 

Date.  Facta  kartula  testamenti  sub  era  MXXII  et  die  VIII 
kalendas  maii. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  ap.  XXII,  pp.  472-473.  Cf.  ibid.,  p.  296  et 
Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  115. 

985,  8  novembre. 

FoL  ly  V.-18  r.  Testamentum  régis  domni  Vermudi  ^  monaste- 
rium  Sancti  Christofori  in  Tripalio  '. 


1.  «  La  data  de  la  escritura  esti  equivocada  en  el  guarismo  porque  senala  la 
«  era  10 17.  en  vez  de  ici 9.  como  se  convence  del  ano  del  Reynado  de  Don 
«  Ramiro  que  en  letra  menos  expuesta  al  error  de  copiantes  es  el  quince  ter- 
«  qtiiniy  el  quai  coincide  con  la  dicha  era  de  1019.  »  Risco,  Esp.  Sagr.,  XXXIV» 
p.  292. 

2.  Valdefuentes  de  Valderas,  puehîo,  ayunt.  de  Valderas,  part.  jud.  de  Valencia 
de  Don  Juan,  prov.  de  Léon. 

3.  GoréonàlXo,  ptublo,  part,  judic.  de  Valencia  de  Don  Juan. 

4.  ToXàzxiOS,  puebîo,  ayunt.  de  Villaturiel,  part.  jud.  et  prov.  de  Léon. 

5.  Bermude  II,  984-999. 

6.  La  carte  de  la  province  de  Léon  dressée  par  Tomàs  Lôpez  mentionne  une 
localité  appelée  Trcbajo  de  arriba,  située  près  du  rio  Bernesga,  à  quelques  kilo- 
mètres au  Sud  de  Léon. 


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554  L.    BARRAU-DIHIGO 


Date.  Facta  séries  testamenti  VI  idus  novembris  era  MXXIII. 

PUBL.  Risco,  op,  cit.,  XXXIV,  ap.  XXIV,  pp.  477-478.  Cf.  ibid.,  p.  296  et 
Posadilla,  op^  cit.,  I,  p.  T15. 

985,  16  novembre. 

Fol,  14  v.'ij  V,  Privilegium  régis  domni  Veremudus  prions  de 
villas  de  Campos  *  confirmatas  secundum  in  testamentos  priores 
resonat. 

Date,  Notum  die  XVI  kalendas  decembris  era  MXXIII. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXI V,  ap.  XXIII,  pp.  474-476.  Cf.  ibid,,  p.  296  et 
Posadilla,  op,  cit.,  I,  pp.  11 5-1 16. 

989,  25  décembre  ^ 

Fol.  184  v,'i8s  r.  Kartula  que  fecit  domnus  Veremudus  a 
Munio  Fredenandiz  de  Torale  K 

Date,  Facta  kartula  nodum  die  Vni°  kalendas  ianuarii  era 
M*  XX-  VIP. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  p.  297  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  117. 
990,  25  juin. 

Fol.  }oSv,-}o^  r,  Karta  quam  fecit  Veremudus  rex  ad  Frede- 
nando  Nuniz  de  Onzina  ^. 


1.  Ainsi  est  désignée  ici  la  Tierra  de  Campos.  Voir  Madoz,  Dicciofiario  geogrà- 
fico,  vo  Campos. 

2.  Risco  a  lu  la  date  :  «  VIII  Kal.  Mart.  ».  S'il  a  bien  lu,  l'acte  serait  du 
22  février  et  non  du  25  décembre. 

3.  Toral  de  los  Guzmanes,  vilîHf  part.  jud.  de  Valencia  de  Don  Juan,  prov. 
de  Léon. 

4.  Est-ce  Oncina  de  la  Valdoncina,  puebîo,  ayant,  de  Valverde  del  Camino, 
part.  jud.  et  prov.  de  Léon,  ou  Valdoncina,  aldea  dépendant  du  même  ayunta- 
tamiento} 


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SUR  DEUX  CARTULAIRES  LÉONAIS  555 

Date.  Nodum  die  quod  erit  VII  kalendas  iulii  era  post  M* 
XX^VIII-. 

Analysé  par  Risco,  op,  cit.,  pp.  297-298  avec  la  date  27  juin  et  Posadilla,  op. 
«7.,  I,  p.  117. 

991,    29  juillet. 

Fol.  16  r.  et  V.  Testamentum  Sancti  Pelagiiin  Veiga  *  de  Astu- 
rias  in  mandatione  de  Orna  quod  fecit  rex  domnus  Veremudus. 

Date.  Facta  cartula  testamenti  die  IIII  kalendas  augusti  era 
XXVIIII  post  M*. 

PuBL.  Risco,  op,  cit.,  XXXIV,  ap.  XXV,  pp.  478-480  ».  Cf.  ihid.,  pp.  298-299 
et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  pp.  117-1 18. 

991,  29  juillet. 

Fol.  jj  r.  etv.  Testanientum  quod  fecit  rex  domnus  Veremudus 
de  Veiga  in  Orna. 

Date.  Facta  cartula  testamenti  die  IIII  kalendas  augustas  era 
XXVIIII  post  MS 


1.  San  Pelayo  de  la  Vega,  îugar,  ayunt.  et  part,  judic.  de  La  Baneza,  prov. 
de  Léon. 

2.  Il  convient  de  rapprocher  le  présent  acte  du  suivant,  car  il  semble  que 
l'on  soit  en  présence  de  deux  copies  d'une  même  charte.  Disons,  d'ailleurs, 
que  nous  n'avons  pas  vérifié  sur  place  lequel  des  deux  actes  a  été  publié  par 
Risco  ;  en  conséquence,  les  indications  bibliographiques  que  nous  donnons  sont 
peut-être  inexactes.  Il  ne  sera  pas  inutile  d'observer  d'autre  part  que,  dans  la 
charte  publiée  par  Risco,  les  tenants  et  aboutissants  du  domaine  de  San  Pelayo 
de  la  Vega  ne  sont  pas  mentionnés,  tandis  que  celle  qu'il  analyse,  lac.  cit., 
p.  298,  énumère  ces  tenants  et  aboutissants.  Risco  écrit  :  <»  En  la  era  1029.  ano 
«  de  991.  continué  el  Rey  Don  Bermudo  su  devocion  à  la  Santa  Iglesia  Legio- 
«  nense  y  al  Obispo  Savarigo  y  sus  Monges,  concediendoles  la  villa  de  Vaiga 
«  en  Asturias,  cuyos  terminos  eran  Pinnera  de  Sorores,  Rogatas,  Arvalicto, 
«  elrioOma,  etc.  » 


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5S6  L.    BARRAU-DÏHIGO 


991,  26  novembre. 

Fol.  18  z/.-j^  r.  Kartulam  régis  domni  Veremudî  de  Paratella  et 
de  Toletanos. 

Date.  Facta  séries  scripture  sub  era  MXXVIIII*  die  VI*  kalen- 
das  decembris. 

Analysé  par  Risco,  op,  cit.,  XXXIV,  p.  299  et  Posadilla,  op.  ciL,  I,  p.  118. 

992-999  ^ 

Fol.  779  v.'iSo  r.  Kartula  quod  fecit  rex  domno  Vermudo  et 
Geloira  regina  a  Moniu  Fernandiz  de  Cimanes  *. 
Sans  date. 

994,  2  juin. 

Fol.  2jy  v.'2}8  r.  Testamentum  de  villa  quod  vocitant  Kaza- 
noquos.  [Bermude  II  donne  à  Fernàn  Nùhe:i^  les  villas  Kazanocos  et 
valle  de  Menini  qui  sunt  in  territorio  de  Valle  de  Sancta  Maria 
semper  Virginis  antiqua  prope  flutnen  Urbigo  '.] 

Date.  Facta  kartula  concessionis  vel  confirmationis  IIIP  nonas 
iunii  era  XXX*  II*  post  M*. 

994,  23  décembre. 

Fol,  16 j  r.  et  V.  Kartulam  que  fecit  Veremudus  rex  ad  Salbatus 
abba  *  de  villa  Morella  ^. 

1.  Cet  acte  est  sûrement  postérieur  au  4  septembre  992,  époque  à  laquelle 
nous  trouvons  la  première  mention  d'Elvire,  seconde  femme  de  Bermude  II. 
Cf.  Florez,  Reynas  Cathoîicas,  I,p.  122. 

2.  Il  y  a  dans  la  province  de  Léon  un  Cimanes  de  la  Vega,  villdy  part, 
jud.  de  Valencia  de  Don  Juan,  et  un  Cimanes  del  Tejar,  puebîo,  part.  jud. 
de  Léon. 

3.  L'Orbigo,  affluent  de  droite  de  TEsla. 

4.  Abbé  du  monastère  de  San  Ciprian  de  Valdesalce. 

5.  Morilla,  puebby  ayant,  de  Pajares  de  los  Oteros,  part.  jud.  de  Valencia  de 
Don  Juan,  prov.  de  Léon. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  557 

Date.  Quoddum  erit  X  kalendas  ienuarii  era  MXXXII. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXVI,  ap.  I,  pp.  i-ii.  Cf.  id.,  op.  cit.,  XXXV, 
pp.  5-6. 

996,  29  octobre. 

Fol.  4)  v.'44  r.  Sans  titre.  [Bermude  II  donne  à  Parameno  les 
serfs  dénombrés  dans  Pacte.] 

Date.  Notum  die  IIII  kalendas  novembris  era  XXXIIII  super 
millesima. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXIV,  p.  306. 
999,  13  octobre. 

Fol.  2S  r.  et  v.  De  castello  de  Sancto  Salvatore.  [Alphonse  V  *  et 
sa  mère  la  reine  Elvire  donnent  à  l'Église  de  Léon  et  à  févéque  Froylan 
le  château-fort  de  San  Salvador,  sis  sur  les  bords  du  Curueno  ^] 

Date.  Notum  die  quod  erit  III  idus  octobris  era  III  dena  VII 
post  M. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXVI,  ap.  II,  pp.  ii-iii.  Cf.  id.,  op.  cit.,  XXXV,  p.  4 
et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  pp.  120-12 1. 


1000,  13  juillet  ^ 
Fol.  2j6  v.'2}7  V.  Testamentum  quod  fecit  rexdomnus  Vere- 


1.  Alphonse  V,  999-1028.  —  Rappelons  que  le  présent  acte  est  le  premier 
qu*ait  octroyé  ce  roi. 

2.  Le  Curueno,  affluent  de  droite  de  TEsla. 

3.  La  date  est  fausse  ;  elle  a  été  corrigée  sur  le  Tumho  par  une  main  moderne, 
qui  a  ajouté  le  chiffre  30  entre  le  mot  era  et  le  chiffre  VIII. 


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558  L.    BARRAU-DIHIGO 


mudus  '  ad  Sampirus  '  presbiter  de  monasterium  Sancti  Micaelis 
de  Almazchara  ^ 

Date,,.  III  idus  iulii  et  era  VIII»  post  M*. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXVI,  ap.  IV,  pp.  vi-ix. 
1000,  12  novembre. 

Fol,  ij  v,-28  r.  Testamentum  regina  domna  Gelvira  ♦  una 
cum  filius  eius  rex  domnus  Adefonsus  de  ecclesia  de  Paramo. 

Date,  Facta  séries  testamenti  II  idus  novembris  in  era  ter  dena 
octaba  post  M. 

PuBL.  Risco,  op,  cît,,  XXXVI, ap.  V,  pp.  ix-xi.  Cf.  id,,  op.  cit.,  XXXV,  p.  6  et 
Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  122. 

1002,  24  juillet. 

Fol,  182  v,'i8}  r.  Kartula  donacionis  que  fecit  Adefonsus 
princeps  una  cum  génitrice  eius  Geloira  a  Petro  Muniz  de  Vallc 
de  lunco. 

Date.  Nodum  die  VIIII°  kalendas  agustas  et  era  quater  dena 
post  millesima. 

loio,  23  octobre. 
Fol.  284  v,''28s  r.  Kartula  vendiccionis  quam  fecit  Velasquita  ^ 

1.  La  charte  est  souscrite  non  point  par  Bermude  II,  comme  pourrait  le 
faire  croire  ce  titre,  mais  bien  par  Alphonse  V. 

2.  Il  s'agit  du  célèbre  Sarapiro,  qui  fut  évoque  d'Astorga  de  1035  à  1041. 
Cf.  Florez,  Esp.  Sagr.,  XVI,  pp.  168-173  ;  voir  aussi  id.,  ibid.,  XIV,  pp.  419- 
425. 

3.  Almizcara,  îugar,  ayant,  de  Congosto,  part.jud.  de  Ponferrada,  prov.  de 
Léon. 

4.  Sur  Elvire,  seconde  femme  de  Bermude  II  et  mère  d'Alphonse  V,  voir 
Florez,  Reynas  CathoJicas,  I,  pp.  122-128. 

5.  Sur  Velasquita,  première  femme  de  Bermude  II,  répudiée  par  ce  prince 
avant  l'année  992  et  qui  vécut  au  m^ins  jusqu'en  1024,  voir  Florez,  Reynas 
Catholicas,  I,  pp.  11 6-1 21. 


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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  559 

Deo  vota  ad  Justus  presbiter  de  suo  molino  quam  abuit  in  Villa 
Veiza. 

Date.  Facta  kartula  vendiccionis  nodum  die  quod  erit  X"* 
kalendas  novembris  era  X'^^VIII*  post  M*. 

10 12,  19  septembre. 

FoL  44  V.-4J  r.  Sans  titre.  [Alphonse  V  restitue  à  VÉglise  de 
Léon  et  à  Févéque  Nuno  le  château  de  San  Salvador  situé  sur  les  bords 
du  Curueno,  château  que  ledit  roi,  au  début  de  son  règne,  avait  donné 
à  la  susdite  Église  de  Léon  et  à  Vévique  Froylan  *.] 

Date.  Facta  conlitatio  et  adfirmatio  XIII  kalendas  octobris  et 
era  L*  post  M*. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.yXXXVly  ap.  IX,  pp.  xvni-xix.  Cf.  ià.,op.  cit.,  XXXV, 
pp.  4-5  et  pp.  13-14  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  pp.  137-138. 

I0I2,   12  novembre. 

Fol.  loj  V.-106  r.  Sans  titre.  [Alphonse  V  donne  au  monastère  de 
Santiago  ^  et  à  Fabbé  Teodomiro  la  villa  Havibi  située  sur  les  bords 
du  Torio  '.] 

Date.  Noto  die  II  idus  novembris  et  era  quinquies  dena  dis- 
currente  super  millesima. 

Cf.  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  14. 

1014,  29  avril. 
Fol.  182  r.  et  V.  Kartula  donacionis  que  fecit  rex  domnus  Ade- 


1.  Cf.  ci- dessus  l'acte  du  13  octobre  999. 

2.  Ce  monastère,  dit  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  14  «  estaba  junto  à  la 
Cathedral  de  Santa  Maria  »  de  Léon.  Voir  du  même  auteur,  Iglesia  de  Leoii, 
pp.  101-108. 

3.  Le  Torio,  affluent  de  gauche  du  Bemesga,  et,  par  suite,  sous-affluent  de 
TEsla. 


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560  L.    BARRAU-DIHIGO 


fonsus  ad  Petrus  Fredenandi  filius  de  villa  que  vocitant  Abacif  '. 
Date.  Facta  scriptura  111°  kalendas  maii  et  era  quinquies  dena 
et  secunda  post  M'. 

Analysé  par  Risco,  op,  cit.,  XXXV,  p.  16  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  138. 

1016,  16  juin. 

FoL  187  v.-iSS  r.  Kartula  donationis  que  fecit  rex  domnus 
Adefonsus  a  Petrus  Fredenandiz  [lequel  reçoit  la  villa  de 
Fraxino.] 

Date.  Nodum  die  quod  erit  XVI  kalendas  iulias  era  quinquies 
dena  et  IIII  super  M. 

PuBL.  Risco,  o/».  cit.,  XXXVI,  ap.  XI,  pp.  xxii-xxiv.  Cf.  id.,op.cit.y  XXXV, 
pp.  16-17  et  Posadilla,  c/>.  cit.,  I,  p.  139.) 

1017,  14  mars. 

FoL  186  r.  et  v.  Kartula  que  fecit  Adefonsus  princeps  tibi 
Petro  Fredenandi  filio  de  kastro  Gondisalvo  ^ 

Date.  Facta  donatio  II  idus  martii  et  era  decies  centena  quin- 
que  decies  V*. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXVI,  ap.XII,  pp.  xxiv-xxv.  Cf.  id.,  op.  cit.,  XXXV, 
pp.  17-18  et  Posadilla,  I,  p.  140. 

1019,  8  mai, 

FoL  4)  r.  etv.  Sans  titre.  [Alphonse  V  échange  avec  Nuno 
Nùne:^  sa  villa  sise  in  territorio  Legionense,  in  loco  prediao  in 
busto  de  Gaudila,  villa  quos  vocitant  Pennella,  et  située  entre  le 


1.  D'après  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  16,  la  «  villa  de  Abacif  »  était  située 
«  junto  al  rio  Teira  en  territorio  de  Astorga  » . 

2.  Castrogonzalo,  villa,  part.  jtid.  de  Benavente,  prov.  de  Zamora. 


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SUR    DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  561 

rio  Esla  et  U  rio  Cea  \  contre  une  villa  in  Asturias,  quos  vocîtant 
Aquarias,  laquelle  appartenait  au  susdit  Nuno  Nàne:(^.] 

Date,  Facta  scriptura  testamenti  comutationis  VIII  idus  maii 
era  LVII  post  M*. 

1022,  19  août. 

Fol.  241  v.'242  r.  Karta  de  Gadranes.  [Alphonse  V  donne  à 
Riquilola  villa  de  Gaderanes  *.] 

Date.  Facta  kartula  era  LX*  super  M*  et  quoddum  die  quod 
erit  Xnn°  kalendas  septembrias. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  22  et  Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  142. 
Cf.  Florez,  op.  cit.,  XXII,  p.  60. 

1023,  13  novembre. 

Fol.  109  v.'iio  r.  Kartulam  testamenti  quam  fecit  rex  domnus 
Adefonsus  ad  Sampirus  presbiter  quando  erat  notarius  de  ille 
rex  deuna  hereditate  in  Villa  Tourelle  K 

Date.  Facta  cartula  donationis  vel  concessîonis  ipsius  idus 
novembris  era  LXI. 

Analysé  par  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  pp.  24-25  avec  la  date  19  novembre  et 
Posadilla,  op.  cit.,  I,  p.  142. 

1030,  24  mai. 

FoL  }j6  r.  et  v.  Kartula  donationis  quam  fecit  Veremudus  rex 


1.  Le  Cea,  affluent  de  gauche  de  TEsla,  dans  lequel  il  se  jette  à  Carrancha. 

2.  D'après  Risco,  op.  cit.,  XXXV,  p.  22,  la  «villa  de  Gaderanes»  était  située 
«  cerca  de  Cazanuecos  ».  Cazanuecos  est  un  puebîo  de  Vayunt.  de  Audanzas  del 
Valle,  part  jtid.  de  La  Baneza,  prov.  de  Léon. 

3.  Villaturiel, />M^Wo,  ^r/.  judic.  et  prov.  de  Léon. 


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>2  L.    BARRAU-DIHIGO 


Munnio  et  uxor  eius  Gaudia  de  illa  hereditate  quam  fuit  de 
ibe  Monago  et  est  in  Trebalio  ^ 

Date.  Facta  scriptura  donationis  die  quod  erit  VIIII®  kalendas 
nias  era  LX»  VIII*  post  M. 

1032,  10  mai. 

Fol,  iS  r,  et  v.  Testamentum  régis  domni  Veremudi  de  Villa 

t)enti. 

Date,   Facta  kariula  testamenti  sub  era  MLXX  et  quod  die 

lod  erit  VI  idus  maii. 

PuBL.  Risco,  op.  cit.,  XXXVI,  ap.  XVI,  pp.  xxxvi-xxxvii. 

TABLEAU  RÉCAPITULATIF  DES  CHARTES  ROYALES  LÉONAISES 
COXTEXUES  DANS  LE  LIBRO  DEL  TUMBO 

f*  2  r.-3   V. 

f"  3  V.-5  r. 
f°  5  r.-6  r. 
f'  6  r.  et  V. 
f®  6  V.-7  V. 
f»  7  V.-8  V. 
f»  8  V. 
f°  9  r. 

f**  I2r.-i3  r. 
f°  1 3  r.  et  V. 
f°  13  y.-i4  r. 
f°  14  V.-15  V. 
f°  15  V.-16  r. 
f°  16  r.  et  V. 
f°  16  V.-17  V. 

I.  Serait-ce  Trobajo,  comme  ci-dessus,  p.  555,  n.  6  ? 


916, 

lé  avril. 

974- 

916  (?),  18  décembre, 

955. 

10  mars. 

917. 

8  janvier. 

919. 

18  mai. 

916, 

14  décembre. 

957, 

17  mars. 

955. 

17  avril. 

935. 

3  juillet. 

978. 

8  janvier. 

985. 

16  novembre. 

953. 

II  juillet. 

991. 

29  juillet. 

981, 

14  janvier. 

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SUR   DEUX   CARTULAIRES   LÉONAIS  563 

{°  17  V.-18  r.  985,     8  novembre, 

f®  18  r.  etv.  1032,  10  mai- 

P*  18  V.-19  r.  991,     26  novembre. 

f"  19  r.-20  r.  984,     24  avril. 

f°  25  r.  et  V.  999,     13  octobre, 

f*  27  r.  et  V.  952,     12  octobre. 

f°  27  v.-28r.  1000,  12  novembre, 

f**  38  r.  etv.  912,     3  février. 

f°  43  r.  et  v.  1019,  8  mai. 

f°  43  V.-44  r.  996,     29  octobre. 

f°  44  V.-45  r.  1012,.  19  septembre. 

P*  77  r.  et  V.  991,     29  juillet, 

f*  105  V.-106  r.  1012,  12  novembre, 

f*  109  v.-iio  r.  1023,  13  novembre. 

f°  167  r.  et  V.  994,     23  décembre, 

f"  179  V.-180  r.  992-999. 

f»  i82r.etv.  1014,  29  avril, 

f*  182  V.-183  r.  1002,  24  juillet, 

f"  184  V.-185  r.  989,     25  décembre, 

f*  186  r.  et  v.  1017,  14  mars, 

f*  187  V.-188  r.  1016,   16  juin. 

f°  199  r.  918,     7  janvier, 

f*  200  r.  et  V.  938,     24  avril. 

f°  211  V.-212  v.  938,     25  juin, 

f»  21 2  V. -21 3  V.  974,     21  juillet, 

f"  229  V.-230  r.  969,     19  février, 

f**  232  V.-233  ^-  974»     2ï  juillet. 

{°  236  V.-237  V.  1000,  13  juillet, 

f*»  237  V.-238  r.  994,     2  juin. 

f°  241  V.-242  r.  1022,  19  août, 

f*»  284  V.-285  r.  loio,  23  oaobre. 

f°  308  V.-309  r.  990,     25  juin, 

f*»  336  r.  et  V.  1030,  24  mai. 

f*»  368  r.  et  V.  956,     30  août. 


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64  L.    BARRAU-DIHIGO 


f» 

373  r- 

et  V. 

f 

386  V. 

-387  r. 

(0 

387  r.- 

-388  r. 

f» 

401  V. 

-402  r. 

fo 

452  V 

-453  r- 

f" 

454  r- 

f» 

4S6  r. 

f» 

456  V. 

f 

466  r. 

f» 

468  r.- 

-469  r. 

f» 

469  r. 

et  V. 

f» 

470  r. 

et  V. 

956, 
921, 

30  août. 
12  avril. 

910-914. 

928,     9  octobre 

929^     II  avril. 

930, 

931» 
920, 

15  mars. 

11  avril. 

12  avril. 

930, 
919. 

15  mars. 
8  mai. 

934, 
934, 

28  juin. 
25  juin. 

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SOBRE  ALGUNAS  POSIBLES  INFLUENCIAS 

DE    LA 

ARQUITECTURA     CRISTIANO  -  ESPANOLA 

DE    LA    EDAD   MEDIA 

EN  LA  FRANCESA 


No  esbozo  estas  notas  por  necio  alafde  de  patrioteria,  indigno 
del  que  seriamente  haya  de  hacer  historia,  sino  por  legitimo  afin 
de  buscar  la  verdad,  aunque  no  muy  seguro  de  encontrarla.  Con 
el  mismo  desapasionado  criterio  desearîa  que  las  leyesen  los 
arqueôlogos  franceses.  No  sera  mucho  que,  si  aparece  la  razôn  en 
estas  paginas,  nos  concedan  que  Espana  pudo  Uevar  algo  a  las 
artes  de  Francia,  ya  que  por  ley  de  ju^ticia,  tanto  hemos  confesado 
nosotros  la  énorme  dote  que  la  Arquitectura  peninsular  recibiô 
de  la  de  allende  el  Pirineo  desde  los  dîas  en  que  los  hijos  de  San- 
cho  el  Mayor  se  repartieron  las  mds  importantes  coronas  del 
territorio  cristiano-espanol. 

Saint-Germigny-des-Prés  (Loiret). 

Esta  pequena  iglesia  es  un  monumento  sin  par  en  todo  el 
territorio  francés.  Data  de  luengos  tiempos  la  fama  de  su  singu- 
laridad,  pues  ya  el  anônimo  autor  del  «  Catalogue  des  abbés  de 
Fleury  »  decia  en  el  siglo  ix  6  x  que  «  no  habîa  otra  igual  en 
todalaNeustria  m  '  ;  celebridad  que  continua  hasta  nuestros  dias. 


I.  Baluze,  Mélanges^  1. 1,  p.  191),  citado  por  P.  Mérimée  en  su  artfculo  sobre 
St-Germigny-des-Prés,inserto  en  h  Revue  Générale  de  V Architecture  de  C.  Daly, 
.  VIII,  1849. 


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566  VICENTE   LAMPÉREZ   Y    ROMEA 

pues  Choisy  cita  sus  arcos  de  herradura  como  excepcionaJes  y  de 
los  ajimeces  interiores  dice  que  son  de  una  originalidad  extrema  »; 
y  el  eminente  C.  Enlart  la  califica,  en  obra  reciente,  como  «  el 
edificio  carolingio  mas  interesante  de  Francia  »  *. 

La  historia  de  la  iglesita  orleanesa  la  cuentan  algunos  cronis- 
tas  de  la  época  y  las  misnias  piedras  del  monumento.  El  monje 
Letalde  (siglo  x)  dice  que  la  hizo  construir  Theodulfo,  Abad  de 
Fleury  y  mas  tarde  Obispo  de  Orléans  '  :  y  grabadas  en  distintos 
sitios  del  edificio  hay  varias  inscripciones  que  rezan  asi  : 

Pilar  N.  E.  de  la  cabecera  :  «  Anno  incarnaitonis  Domini 
DCCC  et  VI  invocationes  Sanctœ.  Ginevrœ  et  Sancti  Germigny.  » 

Imposta  del  pilar  S.  E.  :  «  Nonas  januarii  dedkatio  hujus 
ecclesiœ.  » 

Linterna  :  «  Hœc  in  honore  Dei  Theodulphus  templa  sacravi.  Qux 
dum  quisquis  odes  y  oro,  ntemento  inei  ♦.  » 

Aunque  la  autenticidad  de  estas  inscripciones  ha  suscitado  algu- 
nas  dudas  S  los  datos  que  contienen  son  hoy  admitidos  como 
indudables.  Elias  nos  dicen,  en  sintesis,  que  Teodulfo  consagrô 
aquel  templo  el  3  de  Enero  del  ano  806. 

No  mucho  después,  la  iglesia  sufriô  un  incendio  y  fué  recons- 
truida.  Sobre  la  época  y  fidelidad  de  esta  obra,  se  han  emitido 
diversas  opiniones,  pues  mientras  A.  Choisy  ^  la  supone  hoy 
como  de  un  estilo  semejante  al  auvergniense  de  N*  S*  del  Puerto 
en  Clermont-Ferrand,  y  por  lo  tanto,  românica,  Mérimée,  com- 
parando  lo  que  hoy  existe  con  la  descripciôn  que  contiene  el 
«  Catalogue  des  abbés  de  Fleury  »  arriba  citado,  afirma  que  la  catâs- 


1.  Histoire  de  V Architecture^  Paris,  1899,  t.  II,  pp.  165x229. 

2.  Manuel  (T Archéologie  française  por  C.  Enlart,  Paris,  1902,  t.  I,  pp.  157 
170. 

3 .  Véase  la  cita  de  Mérim<^e  en  el  articulo  mencionado. 

4.  Véanse  las  obras  citadas  de  P.  Mérimée  y  C.  Enlart. 

5.  \qx  Revtu  archéologique,  1847. 

6.  Op.  cit. y  t. II,  p.  245. 

7.  Ver  el  articulo  citado  en  la  «  Revue  »  de  C.  Daly. 


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i 


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Tome  XVI,  Pl.  I 


NY-DES-PRÉS 


Pkototypi*  Bflr1faaii4,  Paris 


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SOBRE    ALGUNAS   INFLUENCIAS  567 

trofe  no  afectô  â  la  estructura  gênerai  ni  i  los  elementos  inté- 
grales. Esta  opinion  es  la  mas  admitida  ;  ô  sea  que  S^-Germi- 
gny,  â  pesar  de  las  modificaciones  sufridas  después  del  incendio, 
de  las  agregaciones  posteriores,  y  de  la  restauraciôn  del  siglo 
XIX*,  conserva  la  disposiciôn  gênerai  priniitiva  y  los  mas  tipi- 
cos  elementos  de  su  estructura. 

Tal  como  hoy  existe,  la  iglesia  de  S*-Germigny-des-Prés  se 
compone  de  dos  partes  mal  soldadas  :  una  cabecera  y  una  nave. 
Es  esta  relativamente  moderna  y  aunque  ha  podido  suscitarse  la 
duda  de  si  hubo  otra  ab  inilium  *,  hay  grandes  datos  para  dese- 
char  el  supuesto.  En  primer  lugar  el  nionjeLetalde  antesmencio- 
nado,  dice  que  la  iglesia  se  construyô  â  imitacion  de  la  levantada 
por  Carlo-Magno  en  Aix-la-Chapelle  y  esta  no  tiene  nave  ;  y  en 
scgundo,  la  cabecera  indica  en  su  disposiciôn  y  estructura,  que 
luego  se  detallarân,  una  filiaciôn  eminentemente  bi^^antina^  lo 
que  excluye  la  existencia  de  una  nave.  Prescindamos,  pues,  de 
clla,  y  consideremos  s61o  el  conjunto  primitivo,  tal  como  lo  han 
reconstituîdo  los  arqueôlogos  franceses^ 

S^-Germigny-des-Prés  es  de  planta  cuadrada,  y  en  su  interior 
hay  cuatro  pilares  que  la  dividen  en  nueve  compartimientos,  sena- 
lando  una  cruz  griega,  très  de  cuyos  brazos  se  terminan  por  sen- 
dos  absides  de  planta  de  arco  tùmido  {herradurd).  En  el  alzado 
tiene  arcos  de  igual  tipo  y  una  al  ta  linterna  cuyos  muros,  en  la 
zona  intermedia,  estân  calados  con  arquerias  ajimezadas.  Se  cubre 
con  bôvedas  independientes  en  cada  tramo,  piramidando  el  cen- 
tral, que  hoy  tiene  ciipula,  aunque  hay  quien  crée  que  en  este 


1.  Fué  hecha  por  M.  Lisch  en  1868-71,  1876-77  y  1894.  Véase  la  obra 
«  Archives  de  la  Commission  des  Monuments  historiques  »  publicada  bajo  la 
direcciôn  de  MM.  Beaudot  y  Perrault- Dabot,  t.  III. 

2.  Mérimée  apunta  esta  idea  como  muy  dudosa.  Op.  cit. 

5.  Véanse  los  trabajos  de  Viollet-le-Duc,  Corroyer,  Enlart,  Choisy,  Baudot, 
etc.,  ttc.  Las  distintas  reconstituciones  vari'an  en  un  detalle  importante,  pues 
mientras  en  una  se  supone  que  al  Oriente  tuvo  très  absides,  en  las  otras  no  hay 
mis  que  une,  el  central. 

REVUE  HISPANIQUE.  .XVI.  57 


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568  VICENTE   LAMPÈREZ   Y    ROMEA 

hubo  primitivamente  cubierta  de  madera  *.  Las  figuras  adjuntas 
tomadas  de  la  obra  «  Archives  de  la  Commission  des  Monuments 
historiques  »  nos  dispensan  de  mas  detallada  descripciôn.  Es  muy 
interesante  saber  que  en  la  bôveda  del  abside  principal  se  con- 
serva un  mosaico  de  factura  bizantina  ^,  y  que  tuvo  en  el  inte- 
rior  decoraciôn  de  estuco. 

El  templo  de  Teodulfo  ha  sido  siempre  considerado  como  algo 
aparté  de  las  construcciones  latinas  générales  al  siglo  ix.  Fâcil  es 
su  encasillado  en  las  de  tipo  bi\antino,  y  en  esto  hay  unanimidad 
de  opiniones,  pues  sus  caractères  no  dejan  lugar  a  duda  ;  mas 
dentro  de  ellas,  bùscasele  una  relaciôn  con  los  monumentos 
coetâneos,  y  sale  mas  patente  el  exotismo,  pues  si  en  Francia 
hay  algiin  ejemplar  con  cierta  semejanza  dentro  del  tipo  îrêfle 
(Peyrusse-Grande,  Gers,  es  la  que  mas  se  parece  segùn  G.  Enlart), 
la  analogia  ha  sido  buscada  con  mayor  éxito,  por  los  arqueôlogos 
franceses,  entre  las  iglesias  griegas  é  italianas  de  filiaciôn  bizan- 
tina. Con  màs  6  menos  variantes,  el  tipo  de  planta  cuadrada, 
con  cruz  griega  interior  y  linterna  central,  es  el  del  Pretorio  de 
Musmieh,  de  laTheotocos  de  Constantinopla,  S^  Satiro  de  Milan, 
la  Catedral  de  Stilo,  S  .Marino  en  Bramantino,  la  Martorana  de 
Palermo,  S.  Giacomo  de  Rialto  en  Venecia,  S"  Teutoria  de 
Verona  y  algunas  mds.  Estas  anologias  son  las  générales  a  todas 
las  iglesias  de  tipo  bizantino  ;  pero  en  ninguna  de  estas  aparece  un 
elemento  de  los  que  màs  singularidad  dan  al  monumento  de 
Orléans  :  los  arcos  de  herradura.  Son  de  esta  forma  en  S*-Germi- 


1.  Choisy,  op.  cit.,  tomo  II,  p.  229. 

2.  Représenta  el  Arca  de  la  alianza  custodiada  por  dos  àngeles.  En  lo  alto, 
aparece  la  mano  simbôlica.  En  la  zona  inferior,  en  dos  li'neas,  hay  una  invoca- 
ciôn,  compuesta  por  Teodulpho,  que  dice  asi  :  Oraclum  scni  et  ceruhin  bîncaspice 
spectans  et  testanienti  enc  micat  arca  Dei.  Hace  celens  preciprsque  stvdens  pvîsare 
tonentetn  Theodvlfvm  votis  jungito  qvae  so  luis  (Mira  el  santo  tabemàculo  y  los 
querubines,  contempla  el  esplendor  del  arca  de  Dios,  y  ante  este  cspectâculo, 
intenta  llegar  con  tus  plegarias  al  amo  del  trueno,  y  uo  te  olvides  de  asociar  à 
Teodulfo  à  tus  votos). 


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SOBRE   ALGUNAS   INFLUENCIAS  569 

gny  las  plantas  de  los  absides  y  todos  los  arcos  de  division  de 
naves,  demostrândose  por  este  doble  uso  que  el  constnictor  lo 
hacia  por  convicciôn  sisteûiâtica  y  no  por  mero  capricho  imita- 
tivo.  Y  como  esa  forma  es  totalmente  extrana  â  las  arquitecturas 
carolingia  y  lombarda,  hay  que  buscar  en  otro  pais  el  tipo  de 
iglesia  de  planta  cuadrada  con  cruz  griega  interior,  linterna  central 
y  formas  de  herradura,  ya  en  los  absides,  ya  en  los  arcos,  ya  en 
ambos  elementos.  Ese  pais  i  sera  la  Siria  ?  £  sera  Espana  ? 

El  estudiode  las  obras  conocidîsimas  de  Texier,  Laborde,  Coste, 
Dieulafoy  y  Vogué  nos  ensena  que  no  faltan  en  esos  paises  ni  los 
edificios  de  planta  y  disposiciôn  biT^antina^  ni  los  arcos  de  herra- 
dura.  El  Pretorio  de  Musmieh  (Siria),  las  ermitas  del  valle  de 
Madeuxer  "  son  tipos  de  lo  primero  ;  y  en  Persia  (Palacios  de 
Firuzabad.  Ctesifon,  Maxita  y  Rabatman),  Capadocia  (Kogia, 
Kalesi,  Dana,  Madeuxer,  Urgud)  y  Armenia  (Digur)  existen  los 
segundos.  La  combinaciôn  en  un  mismo  edificio  de  ambas  carac- 
terîsticas  y  de  la  herradura  en  planta  y  en  alzado,  ya  es  mas  escasa, 
aunque  se  cita  algùn  ejemplar  en  Capadocia.  Sentemos  en  prin- 
cipio,  que  encasillar  la  iglesia  de  S*-Germigny  entre  las  hechuras 
siro-bizantinas  no  serîa  un  absurdo  y  d  ello  parecen  inclinarse 
Cboisy  al  calificar  sus  arcos  de  testigos  de  infltuncias  asiâticas  -, 
y  el  Sr.  Gômez  Moreno  al  hacer  constar  la  conformidad  de  estas 
formas  de  S^-Germigny  con  otras  de  Capadocia '.  Pero  acaso 
puede  buscarse  otro  foco  mas  cercano  y  claro,  cuya  luz  creemos 
ver  reflejada  en  la  iglesita  francesa.  Porque  i  no  es  criterio  algo 
extraviado  empenarse  en  Ilevar  los  estudios  arqueolôgicos  por 
senderos  tortuosos  y  alambicados  despreciando  los  caminos  rectos 
y  despejados  ?  ^  A  que  buscar  en  Sifia  lo  que  existîa  en  Espana, 
atribuyéndolo  â  obscuras  y  lejanasinfluencias  ultramarinas  cuando 
la  historia  las  muestra  transpirenâicas  claras  y  cercanas  ? 


1.  Mencionadas  por  de  Laborde  en  su  «  Voyage  de  TAsie  mineure  ». 

2.  Op.  cii.y  t.  II,  p.  165. 

3.  «  Excursion  i  traves  del  arco  de  herradura  »,  por  D.  M.  Gômez  Moreno 
M.  Madrid,  1906,  p.  9. 


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570  VICENTE    LAMPÉREZ    Y    ROME  A 

Séria  iinpertinencia  manifiesta  extenderse  aqui  en  un  estudio 
de  la  arquitectura  visigoda  espanola,  y  de  su  importancia  como 
manifestaciôn  artistica  del  pueblo  mas  civilizado  entre  todos  los 
bàrbaros  invasores,  y  que  llegô  a  serlo  de  toda  la  Europa  Occi- 
dental del  siglo  VII  por  fusion  de  su  propio  fondo  con  la  influen- 
cia  hispano-bizantina  y  con  la  brillante  cultura  isidoriana.  La 
potencia  de  aquella  arquitectura,  desconocida  ô  despreciada  por  los 
arqueôlogos  extrangeros,  contrasta  con  la  penuria  del  arte  mero- 
vingio,  confesada  por  los  franceses.  Pues  en  esa  arquitectura  his- 
pano-visigoda,  hay  un  tipo  de  iglesia  esencialmente  bizantino,  y 
un  elemento  privativo,  inconfundible.  Es  aquél  el  de  planta  gêne- 
rai cuadradaô  en  cruzgriega,  conjunto  exterior  piramidal,  techos 
abovedados  y  linterna  central  ;  y  su  génesis  se  signe  fâcilmente 
con  solo  recordar  que  Espana  fué  en  gran  parte  dominio  bizan- 
tino por  las  conquistas  de  los  soldados  de  Justiniano,  por  los 
Patriarcas  de  Cartagena,  por  los  monges  sirios  y  por  los  merca- 
deres  de  Ampurias,  Dénia  y  Mérida.  A  este  tipo  (dentro  de  la 
variante  de  planta  cuadrada)  perteneciô  S.  Roman  de  Hornija, 
tumba  de  Chindasvinto,  segiin  la  descripciôn  de  Ambrosio  de 
Morales  '  ;  acaso  la  iglesia  de  Wamba  (Valladolid)  *,  màs  cier- 
tamente  la  de  S.  Miguel  de  Tarrasa  (Barcelona)^  muy  presu- 
miblemente  la  parte  inferior  del  Cristo  de  la  Luz  de  Toledo,  y 
(de  época  mas  reciente,  pero  de  tradiciôn  visigoda),  S**  Maria  de 
Lebeiia  (Santander)   •♦ . 

El  elemento  privaiivo,  inconfundible,  de  la  arquitectura  hispano- 
visigoda,  es  el  arco  de  herradura.  Pçrtenece  a  los  modernos  ar- 
queôlogos espanoles  ladepuraciôn  de  que  su  uso,  que  conocieron 
los  hispano-romanos,  se  hizo  frecuentisimo  en  los  edificios  visi- 


1.  Crânica  général  de  Espana,  t.  VI,  p.  1 156,  Madrid  1791. 

2.  «  Notas  sobre  algunos  monumentos  de  la  arquitectura  cristiano-espanola  : 
por  Vicente  Lampérez.  Madrid,  1900. 

3.  Idem. 

4.  «  St*  Maria  de  Lebena  »,  por  D.  C.  Torres  Campos.  Madrid,  1885. 


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REVUE  HISPANIQUE 


ôecczi??i^po?'  Jl  ^. 


^/  ^risfo  c/e  à».^//j  c/e  Tassai? 


(    f   \ f   f   f    :   f .  i   r^^gAt». 


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Tome  XVI,  Pl.  2. 


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S>aut  ^t^c^e^  c/a  7^r'Jr^3CL/^gr.rca^fu^ 


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SOBRE    ALGUNAS   INFLUENCIAS  37I 

godos.  Sobre  esto,  totalmente  ignorado  6  desdenado  de  los  extran- 
geros,  no  cabe  duda,  después  de  los  luminosos  trabajos  de  los 
Sres.  Velâsquez  *  y  Gômez  Moreno  ^,  los  cuales  lian  razonado 
esta  teoria,  deterniinando  aJemas  netamente  los  caractères  del 
arco  ultrasemicircular  visigodo,  y  del  hispano-mahometano,  que 
los  arabes  conquistadores  de  Espaiia  no  trajeron,  aunque  acaso 
conocieran,  sino  que  adoptaron  de  las  construcciones  peninsulares. 
Volvamos  a  nuestro  tema.  La  iglesia  de  S^-Germigny-des-Prés 
reune  la  planta  bizantina  tan  frecuente  en  Espana  y  el  arco  de 
herradura,  absolutamente  privative  de  los  visîgodos-espanoles.  La 
semejanza  résulta,  en  conjunto,  si  se  compara  la  iglesia  francesa 
con  S.  Miguel  de  Tarrasa  :  planta  cuadrada  que  senala  en  su  inte- 
rior  una  cruz  griega,  abside  de  arco  de  herradura,  ciipula  central  ; 
por  anâloga  disposiciôn  de  planta  y  de  estructura,  escepto  la  forma 
del  abside,  mas  el  ser  de  herradura  todos  los  arcos  constructivos, 
si  la  comparaciôn  se  hace  con  S"  Maria  de  Lebena  ;  y  si  la  com- 
paraciôn  se  hace  con  el  Cristo  de  la  Luz  de  Toledo,  la  analogia 
se  convierte  en  casi  identidad,  pues  tiene  esta  capilla  planta  cua- 
drada con  cuatro  apoyos  centrales  que  la  dividen  en  nueve 
compartimientos  senalando  una  cruz  griega,  alzado  con  arcos  de 
herradura,  y  sobre  ellos  una  zona  con  arquerias  ajimezadas  que 
calan  los  muros,  bôvedas  independientes  en  cada  tramo,  pirami- 
dando  la  central.  Basta  ver  las  figuras  adjuntas  (dibujadas  a  la 
misma  escala)  para  dar  por  buena  la  semejanza,  sobre  sodo  si  se 
anaden  en  el  Cristo  de  la  Luz  los  absides,  muy  presumibles,  segùn 
los  estudios  y  las  excavaciones  recientes.  Pero  -  se  dira  —  el 
monumento  toledano  es  una  mezquita  del  siglo  x,  por  lo  cual 
la  argumentaciôn  cae  por  su  base.  Nosotros  objetaremos  que  la 
famosa  iglesita  no  es,  en  nuestro  concepto,  sino  una  adaptaciôn 
mahometana  de  una  obra  visigoda,  a  la  cual  pertenece  toda  la 
parte  baja,  y  la  disposiciôn  gênerai  de  la  alta,  que  los  mahometa- 


1.  Discurso  de  ingreso  en  la  Real  Academia  de  San  Fernando,  1894. 

2.  Op.  cit. 


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572  VICENTE   LAMPÉREZ    Y    ROMEA 

nos  espanoles  copiaron,  como  tantas  otras  cosas,  de  la  construcciôn 
anterior.  La  demostraciôn  de  este  supuesto  séria  larga,  y  hemos 
de  referirlaâ  otroestudio  nuestro,  à  punto  de  publicarse  ^ 

El  uso  sistemàtico  del  arco  de  herradura  en  S*-Germigny-des- 
Prés  es  de  tal  fuerza  para  la  prueba  de  nuestra  tesis,  que  no  es 
posible  despreciarlo,  guardando  silencio  sobre  dato  tan  impor- 
tante, como  hacen  los  arqueôlogos  franceses,  con  la  excepciôn, 
ùnica  acaso,  de  Choisy,  que  lo  califica  de  excepcional  en  Fran- 
cia  *.  La  forma  de  herradura  no  aparece  usada  como  elemento  de 
estructura  en  ninguno  de  los  edificios  carolingios  ',  pues  el  caso 
de  Saint-Philibert  de  Grandlieu,  aun  concediendo  que  sea  de  esta 
época  (lo  que  si  esta  afirmado  por  L.  Maître,  queda  negado  por 
Brutails),  es  apôcrifo,  por  deberse  à  modîficaciones  muy  poste- 
riores;  y  aunque  asî  no  fuese,  siempre  séria  puramente  circuns- 
tancial,  puesto  que  no  esta  asi  trazado  ni  aparejado,  sino  que 
résulta  de  que  la  imposta  donde  se  apoya,  esta  cortada  en  talud, 
lo  cual  nada  tiene  de  comùn  con  la  verdadera  constituciôn  del 
arco  de  herradura  ^.  Tampoco  esta  forma  se  ve  en  los  monu- 
mentos  lombardos  de  la  Italia  del  Norte  >.  En   cambio  de  esta 


1 .  «  El  Cristo  de  la  Luz  en  Toledo  i  tiene  algo  de  iglesia  visigoda  ?»  en 
el  libro  «  Contribuciôn  à  la  Historia  de  la  Arquitectura  Cristiana-Espanola  » 
premiado  en  el  Concurso  «  Martorell  »  de  Barcelona,  1907. 

2.  Op,  cit.,  t.  II,  p.  165. 

.  3.  Blavignîe  (citado  por  Goinez  Moreno,  op.  cit.)  menciona  algunos  ^^a)ra- 
tinos  puramente,  en  la  Provenza. 

4.  Sobre  la  iglesia  de  Saint-Philibert  de  Grandlieu,  pueden  consultarse  :  un 
foUeto  de  Léon  Maître,  titulado  «  Une  église  carolingienne  à  Saint-Philibert  de 
Grandlieu  »  (Caen,  1899),  un  estudio  de  Brutails,  en  el  Bulletin  Monumen- 
tal, t.  LXIII,  y  la  repuesta  de  L.  Maître.  «  L*âge  de  Féglise  de  Déas,  â 
Saint-Philibert  de  Grandlieu  »,  inserta  en  el  rmsmo  Bulletin,  t.  LXV,  n»*  3  y  4, 
—  En  los  estudios  de  L.  Maître  se  acompanan  vistas  del  monumento.  En  el 
primero  de  ellos  afirma  que  cl  arco  de  herradura  se  debe  â  una  modificaciôn 
bdrbàra  y  muy  posterior  (p.  8)  :  en  cl  segundo  no  es  tan  explicito  sobre  este 
punto  (p.  349),  pero  examinado  el  caso,  résulta  lo  que  afimiamos  en  cl  texto. 

5.  Los  arcos  de  herradura  de  los  monuraentos  italianos,  citados  por  los  his- 


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SOBRE  ALGUNAS   INFLUENCIAS  573 

carencia,  es  hechura  abundantisima,  sistemâtica  y  caraaeristica 
de  los  monumentos  de  Espana,  ya  visigodos,  ya  mozarabes  de  la 
misma  tradiciôn,  en  la  planta  de  los  absides  (Basîlica  de  Cabeza 
de  Griego  y  San  Miguel  de  Tarrasa,  entre  aquéllos  :  San  Miguel 
de  Escalada,  Santiago  de  Penalva,  Santo  Tomâs  de  las  OUas  de 
Ponferrada  '  entre  otros)  ô  en  los  arcos  estructurales  (S.  Juan  de 
Banos,  Santa  Comba  de  Bande,  Cueva  de  San  AntoHn  en  Palen- 
cia,  San  Pedro  de  Nave,  Cabeza  de  Griego  entre  los  primeros  ; 
S.  Miguel  de  Escalada,  Santiago  de  Peiialva,  S**  Maria  de  Lebena, 
S.  Cebriân  de  Mazote,  Santo  Tomâs  de  las  Ollas,  iglesia  de 
Melque  (Toledo)  *,  S.  Sébastian  de  Toledo  entre  los  segundos). 
£No  se  ve  en  este  hecho  la  existencia  de  una  poterne  escuelay 
donde  fdcil  y  lôgicamente  se  inspiraron  los  constructores  de 
S^-Germigny  ? 

Una  objeciôn  puede  hacerse,  que  si  tiene  fuerza  anii-visigoda^ 
no  la  tiene  anti-espanola  :  la  de  que  los  arcos  de  S*-Germigny-des- 
Prés,  se  deban  d  la  influencia  hispano-mahometana,  supuesto 
posible  cronolôgicamente.  Opongamos  estas  observaciones.  De 
los  estudios  recientes  hechos  por  arqueôlogos  espanoles  ',  se 
deduce  que  el  arco  visigodo  es  mas  rebajado  que  el  mahome- 
tano  :  aquel  tiene  el  centro  elevado  sobre  el  arranque  1/3  del 
radio,  y  este  1/2.  Ademâs,  en  los  primeros,  el  despiezo  se  hace 
porlineas  convergentes  al  centro  desde  la  horizontal  de  este,  y  los 
segundos,  se  continùan  las  juntas  à  nivel  hasta  la  altura  de  los  rino- 
nés  y  alli  comienzan  las  juntas  radiales.  El  estudio  de  los  arcos  de  S*- 
Germigny  prueba  que  su  trazado  se  aproxima  mucho  mas  al  visi- 


toriadores  de  Arquilectura,  son  posteriores  al  sigio  xi,  y,  al  parecer,  de  influen- 
cia siculo-àrabe. 

1.  Monumento-inédito  todavia,   descubierto  y  estudiado  por  el  Sr.  Gomez 
Moreno. 

2.  Ver  el  estudio  del  Sr.  Conde  de  Cedillo,  sobre  esta  iglesia,  publicado  en 
«  Cultura  Espafiola  »,  Madrid,  Agosto  de  1907. 

3.  Sr.  Gômez  Moreno,  op.  cit.  —  En  la  inédita,  también  citada,  del  que 
esto  escribc. 


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574  VICENTE    LAMPÉREZ    Y    ROMEA 

godo  que  al  mahometano,  puesto  que  la  proporciôn  del  peralte 
es  la  de  1/4  del  radio prôximaniente  :  yen  cuaiito  al  despiezo,  en 
los  arcos  del  monumento  francés  existen  totalmente  las  juntas 
radiales.  La  prueba  del  visigotismo  espanol  nos  parece  fuerte  ^ 

De  peso  son,  en  nuestro  concepto,  todos  estos  argumentos 
monumentales  en  prô  del  espanolismo  de  S*-Germigny-des-Prés; 
pero  les  da  apoyo  incontrastable  otro  :  la  personalidad  del  funda- 
dor.  El  insigne  Teodulfo,  Abad  de  Fleuty  y  de  S*-Benoît, 
Obispô  de  Orléans,  Arzobispo  después,  lumbrera  de  la  Iglesia  de 
Occidente,  cuya  ortodoxia  defendiô  ardientemente  requerido  por 
Alcuino  contra  los  errores  de  Elipando  y  de  Félix,  teôlogo  pro- 
fundo,  sabio  eminente,  el  mejor  poeta  de  su  tiempo,  y  el  favo- 
rito  de  Carlo-Magno  :  Teodulfo  era  espanol  *,  y  fué  el  repré- 
sentante de  la  cultura  isidoriana  en  los  dominios  del  Emperador. 
No  son  solo  la  literatura  y  la  teologia  las  disciplinas  practicadas  y 
propagadas  por  el  sabio  espanol  ;  las  artes  pldsticas  merecieron  su 
cuidado.  En  su  Abadia  de  S. -Benoît,  6  acaso  en  Orléans,  esta- 
bleciô  talleres  de  copistas  y  miniaturistas  de  donde  salieron  las 
Biblias  del  Puy  y  de  la  Biblioteca  Nacional  de  Paris  *  ;  él  trajo 
los  artistas,  quizd  bizantinos,  que  hicieron  el  mosaico  de  S*-Ger- 
migny-des-Prés,  ûnico  ejemplar  hoy  existente  en  Francia;  y  él 
debiô  llevar  de  Espana  los  maestros  que  levantaron  esta  iglesia. 
Clâro  es  que  esto  no  puede  probarse  ;  pero  en  arqueologia,  hay 
conjeturas  que  valen  por  una  prueba.  La  que  sentamos,  no 
parece  muy  aventurada  después  del  anâlisis  del  monumento.  Y 
no  debe  tacharse  de  parcial  cuando  los  mismos  autores  franceses 
han  reconocido  que  en  la  penuria  de  artistas  de  la  época  mero- 
vingia,  fueron  Uamados  à  Francia  muchos  visigodos  espafioles, 


1.  No  cabe  en  los  arcos  de  S.-Germigny  la  objeciôn  que  M.  Brutails  hace 
sobre  los  del  Rosellôn  (  «  L'art  religieux  dans  le  Roussillon  »),  à  saber,  la  de 
que  la  forma  se  deba  à  deformaciones. 

2.  De  Zaragoza,  segiin  se  crée.  Véanse  Masdeu,  Menéndez  y  Pelayo. 

3.  Las  Biblias  de  Theodulfo  {Bulletin  de  V École  des  Chartes),  1879,  XL 


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SOBRE  ALGUNAS   INFLUENCIAS  $J$ 

cuyo  influjo  se  extendiô  liasta  el  mismo  Renacimiento  Carolingio  ' . 
No  van  nuestras  pretensiones  hasta  el  punto  de  créer  que 
hemos  sentado  una  teoria  definitiva  sobre  el  origen  de  la  curiosa 
iglesita  de  S^-Germigny-des-Prés.  Limitanse  a  apuntar .  algunas 
observaciones,  quizâ  equivocadas,  pero  que  siempre  tendràn 
alguna  utilidad,  pues  en  estos  estudios,  de  los  errores  de  unos, 
surgen  frecuentemente  los  aciertos  de  otros  mas  sabios. 

Vicente  Lampèrez  y  Romea. 


I.  VioUet-le-Duc,  Dictionmire,  t.  IV,  p.  5-4-5;  t.  VIII,  p.  179-185-125. 


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COMPTES   RENDUS 


S.  Sanpere  y  Miquel.  Los  cuatrocentistas  catalanes.  Historia  de  la 
pintura  en  Cataluna  en  el  siglo  xv.  Barcelona,  1906,  2  vol.  en  8»  : 
VI13-14  pp.  et  281-XCV  pp. 

La  libre  et  riche  Espagne  de  la  fin  du  moyen-âge  a  formé,  tout  comme 
ritalie,  la  France,  la  Flandre  et  l'Allemagne,  une  grande  province  de  TEmpire 
artistique  européen.  Ce  que  fut  Tart  espagnol  du  moyen-âge,  on  ne  fait  encore 
que  Tentrevoir  ;  on  en  sait  déjà  assez  pour  dire  que  ce  domaine,  hier  encore 
presque  inconnu,  est  un  pays  de  merveilles. 

La  sécularisation  des  couvents  en  1835  a  ramené  l'attention  des  antiquaires 
sur  les  «  primitifs  »  de  l'Espagne.  Un  certain  nombre  de  tableaux  anciens 
furent  amenés  à  Madrid  et  installés  au  couvent  de  la  Trinidad.  En  1872,  les 
tableaux  de  la  Trinidad  passèrent  au  Musée  du  Prado.  Un  peu  plus  tard,  la 
Bibliothèque  Nationale  s'enrichit  de  la  belle  collection  de  dessins  et  d'estampes, 
rassemblée  par  D.  Valentin  Carderera.  Les  tableaux  qu'il  a  réunis  ont  formé 
le  fond  du  musée  provincial  de  Huesca.  On  trouve  encore  des  primitifs  aux 
musées  provinciaux  de  Valladolid  et  de  Valence,  dans  les  églises  de  la  Péninsule, 
dans  les  collections  particulières. 

L'étude  scientifique  de  l'ancien  art  espagnol  occupe  depuis  longtemps  les 
érudits,  et  n'est  encore  que  bien  peu  avancée,  faute  d'esprit  de  suite  et  de 
méthode.  Cean  Bermudez  »,  Ponz  *  et  Villanueva  '  lui  ont  jadis  rendu  d'inappré- 
ciables ser\'ices  en  cataloguant  des  noms  et  des  œuvres.  Fr.  Augustin  de  Arques 
Jover  nous  a  laissé  d'intéressants  documents  sur  la  peinture  valencienne  ♦. 
Furio  a  publié  en  1839  son  Diccionario  histôrico  de  îos  ilustres  profesores  de  las 


1 .  Diccionario  histôrico  de  îos  mas  ilustres  projesores  de  las  hellas  artes  en  Espana. 
Madrid,  1800. 

2.  Viaje  de  Espana.  Madrid,  1772,   1774,  1782. 

3.  Viaje  Uterario  d  las  in^lesias  de  Espana.  Madrid,  185 1. 

4.  Publiés  en  1870  par  D.  M.  R.  Zarco  del  Valle,  au  tome  LV  de  la  Colec- 
ciân  de  documentes  inèditos  para  la  historia  de  Espana, 


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COMPTES   RENDUS  377 


Belîas  Arles.  Les  grandes  collections  :  Monumentos  arquitectànicos  ',  Museo  espa- 
Hûl  de  antigùedades  %  Recuerdos  y  Selleras  de  Espana  >,  abondent  en  renseigne- 
ments intéressants.  Carderera  a  donné  dans  son  Iconop^afia  espanoîa  (1855- 
64)  les  résultats  de  ses  longues  recherches  dans  les  églises  et  les  monastères 
d'Espagne.  Le  comte  de  la  Vinaza  a  écrit  une  étude  sur  les  peintres  du  moyen- 
âge*.  D.  N.  Sentenach  >  et  D.  José  Gestoso  y  Pérez*  ont  apporté  d'utiles  con- 
tributions à  l'histoire  de  la  peinture  sévillane.  L'art  valencien  a  trouvé  d'érudits 
historiens  en  D.  Roque  Chabds,  archiviste  de  la  cathédrale  de  Valence,  D. 
Luis  Tramoyeres  Blasco,  directeur  du  musée  provincial  de  la  même  ville, 
D.  José  Maria  Bruguera  ?,  le  baron  d'Alcahali  •  et  M.  Teixidor  '. 

Un  Espagnol  et  quelques  étrangers  ont  essayé  de  donner  une  idée  d'ensemble 
du  mouvement  artistique  dans  l'Espagne  médiévale  *°.  Le  mouvement  se 
dessine  un  peu  partout,  mais  l'attaque  sérieuse  des  difficultés  ne  fait  que  com- 
mencer. 

Active  et  opulente  entre  toutes  les  provinces  d'Espagne,  et  plus  curieuse  que 
toute  autre  des  gloires  de  son  passé,  la  Catalogne  a  songé,  l'une  des  premières, 
à  sauver  de  la  destruction  et  de  l'oubli  ses  titres  de  noblesse  artistique. 

Dès  1834,  Barcelone  commençait  à  réunir  les  éléments  d'un  musée  archéolo- 
gique, transféré  depuis  1879  ^^"^  l'ancienne  chapelle  du  palais  comtal.  Les 


1.  Madrid,  185 9-1 881.  —  89  fascicules  parus.  L'œuvre  entière  devait  en 
avoir  150. 

2.  Madrid,  1872-1880.  10  vol.  in-fo. 

3.  Barcelona,  Madrid,  1839-1861,  10  vol.  in-4. 

4.  Pintores  de  la  edad  média.  Madrid,  1897. 

5.  La  pintura  en  SeviUa,  Sevilla,  1885. 

6.  Ensayo  de  un  diccionario  de  îos  artifices  qtie  florecieron  en  esta  ciudad  de 
Sevilla,  desde  el  siglo  XIII  hasta  el  XVI IL  Sevilla,  1900. 

Sevilla  monumental  y  artistica.  Sevilla,  1889-90. 

7.  Articles  publiés  dans  la  Revue  El  Archive  de  Dénia,  dans  VAlmanaque  de 
«  Las  provincias  »  dans  le  Bolleti  de  la  Societat  arqueolôgica  luliana,  dans 
Cultura  espanoîa, 

8.  Diccionario  biogrdfico  de  artistas  valencianos,  Valendai,  1897, 

9.  Antigùedades  de  Valencia.  Valencia,  1895. 

10.  Elias  Tormo  y  M  onso.  Miscelanea  de  nuestros  pintores  del  stglo  XV.  Madrid. 
1906.  —  Cari  Justi.  Estiuiios  sobre  el  Renacimento  en  EspaHa.  Barcelona,  1892  (étude 
sur  les  peintures  flamandes  existant  en  Espagne).  Préface  du  Guide  en  Espagne 
de  Baedeker,  1900.  —  Paul  Lefort.  La  peinture  espagnole  (Bibliothèque  de 
l'Enseignement  des  Beaux-Arts).  —  E.  Bertaux.  Les  primitifs  espagnols  (Revue 
de  l'art  ancien  et  moderne,  10  déc.  1906). 


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578  COMPTES   RENDUS 


Musées  municipal  et  provincial,  installés  dans  Tun  des  palais  de  l'Exposition  de 
j888,  comprennent  deux  belles  salles  de  peintures  anciennes,  d*un  aspect  extrê- 
mement frappant.  Un  prélat,  intelligent  et  autoritaire,  D.  José  Morgades  y 
Gili,  a  fondé  en  1892  à  Vich  un  musée  épiscopal,  qui  est  aujourd'hui  une  des 
curiosités  de  la  province.  Des  musées  analogues,  plus  modestes  mais  déjà 
curieux,  se  sont  ouverts  à  Lérida,  Solsona  et  Manresa. 

.  Des  expositions  d'art  catalan  rétrospectif  ont  eu  lieu  à  Barcelone  en  1867.  à 
Vich  en  1868,  à  Barcelone  en  1872,  1888  et  1902. 

La  vue  de  ces  antiques  oeuvres  d'art  a  éveillé  la  curiosité  sympathique  des 
érudits  locaux.  Nulle  part  en  Espagne  les  études  archéologiques  n'ont  été 
entreprises  avec  plus  de  zèle  et  de  succès. 

Les  Catalans  ont  pris  la  bonne  méthode.  Ils  ont  catalogué  des  œuvres  d'art 
existant  encore  dans  leur  pays  ;  et  ils  ont  cherché  à  reconstituer  leur  état-ciWl 
à  l'aide  de  documents  probants  et  authentiques,  tirés  de  leurs  archives  natio- 
nales ou  municipales.  Parmi  les  hommes  qui  se  sont  occupés  de  ces  délicates 
recherches,  plusieurs  ont  fait  preuve  d'un  véritable  esprit  critique,  rarissime 
en  Espagne,  et  sont  arrivés  déjà  à  établir  très  solidement  un  certain  nombre  de 
faits  importants  de  l'histoire  de  l'art  médiéval  catalan  *. 


I .  Voici  quelques-uns  des  travaux  les  plus  intéressants  publiés  sur  ce  sujet  : 

1860.  —  Puiggari.  Article  sur  Lluis  Borrassa,  publié  dans  le  Museo  universal 
de  Madrid. 

1870.  —  Puiggari.  Article  .sur  Lluis  Dalmau,  publié  dans  V  flustracioti  espcinoh 
y  America  fia. 

1875.  —  Balaguer  y  Merino.  Articles  sur  le  retable  des  Ferai res  de 
Barcelone,  peint  par  Pau  et  Rafel  Vergos,  publiés  dans  la  Bandera  Catalana. 

1880.  —  Puiggari.  Noticias  de  Algunos  artistas  catalanes  ineditos,  publiées 
dans  les  Memorias  de  la  R.  Academia  de  Buenos  Jet  ras  de  Barceïotta. 

1895.  —  Casellas.  Lii  pintura  gôtica  catalana  en  el  siglo  XV,  Conférences 
faites  à  l'Athénée  barcelonais  et  publiées  dans  l'ouvrage  intitulé  :  Hslado  de  la 
cultura  espaiiola,  y  particulier  mente  de  la  catalana  en  el  siglo  XV. 

1899.  —  Neve.  Luis  DalmaUy  peintre  espagnol^  élevé  de  Jean  Van  Eyck. 
Anvers . 

1902.  —  Gudiol  y  Cunill  (Mossén).  Nocions  de  arqueologia  sagrada  catalana. 
Vich. 

1902.  —  Catdlogo  de  la  exposiciôn  de  arte  antiguo  en  Barcelona  en  1^02. 

1902.  —  Curé  de  GranoUers,  Articles  sur  le  retable  de  San  Esteve,  peint 
par  Jaume  Huguet  dans  l'église  de  GranoUers,  publiés  dans  la  Veti  del  Vallès. 

1902.  —  Serrct  y  Arbos,  anîcle  sur  Gabriel  Guardia  auteur  du  retable  de  la 
Trinité  de  Manresa,  publié  dans  la  Veu  de  Catalunya  (15  octobre). 


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COMPTES   RENDUS  579 


La  commission  organisatrice  de  l'exposition  d'art  catalan  de  1902  avait  ins- 
titué un  concours  et  promis  un  prix  au  meilleur  mémoire  sur  l'histoire  de  la 
peinture  catalane,  M.  Salvador  Sanpere  y  Miquel  présenta  seul  un  travail  sérieux 
et  obtint  le  prix.  C'est  cette  étude  très  remaniée,  augmentée,  modifiée,  com- 
plétée et  corrigée,  que  la  librairie  VAvenç  a  publiée  l'an  dernier  (1906),  en 
raccompagnant  de  385  photogravures,  qui  auraient  pu  être  bien  meilleures, 
mais  qui  permettent  à  tout  le  moins  de  se  faire  une  idée  d'ensemble  de  l'école 
catalane  du  xv^  siècle. 

L'ouvrage  de  M.  S.  y  M.  »  atteste  chez  son  auteur  une  vive  curiosité  et  une 
activité  prodigieuse.  Il  a  voulu  voir  toutes  les  oeuvres  dont  il  parle;  il  a  par- 
couru la  Catalogne  en  tous  sens,  il  a  poussé  ses  investigations  à  travers  toute 
l'Espagne  :  à  Sar«igosse,  à  Madrid,  à  Cordoue,  à  Séville,  à  Valence.  II  est  allé  à 
Aix,  à  Avignon,  à  Paris.  Sa  bibliographie  est  ample.  Quarante  et-une  pièces 
d'archives,  publiées  en  appendice,  donnent  les  contrats  passés  par  les  municipa- 
lités ou  les  confréries  catalanes  avec  les  artistes  et  révèlent  beaucoup  de  détails 
curieux.  Il  y  a  en  somme  dans  cet  ouvrage  à  peu  près  tout  ce  qui  était  néces- 
saire pour  traiter  le  sujet  ;  il  y  a  aussi  par  malheur,  beaucoup  d'autres  choses, 
et  le  livre  a  été  fort  malmené  par  un  homme  très  compétent,  lui  aussi,  en 
matière  d'art  catalan,  M.  R.  Casellas.  Dans  une  série  d'articles,  publiés  par  la  Veu 
de  Catdlunya  %  et  qu'un  étranger  ne  peut  s'empêcher  de  trouver  extrêmement 
vifs,  M.  Casellas  a  combattu  un  grand  nombre  d'opinions  ou  d'hypothèses  sou- 
tenues ou  avancées  par  M.  S.  y  M.  Celui-ci  s'est  défendu  à  son  tour  avec  une 
égale  vigueur  dans  le  Pohle  Catald,  mais  il  nous  a  semblé  que  s'il  démontrait 


1902.  —  Casellas.  Cosas  d\irl,  Exposiciô  d*art  anlich.  Pinturagôiicacatalana, 
Suite  d'articles  publiés  dans  la  Veu  de  Catalunya, 

1904.  —  Pages  y  Rueda.  Article  sur  Francesch  Solibes,  auteur  de  la  Pietat 
de  San  Lorenç  del  Morunys,  dans  le  Bulleti  del  excursionista. 

1904.  —  Casellas.  Es  den  Luis  Dalmau  una  pintura  que  ara  li  atribueixen 
i  Colonia,  article  publié  dans  la  Feu  de  Catalunya  du  22  octobre. 

1905.  —  Soler  y  Palet.  Datos  iuedits  d'un  deîs  millors  retaules  gotichs  cata- 
lans, article  sur  le  retable  peint  par  Jaume  Huguet  pour  l'Eglise  San  Père  de 
Tarrassa  (Jlustraciô  catalana). 

190 s.  —  Casellas.  Utia  taula  d'un  pictor  d'aqui  atribuida  al  art  f rancis,. 
Article  sur  le  Saint  Michel  de  la  collection  Wemher,  publié  dans  la  Feu  de 
Catalunya  du  3  août. 

1.  S.  Sanpere  y  Miquel,  Los  cuatrocentistas  catalanes,  Historia  de  la  pintura 
en  Cataluna  en  el  sîglo  xv.  Barcelona,  1906,  2  vol  en  40,  vii-314  pp.  et  281- 
xcv  pp. 

2.  La  Veu  de  Catalunya,  11  juillet,  25  sept.  X906. 


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380  COMPTES   RENDUS 


aisément  racrimonie  de  son  adversaire,  il  n'avait  pas  toujours  de  raisons  très 
sérieuses  à  lui  opposer  sur  le  fond  même  du  débat. 

Le  premier  défaut  du  livre  de  M.  S.  y  M.  est  d'être  mal  documenté.  Il  ne 
suffit  pas,  en  effet,  pour  se  mettre  en  règle  avec  les  exigences  de  la  Bibliogra- 
phie, de  dresser  une  liste  plus  ou  moins  longue  d'ouvrages  plus  ou  moins 
pertinents,  et  écrits  en  trois  ou  quatre  langues  ;  il  importe  surtout  d'établir  très 
nettement  l'état  de  la  question  en  montrant  ce  qui  est  déjà  fait,  ce  qui  reste  à 
faire  et  ce  qu'on  croit  avoir  ajouté  soi-même  anx  travaux  de  ses  devanciers. 
M.  S.  y  M.  ne  paraît  pas  s'en  être  mis  beaucoup  en  peine.  Sa  liste  de  175 
recueils  ou  ouvrages  ne  peut  donner  aucune  idée  de  la  bibliographie  réelle  de 
la  question.  Qu'il  y  ait  des  documents  sur  les  peintres  catalans  aux  Archives  de 
la  cathédrale  de  Barcelone^  aux  Archives  de  la  couronne  d'Aragon,  aux  Archives 
historiques  nationales  de  Madrid  y  etc.,  etc.,  personne  n'en  doutera:  ce  qui  serait 
intéressant  à  connaître,  ce  sont  les  fonds,  les  liasses,  les  pièces  existant  dans  ces 
archives  et  où  se  trouvent  les  documents  relatifs  à  l'histoire  de  l'art  catalan. 
Se  contenter  de  nommer  tous  ces  immenses  dépôts,  c'est  donner  à  penser 
qu'on  s'est  contenté  d'en  faire  le  tour. . .  et,  en  fait,  M.  S.  y  M.  n'a  réelle- 
ment fait  de  recherches  sérieuses  qu'aux  Archives  municipales  de  Barcelone  et  à 
VArchivo  de  protocoles  de  la  même  ville,  et  M.  Casellas  affirme  que  parmi  les 
41  pièces  de  l'appendice,  il  n'en  est  qu'une  d'importante  et  d'inédite  :  Yapoca 
de  141 5  authentiquant  le  retable  de  Sainte-Claire  de  Vich.  Encore  cette  pièce 
n'apprend-ellc  rien  de  bien  nouveau,  puisque  l'on  savait  déjà  par  les  explora- 
teurs de  la  Curiafumada  de  Vich  que  le  retable  en  question  appartient  à  Lluis 
Borrassa  ». 

La  liste  des  ou\Tages  imprimés  est  dressée  avec  une  négligence  inouïe.  Que 
signifient  des  mentions  comme  celles-ci  :  Arques  Jover  —  DenMnin  — 
Dudercq  —  Gros,  le,  Pierre,  en  Quicherat  (!)  —  Juromenha,  Vizconde  de  — 
Justus  —  Pacully  —  Pleyin  de  Porta  —  Renouvier  —  Richtemberg  —  Riva- 
deneyra  :  Flos  Santorum  (sic)  —  Serra  —  Taboada  —  Thausig  ?  Ces  noms 
sont,  il  est  vrai,  suivis  de  numéros  qui  indiquent  les  endroits  de  l'ouvrage  où 
il  est  question  de  tous  ces  auteurs  ;  mais  si  l'on  a  la  patience  de  chercher  aux 
pages  indiquées,  on  n'est  pas  toujours  mieux  renseigné.  On  apprendra  bien, 
par  exemple,  que  Gros,  le,  Pierre,  en  Quicherat,  ne  doit  pas  se  lire  :  le  gros 
Pierre,  mais  Pierre  le  Gros  et  qu'il  s'agit  d'un  auteur  du  xv*  siècle,  auque 
Quicherat  emprunte  une  citation  dans  son  Histoire  du  Costume  en  France, 
Mais  si  l'on  cherche  le  mot  Renouvier  à  la  page  103  du  tome  I,  on  y  verra 
seulement,  d'après  Bayle  —  (Contribution  à  Vhistoire  de  VÈcoU  avignonnaise  de 
peinture  (xv«  siècle).   Nîmes,  1898)  —  que  Renouvier,  Achard,  Lecoy  de  la 


I.  Elpoble  cataldy  15  juillet,  29  sept.  1906. 


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COMPTES   RENDUS  581 


Marche  et  Tabbé  Requin  ont  beaucoup  travaillé  v  à  tirer  une  école  avignon- 
naise  des  Siennoîs,  ou  d'une  autre  école,  et  à  établir  son  existence  dans  les 
moments  précurseurs  (sic)  ou  postérieurs  à  Froment  »  et  qu'ils  ont  complète- 
ment échoué  dans  leur  tentative.  Si  l'on  veut  savoir  dans  quels  ouvrages 
Renouvier,  Achard,  Lecoy  de  la  Marche  et  l'abbé  Requin  ont  consigné  ce 
déplorable  résultat  de  leurs  travaux,  on  pourra,  à  la  rigueur,  retrouver  dans  la 
bibliographie  de  M.  S.  y  M.  le  Roi  René  de  M.  Lecoy  de  la  Marche  et  les 
Documents  inédits  sur  les  peintres  ^Avignon  de  l'abbé  Requin,  mais  on  n'y 
trouvera,  comme  à  la  page  105  du  tome  I,  que  le  nom  de  Renouvier,  et  on 
n'y  verra  même  pas  figurer  le  nom  d' Achard,  qui  n'avait  cependant  pas  moins 
de  droits  à  une  mention  que  ses  confrères  d'infortune. 

Les  ouvrages  cités  plus  au  long  le  sont  presque  toujours  d'une  manière 
incomplète,  sans  qu'il  soit  question  du  nombre  des  volumes,  ni  du  format,  ni 
de  l'édition  :  Fuensanta,  marqués  de  la  :  Coîecciôn  de  documentos  inéditos  para 
la  historia  de  Espafia.  Madrid,  1893.  — Justi  :  Sobre  los  antiguos  cuadros  fla- 
mencos existentes  en  Espana  y  Portugal  en  Zeitschrift  fur  hildende  Kunst,  en 
Estudios  sobre  el  Renacimiento  en  Espana.  Barcelona,  1892.  —  Est-il  possible, 
avec  de  pareilles  indications,  de  deviner  de  quels  ouvrages  il  s'agit?...  Ne 
dirait-on  pas  que  le  marquis  de  la  Fuensanta  a  publié  à  Madrid,  en  1895,  un 
ouvrage  en  un  volume  intitulé  Documentos  inéditos}  —  Justi  ne  semble-t-il  pas 
avoir  publié  dans  une  revue  espagnole,  sous  une  rubrique  allemande,  un 
article  en  espagnol  sur  les  tableaux  flamands  existant  en  Espagne  *  ? 

Les  grands  recueils  comme  le  Viaje  de  Espana,  le  Viaje  literario,  les  Recuer- 
dos  y  beUe:(as  de  Espana,  le  Museo  espanol  de  antigûedades  doivent  être  cités  avec 
précision  et  suivant  toutes  les  règles.  Puis,  il  importe  d'indiquer  quels  volumes, 
ou  chapitres,  ou  articles  spéciaux,  ont  trait  à  l'art  catalan  du  moyen  âge.  Citer 
purement  et  simplement  :  Ponz.  Viaje  de  Espana,  c'est  montrer  d'un  geste 
large  la  rivière  aurifère  et  conseiller  ironiquement  d'y  chercher  la  paillette 
d'or. 

Ni  par  la  bibliographie,  ni  par  le  chapitre  d'introduction  intitulé  Fuentes,  ni 
par  le  texte  même  de  l'ouvrage,  il  n'est  possible  de  savoir  où  en  était  l'histoire 
de  l'art  catalan  avant  M.  S.  y  M.  ni  où  elle  en  est  après  lui  ;  et  ce  défaut  de 
méthode  est  d'autant  plus  grave  qu'il  s'est  donné  plus  d'une  fois  le  mérite 
d'avoir  découvert  des  choses  connues  bien  avant  lui  *. 


1.  En  réalité,  l'article  de  Karl  Justi,  publié  en  allemand,  au  tome  XXX  de 
la  Zeitschrift,  a  été  traduit  en  espagnol  par  D.  Francisco  Suârez  Bravo  et 
publié  par  lui  à  Barcelone  en  1892  dans  un  livre  intitulé  :  Justi.  Estudios 
sobre  el  renacimiento  en  Espana.  . 

2.  Cf.  La  Feu  de  Catalunya,  18  sept.  1906.  Art.  de  M.  Casellas. 


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582  COMPTES   RENDUS 


La  composition  de  Touvrage  laisse  encore  beaucoup  plus  à  désirer  que  la 
bibliographie.  M.  S.  y  M.  ne  parait  connaître  d'autre  procédé  que  celui  de 
l'association  de^  idées.  Rien  de  plus  bizarre  et  de  plus  désordonné  que  Tallure 
générale  de  ce  long  ouvrage  de  six  cents  pages,  où  s'enchevêtrent  dans  un 
inextricable  chaos  les  citations,  les  discussions,  les  descriptions,  les  digres- 
sions, où  Ton  est  parfois  obligé  de  sauter  vingt  pages  pour  retrouver  le  sujet, 
où  l'humeur  batailleuse  de  Fauteur  se  manifeste  à  chaque  instant  par  des  défis, 
des  prises  à  partie,  des  corps  à  corps  avec  ses  adversaires;  duels  courtois  et 
amusants,  mais  qui  ne  font  pas  avancer  d'un  pas  l'histoire  des  Cuatrocentistes 
catalans. 

Nous  n'avons  pas,  il  est  vrai,  le  droit  de  nous  montrer  toujours  si  difficiles. 
Quand  on  a  lu  certaines  correspondances  adressées  à  la  Revue  «  Les  Arts  » 
sur  le  retable  du  Parlement  de  Paris,  ou  la  prétentieuse  étude  de  M.  Dimîer 
sur  les  Origines  de  la  peinture  française,  on  retrouve  presque  avec  plaisir  le 
style  prolixe  et  bon  enfant  de  M.  S.  y  M.  Cependant  il  est  fâcheux  qu'il  n'ait 
mis  que  six  semaines  à  écrire  son  livre  et  qu'il  n'ait  pas  eu,  après  l'avoir  écrit, 
le  courage  de  le  recommencer.  Il  eût  sans  doute  retranché  plus  d'une  discus- 
sion mal  rattachée  à  l'ensemble,  supprimé  plus  d'une  hypothèse  aventurée,  et 
plus  d'une  contradiction.  Au  lieu  de  reprendre  l'ouvrage  par  la  base,  il  a  cru 
possible  de  réparer  dans  le  second  volume  les  erreurs  commises  dans  le  pre- 
mier, méthode  enfantine,  qui  ne  pouvait  donner  que  de  pitoyables  résultats. 

L'erreur  initiale  de  M.  S.  y  M.  consiste  à  avoir  fait  table  rase  de  l'art  cata- 
lan antérieur  au  xv*  siècle.  11  semble  à  le  lire  que  la  Catalogne  ait  été  pen- 
dant presque  tout  le  moyen  âge  un  pays  absolument  barbare,  sans  industrie  et 
sans  culture,  et  que  l'art  y  ait  jailli  tout  d'un  coup,  comme  par  miracle,  sans 
élaboration,  ni  préparation. 

Une  autre  erreur  capitale  de  M.  S.  y  M.  lui  a  fait  rejeter  de  parti  pris  toutes 
les  influences  flamandes  ou  germaniques  qui  se  sont  exercées  sur  l'art  catalan. 
Il  ne  veut  reconnaître  trace  d'influence  flamande  que  chez  Lluis  Dalmau  ;  tous 
les  autres  artistes  catalans  sont,  pour  lui,  des  représentants  de  l'art  italien, 
plus  ou  moins  mélangé  d'éléments  indigènes.  M.  Casellas  a  opposé  à  cette 
théorie  deux  faits  extrêmement  frappants,  qui  la  renversent  complètement  : 

«  La  peinture  catalane,  dit-il,  est  un  art  autochtone  et  national...  mais  on 
doit  reconnaître...  qu'elle  s'est  inclinée  vers  l'art  du  nord,  de  préférence  â 
l'art  italien.  Si  l'on  excepte  la  seconde  moitié  du  xiv*  siècle,  où  les  ten- 
dances toscanes  ont  triomphé  en  Catalogne,  comme  partout  ailleurs,  une 
étude  de  comparaison  graphique  démontrera  que  les  autres  époques  accusent 
chez  nous  un  courant  plus  ou  moins  septentrional,  soit  français,  soit  bourgui- 
gnon, soit  colonien,  ou  flamand,  ou  souabe,  ou  franconien.  En  un  mot,  le 
fond  de  notre  art  est  toujours  et  éminemment  catalan,  mais  a  subi  plus  ou 


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COMPTES   RENDUS  583 


moins  les  influences  germaniques  ^..  Mettez  un  de  nos  compatriotes  devant 
un  de  nos  tableaux,  et  pour  peu  qu*il  soit  initié  aux  questions  d'art  et  sensible 
à  la  beauté,  il  ne  manquera  pas  de  s*écrier  :  «  Voilà  une  peintuiie  catalane  !  »... 
Mettez  en  face  du  même  tableau  un  étranger,  très  instruit,  mais  n*ayant 
jamais  vu  de  peintures  catalanes,  il  vous  dira  :  «  Voilà  une  peinture  qui  appar- 
tient aux  écoles  du  Nord.  —  Voilà  un  retable  allemand  !  *  » 

Alphonse  V  roi  d'Aragon  a  été  l'un  des  princes  les  plus  éclairés  du 
xve  siècle  ;  ami  des  lettres  et  des  arts,  il  a  passé  à  Naples  la  majeure  partie  de 
son  règne  ;  il  s'est  entouré  d'érudits,  de  poètes,  et  d'artistes  et  il  semble  bien 
que  si  l'esprit  espagnol  eût  été  tourné  alors  vers  l'Italie,  Alphonse  V  eût  aimé 
collectionner  les  œuvres  d'art  florentines  ou  ombriennes  ;  on  le  voit,  au  con- 
traire, faire  collection  de  tableaux  flamands  et  donner  à  la  peinture  du  Nord 
une  préférence  marquée  et  presque  exclusive  J.  Les  influences  septentrionales 
sur  l'art  catalan  sont  tellement  évidentes  qu'après  les  avoir  niées  et  reniées 
tout  au  long  de  son  premier  volume,  M.  S.  y  M.  est  obligé  de  les  reconnaître 
lui-même  en  présence  des  prophètes  peints  par  Vergos,  si  proches  parents  des  -ï;'' 

prophètes  sculptés  par  Sluter   à  la  Chartreuse  de  Dijon.   Mieux  eût  valu  être  ffc 

tout  d'abord  moins  exclusif  et  plus  raisonnable.  ,  J^ 

Tout  aussi  inadmissible  est  la  part  que  M.  S.  y  M,  veut  faire  aux  Portugais  ,;^;^j 
dans  l'histoire  de  l'art  catalan.  Un  document- notarié,  daté  du  26  a.vril  1459,  ~'Ù^ 
lui  apprend  qu'un  certain  Johannes  Payva,  peintre,  né  à  Lamego  (?),  en  For-  J^ 
tugal,  donna  mandat  à  un  certain  Basco  Ferrandis,  peintre,  demeurant  à  Tor-  '-•;; 
tose,  pour  réclamer  à  Johan  Fuster,  écuyer,  de  la  dite  cité  de  Tortose,  les  X^; 
livres  et  papiers,  biens  et  eflfets,  comme  aussi  les  tubes  d'alambic  à  distiller  i^-v 
Teau-de-vie  qu'il  lui  avait  remis  en  dépôt  précédemrhent  *.  De  cette  simple  w/i 
note,  M.  S.  v  M.  tire  un  chapitre  de  dix  pages  sur  les  Portugais  dans  VÊcoJe  ,  ":^; 
catalane  (t.  II,  p.  5-15).  Il  n'hésite  pas  à  faire  de  Payva  un  grand  peintre  por-  .''y^\ 
._ ^.-^ 

1.  Ou  plutôt  les  influences  septentrionales,  puisque  la  France,  la  Bourgogne  ''''j^ 
et  la  Flandre  ont  influé  sur  l'art  catalan,  tout  comme  Cologne,  la  Souabe  et  ;v'i 
la  Franconie.  \îi 

2.  Vende  Cataluttya.  Article,  de  M.  Casellas,  14  août  1906.  l  ;| 

}.  Id.j  ibid.,  28  août  1906. 

4.  Ego  Johannes  Payva,  pictor  oriundus  civitatis  Lamatencis  Regni  de  Por- 
tugal, constituo  vos  Baschum,  sive  Basco  Ferrandis,  pictorem  cive  Dertuse 
licet  absentis  procuratorem,  videlicet  ad  petendum  a  Johanne  Fuster  scutifero 
dictae  civitatis  Dertuse  quosvis  libros  sive  papireos  de  mostres  et  lapides  dicii 
mci  officii  et  certas  canones  sive  canons  abtes  ad  faciendum  aquam  ardentem 
et  alia  quevis  bona  et  raupas  quas  et  que  ego  tradidi  in  comanda  custodia 
eidem  Johanni  Fuster. 

REVUE  HISPANIQUE.  XVI.  38 


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584  COMPTES   RENDUS 


tugais,  chef  de  Tiliustre  dynastie  artistique  des  Pa>'vas  du  xvie  siècle,  et  il  va 
jusqu'à  identifier  Basco  Ferrandis,  qui  n'est  pas  même  donné  comme  portugais 
dans  le  document,  avec  le  grand  peintre  portugais  Grao  Basco^  auteur  du 
saint  Pierre  de  la  cathédrale  de  Vizeu  ',  identification  impossible,  car  un 
érudit  portugais,  M.  Aragao,  vient  de  prouver  Texistence  de  Grao  Vasco  en 
1512,  et  le  suit  jusqu'en  154^  '.  Le  distillateur  d'eau-de-vie  de  1459  "^  ^"" 
rait  donc  être  le  grand  peintre  de  Vizeu,  et  tout  ce  que  M.  S.  y  M.  peut 
espérer  avoir  prouvé,  est  la  présence  à  Tortose  d'un  peintre  portugais  au 
milieu  du  xv«  siècle  '. 

M.  S.  y  M.  a  un  goût  réellement  trop  marqué  pour  l'hypothèse,  et  ce  travers 
d'esprit  l'a  parfois  entraîné  à  risquer  les  suppositions  les  plus  aventurées.  Il 
fait  de  Pablo  de  Senis  un  Italien,  et  un  Siennois,  alors  qu'il  est  parfaitement 
prouvé  qu'il  était  catalan  *.  Il  veut  absolument  que  Jacomart  soit  un  Flamand , 
maître  et  initiateur  de  Dalmau,  et  si  Jacomart  est  Flamand,  il  ne  l'est  que  par 
ses  origines  familiales.  Par  sa  naissance,  sa  vie  et  sa  mort,  il  est  Valencien.  Ses 
oeuvres,  récemment  découvertes  par  D.  Luis  Tramoyeres  Blasco  à  Cati  (Cas- 
tellon  de  la  Plana),  n'ont  absolument  rien  de  flamand.  Ce  n'est  donc  pas  lui  qui 
a  pu  apprendre  le  style  fiamand  à  Dalmau  $.  Le  goût  de  l'hypothèse  entraine 
si  loin  M.  S.  y  M.  qu'une  simple  désinence  suffit  à  lui  faire  classer  le  peintre 
Picon  Alexandri  parmi  les  Italiens  *,  Pau  Senis  parmi  les  Sicnnois  '.  S'il 
trouve  à  San  Geroni  de  Vall  d'Hebron  un  tailleur  de  pierres  appelé  Jaume 
Alfonso  de  Baena,  il  fait  tout  aussitôt  de  mestre  Alphonso  un  cordouan  '. 
S'il  trouve  à  Puigtinyos  deux  ecclésiastiques  frères  de  Jaume  Huguet,  il  en 
conclut  immédiatement  que  le  grand  artiste  catalan  était  originaire  du  même 
Heu  ^\ 

Les  erreurs  de   détail,  les   lapsus,  les  idées  bizarres  fourmillent  dans  l'ou- 
vrage. Nous  nous  bornerons  à  citer  quelques  exemples.  M.  S.  y  M.  nous  dit 


1 .  «  Queda  con  el  documento  que  antecede  resuelto  el  problema  de  los  pro- 
blenias,  et  de  la  personalidad  archimisteriosa  de  Grao  Basco,  el  mitico  gran 
pintor  portugués  ».  S.  y  M.,  t.  II,  p.  13. 

2.  Veu  de  Catalunya.  Art.  de  M.  Caselks,  4  sept.  1906. 
5.  Poble  Catald.  Art.  de  M.  S.  y  M.,  9  sept.  1906. 

4.  Vende  Catalunya.  Art.  de  M.  Casellas,  7  août  1906. 

5.  Vtude  Catalunya,  Art.  de  M.  Casellas,  21  août  1906. 

6.  Cuatrocentistas  catalanes,  I,  p.  1 14. 

7.  Ibid,,  I,  p.  313.  M.  Casellas  a  trouvé  dès  le  xiv*  siècle  un  Joan  Senis 
barcelonais.  Veu  de  Cat.,  7  août  1906. 

8.  Veu  de  Cat.,  28  août  1906. 

9.  Ihid.,  4  sept.  1906. 


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COMPTES   RENDUS  583 


(t.  I,  p.  2t)  que  la  reine  Yolande  de  Bar  introduisit  les  jeux  floraux  en  Cata- 
logne dès  Tannée  149s  l  comme  ladite  reine  mourut  en  143 1,  il  est  évident 
qu'il  faut  lire  1395.  Les  ménestrels  de  la  cour  de  Turena  de  la  page  22 
doivent  être  des  ménestrels  de  la  cour  de  Lorfiia,  envoyés  en  Aragon  par  leur 
duc.  M.  S.  nous  parle  à  la  page  23  des  draps  darras^  et  un  peu  plus  loin  des 
draps  de  ras  ;  il  faut,  sans  doute,  entendre  par  là  des  tapisseries  d'Arras,  mais 
il  n'eût  pas  été  mauvais  de  le  dire,  et  l'auteur  aurait  pu  ajouter  que  ces  «  draps 
d'Arras  »  pouvaient  venir  aussi  de  Bruxelles,  de  Beauvais,  de  Reims  ou  de 
Paris  ».  L'inventaire  des  meubles  du  prince  de  Viane  (1462)  cite  môme  parmi 
les  tapisseries  du  prince  une  pièce  espagnole,  au  moins  par  le  sujet  :  le  siège 
d'Antequera.  A  la  page  11$,  nous  lisons  cette  phrase  étrange  :  «  Ces  peintres 
que  nous  venons  de  citer  et  que  nous  pourrions,  quoique  leurs  noms  nous  soient 
connus,  appeler  anonymes.  »  A  la  page  118,  M.  S.  y  M.,  parlant  du  peintre 
barcelonais  Jaime  Cabrera,  tient  absolument  à  le  rattacher,  sans  aucune 
preuve,  à  la  famille  de  l'almirante  d'Aragon,  Bernard  de  Cabrera,  comme  si 
cette  illustre  parenté  ajoutait  la  moindre  chose  à  son  talent.  Le  latin  est  par- 
fois terriblement  estropié  par  M.  S.  Nous  trouvons,  p.  154,  une  Regina  prophelo- 
runty  et  une  Regina  omnia  sanctorum  d'un  style  bien  barbare.  L'allemand  n'est 
pas  beaucoup  plus  respecté.  A  la  page  119  une  erreur  plus  grave  nous  pré- 
sente le  baiser  de  Judas  de  Schongauer  comme  une  transfiguratiofi.  Un  peu 
plus  loin  (p.  163)  M.  S.  y  M.  transforme  tout  à  fait  gratuitement  en  barretina 
catalane  la  coiffe  rouge  de  la  couronne  fermée  de  la  Vierge  dans  le  fameux 
tableau  de  V imposition  de  la  chasuble  à  Saint  Ildefonse. 

Le  style  de  M.  S.  y  M.  ne  contribue  pas  à  rendre  plus  facile  la  lecture  de 
son  ouvrage.  Embarrassé  par  l'abondance  des  matériaux  qu'il  a  rassemblés, 
inhabile  à  choisir  entre  les  faits  et  les  idées,  les  objections  et  les  systèmes, 
l'auteur  se  porte  de  côté  et  d'autre,  cherchant  sa  voie  sans  la  trouver,  ou  bien, 
pris  tout  à  coup  d'impatience,  envoie  promener  documents  et  parchemins,  et 
se  lance  en  pleine  fantaisie  par  les  chemins  les  plus  étranges.  La  méthode  est 
chose  inconnue  pour  M.  S.  y  M.,  et  c'est  grand  dommage,  car  avec  sa  puis- 
sance de  travail  et  son  goût  pour  les  recherches  historiques  et  artistiques, 
il  nous  eût  incontestablement  donné  une  œuvre  de  grande  valeur. 

Avec  tous  ses  défauts  son  livre  reste  intéressant  et  marquera  un  progrès 
dans  l'histoire  de  l'art  catalan.  Pour  la  première  fois  la  vieille  école  catalane  du 
xye  siècle  est  présentée  dans  son  ensemble,  et  quoiqu'elle  eût  pu  l'être  en  bien 
meilleur  ordre,  l'effort  de  M.  S.  y  M.  n'en  reste  pas  moins  utile  et  méritoire, 

G.  Desdevises  du  Dezert. 

I.  Cf.  Jules  Guiffrey.  Nicolas  Bataille  y  tapissier  parisien  du  XI V^  siècle,  auteur 
de  la  tapisserie  de  Vapocalypse  d'Angers  (Mémoires  de  la  Société  nationale  des 
Antiquaires  de  France,  1877). 


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586  COMPTES   RENDUS 


F.  Vézinet,  Les  maîtres  du   roman  espagnol   contemporain.   Paris^ 
Librairie  Hachette  ei  O^,  1907,  in-ié,  vii-325  pp. 

Le  livre  de  M.  F.  V.  donne  plus  qu'il  ne  promet.  On  s'attendait  à  n'y  trou- 
ver qu'une  étude  sur  les  romanciers  de  l'Espagne  contemporaine,  l'auteur  y  a 
joint  l'analyse  et  la  critique  de  la  Barbara  de  Pérez  Galdôs  et  un  article  sur 
José  Echegaray  auteur  dramatique.  Il  s'en  excuse  en  trois  lignes  dans  sa  pré- 
face ;  il  aurait  pu,  puisqu'il  s'occupe  de  littérature  espagnole,  invoquer  d'il- 
lustres exemples  au  delà  des  Pyrénées  où  la  distinaion  des  genres  est  loin 
d'être  aussi  rigoureuse  que  chez  nous.  D'ailleurs  cette  faute  de  composition  est 
aisément  tolérée  lorsque  les  hors-d'œuvre  —  puisque  hors-d'œuvre  il  y  a  — 
sont  savoureux  et  délicats  comme  dans  l'ouvrage  de  M.  F.  V. 

Rien  à  dire  sur  le  choix  des  noms  composant  la  liste  —  peut-être  un  peu 
courte  —  des  maîtres  incontestés  du  roman  contemporain.  Juan  Valera,  Pérez 
Galdôs,  José  Maria  de  Pereda,  Palacio  Valdés,  Emilia  Pardo  Bazàn,  V.  Blasco 
Ibànez  :  tels  sont,  en  effet,  les  écrivains  qu'il  présente  au  public  français. 
L'étude  sur  Pérez  Galdôs  est  de  toutes  la  plus  importante  et  ce  n'est  que  jus- 
tice, mais  tout  en  reconnaissant  parfaitement  au  critique  la  faculté  de  choisir 
les  œuvres  qui  lui  semblent  caractériser  le  mieux  le  talent  et  la  manière  d'un 
écrivain,  on  peut  s'étonner  que  M.  F.  V.  se  soit  étendu  si  longuement  sur  cer- 
taines productions  peut-être  un  peu  spéciales  de  l'illustre  romancier  canariote 
et  n'ait  pas  soufflé  mot  de  celles  qui  sont  le  plus  généralement  admirées  : 
Angel  GuerrUy  Fortunata  y  Jaciiita,  par  exemple. 

Nous  ne  voulons  pas  suivre  M.  V.  dans  ses  analyses  et  moins  encore  dans 
ses  appréciations.  Bien  que  parfois  elles  difièrent  des  nôtres  —  M.  V.  professe 
une  vive  admiration  pour  la  Maja  desnuda  de  M.  Blasco  Ibanez  —  nous 
n'avons  pas  le  droit  de  les  discuter.  Nous  reconnaissons  d'ailleurs  qu'elles  sont 
fort  bien  défendues  et  que  bon  nombre  d'entre  elles  méritent  tous  les  suffrages. 
La  physionomie  particulière  de  chacun  des  auteurs  étudiés  est  bien  mise  en 
lumière.  Ses  procédés  de  composition  sont  relevés  et  discutés.  De  fréquentes 
comparaisons  !iont  établies,  les  imitations  sont  signalées,  les  sources  indiquées. 

Enfin,  ce  qui  ne  gâte  rien,  le  style  de  M.  V.  est  élégant  et  sobre  ;  sa  langue 
est  bien  française  malgré  que  parfois  l'espagnol  lui  joue  des  mauvais  tours 
comme  dans  cette  phrase  qu'on  peut  lire  à  la  page  219  où  l'on  en  apprend  de 
belles  sur  le  compte  de  Perucho  et  de  Manola  de  la  Madré  fiaturaîe^a  :  a  Et  peu 
à  peu  leur  affection  quasi -fraternelle  se  transforme  en  amour;  ils  se  pro- 
mettent l'un  à  l'autre;  et  une  après-midi,  sous  l'ombre  hospitalière  d'un 
rouble  (sic),  il  arriva  ce  qui  devait  arriver  ». 

En  résumé,  on  peut  dire  que  le  livre  de  M.  V.  est  un  excellent  manuel  pour 


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COMPTES   RENDUS  587 


les  amateurs  et  curieux  qui  ne  sont  pas  hispanisants.  Ces  derniers  seraient  sans 
doute  amenés  à  se  demander  jusqu'à  quel  point  M.  V.  —  qui  a  pourtant  déjà 
traduit  en  français  des  nouvelles  espagnoles  —  est  à  même  de  pénétrer  dans 
Tintelligence  intime  de  cette  langue  castillane  que  d'aucuns  —  ceux  qui 
Tignorent  —jugent  si  facile.  A  l'instar  de  ce  chroniqueur  d'un  grand  journal  de 
Paris  qui,  au  moment  du  mariage  d'Alphonse  XIII,  comptait  parmi  les  invités 
MM.  Monteros  de  Espinosa,  M.  V.  nous  parle,  à  plusieurs  reprises,  dans 
l'analyse  de  Dona  Perfeda,  d'un  certain  «  Don  Penitenciario  »  qui  ferait  sans 
doute  bien  rire  Don  Benito  Pérez  Galdôs.  D'autre  part,  il  est  douteux  que 
Don  Gabriel  Pardo  de  la  Loge  de  la  Madré  Naturalisa  se  rende,  comme  le  dit 
M.  V.  et  comme  ne  l'a  jamais  écrit  Madame  Pardo  Bazàn,  «  chez  los  Pazos 
de  Ulloa.  »  A  défaut  de  la  connaissance  du  portugais  ou  du  galicien,  une  lecture 
un  peu  attentive  du  roman  eût  épargné  à  M.  V.  cette  légère  méprise.  Enfin 
nul  n'obligeait  M.  V.  à  traduire  en  français  le  titre  :  la  Maja  desnuda.  S'il 
l'avait  laissé  en  espagnol,  il  ne  lui  eût  pas  attribué  le  sens  discutable  auquel  il 
répond  —  selon  lui  —  exactement. 

H.  Peseux-Richard. 


José  Nakens.  Cuadros  de  miseria.  Madrid^  1907,  in-8. 

Misère  matérielle,  misère  intellectuelle,  misère  morale,  voilà  d'après 
M.  J.  N.  la  sombre  trinité  qui  accable  l'Espagne  contemporaine.  Le  peuple 
meun  de  faim,  les  écoles  manquent  ;  la  nourriture  du  corps  et  celle  de  l'es- 
prit sont  également  inaccessibles  à  la  masse  de  la  nation,  tandis  que  chanoines 
et  évêques,  curés  et  nonnes,  religieux  de  tous  ordres  font  plaisir  à  voir  tant  ils 
sont  dodus,  allègres  et  florissants.  «  Pour  être  riche  aujourd'hui  il  n'est  rien 
de  tel  que  de  faire  vœu  de  pauvreté,  et  pour  bien  vivre  en  ce  monde  il  faut 
enseigner  à  ses  semblables  le  chemin  de  l'autre.  »  L'évêque  de  Madrid  touche 
27.000  duros  —  disons  100.000  francs  chaque  année  —  les  cathédrales 
regorgent  d'inutiles  richesses,  et  d'autre  part,  dans  d'immondes  taudis,  des 
mères  de  famille  ne  savent  que  répondre  aux  enfants  qui  demandent  du  pain 
et  le  chapitre  des  morts  et  des  suicides  occasionnés  par  le  besoin  s'allonge  avec 
une  terrible  régularité.  Les  soldats  rapatriés  de  Cuba,  grelottant  de  fièvre, 
tendent  la  main  dans  la  rue  pour  ne  pas  mourir  d'inanition,  alors  qu'une  sou- 
scription ouverte  pour  remplacer  un  manteau  de  la  Vierge  de  Monserrat,  acci- 
dentellement brûlé  dans  une  procession,  réunit  en  moins  d'une  heure 
10.000  pesetas.  Et  cent  autres  exemples  aussi  concluants. 

Tout  cela  est  dit  avec  une  conviction,  une  ardeur,  une  violence  singulière. 


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388  COMPTES   RENDUS 


Ce  sont  bien  de  véritables  tableaux  que  ces  articles  très  courts,  composés  sou- 
vent avec  art,  toujours  colorés  par  une  sincère  indignation.  L'opposition  de  la 
lumière  et  des  ombres  y  est  marquée  par  le  contraste  entre  l'insolente  et  sté- 
rile opulence  des  uns,  la  navrante  détresse  des  autres.  Mais  il  va  sans  dire  que 
les  teintes  sombres  y  sont  particulièrement  accentuées.  On  ne  peut  s'empê- 
cher, en  les  lisant,  de  songer  aux  Caprices  de  Goya.  Et  malgré  la  monotonie 
du  fond  qui  est  toujours  le  même,  les  scènes  sont  si  poignantes,  les  détails 
sont  SI  cruellement  variés,  l'accent  est  si  vibrant  que  l'on  est  profondément 
remué  et  qu'il  faut  se  ressaisir  si  l'on  veut  porter  sur  l'ouvrage  et  sur  l'homme 
—  auquel  son  infortune  actuelle  concilie  toute  sympathie  éclairée  —  un  juge- 
ment libre  de  toute  partialité. 

Certes  la  pauvreté,  l'indigence  même  sont  endémiques  en  Espagne.  Qui  ne 
connaît  par  ouï  dire  ou  pour  les  avoir  vus,  hélas  !  et  subis,  les  mendiants  csp- 
gnols  ?  La  faim  est  presque  une  institution  nationale  dans  le  pays  du  licencie 
Cabra.  Depuis  le  La:;drille  de  Tortues  jusqu'à  la  Horda  de  M.  Blasco  Ibancz, 
elle  a  alimenté  —  si  l'on  ose  ainsi  parler  —  une  notable  partie  de  la  littéra- 
ture. Il  est  indiscutable  que  l'on  ne  mange  pas  assez  en  Espagne.  Voilà  où  il 
faut  chercher  l'explication  de  l'apparence  chétive  et  malingre  du  peuple.  Pour 
avoir  une  idée  de  ce  que  deviendrait  la  race  espagnole  bien  nourrie  et  bien 
soignée,  on  n'a  qu'à  jeter  les  yeux  sur  tel  ou  tel  de  ces  innombrables  ecclé- 
siastiques réguliers  ou  séculiers  que  l'on  voit  passer  dans  la  rue.  On  trouve  là 
des  colosses,  de  splendides  échantillons  d'humanité.  Devons-nous  en  con- 
clure que  ceux-ci  mangent  la  part  des  autres  et  que  les  laïcs  sont  maigres 
parce  que  les  clercs  sont  gras  ?  Nous  ne  le  pensons  pas.  Quelle  que  soit  la 
puissance  de  destruction  qu'on  attribue  à  cette  cause,  il  est  permis  de  penser 
qu'elle  n'est  pas  seule  à  produire  de  si  déplorables  résultats.  La  situation  géo- 
graphique de  la  Péninsule,  les  conditions  du  sol,  du  climat,  de  la  race,  les 
fatalités  de  l'histoire  y  sont  bien  pour  quelque  chose  aussi.  Quant  au  remède 
préconisé  par  M.  J.  N.,  et  qui  n'est  autre  que  la  révolution,  nul  ne  saurait  en 
prévoir  les  effets.  Pourtant  si  l'on  songe  à  la  profonde  ignorance  de  la  plupart 
des  Espagnols,  il  est  à  croire  qu'elle  se  produirait  sous  la  forme  la  plus  brutale 
et  que  les  effets  en  seraient  par  là  même  passagers  et  vains.  Mais  comment 
sortir  de  cet  état  d'ignorance  ?  Les  classes  dirigeantes  s'opposent  de  toutes  leurs 
forces  à  la  diffusion  de  l'instruction.  Le  catéchisme  et  l'histoire  sainte,  voilà 
ce  qu'il  suffit  de  savoir  pour  accepter  d'un  cœur  léger  le  lot  de  souffrances  et 
de  joies  départi  à  chacun  par  la  divine  Providence.  Rien  d'étonnant  à  ce  que 
devant  de  pareilles  fadaises,  des  esprits  violents  se  laissent  aller  à  de  fâcheuses 
extrémités.  Il  n'en  reste  pas  moins  qu'en  voulant  trop  bien  servir  leur  cause, 
ils  la  compromettent,  et  qu'ils  sont  les  meilleurs  auxiliaires  de  leurs  pires 
ennemis.  Combien  plus  efficace  est  l'action  de  ces  hommes  modestes  et  modé- 
rés comme  cet  admirable  Alfredo  Calderôn  qui  vient  de  mourir  à  Valence  ! 


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i 


COMPTES   RENDUS  589 


Ils  travaillent  loin  du  bruit  et  de  la  politique,  souvent  méconnus  malgré  leur 
talent,  préférant,  dans  tous  les  cas,  être  ignorés  plutôt  que  de  trahir  leurs  prin- 
cipes, et  formant,  par  leur  enseignement  et  par  leur  exemple,  des  disciples 
fidèles  prêts  à  répandre  leur  doctrine.  Escuela  y  despensOy  a-t-on  dit,  telles  sont 
les  deux  nécessités  les  plus  urgentes  en  Espagne.  Puisque  l'État  fait  la  sourde 
oreille  ou  ne  donne  qu'un  enseignement  ridicule  et  rétrograde,  c*est  à  l'initia- 
tive privée  d'y  suppléer.  Nous  savons  que  sur  plusieurs  points  elle  s'est  mise 
courageusement  à  l'œuvre,  et  c'est  en  elle  seule  qu'il  faut  espérer. 


H.  Peseux-Richard. 


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TABLES 

DU    TOME    XVI 
1907 


I.   TABLE    PAR    NUMÉROS 


NUMÉRO  49. 

[RA.  —  Factos  de  syntaxe  do  português  popular  IX-XIII i 

j.  —  Contributions  to  Spanish  literature.  III.  A  propos  of 

in  the  Rhyme-Diaionary  of  Pero  Guillén 12 

é-Delbosc.   —  Étude  bibliographique  sur  Feman  Ferez  de 

1 26 

[ÉNEZ  SoLER.  —  Caballeros  espanoles  en  Africa  y  africanos 

i.ll ' S6 

ISES  DU  Dezert.  —  Un  consul  général  de  France  à  Madrid 

linand  VI  (1748-1756) 70 

RCEL.  —  Le  géographe  Tomas  Lopez  et  son  œuvre.  Essai  de 

e  et  de  cartographie 137 

TEXTES 

texts,  now  cdited  for  the  first  tinie  by  G.  W.  Umphrey 244 

1  a  vna  mudanza 288 

NUMÉRO  50 

rsTEiN.  —  An  unedited  Spanish  cancioncro 295 

rt  Rexnert.  —  Spanish  actors  and  actresses  between   1560 

334 

-DiHiGo.  —  Notes  et  documents  sur  Phistoire  du  royaume  de 

Sur  deux  cartulaires  léonais 539 

HPÉREZ  Y  RoMEA.  —  Sobrc  algunas  posibles  influencias  de  la 

ira  crisiiano-espaiiola  de  la  cdad  média  en  la  françesa 565 


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TABLE   DES  MATIÈRES  f^I 


COMPTES   RENDUS 

S.  Sanpere  y  Miquel.  Los  cuairocentistas  catalanes.  Barcelona  1906 
[G.  Desdevises  du  Dezert] 576 

F.  Vézinet.  Les  maîtres  du  roman  espagnol  contemporain.  Paris  1907 
[H.  Peseux-Richard] 586 

JoséNakens.  Cuadros  de  miseria.  Madrid  1907  [H.  Peseux-Richard]..     587 


IL     TABLE     PAR    NOMS    D'AUTEURS 


Anonymes 

Aragonese  texts,  now  edited  for  the  first  time  by  G.  W .  Umphrcy  .    . .     244 
Cancion  rcal  a  vna  mudanza,  publiée  par  R.  Foulché-Delbosc 288 

Barran-Dihigo   (L.) 

Notes  et  documents  sur  Thistoire  du  royaume  de  Léon.  IL  Sur  deux  car- 
tulaires  léonais 539 

Desdeyises  da  Deaert  (G.) 

Un  consul  général  de  France  à  Madrid  sous  Ferdinand  VI  (1748- 17  56).       70 
Compte  rendu.  S.  Sanpere  y  Miquel.  Los  cuatrocentistas  catalanes. . . 
Barcelona  1906 576 

Fonlché-Belbosc  (R.) 

Étude  bibliographique  sur  Fernan  Ferez  de  Guzman.  1 26 

Texte.  Gincion  real  a  vna  mudanza 288 

Giménez  Soler  (Andréa) 

Caballeros  espanoles  en  Africa  y  africanos  en  Espana.  II 56 

.  Lampérez  y  Romea  (Vicente) 

Sobre  algunas  posibles  influencias  de  la  arquitectura  cristiano-espanola  de 
la  edad  média  en  la  francesa 565 


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592  TABLE  DES  MATIÈRES 

Lang  (H.  R.) 

Contributions  to  Spauish  literature.  III.  A  propos  of  Caçajaton  in  the 
Rhyrae-Dictionary  of  Pero  Guillén 12 

Marcel  (Gabriel)^ 

Le  géographe  Tomas  Lopez  et  son  œuvre.  Essai  de  biographie  et  de 
cartographie 137 

Moreira  (Julio) 

Factos  de  syntaxe  do  português  popular.  IX-XIII i 

Pesenx-Richard  (H.) 

Compte  rendu.  F.  Vézinet.  Les  maîtres  du  roman  espagnol  contempo- 
rain. Paris  1907 586 

Compte  rendu.  José  Nakens.  Cuadros  de  miscria.  Madrid  1907 587 

Rennert  (Hago  Albert) 

Spanish  actors  and  actresses  between  1 560  anJ  1680 3  34 

Umphrey  (G.  W.) 

Texte.  Aragonese  texts,  now  edited  for  the  first  timc 244 

WitUtein  (Aaron) 

An  unedited  Spanish  cancionero 295 

III.   PLANCHES  HORS  TEXTE 

1 .  Sain t-Germigny-des- Prés 566-567 

2.  Pianos S70-57* 

Le  Gérant  :  M. -A.   Desbois. 

MAÇON,   raOTAT   FRBUt,  DIVMIMICRS 


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Sibliotheca  hispantca 

I.  —  Comedia  de  Calisto  z  Melibea  (Unico  texto  auténtico  de  la  CeUstina). 
Reimpresiôn  publicada  por  R.  Foulchc-Delbosc lo  pesetas. 

II.  —  Vida  del  soldado  espanol  Miguel  de  Castro  (i  595-161 1),  escrita  por 
él  mismo  y  publicada  por  A.  Paz  y  Mélia 15  pesetas. 

I!i.  —  La  vida  de  Lazarillo  de  Tormes,  y  de  sus  fortunas  y  aduersidades. 
Restitucidn  de  la  ediciôn  principe  por  R.  Foulché-Delbosc 5  pesetas. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (n""  i  &  25) 25  pesetas. 

IV.  —  Diego  de  Negueruela.  Farsa  llamada  Ardaniisa.  Réimpression  publiée 
par  Léo  Rouanet 4  pesetas. 

V,  VI,  VII,  VIII.  —  Colecciôn  de  Autos,  Farsas,  y  Coloquios  del  siglo  XVI, 
publiée  par  Léo  Rouanet.  Les  quatre  volumes 60  pesetas. 

IX.  —  Obres  poétiques  de  Jordi  de  Sant  Jordi  (segles  xiv«-xve),  recuUides  i 
publicades  per  J.  Massô  Torrents 4  pesetas. 

Tirage  sur  grand  p:ipier  du  Japon  (n<*»  i  à  12) épuisé 

X.  —  Pedro  Manuel  de  Urrea.  Penitencia  de  amor  (Burgos,  ""14).  Reim- 
presiôn publicada porR.  Foulché-Delbosc 5  pesetas. 

XL  —  Jorge  Manrrique.  Copias  por  la  muerte  de  su  padre.  Primera  ediciôn 
crftica.  Publicala  R.  Foulché-Delbosc 5  pesetas. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (n«"  i  à  a  j  ) 20  pesetas. 

XII.  —  Comedia  de  Calisto  z  Melibea  (Burgos,  1499).  Reimpresiôn  publicada 
por  R.  Foulché-Delbosc \i  pesetas  50  cent. 

Tirage  sur  grand  papier  du  Japon  (n»»  i  i  25) 50  pesetas. 

XIII.  —  Perdlvarez  de  Ayllôn  y  Luis  Hurtado  de  Toledo.  Comedia  Tibalda, 
ahora  por  primera  vez  publicada  segiin  la  forma  original  por  Adolfo  Bonilla  y 
€an  Martin 5  pesetas. 

XIV.  —  Libro  de  los  engaiios  z  los  asayamientos  de  las  mugeres.  Publicalo 
Adalfo  Bonilla  y  San  Martin 5  pesetas. 

XV.  —  Diego  de  San  Pedro.  Carcel  de  amor  (Sevilla,  1492). . .     5  pesetas. 

Tir.tge  sur  graud  papier  du  Japon  (n»«   i  k  \i) 25  pesetas. 

XVI.  XVII.  —  Obras  poéticas  de  D.  Luis  de  Gongora,  publicadas  por 
R.  Foulché-Delbosc Sous  presse. 

XVIII.  —  Spill  o  Libre  de  les  Dones  per  Mestre  Jacme  Roig.  Ediciôn  crftica 
con  las  variantes  de  todas  las  publicadas  y  las  del  Ms.  de  la  Vaiicana,  prôlogo 
estudios  y  comentarios  por  Roque  Chabas. 20  pesetas. 

Les  volumes  de  la  Bibliotheca  hispanica  sont  en  vente  à  Barcelone  (Librerfa 
de  «  L*Avenç  »,  Ronda  de  TUniversitrt,  20),  et  à  Madrid  (Librerfa  de 
la  Vd*.  é  Hijos  de  Murillo,  Alcali,  7). 


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CONDITIONS  ET  MODE  DE   PUBLICATION 


La  Revue  Hispanique^  fondée  en  1894,  P^r^'t  tous  les  trois 
mois  ;  elle  forme  chaque  annét  deux  volumes  de  six  cents 
pages  chacun. 

Le  prix  de  l'abonnement  à  Tannée  courante  est  de  vingt 
FRANCS  pour  tous  Ics  pays  faisant  partie  de  l'Union  postale. 
Aucun  numéro  n'est  vendu  séparément. 

Le  prix  de  chacune  des  années  antérieures  est  de  vingt  francs. 


La  Revue  Hispanique  annonce  ou  analyse  les  livres,  brochures 
ou  périodiques  dont  un  exemplaire  est  adressé  directement  à 
M.  R.  Foulché-Delbosc,  boulevard  Malesherbes,  15e,  à  Paris. 


Tout  ce  qui  concerne  la  rédaction  et  les  échanges  de  la  Revue 
Hispanique  doit  être  adressé  à  M.  R.  Foulché-Delbosc,  boulevard 
Malesherbes,  156,  à  Paris. 

Tout  ce  qui  concerne  les  abonnements  doit    être  adressé  : 

pour  l'Amérique,  à  M.  le  Secrétaire  de  The  Hispanic  Society 
cf  Ah^erica,  Audubon  Park,  West  1^6^^  Street,  New  York  City;' 

pour  l'Europe,  à  la  librairie  C.  Klincksieck,  11,  rue  de  Lille, 
à  Paris. 


JBibliotheca  hist)amca 

Voir  à  la  page  3  de  la  couverture 


MAÇON,    PROTAT      FKERES,    IMPRIMHURS 


y. 

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