MAR
2007
PER BV2520.A1 V57
Visco missionaria.
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Digitized by the Internet Archive
in 2015
https://archive.org/details/visaomissionaria8422unia
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5 5 I Õ IJ A >. I
Alvo: RS 350 mil reais
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Cristã Missionária
úe junho
PROJETO INTEGRADO DE ORAÇÃO E MISSÕES
PROMI
Projeto Mulheres Intercessoras
"Orai por nós para que a palavra do Senhor se propague"
(Tessalonicenses 3.1).
Esta é uma proposta para
envolver mulheres num
projeto integrado de oração
por missões no lar, na
igreja e na denominação,
com o propósito de:
• Clamar pelas almas sem Jesus e pela
integração destas no corpo de Cristo.
• Clamar pelas pessoas e instituições que são
canais para que vidas sejam transformadas
pelo evangelho de Jesus Cristo.
1 . Orar pelo lar:
• Seu testemunho pessoal na família.
• Conversão dos filhos, dos
esposos, familiares etc.
• Unidade da família.
• Violência na família.
Filhas,
sobrinhas
FTIhos(as)
mais velhos,
sobrinhos
Filhos .
mais
novos
WC
2. Orar pela igreja e
denominação:
• Visão missionária da igreja - a tarefa
missionária é confiada à igreja. Missõo
• Unidade da iqreja
~> J Igreja ^
• Fidelidade doutrinária nflf)
• Ação pastoral í
- Fa m í I i a Denominação \ J
- Ministérios Mão Direita
- Denominação
- Comprometimento da liderança com Deus.
Educanda rios
para vocacionados
/
3 Orar por Missões
• Responsabilidade pessoal de cada crente para
com o IDE de Jesus, aceitando o desafio de
fazer Cristo conhecido.
• Comprometimento de cada crente, de forma
efetiva, com orações e ofertas, para com a obra
missionária desenvolvida na cidade por Missões
Urbanas; no Brasil, pela Junta de Missões
Nacionais; no mundo, pela Junta de Missões
Mundiais.
• Pelos educandários e seminários no preparo de
vocacionados.
• Corpo docente, discente, corpo administrativo -
seminários, CIEM (IBER/CCM), SEC etc.
• Pela União Feminina Missionária Batista do
Brasil (UFMBB), e seu comprometimento com a
educação cristã missionária das crianças,
meninas, jovens e mulheres.
Tempo de Oração
Escolher o melhor horário e local para esse
momento especial de oração e firmar um
compromisso pessoal de se envolver no projeto.
A mão esquerda será usada para os motivos de
oração pela família.
A mão direita será usada para os pedidos
relacionados a: denominação; Igreja; Missões;
educandários para vocacionados; UFMBB.
Importante
• Fazer pedidos específicos.
• Mencionar o nome e as necessidades de cada um.
Lembrar de agradecer, quando os pedidos forem atendidos.
• Fazer destes momentos um tempo especial na presença do Senhor.
• Envolver outras mulheres nesse projeto.
• Anotar experiências - ter um caderno especial para isso.
A pessoa que deseja participar do "Correio de Oração"deve enviar à Divisão Nacional de MCA nome e endereço, para receber os nomes para correspondi
Em Todas as Edições \
2 Correspondência
3 Conversando
4 Gente Nossa
31 Jovens Mulheres
35 Mulher Cristã em Ação
Missões
8 Educando para a Vida
10 Brasil, diga sim a Jesus!
Família
12 Elias e Maria Coelho dos Santos
14 Sugestões para assistir televisão
em família
16 Maternidade sem risco
39 Programação para o Mês da Família
Ano 84 N* 2 2006
MISSIONARIA
Nossa Capa
Educação Cristã Missionária
Histórico UFMBB
28 UFMB Maranhense
Ação Social
20 Ação Social e a história transformadora
Saúde ^^^^
23 Artrite ou Artrose?
Beleza
24 Dicas de beleza
Culinária
24 Receitas
Artesanato
26 Chaveirinho de fuxico
Educação Cristã Missionária
27 Dia de Educação Cristã Missionária
52 Oração Pró-Educação Cristã
Missionária
54 Educação Cristã Missionária -
encenação
55 Promovendo a oferta do coração
Atividade Especial
36 Mulher Cristã em Ação em Foco
61 Congresso de Reestruturação
familiar
Estudos Mensais
44 A Amnésia de Deus
46 0 Grande Século Missionário
49 A Caminho da Fidelidade
Programa Especial
56 Mãe para todos os tempos
57 Festa - "Um casamento em Caná'
58 Celebrando o Dia do Pastor
Estudo Bíblico
62 A glória de Deus e a ética do reino
UFMBB Visão Uma instituição comprometida com a formação cristã missionária para expansão do reino de Deus
UFMBB Missão Viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim
de que se comprometam com a expansão do reino de Deus.
4
■
▲ MCA da PIB Quitandinha, Petrópolis, RJ
"E com imenso prazer que escrevo para esta maravilhosa re-
vista Visão Missionária que, através de seus estudos, muito tem
contribuído para o crescimento espiritual das mulheres cristãs
do nosso país Que Deus continue abençoando todas vocês que
fazem parte dessa equipe. Parabéns pelo cuidado e amor com
cada estudo, planejamentos, programas especiais, atividades e
até as dicas de saúde e outras mais, que muito tem nos ajudado.
Todo esse amor e dedicação às mulheres, só a revista Visão Mis-
sionária tem demonstrado. Obrigada".
▲ MCA da IB Guaritá, Itaperuna, RJ
Comemoração do 2o aniversário da MCA. A mensageira foi
a irmã Lídia Pierott (coordenadora nacional de Amigos de
Missões). A nossa MCA tem sido ricamente abençoada pelos
maravilhosos estudos que muito têm contribuído para nosso
crescimento espiritual e relacionamento pessoal. Que Deus
abençoe toda a equipe desta maravilhosa revista, dando-lhes
sabedoria para continuarem escrevendo sob a orientação do
Senhor. Lúcia Helena Foligno - Coordenadora
A Comemoração do 18° aniversário da MCA da PIB no Jardim
Maia, SP
aniversário da MCA da PIB Cidade Kemel, Poá, SP
"Parabenizamos às queridas irmãs por terem permitido a Deus
usá-las com tanta dedicação no preparo destas revistas que
contribuem para o nosso crescimento espiritual. Em nossa MCA
podemos ver irmãs se colocando nas mãos do Senhor, contri-
buindo na edificação do corpo de Cristo". Magnólia dos Santos e
Rute Góes - Coordenadoras
▲ 32° aniversário da MCA da Igreja Batista Beira Mar, Duque de
Caxias, RJ
Comemoração do 35° aniversário da MCA da PIB de Jaú, SP
J
Mulher Cristã
em Ac a o
Ao iniciar mais esse trimestre, que possamos dizer como Nair de Araújo Portes: "Estou muito feliz
comigo mesma e com os anos que Deus me tem permitido viver... procurando fazer minha parte
para conviver bem com as pessoas, entendendo-as e atendendo-as em suas necessidades materiais,
emocionais e espirituais".
Visão Missionária chega em suas mãos com temas os mais variados, sempre no propósito de glori
ficar a Deus, inspirar vidas e fazer o precioso nome de Jesus conhecido. Entre outros, destacamos:
A Junta de Missões Mundiais dos batistas brasileiros marca presença em vários países da
África e da América Latina também em ministério educacional, reconhecendo que, "às vezes, é
preciso alfabetizar o povo antes de levar-lhes a Palavra de Deus", argumenta o pr. Luiz Cláudio,
e o pr. Stélio Rega complementa: "Uma pessoa que não lê acaba ficando fechada em seu
próprio mundo, como ave ciscando o chão a procura de comida, sem ver o horizonte com
mais amplitude."
Brasil, diga sim a Jesus! Tema da campanha de Missões Nacionais para 2006. "Só podere-
mos ter esperança de dias melhores se as pessoas se converterem aos valores e princípios do
evangelho", afirma Marize Gomes, mas como, pois, "invocarão aquele em que não creram? E
como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão se não há quem pregue"
(Rm 10.14). Esse é o apelo de muitos e que nos impulsiona a fazer nossa parte em anunciar
Jesus.
Neste trimestre, quando se focaliza a família, vale se inspirar com a história do sr. Elias
e da sra Maria, um casal que serve de exemplo de vida conjugal e familiar e que merece
ser imitado.
Nesses dias estamos vivendo as emoções da Copa do Mundo. Qual será o desempenho
final do Brasil, não sabemos. Mas há um fato que jamais esqueceremos, relembra Peggy,
mesmo aqueles que não viveram na época - a final da Copa de 1950, quando o Brasil
perdeu para o Uruguai. Ainda bem que com Deus não é assim. Ele promete não se lem-
brar de nossas iniquidades e pecados. Maravilhoso remédio, não é? Confira a Amnésia
de Deus, de autoria de Peggy Smith Fonseca, a quem, juntamente com seu esposo, o pr.
João, com muita alegria, damos as boas-vindas por estarem de volta ao Brasil, depois
de algum tempo no Canadá.
A educadora Gladys Seitz, em segundo estudo, prossegue nos informando sobre a
história missionária - a história de homens e mulheres que se colocaram à disposição
de Deus para levar o evangelho aos mais remotos lugares do planeta. Vale conferir.
O tema do ano, "o aperfeiçoamento dos santos no cultivo da fidelidade", serve de base
para o estudo de junho, preparado pela Dra Maria Bernadete, Diretora Executiva do CIEM,
dedicado à Educação Cristã Missionária. Outras sugestões seguem-se com o objetivo de
incentivar orações e ofertas em dinheiro e em vidas, para que a obra de educação dos
vocacionados prossiga: "A fidelidade na entrega da oferta para educação cristã missioná-
ria fará diferença no cumprimento da missão do vocacionado". 0 alvo de 350 mil reais é
desafiador e exige esforço de cada pessoa para que seja alcançado.
0 pr. Tomé Fernandes continua nos ajudando a refletir sobre a carta de 1 Coríntios.
Neste segundo estudo focaliza os capítulos 5 a 10, discorrendo sobre a glória de Deus e
a ética do reino. Vale conferir.
A programação da MCA em foco, sugerida pela irmã Jurema Schmidit, da UFMB Pio-
neira, tem em sua maioria atividades relacionadas a professores. Está muito interessante
e desafiadora. Envolvam-se em sua realização.
Não menos interessante está a programação para o Mês da Família. A criatividade da
prof3 Onely da Paz Carneiro, orientada pelo Espírito Santo, fê-la sugerir três abençoadas
programações: uma para o Dia das Mães, outra para um encontro com os casais, uma ter-
ceira para culto em família e ainda um artigo sobre relacionamento conjugal e familiar.
Envolva as famílias nas programações.
Que em mais esse trimestre as bênçãos do Pai eterno inunde nossas vidas, como canais de
sua graça abençoadora, alcançando tantos outros com o maravilhoso amor de Deus.
Elza SantAnna do Valle Andrade,
Redatora/Editora
Coordenadora nacional da MCA
ai* ?ê /kvaúje '"portes
"O passado nos inspira, o presente
nos coloca em ação e o futuro nos de-
safia para uma obra ainda maior."
É, sem dúvida, um grande privilégio
falar de alguém que no decorrer de sua
caminhada cristã tem sido exemplo fiel
de submissão e entrega ao serviço do
Mestre.
Compartilhar suas experiências e
conhecer um pouco de sua vida, ins-
pira-nos e desafia-nos a seguir na
dependência incondicional da vontade
do Pai.
Assim é Nair de Araújo, serva fiel,
que por seu exemplo e envolvimento
na causa do Mestre tem deixado por
onde passa um rastro de luz, reflexo
do amor de Jesus que transborda seu
bondoso coração.
Deus me protegeu ao nascer
Gosto de ouvi-la falar do plano de
Deus para sua vida.
"No dia do meu nascimento - 31 de
julho de 1931, em Sapucaia, interior
do Estado do Rio de Janeiro - não tive
ninguém para me receber e nem sorrir,
pois cheguei sozinha com minha mãe
e Deus. Até que apareceu alguém para
cortar o meu cordão umbilical e Deus
me poupou até agora!... Meus pais
chamam-se José Luiz de Araújo e Alzi-
ra Maria Esteves, tiveram 21 filhos dos
quais sobreviveram 12 apenas. Estou
muito feliz comigo mesma e com os
anos que Deus tem me permitido vi-
ver na terra, por isso estou consciente
de que devo sempre procurar fazer a
minha parte, na hora certa, especial-
mente para conviver com as pessoas,
procurando entendê-las e atendê-las
em suas necessidades materiais, emo-
cionais e espirituais.
Penso que se alguém deixar de fazer
o que deveria ser feito, é problema de
quem deixa de fazer. Nosso Pai do céu
nos cobrará um dia. Faça sempre a sua
parte e teremos um mundo melhor.
Sei que poderia ter sido melhor como
filha, mãe, mulher e, especialmente,
como esposa de pastor, mas procurei
fazer o 'melhor possível'. Procuro ser
feliz comigo mesma e estar sempre
consciente da presença de Deus na
minha vida. Não sou perfeita, mas
procuro sempre fazer tudo conforme
as minhas forças, procurando honrar e
amar aquele que me amou primeiro."
Desafios e bênçãos do senhor
No dia 6 de julho de 1946, Nair foi
batizada na Primeira Igreja Batista de
Petrópolis pelo pr. Emanoel Fontes de
Queiroz. "Aceitei a Jesus Cristo como
meu Salvador após ouvir a mensagem
Cecília SanfAnna do Valle Marques
Pedagoga
proferida pelo pr. Alberto Araújo. Pa-
rece-me ouvir a mensagem do hino:
'Deixa a luz do céu entrar, abre bem
a porta do teu coração...' Felizmente,
nunca me arrependi desta atitude,
Deus foi fiel comigo e nunca me de-
cepcionou. Até tomar a decisão de
seguir a Cristo enfrentei muitas di-
ficuldades. 0 inimigo sabia que Deus
queria me usar na sua causa bendita.
Mas importava 'obedecer a Deus do
que aos homens'".
Foi no período de 1948-1951 que
Nair estudou no Colégio Batista Flumi-
nense em Campos. Ali foi preparar-se
melhor para fazer a obra do Mestre.
Sempre levou muito a sério tudo que
vinha às suas mãos para fazer, espe-
cialmente quando se tratava das coisas
de Deus e sempre deu muitas graças a
Ele por isto, pois nunca arrependeu-se
de agir assim.
As coisas não foram fáceis. Desde
a hora que decidiu estudar, tudo se
tornou ainda mais difícil. Encontrou
oposição da família, da igreja, pois era
muito complicado conseguir recomen-
dação para estudar no Colégio Batista.
Era longe da cidade serrana e, naquela
época, só havia trens, as estradas eram
sem asfalto e a viagem era muito demo-
rada. Tinha que ir para o Rio de Janeiro
e depois para Campos e, além do mais,
jovem de boa família não podia sair só,
pois era visada e observada... mas o Se-
nhor a impulsionava a preparar-se mais
e foi vencendo todas as barreiras como
que um teste. Foi pela fé, não tinha
quase nada do enxoval para o interna-
to. Difícil, também, foi ficar longe da
família, da igreja, dos colegas, do amor
de adolescente... que saudade! 0 desejo
era de voltar. A direção do colégio era
firme, rígida e não permitia sequer que
escrevesse cartas. Mas Nair venceu as
primeiras dificuldades. Começou a estu-
dar e trabalhar no próprio colégio para
manter-se. Aos domingos frequentava
a igreja, à tarde ajudava nos trabalhos
com crianças nos pontos de pregação,
enquanto estudava teologia com a mis-
sionária miss Simpson.
Os anos se passaram e, agora, no
fim do curso ginasial, precisava deci-
dir onde e como prosseguir os estudos.
Foi então que descobriu que não po-
dia continuar como havia planejado.
Adoeceu e ficou ainda mais doente
por saber que tinha que parar su-
as atividades por algum tempo. Mas
Deus continuava agindo em sua vida
e, enquanto estava de repouso, todo o
material didático que preparara, como
histórias ilustradas e outros, era usa-
do por líderes das igrejas, esposas de
pastores e outras pessoas que sempre
a procuravam para orientação de tra-
balhos. E a obra de Deus prosseguia e
sua palavra era levada, mesmo estando
doente, através de outras pessoas que
usavam o material que com amor, de-
dicação e zelo era confeccionado.
De volta a Petrópolis, sua cidade
natal, para dar continuidade ao seu
tratamento, Nair deixou em Campos o
jovem Antonio, por quem seu coração
batia mais forte e com ele conheceu o
amor puro nascido em troca de tímidos
olhares. Durante quatro anos trocaram
cartas de compromisso, pois ele estu-
dava no Seminário Teológico na cidade
de Campos, preparando-se para ser um
grande obreiro na Seara do Mestre. Após
este período de noivado, e já totalmente
curada, puderam, enfim, casar-se.
0 casamento de Nair e Antonio re-
alizou-se no dia 2 de junho de 1956,
na PIB de Petrópolis (RJ). Dessa aben-
çoada união nasceram os filhos, "jóias
preciosas de muito valor". 0 primeiro a
chegar foi Paulo; depois, Esthér, que
nasceu no Dia do Pastor; Josias chegou
no Dia das Mães e, por último, Marco
Antonio. Hoje, todos estão casados e
integrados aos trabalhos das igrejas
em que congregam, honrando e ser-
vindo ao Rei Jesus. Este filhos vieram
completar a felicidade do lar. Paulo é
casado com Tânia e tem dois filhos,
Thiago e Paula; Esthér é casada com
Walter Guedes Filho e Deus a presen-
teou também com dois filhos, Eduardo
e Juliana; Josias é casado com Bernar-
da e são três os seus filhos, Bernardo,
Felipe e Júlia; e Marco Antonio e sua
esposa Roseane estão felizes com a
chegada do pequeno João Vítor.
Durante 28 anos, Deus permitiu ao
casal vivenciar momentos marcantes
no abençoado ministério pelas igrejas
batistas onde Ele os usou, construin-
do templos e restaurando vidas atra-
vés da pregação do evangelho santo:
Petrópolis, São Fidélis, Barra do Pirai,
Central de Teresópolis e Serra dos Ór-
gãos. Como integrante da família, Nair
gosta de lembrar da "Didi", apelido
carinhoso dado por sua filha Esthér à
querida Maria de Lourdes Dália, serva
do Senhor, amiga, íntegra e leal, que
durante mais de 30 anos a acompanha
e dedica-se com carinho total, doação
e zelo a esta família, e hoje ajuda com
amor e dedicação na criação dos netos
do querido casal. Quer na alegria ou na
dor, a "Didi" sempre está pronta a dar
sua colaboração. Exemplo de fé, traba-
lho e amor em ação.
Muitas pessoas, certamente, gosta-
riam de falar da "nossa Dona Nairzinha"
e do quanto seus conselhos e cuidados
foram úteis em algum momento de suas
vidas. Elza SantAnna do Valle Andrade,
Coordenadora Nacional das Mulheres
Cristãs em Ação e redatora dessa re-
vista, foi ovelha de d. Nair e assim nos
apresenta esta grande mulher:
"Nair de Araújo Portes foi a compa-
nheira dos 28 anos de abençoado mi-
nistério do pr. Antonio Moreira Portes.
Sempre somou com a maior dedicação
às atividades da igreja onde seu esposo
exerceu seu ministério - conselheira,
amiga, incentivadora e sempre pronta
a ajudar em qualquer atividade. Quem
não se lembra de suas animadas peças
de Natal?
Tenho em d. Nair um exemplo de
esposa de pastor. Aprendi e continuo
aprendendo muito com ela. Uma, é a
lição da hospitalidade. 0 lar do casal
se notabilizou pela hospitalidade. Não
foram poucos os que ali tiveram as
atenções e sensações de seu próprio
lar. Pessoalmente, tive o privilégio de
conviver com o casal e sua família, des-
frutado, bem de perto, por mais de 10
anos, de seu carinho, cuidado e amor,
sendo sua ovelha. Já no IBER, quando ia
a Teresópolis, a fim de dedicar-me mais
às atividades da igreja, costumava ficar
em sua casa, onde recebia atenção co-
mo que de pai, mãe e irmãos. Era como
se estivesse com minha própria família.
D. Nair é exemplo notável, também,
no trabalho feminino de âmbito asso-
ciacional, estadual e nacional. Traba-
lhou, quando estudante, no Colégio
Batista Fluminense, como itinerante
da então União Geral de Senhoras do
Estado do Rio, hoje, União Feminina
Missionária Batista, promovendo ani-
madas EPBs (EBFs) e estudos para adul-
tos em diferentes igrejas do interior do
Estado. Foi várias vezes presidente das
diversas associações por onde passou.
Presidente da UFMB do Estado do Rio
e membro da comissão executiva da
UFMBB. Cargos esses que ocupou por
sua comprovada capacidade, mas com
humildade e discrição.
Na vida secular, d. Nair atuou como
coordenadora de educação religiosa
nas escolas estaduais de Teresópolis,
movimentando um grande número de
professores voluntários das diversas
igrejas evangélicas da cidade, reciclan-
do toda a equipe para EBE desta for-
ma simultânea, mobilizando igrejas e
escolas na evangelização de alunos e
professores. Também exerceu a função
de orientadora educacional, como es-
pecialista de educação pelo Estado do
Rio de Janeiro.
0 exemplo de maturidade cristã de d.
Nair e seu testemunho de fé sempre fo-
ram inspiração. Comprovou isso de for-
ma comovente quando do passamento
para a eternidade do nosso querido pr.
Portes. Mesmo naqueles momentos de
separação e dor, não se deixou arrefe-
cer. A Deus, toda honra e glória!', foram
as suas palavras marcadas de uma con-
vicção inabalável de que o Senhor da
glória faz tudo muito bem."
Depoimentos
Os filhos Paulo, Esther, Josias e Mar-
co Antonio também expressam a grati-
dão de seus corações e, com carinho e
admiração, assim falam à sua mãe:
Mãe, algumas palavras falam do seu
exemplo e daquilo que podemos ver e
aprender com você.
Fidelidade, dinamismo, força de
vontade, amor e dedicação incondi-
cionais...
Como expressar suas inúmeras virtu-
des como mãe querida que é, obreira
incansável e serva fiel do nosso grande
e amoroso Deus?
Sabe, mãe, sua fé inabalável a faz en-
frentar os problemas da vida de forma
vibrante. Para cada momento você tem
uma palavra de otimismo, um conselho;
para cada problema, a solução, e, aci-
ma de tudo, temos seu exemplo de fé,
esperança, fidelidade e dependência de
Deus. Sim, você é fiel ao Pai Celeste e
também à sua família e amigos.
É por isso, e por muito mais, que nós,
como seus filhos, podemos afirmar que
somos privilegiados, abençoados, pre-
senteados, de nascer, aprender e con-
viver a cada dia com você.
É bom saber que nossa história está
sendo escrita tendo você sempre pre-
sente, por isso, damos glórias a Deus
por sua preciosa existência.
Como diz o poeta: "palavras não
podem expressar o nosso imenso amor
por você".
Resta-nos somente agradecer a Deus
o grande privilégio de ser seus filhos e
também pela certeza de quanto somos
amados por você. Com carinho e uma
imensidão de beijos.
Pr. Renato Cordeiro de Souza, da PIB
de Teresópolis, também fala com cari-
nho e respeito desta serva do Senhor,
hoje ovelha do seu rebanho:
"Deus me deu o privilégio de ser o pas-
tor da irmã Nair Portes. Eu já ouvira falar
do seu precioso e dedicado trabalho ao
lado do pr. Antonio Moreira Portes, mas
tenho tido o prazer de tê-la trabalhando
comigo nestes últimos anos. Uma de su-
as marcas é trabalhar em equipe. Mesmo
podendo fazer tudo muito bem feito so-
zinha, gosta de envolver outras pessoas
na obra. Assim, ensina o que sabe aos
outros. Gosta de treinar e encorajar os
crentes novos a desenvolverem os seus
dons. Tem paciência para consertar o
que está errado, sugerir maneiras de
melhorar o trabalho e volta e meia
vemos seus liderados dando o pulo do
gato, ou seja, aos poucos ela vai ficando
no cantinho e eles começam a liderar. A
irmã Nair não precisa estar lá na frente.
Contenta-se em ficar por detrás vendo o
crescimento dos outros. Mas, inte-
ressante, mesmo não estando sob
holofotes, vemos claramente o seu
dedo na vida dos seus liderados.
Outra característica da irmã
Nair é a presteza. Está sempre
disponível para ajudar. Se puder
fazer, se puder contribuir, conte
com ela. É uma pessoa que entra
para somar e a sua ajuda é sem-
pre uma grande bênção para
todos. D. Nair também se des-
taca pela excelência. Para Deus,
sempre procura fazer o melhor.
É que ela encara qualquer ta-
refa, mesmo as mais simples
no Reino de Deus, como uma coisa
muito importante. Tem a preocupação
de passar para todos nós este valor. Mas
quando as coisas não correm como ela
planejara, curiosamente sabe encorajar
e motivar os outros. É ótimo trabalhar
com ela.
Uma quarta característica da irmã
Nair é a discrição. Amiga do pastor,
antevendo problemas, chega de man-
sinho, quase sempre já trazendo uma
solução ou uma palavra de encora-
jamento. Vê-se claramente que ela
já gastou tempo diante do altar do
Senhor, colocando aquele assunto em
oração. Aliás, a irmã Nair procura não
causar problemas para o pastor, antes
de tudo, ajuda-o a resolvê-los com a
graça de Deus. Agora, o melhor de tu-
do, a irmã Nair é ótima conselheira.
Por tudo isso, dou muitas graças a
Deus pela sua vida. Ela tem sido um
instrumento do amor de Deus não só
para a minha vida, mas para a nossa
igreja e para o Reino de Deus. D. Nair é
uma bênção."
0 livro Antonio Moreira Portes
- Uma vida a serviço de Deus foi es-
crito por d. Nair após a chamada do pr.
Portes para as mansões celestiais. Nele
estão depoimentos e emocionantes
experiências marcantes que servem
de inspiração e edificação para todos
quantos tomam conhecimento de seu
conteúdo. Vale a pena conhecer a de-
dicação e o compromisso deste servo
do Senhor com a causa do Mestre.
Dependência do senhor
Os anos se passaram e foi no "Livro
dos livros" que Nair buscou conforto
para seu coração e encontrou o "Deus
que não falha" de braços abertos a
acolhê-la com cuidado e amor, en-
xugando-lhe as lágrimas e, de forma
imperiosa, dizendo-lhe para prosseguir
na missão de compartilhar com muitos
o evangelho de salvação.
O ideal de servir ao Senhor norteia
sua vida e, a cada amanhecer, Ele tem
renovado suas forças para que possa
atender com alegria aos muitos con-
vites que lhe são feitos para palestras,
mensagens e testemunho de fé em
igrejas, congressos e aniversários de
MCA. Ensina, também, com carinho e
dedicação na EBD de sua igreja. E tal
como Samuel, sua resposta tem sido
"Fala, Senhor... estou pronta para obe-
decer-te... Usa-me como tu queres."
Após quase 10 anos de viuvez, Deus
deu a Nair um novo companheiro
- Antonio José Medeiros -, crente
dedicado e cooperador das atividades
de sua igreja, alguém para prosseguir a
seu lado nesta caminhada. E seu cora-
ção é agradecido por isto.
Muito mais poderia ser contado das
experiências marcantes vividas por
esta serva fiel e de seu compromisso
misiiomAria
de ser bênção onde quer
que esteja, mas agora
ouviremos o que ela tem
a dizer:
"Com todas as lutas
enfrentadas, vitórias, tam-
bém, 'nunca estive só',
porque sempre estava 'com
Jesus ao lado'. Hoje, com
74 anos, posso ver cla-
ramente o cumprimento
das promessas da Bíblia:
'Fui moço e agora sou
velho, nunca vi o justo
desamparado, nem sua
descendência a mendigar
o pão... Tenho sido sus-
tentada desde o ventre;
sustenta-me até que te-
nha anunciado as tuas maravilhas, nem
me desampares para anunciar tua força
a esta geração e o poder aos vindouros'
(SI 37.25; 71.6; 90.10).
Hoje, vive-se mais tempo pelos re-
cursos existentes ou pela força física
e espiritual de alguns... Estou muito
agradecida ao Senhor pelos meus 74
anos de vida! Se fosse começar tudo
outra vez, certamente começaria com
Jesus ao meu lado. 'Se eu tiver Jesus ao
lado e por ele for mandado, a qualquer
lugar irei' como diz o hino 318 do CC.
A minha oração é: 'Ensina-me a contar
os meus dias de tal maneira que alcan-
ce coração sábio' (SI 9.12).
Finalmente, posso afirmar com se-
gurança: Estou feliz com as lutas e
vitórias alcançadas! Compensa servir
ao Senhor Jesus, pois Deus é fiel no
cumprimento de todas as Suas Pro-
messas encontradas na sua Palavra,
a Bíblia Sagrada. Louvado seja o seu
nome!"
Fonte de inspiração
A vida de d. Nair tem sido motivo
de muita gratidão ao Senhor, por tu-
do que representa para aqueles que
desfrutam de seu cuidado, carinho,
orientação. Somos edificados por seu
exemplo de total dependência da von-
tade do Pai em sua vida e também de
sua disponibilidade para realizar a sua
vontade.
Sua preocupação em legar aos mais
jovens a fé inabalável e a consciência
da necessidade de se pregar o evan-
gelho, através da aceitação do IDE de
Jesus, é motivo para nos levar a refle-
tir sobre a urgência do momento de
falarmos desse amor sem igual, sem
fronteiras... o amor de Jesus.
Que o Senhor a abençoe e a use para
honra e glória de seu nome como tem
sido até aqui. Amém!
EDUCANDO PARA A VIDA
0 trabalho educacional de muitas missionárias nos campos de Missões Mundiais faz de seus ministérios uma forma de ensinar para a vida eterna
O trabalho missionário, em muitos lu-
gares, é realizado com ações que ajudam
a amenizar o sofrimento do povo e trans-
formam a realidade social. Nesse contex-
to, muitas missionárias das igrejas batistas
do Brasil, em diversos países, realizam o
trabalho de evangelização através de pro-
jetos educacionais Este é o caso, especial-
mente, da África e da América do Sul.
Nesses continentes, a área educacio-
nal é um problema social a ser resolvido
a longo prazo. Mas, sem esperar pelos
governos, e vendo nessas iniciativas
muitas portas abertas à proclamação
do Evangelho, algumas missionárias da
Junta de Missões Mundiais da Conven-
ção Batista Brasileira estão à frente de
projetos que ajudam a mudar esse qua-
dro e a salvar muitas vidas para Jesus.
Projeto Alf a-Beta ajuda a
reduzir analfabetismo
Durante 40 anos, os angolanos convi-
veram com uma guerrilha que mergu-
lhou o país no caos social. Os conflitos
terminaram em 2002. Agora, o governo
luta para vencer um outro inimigo: o
analfabetismo, que atinge cerca de 60%
da população economicamente ativa.
Missionárias brasileiras têm participado
dessa cruzada e como parte da estratégia
de levar o Evangelho ao povo angolano, a
Junta de Missões Mundiais iniciou ali, em
1997, um programa inédito para comba-
ter o analfabetismo e evangelizar ao mes-
mo tempo: o Projeto Alfa-Beta.
0 projeto utiliza a cartilha Leitura é
Vida, que foi desenvolvida pela edu-
cadora brasileira Léa Teixeira do Nas-
cimento e preparada especialmente
para alcançar adultos e adolescentes
maiores de 1 5 anos.
0 Projeto Alfa-Beta foi lançado em
Angola pela missionária Analzira Pereira
do Nascimento. Atualmente, o trabalho
é realizado por Rosângela Dias Teck
(dentro de uma escola para surdos, 15
adultos estão sendo alcançados) e Cris-
tiane de Jesus Oliveira.
Esta foi uma porta que se abriu
para a evangelização de milhares de
angolanos. Enquanto aprendem a ler,
os alunos vão conhecendo também a
Palavra de Deus. 0 Projeto Alfa-Beta é
reconhecido pelo governo angolano e
por órgãos internacionais como a Or-
ganização das Nações Unidas (ONU).
Apoiando crianças e
alcançando famílias
A família da missionária Lília Rita
de Souza está na Cidade da Praia, em
Cabo Verde. Segundo ela, nesse país
africano as crianças vivem nas ruas,
pois não conhecem a figura do pai, e
as mães precisam trabalhar.
O trabalho missionário é realizado
tendo como base a Escola de Vida, que
foi iniciada pelos pais de Lília, pr. Fran-
cisco e Márcia Venturini de Souza, na
época missionários em Cabo Verde.
Pr. Luiz Cláudio Marteletto, redator da
Junta de Missões Mundiais
A escola assiste as crianças que es-
tejam fora do horário escolar. Hoje,
atende a cerca de 60 crianças, em dois
turnos (manhã e tarde). São duas tur-
mas de crianças de 4 a 8 anos, e mais
duas classes de crianças maiores, de 9
a 15 anos. Elas têm aulas de Educação
Religiosa, Boas Maneiras, Higiene e
Saúde, Trabalhos Manuais e Música.
Importante destacar é que as crian-
ças participam ativamente dos cultos
na igreja. "Na escola elas são ensinadas
sobre a vida abundante que há em Cris-
to Jesus, pois o principal objetivo é en-
sinar o Evangelho através desse projeto,
por isso o nome Escola de Vida", conta a
missionária Lília Rita.
Em Moçambique (país com 56% de
analfabetos), a missionária Noémia Cessito
fundou e dirige duas escolas que alcan-
çam especialmente filhos de muçulma-
nos: a Ftquenas Sementes e a Raio de Sol.
Cerca de 350 crianças, de 4 a 8 anos, estão
matriculadas A iniciativa é bem aceita pe-
la Prefeitura de Dondo e pela sociedade.
Na Guiné-Bissau, a Escola Batista de
Bafatá é um modelo para todo o país
Dirigida pela missionária Analita Dias dos
Santos, conta com a ajuda de Ida Helena
Venturini de Souza e Edna Ferreira Dias
Ali são 440 alunos, de várias etnias (pre-
dominantemente fulas), matriculados A
procura pela escola, considerada a me-
lhor de todo o país, é grande.
"É gratificante notar como as crian-
ças saem da Escola com os rostos ale-
gres", diz a missionária Edna. Muitas já
crêem em Jesus; outras, por serem fi-
lhos de muçulmanos, sofrem por causa
do preconceito, das tradições, pois seus
pais têm medo de deixar seus filhos
frequentarem uma escola cristã.
PEPE se consolida como
estratégia missionária
PEPE é a sigla do Programa de Edu-
cação Pré-Escolar, que se originou
através da Associação Batista de In-
centivo e Apoio ao Homem (ABIAH).
Desde 1970 esse trabalho é realizado
em comunidades carentes da cidade
de São Paulo e está sendo expandido
para muitos lugares no Brasil e agora
também no exterior.
0 PEPE é um projeto da igreja local,
responsável pela sua implantação e
manutenção. É um trabalho missioná-
rio porque, além de dar às crianças de
5 e 6 anos de idade todo o preparo pré-
escolar, também as evangeliza, bem co-
mo suas famílias e a comunidade.
As crianças têm uma série de ativi-
dades pedagógicas que vão auxiliá-las
no processo de alfabetização. Através
do PEPE elas são alcançadas de manei-
ra integral, ou seja, social, educacional
e espiritualmente.
Vários campos de missões mundiais
já implantaram o PEPE com sucesso.
0 primeiro foi Moçambique, na África,
com a missionária Terezinha Candieiro
(até o ano passado era a coordenadora
nacional, tendo passado o cargo em
razão de sua volta ao Brasil de onde
coordenará o projeto em nível interna-
cional, através da Sociedade Britânica
Missionária - BMS). Em 2005, 1.080
crianças estavam matriculadas nos 23
núcleos espalhados pelo país.
Além de Moçambique, outros paí-
ses do continente africano também o
implantaram. Na Guiné, a missionária
Kerley Permínio de Souza implantou
dois núcleos entre o povo sussu. No
Senegal, a obreira Ivonete Maria dos
Reis inaugurou o Programa em julho
do ano passado e, em São Tomé e Prín-
cipe, a missionária Uca Gomes Guedes
implantou e está à frente de um PEPE.
Na América do Sul, o Programa já está
consolidado no Paraguai, Peru, Bolívia,
Colômbia, Equador e Chile, apresentan-
do resultados bastante satisfatórios. A
coordenadora geral do PEPE nessa região
é a missionária Lídia Klava da Silva, que
trabalha em Assunção (Paraguai). Nesse
campo, a missionária ajudou a implantar
23 núcleos, em várias cidades.
Recompensa
0 trabalho missionário desenvolvido
através do ensino tem-se mostrado como
um dos mais eficazes. Às vezes, é preciso
alfabetizar o povo antes de levar-lhe a Pa-
lavra de Deus É um trabalho difícil, lento,
mas que compensa pelos resultados.
"0 Senhor tem-nos dado muitas
alegrias através das oportunidades que
temos de falar de Jesus por intermédio
da Educação e por meio de aconselha-
mentos fora da sala de aula", resume a
missionária Edna Ferreira Dias sobre o
ministério missionário através da edu-
cação.
I Congresso do Cone-Sul
Congresso de Mulheres Batistas do Cone Sul
Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai
"Vendo com Novos Olhos"
Viva os melhores momentos do Congresso Mundial da Inglaterra!
Celebremos o Dia Mundial de Oração juntas.
Lugar: Uruguai
Data: 3 a 6 de novembro de 2006
Inscrição: 10 dólares
Caravaneira Oficial - Mércia Madeira
Informações: (11) 3875-3543 / 3875-0846
MISSIONARIA
WR PAf TOR
r DOMINCO DI JUNUO
Ser Pastor
É ser amor
Que convive com a alegria, tristeza e
a dor!
É ser modelo e continuador
Na obra e ensinamentos,
Do Senhor...
Ser Pastor
É Ter a mente aberta
Para o mundo ser alerta
Na oposição contra o pecado,
Levando a todos o recado
Que a salvação
Só os justos têm!
Ela não é dada pelas obras,
Mas só em Cristo e por Cristo
E pela sua graça vem!..
Ser Pastor
É ouvir o "ide" de Jesus,
Que desde cedo segue
Pelo caminho da cruz...
Sua vida é doação,
Tudo faz para ao mundo
Trazer salvação.
Ser Pastor
É ser obreiro missionário,
Administrador
Na seara do Senhor!
As ovelhas do Pai
Ele colocou em suas mãos,
A responsabilidade de buscá-las
Em qualquer direção...
Ser Pastor
É ser pai, amigo, orientador...
É ser sal da terra,
É ser do mundo a luz,
É deixar de viver para si,
Como fez o mestre Jesus...
Ser Pastor
É preferir entrar pela porta estreita
Para multiplicar de Deus a colheita!
Vive no mundo,
Mas dela não é,
Sua vida é movida pela fé...
Seu objetivo é transformar,
A igreja militante,
Em igreja triunfante,
E ao lado de Jesus
Gozar eternamente de sua luz...
Missões - JMN
rasil
diga sim a Jesus!
Marize Gomes
Redatora da Area de Comunicação e
Marketing de Missões Nacionais
Nos últimos anos convivemos com um quadro nacional
cada vez mais alarmante. A falta de esperança e de pers-
pectivas se alastra e faz parte da vida de cada cidadão. A
violência não tem limites, está presente nos lares e ruas;
o desemprego cresce, passando de uma taxa de 4,03% em
agosto de 1991 para 9,6% em outubro de 2005, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
IBGE. No cenário político, escândalos são divulgados com
frequência, envolvendo inclusive o nome de alguns irmãos.
A nação se pergunta: há solução? 0 Brasil tem jeito? 0
que pode ser feito para mudar este cenário?
0 homem busca saídas através de reformas, planos,
campanhas, líderes..., mas a decepção é questão de tempo
e nova onda de desesperança invade a alma da sociedade.
Nós humanos somos imperfeitos, nosso coração, engano-
so, nossos planos falíveis. Só há um plano perfeito e capaz
de transformar nossa história e nos trazer esperança. 0
Senhor, através do profeta Jeremias, no versículo 11 do ca-
pítulo 29, disse: "Pois eu bem sei os planos que estou pro-
jetando para vós, planos de paz, e não de mal, para vos dar
um futuro e uma esperança". Só podemos ter esperança de
dias melhores se nos convertermos aos valores e princípios
de nosso Deus. Precisamos depositar nossa esperança no
único que é capaz de realizar esta obra, precisamos clamar
ao Onipresente, Onisciente e Onipotente. "Como pois invo-
carão aquele em quem não creram? E como crerão naque-
le de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há
quem pregue?" (Rm 10.14) Para conhecermos os princípios
e valores que norteiam a vida de uma pessoa, precisamos
desfrutar de um relacionamento profundo com a mesma,
não através de um contato superficial. Então o primeiro
passo é fazer Jesus conhecido de todos para que depois de
conhecê-IO, as pessoas tenham condições de aprofundar
seu relacionamento com Ele e assim ir descobrindo e as-
sumindo para si Seus valores e princípios.
Valores do mundo e os
valores de Deus
Os valores de nossa sociedade estão em constante
mutação, a família, considerada como uma instituição
transmissora de valores, passa a ser
substituída neste papel pela força e al-
cance da mídia, que propaga cada dia
novas ideias que se tornam facilmente
novos valores. Não é raro ver a apresen-
tação do homossexualismo como algo
natural, uma opção que pode e deve
ser tomada por cada um, em nome da
liberdade. A violência está a todo tem-
po sendo ensinada, mostrada e conse-
quentemente incentivada. Pessoas que
se casam não com a pessoa que ama,
mas com uma outra, seja pela situação
financeira ou qualquer outro motivo, e
no decorrer das histórias há o encon-
tro com aquele que era o grande amor,
e se não estamos vigilantes, passamos
a "torcer" por eles, esquecendo-nos
que isso significa apoiar o adultério.
Tudo passa a ser tão normal e desta
forma sutil os valores do mundo vão
sendo amplamente divulgados, desde
a infância, através de desenhos, por
exemplo. Nas telenovelas, há sempre
aquele que, através de meios escusos,
obtém êxito e prosperidade. Depois
reclamamos da corrupção envolvendo
nossos políticos. Esses são alguns dos
valores que norteiam nossa sociedade.
0 apóstolo Paulo, em sua carta aos
Romanos, no capítulo 12, versículo 2,
faz uma exortação muito válida para
nossos dias: "E não vos conformeis a
este mundo, mas transformai-vos pe-
la renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradá-
vel, e perfeita vontade de Deus."
Quando aceitamos a Cristo, 0 acei-
tamos como Salvador e Senhor de nos-
sas vidas. Através do sacrifício de Jesus,
passamos de servos a filhos de Deus,
como tais precisamos ser obedien-
tes ao Pai. Jesus o filho amado, veio
a nós em carne, mas completamente
obediente ao Pai, daí sua perfeição. As
escrituras sagradas dizem que fomos
feitos à imagem e semelhança de Deus.
Então o que nos falta para que sejamos
perfeitos? Foi através da desobediência
de Eva e Adão que o pecado entrou na
história, e este pecado tem causado se-
paração entre os homens e Deus, nosso
criador. Desde então estabeleceu-se a
luta entre a carne e o espírito. Nos-
sa carne é representada pelos nossos
desejos, pensamentos, ideais, atitudes,
enfim o nosso EU. Se aceitamos a Jesus
como Senhor de nossas vidas, nosso Eu
precisa estar submisso a Ele. À medida
que conhecemos Jesus, suas atitudes,
seus valores, precisamos assimilá-los
e vivê-los, só assim faremos diferença
e poderemos ajudar na construção de
um país diferente, baseado nos valores
de Deus. Nossa sociedade necessita de
exemplo e o único exemplo é Jesus,
justo, piedoso, compassivo e irrepreen-
sível. Nós o conhecemos e somos cha-
mados a divulgar a Sua palavra e o Seu
exemplo a este mundo sem esperança.
0 Ministério de Jesus
A vida de Jesus nos traz ensinamen-
tos desde o seu nascimento. Sendo Ele
filho do Rei dos Reis, nasceu em uma
manjedoura, entre os animais, foi cria-
do por um carpinteiro e sempre serviu,
dando-nos o exemplo de humildade.
Em suas ações, sempre esteve voltado
às necessidades do próximo, curando
enfermidades, libertando os cativos,
ensinando nas sinagogas e pelas ruas,
rodeado de multidões, providenciando
alimento para os que tinham fome.
Não havia distinção entre seus ou-
vintes ou entre os que recebiam suas
bênçãos. Bastava querer ouvir ou rece-
bê-las. Jesus não era individualista, es-
tava sempre pronto a estender as mãos,
não para receber, mas para dar. Jesus
quebrou algumas tradições de sua épo-
ca, como o constante lavar de mãos,
mostrando que o que verdadeiramente
nos contamina não é o que vem de fo-
ra, mas de dentro de nossos corações.
Para seus discípulos, chamou pessoas
simples e comuns como os irmãos
pescadores Pedro e André, entre al-
guns outros de maior cultura e posição
como o cobrador de impostos, Mateus.
Jesus adverte sobre o apego aos bens
materiais, não simplesmente por ser
algo errado possuir, mas porque preo-
cupados em ajuntar riquezas, passamos
a olhar apenas para nós mesmos, o que
contraria seus ensinamentos. Vale lem-
brar que na igreja primitiva, depois da
ressurreição de Jesus, tudo era comum
a todos. É bastante difícil para nós
pensarmos nesta realidade em nossos
dias atuais. Lembro-me do pânico pelo
qual algumas pessoas eram tomadas ao
imaginar que com Lula na presidência
de nosso país, teríamos que dividir nos-
sos lares com aqueles que não tinham.
Que distância dos valores da igreja pri-
mitiva. Jesus não concedeu favores ou
lugares de destaque a ninguém por an-
dar próximo a Ele, não havia conchavos.
Quando seus discípulos Tiago e João, os
filhos de Zebedeu, pediram para que
na glória pudessem se assentar um à
sua direita e outro à esquerda, tiveram
seus pedidos negados e, junto aos de-
mais discípulos, os advertiu todos que
aqueles que quisessem ser servidos se-
riam os que serviriam, pois Sua própria
missão era servir.
É nosso dever mostrar ao nosso Pa-
ís que é preciso dizer sim a Jesus, que
precisamos estar sob o senhorio dEle,
mas para fazermos isso é necessário
que esta seja a realidade de nossas
vidas. Que quem esteja na direção de
nossas atitudes, nossos pensamentos,
nosso falar seja o nosso Deus. Do con-
trário estaremos manchando o evan-
gelho de Cristo. Não podemos pregar
algo que não praticamos em nosso
dia-a-dia. Temos o exemplo que é Je-
sus, sendo seus imitadores, precisamos
servir de exemplo para que nossa Pá-
tria seja alcançada por Ele, através de
nosso testemunho verdadeiro. Há uma
frase de autor desconhecido que diz:
"Nós já sabemos muito. 0 que precisa-
mos é praticar o que sabemos". Muitos
deixamos de testemunhar a obra re-
dentora e transformadora de Cristo,
por não praticarmos os ensinamentos
presentes nas Escrituras Sagradas.
Através do tema: "Brasil, diga sim a
Jesus!" e da divisa, que se encontra em
Salmos 33.12, da campanha deste ano,
Missões Nacionais visa anunciar à nos-
sa nação que viveremos dias melhores,
quando andarmos sob a autoridade de
nosso Senhor, só nEle há esperança.
Conclamemos nosso Brasil para que
diga sim a Jesus, pois "feliz é a nação
cujo Deus é o Senhor".
jantes,
~Dlòas que. fcala
Rosane Eilen dos Santos Antunes, RJ
"Mas a vereda dos justos é como a
luz da aurora que v ai brilhando mais
e mais até ser dia perfeito". - Provér-
bios 4. 18
Essa é uma promessa que tem se
cumprido na vida dos nossos queridos
pais, Elias e Maria, que com 92 anos
(ele), 88 anos (ela) e 66 anos de ca-
sados, continuam servindo ao Senhor
com dedicação e muita alegria.
Elias Coelho dos Santos, nascido na
cidade de Aperibé, no dia 1o de mar-
ço de 1913, é filho do pastor Joaquim
Coelho dos Santos (pioneiro no campo
fluminense) e Emerentina Amélia Co-
elho dos Santos. Foi batizado aos 11
anos de idade por seu pai, na Igreja
Batista de Macuco, RJ. Maria Vieira dos
Santos, nascida na cidade de São Se-
bastião do Alto, RJ, no dia 15 de maio
de 1917, filha de Clarimundo Vieira da
Silva e Maria Helena Vieira da Silva, foi
batizada aos 8 anos de idade pelo pas-
tor Joaquim Coelho, na mesma igreja.
Casaram-se no dia 20 de setembro de
1939, na IB de Macuco, cerimónia di-
rigida pelos pastores Joaquim Coelho e
Alfredo Reis.
Este casal abençoado morou durante
os seis primeiros anos de vida conjugal
em Macuco, mudando-se, em 1945,
para Conceição de Macabu, RJ, onde
reside até hoje.
Deus os abençoou com sete filhos:
dois homens e cinco mulheres. Todos
crentes e casados com crentes atuantes
em suas igrejas. São eles: Paulo Roberto
(diácono), casado com Neuza; Rosane
Eilen, casada com o pastor Edelto; Car-
los Alberto, casado com Edalva (diaco-
nisa); Rosele, casada com Paulo Afonso
(diácono); Lígia Mara, casada com Almir
(diácono); Marília (diaconisa), casada
com Amaro (diácono) e Maria Helena
(diaconisa), casada com Edmo (diáco-
no). Seus filhos lhes deram 16 netos,
15 já casados. Todos crentes. Seus netos
lhes deram 23 bisnetos, dos quais 10 já
são batizados. Acrescentamos Dora, Aci-
linho, Helen Cristina e André que tam-
bém fazem parte da nossa família. Do
tronco Elias e Maria a frondosa árvore
já possui 72 frutos.
Papai e mamãe souberam e sabem
trilhar o caminho do amor, da união,
da paz, da fidelidade e, sobretudo, da
fé e da sabedoria que sempre busca-
ram no Senhor.
Com seus sete filhos ainda pequenos,
lembro-me muito bem do cuidado da
mamãe em preparar nossas roupas,
calçados e fitinhas para os cabelos das
meninas, deixando tudo bem arrumado
para que em uma charrete fôssemos à
Igreja, à EBD, junto com os queridos
tios Sebastião e Ruth e nossos primos.
Que alegria! Quando não podíamos ir
à Igreja por motivo de chuva, ligavam
o rádio em programas evangélicos e
todos juntos cultuávamos a Deus. Que
herança maravilhosa! Porque souberam
colocar em prática o "Instrui o menino
no caminho em que se deve andar", Pv
22.6, hoje vêem a promessa do Salmo
1 28 sendo cumprida em suas vidas Na-
quela época moravam na Escola Agríco-
la Rego Barros, 6km da cidade, e como
os filhos estavam crescendo e não havia
condução própria, organizaram em sua
casa a "Congregação da Mangueira",
pois funcionava embaixo de uma fron-
dosa mangueira em formato de um
guarda-chuva, plantada por mamãe.
Lá nos reuníamos aos domingos pela
manhã para o estudo bíblico e culto e
toda quarta-feira para o culto de ora-
ção. Muitas famílias foram levadas aos
pés de Cristo através daquele dedicado
trabalho. E com alegria no coração e
gratidão a Deus podemos ver pastores
atuantes, também, como fruto daquele
trabalho.
A Congregação da Mangueira teve o
seu templo construído e hoje é a 4a Igre-
ja Batista em Conceição de Macabu.
Papai, excelente pai, foi funcioná-
rio público por muitos anos, também
vereador por três mandatos em Con-
ceição de Macabu. Foi presidente da
Câmara Municipal, diretor do Acam-
pamento Batista em Rio Bonito por
10 anos, é professor da EBD, diácono,
vice-presidente da Igreja e pregador da
Palavra de Deus.
Mamãe, mãe maravilhosa, exímia
dona-de-casa, trabalhou muitos anos
ajudando no orçamento da casa como
costureira e professora. Até hoje reco-
nhecida pelo trabalho prestado à co-
munidade, recebeu aos seus 88 anos, no
dia 7 de setembro de 2005, o título de
"Cidadã Macabuense", título também
conferido ao papai anos atrás. Juntos
assim e sob a direção do nosso Deus,
conseguiram dar aos seus filhos um
adequado preparo, educando-os para
uma caminhada segura nesta vida.
Nossa casa sempre teve suas portas
abertas para hospedar. Todos os con-
ferencistas, missionários, seminaristas
e iberistas que passavam pela cidade
e pela Igreja tinham o seu lugar pre-
parado com carinho na casa do irmão
Elias e da irmã Maria. Assim, eles colo-
cavam em prática Hebreus 13.2: "Não
vos esqueçais da hospitalidade, porque
por ela alguns, não o sabendo, hospe-
daram anjos".
Até hoje, a qualquer hora, a casa
dos nossos pais tem sido abrigo para
muitos que passam por ali. A mesa es-
tá sempre pronta para um cafezinho.
"Mulher virtuosa, quem a achará?"
Quando leio este abençoado trecho da
Palavra de Deus, vejo nele o retrato da
nossa querida mãe ao lado do nosso
querido pai.
Nós, os seus filhos, genros, noras, ne-
tos e bisnetos agradecemos e louvamos
a Deus pelos pais, sogros, avós e bisavós
que temos, pois até hoje, "na velhice
ainda dão frutos viçosos e florescentes
para anunciarem que o Senhor é reto"
(SI 92.14 e 15).
Elias e Maria, 66 anos de
feliz matrimónio
M I M I O MlTÍA
"Põe as minhas lágrimas no teu odre.
Não estão elas no teu livro?"
Salmos 56.8b
Põe minhas lágrimas no teu odre,
Esconde-as contigo.
Sejam elas para ti,
Como diamantes preciosos.
As lágrimas que brotam do meu peito,
Que invadem a minha alma,
Que escorrem da minha face,
Que me perguntam em desalento: On-
de está o teu Deus?
Põe-nas te peço nos teus odres
Para que tu não venhas a se esquecer
delas
Elas que são meu mantimento
0 alimento da minha dor.
Lágrimas da rejeição,
Lágrimas da solidão,
Lágrimas do desprezo,
Lágrimas de vaguear, vaguear, vaguear....
Lágrimas de não ver o futuro,
De morrer no presente
De lembrar o passado
Daquilo que foi e não volta mais.
Escreve cada lágrima no teu livro
Faze delas um memorial
Do meu coração sofrido
Dos meus sonhos perdidos.
Escreve no teu livro e não te esqueça
Das noites vazias
Do desalento
Do ser roubada e espoliada. ..escreve,
pois, no teu livro
Quem há que me socorra?
Quem há que veja minhas lágrimas?
Quem há que as enxugue?
Põe minhas lágrimas nos teus odres
Escreve cada uma no teu livro
E faze delas um memorial.
Cândida Maria Ferreira da Silva
e
MER Rúbia de Cunto, RJ
Legrand - (Adaptado)
Os filhos devem ser ensinados pelos pais a ver progra-
mas televisivos gratificantes e enriquecedores, como a
não ver aqueles que possam trazer degradação à sua
dignidade humana. Se os pais não ensinarem os filhos a
ver televisão, quem o fará?
Temos de ensinar aos filhos que não se deve "ver te-
levisão", mas sim "ver programas de televisão". Assim
teremos capacidade de selecionar e discriminar os
programas que são construtivos e os que não são.
Devemos perguntar aos nossos filhos: "Que programa
querem ver?", e não: "Querem ver televisão?".
Evite ficar "preso" a televisão vendo o que estiver
passando no momento.
Uma boa maneira de pôr em prática as ideias ante-
riores é não ter à mão o controle remoto, que nos
cria o costume de mudar constantemente de canal, e
dessa forma "ver qualquer coisa" que estiver passan-
do e não selecionar anteriormente a programação.
Nunca coloque um aparelho de televisão no quarto
de seus filhos. Este costume incentiva o isolamento e
provoca uma dependência da televisão que é contrá-
ria à vida de família. Uma dependência sem regras
da televisão impede o convívio familiar e a intimida-
de que a família deve cultivar.
É conveniente ter um horário pré-estabelecido para
ver programas de televisão. Como todas as coisas, a
televisão tem de ter "o seu lugar" na vida familiar,
juntamente com outras atividades.
Não use a televisão como uma "babá eletrônica",
pois ela não cuida verdadeiramente dos nossos filhos,
especialmente se os deixarmos ver "o que está pas-
sando", principalmente quando os pais trabalham.
A capacidade de imitação que nossos filhos têm deve
ser orientada para o conhecimento de personalida-
des reais e exemplares (por exemplo: esportistas, he-
róis da nossa história, poetas destacados, etc) e não
para "heróis imaginários" e inexistentes como os dos
filmes e desenhos.
MliSION**!/
St' for possível, é muito convenien-
te que os pais vejam televisão com
os filhos. De maneira que possam
observar as reações e efeitos que
o programa que estão assistindo
provoca neles.
Nem todos os programas são
vantajosos. Prefira aqueles que
têm a ver com o revelar de valo-
res familiares e espirituais, amor
pela natureza, ocupação positiva
de tempos livres, estudo e desen-
volvimento da cultura, etc, e não
aqueles programas superficiais e
sem fundamento.
Nem todos os programas chama-
dos "infantis" ou voltados para
uma determinada faixa etária têm
um conteúdo adequado. Nós, pais,
devemos orientar os nossos filhos
nesse sentido, o que vai nos obri-
gar a obter informações sobre este
programa e conversar amistosa-
mente com nossos filhos sobre as
vantagens e acréscimo deste con-
teúdo em suas vidas.
Qualquer programa que inclua ero-
tismo, sexualidade, violência, mal-
dade, promiscuidade, delinquência,
racismo, etc, não é apto para o de-
senvolvimento da personalidade, a
formação do caráter e aquisição de
bons costumes, e principalmente a
inclusão dos princípios bíblicos em
nossas vidas.
Há que ter presente que os filhos
devem aprender os valores morais
antes de tudo, no domínio e no
convívio familiar, e não com os
personagens e ações da televisão.
Os pais devem fazer esforços para
procurar outras alternativas de dis-
tração à televisão: visitas a museus
e parques naturais, sessões de tea-
tro, projeção de vídeos, fomentar
conversas familiares, praticar ações
solidárias a favor dos outros, enfim,
algo que possa substituir o tempo
levado na frente da televisão.
Inevitavelmente, e apesar dos nos-
sos esforços, haverá conteúdos
televisivos contrários aos valores
familiares, na escola, na casa do co-
lega, etc É por este motivo que nós,
pais, devemos fazer o necessário
para analisar e discutir os conteú-
dos televisivos, de preferência nu-
ma reunião em família. Isso não só
enriquece a comunicação familiar,
mas também é uma boa maneira de
dar um apoio à educação dos nos-
sos filhos, evitando que se enraízem
neles maus conteúdos televisivos.
^^As famílias, pouco a pouco, podem
criar uma coleção de vídeos com
filmes e documentários de interes-
se dos seus filhos, porém que este-
jam inseridos os valores espirituais
e morais praticados pela família.
Preste atenção especial aos anún-
cios comerciais, estes podem ser tão
perigosos como os maus programas
de televisão. Fique atento para que
a televisão não os torne pessoas su-
perficiais ou consumidores de tudo
o que se anuncia. Nunca se deve
fazer caso da publicidade de jogos
que incitem à violência, à discrimi-
nação ou ao racismo.
^^\£r ou não ver televisão, não deve
significar para nossos filhos, uma
questão de prémio ou castigo. Isso
valorizará a televisão sem que ela
mereça.
^^Os pais devem iniciar os seus filhos,
segundo a sua idade e desenvolvi-
mento, numa prudente e positiva
educação sexual, na qual se evite
que uma imagem distorcida da mu-
lher e do sexo seja transmitida, pou-
co a pouco, por meio da televisão.
Devemos lutar para que qualquer
programa de televisão, realizado
em ética, sem respeito pelos valores
e pelos direitos das crianças e jo-
vens, seja qualificado como um de-
lito pela legislação nacional. A má
televisão ou "programação-lixo",
tem como origem o desprezo pelos
jovens e crianças como pessoas.
"programação-lixo" faz com que
nossos filhos confundam realidade
e ficção, desorientam-se e ficarão
equivocados na compreensão do
valor e do sentido da vida, e irão
deformar a sua própria consci-
ência. Não podemos compactuar
com a má qualidade desses pro-
gramas deixando-os ver, isso equi-
vale a tornar-se cúmplice dessas
pessoas que distorcem os valores e
os direitos de nossos filhos.
A "programação-lixo" é caracte-
rizada pela prática de atitudes
grosseiras, os hábitos e compor-
tamentos anti-sociais, as lingua-
gens obscenas, a perda do sentido
da autoridade, a vulgaridade e a
frivolidade, a visão distorcida do
sexo, o direito a condutas menos
corretas, desrespeito a vida huma-
na, coloca em dúvida a utilidade
dos valores morais e espirituais,
abala as estruturas familiares pon-
do em dúvida o sentido de famí-
lia, impõe heróis imaginários com
práticas contrárias aos nossos cos-
tumes, desqualifica a igreja e seus
ensinamentos, e principalmente:
questiona a existência de Deus, in-
serindo outros "deuses" e objetos
de adoração.
Como pais e educadores, devemos
fazer compreender aos nossos fi-
lhos e alunos que a televisão não é
imprescindível nem é o único meio
para ocuparem o seu tempo livre.
Finalmente, o exemplo é uma tera-
pia eficaz. Se os pais vêem muita
televisão, e televisão de má quali-
dade, com que critério vão evitar
que os seus filhos vejam os progra-
mas que são negativos para eles?
Portanto sirva como exemplo a sua
família, amigos, alunos e igreja.
Ministra de Educação Religiosa Profa.
Rúbia de Cunto
Pedagoga, Pós-Graduada em Psicope-
dagogia e Bacharel em Educação,
Profa. do ICER, Seminários e do Estado
RJ de Ensino Religioso e
Presidente da AERC-BC - Associação de
Educadores Religiosos
Membro da Igreja Batista Memorial em
Rocha Miranda
rubiacunto@iq.com.br
Dra. Eliane de Souza Hauch
Médica, membro da Primeira Igreja Batista de Vitória, ES
"Mulher virtuosa, quem a achará?
0 seu valor excede o de jóias finas."
Provérbios 31.10
A maternidade é uma bênção de
Deus! É um privilégio da mulher.
Poder gerar dentro de si um ser,
alimentando-o através do seu corpo,
dando-lhe todo o seu afeto; poder
sentir seu corpinho sendo transfor-
mado a cada mês, no sentido de abri-
gar em seu ventre seu futuro bebé, é
realmente uma grande dádiva e é um
privilégio só nosso, da mulher!
São nove meses, quarenta e duas
semanas, duzentos e noventa e quatro
dias de muita troca, de muita intera-
ção. Mas, para que nosso bebé chegue
no momento certo e bem, devemos
adotar algumas medidas básicas para
que tenhamos uma gravidez bem-su-
cedida, isto é, uma maternidade sem
risco.
Mulheres morrem durante
a gravidez
Cerca de 500 mil mulheres morrem
anualmente por problemas durante a
gravidez, parto ou puerpério (período
que decorre desde o parto até que
os órgãos genitais e o estado geral da
mulher voltem às condições anteriores
à gestação). Quase todas essas mortes
se dão em países em desenvolvimento.
Enquanto na Europa a taxa de morta-
lidade materna é da ordem de 1 para
9.850 recém-nascidos vivos, na América
do Sul é de 1 para 73.
No Brasil, a mortalidade materna é
de 141/100.000 nascimentos vivos, bas-
tante alta quando comparada com a de
países desenvolvidos (6 e 7/100.000 no
Canadá e nos Estados Unidos, respecti-
vamente).
A maioria dessas mortes poderia
ser evitada, se fossem proporciona-
das às mulheres melhores condições
sócio-econômicas e ações de saúde
que diminuíssem o risco de vida da
gestante.
As principais causas de mortalida-
de materna no Brasil são hipertensão
complicando a gravidez, parto e puer-
pério, hemorragias, aborto induzido
ilegalmente e infecção puerperal.
A experiência de países mais desen-
volvidos mostra que bons padrões de
serviços obstréticos, combinados com
serviços de aborto seguro e legal, re-
duzem significativamente a mortalida-
de materna.
Para reduzir a mortalidade materna
são necessários acesso rápido a um
serviço obstétrico de urgência, progra-
mas eficazes de planejamento familiar,
maternidades de boa qualidade e uma
assistência pré-natal adequada.
No entanto, sem a educação da mãe
e da comunidade em geral, muitos dos
esforços para a redução da mortalida-
de materna serão infrutíferos. Cabe a
nós auxiliar na divulgação dos conhe-
cimentos que venham a auxiliar essas
mulheres.
Jovens adolescentes engravidam
Vemos um fenómeno dos tempos
atuais: jovens adolescentes engravi-
dando precocemente. Tanto a mãe
quanto o filho podem levar uma vida
satisfatória. A menina, todavia, acha-
se envolta na busca de si mesma e de
sua inserção na sociedade. A relação
passada ou presente com o pai do seu
filho pode ser imatura e se não se ca-
sam e vivem juntos, ela terá que lidar
com os problemas de encontrar uma
nova família.
Por outro lado, o recém-nascido
tem as necessidades básicas de toda
criança, inclusive a mais importante:
uma mãe com habilidades maduras e
apoio social.
Se os pais da moça em questão se
unem para ajudar, tal como se espera,
também rompem com suas funções
evolutivas, voltando a um estilo de
vida que pensavam já haver vencido
há muito tempo. A estas alterações,
se podem acrescentar outras e assim
sucessivamente.
Engravidar antes dos 18 anos, ou
depois dos 35, aumenta os riscos de
saúde tanto para a mãe como para a
criança
Mas, antes destes problemas viven-
ciais que focalizamos acima, do dia a
dia da criança com sua mãe e avós, te-
mos o risco, pois engravidar antes dos
18 anos, ou depois dos 35, aumenta os
riscos de saúde tanto para a mãe como
para a criança.
A cada ano, mais de meio milhão
de mulheres morrem devido a pro-
blemas ligados à gestação e ao par-
to, deixando mais de um milhão de
órfãos. A maioria dessas mortes po-
deria ser evitada pela aplicação dos
conhecimentos atuais sobre a impor-
tância do planejamento familiar.
Por questões de saúde, nenhuma
jovem deveria engravidar antes dos 18
anos. Uma mulher não está fisicamen-
te madura para engravidar antes des-
sa idade. Bebés nascidos de mulheres
com menos de 18 anos são mais pro-
pensos a nascer prematuramente e a
pesar muito pouco. Têm mais chances
de morrer durante o primeiro ano de
vida. 0 risco para a saúde da própria
mãe também é maior.
Toda jovem deveria ter tempo para
se tornar mulher antes de se tornar
mãe. Nas sociedades onde as jovens
se casam muito cedo, os casais de-
veriam usar o planejamento familiar
para adiar a primeira gravidez, até
a mulher completar, no mínimo, 18
anos.
Depois dos 35 anos, o risco de com-
plicações durante a gravidez e o parto
aumenta novamente. Se uma mulher
tem mais de 35 anos e já teve quatro
ou mais gestações, uma nova gravidez
é um sério risco para sua própria saú-
de e a de seu futuro bebé.
O risco de morte para os bebés au-
menta em cerca de 50% se o inter-
valo entre os partos for menor que
dois anos
Pelo bem da saúde da mãe e da
criança, os pais devem esperar até que
o filho mais novo tenha pelo menos
dois anos de idade antes de ter outro
bebé.
Uma das maiores ameaças à saúde
e ao crescimento de uma criança com
menos de dois anos de idade é o nas-
cimento de outro bebé. 0 aleitamento
é interrompido muito repentinamen-
te (mas não há contra-indicação se a
mãe quiser continuar amamentando)
e a mãe terá menos tempo para pre-
parar a alimentação especial de que a
criança pequena necessita.
Além disso, ela pode não conseguir
dar à criança mais velha os cuidados e
a atenção necessários, principalmente
durante as doenças. Em consequência,
o crescimento e o desenvolvimento
adequados da criança ficam compro-
metidos.
0 organismo da mãe necessita de
dois anos para se recuperar totalmen-
te da gravidez e do parto. Portanto, o
risco para a saúde da mãe é maior se
o parto for muito próximo do ante-
rior. A mãe
precisa de
tempo para
recuperar
suas forças e
suas energias
antes de engra-
vidar novamente.
Se a mulher en-
gravida antes de estar
completamente recuperada
de um parto anterior, há gran-
des chances de seu bebé nascer
prematuramente e com pouco
peso. Bebés com baixo peso
têm menos possibilidades
de se desenvolver bem,
mais probabilidades
de adoecer e quatro
vezes mais chances de
morrer no primeiro ano
de vida do que os bebés
com peso normal.
Dar à luz a mais
de quatro crianças
aumenta o risco
de saúde nos
partos e gesta-
ções
Após uma
mulher ter tido
quatro filhos,
uma nova gravi-
dez traz grandes
riscos para a vida
e a saúde da mãe
e da criança. Prin-
cipalmente, se os par-
tos anteriores não tiveram
intervalos de mais de dois
anos, o organismo de uma
mulher pode facilmente
chegar a exaustão, devido
a várias gestações, partos,
amamentação e cuidados
com crianças pequenas. Uma
nova gravidez geralmente
significa que sua própria saú-
de começa a enfraquecer.
Depois de quatro partos, há
um enorme risco de sérios pro-
blemas de saúde, como anemia
e hemorragia (perda de grande quan-
tidade de sangue). O risco de dar à luz
crianças deficientes ou com baixo peso
também aumenta depois de quatro
partos e quando a mãe tem mais de
35 anos.
Cuidados
Os riscos do parto podem ser drasti-
camente reduzidos se a gestante pro-
curar o agente de saúde para exames
periódicos durante a gravidez.
É preciso acompanhar a evolução
da gravidez, de modo que, caso ha-
ja a probabilidade de ocorrer algum
problema, a futura mãe possa ser
encaminhada a um hospital na hora
do parto.
É preciso verificar, frequentemen-
te, a elevação da pressão arterial, que
pode representar algum risco para mãe
e filho.
É preciso dar à mãe medicação para
a prevenção da anemia.
É preciso dar à mãe as duas doses de
vacina antitetânica, protegendo mãe e
filho.
É preciso verificar se o bebé está
crescendo adequadamente.
É preciso, quando necessário, dar
medicação contra a malária.
É preciso preparar a mãe para a ex-
periência do parto e aconselhá-la so-
bre amamentação e cuidados para com
o recém-nascido.
Conselhos
Enjoos matinais
Náusea e vómito são problemas co-
muns no início da gravidez e ocorrem
devido a mudanças hormonais. Não se
preocupe, não causarão mal ao bebé,
que continuará a receber toda a nutri-
ção necessária.
Consulte seu médico antes de to-
mar remédios contra enjôo, pois eles
podem passar através da placenta e
prejudicar o bebé. Raramente os enjo-
os matinais são tão sérios a ponto de
exigir internação hospitalar. A auto-
ajuda inclui:
• Procure fazer refeições mais leves e
regulares.
• Nas refeições, evite as comidas muito
gordurosas.
• Não fique períodos muito longos sem
comer.
•Tente comer uma torrada ou um bis-
coito água e sal antes de se levantar.
Se os vómitos lhe causam preocupa-
ções, vá ao médico. Este há de exami-
ná-la para se certificar se os vómitos
afetam o seu estado físico e verificar
se a causa está em alguma infec-
ção urinária. Um exame apenas para
tranquilizá-la pode ser o suficiente
para levá-la a não se importar com
os sintomas até que eventualmente
desapareçam. Se assim não acontecer,
o médico poderá prescrever-lhe um
medicamento antiemético.
Conclusão
A Bíblia nos fala que "toda mulher
sábia edifica a sua casa; a insensata,
porém, derruba-a com as suas mãos"
(Pv 14.1). Ter filhos exige da mulher,
sabedoria. Tim e Beverly LaHaye, em
O Ato Conjugal, mostram-nos quatro
razões para se ter filhos:
As crianças são um dom singular
de criatividade humana
Marido e mulher têm a capacidade
de produzir um ser eterno. Ter filhos
é um mandamento de Deus: "Então
Deus os abençoou e lhes disse Frutifi-
cai e multiplicai-vos; enchei a terra e
sujeita i-a..." (Gn 1.28).
Os filhos são uma bênção para
toda a vida
"Eis que os filhos são herança da
parte do Senhor, e o fruto do ventre
o seu galardão. Como flechas na mão
dum homem valente, assim são os fi-
lhos da mocidade" (SI 127.3,4).
Por vezes, os homens consideram os
filhos como uma grande responsabili-
dade, um peso financeiro ou um aci-
dente, mas a Bíblia os considera uma
bênção.
Os filhos são uma prova tangível
do amor do casal
Gerar filhos não é apenas um ato
biológico. Somente a paternidade pos-
sibilita ao indivíduo enxergar alguns
traços da pessoa amada ligados aos
seus, em outro ser humano. Quando
o casal se torna uma só carne, os dois
unem seus genes, na maneira por Deus
estipulada, e produzem uma pessoa de
uma só carne, que é uma combinação
dos dois.
Os filhos realizam um desígnio
da nossa mente
É natural ao homem casar, gerar
filhos e tornar-se avô. Seria preciso
que a mente humana fosse seriamente
modificada, para achar antinatural ser
pai ou mãe. Deus conferiu à psiquê do
homem certos instintos que operam
em harmonia com os mandamentos
dele, e isto produz aquela sensação
de equilíbrio natural tão necessária a
uma vida feliz. Quanto aos casais que
não podem ter filhos, "a graça de Deus
lhes basta". Mas, para aqueles que se
recusam egoisticamente a gerar filhos,
o desejo humano natural de viver em
família resultará numa vida vazia e
frustrada.
Referências bibliográficas
Alguns dados para o preparo deste artigo
foram extraídos do Jornal de Pediatria -
Sociedade Brasileira de Pediatria, 1994.
LaHaye, Tim e Beverly. O Ato Conjugal.
Editora Betânia, MG, 1989
Enciclopédia Médica da Família - Vol. II
- Dr. Tony Smith. Edições Melhoramentos,
São Paulo, 1994
Guia da Vida Saudável. Dr. Stephen Car-
ral, Dr. Tony Smith. Editora Globo, São
Paulo
Nào saber
DUSCflllDO fl SI MES
Wanda Denise Calvente (SP)
Atua na área da educação e da saúde mental
Três assuntos, entre outros, que per-
turbam o ser humano e o faz deixar de
gostar de si mesmo, são:
• Afaltadoautoeonheeimento-Quem
sou eu?
• A falha da comunicação - eu falo
algo e você entende outra coisa.
• Não saber o que se quer da vida.
Nesse artigo, o primeiro deles:
Quem sou eu???
Maria, Joana, Tereza, etc... NÃO!
Vbcê é uma vencedora nata, é isso
mesmo. Deus fala que Ele nos escolheu
antes mesmo da fundação do mundo.
Você venceu a grande maratona de
milhões de espermatozóides e chegou
em primeiro lugar. Portanto, quem
chega em primeiro lugar é vencedor.
PARABÉNS! Pare de pensar que você é
uma derrotada, uma fracassada, que
ninguém a ama. Génesis 1.26-27, diz:
"Façamos o homem a nossa imagem,
conforme a nossa semelhança (...)
Criou Deus o homem à sua imagem".
Você se ama?
Marcos 12.32 diz: "Ame o seu próxi-
mo como a si mesmo". Então, a primei-
ra necessidade básica é o amor. Quem é
que não quer ser amado? Ser reconhe-
cido? Ser livre?
Afinal, o que é o amor? Será um sen-
timento forte, que nos atinge e nos faz
vibrar de emoção, a ponto de nos tirar
do sério e cometer loucuras, ou um
sentimento que nos faz crescer, sem
sentirmos culpas dos nossos atos, nos
trazendo a sensação de infância por
alguns momentos.
E, falar de amor não é fácil. Cada um
ama e sente de forma diferente. Então,
como definir o amor para termos cer-
teza que estamos amando de forma
correta?
AMOR - 1 Coríntios 13.4: "0 amor é
paciente, o amor é bondoso. Não inveja,
não se vangloria, não se orgulha, não
maltrata, não se ira, não guarda rancor."
Digo mais: "Ainda que eu fale a língua
dos homens e dos anjos, se não tiver
amor, serei como o sino que ressoa ou
como o prato que retine. Ainda que eu
tenha o dom de profecia e saiba todos
os mistérios e todo o conhecimento. E
tenha uma fé de mover montanhas, se
não tiver amor, nada serei".
Já sabe o que é AMOR?, pois bem,
veja:
AMOR - Se tirarmos o MO, ficará AR,
isto significa que se você estiver viven-
do sufocado isso não é amor.
AMOR - Se tirarmos o 0 e trocarmos
a posição do M, ficará MAR. Se você está
vivendo um maremoto, isso não é amor.
AMOR - Se você ler de trás para
frente, ficará ROMA. Dê a César o que é
de César, ou seja, o seu próprio mundo,
aquele que Deus escolheu para você.
Entre os "amores" da vida, podemos
destacar:
Amor ágape: é o amor que recebe-
mos de Deus e que Deus tem por nós;
Amor eros: é o amor carnal, sen-
timento de apreciação por alguém,
acompanhado do desejo de lhe fazer
o bem, no relacionamento conjugal
envolve atração sexual e sentimento
de posse;
Amor filéo: é o amor de pai para fi-
lho e vice versa.
Deus é amor, o princípio e o fim de
todas as coisas (Ap 1.8). 0 amor então
nunca acaba.
Já que você conquistou a vida, por
que você não está de bem com ela?
Talvez, também até agora ninguém
lhe disse que o "homem" é o resultado
de seus pensamentos. Põem a culpa na
crise, no governo, no sistema, etc Per-
de-se muito tempo em achar culpados.
Devemos direcionar nosso tempo em
encontrar soluções (2Co 12.9). "Minha
graça é suficiente para você, pois o
meu poder se aperfeiçoa na fraqueza".
Foram nas piores crises que o mundo
evoluiu. Por exemplo, com as guerras
descobriu-se a anestesia. 0 Japão tor-
nou-se primeiro mundo após uma des-
truição atómica. Para sair da crise é fácil,
é só tirar o S da palavra e colocá-lo fora
dela, veja: CRIE saídas, soluções, opor-
tunidades financeiras (Rm 3-4)). Não
só isso, mas também nos gloriamos nas
atribulações, porque sabemos que a atri-
bulação produz perseverança; a perseve-
rança, um caráter aprovado; o caráter
aprovado, esperança. E a esperança não
nos decepciona, porque Deus derramou
seu amor em nossos corações, por meio
do Espírito Santo que Ele nos concedeu.
Pense positivo, pense em alegria,
pense em vitória, e veja sempre o lado
bom da coisa, assim o dia-a-dia será
melhor.
Concluindo, "buscai primeiro o reino
de Deus., e as demais coisas lhe serão
acrescentadas" (Mt 6.33-34), portanto,
não se preocupem com o amanhã, pois
o amanhã trará suas próprias preocupa-
ções Basta a cada dia o seu próprio mal.
Viva o hoje, o agora, pois ele é o dia
mais importante de sua vida. Viva in-
tensamente e não loucamente.
Renove-se a cada amanhecer (Rm
12-2). "E não vos conformeis com esse
mundo, mas transformai-vos pela reno-
vação de vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável
e perfeita a vontade de Deus."
I
cão social e a história
transformadora
Eleuza Alves de Oliveira
Membro da Igreja Batista Capela da Videira
Representante da Harvest, www.harvestbrasil.com
Curitiba, Paraná
Histórias e a História
Transformadora
Em setembro de 2005, o drama das
indiazinhas zuruahã, meninas que nas-
ceram com problemas físicos e foram
abandonadas para morrer, dividiu a
opinião pública brasileira. Estranha para
nós, esta prática dos indígenas zuruahã
é baseada nas suas histórias culturais.'
Os zuruahã cultuam a natureza, crendo
que tudo tem espírito, desde uma pedra
até as árvores Assim, seu modo de ver o
mundo desvaloriza a vida física a ponto
de praticarem infanticídio no caso de
bebés que nascem doentes
Histórias têm consequências Muito
do nosso jeito de ver e explicar a vida
é resultado dos mergulhos que nossa
imaginação faz nas histórias que nos
são contadas Através de histórias, trans-
mitimos valores por muitas gerações,
instruímos crianças sobre quem somos e
como crescemos, e também orientamos
e encorajamos pessoas a mudar. Histórias
nos convidam a pensar e, com o passar
dos anos, resultam em práticas que nem
questionamos Não é à toa que, assim
que adquirimos linguagem, pedimos que
nos contem histórias, a fim de povoar a
mente com personagens e situações que
nos ajudam a entender os acontecimen-
tos elaborar idéias e tomar decisões
É curioso pensar que a revelação
divina também nos foi dada através
de história. Deus escolheu dar-se a
conhecer e instruir seu povo desta ma-
neira. Em toda atividade missionária, e
íarticularmente na ação social, somos
mensageiras de uma história poderosa,
transformadora, capaz de mudar men-
tes, tirar pessoas da miséria e edificar
nações justas, livres e misericordiosas.
Existem histórias culturais, mas também
existe uma história transformadora. O
encontro entre as histórias culturais e
a história bíblica da redenção deve ser
ferramenta para ação social - seja com
indígenas isolados na selva ou pessoas
de rua que vivem nas grandes cidades.
Tipos de Histórias Culturais
As histórias culturais refletem a visão
de mundo e a mentalidade das pesso-
as2 Onde este ensino é encontrado na
Bíblia? Colossenses 2.8,17 e 3.1-8 nos
falam disso. No capítulo 2, v. 8 apare-
ce a palavra "rudimentos" (Ed. Revista
e Atualizada), no original stoicheon
(plural stoicheia). Este é o vocabulário
de Paulo para os elementos básicos,
rudimentares, princípios primários e
fundamentais da cultura. Histórias cul-
turais são classificadas em muitos tipos.
No entanto, podem ser reunidas em três
grupos maiores: animismo (afirma que
a realidade é espiritual, como pensam
os zuruahã), secularismo (afirma que a
realidade é física, como pensam os con-
sumidores modernos) e teísmo (afirma
que a realidade é pessoal, como devem
pensar os cristãos).
Por que as histórias culturais
são importantes?
(1) Porque elas devem ser tratadas.
Há situações alojadas na cultura, co-
mo, por exemplo, infanticídio, despre-
zo pelos pobres, machismo, dizer que
"drogado não tem jeito" e "brasileiro é
preguiçoso". Estas histórias que escra-
vizam pessoas, comunidades e nações
inteiras devem ser expostas à mensa-
gem redentora de Deus e tratadas
(2) Porque padrões de pecado devem
ser desaprendidos. Seres humanos, cria-
dos à imagem e semelhança de Deus
são capazes de fazer escolhas coerentes
com o evangelho e ter nova vida. Mes-
mo que por muito tempo os costumes
tenham sido perversos - matar crianças
que nascem doentes; abandonar os po-
bres, dependentes químicos e corruptos
à sua sorte; ou abusar de mulheres - à
luz do evangelho estas práticas devem
ser abandonadas.
(3) Porque histórias culturais enga-
nosas e escravizadoras competem com
a mensagem do evangelho. As menti-
ras da cultura local cegam e imobili-
zam pessoas e precisam ser removidas
Mentiras geram culturas mirradas (não
desenvolvidas), dependentes e retrógra-
das Sob este ponto de vista, a causa da
miséria são histórias culturais mentiro-
sas, que aprisionam pessoas na penúria.
Dois Livros de Histórias
A história poderosa que temos para
contar começa em um jardim e termina
em uma cidade, começa com um casal e
termina com um casal. Vamos fazer um
exercício imaginário e pensar em dois li-
vros Um contém esta história que pode
ser escrita em doze capítulos, distribuí-
2
ís desta maneira: (1) A criação trata do
poder das palavras de Deus produzindo
recursos a partir do nada. (2) A rebelião
descreve o mal natural, fruto do pecado
contrário ao plano original de Deus (3
a 9) A parte mais extensa do livro trata
da missão, a ação de Deus redimindo,
mostrando que seu povo deve ser canal
e não apenas reservatório de bênção.
(10) A cruz é o tema principal e central
do livro, mas não é o único capítulo em
toda a história. Aqui, de forma contrária
ao costume dos pagãos, Deus entrega
seu Filho, em vez de receber o sacrifí-
cio dos filhos dos seus adoradores (11)
A tarefa relata a Grande Comissão que
foi dada a um povo. Esta tarefa deve ser
cumprida integralmente, entretanto há
o risco de que seja feita pela metade.
(1 2) A volta do Rei narra a celebração de
um casamento. Para isso, a noiva deverá
estar vestida com esmero e presentes
deverão ser entregues ao noivo.
Muito bem, descrevemos o livro com a
história completa. Mas, na nossa tarefa
missionária, e particularmente na ação
social, corremos o risco de não contar
a história completa. Por muitos anos
nossas igrejas têm se escusado de fazer
ação social, dizendo que isso é trabalho
"do governo", "das associações" - enfim,
"dos outros". 0 que está acontecendo
quando damos estas desculpas? Acon-
tece que mesmo nas igrejas temos outro
ivro, o livro das histórias culturais. Por
xemplo, as histórias animistas que só
levam em conta a espiritualidade, as
íistórias materialistas que defendem a
i\ do mais forte (logo, "salve-se quem
juder" e "lembre que o orçamento da
jreja é curto") ou as histórias da mente
:ristã dividida (que defende a salvação
ia alma e o descaso com o corpo). O
}ue fazemos? Arrancamos só o capitulo
), a mensagem da cruz, do livro da his-
)ria completa e o enxertamos no livro
das histórias culturais. Assim, a mara-
vilhosa, perene e fundamental história
da cruz fica erroneamente "embalada"
com os valores do mundo. Ficamos es-
cravos da moda cultural. 0 ensino das
Escrituras fica incompleto.3
Uma breve avaliação da situação na
maioria das igrejas é que cristãos con-
somem a cultura sem discriminação de
valores. Todo dinheiro do mundo não
pode resolver este problema. O aspecto
redentor do nosso trabalho missioná-
rio, e, de modo especial na ação social,
se define como a capacidade de contar
a história completa. Fomos criadas para
mudar as histórias culturais de destrui-
ção semeadas sutilmente e devemos
estar preparadas para fazer isto.
Como tratar histórias culturais
Mulheres cristãs em ação precisam
aprender a distinguir histórias. 0 que
o mundo está ensinando? 0 que tra-
zemos como valores transmitidos pela
mãe e pelas avós? Como é a história
bíblica, transformadora e completa,
que temos para contar a nossas filhas?
Nossa fé deve informar a nossa forma
de pensar, sentir e agir. Precisamos ser
tratadas e fazer a obra de Deus de mo-
do integral! Como?
1. Remover mentiras e plantar as ver-
dades das Escrituras. Devemos procla-
mar o Evangelho com esta perspectiva
(Colossenses 3.1-8, Efésios 2.4-5).
2. Renovar a mente, conscientes de
que trazemos histórias culturais que
precisam ser mudadas (Romanos 12.2,
2Coríntios 10.5, 1 Pedro 1.13).
3. Contar a história completa - isto
é discipular a nação; devemos ensinar
pessoas a obedecer TUDO que Jesus
ensinou (Mateus 28.19-20). Qual tem
sido a ênfase no nosso ensino mis-
sionário? Geralmente o IDE é muito
enfatizado no nosso ensino. Pessoas
bem-intencionadas vão a muitos lu-
gares, a campos distantes. Quando
chegam lá, descobrem que as necessi-
dades são semelhantes às do seu local
de origem. Muitas vezes voltam cansa-
das e frustradas, tendo descoberto que
"ir" é parte, mas não cumpre a Grande
Comissão de Jesus com integralidade.
Nossa ênfase deveria ser "ir E fazer
discípulos, ensinando-os a obedecer
TUDO". Para isso precisamos contar a
história completa. Mostrada no livro
que imaginamos anteriormente com
12 capítulos, ela inclui a preocupação
de Deus com: (1) Toda a criação: corpo
físico, alimento, ambiente, casa, solo,
ar, rios e matas. (2) 0 pecado, tratado
em todas as dimensões, tanto na causa
dentro do coração e mente da pessoa,
como nas consequências nos relaciona-
mentos e estruturas sociais e institucio-
nais em todas as áreas da vida. (3 a 9) A
missão da igreja, que é sair das quatro
paredes e não se acomodar a progra-
mas bem elaborados e confortáveis
Devemos ser investidoras em todas as
áreas da missão, sem desculpas de que
quem contribui não precisa orar nem
fazer. (10) A cruz de Jesus, que deve ser
lembrada no sacrifício exigido a todos
que se chamam seus seguidores (11) A
tarefa que deve ser bem feita e de for-
ma completa. (12) 0 Noivo que voltará
e a noiva que deve estar vestida com as
boas obras que vão embelezá-la para o
casamento, tendo em mãos os presentes
para Ele, que são a glória das nações
"Chegou a hora do casamento do
Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou.
Para vestir-lhe, foi-lhe dado linho fino,
brilhante e puro. 0 linho fino são os
atos justos dos santos.
As nações andarão na luz [do Cordeiro]
e os reis da terra lhe trarão a sua glória."
Apocalipse 19.7b, 21.24
V
Exercício e questões para reflexão
Identificar histórias culturais menti-
rosas, que aprisionam pessoas no local
onde vivemos (por exemplo: "homem
vale mais do que mulher"). Reorientar
a vida conforme a verdade bíblica que
combate esta mentira.
Temos iniciativas que refletem a his-
tória completa? Programamos ativida-
des em nossas igrejas que mostram o
cuidado de Deus em todas as áreas da
vida do ser humano, ou apenas tratam
com a espiritualidade?
Estudamos a Bíblia considerando a
história completa? Do que é capaz a
mente renovada?
NOTAS
' Histórias culturais: as histórias que as
pessoas contam sobre si mesmas e a sua
realidade, expressando sua maneira de ver
a vida e o mundo.
2 Visão do mundo e mentalidade: o termo
técnico é "cosmovisão", o conjunto de su-
posições, mantidas consciente ou incons-
cientemente, sobre a constituição básica
do universo e como ele funciona. Muitas
vezes as palavras história ou metanarrativa
são usadas como sinónimos.
3 Quando o ensino das Escrituras é incom-
pleto, diz-se que geramos animismo evangé-
lico, secularismo evangélico, ou gnosticismo
evangélico. A forma de pensar é do mundo,
embora a mensagem seja bíblica.
Próximo artigo: 0 Papel da Igreja na
Sociedade
Referências Bibliográficas
DISCIPULANDO NAÇÕES, Darrow L. Miller,
FatoÉ e Harvest, Curitiba, 2000
LEAP OVER A \AALL, Eugene H. Peterson,
Harper SanFrancisco, New York, 1997
0 drama de duas indiazinhas Zu-
ruahã, 18/9/2005, Disponível em:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/
Fantástico
A Páscoa deveria ser, para a cristan-
dade, a maior festa religiosa. Deveria ser
mais comemorada que o Natal, o Ano
Novo e, evidentemente, que Carnaval ou
outra manifestação festiva de qualquer
natureza. Nenhuma solenidade tem o
mesmo significado que a Páscoa.
Infelizmente, as igrejas cristãs deram
mais ênfase às festas religiosas de santos
padroeiros que as de significado bíblico
e permanente como a Páscoa. Além de
diminuírem o seu valor, emprestaram-
Ihe símbolos e imagens que vieram do
paganismo, como o coelho e os ovos de
páscoa. Ainda mais, em virtude do mun-
do globalizado dirigido pelo capitalismo
ganancioso, no qual o lucro financeiro
é o objetivo primeiro de todos os em-
preendimentos, a ênfase da Páscoa está,
assim como no Natal, nas vendas.
Hoje é praticamente impensável ter-
se Páscoa sem ovos de chocolate e pão
doce recheado de frutas cristalizadas
ou chocolate, a já famosa "Colomba
Pascal", (Pomba de Páscoa). Evidente-
mente, não há nenhum mal ou pecado
em comer chocolate ou pão doce, a
não ser a gula que nos leva a exagerar
na dose. Quem não gosta de chocolate
ou de pão recheado com uvas passas,
mamão, cidra, figo, e outras iguarias
cristalizadas? Qual criança que não se
regala com ovinhos ou coelhinhos de
chocolate?
O problema não está em uma co-
mida típica, consagrada a um período
do ano, mas sim na ênfase que se dá à
comida, tirando o significado do que
se pretende comemorar. Por exemplo,
fazer da semana chamada santa, ou do
período entre o carnaval e a Páscoa,
chamado de Quaresma, um período no
qual não se pode comer carne e tem-se
que comer peixe, alegando que é peca-
Pastor Paulo Robe
do comer carne, é um absurdo posto
que não tem respaldo bíblico.
Assim como não é pecado comer
carne na sexta-feira da Paixão, não o
é tampouco comer chocolate em for-
mato de peixe, coelho, galinha, ovos,
tablete ou qualquer outra forma.
O pecado está em se substituir a pes-
soa de Jesus, como se faz no Natal, pe-
lo Papai Noel, pelo presente de Natal,
pela árvore ou qualquer outro símbolo
natalino. Da mesma forma, é contra a
Bíblia, contra a Palavra de Deus, contra
a vontade de Deus ter-se Páscoa com
símbolos pagãos, idólatras e consumis-
tas. Vamos mostrar para as crianças e
adultos, para o mundo todo, que nossa
Páscoa significa a Ressurreição de Nos-
so Salvador Jesus Cristo, que se sacrifi-
cou na Cruz do Calvário por nós.
Vamos declarar: "Por mim morreu
Jesus, cravado numa cruz, no monte
do Calvário, por mim morreu Jesus. Por
mim ressuscitou, e veio para luz, e um
dia voltará e ao céu me levará."
Os verdadeiros símbolos da Páscoa
são: Jesus ressurreto, o túmulo vazio, a
pedra do túmulo removida, os lençóis e
panos no túmulo, as aparições de Jesus
aos discípulos e sua ascensão aos céus.
Páscoa com coelhos e ovos fazem
parte da fantasia e de uma tradição
pagã e herege.
A verdadeira Páscoa é Cristo vivo,
reinando no nosso coração, no seio de
nossa família e de nossa igreja. Prepa-
re-se para uma verdadeira Páscoa.
Feliz Páscoa com o Ressuscitado.
"Car quiconque invoquera le nom du
Seigneur sera sauvé."
Romains 10.13
Tome nota de meu novo endereço
eletrônico: pastorsoria@iebam.org.br
aúde
M i U I O M » I i *
r\r\
Hoje, grande parte da população
mundial apresenta algum tipo de "pro-
bleminha", ainda mais se passar dos 40
anos de idade. Sabemos que o nosso
corpo é o templo do Espírito Santo, por
isso, devemos zelar por ele, respeitar
seus limites e cuidar dele, tratando-o
ou mesmo prevenindo as doenças que
porventura possam aparecer.
Todos estamos sujeitos às doenças
que tanto nos incomodam e trazem
transtorno ao nosso corpo.
Este artigo visa demonstrar a diferen-
ça entre estas duas patologias, a artrite
e a artrose, que muitas vezes são con-
sideradas a mesma coisa. Quem nunca
ouviu: "Tenho artrite ou artrose, sei lá,
só sei que dóem as juntas dos dedos".
Realmente, as duas patologias aco-
metem as articulações (ou juntas), mas
são completamente diferentes.
Existem mais de 100 formas de artri-
te e outras doenças reumáticas, dentre
elas: osteoartrite, lúpus eritematoso
sistémico, gota, artrite reumatóide
juvenil, etc.
om artrose?
Silvani Barreto Assumpção Cardoso
Fisioterapeuta, membro da PIB em Jardim Boa Esperança, Nova Iguaçu, RJ
"A artrite reumatóide consiste de
uma doença inflamatória sistémica e
crónica de causa desconhecida, que
afeta, principalmente, as membranas
sinoviais de múltiplas articulações"
(Tierney et ai).
Esse processo inflamatório pode se
iniciar depois dos 20 anos de idade,
pois antes dessa época ele é conhecido
como artrite reumatóide juvenil.
Como mencionado anteriormen-
te, a origem da artrite reumatóide é
desconhecida. Ela é considerada uma
patologia auto-imune, que pode estar
ligada a fatores genéticos. Doenças
auto-imunes, de modo simplificado,
são alterações no sistema imunológi-
co, no qual as nossas células de defesa,
que formam um exército a nosso favor,
passam a lutar contra o nosso próprio
corpo, no lugar de defendê-lo contra
antígenos (vírus, fungos, bactérias,
etc).
Os sintomas da artrite reumatóide
são edemas (inchaços), vermelhidão
e dor na articulação acometida. No
início, geralmente insidioso, ocor-
rem: mal-estar, rigidez matinal, perda
de peso, calor local e sensibilidade
^aumentada na região, tardiamente,
podem aparecer febre baixa, fadiga
e fraqueza. É necessário que se pro-
cure, imediatamente, o médico para
ser feita uma avaliação e posterior
diagnóstico.
Infelizmente, não há cura para a
artrite reumatóide. Pior ainda, se não
for tratada com eficácia, poderá trazer
transtornos ao paciente e até mesmo
provocar deformidades em membros
superiores e inferiores, como mãos,
joelhos e pés.
Se a artrite reumatóide é uma in-
flamação das articulações, a artrose
é uma degeneração articular. A artrose
é um processo degenerativo da carti-
lagem articular, que envolve e protege
o osso. Esse desgaste é decorrente de
um processo de uso excessivo de deter-
minada articulação, ou seja, esforços
repetitivos ou excesso de carga (peso)
podem afetar, também, a coluna cervi-
cal, torácica ou lombar.
As regiões mais acometidas pela so-
brecarga e movimentos repetitivos são:
joelhos, tornozelos, coxa e região lom-
bar da coluna.
Os sintomas da artrose são muito
parecidos com o da artrite reumatói-
de. Inicia-se com dor e rigidez local,
podendo irradiar, dependendo da lo-
calização, para outras partes do corpo.
Essa patologia, também, não tem cura,
mas, feito um tratamento específico,
pode-se manter a enfermidade sob
controle, diminuindo o quadro álgico
que tanto transtorno traz à pessoa
acometida por essa patologia.
Diante disto, há necessidade de
conscientização e de procura de um
diagnóstico correto e isso só poderá
ser feito por meio de exames específi-
cos, o que ocasionará uma melhora do
quadro da doença.
Há tempo para tudo, inclusive o de
tratarmos e cuidarmos do nosso corpo,
que nos foi dado por Deus.
Referências bibliográfiucas:
Leitão & Leitão, 1995. Clínica de reabili-
tação.
Sullivan, 1993. Fisioterapia, avaliação e
tratamento.
Tierney, LM. Jr. et al, 2001. Tratamento &
diagnóstico.
Vieira, E.S, 1987. Manual de Reumatologia.
www.copacabanarunners.net/artrite.html
www.abcdasaude.com.br/artiqo.phpP310
Acne
A acne traz preocupação para muitas
pessoas. O que muita gente não sabe,
no entanto, é que a acne antes de ser
uma preocupação de beleza deve ser
vista como doença, já que sua causa é
hormonal e de tratamento complexo,
afirmam especialistas. Por isso, além de
um esteticista, a pessoa deve ser acom-
panhada por um dermatologista, que é
o profissional indicado para prescrever
tratamentos longos. Também, é bom
frisar que há mais de 20 anos a lite-
ratura médica comprovou que não há
nenhuma relação entre a ingestão de
chocolate e acne. Outros fatores bioló-
gicos estão relacionados, nem sempre
ligados à alimentação. Tratar da acne
vai além da busca pela vaidade.
Comer à noite faz engordar?
A resposta, segundo especialistas, é
que sim. pois a partir das 20 horas o
metabolismo torna-se mais lento, o
que dificulta a queima das calorias
e abre caminho para o acúmulo de
gordura. 0 ideal é que se faça várias
refeições ao longo do dia, procurando
se alimentar a cada quatro horas no
máximo. Assim não corre o risco de
exagerar à noite. No jantar reduza a
quantidade de carboidratos, preferin-
do pães ricos em fibras e cereais inte-
grais, que ajudam a manter a glicemia
e dão sensação de saciedade por mais
tempo.
Chá verde para limpar a pele
É isso mesmo! 0 chá verde pode ser
usado para limpar a pele, clarear olhei-
ras e acalmar as espinhas. Coloque
meio litro de água para ferver, retire
do fogo e adicione 100 gramas de chá.
Tampe, deixe descansar por uma hora,
coe e guarde na geladeira por 20 dias.
Aplique no rosto com um algodão, an-
tes, porém, deixe por alguns minutos
em temperatura ambiente. Esse tónico
age praticamente no mesmo instante.
Transpiração excessiva
Embora pessoas mais velhas sejam as
que apresentam o problema, crianças
podem aparecer com forte odor, por
suarem muito nas axilas, mãos e pés. 0
ambiente úmido favorece a prolifera-
ção das bactérias que provocam o mau
cheiro. É fácil combater o odor com sa-
bonetes antisépticos ou desodorantes,
sempre com orientação médica. Para
tirar possíveis dúvidas de puberdade
precoce marque uma consulta com o
pediatra ou dermatologista.
Dieta vegetariana
Não comer carne é prejudicial à saú-
de, principalmente aos adolescentes?
Essa é a pergunta de muitas mães cujos
filhos não querem comer carne. A res-
posta é não necessariamente, se a pes-
soa mantiver leite e ovos. Se eliminar
completamente os produtos de origem
animal, pode ter problemas futuros de
anemias por falta da vitamina B 1 2, o
que vale também para adultos.
Ingredientes: 8 a 10 tomates para
molho (não serve o tomatão para sala-
da), bem maduros; 60ml de azeite ex-
travirgem e mais 3 colheres (de sopa);
sal, o quanto baste; 2 colheres (de chá)
de majericão seco; 1 berinjela grande;
300g a 400g de penne (a quantidade
varia se a massa for prato principal ou
entrada); 1 a 2 dentes de alho bem
picados; 100ml de mozarela ralada;
100ml de manjericão fresco cortado
com tesoura; sal e pimenta-do-reino,
o quanto bastem.
1. Corte os tomates em quatro partes
e coloque-os numa assadeira. Dis-
tribua sobre eles as três colheres de
azeite e polvilhe sal e manjericão
seco. Deixe aproximadamente duas
horas e meia no forno preaquecido,
mas em temperatura baixa. Deixe
descansar meia hora e depois corte
cada pedaço pela metade. Reserve.
2. Corte a berinjela (com ou sem cas-
ca) em cubos de aproximadamente
três centímetros. Aqueça os 60ml
de azeite restantes numa frigideira
e refogue/frite a berinjela, cerca de
1 5 minutos.
3. Cozinhe o penne em bastante água.
Escorra e coloque a massa de volta
na panela. Junte a berinjela, os to-
mates, o alho, a mozarela ralada e o
manjericão fresco. Tempere com sal
e pimenta-do-reino. Misture bem e
sirva imediatamente.
Nota: Esta massa é bem fácil de ser
preparada, principalmente se você as-
sar os tomates com antecedência. Ou
se comprar um pouco de tomate seco
em azeite.
Rendimento: Para 4 pessoas.
Ingredientes: Abóbora madura sufi-
ciente para dar 3 xícaras (de chá) bem
%3
• IIIIOIUII»
cheias de polpa; 2 e 1/2 xícaras e açú-
car; I xícara de creme de leite; 4 ovos
inteiros e 4 gemas; I xícara de leite de
coco e I colher (de sopa) de coco ra-
lado; 1/4 de xícara de amêndoas cruas;
açúcar cristal para fazer a cobertura
crocante
1. Cozinhe a abóbora com a casca,
porção que seja suficiente para as
três xícaras de polpa. Depois de co-
zida, descasque e passe na peneira
ou num processador. Se a abóbora
não estiver bem enxuta, esprema
em um guardanapo para sair a
água. Coloque a colher (de sopa) de
coco ralado para hidratar no leite
de coco. Soque para moer 1/4 de
xícara de amêndoas depois de tirar
a pele.
2. Junte as três xícaras da massa de
abóbora com o açúcar e o creme.
Depois de misturado coloque os
quatro ovos inteiros e as quatro ge-
mas e depois a mistura de leite de
coco e coco ralado.
3. Quando a mistura estiver homogé-
nea, junte as amêndoas. Distribua
em pequenas vasilhas individuais
rasas, de preferência as próprias
para creme brulê que possam ir ao
forno. Nas boas lojas você encontra-
rá com facilidade.
4. Asse em banho-maria por aproxi-
madamente 30 minutos, depen-
dendo do tamanho das formas, em
forno não muito quente.
5. Retire as vasilhas do forno e deixe
esfriar fora do tabuleiro (onde a
água quente provocaria a conti-
nuação do cozimento) e deixe na
geladeira até esfriar bem. Na hora
de servir, polvilhe com açúcar cris-
tal e "queime" com o maçarico ou
então coloque no forno, desde que
seu forno tenha queimador também
na parte de cima. Para servir, espere
um minutinho, para que a camada
de açúcar se solidifique, formando
a crosta crocante, característica da
receita.
Rendimento: Para seis pessoas
Ingredientes: 300 gramas de fusi-
li; 250 gramas de tomate maduros;
1 bom punhado de folhas de rúcula,
bem lavadas e secas; 100 ml de azeite
extravirgem; sal e pimenta-do-reino, o
quanto bastem.
1. Coloque três litros de água para fer-
ver, com uma colher (de sopa) de sal.
Depois de ferver, junte o espaguete
e cozinhe para que fique al dente.
2. Corte os tomates em quatro par-
tes e elimine as sementes. Coloque
num processador ou liquidificador
juntamente com a rúcula. Tempere
com sal e pimenta-do-reino. Com o
motor funcionando, vá juntando o
azeite aos poucos. A mistura deverá
ficar como a de um pesto. prove e
corrija o sal e a pimenta-do-reino.
3. Escorra a massa e coloque-a numa
saladeira. Junte a metade do mo-
lho e misture bem. Deixe esfriar até
ficar na temperatura do ambiente.
Coloque o restante por cima e sirva.
Nota: Se quiser, decore com um
pouco de tomate picado e folhas intei-
ras de rúcula.
Rendimento: Para quatro pessoas.
Ingredientes: 2 colheres (de sopa)
de manteiga sem sal; 2 maçãs fuji
descascadas e cortadas em gomos de
1,5cm; 2 pêras descascadas e cortadas
em gomos de 1,5cm; 1 pitada de noz-
moscada e outra de canela; V2 colher
(de sobremesa) de raspas de casca de
limão; 4 bolas de sorvete de creme.
1. Derreta a manteiga numa frigideira
grande em fogo forte. Junte a maçã e
refogue 3 minutos. Acrescente as pê-
ras e refogue mais 2 minutos. Acres-
cente a noz-moscada e as raspas de
limão e deixe tudo mais uns 2 minu-
tos até as frutas ficarem macias.
2. Sirva sobre a bola de sorvete de
creme e polvilhe com um pouco de
canela.
Nota: Se desejar a mistura de frutas
mais doce, junte um pouco de açúcar
ao mesmo tempo que as pêras.
Rendimento: Para quatro pessoas.
Arroz de brócolis e amêndoas
Ingredientes: 3 xícaras do arroz de
sua preferência; 1 cebola média; 1 litro
de caldo, feito com 2 tabletes de caldo
de galinha; 1 e V2 colher (de sopa) de
azeite; 1 molho de brócolis; 1 xícara de
salsinha picada e V2 de cebolinha verde
picada; de 1 e V2 a 2 xícaras de amên-
doas cruas e descascadas; sal e pimen-
ta-do-reino, o quanto bastem.
1. Retire os talos grossos do brócolis.
Não descarte as folhas mais tenras.
Lave tudo muito bem em água cor-
rente. Cozinhe em bastante água
com sal. Escorra e esfrie com água
gelada. Enxugue com pano de prato
e pique em pedacinhos pequenos
(de 1 cm).
2. Coloque as amêndoas cruas numa
assadeira e leve ao forno médio para
assar um pouco, mas sem deixar que
escureçam, para evitar que fiquem
amargas.
3. Pique muito bem a cebola e dou-
re-a com azeite na panela onde
vai ser feito o arroz. Acrescente o
arroz lavado e escorrido e refogue
bem. Quando começar a frigir, jun-
te o caldo, mexa bem, espere ferver,
diminua o fogo e tampe a panela.
Quando o arroz começar a secar,
acrescente os pedacinhos de bróco-
lis, a salsinha e a cebolinha. Corrija o
sal e adicione um pouco de pimen-
ta, se desejar. Termine o cozimento
com a panela destampada.
4. Na hora de servir, acrescente as
amêndoas e misture bem.
Nota: As amêndoas apenas incre-
mentam o arroz. Podem ser subs-
tituídas por castanhas de caju ou
suprimidas.
Rendimento: Para seis pessoas.
Fonte de consulta: Revista 0 GLOBO
Artesanato
iCO
Como Fazer
• Com a cartolina, corte os moldes 1, 2, 3
• Pegue o molde 1 e corte no tecido liso quatro rodinhas para fazer os pés e as
mãos. Deixe à parte. Com o molde 2 no tecido estampado, corte dez rodinhas,
cinco para cada braço, mais doze, seis para cada perna. Malte ao tecido liso e com
o mesmo molde corte cinco rodinhas para o corpo. Agora, com o molde 3 num
tecido branco, rosa clarinho ou salmão corte uma rodinha para a cabeça.
Obs.: Corte todas as rodinhas, um pouco maior que o molde, para franzir.
• Faça todos os fuxicos dobrando um pouquinho a beirada do tecido para que
fique um acabamento bonito. Arremate bem o franzido. Não esqueça que a
cabecinha, mãos e pés precisam ser cheias com algodão ou acrilon.
• Agora, monte as partes colocando os fuxicos um sobre o outro com linha bem
reforçada para não arrebentar. Monte o bonequinho começando pelo corpo.
Coloque os braços, as pernas e, por fim, a cabeça. Com a linha grossa, faça os
cabelos colando-os bem. Faça os detalhes do rosto. Se preferir, coloque olhi-
nhos próprios. Costure a correntinha e faça o lacinho. Está pronto o seu cha-
veirinho.
Gostou? Faça bom uso!
Obs.: Vbcê pode usar carinhas, mãos e pés de porcelana.
Colaboração
Valdecira Sacramento e Genalva Liasck
Congregação Batista em Florai - Paraná
Material:
tecido estampado
tecido liso
cartolina para moldes
correntinha para chaveiro
tinta para tecido (preta e vermelha)
linha grossa, pode ser Anne (preta,
marrom, amarela etc.)
um pincel fino para fazer os deta-
lhes do rostinho
tesoura, lápis preto, agulha para
costura, cola, algodão ou um peda-
ço de manta acrílica (acrilon)
um pedaço de fita de cetim de 1cm
de largura e florzinha de massa
issionária
D\a de Educação Cristã Missionária
Em 1938, quando a então União Geral de Senhoras com-
pletava 30 anos, foi deliberado em Assembleia Geral que o
dia do aniversário da União, 23 de junho, fosse dedicado
à educação cristã de jovens vocacionados que desejassem
um preparo especial, com ênfase em oração, despertamen-
to de vocação e o levantamento de uma oferta.
Essa oferta tem o apoio da Convenção Batista Brasileira,
conforme registro nos anais da CBB de 1966, página 196:
"Considerando a grande ajuda que é dada na preparação
de moças vocacionadas, com a oferta do "Dia de Educação
Feminina", e considerando, também, o entusiasmo com que
todos tomam parte em tal movimento, somos de parecer
que uma maior propaganda seja feita quanto ao levan-
tamento da referida oferta, visando ajudar a um número
maior de moças que se preparam nas duas instituições, e
que tal dia seja uma oportunidade para que outras moças
atendam ao chamado divino para a obra do Reino de Deus".
(Anais da CBB - 1966, p. 196)
A União Feminina Missionária Batista do Brasil tem sob sua
responsabilidade duas escolas de preparo de vocacionados: 0
Seminário de Educação Cristã (SEC), no norte do Brasil - Re-
cife (PE) e o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM),
no sudeste - Rio de Janeiro (RJ), que dependem dessas ofertas
para somarem-se a outras fontes e propiciar o preparo dos
vocacionados.
0 dia 23 de junho, hoje denominado pela UFMBB de
Dia de Educação Cristã Missionária, já se tornou um dia
muito querido às mulheres, jovens, meninas e crianças de
nossas igrejas e, por que não dizer, às igrejas de modo geral.
Nesse dia, orações intercessórias sobem ao trono divino em
favor de jovens vocacionados, dos professores, das escolas
- CIEM e SEC -, dos pais dos alunos e das igrejas que os
; enviam e que os recebem. É um dia em que o amor à obra
de educação cristã missionária é concretizado através de
ofertas. Essa contribuição possibilita o preparo de voca-
cionados que se sentem chamados, mas não têm recursos
próprios para o seu sustento. 0 CIEM e o SEC não recebem
auxílio financeiro de outras fontes, a não ser o pagamen-
to feito pelos próprios alunos, portanto, dependem muito
dessas ofertas de amor levantadas no aniversário da União
Feminina Missionária Batista do Brasil.
Quanto mais o amor é expresso através de orações inter-
cessórias e ofertas voluntárias tanto maior será o número
de obreiros em nossas igrejas e nos campos de missões!
Participe dessa obra!
Alvo: Trezentos e cinquenta mil reais - 2006
Demonstre seu interesse pela obra de EDUCAÇÃO CRISTÃ MISSIONÁRIA contribuindo com a sua oferta de amor para o CIEM e o SEC.
Prosseguindo nos históricos das Uniões femininas estaduais, nesse trimestre temos a
União Feminina Missionária Batista
"Tudo posso naquele que
me fortalece"
Filipenses 4.13
Ao contar a história da União Femi-
nina Missionária Batista do Maranhão,
estaremos reconhecendo o trabalho
de mulheres que se deixaram usar, vi-
venciando renuncias, lutas, desânimos,
sem contudo perder a visão do IDE e
da possibilidade de obediência ao cha-
mado divino.
0 primeiro relato do trabalho femi-
nino batista maranhense data de 1906,
após organização da 1 a Igreja Batista, em
São Luis-Maranhão. No Jornal Batista do
ano de 1919, encontramos a seguinte
notícia: "Temos uma sociedade de se-
nhoras no estado". Esta nota foi dada
pela Missionária Anna Parker. Os anos
passaram e com parte da nossa historia
conta o registro de que em 1939, haviam
05 (cinco) Sociedades de Senhoras
Motivadas pelo cumprimento da
Grande Comissão as senhoras Mara-
nhenses continuaram na estruturação
do trabalho missionário visando o
crescimento do reino do Nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo. Assim, em 12
de junho de 1950 foi realizada a 1a As-
sembleia Estadual da União Feminina
Missionária, onde foi eleita a primeira
Diretoria, a qual for assim constituída:
Presidente- Josefa Cardoso Amorim
(in memoriam); Secretaria Arquivis-
ta- Otaciana Silva (in-memóriam); Se-
cretaria Correspondente - Gesuina
Borges Cunha, (in memoriam); Tesou-
reira - Loide Cunha Rocha. Na ocasião
foi eleita a primeira Secretária Execu-
tiva- Rute Tavares
Quando da realização da 21a Assem-
bléia da Convenção Batista Maranhen-
se, em 1955 a irmã Gesuina Borges
Cunha, no exercício da função de Se-
cretária Arquivista apresenta relatório
informando que o Campo Maranhense
conta com 07 (sete) Sociedades Femi-
nina Missionária , 02 (duas) organi-
zação Mensageiras do Rei e 01 (uma)
Sociedade de Moças Batistas.
As mulheres batistas no afã de me-
lhorar a estruturação da organização
realizaram a segunda Assembleia das
mulheres batistas, nos dias 28 e 29
do mês de julho de 1956, quando
da realização da 22a Assembléia da
Convenção Batista Maranhense. Nes-
sa Assembléia foi concedida a grati-
ficação para a secretaria itinerante
do campo - Elza Pereira Gomes. Não
encontramos registros que nos per-
mita historiar os feitos, a dedicação
das laboriosas mulheres escolhidas
por Deus para fazer uma semeadura
tal qual escrito nos Salmos "Aquele
que leva a preciosa semente gemen-
do e chorando voltará com alegria
trazendo consigo os seus molhos". Na
Assembléia da Convenção Batista Ma-
ranhense no ano de 1960, foi eleita
como Secretária Executiva a Missio-
nária Cosette Parker, que ao prestar
relatório naquela Assembléia já re-
gistra 15 Sociedades de Senhoras, 08
Sociedade de Moças, 04 Organização
Mensageiras do Rei.
Deus colocou a frente do traba-
lho feminino mulheres corajosas que
assumiram com alegria a tarefa de
servirem como presidente são elas:
Josefa Cardoso Amorim, Elza Pereira
Gomes, Lisbela Monteiro Brelaz, Arzely
Souza, Gesuina Borges Cunha, Loide
Cunha Rocha, Marilyn Boles, Elizabeth
Gwynn, Maria de Lourdes Silva Gonsal-
ves, Maria do Socorro Coelho Raposo
Raimunda Ribeiro Brito
Diretora executiva
Tavares, Irani Mendes Câmara, Neusa
Souza Ataíde, Isavane Pereira Louren-
ço, Teresalva Campos Souza, Elzita Oli-
veira Barbosa, Terezinha de Jesus Brito
da Silva, Suzana Elida da Silva Farias,
Maria do Socorro Bezerra, Maria do
Socorro Dias, Demilda Nunes Lima,
0 ano 1973 foi marcado pela reali-
zação do 1o Retiro Estadual das Moças
Batistas, Retiro Regional envolvendo os
estados: Maranhão, Ceará e Piauí.
Em 1974 foi realizado o primeiro
jubileu de mensageira do rei e neste
mesmo ano, quando da realização da
Assembléia Convencional Maranhen-
se foi aprovado que a União Femini-
na Missionária passe a receber 10°/o
do orçamento do Campo, através da
Junta Executiva da Convenção Batista
Maranhense, onde também registra-
se a aprovação de que a Assembléia
da União Feminina passe a aconte-
cer no mesmo período da Assembléia
Convencional Maranhense. 0 trabalho
das mulheres no Campo maranhense,
desta feita já fortalecido nas Igrejas,
intensifica a razão de seus propósitos
ao fazer Evangelismo e Missões, on-
de além de colaborar na abertura de
novas frentes missionárias, procurou
também demonstrar a necessidade de
disponibilidade de vidas para o preparo
do cumprimento da Grande Comissão.
Como resultado muitas moças levanta-
ram-se apresentando-se para um pre-
paro vocacional específico.
Em 1977 a Junta da Convenção
Batista Maranhense concede à União
Feminina Missionária a grande tarefa
de administração do Acampamento
Batista do Araçagi (ABA), onde pode-
mos afirmar que foi uma tarefa muito
abençoada, uma vez que além de rece-
Maranhense
bermos a comunidade batista de todo
estado de modo programado, tivemos
ali momentos brilhantes, onde muitas
vidas foram salvas e edificadas para
honra e gloria do Nosso Senhor e Sal-
vador Jesus Cristo.
Em Julho de 1981 em reunião de 16
de agosto a Comissão Executiva insti-
tuiu a Bolsa Josefa Amorim que tinha
por finalidade ajudar no preparo de
uma moça que estivesse no SEC em
preparo para trabalhar na causa do
nosso Senhor. 0 nome escolhido em
homenagem a uma mulher batalhado-
ra, serva do Senhor, esposa do Pastor
Capitulino Lázaro Amorim, Josefa Car-
doso Amorim.
Em Julho de 1982 com o objetivo
de preparar os futuros lares, possibili-
tando fortalecimento das famílias, que
deve estar alicerçado no ensinamento
da palavra de Deus, foi realizado o 1o
Acampamento para namorados e noi-
Maria do Amparo Uchôa,
atual Lider Estadual de
Amigos de Missões
Marildes,
ex-diretora executiva
Demilda Nunes Lima,
presidente por 3 anos e
atual presidente. 1" Vice-
presidente da UMFBB (2006)
secretária Executiva
por 6 anos
Lisbela Brelaz,
presidente por vários
mandatos e atual vice
presidente
Socorro Coelho,
presidente por vários
mandatos
Loide Cunha,
ex-presidente
Raimunda Ribeiro Brito,
atual Diretora Executiva
Reconhecimento de etapa
Associação dos Lençóis,
Maranhenses, 2004
Maria do Socorro Bezerra,
presidente por vários
mandatos
rar.
Teresinha Brito,
diretora-executiva por 2 mandatos
Semana da MCA em foco da
Associação dos Cocais, 2004
Congresso de Mensageira do Rei, na
Associação da Baixada Maranhense, 1995
vos. Neste período a UFMBM, inicia o
trabalho com as esposas de pastores.
Em Julho de 1984 comemoração do
Jubileu de Brilhante da União Feminina
missionária Batista Maranhense, onde
tivemos a oportunidade de levantar a
primeira oferta para compra do terre-
no do SEC que totalizou em trinta e
cinco mil reais. 0 SEC homenageou a
ex-aluna Jesuina Borges Cunha. Nes-
te mesmo ano oferece um curso para
realização de mutirão missionário com
130 mulheres inscritas.
Neste ano de 1985 destacamos e
manutenção do trabalho de assis-
tência aos vocacionados ajudando no
sustento de 12 moças que estavam se
preparando no SEC. Temos registro da
participação da irmã Luzinete Borges
Cunha que possibilitava a vinda de
Secistas para realizarem trabalho de
férias, entre elas, a irmã Berenice Ro-
cha. As informações e o contacto com
as alunas servia de motivação para o
apoio às duas escolas missionárias.
Em uma das reuniões da comissão
executiva fica decidido que o dia de
Educação Feminina, hoje Educação
Cristã missionária, seja realizado nas
Associações em um Culto especial. Na
ocasião cada Igreja entregará alem da
oferta de Educação Feminina, entrega-
remos a chuva de bênçãos que consiste
em materiais e utensílios para uso dos
nossos seminaristas.
É recompensador olhar para trás e
reconhecer a generosidade daquelas
que vieram da outra América, assu-
mindo o Brasil como sua pátria, o
povo brasileiro como seu povo, com
a finalidade de apoiar e revelar Deus
ao povo maranhense, elas venceram
as diferenças sociais, culturais. Somos
gratas a Deus pelas vidas das irmãs:
Anna Parker, Marylin Boles, Wanda
McNeal, Dóris, Louise Donaldson, Ro-
berta Crissey e Beth Smith.
1992. Neste ano a Comissão Executi-
va estudou sobre a importância do tra-
balho de Multiministério Cristão, onde
resolveu e implantou este trabalho.
Como resultado podemos registrar que
vidas foram alcançadas pelo plano de
salvação, além da oferta ajuda entre-
ga de alimentos, remédios, orientação
profissional o que oportunizou aos in-
tegrantes do projeto uma participação
na renda familiar.
Queremos registrar nossa gratidão
a todas as líderes estaduais que se
colocaram a disposição de Deus: Cada
uma exerceu papel fundamental para a
concretização de sonhos e projetos.
Diante da missão de executar o tra-
balho feminino no estado contamos
com a participação das irmãs: Rute
Tavares, Elza pereira Gomes, Cosete
Parker, Maria de Lourdes da Silva Gon-
salves, Marta Moura, Terezinha de Je-
sus Brito, Teresalva Campos, Humberta
Furtado Barbosa, Marildes Oliveira
Silva, Loide Cunha Rocha, Percídes
Menezes, Suzana Elida da Silva Farias,
Raquel Florêncio, Deusenir Teixeira de
M Guerra, Raimunda Ribeiro Brito.
Poderíamos ainda destacar os be-
nefícios de cada mensagem exposta
pelas oradora oficiais que souberam
compartilhar com autoridade e au-
tenticidade o desejo de Deus para as
nossas vidas.
0 Senhor nos permitiu crescer,
aprender, treinar, sustentar, conquistar
espaços, conquistar almas, fortalecer
lares através de congressos como o
realizado na cidade de Pindaré Mirim
com mais de 600 mulheres inscrita,
tendo como oradora a missionária,
Demilda Nunes Lima; acampamentos
como o das Mensageira do Rei 300
inscritas realizado no acampamento
da Araçagi; encontros de líderes, trei-
namentos, confraternizações, mutirões
missionários, feiras missionárias, ações
sociais, programas de educação cristã
com entrega de oferta e donativos,
gincanas, retiros de orações, chás, en-
contros de planejamentos, banquetes
reais e intercâmbios.
Nossa atual liderança Estadual: Di-
retora Executiva - Raimunda Ribeiro
Brito. Presidente - Demilda Nunes Li-
ma. Primeira Vice presidente - Lisbela
Monteiro Brelaz. Segunda Vice-presi-
dente - Roseli Vieira. Secretária- Elcyr.
Coordenadora estadual de MCA - Ana-
cleta Moraes. Coordenadora estadual
de JCA - Enna Nidia de Jesus Lima.
Coordenadora estadual de MR Ana
Farias. Coordenadora estadual de AM
- Amparo Ulchoa.
O ultimo Congresso Estadual das
Mulheres Cristãs em Ação aconteceu
nos dias 04 a 06 de novembro de 2005,
nas dependências da Primeira Igreja
Batista de Imperatriz. 0 tema: "Deus,
Refencial do meu Ser", norteou todas
as palestras. Tivemos como oradora
oficial a irmã Lúcia Margarida Pereira
de Brito, atual diretora executiva da
UFMBB. Com a participação de aproxi-
madamente mil mulheres vivenciamos
o agir de Deus através das mensagens e
momentos inspirativos.
A presença da irmã Severina Ramos
dos Santos, coordenadora da região
nordeste, em nossas Assembléias e
encontros de treinamento, tem nos
proporcionado momentos marcantes
de crescimento e integração.
Temos ao longo dos anos partici-
pado das Assembléias da UFMBB. Na
Assembléia realizada no dia 14 de Ja-
neiro de 2006, na cidade de Teresina,
a Missionária Demilda Nunes Lima foi
eleita 1a Vice presidente. Louvamos a
Deus pela participação das mulheres
maranhenses.
Cremos que Deus age por nós e por
isso estamos confiantes, apesar das
mudanças ocasionadas pelos novos
modelos de funcionamento das igrejas,
que em alguns casos, têm dificultado o
trabalho feminino no estado.
Cremos que o Senhor dos exércitos
fará proeza porque a sua mão for-
te e poderosa está sobre nós e isto
nos possibilitará ajudar as mulheres
maranhenses a buscarem o aperfei-
çoamento e o cultivo da verdadeira
fidelidade.
Cremos que a misericórdia de Deus
dura por todo o tempo e é a causa de
não sermos consumidos.
A Ele, pois exclusiva Honra e Glória.
As mulheres mais jovens - mães de filhos pequenos,
casadas de pouco, adaptando-se à nova condição de
mãe e de esposa - naturalmente encontram dificulda-
des de horários compatíveis aos das mulheres de mais
idade, somado ao fato de que suas necessidades são
outras.
Por essas e outras razões, estamos sugerindo que as
jovens mulheres tenham algumas reuniões em horário
compatível com as suas possibilidades. É importante,
no entanto, que algumas das atividades sejam realiza-
das em conjunto. As experiências das mais velhas, so-
madas à vivacidade e dinamismo das mais jovens, dão
um resultado gratificante que não deve ser perdido de
vista. Afinal, a organização é uma só, embora muitas
das reuniões possam ser realizadas em horários e dias
diferentes.
Para muitas mães de filhos pequenos é difícil reservar
um grande tempo para sua meditação diária, tão im-
portante para a saúde espiritual e emocional do crente.
Para não perder de vista esse ideal, algumas estratégias
precisam ser tomadas. Ouvi de uma mãe a seguinte
experiência: espalhava pela casa, fora do alcance das
crianças, canetas e blocos de anotação. Durante o dia,
quando passava por aquele lugar, anotava os pedidos
de oração, suas reflexões, ou versículos que lhe vinham
à mente. À noite, juntava todas as anotações e sabo-
reava sua refeição espiritual, preparada durante o dia,
cheia de significados e, assim, aquela mãe fortalecia
sua comunhão com Deus - "Se buscarmos a Deus em
cada minuto, iremos encontrá-lo em todas as horas",
diz um provérbio popular. Seja qual for o método ou
estratégia que você se proponha a usar, tenha como
meta diária seu tempo com Deus. Isso fará grande di-
ferença no seu dia-a-dia.
Veja nas revistas do 3T, 4T05 e no 1T06, sugestões de
como formar o grupo, se ainda não o fez.
Escreva suas experiências e envie-as para a Divisão
MCA, da UFMBB. Nosso e-mail: ufmbbmca@veloxma
il.com.br. Correspondência: ver endereço na página 3
da nossa revista.
Bênçãos especiais do Pai eterno.
Elza
Obs. Essas são as sugestões para somar e não dividir
PROMI - Projeto Mulheres Intercessoras. Envolva-se nesse projeto dedicando algum
tempo em orações específicas, diariamente
ruth villios,
para vorj ítí i nados
\ /
Mão Esquento Mio Dirtca
'}■
PLANEJANDO
Visão Missionária edita artigos e estudos de interesse das
mulheres jovens - quer pela função de esposa e mãe, quer
para atenção pessoal ou envolvimento com outras pessoas.
Entre estes, destacamos:
• Sugestão para assistir televisão em família: 24 suges-
tões oferecidas pela ministra de educação cristã Rúbia
de Cunto que merece avaliação criteriosa. Conferir na
página 14;
• Maternidade sem risco. Ver página 16;
• Programação para o mês da família: Páginas 39 a 43;
• Programação para a MCA em Foco: Páginas 36 a 38;
• Estudos missionários e temáticos:
- Ação Social - 20
- Estudos mensais - 44 a 51
• Estudo bíblico: Páginas 62 e 63;
• Programação para a comemoração do Dia de Educação
Cristã Missionária: Páginas 52 a 55.
DATAS ESPECIAIS DO TRIMESTRE
• MCA em foco
• 19 - Dia do Livro
• 30 - Dia Nacional da Mulher
• Mês da família
• Segundo domingo - Dia das Mães
DINÂMICA
As dinâmicas a seguir foram sugeridas pela jornalista
Maria José Rezende, a quem agradecemos o carinho de
prepará-las. Ao todo são oito dinâmicas que estaremos
editando nos trimestres seguintes.
Dinâmicas de grupo para
reuniões criativas
Maria José Resende
Que tal movimentar as programações de sua igreja
com dinâmicas bem criativas e alegres? Essas atividades
podem ser realizadas nos encontros da MCA; de cresci-
mento emocional; reuniões da feliz idade; jovens ou ado-
lescentes. É preciso apenas que se possa contar com uma
facilitadora de grupo (que seja alguém de temperamento
alegre e compreensivo) e algum material muito simples e
fácil de adquirir. Não vale esquecer que é preciso ter tudo
preparado com antecedência, para evitar embaraços de
última hora.
As cadeiras ou bancos devem estar colocados em círculo
para que o grupo possa ver os rostos uns dos outros, faci-
litando a perda da inibição. Lembrar sempre, ao início de
cada atividade, que todos devem manter total sigilo sobre
o que for compartilhado na reunião, em respeito ao irmão
ou irmã que poderá ter comentado algo de sua vida parti-
cular para os demais.
A líder deve evitar o aconselhamento que também não
pode ser feito por outra pessoa no momento em que são
compartilhados os temas, pois isso poderia criar constran-
gimentos. Facilitar apenas o desabafo. Deixar claro, no
entanto, que se alguém precisar de orientação deverá pro-
curar a facilitadora ao final do encontro. Se não for algo
que ela mesma possa ajudar, poderá encaminhar o proble-
ma ao pastor ou, se for o caso, a um terapeuta cristão. Ao
final de cada reunião, fazer a leitura bíblica e orar sobre as
questões que foram compartilhadas.
E então, gostou da idéia? Vamos ver agora como fazer:
% % %?
• Segundo domingo - Dia do Pastor
• 23 - Dia de Educação Cristã Missionária
1) Qual a minha virtude?
Preparar etiquetas autocolantes ou pequenos pedaços
de papel recortados nos quais se escreverão, com ante-
cedência, algumas virtudes (que podem ser repetidas,
dependendo do número de participantes). Veja algumas:
bondade, fé, justiça, perseverança, compreensão, paciência,
domínio próprio, amizade, amor, esperança, coragem, cria-
tividade, beleza interior, organização, equilíbrio, mansidão,
solidariedade, obediência, otimismo, oração, simplicidade,
compaixão, fidelidade, alegria, sinceridade, entusiasmo,
desprendimento, amor próprio, determinação.
Objetivo: Facilitar o autoconhecimento e a reflexão so-
bre a caminhada cristã.
Como executar: Caso se usem as etiquetas, elas poderão
ser coladas, antes da reunião, debaixo da cadeira de cada
participante. Deixar algumas cadeiras extras preparadas
com as etiquetas, caso cheguem mais pessoas. Na hora
determinada, cada participante procurará sua "virtude" na
cadeira. Na impossibilidade de usar cadeiras, caso sejam os
bancos da igreja muito pesados ou a reunião aconteça ao
ar livre, os papéis escritos estarão dobrados dentro de uma
sacola. Cada pessoa vai tirar o seu para ler no momento
apropriado.
Para compartilhar: Ao ler, cada um dirá o que pensa
sobre o que está escrito em seu papel. Tem encontrado di-
ficuldades em viver de acordo com aquela virtude? Qual a
outra virtude que gostaria de ter?
Leitura bíblica: Antes de as pessoas lerem seus papéis,
alguém escolhido fará a leitura do texto de Filipenses 4.8,9.
Evitar a pregação comum, de modo a facilitar a participa-
ção do grupo no comentário do texto.
2) A beleza da esperança
Em local de fácil acesso a todos, colocar uma mesa com
uma bonita toalha e um vaso de planta natural. Ao lado do
vaso uma terrina bem apresentável e cheia de água.
Objetivo: Restaurar o sentimento de esperança na vida
de todos.
Como executar: Depois da leitura bíblica (que sugeri-
mos em seguida), colocar um louvor bonito no rádio, que
mencione a esperança, ou pedir a alguém que faça um so-
lo com o louvor adequado. Enquanto a música está sendo
ouvida, a facilitadora pedirá a todos que façam uma fila e
que cheguem, um de cada vez, até a plantinha para mo-
lhar com um pouquinho de água que vai tirar, com uma
das mãos, da terrina. Isso as fará lembrar que a esperança,
assim como uma plantinha, deve ser também conservada
todos os dias.
Leitura bíblica: Lamentações 3.21 (da tradução Revista e
Atualizada). Se der tempo, todos poderão compartilhar as
experiências que tiveram durante a atividade.
LIVROS SUGERIDOS
A série os pequeninos crescem... é composta de três li-
vros sobre o desenvolvimento espiritual, físico, mental e
emocional da criança de 0 a 3 anos e se constitui num
excelente auxílio para aqueles que cuidam dos pequeni-
nos. Pode ser adquirida na sede da UFMBB, ou nas lojas
credenciadas.
COMPARTILHANDO
Atendendo pedido da irmã Elza SanfAnna, editora da re-
vista Visão Missionária, estamos escrevendo para as leitoras
da Sessão Jovens Mulheres experiências de três sócias da
MCA da Segunda Igreja Batista em Goiânia.
Elas foram escolhidas por serem jovens, dinâmicas e o di-
namismo delas tem contagiado a nossa organização como
um todo.
Após um ligeiro histórico, apresentamos os três teste-
munhos.
Atenciosamente,
Miraci das Graças Teles da Costa,
coordenadora geral
A MCA da Segunda Igreja Batista em Goiânia é consti-
tuída por dois grupos: um de mulheres mais idosas, outro
de jovens mulheres. 0 importante é que todas são bem
integradas nas várias atividades que a organização de-
senvolve. As sócias mais experientes colaboram com suas
ricas experiências de vida cristã no crescimento espiritual
das mais jovens. Estas, com um maior vigor, impulsionam a
consecução das ações planejadas.
Nesta dinâmica, temos caminhado com sucesso na rea-
lização dos objetivos de glorificar o nosso Deus, em Cristo
Jesus, de edificar vidas para efetivo testemunho do Evan-
gelho e de ganhar almas para o reino de Deus. Eis o teste-
munho de algumas irmãs.
Neuma Barbosa de Almeida Lopes: Há cinco anos faço
parte da MCA da minha igreja (2a IBG). Esta organização
tem uma importância muito grande no crescimento da
minha vida espiritual. Os estudos desenvolvidos mensal-
mente, os trabalhos evangelísticos e sociais e o testemunho
das sócias da MCA tem sido uma bênção para minha vida,
como filha, esposa e mãe. É através desta organização que
tenho a oportunidade de levar a mensagem do Evangelho,
semanalmente, aos hospitais Materno-lnfantil, Araújo Jor-
ge (de cancerosos) e Hospital das Clínicas.
Andréa de Oliveira Guilarde Ancelmo: Tenho dois filhos
pequenos e trabalho como oficial da Justiça e, sem medir
esforços, participo da organização Mulheres Cristãs em
Ação da Segunda Igreja Batista em Goiânia. Como sócia
ativa, tenho comprovado que pertenço a uma organização
que conduz muitas almas a Cristo e ora, continuamente,
pelas famílias, pela Igreja e restabelecimento da saúde de
enfermos. Também, como escola de liderança, possibi litou-
me desenvolver talentos e descobrir os dons ainda não
manifestados na minha vida cristã, através dos estudos
mensais, cujos temas enriquecem a nossa experiência como
filha, mãe e, principalmente, como membro da Igreja.
0 exemplo da minha mãe, Margarida de Oliveira Guilar-
de, que prioriza, em sua lida diária, as reuniões da MCA, foi
a força propulsora pra me integrar como sócia e, ao lado
dela, assumir responsabilidades e propagar o evangelho de
Cristo.
Neide Lacerda Andrade: Mulheres Cristãs em Ação é
uma organização muito importante para mim. Todas as
terças-feiras passamos momentos de comunhão e enlevo
espiritual, orando umas pelas outras, pelas famílias e pela
igreja no seu ministério de evangelização ensino.
Os estudos da nossa revista, Visão Missionária, têm si-
do instrumento de Deus para a edificação da minha vi-
da, principalmente, os temas relacionados à área familiar.
Quando eu cresço espiritualmente, a minha família cresce
comigo. Visão Missionária, entre muitas outras publicações
da UFMBB, se evidencia, não só pela qualidade de impres-
são, mas, principalmente, pelos assuntos que desenvolve.
Parabenizo a direção de Visão Missionária pela revista
que nos chega às mãos trimestralmente.
MCA em ação
Tema - 0 aperfeiçoamento dos san-
tos no cultivo da fidelidade
Divisa - "requer-se nos dispensei-
ros que cada um se ache fiel" (1 Co
4.2b).
Hino - "Usa, Senhor, 433 HCC - Le-
tra e música de Mônica Coropos de
Oliveira
Datas especiais do trimestre:
Abril
• MCA em foco
• 19 - Dia do Livro
• 30 - Dia Nacional da Mulher
Maio
• Mês da família
• Segundo domingo - Dia das Mães
Junho
• Segundo domingo - Dia do Pastor
• 23 - Dia de Educação Cristã Missio-
nária
Estudos mensais
Abril - A Amnésia de Deus - Es-
tudo escrito pela profa Peggy Smith
Fonseca. Ela focaliza que Deus é fiel
no esquecimento dos nossos pecados.
Eles foram apagados pelo sacrifício
de Jesus. Confira as páginas 44 e 45
desta revista.
Maio - 0 Grande Século Missio-
nário - Neste estudo, a educadora
Gladys Seitz discorre sobre as pri-
meiras sociedades missionárias - que
reuniam igrejas e grupos interessados
em fazer missões. Apresenta, também,
alguns homens e mulheres, entre tan-
tos, que servem de inspiração e exem-
plo nas igrejas de todo o mundo. Ver
páginas 46 a 48 desta revista.
Junho - 0 Caminho da Fidelidade
- Escrito pela dra Maria Bernadete,
diretora executiva do CIEM, o estu-
do é uma reflexão sobre o tema e a
divisa da CBB para o ano de 2006.
Encontra-se nas páginas 49 a 51 des-
ta revista.
Sugestão de atividades
e programações
• As pessoas responsáveis pelas áreas
de ação estarão envolvidas com o
planejamento e execução das ati-
vidades especiais listadas abaixo,
entre outras, de interesse e que
atendam necessidades específicas
da organização e mulheres das
igrejas locais.
• MCA em Foco. Escolher uma se-
mana ou mês para realizar as su-
gestões da programação que se
encontram nas páginas 36 a 38
desta revista.
• Dia Nacional da Mulher - 30 de
abril. Observar a data com pro-
gramação especial na igreja, nos
núcleos locais ou em outro lugar
apropriado. 0 livro de programa-
ções especiais sobre Mulher, Pás-
coa, 15 Anos e Ações de Graças
tem boas sugestões e, também, a
revista do 1T06.
• Mês da Família. Nas páginas 39 a
43 encontram-se sugestões para
serem realizadas pelas famílias e
outras que precisam ser planeja-
das pela MCA e/ou departamento
de educação cristã da igreja. Entre
em entendimento sobre isso. 0
livro de programações especiais
sobre Pai, Mãe e Família e ainda
Antologia do Lar Cristão, publica-
ções da UFMBB, traz boas suges-
tões, também.
• Dia Mundial de Oração pela Crian-
ça e Adolescente em Risco - Io
sábado de junho - uma campa-
nha internacional de intercessão
promovida pela NETWORK, com
parcerias com igrejas e ministérios
cristãos como a Visão Mundial e a
Compassion Internacional. Lem-
brem dessas crianças nesse dia.
• Dia do Pastor - 2o Domingo. Plane-
jar uma homenagem para o pastor
e família, que demonstre o carinho
das mulheres. Pode ser um café da
manhã, um almoço, um passeio
etc. Se decidirem por uma progra-
mação, ver sugestão nas páginas
58 a 60 desta revista. 0 livro de
programas especiais sobre Pastor e
Igreja, publicação da UFMBB, tam-
bém tem boas sugestões.
• Dia de Educação Cristã Missio-
nária - 23 de junho. As sugestões
para a programação e promoção
do dia encontram-se nas páginas
52 a 55 desta revista. Um esforço
especial deve ser feito para o en-
volvimento de todas as mulheres,
jovens, meninas, crianças, enfim, de
toda a igreja. Coloque os cartazes
em lugares visíveis. Confeccione
os envelopes sugeridos. Promova a
tarde de oração, o estudo e a pro-
gramação inspirativa.
hlulUw Cvkíà Ação ewi 7oco
TEMA: O aperfeiçoamento dos san-
tos no cultivo da fidelidade
DIVISA: "requer-se nos dispensei-
ros que cada um se ache fiel" (1 Co
4.2b).
HINO: Usa, Senhor, 433HCC
PLANEJAMENTO
MCA em Foco não é a realização de
muitas atividades específicas em que
a organização se envolve. MCA em
Foco é um momento muito especial
na vida da organização e de toda a
igreja.
É uma oportunidade de causarmos
impacto na igreja e nos corações que
não conhecem a Jesus. É uma opor-
tunidade de darmos testemunho do
quanto Deus já fez em nossas vidas,
do quanto já fomos aperfeiçoadas
e o quanto a organização MCA tem
colaborado para que sejamos servas
fiéis do nosso Salvador e Senhor Je-
sus Cristo. É o momento de abrirmos
o nosso coração e mostrarmos a justi-
ça. É o momento de dizermos em alto
e bom som, na grande congregação:
"o Senhor é a verdade, e eu, mulher
cristã em ação, reconheço a Sua
benignidade em minha vida agora e
sempre."
Se você, coordenadora, aceitar este
desafio, converse com seu pastor para
que ele esteja ciente e apóie a realiza-
ção da MCA em Foco.
Reúna a MCA e orem para que Deus
oriente todas as atividades e que estas
sejam para o crescimento de toda a
igreja e para a expansão do Evangelho
de Jesus Cristo. Considere este mo-
mento o principal, pois sem a orienta-
ção de Deus fracassaremos.
Cada MCA e cada igreja possuem
características diferentes, portanto, as
atividades devem ser escolhidas pen-
sando nas possibilidades de sua MCA
e nas características de sua igreja. Mas
também deve ser levado em conta que
as atividades servem de desafios para o
crescimento.
0 tempo recomendado para realiza-
ção da MCA em Foco é de um mês, mas
você verá que há sugestões em que o
tempo deve ser estipulado pelo grupo.
Considerando o acima exposto, re-
úna sua liderança para o PLANEJA-
MENTO.
1) Definam o início e o término da
MCA em Foco. Para isso converse
com o pastor a fim de que ele dis-
ponha de um tempo no culto de do-
mingo para o lançamento da MCA
em Foco. Para este momento, suge-
re-se que um grupo da MCA cante
o hino e convide todas as mulheres
presentes para recitarem em pé o
tema e a divisa que poderão estar
escritos na tela através do retropro-
jetor, data show ou no boletim da
igreja. 0 pregador poderá, em sua
mensagem, enfatizar o tema.
2) Definam as atividades que serão de-
senvolvidas, fazendo as adaptações
necessárias para a sua MCA, para
sua igreja e sua comunidade.
3) Definam as datas e horários das
atividades. Lembre sempre de quem
você quer que participe para que os
dias e horários estabelecidos não se-
jam empecilhos para a participação.
4) Escolham a equipe que será respon-
sável por cada atividade ou, se a
MCA não puder contar com muitas
mulheres, use a mesma equipe para
todas as atividades escolhidas.
5) Definam o que cada uma da equi-
pe irá fazer. Seria ótimo se vocês
escrevessem numa planilha (uma
folha de papel dividida em itens): a
atividade a ser realizada em letras
Jurema Schmidt
UFMB Pioneira
grandes e no alto da folha, abaixo,
o que deverá ser feito, quem fará,
até quando deverá fazer (data e
horário), como fará e que recursos
precisarão ser usados.
6) Definam uma equipe de divulgação.
Esta equipe terá grande respon-
sabilidade. Dela dependerá a par-
ticipação da MCA, da igreja e até
de outras pessoas da comunidade.
Portanto, não poupem esforços nes-
ta tarefa. Algumas sugestões: escre-
vam uma carta para cada membro
da MCA (toda mulher membro da
igreja é membro da MCA), usem o
boletim da igreja, façam encartes
especiais para serem entregues nas
programações da igreja. Antes das
programações, anunciem no mi-
crofone as atividades com as datas
e horários. Se houver oportunidade,
coloquem no jornal de sua comuni-
dade, anunciem na rádio, distribu-
am cartazes que chamem atenção
em locais estratégicos.
ATIVIDADES DA AREA ESPIRITUAL
Vida cristã
Encontro de professoras - O ob-
jetivo é sustentar em oração as irmãs
que têm o privilégio de trabalhar com
crianças e jovens tão à mercê deste
mundo cheio de perigos. Também é um
momento de compartilhar as suas difi-
culdades e alegrias e de mostrarmos o
que a MCA pode fazer para auxiliá-las.
Se não houver professoras em sua igre-
ja ou se o número for muito pequeno
chame as professoras da EBD.
• Mandem um convite personalizado
(com o nome da convidada) onde
deve constar o horário, o local, a da-
ta e também um incentivo para que
ela participe.
• Peça para mulheres da igreja que
normalmente não participam das
programações regulares da MCA
que escolham uma professora para
orarem por ela (coloque os nomes
de todas as professoras em papéis
como se fosse amiga oculta). Isto
deve ser feito com antecedência.
Convidem a MCA para participar
(todas as mulheres da igreja).
Para abrir o programa, usem uma
atividade de integração. Uma su-
gestão é "Uma mulher chamada
amor", da Visão Missionária 2T05,
página 39.
Num primeiro momento, coloquem
quais os objetivos da MCA (para
que existimos) e deste programa
(por que escolhemos compartilhar
com as professoras).
Passem a palavra para as profes-
soras para que elas possam dizer o
que fazem, quais as suas dificulda-
des, como se sentem no exercício de
sua profissão, o que elas gostariam
que fizéssemos como MCA e pelo
que devemos orar.
Proporcionem um momento onde
as mulheres intercessoras se encon-
trem com as professoras por quem
estão orando.
Proporcionem um momento de
compartilhamento entre as profes-
soras.
Sirvam um chá gostoso com alguns
comes que cada uma poderá trazer.
Passando adiante - Esta atividade
é resultado da anterior e tem como
objetivo demonstrar o amor de Jesus.
• No dia do Encontro de Professoras,
desafiem-nas a organizarem um
encontro convidando suas colegas.
• Neste encontro, as professoras es-
colhem nomes de suas colegas para
orarem (Cuidem para que todas
as convidadas tenham uma inter-
cessora. Se não houver professora
suficiente para interceder, designe
outras mulheres da MCA.)
• Deverá ser trazida uma mensagem
especial falando da importância da
profissão e de como Deus quer nos
usar (deixe que as próprias professo-
ras tomem a direção de tudo). As ou-
tras mulheres participam dando o seu
apoio e, quem sabe, ajudando na hora
de fazer o chá e trazer os comes.
• Proporcionem um momento de
compartilhamento entre as inter-
cessoras e as professoras por quem
estão orando.
• Proporcionem um momento de
compartilhamento com as profes-
soras convidadas.
• No final, sirvam um chá gostoso.
Revivendo - Quando achar neces-
sário, proporcione um novo encontro
entre intercessoras e professoras para
que elas dêem testemunho de como
Deus respondeu a orações.
Missões
Professora amiga - Esta atividade
tem como objetivo conhecer outra
realidade escolar. Dar testemunho de
Jesus Cristo e orar para que Deus abra
portas para os nossos missionários.
• Através da Junta de Missões Na-
cionais ou Mundiais, escolha
missionários para os quais vocês
escreverão, pedindo que eles lhes
enviem nomes, endereços, e-mails
e/ou telefones de professoras que
serão "adotadas" por professoras
da igreja. Estas entrarão em con-
tato, para compartilhar de seu
trabalho, para se conhecerem, pa-
ra orarem e, principalmente, para
levar a mensagem do evangelho e
assim também abrir portas para o
missionário.
Programa na Escola - Esta atividade
tem como objetivo levar a mensa-
gem de Jesus.
• Conversem com a direção de uma
escola que fica perto de sua igreja
(ou onde houver professores de sua
igreja atuando) para que vocês pos-
sam fazer uma programação para
a i i 1 1 o M > 1 1 «
crianças (contando histórias, can-
tando, fazendo brincadeiras).
Evangelismo
Folhetos - Se vocês realizaram as
atividades com as professoras, com
certeza vocês evangelizaram. Mas,
ainda assim, poderão ser entregues
folhetos evangelísticos nas escolas.
• Numa tarde em que a escola esteja
funcionando, convoquem as mulheres
para a distribuição de folhetos para
professores e para os demais funcio-
nários A UFMBB, Divisão Criança,
editou o folheto "0 Plano de Deus
para você". E para os adultos, podem
ser adquiridos os folhetos: "Ha Vida
em Jesus" e o "Plano de Salvação".
ATIVIDADES DA AREA SOCIAL
Aedo Social
Ajudando quem precisa - Toda mu-
lher da MCA (as mulheres da igreja)
deverá ser convocada para ajudar.
• No dia do Encontro de Professoras, a
MCA. poderá se dispor a ajudar alunos
ou famílias carentes indicados pelas
professoras. Muitos alunos precisam
de roupas, calçados para praticarem
esportes ou mesmo para frequenta-
rem as aulas e até de alimentos.
• Num dia já designado e com o en-
dereço da família em mãos, ou se
for ajudar ao aluno o endereço da
escola, as mulheres juntarão o que
foi pedido pelas professoras e irão
fazer a entrega.
Lazer
Bom é estarmos juntas - Na ati-
vidade com os professores vocês já
puderam oferecer momentos de la-
zer, mas, se for possível, naquele dia
combinem com todo grupo da MCA e
também com o grupo de professoras
que não são membros da igreja uma
tarde de jogos, uma caminhada ou
ainda um piquenique.
ATIVIDADES NA AREA PESSOAL
Vida emocional
De coração para coração - Muitas
mulheres já receberam o nome de uma
professora indicada por um missioná-
rio. Elas deverão escrever cartas bem
pessoais, compartilhando coisas do
coração: alegrias, tristezas e aflições.
Às mulheres que não receberam nomes
de professoras, sugere-se que entrem
em contato com alunas do SEC e CIEM
para se corresponderem de coração
para coração.
Vida física
Mexa-se - Na atividade de lazer, se
vocês optaram por caminhada ou jogos
já estarão se exercitando. Se optaram
por um piquenique, prepare um mo-
mento em que um professor de educa-
ção física, previamente contactado, irá
fazer alguma atividade física. Se vocês
deixaram o lazer para a tarde do pró-
prio Encontro de Professoras, não per-
cam a oportunidade de chamar uma
professora de educação física para fa-
zer alguns exercícios para os quais não
sejam necessárias roupas adequadas.
Vida profissional
Escolhendo a profissão - Esta ativi-
dade tem como objetivo principal criar
laços com escolas e, claro, trazer infor-
mações aos jovens sobre o mercado de
trabalho.
• Contactem a escola na qual vocês já
fizeram o trabalho com crianças pa-
ra fazer um com os jovens que estão
saindo do Ensino Médio (se a escola
não possuir Ensino Médio, contac-
tem outra).
• Planejem uma palestra sobre o
mercado de trabalho. Se na igreja
não houver pessoa que esteja ca-
pacitada, vocês poderão pedir a um
professor ou professora do Ensino
Médio que faça este trabalho depois
de alguma pesquisa. Se ainda não
for possível realizar a palestra, vocês
poderão buscar alguém na comuni-
dade.
AREAS ESPECIFICAS
Família
Amigo oculto - Esta atividade tem
como objetivo integrar as famílias da
igreja, compartilhar a palavra de Deus
e repartir as bênçãos do nosso Senhor.
• Coloquem em papéis os nomes de
todas as famílias da igreja.
• Cada família tira uma outra família
para uma visita (telefona ou conver-
sa na igreja para marcar o dia).
• As duas famílias visitam e recebem a
visita.
• Na visita deve-se compartilhar a pa-
lavra, orar, servir um lanche, um chá,
um café.
Culto doméstico - Na visita vocês
poderão realizar o culto doméstico
juntos. Se gostarem de cantar, aprovei-
tem para louvar ao Senhor.
Terceira idade
Trocando experiências - 0 objetivo
desta atividade é a integração entre
as gerações.
• Reúnam o grupo de terceira idade
e distribuam entre eles nomes de
adolescentes, juniores e jovens estu-
dantes da igreja para que orem por
eles.
• Escrevam uma carta para cada um
destes estudantes dizendo o nome
de quem está orando por eles e in-
centivando-os para que procurem o
seu intercessor para deixar com ele
pedidos de oração.
• Promovam um encontro entre as
duas gerações onde a terceira ida-
de poderá contar aos mais jovens
como era a escola do seu tempo de
estudante e os estudantes poderão
contar como é hoje.
Bebés
Adote um bebé - Através da escola
onde a MCA já fez trabalho com crian-
ças, descubram uma família carente
que possua um recém-nascido. Con-
voquem a MCA para uma visita. \£jam
quais são as necessidades, retornem
para a igreja e procurem pessoas que
possam ajudar no suprimento dessas
necessidades. Retornem até a família
carente e, além de levar o que foi ar-
recadado, orem com os pais ou com a
mãe. Trabalhem para que esta família
conheça a Jesus e que este bebé se
torne uma bênção.
Jovens mulheres
Compartilhando - Esta atividade
tem como objetivo compartilhar o que
as mulheres mais jovens têm de difi-
culdades e alegrias.
• Promovam um encontro de mulhe-
res jovens.
• Tragam uma mensagem que venha
ao encontro de suas necessidades:
educação de filhos, os muitos papéis
da mulher, como equilibrar profissão
e lar ou outro que vocês achem ne-
cessário.
• Deixem um tempo para que elas
possam compartilhar coisas simples
do dia-a-dia como, por exemplo, a
receita de um bolo nutritivo que
as crianças gostam; como se limpa
uma meia branca depois do futebol;
como fazer as crianças arrumarem
o quarto e assim outras coisas que
ajudam no dia-a-dia.
• Façam duplas de oração para que
possam orar umas pelas outras.
• Encerrem com um gostoso chá pre-
parado por elas mesmas.
Compartilhando com amigas - Se
vocês puderem, façam mais um en-
contro com as mulheres jovens no qual
elas convidam uma amiga ou vizinha
para um programa nos moldes da ati-
vidade acima.
MliSIONAIIA
Programação para o Mês da Família
Atividades sugeridas
1 - Artigo sobre relacionamento conju-
gal e familiar
2- Programa especial para o Dia das
Mães
3- Programa para um culto em família
4- Programa para Encontro de Casais
POESIA
Mulheres e as razões de Deus
Onely Mabel da Paz Carneiro
Existem de todos os tipos,
Altas, baixinhas, esguias, gordinhas,
Ativas, perspicazes, intuitivas.
A partir de uma observação:
"Não é bom que o homem esteja só",
Deus a fez com um propósito:
Que enquanto o mundo existisse
E houvesse a busca de alguém
Inteligente, sensível, empreendedor,
Companheiro, conselheiro,
Capaz de suportar e até de superar
A dor, seja qual for...
Ela seria encontrada.
Nos subúrbios, nas avenidas,
Nas favelas, nos condomínios,
Entre os sem-teto e os sem-terra
E também nas suntuosas residências
Da parte nobre das cidades.
A aparência poderá vir a ser
Diversa, por várias razões...
Mas o interior será sempre
O mesmo seja aonde for.
Mulheres que trabalham em casa
E fora dela, também.
Que sustentam, que levantam,
Que ajudam, que se expõem...
Que cumprem, enfim, seu papel.
Mulheres, Deus as fez
Porque sabe ter nelas
0 seu braço direito.
Mais que isso, o seu ponto
De apoio, seu porto seguro,
Sua aliada fiel.
Relacionamento conjugal e
familiar - consertando estragos
Introdução
Na mente de Deus, houve um projeto
completo no ato da criação. Nele esta-
va inserido o que veio a ser denomina-
do núcleo familiar.
No princípio, houve uma constata-
ção divina: "Não é bom que o homem
esteja só". Em seguida, uma iniciativa:
"Far-lhe-ei uma companheira".
Deus mesmo tomou para si a incum-
bência de realizar o primeiro casamen-
to, de ministrar o papel de cada um,
assim como sinalizou as dificuldades
que poderiam advir se não observas-
sem as suas orientações.
A falta cometida pelo primeiro casal
ao desobedecer as prescrições estabe-
lecidas por Deus gerou, gradativamen-
te, um estrago de enormes proporções
no núcleo gerador da estabilidade do
homem e da mulher.
A inversão de papéis
Com a introdução do pecado no
mundo, o mentor intelectual do es-
trago não se contentou em estragar
o projeto inicial de Deus. Aliás, Sata-
nás também tem os seus projetos. Eles
sempre vão de encontro aos desejos e
propósitos do Senhor.
A partir da queda, aquela conversa
que acontecia diariamente ao cair da
tarde, não aconteceu mais. As instru-
ções passaram a ser ditadas por Sata-
nás. Ora, se há um objetivo claro em
inverter os desejos de Deus, nada mais
natural do que instruir de forma con-
trária ao que o Senhor havia ensinado.
Começam a surgir sentimentos negati-
vos como a inveja, o ciúme e atitudes
Onely Mabel da Paz Carneiro, BA
Educadora, esposa de pastor
de descaso como a falta de cuidado
pelo mundo criado por Deus.
Ocorre o primeiro crime, irmão
contra irmão. Caim matou Abel. 0
primeiro afastamento do filho rebel-
de da casa dos pais. Caim passou a
andar como errante sobre a terra e
foi estigmatizado pelos homens. Como
consequência natural, houve tristeza e
pesar na família de Adão e Eva. 0 pe-
cado lhes roubou dois filhos queridos e
certamente a paz.
Quando Deus não está no controle
da família e esta não observa e busca
a Palavra do Senhor, a ruína começa a
acontecer.
Consertando os Estragos
É interessante, a narrativa bíblica
sobre o fato de que ao nascer, aquele
que ocupou o lugar de Abel e Caim,
Sete, exerceu tal influência sobre seu
filho Enos, que, a partir dele, "0 nome
do Senhor começou a ser invocado".
Deduzimos, então, que só há concerto
quando o nome do Senhor começa a
ser invocado.
Há, da parte de Deus, um interesse
muito grande na construção e con-
solidação da família e dos relaciona-
mentos familiares. 0 Salmo 24.1 nos
lembra que "Se o Senhor não edificar
a casa em vão trabalham os operá-
rios".
A presença de Deus e a execução das
suas orientações trazem como conse-
quência a harmonia do núcleo familiar.
Os problemas existirão, mas sempre
haverá discernimento para tratá-los de
forma correta. Um forte aliado da fa-
mília ao atravessar períodos de dificul-
dade é o exercício da oração. A oração
como elemento de comunicação entre
o homem e Deus, se praticada de forma
/
sistemática e natural pela família, lhe
será de grande valia nos períodos de
turbulência.
REORGANIZANDO 0
PROJETO FAMILIAR
Nunca se viu tantos desencontros e
tantos afastamentos entre casais, co-
mo os que vemos, atualmente. Há um
descompromisso na continuidade do
relacionamento e uma falta de serie-
dade no trato com a relação familiar.
Apesar de muitas famílias pertence-
rem a grupos evangélicos isto não as
tem isentado da praga do divórcio,
do adultério e da irresponsabilidade.
As causas expostas à luz das avalia-
ções contemporâneas não recebem
da parte de Deus, leia-se, do que nos é
ensinado através da Palavra, nenhuma
aprovação. Há complacência e tolerân-
cia com a introdução de idéias munda-
nas na condução da família que as tem
arrastado a uma situação de penúria e
desassossego.
Dentro de nossas igrejas já convive-
mos com famílias constituídas da mes-
ma forma que as que não pertencem
ao corpo de Cristo. Pais e mães que
trocaram seus ou suas companheiras
e convivem "naturalmente" no mesmo
ambiente de culto e que são aceitos
e absorvidos pela congregação e por
seus líderes.
0 relógio avança e o tempo de Deus
se aproxima. Ainda há tempo para que
o projeto familiar original se organize.
Para isso é necessário que nós eduque-
mos corretamente nossos filhos com
conselhos e, sobretudo, com o nosso
exemplo de pais piedosos que cami-
nham juntos com o Senhor. Não deve
haver receio em considerar o "tempo
ao redor da mesa" como o mais im-
portante da família. Ali, canta-se hi-
nos, ouve-se a Palavra e conversa-se
com o Senhor. Este é um hábito que
os "tempos modernos" jamais deverão
destruir. Pensemos nisso! Voltemos às
nossas origens e resgatemos o Projeto
Familiar de Deus.
CONCLUSÃO
A Bíblia, aqui e acolá, faz perguntas
e não espera respostas, pelo menos ao
continuar suas afirmações como se
não tivesse tempo para nos escutar.
Ocorre que o papel da Palavra é nos
conduzir à reflexão. Daí encontrarmos
perguntas e afirmações como estas: (*)
O cordão de três dobras é mais difícil
de ser quebrado; Dois andando juntos
é melhor, uma vez que se um cair o ou-
tro o ajuda a levantar-se; Um ao outro
ajudou e ao seu companheiro disse:
esforça-te!; Derramar-se-iam as tuas
fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros
das águas?; Eis que os caminhos dos
homens estão perante os olhos do Se-
nhor e Ele pesa todas as suas veredas;
Toda mulher sábia edifica a sua casa;
mas a tola a derruba com as próprias
mãos. Refletir na Palavra e permitir que
o Senhor nos ajude a vivê-la com in-
teireza deve ser o nosso objetivo.
(*) Ref.: Eclesiastes 4.12 e 4.10; Isaías
41.6; Provérbios 5.16, 6.21, 5.21 e 14.1
©j
Programa especial para o Dia das Mães
Sugerimos que seja realizado um chá para as mães. Um dos seus filhos poderá vir representando a família ou apenas a mãe
estará presente. Um convite, personalizado, deverá ser entregue a cada uma, informando o local, a data e o horário do chá.
PROGRAMA
Devocional - Hino: Que feliz é o lar (595 HCC)
Leitura bíblica responsiva - Provérbios 31.10-12, 28-31
Oração
Palavra de boas-vindas às mães presentes
Música especial -
Poesia - Mulheres e as razões de Deus (ver página 39)
Conversa à mesa - Estamos com problemas. Vamos resolvê-los? (encenação)
Oração de ação de graças pelas mães
Entrega de presentes (*)
Confraternização (Um chá completo deverá ser servido aos presentes)
(*) Os presentes são pequenos brindes que deverão ser entregues às mães que estiverem no evento.
KlillOHtIU
Conversa a mesa
Estamos com problemas! Vamos resolvê-los?
Onely Mabel da Paz Carneiro
Local: Uma casa de chá.
Ambiente: Um salão de festas onde ocorrerá um chá bene-
ficente.
Participantes: Oito mulheres conversam, em torno de uma
mesa, sobre seus problemas domésticos.
Eva - Filhos rebeldes
Mulher de Noé - Ambiente inadequado
Sara - Expectativas sobre impossibilidades humanas
Joquebede - Uma luz no final do túnel
Abigail - Convivendo com um alcoólatra
Ana - Convivendo com "a outra"
Betseba - Desejada pelo chefe
Salomé, mãe de Tiago e João - Quero meus filhos "lá"
Início
Uma mesa redonda, de oito lugares, será colocada em lu-
gar visível, no centro ou à frente do grupo que irá participar
do chá. Sugerimos que as outras mesas estejam postas em
círculo, a fim de que a mesa da representação possa ficar em
lugar de destaque, no meio das outras. A mesa deverá estar
decorada da mesma forma que as outras, na forma, mas a
louça, a toalha e a própria mesa e as cadeiras deverão ser
de modelo antigo. Os personagens poderão se servir e co-
mer, naturalmente, durante a conversa. Podem servir umas
as outras.
Após se ouvir uma música instrumental, suave, as oito
mulheres começarão a chegar e sentar-se-ão à mesa. De-
verão demonstrar que se conhecem ao se cumprimentarem
de forma alegre, revelando amizade antiga. Logo após todas
haverem chegado, começam, em voz audível, uma conversa
sobre os problemas que cada uma delas viveu e como con-
seguiram resolvê-los.
Eva - Que bom termos nos encontrado aqui, hoje à tarde.
Faz tanto tempo que não nos encontramos. É bem verdade
que cada uma de nós sempre tem notícia da outra. E isso é
muito bom. Nossa amizade, nem o tempo tem conseguido
apagar. Sou grata a vocês por haverem sido solidárias comi-
go quando da tragédia que se abateu sobre o meu lar. Sei
que tenho muita culpa por não haver obedecido às orienta-
ções do Senhor. 0 pecado se instalou entre nós a partir de
mim. Meu lar não foi poupado. Meu filho Caim tornou-se
amargo, rebelde e permitiu que a inveja e o ciúme tomassem
conta de sua vida. Matou Abel. Deus na sua infinita mise-
ricórdia nos deu mais filhos e filhas e quando nos foi dado
nosso neto, Enos, o nome do Senhor começou a ser invocado
em nossa casa outra vez. Isso mudou tudo. Nosso relaciona-
mento familiar melhorou, a vida tornou-se bem mais agra-
dável em nossa família.
Mulher de Noé - Pena que as outras famílias não tenham
seguido o exemplo da sua, querida Eva. As pessoas tornaram-
se muito más e chegaram a tal ponto de desobediência que
Deus resolveu destruir tudo que havia construído a partir do
paraíso onde vocês tiveram a sua primeira residência. Meu
marido recebeu a incumbência de construir uma grande
embarcação. Eu não conseguia entender porque Noé se em-
penhava tanto nessa construção e, ao mesmo tempo, falava
a todos que se aproximavam dele sobre a destruição que es-
tava por vir. Até o dia quando ele nos chamou, a mim, nossos
três filhos e nossas noras. Informou-nos que por um período
nós iríamos morar dentro daquela embarcação. Imaginem
vocês... Não poderíamos levar nada de nossa antiga casa. E o
que era pior, teríamos que conviver com uma porção de ani-
mais silvestres com aquele cheiro insuportável. No início não
gostei nem um pouco. Confesso que resmunguei, lembrando
o que de bom havia deixado em minha antiga casa. Até o
dia em que Noé me chamou a atenção para o fato de que, a
partir de nossa família, Deus iria recomeçar a história da hu-
manidade. Reconheci que não basta um ambiente agradável
para se viver se Deus estiver ausente dele.
Sara - Vbcês falando sobre rebeldia de filhos, sobre am-
biente físico e eu aqui pensando como para mim o desejo
de ser mãe foi intenso e cheio de expectativa. Quando meu
marido e eu tivemos de sair de nossa terra, obedecendo a
uma orientação de Deus, partimos para um outro lugar que
nunca havíamos ouvido falar. Foi-nos feita uma promessa
que teríamos um filho e que através dele todas as famílias
da terra seriam abençoadas. Eu até que esperei, durante al-
guns anos, acreditando ser possível. Mas, à medida que fui
ficando mais velha a descrença começou a tomar conta de
mim. Não haveria como, pensava eu, ter filhos na minha si-
tuação. Do ponto de vista do meu corpo... jamais seria pos-
sível. Eu já estava com mais de 89 anos. Mas quero afirmar a
vocês, queridas amigas, para Deus não existe impossibilidade.
Quando ele nos faz uma afirmação ou promessa, como vocês
queiram chamar, o prometido acontece. Fui mãe aos 90 anos
de idade. Parto normal. Tive um filho saudável e através dele
a promessa de que todas as nações da terra seriam abenço-
adas, se concretizou.
Joquebede - Já a minha situação foi a seguinte: Como
sobreviver em tempos de crise? Descobri que é necessário
ter a família unida em torno da solução que Deus nos ins-
pira. Todos precisam estar atentos para executar a sua parte.
Lá em casa foi assim. Nosso bebé estava correndo perigo de
vida. Nos unimos, distribuímos as tarefas, todos se solidari-
zaram e conseguimos, como família, sobreviver à crise. Ha-
via um plano específico de Deus em relação ao nosso filho
mais novo e era necessário que contribuíssemos com nossa
obediência às suas orientações. Aprendemos, também, que a
/
família que se une para enfrentar uma crise sempre sai mais
fortalecida. No nosso caso foi assim que aconteceu.
Abigail - Eu era muito jovem quando me casei com Nabal.
Ele era um homem bem mais velho do que eu e tinha hábi-
tos que me desagradavam. Além de ser ríspido com as pes-
soas, chegava a se tornar embrutecido quando se entregava
ao vicio da embriaguez. Resolvi desenvolver um comporta-
mento prudente em relação à sua maneira de ser. Nunca o
enfrentei nem contestei sua maneira de ser ou agir. Geral-
mente, me colocava por perto dos estragos que ele cometia
com as pessoas e procurava reparar com atitudes gentis e
pedidos de desculpa os males que ele causava. Deus me re-
compensou. Afinal, se a palavra dura suscita a ira, a resposta
branda desvia o furor. Consegui, certa vez, aplacar a ira do
meu Rei quando este foi agredido pelos maus modos do meu
marido. Quando fiquei viúva, o Rei Davi lembrou-se de mim.
Convidou-me ao seu palácio e me pediu em casamento. Fui
feliz com meu segundo marido.
Ana - Estive ouvindo atentamente a conversa de vocês,
aliás, o depoimento de cada uma. verifiquei que cada histó-
ria retratou uma situação adversa e que todas chegaram a
um final feliz. No meu caso, tive que conviver com a "outra"
mulher do meu marido. Era uma convivência sofrida, uma
vez que ela gerava filhos quase todos os anos e eu era estéril.
Essa situação provocava uma tristeza e um desgosto muito
grande em mim. Por mais que meu marido me garantisse
que me amava eu me sentia em desvantagem e ainda tinha
que conviver com o malicioso desdém da "outra". Certo dia,
resolvi pedir ao único que poderia me ajudar no meu infor-
túnio. Orei, supliquei mesmo ao Senhor que me desse um
filho. E fui além. Prometi que se Deus me desse um filho eu
o devolveria para Ele todos os dias da sua vida. Deus ouviu
minha oração. Meu filho Samuel nasceu e eu o entreguei
ao Senhor. Em compensação, vieram mais outros filhos que
foram a alegria do nosso lar. A "outra", infelizmente, perdeu
todos os seus filhos. Não me alegro com esse fato, mas veri-
fico que Deus olha a causa do justo.
Programa para um culto em família
1- 0 pai ou a mãe iniciarão o culto familiar dando boas vin-
das a todos. Em seguida, convida-os para acompanharem a
leitura da Palavra de Deus (Salmo 127)
2- Uma Oração de adoração e louvor será feita pelo(a)
fílho(a) mais velho(a).
3- Hineto - "Eu e a minha casa"
Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (BIS)
Haja o que houver, a que preço for.
Euea minha casa SERVIREMOS AO SENHOR.
4- Reflexão - "Quando o Senhor edifica a casa"
5- Testemunhos - Poderão ser voluntários ou previamente
solicitados (dois no máximo)
6- Renovação de propósitos - Momento em que os que es-
Betseba - Ser cobiçada pelo homem mais poderoso da
minha terra poderia ter sido motivo de orgulho para mim.
Mas não foi assim que me senti. Eu era casada e meu marido
era um homem honesto, corajoso e leal para com o seu che-
fe. Durante uma das suas ausências do lar, ele era soldado
e nosso país estava em guerra, fui vista pelo seu chefe que
da varanda da sua residência me observou durante um ba-
nho que eu tomava ao cair da tarde. Mandou me buscar e
tive que acompanhar o seu ajudante de ordens. Não poderia
desobedecer às ordens do Rei. Praticamos adultério. Fiquei
grávida. Meu marido foi morto durante a guerra. Mesmo
casando comigo, a fim de consertar o erro, tanto eu como
o Rei fomos alcançados pela justiça de Deus. Aquele nosso
filho morreu, afinal era filho do pecado. Em seguida, since-
ramente, reconhecemos nosso pecado e nos arrependemos.
Deus nos perdoou e nos deu a felicidade de vir a ter um
outro filho que até hoje é considerado como o homem mais
sábio que viveu na terra.
Salomé - Que mãe não gostaria de ter seus filhos junto
a um grande líder? Não apenas servindo-o, mas, principal-
mente, assumindo posições de honra e exercendo o poder.
Era assim que eu raciocinava. Eu não havia ainda chegado
à minha maturidade espiritual. Quando solicitei a Jesus
que colocasse meus filhos, um à sua direita e outro à sua
esquerda quando o seu reino fosse instalado na terra, fiz
uma oração insensata. Não é assim que uma mãe deve orar
por seus filhos. Creio que aprendi mais do que nunca, hoje,
aqui, ouvindo minha amiga Ana dizer que a oração correta
é aquela em que nós entregamos nossos filhos nas mãos do
Senhor a fim de que Ele venha a colocá-los no lugar a que
foram destinados. Há um plano específico para cada um dos
nossos filhos. Nosso papel é instruí-los no caminho por onde
devem andar, o mais o Senhor mesmo completará na vida
de cada um.
Final - As mulheres se levantam e se cumprimentam afe-
tuosamente. Depois saem de forma natural e se assentam
nas demais mesas a fim de participar da tarde festiva.
tão reunidos refletirão sobre a possibilidade e compromisso
de praticarem o Culto Familiar.
7- Oração final
Programa para um culto em família
Sugerimos que a família prepare um jantar especial em
um fim de semana. Isso propiciará e facilitará, de certa for-
ma, a presença da maioria dos membros da família. Se a
família for composta por filhos crescidos e com famílias já
constituídas, estes poderão colaborar com o jantar trazendo
algo para compor o cardápio. Se não, o jantar terá como
cardápio a comida que a família mais aprecia.
Para tornar o ambiente agradável e propício ao Culto será
bom colocar músicas selecionadas, hinos, se possível, como
preparação para o que virá após o jantar.
o
.«to
MiniONAM*
Programa para Encontro de Casais
Este poderá ser um evento que ocorrerá em um local fora
da igreja. Sugerimos um dia de lazer em um sítio ou na casa
de alguma sócia onde haja ambiente para reunir, pelo me-
nos, de 15 a 20 casais ou na própria igreja no salão de festas
(se houver).
Sugestões:
1- Tema - "Construir juntos é melhor"
2- Atividades - A depender do ambiente onde ocorrerá o
evento (jogos, atividades físicas, reflexões, aconselhamento,
testemunhos, troca de experiências, música, artes cénicas,
arte culinária, filmes).
3- Comissão de organização - Esta Comissão ficará com
a responsabilidade de distribuir com outras subcomissões a
administração das atividades que deverão ocorrer no En-
contro.
Tema - "Construir juntos é melhor"
Divisa - "Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse:
esforça-te!" (Isaías 41.6 )
Hino - Nestes tempos de incerteza (593 HCC)
Desenvolvimento das atividades:
1- Os casais deverão ser previamente convidados para o
evento (através de convites impressos, confirmação por te-
lefone ou por e-mail).
2- Se o evento for ao ar-livre, em um sítio, por exemplo,
ou em uma casa com espaço aberto, sugerimos o seguinte
programa:
Programa
Recepção aos casais (que deverão ser orientados a compa-
recer com roupa leve e esportiva)
Atividade para conhecimento (técnica das cores)
Devocional
Hinetos - Bandinha ou grupo de louvor (dirigirá os cân-
ticos)
Tema: "Construir juntos é melhor!"
Divisa: "Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse:
esforça-te!" (Isaías41.6)
Oração: Pelos casais
Apresentação da ordem do dia - (Orientação sobre o
procedimento das atividades e como serão distribuídas as
tarefas. Também deverão ser apresentados os componentes
das diversas equipes que trabalharão com o grupo).
1- Primeira atividade - Todos, ao chegar ao local, deverão
ter recebido um crachá com cores diversificadas. Neste mo-
mento serão convidados a se reunir com seus pares, isto é,
com aqueles casais que tenham recebido crachás com cores
idênticas. Passarão alguns momentos juntos a fim de se co-
nhecerem melhor. Por exemplo, os nomes, o que fazem, há
quanto tempo estão juntos, o que estão esperando do en-
contro. Após a reunião destes casais, cada grupo deverá ter
escolhido o seu representante que falará, aos demais, sobre
as impressões colhidas no seu grupo.
2- Segunda atividade - Há duas alternativas, a depender
do ambiente físico onde o evento ocorrerá.
(a) Se em ambiente fechado, sugerimos que haja a exibi-
ção de um filme com conteúdo educativo sobre relaciona-
mento familiar.
(b) Se em ambiente aberto, um campeonato de jogos de
mesa ou de futebol ou de voleibol. Nesta atividade sugeri-
mos que sejam os maridos x as esposas.
3- Terceira atividade - Deverá ser servido um lanche ao
grupo.
4- Quarta atividade - Reflexão: "Como Deus pode nos
ajudar a construir?"
5- Quinta atividade - Momentos de aconselhamento:
Líderes previamente convidados, que saibam trabalhar com
casais, estarão à disposição dos casais em locais diversos pa-
ra ajudá-los nas suas dificuldades.
6- Sexta atividade - Almoço
7- Momentos de descanso e descontração - Os casais se-
rão liberados para conversarem e se conhecerem melhor.
8- Grupo de teatro - Um grupo de teatro, com prática em
Encontro de Casais, deverá encenar um momento vivenciado
em família. Deverá ter conteúdo formativo e educativo, mas
poderá ser apresentado de forma alegre e descontraída.
9- Nona atividade - Momentos de louvor: Uma bandinha,
com prática em Encontro de Casais, dirigirá momentos de
louvor. Poderá, também, ser o Grupo de Louvor da igreja.
10- Décima atividade - Deverá, neste momento, haver um
compromisso entre os presentes, de levar a sério o seu en-
volvimento com Deus, sua palavra e seus propósitos para a
família. Um casal previamente escolhido entre os presentes
dará o seu testemunho pessoal.
11- Encerramento
A Tragédia de 1950
Mesmo que você não fosse nem nas-
cido, há um evento que está na sua
memória. Falo da Copa do Mundo de
1950. 0 Brasil foi o anfitrião, e esta-
va jogando a final contra o Uruguai.
0 Brasil só precisava de um empate
para ganhar a Copa, e faltavam só al-
guns minutos para o jogo acabar com
um placar de 1x1. 0 novo estádio de
Maracanã estava lotado com 200.000
pessoas. De repente o impensável
aconteceu. Uma bola passou entre
a trave esquerda e o goleiro Barbo-
sa. Com um final de 2x1, o Uruguai
sagrou-se campeão do mundo. Foi a
"maior tragédia do futebol brasileiro".
Para tentar esquecer o fracasso, a sele-
ção mudou de uniforme, abandonando
a camisa branca pela "amarelinha" que
conhecemos hoje. Ninguém esqueceu,
especialmente Barbosa, que viveu mais
50 anos, até sua morte, carregando a
culpa. Numa entrevista em 1990, ele
comentou: "No Brasil, a pena máxima
é de 30 anos, por homicídio. Eu estou
pagando há mais de 40 por um crime
que não cometi". Você pode imaginar
como foi para esse homem carregar o
ódio e culpa do povo durante 50 anos?
Estragou a vida dele. Era impossível re-
dimir a sua imagem. Para sempre, ele
seria o goleiro que deixou a seleção
brasileira perder a Copa do Mundo no
Brasil. Bem, imagino que ele desejasse
que houvesse uma pílula para fazer es-
quecer. Uma amnésia coletiva.
W)cê também carrega uma triste
lembrança, uma memória trágica, uma
culpa pesada, em sua mente? Algo
que está invadindo o seu dia-a-dia,
destruindo sua felicidade e até atra-
palhando sua capacidade de funcio-
nar? Tenho uma boa notícia. Existe um
remédio. Não é uma pílula para fazer
esquecer, mas é como se fosse.
Abra sua Bíblia e leia Hebreus 10.16-
17 para descobrir o remédio.
Deus é Fiel no Esquecimento
Vbcê leu? Vbcê sabia que esta é uma
das mais importantes doutrinas da
Igreja? Tem dúvida? Leia alguns versí-
culos mais. No Salmo 103.1 2 lemos que
Deus afasta nossos pecados de nós. Em
Miquéias 7.19 lemos que Deus lança-
rá nossos pecados no fundo do mar.
Em Romanos 4.7 Paulo diz que Deus
enterrou nossos pecados. Isaías 43.35
diz que Deus apagará nossos pecados.
Isaías 44.22 também diz que ele desfaz
os pecados. U)cê ainda tem dúvida que
Deus é fiel no esquecimento dos nos-
sos pecados?
Talvez o problema que você tenha
esteja no uso da palavra "esquecer".
Recentemente li no diário de uma jo-
vem na internet (chamado "blog"), um
questionamento desse conceito. Ela
pensa que um Deus soberano e oni-
potente não seria capaz de esquecer
de nada.
Isso é especialmente interessante
para nós, porque estudamos no trimes-
tre passado a idéia de que Deus nunca
nos esquece porque estamos gravados
nas palmas das mãos dele. Como é que
é? Deus lembra para sempre, ou Deus
esquece?
Precisamos entender que Hebreus
10.17 não diz que Deus esquece; que
o pecado simplesmente começa a
desaparecer da memória de Deus do
mesmo jeito que eu esqueço onde
coloco as minhas chaves ou os meus
óculos. A frase é: "jamais me lembra-
Peggy Smith Fonseca, RJ
rei". 0 sentido é que Deus não vai trazer
mais essa lembrança a sua mente. Ele,
conscientemente, tira a coisa da sua
mente. É uma amnésia consciente. 0
acontecimento, o pecado simplesmen-
te não existe mais para Deus. 0 evento
é cancelado. Ele é neutralizado.
Já teve a experiência de ter comido
algo bem ácido, como abacaxi, e de-
pois sofrer de gastrite? 0 que você faz?
Nfocê toma um antiácido para "neu-
tralizar" os efeitos da comida ácida.
0 remédio faz com que seu estôma-
go não se "lembre" mais do que você
comeu. Essa pobre comparação talvez
nos ajude a entender o que Deus faz
com os nossos pecados. Ele neutraliza
os pecados para que eles não nos per-
turbem mais.
Quando Deus diz que ele não vai
lembrar nosso pecado, ele não quer di-
zer que Ele tem uma memória fraca e
aos poucos a lembrança do pecado vai
ficar fraca e esquecida. Ele está dizen-
do que os pecados não vão existir mais
no presente, que não terão mais efeito.
Que serão neutralizados e insignifican-
tes. Que eles não existem mais. Os pe-
cados são apagados. Nós não podemos
esquecer que os nossos pecados foram
perdoados e, assim, apagados!
0 conceito de Deus não lembrar dos
nossos pecados não contradiz a oni-
potência de Deus. Ele simplesmente
faz a opção de não fazer mais menção
do nosso pecado, nem ter sua opinião
sobre nós alterada pelo pecado. Quan-
do nós nos lembramos dos nossos pe-
cados, nós podemos tomar a mesma
decisão. Quer dizer, não temos que
deitar e rolar na lembrança das coisas
ruins que já fizemos. Não temos que
deixar essas coisas nos atrapalhar. Não
temos que viver cheios de culpas. Nós
podemos optar por lembrar quanto
Deus nos perdoou e agradecer o seu
perdão e amor, esquecendo o pecado
em si. Que diferença isso fará em nos-
sa vida!
Tatuagem e Amnésia
Um dia, o filho de um pastor estava,
com sua mãe, voltando do shopping,
depois de um dia tumultuado. 0 me-
nino tinha desobedecido à mãe, com
gritarias, pirraças e outras formas de
má-criação. Na volta para casa, o me-
nino sentiu que a mãe estava bastante
chateada e perguntou:
- Mamãe, quando pedimos o perdão
de Deus, Ele nos perdoa, não é?
- Sim, meu filho, ela respondeu.
- Deus joga nossos pecados no fundo
do mar, não joga? - continuou.
- É isso mesmo que a Bíblia ensina, - a
mãe respondeu.
Houve silêncio por um bom tempo.
Finalmente, o menino fez o último co-
mentário:
- Eu já pedi o perdão de Deus, mas ao
chegar em casa a senhora vai pescar no
mar e achar meus pecados, não é?
Infelizmente, é isso que muita gente
faz: tem um prazer perverso em pescar
os pecados lançados no mar e assim
sofrer a culpa diariamente. Essa culpa
paralisa e destrói a alegria. Há pessoas
que acham que aquele que cometeu
um "grande pecado" nunca mais deve
encontrar alegria na vida, que deve fi-
car sofrendo!
É verdade que sofreremos as con-
sequências dos pecados. Por exemplo,
quando eu como demais, vou sofrer a
consequência de engordar. Mas não é
verdade que temos que passar o res-
to da vida lembrando-nos do pecado
cometido e sentindo culpa. Colossen-
ses 2:13-14 é muito claro: "Quando
vocês estavam mortos em pecados e
na incircuncisão da sua carne. Deus os
vivificou com Cristo, Ele nos perdoou
todas as transgressões e cancelou a
escrita da dívida, que consistia em
ordenanças, e que nos era contrária.
Ele as removeu, pregando-a na cruz."
(NVI). Leia de novo essas palavras.
Deus não negou o nosso pecado. Deus
não fingiu que não existisse. Deus não
esqueceu o pecado. Deus pregou os
pecados na cruz e assim cancelou a
dívida.
Há um velho livro de Nathaniel Ha-
wthorne em que a personagem prin-
cipal comete adultério. Como castigo,
ela tem que usar a letra "A" bordada
com fio escarlate em toda a sua rou-
pa para jamais esquecer o seu pecado.
Embora ninguém mais faria isso, eu
creio que muitas pessoas têm seus pe-
cados "tatuados" no próprio coração.
Todo dia, elas olham para o coração e
se lembram do pecado. Não lhes é pos-
sível olhar para o futuro, devido aos
pecados do passado.
Não é isso que Deus quer. 0 que tem
que ser tatuado no seu coração é o
perdão, não o pecado! Se há uma letra
para ser bordada na roupa, tem que ser
"P", de perdoado.
Um grande filósofo, Kierkegaard
escreveu: "Você está descansando no
perdão dos pecados quando, ao pen-
sar em Deus, você não se lembra mais
do pecado. Em vez do pecado, você se
lembra que ele foi perdoado. Assim
o passado não é uma lembrança de
quanto você pecou, mas sim, de quan-
to você foi perdoado."1 0 único valor
em se lembrar dos pecados é lembrar
quanto fomos perdoados. Se nos fo-
calizarmos no perdão, ficará mais fácil
perdoar os outros.
Irmã, não deixe seus pecados levar
você para a depressão. Odeie seus pe-
cados. Arrependa-se deles. Chore-os,
mas "deixe as lágrimas ser uma lupa
para que seus olhos ampliem ainda
mais o trabalho da cruz em cancelar
o poder do pecado em sua vida. Nunca
deixe o pecado abalar sua fé. Não há
nenhum pecado que o sangue de Jesus
não possa perdoar"! 2
Firme nas Promessas
Eu acho que a pergunta que eu te-
nho que fazer a você é: "você crê ou
não crê na palavra de Deus"? Se a res-
posta é afirmativa, você também tem
que crer que Deus é fiel de não se lem-
brar mais dos seus pecados.
Era uma vez uma pessoa, conhecida
como grande pecador, que teve sua
vida transformada pela graça de Deus.
Numa ocasião, ele estava numa Igreja
para contar o que Deus tinha feito em
sua vida. Ao levantar-se, alguém deu
um envelope a ele. Dentro havia uma
carta contendo uma lista de todos os
pecados e até crimes que ele tinha
cometido no passado. Sua primeira
reação foi sair correndo do púlpito.
Mas ele se lembrou de Hebreus 10.17.
Ele falou com ousadia: "Amigos, vou ler
essa carta. Tudo que diz é a verdade,
mas Efésios 1 .7 diz: "temos a redenção,
pelo seu sangue, a remissão dos peca-
dos, segundo a riqueza da sua graça"
(ARA).3
Quando você se lembra dos seus
pecados, você tem a opção de deixar
que eles tomem conta da sua vida,
sufocando-a com culpa e remorso, si-
lenciando assim o seu testemunho do
poder do perdão. OU você pode crer na
fidelidade de Deus e permanecer fir-
me na promessa que Ele fez de não se
lembrar mais dos pecados. Dê sua cul-
pa a Deus e deixe que Ele cuide disso.
Experimente o verdadeiro e completo
perdão de Deus. Sê fiel porque Ele é fiel
no esquecimento.
1 Moore, Charles E. (compilador). Provo-
cations, Spiritual Writings of Kierkegaard.
Copyright 2002 pelo Bruderhof Founda-
tion, Inc (http://www.bruderhof.com) , p.
284. (livro eletrôníco)
2 Spurgeon, Charles. A SAVIOR SUCH AS
YOU NEED - OCTOBER 7, 1866
3 Harbour, Brian The Forgetfulness of
God. Copyright® 2001 The Center for
Christian Ethics at Baylor University p. 51
www3.baylor.edu/christianethics/Forgivene
ssarticleHarbour.pdf
Muitos historiadores registram o
ano de 1789 (ano da Revolução Fran-
cesa) como o do início do século 19,
que termina só em 1914, com o iní-
cio da Primeira Guerra Mundial. Esse
é considerado um dos períodos mais
importantes da história missionária
mundial.
A sociedade européia saía de uma
fase de Iluminismo e Racionalismo
para um novo período de Romantis-
mo, onde se dava lugar às emoções e
à imaginação.
As grandes religiões, como o Hindu-
ísmo, o Budismo e o Islamismo, pouco
fizeram nesse século. As missões cató-
licas tinham ficado financeiramente
prejudicadas pela Revolução Francesa,
impedindo o crescimento da igreja de
Roma.
O mundo vivia grandes avanços na
área das comunicações. A descoberta
da máquina a vapor e da eletricidade
trouxe progresso e industrialização,
facilitando o deslocamento de pessoas
de um país até outro. Surgiu uma pai-
xão pela exploração de terras desco-
nhecidas. As viagens do capitão James
Cook, relatadas em livros, causavam
admiração e mobilizaram muitos para
novas aventuras. Os cristãos também
foram influenciados por esses novos
conhecimentos e despertaram para a
evangelização dos povos que habita-
vam as terras longínquas.
CIEDADES MISSIONAR!
Para levar a efeito o desejo de levar
a fé a outros povos, era preciso algum
tipo de estrutura. As igrejas locais,
mesmo com o crescimento rápido em
muitas delas, tinham pouca possibi-
lidade de, isoladamente, enviar mis-
sionários a outras partes do mundo.
Surgiram então as Sociedades Missio-
nárias, que reuniam igrejas e grupos
interessados em fazer missões. Algu-
mas eram denominacionais, outras
indenominacionais. A Sociedade Mis-
sionária Batista foi a primeira a surgir,
em 1792. Logo em seguida, em 1795,
formou-se a Sociedade Missionária de
Londres. Esta dizia, em seu programa:
"A Sociedade não visa levar aos pa-
gãos o presbiterianismo, independen-
tismo, bispado ou ordem eclesiástica,
mas o Evangelho glorioso do Deus
abençoado."
HOMENS E MULHERES
A história missionária é a história
de homens e mulheres que se coloca-
ram à disposição de Deus para levar o
Evangelho aos mais remotos lugares do
planeta. Não foram super-homens ou
supermulheres, mas pessoas falhas que,
mesmo com limitações, permitiram a
ação de Deus no meio das trevas do
paganismo e da ignorância espiritual.
Uma das principais transformações
revolucionárias deste século foi presen-
Gladis Seitz
Educadora, mestre em Educação
ça das mulheres no trabalho de missões.
Inicialmente, a ação missionária era fei-
ta exclusivamente por homens. As mu-
lheres que estavam envolvidas na obra
eram mulheres de missionários e não
mulheres missionárias. Sua tarefa era
cuidar da casa e da família, enquanto
os maridos evangelizavam e discipula-
vam. Só em meados do século 19 todas
as missões, protestantes e católicas, co-
meçaram a enviar mulheres. No início,
houve grande oposição entre os líderes,
que julgavam que as mulheres seriam
fonte de perturbações constantes. Pen-
savam que elas iriam solteiras para o
campo, lá se casariam e dariam trabalho
para a missão. Havia preconceito contra
qualquer outra carreira para a mulher,
que não fosse o matrimónio. Mas as
jovens vocacionadas perseveraram e sua
presença se impôs. No fim do período, o
número de mulheres nas missões ultra-
passava o dos homens.
\^mos conhecer alguns destes ho-
mens e mulheres que causaram tantas
transformações nas vidas dos povos
que alcançaram e serviram de inspira-
ção e exemplo entre as igrejas de todo
o mundo.
Guilherme Carey (1761-1834)
É chamado "o pai das Missões Mo-
dernas". Nasceu na Inglaterra, de fa-
mília pobre. Estudou várias línguas,
geografia, história, Bíblia, biografias
missionárias e as aventuras do Ca-
pitão Cook. Converteu-se na ado-
lescência e pertencia a um grupo de
batistas. Dedicava-se ao estudo nas
horas de folga. Pastoreava uma igre-
ja pequena e, para se sustentar, fazia
sapatos. Em 1 792, publicou um livro
com o título "Uma inquirição sobre
a responsabilidade dos cristãos em
usarem meios para a conversão dos
pagãos". Demonstrava grande preocu-
pação missionária e queria se envolver
diretamente na evangelização dos pa-
gãos. Numa pregação, falou: "Espere
grandes coisas de Deus; tente grandes
coisas para Deus".
Em 1792, foi organizada a Sociedade
Missionária Batista e, no ano seguinte,
Carey rumava para a índia.
A estratégia empregada por Carey
se baseava nos seguintes pontos: a)
conversão individual; b) formação
de uma igreja nacional autónoma; c)
uso de leigos bem preparados no es-
tudo da Bíblia; d) preparo de pastores
nacionais; e) tradução da Bíblia e de
literatura cristã; f) participação ativa
na sociedade, influenciando a legisla-
ção e o ensino.
Carey teve muito sucesso, mas tam-
bém enfrentou grandes dificuldades,
começando em seu próprio lar. Sua
esposa não se adaptou à vida longe da
pátria. 0 relacionamento com a Socie-
dade Missionária nem sempre foi har-
monioso e os problemas económicos se
faziam sentir.
Depois de muitos anos de trabalho,
pôde colher os resultados evangelís-
ticos, fundar uma igreja e traduzir a
Bíblia para várias línguas e dialetos.
Sofreu, então, um grande abalo, quan-
do um incêndio destruiu as traduções
que tinha feito e todo o material ti-
pográfico. Ele começou tudo de novo.
Até agradeceu a Deus, porque sentiu
que, na segunda vez, seu trabalho fi-
cou melhor. Traduziu a Bíblia para 35
línguas e dialetos e outros livros da
cultura indiana, também. Influenciou
o governo indiano para a proibição
do "sati", a queima das viúvas junto
com o cadáver do marido. Estabeleceu
uma sociedade agrícola para melhorar
a nutrição. Lutou contra o sistema de
castas. Estudou e se tornou mestre dos
escritos clássicos em sânscrito.
Carey entendia que a obra missioná-
ria incluía a transformação dos para-
digmas de uma nação e, para que isso
ocorresse, era preciso conhecer pro-
fundamente a cultura local.
Adoniram Judson
Adoniram Judson fez parte de um
grupo de sete alunos do Seminário An-
dover (EUA), que oraram em um monte
de feno, onde se abrigaram durante
um temporal. Ali sentiram a chamada
para Missões. Como resultado, foi fun-
dada a primeira sociedade missionária
na América do Norte, a Junta Ameri-
cana para Missões Estrangeiras (1810).
Judson foi para a índia, em 1812, onde
se tornou batista (era congregacional)
e, em 1813, foi para a Birmânia. Tra-
balhou seis anos até ver o primeiro
birmanês convertido. Casou-se três
vezes. A primeira esposa, conhecida
como Ana de Ava, conseguiu preservar
os manuscritos da tradução da Bíblia
escondidos em um travesseiro, durante
a prisão do marido, em uma das muitas
perseguições que sofreram.
Para evangelizar, Adoniram Judson
ficava em um pagode (zayat, uma ca-
bana típica para culto religioso). Era
um trabalho lento, que exigia grande
persistência. Como dizia Judson: "Con-
quistar um convertido, nestas regiões,
é como tirar um dente canino de um
tigre vivo".
Inglês, com conhecimento de Medi-
cina, foi para a China com 21 anos de
idade. Na época, todos os missionários
ficavam em colónias inglesas nas ci-
dades portuárias. Taylor sentiu que os
missionários precisavam alcançar o
interior. Fundou a Missão para o Inte-
rior da China, em 1 865.
Seus métodos de trabalho incluíam:
• Não pedir dinheiro ou levantar ofer-
tas;
• Identificar-se com os chineses na
vestimenta, casa, comida, língua,
meios de transporte, etc;
• Ter autonomia na administração da
missão, não dependendo de instru-
ções da sede, na Inglatera;
• Não pagar salário aos obreiros na-
cionais, para evitar o paternalismo;
• Viverem todos no mesmo nível,
compartilhando as suas rendas e
despesas;
• Preocupar-se com as necessidades
dos missionários. Todos sempre
tiravam férias, sabendo que preci-
savam de descanso e tempo para
meditação;
• Ter bom preparo, antes de iniciar o
trabalho no campo missionário;
• Não batizar antes de ter certeza que
os novos convertidos eram de fato
cristãos;
• Apoiar financeiramente outras or-
ganizações e missões;
• Estabelecer igrejas autóctones, diri-
gidas por chineses;
• Servir e não ser servido.
Maria Slessor (1848-1915)
Era escocesa, de família pobre.
Quando menina, fugia de casa e
passava a noite na rua, para fugir à
violência do pai alcoólatra. A mãe tra-
balhava muito para sustentar a famí-
lia. Crente dedicada, criou os filhos no
Evangelho e com visão missionária.
Maria Slessor trabalhou em Cala-
bar, na África, onde vivia com simpli-
cidade e evangelizava com ousadia e
coragem. 0 povo a chamava de "mãe
de todos os povos". Vivendo no centro
do comércio de escravos, Maria pre-
senciava cenas chocantes de morte,
tortura e angústia humana. Atendia
os oprimidos, cuidava de bebés aban-
donados, pregava, ensinava, conso-
lava. Geralmente, tinha cerca de 12
bebés em sua casa. Realizou traba-
lho tão relevante que conseguiu até
a admiração das autoridades. Tinha
profundo conhecimento da cultura e
das leis do país. Ela foi criticada, jun-
to com outros missionários, porque
considerava os africanos como seres
humanos e irmãos, quando muitos os
consideravam seres inferiores na es-
cala de Darwin.
Amy Carmichael (1867-1951)
Irlandesa, foi para a índia em
1895 e lá permaneceu por 55 anos,
sem voltar para seu país de origem.
Identificou-se completamente com
a cultura local. Trabalhou na evan-
gelização de mulheres, fundou um
orfanato onde abrigou centenas de
crianças salvas da prostituição reli-
giosa, escreveu livros e influenciou a
vida religiosa e social do país. Por sua
causa, a prostituição ritual de crian-
ças foi proibida.
Outros nomes poderiam ser citados,
para nossa grande inspiração: Davi
Livingstone, o missionário aventurei-
ro e explorador, que descobria novas
terras e pregava o evangelho em solo
africano; Samuel Zwemer, o "apóstolo
aos muçulmanos", que formou a Mis-
são Árabe; William Cameron Towsend,
o fundador da Missão Wicliffe (atual
Sociedade Internacional de Linguís-
tica), que possibilitou a tradução da
Bíblia para mais de 2 mil línguas dife-
rentes. E tantos outros.
0 Grande Século Missionário existiu
porque crentes foram avivados pelo
Espírito do Senhor e os obreiros voca-
cionados atenderam à voz de Deus e
partiram para povos ainda não alcan-
çados, dentro das fronteiras de suas
pátrias ou em terras longínquas. Sua
obediência e dedicação à Palavra de
Deus levam-nos a louvar ao Senhor e
pedir que tenhamos zelo semelhante,
para a glória do nosso Deus, um Deus
missionário, que enviou o seu próprio
Filho para a salvação do mundo.
■ i ,t 14 > ;i, o
Itinerante é palavra que vem do latim
itineratem, que é particípio presente de
itinerari, que significa viajar, caminhar.
Logo, itinerante é um viajante que se-
gue um itinerário, uma ordem. A palavra
tem relação com iter, que significa ca-
minho. Os latinos tinham duas palavras
para caminho: itere via. Conhecidíssima
é a Via-Láctea (caminho de leite), que ve-
mos, à noite, brilhando no céu.
Depois dessa digressão, entremos no
assunto.
Tenho diante de mim o "Diário" da iti-
nerante Eulina Hassel da Costa, a quem
conheci. Era membro da Igreja Batista de
Aperibé que, à época, era pastoreada por
meu pai, Pr. Antônio Soares Ferreira. As
senhoras batistas fluminenses, desejando
desenvolver seu trabalho, enviaram moças
vocacionadas para doutrinar as igrejas, re-
alizar estudos do seu Manual, EBFs, estudo
do livro Como Ganhar Almas para Cristo,
e outras atividades de apoio ao trabalho
local. A itinerante era, pois, uma espécie
de missionária em seu próprio estado.
Pelo referido Diário, que começou a ser
escrito em 1941, verifico que a itinerante
Eulina Hassel da Costa empreendeu um
grande trabalho no Estado do Rio. Na-
quela época, o número de pastores era
pequeno, havendo os que pastoreavam,
ao mesmo tempo, duas ou três igrejas,
como era o caso de meu pai.
Lendo seu Diário, revivi vários lugares
que conheci na minha infância acom-
panhando, a cavalo, o meu pai. Um dos
lugares em que Eulina trabalhou, junta-
mente com Maninha, sua companheira
de itinerância, foi Itacolomi, no muni-
cípio de São Fidélis, que fica no meio de
altas serras, sendo um lugar de difícil
acesso, naquela época. Meu pai foi o pri-
meiro pastor dessa igreja, que foi organi-
zada em 3 de maio de 1940.
Eis um trecho do diário de Eulina H. Cos-
ta, escrito no dia 23 de fevereiro de 1941 :
Manhã: Preparação. EBD. Balas nos sa-
quinhos. Irmão Emerenciano (Machado)
pregou. Organização da Sociedade das
Crianças. Terminamos às 3h30m da tarde
e ficamos na igreja. Vanda nos ofereceu
o jantar. Muitas crianças. Distribuição
de chapéus [creio que da EBF]. Entrada.
Colocação dos bancos. Corinhos "Ajuda",
Ebenézer Soares Ferreira,
Pastor
"Meu coração", exercício de memória, li-
vros da Bíblia. História: "Crucificação"
Verifico, também, que as itinerantes,
além dos trabalhos já referidos, ainda
faziam muitas visitas a não crentes, com
o fito de levá-los à igreja.
Leio no diário, no dia 24 de março de
1941, o seguinte: "Levantamos cedo. Afli-
ção para que se preparassem os animais.
Assistimos ao culto doméstico e saímos.
Passamos pelo mato, arranhamos as per-
nas nos espinhos e, com sacrifício, che-
gamos à casa do irmão Dejair, no alto da
serra, pois, a insistência foi tanta que não
pudemos deixar de ir, pois ele dormiu onde
estávamos, para poder sair cedo. Lá almo-
çamos e descemos a serra a pé, pois seria
mais fácil do que a cavalo... Não ficamos
satisfeitas com o trabalho em Sossego,
porque não houve a animação de outras
vezes em que lá trabalhamos. As crianças
não compareceram e as senhoras estavam
um pouco desanimadas. Ó Senhor, dá-nos
força e fervor, mesmo nos lugares difíceis e
desanimados. Tu sabes que somos fracos."
A irmã Eulina faz referência ao irmão
Emerenciano Machado, que era membro
da Igreja Batista de Pádua, RJ. Ele é um
dos evangelistas notáveis dos primórdios
do trabalho batista. 0 célebre pregador
Erodice de Queirós, em suas mensagens,
de quando em quando, fazia referências ao
ardor evangelístico de Emereciano, de quem
foi pastor quando morava em Pádua.
Aqui cito um episódio pitoresco ocor-
rido com ele há mais de 80 anos atrás, e
que é narrada em meu livro História dos
Batistas Fluminenses. Ele ia pregar em
certo lugar. Mas, andando em trilhas, se
perdeu, à noite. Como não conseguisse
achar o caminho, começou a cantar: "Sou
forasteiro aqui, / em terra estranha estou;
/ do reino lá do céu / embaixador eu sou."
Repetiu várias vezes essa estrofe do hino.
De repente, no meio do mato, uma janela
se abriu e uma luz brilhou. Alguém veio
atender ao clamor do "forasteiro". Aquele
encontro com aquela família, naquela noi-
te, resultou em frutos para o evangelho.
0 trabalho batista no Brasil muito deve
à consagração de itinerantes do quilate
de Eulina Hassel da Costa e de evangelis-
tas consagrados à Obra do Senhor, como
Emerenciano Machado.
E-mail do autor: ebenezersf@uol.com.br
Estudo de junho
0 Caminho
Dr° Maria Bernadete da Sijva-,
Diretora Executiva do CIEM *
Este é o mês de Educação Cristã Mis-
sionária. 0 tema e a divisa escolhidos
para dinamizar a campanha deste ano
têm produzido um profundo impacto
no meu viver nestes dias. Espero que
este momento de estudo e meditação
neste texto também possa produzir um
efeito abençoador e mobilizador na
sua vida.
• Como as pessoas mantêm a ordem
moral, e como elas lidam com desor-
dem e pecado?1
A análise destas questões, à luz das
Escrituras, nos leva a uma verdade in-
contestável: se crermos na fidelidade
de Deus de cumprir as suas promessas
nesta verdade, pois ele não muda. A
nossa vida ganha um novo significa-
do quando descobrimos as maravilhas
desta realidade dirigindo nossos pen-
samentos e ações. Deus cumpre todas
as promessas que faz e nós podemos
confiar totalmente nele.
Na segunda carta escrita para a
igreja em Corinto, Paulo afirma que
"Pois quantas promessas há de Deus,
têm nele o sim, e por ele o amém, para
a glória de Deus por nosso intermé-
dio" (2Co 1.20). Deus fez promessas a
homens como Abraão, Isaque, Jacó e
Davi e as cumpriu (Gn 12.1-3). Deus
fez promessas aos israelitas, e tam-
bém as cumpriu (Js 11.23). Deus fez
promessas para toda a humanidade,
e as tem cumprido, uma a uma. Deus
é fiel como Sustentador, Salvador, Se-
nhor, Provedor e Redentor nosso. 0
nosso Deus é fiel!
2. A Bíblia revela a
fidelidade de Deus
A fidelidade de Deus tem sido reve-
lada nas Escrituras. Muitas vezes, no
Antigo e no Novo Testamento, Deus
afirmou a sua fidelidade para com os
homens. Deus havia prometido livrar
os israelitas da escravidão do Egito e
os levar para uma terra que manava
leite e mel, uma terra de fartura e
paz, mesmo que isso parecesse im-
possível. E assim o fez (Dt 7.9). Mais
tarde, quando Salomão, filho do rei
Davi, estava dedicando o templo na
terra que Deus havia prometido ao
povo, ele bendisse ao Senhor porque
"nem uma só palavra falhou de to-
das as boas palavras que falou por
intermédio de Moisés" (1Rs 8.56). 0
, „ ~J
"O que se requer desses encarrega-
dos é que sejam fiéis". 1Co 4.2
Nestes últimos dias estive traba-
lhando na tradução de um livro sobre
o cristianismo e as religiões populares
e sobre como as pessoas em diferen-
tes culturas têm, frequentemente,
recebido o cristianismo apenas como
mais uma camada religiosa. Elas vão
às igrejas aos domingos, mas durante
a semana saem em busca de respos-
tas para seus problemas em outros
lugares. Isto tem sido resultado, em
parte, da falta de fé no Deus Todo-Po-
deroso, mas, muitas vezes, é fruto da
nossa incapacidade de apresentarmos
um cristianismo vivo e confiável que
responde as questões da vida diária.
0 autor então trabalha com quatro
questões que julga serem básicas na
compreensão da natureza da reali-
dade:
• Como as pessoas encontram signifi-
cado na vida aqui na terra, e como
elas explicam a morte?
• Como as pessoas tentam conseguir
uma boa vida e como lidam com os
infortúnios?
• Como as pessoas procuram discernir
o desconhecido para planejar suas
vidas?
registradas nas Sagradas Escrituras,
teremos respostas satisfatórias para
todas essas indagações.
Um segundo olhar nessas quatro
perguntas releva que elas não são
apenas questões concernentes a
outros povos. Nós também fazemos
essas mesmas perguntas e desejamos
respostas que satisfaçam o nosso ser
e o nosso viver. Elas nos remetem ao
Deus que cremos e ao que cremos so-
bre esse Deus.
I. DEUS É FIEL
1. Esta é a Sua Natureza
0 Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa define fidelidade como
"qualidade de fiel, lealdade, firmeza;
constância, firmeza nas atenções, nos
sentimentos, perseverança; observân-
cia da verdade, exatidão".2 Fidelidade
é, então, caracterizada pela firme-
za e certeza de propósitos, por uma
atitude e uma conduta justas, pela
devoção de alguém a uma pessoa ou
a uma causa, pela incorruptibilidade,
pela sinceridade, pela confiabilidade,
pelo cumprimento das promessas e
votos feitos pela lealdade sincera. To-
das estas palavras descrevem o nosso
Deus. Esta é a imutável natureza de
Deus. Deus é fiel e devemos confiar
próprio rei Davi, que viu a fidelida-
de de Deus em muitos momentos de
sua vida, escreveu muitos salmos de
louvor afirmando essa fidelidade (SI
36.5; 89.1; SI 119). Daniel provou da
fidelidade de Deus inúmeras vezes (Dn
1.15; 2.19; 6.22). A vinda de Jesus é o
cumprimento da sua promessa de en-
viar um Salvador (Mt 32.6). 0 Espírito
Santo foi enviado como cumprimento
da promessa do Pai (Lc 24.49). Os ser-
vos de Deus do passado atestam esta
verdade: Deus é fiel.
Ao ler estes e outros textos que
afirmam a constância e lealdade de
Deus em tudo que ele fala e faz, creia
que ele continua fiel e cumprirá todas
as promessas que fez para a sua vida,
não importa quão impossíveis possam
parecer. Creia e siga firme nas pro-
messas de Deus.
3. A natureza proclama
a fidelidade de Deus
0 salmista diz que "os céus louvam
as maravilhas do Senhor e a sua fide-
lidade na assembleia dos santos" (SI
89.5). Se Deus retirasse o ar do pla-
neta apenas por uns poucos minutos,
todos morreríamos imediatamente. Se
ele, por um minuto, retirasse a for-
ça gravitacional da terra, todos nós
despencaríamos no universo. Se ele
deixasse toda a terra sem chuva por
alguns anos, que seria de nós? Mas,
Deus é fiel. Ele prometeu que man-
daria a chuva sobre a terra, que nos
manteria providos das coisas necessá-
rias para a vida, e ele tem cumprido
as suas promessas. Por esta razão, o
salmista podia exclamar: "A tua fi-
delidade estende-se de geração em
geração. Tu firmaste a terra, e firme
permanece" (SI 119.90).
Muitos dos nossos problemas e ca-
tástrofes humanas são resultados de
nossa falta de fidelidade na adminis-
tração de tudo que ele nos dá.
Louve a Deus por sua fidelidade em
sustentar todas as coisas na natureza
para que você tenha vida.
I ■IIIIIW
II. DEUS REQUER FIDELIDADE DE
SEUS DESPENSEIROS
1. Fidelidade no viver
0 apóstolo Paulo compreendeu e
viveu profundamente esta verdade.
Ao escrever aos crentes da igreja em
Corinto, ele tinha consciência de ser
ministro de Deus, e, portanto, despen-
seiro (encarregado) dos seus mistérios
(1Co 4.1). Diante desta verdade, só
havia uma atitude a tomar e foi isso
que ele fez: foi fiel no cumprimento
desse ministério.
A vida do apóstolo Paulo é um
exemplo de fidelidade a Cristo. Foram
muitas as suas exortações para que as
igrejas e novos crentes vivessem vi-
das dignas do Senhor. Várias de suas
cartas são dirigidas aos "irmãos fiéis
em Cristo". Ao escrever para as igrejas,
ele mencionou vários de seus compa-
nheiros de ministério, que demonstra-
vam com as suas vidas que eram fiéis
ao Senhor: Timóteo (1Co 4.1 7); Tíqui-
co (Ef 6.21); Epafras (Cl 1.7); Onésimo
(Cl 4.7). Mesmo enfrentando a morte
muitas vezes, como relata em 2Co-
ríntios 11.23-12.10, ele permaneceu
firme no Senhor.
Estou convencida de que a nos-
sa fidelidade a Deus é diretamente
proporcional à nossa fé na fidelidade
de Deus. Quanto mais nos apossamos
desta verdade, mais dispostos estamos
para viver como Deus deseja. Nossa
alegria é agradá-lo, demonstrando
com nossas vidas que acreditamos em
tudo quanto ele nos diz.
Dwight Lyman Moody foi um evan-
gelista leigo que "revolucionou os
métodos de evangelismo, levou mi-
lhares de pessoas dos Estados Unidos
e da Grã-Bretanha aos pés de Cristo,
fundou instituições sólidas e deixou
um maravilhoso exemplo de caráter
cristão"/1 0 que fez de Moody este ho-
mem extraordinário foi a fé incontes-
tável que ele tinha nas promessas de
Deus registradas nas Sagradas Escri-
turas. Um dos seus biógrafos escreveu
que "a vida de Moody foi o melhor
testemunho do poder da Bíblia... ele
acreditava no Livro vivo, na mensagem
viva para os homens, tão complexa e
variada como todos os problemas da
vida".
Moody acreditava no que Deus dis-
se, proclamava a Palavra de Deus com
toda a convicção do seu coração e
se esforçava para vivê-la. Quando as
pessoas o ouviam, sentiam que Deus
estava falando para elas, numa lin-
guagem que elas entendiam e que
respondia às suas inquietações sobre
a vida.
2. Fidelidade no falar
Estamos vivendo um momento de
grande descrédito na fala do outro.
0 engano e a mentira tornaram-se
a normalidade do dia-a-dia de nossa
sociedade e até em nossas igrejas. Há
uma grande necessidade da Palavra de
Deus ser pregada e ensinada em toda
sua inteireza. A Palavra de Deus é a
Verdade. Podemos confiar nela, por-
que o que está escrito se cumpre. 0
apóstolo Paulo se preocupou em que
a sua palavra não consistisse de "pa-
lavras persuasivas de sabedoria huma-
na, mas em demonstração do Espírito
e de poder" para que a fé das pessoas
não estivessem apoiadas na sua sabe-
doria, mas no poder de Deus. Se cre-
mos que Deus cumpre todas as suas
palavras, então, devemos com ousadia
compartilhá-la com os outros, com a
alegria da convicção de que elas se
realizarão. 0 salmista disse "não es-
condo a tua retidâo dentro do meu
coração; proclamo a sua fidelidade e
a tua salvação. Não escondo da gran-
de congregação o teu amor e a tua
verdade". Quando experimentamos
a fidelidade em nossas vidas, nosso
desejo é contar aos outros sobre essa
fidelidade.
Pense um pouco agora sobre evi-
dências da fidelidade de Deus na sua
vida. Compartilhe com quem está
próximo. Proclame a fidelidade de
Deus!
3. Fidelidade no servir
Deus nos chama para servi-lo fiel-
mente ( 1 Ts 5.24). Assim como o viver
e o falar devem expressar nossa fide-
lidade a Deus, o serviço a Ele deve ser
feito com toda nossa confiança nEle.
Por que servimos ao nosso próximo?
Por que gastaríamos tempo para aju-
dar pessoas que não nos são queridas?
Por que daríamos nossas ofertas para
ajudar outros, que não conhecemos,
a cumprirem sua missão diante de
Deus? A resposta é esta: só estamos
prontos para fazermos estas coisas,
quando as nossas vidas têm sido ver-
dadeiramente tocadas pela fidelidade
de Deus.
Conhece alguém que vive para ser-
vir os outros? Esse alguém tem mui-
to para contar sobre como tem sido
abençoado com a fidelidade de Deus.
Conhece alguém que não é fiel no
seu serviço ao Senhor nem nas suas
contribuições para a obra de Deus?
Eis aí alguém que ainda não confia
plenamente que Deus cumpre as suas
promessas.
4. Fidelidade no ofertar
Uma prova concreta da nossa fide-
lidade a Deus é a nossa disposição em
ofertar. No Antigo Testamento, temos
registro de várias ocasiões onde o po-
vo foi convidado a ofertar (Ex 25.1 ; Lv
7.38; Ez 20.40; Ml 3.10; 2Co 9.7). As
ofertas eram recebidas como demons-
tração plena de confiança em Deus. As
ofertas eram usadas para a manuten-
ção da casa do Senhor e o sustento dos
escolhidos para servirem na casa do
Senhor. No Novo Testamento, o após-
tolo Paulo também instruiu os crentes
a contribuírem para o sustento da obra
e o sustento dos obreiros. Os irmãos da
Macedónia, em especial, os filipenses,
foram exemplos nisso (Fp 4.1 5-1 9). Eles
ofertaram para o ministério de Paulo,
enviaram um ajudador (Epafrodito) e
foram recompensados pela sua fide-
lidade.
Quando Deus disse para Abraão sair
da sua terra e seguir um caminho di-
ferente do que ele havia traçado para
si e para a sua família, Deus estava
pedindo que ele acreditasse que ti-
nha um plano bem melhor para a
sua vida e que o cumpriria, mesmo
que parecesse impossível. Quando
Jesus chamou os seus discípulos para
largarem tudo e segui-Lo, ele estava
pedindo um voto de confiança na sua
Palavra, de que eles verdadeiramente
se transformariam de pescadores de
peixes, em pescadores de homens. 0
cumprimento disso encontramos em
Atos 2 e em outras passagens. Por
que você acha que aquela viúva pobre
apontada por Jesus (Lc 21.1-4) deu
tudo o que tinha para a Casa de Deus?
Com certeza, ela confiava plenamente
naquele que estava recebendo a sua
oferta.
A oferta de Educação Cristã Mis-
sionária é a oportunidade que cada
crente tem, especialmente as mulhe-
res, de contribuir para a formação de
novos obreiros para a sua seara. Mas,
é também um momento especial pa-
ra considerar e aceitar o chamado de
Deus. 0 tamanho da sua oferta revela o
tamanho da sua confiança no Senhor
que irá recebê-la.
III. AS BÊNÇÃOS RESULTANTES
DA FIDELIDADE
Que bênção maior poderemos citar,
senão a de viver sob a direta e fiel in-
tervenção de Deus em todas as áreas
de nossa vida? Deus promete isso a
seus filhos, e sabemos que ele tem
cumprido as suas promessas.
Todas as pessoas na face da terra
desejam ter a segurança que Deus nos
oferece. Muitas passam sua vida inteira
correndo de um lado para outro à sua
procura. Nós, que temos a Cristo como
nosso Salvador e Senhor, temos nEle
as respostas a todas as inquietações
da alma.
A Bíblia registra muitas promessas
de Deus para aqueles que são fiéis a
Ele. Eis algumas para sua meditação:
1. 0 Senhor guarda os fiéis - SI 31.23
2. 0 Senhor cuida de nós - iPe 5.7
3. 0 Senhor nos dá a força para vencer
a tentação - 1Co 10.13
4. 0 Senhor é fiel em perdoar nossos
pecados - 1 Jo 1.9
5. 0 Senhor promete a coroa da vida
aos que permanecerem fiéis - Ap
2.10b
6. 0 Senhor promete a vitória final
contra o inimigo - Ap 17.14
7. 0 Senhor promete coisas que nem
podemos imaginar - 1Co 2.9
8. 0 Senhor promete revelar a sua gló-
ria aos que confiam - Jo 11.40.
CONCLUSÃO
Como vimos, Deus não é arbitrário
nem displicente, pelo contrário, ele é
totalmente confiável quanto a tudo
que diz e prometeu, pois suas pala-
vras são verdadeiras. Vimos também
que Deus espera que sejamos fiéis na
palavra, no trato, em todas as nossas
ações. Quando assim fazemos estamos
participando da fidelidade de Deus e
podemos triunfar sobre os sofrimen-
tos. Ele também espera que sejamos
fiéis na nossa participação no serviço
aos santos. Isso inclui nossa disposi-
ção em nos entregarmos completa-
mente com tudo o que temos para a
obra do Senhor. A fidelidade de Deus
é grande, contínua e permanente e
ele não esconde o seu rosto daque-
les que não são fiéis. A Bíblia diz que
"Se somos infiéis, e/e permanece fiel;
porque não pode negar-se a si mes-
mo" (2Tm 2.13).
Mas, a minha oração é que você
também possa ouvir do Mestre, as pre-
ciosas palavras: "...Sem está, bom e fiel
servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre
0 muito te colocarei. Entra no gozo do
teu Senhor (Mt 25.23b).
1 Heibert, Paul G. e outros. Understanding
folk religion. Michigan: Baker Books. 1999.
2 R. N. Champlin. 0 Antigo Testamento In-
terpretado. São Paulo: Candeia, 2000.
3 Polloek, John, Moody uma biografia. São
Paulo: Editora Vida, 2005.
Educação Cristã Missionária
Oração Pró-Educacão Cristã Missionária
• Hino - Exultação, CC 1 5; HCC 228
• Leitura Bíblica - SI 66.1-8
• Oração
• Explicação do motivo da reunião e
a origem do Dia de Educação Cristã
Missionária. Ver página 53.
• Hino Oficial do CIEM - Desejos Es-
pirituais, CC 293; HCC 366
Recitação da Divisa do CIEM (Gl 2.20)
• Participação especial das Mensagei-
ras do Rei e Amigos de Missões
• DIVISÃO EM GRUPOS DE ORAÇÃO
(Seguir o programa abaixo).
Sugestões para duplas ou
grupos de oração
"Sejam agradáveis as palavras da
minha boca e a meditação do meu
coração perante a tua face, Senhor,
Rocha minha e Redentor meu!" (SI
19.14).
• Cantar - "Quão Preciosas são as
horas" (CC 151); (HCC 400).
Quão preciosas são as horas / Na
presença de Jesus,
Comunhão mui deliciosa / De minha
alma com a luz!
Os cuidados deste mundo / Não po-
derão me mover,
Pois é ele meu abrigo / Quando o
tentador vier,
Quando o tentador vier,
Ler em conjunto - Salmo 150 - Sal-
Motivos de Louvor
Agradecer a existência das duas es-
colas - CIEM e SEC
Agradecer a visão da UFMBB em
promover o Seminário de Educação
Cristã (SEC) e o Centro Integrado de
Educação e Missões (CIEM), reco-
nhecendo o grande benefício destas
instituições.
"Mas, na verdade, Deus me ouviu;
tem atendido à voz da minha oração"
(SI 66.19).
• Orar em favor das diretoras do SEC
e do CIEM - profa Iracy Leite Araújo
e dra Maria Bernadete da Silva
• Orar em favor do corpo docente
(professores)
• Orar em favor do corpo discente
(alunos)
• Orar em favor dos funcionários
"Chegue à tua presença a minha
oração..." (SI 88.2).
• Cantar - "Quão Preciosas são as
horas" (CC 151); (HCC 400).
Se quereis saber quão doce / É com
Deus ter comunhão
Podereis, então prová-lo / e tereis
compensação
Procurai estar sozinhos / Em conver-
sa com Jesus,
E tereis na vossa vida / Paz perfeita,
graça e luz,
Ler em conjunto - Salmo 145.9-1
- A Bondade. Grandeza e Providência
KIUIOHAII»
Motivos de Louvor
• Agradecer o trabalho desenvolvido
pelos ex-alunos do SEC e do CIEM
• Agradecer a Oferta de Educação
Cristã Missionária e rogar em favor
do elemento feminino e de toda a
igreja que levanta a oferta.
"Damos-te graças, ó Deus, damos-
fe graças, pois o teu nome está perto;
os gue invocam o teu nome anunciam
as tuas maravilhas" (SI 75. 1).
Pedidos de Oração
• Orar em favor dos formandos na de-
cisão de seus campos de trabalho;
• Orar em favor dos alunos em seus
campos de trabalho;
• Orar em favor daqueles que não
conseguem um lugar de trabalho,
dentro de sua vocação, por circuns-
tâncias várias;
• Orar para que o alvo de R$
350.000,00 para Educação Cristã
Missionária seja alcançado;
• Orar para o despertamento de voca-
cionados e meios para o preparo.
"Amo ao Senhor porgue ele ouve a
minha voz e a minha súplica.
Porgue inclina para mim seu ouvi-
do..." (SI 116.1,2).
• ENCERRAMENTO
• Jogral - DISPONÍVEL PARA DEUS
(Apresentado pelas Jovens Cristãs
em Ação)
• Hino Oficial do SEC - Alegria do
Labor (avulso)
• Recitação da Divisa do SEC - SI
144.12
• Avisos e Agradecimentos
• Hino - "Ó Senhor, vem me dirigir",
212 HCC
• Oração Final
Jogral
Disponível para Deus
Myrtes Mathias
TODAS - PREPARA-TE.
1 - Aprende a sofrer,
2- aprende a servir,
3- a renunciar.
4- Para fazeres o melhor possível é preciso estar disponível quando teu
Deus mandar.
TODAS -PREPARA-TE.
1- Aprende tudo quanto de bom puderes,
2- enche tua alma de tal paz
3- e claridade
4- que mesmo distribuindo,
1 - sem peso
2- e sem medida,
3- ainda tanto fique em tua vida
4- que te faça cantar na adversidade.
I- 2- Enche teu coração de fé:
3- 4- os obstáculos serão maiores que montanhas
1- de pureza,
2- tolerância
3- e luz.
4- Encontrarás flores no caminho que te espera, mas, quase sempre, para tor-
nar suportável o peso de uma cruz.
1- Quando a ordem chegar, não digas: Não quero - ao Senhor de tua vida;
não digas: - não posso.
2- (Bem sabes que tudo é possível ao que crê.)
3- Não digas: - espera - a uma ordem de urgência.
4- Não adianta a fuga:
TODAS -TEU DEUS TUDO VÊ.
1- Portanto, prepara-te.
2- Aprende a sofrer,
3- a renunciar,
4- aprende a servir.
TODAS - QUANDO TEU DEUS MANDAR, DEVES PARTIR, PREPARA-TE.
1- A convocação pode chegar a qualquer tempo,
2- para qualquer terra,
3- e seja como for,
4- só há uma resposta que teu Deus aceita:
TODAS - ESTOU DISPONÍVEL. EIS-ME AQUI, SENHOR.
Educação Cristã Missionária
enCenaÇãO Ycléa Cervino, RJ
Tema: 0 aperfeiçoamento dos
santos no cultivo da fidelidade
Divisa: Salmo 40:10 "Não ocultei no
coração a tua justiça; proclamei a tua
fidelidade e a tua salvação; não escondi
da grande congregação a tua graça e a
tua verdade".
Cenário: 0 palco completamente es-
curo. Um refletor forte para focalizar as
palavras escritas em papel prateado (ou
dourado) em lugares de destaque: Justiça,
Fidelidade, Salvação, Graça e \£rdade. 0
mesmo refletor vai focalizar os persona-
gens quando entrarem falando.
Personagens: Cinco jovens vestindo
togas de cores fortes, representando epi-
sódios mundiais negativos; cinco jovens
vestidos de cores claras, representando
as grandes conquistas; cinco jovens para
responder o apelo final e um pregador
para fazer o apelo.
1 Cena
Entram no palco escuro, um a um, pela
direita, param em frente ao refletor e fa-
lam com muita ênfase, depois saem.
1 . As guerras armadas existem desde o
começo da humanidade, mas a cada dia
que passa ela se aperfeiçoa: guerra nu-
clear, guerra atómica, guerra fria, guerra
económica, guerra política e até guerra
religiosa. Até quando?
Sai e entra o próximo, e fala em frente
ao refletor.
2. Deus criou o ser humano com o
corpo perfeito, mas o pecado trouxe a
doença. Quando o homem consegue
controlar uma doença aparecem outras
e outras: lepra, tuberculose, febre tifóide,
câncer, aids etc, e agora epidemias até nos
animais. Até quando?
Sai e entra o próximo agindo da mes-
ma maneira
3. Nosso planeta terra, tão lindo, tão
azul visto do espaço sideral, mas as cala-
midades tem se multiplicado em espaço
cada vez menor. São vulcões em erupção,
ciclones, terremotos, vendavais... Até
quando?
Sai e entra o próximo...
4. E a exploração do homem pelo ho-
mem? Exploração económica: uns com
muito e outros com tão pouco; exploração
sexual; tráfico de jovens para a prostitui-
ção, abuso de crianças e adolescentes, uso
indiscriminado da sexualidade; exploração
religiosa, sim, líderes religiosos explorando
os fiéis incautos Até quando?
Sai e entra o próximo...
5. Basta! U)cês só sabem falar de mi-
séria, de desgraça, de coisas ruins! Será
que nada de bom acontece no nosso pla-
neta?
Cena II
Por outro lado do palco entram os
personagens vestidos com cores suaves
e param em frente ao refletor falando
com ênfase para o auditório.
1. U)cês não têm visto quanta coisa
boa o homem produz? Estamos na era
da informática, da televisão, da comuni-
cação! Como é fácil falar com qualquer
pessoa em qualquer lugar do planeta!
Sabemos de todas as notícias na hora do
acontecimento! Isto é maravilhoso!?
Sai e entra o próximo...
2. E as grandes descobertas do nos-
so século na área do corpo humano?
A descoberta do genoma humano, os
transplantes de órgãos, recomposição
das células, novas drogas de combate às
doenças! Não é maravilhoso!?
Sai e entra o próximo...
3. Daqui a alguns anos qualquer pes-
soa pode fazer uma viagem espacial. 0
americano já foi a lua, o russo também,
agora vai um brasileiro ultrapassar a at-
mosfera terrestre. Grandes descobertas
no espaço sideral. 0 homem conquistando
além do seu universo, conquistando a via
Láctea. Que coisa maravilhosa!?
Sai e entra o próximo...
4. Na área religiosa muito se tem
alcançado. Há uma grande busca pelo
Eterno, há uma volta para a religiosidade.
0 Evangelho de Jesus Cristo conquistando
os mais logínquos povos e nações. A Bí-
blia traduzida em quase todas as línguas
conhecidas. Os meios de comunicação
usados para a divulgação das verdades
eternas! Isto não é maravilhoso! Sai
III Cena
0 refletor agora focaliza as palavras no
fundo escuro do palco e os personagens
vêem do auditório um a um colocando-
se ao lado da palavra que representa.
Aparece o PASTOR fazendo o apelo com a
Bíblia na mão:
Pastor - Quem vai se levantar para
contribuir para o aperfeiçoamento dos
santos? Deus está convocando os jovens
para divulgar as verdades eternas antes
que seja tarde demais. Quem irá respon-
der a chamada divina?
Do auditório vem uma jovem gue se colo-
ca ao lado da palavra JUSTIÇA e fala:
Jovem - Eu vou me preparar e lutar
para que haja justiça neste mundo con-
turbado. Eu irei!
Entra a segunda jovem gue fica ao la-
do da palavra FIDELIDADE
Jovem - Eu serei fiel nos meus com-
promissos financeiros, darei os meus dí-
zimos ao Senhor e contribuirei com meu
dinheiro para missões!
Entra a terceira jovem e fica ao lado
da palavra SALVAÇÃO
Jovem - Estou pronta para pregar a
salvação que só Jesus Cristo pode dar
porque Ele morreu e ressuscitou. \fou
obedecer ao "ide e pregar o Evangelho a
toda criatura".
Entra a guarta jovem cantando suave-
mente, e se coloca junto da GRAÇA.
Jovem - "A graça eterna de Jesus que
veio me libertar..." Eu quero Jesus a tua
graça. Não mereço, mas recebo com
gratidão.
Entra a última jovem e se coloca junto
à VERDADE
Jovem - Jesus é a Verdade. Quero me
preparar melhor para anunciar esta ver-
dade. Onde poderei fazê-lo?
Pastor responde - A União Feminina
Missionária Batista do Brasil mantém
duas escolas, uma no Rio - CIEM e outra
em Recife - SEC para preparar obreiros
visando o aperfeiçoamento dos santos no
cultivo da fidelidade. Vocês podem orar,
contribuir financeiramente, ou ir e se pre-
parar para o trabalho que Deus tem para
cada pessoa aqui na terra. Quem mais vai
se dispor a responder afirmativamente o
chamado de Deus?
Oração Final
I
Educação Cristã Missionária
a~ oferta* Á
Dr°. Maria Bernadete da Silva
"Os filhos de Israel trouxeram oferta
voluntária ao Senhor; a saber, todo ho-
mem e mulher, eujo coração os dispôs
para trazerem uma oferta para toda a
obra que o Senhor tinha ordenado se
fizesse por intermédio de Moisés... E
disseram a Moisés: o povo traz muito
mais do que é necessário..."
(Êxodo 35.29 e 36.5a).
Será que poderemos afirmar que a
oferta de Educação Cristã Missioná-
ria deste ano será a oferta do coração,
como vemos nesta passagem bíblica?
0 povo foi convocado a ofertar, e o fez
com tanta alegria e convicção de que
estava contribuindo para uma grande
obra, que deu muito mais do que o ne-
cessário. Quando o povo dá conforme o
coração de Deus, a oferta transborda.
Quando li este texto, meu coração
se encheu de uma alegria profunda. A
alegria da promessa. A alegria da espe-
ra. A alegria da gratidão. Porque não
há falta de recursos quando a oferta
é do coração. Tenho certeza de que
nós, mulheres cristãs, juntamente com
as jovens, meninas e crianças e quem
sabe toda a igreja, podemos também
dar uma oferta de coração, que ultra-
passe o alvo deste ano, que é de R$
350.000,00.
Chegou a hora de trabalharmos para
esta oferta de dedicação ao Senhor. Eis
algumas sugestões que nos ajudarão:
Inicie a promoção de Educação
Cristã Missionária no início deste
trimestre (se não começou ainda).
^ Ore para que o seu alvo seja con-
forme o coração de Deus.
^ Incentive seu grupo a contribuir,
motivando-as com esse texto bí-
blico.
Q Converse com o seu pastor para
que a igreja possa ser envolvida.
^ Faça um lembrete para cada pes-
soa (envelope, cartão, carta etc).
Promova, se necessário, outras
atividades tais como: chá, bazar,
feira.
^ Adquira o CD sobre Educação Cris-
tã Missionária para usá-lo num
encontro. O CD pode ser adquirido
na sede da UFMBB, nas duas esco-
las, e com as secretárias estaduais.
^ Promova o ministério de preparo
de obreiros, através do CIEM e do
SEC.
(jj Promova um culto ou reunião para
despertamento de vocacionados
e levantamento da oferta (Veja
sugestões nesta ou em revistas
anteriores do 2o Trimestre).
^ Convide, caso seja possível, um
professor, ex-aluno ou aluno do
CIEM ou do SEC para falar na sua
igreja.
Solicite, se necessário, à UFMBB,
CIEM ou SEC nomes de pessoas
que possam falar nos programas
de Educação Cristã Missionária.
TO Incentive as pessoas a entra-
rem nos sites do CIEM e do SEC:
www.sec.org.br; www.ciem.org.br.
TO Use o cartaz, a página da Inter-
net da igreja, boletim, mural etc,
para promover o levantamento da
oferta.
^ Promova um momento de gratidão
pela vitória alcançada.
fftãe favuz todo& o& temft&i
TODOS- Mãe...
1- Pequeno nome. Significado gran-
dioso.
2- Está presente na história e existe no
mundo todo.
3- Mesmo não estando presente em
vida,
4- É inesquecível,
TODOS- É nossa querida!!!
5- Na Bíblia nós vemos e ouvimos de
mães que sob a direção de Deus,
6- Criaram seus filhos, construíram os
lares seus.
7- Levando seus filhos à presença do
Senhor
8- Entenderam que os filhos são he-
rança do Senhor,
9- Conceberam os filhos como milagre
do Senhor.
2 e 3- Ana, Maria, Isabel.
10 e 11- Sara, Joquebede e Raquel
10- Mãe que sofreu a dor de perdê-los
12 e 13- Noemi
1- Que se tornou mãe da própria nora
4- Pois mãe está sempre pronta a amar
a toda hora
13- Até os filhos que não são seus.
5 e 6- E como Ana, disposta a entregá-
los no altar
14- Ou fazem de tudo pra salvá-los da
morte, como fez Hagar.
7, 8 e 9- A mãe verdadeira conhece o
seu filho
3 e 4- E luta por ele ainda que tenha
que abrir mão
2- Como a mãe que chorando, suplicou
4- Que não matasse seu bebé ao rei
Salomão
5- Mãe tu choras e suplicas ao profeta
que ressuscite o filho como fez a
sunamita
2 e 4- E apresentando o azeite e a fari-
nha pede ao profeta Elias
7- Que não lhe falte o pão nosso de
todos os dias
11- E Deus ouviu sua oração
TODOS- Mãe, Deus ouve tua oração
12- E mães que oram têm filhos res-
taurados
13- Mães que ensinam têm filhos edu-
cados
14- Mães que disciplinam têm filhos
preparados
1,3,4- Mães-exemplos têm filhos agra-
ciados
TODOS- E sobre elas, Salomão escreve:
Meninos- Mulher virtuosa, quem a
achará?
TODOS- Quem achará esta mulher vir-
tuosa?
1- Seus filhos levantam e a chamam:
ditosa
2- Cheia de graça e muito formosa
3- Mas de todas as virtudes é por ser
zelosa
11 e 12- E por temer a Deus
13 e 14- que és mais graciosa
8- Isabel, mãe com muita idade
9- Reconhece em seus braços a feli-
cidade
liana Nascimento
10- Trazendo ao mundo o precursor
TODOS- João Batista que abriu o cami-
nho ao Salvador
4- Uma mãe que entendeu sua missão
5- E em seu ventre trouxe a nossa sal-
vação
6- Foi Maria, mulher humilde e esco-
lhida
7- Dando à luz o autor da Vida
TODOS- Jesus Cristo, Nossa Redenção.
11,12,13,14- E assim pergunta a futura
mãe:
1,2,3,4- 0 que virá a ser este menino
em meu ventre?
5,6,7,8- Ensina o menino no caminho
em que deve andar
9- Como Lóide e Eunice com todo amor
Meninas- Tornaram Timóteo um ama-
do pastor,
TODOS- Um servo exemplar
4- Mãe que não gera... mas está sem-
pre a cuidar.
6- Zelosa, aquela que ora,
1.3- Educa, ensina e ajuda a criar
5,8- Mãe do coração, mãe de oração
2- Que Deus multiplique a sua alegria
11- e muitos filhos conceda a cada dia
6,7- Mães do passado e do presente
9,10- Que este fruto do seu coração ou
do seu ventre
3.4- Seja motivo de gratidão e amor
2- Porque neste dia o que dizemos ao
Senhor:
TODOS- É: Muito Obrigado por minha
mãe!!!
ijj.i.ij.Li.m.miJ
Esta festa pode ser feita na noite so-
cial de um retiro ou acampamento.
ItSIONAllA
tê
Texto: João 2.1-12
C
Preparativos:
Ornamentação: O local principal
onde será realizada a festa deve ser um
salão com espaço suficiente para o nú-
mero de participantes e a encenação.
Este lugar representará a casa do noivo.
Um canto da frente deverá ser arruma-
do com talhas de tamanhos diferentes.
No outro canto, poderá ter um tapete
no chão com almofadas e, talvez, um
vaso com flores secas, galhos de tri-
go, etc No centro do salão, distribua
as mesas juntas onde serão colocados
os alimentos em travessas de madeira,
panelas de barro ou de pedra. Deixe es-
paço na frente para a encenação. Um
alojamento não muito distante deverá
ser usado como casa da noiva, onde ela
ficará com suas amigas aguardando o
noivo e seus amigos.
Convites: Podem ser feitos no for-
mato de uma talha avisando que o
convidado deve vir com trajes típicos
da época.
Ç Material necessário: J
• toalhas para as mesas, talhas, pane-
las de barro e de pedra, travessas de
madeira, cestas, copos descartáveis
transparentes.
• tapete, almofadas, flores secas,
objetos de Israel, tochas feitas de
bambu com estopa embebida em
querosene ou outro combustível.
• CD com músicas israelitas bem ale-
gres.
• envelopes de suco de uva em pó, de
acordo com o número de partici-
pantes.
Personagens: noivos, Jesus, discípu-
los, Maria, amigos do noivo e da noiva,
mestre sala, serventes.
Alimentos: Pão caseiro sem cortar,
pão árabe, quibe, cachos de uva, pês-
segos, figos, romãs, melões, abacaxi,
maçãs, pêras, frutas secas, mel, geléias,
doces pastosos para passar no pão.
Execução: Com os convidados já
esperando na "casa do noivo", apa-
gam-se as luzes e, ao som de música
israelita bem alegre, o noivo sai com
seus amigos com as tochas acesas, can-
tando, dançando e batendo palmas em
direção à casa da noiva, onde ela está
pronta com suas amigas que também
poderão acender suas tochas. O cortejo
segue e poderá ser aumentado com al-
guns convidados que estão ainda pelo
caminho. Todos são recebidos no local
com muitas palmas, ainda ao som da
música. Os noivos e seus amigos dão
uma volta ao redor da grande mesa
da recepção, saudando a todos, e logo
depois se sentam no tapete preparado
para eles. As luzes são acesas, enquan-
to os outros vão se acomodando. As
tochas são levadas para fora e apaga-
das. Diminui-se o volume da música e
pode ser feita uma mensagem baseada
no texto pelo personagem Jesus ou
outro convidado. Após a mensagem,
o mestre sala dá as boas-vindas e
as orientações necessárias. A música
volta a soar e todos podem começar
a se servir. Uns 5 a 8 minutos depois,
alguns amigos dos noivos começam a
cochichar nos ouvidos dos convidados
dizendo que o vinho acabou e outros
também cochicham dando orientação
para que o povo se acomode deixando
espaço para a encenação. Jesus e seus
discípulos já devem estar mais à frente
quando Maria chega para avisá-lo. Je-
sus dá a sua palavra e os serventes vêm
Silvio Pinheiro D'Avilo, ES
com vasilhas grandes cheias d'água e
derramam com força, levantando bem
os braços para que todos possam ver a
água e a força. Faça com que misture
bem o suco em pó que já deve estar
colocado na talha maior. As outras
talhas podem ser usadas só para or-
namentar. O mestre sala, usando uma
concha grande, que pode estar dentro
da talha, dá uma boa mexida e se ser-
ve, admirando-se muito. Todos vibram
e dão vivas. A festa continua com mui-
ta alegria.
1 14
Obs.: Pode ter suco de uva já pronto
em um ambiente mais escondido onde
os convidados poderão se servir mais
rapidamente. No programa do acam-
pamento podem ser colocadas algu-
mas informações sobre costumes dos
tempos bíblicos.
Ê #
Celebrando o Dia do Pastor
Nilza Martins de Andrade
Dirigente: Estamos felizes, nossa igreja está em festa, é o Dia do Pastor.
Queremos convidá-lo, junto com sua família, para ocuparem os lugares
reservados para eles.
(Aguardando a locomoção da família pastoral, projetar a transparência
da canção que segue, cantando-a com a melodia do hino n° 9 do CC.)
Salve, salve, salve o Dia do Pastor.
Junto com os irmãos, proclamamos seu valor.
Salve, salve, salve o Dia do Pastor.
És um obreiro de Deus proclamador.
Narração: Em nossa igreja, hoje, é realmente um dia de festa. Estamos
agradecidos a Deus por ter enviado este (ou estes) obreiro para servi-lo
como pastor em nossa igreja. Agradecemos também por sua família que
é a extensão do seu ministério. Junto com a nossa gratidão, apresentare-
mos, também, o nosso reconhecimento de que não há vitória sem lutas.
Observando a vida dos pastores, podemos notar que eles são verdadeiros
lutadores contra as hostes infernais em lugares celestiais. Satanás odeia
os ganhadores de vidas para Jesus, por isso ele luta contra os pastores na
tentativa de fazê-los desanimar de sua missão. Neste momento, estare-
mos encenando uma reportagem abordando as terríveis astúcias satâni-
cas para prejudicar os obreiros de Deus.
Cenário representando uma copa. Vários jovens entram com livros e
cadernos como se fossem fazer um trabalho em equipe. No caso de igre-
jas maiores, se for possível, usar microfones sem fios.
Nádia- Muito bem, por onde vamos começar?
Gláuber- Você que é a chefe de equipe. Estamos esperando. Você que vai
decidir.
Nádia- Sou a líder, mas você é o secretário.
Gláuber- Tudo bem. Vocês pesquisaram a matéria?
Nilva- É claro. Pesquisei uma parte e ela outra.
Nádia (recebendo o trabalho)- Que bom! Já está digitado?
Nilva- Sim.
Nádia- Qual foi a fonte?
Aline- Foi tudo pela Internet.
Nádia- Depois dessa Internet... vou te contar!
(São interrompidas pelo repórter que entra em cena usando microfone
e gravador. Vai falando e colocando o fone na boca de quem vai lhe res-
ponder.)
Repórter - Oi turma, tudo bem?
Todos - Tudo bem.
Aline - E aí, trabalhando muito?
Repórter - E como! Estou fazendo uma reportagem para 0 Jornal Ba-
tista sobre o Dia do Pastor. Vim entrevistar vocês. (0 repórter continua
colocando o microfone na boca dos personagens.)
Todos - Ih! Não temos nada a de-
clarar!
Repórter - Ah, têm sim! Bem ou mal,
vocês vão falar. Não sairei daqui sem
matéria.
Nádia - Ah, pronto!
Repórter - Ah, pronto, o quê? Vamos,
o que você me diz sobre o seu pastor?
Nádia - Você sabe muito bem que
não gosto do pastor da minha igreja.
Repórter - Se você não gosta dele,
tem motivo forte para agir assim. Você
está em sua casa, com toda a liberdade,
pode falar o que quiser. Conte-me, por
que você não gosta de seu pastor?
Nádia - Não gosto do pastor porque
ele esquece que sou jovem e preciso
me divertir. Ele quer meu tempo todo
na igreja. Vê se pode?
Repórter - Tempo todo, como? Quer
que você fique na igreja o dia inteiro?
Nádia - 0 dia todo não, mas é toda
noite. Não deixa nem uma noite para a
gente se divertir.
Repórter - Que tipo de diversão você
gosta?
Nádia - Ah! Gosto de namorar, de
sair, ir a um bar, numa churrascaria,
numa casa de massas, ao cinema, te-
atro, festas etc
Repórter -Você é da mesma igreja dela?
Aline - Sim, somos amigas. Eu tam-
bém detesto o pastor.
Repórter - Por quê?
Aline - A Nádia já disse tudo. 0 pastor
quer que a gente seja piolho de igreja.
Repórter - E você, também é evan-
gélico?
Gláuber - Sim, sou da Igreja (nome
de outra igreja).
Repórter - E você, gosta do seu pastor?
Gláuber -0 problema do meu pastor
é falar muito. Ele prega tanto que che-
go a dormir durante o sermão.
Repórter - Falta você a dar sua opi-
nião. Você gosta ou não do seu pastor?
Max - Eu acho o meu pastor muito
devagar. Sem iniciativa e não apóia as
nossas iniciativas. Não tá com nada!
Não gosta de nada. A igreja está pa-
rada.
Repórter - Falta a sua opinião. Você
está tristonha. Vamos lá, dê a sua opi-
nião sobre seu pastor.
Nilva - Gosto muito e admiro o meu
pastor. Não gostei do que acabei de
ouvir.
Aline - Ah! Você é do contra.
Nilva - Do contra, não. 0 que está
faltando em vocês é transformação
de vida. Cuidado, a Bíblia diz que "Ai
daquele que tocar no ungido de Deus".
Se eles estão atendendo como pastor é
porque são escolhidos de Deus. Os pas-
tores citados aqui são grandes obreiros
de Deus.
Gláuber - Mais sermão? Basta os es-
padões lá da igreja.
Repórter - Está bom. Já vou indo.
Uma boa noite para vocês!
Todos - Boa noite!
Narradora - É sempre assim, um gru-
pinho aqui, outro ali, usando o pastor
como alvo de bate-papo. Em seu traba-
lho, o nosso repórter está conseguindo
medir com exatidão o grau de espiritu-
alidade de cada crente. Quanto maior é
a incredulidade, maior a dificuldade em
compreender que o pastor é um vaso de
bênçãos, escolhido por Deus. Sabemos
que, na maioria das igrejas, os pastores
têm dois grupos. Um é o grupo dos in-
crédulos e destruidores da obra de Deus.
São pessoas usadas pelo inimigo para
ser calo no sapato do pastor. A estes, diz
a Bíblia: "melhor seria amarrar uma pe-
dra no pescoço e se atirar no fundo de
um rio do que servir de escândalo, atra-
palhando a pregação do evangelho".
0 segundo grupo é o dos remidos no
Senhor que se juntam ao pastor para
levar avante a obra de Deus. São pes-
soas que valorizam o seu obreiro, re-
conhecendo o seu trabalho e sabendo
que mesmo ele sendo ungido de Deus
é humano e passível de erros, por is-
so estão sempre dispostas a ajudá-lo,
compreendê-lo e perdoa-lo. 0 nosso
repórter continua o seu trabalho de
casa em casa, fazendo um levantamen-
to sobre o trabalho dos pastores. Veja-
mos se desta vez ele conseguirá uma
matéria de melhor qualidade.
SEGUNDO ATO
(Cenário representando uma casa de
família, onde os familiares estão bem
arranjados com Bíblia na mão, sain-
do para a igreja. Sobre a mesa, vários
vasos de flores naturais. 0 repórter
entra.)
Repórter - Boa noite. Tudo bem com
vocês?
Todos - Tudo ótimo.
Repórter - Acho que cheguei em ho-
ra errada. Vocês estão saindo, não é?
Dona-de-easa - É, mas ainda temos
um tempinho. A gasolina acabou e
meu marido foi buscar.
Repórter - Estou preparando uma
matéria para 0 Jornal Batista sobre os
pastores. Gostaria de ouvir a opinião
de vocês. 0 que você me diz sobre o seu
pastor? Você acha que ele tem feito um
bom trabalho?
Dona-de-easa - 0 nosso pastor é
um homem como o rei Davi. Um pastor
que conquistou o coração de Deus.
Repórter - Como assim?
Dona-de-easa - Para entender o que
estou dizendo, só se você for à igreja
e ouvir os sermões do pastor e con-
viver com ele no dia-a-dia. Ele é um
homem extraordinário. Não tem como
explicá-lo.
Repórter (virando para a outra pes-
soa) - E você, também gosta do seu
pastor?
Tais - Não há como não gostar. Ele é
muito especial.
Repórter - Especial, como?
Tais - Ah! Pergunte ao Alex. Ele vai te
explicar melhor.
Repórter - Então, Alex, relacione
algumas qualidades comuns do seu
pastor.
Alex - 0 nosso pastor é inteligente,
intelectual, corajoso, dinâmico, evan-
gelista, amoroso, apaixonado pelas
almas perdidas, um grande orador e
administrador. Quer mais ou chega?
_
Repórter - Obrigado, estou satisfei-
to. Gostei de ouvir vocês. Estas flores
tào lindas? vai haver festa?
Dona-de-casa - São para enfeitar a
igreja. Hoje é Dia do Pastor.
Repórter - São bonitas e perfuma-
das. A igreja vai ficar linda.
Tais - Foram escolhidas de propósito,
por causa do perfume e da beleza. Elas
significam o perfume e a beleza do
trabalho realizado pelo pastor.
Repórter - Gostei da comparação.
Obrigado pela atenção de todos vocês
e boa noite. (Sai de cena.)
(Chega o esposo e chama.)
Esposo - Vamos embora, estamos
atrasados. (Saem todos de cena levan-
do as flores.)
Narração - Estes são os verdadeiros
obreiros aprovados por Deus que se
juntam aos pastores para dar frutos.
Deus precisa de gente que faz. Gran-
de é a seara e poucos são os ceifeiros.
Existe, ainda, aqueles que, enganados,
imaginam que os pastores escolheram
este ministério olhando para o lado
financeiro, querendo vida mansa e pa-
paricação ao explorar a boa fé dos fiéis.
Mas é tudo muito ao contrário. Os ver-
dadeiros pastores não exploram. É mais
fácil eles serem explorados Lidar com
pessoas é muito difícil e, na maioria das
vezes, boas condições financeiras são
abandonadas por eles, para abraçarem
o ministério pastoral. Eles são homens
inteligentes, corajosos, bem preparados
culturalmente, capacitados para criar
um trabalho rendoso, montar ou liderar
uma boa firma, ou ter um bom emprego
e subir na vida financeira, mas eles pre-
feriram o ministério pastoral, conscien-
tes de que teriam apenas o suficiente
para garantir a sua sobrevivência nesta
vida, tendo a certeza de que o que Deus
tem para eles no céu é mais do que as ri-
quezas do mundo inteiro. É glória, gozo,
paz e alegria, são riquezas eternas
Neste momento, convidamos o elen-
co que esteve representando a voltar
ao palco para juntos encerrarmos a
nossa homenagem.
(Continuar narrando, enquanto o
elenco ocupa o palco.)
vejamos, mais uma vez, como é difícil
a tarefa de lidar com pessoas. Cada ca-
beça pensa de um jeito. Em muitas cir-
cunstâncias, os pastores se encontram
em becos sem saída, nos quais só Deus
pode lhes dar a vitória.
(Escrever as respostas em fichas nu-
meradas. Uma pessoa deve ficar no ban-
co da frente apresentando estas fichas
para o elenco, de modo que o público
não perceba que as respostas são lidas.)
Narração - Se o pastor é ativo...
1- Elenco - É ambicioso.
Narração - Se o pastor é calmo...
2- Elenco - É preguiçoso.
Narração - Se o pastor é exigente...
3- Elenco - É intolerante.
Narração - Se não exige...
4- Elenco - É displicente.
Narração - Se o pastor visita...
5- Elenco - É incómodo.
Narração - Se não visita...
6- Elenco - É irresponsável.
Narração - Se o pastor fica com os
jovens.
7- Elenco - É imaturo.
Narração - Se fica com os adultos...
8- Elenco - É antiquado.
Narração - Se fica com as crianças...
9- Elenco - É infantil.
Narração - Se procura atualizar-se...
10- Elenco - É mundano.
Narração - Se não se atualiza...
11- Elenco - É mente fechada.
Narração - Se cuida bem da sua família...
12- Elenco - Não liga para a igreja.
Narração - Se ele dá prioridade à igreja
em lugar da família.
13- Elenco - É descuidado com a família.
Narração - Se prega muito...
14- Elenco - Ele é cansativo.
Narração - Se prega pouco...
15- Elenco - Não tem mensagem.
Narração - Se procura agradar a todos..
16- Elenco - Não tem personalidade.
Narração - Se o pastor é positivo...
17- Elenco - É grosseiro.
Narração - Se ele se veste bem...
18- Elenco - É vaidoso.
Narração - Se ele não se veste bem...
19- Elenco - É relaxado.
Narração - Se ele sai para conferência...
20- Elenco - Está abandonando a igreja.
Narração - Se ele não sai para confe-
rência...
21- Elenco - Ninguém gosta dele.
Narração - Se ele sai de férias...
22- Elenco - É um folgadão.
Narração - Se não sai de férias...
23- Elenco - Não dá folga para a igreja
descansar.
Narração - São diferentes pedras
de tropeço atiradas no caminho do
pastor para atrapalhar o seu ministé-
rio. E como grandes heróis vencedores
em Cristo, eles fecham os ouvidos para
as críticas satânicas e felizes vão em
frente na proclamação de Cristo com
a única esperança. Ai daqueles que se
deixam ser manipulados pelo inimigo,
atrapalhando a obra de Deus. A eles
mais uma alerta bíblico:
24- Elenco - Com Deus não se brinca,
Ele é amor, mas também justiça. Dura
coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
Narração - Bem-aventurados são
aqueles que aceitam o desafio de Deus
e se juntam aos pastores na divulgação
da salvação em Jesus. Por tudo isso e
muito mais é que...
25 - Elenco - Nós amamos muito o
nosso pastor.
(Projetar na transparência o cântico
que se segue. O elenco cantará ajuda-
do por toda a igreja, usando a melodia
do hino 381 do Cantor Cristão.)
0 nosso pastor querido
Que nos ensina a amar,
Ele é muito amigo e pronto a ajudar.
Por isso neste dia, nós vamos suplicar,
De Deus as suas bênçãos a ele derramar.
Felizes nós estamos, que sempre seja
assim
E a Deus agradecemos
Por sua vida aqui,
As lutas ele sempre suporta sem temor
E assim a Deus contentes
Louvemos com amor.
Atividade especial
%5
MllllOHXIMA
Congresso do Reestruturação
Sem sombra de dúvidas, a família é
uma área que envolve toda a igreja,
afinal, somos uma família. Entretanto,
qual tem sido o conceito de família em
nossas igrejas?
0 mês de maio é dedicado às famí-
lias. São realizadas programações es-
peciais que edificam. Há, no entanto,
uma parte que fica fragilizada nessas
ocasiões, pois não se encaixam nas
propostas dessas programações. Que
parte é essa? É aquela atingida pelas
mudanças estruturais de nossa socie-
dade, os que não compõem uma estru-
tura familiar planejada por Deus.
Infelizmente, temos que admitir que
o número de casais divorciados, mães
solteiras, pais solteiros, filhos com pro-
blemas decorrentes da falta do pai ou da
mãe têm aumentado em nossas igrejas
São pessoas que passam por sérios mo-
mentos de depressão e que muitas vezes
não sabem como lidar com essas situa-
ções ou tiveram que "dar o seu jeito".
Pensando nessas questões, estamos
sugerindo uma programação que
procure atender, de uma certa forma,
essas pessoas e ajudá-las a reestrutu-
rarem suas bases familiares. É apenas
uma sugestão que pode ser adaptada à
realidade de cada igreja.
E importante salientar que não es-
tamos propondo uma CONFORMAÇÃO
com esses tipos de problemas, mas
uma BUSCA POR SOLUÇÕES.
EVENTO: Congresso de Reestrutura-
ção Familiar
TEMA SUGERIDO: Reestruturando a
família de hoje
PÚBLICO-ALVO: homens e mulheres
divorciados, pais e mães solteiros e fi-
lhos de pais separados da Igreja.
OBJETIVO: reestruturar os valores
morais e espirituais das famílias de
nossas igrejas atingidas pelas mudan-
ças dos padrões da sociedade atual.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: sugeri-
mos o mês de maio. 0 Congresso pode
ser realizado em dois dias: sexta-feíra
(noite) e sábado (dia todo).
INSCRIÇÕES: como será um evento
realizado em dois dias, pode-se cobrar
um preço acessível para cobrir despe-
sas com almoço, apostilas, transporte
dos ministrantes e outros gastos.
Atividade sugerida:
• Abertura: pode ser realizado um cul-
to com o seguinte subtema: "Qual o
propósito de Deus para a família?" O
preletor pode ser um pastor (da igre-
ja ou convidado).
• Seminários: no sábado podem ser
realizados Seminários de Interesse
na parte da manhã com algumas
das seguintes temáticas (ou outras),
de acordo com as necessidades de
sua igreja: Vencendo as barreiras
do divórcio - ministrante: pastor ou
psicólogo; O papel da mãe - minis-
trante: psicólogo; As dificuldades
de criar os filhos SOZINHA - minis-
trante: psicóloga; As dificuldades de
criar os filhos SOZINHO - ministran-
te: psicólogo; Convivendo com pais
separados - ministrante: psicólogo
(a) ou psicopedagoga; Gravidez na
adolescência - ministrante: psicólo-
ga; Conversando sobre drogas - Pais
- ministrante: psicólogo; Conversan-
do sobre drogas - Filhos - ministran-
te: psicólogo ou psicopedagogo.
• Almoço: é importante que nesta ho-
ra estimule-se uma confraternização
entre os participantes.
• Aconselhamento: na parte da tarde,
pode-se abrir espaço para o aconse-
lhamento com os pastores e psicólo-
gos presentes no congresso.
• Entretenimento e lazer: enquanto
as pessoas aguardam a sua vez para
o aconselhamento ou para aqueles
que preferem não fazer o aconselha-
mento, podem-se oferecer exibições
de filmes, grupos de discussão e/ou
sala de oração.
• Encerramento: pode-se realizar um
culto com o seguinte subtema: "Eu
posso reestruturar minha família".
Gostaríamos de relembrar que as
sugestões podem ser adaptadas e me-
lhoradas. E importante envolver toda
a igreja na realização deste congresso
para que os nossos irmãos se sintam
valorizados e lembrados. E o mais im-
portante, dedicar muitos momentos de
oração para a realização deste evento,
para que vidas sejam edificadas e fa-
mílias sejam reestruturadas para honra
e glória do nosso Senhor.
Trabalho desenvolvido para a maté-
ria: 0 Ensino de Missões para Adultos,
pelas alunas: Jéssica Coelho de Lima,
Clotildes de Moraes, Andréa Lobato
Campos Barboza, Edite Ribeiro e Maria
Gouveia de Oliveira.
^■■H wêêêm
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"Assim, quer vocês comam, bebam ou
façam qualquer outra coisa, façam tudo
para a glória de Deus". (1 Coríntios 10.31)
Introdução: Capítulos 5 e 6. Paulo
afirma que uma nova vida pressupõe
uma nova conduta (5.1-6.11). Em 6.11
fala dos três aspectos da mesma expe-
riência. 0 cristão foi lavado, santificado
e justificado. Paulo tece considerações
sobre a ética do Reino que deve reger
nossas vidas. Usa a imagem de um
atleta competindo numa Olimpíada
(9.23-27). Não devemos falhar na nos-
sa nova conduta. Muito da conduta da
igreja era fruto da cultura religiosa de
Corinto e da influência da filosofia es-
tóica e epicuréia. Vejamos.
Era uma cidade "corintionizada". De-
nota fornicação. Era uma cidade louca
por sexo. Era uma cidade extremamen-
te sensual e permissiva. As religiões de
mistérios e a prostituição do corpo eram
comuns 0 importante era a alma. Co-
rinto era uma cidade comercial. Como
já vimos, tinha o templo do marinheiro
e da deusa do amor, Afrodite, adorada
como "porné", prostituta. Tinha também
Apolo que era adorado como o deus da
música e do ideal da beleza masculina.
Portanto, centenas de moços praticavam
um homossexualismo livre.
Os estóicos acreditavam que o ser hu-
mano não pode determinar seu próprio
destino e que o mundo era governado
por um deus impessoal. Então "o que
será, será". Faz o que tem a fazer. Criam
que a pessoa sabia encontrar virtude na
força de vontade. Os epicureus criam
que tudo o que acontece é por causa do
choque dos átomos. Não há como evi-
tar isso. É fatalismo. Então, coma, beba
e divirta-se. Eram, também, marcantes
no pensamento grego as contribuições
de Platão, Aristóteles, Arquimedes e ou-
tros. Tudo isso repercutiu na mentalida-
de da Igreja em Corinto.
Mentalidade da Igreja
Diante da cultura religiosa de Corinto
como do pensamento dos estóicos e epi-
cureus surgiram duas posturas da Igreja:
a) Tudo é lícito - 1Co 6.12; 5.1; 3.1;
6.1; 13.11; 14.20.
b) Ascetismo - 1Co 7.1.
A igreja se tornou tolerante com a
imoralidade (5.1); na ética (5.2) e na
doutrina (5.12).
"Mudar da filosofia grega para a
teologia cristã nem sempre era um
processo fácil para os coríntios. Teria
sido difícil mesmo se eles fossem os
mais espertos. Mas sua carnalidade
aumentou o problema... eles pensavam
que eram inteligentes a ponto de po-
der ajuntar os ensinos cristãos aos seus
gostos" (P. Wagner, p. 103).
1- Espiritualidade e a Teologia /
Ética do Corpo - caps. 6 e 7
1.1. Paulo confronta o argumento
da permissividade (1Co 6.13). 0 corpo
é soma, "myself". Do corpo, Paulo diz o
seguinte:
• Deus se interessa pelo corpo (6.13)
• nosso corpo ressuscitará (6.14)
• o corpo pode ser machucado pela
imoralidade (6.15-18). Isso é um ato
de rebeldia ao corpo.
• o Espírito Santo habita no corpo
(6.19)
• o corpo pertence a Cristo (6.19-20).
1 Coríntios 6.9-11 repudia o adulté-
rio, fornicação, sodomia, poligamia,
bestialidade, homossexualismo. Contu-
do, há uma boa notícia: essas atitudes
podem ser mudadas (1Co 6.11).
1.2. Qual é melhor? Ser solteiro/a ou
ser casado/a?
Parece que o charme naquele tempo
era ser solteiro. Jerônimo e os monges
diziam: "É o melhor". Era visto como o
mais santo. Hoje é o casamento que é
mais apelativo. A ridicularização hoje
é: "Vai ficar pra titia?"
A igreja se torna, às vezes, uma
comunidade patológica, pois ser
solteiro/a parece ser algo ridículo. Não
é o que Paulo diz. Segundo Paulo, ser
casado ou solteiro é uma questão de:
a) dom (7.7); b) de chamada (7.17);
c) dedicação/consagração a Cristo
(7.32-35).
É uma questão de dom. Envolve
custo como a solidão e a não satis-
fação sexual. Contudo pode ser muito
recompensador (1Co 7.7,37-38,40).
Pode ser libertador (7.28,32-38), isto
é, permite mais liberdade para servir.
Está livre das distrações (7.33,35). 0
solteiro/a pode ser uma pessoa adorá-
vel. 0 termo é "Kalon", isto é, bonito.
Aos casados
1 Coríntios 7.1 parece ser uma contra-
dição de Génesis 2.1 8. Não é uma ques-
tão de qual é melhor ou pior. A questão
é de adoração e dom. As recomendações
de Paulo para o casamento são:
a) Casamento só no Senhor (7.39).
Ilustra a união entre Cristo e seu
povo (2Co 6.14, 1Co 7.14 e iPe 3.1-
2), fala da atitude do cristão para
com o cônjuge não cristão.
b) Precisa ser exclusivo (7.2). Verdadeiro
para com o outro e lealmente total
de um para com o outro. Flexibilida-
de para se relacionar com os outros.
c) Precisa ser permanente (7.10). Deus
repugna o divórcio. Contudo, a se-
paração acontece (7.15, 7.11).
d) Precisa ser equilibrado (7.3-5). Se-
xo não é pecado, vs. 4,5. II.: 2 bois
amarrados por uma corda curta...
e) Precisa ser espiritual (7.5).
Diante disso devemos refletir acer-
ca de nossa vocação:
a) Qual é melhor para a minha vida
cristã? (7.32 a 34)
b) Considere as distrações (7.32(35).
c) Considere o autocontrole (7.36).
d) Considere o tempo (7.26-28,29a).
e) Considere a perspectiva de vida
(7.29-31). Considere a questão úl-
tima da vida. Vivemos entre as duas
vindas. Somos peregrinos. Seja sol-
teira ou casada deve usar este mun-
do, mas não se agarrar a ele.
2- Espiritualidade e Ética Relacional
Eclesiástica e Histórica, caps. 8 e 9
Há duas questões nestes capítulos:
uma, é se o cristão deve participar ou não
das festividades onde se envolve idola-
tria. A outra questão era se devia comer
carne comprada no mercado que fora
anteriormente sacrificada aos ídolos.
No cap.10, versículos 27,28, o comer
carne é amoral. Ela se torna imoral assim
que alguém a associa com o ídolo. "Nem
todos os assuntos de ética são relativos.
A Bíblia apresenta princípios éticos abso-
lutos Certas práticas são imorais (1 Co 5).
E imoral o adultério, o assassinato, o ho-
mossexualismo e bebedice" (RWagner).
Quando a questão é não essencial
(não absoluto), então é comum encon-
trar pontos de vista éticos tão diferen-
tes na mesma igreja. Nessa situação, o
amor cristão precisa reinar acima de tu-
do. Os coríntios tiveram problemas com
essas diferenças - nenhum grupo res-
peitou os sentimentos do outro, nem os
fortes e nem os fracos. 0 amor cristão
tem procedência sob o conhecimento
cristão (8.1-3). Paulo repreende os que
colocam o saber em posição absoluta
ou elevada. "Os fortes devem adaptar
o seu comportamento às consciências
dos fracos. Não se atinge nenhum bom
propósito em afirmarem eles o que cha-
mam de seus direitos" (I. Morris, p. 105).
Privando de certos privilégios, você de-
monstra amor para os descrentes e para
os irmãos fracos Veja o exemplo de Paulo
em 1 Coríntios 9. Paulo tinha certos direi-
tos como cobrar pagamento pelo serviço
(1Co 9.6-7; 9.11). Paulo renunciou a es-
ses direitos voluntariamente (1Co 9.12).
"A coisa mais importante para ele era
fazer a obra de Deus da melhor maneira
possível. E se isto implicava esquecer de
alguns direitos, ele estava mais que dis-
posto a fazê-lo" (RWagner, p. 69).
Além disso, vemos nestes versículos
a íntima conexão entre a mensagem
e o mensageiro. Os dois estão interli-
gados. No cap. 9.24-27, Paulo diz que
a pessoa que comunica o evangelho é
tão importante como o evangelho em
si. Paulo tinha consciência do perigo
espiritual da falta de santidade do
comunicador. Aqui fica a advertência
para todos nós.
Lembre-se: não há dicotomia no Rei-
no de Deus. Separar o corpo e alma é
mentalidade grega, ocidental e carte-
siana. Não é bíblica. Faça do seu traba-
lho um meio e não um fim em si. Assim,
glorifique a Deus também pela sua éti-
ca relacional eclesiástica e histórica.
3- Espiritualidade, Ética e
Extensão do Reino - cap. 9.16-23
Paulo era uma pessoa flexível e prá-
tica. Totalmente dedicado à missão
(1Co 9.19). Enquadrava-se dentro da
lei judaica a fim de ganhar os judeus
(9.20). Não comia carne de porco e
nem a carne sacrificada a ídolos. Con-
tudo, seu alvo era muito mais amplo.
Ganhar, também, os gentios (9.21).
Paulo não mandava os pais gentios cir-
cuncidarem seus filhos do sexo mascu-
lino (9.22). No verso 23, Paulo diz que
fazia tudo isso por causa do evangelho
para ser co-participante dele.
Paulo apresenta aqui o modelo
encarnacional como método de tes-
temunho. Por cinco vezes Paulo usa
a expressão "tornei-me". Seguiu o
exemplo de Jesus que "se fez carne
e habitou entre nós" (João 1). Pau-
lo se fez "escravo de todos", "judeu
para com os judeus", "para os da lei
como se estivesse sujeito à lei", "para
os sem Lei tornei-me como sem Lei"
e "fraco para os fracos". A audiência
de Paulo era bem ampla. Disse Wes-
ley: "0 mundo é a minha paróquia".
0 modelo encarnacional é sacrificial
porque um preço precisa ser pago. Há
necessidade de sensibilidade e adap-
tação cultural.
Uma vida que glorifica a Deus co-
participa do progresso e extensão do
Reino (9.23 e Cl 1.24). 0 Brasil e o
mundo clamam. Um dos cânticos que
ouvimos fala de: "...lágrimas de espe-
rança por um futuro que vai chegar...".
São os clamores do Brasil e do mundo.
Portanto, glorifique a Deus sendo
co-participante na extensão do evan-
gelho de Cristo de diversas maneiras.
Que sua espiritualidade contribua para
o progresso do evangelho.
Conclusão
Há um provérbio oriental que diz:
"é melhor acender uma vela do que
amaldiçoar as trevas". Faça, então, a
sua parte refletindo em sua vida uma
espiritualidade na ética do corpo, uma
ética do Reino nas áreas relacional e
histórica e vivendo neste mundo como
co-participante do evangelho. Neste
sentido, Paulo dá três palavras de enco-
rajamento: a do atleta cristão (9.24-27),
porque estamos numa Olimpíada, a da
história de Israel (10.1-13) com a ênfase
na perseverança e manutenção do foco
e o alvo sempre constante da glória de
Deus (10.31-33). Lembrem-se que so-
mos a Carta aberta (2Co 3.2), o Cheiro
de Cristo (2Co 2.15) e os Embaixadores
de Cristo (2Co 5.20).
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A Predestinação
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