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Full text of "Visão missionária"

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MAR 


2007 


PER  BV2520.A1  V57 
Visco  missionaria. 


j 


Digitized  by  the  Internet  Archive 
in  2015 


https://archive.org/details/visaomissionaria8422unia 


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Alvo:  RS  350  mil  reais 


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/   -  \  RristS  Mtesinnárin 


Cristã  Missionária 

úe junho 


PROJETO  INTEGRADO  DE  ORAÇÃO  E  MISSÕES 


PROMI 

Projeto  Mulheres  Intercessoras 

"Orai  por  nós  para  que  a  palavra  do  Senhor  se  propague" 

(Tessalonicenses  3.1). 


Esta  é  uma  proposta  para 
envolver  mulheres  num 
projeto  integrado  de  oração 
por  missões  no  lar,  na 
igreja  e  na  denominação, 
com  o  propósito  de: 

•  Clamar  pelas  almas  sem  Jesus  e  pela 
integração  destas  no  corpo  de  Cristo. 

•  Clamar  pelas  pessoas  e  instituições  que  são 
canais  para  que  vidas  sejam  transformadas 
pelo  evangelho  de  Jesus  Cristo. 


1 .  Orar  pelo  lar: 

•  Seu  testemunho  pessoal  na  família. 

•  Conversão  dos  filhos,  dos 
esposos,  familiares  etc. 

•  Unidade  da  família. 

•  Violência  na  família. 


Filhas, 
sobrinhas 


FTIhos(as) 
mais  velhos, 
sobrinhos 


Filhos . 
mais 
novos 


WC 

2.  Orar  pela  igreja  e 
denominação: 

•  Visão  missionária  da  igreja  -  a  tarefa 
missionária  é  confiada  à  igreja.  Missõo 

•  Unidade  da  iqreja 

~>      J  Igreja  ^ 

•  Fidelidade  doutrinária  nflf) 

•  Ação  pastoral  í 

-  Fa  m  í  I  i  a  Denominação    \  J 

-  Ministérios  Mão  Direita 

-  Denominação 

-  Comprometimento  da  liderança  com  Deus. 


Educanda  rios 
para  vocacionados 


/ 


3    Orar  por  Missões 

•  Responsabilidade  pessoal  de  cada  crente  para 
com  o  IDE  de  Jesus,  aceitando  o  desafio  de 
fazer  Cristo  conhecido. 

•  Comprometimento  de  cada  crente,  de  forma 
efetiva,  com  orações  e  ofertas,  para  com  a  obra 
missionária  desenvolvida  na  cidade  por  Missões 
Urbanas;  no  Brasil,  pela  Junta  de  Missões 
Nacionais;  no  mundo,  pela  Junta  de  Missões 
Mundiais. 

•  Pelos  educandários  e  seminários  no  preparo  de 
vocacionados. 

•  Corpo  docente,  discente,  corpo  administrativo  - 
seminários,  CIEM  (IBER/CCM),  SEC  etc. 

•  Pela  União  Feminina  Missionária  Batista  do 
Brasil  (UFMBB),  e  seu  comprometimento  com  a 
educação  cristã  missionária  das  crianças, 
meninas,  jovens  e  mulheres. 

Tempo  de  Oração 

Escolher  o  melhor  horário  e  local  para  esse 
momento  especial  de  oração  e  firmar  um 
compromisso  pessoal  de  se  envolver  no  projeto. 
A  mão  esquerda  será  usada  para  os  motivos  de 
oração  pela  família. 

A  mão  direita  será  usada  para  os  pedidos 
relacionados  a:  denominação;  Igreja;  Missões; 
educandários  para  vocacionados;  UFMBB. 

Importante 

•  Fazer  pedidos  específicos. 

•  Mencionar  o  nome  e  as  necessidades  de  cada  um. 
Lembrar  de  agradecer,  quando  os  pedidos  forem  atendidos. 

•  Fazer  destes  momentos  um  tempo  especial  na  presença  do  Senhor. 

•  Envolver  outras  mulheres  nesse  projeto. 

•  Anotar  experiências  -  ter  um  caderno  especial  para  isso. 


A  pessoa  que  deseja  participar  do  "Correio  de  Oração"deve  enviar  à  Divisão  Nacional  de  MCA  nome  e  endereço,  para  receber  os  nomes  para  correspondi 


Em  Todas  as  Edições  \ 

2  Correspondência 

3  Conversando 

4  Gente  Nossa 

31   Jovens  Mulheres 

35  Mulher  Cristã  em  Ação 

Missões 
8  Educando  para  a  Vida 
10  Brasil,  diga  sim  a  Jesus! 

Família 

12  Elias  e  Maria  Coelho  dos  Santos 
14  Sugestões  para  assistir  televisão 

em  família 
16  Maternidade  sem  risco 
39  Programação  para  o  Mês  da  Família 


Ano  84       N*  2  2006 


MISSIONARIA 


Nossa  Capa 

Educação  Cristã  Missionária 


Histórico  UFMBB 
28  UFMB  Maranhense 


Ação  Social 

20  Ação  Social  e  a  história  transformadora 

Saúde  ^^^^ 

23  Artrite  ou  Artrose? 


Beleza 

24  Dicas  de  beleza 

Culinária 
24  Receitas 

Artesanato 

26  Chaveirinho  de  fuxico 

Educação  Cristã  Missionária 

27  Dia  de  Educação  Cristã  Missionária 
52  Oração  Pró-Educação  Cristã 

Missionária 

54  Educação  Cristã  Missionária  - 
encenação 

55  Promovendo  a  oferta  do  coração 


Atividade  Especial 
36  Mulher  Cristã  em  Ação  em  Foco 
61  Congresso  de  Reestruturação 
familiar 


Estudos  Mensais 
44  A  Amnésia  de  Deus 
46  0  Grande  Século  Missionário 
49  A  Caminho  da  Fidelidade 


Programa  Especial 

56  Mãe  para  todos  os  tempos 

57  Festa  -  "Um  casamento  em  Caná' 

58  Celebrando  o  Dia  do  Pastor 


Estudo  Bíblico 

62  A  glória  de  Deus  e  a  ética  do  reino 


UFMBB  Visão       Uma  instituição  comprometida  com  a  formação  cristã  missionária  para  expansão  do  reino  de  Deus 

UFMBB  Missão     Viabilizar  a  educação  cristã  missionária  de  crianças,  meninas,  adolescentes,  jovens  e  mulheres,  a  fim 
de  que  se  comprometam  com  a  expansão  do  reino  de  Deus. 


4 

■ 


▲  MCA  da  PIB  Quitandinha,  Petrópolis,  RJ 

"E  com  imenso  prazer  que  escrevo  para  esta  maravilhosa  re- 
vista Visão  Missionária  que,  através  de  seus  estudos,  muito  tem 
contribuído  para  o  crescimento  espiritual  das  mulheres  cristãs 
do  nosso  país  Que  Deus  continue  abençoando  todas  vocês  que 
fazem  parte  dessa  equipe.  Parabéns  pelo  cuidado  e  amor  com 
cada  estudo,  planejamentos,  programas  especiais,  atividades  e 
até  as  dicas  de  saúde  e  outras  mais,  que  muito  tem  nos  ajudado. 
Todo  esse  amor  e  dedicação  às  mulheres,  só  a  revista  Visão  Mis- 
sionária tem  demonstrado.  Obrigada". 


▲  MCA  da  IB  Guaritá,  Itaperuna,  RJ 

Comemoração  do  2o  aniversário  da  MCA.  A  mensageira  foi 
a  irmã  Lídia  Pierott  (coordenadora  nacional  de  Amigos  de 
Missões).  A  nossa  MCA  tem  sido  ricamente  abençoada  pelos 
maravilhosos  estudos  que  muito  têm  contribuído  para  nosso 
crescimento  espiritual  e  relacionamento  pessoal.  Que  Deus 
abençoe  toda  a  equipe  desta  maravilhosa  revista,  dando-lhes 
sabedoria  para  continuarem  escrevendo  sob  a  orientação  do 
Senhor.  Lúcia  Helena  Foligno  -  Coordenadora 


A  Comemoração  do  18°  aniversário  da  MCA  da  PIB  no  Jardim 
Maia,  SP 


aniversário  da  MCA  da  PIB  Cidade  Kemel,  Poá,  SP 

"Parabenizamos  às  queridas  irmãs  por  terem  permitido  a  Deus 
usá-las  com  tanta  dedicação  no  preparo  destas  revistas  que 
contribuem  para  o  nosso  crescimento  espiritual.  Em  nossa  MCA 
podemos  ver  irmãs  se  colocando  nas  mãos  do  Senhor,  contri- 
buindo na  edificação  do  corpo  de  Cristo".  Magnólia  dos  Santos  e 
Rute  Góes  -  Coordenadoras 


▲  32°  aniversário  da  MCA  da  Igreja  Batista  Beira  Mar,  Duque  de 
Caxias,  RJ 


Comemoração  do  35°  aniversário  da  MCA  da  PIB  de  Jaú,  SP 


J 


Mulher  Cristã 

em  Ac  a  o 


Ao  iniciar  mais  esse  trimestre,  que  possamos  dizer  como  Nair  de  Araújo  Portes:  "Estou  muito  feliz 
comigo  mesma  e  com  os  anos  que  Deus  me  tem  permitido  viver...  procurando  fazer  minha  parte 
para  conviver  bem  com  as  pessoas,  entendendo-as  e  atendendo-as  em  suas  necessidades  materiais, 
emocionais  e  espirituais". 

Visão  Missionária  chega  em  suas  mãos  com  temas  os  mais  variados,  sempre  no  propósito  de  glori 
ficar  a  Deus,  inspirar  vidas  e  fazer  o  precioso  nome  de  Jesus  conhecido.  Entre  outros,  destacamos: 

A  Junta  de  Missões  Mundiais  dos  batistas  brasileiros  marca  presença  em  vários  países  da 
África  e  da  América  Latina  também  em  ministério  educacional,  reconhecendo  que,  "às  vezes,  é 
preciso  alfabetizar  o  povo  antes  de  levar-lhes  a  Palavra  de  Deus",  argumenta  o  pr.  Luiz  Cláudio, 
e  o  pr.  Stélio  Rega  complementa:  "Uma  pessoa  que  não  lê  acaba  ficando  fechada  em  seu 
próprio  mundo,  como  ave  ciscando  o  chão  a  procura  de  comida,  sem  ver  o  horizonte  com 
mais  amplitude." 

Brasil,  diga  sim  a  Jesus!  Tema  da  campanha  de  Missões  Nacionais  para  2006.  "Só  podere- 
mos ter  esperança  de  dias  melhores  se  as  pessoas  se  converterem  aos  valores  e  princípios  do 
evangelho",  afirma  Marize  Gomes,  mas  como,  pois,  "invocarão  aquele  em  que  não  creram?  E 
como  crerão  naquele  de  quem  não  ouviram  falar?  E  como  ouvirão  se  não  há  quem  pregue" 
(Rm  10.14).  Esse  é  o  apelo  de  muitos  e  que  nos  impulsiona  a  fazer  nossa  parte  em  anunciar 
Jesus. 

Neste  trimestre,  quando  se  focaliza  a  família,  vale  se  inspirar  com  a  história  do  sr.  Elias 
e  da  sra  Maria,  um  casal  que  serve  de  exemplo  de  vida  conjugal  e  familiar  e  que  merece 
ser  imitado. 

Nesses  dias  estamos  vivendo  as  emoções  da  Copa  do  Mundo.  Qual  será  o  desempenho 
final  do  Brasil,  não  sabemos.  Mas  há  um  fato  que  jamais  esqueceremos,  relembra  Peggy, 
mesmo  aqueles  que  não  viveram  na  época  -  a  final  da  Copa  de  1950,  quando  o  Brasil 
perdeu  para  o  Uruguai.  Ainda  bem  que  com  Deus  não  é  assim.  Ele  promete  não  se  lem- 
brar de  nossas  iniquidades  e  pecados.  Maravilhoso  remédio,  não  é?  Confira  a  Amnésia 
de  Deus,  de  autoria  de  Peggy  Smith  Fonseca,  a  quem,  juntamente  com  seu  esposo,  o  pr. 
João,  com  muita  alegria,  damos  as  boas-vindas  por  estarem  de  volta  ao  Brasil,  depois 
de  algum  tempo  no  Canadá. 

A  educadora  Gladys  Seitz,  em  segundo  estudo,  prossegue  nos  informando  sobre  a 
história  missionária  -  a  história  de  homens  e  mulheres  que  se  colocaram  à  disposição 
de  Deus  para  levar  o  evangelho  aos  mais  remotos  lugares  do  planeta.  Vale  conferir. 

O  tema  do  ano,  "o  aperfeiçoamento  dos  santos  no  cultivo  da  fidelidade",  serve  de  base 
para  o  estudo  de  junho,  preparado  pela  Dra  Maria  Bernadete,  Diretora  Executiva  do  CIEM, 
dedicado  à  Educação  Cristã  Missionária.  Outras  sugestões  seguem-se  com  o  objetivo  de 
incentivar  orações  e  ofertas  em  dinheiro  e  em  vidas,  para  que  a  obra  de  educação  dos 
vocacionados  prossiga:  "A  fidelidade  na  entrega  da  oferta  para  educação  cristã  missioná- 
ria fará  diferença  no  cumprimento  da  missão  do  vocacionado".  0  alvo  de  350  mil  reais  é 
desafiador  e  exige  esforço  de  cada  pessoa  para  que  seja  alcançado. 

0  pr.  Tomé  Fernandes  continua  nos  ajudando  a  refletir  sobre  a  carta  de  1  Coríntios. 
Neste  segundo  estudo  focaliza  os  capítulos  5  a  10,  discorrendo  sobre  a  glória  de  Deus  e 
a  ética  do  reino.  Vale  conferir. 

A  programação  da  MCA  em  foco,  sugerida  pela  irmã  Jurema  Schmidit,  da  UFMB  Pio- 
neira, tem  em  sua  maioria  atividades  relacionadas  a  professores.  Está  muito  interessante 
e  desafiadora.  Envolvam-se  em  sua  realização. 

Não  menos  interessante  está  a  programação  para  o  Mês  da  Família.  A  criatividade  da 
prof3  Onely  da  Paz  Carneiro,  orientada  pelo  Espírito  Santo,  fê-la  sugerir  três  abençoadas 
programações:  uma  para  o  Dia  das  Mães,  outra  para  um  encontro  com  os  casais,  uma  ter- 
ceira para  culto  em  família  e  ainda  um  artigo  sobre  relacionamento  conjugal  e  familiar. 
Envolva  as  famílias  nas  programações. 

Que  em  mais  esse  trimestre  as  bênçãos  do  Pai  eterno  inunde  nossas  vidas,  como  canais  de 
sua  graça  abençoadora,  alcançando  tantos  outros  com  o  maravilhoso  amor  de  Deus. 


Elza  SantAnna  do  Valle  Andrade, 
Redatora/Editora 
Coordenadora  nacional  da  MCA 


ai*  ?ê  /kvaúje  '"portes 


"O  passado  nos  inspira,  o  presente 
nos  coloca  em  ação  e  o  futuro  nos  de- 
safia para  uma  obra  ainda  maior." 

É,  sem  dúvida,  um  grande  privilégio 
falar  de  alguém  que  no  decorrer  de  sua 
caminhada  cristã  tem  sido  exemplo  fiel 
de  submissão  e  entrega  ao  serviço  do 
Mestre. 

Compartilhar  suas  experiências  e 
conhecer  um  pouco  de  sua  vida,  ins- 
pira-nos  e  desafia-nos  a  seguir  na 
dependência  incondicional  da  vontade 
do  Pai. 

Assim  é  Nair  de  Araújo,  serva  fiel, 
que  por  seu  exemplo  e  envolvimento 
na  causa  do  Mestre  tem  deixado  por 
onde  passa  um  rastro  de  luz,  reflexo 
do  amor  de  Jesus  que  transborda  seu 
bondoso  coração. 


Deus  me  protegeu  ao  nascer 


Gosto  de  ouvi-la  falar  do  plano  de 
Deus  para  sua  vida. 

"No  dia  do  meu  nascimento  -  31  de 
julho  de  1931,  em  Sapucaia,  interior 
do  Estado  do  Rio  de  Janeiro  -  não  tive 
ninguém  para  me  receber  e  nem  sorrir, 
pois  cheguei  sozinha  com  minha  mãe 
e  Deus.  Até  que  apareceu  alguém  para 
cortar  o  meu  cordão  umbilical  e  Deus 
me  poupou  até  agora!...  Meus  pais 
chamam-se  José  Luiz  de  Araújo  e  Alzi- 
ra Maria  Esteves,  tiveram  21  filhos  dos 
quais  sobreviveram  12  apenas.  Estou 
muito  feliz  comigo  mesma  e  com  os 
anos  que  Deus  tem  me  permitido  vi- 
ver na  terra,  por  isso  estou  consciente 
de  que  devo  sempre  procurar  fazer  a 
minha  parte,  na  hora  certa,  especial- 
mente para  conviver  com  as  pessoas, 
procurando  entendê-las  e  atendê-las 
em  suas  necessidades  materiais,  emo- 
cionais e  espirituais. 

Penso  que  se  alguém  deixar  de  fazer 
o  que  deveria  ser  feito,  é  problema  de 
quem  deixa  de  fazer.  Nosso  Pai  do  céu 
nos  cobrará  um  dia.  Faça  sempre  a  sua 
parte  e  teremos  um  mundo  melhor. 
Sei  que  poderia  ter  sido  melhor  como 
filha,  mãe,  mulher  e,  especialmente, 
como  esposa  de  pastor,  mas  procurei 
fazer  o  'melhor  possível'.  Procuro  ser 
feliz  comigo  mesma  e  estar  sempre 
consciente  da  presença  de  Deus  na 
minha  vida.  Não  sou  perfeita,  mas 
procuro  sempre  fazer  tudo  conforme 
as  minhas  forças,  procurando  honrar  e 
amar  aquele  que  me  amou  primeiro." 


Desafios  e  bênçãos  do  senhor 


No  dia  6  de  julho  de  1946,  Nair  foi 
batizada  na  Primeira  Igreja  Batista  de 
Petrópolis  pelo  pr.  Emanoel  Fontes  de 
Queiroz.  "Aceitei  a  Jesus  Cristo  como 
meu  Salvador  após  ouvir  a  mensagem 


Cecília  SanfAnna  do  Valle  Marques 
Pedagoga 


proferida  pelo  pr.  Alberto  Araújo.  Pa- 
rece-me  ouvir  a  mensagem  do  hino: 
'Deixa  a  luz  do  céu  entrar,  abre  bem 
a  porta  do  teu  coração...'  Felizmente, 
nunca  me  arrependi  desta  atitude, 
Deus  foi  fiel  comigo  e  nunca  me  de- 
cepcionou. Até  tomar  a  decisão  de 
seguir  a  Cristo  enfrentei  muitas  di- 
ficuldades. 0  inimigo  sabia  que  Deus 
queria  me  usar  na  sua  causa  bendita. 
Mas  importava  'obedecer  a  Deus  do 
que  aos  homens'". 

Foi  no  período  de  1948-1951  que 
Nair  estudou  no  Colégio  Batista  Flumi- 
nense em  Campos.  Ali  foi  preparar-se 
melhor  para  fazer  a  obra  do  Mestre. 
Sempre  levou  muito  a  sério  tudo  que 
vinha  às  suas  mãos  para  fazer,  espe- 
cialmente quando  se  tratava  das  coisas 
de  Deus  e  sempre  deu  muitas  graças  a 
Ele  por  isto,  pois  nunca  arrependeu-se 
de  agir  assim. 

As  coisas  não  foram  fáceis.  Desde 
a  hora  que  decidiu  estudar,  tudo  se 
tornou  ainda  mais  difícil.  Encontrou 
oposição  da  família,  da  igreja,  pois  era 
muito  complicado  conseguir  recomen- 
dação para  estudar  no  Colégio  Batista. 
Era  longe  da  cidade  serrana  e,  naquela 
época,  só  havia  trens,  as  estradas  eram 
sem  asfalto  e  a  viagem  era  muito  demo- 
rada. Tinha  que  ir  para  o  Rio  de  Janeiro 
e  depois  para  Campos  e,  além  do  mais, 
jovem  de  boa  família  não  podia  sair  só, 
pois  era  visada  e  observada...  mas  o  Se- 
nhor a  impulsionava  a  preparar-se  mais 
e  foi  vencendo  todas  as  barreiras  como 
que  um  teste.  Foi  pela  fé,  não  tinha 
quase  nada  do  enxoval  para  o  interna- 
to. Difícil,  também,  foi  ficar  longe  da 
família,  da  igreja,  dos  colegas,  do  amor 
de  adolescente...  que  saudade!  0  desejo 
era  de  voltar.  A  direção  do  colégio  era 
firme,  rígida  e  não  permitia  sequer  que 
escrevesse  cartas.  Mas  Nair  venceu  as 
primeiras  dificuldades.  Começou  a  estu- 


dar  e  trabalhar  no  próprio  colégio  para 
manter-se.  Aos  domingos  frequentava 
a  igreja,  à  tarde  ajudava  nos  trabalhos 
com  crianças  nos  pontos  de  pregação, 
enquanto  estudava  teologia  com  a  mis- 
sionária miss  Simpson. 

Os  anos  se  passaram  e,  agora,  no 
fim  do  curso  ginasial,  precisava  deci- 
dir onde  e  como  prosseguir  os  estudos. 
Foi  então  que  descobriu  que  não  po- 
dia continuar  como  havia  planejado. 
Adoeceu  e  ficou  ainda  mais  doente 
por  saber  que  tinha  que  parar  su- 
as atividades  por  algum  tempo.  Mas 
Deus  continuava  agindo  em  sua  vida 
e,  enquanto  estava  de  repouso,  todo  o 
material  didático  que  preparara,  como 
histórias  ilustradas  e  outros,  era  usa- 
do por  líderes  das  igrejas,  esposas  de 
pastores  e  outras  pessoas  que  sempre 
a  procuravam  para  orientação  de  tra- 
balhos. E  a  obra  de  Deus  prosseguia  e 
sua  palavra  era  levada,  mesmo  estando 
doente,  através  de  outras  pessoas  que 
usavam  o  material  que  com  amor,  de- 
dicação e  zelo  era  confeccionado. 

De  volta  a  Petrópolis,  sua  cidade 
natal,  para  dar  continuidade  ao  seu 
tratamento,  Nair  deixou  em  Campos  o 
jovem  Antonio,  por  quem  seu  coração 
batia  mais  forte  e  com  ele  conheceu  o 
amor  puro  nascido  em  troca  de  tímidos 
olhares.  Durante  quatro  anos  trocaram 
cartas  de  compromisso,  pois  ele  estu- 
dava no  Seminário  Teológico  na  cidade 
de  Campos,  preparando-se  para  ser  um 
grande  obreiro  na  Seara  do  Mestre.  Após 
este  período  de  noivado,  e  já  totalmente 
curada,  puderam,  enfim,  casar-se. 

0  casamento  de  Nair  e  Antonio  re- 
alizou-se  no  dia  2  de  junho  de  1956, 
na  PIB  de  Petrópolis  (RJ).  Dessa  aben- 
çoada união  nasceram  os  filhos,  "jóias 
preciosas  de  muito  valor".  0  primeiro  a 
chegar  foi  Paulo;  depois,  Esthér,  que 
nasceu  no  Dia  do  Pastor;  Josias  chegou 
no  Dia  das  Mães  e,  por  último,  Marco 
Antonio.  Hoje,  todos  estão  casados  e 
integrados  aos  trabalhos  das  igrejas 
em  que  congregam,  honrando  e  ser- 
vindo ao  Rei  Jesus.  Este  filhos  vieram 
completar  a  felicidade  do  lar.  Paulo  é 
casado  com  Tânia  e  tem  dois  filhos, 


Thiago  e  Paula;  Esthér  é  casada  com 
Walter  Guedes  Filho  e  Deus  a  presen- 
teou também  com  dois  filhos,  Eduardo 
e  Juliana;  Josias  é  casado  com  Bernar- 
da e  são  três  os  seus  filhos,  Bernardo, 
Felipe  e  Júlia;  e  Marco  Antonio  e  sua 
esposa  Roseane  estão  felizes  com  a 
chegada  do  pequeno  João  Vítor. 

Durante  28  anos,  Deus  permitiu  ao 
casal  vivenciar  momentos  marcantes 
no  abençoado  ministério  pelas  igrejas 
batistas  onde  Ele  os  usou,  construin- 
do templos  e  restaurando  vidas  atra- 
vés da  pregação  do  evangelho  santo: 
Petrópolis,  São  Fidélis,  Barra  do  Pirai, 
Central  de  Teresópolis  e  Serra  dos  Ór- 
gãos. Como  integrante  da  família,  Nair 
gosta  de  lembrar  da  "Didi",  apelido 
carinhoso  dado  por  sua  filha  Esthér  à 
querida  Maria  de  Lourdes  Dália,  serva 
do  Senhor,  amiga,  íntegra  e  leal,  que 
durante  mais  de  30  anos  a  acompanha 
e  dedica-se  com  carinho  total,  doação 
e  zelo  a  esta  família,  e  hoje  ajuda  com 
amor  e  dedicação  na  criação  dos  netos 
do  querido  casal.  Quer  na  alegria  ou  na 
dor,  a  "Didi"  sempre  está  pronta  a  dar 
sua  colaboração.  Exemplo  de  fé,  traba- 
lho e  amor  em  ação. 

Muitas  pessoas,  certamente,  gosta- 
riam de  falar  da  "nossa  Dona  Nairzinha" 
e  do  quanto  seus  conselhos  e  cuidados 
foram  úteis  em  algum  momento  de  suas 
vidas.  Elza  SantAnna  do  Valle  Andrade, 
Coordenadora  Nacional  das  Mulheres 
Cristãs  em  Ação  e  redatora  dessa  re- 
vista, foi  ovelha  de  d.  Nair  e  assim  nos 
apresenta  esta  grande  mulher: 

"Nair  de  Araújo  Portes  foi  a  compa- 
nheira dos  28  anos  de  abençoado  mi- 
nistério do  pr.  Antonio  Moreira  Portes. 
Sempre  somou  com  a  maior  dedicação 
às  atividades  da  igreja  onde  seu  esposo 
exerceu  seu  ministério  -  conselheira, 
amiga,  incentivadora  e  sempre  pronta 
a  ajudar  em  qualquer  atividade.  Quem 
não  se  lembra  de  suas  animadas  peças 
de  Natal? 

Tenho  em  d.  Nair  um  exemplo  de 
esposa  de  pastor.  Aprendi  e  continuo 
aprendendo  muito  com  ela.  Uma,  é  a 
lição  da  hospitalidade.  0  lar  do  casal 
se  notabilizou  pela  hospitalidade.  Não 


foram  poucos  os  que  ali  tiveram  as 
atenções  e  sensações  de  seu  próprio 
lar.  Pessoalmente,  tive  o  privilégio  de 
conviver  com  o  casal  e  sua  família,  des- 
frutado, bem  de  perto,  por  mais  de  10 
anos,  de  seu  carinho,  cuidado  e  amor, 
sendo  sua  ovelha.  Já  no  IBER,  quando  ia 
a  Teresópolis,  a  fim  de  dedicar-me  mais 
às  atividades  da  igreja,  costumava  ficar 
em  sua  casa,  onde  recebia  atenção  co- 
mo que  de  pai,  mãe  e  irmãos.  Era  como 
se  estivesse  com  minha  própria  família. 

D.  Nair  é  exemplo  notável,  também, 
no  trabalho  feminino  de  âmbito  asso- 
ciacional,  estadual  e  nacional.  Traba- 
lhou, quando  estudante,  no  Colégio 
Batista  Fluminense,  como  itinerante 
da  então  União  Geral  de  Senhoras  do 
Estado  do  Rio,  hoje,  União  Feminina 
Missionária  Batista,  promovendo  ani- 
madas EPBs  (EBFs)  e  estudos  para  adul- 
tos em  diferentes  igrejas  do  interior  do 
Estado.  Foi  várias  vezes  presidente  das 
diversas  associações  por  onde  passou. 
Presidente  da  UFMB  do  Estado  do  Rio 
e  membro  da  comissão  executiva  da 
UFMBB.  Cargos  esses  que  ocupou  por 
sua  comprovada  capacidade,  mas  com 
humildade  e  discrição. 

Na  vida  secular,  d.  Nair  atuou  como 
coordenadora  de  educação  religiosa 
nas  escolas  estaduais  de  Teresópolis, 
movimentando  um  grande  número  de 
professores  voluntários  das  diversas 
igrejas  evangélicas  da  cidade,  reciclan- 
do toda  a  equipe  para  EBE  desta  for- 
ma simultânea,  mobilizando  igrejas  e 
escolas  na  evangelização  de  alunos  e 
professores.  Também  exerceu  a  função 
de  orientadora  educacional,  como  es- 
pecialista de  educação  pelo  Estado  do 
Rio  de  Janeiro. 

0  exemplo  de  maturidade  cristã  de  d. 
Nair  e  seu  testemunho  de  fé  sempre  fo- 
ram inspiração.  Comprovou  isso  de  for- 
ma comovente  quando  do  passamento 
para  a  eternidade  do  nosso  querido  pr. 
Portes.  Mesmo  naqueles  momentos  de 
separação  e  dor,  não  se  deixou  arrefe- 
cer. A  Deus,  toda  honra  e  glória!',  foram 
as  suas  palavras  marcadas  de  uma  con- 
vicção inabalável  de  que  o  Senhor  da 
glória  faz  tudo  muito  bem." 


Depoimentos 


Os  filhos  Paulo,  Esther,  Josias  e  Mar- 
co Antonio  também  expressam  a  grati- 
dão de  seus  corações  e,  com  carinho  e 
admiração,  assim  falam  à  sua  mãe: 

Mãe,  algumas  palavras  falam  do  seu 
exemplo  e  daquilo  que  podemos  ver  e 
aprender  com  você. 

Fidelidade,  dinamismo,  força  de 
vontade,  amor  e  dedicação  incondi- 
cionais... 

Como  expressar  suas  inúmeras  virtu- 
des como  mãe  querida  que  é,  obreira 
incansável  e  serva  fiel  do  nosso  grande 
e  amoroso  Deus? 

Sabe,  mãe,  sua  fé  inabalável  a  faz  en- 
frentar os  problemas  da  vida  de  forma 
vibrante.  Para  cada  momento  você  tem 
uma  palavra  de  otimismo,  um  conselho; 
para  cada  problema,  a  solução,  e,  aci- 
ma de  tudo,  temos  seu  exemplo  de  fé, 
esperança,  fidelidade  e  dependência  de 
Deus.  Sim,  você  é  fiel  ao  Pai  Celeste  e 
também  à  sua  família  e  amigos. 

É  por  isso,  e  por  muito  mais,  que  nós, 
como  seus  filhos,  podemos  afirmar  que 
somos  privilegiados,  abençoados,  pre- 
senteados, de  nascer,  aprender  e  con- 
viver a  cada  dia  com  você. 

É  bom  saber  que  nossa  história  está 
sendo  escrita  tendo  você  sempre  pre- 


sente, por  isso,  damos  glórias  a  Deus 
por  sua  preciosa  existência. 

Como  diz  o  poeta:  "palavras  não 
podem  expressar  o  nosso  imenso  amor 
por  você". 

Resta-nos  somente  agradecer  a  Deus 
o  grande  privilégio  de  ser  seus  filhos  e 
também  pela  certeza  de  quanto  somos 
amados  por  você.  Com  carinho  e  uma 
imensidão  de  beijos. 

Pr.  Renato  Cordeiro  de  Souza,  da  PIB 
de  Teresópolis,  também  fala  com  cari- 
nho e  respeito  desta  serva  do  Senhor, 
hoje  ovelha  do  seu  rebanho: 

"Deus  me  deu  o  privilégio  de  ser  o  pas- 
tor da  irmã  Nair  Portes.  Eu  já  ouvira  falar 
do  seu  precioso  e  dedicado  trabalho  ao 
lado  do  pr.  Antonio  Moreira  Portes,  mas 
tenho  tido  o  prazer  de  tê-la  trabalhando 
comigo  nestes  últimos  anos.  Uma  de  su- 
as marcas  é  trabalhar  em  equipe.  Mesmo 
podendo  fazer  tudo  muito  bem  feito  so- 
zinha, gosta  de  envolver  outras  pessoas 
na  obra.  Assim,  ensina  o  que  sabe  aos 
outros.  Gosta  de  treinar  e  encorajar  os 
crentes  novos  a  desenvolverem  os  seus 
dons.  Tem  paciência  para  consertar  o 
que  está  errado,  sugerir  maneiras  de 
melhorar  o  trabalho  e  volta  e  meia 
vemos  seus  liderados  dando  o  pulo  do 
gato,  ou  seja,  aos  poucos  ela  vai  ficando 
no  cantinho  e  eles  começam  a  liderar.  A 
irmã  Nair  não  precisa  estar  lá  na  frente. 
Contenta-se  em  ficar  por  detrás  vendo  o 


crescimento  dos  outros.  Mas,  inte- 
ressante, mesmo  não  estando  sob 
holofotes,  vemos  claramente  o  seu 
dedo  na  vida  dos  seus  liderados. 

Outra  característica  da  irmã 
Nair  é  a  presteza.  Está  sempre 
disponível  para  ajudar.  Se  puder 
fazer,  se  puder  contribuir,  conte 
com  ela.  É  uma  pessoa  que  entra 
para  somar  e  a  sua  ajuda  é  sem- 
pre uma  grande  bênção  para 
todos.  D.  Nair  também  se  des- 
taca pela  excelência.  Para  Deus, 
sempre  procura  fazer  o  melhor. 
É  que  ela  encara  qualquer  ta- 
refa, mesmo  as  mais  simples 
no  Reino  de  Deus,  como  uma  coisa 
muito  importante.  Tem  a  preocupação 
de  passar  para  todos  nós  este  valor.  Mas 
quando  as  coisas  não  correm  como  ela 
planejara,  curiosamente  sabe  encorajar 
e  motivar  os  outros.  É  ótimo  trabalhar 
com  ela. 

Uma  quarta  característica  da  irmã 
Nair  é  a  discrição.  Amiga  do  pastor, 
antevendo  problemas,  chega  de  man- 
sinho, quase  sempre  já  trazendo  uma 
solução  ou  uma  palavra  de  encora- 
jamento. Vê-se  claramente  que  ela 
já  gastou  tempo  diante  do  altar  do 
Senhor,  colocando  aquele  assunto  em 
oração.  Aliás,  a  irmã  Nair  procura  não 
causar  problemas  para  o  pastor,  antes 
de  tudo,  ajuda-o  a  resolvê-los  com  a 
graça  de  Deus.  Agora,  o  melhor  de  tu- 
do, a  irmã  Nair  é  ótima  conselheira. 

Por  tudo  isso,  dou  muitas  graças  a 
Deus  pela  sua  vida.  Ela  tem  sido  um 
instrumento  do  amor  de  Deus  não  só 
para  a  minha  vida,  mas  para  a  nossa 
igreja  e  para  o  Reino  de  Deus.  D.  Nair  é 
uma  bênção." 

0  livro  Antonio  Moreira  Portes 
-  Uma  vida  a  serviço  de  Deus  foi  es- 
crito por  d.  Nair  após  a  chamada  do  pr. 
Portes  para  as  mansões  celestiais.  Nele 
estão  depoimentos  e  emocionantes 
experiências  marcantes  que  servem 
de  inspiração  e  edificação  para  todos 
quantos  tomam  conhecimento  de  seu 
conteúdo.  Vale  a  pena  conhecer  a  de- 
dicação e  o  compromisso  deste  servo 
do  Senhor  com  a  causa  do  Mestre. 


Dependência  do  senhor 


Os  anos  se  passaram  e  foi  no  "Livro 
dos  livros"  que  Nair  buscou  conforto 
para  seu  coração  e  encontrou  o  "Deus 
que  não  falha"  de  braços  abertos  a 
acolhê-la  com  cuidado  e  amor,  en- 
xugando-lhe  as  lágrimas  e,  de  forma 
imperiosa,  dizendo-lhe  para  prosseguir 
na  missão  de  compartilhar  com  muitos 
o  evangelho  de  salvação. 

O  ideal  de  servir  ao  Senhor  norteia 
sua  vida  e,  a  cada  amanhecer,  Ele  tem 
renovado  suas  forças  para  que  possa 
atender  com  alegria  aos  muitos  con- 
vites que  lhe  são  feitos  para  palestras, 
mensagens  e  testemunho  de  fé  em 
igrejas,  congressos  e  aniversários  de 
MCA.  Ensina,  também,  com  carinho  e 
dedicação  na  EBD  de  sua  igreja.  E  tal 
como  Samuel,  sua  resposta  tem  sido 
"Fala,  Senhor...  estou  pronta  para  obe- 
decer-te...  Usa-me  como  tu  queres." 

Após  quase  10  anos  de  viuvez,  Deus 
deu  a  Nair  um  novo  companheiro 
-  Antonio  José  Medeiros  -,  crente 
dedicado  e  cooperador  das  atividades 
de  sua  igreja,  alguém  para  prosseguir  a 
seu  lado  nesta  caminhada.  E  seu  cora- 
ção é  agradecido  por  isto. 

Muito  mais  poderia  ser  contado  das 
experiências  marcantes  vividas  por 
esta  serva  fiel  e  de  seu  compromisso 


misiiomAria 


de  ser  bênção  onde  quer 
que  esteja,  mas  agora 
ouviremos  o  que  ela  tem 
a  dizer: 

"Com  todas  as  lutas 
enfrentadas,  vitórias,  tam- 
bém, 'nunca  estive  só', 
porque  sempre  estava  'com 
Jesus  ao  lado'.  Hoje,  com 
74  anos,  posso  ver  cla- 
ramente o  cumprimento 
das  promessas  da  Bíblia: 
'Fui  moço  e  agora  sou 
velho,  nunca  vi  o  justo 
desamparado,  nem  sua 
descendência  a  mendigar 
o  pão...  Tenho  sido  sus- 
tentada desde  o  ventre; 
sustenta-me  até  que  te- 
nha anunciado  as  tuas  maravilhas,  nem 
me  desampares  para  anunciar  tua  força 
a  esta  geração  e  o  poder  aos  vindouros' 
(SI  37.25;  71.6;  90.10). 

Hoje,  vive-se  mais  tempo  pelos  re- 
cursos existentes  ou  pela  força  física 
e  espiritual  de  alguns...  Estou  muito 
agradecida  ao  Senhor  pelos  meus  74 
anos  de  vida!  Se  fosse  começar  tudo 
outra  vez,  certamente  começaria  com 
Jesus  ao  meu  lado.  'Se  eu  tiver  Jesus  ao 
lado  e  por  ele  for  mandado,  a  qualquer 
lugar  irei'  como  diz  o  hino  318  do  CC. 
A  minha  oração  é:  'Ensina-me  a  contar 


os  meus  dias  de  tal  maneira  que  alcan- 
ce coração  sábio'  (SI  9.12). 

Finalmente,  posso  afirmar  com  se- 
gurança: Estou  feliz  com  as  lutas  e 
vitórias  alcançadas!  Compensa  servir 
ao  Senhor  Jesus,  pois  Deus  é  fiel  no 
cumprimento  de  todas  as  Suas  Pro- 
messas encontradas  na  sua  Palavra, 
a  Bíblia  Sagrada.  Louvado  seja  o  seu 
nome!" 


Fonte  de  inspiração 


A  vida  de  d.  Nair  tem  sido  motivo 
de  muita  gratidão  ao  Senhor,  por  tu- 
do que  representa  para  aqueles  que 
desfrutam  de  seu  cuidado,  carinho, 
orientação.  Somos  edificados  por  seu 
exemplo  de  total  dependência  da  von- 
tade do  Pai  em  sua  vida  e  também  de 
sua  disponibilidade  para  realizar  a  sua 
vontade. 

Sua  preocupação  em  legar  aos  mais 
jovens  a  fé  inabalável  e  a  consciência 
da  necessidade  de  se  pregar  o  evan- 
gelho, através  da  aceitação  do  IDE  de 
Jesus,  é  motivo  para  nos  levar  a  refle- 
tir  sobre  a  urgência  do  momento  de 
falarmos  desse  amor  sem  igual,  sem 
fronteiras...  o  amor  de  Jesus. 

Que  o  Senhor  a  abençoe  e  a  use  para 
honra  e  glória  de  seu  nome  como  tem 
sido  até  aqui.  Amém! 


EDUCANDO  PARA  A  VIDA 

0  trabalho  educacional  de  muitas  missionárias  nos  campos  de  Missões  Mundiais  faz  de  seus  ministérios  uma  forma  de  ensinar  para  a  vida  eterna 


O  trabalho  missionário,  em  muitos  lu- 
gares, é  realizado  com  ações  que  ajudam 
a  amenizar  o  sofrimento  do  povo  e  trans- 
formam a  realidade  social.  Nesse  contex- 
to, muitas  missionárias  das  igrejas  batistas 
do  Brasil,  em  diversos  países,  realizam  o 
trabalho  de  evangelização  através  de  pro- 
jetos  educacionais  Este  é  o  caso,  especial- 
mente, da  África  e  da  América  do  Sul. 

Nesses  continentes,  a  área  educacio- 
nal é  um  problema  social  a  ser  resolvido 
a  longo  prazo.  Mas,  sem  esperar  pelos 
governos,  e  vendo  nessas  iniciativas 
muitas  portas  abertas  à  proclamação 
do  Evangelho,  algumas  missionárias  da 
Junta  de  Missões  Mundiais  da  Conven- 
ção Batista  Brasileira  estão  à  frente  de 
projetos  que  ajudam  a  mudar  esse  qua- 
dro e  a  salvar  muitas  vidas  para  Jesus. 


Projeto  Alf a-Beta  ajuda  a 
reduzir  analfabetismo 


Durante  40  anos,  os  angolanos  convi- 
veram com  uma  guerrilha  que  mergu- 
lhou o  país  no  caos  social.  Os  conflitos 
terminaram  em  2002.  Agora,  o  governo 
luta  para  vencer  um  outro  inimigo:  o 
analfabetismo,  que  atinge  cerca  de  60% 
da  população  economicamente  ativa. 

Missionárias  brasileiras  têm  participado 
dessa  cruzada  e  como  parte  da  estratégia 
de  levar  o  Evangelho  ao  povo  angolano,  a 
Junta  de  Missões  Mundiais  iniciou  ali,  em 
1997,  um  programa  inédito  para  comba- 
ter o  analfabetismo  e  evangelizar  ao  mes- 
mo tempo:  o  Projeto  Alfa-Beta. 


0  projeto  utiliza  a  cartilha  Leitura  é 
Vida,  que  foi  desenvolvida  pela  edu- 
cadora brasileira  Léa  Teixeira  do  Nas- 
cimento e  preparada  especialmente 
para  alcançar  adultos  e  adolescentes 
maiores  de  1 5  anos. 

0  Projeto  Alfa-Beta  foi  lançado  em 
Angola  pela  missionária  Analzira  Pereira 
do  Nascimento.  Atualmente,  o  trabalho 
é  realizado  por  Rosângela  Dias  Teck 
(dentro  de  uma  escola  para  surdos,  15 
adultos  estão  sendo  alcançados)  e  Cris- 
tiane de  Jesus  Oliveira. 

Esta  foi  uma  porta  que  se  abriu 
para  a  evangelização  de  milhares  de 
angolanos.  Enquanto  aprendem  a  ler, 
os  alunos  vão  conhecendo  também  a 
Palavra  de  Deus.  0  Projeto  Alfa-Beta  é 
reconhecido  pelo  governo  angolano  e 
por  órgãos  internacionais  como  a  Or- 
ganização das  Nações  Unidas  (ONU). 


Apoiando  crianças  e 
alcançando  famílias 


A  família  da  missionária  Lília  Rita 
de  Souza  está  na  Cidade  da  Praia,  em 
Cabo  Verde.  Segundo  ela,  nesse  país 
africano  as  crianças  vivem  nas  ruas, 
pois  não  conhecem  a  figura  do  pai,  e 
as  mães  precisam  trabalhar. 

O  trabalho  missionário  é  realizado 
tendo  como  base  a  Escola  de  Vida,  que 
foi  iniciada  pelos  pais  de  Lília,  pr.  Fran- 
cisco e  Márcia  Venturini  de  Souza,  na 
época  missionários  em  Cabo  Verde. 


Pr.  Luiz  Cláudio  Marteletto,  redator  da 
Junta  de  Missões  Mundiais 

A  escola  assiste  as  crianças  que  es- 
tejam fora  do  horário  escolar.  Hoje, 
atende  a  cerca  de  60  crianças,  em  dois 
turnos  (manhã  e  tarde).  São  duas  tur- 
mas de  crianças  de  4  a  8  anos,  e  mais 
duas  classes  de  crianças  maiores,  de  9 
a  15  anos.  Elas  têm  aulas  de  Educação 
Religiosa,  Boas  Maneiras,  Higiene  e 
Saúde,  Trabalhos  Manuais  e  Música. 

Importante  destacar  é  que  as  crian- 
ças participam  ativamente  dos  cultos 
na  igreja.  "Na  escola  elas  são  ensinadas 
sobre  a  vida  abundante  que  há  em  Cris- 
to Jesus,  pois  o  principal  objetivo  é  en- 
sinar o  Evangelho  através  desse  projeto, 
por  isso  o  nome  Escola  de  Vida",  conta  a 
missionária  Lília  Rita. 

Em  Moçambique  (país  com  56%  de 
analfabetos),  a  missionária  Noémia  Cessito 
fundou  e  dirige  duas  escolas  que  alcan- 
çam especialmente  filhos  de  muçulma- 
nos: a  Ftquenas  Sementes  e  a  Raio  de  Sol. 
Cerca  de  350  crianças,  de  4  a  8  anos,  estão 
matriculadas  A  iniciativa  é  bem  aceita  pe- 
la Prefeitura  de  Dondo  e  pela  sociedade. 

Na  Guiné-Bissau,  a  Escola  Batista  de 
Bafatá  é  um  modelo  para  todo  o  país 
Dirigida  pela  missionária  Analita  Dias  dos 
Santos,  conta  com  a  ajuda  de  Ida  Helena 
Venturini  de  Souza  e  Edna  Ferreira  Dias 
Ali  são  440  alunos,  de  várias  etnias  (pre- 
dominantemente fulas),  matriculados  A 
procura  pela  escola,  considerada  a  me- 
lhor de  todo  o  país,  é  grande. 

"É  gratificante  notar  como  as  crian- 
ças saem  da  Escola  com  os  rostos  ale- 


gres",  diz  a  missionária  Edna.  Muitas  já 
crêem  em  Jesus;  outras,  por  serem  fi- 
lhos de  muçulmanos,  sofrem  por  causa 
do  preconceito,  das  tradições,  pois  seus 
pais  têm  medo  de  deixar  seus  filhos 
frequentarem  uma  escola  cristã. 


PEPE  se  consolida  como 
estratégia  missionária 


PEPE  é  a  sigla  do  Programa  de  Edu- 
cação Pré-Escolar,  que  se  originou 
através  da  Associação  Batista  de  In- 
centivo e  Apoio  ao  Homem  (ABIAH). 
Desde  1970  esse  trabalho  é  realizado 
em  comunidades  carentes  da  cidade 
de  São  Paulo  e  está  sendo  expandido 
para  muitos  lugares  no  Brasil  e  agora 
também  no  exterior. 

0  PEPE  é  um  projeto  da  igreja  local, 
responsável  pela  sua  implantação  e 
manutenção.  É  um  trabalho  missioná- 
rio porque,  além  de  dar  às  crianças  de 
5  e  6  anos  de  idade  todo  o  preparo  pré- 
escolar,  também  as  evangeliza,  bem  co- 
mo suas  famílias  e  a  comunidade. 

As  crianças  têm  uma  série  de  ativi- 
dades  pedagógicas  que  vão  auxiliá-las 
no  processo  de  alfabetização.  Através 
do  PEPE  elas  são  alcançadas  de  manei- 
ra integral,  ou  seja,  social,  educacional 
e  espiritualmente. 

Vários  campos  de  missões  mundiais 
já  implantaram  o  PEPE  com  sucesso. 
0  primeiro  foi  Moçambique,  na  África, 
com  a  missionária  Terezinha  Candieiro 
(até  o  ano  passado  era  a  coordenadora 
nacional,  tendo  passado  o  cargo  em 
razão  de  sua  volta  ao  Brasil  de  onde 
coordenará  o  projeto  em  nível  interna- 


cional, através  da  Sociedade  Britânica 
Missionária  -  BMS).  Em  2005,  1.080 
crianças  estavam  matriculadas  nos  23 
núcleos  espalhados  pelo  país. 

Além  de  Moçambique,  outros  paí- 
ses do  continente  africano  também  o 
implantaram.  Na  Guiné,  a  missionária 
Kerley  Permínio  de  Souza  implantou 
dois  núcleos  entre  o  povo  sussu.  No 
Senegal,  a  obreira  Ivonete  Maria  dos 
Reis  inaugurou  o  Programa  em  julho 
do  ano  passado  e,  em  São  Tomé  e  Prín- 
cipe, a  missionária  Uca  Gomes  Guedes 
implantou  e  está  à  frente  de  um  PEPE. 

Na  América  do  Sul,  o  Programa  já  está 
consolidado  no  Paraguai,  Peru,  Bolívia, 
Colômbia,  Equador  e  Chile,  apresentan- 
do resultados  bastante  satisfatórios.  A 
coordenadora  geral  do  PEPE  nessa  região 
é  a  missionária  Lídia  Klava  da  Silva,  que 
trabalha  em  Assunção  (Paraguai).  Nesse 
campo,  a  missionária  ajudou  a  implantar 
23  núcleos,  em  várias  cidades. 


Recompensa 


0  trabalho  missionário  desenvolvido 
através  do  ensino  tem-se  mostrado  como 
um  dos  mais  eficazes.  Às  vezes,  é  preciso 
alfabetizar  o  povo  antes  de  levar-lhe  a  Pa- 
lavra de  Deus  É  um  trabalho  difícil,  lento, 
mas  que  compensa  pelos  resultados. 

"0  Senhor  tem-nos  dado  muitas 
alegrias  através  das  oportunidades  que 
temos  de  falar  de  Jesus  por  intermédio 
da  Educação  e  por  meio  de  aconselha- 
mentos fora  da  sala  de  aula",  resume  a 
missionária  Edna  Ferreira  Dias  sobre  o 
ministério  missionário  através  da  edu- 
cação. 


I  Congresso  do  Cone-Sul 

Congresso  de  Mulheres  Batistas  do  Cone  Sul 
Argentina,  Brasil,  Chile,  Paraguai,  Uruguai 
"Vendo  com  Novos  Olhos" 
Viva  os  melhores  momentos  do  Congresso  Mundial  da  Inglaterra! 
Celebremos  o  Dia  Mundial  de  Oração  juntas. 

Lugar:  Uruguai 
Data:  3  a  6  de  novembro  de  2006 
Inscrição:  10  dólares 

Caravaneira  Oficial  -  Mércia  Madeira 
Informações:  (11)  3875-3543  /  3875-0846 


MISSIONARIA 


WR  PAf  TOR 

r  DOMINCO  DI  JUNUO 

Ser  Pastor 
É  ser  amor 

Que  convive  com  a  alegria,  tristeza  e 
a  dor! 

É  ser  modelo  e  continuador 
Na  obra  e  ensinamentos, 
Do  Senhor... 


Ser  Pastor 

É  Ter  a  mente  aberta 

Para  o  mundo  ser  alerta 

Na  oposição  contra  o  pecado, 

Levando  a  todos  o  recado 

Que  a  salvação 

Só  os  justos  têm! 

Ela  não  é  dada  pelas  obras, 

Mas  só  em  Cristo  e  por  Cristo 

E  pela  sua  graça  vem!.. 

Ser  Pastor 

É  ouvir  o  "ide"  de  Jesus, 
Que  desde  cedo  segue 
Pelo  caminho  da  cruz... 
Sua  vida  é  doação, 
Tudo  faz  para  ao  mundo 
Trazer  salvação. 

Ser  Pastor 

É  ser  obreiro  missionário, 

Administrador 

Na  seara  do  Senhor! 

As  ovelhas  do  Pai 

Ele  colocou  em  suas  mãos, 

A  responsabilidade  de  buscá-las 

Em  qualquer  direção... 

Ser  Pastor 

É  ser  pai,  amigo,  orientador... 
É  ser  sal  da  terra, 
É  ser  do  mundo  a  luz, 
É  deixar  de  viver  para  si, 
Como  fez  o  mestre  Jesus... 

Ser  Pastor 

É  preferir  entrar  pela  porta  estreita 

Para  multiplicar  de  Deus  a  colheita! 

Vive  no  mundo, 

Mas  dela  não  é, 

Sua  vida  é  movida  pela  fé... 

Seu  objetivo  é  transformar, 

A  igreja  militante, 

Em  igreja  triunfante, 

E  ao  lado  de  Jesus 

Gozar  eternamente  de  sua  luz... 


Missões  -  JMN 


rasil 

diga  sim  a  Jesus! 

Marize  Gomes 
Redatora  da  Area  de  Comunicação  e 
Marketing  de  Missões  Nacionais 

Nos  últimos  anos  convivemos  com  um  quadro  nacional 
cada  vez  mais  alarmante.  A  falta  de  esperança  e  de  pers- 
pectivas se  alastra  e  faz  parte  da  vida  de  cada  cidadão.  A 
violência  não  tem  limites,  está  presente  nos  lares  e  ruas; 
o  desemprego  cresce,  passando  de  uma  taxa  de  4,03%  em 
agosto  de  1991  para  9,6%  em  outubro  de  2005,  segundo 
dados  do  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e  Estatística, 
IBGE.  No  cenário  político,  escândalos  são  divulgados  com 
frequência,  envolvendo  inclusive  o  nome  de  alguns  irmãos. 
A  nação  se  pergunta:  há  solução?  0  Brasil  tem  jeito?  0 
que  pode  ser  feito  para  mudar  este  cenário? 

0  homem  busca  saídas  através  de  reformas,  planos, 
campanhas,  líderes...,  mas  a  decepção  é  questão  de  tempo 
e  nova  onda  de  desesperança  invade  a  alma  da  sociedade. 
Nós  humanos  somos  imperfeitos,  nosso  coração,  engano- 
so, nossos  planos  falíveis.  Só  há  um  plano  perfeito  e  capaz 
de  transformar  nossa  história  e  nos  trazer  esperança.  0 
Senhor,  através  do  profeta  Jeremias,  no  versículo  11  do  ca- 
pítulo 29,  disse:  "Pois  eu  bem  sei  os  planos  que  estou  pro- 
jetando  para  vós,  planos  de  paz,  e  não  de  mal,  para  vos  dar 
um  futuro  e  uma  esperança".  Só  podemos  ter  esperança  de 
dias  melhores  se  nos  convertermos  aos  valores  e  princípios 
de  nosso  Deus.  Precisamos  depositar  nossa  esperança  no 
único  que  é  capaz  de  realizar  esta  obra,  precisamos  clamar 
ao  Onipresente,  Onisciente  e  Onipotente.  "Como  pois  invo- 
carão aquele  em  quem  não  creram?  E  como  crerão  naque- 
le de  quem  não  ouviram  falar?  E  como  ouvirão,  se  não  há 
quem  pregue?"  (Rm  10.14)  Para  conhecermos  os  princípios 
e  valores  que  norteiam  a  vida  de  uma  pessoa,  precisamos 
desfrutar  de  um  relacionamento  profundo  com  a  mesma, 
não  através  de  um  contato  superficial.  Então  o  primeiro 
passo  é  fazer  Jesus  conhecido  de  todos  para  que  depois  de 
conhecê-IO,  as  pessoas  tenham  condições  de  aprofundar 
seu  relacionamento  com  Ele  e  assim  ir  descobrindo  e  as- 
sumindo para  si  Seus  valores  e  princípios. 

Valores  do  mundo  e  os 
valores  de  Deus 

Os  valores  de  nossa  sociedade  estão  em  constante 
mutação,  a  família,  considerada  como  uma  instituição 


transmissora  de  valores,  passa  a  ser 
substituída  neste  papel  pela  força  e  al- 
cance da  mídia,  que  propaga  cada  dia 
novas  ideias  que  se  tornam  facilmente 
novos  valores.  Não  é  raro  ver  a  apresen- 
tação do  homossexualismo  como  algo 
natural,  uma  opção  que  pode  e  deve 
ser  tomada  por  cada  um,  em  nome  da 
liberdade.  A  violência  está  a  todo  tem- 
po sendo  ensinada,  mostrada  e  conse- 
quentemente incentivada.  Pessoas  que 
se  casam  não  com  a  pessoa  que  ama, 
mas  com  uma  outra,  seja  pela  situação 
financeira  ou  qualquer  outro  motivo,  e 
no  decorrer  das  histórias  há  o  encon- 
tro com  aquele  que  era  o  grande  amor, 
e  se  não  estamos  vigilantes,  passamos 
a  "torcer"  por  eles,  esquecendo-nos 
que  isso  significa  apoiar  o  adultério. 
Tudo  passa  a  ser  tão  normal  e  desta 
forma  sutil  os  valores  do  mundo  vão 
sendo  amplamente  divulgados,  desde 
a  infância,  através  de  desenhos,  por 
exemplo.  Nas  telenovelas,  há  sempre 
aquele  que,  através  de  meios  escusos, 
obtém  êxito  e  prosperidade.  Depois 
reclamamos  da  corrupção  envolvendo 
nossos  políticos.  Esses  são  alguns  dos 
valores  que  norteiam  nossa  sociedade. 
0  apóstolo  Paulo,  em  sua  carta  aos 
Romanos,  no  capítulo  12,  versículo  2, 
faz  uma  exortação  muito  válida  para 
nossos  dias:  "E  não  vos  conformeis  a 
este  mundo,  mas  transformai-vos  pe- 
la renovação  da  vossa  mente,  para  que 
experimenteis  qual  seja  a  boa,  agradá- 
vel, e  perfeita  vontade  de  Deus." 

Quando  aceitamos  a  Cristo,  0  acei- 
tamos como  Salvador  e  Senhor  de  nos- 
sas vidas.  Através  do  sacrifício  de  Jesus, 
passamos  de  servos  a  filhos  de  Deus, 
como  tais  precisamos  ser  obedien- 
tes ao  Pai.  Jesus  o  filho  amado,  veio 
a  nós  em  carne,  mas  completamente 
obediente  ao  Pai,  daí  sua  perfeição.  As 
escrituras  sagradas  dizem  que  fomos 
feitos  à  imagem  e  semelhança  de  Deus. 
Então  o  que  nos  falta  para  que  sejamos 
perfeitos?  Foi  através  da  desobediência 
de  Eva  e  Adão  que  o  pecado  entrou  na 
história,  e  este  pecado  tem  causado  se- 
paração entre  os  homens  e  Deus,  nosso 
criador.  Desde  então  estabeleceu-se  a 
luta  entre  a  carne  e  o  espírito.  Nos- 


sa carne  é  representada  pelos  nossos 
desejos,  pensamentos,  ideais,  atitudes, 
enfim  o  nosso  EU.  Se  aceitamos  a  Jesus 
como  Senhor  de  nossas  vidas,  nosso  Eu 
precisa  estar  submisso  a  Ele.  À  medida 
que  conhecemos  Jesus,  suas  atitudes, 
seus  valores,  precisamos  assimilá-los 
e  vivê-los,  só  assim  faremos  diferença 
e  poderemos  ajudar  na  construção  de 
um  país  diferente,  baseado  nos  valores 
de  Deus.  Nossa  sociedade  necessita  de 
exemplo  e  o  único  exemplo  é  Jesus, 
justo,  piedoso,  compassivo  e  irrepreen- 
sível. Nós  o  conhecemos  e  somos  cha- 
mados a  divulgar  a  Sua  palavra  e  o  Seu 
exemplo  a  este  mundo  sem  esperança. 

0  Ministério  de  Jesus 

A  vida  de  Jesus  nos  traz  ensinamen- 
tos desde  o  seu  nascimento.  Sendo  Ele 
filho  do  Rei  dos  Reis,  nasceu  em  uma 
manjedoura,  entre  os  animais,  foi  cria- 
do por  um  carpinteiro  e  sempre  serviu, 
dando-nos  o  exemplo  de  humildade. 
Em  suas  ações,  sempre  esteve  voltado 
às  necessidades  do  próximo,  curando 
enfermidades,  libertando  os  cativos, 
ensinando  nas  sinagogas  e  pelas  ruas, 
rodeado  de  multidões,  providenciando 
alimento  para  os  que  tinham  fome. 
Não  havia  distinção  entre  seus  ou- 
vintes ou  entre  os  que  recebiam  suas 
bênçãos.  Bastava  querer  ouvir  ou  rece- 
bê-las. Jesus  não  era  individualista,  es- 
tava sempre  pronto  a  estender  as  mãos, 
não  para  receber,  mas  para  dar.  Jesus 
quebrou  algumas  tradições  de  sua  épo- 
ca, como  o  constante  lavar  de  mãos, 
mostrando  que  o  que  verdadeiramente 
nos  contamina  não  é  o  que  vem  de  fo- 
ra, mas  de  dentro  de  nossos  corações. 
Para  seus  discípulos,  chamou  pessoas 
simples  e  comuns  como  os  irmãos 
pescadores  Pedro  e  André,  entre  al- 
guns outros  de  maior  cultura  e  posição 
como  o  cobrador  de  impostos,  Mateus. 
Jesus  adverte  sobre  o  apego  aos  bens 
materiais,  não  simplesmente  por  ser 
algo  errado  possuir,  mas  porque  preo- 
cupados em  ajuntar  riquezas,  passamos 
a  olhar  apenas  para  nós  mesmos,  o  que 
contraria  seus  ensinamentos.  Vale  lem- 
brar que  na  igreja  primitiva,  depois  da 
ressurreição  de  Jesus,  tudo  era  comum 


a  todos.  É  bastante  difícil  para  nós 
pensarmos  nesta  realidade  em  nossos 
dias  atuais.  Lembro-me  do  pânico  pelo 
qual  algumas  pessoas  eram  tomadas  ao 
imaginar  que  com  Lula  na  presidência 
de  nosso  país,  teríamos  que  dividir  nos- 
sos lares  com  aqueles  que  não  tinham. 
Que  distância  dos  valores  da  igreja  pri- 
mitiva. Jesus  não  concedeu  favores  ou 
lugares  de  destaque  a  ninguém  por  an- 
dar próximo  a  Ele,  não  havia  conchavos. 
Quando  seus  discípulos  Tiago  e  João,  os 
filhos  de  Zebedeu,  pediram  para  que 
na  glória  pudessem  se  assentar  um  à 
sua  direita  e  outro  à  esquerda,  tiveram 
seus  pedidos  negados  e,  junto  aos  de- 
mais discípulos,  os  advertiu  todos  que 
aqueles  que  quisessem  ser  servidos  se- 
riam os  que  serviriam,  pois  Sua  própria 
missão  era  servir. 

É  nosso  dever  mostrar  ao  nosso  Pa- 
ís que  é  preciso  dizer  sim  a  Jesus,  que 
precisamos  estar  sob  o  senhorio  dEle, 
mas  para  fazermos  isso  é  necessário 
que  esta  seja  a  realidade  de  nossas 
vidas.  Que  quem  esteja  na  direção  de 
nossas  atitudes,  nossos  pensamentos, 
nosso  falar  seja  o  nosso  Deus.  Do  con- 
trário estaremos  manchando  o  evan- 
gelho de  Cristo.  Não  podemos  pregar 
algo  que  não  praticamos  em  nosso 
dia-a-dia.  Temos  o  exemplo  que  é  Je- 
sus, sendo  seus  imitadores,  precisamos 
servir  de  exemplo  para  que  nossa  Pá- 
tria seja  alcançada  por  Ele,  através  de 
nosso  testemunho  verdadeiro.  Há  uma 
frase  de  autor  desconhecido  que  diz: 
"Nós  já  sabemos  muito.  0  que  precisa- 
mos é  praticar  o  que  sabemos".  Muitos 
deixamos  de  testemunhar  a  obra  re- 
dentora e  transformadora  de  Cristo, 
por  não  praticarmos  os  ensinamentos 
presentes  nas  Escrituras  Sagradas. 

Através  do  tema:  "Brasil,  diga  sim  a 
Jesus!"  e  da  divisa,  que  se  encontra  em 
Salmos  33.12,  da  campanha  deste  ano, 
Missões  Nacionais  visa  anunciar  à  nos- 
sa nação  que  viveremos  dias  melhores, 
quando  andarmos  sob  a  autoridade  de 
nosso  Senhor,  só  nEle  há  esperança. 
Conclamemos  nosso  Brasil  para  que 
diga  sim  a  Jesus,  pois  "feliz  é  a  nação 
cujo  Deus  é  o  Senhor". 


jantes, 


~Dlòas  que.  fcala 


Rosane  Eilen  dos  Santos  Antunes,  RJ 


"Mas  a  vereda  dos  justos  é  como  a 
luz  da  aurora  que  v  ai  brilhando  mais 
e  mais  até  ser  dia  perfeito".  -  Provér- 
bios 4. 18 


Essa  é  uma  promessa  que  tem  se 
cumprido  na  vida  dos  nossos  queridos 
pais,  Elias  e  Maria,  que  com  92  anos 
(ele),  88  anos  (ela)  e  66  anos  de  ca- 
sados, continuam  servindo  ao  Senhor 
com  dedicação  e  muita  alegria. 

Elias  Coelho  dos  Santos,  nascido  na 
cidade  de  Aperibé,  no  dia  1o  de  mar- 
ço de  1913,  é  filho  do  pastor  Joaquim 
Coelho  dos  Santos  (pioneiro  no  campo 
fluminense)  e  Emerentina  Amélia  Co- 
elho dos  Santos.  Foi  batizado  aos  11 
anos  de  idade  por  seu  pai,  na  Igreja 
Batista  de  Macuco,  RJ.  Maria  Vieira  dos 
Santos,  nascida  na  cidade  de  São  Se- 
bastião do  Alto,  RJ,  no  dia  15  de  maio 
de  1917,  filha  de  Clarimundo  Vieira  da 
Silva  e  Maria  Helena  Vieira  da  Silva,  foi 
batizada  aos  8  anos  de  idade  pelo  pas- 
tor Joaquim  Coelho,  na  mesma  igreja. 
Casaram-se  no  dia  20  de  setembro  de 
1939,  na  IB  de  Macuco,  cerimónia  di- 
rigida pelos  pastores  Joaquim  Coelho  e 
Alfredo  Reis. 

Este  casal  abençoado  morou  durante 
os  seis  primeiros  anos  de  vida  conjugal 
em  Macuco,  mudando-se,  em  1945, 
para  Conceição  de  Macabu,  RJ,  onde 
reside  até  hoje. 

Deus  os  abençoou  com  sete  filhos: 
dois  homens  e  cinco  mulheres.  Todos 
crentes  e  casados  com  crentes  atuantes 
em  suas  igrejas.  São  eles:  Paulo  Roberto 
(diácono),  casado  com  Neuza;  Rosane 


Eilen,  casada  com  o  pastor  Edelto;  Car- 
los Alberto,  casado  com  Edalva  (diaco- 
nisa); Rosele,  casada  com  Paulo  Afonso 
(diácono);  Lígia  Mara,  casada  com  Almir 
(diácono);  Marília  (diaconisa),  casada 
com  Amaro  (diácono)  e  Maria  Helena 
(diaconisa),  casada  com  Edmo  (diáco- 
no). Seus  filhos  lhes  deram  16  netos, 
15  já  casados.  Todos  crentes.  Seus  netos 
lhes  deram  23  bisnetos,  dos  quais  10  já 
são  batizados.  Acrescentamos  Dora,  Aci- 
linho,  Helen  Cristina  e  André  que  tam- 
bém fazem  parte  da  nossa  família.  Do 
tronco  Elias  e  Maria  a  frondosa  árvore 
já  possui  72  frutos. 

Papai  e  mamãe  souberam  e  sabem 
trilhar  o  caminho  do  amor,  da  união, 
da  paz,  da  fidelidade  e,  sobretudo,  da 
fé  e  da  sabedoria  que  sempre  busca- 
ram no  Senhor. 

Com  seus  sete  filhos  ainda  pequenos, 
lembro-me  muito  bem  do  cuidado  da 
mamãe  em  preparar  nossas  roupas, 
calçados  e  fitinhas  para  os  cabelos  das 
meninas,  deixando  tudo  bem  arrumado 
para  que  em  uma  charrete  fôssemos  à 
Igreja,  à  EBD,  junto  com  os  queridos 
tios  Sebastião  e  Ruth  e  nossos  primos. 
Que  alegria!  Quando  não  podíamos  ir 
à  Igreja  por  motivo  de  chuva,  ligavam 
o  rádio  em  programas  evangélicos  e 
todos  juntos  cultuávamos  a  Deus.  Que 
herança  maravilhosa!  Porque  souberam 
colocar  em  prática  o  "Instrui  o  menino 
no  caminho  em  que  se  deve  andar",  Pv 
22.6,  hoje  vêem  a  promessa  do  Salmo 
1 28  sendo  cumprida  em  suas  vidas  Na- 
quela época  moravam  na  Escola  Agríco- 
la Rego  Barros,  6km  da  cidade,  e  como 
os  filhos  estavam  crescendo  e  não  havia 


condução  própria,  organizaram  em  sua 
casa  a  "Congregação  da  Mangueira", 
pois  funcionava  embaixo  de  uma  fron- 
dosa mangueira  em  formato  de  um 
guarda-chuva,  plantada  por  mamãe. 
Lá  nos  reuníamos  aos  domingos  pela 
manhã  para  o  estudo  bíblico  e  culto  e 
toda  quarta-feira  para  o  culto  de  ora- 
ção. Muitas  famílias  foram  levadas  aos 
pés  de  Cristo  através  daquele  dedicado 
trabalho.  E  com  alegria  no  coração  e 
gratidão  a  Deus  podemos  ver  pastores 
atuantes,  também,  como  fruto  daquele 
trabalho. 

A  Congregação  da  Mangueira  teve  o 
seu  templo  construído  e  hoje  é  a  4a  Igre- 
ja Batista  em  Conceição  de  Macabu. 

Papai,  excelente  pai,  foi  funcioná- 
rio público  por  muitos  anos,  também 
vereador  por  três  mandatos  em  Con- 
ceição de  Macabu.  Foi  presidente  da 
Câmara  Municipal,  diretor  do  Acam- 
pamento Batista  em  Rio  Bonito  por 
10  anos,  é  professor  da  EBD,  diácono, 
vice-presidente  da  Igreja  e  pregador  da 
Palavra  de  Deus. 

Mamãe,  mãe  maravilhosa,  exímia 
dona-de-casa,  trabalhou  muitos  anos 
ajudando  no  orçamento  da  casa  como 
costureira  e  professora.  Até  hoje  reco- 
nhecida pelo  trabalho  prestado  à  co- 
munidade, recebeu  aos  seus  88  anos,  no 
dia  7  de  setembro  de  2005,  o  título  de 
"Cidadã  Macabuense",  título  também 
conferido  ao  papai  anos  atrás.  Juntos 
assim  e  sob  a  direção  do  nosso  Deus, 
conseguiram  dar  aos  seus  filhos  um 
adequado  preparo,  educando-os  para 
uma  caminhada  segura  nesta  vida. 


Nossa  casa  sempre  teve  suas  portas 
abertas  para  hospedar.  Todos  os  con- 
ferencistas, missionários,  seminaristas 
e  iberistas  que  passavam  pela  cidade 
e  pela  Igreja  tinham  o  seu  lugar  pre- 
parado com  carinho  na  casa  do  irmão 
Elias  e  da  irmã  Maria.  Assim,  eles  colo- 
cavam em  prática  Hebreus  13.2:  "Não 
vos  esqueçais  da  hospitalidade,  porque 
por  ela  alguns,  não  o  sabendo,  hospe- 
daram anjos". 

Até  hoje,  a  qualquer  hora,  a  casa 
dos  nossos  pais  tem  sido  abrigo  para 
muitos  que  passam  por  ali.  A  mesa  es- 


tá sempre  pronta  para  um  cafezinho. 
"Mulher  virtuosa,  quem  a  achará?" 
Quando  leio  este  abençoado  trecho  da 
Palavra  de  Deus,  vejo  nele  o  retrato  da 
nossa  querida  mãe  ao  lado  do  nosso 
querido  pai. 

Nós,  os  seus  filhos,  genros,  noras,  ne- 
tos e  bisnetos  agradecemos  e  louvamos 
a  Deus  pelos  pais,  sogros,  avós  e  bisavós 
que  temos,  pois  até  hoje,  "na  velhice 
ainda  dão  frutos  viçosos  e  florescentes 
para  anunciarem  que  o  Senhor  é  reto" 
(SI  92.14  e  15). 


Elias  e  Maria,  66  anos  de 
feliz  matrimónio 


M I M  I  O  MlTÍA 


"Põe  as  minhas  lágrimas  no  teu  odre. 
Não  estão  elas  no  teu  livro?" 

Salmos  56.8b 

Põe  minhas  lágrimas  no  teu  odre, 
Esconde-as  contigo. 
Sejam  elas  para  ti, 
Como  diamantes  preciosos. 
As  lágrimas  que  brotam  do  meu  peito, 
Que  invadem  a  minha  alma, 
Que  escorrem  da  minha  face, 
Que  me  perguntam  em  desalento:  On- 
de está  o  teu  Deus? 
Põe-nas  te  peço  nos  teus  odres 
Para  que  tu  não  venhas  a  se  esquecer 
delas 

Elas  que  são  meu  mantimento 

0  alimento  da  minha  dor. 

Lágrimas  da  rejeição, 

Lágrimas  da  solidão, 

Lágrimas  do  desprezo, 

Lágrimas  de  vaguear,  vaguear,  vaguear.... 

Lágrimas  de  não  ver  o  futuro, 

De  morrer  no  presente 

De  lembrar  o  passado 

Daquilo  que  foi  e  não  volta  mais. 

Escreve  cada  lágrima  no  teu  livro 

Faze  delas  um  memorial 

Do  meu  coração  sofrido 

Dos  meus  sonhos  perdidos. 

Escreve  no  teu  livro  e  não  te  esqueça 

Das  noites  vazias 

Do  desalento 

Do  ser  roubada  e  espoliada. ..escreve, 

pois,  no  teu  livro 

Quem  há  que  me  socorra? 

Quem  há  que  veja  minhas  lágrimas? 

Quem  há  que  as  enxugue? 

Põe  minhas  lágrimas  nos  teus  odres 

Escreve  cada  uma  no  teu  livro 

E  faze  delas  um  memorial. 

Cândida  Maria  Ferreira  da  Silva 


e 


MER  Rúbia  de  Cunto,  RJ 
Legrand  -  (Adaptado) 

Os  filhos  devem  ser  ensinados  pelos  pais  a  ver  progra- 
mas televisivos  gratificantes  e  enriquecedores,  como  a 
não  ver  aqueles  que  possam  trazer  degradação  à  sua 
dignidade  humana.  Se  os  pais  não  ensinarem  os  filhos  a 
ver  televisão,  quem  o  fará? 

Temos  de  ensinar  aos  filhos  que  não  se  deve  "ver  te- 
levisão", mas  sim  "ver  programas  de  televisão".  Assim 
teremos  capacidade  de  selecionar  e  discriminar  os 
programas  que  são  construtivos  e  os  que  não  são. 
Devemos  perguntar  aos  nossos  filhos:  "Que  programa 
querem  ver?",  e  não:  "Querem  ver  televisão?". 

Evite  ficar  "preso"  a  televisão  vendo  o  que  estiver 
passando  no  momento. 

Uma  boa  maneira  de  pôr  em  prática  as  ideias  ante- 
riores é  não  ter  à  mão  o  controle  remoto,  que  nos 
cria  o  costume  de  mudar  constantemente  de  canal,  e 
dessa  forma  "ver  qualquer  coisa"  que  estiver  passan- 
do e  não  selecionar  anteriormente  a  programação. 

Nunca  coloque  um  aparelho  de  televisão  no  quarto 
de  seus  filhos.  Este  costume  incentiva  o  isolamento  e 
provoca  uma  dependência  da  televisão  que  é  contrá- 
ria à  vida  de  família.  Uma  dependência  sem  regras 
da  televisão  impede  o  convívio  familiar  e  a  intimida- 
de que  a  família  deve  cultivar. 

É  conveniente  ter  um  horário  pré-estabelecido  para 
ver  programas  de  televisão.  Como  todas  as  coisas,  a 
televisão  tem  de  ter  "o  seu  lugar"  na  vida  familiar, 
juntamente  com  outras  atividades. 

Não  use  a  televisão  como  uma  "babá  eletrônica", 
pois  ela  não  cuida  verdadeiramente  dos  nossos  filhos, 
especialmente  se  os  deixarmos  ver  "o  que  está  pas- 
sando", principalmente  quando  os  pais  trabalham. 

A  capacidade  de  imitação  que  nossos  filhos  têm  deve 
ser  orientada  para  o  conhecimento  de  personalida- 
des reais  e  exemplares  (por  exemplo:  esportistas,  he- 
róis da  nossa  história,  poetas  destacados,  etc)  e  não 
para  "heróis  imaginários"  e  inexistentes  como  os  dos 
filmes  e  desenhos. 


MliSION**!/ 


St'  for  possível,  é  muito  convenien- 
te que  os  pais  vejam  televisão  com 
os  filhos.  De  maneira  que  possam 
observar  as  reações  e  efeitos  que 
o  programa  que  estão  assistindo 
provoca  neles. 

Nem  todos  os  programas  são 
vantajosos.  Prefira  aqueles  que 
têm  a  ver  com  o  revelar  de  valo- 
res familiares  e  espirituais,  amor 
pela  natureza,  ocupação  positiva 
de  tempos  livres,  estudo  e  desen- 
volvimento da  cultura,  etc,  e  não 
aqueles  programas  superficiais  e 
sem  fundamento. 

Nem  todos  os  programas  chama- 
dos "infantis"  ou  voltados  para 
uma  determinada  faixa  etária  têm 
um  conteúdo  adequado.  Nós,  pais, 
devemos  orientar  os  nossos  filhos 
nesse  sentido,  o  que  vai  nos  obri- 
gar a  obter  informações  sobre  este 
programa  e  conversar  amistosa- 
mente com  nossos  filhos  sobre  as 
vantagens  e  acréscimo  deste  con- 
teúdo em  suas  vidas. 

Qualquer  programa  que  inclua  ero- 
tismo, sexualidade,  violência,  mal- 
dade, promiscuidade,  delinquência, 
racismo,  etc,  não  é  apto  para  o  de- 
senvolvimento da  personalidade,  a 
formação  do  caráter  e  aquisição  de 
bons  costumes,  e  principalmente  a 
inclusão  dos  princípios  bíblicos  em 
nossas  vidas. 

Há  que  ter  presente  que  os  filhos 
devem  aprender  os  valores  morais 
antes  de  tudo,  no  domínio  e  no 
convívio  familiar,  e  não  com  os 
personagens  e  ações  da  televisão. 

Os  pais  devem  fazer  esforços  para 
procurar  outras  alternativas  de  dis- 
tração  à  televisão:  visitas  a  museus 
e  parques  naturais,  sessões  de  tea- 
tro, projeção  de  vídeos,  fomentar 
conversas  familiares,  praticar  ações 
solidárias  a  favor  dos  outros,  enfim, 
algo  que  possa  substituir  o  tempo 
levado  na  frente  da  televisão. 

Inevitavelmente,  e  apesar  dos  nos- 
sos esforços,  haverá  conteúdos 
televisivos  contrários  aos  valores 
familiares,  na  escola,  na  casa  do  co- 


lega, etc  É  por  este  motivo  que  nós, 
pais,  devemos  fazer  o  necessário 
para  analisar  e  discutir  os  conteú- 
dos televisivos,  de  preferência  nu- 
ma reunião  em  família.  Isso  não  só 
enriquece  a  comunicação  familiar, 
mas  também  é  uma  boa  maneira  de 
dar  um  apoio  à  educação  dos  nos- 
sos filhos,  evitando  que  se  enraízem 
neles  maus  conteúdos  televisivos. 

^^As  famílias,  pouco  a  pouco,  podem 
criar  uma  coleção  de  vídeos  com 
filmes  e  documentários  de  interes- 
se dos  seus  filhos,  porém  que  este- 
jam inseridos  os  valores  espirituais 
e  morais  praticados  pela  família. 
Preste  atenção  especial  aos  anún- 
cios comerciais,  estes  podem  ser  tão 
perigosos  como  os  maus  programas 
de  televisão.  Fique  atento  para  que 
a  televisão  não  os  torne  pessoas  su- 
perficiais ou  consumidores  de  tudo 
o  que  se  anuncia.  Nunca  se  deve 
fazer  caso  da  publicidade  de  jogos 
que  incitem  à  violência,  à  discrimi- 
nação ou  ao  racismo. 

^^\£r  ou  não  ver  televisão,  não  deve 
significar  para  nossos  filhos,  uma 
questão  de  prémio  ou  castigo.  Isso 
valorizará  a  televisão  sem  que  ela 
mereça. 

^^Os  pais  devem  iniciar  os  seus  filhos, 
segundo  a  sua  idade  e  desenvolvi- 
mento, numa  prudente  e  positiva 
educação  sexual,  na  qual  se  evite 
que  uma  imagem  distorcida  da  mu- 
lher e  do  sexo  seja  transmitida,  pou- 
co a  pouco,  por  meio  da  televisão. 

Devemos  lutar  para  que  qualquer 
programa  de  televisão,  realizado 
em  ética,  sem  respeito  pelos  valores 
e  pelos  direitos  das  crianças  e  jo- 
vens, seja  qualificado  como  um  de- 
lito pela  legislação  nacional.  A  má 
televisão  ou  "programação-lixo", 
tem  como  origem  o  desprezo  pelos 
jovens  e  crianças  como  pessoas. 

"programação-lixo"  faz  com  que 
nossos  filhos  confundam  realidade 
e  ficção,  desorientam-se  e  ficarão 
equivocados  na  compreensão  do 
valor  e  do  sentido  da  vida,  e  irão 
deformar  a  sua  própria  consci- 


ência.  Não  podemos  compactuar 
com  a  má  qualidade  desses  pro- 
gramas deixando-os  ver,  isso  equi- 
vale a  tornar-se  cúmplice  dessas 
pessoas  que  distorcem  os  valores  e 
os  direitos  de  nossos  filhos. 

A  "programação-lixo"  é  caracte- 
rizada pela  prática  de  atitudes 
grosseiras,  os  hábitos  e  compor- 
tamentos anti-sociais,  as  lingua- 
gens obscenas,  a  perda  do  sentido 
da  autoridade,  a  vulgaridade  e  a 
frivolidade,  a  visão  distorcida  do 
sexo,  o  direito  a  condutas  menos 
corretas,  desrespeito  a  vida  huma- 
na, coloca  em  dúvida  a  utilidade 
dos  valores  morais  e  espirituais, 
abala  as  estruturas  familiares  pon- 
do em  dúvida  o  sentido  de  famí- 
lia, impõe  heróis  imaginários  com 
práticas  contrárias  aos  nossos  cos- 
tumes, desqualifica  a  igreja  e  seus 
ensinamentos,  e  principalmente: 
questiona  a  existência  de  Deus,  in- 
serindo outros  "deuses"  e  objetos 
de  adoração. 

Como  pais  e  educadores,  devemos 
fazer  compreender  aos  nossos  fi- 
lhos e  alunos  que  a  televisão  não  é 
imprescindível  nem  é  o  único  meio 
para  ocuparem  o  seu  tempo  livre. 

Finalmente,  o  exemplo  é  uma  tera- 
pia eficaz.  Se  os  pais  vêem  muita 
televisão,  e  televisão  de  má  quali- 
dade, com  que  critério  vão  evitar 
que  os  seus  filhos  vejam  os  progra- 
mas que  são  negativos  para  eles? 
Portanto  sirva  como  exemplo  a  sua 
família,  amigos,  alunos  e  igreja. 


Ministra  de  Educação  Religiosa  Profa. 
Rúbia  de  Cunto 

Pedagoga,  Pós-Graduada  em  Psicope- 
dagogia  e  Bacharel  em  Educação, 

Profa.  do  ICER,  Seminários  e  do  Estado 
RJ  de  Ensino  Religioso  e 

Presidente  da  AERC-BC  -  Associação  de 
Educadores  Religiosos 

Membro  da  Igreja  Batista  Memorial  em 
Rocha  Miranda 

rubiacunto@iq.com.br 


Dra.  Eliane  de  Souza  Hauch 
Médica,  membro  da  Primeira  Igreja  Batista  de  Vitória,  ES 


"Mulher  virtuosa,  quem  a  achará? 
0  seu  valor  excede  o  de  jóias  finas." 

Provérbios  31.10 


A  maternidade  é  uma  bênção  de 
Deus!  É  um  privilégio  da  mulher. 

Poder  gerar  dentro  de  si  um  ser, 
alimentando-o  através  do  seu  corpo, 
dando-lhe  todo  o  seu  afeto;  poder 
sentir  seu  corpinho  sendo  transfor- 
mado a  cada  mês,  no  sentido  de  abri- 
gar em  seu  ventre  seu  futuro  bebé,  é 
realmente  uma  grande  dádiva  e  é  um 
privilégio  só  nosso,  da  mulher! 

São  nove  meses,  quarenta  e  duas 
semanas,  duzentos  e  noventa  e  quatro 
dias  de  muita  troca,  de  muita  intera- 
ção.  Mas,  para  que  nosso  bebé  chegue 
no  momento  certo  e  bem,  devemos 
adotar  algumas  medidas  básicas  para 
que  tenhamos  uma  gravidez  bem-su- 
cedida,  isto  é,  uma  maternidade  sem 
risco. 


Mulheres  morrem  durante 
a  gravidez 


Cerca  de  500  mil  mulheres  morrem 
anualmente  por  problemas  durante  a 
gravidez,  parto  ou  puerpério  (período 
que  decorre  desde  o  parto  até  que 
os  órgãos  genitais  e  o  estado  geral  da 
mulher  voltem  às  condições  anteriores 
à  gestação).  Quase  todas  essas  mortes 
se  dão  em  países  em  desenvolvimento. 
Enquanto  na  Europa  a  taxa  de  morta- 
lidade materna  é  da  ordem  de  1  para 
9.850  recém-nascidos  vivos,  na  América 
do  Sul  é  de  1  para  73. 

No  Brasil,  a  mortalidade  materna  é 
de  141/100.000  nascimentos  vivos,  bas- 
tante alta  quando  comparada  com  a  de 
países  desenvolvidos  (6  e  7/100.000  no 


Canadá  e  nos  Estados  Unidos,  respecti- 
vamente). 

A  maioria  dessas  mortes  poderia 
ser  evitada,  se  fossem  proporciona- 
das às  mulheres  melhores  condições 
sócio-econômicas  e  ações  de  saúde 
que  diminuíssem  o  risco  de  vida  da 
gestante. 

As  principais  causas  de  mortalida- 
de materna  no  Brasil  são  hipertensão 
complicando  a  gravidez,  parto  e  puer- 
pério, hemorragias,  aborto  induzido 
ilegalmente  e  infecção  puerperal. 

A  experiência  de  países  mais  desen- 
volvidos mostra  que  bons  padrões  de 
serviços  obstréticos,  combinados  com 
serviços  de  aborto  seguro  e  legal,  re- 
duzem significativamente  a  mortalida- 
de materna. 

Para  reduzir  a  mortalidade  materna 
são  necessários  acesso  rápido  a  um 
serviço  obstétrico  de  urgência,  progra- 
mas eficazes  de  planejamento  familiar, 
maternidades  de  boa  qualidade  e  uma 
assistência  pré-natal  adequada. 

No  entanto,  sem  a  educação  da  mãe 
e  da  comunidade  em  geral,  muitos  dos 
esforços  para  a  redução  da  mortalida- 
de materna  serão  infrutíferos.  Cabe  a 
nós  auxiliar  na  divulgação  dos  conhe- 
cimentos que  venham  a  auxiliar  essas 
mulheres. 


Jovens  adolescentes  engravidam 


Vemos  um  fenómeno  dos  tempos 
atuais:  jovens  adolescentes  engravi- 
dando precocemente.  Tanto  a  mãe 
quanto  o  filho  podem  levar  uma  vida 
satisfatória.  A  menina,  todavia,  acha- 
se  envolta  na  busca  de  si  mesma  e  de 
sua  inserção  na  sociedade.  A  relação 
passada  ou  presente  com  o  pai  do  seu 


filho  pode  ser  imatura  e  se  não  se  ca- 
sam e  vivem  juntos,  ela  terá  que  lidar 
com  os  problemas  de  encontrar  uma 
nova  família. 

Por  outro  lado,  o  recém-nascido 
tem  as  necessidades  básicas  de  toda 
criança,  inclusive  a  mais  importante: 
uma  mãe  com  habilidades  maduras  e 
apoio  social. 

Se  os  pais  da  moça  em  questão  se 
unem  para  ajudar,  tal  como  se  espera, 
também  rompem  com  suas  funções 
evolutivas,  voltando  a  um  estilo  de 
vida  que  pensavam  já  haver  vencido 
há  muito  tempo.  A  estas  alterações, 
se  podem  acrescentar  outras  e  assim 
sucessivamente. 

Engravidar  antes  dos  18  anos,  ou 
depois  dos  35,  aumenta  os  riscos  de 
saúde  tanto  para  a  mãe  como  para  a 
criança 

Mas,  antes  destes  problemas  viven- 
ciais que  focalizamos  acima,  do  dia  a 
dia  da  criança  com  sua  mãe  e  avós,  te- 
mos o  risco,  pois  engravidar  antes  dos 
18  anos,  ou  depois  dos  35,  aumenta  os 
riscos  de  saúde  tanto  para  a  mãe  como 
para  a  criança. 

A  cada  ano,  mais  de  meio  milhão 
de  mulheres  morrem  devido  a  pro- 
blemas ligados  à  gestação  e  ao  par- 
to, deixando  mais  de  um  milhão  de 
órfãos.  A  maioria  dessas  mortes  po- 
deria ser  evitada  pela  aplicação  dos 
conhecimentos  atuais  sobre  a  impor- 
tância do  planejamento  familiar. 

Por  questões  de  saúde,  nenhuma 
jovem  deveria  engravidar  antes  dos  18 
anos.  Uma  mulher  não  está  fisicamen- 
te madura  para  engravidar  antes  des- 
sa idade.  Bebés  nascidos  de  mulheres 
com  menos  de  18  anos  são  mais  pro- 


pensos  a  nascer  prematuramente  e  a 
pesar  muito  pouco.  Têm  mais  chances 
de  morrer  durante  o  primeiro  ano  de 
vida.  0  risco  para  a  saúde  da  própria 
mãe  também  é  maior. 

Toda  jovem  deveria  ter  tempo  para 
se  tornar  mulher  antes  de  se  tornar 
mãe.  Nas  sociedades  onde  as  jovens 
se  casam  muito  cedo,  os  casais  de- 
veriam usar  o  planejamento  familiar 
para  adiar  a  primeira  gravidez,  até 
a  mulher  completar,  no  mínimo,  18 
anos. 

Depois  dos  35  anos,  o  risco  de  com- 
plicações durante  a  gravidez  e  o  parto 
aumenta  novamente.  Se  uma  mulher 
tem  mais  de  35  anos  e  já  teve  quatro 
ou  mais  gestações,  uma  nova  gravidez 
é  um  sério  risco  para  sua  própria  saú- 
de e  a  de  seu  futuro  bebé. 

O  risco  de  morte  para  os  bebés  au- 
menta em  cerca  de  50%  se  o  inter- 
valo entre  os  partos  for  menor  que 
dois  anos 

Pelo  bem  da  saúde  da  mãe  e  da 
criança,  os  pais  devem  esperar  até  que 
o  filho  mais  novo  tenha  pelo  menos 
dois  anos  de  idade  antes  de  ter  outro 
bebé. 

Uma  das  maiores  ameaças  à  saúde 
e  ao  crescimento  de  uma  criança  com 
menos  de  dois  anos  de  idade  é  o  nas- 
cimento de  outro  bebé.  0  aleitamento 
é  interrompido  muito  repentinamen- 
te (mas  não  há  contra-indicação  se  a 
mãe  quiser  continuar  amamentando) 
e  a  mãe  terá  menos  tempo  para  pre- 
parar a  alimentação  especial  de  que  a 
criança  pequena  necessita. 

Além  disso,  ela  pode  não  conseguir 
dar  à  criança  mais  velha  os  cuidados  e 
a  atenção  necessários,  principalmente 
durante  as  doenças.  Em  consequência, 
o  crescimento  e  o  desenvolvimento 
adequados  da  criança  ficam  compro- 
metidos. 

0  organismo  da  mãe  necessita  de 
dois  anos  para  se  recuperar  totalmen- 
te da  gravidez  e  do  parto.  Portanto,  o 
risco  para  a  saúde  da  mãe  é  maior  se 
o  parto  for  muito  próximo  do  ante- 


rior. A  mãe 
precisa  de 
tempo  para 
recuperar 
suas  forças  e 
suas  energias 
antes  de  engra- 
vidar novamente. 


Se  a  mulher  en- 
gravida antes  de  estar 
completamente  recuperada 
de  um  parto  anterior,  há  gran- 
des chances  de  seu  bebé  nascer 
prematuramente  e  com  pouco 
peso.  Bebés  com  baixo  peso 
têm  menos  possibilidades 
de  se  desenvolver  bem, 
mais  probabilidades 
de  adoecer  e  quatro 
vezes  mais  chances  de 
morrer  no  primeiro  ano 
de  vida  do  que  os  bebés 
com  peso  normal. 

Dar  à  luz  a  mais 
de  quatro  crianças 
aumenta  o  risco 
de    saúde  nos 
partos  e  gesta- 
ções 

Após  uma 
mulher  ter  tido 
quatro  filhos, 
uma  nova  gravi- 
dez traz  grandes 
riscos  para  a  vida 
e  a  saúde  da  mãe 
e  da  criança.  Prin- 
cipalmente, se  os  par- 
tos anteriores  não  tiveram 
intervalos  de  mais  de  dois 
anos,  o  organismo  de  uma 
mulher    pode  facilmente 
chegar  a  exaustão,  devido 
a  várias  gestações,  partos, 
amamentação  e  cuidados 
com  crianças  pequenas.  Uma 
nova    gravidez  geralmente 
significa  que  sua  própria  saú- 
de começa  a  enfraquecer. 

Depois  de  quatro  partos,  há 
um  enorme  risco  de  sérios  pro- 
blemas de  saúde,  como  anemia 


e  hemorragia  (perda  de  grande  quan- 
tidade de  sangue).  O  risco  de  dar  à  luz 
crianças  deficientes  ou  com  baixo  peso 
também  aumenta  depois  de  quatro 
partos  e  quando  a  mãe  tem  mais  de 
35  anos. 


Cuidados 


Os  riscos  do  parto  podem  ser  drasti- 
camente reduzidos  se  a  gestante  pro- 
curar o  agente  de  saúde  para  exames 
periódicos  durante  a  gravidez. 

É  preciso  acompanhar  a  evolução 
da  gravidez,  de  modo  que,  caso  ha- 
ja a  probabilidade  de  ocorrer  algum 
problema,  a  futura  mãe  possa  ser 
encaminhada  a  um  hospital  na  hora 
do  parto. 

É  preciso  verificar,  frequentemen- 
te, a  elevação  da  pressão  arterial,  que 
pode  representar  algum  risco  para  mãe 
e  filho. 

É  preciso  dar  à  mãe  medicação  para 
a  prevenção  da  anemia. 

É  preciso  dar  à  mãe  as  duas  doses  de 
vacina  antitetânica,  protegendo  mãe  e 
filho. 

É  preciso  verificar  se  o  bebé  está 
crescendo  adequadamente. 

É  preciso,  quando  necessário,  dar 
medicação  contra  a  malária. 

É  preciso  preparar  a  mãe  para  a  ex- 
periência do  parto  e  aconselhá-la  so- 
bre amamentação  e  cuidados  para  com 
o  recém-nascido. 


Conselhos 


Enjoos  matinais 


Náusea  e  vómito  são  problemas  co- 
muns no  início  da  gravidez  e  ocorrem 
devido  a  mudanças  hormonais.  Não  se 
preocupe,  não  causarão  mal  ao  bebé, 
que  continuará  a  receber  toda  a  nutri- 
ção necessária. 

Consulte  seu  médico  antes  de  to- 
mar remédios  contra  enjôo,  pois  eles 
podem  passar  através  da  placenta  e 
prejudicar  o  bebé.  Raramente  os  enjo- 


os matinais  são  tão  sérios  a  ponto  de 
exigir  internação  hospitalar.  A  auto- 
ajuda  inclui: 

•  Procure  fazer  refeições  mais  leves  e 
regulares. 

•  Nas  refeições,  evite  as  comidas  muito 
gordurosas. 

•  Não  fique  períodos  muito  longos  sem 
comer. 

•Tente  comer  uma  torrada  ou  um  bis- 
coito água  e  sal  antes  de  se  levantar. 

Se  os  vómitos  lhe  causam  preocupa- 
ções, vá  ao  médico.  Este  há  de  exami- 
ná-la para  se  certificar  se  os  vómitos 
afetam  o  seu  estado  físico  e  verificar 
se  a  causa  está  em  alguma  infec- 
ção urinária.  Um  exame  apenas  para 
tranquilizá-la  pode  ser  o  suficiente 
para  levá-la  a  não  se  importar  com 
os  sintomas  até  que  eventualmente 
desapareçam.  Se  assim  não  acontecer, 
o  médico  poderá  prescrever-lhe  um 
medicamento  antiemético. 


Conclusão 


A  Bíblia  nos  fala  que  "toda  mulher 
sábia  edifica  a  sua  casa;  a  insensata, 
porém,  derruba-a  com  as  suas  mãos" 
(Pv  14.1).  Ter  filhos  exige  da  mulher, 
sabedoria.  Tim  e  Beverly  LaHaye,  em 
O  Ato  Conjugal,  mostram-nos  quatro 
razões  para  se  ter  filhos: 


As  crianças  são  um  dom  singular 
de  criatividade  humana 


Marido  e  mulher  têm  a  capacidade 
de  produzir  um  ser  eterno.  Ter  filhos 
é  um  mandamento  de  Deus:  "Então 
Deus  os  abençoou  e  lhes  disse  Frutifi- 
cai e  multiplicai-vos;  enchei  a  terra  e 
sujeita i-a..."  (Gn  1.28). 


Os  filhos  são  uma  bênção  para 
toda  a  vida 


"Eis  que  os  filhos  são  herança  da 
parte  do  Senhor,  e  o  fruto  do  ventre 
o  seu  galardão.  Como  flechas  na  mão 
dum  homem  valente,  assim  são  os  fi- 
lhos da  mocidade"  (SI  127.3,4). 


Por  vezes,  os  homens  consideram  os 
filhos  como  uma  grande  responsabili- 
dade, um  peso  financeiro  ou  um  aci- 
dente, mas  a  Bíblia  os  considera  uma 
bênção. 


Os  filhos  são  uma  prova  tangível 
do  amor  do  casal 


Gerar  filhos  não  é  apenas  um  ato 
biológico.  Somente  a  paternidade  pos- 
sibilita ao  indivíduo  enxergar  alguns 
traços  da  pessoa  amada  ligados  aos 
seus,  em  outro  ser  humano.  Quando 
o  casal  se  torna  uma  só  carne,  os  dois 
unem  seus  genes,  na  maneira  por  Deus 
estipulada,  e  produzem  uma  pessoa  de 
uma  só  carne,  que  é  uma  combinação 
dos  dois. 


Os  filhos  realizam  um  desígnio 
da  nossa  mente 


É  natural  ao  homem  casar,  gerar 
filhos  e  tornar-se  avô.  Seria  preciso 
que  a  mente  humana  fosse  seriamente 
modificada,  para  achar  antinatural  ser 
pai  ou  mãe.  Deus  conferiu  à  psiquê  do 
homem  certos  instintos  que  operam 
em  harmonia  com  os  mandamentos 
dele,  e  isto  produz  aquela  sensação 
de  equilíbrio  natural  tão  necessária  a 
uma  vida  feliz.  Quanto  aos  casais  que 
não  podem  ter  filhos,  "a  graça  de  Deus 
lhes  basta".  Mas,  para  aqueles  que  se 
recusam  egoisticamente  a  gerar  filhos, 
o  desejo  humano  natural  de  viver  em 
família  resultará  numa  vida  vazia  e 
frustrada. 


Referências  bibliográficas 

Alguns  dados  para  o  preparo  deste  artigo 
foram  extraídos  do  Jornal  de  Pediatria  - 
Sociedade  Brasileira  de  Pediatria,  1994. 
LaHaye,  Tim  e  Beverly.  O  Ato  Conjugal. 
Editora  Betânia,  MG,  1989 
Enciclopédia  Médica  da  Família  -  Vol.  II 
-  Dr.  Tony  Smith.  Edições  Melhoramentos, 
São  Paulo,  1994 

Guia  da  Vida  Saudável.  Dr.  Stephen  Car- 
ral, Dr.  Tony  Smith.  Editora  Globo,  São 
Paulo 


Nào  saber 


DUSCflllDO  fl  SI  MES 


Wanda  Denise  Calvente  (SP) 

Atua  na  área  da  educação  e  da  saúde  mental 


Três  assuntos,  entre  outros,  que  per- 
turbam o  ser  humano  e  o  faz  deixar  de 
gostar  de  si  mesmo,  são: 

•  Afaltadoautoeonheeimento-Quem 
sou  eu? 

•  A  falha  da  comunicação  -  eu  falo 
algo  e  você  entende  outra  coisa. 

•  Não  saber  o  que  se  quer  da  vida. 
Nesse  artigo,  o  primeiro  deles: 

Quem  sou  eu??? 

Maria,  Joana,  Tereza,  etc...  NÃO! 

Vbcê  é  uma  vencedora  nata,  é  isso 
mesmo.  Deus  fala  que  Ele  nos  escolheu 
antes  mesmo  da  fundação  do  mundo. 
Você  venceu  a  grande  maratona  de 
milhões  de  espermatozóides  e  chegou 
em  primeiro  lugar.  Portanto,  quem 
chega  em  primeiro  lugar  é  vencedor. 
PARABÉNS!  Pare  de  pensar  que  você  é 
uma  derrotada,  uma  fracassada,  que 
ninguém  a  ama.  Génesis  1.26-27,  diz: 
"Façamos  o  homem  a  nossa  imagem, 
conforme  a  nossa  semelhança  (...) 
Criou  Deus  o  homem  à  sua  imagem". 

Você  se  ama? 

Marcos  12.32  diz:  "Ame  o  seu  próxi- 
mo como  a  si  mesmo".  Então,  a  primei- 
ra necessidade  básica  é  o  amor.  Quem  é 
que  não  quer  ser  amado?  Ser  reconhe- 
cido? Ser  livre? 

Afinal,  o  que  é  o  amor?  Será  um  sen- 
timento forte,  que  nos  atinge  e  nos  faz 
vibrar  de  emoção,  a  ponto  de  nos  tirar 
do  sério  e  cometer  loucuras,  ou  um 
sentimento  que  nos  faz  crescer,  sem 
sentirmos  culpas  dos  nossos  atos,  nos 
trazendo  a  sensação  de  infância  por 
alguns  momentos. 

E,  falar  de  amor  não  é  fácil.  Cada  um 
ama  e  sente  de  forma  diferente.  Então, 
como  definir  o  amor  para  termos  cer- 
teza que  estamos  amando  de  forma 
correta? 


AMOR  -  1  Coríntios  13.4:  "0  amor  é 
paciente,  o  amor  é  bondoso.  Não  inveja, 
não  se  vangloria,  não  se  orgulha,  não 
maltrata,  não  se  ira,  não  guarda  rancor." 

Digo  mais:  "Ainda  que  eu  fale  a  língua 
dos  homens  e  dos  anjos,  se  não  tiver 
amor,  serei  como  o  sino  que  ressoa  ou 
como  o  prato  que  retine.  Ainda  que  eu 
tenha  o  dom  de  profecia  e  saiba  todos 
os  mistérios  e  todo  o  conhecimento.  E 
tenha  uma  fé  de  mover  montanhas,  se 
não  tiver  amor,  nada  serei". 

Já  sabe  o  que  é  AMOR?,  pois  bem, 
veja: 

AMOR  -  Se  tirarmos  o  MO,  ficará  AR, 
isto  significa  que  se  você  estiver  viven- 
do sufocado  isso  não  é  amor. 

AMOR  -  Se  tirarmos  o  0  e  trocarmos 
a  posição  do  M,  ficará  MAR.  Se  você  está 
vivendo  um  maremoto,  isso  não  é  amor. 

AMOR  -  Se  você  ler  de  trás  para 
frente,  ficará  ROMA.  Dê  a  César  o  que  é 
de  César,  ou  seja,  o  seu  próprio  mundo, 
aquele  que  Deus  escolheu  para  você. 

Entre  os  "amores"  da  vida,  podemos 
destacar: 

Amor  ágape:  é  o  amor  que  recebe- 
mos de  Deus  e  que  Deus  tem  por  nós; 

Amor  eros:  é  o  amor  carnal,  sen- 
timento de  apreciação  por  alguém, 
acompanhado  do  desejo  de  lhe  fazer 
o  bem,  no  relacionamento  conjugal 
envolve  atração  sexual  e  sentimento 
de  posse; 

Amor  filéo:  é  o  amor  de  pai  para  fi- 
lho e  vice  versa. 

Deus  é  amor,  o  princípio  e  o  fim  de 
todas  as  coisas  (Ap  1.8).  0  amor  então 
nunca  acaba. 

Já  que  você  conquistou  a  vida,  por 
que  você  não  está  de  bem  com  ela? 

Talvez,  também  até  agora  ninguém 
lhe  disse  que  o  "homem"  é  o  resultado 
de  seus  pensamentos.  Põem  a  culpa  na 
crise,  no  governo,  no  sistema,  etc  Per- 
de-se  muito  tempo  em  achar  culpados. 


Devemos  direcionar  nosso  tempo  em 
encontrar  soluções  (2Co  12.9).  "Minha 
graça  é  suficiente  para  você,  pois  o 
meu  poder  se  aperfeiçoa  na  fraqueza". 

Foram  nas  piores  crises  que  o  mundo 
evoluiu.  Por  exemplo,  com  as  guerras 
descobriu-se  a  anestesia.  0  Japão  tor- 
nou-se  primeiro  mundo  após  uma  des- 
truição atómica.  Para  sair  da  crise  é  fácil, 
é  só  tirar  o  S  da  palavra  e  colocá-lo  fora 
dela,  veja:  CRIE  saídas,  soluções,  opor- 
tunidades financeiras  (Rm  3-4)).  Não 
só  isso,  mas  também  nos  gloriamos  nas 
atribulações,  porque  sabemos  que  a  atri- 
bulação produz  perseverança;  a  perseve- 
rança, um  caráter  aprovado;  o  caráter 
aprovado,  esperança.  E  a  esperança  não 
nos  decepciona,  porque  Deus  derramou 
seu  amor  em  nossos  corações,  por  meio 
do  Espírito  Santo  que  Ele  nos  concedeu. 

Pense  positivo,  pense  em  alegria, 
pense  em  vitória,  e  veja  sempre  o  lado 
bom  da  coisa,  assim  o  dia-a-dia  será 
melhor. 

Concluindo,  "buscai  primeiro  o  reino 
de  Deus.,  e  as  demais  coisas  lhe  serão 
acrescentadas"  (Mt  6.33-34),  portanto, 
não  se  preocupem  com  o  amanhã,  pois 
o  amanhã  trará  suas  próprias  preocupa- 
ções Basta  a  cada  dia  o  seu  próprio  mal. 

Viva  o  hoje,  o  agora,  pois  ele  é  o  dia 
mais  importante  de  sua  vida.  Viva  in- 
tensamente e  não  loucamente. 

Renove-se  a  cada  amanhecer  (Rm 
12-2).  "E  não  vos  conformeis  com  esse 
mundo,  mas  transformai-vos  pela  reno- 
vação de  vosso  entendimento,  para  que 
experimenteis  qual  seja  a  boa,  agradável 
e  perfeita  a  vontade  de  Deus." 


I 


cão  social  e  a  história 
transformadora 


Eleuza  Alves  de  Oliveira 
Membro  da  Igreja  Batista  Capela  da  Videira 
Representante  da  Harvest,  www.harvestbrasil.com 

Curitiba,  Paraná 


Histórias  e  a  História 
Transformadora 


Em  setembro  de  2005,  o  drama  das 
indiazinhas  zuruahã,  meninas  que  nas- 
ceram com  problemas  físicos  e  foram 
abandonadas  para  morrer,  dividiu  a 
opinião  pública  brasileira.  Estranha  para 
nós,  esta  prática  dos  indígenas  zuruahã 
é  baseada  nas  suas  histórias  culturais.' 
Os  zuruahã  cultuam  a  natureza,  crendo 
que  tudo  tem  espírito,  desde  uma  pedra 
até  as  árvores  Assim,  seu  modo  de  ver  o 
mundo  desvaloriza  a  vida  física  a  ponto 
de  praticarem  infanticídio  no  caso  de 
bebés  que  nascem  doentes 

Histórias  têm  consequências  Muito 
do  nosso  jeito  de  ver  e  explicar  a  vida 
é  resultado  dos  mergulhos  que  nossa 
imaginação  faz  nas  histórias  que  nos 
são  contadas  Através  de  histórias,  trans- 
mitimos valores  por  muitas  gerações, 
instruímos  crianças  sobre  quem  somos  e 
como  crescemos,  e  também  orientamos 
e  encorajamos  pessoas  a  mudar.  Histórias 
nos  convidam  a  pensar  e,  com  o  passar 
dos  anos,  resultam  em  práticas  que  nem 
questionamos  Não  é  à  toa  que,  assim 
que  adquirimos  linguagem,  pedimos  que 
nos  contem  histórias,  a  fim  de  povoar  a 
mente  com  personagens  e  situações  que 
nos  ajudam  a  entender  os  acontecimen- 
tos elaborar  idéias  e  tomar  decisões 

É  curioso  pensar  que  a  revelação 
divina  também  nos  foi  dada  através 
de  história.  Deus  escolheu  dar-se  a 
conhecer  e  instruir  seu  povo  desta  ma- 
neira. Em  toda  atividade  missionária,  e 
íarticularmente  na  ação  social,  somos 


mensageiras  de  uma  história  poderosa, 
transformadora,  capaz  de  mudar  men- 
tes, tirar  pessoas  da  miséria  e  edificar 
nações  justas,  livres  e  misericordiosas. 
Existem  histórias  culturais,  mas  também 
existe  uma  história  transformadora.  O 
encontro  entre  as  histórias  culturais  e 
a  história  bíblica  da  redenção  deve  ser 
ferramenta  para  ação  social  -  seja  com 
indígenas  isolados  na  selva  ou  pessoas 
de  rua  que  vivem  nas  grandes  cidades. 


Tipos  de  Histórias  Culturais 


As  histórias  culturais  refletem  a  visão 
de  mundo  e  a  mentalidade  das  pesso- 
as2 Onde  este  ensino  é  encontrado  na 
Bíblia?  Colossenses  2.8,17  e  3.1-8  nos 
falam  disso.  No  capítulo  2,  v.  8  apare- 
ce a  palavra  "rudimentos"  (Ed.  Revista 
e  Atualizada),  no  original  stoicheon 
(plural  stoicheia).  Este  é  o  vocabulário 
de  Paulo  para  os  elementos  básicos, 
rudimentares,  princípios  primários  e 
fundamentais  da  cultura.  Histórias  cul- 
turais são  classificadas  em  muitos  tipos. 
No  entanto,  podem  ser  reunidas  em  três 
grupos  maiores:  animismo  (afirma  que 
a  realidade  é  espiritual,  como  pensam 
os  zuruahã),  secularismo  (afirma  que  a 
realidade  é  física,  como  pensam  os  con- 
sumidores modernos)  e  teísmo  (afirma 
que  a  realidade  é  pessoal,  como  devem 
pensar  os  cristãos). 


Por  que  as  histórias  culturais 
são  importantes? 


(1)  Porque  elas  devem  ser  tratadas. 
Há  situações  alojadas  na  cultura,  co- 


mo, por  exemplo,  infanticídio,  despre- 
zo pelos  pobres,  machismo,  dizer  que 
"drogado  não  tem  jeito"  e  "brasileiro  é 
preguiçoso".  Estas  histórias  que  escra- 
vizam pessoas,  comunidades  e  nações 
inteiras  devem  ser  expostas  à  mensa- 
gem redentora  de  Deus  e  tratadas 

(2)  Porque  padrões  de  pecado  devem 
ser  desaprendidos.  Seres  humanos,  cria- 
dos à  imagem  e  semelhança  de  Deus 
são  capazes  de  fazer  escolhas  coerentes 
com  o  evangelho  e  ter  nova  vida.  Mes- 
mo que  por  muito  tempo  os  costumes 
tenham  sido  perversos  -  matar  crianças 
que  nascem  doentes;  abandonar  os  po- 
bres, dependentes  químicos  e  corruptos 
à  sua  sorte;  ou  abusar  de  mulheres  -  à 
luz  do  evangelho  estas  práticas  devem 
ser  abandonadas. 

(3)  Porque  histórias  culturais  enga- 
nosas e  escravizadoras  competem  com 
a  mensagem  do  evangelho.  As  menti- 
ras da  cultura  local  cegam  e  imobili- 
zam pessoas  e  precisam  ser  removidas 
Mentiras  geram  culturas  mirradas  (não 
desenvolvidas),  dependentes  e  retrógra- 
das Sob  este  ponto  de  vista,  a  causa  da 
miséria  são  histórias  culturais  mentiro- 
sas, que  aprisionam  pessoas  na  penúria. 


Dois  Livros  de  Histórias 


A  história  poderosa  que  temos  para 
contar  começa  em  um  jardim  e  termina 
em  uma  cidade,  começa  com  um  casal  e 
termina  com  um  casal.  Vamos  fazer  um 
exercício  imaginário  e  pensar  em  dois  li- 
vros Um  contém  esta  história  que  pode 
ser  escrita  em  doze  capítulos,  distribuí- 


2 


ís  desta  maneira:  (1)  A  criação  trata  do 
poder  das  palavras  de  Deus  produzindo 
recursos  a  partir  do  nada.  (2)  A  rebelião 
descreve  o  mal  natural,  fruto  do  pecado 
contrário  ao  plano  original  de  Deus  (3 
a  9)  A  parte  mais  extensa  do  livro  trata 
da  missão,  a  ação  de  Deus  redimindo, 
mostrando  que  seu  povo  deve  ser  canal 
e  não  apenas  reservatório  de  bênção. 
(10)  A  cruz  é  o  tema  principal  e  central 
do  livro,  mas  não  é  o  único  capítulo  em 
toda  a  história.  Aqui,  de  forma  contrária 
ao  costume  dos  pagãos,  Deus  entrega 
seu  Filho,  em  vez  de  receber  o  sacrifí- 
cio dos  filhos  dos  seus  adoradores  (11) 
A  tarefa  relata  a  Grande  Comissão  que 
foi  dada  a  um  povo.  Esta  tarefa  deve  ser 
cumprida  integralmente,  entretanto  há 
o  risco  de  que  seja  feita  pela  metade. 
(1 2)  A  volta  do  Rei  narra  a  celebração  de 
um  casamento.  Para  isso,  a  noiva  deverá 
estar  vestida  com  esmero  e  presentes 
deverão  ser  entregues  ao  noivo. 

Muito  bem,  descrevemos  o  livro  com  a 
história  completa.  Mas,  na  nossa  tarefa 
missionária,  e  particularmente  na  ação 
social,  corremos  o  risco  de  não  contar 
a  história  completa.  Por  muitos  anos 
nossas  igrejas  têm  se  escusado  de  fazer 
ação  social,  dizendo  que  isso  é  trabalho 
"do  governo",  "das  associações"  -  enfim, 
"dos  outros".  0  que  está  acontecendo 
quando  damos  estas  desculpas?  Acon- 
tece que  mesmo  nas  igrejas  temos  outro 
ivro,  o  livro  das  histórias  culturais.  Por 
xemplo,  as  histórias  animistas  que  só 
levam  em  conta  a  espiritualidade,  as 
íistórias  materialistas  que  defendem  a 
i\  do  mais  forte  (logo,  "salve-se  quem 
juder"  e  "lembre  que  o  orçamento  da 
jreja  é  curto")  ou  as  histórias  da  mente 
:ristã  dividida  (que  defende  a  salvação 
ia  alma  e  o  descaso  com  o  corpo).  O 
}ue  fazemos?  Arrancamos  só  o  capitulo 
),  a  mensagem  da  cruz,  do  livro  da  his- 
)ria  completa  e  o  enxertamos  no  livro 


das  histórias  culturais.  Assim,  a  mara- 
vilhosa, perene  e  fundamental  história 
da  cruz  fica  erroneamente  "embalada" 
com  os  valores  do  mundo.  Ficamos  es- 
cravos da  moda  cultural.  0  ensino  das 
Escrituras  fica  incompleto.3 

Uma  breve  avaliação  da  situação  na 
maioria  das  igrejas  é  que  cristãos  con- 
somem a  cultura  sem  discriminação  de 
valores.  Todo  dinheiro  do  mundo  não 
pode  resolver  este  problema.  O  aspecto 
redentor  do  nosso  trabalho  missioná- 
rio, e,  de  modo  especial  na  ação  social, 
se  define  como  a  capacidade  de  contar 
a  história  completa.  Fomos  criadas  para 
mudar  as  histórias  culturais  de  destrui- 
ção semeadas  sutilmente  e  devemos 
estar  preparadas  para  fazer  isto. 


Como  tratar  histórias  culturais 


Mulheres  cristãs  em  ação  precisam 
aprender  a  distinguir  histórias.  0  que 
o  mundo  está  ensinando?  0  que  tra- 
zemos como  valores  transmitidos  pela 
mãe  e  pelas  avós?  Como  é  a  história 
bíblica,  transformadora  e  completa, 
que  temos  para  contar  a  nossas  filhas? 
Nossa  fé  deve  informar  a  nossa  forma 
de  pensar,  sentir  e  agir.  Precisamos  ser 
tratadas  e  fazer  a  obra  de  Deus  de  mo- 
do integral!  Como? 

1.  Remover  mentiras  e  plantar  as  ver- 
dades das  Escrituras.  Devemos  procla- 
mar o  Evangelho  com  esta  perspectiva 
(Colossenses  3.1-8,  Efésios  2.4-5). 

2.  Renovar  a  mente,  conscientes  de 
que  trazemos  histórias  culturais  que 
precisam  ser  mudadas  (Romanos  12.2, 
2Coríntios  10.5,  1  Pedro  1.13). 

3.  Contar  a  história  completa  -  isto 
é  discipular  a  nação;  devemos  ensinar 
pessoas  a  obedecer  TUDO  que  Jesus 
ensinou  (Mateus  28.19-20).  Qual  tem 
sido  a  ênfase  no  nosso  ensino  mis- 
sionário? Geralmente  o  IDE  é  muito 


enfatizado  no  nosso  ensino.  Pessoas 
bem-intencionadas  vão  a  muitos  lu- 
gares, a  campos  distantes.  Quando 
chegam  lá,  descobrem  que  as  necessi- 
dades são  semelhantes  às  do  seu  local 
de  origem.  Muitas  vezes  voltam  cansa- 
das e  frustradas,  tendo  descoberto  que 
"ir"  é  parte,  mas  não  cumpre  a  Grande 
Comissão  de  Jesus  com  integralidade. 

Nossa  ênfase  deveria  ser  "ir  E  fazer 
discípulos,  ensinando-os  a  obedecer 
TUDO".  Para  isso  precisamos  contar  a 
história  completa.  Mostrada  no  livro 
que  imaginamos  anteriormente  com 
12  capítulos,  ela  inclui  a  preocupação 
de  Deus  com:  (1)  Toda  a  criação:  corpo 
físico,  alimento,  ambiente,  casa,  solo, 
ar,  rios  e  matas.  (2)  0  pecado,  tratado 
em  todas  as  dimensões,  tanto  na  causa 
dentro  do  coração  e  mente  da  pessoa, 
como  nas  consequências  nos  relaciona- 
mentos e  estruturas  sociais  e  institucio- 
nais em  todas  as  áreas  da  vida.  (3  a  9)  A 
missão  da  igreja,  que  é  sair  das  quatro 
paredes  e  não  se  acomodar  a  progra- 
mas bem  elaborados  e  confortáveis 
Devemos  ser  investidoras  em  todas  as 
áreas  da  missão,  sem  desculpas  de  que 
quem  contribui  não  precisa  orar  nem 
fazer.  (10)  A  cruz  de  Jesus,  que  deve  ser 
lembrada  no  sacrifício  exigido  a  todos 
que  se  chamam  seus  seguidores  (11)  A 
tarefa  que  deve  ser  bem  feita  e  de  for- 
ma completa.  (12)  0  Noivo  que  voltará 
e  a  noiva  que  deve  estar  vestida  com  as 
boas  obras  que  vão  embelezá-la  para  o 
casamento,  tendo  em  mãos  os  presentes 
para  Ele,  que  são  a  glória  das  nações 

"Chegou  a  hora  do  casamento  do 
Cordeiro,  e  a  sua  noiva  já  se  aprontou. 
Para  vestir-lhe,  foi-lhe  dado  linho  fino, 
brilhante  e  puro.  0  linho  fino  são  os 
atos  justos  dos  santos. 

As  nações  andarão  na  luz  [do  Cordeiro] 
e  os  reis  da  terra  lhe  trarão  a  sua  glória." 

Apocalipse  19.7b,  21.24 


V 


Exercício  e  questões  para  reflexão 


Identificar  histórias  culturais  menti- 
rosas, que  aprisionam  pessoas  no  local 
onde  vivemos  (por  exemplo:  "homem 
vale  mais  do  que  mulher").  Reorientar 
a  vida  conforme  a  verdade  bíblica  que 
combate  esta  mentira. 

Temos  iniciativas  que  refletem  a  his- 
tória completa?  Programamos  ativida- 
des  em  nossas  igrejas  que  mostram  o 
cuidado  de  Deus  em  todas  as  áreas  da 
vida  do  ser  humano,  ou  apenas  tratam 
com  a  espiritualidade? 

Estudamos  a  Bíblia  considerando  a 
história  completa?  Do  que  é  capaz  a 
mente  renovada? 

NOTAS 

'  Histórias  culturais:  as  histórias  que  as 
pessoas  contam  sobre  si  mesmas  e  a  sua 
realidade,  expressando  sua  maneira  de  ver 
a  vida  e  o  mundo. 

2  Visão  do  mundo  e  mentalidade:  o  termo 
técnico  é  "cosmovisão",  o  conjunto  de  su- 
posições, mantidas  consciente  ou  incons- 
cientemente, sobre  a  constituição  básica 
do  universo  e  como  ele  funciona.  Muitas 
vezes  as  palavras  história  ou  metanarrativa 
são  usadas  como  sinónimos. 

3  Quando  o  ensino  das  Escrituras  é  incom- 
pleto, diz-se  que  geramos  animismo  evangé- 
lico, secularismo  evangélico,  ou  gnosticismo 
evangélico.  A  forma  de  pensar  é  do  mundo, 
embora  a  mensagem  seja  bíblica. 

Próximo  artigo:  0  Papel  da  Igreja  na 
Sociedade 

Referências  Bibliográficas 

DISCIPULANDO  NAÇÕES,  Darrow  L.  Miller, 

FatoÉ  e  Harvest,  Curitiba,  2000 

LEAP  OVER  A  \AALL,  Eugene  H.  Peterson, 

Harper  SanFrancisco,  New  York,  1997 

0    drama    de    duas    indiazinhas  Zu- 

ruahã,      18/9/2005,      Disponível  em: 

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/ 

Fantástico 


A  Páscoa  deveria  ser,  para  a  cristan- 
dade, a  maior  festa  religiosa.  Deveria  ser 
mais  comemorada  que  o  Natal,  o  Ano 
Novo  e,  evidentemente,  que  Carnaval  ou 
outra  manifestação  festiva  de  qualquer 
natureza.  Nenhuma  solenidade  tem  o 
mesmo  significado  que  a  Páscoa. 

Infelizmente,  as  igrejas  cristãs  deram 
mais  ênfase  às  festas  religiosas  de  santos 
padroeiros  que  as  de  significado  bíblico 
e  permanente  como  a  Páscoa.  Além  de 
diminuírem  o  seu  valor,  emprestaram- 
Ihe  símbolos  e  imagens  que  vieram  do 
paganismo,  como  o  coelho  e  os  ovos  de 
páscoa.  Ainda  mais,  em  virtude  do  mun- 
do globalizado  dirigido  pelo  capitalismo 
ganancioso,  no  qual  o  lucro  financeiro 
é  o  objetivo  primeiro  de  todos  os  em- 
preendimentos, a  ênfase  da  Páscoa  está, 
assim  como  no  Natal,  nas  vendas. 

Hoje  é  praticamente  impensável  ter- 
se  Páscoa  sem  ovos  de  chocolate  e  pão 
doce  recheado  de  frutas  cristalizadas 
ou  chocolate,  a  já  famosa  "Colomba 
Pascal",  (Pomba  de  Páscoa).  Evidente- 
mente, não  há  nenhum  mal  ou  pecado 
em  comer  chocolate  ou  pão  doce,  a 
não  ser  a  gula  que  nos  leva  a  exagerar 
na  dose.  Quem  não  gosta  de  chocolate 
ou  de  pão  recheado  com  uvas  passas, 
mamão,  cidra,  figo,  e  outras  iguarias 
cristalizadas?  Qual  criança  que  não  se 
regala  com  ovinhos  ou  coelhinhos  de 
chocolate? 

O  problema  não  está  em  uma  co- 
mida típica,  consagrada  a  um  período 
do  ano,  mas  sim  na  ênfase  que  se  dá  à 
comida,  tirando  o  significado  do  que 
se  pretende  comemorar.  Por  exemplo, 
fazer  da  semana  chamada  santa,  ou  do 
período  entre  o  carnaval  e  a  Páscoa, 
chamado  de  Quaresma,  um  período  no 
qual  não  se  pode  comer  carne  e  tem-se 
que  comer  peixe,  alegando  que  é  peca- 


Pastor  Paulo  Robe 

do  comer  carne,  é  um  absurdo  posto 
que  não  tem  respaldo  bíblico. 

Assim  como  não  é  pecado  comer 
carne  na  sexta-feira  da  Paixão,  não  o 
é  tampouco  comer  chocolate  em  for- 
mato de  peixe,  coelho,  galinha,  ovos, 
tablete  ou  qualquer  outra  forma. 

O  pecado  está  em  se  substituir  a  pes- 
soa de  Jesus,  como  se  faz  no  Natal,  pe- 
lo Papai  Noel,  pelo  presente  de  Natal, 
pela  árvore  ou  qualquer  outro  símbolo 
natalino.  Da  mesma  forma,  é  contra  a 
Bíblia,  contra  a  Palavra  de  Deus,  contra 
a  vontade  de  Deus  ter-se  Páscoa  com 
símbolos  pagãos,  idólatras  e  consumis- 
tas. Vamos  mostrar  para  as  crianças  e 
adultos,  para  o  mundo  todo,  que  nossa 
Páscoa  significa  a  Ressurreição  de  Nos- 
so Salvador  Jesus  Cristo,  que  se  sacrifi- 
cou na  Cruz  do  Calvário  por  nós. 

Vamos  declarar:  "Por  mim  morreu 
Jesus,  cravado  numa  cruz,  no  monte 
do  Calvário,  por  mim  morreu  Jesus.  Por 
mim  ressuscitou,  e  veio  para  luz,  e  um 
dia  voltará  e  ao  céu  me  levará." 

Os  verdadeiros  símbolos  da  Páscoa 
são:  Jesus  ressurreto,  o  túmulo  vazio,  a 
pedra  do  túmulo  removida,  os  lençóis  e 
panos  no  túmulo,  as  aparições  de  Jesus 
aos  discípulos  e  sua  ascensão  aos  céus. 

Páscoa  com  coelhos  e  ovos  fazem 
parte  da  fantasia  e  de  uma  tradição 
pagã  e  herege. 

A  verdadeira  Páscoa  é  Cristo  vivo, 
reinando  no  nosso  coração,  no  seio  de 
nossa  família  e  de  nossa  igreja.  Prepa- 
re-se  para  uma  verdadeira  Páscoa. 

Feliz  Páscoa  com  o  Ressuscitado. 

"Car  quiconque  invoquera  le  nom  du 
Seigneur  sera  sauvé." 

Romains  10.13 

Tome  nota  de  meu  novo  endereço 
eletrônico:  pastorsoria@iebam.org.br 


aúde 


M  i  U  I  O  M  »  I  i  * 


r\r\ 


Hoje,  grande  parte  da  população 
mundial  apresenta  algum  tipo  de  "pro- 
bleminha",  ainda  mais  se  passar  dos  40 
anos  de  idade.  Sabemos  que  o  nosso 
corpo  é  o  templo  do  Espírito  Santo,  por 
isso,  devemos  zelar  por  ele,  respeitar 
seus  limites  e  cuidar  dele,  tratando-o 
ou  mesmo  prevenindo  as  doenças  que 
porventura  possam  aparecer. 

Todos  estamos  sujeitos  às  doenças 
que  tanto  nos  incomodam  e  trazem 
transtorno  ao  nosso  corpo. 

Este  artigo  visa  demonstrar  a  diferen- 
ça entre  estas  duas  patologias,  a  artrite 
e  a  artrose,  que  muitas  vezes  são  con- 
sideradas a  mesma  coisa.  Quem  nunca 
ouviu:  "Tenho  artrite  ou  artrose,  sei  lá, 
só  sei  que  dóem  as  juntas  dos  dedos". 

Realmente,  as  duas  patologias  aco- 
metem as  articulações  (ou  juntas),  mas 
são  completamente  diferentes. 

Existem  mais  de  100  formas  de  artri- 
te e  outras  doenças  reumáticas,  dentre 
elas:  osteoartrite,  lúpus  eritematoso 
sistémico,  gota,  artrite  reumatóide 
juvenil,  etc. 


om  artrose? 

Silvani  Barreto  Assumpção  Cardoso 
Fisioterapeuta,  membro  da  PIB  em  Jardim  Boa  Esperança,  Nova  Iguaçu,  RJ 


"A  artrite  reumatóide  consiste  de 
uma  doença  inflamatória  sistémica  e 
crónica  de  causa  desconhecida,  que 
afeta,  principalmente,  as  membranas 
sinoviais  de  múltiplas  articulações" 
(Tierney  et  ai). 

Esse  processo  inflamatório  pode  se 
iniciar  depois  dos  20  anos  de  idade, 
pois  antes  dessa  época  ele  é  conhecido 
como  artrite  reumatóide  juvenil. 

Como  mencionado  anteriormen- 
te, a  origem  da  artrite  reumatóide  é 
desconhecida.  Ela  é  considerada  uma 
patologia  auto-imune,  que  pode  estar 
ligada  a  fatores  genéticos.  Doenças 
auto-imunes,  de  modo  simplificado, 
são  alterações  no  sistema  imunológi- 
co, no  qual  as  nossas  células  de  defesa, 
que  formam  um  exército  a  nosso  favor, 
passam  a  lutar  contra  o  nosso  próprio 
corpo,  no  lugar  de  defendê-lo  contra 
antígenos  (vírus,  fungos,  bactérias, 
etc). 

Os  sintomas  da  artrite  reumatóide 
são  edemas  (inchaços),  vermelhidão 
e  dor  na  articulação  acometida.  No 
início,  geralmente  insidioso,  ocor- 
rem: mal-estar,  rigidez  matinal,  perda 
de  peso,  calor  local  e  sensibilidade 
^aumentada  na  região,  tardiamente, 
podem  aparecer  febre  baixa,  fadiga 
e  fraqueza.  É  necessário  que  se  pro- 
cure, imediatamente,  o  médico  para 
ser  feita  uma  avaliação  e  posterior 
diagnóstico. 

Infelizmente,  não  há  cura  para  a 
artrite  reumatóide.  Pior  ainda,  se  não 
for  tratada  com  eficácia,  poderá  trazer 
transtornos  ao  paciente  e  até  mesmo 
provocar  deformidades  em  membros 
superiores  e  inferiores,  como  mãos, 
joelhos  e  pés. 

Se  a  artrite  reumatóide  é  uma  in- 
flamação das  articulações,  a  artrose 
é  uma  degeneração  articular.  A  artrose 


é  um  processo  degenerativo  da  carti- 
lagem articular,  que  envolve  e  protege 
o  osso.  Esse  desgaste  é  decorrente  de 
um  processo  de  uso  excessivo  de  deter- 
minada articulação,  ou  seja,  esforços 
repetitivos  ou  excesso  de  carga  (peso) 
podem  afetar,  também,  a  coluna  cervi- 
cal, torácica  ou  lombar. 

As  regiões  mais  acometidas  pela  so- 
brecarga e  movimentos  repetitivos  são: 
joelhos,  tornozelos,  coxa  e  região  lom- 
bar da  coluna. 

Os  sintomas  da  artrose  são  muito 
parecidos  com  o  da  artrite  reumatói- 
de. Inicia-se  com  dor  e  rigidez  local, 
podendo  irradiar,  dependendo  da  lo- 
calização, para  outras  partes  do  corpo. 
Essa  patologia,  também,  não  tem  cura, 
mas,  feito  um  tratamento  específico, 
pode-se  manter  a  enfermidade  sob 
controle,  diminuindo  o  quadro  álgico 
que  tanto  transtorno  traz  à  pessoa 
acometida  por  essa  patologia. 

Diante  disto,  há  necessidade  de 
conscientização  e  de  procura  de  um 
diagnóstico  correto  e  isso  só  poderá 
ser  feito  por  meio  de  exames  específi- 
cos, o  que  ocasionará  uma  melhora  do 
quadro  da  doença. 

Há  tempo  para  tudo,  inclusive  o  de 
tratarmos  e  cuidarmos  do  nosso  corpo, 
que  nos  foi  dado  por  Deus. 


Referências  bibliográfiucas: 

Leitão  &  Leitão,  1995.  Clínica  de  reabili- 
tação. 

Sullivan,  1993.  Fisioterapia,  avaliação  e 
tratamento. 

Tierney,  LM.  Jr.  et  al,  2001.  Tratamento  & 
diagnóstico. 

Vieira,  E.S,  1987.  Manual  de  Reumatologia. 

www.copacabanarunners.net/artrite.html 

www.abcdasaude.com.br/artiqo.phpP310 


Acne 

A  acne  traz  preocupação  para  muitas 
pessoas.  O  que  muita  gente  não  sabe, 
no  entanto,  é  que  a  acne  antes  de  ser 
uma  preocupação  de  beleza  deve  ser 
vista  como  doença,  já  que  sua  causa  é 
hormonal  e  de  tratamento  complexo, 
afirmam  especialistas.  Por  isso,  além  de 
um  esteticista,  a  pessoa  deve  ser  acom- 
panhada por  um  dermatologista,  que  é 
o  profissional  indicado  para  prescrever 
tratamentos  longos.  Também,  é  bom 
frisar  que  há  mais  de  20  anos  a  lite- 
ratura médica  comprovou  que  não  há 
nenhuma  relação  entre  a  ingestão  de 
chocolate  e  acne.  Outros  fatores  bioló- 
gicos estão  relacionados,  nem  sempre 
ligados  à  alimentação.  Tratar  da  acne 
vai  além  da  busca  pela  vaidade. 

Comer  à  noite  faz  engordar? 

A  resposta,  segundo  especialistas,  é 
que  sim.  pois  a  partir  das  20  horas  o 


metabolismo  torna-se  mais  lento,  o 
que  dificulta  a  queima  das  calorias 
e  abre  caminho  para  o  acúmulo  de 
gordura.  0  ideal  é  que  se  faça  várias 
refeições  ao  longo  do  dia,  procurando 
se  alimentar  a  cada  quatro  horas  no 
máximo.  Assim  não  corre  o  risco  de 
exagerar  à  noite.  No  jantar  reduza  a 
quantidade  de  carboidratos,  preferin- 
do pães  ricos  em  fibras  e  cereais  inte- 
grais, que  ajudam  a  manter  a  glicemia 
e  dão  sensação  de  saciedade  por  mais 
tempo. 

Chá  verde  para  limpar  a  pele 

É  isso  mesmo!  0  chá  verde  pode  ser 
usado  para  limpar  a  pele,  clarear  olhei- 
ras e  acalmar  as  espinhas.  Coloque 
meio  litro  de  água  para  ferver,  retire 
do  fogo  e  adicione  100  gramas  de  chá. 
Tampe,  deixe  descansar  por  uma  hora, 
coe  e  guarde  na  geladeira  por  20  dias. 
Aplique  no  rosto  com  um  algodão,  an- 
tes, porém,  deixe  por  alguns  minutos 
em  temperatura  ambiente.  Esse  tónico 
age  praticamente  no  mesmo  instante. 

Transpiração  excessiva 

Embora  pessoas  mais  velhas  sejam  as 
que  apresentam  o  problema,  crianças 
podem  aparecer  com  forte  odor,  por 
suarem  muito  nas  axilas,  mãos  e  pés.  0 
ambiente  úmido  favorece  a  prolifera- 
ção das  bactérias  que  provocam  o  mau 
cheiro.  É  fácil  combater  o  odor  com  sa- 
bonetes antisépticos  ou  desodorantes, 
sempre  com  orientação  médica.  Para 
tirar  possíveis  dúvidas  de  puberdade 
precoce  marque  uma  consulta  com  o 
pediatra  ou  dermatologista. 

Dieta  vegetariana 

Não  comer  carne  é  prejudicial  à  saú- 
de, principalmente  aos  adolescentes? 
Essa  é  a  pergunta  de  muitas  mães  cujos 
filhos  não  querem  comer  carne.  A  res- 
posta é  não  necessariamente,  se  a  pes- 
soa mantiver  leite  e  ovos.  Se  eliminar 
completamente  os  produtos  de  origem 
animal,  pode  ter  problemas  futuros  de 
anemias  por  falta  da  vitamina  B 1 2,  o 
que  vale  também  para  adultos. 


Ingredientes:  8  a  10  tomates  para 
molho  (não  serve  o  tomatão  para  sala- 
da), bem  maduros;  60ml  de  azeite  ex- 
travirgem  e  mais  3  colheres  (de  sopa); 
sal,  o  quanto  baste;  2  colheres  (de  chá) 
de  majericão  seco;  1  berinjela  grande; 
300g  a  400g  de  penne  (a  quantidade 
varia  se  a  massa  for  prato  principal  ou 
entrada);  1  a  2  dentes  de  alho  bem 
picados;  100ml  de  mozarela  ralada; 
100ml  de  manjericão  fresco  cortado 
com  tesoura;  sal  e  pimenta-do-reino, 
o  quanto  bastem. 

1.  Corte  os  tomates  em  quatro  partes 
e  coloque-os  numa  assadeira.  Dis- 
tribua sobre  eles  as  três  colheres  de 
azeite  e  polvilhe  sal  e  manjericão 
seco.  Deixe  aproximadamente  duas 
horas  e  meia  no  forno  preaquecido, 
mas  em  temperatura  baixa.  Deixe 
descansar  meia  hora  e  depois  corte 
cada  pedaço  pela  metade.  Reserve. 

2.  Corte  a  berinjela  (com  ou  sem  cas- 
ca) em  cubos  de  aproximadamente 
três  centímetros.  Aqueça  os  60ml 
de  azeite  restantes  numa  frigideira 
e  refogue/frite  a  berinjela,  cerca  de 
1 5  minutos. 

3.  Cozinhe  o  penne  em  bastante  água. 
Escorra  e  coloque  a  massa  de  volta 
na  panela.  Junte  a  berinjela,  os  to- 
mates, o  alho,  a  mozarela  ralada  e  o 
manjericão  fresco.  Tempere  com  sal 
e  pimenta-do-reino.  Misture  bem  e 
sirva  imediatamente. 

Nota:  Esta  massa  é  bem  fácil  de  ser 
preparada,  principalmente  se  você  as- 
sar os  tomates  com  antecedência.  Ou 
se  comprar  um  pouco  de  tomate  seco 
em  azeite. 


Rendimento:  Para  4  pessoas. 





Ingredientes:  Abóbora  madura  sufi- 
ciente para  dar  3  xícaras  (de  chá)  bem 


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cheias  de  polpa;  2  e  1/2  xícaras  e  açú- 
car; I  xícara  de  creme  de  leite;  4  ovos 
inteiros  e  4  gemas;  I  xícara  de  leite  de 
coco  e  I  colher  (de  sopa)  de  coco  ra- 
lado; 1/4  de  xícara  de  amêndoas  cruas; 
açúcar  cristal  para  fazer  a  cobertura 
crocante 

1.  Cozinhe  a  abóbora  com  a  casca, 
porção  que  seja  suficiente  para  as 
três  xícaras  de  polpa.  Depois  de  co- 
zida, descasque  e  passe  na  peneira 
ou  num  processador.  Se  a  abóbora 
não  estiver  bem  enxuta,  esprema 
em  um  guardanapo  para  sair  a 
água.  Coloque  a  colher  (de  sopa)  de 
coco  ralado  para  hidratar  no  leite 
de  coco.  Soque  para  moer  1/4  de 
xícara  de  amêndoas  depois  de  tirar 
a  pele. 

2.  Junte  as  três  xícaras  da  massa  de 
abóbora  com  o  açúcar  e  o  creme. 
Depois  de  misturado  coloque  os 
quatro  ovos  inteiros  e  as  quatro  ge- 
mas e  depois  a  mistura  de  leite  de 
coco  e  coco  ralado. 

3.  Quando  a  mistura  estiver  homogé- 
nea, junte  as  amêndoas.  Distribua 
em  pequenas  vasilhas  individuais 
rasas,  de  preferência  as  próprias 
para  creme  brulê  que  possam  ir  ao 
forno.  Nas  boas  lojas  você  encontra- 
rá com  facilidade. 

4.  Asse  em  banho-maria  por  aproxi- 
madamente 30  minutos,  depen- 
dendo do  tamanho  das  formas,  em 
forno  não  muito  quente. 

5.  Retire  as  vasilhas  do  forno  e  deixe 
esfriar  fora  do  tabuleiro  (onde  a 
água  quente  provocaria  a  conti- 
nuação do  cozimento)  e  deixe  na 
geladeira  até  esfriar  bem.  Na  hora 
de  servir,  polvilhe  com  açúcar  cris- 
tal e  "queime"  com  o  maçarico  ou 
então  coloque  no  forno,  desde  que 
seu  forno  tenha  queimador  também 
na  parte  de  cima.  Para  servir,  espere 
um  minutinho,  para  que  a  camada 
de  açúcar  se  solidifique,  formando 
a  crosta  crocante,  característica  da 
receita. 

Rendimento:  Para  seis  pessoas 


Ingredientes:  300  gramas  de  fusi- 
li;  250  gramas  de  tomate  maduros; 
1  bom  punhado  de  folhas  de  rúcula, 
bem  lavadas  e  secas;  100  ml  de  azeite 
extravirgem;  sal  e  pimenta-do-reino,  o 
quanto  bastem. 

1.  Coloque  três  litros  de  água  para  fer- 
ver, com  uma  colher  (de  sopa)  de  sal. 
Depois  de  ferver,  junte  o  espaguete 
e  cozinhe  para  que  fique  al  dente. 

2.  Corte  os  tomates  em  quatro  par- 
tes e  elimine  as  sementes.  Coloque 
num  processador  ou  liquidificador 
juntamente  com  a  rúcula.  Tempere 
com  sal  e  pimenta-do-reino.  Com  o 
motor  funcionando,  vá  juntando  o 
azeite  aos  poucos.  A  mistura  deverá 
ficar  como  a  de  um  pesto.  prove  e 
corrija  o  sal  e  a  pimenta-do-reino. 

3.  Escorra  a  massa  e  coloque-a  numa 
saladeira.  Junte  a  metade  do  mo- 
lho e  misture  bem.  Deixe  esfriar  até 
ficar  na  temperatura  do  ambiente. 
Coloque  o  restante  por  cima  e  sirva. 

Nota:  Se  quiser,  decore  com  um 
pouco  de  tomate  picado  e  folhas  intei- 
ras de  rúcula. 

Rendimento:  Para  quatro  pessoas. 


Ingredientes:  2  colheres  (de  sopa) 
de  manteiga  sem  sal;  2  maçãs  fuji 
descascadas  e  cortadas  em  gomos  de 
1,5cm;  2  pêras  descascadas  e  cortadas 
em  gomos  de  1,5cm;  1  pitada  de  noz- 
moscada  e  outra  de  canela;  V2  colher 
(de  sobremesa)  de  raspas  de  casca  de 
limão;  4  bolas  de  sorvete  de  creme. 

1.  Derreta  a  manteiga  numa  frigideira 
grande  em  fogo  forte.  Junte  a  maçã  e 
refogue  3  minutos.  Acrescente  as  pê- 
ras e  refogue  mais  2  minutos.  Acres- 
cente a  noz-moscada  e  as  raspas  de 
limão  e  deixe  tudo  mais  uns  2  minu- 
tos até  as  frutas  ficarem  macias. 

2.  Sirva  sobre  a  bola  de  sorvete  de 
creme  e  polvilhe  com  um  pouco  de 
canela. 


Nota:  Se  desejar  a  mistura  de  frutas 
mais  doce,  junte  um  pouco  de  açúcar 
ao  mesmo  tempo  que  as  pêras. 

Rendimento:  Para  quatro  pessoas. 


Arroz  de  brócolis  e  amêndoas 


Ingredientes:  3  xícaras  do  arroz  de 
sua  preferência;  1  cebola  média;  1  litro 
de  caldo,  feito  com  2  tabletes  de  caldo 
de  galinha;  1  e  V2  colher  (de  sopa)  de 
azeite;  1  molho  de  brócolis;  1  xícara  de 
salsinha  picada  e  V2  de  cebolinha  verde 
picada;  de  1  e  V2  a  2  xícaras  de  amên- 
doas cruas  e  descascadas;  sal  e  pimen- 
ta-do-reino, o  quanto  bastem. 

1.  Retire  os  talos  grossos  do  brócolis. 
Não  descarte  as  folhas  mais  tenras. 
Lave  tudo  muito  bem  em  água  cor- 
rente. Cozinhe  em  bastante  água 
com  sal.  Escorra  e  esfrie  com  água 
gelada.  Enxugue  com  pano  de  prato 
e  pique  em  pedacinhos  pequenos 
(de  1  cm). 

2.  Coloque  as  amêndoas  cruas  numa 
assadeira  e  leve  ao  forno  médio  para 
assar  um  pouco,  mas  sem  deixar  que 
escureçam,  para  evitar  que  fiquem 
amargas. 

3.  Pique  muito  bem  a  cebola  e  dou- 
re-a  com  azeite  na  panela  onde 
vai  ser  feito  o  arroz.  Acrescente  o 
arroz  lavado  e  escorrido  e  refogue 
bem.  Quando  começar  a  frigir,  jun- 
te o  caldo,  mexa  bem,  espere  ferver, 
diminua  o  fogo  e  tampe  a  panela. 
Quando  o  arroz  começar  a  secar, 
acrescente  os  pedacinhos  de  bróco- 
lis, a  salsinha  e  a  cebolinha.  Corrija  o 
sal  e  adicione  um  pouco  de  pimen- 
ta, se  desejar.  Termine  o  cozimento 
com  a  panela  destampada. 

4.  Na  hora  de  servir,  acrescente  as 
amêndoas  e  misture  bem. 

Nota:  As  amêndoas  apenas  incre- 
mentam o  arroz.  Podem  ser  subs- 
tituídas por  castanhas  de  caju  ou 
suprimidas. 

Rendimento:  Para  seis  pessoas. 


Fonte  de  consulta:  Revista  0  GLOBO 


Artesanato 


iCO 


Como  Fazer 

•  Com  a  cartolina,  corte  os  moldes  1,  2,  3 

•  Pegue  o  molde  1  e  corte  no  tecido  liso  quatro  rodinhas  para  fazer  os  pés  e  as 
mãos.  Deixe  à  parte.  Com  o  molde  2  no  tecido  estampado,  corte  dez  rodinhas, 
cinco  para  cada  braço,  mais  doze,  seis  para  cada  perna.  Malte  ao  tecido  liso  e  com 
o  mesmo  molde  corte  cinco  rodinhas  para  o  corpo.  Agora,  com  o  molde  3  num 
tecido  branco,  rosa  clarinho  ou  salmão  corte  uma  rodinha  para  a  cabeça. 

Obs.:  Corte  todas  as  rodinhas,  um  pouco  maior  que  o  molde,  para  franzir. 

•  Faça  todos  os  fuxicos  dobrando  um  pouquinho  a  beirada  do  tecido  para  que 
fique  um  acabamento  bonito.  Arremate  bem  o  franzido.  Não  esqueça  que  a 
cabecinha,  mãos  e  pés  precisam  ser  cheias  com  algodão  ou  acrilon. 

•  Agora,  monte  as  partes  colocando  os  fuxicos  um  sobre  o  outro  com  linha  bem 
reforçada  para  não  arrebentar.  Monte  o  bonequinho  começando  pelo  corpo. 
Coloque  os  braços,  as  pernas  e,  por  fim,  a  cabeça.  Com  a  linha  grossa,  faça  os 
cabelos  colando-os  bem.  Faça  os  detalhes  do  rosto.  Se  preferir,  coloque  olhi- 
nhos próprios.  Costure  a  correntinha  e  faça  o  lacinho.  Está  pronto  o  seu  cha- 
veirinho. 

Gostou?  Faça  bom  uso! 

Obs.:  Vbcê  pode  usar  carinhas,  mãos  e  pés  de  porcelana. 


Colaboração 


Valdecira  Sacramento  e  Genalva  Liasck 
Congregação  Batista  em  Florai  -  Paraná 


Material: 

tecido  estampado 
tecido  liso 

cartolina  para  moldes 
correntinha  para  chaveiro 
tinta  para  tecido  (preta  e  vermelha) 
linha  grossa,  pode  ser  Anne  (preta, 
marrom,  amarela  etc.) 
um  pincel  fino  para  fazer  os  deta- 
lhes do  rostinho 

tesoura,  lápis  preto,  agulha  para 
costura,  cola,  algodão  ou  um  peda- 
ço de  manta  acrílica  (acrilon) 
um  pedaço  de  fita  de  cetim  de  1cm 
de  largura  e  florzinha  de  massa 


issionária 


D\a  de  Educação  Cristã  Missionária 


Em  1938,  quando  a  então  União  Geral  de  Senhoras  com- 
pletava 30  anos,  foi  deliberado  em  Assembleia  Geral  que  o 
dia  do  aniversário  da  União,  23  de  junho,  fosse  dedicado 
à  educação  cristã  de  jovens  vocacionados  que  desejassem 
um  preparo  especial,  com  ênfase  em  oração,  despertamen- 
to  de  vocação  e  o  levantamento  de  uma  oferta. 

Essa  oferta  tem  o  apoio  da  Convenção  Batista  Brasileira, 
conforme  registro  nos  anais  da  CBB  de  1966,  página  196: 
"Considerando  a  grande  ajuda  que  é  dada  na  preparação 
de  moças  vocacionadas,  com  a  oferta  do  "Dia  de  Educação 
Feminina",  e  considerando,  também,  o  entusiasmo  com  que 
todos  tomam  parte  em  tal  movimento,  somos  de  parecer 
que  uma  maior  propaganda  seja  feita  quanto  ao  levan- 
tamento da  referida  oferta,  visando  ajudar  a  um  número 
maior  de  moças  que  se  preparam  nas  duas  instituições,  e 
que  tal  dia  seja  uma  oportunidade  para  que  outras  moças 
atendam  ao  chamado  divino  para  a  obra  do  Reino  de  Deus". 
(Anais  da  CBB  -  1966,  p.  196) 

A  União  Feminina  Missionária  Batista  do  Brasil  tem  sob  sua 
responsabilidade  duas  escolas  de  preparo  de  vocacionados:  0 
Seminário  de  Educação  Cristã  (SEC),  no  norte  do  Brasil  -  Re- 
cife (PE)  e  o  Centro  Integrado  de  Educação  e  Missões  (CIEM), 
no  sudeste  -  Rio  de  Janeiro  (RJ),  que  dependem  dessas  ofertas 
para  somarem-se  a  outras  fontes  e  propiciar  o  preparo  dos 
vocacionados. 

0  dia  23  de  junho,  hoje  denominado  pela  UFMBB  de 
Dia  de  Educação  Cristã  Missionária,  já  se  tornou  um  dia 
muito  querido  às  mulheres,  jovens,  meninas  e  crianças  de 
nossas  igrejas  e,  por  que  não  dizer,  às  igrejas  de  modo  geral. 
Nesse  dia,  orações  intercessórias  sobem  ao  trono  divino  em 
favor  de  jovens  vocacionados,  dos  professores,  das  escolas 
-  CIEM  e  SEC  -,  dos  pais  dos  alunos  e  das  igrejas  que  os 
;  enviam  e  que  os  recebem.  É  um  dia  em  que  o  amor  à  obra 
de  educação  cristã  missionária  é  concretizado  através  de 
ofertas.  Essa  contribuição  possibilita  o  preparo  de  voca- 
cionados  que  se  sentem  chamados,  mas  não  têm  recursos 
próprios  para  o  seu  sustento.  0  CIEM  e  o  SEC  não  recebem 
auxílio  financeiro  de  outras  fontes,  a  não  ser  o  pagamen- 
to feito  pelos  próprios  alunos,  portanto,  dependem  muito 
dessas  ofertas  de  amor  levantadas  no  aniversário  da  União 
Feminina  Missionária  Batista  do  Brasil. 

Quanto  mais  o  amor  é  expresso  através  de  orações  inter- 
cessórias e  ofertas  voluntárias  tanto  maior  será  o  número 
de  obreiros  em  nossas  igrejas  e  nos  campos  de  missões! 
Participe  dessa  obra! 

Alvo:  Trezentos  e  cinquenta  mil  reais  -  2006 


Demonstre  seu  interesse  pela  obra  de  EDUCAÇÃO  CRISTÃ  MISSIONÁRIA  contribuindo  com  a  sua  oferta  de  amor  para  o  CIEM  e  o  SEC. 


Prosseguindo  nos  históricos  das  Uniões  femininas  estaduais,  nesse  trimestre  temos  a 

União  Feminina  Missionária  Batista 


"Tudo  posso  naquele  que 
me  fortalece" 

Filipenses  4.13 

Ao  contar  a  história  da  União  Femi- 
nina Missionária  Batista  do  Maranhão, 
estaremos  reconhecendo  o  trabalho 
de  mulheres  que  se  deixaram  usar,  vi- 
venciando  renuncias,  lutas,  desânimos, 
sem  contudo  perder  a  visão  do  IDE  e 
da  possibilidade  de  obediência  ao  cha- 
mado divino. 

0  primeiro  relato  do  trabalho  femi- 
nino batista  maranhense  data  de  1906, 
após  organização  da  1 a  Igreja  Batista,  em 
São  Luis-Maranhão.  No  Jornal  Batista  do 
ano  de  1919,  encontramos  a  seguinte 
notícia:  "Temos  uma  sociedade  de  se- 
nhoras no  estado".  Esta  nota  foi  dada 
pela  Missionária  Anna  Parker.  Os  anos 
passaram  e  com  parte  da  nossa  historia 
conta  o  registro  de  que  em  1939,  haviam 
05  (cinco)  Sociedades  de  Senhoras 

Motivadas  pelo  cumprimento  da 
Grande  Comissão  as  senhoras  Mara- 
nhenses continuaram  na  estruturação 
do  trabalho  missionário  visando  o 
crescimento  do  reino  do  Nosso  Senhor 
e  Salvador  Jesus  Cristo.  Assim,  em  12 
de  junho  de  1950  foi  realizada  a  1a  As- 
sembleia Estadual  da  União  Feminina 
Missionária,  onde  foi  eleita  a  primeira 
Diretoria,  a  qual  for  assim  constituída: 
Presidente-  Josefa  Cardoso  Amorim 
(in  memoriam);  Secretaria  Arquivis- 
ta- Otaciana  Silva  (in-memóriam);  Se- 
cretaria Correspondente  -  Gesuina 
Borges  Cunha,  (in  memoriam);  Tesou- 
reira -  Loide  Cunha  Rocha.  Na  ocasião 
foi  eleita  a  primeira  Secretária  Execu- 
tiva- Rute  Tavares 

Quando  da  realização  da  21a  Assem- 
bléia  da  Convenção  Batista  Maranhen- 


se, em  1955  a  irmã  Gesuina  Borges 
Cunha,  no  exercício  da  função  de  Se- 
cretária Arquivista  apresenta  relatório 
informando  que  o  Campo  Maranhense 
conta  com  07  (sete)  Sociedades  Femi- 
nina Missionária  ,  02  (duas)  organi- 
zação Mensageiras  do  Rei  e  01  (uma) 
Sociedade  de  Moças  Batistas. 

As  mulheres  batistas  no  afã  de  me- 
lhorar a  estruturação  da  organização 
realizaram  a  segunda  Assembleia  das 
mulheres  batistas,  nos  dias  28  e  29 
do  mês  de  julho  de  1956,  quando 
da  realização  da  22a  Assembléia  da 
Convenção  Batista  Maranhense.  Nes- 
sa Assembléia  foi  concedida  a  grati- 
ficação para  a  secretaria  itinerante 
do  campo  -  Elza  Pereira  Gomes.  Não 
encontramos  registros  que  nos  per- 
mita historiar  os  feitos,  a  dedicação 
das  laboriosas  mulheres  escolhidas 
por  Deus  para  fazer  uma  semeadura 
tal  qual  escrito  nos  Salmos  "Aquele 
que  leva  a  preciosa  semente  gemen- 
do e  chorando  voltará  com  alegria 
trazendo  consigo  os  seus  molhos".  Na 
Assembléia  da  Convenção  Batista  Ma- 
ranhense no  ano  de  1960,  foi  eleita 
como  Secretária  Executiva  a  Missio- 
nária Cosette  Parker,  que  ao  prestar 
relatório  naquela  Assembléia  já  re- 
gistra 15  Sociedades  de  Senhoras,  08 
Sociedade  de  Moças,  04  Organização 
Mensageiras  do  Rei. 

Deus  colocou  a  frente  do  traba- 
lho feminino  mulheres  corajosas  que 
assumiram  com  alegria  a  tarefa  de 
servirem  como  presidente  são  elas: 
Josefa  Cardoso  Amorim,  Elza  Pereira 
Gomes,  Lisbela  Monteiro  Brelaz,  Arzely 
Souza,  Gesuina  Borges  Cunha,  Loide 
Cunha  Rocha,  Marilyn  Boles,  Elizabeth 
Gwynn,  Maria  de  Lourdes  Silva  Gonsal- 
ves,  Maria  do  Socorro  Coelho  Raposo 


Raimunda  Ribeiro  Brito 
Diretora  executiva 

Tavares,  Irani  Mendes  Câmara,  Neusa 
Souza  Ataíde,  Isavane  Pereira  Louren- 
ço, Teresalva  Campos  Souza,  Elzita  Oli- 
veira Barbosa,  Terezinha  de  Jesus  Brito 
da  Silva,  Suzana  Elida  da  Silva  Farias, 
Maria  do  Socorro  Bezerra,  Maria  do 
Socorro  Dias,  Demilda  Nunes  Lima, 

0  ano  1973  foi  marcado  pela  reali- 
zação do  1o  Retiro  Estadual  das  Moças 
Batistas,  Retiro  Regional  envolvendo  os 
estados:  Maranhão,  Ceará  e  Piauí. 

Em  1974  foi  realizado  o  primeiro 
jubileu  de  mensageira  do  rei  e  neste 
mesmo  ano,  quando  da  realização  da 
Assembléia  Convencional  Maranhen- 
se foi  aprovado  que  a  União  Femini- 
na Missionária  passe  a  receber  10°/o 
do  orçamento  do  Campo,  através  da 
Junta  Executiva  da  Convenção  Batista 
Maranhense,  onde  também  registra- 
se  a  aprovação  de  que  a  Assembléia 
da  União  Feminina  passe  a  aconte- 
cer no  mesmo  período  da  Assembléia 
Convencional  Maranhense.  0  trabalho 
das  mulheres  no  Campo  maranhense, 
desta  feita  já  fortalecido  nas  Igrejas, 
intensifica  a  razão  de  seus  propósitos 
ao  fazer  Evangelismo  e  Missões,  on- 
de além  de  colaborar  na  abertura  de 
novas  frentes  missionárias,  procurou 
também  demonstrar  a  necessidade  de 
disponibilidade  de  vidas  para  o  preparo 
do  cumprimento  da  Grande  Comissão. 
Como  resultado  muitas  moças  levanta- 
ram-se  apresentando-se  para  um  pre- 
paro vocacional  específico. 

Em  1977  a  Junta  da  Convenção 
Batista  Maranhense  concede  à  União 
Feminina  Missionária  a  grande  tarefa 
de  administração  do  Acampamento 
Batista  do  Araçagi  (ABA),  onde  pode- 
mos afirmar  que  foi  uma  tarefa  muito 
abençoada,  uma  vez  que  além  de  rece- 


Maranhense 


bermos  a  comunidade  batista  de  todo 
estado  de  modo  programado,  tivemos 
ali  momentos  brilhantes,  onde  muitas 
vidas  foram  salvas  e  edificadas  para 
honra  e  gloria  do  Nosso  Senhor  e  Sal- 
vador Jesus  Cristo. 

Em  Julho  de  1981  em  reunião  de  16 
de  agosto  a  Comissão  Executiva  insti- 
tuiu a  Bolsa  Josefa  Amorim  que  tinha 
por  finalidade  ajudar  no  preparo  de 
uma  moça  que  estivesse  no  SEC  em 
preparo  para  trabalhar  na  causa  do 
nosso  Senhor.  0  nome  escolhido  em 
homenagem  a  uma  mulher  batalhado- 
ra, serva  do  Senhor,  esposa  do  Pastor 
Capitulino  Lázaro  Amorim,  Josefa  Car- 
doso Amorim. 

Em  Julho  de  1982  com  o  objetivo 
de  preparar  os  futuros  lares,  possibili- 
tando fortalecimento  das  famílias,  que 
deve  estar  alicerçado  no  ensinamento 
da  palavra  de  Deus,  foi  realizado  o  1o 
Acampamento  para  namorados  e  noi- 


Maria  do  Amparo  Uchôa, 
atual  Lider  Estadual  de 
Amigos  de  Missões 


Marildes, 

ex-diretora  executiva 


Demilda  Nunes  Lima, 
presidente  por  3  anos  e 
atual  presidente.  1"  Vice- 
presidente  da  UMFBB  (2006) 


secretária  Executiva 
por  6  anos 


Lisbela  Brelaz, 
presidente  por  vários 
mandatos  e  atual  vice 
presidente 


Socorro  Coelho, 
presidente  por  vários 
mandatos 


Loide  Cunha, 
ex-presidente 


Raimunda  Ribeiro  Brito, 
atual  Diretora  Executiva 


Reconhecimento  de  etapa 
Associação  dos  Lençóis, 
Maranhenses,  2004 


Maria  do  Socorro  Bezerra, 
presidente  por  vários 
mandatos 


rar. 

Teresinha  Brito, 

diretora-executiva  por  2  mandatos 


Semana  da  MCA  em  foco  da 
Associação  dos  Cocais,  2004 


Congresso  de  Mensageira  do  Rei,  na 
Associação  da  Baixada  Maranhense,  1995 


vos.  Neste  período  a  UFMBM,  inicia  o 
trabalho  com  as  esposas  de  pastores. 

Em  Julho  de  1984  comemoração  do 
Jubileu  de  Brilhante  da  União  Feminina 
missionária  Batista  Maranhense,  onde 
tivemos  a  oportunidade  de  levantar  a 
primeira  oferta  para  compra  do  terre- 
no do  SEC  que  totalizou  em  trinta  e 
cinco  mil  reais.  0  SEC  homenageou  a 
ex-aluna  Jesuina  Borges  Cunha.  Nes- 
te mesmo  ano  oferece  um  curso  para 
realização  de  mutirão  missionário  com 
130  mulheres  inscritas. 

Neste  ano  de  1985  destacamos  e 
manutenção  do  trabalho  de  assis- 
tência aos  vocacionados  ajudando  no 
sustento  de  12  moças  que  estavam  se 
preparando  no  SEC.  Temos  registro  da 
participação  da  irmã  Luzinete  Borges 
Cunha  que  possibilitava  a  vinda  de 
Secistas  para  realizarem  trabalho  de 
férias,  entre  elas,  a  irmã  Berenice  Ro- 
cha. As  informações  e  o  contacto  com 
as  alunas  servia  de  motivação  para  o 
apoio  às  duas  escolas  missionárias. 
Em  uma  das  reuniões  da  comissão 
executiva  fica  decidido  que  o  dia  de 
Educação  Feminina,  hoje  Educação 
Cristã  missionária,  seja  realizado  nas 
Associações  em  um  Culto  especial.  Na 
ocasião  cada  Igreja  entregará  alem  da 
oferta  de  Educação  Feminina,  entrega- 
remos a  chuva  de  bênçãos  que  consiste 
em  materiais  e  utensílios  para  uso  dos 
nossos  seminaristas. 

É  recompensador  olhar  para  trás  e 
reconhecer  a  generosidade  daquelas 
que  vieram  da  outra  América,  assu- 
mindo o  Brasil  como  sua  pátria,  o 
povo  brasileiro  como  seu  povo,  com 
a  finalidade  de  apoiar  e  revelar  Deus 
ao  povo  maranhense,  elas  venceram 
as  diferenças  sociais,  culturais.  Somos 
gratas  a  Deus  pelas  vidas  das  irmãs: 
Anna  Parker,  Marylin  Boles,  Wanda 
McNeal,  Dóris,  Louise  Donaldson,  Ro- 
berta Crissey  e  Beth  Smith. 

1992.  Neste  ano  a  Comissão  Executi- 
va estudou  sobre  a  importância  do  tra- 
balho de  Multiministério  Cristão,  onde 
resolveu  e  implantou  este  trabalho. 
Como  resultado  podemos  registrar  que 


vidas  foram  alcançadas  pelo  plano  de 
salvação,  além  da  oferta  ajuda  entre- 
ga de  alimentos,  remédios,  orientação 
profissional  o  que  oportunizou  aos  in- 
tegrantes do  projeto  uma  participação 
na  renda  familiar. 

Queremos  registrar  nossa  gratidão 
a  todas  as  líderes  estaduais  que  se 
colocaram  a  disposição  de  Deus:  Cada 
uma  exerceu  papel  fundamental  para  a 
concretização  de  sonhos  e  projetos. 

Diante  da  missão  de  executar  o  tra- 
balho feminino  no  estado  contamos 
com  a  participação  das  irmãs:  Rute 
Tavares,  Elza  pereira  Gomes,  Cosete 
Parker,  Maria  de  Lourdes  da  Silva  Gon- 
salves,  Marta  Moura,  Terezinha  de  Je- 
sus Brito,  Teresalva  Campos,  Humberta 
Furtado  Barbosa,  Marildes  Oliveira 
Silva,  Loide  Cunha  Rocha,  Percídes 
Menezes,  Suzana  Elida  da  Silva  Farias, 
Raquel  Florêncio,  Deusenir  Teixeira  de 
M  Guerra,  Raimunda  Ribeiro  Brito. 

Poderíamos  ainda  destacar  os  be- 
nefícios de  cada  mensagem  exposta 
pelas  oradora  oficiais  que  souberam 
compartilhar  com  autoridade  e  au- 
tenticidade o  desejo  de  Deus  para  as 
nossas  vidas. 

0  Senhor  nos  permitiu  crescer, 
aprender,  treinar,  sustentar,  conquistar 
espaços,  conquistar  almas,  fortalecer 
lares  através  de  congressos  como  o 
realizado  na  cidade  de  Pindaré  Mirim 
com  mais  de  600  mulheres  inscrita, 
tendo  como  oradora  a  missionária, 
Demilda  Nunes  Lima;  acampamentos 
como  o  das  Mensageira  do  Rei  300 
inscritas  realizado  no  acampamento 
da  Araçagi;  encontros  de  líderes,  trei- 
namentos, confraternizações,  mutirões 
missionários,  feiras  missionárias,  ações 
sociais,  programas  de  educação  cristã 
com  entrega  de  oferta  e  donativos, 
gincanas,  retiros  de  orações,  chás,  en- 
contros de  planejamentos,  banquetes 
reais  e  intercâmbios. 

Nossa  atual  liderança  Estadual:  Di- 
retora  Executiva  -  Raimunda  Ribeiro 
Brito.  Presidente  -  Demilda  Nunes  Li- 
ma. Primeira  Vice  presidente  -  Lisbela 
Monteiro  Brelaz.  Segunda  Vice-presi- 


dente -  Roseli  Vieira.  Secretária-  Elcyr. 
Coordenadora  estadual  de  MCA  -  Ana- 
cleta Moraes.  Coordenadora  estadual 
de  JCA  -  Enna  Nidia  de  Jesus  Lima. 
Coordenadora  estadual  de  MR  Ana 
Farias.  Coordenadora  estadual  de  AM 
-  Amparo  Ulchoa. 

O  ultimo  Congresso  Estadual  das 
Mulheres  Cristãs  em  Ação  aconteceu 
nos  dias  04  a  06  de  novembro  de  2005, 
nas  dependências  da  Primeira  Igreja 
Batista  de  Imperatriz.  0  tema:  "Deus, 
Refencial  do  meu  Ser",  norteou  todas 
as  palestras.  Tivemos  como  oradora 
oficial  a  irmã  Lúcia  Margarida  Pereira 
de  Brito,  atual  diretora  executiva  da 
UFMBB.  Com  a  participação  de  aproxi- 
madamente mil  mulheres  vivenciamos 
o  agir  de  Deus  através  das  mensagens  e 
momentos  inspirativos. 

A  presença  da  irmã  Severina  Ramos 
dos  Santos,  coordenadora  da  região 
nordeste,  em  nossas  Assembléias  e 
encontros  de  treinamento,  tem  nos 
proporcionado  momentos  marcantes 
de  crescimento  e  integração. 

Temos  ao  longo  dos  anos  partici- 
pado das  Assembléias  da  UFMBB.  Na 
Assembléia  realizada  no  dia  14  de  Ja- 
neiro de  2006,  na  cidade  de  Teresina, 
a  Missionária  Demilda  Nunes  Lima  foi 
eleita  1a  Vice  presidente.  Louvamos  a 
Deus  pela  participação  das  mulheres 
maranhenses. 

Cremos  que  Deus  age  por  nós  e  por 
isso  estamos  confiantes,  apesar  das 
mudanças  ocasionadas  pelos  novos 
modelos  de  funcionamento  das  igrejas, 
que  em  alguns  casos,  têm  dificultado  o 
trabalho  feminino  no  estado. 

Cremos  que  o  Senhor  dos  exércitos 
fará  proeza  porque  a  sua  mão  for- 
te e  poderosa  está  sobre  nós  e  isto 
nos  possibilitará  ajudar  as  mulheres 
maranhenses  a  buscarem  o  aperfei- 
çoamento e  o  cultivo  da  verdadeira 
fidelidade. 

Cremos  que  a  misericórdia  de  Deus 
dura  por  todo  o  tempo  e  é  a  causa  de 
não  sermos  consumidos. 

A  Ele,  pois  exclusiva  Honra  e  Glória. 


As  mulheres  mais  jovens  -  mães  de  filhos  pequenos, 
casadas  de  pouco,  adaptando-se  à  nova  condição  de 
mãe  e  de  esposa  -  naturalmente  encontram  dificulda- 
des de  horários  compatíveis  aos  das  mulheres  de  mais 
idade,  somado  ao  fato  de  que  suas  necessidades  são 
outras. 

Por  essas  e  outras  razões,  estamos  sugerindo  que  as 
jovens  mulheres  tenham  algumas  reuniões  em  horário 
compatível  com  as  suas  possibilidades.  É  importante, 
no  entanto,  que  algumas  das  atividades  sejam  realiza- 
das em  conjunto.  As  experiências  das  mais  velhas,  so- 
madas à  vivacidade  e  dinamismo  das  mais  jovens,  dão 
um  resultado  gratificante  que  não  deve  ser  perdido  de 
vista.  Afinal,  a  organização  é  uma  só,  embora  muitas 
das  reuniões  possam  ser  realizadas  em  horários  e  dias 
diferentes. 

Para  muitas  mães  de  filhos  pequenos  é  difícil  reservar 
um  grande  tempo  para  sua  meditação  diária,  tão  im- 
portante para  a  saúde  espiritual  e  emocional  do  crente. 
Para  não  perder  de  vista  esse  ideal,  algumas  estratégias 
precisam  ser  tomadas.  Ouvi  de  uma  mãe  a  seguinte 
experiência:  espalhava  pela  casa,  fora  do  alcance  das 


crianças,  canetas  e  blocos  de  anotação.  Durante  o  dia, 
quando  passava  por  aquele  lugar,  anotava  os  pedidos 
de  oração,  suas  reflexões,  ou  versículos  que  lhe  vinham 
à  mente.  À  noite,  juntava  todas  as  anotações  e  sabo- 
reava sua  refeição  espiritual,  preparada  durante  o  dia, 
cheia  de  significados  e,  assim,  aquela  mãe  fortalecia 
sua  comunhão  com  Deus  -  "Se  buscarmos  a  Deus  em 
cada  minuto,  iremos  encontrá-lo  em  todas  as  horas", 
diz  um  provérbio  popular.  Seja  qual  for  o  método  ou 
estratégia  que  você  se  proponha  a  usar,  tenha  como 
meta  diária  seu  tempo  com  Deus.  Isso  fará  grande  di- 
ferença no  seu  dia-a-dia. 

Veja  nas  revistas  do  3T,  4T05  e  no  1T06,  sugestões  de 
como  formar  o  grupo,  se  ainda  não  o  fez. 

Escreva  suas  experiências  e  envie-as  para  a  Divisão 
MCA,  da  UFMBB.  Nosso  e-mail:  ufmbbmca@veloxma 
il.com.br.  Correspondência:  ver  endereço  na  página  3 
da  nossa  revista. 

Bênçãos  especiais  do  Pai  eterno. 

Elza 


Obs.  Essas  são  as  sugestões  para  somar  e  não  dividir 


PROMI  -  Projeto  Mulheres  Intercessoras.  Envolva-se  nesse  projeto  dedicando  algum 
tempo  em  orações  específicas,  diariamente 


ruth  villios, 


para  vorj  ítí i  nados 


\  / 


Mão  Esquento  Mio  Dirtca 


'}■ 


PLANEJANDO 


Visão  Missionária  edita  artigos  e  estudos  de  interesse  das 
mulheres  jovens  -  quer  pela  função  de  esposa  e  mãe,  quer 
para  atenção  pessoal  ou  envolvimento  com  outras  pessoas. 
Entre  estes,  destacamos: 


•  Sugestão  para  assistir  televisão  em  família:  24  suges- 
tões oferecidas  pela  ministra  de  educação  cristã  Rúbia 
de  Cunto  que  merece  avaliação  criteriosa.  Conferir  na 
página  14; 

•  Maternidade  sem  risco.  Ver  página  16; 

•  Programação  para  o  mês  da  família:  Páginas  39  a  43; 

•  Programação  para  a  MCA  em  Foco:  Páginas  36  a  38; 

•  Estudos  missionários  e  temáticos: 

-  Ação  Social  -  20 

-  Estudos  mensais  -  44  a  51 

•  Estudo  bíblico:  Páginas  62  e  63; 

•  Programação  para  a  comemoração  do  Dia  de  Educação 
Cristã  Missionária:  Páginas  52  a  55. 


DATAS  ESPECIAIS  DO  TRIMESTRE 


•  MCA  em  foco 

•  19  -  Dia  do  Livro 

•  30  -  Dia  Nacional  da  Mulher 


•  Mês  da  família 

•  Segundo  domingo  -  Dia  das  Mães 


DINÂMICA 


As  dinâmicas  a  seguir  foram  sugeridas  pela  jornalista 
Maria  José  Rezende,  a  quem  agradecemos  o  carinho  de 
prepará-las.  Ao  todo  são  oito  dinâmicas  que  estaremos 
editando  nos  trimestres  seguintes. 


Dinâmicas  de  grupo  para 
reuniões  criativas 


Maria  José  Resende 


Que  tal  movimentar  as  programações  de  sua  igreja 
com  dinâmicas  bem  criativas  e  alegres?  Essas  atividades 
podem  ser  realizadas  nos  encontros  da  MCA;  de  cresci- 
mento emocional;  reuniões  da  feliz  idade;  jovens  ou  ado- 
lescentes. É  preciso  apenas  que  se  possa  contar  com  uma 
facilitadora  de  grupo  (que  seja  alguém  de  temperamento 
alegre  e  compreensivo)  e  algum  material  muito  simples  e 
fácil  de  adquirir.  Não  vale  esquecer  que  é  preciso  ter  tudo 
preparado  com  antecedência,  para  evitar  embaraços  de 
última  hora. 

As  cadeiras  ou  bancos  devem  estar  colocados  em  círculo 
para  que  o  grupo  possa  ver  os  rostos  uns  dos  outros,  faci- 
litando a  perda  da  inibição.  Lembrar  sempre,  ao  início  de 
cada  atividade,  que  todos  devem  manter  total  sigilo  sobre 
o  que  for  compartilhado  na  reunião,  em  respeito  ao  irmão 
ou  irmã  que  poderá  ter  comentado  algo  de  sua  vida  parti- 
cular para  os  demais. 

A  líder  deve  evitar  o  aconselhamento  que  também  não 
pode  ser  feito  por  outra  pessoa  no  momento  em  que  são 
compartilhados  os  temas,  pois  isso  poderia  criar  constran- 
gimentos. Facilitar  apenas  o  desabafo.  Deixar  claro,  no 
entanto,  que  se  alguém  precisar  de  orientação  deverá  pro- 
curar a  facilitadora  ao  final  do  encontro.  Se  não  for  algo 
que  ela  mesma  possa  ajudar,  poderá  encaminhar  o  proble- 
ma ao  pastor  ou,  se  for  o  caso,  a  um  terapeuta  cristão.  Ao 
final  de  cada  reunião,  fazer  a  leitura  bíblica  e  orar  sobre  as 
questões  que  foram  compartilhadas. 

E  então,  gostou  da  idéia?  Vamos  ver  agora  como  fazer: 


% %  %? 


•  Segundo  domingo  -  Dia  do  Pastor 

•  23  -  Dia  de  Educação  Cristã  Missionária 


1)  Qual  a  minha  virtude? 


Preparar  etiquetas  autocolantes  ou  pequenos  pedaços 
de  papel  recortados  nos  quais  se  escreverão,  com  ante- 
cedência, algumas  virtudes  (que  podem  ser  repetidas, 


dependendo  do  número  de  participantes).  Veja  algumas: 
bondade,  fé,  justiça,  perseverança,  compreensão,  paciência, 
domínio  próprio,  amizade,  amor,  esperança,  coragem,  cria- 
tividade, beleza  interior,  organização,  equilíbrio,  mansidão, 
solidariedade,  obediência,  otimismo,  oração,  simplicidade, 
compaixão,  fidelidade,  alegria,  sinceridade,  entusiasmo, 
desprendimento,  amor  próprio,  determinação. 

Objetivo:  Facilitar  o  autoconhecimento  e  a  reflexão  so- 
bre a  caminhada  cristã. 

Como  executar:  Caso  se  usem  as  etiquetas,  elas  poderão 
ser  coladas,  antes  da  reunião,  debaixo  da  cadeira  de  cada 
participante.  Deixar  algumas  cadeiras  extras  preparadas 
com  as  etiquetas,  caso  cheguem  mais  pessoas.  Na  hora 
determinada,  cada  participante  procurará  sua  "virtude"  na 
cadeira.  Na  impossibilidade  de  usar  cadeiras,  caso  sejam  os 
bancos  da  igreja  muito  pesados  ou  a  reunião  aconteça  ao 
ar  livre,  os  papéis  escritos  estarão  dobrados  dentro  de  uma 
sacola.  Cada  pessoa  vai  tirar  o  seu  para  ler  no  momento 
apropriado. 

Para  compartilhar:  Ao  ler,  cada  um  dirá  o  que  pensa 
sobre  o  que  está  escrito  em  seu  papel.  Tem  encontrado  di- 
ficuldades em  viver  de  acordo  com  aquela  virtude?  Qual  a 
outra  virtude  que  gostaria  de  ter? 

Leitura  bíblica:  Antes  de  as  pessoas  lerem  seus  papéis, 
alguém  escolhido  fará  a  leitura  do  texto  de  Filipenses  4.8,9. 
Evitar  a  pregação  comum,  de  modo  a  facilitar  a  participa- 
ção do  grupo  no  comentário  do  texto. 


2)  A  beleza  da  esperança 

Em  local  de  fácil  acesso  a  todos,  colocar  uma  mesa  com 
uma  bonita  toalha  e  um  vaso  de  planta  natural.  Ao  lado  do 
vaso  uma  terrina  bem  apresentável  e  cheia  de  água. 

Objetivo:  Restaurar  o  sentimento  de  esperança  na  vida 
de  todos. 

Como  executar:  Depois  da  leitura  bíblica  (que  sugeri- 
mos em  seguida),  colocar  um  louvor  bonito  no  rádio,  que 
mencione  a  esperança,  ou  pedir  a  alguém  que  faça  um  so- 
lo com  o  louvor  adequado.  Enquanto  a  música  está  sendo 
ouvida,  a  facilitadora  pedirá  a  todos  que  façam  uma  fila  e 
que  cheguem,  um  de  cada  vez,  até  a  plantinha  para  mo- 
lhar com  um  pouquinho  de  água  que  vai  tirar,  com  uma 
das  mãos,  da  terrina.  Isso  as  fará  lembrar  que  a  esperança, 


assim  como  uma  plantinha,  deve  ser  também  conservada 
todos  os  dias. 

Leitura  bíblica:  Lamentações  3.21  (da  tradução  Revista  e 
Atualizada).  Se  der  tempo,  todos  poderão  compartilhar  as 
experiências  que  tiveram  durante  a  atividade. 


LIVROS  SUGERIDOS 


A  série  os  pequeninos  crescem...  é  composta  de  três  li- 
vros sobre  o  desenvolvimento  espiritual,  físico,  mental  e 
emocional  da  criança  de  0  a  3  anos  e  se  constitui  num 
excelente  auxílio  para  aqueles  que  cuidam  dos  pequeni- 
nos. Pode  ser  adquirida  na  sede  da  UFMBB,  ou  nas  lojas 
credenciadas. 


COMPARTILHANDO 


Atendendo  pedido  da  irmã  Elza  SanfAnna,  editora  da  re- 
vista Visão  Missionária,  estamos  escrevendo  para  as  leitoras 
da  Sessão  Jovens  Mulheres  experiências  de  três  sócias  da 
MCA  da  Segunda  Igreja  Batista  em  Goiânia. 

Elas  foram  escolhidas  por  serem  jovens,  dinâmicas  e  o  di- 
namismo delas  tem  contagiado  a  nossa  organização  como 
um  todo. 

Após  um  ligeiro  histórico,  apresentamos  os  três  teste- 
munhos. 

Atenciosamente, 

Miraci  das  Graças  Teles  da  Costa, 
coordenadora  geral 


A  MCA  da  Segunda  Igreja  Batista  em  Goiânia  é  consti- 
tuída por  dois  grupos:  um  de  mulheres  mais  idosas,  outro 
de  jovens  mulheres.  0  importante  é  que  todas  são  bem 
integradas  nas  várias  atividades  que  a  organização  de- 
senvolve. As  sócias  mais  experientes  colaboram  com  suas 
ricas  experiências  de  vida  cristã  no  crescimento  espiritual 
das  mais  jovens.  Estas,  com  um  maior  vigor,  impulsionam  a 
consecução  das  ações  planejadas. 

Nesta  dinâmica,  temos  caminhado  com  sucesso  na  rea- 
lização dos  objetivos  de  glorificar  o  nosso  Deus,  em  Cristo 
Jesus,  de  edificar  vidas  para  efetivo  testemunho  do  Evan- 
gelho e  de  ganhar  almas  para  o  reino  de  Deus.  Eis  o  teste- 
munho de  algumas  irmãs. 

Neuma  Barbosa  de  Almeida  Lopes:  Há  cinco  anos  faço 
parte  da  MCA  da  minha  igreja  (2a  IBG).  Esta  organização 
tem  uma  importância  muito  grande  no  crescimento  da 
minha  vida  espiritual.  Os  estudos  desenvolvidos  mensal- 
mente, os  trabalhos  evangelísticos  e  sociais  e  o  testemunho 
das  sócias  da  MCA  tem  sido  uma  bênção  para  minha  vida, 
como  filha,  esposa  e  mãe.  É  através  desta  organização  que 
tenho  a  oportunidade  de  levar  a  mensagem  do  Evangelho, 
semanalmente,  aos  hospitais  Materno-lnfantil,  Araújo  Jor- 
ge (de  cancerosos)  e  Hospital  das  Clínicas. 

Andréa  de  Oliveira  Guilarde  Ancelmo:  Tenho  dois  filhos 
pequenos  e  trabalho  como  oficial  da  Justiça  e,  sem  medir 
esforços,  participo  da  organização  Mulheres  Cristãs  em 
Ação  da  Segunda  Igreja  Batista  em  Goiânia.  Como  sócia 


ativa,  tenho  comprovado  que  pertenço  a  uma  organização 
que  conduz  muitas  almas  a  Cristo  e  ora,  continuamente, 
pelas  famílias,  pela  Igreja  e  restabelecimento  da  saúde  de 
enfermos.  Também,  como  escola  de  liderança,  possibi litou- 
me  desenvolver  talentos  e  descobrir  os  dons  ainda  não 
manifestados  na  minha  vida  cristã,  através  dos  estudos 
mensais,  cujos  temas  enriquecem  a  nossa  experiência  como 
filha,  mãe  e,  principalmente,  como  membro  da  Igreja. 

0  exemplo  da  minha  mãe,  Margarida  de  Oliveira  Guilar- 
de, que  prioriza,  em  sua  lida  diária,  as  reuniões  da  MCA,  foi 
a  força  propulsora  pra  me  integrar  como  sócia  e,  ao  lado 
dela,  assumir  responsabilidades  e  propagar  o  evangelho  de 
Cristo. 

Neide  Lacerda  Andrade:  Mulheres  Cristãs  em  Ação  é 
uma  organização  muito  importante  para  mim.  Todas  as 
terças-feiras  passamos  momentos  de  comunhão  e  enlevo 
espiritual,  orando  umas  pelas  outras,  pelas  famílias  e  pela 
igreja  no  seu  ministério  de  evangelização  ensino. 

Os  estudos  da  nossa  revista,  Visão  Missionária,  têm  si- 
do instrumento  de  Deus  para  a  edificação  da  minha  vi- 
da, principalmente,  os  temas  relacionados  à  área  familiar. 
Quando  eu  cresço  espiritualmente,  a  minha  família  cresce 
comigo.  Visão  Missionária,  entre  muitas  outras  publicações 
da  UFMBB,  se  evidencia,  não  só  pela  qualidade  de  impres- 
são, mas,  principalmente,  pelos  assuntos  que  desenvolve. 

Parabenizo  a  direção  de  Visão  Missionária  pela  revista 
que  nos  chega  às  mãos  trimestralmente. 


MCA  em  ação 


Tema  -  0  aperfeiçoamento  dos  san- 
tos no  cultivo  da  fidelidade 

Divisa  -  "requer-se  nos  dispensei- 
ros  que  cada  um  se  ache  fiel"  (1  Co 
4.2b). 

Hino  -  "Usa,  Senhor,  433  HCC  -  Le- 
tra e  música  de  Mônica  Coropos  de 
Oliveira 


Datas  especiais  do  trimestre: 


Abril 

•  MCA  em  foco 

•  19  -  Dia  do  Livro 

•  30  -  Dia  Nacional  da  Mulher 

Maio 

•  Mês  da  família 

•  Segundo  domingo  -  Dia  das  Mães 
Junho 

•  Segundo  domingo  -  Dia  do  Pastor 

•  23  -  Dia  de  Educação  Cristã  Missio- 
nária 


Estudos  mensais 


Abril  -  A  Amnésia  de  Deus  -  Es- 
tudo escrito  pela  profa  Peggy  Smith 
Fonseca.  Ela  focaliza  que  Deus  é  fiel 
no  esquecimento  dos  nossos  pecados. 
Eles  foram  apagados  pelo  sacrifício 
de  Jesus.  Confira  as  páginas  44  e  45 
desta  revista. 

Maio  -  0  Grande  Século  Missio- 
nário -  Neste  estudo,  a  educadora 
Gladys  Seitz  discorre  sobre  as  pri- 
meiras sociedades  missionárias  -  que 
reuniam  igrejas  e  grupos  interessados 
em  fazer  missões.  Apresenta,  também, 


alguns  homens  e  mulheres,  entre  tan- 
tos, que  servem  de  inspiração  e  exem- 
plo nas  igrejas  de  todo  o  mundo.  Ver 
páginas  46  a  48  desta  revista. 

Junho  -  0  Caminho  da  Fidelidade 
-  Escrito  pela  dra  Maria  Bernadete, 
diretora  executiva  do  CIEM,  o  estu- 
do é  uma  reflexão  sobre  o  tema  e  a 
divisa  da  CBB  para  o  ano  de  2006. 
Encontra-se  nas  páginas  49  a  51  des- 
ta revista. 


Sugestão  de  atividades 
e  programações 


•  As  pessoas  responsáveis  pelas  áreas 
de  ação  estarão  envolvidas  com  o 
planejamento  e  execução  das  ati- 
vidades especiais  listadas  abaixo, 
entre  outras,  de  interesse  e  que 
atendam  necessidades  específicas 
da  organização  e  mulheres  das 
igrejas  locais. 

•  MCA  em  Foco.  Escolher  uma  se- 
mana ou  mês  para  realizar  as  su- 
gestões da  programação  que  se 
encontram  nas  páginas  36  a  38 
desta  revista. 

•  Dia  Nacional  da  Mulher  -  30  de 
abril.  Observar  a  data  com  pro- 
gramação especial  na  igreja,  nos 
núcleos  locais  ou  em  outro  lugar 
apropriado.  0  livro  de  programa- 
ções especiais  sobre  Mulher,  Pás- 
coa, 15  Anos  e  Ações  de  Graças 
tem  boas  sugestões  e,  também,  a 
revista  do  1T06. 

•  Mês  da  Família.  Nas  páginas  39  a 
43  encontram-se  sugestões  para 
serem  realizadas  pelas  famílias  e 
outras  que  precisam  ser  planeja- 


das pela  MCA  e/ou  departamento 
de  educação  cristã  da  igreja.  Entre 
em  entendimento  sobre  isso.  0 
livro  de  programações  especiais 
sobre  Pai,  Mãe  e  Família  e  ainda 
Antologia  do  Lar  Cristão,  publica- 
ções da  UFMBB,  traz  boas  suges- 
tões, também. 

•  Dia  Mundial  de  Oração  pela  Crian- 
ça e  Adolescente  em  Risco  -  Io 
sábado  de  junho  -  uma  campa- 
nha internacional  de  intercessão 
promovida  pela  NETWORK,  com 
parcerias  com  igrejas  e  ministérios 
cristãos  como  a  Visão  Mundial  e  a 
Compassion  Internacional.  Lem- 
brem dessas  crianças  nesse  dia. 

•  Dia  do  Pastor  -  2o  Domingo.  Plane- 
jar uma  homenagem  para  o  pastor 
e  família,  que  demonstre  o  carinho 
das  mulheres.  Pode  ser  um  café  da 
manhã,  um  almoço,  um  passeio 
etc.  Se  decidirem  por  uma  progra- 
mação, ver  sugestão  nas  páginas 
58  a  60  desta  revista.  0  livro  de 
programas  especiais  sobre  Pastor  e 
Igreja,  publicação  da  UFMBB,  tam- 
bém tem  boas  sugestões. 

•  Dia  de  Educação  Cristã  Missio- 
nária -  23  de  junho.  As  sugestões 
para  a  programação  e  promoção 
do  dia  encontram-se  nas  páginas 
52  a  55  desta  revista.  Um  esforço 
especial  deve  ser  feito  para  o  en- 
volvimento de  todas  as  mulheres, 
jovens,  meninas,  crianças,  enfim,  de 
toda  a  igreja.  Coloque  os  cartazes 
em  lugares  visíveis.  Confeccione 
os  envelopes  sugeridos.  Promova  a 
tarde  de  oração,  o  estudo  e  a  pro- 
gramação inspirativa. 


hlulUw  Cvkíà     Ação  ewi  7oco 


TEMA:  O  aperfeiçoamento  dos  san- 
tos no  cultivo  da  fidelidade 

DIVISA:  "requer-se  nos  dispensei- 
ros  que  cada  um  se  ache  fiel"  (1  Co 
4.2b). 

HINO:  Usa,  Senhor,  433HCC 


PLANEJAMENTO 


MCA  em  Foco  não  é  a  realização  de 
muitas  atividades  específicas  em  que 
a  organização  se  envolve.  MCA  em 
Foco  é  um  momento  muito  especial 
na  vida  da  organização  e  de  toda  a 
igreja. 

É  uma  oportunidade  de  causarmos 
impacto  na  igreja  e  nos  corações  que 
não  conhecem  a  Jesus.  É  uma  opor- 
tunidade de  darmos  testemunho  do 
quanto  Deus  já  fez  em  nossas  vidas, 
do  quanto  já  fomos  aperfeiçoadas 
e  o  quanto  a  organização  MCA  tem 
colaborado  para  que  sejamos  servas 
fiéis  do  nosso  Salvador  e  Senhor  Je- 
sus Cristo.  É  o  momento  de  abrirmos 
o  nosso  coração  e  mostrarmos  a  justi- 
ça. É  o  momento  de  dizermos  em  alto 
e  bom  som,  na  grande  congregação: 
"o  Senhor  é  a  verdade,  e  eu,  mulher 
cristã  em  ação,  reconheço  a  Sua 
benignidade  em  minha  vida  agora  e 
sempre." 

Se  você,  coordenadora,  aceitar  este 
desafio,  converse  com  seu  pastor  para 
que  ele  esteja  ciente  e  apóie  a  realiza- 
ção da  MCA  em  Foco. 

Reúna  a  MCA  e  orem  para  que  Deus 
oriente  todas  as  atividades  e  que  estas 
sejam  para  o  crescimento  de  toda  a 
igreja  e  para  a  expansão  do  Evangelho 
de  Jesus  Cristo.  Considere  este  mo- 
mento o  principal,  pois  sem  a  orienta- 
ção de  Deus  fracassaremos. 

Cada  MCA  e  cada  igreja  possuem 
características  diferentes,  portanto,  as 
atividades  devem  ser  escolhidas  pen- 


sando nas  possibilidades  de  sua  MCA 
e  nas  características  de  sua  igreja.  Mas 
também  deve  ser  levado  em  conta  que 
as  atividades  servem  de  desafios  para  o 
crescimento. 

0  tempo  recomendado  para  realiza- 
ção da  MCA  em  Foco  é  de  um  mês,  mas 
você  verá  que  há  sugestões  em  que  o 
tempo  deve  ser  estipulado  pelo  grupo. 

Considerando  o  acima  exposto,  re- 
úna sua  liderança  para  o  PLANEJA- 
MENTO. 

1)  Definam  o  início  e  o  término  da 
MCA  em  Foco.  Para  isso  converse 
com  o  pastor  a  fim  de  que  ele  dis- 
ponha de  um  tempo  no  culto  de  do- 
mingo para  o  lançamento  da  MCA 
em  Foco.  Para  este  momento,  suge- 
re-se  que  um  grupo  da  MCA  cante 
o  hino  e  convide  todas  as  mulheres 
presentes  para  recitarem  em  pé  o 
tema  e  a  divisa  que  poderão  estar 
escritos  na  tela  através  do  retropro- 
jetor,  data  show  ou  no  boletim  da 
igreja.  0  pregador  poderá,  em  sua 
mensagem,  enfatizar  o  tema. 

2)  Definam  as  atividades  que  serão  de- 
senvolvidas, fazendo  as  adaptações 
necessárias  para  a  sua  MCA,  para 
sua  igreja  e  sua  comunidade. 

3)  Definam  as  datas  e  horários  das 
atividades.  Lembre  sempre  de  quem 
você  quer  que  participe  para  que  os 
dias  e  horários  estabelecidos  não  se- 
jam empecilhos  para  a  participação. 

4)  Escolham  a  equipe  que  será  respon- 
sável por  cada  atividade  ou,  se  a 
MCA  não  puder  contar  com  muitas 
mulheres,  use  a  mesma  equipe  para 
todas  as  atividades  escolhidas. 

5)  Definam  o  que  cada  uma  da  equi- 
pe irá  fazer.  Seria  ótimo  se  vocês 
escrevessem  numa  planilha  (uma 
folha  de  papel  dividida  em  itens):  a 
atividade  a  ser  realizada  em  letras 


Jurema  Schmidt 
UFMB  Pioneira 

grandes  e  no  alto  da  folha,  abaixo, 
o  que  deverá  ser  feito,  quem  fará, 
até  quando  deverá  fazer  (data  e 
horário),  como  fará  e  que  recursos 
precisarão  ser  usados. 

6)  Definam  uma  equipe  de  divulgação. 
Esta  equipe  terá  grande  respon- 
sabilidade. Dela  dependerá  a  par- 
ticipação da  MCA,  da  igreja  e  até 
de  outras  pessoas  da  comunidade. 
Portanto,  não  poupem  esforços  nes- 
ta tarefa.  Algumas  sugestões:  escre- 
vam uma  carta  para  cada  membro 
da  MCA  (toda  mulher  membro  da 
igreja  é  membro  da  MCA),  usem  o 
boletim  da  igreja,  façam  encartes 
especiais  para  serem  entregues  nas 
programações  da  igreja.  Antes  das 
programações,  anunciem  no  mi- 
crofone as  atividades  com  as  datas 
e  horários.  Se  houver  oportunidade, 
coloquem  no  jornal  de  sua  comuni- 
dade, anunciem  na  rádio,  distribu- 
am cartazes  que  chamem  atenção 
em  locais  estratégicos. 


ATIVIDADES  DA  AREA  ESPIRITUAL 


Vida  cristã 

Encontro  de  professoras  -  O  ob- 

jetivo  é  sustentar  em  oração  as  irmãs 
que  têm  o  privilégio  de  trabalhar  com 
crianças  e  jovens  tão  à  mercê  deste 
mundo  cheio  de  perigos.  Também  é  um 
momento  de  compartilhar  as  suas  difi- 
culdades e  alegrias  e  de  mostrarmos  o 
que  a  MCA  pode  fazer  para  auxiliá-las. 
Se  não  houver  professoras  em  sua  igre- 
ja ou  se  o  número  for  muito  pequeno 
chame  as  professoras  da  EBD. 

•  Mandem  um  convite  personalizado 
(com  o  nome  da  convidada)  onde 
deve  constar  o  horário,  o  local,  a  da- 
ta e  também  um  incentivo  para  que 
ela  participe. 

•  Peça  para  mulheres  da  igreja  que 
normalmente  não  participam  das 


programações  regulares  da  MCA 
que  escolham  uma  professora  para 
orarem  por  ela  (coloque  os  nomes 
de  todas  as  professoras  em  papéis 
como  se  fosse  amiga  oculta).  Isto 
deve  ser  feito  com  antecedência. 

Convidem  a  MCA  para  participar 
(todas  as  mulheres  da  igreja). 

Para  abrir  o  programa,  usem  uma 
atividade  de  integração.  Uma  su- 
gestão é  "Uma  mulher  chamada 
amor",  da  Visão  Missionária  2T05, 
página  39. 

Num  primeiro  momento,  coloquem 
quais  os  objetivos  da  MCA  (para 
que  existimos)  e  deste  programa 
(por  que  escolhemos  compartilhar 
com  as  professoras). 

Passem  a  palavra  para  as  profes- 
soras para  que  elas  possam  dizer  o 
que  fazem,  quais  as  suas  dificulda- 
des, como  se  sentem  no  exercício  de 
sua  profissão,  o  que  elas  gostariam 
que  fizéssemos  como  MCA  e  pelo 
que  devemos  orar. 

Proporcionem  um  momento  onde 
as  mulheres  intercessoras  se  encon- 
trem com  as  professoras  por  quem 
estão  orando. 

Proporcionem  um  momento  de 
compartilhamento  entre  as  profes- 
soras. 

Sirvam  um  chá  gostoso  com  alguns 
comes  que  cada  uma  poderá  trazer. 


Passando  adiante  -  Esta  atividade 
é  resultado  da  anterior  e  tem  como 
objetivo  demonstrar  o  amor  de  Jesus. 

•  No  dia  do  Encontro  de  Professoras, 
desafiem-nas  a  organizarem  um 
encontro  convidando  suas  colegas. 

•  Neste  encontro,  as  professoras  es- 
colhem nomes  de  suas  colegas  para 
orarem  (Cuidem  para  que  todas 
as  convidadas  tenham  uma  inter- 
cessora. Se  não  houver  professora 
suficiente  para  interceder,  designe 
outras  mulheres  da  MCA.) 

•  Deverá  ser  trazida  uma  mensagem 
especial  falando  da  importância  da 


profissão  e  de  como  Deus  quer  nos 
usar  (deixe  que  as  próprias  professo- 
ras tomem  a  direção  de  tudo).  As  ou- 
tras mulheres  participam  dando  o  seu 
apoio  e,  quem  sabe,  ajudando  na  hora 
de  fazer  o  chá  e  trazer  os  comes. 

•  Proporcionem  um  momento  de 
compartilhamento  entre  as  inter- 
cessoras e  as  professoras  por  quem 
estão  orando. 

•  Proporcionem  um  momento  de 
compartilhamento  com  as  profes- 
soras convidadas. 

•  No  final,  sirvam  um  chá  gostoso. 


Revivendo  -  Quando  achar  neces- 
sário, proporcione  um  novo  encontro 
entre  intercessoras  e  professoras  para 
que  elas  dêem  testemunho  de  como 
Deus  respondeu  a  orações. 

Missões 

Professora  amiga  -  Esta  atividade 
tem  como  objetivo  conhecer  outra 
realidade  escolar.  Dar  testemunho  de 
Jesus  Cristo  e  orar  para  que  Deus  abra 
portas  para  os  nossos  missionários. 

•  Através  da  Junta  de  Missões  Na- 
cionais ou  Mundiais,  escolha 
missionários  para  os  quais  vocês 
escreverão,  pedindo  que  eles  lhes 
enviem  nomes,  endereços,  e-mails 
e/ou  telefones  de  professoras  que 
serão  "adotadas"  por  professoras 
da  igreja.  Estas  entrarão  em  con- 
tato,  para  compartilhar  de  seu 
trabalho,  para  se  conhecerem,  pa- 
ra orarem  e,  principalmente,  para 
levar  a  mensagem  do  evangelho  e 
assim  também  abrir  portas  para  o 
missionário. 

Programa  na  Escola  -  Esta  atividade 
tem  como  objetivo  levar  a  mensa- 
gem de  Jesus. 

•  Conversem  com  a  direção  de  uma 
escola  que  fica  perto  de  sua  igreja 
(ou  onde  houver  professores  de  sua 
igreja  atuando)  para  que  vocês  pos- 
sam fazer  uma  programação  para 


a  i  i  1 1  o  M  >  1 1 « 

crianças  (contando  histórias,  can- 
tando, fazendo  brincadeiras). 

Evangelismo 

Folhetos  -  Se  vocês  realizaram  as 
atividades  com  as  professoras,  com 
certeza  vocês  evangelizaram.  Mas, 
ainda  assim,  poderão  ser  entregues 
folhetos  evangelísticos  nas  escolas. 

•  Numa  tarde  em  que  a  escola  esteja 
funcionando,  convoquem  as  mulheres 
para  a  distribuição  de  folhetos  para 
professores  e  para  os  demais  funcio- 
nários A  UFMBB,  Divisão  Criança, 
editou  o  folheto  "0  Plano  de  Deus 
para  você".  E  para  os  adultos,  podem 
ser  adquiridos  os  folhetos:  "Ha  Vida 
em  Jesus"  e  o  "Plano  de  Salvação". 


ATIVIDADES  DA  AREA  SOCIAL 


Aedo  Social 

Ajudando  quem  precisa  -  Toda  mu- 
lher da  MCA  (as  mulheres  da  igreja) 
deverá  ser  convocada  para  ajudar. 

•  No  dia  do  Encontro  de  Professoras,  a 
MCA.  poderá  se  dispor  a  ajudar  alunos 
ou  famílias  carentes  indicados  pelas 
professoras.  Muitos  alunos  precisam 
de  roupas,  calçados  para  praticarem 
esportes  ou  mesmo  para  frequenta- 
rem as  aulas  e  até  de  alimentos. 

•  Num  dia  já  designado  e  com  o  en- 
dereço da  família  em  mãos,  ou  se 
for  ajudar  ao  aluno  o  endereço  da 
escola,  as  mulheres  juntarão  o  que 
foi  pedido  pelas  professoras  e  irão 
fazer  a  entrega. 

Lazer 

Bom  é  estarmos  juntas  -  Na  ati- 
vidade com  os  professores  vocês  já 
puderam  oferecer  momentos  de  la- 
zer, mas,  se  for  possível,  naquele  dia 
combinem  com  todo  grupo  da  MCA  e 
também  com  o  grupo  de  professoras 
que  não  são  membros  da  igreja  uma 
tarde  de  jogos,  uma  caminhada  ou 
ainda  um  piquenique. 


ATIVIDADES  NA  AREA  PESSOAL 


Vida  emocional 

De  coração  para  coração  -  Muitas 
mulheres  já  receberam  o  nome  de  uma 
professora  indicada  por  um  missioná- 
rio. Elas  deverão  escrever  cartas  bem 
pessoais,  compartilhando  coisas  do 
coração:  alegrias,  tristezas  e  aflições. 
Às  mulheres  que  não  receberam  nomes 
de  professoras,  sugere-se  que  entrem 
em  contato  com  alunas  do  SEC  e  CIEM 
para  se  corresponderem  de  coração 
para  coração. 

Vida  física 

Mexa-se  -  Na  atividade  de  lazer,  se 
vocês  optaram  por  caminhada  ou  jogos 
já  estarão  se  exercitando.  Se  optaram 
por  um  piquenique,  prepare  um  mo- 
mento em  que  um  professor  de  educa- 
ção física,  previamente  contactado,  irá 
fazer  alguma  atividade  física.  Se  vocês 
deixaram  o  lazer  para  a  tarde  do  pró- 
prio Encontro  de  Professoras,  não  per- 
cam a  oportunidade  de  chamar  uma 
professora  de  educação  física  para  fa- 
zer alguns  exercícios  para  os  quais  não 
sejam  necessárias  roupas  adequadas. 

Vida  profissional 

Escolhendo  a  profissão  -  Esta  ativi- 
dade tem  como  objetivo  principal  criar 
laços  com  escolas  e,  claro,  trazer  infor- 
mações aos  jovens  sobre  o  mercado  de 
trabalho. 

•  Contactem  a  escola  na  qual  vocês  já 
fizeram  o  trabalho  com  crianças  pa- 
ra fazer  um  com  os  jovens  que  estão 
saindo  do  Ensino  Médio  (se  a  escola 
não  possuir  Ensino  Médio,  contac- 
tem outra). 

•  Planejem  uma  palestra  sobre  o 
mercado  de  trabalho.  Se  na  igreja 
não  houver  pessoa  que  esteja  ca- 
pacitada, vocês  poderão  pedir  a  um 
professor  ou  professora  do  Ensino 
Médio  que  faça  este  trabalho  depois 
de  alguma  pesquisa.  Se  ainda  não 
for  possível  realizar  a  palestra,  vocês 


poderão  buscar  alguém  na  comuni- 
dade. 


AREAS  ESPECIFICAS 


Família 

Amigo  oculto  -  Esta  atividade  tem 
como  objetivo  integrar  as  famílias  da 
igreja,  compartilhar  a  palavra  de  Deus 
e  repartir  as  bênçãos  do  nosso  Senhor. 

•  Coloquem  em  papéis  os  nomes  de 
todas  as  famílias  da  igreja. 

•  Cada  família  tira  uma  outra  família 
para  uma  visita  (telefona  ou  conver- 
sa na  igreja  para  marcar  o  dia). 

•  As  duas  famílias  visitam  e  recebem  a 
visita. 

•  Na  visita  deve-se  compartilhar  a  pa- 
lavra, orar,  servir  um  lanche,  um  chá, 
um  café. 


Culto  doméstico  -  Na  visita  vocês 
poderão  realizar  o  culto  doméstico 
juntos.  Se  gostarem  de  cantar,  aprovei- 
tem para  louvar  ao  Senhor. 

Terceira  idade 

Trocando  experiências  -  0  objetivo 
desta  atividade  é  a  integração  entre 
as  gerações. 

•  Reúnam  o  grupo  de  terceira  idade 
e  distribuam  entre  eles  nomes  de 
adolescentes,  juniores  e  jovens  estu- 
dantes da  igreja  para  que  orem  por 
eles. 

•  Escrevam  uma  carta  para  cada  um 
destes  estudantes  dizendo  o  nome 
de  quem  está  orando  por  eles  e  in- 
centivando-os  para  que  procurem  o 
seu  intercessor  para  deixar  com  ele 
pedidos  de  oração. 

•  Promovam  um  encontro  entre  as 
duas  gerações  onde  a  terceira  ida- 
de poderá  contar  aos  mais  jovens 
como  era  a  escola  do  seu  tempo  de 
estudante  e  os  estudantes  poderão 
contar  como  é  hoje. 


Bebés 

Adote  um  bebé  -  Através  da  escola 
onde  a  MCA  já  fez  trabalho  com  crian- 
ças, descubram  uma  família  carente 
que  possua  um  recém-nascido.  Con- 
voquem a  MCA  para  uma  visita.  \£jam 
quais  são  as  necessidades,  retornem 
para  a  igreja  e  procurem  pessoas  que 
possam  ajudar  no  suprimento  dessas 
necessidades.  Retornem  até  a  família 
carente  e,  além  de  levar  o  que  foi  ar- 
recadado, orem  com  os  pais  ou  com  a 
mãe.  Trabalhem  para  que  esta  família 
conheça  a  Jesus  e  que  este  bebé  se 
torne  uma  bênção. 

Jovens  mulheres 

Compartilhando  -  Esta  atividade 
tem  como  objetivo  compartilhar  o  que 
as  mulheres  mais  jovens  têm  de  difi- 
culdades e  alegrias. 

•  Promovam  um  encontro  de  mulhe- 
res jovens. 

•  Tragam  uma  mensagem  que  venha 
ao  encontro  de  suas  necessidades: 
educação  de  filhos,  os  muitos  papéis 
da  mulher,  como  equilibrar  profissão 
e  lar  ou  outro  que  vocês  achem  ne- 
cessário. 

•  Deixem  um  tempo  para  que  elas 
possam  compartilhar  coisas  simples 
do  dia-a-dia  como,  por  exemplo,  a 
receita  de  um  bolo  nutritivo  que 
as  crianças  gostam;  como  se  limpa 
uma  meia  branca  depois  do  futebol; 
como  fazer  as  crianças  arrumarem 
o  quarto  e  assim  outras  coisas  que 
ajudam  no  dia-a-dia. 

•  Façam  duplas  de  oração  para  que 
possam  orar  umas  pelas  outras. 

•  Encerrem  com  um  gostoso  chá  pre- 
parado por  elas  mesmas. 

Compartilhando  com  amigas  -  Se 

vocês  puderem,  façam  mais  um  en- 
contro com  as  mulheres  jovens  no  qual 
elas  convidam  uma  amiga  ou  vizinha 
para  um  programa  nos  moldes  da  ati- 
vidade acima. 


MliSIONAIIA 


Programação  para  o  Mês  da  Família 


Atividades  sugeridas 

1  -  Artigo  sobre  relacionamento  conju- 
gal e  familiar 

2-  Programa  especial  para  o  Dia  das 
Mães 

3-  Programa  para  um  culto  em  família 

4-  Programa  para  Encontro  de  Casais 


POESIA 

Mulheres  e  as  razões  de  Deus 

Onely  Mabel  da  Paz  Carneiro 

Existem  de  todos  os  tipos, 

Altas,  baixinhas,  esguias,  gordinhas, 

Ativas,  perspicazes,  intuitivas. 

A  partir  de  uma  observação: 

"Não  é  bom  que  o  homem  esteja  só", 

Deus  a  fez  com  um  propósito: 

Que  enquanto  o  mundo  existisse 

E  houvesse  a  busca  de  alguém 

Inteligente,  sensível,  empreendedor, 

Companheiro,  conselheiro, 

Capaz  de  suportar  e  até  de  superar 

A  dor,  seja  qual  for... 

Ela  seria  encontrada. 

Nos  subúrbios,  nas  avenidas, 

Nas  favelas,  nos  condomínios, 

Entre  os  sem-teto  e  os  sem-terra 

E  também  nas  suntuosas  residências 

Da  parte  nobre  das  cidades. 

A  aparência  poderá  vir  a  ser 

Diversa,  por  várias  razões... 

Mas  o  interior  será  sempre 

O  mesmo  seja  aonde  for. 

Mulheres  que  trabalham  em  casa 

E  fora  dela,  também. 

Que  sustentam,  que  levantam, 

Que  ajudam,  que  se  expõem... 

Que  cumprem,  enfim,  seu  papel. 

Mulheres,  Deus  as  fez 

Porque  sabe  ter  nelas 

0  seu  braço  direito. 

Mais  que  isso,  o  seu  ponto 

De  apoio,  seu  porto  seguro, 

Sua  aliada  fiel. 


Relacionamento  conjugal  e 
familiar  -  consertando  estragos 


Introdução 


Na  mente  de  Deus,  houve  um  projeto 
completo  no  ato  da  criação.  Nele  esta- 
va inserido  o  que  veio  a  ser  denomina- 
do núcleo  familiar. 

No  princípio,  houve  uma  constata- 
ção divina:  "Não  é  bom  que  o  homem 
esteja  só".  Em  seguida,  uma  iniciativa: 
"Far-lhe-ei  uma  companheira". 

Deus  mesmo  tomou  para  si  a  incum- 
bência de  realizar  o  primeiro  casamen- 
to, de  ministrar  o  papel  de  cada  um, 
assim  como  sinalizou  as  dificuldades 
que  poderiam  advir  se  não  observas- 
sem as  suas  orientações. 

A  falta  cometida  pelo  primeiro  casal 
ao  desobedecer  as  prescrições  estabe- 
lecidas por  Deus  gerou,  gradativamen- 
te, um  estrago  de  enormes  proporções 
no  núcleo  gerador  da  estabilidade  do 
homem  e  da  mulher. 

A  inversão  de  papéis 

Com  a  introdução  do  pecado  no 
mundo,  o  mentor  intelectual  do  es- 
trago não  se  contentou  em  estragar 
o  projeto  inicial  de  Deus.  Aliás,  Sata- 
nás também  tem  os  seus  projetos.  Eles 
sempre  vão  de  encontro  aos  desejos  e 
propósitos  do  Senhor. 

A  partir  da  queda,  aquela  conversa 
que  acontecia  diariamente  ao  cair  da 
tarde,  não  aconteceu  mais.  As  instru- 
ções passaram  a  ser  ditadas  por  Sata- 
nás. Ora,  se  há  um  objetivo  claro  em 
inverter  os  desejos  de  Deus,  nada  mais 
natural  do  que  instruir  de  forma  con- 
trária ao  que  o  Senhor  havia  ensinado. 
Começam  a  surgir  sentimentos  negati- 
vos como  a  inveja,  o  ciúme  e  atitudes 


Onely  Mabel  da  Paz  Carneiro,  BA 
Educadora,  esposa  de  pastor 


de  descaso  como  a  falta  de  cuidado 
pelo  mundo  criado  por  Deus. 

Ocorre  o  primeiro  crime,  irmão 
contra  irmão.  Caim  matou  Abel.  0 
primeiro  afastamento  do  filho  rebel- 
de da  casa  dos  pais.  Caim  passou  a 
andar  como  errante  sobre  a  terra  e 
foi  estigmatizado  pelos  homens.  Como 
consequência  natural,  houve  tristeza  e 
pesar  na  família  de  Adão  e  Eva.  0  pe- 
cado lhes  roubou  dois  filhos  queridos  e 
certamente  a  paz. 

Quando  Deus  não  está  no  controle 
da  família  e  esta  não  observa  e  busca 
a  Palavra  do  Senhor,  a  ruína  começa  a 
acontecer. 

Consertando  os  Estragos 

É  interessante,  a  narrativa  bíblica 
sobre  o  fato  de  que  ao  nascer,  aquele 
que  ocupou  o  lugar  de  Abel  e  Caim, 
Sete,  exerceu  tal  influência  sobre  seu 
filho  Enos,  que,  a  partir  dele,  "0  nome 
do  Senhor  começou  a  ser  invocado". 
Deduzimos,  então,  que  só  há  concerto 
quando  o  nome  do  Senhor  começa  a 
ser  invocado. 

Há,  da  parte  de  Deus,  um  interesse 
muito  grande  na  construção  e  con- 
solidação da  família  e  dos  relaciona- 
mentos familiares.  0  Salmo  24.1  nos 
lembra  que  "Se  o  Senhor  não  edificar 
a  casa  em  vão  trabalham  os  operá- 
rios". 

A  presença  de  Deus  e  a  execução  das 
suas  orientações  trazem  como  conse- 
quência a  harmonia  do  núcleo  familiar. 
Os  problemas  existirão,  mas  sempre 
haverá  discernimento  para  tratá-los  de 
forma  correta.  Um  forte  aliado  da  fa- 
mília ao  atravessar  períodos  de  dificul- 
dade é  o  exercício  da  oração.  A  oração 
como  elemento  de  comunicação  entre 
o  homem  e  Deus,  se  praticada  de  forma 


/ 


sistemática  e  natural  pela  família,  lhe 
será  de  grande  valia  nos  períodos  de 
turbulência. 

REORGANIZANDO  0 
PROJETO  FAMILIAR 

Nunca  se  viu  tantos  desencontros  e 
tantos  afastamentos  entre  casais,  co- 
mo os  que  vemos,  atualmente.  Há  um 
descompromisso  na  continuidade  do 
relacionamento  e  uma  falta  de  serie- 
dade no  trato  com  a  relação  familiar. 
Apesar  de  muitas  famílias  pertence- 
rem a  grupos  evangélicos  isto  não  as 
tem  isentado  da  praga  do  divórcio, 
do  adultério  e  da  irresponsabilidade. 
As  causas  expostas  à  luz  das  avalia- 
ções contemporâneas  não  recebem 
da  parte  de  Deus,  leia-se,  do  que  nos  é 
ensinado  através  da  Palavra,  nenhuma 
aprovação.  Há  complacência  e  tolerân- 
cia com  a  introdução  de  idéias  munda- 
nas na  condução  da  família  que  as  tem 
arrastado  a  uma  situação  de  penúria  e 
desassossego. 


Dentro  de  nossas  igrejas  já  convive- 
mos com  famílias  constituídas  da  mes- 
ma forma  que  as  que  não  pertencem 
ao  corpo  de  Cristo.  Pais  e  mães  que 
trocaram  seus  ou  suas  companheiras 
e  convivem  "naturalmente"  no  mesmo 
ambiente  de  culto  e  que  são  aceitos 
e  absorvidos  pela  congregação  e  por 
seus  líderes. 

0  relógio  avança  e  o  tempo  de  Deus 
se  aproxima.  Ainda  há  tempo  para  que 
o  projeto  familiar  original  se  organize. 
Para  isso  é  necessário  que  nós  eduque- 
mos corretamente  nossos  filhos  com 
conselhos  e,  sobretudo,  com  o  nosso 
exemplo  de  pais  piedosos  que  cami- 
nham juntos  com  o  Senhor.  Não  deve 
haver  receio  em  considerar  o  "tempo 
ao  redor  da  mesa"  como  o  mais  im- 
portante da  família.  Ali,  canta-se  hi- 
nos, ouve-se  a  Palavra  e  conversa-se 
com  o  Senhor.  Este  é  um  hábito  que 
os  "tempos  modernos"  jamais  deverão 
destruir.  Pensemos  nisso!  Voltemos  às 
nossas  origens  e  resgatemos  o  Projeto 
Familiar  de  Deus. 


CONCLUSÃO 

A  Bíblia,  aqui  e  acolá,  faz  perguntas 
e  não  espera  respostas,  pelo  menos  ao 
continuar  suas  afirmações  como  se 
não  tivesse  tempo  para  nos  escutar. 
Ocorre  que  o  papel  da  Palavra  é  nos 
conduzir  à  reflexão.  Daí  encontrarmos 
perguntas  e  afirmações  como  estas:  (*) 
O  cordão  de  três  dobras  é  mais  difícil 
de  ser  quebrado;  Dois  andando  juntos 
é  melhor,  uma  vez  que  se  um  cair  o  ou- 
tro o  ajuda  a  levantar-se;  Um  ao  outro 
ajudou  e  ao  seu  companheiro  disse: 
esforça-te!;  Derramar-se-iam  as  tuas 
fontes  por  fora,  e  pelas  ruas  os  ribeiros 
das  águas?;  Eis  que  os  caminhos  dos 
homens  estão  perante  os  olhos  do  Se- 
nhor e  Ele  pesa  todas  as  suas  veredas; 
Toda  mulher  sábia  edifica  a  sua  casa; 
mas  a  tola  a  derruba  com  as  próprias 
mãos.  Refletir  na  Palavra  e  permitir  que 
o  Senhor  nos  ajude  a  vivê-la  com  in- 
teireza deve  ser  o  nosso  objetivo. 

(*)  Ref.:  Eclesiastes  4.12  e  4.10;  Isaías 
41.6;  Provérbios  5.16,  6.21,  5.21  e  14.1 


©j 


Programa  especial  para  o  Dia  das  Mães 


Sugerimos  que  seja  realizado  um  chá  para  as  mães.  Um  dos  seus  filhos  poderá  vir  representando  a  família  ou  apenas  a  mãe 
estará  presente.  Um  convite,  personalizado,  deverá  ser  entregue  a  cada  uma,  informando  o  local,  a  data  e  o  horário  do  chá. 

PROGRAMA 

Devocional  -  Hino:  Que  feliz  é  o  lar  (595  HCC) 
Leitura  bíblica  responsiva  -  Provérbios  31.10-12,  28-31 
Oração 

Palavra  de  boas-vindas  às  mães  presentes 
Música  especial  - 

Poesia  -  Mulheres  e  as  razões  de  Deus  (ver  página  39) 

Conversa  à  mesa  -  Estamos  com  problemas.  Vamos  resolvê-los?  (encenação) 

Oração  de  ação  de  graças  pelas  mães 

Entrega  de  presentes  (*) 

Confraternização  (Um  chá  completo  deverá  ser  servido  aos  presentes) 

(*)  Os  presentes  são  pequenos  brindes  que  deverão  ser  entregues  às  mães  que  estiverem  no  evento. 


KlillOHtIU 


Conversa  a  mesa 
Estamos  com  problemas!  Vamos  resolvê-los? 

Onely  Mabel  da  Paz  Carneiro 

Local:  Uma  casa  de  chá. 

Ambiente:  Um  salão  de  festas  onde  ocorrerá  um  chá  bene- 
ficente. 

Participantes:  Oito  mulheres  conversam,  em  torno  de  uma 

mesa,  sobre  seus  problemas  domésticos. 

Eva  -  Filhos  rebeldes 

Mulher  de  Noé  -  Ambiente  inadequado 

Sara  -  Expectativas  sobre  impossibilidades  humanas 

Joquebede  -  Uma  luz  no  final  do  túnel 

Abigail  -  Convivendo  com  um  alcoólatra 

Ana  -  Convivendo  com  "a  outra" 

Betseba  -  Desejada  pelo  chefe 

Salomé,  mãe  de  Tiago  e  João  -  Quero  meus  filhos  "lá" 

Início 

Uma  mesa  redonda,  de  oito  lugares,  será  colocada  em  lu- 
gar visível,  no  centro  ou  à  frente  do  grupo  que  irá  participar 
do  chá.  Sugerimos  que  as  outras  mesas  estejam  postas  em 
círculo,  a  fim  de  que  a  mesa  da  representação  possa  ficar  em 
lugar  de  destaque,  no  meio  das  outras.  A  mesa  deverá  estar 
decorada  da  mesma  forma  que  as  outras,  na  forma,  mas  a 
louça,  a  toalha  e  a  própria  mesa  e  as  cadeiras  deverão  ser 
de  modelo  antigo.  Os  personagens  poderão  se  servir  e  co- 
mer, naturalmente,  durante  a  conversa.  Podem  servir  umas 
as  outras. 

Após  se  ouvir  uma  música  instrumental,  suave,  as  oito 
mulheres  começarão  a  chegar  e  sentar-se-ão  à  mesa.  De- 
verão demonstrar  que  se  conhecem  ao  se  cumprimentarem 
de  forma  alegre,  revelando  amizade  antiga.  Logo  após  todas 
haverem  chegado,  começam,  em  voz  audível,  uma  conversa 
sobre  os  problemas  que  cada  uma  delas  viveu  e  como  con- 
seguiram resolvê-los. 

Eva  -  Que  bom  termos  nos  encontrado  aqui,  hoje  à  tarde. 
Faz  tanto  tempo  que  não  nos  encontramos.  É  bem  verdade 
que  cada  uma  de  nós  sempre  tem  notícia  da  outra.  E  isso  é 
muito  bom.  Nossa  amizade,  nem  o  tempo  tem  conseguido 
apagar.  Sou  grata  a  vocês  por  haverem  sido  solidárias  comi- 
go quando  da  tragédia  que  se  abateu  sobre  o  meu  lar.  Sei 
que  tenho  muita  culpa  por  não  haver  obedecido  às  orienta- 
ções do  Senhor.  0  pecado  se  instalou  entre  nós  a  partir  de 
mim.  Meu  lar  não  foi  poupado.  Meu  filho  Caim  tornou-se 
amargo,  rebelde  e  permitiu  que  a  inveja  e  o  ciúme  tomassem 
conta  de  sua  vida.  Matou  Abel.  Deus  na  sua  infinita  mise- 
ricórdia nos  deu  mais  filhos  e  filhas  e  quando  nos  foi  dado 
nosso  neto,  Enos,  o  nome  do  Senhor  começou  a  ser  invocado 


em  nossa  casa  outra  vez.  Isso  mudou  tudo.  Nosso  relaciona- 
mento familiar  melhorou,  a  vida  tornou-se  bem  mais  agra- 
dável em  nossa  família. 

Mulher  de  Noé  -  Pena  que  as  outras  famílias  não  tenham 
seguido  o  exemplo  da  sua,  querida  Eva.  As  pessoas  tornaram- 
se  muito  más  e  chegaram  a  tal  ponto  de  desobediência  que 
Deus  resolveu  destruir  tudo  que  havia  construído  a  partir  do 
paraíso  onde  vocês  tiveram  a  sua  primeira  residência.  Meu 
marido  recebeu  a  incumbência  de  construir  uma  grande 
embarcação.  Eu  não  conseguia  entender  porque  Noé  se  em- 
penhava tanto  nessa  construção  e,  ao  mesmo  tempo,  falava 
a  todos  que  se  aproximavam  dele  sobre  a  destruição  que  es- 
tava por  vir.  Até  o  dia  quando  ele  nos  chamou,  a  mim,  nossos 
três  filhos  e  nossas  noras.  Informou-nos  que  por  um  período 
nós  iríamos  morar  dentro  daquela  embarcação.  Imaginem 
vocês...  Não  poderíamos  levar  nada  de  nossa  antiga  casa.  E  o 
que  era  pior,  teríamos  que  conviver  com  uma  porção  de  ani- 
mais silvestres  com  aquele  cheiro  insuportável.  No  início  não 
gostei  nem  um  pouco.  Confesso  que  resmunguei,  lembrando 
o  que  de  bom  havia  deixado  em  minha  antiga  casa.  Até  o 
dia  em  que  Noé  me  chamou  a  atenção  para  o  fato  de  que,  a 
partir  de  nossa  família,  Deus  iria  recomeçar  a  história  da  hu- 
manidade. Reconheci  que  não  basta  um  ambiente  agradável 
para  se  viver  se  Deus  estiver  ausente  dele. 

Sara  -  Vbcês  falando  sobre  rebeldia  de  filhos,  sobre  am- 
biente físico  e  eu  aqui  pensando  como  para  mim  o  desejo 
de  ser  mãe  foi  intenso  e  cheio  de  expectativa.  Quando  meu 
marido  e  eu  tivemos  de  sair  de  nossa  terra,  obedecendo  a 
uma  orientação  de  Deus,  partimos  para  um  outro  lugar  que 
nunca  havíamos  ouvido  falar.  Foi-nos  feita  uma  promessa 
que  teríamos  um  filho  e  que  através  dele  todas  as  famílias 
da  terra  seriam  abençoadas.  Eu  até  que  esperei,  durante  al- 
guns anos,  acreditando  ser  possível.  Mas,  à  medida  que  fui 
ficando  mais  velha  a  descrença  começou  a  tomar  conta  de 
mim.  Não  haveria  como,  pensava  eu,  ter  filhos  na  minha  si- 
tuação. Do  ponto  de  vista  do  meu  corpo...  jamais  seria  pos- 
sível. Eu  já  estava  com  mais  de  89  anos.  Mas  quero  afirmar  a 
vocês,  queridas  amigas,  para  Deus  não  existe  impossibilidade. 
Quando  ele  nos  faz  uma  afirmação  ou  promessa,  como  vocês 
queiram  chamar,  o  prometido  acontece.  Fui  mãe  aos  90  anos 
de  idade.  Parto  normal.  Tive  um  filho  saudável  e  através  dele 
a  promessa  de  que  todas  as  nações  da  terra  seriam  abenço- 
adas, se  concretizou. 

Joquebede  -  Já  a  minha  situação  foi  a  seguinte:  Como 
sobreviver  em  tempos  de  crise?  Descobri  que  é  necessário 
ter  a  família  unida  em  torno  da  solução  que  Deus  nos  ins- 
pira. Todos  precisam  estar  atentos  para  executar  a  sua  parte. 
Lá  em  casa  foi  assim.  Nosso  bebé  estava  correndo  perigo  de 
vida.  Nos  unimos,  distribuímos  as  tarefas,  todos  se  solidari- 
zaram e  conseguimos,  como  família,  sobreviver  à  crise.  Ha- 
via um  plano  específico  de  Deus  em  relação  ao  nosso  filho 
mais  novo  e  era  necessário  que  contribuíssemos  com  nossa 
obediência  às  suas  orientações.  Aprendemos,  também,  que  a 


/ 


família  que  se  une  para  enfrentar  uma  crise  sempre  sai  mais 
fortalecida.  No  nosso  caso  foi  assim  que  aconteceu. 

Abigail  -  Eu  era  muito  jovem  quando  me  casei  com  Nabal. 
Ele  era  um  homem  bem  mais  velho  do  que  eu  e  tinha  hábi- 
tos que  me  desagradavam.  Além  de  ser  ríspido  com  as  pes- 
soas, chegava  a  se  tornar  embrutecido  quando  se  entregava 
ao  vicio  da  embriaguez.  Resolvi  desenvolver  um  comporta- 
mento prudente  em  relação  à  sua  maneira  de  ser.  Nunca  o 
enfrentei  nem  contestei  sua  maneira  de  ser  ou  agir.  Geral- 
mente, me  colocava  por  perto  dos  estragos  que  ele  cometia 
com  as  pessoas  e  procurava  reparar  com  atitudes  gentis  e 
pedidos  de  desculpa  os  males  que  ele  causava.  Deus  me  re- 
compensou. Afinal,  se  a  palavra  dura  suscita  a  ira,  a  resposta 
branda  desvia  o  furor.  Consegui,  certa  vez,  aplacar  a  ira  do 
meu  Rei  quando  este  foi  agredido  pelos  maus  modos  do  meu 
marido.  Quando  fiquei  viúva,  o  Rei  Davi  lembrou-se  de  mim. 
Convidou-me  ao  seu  palácio  e  me  pediu  em  casamento.  Fui 
feliz  com  meu  segundo  marido. 

Ana  -  Estive  ouvindo  atentamente  a  conversa  de  vocês, 
aliás,  o  depoimento  de  cada  uma.  verifiquei  que  cada  histó- 
ria retratou  uma  situação  adversa  e  que  todas  chegaram  a 
um  final  feliz.  No  meu  caso,  tive  que  conviver  com  a  "outra" 
mulher  do  meu  marido.  Era  uma  convivência  sofrida,  uma 
vez  que  ela  gerava  filhos  quase  todos  os  anos  e  eu  era  estéril. 
Essa  situação  provocava  uma  tristeza  e  um  desgosto  muito 
grande  em  mim.  Por  mais  que  meu  marido  me  garantisse 
que  me  amava  eu  me  sentia  em  desvantagem  e  ainda  tinha 
que  conviver  com  o  malicioso  desdém  da  "outra".  Certo  dia, 
resolvi  pedir  ao  único  que  poderia  me  ajudar  no  meu  infor- 
túnio. Orei,  supliquei  mesmo  ao  Senhor  que  me  desse  um 
filho.  E  fui  além.  Prometi  que  se  Deus  me  desse  um  filho  eu 
o  devolveria  para  Ele  todos  os  dias  da  sua  vida.  Deus  ouviu 
minha  oração.  Meu  filho  Samuel  nasceu  e  eu  o  entreguei 
ao  Senhor.  Em  compensação,  vieram  mais  outros  filhos  que 
foram  a  alegria  do  nosso  lar.  A  "outra",  infelizmente,  perdeu 
todos  os  seus  filhos.  Não  me  alegro  com  esse  fato,  mas  veri- 
fico que  Deus  olha  a  causa  do  justo. 


Programa  para  um  culto  em  família 


1-  0  pai  ou  a  mãe  iniciarão  o  culto  familiar  dando  boas  vin- 
das a  todos.  Em  seguida,  convida-os  para  acompanharem  a 
leitura  da  Palavra  de  Deus  (Salmo  127) 

2-  Uma  Oração  de  adoração  e  louvor  será  feita  pelo(a) 
fílho(a)  mais  velho(a). 

3-  Hineto  -  "Eu  e  a  minha  casa" 

Eu  e  a  minha  casa  serviremos  ao  Senhor  (BIS) 

Haja  o  que  houver,  a  que  preço  for. 

Euea  minha  casa  SERVIREMOS  AO  SENHOR. 

4-  Reflexão  -  "Quando  o  Senhor  edifica  a  casa" 

5-  Testemunhos  -  Poderão  ser  voluntários  ou  previamente 
solicitados  (dois  no  máximo) 

6-  Renovação  de  propósitos  -  Momento  em  que  os  que  es- 


Betseba  -  Ser  cobiçada  pelo  homem  mais  poderoso  da 
minha  terra  poderia  ter  sido  motivo  de  orgulho  para  mim. 
Mas  não  foi  assim  que  me  senti.  Eu  era  casada  e  meu  marido 
era  um  homem  honesto,  corajoso  e  leal  para  com  o  seu  che- 
fe. Durante  uma  das  suas  ausências  do  lar,  ele  era  soldado 
e  nosso  país  estava  em  guerra,  fui  vista  pelo  seu  chefe  que 
da  varanda  da  sua  residência  me  observou  durante  um  ba- 
nho que  eu  tomava  ao  cair  da  tarde.  Mandou  me  buscar  e 
tive  que  acompanhar  o  seu  ajudante  de  ordens.  Não  poderia 
desobedecer  às  ordens  do  Rei.  Praticamos  adultério.  Fiquei 
grávida.  Meu  marido  foi  morto  durante  a  guerra.  Mesmo 
casando  comigo,  a  fim  de  consertar  o  erro,  tanto  eu  como 
o  Rei  fomos  alcançados  pela  justiça  de  Deus.  Aquele  nosso 
filho  morreu,  afinal  era  filho  do  pecado.  Em  seguida,  since- 
ramente, reconhecemos  nosso  pecado  e  nos  arrependemos. 
Deus  nos  perdoou  e  nos  deu  a  felicidade  de  vir  a  ter  um 
outro  filho  que  até  hoje  é  considerado  como  o  homem  mais 
sábio  que  viveu  na  terra. 

Salomé  -  Que  mãe  não  gostaria  de  ter  seus  filhos  junto 
a  um  grande  líder?  Não  apenas  servindo-o,  mas,  principal- 
mente, assumindo  posições  de  honra  e  exercendo  o  poder. 
Era  assim  que  eu  raciocinava.  Eu  não  havia  ainda  chegado 
à  minha  maturidade  espiritual.  Quando  solicitei  a  Jesus 
que  colocasse  meus  filhos,  um  à  sua  direita  e  outro  à  sua 
esquerda  quando  o  seu  reino  fosse  instalado  na  terra,  fiz 
uma  oração  insensata.  Não  é  assim  que  uma  mãe  deve  orar 
por  seus  filhos.  Creio  que  aprendi  mais  do  que  nunca,  hoje, 
aqui,  ouvindo  minha  amiga  Ana  dizer  que  a  oração  correta 
é  aquela  em  que  nós  entregamos  nossos  filhos  nas  mãos  do 
Senhor  a  fim  de  que  Ele  venha  a  colocá-los  no  lugar  a  que 
foram  destinados.  Há  um  plano  específico  para  cada  um  dos 
nossos  filhos.  Nosso  papel  é  instruí-los  no  caminho  por  onde 
devem  andar,  o  mais  o  Senhor  mesmo  completará  na  vida 
de  cada  um. 

Final  -  As  mulheres  se  levantam  e  se  cumprimentam  afe- 
tuosamente.  Depois  saem  de  forma  natural  e  se  assentam 
nas  demais  mesas  a  fim  de  participar  da  tarde  festiva. 


tão  reunidos  refletirão  sobre  a  possibilidade  e  compromisso 
de  praticarem  o  Culto  Familiar. 
7-  Oração  final 

Programa  para  um  culto  em  família 

Sugerimos  que  a  família  prepare  um  jantar  especial  em 
um  fim  de  semana.  Isso  propiciará  e  facilitará,  de  certa  for- 
ma, a  presença  da  maioria  dos  membros  da  família.  Se  a 
família  for  composta  por  filhos  crescidos  e  com  famílias  já 
constituídas,  estes  poderão  colaborar  com  o  jantar  trazendo 
algo  para  compor  o  cardápio.  Se  não,  o  jantar  terá  como 
cardápio  a  comida  que  a  família  mais  aprecia. 

Para  tornar  o  ambiente  agradável  e  propício  ao  Culto  será 
bom  colocar  músicas  selecionadas,  hinos,  se  possível,  como 
preparação  para  o  que  virá  após  o  jantar. 


o 


.«to 

MiniONAM* 


Programa  para  Encontro  de  Casais 


Este  poderá  ser  um  evento  que  ocorrerá  em  um  local  fora 
da  igreja.  Sugerimos  um  dia  de  lazer  em  um  sítio  ou  na  casa 
de  alguma  sócia  onde  haja  ambiente  para  reunir,  pelo  me- 
nos, de  15  a  20  casais  ou  na  própria  igreja  no  salão  de  festas 
(se  houver). 

Sugestões: 

1-  Tema  -  "Construir  juntos  é  melhor" 

2-  Atividades  -  A  depender  do  ambiente  onde  ocorrerá  o 
evento  (jogos,  atividades  físicas,  reflexões,  aconselhamento, 
testemunhos,  troca  de  experiências,  música,  artes  cénicas, 
arte  culinária,  filmes). 

3-  Comissão  de  organização  -  Esta  Comissão  ficará  com 
a  responsabilidade  de  distribuir  com  outras  subcomissões  a 
administração  das  atividades  que  deverão  ocorrer  no  En- 
contro. 

Tema  -  "Construir  juntos  é  melhor" 

Divisa  -  "Um  ao  outro  ajudou  e  ao  seu  companheiro  disse: 
esforça-te!"  (Isaías  41.6  ) 

Hino  -  Nestes  tempos  de  incerteza  (593  HCC) 

Desenvolvimento  das  atividades: 

1-  Os  casais  deverão  ser  previamente  convidados  para  o 
evento  (através  de  convites  impressos,  confirmação  por  te- 
lefone ou  por  e-mail). 

2-  Se  o  evento  for  ao  ar-livre,  em  um  sítio,  por  exemplo, 
ou  em  uma  casa  com  espaço  aberto,  sugerimos  o  seguinte 
programa: 

Programa 

Recepção  aos  casais  (que  deverão  ser  orientados  a  compa- 
recer com  roupa  leve  e  esportiva) 

Atividade  para  conhecimento  (técnica  das  cores) 

Devocional 

Hinetos  -  Bandinha  ou  grupo  de  louvor  (dirigirá  os  cân- 
ticos) 

Tema:  "Construir  juntos  é  melhor!" 

Divisa:  "Um  ao  outro  ajudou  e  ao  seu  companheiro  disse: 
esforça-te!"  (Isaías41.6) 

Oração:  Pelos  casais 

Apresentação  da  ordem  do  dia  -  (Orientação  sobre  o 
procedimento  das  atividades  e  como  serão  distribuídas  as 


tarefas.  Também  deverão  ser  apresentados  os  componentes 
das  diversas  equipes  que  trabalharão  com  o  grupo). 

1-  Primeira  atividade  -  Todos,  ao  chegar  ao  local,  deverão 
ter  recebido  um  crachá  com  cores  diversificadas.  Neste  mo- 
mento serão  convidados  a  se  reunir  com  seus  pares,  isto  é, 
com  aqueles  casais  que  tenham  recebido  crachás  com  cores 
idênticas.  Passarão  alguns  momentos  juntos  a  fim  de  se  co- 
nhecerem melhor.  Por  exemplo,  os  nomes,  o  que  fazem,  há 
quanto  tempo  estão  juntos,  o  que  estão  esperando  do  en- 
contro. Após  a  reunião  destes  casais,  cada  grupo  deverá  ter 
escolhido  o  seu  representante  que  falará,  aos  demais,  sobre 
as  impressões  colhidas  no  seu  grupo. 

2-  Segunda  atividade  -  Há  duas  alternativas,  a  depender 
do  ambiente  físico  onde  o  evento  ocorrerá. 

(a)  Se  em  ambiente  fechado,  sugerimos  que  haja  a  exibi- 
ção de  um  filme  com  conteúdo  educativo  sobre  relaciona- 
mento familiar. 

(b)  Se  em  ambiente  aberto,  um  campeonato  de  jogos  de 
mesa  ou  de  futebol  ou  de  voleibol.  Nesta  atividade  sugeri- 
mos que  sejam  os  maridos  x  as  esposas. 

3-  Terceira  atividade  -  Deverá  ser  servido  um  lanche  ao 
grupo. 

4-  Quarta  atividade  -  Reflexão:  "Como  Deus  pode  nos 
ajudar  a  construir?" 

5-  Quinta  atividade  -  Momentos  de  aconselhamento: 
Líderes  previamente  convidados,  que  saibam  trabalhar  com 
casais,  estarão  à  disposição  dos  casais  em  locais  diversos  pa- 
ra ajudá-los  nas  suas  dificuldades. 

6-  Sexta  atividade  -  Almoço 

7-  Momentos  de  descanso  e  descontração  -  Os  casais  se- 
rão liberados  para  conversarem  e  se  conhecerem  melhor. 

8-  Grupo  de  teatro  -  Um  grupo  de  teatro,  com  prática  em 
Encontro  de  Casais,  deverá  encenar  um  momento  vivenciado 
em  família.  Deverá  ter  conteúdo  formativo  e  educativo,  mas 
poderá  ser  apresentado  de  forma  alegre  e  descontraída. 

9-  Nona  atividade  -  Momentos  de  louvor:  Uma  bandinha, 
com  prática  em  Encontro  de  Casais,  dirigirá  momentos  de 
louvor.  Poderá,  também,  ser  o  Grupo  de  Louvor  da  igreja. 

10-  Décima  atividade  -  Deverá,  neste  momento,  haver  um 
compromisso  entre  os  presentes,  de  levar  a  sério  o  seu  en- 
volvimento com  Deus,  sua  palavra  e  seus  propósitos  para  a 
família.  Um  casal  previamente  escolhido  entre  os  presentes 
dará  o  seu  testemunho  pessoal. 

11-  Encerramento 


A  Tragédia  de  1950 

Mesmo  que  você  não  fosse  nem  nas- 
cido, há  um  evento  que  está  na  sua 
memória.  Falo  da  Copa  do  Mundo  de 
1950.  0  Brasil  foi  o  anfitrião,  e  esta- 
va jogando  a  final  contra  o  Uruguai. 
0  Brasil  só  precisava  de  um  empate 
para  ganhar  a  Copa,  e  faltavam  só  al- 
guns minutos  para  o  jogo  acabar  com 
um  placar  de  1x1.  0  novo  estádio  de 
Maracanã  estava  lotado  com  200.000 
pessoas.  De  repente  o  impensável 
aconteceu.  Uma  bola  passou  entre 
a  trave  esquerda  e  o  goleiro  Barbo- 
sa. Com  um  final  de  2x1,  o  Uruguai 
sagrou-se  campeão  do  mundo.  Foi  a 
"maior  tragédia  do  futebol  brasileiro". 
Para  tentar  esquecer  o  fracasso,  a  sele- 
ção  mudou  de  uniforme,  abandonando 
a  camisa  branca  pela  "amarelinha"  que 
conhecemos  hoje.  Ninguém  esqueceu, 
especialmente  Barbosa,  que  viveu  mais 
50  anos,  até  sua  morte,  carregando  a 
culpa.  Numa  entrevista  em  1990,  ele 
comentou:  "No  Brasil,  a  pena  máxima 
é  de  30  anos,  por  homicídio.  Eu  estou 
pagando  há  mais  de  40  por  um  crime 
que  não  cometi".  Você  pode  imaginar 
como  foi  para  esse  homem  carregar  o 
ódio  e  culpa  do  povo  durante  50  anos? 
Estragou  a  vida  dele.  Era  impossível  re- 
dimir a  sua  imagem.  Para  sempre,  ele 
seria  o  goleiro  que  deixou  a  seleção 
brasileira  perder  a  Copa  do  Mundo  no 
Brasil.  Bem,  imagino  que  ele  desejasse 
que  houvesse  uma  pílula  para  fazer  es- 
quecer. Uma  amnésia  coletiva. 

W)cê  também  carrega  uma  triste 
lembrança,  uma  memória  trágica,  uma 
culpa  pesada,  em  sua  mente?  Algo 
que  está  invadindo  o  seu  dia-a-dia, 
destruindo  sua  felicidade  e  até  atra- 
palhando sua  capacidade  de  funcio- 
nar? Tenho  uma  boa  notícia.  Existe  um 


remédio.  Não  é  uma  pílula  para  fazer 
esquecer,  mas  é  como  se  fosse. 

Abra  sua  Bíblia  e  leia  Hebreus  10.16- 
17  para  descobrir  o  remédio. 

Deus  é  Fiel  no  Esquecimento 

Vbcê  leu?  Vbcê  sabia  que  esta  é  uma 
das  mais  importantes  doutrinas  da 
Igreja?  Tem  dúvida?  Leia  alguns  versí- 
culos mais.  No  Salmo  103.1 2  lemos  que 
Deus  afasta  nossos  pecados  de  nós.  Em 
Miquéias  7.19  lemos  que  Deus  lança- 
rá nossos  pecados  no  fundo  do  mar. 
Em  Romanos  4.7  Paulo  diz  que  Deus 
enterrou  nossos  pecados.  Isaías  43.35 
diz  que  Deus  apagará  nossos  pecados. 
Isaías  44.22  também  diz  que  ele  desfaz 
os  pecados.  U)cê  ainda  tem  dúvida  que 
Deus  é  fiel  no  esquecimento  dos  nos- 
sos pecados? 

Talvez  o  problema  que  você  tenha 
esteja  no  uso  da  palavra  "esquecer". 
Recentemente  li  no  diário  de  uma  jo- 
vem na  internet  (chamado  "blog"),  um 
questionamento  desse  conceito.  Ela 
pensa  que  um  Deus  soberano  e  oni- 
potente  não  seria  capaz  de  esquecer 
de  nada. 

Isso  é  especialmente  interessante 
para  nós,  porque  estudamos  no  trimes- 
tre passado  a  idéia  de  que  Deus  nunca 
nos  esquece  porque  estamos  gravados 
nas  palmas  das  mãos  dele.  Como  é  que 
é?  Deus  lembra  para  sempre,  ou  Deus 
esquece? 

Precisamos  entender  que  Hebreus 
10.17  não  diz  que  Deus  esquece;  que 
o  pecado  simplesmente  começa  a 
desaparecer  da  memória  de  Deus  do 
mesmo  jeito  que  eu  esqueço  onde 
coloco  as  minhas  chaves  ou  os  meus 
óculos.  A  frase  é:  "jamais  me  lembra- 


Peggy  Smith  Fonseca,  RJ 

rei".  0  sentido  é  que  Deus  não  vai  trazer 
mais  essa  lembrança  a  sua  mente.  Ele, 
conscientemente,  tira  a  coisa  da  sua 
mente.  É  uma  amnésia  consciente.  0 
acontecimento,  o  pecado  simplesmen- 
te não  existe  mais  para  Deus.  0  evento 
é  cancelado.  Ele  é  neutralizado. 

Já  teve  a  experiência  de  ter  comido 
algo  bem  ácido,  como  abacaxi,  e  de- 
pois sofrer  de  gastrite?  0  que  você  faz? 
Nfocê  toma  um  antiácido  para  "neu- 
tralizar" os  efeitos  da  comida  ácida. 
0  remédio  faz  com  que  seu  estôma- 
go não  se  "lembre"  mais  do  que  você 
comeu.  Essa  pobre  comparação  talvez 
nos  ajude  a  entender  o  que  Deus  faz 
com  os  nossos  pecados.  Ele  neutraliza 
os  pecados  para  que  eles  não  nos  per- 
turbem mais. 

Quando  Deus  diz  que  ele  não  vai 
lembrar  nosso  pecado,  ele  não  quer  di- 
zer que  Ele  tem  uma  memória  fraca  e 
aos  poucos  a  lembrança  do  pecado  vai 
ficar  fraca  e  esquecida.  Ele  está  dizen- 
do que  os  pecados  não  vão  existir  mais 
no  presente,  que  não  terão  mais  efeito. 
Que  serão  neutralizados  e  insignifican- 
tes. Que  eles  não  existem  mais.  Os  pe- 
cados são  apagados.  Nós  não  podemos 
esquecer  que  os  nossos  pecados  foram 
perdoados  e,  assim,  apagados! 

0  conceito  de  Deus  não  lembrar  dos 
nossos  pecados  não  contradiz  a  oni- 
potência  de  Deus.  Ele  simplesmente 
faz  a  opção  de  não  fazer  mais  menção 
do  nosso  pecado,  nem  ter  sua  opinião 
sobre  nós  alterada  pelo  pecado.  Quan- 
do nós  nos  lembramos  dos  nossos  pe- 
cados, nós  podemos  tomar  a  mesma 
decisão.  Quer  dizer,  não  temos  que 
deitar  e  rolar  na  lembrança  das  coisas 
ruins  que  já  fizemos.  Não  temos  que 
deixar  essas  coisas  nos  atrapalhar.  Não 


temos  que  viver  cheios  de  culpas.  Nós 
podemos  optar  por  lembrar  quanto 
Deus  nos  perdoou  e  agradecer  o  seu 
perdão  e  amor,  esquecendo  o  pecado 
em  si.  Que  diferença  isso  fará  em  nos- 
sa vida! 

Tatuagem  e  Amnésia 

Um  dia,  o  filho  de  um  pastor  estava, 
com  sua  mãe,  voltando  do  shopping, 
depois  de  um  dia  tumultuado.  0  me- 
nino tinha  desobedecido  à  mãe,  com 
gritarias,  pirraças  e  outras  formas  de 
má-criação.  Na  volta  para  casa,  o  me- 
nino sentiu  que  a  mãe  estava  bastante 
chateada  e  perguntou: 

-  Mamãe,  quando  pedimos  o  perdão 
de  Deus,  Ele  nos  perdoa,  não  é? 

-  Sim,  meu  filho,  ela  respondeu. 

-  Deus  joga  nossos  pecados  no  fundo 
do  mar,  não  joga?  -  continuou. 

-  É  isso  mesmo  que  a  Bíblia  ensina,  -  a 
mãe  respondeu. 

Houve  silêncio  por  um  bom  tempo. 
Finalmente,  o  menino  fez  o  último  co- 
mentário: 

-  Eu  já  pedi  o  perdão  de  Deus,  mas  ao 
chegar  em  casa  a  senhora  vai  pescar  no 
mar  e  achar  meus  pecados,  não  é? 

Infelizmente,  é  isso  que  muita  gente 
faz:  tem  um  prazer  perverso  em  pescar 
os  pecados  lançados  no  mar  e  assim 
sofrer  a  culpa  diariamente.  Essa  culpa 
paralisa  e  destrói  a  alegria.  Há  pessoas 
que  acham  que  aquele  que  cometeu 
um  "grande  pecado"  nunca  mais  deve 
encontrar  alegria  na  vida,  que  deve  fi- 
car sofrendo! 

É  verdade  que  sofreremos  as  con- 
sequências dos  pecados.  Por  exemplo, 
quando  eu  como  demais,  vou  sofrer  a 
consequência  de  engordar.  Mas  não  é 
verdade  que  temos  que  passar  o  res- 
to da  vida  lembrando-nos  do  pecado 
cometido  e  sentindo  culpa.  Colossen- 
ses  2:13-14  é  muito  claro:  "Quando 
vocês  estavam  mortos  em  pecados  e 
na  incircuncisão  da  sua  carne.  Deus  os 


vivificou  com  Cristo,  Ele  nos  perdoou 
todas  as  transgressões  e  cancelou  a 
escrita  da  dívida,  que  consistia  em 
ordenanças,  e  que  nos  era  contrária. 
Ele  as  removeu,  pregando-a  na  cruz." 
(NVI).  Leia  de  novo  essas  palavras. 
Deus  não  negou  o  nosso  pecado.  Deus 
não  fingiu  que  não  existisse.  Deus  não 
esqueceu  o  pecado.  Deus  pregou  os 
pecados  na  cruz  e  assim  cancelou  a 
dívida. 

Há  um  velho  livro  de  Nathaniel  Ha- 
wthorne  em  que  a  personagem  prin- 
cipal comete  adultério.  Como  castigo, 
ela  tem  que  usar  a  letra  "A"  bordada 
com  fio  escarlate  em  toda  a  sua  rou- 
pa para  jamais  esquecer  o  seu  pecado. 
Embora  ninguém  mais  faria  isso,  eu 
creio  que  muitas  pessoas  têm  seus  pe- 
cados "tatuados"  no  próprio  coração. 
Todo  dia,  elas  olham  para  o  coração  e 
se  lembram  do  pecado.  Não  lhes  é  pos- 
sível olhar  para  o  futuro,  devido  aos 
pecados  do  passado. 

Não  é  isso  que  Deus  quer.  0  que  tem 
que  ser  tatuado  no  seu  coração  é  o 
perdão,  não  o  pecado!  Se  há  uma  letra 
para  ser  bordada  na  roupa,  tem  que  ser 
"P",  de  perdoado. 

Um  grande  filósofo,  Kierkegaard 
escreveu:  "Você  está  descansando  no 
perdão  dos  pecados  quando,  ao  pen- 
sar em  Deus,  você  não  se  lembra  mais 
do  pecado.  Em  vez  do  pecado,  você  se 
lembra  que  ele  foi  perdoado.  Assim 
o  passado  não  é  uma  lembrança  de 
quanto  você  pecou,  mas  sim,  de  quan- 
to você  foi  perdoado."1  0  único  valor 
em  se  lembrar  dos  pecados  é  lembrar 
quanto  fomos  perdoados.  Se  nos  fo- 
calizarmos no  perdão,  ficará  mais  fácil 
perdoar  os  outros. 

Irmã,  não  deixe  seus  pecados  levar 
você  para  a  depressão.  Odeie  seus  pe- 
cados. Arrependa-se  deles.  Chore-os, 
mas  "deixe  as  lágrimas  ser  uma  lupa 
para  que  seus  olhos  ampliem  ainda 
mais  o  trabalho  da  cruz  em  cancelar 
o  poder  do  pecado  em  sua  vida.  Nunca 
deixe  o  pecado  abalar  sua  fé.  Não  há 
nenhum  pecado  que  o  sangue  de  Jesus 
não  possa  perdoar"! 2 


Firme  nas  Promessas 

Eu  acho  que  a  pergunta  que  eu  te- 
nho que  fazer  a  você  é:  "você  crê  ou 
não  crê  na  palavra  de  Deus"?  Se  a  res- 
posta é  afirmativa,  você  também  tem 
que  crer  que  Deus  é  fiel  de  não  se  lem- 
brar mais  dos  seus  pecados. 

Era  uma  vez  uma  pessoa,  conhecida 
como  grande  pecador,  que  teve  sua 
vida  transformada  pela  graça  de  Deus. 
Numa  ocasião,  ele  estava  numa  Igreja 
para  contar  o  que  Deus  tinha  feito  em 
sua  vida.  Ao  levantar-se,  alguém  deu 
um  envelope  a  ele.  Dentro  havia  uma 
carta  contendo  uma  lista  de  todos  os 
pecados  e  até  crimes  que  ele  tinha 
cometido  no  passado.  Sua  primeira 
reação  foi  sair  correndo  do  púlpito. 
Mas  ele  se  lembrou  de  Hebreus  10.17. 
Ele  falou  com  ousadia:  "Amigos,  vou  ler 
essa  carta.  Tudo  que  diz  é  a  verdade, 
mas  Efésios  1 .7  diz:  "temos  a  redenção, 
pelo  seu  sangue,  a  remissão  dos  peca- 
dos, segundo  a  riqueza  da  sua  graça" 
(ARA).3 

Quando  você  se  lembra  dos  seus 
pecados,  você  tem  a  opção  de  deixar 
que  eles  tomem  conta  da  sua  vida, 
sufocando-a  com  culpa  e  remorso,  si- 
lenciando assim  o  seu  testemunho  do 
poder  do  perdão.  OU  você  pode  crer  na 
fidelidade  de  Deus  e  permanecer  fir- 
me na  promessa  que  Ele  fez  de  não  se 
lembrar  mais  dos  pecados.  Dê  sua  cul- 
pa a  Deus  e  deixe  que  Ele  cuide  disso. 
Experimente  o  verdadeiro  e  completo 
perdão  de  Deus.  Sê  fiel  porque  Ele  é  fiel 
no  esquecimento. 


1  Moore,  Charles  E.  (compilador).  Provo- 
cations,  Spiritual  Writings  of  Kierkegaard. 
Copyright  2002  pelo  Bruderhof  Founda- 
tion, Inc  (http://www.bruderhof.com)  ,  p. 
284.   (livro  eletrôníco) 

2  Spurgeon,  Charles.  A  SAVIOR  SUCH  AS 
YOU  NEED  -  OCTOBER  7,  1866 

3  Harbour,  Brian  The  Forgetfulness  of 
God.  Copyright®  2001  The  Center  for 
Christian  Ethics  at  Baylor  University  p.  51 
www3.baylor.edu/christianethics/Forgivene 
ssarticleHarbour.pdf 


Muitos  historiadores  registram  o 
ano  de  1789  (ano  da  Revolução  Fran- 
cesa) como  o  do  início  do  século  19, 
que  termina  só  em  1914,  com  o  iní- 
cio da  Primeira  Guerra  Mundial.  Esse 
é  considerado  um  dos  períodos  mais 
importantes  da  história  missionária 
mundial. 

A  sociedade  européia  saía  de  uma 
fase  de  Iluminismo  e  Racionalismo 
para  um  novo  período  de  Romantis- 
mo, onde  se  dava  lugar  às  emoções  e 
à  imaginação. 

As  grandes  religiões,  como  o  Hindu- 
ísmo, o  Budismo  e  o  Islamismo,  pouco 
fizeram  nesse  século.  As  missões  cató- 
licas tinham  ficado  financeiramente 
prejudicadas  pela  Revolução  Francesa, 
impedindo  o  crescimento  da  igreja  de 
Roma. 

O  mundo  vivia  grandes  avanços  na 
área  das  comunicações.  A  descoberta 
da  máquina  a  vapor  e  da  eletricidade 
trouxe  progresso  e  industrialização, 
facilitando  o  deslocamento  de  pessoas 
de  um  país  até  outro.  Surgiu  uma  pai- 
xão pela  exploração  de  terras  desco- 
nhecidas. As  viagens  do  capitão  James 
Cook,  relatadas  em  livros,  causavam 
admiração  e  mobilizaram  muitos  para 
novas  aventuras.  Os  cristãos  também 
foram  influenciados  por  esses  novos 
conhecimentos  e  despertaram  para  a 
evangelização  dos  povos  que  habita- 
vam as  terras  longínquas. 


CIEDADES  MISSIONAR! 


Para  levar  a  efeito  o  desejo  de  levar 
a  fé  a  outros  povos,  era  preciso  algum 
tipo  de  estrutura.  As  igrejas  locais, 
mesmo  com  o  crescimento  rápido  em 
muitas  delas,  tinham  pouca  possibi- 
lidade de,  isoladamente,  enviar  mis- 
sionários a  outras  partes  do  mundo. 
Surgiram  então  as  Sociedades  Missio- 
nárias, que  reuniam  igrejas  e  grupos 
interessados  em  fazer  missões.  Algu- 
mas eram  denominacionais,  outras 
indenominacionais.  A  Sociedade  Mis- 
sionária Batista  foi  a  primeira  a  surgir, 
em  1792.  Logo  em  seguida,  em  1795, 
formou-se  a  Sociedade  Missionária  de 
Londres.  Esta  dizia,  em  seu  programa: 
"A  Sociedade  não  visa  levar  aos  pa- 
gãos o  presbiterianismo,  independen- 
tismo,  bispado  ou  ordem  eclesiástica, 
mas  o  Evangelho  glorioso  do  Deus 
abençoado." 


HOMENS  E  MULHERES 


A  história  missionária  é  a  história 
de  homens  e  mulheres  que  se  coloca- 
ram à  disposição  de  Deus  para  levar  o 
Evangelho  aos  mais  remotos  lugares  do 
planeta.  Não  foram  super-homens  ou 
supermulheres,  mas  pessoas  falhas  que, 
mesmo  com  limitações,  permitiram  a 
ação  de  Deus  no  meio  das  trevas  do 
paganismo  e  da  ignorância  espiritual. 

Uma  das  principais  transformações 
revolucionárias  deste  século  foi  presen- 


Gladis  Seitz 
Educadora,  mestre  em  Educação 

ça  das  mulheres  no  trabalho  de  missões. 
Inicialmente,  a  ação  missionária  era  fei- 
ta exclusivamente  por  homens.  As  mu- 
lheres que  estavam  envolvidas  na  obra 
eram  mulheres  de  missionários  e  não 
mulheres  missionárias.  Sua  tarefa  era 
cuidar  da  casa  e  da  família,  enquanto 
os  maridos  evangelizavam  e  discipula- 
vam.  Só  em  meados  do  século  19  todas 
as  missões,  protestantes  e  católicas,  co- 
meçaram a  enviar  mulheres.  No  início, 
houve  grande  oposição  entre  os  líderes, 
que  julgavam  que  as  mulheres  seriam 
fonte  de  perturbações  constantes.  Pen- 
savam que  elas  iriam  solteiras  para  o 
campo,  lá  se  casariam  e  dariam  trabalho 
para  a  missão.  Havia  preconceito  contra 
qualquer  outra  carreira  para  a  mulher, 
que  não  fosse  o  matrimónio.  Mas  as 
jovens  vocacionadas  perseveraram  e  sua 
presença  se  impôs.  No  fim  do  período,  o 
número  de  mulheres  nas  missões  ultra- 
passava o  dos  homens. 

\^mos  conhecer  alguns  destes  ho- 
mens e  mulheres  que  causaram  tantas 
transformações  nas  vidas  dos  povos 
que  alcançaram  e  serviram  de  inspira- 
ção e  exemplo  entre  as  igrejas  de  todo 
o  mundo. 


Guilherme  Carey  (1761-1834) 


É  chamado  "o  pai  das  Missões  Mo- 
dernas". Nasceu  na  Inglaterra,  de  fa- 
mília pobre.  Estudou  várias  línguas, 
geografia,  história,  Bíblia,  biografias 


missionárias  e  as  aventuras  do  Ca- 
pitão Cook.  Converteu-se  na  ado- 
lescência e  pertencia  a  um  grupo  de 
batistas.  Dedicava-se  ao  estudo  nas 
horas  de  folga.  Pastoreava  uma  igre- 
ja pequena  e,  para  se  sustentar,  fazia 
sapatos.  Em  1  792,  publicou  um  livro 
com  o  título  "Uma  inquirição  sobre 
a  responsabilidade  dos  cristãos  em 
usarem  meios  para  a  conversão  dos 
pagãos".  Demonstrava  grande  preocu- 
pação missionária  e  queria  se  envolver 
diretamente  na  evangelização  dos  pa- 
gãos. Numa  pregação,  falou:  "Espere 
grandes  coisas  de  Deus;  tente  grandes 
coisas  para  Deus". 

Em  1792,  foi  organizada  a  Sociedade 
Missionária  Batista  e,  no  ano  seguinte, 
Carey  rumava  para  a  índia. 

A  estratégia  empregada  por  Carey 
se  baseava  nos  seguintes  pontos:  a) 
conversão  individual;  b)  formação 
de  uma  igreja  nacional  autónoma;  c) 
uso  de  leigos  bem  preparados  no  es- 
tudo da  Bíblia;  d)  preparo  de  pastores 
nacionais;  e)  tradução  da  Bíblia  e  de 
literatura  cristã;  f)  participação  ativa 
na  sociedade,  influenciando  a  legisla- 
ção e  o  ensino. 

Carey  teve  muito  sucesso,  mas  tam- 
bém enfrentou  grandes  dificuldades, 
começando  em  seu  próprio  lar.  Sua 
esposa  não  se  adaptou  à  vida  longe  da 
pátria.  0  relacionamento  com  a  Socie- 
dade Missionária  nem  sempre  foi  har- 
monioso e  os  problemas  económicos  se 
faziam  sentir. 

Depois  de  muitos  anos  de  trabalho, 
pôde  colher  os  resultados  evangelís- 
ticos,  fundar  uma  igreja  e  traduzir  a 
Bíblia  para  várias  línguas  e  dialetos. 
Sofreu,  então,  um  grande  abalo,  quan- 
do um  incêndio  destruiu  as  traduções 
que  tinha  feito  e  todo  o  material  ti- 
pográfico. Ele  começou  tudo  de  novo. 
Até  agradeceu  a  Deus,  porque  sentiu 
que,  na  segunda  vez,  seu  trabalho  fi- 
cou melhor.  Traduziu  a  Bíblia  para  35 
línguas  e  dialetos  e  outros  livros  da 
cultura  indiana,  também.  Influenciou 
o  governo  indiano  para  a  proibição 
do  "sati",  a  queima  das  viúvas  junto 


com  o  cadáver  do  marido.  Estabeleceu 
uma  sociedade  agrícola  para  melhorar 
a  nutrição.  Lutou  contra  o  sistema  de 
castas.  Estudou  e  se  tornou  mestre  dos 
escritos  clássicos  em  sânscrito. 

Carey  entendia  que  a  obra  missioná- 
ria incluía  a  transformação  dos  para- 
digmas de  uma  nação  e,  para  que  isso 
ocorresse,  era  preciso  conhecer  pro- 
fundamente a  cultura  local. 


Adoniram  Judson 


Adoniram  Judson  fez  parte  de  um 
grupo  de  sete  alunos  do  Seminário  An- 
dover  (EUA),  que  oraram  em  um  monte 
de  feno,  onde  se  abrigaram  durante 
um  temporal.  Ali  sentiram  a  chamada 
para  Missões.  Como  resultado,  foi  fun- 
dada a  primeira  sociedade  missionária 
na  América  do  Norte,  a  Junta  Ameri- 
cana para  Missões  Estrangeiras  (1810). 
Judson  foi  para  a  índia,  em  1812,  onde 
se  tornou  batista  (era  congregacional) 
e,  em  1813,  foi  para  a  Birmânia.  Tra- 
balhou seis  anos  até  ver  o  primeiro 
birmanês  convertido.  Casou-se  três 
vezes.  A  primeira  esposa,  conhecida 
como  Ana  de  Ava,  conseguiu  preservar 
os  manuscritos  da  tradução  da  Bíblia 
escondidos  em  um  travesseiro,  durante 
a  prisão  do  marido,  em  uma  das  muitas 
perseguições  que  sofreram. 

Para  evangelizar,  Adoniram  Judson 
ficava  em  um  pagode  (zayat,  uma  ca- 
bana típica  para  culto  religioso).  Era 
um  trabalho  lento,  que  exigia  grande 
persistência.  Como  dizia  Judson:  "Con- 
quistar um  convertido,  nestas  regiões, 
é  como  tirar  um  dente  canino  de  um 
tigre  vivo". 


Inglês,  com  conhecimento  de  Medi- 
cina, foi  para  a  China  com  21  anos  de 
idade.  Na  época,  todos  os  missionários 
ficavam  em  colónias  inglesas  nas  ci- 
dades portuárias.  Taylor  sentiu  que  os 
missionários  precisavam  alcançar  o 
interior.  Fundou  a  Missão  para  o  Inte- 
rior da  China,  em  1 865. 

Seus  métodos  de  trabalho  incluíam: 


•  Não  pedir  dinheiro  ou  levantar  ofer- 
tas; 

•  Identificar-se  com  os  chineses  na 
vestimenta,  casa,  comida,  língua, 
meios  de  transporte,  etc; 

•  Ter  autonomia  na  administração  da 
missão,  não  dependendo  de  instru- 
ções da  sede,  na  Inglatera; 

•  Não  pagar  salário  aos  obreiros  na- 
cionais, para  evitar  o  paternalismo; 

•  Viverem  todos  no  mesmo  nível, 
compartilhando  as  suas  rendas  e 
despesas; 

•  Preocupar-se  com  as  necessidades 
dos  missionários.  Todos  sempre 
tiravam  férias,  sabendo  que  preci- 
savam de  descanso  e  tempo  para 
meditação; 

•  Ter  bom  preparo,  antes  de  iniciar  o 
trabalho  no  campo  missionário; 

•  Não  batizar  antes  de  ter  certeza  que 
os  novos  convertidos  eram  de  fato 
cristãos; 

•  Apoiar  financeiramente  outras  or- 
ganizações e  missões; 

•  Estabelecer  igrejas  autóctones,  diri- 
gidas por  chineses; 

•  Servir  e  não  ser  servido. 


Maria  Slessor  (1848-1915) 


Era  escocesa,  de  família  pobre. 
Quando  menina,  fugia  de  casa  e 
passava  a  noite  na  rua,  para  fugir  à 
violência  do  pai  alcoólatra.  A  mãe  tra- 
balhava muito  para  sustentar  a  famí- 
lia. Crente  dedicada,  criou  os  filhos  no 
Evangelho  e  com  visão  missionária. 

Maria  Slessor  trabalhou  em  Cala- 
bar,  na  África,  onde  vivia  com  simpli- 
cidade e  evangelizava  com  ousadia  e 
coragem.  0  povo  a  chamava  de  "mãe 
de  todos  os  povos".  Vivendo  no  centro 
do  comércio  de  escravos,  Maria  pre- 
senciava cenas  chocantes  de  morte, 
tortura  e  angústia  humana.  Atendia 
os  oprimidos,  cuidava  de  bebés  aban- 
donados, pregava,  ensinava,  conso- 
lava. Geralmente,  tinha  cerca  de  12 


bebés  em  sua  casa.  Realizou  traba- 
lho tão  relevante  que  conseguiu  até 
a  admiração  das  autoridades.  Tinha 
profundo  conhecimento  da  cultura  e 
das  leis  do  país.  Ela  foi  criticada,  jun- 
to com  outros  missionários,  porque 
considerava  os  africanos  como  seres 
humanos  e  irmãos,  quando  muitos  os 
consideravam  seres  inferiores  na  es- 
cala de  Darwin. 


Amy  Carmichael  (1867-1951) 


Irlandesa,  foi  para  a  índia  em 
1895  e  lá  permaneceu  por  55  anos, 
sem  voltar  para  seu  país  de  origem. 
Identificou-se  completamente  com 
a  cultura  local.  Trabalhou  na  evan- 
gelização de  mulheres,  fundou  um 
orfanato  onde  abrigou  centenas  de 
crianças  salvas  da  prostituição  reli- 
giosa, escreveu  livros  e  influenciou  a 
vida  religiosa  e  social  do  país.  Por  sua 
causa,  a  prostituição  ritual  de  crian- 
ças foi  proibida. 

Outros  nomes  poderiam  ser  citados, 
para  nossa  grande  inspiração:  Davi 
Livingstone,  o  missionário  aventurei- 
ro e  explorador,  que  descobria  novas 
terras  e  pregava  o  evangelho  em  solo 
africano;  Samuel  Zwemer,  o  "apóstolo 
aos  muçulmanos",  que  formou  a  Mis- 
são Árabe;  William  Cameron  Towsend, 
o  fundador  da  Missão  Wicliffe  (atual 
Sociedade  Internacional  de  Linguís- 
tica), que  possibilitou  a  tradução  da 
Bíblia  para  mais  de  2  mil  línguas  dife- 
rentes. E  tantos  outros. 

0  Grande  Século  Missionário  existiu 
porque  crentes  foram  avivados  pelo 
Espírito  do  Senhor  e  os  obreiros  voca- 
cionados atenderam  à  voz  de  Deus  e 
partiram  para  povos  ainda  não  alcan- 
çados, dentro  das  fronteiras  de  suas 
pátrias  ou  em  terras  longínquas.  Sua 
obediência  e  dedicação  à  Palavra  de 
Deus  levam-nos  a  louvar  ao  Senhor  e 
pedir  que  tenhamos  zelo  semelhante, 
para  a  glória  do  nosso  Deus,  um  Deus 
missionário,  que  enviou  o  seu  próprio 
Filho  para  a  salvação  do  mundo. 


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Itinerante  é  palavra  que  vem  do  latim 
itineratem,  que  é  particípio  presente  de 
itinerari,  que  significa  viajar,  caminhar. 

Logo,  itinerante  é  um  viajante  que  se- 
gue um  itinerário,  uma  ordem.  A  palavra 
tem  relação  com  iter,  que  significa  ca- 
minho. Os  latinos  tinham  duas  palavras 
para  caminho:  itere  via.  Conhecidíssima 
é  a  Via-Láctea  (caminho  de  leite),  que  ve- 
mos, à  noite,  brilhando  no  céu. 

Depois  dessa  digressão,  entremos  no 
assunto. 

Tenho  diante  de  mim  o  "Diário"  da  iti- 
nerante Eulina  Hassel  da  Costa,  a  quem 
conheci.  Era  membro  da  Igreja  Batista  de 
Aperibé  que,  à  época,  era  pastoreada  por 
meu  pai,  Pr.  Antônio  Soares  Ferreira.  As 
senhoras  batistas  fluminenses,  desejando 
desenvolver  seu  trabalho,  enviaram  moças 
vocacionadas  para  doutrinar  as  igrejas,  re- 
alizar estudos  do  seu  Manual,  EBFs,  estudo 
do  livro  Como  Ganhar  Almas  para  Cristo, 
e  outras  atividades  de  apoio  ao  trabalho 
local.  A  itinerante  era,  pois,  uma  espécie 
de  missionária  em  seu  próprio  estado. 

Pelo  referido  Diário,  que  começou  a  ser 
escrito  em  1941,  verifico  que  a  itinerante 
Eulina  Hassel  da  Costa  empreendeu  um 
grande  trabalho  no  Estado  do  Rio.  Na- 
quela época,  o  número  de  pastores  era 
pequeno,  havendo  os  que  pastoreavam, 
ao  mesmo  tempo,  duas  ou  três  igrejas, 
como  era  o  caso  de  meu  pai. 

Lendo  seu  Diário,  revivi  vários  lugares 
que  conheci  na  minha  infância  acom- 
panhando, a  cavalo,  o  meu  pai.  Um  dos 
lugares  em  que  Eulina  trabalhou,  junta- 
mente com  Maninha,  sua  companheira 
de  itinerância,  foi  Itacolomi,  no  muni- 
cípio de  São  Fidélis,  que  fica  no  meio  de 
altas  serras,  sendo  um  lugar  de  difícil 
acesso,  naquela  época.  Meu  pai  foi  o  pri- 
meiro pastor  dessa  igreja,  que  foi  organi- 
zada em  3  de  maio  de  1940. 

Eis  um  trecho  do  diário  de  Eulina  H.  Cos- 
ta, escrito  no  dia  23  de  fevereiro  de  1941 : 

Manhã:  Preparação.  EBD.  Balas  nos  sa- 
quinhos. Irmão  Emerenciano  (Machado) 
pregou.  Organização  da  Sociedade  das 
Crianças.  Terminamos  às  3h30m  da  tarde 
e  ficamos  na  igreja.  Vanda  nos  ofereceu 
o  jantar.  Muitas  crianças.  Distribuição 
de  chapéus  [creio  que  da  EBF].  Entrada. 
Colocação  dos  bancos.  Corinhos  "Ajuda", 


Ebenézer  Soares  Ferreira, 
Pastor 

"Meu  coração",  exercício  de  memória,  li- 
vros da  Bíblia.  História:  "Crucificação" 

Verifico,  também,  que  as  itinerantes, 
além  dos  trabalhos  já  referidos,  ainda 
faziam  muitas  visitas  a  não  crentes,  com 
o  fito  de  levá-los  à  igreja. 

Leio  no  diário,  no  dia  24  de  março  de 
1941,  o  seguinte:  "Levantamos  cedo.  Afli- 
ção para  que  se  preparassem  os  animais. 
Assistimos  ao  culto  doméstico  e  saímos. 
Passamos  pelo  mato,  arranhamos  as  per- 
nas nos  espinhos  e,  com  sacrifício,  che- 
gamos à  casa  do  irmão  Dejair,  no  alto  da 
serra,  pois,  a  insistência  foi  tanta  que  não 
pudemos  deixar  de  ir,  pois  ele  dormiu  onde 
estávamos,  para  poder  sair  cedo.  Lá  almo- 
çamos e  descemos  a  serra  a  pé,  pois  seria 
mais  fácil  do  que  a  cavalo...  Não  ficamos 
satisfeitas  com  o  trabalho  em  Sossego, 
porque  não  houve  a  animação  de  outras 
vezes  em  que  lá  trabalhamos.  As  crianças 
não  compareceram  e  as  senhoras  estavam 
um  pouco  desanimadas.  Ó  Senhor,  dá-nos 
força  e  fervor,  mesmo  nos  lugares  difíceis  e 
desanimados.  Tu  sabes  que  somos  fracos." 

A  irmã  Eulina  faz  referência  ao  irmão 
Emerenciano  Machado,  que  era  membro 
da  Igreja  Batista  de  Pádua,  RJ.  Ele  é  um 
dos  evangelistas  notáveis  dos  primórdios 
do  trabalho  batista.  0  célebre  pregador 
Erodice  de  Queirós,  em  suas  mensagens, 
de  quando  em  quando,  fazia  referências  ao 
ardor  evangelístico  de  Emereciano,  de  quem 
foi  pastor  quando  morava  em  Pádua. 

Aqui  cito  um  episódio  pitoresco  ocor- 
rido com  ele  há  mais  de  80  anos  atrás,  e 
que  é  narrada  em  meu  livro  História  dos 
Batistas  Fluminenses.  Ele  ia  pregar  em 
certo  lugar.  Mas,  andando  em  trilhas,  se 
perdeu,  à  noite.  Como  não  conseguisse 
achar  o  caminho,  começou  a  cantar:  "Sou 
forasteiro  aqui,  /  em  terra  estranha  estou; 
/  do  reino  lá  do  céu  /  embaixador  eu  sou." 
Repetiu  várias  vezes  essa  estrofe  do  hino. 
De  repente,  no  meio  do  mato,  uma  janela 
se  abriu  e  uma  luz  brilhou.  Alguém  veio 
atender  ao  clamor  do  "forasteiro".  Aquele 
encontro  com  aquela  família,  naquela  noi- 
te, resultou  em  frutos  para  o  evangelho. 

0  trabalho  batista  no  Brasil  muito  deve 
à  consagração  de  itinerantes  do  quilate 
de  Eulina  Hassel  da  Costa  e  de  evangelis- 
tas consagrados  à  Obra  do  Senhor,  como 
Emerenciano  Machado. 

E-mail  do  autor:  ebenezersf@uol.com.br 


Estudo  de  junho 

0  Caminho 


Dr°  Maria  Bernadete  da  Sijva-, 
Diretora  Executiva  do  CIEM  * 


Este  é  o  mês  de  Educação  Cristã  Mis- 
sionária. 0  tema  e  a  divisa  escolhidos 
para  dinamizar  a  campanha  deste  ano 
têm  produzido  um  profundo  impacto 
no  meu  viver  nestes  dias.  Espero  que 
este  momento  de  estudo  e  meditação 
neste  texto  também  possa  produzir  um 
efeito  abençoador  e  mobilizador  na 
sua  vida. 


•  Como  as  pessoas  mantêm  a  ordem 
moral,  e  como  elas  lidam  com  desor- 
dem e  pecado?1 


A  análise  destas  questões,  à  luz  das 
Escrituras,  nos  leva  a  uma  verdade  in- 
contestável: se  crermos  na  fidelidade 
de  Deus  de  cumprir  as  suas  promessas 


nesta  verdade,  pois  ele  não  muda.  A 
nossa  vida  ganha  um  novo  significa- 
do quando  descobrimos  as  maravilhas 
desta  realidade  dirigindo  nossos  pen- 
samentos e  ações.  Deus  cumpre  todas 
as  promessas  que  faz  e  nós  podemos 
confiar  totalmente  nele. 

Na  segunda  carta  escrita  para  a 
igreja  em  Corinto,  Paulo  afirma  que 
"Pois  quantas  promessas  há  de  Deus, 
têm  nele  o  sim,  e  por  ele  o  amém,  para 
a  glória  de  Deus  por  nosso  intermé- 
dio" (2Co  1.20).  Deus  fez  promessas  a 
homens  como  Abraão,  Isaque,  Jacó  e 
Davi  e  as  cumpriu  (Gn  12.1-3).  Deus 
fez  promessas  aos  israelitas,  e  tam- 
bém as  cumpriu  (Js  11.23).  Deus  fez 
promessas  para  toda  a  humanidade, 
e  as  tem  cumprido,  uma  a  uma.  Deus 
é  fiel  como  Sustentador,  Salvador,  Se- 
nhor, Provedor  e  Redentor  nosso.  0 
nosso  Deus  é  fiel! 

2.  A  Bíblia  revela  a 
fidelidade  de  Deus 

A  fidelidade  de  Deus  tem  sido  reve- 
lada nas  Escrituras.  Muitas  vezes,  no 
Antigo  e  no  Novo  Testamento,  Deus 
afirmou  a  sua  fidelidade  para  com  os 
homens.  Deus  havia  prometido  livrar 
os  israelitas  da  escravidão  do  Egito  e 
os  levar  para  uma  terra  que  manava 
leite  e  mel,  uma  terra  de  fartura  e 
paz,  mesmo  que  isso  parecesse  im- 
possível. E  assim  o  fez  (Dt  7.9).  Mais 
tarde,  quando  Salomão,  filho  do  rei 
Davi,  estava  dedicando  o  templo  na 
terra  que  Deus  havia  prometido  ao 
povo,  ele  bendisse  ao  Senhor  porque 
"nem  uma  só  palavra  falhou  de  to- 
das as  boas  palavras  que  falou  por 
intermédio  de  Moisés"  (1Rs  8.56).  0 

 ,  „  ~J 


"O  que  se  requer  desses  encarrega- 
dos é  que  sejam  fiéis".  1Co  4.2 

Nestes  últimos  dias  estive  traba- 
lhando na  tradução  de  um  livro  sobre 
o  cristianismo  e  as  religiões  populares 
e  sobre  como  as  pessoas  em  diferen- 
tes culturas  têm,  frequentemente, 
recebido  o  cristianismo  apenas  como 
mais  uma  camada  religiosa.  Elas  vão 
às  igrejas  aos  domingos,  mas  durante 
a  semana  saem  em  busca  de  respos- 
tas para  seus  problemas  em  outros 
lugares.  Isto  tem  sido  resultado,  em 
parte,  da  falta  de  fé  no  Deus  Todo-Po- 
deroso,  mas,  muitas  vezes,  é  fruto  da 
nossa  incapacidade  de  apresentarmos 
um  cristianismo  vivo  e  confiável  que 
responde  as  questões  da  vida  diária. 
0  autor  então  trabalha  com  quatro 
questões  que  julga  serem  básicas  na 
compreensão  da  natureza  da  reali- 
dade: 

•  Como  as  pessoas  encontram  signifi- 
cado na  vida  aqui  na  terra,  e  como 
elas  explicam  a  morte? 

•  Como  as  pessoas  tentam  conseguir 
uma  boa  vida  e  como  lidam  com  os 
infortúnios? 

•  Como  as  pessoas  procuram  discernir 
o  desconhecido  para  planejar  suas 
vidas? 


registradas  nas  Sagradas  Escrituras, 
teremos  respostas  satisfatórias  para 
todas  essas  indagações. 

Um  segundo  olhar  nessas  quatro 
perguntas  releva  que  elas  não  são 
apenas  questões  concernentes  a 
outros  povos.  Nós  também  fazemos 
essas  mesmas  perguntas  e  desejamos 
respostas  que  satisfaçam  o  nosso  ser 
e  o  nosso  viver.  Elas  nos  remetem  ao 
Deus  que  cremos  e  ao  que  cremos  so- 
bre esse  Deus. 

I.  DEUS  É  FIEL 

1.  Esta  é  a  Sua  Natureza 

0  Novo  Dicionário  Aurélio  da  Língua 
Portuguesa  define  fidelidade  como 
"qualidade  de  fiel,  lealdade,  firmeza; 
constância,  firmeza  nas  atenções,  nos 
sentimentos,  perseverança;  observân- 
cia da  verdade,  exatidão".2  Fidelidade 
é,  então,  caracterizada  pela  firme- 
za e  certeza  de  propósitos,  por  uma 
atitude  e  uma  conduta  justas,  pela 
devoção  de  alguém  a  uma  pessoa  ou 
a  uma  causa,  pela  incorruptibilidade, 
pela  sinceridade,  pela  confiabilidade, 
pelo  cumprimento  das  promessas  e 
votos  feitos  pela  lealdade  sincera.  To- 
das estas  palavras  descrevem  o  nosso 
Deus.  Esta  é  a  imutável  natureza  de 
Deus.  Deus  é  fiel  e  devemos  confiar 


próprio  rei  Davi,  que  viu  a  fidelida- 
de de  Deus  em  muitos  momentos  de 
sua  vida,  escreveu  muitos  salmos  de 
louvor  afirmando  essa  fidelidade  (SI 
36.5;  89.1;  SI  119).  Daniel  provou  da 
fidelidade  de  Deus  inúmeras  vezes  (Dn 
1.15;  2.19;  6.22).  A  vinda  de  Jesus  é  o 
cumprimento  da  sua  promessa  de  en- 
viar um  Salvador  (Mt  32.6).  0  Espírito 
Santo  foi  enviado  como  cumprimento 
da  promessa  do  Pai  (Lc  24.49).  Os  ser- 
vos de  Deus  do  passado  atestam  esta 
verdade:  Deus  é  fiel. 

Ao  ler  estes  e  outros  textos  que 
afirmam  a  constância  e  lealdade  de 
Deus  em  tudo  que  ele  fala  e  faz,  creia 
que  ele  continua  fiel  e  cumprirá  todas 
as  promessas  que  fez  para  a  sua  vida, 
não  importa  quão  impossíveis  possam 
parecer.  Creia  e  siga  firme  nas  pro- 
messas de  Deus. 

3.  A  natureza  proclama 
a  fidelidade  de  Deus 

0  salmista  diz  que  "os  céus  louvam 
as  maravilhas  do  Senhor  e  a  sua  fide- 
lidade na  assembleia  dos  santos"  (SI 
89.5).  Se  Deus  retirasse  o  ar  do  pla- 
neta apenas  por  uns  poucos  minutos, 
todos  morreríamos  imediatamente.  Se 
ele,  por  um  minuto,  retirasse  a  for- 
ça gravitacional  da  terra,  todos  nós 
despencaríamos  no  universo.  Se  ele 
deixasse  toda  a  terra  sem  chuva  por 
alguns  anos,  que  seria  de  nós?  Mas, 
Deus  é  fiel.  Ele  prometeu  que  man- 
daria a  chuva  sobre  a  terra,  que  nos 
manteria  providos  das  coisas  necessá- 
rias para  a  vida,  e  ele  tem  cumprido 
as  suas  promessas.  Por  esta  razão,  o 
salmista  podia  exclamar:  "A  tua  fi- 
delidade estende-se  de  geração  em 
geração.  Tu  firmaste  a  terra,  e  firme 
permanece"  (SI  119.90). 

Muitos  dos  nossos  problemas  e  ca- 
tástrofes humanas  são  resultados  de 
nossa  falta  de  fidelidade  na  adminis- 
tração de  tudo  que  ele  nos  dá. 

Louve  a  Deus  por  sua  fidelidade  em 
sustentar  todas  as  coisas  na  natureza 
para  que  você  tenha  vida. 

 I  ■IIIIIW  


II.  DEUS  REQUER  FIDELIDADE  DE 
SEUS  DESPENSEIROS 

1.  Fidelidade  no  viver 

0  apóstolo  Paulo  compreendeu  e 
viveu  profundamente  esta  verdade. 
Ao  escrever  aos  crentes  da  igreja  em 
Corinto,  ele  tinha  consciência  de  ser 
ministro  de  Deus,  e,  portanto,  despen- 
seiro (encarregado)  dos  seus  mistérios 
(1Co  4.1).  Diante  desta  verdade,  só 
havia  uma  atitude  a  tomar  e  foi  isso 
que  ele  fez:  foi  fiel  no  cumprimento 
desse  ministério. 

A  vida  do  apóstolo  Paulo  é  um 
exemplo  de  fidelidade  a  Cristo.  Foram 
muitas  as  suas  exortações  para  que  as 
igrejas  e  novos  crentes  vivessem  vi- 
das dignas  do  Senhor.  Várias  de  suas 
cartas  são  dirigidas  aos  "irmãos  fiéis 
em  Cristo".  Ao  escrever  para  as  igrejas, 
ele  mencionou  vários  de  seus  compa- 
nheiros de  ministério,  que  demonstra- 
vam com  as  suas  vidas  que  eram  fiéis 
ao  Senhor:  Timóteo  (1Co  4.1 7);  Tíqui- 
co  (Ef  6.21);  Epafras  (Cl  1.7);  Onésimo 
(Cl  4.7).  Mesmo  enfrentando  a  morte 
muitas  vezes,  como  relata  em  2Co- 
ríntios  11.23-12.10,  ele  permaneceu 
firme  no  Senhor. 

Estou  convencida  de  que  a  nos- 
sa fidelidade  a  Deus  é  diretamente 
proporcional  à  nossa  fé  na  fidelidade 
de  Deus.  Quanto  mais  nos  apossamos 
desta  verdade,  mais  dispostos  estamos 
para  viver  como  Deus  deseja.  Nossa 
alegria  é  agradá-lo,  demonstrando 
com  nossas  vidas  que  acreditamos  em 
tudo  quanto  ele  nos  diz. 

Dwight  Lyman  Moody  foi  um  evan- 
gelista leigo  que  "revolucionou  os 
métodos  de  evangelismo,  levou  mi- 
lhares de  pessoas  dos  Estados  Unidos 
e  da  Grã-Bretanha  aos  pés  de  Cristo, 
fundou  instituições  sólidas  e  deixou 
um  maravilhoso  exemplo  de  caráter 
cristão"/1  0  que  fez  de  Moody  este  ho- 
mem extraordinário  foi  a  fé  incontes- 
tável que  ele  tinha  nas  promessas  de 
Deus  registradas  nas  Sagradas  Escri- 
turas. Um  dos  seus  biógrafos  escreveu 
que  "a  vida  de  Moody  foi  o  melhor 


testemunho  do  poder  da  Bíblia...  ele 
acreditava  no  Livro  vivo,  na  mensagem 
viva  para  os  homens,  tão  complexa  e 
variada  como  todos  os  problemas  da 
vida". 

Moody  acreditava  no  que  Deus  dis- 
se, proclamava  a  Palavra  de  Deus  com 
toda  a  convicção  do  seu  coração  e 
se  esforçava  para  vivê-la.  Quando  as 
pessoas  o  ouviam,  sentiam  que  Deus 
estava  falando  para  elas,  numa  lin- 
guagem que  elas  entendiam  e  que 
respondia  às  suas  inquietações  sobre 
a  vida. 


2.  Fidelidade  no  falar 

Estamos  vivendo  um  momento  de 
grande  descrédito  na  fala  do  outro. 
0  engano  e  a  mentira  tornaram-se 
a  normalidade  do  dia-a-dia  de  nossa 
sociedade  e  até  em  nossas  igrejas.  Há 
uma  grande  necessidade  da  Palavra  de 
Deus  ser  pregada  e  ensinada  em  toda 
sua  inteireza.  A  Palavra  de  Deus  é  a 
Verdade.  Podemos  confiar  nela,  por- 
que o  que  está  escrito  se  cumpre.  0 
apóstolo  Paulo  se  preocupou  em  que 
a  sua  palavra  não  consistisse  de  "pa- 
lavras persuasivas  de  sabedoria  huma- 
na, mas  em  demonstração  do  Espírito 
e  de  poder"  para  que  a  fé  das  pessoas 
não  estivessem  apoiadas  na  sua  sabe- 
doria, mas  no  poder  de  Deus.  Se  cre- 
mos que  Deus  cumpre  todas  as  suas 
palavras,  então,  devemos  com  ousadia 
compartilhá-la  com  os  outros,  com  a 
alegria  da  convicção  de  que  elas  se 
realizarão.  0  salmista  disse  "não  es- 
condo a  tua  retidâo  dentro  do  meu 
coração;  proclamo  a  sua  fidelidade  e 
a  tua  salvação.  Não  escondo  da  gran- 
de congregação  o  teu  amor  e  a  tua 
verdade".  Quando  experimentamos 
a  fidelidade  em  nossas  vidas,  nosso 
desejo  é  contar  aos  outros  sobre  essa 
fidelidade. 

Pense  um  pouco  agora  sobre  evi- 
dências da  fidelidade  de  Deus  na  sua 
vida.  Compartilhe  com  quem  está 
próximo.  Proclame  a  fidelidade  de 
Deus! 


3.  Fidelidade  no  servir 

Deus  nos  chama  para  servi-lo  fiel- 
mente ( 1  Ts  5.24).  Assim  como  o  viver 
e  o  falar  devem  expressar  nossa  fide- 
lidade a  Deus,  o  serviço  a  Ele  deve  ser 
feito  com  toda  nossa  confiança  nEle. 
Por  que  servimos  ao  nosso  próximo? 
Por  que  gastaríamos  tempo  para  aju- 
dar pessoas  que  não  nos  são  queridas? 
Por  que  daríamos  nossas  ofertas  para 
ajudar  outros,  que  não  conhecemos, 
a  cumprirem  sua  missão  diante  de 
Deus?  A  resposta  é  esta:  só  estamos 
prontos  para  fazermos  estas  coisas, 
quando  as  nossas  vidas  têm  sido  ver- 
dadeiramente tocadas  pela  fidelidade 
de  Deus. 

Conhece  alguém  que  vive  para  ser- 
vir os  outros?  Esse  alguém  tem  mui- 
to para  contar  sobre  como  tem  sido 
abençoado  com  a  fidelidade  de  Deus. 
Conhece  alguém  que  não  é  fiel  no 
seu  serviço  ao  Senhor  nem  nas  suas 
contribuições  para  a  obra  de  Deus? 
Eis  aí  alguém  que  ainda  não  confia 
plenamente  que  Deus  cumpre  as  suas 
promessas. 

4.  Fidelidade  no  ofertar 

Uma  prova  concreta  da  nossa  fide- 
lidade a  Deus  é  a  nossa  disposição  em 
ofertar.  No  Antigo  Testamento,  temos 
registro  de  várias  ocasiões  onde  o  po- 
vo foi  convidado  a  ofertar  (Ex  25.1 ;  Lv 
7.38;  Ez  20.40;  Ml  3.10;  2Co  9.7).  As 
ofertas  eram  recebidas  como  demons- 
tração plena  de  confiança  em  Deus.  As 
ofertas  eram  usadas  para  a  manuten- 
ção da  casa  do  Senhor  e  o  sustento  dos 
escolhidos  para  servirem  na  casa  do 
Senhor.  No  Novo  Testamento,  o  após- 
tolo Paulo  também  instruiu  os  crentes 
a  contribuírem  para  o  sustento  da  obra 
e  o  sustento  dos  obreiros.  Os  irmãos  da 
Macedónia,  em  especial,  os  filipenses, 
foram  exemplos  nisso  (Fp  4.1 5-1 9).  Eles 
ofertaram  para  o  ministério  de  Paulo, 
enviaram  um  ajudador  (Epafrodito)  e 
foram  recompensados  pela  sua  fide- 
lidade. 

Quando  Deus  disse  para  Abraão  sair 
da  sua  terra  e  seguir  um  caminho  di- 


ferente do  que  ele  havia  traçado  para 
si  e  para  a  sua  família,  Deus  estava 
pedindo  que  ele  acreditasse  que  ti- 
nha um  plano  bem  melhor  para  a 
sua  vida  e  que  o  cumpriria,  mesmo 
que  parecesse  impossível.  Quando 
Jesus  chamou  os  seus  discípulos  para 
largarem  tudo  e  segui-Lo,  ele  estava 
pedindo  um  voto  de  confiança  na  sua 
Palavra,  de  que  eles  verdadeiramente 
se  transformariam  de  pescadores  de 
peixes,  em  pescadores  de  homens.  0 
cumprimento  disso  encontramos  em 
Atos  2  e  em  outras  passagens.  Por 
que  você  acha  que  aquela  viúva  pobre 
apontada  por  Jesus  (Lc  21.1-4)  deu 
tudo  o  que  tinha  para  a  Casa  de  Deus? 
Com  certeza,  ela  confiava  plenamente 
naquele  que  estava  recebendo  a  sua 
oferta. 

A  oferta  de  Educação  Cristã  Mis- 
sionária é  a  oportunidade  que  cada 
crente  tem,  especialmente  as  mulhe- 
res, de  contribuir  para  a  formação  de 
novos  obreiros  para  a  sua  seara.  Mas, 
é  também  um  momento  especial  pa- 
ra considerar  e  aceitar  o  chamado  de 
Deus.  0  tamanho  da  sua  oferta  revela  o 
tamanho  da  sua  confiança  no  Senhor 
que  irá  recebê-la. 

III.  AS  BÊNÇÃOS  RESULTANTES 
DA  FIDELIDADE 

Que  bênção  maior  poderemos  citar, 
senão  a  de  viver  sob  a  direta  e  fiel  in- 
tervenção de  Deus  em  todas  as  áreas 
de  nossa  vida?  Deus  promete  isso  a 
seus  filhos,  e  sabemos  que  ele  tem 
cumprido  as  suas  promessas. 

Todas  as  pessoas  na  face  da  terra 
desejam  ter  a  segurança  que  Deus  nos 
oferece.  Muitas  passam  sua  vida  inteira 
correndo  de  um  lado  para  outro  à  sua 
procura.  Nós,  que  temos  a  Cristo  como 
nosso  Salvador  e  Senhor,  temos  nEle 
as  respostas  a  todas  as  inquietações 
da  alma. 

A  Bíblia  registra  muitas  promessas 
de  Deus  para  aqueles  que  são  fiéis  a 
Ele.  Eis  algumas  para  sua  meditação: 

1.  0  Senhor  guarda  os  fiéis  -  SI  31.23 


2.  0  Senhor  cuida  de  nós  -  iPe  5.7 

3.  0  Senhor  nos  dá  a  força  para  vencer 
a  tentação  -  1Co  10.13 

4.  0  Senhor  é  fiel  em  perdoar  nossos 
pecados  -  1 Jo  1.9 

5.  0  Senhor  promete  a  coroa  da  vida 
aos  que  permanecerem  fiéis  -  Ap 
2.10b 

6.  0  Senhor  promete  a  vitória  final 
contra  o  inimigo  -  Ap  17.14 

7.  0  Senhor  promete  coisas  que  nem 
podemos  imaginar  -  1Co  2.9 

8.  0  Senhor  promete  revelar  a  sua  gló- 
ria aos  que  confiam  -  Jo  11.40. 

CONCLUSÃO 

Como  vimos,  Deus  não  é  arbitrário 
nem  displicente,  pelo  contrário,  ele  é 
totalmente  confiável  quanto  a  tudo 
que  diz  e  prometeu,  pois  suas  pala- 
vras são  verdadeiras.  Vimos  também 
que  Deus  espera  que  sejamos  fiéis  na 
palavra,  no  trato,  em  todas  as  nossas 
ações.  Quando  assim  fazemos  estamos 
participando  da  fidelidade  de  Deus  e 
podemos  triunfar  sobre  os  sofrimen- 
tos. Ele  também  espera  que  sejamos 
fiéis  na  nossa  participação  no  serviço 
aos  santos.  Isso  inclui  nossa  disposi- 
ção em  nos  entregarmos  completa- 
mente com  tudo  o  que  temos  para  a 
obra  do  Senhor.  A  fidelidade  de  Deus 
é  grande,  contínua  e  permanente  e 
ele  não  esconde  o  seu  rosto  daque- 
les que  não  são  fiéis.  A  Bíblia  diz  que 
"Se  somos  infiéis,  e/e  permanece  fiel; 
porque  não  pode  negar-se  a  si  mes- 
mo" (2Tm  2.13). 

Mas,  a  minha  oração  é  que  você 
também  possa  ouvir  do  Mestre,  as  pre- 
ciosas palavras:  "...Sem  está,  bom  e  fiel 
servo.  Sobre  o  pouco  foste  fiel,  sobre 

0  muito  te  colocarei.  Entra  no  gozo  do 
teu  Senhor  (Mt  25.23b). 

1  Heibert,  Paul  G.  e  outros.  Understanding 
folk  religion.  Michigan:  Baker  Books.  1999. 

2  R.  N.  Champlin.  0  Antigo  Testamento  In- 
terpretado. São  Paulo:  Candeia,  2000. 

3  Polloek,  John,  Moody  uma  biografia.  São 
Paulo:  Editora  Vida,  2005. 


Educação  Cristã  Missionária 


Oração  Pró-Educacão  Cristã  Missionária 


•  Hino  -  Exultação,  CC  1 5;  HCC  228 

•  Leitura  Bíblica  -  SI  66.1-8 

•  Oração 

•  Explicação  do  motivo  da  reunião  e 
a  origem  do  Dia  de  Educação  Cristã 
Missionária.  Ver  página  53. 

•  Hino  Oficial  do  CIEM  -  Desejos  Es- 
pirituais, CC  293;  HCC  366 

Recitação  da  Divisa  do  CIEM  (Gl  2.20) 

•  Participação  especial  das  Mensagei- 
ras do  Rei  e  Amigos  de  Missões 

•  DIVISÃO  EM  GRUPOS  DE  ORAÇÃO 
(Seguir  o  programa  abaixo). 


Sugestões  para  duplas  ou 
grupos  de  oração 


"Sejam  agradáveis  as  palavras  da 
minha  boca  e  a  meditação  do  meu 
coração  perante  a  tua  face,  Senhor, 
Rocha  minha  e  Redentor  meu!"  (SI 
19.14). 

•  Cantar  -  "Quão  Preciosas  são  as 
horas"  (CC  151);  (HCC  400). 

Quão  preciosas  são  as  horas  /  Na 
presença  de  Jesus, 

Comunhão  mui  deliciosa  /  De  minha 
alma  com  a  luz! 

Os  cuidados  deste  mundo  /  Não  po- 
derão me  mover, 

Pois  é  ele  meu  abrigo  /  Quando  o 
tentador  vier, 

Quando  o  tentador  vier, 

Ler  em  conjunto  -  Salmo  150  -  Sal- 


Motivos  de  Louvor 


Agradecer  a  existência  das  duas  es- 
colas -  CIEM  e  SEC 

Agradecer  a  visão  da  UFMBB  em 
promover  o  Seminário  de  Educação 
Cristã  (SEC)  e  o  Centro  Integrado  de 
Educação  e  Missões  (CIEM),  reco- 
nhecendo o  grande  benefício  destas 
instituições. 


"Mas,  na  verdade,  Deus  me  ouviu; 
tem  atendido  à  voz  da  minha  oração" 
(SI  66.19). 


•  Orar  em  favor  das  diretoras  do  SEC 
e  do  CIEM  -  profa  Iracy  Leite  Araújo 
e  dra  Maria  Bernadete  da  Silva 

•  Orar  em  favor  do  corpo  docente 
(professores) 

•  Orar  em  favor  do  corpo  discente 
(alunos) 

•  Orar  em  favor  dos  funcionários 


"Chegue  à  tua  presença  a  minha 
oração..."  (SI  88.2). 

•  Cantar  -  "Quão  Preciosas  são  as 
horas"  (CC  151);  (HCC  400). 

Se  quereis  saber  quão  doce  /  É  com 
Deus  ter  comunhão 

Podereis,  então  prová-lo  /  e  tereis 
compensação 

Procurai  estar  sozinhos  /  Em  conver- 
sa com  Jesus, 

E  tereis  na  vossa  vida  /  Paz  perfeita, 
graça  e  luz, 

Ler  em  conjunto  -  Salmo  145.9-1 
-  A  Bondade.  Grandeza  e  Providência 


KIUIOHAII» 


Motivos  de  Louvor 


•  Agradecer  o  trabalho  desenvolvido 
pelos  ex-alunos  do  SEC  e  do  CIEM 

•  Agradecer  a  Oferta  de  Educação 
Cristã  Missionária  e  rogar  em  favor 
do  elemento  feminino  e  de  toda  a 
igreja  que  levanta  a  oferta. 

"Damos-te  graças,  ó  Deus,  damos- 
fe  graças,  pois  o  teu  nome  está  perto; 
os  gue  invocam  o  teu  nome  anunciam 
as  tuas  maravilhas"  (SI  75. 1). 


Pedidos  de  Oração 


•  Orar  em  favor  dos  formandos  na  de- 
cisão de  seus  campos  de  trabalho; 

•  Orar  em  favor  dos  alunos  em  seus 
campos  de  trabalho; 

•  Orar  em  favor  daqueles  que  não 
conseguem  um  lugar  de  trabalho, 
dentro  de  sua  vocação,  por  circuns- 
tâncias várias; 

•  Orar  para  que  o  alvo  de  R$ 
350.000,00  para  Educação  Cristã 
Missionária  seja  alcançado; 

•  Orar  para  o  despertamento  de  voca- 
cionados e  meios  para  o  preparo. 

"Amo  ao  Senhor  porgue  ele  ouve  a 
minha  voz  e  a  minha  súplica. 

Porgue  inclina  para  mim  seu  ouvi- 
do..." (SI  116.1,2). 


•  ENCERRAMENTO 

•  Jogral  -  DISPONÍVEL  PARA  DEUS 
(Apresentado  pelas  Jovens  Cristãs 
em  Ação) 

•  Hino  Oficial  do  SEC  -  Alegria  do 
Labor  (avulso) 

•  Recitação  da  Divisa  do  SEC  -  SI 
144.12 

•  Avisos  e  Agradecimentos 

•  Hino  -  "Ó  Senhor,  vem  me  dirigir", 
212  HCC 

•  Oração  Final 


Jogral 

Disponível  para  Deus 

Myrtes  Mathias 

TODAS  -  PREPARA-TE. 
1  -  Aprende  a  sofrer, 

2-  aprende  a  servir, 

3-  a  renunciar. 

4-  Para  fazeres  o  melhor  possível  é  preciso  estar  disponível  quando  teu 
Deus  mandar. 

TODAS  -PREPARA-TE. 

1-  Aprende  tudo  quanto  de  bom  puderes, 

2-  enche  tua  alma  de  tal  paz 

3-  e  claridade 

4-  que  mesmo  distribuindo, 
1  -  sem  peso 

2-  e  sem  medida, 

3-  ainda  tanto  fique  em  tua  vida 

4-  que  te  faça  cantar  na  adversidade. 
I-  2-  Enche  teu  coração  de  fé: 

3-  4-  os  obstáculos  serão  maiores  que  montanhas 

1-  de  pureza, 

2-  tolerância 

3-  e  luz. 

4-  Encontrarás  flores  no  caminho  que  te  espera,  mas,  quase  sempre,  para  tor- 
nar suportável  o  peso  de  uma  cruz. 

1-  Quando  a  ordem  chegar,  não  digas:  Não  quero  -  ao  Senhor  de  tua  vida; 
não  digas:  -  não  posso. 

2-  (Bem  sabes  que  tudo  é  possível  ao  que  crê.) 

3-  Não  digas:  -  espera  -  a  uma  ordem  de  urgência. 

4-  Não  adianta  a  fuga: 
TODAS -TEU  DEUS  TUDO  VÊ. 

1-  Portanto,  prepara-te. 

2-  Aprende  a  sofrer, 

3-  a  renunciar, 

4-  aprende  a  servir. 

TODAS  -  QUANDO  TEU  DEUS  MANDAR,  DEVES  PARTIR,  PREPARA-TE. 

1-  A  convocação  pode  chegar  a  qualquer  tempo, 

2-  para  qualquer  terra, 

3-  e  seja  como  for, 

4-  só  há  uma  resposta  que  teu  Deus  aceita: 
TODAS  -  ESTOU  DISPONÍVEL.  EIS-ME  AQUI,  SENHOR. 


Educação  Cristã  Missionária 

enCenaÇãO  Ycléa  Cervino,  RJ 


Tema:  0  aperfeiçoamento  dos 
santos  no  cultivo  da  fidelidade 

Divisa:  Salmo  40:10  "Não  ocultei  no 
coração  a  tua  justiça;  proclamei  a  tua 
fidelidade  e  a  tua  salvação;  não  escondi 
da  grande  congregação  a  tua  graça  e  a 
tua  verdade". 

Cenário:  0  palco  completamente  es- 
curo. Um  refletor  forte  para  focalizar  as 
palavras  escritas  em  papel  prateado  (ou 
dourado)  em  lugares  de  destaque:  Justiça, 
Fidelidade,  Salvação,  Graça  e  \£rdade.  0 
mesmo  refletor  vai  focalizar  os  persona- 
gens quando  entrarem  falando. 

Personagens:  Cinco  jovens  vestindo 
togas  de  cores  fortes,  representando  epi- 
sódios mundiais  negativos;  cinco  jovens 
vestidos  de  cores  claras,  representando 
as  grandes  conquistas;  cinco  jovens  para 
responder  o  apelo  final  e  um  pregador 
para  fazer  o  apelo. 

1  Cena 

Entram  no  palco  escuro,  um  a  um,  pela 
direita,  param  em  frente  ao  refletor  e  fa- 
lam com  muita  ênfase,  depois  saem. 

1 .  As  guerras  armadas  existem  desde  o 
começo  da  humanidade,  mas  a  cada  dia 
que  passa  ela  se  aperfeiçoa:  guerra  nu- 
clear, guerra  atómica,  guerra  fria,  guerra 
económica,  guerra  política  e  até  guerra 
religiosa.  Até  quando? 

Sai  e  entra  o  próximo,  e  fala  em  frente 
ao  refletor. 

2.  Deus  criou  o  ser  humano  com  o 
corpo  perfeito,  mas  o  pecado  trouxe  a 
doença.  Quando  o  homem  consegue 
controlar  uma  doença  aparecem  outras 
e  outras:  lepra,  tuberculose,  febre  tifóide, 
câncer,  aids  etc,  e  agora  epidemias  até  nos 
animais.  Até  quando? 

Sai  e  entra  o  próximo  agindo  da  mes- 
ma maneira 

3.  Nosso  planeta  terra,  tão  lindo,  tão 
azul  visto  do  espaço  sideral,  mas  as  cala- 
midades tem  se  multiplicado  em  espaço 
cada  vez  menor.  São  vulcões  em  erupção, 
ciclones,  terremotos,  vendavais...  Até 
quando? 

Sai  e  entra  o  próximo... 

4.  E  a  exploração  do  homem  pelo  ho- 
mem? Exploração  económica:  uns  com 
muito  e  outros  com  tão  pouco;  exploração 


sexual;  tráfico  de  jovens  para  a  prostitui- 
ção, abuso  de  crianças  e  adolescentes,  uso 
indiscriminado  da  sexualidade;  exploração 
religiosa,  sim,  líderes  religiosos  explorando 
os  fiéis  incautos  Até  quando? 

Sai  e  entra  o  próximo... 

5.  Basta!  U)cês  só  sabem  falar  de  mi- 
séria, de  desgraça,  de  coisas  ruins!  Será 
que  nada  de  bom  acontece  no  nosso  pla- 
neta? 

Cena  II 

Por  outro  lado  do  palco  entram  os 
personagens  vestidos  com  cores  suaves 
e  param  em  frente  ao  refletor  falando 
com  ênfase  para  o  auditório. 

1.  U)cês  não  têm  visto  quanta  coisa 
boa  o  homem  produz?  Estamos  na  era 
da  informática,  da  televisão,  da  comuni- 
cação! Como  é  fácil  falar  com  qualquer 
pessoa  em  qualquer  lugar  do  planeta! 
Sabemos  de  todas  as  notícias  na  hora  do 
acontecimento!  Isto  é  maravilhoso!? 

Sai  e  entra  o  próximo... 

2.  E  as  grandes  descobertas  do  nos- 
so século  na  área  do  corpo  humano? 
A  descoberta  do  genoma  humano,  os 
transplantes  de  órgãos,  recomposição 
das  células,  novas  drogas  de  combate  às 
doenças!  Não  é  maravilhoso!? 

Sai  e  entra  o  próximo... 

3.  Daqui  a  alguns  anos  qualquer  pes- 
soa pode  fazer  uma  viagem  espacial.  0 
americano  já  foi  a  lua,  o  russo  também, 
agora  vai  um  brasileiro  ultrapassar  a  at- 
mosfera terrestre.  Grandes  descobertas 
no  espaço  sideral.  0  homem  conquistando 
além  do  seu  universo,  conquistando  a  via 
Láctea.  Que  coisa  maravilhosa!? 

Sai  e  entra  o  próximo... 

4.  Na  área  religiosa  muito  se  tem 
alcançado.  Há  uma  grande  busca  pelo 
Eterno,  há  uma  volta  para  a  religiosidade. 
0  Evangelho  de  Jesus  Cristo  conquistando 
os  mais  logínquos  povos  e  nações.  A  Bí- 
blia traduzida  em  quase  todas  as  línguas 
conhecidas.  Os  meios  de  comunicação 
usados  para  a  divulgação  das  verdades 
eternas!  Isto  não  é  maravilhoso!  Sai 

III  Cena 

0  refletor  agora  focaliza  as  palavras  no 
fundo  escuro  do  palco  e  os  personagens 


vêem  do  auditório  um  a  um  colocando- 
se  ao  lado  da  palavra  que  representa. 
Aparece  o  PASTOR  fazendo  o  apelo  com  a 
Bíblia  na  mão: 

Pastor  -  Quem  vai  se  levantar  para 
contribuir  para  o  aperfeiçoamento  dos 
santos?  Deus  está  convocando  os  jovens 
para  divulgar  as  verdades  eternas  antes 
que  seja  tarde  demais.  Quem  irá  respon- 
der a  chamada  divina? 

Do  auditório  vem  uma  jovem  gue  se  colo- 
ca ao  lado  da  palavra  JUSTIÇA  e  fala: 

Jovem  -  Eu  vou  me  preparar  e  lutar 
para  que  haja  justiça  neste  mundo  con- 
turbado. Eu  irei! 

Entra  a  segunda  jovem  gue  fica  ao  la- 
do da  palavra  FIDELIDADE 

Jovem  -  Eu  serei  fiel  nos  meus  com- 
promissos financeiros,  darei  os  meus  dí- 
zimos ao  Senhor  e  contribuirei  com  meu 
dinheiro  para  missões! 

Entra  a  terceira  jovem  e  fica  ao  lado 
da  palavra  SALVAÇÃO 

Jovem  -  Estou  pronta  para  pregar  a 
salvação  que  só  Jesus  Cristo  pode  dar 
porque  Ele  morreu  e  ressuscitou.  \fou 
obedecer  ao  "ide  e  pregar  o  Evangelho  a 
toda  criatura". 

Entra  a  guarta  jovem  cantando  suave- 
mente, e  se  coloca  junto  da  GRAÇA. 

Jovem  -  "A  graça  eterna  de  Jesus  que 
veio  me  libertar..."  Eu  quero  Jesus  a  tua 
graça.  Não  mereço,  mas  recebo  com 
gratidão. 

Entra  a  última  jovem  e  se  coloca  junto 
à  VERDADE 

Jovem  -  Jesus  é  a  Verdade.  Quero  me 
preparar  melhor  para  anunciar  esta  ver- 
dade. Onde  poderei  fazê-lo? 

Pastor  responde  -  A  União  Feminina 
Missionária  Batista  do  Brasil  mantém 
duas  escolas,  uma  no  Rio  -  CIEM  e  outra 
em  Recife  -  SEC  para  preparar  obreiros 
visando  o  aperfeiçoamento  dos  santos  no 
cultivo  da  fidelidade.  Vocês  podem  orar, 
contribuir  financeiramente,  ou  ir  e  se  pre- 
parar para  o  trabalho  que  Deus  tem  para 
cada  pessoa  aqui  na  terra.  Quem  mais  vai 
se  dispor  a  responder  afirmativamente  o 
chamado  de  Deus? 

Oração  Final 


I 


Educação  Cristã  Missionária 


a~  oferta*  Á 


Dr°.  Maria  Bernadete  da  Silva 


"Os  filhos  de  Israel  trouxeram  oferta 
voluntária  ao  Senhor;  a  saber,  todo  ho- 
mem e  mulher,  eujo  coração  os  dispôs 
para  trazerem  uma  oferta  para  toda  a 
obra  que  o  Senhor  tinha  ordenado  se 
fizesse  por  intermédio  de  Moisés...  E 
disseram  a  Moisés:  o  povo  traz  muito 
mais  do  que  é  necessário..." 


(Êxodo  35.29  e  36.5a). 


Será  que  poderemos  afirmar  que  a 
oferta  de  Educação  Cristã  Missioná- 
ria deste  ano  será  a  oferta  do  coração, 
como  vemos  nesta  passagem  bíblica? 
0  povo  foi  convocado  a  ofertar,  e  o  fez 
com  tanta  alegria  e  convicção  de  que 
estava  contribuindo  para  uma  grande 
obra,  que  deu  muito  mais  do  que  o  ne- 
cessário. Quando  o  povo  dá  conforme  o 
coração  de  Deus,  a  oferta  transborda. 

Quando  li  este  texto,  meu  coração 
se  encheu  de  uma  alegria  profunda.  A 
alegria  da  promessa.  A  alegria  da  espe- 
ra. A  alegria  da  gratidão.  Porque  não 
há  falta  de  recursos  quando  a  oferta 
é  do  coração.  Tenho  certeza  de  que 
nós,  mulheres  cristãs,  juntamente  com 
as  jovens,  meninas  e  crianças  e  quem 
sabe  toda  a  igreja,  podemos  também 
dar  uma  oferta  de  coração,  que  ultra- 
passe o  alvo  deste  ano,  que  é  de  R$ 
350.000,00. 


Chegou  a  hora  de  trabalharmos  para 
esta  oferta  de  dedicação  ao  Senhor.  Eis 
algumas  sugestões  que  nos  ajudarão: 

Inicie  a  promoção  de  Educação 
Cristã  Missionária  no  início  deste 
trimestre  (se  não  começou  ainda). 

^  Ore  para  que  o  seu  alvo  seja  con- 
forme o  coração  de  Deus. 

^  Incentive  seu  grupo  a  contribuir, 
motivando-as  com  esse  texto  bí- 
blico. 

Q  Converse  com  o  seu  pastor  para 
que  a  igreja  possa  ser  envolvida. 

^  Faça  um  lembrete  para  cada  pes- 
soa (envelope,  cartão,  carta  etc). 

Promova,  se  necessário,  outras 
atividades  tais  como:  chá,  bazar, 
feira. 

^  Adquira  o  CD  sobre  Educação  Cris- 
tã Missionária  para  usá-lo  num 
encontro.  O  CD  pode  ser  adquirido 
na  sede  da  UFMBB,  nas  duas  esco- 
las, e  com  as  secretárias  estaduais. 

^  Promova  o  ministério  de  preparo 
de  obreiros,  através  do  CIEM  e  do 
SEC. 


(jj  Promova  um  culto  ou  reunião  para 
despertamento  de  vocacionados 
e  levantamento  da  oferta  (Veja 
sugestões  nesta  ou  em  revistas 
anteriores  do  2o  Trimestre). 

^  Convide,  caso  seja  possível,  um 
professor,  ex-aluno  ou  aluno  do 
CIEM  ou  do  SEC  para  falar  na  sua 
igreja. 

Solicite,  se  necessário,  à  UFMBB, 
CIEM  ou  SEC  nomes  de  pessoas 
que  possam  falar  nos  programas 
de  Educação  Cristã  Missionária. 

TO  Incentive  as  pessoas  a  entra- 
rem nos  sites  do  CIEM  e  do  SEC: 
www.sec.org.br;  www.ciem.org.br. 

TO  Use  o  cartaz,  a  página  da  Inter- 
net da  igreja,  boletim,  mural  etc, 
para  promover  o  levantamento  da 
oferta. 

^  Promova  um  momento  de  gratidão 
pela  vitória  alcançada. 


fftãe  favuz  todo&  o&  temft&i 


TODOS-  Mãe... 

1-  Pequeno  nome.  Significado  gran- 
dioso. 

2-  Está  presente  na  história  e  existe  no 
mundo  todo. 

3-  Mesmo  não  estando  presente  em 
vida, 

4-  É  inesquecível, 
TODOS-  É  nossa  querida!!! 

5-  Na  Bíblia  nós  vemos  e  ouvimos  de 
mães  que  sob  a  direção  de  Deus, 

6-  Criaram  seus  filhos,  construíram  os 
lares  seus. 

7-  Levando  seus  filhos  à  presença  do 
Senhor 

8-  Entenderam  que  os  filhos  são  he- 
rança do  Senhor, 

9-  Conceberam  os  filhos  como  milagre 
do  Senhor. 

2  e  3-  Ana,  Maria,  Isabel. 

10  e  11-  Sara,  Joquebede  e  Raquel 

10-  Mãe  que  sofreu  a  dor  de  perdê-los 
12  e  13-  Noemi 

1-  Que  se  tornou  mãe  da  própria  nora 

4-  Pois  mãe  está  sempre  pronta  a  amar 
a  toda  hora 

13-  Até  os  filhos  que  não  são  seus. 

5  e  6-  E  como  Ana,  disposta  a  entregá- 
los  no  altar 

14-  Ou  fazem  de  tudo  pra  salvá-los  da 
morte,  como  fez  Hagar. 

7,  8  e  9-  A  mãe  verdadeira  conhece  o 
seu  filho 

3  e  4-  E  luta  por  ele  ainda  que  tenha 

que  abrir  mão 


2-  Como  a  mãe  que  chorando,  suplicou 

4-  Que  não  matasse  seu  bebé  ao  rei 
Salomão 

5-  Mãe  tu  choras  e  suplicas  ao  profeta 
que  ressuscite  o  filho  como  fez  a 
sunamita 

2  e  4-  E  apresentando  o  azeite  e  a  fari- 
nha pede  ao  profeta  Elias 

7-  Que  não  lhe  falte  o  pão  nosso  de 
todos  os  dias 

11-  E  Deus  ouviu  sua  oração 
TODOS-  Mãe,  Deus  ouve  tua  oração 

12-  E  mães  que  oram  têm  filhos  res- 
taurados 

13-  Mães  que  ensinam  têm  filhos  edu- 
cados 

14-  Mães  que  disciplinam  têm  filhos 
preparados 

1,3,4-  Mães-exemplos  têm  filhos  agra- 
ciados 

TODOS-  E  sobre  elas,  Salomão  escreve: 

Meninos-  Mulher  virtuosa,  quem  a 
achará? 

TODOS-  Quem  achará  esta  mulher  vir- 
tuosa? 

1-  Seus  filhos  levantam  e  a  chamam: 
ditosa 

2-  Cheia  de  graça  e  muito  formosa 

3-  Mas  de  todas  as  virtudes  é  por  ser 
zelosa 

11  e  12-  E  por  temer  a  Deus 
13  e  14-  que  és  mais  graciosa 

8-  Isabel,  mãe  com  muita  idade 

9-  Reconhece  em  seus  braços  a  feli- 
cidade 


liana  Nascimento 

10-  Trazendo  ao  mundo  o  precursor 

TODOS-  João  Batista  que  abriu  o  cami- 
nho ao  Salvador 

4-  Uma  mãe  que  entendeu  sua  missão 

5-  E  em  seu  ventre  trouxe  a  nossa  sal- 
vação 

6-  Foi  Maria,  mulher  humilde  e  esco- 
lhida 

7-  Dando  à  luz  o  autor  da  Vida 
TODOS-  Jesus  Cristo,  Nossa  Redenção. 

11,12,13,14-  E  assim  pergunta  a  futura 

mãe: 

1,2,3,4-  0  que  virá  a  ser  este  menino 
em  meu  ventre? 

5,6,7,8-  Ensina  o  menino  no  caminho 
em  que  deve  andar 

9-  Como  Lóide  e  Eunice  com  todo  amor 

Meninas-  Tornaram  Timóteo  um  ama- 
do pastor, 

TODOS-  Um  servo  exemplar 

4-  Mãe  que  não  gera...  mas  está  sem- 
pre a  cuidar. 

6-  Zelosa,  aquela  que  ora, 

1.3-  Educa,  ensina  e  ajuda  a  criar 
5,8-  Mãe  do  coração,  mãe  de  oração 
2-  Que  Deus  multiplique  a  sua  alegria 

11-  e  muitos  filhos  conceda  a  cada  dia 

6,7-  Mães  do  passado  e  do  presente 

9,10-  Que  este  fruto  do  seu  coração  ou 
do  seu  ventre 

3.4-  Seja  motivo  de  gratidão  e  amor 

2-  Porque  neste  dia  o  que  dizemos  ao 
Senhor: 

TODOS-  É:  Muito  Obrigado  por  minha 
mãe!!! 


ijj.i.ij.Li.m.miJ 


Esta  festa  pode  ser  feita  na  noite  so- 
cial de  um  retiro  ou  acampamento. 


ItSIONAllA 


tê 


Texto:  João  2.1-12 


C 


Preparativos: 


Ornamentação:  O  local  principal 
onde  será  realizada  a  festa  deve  ser  um 
salão  com  espaço  suficiente  para  o  nú- 
mero de  participantes  e  a  encenação. 
Este  lugar  representará  a  casa  do  noivo. 
Um  canto  da  frente  deverá  ser  arruma- 
do com  talhas  de  tamanhos  diferentes. 
No  outro  canto,  poderá  ter  um  tapete 
no  chão  com  almofadas  e,  talvez,  um 
vaso  com  flores  secas,  galhos  de  tri- 
go, etc  No  centro  do  salão,  distribua 
as  mesas  juntas  onde  serão  colocados 
os  alimentos  em  travessas  de  madeira, 
panelas  de  barro  ou  de  pedra.  Deixe  es- 
paço na  frente  para  a  encenação.  Um 
alojamento  não  muito  distante  deverá 
ser  usado  como  casa  da  noiva,  onde  ela 
ficará  com  suas  amigas  aguardando  o 
noivo  e  seus  amigos. 

Convites:  Podem  ser  feitos  no  for- 
mato de  uma  talha  avisando  que  o 
convidado  deve  vir  com  trajes  típicos 
da  época. 

Ç       Material  necessário:  J 

•  toalhas  para  as  mesas,  talhas,  pane- 
las de  barro  e  de  pedra,  travessas  de 
madeira,  cestas,  copos  descartáveis 
transparentes. 

•  tapete,  almofadas,  flores  secas, 
objetos  de  Israel,  tochas  feitas  de 
bambu  com  estopa  embebida  em 
querosene  ou  outro  combustível. 

•  CD  com  músicas  israelitas  bem  ale- 
gres. 

•  envelopes  de  suco  de  uva  em  pó,  de 
acordo  com  o  número  de  partici- 
pantes. 


Personagens:  noivos,  Jesus,  discípu- 
los, Maria,  amigos  do  noivo  e  da  noiva, 
mestre  sala,  serventes. 

Alimentos:  Pão  caseiro  sem  cortar, 
pão  árabe,  quibe,  cachos  de  uva,  pês- 
segos, figos,  romãs,  melões,  abacaxi, 
maçãs,  pêras,  frutas  secas,  mel,  geléias, 
doces  pastosos  para  passar  no  pão. 

Execução:  Com  os  convidados  já 
esperando  na  "casa  do  noivo",  apa- 
gam-se  as  luzes  e,  ao  som  de  música 
israelita  bem  alegre,  o  noivo  sai  com 
seus  amigos  com  as  tochas  acesas,  can- 
tando, dançando  e  batendo  palmas  em 
direção  à  casa  da  noiva,  onde  ela  está 
pronta  com  suas  amigas  que  também 
poderão  acender  suas  tochas.  O  cortejo 
segue  e  poderá  ser  aumentado  com  al- 
guns convidados  que  estão  ainda  pelo 
caminho.  Todos  são  recebidos  no  local 
com  muitas  palmas,  ainda  ao  som  da 
música.  Os  noivos  e  seus  amigos  dão 
uma  volta  ao  redor  da  grande  mesa 
da  recepção,  saudando  a  todos,  e  logo 
depois  se  sentam  no  tapete  preparado 
para  eles.  As  luzes  são  acesas,  enquan- 
to os  outros  vão  se  acomodando.  As 
tochas  são  levadas  para  fora  e  apaga- 
das. Diminui-se  o  volume  da  música  e 
pode  ser  feita  uma  mensagem  baseada 
no  texto  pelo  personagem  Jesus  ou 
outro  convidado.  Após  a  mensagem, 
o  mestre  sala  dá  as  boas-vindas  e 
as  orientações  necessárias.  A  música 
volta  a  soar  e  todos  podem  começar 
a  se  servir.  Uns  5  a  8  minutos  depois, 
alguns  amigos  dos  noivos  começam  a 
cochichar  nos  ouvidos  dos  convidados 
dizendo  que  o  vinho  acabou  e  outros 
também  cochicham  dando  orientação 
para  que  o  povo  se  acomode  deixando 
espaço  para  a  encenação. Jesus  e  seus 
discípulos  já  devem  estar  mais  à  frente 
quando  Maria  chega  para  avisá-lo.  Je- 
sus dá  a  sua  palavra  e  os  serventes  vêm 


Silvio  Pinheiro  D'Avilo,  ES 

com  vasilhas  grandes  cheias  d'água  e 
derramam  com  força,  levantando  bem 
os  braços  para  que  todos  possam  ver  a 
água  e  a  força.  Faça  com  que  misture 
bem  o  suco  em  pó  que  já  deve  estar 
colocado  na  talha  maior.  As  outras 
talhas  podem  ser  usadas  só  para  or- 
namentar. O  mestre  sala,  usando  uma 
concha  grande,  que  pode  estar  dentro 
da  talha,  dá  uma  boa  mexida  e  se  ser- 
ve, admirando-se  muito.  Todos  vibram 
e  dão  vivas.  A  festa  continua  com  mui- 
ta alegria. 

1  14 

Obs.:  Pode  ter  suco  de  uva  já  pronto 
em  um  ambiente  mais  escondido  onde 
os  convidados  poderão  se  servir  mais 
rapidamente.  No  programa  do  acam- 
pamento podem  ser  colocadas  algu- 
mas informações  sobre  costumes  dos 
tempos  bíblicos. 


Ê  # 


Celebrando  o  Dia  do  Pastor 

Nilza  Martins  de  Andrade 

Dirigente:  Estamos  felizes,  nossa  igreja  está  em  festa,  é  o  Dia  do  Pastor. 
Queremos  convidá-lo,  junto  com  sua  família,  para  ocuparem  os  lugares 
reservados  para  eles. 

(Aguardando  a  locomoção  da  família  pastoral,  projetar  a  transparência 
da  canção  que  segue,  cantando-a  com  a  melodia  do  hino  n°  9  do  CC.) 

Salve,  salve,  salve  o  Dia  do  Pastor. 

Junto  com  os  irmãos,  proclamamos  seu  valor. 

Salve,  salve,  salve  o  Dia  do  Pastor. 

És  um  obreiro  de  Deus  proclamador. 

Narração:  Em  nossa  igreja,  hoje,  é  realmente  um  dia  de  festa.  Estamos 
agradecidos  a  Deus  por  ter  enviado  este  (ou  estes)  obreiro  para  servi-lo 
como  pastor  em  nossa  igreja.  Agradecemos  também  por  sua  família  que 
é  a  extensão  do  seu  ministério.  Junto  com  a  nossa  gratidão,  apresentare- 
mos, também,  o  nosso  reconhecimento  de  que  não  há  vitória  sem  lutas. 
Observando  a  vida  dos  pastores,  podemos  notar  que  eles  são  verdadeiros 
lutadores  contra  as  hostes  infernais  em  lugares  celestiais.  Satanás  odeia 
os  ganhadores  de  vidas  para  Jesus,  por  isso  ele  luta  contra  os  pastores  na 
tentativa  de  fazê-los  desanimar  de  sua  missão.  Neste  momento,  estare- 
mos encenando  uma  reportagem  abordando  as  terríveis  astúcias  satâni- 
cas para  prejudicar  os  obreiros  de  Deus. 

Cenário  representando  uma  copa.  Vários  jovens  entram  com  livros  e 
cadernos  como  se  fossem  fazer  um  trabalho  em  equipe.  No  caso  de  igre- 
jas maiores,  se  for  possível,  usar  microfones  sem  fios. 

Nádia-  Muito  bem,  por  onde  vamos  começar? 

Gláuber-  Você  que  é  a  chefe  de  equipe.  Estamos  esperando.  Você  que  vai 
decidir. 

Nádia-  Sou  a  líder,  mas  você  é  o  secretário. 

Gláuber-  Tudo  bem.  Vocês  pesquisaram  a  matéria? 

Nilva-  É  claro.  Pesquisei  uma  parte  e  ela  outra. 

Nádia  (recebendo  o  trabalho)-  Que  bom!  Já  está  digitado? 

Nilva-  Sim. 

Nádia-  Qual  foi  a  fonte? 

Aline-  Foi  tudo  pela  Internet. 

Nádia-  Depois  dessa  Internet...  vou  te  contar! 

(São  interrompidas  pelo  repórter  que  entra  em  cena  usando  microfone 
e  gravador.  Vai  falando  e  colocando  o  fone  na  boca  de  quem  vai  lhe  res- 
ponder.) 

Repórter  -  Oi  turma,  tudo  bem? 

Todos  -  Tudo  bem. 

Aline  -  E  aí,  trabalhando  muito? 

Repórter  -  E  como!  Estou  fazendo  uma  reportagem  para  0  Jornal  Ba- 
tista sobre  o  Dia  do  Pastor.  Vim  entrevistar  vocês.  (0  repórter  continua 
colocando  o  microfone  na  boca  dos  personagens.) 


Todos  -  Ih!  Não  temos  nada  a  de- 
clarar! 

Repórter  -  Ah,  têm  sim!  Bem  ou  mal, 
vocês  vão  falar.  Não  sairei  daqui  sem 
matéria. 

Nádia  -  Ah,  pronto! 

Repórter  -  Ah,  pronto,  o  quê?  Vamos, 
o  que  você  me  diz  sobre  o  seu  pastor? 

Nádia  -  Você  sabe  muito  bem  que 
não  gosto  do  pastor  da  minha  igreja. 

Repórter  -  Se  você  não  gosta  dele, 
tem  motivo  forte  para  agir  assim.  Você 
está  em  sua  casa,  com  toda  a  liberdade, 
pode  falar  o  que  quiser.  Conte-me,  por 
que  você  não  gosta  de  seu  pastor? 

Nádia  -  Não  gosto  do  pastor  porque 
ele  esquece  que  sou  jovem  e  preciso 
me  divertir.  Ele  quer  meu  tempo  todo 
na  igreja.  Vê  se  pode? 

Repórter  -  Tempo  todo,  como?  Quer 
que  você  fique  na  igreja  o  dia  inteiro? 

Nádia  -  0  dia  todo  não,  mas  é  toda 
noite.  Não  deixa  nem  uma  noite  para  a 
gente  se  divertir. 

Repórter  -  Que  tipo  de  diversão  você 
gosta? 

Nádia  -  Ah!  Gosto  de  namorar,  de 
sair,  ir  a  um  bar,  numa  churrascaria, 
numa  casa  de  massas,  ao  cinema,  te- 
atro, festas  etc 

Repórter  -Você  é  da  mesma  igreja  dela? 

Aline  -  Sim,  somos  amigas.  Eu  tam- 
bém detesto  o  pastor. 

Repórter  -  Por  quê? 

Aline  -  A  Nádia  já  disse  tudo.  0  pastor 
quer  que  a  gente  seja  piolho  de  igreja. 

Repórter  -  E  você,  também  é  evan- 
gélico? 

Gláuber  -  Sim,  sou  da  Igreja  (nome 
de  outra  igreja). 

Repórter  -  E  você,  gosta  do  seu  pastor? 

Gláuber  -0  problema  do  meu  pastor 
é  falar  muito.  Ele  prega  tanto  que  che- 
go a  dormir  durante  o  sermão. 

Repórter  -  Falta  você  a  dar  sua  opi- 
nião. Você  gosta  ou  não  do  seu  pastor? 

Max  -  Eu  acho  o  meu  pastor  muito 
devagar.  Sem  iniciativa  e  não  apóia  as 
nossas  iniciativas.  Não  tá  com  nada! 


Não  gosta  de  nada.  A  igreja  está  pa- 
rada. 

Repórter  -  Falta  a  sua  opinião.  Você 
está  tristonha.  Vamos  lá,  dê  a  sua  opi- 
nião sobre  seu  pastor. 

Nilva  -  Gosto  muito  e  admiro  o  meu 
pastor.  Não  gostei  do  que  acabei  de 
ouvir. 

Aline  -  Ah!  Você  é  do  contra. 

Nilva  -  Do  contra,  não.  0  que  está 
faltando  em  vocês  é  transformação 
de  vida.  Cuidado,  a  Bíblia  diz  que  "Ai 
daquele  que  tocar  no  ungido  de  Deus". 
Se  eles  estão  atendendo  como  pastor  é 
porque  são  escolhidos  de  Deus.  Os  pas- 
tores citados  aqui  são  grandes  obreiros 
de  Deus. 

Gláuber  -  Mais  sermão?  Basta  os  es- 
padões lá  da  igreja. 

Repórter  -  Está  bom.  Já  vou  indo. 
Uma  boa  noite  para  vocês! 

Todos  -  Boa  noite! 

Narradora  -  É  sempre  assim,  um  gru- 
pinho aqui,  outro  ali,  usando  o  pastor 
como  alvo  de  bate-papo.  Em  seu  traba- 
lho, o  nosso  repórter  está  conseguindo 
medir  com  exatidão  o  grau  de  espiritu- 
alidade de  cada  crente.  Quanto  maior  é 
a  incredulidade,  maior  a  dificuldade  em 
compreender  que  o  pastor  é  um  vaso  de 
bênçãos,  escolhido  por  Deus.  Sabemos 
que,  na  maioria  das  igrejas,  os  pastores 
têm  dois  grupos.  Um  é  o  grupo  dos  in- 
crédulos e  destruidores  da  obra  de  Deus. 
São  pessoas  usadas  pelo  inimigo  para 
ser  calo  no  sapato  do  pastor.  A  estes,  diz 
a  Bíblia:  "melhor  seria  amarrar  uma  pe- 
dra no  pescoço  e  se  atirar  no  fundo  de 
um  rio  do  que  servir  de  escândalo,  atra- 
palhando a  pregação  do  evangelho". 

0  segundo  grupo  é  o  dos  remidos  no 
Senhor  que  se  juntam  ao  pastor  para 
levar  avante  a  obra  de  Deus.  São  pes- 
soas que  valorizam  o  seu  obreiro,  re- 
conhecendo o  seu  trabalho  e  sabendo 
que  mesmo  ele  sendo  ungido  de  Deus 
é  humano  e  passível  de  erros,  por  is- 
so estão  sempre  dispostas  a  ajudá-lo, 
compreendê-lo  e  perdoa-lo.  0  nosso 
repórter  continua  o  seu  trabalho  de 
casa  em  casa,  fazendo  um  levantamen- 
to sobre  o  trabalho  dos  pastores.  Veja- 


mos se  desta  vez  ele  conseguirá  uma 
matéria  de  melhor  qualidade. 

SEGUNDO  ATO 

(Cenário  representando  uma  casa  de 
família,  onde  os  familiares  estão  bem 
arranjados  com  Bíblia  na  mão,  sain- 
do para  a  igreja.  Sobre  a  mesa,  vários 
vasos  de  flores  naturais.  0  repórter 
entra.) 

Repórter  -  Boa  noite.  Tudo  bem  com 
vocês? 

Todos  -  Tudo  ótimo. 

Repórter  -  Acho  que  cheguei  em  ho- 
ra errada.  Vocês  estão  saindo,  não  é? 

Dona-de-easa  -  É,  mas  ainda  temos 
um  tempinho.  A  gasolina  acabou  e 
meu  marido  foi  buscar. 

Repórter  -  Estou  preparando  uma 
matéria  para  0  Jornal  Batista  sobre  os 
pastores.  Gostaria  de  ouvir  a  opinião 
de  vocês.  0  que  você  me  diz  sobre  o  seu 
pastor?  Você  acha  que  ele  tem  feito  um 
bom  trabalho? 

Dona-de-easa  -  0  nosso  pastor  é 
um  homem  como  o  rei  Davi.  Um  pastor 
que  conquistou  o  coração  de  Deus. 

Repórter  -  Como  assim? 

Dona-de-easa  -  Para  entender  o  que 
estou  dizendo,  só  se  você  for  à  igreja 
e  ouvir  os  sermões  do  pastor  e  con- 
viver com  ele  no  dia-a-dia.  Ele  é  um 
homem  extraordinário.  Não  tem  como 
explicá-lo. 

Repórter  (virando  para  a  outra  pes- 
soa) -  E  você,  também  gosta  do  seu 
pastor? 

Tais  -  Não  há  como  não  gostar.  Ele  é 
muito  especial. 

Repórter  -  Especial,  como? 

Tais  -  Ah!  Pergunte  ao  Alex.  Ele  vai  te 
explicar  melhor. 

Repórter  -  Então,  Alex,  relacione 
algumas  qualidades  comuns  do  seu 
pastor. 

Alex  -  0  nosso  pastor  é  inteligente, 
intelectual,  corajoso,  dinâmico,  evan- 
gelista, amoroso,  apaixonado  pelas 
almas  perdidas,  um  grande  orador  e 
administrador.  Quer  mais  ou  chega? 


_ 





Repórter  -  Obrigado,  estou  satisfei- 
to. Gostei  de  ouvir  vocês.  Estas  flores 
tào  lindas?  vai  haver  festa? 

Dona-de-casa  -  São  para  enfeitar  a 
igreja.  Hoje  é  Dia  do  Pastor. 

Repórter  -  São  bonitas  e  perfuma- 
das. A  igreja  vai  ficar  linda. 

Tais  -  Foram  escolhidas  de  propósito, 
por  causa  do  perfume  e  da  beleza.  Elas 
significam  o  perfume  e  a  beleza  do 
trabalho  realizado  pelo  pastor. 

Repórter  -  Gostei  da  comparação. 
Obrigado  pela  atenção  de  todos  vocês 
e  boa  noite.  (Sai  de  cena.) 

(Chega  o  esposo  e  chama.) 

Esposo  -  Vamos  embora,  estamos 
atrasados.  (Saem  todos  de  cena  levan- 
do as  flores.) 

Narração  -  Estes  são  os  verdadeiros 
obreiros  aprovados  por  Deus  que  se 
juntam  aos  pastores  para  dar  frutos. 
Deus  precisa  de  gente  que  faz.  Gran- 
de é  a  seara  e  poucos  são  os  ceifeiros. 
Existe,  ainda,  aqueles  que,  enganados, 
imaginam  que  os  pastores  escolheram 
este  ministério  olhando  para  o  lado 
financeiro,  querendo  vida  mansa  e  pa- 
paricação  ao  explorar  a  boa  fé  dos  fiéis. 
Mas  é  tudo  muito  ao  contrário.  Os  ver- 
dadeiros pastores  não  exploram.  É  mais 
fácil  eles  serem  explorados  Lidar  com 
pessoas  é  muito  difícil  e,  na  maioria  das 
vezes,  boas  condições  financeiras  são 
abandonadas  por  eles,  para  abraçarem 
o  ministério  pastoral.  Eles  são  homens 
inteligentes,  corajosos,  bem  preparados 
culturalmente,  capacitados  para  criar 
um  trabalho  rendoso,  montar  ou  liderar 
uma  boa  firma,  ou  ter  um  bom  emprego 
e  subir  na  vida  financeira,  mas  eles  pre- 
feriram o  ministério  pastoral,  conscien- 
tes de  que  teriam  apenas  o  suficiente 
para  garantir  a  sua  sobrevivência  nesta 
vida,  tendo  a  certeza  de  que  o  que  Deus 
tem  para  eles  no  céu  é  mais  do  que  as  ri- 
quezas do  mundo  inteiro.  É  glória,  gozo, 
paz  e  alegria,  são  riquezas  eternas 

Neste  momento,  convidamos  o  elen- 
co que  esteve  representando  a  voltar 
ao  palco  para  juntos  encerrarmos  a 
nossa  homenagem. 

(Continuar  narrando,  enquanto  o 
elenco  ocupa  o  palco.) 


vejamos,  mais  uma  vez,  como  é  difícil 
a  tarefa  de  lidar  com  pessoas.  Cada  ca- 
beça pensa  de  um  jeito.  Em  muitas  cir- 
cunstâncias, os  pastores  se  encontram 
em  becos  sem  saída,  nos  quais  só  Deus 
pode  lhes  dar  a  vitória. 

(Escrever  as  respostas  em  fichas  nu- 
meradas. Uma  pessoa  deve  ficar  no  ban- 
co da  frente  apresentando  estas  fichas 
para  o  elenco,  de  modo  que  o  público 
não  perceba  que  as  respostas  são  lidas.) 

Narração  -  Se  o  pastor  é  ativo... 

1-  Elenco  -  É  ambicioso. 
Narração  -  Se  o  pastor  é  calmo... 

2-  Elenco  -  É  preguiçoso. 
Narração  -  Se  o  pastor  é  exigente... 

3-  Elenco  -  É  intolerante. 
Narração  -  Se  não  exige... 

4-  Elenco  -  É  displicente. 
Narração  -  Se  o  pastor  visita... 

5-  Elenco  -  É  incómodo. 
Narração  -  Se  não  visita... 

6-  Elenco  -  É  irresponsável. 
Narração  -  Se  o  pastor  fica  com  os 
jovens. 

7-  Elenco  -  É  imaturo. 
Narração  -  Se  fica  com  os  adultos... 

8-  Elenco  -  É  antiquado. 
Narração  -  Se  fica  com  as  crianças... 

9-  Elenco  -  É  infantil. 

Narração  -  Se  procura  atualizar-se... 

10-  Elenco  -  É  mundano. 
Narração  -  Se  não  se  atualiza... 

11-  Elenco  -  É  mente  fechada. 
Narração  -  Se  cuida  bem  da  sua  família... 

12-  Elenco  -  Não  liga  para  a  igreja. 
Narração  -  Se  ele  dá  prioridade  à  igreja 
em  lugar  da  família. 

13-  Elenco  -  É  descuidado  com  a  família. 
Narração  -  Se  prega  muito... 

14-  Elenco  -  Ele  é  cansativo. 
Narração  -  Se  prega  pouco... 

15-  Elenco  -  Não  tem  mensagem. 
Narração  -  Se  procura  agradar  a  todos.. 

16-  Elenco  -  Não  tem  personalidade. 
Narração  -  Se  o  pastor  é  positivo... 

17-  Elenco  -  É  grosseiro. 
Narração  -  Se  ele  se  veste  bem... 


18-  Elenco  -  É  vaidoso. 

Narração  -  Se  ele  não  se  veste  bem... 

19-  Elenco  -  É  relaxado. 

Narração  -  Se  ele  sai  para  conferência... 

20-  Elenco  -  Está  abandonando  a  igreja. 
Narração  -  Se  ele  não  sai  para  confe- 
rência... 

21-  Elenco  -  Ninguém  gosta  dele. 
Narração  -  Se  ele  sai  de  férias... 

22-  Elenco  -  É  um  folgadão. 
Narração  -  Se  não  sai  de  férias... 

23-  Elenco  -  Não  dá  folga  para  a  igreja 
descansar. 

Narração  -  São  diferentes  pedras 
de  tropeço  atiradas  no  caminho  do 
pastor  para  atrapalhar  o  seu  ministé- 
rio. E  como  grandes  heróis  vencedores 
em  Cristo,  eles  fecham  os  ouvidos  para 
as  críticas  satânicas  e  felizes  vão  em 
frente  na  proclamação  de  Cristo  com 
a  única  esperança.  Ai  daqueles  que  se 
deixam  ser  manipulados  pelo  inimigo, 
atrapalhando  a  obra  de  Deus.  A  eles 
mais  uma  alerta  bíblico: 

24-  Elenco  -  Com  Deus  não  se  brinca, 
Ele  é  amor,  mas  também  justiça.  Dura 
coisa  é  cair  nas  mãos  do  Deus  vivo. 

Narração  -  Bem-aventurados  são 
aqueles  que  aceitam  o  desafio  de  Deus 
e  se  juntam  aos  pastores  na  divulgação 
da  salvação  em  Jesus.  Por  tudo  isso  e 
muito  mais  é  que... 

25  -  Elenco  -  Nós  amamos  muito  o 
nosso  pastor. 

(Projetar  na  transparência  o  cântico 
que  se  segue.  O  elenco  cantará  ajuda- 
do por  toda  a  igreja,  usando  a  melodia 
do  hino  381  do  Cantor  Cristão.) 

0  nosso  pastor  querido 

Que  nos  ensina  a  amar, 

Ele  é  muito  amigo  e  pronto  a  ajudar. 

Por  isso  neste  dia,  nós  vamos  suplicar, 

De  Deus  as  suas  bênçãos  a  ele  derramar. 

Felizes  nós  estamos,  que  sempre  seja 
assim 

E  a  Deus  agradecemos 
Por  sua  vida  aqui, 

As  lutas  ele  sempre  suporta  sem  temor 
E  assim  a  Deus  contentes 
Louvemos  com  amor. 


Atividade  especial 


%5 

MllllOHXIMA 


Congresso  do  Reestruturação 


Sem  sombra  de  dúvidas,  a  família  é 
uma  área  que  envolve  toda  a  igreja, 
afinal,  somos  uma  família.  Entretanto, 
qual  tem  sido  o  conceito  de  família  em 
nossas  igrejas? 

0  mês  de  maio  é  dedicado  às  famí- 
lias. São  realizadas  programações  es- 
peciais que  edificam.  Há,  no  entanto, 
uma  parte  que  fica  fragilizada  nessas 
ocasiões,  pois  não  se  encaixam  nas 
propostas  dessas  programações.  Que 
parte  é  essa?  É  aquela  atingida  pelas 
mudanças  estruturais  de  nossa  socie- 
dade, os  que  não  compõem  uma  estru- 
tura familiar  planejada  por  Deus. 

Infelizmente,  temos  que  admitir  que 
o  número  de  casais  divorciados,  mães 
solteiras,  pais  solteiros,  filhos  com  pro- 
blemas decorrentes  da  falta  do  pai  ou  da 
mãe  têm  aumentado  em  nossas  igrejas 
São  pessoas  que  passam  por  sérios  mo- 
mentos de  depressão  e  que  muitas  vezes 
não  sabem  como  lidar  com  essas  situa- 
ções ou  tiveram  que  "dar  o  seu  jeito". 

Pensando  nessas  questões,  estamos 
sugerindo  uma  programação  que 
procure  atender,  de  uma  certa  forma, 
essas  pessoas  e  ajudá-las  a  reestrutu- 
rarem suas  bases  familiares.  É  apenas 
uma  sugestão  que  pode  ser  adaptada  à 
realidade  de  cada  igreja. 

E  importante  salientar  que  não  es- 
tamos propondo  uma  CONFORMAÇÃO 
com  esses  tipos  de  problemas,  mas 
uma  BUSCA  POR  SOLUÇÕES. 

EVENTO:  Congresso  de  Reestrutura- 
ção Familiar 

TEMA  SUGERIDO:  Reestruturando  a 
família  de  hoje 

PÚBLICO-ALVO:  homens  e  mulheres 
divorciados,  pais  e  mães  solteiros  e  fi- 
lhos de  pais  separados  da  Igreja. 

OBJETIVO:  reestruturar  os  valores 
morais  e  espirituais  das  famílias  de 
nossas  igrejas  atingidas  pelas  mudan- 
ças dos  padrões  da  sociedade  atual. 

PERÍODO  DE  REALIZAÇÃO:  sugeri- 
mos o  mês  de  maio.  0  Congresso  pode 


ser  realizado  em  dois  dias:  sexta-feíra 
(noite)  e  sábado  (dia  todo). 

INSCRIÇÕES:  como  será  um  evento 
realizado  em  dois  dias,  pode-se  cobrar 
um  preço  acessível  para  cobrir  despe- 
sas com  almoço,  apostilas,  transporte 
dos  ministrantes  e  outros  gastos. 

Atividade  sugerida: 

•  Abertura:  pode  ser  realizado  um  cul- 
to com  o  seguinte  subtema:  "Qual  o 
propósito  de  Deus  para  a  família?"  O 
preletor  pode  ser  um  pastor  (da  igre- 
ja ou  convidado). 

•  Seminários:  no  sábado  podem  ser 
realizados  Seminários  de  Interesse 
na  parte  da  manhã  com  algumas 
das  seguintes  temáticas  (ou  outras), 
de  acordo  com  as  necessidades  de 
sua  igreja:  Vencendo  as  barreiras 
do  divórcio  -  ministrante:  pastor  ou 
psicólogo;  O  papel  da  mãe  -  minis- 
trante: psicólogo;  As  dificuldades 
de  criar  os  filhos  SOZINHA  -  minis- 
trante: psicóloga;  As  dificuldades  de 
criar  os  filhos  SOZINHO  -  ministran- 
te: psicólogo;  Convivendo  com  pais 
separados  -  ministrante:  psicólogo 
(a)  ou  psicopedagoga;  Gravidez  na 
adolescência  -  ministrante:  psicólo- 
ga; Conversando  sobre  drogas  -  Pais 
-  ministrante:  psicólogo;  Conversan- 
do sobre  drogas  -  Filhos  -  ministran- 
te: psicólogo  ou  psicopedagogo. 

•  Almoço:  é  importante  que  nesta  ho- 
ra estimule-se  uma  confraternização 
entre  os  participantes. 


•  Aconselhamento:  na  parte  da  tarde, 
pode-se  abrir  espaço  para  o  aconse- 
lhamento com  os  pastores  e  psicólo- 
gos presentes  no  congresso. 

•  Entretenimento  e  lazer:  enquanto 
as  pessoas  aguardam  a  sua  vez  para 
o  aconselhamento  ou  para  aqueles 
que  preferem  não  fazer  o  aconselha- 
mento, podem-se  oferecer  exibições 
de  filmes,  grupos  de  discussão  e/ou 
sala  de  oração. 

•  Encerramento:  pode-se  realizar  um 
culto  com  o  seguinte  subtema:  "Eu 
posso  reestruturar  minha  família". 

Gostaríamos  de  relembrar  que  as 
sugestões  podem  ser  adaptadas  e  me- 
lhoradas. E  importante  envolver  toda 
a  igreja  na  realização  deste  congresso 
para  que  os  nossos  irmãos  se  sintam 
valorizados  e  lembrados.  E  o  mais  im- 
portante, dedicar  muitos  momentos  de 
oração  para  a  realização  deste  evento, 
para  que  vidas  sejam  edificadas  e  fa- 
mílias sejam  reestruturadas  para  honra 
e  glória  do  nosso  Senhor. 

Trabalho  desenvolvido  para  a  maté- 
ria: 0  Ensino  de  Missões  para  Adultos, 
pelas  alunas:  Jéssica  Coelho  de  Lima, 
Clotildes  de  Moraes,  Andréa  Lobato 
Campos  Barboza,  Edite  Ribeiro  e  Maria 
Gouveia  de  Oliveira. 


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"Assim,  quer  vocês  comam,  bebam  ou 
façam  qualquer  outra  coisa,  façam  tudo 
para  a  glória  de  Deus".  (1  Coríntios  10.31) 

Introdução:  Capítulos  5  e  6.  Paulo 
afirma  que  uma  nova  vida  pressupõe 
uma  nova  conduta  (5.1-6.11).  Em  6.11 
fala  dos  três  aspectos  da  mesma  expe- 
riência. 0  cristão  foi  lavado,  santificado 
e  justificado.  Paulo  tece  considerações 
sobre  a  ética  do  Reino  que  deve  reger 
nossas  vidas.  Usa  a  imagem  de  um 
atleta  competindo  numa  Olimpíada 
(9.23-27).  Não  devemos  falhar  na  nos- 
sa nova  conduta.  Muito  da  conduta  da 
igreja  era  fruto  da  cultura  religiosa  de 
Corinto  e  da  influência  da  filosofia  es- 
tóica e  epicuréia.  Vejamos. 

Era  uma  cidade  "corintionizada".  De- 
nota fornicação.  Era  uma  cidade  louca 
por  sexo.  Era  uma  cidade  extremamen- 
te sensual  e  permissiva.  As  religiões  de 
mistérios  e  a  prostituição  do  corpo  eram 
comuns  0  importante  era  a  alma.  Co- 
rinto era  uma  cidade  comercial.  Como 
já  vimos,  tinha  o  templo  do  marinheiro 
e  da  deusa  do  amor,  Afrodite,  adorada 
como  "porné",  prostituta.  Tinha  também 
Apolo  que  era  adorado  como  o  deus  da 
música  e  do  ideal  da  beleza  masculina. 
Portanto,  centenas  de  moços  praticavam 
um  homossexualismo  livre. 

Os  estóicos  acreditavam  que  o  ser  hu- 
mano não  pode  determinar  seu  próprio 
destino  e  que  o  mundo  era  governado 
por  um  deus  impessoal.  Então  "o  que 
será,  será".  Faz  o  que  tem  a  fazer.  Criam 
que  a  pessoa  sabia  encontrar  virtude  na 
força  de  vontade.  Os  epicureus  criam 
que  tudo  o  que  acontece  é  por  causa  do 
choque  dos  átomos.  Não  há  como  evi- 
tar isso.  É  fatalismo.  Então,  coma,  beba 


e  divirta-se.  Eram,  também,  marcantes 
no  pensamento  grego  as  contribuições 
de  Platão,  Aristóteles,  Arquimedes  e  ou- 
tros. Tudo  isso  repercutiu  na  mentalida- 
de da  Igreja  em  Corinto. 


Mentalidade  da  Igreja 


Diante  da  cultura  religiosa  de  Corinto 
como  do  pensamento  dos  estóicos  e  epi- 
cureus surgiram  duas  posturas  da  Igreja: 

a)  Tudo  é  lícito  -  1Co  6.12;  5.1;  3.1; 
6.1;  13.11;  14.20. 

b)  Ascetismo  -  1Co  7.1. 

A  igreja  se  tornou  tolerante  com  a 
imoralidade  (5.1);  na  ética  (5.2)  e  na 
doutrina  (5.12). 

"Mudar  da  filosofia  grega  para  a 
teologia  cristã  nem  sempre  era  um 
processo  fácil  para  os  coríntios.  Teria 
sido  difícil  mesmo  se  eles  fossem  os 
mais  espertos.  Mas  sua  carnalidade 
aumentou  o  problema...  eles  pensavam 
que  eram  inteligentes  a  ponto  de  po- 
der ajuntar  os  ensinos  cristãos  aos  seus 
gostos"  (P.  Wagner,  p.  103). 


1-  Espiritualidade  e  a  Teologia  / 
Ética  do  Corpo  -  caps.  6  e  7 


1.1.  Paulo  confronta  o  argumento 
da  permissividade  (1Co  6.13).  0  corpo 
é  soma,  "myself".  Do  corpo,  Paulo  diz  o 
seguinte: 

•  Deus  se  interessa  pelo  corpo  (6.13) 

•  nosso  corpo  ressuscitará  (6.14) 

•  o  corpo  pode  ser  machucado  pela 
imoralidade  (6.15-18).  Isso  é  um  ato 
de  rebeldia  ao  corpo. 

•  o  Espírito  Santo  habita  no  corpo 
(6.19) 


•  o  corpo  pertence  a  Cristo  (6.19-20). 

1  Coríntios  6.9-11  repudia  o  adulté- 
rio, fornicação,  sodomia,  poligamia, 
bestialidade,  homossexualismo.  Contu- 
do, há  uma  boa  notícia:  essas  atitudes 
podem  ser  mudadas  (1Co  6.11). 

1.2.  Qual  é  melhor?  Ser  solteiro/a  ou 
ser  casado/a? 

Parece  que  o  charme  naquele  tempo 
era  ser  solteiro.  Jerônimo  e  os  monges 
diziam:  "É  o  melhor".  Era  visto  como  o 
mais  santo.  Hoje  é  o  casamento  que  é 
mais  apelativo.  A  ridicularização  hoje 
é:  "Vai  ficar  pra  titia?" 

A  igreja  se  torna,  às  vezes,  uma 
comunidade  patológica,  pois  ser 
solteiro/a  parece  ser  algo  ridículo.  Não 
é  o  que  Paulo  diz.  Segundo  Paulo,  ser 
casado  ou  solteiro  é  uma  questão  de: 
a)  dom  (7.7);  b)  de  chamada  (7.17); 
c)  dedicação/consagração  a  Cristo 
(7.32-35). 

É  uma  questão  de  dom.  Envolve 
custo  como  a  solidão  e  a  não  satis- 
fação sexual.  Contudo  pode  ser  muito 
recompensador  (1Co  7.7,37-38,40). 
Pode  ser  libertador  (7.28,32-38),  isto 
é,  permite  mais  liberdade  para  servir. 
Está  livre  das  distrações  (7.33,35).  0 
solteiro/a  pode  ser  uma  pessoa  adorá- 
vel. 0  termo  é  "Kalon",  isto  é,  bonito. 


Aos  casados 


1  Coríntios  7.1  parece  ser  uma  contra- 
dição de  Génesis  2.1 8.  Não  é  uma  ques- 
tão de  qual  é  melhor  ou  pior.  A  questão 
é  de  adoração  e  dom.  As  recomendações 
de  Paulo  para  o  casamento  são: 

a)  Casamento  só  no  Senhor  (7.39). 
Ilustra  a  união  entre  Cristo  e  seu 


povo  (2Co  6.14,  1Co  7.14  e  iPe  3.1- 
2),  fala  da  atitude  do  cristão  para 
com  o  cônjuge  não  cristão. 

b)  Precisa  ser  exclusivo  (7.2).  Verdadeiro 
para  com  o  outro  e  lealmente  total 
de  um  para  com  o  outro.  Flexibilida- 
de para  se  relacionar  com  os  outros. 

c)  Precisa  ser  permanente  (7.10).  Deus 
repugna  o  divórcio.  Contudo,  a  se- 
paração acontece  (7.15,  7.11). 

d)  Precisa  ser  equilibrado  (7.3-5).  Se- 
xo não  é  pecado,  vs.  4,5.  II.:  2  bois 
amarrados  por  uma  corda  curta... 

e)  Precisa  ser  espiritual  (7.5). 

Diante  disso  devemos  refletir  acer- 
ca de  nossa  vocação: 

a)  Qual  é  melhor  para  a  minha  vida 
cristã?  (7.32  a  34) 

b)  Considere  as  distrações  (7.32(35). 

c)  Considere  o  autocontrole  (7.36). 

d)  Considere  o  tempo  (7.26-28,29a). 

e)  Considere  a  perspectiva  de  vida 
(7.29-31).  Considere  a  questão  úl- 
tima da  vida.  Vivemos  entre  as  duas 
vindas.  Somos  peregrinos.  Seja  sol- 
teira ou  casada  deve  usar  este  mun- 
do, mas  não  se  agarrar  a  ele. 


2-  Espiritualidade  e  Ética  Relacional 
Eclesiástica  e  Histórica,  caps.  8  e  9 


Há  duas  questões  nestes  capítulos: 
uma,  é  se  o  cristão  deve  participar  ou  não 
das  festividades  onde  se  envolve  idola- 
tria. A  outra  questão  era  se  devia  comer 
carne  comprada  no  mercado  que  fora 
anteriormente  sacrificada  aos  ídolos. 

No  cap.10,  versículos  27,28,  o  comer 
carne  é  amoral.  Ela  se  torna  imoral  assim 
que  alguém  a  associa  com  o  ídolo.  "Nem 
todos  os  assuntos  de  ética  são  relativos. 
A  Bíblia  apresenta  princípios  éticos  abso- 
lutos Certas  práticas  são  imorais  (1  Co  5). 
E  imoral  o  adultério,  o  assassinato,  o  ho- 
mossexualismo e  bebedice"  (RWagner). 

Quando  a  questão  é  não  essencial 
(não  absoluto),  então  é  comum  encon- 
trar pontos  de  vista  éticos  tão  diferen- 
tes na  mesma  igreja.  Nessa  situação,  o 
amor  cristão  precisa  reinar  acima  de  tu- 
do. Os  coríntios  tiveram  problemas  com 


essas  diferenças  -  nenhum  grupo  res- 
peitou os  sentimentos  do  outro,  nem  os 
fortes  e  nem  os  fracos.  0  amor  cristão 
tem  procedência  sob  o  conhecimento 
cristão  (8.1-3).  Paulo  repreende  os  que 
colocam  o  saber  em  posição  absoluta 
ou  elevada.  "Os  fortes  devem  adaptar 
o  seu  comportamento  às  consciências 
dos  fracos.  Não  se  atinge  nenhum  bom 
propósito  em  afirmarem  eles  o  que  cha- 
mam de  seus  direitos"  (I. Morris,  p.  105). 

Privando  de  certos  privilégios,  você  de- 
monstra amor  para  os  descrentes  e  para 
os  irmãos  fracos  Veja  o  exemplo  de  Paulo 
em  1  Coríntios  9.  Paulo  tinha  certos  direi- 
tos como  cobrar  pagamento  pelo  serviço 
(1Co  9.6-7;  9.11).  Paulo  renunciou  a  es- 
ses direitos  voluntariamente  (1Co  9.12). 
"A  coisa  mais  importante  para  ele  era 
fazer  a  obra  de  Deus  da  melhor  maneira 
possível.  E  se  isto  implicava  esquecer  de 
alguns  direitos,  ele  estava  mais  que  dis- 
posto a  fazê-lo"  (RWagner,  p.  69). 

Além  disso,  vemos  nestes  versículos 
a  íntima  conexão  entre  a  mensagem 
e  o  mensageiro.  Os  dois  estão  interli- 
gados. No  cap.  9.24-27,  Paulo  diz  que 
a  pessoa  que  comunica  o  evangelho  é 
tão  importante  como  o  evangelho  em 
si.  Paulo  tinha  consciência  do  perigo 
espiritual  da  falta  de  santidade  do 
comunicador.  Aqui  fica  a  advertência 
para  todos  nós. 

Lembre-se:  não  há  dicotomia  no  Rei- 
no de  Deus.  Separar  o  corpo  e  alma  é 
mentalidade  grega,  ocidental  e  carte- 
siana. Não  é  bíblica.  Faça  do  seu  traba- 
lho um  meio  e  não  um  fim  em  si.  Assim, 
glorifique  a  Deus  também  pela  sua  éti- 
ca relacional  eclesiástica  e  histórica. 


3-  Espiritualidade,  Ética  e 
Extensão  do  Reino  -  cap.  9.16-23 


Paulo  era  uma  pessoa  flexível  e  prá- 
tica. Totalmente  dedicado  à  missão 
(1Co  9.19).  Enquadrava-se  dentro  da 
lei  judaica  a  fim  de  ganhar  os  judeus 
(9.20).  Não  comia  carne  de  porco  e 
nem  a  carne  sacrificada  a  ídolos.  Con- 
tudo, seu  alvo  era  muito  mais  amplo. 
Ganhar,  também,  os  gentios  (9.21). 
Paulo  não  mandava  os  pais  gentios  cir- 


cuncidarem seus  filhos  do  sexo  mascu- 
lino (9.22).  No  verso  23,  Paulo  diz  que 
fazia  tudo  isso  por  causa  do  evangelho 
para  ser  co-participante  dele. 

Paulo  apresenta  aqui  o  modelo 
encarnacional  como  método  de  tes- 
temunho. Por  cinco  vezes  Paulo  usa 
a  expressão  "tornei-me".  Seguiu  o 
exemplo  de  Jesus  que  "se  fez  carne 
e  habitou  entre  nós"  (João  1).  Pau- 
lo se  fez  "escravo  de  todos",  "judeu 
para  com  os  judeus",  "para  os  da  lei 
como  se  estivesse  sujeito  à  lei",  "para 
os  sem  Lei  tornei-me  como  sem  Lei" 
e  "fraco  para  os  fracos".  A  audiência 
de  Paulo  era  bem  ampla.  Disse  Wes- 
ley: "0  mundo  é  a  minha  paróquia". 
0  modelo  encarnacional  é  sacrificial 
porque  um  preço  precisa  ser  pago.  Há 
necessidade  de  sensibilidade  e  adap- 
tação cultural. 

Uma  vida  que  glorifica  a  Deus  co- 
participa  do  progresso  e  extensão  do 
Reino  (9.23  e  Cl  1.24).  0  Brasil  e  o 
mundo  clamam.  Um  dos  cânticos  que 
ouvimos  fala  de:  "...lágrimas  de  espe- 
rança por  um  futuro  que  vai  chegar...". 
São  os  clamores  do  Brasil  e  do  mundo. 

Portanto,  glorifique  a  Deus  sendo 
co-participante  na  extensão  do  evan- 
gelho de  Cristo  de  diversas  maneiras. 
Que  sua  espiritualidade  contribua  para 
o  progresso  do  evangelho. 


Conclusão 


Há  um  provérbio  oriental  que  diz: 
"é  melhor  acender  uma  vela  do  que 
amaldiçoar  as  trevas".  Faça,  então,  a 
sua  parte  refletindo  em  sua  vida  uma 
espiritualidade  na  ética  do  corpo,  uma 
ética  do  Reino  nas  áreas  relacional  e 
histórica  e  vivendo  neste  mundo  como 
co-participante  do  evangelho.  Neste 
sentido,  Paulo  dá  três  palavras  de  enco- 
rajamento: a  do  atleta  cristão  (9.24-27), 
porque  estamos  numa  Olimpíada,  a  da 
história  de  Israel  (10.1-13)  com  a  ênfase 
na  perseverança  e  manutenção  do  foco 
e  o  alvo  sempre  constante  da  glória  de 
Deus  (10.31-33).  Lembrem-se  que  so- 
mos a  Carta  aberta  (2Co  3.2),  o  Cheiro 
de  Cristo  (2Co  2.15)  e  os  Embaixadores 
de  Cristo  (2Co  5.20). 


Distribuidores  da  Literatura  da  UFMBB. 


•  ACRE 

Judite  Higino  de  Medeiro 

Rua  Adalberto  Sena.  Quadra  07/Casa  07  -  Vila  Ivonete 
699U-540  -  Rio  Branco.  AC  -  Tel.  (68)  228-1365 

•  ALAGOAS 

Marluce  Maria  da  Silva  Lima 

Rua  D.  Áurea  de  Carvalho,  qd.  20,  n  0  141  -  Vergel  do  Lago 
57014-440  -  Maceió,  AL  -  Tel.  (82)  336-1 193 

•  AMAPÁ 
Ester  Godoy 

Rua  Leopoldo  Machado.  2333  -  Bairro  do  Trem 
68900-120  -  Macapá,  AP  -  Tel.  (96)  223-7497 

•  AMAZONAS 
UFMB  -  Amazonas 
Eurides  Maia  de  Brito 

Rua  Teresina,  524  -  Adrianópolis 

69057-070  -  Manaus,  AM  -  Telefax  (92)  635-0372 

Francisco  Cleber  Coelho  da  Silva 

Rua  José  Tadros,  585  -  Santo  Antônio 

69029-510  -  Manaus,  AM  -  Tel.  (92)  233-0947 

•  BAHIA 
UFMB  -  Bahia 

Rua  Félix  Mendes,  12  -  Bairro  Garcia 
40100-020  -  Salvador,  BA  -  Tel.  (71)  328-0050 

•  CEARÁ 

Diná  Alcantara  Lima 

Rua  Coronel  Correia,  1007.  -  Soledade 

61600-000  -  Caucaia,  CE  -  Tel.  (85)  342-1407 

UFMBB  da  CIBUC 

Maria  de  Lourdes  Sales 

Rua  Pedro  Borges,  135  sala  1802 

60055-1 10  -  Edifício  Portugal  -  Centro  -  Fortaleza,  CE 

Tel  (85)  252-3031  -  Fax  (85)  225-6996 

•  DISTRITO  FEDERAL 
Heloísa  Alves  S.  Araújo 
SGAN  711/911  Módulo  "C" 

70790-1 15  Brasília,  DF  -  Telefax  (61)  347-5080 
Lojas  Cristãs  Vencedoras 
SDS  Bloco  "G"  Lojas  13  a  17  -  Conj.  Bacarat 
70300-000  -  Brasília,  DF  -  Tel.  (61)  224-5449 

•  ESPÍRITO  SANTO 
Sílvia  Pinheiro  D'Ávila 

Av.  Paulino  Muller,  175  Ilha  de  Santa  Maria 
29042-571  -  Vitória,  ES  -  Telefax  (27)  3322-1784 
Novo  Viver  Livraria,  Pap  e  Dist. 
Rua  Bernardo  Horta,  240  A  Guandu 
29300-280  -  Cachoeira  de  Itapemirim,  ES 
Tel.  (28)  3522-3552 

El  Shaddai  Papelaria  e  Livraria  Evangélica 

Rua  Italina  Pereira  Motta,  4/Loja  2  -  Jardim  Camburi 
29090-370  -  Vitória,  ES  -  Tel.  (27)  3337-2 1 53 

•  GOIÁS 

Vlandete  do  Rosário  Silva 

Caixa  Postal  456 

74001-970  -  Goiânia,  GO  -  Tel.  (62)  3092-4915 
Sinai  Livraria  e  Pap.  Evangélica 

Rua  Sete,  231  -  Centro 
74023-020  -  Goiânia,  GO 
Tel.(62)  223- 1 1 1 6/Fax:  225-6364 

•  MARANHÃO 
Raimunda  Brito 

Av.  Getúlio  Vargas,  1774  -  Canto  do  Fabril 
65025-001  -  São  Luis,  MA  -  Tel.  (98)  231-6088 

•  MATO  GROSSO  -  Centro  América 
Dorilene  O.  Ribeiro 

Rua  Duque  de  Caxias,  561 
78048-780  -  Cuiabá,  MT 
(65)  627-4292 
(65)  624-9947 

•  MATO  GROSSO  DO  SUL 
Maura  Ramos 

Rua  José  António,  1941  -  Centro 
79010- 190  -  Campo  Grande,  MS 
Tel.  (67)  384-4181/Fax  382-7683 

•  MINAS  GERAIS 
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Editora  Cross  LTDA. 
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30120-060  -  Belo  Horizonte,  MG 

Livraria  Elos  de  Ipatinga 

Rua  Diamantina,  1 10  -  Centro 

35160-019  -  Ipatinga,  MG  -  Tel.  (31)  3822-1345 

Deisy  da  Silva  Sarmento 

Rua  São  Francisco,  215  -  Centra 

39400-048  -  Montes  Claros,  MG  Tel. (38)  3221-0076 

•  PARÁ 

Iolanda  Pinto  Leão 

Rua  28  de  Setembro,  130  -  Centro 
66019-000  Belém,  PA  -  Telefax  (91)  222-0307 
Bênção  Livros  Comércio  LTDA 
Rua  do  Amoras  Tapanã,  1094  -  Icoaraci 
66825-010  -  Belém,  PA  -  Tel.  (91)  237-7028 

•  PARAÍBA 

Solange  Maria  da  Silva  Monteiro 

Rua  António  Cordeiro  da  Costa,  99 
58057-065  -  João  Pessoa,  PB 
Tel.:  (83)  3241-6348 

•  PARANÁ 

Noélia  Maria  Viana  Santos  Magalhães 

Rua  Marechal  Cardoso  Júnior,  730  Jd.  das  Américas 
81530-420  -  Curitiba,  PR  -  Tel.  (41)  362-7878 
Editora  Luz  e  Vida 
Rua  Trajano  Reis,  672  São  Francisco 
80510-220  -  Curitiba,  PR  -  Tel.  (41)  323-4445 

•  PERNAMBUCO 
Severina  Ramos  da  Silva 

Rua  Padre  Inglês,  143  -  Boa  Vista 

50050-230  -  Recife,  PE  -  Tel.  (81)  3222-4689  -  Fax:  3221-3130 
Centro  de  Literatura  Cristã 
Praça  Joaquim  Nabuco,  1 67/1 73  -  Santo  Antônio 
50010-480  -  Recife,  PE  Tel.  (81)  3224-4767 

•  PIAUÍ 

Joseane  Lira  Feitosa 

Quadra  33,  Casa  12  -  Parque  Piauí 
64025-100  -  Teresina,  PI  -  Tel.  (86)  222-3647 

•  PIAUÍ  -  MARANHÃO 
Maria  do  Socorro  Nunes 

Rua  das  Tulipas,  48  -  Jóquei  Clube 
64049-140  -  Teresina,  PI  -  Tel.  (86)  233-5444 

•  PIONEIRA 
Viviane  Henke 

Rua  Profa.  Maria  Assumpção,  1870/Frente  Vila  Hauer 
81670-040-Curitiba,  PR 
Telefax  (41)  284-4650/376-0271 

•  RIO  DE  JANEIRO  -  CARIOCA 
UFMB  -  Carioca 

Rua  Senador  Furtado,  12  -  Maracanã 

20270-020  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  -  Tel.  (21)  2284-5840 

Criart  Gospel  (Bazar  e  Papelaria  Ltda) 

Praça  da  Taquara,  34  S/202  -  Taquara 

22730-250  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  -  Tel.  (21)  2435-2675 

Livraria  Evangélica  Cristã  da  Convenção 

Rua  Mariz  e  Barros,  39/Loja  D  -  Praça  da  Bandeira 

20270-000  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  -  Tel.  (21)  2273-0447 

Nova  Iguaçu 

Rua  Otávio  Tarquinio,  178 

26270-170  -  Nova  Iguaçú,  RJ  -  Tel.  (21)  2767-8308 
Campo  Grande 

Rua  Cesário  de  Melo,  2446  -  Campo  Grande 
23005-268  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  Tel.  (21)  3394-5942 
Magnus  Dei 

Rua  do  Ouvidor,  10  -  Centra 

20040-030  -  Rio  de  Janeira,  RJ  -  Tel.  (21)  2242-7776 

J.P.  Rangel  Magazine 

Rua  Silva  Rabelo,  10/Lojas  G/H  Méier 

20735-080  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  -  Tel.  (21)  2289-1896 

Letra  do  Céu  Com  e  Dist. 

Rua  da  Lapa,  120/Sala  1201  -  Grupo  04/PT.  A  -  Lapa 
20021-180  -  Rio  de  Janeira,  RJ  -  Tel.  (21)  2507-2944 
G.D.M.  Artigos  Evangélicos  LTDA 
Rua  Almerinda  Freitas,  24  -  Madureira 
21350-280  -  Rio  de  Janeiro,  RJ  -  Tel.  (21)  3359-8405 

•  RIO  DE  JANEIRO  -  FLUMINENSE 
Marlene  Baltazar  da  N.  Gomes 
Rua  Visconde  de  Moraes,  231  -  Ingá 
24210-140  -  Niterói,  RJ  -  Tel.  (21)  2620-1515 
Livraria  Cristã  Monte  Mor 

Av.  Nilo  Peçanha,  411  -  Centro 


25010-141  -  Duque  de  Caxias,  RJ 
Tel.:  2671-3375 
Livraria  Rodos 

Av.  15  de  Novembro,  49/Loja  102  Centro 

24020-120  -  Niterói,  RJ  -  Tel.  (21)  2719-3815 

Livraria  Evangélica  de  Campos 

Rua  21  de  Abril,  232  -  Centro 

28010-170  -  Campos,  RJ  -  Tel.  (22)  2733-0450 

Livraria  Cristã 

Av.  Alberto  Torres,  314  -  Centro 

28035-580  -  Campos,  RJ  -  Tel.  (24)  2723-5122 

Doce  Harmonia  Livraria  Evangélica 

Rua  Dr.  Waldir  Barboza  Moreira,  170  -  Loja  14 

25955-010  -  Teresópolis,  RJ  -  Tel.  (21)  2643-2001 

Tudo  Novo  Artigos  Evangélicos 

Rua  Nelson  de  Godoy,  74  Loja  2  Centro 

27253-460  Volta  Redonda,  RJ  -  Tel.  (24)  3342-3514 

A.R.  Melo  e  Cia.  LTDA  -  ME 

Rua  21  de  Abril,  235  -  Loja  6  B  -  Centro 

28100-000  -  Campos  dos  Goytacazes,  RJ 

Tel.  (22)  2723-0640 

A.S.  Bazar  e  Livraria  LTDA  -  ME 

Rua  Buarque  de  Nazareth,  396  -  Centro 

28300-000  -  Itaperuna,  RJ  -  Tel.  (22)  3824-2005 

Palavra  Viva  Art.  Evagélicos 

Rua:  Brasil,  191  -  Piabetá 

25915-000  -  Magé,  RJ 

•  RIO  GRANDE  DO  NORTE 
Noémia  Barbosa  Marques 
Caixa  Postal  2704 

059022-970  -  Natal,  RN  -  Telefax  (84)  222-5501 

•  RIO  GRANDE  DO  SUL 
UFMB  -  Rio  Grande  do  Sul 
Rua  Cristóvão,  1 1 55  -  Floresta 
90560-004  -  Porto  Alegre,  RS 
Telefax  (51)  3222-0658 
Livraria  Luz  e  Vida 

Rua  General  Vitorino,  49  -  Centro 

90020-171  -  Porto  Alegre,  RS  -  Tel.  (51)  3286-5404 

Nilza  Tessmann  Castro 

Rua  Júlio  de  Castilhos,  442  -  Centro 

96180-000  -  Camaqua,  RS  Tel.  (51)  671-1490 

Livraria  Evangélica  Betei 

Rua  Cel.  Borges  Fortes,  567 

98900-000  -  Santa  Rosa,  RS  -  Tel.  (55)  351 1-1075 

•  RONDÔNIA 
Márcia  Ormy  Campos 

Av.  Lauro  Sodré,  1799  -  Centro 

78904-300  -  Porto  Velho,  RO 

Tel.  (69)  221-0886  -  Fax  (69)  224-6750 

•  RORAIMA 
Valdely  Coelho  Lima 

Rua  General  Penha  Brasil,  311  -  Centro 
69301-440  Boa  Vista,  RR  -  Telefax.  (95)  623-3780 

•  SANTA  CATARINA 
Inabelzina  Rodrigues  Araújo 

Rua  Bento  Águido  Vieira,  1 509  Bela  Vista  I 
881 10-130  -  Município  de  São  José,  SC 
Tel.  (48)  246-0858 

•  SÃO  PAULO 

Izoleide  Matilde  de  Souza 

Rua  João  Ramalho  Sobrinho,  440  -  Perdizes 

05008-001  -  São  Paulo,  SP  -  Tel.  (1 1)  3864-2346 

Aliança  Pró-Evangelização  de  Crianças 

Rua  Tenente  Gomes  Ribeiro,  216  Vila  Clementino 

04038-040  -  São  Paulo,  SP  -  Tel.  (11)  5574-6633 

Livraria  Evangélica  Semeando  Paz 

Rua  Miguel  Ângelo  Lapena,  238 

08010-010  -  São  Miguel  Paulista,  SP  -  Tel.  (11)  6133-2239 

•  SERGIPE 

Maria  de  Fátima  dos  Santos 

Rua  João  Andrade,  766  -  Santo  Antônio 

49060-320  -  Aracajú,  SE 

Tel.(79)  236-3153/Fax.  (79)  211-2408 

•  TOCANTINS 
Sônia  M"  Guimarães 
Convenção  Batista  do  Tocantins 
Alameda  12  -  lote  81 

Qd  206  -  Sul 
77654-970  -  Palmas,  TO 
Tel.:  (63)  3215-8525 


Os  PeQueninos  Crescem... 


Presenteie  seu  pastor  c 


Aconselhamento  Cristão 
em  Tempos  de  Crise 


A  Predestinação 
Conforme  a  Bíblia 

Código:  02048 

0  livro  oferece  a  todos  os  estudiosos  da 
Palavra  de  Deus  uma  análise  profunda 
sobre  a  doutrina  da  predestinação  - 
assunto  polémico,  mas  de  uma  verdade 
clara  para  aqueles  que  entendem  a 
grandeza  da  graça  de  Deus  -  amor 
incondicional  para  com  todos. 
Autor:  Pr.  João  Falcão  Sobrinho 
Formato:  13,5  x  20, Sem  •  N°  de  páginas:  32 


"Pastores,  diáconos, 
conselheiro  e  líderes 
de  modo  geral,  que  tenham 
o  coração  solidário  e  o  desejo  de 
estender  a  mão  e  o  ombro,  encontrarão 
nas  páginas  de  Aconselhamento 
Cristão  em  Tempos  de  Crise  um  precioso 
acervo  de  informações,  experiências, 
reflexões  e  referências  bibliográficas  - 
fundamentados  nos 
ensinamentos  bíblicos 
e  no  bom  senso  humano." 
Autor:  Pr  João  Falcão  Sobrinho  •  Formato: 
13,5x20,5  -  N' de  páginas:  224 


CRISTÃO 


emtempOSdR 


Pr.  João  Falcão  Sobrinho  " 


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