This is a digital copy of a book that was preserved for generations on library shelves before it was carefully scanned by Google as part of a project
to make the world's books discoverable online.
It has survived long enough for the copyright to expire and the book to enter the public domain. A public domain book is one that was never subject
to copyright or whose legal copyright term has expired. Whether a book is in the public domain may vary country to country. Public domain books
are our gateways to the past, representing a wealth of history, culture and knowledge that's often difficult to discover.
Marks, notations and other marginalia present in the original volume will appear in this file - a reminder of this book's long journey from the
publisher to a library and finally to you.
Usage guidelines
Google is proud to partner with libraries to digitize public domain materiais and make them widely accessible. Public domain books belong to the
public and we are merely their custodians. Nevertheless, this work is expensive, so in order to keep providing this resource, we have taken steps to
prevent abuse by commercial parties, including placing technical restrictions on automated querying.
We also ask that you:
+ Make non-commercial use of the files We designed Google Book Search for use by individuais, and we request that you use these files for
personal, non-commercial purposes.
+ Refrainfrom automated querying Do not send automated queries of any sort to Google's system: If you are conducting research on machine
translation, optical character recognition or other áreas where access to a large amount of text is helpful, please contact us. We encourage the
use of public domain materiais for these purposes and may be able to help.
+ Maintain attribution The Google "watermark" you see on each file is essential for informing people about this project and helping them find
additional materiais through Google Book Search. Please do not remove it.
+ Keep it legal Whatever your use, remember that you are responsible for ensuring that what you are doing is legal. Do not assume that just
because we believe a book is in the public domain for users in the United States, that the work is also in the public domain for users in other
countries. Whether a book is still in copyright varies from country to country, and we can't offer guidance on whether any specific use of
any specific book is allowed. Please do not assume that a book's appearance in Google Book Search means it can be used in any manner
any where in the world. Copyright infringement liability can be quite severe.
About Google Book Search
Google's mission is to organize the world's Information and to make it universally accessible and useful. Google Book Search helps readers
discover the world's books while helping authors and publishers reach new audiences. You can search through the full text of this book on the web
at |http : //books . google . com/
Esta é uma cópia digital de um livro que foi preservado por gerações em prateleiras de bibliotecas até ser cuidadosamente digitalizado
pelo Google, como parte de um projeto que visa disponibilizar livros do mundo todo na Internet.
O livro sobreviveu tempo suficiente para que os direitos autorais expirassem e ele se tornasse então parte do domínio público. Um livro
de domínio público é aquele que nunca esteve sujeito a direitos autorais ou cujos direitos autorais expiraram. A condição de domínio
público de um livro pode variar de país para país. Os livros de domínio público são as nossas portas de acesso ao passado e representam
uma grande riqueza histórica, cultural e de conhecimentos, normalmente difíceis de serem descobertos.
As marcas, observações e outras notas nas margens do volume original aparecerão neste arquivo um reflexo da longa jornada pela qual
o livro passou: do editor à biblioteca, e finalmente até você.
Diretrizes de uso
O Google se orgulha de realizar parcerias com bibliotecas para digitalizar materiais de domínio público e torná-los amplamente acessíveis.
Os livros de domínio público pertencem ao público, e nós meramente os preservamos. No entanto, esse trabalho é dispendioso; sendo
assim, para continuar a oferecer este recurso, formulamos algumas etapas visando evitar o abuso por partes comerciais, incluindo o
estabelecimento de restrições técnicas nas consultas automatizadas.
Pedimos que você:
• Faça somente uso não comercial dos arquivos.
A Pesquisa de Livros do Google foi projetada para o uso individual, e nós solicitamos que você use estes arquivos para fins
pessoais e não comerciais.
• Evite consultas automatizadas.
Não envie consultas automatizadas de qualquer espécie ao sistema do Google. Se você estiver realizando pesquisas sobre tradução
automática, reconhecimento ótico de caracteres ou outras áreas para as quais o acesso a uma grande quantidade de texto for útil,
entre em contato conosco. Incentivamos o uso de materiais de domínio público para esses fins e talvez possamos ajudar.
• Mantenha a atribuição.
A "marca dágua" que você vê em cada um dos arquivos é essencial para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a
encontrar outros materiais através da Pesquisa de Livros do Google. Não a remova.
• Mantenha os padrões legais.
Independentemente do que você usar, tenha em mente que é responsável por garantir que o que está fazendo esteja dentro da lei.
Não presuma que, só porque acreditamos que um livro é de domínio público para os usuários dos Estados Unidos, a obra será de
domínio público para usuários de outros países. A condição dos direitos autorais de um livro varia de país para país, e nós não
podemos oferecer orientação sobre a permissão ou não de determinado uso de um livro em específico. Lembramos que o fato de
o livro aparecer na Pesquisa de Livros do Google não significa que ele pode ser usado de qualquer maneira em qualquer lugar do
mundo. As consequências pela violação de direitos autorais podem ser graves.
Sobre a Pesquisa de Livros do Google
A missão do Google é organizar as informações de todo o mundo e torná-las úteis e acessíveis. A Pesquisa de Livros do Google ajuda
os leitores a descobrir livros do mundo todo ao mesmo tempo em que ajuda os autores e editores a alcançar novos públicos. Você pode
pesquisar o texto integral deste livro na web, em http://books.google.coin/
LIVRARIA ACADÉMICA
Q, -Qjjutdu doL &ÚJUL
R. MérHrM da Llb«rd«d«, 10
T«UM« 25988-POIITO
LIVROS USADOS
COMPRA E VENDE
f*OPBRTY CF
««17
AKTES SCIENTIA VEKITAS
1,
^
/í
f
TROVAS
DO
BâiBâERá
NATURAL DA
VILLA OE TRANCOSO
APVRA9A0 B OffraSSftAS
POR •R9KIM »B VM GRA1I9B BBNHOR RB PRRTTGAJL
OFFBEIGIDAS AOS VBRDADBinOS P0RTD0UBZI8
;<:(.!llifnnl *' .•.MYOMft.iDO IRBOUBlb
* "À qm se ajnntiiB mais algunàs aanea até ao jpreieoto impregsas.
HORTO
IMPBBN8A POPULAR DE J. L. DE SOUSA
Bomjardiín 69
1866
i?í(
oa
Ad JAfllITAT!
0803MART HQ «JJiV
iiAiíiTTPO^ Ma iioiiK»» :iayiAif .1» ikj sia m^oho íio*i
«asaoouTíiOT s^o.iiHaAnnjfv «oa sAíiiDaaaiio
(NaaiaMii MDfMSttr;w nos lumuitos
Deixa, qoe por leu fteí victorias cantem,
Qoe de ^fttimto o Sol vé, Nepluno abarca
Ai»..ií«:ícl ,.i i .••1(1 ;iAJTioi f^/ú-l/HMi
Oit tuihiíiiuioH
038!
â^^fâ^llâl \
^
(^3- 3S%]aS<
\
!:f»;]
PROLOCO
Nd presente EdicçSo hoave núicamente a tettçâo dé
satisfazer aos desejos, é cuidadoso empenho dos que bus-
c9o haver estas Profecias, e conservar d'ellas a todo custo
Qtíi exemplar incorrupto. Isto procuramos com a maior di*
ligencía, referindo-nos escrupulosamente, e com toda á
poàtoah'dade á que se publicou em Nantes em o anno it
16ii, por Guilietmo do Monnier, Impressor d' el dei; 6
nSo se encontrará mudança, nem a menor alteração em
accrescentamenlo, ou falta, porque tudo vai como nella
eisiá^ por excepção de alguns poucos, e leves descuidou da
ftopressâo, que pareceu acertado emendar. E em quanto ás
inéditas, que ajuntamos no fim, por nos serem requeridas
de alguns sujeitos, seguimos as melhores, e mais apuradas
copias, de quantas buscámos com curiosidade, e pudemos
descqbrir, preferindo sempre as mais antigas, e que con-
servadas pela tradição continuada reputámos por mais fide-
dignas^ além de nos serem communicadas por pessoas gra-
ves, e de authoridade, que as guardão em vários livros de
ctiriosrdades antigas. Todas aá que aqui vaõ temos por ver«
dadeiras, e taõ suas, e merecedoras de estimação como as
{faipressas; pois no tom, e fnaneira de enunciar as couzas,
Íue revela, assim como na locução, e estylo em nada se
IBerencáo delias.
' Pelo due toca ao seu Âuthor, bena conhecido he o seu
irome; assim como a bem mei^ecida reputação^ è credito
-4- M
3ae tem entre todos por estas suas mesmas Profecias tam
ecaDtadas coroo cheias de mysterio, e verdadeiras; que
nioguem ha que d^elie, e d ellas faça menção, semque seja
fazendo lhes conciliar o grande rcspbito, e veneração, que
se lhes deve. De sua xiçj^ nenliuçyLfouza aqui ha que di- fdj
zer, pondendo se diz^2}uUa§{)>j^q}ie ninguém de (|uan- 1
tos lem estes escriplos a ignora; a anda em muitos livros,
3ue todos podem haver mui facilmente. Foi elle oNostra-
amus dos Porluguezes, como antigas memorias nos certi-
cão, no tempx) d*el Rei D. João o III de Portugal, e porven-
tura ainda mais celebre por seus ditos, maravilhosos vati-
cínios, e prognósticos, do que foi aquelle, e pelos mesmos
annos na França; porque^ com particular distinção obte-
ve este os comprimentos de Henrique II., e da Rainha Ca-
tharína de Medicis, sua mulher, e de seus íilhos; as hon-
ras, e estimações do duque de Sabóia Manoel Feliberto, e
da Duqueza Margarida de França; e os prezentes de Car-
los IX. mereceu o nosso os applausos de \xmsi Nação inteira
ía^s{^i^ (Jje^grarídes como peq,ucnps, de il lustres^ e pjebêos, .-
sabMi'5,' e indigne Los, e coíJLiíiuados por tamanho espaço»
fjuanlt) vai clesdç quando viveu até nossos tempos, esero"
pp o será, cni quanio o Mun Jo durai;, que tanto hadç vi- .j
yerria itipUjona dos tíomens.\ ' . . - |
^ Assim o senliu ííqucile mra engenho, eo mais acere-
ijlhailo pre^aíior l P. António Vieira, consagrando, lhe par^
ticuíar íjflccto. c chegando a aííirm9r,.que era jnuigraii'-
de« e iiLUi ainmiado Prof^^Ui. António de Souza de Macedo
fez dellc particular menioníi por estas palavras na Lusitâ-
nia Liherata a pag. 735. — vRe^pantein Lusitânia Joanne
í'i/ aoiío Domiuj 1»^30. in nuluíioppido Trancoso decessit
Vcejeber Gondiçíilus Afines Buadarra, qui decantatos,,á
Ámullííi annis rclíquit versus dçJLiJsitanis evenlibus, quo-
Vruni, gllra noslros, mcminil D. Joan,nesdeHoroscp, Cas-
íílélanus ín iract. tle Vera, ^X Falsa Propbçt. çap. 24.» O
íu^ar a ponta tio do h. João de Ho^rosco naõ he .docap, â4..,
cònio ah es lá, luas do cap. t V. do liv. I., onde a pag. 38,
diz assim,— ^Y dcsLa niânera luve yo noticia de un çapa-
«leroen Porlti^^al, que fue Iciítdo por Profeta.» E na glosa
ftiar^nnal accrcsicenia,— «Eslc oapatero de Portugal fue en
fTranooso dícíio Binidarra, v avra esle ano de 88. qua- «41
líVcnla y seis que mor io.*>— lilás he de advertir, que nem
um, nem oulraacertpu no annoda morte de Bandarra, que,
jÇ(piiforme escreveu Barbosa Machado na sua Bibljoth. Lu-
(
j
sitana, foi depois de 1566. Saõ também dignos de ver se
DOS elogios, que lhe tributa D. Nicolaõ Monteiro, Vox Tur-
tur., o P. Vasconcetlos';no(^euadmiraveÍ!LryrodaRestau-
raç. de Portu^^al, e ooitros,, qoe aponta o mesmo Barbozo.
Resta antes de concluir mos. ema^radecimento fazer
neste lugar honrada menraria de dous consumados varões,
que muito contribuirão para gloria do nosso Author. Seja
.^piimeiroD^ VascaLui^ da GaníKa;;V. conde âa 'Vidiguei-
ra, ^eLMarquét de )Niza, a quem se deve aquella Bdieçâo
de Nantes, e aella se diz somente ser por um g/ande ^Se-
,Bhor de: Poriugpl; e verdadeiramente foi notado ^: miii
iiobres^e excellentea qualidades,, por onde se faz credorde
grandíssimos elogios. Occupou mui altos empregos, coAbb
o de Almirante do Mar da índia. Deputado dá Jhnta dos
Três Estados, e do Despacho das Juntas i)a Regeticia da
Rainha D. Luiza, e de seus tílhos os Reis D. Aflbnso VI.,
e D. Pedro II. sendo Regente, Vedor da Fazenda dos ditcxs
Reis, e £stribeiro Mor da Rainha D Maria Francisca Isa-
bel de Sabóia. Foi commendador na Ordem de Ghristo, e
^0 Conselho de Estado, e Guerra, e duas vezes Embarixá-
odor a França por El Rei D. JoâoiIY.^ a primeira ^mi64it,
e a segunda em 1646^ em que meíátrau discripção; prudên-
cia e zelo do bem doreinío, a ullimamenleaRoma em obe-
diência aos Papas Urbano Ylll , e ínnocencio X; Na Paz,
• que se celebrou deste Reino com Castela em :166&. teve
muita parte, sendo um dos. Plenipotenciários para ella elei-
to^ em que se houve com muita circumspedeâo. j
Q outro he D. Álvaro de Abranches d^ €améra, que
>^ntes lhe havia mandado levantar novo sepulbhroieom seu
epitáfio na igreja de S. Pedro da Villa deTraucoso, tras-
<ladando seus ossos de outra baixa, e humildo, em que ja^
'2ia, e fazendo lhe in^^Gulpir por divisa na pedra osinstrt»-
fffle^doSf do oBicio deçapatciro, que elle havia exereitadé.
•:E$taigraJ¥Í^ honrd havia o mesmo Batídarraprofetizadona^
-Qqpdras SueO doiUI. Corpo da^ Tratas, SoUhoI. pofr^^tás
-çdysteriQsas.ip.aUvraa:!.' :ú) !m">' / • '. : -'l ')!'p .í'-^)'';.»
■■:u/. / - "' •:.':;{)'.;i')8.;)-. ^.^^ ;:■)!- .b ;;.:■: uU
'..;; ) .,)iiir. Vejo, masinaoisèfcsevejo/r -.b o^po:) oíjíh.; ;
-f;} . A : o certo bí,i;f|ueírôe cheiíia; / :^ u frulm ;! >
.. ;0ur tíie veiniíoÉíaitàiBeiwi iliii} ')U{) uiIhhi
,í:i:).! : ,,.• U«i.fâiándft^dí)í)feito Tffl«.,.íM .nJ /iiiJiiil/l
— 61 —
; Formas^ cabos, e sovelas. ^ ^ • , ni
Lav-âdinhas coD^ primof \.]ii
Mandareis abrir^ Seohor,
Muitos folgarão de vé las. • >::
Ali ta5 somoDlo Itie chama, e assim. o dá a opnbiKiei',
aUiQ Graifide do pè do Tejo;» e sem diivida^foi-«{Je bengos
mai& ildiistres, e aecrediladoa Fidalgos! rdia £ortòiiiÓ tèu
leoip^K (Bra ítlho de D. FraDciscoda Gaména CtotiftAo,
Commendador de S. Joào da Castanheira dB' Ord^i^^de
Ghriste e D. Guímar de Abranches; e neto pelafmnefípa-
terna de Rui Goosalvos da Camcra, Capitão Doàatbrio
da Ilha de S. Miguel, I. Conde de Villa Franca, e de D.
Joanna de Blaesveit, da Casa dos Condes de Redondo^ 'e
pela maí de D. João de Abranches de Almada, e de soa
segunda mulher D. Antónia de Souza» A tamanha nobrésia
uniu muitos merecimentos, adquiridos por seus servidos.
Deve se a seu singular espirito, e valor a tiberdade da Pá-
tria na gloriosa Acclamação d' el Rei D. João lY., sendo
um daqueiles illustres Fidalgos, que para eila sobre ma-
neira concorreu, arvorando a Bandeira da Cidade^ reco-
brando o Castelio de Lisboa, e soltando alguns, que ati se
acha vão prezos, com outras muitas acções de lealdade, e
heróico desinteresse, que serão de exemplo á posteridade.
Foi Commendador de S. João da Castanheira, Senhor dos
Morgados de Abranches, e AIraadas, Conselheiro de Esta-
do, Mestre de Campo General da Estremadura, e por doas
vezes Gavertíador das Armas da Província da Beira. E por-
que digamos tudo para seu completo elogio, foi casado
com D. Maria de Lencastre, da Casa dos Barões, boje
Marquezes de Alvito, e delia houve a D. Magdalena de
Lencastre e Abranches, L Condessa de Valladares, mulher
do Conde D. Mrguel Luiz de Menezes, e D. Guimar de' Len-
castre, que foi mai de Tristão da Cunha de Ataíde, L Gt>d-
de de Povolide, c de Nuno da Cunha de Ataíde, Inquisi-
dor ^eral destes reinos, e Cardial da Santa Igreja de Roma
do titulo de S. Anastácia, por quem se transmitiu o Se-
gundo Corpo das Trovas inéditas, qoe agora damos. Delle
se lembra o P. Nicoião da Maia na Relação daquella Accla-
mação que publicou em 1641. Salgad. de Araújo, Success.
Militar. Liv. IIL, eap. 30^ eseg., O Conde da Ericeira,
— 7 —
Portuç. Restaurad. P. I. dosLív. 2. 4 7. 8., Soaz. Hist.,
Genealog. da Casa Real, Liv. VIL cap. 1. Castro, Mapp.
de Portugal, W IV. cap. 4. e outros.
A honra de mandar levantar a Bandarra o sepulchro,
queacínoa dizemos, e por que se lhe deve esta sua memo-
ria, refere o mesmo Antooio de Souza de Maceda na so-
bredita Lusitânia Liberal., e lugar apontado a pag. 736.,
e damos as suas mesmas palavras:— «^Anno 1641 D. Alva-
«rus dè Abranches, provinciae Beirae Generalis, hujus virí
«humilde sepulchrum inf)ortico Ecciesiae S. Petri dicti op-
«pidi Trancoso, elevavil hoooriíice nobili epitaphio; et Rex
apostea, capeila boni reditu ejus donavit nepotem;acme-
crilo, nam si Nabuchodonosor, et Cyrus remunerarunt
«Hieremiam, et Isaiam quod pro eis prophetaverint; et
«magnus Alexander, in gratiam Danielis prophetisantes
((victoriasejus, adoravit Jaddumsummum Po.uificem Oíe-
arosolimae; à fortiori Chrisiíaníssimus Princopes Alexan-
udro maior generosam gratificationem debebatostendere.»
- Oc^(S)0^
,.J8ÍH .xuo?. ,.8 .r l- .k .vi.] 8011 J 'T .hív 'fii^ofl .moJio':
.qqfiM ,oiJ?JC') .r .íjB-j .117 .7ÍJ Jf ''^ '.-n) ; I) .í^c!ií*)!s ií
,oirio!iiqí)8 o mif;l'íiiill n u.ii íivmI -ij; ..iiíii.- ■ ^ . hun! y [I
-Oíílfíiíi í\Uii í\i>.') tifjU 'jli' í ■'. 'iti'; •:(..■.; o .í.im .x'. »• .•>■:;'.);•;• 1^
,.Ofir .íiR(] r. ohii]íi(i(!íi -ff;, ii! ') .jf-, 'j •'.: . }; >(.\! ?;! = £.•' i!
■,ívl/ .(1 !NM oíiíi /•■ — :<'«•/{.'' ; ;<r -; ri ^ ; í. :-. (::'0- f;
iiiv fíijjurf ,hi'fn'H»'.- - 'j"ii';í.' .'J.:''n /< :-, .. ■ . im/j» /. ' .; ;;íjí-
-qo jJoib i'iíf)*l .^- 'J. <•« ■>:>>( n-j ;<i(^;' iMni^i- ii!.*:-^ '«íj; ím;; ^
ZílH J9 ;'.>Íll{jrí'<jO LI('Oí! f>:'i'i=^ ' l' : V.',/- : (!' ^* !!:..7 !:;•,
-9ín or» ;in9J.M;'H! Ji //.iiDi' ri';' . j,'!' :* .' ' • .|i;-i j.oJ;-:(. ■ ,
JiiUTtnoiíuíírj; <íiri/'^ .?" .k; mm^; <■ :.'. r !- iumi .i!;:.-
J9 ;JniioviiJí)íiq<)'H; t'A) (•>: ' ■• • "* ..:, . .:. '.-í)]':
•f):il ílifnil '. <:** HMiUMi í í'jr •'• ! J" !()..! yL'i;)í-r.."-, ■ > ■
-UBXOlA 801.;- 'Mil * f'.;m{ '.<<iiií.' í" .'!' ' "•'.o. /: vv.-no^o?.
« QUEM L^R
I .; Ppi (J^DçaleaoQes Bandarra (Beoçrolo UíMm*) un of-
3çJ9l jijlç (iipateiro de calçadç^ de corréa, hoiçei^ de boa vi-
a, o qiial vivea na antiga Vílla de.XraoiQoso, do Bispado
da Goarda. Passou sempre pobremente, e sem mais cabe-
dal, que a limitado de seu officio, que naquelles lugares
( nfto costuma ser muito. Concorreu nos tempos do Rei D.
; João o III. de Portugal. Af ^s Trovai, qne compoz no
anno de llSIO pouco mais ou menos, forílo sempre tão re-
i cebidas, e celebradas, que não necessitão de maiores abo-
• paçiQ^s que ^ do tempo, qui^ tanip as aocredita. fi se tam-
bém as taz muiio estimadas 4x offercfcé-tas se^ ,AuthQr ao
liíu^trissimo Bispo da Guarda p. JojSp de Pórtpgal, <{àe
Deos tem/ mm o devem ser 5oje assim pelos eGTeitos mos-
* Esta Dedicatória a D. João de Portugal, Bispo da
) Guarda he o doeu mento mais certo da morte de Bandarra
succeder depDis do aDoo de lo£)6/ poraue só neste podia
» ser feita, que foi o primeiro em quQ aquelle prelado foj pro*
vido Qítquelta diocese, e confirmado peto Poolifice Paulo
lV,,e ainda do anão seguinte he que tomou posse. Foi
iDui exemplar por suas virtudes, como Ibe chama Bandar-
' rá, Dão menos do que era muí distinto por sua nobreza co-
roo ramo floretenle dos primeiros Condes de Vimioso. A
heróica paciência, com que soffreu ser despojado da sua
! dignidade Episcopt^l, e reclusç em u^ Costeiro, depois da
^ infausta jornada do nosso À.ug^usti^simfi) Rei o Senhor D.
Sebastião nosso S|^|)bor,/9rá em tódóp. f^empo sempre il-
lustre o seu nome^çipuy^creditadfi^.au^ memoria.
- 10-
pr£cogQÍtnni. O libertador do qosso captiveiro, o remédio
de nossos males, o descanço, de nossos trabalhos he o Rei
Encuberlo, de qngll^JralaBaí^arra, e a quem tomou por
assumpto, e por ofl^^ff^^llf sHA^"^^ nelles se vé,
e particularmente "íTIsianciaiXASl.tlizendo:
Este Rei tão excellente,
De quem tomei min ha teima.
Vai o mesmo que dizer: Desle Rei trato somente, delle
escrevo, posto que as figuras, e acções sejam muitas, e
áiíTereotes.. Q teimoso sempre poriia, e leijiia: 4$siiQ.Bàn-
rilWIftigii^paW^ò^áèftlí:'*»"'' «c'^"b «« uovivlBup
ifloinôidoq 9iqm^8 noíi86q .«bmuO fib
?.o:i:::,i}\ /.oljonprn 9up .oiorflo uoh ob obBJimil r> onp Jfib
-01 oúJ í)iqm9<i 01510I ,8onf3íii 00 aiínn oouoq i)»Gi ou onnB
-odfi ^oioicm í)b oúJíííbojoíi oéo 9up ^aiibeid^lsj o ^HBbido^
^ G. O Hei novo híí cíicolhida, e elc^do. 4>-T^íMJÍFe-, ^fue
è^^â hds Verses :csív;:TO^^m: ^t:iv,,Lv. lAxími;
i3Uíí fib o()6Íoq<iíJ>^ vri uoiílo<i ')wp moj .BÍansíoiiq
fib gioqyb ,oii'jré^oifi flWj.tí>?/}i:iíJH'iT.íitii!/5M^>'Jí'''q^ 'jbBbinj^ib
.a 10du98 o íM^M?^^^ BbBíriO[B)HUBlíII
" qin92 oq(í^j;(^,f -~
.BiíOiiioin^.ij^^^
li 9iqiíl92 oq#(rr\wCWoí^|fi'^na^^ <^^^^" 0BÍJfí6d9<Í
-ti-
gança sâo lQfftbt'(N(ii«MiU)'l«bíb^(t^^s|^MI^d«inflym
D. Duarte, filho noao do Senhor Rei D. Manoel. Chama se
alem disto D. João. Tem um irmão valeroso Capitão qual
he o Senhor Infante D. Duarte, que Deus livre. A eleição,
ou cçmmura inspiração, e acciamação (que tudo he o mes-
mo conforme a direito) foi quando cerravão quarenta an-
nos, pois foi Sabbado (e havia de ser Sabbado) dia sétimo,
em que Deos descauçou da creaçâo do Universo, como em
mysierio, e em signa 1, que nossas afflicções o cançarão, e
que áàé^úéàià com o Rei, que naquelle dia nos deu pa-
ra nosso descanço liberdade; pois o dia em que primeiro
descançou foi, como se sabe Sabbado. Assim nos restituiu
o nosso legitimo Rei Sabbado primeiro dia de Dezembro,'
^ mez em que cerrou o aiino de 16i0.
Conclue se logo com toda a certeza, e moral eviden-
cia, que El Rei D. João o IV., nosso Senhor he oespara-
. do, e tão desejado Rei Eacuberto, de quem Santo Isidoro
fallou na era de 636., escrevendo muitas couzas futuras
de Hespanha*, eRandarra tantas vezes repi ti u. Não ha
mais esperar outro Encuberto; porque he cousa vã, e serea;
e o mesmo Rei de Caslella chamou a El Rei, nosso Senhor
Encuberto duas vezes, quando antes de ser Rei o mandou
governar as armas de Portugal á Villa de Almada, em a
Carta dizia fosse encuberto;. e pojs. os signaes, que delle se
apontão de nenhuma maneira convém a El Rei D. Sebas-
* Estas Profecias de Santo Isidoro, Arcebispo de Se-
vilha, de que aqui falia, em que vaticinou ossuccessos de
Castclla, podem ler se na Ressurreição de Portugal por
Fernão Homem, que também foi impressa em Nantes pelo
mesmo impressor Guillelmo doMonnier; eahi sedíz forão
tiradas de um Livro, que se havia impresso em Valença no
anno de 15âO., e que andavão nas lições de sua vida do
Breviário Dominicano, e em outros. O anno de 636. .que
também aqui se a ponta, foi o mosmo da morte deste San-
to Prelado, mui esclarecido pelo zelo da Fe, e inteireza da
disciplina Ecciesiastica.
~ ít —
tMbD» DiW l^)IUÂ iK^o 1^ foi Rei dboéleiçao
£ffu^;de mçcessão, e qqe aasçeu Rei < porque não se cha^
p4v4 Jqiif», QiQin 1^0 outro irmão hoiu Capitão. Conheção
((qgQ;todp^^8Mi Clarft verdade; e Tarâo toda a devida çsti-
jj^^Spda^TfQVtts do celebrado BaDdarra, que iMlste par-
l^qpijEir ja yè^QQia(i4^sempeabadas, e cumpridas.
VALETE.
<C5<®S^ —
' ,. ' , '•
:.,;,:. .AOS : ■ :- ...■ .,^:r:-:
VERDIOEIROS POATUfillEltf
'" ■ ' ' ' ' ::.' :-']' .íí:m ::■?
ÕeyOTFOS nu SÉCOBKRVOi
Divjda ho forçosa, Senhores, offerecer yw.o amor ia
Pátria Qsta iosígae, e mysteriosa obra: por(]uese seu ^ai
ihor f0ra vivo D'estQ yenlUinisQ tempo assim^ o fizer^a eiO;
satisfação (Je tão dilatadas esperafvças. q^ por W9^is 4^
sessenta anno^ alealarão o animo daquelles. que o^m I^i^tí
ta razãq, e ju^liça desejavâo, que a Rf[at C^roa de P^rtiv-,
gaí tornasse a illustrai^ cabeça de Príncipe iiatural«^'
verdadeiro. Tudo merece unia firme, ^ longa esp^rapça
pois pão ha couza aue n^iais cu^te^ e atormente^ A^i0> «i
affirina Estado no Livro i. /.
....ffSpes anxía mentem
lExlrahit, et longo consummit guaudia voto.
Também se vos ofTerece nestas Troxas do Bandarra
uma verdade cumprida para recompensa de vossos desejos
continues, merecedores sempre de desempenhos grandes,
quaes sâo as certas posses de esperanças continuas. Para
sua maior estimação he precizamente necessário o conhe-
cimento, e notieia do sazonado fructo que se possue, pro-
cedido da flor do que se esperou: porque não ha amar sem
conhecer diz o Príncipe da Pilosoíia: Níhil volitum, quio
— 14 —
trarem sua verdade como pelas roaodar imprimir am Prio-
cípe Portuguez graode, e exceileote. Acção na verdade
descobridora do fino amor de Rei, e do zelo do bem do rei-
uo (que virem em seu nobrç. e hei peiLo) cujas principia-
das glorias faz estampar, pámèue sejam notórias, e per-
petuas. Estas canta o celebre Bandarra em seus grossei-
ros, mas mysteríosos Versos, a quem o entendimento ap-
zar particularmenTe em matérias, que pedem approvação
do Supremo Tribunal.
Grandes injurias tem feito o dilatado tempo de mais
de cem^AUM%Í lY^asioiantitrf^.^ífi^^ as
com a corrupção; outra accrescentando as; outra diminuin-
do as. Para ficar só o grão, e deitar fora do taboleíro o
joio, e a hervilhaca foi necessário (e não com pouca indus-
tria, buscar as mais antigas copias, das quaes a de menor
idade he de outenta annos, nas mãos de pessoas intelligen-
tes, e fide-dignas, com as quaes se apurou esta, que sabe
d^lulf;'«Ti§a^vái^^l^âs.ii1mtiierita^ttrtiJtidâR]f'd^Uf^lados
déèfc*'Tr0^á«lltttdto$fis^iôía*oB,* e5tí#rtrp<'d«c tíòís^iíâõ hahríá'
#rstí§tfuai<scad«^. é'ir«k(r1eâtdos^pb^á<i!tíbití^c^á^e^a^elârá^^
úSêióí^fí^n »6 í^hSAl' àátt»i\P inn 'gréfldb» my^férfô; iq^icr
eálfc^hé yèi%ò'i;xMímp^aondtó diz.-^^O ^n nómèfte D;'
J%âò^^tóacPtti^«õà^. -^«í^CUJ úOMíiéU de t) Joâój^rnás bs
riSiift âair^á5^«»Vâ56 ifé^WÍha leira 1, (^dé pèimh Sér^^á 1etf&'
P. QWí*4)e^íiííJ0»«ifbáfeo'J*etti,8ÍíJt^è tiéi!ér^^fibáTé§âé drfíé-
rencas. . ' •• '''^'-' '•'' ' -'"-í «-íi'-:'
VALE.
(íi??. 1Gí'f»; Bfi oííi '»!'|'!f<j -'K-iM'- ; ' " '-li;, nbo.:! i;t) ol.ilrr,
UiiJp ,íiiuJiloY liíir/1 •.v,:U)<olr\ n(. 'j(|i'iiii' i o \'l) iviHlno >
- ôí -
,oo9fÍnoo snp o oiídica oupiol
* * ,8910/bI ob Bido fiJnuT
' ii9iorifl0?i gOJiHÍÍI ílIOIliilol í*uU
DEDICATÓRIA DO AUCTOR
.0l>Rb98?B ofinil iílOO 0X()[)
;olnoq nhRO b oi ííi^^jíi^^
,o)noo /fu»^ ohnoiíi osoL)
Jl Dom João dè(Mirtii«a| Bi»ii«4«lJ«aai^d«
IIIustrissiin«lieiBfck)(n':2!í5 insup^íl
De viriudefataiitlperfeiW^o) ?s. ujI
Vós deveis dièshwricito inv o^o\ 3
De Iodas as leis dador.
iIbíoIÍIo Vj-n líiodífiBl
Deos vos d©aita«ite>ií«nn«\sov «A
Que não semhâb^iiiínwssifiddeea^i
Mais subido Picíiailebaf^b ortíiBji O
De nobre Gente Pastor.
Detenítóftei iteie»rp*ePi) om ""■ '
A minteli9íiíat«riaí!0'j ,lof\ e<\ !
Por ver Vc d«l8*nfeaflWP bíIIu^^íb A
O que sahe.de a-3u cozer.
Biir^oíí iníu 9 ri Bido fulivK
.fiÍ9Tio'í oh í)d jííbiíi r fJíijnoM
Que me qa^weiimeteiu^lB b 9^<
Nesta obra,fil|«i»<«nMi'°^^"^ ^^^
— 16 —
Porque saibão o que conheço,
E quanto mais posso fazer.
Sahirá de meu cozer
Tanta obra de lavores,
Que folguem muitos Senhores
De a calçar, e tra«er.
E quíÍQ elfreAetíér ']],
Laços^cín^obrtr ^òsseif a|
Quem tiver boa maneira
Folgará muito de aver.
Cozo com linho assedado,
Encerado a cada ponto;'
Cozo meudo sem conto,
Qu(b assim tO qoer-atalçado.
Se vier algum avizadcf
Requerer algumasisolas^
Eu as corto sem bitolas,
B logo vai sobresolado.
Também sou official:
k*s vezes cozo comi vira,
E sei bem como se^ tica,
O ganho do cabedal.
Se vier algum zombar
Fazer me qualquer pergunta,
Dir lhe hei, como se ajunta ■:
 agulha i»m o dedal. /
Minha obra he mui segura
Porque a roais he de correia,
Se a alguém fiarecor feia;* <
N9o entende de eostaf a.
— 17 —
Ea faço obra de dura,
E não ando pela rama,
Conheço bem a courama.
Que convS á creatura.
Sei medir, e sei talhar.
Sempre que vos assim pareça:
Tudo tenho na cabeça.
Se o eu quizer usar.
E quem o quizer grozar,
O íne bem a minha obra,
Achará, que inda me sobra
Dous cabos pêra ajuntar.
Sempre ando occupado
Por fazer minha obra boa,
Se eu vivera em Lisboa.
Eu fora mais estimado.
Contente sou, e pap;ado
De lançar um so remendo,
Indaque estem remoendo,
Nâo me toquem no calçado.
.^c^cS- —
.■i;'.'r ■;{}■. ■;"'»íi ...'>,'?;;• í#ii;\(j
ii!)ÍUjliO:^í» (>í Í'U .rrqííD^
n{'fV-r.!; O ii{)> oj tioJííí) '
.ohn'«iíi')'5 (»>. ííiíj -líívíífil '.íi
,í)l!!iMo'i!'>'; ííiOJ-1'j 0!ipí;|>íji
SENTE BANDARRA ,
AS MALDADES D)0 M DNVO
I rARTICDIiMMBNTB
I. ■"■■-::
f . . . l
Como Das Âlcaçarias ;
Andão os couros ás voltàs, '^ "'' *
Assim vejo grandes revoltas
Agora nas Clerezías.
\ Porque usão def Siraonias '• , '' ^
E adorão os ditiheíroís, ' ' "'' "^
As Igrejas, pardieiros.
Os corporaes por mais vias.
' , ni. ■ • ■ -'\.
O somagre com a cat
Faz os couros ser motííçtts, '
Ah! quantos ha máos noviços
Nessa Ordem Episeopal.
IV.
Porque vai de mal a mal
Sem ordem úém regrtíiefc^'
:)i>/
~ ÍO —
Quebranlaõ o mandamento^
Cumprem o mais venial.
.i Hv . - '; , :. Tl'-' '>
Tambeni sou officiál
Sei um pouco de cortiça
OlSSir fèJD fâíer jUsJíça /. <^ J /. l; b !
k todo o mundo em geral.
Que agora a cadaqual
SeHÍ Ifitras fazem. Doúiores; r
Vejo muitos julgadores.
Que não sabem bem, nem mal.
VIL
Borzeguins pêra calçar
Baõ de ser de cordbvàes.
Notários, Tabaliàes _ „ , ,. .
Tem o tenipeip. apanhar, ; '[■ ',
VIIL
y.Kíi /no-
velos heis a porfiar
Sobre um pobre seítil^
E rapar vos por um mil
Se volos podem raparw
/ IX.
Também sei algo brunir
Quaesquer laços de lavores:
Bacharéis, Procuradores.,
Âhi vai o perseguir.
; . X. ' ■ .'
E quando lhe vão pedú
Conselho os demandões.
Como lhe fa|tâo tostões,
Não os qiiijçrçn) maí$ ouvir.
^
II.
Há de ser bem assentada
A obra dos chapins largos,
5 -A^ljiíhaffem dos Fidalgos
^or dinheiro he líòcàda.
>Tíf>
XII.
Vejo tanta mislurada
Sem haver fbçfequ^ man.de; ,
Como q.uereis,,(j|ié á curâ/anaq^.
Se a feríjda ésli danada? :.;
tlll.
Tenho uma gentil sovela.
Com qu|B ÇQZP mui direito: ,j^ ,.
Se a mulher hão desse gérn^; .:
Nâo olhariãÒ pêra élla, ". ,,]■.-.
XIV.
Em que seja uma donzella
Nobre, casta e oradora ,^ ^
Ella he a cífiisadora, ".'.^/^
Do que^Qconlecer por ella, Z^, -,
XV. '
Sei também mui bem cozer
Uns borzeguins Cordovezesi,;.,. ,
Todos os trajos Fráncôzés;- ";y^
Quemquer q^^.^uer ja If^i^^r ,. /
Os que não lelií que comer
Fazem trajps.mui prezados, ^ ,
Ficâo pobKèVipzaradoí; , '•;'. ; '
Por otítr5j^ etíril^uecer. ' .; ,
.;M)'h.. — ui^ — 'A^.
SQNWO PRIMEIRO
Que lliice a moilo Pastoril
V^ti, Vejo, direi, vejo,
Agora q^e estou spnbatido.
Semente d' él lKei Perbando
Frazer um graade despejo.
XVIU,
E se^iiír com grão desejo,
E deixar a sua vinha,
E dizer esta casa he minha
Agora que cá me vejo.
XIX.
A cerca dos 6reciano§ \
Corre la hão os Latinos,
Serão contrários os signos
A todos os Arrianos>
XX.
Tam1)em os Venezianos
Com as riquezas que tem,
Virá o^ei de Salem
Julga los ha por mundanos.
XXI.
Ja os lobos são ajuntados
Dalcatea na montanha,
Os gados tem degolados,
E muitos alobegado8«
Fazendo grande facianha.
r
XXII.
.*ii<»ffi -*!Ol^.ft^£
O Pastor mor se assanha:
Ja ajunta áeinv>X9Jheiros,
E esperta sua companha
Com n)BÍtoíf(»KV>,.^lftíKíbfi')iii)/
Conoánáii09o|le^iif^^<^k') Miipiu'}
Depois ja dqnpqrgebidos,
E as montanhas salteadas
Por homtvs m\iÂ¥>AÂi^^^ii\ í)\\
B pastpr»9&mgir^(>l^4WK) o^Y:
Que s9Íí»mi9í9itA%^%^?.<\ kxí A
Armnrllheiháioi nn^^m^^^^ikí^
Aulbiftálnast jííPUíldíis^: oAíi ouij
E M»l«aií|«|s f9;P!QiJQa<ji9^f: t (n»T
t
VlGUR4#JPO S09IH0
íhXXV/. o 0^ 9](iu[A
^ . ;;./. r.j íjhlOV .0)80(1 iijpA
'Virá o (jinàÁWã&m^yAiíiiW A
Que se ergueráiipmieír^iio j L'i
E fb^r^odtafítangefloc^ul 'j^ 19/
E Pedao bom bailador,
E João booMittUTeíro.
.IXSSVI.
E depoii^oÉ«iíB0ir^M«QÍr«ioboT
E RjQidoâonqfl6ie9t|l»eoiai) )r// oH
E o QobtKâ)p98tor:&aroiaio: ki '
E AnAracmniov^erdadeirot miu i
Entrara&còoi ftb^ia4i.í!M/o oU
.HXX
Pastor mor.
:íii!íi(iHíi; ■■:>. !()•! •;.'(l^r,'i O
•^":''"'íeX'VH';"^ ,;,i;,ir, r.í.
Aqueltó «t^eca, que be^ra^ :
Porque estáasssím berra«do? >
'^'■■•' ' li'. -í...^. .':•■,.! >>: ■■'
He pôrttaéi desée dâ ^rrtv ' '
Nao odfrfíièiéè bíiniia terrai i
E por isso^e^fft brasmanebir' -'
Eslif he a Vacca, Fernando,
Hai dé grão touro fuscado,
Que não sea<;ha neste bando.
Tem raz&x) de esfa^r berrafádo;
Que nãosabe onde be (angario.
Pastor mor.
Ajnnte se o vaccum
Aqui neste verde prado,
E tambenr^iovelhafliv •• '
E^onte)i)i'^ea eadaumy "'
Ver se ha t^uem falta gado.
-''"'Fediroé: :
XXXI.
Todo }tf «aMk9 ccifaUNtov
Do vaccom achamos ménòscr
Um touro esmadrígada, < n
E um fttficò, que era rozado;
Do ovelhum nada sabemos^ •
— ;)|6 —
!!/ZZZ
Fastor mor.
()úníi'^,:i\ii?. ;}f{ anu obuT
í- íJiiíjíií }í
Oh! que dor do coração!
Oh! que d()p>I.O^!:XfjHe pezarf
Oh! que grão Iribuíação!
ArredQWO^ja paixIiS, ! cUt,, „i j í
Pois se nào ppife; pflfbr^r,;, ^[^ ,,1
Sens íilbos devemos criar,
Os quaes mui ^em guardaremos,
Ficarão em seu lugar,
Tudo.lhe havemos de^df iq 1 *
PelOfMm» que Ibe 4u^ég)à|^.iV
Por honra de lai memoria
Não haja aqui mais tristura,
Antes xâMafteioos çpm ,g(QrÍ4«i.(!Á
Que fique semprQeui,ip(^|^9fia<
ApprovaDdo a, Escriptura. > . .
Pois se cumpr&a figura,
E nós outros bem o vemos:
Pois que ja tudo se ap^^rfi^pj; .
Ao Senhor da altpra ;^ ^ ^ . ,n!)
Com prazer mil; gr^^^^leflwif.:^
Tanja se a frap la maior.
Ajunta se lodo o rebanho,
E eu como vosso >Faslors> ,0 />U
Com mníi grão SfOhra de m^r^
Vamos parlif Q;ganljPM ohoj í>
— 8tá — .'7
.HXZ
Pastar mor.
:í.:Uh;?.?.íí 't-. io.-i "oIíír'! o
Aqueltóít^eca, que bê^ra> ' . ' j
Porque está^âssBiOY bervando? >^ ,
He pórdtiéj desce 'dâ serrtv ? '
Nao odtfhèicèb^w ia terra;' <í
Eporisso^eàffâ^^braÉmaftdte^ > /
'XXIX.
Estíriíé rvácca, Fernando, <
Hai dé grSo touro fuscado, •■■•'
Que Dão se acha neste baodo^
Tem razfio de esfa^r^QferftfAdo; ^
Que nfio^sabe onde be bn^ario. •
Pastor mor.
Ajunte se o véccum
Aqui neste verde prado,
E tambem^taiOTelhon, \v *
E^onte^uíísea cadffumy - "^
Ver se hat^uem falta gado.
•'•"PeAra* . '
XXXI.
Todojtf «aMk9ccíhUNk>^ n^. .
Do vaccam ^achamos mènóic ^
Um touro esfnadrígadoi,< í! •
E um ftt%eò, que era rozado;
Do ovelbum nada sabemos^ ;
ll/ÁÁZ
Pastor mor.
Oh! que dor do coração!
Oh! que dof;jjOb!.q^e pezarf
Oh! aue grão tribulação! '
ArredftWA^j^.paixíijij,. i o!,.- nvr^
Pois se Dão po4!^. pflí{)r3r:, .^jL mT
'XXXIII. M '.. r •■">]/.
Seus filhos devemos criar,
Os qoaes mui )>Qin' guardaremos,
Ficarão em seu lugar,
Tudo.lhe havemos de 4ar : > i "
Pelo/t^m, que lhe qm^rèmoi^., ,.
Por honra de (ai memoria
Não haja aqui mais tristura,
Antes ediíítemos çqqi ,g(orii|,|.(,/.
Que fique sempre em mefi^fia :
Approvaodo a, ^scriplura^ l.,-- '
XXXV.
Pois se cumprca figura,
E nós outros bem o vemos:
Pois qaej« ludose a[]^9r'ji„pv -
Ao Senhor da aUpra >» ^ . ,n,,
Com prazer mil gr^a^deffy^if-:
XXX VL .O! ííiii '. i'
Tanja se a frapta maior.
Ajunta se todo o rebanho,
E eu como vosso .Pastor,. •.^ iJi
Com iB«iiigrão.£K)hrdde:a.i90f},>f
Vamos partif Q gant^pi» uí„j ^ ..
i
Todos oSefpoftt§d(í3,rfjiifg.,,i,,,. .^
Edos.i(it|8ftn^M!>^*>v).;..ii|.
De mim ja vos nao lembrais?
7 1 í •
/Pastor mor
Ainda fi/ça m?íi|5, e. nm.s,; -,., ;.. ;
. W.W^W çj^^^J, ^-.^-~|- y-^,, ,. .,j., .
Fição terras de chão taes
Os valles, e pi^Eoaes,
Tudo vos dou, Ródoão.
.'>í;'Jí; .' :líi'; U -.: . ■; -r- i>("
Também íicãQ.uA\as![ade(raíç,, .
De heri![fís-mui.sabqr|aas,,;', !jj ,
Donde sàhem umas ribeiras,
Que regão muitas lameiras
Com aguas esclarecidas.
A quellâs. ^er^^S) erguida^^ •
Onde está ^.fto.bre,.m9u,taqjia^ J
Pois por nós forâo havidas,
E ategora perjlid^s,
Fiquem a toaàá companha.
,li.'.ísi_:'l> ')h f»(l -M^-í
. .M >•'■ ■) I •':!{) 'tlíl:j il ♦ J
A queile vallo de;4leni ; / ,, -
He o vallet4e priínPÇf, ',-, . , •
He o valledé Salem,
U — ÍIB —
Onde acho que muitos tero
Grande virludepé#llor.
Ja malarafOJO f ^S^ííjPastó»; ^ <'« '^ :;
Por iDYejtf>6::iiíaíflrâoííí'li' >j oi((fíiiíí
Porque eríâ'febtíPK'gífíffdáMloH,í'l)Kíl .^1
Das ovelhas bom creador;
Por cobiça*«4i'jabarfier
Veraàndo
Os bailos s$o acabfliioév >:o :? íí "M
► Senhor, vamos a'!}*tttiir< » ^' "M ^)/.
Que dos traba<**o»}p«ááadiliír/ii> ^0
Muitos ha aqui desmaiados,
^ Que convém de .iíét>òuzar.
'j.»ii:; ;:!') -.'.] : •; -.•.)!!*J!ip nA
Se algoUiiííi|iiièneis darv i> •>'! / '^^
Sobre meza lhf€fidairíÈin©bv'^ ^.ííM!Í/n«»
Onde bera<pòd«ííinaàdar, * i» 'mí :
E o seu gado bien^ípastaiv- -tMini:
Que assim por bem b tiemosl>n x< '!
Cahe no baibde Joà». • <',".>J
Também la naqueila altura
Está um lobo huivando,
E no meio da «esp^essaf a • ^:' ^nouO
"^ Um bufo SÉlàbtÈÍãúáúy ■ ' on l i
E um mocho iesiáo^ntaoéflif >'■
E Andrci09tá:s60tindo: >:1) .^ííi)^ > '*
Não bailaY)(OMÉoi FeriiMMk)i*v^Hi tnlA
— li! —
ãoà0
im. .^
Também Pedro, por quem procuro^
He um barão singular,
Que DO claira^ 6 Qo> escuro >:
Sempre bailoiimui seguro^
EhadeiÍ6lMr;!$eiaihedàr? >
Pastormor
t
L¥ltt.
Pois va o elle cere^n,
K far lhe hão graodes damnos;
Mo hemos aj>odait, •
Até poder sugeiiac
Os cavalldft Maxíaoiios. ;
Ao redor da grão.4cabaQa
Na quelles montes erguidos.
No valle quQ^sie 4k Q^bíí,: a.
Ouvimos esta seiMua;
Lobos que andão fu^idqs^.
Dando graad^a (ilAnMoa, ^ .
Fazenda 'grande agonia;,
Muitos moriojiv e'f^idosiii {) •
E outros andão perdidos.
Cabem no bailo de Garcia.
Pastor Mor
Quem metOiaojASilramgeipo
Cá no meu neiveasâenitoi, -;
Pois o diefeodii primeiro,: :):í
Poisque do mftU! veMiineDt0>
Lhe peza(iiMii(poH ioittkofi ! i 1 • :
UOLí
EiD que vos hflfflrfTdBdkhv, iiifxrio !
E de iniiQisófis^anojadeS'; i yM\í\'.V.
LXII.
í^r- --?
He porque te hei requerido,
Mil vezes comroleiHdo,
E lu sempre desmandado:
E porque le^tbs- abraçado "[' i < ^ '
Com os ii»96(€OiiíifteiiidorQ9^ '''^^^w^^^
Ecora elle»^flltírt#.<' í :)' ';í nr.in'!
Não mereees<teriho#iado^)< !>^o!{i/
Com estes iKOÍM!e8>i^«âtoredi'»^' ^('^^
''"'ERIlív' ''''■ '4. ''''■''' '*'"^
Tu iílèí'hífs^á*|(PíreirtfP " i «"- íhí»:)
(lontra os meus ovelheirõs,
Abraçado com Baftí^i
Mui descrido, e cruel,
Contra os miâuí -pé^teirof^. > "-^^ '«^i
Minhas ovelhtts!, éáWelíflá^ •■ «^:<'^ ^
Naõ lhe línhrts feàlldaM^r- • ^'^" '"*
Degolavas líiííti&febi^dèifos;''' ^í>«» '^
Derrubavas Brttíi«'Íôhí!qitfÉfíf*éteíol'^^T
Negavas rae^*!VeVdkl'«:«''''' <'^ "i'>->
TlílVi!.'!! Oíio! ílIUiiílí)/.
I vos. Pastor, mui embora,
Grande mercê nos fareis,
Que vos vades íõgò essa hora,
E depois que Tordes fóra^
Alguma razão tereis.
LX»J .
Poraqui !vnds!sahílte»v! '^o; ^ j :í »
Mentes o Pheloitidávolta^nKi Mh .!
Que depois não podereis,
E quíçais ttMgi»eterei&r
Nalguma grande revolta;
ir/J
Vernando
'"' _:lxvi/.:- ••■■-•'■ í
Nâo te quetra$.;mai&deterv 10 • ^
Busca ÍQg#6i>9 harmoBÍas,; ><. <>
Poronde tomes alegrias;^ ^>
Antesque.hajjw^, de volver.! :;
Oh! Seqh(^r» |«iraei pisazer^ :^ : ; '
Que o grão Porco selvagem
Se vem já de sqiiií querer,
Meter em vosso poder
Com seus porlo3, se passagem» n T
LXVH.r .:r.''i(:/
Em os campos de Trppé . > i.^
Vossa frauda tangêreis, ^ /
E nos campos de Godofcéi * ih /
E nas terraç de Thome. ^ . . .<
Todo34iQllas J>»ilareiSi i
Com OS filhpSi40lllJi$seí > .' 7,;_ -/
Que gostâo nosso tanger.
Nenhum porco roncará,
Nenhum lobo huivará
Senão por vossor qM^rer.
> ■' ;.• .1.' : •• 5 > !l MiUiiris )
— »» —
Forte nome he Portugal,
Um nome lièiejíètMeBWi) i-H '>";'
He Reèiércab*içoeiil«pj .-i-iiu-iu
Sobre tod«fritóp»b. ; ')•• • 'I '"f
Naõ.a»Moh(|i>o9eoiigo«i"» '.1. «Mi
Rei de laèJwweoimrtteot m, .n ■/
Naõ seactaní<egntt'««>M>»';.""",* T
Do PowtoaoOn^lWi > n; ^oH' i
LXIX. •
•■./-. •
Portugal he nome inteiro,
Nome áfkUMi», se auewMo ....•..•;
Os outros R«níô8.innlb6«e»,oi.:iU
Como ferroíemaMiro;!.;!'!. '■■njw,
E senío olhaçriroeifOi .i. ./iAom
PortuaaAiWma fcontoinâ.t 'ii,., ^. >
Todos mudão* wrelrai M-' o m»
Com medo do sto^hn».»' "«« .^
LXX.
• (
' ■••'•'.
Portugal tem a bandeira
Coro ciBodQiiitkhs>ffl«'tail»op.Mm...>
E segundo y^o^i«^ctm\^^ "■>> '"'Y
Este he a cabecwr^i»' r» r.i->"í;>'-''
E porá«i» »»»*>»''«'; ^ol; i;';^'' '"•
Que era CalateioilhBifotdid».*-.') A
E será Rei de m«BBdit«in..) ^.oi.-.i
Que vem de l«àga«aÉiiei*i;"-'' ^
LXXI.
Este Rei tem tal nobrraa,
Qual eu nuncasnipiB BéioHo I " f^
Este guarda bem a lei -oiriln mW
Da iustig»>iBidaJBnMide«ubio)B lO.
Senhorea Suaoátt»a)i) obw miriiT
DoMar?èHfHií«ftaf.'''«'"
cffi:'
.ír.^^unoM ;»íl '» i\ií\ ol'- '■
Este Rei titíosidèiàleniéj '^moci (fi J
De quem tomtâiiMinèáíiieiiia^H dfí
Naõ he de caál^i6M«ím!ftjiuj muIo^.
Mas de ReitepiiiiDtt^oer páVÊiÉê.(u7i
Vem de inotialiaimaisditéHí ob io/i
De lodoStqm^oiogsladDÉvj^ o^ õr/
Todos Reis jJe)pníníè9)grallaB)'i o(l
De levao^e ate ao Poente.
• ./IX.I
LXXIII.
Serão osReiGjcoBCMi^entea^vS no/
Quatro^MrSdjieiQaõímáis^' IMO ^.0
Todos qoatroiprificifttesn ?! oííioI:
Do Levante aoiBoénljeiiílio oíifio;*. :*.
OsootroS(ReíitfimBÍ cant0Dlli$fn}<c'l
De o verem Iinpe9ad«^>hinn <^oi)u !
E havido. fíODlSenharo!- obotii rnol)
Naõ por dadivas, nem presentes.
.X/.f
LXXIY.
r.ij'.>l>fif;{í i; iíi'»l Iij;íUÍ-io4
CommQodadofes^iPfiel^dQSc^Mo uioO
Que as IgrBJsi'JC9qQ[efis< oli\\r2/j< r^f
Traçareis, e volvéie»} ;•> r. oíI oj^í.E
Por honra dos J;nès Estados^; lo; :i
E os (dhifesetâo! laxados;: • ;íi'> '«(.'O
Todos contrikèiri»! ^ i ii iVií) ; !
E haveíÉigiâexoi|Aftáãd) r 19/ f tiO
Em toda a sorte de estados.
ÀXU
LXXV.
Ja LeãoiW expèrto-uiuíi m Ir^vi.
Mui alerto, iv! 1; (í!';(i ijlnr: ': rl-Jl
Ja acbrdottpimda^cakniDhoi tn k({
Tirará cedodointMlOi.i r: i' i< (in^r^
o porco, e |ie moi oéno.
Fugirá |iiàf ao deserto,
Do Leão, e seu bramido.
Demostra que vai ferido
Desse bom Rei Encubertç.
iixyi.
Uma porta se abrirá
N'um dos Reinos Africanos,
Contraria aos Arriáfios,
Que nunca se cerrará.
A vacca receberá
A nova gefite que vem,
I Com p>niztír de tanto bem ' ' *
Seu leite derratfrárá.
LXXVII.
A lua darágrao baixa,
,,' Segundo o que se vé nella,
'£ osque ten) lei com ella:
I^orque se acaba a taixa.
Abrir se ha aquell^ caixa,
Que ategora foi cerrada.
Entregar se ha á forçada
Envolta na sua faixa. >
Lxxvin.
Um grfio Leã6 se ergerá,
E dará grandes bramidos;
Seus brados serão ouvidos,
E a todos assottbrárá;
l Correrá, e morderá
E fará mui grandes damnoi^/
E nos Reinos Africanos
] A todos sugeitarái
LIXll
^ Passará, e dará boccado
Na terra da PròmissSo/
-aí-
Prenderá o yelho^Cão, /
Que anda mui desmandada.
LXXX.
De perdões, é orações
Irá fortemente limado.
Dará oelles S. thiago.
Na volta que faz depois. •
LXXXI.
Entrara com dous pendões
Kntre os porcos seaeudos^
Com fortes braços, e escudpsi
De seos nobres infançõe^.
Introduz o aathor poetlcaineBÉe doo* Jadeo»,
qae Ten» liascar o pa»l,or mor ^
tun chamado Vraim e oatrp Dão, é achão
Vernando oTelhelro a 'liforl^
» ......
FBAIM ■
LXXXIL
Dizei, Senhor, poderemos
Com o grão Pastor fallar?
E daqui lhe prometemos
Ricas jóias que trazemos^
Se no las quizer tomar.
FBRNANDO
Judeos que lhe haveis de dar? ,
; •... • ■ '': :»
JUDVOS . '
LXXXIII.
Dar lhe hamos grande thesourp \
Huita prata^ mui^o ouro, , h ,/
L
Qae trazemos âe atém mar.
Far DOS heis grande mercê
De nos dardes rista delk.
' ITBRNANDO
LXXXIV.
Entrai, Xudeos, se quereis,
Bem podeis faltar com elle,
Que la dentro, ò achareis.
Lx:^xv.
Tomará com seu poder, '
E grão saber,
Todos os portos de alem,
Marrocos, e Tremecem,
E Féz também:
Fará tudo a seu querer,
Vi lo hão a cometter
Pelo deter,
Que querem ser (ributarioá,
E lhe querem dar dinheiros,
Lisongeiros,
Os quaes naõ deve querer,
LXXXVI.
E depois da Embaixada
Declarada,
Antesque cerrem quarenta,
Ergtr se ha a grão tormenta.
Do que intenta,
E logo será amansada,
E tomarão a estrada
De calada,
Naõ terão quem os affoite, .
Dar lhe hão aquella noite
'Tal açoite.
Que a Fe siãjÀ exalçada
Ja o tem{»o desfjado
He chegado,
Segundo o Gripal assenta:
Ja se cerrio os quarenta,
Que se emoienla,
Por um Doutor ja passado.
O Rei nov/c^.()e alevantadOí .
Ja dá brado;:
Ja assomMUuai : baq(^ir|^ . \
Contra a/^rira^ parideira,
La gomeitar
Que taes prados tem gostado.
Lxxxvin.
Saia, saía es^e infante .
Bem andante,
O seu nomfthe J), J4>3q/
Tire, e leve o pçndSQ^
Eoguiâío
Poderoso^ e tryQnfante,. ^
Vir lhe hSo 9pva$;!n'nm)o^tán^k
Daqueilas terras prezadas^
As quaes estão dedar^das, ,
E amrmadas
Pelo Rei dali eip diante.
LXXXIX.
NaO acho ser deteudo
O a^udo,
Sendo elle o instrumento,
Naõ acho, segundo senta
O excellento
Ser falso no seu Escudo.
* Veja se ao principio a advertência do primeiro Edi-
tor da maneira, como este Verso i^ lia errado em alguns
manuscriptos por incúria de alguná copistas, eequivocação
das duas letras.
Mas acho, qp»iteUfeiÍR iinn oCI
Mui sC7ttí>;'io.{inl 9 ,io)i iuiii\iio'A
Que arrepellarái«í|)ifò^A p^ mo/i
£ far lhe haiMmiioinrte) íouuA
De seu fato JíVjí ioq di<áo orno:)
LeixaDdo-iiilodoridttpaMac^ Hr>l) :^
.liKa
Não tema o.Skkt»^ mio,<iAí\-\R sA
Nesta sezão, oiVu^^ o ^
Nem o sttU(9i»idí»|ioiiniftnu^io'í
Que iiãa)k^Qcfeêu;baiiliaÉl^p iXl
Nem o chrísmo, ni fornom loH
He gadodfiiSOBfuiiãi.oldBé:^ (nii A
FírmarpOe;dâclalli^lof> uoU^uou^.
Nesta tenção, '<r<HO(\ n)3
Chama l^iieiãiiimAfeaMdflnMBO C
Que naC tt^mioaimaaiaiBaiiMilosirKl
Neiu sac amefttosçiiry b iiin ; jiíA
Besltaes sèo;)stíaiiraBaioí; i^boj oU
XCI. _
Em gae venhão mais, e mais
Dos l<(Wía«$;j ►Ir^ OllAiVfi
Pelo que mostra a figura.
Haverão a sepultura
Da amargura,/ 13/
Como brutos aniroaes.
Que se o texto bem olhais,
E declarais ilic] fne^ii aidup 'dO
Com fundas serão feridoa^jb aioH
T#díla(i9MlMii)doiièiipÍidotoo<i 20
Nosoaihpfooa in^rpi^^i i9d òbIA
!f)T) .IIí)ÍÍCÍDm> <''1>II 20(11 Í)(J
As chagas do redempfto«l) ^éi tuo^
E salvador ^no^jui / vai-á iíj/oJ
São as arM^fi4iD0Q&sa4|^:iiUíioT
Porque guarda bem, ai^ÔjíiíKj n/}
E assim a.gfbiioVib náiu^m ii\q'ò
Do mai flU^CMadovip .oríon ;»nf/
Nenhum Rei, elmperadors^^ ^^ ^'
Nem grfiaâflpíiop: M;{íM'pi f.': 0iM,f
NQQcatel«iUih6igMk;ii ruW -uH A
Como este por leal, <)^r>i oa^ '^^i
E das geibM>8èafiiidor;>u(ii;7ÍMj
xmii.
As armasyté» pendão/' cuioj .>i /
E o goiâo .u;a)H i;)<,V
ForSiiridcdiisffMMr ?kAQfia'< o n])/
Da qiu»HiKéklo<Rei'<éa>6(orifl v^rj
Por memoria .íí.íI'"! :•» «> ai ./
A um Santo. KinnbQfãoií/ m! ;;;: -i
Succedeu aiS(iRei lòfio; i ' «' > : i
Era possessão oí •;.•)] r.i< z'
O CaMnnii>portaodmra, ^
Leya)lohaif(Mi cimeira.
Alimpará a carwihi7í^ - •
De toda »>(ByrB'diKCão.^ ^'
SONHO SEGCíNDO ' «'
Oh! qaem tivera poder r,i;r!i!j :i
Pêra dizer^'' "'' oííí'- ■ '- ::;'! ■:■••.*
Os sonhos qoé^honié«f»flOiihat^'
Mas hei ntedoi^quernepixilva ^^"^
Grão vergonha
De mos naõ qjlfel^em crer.
Vi um grão Leão correr
Sem se deterei! '> . 'í- -.'.., híid ííA
Levar sua viagem, . i í> ; :
Tomar òt>orc»>BeH'flgieM ^f> * -
Na passagem,':!'''^ í-'* '^i 'mjj' ■. .
Sem nada lho defender. > ^)>^^<: '
/ Tirará toda a escorta iiH>;^aiY oé^
I Será paz eiii'lod0»«<lliiitdir/ <>'no:)
/ De quatro Reis o seguado
i Haverá toda a vistoria.
ICVI.
Será delle tal memoriaj}!) ^f^b A
Por ser goai^dadtadda Mií;yoii> aí
'. Polas armtfsi^eslq Réí^^IVinino.)
Lhe diÍitaoc^7«arai|>4»«|ori»j hiCJ
XCVII. .uiiinatiii àí
Y— ííOO í í^oi) i9Í| Oí. 0híJÍ)Xíil(|A
\ Trinta edoiidanBmsíefbaiô} «^irní
S Haverá sigoaes oa tefW;^oiííDn :í
\ A £8cri^«<M(^èr?muu'> <!Ío'ioV
; Qoe aqaí faz o cooto cheio.
xcvhi.
Um dos treSTifiiBÍVgo^if^o^on (»
Demostra ser grão perigoiBbob íí
Haverá aço\^4'eià9Í^êi'à^. ahr^oii
Em gente qoe Da(Paom«io.'><t 'Jt^C^
^ ^ .OíVjínot) 0(1
Ja o temf4itferféjaA0')H ori oupnui
; He chegado'''») 2 '^q oí)oi x«>i o ^M^ni
Sêgoado o firmibiaistiitab olxijoU
Ja se passão os quarenta
Queseemmenai,,^
Por um Doutof^a passado.
O Rei novo he accordado
Ja dá bradoiífií mu mtt \M ol?/A
Ja arressoa o seu pregtóqfi-) itwH
Ja Levi^iiii'i4áiiaíniao odor. o^ ot>/\
ContratSUieÉi éesmsfadaM. oUoi
E segundo tenho ouvJM^t / un A
E bem aibidag o 1110:1 í;-iíiííí<s ouij
Agora se cnmpiMí
A d^hoQra de Dina
Se TÍogará ijiio.)>'> h Gboj kibiíT
Como wVufmm%»ÍáQi\n xnq iViO(<
' l/n/
O Rei DOTO be escolhido,
j E elegido, finoífiíím Igí sllob Hiorí
Ja alevanii albaaíMfv^ij^i \n?. )o'\
\ Contra a GnSã pêxiêemmi. >.íúú'\
\ Qoe MioD^^»IM^iXNKHkt{ MílJ
Porqoe haveis de notar,
E assentar, lí/:)/
Aprazendo ao Rei dos Ceos
Trará poníaoilMiaiaaUtfb a bUu\T
E nestes;mt«j m ^^nav^i?. hvjwbíi
Vereis coofttide)(N«>aiM|i|4 lo j[ A
■^ — (úoih oliio) í> xui iupB auí)
O nesciAf^iiei^i'aGbm|Mr^i.i cob mU
E declafa^:i:3(| oiVi-i ■>o> írU^.oai^id
Desde seU|MiMteDlair)u kvrnúl
Que se.olimeota^^i .np ojua;^ in.i
Do Rei que irá livrar.
Louvemos este}9llQÍo
Do coração^^
.Porque heCReb4a|fiifl»i^pin»t á bI
I Deos o fez todo perfettor;;.;^'j(lj oFi
[Dotado dajptito^fliih o ohair^o^
liJuoiiiJip Kú oilí^í^fiq oa cl
i)bG-:;'tíj(|T"^(;iij;;d iiuj io*í
I Este Rei tem um IrmMvrul íA í.í.
l Bom CapHIfhiv) uo.-i (i i;o><'rrnj jíI
' NAo se sabe atiapaééadé? i ixi ai
Todo .bi^fitQbiifi<4itnikoidáde)iiio:)
E na ver^M&iio oííiioJ ohínr^')-. à
Que sabirá com o pelMliife mt^ú 'A
Uai tos estão desejandoyf; \ >j/:í;1 :;
E altercando^'' •''<]<;;!(-. íi.n o/. !'íí^
Se o meu dilniBrá^rt^k i m. i v^
Se de looge, se de ptrw! ik . i^
£ sobre alihptotlkftiMi^ M nuí^l
A quelle grão Patríarcha
No lo mostra, ei está rallando,
E declara o grão Monarcha:
Ser das iõhfU;eiiÊmfíHlki nhin/
Semente dei Rei Pemmiku vh H
Este Relikífrfo^priíBor^ rn^rfi :'|
Com furOF^i'--: ;íu: í*...' I ;;".! o ní
Passará o mar salgado j:j>>í, ;;
Em um omêiào enk^Màf^) imolí
EotOSeHadO) r-j {;, /)! !Uíio\ A
Com geDte^ãegiio^tMdof.o iiii^dÃ
Este diz/80imfrefá^r^'iju() ^oiwU
E tirará, i-iví) :i
AosqM>ell|»:emitfÍ8UpnMp (no:)
Desde, conta a Ssèniptiinis,i vy^u']
One o caiitperd^8pfjar4 oííio > nO
Js Fidalgos eétiniBidosy!' ti p oj^o j
E desprezados^ ' íi-íU 'h,] ny/K
Que ategora^^ÉÍo òntidosi^ A "
Com o tal s&Uo^vgàiéúÊ^i r^,
E mui qaeridoSf -I h / i. ;
E com os Reis estimados.
CVI.
Se lerdes as Profecias
Pe Jeremias, /?;;
^ Irão dos cabos da terra
; Tomar os •¥oUQSv#)Sifrrfei'p > ,{( >
^Pòndoignami^.ti ^ j^p í-oâínoei tO
8
/ E tirar as hereiíiU,
/ Derruir as Monarchias^
/ É fanteziasí^^nor/r-K/V/FyirM ^.qj , u j,^
Serão bem apontoadas, í!í;>*o;;í
Serão todt&iemíbaÉasv <>'><" ^ or
DesconsòlKda^ íjí» .'•;- .o-i.ioi •»[) ')^
Fora da féBmtadQrlas.(> -mlot h
,ol)lli;!lti'l Í4^ll,AVi:<0^V (li o/
Ainda mmíM9ktizMBÍ0é >u > ^^
E dechl^iiaiK^> 1 ;'•- -'-^ jiir^=ii*)>
Seus pequenos das manadas.
Derrubar lhe hSO as moradas
Bem entradas.
E assim 0i<f«iii}08litaii«b. 'jH :^:!
Ja o Leão vai bradandovoíu ! luo
B desejando!) í'.uIh> ;í;,m o Lm^^ií^í
Correr ofkMreoiaalisàlsoift^ > i^
B toma lo ha na passagem: ;n :
Assim o.Tttbidectarpndak).; i^ (iio:)
CVIIL
Muitos podemi;respMdar»\;l) íí^ i
E dizer: .»ii;nij .^•
Com qiiB^fA<QçaiialeiMii' <
Fazer i^toJKfndadeim^ > > /)b^ í
Ou comoiètoifMKléiSfi|%i ]i (>/ji\[}
Logo quero-^vèsponder J^;í.b! i - :•
Sem me deter. .;«>iw;:.r!.;< i; ..
rSe lerde^abiPrafeciasíi. >}íí ;
I De Danvetéilefonias. hl o ifio:)
I Por Esdras opod^lvec4;|> :m(ii :i
SONHQ TERCEIRO
CIX. .H.- :i'M-.:, -i
Oh! qu«iait^dérv)dn^rf:o <. n
Os sonhos que o homeoispBbal')
Mas eu hei grftèA^onba
De DOS Dão quererem crer.
jríKjíir) loq j./lnlv hníl
/ r^llí.vp'» í; oAiíhíy ;iob(>T
I Sonhava conUfgijftoKpmer^vf d míi(<
Que os mortos resuscitavão,
E todos se aleifijímtrfio,
B tornavão a renascer*
M •;• i:f)í: '}iií ,'M'An 'laq íuÍ
0\-< liiO.: Plii ';;í:')7 íl!!! '7
E que vit)aoS:i(oe«sltei/ 'tíii out>
Trás os rios escondidos;
Sonhava^ que |5|i;â/Mahidos
Fora daquella pf idrõ! ^
Vi ao TnibttidèiDiaOjt / loti <'j uU
Com osttenleaiaiireganliadM^i ttoQ
E muitos despedaç^Q,^^
Da Serpente, e dodpragadA
cxiir —
E tambe» vÂfft^Ru^em ^mp o obnT
Com graÕ)iVMièeiniiiiiia(.ejliM]<')/h
I O qu^Ljviíilia mUi leoatwte.uviin^;^.
i Cantando, Jerosatei^w) )'jiin()j ui^/l
L
CHX;í
Oht quem.yiirii:já'Beleiti(>(r..'>^ >bl^.
E esse moiM de Siod^ri d <i< < <n/
E visse o Míe«Ji9iléâa.?vo mj;.xíI) •)ii(^
Pêra se lav^r^mui bom!' ui\ >i^f:to/.
C»M()
Vi também %i8Í9»<lo[) nf )^* ^oiiuv.
O ue cercar^^^ todfSfcts^ABrteftioi ^
C^m bandeiraSi>« /e^MmiUrteibiitiO
Nephtalim, e Zabubiiv^iii; orã-^xi O
.' »r« 111!) •• )i!i .. i! ".i ■] '»i|
Gad vinha por Capitão
Desta gente queifOs fallo,
Todos viohão a cavallo
Sem baviorim^séf^ijo') g/ihíh'. '
Eq por mais me affirmar.
E ver se estava adDidado
Vi am velho mal honrado.
Que me vi^liÉapepgMttr; ' i :
Dize me, ta es da Agar,
Ou como, falias Ghananèo?
Oa es por ventóra Hèbréo
D06qiwMÉviiDwbuMi#f<'' «in :
Tudo o que ffle^tieí^giintdisHlHii.
(ResiMiièr asMm dot^mentoi) !
Senhor/iiiO«oi dessa i;eiytè, '
Nem conheçoesá» u«s. >'*> ii*!i
CM.:»
Massejsando^o^signaeft >t 'if -h
Vós sois do povo cerrado,'^ "<' -
Que dizem estar ajufilado < -'<■■ '
Nessas partéi» OrientaMí ^ > 'i
CXM/
Maitos estaO deisejaMo * '^^^ '
Sereirt <^S lM)vos^}uniado#:' !^
Ootrod witos' nvfzados
OestaOarreceiéddi^ ■■^^^ ^^'^í-''
— »-
Árrecefio vir iBo^bándèo^oi Iniip O
Esse GigáatéiSólíaaJoTJB^f Jor) /
Mas por ver Htaioch; «í)Blíaií)(] ^/
Doatra parle e8tBB4Mgaèd9i;> hí^o^ >
!:-Jm;'í Vi?. o!i lOílnn ?l
/ir.^VÍtWMf l)íií) mi>í>fí 'A
'líidr-.í; '. í' ri o<; ohffJ 5>uO
Dizeíme.iMlMH Baric/): > .ohno.v-íi
Pergunto, se sois contente
I Dizer me vossa semente
Se he da casa de Abrafaáo?
Qté Wlaítt^ééêiia p^^ •>*
Sâhi do Tribo de Levi,
Sacerdote comgriSétl;
O men nome he Araõ.
firjí ^»f)')v^o^ f>()iifn:Li mW
Eq qaizeraTUai/reapaiideDiiiKn oiiO
E tocar lhe^.tm)aiLeí,ofJn') or híííI^.
Senfio nisto acordei,
E tomei grand^omter.
r€|IiIVIí'M i:l>íi)^.ií5nH)
:i;fniwo-'. njfuv) ; (Inmi i; 'íiip (^
; B depois de acordadon* »b 'Mipio':
; Fui a ver atifaoriípibKásç^H (>}/>) o
E acheii(imlÍta8'{)iiklihiaÉ'. .oii'uii Vi
E o sonho afigurado.
.IZZZ
CXXVII.
Em Esdfasnaí^vi^pinUidoiyiiii /m\v')?.
E também viíisa1ts;i ^v. m^Hno-) *;>:
Que aos mostra «8lbs>diaiin(l )(]
Sahír o pMriiiiooiraéau;:í; ^96up,i!B/l
CXKVHH
O qual logolbirbdscani/ ^c ;' k^
A Gol, Hagot/e Bzdciíielv^jo o^<>{
As DooMfmt Dtaidti í^j / nn] ?aíu.
Comecri:)éejíftt>itiarç bhhq bvuM
E achei no seu cantar
Segundo o auei^epr^i^nta;
, j; assim Gaa, tJéraaAgar,
Que tudo se ha de acabar
L. Dizendo: CevrÉiofii sctéala. ni m\ ^
Resposta do Bandarra^r nti^mao porrantas,
4«o lho flzerão, e da reopoota d^ollao
me coDli^fç^fia ^um^t^ .f9f!(^^p)
Os tempos que já se vem
Porque, Senhol;r,:^rguntais,
Mui grande segredo tem,
f Qne muitostdiícvi A«én^ )MiM) u»
LJÃais se calão. ]iiáise'aiaiái ir>'>oi á
o mais está pof ibíímprir,
O que a minha conta somma:
Porque de partiriavif t' ^.<o<{ )b ^
O texto sQ4iadet|eiim]irir. !>/ r h* t
Primeiro, S«nh(nr;<eHi!Romaví^ r> )
CXXXl.
n/y C)
E nestes tresentos dias,
Senhor, que a^raicon4aiafb?>l <í^^
Se contém as Profecias' «mki ii.; ,}
De Daiiíelt»& JdremiaS;>>^n ><><] ')u(í
Nas qnaes agonàciitranetg u híiií:'.
CXXXII.
E depois de ellas entrarem
Tado será ja 9abi40|
Âqaelles que aos seis chegarem,
Terão quanto desejarem,
E um só Deus, será conhecido^
CXXX»L ; )
Com vosco falb es^a^ couzas,
Como com um grande letrado.
As uipas sãQ perjgo^fis. ;. .^.^
£ as outras duvidosa^ , - >
\inda naõ hão cpnqeç^do. ;
CIXXIV,
Antes destas cousas serem
Desta era que dizemos,
Mui grandes couzas veremos^
Quaes naõ yirSo os que viv^/^ãPt
Nem' vimos, nem ouviremo$,.^
cxxxv.
Sahirá o prisioneiro
Da nova ^eQte que vem,
Desss\ Tribu de Rubem,
Filho de Jacob primeiro
Com tudo o mais que tem,. l(^
çxxxvi
o mocho e^tá assobiando,
Dizendo e chamando bois,
E com medo de depois.
Tudo se está arreceando.
cxxxvii
Os dons bois estão berrando,
Pelo tirar da barroca,
= g* =-
Que não entr^^íÀ tiía toca
O Bufo, que esta bufando. . ,
Aclu).eitt*s'Profecl2tò' .
Quétf^èrtá tremerá^'' ^ -
E como abobada soará
Quando faz tiarmo^iàs.
Dizem , q n€í nó^ últimos dias^'
Que aquestas couzàs serSô
A viutee quíítro acharão
Este dito de Isaias.
Vejoòslòbbs comer 1
As òvèlhak degoladas,
As váccàs mortas montadàá •• '
E os cordeiros gemer.
ÇXLL . ^ .^ ..,._., •
Não deve a ferra tremer •'
Mas fundir se sem tardança;
/—-Pois os cjúe leni a governança
í^ Os não qtíerèB!i defender: ' ^
GXLIl
Vejo o múhdô em perigo,
Vejo gentes contra gentes;
Ja a terra naõ da sementes,
Senaõ favacas por trigo, '
GXLIII.
Ja nú nenhum amigo,
Nenhum tem ò ventre são,
-^
-M -
Somos ja veííÍ6'Mdi' ' ""duí^ oí-jV
Qae naõ (éii néohBWy(>i^<l>." "^
cxtiv.
Vejo quareatíéii^^ai^-"- " '''
Pelo correr do èométó," '' ^ '-■"''
Pelo ferir doplanè^ l * ' - '• ^
Que doroostraser gifÍÍi'mlM6'"^^
CÍLV.
cim.
Acho cá nç riistfuipenío':^''' '""'''^
Que virá um contador ^' ."' '"'-'
Tomar cpnt^ ^o pàktóí ,*'',"'" '','í
E pagará Wiú por ceutó'. '''"''"'^
ciiVlii.
Revolvi o i))éu câbhe'nlió ' "" .'i
Sobre ç?,ií! forte ibarao. '" ^';
NaSflié acho nenhu^ W^^' Í
Dizer delle muito lettho, " ^,^"^
CXLlX.
Vejo ura alto engeniíof f í ^'"^
Em uma ròiía trfiimpliWí^,'"^ ^
De toaâs a&Jierí&uis^.. ^,, , . ^ .
Derrubaríf IpW Jí^J.n/ilA
Dos que gR^^aÇÍi^,^^^
.ifiyíí
L
Este será o
Que porá o
Na cabeça <
Derruba lo
ou ir.» o lio A
(i iiii/ yijí}
ll„i „..„"'.'liiarG!!.iij2j^u '
Sitias
Este pastor Ihç dará ,, ,
,9jnBir(|í?fíiriT liTKf-i iiííin III.,
— 58 —
E de suas ovelhas, e lã
Ao mesmo Deos vestirá.
CLVI.
'Todos terSo um amor,
j Gentios como pagãos,
; Os Judeos serão Christãos,
; Sem jamais haver error.
CLVII.
i Servirão um so Senhor
/ Jesu Christo, que nomeio,
í Todos crerSo, que ja veio
O Ungido Salvador.
CLVIIÍ
Tudo quanto aqui se diz.
Olhem bem as Profecias
De Daniel, e Jeremias,
Ponderem nas de raiz.
CLIX.
Acharão, que nestes dias
Serão grandes novidades.
Novas leis, e variedades,
Mil contendas, e porfias.
<3<S)C^C2^
— Kc —
.i' '';-:07 ^(•'■•<^ ).•:•r^•.f! (>/,
V
.■: -: ■ .íi ]:. >. »
IV. ? í^
\:h
.'••! ••" . ',.:
;. ,()Mi,
■i-^A
.vj'.;.,. . ' '
1 ;m ■ (
'11 »-:
SEGUNDO CORPO
TROVAS 00 RATOBRA
Estas Trovas naõ vem do antecede^tç Exemplar im-
presso, mas cocsl» por antiga memoria rpwHo authentica
serem do mesntoBAiscarra: for4o Qxtrajhid^f de uma co-
pia, que o Cardiai Nu lo da Cunha deu ao P. Fr. Francis-
co de Almeida. 1 roviucial. (]ue foi da Ordem dos Here-
mitas de Santo Agosanlio, Pfovisor do; PrWí^do do Crato,
da Casa dos Condes de Avintes, e tio do» ipardial D. Tbo-
mas de Almeida, primeiro Patriarcha d.6' Lisboa.
' l. \
Levanieimet muito cedo, > i.c
Puz me na minha tripecav.;
E lide lonje começa ,! i ;
Um bramido, que põem' D^^do^/j
u.
Vão todos como fofçado3, ; i^ '
Passão serras, e inais monlieç/jf;
Seção se rios.e fontes, ;, ;
Tudo por nossos pecados^ ; i
III.
Fura€o*a minha sovei»; .. . . ;.
Meto seda melo fio: -
Quando faz a neve, efrio^
Não há xfaem possa isQffr^Jii.j
IV.
Vejo a terra dezerta,
E parades levantadas:
, Voo dando quatro pancadas-
Na sola^ quando se aperta, j \
— 58 —
Vejo a guerra oa paz,
E muitos morrer do fosso:
Fbjb o òavalto, e o mosso
Odpois que ô saldado jaz.
VI.
Entre mootes muito altos
ÍSá úma casa sagrada:
Ia naõ quero ver mais uada,
B Tou bateodo os meus saltos.
VIL
Arranha me o gato? sape:
Olho outra vez da ladeira,
Deita se o cordão á geira,
Não acho poronde escape.
VIII.
Com o trinctiete aparo a sola
Furando eom broca a vira:
Isto he que meu gosto aspira
Pois Vejo o jogo da bola.
IX.
Estão muitos páos armados
Què U <dé longe se vem;
A quem na(^ parecer bem.
Perca aôfficí^, e meta os gados.
= X.
Com o cerkyi encero o Irnho;
Puxo com torquez o couro; .
Gasta-se todo o thesouro
Pêra abrir novo camiiibo.
XI.
Quando Tal ho aos meos fregiiéze
Picão descalços eom magoa:
Naõ sa$ os reaes pêra a agua
Que se botarão nas rezes.
^ii
.J
V ; - W ^
Vejo posta tóda á getilfe
Trabalhando sem comet! ' -j
Vejo os mortos a corré^r,
£ os vivos jazer somente.
Trabalha todo òsàBíftEfe; '"» ^' '^^
E lambem o nobre serve; ' '
Na certS a carne ferve '
Pêra Moufò, e Jodeo.
XÍV.
O pobre morrendo á mingna;
Ontros tem a arca cheia;
Chove na praça, e na areia,
Como agua de seringa.
XV."
Vou botando b meu remendo '
Era quanto o Senhor se Veste,
Uma terra assas agreste,
Estou entre serras vendo.
XVI.
Nove letras tem o nome
Duas isàõ da mesma casta:
Olhe qualquer cbmoo gasta
Pêra naÕWiorrerdefome.* ' •
XVII.
Na era de dôus, etres ^'^
' Dspois e Ires conta mais
Haverá couzas fataes,
Vistas em nebhuma vet. •
XViÔ.
Haverá taúlos irabalh^ôg; ' ' '
Gritos, surras bát-regatftfs,
Porem ja sínte as pízadas
Lá pe^ã á banda dos mafbdsl ' •
O povo suspiw, e l)r?ia)a , ,
. Debaixo dpsjíucba^eo; .
Não se enx,e/é!;^.}i)fa»^,,que P.Çeo,,
: Quando aj^ç^y-fised^rraava,, / ;
Vejo por ^«edous cabos ;
O couro çàiB: vou çozepdo; ... -;
Ja após ouírps ;yqii vendo ,... ,. -
Muitos maieaj;iies bravos, ... .i|
Ja na^jcaiirieiía. primeira ,.]..,. , ,
Kntre a baadeirâ Real, ., /
Ah! Po^rlqgall PortugaU •. ., .
Ja lá vai tua canceira. '..:.
xxja.
Daràja serpe tal Brado ,^ ,<
Do níofio que jai, e tem ..n ,.
Quando vir que outrem Ihç.ve^u.
Tirar da vinha o cajado.: . , ;.
XXIH.
Deixa os Bilros mui depressa,. .^
E outrem: IhQS^gnarda, e çfift},, ;
Vai c^ttinh^nçlp ^em guia^,, .,., ;
Larga'a>^#a da cabeça, ' . ,, .
Subo me a Q^ev eirado, ..,, ,;/
Ja naõ si^tp malinada,,. ., ; , j >
Fica a terra «^çiegada . .,/
|M() Encubef^o declarado., j ..,.., ,
.;?;xv. ■^'
. Abre- se a ppri^ do TemplQ, , ,
Entra o. cordeiro fiel, . .. ;,:,
i Veste da íCasa P burel,, . „ ,.,
j Dá a tifli^as grapde exemplo^,.,, ». í
TERGEIRjB CORPO
TROVAS 00 MMARA
o!;:;
Forão lambem, achadas es(as l^cÒvas^ áiib se seguem
na Igreja de S. Pedro da Villa de ITráncòso pôr' occasiáo de
se desfazer a parede da Cariei la mór em 6 de Agosto do
anno de 1729.; erão escriplaS:en).pe.rgan[irnhajem 1532 por
letra do P. Gabriel^òâò; da dííáVÍnâ dé^tí-iâncoso, e vi-
zinho do mesmo Pand^rTa. Dòmlflgiás Furtado de Mendon-
ça, Conimissarío do 'Santo' Õ%|QlaiiçOú'l^ mão delias,
mas naõ faltarão pessoas graves, e de qualidade, que as
trasladarão e deixarão a seuk filhos.
Em VQ^ que haveis de ser |^uinÍo
Depois de mortQj^segnndiòr,''^
Minhas Profecias fundo . , .
C*o estas fetras|, què àqiíl j^jntii'. ^
■■■- -^E "'jr' ■ "' '' '''' '"''^
Inda o tronco esjâ por vir^
Ja vos veio, erguido cedro:
Pouco vaJ'iléPèdrc/^â'^Pç*fÍd'""'^^^
Se a rama o Irondo níédii^; ', ' '• !
■'■■'■■ '■'' 'Ij]^" ííi- <>*i HOliili^
.X
Fiz Trovas de ferro^.e prata
Dignas de quaféiijér thesòul^ò.f^'' '^
Hoje quanto faço He oiii^ò"^'^ ' ' '' •
Que em vós; Senltòr,^ Sè! rW^tí. ^
— 60 -
NaõcoDtoçapaUrrias
Que Q*outros leropos sonhei,
Oqué,figpra «)nlarei. ,. ,,^ . ^^
$a^jD|^ál|Í Ptpftciasf^i / 'ii\
A giesta na&^4fe5se,
Muito amarga o sargaço;
i .,: > Twdo qgaiilo agora faço
/i i.)) o^^ )l?òcá,ilos;3e hervà doce.
17 " -O i'Íf^P trovais muito inteiras
-IídIÍ ' )'^ .1 Versos íhui bem atódidos, ,^ ^. , ; , . ,
r r> ,) rQ"^ ¥^ ^^ vir a ser cMiftpriáo^ '^^ ' ' '
■^ ,,^ / ii^ ta ijas eras deríiàdeiras. ^:
•i-
!r;lií:i Cu,^\ r.Y.:r.
Eu compQ(|hp^:^j$^Ba$,|>onho
Aí letrinhas no papel,
Que o devoto Gabriel
Vai riscando, quanto eu sonho.
Ve|jQ, maç. nao sei se vç^;
O certo hè, que me cíieirâ,' '
Que me vem honrar á Beira
Um Grande do pfe' do Tejo.
,lÍV lOtjEt" 0')n:)!.l o fíhll?
FormM^ cabos, e soveja^.. . .. .^
Lavraainhàis cpm prinoibr' ' '
Mandareis abrir. Senhor,
Muitos folgarãoide vé las.
Mas^l qiíipjl^yçjovir :
O Pi-esbjjlçro fliaíor . , .,, > ,
Ar^isç^r tado^Oiprimoj; .'j. ^^^{^
Que outra vez riade surgir.
Augurai, gentes vindoaras
QueoReiV3*4«WÍí: :.,
Por mais què gi;iii
Xjíí
Desamparara cortiça,, ,,
Un)a.9j[)çlha mèsirà vejo;
Asoutrp,^.CQÍjl^
xiv
Irão tempos cfcj laaíéíras
Virão jwposídç fftrtgra^,..^^, ;
Os frades h^y.^rSp Iristurfvs. /, v^
Por acudirei^ as írçiiras jj , , „ . ; • |
Esle sonho qo^^oTahei
He verdade mqj^c^f^, ..,,...
Que 1^ íUiph;? eJDcvb^fta .., ■-'.
Vos hade chçgí^r.f^Slf. ftçi.,, .' .
«ONÍtab tercÍeiro '
im:
Sonhei, que çgj^va &OQbftiulQ, -
Que passados çeoi. JaJí^irps;
Os Porlugupzqs primeiros ; ^
Se levantaràQ em l?^|ido, ,, ., , >
Ergue se.a.^gqia Ifl^pçrinji. • . .
Com os s^jas7ilhfl&4P rabo, '.',.
E com a^^Míihas xip cabo ' . /
Faz o niahp em Portugal.
íhuí:
'tvnf:
Tira Ine a rjsça; do ipçío, i^ . ^,/,
E por delr^^l^a aíl^imá.^' í' ^
Saberás quem íe nòméior' '
Tudo tenh^lhá radlelí^a
O passâC8^« rúw
E que^íi^fór^Vbrhera maífurp' '"
Ha dé hie fô^liitéira. ' •
Vejo sem ahírir os ò|hos_ ,
Tanlo aoliôngè como àò pèl^tò;
Virá do^mundò eaciibértò
Quem mate dá águia os poíhos.
^ .• ■ /
SONHO alJâRTO
Lá pêra ás'/^'artes dò Nòrtè *^
Vejo cijrrhò pot penèli-á ''
Levantar lima poeira ' "
Qne oos ameaçada morte.
Vosso graiidèca^fiSoi," *
O' povo errado, -é piérténáo\
Já camib^líia còm óièrço;
E vós dormindo no^çliâp?
xxm
Na éta^uéèu nomear
Terá fim á fiéregia; ,
Verás cérlá a profecia, ' ,
Se bem áòoberes contar.
ÍXlV.
Po6 Ires iizòuráá aberíás*," ^ ^^
Diante uin litihol direito, ^*V
Contarás seis yçzes ciníço; ' '
E maisúra^ vai satisfeito. ' '
Muito rijo bale o venlo
Alguém €4.^114^!» deseja^ ,.j. ..,.;:
No levanúr,í^?,i 0;tçn^Qr ., .,,;.;.:
Mas ai! do calfido a obra
logo requer ^.salarÍQ;{ ,..vt.,,
Perem naS hà, muita 3obr^ -
Se naô .dobra o campaiíarifí.^,. '\ ^
SONHO OVIIVTO
XX Vil:
Vejo, veJQ,. ílizer ydo .;;,.,
Andar é terfa ao rpdpr; '!,.'.' ,';.;.^
E o bomòrinho comdor ^ .. ... \.
Revolve 9^^í^ è 'oulrà's^xoi ! ,\^
'' xxviil' ' ""-'
Rugifi a pqrça fjo sino, . .^,. ..,.,.
O sino naj5 badalava, ;;|.; ', .':
A grimpa jse revirava,.. |,; ;.'."^y::
Eosi^pdávaapiQp,,:;,;;.;^..
XXK,
Meio^.spvela nas vip^s, , . ^
E vejo. péjp buraco *'"' *"'
Os ossos de' Pedro. Jaço .
No penedo .das .mentiras!
' /xxx*.
Que bellamenle que soão
As Prpfçjcias diíei.lasí
Depois qjiie fprem perfeitas. '
Verôo que aterra povoãó./.^.'' '
' " ' XXXI. V -'
Doutos, e sándeps conhecem
Pelo volver das estreitas
Puras verdades mui beilas,
Que inda os Judeps na9 merecem.
>:)
fe^-éjrv*' »"iK' 'V" *i^* t -^
f
J ' 1