ain funding from ersity of Ottawa ; à 15 M re s/agrcut lto inst r éCag g, ; à ; : $ "RTE Te LR 6 CE - + es F. AT = ‘ #a} s lAGRICUL TOR (NSTRUIDO COM AS PREVENCÇOENS] necellarias para annos futuros,| CL PILADO DE GRAVES AU TORES | dévinino et les parles na Va Setraln dns fémehleirns, viihine dos fcrnenles e de cos YA CHIVAT UD 1 CL /212 AA fe JU dos arsorenos eViilas, Brèté Ljatardo dalulirra es Jordins;/ na lerceisn de Lonle Cqude 2107; € 200707; € InALS anna no Aéslérei, fias virlunles, e corre le 72 224 fer ,e das cons LE. \ PELO P M [Fr THEOCBALDO DE. JSU MARIA me" - - .* “ 3. : . % ».” 4 OURS QU À s pie : MIE. #0 À 2 A 74 LUS CF EU 9 etes 2-0; ! CSA 22:06 20°: RE LE PE OO, SO TUE S LIVRO PRIMEIRO DA ELEICAO DAS TERRAS PARA AS SEMENTEIRAS; KZ CPR PAR FRE PE | D D AL A DR DS ERP DE RE LA Virtudes dos Trigos, e mais semen- fes, .e como se perservar40 de corrupçäo. CAPITULO I. Da cleiçüo das terres para as se- mentes fructificarem bem. 3 E a terra, segundo todos os Naturaes, hum dos qua- tro" Elementos , 4 qual pe- los grandes, e continuos benef- clos, que della recebemos , cha- ® A mi > i Acricultor mamoS mäi; esta de $ua naturézæ he fria, e secca; e se aléunias vez zes n40 esta assim , he pot causa de algum accidente, que a muda. (1) AS terras, où so foftés ; gros- sas, e muito boas; ou säo detoda éstÉrelS , € infructiféras : ou $äo medianamente boas, ou mäs: où sio muito quentesy, ou frias por païticipaçäo do af, ou temperadas por participarem de ares tempera- dos. “Si ts As terras, que so em extremo seccas, où humidas, cäidas. ou frias ; säo inuteis para a producçäe dos fructos , e sementeiras, € © cultivallas ser4 trabalho perdido : como, o he os Medicos o curarem. enfermidades incuraveis,. rs (1) Crescentin. lib. 114. 26. Columels la liba 11. cap. 11. Plin. lib: 28: Pala- dio lib, 1, cs 3. Herrera, &ec. instrid. À CAPITULO I" Dos signaes Por onde se conbecer à | bondade, ou malieia à: ÉeTTG. Uasi todos os que escrevê- Où Agricultura, dando a- visos ; € signaes para conhecer a bondaide, ou esterilidade da ter: ra; concordäo geralmente, que 4 tôr nâo hetestemunha bastante para se conhécer a bondade, ou maligni: dade della, donde näo basta que seja preta para ser terra de muito péo. 10 Pelo: que’ Plisio, Columella, e outros dizem ser boa terra ; e pro- pria para crear pâes a que hé pega- jesa , branda , € n4o areenta; 0 que se proyarä, tomando hum pe- Queno terräo, e molhado com sa- Hiva, où com agua; e se tomarä À ii en 4 : Acricultor entre os dedos ;.e se se pegar como massa serd a terrd b6a $ © gross: ; porém , se a terra fOr 4spera, € a- renosa , n40 ser4.boampara frigo , e muito melaor. pes * Juntamente preta , Isto se entende, n£o sendo béiféiros de oleiros ; -ou: arneiros: | porque; ainda que is gajosas ;. säo inha Deis. pare zirem p40, por sua ext MAaGa Za , € SECCUrA,, © ame He tambem bom signal de bon- _dade de terra © cobrir-se: de grama , e herva , 'e crear juncos , -bisnagas trevo, cannas, Cardos. grand rhalvas ; e algumas vezes o piorno ; he signal de botretétpses à po, € que as taes-hervas. o-bé crescis das ,eque ai dira te fa conserve por: muito re 8 hui dade, que recebe. à tit 4 SEE ‘de Dog Fe zer-se fofa , etornarese posa | u À Tnstrui.'o. 5 Jhe chove, ou’ se rega; 1ssim mes- mo be bon signal, € experiencia fazer chuma_ cova se tal grande ZA que basre para semplèptar honi ne vore , € passados tré! Mdiasise lança rd na mesma cova a terra, que se tirar, € sé sObejar terra, he signal de ser grossa, € boa: se n10 s0- brar, “he médiana, € se faitar ; lie res sedewmand. à... 27e | "Tambem he signal de boa terra 0 . er doce, e crear does aguas ,, 0 “duese prorard pela agua , ‘que nas- ce della; porque o sabor., que ti ver a agua; que della nascé, terd a terra ; € porque muitas vezes näo nascem aguas em alguns cain- pos, setomar4o alguns terr5es da w terra, .e se desfaräo em bo par- e deraguatdoce, e depois de assen- bots evclarat a dita agua se prova- sai equal for o sabor daquella a- gua : Mal seri © sabor daterra, que nella se desfez. 6 Agricultor À terra, que produzir alegrimi, ou for arenosa , ou cheia de pe- dras , ou crear pouca herva ser4 froxa, estérilÿsdelgada, e de pou- ca substanCia Para crear päo. CAPITULO II. KRemedios para emendar os defei- os de algumas terras fracas. S defeitos das terras por fra- . cas se emendäo ; Jlançando- lhe bastante esterco , € © mesmo se farä nas terras frias; e por isso os hortelôes arrancada huma plan- ta, eestércada aterra, a semeào ,e plantäo outra vez de novo. | Emendäo-se tambem os defei- tos da’terra, pondo-a de alqueve ; e deixando-a estar humanno sem a - semear ; e se o defeito for:por çau- sa das muitas aguas, @ a VE ca Tastruido. #7 da tal terra, se Jhefaräo profun- das-vällas para dar vazäo ds aguas ; e se for o defcito: - por Jhe ntrar agua salgada dos mares, Îhe faräo vallados altos, para näo entrar a- gua, € a lavrardô muitas vezes no he para se adoçar. . CAPITULO 1e ee convenientes para a Lavoura Ara as terras fructificarem bem , diz Theofrasto, que he neces- ._sario lavrailas, e cayallas bem, € igualar a terra , € no tempo de (muitas aguas semear os altos, ser- ras, e barrocsæes, e no de puucas Aguas semear os. baixos y -desfa- æzendo-Jhe os terrôes. Palad io diz que aterra se damna muito PE a.çaväo , Où lavräo Mui- to | | 0 ô Agricultor to secca, où mui molhada, "por- que esta se torna dura, ese perde a semente, € naquella nasce mal , tarde, e cria-sé eior. O modo de lavrar'as terras se- r4 bom depois de queimado ôfres- tolho, ou rossa, tanto que Chover por algum tempo ; -isto melhor nas terras grossas; as ferras fracas e soltas se h30 de lavrar no Inver- no, para que © Sol na Primavera Ihe näo seque a pouça substancia » que tem. Às terras grossas se devem re- volver nas primeifas aguas para morrer a herva, e se.semear 40 de- pois; e os repos fiquem to iguaes , que apenas se conheça "3 onde passou O arado. . Fc Plinio diz, que he: bôm | fazendo vento gallego, er es- de temp te faz abrir à terra, éra : este vento começa em Feverciro; € du- n Tnstraido. à € Lo. de Marco, e pelo io Sein£ar, fazendo , Oùfrios ; e cui- de muito 0 LE fador lavrar antes melos , €bem lavrädo, porque Îhe ser mais provéitoso , ‘de qué imuita terra mal. lavrada ,* e revolvida; € “sémec em FRpeente de Lu. | GarTuLe V. Fr seja a semente ; gue se de- En SEMEAT. à ni Eicice Mrcoumel dizem Es ‘aSemente deve ser nova, , limpa, “grada , € Esco- ben da eira, porque a de mu:tos annos he vä ; € estéril ; entre t0- dos o$ {rigos o que fo | patidoe tiver à mésma a +408 Oo melhor® para semear ; tambem o branco, “60 tremez säo bons; po- rém « ee 19 Agricultor x rém a seu teinpo scmeados , econ- forme o terreno, que, re que sâo terra frescasyue ic O Trigo-preto tambem. produz em alguns terrenos >. +€-tGrras gros- sas, para que. considérarä 0 Lawra- dor aforça do campo m£€! tambem 0 gensro da semente ,. que antenta semear, para que näo ere; ese a sementeira for tempori, se deve se- meer mais rala, segundo Crescen- ‘tino, e quando for serodia, mais espessa , ; Porn muita della se per- de, e affoga ge: SU aps , € jeadas, à Em quanto à Cevada se. deve semear em. terras grossas , porque nas itaes crear4 bom grâ@ Mere» e pezado, «om tanto que as taes -terras s2j40 soltas , æ näo lodosas, antes seccas, que unité > perque esta semente por ter a canna OCa, e-mui fraca Om oO. ApuiEg vicio n40 tem Instruido. | 8: tem força para levantar-se como Trigo Tambem diz Crecencio, que _näo he bom semealla em valles, se näo nos altos, por amor dos nu- blados , que nos valles säo mais continuos, do que em Os serros : Astoche, de toda a Cevada, que se ba de semear para recolher ogräo, ‘que a que he para alcacer se deve -semear em varzeas, a que se hou- ver de semear para gräo se seince darga para filhar, isto se entende _sendo a sementeira temporà. O Centeio se deve semear em terras mais fracas, ou arenosas, ,e “se forem ladeirentas melhor, por- œe se crearä cam maior vigor; € rtaleza, e produziré melhor. ! O moncdar as mäs hervas, e da- nosas, ewirallas d'entre o päo de- -we ser lantes que forme canna, a qual monda serä.de muito proveito a0$ | 12 Agricultor | 410$ pacs ; especialmente em ‘annos | viçososs | ‘Wait | O ségar es ses sr fera | estando bém azonadàs , e no min- guante da Lua porque entao tein ï meños ! humidade qu he causa da corrupcäo. re. O segar' os trigos sf he tes se fard de gavella, e sé-con- servar4 até se debulhär. sppondo-o | amontoado, ou em. monte as | espigas para dentro. * 24, 778" et à aonde se ‘&ebolhar’ o d trigo , semfaré desta Cru 2 2 LÀ plainareis” a terra , desfazendo-a | #muito bem; e depois À à As ve | com fezes de azeite até $ ne. | Snella muito ia] LS | Iho iréis compon os ter: | "tiver por cima molha ndo:a de f ‘tra vez com as lirandibdg@s do fazeite ‘a aplainareis, com Hurt, a lho jaté us de to o fique pl Li Tnstruido. | 13. e PR a dita eira livre de ra- formigas, pe ) nem Léo pouco : cÉdar À lodo; outros pa- ra O mesmo effeito a preparäo com | sangue de boi misturado com azei- te, € fazendo o mais, que acima fica JS à * 4 +, We . CABTULO VL. . Do Trigo, e suas virtudes. Of: Trigo he quente , e humido; o päo que delle se faz, heo mais conveniente mantimento das gentes , que outro algum p4o, por . ser, mais similhante 4 sua complei- 5905 o Trigo de sua natureza gera te es viscosos, e por isso Îhe devem misturar sal , O qual , se- gundo Avicena , tem propriedade de seccarsos humores superfluos, € cortar as viscosidades , alimpar , abrir- ne _— mas de ovos, o qual bebido 14 Agricultor äbrir humores grossos, € résolvef as flatulencias. s., | Diz Crescentino , que o Ti- go lavado em agua quente, e co- zido com leité, e 20 depois mistu- rar-lhe mel, ou assucar, comido este alimpa os bofes de humores grossos ; a sua farinh4 misturada com mel, sära as bustellas, e eme pigens da cara. tee Diz Plinio que mettido o pé, ou amäo, que tiver gotta, em hum monte detrigo, se applacar4ô as dores, e que deitado © Trigo sin< co dias de molho, ou oito para melhor, 1he mudaräü as jeu cin- co, ou scis vezes, € a0 dépois es- premido por hum panno se porta a seccar 40 Sol.em hiuma vazilha o dito licor, e ao depois se fard delle caldo misturado com assucar , € Æ fard grande proveito atysicos , € a quém tie Instruido. 15 tiver chagas no peito. À artemija ño celleiro livra do. gorgulhc o Trigo. CAPITULO ‘VIL ;@! De Créadr. £ E a Cevada segundo Pli- hio lib. 22. fria e secca no primeiro gr40 , e porisso a däo aos que tem febie continua , e 40$ que tem à mesma procedida de sangue: ten virtude de alimpar as partes interiores; a agua de Ceva- da he boa contra as enfermidades agudas, que provém de calor, € abundancia de sangue. + Para que a gotta näo corra os mais membros, cozäo Cevada em vinagre misturada com marmel- los, e façao disto emplasto , que _ponh#o nas partes para donde COfr- t 16 air : itoral, e boa no. do pe ri | A Cevada, sendo. pilaca pois. de lavada muio à bem; e "ous da sé espremerd, € 0 ic «que lançsr, se cozerä es 20 que ser exce FE para s que. Pr nidades aguda OQ päo: de Cev à de fic d #60. ee ‘sanpu € das nm PÉCIAI= mente 05. are ta PJ mius lib. 22. Cap 25: As fo OR Ju ro seccas se mist da para se Tee Tnstruido. 17 CAPITULO VIIL Do Centeio. | fn Cenñteio de sua qualidade , _Prsegundo Plin. lib. 18. cap. 25. he frio, e hümido,; e cheio de viscosidades, tal he o päo, que delle se faz, e por isso pézado, e: damnoso ao Éstomago; requerem müito sal, quando se amassa para ‘fazer menos damno ; € antes de se amassar se deve enxugar a0 Sol, que estéja bem quente, ou no for- no, que tenha algum calor para Sastar a humidade viscosa , que tem ; requer muito calor no estomago, e exercicio em querm usar a comello. Diz o mesmo Plinio, que a sua farinha cozida como grude, e as- sim quentecomida, aproveita muito a0s que js AE ES 5 Por soi: 12 ÆAgricultor solda as chagas, donde elle mana ; a farinha de centeio engorda mui- to os bois, e porcos. O Centeio - cozido he bom para engordar ca- vallos , e mullas dado pouco a pou- co, € em tempo quente:, e de Ve- ra0 ;. a sementeira deste deve ser tempord | | CAPITULO IX. . Dos Legumes, e primeiramente dos gräos. Amna esta semente muito a | terra, € a esteriHza, por ser salgada : assim o diz Plinio, e Crescencio contra Columella ; pe- lo que serâ bom deitallos primeiro de moiho antes de os semear, por quanto assim nascem melhor , esio mais tenros, e a agua sejatibia, où mornNa , € as terras , em que s€ semear, ù - Le Énstruido. 15 sejao grossas, € humidas , e se- medo-se em Crescente de” Lua ; S30 bons para restituir a CÔr, e desfa- er aSpedras dos rins, € parda des bilidade da’voz, bebendo-lhe à caldo com assucar , como diz Hyp- pocratés ;“o seu caldo provoca a ou- rina, he boin para os que tem teri- cia, porque: os faz purgar pela ou- ‘fina; e tambem -dizem que -bota fôra as Jombrigas. | Tambem o seu caldo alimpa o$ Bofes, e ‘résolve as durezas, e ap- plicaçôës do baço , fgado, e fe]; e sira a gottacoral, como diz Pli- nio; por quanto esta enfermidade procède do muito humor melanco- hco, e os gräos géräo côlera, eo aigmento de hum humor he cor- fupçao do outro. ; _ Plinio; e Crescentiño dizem : Se O Corpo tiver sarna, comichä, OU empigens, se lavaräo com cal. il , do 4 20 Agricullor do de gräos morno , tirarä tudo; o alimpard. Estas propriedades tem todas as tres especies de grâos ; porém mais perfeitamente os rui- vos, € pretos. CAPITULO X. sf Das Favas. Ào estas de muitas maneiras ; porque humas säo grandes, e Outras pequenas , Outras pretas, € Outras brancas : todas querem 0 mMmesmo lavor de terra: criäo-se em todos os res quentes, efrios, mas, conforme diz L'heofrasto lib, 8. Hist. as que se semeäo -em lugarés frios , n40 säo mul tenras para se COZerem depois de seccas, e porisso heme- Ihor semear os favaes em lugares quentes, e temperados. | Querem. terras grossas de sub= stan= Justruido. 21 gtancia, e pegadiças , por quanto nas taës criäo muito miollo, e pou- ça casa , e s4o mul tenras para se comerém verdes |, como seccas. Säo'para ellas as terras novas, e se as semeareim em terras fracas, de- vem-se primeiro estércar as terras com esterco jà cortido: melhores säo para ellas os valles, do que os lugares altos, por terem mais sub- stancia, e humidade as terras, € receberem mais ventos, para que assim näo criem piolho nos favaes. Os tempos das sementeiras säo dous, ou por Outubro, e Novem- bro,. ou depois do meio de Janei- ro até o fim de Fevereiro, confor- me a qualidade da terra, ou fria, eu qu:nte: Crescentino diz, que a sementeira temporä he a melhor : o modo de semeallas deve ser com bastante distancia humas das ou- tras, deitando-as primeiro de mo- lho , 22 Agricultor lho, por. quanto filhäo muite, .e estando de altura de hum palmo, se devem sachar; devem colher-se no minguante da Lua ,.e dépois de bem seccas, deixando-as primeiro arrefecer, para que assim näocriem bicho. à Às favas werdes säo frias, gé« râo humores grossos, causio dô- res de cabeça, e flatullencias ; as seccas tem as mMesmas proprieda- des , sio de mä4 digestäo, geräo mio sangue : com a sua farinha engordäo muito os bois quando es- tâo fracos ; torradas , €. muidas, e postas sobre as -sobrancelhas im- pedem os humores, que descem aos olhos: partida-a fava, e posta sobre a mordedura de algum bicho peçonhento, aproveita muito, 6 ca. Tostruido. 23 . . CAPITULO XL Das Lentilbas. S Lentilhas säo frias, e sec- cas, e de mä digestäo se grosso mantimento , gérao sangue melancolico , causio dôres de ca- beça ee flatullencias ; &s malores säo as melhores. Devem semear-se em Crescen- te de Lua em terras fracas, soltas, e enxutas, no mez de Fevereiro, ou Março : Colhem:se pelo mez de Junho em Minguante de Lua, € conservar-se-häo sem bicho , lan- çando-as depois de bem enxutas , © frias a0 Sol, e mettidas em vazi- ‘has , que haj£o tido azeite; di- minuent 0 sangue, e colera , eaccres- centäo à melancolia ; so damno- sis 405$ quartanarios , € o seu calda he 24 Agricultor he melhor do que ellas, para os que enfermarem desxabundancia de sangue: pizadas em verdes, e pos: tas no lugar por “onde: corre san- gue, o estancard CAPITULO XII :* Dos Feijdes , € Tramocos. Ç ) S Feijües se semeäo quando _Z.se semeäo os inilhos : reque- rem as mesmas terras, e Cultiva- ç20, que os milhos grossos ; quan- do bem crescidos , e com muita for se lIhes devem cortar os olhos, para vingarem melhor: säo de mä digestäo, e criäo humores grossos. Os Tramoços requerem terras frôxas , soltas, .e arenosas; devem semear-se antes que Comece O In- verno ; devem. guardar-se colhi: dos em lugar enxuto; estes a os Fastruido. 26 : dos so bom mantimento para os bois de Inverno. A sua fsrinhia amassada com mel, eposta sobreo estomago, elombos em jejum he contra 2S lombrigas ; cozidos em vinagre däo boa côr aossignaes das feridas; as suas raizes cozidas em agua , bebendo-a faz ourinar, € botar as pedras ; a agua em que se cOZerein , Mata OS PErCEVE]OS, MO- lhando com ella a parte ; aonde os houver. Para se comerem se deitar40 de molho em agua quente, e a muda- ro tantas vezes até que fiquem do- ces, ent40 lhe deitarao algum sal ; fâté emplasto delles, e posto so- bre o Pau, o faz abrir. | CA- 26 * Agricultor © CAPITUEO XI Dos Milbôr. | Milho miudo , ou° painco se devem semear por Maio, re- querem terras frescas, ehumidas, e que se semce muito ralo, porque pas outras no se dà to bem; o Milho grosso requer as mesmas ter« ras, e que estejäo bem lavradas; rare semear em Março, ou A- ril em Crescente de Lua; o co- Ihèr de:todos estes milhos seja ane. tes que de todo a espiga esteja secca. He todo o Miiho de sua natu- reza frio , e secco ; o pâo delle quente* he bom, e depois delle frio , he mao ; © Milho miudo conforta o estomago, provoca, € desperta a ourina; e engorda mui- to, a quem o usa çomer ; e he œui sin- NS "1 —…. manjares.. | Tustruido. SR simgular mantimento para pombas, e gallinhass os grâos de Miiho quentes, € postos sobre a dôr do ventre, em, hum panno, s£o pro- veitosos x porém os melancolicos - n4o usem comello, porque géra hu- mor melancolico, como diz Ma- gnino. © Miülho painco , moido , € bebido em vinho tinto he bom pa- ra o fluxo do-ventre ser mitigado; o mesmo effeito faz sendo cozido com leite de cabras, ecomido duas yezes em © dia antes dos outros CAPITULO XIV. 3 Dos Chicharos, e Er dilbas.) S Chicharos se criäo melhor em Jugares alguma cousa frios, antes que muito quentes ; a semen- tei- « 28 Agricultor | teira delles be em Janeiro, ou Fe- vereiro em terras bem lavradas, ce em Crescente de Lua. Säo de m4 digestä0 , e maäntimento, O seu gräo misturado com fsrinha de cen- teio, depois de postos de molho, en- gordéo muito as rezes, porém näo se dèm. ds taes estando prenhes > por- que as faz parir com trabalho, e perigo : a sua farinha misturada com vinho faz os carbuncules. ! As Ervilhas querem terra gros- sa, humida, solta, € bem lavra- da: e junto de rios, ou ribeiras, devem-lhes pôr alguns pos, ou ra= mos juntos dellas , para que subäo, por quanto estendidas pelo chäo, apodrecem-lhes muito 4S ramas ; verdes damnäo os dentes, e géräo mäos humores; secas, € cozidas s30o melhores. A melhor sementeira dellas he por Outubro em Crescente de ji | e A » Instruide. 29 devem colher-se em Minguante des pois de bem seccas, € guardallas em lugares bem seccos, para que näo ciiem tanto gorgulho. CAPITUELO XV. :, Do Linbo commant; e Cannamo. TE o Linho täo proveitosopa- ra. as gentes, quanto damno- so para as terras, em que se se- meia: este Linho hum se chama abertico , outro serradiço: devem semear-se por:.Novembro em terras que no sä0 deregadio , que nestas _sepôde semear em Fevereiro, ou Março; quer terras desfeitas, ou favradas muitas vezes , para que as- sim se destruäo asraizes das hervas, e se desfaçäo os torrôes. O regadio quer tambem terras grossas , € bem estercadas com es- [ÊT = 56 Aoricultor terco vélho : pôde sémearse na8 terra$ em quanto se colherem nabos pela Quaresma, éstercando-a pri- heiro muite bem; a Linhaça, que se semear, seja de hum, até dous annos, € guardäda em lugär enxu- 10, € a sementeira se Jhefaça mui- to espessa, por quanto assim sahird a Linhaça mais limpa , e o linho mais fino. Lie + 1 Quando a colherem, esteja de seza0, € quasi secca, € antes que abra, e de côr bem amarella, e à poräo em montes para se acabar de enxugar , € depois de‘lhe tirarem a semcente enxugarto oO linho 20 Sol, e o levem a cortir em alguma agua corrente, da qual näo bebäo , por ser pestifera ; e depois de tiras do do ligo, oataräo pelas pontas , € 0 poräo a enxugar 20 Sol, ere colhendo o pizar4o a seutempo, e fardo delle o mais ministerio.até à aperfeiçoarem. . * _ Zastruido. 3É A Linhäça he quente, ce humi- da : posta sobre as apostémas , € inchacôes, depois de cozida as abre : © Binho serve para vestir, feito roupa |; os. fios dos pannos - (sendo velho}) consolidäo as cha- gas postos em cima. | : O:linho. Cannamo he da natus reza- do linho regadio : deve see ear-se em Marco , e nas terras frias , e nas quentes por Feverei- 10; ha de g coihêr quando a se- mente estiver madura: curte-se da . mesma sorte, que o outro hnho : -as suas teias näog soffrem barrella o$ manjares . ajuda6 a SEA» socegaô Oo estamago. po, a0 azeite o modo de O “por 1550 €Scuso isin pos dizem que oque se az ntré s, € rem taleigo sein a! a azcitona he “icihor , __porque _na0 t0ma Oo sabor da pevi- de, nem requeima. ‘ ‘a Oazeite se conserva por muitos annos ; se, @ azéite tiver mAO sa- bor ; he age dentro azeitonas a o-m4 EE deitando- be successi- vameñte Coélitre secco atado em in panno. Diz Avicena que; . por ‘quanto nelle fica o mal do pecego. Seccos | o À # Justruido.. 99 à e do que outro nenhum pad; porém sa0 flutulentas. À sombra destas arvores he no- civa na6 sÔ0 a quem se pOem a ella, * mas tambem às plantas ; agua , que passa por suas raizes faz papeiras ; a sua madeira he singular para emmadeiramentos por naô criar Ca- runcho. | ke. A CAPITULO XXVTI | … Das Nagueiras. _S nugueiras sa0 assim chama- | .das das de verbo latino No- céré pelo damno, que fazem com sua sombra és pessoas, e plantas, aonde chega ; querem terra.preta, solta, e gr'ossa, e valles 20 pé de serros, € juñto da agua ; semeaÿü- se por Janeiro, ou Fevereiro, e se forem plantadas , levem bas- G ii tane 100 Agriculter tantes raizes , e cova funda , € lar- As que.rem menos cascas sa0 as melhores#colhem-se depois de a- bertas quanto mais velhas, quanto : peores; saû de m4 digestaô , ge- raô humores.colericos , e causaô somneira, comida buma noz pela manhä em jejum com dous figos passados , humas folhas de arruda cazeira, € humas pedras de sal , ! he perservativo de ares corruptos ; e pestilenciaes, e contra qualquer peçonha , que ao depois se coma. CAPITULO XXVIL Das laranjeiras , limas, limoet- TOS ; € crdreiras. ss Odo este genero de arvores … . Qquer terra preta ,; e de sub-# stancia , e que embeba bem a agua, , Por” 2 Instruido. I10I porque. queremn repar-se MUIAS ve» zes em tempo de calores , e dees- tio, querem terra bèm moida, ca- vada , eestercada com esterco bem cortido. » gPlantaô-se estacas de cidreiras em canteiro, € nelle se enxertaô as ditas arvores de escudo por À- bril , ou Maio , se por Junho en- xertarem as cidreiras em romeiras, sahir40 vermelhas. | As laranjas-depois de bem cor- tidas comidas com assucar 540 salu- tiferas: de sua flor se faz boacon- serva. © çumo de limaô em peque- na quantidade he bom para gastar as arêas, e pedras: tomado de gra- garejo Com assucar, por ser mul fresco , aplaca a inflamaçaO da gar- ganta : as limas doces saô provei- tosas sobre a comida , as cidras ; 126 " Agricultor pe ainda que as malvas da India, alverdes ,| Aangericôés , se se- me2o todas primeiro em ereadei- rOS para se dispor em outra parte separadamente, Näo se entender assim com as papoilas da India ; porque estas näo se mudäo da par- te donde se semeäo ; estas depois de mascidas , ainda que estejäo qua tro ou seis, ficard huma sé em hu- ma planta. cl | | As malvas da India depois de terem dado flor , cortem-lhea guia, où canna , € ficard a raiz para O outro anno , € rebentara melhor, . que no primeiro anno, mais cedo , e magior. Para regar as flores he melhor tempo de manhä , ou de tarde, e o melhor he regar © pé, do que sobre as folhas : para isto he con- veniente ter regadores - por onde sahe à agua peneirada; porque nâ0 ques Instruido. 127 uebra a terfa , nem maltrata 25 plantas, como faz sahindo de pan- Plin. Lo.c.16. Arist, |. 3. de generat, : animalium.Grescent. lib.6. c. à 8.Virg.lib. 14 & 4Georg, Columel, 1, ro. ç. 2. : Iustruido. 129 | Cortiço ass2nte ; eaond haja moi- to pasto, e abundancia de fiores ; e donde märem claras >. e bozs a- -guñs , e long: de gallinhas, e an- Roriahis te ‘gado ; e o buraco do cortiço: sejt pequeno , para qu: ge) abélha possa entrar ; € niv entre o"frio. | ya Das. Abelhas as Yriores rs: ais ‘compridas sä0 as melhores , e mais castiÇas , sendo tambem lu= | zidas , e de côr de ouro, e con- . forme for o enxame, acsim serä O ‘cortiso , ou gragde, ou pequeno , e bem barrado de Bosta dé boi, ou barro ; € teri dous pequents buracos: porque se alzum bicho , ou avé se puzer no prineiro para comellas quando sahem , Îhes sir- va Oo sepundo para o tal min ste- rio. O crestar ser de manhä pela .frescura, O tomar ‘0$ enxames se. rà pondo: os cortiços abertos Para : 1 Si- 130 ÆAgricultor sima com. algum ramo dentro ; e perfumados com hervas cheirosas : é se O enxame voar 20 alto , lhe atiraräü com pô de terra 40 ar, Ou bateriô as palmas das mâos, € e abaixard. Ainda que em todo o tempo deve o colmieiro ver , .e alimpar destrito bastante a0 redor de suas colmeas , com maior ‘vigilancia o deve fazer no tempo da Primave- ra por quanto entäo enfermäo as abzlhas “muito , sendo 4s suas in- firmidades tanto mäis perigosas, quanto as suas COüsas s40 mais oce Cuitas, KT "© sinal de estarem enfermas he © pouco rebolico , eestronio den- tro do cortico , e entrarem , € Sa hirem poucas ; se enfermarem por fracas | assada huma gailinha ‘ha porio dentro , € passados alguns dis turar4ô.0s o5s0s :- ou lhes po- | | ra0 Instruido. 131 20 farinha @ozida , ou cascas de romäâs commel, e vinho, e aquel- Jas em p6. Se o achaque for ou- “tro, cozer46 alecrim em agua-mel ; e estando frio , o por40 em canu- dos de canna junto aos° buracos do cortico, para que o bebäo ; ou tomaréô flor de romeira, e pizada com mel unt:r46' com isto a col- mea por dentro, para que as Abe- lhas o comäo , e sarar20. | _. Em quänto ‘durar o Veräo se abrir4ô de dez em dez dias as col= meas, e defumar4ô com bosta de boi , e borrifariô com agua fres- ca as predés do cortiço , € sea 1s- t0 feito em dia claro , quente , € quieto : e oO mesmo se far4 no Ou- tono , alimpando-as de algumas téas de aranha. _. © tempo da cresta serd quando as” Abelhas lançarem fôra mortos cs inuteis raupäos, € estiverem as col- FTE + . meas : 132 à . Agricullor meas serradas de cera por sima isto se fard , où no tempo da Prima- vera ; où do Outono , deixando- .lhes semore no cortiço bastante mel para seu ‘sustento. Às viriudes do mel säo alargar a vida 4 gente velba, e a0s muito fracos : e Oo ser assim sewwvé pas A- belhas, pois duräo dezannos , ali= mentando=se com mel O mel im= pede a podridäo , se se untar a Ca- . b:ça com mel ," morrer4ô.as lens . deäs, € os piolhos. O mel dä vontide , ou appei- te de comer, conforta O estoma= go ; desfaz o$ flatos : o mel rO2a= do tem'muiras virtudes ; como di- zém cs Medicos, À cera yisturada com azeite se faz della unguento muilificari- vo , (CM a cera virtude de resole ver, CComida com outro manti- nue faz parar re fluxo do ven- a Cre: Tnstruido. 133 | | . | g tre: as Abelhas mortas séccas pizadas , e d:pois bebidas ein vi- nho puro livr£o das dores de éd quente, ou milho miudo, € Linhaça, tudo cozido. Se os Bois por causa do gran- de pezo , se lies lastimarem as pon- tas, se lavar4ô junto aos çabel'os as ditas pontas Com agua , € sal. Muitas vezes enfermäo os bois porque suados- do trabalho os me- tem na agua, para o que sera boin o burrifallos na tesra com vinho, . e nä0 Jhes* dar logo de beber , € de nenhkuma sorte em agua , don- de beberem porcos, Outras muitas säo as infirmi- dades dos bois que por näo ser porlixo näo relato , e muitos pro- vém de causas occultas para se evi- tarem humas, e outras ( diz Co- Jamella ,. € outros Arthores ) por receber a- quelia qualquer cér. x © à Instruido. 145$ _ E porque fmuitas vezes de car- Méiros brancos nascem cordeiros pretos, ou malhados, se advar- ta ('segundo Plinio ) lib. 8. cap. 66. se o carneiro, ou a ovelha ti- ver algumas malhas, ou nodoas negras debaixo da jingua , ou prc- ta toda a bocca, ou mais della, gerar cordeiros malbados, ou par- dos , où pretos. Para fazer casta se escolhäo os £arneiïros de resta larga, e muito Chea de Ja; olhos negros, e mui- to Janudos | grandes orélhas, corpo largo, e tambem o pesco- ÇO, OS coïfn0s MuItO retrocidos, O ventre muito lanudo, alguma couza de pernas altas e lombos largos. Columella diz que se a terra for quente he boa para se criarem nella os Carneiros mochos; e se fria , os que tem pontas. Das 146 Acricultor Das ovelhis se compraräo as de melhor raça, e castiças ; estas säd as que na0 tem a l4 grosseira, ou divérsas cores, e que sejäo de dois até tres annos , de corpo gran- de, e pescoço comprido , pernas Jongas, olhos pretos, e cobertos de 14, o corpo seja lanudo, e o ventre, das ovelhas as Oùtras re- fugara como estereilis. O Curral se pora ao meio dia, . € Oo pavinento se cubriri de area, . e no Inverno se n3o mudarä, nem se tirar4o as ovelhas a pastar, se näo alto dia depois de se gastar o orvalho, que lhe he muito no- civo: € busque-lhes terras abriga- das de Inverno , e de Veräo val- les frescos. | À tosqua das läs far-se-ha em terras quentes, € Austraes no fim da Primayera, ou no meio della, e em terras frias nO mEez nf 0 : Tnstruido. : 147 . b Tho conservar-se-ha à là untada com agua salgada, ou agua de tramoços misturada com fezes de vinho. Para a sarna, ou ronha destes animaes os mudareis dos outros, para que os nâo inficione este COn- “agio, e esfregareis tres noites os ditos animaes com unguénto feito de enxofre , e flores de todos os mezes, partes iguaes, Mistura- do tudo com alcanfor , e claras de ©vos duros, e cera, e de cada vez que 4 noite os esfregardes OS Javareis conr lixiä; ou salmoura, ou agua do mar, € a uitima -vez. com agua doce ; e commu, Se na Primavera tussirem. muis- to, e continuamente, Jlhes dari5 de manhä a beber azeite de amen- doas doces misturado com vinho branco, e tudo morno ; e lhes daräo palha fresca. RE À Para 448 Agricultor Para a difficuldade de respi= raçäo Jhes puxardO pelo naris ; cortem-lhe as orelhas huma pri- meiro , e depois outra. Se estes animaes tiverem febre, se coZer4 Com vinho , € agua © ventre de hum bode ; € darz= lhes-häo a beber o caldo , e os sangrar4O na orelha Para enfers midade fogo volante , se formen- tard Oo animal com leite de cabras , e apartard dos mais , se beberem sanbixuga , se lhes por na boc- ca vinagre forte, e quente mistu- rado com alkos. TA Se rtiverem alguma postema exterior ,.e na superfice da çcarne se Îhes porä nesta sal muito mule do: € posto a derreter COm pez, e isto se fard depois de aberta a postema, Se a ovelha estando pres phe , river a lingua preta ; parir cordeio preto ; se branca , bran« | CO= Instruido. 149 co, se diversäs cores, malhado. Aos cordeirinhos enfermos de- pois de separados das mäis sendo a enfermidade quentura , se dard a beber o leite das mäis mistura- do com outra tanta agua da chu- va , ou cisterna, O queijo de ove- has he medianamente bom. CAPITULO Y. l | : Das cabres , e dos cabritos. Ntre todas as criaçôes de ani- *; mais as Cabras , e os bodes säo de menos perigo ; porque co» mem de todas as hervas , e nos an- nos ferteis engordio mais que os Gutros animaes ; devem resguardar Cellas os semeados , e arvoredos , e por quanto a sua lingua he da- nosa, € O mesmO à sua saliva, € roemm tuiOs JADE 150 Agricaltor A À cabra ser4 boa , se for grans de de corpo, ligsira, e de muiro cabello , e tiver as teras grandes, e grossas, em Dezembro se Jan- çar4ô aos bodes para vira criaçäo na Primavera , e tempo de muite pasto. | € Os bodes ser46 bons , tenda menos de sinco aunos, O pesco« ço cheio, ecurto, orelha grande, cabeça pequena. Cabello negro, e muito limpo,.e ‘debaixo da barba teraô duas verrugas barbu- dass Em todos assim machos como femeas he bam sinal, e de bom, he a çcôr branca, @u muito vers melha ; eu ruiva; €e#se ‘tiverem no pescoço mamniilhos @endentes for« mados de sua mesma Carne, se 3S terras. forem frias, deve escolhere se gado muito Cabeludo , se quen- es de qualquer. : $ | 400 \ A Fa Instruido. 51 Os curraes' deyem ser em ters ra aspera, € pedregosa, a miude limpos | A hidropezia das cabras depois de paridas se cura fazendo-lhe al= guma incisi0, ou abertura debai- xo das espadoas, para que Jancem a bumidade superflua, e depois sararà à chaga com pez derreti- do. L " Os cabritos se devem castrar _antes de terem hum anno, sua car ne he boa para sa0s, e doentes; sendo ainda mamoens : e de cur- veiro: supposto Oo sal seja bom para as cabras, quando estiverem prenhes se Îhes no dé couza sal- gada, por quan'o as fard mover; para terem bons pastos se quei- maraô Os montes em Setembro. Quando enfermarem as çabras por muito, Îh2$ cortar4ô, e san- grarao as orelhas, ou de alguma véa 152 Agricultor vêa de algum braço , où dentre as unhas. | Se tiverem ronha , as aparta- ra0 das outras , sc untardô com me- ra , Où com azelle, où çumo de cebola ; € o azeite seja misturado com agua , € se tivérem Sarna mui- to secca : se andarem disto enfer mos , cozeri0 malyas com azei- te , esta agua morna lavar4ô as cabras tres vezes cada dia , ea por4o em lugar quente ; se for inverno. Se as cabras andarem comba- lidas , e eufermas dem-lhes a co- mer sal, e pez tudo moido , pas ra que as faça rémoer , € isto se faça huma vez cada semana até que melhorem ; e se os cabritos ti- verem boqueiros por pastarem arte tes de se enxugar O orvalho , ©. remedio he tomar hum pouco de. cardinho , € misturado com enxune “dia Instruido. 153 _* dia de gallinha Ihes untar40 com elle os beiços | ou Îhes javaraë a boca com folhas pisadas de cipres- te misturado COM agua. Para à terceira dar4O 4s Cabras sal para que Oo mastiguem , € re-, moem, Se alguma quebrar alguma perna , Îha encannar26 , untando-a primeiro com vinho , e azeite em- papado em 14 xurra , e disto lhe poriô emprasio. O Jleite das cabras , especial- mente : das pretas, he bom bebi- do para desfazer a dureza do ba- co , O seu sangue endurecendo he bom para desfazer as arêas , o seu esterco posto em forma de emprasto sara a Siatica : do fumo das suas postas em brazas fogèm os ani- rnaes veneno2os , e delle se de- ve uzar nos seus Curraes. © san- gue de bode misturado com çuimo de hera quebra a pedra dos rirs; 0 .. 154 : _Agricultor o queijo de cabra he melhor em fresco , e he dé facil digistäo : pos- to fresco sobre a mordedura de cäo danado , ou outro animal peçonhen- to ura fôra toda a peçonha. CAPITULO VI Dos Porcos. D Eve o bom lavrador ter por- COS, que Crie para caza, € para vender; para. fazer casta bus- queo de focinho pequeno , e Iar- g9 , e muito enroscado agulha lar- ga, a barriga baixa de grandes nadègas, e curto dos pés, e que todôs sejäo de huma côr; ese a terra for fria, sejio de muito cabello. Se as porcas de porcos mon- .tezes se ccbrirem ; OS varrôes , que yarirém, seraô bons para fazer Cas- Tnstruido. 15$ casta; naeleico das porcas se observe O mesmo ; que dissemos dos porcos ; e que. tenhäo muitas tetas, porque quantas tiverem; fantos pariräO : e näo as deixem cubrir varrôes menos de anno; e para cada dés porcas bastarä hum varrd0: EM O principio de Janei- ro , ou Fevereiro lançar4ô as por- cas 405 vVarres, ac que a cria venha em tempo de muit@ pasto ;i querem esles animaes Cmar-se jun to de aguas. Os curraes onde os porcos pa- rirem , devem ser altos, para que os porquinios 140 saiéo deiles , e. este;20 separadas as cCabanäs das porcas, € no tempo do frio sepa- rem Os pequenos dos grandes, para que Os näo mare se deitae rem ao recoiher- O° castrar dos porços deveser DA Primavera, où no Qutono en min- 156 Ægricultor mingaante de Lua depois de seis m22es ; Ou de buin anno, e o mes- mo dizemos das porcas : Gepois de casirado, Oo animal o por4ô em lugar quente , € passado temro, que passe a dor , Îhe daräô a be- ber farinha misturada com agua quente ; e he por4ô unto com cin- za na ferida ; quando os quizerem castrar deixem-nos estar hum dia . ou ‘iousisem comer ; porque © contrarioshe perigozo. _ À carne feita de xacina he me- Ihor do que a fresca , por Jhe gas- tar O sal muita parte da fleuma , e humidade , que a tal csrne tem: e porque os porcos s4o humidos , nä0 devem comer, rem beber hum dia sntes de os matarem ; € n40 os maiem era tempo decio, € guar- dem para Os matar no minguante de Lua , e râo se corromperä tan {tO à Carne ein Cresceme , € SE ÇCON- See golpes. Tnstruide. 157 . servard melhor , e mais tempo. O matar porcos, e fazer xaci- na seja em dias claros serenos , € que näo sopre o vento de levan- te, mas sim Norte, ou Nordeste, e assim sahir4 boa , e se conservarä largo tempo. Os pernis , ou Jacôes se façäo à parte da outra carne , e se ihe lance sal pisado , e bem moido depois ‘de secco no forno muito bem , em particular , na cova do osso redondo ; e esfreguem bem toda a carne para conserva com sal , para que se Îhe entrenhe me- Jhor o,sal , e se Jhes dem alguns Ponhäo a carne , ou os per- nis bem ordenados |, e compostos por ordem succeciva , e que o coi- ro fique para baixo ,| e na parte superior se jhe deire o sal bastan- te de sorte , que nä0 toque huma Care 158 Agricultor carne na outra , e ponhäo-lhe gran- des pesos em sima, Passados sinco dias, os volrem debaixo para sima, e deitem lhes de permeiro mais sal, e vejäo ens tre tanto que näo arda , e se es» quente a tal carne : entre 6s coiros dos pernis met40 sal nisto, Se o tempo for sereno , pode- raG estar mais de dozedias no sal, porém , se o tempo for humide , aos doze dias os tirem da salmoi- ra ,; € a Mais Carne se a quize- rem consérvar enxuta , € lavados os pernis do sal muiro bem em agua corrente ; sendo o dia claro, e soprando © Norte, as por4ô ao vento dois dias a enxugar 40 me- nos ; e se quizerem que n40 crie o toucinho ranço , näo o ponhäo ao fumo ; mas 40 ar , OS pernis curados ao fumo se adubio me: Ihor : se na saxina der bicho , ou pa- I nstruido. 159 . | para que Jhe näo dè a lavem com azeite misturado com vinagre for- te , livrem a saxina de ihe dar a Lua. | À manteiga de porco posta so- bre os inchaços , faz madurar in- chaçôües , € postemas ; esfregan- do com ella sem sal a cabeca, mata Jlendeas, e piolhos ; comida crua a manteiga de porco he con- tra a peçonha que se, comeu : o tutano da queixada de porca tira a dor de dbbes » Posto em sima do dente ; a ourina de pore co javali quando o matäo , tirada da bexiga ; e misturada com azei- te rozado he boa para surdez , € queixa dos ouvidos. Estäo estes ammaes sugueitos a muitas infirmidades ; pelo que se tiverem Jepras os curar4ô , se Ihes alimparä cada dia o curral, e os .levaraô ao campo a tomar ar j 160 Agricultor ar ; e que se revolväo a miudo em agua do mar, où çom sal, € Îhes dar4ô a comer farelos mistu- rados com folhas de louro feitas em pequenas partes , misturado tudo com borras de vinho, À raiz dos gamoins deitada pa agua , que beberem , os livra de contagio para a dôr , ou in- flammaçäo do figado , os ter4ô sem comer em lugar escuro por hum dia, e noite; para a febre os san- grardô no pescoço , para a dôr, ou inchaçäao por comerem muita fruta , e podre Îhe dar46 a comer couves , ou alcapartas velhas des- cascadas , e misturadas com farelos de trigo : para a sarna , Ou lendeas do pescoço , os esfregar40 com sal moido , misturado com farinha pe- neirada ; e de trigo. CA 1 Instruide. 161 : CAPITULO VIL. | Das Gallinbas ù è Frangos; DE: o gallinheiro éstar posto em lugar enxuio ; e se tiver alguma arvore no meio, sera me- Thor, € as paredes sejäo altas, te. nha paos altos alguma cousa da terra, parasse pôrem de noite as gallinhas ; alimpe-se a miudo, e tenha para o Nascente 4 porta, e 0 mesmo algumas janellas, que de noite se fechem : o lugar , aonde häo de pôr es ovos, tenha bastan- te palha. ; …… Das gallinhas se deyvem escolher as negras, OU ruivas: porque as brancas näo pôe tantos ovos, nem engordäo muito, nem säo saboro- sas para a comida, as gallinhas de matizes de côres tambem säo boas ; mas 162 Agricultor mas n40 tanto como as pretas, & Joucas , e Säo as escolhidas , de ca- beça grande , grande crista, e bent corada, e de grande corpo, € os . dedos dos pés grandes. O gallo deve ser, preto, lou- ro, Ou atanado , © corpo firme, a crista direita, o bico curto os olhos pretos com circulo vermelho, à penna do pescoço comprida , e dou- rada as orelhas grandes, e brancas : pernas grossas, € Curtas, € O mes- mo as unhas; fez a vista do gal- Jo fugir o Leäo , por Ihe caüsar grari- de dôr- | As gallinhas muito gordas po- 140 OS OVOs sem cCasCa : nä4o con sintio a estas aves O COmMer uvas, por quahto se tornardo estereis, assim as gordas, COMO as magras ; devem sempre ter agua fresca, € cozäo-lhe farelos para comerem'; € se pastarem pelo campo ; lhes da: ra0 , fnstruido. "163 fo de comer pela manhä; e 4 tar- : de trigo, cevada, milho ,e as que estiverem reclusas em gallinheïro, lhes darño na Primavera, e Estio algumas hervas para comerem , ou verças, como couves, alfaces, € Qutras. Dos ovos os compridos säo bons para se gerarem frangos, e os re- dondos para frangas, € gallinhas : outros dizem que os véjäo 4 candéa , ou aos raios do Sol; € os que ti- verem nodoa em cima direita , de- nota machos; e os que tivérem a tal galladura na ilharga, seräo fe- meas. As gallinhas para tirarem ovos ; e criarem devem ser grandes , e häo de muitos annos, ou velhas, e asperds de condiçäo : devem dei- tallas nos ovos em crestente de Lua, até o enchente, ou Eua chéa hos mezes de He , Jankiro , ii e 164 Agricultor e Fevereiro, que he amelhor cria- ç40., que nos Outrôs mezes. As enfermidades, a que estäo sujeltas, säo.cegueira por velhas ; entäo lhes esfregar4G os olhos com sal armonico misturado com comi- nhos, € mel, tudo partes iguaes. =. ‘Para o catharro Ihes atravessa- räo huma penna pelo nariz, e lhes aquentar4ô a agua para beber; e com ella quente lhes lavar46 os pés. Para o fluxo do ventre lhes da- räo a comer pildoras de farinha de cevada , misturado com borra de vi- nho, e cêra cozido com romans, e marmelos. Si Se tiver a gallinha , ou pinto pevide, se Îhe lavarä o bico com azeite, que tenha estado de infu- sio, com alguns dentes de alho ; e dêm-lhe a comer a-herva estophisa- gria; e abrindo brandamente o bico 4 gallinha, lhes tirareis a pevide, ” LOS Ed x -nstruid. 165 começando pela parte superior da lingua ,-e depois a lavaräo com vi- nagre, OÙ azeite MmOrno. As virtudes da gallinha, e ovos sio as seguintes : a gallinha aberta, e posta em cima da mordedura de animal peçonhento , tira fôra o veneno : o caldo da gallinha he bom para relaxaf o estomago ; os ovos cozidos duros , fazem o contrario : O fel da gallinha distillado nos olhos, séra as manchas delles. O emplasto de claras, e gêmas de ovos bem batidos, sära as esfoladuras da pel- le: as claras de ovos feitas em cin- za, € bebidas em:vinho, restin- gem © Cuspir sangue , eservem de alimpar os dentes. C A- { 166. Agrkcultor CAPITULO VIII. Dos Pombos , Perus, e Patos, AG os Pombos aves, que mais Limultiplicäo. Os manços melho- res , que G6s trocazes: o pombal em lugar alto he melhor, aonde possa entrar, e sahir levemente a buscar a comida : este esteja fron- teiro 20 Sol de Inverno , e como tambem os lugares em que cria- rem : tenhäo agua perto, e lancem- Ihe em lugar plaino a comida, é ponhäo-lhe agua ; e a parede, em que criarem, esteja liza, e bem 1ebocada, para que n4o possäo su- bir as cobras, Terà tambem o pombal pâos atravessados para descançarem de Veräo à sombra, e de Inverno se pôrem ao Sol : e nos buracços, pr | | ; à Instruido. 167 de criäo, tenhäo para fôra aïsum pedaco de ladrilho para pouzarem quando se recolherem: querem es- tas aves muita limpeza, e que com escida quando crido alto se vejio a miudo. Das Pombas säo as melhores as mais casticas : Sete mezes sA0 ag que criâo; à fazem sete Criaçôes, e se nos tres de Inverno näo criäo por causa dos frios, e regelos: de qualquer cêr que sejäo s%o boas: quando criarem , dem-lhes a comer com abundancia milho, e o mais com que se alimentäo para trareim bem criados os seus pombinios ; como he trigo, e alimpadura, Se enfermarem de piclhos , alimpem-lhes bem o pombal, e perfumem-no com cheiros , e o mesmo faro a seus ninhos : as que tiverem verrugas na Ççabeça, ou bexigas , Ihas tiaräo. 540 63 Agricultor Sä0 as pombas aves de muita substancia :‘os pombinhos de ninho sio quentes, e humidos, e bons para comer, por serem muito subs- tanci2es ; Oo sangue delles dizem acclara à vista, | | Os Patos querem para se cria- _Tem campos largos, e: abundancia de aguas correntes: custäo pouco a criar , € rendem muito a quem os cria; para criaçäo se escolhäo as patas mais largas, e grossas que puder ser, e sejdo de côr branca ; _porque estas pôe mais OVos, e säo mais Castiças, do que as porcas, por virem estas de casta brava, € os patos sejio de dous annos. Façäo-lhe cabanetas em lugares quentes para pôrem Os OvOS , € Cria= rem os filhos: para cada: tres patas fazerem casta teräo hum pato; e se deitarem alguns ovos desta ave âs gellinhas os tirardO, e näo se: | jo J nstruido. 169 jo mais de cinco, para que a gallinha 6s possa mover: quando quizerem começar a pôr, as encerrem: por quanto, onde pôe hum ovo püe os demais. Näo deitaräo äs Patas quando chocarem mais de nove, onze, ou treze ovos, e esteja o lugar enxu- to, e quente: o tempo de choca- rem he Novembro até Dezem- bro : e ponhäo-lhes de comer ; e de beber 4 bocca de seu ninho; em que tiverem OS Ovos : gastäo trinta dias para tirar os patos. Os pequenos tenhäo-nos dez dias em casa, dando-lhe de comer 4 -m4o, e guardem-nos de hortigas, porque se as tocäo os espinhos nellas morrem : aos tres dias de nascidos lhes daräo à comer mas- truços picados; e nos mais alfa- ces, pio miucdo , e relado, e ou- tras hervas cortadas em partes miu- das + as fie nm tt _ 2e. CR 170 | Agricultor das: os lugares semeados se res. guardem dos patos, porque com oO pasto, € esterco lhesfazem gran- de damno: säo avesmuito vigilan- tes, € Com o seu gritar desper- taräo as sintinellas de Roma adore mecidos ; engordäo-se para comer, com trigo, ou milho. | Os Perus säo muito rendosos : porém muito impertinentes 40 criar quando sahem da casca, e säa pe- quenos , porque he necessario dar- Jhes gêmas de ovos cozidos, e misturadas com farinha de cevada peneirada?: na Beira os criäo em pequenos com ortigas cozidas com semeas, ou com farelos cozidos com malvas , so aves domesticas , e manças: häo mister campo lar- go, e verdes pastos para pasta- rem: sua carne he semelhante 4 da gallinha , se bem mais dura, € indigesta ; requerem Q mesmo tra- to, Insiruido. 171 . | to , que requerem as gallinhas ; e quando enfermarem , se curaräo da mesma sorte que acima dissemos das gallinhas. FI M. INDECE De 72 0 ) que eh este levré. CC? Ï. Daeleicéo, das ter- ras as sementes fructifica- rem bem. pag: 1. CAP. IT. Dos signaes por onde se conhecerä a bondadé, où malicia da terra, 3. CAP. IIL Remedios para erñen- dar os defeitos de pire ter ras fracas. ; CAP. IV. Dos tempos conve: nientes para a Lavoura. 7. CAP. V. Qual seja à sementé ë que se deve semear. 9: CAP. VI. Do Trigo, esuas vir- tudes. | 13. CAP. VIT Da Cevada. 15: CAP. VIII, Do Centeio, 17; CAP. IX, Dos Legumes, epri- : A 1 mn cirameñte dos Érfos. en (LE CAF: X. Das Favae. 20. CAP. XI. Das Lentilhas (2234 CAP, XII. Dos Feijôss, e Tra- INOÇOS. # 424 CAP: XII. Dos “Millhos. 26: CAP, XIV. Dos. Chicros, e Erwilhas. 27 CAP, XV. DeLiñhocémshnt, e.Cannamo. 29. CAP. XVI Das hortaligas , FRE primeiro das Couves, ‘ : 32. CAP. XVII. Das Alfaces. 34. CAP. XVIII. Do Coentro, da: Hortelä , e Salsa. 36. CAP. XIX.. Dos Espinafres sn | Ouregäos ,:e da Mostarda. 38. CAP. XX. Dos. ns e das Cebolas.. : 39. CAP. XXI. Dos Nabos. aff CAP. XXy1. Dos Rabäos, 44. CAP. XXII. Das Cinouras: 45. CAP. XXIV. Das Abobaras. 47. AL L CAP. XKV. BosiPepince 48. CAP. XXVI. Dos Mélécs , € das Mélancias. ça. CAP.:-XX VIT. Dos Cardos. 52. CAP. XXVIIT, DasBringellas, 53. CAP. XXIX. Das Borragens | . Celgas, e dos Tomates, 4, CAP. XXX.-Do Alecrim: 56. CAP. XXXI Da Salsa. 58. Nes, XXXII Do modo de cu-, rar as enfermidades das plan- | tas, e vinhas. 59. LIVRO PAgUR De * AP. 1. Das terras, € silios para as Vides. 62. CAP IL Do tempo de plantar vinhas; e escolher os vidc- nhos. 24 64. CAP. I, Do enrolr ; eatar 45° . vides. + 69. CAP. IV: Dos Pésrécties) ob. YI CAP. V, Do di e cie de escavar as vinhas, 7h. CAP, VT. Do podaragvinhas, 72. CAP. VIXL Do enxertar das vi- nhas. 73. CAP. VI. Do tempo de cavar as vibas. 74, CAP. IX. Deestercar: as vinhas, e desparralilas. 75. CAP. X, Do modo de giañdar à as uvas, € fazer as passas. 76. CAP. XI. Da vindima,e adega. 77 CAP, XII Como sg Cunservard Oo vinho, e se lhe dari côr. 70. CAP. XHI. Das pr opriedades da vide , e das uvas. | 82. CAP. XIV. Do vinagre, esuas propriedades, : 83. CAP. XV. Domodo decurar as enfermidades das vides. 84e CAP. XVI. Das oliveiras, azei- te, e azeltonas. 8 4. CAP. XVIT. Das Perciras, 8e. : CAP. XNWIII. Das Maçäas: 89 CAP. XIX. Dzs Ameixas. 90. CAP. XX. Dos Damascos , € Albicoraues. . gt: CAP. XXI. Dos Pecepueiros. 92 CAP. XXII. Dos Marmellos. 94- CAP. XXIII. Das Romeirss. 95°: CAB.XXIW.DasC ereilas ,eGinjas.96° CAP. XXV. Dos Castanheiros. 98. CAP. XXVI. Das Nogueiras. 99. CAP. XXVII. Das laranjeiras, ha, limo#iros. e cidreiras. 100. CAP. XXVIIH Das Maceiras danafega, ou Açafeifas. 102. CAP. XXIX. Das Amendoeiras, se Âveleiras, 103. CAP, XXX. Das Figueiras. 104. CAP. XXXI. Das Alfarrobeiras.106. CAP. XXXiI. Das Amoreiras. 107. CAP. XXXIIL De como se fo de enxertar as 2rvores. 109. CAP. XXXIV. Das enfermida- des das arvores, e seus reme- dios. 110. wrii BREVE TRATADO D ‘af CULTURA DOS JARDINS, M que se trata da variedade , das Flores , com que se ornäo os Jardins, € Quintas : ; e do modo com que se cultiväo, + pe produ- zir melhor. . F1 LIVRO TL \ AP, I. Das Abellas , mel. _, e enxames. fi 168. CAP. 11, Dos Bois , e das Vac- cas, e cura de suas enfermida- des. 133. CAP. IL. Doscavallos, e eguas, mulas, e jumentose 140. CAP. IV. Dos Carnéiros, e d:s Ovelhas. 144, \ « 1X CAP. V, Das cäbras, e dos ca- . britos. | 149. CAP. VL Dos Porcos. 154. CAP.:VII. Das Gallinhas, e Frangos. ( 161 CAP. VIII. Dos Pombos, Pa- tos, e Pirus. 166. TR CEE NE RAR SRE ee 67 1 : He LG … £ MT sai G