o e Vistas dO Da ANO isatrá DM Cm cm ER a o Parto mp dd Apr grp pane Pr ap dm ad vai rm area — + É perene no a mo o RED Pata DSP A Rm e e Po viam « a sb re er lã * cha ae gem Dar SUDO 0 Es b; e gi sine e omg (ig DE PEN EN rd ger pi eb AÇO ol Apt A dd po MO O ja basis dd ba Ms noto q poa» Deda PG OCA Dia incas Re Rega poda > no 6 na Ka AA nes reta e Pre GA rã RAS Pa esfera eee ret in a» ger: esmas " " | o : “ha nt. X EM o RA À À h o ; po Ru E. e ARCHIVOS BOTÂNICO JANEIRO nado o DIM ROTA DO DO ' ET TAN | j A N PR - RIO DE JANEIRO RD Sd ZA AN Ah N º 5 NA À ti 12 ZÁ) /| UNA Ze'4: AA, WU 1522 ZA | MI 4h N N 14) VOLUME III li US) 4 EN / ] a j | iu h Bope et READ 8) Il RIO DE JANEIRO M dd 1922 1] E po W 1 ( | ' 1 , ai j KZ li ] COMMISSÃO DE REDACÇÃO Dr. A. Pacheco Leão. Adolpho Ducke. Dr. Fernando Silveira. SUMMARIO DEDE OPEN 1 onte ai ira de digo nick r nl a pise lo: [OLD RR e du CU DAE A A RR I Plantes nouvelles ou peu connues de la ré- gion amazonienne (Ile Partie).......... ADOLPHO DUCKE ....... 3 Poids spécifiques de quelques bois de Tétat de Pará, déterminés sur des échantillons RCESR ida do Sh tatoo PO Pete EIA stable E Too dp Ma PAUL LE CóINTES oia 270 UND ctomeria nova... Lui. doce ra o tr P. Camros Porto....... 287 Ueber einige interessante, neue orchidaceen ERASMIEAS gos su sor P os cre TAS o bs DL E Dr. R. SCHLECHTER..... 289 Observações meteorologicas ............... M. A. Lorks DE OLIVEIRA 299 Md Da RR E == PES Nora — Toda a correspondencia deve ser dirigida ao Director do Jardim Botanico. JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO ARCHIVOS DO JARDIM BOTANICO DO RIO DE JANEIRO E JARDIN BOTANICO RIO DE JANEIRO c E Ads DER RIO DE JANEIRO OFF. GRAPHICAS LIVRARIA FRANCISCO ALVES 1922 SL Due 4 RT É pes Hã Migçio 2OVIHOAR: C167 nos ODIMATOS MIA À Bal qu 9d QAINTLAE 4d OEM | PD Sd fire) cor E, E a A J | y “set GOLA MIIHAL am DEFAULT EB ê | ) A Iberto Lófgren o dita o PTP Pr AT E ' A. + 4) | BA E Td l e: , f “ norgtãs oinádia | Alberto Lótgren Esfre l Pepe b ME a, aa 4 LIBRARY REW York PO is ad ai GA n DE: ç REBERTO LOFGREN Com o desapparecimento de Alberto Lófgren perdeu o Brasil um dos mais esforçados estudiosos da sua opulenta natureza vegetal. Nascido em Stockholmo em 1854, sentiu, ainda no verdor dos annos, irresistivel attracção para as investigações nos dominios das sciencias na- turaces. Aos 21 annos terminou com brilho os estudos universitarios, sendo, logo após, convidado para fazer parte da expedição scientifica organizada por André Regnell em 1875, para trabalhos de botanica. Extincto aquelle emprehendimento em 1877, fixou residencia em Cam- pinas, Estado de S. Paulo, onde se dedicou à engenharia e ao magisterio, trabalhando na Companhia Paulista até a terminação da construcção em 1881 e em seguida no Collegio Morton, leccionando materias de sua espe- cialidade. ê Em Abril de 1886, quando o Dr. Orville Derby organizou a Commis- sao Geographica e Geologica de S. Paulo, chamou-o para um dos seus auxiliares, e ahi encontrou Lôfgren vasto campo para a sua rara actividade. Nesse tempo publicou para divulgação, uma “Synonymia dos Nomes Populares das Plantas Indigenas de S. Paulo” (1895), e, em. seguida, um promptuario com o titulo “Colheita e preparo de plantas para her- erobario” (1897). Nos boletins da Commissão Geographica e Geologica de S. Paulo, y deu a lume artigos interessantes, destacando-se d'entre elles as “Contri- «> buições para a Botanica Paulista — Região Campestre” e o “Ensaio para ia distribuição dos vegetaes dos diversos grupos floristicos do Estado de es9. Paulo” (1895), primeiros ensaios para a Geographia Botanica do Es- HH tado. Nos boletins subsequentes discorreu expecialmente sobre Systema- tica. (Quando, mais tarde, foi creada a repartição, Alberto Lófgren obteve a nomeação de chefe das duas secções de Botanica e Meteorologia e de director do Horto Botanico Paulista, cuja organização elle já emprehendera anteriormente. Em 1909 deu à publicidade com H. L. Everett, uma obra de grande esforço e desenvolvimento “Systema analytico de plantas, ensaio de uma botanica descriptiva das especies mais frequentes em S. Paulo e outros Estados do Brasil”. Naquella data foi commissionado pela Inspectoria de Obras Contra as Seccas, para estudar as condições do sólo e da flora da região do nordeste flagellada pelas seccas, no sentido de seu aproveitamento agricola e pas- toril e, ainda, das possibilidades de seu reflorestamento. Às primeiras observações acham-se registradas na publicação daquella repartição, intitulada “Notas Botanicas” — Ceará (IgIo). Na segunda excursão percorreu, além do Ceará, a Parahyba, o Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, colhendo abundante e precioso material de herbario e valiosas observações mencionadas nas “Contribui- ções para a questão florestal do nordeste do Brasil”. Ainda no exercicio desta commissão fundou os hortos botanicos de Quixadá e de Joazeiro. Com a suppressão, em 1913, da secção botanica da Inspectoria de Obras contra as Seccas, foi contractado para exercer o cargo de chefe de secção do Jardim Botanico; em dezembro de 1917, concorreu ao concurso para o preenchimento deste cargo, obtendo o 1.º logar na classificação, sendo então effectivada a sua nomeação em Janeiro de 1918. No Jardim Botanico, iniciou Alberto Lófgren a organização do her- bario, assim como os estudos sobre as estructuras microscopicas das nossas mais importantes madeiras com o fim de pesquizar suas especificações his- tologicas e determinações micrographicas. Nos dois primeiros volumes dos “Archivos do Jardim Botanico” en- treteve farta collaboração. Funccionario modelar pela sua notada dedicação, rara assiduidade e reconhecida competencia nos trabalhos que lhe eram confiados, foi Lôfgren, nesses ultimos annos de sua vida, um grande e edificante exemplo para aquelles que com elle labutaram no mais intimo convívio. Poucos mezes antes de seu fallecimento deu á estampa um volume com o titulo de “Manual das Familias Naturaes Phanerogamas”. III — Na Sociedade de Agricultura muito contribuiu com os- seus co- nhecimentos, fazendo parte das commissões encarregadas de dar parecer sobre as importantes questões que alli se agitam. Os estudos de Geo-botanica e de Ecologia eram os de predilecção do illustre naturalista, revelados no seu “Ensaio para uma introducção de Eco- iogia Botanica” (I9I4), e, ainda, nas versões do sueco e do dinamarquez para o portuguez, das obras de Lindman e de Eugenio Warming, a pri- meira acerca da flora do Rio Grande do Sul, a segunda referente à “Con- tribuição para a Geographia Phytobiologica — Lagõa Santa”. Alberto Loófgren propugnou sempre com ardor e enthusiasmo pelo mo- vimento progressista e intellectual da sua patria adoptiva. Fundou o Instituto Historico e Geographico de S. Paulo; o Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas; a Sociedade Scientifica de São Paulo; era socio correspondente do Instituto Archeologico e Geographico de Pernambuco; do Gremio e do Instituto Cearense, e socio fundador e secretario da Sociedade Brasileira de Sciencias. No estrangeiro era socio correspondente das Academias de Stockholmo, Christiania, Copenhague, Berlim e Helsingfors; socio remido da Socie- dade Linneana, de Londres, e effectivo da Société International des Bo- tanistes. Além das distincções que lhe foram conferidas por instituições scien- tificas no Brasil e em paizes estrangeiros, recebeu demonstrações de consi- deração especial por parte do governo e agremiações de sua antiga patria. Assim, foi consul da Suecia em S. Paulo de 1891 a I9II; cavalheiro de pri- meira classe da ordem de Wasa, desde 1902, e recebeu a medalha Regnellia- na da Academia de Stockholmo em 1895. A bibliographia de Alberto Lófgren é extensa, constando de um gran- de numero de trabalhos, uns em fórma de artigos e ensaios publicados em jornaes e revistas, outros constituindo obras de folego editadas em volume. Assim, pois, fôra impossivel mencionar senão poucos entre os mais nota- veis, o que faremos obedecendo ao criterio da importancia do assumpto e do valor do trabalho como fonte de subsídio para a sciencia: 1888, A res- peito das Uvas de Matto Grosso; 1890, Contribuições para a Botanica Pau- lista, região campestre; 1890, A Sciencia em S. Paulo; 1892, Flora Pau- lista, Familia Compositae; 1895, o Manuscripto Botanico do Sr. Corrêa de Mello, de Campinas; Ensaio para a synonymia dos nomes populares das plantas indigenas do Estado de S. Paulo; 1896, A Flora da Lagõa Santa; 1896, Ensaio para uma distribuição dos vegetaes nos diversos grupos flo- risticos do Estado de S. Paulo, Indice das Plantas de Herbario da Com- IV missão; 1897, Flora Paulista, Familia Campanulaceae; Hans Stadden, suas viagens e captiveiro entre os selvagens do Brasil, traducção do origi- nal allemão de 1557; 1902, À Familia Oedogoniaceae; 1903, A Devastação das Mattas; 1903, o Mangue; 1903, Monographia da “Rhipsalis megalan- tha”, especie nova; 1904, À Baunilha; 1904, Monographia da “Rhipsalis pilocarpa”, nova especie; 1905, As Formigas Cuyabanas; A Vegetação do Rio Grande do Sul, traducção do original sueco do Professor Dr. K. Lind- man; 1906, Plantas uteis indigenas ou para introduzir; 1906, La Flore de S. Paulo; 1906, Nova Chave para as Rhipsalideas Paulistas; 1907, Notas sobre as plantas Exoticas introduzidas no Estado de S. Paulo; Írgro, À Cobra Mussurana; 1gr1, À Flora em uma Região de Seccas; 1911, Segunda Excursão à Zona da Secca; 1912, Um Perigo Sério para os Coqueiraes do Littoral Brasileiro; A Flora Brasileira; 1914, Flora Brasileira não Bra- siliensis; 1915, O Radium na Agricultura, sua importancia para o Brasil; 1815; O Genero Rhipsalis ; I917, Os Generos Zygocactus e Schlumbergera ; 1917, Manual das Familias Phanerogamas; 1917, Nova Contribuição para o Genero Rhipsalis; 1917, Subsidios para a Flora Orchidacea. Alberto Lófgren falleceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 30 de Agosto de I9I8. É O Jardim Botanico nestas concisas linhas, breves traços biographicos de uma existencia tão fecunda e digna, rende elevado preito de admiração e respeito à sua memoria. PLANTES NOUVELLES OU PEU CONNUES DE LA RÉGION AMAZONIENNE ) 1 | da ” pi hos res PoRae | : o RR E MR, “alo piid Medéia, ido o apo o a , “esii Da. 141 o A PE da Nivgus qe 4 9063,.A Y da Peulins ai dt Mn O RETRO my ereto f o pari o tas 7 Ho idos lui ref i|a bau j a dA. ve ocis; Ma As Taboo ivaladias | Cor 1, “a Mão DS dp PARTETO 4 O. ai AI RR. Pisesss src GI 0 po rd; e! Í » e l 4 nal di n ] ) À no! "p Da. À LC É vara. LR Erin » À k « À Ah ç ds ] ini ps o sq à dh ”, : é E ] 4 es E E) W' é d í +, sn ç 2 Dá dir q bi bu ! = A n' p “ RS “eMJJIVUON CITMAIS -holõam Ad 3a eaunmnoo UaNG E ispol e cpó. IRAIINOSAMA ; o AEE E ECA Errata de la premiêre partie de ce travail (Archivos vol. 1) Page 30 ligne Explication des planches : » » » > » 2 > » > 2d » > > » » » 23 au heu de 18 19 3 19 9 19 E O ms q No malta. A Ctamine et staminode lisez centim. 1) staminode vu en face et de côté GM RR a” (E Jow eovidora) linyari 99 sb sitrag sTóimeng sl sb sig À uid Savana AMA Ea aba goal qu CE So. kh vw oboitimáis botao ds api are ab ts voe nm q Plantes nouvelles ou peu connues de la région amazonienne (SR ARTIE) Cette nouvelle contribution à la connaissance des plantes amazoniennes est en grande partie le résultat d'une nouvelle série d'excursions à Pinté- rieur de PÉtat de Pará entrepise depuis les derniers mois de 1915, dans le but de compléter et-d'aprofondir mes études déja publiées, tout particuliere- ment celles qui se refeérent aux légumineuses; j'y joins encore quelques informations sur des végétaux appartenant à d'autres familles et qui me semblent présenter un interêt spécial par leur utilité ou même au point de vue purement scientifique. C'est ainsi que j'ai commencé à recolter des échantillons de bois, surtout des espéces peu ou pas connues des habitants ou qui ne sont pas mentionnées dans les travaux de J. Huber (1); cecim'a conduit à vérifier Vexistence de bois de valeur dans des genres botaniques ou on ne Pavait guêre soupçonnée, comme Cassia et Swartzia. M. Paul Le Cointe, ingénieur à Obidos, a bien voulu se charger de Vexamen de ces échantillons et m'a donné sur eux des informations que je reproduis tex- tuellement. —- Y'un des objets principaux que j'ai en vue dans ces travaux est de mieux élucider la distribution géographique des especes dans les différentes parties de Pimmense “hylaea”, dont une des moins explorées était, jusqu'à ces derniers temps, PÉtat de Pará, à Vexception des alentours de Santarem et Belém. La région la mieux connue de toute " “hylaea” est certainement en- (1) Voir surtout: Mattas e madeiras amazonicas, Boletim do Museu Goeldi (M. Paraense) VI. VR modos core aujourd'hui la Guyane britannique dont la flore des parties centrales et méridionales est une des plus intéressantes du monde; quant aux deux autres colonies voisines, on connait de la Guyane hollandaise un nombre de plantes plus grand que de la Guyane française, mais "importante flore arboréenne de cette derniére semble déja assez bien explorée, tandis que dans les listes des plantes de Surinam, on note "absence des noms d'arbres pourtant bien. connus dans toutes les contrées voisines. — Du bassin de "Amazone, c'étaient surtout les régions des limites de V'État d'Amazonas avec les pays voisins et les parties amazoniennes de ceux-ci qui attiraient Pattention des botanistes, comme le haut Rio Branco (freres Schomburgk et E. Ule), les hauts du Rio Negro (inclus PUaupés) et de POrénoque (R. Spruce), le haut Japurá ou Caquetá (Martius), le Huallaga (Poeppig, Spruce et Ule) et le territoire de "Acre avec les régions limitrophes du Pérou et de Bolivie (E. Ule). Ceux de ces botanistes qui ont remonté ou descendu le cours de "Amazone n'ont généralement stationné que peu de temps dans les parties moyennes ou inférieures du bassin, à [exception de Spruce pour les alentours de Santarem et de Manãos, et de Ule pour la derniére de ces villes. Poeppig réunit à Teffé une collection peu nom- breuse mais qui contient une forte proportion d'espéces de grands arbres; dans la région du Rio Pará, il explora les intéressantes campinas de Colla- res. Aux environs de la capitale du Pará et sur d'autres points de Ies- tuaire, des collections ont encore été réunies par Martius et Spruce ainsi que par Siber qui visita le bas Tocantins et par Burchell qui avait des- cendu cette riviêre depuis VÉtat de Goyaz. — Les palmiers et surtout les orchidées dAmazonie ont été recherchés par plusieurs collectionneurs, et quelques botanistes en ont fait Pobjet principal de leurs études, en par- ticulier Barbosa Rodrigues qui explora les parties orientale de Vétat d'Amazonas et occidentale du Pará et découvrit un grand nombre d'es- peces nouvelles, surtout dans quelques riviéres difficilement accessibles comme le Jauapery, PUrubú, le Uatuman, le Jamundá et le T'rombetas. La section botanique du museum de Belém do Pará, fondée par Jacques Huber, a dirigé son activité en premier lieu sur cet État dont la flore était beaucoup moins connue que celle de "État d'Amazonas. Occupé, à présent, à organiser une énumeration des légumineuses existentes dans IÉtat de Pará, j'ai vérifié que des environ 500 espéces déterminées dont se compose aujourd'hui la liste, moins de la moitié se trouvaient déja enregistrées comme habitant le territoire paraense, et 122 ont été découvertes et décrites comme nouvelles pour la science par mr. Huber ou par moi. Des excursions botaniques ont été organisées par notre personnel dans les parties les plus variées de la vaste région amazonienne : ea ipi des collections méthodiquement faites aux diverses époques de Vannée ont été réunies dans le bas Amazone, dans les régions du bas et moyen Trom- betas et du bas Jamundá, sur le parcours du chemin de fer de Belém à Bragança, à Gurupá dans Pestuaire du grand fleuve et en quelques points des campos de la pointe nord-est de Tile de Marajó. Quant à mes explora- tions botaniques les plus récentes, je crois devoir mentionner spécialement celles qui ont eu pour but les régions des cours moyens du Xingú et du Tapajoz dont la flore était jusqu'ici totalement inconnue ; elles m'ont donné des résultats importants pour la géobotaniaue amazonienne et m'ont fait dé- couvrir, surtout au Tapajoz, un nombre inattendu d'espéces nouvelles (2). Il est encore impossible de fixer avec exactitude les limites de V“hylaea”, cette immense région de la forêt équatoriale de PAmérique du Sud dont " Amazonie et les Guyanes sont les éléments géographiques pré- pondérants. Les explorations de la mission Rondon, chargée de la constru- ction des lignes télégraphiques du Matto Grosso à "Amazone, ont dé- montré que contrairement à ce qu'affirment plusteurs auteurs, les Hevea et Bertholletia — les végétaux les plus connus et qui comptent parmi les plus typiques de la région — remontent le Tapajoz et les tributaires du Madeira jusqu'au plateau central de Matto Grosso; les Hevea pénetrent même dans la région des sources de quelques unes des riviéres qui forment le Paraguay. Il ny a donc pas de doute que la limite méridionale de P “hylaea” appartient toute entitre à PÉtat de Matto Grosso. — A” VEst, la limite de notre région semble suivre à peu pres les limites politiques orientales de PÉtat de Pará, en reculant seulement dans sa partie plus méridionale vers la division des eaux entre Xingú et Araguaya: on m'in- forme que sur la rive occidentale (paraense) de ce dernier prédomine encore la forêt, mais prês de Conceição do Araguaya (dans Pextrême sud de PÉtat de Pará) celle-ci n'aurait plus le caractére amazonien; il y aurait, par exemple, des forêts d'“aroeira” (Astronium) si caractéristiques du centre et nord-est sec du Brésil. Le Tocantins, en amont de la confluence du dit grand afíluent, aurait plutôt le caractére du nord-est sec. En re- montant le bas Tocantins jusqu'aux cataractes d'Itaboca, j'ai observé les derniers Hevea vers le pied des rapides inférieurs; plus au sud, la forêt, quoique composée de formes amazoniennes, s'appauvrit graduellement en espéces tandis que, dans la brousse et dans les endroits ouverts, se mon- trent peu à peu quelques éléments de la flore méridionale; ceux-ci sont (2) Ces voyages m'ont été grandement facilités par mrs. José Porphirio de Miranda et Raymundo P. Brazil, grands propriétaires dans les dites rivieres, auxquels Rê ç 5 j adresse mes vifs remerciments. E assez nombreux dans les environs stériles des dites cataractes. Au nord- est, le Gurupy qui sépare les États de Pará et Maranhão, a encore le ca- ractêre nettement amazonien: les Bertholletia et les Hevea y sont fré- quents (3); celles-ci (H. brasiliensis et H. guianensis) vont même jus- qu'au haut Turyassú dans PÉtat de Maranhão, mais déja du Pirocaua, côté maranhense du Gurupy, nous avons reçu un certain nombre d'espéces étrangéres à 1'“hylaea”, ce qui nous démontre qu'ã Test de la dite ri- viêre commence la région de transition (de 1 “hylaea” à la flore des “ha- madryades” de Martius qui caractérise le nord-est sec du Brésil) qui s'étend du Gurupy au Parnahyba, limites politiques de PÉtat de Miaranhão (4) et comprend encore la partie nord de PÉtat de Goyaz. — La limite septentrionale de I““hylaea” appartient, dans toute son extension des Andes à T'Atlantique, au bassin de "POrénoque. Les Guyanes appartiennent à I“hylaea” et non à la “région des savanes ciséquatoriales” de certains auteurs allemands. Les savanes du sud de la Guyane anglaise qui s'éten- dent à I'état brésilien d'Amazonas ont une flore três semblable à celle des campos de !' Amazonie inférieure. Les hautes montagnes de la région ou se joignent les frontieres du Brésil, du Vénezuéla et de la Guyane britan- nique (dont le Roraima est jusqu'ici, "unique explorée) sont entourées de tout cóté par la flore de [“hylaea”; leur végétation splendide doit être considerée comme une formation alpine de cette derniére. — La limite occidentale de I'““hylaea” est tracée par les Andes, mais plusieurs es- peces caractéristiques des vallées chaudes de ces montagnes se sont pro- pagées, jusqu'a grande distance de celles-ci, dans la plaine amazonienne. H suffit de signaler la présence, dans le territoire brésilien de VAcre, de deux espeéces de Phytelephas. Dans ce territoire existent encore des formes meéridionales comme Phyllocarpus Riedehi et d'autres que, jusqu'ici, on ne connaissait que de Rio de Janeiro et régions voisines. A” Tarapoto dans le moyen Huallaga, localité déja bien explorée par Spruce et Ule, il y a mélange de formes andines et hyléennes et, ce qui est sur- prenant, un fort contingent d'especes méridionales. Dans le Japurá, un re- présentant du genre andin Cespedezia descend jusqu'au poste brésilien de la bouche de "Apaporis. (3) Information verbale de J. Huber qui m'a aussi communiqué avoir reçu de cette riviere, des échantillons de Tillandsia usncoides, bromeliacée epiphyte des plus connues en Amérique tropicale mais qui dans !'“hylaea” existe seulement dans des régions situées en dehors du bassin de 1 Amazone, comme la Guyane hollandaise. (4) Aux environs de la capitale de cet Etat, les éléments hyléens prédominent surtout au bord des ruisseaux ou se rencontrent en abondance le palmier assahy (Euterpe oleracea) et le bananier sauvage (Ravenala guyanensis). 7 Ra Nos connaissances de la phytogéographie amazonienne sont encore beaucoup trop insuffisantes pour nous permettre d'établir définitivement les subdivisions naturelles qui existent necessairement dans une aussi vaste région. Dans sa partie voisme de PAtlantique, la flore de V“hylaea” est assez homogêne: les arbres de la Guyane française décrits par Aublet ont été pour la plupart retrouvés aux environs de la capitale du Pará et même à Bragança sur le littoral oriental de cet État. La richesse plus grande de la flore des terres riveraines de Vestuaire amazonien est due aux nom- breuses espéeces immigrées (5) des différentes parties du bassin et qui n'existent pas en Guyane (par exemple Fievea brasiliensis). Cette partie littorale de "“hylaea” dont une grande partie des cours d'eau est soumise à Vaction des marées et qui probablement ne comprend en Guyane qu'une zone plus ou moins étroite au pied des hauteurs oú les riviéres forment leurs principales chutes (6), remonte dans Testuaire de "Amazone jus- que vers Almeirim pénétrant dans le bas Jary et bas Xingú et s'étend au nord-est de celwi-ci sur les terres basses, jusqu'a la côte de Bragança et Vizeu. Cette région est (en dehors de quelques séries de campos qui accom- pagnent surtout Pocéan et les riviêres les plus importantes) couverte d'une forét ou la présence de nombreux végétaux à feuilles de dimensions avan- tageuses rappelle la. flore de "Amazonie supérieure; elle excede même cette dernieére dans Pabondance d'individus (mais non d'espéces) de pal- miers. On y noté cependant aussi le fort développement d'une famille rare dans /Amazonie occidentale, les vochysiacées, três bien représentées en nombre d'individus comme d'especes dont plusieurs endémiques. Entre “les végétaux três remarquables qui sont spéciaux à cette partie de E “hy- laea”, je peux citer les grandes arbres de la section Mora du genre Di- morphandra, les genres monotypiques Euxylophora (le “pão amarello” du Pará), Jacqueshuberia (d'une seule campina prês de Gurupá) (7), Macoubea, Pseudochimarrhis et Kotchubaea (de la Guyane française et (5) Quelques arbres fréquents dans la région de Vestuaire ne sont pas connues au bas Amazone, mais seulement dans quelques parties eloignées du bassin moyen ou supérieur du fleuve: par exemple Osteophloeum platycarpum, Bauhinia yuti- “lans, Cassia adiantifoha, Qualea cassiquiarensis. (6) En remontant les riviéres de la Guyane anglaise, Schomburgk a observé, entre le 5º et le 4º dégré de latitude, un changement important de la vegétation. (7) Une des localités les plus riches que je connais; on y trouve en dehors des formes répandues dans I'estuaire, beaucoup d'éléments de la flore du bas Amazone proprement dit, et j'y ai découvert plusieurs espéces remarquables non encore ob- servées en d'autres endroits. : E ques de Vestuaire et littoral paraense), une forme três spéciale du genre Or- mosia (le “buiussú” — O. Coutinho: — des riviéres de Vestuaire et du littoral à [Vest de celui-ci), et la seconde espece bien distincte du genre Bixa (B. arborea, recemment découverte dans les terres entre Belém et Bragança). Les orchidées y sont assez nombreuses mais ont rarement de belles fleurs; ce fait constaté par Pulle pour la Guyane hollandaise, est pleinement confirmée pour la région correspondante de VÉtat de Pará. La partie sud-est de 1 “hylaea” est parcourue par le moyen Tocan- tins, en amont jusqu'ã la confluence de "Araguaya (et peut étre, le cours inférieur de celui-ci), le moyen et le haut Xingú, et les cours moyens et supérieurs des rivieres d'importance secondaire situées entre Xingú et Tocantins et à Test de celui-ci; elle est couverte d'ume forêt de grande taille mais qui ne semble pas trop riche en especes. J'ai déja parlé du Tocantins en me reférant aux limites orientales de V“hylaea”. La flore riveraine de son cours moyen est d'une pauvreté étonnante, les arbres appartiennent presque tous à des especes largement distribuées sur les parties moyennes du continent ou qui sont, au moins, des plus communes dans tout le bassin amazonien (Campsiandra laurifolia — Tarbre le plus fréquent —: Piranhea trifoholata, Cassia apoucouita, Cynometra Spraut- ceana, Ficus sp., Terminalia tanibouca, Inga sp.). La rareté des épiphytes y est remarquable, elle doit être attribuée, au moins en partie, à la sé- cheresse accentuée de Tété. — Le Xingú est três peu exploré; la flore de son cours moyen (ou j'ai visité les environs d'Altamira, immediatement en amont de la grande “Volta”) a une affinité fort accentuée avec la flore du moyen “Tocantins, n'étant enrichie que par três peu d'éléments des régions situées à Pouest (“Tapajoz, etc.). La seringueira (Hevea bra- sliensis) habite le Xingú jusque dans son cours supérieur (du reste in- connu sous le point de vue botanique): mile. E. Snethlage (du musée du Pará) [a trouvée en abondance dans le haut Iriri, ao 10º dégré de latitude. La partie nord-est de P“hylaea”, formée par le massif guyanais, s'étend depuis les hautes terres des Guyanes et de Vancien Contesté de "Amapá au moyen et haut Trombetas et jusqu'au haut Rio Branco; ce sont des régions en grande partie inconnues, ou des collections n'ont été réunies que dans quelques parties des hautes Guyanes et dans les bassins du haut Rio Branco et du T'rombetas, lesquels, d'ailleurs, possedent déja beaucoup d'éléments de la flore du moyen nord de I'“hylaea”. L'espace ne me permet pas de citer les végétaux les plus caractéristiques de cette vaste région, assez hétérogêne du reste, qui comprend les campos les plus importants de P“hylaea” et, au centre de sa partie occidentale, des mon- e tagnes granitiques peu explorées; à ce sujet on pourra consulter les tra- vaux des auteurs qui ont écrit sur la flore des Guyanes et les quelques notes que j'ai publiées sur mes voyages dans le bassm du Trombetas (8). Une partie três spéciale de [“hylaea” est constituée par les monta- gnes de gres qui culminent au Roraima; la variété de la végétation et la beauté fréquente des fleurs y sont tellement notables qu'elle doit être comprise, sous ce rapport, parmi les plus riches contrées du globe. Le moyen nord de [ “hylaea”, c'est à dire le bassin du Rio Negro, possede une flore relativement bten explorée et qui aprês celle des mon- tagnes du Roraima n'a pas d'égale en Amazonie quant au nombre des especes et à la beauté fréquente des fleurs; celle-ci se note souvent chez les végétaux à petites feuilles vert sombre (9) qui donnent aux rives un aspect si différent de celles de "Amazone. La beauté et la richesse de la végétation s'accentuent de plus en plus en allant vers le nord-ouest oú elles semblent atteindre leur maximum au Rio Uaupés. Le haut Japurá (ap- pelé Caquetá par les colombiens), qui, de Cupati à Araraquara, se rappro- che de "Uaupés, possêéde encore beaucoup d'éléments de cette flore splen- dide (10), tandis que dans le cours inférieur de ce fleuve prédomine la vé- gétation de la plaine de ?Amazonie supérieure. Les petits afíluents de VAmazone qui suivent le Rio Negro en aval jusqu'au Jamundá, appar- tiennent encore à cette même région pour les caractêres essentiels de leur flore; un certain nombre d'especes s'est même propagé au bas Trombetas. — Cette région du Rio Negro et cours d'eau voisins est unique, dans la plame de 7" “hylaea”, oú les orchidées à belles fleurs sont nombreuses (11). Le moyen sud de I“hylaea” comprend en premier lieu le bassin énorme presque totalement inexploré du Madeira, auquel, selon des in- formations três insuffisantes à ce sujet, se joint selui du Tapajoz; selon toutes les apparences, c'est dans cette partie de " “hylaea” que nous pou- vons nous attendre encore aux découvertes botaniques les plus intéressantes. Au Tapajoz, la flore est três différente de celle de son voisin oriental (le (8) Explorações scientificas no Estado do Pará (Bol. Mus. Pará VII p. 100- 197): “Voyage aux campos de ["Ariramba” et “Explorations dans le nord de Vétat de Pará (La Géographie XVI p. 19, et XX, p. 99). (9) Parmi ceux-ci, les -sapotacées, les vochysiacées, les guttiféres, les ochnacées jouent un rôle des plus importants (10) Voir Huber: “Sobre uma collecção de plantas de Cupaty” (Bol. Mus. Pará VII, p. 283); Ducke: “La région des rapides de Cupaty (La Géographie XXX, p. 365. (11) Récemment, un nombre assez considérable d'espéces de ces jolies végétaux a été découvert par la mission Rondon, dans les hauts du Tapajoz et des affluents orientaux du Madeira. ; E ie Xingú), beaucoup plus variée que celle-ci, et rappelant, dans les hautes terres du cours moyen (12), sous certains rapports, celle de la haute Guyane et des régions limitrophes du Brésil (13); il y a cependant aussi des élé- ments aui appartiennent à la flore de " Amazonis supéricure (14). Les arbres à petites feuilles vert sombre si fréquents dans le Rio Negro sont fort nombreux sur les rives du Tapajoz, mais beaucoup moins variés en especes: on y trouve par exemple des Caraipa, Aspidosperma et surtout des sapotacées (dont une “maparajuba”, Mimusops excelsa mn. sp., à gros tronc et feuillage noirátre, est certainement Parbre le plus caractéristique du moyen cours de la riviere), mais les nombreuses vochysiacées, ochna- cées, theacées à fleurs de couleurs éclatantes y font défaut. — La végéta- tion des rives du bas Tapajoz a de la ressemblance avec celle du bas Rio Negro et du bas Jamundá, mais est loin d'arriver à la richesse en espéces de ces derniers. — Comme je I'ai fait au Tapajoz, E. Ule a remarqué, dans son court séjour au Madeira, la présence de quelques especes que Von croyait particuliéres au Rio Negro et rivieres voisines situés au nord de " Amazone. Dans le bas Amazone proprement dit (que "on compte habituellement des bouches du Xingú à celle du Rio Negro) le climat qui est le moins pluvieux de I' “hylaea” détermine [existence d'une flore spéciale. Il y a une différence três marquée entre la vallée d'alluvion du grand fleuve (“varzea”) et les terres non accessibles à la crue annuelle de ce dernier (“terra firme”) au nord et au sud. La forêt des terres alluviales du bas Amazone a, surtout dans sa moitié orientale (en aval d'Obidos), un facies três spécial; elle est généralement assez basse et coupée par de nombreux campos, couverts par les eaux de la crue annuelle. Les espeéces les plus communes qui composent cette flore sont énumerées dans Vexcellent tra- vail de J. Huber: “Mattas e madeiras amazonicas”, Boletim Mus. Pará, vol. VI, p. 97; je compléterai seulement cette liste en y joignant les noms de quelques arbres, parnma les plus fréquents et plus remarquables, dont je n'ai pu me procurer d'échantillons complets que dans mes derniéres “excursions: la grande “muiratinga” (Olmedia maxima, n. sp.); le “ta- cacazeiro” (Sterculia elata, n. sp.); la plus connue des especes de ““ma- (12) J'ai fait deux courtes excursions aux rapides du Mangabal. (13) Surtout par I'abondance des légumineuses, dont quelques genres à fleurs magnifiques (Elizabetha, Palovea) que Ion ne connaissait que des parties nord de V“hylaea”. (14) Par exemple: Iriartea ventricosa, Naucleopsis Ulei, Theobroma micro- carpum et le notable Cereus Wattii. O 71 pp cacaúba” (Platymiscinm Ulei Harms); la “pracuúba” (Le Cointea ama- sontica, n. g. n. sp.) qu'il ne faut pas confondre avec les arbres de nom vulgaire identique mais appartenant à d'autres genres botaniques et qui croissent dans les hautes terres et dans la région de VPestuaire; le “paricá grande” ou (à Montealegre) “mapuxiquy” (Pithecolobium miopoides Benth.) et le “tento grande” (Ormosia amazonica, n. sp.), ces deux der- niers surtout caractéristiques de la région des cacaoyeres. Três remar- quable est absence complete de la famille des vochysiacées. — La “terra firme” située immédiatement au nord et au sud de cette partie orientale du bas Amazone est riche en campos, et ses forêts contiennent un bon nom- bre de végétaux spéciaux à la région, adaptés à la sécheresse souvent in- tense qui y rêgne pendant plusieurs mois de Vannée (25). Le centre de cette zone seche se trouve à Montealegre, région en partie montagnense (jusqu'a 350 m. d'altitude), converte de forêt de taille médiocre et de vastes campos, véritable oasis, au milieu de P “hylaea”, d'une flore qui rappelle le nord-est sec et le centre du Brésil. Plusieurs especes de cette flore n'ont jamais été observées dans d'autres parties de "Amazonie (même aux environs de Santarem, ou la flore est, en général, semblable à celle de Montealegre), telles sont: Enterolobwum. timbouva, Cassia supplex, Cae- salpinia floribunda, Tephrosia leptostachya, Machacrium. acutifolium, Lon- chocarpus sericeus, pour ne parler que des légumineuses, Punique des grandes familles botaniques dont j'ai pu, jusqu'ici, déterminer à peu pres tous les matériaux récoltés. — En amont du municipe d'Obidos la forêt de la “varzea” prend un aspect plus vigoureux, plus semblable à celui de la forét des rives du Solimões ou moyen Amazone; la forêt de la “terra firme” se modifie à son tour, car la sécheresse de Pété est sensiblement moins accentuée. Aucune collection méthodique n'a d'ailleurs encore été faite dans cette zone en amont de Parintins. (15) J'ai déja rappelé dans la premiere partie de cette étude qu'il existe, entre les deux régions três pluvienses du nord et du sud, une zone relativement séche accompagnant le bas Amazone dans sa partie centrale. Sur la rive nord de la bouche principale du fleuve, celle de Macapá, les deux saisons sont rigoureuses; la sé- cheresse, accompagnée d'un vent violent de Vest, rêgne presqu'ininterrompue pen- dant Pété, et les pluies de lhivernage sont três abondantes et prolongées. C'est le type du climat de tout le littoral de Iétat de Pará; dans la région mentionnée il penetre jusqu'ã bonne distance de la mer, vers la bouche du Jary; plus au sud, les iles et la rive méridionale de [estuaire ont au contraire un climat perpétuellement humide qui régne, de ce côóté du fleuve, jusqu'aux bouches du Xingú. En amont de celles-ci, au commencement du bas Amazone proprement dit, c'est le climat de la côte nord de Iestuaire qui domine les deux rives de la vallée, mais les saisons " deviennent moins fortement accentuécs; celle des pluíies surtout s'attenue, et au climat de Iestuaire succêéde un autre à été sec avec quelques pluies d'orage et hiver à pluies torrentielles coupées de périodes de beau temps. o AM gs L'Amazonie occidentale est une immense plaine argileuse, uniforme- ment boisée, dont la végétation semble relativement homogeêne; celle-ci est d'ailleurs trop insuffisamment connue dans la partie centrale, tandis que nous sommes mieux orientés en ce qui concerne les régions méridio- nales, par les travaux de Huber (16) sur le Purús et par les riches maté- riaux d'herbier réunis dans cette riviere et au Juruá par E. Ule; malheu- reusement, une grande partie de ceux-ci n'a pas été déterminée par un specialiste. Je ne connais que três peu cette partie de 1 “hylaea” mais par- tout ou jai passé, j'ai remarqué l'abondance, en espeéces et en individus, des moracées, des bombacées, des sterculiacées et surtout des rubiacées et scitaminées tandis que les légumineuses y semblent moins prédominantes (17) que dans les autres parties et représentées surtout par des espéces à fleurs modestes. Les palmiers y sont moins nombreux en individus que dans Vestuaire amazonien mais plus variés comme especes. La splendide famille des vochysiacées y fait presque completement défaut; il en est de même des plus beaux genres d'ochnacées et guttifeéres. Mes observations faites au Solimões, Javary et bas Japurá sont confirmées par les collections réunies par Huber au Purús et par Ule au Purús et au Juruá. La transition entre les flores de "Amazonie moyenne et supérieure s'observe dans la partie orientale du Solimões, de Teffé au confluent du Rio Negro, ou Von rencontre, surtout sur les plages sablonneuses des lacs de Teffé et de Coary et dans les campinas voisines de ce dernier, beaucoup d'especes qui m'ont pas été notées dans les régions situées plus à Pouest. J'ai déja parlé des éléments andins qui enrichissent la zone la plus occidentale de la plaine de "Amazonie supérieure. Dans les parties inférieures et moyennes de "Amazonie prédominent les sols plus ou moins sablonneux, tandis que comme il a déja été dit, la partie supérieure de la plaine est en général constituée d'argile gris brun, douée de grande fertilité, semblable à celle que Pon rencontre dans les “restingas” (18) (parties non inondées de la “varzea”) du bas Amazone. Une argile rouge fertile, analogue à celle que "on trouve dans le cours moyen de certains affluents (Tocantins, et quelques points du Xingú et - (16) La végétation de la vallée du Rio Purús (Bull. Herb. Boissier VII, p. 255). (17) Ceci a besoin d'etre confirmé par Iétude des três grands arbres qui ne peut être faite méthodiquement qu'en coupant les échantillons à tir de carabine. J'employe cette méthode de collectionner (dont les hollandais se servent dans les foréts de Java) depuis quelques annécs dans l'état de Pará avec les résultats les plus sunprenants. (18) Ne pas confondre avec les restingas de sable au bord de la mer, au Sud du Brésil. SRD | fe A du Tapajoz), existe dans le bas Amazone proprement dit, au nord-est d'Obidos (petit Rio Branco et Tocandeira), et au nord d'Alemquer et de Montealegre (colonie d'Itauajury, etc.); sa végétation différe fortement de celle des terrains sablonneux ou argilo-sablonneux stériles voisins, et, même en terrain élevé on y trouve beaucoup d'espéces qui rappellent la flore des terres alluviales de " Amazone, comme Ceiba pentandra (“su- mauma”) et Calycophyllum Spruceanum (“pão mulato”) sur les hautes collines du Tocandeira, le dernier et les especes Muntingia calabura (“curumy”) et Coccoloba pixuna (“pixuna”) sur les flancs de la mon- tagne d'Itauajury à une altitude non inférieure à 150 m., le dit Ceiba et Sterculia elata sur la montagne d'Arumanduba prês d'Almeirim, à une altitude encore plus élevée. Tres caractéristique de Vargile fertile en terrain non inondé est le Schizolobium amazonicum aqui a été observé par Huber dans PUcayali, par Ule au Rio Acre, et par moi dans les localités suivantes de VÉtat de Pará, toutes à sol d'argile rouge: Rio Tocantins (Alcobaça et cataractes inférieures); cataractes inférieures du Tapajoz; Altamira (Rio Xingú); colonie d'Itauajury (Montealegre); Rio Branco d'Obidos; lac Salgado à Vest du bas Trombetas. La forêt continuelle de "Amazonie est, dans ses parties moyennes et orientales, interrompue par quelques terrains ouverts qui peuvent être classés en deux catégories le plus souvent parfaitement distinctes, les campos et les campinas. La plus connue est celle des “campos” (savanes) couverts de plantes herbacées, pour la plupart graminées et cyperacécs. On distingue les “campos firmes” (inaccessibles aux crues des fleuves), au sol d'argile ou de sable gris jaunâtre melé d'argile, ou encore rocailleux, presque toujours parsemés de petits arbres isolés (19) plus ou moins tor- tueux qui appartiennent à un nombre reduit d'especes, et les “campos alagados” ou “campos de varzea”, profondement inondés par les crues périodiques de " Amazone, dépourvus de plantes ligneuses. Les vrais “cam- pos firmes” forment surtout 4 séries dont [une accompagne à peu de distance le littoral de PÉtat de Pará; la deuxieme suit le cours du bas Amazone jusqu'a Alemquer, ses derniers vestiges s'étendant même vers la limite occidentale de PÉtat de Pará; la troisiéme est située dans la région du cours supérieur du Rio Branco et des afíluents septentrionaux du bas Amazone, du Trombetas au Jarv; la quatrieme, absolument inexplorée, existe à la hauteur du cours moyen des grands affluents méridionaux à (19) Dans le cas oú cette végétation arboréenne est bien développée formant une sorte de parc, on parle d'un “campo coberto”; dans le cas opposé, ou les plantes ligneuses font presque défaut, on applique le terme “campo lavrado”. A ds Vest du Purús. Les arbres les plus typiques communs à ces campos sont le “caimbé” (Curatella americana), un “taruman” (Vitex flavens), une “sucuuba” (Plumiecra fallar), le “pão de candeia” (Plathymenia reticulata ), la lythracée Lafoensia densiflora et les deux vochysiacées Qualea gran- diflora et Salvertia convallariodora, especes qui ont une três vaste distri- bution géographique en dehors de "Amazonie et sont encore communes dans les campos du Brésil central. Les épiphytes sont rares dans ces campos, mais dans certaines localités élevées (par exemple Almeirim) il v a abondance d'orchidées terrestres aui appartiennent surtout au genre Habenaria. — La “caraubeira” (Tecoma caraiba) est Varbre type (20) du campo rarement atteint par la crue, transition du “campo firme” au “campo de varzea” dépourvu de végétation arboréenne (21). Quant à la seconde catégorie de terrains découverts, les “campinas”, il est bon de noter que ce nom, diminutif de “campo”, n'est pas seulement appliqué, en Amazonie, à un campo de petites dimensions; beaucoup plus souvent, on le donne à une formation végétale spéciale, typiquement ama- zonienne (22) qui croit sur un sol de sable blanc, stérile, couvert par en- droits d'humus noir (acide?), ou les graminées et cyperacées ne consti- tuent qu'une partie relativement petite de la végétation herbacée. Celle-ci est fréquemment três clairsemée, et les eriocaulacées en espéces variées, les xyridacées, les Schizaea, Burmannia, plusieurs genres de gentianées et souvent aussi des Cephalostemon y jouent un rôle important. Au lieu d'arbres clairsemés parmi les herbes prédominent des arbrisseaux d'une hauteur d'1 m. à 1 1|2 m., appartenant aux familles botaniques les plus diverses; ou Vétendue est uniformement couverte d'arbrisseaux à petites feuilles hauts à peine de 50 à 80 centim. et broussailleux (comme la Gay- lussacia amazonica) ou sémirampants (par ex. Cuphea annulata Koehne) (23): parfois c'est encore une agglomeration de grands arbustes avec des (20) Existe, cependant, aussi dans quelques campos élevés. (21) Les graminées et cwpéracées des campos du bas Amazone sont encore mal connues sous le point de vue botanique. Quant à celles des campos de Marajó, voir: V. Chermont de Miranda et J. Huber “Os campos de Marajó e sua flora con- siderados sob o ponto de vista pastoril”, Bol. Mus. Goeldi vol. IV, 1907. (22) Les campos amazoniens ne sont que les derniers postes avancés et déjaã appauvris des campos du Brésil central, placés par Warming (Oecology of plants, Oxford, 1900) dans sa classe des psilophytes, tandis que la “campina” amazonienne devra rentrer dans celle des oxylophytes. Cette formation végétale qu'aucun auteur n'avait encore constaté dans les plaines des tropiques, atteint son expression plus parfaite dans les étendues oú predomine Vericacée Gaylussacia (“ericaceous heath” O; € p. 210). (23) Ce semble bien le “dwarf shrub heath” du nord de "Europe (o. c. p. 210). rn eu couloirs en méandres tortueux de sable nu souvent- orné de grands et beaux lichens (Cladonia?) ou couverts de végétation basse. Les brome- liacées et orchidées épiphytes y sont généralement bien représentées, quoi- que plutôt en individus qu'en especes; dans le voisinage des habitations, cette végétation disparait peu à peu, soit détruite par les incendies, soit parcequ'on exporte les orchidées pour les vendre dans les villes. Le Conte a vu des campinas situées à une soixantaine de kilometres au nord de Ma- nãos ou tous les arbres et le sol sont littéralement couverts d'orchidées variées, et moi-même j'en aí visité une du même genre au Rio Mapuera. Les orchidées que j'ai observées sur le sol, dans les campinas (comme Tes- pece vivipare Epidendrum caespitosum et plusieurs autres especes du même genre, et la belle Sobralia liliastrum), sont semiterrestres, à racines su- perficielles dans Phumus. — Les campinas peuvent consister seulement en terrains de sable, secs au moins pendant VPété, mais bien des fois elles sont en partie marécageuses et on y trouve dans quelques cas des vraies tourbiéres de Sphagnum, comme dans les campinas de Collares sur le Rio Pará, ou dans les campinas marécageuses qui limitent au sud la région des campos de PAriramba dans le bassin du moyen Trombetas. L'accumu- lation d'eau stagnante, dans ces campinas, est due à limpermeabilité du sous-sol et jamais à la crue des rivieres. La végétation des campinas est tellement variée qu'il est difficile de fixer-les éléments prédominants (24); plusieurs espéces ne sont connues que d'une seule campina (25); d'autres se retrouvent dans des campinas três éloignées une de Pautre mais ne sont pas connues dans les campinas intermédiaires (26); les plus riches en végétation sont celles qui accom- pagnent sur une certaine distance la rive orientale du lac de Faro, dont quelques unes sont appelées “campos” à cause de leur extension et de la présence d'une quantité d'herbes suffisante pour la patúrage du bétail, tout au moins durant la saison des pluies. Les plus nombreuses et les plus typiques campinas que je connais sont situées depuis le bas Rio Negro jusqu'au bas et moyen Trombetãs; d'autres se trouvent au sud de Fes- (24) Humiria floribunda en individus souvent rabougris, plusieurs myrtacées (Eugenia, Mwrcia), d'espéces de Byrsonima, Ouratea, Couebia, Protium, Macairea, Ilex, Pagamea, Retiniphyllum, Clusia, sont les éléments les plus constants de la végétation ligneuse. (25) Jacqueshuberia quinguangulata n. sp. (Gurupá); Leucothoe Duckei Hub. et Peltogyne campestris Ducke (Faro); Abolboda Poeppigii Kunth (Collares); Moronobea pulchra n. sp. (Manãos). (26) Gaylussacia amazonica Hub. (Faro-Sapucuá, Ariramba, Tapajoz), Tara- tea nudipes (Manãos, Faro, Tapajoz). as E ques tuaire (Collares, Rio Mojú, bas Tocantins, Gurupá et bas Xingú) et il y en a encore à la limite du bas et moyen Tapajoz. On donne quelquefois le nom de “campina-rana” (fausse campina) à une campina oú les arbustes sont entremêlés d'arbres véritables de pe- tite taille et dans laquelle la végétation est parfois si serrée qu'on ne peut s'y frayer chemin sans Iaide du sabre d'abatis. Les “catingas” du Rio Uaupés (27) dont parle Spruce, et le “cerradão” de Matto Grosso semblent, d'aprês les descriptions, avoir des affinités avec la “campina-rana”. Les campinas de sable blanc peuvent coexister avec les campos à graminées (par exemple dans la région du Mariapixy entre Faro et Obi- dos), il peut même y avoir des formations intermédiaires entre les deux types (Campos du Cupijó prês de Cametá, et Campos de PAriramba au Trombetas), mais il n'y a súrement pas de transformation de campo en campina ou vice-versa. Ce sont, comme il a été déja dit, deux formations végétales indépendentes dont le caractere a été définitivement fixé par la nature du sol bien quelles semblent le plus souvent avoir Tune et Pautre leur origine dans le desséchement d'anciens lits de riviéres ou cuvettes de lacs. Les campos auraient été autrefois couverts par des eaux “blanches” (troubles); les campinas au contraire auraient été noyées par des eaux pauvres en sédiments, souvent “noires”, ce qui coinciderait avec la pré- sence de "humus noir qu'on y constate. La localisation des campos et des campinas en Amazonie correspond pleinement à cette hypotheêse. - Il n'est pas rare dans la basse Amazonie d'assister à la transformation, assez rapide, d'un lac en un “campo de varzea”, et dans beaucoup de loca- lités on observe même la transformation (plus lente) d'un de ces derniers en “campo firme”. Dans plusieurs endroits, comme dans la varzea au sud de Faro (28) et selon mr. Le Cointe au Lago Grande de Villafranca, on observe parfaitement la succession des étapes depuis le lac jusqu'au campo de varzea profondement inondé à chaque hiver, sans végétation ligneuse, de celui-ci jusqu'au campo rarement imondé, aux arbres de carauba (Tecoma caraiba) et différentes espéces d'herbes et de petits arbustes, et enfin jus- qu'au “campo firme”. Ce dernier, dans le cas ou il est d'origine aquatique récente, ne possede qu'un três petit nombre d'especes d'arbres, en premier lieu Curatella americana (“caimbé”), tandis que les campos montagneux de (27) Celles-ci n'ont rien de commun avec les vraies “catingas” dépouillées de feuillage pendant l'été, caractéristiques du centre et nordest sec du Brésil. (28) J'ai eu Voccasion de visiter les terres qui montent du lac d'Aminarú au campo inondé du même nom, de celui-ci au campo de transition du Macoarany et de ce dernier au campo firme du Cocodiny, lequel est évidemment de formation récente n'ayant guêre comme arbres que des Curatella, mais déjã habité par les termites du campo dont on apercevoit partout les monticules de terre (“itapecuim”). Santarem, Montealegre et surtout d'Almeirim qui possedent une végétation três variée représentent certainement le type le plus anciens. — Pour les campinas, nous observons des procês analogues de formation. A Vextre- mité nord-ouest du lac de Faro, derriere une dune de sable déja boisée, s'étend une bande étroite d'igapó (forêt inondée) composée d'arbres petits dont beaucoup de palmiers jará (Leopoldinia pulchra); cet igapó s'éléve peu à peu vers une campina à végétation relativement peu variée ou existent en- core quelques vieux troncs de jará, pour la plupart déja morts. La tres inté- ressante “Campina do Perdido” pres de Bella Vista, située à environ 12 ki- lométres du Rio Tapajoz, occupe une plaine horizontale assez vaste qui rappelle le lit d'un lac et est limitée d'un côté par une haute dune de sable blanc. Cette campina d'origine indubitablement aquatique est cependant três ancienne, ce que nous prouvé sa végétation variée oú Vericacée Gay- iussacia amazonica est Pun des éléments prédominants. H est d'autant plus difficile de se rendre compte exactement de la distribution géographique des espéces de végétaux dans " Amazonie, que la plupart ne possedent pas de nom indigéne (29) ou bien que les noms sont particuliers à certaines localités et même varient souvent, pour une même espece, d'un municipe à Pautre. Comme exemple, il suffit de citer les noms vulgaires et scientifiques de quelques végétaux três connus: “angelim”: les espéces d'Hymenolobium, partout oú elles existent en Amazonie; Andira imermis et A. retusa en Marajó; Dinizia excelsa à Gurupá et dans le Xingú; Pithecolobium racemi- florum (le bois dans le commerce). “ariauá”: (à Montealegre) : Qualea grandiflora et Lafoensia densiflora. “cururú”: Malouetia sp. à Obidos; Dialium divaricatum à Faro. “jacarandá”: Dalbergia Spruceana à Mazagão et à Obidos; Machaerium acutifoliunm et Swartzia melanoxylon à Montealegre; Swart- sia psilonema au Tocantins. “jutahy pororoca”: Fymenaea parvifolia à Obidos; Copaifera Marti à Montealegre. “pão santo”: Zollernia paraensis à Belém et au Tocantins; Trichanthera grandiflora à Gurupá. “pracuuba”: Dimorphandra paraensis dans la région de Vestuaire; Le Cointea amazonica dans la varzea du bas Amazone; Trichilia Le Cointei dans la terre ferme d'Obidos. (29) Chermont de Miranda: “Os campos de Marajó”, etc. Bol. Mus. Goeldi V, 1907, D. 97. Jardim Botanico 2 ST | Andira retusa: “angelim” (Marajó); “andira-uchy” ou “lombrigueira” (Obidos); “uchirana” (Faro). Bowdichia virgilioides: “sapupira” (campos du municipe d'Obidos) ; “cutiuba” (Montealegre). Cassia leiandra: “marimary” (Obidos et municipes voisins); “seruaia” (Montealegre). Cocos syagrus: “piririma” (Obidos et municipes voisins) ; “jatá” (Mon- tealegre). | Copaifera Marti: “copaiba” ou “copaiba jutahy” (Obidos); “jutahy pororoca” (Montealegre); “copaiba-rana” (Santarem). Dialium divaricatum: “pororoca” (Obidos); “cururú” (Faro); “jutahy” (rapides du Tocantins). Guazuma ulmifolia: “mutamba” (Belém, etc); “pojó” (Obidos). Humirianthera Duckei: “mairá” (Obidos); “mandiocassú” (Monteale- gre); “apoló” (Obidos et Faro). Hymenaca parvifolia: “jutahy pororoca” (Obidos); “jutahy pequeno” (Montealegre), “jatobá pequeno” (rapides du Tocantins). Leopoldinia pulchra: “jará” (État d'Amazonas et partie occidentale de VÉtat de Pará); “mucury” (municipe d'Almeirim). Ipomoea fistulosa: “algodão bravo” (Marajó); “majorana” (Monte- alegre). Pithecolobium miopoides: “paricá grande da varzea” (Obidos); “mapu- xiquy” (Montealegre). Plathymenia reticulata: ““candeia” (Marajó, Obidos); “oiteira” (Monte- alegre). Vitex flavens: “taruman” (Marajó et bas Amazone) ; “mameira” (Ma- capá et Mazagão). On voit par là combien il est nécessaire, même au point de vue com- mercial, d'établir la classification botanique définitive des végétaux ama- zoniens, car on ne pourra jamais arriver à une connaissance parfaite des produits végétaux de la région tant qu'on n'en possédera pas une nomen- clature qui évite toute confusion. Cet inconvenient est moins sensible dans beaucoup d'autres états (30) de la République, oú presque toutes les espéces — jusqu'aux moindres herbes — ont un nom vulgaire invariable. — Dans certains localités du Pará, des noms de végétaux des états du nord-est du Brésil ont été appliquées par les immigrants venus de ces états, à des es- pêces paraenses n'ayant qu'une ressemblance superficielle avec eux; ainsi (30) “Ceará, par exemple. Etinçh | ap j'ai trouvé le nom de “barbatimão” (appartenant en réalité à un Stryphno- dendron qui n'existe pas en Amazonie) appliqué à deux ou trois arbres différents des campos du bas Amazone. La numération des specimens d'herbier cités dans ce travail se refére a PHerbier Amazonien du Museu Paraense, chaque foi qu'il n'y a pas d'indication spéciale. CYCADACEAE Zamia LeContei Ducxr. Semble avoir de Paffinité avec la Z. Brongniarti du Matto Grosso et la Bolivie orientale, mais s'en distingue par ses grandes feuilles à segments nombreux et à pétioles aculées. Les individus transportés en 1913 au jardin botanique du Pará ont développé jusqu'a 9 feuilles atteignant 1 7 m. de, longueur ; ils sont três ornamentaux. Le cône femelle est parfois double; ses écailles sont rangées en 10 à IÓ séries verticales. Cette espeéce n'est connue que d'un ilot rocheux dans la Cachoeira do Inferno, la grande chute de VErepecurú, affluent du Trombetas; la cycadée trouvée dans la région du petit Rio Branco au nord-est d'Obidos appartient à une autre espece, nouvelle. “Zamia obidensis DucKE n. sp. Truncus apice excepto subterraneus. Folia ad 5, petiolo recto aculeis parvis rectis sublinearibus acutissimis irregulariter sat crebre adsperso, ad yo cm. longo, rhachide ad 45 cm. longã segmentis utrinque ad 18 su- boppositis vel alternis, ad 30 cm. longis 2 ad 3 1% cm. latis, 2 ad 4 em. distantibus, sublineari-vel ovato-lanceolatis bast ferrugineã sensim plus minusve restrictis apice sensim acuminatis, nervis plus minusve obsoletis, marginibus leviter falcatis, omnibus in utroque margine apicem versus breviter acute pluridentatis. Strobili masculi pluriores, circa 7 cm. longi et 12 ad 15 mm. crassi, peltis in seriebus 12 ad 26 verticalibus, hexagonis, vix ad 3 mm. latis, parum elevatis at faciebus 6 lateralibus facieque dorsali bene distinctis, pedunculis 6 ad 8 cm. longis. Habitat in silvis primariis minus densis collium prope Rio Branco de Obidos civitatis paraensis; in horto botanico paraensi culta. Typo foliorum intermedia inter Z. LeCointei et Z. Ulei, aculeis numerosioribus, segmentorum basi saepissime ferrugineà, seriebusque numerosis peltorum strobili distincta. = SM) sas Zamia Ulei DAMM. Les segments des feuilles varient fortement en largeur mais sont toujours beaucoup plus larges que dans Pespêce précédente. Le nombre des séries verticales des écailles du cône femelle varie de 9 à 15. Les écailles du cône mâále (en 13 à IÓ séries verticales) sont fort élevées, à face dorsale três petite; les dimensions de: ce dernier sont de 6 à 10 cm. pour la longueur et 1 14 cm. pour Vépaisseur; le pédoncule mésure en- viron 6 à 8 cm. * Zamia cupatiensis Ducxk n. sp. (Planche 1). Truncus, tertio superiore excepto, subterraneus. Folia ad 6, petinlo plus minusve flexuoso, inermi, ad 30 cm. longo, rhachide ad 25 cm. longã segmentis utrinque ad 9, suboppositis, ad 21 cm. longis, ad 6 em. latis, inferioribus 4 ad 5 cm., superioribus 2 ad 3 cm. distantibus, ovatolanceolatis basi subpetiolatis apice sensim longiuscule acutissime acuminatis, nervis numerosis (circa 34 ad 40) at sat obsoletis, marginibus leviter falcatis, revolutis, in segmentis superioribus apicem versus saepissime utrinque uni- denticulatis. Strobilus femineus inter folia solitarius, in pedunculo 4 cm. longo erectus fuscopurpureo — tomentosus cylindricus, apice breviter co- nicus, circa 6 cm. longus, 3 14 cm. crassus, peltis in seriebus 6 ad 8 ver- ticalibus, hexagonis, maioribus circa 8 mm. longis, 18 mm. latis; strobilus masculus femineo dimidio tenuior, flavidocanescens, peltis in seriebus IO verticalibus, parum elevatis, faciebus 6 lateralibus et facie dorsali magnã distinctis, peltis circa 4 mm. latis. Habitat in rupibus humo obtectis montis Cupati flumini Caquetá (Ja- purá) vicini; individua 3 ab auctore in hortum botanicum paraensem in- troducta. — Staturã parvã, petiolis inermibus, foliorum segmentis latis marginibus fere integris, strobilisque brevibus crassis ab affinibus distincta. Cette espece n'habite que quelques rochers sur le Cerro de Cupati, petite montagne isolée dans la plaine du territoire du Caquetá (extrême sud-est de Colombie, pres des limites du Brésil). THURNIACEAE Thurnia sphaerocephala Hoox. f. Cette espece três intéressante, découverte dans la Guyane anglaise, a été retrouvée par Ule prês de Manãos; plus récemment, je ai rencontrée dans le Curuçambá prês de Obidos (n. 12.108), dans le Jaramacarú qui limite les campos de ["Ariramba à [est du moyen Trombetas (n. 14.958), e qa et, côté sud de " Amazone, dans les gros ruisseaux Tucuruhy et Ambé pres de Altamira dans la région du moyen Xingú (Herb. Jard. Bot. Rio de Ja- neiro, n. 10.525). Elle vit dans les eaux claires de petites riviêres au cou- rant rapide. RAPATEACEAE Cephalostemon cyperaceoides Ducxr. Trouvé récemment dans une campina sablonneuse prês de Bella Vista au pied des rapides inférieurs du Tapajoz. (n.º 15.832): habite donc les campinas des deux côtés du bas Amazone. CG. gracile (Poepp.) Schomb. Encore dans la campina d'Arumateua (chemin de fer d'Alcobaça), n. 16.254, dans les campos du Cupijó, à Pouest de Cametá (bas Tocantins) n. 16.304, et dans le campo prês de Porto de Moz (bas Xingú). Spathanthus unilateralis Desv. Bords marécageux d'un ruisseau dans la forêt, non loin de la campina sablonneuse à Pinterieur de Bella Vista (Tapajoz), n.º 15.828. Jusqu'ici, connu seulement de Guyane. HAEMODORACEAE Schieckia orinocensis (H. B. K.) Meissn. Nouveau pour la flore du Brésil oú je I'ai rencontré dans les parties rocheuses et sablonneuses des campos de PAriramba, région du Trom- betas (n. 11.866). AMARYLLIDACEAE Alstroemeria amazonica DucKE. Les exemplaires cultivés à Obidos et provenant du Rio Branco au nord-est de cette ville, sont plus robustes que ceux que j'ai décrits, ayant la tige florifere garnie, dans son tiers supérieur, de feuilles atteignant jus- qu'a 3 cm. de longueur par 2 4 mm. de largeur (n. 15.753). de: Wc ZINGIBERACEAE “Costus pulchriflorus Ducxr n. sp. (planche 2 a, b et c). Inter subgenera I (Eucostus) et IV (Cadalvena) intermedius. Glaber- “rimus. Caulis 30 ad 45 cm. altus vix ad 74 cm. crassus plus minusve spi- raliter tortus, radicibus filipendulis. Folia spiraliter disposita inter se dis- tantia, superioribus magis approximatis, brevissime petiolata oblongo- obovata vel obovato-lanceolata breviter acuminata acutissima basi oblique angustata, tenuia, supra laete viridia subtus glaucescentia tenuissime mar- ginata vulgo 10 ad 15 cm. longa et 3 % ad 4 74 cm. lata. Inflorescentia pauciflora (floribus 2 ad 12) breviter spicata vel subcapitata, bracteis co- riaceis, striatis, infra apicem lineatim callosis, viridibus, ovatis, obtusis vel acutis, ad 12 mm. longis, ad 8 mm. latis; calix circa 3 cm. longus apice breviter (circa 2 mm.) subaequaliter tridentatus, dentibus acutis triangu- laribus apice minutissime ac obsolete ciliatulis; corolla ignea, tubo calice parum (circa 4) breviore, lobis sublinearibus vix 14 cm. latis tubo parum brevioribus, labello subrecurvo, explanato 3 14 cm. lato vix 3 cm. longo, subtus lateritio, margine irregulariter crenato haud lobato; anthera sessilis basi vix levissime subcordata, connectivi aurantiaci appendice igneo, gla- berrimo, inflexo, oblongo, basin versus leviter angustato, apice lato irre-. gulariter plurifido, ad 12 mm. longo, ad 6 mm. lato. Alcobaça ad fluvium Tocantins in silvis non inundatis 1. A. Tn 7-1-I915, n.º 15.649. Cultivatur in horto botanico paraensi. Speciebus C. congestiflorus Gagnepain (Guyana) et C. igneus N. B. Brown (Rio de Janeiro) affinis (haude arcte) videtur, sed ab iis reli- quisque omnibus distinctissimus. ) Espéce ornamentale et caractéristique, de culture facile dans les jar- dins, au moins dans le climat amazonien. MORACEAE “ Trymatococcus paraensis Ducke n. sp. Arbor circa 30 metralis. Ramuli petiolique breviter ferrugineo-tomen- tosi. Folia breviter petiolata, usque ad 6 (saepius 4 ad 5) cm. longa, ad 4 (saepissime circa 3) cm. lata, integra, obovato-elliptica vel elliptico-oblonga, basi saepissime obtusa, apice breviter acuminata vel obtuse apiculata, ve- tustiora rigide coriacea, supra obscura glabra saepius úitida costã in ju-- nioribus pilosã, subtus pallida pulchre elevato-penninervia et reticulata nervis venisque flavescentibus et sat dense pallido-pilosis. Stipulae caducae PRA laterales parvae tenuiter sericeae. Pedunculi ex axillis primum reflexi demum erecto-patentes, adulti petiolo longiores, saepius bini rarius trini vel solitarii, ut receptacula tenuissime fuscescenti-tomentella. Receptacula no- vella tenuia basi bracteis magnis bituberculata, apice stigmatibus duobus longis coronata, floribus masculis nondum evolutis, staminum (3) fila- mentis brevibus erectis; receptacula vetustiora crassa ovato-turbinata longi- tudinaliter elevato-striata et reticulato-rugosa, stigmatibus saepissime des- tituta, florum masculorum staminibus inclusis filamentis rectis planis apicem versus dilatatis. Fructum maturum non vidi. Habitat in silvis primariis humidissimis at non inundatis, terrã arenosã humo nigro obtectã, prope Gurupá civitatis paraensis, 1. A. Ducke, 29-09-1916, n, 16.560; arborem unicam vidi. Cet arbre contient un latex aqueux verdatre qui ressemble à celui du “mururé” (Brosimopsis acutifolia), três souvent employé en Amazonig contre le rhumatisme, etc.; son bois est blanchãtre. Ses feuilles ne per- mettent pas de le confondre avec les espéeces américaines déja décrites du même genre botanique: Trymatococcus amazonicus Poepp. et Trymato- coccus turbinatus (Baill.) Ducke (=Lanessania turbinata Baill.). Lanessania se distinguerait de Trymatococcus surtout par les filaments droits dans la préfloraison; chez Tiymatococcus ceux-ci séraient, d'aprês Bureau, inflê- chis, mais Baillon les a trouvés presque droits. Les bractées existent (con- trairement a ce qu'affirment quelques auteurs) aussi chez les réceptacles du T. amazonicus; elles sont chez cette espêce cachées par la forte pilosité du réceptacle; celui-ci est d'abord turbiné et devient plus tard globeux. Trymatococcus n'est donc pas différent de Lanessania et doit être placé, “dans le systéme, à côté de Brosimum dont il ne se distingue que par la forme du receptacle. Tr. amazonicus (31) n'est pas rare dans les forêts de la région du Solimões; au contraire de ce qu'a observé Poeppig, je lui aí trouvé du latex dans toutes ses parties; il est d'ailleurs fréquent de ne pas rencontrer du latex dans les rameaux fertiles des moracées dont le tronc cependant en fournit abondamment. Genre Brosimum Sw. (32). Pittier distingue deux genres: Brosimum. (réceptacle globeux, con- (31) Les filaments sont légerement infléchis dans la préfloraison, chez les spécimens que j'ai examinés. Chez le genre voisin Olmedia les filaments, norma- lement droits, sont souvent un peu infléchis; ce caractére ne suffit donc pas pour établir un genre nouveau dans ce groupe. (32) “Selon la priorité absolue appliquée aux États Unis, ce nom devrait être substitué par Piratinera Aubl.; les noms des espêces observées dans PÉtat de Pará == a tenant une seule fleur femelle; fleurs mãles sans périanthe) et Piratinera (réceptacle turbiné contenant deux ou plusieurs fleurs femelles; fleurs mãles avec périanthe) ; cependant les matériaux abondants que j'ai réunis en Amazonie permettent d'affirmer qu'il ne s'agit en réalité, que “d'un genre unique. Brosimum paraense Hvusc. Grand arbre de la forêt primaire en terrain sablonneux et humeux, non inondé; partie intérieure de I'écorce, racines et le volumeux coeur du bois, rouge sang; le dernier, de grain três fin et lourd, est le “muirapiranga” du commerce paraense (33). L/espece est caractérisée par les rameaux grêles, les gemmes minces mais pouvant atteindre 1 ou 2 cm. de longeur avec en- viron 1 mm. de diameétre à la base, longuement et aigúment acuminées, les feuilles nombreuses, glabres, finement coriaces, élastiques, rouges à Váge três jeune, longues jusqu'a 10 cm. (mais généralement beaucoup moins), larges le plus souvent de 3 à 4 rarement jusqu'ã 5 cm., largement elliptiques ou ovées, à base arrondie ou obtuse mais souvent au centre un peu acutée vers le pétiole, à sommet abruptement et assez longuement acuminé mais à pointe obtuse, les côtes sécondaires en angle três ouvert, et, comme les vénules, un peu élevées sur la face inférieure, les pétioles et les pédoncules grêles, excédant rarement 14 cm. de longeur. Réceptacles (floriféres) à base obtusement turbinée; fleur femelle 1; fleurs máles avec périanthe en deux feuilles et deux étamines. Belém do Pará (Maguary) n.º 16.573; Peixeboi sur le chemin de fer de Bragança n.º 8.320; Lac du Moura (au bas Trombetas) n.º 16.991; récemment encore observé au Tapajoz. Des spécimens stériles, à feuilles plus grandes, de Conceição do Araguaya (n.º 8.149, sous le nom de “condurú de sangue”) restent douteux. | * Brosimum lanciferum Ducke n. sp. (planche 2 d). A specie B. paraense Hub. differt ramulis crassioribus, novellis te- nuissime at distincte canotomentellis, gemmis multum longius acuminatis seratent alors: Piratinera parinarioides Ducke, P. potabilis Ducke, P. ovatifolia Ducke, P. rigida Ducke, P. Gaudichaudii (Tréc.) Ducke, P. paraensis (Hub.) Ducke, P. angustifolia Ducke, P. lancifera Ducke, P. guianensis Aubl., P. discolor (Schott) Pittier, P. LeCointei Ducke, P. glaucifolia Ducke. (33) Huber n'attribuait qu'avec doute ce bois à l'espece botanique présente, mes recherches au Trombetas ont cependant confirmé cette identité. Il s'agit, bien entendu, du “muirapiranga” du Pará, celui de Manãos pouvant être d'origine três différente. E in! 2 ad 5 cm. longis, foliis rigide coriaceis elliptico-vel lanceolato-oblongis, “usque ad 9 rarius 12 cm. longis ad 4 rarius 5 cm. latis, basi obtusis vel acutis, apice sensim acuminatis acumine sat acuto, nervis secundariis sub- tiliotibus, venulis obsoletis. Receptaculum sub anthesi circa 8 mm. dia- metro, cum pedunculo tomentellum, globosum, floribus femineis 4 ad 6, floribus masculis perianthio brevissimo. Lignum ignotum. Hab. in silvis primariis non inundatis in regione Volta Grande fluminis Xingú, 21-12-1916, n.º 16.646; prope Gurupá, 17-I-I917, n.º 16.698; 1. A. Ducke. Grand arbre à écorce intérieure et racines rouges, remarquable par la longueur extraordinaire de ses gemmes qui exageêrent de beaucoup la forme de celles de "espece précédente. “ Brosimum angustifolium DucxE, n. sp. A specie B. paraense Hub. affinissimã differt foliis multum angus- tioribus elliptico-oblongis, usque ad 9 em. longis vix ad 3 cm. latis, basi sat longe acutis, acumine apicali longiore et abruptiore, gemmis angustissimis, ligno interiore non sanguineo sed rufescenti-flavido-brunneo. Arbor ma- gna cortice et radicibus rubris. Receptaculum et flores ut in B. paraense. Hab. im silvã primariã aquis maioribus forsan inundatã prope Vi- ctoria ad Tucuruhy fluvii Xingú inferioris affluentem, 1. A. Ducke I1-12-I9IÓ, n.º 16.504. Cette espece differe du B. paraense par les feuilles et aussi par le bois qui est de grain beaucoup moins fin et de couleur brun rouge jau- naátre clair. * Brosimum ovatifolium DucxE, n. sp. A specie B. paraense Hub. differt ramulis crassioribus, gemmis crassioribus (basi 2. ad 3 mm. crassis), foliis distantibus, saepius 10 ad I5 cm. longis, 5 ad 8 cm. latis, saepissime ovato-oblongis, basi late trun- catis vel rotundatis vel subcordatis saepe obliquis, medio saepe in petio- lum breviter acutatis, acumine apicali saepe acutiore, nervis secundariis (10 ad 15 in utroque latere) magis conspicuis, petiolo 1 cm. saepe exce- dente, receptaculis floriferis (tomentellis, circa 8 mm. crassis) globosis floribus masculis valde numerosis perianthio simplici parvo, saepe ultra I cm, rarius ad 2 cm. pedunculatis, pedunculis saepissime rectis sat crassis patentibus. Lignum ignotum. Hab. in silvis primariis prope Gurupá, 1. A. Ducke, 27-9-1916, nu- mero 16.551; “amapá” appellari videtur. ane > Encore une espece de la parenté (assez éloignée) du B. paraense, grand arbre à écorce et racines rouges comme celui-ci, mais ayant les gem- mes coniques à cause des stipules beaucoup plus larges à la base, les feuilles le plus souvent à base assez oblique, etc. Le latex, chez cette espeéce, est três abondant comme chez le B. potabile, mais ce dernier a les feuilles plus petites et revêtues, sur la face inférieure entre les vénules, d'un fin duvet blanchãtre. * Brosimum potabile Ducxkc, n. sp. A specie B. paraense Hub. differt gemmis magis conicis vix ultra 1 em. longis basi 2 ad 3 mm. crassis, foliis minus densis, ovato-lanceolatis vel ovato-oblongis rarius elliptico-oblongis, basi obtusis vel sat acutis, apice sensim longius et acutius acuminatis, paginã inferiore inter venulas te- nuissime albido-vel cinereo-tomentellã (etiam in vetustioribus), nervis et venulis glabris vix prominulis, usque ad 13 cm. longis et ad 4 14 rarius 6 cm. latis, petiolo longiore (1 ad 1 14 cm.). Receptaculum globosum, basi in fructifero paulo turbinatum, flore femineo 1, floribus masculis pe- rianthio destitutis. Lignum flavidoalbum, interiore exiguo at pulcherrime brunneorubro, duro et denso. Hab. in silvis primariis non inundatis: prope Faro (ubi “amapá dôce” dicitur), 22-1-IgIO, n.º IO.521; prope cataractas inferiores fluvii Tapajoz ad Poção, 25-6-1918, n.º 17.061; 1. A. Ducke. i Cette espece se distingue, parmi toutes celles qui ont les gemmes en long cône acuminé, par le duvet gris, extremement fin mais persistant, qui forme des petites taches entre les vénules réticulées glabres de la face in- férieure des feuilles; elle se rapproche, quant aux autres caractêres, sur- tout du B. ovatifolium mais ses feuilles sont toujours plus petites (surtout beaucoup moins larges) que chez le dernier; les gemmes ressemblent à celles de celui-ci. Le latex est (comme chez le dernier) blanc et três abon- dant dans le tronc; on le boit, à Faro, en petite quantité, comme remêde tonique. Il n'a presque pas de goút; on Vappelle “amapá dôce” (a. doux) pour le distinguer du vrai “amapá” (Parahancornia amapá (Hub.) Ducke, apocynacée), au goút amer. Brosimum potabile est probablement voisin du B. galactodendron (Ga- lactodendron utile) du Vénézuela et de Colombie, au latex potable, célebre par les travaux de Humboldt et Bonpland mais pas encore bien connu. Le nom du dit arbre est, selon ces auteurs, “palo de vaca”; dans le territoire colombien du Caquetá on m'a cependant désigné sous le nom de “vaco” une espece de Couma, três probablement C. macrocarpa Barb. Rodr. qui est le seul arbre amazonien dont le latex est fréquemment usé comme aliment. ENO 1 Brosimum rigidum DucxE, n. sp. Arbor 40 m. altior, a specie B. paraense Hub. differt ramulis sat crassis, novellis tenuiter at dense cano-ferrugineo-tomentosis, gemmis dense tomentellis multum crassioribus (basi 3 ad 4 mm. crassis), foliis longius (circa 1 cm.) et crassius petiolatis, plus minus oblongo-ellipticis, crassio- ribus, rigidis, nervis secundariis angulo acutiore a costã divergentibus, cre- bris (16 ad 20 utroque latere), subtus (ut venulae dense reticulatae) for- titer elevatis, basi plus minus obtusis at in medio brevissime in petiolum acutatis, apice breviter acuminatis, supra glabris obscure rufescentibus sub- tus cano- ferrugineis, in costis venulisque minute pilosulis. Receptacula flo- rifera cano-tomentella globosa flore femineo 1, floribus masculis perianthio parvo, pedunculis saepius recurvis crassis 1 cm. et ultra longis. Lignum ignotum. E: In terris altis inter flumina Cuminá-mirim et Ariramba (regione flu- minis Trombetas), silvã primariã, 1. A. Ducke, 12-10-1913, n.º 14.966. / Cette espéce occupe, quant à ses feuilles, une place intérmédiaire entre les précédentes et Pespece suivante, mais ressemble déja beaucoup plus a celle-ci; les caractêres qui les distinguent des feuilles des espéces précé- dentes, sont surtout les cótes secondaires plus nombreuses, inserées en angle plus aigu, et les vénules três densement réticulées, ainsi que le revêtement. plus développé. / Brosimum parinarioides Ducxz, n. sp. Arbor maxima, 40 m. altior, trunco saepe crassissimo, sat affine spe- ciei praecedenti (B. vigidum), differt gemmis acute conicis, 1 1|2 cm, non longioribus sed basi 4 ad 5 mm. crassis, foliis durissimis crassis margine revolutis, ovato-lanceolatis vel ovato-ellipticis, magnitudine valde varia- bihbus, maximis ad 22 cm. jongis ad 10 cm. latis, basi plus minus rotun- datis vel subcordatis, apice sensim acuminatis supra brunneis glabris, subtus rufis vel ferrugineis, in nervis et venulis plus minus dense pilosulis vel tomentosis, costis secundariis crebris in utroque latere saepissime ultra 20, in paginã superiore leviter, in inferiore fortiter elevatis, venulis densissime pulchreque elevato-reticulatis. Petioli 1 ad 1 1/2 cm. longi, crassi, sulcati. Receptacula florifera globosa 1|2 ad 2 cm. crassa, flore femineo 1, floribus masculis perianthio destitutis, pedunculo usque ad 2 1|2 cm. longo; fru- ctifera basi leviter turbinata. Lignum flavoalbum, truncis vetustis annulo centrali duro et denso brunneorubido. In silvis ad Obidos, terris altis, 1. A. Ducke florif. 7-12-1913, n.º I5.100, sterile 1-2-1918, n.º 16.972; “mururé-rana” vel “amapá-rana” appellatur. ce Dus Les feuilles de cette espece exagerent les caractêres de la précédente ; ces feuilles, surtout les moins grandes, ressemblent assez fortement à celles du Parinarium montanum Aubl. (rosacée). Le bois est blanc jaunâtre mais les gros troncs posseêdent au centre un coeur lourd et dur d'un beau brun- rouge, en forme de tuyau (rempli, à Vintérieur, de bois blanchâtre mou; plus tarde souvent creux), ce que je n'ai encore observé chez aucune autre espece d'arbre. Récemment, j'ai recontré cet arbre dans les régions du Tapajoz, du Xingú et du Trombetas, ainsi que sur les montagnes d'Al- meirim. ' Brosimum Le Cointei Ducxe, n. sp. Speciéi B. guianense (Aubl.) Huber simillimum, differt foliis tenuio- ribus submembranaceis, longioribus et angustioribus, ligno interiore brun- nescenti-roseo unicolore. In regione fluminis Trombetas et ad Obidos “aitá” appellatur. Habitat in silvis primariis et secundariis, siccis vel rarius inundatis, 1. A. Ducke circa Obidos (frequens, n.º 4.871, 9.189, 15.272), Oriximiná ad flumen T'rombetas inferius (15.694), ad flumen Mapuera (Trombetas superior, n.º 9.072), ad flumen Xingú inferius circa locum Victoria (16.591); prope Gurupá visum. Mensibus decembre et januario floret, ja- nuario et februario fructificat. Cette espece a été jusqu'ici confondue avec le B. guianense (Aubl.) Huber (=Piratinera guianensis Aubl.) qui fournit le bois précieux dénommé “bois de lettre” en Guyane et “muirapinima” en Amazonie, cependant Au- blet Vavait déjá distinguée comme variété sous le nom de “bois de lettre blanc” (il ne connaissait, de son bois, que Paubier) et figurée à gauche de la planche 340 de son ouvrage. Il s'agit, avec toute probabilité, d'une véri- table espéce qui habite souvent la forêt sécondaire dans laquelle le B. guia- nense, au contraire, semble ne se rencontrer jamais et qui se distingue de celui-ci par la forme et la consistance des feuilles et par la couleur du coeur de son bois. Ce coeur qui ne prend quelque développement que dans les arbres déjà fort àgés, est peut être le bois le plus dense et le plus dur de VAmazonie; il est d'un rose brun moiré d'ondes plus claires et suscepti- ble d'un poli parfait. Ces qualités se sont trouvées constantes chez tous les arbres que j'ai fait couper. — Je donne à la nouvelle espéce le nom de m. Paul Le Cointe, qui a attiré mon attention sur elle. Certains spécimens se distinguent difficilement du B. discolor de Rio de Janeiro; il s'agit peut-être d'une seule espece largement répandue au Brésil, mais le coeur du bois m'est encore inconnu chez Vespece méridio- Et DO us nale. Les feuilles des arbres qui habitent les fertiles terrains d'alluvion sont toujours plus grandes que chez les arbres des endroits secs ou stériles. Les fleurs femelles sont le plus souvent 2 à 5 dans un réceptacle, rarement 1 ou 6. Récemment, j'ai rencontré cet arbre encore au Tapajoz et dans les. iles de Breves. v Brosimum glaucifolium DucxE, n. sp. Arbor ultra 30 metralis. Ramuli novelli dense ferrugineo-tomentosi. Stipulae vix ad 3/4 cm. longae, acute triangulares, extus sericeae, laterales. Folia modice densa, petiolo subterete dense canotomentoso ad 1 cm. longo, elliptico-vel obovato-oblonga subcoriacea supra glabra nitidula obscure vi- ridia, subtus inter venulas reticulatas tomento minutissimo glauca, nervis. fortiter elevatis venulisque tenuibus pallide pilosulis, usque ad 16 cm. longa et ad 5 1/2 cm. lata (saepius fere dimidio minora), basi rotundata vel an- guste subcordata saepe aliquanto obliqua, apice breviter obtuse vel su- bacute acuminata. Receptacula globosa ad anthesin reílexa diametro circa 8 mm., pedunculo circa 1 cm. longo, bracteis parcissime tomentellis, flo- ribus haud bene conservatis; fructifera matura erecto-patentia longius pedunculata, laete flava bracteolis parvis peltatis valde dispersis brunneis notata, diametro usque ad 2 cm. metientia, uniseminata. Lignum interius angustissimum, bruneo-rufescens, densissimum et durissimum. In silvã primaevã cacuminis montium Arumanduba prope Almeirim, 1. A. Ducke, 26-8-1918, n.º 17.265; arbores vidi duas. Cette espéce a un peu d'affinité avec le B. Le Contei Ducke, mais s'en distingue à premiere vue par ses feuilles beaucoup plus grandes, à face inférieure glauque, les stipules plus grandes, les réceptacles globeux, à Pétat múr jaunes (et non pas rouge sang comme chez le dernier). Le coeur du bois est mince, três dense, três dure et de grain três fin, presque comme chez "espece précédente; sa couleur est cependant un brun rouge peu joli. Les espéces de Brosimum que j'ai vues en état florifeêre se groupent selon la structure de leurs réceptacles, de la maniêre suivante (34): 4: Une seule fleur femelle dans chaque réceptacle; celui-ci globeux ou a base courtement turbinée. (34) Le travail de la dissection des réceptacles de tous les Brosimum et d'um grand nombre d'Olmedieae — souvent três difficile chez des matériaux secs. — a été executé par notre collêgue mr. J. G. Kuhlmann. LD! dm a: Fleurs máles sans périanthe: parinarioides, potabile. b: Fleurs mãles avec périanthe. I: Fleur mãle avec une seule étamine; le périanthe consiste d'une seule feuille: ovatifolium, rigidum, gaudichauda. II: Fleur mãle avec deux étamines; le périanthe de deux feuilles. Base du réceptacle assez distinctement turbinée: paraense, angustifolium. B: De2àãs5 (rarement 1 ou 6) fleurs femelles dans le réceptacle; fleurs mãles avec un périanthe simple et une seule étamine. a: Réceptacle globeux; périanthe mãle três court: lanciferum. b: Réceptacle adulte à base distinctement turbinée, amincie graduelle- ment dans le pédoncule: guianense, discolor, Le Cointei. Brosimopsis Sp. Moore. Ce genre, peu connu mais bien caractérisé, appartient au groupe des Olmedicae (et non pas aux Euartocarpeae ou il a été placé) ou on le re- connait tout de suite par ses réceptacles mâãles et femelles parsemés de bractéoles peltées (comme chez les Brosimum et chez le mãle de Pseudol- media); les bractées qui enveloppent la base du réceptacle sont petites et pgu nombreuses (comme chez Brosimum). J'ai vu des spécimens femelles et mãles du Brosimopsis lactescens Sp. Moore rapportés de Caceres (Matto Grosso) par mon collêgue F. Hoehne; mr. Kuhlmann qui a examiné plu- sieurs réceptacles, a trouvé 1 à 4 fleurs dans le réceptacle feminin, et 3 à 4 étamincs dans le périanthe 4-à 5-fide de la fleur masculine. Ces spé- cimens m'ont permis de reconnaitre encore des autres especes comme ap- partenant à ce genre jusqu'ici consideré monotypique. Brosimopsis acutifolia (Hub.) Ducxe,=Brosimum acutifolium Hub. é Cette espece est le vrai “mururé” ou “mercurio vegetal” de PÉtat de Pará, grand arbre de la forêt non inondée des terrains d'argile fertile, fré- quent dans la région du Rio Branco de Obidos (n.º 12.155), connu avec cer- titude encore du chemin de fer de Bragança (n.º 8.231) et du chemin de la “Volta” du Xingú (Herb. Jard. Bot. Rio n.º 12.514). On le reconnait facilement par ses feuilles allongées souvent lancéolées qui se terminent en longue pointe aiguê, pileuses et scabreuses du côté inférieur. La partie in- térieure de Pécorce et les racines sont rouges, le bois uniformement blanc jaune; le latex aqueux verdâtre est souvent employé comme dépuratif, mais toxique en dose trop élevée. Cet arbre dioique n'était connu que dans des spécimens assez insuffisants, mais récemment j'en ai collectioné, au = ab Rio Xingú, des. materiaux abondants dont 4 réceptacles bien développés ont été examinés par mr. Kuhlmann qui a constaté la présence de 2 ou 3 fleurs femelles dans chaque réceptacle, et pas de vestiges de fleurs máãles. La dissection d'un réceptacle du spécimen type de Huber (H. A. M. P. n.º 8.231) donna un résultat identique. Ces réceptacles sont globeux, sou- vent avec base un peu turbinée; leurs bractéoles sont plus nombreuses que chez les espéces du genre Brosimum. Les réceptacles máles sont inconnus. TA Brosimopsis oblongifolia Ducxc, n. sp. Arbor lactescens diíoica, 20 ad 25 m., glaberrima, ramulis ferrugineis cortice in pelliculas soluto. Stipulae parvae, acutae, caducae. Folia disticha, petiolo 1 ad 2 cm. longo fusco supra canaliculato; lamina (in siccis ferru- ginescens) vulgo 10 ad 18 cm. longa 3 ad 5 cm. lata, oblonga vel lineari- oblonga, basi parum inaequalis acuta, apice saepissime abrupte et sat longe acuminata, in utraque paginá nitidula, nervis secundariis utrinque 15 ad 20 e costã angulo fere recto exeuntibus, supra saepe subtus semper prominen- tibus, ante marginem arcuatim conjunctis, venis oblique reticulatis prae- sertim subtus distincte elevatis. Receptaculum femineum floriferum -igno- tum; receptacula mascula in axillis solitaria brevissime crasse pedunculata, globosa vix ultra 6 mm. diametro, bracteis basalibus 4 parvis (diametro vix 1 mm.) ovato-suborbicularibus, floribus numerosis bracteolis apice peltatis parvis numerosis intermixtis, perianthio 4-partito, staminibus 2 (semper?). Receptacula feminea fructifera (matura) in axillis solitaria pedunculo 1 ad 3 mm. longo, succosa, viridiflava, globosa vel elliptica, uniseminata circa I 1/2 cm. longa et ultra 1 cm. crassa vel biseminata dimídio latiora, bra- cteis basalibus paucis et parvis (ut in masculinis), bracteolis peltatis parvis ubique sparsis, stigmatibus filiformibus circa 3 mm. longis' apice tenuibus saepe persistentibus; pericarpium crustaceum flavum; semen exalbumi- nosum, testã membranaceà. Habitat in silvis primariis non inundatis: loco Cajú-assá fluminis Cuminá-mirim (Trombetas) 29-11-1910, mas florif., n.º 11.249; in monte Sacaçacá prope Almeirim, 23-8-1918, arbores duae masculae florif,, n. 17.237 et n. 17.238; loco Periquito prope cataractas inferiores fluvii Tapajoz, 6-12-1919, fem. fructif., H. J. B. R. n.º 12.720. Specimina omnia REA. Dacke, Pseudolmedia obliqua (Hub.) Ducxr, = Olmedia obliqua Hub. Je connais maintenant les deux sexes floriféres et les fruits de cette espece qui différe du Ps. laevigata Tréc. par les feuilles três inégales et Aro To três obliques à la base, avec nervures saillantes'sur les deux faces. Les fleurs femelles ont été décrites par Huber (35); les réceptacles mâles sont glo- beux, d'environ 4 mm. de diametre (mais non encore adultes), sessiles dans de bractées faiblement pubescentes (plus petites que chez la fleur femelle), parsemés de bractéoles stipitées à sommet pelté et pileux. Le fruit est uni- seminé, rouge, elliptique (long environ 13 mm., large environ 5 mm.), couronné par le stigma bifide; périanthe juseux, doux, péricarpe crustacé ; testa épaissement membraneuse. Petit arbre ou arbrisseau de la foret plutôt médiocre dans des endroits un peu marécageux: Rio Mapuera (Haut Trombetas), fem. florif., nu- mero 9.074; Pedreira, Rio Arrayollos, municipe de Almeirim, forêt du bord du campo périodiquement inondé, fructif., n. 3.530; Bella Vista du Rio Tapajoz, forêt un peu marécageuse environnante la Campina do Per- dido, fructif., n. 16.485; forét du pied de la Serra do Parauaquara (Prai- nha), mále florif., H. J. B. R., n. 8.463. * Olmedia maxima DucxE, n. sp. (planche 3). Arbor magna vel maxima saepe 40 metralis vel altior, cortice albido, comã parva densã atroviridi. Stipulae circa 5 mm. longae acutae valde caducae. Folia tenuiter coriacea flexibilia oblonga vel ovato-vel obovato- oblonga basi obtusa vel sat acuta saepissime modice inaequilatera, apice plus minusve abrupte acuminata, supra glabra nitidula, subtus opaca dissite minuteque pilosula, nervis secundariis supra parum a venulis distinctis sub- tus tenuiter prominulis prope marginem distincte arcuato-conjunctis ; petioli 8 ad 13 mm. longi, laminae 7 ad 13 rarius 16 cm. longae, 3 ad 4 1|2 rarius ad 5 1/2 cm. latae. Receptacula axillaria (saepe ad folium delapsum) saepissime gemina rarius solitaria, parva, viridia, basi bracteis paucis bre- vibus latiusculis griseo-tomentellis; masculina in pedunculo 2 ad 3 mm. longo circa 1 mm. crasso, multifloria, globosa diametro 5 ad 10 mm., peri- anthio circa 1 1/2 mm. longo 4-laciniato, staminibus 4, antheris introrsis ; feminea brevissime ac crassissime pedunculata vel subsessilia, uniflora, bracteis pluribus late ovato-triangularibus, perianthio circa 3 mm. longo, a stigmatibus duobus modice crassis dimidio superato, ovario supero. Fructus globosus, maturus viridis 1 1/2 cm. diametri vix attinens, perianthio car- noso tenui, pericarpio et seminis testã membranaceis, semine exalbuminoso. Habitat in silvis periodice inundatis ad Amazonum fluvium, 1. A. (35) Les réceptacles seraient parfois biflores ou triflores, mais chez les spé- cimens que j'ai devant moi, ils sont sans exception uniflores. pd Joe Ducke infra Teffé, n.º 7.341, ad Paraná da Maria Thereza (ostium flu- minis Trombetas), n.º 15.324, ad Cacaoal Imperial (infra Obidos), nu-. mero 15.671, et prope Gurupá, n.º 17.196; ad Rio Branco de Obidos, nu- mero 16.951; florebat januario, februario et augusto, fructificabat ja- nuario, februario, maio et junio. “Muiratinga” appellatur. L'arbre le plus élevé des rives du Solimões (moyen Amazone):; il attire de loin Vattention du voyageur par son épais feuillage vert sombre et son tronc élancé blanchátre le plus souvent nuancé de larges tâches rouges. Dans le bas Amazone il est aussi fréquent, mais en général de dimensions plus modestes, et ne joue pas un róle saillant dans Paspect de la végétation des rives. C'est cet arbre que, par erreur. E. Reclus a cité comme corres- pondant au Mora excelso de la Guyane britannique qui est une légumineuse inconnue en Amazonie. Les fleurs du três grand arbre sont petites et de couleur verte, raison pour laquelle une espéce aussi remarquable avait pu échapper jusqu'ici aux collectionneurs. Le latex qui est assez abondant dans le tronc, Vest beau- coup moins dans les petites branches et les feuilles, il est d'un jaune gri- satre et on lui attribue des propriétés médicinales. Le bois est jaune blanc et sans valeur. Les fruits sont recherchés par le gibier. Cette espéce, la vraie “muiratinga” de ["'Amazone, est seule à repré- senter ce genre dans nos collections faites dans VÉtat de Pará; les autres -espéces décrites par mr. Huber doivent être transferées dans d'autres genres botaniques. (36) Le nom de “muiratinga” (ce qui en langue tupy signifie bois blanc) est souvent aussi appliqué aux autres arbres du groupe des Olmedieae qui habitent les hautes terres ou les rives des affluents du grand fleuve, mais il appartient surtout au grand arbre que je viens de décrire et qui est ca- ractéristique de la “varzea” (plaine d'alluvion) de PAmazone, au sol ar- gileux annuellement couvert par la crue. Olmedioperebea n. s. A generibus Olmedia et Perebea diífert receptaculis femineis 1-ad 4-Íloris floribus alte connatis inferoovariatis, staminibus in flore masculo 3 ad 6 antheris extrorsis, receptaculo fructifero saepe biseminato perian- thiis perfecte connatis solum apice sinu parum profundo separatis; a Pe- (36) O. obliqua Hub. = PseupoLméDIA OBLIQUA (Hub.) Ducke. O. caloneura Hub. = NavucLEoPsIs CALONEURA ( Hub.) Ducke. O. erythrorhiza Hub. nom. = CrA- RISIA RACEMOSA Ruiz e Pavon. Jardim Botanico 3 E rebea differt etiam receptaculis masculis globosis. Arbor magna, lactescens, nunc dioica nunc monoica, glabra, foliis amplis durissimis. “* Olmedioperebea sclerophylla Duck: n. sp. Arbor 25 ad 35 metralis, glabra, ramulis albido-lenticellosis et dens: ferrugineo-squamulosis. Stipulae caducae, griseosericeae; gemmae acutae mediocriter longae ac crassae. Folia breviter crasseque petiolata, saepissime 20 ad 30 em. longa, 9 ad 16 em. lata, ovata vel oblongo-ovata rarius oblonga, margine revoluto, integro apicem versus (ante acumen) interdum obsolete dentato, basi parum inaequilatera saepissime complicata, in ramulis ferti- libus saepissime late cordata rarius obtusa, in sterilibus saepe in petiolum acutata, apice abrupte acumrinata, vetustiora dure coriacea, vix nitidula, supra glaberrima glaucescentia, subtus brunneo-viridia, scabrida pilisque minutissimis adspersa, penninervia, oblique transversaliter venosa et den- sissime reticulata, costis utrinque 15 ad 18 ante marginem arcuato-conjun- ctis, subtus crasse elevatis. Receptacula mascula arboris masculi secus ra- mulos breves vel in nodis apice gemmiferis fasciculata (ad 6), pedunculis ad 1 1/2 cm. longis minime pilosulis, globosa circa 2/3 ad 1 cm. crassa, multiflora, bracteis basalibus paucis brevibus latiusculis tenuiter sericeis, perianthiis vix ad 2mm. longis, 4-fidis, staminibus 3 ad 6, antheris extror- sis albis; receptacula feminea axillaria, solitaria at nonnunquam inter duo receptacula mascula parva fere rudimentaria, brevissime ac crassissime pedunculata, bracteis basalibus ut in masculis, floribus in receptaculo 1 ad 4 at saepissime 2 basi connatis et bracteatis circa 4 ad 5 mm. longis, pe- rianthio crasso apice 3-vel 4-lobato lobis brevibus rotundatis, ovario infero, stigmatibus duobus brevibus crassis. Drupa squamulis furfuraceis cinna- momeis dense obtecta, matura moschato-odorata, nunc simplex globosa diametro 2 ad 2 1/2 cm. nunc duplex 3 ad 3 1/2 cm. lata e floribus duo- bus usque fere ad apicem connatis suturã paulo restrictis composita, pe- rianthio coriaceo-carnoso, pericarpio dure crustaceo, semine exalbuminoso testã membranaceã. Habitat in silvis primariis non inundatis ad Rio Branco de Obidos, mas. et fem. florif. 16-7-1918 n. 17.119; ad Oriximiná (Trombetas inferior) fruct. mat. 11-4-I916 n. 16.018; ad S. Luiz fluminis Tapajoz fruct. nov. 26-8-1916, n. 16.393; 1. A. Ducke. In municipio obidensi cum alteris hujus generis et generis Perebea speciebus interdum “muiratinga da terra firme” nuncupatur. Cette espeéce se reconnait aussitôt par ses grandes feuilles três dures a base peu oblique souvent cordiforme, mates et densement réticulées du - RSS a côté- supérieur. Elle ne peut pas rentrer dans le genre Olmedia dont elle differe par des caracteres considérés suffisants à séparer les genres dans cette famille; elle en differe d'ailleurs totalement dans son aspect, três spéciale mais moins éloigné de Castilloa que de Olmedia. Les fleurs femel- les inféro-ovariées et les fleurs máles qui ont jusqu'a 6 (le plus souvent seulement 3 ou 4) étamines avec anthéres extrorses feraient penser au genre colombien Olmediophaena Karst. mais chez celui-ci les réceptacles femelles sont toujours uniflores et ressemblent à ceux du genre Pseudol- media. — Comme les espéces du genre Castilloa, Olmedioperebea sclero- phylla est dioique et monoique: 1l y a des arbres exclusivement máles, tan- dis que chez Varbre femelle le réceptacle féminin est souvent accompagné de-deux réceptacles masculins lesquels sont beaucoup plus petits que les réceptacles des arbres exclusivement máâles (37). Son bois blanc jaunâtre n'est pas utilisé; le latex du tronc est gris jaunâtre comme chez les espéces voisines; les fruits dégagent une forte odeur musquée. Les feuilles três dures couvrent le sol, sous Parbre, encore longtemps aprês leur chute qui a lieu surtout a la fin de la saison des pluies. Castilloa Ulei Warez. Le “caucho” amazonien habite les fertiles terres argileuses et souvent pierreuses des cours supérieurs des gros ruisseaux dans les bassins moyens et supérieurs des affluents méridionaux de " Amazone, de la région suban- dine jusqu'au Rio Araguaya (Tocantins); côté Nord de " Amazone il n'est connu que des hautes terres du petit Rio Branco à Nord-Est d'Obidos et son voisin le Rio Mamiá affluent du Curuá de Alemquer. Au Rio Branco de Obidos j'ai rencontré un arbre femelle avec fleurs et fruits, ce qui m'a permis d'établir avec súreté qu'il s'agit de Pespece décrite du Juruá. Perebea Aubl. et les genres voisins Noyera Tréc. et Naucleopsis Mig. J'ai pu enfin réunir des matériaux assez abondants pour arriver à une classification naturelle des représentants amazoniens-de ce groupe de genres, ou les auteurs postérieurs à Trécul (excepté Pittier) n'ont fait qu'augmenter la confusion. Genre Perebea Aubl. — Espeéce examinée: P. guianensis Aubl. Mále et femelle: Réceptacles jeunes concaves, plus tard pláts (les (37) Voir Pittier, Treatment of the genus Castilloa, Contr. Un. St. Nat. Herb. XIII, 247, (Igro). Í o ek fructiféres déprimés mais convexes); bractées intérieures pas plus longues que les extérieures; bractéoles absentes. Male: Périanthe 4-fide; étamines 4. Femelle: Fleurs 30 et plus dans le réceptacle; périanthe 4-denté; style épais, court, pileux, terminé en deux lobes três courts et obtus; ovaire semi-infere. Fruits múrs adhérents mais se séparant facilement, périanthe juseux, péricarpe chartacé, graine sans albumen, testa membraneuse. Perebea guianensis Aubl. ( femelle = Olmedia grandifolia Tréc. (38). Arbre de petite taille, répandu largement dans V“hylaea” mais assez rare. Habite la forêt des hautes terres ou je Vai rencontré prês des cataractes inférieures du Tapajoz (n. 16.880, femelle; n. 17.086, mãle) et aux en- virons de Coary dans Vétat d'Amazonas (n. 12.367, femelle); mr. J. Ge- raldo Kuhlmann en a rapporté des spécimens femelles, de la région du haut Rio Branco (Terra Preta, Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro n. 2.908) ou on lui donne le nom de “caucho-rana” (faux caucho) par lequel on m'a désigné aussi des jeunes individus que j'ai rencontrés dans la région mon- tagneuse du municipe d'Almeirim (Serra do Aramun). Le latex est peu abondant chez les individus femelles, mais assez abondant chez les males; ces derniers ressemblent au “caucho” (Castilloa Ulei) surtout en état flo- rifere, a cause de leurs réceptacles en forme de disque. Les pétioles et les nerfs du côté inférieur portent de longs poils dressés ou des poils cou- chés plus courts (selon les individus, et avec des transitions) ; le fruit mar est rouge corail, juseux, doux. — Cette espéce se reconnait facilement par les feuilles et les stipules (qui sont les mêmes chez les deux sexes), les réceptacles en disque ou peu convexes ou (les jeunes) un peu concaves, les drupes faiblement unies dans la partie basilaire chez le fruit múr. Nos spécimens correspondent parfaitement aux descriptions des auteurs et au dessin dans Vouvrage d'Aublet. Genre Noyera 'T'réc. — Espece examinée: N. mollis (Poepp.) Ducke. Mále et femelle: Réceptacles globeux; bractées intérieures excédant les périanthes, beaucoup plus longues que les bractées extérieures. Mále: Réceptacles longuement pédonculés. Périanthe 3-on 4-fide; étamines 2 à 4. E (38) Placé, par quelques auteurs, dans la synonymie du Maquira guianensis Aubl = Olmedia guianensis Tréc., espêce mal connue mais dont le dessin d' Aublet n'a aucune ressemblance avec l'espêce présente. On a peut-être confondu les noms des deux genres Perebea et Olmedia. EEARÇ EP SEER Femelle : Réceptacles sessiles ou subsessiles, avec 8 à 12 fleurs. Périan- the perforé au sommet (39); stigmate divisé en deux branches longues et minces; ovaire semi-infere. Fruits múrs adhérents mais se séparant facile- ment; périanthe charnu mais non juseux, péricarpe chartacé; graine avec testa épaissement membraneuse presque chartacée, sans albumen. Noyera mollis (Poepp.) Duck, — Olmedia mollis Poepp., = Perebea molhis (Poepp.) Hub., — Perebea Le Cointei Hub. = Perebea paraen- sis Hub. | Cette synonymie est basée sur d'abondants matériaux d'herbier prove- nant des localités suivantes: Rio Tapajoz prês de la Cachoeira do Apuhy, lisiére de la forêt, n. 10.118, individu mãle avec feuilles grandes qui cor- respond parfaitement à la description de Poeppig; Alemquer, “capoeira” (brousse) sêche, individu mãle avec feuilles relativement petites et inflo- rescences isolées (type de P. paraensis Hub.); Obidos, forêt de la terre ferme prês de la ville: n. 6.942, femelle (type de P. Le Cointei Hub.), 11.496 (mãle) et I5.IIO (male); Oriximiná (bas Trombetas), forêt de terre ferme, n. 15.901 (mále): lac Salgado (Trombetas), lisiére de la forêt, n. 15.895 (femelle); Faro, forêt de terre ferme, n. 8.712 (stérile) et 15.913 (mãle); Castanhal da Boa Vista au sudouest du lac de Faro, n. 10.568 (femelle fruct.); Barcellos (Rio Negro), forêt, n. 7.025 (mále), “feuilles três fortement pustuleuses; bouche du Teffé (Solimões) n. 12.218 (mãle); Teffé, forêt, n. 7.374 (stérile); Cametá (bouche du Tocantins) n. 16.288 (stérile). L'épaisseur des feuilles varie beaucoup; les pustules de la face supérieure occupent toute la surface ou bien sont reduites à quel- ques vestiges prês des marges. Le fruit múr est vert jaunãâtre, les drupes qui le composent se séparent apres la maturité. Arbre des plus fréquents dans la vieille forêt sécondaire des terres fermes du bas et du moyen Amazone (pas encore connu à Test du Tocan- tins), rare dans la forêt vierge. Il atteint jusqu'a 20 métres de hauteur. La- tex gris-jaunâtre, abondant. N'a pas de nom vulgaire dans la plupart des localités, cependant, à Obidos on Yappelle “muiratinga da terra firme” et dans d'autres endroits il est connu par “caucho-rana” (faux caucho) à cause de la ressemblance de son feuillage avec celui du vrai “caucho” (Cas- tilloa Ulei Warb.) Le bois est blanc jaune et sans valeur. Les fruits sont recherchés nar le gibier. (39) Le périanthe serait selon Huber 4 — lobé, ce qui dans le spécimen examiné ne correspond pas à la réalité. E a Genre Naucleopsis Miq., = Oncodeia Bur., = Acanthosphaera Warb. — Espéces examinées: Naucleopsis Ulei (Warb.) Duckr, N. caloneura (Hub.) Ducke (= Olmedia? caloneura Hub.), et deux espéces inédites (spécimens seulement fructiferes). Miâle et femelle: Réceptacles plus ou moins globeux, leur base enve- loppée dans des bractées dont celles de la série intérieure sont de forme allongée; pas de périanthe, mais les étamines et les styles accompagnés de bractéoles qui dans le réceptacle femelle peuvent atteindre des gran- des dimensions, sous la forme de dents ou d'épines. Mále: Bractéoles toujours courtes en forme de petites lamelles. Femelle : Styles nombreux dans le réceptacle, divisés en deux stigma- tes longs et grêles; chaque style est entouré de bractéoles dont plusieurs (4a 6) forment un pseudo-périanthe. Ovaires profondement enfoncés dans le réceptacle. Réceptacle múr tout entier charnu et juseux, les fruits parfaits beaucoup moins nombreux que les pistils; péricarpe crustacé; graine avec testa membraneuse, dépourvue d'albumen. Naucleopsis Ulei (Warb.) Duck, nov. comb. Le genre Acanthosphaera Warb. 1907 différerait de Perebea par Povaire totalement enfoncé, absence du périanthe et les épines du réce- ptacle femelle, cependant les deux premiers de ces caracteres sont précisé- ment ceux qui selon Engler, dans le genre Perebea, séparent la section Nauclcopsis de la section Euperebea; les épines du réceptacle ne sont sú- rement pas un caractêre suffisant pour justifier le maintien d'un genre botanique. Acanthosphaera est donc synonyme de Naucleopsis Miq., tandis que celui-ci selon Engler ne serait à son tour qu'un sousgenre de Perebea, ce qui, cependant, n'est pas acceptable. Le nom de Tespece qui avait servi pour établir le supposé nouveau genre sera donc Naucleopsis Ulei. — Cette espece n'est pas rare dans I'Amazonie supérieure et je Vai encore trouvée au moven Tapajoz (mn. 16.757). Le fruit múr est jaunátre pále, doux, comestible. Anonocarpus Ducke n. g. (40). Flores dioici; inflorescentiae axillares solitariae pedunculatae floribus densissimis at lineis longitudinalibus duabus angustissimis (ante anthesin faciliter conspicuis) solum bracteas parvas sessiles ferentibus notatae; bra- cteae basales vel involucrales nullae; bracteolae stipitatae floribus inter- (40) Les photographies et les dessins des détails seront publiés prochainement. Ago mixtae. Flores masculi in spíicis longis subcylindricis at rhachide (lineari) compressã; perianthium 2-ad (saepius) 4-partitum; stamen 1, filamento compresso aestivatione erecto, antherã biloculari exsertã; rudimentum ovarii nullum. Flores feminei in capitulo compresso-elliptico (rhachide sub- lineari-elliptica compressã) arctissime conferti; perianthium crassum, val- de compressum, oblique tubulosum, apice truncatum dilatatum et rimã longã apertum, ovarium liberum, superum (perianthio inclusum), valde com- pressum, ovulo super medium pendulo, stigmatibus 2 subsessilibus brevi- bus latis compressis exsertis. Capitula fructifera in syncarpia maiuscula subgloboso-elliptica aucta, maturitate succoso-carnosa, perianthiis valde in- crassatis et mutuã pressione angulatis, concretis, solum apice extremo lineis immersis separatis, pericarpio crustaceo lineis impressis areolato valde compresso et praesertim apice distincte carinato, semine exalbumi- noso testa membranacea tenuissimã. Arbor media latice albo, foliis alternis penninerviis integris, stipulis liberis parvis. - Generi colombiano Batocarpus Karst. solum in femineis noto (a me non viso) evidenter affinis, a cujus descriptione differt praesertim flori- bus femineis obliquis valde compressis apice rimã elongatã apertis, capi- tulo fructifero in syncarpium concreto. V A. amazonicus Duck: n. sp. Arbor circa 10 ad 20 m., ramulis obscure rubris, novissimis cano-pu- berulis. Stipulae lanceolato-subulatae canotomentellae. Folia petiolo cano- pubescente usque ad 1 cm. longo, vulgo 1 ad 1 1/2 dm. longa et 4 ad 7 em. lata, lanceolato-obovata vel obovato-oblonga, basi obtusa vel rotundata apice breviter acuminata, chartacea, utrinque nitidula penninervia et re- ticulata, subtus pallidiora et ad nervos puberula, supra glabra. Spicae masculae usque ad 1 dm. longae rarius longiores circa 1/2 cm. crassae, pedunculo canotomentoso sat tenui circa 1 cm. longo, perianthio circa I 3/4 mm. longo ut bracteolae margine brevissime ciliatulo. Capitula femi- nea pedunculo crassiore, ad anthesin inciplentem vix 1 cm. longa, extus canotomentella stigmatibus exsertis glabris. Syncarpium maturum sapore dulei, subgloboso-ellipticum usque ad 5 cm. longum ad 4 cm. crassum, pe- rianthiorum rimis vulgo 1/2 ad ultra 1 em. longis, pertcarpiis circa 3/4 em. longis. Habitat in silvis terrae argillosae ab Amazonum fluvio periodice inun- datae (“varzea”) circa Obidos: mascula prope Paraná de baixo de Obidos 3-1-I916 florif. n. 15.922, feminea ad Cacaoal Imperial 21-1-1918 florif. n. 16.924, 8-g-1910 fructif. n. 11.006, 1. A. Ducke. Cet arbre n'est pas trop rare dans la foret des terres alluviales argi- leuses três fertiles mais annuellement inondées par la crue de "Amazone, aux environs de Obidos; on ne lui connait cependant aucun nom vulgair. Ses fruits sont doux et pourraient être comestibles; ils ressemblent à pre- miere vue à ceux de certains Anona mais les périanthes qui restent tou- jours ouverts au sommet, au moven d'une longue fente, leur sont três caractéristiques. Clarisia racemosa R. et Pav. 1794. — Soaresia nitida Fr. Alem. 1857. = Olmedia erythrorhiza Hub. nom. Cette espeéce, la “guariuba” amazonienne, est un grand arbre de la forêt humide des terres non inondables ou rarement inondées, à écorce extérieure brune et verruqueuse, écorce intérieure et racines intensement rouges, latex blanc et abondant, bois jaune devenant brun jaune aprês quelque temps, de grain fin, três aprecié pour la charpente. Elle est répan- due -dans la région amazonienne, depuis les parties orientales du Pérou (Chinchao et Pozuzo, selon Ruiz et Pavon; région de "Ulcayali et Huallaga, arbres introduits au Jardin Botanique du Museu Paraense par J. Huber) jusqu'aux proximités de 1" Atlantique oú sa présence a été constatée par J. Hu- ber dans la région du chemin de fer de Bragança (Pará). Dans cet État, je Pai collectionée aux environs de Gurupá (n. 17.204) et de Faro (H. TI. B.R. mn. 13.051), et dans les régions du bas Trombetas (H. J. B. R. n. 13.054) et des cours moyens du Xingú (n. 16.606) et du Tapajoz (H. J. B. R. mn. 13.052). Huber Ia encore rencontrée au haut Purús, État d'Amazonas (n. 4.367 et cultivée au Jardin Botanique du Museu Pa- raense), Ule au Rio Acre (Herb. Brasiliense n. 9.317). Décrite par Freire Allemão (sous le nom de Soaresia nitida) de Rio de Janeiro, elle a été récemment retrouvée par mr. Kuhlmann prês de cette ville (H. J. B. R. n. 13.055); ces individus ne different en rien d'essentiel de ceux de "Ama- zonie. Dans cette derniere région, les feuilles varient beaucoup dans la grandeur ains! que dans la longeur de la pointe acuminée sans que Fon y puisse distinguer des races locales; les arbres femelles sont beaucoup plus rares que les mãles; les fruits seraient fortement procurés par le gibier. OLACACEAE Minquartia guianensia AvpL. Cet arbre répandu dans la forêt au sol sablonneux, partout dans Pétat de Pará, fournit un bois des plus résistants à Iaction de "humidité, Tort recherché; on Vappelle “acariquara” dans la région de Belem et du che- ASAP min de fer de Bragança, “acariuba” ou “acary” au bas Amazone. Dans la région d'Alcobaça (Tocantins), le nom d““acariquara” est cependant appliqué à une légumineuse, le Cenostigma tocantinum Ducke, dont Paspect du tronc irréguliêrement perforé rappelle celui de Minquartia. ( Chaunochiton breviflorum Ducxk, n. sp. Arbor mediocris vel ad 30 m. alta cortice plus vel minus rubro- brunneo, ligno acidum .cyanhydricum redolente. Ramuli plus minusve ru- fescentes, vetustiores squamoso-decorticantes. Folia iis speciei Ch. lo- ranthoides similia, in speciminibus nostris aliquantum tenuiora; flores (virides) valde diversi: pedicelli (infra 1 em. longi) tenuissimi; calix vix 1 mm. longus et parum latior ; petala adulta 1 cm. parum excedentia, parte inferiore (longissimã) circa 1/2 mm., apice incrassato vix 1 mm. lata. Fructus eo speciei Chaunochiton Kappleri (“Sagot” Engl.) Ducke nov. comb. similis, differt drupã non costatã sed in costarum loco et praesertim ad elevationem annularem anteapicalem apophysis vel verrucis plus mi- nusve dentiformibus irregularibus munitã, tuberculo apicali 4-vel 5-costato. Habitat in silvis, locis altis, 1. A. Ducke prope Obidos fructif. 27-09-1915, n. 15.757, in monte Arumanduba prope Almeirim florif. et fruct. nov. 26-8-1918, n. 17.264, prope Rio Aramun in regione montium Jutahy inter Almeirim et Prainha florif. et fructibus semiadultis 3-7-1919 Herb. Jard. Botan. Rio de Janeiro, n. 10.508; prope São Luiz do Maranhão fructif. 1 Achilles Lisbôa, Herb. Jard. Botan. Rio de Janeiro, n. 4.718; inter Victoria et Altamira fluminis Xingú a me visum. Cette espéce est certainement liée, par Vaffinité la plus étroite, à PHeisteria Kappleri “Sagot” Engl. qui doit rentrer dans le genre Chau- nochiton; Vespêce guyanaise a cependant été décrite seulement en état fru- ctifêre et sa drupe n'a pas d'apophyses dentiformes, mais des côtes lisses longitudinales. ! Agonandra silvatica DuckE n. sp. A specie 4. brasiliensis differt cortice trunci non suberoso, foliis saepe tertio maioribus at breviter (vix ad 1/2 cm.) petiolatis, racemis in ramuls plene foliatis axillaribus, floribus masculis subsessilibus vel brevissime pe- dicellatis glaberrimis, fructibus maturis luteis inodoris. Arbor mediocris glaberrima foliis membranaceis ovatis vel lanceolato-ovatis basi saepe ob- tusis apice acutis vel breviter acuminatis, fructibus dulcibus. Habitat in silvis primariis non inundatis: prope Obidos in terris ultra flumen Curuçambá 30-10-1919, mas floriferum, femina fructibus novellis et adultis, Herb. Jard. Bot. Rio, n. 10.564; in regione cataractarum infe- AM Up: riorum fluvii Tapajoz ad locum Pimental 22-12-1919 fructibus maturis, H. J. B. R. mn. 10.565. Arbre de la forêt humide et dont le facies differe beaucoup de celui de "4. brasiliensis des forêts seches et des campos. Dans les échantillons secs, les différences entre les deux espeéces sont surtout remarquables chez les fleurs máles. Les feuilles ressemblent à celles d'une forme (fréquente en Amazonie) de VA. brasiliensis, elles sont cependant souvent plus grandes et ont les pétioles toujours plus courts. Agonandra brasiliensis Miers (4. Duckei Huber, nomen). Les feuilles des individus amazoniens sont généralement plus larges que celles des arbres qui croissent dans le nordest sec du Brésil; leur forme est d'ailleurs fort variable. Arbre plutôt petit de la forêt de basse taille ou sécondaire et des bords de campos, en terre argileuse non inondée; limité, dans I“hylaea”, à la région relativement seche du bas Amazone ( Montealegre, n. 9.870, n. 9.908 et n. 16.514; Santarem, n. 16.371; Obidos, n. 12.057; Faro, n. 10.552 et 15.785) et aux environs des campos de V'Ariramba à Vest du moyen “Trombetas (n. 14.932). Son écorce grosse et subéreuse ressemble à celle de "Aspidosperma Duckei Hub. et du Rau- wolfia pentaphyila Ducke avec lesquels on le confond parfois; il est d'ail- leurs facile de le distinguer de ces deux apocynacées, car il ne renferme pas de latex. Son bois est d'un blanc légerement jaunátre, de grain fin, dureté moyenne, se travaillant bien au tour; c'est la couleur du bois qui lui fait donner le nom vulgaire “pão marfim” (41), ce qui veut dire “bois d'ivoire”. Les fruits sont des drupes vertes, de grandeur, aspect et odeur d'une re- ineclaude, de gout agréable; ils sont recherchés par le gibier. ANONACEAE Duguetia (Geanthemum) flagellaris Hvup. Petit arbre fort aromatique, notable par les branches fertiles (sub- terranéennes, aphylles, d'oú seulement les inflorescences viennent à la sur- face du sol) souvent três longues (jusqu'ã une dizaine de metres); les fleurs, de couleur brun rouge foncé et qui dégagent une odeur assez agréable de fruits en fermentation, sont presque sessiles et ont le con- nectif des étamines large et acuminé. Habite le sousbois de la grande (41) Appliqué dans le commerce d'exportation souvent encore au bois du Caly- cophyllum Spruceanum Benth. Je “pão mulato” des habitants de la région. ds qe forêt riche en “castanha” (Bertholletia) de la région au nord d'Obidos, ou je Vai observé dans le bassin supérieur du petit Rio Branco (n. 15.223) et dans la région du Trombetas: à Pest du lac Salgado (n. 8.875), dans le haut Ariramba (n. 11.895 a), prês du Cuminá-mirim (n. 7.942) et à VEre- pecurú en amont de la derniére cataracte (n. 15.011). Fleurit d'octobre à “Jjanvier; le fruit múrit en juin ou juillet. D. (G.) cadaverica Hvr. Petit arbre exactement semblable au précédent, même dans la forme et nervation des feuilles, mais peu arontatique et ayant les branches fer- tiles (subterranéennes) beaucoup plus courtes (pas atteignant 1 metre, chez les 3 individus jusqu'ici observés). Les fleurs, d'un pourpre violacé avec large bande blanche sur la face intérieure des pétales, dégagent une tres forte odeur nauséabonde de viande pourrie qui attire souvent des essaims de mouches; elles sont longuement pédicellées et ont le connectif des éta- mines mince mais non acuminé. Espece rare et que je n'ai observée que deux fois: dans la forêt entre les rivieres Cuminá-mirim et Ariramba af- fluents du Trombetas (n. 7.995), et (en deux individus) à Pintérieur des terres de Gurupá (n. 16.687). Habite le sousbois de la forêt en localités fort humeuses; fleurit en décembre et janvier. La troisiéme espece de la section Geanthemam du genre Duguetia, le D. rhizantha (Eichl.) R. E. Fries, habite les environs de Rio de Janeiro; ses fleurs qui se rapprochent, dans leur structure, de celles du D. cada- verica, sont rouges et inodores (information de mrs. Gustavo Peckolt et G. Kuhlmann); ses feuilles sont luisantes, planes, à nervures fines non enfoncées. Les feuilles des deux espéces amazoniennes sont mates (cada- verica) ou peu luisantes (flagellaris) ; leurs nervures primaires sont for- tement saillantes du côté inférieur mais entourées d'une dépression. ROSACEAE Parinarium montanum Avusi. = Moquilea rufa Barb. Rodr. ex parte (fruit). Grand arbre de la forêt de “terre ferme”, largement répandu dans V“hylaea”; dans Vétat de Pará, je Vai rencontré prês de Belem et sur le chemin de fer de Bragança, à Iintérieur de Gurupá, sur les montagnes Almeirim, à Villa Braga dans le Tapajoz et au Curumú pres de Obidos; Huber en a rapporté des spécimens du Rio Capim. Dans Vétat d'Amazonas, Huber a trouvé, au Purús, des endocarpes ER Sia qui semblent appartenir à cette espece. Celle-ci est généralement connue sous le nom de “pajurá”, mais à Gurupá et à Almeirim on la désigne par celui de “paranary”; le gros fruit, de forme ovale elliptique ou plus ou moin sphérique et surface três irréguliere, à mésocarpe épais co- mestible, doux et parfumé, se caractérise par son endocarpe profondé- ment sillonné ou verruqueux-denté et qui a I'un de ses deux locules três fréquemment à peine indiqué (voir Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, vol. 22, pl.). Parinarium Rodolphi Hvr. Un des arbres les plus superbes des forets de TVétat de Pará, notable par sa cime três large et dense, de forme réguliêre, de couleur vert foncé; 1l est connu de la région de Belem (n. 15.806), du chemin de fer de Bragança (Santa Izabel, n. 9.684; Peixeboi, n. 9.648), de Alcobaça (n. 15.644), et de la Serra de Arumanduba à Vest de Almeirim, le point le plus oc- cidental ou je Vaie vu. Le fruit est beaucoup plus petit que celui du P. mon- tanum, de forme elliptique plus ou moins allongée (diametre majeur 6 à 7 cm.; diamétre mineur 3 à 4 cm.), à mésocarpe peu développé non co- mestible, et à endocarpe non sillonné ni denté, parfaitement biloculaire. Le nom que Pon donne à cette espece aux environs de la capitale du Pará est “paranary”; dans les autres localités on ne lui semble connaitre aucun nom indigêne. Ce nom de “paranary” ou “parinary” est dans quelques localités (comme j'ai déja dit) appliqué au P. montanum, dans d'autres au P. brachystachyum Benth. (arbre à peine moyen des rives inondées de lacs et rivieres, fort répandu dans les états de Pará et Amazonas, à fruits petits. non comestibles); dans I'Amazonie supérieure, au Couepia chry- socalyx Benth. lequel y est fréquemment cultivé pour ses fruits comes- tibles (42). v Parinarium laxiflorum Ducke n. sp. Speciei P. brachystachyum Benth. affine, differt stipulis semper par- vis, foliis ovatolanceolatis saepe maioribus subtus tenuius tomentosis cos- tis secundariis magis dissitis et minus numerosis, foliis vetustis supra nitidis saepe sat distincte reticulatis, cymis laxis paucifloris. Folia inferiora saepe ultra 1 dm. longa et 5 em. lata; pedunculi ad dichotomias compressi; flores quam in specie citatã aliauanto maiores, calice intus et ovario mediocriter longe fulvidohirsutis. (42) La “Flora Brasiliensis” mentionne cette espéce encore de Santarem, oú je ne l'ai cependant pas rencontrée. ge Hi 2 Arbor circa 10 ad 20 m. alta, silvae non inundatae, prope Obidos 23-09-1910 florif. n. 11.051, regione Rio Branco de Obidos 26-12-1913 fruct. nov. n. 15.244, 1. A. Ducke. Cette espece remplace, dans la forêt de la “terra firme” de Obidos, le P. brachystachyum des foréts inondées; elle ressemble beaucoup au der- nier mais s'en distingue par quelques caractêres suffisamment importants des feuilles et surtout des inflorescences. | E À Parinarium barbatum Ducke: n. sp. Arbor vix media. Ramuli graciles, cinerei, glabri, novelli hime illinc lanã tenuissimã albã induti. Stipulae caducissimae brunneae vix ad 1 cm. longae. Petiolus 3 ad 5 cm. longus, robustus, supra profunde canaliculatus, eglandulosus ; lamina vulgo 9 ad 11 em. longa et 2 1)2 ad 4 em. lata, utrin- que glaberrima plus minus nitida subtus vix palhidior, tenuiter et elastice coriacea, utrinque tenuiter elevato-penninervia et reticulata, nervis maio- ribus dissitis, in utroque latere circa 10 ad 15, basi in petiolum acutata, apice abrupte longe et acute acuminata. Paniculae terminales et in axil- lis superioribus, folio multum breviores, densae, minute et densissime ca- notomentosae, pedunculo ramisque strictis, his gracilibus. Bracteae (circa 3 mm. longae) et bracteolae (circa 2 mm.) sat persistentes brunneae basi fuscã, intus sericeae, extus basi exceptã glabrae, lanceolatae apice plus minus subulatae. Pedicelli ad 1 1/2 mm. longi, tenues. Alabastra tomento minutissimo subargenteo dense vestita, usque ad 8 mm. longa, angusttora quam in speciebus reliquis mihi notis, apice distincte curvata et sat longe subulato-acuminata. Calicis tubus 3 ad 4 mm. longus subcampanulato-tur- binatus, lobi lanceolati acuti tubo aequilongi vel parum breviores. Petala ovatooblonga glabrinscula vix ultra 3 mm. longa, alba. Stamina basi distin- ctissime connata, perfecta 7 unilateralia; adsunt staminodia ananthera non- nulla. Ovarium et calicis tubus intus pilis deflexis albis densis et longissi- mis barbata; styli basis dense lanata. Fructus ignotus. Species insignis foliorum formã glabritie et nervatione, bractearum et alabastrorum colore et formá, tubo calicino intus ovarioque longissime albobarbatis. Habitat in silvis non inundatis prope São Luiz juxta cataractam Ma- ranhãosinho fluvii Tapajoz, |. A. Ducke 26-83-1916, n. 16.385. Cette espece dont je n'ai observé qu'un seul individu différe dans beaucoup de caracteres de toutes les autres espéces connues. On la recon- nait à premiere vue par le contraste de la couleur brune claire de ses bractées et bractéoles (qui sont assez grandes et persistantes) avec la cou- leur de plomb presqu'argentée des boutons des fleurs; dans les fleurs ou- rala QN vertes, on voit une partie de la barbe blanche três longue de Vintérieur du tube du calice. Couepia bracteosa Benth. — Moquilea rufa Barb. Rodr. ex parte. Arbre à peine moyen fréquemment cultivé dans certaines régions du bas Amazone, surtout aux environs de Santarem, rarement à Belem; fré- quent dans la ville de Manaos et probablement indigene au Rio Negro ou dans le haut Rio Branco, Le fruit est ovale, de 7 à 12 cm. de diametre majeur, glabre, brun avec de nombreuses lenticelles grisátres, à mésocarpe comestible (identique à celui du fruit du Parinarium montanum) et endo- carpe ovoide, uniloculaire, non sillonné mais de surface granuleuse et hirsuté de fibres (voir Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, vol. 22, pl); c'est le “pajurá” que Von vient vendre à Santarem, à bord des bateaux qui fréquentent ce port. Ce “pajurá” cultivé a été parfois confondu avec le “oity-coró* de Pernambuco lequel appartient cependant à une espece parfaitement distincte à laquelle j'ai donné le nom. botanique de Couepia rufa Ducke, Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, vol. 22 (1919), pag. 60 (Pleragina rufa Arruda Camara, msc., = Moquilea rufa Barb. Rodr., ex parte). Cette espece est, selon les informations, indigêne de la zone fores- tire de Pernambuco; je Vai vue cultivée dans la capitale, mais en etat stérile. Des spécimens floriferes (Herb. Gen. Mus. Paraensis, n. 3.575) et un endocarpe muúr m/ont été remis par le Dr. A. Lutz qui les avait ob- tenus par le professeur Melchior do Amaral Mello; j'ai encore reçu des fruits semiadultes par mon ami le Dr. Ezequiel L. de Barros. Le Museu Nacional possede un spécimen de Glaziou (Herb. Bras. Centr. n. 18.217, sous le nom de Couepia macrophylla), provenant d'un arbre cultivé prês de Barreto (Nictheroy, Rio de Janeiro); c'est un rameau florifére encore três jeune, portant aux ramifications de Vinflorescence des grandes bra- ctées qui chez les spécimens floriferes n'existent plus. Il est impossible de confondre cette espece avec le C. bracteosa (malgré une certaine res- semblence superficielle) si bien caracterisé par ses bractées grandes et per- sistentes ; elle se rapproche, en realité, plutôt de Vespéce robusta Hub. mais a les feuilles plus grandes et plus épaisses, et les fleurs plus courtement pé- dicelées avec duvet beaucoup moins développé et avec le tube du calice moins épais et plus droit. Licania parinarioides Hvr. Cette espece a été décrite postérieurement par le même auteur comme Licania capinensis, d'aprês des spécimens ayant les fleurs encore jeunes, tandis que celles-ci, chez le type du premier nom, sont déja vieilles et alterées par la fécondation; la section Parinariopsis Hub. de ce genre n'existe donc pas. Cette espece est un arbre petit ou à peine moyen de certains campos sablonneux (Campos de Marajó n. 2.583, sous le nom de “copuda”: Campos du Cupijó prês de Cametá, n. 16.209) et des rives sablonneuses des riviéres Jamundá (n. 11.758), Mapuera (n. 8.961), bas Trombetas (n. 10.912), moyen Tapajoz (n. 16.415) et Capim (n. 946, nom indigêne “cutimandioca”). La “copuda meuda” que Huber (Bol. Museu Goeldi, VI pag. 206) a citée sous le nom de Couepia bracteosa, semble être encore une espéce de Licania; Véchantillon que j'ai vu (n. 196) a seu- lement des boutons, trop jeunes encore pour déterminer le genre bota- nique. LEGUMINOSAÉ “ Inga bullatorugosa Duckr. n. sp. Ad sect. 1, Leptinga. Arbor parva, glabra, innovationibus tomentel- lis cito glabris, ramulis albido-lenticellosis. Stipulae parvae caducissimae. Petiolus et rhachis sat late vel angustius interrupte alati, glandulis scutel- latis magnis vel parvis; foliola I-ad 3-juga (saepissime 2-juga), vetus- tiora dure coriacea fortiter rugosa et bullata, nitidula, basi plus minus obtusa apice saepissime longe acuminata et setulifera, elliptico-vel ovato- oblonga, apicalia inferioribus multo maicra usque ad 19 cm. longa ad 9 em. lata. Umbellae laterales, solitariae (an semper?) pedunculis brevibus (vix ad 7 mm. longis) crassis tomentellis; bracteae parvae subulatas; pe- dicelli tenues 8 ad 15 mim. longi parce tomentelli; flores tenues, sparsim tomentelli vel subglabri, calice 2 ad 2 1/2 mm. longo apice acute dentato, corolla 7 ad 8 mm. longã, staminum tubo incluso vel breviter exserto. Le- “ gumen glabrum planum 1 1/2 ad 2 em. latum. Hab. ad fluvium Tapajoz prope Itaituba, 1. J. Barbosa Rodrigues, Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro, n. 5.220; in silvis non inundatis prope Villa Braga (circa ejusdem fluvii cataractas inferiores) 1. A. Ducke 8-I-I9I8, n. 16.898. Cette espéce est de la parenté de PI. umbratica Poepp. (du Pérou amazonien) mais en différe par ses feuilles adultes fortement bullées, qui ne semblent se rencontrer chez aucune autre espéce de ce groupe; elle semble se distinguer de "espêce mentionnée (que cependant je n'ai pas vue) encore par son revetement tres faible, le pédoncule plus court que les pé- dicelles, le tube des étamines courtement exserte ou inclus. = MRS Inga xinguensis Duck, n. sp. E sectione Leptinga, speciei 7. heterophyila Willd. affinis at ramulis novellis et foliolorum costis supra dense canotomentosis, glandulis vix elevatis latioribusque, foliolis (ut videtur fere sempre bijugis) aliquantum latioribus, horum acumine breviore et obtusiore, pedicellis calicibusque circa duplo longioribus, corollã circa 1/3 longiore. Habitat in fluminis Xingú regione Volta Grande, in terrae altae silvis primariis, 1. A. Ducke 14-12-916 n. 16.607. Le duvet fortement développé qui couvre les nervures primaires de la face supérieure des folioles, donne à cette espêce un facies bien par- ticulier; malgré cà, j'ái pris d'abord cette espece nouvelle pour une simple variété de lheterophylla, quelques échantillons ayant été distribués sous ce dernier nom. — Petit arbre trouvé dans la forêt au bord de la route de Victoria à Altamira, entre les localités Bôa Vista et Forte Ambé, dans les hautes terres dargile rouge vif três compacte. | Inga inundata Ducke n. sp. E sectione Leptinga, speciebus /. lallensis Benth. et 1. Huber Ducke affinis. Arbor parva ramulis glabris, novellis obscuris decorticantibus, ve- tustioribus albidocinereis. Stipulae parvae subulatae caducae. Folia glabra petiolo rhachideque nudis, glandulis sessilibus parvis saepe obsoletis ; foliola bijuga (rarius unijuga) subcoriacea tenuia nitida reticulato-venosa, ovata vel oblonga, basi in petiolulum 3 ad 5 mm. longum acutata apice breviter acuminata, apicalia (in ramulis fertilibus) saepius 12 ad 18 cm. longa 4 ad 8 cm. lata, basalia his non multum minora. Pedunculi laterales saepissime conferti, tenues, 2 ad 4 cm. longi; bracteae breves, ciliolatae ; flores parum numerosi; calix brevissime (vix ad 2 mm.) petiolulatus vel saepius sub- sessilis circa 2 mm. longus, campanulatus, brevissime dentatus, parce to- mentellus; corolla circa 10 ad 12 mm. longa tenuis apice modice dilatata vix tomentella; staminum tubus e corolla exsertus. Habitat in ripis inundatis lacus Jeretepaua prope Obidos 13-8-1916, n. 16.340, 1. A. Ducke; in insulã Cutijuba prope Belém do Pará 29-6-1907, 1. J. Huber, n. 8.224; ad rivulos fluvii Amazonum affluentes prope Gurupá frequens 1. A. Ducke 25-6-1919 Herb. Jard. Bot. Rio n. 10.008. Cette espéece nouvelle se distingue de PI. Huberi surtout par sa gla- breté (les fleurs seules ont quelque peu de duvet), ses folioles à veines assez bien distinctes, les pédoncules plus longs, les fleurs presque sessiles, mais à calice plus long; de IT. lallensis Benth. par ses folioles toujours bi- juguées, les pédoncules beaucoup moins longs, les pédicelles três courts. e gd LVécorce des parties plus jeunes des rameaux est noirâtre et se détache en lames, celle des parties plus vieilles est gris-clair comme chez PT. brachy- rhachis Harms. Au contraire des deux especes voisines mentionnées, VT. mmundata m'habite que des terrains inondés. 4 Inga Huberi Duck: n. sp. E sectione I (Leptinga). Arbor parva ramulis novellis petiolis pe- dunculisque ferrugineo-tomentellis. Stipulae caducae non visae. Folia pe- tiolis rhachidibusque nudis, his sub foliolorum jugis sulcatis, glandulis me- diocribus scutellatis; foliola in speciminibus nostris omnia bijuga, tenuiter coriacea glabra nitida venis obsoletis, lanceolato-vel ovato-vel obovato-ob- longa, apicalia in ramulo sterili usque ad 21 cm. longa ad 10 em. lata, in ramulis floriferis solum ad 11 cm. longa ad 3 cm. lata (at novela), basi in petiolulum 2 ad 3 mm. longum attenuata, apice acuta vel breviter acumi- nata. Pedunculi laterales, saepissime conferti, tenues, 1 1/2 ad ultra 2 cm. longi: bracteae minutae; pedicelli circa 2 mm. longi, tenues; calix circa 2/3 mm. longus ac latus, campanulatus, breviter dentatus, parce tomentel- lus; corolla 7 ad 8 mm. longa, glabra, tenuis apice plus vel minus dilatata ; staminum tubus corollae inclusus. Habitat in silvis non inundatis prope Belem do Pará, leg. J. Huber, 30-5-IgOI, n. 2.050. Une seule fois collectionné mais bien caractérisé; se rapproche de PT. Sellowiana Benth. (du Brésil méridional) mais en differe suffisam- ment par le revetement, les pédoncules nombreux, latéraux et beaucoup plus courts, les folioles beaucoup plus grandes et à venules effacées. Inga obidensis Duck: n. sp. A specie affini T. lateriflora Miq. differt petiolis rhachidibusque sat late alatis, foliolis maioribus (praesertim latioribus), umbellis et floribus circa tertio maioribus, corollis apice campanulato-ampliatis. Arbor me- diocris. | | Hab. in silvã non inundatã prope Obidos, 1. A. Ducke 30-5-I91I, n. 11.826. I. obidensis var. pilosa DucxE n. var. A forma typica differt ramulis novellis dense canotomentosis, petiolis 1achidibusque angustius et longe interrupte alatis, calice angustiore et ali- quanto longiore, pilis erectis parum densis consperso. Hab. in civitate Amazonas prope Cachoeira fluminis Purús in silvis, 1. A. Goeldi 20-6-1903, n. 3.904. Jardim Botanico 4 a AU Cette espece a les feuilles de TT. myriantha et les fleurs de IT. late- mflora, mais celles-ci plus grandes et avec corolle fortement dilatée-cam- panulée au sommet; ses inflorescences três nombreúses(Tappellent certains Pithecolobium de la section Cailanthon. Inga lateriflora Miro. Les folioles sont parfois jusqu'ã quadrijuguées. I. lateriflora var. latior Ducxzr n. var. A forma typica differt foliolis saepe duplo maioribus, glandulis latis, legumine maiore presertim latiore. In silva ad marginem campinae sabu- losae prope Gurupá, 1. A. Ducke, n. 16.565 et 17.188. V Inga glomeriflora Ducxr n. sp. Species quoad sectionem incerta, habitu potius ad sectionem I vel II spectat. Arbor parva ramulis tenuiter canoferrugineo-tomentosis, vetustio- ribus glabris cinereis. Stipulae apice ramulorum saepe comosae (ut in sect. 1 speciebus plurimis at minus caducae), angustae, subulatae, tomen- tosae, saepissime circa 1/2 cm. longae. Folia petiolo rhachideque nudis setã brevi caducã terminatis, parce tomentosis, glandulis sessilibus parvis vel obsoletis; foliola trijuga tenuiter coriacea glabra nitida tenuiter ner- vosa venis supra parum conspicuis, ovato-oblonga, basi in petiolulum usque ad 1/2 cm. longum longe attenuata, apice longe acuminata, apicalia (in ramulis fertilibus) usque ad 18 cm. longa ad 7 cm. lata, basalia his ple- rumque non multum minora. Pedunculi laterales axillares, praesertim infra folia in ramulorum vetustiorum axillis foliorum delapsorum, saepius fas- ciculati (fasciculi internodiis longis separati) brevissimi (1/2 ad 1 cm.), tenues, tomentosi; capitula subglobosa, densiuscula, bracteis minimis; pe- dicelli circa 1 mm. longi; calices vix minime tomentelli circa 1 mm. longi campanulati breviter dentati; corollae circa 7 mm. longae glabrae apicem versus sensim dilatatae; stamina corollam vix duplo superantia, numerosa, tubo incluso. Legumen ignotum. Habitat in fluminis Xingú regione Volta Grande inter locos Bôa Vista et Forte Ambé (prope Altamira), silvã non inundatã ad marginem viae, 1. A. Ducke 14-12-1916, n. 16.609. Espece bien caractérisée dont le facies rappelle certains Pithecolobium de la section Caulanthon à cause des inflorescences presque toutes infra- foliaires et fasciculées. Fleurs blanches, en capitules ombelliformes. dt hi and Inga Duckei Hvr. Cette espéce découverte aux environs de Prainha (bas Amazone, État de Pará) a encore été observée prês d'Itacoatiara (État d'Amazonas), sur la rive inondée du grand fleuve (n. 12.471). Les spécimens qui ont “servi à la description se trouvaient en pleine floraison; Pauteur ne con- naissait pas les inflorescences jeunes ni les rachides vieux. Ceux-ci attei- gnent le plus souvent 3 à 4 mm., exceptionnellement jusqu'a 1 cm. de lon- gueur, ils semblent (comme encore la forme des glandes pétiolaires) in- diquer une transition de la section Diadema vers les Pseudingae, peut être de la parenté d'7. Thibaudiana. Les stipules sont à peine un peu plus grandes et pas plus persistantes que chez la plupart des especes de la section Leptinga, elles n'ont aucune ressemblance avec celles de PT. cinna- momea (contrairement à Vopinion de Pittier qui, d'ailleurs, ne connaissait notre espece, probablement, que d'apreês la description). La gousse courte, large, plate, mésure chez nos spécimens de 4 à 5 cm. de longueur. Inga tenuistipula Ducxr n. sp. Ad. sectionem Diadema. Arbor parva glabra. Stipulae vix subpersisten- tes parvae tenues, longe subulato-acuminatae. Folia petiolo rhachideque nudis supra vix canaliculatis; glandulae obsoletae; folia 1-vel saepius 2-juga, membranacea vel tenuiter coriacea elastica, oblonga vel: ovato- oblonga, maiora usque ad 20 cm. longa et ad 8 cm. lata at saepissime tertio minora, basi in petiolulum 1/2 ad 1 cm. longum longiuscule acuminata, apice modice longe vel breviter acuminata, nitidula, costã prominulã nervis venisque tenuibus. Pedunculi saepius bini tenues plerumque rigiduli, sub anthesi circa 4 ad 6 em., fructiferi ad 12 cm. longi; rhachis breviter elliptica post flores delapsos 3 ad 4 mm. longa, bracteae minimae. Pedicelli 1 ad 2 mm., calices 1 ad 1 1/2 mm. longi vix hinc illinc minime tomentells, corolla 6 ad 7 mm. longa, stamina numerosa coroll vix duplo longiora tubo non exserto. Legumen (imperfectum) compressum, 2 cm. latum. - Habitat in civitatis Amazonas silvis non inundatis prope Cachoeira fluminis Purús 1. A. Goeldi 23-6-1903 n. 3.917, prope Santo Antonio do Iça 1. A. Ducke 7-0-1906, n. 7.649. Espece du sousbois des terres non inondées de la partie occidentale de W“hylaea”; a peut-être un peu d'affinité avec Vespéce méridionale I. lanceaefolia Benth., mais se distinguera de celle-ci aussitôt, en dehors d'autres caractêres, par les fleurs pédicellées et dont la corolle excêde le calice plusieurs fois en longueur; les stipules petites et caduques ainsi que la forme des capitules la distinguent à premiére vue de PT. cinnamo- mea des bords de "PAmazone. uai SS + Inga cecropietorum Duck: n. sp. . Ad sectionem Diadema ubi corollã apice dense adpresso-pilosã a cae- teris speciebus differt. Arbor ut videtur parva. Ramuli lineis a petiolo de- currentibus fortiter elevatis, novissimi villoso-pilosi, mox glabrati. Sti- pulae sat persistentes, latiuscule falcato-obovatae, striatae, ad 1 1/2 em. longae. Petiolus rhachidesque sat anguste (1/2 cm. saepius non latius) subparallele ininterrupteque alati, in setam caducam ultra 1/2 cm. longam terminati, glandulis magnis elevato-marginatis. Foliola 3-vel rarius 4-juga tenuiter coriacea oblongo-lanceolata, maiora ad 14 cm. longa ad 4 cem. lata (basalia saepe multo minora), subsessilia vel brevissime petiolulata basin versus longe inaequaliter attenuata basique ipsã saepissime anguste subcor- data, apice longe acuminata, nitidula, subtus ad nervos parce pilosa, nervis et venulis praesertim subtus distincte elevatis. Pedunculi axillares (singul vel bini) et terminales (subpaniculati), saepius tenues, breviter ferrugineo- villosi, sub anthesi 3 ad 5 cm. longi; rhachis deflorata breviter elliptica ad 1/2 cm. longa; bracteae caducae circa 3 mm. longae subglabrae striatae. Flores subsessiles; calix tubulosus subglaber striatus 7 ad 8 mm. longus apice modice longe dentatus; corolla 10 ad 11 mm. longa parte exsertã sat dense adpresse ferrugineo-pilosã; stamina numerosa, corollã duplo: longiora, tubo breviter exserto. Legumen (teste J. Huber) ut in Inga cin- namomea. Habitat in ripis inundatis fluminis Purús prope locum Bom Logar inter Cecropias silvulas (cecropieta) formantes, 1. J. Huber 14-5-1904, nu- mero 4.706. Cette espece a les stipules et le calice de TT. cinnamomea, mais les capitules moins denses et non pas parfaitement globuleux (presqu'ã peu prês comme chez 7. Duckei et T. tenwistipula), les corolles pileuses, les, petioles ailés, etc. Inga gracilifolia Duck: n. sp. Ad sectionem II (Diadema). Arbor saepe ad 30 m. at trunco parum crasso. Ramuli novelli ferrugineo-tomentelli. Stipulae parvae caducae. Pe- tiolus cum rhachide 6 ad 9 cm. longus angustissime marginatus supra ca- naliculatus, subglaber. Glandulae parvae, sessiles. Foliola s5-juga rarius 6-juga, vulgo 2 ad 3 em. longa et circa 6 ad 8 mm. lata, maiora ad 4 cm. longa ultra 1 cm. lata, subsessilia vel ad 1/3 mm. petiolulata, anguste ovali- oblonga apice obtuse acuminata, basi attenuata saepissime obliqua, tenuia, subtus pallida vel in utraque paginã concolora, vix nitidula, supra praeter costam (utrinque prominulam subtus puberulam) fere avenia. Pedunculi filiformes, tenues sed erecti, 2 ad 4 cm. longi, in axillis solitarii rarius bini, E a parcissime puberuli. Flores in capitulo numerosi (30 ad 40), bracteis mi- nutis, breviter (ad 3/4 mm.) pedicellati, calice circa 1/2 ad 3/4 mm. longo ac lato vix parcissime puberulo, corollã circa 4 ad 5 mm. longã, tenui, glabrã staminibus e corollã ad 5 mm. exsertis, tubo circa 2 1/2 mm. ex- serto. Legumen longe pedunculatum, breviter (rarius sat longe) stipitatum ad 30 em. longum, 1 1/2 ad 2 cm. latum, glabrum, planum et tenue, solum ad semina aliquanto incrassatum, marginibus nerviformibus. Habitat in silvis non inundatis: Colonia Santa Rosa (n. 9.727) et Pei- xeboi (n. 8.324) ad viam ferream inter Belem et Bragança 1. A. Goeldi; Oriximinã ad flumen Trombetas (n. 16.019) 1. A. Ducke. Mense octobre florifera, aprile frnctifera. Espéce três caractéristique entre toutes celles qui habitent [YAma- zonie; elle se rapproche de quelques espéces du Brésil méridional, surtout de PT. nutans Mart., laquelle a cependant les folioles plus grandes, les pé- doncules pendants, les capitules composés d'un petit nombre de fleurs. Ses feuilles ressemblent à celles de PI. virgultosa (Vahl) Desv., connu avec stireté seulement de Cayenne (les spécimens stériles de Pará que Bentham attribue au dernier, appartiennent en réalité três probablement à notre es- pece nouvelle). Inga calophylla Harms. Petit arbre de la forêt en partie sécondaire des hautes terres d'argile rouge fertile des environs d'Altamira (moyen Xingú), 20-8-1919 H. J. B. Rio n. 10.032. Ces spécimens ressemblent aux cotypes de la collection Ule (conservés dans le Museu Paraense) provenants du Rio Acre, seule- ment les folioles sont moins dures, non bullées, à côtes moins enfoncées en dessus, moins fortement saillantes sur la face inférieure. Les inflorescen- ces sont des courts épis ou presque des capitules; cette espéce semble donc intermédiaire entre les sections Diadema et Bourgonia. Les stipules sub- persistantes sont petites, mais de forme spéciale : tronquées au bout. t Inga cordatocalata DuckKE n. sp. Ad sectionem III (Burgonia). Glabra. Stipulae in speciminibus nos- tris desunt. Petiolus 10 ad 12 mm. longus, apicem versus alatus (saepissime cordato-alatus), vulgo 5 ad 7 mm. latus, glandulã sessili. Foliola unijuga sessilia ovato-oblonga basi obliqua apice longe acuminata, vulgo 7 ad TI cm. longa, 3 ad 4 1/2 cm. lata, coriacea, superne valde nitida costa pro- minente costulis tenuissimis venulis obsoletis, subtus vix nitidula pallida distincte penninervia et venulosa. Spicae in axillis foliorum (saepe delapso- rum) saepissime binae trinae vel quaternae, breviter (1 ad 2 cm.) pe- 54 — dunculatae, vulgo 6 ad 8 cm. longae, laxiflorae. Bracteae minimae spatulatae, caducae. Flores brevissime (circa 1/2 mm.) pedicellati, calyce circa 2/3 mm. longo ac lato, corollã ad 3 1/2 mm. longã tenui tubulosã superne sub- campanulatã, staminibus tubo haud exserto 1 cm. saepe longioribus. Le- gumen ignotum. Habitat in silvis ad stationem Peixeboi inter Belem e/ Bragança, l. R. Siqueira, 26-7-1907, n. 8.270. Cette espêce se détache à premiere vue, entre toutes celles qui com- posent cette section três difficile, par ses feuilles unijuguées (je les ai tou- jours trouvées ainsi dans les matériaux assez abondants que j'ai exami- nés), à face supérieure fortement luisante, à pétiole cordiforme. I/I. co- ruscans H. B. K., de Guyane et Colombie, a les folioles luisantes et presque sans veines en dessus, mais trijuguées et le pétiole non ailé. Inga fagifolia (1..) Willd var. belemnensis Ducke n. var. A formã typicã differt pedunculis longis (3 ad 5 cm.), spicis brevibus (rhachides 1 1/2 ad 2 rarius 2 1/2 cm. longae), floribus distincte pedicella- tis (ad 2 mm.), staminibus longioribus densioribusque. Habitat in urbe Belém do Pará in terrenis olim cultis 1. A. Ducke VIII — 1919 Herb Jard. Bot. Rio de J. n. 10.056. Cette forme qui ne m'est connue qu'en quelques individus cultivés dans la capitale du Pará, ressemble dans ses feuilles et ses fruits entiére- ment à IT. fagifolia typique, mais les inflorescences divergent tellement de celles du dernier, qu'on croirait s'agir d'une espeéce différente, si Bentham dans la Flora Brasiliensis n'avait pas mentionné une variété avec épis rac- courcis longuement pédonculés et une autre variété à fleurs pédicellées. H faut cependant remarquer que ce groupe d'/'nga est encore três mal étu- dié, les espéces décrites étant insuffisamment limitées. Il. Bourgoni (AUBL.) DC. Cette espece qui n'était pas encore connue du Brésil, est commune dans la forêt de la région argileuse pres de "Amazone aux environs de Gurupá (n. 16.160). Les spécimens ressemblent entigrement à ceux que j'ai recueillis à "Oyapoc (n. 4.778). Des spécimens d'Arumateua ("Tocan- tins) collectionnés par mile. E. Snethlage (n. 8.193) appartiennent avec toute probabilité à Vespece présente; ils n'ont cependant pas de fruits. v. Inga brachystachya Duck: n. sp. Ad sectionem Bourgonia. Speciei 7. brachyrhachis Harms affinis, dif- fert foliorum maiorum rhachidibus distincte alatis, foliolis floribusque mi- Edo sed noribus, his sessilibus, calice apiceque corollae breviter pilosulis, ramulis novellis pedunculisque ferrugineo-pubescentibus. Foliola saepius unijuga rarius bijuga (maxima in bijugis usque ad 14 cm. longa et ad 7 cm. lata, jugi inferioris semper multo minora) breviter petiolulata basi acuta vel “obtusa vel rotundata apice saepissime breviter et obtuse acuminata. Inflo- réscentia novella saepius subcapitata sub anthesi breviter spicata rhachide interdum ultra 1 cm. longã, pedunculis vix 1 cm. rare ad 1 1/2 cm., cali- cibus 1 1/2 ad 2 1/2 mm., corollã circa 5 ad 7 mm. longis, tubo staminali tenuí longe exserto. Legumen ad 11 cm. longum ad 3 em. latum, glabrum, planum marginibus tenuíbus, rectum vel arcuatum. Habitat in silvis non inundatis ad Caraparú prope Santa Isabel viae ferreae Bragantinae, 7-9-1908, n. 9.627; circa Belém do Pará 1. J. Huber 9-I0-1903 n. 3.857 florif., XIl-19go2 n. 3.014 fructif., VIII-1898 n. 1.282 flor. et fructif.; in regione fluminis Xingú circa Victoria et Forte Ambé (prope Altamira) 18 et 20-8-1919 1. A. Ducke Herb. Jard. Bot. Rion. 10.040 et n. 10.039; in montis Parauaquara (prope Prainha) radicibus 5-10-I919 1 A. Ducke Herb. Jard Bot. Rio de Janeiro, n. 10.038. Cette espece ressemble surtout dans la forme des inflorescences à PI. brachyrhachis du Pérou oriental, son écorce est gris clair comme chez celui-ci (et plusteurs autres), mais elle se distingue facilement du dernier par le rachis des feuilles (a folioles bijuguées) distinctement ailé, ainsi que par quelques autres caractêres encore, mentionnés dans la diagnose. Il faut se garder de ne pas confondre cette espéce avec certaines espéces ap- partenantes à la section Leptinga. * Inga subsericantha DucxE n. sp. A sectione Bourgonia ad Pseudingas transiens, speciei 7. Bourgoni characteribus plurioribus affinis, differt foliorum rhachidibus sat late (in- terrupte) alatis, glandulis magnis scutellatis, foliolis saepissime 4-jugis, spicis brevibus axillaribus et terminalibus, his paniculatis, pedunculis sat longis (3 ad 4 cm.) dense ferrugineotomentosis, corollã (praesertim in ala- bastro) apice plus minus sparsim sericeã. Forma foliolorum fructu- umque ut in 7. Bourgom, spicarum ut Ingae nobilis. Arbor sat magna silvae non inundatae in terris argillosis fertilibus prope cataractas inferiores fluminis Tapajoz cirea locum Pimental, 1. A. Ducke 5-2-1917, n. 16.732. Cette espece nouvelle est tres bien caractérisée, elle forme une transt- tion marquée des Bourgonia (dont elle posséde le calice) vers les Pseu- dingae, auxquelles elle ressemble par son inflorescence; les corolles sont e Eni intermédiaires entre ces deux sections. Quelques india été distri- bués, par erreur, sous le nom de 7. Bourgom. Inga microcalyx BenTrir. Le rachide de Pépis peut atteindre jusqu'ã 5 cm. de longueur; Pinflo-. rescence ressemble, dans ce cas, à celle de VI. fagifolia. “ Inga falcistipula Duck: n. sp. E Pseudingis Glabrifloris; speciei T. stipularis DC. per hylaeam totam vulgari arcte affinis, differt formis omnibus gracilioribus, stipulis lineari- falcatis (ut in speciebus vicinis capitata et microcalyx) vix subpersistenti- bus, foliolis membranaceis vel subcoriaceis, pedunculis tenuioribus, bracteis parvis, floribus minoribus. Foliola ut videtur constanter bijuga. Habitat in silvis secundariis non inundatis prope Obidos (sat fre- quens), 1. A. Ducke 11-8-1916, n. 16.326; in regione fluminis Purús prope Bom Logar 1. J. Huber 23-4-1904, n. 4.664. J'avais d'abord considéré cette espece comme une simples variété de PI. stipularis commun aux environs d'Obidos; il y a cependant une cir- constance remarquable: aucun individu du dernier était en fleur lorsque fleurissaient les arbres de Vespece que je viens de décrire comme nouvelle. v Inga longipedunculata Duck n. sp. Flores calice glabro corollã sericeovillosã sectionis Pseudingae Gymno- podae speciei 1. leiocalycina, spicis elongatis laxifloribus sectionis Bourgo- nia speciebus pluribus affinis. Arbor parva subglabra, stipulis parvis an- gustis caducis, foliorum rachide sub jugo ultimo interdum marginatã, glan- dulis sat magnis sessilibus, foliolis bijugis subcoriaceis tenuibus mnitidis, ovatis oblongis vel ellipticis, in petiolulum attenuatis, apice breviter acumi- natis, terminalibus ad 18 cm. longis ad 9 em. latis. Spicae laxae, pedun- culis in axillis superioribus fasciculatis erectis tenuibus ad 9 cm. longis rha- chide 4 ad 5 cm. longã; bracteae parvae; calix sessilis glaber vix pilis mi- nimis raris adspersus, striatus, tubulosus, cirea 6 mm. longus; corolla sericeovillosa calice vix duplo longior; staminum tubus breviter exsertus. Habitat ad cursum medium fluminis Tapajoz in regione cataractarum Mangabal in silvis a rivulo Botica periodice inundatis, 1. A. Ducke 4-9-1916, n. 16.453. Encore une espece nouvelle três bien caractérisée dans laquelle se con- fondent les caractêres de plusieurs sections de la classification de Bentham. (Quelques spécimens ont cependant été distribués sous le nom de T. steno- ptera, espece avec laquelle seulement les feuilles ont quelaue ressemblance. REA Inga acreana HaRMs. Feixeboi (chemin de fer de Belém à Bragança), n. 8.267; rachides foliaires nus, tandis que chez un co-type de la collection Ule (conservé dans le Museu Paraense) ceux-ci sont étroitement marginés. Cette espece ressemble, parmi les Inga brésiliens, surtout à VI. no- bilis mais s'en distingue par la pubescence des parties végétatives presque nulle, celle du calice clairsemée, les folioles plus longues et relativement étroites, longuement amincies vers la base, les veines éteintes, les bractées plus longues (1/3 de la longueur du calice) et moins caduques, les corolles pas plus longues de la longueur double du calice. Inga Thibaudiana DC. Cette espece commune dans I'hylaea toute entiere varie beaucoup; les formes qui se rapprochent du type habitent la forêt sécondaire en terrain sec, surtout sablonneux, leurs folioles relativement petites sont souvent 5-juguées, rarement jusqu'ã 7-juguées. Dans les terrains fertiles d'argile compacte prédominent des formes plus grandes dans toutes leurs parties mais à folioles moins nombreux (3 ou 4 paires), c'est la var. latifolia Hub. Bol. Mus. Goeldi (Pará) IV p. 562, mentionée par Bentham (= 1. pelia- demia Harms). Les glandules, chez cette forme, ne sont pas toujours si larges comme chez les spécimens decrits sous ce dernier nom et dont j'ai pu comparer un double de la collection Ule (dans le Museu Paraense) ; chez un spécimen de Canchahuaya, Pérou oriental (J. Huber, n. 1.469), ' elles sont de grandeur moyenne. Des spécimens de VÉtat de Pará (Serra de Almeirim n. 17.243 et H. J. B. R. n. 10.079; moyen Xingú, région de la Volta Grande, n. 16.614; Peixeboi, sur le chemin de fer de Bragança, n. 8.268) se distinguent de ceux du haut Amazone par le calice plus épais et plus court; les glandules sont de grandeur moyenne ou même plus pe- tites que chez certains spécimens du T'hibaudiana typique; les folioles nou- velles ont la face inférieure revêtue d'une couche soyeuse cuivrée brillante - três dense, comme Pon ne trouve guere chez la forme typique. ! Inga superba Duck n. sp. E Pseudingis Pilosiusculis; speciei a me non visae 7. splendens Willd. affinis, a hujus descriptione differt pedunculis longis (4 ad 6 cm), calice brevi (4 ad 6 mm. longo), staminum tubo e corollã sat longe exserto. Habitat in fluminis Jamundá silvis ripariis periodice inundatis infra ostium affluentis Paranapitinga, 1. A. Ducke 15-5-I9II n. 11.709. Arbor magna, pulcherrima dum floret. RS RE Quelques spécimens ont été distribués sous le nom de 7. splendens var., mais les différences entre les deux formes sont telles qu'il faut les considérer comme espêces indépendantes jusqu'à que Ion n'ait pas dé- couvert des formes intermédiaires. 1. nitida Wizzp. (três probablement = 7. Sanctae Annae Sp. Moore). Cette espece remarquable par ses fleurs jaune clair, ressemble beau- coup à PI. setifera DC. de Vétat d'Amazonas, de la Trinité et des Guyanes; comme chez cette derniere, le rachide des feuilles se termine três sou- vent dans une sertule. Elle habite le bas Amazone (Obidos, Almeirim), le bas Xingú, le bas Tocantins et les petites riviéres à [Pest de celui-ci (le Rio Capim, par exemple) ainsi que les deux rives du Rio Pará (Soure, Collares) ; dans Vherbier du Museu Nacional do Rio de Janeiro j'ai vu un spécimen de Matto Grosso (coll. Herbert Smith). Dans mon travail anté- rieur (p. 13) j'ai cité le spécimen provenant de Collares (n. 12.618) sous le nom d'T. setifera. Inga auristellae [anms. Gousse plate (seulement un peu renílée aux graines), arquée, à su- tures peu dilatées, glabre, mésurant 10 à 12 cm.:de longueur sur environ 2 cm. de large. ; Répandu dans toute 1 “hylaca” mais rare: Belém do Pará (n. 17.029), Peixeboi (chemin de fer de Bragança), forêt non inondée (n. 9.413), Santa Izabel (dans la même région) n. 10.179; Guyane hollandaise, Gran Rio supérieur, Herb. Acad. Rheno-Traject. n. 458 coll. Tresling; haut Rio Acre coll. Ule, type. Pulle (Plants of Surinam) n'a pas déterminé cette espece, n'ayant pu vérifier s'il devait la classer dans le sousgenre Bur- gonia ou parmi les Pseudingae Leptanthac. Inga longiflora BentTH. Petit arbre de forme souvent rabougrie qui fait partie du sousbois de la forêt des hautes terres; fréquent à Obidos, ayant encore été ren- contré à Gurupá (n. 17.134). La longueur du calice est le plus souvent inféricure à celle indiquée dans la description. Cette espéce s'éloigne des autres Pscudingae Longiflorae pour se rapprocher, par sa pilosité his- pide, des P. Vulpinac; sa corolle soyeuse la place cependant mieux chez les premieres. Inga speciosa BenrH. Cette espéce habite la forêt sécondaire des terrains sablonneux, sté- Eros ad riles; sa forme typique n'est pas rare aux environs de Santarem (n. 16.350), Obidos (ns. 16.333 et 17.107) et Faro (Herb. J. B. Rio, n. 10.105), c'est- a-dire dans la partie occidentale du Bas Amazone paraense. Dans les parties orientales de IÉtat de Pará, cette espece est représentée par une race locale : Var. membranacea Duckxk n. v.: a typo differt foliolis angustiori- bus membranaceis nervo marginali obsoleto, pilositate partium omnium minus adpressa, floribus tenuioribus, calicis dentibus aliquanto longioribus, leguminis pilis densioribus et magis hispidis. : Habitat in silvis secundariis recentioribus prope Porto de Moz (nu- mero 17.155) et Victoria (n. 17.168) fluminis Xingú inferioris, et prope Gurupá (n. 17.186), 1. A. Ducke, flor. mense Augusto 1918. La gousse de cette espece peut atteindre jusqu'à 25 cm. de longueur et 2 1/2 cm. de largeur, elle est couvert de poils (courts et assez clairsemés chez la forme typique, plus fortement dévéloppés chez la variété) et a les marges peu dilatés. Tinga grandiflora DucxE n. sp. Arbor parva. Ramuli novell petiolique rufo-villoso-hispidi, demum plus minus glabrescentes. Stipulae caducae. Petiolus anguste marginatus, rha- chis foliorum modice late alata; glandulae mediocres sessiles scutellatae ; foliola 4-juga, rarius 3-juga, breviter petiolulata, usque ad 20 cm. Íonga ad 7 em. lata, ovato-vel obovato-vel elliptico-oblonga basi obtusa vel an- guste rotundata, apice breviter acute acuminata, tenuiter coriacea, nitidula, margine longiuscule ciliata, supra glabra pilis patentibus sparsis, subtus ad nervos crebrius pilosa, pallidiora. Spicae ad axillas solitariae pedunculo 2 1/2 ad 6 cm. longo cum rhachide demum 8 ad 10 cm. longã dense ferru- gineo-tomentosis; bracteae caducissimae non visae; flores sessiles calice tubuloso breviter dentato dense ferrugineo-villoso-tomentoso 2 ad 2 1/2 cm. longo corollã 5 1/2 ad 6 1/2 cm. longã, dense sericeo-villosa, staminibus numerosis, tubo non vel breviter exserto. Legumen planum, dense rufo his- pidum. rh — Hab. in silvis primariis humidis prope Gurupá, 1 A. Ducke, 10-8- 1918 n. 17.180; prope Belém do Pará (Igarapé Una) 1. Jobert et Schwacke 1877, n. 50, Herb. Museu Nacional Rio de Janeiro n. 5.848. Espéce três remarquable par ses fleurs épaisses et d'une longueur extraordinaire pour ce genre; semble avoir beaucoup d'affinité avec PI plu- muúifera Benth. (du Rio Uaupés, affluent du Rio Negro) mais se distingue aussitôt par le revêtement des parties végétatives et par le tube des étamines qui ne dépasse pas beaucoup la longueur de la corolle. es tgy sos Inga macrophylla H. B. K. Glandules parfois stipitées. Gousse jusqu'ã environ 40 cm. de longue sur 4 1/2 cm. de large, plane, à marges assez fortement dilatés comme chez certains Ewingac, converte de courts poils hispides qui vers la ma- turité disparaissent, excepté ceux des marges. Espece répandue, semblet-il, par toute Amazonie mais limitée aux terrains d'argile compacte fertile ou elle habite la forêt sécondaire des endroits humides mais rarement inondés. Elle est souvent cultivée à cause de ses gros fruits três pulpeux. + Inga cayennensis Bent. Cette espece largement répandue dans I'État de Pará varie beaucoup “dans le nombre des folioles (4 à 6 paires, parfois même 7) et surtout dans les pédicelles, lesquels (sans que Ion puisse découvrir d'autres caractêres différentiaux) varient d'une longueur supérieure à 1 cm. jusqu'a três courts. — Forma sessiliflora Ducx: n. var. à fleurs sessiles ou presque sessiles : Bas Xingú, Victoria, n. 17.172; Rio Aramun prêés de la Serra da Velha Pobre (en amont de Almeirim, bas Amazone), Herb. Jard. Bot. Rio de Ja- neiro n. 10.111, dans une localité oú la forme typique est assez fréquente. I Inga quadrangularis DuckE n. sp. Ad sectionem V (Euinga). Arbor parva. Ramuli lineis decurrentibus angulati breviter ferrugineo-villosi vel subglabri. Stipulae non visae. Pe- tioli nudi utrinque lineã marginati, rhachides plus minus anguste et saepe interrupte alatae, villosi vel fere glabri; glandulae sat parvae sessiles con- cavae; foliola 3-ad 4-juga breviter petiolulata tenuiter coriacea plus minus nitida, hirtella vel glabrata, subtus pallidiora, utrinque reticulata, termi- nalia usque ad 17 cm. longa et ad 11 cm. lata, late ovalia vel obovalia vel oblongo-elliptica, basi obtusa, rotundata vel breviter acutata, apice sae- pissime late rotundata et in medio saepe brevissime acute acuminata. Pe- dunculi axillares solitarii vel gemini 5 ad 6 cm. longi, spicãà demum 4 ad 5 cm. longã ad anthesin laxiflorã ; bracteae ovato-lanceolatae calice multum breviores, caducae; calix sessilis vel subsessilis circa 1 cm. longus, tubulo- sus, fortiter striatus, in alabastro purpureus demum ferrugineus, subglaber solum basi distincte pallido-pilosus; corolla 25 ad 38 mm. longa, densis- sime albidosericeo-villosa; stamina numerosa corollã duplo longiora, tubo non exserto. Legumen crasse tetragonum marginibus faciebusque subae- quilatis ut in specie T. insignis. Habitat culta et subspontanea prope Porto de Moz ad faucem flu- As minis Xingú civitatis paraensis leg. A. Ducke 25-12-1916, n. 16.653; ad' flumen Purús superius culta leg. J. Huber, n. 4.411. Ayant confondu cette espéce nouvelle, à cause de son fruit, avec IT. insignis Kunth, j'en ai distribué quelques spécimens sous ce dernier nom lequel revient cependant à une espéce andine; notre espece se distingue de- celle-ci (que je ne connais que par la description dans la Flora Brasiliensis) par le pétiole nu, le rachis étroitement ailé, les folioles de formes arron- dies et 3-ou 4-juguées, le calice presque elabre, la corolle le plus souvent- três longue. Les fleurs ressemblent dans plusieurs caracteres, y compris la couleur à Vétat desséché (étamines ferrugineux vif), à celles de PT. ma-- crophylla H. B. K. chez lequel on rencontre parfois aussi des feuilles qui ressemblent à celles de notre espece. N! Inga polyantha DucxeE n. sp. - Ad sectionem Euinga. Arbor parva. Ramuli lineis elevatis a foliis decurrentibus notati, fusci, parce lenticellosi, cano-puberuli mox glabrati. Stipulae ovatae parvae caducae. Folia rhachide inter jugos late alatã sed. petiolo (villoso) nudo, glandulis parvis orbicularibus, elevatis vel breviter- stipitatis; foliola 3-vel rarius 4-juga, breviter petiolulata, subcoriacea, su- pra minime subtus magis conspicue pilosula subscabrida plus minus ovata vel elliptica basi saepe cordata apice breviter acute acuminata usque ad 15 cm. longa et ad gem. lata. Spicae in axillis fasciculatae et terminales corymbosae, pedunculis 2 ad 4 em. longis breviter villosis, rhachidibus vix. ultra 2 em. longis, bracteis caducis/ parvis (circa 4 mm.) ovato-lanceolatis pilosis, floribus sessilibus densioribus vel laxioribus. Calix tubulosus stria- tus ferrugineus albidopilosulus 9 ad 11 mm. longus; corolla densisstme et adpresse sericeo-villosa, 22 ad 24 mm. longa; stamina sicca ferruginea,. longa et numerosa, tubo corollaim parum excedente. Legumen (immatu- rum) ad 15 cm. longum et ad 2 3/4:cm. latum, rectum vel parum arcuatum, planum, pilosulum, marginibus modice dilatatis et plurisulcatis. In Obidos civitatis paraensis culta, 1. A. Ducke g-r1-1919 H. J. B. ERP O 3]. Cette espece a les fleurs comme chez les Euingae tetragonae Pittier- mais la gousse comme chez les Euwingac sulcatae Pittier du groupe de PT. scabriuscula. Elle est cultivée à Obidos mais certainement indigêne dans la région amazonienne. Ses fleurs sont grandes et d'un blanc éclatant ;. Parbre abondamment fleuri est d'un bel effet. Inga scabriuscula BENTH. Nos nombreux échantillons de cette espéce, commune sur les rives. mm SA ão inondées du bas Amazone, possedent un revêtement beaucoup plus per- sistant que 1'7. edulis; un double du n. 1.554 de la collection Spruce du British Museum, conservé au Museu Paraense, correspond exactement à ces plantes. Un autre spécimen de la même collection (n. 1.750) semble cependant appartenir à Iespece edulis, par ses feuilles adultes presque glabres et ses glandules comprimées transversalement; sans doute, sous ce numéro se trouvent mélangés des spécimens provenant de plusieurs ar- bres, ce qui est confirmé par la citation de ce numéro, dans la Flora Brasiliensis, pour la forme typique et la var. villosior. Inga edulis Mart. Je ne vois aucune limite entre la forme typique et la var. parviflora Benth., toutes deux sont communes dans la forêt sécondaire non inondée dans beaucoup de localités de Vestuaire amazonien (Belém, Breves, Gu- rupá, bas Tocantins, Almeirim). La forme cultivée partout en Amazonie a les gousses parfois beaucoup plus grandes que chez les arbres sauvages. Enterolobium timbouva MART. Montealegre, n. 16.024; Parbre le plus grand des forêts médiocres des alentours de cette petite ville. Répandu dans toutes les parties pas trop humides du Brésil, mais n'avait pas encore été observé en Amazonie. Enterolobium maximum Ducke (Voir ces “Archivos”, vol. 1). Pedunculi in axillis foliorum delapsorum solitarii vel bini, 1 1/2 ad 4 1/2 em. longi, paulo cinereopuberuli; capitula parva; pedicell 1 ad Tt 1/4 mm. longi; calix campanulatus, circa 1 mm. longus, 2/3 ad 1 mm. latus; corolla circa 4 mm. longa, sat profunde 5-fida. Legumen saepe ad 12 cm. diametri metiens, maturum mesocarpio molli, albo, dulci. Speci- mina florifera 1. A. Ducke prope Alcobaça 17-7-I9I6, n. 16.270; specimina deflorata prope Obidos 26-9-915, n. 15.755; spec. fruct. prope Cachoeira do Mangabal et S. Luiz (Tapajoz) n. 16.468 et 17.047. Arbor in civitate Ama- zonas “tamboriuva” appellatur. Differe de VE. ellipticum Benth., en dehors des caractêres des feuil- les, par les fleurs pédicellées; de celui-ci et de toutes les autres espéces connues, par le calice extrémement petit et le mésocarpe (du fruit mir) mou, blanc et doux. Bois frais: brun foncé; sec: brun-gris clair; tendre, facile à travailler mais de grain un peu grossier; semble le plus utilisable des bois des mimosacées amazoniennes de três grande taille. PR E O V laio + 5 é Pithecolobium parauaquarae DucxE n. sp. Ad sectionem Abaremotemon Benth. Frutex humiis inermis glaber, ramulis vetustioribus nodosis cinereis, novellis dense minute ferrugineoto- mentosis. Stipulae caducae parvae subulatae. Folia petiolo 1 ad 2 cm. longo in novellis parce canopuberulo apice glandulã suborbiculata pallide tomen- tellã notato et in setam (caducam) crassam dense ferrugineotomentosam terminato ; pinnae 1-jugae rhachidibus 2 ad 3 1/2 em. longis apice setiferis glandulis obsoletis vel nullis; foliola 2-juga brevissime petiolulata late fal- cato-ovata obtusissima basi lata, tenuiter coriacea (vetusta non vidi) utrin- que glaberrima nitida concolora elevato-penninervia et dissite reticulata, usque ad 6 1/2 em. longa et ad 5 cm. lata. Capitula globosa absque stami- nibus vix 1 cm. latiora, pedunculis axillaribus saepius binis circa 3 em. longis parce puberulis, rhachide vix ad 3 mm. longa, bracteis parvis cras- siusculis tomentosis; flores parce tomentelli pedicellis circa 1 1/2, calice vix 2/3, corollã circa 3 mm. longis, staminibus albis vix 1 1/2 em. longis tubo corollae incluso. Legumen ignotum. Habitat loco saxoso aperto in cacumine montis Parauaquara (ca. 360 m., sec. Hartt) siti inter Prainha et Almeirim ad septentrionem fluvii Amazonum inferioris, 1. A. Ducke 7-10-I9g19 H. J. B. R. n. 10.159. Appartient certainement à la parenté du P. microcalyy Benth. mais a les pennules 1-juguées, les folioles 2-jugués, les glandules planes et sou- vent peu distinctes, les pédoncules plus courts, les fleurs encore plus petites et — ce qui est le caractere le plus important — Pinflorescence en capitule globeux, à rachide três court. Pithecolobium cochleatum Marr. Se-trouve dans VÉtat de Pará, en dehors de la région voisine de PAtlantique (jusqu'au Tocantins), encore au bord des campos sablonneux de Montealegre (n. 16.520), dans une forme à pennules 4-juguées. Pithecolobium pedicellare (DC.) BentrH. — Mimosa terminalis Vell. FI. Flum. Ic. XI t. 30. Rio de Janeiro, hérb. du Jardin Botanique et du Museu Nacional. Était jusqu'ici mentionné seulement pour la flore hyléenne mais déja Vellozo le connaissait de la région de Rio de Janeiro, Payant figuré sous le nom de Mimosa terminalis (43). (43) Bentham a placé ce nom dans la synonymie du Pith. polycebhalum, mais les glandules des pétioles, les fleurs et la gousse du dessin de Vellozo laissent re- connaitre avec sureté le Pith. pedicellare. Sad ES “ Pithecolobium elegans DuckE n. sp. Ad sectionem III (Samanca), ser. 2 (Carnosae). Speciei P. pedicel- lare (DC.) Benth. affine. Arbor 20 ad 30 metralis, ligno molli, fibroso, cortice ferrugineo, laevi, cicatricibus pallidioribus notato. Ramuli rufi squa- matim decorticantes, juniores cum petiolis rhachidibus et inflorescentiis ferrugineo-tomentosi. Stipulae caducissimae, non visae. Folia ad apices ramulorum eleganter congesta, glandulis 2 rarius 1, pinnis II-ad I4-jugis, foliolis 20-ad 28-jugis oblongo-linearibus obtusis, vulgo 5 ad 7 millim. lon- gis parum obliquis costã modice excentricã, coriaceis, supra parum nitidulis subtus opacis et pallidioribus, costã et margine albidociliatis. Pedunculi in axillis foliorum terminalium 3 ad 5 centim. longi; pedicelli circa 1 centim. (interni) vel 2 centim. (externi) metientes, apicem versus leviter incrassati. Calix rufescens extus parce et tenuiter ferrugineotomentosus, turbinato- tubulosus, circa 5 millim. longus; corolla (im vívis) pulchre roseopurpurea, extus tenuiter albosericea, turbinata, calycis longitudine duplã vel plus quam dupla. Stamina ad 5 centim. longa, alba (in vivis), tubo non exserto. Le- gumen rectum crassum glabrum, nervis crassioribus et subtilioribus hine illinc reticulato-conjunctis transverse striatum, marginibus crasse elevatis, 10 ad 15 centim. longum, adultum subligneum. Habitat in silvis non inundatis, |. A. Ducke prope Alcobaça (Tocan- tins) 17-7-1916 n. 16.271 (florif. et leguminibus junioribus), ad flumen Tapajoz prope Cachoeira do Mangabal 7-g-1916, n. 16.470 (fructif. et floribus siccis). Species foliis ad apices ramulorum eleganter palmatis flo- ribusque magnis eximia. On ne peut confondre cette espece qu'avec le P. pedicellare qui a ce- pendant les feuilles différentes et les fleurs beaucoup plus petites, et dont les gousses ont les nervures transversales paralleles et plus ou moins égales en épaisseur. — Les gousses du P. elegans que j'ai vues, n'étaient pas encore múres; celles du P./pedicellare s'entreouvrent seulement un peu lorsqu” elles sont vieilles et parfaitement dessechées. Le bois du P. elegans est jaune grisátre, tendre, à fibres três grossiê- res, sans aucune valeur. Le P. pedicellare fournit cependant en Guyane, selon Pulle, un bois utilisable. * Pithecolobium macrocalyx Duckxr n. sp. Legumine ignoto; at habitu, pedunculis et floribus ad sect. II (Sa manca) seriem 3º" (Coriaceac) spectat. Frutex inermis erectus vel scan- dens. Ramuli glabri, pallido-lenticellosi. Stipulae parvae caducae. Petiolus brevis, cum rhachidibus pilosulus vel subglaber, his inter pinnarum juga glandulam scutellatam ferentibus. Pinnae 1-ad 3-jugae, saepissime 2-jugae ; ia a RU: re foliola sessilia 3-juga rarius 2-juga rarissime 4-juga, subcoriacea, utrinque glabra, concoloria, nitida, penninervia, ampla (vulgo 3 ad 6 cent. longa, 2 ad 3 cent. lata), plus minusve falcato-ovato-oblonga basi extus late ro- tundate auriculata, apice obtusa vel leviter emarginata, basalia interdum subrhomboidea. Capitula in axillis superioribus solitaria rarius gemina, bre- vissime (vix ad 8 mill.) pedunculata, bracteis lineari-oblongis, viridibus, acutis, striato-nervosis, ad 1 cent. longis, floribus 12 ad 18, pro genere maximis, sessilibus, glabris. Calix tubulosus herbaceo-membranaceus, pal- lide viridis, subreticulato-striato-nervosus, vulgo 3 cent. longus 3/4 cent. latus, dentibus triangularibus, acutis. Corolla calycem circa 1/4 vel 1/3 excedens, alba. Stamina numerosissima, alba, corollam plus quam dimiídio excedentia, at tubo non vel vix exserto. Habitat in regione fluminis Xingú medii, ad ripas paludosas rivuli Ambé infra villam Altamira 1. A. Ducke 16-12-1916, n. 16.622. Ce joli Pithecolobium à grandes fleurs d'un blanc pur fait partie d'un groupe d'espéces plus ou moins grimpantes dans la forêt mais qui forment des arbrisseaux erectes lorsqu'elle croissent en terrain ouvert. Ses folio- les grandes et peu nombreuses et son calice três grand ne permettent aucune confusion avec les autres especes de ce genre. Pithecolobium Spruceanum Benth. et P. longiflorum BenTH. Ayant observé recemment, à Gurupá, un grand nombre d'individus de ces deux espeéces, j'aíi vérifié que dans les endroits ouverts ou parmi la végétation basse de beaucoup de rives de lacs et de ruisseaux, elles crois- sent en arbrisseaux erectes à longs rameaux tortueux, tandisqu'a Pombre des forêts inondées elles deviennent des arbustes franchement grimpants. Pithecolobium niopoides BentTH. (“paricá grande da varzea”, à Obi- dos; “mapuxiquy”, à Montealegre). Cette espece a tellement Vaspect d'une Piptadenia que je ai décrite, par erreur, comme Piptadenia amazonica (Archivos do Jardim Bot. do Rio de Janeiro, 1 p. 17). Le bois absorbe "eau comme une éponge et en reste constamment imbibé dans les défrichements, même quand tous les autres bois sont parfaitement secs; coeur jaunâtre clair, três fibreux et noueux, grossier, dur. L'arbre a encore été observé dans Pétat de Bahia, entre Santa Rita et Barreiras ou on Vappelle “angico branco” (Herb. Jard. Bot. Rio, n. 6.241, coll. Zehntner). ; remar Pithecolobium multiflorum (H. B. K.) BEnTH. Gousse rectiligne ou courbée, la jeune plus ou moins moniliforme, Jardim Botanico 5 pi, Mata) ladulte entre les graines marquée de lignes transversales, rarement un peu étranglée; múre et desséchée, comme celle de Piathymenia:; les valves du péricarpe restent entiéres tandis que le mésocarpe se sépare de celui-ci en se divisant en autant d'articles indéhiscents qu'il contient de graines. Cette espêce commune, dont cependant personne n'avait encore exa- miné les gousses completement múres qui présentent dans le mésocarpe un caractêre ayant servi de base pour établir plusieurs genres de cette sous- famille, ne pourra probablement pas être conservée dans le genre Pithe- colobium. Elle se rapproche sans doute du genre indien Wallaceodendron Koord., mais sans comparer les matériaux je ne peux pas décider si notre espece doit rentrer dans celui-ci. * Pithecolobium Dinizii Ducxk n. sp. Ad sectionem Caulanthon. Arbor parva inermis. Ramuli novelli cum petiolis et rhachidibus dense canoferrugineo-pubescentes, Stipulae parvae caducissimae. Petiolus 1/2 ad 1 1/2 em. longus, rhachis saepe 1 1/2 cm. longior. Pinnae I-rarius 2-jugae, jugis aequaliter longis vel uno (infe- riore vel superiore) longiore, rhachidibus ad 8 vel g cm. longis (in sterilibus ad 11 cm.), tenuibus, supra canaliculatis. Glandulae: inter pinnas, sat ma- gna parum elevata ; inter foliolorum juga 2 vel 3 terminalia, parva at magis prominens. Foliola opposita, pleraque 7 1/2-juga (rarius 6 1/2 vel 8 1/2), a basi ad apicem pinnarum gradatim increscentia, intermedia in floriferis ad 3 1/2 cm. longa ad 1 1/2 cm. lata, terminalia saepe ad 5 cm. longa (in sterilibus interdum 6 vel 7 cm. longa ad 2 cm. lata), apice acuta vel acuminata, in paribus intermediis subfalcata, basi valde inaequilatera infra rotundato-auriculata, tenuia, subopaca, glabra, venis et margine dispense pilosusculis, supra costã solã bene conspicuã, subtus distincte penninervia et reticulata. Inflorescentiae e ramis vetustioribus breviter spicatae vel fere capitulatae, spicis saepe fasciculatis pedunculis brevibus (1/2 ad 1 cm.), rha- chidibus dense pubescentibus 1 ad 2 cm. longis, bracteis ciliatis circa 1 1/2 mm. longis subulatis. Flores sessiles; calix 1 1/2 mm. longus tubu- losus: corolla brevissime tomentosa 4 ad 6 mm. longa, vix striata, superne latior; stamina rosea -corollã triplo vel quadruplo longiora, tubo corollae longitudinis duplo. Legumen ignotum. Habitat in loco paludoso silvarum ad orientem lacus Salgado (Rio Cuminá, Trombetas), |. A. Ducke 23-12-1915, n. 15.888. Speciei P. ramiflorum Benth. affine videtur, at foliolis multo mino- ribus basi infra auriculatis apicem versus subfalcatis, spicis pedunculatis, staminum tubo longe exserto faciliter distinguendum. L/espece la plus gracieuse des “ingá-rana” (faux ingá, nom vulgaire ES Ae que "on donne en Amazonie à tous les Pithecolobium de la section Cau- lanthon); découverte dans les terrains du Dr. José P. Diniz, au milieu d'un “assahyzal” (forêt de palmiers “assahy”, Euterpe oleracea Mart.) ombragé par de três grands arbres. Pithecolobium longiramosum Duck: n. sp. Ad sect. Caulanthon. Arbor parva vel frutex elatus, ramulis longis parte vetustiore glabrata cinereà, partibus junioribus cum petiolis rhachi- dibus foliolorum paginã inferiore. et leguminibus junioribus dense molliter ferrugineo-pubescentibus vel velutinis. Stipulae non visae. Petiolus vix ad 1/2 cm. longus apice glandulã glabrã notatus; pinnae I-jugae divaricatis- simae rhachidibus saepius 1 dm. rarius ad 1 1/2 dm. longis, glandulã inter foliola terminalia semper distinctã glabrã. Foliola im pinnã saepissime 5 (ra- rissime 6) a basali saepissime solitario ad terminalia gradatim augmentata, intermedia saepius alterna, terminalia usque ad 18 cm. longa et ad 9 cm. lata, adulta coriacea rigida supra praeter nervos parce pilosula, formã variabilia sed plerumque ovali-oblonga apice breviter obtuse acuminata et mucronulata. Capitula im ramulorum parte vetustiore longe infra folia in fasciculis inter se distantibus breviter (saepius ad 1/2 cm. rarissime usque 1 cm.) sat crasse pedunculata; flores (adsunt vetusti at perfecte conservati) in capitulo sessiles, pubescentes, calice vix 1 mm. longo, co- rollá 7 ad 8 mm. longáã striatã tubulosã limbo parum dilatato, staminíbus corollã plus quam duplo longioribus horum tubo non exserto. Legumen plus minus arcuatum vel fere rectum planum marginibus tenuiter incrassa- tis, junius dense ferrugineopubescens, demum (adultum?) ad 2 dm. longum 2 em. latum praeter margines parcius pilosum et elévato-reticulatum. Habitat prope Faro (in limite occidentali civitatis paraensis), silvis humilioribus rivulorum a Jacu vicino periodice inundatis, 1. A. Ducke 1-1-1920. H. J. B. R. n. 10.196. Cette espéce se distingue de toutes ses voisines par son revêtement três développé; ses longs rameaux lui donnent un facies spécial que [on retrouve seulement chez le P. brevispicatum Ducke avec lequel la forme des inflorescences ne permet pas de la confondre. Elle se rapproche, dans les autres caractéres, des especes P. cauliflorum et P. amplum mais le dernier (que je nai pas vu) a les folioles encore plus grandes et 3-ou 4-juguées. tandis que chez le cauliflorum celles-ci sont plus petites et I-à 3-juguées. Les pennules divergent le plus souvent horizontalement ce qui est la rêgle chez le P. brevispicatum (et le P. amplum, probablement) tandis que chez le P. cauliflormm. elles forment presque Hofj ops un angle plus ou moins obtus. Sidi AA Essa GR “ Pithecolobium brevispicatum Ducke n. sp. (=P. amplum Huber, Bol. Mus. Pará, non Benth.). Speciei 2. amplum Benth. mihi solum e descriptione cognitã affine vi- detur, sed foliolis constanter multum minoribus (maximis 12 cm. longis 6 em. latis), 5 ad 11 (saepius 7 vel 9) in pinnã, inflorescentiis breviter laxe spicatis rhachidibus adultis 1 ad 2 cm., pedunculis circa 1 em. longis, his saepe in rhachide communi in racemum brevem compositis. Frutex longiramosus subglaber vel ramulis novellis foliis et floribus plus minus pubescentibus. Inflorescentiae infra folia in ramulorum parte vetustiore fasciculatae, stamina rosea. Legumen ignotum. Habitat in civitate Pará in silvã ripariã fluminis “Trombetas prope cataractam Porteira 1. A. Ducke 29-11-1907 n. 8.949, fluminis Xingú prope Altamira 1. A. Ducke 21-8-1919 H. J. B. R. n. 10.202, fluminis Guamá superioris prope São José (super Ourem) 1. R. Siqueira 12-12-1903 n. 4.065, in silvis ad stationem Peixeboi viae ferreae inter Belém et Bra- sança 1. J. Huber 2-11-1907 n. 8.829; in civitate Maranhão prope Codó im silvã secundariã 1. A. Ducke 23-6-1907 H. Gen. M. P. n. 685. Ressemble au P. amplum (selon la description) dans tous les cara- ctêéres mais a les folioles beaucoup plus petites et les inflorescences en courts épis; ce dernier caractêre et les pennules horizontalement diver- gentes de la feuille le distinguent du commum P. cauliflorum. Les ra- meaux allongés rapprochent notre nouvelle espece au P. longiramosum Ducke, mais celui-ci est beaucoup plus robuste dans toutes ses parties et a le revêtement beaucoup plus dense et les inflorescences en capitules. / Pithecolobium juruanum Hays. Gurupá, coll. A. Ducke, flor. 16-8-1918 n. 17.212, fruct. 18-I-I916 n. 15.968; spécimens parfaitement semblables au double du type conservé au musée de Pará. Cette espéce se reconnait parmi ses voisines, par ses folioles coriaces, penninervées et beaucoup plus grandes (surtout plus longues) que chez le P. latifolium, qui peuvent atteindre jusqu'ã 30 cm. de long sur 13 cm. de large, et par ses fleurs à calice peu moins long que la moitié de la corolle, légerement pubescentes, non striées. C'est un petit arbre à fleurs roses, de la haute forêt inondée par les eaux de Amazone. Pithecolobium racemiflorum Ducke. Intermédiaire entre les sections Abaremotemo et Caulanthon mais à placer plutôt dans la derniére, à cause de son affinité évidente avec le Pith. (Caul.) claviflorum Benth. Les stipules qui dans la plupart des spé- cimens sont três caduques, semblent avoir quelque ressemblance avec cel- E (O a les du Pith. stipulare Benth. qui appartient à la même section. L'arbre est fréquent, en dehors des localités déja citées, dans les forêts de Faro, Oriximiná (bas Trombetas), Santarem (n. 16.721), moyen Tapajoz (n. 17.076), Almeirim et Gurupá (n. 15.987); il est désigné (comme tou- tes les especes de la section Caulanthon) par le nom d'“ingá-rana”, tandis que son bois qui a une certaine ressemblance avec celui des “angelins” du genre Hymenolobium est connu dans le commerce sous le nom de “an- gelim rajado”. Ce bois est le plus beau et le meilleur que Pon rencontre dans les mimosacées amazoniennes, à grosses fibres tres apparentes d'un brun jaunâtre clair sur fond jaune grisâtre, unies en une masse três com- pacte, marbré de grandes taches à contours irréguliers sinueux, d'un brun violacé foncé; dur mais se travaillant bien, três résistant; den- sité 1,045. | v Pithecolobium acacioides DuckxE n. sp. P. parvifolium (Sw.) Benth. ex parte (specimina florifera e San- tarem). Speciei extrabrasiliensi P. parvifolium (Sw.) Benth. foliis floribus- que simillimum, at legumine (ut in specie P. dumosum Benth.) gyro circa 2 em. in diametro metiente saepissime duplici, triplici vel quadruplici cir- cinato, tenuiter coriaceo, plano, solum ad semina parum turgidulo, margine externo plus minusve sinuato, valvis post dehiscentiam haud contortis. Arbor parva vel mediocris comã patentissimã, capitulorum floribus cen- tralibus saepissime reliquis maioribus. Santarem in terris aridis. 1. A. Ducke fructif. n. 16.358; Montealegre, in silvis mediocribus et ad margines camporum frequens, 1. A. Ducke 30-4-I916, n. 16.105 (floriferum et fructis immaturis); Campo do Cica- - tanduba infra Obidos n. 15.713 (fructibus vetustis); Rio Tocantins in ter- ris aridis ad cataractas Itaboca (fructif.) n. 16.231; Bragança in arenosis litoris maritimi n. 16.839; Vizeu in campis n. 10.771 (floriferum) ; Rio Araguaya (in civitate Goyaz vel Pará) H. Gen. Mus. Paraensis n. 3.570 (floriferum) ; Bôa Esperança ad flumen Pedreiras in civitate Maranhão, H. Gen. Mus. Paraensis n. 2.296; Codó in eadem civitate, H. G. M. P. 644; Serra de Baturité civitatis Ceará, H. G. M. P.n. 1.609 (specimina tria ultima fructifera). “Jurema branca” (Ceará; Vizeu) vel “esponjeira” (Montealegre). Arbre épineux à cime três large (couvert d'un feuillage dense pendant la saison des pluies, mais entitrement dépouillé pendant Vété), dont Pas- pect rappelle beaucoup celui de certains Acacia d'Afrique. En Atmazonie, il est caractéristique des régions les plus séches. ue Cedrelinga Ducxr n. g. (planche 6). Generi Pithecolobium affinis, at pedunculi in rhachidum nodis alterne dissitis praesertim post anthesin valde prominentibus (ut in phaseoleis plu- rimis et in dalbergicarum generis Lonchocarpus speciebus quibusdam e. g. L. glabrescens Benth.) ; legumen pendulum, valde elongatum, stipita- tum, planissimum, inter articulos leviter contortum, submembranaceum, reticulatum, indehiscens, articulis pluribus (ad 6) compositum, maximis (ad 15 cm. longis, ad 5 cm. latis) uniseminatis inter se fortiter restrictis maturitate secedentibus, ad semina incrassatis at non induratis, suturis li- neiformi-elevatis; semen in medio articuli, magnum, planum, ovale, molle. Arbor maxima, trunco meliacearum generis Cedrela, foliis fere Pip- tadeniae Poeppigi, bipinnatis, foliolis paucis amplis; inflorescentia flo- ribusque Pithecolobium niopoides rememorans. Nomen vulgare “cedro- rana”. Cedrelinga catenaeformis Ducke (Poptadenia catenaeformis Du- cre Arch. J. Bot. Ip. 17t.s et 6). Inflorescentiae termimales et ad axillas supremas, rhachidibus pedun- culisque brevissime canopuberulis. Pedunculi validi, ad 1 1/2 rarius 2 cm. longi, e rhachidis saepe ad 15 cm. elongatae nodis alterne dissitis fas- ciculati. Capitula pauciflora absque staminibus vix 8 mm. diametro; flores sessiles, calyce subglabro vix ad 1 mm. longo dentibus 5 triangularibus, corollã sordide viridiflavescente circa 4 mm. longã profunde quinquefidá, staminibus albis corollã plus quam duplo longioribus, vix ad corollae medium in tubum connatis. Habitat in silvarum primaevarum locis humidis rivulis vicinis: prope Obidos n. 15.710 et n. 16.974; in regione fluminis Trombetas inferioris: Oriximiná n. 15.704 et n. 15.900, et ad orientem lacus Salgado; in regione . fluminis Tapajoz cataractarum inferiorum inter S. Luiz et Pimental nu- mero 15.876; prope Gurupá n. 15.970; in regione fluminis Tocantins prope viae ferreae alcobacensis stationem Arumateua. Flor. Decembre, fruct. martio. Cet arbre est un des plus grands de la fégion amazionienne : un exem- plaire des environs de Oriximiná mésurait 49 metres de hauteur et 1m,85 de diameétre à 1 1/2 m. au dessus du sol; à Gurupá, les troncs de '2 me- tres de diamêétre ne sont pas rares, et pres d'Arumateua (Tocantins) j'en ai vu un qui dépassait les 3 metres, à la hauteur d'un homme au dessus du sol. Son aspect général (surtout Vécorce de son tronc) imite d'une façon étonnante celui du cedre du Brésil (Cedrela) qui appartient cepen- dant à une famille botanique bien différente; le bois même ressemble à me emas premiére vue à celui des Cedrela, mais il est beaucoup plus gris et la grosseur de ses vaisseaux lui donne un grain beaucoup plus grossier, il est plus spongieux et dégage, quand on le travaille, une odeur désagréable. Pourrait donner de três grosses piéces mais n'a pas, pour le moment, d'applications industrielles. “Calliandra tocantina DuckE n. sp. Ad seriem IV (Nitidae), pinnis unijugis. Speciei C. axillaris Benth. affinis at parce pilosa, foliolis glabris margine ciliatis 15-ad 18-jugis minus obliquis vix falcatis venis superne minus distinctis, capitulis (basi bra- cteatis) in axillis subsessilibus vel brevissime pedunculatis glabris. Flores parvi (calix vix 2 mm., corolla vix 4 mm. longi) striati glabri stamimibus roseis tubo longe exserto. Legumen rectum albidopilosum basi sat longe attenuatum compressum marginibus incrassatis, 6 1/2 cm. longum, 7 mm. latum.. Frutex humilis frequens in campinã arenosã propre stationem Aru- mateua viae ferreae alcobacensis in regione fluvii Tocantins cataractarum inferiorum, 1. A. Ducke 3-1-1915, n. 15.607. Cette espece a les petioles courts, les pennules unijuguées, les folioles en dessus obscures et luisantes, en dessous rougeátres, les stipules et les bractées coriaces et striées et les capitules axillaires du C. axillaris (espece a qui j'attribue des spécimens de PÉtat de Bahia, conservés au Museu Nacional), mais se distingue de celui-ci par les caractêres énumérés dans la diagnose. Calliandra Kuhlmannii HormnE, Comm. Linhas Teleg. Matto Grosso Amazonas annexo 5, parte 8 (I9IO) p. 20. Vauteur attribue à cette espece de Vaffinité avec C. filipes Benth,, mais les folioles adultes coriaces, lwisantes en dessus, la placent dans la série Nitidae, Paucijugae. Elle a été jusqrw'ici observée deux fois: au Rio Arinos, nord de Matto Grosso (localité typiaue), et au rio Gurupy infé- rieur, limite orientale de I'État de Pará (nm. 10.754). La gousse est du “type le plus commun chez les Calliandra, presque glabre, droite, à marges elevées, longuement attenuée vers la base, sa longueur est de 7 em. sur 8 mm. de large. v Calliandra falcifera Duck: n. sp. Ad seriem IV (Nitidae), Microphyllae. Frutex humilis ramulis no- velhs petiolis rhachidibusque puberulis. Stipulae breves, subulato-acúmi- natae. Pinnae 6-vel 7 — (rarius 5-vel 8 —) jugae; foliola 18-ad 38-juga SD vulgo 2 ad 3 mm. longa 1/2 ad 2/3 mm. lata, subfalcatolinearia obtusiuscula glabra vix nitidula subtus pallidiora costã subcentrali. Inflorescentiae axil- lares, unica adest adulta, vetusta at bene conservata; pedunculus tenuis 14 mm. longus breviter villosulus, pedicelli circa 1 mm. longi, flores spar- sim pilosi, calix 2 ad 2 1/2 mm. longus turbinatus costatus apice breviter dentatus, corolla vix 4 mm. longa limbo 5-fido. Legumen saepissime di- stincte falcatum 4 ad 6 cm. longum 1/2 vel fere 1 cm. latum, sat dense albidopilosum, basin versus attenuatum, stipitatum, marginibus elevatis. Frequens in campinã arenosã ad stationem Arumateua viae ferreae alcobacensis prope cataractas inferiores fluvii Tocantins, 1. A. Ducke 4-1-I9I5 n. 15.650, fruct. 15-7-I9I6 n. 16.256, inflorescentiis novissimis et unã vetustã. g Cette espece habite, comme le C. tocantina, la campina sablonneuse pres de la station d'Arumateua du chemin de fer du Tocantins paraense, presqu'entiêrement couverte d'une végétation broussailleuse d'especes três variées; elle a de la parenté avec C. Peckoltii Benth., de Rio de Janeiro, mais se distingue de celui-ci par plusieurs caractéres des feuilles et des fleurs. La gousse presque toujours distinctement falciforme n'a jusqu'ici été observée chez aucune autre espece de ce genre botanique. + Acacia altiscandens DucxE n. sp. Ad seriem Vulgares. Frutex' altissime scandens, glaber, foliorum pe- tiolis rhachidibus et nervis subtus inflorescentiisque plus minusve cano- tomentellis, aculeis recurvis parvis sparsis. Stipulae caducissimae non vi- sae. Folia petiolo ad basin glandulã magnã instructo, pinnis foliolisque saepissime 3-jugis, rarius 2-jugis, foliolis interdum 4-jugis, his vulgo 5 ad 10 cm. longis 2 ad 5 cm. latis, a pinnae basi ad apicem magnitudine crescentibus, omnibus breviter petiolulatis inaequilateris apice acuminatis supra glabris subtus ad nervos (dissitos) tomentosis vel villosis, basalibus et intermediis parum falgatis ovatis basi cordatis, apicalibus valde fal- catis basi extus rotundatã intus acutã. Spicae paniculam amplam forman- tes, laxiflorae, ad 3 cm. longae, ad 1 1/2 cm. pedunculatae (novellas solas vidi), in paniculae ramulis solitariae, geminae vel trinae; flores sessiles, parvi (solum vidi alabastra novella), canotomentosi, calyce 5-dentato. Le- gumen 23 ad 35 cm. longum, 4 ad 4 1/2 cm. latum, maturum griseo-ferru- gineum, subtilissime dense tomentellum, stipitatum, valvis chartaceo-co- riaceis transverse venosis, marginibus elevatis, pluriseminatum. Habitat in civitatis paraensis silvis non inundatis prope Bella Vista fluminis Tapajoz 12-9-1916 fructif., n. 16.486, 12-1-1918 floribus novellis n. 16.914, et in regione “Volta Grande” fluminis Xingú 12-12-1916 fru- peR DS ctif., n. 16.599 (1. A. Ducke). Magnitudine et formã foliolorum ab omnibus hujus generis speciebus longe diversa. Três grande liane aculéée, commune. dans la forêt que traversent les chemins de la “Volta” du Xingú; un seul individu rencontré dans la région du “Tapajoz. Il est impossible de la confondre avec un autre Acacia, son facies se rapproche cependant de certains Piptadenia grimpants. Quoi-| que je n'aie vu que des boutons de fleurs encore três jeunes, j'ai pu consta- ter la présence des étamines nombreuses, caractéristique du genre Acacia; la gousse aussi est semblable à celle du 4. polyphylla, mais beaucoup plus grande. acncia paraensis DucxE n. sp. Ad seriem Vulgares. Frutex scandens aculeis sparsis recurvis saepius crebris spicisque cylindraceis longiuculis laxis ample paniculatis speciebus amazonica Benth., lacerans Benth. et articulata Ducke affinis. Stipulae subulatae angustae vix hinc illinc persistentes. Glandula petioli magna, elongata. Pinnae 4-ad 9-jugae; foliola 15-ad 32-juga, ut ramuli et petioli subtus plus minusve minute pilosa, 8 ad 13 mm. longa, 1 1/2 ad 3 mm. lata, opaca, falcato-oblonga apice breviter acuminata basi valde excen- trica sed costã (subtus prominulã) a margine interiore sat distante. Spicae pedunculo 2 ad 3 cm., rhachide 2 1/2 ad 3 1/2 cm. longis tomentosis, bracteis calice brevioribus caducis; flores (odorati) sessiles, glabri, calice circa 2 mm. longo, corollã albã circa 4 1/2 mm. longa, ovario villosulo sti- pitato. Legumen chartaceum planum marginibus elevatis 12 ad 15 cm. longum, 2 1/2 ad 3 1/2 cm. latum, dense brevissime pubescens, stipite fere I 1/2 cm. longo. Hab. in coloniã Itauajury prope Montealegre locis argillosis humidis saepe inundatis, 24-4-I9I6 florif. n. 16.050, 27-7-I9I8 Ífructif. n. 17.141; ad ripas inundatas fluminis Parú infra cataractam Panáma 9-7-1919 fl. et fr. Herb. Jardim Botanico Rio de Janeiro n. 10.384. Specimina omnia legit A. Ducke. Cette espece doit ressembler beaucoup à VA amazonica Benth. (que je ne connais que par la description) ; les stipules caduques et non striées, les pinnules et les folioles moins nombreuses ainsi que les dimensions de celles-ci et de la corolle, laquelle ne dépasse que três peu la double longueur du calice, sont des caracteres qui suffisent pour ne pas la confondre avec Vespêce citée. +*Acacia articulata DuckKE n. sp. E serie Vulgares. Frutex alte scandens, ramulis junioribus griseo- ao EM tomentellis, aculeis paucis sparsis recurvis parvis. Stipulae non visae. Fo- lia ad 2 dm. longa, petiolo super basin glandulã parvã ovali, pinnis 6-ad o-jugis, petiolo rhachidibusque plus minusve ochraceo-tomentosis vel pi- losulis; foliola vulgo 15-ad 25-juga, ad q mm. longa, ad 3 mm, lata, opaca, utrinque plus minusve griseo-pilosula, subtus pallida, leviter falcata, basi obliqua angulosa, apice acutiuscula, costã a margine interiore parum distante. Spicae ample paniculatae, ad 1 1/2 rarius 2 1/2 em. pedunculatae, laxae, rhachide tomentosã vulgo 3 ad 4 cm. longã; flores sessiles calice pubescente 5-dentato circa 1 1/2 mm, longo, corollã vix puberulã circa 3 mm. longã, ovario longe stipitato, villoso. Legumen breviter stipitatum, coriaceum, planum, saepius 8 ad 12 em. rarius ad 18 cm. longum, 1 2/3 ad 2 em. latum, inter semina transverse impressum in artículos 8 ad 12 subrhombeos monospermos indehiscentes secedens, apice setã longá et crassã terminatum, marginibus tenuibus inter semina undulato-restrictis. Hab. in ripis periodice inundatis fluminis Gurupatuba prope Monte- alegre civitatis paraensis, florif. 23-4-1916, n. 16.038, fructif. 16-9-1916 n. 16.494, 1. A. Ducke. Cette espéce ressemble, en état florifére, beaucoup à VA. amazonica Benth. et 4. paraensis Ducke qui ont cependant un nombre plus grand de folioles, la glandule du pétiole plus grande, longue, et la corolle plus longue; dans Pétat fructifere, elle se distingue de toutes les autres espéces brésiliennes par sa gousse articulée. Leucaena Ulei Hagms. Gousse á déhiscence retardée et incompléte, graines dépourvues d'al- bumen. ) Mimosa schrankioides DBenrir. Cette espece connue de Guyane et Colombie se trouve encore dans PÉtat de Pará oú je Wai rencontrée sur les rives inondées de la petite ri- viêre Aramun (entre Prainha et Almeirim). Herb Jard. Bot. Rio de Ja- neiro n. 10.474. Mimosa Schomburgkii Denti. Cette jolie espece décrite de la Guyane britannique appartient encore a la flore du Brésil, ayant été trouvée par mr. J. Geraldo Kuhlmann prês de Bôa Vista, haut Rio Branco, État d'Amazonas (Herb. Jard Botani- que Rio de Janeiro, n. 3.249). da EYE ui 1 Mimosa extensissima DucxE n. sp. Ad sect. II (Habbasia) ser. 2 (Glanduliferae), speciei M. extensa Benth. affinis at distinctius tomentella, aculeis valde recurvis ad ramulo- rum angulos lineatim elevatos saepe creberrimis, foliolis saepe tertio maio- ribus longius falcato-acuminatis minus nitidis magis elasticis 4-nerviis transverse venosis, capitulis absque staminibus diametro vix 2 mm. exce- dente, calicibus circa 1/3 mm., corollis circa 1 mm. longis, staminibus bre- vibus basi in tubum breviter connatis. Frutex caulibus extensissimis saepe altissime scandens, glandulã petiolari oblongã parum tuberculata, pinnis saepissime bijugis vel unijugis, foliolis unijugis amplis, paniculã magnã floribundã, floribus 4-meris minimis staminibus 8 albis. Legumen igno- tum. Habitat in silvis non inundatis prope fluvium Tapajoz medium fre- quens, 1. A. Ducke circa locum Pimental (ad cataractas inferiores) 5-2-I917 n. 16.728, prope cataractas Mangabal 16-12-1919 Herb. Jard. Bot. Rio n. 10.476. Grande liane de la forêt des terres non imnondables, argileuses, du moyen Tapajoz ou elle forme des “cipoaes” des plus impénétrables (le “cipoal” est une végétation serrée de lianes). Dans ses étamines, la par- tie basilaire des filaments forme um petit tube qui égale en longueur, plus ou moins, le stipe de Povaire; ce caractére n'a pas encore été observé chez le genre Mimosa mais Paffinité de notre espéce avec le M. extensa est telle qu'on ne peut pas hésiter de la placer dans ledit genre, quoique on ignore encore le fruit. Les folioles ressemblent beaucoup à celles de certains Bau- hinia sect. Tylotea. Mimosa cataractae DuckE n. sp. E” sectione II (Habbasia) serie 7 (Asperatace). Frutex proistratus suberectus vel subscandens, speciei M. asperata L. affinis, differt formã gracili, caulibus tenuibus, pilis parum abundantibus omnibus -strigosis, pinnis 4-ad 8-jugis rarissime g-jugis, foliolis glabris, capitulis plerisque in racemo terminali, parvis (absque staminibus 3 ad 4 mm. in diametro metientibus), floribus in capitulo parum numerosis subglabris albis, legu- mine breviore et multum angustiore (25 ad 35 mm. longo, circa 4 mm. lato) inter semina restricto ad semina turgidulo, apice plus minusve acuto. Hab. in ripis fluminis Tapajoz prope cataractam Maranhão Grande, 1. A. Ducke 25-6-1918, n. 17.070. Cette espeéce malgré son affinité assez étroite avec le M. asperata, “ressemble à premiére vue plutôt au M. orthocarpa H. B. K., dont elle se rapproche par ses formes grêles, les feuilles et les capitules petits, ca: Sá ceux-ci réunis presque tous dans des grappes terminales, et par la gousse étroite et un peu étranglée entre les graines. Elle habite les rives sa- blonneuses, parsemées de gros blocs de pierre, d'un bras du Tapajoz voi- sin de la cataracte du Maranhão Grande, sec dans Vété mais à violent courant d'eau pendant la crue annuelle. Neptunia plena (1,.) BentTH. Fréquente encore dans les campos inondés du bas Amazone et Marajó. Stryphnodendron purpureum DvuckeE. Gousse comme chez le Str. guyanense mais fortement arquée (spé- cimens fructiféres d'Alcobaça, 7-1916, n. 16.266). Encore dans la ca- poeira des hautes rives du lac Salgado pres du Rio Cuminá, affluent du bas Trombetas, en terre argileuse rougeâtre (n. 15.893), et dans la région des cataractes inférieures du Tapajoz (n. 16.874). Dinizia Duck: n. g. Generi Stryphnodendron Mart. affinis, differt foliorum pinnis alter- nis, legumine maximo planissimo tenuiter coriaceo, ad semina intus sub- spongioso omnino indehiscente. Antherae eglandulosae. Arbor ingens, in- florescentia recemosa. 4 D. excelsa Ducke n. sp. (planche 4). Arbor ad 60 m. et forsan altior, inermis, trunci (diametro saepe ultra 2 metra metientis) cortice rufo rarius cinereo, in laminas parvas nu- merosissimas soluto. Ramuli novelli, petioli rhachidesque cano — vel fer- ruginescenti-puberuli. Stipulae subulatae, 3 ad 6 mm. longae, caducae. Petiolus in speciminibus fructiferis 3 ad 5 cm. longus, glandulã parvã vel haud distinctã; rachis 4 ad 12 cm. longa; pinnae 7 ad 11, alterne dis- sitae; foliola 8-ad 1o-juga (rarius 1I-juga), 1 ad 2 cm. longa, 1/2 ad 1 cm. lata, basi rhombea apice obtusa, costã diagonali,, dissite penninervia, supra glabra saepe fere avenia, dissite rugosa, nitida, subtus paulo nitidula ad costam minute puberula. Racemi nbs AR solitari vel bimi, 10 ad 18 em. longi, parum vel modice densi, floribus hermaphroditis et masculis compositi; pedicelli 1/2 ad 1 mm., calyx breviter 5-dentatus puberulus tad 1 1/2 mm. longus; petala 5 libera, ad 3 1/2 mm. longa, 2 mm. lata, obovata, minime ciliatula, laete viridia; stamina Io libera, longe exserta, petalis triplo longiora at irregulariter torta et involuta, antheris 2/3 mm. longis; ovarium glabrum basi breviter stipitatum, medio dilatato-com- pressum; stylus longe exsertus. Legumen immaturum rufum, maturum cai 717 qd brunneum, nitidulum, praesertim ad margines distincte longitudinaliter ve- noso-rugosum, 28 ad 35 em. longum, 5 ad 6 1/2 cm. latum, basi ad circa 2 cm. stipitatum, apice obtusum interdum apiculatum. Semina transversa, compressa, 10 ad 12 mm. longa, circa 7 mm. lata, testã durã nitidã nigro- fusca, embryone albumine crasso semitranslucido incluso. Habitat in silvis primaevis circa Bella Vista ad Tapajoz (n. 15.826) et ad ejusdem fluminis cursum medium prope Cachoeira das Furnas (nu- mero 17.073, florif. 26-6-1918) et Cachoeira do Mangabal;'in regione flu- minis Trombetas inferioris: prope Oriximiná, in terris ad orientem lacus Salgado sitis, et ad radices montis Curumú (n. 15.304, n. 15.774); in re- gione fluminis Xingú inter Victoria et Altamira (frequens); prope Gu- rupá (n. 15.089, n. 16.177). Specimina omnia ab A. Ducke lecta. Un des arbres les plus grands de P“hylaea”, et dont le facies se rapproche tellement de celui des grandes espéces d'Hymenolobium qu'on le désigne, à Gurupá et au Xingú, sous le nom d'“angelim” donné, en Amazonie, à ces derniéres. Les branches de Dimizia s'étendent cependant moins dans le sens horizontal que celles des Hymenolobium. Un exem- plaire que j'ai fait abattre pres de Gurupá, mésurait 55 metres de hauteur et 1,48 m. de diametre à 2 1/2 m. au dessus du sol; um autre individu . possédait, à environ 3 m. au dessus du sol, un diametre de plus de 2 me- tres, et sa hanteur dépassait sans doute les 60 metres. Bois brun, dur, à grosses fibres, imputrescible, mais assez difficile à travailler, pouvant four- nir des pieces de três grandes dimensions. Le nom du nouveau genre est celui de mon ami mr. José P. Diniz, docteur en droit, grace à qui Vexploration botanique du Trombetas a pu être réalisée. VPiptadenia minutiflora Duck à. sp. Ad. sect. 1, Eupiptademia. Frutex altissime scandens, ramulis ad an- gulos et foliorum petiolis et rhachidibus aculeis sparsis uncinato-recurvis, innovationibus cano-tomentellis. Stipulae non visae. Folia petiolo 5 ad 12 cm. longo glandulã elevatã super basin instructo, pinnis 2-jugis, folio- lis 2-jugis, im pinnã superiore saepe 3-jugis, pinnis et foliolis oppositis, jugis omnibus distantibus et glandulã parvã elevatã instructis; foliola bre- viter petiolulata, ovata vel obovata basi rotundata vel acuta aequalia vel obliqua, apice saepissime breviter acute acuminata, supra nitida, subtus opaca pallida, dissite penninervia venulis utrinque tenuiter prominulis, maiora in speciminibus fertilibus 5 ad 9 cm. longa, 3 1/2 ad 4 1/2 cm. lata (inferiora in jugis omnibus semper minora), in sterilibus usque ad 12 em. longa et ad 6 cm. lata. Spicae saepius in paniculã terminali magnã o, EI longiramosã, pedunculis secus ramos geminis vel (saepius) trinis, ple- risque circa 1 cm. longis, rhachide floriferã 3 ad 4 cm. longã laxiflora, basi bracteis duabus parvis caducis instructã, bracteolis minutis; flores pal- lide flavescenti-virides, vix minime pilosuli, calice circa 1/3 mm. longo, breviter 5-dentato, petalis 1 mm. vix longioribus, staminibus 2 ad 3 mm: longis; ovarium non vidi (flores quos vidi omnes masculi), at legumen novissimum basi et marginibus tenuiter sericeum. Legumen ut videtur fere adultum planum, tenue, stipitatum, 19 cm. longum, 3 cem. latum, tenuiter marginatum, glabrum. Hab. im silvis primariis et secundariis non inundatis: prope Victoria fluminis Xingú inferioris, 7-8-1918, n. 17.169; ad Serra de Santarém, 4-7-I9T8, n. 17.090; in regione cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz 27-6-1918, n. 17.080; prope Itacoatiara (civitate Amazonas) 5-7-1912, nu- mero 12.521; omnia ab À. Ducke lecta. Cette espece qui est notable par ses fleurs extrêemement petites ne peut être confondue avec aucune autre. C'est une de ces grandes lianes aculéées appartenantes à la sous-famille des mimosées qui souvent forment des murailles impénetrables au bord des routes qui traversent la foreêt. Piptadenia foliolosa BenTrr. Cette espece décrite de " Amazonie supérieure m'est restée inconnue; les arbres cités avec doute sous ce nom dans la premiere partie de ce tra- vail, semblent appartenir aux deux espéces suaveolens et psilostachya, jus- qu'ici connues seulement des Guyanes. Piptadenia suaveolens Mio. C'est três probablement à cette espece décrite de Surinam qu'appar- tiennent les três grands arbres dont j'ai collectionne: des spécimens d'her- bier aux environs de Belém do Pará (n. 15.335), de Obidos (ns. 12.167 et 14.993) et au Cuminámirim dans la région des “castanhaes” du Trom- betas (n. 14.975). Ses gousses coriaces, plates, droites, três longues (jus- qu'a 55 cm.), mais excédant rarement 1 1/2 cm. en largeur, contiennent des graines disposées longitudinalement, ceintes d'une aile membraneuse, Elle differe des especes méridionales mitida et contorta par ses gousses rectilignes avec graines beaucoup plus allongées, de la premiére encore par la cóte excentrique, des folioles, de la derniere par les pinnules moins nombreuses. Piptadenia psilostachya (DC.) BenTH. Grand arbre, mais moins élevé que le dernier; le “timbó-rana” le plus E q RD, o) commun des forêts de Belém do Pará (n. 15.334) et chemin de fer de Bragança (Igarapé-assú, n. 9.641). Les gousses ressemblent à celles du précédant, étant cependant moins longues, un peu plus larges, souvent anguleuses au milieu. Genre Plathymenia BentTE. J'ai déja établi que les deux espéces décrites dans la “Flora Brasi- liensis”, n'en font en réalité qu'une seule, qui est le “vinhatico do campo”, du Brésil central, le “pão de candeia” ou “oiteira” des campos de Pétat de Pará. Dans la forêt des environs de Rio de Janeiro existent de grands arbres qui dépassent 20 m., ils sont appellés simplement “vinhatico”; leurs inflorescences sont pubescentes comme chez le typique reticulata, seule- ment les gousses sont plus larges. Dans Vherbier du Jardin Botanique de Rio de Janeiro existe un vieux échantillon de Freire Allemão étiqueté Echyrospermum Balthazarii (44), que Bentham a attribué à une espéce de Cassia ou de Caesalpinia. Genre Parkia R. Br. Jusqu'ici, les fleurs de ce genre n'étaient pas encore bien connues: celles de la partie basilaire du capitule sont fertiles chez certaines especes (pendula, paraensis, platycephala, multijuga), mais stériles (ayant les éta- mines transformées en staminodes) chez d'autres (gigantocarpa, opposi- tifolia, discolor, auriculata, pectinata):; celles de la partie terminale du capitule sont toujours hermaphrodites. Parkia multijuga BentH. = Dimorphandra megacarpa Rolfe. (45). N'ºexiste à [état spontané qu'en Amazonie; le spécimen de Rio de Janeiro, cité dans la “Flora Brasiliensis”, provient d'un arbre cultivé dans la Quinta da Bôa Vista (São Christovam) dans cette ville. Le bois d'un arbre que j'ai fait abattre était blanchâtre et assez mou, et non pas “dur comme fer” comme il a été indiqué dans la “Flora Brasiliensis”. Parkia paraensis DucxE n. sp. Arbor magna. Ramuli teretes glabri lenticellosi, Folia alterna, glabra, petiolo rhachideque angulosis, pinuis 7 ad Io-jugis, foliolis 40 ad so-jugis, (44) Ce nom (nomen nudum) se trouve aussi dans te catalogue des produits exposés dans les listes de l'exposition permanente de produks brésiliens, organisée par le Bureau de Renseignement du Brésil à Paris. (45) Cette synonymie résulte de la description des feuilles, des inflorescences (“the flowers are in round close heads.”) et de la gousse. seo Ms 6 ad 9 mm. longis,(1 ad 2 mm. latis, leviter falcatis, basi obliquis, 1-nerviis, subtus pallidis. Pedunculi longissime penduli; capitula novella sat depres- sa, sub anthesi sphaeroidea, circa 4 cm. diametro metientia; bracteae ut mn P. pendula; flores purpurei, basales staminibus exsertis, apicales illis parum breviores at staminibus vix exsertis; rhachis deflorata obovato — globosa apice parum depressa basi in stipitem attenuata. Legumen circa 18 ad 20 cm., longum, 3 ad 4 em. latum, eo P. pendulae simile at maius, semi- nibus omnibus distinctissime biseriatis. | Habitat in locis paludosis silvae circa rivulos aquam nigrescentem du- centes, |. A. Ducke prope Belém do Pará 2-6-1918 florif., septembre 1918 fructif., n. 17.038; prope Gurupá 11-5-1916 leguminibus vetustis, n. 16.159. Foliolis multo longioribus im pinnã minus numerosis, legumine maiore seminibusque biseriatis a specie affinissima P. pendula distinguenda. Parkia pectinata (HH. B. K.) BextH. Forêt du voisinage d'une campina pres de Bella Vista au pied des cataractes inférieures du Tapajoz, n. 15.827 et 16.787. Clef des espêces brésiliennes de PARKIA. A — Fleurs de la partie basilaire du capitule fertiles, celui-ci globeux ou sphéroidal (déprimé) mésurant de 3 à 5 cm. au diametre. Feuilles alternes, folioles non induites de substance blanche. A 4 — Feuilles três grandes, les pinnules et surtout les folioles tres nombreuses. Inflorescence en grappe dressée, pédon- cules courts, capitules globeux, leur rachide fusiforme, lon- gue de 2 à 3 cm., toutes les fleurs de la même grandeur. Grands arbres. a — Revetement des pétioles et rachides des feuilles faible. Fleurs blanches. Gousse glabre, parfaite- ment ligneuse, indéhiscente, comprimée, longue de 20 à 29 cm., large de 7 à 9 cm., épaisse de 2 1/2 a 3 em., plus ou moins courbée, de largeur égale depuis la base au sommet, celui-ci arrondi ou lar- gement obtus, les graines dans une seule série. Amazonie; forêt en terrain haut ou inondé, d'argile compacte. P. multijuga Benth. DEAR pe b — Espéce qui semble se distinguer de la précédente (selon la description) surtout par le revêtement roux, velouté, des pétioles et rachides des feuilles et des rachides des inflorescences, les fleurs rouge foncé, la gousse entitrement velontée de poils bruns. Guyane française. P. velutina R. Bén. — Des spécimens incomplets provenant de la forêt de de la partie orientale de V'état de Pará (Bragança, Peixeboi) peuvent appartenir à cette espeéce. B B — Feuilles de la grandeur normale chez ce genre. Capitules sphéroidaux, suspendus à des pédoncules filiformes três longs, leurs rachides courtes, obovées presque globeuses à base sti- pitée, déprimées au sommet; fleurs pourprées, les inférieures avec étamines exsertes, les supérieures plus courtes et avec étamines incluses ou à peine exsertes. Gousses non ligneuses. Arbres à cime tres large et plate en forme d'ombrelle. a-—Gousse un peu charnue, à surface toruleuse, in- déhiscente, grandeur comme chez P. pendula, grai- nes en 2 séries distinctes. Pédoncules n'excédant 1/2 m. mais généralement au sommet de branches allongées. Pinnules 6 à I14-juguées, folioles peti- tes, três nombreuses. Arbre moyen ou petit. Ba- hia, Ceará, Piauhy, Maranhão, sud-est du Pará (campo de Breu Branco au Tocantins). P. pla- tycephala Benth. b — Gousse plate, coriace, bivalve, avec sécretion abon- dante d'une substance qui semble analogue à la gomme arabique. Pédoncules le plus souvent longs der a 1 1/2m. Capitules fétides. Grands arbres. a a — Gousses longues d'environ 18 à 20 cm. sur 3 à 4 cm. de large, graines en 2 séries parfaites. Pinnules 7 à ro-juguées, folioles 40 à 5o-juguées, longues de 6 à 9 mm., lar- ges d'1 à 2 mm. État de Pará (région de Pes- tuaire), forêt de terrains marecageux. P. pa- raensis Ducke n. sp. Jardim Botanico 6 as GA so b b — Gousses mésurant environ la moitié des dimensions de celles du précedant, graines dans 1 seule série, seulement dans la partie centrale paríois plus ou moins bisériées. Pin- nules 10 à 22 — juguées, folioles 50 à 70 — juguées, longues de 3 à 4 mm., larges de 1/2 à 3/4 mm. Amazonie, forêt des hautes terres; Pernambuco. P. pendula Benth. B — Fleurs de la partie basilaire du capitule stériles (possédant seulement des staminodes), toujours plus longues que les fleurs fertiles (her- maphrodites) . Rachide du capitule allongée, fusiforme. A A — Feuilles opposées, folioles à face inférieure enduite d'une substance blanche. Fleurs blanches et jaune pâle. Gousses presque ligneuses, indéhiscentes, comprimées, peu courbées ; graines dans une seule série, entourées d'un peu de jus dou- catre. a — Feuilles, folioles, capitules, bractées, fleurs et gous- ses plus grands que chez toutes les autres especes connues. Capitules longs d'env. 10 à 18 cm., fétides, suspendus à des pédoncules moins longs et plus épais que chez P. pendula et P. paraensis; en bou- ton, étroités à la base et dilatés dans la partie api- cale; à la floraison, la partie basilaire (stérile) relativemente courte (jusqu'environ 4 1/2 cm.) est peu plus large (jusqu'a 10 cm.) que la partie termi- nale (fertile), laquelle se compose à son tour d'une courte partie inférieure reserrée, cylindrique, large seulement jusqu'a 3 1/2 cm., et d'une longue partie supérieure obovoide, qui atteint jusqu'a 8 cm. de largeur. Bractées longues de 1 à presque 2 cm., excé- dant dans les capitules jeunes de beaucoup les fleurs. Fleurs stériles (y compris les staminodes qui sont jaune clair) longues d'environ 4 à 4 1/2 cm.; les fleurs fertiles avec les étamines (blanches) mé- surent environ 3 1/2 cm. Gousse longue de 1/2 à 2/3 metre, large de 5 à 6 cm. Três grand arbre. Etat de Pará; forêt non inondée. P. gigantocarpa Ducke (pl. 24). ER: ae b-— Toutes les parties mentionnées beaucoup moins grandes. Capitules en panícules dressées (qui vien- nent plus tard souvent à pendre sous le poids des gousses), longs d'environ 5 cm., biglobeux; la con- vexité inférieure plus étroite que Pautre à Vétat de bouton mais beaucoup plus large à Pétat flo- rifére, à cause des staminodes de cette partie qui sont beaucoup plus longs que les étamines cour- tement exsertes de la convexité supérieure du ca- pitule; celle-ci s'allonge jusqu'a la floraison, deve- nant à la fin elliptique. Fleurs stériles blanches; antheres des fleurs fertiles jaunes. Gousses n'ex- cédant que rarement la longueur de 25 cm. Grand arbre; écorce avec une odeur caractéristique de miel aigre. États de Pará et Amazonas et partie sud de la Guyane britannique; forêt des hautes ter- res, primaire et sécondaire. P. oppositifolia Benth. B B — Feuilles alternes, folioles sans la substance blanche men- tionnée. Capitules biglobeux comme chez le P. oppositifolia; pédoncules jámais excessivement allongés et non pas pen- dants, mais les branches fertiles de forme spéciale, allongées, souvent horizontales. a — Pinnules 3 à 8-juguées. Folioles oblongo-linéaires, “ 2 ou 3 — nervées. Gousse avec graines unisériées. Arbres de petite taille, fleurs pourprées. a a — Pinnules 3 ou 4 — juguées. Bran- ches floriféres plus longues, fleurs plus petites, staminodes et anthéres beaucoup plus courts que chez VPespéce suivante. Gousse relativement petite, courte mais large, un peu charnue, in- déhiscente. États d'Amazonas et Pará, du Rio Negro jusqu'à la bouche du Curuçambá en aval de Obidos; plages sablonneuses et vaseuses de riviêres à eaux noirátres ou limpídes. P. dis- color Benth. b b — Pinnules 5 à 8 — juguées. Bran- ches florifêres plus cqurtes et plus dressées, er fleurs plus grandes, staminodes et antheres beaucoup plus longs que chez la précédente. Manãos. P. auriculata Benth. b — Pinnules 8 à 15 — juguées. Folioles étroites, linéai- res, I-nervées. a a— Pinnules 8 à 10 — juguées, base des folioles du côté inférieur arrondie. Couleur des fleurs inconnue. Pará. P. filicina (Willd.) Benth. b b — Pinnules 10 à 15 — juguées, base des folioles du côté inféricur auriculée. Arbre moyen; branches fertiles allongées, horizontales a la floraison, plus ou moins pendentes quand en état fructifere; fleurs stériles pourprées, avec staminodes três longs; anthéres des fleurs fertiles plus ou moins jaunes; gousses sembla- bles à celles de P. oppositifolia, mais plus cour- bées et un peu plus molles; graines 1 — sériées. Région du haut Rio Negro (Cassiquiare, Uau- pés); forêt des environs de campinas, prês du lac de Faro et au Rio Tapajoz, dans PÉtat de Pará. P. pectinata (H. B. K.) Benth. Dimorphandra macrostachya Denrrr. La forme typique se caractérise par ses inflorescences longues et grê- les avec fleurs presque sessiles d'un rouge ardent; elle est connue de la Guyane anglaise et n'est pas rare dans la région de [Vestuaire amazonien, ou je Pai observée à Belém, Collares, Santa Izabel sur le chemin de fer de Bragança, et Gurupá. Bois poreux, un peu soyeux, de grain assez grossier; coeur jaunâtre, beaucoup différent du bois des espeéces du sous- genre Mora. Une variété avec inflorescences plus courtes, fleurs orangées, gousses et folioles plus petites et celles-ci plus nombreuses (jusqu'a 33-juguées) habite les campinas des environs du lac de Faro (n. 8.615, n. 10.603) et du Mapuera (n. 9.128). D. pennigera Tul. n'est probablement qu'une autre variété de cette espeéce, surtout caractérisée par ses fleurs três distincte- ment pédicellées; j'ai vu un spécimen de Spruce (n. 3.067) conservé au er ce Jardin Botanique de Rio de Janeiro; un autre (Rio Cuquenan, E. Ule, n. 8.622) se rapproche déja beaucoup plus du D. macrostachya. Les fleurs sont, selon Ule, jaunátres. Dimorphandra velutina Ducxr. Encore à Gurupá (n. 15.971 et n. 16.527). Arbre, parfois três grand, d'endroits humeux dans la forêt humide de terre ferme. Bois de grain assez grossier; coeur jaunátre. ; N Ad sectionem 11, Eudimorphandra Tul. — Ramuli petiol in- florescentiaeque minute ferrugineo-tomentella. Petiolus 6 ad 8 cm,, rhachis foliorum 10 ad 15 cm. longa; pinnnae 4-ad 5-jugae rhachide 5 ad. 8 cm., petiolo 1 ad 2 cm. longo; foliola 5 ad 7 — (rarius 8) — juga, ovatolanceolata basi saepissime late rotundatã rarius obtusã vel subacutã plerumque subaequali, apice longius vel brevius acuminata, petiolulo 2 ad 3 mm. longo, laminã 4 ad 5 1/2 cm. longã, 1 3/4 ad 2 1/4 cm. latã, coriacea, superne glabra nitidula, subtus pallidiora (ferruginea) minute pilosula costã supra immersã subtus prominente, nervis secundariis in utraque pa- ginã tenuissime immersis parum conspicuis. Spicae numerosae in paniculam terminalem subcorymbosam foliis multo breviorem dispositae; bracteae ab- sentes; flores sessiles, parvi, calyce circa 1 1/2 mm. longo puberulo lobis triangularibus vel rotundatis, petalis calyce duplo longioribus glabris, sta- minibus petalis brevioribus, staminodiis petalis aequilongis vel sublongio- ribus, apice ovoideoclavatis liberis. Ovarium densissime fulvohirtum. Le- “gumen ignotum. Habitat in silvis ad stationem Peixeboi inter Belém et Bragança 1. R. Siqueira 20-10-1907, n. 8.798. Speciei D. cxaltata (Rio de Janeiro) affinis at foliolis maioribus et praesertim ovario hirsuto facillime distin- guenda. Dimorphandra multiflora Ducxe, n. sp. Dimorphandra paraensis Ducxt. Sur la planche 19 du vol. I des Archivos, la figure B représente les contours d'un staminode vu en face et de côté, et non pas une étamine et un staminode comme il a été dit erronément dans P“Explication des Plan- ches”. Les fleurs de cette espeéce ne semblent présenter aucune difference essentielle de celles du célebre Dimorphandra (Mora) excelsa dont j'ai pu maintenant comparer la description et le dessin dans les Trans. Linn. Soc. et une photographie du spécimen du British Museum envoyée par Pamabilité de mr. A. B. Rendle. L/espéce paraense se distingue donc, sem- a. prio ble-t-il, de celle de la Guyane, surtout par les feuilles ayant le pétiole et le rachis largement aplatis presque ailés, avec folioles presque toujours S-juguées (rarement 4-juguées) aigument acuminées, et par la gousse 2-à 6-séminée. La troisiéme espece de cette section, D. oleifera Triana (nomen) a le rachis presque cylindrique du D. excelsa mais les folioles acuminées du D. paraensis (selon une photographie du spécimen du Bri- tish Museum que mr. Rendle a bien voulu me communiquer). D. paraensis est peut être larbre le plus caractéristique des forêts inondées de Iestuaire du grand fleuve; il remonte celui-ci jusqu'a Almeirim et pénetre encore au bas Xingú (Porto de Moz, n. 16.668). A" Gurupá, on distingue la “pracuuba branca” (p. blanche) qui correspond à la forme typique de Pespece, à couleur claire de l'écorce du tronc et du bois (celui- ci est un bois commun, d'un brun jaunâtre tres clair, densité voisine de Ir, dureté moyenne, grain régulier mais fibreux, résistant, tres employé comme bois de charpente), et la “pracuuba vermelha” (p. rouge) qui se distingue de la forme typique par ses folioles plus petites, I'écorce du tronc ferrugineuse, le bois brun rougeâtre moins clair, de grain plus ré- gulier, moins fibreux, plus facile à travailler (on le préfere à celui de la “pracuuba branca”, on le considêre même .comme le meilleur des bois communs de construction). La “pracuuba vermelha” est un arbre magni- fique, certainement le plus imposant parmi tous, dans la forêt inondée des environs de Gurupá; son habitat est limité aux terrains qui ne sont cou- verts d'eau qu'au moment des plus hautes marées; la forêt superbe oú cet arbre est fréquent, est désignée par le nom de “pracuubal”. Je ne con- nais pas encore les fleurs completement développées de cet arbre, il est cependant três probable qu'il ne s'agisse que d'une variété de la pracuuba commune ; je lui donne, au moins provisoirement, le nom de: Dimorphandra paraensis var. rufa Ducke n. var. Arbor saepe 50 m. superans, a formáã typicã differt trunci cortice ferrugineo, ligno rufescente, foliis minoribus, foliolis angustioribus apice longius acuminatis vulgo 6 ad 8 cm. longis 2 ad 2 1/2 em. latis, ma- ximis vix 10 cm. longis et 3 cm. latis. Habitat ad oppidulum Gurupá, in silvis ab Amazonum fluvio inundatis, |. A. Ducke 24-1-1916, n. 15.984, inflorescentiis novellis. Clef des espêces connues de Dimorphandra 4d — 10 étamines fertiles; 5 staminodes linéaires, peu à peu dilatés au sommet, avec antheres minuscules. Ovaire villeux. Gousse large, plate. ” + Eq Pinnules 3 ou 4-jJuguées, folioles 10 à 12-juguées; inflorescence en épis dense, fleurs rouges. Guyane française. D. polyandra. R. Bén. (selon la description de Vauteur). B — 5 étamines fertiles; 5 staminodes. 4 4 — Fleurs pédicellées ou presque sessiles, blanches, rouges ou orangées, en inflorescences longues, solitaires ou peu nom- breuses; staminodes dilatés en lame oblongue, pétaloide, ad- hérents au sommet; ovaire soyeux ou villeux. Gousse lar- gement falciforme, plate, ligneuse, à valves élastiquement dé- “hiscentes. Feuilles bipinnées. (Pocillum Tul.). a-— Pinnules 13 à 21-juguées, folioles 21 a 48-ju- guées. Grappes longues souvent de 40 à 50 cem., fleurs odorantes, blanches devenant plus tard rou- geátres; gousse longue de 25 à 30 cm., sur environ 10 cm. de large. État de Pará, région de Pestuaire, forêt d'endroits humides. D. velutina Ducke. b -— Pinnules 6 à ro-juguées, folioles 20 à 33-juguées. Inflorescences (épis ou grappes) et gousses moins grandes; fleurs rouges ou orangées inodores. Par- ties littorales, nord-est et moyen nord de P“hylaea”. D. macrostachya Benth. et D. penmigera "Tul. (va- riété ?). c— Pinnules 1 à 2-juguées, folioles 4 à 8-juguées. Grappes et gousses encore moins gtandes mais les fleurs plus grandes que chez T[espéce précédente, blanchátres. Rio Negro. D. vernicosa Benth. B B — Fleurs sessiles, petites, blanches, en épis courts, réunis en dense panicule corymbeuse. Staminodes au sommet cour- tement clavés ou capités. Gousse (chez les espéces exaltata, parviflora, mollis et Gardneriana, les seules ou on la connait)- rectiligne, épaisse, coriace, indéhiscente. Feuilles bipinnées mais parfois simulant des feuilles simplement pinnées. (Eu- dimorphandra Tul.). A a— Pinnules 5 à I9-juguées, folioles 10 à 2o-ju- guées, petites, larges, obtuses ou rétuses, au moins en dessous assez fortement pubescentes. Ovaire glabre. a a — Folioles 5 à 8-juguées, seulement en dessous assez fortement pubescentes. États du moyen nord du Brésil (de Bahia et Goyaz au Maranhão). D. Gardneriana Tul. b b — Folioles 6 à I9-juguées assez densement pubescentes sur les deux faces. États du centre méridional et occidental du Brésil (Minas, Goyaz, S. Paulo et Miatto Gros- só). D. mollis Benth. b -— Pinnules et folioles 8 à 12-juguées, celles-ci pe- tites, obtuses. Ovaire? Rio Negro et Tapajoz. D. parviflora Benth. c— Pinnules 4 à 5-juguées, folioles aigues, de gran- deur moyenne. aa — Ovaire hirsuté. Folioles 5 à 8&- jJuguées. Partie orientale de VÉtat de Para. D. multiflora Ducke. b b — Ovyaire glabre. Folioles 7 à 10- juguées. Rio de Janeiro. D. exaltata Benth. (d'aprês la Fl. Bras.). d — Pinnules solitaires ou 1 à 2-juguées, les folioles au nombre de 5 à 9, grandes. Feuilles ayant sou- vent "'apparence de feuilles simplement pinnées. a a -— Ovaire villeux. Guyane hollandaise. D. latifolia Tul. = Mora conjugata Splitg. (selon les auteurs et Bentham). b b — Ovaire glabre. Rio Negro. D. uni- juga Benth. (d'apres la Fl. Brasil.). - ii e CC — Fleurs sessiles, petites, blanches, en épis peu nombreux, denses et longues. Staminodes au sommet elliptiques, clavés. Gousse três épaisse, coriace, valves non élastiques, à déhis- cence retardée, graines três grandes, reniformes ou presque globeuses. Feuilles simplement pinnées, folioles grandes, peu nombreuses. (Mora Benth.). a-—Folioles obtuses ou rétuses. Gousse I-séminée. Guyane anglaise et hollandaise. D. excelsa Benth. b — Folioles acuminées. a a — Espéce de Vestuaire amazonien. Gousse três grande, 2 a 6-seminée, un peu étranglée entre les graines. D. paraensis Ducke. b b -— Espece de Panamá et de la cóte pacifique de Colombie. D. oleifera Triana msc. (phot. du spécimen du British Museum, comm. A Br Rendie). Copaifera reticulata Ducxrt. Gousse le plus souvent monosperme, parfois biseminée, rarement 3- ou 4-seminée; dans le cas oú elle est pluriseminée elle est fortement etranglée entre les grames. Les gousses monospermes ressemblent comme forme et grandeur à celles du C. Langsdorfii, étant cependant plus allon- gées (longueur environ une fois et demie la largeur). Échantillons fructi- feéres du Rio Tocantins en aval de la cataracte d'Ttaboca, coll. A. Ducke 12-7-I9I6, n. 16.247; spécimens floriféres encore de la région“des cataractes inférieures du Tapajoz (n. 16.854) et du Xingú, proximités d'Altamira n. 16.610; une variété avec folioles plus grandes le plus souvent 3-rare- ment 4-ou 5-juguées n. 16.629); spécimens stériles du haut Pucuruhy prês de Gurupá (n. 17.229), du Rio Branco de Obidos (n. 16.954; va- riété avec folioles plus grandes n. 16.961) et du lac Salgado au bas Trom- betas (n. 16.979). Les fleurs pleinement épanouies sont blanches, leur parfum rappelle -celui des fleurs du sureau. C'est cette espéce qui dans PÉtat de Pará fournit la plus grande partie du baume; le copaiba du che- min de fer de Bragança semble cependant appartenir à Pespéce C. guya- mnensis Hayne. REM Copaifera multijuga Havxt. J'ai rencontré, dais les forêts à Vintérieur de Bella Vista et Villa Braga au pied des derniers rapides du Tapajoz (mn. 16.490 et n. IÓ.gIO) et aux rapides du Mangabal, une “copaiba” que je n'hésite pas à attribuer à cette espéce décrite seulement d'aprês de spécimens stériles. Les feuil- les ont 9 à 15 folioles (le plus souvent 12 ou 14) luisantes ou mates, à nervures densement réticulées mais effacées, seulement visibles à la loupe, et présentent la ressemblence marquée avec celles de Crudia amozonica que signale Bentham dans la Fl. Bras.; les fleurs sont sessiles, plus grandes que chez les autres espéces amazoniennes, ovoides en bouton, le calice mé- surant de 4 à 5 mm. de long est roux ferrugineux et parfaitement glabre du côté extérieur, blanc et (comme VPovaire) densement revêtu de longs poils blancs du côté intérieur; le fruit est rouge, monosperme, presqu” orbiculaire, apiculé, d'environ 3 cm. de diametre; la graine est ovale ou presque globuleuse, son arille jaune orangé. Cette espece m'a été indiquée comme fournissant du baume de co- paiba. Le bois frais dégage une forte odeur de coumarine mélangée à larome caractéristique du baume; au bout de quelque temps ce dernier seul subsiste. Le bois de C. reticulata et multijuga est grisatre presque blanc irré- guligrement marqué d'ondulations brunâtres, assez tendre; il n'est guere employé. Le bois du C. Martii, au contraire, est d'un rouge clair, plus regulierement veiné d'ondulations brun rouge foncé; ce serait un bon bois de menuiserie, s'il n'était pas presque constamment embibé d'huile rési- neuse. Copaifera Martii Hayxr. Les jeunes feuilles ont des points transparents assez distincts mais qui ne tardent pas à disparaitre completement. Cette espece ne fournit que rarement du baume et toujours dans des quantités insignifiantes; elle est cependant remarquable par son beau bois, três différent de celui des espéces citées plus haut. Crudia parivoa DC. Cette espece qu'on ne connaissait, en dehors de la Guyane française, que de Yile de Marajó, se rencontre aussi pres de Belém (Mosqueiro) et dans la région des cataractes inférieures et pres de Bella Vista du Tapajoz (forêt exposée aux inondations, n. 16.397 et n. 16.885). Gousse plus ou moins verruqueuse, beaucoup plus petite que celle des autres espéces (lon- Me sido Go fr gue jusqu'ã 6 cm. sur 4 cm. de large) mais plus épaisse, médiocrement ve- loutée de brun roux. ( Crudia aequalis DUCKE n. sp. Foliolis 4 vel 6 aequilateris vel vix inaequalibus, floribus longe pedi- cellatis, leguminibus (novellis) tenuiter cinereo-sericeis distincta. Arbor media glabra, stipulis angustis, foliolis saepissime lanceolato-ovatis vel ovalibus longe acuminatis, vulgo 6 ad 12 cm. longis, 4 ad 5 cm. latis, petiolulis sat longis, bracteis bracteolisque caducissimis non visis, pedi- cellis 10 ad 15 mm. longis, calicis tubo circa 1 1/2 mm., limbi segmentis 3 ad 4 mm. longis ovalibus obtusis membranaceis, legumine novello sat magno non verrucoso brevissime cinereo-sericeotomentoso. ' Hab. ad flumen Tapajoz in silvis ripariis prope Cachoeira do Man- gabal, 1. A. Ducke 1-0-I916, n. 16.431. Tachigalia myrmecophila DucxeE. Sclerolobium myrmecophilum Ducke Arch. Jard. Bot., 1, p. 30 (46). Les fleurs de cette espece sont moins obliques que celles des autres espéces de ce genre que je connais, mais beaucoup plus que chez les Scle- rolobium; il n'y a aucun doute qu'on doit la placer dans le genre Tachi- galia à côté du T. paniculata (47). Elle se distingue de ce dernier et dy T. alba par Pécorce noirâtre du tronc, les folioles seulement 3-ou 4- juguées, les pétales plus arrondis et três courtement unguiculés, les fleurs plus petites et moins obliques que surtout celles du pamiculata; de celui-ci encore par sa grande taille, les pétioles et les rachides des feuilles moins déprimés et les pétales três peu pileux dans leur partie basilaire; du T. alba encore par les pétioles anguleux, creux et habités par des fourmis, les folioles larges, duveteuses, les panicules et pédoncules des grappes beau- coup plus courts, les pétales plus jaunes. Les stipules caduques sont pin- nées, le plus souvent 2-juguées avec segment terminal; les bractées qui mésurent jusqu'ã 7 mm. de long sont étroites et tombent longtemps avant Pépanouissement des fleurs. Cet arbre qui est une des espéces appelées “tachy preto da terra fir- me” (dont Vécorce est recherchée pour le tannage) n'est pas rare aux en- (46) La longueur du pétiole est de 3 1/2 à 5 cm. (et non pas millimetres comme a été imprimé par erreur). (47) Doit être surtout semblable à lespéce guyanaise T. glauca Tul. que je n'ai pas vue. Les pétioles de cette derniére ne sont cependant pas creux: la plante décrite n'est donc pas myrmécophile. Ada : virons de Belém do Pará; il m'est encore connu, avec súreté, de São Luiz au pied du dernier rapide du Tapajoz (n. 15.819), et du chemin de la Volta du Xingú. La floraison des individus est três longue, souvent inin- terrompue depuis septembre jusqu'à janvier ou février, mais ne se repro- duit qu'a plusieurs années d'intervalle. v Tachigalia alba Ducke n. sp. Arbor trunci cortice albido, Tachigaliae paniculatae Aubl. similis at multo maior (25 ad 35 m.), ramulis et foliolis etiam junioribus glabris, his saepissime magis lanceolatis et longius acuminatis, petiolo tenui terete su- pra anguste canaliculato, paniculã magnã saepe ad 1/2 m. altã, racemis multum longius pedunculatis rhachidibus tenuibus, floribus minoribus, ca- licis tubo discifero minus obliquo, petalis albidis parcissime albidopilosulis. Stipulae caducissimae, non visae. Habitat in silvis primariis non inundatis: in regione cataractarum in- feriorum fluvii Tapajoz, 26-6-1918, n. 17.075: prope Obidos 15-7-1918, n. 17.110; prope Gurupá 20-8-1918, n. 17.227: specimina, omnia florifera, 1. A. Ducke. Species cum aliis “tachy branco” appellatur. Cette nouvelle espece est surtout caracterisée par ses inflorescences três grandes qui donnent à Varbre fleuri un bien joli aspect; dans la forêt, Farbre se distingue aussitôt du T. pamiculata par sa grande taille mais les échantillons d'herbier peuvent facilement être confondus avec cette derniére espece, le “tachy branco” commun des rives inondées et qui ne se rencontre sur la terre ferme que rarement et toujours dans la forêt secondaire. On donne à notre espéce nouvelle, pour ne pas la confondre avec cette derniére, parfois le nom de “tachy branco da terra firme”, mais ce nom est également appliqué au Sclerolobium paraense Hub. Le “tachy preto da terra firme” (ainsi appelé à cause de son écorce noire) appar- tient à deux autres especes de Tachigalia dont Tune m'est seulement con- nue en état stérile. “ Hymenaea intermedia DucxE n. sp. Arbor excelsa. Foliola vix maiora quam in H. courbaril L,. sed formã inter hanc et H. oblongifoliam Hub. intermedia. Flores magnitudine earum H. oblongifoliae, sed pedicellis 7 ad 8 mm. longis, ovario glaberrimo. Fructus 5 ad 7 cm. longus, 3 ad 5 cm. latus, 2 1/2 ad 3 cm. crassus, basi saepissime valde obliquã e pedunculo excentrico, modice compressus ovoideus, opacus. Habitat inter Obidos et flumen Trombetas ad rivulum silvestrem — 99 — montis Curumú radicibus proximum, I-IO-I9I5, n. 15.778, florif. et fru- ctif.; ad flumen Jamundá infra cataractas in silva flumini vicinã at non inundatã 18-5-I9II, n. 11.775, fruct.; ad fl. Tapajoz prope Bella Vista. loco rivulo silvestri proximo, 12-90-1916, florif., n. 16.487; 1. A. Ducke. Individuum juvenile horti botanici paraensis ex insulã Marajó oriundum, ad hanc speciem pertinere videtur. ' Cette espéce se distingue de PH. courbaril L. par ses feuilles obtuses. ou à peine três courtement acuminées, les fleurs et les fruits plus petits, ceux-ci moins comprimés; de "H. oblongifolia Hub., par ses feuilles plus. courtes, son ovaire glabre et ses fruits en général plus grands; de PH. pa- lustris Ducke par les mêmes caractéres que de la derniére espéce et par ses feuilles glabres; de "H. parvifotia Hub., en dehors d'autres caracte-- res, par ses pétales glabres. Les fruits plus petits ressemblent assez à ceux de PH. oblongifolia, palustris et parvifolia, mais ceux qui sont bien dévelop- pés ont une forme spéciale, oblique, parfois presque rhomboidale à pé-- “doncule excentrique. Hymenaea palustris Duckr. Encore de Gurupá (n. 16.567). Le bois de cette espece est dur et rougeátre, il se rapproche de celui des Hymenaca de terre ferme (courbanil' et parvifolia), tandis que celui de PH. oblongifolia est relativement tendre et beaucoup plus facile à travailler. C'est encore là une différence três. nette qui distingue PH. palustris de PH. oblongifoha. Synopse des espéces amazoniennes d'HYMENAEA d: Ovaire, pétales et feuilles glabres. a-— Fleurs et fruits beaucoup plus grands que chez les autres- espéces amazoniennes, ceux-ci en forme de gros cylindre plus ou moins comprimé. Folioles le plus souvent longue-- ment acuminées. Des Antilles et de [Amérique centrale jusqu'a Pétat de Bahia. H. courbaril L. La forme typique- à ovaire longuement .stipité habite, dans " Amazonie, la partie- littorale jusqu'au Xingú, et les parties occidentales (le Purús, par exemple) de la grande plaine; le bas Amazone en amont. des bouches du Xingú jusqu'a Manáãos, avec ses affluents comme le Tapajoz etc., possede une forme spéciale, la var. subsessilis Ducke n. var. qui a Vovaire courtement stipité ow. — 4 — presque sessile et le fruit généralement moins fortement comprimé. b — Fleurs plus petites (de la grandeur de celles des espêces sui- vantes); fruit de grandeur moyenne ou petit, le plus souvent ovoide à base três oblique; folioles obtuses ou três courte- ment acuminées. Amazonie inférieure. H. intermedia Ducke. B: Ovaire pileux. Fleurs relativement petites. Fruit petit ovoide (com- primé ou non). a — Pétales à face inférieure fortement pileuse. Ovaire três den- sement et uniformément couvert de longs poils. Folioles plus ou moins acuminées et falciformes. Amazonie et état de Ma- ranhão. H. parvifolia Hub. b — Pétales glabres; ovaire moins longuement pileux à son som- met qu'ã sa base. Folioles longues, oblongues, à peine fal- ciformes, obtuses. + — Feuilles glabres. Bois beaucoup moins dur que chez les autres espéces amazoniennes. Amazonie inférieure et supérieure. H. oblongifolia Hub. + + — Feuilles à face inférieure densement revêtue de poils à reflets dorés. Bois dur. Région de Vestuaire amazonien. H. palustris Ducke. Peltogyne paniculata BenYrrH. Les bois (“coataquiçaua” à Obidos) n'est pas violet comme il a été dit, par erreur, dans la premiêre partie de ce traval (Arch. 1, p. 24), mais d'un beau brun rouge qui devient de plus en plus violacé avec le temps. Cet arbre se rencontre encore dans la partie méridionale de "Amazo- nie, dans les hautes terres des cataractes inférieures du Tapajoz (nu- mero 16.406) et du Xingú. Sous bois, on le distingue de loin par Paspect particulier de son écorce, lisse et de couleur ferrugineuse claire. A Vépoque de la floraison (derniers mois de la saison des pluies), si on trouve placé dans un endroit qui domine la forêt environnante, on aperçoit de loin sa -cime couronnée de grandes inflorescences blanches. La grandeur des feuil- les varie beaucoup chez les spécimens fertiles (les feuilles des branches E 15 q stériles sont toujours plus grandes, surtout plus larges), et celle des fleurs aussi est assez variable; il ny a donc pas des doute que P. latifolia (Hay- ne) Benth. rentrera dans la synonymie de cette espéce. P. pubescens Benth. n'est três probablement qu'une faible variété de celle-ci, à pubescence plus développée; j'en aí vu un spécimen collectionné par E. Ule dans la ré- gion du haut Rio Branco. / Peltogyne paradoxa DUCKE n. sp. Arbor gracilis alta, maxime insignis ob ramos fertiles tenues fle- xuosos parce foliosos vel subaphyllos comam frondosam ramis sterilibus compositam altissime superantes; trunci cortex ut in specie P. paniculata laevis ferrugineus at lignum interius obscure cinereo-violaceum. Foliola crebre venulosa glabra, subtus (in ramis fertilibus saepe in utraque paginã) cerã albá induta; ea ramorum sterilium inter maxima in hoc genere observata (longa ad 17 cm., lata ad 9 cm.) tenuiter coriacea, ramorum fertilium minora rigidiora, saepius angusta et valde falcata. Flores et legumina fere P. confertiflorae, illi parum minores; calicis tubus discifer anguste turbinatus apice 2 ad 3 mm. latus, longe stipitatus, cum stipite sub anthesi 7 ad 9 mm. longus, in fructiferis ad 1 1/2 cm. elongatus. Petala alba, legumina immatura purpurea. Habitat in cacumine collium et montium ad septentrionem Amazonum fluvii inferioris: Serra Itauajury prope Montealegre (n. 17.147), Serra de Ubimtuba in regione montium inter Almeirim et Prainha (n. 17.279), Serra de Arumanduba prope Almeirim (n. 17.259); mensibus julio ad septembrem florifera 1. A. Ducke. Cette espéce est le vrai “coataquiçaua”, celui dont Vaspect singulier a donné origine à ce nom indigéêne qui signifie “hamac de coatá” (le “coatá”, — Ateles, plusieurs espéces — est un singe commun dans la ré- gsion). C'est un arbre à écorce lisse ferrugineuse claire comme chez le P. paniculata, mais dont quelques branches, les seules fertiles, presque aphylles, de forme sinueuse et três flexibles, généralement au nombre de 2 ou 3, s'élevent beaucoup (10 à 15 m. ?) au dessus de la cime composée uniquement de branches stériles situées au niveau des cimes des arbres moyennes de la forêt; il semblerait parfois que ce sont des lianes qui se dressent debout. Cette particularité avait déja été signalée par Hartt (Travaux de la commission géologique du Brésil, la Serra de Paranaquara, Bol. Museu Paraense, vol. 11). Les feuilles, surtout les rares qui se trouvent/sur les branches fertiles, sont revêtues d'une couche parfois e assez épaisse de crie blanche (48). Le bois est dur, de grain fin, d'un violet obscur cendré des que Ion coupe Parbre, I'aubier est insignifiant. Cet arbre singulier n'a été rencontré, jusqu'a ce jour, que sur les “serras” (collines et petites montagnes) situées au nord du bas Amazone (dans le municipe d'Almeirim, surtout sur celles à Iouest du Rio Parú); le point le plus occidentale oú je Iai observé est la Serra Itauajury au nord de Montealegre. Son habitat preféré est la forêt de moyenne taille des par- ties supéricures de ces petites montagnes, surtout les endroits ot pren- nent naissance les ravines; les branches plus ou moins aphylles ayant Paspect de bois mort se dessinent nettement au dessus de la forêt; on les aperçoit à des distances considérables depuis la plaíne. Peltogyne campestris Ducxr, Archivos T, p. 24. L'ovaire, chez cette espece, est glabre et non pas soyeux comme il a été dit dans la diagnose, par erreur (il y a eu une confusion du maté- rial examiné avec de fleurs provenantes d'un spécimen de P. densiflora) . / Peltogyne LeCointei Ducxkr n. sp. Arbor 20 ad 30 m., inflorescentiis exceptis glabra, ramulis novellis obscure purpureis, trunco cortice griseo obtecto, ligno laete violaceo. Fo- liola breviter (ad 2 rarius 3 mm.) petiolulata, tenuiter coriacea utrinque tenuiter venulosa vel venis supra magis conspicuis, oblonga plus minusve falcata, basi inaequilatera, apice acuminata et saepe complicata, in flo- riferis ut sterilibus 5 ad 7 rarissime 8 cm. longa, 2 ad 3 cm. lata. Pa- niculae densissime floriferae, breves at saepius in ramulis aphyllis nu- merosae in inflorescentiam magnam unitae, rhachidibus omnibus lignosis, novissimis solis pilosis; pedicelli 1 mm. vix longiores, stipites calycis 4 ad' 5 mm. longi; bracteae bracteolaeque latae, concavae (haec dorso carina- tae) pallide brunnescentes, tenuiter (marginibus parce) albosericeae, jam in alabastris novellis caducae; calyx utrinque albosericeus, tubo discifero vix obliquo 2 ad 3 mm., stipite sub anthesi 5 mm. longo, limbi segmentis ovatis obtusis albis, ad 8 mm. longis ad 6 mm. latis; petala ad 9 mm. longa, angustissime lineari-spatulata vix ad 1 mm. latitudinis maximae (pa- rum ante apicem) attinentia, glandulis pellucidis adspersa; filamenta gla- bra, 5 maiora ad 20 mm. longa, 5 minora his parum breviora; ovarium lineis 5 verticalibus dense albidotomentosis percursum, brevissime stipita- (48) Moyen de protection contre l'excessive transpiration de ces feuilles ex- posées au plein soleil et sécouées violemment par le vent. RG tum; stylus stamina longiora aequans; stigma depresso-capitatum. Legu- men €o speciei P. densiflora simile. — “Pão roxo da terra firme” ap- pellatur. Habitat in silvis primariis non inundatis ad Obidos, n. 16.818, 1. P. Le Cointe mense junio 1917; prope Bella Vista fluminis Tapajoz, nu- mero 17.049, 1. A. Ducke 22-6-1918. A specie P. maranhensis Ducke dif- fert foliolis multo minoribus tenuioribus angustis breviter petiolulatis, in- florescentiis densissimis indumento albo, bracteis multum minus dense nec uniformiter sericeis, floribus aliquanto minoribus petalis angustioribus et brevioribus; ab omnibus reliquis, petalis angustissime spatulatis statim distinguenda. Cette espece qui ressemble seulement un peu au P. maranhensis Du- cke est un arbre à tronc droit, dont l'aspect rappelle celui du “jutahy poro- roca” (Hymenaea parvifona); il s'en distingue à premiere vue, par les contreforts (“sapopemas”) qui garnissent la base de son tronc. Bois assez dur, à fibres ondulées, grain fin, d'un brun gris clair tournant rapidement au violet vif, et prenant, en séchant, dans toute sa masse, une magnifique teinte violet-rose, persistante (49). C'est certainement un des plus beaux bois d'ébenisterie de la forêt amazonienne; Paubier étant de peu d'épais- seur on peut obtenir des piéces de grandes dimensions. Peltogyne floribunda (H. B. K.) BenTH. Des spécimens d'un “pão roxo” du haut Rio Branco (État d'Amazo- nas), Serra da Cigana, J. Geraldo Kuhlmann, herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro, n. 3.860, florif. aoút 1913), correspondent três bien à la planche et description de VHymenaca floribunda, seulement les folioles (épaisses, rigidement coriaces) sont plus grandes, surtout plus larges; le bois (vieux) est brun violet foncé tandis que le bois de Parbre collectionné par Hum- boldt et Bonpland était rouge (a Vétat frais ?). Cette espéce peu connue, la plus septentrionale des Peltogyne, habi- terait donc le bas Orénoque et la partie limitrophe du bassin amazonien, (49) Le beau violet mat un peu grisátre du bois de P. densiflora Benth. (le “pão roxo” commun de | Amazonie) passe aprês quelques ans, peu à peu, au violet- noir et roux-brun sãle, au moins sous le climat équatorial; cette espêce à tronc presque toujours plus au moins tortueux ne donne d'ailleurs que des piéces de petites dimensions. Ce bois, de grain três fin, à fibres droites, est d'abord brun passant rapidement au violet. Le violet du bois de P. confertiflora (Hayne) Benth. que j'ai trouvé au Piauhy, est três intense, clair, persistant; les échantillons con- servés dans le Musée du Pará depuis 1907, n'ont pas changé de couleur. Jardim Botanico 7 = Pes et dans le cas ou le P. porphyrocardia Benth. est identique avec la même, la Trinité. Synopse des espêces connues de Peltogyne (planche 19) 4 — "Tube du calice turbiné, long de 2 à 5 mm. au moment de la floraison. 4 4 — Gousse déhiscente, três oblique, en rhomboide ou presque triangulaire, sa suture inférieure três largement courbée et plus ou moins fortement anguleuse, la suture supérieure pres du sommet étroitement marginée mais non distinctement ailée. a -— Ovaire hirsuté. Fleurs petites, le plus souvent en panicule pyramidale peu dense; calice courtement stipité à Vétat florifêre et fructifére. Pará, Amazo- nas, Guyane. P. paniculata Benth. b — Ovaire glabre. Calice longuement stipité surtout à Vétat fructifere. Fleurs plus grandes. a a — Feuilles enduites d'une substance ci- reuse (surtout sur la face inférieure et chez celles des branches fertiles). Panicule plus ou moins pyramidée, peu dense, au sommet de ra- mifications de branches spéciales qui s'éleévent à beaucoup de metres au dessus de la cime de Parbre. État de Pará: petites montagnes de la rive gauche de 1" Amazone de Almeirim à Mona tealegre. P. paradora Ducke. b b — Feuilles sans sécrétion cireuse. Pa- nicule courte, dense, plus ou moins corymbeuse. Centre et moyen nord du Brésil depuis Rio de Janeiro et Matto Grosso jusqu'au Piauhy, et Guyane hollandaise. P. confertiflora (Hay- ne) Benth. c c — Feuilles sans sécrétion cireuse. In- florescences et fleurs (à [exception de Povaire) ER OO qe comme chez la P. densiflora. Guyane fran- gaise et hollandaise. P. venosa (Vahl) Benth. (Selon la Fl. Br). B B — Gousse indéhiscente, obovée presque orbiculaire, sa suture inférieure en arc presque semicirculaire, la suture supérieure vers le sommet étroitement mais distinctement ailée. a— Ovaire glabre. Panicule courte, densiflore. Fleurs moyennes. État de Pará, dans une campine pres du lac de Faro. P. campestris Ducke. b — Ovaire duveteux ou pileux. a a — Calice courtement (à 'époque de la floraison à peine jusqu'a 2 mm.) stipité. Pé- tales plus ou moins oblongo-obovés ou oblon- go-lancéolés, larges de 2 à 3 mm., environ de la longueur du calice. + — Folioles longues de 2 à 3 pouces, rigidemente coriaces, luisantes, leurs nervures imperceptibles. Fleurs peti- tes. Rio Negro. P. parvifola Benth. (D'apres la Flora Brasil). + + — Folioles le plus souvent beaucoup plus grandes, finement coriaces, en dessus assez distinctement veineuses. Panicule dense, plus ou moins cy- meuse oú courtement pyramidée. Tou- te Phylaea, rives inondées et plages basses. P. densiflora Benth. b b — Stipe du calice, dans Pétat florifere, long de 4 à 5 mm. Pétales três étroits (largeur non supérieure à 1 1/2 mm.), plus longs que le calice. Panicules souvent sur des branches aphylles, réunies en une grande inflorescence de forme irrégulieêre- ment allongée. — 100 — + — Folioles semblables à celles de P. densiflora, mésurant (chez les ra- meaux fertiles, les seuls que j'aie vus) jusqu'a 11 cm. de long sur 5 cm. de large, assez longuement pétiolulées. Pé- tales excédant beaucoup le calice, lar- ges jusqu'a 1 1/2 mm. État de Mara- nhão. P. maranhensis Ducke. + + — Folioles (même celles des rameaux stériles) longues de 5 à 7 cm., larges de 2 à 3 cm., três courtement pétiolu- lées. Pétales peu plus longs que le calice, larges à peine jusqu'a 1 mm. État de Pará, prês de Obidos et au Tapajoz, forêt non inondée. P. Le “Cointei Ducke n. sp. B — “Tube du calice presque nul. Panicules petites, latérales. Fleurs pe- tites. Gousse múre indéhiscente. A 4 — Ovaire glabre, stipité. Folioles larges de 1 à 1 1/2 pouces. Bahia. P. pauciflora Benth. (Selon la Flora Bras.). B B — Ovaire villeux, presque sessile. a — Folioles longues de 3 1/2 à 7 cm., fines, Fleurs les plus petites connues dans ce genre botanique. Rio de Janeiro, foret des montagnes. P. discolor Vog. b — Folioles beaucoup plus grandes, coriaces. Bas Oré- noque, haut Rio Branco, La Trinité. P. floribunda (H. B. K.) Benth. et (synonyme?) P. porphyro- cardia Benth. Macrolobium Rondonianum HogmnEe (50). Arbre de moyenne taille qui se distingue du commun M. chrysosta- chyum surtout par ses inflorescences glabres. Décrit du nord de Matto (50) Commissão de linhas telegraphicas estrategicas de Matto-Grosso ao Ama- zonas, annexo 5, VIII, p. 32. — 101 — Grosso; rencontré par moi dans VÉtat de Pará pres de Bella Vista au Rio Tapajoz, dans la forêt médiocre, un peu marécageuse, non loin d'une campina (n. 16.912). Macrolobium punctatum BenTE. Arbrisseau fréquent dans les campos (ou mieux campinas) à sol de sable blanc, situés a [est du lac de Faro (n. 15.796 et n. IS.9II) et au nord du même lac (campina de PInfiry, n. 10.687), ainsi que dans la cam- pina de la Ponta Negra en amont de Manãos (n. 1I.I81 et n. 12.194). Jusqu'ici, connu seulement du Rio Uaupés. Macrolobium campestre Hvr. En dehors des campinas situées au nord de | Amazone, cette espeéce se trouve aussi dans un “igapó” en terrain sablonneux pres du chemin de fer de Belém do Pará à Pinheiro (n. 17.036), et dans les campinas sablon- neuses des environs d'Arumateua au Tocantins (n. 16.261) et de Gurupá (n. 16.532). Les feuilles des individus de Faro sont parfois trijuguées, à Belém et à Gurupá três souvent trijuguées. Macrolobium arenarium DucxE n. sp. Ad sectionem I (Vouapa) at legumine diversum. Frutex vix ultra 2 m. altus, glaberrimus. Foliola unijuga, crasse petiolulata, ovata, aequalia vel parum obliqua, recta basi rotundata vel brevissime obtusa, apice brevius vel longius acuminata, coriacea, crebre penninervia, subtus pallida, sae- pius 6 ad 11 cm. longa et 3 1/2 ad 4 1/2 cm. lata. Racemi axillares/Soli- tarii breves tenues, bracteis longis subulato-acuminatis caducis; flores pedi- cellati bracteolis late ovatis concavis, calicis tubo brevi, lobis 4 ovato- oblongis inaequalibus, summo emarginato, petalo albo longe unguiculato, staminibus purpureis filamentis basi pilosis. Legumen ad 10 cm. longum et 3 cm. latum, sublignosum, stipite excentrico, suturis non dilatatis, elas- tice dehiscens; semina 4 transversa ovata valde compressa. Habitat in arenosis siccis fruticibus humilibus dense copertis: Cam- pina do Perdido prope Bella Vista fluvii Tapajoz flor. 22-6-1918, nu- mero 17.054, fruct. 6-12-19I5, n. 15.831; campina prope flumen Tarumá- mirim (Rio Negro inferioris affluentem) fruct. 10-7-I913, n. 12.530. Spe- cimina ab A. Ducke lecta. Cette espéce ressemble (a premiére vue) tellement au M. campestre Hub. que je ai prise, d'abord, pour une variété de celui-ci ; elle.se distingue cependant du dernier três facilement par ses folioles toujours unijuguées — 102 — et par ses inflorescences courtes, minces et glabres. La forme des folioles et la gousse à sutures simples la séparent mettement de toutes les autres espéces de sa section. Palovea brasiliensis DuckE. Arbre de petite taille, fréquent au moyen Tapajoz dans la forêt voi- sine des rives, inondée pendant la crue du fleuve; três caractéristique de cette région. Le bois est blanchâtre avec un coeur brun foncé três mince. — Graines disposées transversalement, de 1 1/2 à 2 cm. de diamêtre, cou- leur marron, mates, rugueuses, ovales ou elliptiques, presque circulaires, três fortement comprimées, dures, sans arille ni albumen; cotyledones três apla- tis, radicule rectiligne, incluse (n. 16.416). / Elizabetha paraensis Duckxr n. sp. Arbor ad 20 m. ligno albo duro, ramulis novellis, petiolis et latere inferiore rhachidum foliorum canoferrugineo-subvillosis, rhachidibus supra sparsim griseopilosulis. Sauamae protectrices (super petiolos insertae) ad 6 cm. longae, lineari-cuneatae, membranaceae, brunneae, in individuis ju- nioribus et semiadultis diu persistentes, in adultis caducae. Foliola 22-33- juga oblongo-linearia magnitudine valde variabilia, in fertilibus solum ad I 1/2 cm. longa et 2 mm. lata, in sterilibus ad 3 cm. longitudinis et 4 mm. latitudinis metientia, basi oblique sessilia, apice obtusa vel retusa, glabra rarius basi et marginibus pilosula. Inflorescentia terminalis, brevis, densa, spicata, tota cano-et in parte ferrugineo-subvillosa, bracteis coriaceis persistentibus late squamatis, floribus subsessilibus vel breviter pedicel- latis. Calicis intus glabri tubus circa 1 cm. longus 4 mm. latus, cylindricus, apice levissime incrassatus; laciniae reflexae fere 1 cm. longae. Petala tenuia, 5, in alabastro subaequalia. Stamina fertilia ut videtur 3, stami- nodia 3 ad 5; filamenta basi connata. Ovarium sat longe stipitatum cano- ferrugineo-villosum. Legumen ad 20 cm. longum breviter stipitatum su- turã inferiore parum, superiore fortiter incrassatã; semina plurima, pla- niuscula, orbicularia (diametro vulgo 2 cm.) vel elliptica, exalbuminosa, testa tenui fuscã rugosã et marginem versos radiatim sulcatã. Hab. in collibus silvaticis fluminis Tapajoz medii, |: A. Ducke prope Cachoeira do Mangabal n. 16.449 (individuum junius, sterile) et n. 16.751 (fructiferum cum inflorescentiis siccis, floribus sat bene conservatis, 10-2-I917); ad Igarapé das Pedras super cataractam Furnas a me visa. Cette espece représente dans Pétat de Pará le genre Elizabetha Benth,, renommé par sa beauté et que "on ne connaissait encore que des régions — 108 — limitrophes de PÉtat d'Amazonas avec la Guyane britannique, le Véné- zuela et la Colombie. Je n'en ai pas encore vu les fleurs fraiches (51). J'ai réussi a transporter des individus jeunes au jardin botanique du Pará, oú nous cultivons aussi Pespéce E. Duckei. Synopse des espêces d'Elizabetha A — Inflorescence en grappe três longue (1 m.). Étamines et stami- nodes au nombre de 10 dont 9 concrescents à la base. Folioles 4-a- 6-juguées, oblongo-elliptiques, courtement acuminées. Écailles prote- ctrices inconnues. Fleurs rouges (?). Forêt inondée du Rio Papory (“Paapurés”), affluent de PUaupés. E. macrostachya Benth. B — Inflorescence courte (inférieure à 1 dm.). Étamines et staminodes jusqu'a 9. A 4 — Folioles 3-à 6-juguées, obovato-oblongues, émarginées. Écailles protectrices inconnues. Fleurs écarlates. Haut Es- sequibo et haut Tacutú (Rio Branco). E. coccmea Benth. B B — Folioles 6-à-8-juguées, plus étroites que chez Tes- péce précédente, plus ou moins acuminées ou aigues. Écail- les protectrices inconnues. Fleurs blanches. Haut Rio Bran- co, région du Surumú, E. oryphylla Harms. C €C — Folioles multijuguées, oblongo-linéaires. Écailles prote- ctrices (une en dessus de Pinsertion de chaque pétiole) em coin allongé ou presque linéaire, mésurant plusieurs centi- metres de longueur. a — Boutons végétatifs (52), et feuilles nouvelles rose pourpre. Écailles protectrices et bractées três ca- (51) La Flora Brasiliensis ne mentionne pas les deux espéces découvertes par les frêres Schomburgk, mais j'ai établi, par la lecture des ouvrages de ces explo- rateurs, que toutes deux croissent en territoire brésilien, dans les régions des sources des formateurs du Rio Branco. La troisiéme espéece de Bentham qui en même temps est I'unique. décrite dans la “Fl. Bras.”, croit également en territoire brésilien dans la région de "Uaupes. Taubert, dans Engler: “Natur. Pflanzenfam.”, ne connaissait pas Vexistence de cette espéce, il a évidemment emprunté la description du genre à Bentham et Hooker: Genera Plantarum. (52) Ces boutons sécretent, chez cette espece, une substance liquide três douce qui forme des gouttelettes aux marges des écailles; elle est avidement recherchée par de petites fourmies. — 104 — duques. Folioles 20-à 25-juguées. Inflorescence en grappe peu dense. Fleurs rouge pourpre. Région des cataractes de Cupati, Rio Caquetá (Japurá). E. Duckei Hub. b — Boutons végétatifs et feuilles nouvelles vert clair. Écailles protectrices assez persistantes, au moins chez les individus peu agés. Bractées persistantes, larges. Inflorescence dense, en épis court. a a — Folioles 22-à 33-juguées. Collines du moyen Tapajoz. E. paraensis n. sp. b b — Folioles 30-a 50-juguées. Pétales rose blanc, étamines couleur de chair. Envi- rons du Roraima et déclive méridional des mon- tagnes d'Hiumirida, jusqu'a 4.000 pieds, et haut Parima (Uraricoera). E. princeps Benth. “Bauhinia bombaciflora Ducxr. n. sp. (planche 5). Ad. sect. 1 (Pauletia). Arbor inermis, parva, ramulis novellis petiolis et inflorescentiis rufotomentosis. Folia coriacea ampla, dimidio vel tertio apicali obtuse biloba, basi latius vel angustius profunde . cordata, vulgo 10 — 15 cm. longa, 8 — 13 cm. lata, 13-nervia, superne obsolete venosa glabra, subtus in costis venis transversis venulisque (creberrime reticulatis prominentibus) rufotomentosa et pilosula. Stipulas non vidi. Racemi disti- choflori, bracteis caducissimis non visis, pedicellis sensim in calicem transeuntibus sub anthesi circa 2 cm. longis demum longioribus, circa 6 mm. crassis, alabastris ad 18 cm. longis ad 12 mm. crassis obtusis vix striatis, densissime rufotomentosis. Calycis tubus sub anthesi obsolete striatus circa 4 ad 5 cm. longus, laciniae longissimae lineares in medio vix 5 mm. latae, apice anguste obtusae, ad anthesin revolutae; petala angustissima linearia circa 15 cm. longa in medio vix 1 mm. latiora apice tenuissime filiformia, glabra, albida, involuta, caducissima. Stamina albida filamentis glabris basi tomentosis 18 — 20 cm. exsertis ad 3 mm. latis, antheris 1 1/2 — 2 1/2 cm. longis. Pistillum sub anthesi ad 32 cm. longum, ovarii stipite glabro ad 16 cm., ovario ad 6 cm. longo 5 — 6 mm. lato, cum stylo ferrugineo- tomentoso, stigmate oblique capitato. Legumen solum junius vidi, stipite styloque exclusis 40 cm. longum 27 mm. latum, subfalcatum, oblique ru- idos 4 — 105 — gosum. Habitat circa ripas altas super cataractam Itaboca fluminis To- cantins, 1. A. Ducke 11-7-I916, n. 16.236. Trés notable par ses fleurs énormes qui rappellent celles du Bombax (Pachira) aquaticum Schum. Y Bauhinia viridiflora DUCKE n. sp. Speciei B. longicuspis Benth. affinissima, differt foltis 5-ad 7-nerviis caliceque multo breviore (sub anthesi circa 1 cm. longo). Habitat in silvis marginalibus campinae prope stationem Breu Branco viae ferreae Alcobacensis fluvii Tocantins, 1. A. Ducke 2-1-1915 n. 15.597; prope Santo Antonio do Prata (inter Belém et Bragança) 1. E. Snethlage. Cette espéce qui habite la partie plus orientale de PÉtat de Pará res- semble beaucoup aux espéces longiscuspis (du Rio Negro) et holophyila (Xingú, Tapajoz et Brésil central); elle se distingue de la premiere par les caractêres mentionnés, de la derniére surtout par les feuilles glabres. “Bauhinia longipedicellata DuckE n. sp. Ad sect. 1 (Pauletia). Arbor parva vel frutex elatus, innovationibus ferrugineo-tomentellis, ramulis mox glabratis, novellis angulatis. Folia pe- tiolo 1 1/2 ad 4 1/2 cm. longo, rigidius menbranacea vel subcoriacea, bre- vissime (1/15) vel usque 1/4 acute rarius obtuse biloba, sinu acuto in triangulo saepius aequilatero, basi late cordata, saepissime II ad 16 rarius ad 20 cm. longa et 8 ad 12 rarius 15 cm. lata, o-vel (rarius) II-nervia, supra opaca glabra, subtus pallidiora minute pubescentia nervis elevatis venis transversis non crebris prominulis; folia parva elliptica integra ad basin inflorescentiae saepe adsunt. Racemi simplices saepe aphylli, dis- tichoflori: pedicelli gemini crassi, ad anthesin 3 ad 4 1/2 em. longi, tardius saepe reflexi; alabastra ferrugineo-tomentosa, adulta 6 ad 8 cm. longa, elevato-costata, infra circa 1/2 cm. crassa, superne parum crassiora; ca- lycis tubus sub anthesi ovoideus fortiter costato-striatus 2 ad 2 1/2 cm. longus, laciniae circa 4 ad 6 cm. longae ad anthesin revolutae; petala an- gustissime linearia, acutissima, glabra, calice longiora at sub anthesi in- voluta; staminum filamenta purpurea, crassa, compressa, erecta, glabra, antherae circa 2 1|2 cm. longae; pistillum ferruginescenti-tomentellum . Legumen maturum circa 20 cm. longum, tomentellum, stipite circa 4 cm. longo. Habitat ad margines silvarum primaevarum in terris argillosis com- pactis non inundatis: prope Pimental ad fluvii Tapajoz cataractas inferiores florif. 25-6-1918 n. 17.064, fructif. 31-12-1917 n. 16.864; ad coloniam — 106 — Poço Branco prope Santarem flor. 5-7-1918; 1. A, Ducke. — Speciei B. ob- tusata Vog. affinis (non arcte) at floribus foliisque multum maioribus, his brevius lobatis, alabastris fortiter costatis; pedicellis et antheris spe- cierum mihi cognitarum omnium maximis insignis. Encore une espece notable qui semble caractéristique des hautes terres des environs du Tapajoz oú je ai observée dans la région des cataractes et pres de la bouche de la dite riviére (53). Bauhinia macrostachya BenTII. La plus variable des espéces que je connais; dans Il Amazonie, on peut distinguer trois formes principales, liées par des séries de formes intermédiaires, à savoir: Forme typique Petit arbre à bois dur, ou arbrisseau, commun dans la végétation se- condaire et sur la lisiêre de certains campos des hautes terres du bas Ama- zone. Dans les terres argileuses d'Altamira (moyen Xingú) j'ai rencon- tré des individus d'un tiers plus grands dans toutes leurs parties, à feuilles II-nervées. Var. obtusifolia DuckxE n. v. A typo differt foliis apice breviter (interdum solum ad 1/2) et ob- tuse bilobis, magnitudine ut in illo sed 11-nervis. In terris argillosis ferti- libus inter vegetationem secundariam prope Alcobaça (Tocantins) fre- quentissima (n. 16.192), prope Forte Ambé fluvii Xingú (n. 10.411), et in regione viae ferreae inter Belem et Bragança prope stationem Pei- . xeboi (n. 8.763) et prope Santo Antonio do Prata (n. 7.295). | Var. tenuifolia DuckxE n. v. A typo differt folis membranaceis nervis venisque tenuibus, apice ad 1/4 vel 1/3 bilobis, lobis subobtusis. In silvis humidis ad Belém do Pará (n. 2.103), Peixeboi (n. 8.272), Serra de Almeirim (n. 17.236). Var. parvifolia DuUcKE n. v. Arbuscula parva gracilis, foliis parvis (ut speciei B. pulchella) at lati- tudine suã conscipue longioribus), 7-nerviis, excisione ut in typo, at lobis (53) Distribution géographique analogue à celle qui a été constatée pour les especes Swartzia polycarpa Ducke et Joannesia heveoides Ducke. — 107 obtusis vel subacuminatis. In rupibus siccis humo vix obtectis prope cata- ractum Itaboca fluvii Tocantins (n. 16.232); etiam in civitate Maranhão ad Codó (Herb. Gener. Mus. Pará, n. 583) et ad Pedreiras (H. G. M. P. nº: 2.207). Les transitions, fréquentes entre toutes ces variétés, prouvent qu'il ne s'agit que de formes d'une seule espéce. Ainsi j'ai observé, au Rio Xingú, des formes intermédiaires entre le type de Iespece et la var. ob- tusifoa; dans la région montagneuse de Montealegre, une forme de tran- sition entre le type et la var. parvifolia (avec feuilles plus grandes que dans la derniére, 7-nervées, à lobes acuminés ou obtus chez le même spécimen) ; sur la Serra da Velha Pobre prês de Almeirim, une transition entre les variétés tenuifolia et parvifolia, intermédiaire entre ces deux dans la gran-. deur et consistance des feuilles lesquelles sont relativement larges, g-nervées, divisées jusqu'à environ un tiers. Bauhinia acreana HanrMs. Gousse mésurant de 2 à 3 dm. de longueur (non compris le stipe d'en- viron 5 cm.), sur 2 à 2 1/2 cm. de large, d'abord duveteuse, mais devenant glabre à la maturité. Cette espece à grandes fleurs d'un blanc pur, qui ne s'ouvrent que la nuit, a les 5 anthéres, appartenant aux étamimes plus longues, de longueur double des autres (celles des étamines plus courtes). Elle se rapproche un peu, par ce caractere, de Pespece B. corniculata qui est cependant un arbuste bas ou semi-grimpant à feuilles et fleurs autrement con- formées. Il est probable que Vespece méridionale B. breviloba, que je ne connais que d'aprês la description, lui ressemble davantage, mais ses an- théres sont uniformes et son ovaire est glabre. Forêt sécondaire en terrain argileux non inondé. Dans le bas Trom- betas aux environs du lac Salgado, coll. Ducke (n. 16.893, n. 16.978); "dans le moyen Tapajoz (coll. Ducke): prês des rapides du Mangabal (n. 16.749), et dans la région des cataractes inférieures (n. 16.781) ; partie méridionale de PÉtat d'Amozonas, coll. J. Huber: Rio Purús, lisiére de la foret pres de Bom Logar (n. 4.658), et bas Rio Acre, forêt sécondaire pres d'Antimary (n. 4.256). Type du haut Acre, coll. E. Ule. Bauhinia platypetala BentrH. Arumateua au Tocantins (n. 8.185), et Miontealegre (n. 16.049); fré- quent dans les fertiles terres rouges, argileuses. Jusqu'ici, seulement con- nue de Goyaz et Matto Grosso. — 108 — * Bauhinia Siqueiraei Ducxr n. sp. Frutex altissime scandens cirrhifer, ramulis, petiolis, foliorum laminã infra et inflorescentiis rufotomentosis. Stipulas non vidi. Folia petiolo 2 ad 3 cm. longo, basi cordata apice fere ad medium biloba lobis divergen- tibus obtusis, coriacea, 9-ad II-nervia, supra nitida glabra subtus opaca dense rufotomentosa, pleraque 4 ad 5 cm. longa ac lata. Racemi ter- minales, bracteis angustis lineari-lanceolatis 2/3 ad 1 cm. longis caducis, pedicellis crassis elevato-striatis, sub anthesi circa 2 cm. longis, bracteolis in medio pedicelli, circa 2/3 cm. metientibus, apice anguste lanceolatis. Alabastra elongato-ovoidea, fortissime costata, apice subintegro obtusa, ad 1 1/2 cm. longa ad 7 mm. crassa. Calyx rigide coriaceus valde eleva- tocostatus sub anthesi fere 2 cm. longus et ultra medium 5-fissus, lobis elongato-triangularibus apice intus curvatis fere uncinatis, in utroque latere tomentosis. Petala alba obovato-oblonga calyce dimidio longiora, magni- tudine parum inaequalia, extus et unguiculo dense rufoferrugineo-villosa. Stamina omnia IO fertilia parum inaequalia, petalis paulo breviora, antheris linearibus 7 ad 8 mm. longis. Ovarium pluriovulatum, elevato-striatum, vil- losum, longe stipitatum. In silvã primariã ad stationem Peixeboi viae ferreae inter Belém et Bragança, 1. R. Siqueira 24-10-1917, n. 8.790, in monte Arumanduba prope Almeirim a me visa. tspéce três remarquable par son calice épais, rigide, à côtes três sail- lantes, profondement fendu à l'époque de la floraison. Bauhinia rutilans BenTH. Belém do Pará, n. 16.579; Peixeboi (chemin de fer de Belém à Bra- gança), n. 8805; Gurupá, n. 15.973; Rio Xingú, chemin de la Volta n. 16.602. Três jolie espece avec le revêtement cuivré et les pétales rose violacé rarement presque blancs, grimpe aux cimes des grandes arbres de la forêt. Les feuilles sont parfois bilobées dans leur 10”* apicale, et leur base est parfois légerement cordée. Était connu seulement d'Esmeralda, haut Orénoque. Bauhinia Kunthiana Voc. Belém do Pará, n. 15.507. Également une jolie espece qui grimpe aux cimes de la foret; bractées blanchatres, pétales vivement roses. Connue des Guyanes. — 109 — Bauhinia platycalyx BEnTH. Espece grimpante, facile à reconnaitre par la forme du calice tandis que la longueur des pédicelles varie beaucoup. Semble limitée à la région du Rio Pará et littorale orientale dé Vétat; nos spécimens viennent de Bra- gança (n. 16.833), et de Soure dans Pile de Marajó (n. 7.845). Bauhinia rubiginosa Boxc., B. coronata Benth. et B. speciosa Vog. ne sont certainement que des formes d'une même espéce; les spécimens que j'ai recoltés en Amazonie sont le plus souvent intermédiaire entre la premiére et les deux derniéres. Les feuilles sont divisées jusqu'a la moi- tié ou à la base, souvent chez le même spécimen ; les lobes du calice, toujours assez grands, varient cependant beaucoup dans leur forme. Cette espéce est commune dans les cours moyens des rivieres Tocantins, Xingú, Ta- pajoz et Trombetas, mais je ne Pai jamais observée dans la plaime de la région de Vestuaire et rarement au bas Amazone proprement dit. / Bauhinia Huberi DucxE n. sp. Speciei B. splendens H. B. K. similis, at statim diagnoscitur foliis concoloribus, in paginã inferiore parcissime pilosulis opacis, ab apice so- lum ad 1/5 vel 1/6 longitudinis suae partitis. Habitat in civitatis paraensis regione orientali ad Bragança (1. J. Huber 12-1899, n. 1.734, A. Ducke 6-12-1917, n. 16.832) et locos vicinos Colonia Benjamin Constant (15-I1I-I9I8, n. 9.770) et Timboteua (1. R. Siqueira 15-09-1908, n. 9.656). Cette espece ressemble par la structure des fleurs et la plupart des autres caracteres au B. splendens, mais ses feuilles sont três différentes. / Bauhinia pterocalyx DuckE n. sp. Frutex scandens cirrhifer ramulis glabris. Stipulae non visae. Folia longe petiolata, basi cordata, apice fere usque ad medium biloba lobis fal- catis breviter acuminatis, subcoriacea utrinque nitidula, supra glabra sub- tus subtilissime (vix'conspicue) tomentella et pallidiora, 9-ad 1I-nervia, 6 ad 10 cm. longa, latitudine circa 3/4 longitudinis metientia. Racemi pau- ciflori, terminales vel axillares, rhachide glabratã, bracteis caducissimis non visis, pedicellis ad 2 cm. longis, striatis, bracteolis persistentibus li- nearibus angustis cirea 6 mm. longis. Alabastra urceolato-conica, lobis apicalibus circa 5 mm. longis subulatis. Calyx (herbaceus videtur) costis longitudinalibus praesertim ad basin valde alatis, tenuiter ferrugineo-to- mentellus, sub anthesi basi apiceque truncatus, apice interdum parum pro- — 110 — funde fissus, lobis apicalibus saepissime reflexis inter se valde distantibus, circa 2 cm. longus paulo minus latus. Petala (rosea dicuntur) calyce duplo longiora, extus et unguiculis ferruginescenti-villosa, ovato-oblonga, longe unguiculata, inaequalia; summum angustissimum valde complicatum, Sta- mina calyce breviora inaequalia, antheris maximis 4 mm. longis. Ova- rium pluriovulatum glabrum haud distincte stipitatum. Legumen junius oblique reticulato-rugosum ad 15 em. longum ad 4 cm. latum, rectum vel curvatum, basin versus sensim angustatum stipite calyci aequilongo, suturis lineiformi-elevatis. Ad flumen Purús superius loco Ponto Alegre dicto ad silvarum mar- gines 1. J. Huber 8-4-1904, n. 4.401. Espeéce des plus remarquables par les cótes ailées du calice. Apuleia molaris Beni. Vai maintenant examiné des spécimens floriféeres et fructiféres de PA. praecox conservés au Jardin Botanique et au Musée National de Rio de Janeiro, ils se distinguent tres peu de Pespéce amazonienne. Celle-ci est un arbre toujours três grand qui dépasse fréquemment les so metres, ses fleurs sont moins nombreuses dans Pinflorescence, Vovaire est tres courtement stipité, la gousse densement couverte de duvet soyeux brun jaune doré brillant qui reste jusque vers la maturité complete, le plus sou- vent (mais pas toujours) plus grande et plus oblique que chez Pespéce méridionale. Les feuilles, três variables chez les deux especes, ne sem- blent pas présenter des différences essentielles. Le nom vulgaire dans Tétat de Pará est “muirajuba” (souvent cor- rompu en “burajuba”, “barajuba”, marajuba”), dans quelques localités (municipes de Santarem et d'Obidos) plus souvent “muiratauá”, à Faro parfois “muiraruira” (individus à écorce d'un rouge vif). Bois jaune sale plus ou moins foncé, virant au brun clair au contact de Pair; dureté et densité moyennes, se travaillant bien, utilisable pour la menuiserie et la charpente. Au Tocantins oú cet arbre est três commun, on Vemploie de préférance pour la construction des coques d'embarcations destinées au service de la région des cataractes. + q |; Cassia rubriflora Duck: n. sp. Ad subg. 1 (Fistula). Arbor sat magna ramulis petiolis inflorescen- tiisque canescentipubescentibus, stipulis parvis caducis, foliorum rhachide subterete. Foliola 8-ad 14-juga lineari-oblonga basi truncata apice obtusa vel rotundata rarius retusa, ad 3 cm. longa, ad 1 cm. lata, utrinque opaca — dl — et minutissime pilosula. Racemi, bracteae, pedicelli, calyx, stamina et ova- rium ut in €. Spruceana; petala autem conspicue inaequalia, minora 4 sa- turate rubra, summum flavum reliquis maior, basi abrupte in unguiculum angustata. Flores foetidi. Legumen ab eo C. Spruceanac non distinguendum. Hab. ad fluminis Tapajoz cataractas inferiores, in terris non inun- datis ad marginem silvae, 1. A. Ducke 27-8-1916, n. 16.399. Cette espéce a surtout de Paffinité avec le C. Spruceana Benth,, cependant ses feuilles rappellent plutôt celles du C. leiandra Benth. Les fleurs, odorantes chez les deux derniéres, dégagent chez notre espece une três mauvaise odeur. Les pétales, de grandeur beaucoup plus inégale que chez les derniéres espéces, sont rouge sang excepté le pétale majeur qui est jaune. Cette espece est un des rares Cassia amazoniens dont les fleurs ne sont pas entiérement jaunes; il est cependant bien possible que leur cou- leur soit variable (54). Cassia Spruceana BeNTH. C. Sagotiana Benth. ne semble même pas être une variété géogra- phique de celle-ci; chez des arbres que j'ai observés récemment aux envi- rons d'Obidos je trouve sur le même individu des feuilles obtuses et des feuilles plus ou moins acuminées. La distribution connue de cette espeéce s'étend donc sur une grande partie de "“hylaea” y compris la Guyane. Cassia moschata H. B.K. Cette espéce qui n'était connue, jusqu'ici, que de Colombie et du Vé- nézuela, a été découverte en territoire brésilien par mr. J. Geraldo Kuhl- mann (Bôa Vista, Rio Branco, leio d'Amazonas, Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro, n. 3.221). Cassia latifolia G. F. W. Mey. Cette espéce encore peu connue, décrite de Guyane et largement ré- pandue dans Phylaea, est três voisine du C. quinguangulata, mais plus robuste dans toutes ses parties et presque completement glabre; la glande entre la premiére paire de folioles est grande, épaisse, celle de la seconde (54) Tous les nombreux individus de C. hispidula Vahl que j'ai rencontrés sur la Serra Itauajury prês de Montealegre, avaient les fleurs rouge sang ou orangées (16.081) ; normalement les fleurs de cette espéce três connue sont jaunes. L'es- péce unique dont les fleurs ne présentent pas même de traces de couleur jaune, est la C. grandis L. f.; elles sont d'un joli rose ou (plus rarement) blanchâtres. — 112 — paire petite ou rudimentaire; les folioles sont généralement plus grandes et surtout plus larges, plus épaisses et plus dures, à veines plus saillantes, leur base est largement cordée et beaucoup moins inégale, leur face inférieure ferrugineuse, presque totalement glabre; leurs fleurs sont constamment plus grandes et d'un jaune plus vif. Gousse presqu'a peu comme chez C. quin- quangulata et C. bacillaris (de grandeur le plus souvent intermédiaire en- tre celles de ces deux especes) : longue, à base plus ou moins amincie, semi- ligneuse, à Pétat de maturité déhiscente à la suture supérieure et se con- servant, desséchée, ouverte lateralement et vide, longtemps sur la plante. Arbuste plus ou moins grimpant dans la forêt secondaire, mais pres- que dressé dans la “capoeira” encore petite. Forme typigue caracterisée par les stipules larges, arrondies, surtout grandes chez les spécimens provenant de "Amazonie supérieure (Haut Purús n. 4.513; Rio Acre n. 4.252), plus petites chez ceux des régions du Tapajoz (pres des cataractes inférieures n. 16.729; Serra de Santarem n. 17.095) et du Trombetas (pres du lac Salgado n. 10.897). Tous ces spécimens ont été recoltés dans des terres argileuses três fertiles. — Forme faleistipula n. v.: stipules étroites, fal- ciformes, à peine plus larges que dans certaines formes du quinquangulata, mais à sommet obtus ou à peine acuté. Belém do Pará n. 17.031; Gurupá n. 16.167: vue à Obidos; toujours en terrain sablanneux. C. quinquangulata Rich. est un arbuste grimpant fréquent dans la forêt secondaire, partout en Amazonie; C. bacillaris L. f. un arbuste dres- sé que j'ai rencontré aux environs de Obidos, dans les terres argileuses ex- posées aux inondations. Tous deux se distinguent du C. latifolia surtout par les caractêres des feuilles qui semblent assez constants. C. chrysocarpa Desv. se distingue de ces trois espeéces avec sireté par sa gousse courte, gonflée, molle, polpeuse et noirátre à Vétat múr et qui, au lieu de s'ouvrir, pourrit três vite; ses feuilles sont relativement petites, mais varient dans la forme et dans le revêtement. Cette espéce toujours grimpante est com- mune dans la capoeira amazonienne, jeune ou vieille; dans la forêt elle peut grimper jusqu'aux cimes d'arbres assez hauts. C. viminea L. qui ha- bite surtout les Antilles mais qui est encore citée de Phylaea, ne m'est pas connu; il semble se rapprocher surtout du C. chrysocarpa. * Cassia amazonica DucxE n. sp. Speciebus C. excelsa Schrad. et C. spectabilis DC. affinis, ab utraque differt foliolis 8-ad 12-jugis, plerisque 7 ad 9 cm. longis 2 1/2 ad 3 em. latis, ovato-lanceolatis, acutis vel subacuminatis. Panicula saepe maxima — 113 — Pd Dé . . ultra 40 em. longa; legumen quam in/C. excelsa maius esse videtur, sub- cylindricum, 1 1/3 cm. crassum at vix adultum, prater suturas torulosum et reticulato-rugosum. Arbor media. Habitat in silvis secundariis, terris argillosis fertilibus, prope Monte-. alegre (Ereré, n. 16.132, florif., 3-5-1916; Igarapé das Pedras, n. 17.149, flor. et fruct., 28-7-1918), 1. À. Ducke. Cette espece nouvelle est la troisiéme d'un groupe auquel appartien- nent encore C. excelsa (du Centre et Nord Est sec du Brésil) et C. spe- ctabilis (Colombie et Amérique centrale). Je Vai prise, d'abord, pour une variété de la premiére, et quelques spécimens ont été distribués sous ce nom. / Cassia paraensis Ducxk n. sp. Speciei communissimae C. tora L. omnino similis at patenter pilosa, pedunculis usque ad 2 cm. longis 1-ad 3-floris, ovario dense flavido-sericeo- hirto, legumine patenter piloso, recto vel partum arcuato, juniore compres- so, maturo fere terete. Suffrutex metralis. Habitat in campo periodice inundato loco Arumanduba prope Almei- rim, Herb. Jard. Bot. Rio, n. 2.565, in herbosis ad marginem terrae ab Amazonum fluvio periodice inundatae prope Obidos, Herb. Amaz. Mus. Rara 176.338 et Herb. Jard. Bot. Rio, n. 1:277, |L-AU Ducke. Cette espêce ressemble au commun C. tora dans tous les caracteres, excepté ceux qui ont été mentionnés dans la diagnose. Elle se rapproche, dans quelques caractêres, du C. pilifera Vog., mais se distingue de celui-ci aussitôt par ses folioles constamment 3-juguées et par ses fleurs beaucoup plus petites. - . Cassia secedens DuUcKE n. sp. Ad subgenus II (Senna) sect. V (Chamaesenna) ser. Interglandu- losae, at etiam petiolo glandulifero. Frutex magnus scandens glaber ra- mulis angulosis. Stipulae uncinato-recurvae basi crassae, novellae in setam caducam terminatae, vetustiores induratae, spinescentes. Folia glandulã magnã oblongã in petiolo et glandulis brevioribus inter juga: omnia in- structa ; foliola breviter petiolulata 3-ad 5-juga (saepissime 4-juga) ovato- vel elliptico-oblonga breviter acuminata basi late rotundata vel cordata vel (apicalia) acuta, saepius 4 ad 10 cm. longa, 2 1/2 ad 5 cm. lata (basalia interdum parva), membranacea, supra glabra subnitida, subtus opaca pal- lidiora tenuiter venulosa et ad nervos minute ac adpresse ferrugineo-pilosa. Racemi longe pedunculati in paniculam terminalem amplam dispositi; bra- cteae caducissimae non visae; pedicelli 2 ad 3 cm. longi, ferrugineo-to- Jardim Botanico 8 — 114 — mentelli; sepala sordide lutea extus parce puberula, interiora late ovata 1 cm. longiora, exteriora parva; petala aurea, late obovalia, longe ungui- culata, ad 2 1/2 cm. longa. Antherae 4 breviores subrectae rostro brevis- simo truncato biporoso, 3 longiores arcuatae filamentis longioribus rostro acuto tenui; staminodia parva laminã lanceolato-obovatã acutã. Ovarium ferrugineo-tomentosum. Legumen 40 ad 50 cm. longum, 10 ad 12 mm. latum, adultum glabratum, compressum, planum, marginibus non elevatis rectis vel undulatis, lineis transversalibus impressis divisum et maturitate secedens in articulos monospermos indehiscentes subhombeos ad semina le- viter turgidos. Habitat ad margines inundatos fluvii Xingú inferioris affluentis Tu- curuhy prope locum Victoria, 5-8-1918, n. 17.164, et in palude prope Gurupá 10-8-1918, n. 17.191; 1. A. Ducke. Species stipulis novellis setife- ris, vetustis validissimis spinescentibus, foliis petiolo jugisque glanduli- teris, legumineque longissimo maturitate in articulos monospermos sece- dente maxime insignis et inconfundibilis. Cette espece est três curieuse parce qu'elle nous offre un exemple, sin- gulier parmi les Cassia, d'adaptation au milieu aquatique oú elle vit: à V'époque de la maturité ses gousses se séparent en autant d'articles indé- hiscents qu'il y a de graines; ces articles sont de consistance un peu su- béreuse et flottent sur Peau. Cassia hirsuta LI. Rio Capim (n. 705), coll. J. Huber; Rio Tocantins: Alcobaça (nu- mero 16.267). Connue de S. Paulo, Minas, du Pérou et de Guyane. Cassia apoucouita AvpL. Le coeur du bois de cette espece largement répandue est brun gris plus ou moins foncé jusqu'a devenir parfois noirâtre, dur, assez lourd, três fibreux, difficile à travailler ; il est pourtant recherché, à cause de son . imputrescibilité, à Gurupá ou Varbre est connu sous le nom de “memby” tandis que dans les autres municipes du bas Amazone on ne semble lui connaitre aucune application. Nous en avons reçu un échantillon du che- min de Codó à Barra do Corda (État de Maranhão), oú on lui donne le nom de “coração de negro” (55). (55) Ce nom de “coração de negro” est d'ailleurs appliqué, suivant les ré- gions, à de bois três différents (Cassia scleroxylon, dans la région du Xingu; espéces de Swartsia, au bas Amazone; une Zollernia, dans la Serra de Baturité, État de Ceará). pa Cassia xinguensis Ducxt. Ad sectionem Apoucouita. Speciei C. apoucouita varietatibus parvi- foliis omnino similis, differt foliolis 6-ad 10-jugis, petiolo sub rhachide sae- pissime glandulã magnã elevatã concavã instructo, ligno toto albido. Arbor parva. Habitat prope Altamira fluminis Xingú medi, in silvis secundariis terrae altae argillosae frequens, 1. A. Ducke fructif. 18-12-1916, n. 16.632, flor. 21-8-1919, Herb. Jard. Bot. Rio n. 8.575. Ressemble aux formes à folioles petites et plurijuguées du C. apou- couita qui sont fréquentes dans PÉtat de Maranhão mais inconnues en ' Amazonie; se distingue de celles-ci facilement par les caractéres indiqués. Le tronc du petit arbre n'a que de faibles vestiges d'un coeur de couleur foncée, tandis que ce dernier est toujours bien développé chez Tespece C. apoucouita. “” Cassia scleroxylon DucxE n. sp. E subgenere Lasiorhegma Vog., sect. Apoucouita Benth. Arbor me- diocris trunco profunde irregulariter longitudinali-sulcato, ligno fusco, du- ro; praeter inflorescentiam omnino glabra. Foliorum petiolus et rachis su- pra profunde canaliculati vel anguste alati, haec ad juga glandulã scutellatã vel stipitatã instructa; foliola 3-juga (rarius 2-vel 4-juga), subcoriacea, oblonga vel ovali-oblonga, plerumque levissime falcata, sessilia, in basin inaequilateram cuneato-acuminata, apice plus minusve obtuse acuminata, siccitate nigrescentia, supra nitida subtus opaca, tenuiter penninervia venis primariis numerosioribus ac magis parallelis quam in specie C. apoucouita, in speciminibus fertilibus ad 10 cm. longa ad 3 cm. lata at saepissime circa tertio minora. Racemi ut in C. apoucouita, cum bracteis (parvis, caducis) et calycibus extus minutissime fusco-tomentelli; pedicell vix ad 1/2 cm. longi, tenues; flores quam in C. apoucouita fere dimídio minores. Ovarium glaberrimum. Legumen ut in C. apoucouita at angustius. Habitat in silvis non inundatis ad Villa Braga fluminis Tapajoz (flo- rif. 27-7-I9I7, n. 16.819) et prope Santarem (n. 16.377, sterile) ubi “mui- rapixuna” appellatur; in regione fiuminis Xingú inter Victoria et Altamira frequens (n. 16.605, fructif.), nomine “coração de negro” designatur. Se distingue du commun et variable C. apoucouita Aubl. surtout par ses folioles sessiles. L/aspect de Iarbre est fort caractéristique, três dif- rérent de celui de tous les autres Cassia. Les feuilles ressemblent forte ment à celles de certaines espéces d'Inga. Le bois est três lourd et dur, — 116 — d'un brun foncé sale largement veiné de noir, imputrescible et pour ce motif recherché dans les localités ou il existe. Cassia adiantifolia BenTIr. Encore fréquente aux environs de Gurupá (n. 16.554). La gousse se distingue de celle des deux espeéces précédentes par son sommet assez for- tement recourbé, presqu'en crochet. Le bois ressemble beaucoup à celui du C. apoucouita, mais il est plus foncé et encore plus dur et plus lourd. À Breves on Iappelle “muirapaxiúba”. . Cassia viscosa H. B. K. var. acuta DucxE n. var. A typo differt foliolis acutis, legumine breviter piloso non viscoso. Hab. in arenosis prope Gurupá, 1. A. Ducke 15-8-1918, n. 17.199. — Variété notable par sa pilosité visqueuse três peu développée, ce qui peut être une adaptation au climat extrémement humide de la localité. Cassia supplex BenTH. Montealegre, campos pierreux (n. 16.036). Connue, jusqu'ici, de Goyaz, Bahia, Pernambuco, Ceara et Piauhy. v Martiusia elata DUCKE n. sp. Arbor 25 ad 45 m. cortice albidocinereo, ligno duro, speciei M. par- vifolia Benth. similis at inflorescentia magis pyramidatã, floribus multo minoribus (alabastra adulta 1 1/2 cm. longa), legumine magno (long. 12 ad 16 cm., lat 5 ad 6 cm.), maturo tenuiter aureosericeo faciliter distin- guenda. Hab ad flumen Tapajoz frequens in regione cataractarum inferio- rum, 1. A. Ducke florif. 5-2-1917, n. 16.724 et 28-12-1917 n. 16.853, fruct. mat. 11-0-I9I6, n. 16.479, fr. junior. 25-6-1918, n. 17.062. Un des arbres les plus caractéristiques du Tapajoz, ou il est fréquent des Brazilia Legal (en aval de Itaituba) jusqu'aux rapides du Mangabal, point terminus de mes excursions dans cette riviére; sa cime se couvre, au plus fort de la saison des pluies, de fleurs jaune d'or et plus tard de gous- ses d'un pourpre magnifique qui font de cet arbre [un des ornements plus remarquables du paysage. Il habite les terrains argileux et s'y trouve sur la “terra firme” basse comme dans la “varzea” non trop profondement inondée pendant la crue annuelle. Par la forme et le nombre des folioles, la forme des fleurs, les anthéres glabres, Povaire soyeux, ainsi que par la forme et la couleur de la gousse, cette espéce se rapproche beaucoup du “ sai = M. parvifolia (du nord-est sec du Brésil oú je Pai collectionné à Codó dans Pétat de Maranhão) mais s'en distingue facilement par les caractêres énu- merés dans la diagnose. — Chez les individus stériles, les feuilles sont souvent. beaucoup plus grandes et le nombre des folioles va jusqu'a 10. Bois brun clair tirant au rougeâtre, três lourd, dur et fibreux. Dicorynia paraensis Benta. La forme que j'ai rencontrée dans PÉtat de Pará se rapproche de la var. floribunda Benth. du bassin du Rio Negro, ayant comme celle-ci (dont jai pu examiner des cotypes conservés au jardin botanique de Rio de Janeiro), des poils glanduleux brun pourpre ou noirâtres aux nervures de la face inférieure des feuilles; les folioles (5 à 13) sont cependant de la grandeur de celles de la forme typique. Le filament de Vétamine mineu- re est beaucoup plus court que son anthére. Le fruit est celui de la forme typique. Arbre souvent três grand, à gros tronc cylindrique mais dont le “coeur (brun foncé) ne prend que peu de développement; en général rare dans PÉtat de Pará (un arbre isolé sur la rive du Trombetas prês d'Ori- ximiná n. 15.707; un três grand arbre dans la forêt non inondée à Pintéricur de Gurupá, n. 16.696), mais fréquent dans la forêt de la loca- lité “Bom Logar” à Pouest de la “Serra da Velha Pobre” (bas Amazone en amont de Almeirim) ; appelé “tapaiúna”. VSchizolobium amazonicum (Hub., nomen, Bol. Mus. Pará, VII, pa- gina 152) Ducke n. sp. A specie S. excelsum differt floribus fructibusque circa dimidio mino- ribus, petalis magis oblongis rigidioribus glabris, pedicellis tertio superiore distincte articulatis. In silvã primariã et secundariã, non inundatã, 1. A. Ducke prope Alcobaça ad flumen Tocantins (n. 15.601), ad Rio Branco de Obidos (n. 12.137), ad lacum Salgado in regione flumi- nis Trombetas inferioris (n. 14.835) ; ad flumina Xingú (Altamira) et Ta- pajoz (prope cataractas inferiores) a me visum. Specimina florifera in Amazoniã superiore ad flumen Acre 1. E. Ule (Herb. Bras. n. 9.444); arbor e regione fluminis Ucayali a J. Huber in hortum botanicum paraen- sem introducta (n. 11.522). ; Cette espece nouvelle représente en Amazonie le “bacurubú” de Rio et de São Paulo dont elle differe surtout par ses fleurs et gousses beau- coup plus petites et ses pédicelles articulés. — 118 — Caesalpinia floribunda Tul., ou espece nouvelle de três étroite af- fimté; pinnules de la feuille jusqu'a 11; gousse semblable à celle du Caes. bracteosa "Tul. Montealegre (n. 16.053), fréquente dans la foreét médiocre des fer- tiles terres rouges de la Colonia do Itauajury, d'Éreré, etc.; fournit le bois “muirapixuna” (56), gris brun à raies longitudinales plus foncées, de grain régulier, densité voisine de 1 et dureté moyenne, des plus résistants à Pacticn de "humidité. Unique espéce arborée de Caesalpinia dans d'Ama- zonie, et Iun des végétaux le splus caractéristiques de la région seche de Montealegre, si différente, dans sa végétation, des terres humides qui Ven- tourent. Jacqueshuberia DuckE n. g. Calyx tubo discifero cupuliformi vel campanulato, obsolete decem- costato, limbo segmentis 5 imbricatis, modice inaequalibus, concavis, ova- tis, sat rigidis, statim post anthesin caducis. Petala 5 imbricata erecta ova- ta parum inaequalia sessilia. Stamina 10 aequalia elongata filamentis ad tertium longitudinis in tubum antice profunde fissum vel usque ad basin partitum connatis (filamentis duobus externis solum ad 1/4 vel 1/5), an- theris dorsifixis loculis longitudinaliter dehiscentibus. Ovarium in fundo receptaculi liberum, sessile, disco lato superne decemcrenato circumdatum, 8-ovulatum (in specimine a me examinato) ; stylus filiformis valde elon- gatus in alabastro spiraliter involutus; stigma terminale oblique capitatum. Legumen basi a calycis tubo et disco prominentibus circumdatum, ligneum, lineare, rectum, modice compressum, basin versus leviter angustatum apice oblique acutum, bivalve, valvis ab apice ad basin elastice dehiscentibus, ex- tus in medio profunde longitudinaliter sulcatis, intus inter semina oblique septatis, seminibus 4 ad 8, exalbuminosis, compressis, oblongo-rhombeis valde obliquis basi acutis apice rotundatis, funiculo brevissimo. Arbor parva, inermis, ramis longis et saepissime etiam trunco distin- ctissime quinquangulatis, stipulis caducis at in ramulis floriferis persisten- tibus, magnis, foliaceis, simpliciter pinnatis, foliis pariter bipinnatis pinnis foliolisque multijugis. Bracteae longe setaceae. Flores ebracteolati in ra- cemis terminalibus brevibus subcorymbosis, mediocres. Generibus Caesalpinia L. et, ut videtur, praecipue Bussea Harms (Africae orientalis) affinis at staminibus in tubum, connatis et disco ma- (56) Le “muirapixuna” de Santarem vient, cependant, de l'espéce Cassia scle- roxylon Ducke désignée dans le Xingú par le nom de “coração de negro”. . — 119 — gno 10-crenulato statim distinguenda, stipulis foliaceis bipinnatis legumine- que ligneo inter semina septato maxime insignis; habitu aliquanto legu- minosas mimosoideas rememorans. AS E REIS sf Sim Tea RENA E ; RCCVA É Jacques huberia quinquangualata ( J. quinquangulata Duck n. sp. (planche 7). Arbor parva ramis longis saepe subscandentibus, non solum ramulis sed etiam ramis vetustis et truncis junioribus distinctissime quinquangu- latis, ramulis novellis dense ferrugineotomentosis. Stipulae foliaceae pin- natae, rhachide ad 3 rarius 4 cm. longã, segmentis ad 1 1/2 cm. longis, 6-ad 12-jugis breviter petiolulatis leviter falcatis basi plus minusve obliquis apice acute lanceolatis. Folia ad 30 cm. longa, petiolo 3 ad 4 cm. longo rhachidibusque breviter canopubescentibus, pinnis oppositis ad 28-jugis ad 10 cm. longis breviter (2 ad 3 em.) petiolulatis, foliolis ad 6o-jugis, sessilibus disperse brevissime pilosulis, ad 1 cm. longis 1 mm. parum an- gustioribus vel parum latioribus, falcato-lanceolatis coriaceis longitudina- — 120 — liter rugosis, supra nitidulis subtus opacis pallidioribus, costã in utraque paginã tenui at bene visibili, nervis secundariis supra obsoletis. Inflorescen- tiae in ramis elongatis apice aphyllis sed stipuliferis terminales, breviter racemosae vel subcorymbosae, dense ferrugineo-tomentosae, rhachide 2 ad 7 em. longã, bracteis subulato-setaceis circa 1 1/2 em. longis jam in novis- simis caducis, pedicellis circa 2 cm. longis. Calyx tubo circa 1/2 cm. longo ac lato rigide coriaceo dense fuscoferrugineo-tomentoso, laciniis tenuiori- bus pallidioribus parce adpresse pilosulis apice brévissime albociliatis, maio- ribus 7 mm. longis, 4 mm. latis. Petala sulfurea tenuiter venosa glabra apice albociliatula calycem parum excedentia; stamina filamentis ad 4 cm. metientibus ad dimidium pilis albis lanosis longis at parum densis vestitis, antheris circa 4 mm. longis 3/4 mm. latis. Ovarium dense ac longe adpres- se fulvopilosum circa 2/3 cm. longum:; stylus saepe 4 cm. excedens tenuis- simus glaber, parte basali crassiore, pilosã, Legumen ad 13 cm. longum, ad 6 mm. latum, basi attenuatã disco margine Io-crenato super calycis tubum reflexo late circumdatã novellum ferrugineopubescens demum gla- bratum; semina circa 9 mm. longa, vix 4 mm. lata, testã nitidã rufã tenui sparsim rugosã, cotyledonibus saturate viridibus. Habitat in campinã arenosã silvis primaevis circumdatã in vicinitate oppiduli Gurupá civitatis paraensis, 1. A. Ducke 17-1-I9IÓ, n. 15.953. Il est impossible de ne pas reconnaitre ce végétal même dans Vétat stérile, cependant je ne Vai jamais vu en dehors d'une campina au sol de sable blanc que traverse le vieux chemin qui conduit de la petite ville de Gurupá aux “seringaes” (forêts à caoutchouc d'Hevea) de la riviére Pu- curuhy. Il y prédomine, par endroits, dans Passociation de petits arbres qui forme la transition de la campina à la forêt. Je désigne ce nouveau genre si remarquable par les noms de mon maitre vénéré feu le docteur Jacques Huber. Cenostigma tocantinum Dvuckr. Les gousses sont semblables à celles des autres espéces (57) etant seu- lement un peu plus longues (échantillon d'Alcobaça, n. 16.200, coll. A. Ducke 5-7-1916) : cette espece est donc un vrai Cenostigma. Elle est três fréquente en beaucoup d'endroits dans la forêt des hautes terres, d'Alco- baça aux cataractes d'Itaboca. Le bois est brun foncé, três lourd, tres (57) De celles-ci, C. Gardnerianum Tul. et C. macrobhyllum Tul. ne font qu'une seule espece; ce ne sont pas même des races mais à peine des formes liées par des transitions dans tous les caractêres supposés spécifiques. — 124 — résistant, mais ne donne que des piéces de faibles dimensions, en conséquen- ce de la forme du tronc; il est excellent pour le chauffage. Batesia floribunda BEnTH. Fréquent encore aux environs de Gurupá (n. 16.699). On lui donne parfois le nom d'“acapú-rana da terra firme” (faux acapú de terre ferme);, à cause de sa ressemblance avec Pacapú (Vouacapona) et pour ne pas le confondre avec V“acapú-rana” commun des terrains inondés, le Campsian- dra laurifolia Benth. Le bois de couleur brune claire est plus tendre et plus léger que celui de Pacapú, il est facile à travailler, de grain régulier et pourrait être utilisé en menuiserie. Vouacapoua americana AvzL. Fréquent prês de Gurupá (rive droite de PAmazone au commencement de Vestuaire) et dans la région de la “Volta” du Rio Xingú (n. 16.601); existe encore (selon des informations dignes de foi) aux environs de Almeirim et dans les riviéres Cussary et Curuá do Sul, affluents du bas Amazone entre le Xingú et le Tapajoz. Dans ce dernier comme dans toutes les riviêres du haut Amazone cette espece semble absente, personne n'y connait Vacapú que Pon importe cependant en quantité du Pará. A Teffé (état d'Amazonas) on m'a parlé d'un “acapú”, bois brun et résis- tant provenant des forêts des environs de la riviére, mais Parbre qui le fournit a les feuilles simples et n'est pas une légumineuse. Sclerobium paraense Hvupz. Gousse beaucoup plus grande que chez le S. pamiculatum, mésurant environ 1 dm. de long sur 3 à 3 1/2 cm. de large, monosperme chez nos spécimens. Belem do Pará, n. 16.580; moyen Xingú (chemin de la Volta) n. 16.603; moyen Tapajoz (collines du Mangabal) n. 16.429. Swartzia triphylla (Sw.) WiLLD. Feuilles parfois 5-foliolées. Swartzia auriculata Porpr. Itacoatiara (n. 12.494 et n. 12.514), rive de PAmazone et “varzea” voisine. Connu de Teffé, Amazone supérieur. Swartzia psilonema HarMs. — Rio Tocantins: Cametá (n. 16.006), et Arapary en amont du rapide de Tucumanduba (n. 15.571); Rio Xingú aux environs d'Altamira. Petit ou o sas moyen arbre de la forêt plus ou moins secondaire de terre ferme, appelé “jacarandá” (58) ce qui semblerait indiquer qu'il fournit un bois de va- leur, quand, en realité, son bois est blanc sans application. Le fruit est le plus volumeux connu dans ce genre, il est indéhiscent ayant la fórme d'un fruit d'Andira retusa mais de dimensions beaucoup exagerées (lon- gueur jusqu'a 11 cm., largeur 9, grosseur 7 1/2 cm.); les graines (7 dans 'exemplaire examiné) épaisses, d'environ 3 1/2 cm. de longueur, sont rangées transversalement en deux séries; les arilles, de couleur orangée, ont une odeur désagréable, de même leur goút qui semble doux tout d'abord dévient bientôt amer et répugnant. On m'a informé que les fruits sont re- cherchés par les tapirs. Cette espece est I'un des éléments de la flore du bas et moyen Tocan- tins et du moyen Xingú qui semblent immigrés de la région nordest du Brésil; V'aspect de Iarbre fructifere est tellement caractéristique que ce- lui-ci ne peut pas rester inaperçu du collectionneur botanique. Tl était connu, jusqu-ici, des états de Bahia (d'oú j'ai pu comparer des spécimens de Blanchet) et Piauhy. iswartzia Snethlageae Ducxkr n. sp. E serie 1 (Unifoliolatae). Arbuscula Sivartziae confertae primo adspe- ctu similis, partibus omnibus parum minor; differt praesertim foliis su- btus adpresse pilosis styloque brevi vel brevissimo (ut in Sw. auriculata). Stipulae caducissimae, stipellae /minimae; racemi subglabri, flores albá, antherae staminum maiorum iis minorum non multo dissimiles at circa duplo maiores, stylus sub anthesi brevissimus demum usque ad 1/5 ovarii longitudinis metiens; fructus maturus aurantiaco-ruber ellipticus 3 ad 4 cm. longus 1 1/2 ad 2 em. latus, bivalvis, semine unico oblongo-renifor- mi arillato. ; Habitat im silvis secundariis, terris arenosis, parte meridionali aes- tuarii amazonici et regione litorali orientali paraensi: specimina florifera et fructifera prope Santo Antonio do Prata 21-9-1918 1. E. Snethlage ; specimina deflorata: Belém do Pará, n. 15.345, Gurupá n. 17.216; spe- cimina fructibus maturis prope Bragança 14-11-1908, n. 9.762, et prope Be- lém do Pará, 14-3-1903, n. 3.306. (58) Ce mom lui est aussi appliqué au Ceará (Serra da Ibiapaba coll. Freire Állemão, herbier du Museu Nacional); à Rio de Janeiro, plusieurs autres espéces du même groupe sont appelées “jacarandá branco”. Tous ces arbres présentent, dans Vétat stérile, une certaine ressemblence avec les vrais “jacarandás” des genres Dal- bergia et Machaerium. » a id dl sd Acad — 123 — Cette espece n'est pas rare dans les “capoeiras “en terrain sablonneux de la région mentionnée, je ne [ai cependant jamais rencontrée en état florifére; derniêrement j'ai pu examiner des échantillons floriféres col- lectionnés par Mile. E. Snethlage, directeur du Museu Paraense. Elle ressemble assez fortement à Pespeéce Sto. brachyrhachis Harms (fréquente dans la partie occidentale du bas Amazone, le Trombetas et le Tapajoz), mais cette derniere a les feuilles 3-ou 5-foliolées rarement 1-foliolées, et les anthéêres des étamines majeures sont plus longues. Le fruit du Sw. brachyrhachis ressemble à celui de notre espéce nouvelle, mais il est d'une couleur orangée plus jaune. “ Swartzia melanoxylon DucxE n. sp. Ad sect. IV (Tounatoidea). Speciei S. fugar Benth. mihi non co- enitae affinis videtur, a cujus descriptione solum differt foliolis etiam adultis subtus opacis et tenuiter tomentosis, basi obtusis vel acutis, ala- bastris solum ad 5 mm. diametro, petalo sat late ovato, staminibus maioribus duobus caducissimis, ovario toto cano-sericeotomentoso. Folia rigide co- riacea. Flores odorati. Legumen 2-, rarius I-vel 3-seminatum, tomento- sum, coriaceum, obovatum vel lineare, 3 ad 12 cm. longum, dehiscens, seminibus arillo flavo longitudinaliter cinctis, circa 2 em. longis 1 1/2 em. latis. Lignum fuscum, durissimum. Arbor mediocris vel sat magna cortice cinereo in lamellas valde soluto. In silvis non inundatis locis arenosis ad Obidos (n. 16.800 florif. 1. P. Le Comte; n. 16.017 et n. 16.332 1. A. Ducke; “arapary da terra firme” vel “pão preto” appellata) ; ad Gurupá (n. 16.553 1 A. Ducke florif. 27-0-I9I6); in campis arenosis, arboribus solitariis copertis, ad Santa- rem (n. 16.344 1. A. Ducke florif. 17-8-1916, “cumbeira” nuncupata) et Montealegre (n. 16.496 florif. 17-g-I916; n. 16.142 fructif 7-5-I9g16 1. A. Ducke; “jacarandá” do campo coberto”, vel “coração de negro” dicta). Cette espeéce appartient à un groupe des plus difficiles parmi les Swartzia; elle semble se caractériser par ses feuilles beaucoup plus dures que chez toutes les espéces voisines. On la pourrait confondre avec la S. fugar Benth., laquelle, malheureusement, ne m'est pas connue en na- ture, mais celle-ci habite selon Spruce, “ad ripas glareosas fluminis Ama- zonum” c'est à dire sur la plage pierreuse, tandis que le S. melanoxylon ne se trouve qu'en terrain sec três sablonneux, dans la forêt de “terre ferme” ou dans le haut campo. — Le bois est beau, à fend brun foncé ou noir finement strié de veimes onduleuses plus claires, três dur et três lourd; sa texture rappelle celle de [acapou, mais il se fend difficilement et est beaucoup plus difficile à travailler. o 1 = Swartzia grandifolia |ynrrr. et S. corrugata Benth. sont encore des especes parfois désignées, au bas Amazone, par le nom de “cora- ção de negro”; leur bois est dur et lourd, d'un brun foncé ou noirâtre. Swartzia stipulifera Harms. Cette espéce décrite du Marmellos, affluent du Madeira, existe aux environs de Belém do Pará (n. 6.876 et n. 6.995); ces spécimens ressem- blent, dans tous les caracteêres, au cotype de la collection Ule que j'ai com- paré; le bois est beau, brun foncé avec des larges ondes rougeatres. Tl est bien possible que cette espéce soit identique avec le S. laurifolia Benth. dont elle différerait, selon Harms, surtout par les stipules et par la forme du pétale, mais les premieêres sont toujours plus ou moins caduques et le dernier varie beaucoup dans sa grandeur et forme, chez toutes les es- péces du genre; il faudrait pouvoir comparer les types de Yespéce de Bentham, pour resoudre la question. Des échantillons de Bragança (nu- mero 9.787) n'ont pas de stipules mais semblent appartenir à la même es- pece que celles de Belém. Dans les forêts sur les collines du Mangabal au moyen Tapajoz j'ai rencontré un arbre (espece nouvelle?) de JVaffinité de Sw. stipulifera, au tronc élancé relativement peu développé en grosseur, mais dont le coeur est "un de plus beaux bois d'ébenisterie de la région amazonienne, três dur et tres lourd (densité 1, 31), de grain três fin, d'abord rouge brun foncé à larges veines noires, plus tard entitrement noir (n. 16.461). Des spéci- mens d'herbier provenants de la région du petit Rio Branco au nord- est d'Obidos (n. 16.966) et du Rio Branco affluent du Rio Negro (Jarú, coll. J. Geraldo Kuhlmann, herb. Jard. Bot. Rio Jan., n. 2.815) ressem- blent beaucoup à celui du Tapajoz. * Swartzia bracteosa Ducxi n. sp. Ad seriem III (Tounatea). Arbor vix mediocris ramulis foliisque glabris. Petioli sat longi, teretes; rhachides subteretes, sub jugis applanatae. Foliola ut videtur constanter 5, longiuscule petiolulata, vulgo 10 ad 20 em. longa et 3 1/2 ad 6 1/2 cm. lata, obovato — vel oblongo — elliptica, apice complicato-acuminata, elastice coriacea, nitidula, nervis dissitis et tenui- bus, venis dense reticulatis at solum sub lente conspicuis. Stipulas et stipellas non vidi. Racemi terminales et in axillis superioribus, ramosi, recurvi, mul- tiflori, dense ferrugineo-tomentell; bracteae magnae, 1/2 ad 1 em. lon- gae, sat angustae vel saepius ultra 1/2 cm. latae, ovatae vel lanceolato — vel oblongo — ovatae, apice acutae, subglabrae, brunneae, sub lente re- — 125 — ticulatae. Pedicelli vix ultra 3 mm. longi, apice bibracteolati; bracteolae longius persistentes, oblongae, angustae, basi et apice angustatae, sparsim tomentellae, calice saepissime longiores. Alabastra adulta late ovata 6 mm. longa 5 1/2 mm. lata, tomento subaureo-nitente dense vestita. Calix per anthesin plurifidus laciniis recurvis crassis intus dense cano-lanatotomen- tosis; petalum vix 1/2 cm. longum, pallide flavidum, ovatum, crasse un- guiculatum; stamina maiora (externa) gradatim in minora numerosa transientia; ovarium stipitatum, slaberrimum, 8 ad g-ovulatum, stylo un- cinato-reflexo apice obtuso. Legumen ignotum. Habitat in silvis non innundatis loco Francez fluvii Tapajoz medii, 1. A, Ducke 19-12-1919, Herb. Jard. Bot. Rio, n. 11.162. Bracteis bracteo- lisque magnis maxime insignis. Ressemble, à premiere vue, un peu au Sw. aptera var. recurva, mais n'a pas d'affinité étroite avec aucune des espéces connues. Remarquable par la grandeur des bractées et bractéoles, et par le pétale três petit. v Swartzia melanccardia DuckE n. sp. E sectione IV (Touwnatoidea) ad sect. IL (Pteropoda) transiens, etiam sect. V speciei S. macrocarpa Benth. affinis. Arbor parva vel media, ligno interiore duro nigrofusco. Ramuli juniores, stipulae, foliorum rha- chides et inflorescentiae cano-tomentosi. Stipulae 1 ad 1 1/2 cm. longae, subpersistentes, lanceolato-falcatae, acutae. Rhachis foliorum ad apices ju- gorum anguste alata. Foliola 5 ad 9, subsessilia, 11 ad 18 cm. longa, 5 ad 7 em. lata, oblongo-obovato-elliptica, tenuiter coriacea vel submembranacea, supra glabra subtus sparsim pilosula discolora, basi obtusa vel subcordata, apice acuminata, venis primariis supra impressis subtus prominulis. Race- mi e ligno vetere, simplices, sat breviter pyramidati (semper?), densiflori, bracteis minutis, ped'cellis sub anthesi circa 12 mm. longis, ebracteolatis, alabastris ad 8 mm. diametro. Calix 4-vel 5-fidus; petalum virescenti- album, glabrum, unguiculatum, plus minusve ovato-orbiculatum diametro circa 1 1/2 cm.; stamina maiora (in specimine nostro 4) filamentis spar- sissime ciliatis, antheris elongatis; ovarium elongato-arcuatum dense canes- “centi-sericeum, stipite brevi sat crasso; stylus brevissimus obtusus. Legu- men ignotum. Habitat in regione Campos do Ariramba (ad fluminis Trombetas orien- tem sitã) ad silvarum margines, 1. A. Ducke, florif. 30-9-1913 n. 14.875: in silvis prope Rio Branco de Obidos, sterile, n. 17.011. — À specie af- fini S. stipuhfera differt foliorum rhachide subalatã, foliolis subsessil- — 126 — bus apice longius acuminatis, inflorescentiã brevi densã; a specie S. ma- crocarpa Benth. praecipue stilo brevissimo obtuso statim dignoscitur. Encore une espece de Srartzia à bois de couleur foncée: brun rouge avec des larges veines longitudinales noires, três dur, de grain três fin. Swartzia aptera JC. S. recurva Poepp. (dont j'ai pu comparer un spécimen de Spruce) n'est qu'une variété avec feuilles le plus souvent 5-foliolées de cette espéce fréquente dans la forme typique aux environs de Santarem et de Gurupá et dans la région de la “Volta” du Xingú; la variété est fréquente dans la région au pied des derniers rapides du Tapajoz (n. 15.818), elle repré- sente sans doute une race occidentale de [espece. Celle-ci est facilement reconnaissable par ses stipules oblongo-elliptiques, obtuses ou arrondies au sommet, parfois assez grandes mais três caduques, les spécimens d'her- bier en étant três souvent dépourvus. Swartzia tomentosa (WirrD.) DC. Gurupá (n. 16.678) ; petit Rio Branco à nord-est d'Obidos (n. 15.217). N'était connu, avec certitude, que des Guyanes. — Bois beau, à fond légerement violacé, finement strié de lignes plus claires, dur et dense, * Swartzia polycarpa DuckE n. sp. Ad sect. V (Orthostyleac). Arbor media. Stipulae caducissimae. Fo- lia petiolo brevi et rhachide subteretibus vel hinc illinc angustissime alatis, cano-ferruginescenti-pubescentibus, foliolis 11 ad 15 oppositis breviter pe- tiolulatis, oblongis vel ovali-oblongis, apice acutis vel breviter acumina- tis, submembranaceis, supra vix nitidulis subglabris, subtus molliter cano- ferrugineo-tomentosis, vulgo 5 ad 9 centim. longis rarius ad 10 centim. me- tientibus. Racemi in ramulis vetustioribus infra folia solitarii saepe bi- ramosi, recurvi, pauciflori, dense ferrugineovelutini, bracteis bracteolisque subpersistentibus parvis ovatolanceolatis apice acutis, velutinis. Pedicelli crassi, 1 1/2 ad 3 centim. longi. Calix rigide coriaceus, dense ferrugineo- tomentosus, sub anthesi quadripartitus, laciniis circa 1 centim. longis ovatis, acutis. Petalum magnum, luteum, late orbiculare, venis extus ochraceo- villosis, circa 2 1/2 centim. longum. Stamina maiora ad 15, minora nume- rosa, antheris im maioribus circa 2 mill., in minoribus circa 1 mill. longis, filamentis omnibus glabris. Carpidia saepissime 2 rarius 3 rarissime 1, flavidocano-sericea, longe stipitata, leviter falcata, stylis parum arcuatis glabris circa 1 centim. longis, stigmatibus parvis capitatis. Legumen bre- dad dio Dai De = 90M — viter stipitatum, bivalve, crasse coriaceum, vix compressum, suturis incras- satis, oblique transverse rugosum, brunneovelutinum, 1-ad 5-seminatum, 6 ad 20 cm. longum 3 ad 5 cm. latum 2 1/2 ad 3 cm. crassum, seminibus crassis, infra acute longitudinaliter carinatis. “Santarem (Serra), in silvis | A. Ducke 18-8-1916 flor. n. 16.356, 31-I-I917 fruct. n. 16.722; Rio Tapajoz in regione cataractarum inferio- rum prope Pimental 5-2-1917 flor. et fruct. n. 16.733. Speciei ,S. tomentosa (Willd.) DC. affinis (non arcte), numero foliolorum, staminum maiorum et carpidiorum statira distinguenda; a specie S. dicarpa Moric. numero fo- liolorum, floribus magnis, styloque elongato differt. Arbre assez fréquent dans les hautes terres du Tapajoz jusqu'aux en- virons de Santarem; bois à coeur brun três peu développé même dans les individus agés. E nartela platygyne Duck: n. sp. (Três probablement S. acuminata Willd. var. platygyne Benth.) A specie .S. acuminata differt staturã elatã, foliolis floribus fructibus- que minoribus, ovario longe stipitato brevi post anthesin lato, ligno duro. Arbor magna 40 m. saepe excedens trunco profundissime sulcato. Hab. in silvis primariis non inundatis: ad Cachoeira do Mangabal fluminis Tapajoz, n. 16.438 et 16.740, et satis frequens prope Gurupá (ubi “pitaica da terra firme” appellatur), florif. 19-8-1918 n. 17.225, 1. A. Ducke. Differe du S. acuminata (la “pitaica”” ou “paracutaca” commune des terres inondées) surtout par la gousse, dont la longueur n'est que de 5 à 7 cent.; la graine réniforme, d'un côté enveloppée dans un arille blanc, ne mésure que 21/2 sur 11/2 et 3/4 cent. au maximum (chez Pacuminata les dimensions sont 8 à 12 cm. pour la longueur de la gousse, 6àã 7,3 à 4 et2 1/2a 3 1/2 cm. pour la graine). — I/arbre peut atteindre des três grandes dimensions: à Gurupá j'ai vu un tronc d'environ 4 m. de dia- metre. Swartzia cuspidata BENTH., forme typique. Gurupá, petit arbre du sousbois de la grande forêt (n. 15.988). Le fruit est semblable à celui du S. triphylla (Sw.) Willd. dont Vaffinité avec notre espéce est beaucoup plus grande que celle des espéces apparte- nant à la série V (Orthostyleae) du systême artificiel de Bentham. Le groupement naturel des espéces du genre Scvartzia ne pourra être fait qu'aprês connaissence compléte des fruits. — 128 — Swartzia racemulosa Hvuxz. Feuilles à marge parfois dentée irrégulierement, 1-ou-3-foliolées ; dans le dernier cas, les folioles latérales sessiles ont Vaspect de grandes stipules. En dehors du Trombetas, trouvé encore au Tapajoz: forêt plus ou moins secondaire de la région au pied des cataractes inférieures (n. 10.058, n. 15.856) et prês des rapides du Mangabal (n. 16.755). LeCointea DucxtE n. g. Calix tubo discifero sat longo, nunc fere campanulato, nunc magis tur- binato, limbo membranaceo integro angulis 5 obsoletissime indicatis ra-. rius brevissime 5-dentato, per anthesin interdum uno latere fisso at nun- quam reflexo. Petala 5 valde decidua, imbricata, erecta, unguiculata, 4 pa- rum inaequalia, extimum reliquis duplo latius. Stamina 10 vel 9 parum inaequalia petalis breviora, filamentis liberis, compressis, antheris parvis graine (réd.) Le Cointea amazonica (1 millim. vel brevioribus) acuminatis juxta basin affixis loculis longi- tudinaliter dehiscentibus. Ovarium stipitatum 4-ad 6-ovulatum; stylus re- ctus vel apice parum curvatus, validus, elongatus, jam in alabastro exsertus; stigma parvum, oblique terminale. Legumen indehiscens crassum compres- RÁ ÃO its: a / ( | =D -— sum, pericarpio carnoso, mesocarpio tenui, rigide coriaceo, seminibus 1 vel 2 crassis compressis orbicularibus rarius subreniformibus, exarillatis exalbu- minosisque, radiculã brevi, inflexã. Arbor inermis. Folia simplicia. Stipulae caducissimae. Flores parvi, in racemis axillaribus saepissime unilaterales, reflexi. Bracteae persis- tentes bracteolae subpersistentes, parvae. Genus valde characteristicum, foliorum adspectu Zollerniae species quasdam rememorat, at florum structurã potius generi Exostyles affinis, ” im systemate inter haec genera includendum. =. YL. amazonica DuckE n. sp. (planche 8). Arbor mediana vel submagna trunco profundissime et plerumque sat regulariter longitudinaliter excavato-sulcato, cortice fusco. Ramuli fusces- centes glabri. Folia tenuiter coriacea (in ramulis floriferis tenuiora ac sae- pissime latiora) oblongo-vel lanceolato-ovata, basi acuta (in floriferis 1n- terdum fere obtusa) saepe inaequilatera, apice plus minusve longe acumi- . nata, utrinque glaberrima, supra distincte subtus vix nitidula, margine di- stincte crenato-serrata denticulis uniformibus vel subaequalibus, inter se valde distantibus, petiolo brevissimo saepissime circa 3 mm., in foliis maximis ad 8 mm. longo laminã vulgo 10 ad 18 centim. longã, 4 ad 7 (in floriferis interdum ad 9) cm. latã. Racemi in foliorum saepe delapsorum axillis solitarii vel 2 ad 5, breviter griseotomentosi, 3 ad 8 cm. longi, bra- cteis concaviusculis acutis 1 mm. longis, pedicellis 4 ad 5 mm. longis usque ad anthesin reflexis, bracteolis subulatis vix 1 mm. longis. Calix pilis mi- mimis adspersus, 3 ad 4 mm. longus. Fetala alba, glabra, 4 ad 6 mm. longa, vexillare 4 ad 6 mm. latum. Staminum filamenta glabra. Ovarium dense pubescens ; stylus glaber ad 4 mm. longus. Legumen ad 5 cm. longum, 3 1/2 cm. latum, 1 cm. crassum, pallide flavidum, Genipae americanae fructum fortiter redolens; semen ad 2 1/2 em. longum 2 cm. latum 2/3 cm. crassum, testã modice dura. Frequens ad Amazonum fluvium in terrae argillosae silvis annualiter mundatis: Obidos 1. A. Ducke n. 11.817 (sterile); Cacaoal Imperial 1. A. Ducke 23-6-1912 n. 11.858 (fruct. mat.), 1. P. Le Cointe 4-1915 nu- mero 15.751 (fruct. novellis), 1. P. Le Cointe 20-1-1916 n. 16.012 (florif.); Gurupá 1. A. Ducke n. 15.985 (sterile). — Arbor lignum bonum praebens cum aliis “pracuúba” appellatur. Cet arbre est un des éléments les plus caractéristiques de la forêt de la “varzea” (terres inondées par la crue du fleuve) argileuse du bas Amazone; en aval je Pai observé encore à Gurupá au commencement de Jardim Botanico 9 se GU Vestuaire, mais en exemplaires peu développés. On le rencontre aussi quel- quefois dans la partie infér'eure des affluents du grand fleuve, comme au Rio Cuminá, affluent du bas T'rombetas. Le nom vulgaire dans le bas Amazone proprement dit est “pracuúba” ou (pour le distinguer de la “pracuúba da terra -firme” — Trichilia Le Cointei n. sp.) “pracuúba da varzea”; à Gurupá, ou existe la grande pracuúba du genre Dimorphan- dra, on Vappelle “pracuúba cheirosa” (p. odorante). — Coeur du bois de couleur brun rouge, strié de fines lignes onduleuses plus clai- res, três dense, dur, de grain fin exhalant une légere odeur de rose quand on le coupe ou quand on le brúle. Três résistant, mais ne se rencon- trant pas en pieces de grandes dimensions à cause de la forme lamellée du tronc. Se travaille três bien au tour, et trouverait un bon emploi en ébe- nisterie fine. En Amazonie on ne Iutilise guere que comme bois de chauf- fage pour les embarcations à vapeur et pour les travaux de forge, à cause de la grande quantité de chaleur qu'il dégage comme combustible. Les pê- cheurs de tortue lui donnent la préférance pour la confection de la “suum- “ba” de leurs flêches (partie intermédiaire entre la hampe de roseau-et la pointe de fer de la flêche). — Les fruits sont recherchés par le gibier. . Les fleurs de cet arbre sont três caduques et apparaissent dans la saison des pluies, ce qui explique comment un arbre aussi remarquable et aussi commun ait pu jusqu'ici passer inapperçu aux yeux des botanistes et des collectionneurs qui ont travaillé dans la région. Je donne au nou- veau genre le nom de mon ami mr. Paul Le Cointe, ingénieur à Obidos, car il m'a obtenu des échantillons avec fleurs pleinement épanouies que sans succês je cherchais de me procurer depuis plusieurs années et qui m'ont enfin permis de lui assigner sa place dans le systême. Zollernia paraensis Hvr. La description originale ne mentionne pas la couleur des pétales, les- quels sont d'un rose tendre. Cette espece qui fournit le' bois magnifique appellé “pão santo”, três lourd (densité 1, 3) et souvent presque noir, n'est connue que de la région du chemin de fer de Belém à Bragança, et du Rio Tocantins (Alcobaça, forêt des hautes terres, n. 16.273). Bowdichia racemosa HozmnE (59). Gurupá, forêt non inondée, coll. A. Ducke, florif. 26-9-1916 n. 16.545, (59) Commissão de linhas telegraphicas estrategicas de Matto Grosso ao Ama- zonas, annexo 5, VIII, p. 55 (1919). W — 131 — fruct. 27-12-1916 n: 16.677; découvert par mr. Kuhlmann à [Arinos (nord du Matto Grosso). Les folioles petites, les pétales longs et étroits, les étamines mineurs três petites (un quart ou un tiers de la longueur des étamines majeures) ne permettent pas de confondre cette espéce avec le commun et variable B. brasiliensis. La gousse, semblable à celle du der- nier, est cependant verte jusqu'a la maturité, au lieu de blanchãtre. Le bois brun, três fibreux et résistant, ressemble à celui des autres “sapupiras” mais semble plus léger. Bowdichia (Diplotropis) Martiusi (BENTH.) DUCKE. Cette espéce, la “sapupira da varzea”, est un arbre fréquent des “iga- pós” des petites riviéres et ruisseaux de la région de Vestuaire amazonien (du littoral au bas Xingú oú je ai vu prês de Victoria), du Rio Negro et Japurá; les spécimens paraenses ne se distinguent en rien de ceux que j'ai apportés de cette derniere rivieére, localité typique de Vespece. Le fruit que j ai seulement maintenant rencontré à Vétat de maturité, correspond par- faitement à la description dans la “Flora - Brasiliensis”, mais il est indé- hiscent, rigidement coriace ou subligneux, un peu spongieux, à péricarpe oléagineux qui dégage une odeur désagréable caractéristique; la graine est molle et de cotileur verte, elle germine dans les gousses pourries qui sont transportées par "eau ou elles flottent EE Le bois ressemble à celui des autres Bowdichia. Le genre Diplotropis Benth. ne peut pas être conservé même dans les limites que je lui ai tracées dans la premiere partie de ce travail (Archi- vos, 1); il ne s'agit que d'un Bozdichia adapté à la vie dans la forêt inon- dée ou le fruit se transporte par [eau. Celui-ci qui a été décrit par les auteurs comme bivalve, est en réalité indéhiscent. Voici comment on peut classer les espéces maintenant connues du genre Bovwdichia : ; 4 — Gousse membraneuse, adaptée à la dissémination par le vent. Arbres des terres non inondées. a — Lame de Pétendard large, non appendiculée. Ovaire distin- ctemente stipité. Gousse rouge. aa — Folioles 9 à 21, oblongues, à bout arrondi ou échan- cré; ovaire glabre ou seulement pileux aux deux sutures. — Brésil tropical, Guyane anglaise et Véné- zuéla; en Amazonie, limitée à certains campos (bas — 132 — Amazone et haut Rio Branco) — B. virgilioides H. B.K. bb — Folioles 5 à 7, plus ou moins ovales, souvent un peu acuminées; ovaire densement couvert de du- vet soyeux. Amazonie inférieure et Rio Negro; foret. — B. nitida Benth. b — Lame de 'étendard plus longue que large, pourvue de chaque côté d'un appendicule basilaire; ovaire três courtement stipité ou presque sessile. aa — Folioles (7 à 15) oblongues ou ovali-oblongues, à sommet obtus ou arrondi, leur face inférieure fine- ment duveteuse, grisâtre. Pétales longs et étroits, plus longs que chez toutes les espéces suivantes. Étamines mineures 3 ou 4 fois plus courtes que les autres. Gousse verte. — Rio Arinos (nord de Matto Grosso) et Gurupa; forêt. — B. racemosa Hoehne. bb — Folioles (5 à 13) glabres, três variables en forme et en grandeur, mais toujours plus larges que chez la précédente et en général plus ou moins acumi- nées. Revêtement de [inflorescence et de Povaire grisaátre ou ferrugineux, peu ou médiocrement déve- loppé. Étamines mineures mésurant environ moitié de la longueur des autres. Gousse blanchâtre — Ama- zonie inférieure et Rio Negro; forêt primaire et sécondaire, et foret de petite taille de certaines ré- gions de campos. — B. brasiliensis (Tul.) Ducke. A cette espece appartient probablement, comme synonyme, le B. guyanensis (Tul.) qui n'en diffé- rerait que par ses folioles obtuses ou échancrées. — Guyane. cc — Folioles 5 à 9, oblongues, à face inférieure (comme les pétioles, les inflorescences et Povaire) densement revêtue de poils ferrugineux. Étamines peu inégales. — État de Minas Geraes (São Gonçalo, herbier du Jard. Bot. de Rio de Janeiro, n. 5.049). — B. fer- ruginea ( Benth.) Ducke. — 135 — A cette espéce appartiendra probablement le B. Taubertiana (Harms) qui en différerait seulement par la pilosité peu abondante de la face inférieure des feuilles. — Minas Geraes. B — Gousse épaisse, subligneuse, à péricarpe oléagineux, adaptée au tran- sport par eau. Arbre de la forêt inondée. — Pétales três courts, étroits, étendard oblong ou presque linéaire, à base un peu dilatée, souvent avec appendicule três petite de chaque côté; ovaire subsessile. — Es- tuaire amazonien, bas Xingú, Rio Negro et Japurá. — B. Martiusi ( Benth.) Ducke n. comb. Vespeéce B. brachypetala (Tul.) Ducke n. comb., dont la gousse est inconnue, est selon Bentham alliée de la derniêre espece, mais s'en distingue par la forme des folioles et Pétandard ; celui-ci est (selon Tu- lasne) à peu prês arrondi, sans appendicules ni callosité. — Guyane hollandaise (partie littorale) et la Trinité. Dans ce genre rentrera peut-etre encore le “pau mocó” du nord-est sec du Brésil, connu seulement en état florifere: / Bowdichia (?) Freirei Ducxi; n. sp. Tipuana auriculata F. Allem., Trabalhos da commissão scientifica etc. IH (1862) p. 21 avec planche (le spécimen florifere seulement; le fructi- fere appartient au Tipuana macrocarpa Benth.). Je ne place que provisoirement cette espece dans le genre Bowdichia, son fruit étant inconnu; elle se distingue des especes connues du dernier genre surtout par son calice à peine courbé, les pétales blancs (se jau- nissant vite), les bractées plus grandes et assez persistantes, "'ovaire 1-ovulé. C'est un arbre de petite taille dont les parties nouvelles et les inflorescences (y compris le calice du côté extérieur) sont densement revêtues de pubes- cence grisátre ou un peu ferrugineuse; les feuilles ont de 5 à 11 folioles coriaces, penninervées et réticulées, longues parfois jusqu'ã 9 cm. mais le plus souvent beaucoup plus petites, de forme três variable, elliptico-oblon- gue ou ovale à base aigue ou arrondie, à sommet obtus, acuté ou rétus; les pétales sont presqu'égales en longueur, Pétendard est obovato-oblong, non appendiculé ; les étamines (dont 5 un peu plus longues que les autres) sont tibres jusqu'a la base (non unies à celle-ci, comme chez le dessin dans Poeu- vre citée); Povaire est densement pileux, mais le style est glabre; le sti- gmate três petit est terminal. Les types de Freire Allemão (n. 425, en par- tie; une autre partie sont des spécimens stériles de Tipuana macrocarpa) a q sont conservés au Museu Nacional; ils proviennent de Vétat de Ceará ou j'ai: récemment observé l'espéce sur des collines aux environs de Baturité (Herb. Gener. Mus. Pará n. 1.250); le Jardin Botanique de Rio de Janei- ro possede un spécimen du Piauhy (Pussá; n. 5.813). Le nom de “pau mocó” est souvent donné (par erreur) à d'autres arbres encore; on me. Pa indiqué, par exemple, pour un Platymisciwum. | Clathrotropis (?) flava Duck n. sp. Arbor sat magna (20 ad 35 metralis) ramulis novellis tenuiter tomen- tosis mox glabratis, siccitate nigrescentibus. Stipulas non vidi. Petioli et foliorum rhachides minime tomentelli; foliola 5 ad 7, opposita, sat longe (vulgo 1/2 ad 1 cm.) petiolulata, subcoriacea, subtiliter penninervia et ob- solete reticulata, nervis primariis paucis arcuatis anastomosantibus, utrin- que glabra vel subtus tenuiter tomentosa, nitida vel opaca, magnitudine et formã variabilia (vulgo 7 ad 12 em. longa et 3 ad 5 cm. lata, oblonga, elliptica, ovata vel obovata, basi acuminata rotundata vel subcordata, apice saepissime magis minusve acuminata rarius retusa. Panicula foliis multo brevior, multiramosa, dense canoferrúgineo-tomentosa ; bracteaé et bracteo- lae parvae setaceo-subulatae, pubescentes, caducae; pedicelli vix 3 mm. longi; calix herbaceus 10 ad 12 mm. longus in alabastro adulto 7 ad 8 mm. latus, turbinato-campanulatus basi obliquã, dense ferruginescenti-tomen- tellus, dentibus 5 acutis, triangularibus margine albociliatulis, duobus su- perioribus altius connatis. Petala sat tenuia, glabra, sordide flava; -vexil- lum maculã medianã rubrã ornatum, 17 ad 18 mm. longum 14 ad-15 mm. latum, suborbiculare apice emarginatum basi in unguem calyce multo breviorem angustatum; alae et carinae oblique arcuato-oblongae vexillo parum breviores, tenuiter unguiculatae, ultimae dorso leviter cohaerentes . Stamina 10 libera glabra aequalia, filamentis basi incrassatis, antheris mi- nimis. Ovarium subsessile, dense tomentosum ; stylus apice saepissime in- curvus, stigmate terminali parvo. Legumen eo Ormosiae coccineae simile at crassius, rubrum, bivalve, subligneum, vix vel brevissime stipitatum, su- turis non dilatatis, uniseminatum suborbiculare vulgo 2 1/2 ad 3 cm. lon- gum, 2 ad 2 1/2 em. latum, rarius biseminatum circa 4 cm. longum inter semina attenuatum ad ipsa valde convexum, semen globoso-ovatum, 2 cm. longum, 1 1/2 em. crassum, durum, nigrum. BJ Habitat in silvis regionis fluminis Tapajoz medii in limitibus. terra- rum tempo pluviali inundatarum, 1. A. Ducke prope Cachoeira do Mangabal 9-2-1917 (florif.) n. 16.746, ad Pimental prope cataractas inferiores 20-2-1917 (florif. et Jleguminibus vetustis) n. 16.779; prope Rio Branco de Obidos, fruct. 27-1-1918, n. 16.955. — 135 — Je ne place cette nouvelle espéce dans le genre Clathrotropis Harms qu'avec quelque doute, d'autant plus que je n'a1 pas vu les deux espéces déja décrites de ce genre. Les gousses de notre espece ressemblent plu- tôt à celles de certaines Ormosia (mais ce dernier genre est toujours faci- lement reconnaissable par son stigmate latéral) qu'a la gousse (d'aprês la description) déjà connue du CI. nitens. Les fleurs jaunes et les étami- nes égales en longueur sont d'autres caractêres qui éloignent notre espeéce des deux autres, déjã décrites de ce genre. Il est, cependant, certain qu'on ne peut pas placer notre espéce dans aucun autre genre déja connu. Genre Ormosia Jacks. (“tento” (60), et “buiussá”). Ce genre compte, en Amazonie, parmi les plus riches en espeéces dans la sousfamille des papilionacées, mais en même temps il en est le moins étudié, ce qui provient de la difficulté d'obtenir des échantillons florifêres et fructiféres, de chaque espéce. La classification de Bentham d'aprês le revêtement des feuilles (Concolores et Discolores) est purement artificielle ; il existe cependant des sections três naturelles, qui sont: 1: Macrocarpae (“buiussú”). Legumen magnum subligneum, omnino indehiscens, saepissime or- biculare 1-seminatum, rarius biorbiculare biseminatum, semine magno brun- nescenti-rubro hilo nigro semicincto. O. Coutinhoi n. sp. 2: Flavae (“tento amarello”) : Legumen breve, latum, 1-ad 2-seminatum, ligneum, valvis solum pu- tredine dehiscentibus, seminibus flavis vel pallide aurantiacis. O. excelsa Benth. et três probablement O. macrocalyx n. sp. 3: Bicolores (tento”): Legumen breve latum vel elongatum angustum, “I-ad 7-seminatum, crassum vel tenue, lignosum, carnosum vel coriaceum, valvis post matúri- tatem dehiscentibus saepe plus minusve elasticis, seminibus parvis cocci- neis saepissime ex parte nigris. O. trifoholata Hub., O. mtida Vog., O. sub- simples Benth., O. dasycarpa Jacks., O. discolor Benth., O coccmea Jacks., O. amazonica n. sp. O. macrophylla, Benth., O. nobilis Tul. ainsi que trois (60) Le nom de “tento” “est appliqué à plusieurs légumineuses à graines três dures et de couleur vive, le plus souvent écarlates, particuligrement aux Ormosia. == 488 = especes de Iétat de Pará qui semblent nouvelles pour la science mais dont je me connais pas encore les fleurs. L'O fastigiata “Pul. rentrera probable- ment dans cette section. Ormosia Coutinhoi Duck: n. sp. (planche 9 et 10 *). Sectionis 1 (Macrocarpae) species unica. Arbor mediana vel subma- gna, speciosa, ramulis novellis minutissime ferruginescenti-puberulis mox glabratis, foliis saepe ultra 40 cm. longis, 4-ad 9-foliolatis; foliola petio- lulo crassissimo 1 ad 1 1/2 cm. longo, rigide coriacea glabra, utrinque ni- tida, pleraque 10 ad 20 cm. longa, 7 ad 10 cm. lata, ovata vel oblongo- ovata, basi obtusa interdum cordata, apice plus minusve acuta, costis sub- tus valde prominentibus, secundariis paucis, dissitis. Panicula terminalis am- pla e racemis dissitifloris composita, rhachidibus et pedicellis dense albi- dosericeis. Bracteae bracteolaeque minimae, acutae. Pedicell 3 ad 4 mm. longi. Calix circa 1 cm. longus apice 3/4 cm. latus, parum obliquus, crasse coriaceus, nigrescens, argenteosericeus, hujus dentes superiores reliquis al- tius connati at parum maiores modice curvati. Petala glabra, violacea apice et marginibus atroviolaceis, unguiculis et vexilli centro albidis vel flavidis; vexillum circa 1 1/2 cm. longum ac latum fere orbiculare, reflexum, basi breviter sat late unguiculatum apice medio profunde emarginatum inter- dum ultra medium fissum; alae et carinae inter se subaequales, liberae, curvato-convexae obliquae, breviter ac tenuiter unguiculatae. Staminum glabrorum 5 longiora, 5 breviora, filamentis apice curvatis, antheris dor- sifixis. Ovarium glabrum, breviter stipitatum, 3-ad 7-ovulatum, stylo apice recurvo, stigmate laterali. Legumen omnino indehiscens, ligneum, com- pressum, suturã carinali incrassatã, basi late ac breviter stipitatum, sae- pissime uniseminatum orbiculare 6 ad 7 cm. longum ac latum, medio circa 3 1/2 cm. crassum, rarius biseminatum biorbiculare inter semina valde restrictum circa 13 cm. longum. Semen transversum, compressum, 3 ad 4 em. longum, 21/2 ad 31/2 cm. latum, 1 1/2 ad 2 cm. crassum, oblique ovatum rarius subreniforme, modice vel paulo nitidum, brunnescenti-ru- brum hilo nigro late semicinctum. Habitat in silvis marginalibus plus minusve inundatis rivulorum circa Belém do Pará, 1. A. Ducke 25-6-1916, florif (n. 16.188); 12-3-1917 fruct. mat. (n. 16.798); prope Quatipurú 11-I916 fructibus immaturis (nu- mero 16.572) ; prope Cametá, Gurupá et Porto de Moz a me visa. “Buius- su” appellatur. ee Arbre de moyenne taille ou assez grand qui, au milieu de V“igapó” (foreét inondée) marginal des petits cours d'eau de la région de Vestuaire — 137 — amazonien et littorale à est de cellui-ci, se détache par ses feuilles tres grandes d'un vert foncé, luisant. Les grosses semences, entierement rotiges á Vexception du hile, sont bien connues des habitants de la région par la circonstance qu'on les rencontre souvent flottant sur Peau des riviéres; on les confond parfois avec les feves de Mucuna altissima sous le nom d'“olho de boi” (oeil de boeuf). Le bois est blanchãtre, fibreux, grossier et n'a pas de valeur. — Cet arbre ne fleurit qu'ã de três longs intervalles et c'est seulement grace à l'amkbilité de mes amis mrs. Cesar (docteur en droit) et José Coutinho de Oliveira que j'ai pu enfin, aprês plusieurs années de re- cherche, connaitre un individu florifere. Ormosia excelsa BenTH. Le nom vulgaire de cet arbre est “tento amarello” et non pas “itauba- rana”; ce dernier nom revient au Siweetia mitens. Les feuilles sont en gé- néral plus páles du côté inférieur, mais souvent cette différence est peu accentuée. La gousse est presque indéhiscente (ne s'ouvre qu'aprês être tombée sur le sol et avoir subi un commencement de pourriture), ligneuse, revêtue d'un peu de duvet quand elle est encore jeune, le plus souvent mo- nosperme et dans ce cas mésurant environ 4 em. de long sur 3 cm. de large, plus rarement biséminée et alors d'une longueur de 6 cm., faiblement étran- glée entre les graines; sa forme rapelle celle de 1 O. subsimplex, figurée dans la “Flora Brasiliensis”. Les graines sont d'un jaune orangé pale presque mat, comprimées, longues d'environ 1 1/2 cm., un peu moins larges que longues. Le bois de cet arbre, qui généralement de taille moyenne, atteint parfois des grandes dimensions, est rouge brique, noueux, dureté moyenne, densité au dessous de moyenne. Je n'ai jamais entendu dire qu'il fit employé industriellement. Cette espéce habite la forêt périodiquement inondée des rives de lacs et riviéres stagnantes: région du Trombetas: Rio Cuminá n. 14.836 et nu- mero 15.883, lac Achipicá n. 14.836 a, lac Iripixy prês d'Oriximiná nu- mero 15.902; Rio Jamundá en aval de "embouchure du Paranapitinga nu- mero 11.726 et n. 11.740; Rio de Faro, n. 15:915; bouche du Tapajoz en aval de Santarem n. 16.361; ilot dans les rapides inférieurs du Tapajoz nu- mero 16.401; moyen Xingú prês d'Altamira. — Fleurit en aoút et se- ptembre. * Ormosia macrocalyx Duck n. sp. Ad sectionem II am (Flavae) pertinere videtur, at legumen hucusque ignotum. Speciei praecedenti (O. excelsa) similis, at foliolis o, maioribus, | 9 ad 15 em. longis, 5 ad 6 cm. latis basi obtusis vel acutis, costis secun- dariis vix parallelis etiam superne prominentibus longe a margine. arcuatis, reti venularum etiam superne sat evidente, floribus magnis 2 cm. longis vel longioribus, calyce vix ad 1/3 fisso, 12 ad 15 mm. longo parcius puberulo, petalis circa 13 ad 16 mm. longis vexillo latitudine suã distincte longiore apicem versus latiore quam basi, hic minute biappendiculato, ovario sub- sessili. Habitus et petalorum color praecedentis; foliis, calyce longissimo et vexilli formã ab omnibus distincta. In civitate Amazonas ad lacus Teffé ostii ripas, 1. A, Ducke 16-6-1906 7:345- Ormosia trifoliolata Hvr Arbre de petite taille mais à cime large et de feuillage épais. Inflo- rescence, rachides, pédicelles et calices couverts d'un épais duvet ferrugi- neux; pédicelles de 2 à 3 mm., pétales d'un noir violacé. Campos à Pest de Faro coll. A. Ducke g-r0-1915 florif., n. 15.797. Ormosia nobilis Tyr. Arbre moyen de la vieille forêt secondaire en terrain humide ; se trou- ve dans peu de localités mais alors, presque toujours, en individus assez. nóombreux. Belém do Pará (n. 16.189 et n. 17.033), Bragança, Gurupá; forme typique avec feuilles sonvent énormes; Santarem (n. 16.718), feuil- les-et fleurs moins grandes que chez les individus de la région de Pestuaire; Faro, bord d'un ruisseau dans les campos situés à Test de cette ville (nu- mero 15.912), feuilles ne dépassant guêre 40 cm. en longueur, folioles a nombreuses (9 à 11), fleurs plus petites. Les fleurs longues d'1 1/2 à 2 cm. ont le calice et la base des pétales rougeátre pále; la partie apicale de ceux-ci est noir violacé; T'étendard a une bande moyenne blanchâtre ou jaune pále. La gousse, jusqu'à 7-séminée, mésure jusqu'ãá 12 cm. de long, sur environ 2 em. de large à Vinsertion des graines, étant plus ou moins étranglée entre ces derniéres; les valves à peine coriaces sont d'abord duveteuses mais deviennent glabres à la ma- turité. Les graines presque circulaires, comprimées, d'environ 1 cm. de diametre majeur, sont de couleur écarlate, le plus souvent avec une ei noire couvrant d'1 à 2 tiers de leur surface. Ormosia macrophylla BentTH. his C'est tres probablement à cette espece mais sirement pas à TO. nobilis qu'appartient le spécimen fructifere n. 8.613, provenant de la — == (12) campina 'sablonneuse entre. la Serra do! Dedal-et. la Serra “da ' Igaça- ba à CVextrémité -nord-ouest du lac «de Faro, et -mentionné par Hu- ber (Bol. Mus. Goeldi Pará vol. V: Materiaes para a: Flora amazo- nica VII) comme appartenant peut être à la derniêre espeéce. Les gousses sont semblables à celles dO. mobilis mais les graines sont plus petites et moins comprimées; les feuilles sont assez différentes de celles des deux derniéres et correspondent bien à-la description de celles de PO. macro- phylla. Celle-ci est décrite de la campina voisine du saut d'Araraquara dans le haut Japurá, dont plusieurs espéces de plantes ont été rétrouvées dans les campinas de la région de Faro. * Ormosia amazonica Ducxgs n. sp. Ad sectionem 1II, Bicolores. Speciei O. nobilis Tul. affinis, at foliolis brevius pedicellatis, rigidioribus (tenuiter coriaceis), subtus dense cano- tomentosis subvelutinis, venis crebrioribus fortius prominentibus, saepe plus minus bullatis, margine nervo prominulo cinctis, legumine T-ad 3-semi- nato rigidiore, crasse reticulato, cano-tomentoso demum glabrato seminibus. barum maioribus 12 ad 13 mm. in diametro maximo metientibus. Arbor sat: magna comã densa obscura, foliis ad 40 em., foliolis 14 ad 18 cm. longis. Flores ignoti. “Habitat in silvis ripariis periodice inundatis secus Amazonum fluvium, ad Cacaoal Imperial (infra Obidos) 1. A. Ducke 23-9-1913, n. 14.833. £ “Pento grande da varzea” apellatur. -Arbre assez élevé de la “varzea” du bas Amazone (commun dans les cacaoyéres); semble exister aussi dans PAmazonie supérieure (Rio Pu- rús). Feuillage sombre, presque noirátre, três touffu. “Sa Vexillifera Ducxx n. g. Flores. hermaphroditi. Calix valde. oblique: campanulatus, - limbo. den- tibus 5 valvatis brevibus. Corollae papilionaceae petala omnia libera, vexillo suborbiculari, post anthesin persistente augmentato dorsoque longitudina- liter plicato, petalis reliquis inter se aequalibus oblique oblongis caducissi- mis. Stamina 10, 9 basi connatis, vexillari libero, apice incurva subaequalia, omnia fertilia, antheris minimis, ovato-oblongis. Ovartum -subsessile, 4- ovulatum, stylus filiformis apice leviter curvatus. Stigma terminale, mi- mmum. Legumen I-vel 2-seminatum, compresso-ovatum, crasse carnoso- coriaceum valvis ab apice ad basin dehiscentibus, semine exalbuminoso ob- longo paulo. compresso. “Arbor circa 35 ad 45. mietralis, RR succo rubro defluente. Stipulas - — 140 — non vidi. Folia impari-pinnata foliolis magnis, non stipellatis. Flores in racemis paniculatis, roseolilacini, in ramis defoliatis numerosissimi. Bra- cteae et bracteolae sat magnae subpersistentes. Vexillifera micranthera 1 V. micranthera Ducke n. sp. Ramuli crassi, novelli cum petiolis rhachidibus et inflorescentiis totis dense ferruginescenti-cano-tomentosi, squamis crassis super petiolorum ba- sin post folia delapsa saepe persistentibus. Folia ad apices ramulorum con- gesta, longe petiolata, foliolis 9 ad 13 (rarius 7) oppositis vel alternis lon- giuscule petiolulatis oblongis basi plus minusve obliquis truncatis rotundatis vel subcordatis, apice acutis saepe mucronulatis, regulariter penninerviis nervis supra impressis subtus prominentibus, opacis, supra glabris subtus canescenti-ochraceo-tomentosis, 7 ad 12 cm. longis 3 ad 4 cm. latis. Pa- niculae magnae floribundae racemi elongati (ad 25 cent.), bracteis late ovatis acutis vulgo circa 7 mm. longis, bracteolis parum angustioribus circa 5 mm. longis. Florum pedicelli circa 4 mill. longi; calix sub anthesi circa 8. mm. longus, ad dentium vexillarium basin inflatus, dente carinali reli- — 141 — quis angustiore, ad anthesin saepissime recurvo; petala extus griseosericea intus glabra sat breviter unguiculata, circa 1 cm. longa, vexillo post anthe- sin permanente demum circa 1 1/2 cm. longo. Stamina glabra vix 1 em. longa, post anthesin in vexilli plicã inclusa diu permanentia; antherae vix 1/3 mm. metientes. Ovarium canoflavescenti-hirsutum; stylus apicem versus glaber. Legumen aurantiacum, breviter tomentosum, irregulariter subobsolete reticulatum et foveolatum, leguminibus specierum nonnullarum generis Swartzia sat simile at valvis magis carnósis, 4 ad (in biseminatis) 7 em. longum, 3 ad 4 cm. latum 2 ad 2 1/2 cm. crassum; semen oblongum parum compressum, 2 ad 3 cm. longum, testa rubrã tenuissimã, cotyledo- nibus saturate viridibus. Hab. in silvis primariis non inundatis ad flumen Tapajoz: prope cata- ractas inferiores 1. A. Ducke 28-8-1916 n. 16.411, fructus maturi mense februario 1917 lecti; in regione cataractae Mangabal visa. Três remarquable par la persistance de Vétendard aprês la chute des autres pétales, et par les anthéres tres petites. Semble avoir quelque affi- nité avec le genre Dussia (de la Martinique) que je ne connais que par la description mais qui a les fleurs andro-monoiques et le fruit tout à fait différent; chez notre espeéce celui-ci ressemble, quant à la forme et à la maniére de s'ouvrir, à quelques espéces de Swartzia (p. e. S. acuminata), mais la graine en differe beaucoup. Alexa grandiflora DuckE. La gousse est partagée à [intérieur, entre les graines, par des faus- ses-cloisons de substance spongieuse. Encore collectionée à Gurupá (nu- mero 15.074); vue au Xingú (ou elle est commune aux environs de Vi- ctoria et surtout d'Altamira) et au Tapajoz (rapides du Mangabal). L/au- bier, de couleur jaune, exhale une odeur acre. Le bois d'un blanc sale a les fibres grossiéres, il est mou, même un peu spongieux et sans aucune valeur. Uleanth us erythrinoides HaRMsS. Ce genre a été placé, par son auteur, à cóté de Bozwdichia, mais sa gousse et ses graines montrent de Vaffinité avec celles d'Alexa. Les fleurs, malheureusement peu abondantes, sont tres jolies, le calice est rouge, les pétales, des le bouton, bleues ou rose pourpre. Gousse courtement stipitée à la base, terminée en une pointe longue et aigiie, conleur marron, oblique- ment rugueuse, avec courts poils assez clairsemés, comprimée, obliquement élargie jusqu'au troisiême quart de sa longueur qui est de 20 à 25 cm. sur 3à 3 1/2 cm. de large; les valves ligneuses, un peu convexes s'ouvrent — 142 — élastiquement et s'enroulent souvent en hélice (comme, par exemple, chez le genre Palovea). Graines au nombre de 3 à 5, transverses, sans arille ni al- bumen, à radicule três courte, orbiculaires ou ovales, comprimées, longueur et largeur jusqu'a 17 ou même 20 mm., épaisseur envirón 5 à 7 mm., testa fine, coriace, luisante, rouge brun. Bois beau, brun grisátre, à fibres droites, de grain três fin, compacte et dur mais se travaillant assez facilement; pres- que pas d'aubier. da Rio Tapajoz, cataractes inférieures (n. 16.407) et rapides du Man- gabal, pas trop rare dans la forêt de taille médiocre aux marges des ter- rains exposés à la crue. — Jusqu'ici, seulement connu des rapides du Rio Marmellos, affluent du Rio Madeira. ” Genre Taralea Aus. Ce genre a été réuni (en raison de la structure des fleurs seulement) avec Coumarouna Aubl. sous le nom de Dipteryx; il en est cependant tres nettement séparé par son fruit bivalve, qui lui assigne sa place parmi les Galegeae, à côté de Poecilanthe, Amphiodon et Milletia. Je ne peux pas mieux caractériser ce fruit qu'en reproduisant la description d'Aublet :“une gousse verdátre, seche, épaisse, dure, coriace, comprimée, arrondie; elle s'ouvre en deux valves et contient une seule féve”. — Les fêves de ce genre sont absolument inodores. Les espéces de Taralea sont au nombre de qua- tre: T. oppositifoha Aubl., T. nudipes (Tul.), T. reticulata (Benth.) et T. crassifolia (Benth.). La derniere de ces espêces m'est encore inconnue. Taralea oppositifolia Avepr. Le “cumarú-rana” est répandu dans la région voisine de " Atlantique et Pestuaire amazonien, et fréquent dans le haut Amazone et le moyen Ta- pajoz; je ne ai pas encore vu dans le bas Amazone proprement dit. C'est un arbre qui atteint jusqu'a 25 meétres; il habite la forêt marginale des rivieres et ruisseaux. Son bois três résistant est d'un blanc jaunâtre, sale, compacte, dur et lourd. Taralea nudipes (TuL.) DUCKE n. comb. Arbrisseau souvent tres petit, qui se distingue du T. oppositifolia, en dehors de sa taille, par ses feuilles presque toujours alternes, plus courtes, plus dures et à nervures plus reduites, et par son calice entigrement pétaloide ayant les deux lobes majeurs d'une forme plus ou moins obovée. Chez le T. oppositifolia, la partie basilaire du calice est à peine semi-pétaloide, les lobes allongés sont plus ou moins amincis vers le bout. — Campinas de sa- — 145 — ble blanc aux environs de Faro (n. 10.469, n. 15.787) et de Bella Vista au Tapajoz (n.:15.833, n. 16:481). Un spécimen de Manãos (E. Ule, Herb. Brasil:, n. 8.860) est étiqueté “arbuste grimpant”, sans douté par erreur. Zornia tenuifolia MorIc. Zornia marajoara Hub. nomen solum, Bol. Mus. Goeldi V. p. 150, n'est qu'une faible variété de cette espece. “ Discolobium tocantinum Duck: n. sp. Suffrutex metralis vel parum altior, caule crasso, pauciramosus. Ra- muli novelli siccitate nigricantes, cum petiolis et -rhachidibus albidopilosi. Stipulae setaceae vel subulatae circa 3 mm. longae, sat persistentes. Folia modice longe petiolata, foliolis 5 tenuiter petiolulatis anguste oblongis vel oblongo-linearibus opacis fere concoloribus supra glabris subtus sparsissi- me albidopilosulis, basi et apice obtusis, rotundatis vel acutinsculis, apice interdum mucronulatis, intermediis vulgo 3 ad 4 cm. longis, 2/3 ad 1 cm. latis, basalibus saepe brevioribus, apicali saepe longiore. Pedunculi foliis multo longiores (ad 15 cm.), erecti, rigidi, albidohirtelli, supra medium remote floriferi, bracteis et bracteolis sat parvis subulato-setaceis albido- pilosis, caducis, pedicellis tenuibus 7 ad 10 mm. longis parce ciliatulis. - Calix glaber hinc illinc ciliatulus 6 ad 8 mm. longus apice 5 ad 6 mm. latus, dentibus tubo brevioribus, duobus superioribus latioribus rotundatis, inferioribus tribus acute triangularibus. Petala striata, glabra, saturate flava, vexillo ad 12 mm. longo suborbiculato breviter unguiculato, alis parum brevioribus at multo angustioribus -oblique oblongis, cariná vix ad 8 mm. longã, arcuatã. Ovarium glabrum stipitatum, uno latere profunde bisinuatum. Legumen (maturum non vidi) glabrum, discis tribus membra- naceis tenuibus, viridibus margine rubro late cinctis, nervis elevatis reti- culatis et margines versus radiatis, tuberculis obsoletis, disco intermedio (reliquis multo maiore, ad 2 cm. diametro metiente) suborbiculari uno latere parum emarginato vel subreniformi, margine obsoletissime sinuoso. Habitat in regione cataractarum inferiorum fluvii Tocantins frequen- tissimum in insulis et ripis saxosis períodice submersis, 1. A. Ducke super locum Arapary 8-7-I9I6 n. 16.212. Un des végétaux caractéristiques des “pedraes” (sections peu profon- des d'une riviére ou émergent'de nombreuses pierres) du moyen Tocantins, ou il reste pendant la moitié de Pannée entiêrement couvert par les eaux. Semble avoir de Paffinité étroite avec le D. leptophyllum. Benth. ou en est peut être même seulement une variété, mais celui-ci a, d'aprês la descri- mr A ption détaillée de Malme, les feuilles plus grandes, les pédoncules beau- coup plus longs et (ce qui me semble plus important) des poils glanduleux immixtes à la pilosité (chez notre espéce nouvelle il n'y en a aucun vestige). Dalbergia tomentosa (Brnti1.) TAUp. Arbrisseau grimpant. Gousse allongée (jusqu'ã 5 cm. de long et 1 1/2 cm. de large), fragile, sans partie dure, finement réticulée, comme chez la section II (Sissoa) à laquelle cette espece appartient certainement malgré sa ressemblence, dans tous les autres caractéres, avec le D. monetaria. Les étamines du D. tomentosa sont le plus souvent au nombre de 10, mais dans certains spécimens je n'ai observé que des fleurs à 9 étamines; chez un spécimen il y a des inflorescences composées de fleurs à 10 étamines et d'autres dont les fleurs n'ont que 9 étamines. La Flora Bras. ne mention- ne pas de localité pour cette espece; je [ai collectionnée prês de Santa- rem (plage du Tapajoz n. 17.105; “capoeira” humide n. 16.372), dans le campo du Cicatanduba en aval d'Obidos (n. 12.065), et sur les rives du Cuminá (bas Trombetas, n. 10.887) et du Tapajoz prês du dernier rapide (n. 16.478) ; dans Pherbier du Jardin Botanique de Rio de Janeiro il existe un spécimen (seulement florifére, pourtant un peu douteux) du haut Rio Branco, État d'Amazonas (J. Geraldo Kuhlmann, herb. Jard. Bot. Rio n. 3.066). « Dalbergia subcymosa DúucxE n. sp. Frutex alte scandens, ramulis novellis petiolis foliolorum paginã infe- riore inflorescentiisque cum bracteis et bracteolis dense molliter canoochra- ceo-pubescentibus. Foliola 5 ad q oblonga vel sublanceolata usque ad 8 cm. longa ad 3 cm. lata at saepius tertio minora, basi rotundata rarius obtusa vel subcordata, apice sensim acute acuminata et mucronulata. Ra- cemi axillares solitarii recurvi secundiflori, simplices vel dichotome plu-. riramosi saepe subcymosi, folio multum breviores, bracteis ad dichotomias, superioribus minoribus ad pedicellos, bracteolis circa 1 1/2 ad 2 mm. longis subulatis; pedicelli calice breviores, hic sparsim pubescens laciniis dense pilosis, inferiore breviter subulatã; petala albida longe unguiculata 5 ad 7 mm. longa; stamina in floribus examinatis 9 monadelpha; ovarium longe stipitatum glabrum hinc illinc ciliatum. Legumen ut in D. monetariae formã typicã, in speciminibus nostris uno latere concavum, crasse reticulato-ru- gosum. Habitat colonia Benjamin Constant prope Bragança fructif. 11-11-1908 n. 9.754; in regione fluminis Xingú silvis humidis inter Altamira et Ca- — 145 — choeira do Tucuruhy florif. 23-8-1920 1. A. Ducke, Herb. Jard. Botan. Rio de Janeiro n. 11.572. Cette espece se distingue de toutes les autres par ses folioles presque lanceolées; dans la forme des inflorescences elle est intermédiaire entre D. monetaria et D. riparia. I/espéce D. glauca Benth. que je n'ai pas vue a les folioles glabres et les fruits épais. * Dalbergia atropurpurea DucxE n. sp. E sectione Selenolobium. Frutex scandens. Ramuli novelli, petioli, stipulae (lanceolatae, caducae), rhachides, bracteae bracteolaeque dense fer- rugineopubescentes. Folia (cum petiolo 1 1/2 ad 2 cm. longo) ad 12 cm. longa; foliola 5 ad 6 rarius 7, breviter (1 ad 2 mm.) petiolulata, superne glabra, subtus adpresse albopilosula pallidiora, vulgo 3 ad 5 cm. longa, 1 1/2ad2 1/2cm. lata (apicalia gradatim minora quam basalia), basi vix obliqua, apice acuta vel obtusiuscula, sat distincte penninervia et venu- losa. Racemi in nodis lateralibus singuli vel fasciculati ad 4 cm. longi, bracteis bracteolisque 1 mm. vix longioribus lanceolatis vel magis ovatis, persistentibus, floribus breviter (circa 1 mm.) pedicellatis, calice 5 mm. longo adpresse canopíloso, fere ad medium bilabiato, laciniis ut in specie D. inundata conformatis at superioribus magis latis. Petala atropurpurea vexillo circa 7 mm. longo obovato-orbiculari ad 2 mm. unguiculato. Sta- mina 10, aequaliter subdiadelpha. Ovarium breviter stipitatum glabrum su- turã vexillari pilosã. Legumen ut in D. wmindatá, solum magis curvatum et aliquanto brevius. Belém do Pará ad lacum Água Preta 1. A. Ducke florif. 16-9, fructif. 21-10-1915, n. 15.801; ad flumen Peixeboi inter Belém et Bragança 1. J. Huber fructiferum 4-11-1907 n. 8.842. Variat foliolis maioribus: Rio Ca- pim, n. 943, 1. J. Huber, vel foliolis numerosioribus (usque ad 13): ad mar- ginem campi periodice inundati prope Victoria fluminis Xingú inferio- ris n. 10.407, 1. E. Snethlage. Espeéce de Paffinité étroite du D. inundata Benth. dont elle differe par les feuilles. “ Dalbergia pachycarpa Duck: n. sp. E sectione Selenolobium Taub. (61). Frutex scandens, ramulis novel- lis cum petiolis ferruginescenti - vel cano-tomentosis, foliis 5-ad 9-foho (61) Selenolobium et Hecastophyllum Benth., Flora Brasil. Jardim Botanico “e — 146 — latis, foliolis ovatis apice breviter obtuse acuminatis, supra glabris nitidulis, subtus ferruginescenti-velutinis, vulgo 5 ad 8 em. longis, 3 ad 4 cm. latis. Racemi breves. Flores ignoti. Legumen breviter (vix 5 múll)) stipitatum, suborbiculare vel ellipticum, crassum, durissimum, densissime rufoferru- gineo-velutinum, 3 ad 4 em. longum, 2 1/2 ad 3 em. latum. Habitat in ripis inundatis fluminis Tucuruhy (fluvii Xingú affluentis) prope Victoria, n. 16.652; ad flumen Tapajoz prope cataractas Mangabal n. 16.432, et prope Bella Vista (in silvã paludosã) n. 16.913; 1. A. Ducke mensibus septembre ad januarium. Speciei guianensi D. pubescens DC. affinis videtur, at differt legumine crasso, densissime velutino. v Cyclolobium amazonicum Duck: n. sp. Ramuli glabri. Folia glabra, longe (1 1/2 ad 4 cm.) petiolata, stipel- lis inconspicuis, foliolo 10 ad 28 cm. longo, 3 1/2 ad 10 cm. lato, elliptico- oblongo vel ovato-lanceolato, basi rotundatã vel obtusã rarius (in minori- bus) acutã, apice saepe mucronulato. Racemi pauciflori dense rufoferrugi- neo-pubescentes. Bracteolae parvae, valde pilosae. Calix longior et an- gustior quam in specie C. Blanchetianum, extus rufoferrugineo-sericeohir- tus, laciniis tubo longioribus, inferioribus tribus profunde solutis, superio- ribus duabus fere usque ad apicem connatis. Petala (atropurpurea) fere C. Blanchetiani (figura in Fl. Brasil.), at vexillo floris maturi aliquantum | latiore, basi utrinque prope unguiculum emarginatã et auriculatã. Stamina 9 alte connata, decimum usque ad basin solutum. Ovarium glaberrimum, 7-ovulatum (in exemplare unico examinato). Rio Negro civitatis Amazonas: prope Manãos 1. Schwacke 20-5-1882, n. 354, Herb. Mus. Nationalis Rio de Janeiro n. 3.468; prope Barcellos ad rivulum silvestrem 1, A. Ducke 3-7-1905 n. 7.188. Speciei C. Hostmanni Benth. (e Surinamo) affine, at inflorescentiis dense rufopubescentibus, calicis laciniis duabus fere usque ad apicem con- natis, stamineque. vexillari libero faciliter distinguendum. LVunique Cyclolobium connu de la région amazonienne; semble li- mité au Rio Negro. Machaerium longifolium Dentrrr. Cette espece est un arbrisseau plus ou moins grimpant, fréquent dans la forêt secondaire de la varzea de "Amazone en aval de la ville d'Obi- dos (ns. 3.696, 11.504, 16.335) ou il forme souvent des fourrés impéné- trables. Je Pai encore collectionné dans une une plantation prês des catara- ctes inféricures du Tapajoz (n. 16.396), toujours en terrain argileux. Cette — 147 — espece est facile à confondre avec le M. angustifolium, surtout quand on n'a pas de spécimens munis de jeunes feuilles; les feuilles vieilles sont pres- que glabres et souvent à peine plus grandes mais toujours plus molles que chez Pangustifoliwm. La différence dans les inflorescences des deux especes, mentionnée dans la Flora Brasiliensis, semble constante. Les gousses du M. longifolium sont presque glabres, et chez tous les spécimens que j'ai devant moi, beaucoup plus longuement stipitées que chez Pangustifolwm. Les échantillons du longifoliwm, enfin, se noircissent en se désséchant, ce qui n'est pas le cas chez ceux de Pangustifolium (62). / Machaerium lilacinum DucxE n. sp. Ad sect. I (Lineatae). Arbor:mediocris trunco aculeis paucis armato, ramulis novellis petiolis rhachidibusque canescenti-tomentosis. Stipulae ca- ducae mediocres lanceolatae basi dilatatã, non spinescentes. Foliola vulgo II ad 17, alterna, elliptico-oblonga apice rotundata vel retusa saepe brevis- sime mucronulata, crebre lineato-venosa, opaca, supra glabra, subtus pal- lida tenuissime tomentulosa ac pilosula, 3 ad 5 cm. longa, 1 ad 2 em lata. Panicula M. angustifolu, at rhachides crassiores, cum pedicellis ca- nescenti-villosae, bracteolae maiores, calícis dimidium attinentes vel su- perantes. Calix dense canopubescens circa 6 mill. longus, latior quam in M. angustifolio, petala lilacina albidovariegata, conspicue latiora quam in specie citatã, vexillo orbiculari extus dense sericeo. Stamina 10, monadelpha, tubo supra ad medium fisso. Ovarium dense flavescenti-cano-villosum, sensim in stipitem attenuatum. Legumen eo M. angustifolii simile at maius, ad semen incrassatum, junius ad 5 cm. longum, maturum non vidi. Montealegre, colonia Itauajury, in vegetatione secundariã terrae argil- losae, 1. A. Ducke florif. 26-4-1916 n. 16.101, Ífruct. 17-0-I9I16. n. 16.507. Machaerium acutifolium Voc. Dans P“hylaea”, cette espéce n'a été observée que dans la région rela- tivement seche de Montealegre, oú elle est assez fréquente dans la forêt médiocre des fertiles terres argileuses (ns. 16.094 et 16.708). Elle four- nit un palissandre (“jacarandá”) inférieur à celui du Dalbergia Sprucea- na. À Caxias, dans Vétat de Maranhão, on me I'a désignée sous le nom de “violete” (H. G.M. P.n. 734). Elle est encore connue des états de Piauhy, Ceara, Minas et Rio. A (62) Ce dernier qui est fréquent dans les terres argileuses du bas Amazone, est toujours un petit arbre, non grimpant ei a * Machaerium caudatum Ducke n. sp. Ad sect. III, Acutifolia. Frutex alte scandens, stipulis vetustioribus in- duratis spinescentibus. Ramuli juniores et petioli minutissime grisescenti- tomentelli. Foliola 7 ad.g dissite alterna sat longe (2 ad 5 mm.) petiolu- lata, ovato-lanceolata, apice longius breviusve acuminato vel caudato, basi acutã vel obtusã rarius rotundatã, fongitudine valde variabilia, in fertilibus vulgo 6 ad Io cent. rarius ad 16 cm. metientia, vulgo 1 2/3 ad 3 cm. ra- rius ad 4 cm. lata, tenuiter coriacea, penninervia et reticulata, supra glabra, infra tomento minuto valde adpresso plus minuve albidocanescentia (alba in individuis novellis). Paniculae terminales et in axillis superioribus, fo- liis breviores (solum juniores visae), undique dense ferrugineo-tomentosae. Flores (solum vidi alabastra nondum adulta ad 4 1/2 mm. longa) sessi- les; calicis (in fructiferis 2 mm. longi) dentes breves ac lati; petala ob- secure violacea, vexillo suborbiculato apice emarginato extus sericeo. Ova- rium villosum. Legumen vix stipitatum 4 ad 6 cm. longum, undique reti- culatum, ad semen planiuscule convexum solum 6 ad 8 mm. latum, alà super medium circa 1 3/4 cm. latã. Habitat ad cataractas inferiores fluminis Tapajoz in silvis non inun- datis, 1. A. Ducke 11-09-1916 n. 16.473 (flor.), 5-2-1917 n. 16.725 (fruct.) et 16.726 (juven.). | Foliolis saepius caudato-acuminatis, legumineque subsessili vel stipite minimo calice incluso cognoscendum. * Machaerium castaneiflorum Ducxe n. sp. Ad sect. IV (Reticulata). Frutex tortuosus sat humilis vel subscan- dens, caudice aculeis raris. Ramuli cinerei dense lenticellosi, novelli cum petiolis rhachidibus et foliolorum paginã inferiore dense ferrugineo-to- mentosis. Foliola 7 ad 9, coriacea, petiolulo crasso 2 ad 3 mm. longo, la- minã 3 ad 10 cm. longã 2 ad 6 cm. latã formã maxime variabili, basi cor- datã rotundatã vel obtusã, apice breviter (obtuse vel acute) acuminato ob- tuso rotundato vel retuso, paginã superiore glabrã opacã vel vix nitidulã, sicca plus vel minus nigricantia, nervis supra obsoletis, subtus tenuiter prominentibus. Racemi laterales, solitarii vel fasciculati, reflexi saepe uni- lateraliter ramosi, rarius in paniculã terminali parvã, breves vel ad 1 dm. longi, dense cano-vel fuscescenti-tomentosi; bracteae bracteolaeque sub- orbiculares, appressae, illae minimae, haec 1 1/2 ad 2 mm. longae. Flores subsessiles, calice fuscoferrugineo-sericeo-tomentoso, striato-rugoso, circa 4 ad 5 mm. longo ac lato, brevissime late et obtuse dentato fere truncato, petalis calicis longitudinem duplam parum excedentibus, colore castaneo — 149 — cum albidolilacino variegatis, vexillo late orbiculari apice leviter emargi- nato, basi breviter unguiculato, intus marginibus exceptis glabro, extus densissime brunneosericeo, petalis reliquis multum angustioribus oblongis parum curvatis (carinalibus vix minoribus quam alis), glabris, ungue et fasciã longitudinali supra ipsum extus densissime tomentosis. Stamina mo- nadelpha. Ovarium subsessile, dense subaureo-sericeohirtum. Legumen sae- pe ad 6 cm. longum, leviter falcatum rarius subrectum, ad semen circa 1 cm. latum et tuberculo marginali munitum, alã in medio circa 2 cm. latã venis reticulatã, adultum glabrum parce pilosulum, eo M. acutifolii simile at breviter (1/2 cm. vel brevius) stipitatum. M. opaco Vog. affine, at foliolis múlto minus numerosis minus cras- sis diversum. Hab. in terris argillosis locis siccis inter vegetationem secundariam, 1. A. Ducke circa Obidos 22-g-I91O n. 11.030, 12-8-I9IÓ n. 16.329, in re- gione Rio Branco de Obidos 2-8-1912 n. 12.122, ad Ipanema prope San- tarem 18-8-I9I6 n. 16.353. / Machaerium paraense DuckKE n. sp. Ad V (Pemninervia). Frutex alte scandens, inflorescentiis exceptis glaberrimus. Stipulae spinescentes breves recurvae. Folia vulgo 2 ad 3 dm. longa; foliola 5 vel 7, longiuscule pedicellata, usque ad 15 (vulgo 10) em. longa et ad 5 cm. lata, oblonga vel ovali-oblonga basi variabilia apice sat longe acuminata, subcoriacea tenuia, siccitate nigrescentia, utrinque parum -nitidula vel subopaca, dissitissime penninervia et tenuiter transverso-venu- losa, nervis primariis (in utroque latere vulgo 6, usque ad marginem di- “Stinctis) venulisque subtus prominentibus. Racemi in axillis superioribus et interdum terminales ramosi, folio multo breviores (vix usque ad 5 cm. longi), cum bracteis (parvis, post flores delapsos persistentibus) ferru- gineotomentosi. Pedicelli circa 1 mm. longi; bracteolae elliptico-oblongae, ut calix glabrae margineque brevissime ciliolatae, circa 5 mm. longae et 3 mim. latae ; calix bracteolis subbrevior dentibus 4 plus minus obtusis bre- vibus latis, 5.º (infimo) his longiore angustiore. Petala lilacina; vexillum 7 ad 8 mm. latum, laminã suborbiculatã extus tenuiter canosericeã, apice minime emarginatã, ungue glabro; alae ut carinae glabrae, oblique falcato- oblongae, vexillo plus quam dimidio angustiores, carinae his breviores et parum angustiores. Stamen vexillare totum liberum. Ovarium longe sti- pitatum, suturã superiore parce pilosulã exceptã glaberrimum. Legumen glabrum, usque ad 9 cm. longum, ad semen 1 1/2 ad 2 cm. latum hinc — 150 — leviter tuberculatum et plus minus intrusum, alã medio 2 1/2 ad 3 em. latã leviter falcato-recurvá, stipite 1/2 ad 1 em. longo. Habitat in ripis Igarapé da Bella Vista prope fluvium Tapajoz 14-1-1918 fructif. n. 16.920; loco humido in silvis inter rivulos Ambé et Tucuruhy fluvii Xingú affluentes (prope viam publicam inter Altamira et Cachoeira do Tucuruhy) 23-8-1919 florif., Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.637; in ripis inundatis Furo Macujubim (Breves) 16-1-1920 fructif., Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.638; specimina omnia ab A. Ducke lecta. Cette espece ne peut être confondue avec aucune autre; le petit nombre des nervures primaires des folioles, les inflorescences toujours petites et les bractéoles qui excêdent un peu le calice sont des caractêres qui la distin- guent à premiere vue de toutes ses voisines. “ Machaerium decorticans Duck: n. sp. Ad V (Penninervia). Frutex scandens, magnus. Ramuli crassi, angu- lati, valde decorticantes; juniores rufi, parce et minute tomentelh. Sti- pulae latae, recurvae, apice spinescente interdum subincurvo. Folia vulgo 2 ad ultra 3 dm. longa; foliola 9 ad 13, breviter pedicellata, usque ad 13 cm. longa et ad 5 cm. lata (saepius multo minora praesertim breviora, basalia saepe parva), plus minus oblonga, basi lata vel angusta saepe subcordato- rotundata rarius.obtusa, apice plerumque sat longe acuminata, subcoriacea, dissite penninervia (nervis primariis in utroque latere saepius IO ad I2, usque ad marginem distinctis, subtus elevatis) et tenuissime transverso- venulosa, supra nitida glabra, subtus opaca, tomentella et pallidiora. Pa- nicula terminalis saepius magna interdum ad 1/2 m. longa, floribunda, tomento denso minuto fusco-rufo vestita. Bracteae parvae caducae. Flores, sessiles, parvi; bracteolae minutae (vix 1 mm.) oblongo-ellipticae; calix 2 1/2 ad 3 mm. longus dentibus ommibus brevibus. Petala alba violaceo- maculata; vexillum circa 7 mm. longum, laminã elliptico-oblongã apice emarginatã extus ad medium et apicem parce cano-sericeã, ungue tenui longo; alae et carina glabrae valde obliquae, illae laminã brevi latã, haec reliquis petalis angustior et brevior. Stamina monadelphia. Ovarium: par- vum pubescens longe stipitatum. Legumen glabrum, breviter stipitatum, 5 ad 7 cm. longum, ad semen incurvum, crassum, impresso-reticulatum, pa- rum vel vix intrusum, infra 1 cm, latum, alã membranaceã elevato- reti- culatã vix ad 1 1/2 cm. latã. Habitat locis argillosis palustribus vel inundatis, silvis primariis ut . inter vegetationem secundariam: in terrenis olim cultis ad Iquitos Peru- viae amazonicae, 23-7-1906 florif., n. 7.499, et in regione Rio Branco de — 151 — Obidos, 26-1-1918 florif. n. 16.949; ad ripas inundatas Furo Macujubim (Breves) 17-1-1920 flor. et fruct., Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.649; prope fluvium Tapajoz medium ad locum Francez, silvã primariá, 20-12-1919 flor., Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.650; specimina omnia ab A. Ducke lecta. Cette espêce se distingue de ses voisines par ses fleurs três petites, ses grandes inflorescences revêtues de duvet brun rouge mais avec Véten- dard três faiblement soyeux, etc. L'ayant d'abord confondue avec le M. floribundum Benth., j'ai distribué quelques doubles de Pherbier amazonien du musée de Pará sous ce dernier nom:; le revetement, le nombre des folioles, la forme des stipelles, la gousse três courtement stipitée ne permet- tent cependant pas d'attribuer notre plante à Pespece de Bentham laquelle je ne connais que d'aprês la description mais qui ressemble, selon Pauteur, au M. macrophylhim Benth., dont le facies est tout à fait différent de celui de notre espéce nouvelle. Wachaerium leiophyllum (DC.) BentTH. Cette espece dont le fruit représente un premier dégré de transition vers le type de celui du sousgenre Drepanocarpus, est une grande liane commune dans la forêt inondée de "Amazone pres de Gurupá (nos. 16.163 et 16.535). Était connue, jusqu'ici, seulement de Guyane. J n'est pas possible de conserver le genre Drepanocarpus, non seule- ment parcequ'il ne représente qu'une forme du genre Machaerium adaptée a la dissémination par "eau (analogue à certaines especes de Pterocarpus, et aux sections Selenolobium. dans le genre Dalbergia, et Diplotropis dans celui de Bowdichia), mais surtout à cause des formes intermédiaires entre les deux types de fruit qui, seuls, ont servi à établir les deux genres. Les espéces M. leiophyllum et M. macrophylhum, par exemple, représentent deux dégrés de cette transition; la gousse jeune du dernier a le sommet mem- braneux (un commencement d'aile), mais, plus tard, celui-ci s'épaissit et endurcit, en se recourbant au même temps, et la gousse adulte se rapproche de la forme caractéristique des espéces connues jusqu'ici sous le nom générique de Drepanocarpus. Machaerium (Drepanccarpus) frondosum (MarrT.) DucxE n. comb. Se distingue du M. leiophyllum uniquement par ses épines et par le fruit qui est semblable à celui du M. (D.) lunatum mais à suture intérieure beaucoup moins arquée. Belém do Pará fruct. n. 16.577: encore rencontré au Tocantins (région du chemin de fer d'Alcobaça, n. 16.207), et au Xingú (Victoria, n. 17.163). — 152 — * Machaerium (Drepanocarpus) macrocarpum DvucxE n. sp. Ad sect. II, Reticulati Benth. Frutex alte scandens. Ramuli fusci, striati, novelli ferruginescenti — (demum fuscescenti —) puberuli mox glabrati. Stipulae hinc illinc persistentes modice induratae magnae, 8 ad 12 mm. longae, rectae, basi late concavae, ovatae, longitudinaliter striatae, api- ce pungenti-lanceolatae. Folia vulgo 20 ad 25 cm. longa, foliolis saepissime 11 amplis plus minusve ovalibus formã sat variabili, 8 ad 10 cm. longis 3 ad 4 cm. latis (inferioribus brevioribus), brevissime crasse petiolulatis, basi oblique cordatis, apice obtusis vel acutis saepe mucronulatis, opacis vel su- perne subnitidulis, adultis supra glabris subtus tomentosis, penninerviis, costis secundariis juxta marginem recurvis sursum arcuatis supra tenuibus subtus valde prominentibus, venulis supra inconspicuis subtus elevatis sub- transversis. Panicula terminalis, foliis brevior vel subaequalis, canofusces- centi-tomentosa. Bracteas non vidi. Pedicelli crassi vix 1 mm. longi vel flores subsessiles, bracteolis tomentosis late ovatis calice adpressis, calicis longitudinis dimídio parum breviores. Calyx 5 ad 6 mm. longus breviter ac late dentatus, extus fuscescenti-tomentosus. Petala sordide violascenti- rosea, vexillo extus sericeo circa 9 ad 10 mm. longo orbiculato apice emar- ginato basi cuneiformi-unguiculato, alis et carinã vexillo vix brevioribus at multo angustioribus, parum falcatis. Stamina 10, monadelpha. Ovarium sat longe crasse stipitatum, tomentosum. Legumen modice reniformi-cur- vatum ad 6 cm. longum 3 1/2 cm. latum, novellum fuscescenti-tomento- sum, demum glabratum, apice rotundatum. In silvã secundariá terrae argillosae periodice inundatae ad Paraná de baixo de Obidos, 3-1-1916 n. 15.920, florif. et fructif.; prope Obidos 23-1-I918 n. 16.928, fructif.; 1. A. Ducke. Stipulis latis semispinescentibus et legumine maiore quam in speciebus vicinis cognoscendum. ! Tipuana erythrocarpa Ducxz n. sp. (planche 11 a). Species eximia solum in exemplaribus fructiferis et sterilibus cognita. Arbor circa 25 m.; ramuli petiolique fuscopubescentes; foliola 7 ad II saepius 9, adulta glabra supra plus minus nitida subtus opaca, margine subdenticulata, ovali-vel obovali-oblonga basi plus vel minus rotundata apice breviter abrupte acuminata, maiora usque ad 12 cm. longa et ad 6 em. lata. Panicula pyramidalis, pauciramosa, cum calice dense et persistenter rufoferrugineo-tomentosa. Stamina monadelpha, vexillari profunde soluto. Ovarium dense brunneosericeum. Legumen (nondum maturum) 11 ad I2 cm. longum, purpureum, uniseminatum, stipite e calice solum brevissime exserto, parte seminiferã reticulato-rugosáã, inter stipitem et stylum carinã valde elevatã percursã, alà venis ex parte reticulatis transverse striatã, 3 ad 3 1/2 em. lat. Habitat in silvis primaevis collium, prope Cachoeira do Mangabal flu- minis Tapajoz, 1. A. Ducke 16-2-1917 n. 16.770; in collibus ad Cachoeira da Montanha ejusdem fluminis a me visa. Cet arbre, en état fructifere, attire Vattention par sa cime entiérement rouge, couverte de nombreuses gousses mais completement dépourvue de feuillage; cette couleur lui donne un peu Papparence d'un “angelim pedra” (Hymenolobium petracum) mais sa cime est de petites dimjensions et la couleur des gousses est pourpre foncé et non pas rouge sang. Les gousses beaucoup plus grandes que chez les autres especes, rouges et avec arête tres fortement élevée sur la partie seminifére, et le revêtement épais de Pinflorescence, ne permettent aucune confusion de notre nouvelle espece avec celles-ci, même sans la connaissance des fleurs. Le bois, dont je n'ai fait couper qu'un petit morceau, est à fond' jaune d'oeuf rayé de três gros- ses fibres brunes; il ressemble au bois du Vatairea guianensis mais il est lourd et sa texture est encore beaucoup plus grossiere. Tipuana amazonica Ducxr (planche 11 b). Encore fréquent dans le campo aux alentours de Santarem; rencontré par Hoehne prês de Cuyabá. Le T. macrocarpa var. cinerascens Benth,, décrit de cette derniere localité, semble se reférer à [espêce présente, mais Pauteur ne fait pas mention de la couleur des fleurs qui sont d'un beau violet clair chez Vamazonica, mais jaunes (d'aprês la Flora Brasiliensis) chez le macrocarpa. Genre Vatairea Aupr. (fructif.). Andira sect. Aristobulia “Mart.” Benth. (florif.). Pterocarpus Dalla Torre et Harms, ex parte (fructif.). Calix turbinato-campanulatus crassus, basi attenuatus, apice non in- curvus late truncatus brevissime 5-dentatus. Vexillum suborbiculatum basi non appendiculatum, ungue brevi lato. Alae et carinae ut in genere Andira. Stamina monadelpha vaginã latere superiore fissã, antheris versatilibus longitudinaliter dehiscentibus. Ovarium subsessile 1-ad 3-ovulatum:; sty-- lus brevis. Legumen magnum indehiscens orbiculatum vel ellipticum com- pressum crasse suberosum, semine unico suborbiculari compresso molli viridi. á Arbor habitu generis Andira, stipulis caducis, foliis alternis pinnatis foliolis 9 ad 15 alternis, stipellis non visis. Flores magni, in paniculã termi- Et: ue nali magnã pyramidatà, bracteis et bracteolis subpersistentibus, petalis laete violaceis. Genus inter Pterocarpus et Andira intermedium. Vatairea guianensis Avpr. Andira amazonum “Mart.” Benth. Appelé, dans la région de Belém, “fava de empigem” (feve à eczema, parce qu'on emploie le suc de la gousse pour le traitement local de certaines affections de la peau); au bas Amazone simplement “faveira”, mais ce nom est donné à plusieurs légumineuses appartenant aux trois sousfamilles. Je me suis déja reféré, dans la premiêre partie de cette étude (Archivos, 1) à la synonymie, longtemps confuse, de cette espece assez commune dans toute I'“hylaea” mais sans doute pas représentée en spécimens complets dans les herbiers d'Europe. Dalla Torre et Harms (Genera Siphonogama- rum) quoique basés probablement sur les seules description et figure de Pouvrage d'Aublet, suppriment le genre Vateairea, pour réunir Iespéce à Pterocarpus; en effet, le fruit de celle-ci est subéreux comme chez Pte- rocarpus draco et amazonicus (seulement beaucoup plus grand que chez ceux-ci, plus plat, rond), mais les fleurs se distinguent de celles des espe- ces mentionnées par la forme du calice. Le bois est tres différent de celui des genres Pterocarpus et Andira, de couleur jaunâtre ou brun jaune à stries jaune vif, densité et dureté moyennes, grain grossier; je Vai vu em- plové dans les constructions seulement à Gurupá ou il est estimé pour sa résistence à l'humidité excessive de la région. ! Pterocarpus ormosioides Duckt n. sp. (planches 11 c et 12). Arbor 20 m., inermis, cortice succo rubro defluente, innovationibus parce adpresse pilosulis exceptis tota glaberrima. Stipulae non visae ca- ducissimae. Foliola saepissime 5 rarius 4 vel 3, dissite alterna, petiolulis 2 ad 4 mm. longis, 5 ad 15 cm. longa 3 ad 7 cm. lata (apicalia gradatim maiora quam basalia), ovato-elliptica apice longe acuminata acumine obtu- so vel leviter retuso, basi rotundata vel cordata, rarius obtusa, tenuiter coriacea, supra nitidula subtus opaca pallidiora, tenuiter et dissite penniner- via et tenuiter venulosa nervis longe ante marginem anastomosantibus. Racemi laxiflori, saepissime reflexi, in paniculas terminales erectas dispo- siti rarius axillares solitarii, usque ad 10 em. rarius 15 cm. longi, simplices vel rarius ramosi, rhachidibus tenuibus, novellis parcissime pilosis demum glabris; bracteae lanceolatae circa 4 mm. longae parce appresse pilosulae, caducissimae, bracteolae parum breviores ante anthesin caducae; alabas- tra usque parum ante anthesin calice clausa, apice oblique incurva; pedi- elli sub anthesi 2/3 ad 1 mm. longi; calix circa 6 mm. longus circa 4 mm. — 155 — latus, extus parce ferrugineo-tomentellus, basi obtusus, apice bilabiatus, dentibus duobus superioribus altius connatis breviter triangularibus, infe- rioribus tribus angustis; petala glaberrima atroviolacea vexillo fasciã me- dianá viridi — albidã ornato, hoc 7 ad 8 mm. longo breviter unguiculato laminã 6 ad 7 mm. latã, late suborbiculata margine undulatã nec emargi- natã, alis et carinã vexillo vix brevioribus, falcato-obliquis longe et te- nuiter unguiculatis, petalis carinalibus dorso breviter connatis, angustis ; stamina monadelpha ; ovarium, margine superiore adpresse pilosum, sessile. Legumen (nondum maturum) sessile, circa 6 cm. longum, parte semini- ferã incrassatã reticulatà 2 1/2 ad 3 em. latã, alã basi circa 2 em. latã margine superiore recto vel falcato stylo apiculato, margine inferiore valde arcuato, nervis ad marginem superiorem longitudinalibus, marginem infe- riorem versus transversaliter reticulatis. Habitat in regione fluvii Tapajoz cataractarum inferiorum, silvã ri- pariã periodice inundatà, prope locum Periquito 13-1-19I8 florif. n. 16.918, prope Pimental 20-2-1917 fructif. n. 16.780 1. Ducke, prope Bella Vista visum. Cette espece est facile à reconnaitre surtout par sa gousse; celle-ci est três différente des gousses de tous les autres Pterocarpus connus, elle rappelle les gousses des Machaerium, mais elle a Vaile beaucoup plus courte (pl. 11 c.). Le long calice bilabié, à sommet obliquement recourbé dans le bouton clos, est celui d'un vrai Pterocarpus, mais sa base obtuse indique une transition vers Machaerium. L'aspect de Iarbre, les racines en con- treforts à la base du tronc, le bois entierement blanc et le suc rouge de Pécorce sont semblables à ceux du “mututy” commun des terres inondées (Pt. amazonicus et Pt. draco); les pétales entiegrement glabres d'un violet noirâtre avec une bande pâle sur Pétendard cependant donnent aux spéci- mens floriféres l'aspect de certains Ormosia. / Pterccarpus Kuhlmanni Duck: n. sp. Arbor inermis, innovationibus «exceptis glabra. Stipulae crassae, obtu- sae, adpressae, subpersistentes. Foliola quina vel rarius trina (in jugo op- posita rarius subopposita), petiolulo circa 3 ad 4 mm. longo, 6 ad 10 cm. longa 2 ad 5 cm. lata (apicalia parum maiora quam basalia), oblonga vel ovato-oblonga vel obovata interdum cuneata apice breviter vel mediocriter acuminata acumine seta longã deciduã coronato, basi obtusa rotundata vel cordata, coriacea supra nitidula subtus opaca et pallida, penninervia nervis ante marginem anastomosantibus, venulis reticulatis obsoletis. Inflores- centia ut in specie praecedente at racemis densifloris dense fuscotomento- sis, bracteis rigidulis lanceolatis concavis minus caducis circa 5 mm. longis, — 156 — bracteolis brevioribus lanceolato-ovatis calici adpressis ad anthesin persis- tentibus, floribus sessilibus; alabastra ut in specie praecedente; calix ut in specie praecedente at maior (8 ad 10 mm. longus), dense ferrugineo-to- mentellus, dentibus labii inferioris vix angustioribus quam labii supe- rioris; petala ut in specie praecedente colorata et configurata at maiora (vexillum 11 ad 12 mm. longum), alis et carinis quam in specie praecedente latioribus; stamina monadelpha; ovarium sessile, longe et dense adpresse ferrugineo-pilosum, stylus parce pilosus apice glaber. Legumen novellum (adultum non vidi) crassiusculum dissite crasse venosum, orbiculatum apice breviter triangulari-subalatum, stylo in apice centrali, maximum quod vidi 2 1/2 cm. longum et 2 em. latum. Habitat in silvis regionis Rio Branco superioris (civitate Amazonas), 1. J. Geraldo Kuhlmann: ad Jarú mense 1-1913 florif. Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro n. 2.980, ad locum Pau Brasil mense IV-1913 fruct. nov. in eodem herbario n. 3.085. Cette espece a été découverte par le distingué botaniste (de la Com- mission des. lignes télégraphiques stratégiques de Matto Grosso à PAma- zone) dont je lui donne le nom, dans une excursion à la frontiére septen- trionale du Brésil; elle se distingue du Pt. ormosioides par les folioles oppo- » 1,26 * » palustris Ducke jutahy Gurupá 1,09 (1) Chez les espêces dont le nom scientifique est précédé d'un asterisque, ces échantillons ont été extraits de la partie extérieure du coeur de gros trones qu'il n'a pas été possible abattre. (2)' A TVexception de quelques espêces des plus connues dans les pays, dont les noms scientifiques sont marqués de deux asterisques. * * Peltogyne paniculata Benth. > densiflora Benth. >» LeCointei Ducke Apuleia molaris Benth. Cassia apoucouita Aubl. » adiantifolia Benth. Martiusia elata Ducke Caesalpinia floribunda Tul. aff. Cenostigma tocantinum Ducke * Vouacapoua americana Aubl * » » ) * Campsiandra laurifolia Benth. Swartzia melanoxylon Ducke * TLeCointea amazonica Ducke * Zollernia paraensis Hub. L. papilionatae Sweetia nitens Benth. * Bowdichia racemosa Hoehne | Ormosia excelsa Benth. Alexa grandiflora Ducke Dalbergia Spruceana Benth. (Machaerium acutifolium Vog. * Tipuana erythrocarpa Ducke Vatairea guianensis Aubl. * Platymiscium nigrum Ducke >» Ulei Harms. * Hymenolobium complicatum Ducke * » * Coumarouna odorata Aubl. Humiriaceae Saccoglottis verrucosa Ducke Meliaceae Trichilia LeCointei Ducke ) , » n.sp.?, stipulifera Harms aff. pulcherrimum Ducke — 21 — coataquiçaua Obidos pão Toxo >» » » daterra firme >» muiratauá Trombetas memby Gurupá muirapaxiuba » Eus Tapajoz muirapixuna Montealegre acariquara Tocantins acapú Belém “> Trombetas acapurana Obidos arapary da terra firme > — Tapajoz pracuuba Obidos pão santo Belém-Bragança itaubarana Santarem sapupira Gurupá tento amarello Santarem =— Gurupá jacarandá Obidos > Montealegre Eine Tapajoz faveira Gurupá — Obidos (Cicatan- duba) macacauba Obidos (Cacaoal Imperial) — Tapajoz angelim Xingú cumarú Obidos uchy-curía Obidos pracuuba da terra firme Obidos 122 >= 1,12 +» * * * * Vochysiaceae Vochysia obscura Warm. > paraensis Ducke » eximia Ducke Qualea glaberrima Ducke — 272 — Erisma calcaratum (Link) Warm. Celastraceae Góupia glabra Aubl. Sapotaceae Lucuma caimito R. et P. » —Duckei Hub. Glycoxylon pedicellatum Ducke Mimusops amazonica Hub. » Huberi Ducke Apocynaceae Aspidosperma Duckei Hub. Rubiaceae Calycophyllum Spruceanum Benth. pão mulato ! ' / ' l f quaruba Faro » Gurupá — Faro mandioqueira Gurupá jaboty » cupiuba Belém abiu Obidos abiurana grande » ajaray (da cam- - pina) Gurupá massaranduba ou maparajuba Obidos massaranduba » muirajussara ou bucheira Obidos Obidos 0,90 ERRATA ET CORRIGENDA 1 — ligne 30 : supprimez Macoubea. 26 — 34 — » 35: supprimez mais pas encore bien connu. » 3het 35: supprimez hujus generis ei generis Perebea speciebus: 36 — ligne 8: aulieu de (femelle = lisez (femelle) = 51 — 68 — » 49: auleu de folia lisez foliola. » 34: lenom Pithecolobium racemiflorum Ducke 1915 (non Donnel Smith 1913) doit être remplacé par P. racemosum Ducke n. n. 89 — ligne 27: au lieu de n. 16610 lisez (n. 16610. 94 — 96 — 123 — 200 — - 201 — 205 — 209 — 249 — 234 — 235 — 235 — 244 — 242 — ligne 5: au lieu de Parahancornea lisez Parahancornia. » 44: remplacez le nom Pithecolobium racemiflorum par 270 — » 30: aulieu de si Ion trouve lisez si Von se trouve. » . 4: au leu de crie lisez cire. » 28: au lieu de «jacarandá» do campo coberto «jacarandá do campo coberto». - 124 —ligne 27: au lieu de Swartzia bracteosa lisez Sopro bracteata. - 196 — ligne 4: au lieu de inautes lisez hautes. » 3d3et 34: supprimez Terminalia lucida (determination faite par J. Huber sans avoir vu les fleurs; en réalité il s'agit d'une espéce nouvelle du genre Buchenavia ). » 20: au lieu de été lisez étai. » 22: au leu de celle-ci lisez celles-ci. » 27: au lieu de S. Luiz lisez Cururupú. » SA : au lieu de I9g20 lisez IgIg. » 22: au lieu de mediae lisez magnae. » 32: au leu de crasse at lisez crasse (at. » 33: au lieu de longitudinaliter rugoso lisez longitudi- naliler) rugoso. - 237 — ligne 14: au lieu de horizonials lisez horizontauz. » 48: au lieu de Forma robustior lisez Formam robus- tiorem. Pithecolobium racemosum. ; el 28 cha | | : nO “ubhpviso us À ! » E Vagas x à Wear nesbrudia us pó “ROMS | ra: nó 5,418 - AQRSDINHOS T3 ATÃNAI alt | x tisá dbivke Ro, Colaviracase DatuaahA combrique des rd SIA atas qn mimar mom ingque podas ainanso 1a ginsiiag cufua asmieus : SÉ Supaiagers «mpisionaa e tolismmaly soail ss sims) ab gail vs Bbotlol esmil vio, 9b voil us Shut sdantt moh igosour meios ado sl tag dosiquisy qui Sob, (LiSr ta loguot cegas) o. cn BAv n sosdl aubatsd sh boil ag aunasA sm nota qogi! Hot maca ssa ME ota Do da sh, voil qa 43 q94ai! si ah put) fãs sasil ainsdos sb uol os APDO y DO MA E a a au esÁ co oqincs ot benmeman nisto xguil bnentadrd isento aba unid na bamba UM vbbNprasa seingsisand Rosas Maio gosil astuorsi ob uai! mu doMmatarestat uiioms itaim! rupaque emas rr rOva Uloa ado CU qui sin! tel colas tda de idas suu h Vga e lê Muilgás na ( oigunsfsuti may fofê sobil 9tá sb vsil mr An-satisa Ragil To-allos ab trodl qu qi goal sind sb gos me quot xsail oco; 9b mail ua spam s52il vinonçãoo coil un 19). segomo S98t) Jo sao sb sral gue Fobtipnok sonid ozopum mBitomibatipna) ah uol) uy EO (qaiiinn spinesiios xorii atotnosinos sho sil vs coral vottandeor Bina sb trail us j Ps asinvosusdesç? sozil vanioatadanO sh vsil uu nina 1a tra es ennaitimaan ensbolonsAna mor sh xo98lgurot «unos uidologadHa .. sngil RR h ; q o sogil + fr 4º —s f 4 does, ERES TA! -—+ tes a sagá RE E & — PR a . 4. TA + ria ; ” do + “u eu e! LM - verga fa j a Table alphabétique pour les deux ebihy SAM. dd. DAN abiu-rana grande . Acacia altiscandens.. » articulata .. > paraensis ..... > polyphyla ... Acanthaceae ..... EUCUO Medove Mto o O coatora) acapú-rana acariquara acariuba acary enc ns v uu envase... esco... escores no... acaúa acentua Ss Ah. ses achuá-rana açoitacavallo Adiscanthus ......... >» fusciflo- rus .. Agonandra brasilien- US e ÃO o ao gota 4% Agonandra Duckei... > silvatica.. ELLA BR ho o o nerecvrare à Tay se do sor esarerara o Alexa grandiflora.. Alibertia sorbilis.... Alseis longijolia..... Alstroemeria amazo- nica amapá onerar oo nn ve 0. cores sa ve cera. vce cre. cercou. . amapá-rana ......... Amaryllidaceae ..... Ambelania grandijflora Amphiodon effusus... Anacardiaceae ....... Anacardium brasilien- SONO > gigante- MM DES > microcar- pum .... II II II 121 178, 179 208 186 , 180 187 12, II 21 240 34 201 202 201 202 Anacardium occiden- > tale cs. >» Sprucéa- > NUM .c.s. Andira amazonum... andiroba” ss CENSUS SA SAS o RE angelica do igapó.... angelim **..'... 1502 angelim pedra ...... angelim rajado ...... Anonacege cesasa sa ss ves. as. > amazoni- CUST MS. Antonia ovata ...... Apeiba albijlora ..... Apocynaceae apolo” . mio mam Apuleia molaris...... Araliacene Ns ddgas arapary da terra firme araracanga aroeira, Wa Ar. ra iam Aspidosperma manthum ..cccccs Aspidosperma Duckei Aspidosperma excel- SUMA No Db, o EP Aspidosperma inunda- BRENO ars A pe a Aspidosperma nitidum Asterolepidion ....... >» elatum Astronium fraxinifoli- UMAS MA Roi rd o ES Astronium LeCointei. pacurubas aaa Baiesia floribunda... “ecos casa Bauhinia acreana... > bombaciflora >» coronata . >» TERA ARO RCE Bs Kunthiana.. parties () II II HR II 202 202 35, II 154 191 263 240 39, II 77 37 69 42 38 39 54 209 239 206 27, II 110 228 JUL 107 104 109 109 108 (+)! Les separata de la premiére partie (Archivos vol. 1) ont reçcu une numération inférieure de 4 à celle du volume complet. Jardim Botanico 18 Bauhinia longipedicel- Po ps PP E » macrosta- ChYG umm=i o » platycalyr.. platypetala.. >» pterocalyz > rubiginosa.. >» rutilans..... >» Siqueiraei... » speciosa > viridiflora.. Bignoniaceae ........ bois de lettre........ Bomarea edulis..... Bombacaceae ........ Bombax longipedicel- TOtum aco. ceratmos Bonyunia antoniaefo- ta AE EE.» Bowdichia brasiliensis » Freirei » Martiusi .. » nitida .... >» racemosa . » virgilioides » synopse des especes Brosimopsis ......... » acutifolia . » oblongifo- o RD Brosimph 43.. usas » acutifolium » angustifo- HUM... » discolor... » glaucifoli- UM cs unit >» guianense. » lanciferum » LeCointei. » ovatifoli- RE ss upánss » paraense. . » parinarioi- des Marim >» potabile... » rigidum... pues E RE dseõ, ço masi Os -Lo... css Byrsonima melanocar- DO cd gta dos cabeça de preguiça... cachaceiro 1.........:. cachimbo de jaboty... Caesalpinia bonducel- Ukinas áreas & >» floribunda 245 135, 136 180 209 183 198 28 118 — 274 — Ch dd DARE ei Calliandra jfatlcifera.. » Kuhlmannii » tergemina . » tocantina Calycophyllum — Spru- toques. L.isida..f Campnosperma gum- MATERUM scams atepntrá Camptosema nobile.. » Sanctae- Barbarae Canavalia albiflora.. » obidensis.. Capirona Duckei..... » Huberiana.. capote DLL... Bb Caraipa ampla....... » MECABA ass» >» foveolata » glabrata ... » GRVTOT. ossadas » myrcioides ... » palustris » paraensis .... » psidiifolia » punctulata ... >» reticulata .... » clef des especes “Carapa macrocarpa.. carapanauba Cassia adiantifolia... » amazonica » apoucouita .... uu. > bdacillimis.,.. isa: » chrysocarpa .. >» curpifolia ..co. >» DEMUGUTA., sem » nha suo DK » hispidula ...s- > Voa cu. aeain » moschata . > LIDAMENSIS, casas » quinquanguiata. so srubrifiora ..... » Sagotiana » scleroxylon .... » s6BeCENS prOS VA: » Spruceana > SMDIEA casas > uniflora -goilzm DU AMRRONO is sie » vinguensis Cassupa secarlatina... castanha de arara.... CastillamdUtei. ..... COUCE rs = e nara cauchoTana qe smp mr |O eRMBUI ctia oia iodo nE 201, 202 28, II 116 28. 1 111 Cedrela Huberi >» macrocarpa » odorata ...... cedro. Su dd. mA cedro-rana .......... Celastraceae ......... Cenostigma Gardne- rianum . >» macro- phyllum > tocanti- num ... Centrosema latissi- —-mum >» Lisboae .. >» platycar- pum .t... Cephalostemon | cype- raceoi- des » gracile. Chaunochiton | brevi- » florum . » Kappleri Chimarrhis turbinata. Chrysophyllum ino- phydlum' o. cespe a cipó corimbó .... Clarisia racemosa ... Clathrotropis flava... Clitoria amazonum... >» obidensis > vacemosa >» Snethlageae » stipularis coataquiçaua condurú de sangue.. Convolvulaceae copaiba jutahy copaiba marimary . Copaifera Martii.... > multijuga > reticulata copuda coração de negro..... COLIMDO je iqire o ais Costus pulchriflorus. Couepia bracteosa.... > chrysocalyx > rufa Couma guianensis .. » macrocarpa ... » pentaphylla ... RUE LAS à res e SO Coumarouna odorata. >» polyphyla ecos va... II II — 275 — 189 189 190 70 188 17. VILTO, 193, O (194, 205 205 120 n. 120 n. 29, II 120 166 167% 166 10, II 21 11, His2d 253 Coumarouna speciosa . II 162 > tetraphyl- Tas ni sisue II 163 >» , Synopse des espe- CeS . sbul II 163 Cratylia floribunda.. II 168 Crudia aequalis...... IH 91 > obliqua ...... T 22 » parivoa ...... T 22, II 90 >» spicata ...... I 23 cumarú hs ss. I 41 cumarú-rana ........ II 142 eumatê 4434: .04: 208E II 224 cumbeira, :.::. listue II 123 cupiubagiIiTisssss. =. II 205 Cusparia trombetensis II 183 cutimandioca ....... II 47 CUEL and Dessas II 234 cutitiriba, é ssgteta: II 234 cutitiribá-grande II 234 cutitiribá-rana ...... II 233 CGucadacege ! ssa I 9, II 19 Cyclolobium amazoni- CUM o Ao SPO Pia II 146 Cynometra Spruceana T22 Dalbergia atropurpu- Vig elo À DE CNERERE 11 II 145 >» pachycarpa II 145 >» TIDETÃO . acer I 34 > Spruceana . TI 34 » subcymosa . II 144 » tomentosa . II 144 Dicorynia paraensis. I 28, II 117 Dicranostyles villosus II 250 Dilkea Johannesii.... II 222 » UI. ssaoas II 222 > Wallis: II 223 Dimorphandra ma- crostachya ........ I 20, II 84 Dimorphandra mega- carpa [NEC ta IE 79 Dimorphandra multi- SILAS LO A a ds E RR II 85 Dimorphandra | para- EM STS | PD a ftp Dimorphandra penni- Men MPS NT No e A TI 84 Dimorphandra veluti- MUDE TA ND A ca ABA I 20, II 85 Dimorphandra verni- COSG! MM A o do I 20 Dimorphandra, clef des especes ....... II 86 Dinizia excelsa ...... TI 76 Dioclea bicolor ...... I 42 » densiflora ... I 41, II 169 >» GUBD ID isto ltd I 42 >» Eruberi Soto II 172 Dioclea macrocarpa .. >» malacocarpa » sclerocarpa >» violacea Dipladenia calycina.. » tenuifolia . Diplotropis >» brasilien- sis » Martiusii . Dipteryx » odorata » oppositifolia . » tetraphylla .. Discolobium | tocanti- num Drepanocarpus Drepanocarpus aristu- latus Drepanocarpus crista- castrensis eco. o o e. ....... eco o s o 0 ..... uu. ... una. no 0. Drepanocarpus fron- ADEUS ah disso Drepanocarpus macro- DhyILUS E. del eraticasess. Duguetia cadaverica.. » flagellaris . >» rhizantha .. Dyssochroma viridi- tTlorum *E Asuca cd Echyrospermum Bal- thazarii Ectozoma Ulei Elizabetha paraensis. » , Synopse des especes Englerella Enterolobium max i- MMA: ancas crnga nt A Enterolobium Schom- burgkii Enterolobium timbou- DO mario a o aloe te PET UA Clivirelra sa .EEis. sora envireira do campo.. BTICAGEd E O . quimstafsegiei Eriosema rufum .... Erisma calcaratum... >» uncinatum Erythrina xinguensis. Erythrochiton brasili- ENSC ni st» Ee Sia pe ipi eSPoOnJelra. «ccsapador Etaballia guianensis.. Euphorbiaceae ...... Buxylophora paraen- RES Ds Jess RO fava de empigem..... faveira e esa su. uu... .... DESIRE. 2b1 n. 79 55, II 250 102 103 230 13, II 62 13 52, II 229 174 50, II 198 51, II 198 167 “41, II 164 198 183 154 154 — 2716 — | | Ferdinandusa cordata » elliptica. » nitida .. » paraen- BS dei » scandens fruta de anambé ... frutão Gaylussacia amazonica Geanthemum ........ Geissospermum | seri- COUM cuco cs stEda Gilibertia palustris... Glycoxylon ..cc ce mt. » Huberi » inophyllum » pedicella- tum Glycydendron amazo- nicumbBk: Nhso siso Gaio gonçaloalves ........ Goupia glabra ....... > paraensis guajará guariuba Guttijeraeh daN: Haemodoraceae ..... Hancornia amapá . » speciosa Hebepetalum hum i- riaefolinim: +. . een Heisteria Klappleri ... Hirtella bicornis ... » glandulistipu- REA ras ms p » glandulosa .. » tancifolia >» obidensis ne nn. » punctillata .. » tocantina .. Hortia IDilekel sm » CORBIS: art cho >» longifolia » — megaphylla Humiria floribunda.. Humiriaceae ........ | Humirianthera Duckei Hymenaea courbaril.. » intermedia . » microcarpa. >» microphylla » oblongifolia » palustris » parvifolia . » pororoca . » , Syncpse des especes amazo- niennes 258 258 258 259 260 201 232 53, II 229 42, 43 246 228 234 235 234 235 24, II 93. 23 23 93 Hymenolobium - com- plicatum Hymenolobium elatum Hymenolobium excel- sum Hymenolobium mo- destum Hymenolobium petrae- um Hymenolobium pul- “* cherrimum ........ Hymenolobium, syno- pse des especes.... Icacinaceae Inga acreana » auristellae » Bourgoni » brachystachya .. >» bullatorugosa >» calophylla >» cayennensis .. » cecropietorum ... » cordatoalata . » Duckei » edulis » fagifolia » Ffalcistipula >» glomerijlora » gracilifolia ... » grandiflora » Huberi “ » inundata » lateriflora » longiflora » longipedunculata » macrophylla » microcalyzx . » nitida » oObidensis » peltadenia » vpolyantha » quadrangularis . » Sanctae-annae » scabriuscula » setifera » speciosa ....... » subsericantha » superba » tenuistipula » Thibaudiana » Xinguensis Leia do P Isertia coccinea...... » viscosa itaúba-rana jacamim Jacarandá Decos nos 0 04 cocos oro sa ne 0a sa... “2.0 04. casa sas car. e vcs sas. e. css. cvs... cena... e. o na cerca... cercas a. secs ca o san aa ever ara va eva ro — 271 — 12, II 58 58 55 57 51 57 48 66, 69 260 260 31, II 137 246 34, II 122, 123, 147 118 Jacqueshuberia .quin- quangulata jejuira Joannesia heveoides.. jurema branca ...... Koutchubaea insignis. Lanessania LeCointea >» .— amazonica. Lecostemon amhzoni- cum » crassipes . » macro- phyllum Leguminosae Leucaena Ulei Leucothoe Duckei ... Licania capinensis... » parinarioides . Linaceae Linostoma albifolium. Loganiaceae Lonchocarpus discolor > floribun- dus > nicou > nitidulus > panicula- BUS ==. » Spruce a- MUS acl calophyl- loides . > Dinizii . > ovatum . Lucuma acreana..... > dissepala. » Duckei > lateriflora » macrocarpa >» pariry >» parviflora ... >» rivicoa > “speciosa Luhea cymulosa ..... » paniculata >» parvifolia » rosea » speciosa macacauba Macairea >» viscosa Machaerium | acutifo- Tium > castan ei- florum >» caudatum > decorti- cans occur na ca ecos cs ns 024 ..... Lophostoma 0.0 vs. ec css. se cuca sn aa cuca ses. II 47 II 74 IL. da Machaerium frondosum > Teiophyl- lum » lilacinum » longifo- » lium » macro car- pum ... » paraense . Macoubea » quianensis . Macrolobium arena- rium » campestre >» Huberia- num: .... » puncta- tum » Rondo- nianum . mairá Malpighiaceae mamma de cachorro.. mandiocassú mandioqueira mangabeira maparajuba maparaná, Ste mapuxiquy? .:f.. ces.» Marckea camponoti .. > cocecinea » formicarum > Peckoltiorum. » sessiliflora » viridiflora » , synopse des especes brési- liennes Maripa reticulata » tenuis Martiusia elata ..... massaranduba ....... Matisia bicolor ...... Melastomaceae Meliaceae memby mercurio vegetal .... Meriania paraensis .. Microlicia paraensis.. Mimosa cataractae ... > ertensissima > S c hom burgkii > schrankioides . » terminalis .... ...... Mimusops amazonica. >» excelsa » Huberi » maparajuba » paraensis 151 151 147 146 152 149 239 240 101 26, II 101 26 236, 237, 238 246 65 55, II 250, 251 55, II 251 55, II 251 251 56, II 251 251 251 248 249 116 236, 237, 238 210 | Ormosia | pajurá — 278 — ice» : - ! Minquartia guianensis MmiTIndADAS SP. Dicas molongó “S.i...vsuims Moquilea rufa ....... Moraceae Moronobea pulchra . Mostuea brasiliensis . Mouriria brachyanthe- na. RO rs e dra >» cearensis ... » Hubert .cc su. » trunciflora Mucuna altissima ... mucunan muirajuba IQUiITaJUSSADA, *;. esses muirapaxiuba muirapinima muirapiranga muirapixuda....4oaa muirapixy muiraquatiara muiraruira muiratauá DIVALADIDEA Sm ersporevero muiratinga da terra TAVELE? MM q sduiers ratorstedoio ....... RD OM al MULULCA ON 2 cs ato pote mururé-rana os ci IUCN SVe a NQUOCLCONSLS E sen E > caloneura . » UEGUIASS sa Nealchornea japuren- SÃB cio Sape RATO ob ADO Neptunia plena Noyera mollis oiteira oity-coró Olacacede PES e ta una Olmedia caloneura .. » erythrorhiza . » grandifolia .. » maxima » mollis » obliqua Olmedioperebea Olmedioperebea rophylla Oncodeia ..... a Veda) MGM O Ford 676 Té a scle- » amazonica > Coutinhoi ... » excelsa » macrophylla . > macrocalyz . » MODUS - mu. » trifoliolata .. Datenaa Pois o 0. vio a 40 200 240, 241 43, 46 22, 263 213 53 227 227 227 226 168 172 n. 27, II 110 244, 245 116 28 24 115, 118 201, 233 203 110 110 33 34, 37 30 21 155, 165 38 38 38 291 15, EI 76 36 79 46 40 38 40 36 32 37 31 33 34 38 135 139 136 137 138 137 138 33, II 138 44, 46, 231 palissandre Palovea brasiliensis. . pão amarello ........ pão de candeia pão de cubiu ........ pão de remo ........ pão dôce pão marfim ......... pão MOCÔ -.-.- mando pão mulato ......... páo mulato da terra BETE: SM ds sais vas DaBI preto fo 4... do: não roxolt Li... pias pão roxo da terra fir- ne ss Ss inaÉpis pão santo Parachimarrhis > brevi- eso nana. rca n evcntana. paracutaca Parahancornia amapá. Patanary0s de. ase ss MARCAM +. ADS aa E paricá grande da var- ed SS SL capnises acne, Parinarium bdarbatum > brach ysta- chyum > laxiflorum > montanum >» Rodolphi . PaABInarya:. 44..... spy PRRREENA Sar. do... cu Parkia, clef des espe- ces brésilien- DES Forte setarero » discolor ...... >» gigantocarpa.. >» multijuga > oppositifolia >» paraensis >» pectinata ..... >» platycephala Passifloraceae ....... Passiflora longirace- TITS Ae de E RR Peltogyne campestris. » confer tiflora >» densiflora . > floribunda . > LeCointei > maranhen- SOS a cebytfo cid > paniculata . > paradoxa » > paraensis > + "synopse des especes 1 I IH I — 279 — 147 27, II 102 183 18, II 79 207 256 234, 235 42 133 50 n. 50 123 25, II 97n. 97 130 253 45 18, II 79 19 79 19, II 80 221 24, 1 96 25 n., II 97 n. 25, 11,970. 97 96 I 25 n. 24, II 94 95 25 98 Pentaclethra jfilamen- tosa Perebea FR: sta! > guianensis » LeCointei ... >» mollis > paraensis Phaseolus firmulus .. usas nao na 0 >» longirostra- CUL s Signo ME Piptadenia amazonica >» catenaefor- MIS sssua: » foliolosa » minutifio- FD NOTA > peregrina . >» p silo st a- (67 /M) [0/1 Dee oça >» suaveolens Piratinera ada starts da e > guianensis . Pitaica estos sai nos pitaíca da terra firme Pithecolobium | acaci- oides ... >» amplum. >» brevispi- catum > cochlea- CUM 5 Saia o >» Dinizii . >» Duckei . > elegans . > jurua- num » longiflo- rum >» Tongir a- mosum . >. macroca- lya >» multijfio- rum » niopoi- des > paraua- quarae >» par vifo- lium >» pedicel- lare > racem i- florum >» Spruceda- num Plathymenia foliolosa >» reticulata II 174 117, II 65 PL TE RITO I 16, II 78 131, II 127 II 127 II 69 II 68 II 68 I 13, I1 63 114, 11 65 II 67 II 64 1 14, 11 65 II 65 II 63 II 69 I 13, 1163 114, II 68 I 14, 11.65 I 18 I 18, 1179 Platymiscium Duckei. > filipes > nigrum. » paraense » Ulei Pleragine rufa Potalia amara ....... Poupartia amazonica. pracuuba ..sescmabhs pracuuba cheirosa . pracuuba da terra fir- MO. ora crs» rADIBE pracuuba dôce ....... Pseudochimarrhis tur- DINGTO. «oasis inda toid Pseudolmedia obliqua. Pterocarpus Kuhlman- NOV careta da » ormosioi- des puruhy grande Qualea amoena ..... » — arirambae .... » Caerulca 'Lc-n » — cassiquiarensis Sd IDEIA om » glaberrima » grandiflora 8 dg Ta fd (OR Sra » paraensis » retusa 5 MESDeCiosA -S21,% » Wittrockii uaruba CMS. quina-rana RADATEACEGE aaa td Raputia paraensis ... » sigmatanthus Rauwolfia pentaphylla Remijia amazonica .. Rhabdodendron ama- SOMCUNL sua o ANNA Rhabdodendron FAMADRO d. suá us A Rhabdodendron lummnare .... HUM, Rhabdodendron SIDES» ao rá mus Rhabdodendron ckei Us, wo COLE qc mpi o a E Rhabdodendron crophyllum Rhabdodendron culatum Rosaceae Rubiaceae Rutaceae 1 8! IH II II — (DD — 156 156 157 36 36, 46 54 204 21, 130 II 157 II 86, 129 192 235 255 31 155 154 262 197 47, II 195 50, II 196 47, II 195 49 46, II 195 50 196 48, II 197 46 49, II 197 195 43, 50, 51, II 193 246 10, II 21 184 185 244 255 181 181 181 181 181 181 181 181 43, 264 Saccoglottis amazoni- nica «int » cuspidata » excelsa » guianen- NRO: acaso 5) uchi . » verrucosa Salvertia convallario- dora ENG abs ma Sapotaceae Sapupica Vo. siso ssniirerato sapupira da varzea... Schefflera paraensis.. Schieckia orinocensis Schizolobium | amazo- nicum » excel- sum Schradera brasiliensis » polycephala mjadeio E a E O Sclerolobium chryso- DRUM Soo a orerototeto Sclerolobium myrme- cophilum «...:181.4 Seclerolobium panicu- tatum 6H. dd. WIM Sclerolobium paraen- SC dios A Roda e ddr, TR Sclerolobium | physo- DROLUNVE . ds o IRIS Soaresia nitida ..... Sohnreyia excelsa.... Solanaceae Solanacées épiphytes sur les nids des LourmiB? adP.. sstssass Solandra paraensis .. » viridiflora . sorva sorva grande sorva pequena Spathanthus NOVAS si ERA aaa 15 à co MONO Sterculia elata » pilosa » pruriens » speciosa Sterculiaceae ....... Stryphnodendron flo- ribundum Stryphnodendron guianense mata a w Sula dm O SUP a Rivio & 6,00 ...... unilate- ..... a... Stryphnodendron po- lyphylum ..scco.. Stryphnodendron pur- DUTCUNT E soa 000 ARA Swartzia acuminata.. » aptera -— II II IH 179 178 178 178 177 177 42 230 31, 32, II 131 33, II 131 228 21 28, II 117 28 261 261 30 30, II 91 30 30, II 121 30 40 188 54, II 250 57 54 251 n. 243 243 243 21 211 212 213 213 211 16 16 16 16, II 76 31, II 127 126 Swartzia auriculata > bracteata » corrugata .. » cuspidata > grandifolia . > melanocardia » melanoxylon » platygyne .. > polycarpa » psilonema .. » racemulosa . >» recurva .... > Snethlageae. » stipulifera > tomentosa >» triphylla ... Sweetia nitens ...... tacacazeiro Tachigalia alba >» macrosta- chya > myrmeco- phila > paniculata . tachizeiro tachy branco tachy preto tamaquaré tamboril tamboriuvia Tanaecium nocturnum tapaiuna taperebá-cedro Taralea nudipes > oppositijolia . nc... secs 2 o se... css sn 4. cr cnc aa. cerco s ssa secos as 0 0» sos sc nos 44 Thevetia amazonica .. Thibaudia cupatensis. Thurnia sphaeroce- phala Thurniaceae Thymelaeaceae Tiliaceae BURIDO sedes ei letatoale aro timbó-rana .......... Tipuana amazonica .. > auriculata >» erythrocarpa. » macrocarpa.. Trichanthera gigantea Trichilia LeCointei .. > Sigueiraei coca s o ns 40 4 coca... . eso ses — 281 — 126 31, II 135, 137, 139 247 53 20 20 51 208 162 17, II 78 35, II 153 133 152 153 253 Tod 192 Trymatococcus ama- SONUCUSO sein Trymatococceus para- Em SAS Nag RR Trymatococcus turbi- natus uacima UChy Bins A a ui uchy-curúa uchy-pucú uchy-rana Secvesevo sc eu co css sn os “200 00» a 0 au “ecos one sau des EDTA RS Ss a aresta umiry-rana Vasivaea MES as Reta a Vantanea cupularis . alchorneoi- > guianensis Natrine Ri a > guianensis .. Merten » micranthera vinhatico ........... violete Vitellaria dissepala Vochysia costata . > eximia > ferruginea > floribunda » glaberrima . » grandis » inundata ... >» mapuerae » obidensis > obscura > paraensis >» vismiaefolia. Vochysiaceae ........ Vouacapoua america- (004 MRE EEE CA DE PAR Warszewiczia elata .. Zamia cupatiensis .. » LeCointei .... » obidensis >» Uleus ad Zingiberaceae ....... Zollernia paraensis . Zornia marajoara ... » tenuifolia ... Zschokkea aculeata .. 23 22 23 209 177 177 177 179, 180 141 176 46, II 196 210 179 154 10, II 20 22 130 143 143 240 de] aa tem! H ess to reyvr eualnos aiii parte do) SAAB pur RS a rOT É autos tias nm ur tus rm SMA + IL WS: qisu abiuro-e dos bonq-udou gasto! ms asia cab win Ju oras AUTO dota. ustrtanT toh so RUA dEiRTaA + nonniauY aber ds “ REA potioiuY ev a put nbatta « ui es! Had prafinovotas e dá cuisadtalr s co SD atatolw ataquent atri logiy ainiudo oligo T piadeo» A vem qrresr Dbeudrtols assumidas nba q + orbita ri ndeçogpan + sbemusbido piraado idas obtotivti mero ZE vs0lecá 09 parou nao é on cedo nleiysseN sibusilogqiur oiseos Printaltss « camátudo ” ms 04 tros iquin tismstrna aipreatiom à th O EA As A qottóm HEAT SD HiH 158 ta tias otinpirmo poddadoss | e MH st SESI nes UU cos UU FA 1£ 64] ME sie fi Ser TRr aSL av ar. Ra tas di 19h di 84d) ty «POC. Pp oa T+ ritos Marra artes di , tes “omuo D ea BRR 1 HS Th oe MAU DOS S81 [E vitro nais Ger Wi y Tel E gow a IL tes dr, Res 1 EI 128,4 +S1 Ehiss tes TEL MN ERRO pet cá pib dy is 1 4a RR eu - H eat De MIA co RAR ato Vo ld a SA TAM +? a. er elr + + e 0,0 0 JE i q. “ RR A SE * , potnosa à dna Sad: ab rmsinqua O vi tgã Y en dae b b = = -EXPLICATION DES PLANCHES — Zamia cupatiensis, femelle. a bc — Costus pulchriflorus, fleur. d — Brosimum lanciferum, rameau florifere. — Olmedia maxima, femelle, rameau florifere. — Dinizia excelsa, rameau fructifêre. — Bauhinia bombaciflora, fleur épanouie et boutons (!% de grandeur naturelle). — Cedrelinga catenaeformis, rameau fructifere. — Jacqueshuberia quinquangulata, rameau florifere et valve de la gousse. — LeCointea amazonica, rameau florifere. — Ormosia Coutinhoi, gousse (grandeur naturelle). — » » » et graine (grandeur naturelle). — Saccoglottis verrucosa, endocarpe, coupe transversale. — Tipuana erythrocarpa, ) — Tipuana amazonica, - gousses (grandeur naturelle). — Pterocarpus ormosioides, oa Tr» — Pterocarpus ormosioides, rameau florifere. — Centrosema latissimum, gousse adulte et graine (grandeur na- turelle). — Lucuma speciosa, rameau florifeére. — Lucuma pariry, rameau florifere. a — Glycoxylon inophyiorm, ) elle, — Glycoxylon Huberi, , c — Thevetia amazonica, fruit et partie du mésocarpe (grandeur na- turelle). — Macoubea guianensis, rameau florifére. — Macoubea guianensis, fruit adulte, coupe longitudinale. — Gousses des espêces de Peltogyne (grandeur naturelle). — Apeiba albiflora, fruit entier et coupe longitudinale. E a ) fruit ('/: de grandeur naturelle). — Joannesia heveoides, / — Joannesia heveoides, valve de Pendocarpe. — Cedrela Huberi, — Cedrela macrocarpa, . fruit, grandeur naturelle. — Cedrela odorata, [= — Passiflora longiracemosa, inflorescence. — Parkia gigantocarpa, capitule (grandeur naturelle). Ro | RN HOA ATA esa norTAoL Isa É | J attoneal eienoibaquo atrraNo Í cursht aumoltbndotma usted e sestiroll nesgrer emerson ertu ai 20 E — as tinoll peoraer ,alfomast senizaca aibane q | SSL nestes serloneo poses: á aus bem ob dp anoinod fo siuonagá trust roliud mod votar deraçã mi o ) estlogitam > (A. stilo uesenar qatermlonanias nao eb ali gelar 39 smsltiall ugamutr stalangeros perl nirodndo ás S22408 E. 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CAMPOS PORTO Em excursão que fiz em Setembro de r918 no Morro dos Tres Picos, na Serra do Itatiaya, encontrei uma pequena Orchidacea, sem flores, que pelo aspecto geral parecia ser do genero Octomeria. Cultivada, floresceu em I919, no Jardim Botanico, verificando então que não errara na supposição. Estudando-a, não consegui determinal-a, pois não estava descripta na “Flora de Martius”, nem em publicações posteriores. Parece-me portanto uma especie nova, e que descrevo adiante, de col- laboração com o meu presado collega Dr. João Cornelio Peixoto, sob o nome de Octomeria fimbriata, alludindo ás interessantes fimbrias do la- bello. Esta especie pertence à Secção II “Teretifoliae”, divisão B, “Scir- poideae”, grupo 1 e tem affinidade com a O. lichenicola B. Rodr., da qual . differe, principalmente, na fórma das petalas e no labello. As sepalas são de côr amarello ouro e as petalas vinosas com o apice amarelado ; o labello, vinoso, tem as fimbrias amarelladas. No Jardim Botanico já floresceu diversas vezes, nos mezes de Agosto e Setembro. Jardim Botanico, Outubro, I9IQO. P. Campos PortTO. rs MA ae OCTOMERIA — R. BV. Octomeria fimbriata C. Porto et PEIXOTO nov. spec. Pusilla, caespitosa; caulibus secundariis gracillimis, superne incrassa- tis, teretiusculis, uniarticulatis, folio multo brevioribus, junioribus vagina unica tubulosa apice acuta vestitis, vetustioribus denudatis; folio minuto, carnosissimo, sessili, lineari-lanceolato, subsemicylindraceo, apice acuto, basi paulo attenuato, fronte profunde canaliculato; floribus mediocribus, solitariis, patulis, brevissime pedicellatis; sepalis membranaceis, ovato-lan- ceolatis, acutissime longeque acuminatis, trinerviis, dorso rotundatis, us- que ad basin liberis, basi non gibbosis; petalis lineari-lanceolatis, longe subulato-acuminatis trinerviis, labello carnosulo, petalis multo breviore, bre- vissime et angustissime unguiculato, trinervio, utrinque glaberrimo, ambitu oblongo-triangulari, distincte trilobato, lobis lateralibus parvis, erectis, ir- regulariter rotundatis, margine integerrimis, lobo terminali multo majore, anguste oblongo, basi non constricto, apice subacuto, margine minute fim- briato, disco inferne usque ad medium distincte bilamellato, lamellis an- gustis, inaequaliter trilobatis, lobis lateralibus continuis; columna brevi, claviformi, incurva, clinandro postice unidentato, rostello amplo convexo. Tabula XXV. Radices paulo numerosae, fasciculatae, breves, filiformes, leviter fle- xuosae. Caules secundarii adscendentes, paulo flexuosi, 5-8 mm. longi, in- ferrie 1/2 mm. apice fere 1 1/2 mm. crassi. Folium erectum, vix incurvum, rigidum basi cum caule articulatum, 2-3 cm. longum, 3-3 1/2 mm. latum et crassum. Pedicelli arcuati, 2-3 mm. longi. Sepala erecto-patula, superne valde recurva, 8-10 mm. longa, 1 14 mm. lata, flavescentia. Petala tenuiter membranacea, erecto-patula, superne valde recurva, 8-9 mm. longa, mar- gine denticulata, vinosa, apice flavescentia. Labellum satis concavum apice recurvum, fere 2 4 mm. longum, 1-1 14 mm. latum, vinosum, margine fimbriisque flavescens. Columna erecta, incurva, 1 1/2-2 mm. longa, vinosa, anthera flavescens. Capsula ignota. Habitat in arboribus supra lichenes ad Serra do Itatiaya, prope Tres Picos, 1.600 m. alt.; Campos Porto, n. 764 (Herb. Jard. Bot.). Floret augusto-septembre. AN $ PUMA E IJ NAT PSD 5 II ASAS z2 Soltar aum, NEUE ORCHIDACEEN BRASILIENS DR. R. SCHLECHTER GANNHBATA CANDATTHOSO HAY HHTHON OO? 4 Ra UEBER EINIGE INTERESSANTE, MNEUE ORCHIDACEEN BRASILIENS von Dr. R. Schlechter (Berlin-Schoeneberg) Der Liebenswuerdigkeit des Herrn P. Campos Porto verdanke ich Miaterial von einigen besonders interessanten Orchidaceen, deren Beschrei- bung ich hier folgen lassen moechte. Zwei von diesen Neuheiten stammen von der Serra do Itatiaya, an der Grenze von Minas Geraes und Rio de Janeiro, die dritte ist ein Gewaechs das in der Umgebung von Rio de Ja- neiro schon verschiedentlich gesammelt und von Barbosa Rodrigues auch bereits beschrieben worden ist, sich aber nun, da das vortreffliche Ma- terial eine genaue Untersuchung zuliess, als Vertreter einer eigenen, neuen Gattung erweist. Diese Arten geben uns wieder den besten Beweis dafuer, dass wir inbezug auf seine Orchideen von Brasilien noch manche Ueberraschungen rwarten koennen. Selbst der Staat Rio de Janeiro bietet in seinen Wael- dern, besonders auf den Gebirgen, sicher noch eine stattliche Zahl unbe- kannter Orchidaceen, ganz besonders aber wird die Artenzahl dieser Fa- milie vermehrt werden, wenn erst die noerdlicheren Staaten und die Ge- biete weiter im Innern botanisch mehr durchforscht werden. Welche Fuelle von Arten muessen allein die grossen Waelder von Matto Grosso, die botanisch bisher doch nur sehr wenig bekannt sind, bieten, welche grosse Menge von vollstaendig neuen Typen werden uns die Waelder von Ama- zonas und der Grenzgebiete am Fusse der Kordilleren noch hefern. Ich bin selbst fest davon ueberzeugt, dass die Orchidaceen an Artenzahl m Brasilien alle anderen Familien weit uebertreffen werden. Wenn die brasilianischen Botaniker mit dem gleichen Eifer, den sie waehrend der letzten Jahre gezeigt haben, die Erforschung der Flora Jhres Landes fortsetzen, so ist zu erwarten, dass sehr bald ein umtan- Jardim Botanico ; 19 900 == greicher Ergaenzungsband fuer die Orchidaceen der “Flora Brasiliensis” noetig sein wird, falls die Uebersicht ueber die Arten fuer das Land aufrecht erhalten werden soll. Stelis Itatiayae ScyrTR. n. sp. Epiphytica, erecta, c. 20-23 cm. alta, rhizomate valde abbreviato;. radicibus filiformibus, flexuosis, glabris; caulibus erectis, substrictis vel leviter flexuosis, unifoliatis, teretibus, vaginis 2-3 arcte et alte amplecten- tibus omnino obtectis, 5-6 cm. longis, 1,25 mm. diam. metientibus; folio suberecto, oblongo-ligulato, obtusiusculo, basin versus subpetiolato-angus- tato, c. 9 em. longo, medio fere 1,8 cm. lato; inflorescentia singula, gra- cili, folium subduplo excedente, pedunculo gracillimo vaginulis paucis, arcte amplectentibus obsesso, 7-8 em. longo, racemo ipso sublaxe c. 20 floro, secundo, subflexuoso; bracteis ovato-cucullatis, breviter acumina- tis, pedicellum subaequantibus, tenuibus; floribus in genere inter majores, c. 9 mm. diametro; sepalis late ovatis, obtusis, 5 nerviis, margines versus intus minute papillosis, 5-ta parte basilari connatis, intermedio 5 mm. longo, lateralibus paulo obliquis, c. 4 mm. longis; petalis quam sepala multo minoribus, vix 1 mm. longis, oblique et transverse ovalibus, apice truncato-obtusissimo incrassato sparsim verruculosis, obscure 5 mnerviis; labello carnoso, semiovali-quadrato, obtusissimo, basi truncato superne mar- gines versus leviter concavulo, basi foveola angusta obtusa, usque ad me- dium decurrente ornato, petalis vix majore; columna pro genere medio- cri, e basi contracta apicem versus sensim paulo dilatata, petalis subaequi- longa, clinandrii lobis lateralibus truncatissimis, brevibus, dorsali' multo majore semiduadrato, obtuse spiculato; rostello erecto, mediocri; ovario cum pedicello aequicrasso c. 4 mm. longo, glabro. Minas Geraes: In arboribus, Serra do Itatiaya, 9oo — 1.000 m.s.m. — P. Campos Porto n. 652, flor. Decembri. In der Bluetengroesse und in der Struktur der Blueten erinnert die Art an S. megantha Rodr., doch ist hier die Gestalt der 5-nervigen Se- palen eine andere und ausserdem finden sich nach dem Rande zu auf der Oberseite der Sepalen kleine Papillen, welche die Pflanze eigentlich nach der Cogniaux schen Einteilung in eine andre Verwandtschaft verweisen wuerden. Die Art gehoert sicher zu den groesstbluetigen in der Gattung m Brasilien. Leider fehlen bis jetzt Angaben ueber die Bluetenfarbe. Nach meinen bisherigen Erfahrungen mit der Gattung, muss Brasilien noch eme sehr grosse Zahl unbenannter Arten von ihr besitzen. | — 291 — Octomeria Campos-Portoi ScrmrTER. n. sp. Epiphytica, erecta, parvula, 9-11 cm. alta; rhizomate valde abbreviato; radicibus filiformibus, flexuosis, glabris; caulibus erectis, gracilibus, ri- gidulis, unifoliatis, vaginis c. 3 arctissime et alte amplectentibus primum omnino obtectis, 4-5.5 cm. longis, vix I mm. crassitudine excedentibus ; folio erecto, crassius subulato, facie anguste canaliculato, subacuto, basin versus paululo attenuato, 5-6 cm. longo, medio fere ad 5 mm. diame- tro; inflorescentiis more generis abbreviatis, unifloris, in apice caulis pau- cis fasciculatis, pedunculo perbrevi, bractea ovata, ovario pedicellato multo breviore; flore in genere mediocri, tenui, flavescente, sepalis vinoso-tris- triatis, petalis lineis 2 et macula vinosa basi pictis, labello striis 2 vinosis ornato, glabro, subnutante; sepalis oblongis, subacutis, 3-nerviis, c. 1 em. longis, lateralibus obliquis, intermedio paulo latioribus; petalis quam sepala lateralia valde similibus, tamen paululo brevioribus et angusticri- bus, 3-nerviis; labello in apice columnae pedis mobili more Bulbophyllorum, circuitu obovato, antice subflabellato-dilatato, obtusissimo, breviter ex- ciso, 4,5 mm. longo, in tertia parte apicali 3,25 mm. lato, indíviso, basi incrassata in carinas 2 parallelas usque ad medium fere decurrentes pro- ducta; columna pro genere satis gracili, 3 mm. longa, pede brevi, apice incurvulo; anthera rotundato-cucullata; pollinia generis; ovario pedicellato glabro, 5-6 mm. longo. Minas Geraes: Epiphytica in truncis Araucariae brasiliensis, m Serra “do Itatiaya. — P. Campos Porto n. gr4, flor. Januario. Diese Art beansprucht besonderes Interesse, da sie durch die Struk- tur und Beweglichkeit der Lippe von allen anderen Arten derartig ab- weicht, dass ich sie zum Typus einer eigenen Untergattung, Kanetoglossum, erheben muss. Habituell besitzt sie grosse Aehnlichkeit mit O. chamae- leptotes Rchb. f., doch hat diese das gewoehnliche, wenig bewegliche La- bellum der Gattung, und deutlich ausgebildete Seitenlappen. Leaoa Scwrrr. et Campos Porto. Die hier zu besprechende Pflanze ist bereits seit dem Jahre 1877 be- kannt, als sie von dem verdienstvollen, brasilianischen Orchideologen, J. Barbosa Rodrigues, als Heradesmia — Art beschrieben wurde. Ich erhielt die Pflanze von Herrn Campos Porto mit dem Bemerken zuges- chickt, dass sie nicht zu identifizieren sei, da sie sich von Hexadesmia durch das Vorhandensein von nur 4 Pollinien unterscheide. Es war mir deicht, in dem Material die Hexadesmia monophylla Rodr. festzustellen, e» denn ich hatte von Professor Coguiaux Material dieser Spezies erhalten, das vollkommen mit dem neuen Material uebereinstimmte. Die Nachprue- fung des mitgeschickten Alkohol-Materials zeigte, dass sich die Ansicht des Herrn Campos Porto bestaetigte und dass wir hier eine neue Gattung vor uns haben, die ich hiermit charakterisieren moechte. Leaoa Scmrr. et CamPros Porto n. gen. Flores monoclint. Sepala inaequalia conniventia, intermedium con- cavum, ovale, subapiculatum, lateralia oblique ovata, basi margine ante- riore paulo dilatata cum pede columnae mentum obtusum breve forman- tia. Petala oblique et late rhombea, obtusa, basi cuneata, sepalis aequilonga. Labellum articulatum curvato-porrectum e basi late cuneata oblongo-qua- dratum antice profunde bifidum, medio levissime constrictum, laeve, quam petala et sepala bene longius, lobis oblique oblongo-quadratis, obtusis. Co- lumna brevis, e basi angustiore conspicue dilatata, clinandrio excavato, dorso leviter elato, pede quam columna ipsa aequilonga. Anthera reniformi- cucullata, antice leviter retusa. Follinia 4 compressa, postice in caudiculam aequilongam producta. Stigma satis magnum reniforme, excavatum. Ova- rium graciliter pedicellatum, glabrum, Sufírutex epiphyticus, erectus, pedalis et ultra; rhizomate valde ab- breviato; radicibus filiformibus, flexuosis, glabris; caulibus vel pseudo- bulbis et basi stipitato-attenuata gracilius fusiformibus, vaginis pluribus arcte amplectentibus primum omnino obtectis, mox longitudinaliter sul- catis, infra apicem unifoliatis; folio anguste lineari, coriaceo, satis longo ; inflorescentiis in apice aphyllo breviter vaginulato 1-2-nis natis, gracil- limis, laxe paucifloris, pedunculo et rhachi setiformi-gracillimis, plus mi- nusve flexuosis; bracteis parvulis; floribus parvulis, glabris. Species singula adhuc nota brasiliensis. Von Hexadesmia, der die Gattung im Habitus am meisten aehnelt, unterscheidet sie sich durch das Vorhandensein von nur 4 Pollinien. Sie wird dadurch neben Scaphyglottis verwiesen, von der sie aber durch die Frucht, die traubige Inflorescenz, die Form der Blueten, die kurze Saeule mit dem langen Fuss und die Form und Anordnung der Pollinien aus- gezeichnet ist. Wir erlauben uns, das neue Genus dem Nachfolger J. Barbosa Ro- drigues, Herr Dr. Pacheco Leão, Direktor des Botanischen Gartens in Rio de Janeiro, zu widmen. dis — 205 —. Leaoa monophylia (Rodr.) Scwrr. et Campos Porto n. comb. Hexadesmia monophylla Ropr. Gen. & Spec. Orch. Nov. I. (1877) pag. 80. Rio de Janeiro: Epiphytica in arboribus, Serra de Jacarépaguá — J. Barbosa Rodrigues flor. Octobri; in arboribus, in monte Corcovado — H. Schenck n. 1.827, flor. Decembri; in arboribus rupibusque, in Districto Federal — P. Campos Porto n. 982, flor. Septembri. In der Umgebung von Rio de Janeiro soll die Pflanze nicht selten sein. Ihre Blueten sind nach den Angaben des Herrn Campos Porto blass- gruen mit braeunlich-violetten Spitzen der Sepalen und Petalen. Õ ! , E o à f » ' o ' hdi dear) dr (dt e (bo ) ativi qunom mom hd 1 1” ] to UMA tê em dig 4 rr da Sen ad De ud o o , Ee P. ' ás he q . En. cedo ontinliidadad cdé avi pes teçiço! & ty vt O “ke, ” alriio [ovina] "” dd b - adtg 4 4 aber otra di Leodiaoel do esto deli nota rir ad 94 perca pede . rlrodito H cida] tolk NES ó bi b ride ni ção ver viva cof Le 4] Ti If dmarea! EE or ALA, Giu ITA ) E has 03! MC no) ris PE 25b rodou! nem tibi , Ne main” 157) pastias HIDE, TAB: 26 I— OcromEeria CAMPos-PoRTOI I — Flos 2 — Sepalum intermedium 3 — Sepalum laterale 4 — Petalum 5 — Labellum 6 — Columna a latere visa II — SrEeLIS ITATIAYAE I — Flos 2 — Petalum . 3 — Labellum 4 — Columna TRAD. 27 LEAOA MONOPHYLLA I — Flos 2 — Sepalum intermedium 3 — Sepalum laterale 4 — Petalum 5 — Labellum 6 — Columna 7 — Anthera 8 — Pollinia 9 — Pollinium a latere visum DA pi à a Ma) 4 Lad: R a» Vis ur, À Re. a ro NR NIDA E ara SPP UNNRS A ' (a Ni, Mm A e l y ê / qr EA TÁ ] i Ud ae .8AT à GARE qc a eentirscrorato) anulagae 4 N attutnt ratiiadgus : guunilasaM é midis ta E, gere msdav & emo) d IAthiratE rante sa TH : 20154 . . LA neta & emisi lota] Ff ERUTO2 t “ 244 Ê i rreubecimate. imutugoe g sintam nus 1 HUNGIS Lo -= E mullodal — 2 K ato) - (1 ETs Ã Ç E gicutod x É autaiy oval é maimês Cv. apo + a - b 0 pod quil eranpro SY emas mê -* OBSERVAÇÕES METEOROLOGICAS — 300 — | F9T eT ST GSI sf) = rm [mi | E a Rd | | | | | | | | “Fo vio o ve MANY L'osHT| 768 | 6 LET Eco E'FOL| SOIL T'6FT 8/19 da dd ua | | º ! | | ] ra am Ter |Lir|rra|9le log |E0e |B'ge PXE | TVE | DBE ES SER dO “ Raquios 1 ogsrsode ma 8-LLL| 6/9 | 679 | 9:96 | S'I9 | 0'9L | gao [I're | Tso | c:ge [eso | gras [0:08 [UU e eo BE ção a | | | | SF CT SIM ce ct 89LI 00'FT PE'cl STEEL SIC TS'gr GEL LIST TR BRUB MM IS Ss Won, ernjosqu. opeprunH | | | | | | | | L'e | 9:08 siglo se jo a |c e |rralza |g'ag lg e. 1:78 | E IE OS ri o ad BIPON UAU] opeptung est |PSI PST |0'0S | 8"06 | L'SL| PL |0'ST|9' |egr]r'm |a sr |8'8I es * OBDBITSO c IO | 96% GI |€'OG|L6I|L'SI|e Bi |9U|96r|Lmwlg ca |Icalesa | de ars “IPoR | | | oo “CE OO UI O" | 0H | 9'FL | SEL] GI | LM [0H [OI [os | post | SLi as | post [Nestes SDRURA o 1£ Rice | 0'€E | 8'£E | O=cE | E 08 | 7 96 |D Bo NS“Lo | Gere | 6º ce | FO GL das q a BWINXEH | | | I | ! | | Le FOLGA! 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[UBS DIES, Dep 207 SO Março ......... 98.6 | 82.2) 12) 17.8) 8] 2.0] 32.3) 18] 19.5 e 6 RO e ie RA JR Prado SIT A DO DRE A RD 1 e RO A + UE sp 15.6 | 97.8 | E À a a ii O arde no 31 NBRRO * . eo. 17.6 | 29.0 0 35 MOMO AGiAs:7 | 28.3] 15] 18.8) 5 MEO... 18.3 | 284.) es) 10] 16/1291 20.9) Glass) 4 Regsto........ AN RR EP ar q a DO RR Setembro ......| 19.7 | 52.0 7 pano TA as a Eco 4 Outubro ....... pags ds |, 22 | 138. 30 20.4] 32.3 0 002) 15,7[1 0 29 Novembro... ... | 21.2 32.0 | 13|] 14.6 | 19| 252/3820 IS top To Dezembro ...... WE 26 pau E Done RT O O au coa aa EAV o La pa | | BRR... [21.2 | 87.2 | 811] 00 [oi] b2 [a] [ep] Us (a) [em] À 189) 1 GO Í À e [el [St] (to) e ] a) | ea] — 302 — QUADRO N. 3 Oscillações da temperatura is | OBSERVA- DIFFE- má SARDIM TORIO | RENÇA TE cri) ANS Apa ÃO OS o SRD, ED SAR, DR e 18.8 14.5 + 4.0 FeVEreIDd sedes cs crivo cdie Crnleo ORE O IM TT TD 18.2 | 14.3 3.9 ET UR E 9 MR TA co cri A RA 14.4 | 12.8 1.6 OR RR RR CDA PRO A pt eia 16.8 | 14.1 | &7 E AD Pad 7 a rg 1476) 1278 Tune SE at RASA eo Se mn SO “| 2600 0 3.0 BE a A APURADA DS RD O O SRD e REA 16.1 | 1.3 ES ção A O NRO RR QUI UR E 18.7 | 14.9 3.8 Setembro QUER. sao o froa o for ga o pag pda = RI ce 20.8 | 16.3 4.5 Ana A O RE A e PS 20.0 | 16.6 3.4 iai PDS EDDIE RR A SGA cp, E JE 18.4 | 15.9 2.5 GRC CDE SSB o recta do RE GR RES Pe AR | 15.4 | 12.3 3.1 RETO (E Cano css cs bia das aE a i AAOonR 17.6 | 14.7 2.9 Mc TE ng A pp RM a O Maga 5 sa dt | 26.92 | oi Rat | 3d aii r É Em E QUADRO N. 4 Humidade relativa iss JARDIM OBSERVATO- 191% BOTANICO [RIO NACIONAL EU AR A DS e A SR, SEDE pp DL Ps SAD 8 dl RR o | 80.5 71,06 ator Ta. MRE RR, O E PR Sar O TUTO STR SRA DA das 80.4 76.7 RETO AR 6 O AS A Sa PRETO ora DD QUE AR SR Mg | 84.1 81.0 o AMà DR, RR AT ud PD A Si | 85.8 81.0 S EVURE Se PAR + JR RT VA 2) ASS E SAIR GS O DD 82.6 80.3 JUNHO o = 6 copo jo e A O al ois RES e SE nor AR ASR RE e O SR 82.2 78.0 JUUDOS O raio o o A A qro a RS SP NADO = cl De RG RE EDP | s4.4 80.9 o CRE DER IEA PIS RS (PA Sa rel AE, a Ma 79.2 75.1 NELEMDIO E amo so 4/ ae Secretos 2 apo Rd She RV O O | 82.9 78.9 DOLLNTO E So vis era te SUDO toe fi E O E A DE do a 88.6 86.1 NOREIDDROÇE ta rios gs a ee É Drs o Se OD é ARA RR TU 81.5 78.4 DEZEMDNORD susto te cre NE EE oO 5 Sea ED UR | 80,6 T7.o RED Sd dra E o oro sena do o ot eTE 67b morra te Si e (O RN | 82.7 79.3 — 308 — f QUADRO JN. 5 Chuvas EE dm OBSERVA- 1917 | | JARDIM TORIO RETELE PO REDE a eae pa ENA po Jeso tis cl Sh) ad 101,5 106.2 RR ESPOSA Ra ca E AD a 110.7 43.1 GIRO fio DURA SO IEP RD ME RE RE pe RUE RR DE 97.9 s4.2 AIG o E A AS ET RR ADC ERRA RR 1 fe ge ARE OA BE CG A RNA 108.7 70.2 MURO art o Uta RS NE CRER REED 1 A 3 Pas PLS RP REGE RE SR RR E 181.8 41.5 EL ELO ENE ERR da EIS TE e AS 2 RS SE SE Digo MS É aba d 67.8 51.1 Tobi E o ES O A RES NR R G E RREN R RE 149.1 19.5 MESES E o Ciao E eee RA ERES RE ATER UNESCO PERES PO MRE RE 10.s 48.7 SELO CS Ec Sel A DOS O POD PR a A Da o RE CIR E E E ARO A PE E 104.3 51.9 TEU OERERS Pt e crer digo o laço SRS SE SE SIS MS SÓ IE A MD 252.35 97.9 OUBINDTO LOLA A E NE A SR RENA A DARE MR APS NOR N R P R 135.9 67.3 Jezemimo. é sds Sid Elas o Re RARE RA REA, qua Mc da PD 59.3 240.6 ANTIDO co Asp dr] Ei im ER E RL SEA RR DO REAR Ra E OU 1480.1 928.0 + 552.1 — d04 — QUADRO JN. 6 Thermometros do solo | SUPERFICIE | A 10 CENTIMETROS | A 40 CENTIMETROS 1917 ON CIUA O TRA MERSTT | E | ENTRO Ma Ma e PR CRP 5 A DR 26.6/32.0/23.5| 8.5 |26.4/29.8)23.8| 5.5 |26.7/28.9/]25.8| 3.6 Fevereiro. ... cc... 28.7/32.4/24.9| 7.5 07.5 | 30.8 25.8| 5.0 |28.6|31.3|]927.4| 3.9 MERCCOS hre sho ed 26.7 /31.3 193.4 | 7.9 26.6 | 28.7 24.6) 4,1 127.5 | 28.7 | 26.5 [MB 0 A ERA NUNS 24.1/27.2/20.6| 6.6 |24.1/27.0]21.8| 5.9 |25.8]27.5/24.7| 2.8 E at PIA, 20.2/23.4/17.3| 6.1 |21.1 /25.6/17.9| 7.7 |23.6|25.2]21.4| 3.8 Sei pe [18.0 /19.7/17.0 | 2.7 |18.6/19.9/17.9/ 2.0 |21.0/21.6/20.7| 0.9 STA e DR d |18.8/20.7/16.7| 4.0 [19.1/20.6/17.5| 3.1 |21.5/22.2/]20.2] 2.0 Ro ei AD Rg [19.1/20.5/17.8| 2.7 [19.3 /20.8/18.3] 2.0 |21.2/21.9/20.8] 1.1 Setembro. .......... 21.0 /22.5/19.1| 3.4 |21.0/22.5/19.5| 3.0 |22.7/23.7/21.6] 2.1 DULNDLO 4280 15 sie 22.2/24.7/19.5| 4.2 [22.9 /924.7/19.4| 5.3 |923.7/25.1/22.0] 3.1 NOVEMPIO ;i. seios aro 23.6 | 26.6 21.3 3128.6/25.9/21.7| 4.2 |25.1|26.3/23.9] 2.4 Dezembro .......... 25.5/27.9/23.4| 4.5 |25.4/27.1/23.6| 3.5 | 26.7 |28.1/25.7] 2.4 l RERRS HA el PAS Es R ZA + HH ER ni N bel HH AIN Er DA GORRRARRAS KaMANAADAS ANRES SR R EE dochppaninaantaiai tiago E a aa pen o RE DD N = ita Sil E nER ENE crateras no N Pa ABKHA SEaaa WENURE EE BREBEDRGS: ESB ums E ERSsNaD do, res O O RO E o REEE ERA e ervalorto Rive as ERRA EH EEN SRaaa DRERSSENN MA I O A EE EE Ena ETHA EH o E dd | nm > sá CDIAGRAM entre 23 Roca CONNRA ani a âmmima Al o a E ii "AMRS REMO ME maio HAHA BsBasmmnn Comp % . ardem ; DE pa E IMP.NACIONAL > — Observatorio Nacional. OCDIAGRAMMA II gu E Lu Peso EA - a ia É Mo | no E DOE DonGaGaaas ASRNNaENNA QUE EH ese pra E a ER E Ei E EH Fies —==— BERR Esaio IMP. NACIONAL DR E gaRaas ERES fofrtedoper Em aid A ITIT im aRas RRE nGnaRaS pts RE AR diiestas É Duas SEA ias HER danosa cofre ns HH nn EE Sn fio RaRRo é = ODIAGRAMMA HI. o old! SGT me fEaasannmas BaadeS fndadadads asa naaRE adans: Ho 7 ne DESSE Sa mn HH PE aaa oa EEEREEEA FERA dnangankus à p Asbadandas donas" qáal nasais E E EEE H ' aa! aa pitas FREE Ea) mama ê 1) Bs Ens mm A ER ERR aráganas EE re nas dossásaio ar jasaiasas aa Observatorio Nacional o BSMUSRASSS CESSA ERAS PRUDEGANAS PERTTRINDE SESNSSLAN, É AVE: mc . ESSE FREE NR A MMA E SEU SR Sd o vida ESSISELISC SEIS OSCE LIES S, UA MARILASASLLANL LS A we NESSES PESE SESI STS ESTRESSE SAS PA PAUL S à HEHE ER RE LJ Ha tado senao A | oram meme y, as A RRRRRRERAS SRSEARESAS ARARERRARERRESS 7777777777777777/207/700/ HA] AOL Ps / 4 Ds IA Gs AS var SSIS IES SSIS s 77 IS SIPISã, ; iu mirim it q ESA E AÇO ROS SS O RR O O ESSE SENNA HH NÃo ams o mm a REsam HA maus: nana LJ e prererermmem RR | Epa a FE a H H HH pe BUU LI, MEEESIESS ESA ESESLESA 7 LA, E Do aaa q q nan) SERA GRANA ANRNNDREDA à rt uu LIZ! susana d eee AE aRRES PORES PEGA LEGARARROS EAREGAEAAAA20007,7777777 nm La 2 E .m e mm IS Ena LJ EH H : euunns eme AI 7 s [1 E] l pasams HE E b n (o) > ET FER GA AE 7, EI a; 7) Ir o qual Co Ull A < rn SS] 2 62) PEER CO Zi no ió E E ieapadtado meme E k o A, A, ASIA Es o VE ú FRETE Sosa id suases sanntusaas dass + E < sea HA nsanuas = A e A FRENVURSRA 47, ASS AE As - G MA ESSA Ss | PIE SE III AISO OIE DEISE DONS N LISOS Mui ASESE LESS LOPES ISS SELO, GM ZE A Basil 7777 A ; UA . LESSA SS PRESA SSIS EL ESSES SIA I SIE SSESESS N AEE A ASH, DBITIRS SS SEA PICASSO Te o Fm eq arte ' ali RO ANE 4 ' DO TAS bs , r | ) 4 li Pp RA bh. 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[15.6[1e2/21.7/32.0) — [15 Novembro ..... 22.3 | 35. 2.8 | Dezembro ..... 23.0 | 35. 10 | 23 18 | dy pre | go -— “ | IS [io E vs | 13-XHI | E e A | 921.8 | 8.4 | 2-Xl | g.o 15-YH | — 307 — QUADRO N. 3 Oscillações da temperatura | OBSER- DIFFE- 1918 pa VATORIO RENÇA LENRTTO do io E AE NEAE AS ad ESgP E BE SR 0 12.4 + 1.6 E MEREIROR ACI E: taça Meo rato o PRN sala ça ora alia, anta ca Lo (a a 15.6 13.3 Ro LÚBMRO 2 o opore) da US APNR DO 15.2 12:9 2.8 dial o 6/6 e ER AEE EE PENN A EN 15.8 1229 2.9 WADO sb o dae DER RS Le PR DES COPE IN 17.0 14.3 2 = DO 5 5 É ora! SERIE CRER CEE ERR E 22.0 20.7 1.3 IN = rara DER ee AR ARRAES RE 22.0 17.6 4.4 GOSTO). nn ori PRP Be Ai 21.2 7.0 4.9 SET cdr PS are GIO PE RPE UR NEED 22.4 15.5 6.9 ride s sv SER re ARMED DIA 17.0 16.9 0.1 “rio os RPA ER E RE E 18.8 15.3 3.5 Da TO cs E 18.4 15.7 Em PNG ia id fe AR SD RR o RR 18.3 15.3 3.0 = o (77) = Es t9 E | t9 t9 =] 19 — 308 — QUADRO N. 4 Humidade relativa SS OBSERVATO- 1918 BOTÂNICO | «q TO Geisa NACIONAL HRTBIPO: E a ds ii E A E ape ie A PE E EP A aaa 83.4 78.5 ET LS GEL Ji og o a DP AS 5 TA 7) DES a 81.0 76.6 Marcos ss. des dass SEA AR 8 rs co odio (o o DS DAR jura PET Sa e a 83.8 80.4 DEE tda io Si a ate o SE a S oro ES 1 fe a o a op rui 85.4 81.3 DIGITO do sãos Ai sito Dto ado o A SE SE A RE ap 84.3 80.2 MUNDO = de se atas o o res é 0a a E o (too TO 84.9 77.0 URL ato rato: ago cat goto ah oito E qu ap o a [8 E 0a JAN E aro Doro (a Ra E ED 56.0 79.1 A GORiO 2. Es ido RS ca é 5 BR oo Da A E AT OE 19.2 74.83 SOLEIDDRO 2), mio ndo Ser o nto É o UM ado à DES O, a po botao o a ND 81.1 80.2 ORUDO im 0) PA EDS to A RE io o E 84.5 83.7 NONCIDDIO dotes Esto rs RE siso o Si Da MO o is po ara E RR É 83.1 82.7 Desemibro E. cds SE A o E SIDES Dura td A 83.1 82.1 MEP dade) eat ra Pipa RD O. estenda 6 aà Ro rar sa 83.3 Tod e ER. SA HER = — 309 — QUADRO N. 5 Chuvas ” = msm tm. JARDIM OBSERVATO- aaa BOTANICO iii NACIONAL PociindO) às Sb ES CRE IRIS PRA PRPERE RS APL CRER RESENDE DS DR 145.2 86.2 Terá = PRETA SU fogo EUA ee ARDE, MS 7 AP 77.9 109.0 MUBI O 3 big 6 Ecs OR 6 5 PESE PS do NPR JE PERA NENE RP 104.2 v7.2 To se 5 si Ve OR PS DR PN NA DS 137.0 132.6 SESÍUIA o o E c.6 ER e SAE DDR o ROD Re RD DE E 286.9 65. fidrio ao 6 ad OU REA A an Tp ENT Du ADA RREO SR RR ENE 45.2 3.3 DOU, o o cio 036 DRGNONANENERS, É Veste REED Pl Cp EN Da PAT SO 202.7 87.9 ENEM] oro ÃO, A IO nro ele AA RANA ERR EO RR q ERES LRP O 87.7 46.4 te o Se do E DRE Esc ee E RED RNDR PRN DR esp RR 219.7 130.3 ADILMLDE OSS ope te 6) asa ais vó ro TRI, E PR, Pa REV RE = ven 219.7 105.5 DA TEDDRO 5 é É prai tA GERA SA RENA De MUDE SR PERA E SUN RAR 266.2 170.5 Rc son 89.4 70.1 EANTDRLO Ee Espe RR GR ud JD O dir MEROS ar DRA A Ta TATA A do I831.8 1083.8 + 748.0 — 310 — QUADRO N. 6 Numero de dias de chuva 1] ms main | OBSERVATÓRIO JARDIM BOTÂNICO | ACIONA | | | Ê do A | i no e É 2 1918 Ei LE E o | 1 > 2 E E = | : | é | = | = - = pe so o at. anignad pende mo IODO Gota far AR De 0 po a e POR o eg do o RPG Mo | LO | ] s 3 NEVERRECO ota RA 1 O RARA DE ARNO ES RU A Do a | A | 2 3 2 ni RR A POUR, og PI | 10 | 3 9 > Do, EPE O DSR RAR RS ER | DS 5 13 0 NERO GAR A RI RS po O OS AR RS o Ta ad Ss | > s 3 DIOR q rr DS dp DS E 4 z | 3 | 3 «TO tao or E O Db rd DR PAD Soa A ALA SR ANA 4 | 2 | 6 2 FASES vó o pda sia DOS ag o A 5 | 3 | 1 ) iii rio ER CAR de RES AE e coca ED 13 U LO 3 ART EO BRO E GE ARA NEAR READ A A RA | 15 | ) 1 7 November OM O a EN vo ava 10 | | | 10 o DECANTUTO: Pers a cre se Ra DS a ao Gm dE 10 6 LO 3 E PARE US À PR ONO | 109 | 3% 9 40 ! | Ra Hi : ERRIE o e o Mo E E O o tda o ps E FR DO Rd a o mo O Ee REGAR Hs E E Es l do a a E DD E into a du da Ed Ca DN a Ne | Re pé Essa Fifa En em: Em EA eraturaos no He a 1918 E nu ND a AA O E IMP.NACIONAL E au FER ao RE a ao E da am aia nd dc a no li dE RE E ERAS E ER Diagramma I entre ag de, ANaAÇÃo E Ri mundi isada annsa EE e dinpntacesas tp di E, do sa — elardim Botanico ——— Observatorio Racional o atoa! iagramn dai = op E a Cocullações ris Lute: «is ae = FE E EEE HW ticas Sa 25 EE FESnRRNSES NS AR O O OS DS O OT SAS Es E E fai temperaturas IMP. NACIONAL E Sea IS mi ENTRA pa A e e Ao no ZA sssiia co Diagramma ga = Ro Hi ú Rá g rampa IV 5); Clucas 1918 e enem dat vm ana a a a Za O MIR EL ps SINE 1) US A seo es Md: ma am es ctenEas SO Ba MA E aaa zm 7 ERR e 7777 e DB) 1, ananaas em a aicáias asse É E da a mi ti iii nin ni Ron o E o ERR O NA li sra 7, A ) Ê e, BUsTNTa RUN NGEND “pi a o — Es mm ERR SE cases e Se RR a REsp a E daSnAaE na UU, pad quadras ssanasács ssandaas a a: e EC a Eneias ines MI — yr A RE Ra 7 in DRA A ORAR O SML E SUR ST BR IE MR Ed a o pise des da ga nad 777 A, A a 7 A GUNS e Md id h 7777777717 7/ 0/17/7177 ua 1H, HH) ORA IASAPAD AAA A TT mm lil wi) nO dU ice msi PISIIIEIITA SA o o Des E (0) sem BE eus = nm » B ELI IA MA Celita UA 250 Fa ese fio IMP.NACIONAL — dll — QUADRO JN. 7 Chuvas no posto das mangueiras 191% NUMERO DE DIAS DE CHUVA 1918 NUMERO DE ' DIAS DE CHUVA MEZES E E E Ei EE UR 2 g SAR e npo |ae | o ar Si o seo bio ts E ape ED O 1 Er De seara ARE | | | | | Janeiro ....... W1.2! 72.6] 64.7] 15 12 | 189.4] 158.8] 88.8) MW | 10 Fevereiro ..... 134.0) 105.7] 78.9) 12 | 10 | 83.0] 18.8 M9| 3 | 2 Março ........ 122.1 110.0) 90.1] 14 ll | 128.8 114.8 89.1] 14 13 5 PA 129.7 108.4] 83.6) 15 13 | 157.4) 148.6] 91.0) 16 13 RG 312.3] 178.1] 57.0) 14 | 10 | 276.8] 245.4) 88.6] 9 7 do... 81.8| 65.6) 80.2] 10 752.2) 39.7] 73.2] 5 3 nao 2.0... 186.4) 143.8/ 77.1] 12 H | 281.1! 209.5) 74.5] 8 6 ABOSLO sau 116.5) 00.94.3/..80,9| 0 Dooo| o Boo) 113.9) 80.41.0706), 11 9 Setembro ..... 128.0| 110.7] 86.5) 8 | 7 | 321.5] 277,0] 86.1) 13 13 Outubro ...... 292.5) 242.7] 82.9] 21 18 | 284.1 236.6) 83.3) 22, 2 Novembro ..... 185.2] 192.9) 79.5] 41 0 328.5, 276.6] S4.2] 10 | 10 Dezembro ..... 63.7) 47.4) T4.4 13 | 9 | 180.1) 98.5 71.9 18 | o “Amno. ....- 1861.4| 1412.2| 77 j 157 | 126 2848.8 1954,7 s2 8 134 | 18 l | oe A QUADRO N. 8 Evaporação no posto das mangueiras | 1917 | 1918 MEZES | | | TORA em cima | em baixo em cima | em cima em baixo em cima ESET ne DORA RIR 66.3 70.1 3.8 92.1 53.5 — 1.7 Fevereiro ....c.c. 200001 64 2 64,4 | — 0.2] 60,4 56.9 EE — NE | 40.5 41.0 —S 0.5 47.8 46.4 + 1.4 Abril IE E cn nsanc os 32.3 34.6 — “AR 32 > 32.4 — — 2.9 ER PAR | 34.4 34.4 | “Ba 483.4 | — 48 DONO pico nro sl ur | 38] 36.8 HS, 4) 83.8 | — 18 |] HO o maos aeee | 36.0 35.4 + 0.6 | 40.8 42.9 Es 42,1 | | AGOSLO ste Pe qem io o 99.5 60.0 — 0.5 | 59.9 60.0 — 0.7 Setanbro.. 3... Mgsuo | W.8e:| 7.4 A 0,4] 760 65.9 de AA MO. sia mera do | or: 8 27.6 | él 39.4 au SRA NoVemnDID.. cobre sd: 90.1 91.1 — 1.0 50.4 49.7 + 0.5 DEZERIDAD paso 7 2 e ee eia 59.4 63.7 — 43 48.1 48.7 ec ND Aoé.. tt. citm. UA | 556.2 566.5 — 10.3 | 578.5 586.3 is RNA ARA | | e al QUADRO N.9 Médias das temperaturas mensaes e annuaes | | | | MEZES CADA 1915 | 1916 | A9I7 O DIS | MEDIAS | | | k RA ea E | — |) dessa | | | | | | | JANCITO + MR. VER | 25.1 26.4 | 24.5 2.3 0 joel || 25.0 513 Pevereiro-. mex. Ts 24.8 25.3 DA" 25.1 | 25.0 24.9 ARC e qua pen rea a 24.8 23.9 28.6 | 24.4 24.4 Pio Aee RR 2a | MBA PMB 21.7 22.9 | 28 IR POR CORRE SED A 19.2 29.6 21.92 19.6 | 21,8 VR Mo A ssa 1d 21.4 0.2 21.0 7.6 19.3 | MA SAO ES NS E sas 20.0 19.5 19.8 18:30] VISA 19.1 AGUAS do o | 20.1 DT | 90:04 To RS IR 19.6 SEL DTO: Das a aa | op Aiço 91.3 27 19.7 19.9 21.0 AE A Massi: 21.7 21.9 20.9 | 9208 1.7 21.2 Novembro .......cic. | 95.2 29 4 933 | 912 22 3 2.9 Desembro...i.scceeiro | 22.6 | 23.9 23.6 | 23.0 28.5 | e ass asas RUE dd ESnssa SABRENGNNA BSRAR om da eli maregqueras it REA SSáE gesaeaa sonDEStana sem As ASSIS SPEA LL E dA SAGLS SADO SE EO e dd O da SDIAGRAMMA V po faso das EEE na ] uma , unas mms | Rm IPES ED | a Err] EA ER Msdia dd dd é | FERA 08 SRA o ; CO UR HH EO RE aaadddaaas annaa 7 ; N AR SEN IRIS TO ASSIS dA do NY R ms | r1 ASRNSANa 7 SINSIIIPANEIERSADA 77 BUSPE PE 4 A AULAS A 14 1 Ia : FEAR ada os | a PE A O DS O O SO | “Pr So um so um DS O Gp das 2% Seo sais UM 6 SO DOS OO O a 1 3 e O SU SU O TS 2 US E É O OS E] a fi SAGE iii EA. 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PERA osso x) lã.5 14.5 12.7 14.7 10.0 4a] SPLOFDDEO .» Eos = speed e] 14.2 Hs e: 14.2 | 11.2 12.4 13.1 DO ar - aaa é... 13.6 13-bb Ros) | 1818 15.6 14.1 Novembro ....ceni.co.. lo sa7.8 15.2) |: 403.8) | v4.6 16.6 15.5 Derembro:.b cogisg sic as 16.6 14.9 16.0 to NO 16.5 MR sho esc d tee tos 15.6 14.9 | 14.4 14.8 15.0 ADO noch. colos 11.5 12.92 11.2 | 1.0 8.2 =— QUADRO JN. 12 Temperatura — Oscillações mensaes e annuaes MEZES I914 | 1915 1916 | 1917 1918 | MEDIAS | | | | | | | | | e | | | ANE a Pe E SE 16.4 | 18.5 :8.1 18.8 14.0 | CIgRE asbeciro su has ER E a AR E 18.2 | 15.6 | 16,5 ET ro PRN PRADA e. 4. BA NA 14.4 | 15.2 | MA di US PRN 19 4 16.4 14.0 16:8. | 15 | 16.5 DT RA Es E 17.9 19.4 16.2 14.6 17.0 | HM O so teres 7 dios 19.2 19.0 18.2 18.0 92.0 | 08 o, Ss |- 17.2 20.6 19.4 17.4 22.0 19.5 REITOR A vanÃo pero Pe” RN caro RE 12.5 17.3 18.7 18.7 21.2 17% Setomo. 20.2 42 2» mes) 21.4 | 21.5 24.7 20.8 22.4 22.2 OBGDRO E Sua ara rd PAS: e DA) PARA o 20.0 17.0 18.5 NOVEIRO a aire arde apta 18.9 4 450. | BA 18.4 18.8 18.8 Dezembro .*............ 16.2 do. | “Do 1 GBA 18.4 18.0 Ra So o eo sra 9 5 1856 18.5 17.6 18.3 18.1 ão — — “ gia a JR a À ms ap vapeae e ro — 315 — QUADRO N. 13 Médias mensaes e annuaes da humidade absoluta | | | MEZES 1914 1915 | 1916 191% IDIS | MEDIAS | | ERREI DE = os 19.1 19.70 | 18.56 18.91 19.42 19.14 Fevereiro. ............. 19.23 18.18. | 18.40 18.71 18,70 | 18.6£ Espe SR 18.89 18.77 | 18.60 18.17 18.80 | 18.65 e O 19.24 us TESS: 16 39 RAE Nai Maio: É li. 4, MMDE S 13.83 16.35 |U> 15.35 2.81 16.21 15.0 RD o o ls 14.78 14.70 14.64 12.13 14.29 14.1 Lire AREA 13.43 13.64 13.63 132.18 13.40 13.45 NEGO ooo 12.87 14.65 14.4] 12:84 | 512.15 13.28 sister oi Aga O 15.51 14.62 | 16.02 14,00 | 13.54 14.74 Daliiiro MPa 15.66 14.68 | 15.31 15.63 | 16.16 15.50 Novembro. ... ice. 18.89 5.13 | «16.59 15.32 16.68 | 16.52 Dezembro; ue +. pese o o 17.84 7.55! fe alt: 4d 17.15 17.58 Ig! Rg ra APR 16.61 16.33 | 16.34 15.48 16.22 16.20 QUADRO N. 14 Médias mensaes e annuaes da humidade relativa MEZES 1914 1915 1916 191% 1918 MEDIAS VAGÃO cola ce 81.2 78.0 81.8 80.5 83.4 81.0 Heyereiro cc. esse 88.3 76.6 82.3 80.4 81.0 81.7 PO RR MA Es im 81.0 81.2 84.8 84.1 85.8 83.0 MENERA SRS o Eno ca raio ds 87.1 81.4 86.2 8.8 85.4 85.2 NUQUO Vo Bio BLA SNS DA 84.3 Te 83.2 82.6 84.5 82.5 dreads da PR 79.6 84.7 80.6 82.2 84.9 S2.4 E Todi o Dre RA 78.8 82.3 80.7 84. 4 86.0 82.4 ENO SUOR pd 79.5 81.0 84.1 79.2 79.2 80.6 E TEMBRO. Motors do 79.9 79.7 81.7 82.9 81.1 Su (Dxnaitarro A os RR RP 81.3 79.9 83.83 88.6 84.5 83.5 Novembro ...cccsniseno 83.2 75.5 78.8 81.5 83.1 80.4 Wezembro : senso! 83.1 81.7 80.9 80.6 83.1 81.9 DORA e a ais 82.3 80.0 82.3 82.7 83.3 82.1 — 316 — QUADRO N. 15 | EVAPORAÇÃO AO SOL EVAPORAÇÃO A SOMBRA MEZES Eat FA i E À E [s[elelelela e jelelo 2 IB EM = Eu Ei E E EM EM be, |— = = -- —-— +. |- Em z E —— | —— Jndbid.....! 109.5/ 117.5] 66.5 | 90.0 | 69.2 | 63.2 | 648 | 43.0 | 49.9 | 45.4 Fevereiro .... | 86.8| 107.1| 66.3 | 82.3 | 63.9 | 46.0 | 58.9 | 35.7 | 48.7 | 47.8 PR oo 95.3] 82.4] 64.8 | 68.3 | 65.7 | 57.6 | 25.8 | 37.4 | 58.6 | 4214 “e 69.6) 79.6] 53.6 | 56.5 | 47.2 | 364 | 440 |31.3/|341 | 58.3 E o A 56.8! 92.4) 70.1 |58.1|53.1|37.2|66.2 | 40.7 | 37.4 | 36.9 ro voe 798.4) 47.9/7,6.1 [541] 57.5 | 02.9 [94.0 | 45.5 | 35.8] 90,0 RMT sas 88.7| 60.1) 74.5 | 52.3 | 49.7 | 35.4 | 38.1 | 24.5 | 30.3 | 34.6 RR au A 82.6! 86.8] 64.2 | 76.0 | 78.5 | 52.6 | 46.0 | 233.7 | 46.6 | 50.5 Setembro .... | 92.5] 86.5! 82.7 [61.8 179.3 | 59.9 | 48.4 | 43.9 | 37.6 | 43.6 Outubro ....i | 77.5] 88.7] 61.0 | 36.6 | 51.6 87.7 [49.5 |35.3 | 04.4 | 32.4 Novembro... 69.5/98.7).83.3.] 64,9. 1.63.6.)26.0).58,1..).50,3.0)4)700e BB Dezembro .... | 7%3.0| 78.3] 86.3 1 76.9 | 61.1 / 46.1 1 45.6 | 27.4 | 481 | 81 inno ........ | 980.2 /1015.4/849.4 |777.8 |760.9 |571.0 [577.4 | 448,7 [469.2 | 480.7 amem — na =. E = E — d17 — QUADRO N. 16 Chuvas | l MEZES | I914 1915 1916 I9IT I9IS Exata E 59.2 66.9 185.0 101.5 145.2 Fevereiro o erro TO A 71.4 0.3 188.4 10.7 79.9 RARE (SUA a ei A ode NEN 54.6 130.2 379.5 97.9 104.2 AMRS si ta | I94.8 34.7 189.8 108.7 137.0 rio ab no A ruir 148.0 148.1 181.8 236.9 EEN Ro us 6:1 980.3 286.7 67 8 45.2 Ito ot rp 11.4 169.5 148.2 149.1 202.7 RED Cp O na pi 19.9 98.1 85.7 110.8 87.7 SINO o TO NR 59.8 53.5 42.8 104.3 219.7 roi islot RR RAR O E (NS TES: 9 102.9 213.5 252.3 219.7 RR DS RR sea MR mo os o ss on 1 ágio DEZ DRO RA o = ARRAES Palas | 207.5 | 238.6 | 345 3 59.3 89.4 PN O ol ED AR AR | 918.0 | 1.394.7 | 2. 181.2 | 1.480.1 | 1.831.8 QUADRO N. 17 Numero de dias de chuva MEZES 1914 1915 Cacueloo jo rea ER 12 7 EN Ene ONE Re o O is arara 8] ! CORRS o o Dn 7 12 adootito od ua PA AN 9 1 LORI SE far ia aà pie ar nó ter 5) > GO MRS o sean sra na aa lo! simê 2 12 Dino o Sr0/8 ENS ad RD Rr RO l 10 CE TSÃO ui ds ERR RAR 4 8 SEIO, CAD ERES RE MA o) 10 (OT BO) Er 9 7 GI DO Rose a SUIS abra ra e des | 13 14 DEZ BID ON eira elo era ra rs tara acaraito RU | 12 1% IDO 5 Bi A ARS RED | 93 | 110 1916 | 1917 | 1918 15 15 UI 18 13 4 18 14 13 17 15 17 8 14 13 12 1 6 8 14 9 8 9 BI 7 9 13 15. 20 20 14 15 o! 15 15 16 155 164 144 x N. 1.427 — Officinas Graphicas da Livraria Francisco Alves eia sia “ a PERA (UT 0 aBi om COM Lol cias certa nr N NTE b BR! CUROHO E e ET TR: ER > Et IN Sr PR TR 7 SE 7 o ERES “as gal Poa LODE | TR 2 .db = Ra FA E + ae EMI e Ei | MM pb! : UTM e ut Teta a. 7) , k T.oig RO 4 bi ef. + MIS Tom rem Em o at | sine: gi SR A a v t + 0 E w ESTAS 1, PES du RN K e LO Ene SIM k O RO DR PE stel EK é t Bi hi bi “1 a ki bi a bi t ' HH ' Ve us ) É , o v ki —— A e e e at O mo me a o mm as mea “iai ávido sb saib sb orsinuA” am me pres Tt M ORGAVO cial Lie “q + 21 Ki 4 1 *1 pd! 1 Ut R Ê PA + di gt “ ó “+ - & UI ! ] E] ” b 5 1 K . ' R uv k bi tt GE + (MM «eira do a Ad d+ tt 4 ' ! = - Ê t+ [= +. do spreads pri ins said cent ct á ade e sastiigurd caia mero PESSOAL EFFECTIVO DO JARDIM BOTANICO MDIRECEOr o ja pr As RA TAM O ARA da OA LU A Ao Dr. PacHmEco LjãÃo. SECÇÃO DE BOTANICA E PHYSIOLOGIA VEGETAL AELESEE EO Daiane RAD a LA aii LAS SD AporrHo DUCKE. Ajudante (licenciado) .............. UEMA AAA Dr. ACHILLES LISBÔA. Ajudante (interino) EEE Re a ER ALII ANDAS J. Gerardo KUHLMANN. Rena Lista -atetlar (Rs A ua P. Campos Porto. Preparador-desenhista e conservador de herbario. HENRIQUE DELFORGE. HORTO FLORESTAL Chefe (interino) ato CPA vALia AAA a Dr. BENJAMIN Vaz. Epieante. (imterino) ss ss Mac ade quan sol Dr. FERNANDO R. DA SIL- | VEIRA, Miaciesnde culturas sia a dass Sao tale HumBerro G. DE ALMEIDA. Arade e ERRA ARCANO PBLA CRER bo UP ED J. J. FERNANDES Dias. PESSOAL ADDIDO Chefe do Laboratorio de Chimica (em serviço EESÍie (OO Lob ss CREIO RR UERR RL LA DO AO AO ORA LO L. E MELLO MARQUES. Ajudante (servindo no Horto Florestal) ....... Octavio GALVÃO. Preparador (servindo na Secção de Botanica).. M. A. Lopes D'ÔLIVEIRA. Conservador (encarregado do Almoxarifado)... AUGUSTO JANNES. Naturalista-viajante (em disponibilidade) ....... M. Pro Corrêa. “E a JARDIM E | LT ACHIVOS 10 DE JANEIRO PRN JARDIN BOTH) RIO DE JANEIRO Soda Sã Aa: Era ; / ND bi, AM o VOLUME IV y Cd 2, o, (sá , ço a poe LÁ 7), ALA il "hy Rr Att d ! ] ANA spSDé A, |] ph y ae ar Ni 1 pus Ú CO q f HI LS RIO DE JANEIRO AL og! Nose 19285 / em j ij a 1018] dl COMMISSÃO DE REDACÇÃO Dr. A. Pacheco Leão. Adolpho Ducke. João Geraldo Kuhlmann. SUMMARIO | Plantes nouvelles ou peu connues de la région amazonienne (IIIe Partie)................. ADOLPHO DUCKE........ I As leguminosas do Estado do Pará....... E aR ADOLPHO DUCKE........ 211 Contribuição para o conhecimento de algumas plantas novas, contendo tambem um traba- lho de critica e novas combinações. ....... J. G. KUHLMANN........ 347 b Contribuição para uma nova especie de « Hilia » y EAbIACE); cio agro é ly TE RTARE Daio ROTA SE TE RR à J. G. KUHLMANN e FER- | NANDO SILVEIRA..... 369 Contribuição para melhor conhecimento de uma especie Velloziana do genero « Aspidosper- a +58 ma», Apocynaceae. ......«ccesescreradntos J. G. KUHLMANN e Pr- 4 H RAJÁ DA SILVA... .... 375 ] Observações meteorologicas...........c.mu....e “Te iDE OLIVEIRA SER RE 385 4 *4 ã 1 » du ' Pará doit être placé dans ce genre. df Brosimopsis amplifolia DUCKE n. sp. Arbor sat magna latice aqueo virescente fluens, ramulis brunneis pallidius lenticellosis. glabris solum partibus novissimis parce pilo- sulis. Stipulae 1-1 1/2 cm. longae, lanceolatae et acuminatae, paral-. lele nervoso-striatae, ferrugineze, parce tomentellse. Folia petiolo 7 — 13 mm. longo parce albopilosulo superne late canalículato, lamina 10-28 cm. longa et s-12 cm. lata, plus minus ovato-oblonga, integra, basi vix vel parum inaquali vulgo subcordata, apice bre- viter vel mediocriter acuminata, elastice papyracea, utrinque nitidula, supra glaberrima, subtus in nervis et venulis minime pilosula, costis secundariis in utroque latere vulgo 12-18 angulo 60-75º e costa mediana exeuntibus ante marginem arcuato-conjunctis supra vix subtus valde prominentibus, venulis utrinque tenuiter reticulatis at subtus multum magis prominulis. Receptacula feminea (sola nota) in axillis bina vel rarius solitaria, pedunculo ad bracteam stipuli- formem caducam inserto 6-8 mm, longo robusto tenuissime tomen- RR” oo 5 tello, globosa, albido-tomentella et puberula, basi bracteis paucis par- vis orbicularibus et triangularibus fulta, bracteolis peltatis numerosis, floribus paucis, stigmatibus duobus filiformibus longis tenuissimis flexuosis. Habitat in silva non inundata loco Montanhinha prope medium flumen Tapajoz civitatis Pará, 1. A. Ducke, 6-ro-1922, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.260. Cette espêce a évidemment des affinités au B. acutifolium mais se distingue aussitôt par les dimensions et le revêtement des feuilles et des stipules. J'en ai rencontré un seul individu dansle « seringal » Montanhinha à POuest du moyen Tapajoz, dans un endroit ou abon- dent les palmiers « uauassú » (Orbignya speciosa ). Olmedia maxima DUCKE. Cette espéce souvent gigantesque, la vraie «muiratinga » de "Amazone, a les réceptacles máles globcux avec bractées basilaires petites, tandis que les réceptacles mâáles de Tespéce type du genre (O. aspera R. et Pav.) sont aplatis et entourés de bractées dont celles de la série intéricure sont assez longues (1). Notre espêce peut facilement être confondue (les échantillons d'herbier mais non les arbres !) avec le Pseudolmedia oblíqua ( Hub.) Ducke, mais la fleur femelle a Povaire libre dans le périanthe (et non pas concres- cent avec celui-ci comme chez les Pseudolmedia) et les réceptacles máãles possedent un périanthe et sont dépourvus de bractéoles. Pseudolmedia obliqua (Hub.) DUCKE. Petit arbre ou arbrisseau, fréquent dans certaines localités du bas Amazone (municipe d'Almeirim) dans la petite forêt maréca- geuse environnante les campos périodiquement inondés et parfois dans le «mirityzal” (marais couvert de palmiers «mirity » — Mau- rtia fexuosa); les réceptacles des deux sexes ressemblent à ceux de POlmedia maxima mais les réceptacles femelles en peuvent facilement être distingués par Povaire infére et concrescent avec le périanthe, les mãâles par "absence du périanthe et la présence de nombreuses bra- ctéoles à sommet pelté; les réceptacles máles ressemblent encore beaucoup plus à ceux du genre Brosimopsis dont ils ne different que (1) J'ai comparé un échantillon de Tarapoto ( Pérou oriental), coll. E. Ule n. 6.412, e un E par Pabsence du périanthe. — Le spécimen fructifére de Bella Vista du Rio Tapajoz (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.485), cité dans les «Archivos» III p. 32, n'appartient pas au ?. obligua mais à une autre espece du même genre laquelle a les feuilles plus membra- neuses et les réceptacles mâles concaves et avec bractéoles spatulées (cette derniére forme du réceptacle mâle est beaucoup plus fréquente que la forme globeuse, dans ce genre renfermant plusieurs espêces nouvelles ou mal connues de "Amazonie et dont une espéce a été récemment découverte par mr. Kuhlmann aúx environs de Rio de Janeiro). Perebea laurifolia T'réc. Cette espece a un facies três différent de celui du P guianensis Aubl., mais les caractéres principaux des inflorescences sont les mêmes. Le réceptacle mâle n'a pas encore été décrit; 1l est beaucoup moins aplati que chez le ?. gmwianensis, avec q à 13 mm. de diamê- tre majeur, de couleur vert jaune, et les lobes du périanthe et les étamines sont au nombre de 3 à 4; les bractées sont presqu'ã peu comme chez PP. guianensis. — Arbre moyen de la forêt non inondable. Belem do Pará, arbre femelle, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 6.096; Bra- gança (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.287), Serra de Santarem (H. J. B, R. n. 18.288) et région des cataractes inférieures du Tapajoz prês de Furnas (H. J. B. R. n. 13.074), arbres mãles. Perebea guianensis Aubl. (voir Archivos II p. 36). Encore dans la région du Rio Anajaz (partie occidentale de Pile de Marajó, estuaire amazonien), Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.273 arbre toujours petit qui se distingue du précédent par son facies rappelant le «caucho» ( Castilloa Ulei), par la grandeur, la forme et le revêtement de toutes les parties végétatives, et par les récepta. cles (surtout les féminins) plus plats et moins denses. Naucleopsis Ulei (Warb.) DUCKE. J'aíi rencontré cette espéce prês de Iquitos, Pérou oriental (arbre femelle, H. J. B. R. n. 18.290) et jai comparé des spécimens mãles Et lemelles de Ule, de cette même localité et du Juruá-miry. — Les spécimens fructiféres du Tapajoz qui ont été distribués sous ce nom et cités dans les « Archivos» III appartiennent cependant à une es- pece tres différente, nouvelle, à laquelle je donnerai le nom de: + 6 “ Naucleopsis amara DUCKE n. sp. Speciei N. Uler affinis, foliis et receptaculis diversa. Arbor parva vel submedia latice aqueo virescente amarissimo fluens, stipulis ut in specie citata magnis praesertim in ramulis sterilibus persisten- tibus. Folia vulgo 2— 3 dm. longa et 5s— 10 cm. lata, iis speciei citatae similia at magis oblonga et costis secundariis in utroque la. tere solum 15 — 18. Receptaculum femineum globosum, maturum (cum aculeis) 5 — 8 cm. diametro, bracteis extus canotomentosis, ex- ternis brevibus et latis, interioribus lanceolato-triansularibus in rece” ptaculo maturo circa 2 cm. longis, bracteolis in receptaculo novello quam stigmata brevioribus, in receptaculo maturo longissimis (3 — cm.) aculeiformibus saepe revolutis, dense pilosulis. Receptaculum maturum intus pulpa dulci repletum. Receptaculum | masculum ignotum. Habitat in silvis humosis non inundatis prope medium flumen Tapajoz civitatis Pará, 1 A. Ducke super cataractam Flechal (rece- ptaculis novellis, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.291) et in collibus ad cataractam Mangabal (fructibus maturis, H. J. B. R. n. 13.629 et Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.757, specimina nonnulla sub nomine N. vel Acanthosphaera Uler distributa ). Cet arbre n'est pas rare dans la forêt non inondable du moyen Tapajoz; il ressemble à premiêre vue au N. Uler (du haut Ama- zone) mais se distingue de celui-ci, en dehors d'autres caractéres, par les bractéoles épineuses du réceptacle un peu moins denses mais beaucoup plus longues. Clef des genres brésiliens des OLMEDIEAE. A — Réceptacles mâles et femelles d'aspect semblable, globeux, avec bractées petites et bractéoles à sommet pelté; fleurs máâles três nombréuses, avec périanthe; fleurs femelles peu nombreuses, Sans périanthe, réduites à des ovaires profondément enfoncés dans le réceptacle d'oú sortent les stigmates filiformes. Arbres dioiques. Brosimopsis Sp. Moore. 5B — Réceptacles d'aspect fort différent chez les deux sexes. a — Réceptacles femelles 1 — flores (rarement 2 — 3 — flores mais dans ce cas les fleurs non concrescentes); stigma- tes filiformes. Bractées du réceptacle femelle toujours EE Nisa petites, celles du mãle également petites ou les inté- rieures allongées. Arbres dioíques. I—Ovaire infêre, concrescent avec le périan- the. Réceptacle mále couvert de nombreuses étamines entremelées de bractéoles spatulées ou à semmet pelté (pas de périanthe). Pseudolmedia Tréc. II—Ovaire supére, bre dans le périanthe. Ré- ceptacle mãle dépouryu de bractéoles, cou- vert de nombreuses fleurs avec périanthe normal. Olmedia R. et Pay. b — Réceptacles femelles 2 — (1 — 4 ) — flores, les fleurs concrescentes; ovaires inféres; stigmates courts et épais. Réceptacles mâãles multiflores, avec périanthes três co- urts. Bractées chez les deux sexes petites; bractéoles absentes. Arbre andromonoique .Olmedioperebea Ducke. c— Réceptacles femelles et mâles multiflores, avec périan- thes distincts (3 — 4 fides chez les máãles):; bractéoles absentes ou rudimentaires. Arbres dioíques. I — Bractées (chez les deux sexes) petites, les intérieures seulement un peu plus allon- gées que les extérieures. Périanthes femelles 4 — dentés; ovaires semi-inféres; style três court, bidenté. Perebea Aubl. II — Bractées petites. Périanthes 4—fides; ovaires supéres; stigmates assez longs, tordus (hélicoides). Helicostylis Tréc. HI — Bractées de la série intérieure longues, excé- dant les périanthes, ceux-ci chez la fleur fe- melle perforés au sommet; ovaire semi-infeére: stigmates filiformes. Noyera Tréc. d — Réceptacles femelles multifliores, avec périanthes 4 — a es lobés: ovaires semi-inféres, stigmates filiformes. Ré- ceptacle mále dépourvu de périanthes, couvert de nom- breuses étamines entremelées d'écailles (bractéoles?) diversiformes. Bractées petites chez les deux sexes, Arbres andromonoiques. Castilloa Cervant. e — Réceptacles chez les deux sexes sans périanthes, avec. nombreux pistils ou étamines entourés de bractéoles (toujours courtes cliez les mâáles mais qui chez les femelles forment un pseudopérianthe ou deviennent des dents ou des épines). Ovaires profondément enfoncés dans le réceptacle, les stigmates filiformes. Bractées petites ou de grandeur moyenne, celles de la série intériecure de forme allongée. Arbres dioiques. Nau- cleopsis Mig. Sorocea Klotzschiana Baill. (=castaneifolia Hub.) Petit arbre ou arbuste fréquent dans la fôret non inondable primaire ou secondaire, de la region amazonienne excepté Vestuaire et ses environs. Les types de Pespece de Huber ne se distinguent en rien d'un échantillon de celle de Baillon (Rio Negro, coll. Spruce) dont jai vu un double (du British Museum ). OLACACEAE J . . .,. Heisteria sessilis DUCKE n. sp. Speciei 77. densifrons Engl. (secundum descriptionem et icones) affinis, differt foliis vulgo maioribus at minus longe acuminatis, adul- tis subcoriaceis, floribus fructibusque arcte sessilibus, petalis fere duplo longioribus.. — Arbor parva partibus vegetativis glaberrimis. Folia petiolo 1/2 — 1 1/2 (vulgo circa 1) cm. longo, lamina 4 — 22 (sepius 8 — 18) cm. longa et 2 — 7 (4 — 6) cm. lata, oblonga vel rarius lanceolato — vel ovato — oblonga basi acuta apice acumine 1/2 — 1 1/2 cm. longo. Flores plures inter bracteas minimas squa- mosas glomerati; calix viridis dentibus 5 brevissimis, glaber, sub anthesi circa 1 mm. longus et 2 mm. latus demum accrescens; petala alba anthesi 5s— 6 mm. longa et super basin fere 2 mm. lata, ad 1/3 vel fere 1/2 cohaerentia, lanceolata, extus glabra intus albopilosa: stamina 10; ovarium globosum supra depressum, glabrum, 3 — (raro 2 — vel 4 —) loculare. Calix fructifer cyathiformis drupae basi arcte E ger accumbens, circa 3 mm. longus et 6 — 7 mm. latus; drupa pallide flavida obovata 10— 14 mm. longa et 6 — 8 mm. lata, apice stylo brevissimo coronata. * Habitat in silvis humidis umbrosis non inundatis prope Belem do Pará ( Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.151 et 18.152), in insulis altio- ribus prope fumen Macujubim regione Breves aestuarii amazonici (H. J. B. R. n. 10.656) et prope Bella Vista fluminis Tapajoz (H. J. B. R.n. 10.655), 1 A. Ducke; in regione Rio Branco de Obidos visa. Floret decembre, fructus maturi vulgo februario. Petit arbre fréquent du sousbois de la forêt primaire non inon- dable mais três humide, surtout aux environs de la capitale du Pará et dans les íles non inondables de Pestuaire amazonien. Remarquable par les fleurs et les fruits parfaitement sessiles. vV Heisteria scandens DUCKE n. sp. Frutex robustus in arbores altas scandens, glaberrimus. Folia disticha sat remota (2 — 3 cm.), petiolo 7 — 13 mm. longo flexuoso gracili supra angustisssme canaliculato, lamina vulgo 6 — 10 cem. longa et 3 — 5 cm. lata ovata oblonga vel lanceolato-ovata, basi obtusa rotundata vel rarius acuta, apice distincte acuminata, rigidius membranacea, supra nítida subtus subopaca, in foliis latioribus basi triplinervia, caeterum utrinque nervis maioribus vulgo 3 vel 4 dis- site pinnata (nervis maioribus ante marginem tenuiter arcuato-con- junctis), inter nervos maiores nervis minoribus transversalibus et venulis reticulatis notata, nervis venulisque in utraque pagina pro- minulis at subtus magis conspicuis. Flores virides; pedicelli in axillis inter bracteas persistentes minimas squamosas numerosi (usque ad so), dense umbellato-fasciculati, 6— 8 mm. longi, tenues, filiformes; calix anthesi minimus dentibus 5 breviter acuminatis apice glandu- lam fuscam minimam ferentibus; petala vix 2 mm. longa ovato-lan- ceolata acuta fere ad basin soluta; stamina Io; ovarium conspicue 10 — sulcatum. Pedicelli fructiferi circa 1 1/2 cm. longi at parum incrassati; calix fructifer viridis herbaceus diametro 12— 14 mm, lobis 5 brevibus latis apice subglanduloso-cucullato-reflexis; drupa matura pulchre rubra, plus minus globosa diametro o— 12 mm, apice breviter abrupte acuminata et stylo brevissimo coronata, sicci- tate crasse longitudinaliter elevato-striata. Habitat in silvis humidis non inundatis prope Belem do Pará, florif. 1-1-1023, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.154, et prope Gurupá (fre- quens), fructif. 24-2-1923, H. J. B. R. n. 18.155; | A. Ducke. Cette espéce a un facies tellement différent de celui de ses con- génecres que j'ai d'abord cru qu'il pouvait s'agir d'un genre noveau; les caractêres essentiels de la fleur et du fruit sont cependant ceux des Jleisteria. Les tiges grimpantes, les feuilles souvent triplinerves et les fleurs três nombreuses dans des fascicules ombelliformes m'ont rien d'anologue chez les autres espéces de ce genre et donnent à notre plante "aspect de certains .Smilax; la drupe d'un beau rouge sur un calice vert et la forme des pointes des lobes de celui-ci sont également des caractêres três remarquables de cette plante. ANONACEAE Guatteria scandens DUCKE. Frutex robustus alte scandens, aromaticus, partibus vegetativis omnibus glaberrimis. Folia 16 — 28 cm. longa et. 5s— 10 cm. lata, petiolo 1—1 1/2 em. longo crasso fusco apice supra leviter canal- iculato, elliptico-vel ovato-oblonga rarius sublanceolato-vel subobo- vato-oblonga, basi saepissime rotundata et medio brevissime in pe- tiolum acutata, apice subabrupte et saepius sat longe cuspidato- acuminata, tenuius coriacea, parum nitida, concoloria, costa superne impressa subtus crasse prominente, nervis lateralibus supra incons- picuis vel tenuiter impressis subtus tenuiter prominentibus, dissitis, ante marginem arcuato-anastomosantibus, venulis utrinque inconspi- cuis. Pedunculi e ligni veteris nodis, 1— 10 fasciculati, floriferi circa 2 cm. fructiferi saepe 3 cm. longi, validi, paullulum supra basim biarticulati et brevissime vel obsolete bracteolati, apicem versus incras- sati et tuberculis parvis conspersi, floriferi parce fulvescenti-cano- sericei. Flores virides; calicis lobi s— 6 mm. longi, sat late ovato- triangulares, acutiusculi, utrinque granuloso-rugulosi, extus fulvido- cano-sericei, intus praeter margines et apicem glabri; petala adulta 12— 13 mm. longa et 8— 9 mm. lata, plus minus ovato-elliptica obtusa (interna externis vulgo parum latiora), extus basi dense, apicem versus parcius canescenti-fulvo-sericea, intus praeter apicem praesertim in externis fulvidosericeum tenuissime cinereo-sericea, in internis fere glabra; anthere apice tenuissime albosericeze; ovaria dense albosericeohirta: stigmata ovariis sublongiora conglutinata apice fulvidopapillosa. Baccse maturae violascenti-nigrae, circa 1 1/2 cm. longe et 2/3 cm. crassa, stipite valido 3/4 — 1 cm. longo, oblongo-ellipticae, apice obtusae vix apiculate sed hoc loco minute Preço ao 0 pilosulae, caeterum glabratae; semen rufofuscum nitidum longitu- “dinaliter plurisulcatum et undique areolato-tuberculatum... - Habitat -in silvis primariis humosis non inundatis prope Belem do Pará ( Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.874), et im insulis Breves (aes- “tuarii amazonici) loco Mácujubimzinho (H. J. B. R. n. 11.379), 1 A. Ducke; florifera mense maio, fructus maturi januario. « Cipó-íra » vel «cipó-uíra » appellatur. Cette espéce se caractérise surtout par ses tiges grimpantes, la glabreté des parties végétatives, les feuilles larges, les stigmates longs et concrescents en masse épaisse; cest une des rares lianes que Pon rencontre dans la famille des anonacées. Les tiges aroma- tiques sont vendues dans la capitale du Pará ou elles sont parfois employées, dans la médicine populaire. » MACGNOLIACEAE vV Talauma amazonica DUCKE n. sp. Arbor aromatica circa 15 — 20 metralis, glabra, stipulis novellis et foliorum juvenilium petiolo et costa in pagina inferiore flavidopi- Tosis mox glabratis, gynophoro canotomentoso. Folia vulgo 15 — 30 em. longa (petiolo usque ad 4 cm.), oblonga vel ellipticooblonga basi in : petiolum acutata, apice saepissime acuta, tenuiter coriacea, utrinque nitida, reticulato-venulosa. Bracteolae jam in alabastro delapsae. Ala- bastra adulta obovoidea. minute subapiculata. Flores solum nocte * expansi, odoratissimi; sepala tria 6 — 7 cm. longa et 3 1/2 — 4 cm. - lata obovato-elliptica, in vivo extus viridialba intus alba, parallele * nervosa et subtilissime transerverse reticulata, ad anthesin caduca; | petala ,6, candidissima, cuneato-obovata, tria externa. 6—7 em. longa Ret 3, 1/2—4 cm. lata, tria interna circa 5 1/2 cm. longa et 3 cm. lata; antherae et carpidia vix. distincte acuminata. Fructus. forma magni- tudine et dehiscentia ut in 7. ovata at stylis ut in speciebus asiati- - cis induratis recurvis et epicarpio maturitate soluto multum minus crasso ; semina testa extus carnosa rubra. Habitat ad ripas paludosas rivuli silvestris loco: Francez 1n re- gione medii fluminis Capajoz, LA. Dúcke-T = 10 1922; oritetam (Herb. Jard. Bot. Rio n. 12.487), fructus 1—8 — 1923. Arbores vidi duas. Speciei 7. dubia mihi solum e descriptione notae affinis videtur, forma foliorum et petalorum ab hac, sepalis caducissimis ab omnibus vicinis, stylis in fructu persistentibus ab omnibus speciebus america- nis distinguitur. «ERES Cette espêce est la seule magnoliacée jusqu'ici observée dans la plaine amazonienne, chaude et humide. Ses fleurs d'un blanc três pur et três odorantes ne s'ouvrent que pendant la nuit. — Les mé- sures indiquées pour les sépales et les pétales ont été prises chez des fleurs conservées dans Palcool; desséchées, ces parties deviennent beaucoup plus petites et leurs dimensions varient selon le procédé employé dans la préparation du spécimen d'herbier. LEGUMINOSAE Inga quaternata Poepp. et Endl. Gousse assez épaisse, à marges un peu dilatées, couverte de duvet ferrugineux. — Espêce du -haut Amazone mais répandue jusquau cours moyen du Tapajoz (H. J. B. R. 16.705). v Inga paraensis DUCKE n. sp. E sectione 1, Leptinga, speciei 7. lallensis Benth. (a me non visae) affinis. Arbor parva vel ultra 20 m. alta, glaberrima. Ramuli dense lenticellosi. Stipulae parvae angustae caducae. Folia petiolis rhachi- dibusque nudis, his supra sulcatis, glandulis sat magnis scutellatis elevato-marginatis; foliola 3 —juga rarius 4 —juga, tenuiter coriacea nitida venis supra obsoletis subtus conspicuis, vulgo oblonga, termina- lia usque ad 11 rarius 14 cm. Jonga, ad 5 (rarius 7) cm. lata, basi saepis- sime acuta breviter (3 — 4 mm.) petiolulata, apice longius vel bre vius acuminata. Pedunculi in axillis superioribus bini vel in ramulis brevibus racemose conferti, tenues vel subrobusti, stricti, 3 — 8 em. longi; bracteae parvae; pedicelll 5 — 7 mm. longi, tenues; calix 2 — 4 1/2 mm. longus, circa 1 mm. latus, breviter dentatus; corolla 7 — q mm. longa apice parum dilatata; staminum tubus saepissime breviter exsertus. Legumen adultum planum, 10 — 22 cm. longum, 2 — 2 2/3 em. latum, stipite basali circa 1 cm. longo. Habitat in silvis non inundatis: prope Belem do Pará 1. J. Huber 20 — 7 — 1901 flor. (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 2132) et A. Ducke 23 — 6 — 1923 flor. 4 — 10 fructif. (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.698); prope Villa Braga fluminis Tapajoz 1. A. Ducke flor. 24 — 5 — 1923 (H. J. B. R. n. 16696) et 24 — 8 — 1923 (H. J. B. R. n. 16.697). Cette espêce se rapproche de 17. Zallensis du Pérou oriental; elle differe de la description de celui-ci par la grandeur des glandes du rachis, les folioles luisantes, ét les pédicelles presqu'aussi longs que les corolles. Ta Re Inga flagelliformis (Vell.) Mart. Espece méridionale répandue jusquaux cours moyens du Xingú (H. J. B. R. n. 10010) et du Tapajoz (H. J. B. R. n. 10.021). * Inga tapajozensis DUCKE. n. sp. E sectione III, Bourgonia. Arbor mediocris innovationibus exce- ptis glabra. Stipulae parvae caducae. Petiolus cum rhachide anguste et interrupte alatus glandulis scutellatis elevato-marginatis mediocribus; foliola 3 — vel saepius 4 —juga brevissime petiolulata lanceolato- oblonga basi obliqua apice acumirata, vulgo 6 (basalia) ad 14: cem. ( terminalia) longa, 2 1/2 — 4 cm. lata, tenuiter coriacea, nitidula, venis obsoletis, subtus parum pallidiora. Spicae in ramulis aphyllis confertae et in axillis foliorum superiorum saepe delapsorum vulgo binae vel trinae, pedunculo 2— 4 cm. longo, tenui atstricto, puberulo, 2— 2 1/2 cm. longae densiflorae; bracteae minimae. Flores brevissime pedicellati, calice sparsim puberulo circa 1 1/2 mm longo 3/4 mm. lato, corolla 4 — 5 mm. longa tenui tubulosa superne subcampanulata, minime pilosula, staminum tubo vix vel breviter exserto. Legumen 7 — 12 cm. longum 2 1/2— 3 cm. latum, planum non crassum, suturis parum elevatis. Habitat in silva riparia periodice inundata fluvii Tapajoz inter Itaituba et Villa Braga, 1 A. Ducke 26-5-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.708). Cette espece est surtout voisine des espéces 7. subsericantha Ducke et 7. Bourgonr ( Aubl.) DC. dont elle se distingue facilement par ses folioles lancéolées et le calice beaucoup plus grand; de la premiere espêce encore par sa gousse non épaisse; de la seconde espece par les pédoncules plus longs et la pubescence. Par la forme des folioles et des fleurs, elle ressemble encore plus à PZ. Ducker Hub., mais celle-ci a les rachis foliaires nus, les folioles plus nom- breuses, les inflorescences beaucoup plus courtes et la gousse beaucoup plus large. Inga subsericantha DUCKE. Rachis foliaires largement ailés chez les spécimens du Tapajoz, étroitement ailés ou presque nus chez ceux de Pestuaire amazonien; elandes toujours beaucoup plus grandes que chez les espêces vol- * sines; corolles presque complétement glabres ou un peu soyeuses au bout. La gousse adulte est beaucoup plus épaisse que celles des - espéces voisines, droite ou en arc, à marges assez élevées, glabre, E: | longue de 8 à 15 cm. sur 3 à 4 cm. de large; elle ne ressemble pas à celle de "7. Bourgoni mais plutôt. à celle de PZ. calophytla. Arbre moyen de la forêt humide non inondable; décrit du moyen - Tapajoz, récemment rencontré aux environs de Gurupá (H. J. B. R, n. 16.711) et de Belem do Pará ( H. J. B. R. n. 16.709 .et 16.710). Inga Bourgoni ( AvpL.) DC. k. Cette espêce est encore commune sur les rives vaseuses des canaux - - de Breves (Tajapurú, Macujubim, etc.) dans Pestuaire amazonien. Sa | gousse ressemble à celle du vulgaire 7. margínata mais est géné- | ralement plus large. | | | Inga calophylla HarMs. pt Encore dans la région du Tapajoz prês de Villa Braga (H. J.. B. R. n. 16.719). Gousse longue de 14 à 18 em, large de 3 à 3,5 em.. rectiligne ou courbée, plate mais assez épaisse à lâge adulte, den- sement couverte de stries élevées transversales parallêles. V Inga cyclocarpa DUCKE n. sp. | E sectione Bowrgoniu speciei 7. calophylla affinis. Arbor parva partibus novellis densiuscule ferrugineotomentosis, ramulis densissime albidolenticellosis. Stipulae comosae parvae oblongae apice obtusae vel acutiusculce, hinc illinc subpersistentes. Folia magna, rhachide usque ad 30 cm. longã sub jugis angustissime alatã apice in setam caducam terminatâã, glandulis sat magnis sessilibus elevato-marginatis, petíolo, - rhachide, petiolulis et foliolorum costa dense ferrugineotomentosis; . foliola 4 — s — juga breviter petiolulata oblonga vel obovato-oblongá, elastice coriacea supra. nitida glauca costã exceptã glabra, subtus . opaca discoloria et pilosula, nervis venulisque utrinque conspícuis supra tenuissimis subtus elevatis, basi saepius anguste cordata rarius | in petiolulum attenuata, apice breviter attenuata, maiora ultra 2 dm. . longa et ad 8 cm. lata. Spica infrafoliares vel in axillis inferioribus . fasciculatce, breves densiflore breviter vel ad 3 cm. pedunculata, bracteis parvis tomentosis subpersistentibus; flores solum in frag- mentis vetustis visi, ut videtur iis Zugac calophyllae similes at densius pubescentes. Legumen valde arcuatum saepe fere circinatum, sat crassum, glabrum, densissime transverse elevato-striatum, marginibus modice incrassatis, ad 1 dm. longum, 3— 3 1/2 em. latum. “a Habitat in silvis inundatis ad canalem Macujubimzinho (insulis Breves aestuarii amazonici) 28-9-rgrg (H. B. J. R.n. 10.031) et ad ade To E rivulum Furnas regionis cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz (H. J. B. R. n. 10.030); specimina fructifera inflorescentiis novissimis et forum vetustorum fragmentis 1. A. Ducke. Inga cordatoalata DUCKE. Encore aux environs de Belem do Pará, arbre moyen de la forêt inondée prês d'un ruisseau (H. J. B. R. n. 16.718). Gousse longue jusquiã 18 cm. sur 1 2/3 cm. de largeur, un peu courbée en arc, quant au reste comme chez P7. marginata. Inga microcalyx BENTH. Voisin de PZ. fagifolia; doit être placé dans la section Bourgonia et non pas chez les Pseudingae Glabriflorae avec lequels notre espéce n'a aucune affinité. Gousse à peu prês comme chez DZ. marginata, “assez courte. Inga capitata DESV. Arbre largement répandu dans PÉtat du Pará: fleurs blanches ou avec Vextremité des filaments et les anthêres rouges. Gousse épaisse mais a marges peu élevées, rectiligne ou un peu courbée, glabre mais densement couverte de lenticelles, longue de 10 à 12 cm, large de 3 à 3 1/2 cm, non stipitée. Inga dumosa Benth. Cette espéce est excessivement commune dans la «varzea» du bas Amazone, sur les rives argileuses périodiquement inondées du grand fleuve et ses «paranás». Elle existe aussi dans les parties occidentales de Pile de Marajó. Les rachis foliaires sont souvent un peu ailés ce qui m'a fait confondre Pespeéce présente avec DZ. steno- ptera Benth. (pas encore rencontré dans PEtat du Pará), et cest sous ce dernier nom que j'ai distribué, il y a quelques années, les doubles de ? 7. dumosa de Pherbier amazonien du Museu Paraense. Inga splendens Willd. La forme typique de cette espéece a, d'aprês Bentham, des calices longs de 8— 10 mm.; je ne Pai pas vue. — Var. Hostmannii Ducke (=7 Hostmannir Pittier), décrite de Surinam, a été récemment re- coltée dans P Etat du Pará prês de Arumateua, Rio Tocantins (J. G. Kuhlmann, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.504); ses calices mésurent 7—8 mm. chez les spécimens de Pittier, 4 — 6 mm. chez les nôtres; =: Ae les pédoncules, chez les derniers, mésurent de 1 1/2 à 3 cm. — Var.' superba Ducke (=/. superda Ducke 1922), du Rio Jamundá, se dis- tingue de la var. Hostmannir uniquement par les pédoncules longs de 4 à 6 cm, de la Zorme typigue seulement par les fleurs plus peti- tes, — différences qui ne signifient pas beaucoup dans un genre ou nous connaissons plusieurs espéces três variables dans ces mêmes caracteres. Le fruit de 17. splendens est parmi les plus grands que je con- naisse chez les Pseudingae; 1l est fortement arqué, long jusqu'ã 15 em. (pas encore adulte), large jusqua 3 1/2 cm. et três épais (pour ce sousgenre), avec les deux sutures assez fortement dilatées. J'ai rencontré un arbre en état fructifére sur les rives du bas Mojú prês de la localité Fabrica (H. J. B. R. n. 16.733). Inga nitida Willd. Cette espéce à fleurs jaunes répandue dans tout P Etat du Pará differe de DZ. setifera DC. par ses dimensions beaucoup moindres et par sa glabreté; je ne sais pas comment elle se pourra distinguer de PZ. pelosiuscula Desv. de Guyane, le seul caractêre mentionné par les auteurs étant une différence presq' insignifiante dans la longueur des fleurs. La gousse de PZ. mitida est longue de 8 à 14 cm, large de 2 à 3 cem. plate avec les marges moyennement dilatées, entiere- | ment glabre. “Inga santaremnensis DUCKE n. sp. Ad sectionem Pseudingae Pilostusculae. Arbor parva. Ramuli juniores dense ferrugineotomentosi. Stipulae parvae subulatolanceolatae caducissimae. Folia petiolo rhachideque late vel rarius anguste alatis, glandulis parvis elevatomarginatis; foliola 3 — vel rarissime 4 — juga, membranacea vel subcoriacea, oblonga, basi parum obliqua bre- vissime petiolulata, apice acuminata et distincte mucronulata, supra mox glabrata solum costa dense tomentosa, subtus plus minus pi- losa, maiora (apicalia) usque ad 15 cm. longa et ad 6 cm. lata, utrinque vix nitidula subtus parum pallidiora quam supra, nervis supra impressis subtus tenuiter et distinctissime elevatis, venis supra obsoletis subtus bene conspicuis. Pedunculi in axillis foliorum ut vi- detur semper solitari, 3 — q (saepius 5 — 6) cm. longi, sat tenues sed rigidi, dense ferrugineopubescentes; rhachis florifera 4 — 5 em, longa floribus sat laxis; bracteae parvaé caducae. Flores sessiles; calix 2 12 — 3 mm, longus tubulosus dense pubescens; corolla ER pi II — 14 mm. longa tenuiter tubulosa dense sericea; stamina parum numerosa, tubo non vel brevissime exserto. Legumen (unicum visum) planum, non stipitatum, suturis parum elevatis, breviter densissime ferrugineohispidum, 6 em. longum, 2 em. latum. Habitat in silvis secundariis loci Ipanema propre Santarem, 1. A. Ducke 5 — o — 1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.738) et 18— 8 — 1916 (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 16.351). Cette espece ne ressemble à aucune autre de celles que je con- nais; elle est remarquable par ses pédoncules solitaires et três longs. Inga disticha Benth. Três fréquente sur les rives inondées des riviêres et de quelques lacs à eaux claires, partout dans PEtat du Pará (Rio Capim, Xingú, Parú, Maecurú, Trombetas, Tapajoz; lac Jeretepáua pres d'Obidos ). Bractées presqu'aussi grandes que le calice ou un tiers plus petites, persistantes ou subpersistantes. Gousse plate à marges à peine épais- sies, longue de 6 à II cm. sur environ 2 cm. de large, villeuse. f Inga speciosa Benth. var. bracteifera DUCKE n. var. 7. sp. var. lomatophylla Benth. vicina, at bracteis: subpersistenti- bus (cálice brevioribus vel longioribus) ovatis saepe concavis, tomen- tosis, apice acutis vel breviter acuminatis. Legumen ut in forma typica. Habitat in silvis non inundatis regíionis fluvii Tapajoz medii: Morro da Cachoeira da Montanha (Herb. Jard. Bot. Rio n. I10.104), Bella Vista (forma petiolo nudo) H. J. B. R. mn, 16.745: in silva partim secundaria propre Obidos (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 17.107): Omnia ab A. Ducke lecta. | IV espece /. specrosa est três variable et forme plusieurs variétés locales. Les individus que jai observés aux environs de Santarem appartiennent à la forme typique, moyennement robuste; plus à PEst, dans la région du Xingú et à Gurupá, Pespece est représentée par la var. membranacea Ducke, tandis que dans les régions plus occidentales se rencontrent des formes plus robustes: var. /omatophylla et var. bracteifera. Mr. Pittier, dans son travail excellent sur ce genre (Preliminary Revision of the genus Inga) considere Jomatophylla comme une « bonne» espéce, mais je crois qu'il ne disposait que de fort peu de matériel de cette plante qui n'est pas fréquemment repré- sentée dans les herbiers. : JARD, 2 RM | e / Inga calantha DUCKE n. sp. E sectione Pseudingae Longilorae. Arbor parva. Ramuli juniores dense rufovelutini. Stipulae caducae. Folia iis Awingarum similia, petiolo et rhachide late alatis; glandulae parvae elevatomarginatae ; foliola 3 — vel saepius 4 — juga, subsessilia, basalia parva, termina- lia saepe ultra 2 dm. longa et 1 dm. lata, vulgo ovata vel ovato- oblonga basi late vel anguste rotundata vel cordata, apice acuminata et in setam pilosam usque ad 8 mm. longam demum caducam ter- minata, membranacea vel subcoriacea, plus minusve opaca, nervis venisque tenuibus, costa dense tomentosa, caeterum pilis patentibus supra paucis subtus densioribus asperula, margine breviter ciliata. Pedunculi in axillis superioribus saepe racemosi, parum robusti vulgo 4 — 6 em. longi pilis ferrugineis tomentost; spicae rhachis pedunculo brevior laxiflora; bracteae caducae minimae. Flores sessiles; calix tu- bulosus, 2 — 3 em. longus, vulgo 4 mm. Jlatus, tenuiter striatus dense ferrugineotomentosus, dentibus longiuscule acuminatis in ala- bastro setaceis; corolla 4 — 6 em. longa densissime albosericea apicem versus parum dilatata; stamina numerosa, tubo incluso vel breviter exserto. Legumen planum, crassum, densissime rufohispidum, fere rectum, marginibus parum incrassatum, specimine nostro 15 em. longum et 3 cm. latum. Habitat in silvis secundariis non inundatis regionis fluvii Tapa- joz medii, 1. A. Ducke: loco Francez 1 — 8 — 1923 florif. 20 — 12 — 1919 fructif. (Herb. Jard. Bot. Rio n. 10.001); prope cataractas inferiores loco Santa Cruz 1 — 6 — 1923 florif. (H. J. B. R- H TOA). Une des espéces les plus belles du genre: fleurs abondantes, d'un blanc três éclatant. I/espéce a quelque affinité à DZ velutina; les fleurs sont cependant beaucoup plus longues, les calices moins longuement dentés, et les feuilles ressemblent plutôt à celles de la section Lunga. Inga grandiflora DvucktE. Bractées parfois présentes au commencement de la floraison, petites ou assez grandes (3 —g mm.), dans le dernier cas lancéolées et acuminées. Gousse longue jusqu'ã 3 dm. sur 3 — 3 1/2 cm. de large, plate, assez épaisse, avec marges peu élevées, três densement revêtue de poils hispides ferrugineux. Encore prês de Belem do Pará, florifére 27 — 6 — 1923, fructi- fere 272 — o (H. J. BR. n. 16.744). | EEE o ESPÉCES D'INGA DE L'ETAT DU PARÁ Section LEPTINGA I — Pédicelles beaucoup plus longs que le calice, leur longueur étant au moins égale à celle de la corolle. Fleurs au moins de grandeur moyenne. 1 — Fleurs densement revêtues de duvet villeux. Feuilles avec rachis nu, folioles 3 — 4 — juguées. I. quaternata Poepp. et Endl. 2 — Fleurs légerement duveteuses. Feuílles avec rachis ailé et folioles 2 — (ou 1 —) juguées. A — Feuilles adultes grossierement bullato-rugueu- ses. Pédoncules courts. I. bullatorugosa Ducke. B — Feuilles non bullées. Pédoncules longs. IL. my- riantha Poepp. et Endl. 3 — Fleurs glabres. Pétiole et rachis des feuilles non ailés ou avec aíles étroites et courtes. A — Folioles 1— ou 2 — juguées. a — Folioles petites, étroites, fines. Plante parfaitement glabre. I heterophylla Willd. 4 — Folioles un peu plus larges, mais leurs nerfs dans la face supérieure duveteux:; les jeunes rameaux fortement duveteux. I. xinguensis Ducke. c — Folíioles au moins en partie amples, dures. Plante glabre ou les rameaux légerement duveteux. I. sertulifera DC. pt Noliglesta oral Mquonces Plante olabre, E, | al « — Stipules petites, étroites, caduques. I. paraensis Ducke. b — Stipules grandes, larges, persistantes. I. flagelliformis (VErr1.) Mart. II — Pédicelles courts; dans le cas oú ils sont plus longs que le calice, celui-ci est três petit. Folioles 2 — ou 3 — ( exceptio- nellement 1 —) juguées. Fleurs de grandeur moyenne ou petites. 1 — Pédoncules assez longs. Pétioles et rachis nus. 4 — Glabre; veines bien visibles; pédicelles extrê- mement courts, plus courts que le calice, Appartient, par sa gousse, au genre Pitheco- fobiwm. Pithecolobium inundatum Ducke. 5B — Duveteuse (rameaux etc.) veines éteintes; pédicelles plus longs que le calice. E Huberi Ducke. 2 — Pédoncules courts, nombreux, densement groupés sur les parties vieilles des rameaux. 1 — Rachis des feuilles largement ailé. Au moins les nerfs primaires des folioles, en dessus, du- veteux. I. obidensis Ducke. bB — Rachis des feuilles avec marge ou aile três étroite. Plante glabre. Fleurs três petites. Fo- lioles chez la forme tybique petites, étroites (par exception jusquiã 4 — juguées), chez la var. latior Ducke plus grandes et surtout plus larges. I. lateriflora Miq. 3 — Pédoncules courts, fasciculés sur les parties vieilles des rameaux, ces fascicules séparés par d'assez longues dis- tances (comme chez certains /r/hecolobrum de la section Caulanthon ). Rachis foliaires nus. Feuilles et feurs gla- bres. Pédicelles três courts. La forme de linflorescence rappelle la section /adema, I. glomeriflora Ducke, = | e Section DIADEMA I — Rachis foliaires entitrement nus, sans aile ni marge dilatée. Fleurs glabres ou presque glabres. 1 — Stipules petites. Folioles pédicellées, glabres. Capitules presque ombelliformes, avec fleurs três courtement pé- dicellées. A — Folioles 2— (rarement 1 —) juguées. Pé- doncules longs (2 — 4 cm.). Pithecolobium inundatum Ducke. B — Folioles 3 — juguées. Pédoncules courts (1/2 — 1 em.). I. glomeriflora Ducke. 2 — Stipules petites. Folioles 4 ou — 5 — juguées, pileuses. Capitules elliptiques. denses. Mieux à placer dans la section Bourgonia. |. Duckei Hub. q — Stipules grandes, persistantes. Folioles 3 — juguées, elabres. Capitules globeux, três denses; fleurs três par- fumées. Gousse plate mais épaisse, large et souvent lon- gue. Rameaux fistuleux, chez les arbres spontanés presque toujours habités par des fourmis « tachy » ( Pseudomyrma ). I. cinnamomea Benth. IX — Rachis foliaires avec marges étroites et paralleles, au centre distinctement canaliculés. Folioles 5 — ou6 — Jjuguées, petites: Stipules petites et caduques. Capitules laxiflores. Gousse fine, longue et étroite. I. gracilifolia Ducke. HI — Rachis foliaire distinctement ailé sous chaque paire de folioles, feuilles longues, folioles 3 — às —- juguées. Voir dans la seetion Bourgonia. 1. calophylla et I. cyclocarpa. Section BOURGONIA ê, . . . PAR I — Epis axillaires et dans des courts rameaux spéciaux, courts, densiflores, avec pédoncule long; calice beaucoup moins court PR cd que chez les espéces suivantes de cette section. Folioles lan- céolées. 1 — Rachis foliaire nu; folioles 4—s — Jjuguées. Inflores- cence parfois presque globeuse. Gousse courte et large. I. Duckei Hub. 2 — Rachis foliaire étroitement ailé; folioles 3 — 4 — juguées. Inflorescence en épi. Gousse allongée. I. tapajozensis Ducke. IH — Epis axillaires et en panicule terminale, courts, densiflores, avec pédoncule long. Rachis foliaire presque nu ou plus ou moins largement ailé; folioles 3 — 4 — juguées, amples. Gousse épaisse et large. I. subsericantha Ducke. WI — Épis pour la plupart inférieurs aux feuilles, assez nombreux denses, de longueur moyenne ou assez courts, avec pédoncule assez court. Folioles 2— 3 — ( rarement 4 — ) juguées; rachis presque nu. Gousse peu épaisse. I Bourgoni (Aubl.) DC. IV — Épis sur la partie inféricure des rameausx, peu nombreux, três courts, avec pédoncule court. Feuilles longues, leur rachis avec aile interrompue et terminé par une soie; folioles 3— 5 — ju- guées, coriaces et luisantes. Fleurs distinctement pubescentes. Gousse épaisse et large, striée transversalement. 1 — Folioles 3 — juguées, les adultes glabres. Gousse recti- ligne ou courbé en arc. I. calophylla Harms. 2 — Folioles 4 — 5 — juguées, pubescentes en dessous; pu- bescence des fleurs plus dense. Gousse le plus souvent presque circulaire. I. cyclocarpa Ducke. V — Epis pour la plupart inférieurs aux feuilles, nombreux, courts, avec pédoncule court. 1 — Folioles 1 — ou 2 — juguées: rachis foliaire au moins étroitement ailé Epis laxiflores. I brachystachya Ducke. VE to fe aq 2 — Folioles 4 — 5 — juguées; rachis nu ou três étroitement ailé. Epis assez densiflores. I. alba ( Sw.) Willd. VI— Épis axillaires, peu nombreux, assez denses et assez courts, avec pédoncule assez court. Rachis foliaire ailé; folioles 2— 4 — juguées. Bractées de la longueur du calice, plus longues que chez les espéces voisines. I auristellae Harms. VII — Epis axillaires, peu nombreux, laxiflores, avec pédoncule plus court. 1 — Folioles unijuguées; aile du pétiole large, souvent cor-' diforme. I. cordatoalata Ducke. 2 — Folioles plurijuguées; pétiole et rachis nus ou avec aile médiocre. A — Folioles 2—ou (rarement) 3 —juguées. Ra- chis avec aile variable ou seulement avec marges étroites, rarement nu. a — Foliíoles coriaces, luisantes, obtuses au sommet. Gousse généralement courte et peu épaisse I. fagifolia (IL,) Willd. à — Folioles membraneuses, mates, pres- que toujours assez longuement acumi- nées. Gousse généralement assez longue et fine. I. marginata Willd. B-—Folioles 3—ou (moins fréquemment) 4 —ju- cuées, exceptionellement 2 — juguées, membra- neuses, mates, acuminées, en général plus petites que chez la derniére espéce. Petiole et rachis complétement nus. I cylindrica Benth. VHI — Épis axillaires, peu nombreux, laxiflores, courts, avec pédon- cule long. Pétiole et rachis nus. Folioles 2—ou 3 — juguées. Gousse courte ou peu allongée, plate, peu épaisse. cos SA pes t — Fleurs pédicellées. I. fagifolia var. belemnensis Ducke. 2 — Fleurs sessiles, três parfumées. Étamines fortement dé- veloppées comme chez la plupart des espéces apparte- nantes à la section Pseudinga oú on Paurait à placer chez les Glabriflorac. I. microcalyx Benth. Section PSEUDINGA Pseudingae Glabriflorae. I — Calice três petit. Stipules petites et três caduques. Folioles 2 — ot 3 —juguées. Fleurs três parfumées. Gousse courte ou allon- gée, peu épaisse. Mieux à placer dans la section Bourgonta, à cause de son affinité evidente avec DZ. Jfagifolia. I. microcalyx Benth. II—Calice grand, strié. 1 — Fleurs épaisses; étamines três longues et três nombreu- ses, fréquemment plus ou moins roses vers le sommet, anthéres souvent pourprées. Folioles 2 — juguées, assez épaisses et rigides. Stipules falciformes. Gousse assez longue et large, épaisse. I. capitata Desv. 2 — Fleurs beaucoup plus minces, étamines beaucoup moins longues et moins nombreuses, toujours blanches. Fo- lioles 2— ou 3 — Jjuguées. Gousse longue, étroite et fine. A —Stipules larges, persistantes. Folioles adultes coriaces. I. stipularis DC. B-—Stipules étroites, falciformes, assez caduques, Folioles adultes presque membraneuses. I. fal- cistipula Ducke. Pseudingae Gymnopodae. I — Calice glabre; corolle nº excédant pas la double longueur de ce dernier. Folioles 2 —juguées; rachis foliaire sous la derniére paire de folioles parfois avec une aile étroite. Epis longs et la- xiflores comme chez quelques espéces de la section Bourgonia, mais avec pédoncule três long. I. longipedunculata Ducke. II— Calice pubescent. 1 — Folíoles 2 — juguées. A — Folioles três courtement pétiolulées, les adul- tes clabres. I dumosa Benth. B-—Folioles distinctement pétiolulées, les adultes avec de nombreux poils minuscules, adhérents. I. strigillosa Benth. 2 — Folioles 3— ou 4 —Jjuguées, avec nervures saillantes et veines réticulées três distinctes sur les deux faces. Co- rolle de la longueur double ou triple du calice. I. nobi- lis Willd. 3 — Folíioles 3— ou 4 —juguées comme chez Pespéce pré- cédente mais avec veines réticulées éteintes. Corolle plus ou moins de la double longueur du calice. Pubescence des parties végétatives três insignifiante, celle du calice peu abondante. I. acreana Harms. 4 — Folioles 4 — ou 5 — (rarement jusquã 7—) juguées. Corólle beaucoup (3 à 5 fois) plus longue que le ca- lice. É Thibaudiana DC. — La var. latifolia Hub. se distingue du type par le revêtement plus dense, les fo- lioles plus grandes, les fleurs plus épaisses, leur calice souvent plus court. Pseudingae Pilosiusculae. I — Folioles 1— ou 2 — juguées, amples, coriaces. Épis en corymbe. Pédoncules de 3/4 à 1 pouce, calice de 4 à 5 lignes, corolle de 3/4 à 1 pouce, tube des étamines inclus. (D'aprês Bentham). I. splendens Willd. —La var. Hostmannii (Pittier) Ducke a des calices longs seulement de 4 à 8 mm,, la corolle de 15 à 17 mm.: la var. superba Ducke a les pédoncules de 4 à 6 cm, le calice de 4 à 5 mm, la corolle de 15 à 20 mm, le tube des étamines exserte. [[— Folioles 2 —juguées. Corolles d'environ 12 mm. Epis axillaires ou latéraux, avec pédoncules assez longs. Etamines jaunes. E ni- tida Willd. [II — Folioles 3 — ou rarement 4 — juguées. Epis assez laxiflores, lon- cuement pédonculés, axillaires. Corolle longue de 11 à 14 mm. I. santaremnensis Ducke. [IV —Folioles 4—ou s—juguées. Epis densiflores, courtement pédon- culés, presque corymbeux. Corolle de 6 à 7 lignes. (D'aprés Bentham.) I. Salzmanniana Benth. V—Folioles 3—ou 4 —Jjuguées. Fleurs, en contraste avec toutes les autres espéces de ce groupe, à peine três légêrement pubescen- tes: épis axillaires et en panicule terminale; calice três petit. Sera mieux placé dans la section Bowrgonia. I. subsericantha Ducke. Pseudingae Leptanthae. Pétiole et rachis largement ailés; folioles 3 —à 5 — juguées; fleurs distiches, assez grandes, villevses; bractées en général pres- quaussi longues que le calice. I. disticha Benth. Pseudingae Longiflorae I — Folioles 2— ou 3 — juguées. 1 — Fleurs sessiles, plus ou moins robustes. Calice soyeux. A —Calice n'atteignant pas 1 cm. ses dents cour- tes. Tube des étamines três long. E speciosa Benth. Zorme typique avec folioles coriaces, marginées, et pilosité plus couchée. Var. mem- branacea Ducke avec folioles membraneuses, sans nerf marginal distinct, et pilosité plus ado o dressée. Var. bracteifera Ducke. três robuste, folioles coriaces marginées, bractées plus ou moins persistantes. B-— Calice long, ses dents longues. Tube des éta- mines court. Bractées três caduques. I. velutina ( Poir.) Willd. 2 — Pédicelles longs. Corolle et tube des étamimes excessi- vement longs et minces. Calice presque glabre ou avec quelques poils dressés. Bractées assez persistantes. Pilo- sité de la plante hispide. I. longiflora Benth. IH — Folioles 3— ou 4 —juguées. Bractées caduques. Fleurs sessiles, três longues, calice densement revêtu, tube des étamines court, exserte ou inclus. 1 — Fleurs relativement minces; dents du calice sétacées couronnant le bouton; corolle longue de 4 à 6 em. I. calantha Ducke. 2 — Fleurs três épaisses; dents du calice courtes et larges, celui-ci obtus dans le bouton; corolle longue de 5 à 6 1/2 cm. I .grandiflora Ducke. Pseudingae Calocephalae. Pétiole et rachis ailés, folioles 2 — à 4 — juguées acuminées, bractées ovato-lancéolées, plus courtes que le calice. Fleurs et gousse três grandes. I macrophylla H. B. K. Pseudingae Dysanthae. Folioles 4 — à 6— (rarement 7) juguées. Fleurs avec pédicelles longs ou presque sessiles (f. sessiliflora Ducke). I. cayennensis - Benth. Section EUINGA I — Gousse adulte trés épaisse, tetragone, prismatique. Rachis fo- liaire avec aile plus ou moins étroite, parfois nu. Folioles 3— ou = cce 4 — juguées. Fleurs sessiles, grandes; calice tubuleux, sa pilosité clairsemée:; corolle três longue. I. quadrangularis Ducke. IH —Gousse plane avec marges médiocrement dilatées, parcourues par plusieurs sillons. Rachis fohaire largement ailé. Fleurs ses- siles, calice tubuleux. 1 — Folioles 3 — ou 4 —juguées. Calice avec pilosité clairse- mée, long de q à 11 mm. corolle de 22 à 24 mm. E polyantha Ducke. 2 — Folioles 3— à 5 —juguées. Calice revêtu d'un dense du- vet; fleurs généralement plus petites. I. scabriuscula Benth. HI—Gousse cvlindrique multi-sillonnée. Rachis foliaire largement ailé. Calice duveteux. Corolle de longueur double de celle du calice. r — Fleurs sessiles. Folioles 4 — à 6 — juguées. Calice tubu- leux. Três souvent cultivé dans une forme à fruits três longs, sous le nom de «ingá-cipó». I. edulis Mart. 2 — Fleurs distinctement pédicellées ; calice campanulé. Fo- lioles 3 — à 5 — juguées. I. ingoides (Rich.) Willd. Pithecolobium parauaquarae DUCKE. Gousse courbée en arc, longue d'environ 5 em. sur 1 2/3 cm. de large, aprês la déhiscence tordue, à Vintérieur rouge. — Cette espéce semble caractérisque des petites montagnes de la partie Nord du bas Amazone (entre les villages d'Almeirim et Prainha); je Pai re- trouvée dans la petite forêt qui couvre le sommet du mont Araguay (300 m. 2) appartenant au groupe des «Serras do Jutahy >» (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.759). Pithecolobium inundatum DvckKE. = Juga mundata DUCKE, Archivos III. J'ai vérifié avec surprise que cette espéce à feuilles simplement pennées doit être placée parmi les Pythecolobium, à cause de sa gousse déhiscente et ses graines à testa dépourvue de la partie exté- | | | | EO page rieure fibro-pulpeuse si caractéristique du genre Zuga (on connait “ailleurs déjá deux Prthecolobrum centro-américains à feuilles simple- ment pennées, 2 tubuliferum ( Benth.) Pittier et 2. vufescens ( Benth.) Pittier — voir H. Pittier, Revision of the genus Zuza, Contrib. U.S. National Herbarium vol. 18 part. 5 page 181). La gousse adulte de notre espéece mésure de 10 à 16 cm. de long sur 4 à 5 cm. de large, elle est coriaceo-spongieuse et assez molle, déhiscente aprês matu- rité, avec graines molles verdâtres à testa membraneuse três fine; gousse et graine ressemblent à celles de certaines espéces de la section Cawlanthon (excepté les dimensions) mais beaucoup plus aux espéces fougiflorum et Spruccanum appartenantes à la section Samaneae Coriaceae. — Pai rencontré des individus floriféres et fru- ctiféres sur les parties basses de la plage du Rio Pará prês de Mos- queiro (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.760). “ Pithecolobium scandens DUCKE n. sp. E sectionis Samanea serie Coraceae. Frutex magnus, scandens, glaber, petioles inflorescentiisque plus vel minus ferrugineopuberulis. Petiolus glandula basali scutellata magna; pinnae 3 — 4 — jugae; foliola; 7— 13 — Jjuga, subsessilia, falcato-rhombea, costa diagonali, apice mucronulato saepius acuta vel (terminalia) breviter acuminata, coriacea, supra nitida, 2 — 3 1/2 cm. longa, 1 — fere 2 cm. lata. Pedun- culi axillares vel in ramulis aphyllis conferti, vulgo 3 — 4 em. longi; flores sessiles; calix 4 — 5 mm. longus apice campanulatus; corolla 12 — 16 mm. longa tubulosa apice dilatata; stamina alba tubo tenui longe exserto. Legumen ignotum. Speciei ?. Ducker Hub. valde affine, differt numero pinnarum foliolorumque maiore, foliolisque apice vulgo acutis, staminum tubo longe exserto; a specie ?. Imndsacifolium Benth. foliolis acutis et floribus multo minoribus diversum. Habitat in ripis inundatis fwuminis Tapajoz medi infra locum Quataquara, 12—8-—-1923 ( H. J. B R. n. 16.775); prope ipsius fluminis cursum inferiorem circa Itaituba in paludibus, 20 — 10 — 1922 ERR BoOR nº 16.774); | A, Ducke. “* Pithecolobium Huberi DUCKE n. sp. E sectione Cawlanthon, speciei vulgar 2. cauliflorum primo adspectu sat simile, at stipulis (parvis, striatis) subpersistentibus, foliolis ovato — vel oblongo — lanceolatis vulgo minoribus (maxima quee vidi, q cem, longa et 3 em. lata) et saepe acutius acuminatis, inflorescentiis (breviter pedunculatis vel subsessilibus) saepe breviter at distincte spicatis rhachide ultra 1 cm. longa (novellis et minori- bus subcapitatis). Frutex humilior vel elatior, glaber, floribus roseis, legumine subrecto vel arcuato, adulto 7 — 10 cm. longo et 3 —3 1/2 cm. lato, ut in speciebus vicinis post maturitatem dehiscente, semi- nibus mollibus virescentibus testa tenuiter membranacea. Habitat prope Belem do Pará 1. J. Huber ( Herb. Amazon. Mus. Pará n. 2.085, specimina sub nomine 2. g/omeratum distributa ); prope Mos- queiro in fluvii Pará ripis inundatis (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.776); ad fumen Oyapoc ( Herb. Amaz. Mus. Pará n. 4.753. specimina sub nomine 2? cauliflorum distributa). Specimen primum a J. Huber, reliqua ab A. Ducke lecta, forebant mensibus V ad IX. Les inflorescences bien développées sont en épis, mais souvent les spécimens n'ont que de petites inflorescences en capitule; ces spécimens ont été confondus. jusqu'ici, avec les espêces caultflorum et glomeratum. les stipules subpersistantes rappellent le 2. stapu- lare mais la forme des folioles et des inflorescences ne permet pas de confondre ce dernier avec notre espece nouvelle. “ Pithecolobium trunciflorum DUCKE n. sp. E sectione Caulanthon, speciei P. brevespicatum Ducke affine, at arbor elatior (6 — rom.) floribus omnibus in trunci nodis, -ra- mulis et foliis glaberrimis, his in pinnã 3 ad 5 rarius 6, nitidis, basi parum inaequalibus in petiolulum 3 — 5 mm. longum acutatis, calice elongato — tubuloso 3 — 4 mm. longo, corolla circa 1 em. longa, staminibus ut in specie citata roseopurpureis at multo lon- cioribus (circa 3 em. ). Habitat in regione Auminis Tapajoz medii in silvis collinis prope cataractas Mangabal, 1. A. Ducke 18 —8— 1923 (H.J. B. R.n. 16.786). Pithecolobium racemosum DvckE, Archivos III (1922), Cor- rigenda, = 2. racemiflorum Ducke 1915 ( non Donnel Smith 1913). Cette espece qui fournit au Pará le bois três estimé connu sous le nom de « angelim rajado, » existe encore dans la Guyane fran- çaise ou son bois est appelé « bois serpent » ( A. Bertin, Les Bois de la Guyane française et du Brésil, Mission dÉtudes Forestiêres V, Paris 1920 ). Calliandra stipulacea BENTH. Récolté par notre collêgue Mr. J. G. Kuhlmann en territoire brésilien, pres d'un lac au pied de la Serra da Lua (environs de Bôa Vista, haut Rio Branco, Etat d'Amazonas), Herb. Jard. Bot. Rio 11,0 9:227. Acacia altiscandens DUcKE, À. paraensis Ducke, A. articulata Ducke, A. alemquerensis:Hub. et A. paniculata Willd. appartiennent au nombre assez considérable d'espéeces à anthéres couronnées d'une glande, analogue à celle de la plupart des Piptadenia et genres voi- sins; de toutes ces espéces Mr. Spegazzini (qui 2 découvert ce cara- ctére sans doute três utile pour distinguer les espéces) a composé son nouveau genre Manganaroa (Bol. Ac. Ciencias Córdoba XXVI, 1923). Je ne crois cependant pas pouvoir accepter ce genre, car des espéces de Taffinité la plus étroite ( Acacia paniculata et A. multi pinnata, par exemple ) viendraient alors à être placées chacune dans un genre différent; de plus, par analogãie, s1 Pon voulait reconnaitre le caractêre mentionné comme suffisant pour y fonder un genre, il simposerait le démembrement du gente Parkia (remarquablement naturel!) en Z7ois genres, car ce genre contient des espéces à an- thêres dépourvues de glandes, d'autres espéces ayant une glande rudimentaire et d'autres enfin une glande três développée; 11 simpo- serait encore Pélimination, du genre Prptadenia, des espéces à an- théres sans glande, de sorte que Pon aurait à placer dans deux gen- res différents les especes Prht. peregrina et P. macrocarta, telement rapprochées, par la ressemblance des arbres dans toutes leurs parties et Pidentité de leurs produits utilisables, qu'on les désigne par le même nom vulgaire de « angico » Les Adenanthereac de Bentham mont d'ailleurs été établies que faute d'un caractêre meilleur pour classer les genres de cette vaste sousfamille: c'est un 77om et rien de plus, dérivé d'un caractére que Pon rencontre três souvent mais pas toujours chez les espêces appartenantes à ce groupe de genres d'aff- nité naturelle plus ou moins évidente. Acacia multipinnata DUCKE n. sp. A specie affinissima 4. pamiculata Willd. differt pinnis saepe usque ultra 30 — jugis, antheris ante anthesin glandula omnino desti- tutis. Frutex altissime scandens, foliorum rhachidibus et pedunculis ochraceo-tomentosis, foribus subglabris albis, legumine subindehiscente circa 13 cm. longo 2— 2 1/2 cm. lato breviter stipitato marginibus nerviformibus elevatis, valvis rigide chartaceis non pilosis sed glan- dulis atris dense conspersis. co Aa Frequens in regionis amazonicae silvis primariis rarius secun- dariis non inundatis: specimina ab A. Ducke lecta in regione Ari- ramba Aluminis Trombetas (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 11.411) et prope Altamira Auminis Xingú (Herb. Jard. Bot. Rio n. 10.457); 1. Spruce (n. 494) prope Obidos (sub nomine A. pamculata distributa ); 1. J. G. Kulhmann ad fumen Abunan in territorio Acre ( Herb. Jard. Bot Rio n. 17.487). Cette espéce a jusquici été confundue avec PA. paniculata: moi-même jen ai distribué plusieurs spécimens sous ce dernier nom. Le vrai caca paniculata a cependant les feuilles moins longues et les anthéres ( dans les boutons) couronnées d'une glande de couleur foncée; jen ai vu des specimens d'Amazonie ( Bôa Vista, haut Rio Branco, État d'Amazonas, J. G. Kuhlmann, Herb. Jard. Bot. Rio n. 3.233) et des États de Minas Geraes et Ceará. Acacia riparia H. B. K. var. multijuga DUCKE n. var. A typo differt pinnis 15 — 20 — jugis. Frutex robustus alte scan- dens minime tomentellus, floribus albis. Habitat in ripa inundata Auminis Tapajoz loco Miritituba prope Itaituba, 1. A. Ducke 28-5 — 1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.807. Je ne trouve pas d'autres caracteres, en dehors du nombre plus grand des pennules, pour distinguer cette plante de la forme typique de Pespéce dont j'ai vu des spécimens du Ceará et du nord de PAr- centine (Salta); il me semble donc indiqué de la considérer comme variété locale de cette espéce largement répandue en Amérique tro- picale. “ Mimosa xinguensis DUCKE n. sp. Speciei mihi ignotae 77. ammularis Benth. similis videtur, at aculeis mumerosis, pinnis bijugis, foliolis 2 — 3 — jugis at sat magnis certe diversa ( fructu non viso ). — Frutex scandens, ramulis petiolisque rufescenti-cano-tomentosis. aculeis numerosis ad angulos et in petiolis, recurvis, parvis. Stipulae setaceae. Glandula verruciformis crassa in petíolo, parvae sub foliolorum jugo ultimo adsunt. Foliola in pinnis inferioribus bijuga, in pinnis superioribus trijuga, ultima usque ad 6 cm. longa et ad 3 1/2 cm. lata valde falcata, basalia saepe vix 1 1/2 cm. longa subrhombea, omnia modice inaequilatera, basi extus late rotundata, apice subobtusa vel acuta, distincte mucronulata, uni- costata, penninervia et reticulata, utrinque submolliter pilosa (su- pra brevissime) vel glabra solum costa et margine subtus pilosis Panicula ampla capitulis parvis ut in speciebus vicinis mrcracantha, rufescens et Spruceana; flores glabri, albi. Legumen ignotum. Habitat inter vegetationem secundariam ad ripas fluminis Xingú medii prope Altamira, Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.818 (foliolis tenuio- ribus supra glabris subtus costa et margine pilosis) et n. 10.497 (fo- liolis crassioribns utrinque pilosis), et prope locum Victoria fuminis Xingú affluentis Tucuruhy, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.651 (fo- liolis crassioribus utrinque pilosis); decembre florens ab A. Ducke lecta. Cette espece se distingue de ses voisines surtout par les tiges densement aculées et par les folioles extrêmement inégales en gran- deur; elle n'est pás rare dans la région àu Xingú ou elle semble remplacer le 7. Spruccana des parties occidentales de PÉtat du Pará (quelques doubles du n. 16.651 ont été distribués sous ce dernier nom ). a é : Piptadenia tocantina DUCKE n. sp. Arbor circa 30 m. alta, inermis. Ramuli novelli ferrugineoto- mentosi. Petiolus cum rhachide (brunneotomentosi, mox glabrati ) 12-28 (vulgo 15 — 20) cem, infra pinnas inferiores s — 8 em. lon- cus, glandulã magnã elevatã convexã nigrá infra pinnas inferiores, elandulis minoribus saepe ad paria reliqua nonnulla vel omnia; pinnae 3—4— jugae rhachide 6 — 15 cm. longa: foliola 36 (vulgo 4—) — juga, petiolulata, 4 — 10 cm. longa, 3— ultra 4 cm. lata, oblonga vel ovata, saepissime abrupte acuminata acumine ipso apice obtuso, parum obliqua, subcoriacea, nitidula, subtus pallidiora, tenuiter pen- ninervia et reticulata, elabra costã supra pubescente. Spicae in panicula terminali foliis breviore ferrugineotomentosa, 4 — 6 em. longae, densiflorae, breviter pedunculatae, bracteolis parvis stipitatis dense pubescentibus; flores virides antheris violascentibus, vix ad 2 mm. longi, petalis calicis longitudine triplã, staminibus breviter exsertis antherarum glandula distincta; ovarium ignotum ( fores omnes masculi). Legumen ignotum. Habitat in silva primaria non inundata infra stationem Aruma- teua viae ferreae Alcobacensis in regione fluminis Tocantins civitate Pará, 1. A-Ducke 14-7-1916, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.252. Ar- bores vidi duas. | Cette espêce nouvelle appartient à la parenté du 2. Poechpagu Benth. (de "Amazonie supérieure ); elle semble bien caractérisée par ses grandes feuilles à folioles abruptement acuminéss. JARD, 1) My + a “ Piptadenia recurva DUCKE n. sp. Speciei P. psilostachya (D C.) Benth. floribus et fructibus si- milis, differt glandula petioli minus elongata elliptica, foliolis in pinna numerosioribus (vulgo 30-35), dimidio longioribus, recur- vo-falcatis, basi fortiter dentato-auriculatis, costa centrali (robus- tiore) costaque submarginali (tenuiore) solis distinctis. Arbor magna vei maxima. Habitat in silvis non inundatis prope Belém do Pará, 1. A. Ducke, 30-7- 1914 florif. et leguminibus vetutis (sub arbore), Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.441. Arbores juveniles in horto botanico Rio de Janeiro cultae. Species P. psilostachya a specie praesente dignoscitur glandula petiolari elongata, foliolis in pinna infra 30, dimidio brevioribus, subincurvo-falcatis, basi obtuse auriculatis, trinerviis vel quinque- nerviis; species P,. susveo!ens Mig. foliolis formã ut im psilostachya at numerosioribus, minoribus et uninerviis, legumine quam in psi- lostachya et recurva angustiore. Parkia Ulei (Harms) Kuhlmann (= Leucacna Ulei Harms.) Cette espéce qui avait dejá été placée dans le genre Parkia par le docteur Jacques Huber, a été étudiée récemment par notre collégue mr. Kuhlmann qui a vérihé une préfloraison nettement imbriquée du calice; ce caractêre ainsi que la forme de la gousse, les graines exal- bumineuses et le Zrcirs général de Parbre ne permettent aucun doute quant au genre. Notre espêéce se distingue des autres Parkia surtout par ses capitules beaucoup plus petits dont Paspect rappelle, à pre- miére vue, ceux de certains .Lcacia. Parkia velutina R. BEN. Arbre magnifique de la forêt un peu marécageuse mais non inondée, de la région occidentale de Tile de Marajó (environs du Rio Anajaz, Herb. Jard Bot Rio n. 16.865) et petites iles de Vestuaire voisines (Aramá), ainsi que des environs de Bragança ( Herb. Amaz. Mus. Pará n. 9.789 et Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.864). Feuilles sou- vent três grandes, penrules jusqu'ã 37-juguées, folioles jusqu'ã plus de 100 -juguées. Fleurit en octobre et novembre. Parkia ingens DUCKE n. sp. Speciei P. oppositijolia Benth. similis, differt foliolis vulgo dimidio maioribus, basi rhachidi late appressis, pagina inferiore o qa indumento albo destitutis, staminodiis flavis, cortice interiore sine odore specifico. Arbor magna vel maxima. Habitat in silvis primariis non inundatis, terris argillosis fer- tilibus: prope Bragança (Herb. J. B. Rio n. 16.860), in insulis Breves prope flumen Jaburuzinho (H. J. B. R.n. 16.861), in regione occidentali insulae Marajó prope flumen Anajaz (H. J. B. R. nu- mero 16.862), in regione fluminis Xingú inter Victoria et Altamira (Her. Amaz. Mus. Paraensis n. 16.644), et loco Francez prope edi tlumen Tapagoz (H./J) B: R: n. 10.220); leg. A. Ducke; ho Met VI La troisiéme espéce à feuilles opposées, arbre souvent énorme à cime três large: feuilles (sauf une petite différence dans la forme et la grandeur des folioles), inflorescence et gousses presquã peu prês comme chez le commun ?. oppositifolia, mais les premiéres sans aucune trace de la substance cireuse, Pécorce de larbre sans Podeur de salicylate de methyle, et les fleurs entierement jaunes. — La clef des espéces brésiliennes de Parkia publiée dans le vol. III de ces « Archivos » doit être encore modifiée, d'aprês les résultats - de Pétude des matériaux abondants récemment récoltés dans PÉtat du Pará: A — Toutes les feurs hermaphrodites, mais celles de la moitié ba- ) silaire du capitule avec étamines plus longues et anthêres três caduques. Capitules sphéroidaux, larges de 4 à 5 cm. suspendus à des pédoncules filiformes três longs; leurs rachis courts, obovés presque globeux à base stipitée, déprimés au sommet; fleurs rouge foncé. Gousses non ligneuses, glabres. Arbres à cime três large et plate en forme d'ombrelle. a — Pédoncules n'excédant 1/3 m. mais généralement au sommet de branches allongées. Gousse un peu charnue à surface tornleuse, indéhiscente; grandeur comme chez P pendula; graines en deux séries distinctes. Arbre moyen ou petit. P. platycephala Benth. 4 — Pédoncules le plus souvent longs de 1 à 2 m. le plus souvent latéraux sur les rameaux. Capitules fétides. Gousse coriace, plate, déhiscente, avec sécrétion abondante d'une substance qui semble analogue à la gomme arabique, (Grands arbres, 1 Res aa — Pennules 7-10-juguées, folioles 40 à 50 - ju- guées, longues de 6 à gmm., larges de 1 à 2 mm, Gousses longues d'environ 18 à 20 em. sur 3 à 4 em. de large, graines en 2 séries parfaites. P. paraensis Ducke. bb — Pennules 10-22-juguées, folioles 50 à 7o0-ju- cuées, longues de 3 à 4 mm, larges de 1/2 à 3/4 mm. Gousses mesurant environ la moitié de celles du précédent, graines dans une seule série, seulement dans la partie centrale parfois plus ou moins bisériées. P. pendula Benth. B— Fleurs de la partie basilaire du capitule mãles, celui-ci globeux. Feuilles alternes, folioles mon enduites de substance blanche, Inflorescences en panicule ou grappe plus ou moins dressée, pé- doncules relativement courts; capitules globeux. leur rachis fusi- forme; toutes les fleurs de la même grandeur. Grands arbres à cime convexe. AA —Feuilles de la grandeur commune chez ce genre. Fleurs blanches, capitules larges á peine jusquã 1 1/2 cm., en panicule terminale três ramifiée. Gousse coriace, dure, longue jusqua 3 dm, large de 3 1/2 à 4 1/2 em, comprimée, veloutée de brun rouge, à dehiscence re- tardée et incomplete; graines 1-sériées. P. Ulei ( Harms) Kuhlmann. BB — Feuilles três grandes, les pennules et surtout les fo- lioles três nombreuses. Capitules à la floraison larges denviron 4 à 5 em. a — Revêtement faible. Fleurs blanches, capitules en panicule terminale peu ramifiée (parfois en erappe). Gousse glabre, parfaitement ligneuse, indéhiscente, comprimée mais épaisse, longue de 2 à 3 dm, large de 7 à q cm. épaisse de r 1/2 à 3 cm; graines 1-sériées. P. multijuga Benth. (planche 1 ). Reudio im aaa 4 — Revêtement velouté, roux. Fleurs rouge foncé, capitules en grappes latérales semi-dressées qui prennent naissance immédiatement au dessous des feuilles, lesquelles sont réunies en bouquet au bout des rameaux três épais. Gousse comme chez ?. Ulei mais atteignant 4 dm. de lougueur et 6 cm. de largeur. P. velutina R. Ben. C— Fleurs de la partie basilaire du capitule stériles (possédant senlement des staminodes ), dans le bouton plus courtes mais à la floraison (à cause des longs staminodes) beaucoup plus lon- oues que celles (hermaphrodites) de la partie terminale. Rachis du capitule allongé, fusiforme. Gousse glabre, au moins à Páge adulte. AA — Feuilles opposées. Fleurs blanches ou jaunes. Gousses coriaces dures presque ligneuses, indéhiscentes, com- primées; graines dans une seule série. à — Folioles à face inférieure enduite une substance blanche détergible. , aa — Feuilles et surtout folioles três gran- des (relativement ). Capitules três longs, (ro-23 cm.), fétides, suspendus à des pédoncules assez longs et épais au bout de longues branches spéciales; en bouton hérissés de longues bractées dressées brunes; à la floraison blanes ( inclusivê anthéres ) avec staminodes jaune pâle. La partie basilaire avec les staminodes large jusqua 1 dm.; au dessus de celle-ci une courte partie resserrée cylindrique avec fleurs seule- ment à anthêres petites, large à peine jusquia 2 1/2) em. la longúe” partie obovoide supérieure (fertile) atteint jusquáà 8 em. de largeur. Gousse longue de 1/2 à 2/3 m, large de 5 à 6 cm. Três erand arbre. P. gigantocarpa Ducke. a bb — Toutes les parties beaucoup moins grandes. Capitules au bout de branches spéciales obliquement dressées, longs d'environ 5 cm,, bractées peu saillantes dans le bouton; à la floraison biglobeux. Fleurs et staminodes blancs, ceux-ci relativement três longs, anthéres jaunes. Gousses n'excédant que rarement 25 em. Grand arbre; écorce intérieure avec une odeur três forte de salicylate de méthyle. P. oppositifolia Benth. b — Folioles dépourvues de substance blanche dé- tergible. Quant au plus, semblable au 2. 040s1- ifotia (em dehors de quelques caractéres des folioles ) mais staminodes jaunes comme les | antheéres: écorce sans odeur spéciale. P. ingens | Ducke n. sp. BB — Feuilles alternes, folioles sans la substance blanche mentionnée. Inflorescences et fleurs du type de celles du P oppositifolia et P. imgens. a — Folioles linéaires, étroites, 1 -nervées. aa — Pennules 9g- à 15 - juguées, base des folioles du côté inféricur três distinc- tement auriculée. Fleurs, y comprisles staminodes (três longs), rouge pour- pre; anthêres des fleurs fertiles plus ou moins jaunes. Gousse assez sem- blable à celle du 2. oppositifolia. P. pe- ctinata (H. B. K.) Benth. bb — Pennules 8 - à 10 -juguées, base des fo- lioles du côté inférieur arrondie. Cou- leur des fleurs et cousses inconnue, P. filicina ( Willd.) Benth. b — Folioles oblongo-linéaires, 2- ou 3 - nervées. Gousse relativement petite, courte mais large, un peu charnue, indéhiscente, avec graines I - sériées. Arbres de petite taille, fleurs rouge pourpre. aa — Pennules 3-ou 4-juguées. Branches floriféres três allongées, horizontales. Fleurs plus petites, staminodes et an- theres beaucoup plus courtes que chez "Pespece suivante. P. discolor Benth. db — Pennules 5 -à 8 - juguées. Branches floriféres plus courtes et plus dressées, fleurs plus grandes, staminodes et an- théres beaucoup plus longs que chez la précédente. P. auriculata Benth. Genre Dimorphandra ScHorr (planche 2). A genere vicino Mora Schomb (generis praesentis subgenere, secundum auctores posteriores) praesertim seminibus crasse albu- minosis sat longe distans, aliisque characteribus variis optime di- versum. — Arbores magnae vel parvae, foliis bipinnatis (interdum pinnulis unifoliolatis folia simpliciter pinnata imitantibus), folio. lis saepius parvis et numerosis. Flores in spicis vel racemis parum vel valde numerosis, brevibus vel longis, albi, aurantiaci vel rubnmi, staminodiis breviter clavatis vel capitatis vel in laminam petalo1- deam dilatatis. Legumen planum, lineare vel late falcatum, carnoso- coriaceum vel lignosum, indehiscens vel elastice bivalve; semina embryone albumini crasso semitranslucido incluso, parva, cylin- drica vel plana ovalia, testa dura. — Species 14 hylaeam (partibus occidentalibus exceptis) et Brasiliam centralem et meridionalem tropicam inhabitant, a Guiana britannica usque ad civitatem 5. Paulo et occidentem versus usque ad Rio Negro et Matto Grosso centralem dispersae. Dimorphandra macrostachya BENTH. (planche 2). Cette espece appartient à un petit groupe d'espeéces qui diver- cent des autres espéces du sousgenre Pocillum par les fleurs en épis, ainsi que par les staminodes persistants jusquá pleine floraison, libres et dont la lame pétaloide obovée est couronnée d'une anthere = ta rudimentaire; ces caractêres indiquent une transition des vrais Pocil- tum vers le sousgenre Zudimorphandra. — D. macrostachya est un bel arbre qui peut atteindre 40 m.; folioles 10 — à 26 — juguées, en dessous plus pâles et presque glabres, fleurs sessiles ou subsessiles, rouges (couleur de feu) en épis longs (25 à 35 em.) ct grêles (diamêtre de Pépi avec les fleurs ouvertes, à peine d'r cm.), calice distinctement pubescent, 5 étamines fertiles et 5 staminodes de la forme décrite plus haut, gousse come chez les autres espéces du même sousgenre (atteignant jusqu'i 2 dm. de longueur sur 9 cm. de large), graines longues de 14 à 18 mm. larges de 8 à 10 mm., fortement compri- mées et plates, plus ou moins obovées avec testa brune, luisante, dure, embryon enveloppé par un épais albumen semi-translucide. Ha- bite la forêt primaire en terrain sablonneux melangé d'humus noir (surtout dans les endroits oú prennent naissance les petits ruisseaux à eau «noire») de la région littorale de IÉtat du Pará, Vestuaire amazonien et la partie la plus orientale du Bas Amazone proprement dit ou je Pai rencontré jusqu'au pied du mont Parauaquara en aval de Prainha; décrit, pour la premiére fois, de la Guvyane britannique. Três fréquent dans les forêts au long du Rio Pará au Nord Est de Belem, surtout prês de Mosqueiro. “ Dimorphandra campinarum DUCKE n. sp. Speciei D. macrostachya Benth. valde affinis, differt dimensio- mbus omnibus minoribus, foliolis usque ad 33-jugis subtus (in junioribus) intense rufis costa subaureo-puberulis margine albo- cihiolatis, spica breviore (usque ad 2 1/2 dm. longa) et crassiore (diametro sub anthesi 1 1/2 cm.), floribus dilute aurantiacis, calice subglabro nigrescente. Stamina ut in specie praecedente 5 fertilia, staminodia 5 apice petaloideo-dilatato obovato antherã sterili sat magná coronata; legumen quam in praecedente dimidio minus; semina perfecta non visa. Arbor humilis. Habitat in «campinis» arenosis siccis prope lacum Faro: loco Infiry (Herb. Amaz. Mus. Pará, n. 10.693) et inter montes Dedal et Igaçaba (H. A. M. P.n. 8.615); in «campina» prope cataractam Taboleirinho fluminis Mapuera (affl. fluminis Trombetas) 12-12- 1907 florifera (H. A. M. P. n. 9.128). Specimina omnia ab A. Ducke lecta, nonnulla sub nomina D. macrostachya distributa. Jai considéré longtemps cette espêce comme une variété du 2). macrostachya, mais dans un três grand nombre d'individus de celui-ci, observés récemment, je n'ai pas trouvé le moindre indice d'une tran- PRIRE ) Pap sition entre les deux, lesquels sont certainement mieux à séparer que par exemple les espéces /). mollis et D. Gardneriana. Dimorphandra pennigera Tur. Grand arbre du haut Rio Negro et régions voisines; feuilles - três semblables à celles du 7). macrostachya; fleurs (d'aprês Ule jau- nâtres) distinctement pédicellées, avec staminodes adhérents en forme de capuchon et sans anthére rudimentaire. Dimorphandra vernicosa BENTII. Graines comme chez 7). macrostachva, seulement un pleu plus petites (longueur 15 mm., largeur 7 mm.); embryon comme chez Pespéce citée enveloppé par un épais albumen semi-translucide. VA Dimorphandra caudata DUCKE. n. sp. Arbor 40 metralis vel altior. Folia maxima (in ramulis sten- lhbus usque ad 9go cm. longa), petiolo rhachidibusque tomento minuto densissimo obscure rufis; pinnae dissite 6 —7 —-jugae; foliola in pinnã 7 — 19, valde alterna, petiolulata, oblongo — (rarius ovato —) lanceolata, basi rotundata vel obtusa, apice longe caudato - acuminata, distincte penninervia sed vix venulosa, mem- branacea, supra glabra nitida, subtus tomento minuto densissimo jaete subaureo - rufa, 4 —o cm. longa et 1 1/2--2 1/2 cm. lata. Flores ignoti; panicula fructifera ramis lignosis crassis paucis; legumen erectum, circa 30 cm. longum, circa 6 cm. latum et circa 3/4 em. crassum, compressum, planum, rigide coriaceum, indehis- cens, glaberrimum, laeviusculum, maturum fuscum; semina 22 — 24 mm. longa 7-8 mm. lata 3-4 mm. crassa, testa dura rufa, embryone albumini crasso semitranslucido incluso. Habitat in silva primaria collibus prope cataractas Mangabal flu- minis Tapajoz medi, 1 A. Ducke 18-8-923, Herb. J. Bot. Rio n. 16.866; arborem speciosam vidi unicam. Cette espêce magnifique a beaucoup d'affinité au 7. cxaltata Schott de Rio de Janeiro; les dimensions beaucoup plus grandes de toutes ses parties et la forme et couleur des folioles de notre espeéce nouvelle ne permettent cependant aucune confusion avec ce dernier. Clef des espêces de DIMORPHANDRA. A — Fleurs pédicellées ou sessiles, en inflorescences longues, solitai- Rà ca res ou peu nombreuses; staminodes dilatés en lame pétaloide; ovaire soveux ou villeux. Gousse largement falciforme, plate, ligneuse, à valves élastiquement déhiscentes : ecraines ( connues chez D. macrostachyva et D. vernicosa) ovales et plates. Sous- cenre Pocillum "Tul. “1.1 — Staminodes sans anthére rudimentaire, adhérents au sommet, formant dans le bouton une espéece de ca- puchon caduque à Pépanouissement des fleurs; celles-ci distinctement pédicellées. a — Pennules 13 à 21—juguées, folioles 21 à 48— juguées. Grappes longues souvent de 40 à 50 cm.; fleurs odorantes, blanches devenant plus tard rougeâtres; gousse longue de 25 à 30 cem. sur environ 10 cm. de large. D. velutina Ducke. 4 — Pennules 6 à 10 — juguées, folioles 20 à 30 — juguées. Grappes moins grandes, fleurs beau- . coup plus petites, jaunâtres. D. pennigera Tul. c— Pennules 1 à 2 — juguées, folioles 4 à 8— juguées. Grappes et gousses moins grandes que chez la premiére espéce mais fleurs encore plus crandes, blanchâtres. D. vernicosa Benth. BB — Staminodes libres, la lame pétaloide couronnée d'une petite anthére rudimentaire. Fleurs en épis. a— 10 étamines fertiles. Pennules 3 ou 4 — juguées folioles 10 à 12 — juguées. D. polyandra R. Ben, b — 5 étamines fertiles. Pennules 4 — 10 — juguées, folioles 10 à 33 — juguées. au — Folioles presque glabres, épis três longs et grêles, fleurs d'un rouge ar- dent, le calice distinctement pubescent. D. macrostachya Benth. (planche 2). PRE (o PRC ms bb — Folioles en dessous rousses, ciliolées, épis moins longs et plus épais, fleurs orangées, le calice presque glabre. D. campinarum Ducke n. sp. B — Fleurs sessiles, petites, blanches, en épis courts, réunis en dense panicule corymbeuse. Staminodes au sommet courtement clavés ou capités. Gousse (connue chez les espéces Gardneriana, par- viflora, exaltata, caudata) indéhiscente, épaisse, coriace, recti- ligne ou peu courbée; graines presque cylindriques. Sousgenre Eudimorphandra. AA — Folioles petites, larges, obtuses ou rétuses. Ovaire elabre (chez pariuflora inconnu). a— Pennules 5 à 8-—juguées; folioles 10 à 20 — juguées, seulement en dessous assez fortement pubescentes. D. Gardneriana Tul. b» — Pennules 6 à 19 —juguées; folioles 12 à 22 — juguées, assez densement pubescentes sur les deux faces. D. mollis Benth. c — Pennules et folioles 8 à 12 — juguées, celles-ci en dessus glabres, en dessous três faiblement duveteuses. D. parviflora Benth. (planche 2). BB — Folioles de grandeur moyenne, aígúes. Pennules 4 à s — juguées. a— Ovaire hirsuté. Folioles 5 à 8 — juguées. D. multiflora Ducke. b— Ovaire glabre. Folioles 5 à 14 —juguées. D. exaltata Schott. CC — Folioles assez grandes, longuement caudato-acuminées, alternes, au nombre de 7 à 19. Pennules 6 — 7 —ju- cuées. D. caudata Ducke. do AE Eu /)/) — Folioles grandes, au nombre de 5 à 9; pennules so- litaires ou 1 — à 2 — juguées. Feuilles avant souvent Papparence de feuilles ssmplement pennées. a — Ovaire villeux. D. latifolia Tul.= Mora conju- gata Sphtge. (selon les auteurs). b — Ovaire elabre. D. unijuga Benth. ( d'aprês la « Flora Brasil. »). Genre Mora ScHomB., = /imorphandra, soúsgenre ou section Mora, des autres auteurs (planche 2). Generi Dimorphandra Schott affine at seminibus exalbumi- nosis aliisque notis evidentissime diversum. Arbores vulgo maximae, foliis simpliciter pinnatis, foliolis magnis paucis. Flores in spicis parum vel modice numerosis sat longis, albi, staminodiis apice ellipticis clavatis liberis. Legumen maximum, crassissimum, mol- lius coriaceum, dehiscens non elasticum, seminibus 1-6 maximis, reniformibus vel subglobosis, mollibus, testa membranacea, exal- buminosis. Species cognitae 3 quarum una Guianam, altera aes- tuarium amazonicum, tertia Colombiae et Panamá silvam litto- ream occidentalem habitat. Cest à tort que ce genre a été supprimé (ou réduit au rang de sousgenre), 11] se distingue de /ymorphandra non seulement par les feuilles simplement pennées et quelques caractéres peu importants des fleurs, mais surtout par ses graimes três volumineuses, réniformes, “molles, à 4csta membraneuse, dépourvues d'albumen, tandis que chez le genre Dimorphandra les graines sont petites. presque cylindriques ou ovales et plates, três dures, à Zesta corince, ayant Pembryon enve- loppé dans un épais albumen semi-transparent. Bentham qui con- naissait seulement les graines de ora et Baillon qui connaissait seulement celles de Drmorphandra ont réuni, sur la seule base de la ressemblance des fleurs, ces deux genres dont Paffinité naturelle est certainement moins grande que celle qui existe, dans cette même sous-famille des césalpinioidées, entre les genres TZachigalia et Scle- rolobium ou Peltogyne et Ilymenaca (sans parler de genres de parenté três étroite mais reconnus tels par la plupart des auteurs, comme Bates et Vouacapoua, ou Caesalpinia et Cenostigma, ou encore Bro- wnca, Eliabetha, IHeterostemon et Palovea ). Il est encore à remarquer que les arbres du genre Mora ont leur facies propre lequel ne res- semble aucunement à celuíi des Dimorphandra et que les premiers fournissent des bois de valeur ou au moins três solides, tandis que le bois des derniers est plus ou moins mou et sans valeur. Les trois especes connues peuvent être distinguées de la maniere suivante: “À — Folioles obtuses ou rétuses. Gousse 1 - seminée ( d'aprês Bentham ). M. guianensis Schomb. (= Dimorbhandra excelsa Benth. 7). mora Benth. et Hook., 7). guzanensis Baill, Mora excelsa Benth.) 5 — Folioles acuminées ou acutées. a — Folioles s-(4-) juguées. Gousse 2 à 6- seminée, un peu étranglée entre les graines (planche 2). M. paraensis Ducke. b — Folioles 2 - juguées. Gousse 1 - seminée( daprês S. Record). M. oleifera ( Triana) Ducke n. comb. Mora paraensis DuckKE (== Dimorphandra parácnsis (DUCKE). La forme que J'aíi décrite comme var. 72/a semble être constituée par de vieux et três grands arbres de cette espéce, sans que Pon puisse distinguer une race; J'ai fait récemment, à Gurupá, des obser- vations sur ce sujet, avant pu examiner un grand nombre d'arbres du »); rameaux, feuilles et inflorescences pileux. Stipules «longues ». Folioles 15 — 20 — juguées. leur nervation non visible. Gousse longue denviron 5 cm. sur 2 cm. de large, longuement stipitée. M. gracile Benth. Brownea ucayalina (Husp) DUCKE nov. comb. Je ne crois pas pouvoir conserver le genre Browncopsis Hub: qui se distinguerait, selon son auteur, par Pabsence des bractéoles et les pétales três petites, mais selon Pittier (le meilleur connaisseur de ce groupe) seulement par le nombre plus grand des étamines. T existe, d'aprês Pittier, des espéces qui établissent la transition entre celles à pétales normales et les presqu'apétales; le nombre des éta- mines ne semble cependant pas suffisant pour séparer les deux genres, dans ce groupe ou ce nombre différe d'une espéce à Pautre, par exem- ple chez le genre Blizabetha tout voisin de Brownea. — On trouve des conditions analogues chez le genre Swartzia, de la même sous- famille des légumineuses césalpiniacées. Les espêces de Byrownea habitent surtout le Vénézuela d'oú deux a ds atteignent Trinidad; plusieurs croissent au Panamá et en Colombie (non amazonienne); une seule est citée pour la Guvyane anglaise; deux espéces habitent Pextrême Nord-Ouest de la plane amazonienne dans le territoire colombien du Caquetá: B. megrensts Benth (qui, malgré son nom, n'existe pas au Rio Negro!) et £ longipedicellata Hub. qui croit sur les rives du Caquetá (moven Japurá) entre les deux cataractes inférieures, non loimm de la frontiére brésilienne; deux autres se rencontrent aux limites de Phyléa du côté Sud-Ouest, au Pérou: B. ucavatina et B. caultiflora Poepp. et Endl. Dans la région du Caquetá nous rencontrons déjá les genres Llrzabetha et Ileteros- temon appartenant à un groupe três naturel qui comprend encore Palovea, et dont les représentants se rencontrent dispersés dans les parties moyennes et septentrionales de Phyléa, du Juruá au Ta- pajoz et du Japurá au Trombetas et aux Guyanes; ces trois genres peu étudiés devront probablement être réunis dans un seul genre, dans Popinion de mr. Pittier confirmée par mes observations en Ama- zonie. Bauhinia holophylla (Bong.) Stend., var. paraensis DUCKE. n. var. A typo (mihi e descriptone et icone in Martii Flora Bra- siliensi noto) differt foliis constanter multo angustioribus 7 — nerviis, floribus minoribus (calicis tubo post anthesin vix 1 cm. longo), ovarii dense tomentosi stipite glabro. Habitat in vicinis Santarem: 1 Spruce n. 787 (vidi specimen fructiferum foliis sat rigide coriaceis breviter acuminatis) et A. Ducke (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 16.347, specimen foliis tenuiter coriaceis longe acumi- natis), prope Villa Braga fluminis Tapajoz (1. A. Ducke florif. 10-1-1918, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.909, specimina foliis tenuius coriaceis longe acuminatis) et regione fluminis Arinos in Matto Grosso septentrionali (1. F. C. Hoehne florif., Herb. Mus. Nacional Rio de Janeiro n. 2.626, sub nomine B. longicuspis (specimina foliis sat rigide coriaceis sat longe acuminatis). Frutex humilis floribus viridibus, in silvahs humilibus locis arenosis. Cette forme semble assez différente de la forme typique (décrite de Matto Grosso et Minas Geraes) pour être désignée par un nom spécial, au moins comme variété géographique; elle ressemble surtout au 3. vrridrtlora dont elle ne se distingue que par son revê- tement beaucoup plus développé et par ses boutons floraux nom apiculés. Ros NE a Bauhinia aureopunctata DUCKE n. sp. Speciei B. holophylla formae typicae descriptioni et iconi in Martii Flora Brasiliensi similis, at folia magis herbacea quam coriacea, basi vulgo late obtusa vel truncata rarissime subcor- data, subtus tomento tenuissimo canoglaucescentia (novella saepe rufescentia) et punctis numerosis valde distinctis aureonitentibus e pilis resinosis formatis adspersa. Arbor 6 — 8 m. ligno interiore duros et pulchre rufo, floribus intus viridibus petalis staminibusque aibis. Habitat in silvis primariis et secundariis terris argillosis non inundatis fluminis Tapajoz medii loco Francez (Herb. Jard. Bot. Rio n. II.119), in ejusdem fluminis.cataractae infimae regione prope Bella Vista (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.823) et prope Villa Braga (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.959): specimina omnia ab A. Ducke lecta, mense Maio florifera. Cette espêce semble se distinguer, surtout par la consistance et forme des feuilles, du 5. holophylila; quelques doubles de Pherbier du Museu Paraense ont cependant été distribués sous ce dernier nom: Les petits points dorés du côté inférieur des feuilles existent encore chez d'autres espéces, mais beaucoup moins fréquents et plus diffici- lement visibles que chez notre espéce nouvelle. Je donnerai mainte- nant de courtes diagnoses des espeéces appartenant a ce groupe três difficile, élaborées selon les matériaux de notre herbier: j 1: Arbuste de moins de 2 m. glabre à Pexception de quelques parties des fleurs. Feuilles coriaces assez épaisses ou fines mais toujours élastiques, 5 —7 nervées, à base souvent cordée rarement tronquée, courtement ou longuement acuminées au sommet, longues de 6 à 14 cm. sur 4 à 7 em. de large. Boutons floraux adultes longs de 5 à 9 cm, três peu duve- teux, à sommet três courtement 5 — apiculé. Tube du calice aprês la floraison long denviron 1 cm. Ovaire avec duvet peu épais, devenant plus tard glabre. Gousse glabre. Breu Branco sur le chemin de fer d'Alcobaça, Rio Tocantins (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.597), Bragança (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.958), São Luiz do Maranhão (Herb. Gener. Mus. Pará n. 540). B. viridiflora Ducke. 2: Arbuste de petite taille; jeunes rameaux pubescents. Feuilles coriaces assez épaisses ou fines mais toujours élastiques, 7 — nervées, à base le plus souvent plus ou moins cordée, cour- PRN, qa tement ou longuement acuminées au sommet, longues de 6 à 20 cm. sur 4 à 8 em. de large, pubescentes du côté in- férieur. Boutons floraux adultes longs de 4 à 6 em. minces, revêtus de duvet peu dense, à sommet non apiculé. Tube du calice aprês la floraison long d'environ 1 cm. Ovaire couvert d'épais duvet ferrugineux, mais son stipe glabre. Gousse múre conservant quelque pubescence. Santarem et Rio Tapajoz. B. holophylla var. paraensis Ducke. 3: Arbre avec le coeur du bois dur, brun rouge; jeunes rameaux, boutons floraux, ovaire et stipe de celui-ci densement cou- verts de duvet roux. Feuilles herbacées non élastiques, 9 ou plus rarement 7 — nervées, le plus souvent largement ovato- lancéolées (les supérieures parfois três étroites), leur “base rarement un peu cordée, le sommet aigu ou courtement acuminé, longues jusqu'à 24 cm. avec jusquã 12 cm. de lar- geur, en dessous couvertes de três fin duvet pále'ou rou- geâtre et pointillées de poils résineux dorés. Boutons floraux adultes longs jusquáã 1o cm. épais, à sommet non apiculé. Tube du calice aprês la floraison long de 2 à presque 3 em. Gousse múre conservant de la pubescence. Moyen Tapajoz. D. aureopunctata Ducke. 4: Arbuste; rameaux glabres. Feuilles membraneuses, 7— 9— nervées, largement ovato-lancéolées, à base plus ou moins cordée et sommet courtement ou longuement acuminé, lon- gues de 13 à 20 cm. sur 7 à q cm. de large, en dessous faiblement pubescentes. Tube du calice aprês la floraison long de 1 1/2 à 2 cm.; ovaire avec duvet peu épais. Go- usse adulte conservant un peu de duvet. Rio Negro: notre spécimen de Barcellos (Herb. Amaz. Mus. Pará 7.109), B. longicuspis Benth. Bauhinia Siqueiraei DUCKE. Encore du Rio Xingú, région de la route d'Altamira à Pouest de la Volta Grande entre Ponta Nova et Bôa Vista, 19-8-1919, flo- rifére (Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.104). Feuilles bilobées jusqu'a un tiers du sommet ou jusqu'à la moitié, souvent longues jusqu'a 8 cm, le duvet roux de la face infériceure des jeunes feuilles devient plus tard grisâtre et disparait pour la plus grande partie. Grappes dres- Me sées, parfois allongées jusqu'ã 30 cm.; pétales assez inégales, longues jusqu'ã 3 cm., . leur villosité blanche devient roussâtre chez les échantillons desséchés; étamines à la pleine floraison exsertes, un peu plus longues que les pétales; stigmate capité. Cette espéce relie évidemment les espéces de la section .Schneila (dans le sens de Bentham) aux deux espéces (pterocalyx et alata) à calice ailé et pétales trés grandes qui forment un petit groupe isolé dans la section Tylotea du même auteur, réunie par Taubert '(Engler, Natúrliche Pilanzenfamilien) avec la premiêre. Malheureu- sement, je ne. connais pas encore la gousse du B. Siqueiraer; les gousses des .Schnrella Benth. sont indéhiscentes et plus ou moins membraneuses, celles des 7ylotea élastiquement bivalves, coriaces ou presque ligneuses. “ Bauhinia alata DUCKE n. sp. E sectione Tylotea Vog. ubi cum specie B. pterocarpa Ducke calicc alato et petalis jam in alabastro ante anthesin exsertis ab omnibus reliquis longe recedit. Frutex robustissimus in arbores altissimas scandens, cirrhifer, partibus vegetativis omnibus gla- bris. Stipulae caducissimae non visae. Folia integra orbicularia rarius ovali-elliptica basi profunde cordata apice rotundata vel acuta et brevissime acuminata, tenuiter coriacea nitida subtus pal- lidiora, 7 — 9 — nervia, vulgo 6 -— 11 cm. longa ac lata, petiolo 3 — 5 em. longo. Racemi terminales erecti stricti usque ad 60 cm. elongati, rhachide crassa in parte recentiore successive florifera canotomentosa; bracteae ad 1 cm. longae subulatae pubescen- tes, caducissimae; pedicelli 2 — 3 cm. longi erecti stricti 5 -— costati canotomentosi medio articulata et bracteolas caducas 6-—8 mm. longas subulatas pubescentes ferentes. Alabastra a basi usque ad apicem alis longitudinalibus 5 valde elevatis munita, novissima apice dentibus setaceis mox caducis coronata, petalis jam ante anthesin longe exsertis. Calix herbaceus alis submembranaceis, tenuiter canosericeus, ad anthesin basi turbinatus apice late den- tatus et lateraliter fissus, 18 — 22 mm. longus et 12 — 18 mm. latus. Petala inaequalia, laminã obovatã longe in unguiculum attenuatã basi utrinque fortiter auriculatà, pulchre rosea (rarius alba) maculã. saturate flavã ornata, juniores extus allbosericea, adulta subgla- brata, maxima 5 — 6 cm. longa et circa 2 1/2 cm. lata, summum complicatum demum explanatum. Stamina petalis multo breviora, inaequalia, glabra antheris ciliolatis. Ovarium stipitatum, pulchre nie RR roseosericeo - nitens, stylo glabro, stigmate parvo obliquo. Legumen rigide coriaceum usque ad 17 cm. longum et ad 5 cm. latum, a basi ad apicem gradatim parum vel tertio apicali fortius dilatatum, elastice bivalve, maturum rugulosum nitidum parce pubescens su- turis nerviformi-elevatis; semina vulgo 4. Habitat in regione cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz civitatis Pará, frequens in silvis primariis non inundatis, 1. A. Ducke florif. 24-5-1923, fruct. 24-8-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.972); in regione fluminis Xingú inter Victoria et Altamira 1 J. G. -Kuhlmann florif 21-4-1924 (Herb. J. B. R. n. 172.724) Une des plus belles espêces du genre; de Paffinité du B. ptero- calyx Ducke (du haut Purús, partie Sud-Quest de PÉtat d'Amazonas ) mais avec feuilles non lobées, inflorescences trés longues, calice adulte dépourvu d'appendices terminaux, pétales três grandes. * Bauhinia cupreonitens DUCKE n. sp. Speciei vulgari et variabili B. rubiginosa Bong. affinis, differt foliis rigidioribus subintegris vel apice usque ad 1/10 rarissime usque ad 1/5 triangulariter excisis, 7 — (rarissime q — )nerviis, margine plus minus revolutis, bracteis bracteolisque calice multum revioribus his saepe breviter obovatis, alabastrorum lobis suborbi- cularibus brevissimis vix 1 1/2 mm. diametro attinentibus, floribus aliquanto maioribus calice ad anthesin 8 mm. longo. — Frutex cirrhifer scandens caule sinuoso et applanato, ramulis junioribus inflorescentiisque (floribus extus) plus vel minus rufotomentosis, foliis supra glabris nitidis subtus vulgo densissime ac pulcherrime rufotomentosis cupreonitentibus vulgo 5 — 13 cm. longis ac latis basi cordatis, petalis albis. Habitat in silva terris compacte argillosis non inundatis prope ripas fluminis Mojú inferioris (aestuarii amazonico-tocantini afflu- entis meridionalis) loco Seringal, 1. A. Ducke 3-11-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.973). Du groupe três difficile de 2. rubigimosa qui comprend encore les espéces (ou variétés?) coronata Benth. et speciosa Vog. et, semble-t-il, des formes non encore décrites. Les lobes du calice sont blancs comme chez rubrgimosa mais beaucoup plus petits; ce cara- ctêre et la petitesse des bractées et bractéoles permettent encore de distinguer notre espéce nouvelle du B. zutilans qui se rencontre par- fois dans une forme à feuilles bilobées. nidid ud cnito cade Cd. é BRA qn Bauhinia platycalyx BentH. var Huberi Ducke. (B Huber DUCKE 1922). Différe du type seulement par les feuilles três courtement (1/5 ou 1/6) bilobées, parfois presqu'entieres; n'est pas une variété géo- graphique mais se rencontre dans les mêmes localités comme celui-ci et beaucoup plus fréquente. L/espêce est commune aux environs de Bragança (pres du littoral oriental de PÉtat du Pará) et non rare dans la forêt littorale (endroits non inondables) du Rio Pará, ou Spruce la découverte à Caripi (prês de la bouche du Furo Arrozal dans la partie Sud-Ouest de la Bahia de Marajó) et moi-même Vai rencontrée à Mosqueiro au Nord-Est de Belem, ayant encore vu des spécimens de Soure dans Pile de Marajó. Lá variabilité des feuilles dans cette section de Bauhinia, au point de se rencontrer des feuilles entiéres et bilobées chez la même espece et souvent chez le même individu, n'a pas encore été mentionnée par les auteurs qui se sont occupés de ce genre dif- ficile; 1l faut donc se garder de décrire des espéces nouvelles ba- sées sur ce caractere! Dialium divaricatum VAHL. Un arbre de Porto de Moz, bas Xingú (Harb. Jard. Bot. Rio n. 17.107) a, dans toutes les inflorescences, plusieurs avec 2 ovaires; c'est la seule fois que jai rencontré ce caractêre (exceptiouel pour une légumineuse) chez Pespêce présente, tandis que la présence de plus d'un carpelle est la rêgle chez Swartza dicarpa, Sw. polycarda et chez le genre artificiel de 4%onsea lequel en réalité ne représente que quelques espêces pluriovariées du genre naturel Znga. y Cassia tapajozensis DUCKE n. sp. Speciei C. angulata valde affinis at pubescentia minima, fo- liolis vulgo dimidio vel duplo maioribus, bracteis caducissimis, sepalis extus tomento minutissimo brunneis. — Frutex scandens ra- mulis junioribus parum dense et brevissime canopuberulis. Foliola minute puberula vel supra subglabra, subtus pallidiora,jugi supe- rioris vulgo 5 —9g cm. longa, 2 1/2—5 cm. lata, jugi inferioris non multum minora at magis obliqua et basi extus ample rotun- dato-protacta. Bracteae ovatae vulgo 3 — 4 mm. longae, longe ante anthesin caducae. Legumen ut in C. angulata, usque ad 2 dm. longum. Stipulae, glandulae foliorum, forma inflorescentiae et flo- res ut in C. angulata sed robustiores. Habitat in regione fluminis Tapajoz medii loco Repartição (Herb. Jard. Bot. Rio n. 16.990) et ad ejusdem flumen infra cataractas infimas prope Itaituba (H. J. B. R. J. n. 16.989), silvulis secundariis non inundatis, 1. A. Ducke, florifera maio et junio. Cette espêce nouvelle, fréquente dans la région du moyen 'Ta- pajoz, se distingue facilement du C. angulata (des environs de Rio de Janeiro mais qui a été collectionné par Spruce pres de Manáos) par les caracteres énumérés dans la diagnose. Je n'ai pas encore vu des spécimens amazoniens de la dernitre espece, mais 1l est probable qu'ils ne différent en rien d'essentiel des individus du Brésil méri- dional, autrement Bentham en aurait fait mention. “Dicorynia ingens DUCKE n. sp. Speciei D. paraensis var. (?) jloribunda Benth. affinis, differt foliolis 5 — 13 (vulgo 11) magnitudine variabilibus, staminis minoris filamento multum breviore quam anthera. Arbor saepissime magna vel maxima trunco crasso cylindrico, ligno albo, interiore vix 1/5 diametri trunci metiente fusco, foliolis nunc parvis ut in varietate citata nunc magnis ut in D. paraensis typica, breviter petiolulatis supra dense reticulato-venosis subtus albidopilosulis et praeser- tim ad nervos pilis glandulosis fuscopurpureis vel nigrescentibus conspersis, inflorescentia tota brunneovelutina, floribus vulgo lon- giuscule sat crasse pedicellatis petalis albis, legumine ut in D. paraensis typica. Habitat in silvis non inundatis prope Gurupá (Herb. Amazon. Mus Pará n. 16.696); inter Almeirim et Prainha loco Bom Lo- gar, frequens, arbor «tapaiuna» appellata ( Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.014) in rivis fluminis Trombetas prope Oriximiná (Herb. Ama. Muz. Pará n. 15.707 et 16.022). Florebat II et III; fructifera IV-VII. Bentham n'admet que deux espéces de ce genre. Taubert quatre; moi-même n'ai pas encore pu résondre cette question, ne connaissant pas ces espéces en nature mais seulement par les échantillons secs récoltés par Spruce. La forme qui habite PÉtat du Pará et que je viens de décrire comme /). ingens (le vrai /). paracensis, malgré son nom, n'est connu que du Rio Negro est de la Guyane) et assez différente de toutes ces formes déjã décrites. Il est encore à remarquer que le bois du 7. irgens n'a qu'un coeur brun três mínce, tandis que celui-ci est volumineux chez le 2. páracnsis de la Guyane (voir A. Bertin, Les Bois de la Guyvane Française et du Brésil. Mission Forestiêre Coloniale tome V). Sen is Op h e * . * Caesalpinia paraensis DUCKE n. sp. Speciei €. Horibunda Tul. (mihi ignotac) e Matto Grosso et campis Chiquitos Boliviae affinissima, a cujus descriptionibus (Tu- lasne et Bentham) differt praesertim bracteis angustis longe subula- tis, staminibus petala subexcedentibus solúm basi lanosotomentosis dimidio apical (ut stylus) glabris hinc illinc brevissime glandulo- sopilosis. Arbor parva, mediocris vel submagna lignum grisco-brun- neum imputrescibile praebens, ramulis et foliíis foetidis, horum pin- nulis 11 vel 13, foliolis in pinna 16 — 22 basi. perfecte rhombeis apice late truncatis rotundatis vel obtusis, ovario sub anthesi appresse piloso demum cito glabrato, legumine jam novello glaberrimo, ma- turo crasse coriaceo bivalvi, 13 — 15 cm. longo, ante apicem 2 3/4 — 3 em. lato inde ad basin parum angustato, apice uncinato, suturis distincte incrassatis. Characteres omnes reliqui €. Hforibundae, dimen- siones saepe aliquantum maiores. Habitat im regione argillosa fertili circa Montealegre civitatis paraensis, silva primaria et secundaria, locis humidis vel plus minus paludosis, |. A. Ducke (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 16.053 et Herb, Jard. Bot. Rio n. 17.020), florebat II — IV. Arbor « muirapixuna » vel «catingueira» apellatur, Espéce qui, comme un certain nombre d'autres, semble limitée à la région de Montealegre, remarquable par son climat à saison seche três accentuée auquel correspond la présence de beaucoup d'es- péces du Nord Est sec du Brésil, inconnues ailleurs dans Phyléa:; seule à représenter dans celle-ci (en dehors du cosmopolite € Com- ducella) un genre qui joue un rôle important dans la physiognomie botanique de beaucoup de régions situées plus au Sud ou plus au Nord. Habite la forêt médiocre ou secondaire des endroits bas et hu- mides dans les terres rouges argileuses et pierreuses autour des mon- tagnes dItauajury et d'Kreré: fournit le bois «muirapixuna » de Montealegre (celui du Xingú et du Tapajoz vient dautres légumi- neuses — voir « Archivos” III). Swartzia brachyrhachis HARMS. Petit arbre de la forêt secondaire non inondable; rarement dans la forêt primaire. Fleurs blanches; gousse du type de celle du Sz. conferta, orangée. Assez fréquent dans les parties centrales et orien- tales de "Amazonie, dans deux formes géographiques: A, Forme ty- pique (occidentale): folioles le plus souvent 3, fréquemment 5, rare- ment 1. Moyen Tapajoz, Obidos, bas Trombetas, Manáos. B, Var. —! Snethlageae n. v. (=.Sw. Suethlagear Ducke 1922, comme espéce): feuilles chez certains arbres constamment 1 — foliolées, chez d'autres arbres 1— ou 3 — foliolées. Anthéres des étamines majeures (chez nos spécimens) plus courtes que chez la forme typique, presque de la même forme de celles des étamines mineures. Estuaire amazonien et littoral oriental du Pará: Gurupá, Belem, Bragança et localités 1n- termédiaires. Swartzia triphylla WILD. Sw. rariflora Hoehne, Commiss. L. Telegraph. Matto Grosso, Botanica XII p. 16 t. 188, est un individu réduit dans les dimen- sions de toutes ses parties, ayant les feuilles le plus souvent 1 — foliolées (mais 3 —foliolées sur un des rameaux de notre spécimen!). Dans plusieurs localités des États du Pará et Amazonas on rencon- tre, au contraire, souvent des individus à feuilles en partie 5 — fo- liolées et parfois assez grandes. Swartzia fugax BENTH. Sw. melanoxylon Ducke n'est qu'un synonyme de cette espéce dont j'ai récemment pu coimparer un double de Poriginal, reçu du British Museum. I'arbre est fréquent dans le campo et la petite forêt secs de Santarem, lesquels dans plusieurs endroits s'étendent jusqu'aux rives sablonneuses ou pierreuses du Tapajoz, tandis que "Amazone est toujours accompagné de larges «varzeas» argilleuses et périodiquement inondées oú notre espêce est remplacée par le .S7e. leptopetala Benth. à bois blanchâtre. Luetzelburgia pterocarpoides HarMs VI — 1922, = Bowdichia (2?) Fretire DUCKE VII — 1922. — = Tipuana auriculata Fr. Alem. 1862 (parte) ] Cette espéce encore peu connue a été décrite sous trois noms différents, mais il n'y a pas de doute que cest le nom donné par Harms qui lui doit être conservé, ayant la priorité d'un mois sur le mien; celui de Fr. Allemão se refére à un mélange de spécimens floriféres de Zietzelburgia et spécimens fructiféres de Tipuana ma- crocarpa et doit être supprimé. Je m'avais placé que provisoirement cette espéce dans le genre Bowdichia, parce que je ne connaissais pas son fruit; Pétablissement, par Harms. du nouveau genre, a été sans doute justifié. Ormosiopsis DUcKE n. g. (planche 25 a b). Generibus Ormosia et Clathrotropis affinis, ab utroque differt ca- lice sub anthesi herbaceo demum indurato in fructiferis coriaceo per- sistente, petalis flavis, staminibus omnibus subaequilongis, seminibus globosis vel subglobosis nigerrimis hilo albonotatis; a primo etiam stigmate terminali, a secundo legumine dehiscente valvis demum tortis, semine in funicolo pendulo testa durissima. O. flava DUCKE (= Clathrotropas (2) Fava DUCKE 1922). Assez éloigné du Clathrotropis mitida ( Benth.) Harms dont jai obtenu récemment des échantillons floriféres et fructiféres; beaucoup plus proche du genre Ormosia dont notre espéce ne se distingue que par quelques caractêres de la feur et par la forme et couleur des graines. L'arbre est en général rare mais largement répandu dans IÉtat du Pará oú je Pai encore rencontré sur les rives du Rio Anajaz dans la partie occidentale de Pile de Marajó (Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro n. 17.111), ayant encore reçu des échantillons de Benevides sur le chemin de fer de Bragança ( Herb. Amaz. Mus. Pará n. 11.834); 11 semble: plus fréquent au moyen Tapajoz ou j'ai récemment de nou- veau récolté des spécimens florifêres et fructiféres (Herb. Jard. Bot. Rlo ns. 17.080 et 17.081). Voir planche 25: gousse et graines de Ormostopsis, Clathrotropis ct Bowdichia. Ormosia excelsa BENTH. A cette espéce appartient un échantillon fructifere de Manáos («Barra»), coll. Spruce IV — 1851. distribué sous le nom de .Sc/ero- lobwem polyphylhem. — Iyes folioles varient beaucoup dans la forme et le revêtement. ea sia holerythra DUCKE n. sp. Ad sectionem III / Brcolores ). Frutex elatus ramulis (sat graci- libus) striatis nigrescentibus subglabris. Stipulas non vidi. Folia ve- tustiora partibus omnibus glaberrima (novella non vidi), foliolis 5 ad o, breviter petiolulatis, sat rigide coriaceis, concoloribus, nitidis, s—o em. longis et 2 1/2-—s cm. latis, ovatis vel oblongis, basi saepissime cordatã vulgo fortiter inaequilateris, apice saepius breviter “acuminatis, nervis lateralibus tenuíibus subtus prominulis, venis utrinque inconspicuis. Panicula in speciminibus nostris purva solum fructifera visa, tenuiter canotomentosa, bracteis bracteolisque hinc illinc persistentibus parvis. Legumen 1 — 2 — seminatum valvis ru- a bescentibus, disperse rugosis, glabratis pubescentia ferruginea hinc illinc persistente, maturum 2 1/2 cm. latum semine 12 mm. longo, coccineo unicolore (semper?), fortiter compresso. Habitat in arenosis siccis Campinas do Achipicá dictis propre flumen Trombetas infer., | A. Ducke 20-9-rgro, Herb. Amazon. Mus. Paraensis n. 10.944. Cette espeéce est surtout caractérisée par la glabreté des parties végétatives et par les nervures três faiblement développées, même sur la face inférieure des foliolés. Je ne sais pas si les graines sont toujours entiérement rouges comme le sont les 4 que j'ai examinées. * Ormosia paraensis DUCKE n. sp. Ad sectionem III (Brcolores). Arbor vulgo mediocris, rarius hu- milis vel magna (rarissime usque ad 40 m. alta). Ramuli non crassi, vix angulosi, novelli ut petioli tenuissime canotomentell. Stíipulas non vidi. Folia ramorum fertilium usque ad 3 dm. longa; foliola mediocriter petiolulata vulgo 9 rarius 7, 11 vel 13, glaberrima vel subtus minime tomentella, concolora vel subtus parum pallidiora, sat rigide coriacea, supra obsolete penninervia et sub lente dense foveolata vix venulosa, subtus costis secundariis tenuissime promi- nulis venis obsoletis, saepissime oblonga basi saepius acuta vel ob- tusa vulgo complicata, apice acuta, obtusa vel brevissime acuminata, longa 6— 313, lata 2 1/2—s5 1/2 cm. Panicula folio longior vel bre- vior, angulosa multiramosa floribunda, densius canoferrugineo-tomen- tosa; bracteae et bracteolae caducissimae parvae lanceolatae; pedi- cell 3—4 mm. longi; flores inter minores in genere, vix ad 9 mm. longi. calicis laciniis summis alte connatis obtusis, petalis nigroviola- ceis, vexillo late orbiculato 8 mm. lato basi distincte cordato et super unguis apicem distincte calloso, apice retuso, medio longitudinaliter albido-fasciato, ovario rufobrunneo-hirsuto. Legumen 1 — 3 — semina- tum, cito glabratum ad semina:z — 3 cm. latum, valvis sat crassis sublignosis extus fuscis, subelastice dehiscentibus bicoloribus vulgo r12— 13 mm. longis sat compressis. Habitat per civitatem Pará sat frequens, silvis non inundatis pri- mariis ut secundariis, terris arenosis ut argillosis; specimina ab A. Ducke lecta prope Bragança (florifera 7-2-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.107,) Belem do Pará (Herb. Araz. Mus. Pará n. 15.543 et 16.575), Jutahy inter Prainha et Almeirim (Herb. Jard. Bot. Rio mn. 17.109), Serra Itauajury prope Montealegre (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.108), Serra de Santarem (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.357); in np e regionibus Serra de Almeirim, Rio Branco de Obidos, fluminis Trom- betas inferioris et Faro a me visa. Specimina prope flumen Arinos (Matto-Grosso) lecta a J.G. Kunlmann (n. 383-387),a F.C. Hoehne “sub nomine O. dasycarpa citata, ab O. paraensi typica solum diffe- runt foliolis saepissime elliptico-oblongis basi apiceque late rotun- datis et floribus 9 — 11 mm. longis, at legumine ignoto aliquantum dubia manent. Cette espéce est la plus répandue et dans beaucoup de localités la plus fréquente des espêces d'Orymosia et sans doute Parbre de « tento » le plus connu de PÉtat du Pará. Les arbres ne fleurissent que rarement; les gousses sémi-ouvertes restent plusieurs années sur Parbre. — Semble se rapprocher,: parmi les espêces décrites dans lá « Flora Brasiliensis », de PO. coccinea Jacks., mais les folioles en différent en forme, couleur et nervation et les fleurs sont beaucoup plus petites. Ormosia nobilis Tur. Três caractéristique de la région de Iestuaire et littorale de PÉtat du Pará oú je Pai observé de Belem jusqu'ià Bragança et à travers les ilés de Breves jusqu'ã Gurupá. Les arbres du bas Amazone (Santarem et Faro) que jai cités en 1922 comme des variétés de VPespéce présente, sont certainement des espéces nouvelles; Pespêce cu Juruena (Matto Grosso) récoltée par Hoehne (ns. 5.084 et 5.216) et attribuée par lui-même avec doute à PO. nobilis, est en réalité O. ma- crophylla ou une espéce nouvelle. O. mobilis se distingue de toutes celles-ci par les rameaux fortement triangulaires et largement fistu- leux, les feuílles énormes qui atteignent souvent 7o cm. même aux rameaux floriféres, les veines transversales du côté inférieur des folioles três élevées, les bractéoles facilement reconnaissables quoique petites, -souvent persistantes aprês la chute de la fleur, le calice assez dis- tinctement bilabié et revêtu de duvet brun plus foncé mais ayant les lacinies bordées de cils blancs três courts, les fleurs pouvant atteindre 2 cm. de longueur, leurs pétales plus larges, la lame de Pétendard large jusqu'ã 13 mm. et ornée d'une bande blanche plus étendue, enfin Podeur des fleurs agréable. y : : Ormosia santaremnensis DUCKE n. sp. Speciei O. nobilis Tul. affinissima, differt partibus omnibus minoribus, ramulis non vel vix fistulosis, plus minus angulosis at non acute triquetris, foliolorum venis transversalibus multum te- nuioribus solum sub lente bene conspicuis, panicula densiflora, des gl cas bracteolis rudimentariis, floribus minoribus odore sat malo, calice vix subbilabiato, petalis angustioribus, vexillo magis obovato. Arbor media; folia vix ultra 1/2m. longa; foliola iis O. nobilis forma consistentia et indumento similia at vix majora quam in O. faroen- siy flores ad 17 mm. longi pedicellis circa 4 mm. Habitat in silvis secundariis terris argillosis fertilibus loco Mahicá prope Santarem, 1. A. Ducke 31-1-1917, 16.718 Herb. Amaz. Mus. Pará (specimina plurima sub nomine O. mobilis var. distributa). v Ormosia faroensis DUCKE n. sp. Speciebus O. nobilis et O. santaremnensis affinis at partibus omnibus minor et gracilior, ramulis non fistulosis nec triquetris, foliolis in folio 9 vel 11 tenuioribus et magis elasticis, basi rotun- datis vel obtusis, apice breviter at acute acuminatis, costis secun- dariis supra tenuissime subtus tenuiter prominulis, venis transver- salibus subtus solum sub lente conspicuis, calice vix bilabiato, pe- talis angustioribus. Arbor parva; folia pleraque 35 ad 42 cm. longa; foliola (in ramis fertilibus) saepissime 10 — 15 cm. longa et4 — 6 cm. lata; flores circa 14 mm. longi pedicellis 6 — 7 mm. longis. Fructus et semen O. nobilis. Habitat in campis sabulosis ad orientem oppidi Faro civitatis Pará, ripa uliginosa rivuli, 1. A. Ducke 7-1-1916, n. 15.912 Herb. Amaz. Mus. Pará (specimina plurima sub nomine O. »obrlis var. distributa). Cette espêce est beaucoup plus différente de PO. nobilis que ne Pest PO. santaremnensis. La forme des folioles et les côtes secondaires rappellent beaucoup plus PO. arborea (Vell.) Harms, mais en dessus les veines réticulées sont presquimperceptibles; sur la page inférieure des folioles, les côtes secondaires sont moins élevées que chez Par- borea, les veines plus transversales et beaucoup moins nombreuses. Le revêtement rappelle celui de 10. mobilis mais est beaucoup plus faible. * Ormosia cuneata DUCKE n. sp. Ad sectionem III (Bicolores ). Arbor parva, ramulis (sat gracilibus) novellis, stipulis, petíolis. petiolulis inflorescentiaque tota densissime rufo-hispidovelutinis. Stipulae sat persistentes. lanceolatae, 3— 4 mm. longae. Foliola in folio s ad o, usque ad 11 cm. longa et ad 5 1/2 cm. lata, vulgo obovalia basin versus cuneato-angustata basi ipsã anguste rotundata, apice brevissime acuminata vel apiculata (in jugis basalibus saepe minima, brevissima), coriacea, supra glabra nervis venisque impressis his sat obsoletis, subtus primum dense demum fa 1 dissitius rufopilosa nervis fortiter venis tenuiter elevatis. Bracteae ca- ducissimae; bracteolae subpersistentes 2 mm. longae subulatae; flores brevissime pedicellati 10 ad 12. mm. longi, calicis laciniis superiori- bus alte connatis obtusis, petalis glabris atroviolaceis vexillo circa 8 mm. longo ro mm. lato basi non cordato (vix utrinque sinuoso) apice parum profunde retuso, ovario densissime rufohirsuto. Legu- men (vetustum) dense ferrugineotomentosum valvis sat tenuiíbus, uniseminatum (semper?), semine coccineo nigromaculato 8 — 10 mm. longo. Habitat in silva riparia fumínis Mapuera superioris (fl. Trombe- tas affluentis)' super cataractam Caraná, 1 A. Ducke II-I2-1907 Herb. Amaz. Mus. Paraensis n. 9.098. Cette espéce appartient à Paffinité de PO. stipularis n. sp. mais a les rameaux plus minces, les stipules beaucoup plus petites, les pé- tales noir violacé, la gousse beaucoup moins épaisse, les graines plus petites et plus fortement comprimées; toutes deux appartiennent à Paffinité de PO. Jastigiata Tul. que je ne connais que d'aprês les des- criptions. Huber (Bol. Museu Paraense v. p. 397) Ta citée avec doute comme O. dasycarpa Jacks. et quelques spécimens ont été distribués sous ce nom, lequel cependant appartient à une espéce des Antilles dont jJaí vu un spécimen fructifére et qui n'a aucune affinité ou res- semblance avec notre espece:nouvelle. “Ormosia stipularis DUCKE n. sp. Ad sectionem III ( Bicolores ); speciei O. jastigiata Tul. (secun- dum descriptionem ) affinissima videtur, at stipulis magnis subpersis- tentibus ab omnibus hujus generis speciebus adhuc cognitis differt. — Arbor media vel sat magna ramulis saepe crassis, sulcatis, juniori- bus cum stipulis, petíiolis, petiolulis, foliolorum pagina inferiore, pa- nicula, bracteis, bracteolis et calicibus extus rufoferrugineo-velutinis. Stipulae praesertim sub inflorescentia longae (1/2—1 1/2 cm.) subulato- lanceolatae, sat persistentes. Folia ramorum fertilium usque ad 3 dm. longa, 7 — vel saepius o —toliolata; foliola usque ad 10 em. longa et ad 6 em. lata, plus minus obovata vel cuneato-oblonga bast obtusa vel rotundata, apice obtusa acuta vel late rotundata fere semper acumine brevissimo apiculata, coriacea. nervis et venis supra tenuiter impressis subtus fortiter prominentibus costà crassissimã. Panicula in speciminibus nostris 15 ad 25 cm. alta multiramosa multifiora; bracteae caducissimae, bracteplae subpersistentes setaceae 3 ad 5 mm. longae; flores circa 12 mm, longi, calicis laciniis 2 superioribus obtusis et altius JARD, 5 — 66 — connatis, petalis glabris ut videtur lilacinis, vexilli lamina orbicular 7 mm. diametro non callosa vix subcordata. Legumen etiam vetus- tum densissime rufo — subhispidovelutinum, vulgo 1 — rarius ad 3 — seminatum, fere 3 cm. latum et ad semina parum minus crassum, valvis crasse coriaceis dehiscentibus non elasticis, seminibus coccineis variabiliter nigromaculatis, crassis, 12 — 15 mm. longas. Habitat civitate Pará, 1. A. Ducke in aestuarii amazonici insulis Breves prope fumen Macujubimzinho silva primaria non inundata (fructif, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.101), et prope Bragança in silva secundaria (specimen sterile, H. J. B. Rio n. 17.100): civitate Mara- nhão 1. A. Ducke prope Caxias ad rivulum -(fructif, H. J. B. Rio n. 17.102); civitate Ceará in montibus Ibiapaba loco São Benedicto (flo- rif., 1. Fr. Allemão et M. Cysneiros n. 440, ex herb. Museu Nacional); civitate Matto Grosso 1. F. C. Hoehne (n. 713-714, sub nomine O, coccinea ) silvis prope flumen Jaurú sup. (sterilia, in herbario . Museu Nacional). Tétais d'abord incliné à prendre cette espêce pour TO. Jastigiata Tul.., mais les deux descriptions du dernier (de Tulasne et de Ben- tham) ne disent rien des stipules, lesquelles sont cependant plus ou moins bien conservées chez tous nos spécimens, et três remarquables sur les rameaux floriféres; de plus, la forme des folioles semble autre, Celles-ci rappellent plutôt Pespêce O. cuneata Ducke, mais chez cette derniére les rameaux sont plus grêles, les stipules petites, les bractéoles três courtes, les pétales atroviolacées, les gousses plus pe- tites, peu épaisses, fragiles. Espéces amazoniennes du genre Ormosia 4 — Gousse parfaitement indéhiscente, 1 — séminée et orbiculaire, plus rarement 2 — séminée et biorbiculaire, large de 6 à 7 em.; graine brun rouge, demi-ceinte d'un lile noir, longue de 3 à 4 cm. (Section Macrocarpae Ducke). Feuilles et folioles três gran- des, glabres. Pétales violet foncé; ovaire glabre. Estuaire amazo- nien et littoral oriental du Pará. O. Coutinhoi Ducke 5 — Gousse ligneuse, ne souvrant quapres putréfaction des sutures des valves, 1 — 2|— séminée, forme semblable à celle de PO. swb- seumplex figurée dans la «Flora Brasiliensis», graines jaune orangé pále, longues d'environ 1 1/2 cm. (Section ZJavac Ducke). Feuilles et folioles de grandeur jusqu'ã moyenne; pétales lilas; ovaire pu- bescent. a — Feuilles 11 — 19 — foliolées, au moins pétiole et rachide densement pubescents; calice long de 8 à o mm.; éten- dard orbiculaire, non appendiculé. Xingú, Tapajoz, et du bas Trombetas jusqu'ã Manráos. O. excelsa Benth. 6 — Fruit ignoré, mais facies de Pespéece assez semblable à celui de Pespece précédente. Feuilles q — foliolées, gla- bres; calice 12 à 15 mm.; étendard étroit, obové, for- tement biappendiculé à la base. Lac de Teffé. O. ma- crocalyx Ducke €C — Gousse courte et large ou longue et étroite, ligneuse ou coriace mais toujours déhiscente aprês pleime maturité; graines penden- tes, écarlates três souvent avec tache noire basilaire de gran- deur variable, longues de 8 à 15 mm. (Section Brcolores Ducke). Ovaire toujours pubescent. a — Feuilles de grandeur moyenne ou relativement petites. glabres ou les pétioles et le côté inférieur des folíoles revêtus d'un duvet três fin; veines réticulées des folioles absentes ou faíbles, dans le cas ou elles sont plus pro- noncées elles sont fines et jamais fortement élevées. Pétales noir violacé, étendard à base cordée. Gousse múre glabre, valves épaisses, plus ou moins ligneuses, non réticulées, non tordues aprês la déhiscence. Ra- meaux d'épaisseur ordinaire, non fistuleux; stipules non développées. I— Feuilles 3 — ou plus rarement 5 — foliolées, glabres, pétiole sous la premiére paíre de folioles extrêmement court; folíioles de gran- deur três variable, obtuses ou rétuses, três dures, côtes secondaires plus ou moins fines. Campinas du Rio Trombetas, de Faro et de Manáos. O. trifoliolata Hub, = 68 — [HI — Feuilles 5 — 13 — foliolées, pétiole long. L— Parties végétatives entitrement glabres. Fo- lioles s-— 9, grandeur à peine jusqu'ã movy- enne, souvent courtement acuminées, ner- vures três faibles même du côté inférieur, veines invisibles. Fleurs ignorées. Campi- nas du bas Trombetas. O. holerythra Du- cke.n. Sp. Parties végétatives, au moins les jeunes ra- meaux et les pétioles et rachides des feuil- les, revêtues de duvet dont plus tard au moins les pétioles garderont des traces. + — Côtes secondaires en dessous três épaisses et fortement élevées, les vei- nes faibles ou bien distinctes. Folioles 7 — 11, larges. de forme variable mais toujours non ou courtement acuminées, três dures, en dehors des côtes pres que glabres. Longueur des fleurs à peine d' 1 cm. Estuaire amazonien, nord du bas Amazone. Rio Negro. O. subsimplex Benth. + + — Diffeére du précédent. dapres Ben- tham, par les folioles plus étroites, páles et três finement duveteuses en dessous, et par les fleurs plus grandes (6 —7 lignes). Rio Negro, Guyanes. O. coccinea Jacks. + + + — Cóôtes secondaires en dessous distinctement élevées mais non épais- ses: veines fines mais visibles des deux côtés. Folíioles 5; — o, le plus souvent longues, oblongues, lancéolato-acumi- nées, en dessous revêtues d'une fine couche de duvet jaunâtre. Longueur des == O = fleurs 8 — 10 mm. Rio Negro (de Ma- náos au Vénézuela) et Rio Branco. O. discolor Benth. + + + + — Côtes três finement élevées en dessous et parfois encore en dessus, veines même en dessous seulement visibles sous la loupe. Duvet des par- ties végétatives três faible. Folioles 7 — 13, entiêérement glabres ou ayant en dessous des Taíbles traces de duvet, en général oblongues, souvent acutées mais rarement un peu acuminées. Lon- cueur des feurs 7—9 mm. Estuaire amazonien, littoral oriental du Pará, bas Amazone. O. paraensis Ducke n.sp. b — Feuilles grandes ou três grandes, revêtement des pé- “tíioles et de la face inférieure des folioles toujours dis- tinct mais non velouté. Pétales noir violacé, étendard non cordé à la base. Gousse múre plus ou moins gla- bre, valves réticulées de rugosités clairsemées, tor- dues aprês déhiscence. Stipules non développées. I— Folioles (7 ou 9) subcoriaces, en dessus avec veines fortement enfoncées, souvent d'apparence presque bullato-rugueuse, en dessous densement couvertes d'épais duvet grisferrugineux avec côtes épaisses et veines transversales nombreu- ses, robustes et fort élevées. Fleurs ignorées. Valves des gousses presque ligneuses. Rameaux épais. Forêt irondable du bas Amazone. O.. amazonica Ducke II — Folioles en dessous revêtues d'une mince couche de duvet plus ou moins soyeux. Val- ves de la gousse coriaces. 1 — Rameaux largement fistuleux, três forte- ment triquétres, épais. Feuilles des rameaux fertiles atteignant souvent 7o cm. Folioles (7 — 9) subcoriaces, en dessous soyeuses jaunâtres à reflets dorés, les veines trans- versales espacées mais fort éleveés. Estu- aire amazonien et littoral oriental du Pará. O. nobilis Tul. 2 — Rameaux non fistuleux, peu ou moyerne- ment anguleux. Feuilles jusquã so em, celles des rameaux fertiles plus courtes; folioles avec veines beaucoup moins éle- vées. + — Folioles (7) coriaces rigides, larges, tronquées à la base, au sommet obtuses, duvet de la face inférieure assez abon- dant et presque ferrugineux, veines transversales nombreuses. Campines du haut Japurá et prês du lac de Faro. O. macrophylla Benth. + + — Folioles (7 — 9) de la même forme que celles du précédent mais subco- riaces comme chez P O. nobilis, em dessous finement soyeuses gris jauná- tre, veines transversales plus clairse- mées mais plus réguliéres que chez macrophylla. Santarem (bas Amazone). O. santaremnensis Ducke n. sp. + + + — Folioles (g — 11) finement co- riaces élastiques, couleur comme chez le précédent, nervures plus fines, base souvent obtuse, sommet courtement acuminé. Faro (région de campo). O. faroensis Ducke n. sp. c — Feuilles (moyennes ou assez grandes) comme les jeunes rameaux, les inflorescences et les gousses (même vieil- les) densement veloutées de roux (seulement le dessus dd [apra des folioles et les pétales sont glabres). Folioles souvent obovées. Stipules bien développées et persistantes. Éten. dard non cordé à la base. Valves de la gousse non tor- dues aprês déhiscence, non réticulées. I — Rameaux d'épaisseur commune. Stipules longues de 3 à 4 mm. Pétales noir violacé. Haut Trom- betas. O. cuneata Ducke n. sp. Il — Rameaux épais. Stipules longues de 5 à 15 mm. Pétales Jlilas. Estuaire amazonien et littoral oriental du Pará; Matto Grosso; Maranhão; Ceará. O. stipularis Ducke n. sp. Dussia micranthera (DuckKE) HARMS, = Vexillfera micranthera DUCKE Le genre Vexilhifera que yai décrit de PÉtat du Pará est syno- nyme du genre Dussia Krug et Urban, décrit de la Martinique et supposé monotype!; Harms en a récemment décrit encore 3 es- péces nouvelles. Sa distribution géographique s'étend donc des par- ties méridionales de Phyléa et des Andes tropicaux voisins jusqu'au Mexique tropical et aux Antilles. “Taralea cordata DUCKE n. sp. Frutex vel arbuscula vix ad 3 m. Folia alterna; foliola 4 —6, maxima a me visa 10 cm. longa et 5 cm. lata, basi saepissime late cordata et inaequilatera, apice obtusa retusa vel rarissime aliquanto acuminata, saepe plus minus falcata, sat rigide coriacea, nervatione ut in 7. opposttifolia typica sed venulis fortius prominulis. Flores novell parce canotomentell, adulti subglabri; calix basi extrema excepta totus petaloideus, laciniis alaeformibus distincte obovatis. Le- gumen utin 7. oppositifolia elastice dehiscens sed vix dimidio mag- nitudiínis. Habitat in arenosis apertis siccis civitatis Pará regionum occi- dentalium: Campos do Tigre ad orientem oppidi Faro 17-I1-I9gIO fructif., 8-10-T9Is florif. (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 10.469 et 15.787); Campina do Perdido prope Bella Vista fluminis Tapajoz (florif.) 12-9-1916 (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.481) et 24-09-1922 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 12.181). Specimina omnia ab A. Ducke lecta. Differe du 7. oppositifolia Aubl. surtout par les feuilles alternes E WO dao et le calice enticrement pétaloide à lacinies majeures obovées, pres- que glabre à Pâge adulte; du 7º mudipes (Tul.) Ducke par les nervures et les veines réticulées três distinctes; de tous deux par les folioles larges, plus ou moins falciformes, à base oblique et cor- dée, à sommet généralement obtus. — Semble être une «bonne» es- pêce, mais dans le cas oú Pon dút la considérer seulement comme race du 7. oppositifolia, 11 faudrait réduire à la même catégorie le 7 nudrpes. Á N. Leal Taralea oppositifolia, cousses et graine (gr. nat.) Les doubles de "Herbier Amazonien du Musée du Pará, appar- tenantes au 7. cordata, ont été distribués sous le nom de 7. mudipes. Ce dernier a été décrit de la «province du Pará» mais celle-ci com- ER o prenait alors encore Pactuel Etat d'Amazonas; récemment, il n'a été observé que dans la région du Rio Negro. Dalbergia variabilis Voc. Cette espéce largement répandue dans PAmérique tropicale sem- ble absente de la plaine amazonienne mais a été rencontrée aux li- mites de Phyléa, en Guyane britennique et au Pérou oriental (Tara- poto) d' ou jjai vu des spécimens qui ne different en rien de ceux des environs de Rio de Janeiro. Cest un arbuste grimpant qui seu- lement dans des cas exceptionnels pourra prendre la forme dun petit arbre; les échantillons d'herbier de cette espêce ressemblent cependant beaucoup à ceux d'une espêce arboréenne, bien connue dans le pays à cause de son bois mais qui semble ne pas encore avoir été décrite: “Dalbergia cearensis DUCKE n. sp. E sectione 1 ( Triptolemea); a specie vicina 7. varabrilis distin- euitur forma arborea, foliolorum nervis venulisque tenuissimis, bra- cteis bracteolisque minutissimis caducissimis. Arbor parva omnino elaberrima, solum cymarum pedunculis et rachidibus tenuiter cano- tomentellis calicisque laciniis apice parce pilosulis. Foliola saepissime 7, vulgo ovata basi rotundata; cymae parvae pedunculis tenuibus; ca- lícis lacinia inferior tenuis et sat acuta. Legumen utin D. variabdal. Habitat civitate Ceará regionibus modice siceis: 1. Freire Alle- mão et Cysneiros prope Lavras (florif., n. 414) et prope Missão Velha (fructif, n. 411); | A. Ducke fructif. prope Baturité (Herb. Gener. Mus. Pará n. 1952), in Serra de Baturité parte inferiore (Herb. Jard. Bot Rio n. 17.158) et intér Campos Bellos et Cruz (H. J. B.-R. n. 17.159). Arbor lignum obscurum praebens «violete » appellatur. Cette espéece fournit le bois «violete», espéce de palissandre (jacarandá) de PÉtat du Ceará. aspect de Parbre et surtout la forme des folioles rappellent le 2. Spruceana qui fournit le jacarandá du bas Amazone, mais les inflorescences et les gousses sont du type de celles du D. variabilis. Ce dernier existe aussi dans PÉtat du Weara mais est ume lane. V Dalbergia revoluta DUCKE n. sp. Speciei 7). atropurpurea Ducke proxima, differt foliolis rigide co- riaceis margine revolutis, calice breviore et multum brevius dentato, petalis laete víolaceis. — Frutex (scandens?) innovationibus et inflo- E Rs rescentiis subaureo-tomentosis, ramulis folisque adultis glabris, fo- liolis 6 — 8, oblongis vel obovato-oblongis, vulgo 3— 4 cem. rarius ad s em. longis et1r 12—2 1/2 em. latis, apice obtusis vel retusis, dis- coloribus, nervis supra conspicuis (crebris, parallelis) vel inconspi- cuis, subtus semper inconspicuis. Inflorescentia et flores praeter cha- racteres supra citatos ils specierum 2). atropurpurea et D. mundata similes. Fructus ignotus. Habitat civitate Amazonas: in ripis Rio Negro prope Barcellos, 13-6- 1905 1. A. Ducke (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.143); propre Bôa Vista ad Rio Branco, VII— 1913 1. J. G. Kuhlmann (H. J. BR. 1: 3:294): Dalbergia subcymosa DUCKE Cette espece se distingue du commun D. monetaria par les sti- pules (longues de 12 —1 cm.) souvent persistantes jusquã la flo- raison, les feuilles 5 — g — foliolées, les bractées et les bractéoles assez crandes et persistantes, et par la pubescence en général beaucoup plus développée. Les inflorescences, chez les individus de la « capo- eira» (brousse), ne sont guére différentes de celles du qmonetaria; les folioles, chez ces mêmes indiívidus, sont plus petites et de forme plus ovée que celles des individus de la grande forêt humide. Cette espece habite la forêt primaire et plus fréquemment la forêt secondaire en terrain argileux non inondable; en dehors des localités déjá citées, je Pai encore récoltée au bas Mojú, affluent du Rio Pará (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.150) et dans la région du moyen Tapajoz (H. J. B. R. mn. 17.147 et 17.149). 7. monetaria, au contraire de Pespéce présente, ne croit que dans les terres inondées. Dalbergia enneandra HoOEHNE 1919 (florifére) — 7). pachycarpa Ducke 1922 (fructifeére). Des spécimens floriferes avec quelques gousses três jeunes (“Tu- curuhy, Rio Xingú, coll. J. G. Kuhlmann, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.194) permettent de reconnaitre que les deux supposées espéces ne font quune seule, caractérisée par les 5 à g folioles, les 9 étamines três souvent triadelphes, la gousse três épaisse et veloutée. * Dalbergia nephrocarpa DUCKE n. sp. Speciei /). hecastophvllum affinis, differt praesertim legumine maiore et distincte reniformi-curvato. Frutex scandens ramulis etiam novellis glabris, demum dense lenticellosis; folia constanter unifo- | E sa liolata, foliolo vulgo 8-— 15 cem. longo et 4— 7 em. lato, ovato vel ellip- tico-ovato, breviter acuminato, subtus pallido et tenuiter griseopube- rulo; racemi brevissimi; flores ignoti; legumen (ut videtur adultum ) vulgo 4— 6 cm. longum et 2 -—fere 3 em. latum (rarissime bisemi- natum, 8 em. longum), reniformi-curvatum, basi acutum vel rotun- datum, apice obtusum, dure coriaceum, subobsolete rugosum, pilis bre- vibus plus minus appressis ferrugineis vel griseis tenuiter tomentosum. Habitat in silvula humili inundata ad lacum Mamaurú prope Obidos civitatis Pará, | A. Ducke (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.971); in palude silvestri prope fumen Paca Nova affluentem fluminis Ouro Preto (affluentis fl. Mamoré) civitate Matto Grosso, 1. J. G. Kuhl- mann (Herb. Jard. Bot. Rio n. 4.566). Differe du DD. hecastophyllum par la glabreté des jeunes rameaux et surtout par la forme et la grandeur de la gousse; du 7). momneta- ria £ hygrophila par les feuilles constamment 1 — foliolées et par la cousse plus grande et beaucoup plus courbée. “ Machaerium altiscandens DUCKE n. sp. Ad paragr. 2 (Oblonga Benth.). Frutex scandens (interdum im arbores altissimas), ramulis novells minute ferrugineotomentosis cito glabratis. Stipulae saepe persistentes spinescenti-induratae breves recurvae. Folia hovissima ferrugineotomentosa, adulta glabra solum rhachide et foliolorum costa subtus canopuberulis; foliola vulgo 30 — 40, brevissime at distincte petiolulata, 1—3 cm. longa et 3 — IO mm. lata, lineari-oblonga, basi oblique subcordata, apice rotundata vel subretusa, elastice coriacea, supra nitida, subtus opaca et palli- diora, costa subtus crassa, nervis supra obsoletis subtus tenuiter ele- vatis ante marginem reticulato-anastomosantibus, margine subtus nerviformi. Paniculae ad apices ramulorum saepe longe racemosae vel ample paniculatae, aphyllae, ramis minute brunneotomentosis, ramulis floriferis brevibus solitariis vel binis rarius trinis, bracteis ad dichotomias ovatolanceolatis, ad insertiones pedicellorum minutis den- tiformibus; flores breviter pedicellati bracteolis calice appressis parvis suborbiculatis brunneotomentosis, calice circa 4 mm. longo nigres- cente eglabro apice rufobrunneotomentoso, petalis violaceis, vexillo extus dense brunnescenti-sericeo, carinis vexillo alisque distincte brevioribus, staminibus (in floribus examinatis) diadelphis, ovario bre- viter stipitato dense ferrugineo-sericeo. Legumen cito glabratum pur- pureum, usque ad 5 cm. longum alã ad 1 1/3 cm. latã, ad semen fortiter curvatum et intrusum. — Spegea M. myrianthum Benth, a PA = affine, at elabrius, stipulis saepe spinescentibus, foliolis petiolulatis et saepe maioribus, floribus maioribus, calice (apice excepto) glabro, vexillo dense sericeo. Habitat in silvis non invndatis prope Belem do Pará (Herb. Jard. Bot. Rio n. 5.061). prope Mosqueiro ad Rio Pará (H. J. B. R. n. 5.078), et propre Villa Braga fluminis Tapajoz (H. J. B. R. 5.079); specimina omnia ab A. Ducke lecta, florifera mensibus decembre, januario et julio. Cette espece n'est pas rare dans certaines régions du Pará (les environs de la capitale, par exemple), dans la forêt secondaire, mais elle ne fleurit en général que dans la forêt primaire, aux cimes des orands arbres. “ Machaerium compressicaule DUCKE n. sp. Ad par. 4 (Reticulata Benth.). Frutex alte scandens trunco ut in generis Bauhinia speciebus scandentibus valde compresso sed vix Aexuoso. Ramuli cinerei, novissimi (cum petiolis et rachidibus folio- rum novellorum) minute ferrugineotomentelh cito glabrati. Stipulae hinc lanceolatae caducissimae, hinc breviter indurato-spinescentes persistentes. Foliola 5 (rarissime 7 ), alterna vel opposita usque ad 6 mm. petiolulata, vulgo 5 — 10 cm. longa et 2 1/2— s em. lata, plus minus oblonga vel ovata, basi vulgo acuta vel obtusa, apice breviter et saepius abrupte acuminata, tenuiter coriacea, supra glabra nitida. subtus tomento subtilissimo pallida, nervis supra obsoletis vel conspicuis, subtus tenuissime prominulis ante marginem anastomos- antibus, venulis reticulatis. Paniculae terminales et in axillis supe- rioribus, parvae vel mediocres, brunneotomentosae ; bracteas bracteo- lasque non vidi. Flores ignoti; calix in fructiferis persistens parvus (2 mm. longus) sessilis brunneotomentosus. Legumen breviter sti- pitatum, 4 — 6 cm. longum ala circa 1 1/2 cm. lata pallide strami- nea, ad semen parum curvatum. Habitat in silvis primariis et secundariis non vel rarius inun- datis civitatis Pará: prope Bragança ( Herb. Jard. Bot. Rio mn. 17.171), loco Victoria prope faucem fluminis Tucuruhy fluminis Xingú affluen- tis (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.598 ), infra cataractas Mangabal Auminis Tapajoz medii (H. A. Mus. Pará mn. 16.767 et H. Jard. Bot. Rio n. 11.736), prope Obidos (H. A. Mus. Pará n. 16.930) et prope Faro (H. ]J. B. R. n. 11.737); specimina omnia ab A. Ducke lecta, Cette espeéce est remarquable par ses troncs egrimpants forte- ment comprimés qui peuvent atteindre 2 dm. de largeur; ce caractere pars TAB et Paspect des folioles rappellent le 77. awretflorum n. sp. mais Pes- pece présente a les folioles beaucoup moins nombreuses et les fleurs (à en juger par le calice, les pétales étant inconnues) beaucoup plus petites. ( e . Machaerium aureiflorum DUCKE n. sp. Inter par. 1 (Luncata) et 4 (Reticulata) intermedium. Frutex alte scandens trunco late complanato vix flexuoso, ramulis verruculosis, novellis dense ferrugineotomentosis cito glabratis. Stipulae lanceolatae vulgo caducissimae at hinc illinc persistentes spinescenti-induratae recurvae. Foliola 11 — 17, alterna vel opposita, vix ultra 3 mm. petio- lulata, vulgo usque ad 8 cm. longa et usque ad 4 cm. lata, oblonga vel rarius ovatooblonga, basi obtusa vel rotundata, apice breviter acuminata, tenuiter coriacea, supra glabra nítida, subtus appresse pilo- sula et pallidiora, nervis a costa divergentibus crebris parallelis par- tim usque ad marginem (subtus distincte nerviformem ) conspicuis partim reticulato-anastomosantibus, utrinque tenuissime prominulis. Racemi et paniculae saepe in paniculam ad apices ramulorum am- plam compositi, rufotomentosi, bracteis caducis, ad insertiones pedi- cellorum minimis at subpersistentibus. Flores pedicellis tenuíbus circa 3 mm. longis, bracteolis sub calice persistentibus parvis orbi- culatis; calix ad 3 1/2 mm. longus, cum pedicello et bracteolis ruto- tomentosus, dentibus acutioribus quam in speciebus reliquis mihi notis; petala laete aurea, vexillo 10— 11 mm. longo extus sericeo alis et cariniso — 10 mm. longis; stamina aequaliter diadelpha; ova- rium longe stipitatum, valde curvatum, longissime ferrugincohirsutum, 1 — ovulatum. Legumen ignotum. Habitat silva humosa humidissima at non inundata prope oppidum Breves in aestuario amazonico, 1 A. Ducke I4-7 1923, lero jarda: Bot. Rio nm. 17.172. Cette espece est des plus remarquables dans ce genre botanique, par ses fleurs jaune dor et son tronc comprimé, large et aplati comme chez les espéces grimpantes de Barhrnia mais non échelonné comme chez celles-ci. Un tronc pareil se trouve encore chez les vieux individus du MZ. compressicaule n. sp. dont les fleurs ne sont pas en- core connues. Machaerium floribundum BENSTH. M. decorticans Ducke est synonyme de cette espece, d'apres les cotypes de Bentham que )ai pu maintenant comparer. La longueur me) UND du stipe de la gousse est certainement variable; Pétendard est glabre ou três peu soveux. Cette espéce est largement répandue dans Phyléa mais limitée aux terrains d'argile compacte ou elle croit surtout dans - les endroits marécageux. “ Machaerium (Drepanocarpus) trifoliolatum DUCKE n. sp. Fructibus sectionis repanocarpus, aliquantum ad Machaeria genuina transiens; foliolorum nervatione ad paragr. 4 ( Reticulata ) spectat. Frutex scandens ramis vetustioribus compressis et ver- ruculosis. partibus vegetativis omnibus glaberrimis. Stipulae vulgo caducissimae, rarius persistentes brevisssme indurato-spinescentes. Folia siccitate nigrescentia, longe petiolata, trifoliolata; foliola lon- gijuscule petiolulata, 6— 18 cm. longa et 3—8 cem. lata, ovato- oblonga vel ovata, basi saepe subcordata, apice brevius vel longius acuminata, vix discoloria, nitida, nervis lateralibus dissitis et longe ante marginem anastomosantibus, venulis reticulatis, nervis venulis- que utrinque distincte prominulis. Racemi laterales, saepe ramosi et fasciculati, fuscopubescentes, bracteis parvis crassis caducis; flores sessiles bracteolis orbiculatis subparvis, calice 3 mm. longo fuscoto- mentoso, petalis albis vexillo 8-—9g mm. longo brunneomaculato extus sericeo, staminibus monadelphis vexillari distante et a base li- bero, ovario stipitato glabro solum ad suturam vexillarem piloso. Le- gumen eo 17. crestacastrensts forma simile sed parte seminifera cras- store et apice in alam submembranaceam brevem acutiusculam pro- ductum, glabrum, 5 —6 cem. longum et circa 3 em. latum. Habitat in silvis ripariis inundatis fuminis Mojú loco Fabrica (frequens), 2-11-1923 floriferum (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.188), et mm ripis inundatis Igarapé da Bella Vista infra cataractam infimam fluminis Tapajoz, 23-2-1917 fructiferum (H. J. B. R. n. 17.187); 1. À. Ducke. Espeéce três remarquable, la seule du genre qui ait des feuilles trifoliolées. Semble se rapprocher du M. (D.) imundatum, mais la gousse peu courbée et terminée dans une petite aile indique nette- ment une transition vers les Machacrium proprement dits. ; Tipuana fusca DUCKE n. sp. Arbor circa 30 metralis ligno interiore luteo dense fusco-striato, ramulis et inflorescentiis atrofusco-tomentosis. Foliorum rhachis dis- tincte canaliculata et marginata; foliola 13 — 17, breviter petiolulata, lateralia lineari-oblonga vel lineari-obovata basi rotundata, 3— 7 em, | : À onga et 2—2 1/2 cm. lata, foliolum terminale obovatum basi acutum, usque ad 3 cem. latum; foliola omnia apice vulgo fortiter re- tusa, supra glabra nitida, subtus minutissime albidotomentella et pi- losula, utrinque/sat crebre parallele penninervia et reticulata. Stipu- lae et stipellae non visae. Racemi terminales erecti, pyramidati, saepe ultra 3 dm. longi, ramis dissite oppositis vel ternis, interdum ramulos secundarios emittentibus. Flores pedícellis s — 6 mm. longas, bracteis bracteolisque parvis subulatis ante anthesin caducis; calix circa 7 mm. longus, atrotomentosus, dentibus brevibus at distinctis apice acutis; petala laete víiolacea, glabra, longitudine parum inaequa- lia, vexillo late orbiculato, alis et carinis anguste arcuato-obovatis; stamina monadelpha; ovarium breviter stipitatum cano-sericeohirtum. Legumen solum vidi novellum, sordide viride, eo 7. amazonicae si- mile at brevius stipitatum. Habitat in silva primaria non inundata regionis cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz inter locos Poção et Pimental (arbor unica), 1 Ducke floriferam 28-7-1923, fructibus novellis 21-8-1923 (Elerb. Jard. Bot. Rio n. 17.191). v Tipuana sericea DUCKE n. sp. Arbor 25 — 40 metralis ligno ut in specie praecedente, ramulis et petíiolis novellis et inflorescentiis subaureo-canotomentosis. Stipulae minimae. Foliorum rhachis teres; foliola vulgo 3 — 7 (saepissime 5) rarissime o, breviter vel mediocriter petiolulata, usque ad 7 (raris- sime 8) cm. longa et ad 4 (5) cm. lata, late oblonga vel ovata, basi subcordata apice parum retusa, utrinque nítida, glabra, dissite arcuato- penninervia et sat dense reticulata. Panicula vel racemi terminales ampli; bracteae bracteolaeque caducissimae non visae; pedicell 5 — 6 mm. longi; calix 8— 9 mm. Jongus dense subaureo-sericeus dentibus acutis vel breviter acuminatis; petala laete roseo-violacea, fere aequa- liter longa, vexillo orbiculato, petalis reliquis obovatis: stamina monadelpha ; ovarium dense sericeo-hirtum, stipitatum. Legumen eo 7. amazonisae simile' at majus (nondum maturum jam ad 14 em. longum et ala ad 4 1/2 cm. lata), supra semen fortiter intrusum, sordide rufum saepe virescenti-maculatum. Habitat non rara in regione fluminis T'apajoz inferioris et medii, terris altis, silvis primariis: Serra de Santarem, florifera 3-9-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.192); collibus prope cataractas Mangabal 7-8-1923 for. et fruct. (H. J. B. R. n. 17.193): collibus Quataquara 13-8-1923 tructif.(H. J. B. R. nm. 17.194). Specimina ab A. Ducke lecta. o Tipuana amazonica DUCKI Les spécimens du bas Amazone (« campina-rana » des environs du mont Parauaquara à PEst de Prainha, Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.485) ont le revêtement des inflorescences faible et les calices presque glabres; ceux du Tocantins ( campina de Breu Branco, Herb. Amaz. Mus. Pará 15.575) ont le duvet de Pinflorescence plus déve- loppé et les calices revêtus d'un fin duvet argenté, ce qui indique une transition vers la forme de Cuvabá (Matto Grosso) à inflores- cences et côté inférieur des feuilles densement pubescents, décrite par Bentham sous le nom de 7. macrocarpa var. cinerascens et dont j'ai vu des spécimens récoltés par Hoehne. Les fleurs de cette derniére plante sont violettes comme celles des plantes amazoniennes, mais la partie séminifere de la gousse est plus lisse. Toutes ces plantes sont probablement des formes du 7. macrocarpa Benth. de PÉtat du Ceará (= 7 auriculata Fr. Alim, les feuilles en partie et les fruits; mais non les fleurs qui appartiennent au Zewetzelburgia pterocarpodes Harms); jignore cependant si le 7º macrocarpa Benth. du « Brésil méridional » (coll. Saint Hilaire) est bien la même espéce, et à laquelle de ces plantes Bentham a attribué des « fleurs jaunes ». Espêces connues du genre TIPUANA “1 —Les arbres (ou branches) fleurissent aprês la chute totale du feuillage et se conservent dépouillés jusque vers la maturation des fruits ou aprês. Bois, au moins chez les espéces amazoniennes, brun jaune; fleurs violettes (excepté 7 macrocarpa ?) a— Partie séminifére de la gousse avec arête. três élevée, obliquement longitudinale et courbée. Pétales inconnues. Arbre assez grand de la forêt primaire; folioles 7 — II, ovées ou plus ou moins oblongues, acutées ou courte- ment acuminées, leur bord faiblement denté: panicule avec revêtement dense, brun ferrugineux; gousse dum beau rouge. Moven Tapajoz. T. erythrocarpa Ducke b — Partie séminifere de la gousse sans cette arête dont la place est souvent indiquée par une ligne lisse ou en- foncée. Ailes et carênes étroites, peu différentes em erandeur, SLi pd e I— Folíioles 11 — 15, ovées ou oblongues, plus ou moins acutées ou un peu acuminées, leur bord faiblement denté. Revêtement de Pinflorescence assez dense, brun. Grand arbre de la forêt pri- é f maire. Rio de Janeiro. T. heteroptera (Fr. Allem.) Benth. II — Folíioles 13 — 17, obovato-linéaires, rétuses, à bord entier. Revêtement de Pinflorescence dense, brun noir. Grand arbre de la forêt primaire. Moyen Tapajoz. T. fusca Ducke II — Folíoles js o, largement oblongues ou ovées, plus ou moins rétuses, à bord entier. 1— Dents du calice três distinctes, cour- tement acuminées. Revêtement de Pinflorescence (y compris le calice ) assez dense, gris jaunâtre avec reflets dorés. Grand arbre de la forêt pri- maire. Bas et moyen Tapajoz. T. seri- cea Ducke 2 — Dents du calice peu distinctes. Revê- “tement de linflorescence peu dense, gris ou argenté, calice presque glabre, noirâtre. Petit arbre du campo et de la forêt de petite taille des environs de celui-ci. Bas Amazone et Tocantins (Pará), et Cuyabá ( Matto Grosso ). T. amazonica Ducke 3 — Se distinguerait de la derniêre espece par les pétales jaunes (?). Ceará et Bré- sil méridional. T. macrocarpa Benth. B— Fleurs aprês le plein développement des feuilles, en panicules courtes et faiblement duveteuses; pétales jaunes, étendard et ailes três larges, celles-ci beaucoup plus grandes que les carênes. Partie séminifére de la gousse avec des nervures élevées obliquement JARD, 6 RE: 2 longitudinales. Arbre petit ou à peine moyen; bois blanchâtre; folioles 11 — 25. Nord de "Argentine et Bolivie; cultivé au Brésil (Varbre le plus commun des avenues dans la ville de Rio de Janeiro). T. speciosa Benth. Vatairea guianensis AvBi. (= Andira amazonum BENTH.), planche 3. Ce genre est étroitement allié au genre Zipwana (surtout aux espêéces amazoniennes) dont il pourrait être consideré comme simple sousgenre: 1l s'agit évidemment d'une espéce adaptée à la dissémi- nation par Peau avec gousse subéreuse dont Paile est réduite à un rudiment. Le facies des arbres avec les puissants contreforts à la base des trones, le coeur du bois brun jaune avec des stries plus claires et plus foncées, três caractéristique, impossible de ses -con- fondre avec n'importe quel bois d'autre genre botanique ( au moins en Amazonie), les feuilles réunies vers le sommet des rameaux et qui tombent au commencement de la floraison pour ne naitre de nou- veau qua la maturité des fruits, la forme de Pinflorescence, les cara- ctêres principaux de toutes les parties de la fleur. tout ça appartient en commun au V. guanmens:s et aux espéces amazoniennes de 77- puana; la différence énorme des fruits n'est quwapparente, la gousse du Vatarrea guianensts ayant au sommet un rudiment d'aile latérale dont la position correspond à celle de Paile des 7ipuana, de maniére que Pon peut définir la gousse du NV. gmianenstis comme une gousse de Tipuana avec la partie séminifére três dilatée mais sans le pro- longement du style porteur de Paile latérale. Pterocarpus Rohrii VaH1, Cette espéce avec qui a été confondue, par tous les auteurs antérieurs à J. Huber, le 7£ amaázonicus, se distingue de celui-ci seu- lement par les bractées courtes et par la gousse coriace, peu épaisse, entourée d'une aile circulaire três large, adaptée au transport par Pair; cest un arbre de moyenne taille à bois blanc assez mou qui croit dans la forêt secondaire non inondable et qui m'est connu, avec sureté, seulement de PÉtat du Pará ( Belem, Montealegre, Obi- dos). Les spécimens cités par Hoehne pour la fore de Matto Grosso (S. Luiz de Caceres) appartiennent au PL Michetir Britton (3). (3) J'ai comparé un spécimen florifére du Paraguay ( Malme 936 ) conservé dans Pherbier du Museu Nacional, Cette espêce serait, d'aprês certains auteurs, une E Pterocarpus amazonicus Hs. Beaucoup plus fréquent que le précédent; se distingue de celui- ci par les bractées beaucoup plus longues et par la gousse subéreuse, três épaisse, avec aile rudimentaire, adaptée au transport par Teau; arbre petit ou moyen des forêts inondées, à bois blanc três mou, base du fit avec des contreforts três grands. Cest à cette espeéce que reviennent les spécimens floriféres de Spruce: bouche du Soli- mões n. I9II, Rio Acará IX — 1849 et Pará ( Belem) VII — VII — 1849 dont j'aíi vu des doubles du British Museum, ainsi que celuíi de Tresling (n. 472) de la Guyane hollandaise et la plante collectionnée par Kuhlmann (n. 452) au nord du Matto Grosso et déterminée par Hoehne — tous cités et distribués sous le nom de 7£. Rohrai. Pterocarpus Ulei HarMms Se distingue du 7f. amazonicus par le nombre ordinairement plus grand de folioles et par les fleurs plus grandes; tous deux se rencontrent dans des formes à folioles assez larges et avec folíoles longues et étroites. Pí. Ulei est un petit arbre qui a, chez tous les spécimens que jaíi vus, les pédoncules et rachides des inflorescences creux et habités par des fourmies du genre Pseudomyrma lesquelles habitent aussi les rameaux creux du Traplaris surinamensis et de Pinga cinnamomea des mêmes endroits: les bords inondables des riviéres de "Amazonie supérieure et les rives du bas Amazone. Le Zita ancylocalyx var. angustifolia Benth. duquel j'ai examiné un spé- cimen de Santarem (double de Poriginal) appartient à Vespeéce pré- sente, mais la forme typique de Pespéce de Bentham (laquelle serait identique avec le Ancylocalyx acuminata 'Tul.) pourrait être un «mixtum compositum »; il est donc certainement préférable de dé- Elenice lespece par le nom de Zé Uler, — Le Pé, Rohrii var. beta Benth. sera três probablement un spécimen du Pt Uler avec un nombre plus petit de folíoles comme on en rencontre parfois. simple variété du Pt. Rohrii, mais la gousse ( que je n'ai pas vue) doit être três différente, elle semble (d'aprês la description ) plutôt destinée au transport par Yeau. Elle n'était pas encore citée pour la flore du Brésil. — Le Zterocarpus paraguayensis Barb. Rodr. qui habite la méme région n'appartient pas à ce genre, mais (d'aprês la description et les dessins de la foliole, de la fleur et de la gousse) au genre Discolobiwm, ce a Clef des espéces brésiliennes de PTEROCARPUS 4 — Base du calice obtuse. Pétales violet foncé: Folioles 3 — 5. gla- bres. Gousse avec aile terminale membraneuse falciforme assez longue. Moven Tapaioz. Pt. ormosioides DUCKE B — Base du calice aigúe. Pétales jaunes, Pétendard souvent avec une tache violette. a — Folioles au moins en dessous pileuses. Gousse entourée d'une aile, sa base plus ou moins cordée. I — Folioles s. Bractées courtes, sétacées. Aile de la gousse circulaire, membraneuse. Etats de Bahia et Piauhy. Pt. villosus Benth. II — Folioles s — 7. Bractées três grandes, lancéolées. Aile de la gousse elliptique (un peu plus longue que large). coriace. États de Bahia et Ceará. Pt. Zehntneri Harms NI — Folioles 7 — 11. Bractées médiocrement lon- gues, subulées. Aile de la gousse membraneuse, plus ou moins elliptique ou presque circulaire. Pérou oriental subandin (Tarapoto). Pt. rufes- cens Benth. b — Folioles glabres. I — Inflorescence ( y compris le calice) presque gla- bre. Gousse assez épaisse, subéreuse, oblique- ment courbée, du côté extérieur ceinte d'une aile coriace. Folioles 7 — 11. Estuaire amazonien: Guvane, Amerique centrale, Antilles. Pt. draco I.. IH — Inflorescence (y compris le calice ) densement revêtue de pubescence ferrugineuse ou grisâtre. 1 — Bractées beaucoup plus courtes que les boutons des fleurs. Folioles 5 — o. Ee de + — Gousse (d'aprês Britton) «gla- brous, rugose, narrowly win- ged on one side, 3—4 cem. long and nearly as wide, about E ema thscko » Fleurs lon- oties | del r2-a 20 mai Bara- cuay et partie sud de Matto Grosso (S. Luiz de Caceres). Pt. Micheli Britton. + + — Gousses plates, non épais- sites, largement ailées. Fleurs plus petites (longueur' 10 — I5 mim. ). O— Gousse plus ou moins obovée à base aigúe ou obtuse; aile co- riace, souvent irrégu- liêre. Brésil méridio- nal tropical. Pt. vio- laceus Vog. 00 — Gousse à base un peu cordée, son aile membraneuse, plus ou moins circulaire. État du Pará. Pt. Rohrii Vahl 2 — Bractées excédant les boutons des fleurs dans les jeunes inflorescences et plus persistantes. -+ — Folioles 5 — 9. Fleurs plus petites (longueur du calice 6 — 8 mm. ). Gousse três épaisse, subéreuse, presque sphéroidique ou elliptique, son aile plus ou moins rudi- do E mentaire ou presque absente. Hyléa. Pt. amazonicus Hub. + + — Folioles q — 11. Fleurs plus grandes ( longueur du calice 8 — 10 mm.). Rachi- des des inflorescences (chez les spécimens que jai vus) renflés et creux, habités par des fourmies. Gousse oblon- cue? ( insuffisamment con- nue ). Amazonie. Pt. Ulei Harms Paramachaerium Schomburgkii (BEnrH.) DUCKE n. gen. n. comb. Pterocarpus Kuhlmannir Ducke (1922) tombe dans la synony- mic de Machaerimum Schomburgkir” Benth. mais représente certaine- ment un genre nouveau qui a beaucoup plus d'aff- nité au premier qu'au second des deux genres aux- quels Vespéce a été attribuée, se distinguant de tous deux par ses folioles subopposées comme chez Andira etc. Remarquables sont les bractées et bractéoles assez grandes et persistantes. les fleurs sessiles avec calice à base obtuse et pétales atroviolacées, et la P. Schomburgkii, oousse (três jeune) épaissie, avec un commencement gousse d'aile au sommet. TI faudra connaitre la gousse adulte pour déterminer la place définitive de ce genre dans le systême. Jai comparé un fragment de la plante de Schomburgk mn. 385 que mr. le professeur Harms a eu Pamabilité de m'envoyer. Platymiscium Duckei Hvr. La forme typique est un arbre de taille petite, moyenne ou grande; stipules lancéolées, inférieures à 1 cm. en longueur; folioles presque toujours s, à sommet obtus ou à peine três courtement et obtusement acuminé; fleurs avant ou avec le développement des jeunes feuilles sur Parbre dépouillé du vieux feuillage, pédicelles longs jusquã 6 mm. (dans des cas exceptionnels les fleurs sont pres- que sessiles), bractées caduques, bractéoles petites, subpersistantes, inflorescence (y compris les bractéoles et le calice) densement revêtue TC E ON de pubescence brun jaunâtre; calice long denviron 5 mm, étror tement campanulé ou en entonnoir, étendard avec lame orbiculaire. Coeur du bois brun rouge faiblement veiné de brun, moyennement dense et dur. — Forêt primaire et secondaire des hautes terres d'ar- gile fertile prês du couvent de Boca do Teffé ( Rio Solimões, État de PAmazonas), Herb. Amaz. Mus. Pará n. 6.727; cultivé au Jardin Bo- tanique du Pará ( Herb. Amaz. Mus. Pará n. 11.852, et Herb. Jard. Bot Rio n: 5.583). Var. durum Ducken. var. a typo differt foliolis 5 —7 raris- sime 9, saepe acuminatis, ligno multum duriore et densiore rufo plus minus nigrofasciato. — In stvis primariis, terris argillosis non inundatis: ad Rio Branco de Obidos (foliolis ut im forme tvpica Mas acuminatis), Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.556; prope Lago Salgado regionis fluminis Trombetas inferioris, H. J. B. R.n.11.558 et 17.214; prope medium flumen Tapajoz loco Francez (calicibus parcius tomentosis ad var. nigrum transiens), H. J. B. R. n. 17.205: prope Bragança, Herb. Amazon. Mus. Pará n. 9.183. Octobre ad decembrem florens; specimina omnia, ultimo excepto, ab A. Ducke lecta. Var. nigrum Ducke n. var.(=— P migrum Ducke 1922 )a var. durum differt partibus omnibus saepe minoribus, foliolis saepissime” 5 (rarius 3, rarissime 7), calice glabro vel subglabro, ligno obscuriore. Arbor parva vel mediocris silvae secundariae coloniae Itauajury prope Montealegre (Herb. Amaz. Mus. Pará n. IÓ.100 et 16.499), prope Obidos (Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.562) et prope Faro (H. RE Rão nº 11.563 et EH. Amaz: Mus. Pará n. 15.914), et ad mar- ginem campi Cicatanduba infra Obidos (H. Amaz. Mus. Pará n. 12.073 et 15.926): septembre ad novembrem rarius usque janua- rum florens:; specimina omnia ab A. Ducke lecta. Cette espece est tellement variable que, sans les formes de tran- sition entre toutes ses variétés, on croirait à Pexistence de plusieurs espéces distinctes. Les trois races principales que jai pu distinguer présentent seulement des différences assez insignifiantes et instables dans les feuilles mais different considérablement dans le coeur du bois; ce caractêre est cependant encore soumis à de fortes variations qui semblent en relation avec le climat et le sol des localités. Les jeunes plantes de la forme typigue, transportées (en 1904) de Pargile fertile de Teffé au jardin botanique du Pará oú le sol est assez sa- blonneux et stérile, étaient malgré ça devenues, en 1922, d'assez beaux arbres qui fleurissaient et fructifiaient normalement; le coeur du bois était cependant mou et couleur roussâtre sãle três claire, tout à fait différent du bois excellent et intensement roux des arbres de leur localité d'origine. Chez la var. migra, le bois des individus qui croissent dans la forêt secondaire de Obidos et de Faro est brun rouge avec des veines noirátres, mais les petits arbres du campo du Cicatanduba ont le bois beaucoup plus foncé, noirâtre veiné de roux, ressemblant au «jacarandá» ou pallissandre de cer- tains Dalbergia et Machacerium; ça trouve son analogie chez le bois de P'«aroeira» (Astronium fraximifolium) dans la région de Monte- alegre, lequel est d'un beau rouge brun chez les arbres bien déve- loppés de la forêt, mais beaucoup plus foncé et veiné de noirâtre chez les petits arbres rabougris du campo. E P Duckei Hub. doit être três proche du 2 frimitatis Benth, (de Trinidad); jignore quelles sont les différences. Lonchocarpus paniculatus DUCKE Cette espéce est três voisine du Z. Kynesti Harms (E. Ule, Herb. Brasiliense n. 8.167, haut Rio Branco, État d'Amazonas) ou peut-être une simple variété de ce dernier, mais, chez le ganiculatus, les folioles sont plus aigúes, à côtes secondaires plus nombreuses, et du côte supérieur beaucoup moins fortement pileuses que du côté inférieur, et les fleurs ont une fois et demie la grandeur de celles de PArnestr. Lonchocarpus nicou (Aubl.) BENTH. Ad sectionem Fasciculati Benth. Frutex robustus alte scan- dens. Foliola 7 vel rarius 5, ample oblongo — vel obovato — elliptica (usque ad 15 cm. longa et ad 8 cm. lata), breviter acumi- nata, adulta sat rigide coriacea, supra glabra subtus rufosericea. Racemi folio saepius non multum longiores rarius subbreviores, undique (etiam calice) dense laete rufvferrugineo-sericeotomentosi, florum fasciculis valde approximatis; flores circa 12 mm. longi petalis rubroviolaceis, vexillo extus tenuiter albidosericeo supra unguem leviter bicalloso lamina orbiculari, alis et carinis vix in- curvis, ovulis (in floribus examinatis) 3-—4. Legumen 1 —vel rarius 2 -— vel 3— seminatum, ad semen incrassatum et reticula- tum, suturis tenuibus, 4—og cm. longum, fere 3 cm. latum. ao Cultus in aestuarii amazonici insulis non inundatis (Macujubim == (je etc.) et prope Gurupá ubi legi specimina florifera (septembre r9ró. Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.561) et fructifera (novembre 1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 11.708). Radices quae odorem acrem fortis- simam repandunt ad pisces venenandos inservientur. Cette espece est facilement reconnaissable, parmi celles qui ha- bitent PAmazonie, par le revêtement roux ferrugineux três vif des inflorescences; elle se distingue du Z. rufescens Benth. par le nom- bre plus petit des folioles, quelques caractéres des pétales, et Povaire 3—4 — ovulé. Je n'hésite plus d'identifier notre plante avec le Ao- dinda micou Aubl., ayant dernigrement-rencontré encore le fruit, lequel correspond assez bien à la gousse figurée par Aublet: la diadel- phie des étamines chez le dessin de cet auteur est probable- ment accidentelle, Pune des étamines étant souvent peu solidement unie aux autres et se détachant facilement dans les prépara- tions. — Z. micou est cultivé à Gurupá, sous le nom de « timbó urucú» (timbó rouge — pour le distinguer des autres «timbós » comme Tephrosia toxicaria ete.); 1l est, selon les informations, beaucoup plus actif que les autres plantes employées pour enivrer ou tuer le poisson. Lonchocarpus rariflorus BENTH. Tous les spécimens que j'ai récoltés dans PÉtat du Pará (moyen Tapajoz, bas Trombetas, Faro) se distinguent de ceux de Manáos par les folioles plus petites, souvent au nombre de 7. — La gousse adulte de cette espêce a la suture vexillaire un peu dilatée (comme chez le £. Horibundas ). ““Lonchocarpus angulatus DUCKE n. sp. Ad sectionem Fasciculati Benth. Frutex robustus alte scandens. Folia in speciminibus nostris 9 ovalioblonga obtusa vel brevis- sime et obtuse acuminata, usque ad 11 cm. longa et ad 5 cm. lata, tenuiter coriacea, supra glaberrima, subtus pallidiora sub- glabra. Racemi elongati sat tenues, cum calice tenuiter et parum dense rufescenti-tomentosa, florum fasciculis dissitis; flores circa 12 mm. longi petalis pallidius violaceis, vexillo orbiculari extus parte apicali parce sericeo supra unguem bicalloso et piloso, alis valde arcuatis lamina sat lata, carinis ungue et laminae dimidio basali subrectis (lamina sat lata oblique falcato-obovata subtri- angulari latere dorsali post medium abrupte anguloso-arcuata), parte apicali oblique truncata per longum tractum adhaerentibus a NES apice obtusis; ovula in floribus examinatis 3, 4 vel 5. Legumen ignotum. Habitat in vicinis cataractae infimae fluminis Tapajoz silva periodice inundata super locum Bella Vista, 23-7-1923 1. à. Ducke (Herb. Jard. Bot. Rio n. 5.057), et ad medium flumen lriry (fluminis Xingú affluens) VIII — 1914, 1. E. Snethlage (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 15.734). Cette espece ressemble au Z. glabrescens Benth. et surtout au L. negrensis Benth. mais differe de ces deux par la glabreté pres- que complete des feuilles, la forme des pétales et le nombre des ovules:; de toutes les especes de la section, par la forme presque triangulaire de la lame de la carêne. Erythrina Ulei Harms Arbre aculé de taille souvent élevée mais à fút relativement mince, non rare dans la forêt des hautes terres du moyen Tapajoz, primaire ou secondaire, dans la premiere surtout dans les formations moins serrées ou prédominent les palmiers «uauassú» ( Orbignya spe- crosa); échantillons floriféres récoltés aux environs de la localité « Francez » (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.253). Ressemble au type de Vurimaguas, Pérou oriental (E. Ule n. 6.300), les fleurs sont seule- ment plus glabres et de couleur orangée avec caréne rouge; se dis- tingue de PA. xmguensis Ducke par les folioles à base plus ou moins acutée, le stipe du calice un peu plus long, Pétendard moins erand, les ailes encore beaucoup plus petites. — Ces deux espeéces (E. Ulei et E ximguensts), tellement rapprochées que 'on pourrait éventuellement les considérer comme de simples races locales. sont três intéressantes pour la géographie botanique: la premiêre est ré- pandue depuis le versant oriental des Andes jusqu'au moyen Tapajoz (limite orientale de beaucoup d'espéces du haut Amazone), étant à PEst de ce bassin fluvial remplacée par une autre espéce, três étroi- tement apparentée. “Mucuna Huberi DUCKE n. sp. Speciei M. rostrata Benth. indumento, foliis et calice similis, differt inflorescentia petalorumque dimensionibus et colore: flores ir. pedunculo crasso erecto 3 — 8 cm. longo umbellati (pauci); brac-. teae non visae; pedicell 1-2 cm, longi, robusti; calix ut in M. rostrata, dentibus parum minus longis; petala flava, vexilli lamina 4—5 1/2 cm. longa, alis carinae adhaerentibus 7 1/2—9 SEO, ig em. longis falcatis basi et apice angustatis basi super unguem canovillosis lamina basi utrinque longe auriculato-appendiculata, carina 8--91/2 cm. longa apice sat acute rostrata; antherae ut M. rostratae videntur; ovarium sessile, hirsutum. Legumen ignotum. Frutex alte volubilis. In horto botanico paraensi a J. Huber e regione fluminis Prrús (civitate Amazonas) introducta, florebat decembre ad mar- tium; specimina in Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.264. Cette espéce remarquable par ses fleurs três grandes est la cin- quiéme de ce genre rencontrée jusqwici au Brésil (4). Elle est de la parenté du M. rostrata mais ressemble, par la forme de inflores- cence et la couleur des pétales, beaucoup plus au M. wrens dont elle se distingue. cependant à premiére vue par les tleurgs beaucoup plus grandes et par la forme três différente du calice. * Dioclea leiophylla DuckxE n. sp. (planche 5). Speciei D. sclerocarpa similis, differt foliis (com petiolo et petiolulo). glaberrimis, pedicellis longioribus, ovario (in floribus duobus examinatis) 11 — ovulato, legumine post maturitatem dehis- cente (non elastice), sat arcuato, suturis non incrassatis sed pro- funde sulcatis, seminibus 8 — q. — Frutex robustus alte volubilis partibus vegetativis glaberrimis. Stipulae minimae caducissimae in speciminibus nostris infra non productae; stipellae ut in D. scle- rocarpa setaceae distinctae. Racemi ut in specie citata elongati robustissimi, subglabri (vel glabrati) nodis floriferis longiuscule pedunculatis; pedicelli longiores (12 -— 14 mm.). Flores ut in D. sclerocarpa magni, laete violacei. Legumen novellum ut in specie citata tenuissime aureotomentosum, cito glabratum, adultum gla- berrimum longitudinaliter reticulato-rugosum, ad 23 cm. longum circa 4 1/2 cm. latum fere 3 cm. crassum; semina ut in specie citata at minora. Habitat in fluminis Tapajoz medii silvis locis humidis: spe- cimina florifera cum legumine novello loco Furnas (l A. Ducke BS 1923, Elerb. Jard. Bot. Rio n. 17.269); legumine. adulta loco Francez- lecta. Un spécimen de PÉtat du Piauhy (Rio Parahim, Ph. Luetzelburg n. 1.606) se rapproche beaucoup de notre espéce nouvelle, surtout “ (4)— Mucuna mattogrossensis Barb. Rodr. doit rentrer dans le genre Canavalia, Mucuna eriopila Barb. Rodr. dans celui de Dioclea. | caia: O quant aux feuilles et à la gousse, mais Pinflorescence semble plus pubescente et les pédicelles sont beaucoup plus courts, Dioclea reflexa Hook. f. (planche 3). Cette espéce qui se reconnait facilement par ses bractées n'avait pas encore été rencontrée auBrésil (les deux « variétés» citées dans la «Flora Brasiliensis» sont probablement des espéces nouvelles); elle existe cependant dans PÉtat du Pará, dou jai vu des échantillons Aorifeéres de Cametã (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 3.782) et de la ré- gion située immédiatement en aval des cataractes inférieures du Ta- pajoz (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 8.117 florifére; Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.270 fructifére). La gousse peut atteindre des dimensions plus grandes que celles données dans la description de Bentham et peut avoir jusqu'ã 4 graines. : = " Dioclea flexuosa DUCKE n. sp. Ad sectionem Platylobium vel Pachylobium, quod fructu ignoto dubium manet; stipulis absentibus primae, habitu secundae simi- lis Frutex modice robustus altius volubilis, ramis junioribus pe- tiolisque dense ferrugineopilosis. Stipulae absunt; stipellae rudi- mentares e pilis compositae. Foliola usque ad 17 cm. longa ad 11 cm. lata, basi late rotundata vel cordata apice breviter acuminata, tenuiter coriacea, supra parce subtus dense pilosa, discoloria. Racemi usque ad 25 cm. longi infra medium | floriferi, parum robusti, saepe flexuosi, rufopubescentes, nodis floriferis sat densis breviter pedunculatis, bracteis minimis pilosis caducissimis; pedi- celh sub anthesi 4 — 5 mm. longi ; bracteolae parvae suborbijcula- tae parum pubescentes diametro parum ultra 2 mm. Alabastra apice modice curvata. Flores quam in D. malacocarpa parum minores, calice extus dense breviter appresse rufopubescente, lacinia infima minus longa; petala rubescenti-violacea, vexillo ut in specie citata fortiter bicalloso et biauriculato; antherae 5 fertiles, 5 mino- res steriles. Ovarium hirsutum, jin exemplare examinato 6 — ovu- latum. Legumen ignotum. Habitat in regione Rio Branco de Obidos (civitate Pará) loco Castanhal Grande prope rivulum silvestrem, 1 A. Ducke 27-12 1913 (Herb. Jard.; Bot. pRso da 172): Cette espece se rapproche, dans le facies, du 7. malacocarpa, et, plus encore, du /). rufescens du Brésil méridional, mais se distin- gue de ceux-ci aussitôt par Pabsence des stipules et par Pextréme RR RES o og petitesse et caducité des stipelles et des bractées. Ces caracteres semblent la rapprocher des espêces de la section Platyvlobiwm, mais celles-ci ont un facies três différent et un nombre plus petit d'ovules. “Dioclea ferruginea DUCKE n. sp. (planche 7). Ad sectionem Platylobium pertinere videtur at antheris in floribus visis ab insectis destructis. Frutex alte volubilis. Rami novelli, petioli et racemi pilis brevibus densissimis ferrugineis velutini. Stipulae lanceolatae ad 5 mm. longae, non productae: stipellae non visae. Foliola ad 20 cm. longa et ad 10 cm. lata, ovalioblonga basi rotundata apice longiuscule abrupte acuminata et setifera, subcoriacea tenuia, praesertim subtus pilosa, nervis et venulis supra impressis subtus fortiter prominentibus. Racemus (adest unicus) 52 cm. longus, infra medium florifer, robustus, strictus, nodis floriferis pedunculatis sat densis, bracteis non visis; pedi- celli sub anthesi 4 — 5 mm. longi; bracteolae ovatae acutae 7 —S mm. longae coriaceae utrinque tenuiter pubescentes. Alabastra apice conspicue curvata. Calix ut im malacocarpa at densius rufotomen- tosus et parum minor; petala et antherae ab insectis corrosa, carina valde arcuata. Ovarium hirsutum, ovulis ut videtur 4. Legumen adultum 27 — 34 cm. longum, a basi ad tertium apicale dilatatum ibi circa 7 cm. latum, plane compressum, apice unci- natum, valvis maturitate elastice dehiscentibus demum contortis, transverse reticulato-venosum et pilis brevibus subvelutino-hispidis laete ferrugineis densissime vestitum, seminibus 2 —3 in parte la- tiore leguminis sitis. Habitat in silvulis secundartis loco Quataquara prope medium flumen Tapajoz, 1 A. Ducke 15-8-1923, Herb. Jard. Bot. Rio numero 17.266. Espêces du genre DIOCLEA observées dans PÉtat du Pará. A — Anthéres uniformes, toutes fertiles. Stipules petites, non prolon- gées au dessous de Vinsertion. ( Ludroclea ). a—Gousse (pour le genre) petite, indéhiscente, plus ou moins hirsutée jusqu'a la maturité; graines nombreuses, petites, plates, demi-ceintes d'nn hile. Bractées ovées, petites, caduques. Bractéoles membraneuses, longues (au moins moitié de la longueur du calice) et larges, co pu Re [ — Fleurs longues au moins de 4 cm. Gousse lon- gue de 10— 14 cm, large d'environ 2 em. 1 —Carêne au bord supérieur avec quel- ques dents irrégulitres. Fololes assez faiblement pubescentes. D. macrantha Hub. 2 — Caréne à bord supérieur três distincte- ment frangée. Folioles veloutées des deux côtés. D. fimbriata Hub. IH — Fleurs longues seulemeut jusquã 2. 1/2. em. Gousse longue de g— 12 cm. large d'environ 2 cm. Caréne peu frangée. Folioles pubescentes ou (plus rarement) presque veloutées. D. la- siocarpa Benth. b — Gousse grande, déhiscente, à Váge mir peu pileuse; graines 3— 5, avec hile court. Bractéoles petites, co- riaces. Ovaire s — ovulé chez les fleurs examinées. I — Plante, excepté Povaire, entitrement glabre. Brac- tées três petites et extrêmement caduques. Gousse oblongue, souvent irrégulitrement res- serrée entre les graines, avec rugosités grossiê- res obliquement transversales, épaissie autour des graines, longueur 18 — 30 cm, largeur 5 — 6 cm. D. macrocarpa Hub. (planche 6). II — Folioles en. dessous argentées. Bractées séta- cées assez persistantes. (Gousse linéali-oblongue, longue de 15 — 20 cm. sur environ 5 cm. de large, plate, valves três élastiques transversa- lement aciculées. D. Huberi Ducke (pl. 7). 5 —s5 anthéres fertiles, 5 plus petites et stériles. Bractéoles coriaces. a — Gousse déhiscente, plate, s'elargissant depuis la base jusqu'au deuxiême tiers de sa longueur; graines 2 à 3, Pe VA O 7 situées dans la partie plus large de la gonsse, avec hile court. Stipules petites, non prolongées en bas, caduques. ( Platylobiwam ). I— Bractéoles presque de la longueur du calice. Parties végétatives fortement pileuses; inflores- cence densement pubescente. Gousse três grande (long. 272 — 34 cm. larg. 7 cm.) réticulée, den- sement revêtue de court poil ferrugineux vif. D. ferruginea Ducke (planche 7). II — Bractéoles três petites. 1 — Inflorescence peu dense, faiblement du- veteuse. Ovaire 2 — 3 ovulé. + — Folíioles et gousse adulte clabres. Fleurs blanches ou lilas. Gousse longue de 8 — 16 em. large de 3--4 1/2 em. D. glabra Benth. —+ —+ — Folioles en dessous et cousse adulte plus ou moins pubescentes. Inflorescences “três longues. Gousse longue de 170 — 20 em, large de 3 — 6 cm. D. bicolor Benth. 2 — (Gousse inconnue). Inflorescences den- ses, peu robustes, souvent tordues ou flexueuses, densement pubescentes. Ovaire 6 — ovulé. Parties végétatives abondamment pileuses. D. flexuosa Ducke b — Gousse indéhiscente ou à déhiscence retardée et non élastique (les sutures souvrent chez certaines espéces par putréfaction, peu de temps aprês la chúte du fruit clos), plus ou moins oblongue et comprimée ou pres- que cvlindrique mais toujours épaisse; graines épaisses, demi-ceintes d'un hile. Bractéoles três petites. / Pachy- lobrum ). I — Stipules et bractées assez grandes, les premiêres prolongées sous Pinsertion et plus ou moins persistantes. Noeux floriféres denses, courtement pédonculés. 1 — (Gousse inconnue). Bractées dressées, longues, subulées. longuement ciliées. Parties végétatives avec pilosité longue et abondante; inflorescences avec pubes- cence brun ferrugineux. Boutons flo raux courbés; ovaire chez les fleurs exa- minées 4 — ovulé. D. densiflora Hub. 2 — Bractées subulées ou lancéolées, avec pubescence couchée, non ciliées. + — Bractées subulées, dressées, três caduques. Parties végé- tatives jeunes et inflorescences pubescentes, celles-ci brun fer- rugineux. Boutons floraux courbés; ovaire chez les fleurs examinées 5 — ovulé. Gousse presque cylindrique densement hirsutés jusqu'ã la maturité; valves molles s'ouvrant vite par la putréfaction des sutu- res (non dilatées ), dimensions 10— 15 X4—41/2X 31/2— 4 em.; graines 2 —s, presque cubiques, avec testa spon- gieuse. D. malacocarpa Ducke (planche 7). + + — Bractées lancéolées, reflé- chies, longues et robustes. Par- ties végétatives assez faiíble- ment pubescentes, inflorescen- ce densement revêtue de pubescence roux ferrugineux. Boutons floraux droits; ovaire 3—4— ovulé. Gousse com- primée, à la maturité presque glabre, valves parfaitement 1n- déhiscentes, coriaces assez du- res, avec les deux sutures dila- tées, biailées et courbées (la supérieure peu plus fortement que Pinférieure), dimensions 12 —19X6+7X1II/2—2cm.: graines 2—4, épaisses mais comprimées, avec testa três dure et assez lisse. D. refle- xa Hook. f. (planche 4). —+ + + — Bractées lancéolato-liné- aires, dressées. Parties végé- tatives avec | pilosité | rare quoique souvent longue, brun foncé ou gris brun; inflores- cence avec pubescence roux brun ou presque noirâtre. Boutons floraux droits; ovaire 3— 4 — ovulé. Gousse et graines comme chez veflexa mais la premiére en gé- néral moins grande (g — 13 DOG mv 2 em). moins dure, avec suture su- périeure rectiligne, dilatée et biailée et suture inférieure fortement courbée et non dis- tinctement dilatée. D. violacea Benth. (planche 4). - W— Stipules et bractées petites et três caduques; JARD, 7 di stipelles sétacées. Noeux floriféres assez dis- tants, avec pédoncules assez longs. Inflorescen- ces longues et robustes, faiblement duveteuses ou presque glabres: boutons floraux droits, Gousses glabrées longtemps avant la maturité, longues de 18 à 23 cm, larges de 4—s 1/2 cm. épaisses de 2 1/2—3 cm. longitudinale- ment rugueuses; graines peu comprimées, avec testa dure, mate. 1 — Parties végétatives (surtout les péti- oles) pubescentes, folioles souvent un peu veloutées. Ovaire, chez les fleurs , examinées, s— q — ovulé. Gousse par- faitement indéhiscente, droite ou três peu courbée, avec les deux sutures faiblement dilatées; graines 5 ou 6, rarement 7. D. sclerocarpa Ducke (planche 5). 2 — Parties végétatives parfaitement gla- bres. Ovaire (chez les fleurs exami- nées) 11 —ovulé. Gousse déhiscente aprês la maturité (valves non élasti- ques), assez fortement courbée, avec les deux sutures enfoncées; graines 8 — 9. D. leiophylla Ducke (planche 5). HI — (Gousse inconnuc). Stipules absentes; stipel- les et bractées rudimentaires en forme de pin- ceaux et extrêmement caduques. Parties vé- gétatives abondamment pileuses. Inflorescen- ces denses, peu robustes, souvent tordues ou flexueuses, densement pubescentes de brun ferrugineux. Boutons floraux un peu courbés; ovaire 6 — ovulé. D. flexuosa Ducke Phaseolus reptans DUCKE n. sp. E sectione Euphaseolus. Herba tenuis, praesertim caule sub- volubili prostrato ad nodos radicante a specie -affini Ph. peduncula- ris H. B. K. differt. Foliola ut in hujus speciei formis latifoliolatis; pedunculi graciliores et minus stricti, vetustiores apice interrupte floriferi; flores parum minores, sordide flavescentes vel violascentes vel albidi. Habitat in terris cultis argiliosis fertilibus : regione Rio Branco de Obidos (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 17.125) et regione cata- ractum inferiorum fluminis Tapajoz loco Morro do Poção (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.291), specimina flórifera et fructiíera mense julio ab A: Ducke lecta.; loco Cacaoal Imperial infra Obidos 1. J. E Kuhlmann augusto 1923, H. 1. B; R: nº 76:216: Cette espéce est surtout caractérisée par ses tiges rampantes qui s'enracinent et produisent des nouveaux individus floriféres, couvrant de cette maniére, entremelée de graminées plus clairsemées, quelques meêtres carrés du sol dans les deux endroits ou je Pai rencontrée. é Phaseolus productus DUCKE n. sp. Ad sectionem Strophostyles at legumine sat divergens; specici Ph. ovatus Benth. individuis parvifolis primo adspectu similis, differt praesertim stipulis longe infra insertionem productis, calicis dentibus parum inaequalibus brevivus, et legumine plano compresso vix convexiusculo. — Herba tenuis volubilis, parum dense cano — vel rufo — pilosa; foliola parce pilosa, minus tenuiter membranacea, ovatolanceolata rarius ovata, usque ad 8 cm. longa et ad 2 cm. lata; pedunculi folio subaequales; bracteae et bracteolas calice lon- giores subulatae patenter pilosae caducae; flores vix ultra 1 cm. longi, lutei, calicis parce pilosi dentibus aimeçualihos tubo mul- tum brevioribus, lacinia supériore emarginata, vexillo explanato circa 12 mm. lato, alarum unguiculis mediocriter longis; legumen 25 — 35 mm. lóngum 7 —8 mm. latum, longe modice dense fulvo- pilosum, subplanum suturis subincrassatis. “Habitat in campis insulae Mexiana, 1. M. Guedes 4-II-ICOI Wslerh: Jard. Bot. Rio n. 11.876); in campis inundatis Jutahy inter Almeirim et Prainha inter frutices ad ripam fluminis 1. A. Wiieae 76-4-1923 (H. )J.' B. R. n. 17.295). HUMIRIACEAE «/ Vantanea paraensis DUCKE n. sp. Arbor alta ultra 32 m., trunco crasso cortice rufo obtecto. Ramuli angulosi et striati, obscuri, pallido - lenticellati, glaberrimi, — 480 — Folia remote alterna disticha, glaberrima, petiolo circa 2 cm. lengo sat gracili basi leviter incrassato supra canaliculato, laminá vulgo 8 — 13 cm. longa et 5—7 1/2 cm. lata, obovato- - elliptica basi in petiolum acutata apice obtusa vel rotundata et saepissime parum retusa, margine integra, coriacea, parum nitida, costa supra impressa subtus basi crassa, costulis secundariis subtus tenuiter pro- minulis, venulis laxe reticulatis tenuissimis. Inflorescentiae termi- nales et in axillis superioribus, in corymbam 1 —fere 2 dm. lon- gam amplam compositae, parce canopuberulae; pedunculi vulgo ter vel quater dichotomi; bracteae et bracteolae caducissimae non visae; pedicelli 2-— 3 mm. longi; alabastra ovoideo - cylindrica su- bacuta; calix anthesi circa 1 mm. longus 2— 2 1/2 mm. latus, mi- nime puberulus, usque ad medium 5 — lobatus, lobis late ovatis obtusis, glandula impressa in medio sepalorum obsoleta; petala alba circa 8 mm. longa vix ad 2 mm. lata, utrinque glabra; stamina basi concrescentia, inaequilonga, antheris parvis a connectivo duplo vel triplo superatis; cupula hypogyna ovario triplo brevior, glabra, obsolete denticulata; ovarium breviter albidopilosum stylo glabro vix duplo superato. Fructus ignotus. Habitat in silvis humosis prope Bella Vista fluminis Tapajoz, 24-9-1922 1. A. Ducke, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.782. Semble se rapprocher du IV. obovata (des montagnes de Minas Geraes) mais a les pédicelles três courts, la glande enfoncée des sé- pales três peu distincte, le calice moins profondement lobé, les pé- tales glabres, Povaire revêtu d'un poil três court, etc. — L'arbre res- semble au V. cupularis Hub. (de la région de Pestuaire et littorale et des parties Nord de PÉtat du Pará) mais les feuilles, les in- florescences et les fleurs en différent dans plusieurs caractéres. Les espéces d'humiriacées constatées dans PÉtat du Pará attei- gnent, avec la présente espéce nouvelle, le nombre de 11. RUTACEAE “Cusparia tapajozensis DUCKE n. sp. Arbor parva vel frutex elatior, ramulis foliisque omnino ut in specie C. trombetensis Ducke, solum nervis venulisque supra dis- tincte prominulis. Pedunculi communes 1—4 cm. longi, striati, pilosuli, ramulis et cicinnis ut in specie citata; pedicelli vix ad 2 mm. longi, calices 2 — 2 1/2 mm. longi ac lati dentibus minus bre- vibus et acutioribus; corolla parum minus longa (ad 13 mm.) sed = [= multum angustior et parum conspicue glandulosa, laciniis linearibus apice longe attenuatis; caeterum omnes hae partes ut in C. trom- betensi, solum indumento densiore. Corollae albae laciniae 5, demum revolutae; staminodia 3, stamina fertiliã 2, antheris sub anthesi exsertis; discus ovario altior; ovarium supra umbilicatum; stylus unus, ovario quintuplo vel sextuplo longior stigmate oblongo. Sta- mina et pistillum in alabastro parce pilosula. Cocci ut in C. trom- betensi. - Habitat in terris altis saxosis ad occidentem medii fluminis Ta- pajoz (civitatis Pará) loco Montanhinha, frequens in silva primaria ubi abundant palmae «uauassá» (Orbignya speciosa), 6-10-1922 ERAS Ducke, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.738. Cette espéece ressemble un peu au C€. trombetensis qui vit dans des conditions presqã peu identiques dans une localité de Pautre côté de "'Amazone; notre espéce nouvelle a cependant les inflores- cences beaucoup plus courtement pédonculées, les fleurs plus petites et deux seules étamines fertiles. Ticorea longiflora DC. Arbuste ou petit arbre jusqu'ã 3 m.; odeur des parties végéta- tives forte et désagréable, mais les fleurs (blanches) parfumées. Décrit de la Guyane française, rencontré par moi dans PÉtat du Pará aux environs de Gurupá prês du cours inférieur de ruisseaux affluents de "Amazone, en terrain argileux souvent inondé (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.740; Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.098). “Ravenia polygalaecalyx DUCKE n. sp. Arbor parva vel frutex elatus, dichotome ramosus, ramulis junioribus rufis striatis parce adpresse pilosis demum glabratis, m axillis petiolorum intus densissime flavidobarbatis. Folia cru- clatim opposita, simplicia, petiolo supra praesertim basi profunde foveato - canaliculato, crasso, vix ad 1/2 cm. longo, lamina oblon- ga vel obovato - vel lanceolato -oblonga basi acuta apice plus minus breviter acuminata, membranacea, glaberrima, parum nitida, subconcoloria, distincte translucidopunctata, supra saepius obsolete subtus distincte dissito - penninervia et reticulata, 8 — 18 cm. longa et 4-7 cm. lata. Inflorescentia terminalis erecta longe (13 — 18 cm.) pedunculata, parte florifera 4 — 12 cm. longa albidopilosa, in novellis vulgo secundiflora, bracteis parvis subulatis pilosis caducis. Flores dissite glandulosi; pedicelli validi 2— 4 mm. longi; — OZ — sepala 4 vel 5, coriacea marginibus late scariosis, in alabastro valde imbricata, anthesi patentia extimo demum 1 — fere 1 1/2 cm. longo obovato -oblongo cucullato -concavo extus tomentoso dorso carinato, reliquis magnitudine inter se parum inaequalibus (circa 3 — 5 mm. longis) plus minus ovatis et obtusis dorso parce pilosulis; corolla viridis obliqua 1 1/2-—fere 2 cm. longa fere usque ad 2/3 in tubum amplum leviter curvatum connata, infra faucem brunnescenti-villosa, lobis ovatis obtusis inaequalibus, supe- rioribus duobus quam tres reliqui longioribus; staminodia 3; stamina fertilia 2, filamentis medio corollae adnatis et ibi villosis, antheris sub anthesi plena corollae lobos longiores attinentibus; discus 4 — 6 — crenatus ovario brevior glandulis nonnuliis concavis muni- tus; carpidia 4 — 6 glabra solum stylo (unico) unita, hoc faucem corollae attinente glabro superne glanduloso, stigmate oblique. ca- pitato obsolete lobato. Cocci solum juniores visi, vulgo 1—2 evoluti, conchiformes, lateraliter compressi, apice late rotundati, glabri, transverse rimosi. Habitat Serra Pontada montium regionis Jutahy (inter Al- meirim et Prainha civitatis paraensis), silva humosa, 1. A. Ducke I1I-9-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.739. Cette espêce est três remarquable par les pinceaux dans les axil- les au dessus de Pinsertion des pétioles, par les longues inflorescences terminales et par le calice imitant celui de certaines polygalacées; je Pai découverte en plusieurs individus dans le sousbois d'un ravin humeux de la partie inférieure de la Serra Pontada, Pune des petites montagnes côté Nord du bas Amazone. I/odeur de la plante rappelle celui du Zicorea longiflora mais est cependant beaucoup plus faible. Hortia excelsa DUCKE 1922. Arbor usque ad 32 m. alta, trunci cortice crasso crasse rugoso, ligno albidoflavo. Folia maxima, ramis fertilibus vulgo 1/2—1 m. longa, 15 ad 22 cm. lata, forma iis speciei H. longifol'a sat similia at tenuiora subcoriacea, subtus brevissime pilosula, costis secun- darii: utrinque circa 80 parellelis nervoque marginali (arcuato) supra impressis subtus distinctissime prominentibus, rete venu- larum praesertim subtus sat conspicua. Panicula forma magni- tudineque eae H. longifoliae similis at ramulis crassioribus, glabra hinc illinc minute pilosula; bracteae breves latae, superiores parvae dentiformes. Flores vidi ante anthesin; pedi- EUROS) celli variabiles at semper crassi et flore breviores (fructiferi ad 1 1/2 cm. elongati et ad 1/2 — 2/3 cm. incrassati); alabastra plus minus elobosa rarius subovata; calix coriaceus cupuliformis circa 5 mm. altus, labis imbricatis late rotundatis vel obtusis margine translu- cidis et minime ciliatulis; petala carnosula. Pedicelli, calix et petala dense .pallidius verruculoso - glandulosi; pedicelli et calices rubri, petala rosea. Drupa ad 3 cm. longa ad 2 cm. crassa, nondum matura. Habitat in silvis primariis prope Gurupá (civitate Pará), 1. A. Ducke 12-81918 fructif. (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 17.193), flo- rifera 27-2-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. IO.518). Cette espêce magnifique (une des rutacées de taille plus grande et peut-être celle qui ait les feuilles les plus longues) n'est connue que dans quelques pieds existants à environ une douzaine de kilo- meêtres au Sud de Gurupá entre les cours supérieurs des ruisseaux Jacopy et Taperera, dans une forêt superbe au sol humeux et à atsmosphére extrêmement humide. Le bois frais dégage une odeur qui rappelle un peu celle de Peau de vie de canne à sucre («cachaça») d'oú vient le nom de «cachaceiro » que les habitants de la région donnent parfois à cet arbre (ainsi quau ARhabdodendron amazonicum ( Benth.) Hub. qui a la même odeur); on Pappelle encore de « pão amarello » (bois jaune), nom qui cependant, dans le commerce du Pará, revient a une autre rutacée, Phuxylophora paraensis Hub. Raputia sigmatanthus DucKE et Adiscanthus fusciflorus DUCKE (planche 8). q Pour les descriptions voir « Archivos » III p. 185 et 186. MALPIGHIACEAE “ Lophanthera lactescens DUCKE n. sp. Arbor usque ad 15 m. alta, partibus junioribus lacte albo amaro fluens. Ramuli adulti glabri. Folia vulgo 20— 30 cm. longa et 8 -— 14 cm. lata, petiolo 2— 2 1/2 cm. longo mediocriter valido supra applanato -canaliculato parce piloso demum glabro, obo- vata, basi cuneato - attenuata apice obtusa vel subrotundatá, plá- na, membranacea, utrinque glabra et nitida. Stipulae connatae in unam intrapetiolarem, 1 — 1 1/2 cm. longam, basi robuste trian- gularem, apice subulatam rarius brevissime bifidam, appresse pilo- sae margine villosae, mox glabratae. Racemi saepe ad 50 cm: — 104 — longi, rufopubescentes, cicinnis densis numerosissimis vulgo bifloris cum floribus (aureis) usque ad 3 vel 4 cm. longis, bracteis bracteo- lisque ovatolanceolatis ad 1 1/2 mm. longis, bracteolis sterilibus in glandulam sat magnam longe stipitatam terminatis. Capsula circa 5 mm. longa, carpophoro destituta. Habitat in regione fluminis Tapajoz medii, civitate Pará, terris nor inundatis, silva secundaria vetustiore; 1. A. Ducke prope Bella Vista (Herb. Jard. Bot. n. 17.698) et loco Repartição (H. J. B. Rio n. 17.699); florifera mense maio. Três remarquable par la présence d'un latex (5) três blanc, amer; facile'ã reconnaitre par les grappes denses et três longues et par Pabsence du carpophore. L'aspect de Parbre fleuri est magnifique. Coleostachys genipifolia Juss. Arbrisseau non ramifié de 1—1 1/2 m. rappelant le genre Cla- vija (theophrastacées), avec feuilles três grandes réunies dans la partie supérieure, et fleurs blanches. — Rencontré en plusieurs grou- pes d'individus dans le sousbois de la vieille forêt secondaire du bas Mojú (Pará), Herb. Jard. Bot. Rio n. 228; était connu de la Guyane française. MELIACEAE Carapa guianensis AVBL. Carapa macrocarpa Ducke 1922 doit être supprimé; Parbre décrit sous ce nom n'est rien qu'un vulgaire C. guianensis (dont les fleurs sont un peu variables) et les graines proviennent d'une liane grim- pante sur ce même arbre! Ces graines ressemblent (excepté les dimensions) aux graines du Carapa guzanensts au point d'être désignées par le nom de « andiroba grande »; Phuile qu'on en extrait n'est cependant pas ameére. VOCHYSIACEAE Le nombre des espéces connues de PÉtat du Pará s'élêve au- jourdhui à 25, dont 1 Salvertia, 10 Vochysia, 11 Qualea, et 3 Erisma. (5) Le latex existe, dans la famille des malpighiacées, encore chez Galphimia brasiliensis. e O Vochysia obscura WARM, V. vismiaefolia WarM. et V. pa- raenis « Hub.» DUCKE sont des espêces fréquentes dans les forêts non inondables de la partie occidentale de Pile de Marajó, les deux premiéres prês de Breves, la derniêre aux environs de Anajaz. Vochysia inundata DUCKE Arbre moyen ou assez grand de P«igapó» (forêt marécageuse) au long de ruisseaux prês de Bragança (Herb. Jard. Bot. Rion. 17.743); feuílles longues jusqu'ã 21 cm. sur 9 cm. de large; inflorescence parfois excédant 40 cm. Vochysia ferruginea MART. Encore du chemin de fer du Madeira et Mamoré dans Pextrême Nord-Quest de Matto Grosso, coll. J. G. Kuhlmann, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.768. Qualea paraensis DUCKE Fréquent au long -du chemin de fer mentionné; coll. J. G. Runlmann, BD. J. B R.ºn.º77.767. Qualea caerulea AvpL. Fréquent dans les forêts non trop profondement inondables en terrain d'argile compacte prês de la riviére Anajaz (partie occiden- Riale de Pile de Marajó); "un des arbres les plus hauts de la région, “connu sous le nom de « páo de mastro» (arbre à mãts). Je n'ai récolté que des échantillons stériles mais parfaitement semblables aux spécimens floriféres du rio Tapajoz, lesquels à leur tour corres- pondent aux descriptions de Parbre de la Guyane française. Qualea cassiquiarensis WARM. La pilosité de Iinflorescence et la longueur du pétiole varient un peu; on trouve prês de Belem do Pará des arbres (H. J. B. R. n. 17.742 ) qui sousces points ressemblent au type du Cassiquiare. La var. belemnensis sera donc individuelle et non pas géographique. y Erisma fuscum DUCKE n. sp. Arbor circa 25 m. alta, trunco crasso, ramulis plus minus com- presso - quadrangulis, junioribus circa foliorum insertiones densius- cule ferrugineotomentosis. Stipulae usque ad 1 cm. longae lan- ceolatae saepe falcatae, ferrugineotomentosae, sat caducae.. Folia 106 — opposita, 10-20 cm. longa et 7-12 cm. lata, petiolo vix ultra 1/2 cm. longo valido supra plano, vulgo ample obovata basin versus saepe cuncata (rarius oblongoobovata), basi anguste subcordata et com- plicata, apice late rotundata vel obtusa et medio vulgo brevissime acuminata et mucronulata, coriacea, nitida, glabra solum in cos- tis minime pilosula (solum adulta visa), costa centrali supra: pro- funde impressa subtus crassa prominente, costis secundariis utrin- que 9 — 12 remotis supra immersis subtus prominentibus, paullulum ante marginem arcuato - subconjunctis, rete venularum utrinque pro- minula at supra parum conspicua. Panicula terminalis ampla mul- tifiora, rhachidibus compressis parce canopuberulis, bracteis (par- vis caducis) et calicibus dense fuscotomentosis; pedicelli brevissimi; calix laciniis minoribus 4 ad anthesin 2—3 mm. longis ovatis, lacinia maiore (demum caduca) 5 mm. longa supra emarginata calcare 4 — 6 mm. longo, crasso, uncinato - incurvo; petalum viola- ceum 8 mm. longum 9 mm. latum ungue brevissimo, apice medio emarginatum et utrinque albidovillosum; stamen glabrum; ovarium fulvescenti - villosum stylo glabro. Fructus ut in E. japura at tertio minor (forsan nondum adultus) et fortius subcarinato - cos- tatus; alae longitudine sat variabiles. Habitat in silva ad marginem paludis circa locum Antonio Lemos (prope flumen Tajapurú aestuarii amazonici); 1. A. Ducke, floriferam 18-11-1922, fructus nondum maturos 19-3-1923 (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.745). Arborem vidi unicam. Cette espéce remarquable est facile à reconnaitre par ses grandes feuilles obovées, oppusées, três courtement pétiolées, les inflorescences avec fleurs tres nombreuses et petites, les bractées petites et cadu- ques, les calices densement revêtus de duvet brun, la forme de Péperon. la pétale pileuse vers le sommet des deux côtés de 7 échan- crure. Erisma uncinatum IWARM. Le fruit (que jai vu seulement três jeune, provenant d'un arbre des environs de Belem do Pará) appartient au type des fruits de PE. japura Warm. et E. fuscum n. sp. destinés á la dissémination par le vent. — Cest probablement à la présente espéce qu'appartient le fruit attribué par Baillon (Histoire des Plantes V fig. 137) par erreur à PA. wolaceum Mart. (=calcaratum ); la fleur (fig. 135.et 136) est cependant bien de ce dernier. SELO cd UT a Erisma calcaratum (Link) WARM. (planche 13). Le fruit, chez cette espéce, est três différent de celui des pré- cédentes: il est adapté au transport par Peau, en relation évidente avec le milieu aquatiqué habité par Parbre. Ce fruit mesure de 4 à 6 cm. en longueur et 2 à 3 cm. en épaisseur; il est légerement cour- bé en arc, ligneux, glabre, de couleur grise; le réceptacle, parcouru par plusieurs côtes longitudinales abondamment munies de verrues ou tubercules, fortement accru et concrescent avec le fruit propre- ment dit, Pentoure dans toute son extension, excepté la partie termi- nale oi Pon voit le sommet libre et le style surmonté par le sommet oblique du réceptacle; celui-ci conserve souvent les restes peu au- gmentés des sépales et est toujours fendu verticalement à la face interne de la moitié supérieure. Il contient une seule graine, longue de 3—s5 cm. sur environ 1 1/2—2 cm. de large, légeêrement arquée, avec testa membraneuse brune; cette graine três riche en huile in- dustrielle est exportée sous le nom de «jaboty ». EUPHORBIACEAE Glycydendron amazonicum DuUcKE 1922 (planche To). L'arbre est dioique, ce qui a été oublié d'être mentionné dans la diagnose. — Rencontré récemment encore sur la petite montagne d'Arumanduba (à PEst de Almeirim, dans la partie la plus orientale du bas Amazone ). ; Nealchornea japurensis Huz. (planche 10). A cette espéce appartient le n. 6.292 E. Ule Herb. Brasil. de Vurimaguas (Pérou), dont jai vu un spécimen mãle dans Pherbier du Museu Paraense. L/arbre est donc répandu des deux côtés du haut Amazone (Japurá, Huallaga), et, côté Sud, jusquau moyen 'Ta- pajoz. Dans cette derniére région j'ai observé récemment un arbre couvert de fleurs mâáles mais ou j'aíi rencontré une inflorescence fé- minine (collines du Quataquara, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.702); Pespece est donc dioique ou monoique. y Mabea eximia DUCKE n. sp. E sectione Umbellulijormes Pax et Hoffm. Frutex robustis- simus altissime scandens. Ramuli vetustiores (novellos non vidi) subangulosi, graciles, glabri, lenticellosi, brunneo-rufescentes. Folia usque ad 12 cm. longa et ad 5 1/2 cm. lata, petiolo circa 1 cm. -— 108 — longo, elliptica vel oblonga, basi rotundata vel rarius obtusa sae- pissime complicata, apice abrupte cuspidato - acuminata, margine leviter revoluto - subcrenulata, tenuiter coriacea, glabra, nitida, sub- tus parum pallidiora, supra subtusque penninervia et tenuiter reti- culata costis secundariis utrinque 10-14. Paniculae in ramulis pen- dulae, 24 — 25 cm. longae, 8 — 9 cm. latae, plus minus rufotomen- tellae; pedunculus (rhachis) communis (in speciminibus 4 visis) usque ad 3-—7 cm. super basin solum cicatricibus notatus, inde usque ad 11 cm. super basin floribus femineis (et interdum rarissi- mis masculis) laxe munitus; pedunculi masculi numerosi densi um- bellatim triflori et longius super basin glandulis magnis nigris muniti (in paniculae parte terminali breviores gracillimi eglan- dulosi uniflori), cum pedicellis et floribus 1 —41/2 cm. longi; pedunculi feminei crassiores et fortius compressi, cum pedicello et flore 5 cm. et ultra longi; bracteae femineae 1 — 2 1/2 cm. longae lanceolato - subulatae longe setaceo - acuminatae dense rufotomen- tosae, 2 — 3 — partitae; bracteae masculinae 1 — 5 mm. longae sim- pliciter lanceolatae. Calix femineus 4 — 4 1/2 mm. longus sepalis ovatis acutis eglandulosis, dense rufotomentosus; columna stylaris ultra 11/2 cm. longa, stylorum parte libera revoluta fere 1 cm. longa. Flores masculi lutei, diametro 2-— 4 mm., sepalis parvis triangularibus acutis canotomentellis, staminibus 100 — 120 et ultra. Habitat in silva a rivulo Botica inundata prope cataractas Mangabal fluminis Tapajoz, civitate Pará; 1. A. Ducke 3-9- 1916, Herb. Jard. Bot. Kió nm. .17.7T5 Cette espece magnifique est parfaitement caractérisée par ses tiges grimpantes, ses três grandes inflorescences longuement pédon- culées et pendentes, et par le nombre extraordinaire des étamines Elle aura sa place, dans le systême, prês des espéces M. speciosa et surtout 77. pulcherrima. Genre Hevea AvUBL. Ce genre a besoin d'une révision d'aprês les arbres dans leur ha- beitat naturel, et non seulement d'aprês des échantillons d'herbier comme on a fait jusqu'ici; "importance industrielle de ces arbres, représentés cependant par des matériaux souvent incomplets ou pro- venants d'un seul individu, a dans certains cas induit les botanistes à créer des espêces basées sur des caractêres qui dans un autre genre mauraient été jugés suffisants pour distinguer des simples variétés. — La plupart des especes habite PÉtat de "Amazonas ot je n'ai fait = lts que quelques collections d'herbier au service du docteur Huber; Je crois, cependant, assez bien connaitre les «seringueiras» de PÉtat du Pará, pour n'y distinguer que 4 espéces (en donnant à ce terme la latitude plus ou moins habituelle dans cette famille botanique): 1. H. brasiliensis Mull. Arg. la vraie «seringueira branca», à laquelle le professeur Pax a, avec raison, réuni PZ. Randiana Hub. comme variété. — Toute la partie de Phyléa située au Sud du grand fleuve, seulement dans Pestuaire répandue aussi au Nord. 2. H. Benthamiana Mull. Arg. (= AH. Duckei Hub.) 3. H. guianensis Aubl. avec une faible variété collimna ( Hub.) Ducke. 4. H. Spruceana Mull. Arg. avec deux petites variétés dans PÉtat de PAmazonas, var. discolor (Mull. Arg.) Ducke et var. simalis (Hemsley) Ducke. Hevea Benthamiana MULL. ARG. Cette espéce habite le Nord Quest de PÉtat du Pará (haut Trombetas, Jamundá) et une grande partie de VÉtat de "Amazonas (Rio Negro et Rio Branco, bas Japurá, bouche du Juruá prês du So- limões). Arbre rarement au dessus de taille moyenne, habitant la forêt périodiquement inondée des alluvions récents; nom vulgaire incertain et três variable souvent dans la même localité, «seringueira branca», «s. roxa», «s. bôa», etc.; fournit le meilleur latex aprês celui de PH. brasiliensis et est sárement le producteur principal du caoutchouc du Rio Negro (d'aprês Huber, Labroy, Cramer) et du bas Rio Branco (spécimens floriféres de 4 arbres de «bonne qualité » coll. J. G. Kuhlmann, Herb. Jard. Bot. Rio ns. 2.791, 2.945, 2.947 2.048). Linformation de E. Ule qui attribue le bon caoutchouc du Rio Negro à P/. discolor est certainement erronée; /7. discolor (que jai observé dans beaucoup de localités de VÉtat d'Amazonas) n'est quune variété de PZ/. Spruceana et ne fournit pas de latex utilisable, étant désigné partout par le nom de «seringueira barri- guda» qui revient aussi au .Sfpruceana typique, mais que jamais un «seringueiro» (extracteur de latex) donnerait à une espêce de bonne qualité. La ressemblance des feuilles de Benthamiana et de Sfru- ceana var. discolor explique la possibilité de confondre les deux es- péces, au moins en état stérile. — Les boutons des fleurs mãles de PZ Benthamiana sont fortement ou plus faiblement acuminés, chez des arbres d'une seule localité du Rio Branco et qui ne présentent pas d'autres différençes; les spécimens avec boutons moins forte- = O e ment acuminés ne se distinguent en rien d'essentiel de PZZ. Ducker Hub. qui doit être consideré comme synonyme de P/ZZ. Benthamiana. La couleur des feuilles citée pour P/ZZ. Ducker se rencontre fréquem- ment aussi chez la forme de Benthamiana avec boutons plus longs. Hevea guianensis AUBL. Répandu de la Guyane française à la partie Nord Quest de PÉtat du Maranhão, et de PAtlantique à Manáos, habite la forêt ma- récageuse au long des petites riviéres et des ruisseaux des régions non inondables par la crue des fleuves, surtout dans les terrains humeux; peut atteindre 30 à 40 m. avec relativement peu de diamê- tre du tronc. Nom vulgaire, au bas Amazone, «seringueira itaúba » ou «seringueira vermelha »; dans Pestuaire amazonien, selon Huber, «s. mangue» ou «seringarana»; latex de qualité inférieure, actuelle- ment à peine exploité à cause du bas prix de la «borracha fraca» qu'il fournit. Les arbres des environs de Belem do Pará et de Ma- nãos qui selon Huber pourraient constituer des espéces nouvelles, appartiennent à cette même espéce, selon les arbres que J'ai vus prês de Belem et à Santa Izabel sur le chemin de fer de Bragança, et selon les spécimens floriféres recoltés par mr. Kuhlmann au Tarumá- assú prês de Manáos. — 77. colina Hub, de la forêt en terrain hu- meux des parties supérieures de la Serra de Parintins (limite des États du Pará et Amazonas), n'est, à mon opinion, qu'une petite va- rieté locale ou individuelle de 177. guianensis avec revêtement plus faible des inflorescences et avec boutons máâles plus aigus; la diffé- rence dans la forme de ces boutons n'excede pas celle que j'ai constatée chez des spécimens de //. Benthamiana provenants d'une seule localité. Cela est encore confirmé par une « seringueira itaúba » de P«igapó» du ruisseau d'Ipanema prês de Santarem (H. J. B. R- n. 17.706) ayant le revêtement normal des guianensis de Breves, Faro et Manáos, mais les boutons mâles plus aíigus, de forme inter- médiaire entre le guianensis typique et la var. colina. Hevea Spruceana MULL. ARG. Cette espece connue, partout oú elle existe, sous le nom de «se- ringueira barriguda », ne fournit pas de caoutchouc utilisable. Elle habite surtout les «igapós » toujours inondés prês de lacs et riviéres à eaux stagnantes et les rives de ceux-ci, dans la partie occidentale comme dans la partie orientale de la plaine amazonienne, mais n'a pas encore été observée dans les íles de Vestuaire et les terres au Sud AMA — et à PEst de celui-ci, accompagnant seulement la rive Nord du grand fleuve jusqu'ã Mazagão. Cest un arbre de moyenne taille, au tronc souvent renflé dans sa partie inférieure, aux fleurs en partie brun pourpre violacé (jaune blanc chez les trois autres especes du Pará) et à capsules et graines beaucoup plus grandes que chez celles-ci; ces capsules ne s'ouvrent pas brusquement et avec bruit, jetant les valves et les graines à une distance considérable (comme cest le cas chez les espeéces citées), leur déhiscence est lente, laissant les graines simplement tomber dans Peau, tandis que les valves de la capsule restent encore quelque temps, ouvertes et desséchées, sur les pédoncules, jusqu'ã la putréfaction des articulations. — Z7. dascolor Mull. Arg. et 77. similis Hemsley, tous deux de PÉtat de "Amazonas, ont 'aspect, le latex de mauvaise qualité et le nom vulgaire de PZ7. Spruceana et ne se distinguent de celui-ci que par quelques caracte- res peu importants des feuilles et des fleurs; je suis convaincu qu'il sagit simplement de variétés, ayant en plus constaté, même chez les arbres du Spruceana de Obidos, une forte variabilité dans la grandeur des fleurs. Cétait, du reste, déjã Popinion du docteur Huber, dans son travail commun de la capitale du Pará, attribué par Huber au ?. sericea Tul. differe de celui-ci par sa glabreté, par les feuilles tres peu acuminées et beau- coup moins coriaces et par le fruit plus oblong et moins oblique. Poraqueiba sericea TUL. x Cette espéce facile à reconnaitre par ses feuilles larges, acumi- nées, pileuses, beaucoup plus coriaces que chez les deux autres, est cultivée surtout dans PÉtat d'Amazonas ou elle fournit un fruit co- mestible qui a les mêmes applications et les mêmes noms que celui du P pdaraensis; les fruits de notre collection mesurent 6— 7 cm. en longueur sur environ 5 cm. de large et sont beaucoup plus ovales, plus obliques et plus distinctement carénés que ceux de la derniére espêce. P sericea est souvent cité pour le Pará mais je ne Yy ai pas encore rencontré, au moins aux environs de la capitale de cet Etat (Pespéce citée sous ce nom par Huber est en réalité P. pa- raensis): nos échantillons d'herbier viennent de Manáos (florifére, H. J. B R.n. 10.875), Tonantins (fructifére. H. J. B. R. n. 17.857) et Teffé (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 7.399), les deux premiers colle- ctionnés par mr. Kuhlmann. Poraqueiba guianensis AUBL. Arbre petit ou assez grand de la forêt non inondable au sol hu- meux, fréquent aux environs de Belem (Herb. Amaz. Mus. Pará n, 1.288), Santa Izabel sur le chemin de fer de Bragança (H. A. M. P. n. 0.586 et H. Jard.'Bot. Rio n. 17.852) et Breves (H. J. B. R. n. 17.851); n'est pas cultivé (au contraire, souvent désigné par le nom (6) —Le «mary » du Nord-Est du Brésil est le Geoffroya superba H. B. K. (légumineuses papilionacées); le «mary-rana » amazonien : Cowepia subcordata Benth, (rosacées); le «marimary »: Cassia leiandra Benth. (légumineuses césalpi- niées); le « marimary-rana », «m. grande» ou «m. sarro»: Cassia grandis L. f. ires de «umary bravo» — u. sauvage), le fruit étant selon Huber «petit, vert, non comestible » (Bol. Mus. Pará IV p. 396). Humirianthera Duckei Hvr. Des spécimens cités en 1922, les numéros 7.953 et 14.843 (du Trombetas), 8.638 (Faro), 11.605 (Parintins) et 12.479 (Itacoatiara) appartiennent à cette espece, mais le 9.969 (de Montealegre) auquel appartient le fruit décrit à la même occasion, représente une espêce nouvelle: Z7. rupestris. Les plantes de Santarem et Obidos appartiennent probablement à la premiêre espéce mais je n'en dispose pas, en ce mo- ment, de matériaux d'herbier. — 77. Ducker est un arbuste d'assez grandes dimensions et plus ou moins grimpant qu'on rencontre dans la forêt primaire et surtout dans la forêt secondaire, non inondables mais dans des endroits humides. Cest à cette espêce que se refêrent les noms indigênes de «mairá» (Obidos) et «apoló> (Faro). Humirianthera rupestris DUCKE n. sp. A praecedente differt ramulis dense ferruginotomentosis, pe- tiolo brevi (3— 4 mm.) crasso dense tomentoso, foliis junioribus utrinque in nervis tomentosis (pilis saepe fasciculatis), inflorescentia tota cum floribus dense, ferrugineotomentosa, floribus aliquanto maioribus (apertis 6 — 7 mm. diametro), calices dentibus latioribus et ovatis, petalis ovatis intus ut extus tomentosis (tomento intus magis cano), ovario densissime flavescenti-hirto. Antherae ut in specie prima. Drupa late ovalis vel globosa, brunnescenti-velutina, peri- carpio tenui, mesocarpio sat crasso carnoso, endocarpio tenui lignoso, semine albumine albo amylaceo maximo; vidi drupas nondum ma- turas diametro ad 5 cm. metientes. Frutex subscandens; rhizoma dicitur crassissimum tuberosum amylaceum. Habitat in rupibus et saxosis montium Ereré, Aroxy et Pai- tuna prope Montealegre civitatis Pará ubi specimina 1. A. Ducke florifera 15-12-1908 (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 9.969), fructi- bus mense aprili lectis nondum maturis. «Mandiocassú» appellatur (nomen interdum etiam leguminosae Dioclea sclerocarpa appli- catum). Cette espece qui différe de PZ. Duckei par son revêtement et par plusieurs caractêres des fleurs a cependant été jusqu'ici confon- due ave la derniére, et plusieurs doubles de 'herbier du Musée du Pará ont été distribués sous ce nom. == (4) == Leretia parviflora DUCKE n. sp. Frutex scandens ramulis angulatis vel subteretibus, novellis dense canotomentosis demum glabratis, lenticellis albidis parce con- spersis. Folia vulgo 10— 16 cm. longa et 5-— 6 cm. lata, petiolo circa 1 cm. longo valido dense fulvido-subvilloso-tomentoso, ellipti- co-lanceolata vel lanceolato-oblonga, basi leviter cordata, apice breviter acute acuminata, subcoriacea, supra glabra subnitida, subtus tomento stellato glaucescenti-cano induta et in nervis canopu- bescentia, arcuato-penninervia, supra nervis impressis et venulis tenuissimis, subtus nervis et venulis distincte prominentibus, mar- gine integro tenuissime reflexo. Racemi axillares 3—9 cm. longi pauciramosi ramis gracilibus, subappresse canopubescentes; bra- cteae minimae; pedicelli 2-— 3 mm. longi, graciles; calix dentibus triangularibus acutis, circa 1 mm. latus, intus glaber; petala albida vix 21/2 mm. longa et 2/3 mm. lata, lineari-oblonga vel oblanceo- lata, apice minime introflexa, extus et marginibus sericeopubes- centia, intus glabra; stamina flavida, petalis aequilonga, glabra, antheris oblongis flexuosis obtusis; ovarium flavidohirsutum stylo glabro, uno. Fructus ignotus. “Habitat loco Mosqueiro prope fluvium Pará in silvis non inundatis parte secundariis, 1. A. Ducke, 21-1-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.856. Differe des autres espéces décrites par la forme et le revêtement des feuilles, les inflorescences peu ramifiées, les fleurs três petites, les pétales glabres du côté intérieur, etc. LVespêce doit être rare, je men aí rencontré qu'un seul indívidu. TILIACEAR, Apeiba petoumou AVUBL. Arbre décrit de la Guyane et que jjai rencontré dans la partie Nord de PÉtat du Pará, sur les rives du haut Mapuera, affluent du Trombetas (Herb. Jard. Bot. Rio 18.072). Feuilles en dessous dense- ment et uniformement revêtues de duvet blanchãtre, seules les axilles des nerfs primaires (dans la base de la feuille) portent une barbe três remarquable de poils roux-ferrugineux; les axilles des nerfs su- périeurs n'ont aucun vestige de barbe. Bractées et bractéoles assez persistantes. Fruit densément hérissé d'épines ligneuses, longues d'en- viron 4 — 4 1/2 mm.. plus ou moins courbées. = Do Apeiba macropetala DUCKE n. sp. Speciei 4. petoumou Aubl. affinis, differt foliis subtus tomento albido tenuissimo cum pilis stellatis rufis sat crebris sub lente bene conspicuis intermixto, nervorum tomento rufo, nervis in folii basi non barbatis sed nervorum superiorum axillis tenuiter barbel- latis, bracteis bracteolisque ante anthesin caducis. Arbor vulgo media interdum fere 30 m. alta ramulis novellis dense rufotomen- tosis; folia indumento excepto Apeibae petoumou; flores quos vidi 5 —meri, petalis luteo-citrinis 12— 15 mm. longis et circa II — 14 mm. latis, connectivo supra loculos externos producto, his quam interni multum longioribus; fructus ut in specie citata usque ad 7 cm. latus et ad 21/2 cm. altus, niger, aculeis lignosis 4 — 4 1/2 mm longis basi pyramidalibus et pilosis apice curvis acuminatis et glabris crebre armatus. : Habitat in silvis non inundatis, 1. A. Ducke circa Belem do Pará (Herb. Jard. Bot. Rion. 18.080) etin regione cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz locis Villa Braga (H. J. B. R. n. 17.079) et Periquito (H. J. B. R. n. 14.467); prope Bragança visa. Cette espêce remplace la précédente dans la plus grande par- tie de PÉtat du Pará oú elle n'est pas rare Elle est caractéristi- que de la grande forêt non inondable et atteint des dimensions plus grandes qu'aucune autre espêce de ce genre. Apeiba membranacea BENTH. Arbre moyen fréquent dans la moitié occidentale de "Amazonie; échantillons avec fleurs et fruits du bas Japurá (Herb. Amázon. Mus. Pará, ns. 6.795 et 12.222) et du territoire de PAcre (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.075). Ces spécimens correspondent à la description de la « Flora Brasil. » dans les caractêres principaux: feuilles en dessous brun gris ou brun roussâtre, nerfs barbus dans les axilles; bractées et bractéoles três caduques; pétales plus petites que chez les deux précédents; fruit couvert de courtes épines três robustes droites py- ramidales (plus denses chez le fruit encore jeune, devenant clairse- mées avec la croissance de celui-ci). Le connectif des anthéres ex- cede chez nos spécimens les locules extérieurs; la description et la: clef des espêces dans la « Flora Brasil.» divergent quant à ce point etil y a évidemment de la confusion. Apeiba Burchellii SPRAGUE Nos spécimens correspondent exactement à la description, seu- E E a e a A lement ils ont les axilles des nerfs em dessous três distinctement barbues ce qui n'a pas été mentionné par Pauteur. Les fleurs sont 4 — mêres ou 5 — mêres souvent sur le même rameau, ce n'est donc pas ce caractêre qui pourra servir à distinguer cette espéce et VA. glabra comme voudrait Pauteur cité; ce qui semble justifier cette sé- paration, c'est le fruit. — Arbre à peine moyen de la forêt non inon- dable, assez tréquent dans la région de Pestuaire et littorale du Pará: échantillons avec fleurs et fruits de Belem (H. J. B. R. n. 11.267) et de Bragança (H. J. B. R,n, 18.073). Pétoles plus petites que chez tous les précédents; fruit densement couvert de soies (presquã peu comme chez le vulgaire 4. tibowurbou mais beaucoup plus courtes et glabres), et non avec des tubercules ou épines ligneu- ses comme chez les trois précédents. Le fruit de PA. glabra (= laevis) aurait, d'aprês les auteurs, des soies beaucoup plus courtes. BOMBACACEAE, Les espêces jusqu'ici observées dans PÉtat du Pará sont au nom- bre de 17, à savoir: 1. Cemda pentandra Gaertn., «sumaúma», arbre géant des alluvions inondables mais qui se rencontre encore dans les sols argileux fertiles de points élevés du Tocantins, Xingú et Tapajoz, ainsi que sur les petites montagnes de Montealegre (Itaua- jury) et d'Almeirim dans des altitudes non inférieures à 200 m.; 2. Bombax longipedicellatum Ducke, petit arbre de la forêt non inon- dable prês de Belem, une seule fois rencontré; 3. B. glodosum Aubl, parfois appelé «sumaúma da terra firme», arbre petit ou rarement moyen, surtout dansle sol siliceux et dans la forêt basse environ- nante certains campos et campinas; 4. B. munguba Mart. et Zucc, «monguba», grand arbre des alluvions argileuses inondées ou inon- dables, commun surtout au long du bas Amazone; 5. B. faroense Ducke n. sp.; 6. B. paraense Ducke n. sp.; 7. B. tocantinum Ducke n. sp.; 8. B. macrocalyx Ducke n. sp.; 9. B. obtusum Schum.; 10. B. rigidifo- lium Ducke n. sp.; 11. B. aquaticum (Aubl.) Schum.; 12. B. Spruccanum (Decsne.) Ducke n. comb.; 13. Matisia bicolor Ducke, arbre assez grand de la forêt des terres argileuses non inondables (três fertiles) du moyen Xingú; 14 M. paraensis Hub. «cupú-rana»>» ou «cupuas- sú-rana», petit arbre la forêt inondée de Pestuaire amazonien de Belem à Gurupá; 15. M. ochrocalyx Schum., «inajá-rana», petit arbre de la forêt non inondable, de Gurupá au haut Amazone, nord et sud du grand flenve; 16. M. lasvocalyx Schum. petit arbre de la 122 — forêt prês de la rivitre Oyapoc; 17. Quararbea guianensis Aubl, petit arbre des rives inondées dans Pestuaire amazonien (commun), de "Ovyapoc et des affluents nord et sud du bas Amazone; 18. Qu, Duckei Hub. petit arbre du sousbois de la grande forêt non inon- dable (surtout les « castanhaes») du bas Trombetas et Rio Brauco de Obidos. Ochroma lagopus Sw. Cette espeéce ne semble pas encore mentionnée pour le Brésil, elle est cependant commune dans la moitié occidentale de VEtat d'Amazonas; nom vulgaire « pão de balsa». Bombax faroense DUCKE n. sp. Ad sectionem Pachiropsis Schum. Arbor magna trunco cortice longitudinaliter striato (ut in B. munguba Mart.), ramulis glabris striatis. Petiolus 1/2--1 1/2 cm. longus validus basi apiceque pa- rum incrassatus, glaber; foliola 3 (interdum 1), articulata, bre- viter et valde crasse petiolulata, 5 — 16 cm. longa et 21/2 — 6 cm. lata, obovata vel oblongoobovata hasi in petiolulum acutata apice rotundata retusa vel obtusa, rigidius papyracea (novella non visa), supra nitida glabra punctis fuscis impressis conspersa, subtus opaca ferruginea dense pallidius lepidota, nervis venulisque utrinque te- nuiter prominentibus, margine leviter revoluto. Flores pedunculo 11/2—3 cm. longo, sat valido, anguloso et striato, glabro; calix fuscus, anthesi 6— 8 mm. longus et latus, turbinato-campanula- tus limbo subtruncatus, basi non glandulosus, extus glaber apice brevissime ferrugineociliolatus, intus albidosericeus; petala alba 10 — I4 cm. longa et 1/2— 2/3 cm. lata, linearia, apice obtusa vel subacuta, praeter basin extremam utrinque cinereotomentella; sta- mina alba filamentorum apice et antheris purpureis, petalis parum breviora, tubo 11/2-—fere 2 cm. longo tenuiter albosericeo, fila- mentis in phalangibus 10, basi plus minus connatis, glabris, anthe- ris paullulum curvatis; ovarium bas! rufotomentellum, apice et stvlo (purpureo) canopuberulis. Capsula matura circa 5 em. longa, ante apicem 4 cm. lata, obovata, extus rufescenti-brunnea tenuiter pallido-lepidota, intus lana fulvobrunnea farcta, seminibus lar. mm. longis rotundato-trigonis castaneis microscopice tomentellis. Habitat in silvulis uliginosis regione Campos do Tigre ad orientem oppidi Faro (civitate Pará), 7-10-1915 florifera, januario nes) 14) ams 1916 fructibus maturis, 1 A. Ducke, Herb. Amaz. Mus. Pará TIS, 15.79. Cette espêce a sans doute beaucoup d'affinité au B. Porssomianum Schum. du Rio Negro, mais différe de la description de ce dernier par le pétiole três court, la forme des folioles, le pistil revêtu de duvet, etc. 'Bombax tocantinum DUCKE n. sp. Ad sectionem Pachiropsis Schum. vel Pachira (Aubl.) Schum. (fructus ignotus). Arbor media ramulis glabris saepe verruculosis. Petiolus 3— 6 cm. longus, gracilis basi et apice parum crassior, glaber; foliola 5 —7, articulata, 4— I0 cm. longa et 11/2-—31/2 cm. lata, oblongo-obovata basi longe in petiolulum brevissimum cuneata, apice late retusa rarius rotundata, tenuiter papyracea su- pra glabra nitida saepe minute foveolata, subtus opaca ferrugines- centia dense et minute pallidius lepidota, nervis venulisque utrinque tenuiter prominentibus. Flores pedunculo brevissimo vel usque ad 7 mm. longo crasso crasse rugoso glabro; calix vulgo cinnamomeus, anthesi 11/2-—fere 2 cm. longus, superne ad 12 mm. latus, tubu- loso-campanulatus limbo truncato vel obsoletius dentato, glandulis basalibus minus conspicuis vel obsoletis, extus rugosus glaber, intus dense flavidosericeus; petala 23 — 25 cm. longa et 6-—-9gmm. lata, linearia, apice obtusa, praeter basin extremam extus tomento distincte stellato ferruginea, intus tenuiter cinereo-tomentella; sta- mina albida petalis parum breviora, tubo 10 — II cm. longo, te- nuiter canotomentello, tertio superiore glabro, filamentis in pha- langes 10 dispositis basi connatis glabris, antheris paullulum cur- vatis; ovarium fulvidosericeum cum stylo canopubescente fortiter quinquangulatum. Fructus ignotus. Habitat loco olim culto viculi Alcobaça prope fluvium To- cantins (civitate Pará), 1. A. Ducke, 19-7-1916, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.092. Semble voisin du B. Jenmani Ohiv., mais a les folioles longue- ment amíncies vers la base et en dessous densement pointillées d'ecailles páles três petites, et les pédicelles et pédoncules três courts; toutes les autres espéces voisines (comme le B. paraensis n. sp.) ont les feurs beaucoup plus courtes. Le B. longifiorum Schum. (de Minas et S. Paulo) s'éloigne déjã par son tube staminal glabre et autres caractéres. B. (Pachira ) obtusum Schum. a les folioles oblon- 144 = gues, en dessous avec des points écailleux bruns relativement clair- semés sur fond grisâátre, etc. Bombax paraense DUCKE n. sp. Speciei B. tocantinum n. sp. valde affine, differt: petiolis apice fortiter dilatatis, pedicellis pedunculis calicibusque vulgo longiori- bus, petalis solum 12— 15 cm. longis, tubo staminali 3—5 cm. longo usque parum infra apicem tomentello. Arbor media vel sub- magna; ramuli vix verruculosi; petioli usque ad 10 cm. longi; foliola magnitudine variabilia interdum usque 18 cm. longa et 7 cm. lata; flores odorati petalis extus brunnescentibus intus rubescentibus, staminibus purpureis, his apice viridialbis; pedunculi saepius 1 1/2 — 21/2 cm. longi raro brevissimi, modice crassi, striati; calix anthesi 1 1/2 — 2 cm. longus vulgo nigrescens tenuiter rugosus glaber apice saepius tomentellus, basi eglandulosus. Caeterum ut in specie citata. Fructus adest novellus 4 cm. longus subobovato-oblongus, extus ferrugineotomentosus, intus lana deficiente (vel nondém evo- luta?) Habitat civitate Pará in silvis non inundatis at locis humidis, regione fluminis Tapajoz prope Itaituba (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.094) et infra cataractam ultimam insulã Goyana (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 17.056), et circa Obidos prope flumen Curuçambá (H. J. B. R. n. 18.093); specimina florifera mensibus junio ad augustum ab A. Ducke lecta. Evidemment de la parenté du 2. tocantinum.' Une capsule três jeune (du n. 18093) n'a pas de laine autour des graines (encore três petites), mais il est possible que celle-ci ne se développe qu'aprês un certaine âge. Bombax macrocalyx DUCKE n. sp. E sectione Pachira vel Pachiropsis (fructus ignotus); calice longissime spathaceo-tubuloso petalorum longitudinis dimidium at-' tingente apice longe dentato inter omnes hujus generis species maxime insigne. — Arbor parva ramulis glabris. Petiolus 5 —9 cm. longus gracilis basi apiceque vix crassior, striatus, glaber; foliola 5, articulata, sessilia, 5 — 15 cm. longa et 2— 6 cm. lata, obovata vel oblongo-obovata basin versus cuneato-angustata basi ipsa an- guste obtusa, apice breviter vel brevissime acuminata, subchartacea elastica, supra glaberrima nitida subtus ferruginescentia pallida opaca sub microscopio dense lepidota, nervis venulisque utrinque pj tenuiter prominulis, margine subtus tenuiter elevato et saepe subre- voluto. Alabastra obovoideo-oblonga; flores adulti pedunculo crasso brevi (1/2 — 2/3 cm. longo) ferrugineo-tomentello; calix sub anthesi 7—S8 cm. longus spathaceo-tubulosus subrectus vel curvatus a basi ad tubi apicem (circa 1 2/3 cm. latum) sensim dilatatus, limbo in dentes 3— 5 inaequales 11/2-—21/2 cm. longos triangulares acuminatos fisso, extus densissime ferrugineo-tomentosus, intus den- se flavidosericeus, basi extus glandulis 5 glabris fuscis ornatus; petala spatulato-linearia calicis longitudine dupla, ante apicem àd 1 1/3 cm. lata, apice acuta, extus dense flavidoferrugineo-sericea, intus tenuissime canoferrugineo-tomentella, basi extrema utrinque glabra; stamina petalis vulgo 1 1/2 cm. breviora rubescentia, tubo calicis tubum subaequante tenuiter canotomentello basi extrema et apice glabro, filamentis glabris in phalanges 10 dispositis basi concretis, antheris paullulum curvatis; ovarium densissime fulvo- hispidum stylo breviter canoferrugineo-villoso. Fructus ignotus. Habitat in ripis fluminis Tucuruhy superioris (fluvii Xingú affluentis, civitate Pará), 1. A. Ducke 24-8-1919, Herb. Jard. Bot. | Rio q. TI-417. Cette espêce est três remarquable par son calice; les pétales et les étamines ressemblent à celles de plusieurs espéces de la section Pachiropsis Schum., mais le fruit étant inconnu on ne peut pas pré- ciser la position de Pespéce dans le systême. Tl est curieux que le Pithecolobium macrocalyx Ducke qui a un calice semblable habite la même région que Vespece présente. Bombax obtusum ScHum. (= Pachira obtusa SCHUM.) Jattribue à cette espéce (dont jJ'ai comparé des spécimens flori- féres, doubles du type) un arbre petit ou à peine moyen, fréquent dans la galerie de forêt marécageuse du ruisseau Cauhy à PEst de la petite ville de Faro, État du Pará (Herb. Jard. Bot. Rio n. LIA IA, spécimens fructiféres); chez notre arbre les feuilles sont pour la plupart beaucoup plus grandes (pétiole long jusqu'ã 6 cm. et parfois 8 em., folioles longues jusquà 16 cm. sur 6 em. de large) et ont le sommet plus ou moins acuminé, mais certaines feuílles ressemblent entiérement à celles du type du Rio Negro (Spruce n- 2150) en erandeur, forme, consistence et revêtement. La capsule (presque adulte ?) mesure 8 — 9 cm. de long sur 3 — 4 cm. de large et est oblongo-obovoide, brun rouge, pointillée (sous la loupe) de petits poils écailleux blançhãtres, intérieurement revêtue de courts poils = Ve soyeux blanchátres qui ne se détachent pas des parois; elle s'ouvre en 5 valves caduques avec persistance de la colonne centrale avec les septums; les graines sont longues d'environ q mm. trigones, glabres. Cette espéce relie d'une façon évidente la section Pachira aux Bombax typiques: le revêtement intérieur de la capsule correspond à la premiêre, mais les graines sont celles des derniers. Bombax Spruceanum (Dcsne.) DuckE n. comb. (= Pachira Spruceana Desn., Pachira macrantha Spruce s. descr.; = Pachira in- signis Schum. et Bombax insigne Schum., ex parte; non Pachira in- signis (Sw.) Sav.= Bombax spectabile Ulbrich ). Cette espéce magnifique est un arbre de moyenne taille ou assez élevé (20 m.) des rives inondées du bas Amaaone (oú je Pai rencon- tré fréquemment jusqu'ã Gurupá, commencement de Pestuaire) et du cours inférieur de ses affluents, par exemple du “Trombetas; Spruce Pa recoltée à "Uaupés affluent du Rio Negro; mr. Kuhlmann dans la région du Rio Abunan, territoire de PAcre (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.097). On la connait, au bas Amazone, sous le nom de «mamo- rana grande<. Les feuilles ont le plus souvent 7 plus rarement 8 ou 9 folioles à sommet toujours arrondi ou échancré; les fleurs énor- mes, longues de 30 à 40 cm,, ont les pétales surtout sur la face in- terne et les étamines pourpre foncé, excepté la partie terminale des derniéres qui est blanche; la face externe des pétales est d'un brun rouge incertain, le calice brun foncé velouté; le fruit (que j'ai aperçu de loin, sur Parbre) a la forme ovoide de celui du vulgaire B. aqua- ticum mais est plus grand et de couleur plus foncée et semble plus allongé. —Le vrai P iusigmis Sav. qui devra être désigné par le nom de Bombax spectabile Ulbrich a, selon les belles photographies publiées par mr. Pittier (7) les pétales beaucoup moins longues mais plus larges et le fruit tres différent, déprimé presque globeux, et selon Ulbrich les étamines entitrement rouges; plus qu'à ce dernier, nôtre espéce ressemble au B. macrocarpum (Walp.) Schum. (1 c planches 68 et 69), sauf dans la forme des folioles et des fascícules des filaments. — Carolinea affinis Mart. et Zucc,, de Pestuaire amazo- nien, mis par Schumann dans la synonymie de Pespéce présente, ne (7) H. Pittier, dans Contrib. Un. States National Herbarium vol. 18 part 4 planches 72 et 73. = LL — peut pas appartenir à celle-ci, vu la longueur de son pédoncule et la couleur de ses fleurs. Bombax aquaticum (AuBL.) ScHUM. Arbre toujours d'assez petite taille et qui préfére les rives de ruisseaux, petites riviêres et lacs à celles du grand fleuve, commun surtout dans la région de Pestuaire et littorale du Pará, répandu dans toute Phyléa (Amazonie, haute Orénoque et Guyanes); folioles communement 5 mais non rarement 7, généralement plus ou moins acuminées mais assez souvent (et sur le même arbre) à sommet obtus ou même arrondi; les fleurs des innombrables arbres que j'ai vus étatent de couleur invariable: pétales entre le brun rougeâtre clair et le verdâtre sale, étamines blanches avec la partie terminale pourprée; revêtement du fruit ferrugineux. Cette espêce est três fré- quemment cultivée dans les pares et avenues des villes du Nord-Est du Brésil et à Rio de Janeiro; dans cette derniére ville on la con- nait sous le nom de « paineira (8) de Cuba» ce qui semble indiquer que Parbre a été importé des Antilles oú il est en effet depuis três longtemps cultivé. Au Nord Est du Brésil on Pappelle parfois de «monguba», nom d'emprunt qui appartient en réalité au Bombax munguba de PAmazonie. Le nom amazonien du B. aquaticum est «mamorana ». Bombax rigidifolium DUCKE n. sp. Speciei B. aquaticum (Aubl.) Schum. primo adspectu sat simile, differt: ramulis et petiolis strato cerae tenui glaucescente indutis; petiolis petiolulisque multum crassioribus; foliolis ellipticis basi rotundatis subcordatis vel obtusis non vel vix in petiolulum angus- tatis, apice rotundatis obtusis vel retusis saepe complicatis, rigide coriaceis supra glaberrimis fortius nitidis nervis tenuissimis venulis obsoletis, subtus opacis ferruginescentibus dense microscopice pal- lidolepidotis et punctis fuscis tenuissimis at sub lente sat bene conspicuis parum dense conspersis, pedunculo crassissimo, calice rugoso tomento intensius ferrugineo induto glandulis basalibus dis- tinctissimis glabris nigris, petalis staminibusque brevioribus, tubo sta- (8) Nom donné, dans le Brésil central et méridional, aux bombacacées qui fournissent la «paina» ou laine végétale plus ou moins analogue au kapok du commerce africain. — 128 — mineo densius et usque ad apicem tomentello. — Petioli 8 — 11 cm. longi circa 4 mm. in medio crassi; petioluli 1 1/2 cm. longi 2— 2 1/2 mm. lati; foliola (5 — 7) usque ad 20 cm. longa et ad 81/2 cm. lata; pedunculus 2 cm. longus et 6—7 mm. crassus; petala 22 cm,, stamina 20 cm. longa tubo 3 cm. longo. Flos adultus adest unicus, colore non indicato; fructus ignotus. Belém do Pará, loco Utinga, 30-10-1902 1. R. Siqueira, Herb. Jard Bot. Rio n. 18.087. Cette espêce doit être rare parce que je ne lai pas rencontrée dans mes nombreuses excursions aux environs de la capitale du Pará. Elle appartient três probablement à la section Pachira (le fruit est cependant inconnu) oú elle est facile à connaitre par les formes três robustes des pétioles etc. et par les folioles três coriaces avec un revêtement (du côté inférieur) rappelant celui du B. obtusum. STERCULIACEAE Sterculia stipulifera DUCKE n. sp. Arbor magna ramulis crassis glabris apice congeste foliiferis. Stipulae subpersistentes usque ad 2 cm. longae triangulares coria- ceae, tenuiter striatae, extus tenuiter canotomentellae, intus glabrae nitidae fuscae. Folia petiolo usque ad 13 cm. longo apice valde incrassato, striato, glabro, ferrugineo apice fusco; lamina usque 26 cm. longa et ad 16 cm. lata, oblonga vel oblongoelliptica basi obtusa vel subcordata apice saepe latiuscule subtruncato-rotundata et medio breviter abrupte acuminata, integra margine undulato et revoluto, supra plus minus rugosa glabra nitida nervis venulis- que immersis, subtus leviter ferruginescentia opaca tenuissime to- mentella nervis venulisque fortiter prominentibus. Inflorescentiae subterminales laxe paniculatae rhachidibus et bracteis extus canoto- mentellis; bracteae sat persistentes, inferiores saepe ultra 1 cm. longae lanceolatae, superiores gradatim breviores subulatae; pe- dicelli articulati graciles 1/2 —ultra 1 cm. longi; flores feminei ignoti; flores masculi in alabastro albi, sob anthesi albi laciniis purpureis, 1 1/2 cm. et ultra longi, laciniis ad 1/4 vel 1/3 super basin divisis lanceolatis acuminatis, extus et ab apice usque ad appendi- culam etiam intus parce puberuli, intus deinde glandulosi, gynan- drophoro filiformi curvato glabro basi incrassato, tubo staminifero breviter urceolato vulgo nutante. Carpidia vetusta at forsan*non = [== adulta (clausa) sub arbore lecta 10 — 12 cm. longa, 7 cm. lata, 4 — 41/2 cm. crassa, breviter ferrugineotomentosa. Habitat prope cataractas inferiores fluminis Tapajoz (civitate Pará) loco Pimental, silva riparia periodice inundata, florifera 28 - -7-1923 ab A. Ducke lecta (Herb. Jard. Bot. Rio n. 14.723). Cette espéce a des affinités évidentes au SE sgeciosa Schum. mais se distingue de celui-ci facilement par le développement des stipules et des bractées et par les fleurs plus glabres. Les feuilles des rameaux stériles m'ont pas la tendence à la forme plus ou moins trilobée que Pon rencontre souvent chez speciosa. Les fleurs sont remarquablement belles, blanc pur et rouge saturé, tandis que les fleurs de toutes les autres espéces brésiliennes que je connais ont des couleurs plus ou moins sales. o enlia albidiflora DUCKE n. sp. Speciei mihi ignotae St. frondosa affinis videtur; speciei .Sz. pruriens varietati parvijlora n. var. primo adspectu sat similis, differt: foliis apice obtusis rotundatis vel retusis (nunquam acumi- natis), etiam supra opacis, costis secundariis utrinque solum 6 —8, basalibus a reliquis valde remotis, calicibus laciniis fere usque ad basin solutis, omnino albidis, intus ut extus a basi ad apicem albi- dotomentosis, appendicula ad tertium basale sita, gynandrophoro masculo ut femineo brevi recto erecto basi vix crassiore praeter hanc vix tomentello, ovario dense canotomentoso stylo deflexo tomentello, tubo staminifero floris masculi urceolato glabro. Fructus ignotus. — Arbor magna; petioli usque ad 5 cm. longi, lamina usque ad 16 cm. longa et ad 71/2 cm. lata subtus glaucescens tenuissime tomentella; panicula laxa, bracteae subulatae, tomen- tosae; flores monoeci, calix 6—8 mm. longus. Habitat in silva primaria collium ad cataractam Montanha fluminis Tapajoz (civitate Pará), 4-8-1923 florifera ab A. Ducke lecta (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18:105). Cette espêce doit être de la parenté du .S£ frondosa Rich. (de la Guyane française) que je n'aí pas vu; il sen distinguera cependant facilement par ses inflorescences laxes, les fleurs moins petites, Pappendicule des lacinies beaucoup plus rapproché de la base du ca- lice. Elle est, parmi les espêces que je connais, la seule qui a les fleurs blanchâtres, à peine avec une légêre nuance jaunâtre. JARD, 9 — 130 -- Sterculia pruriens (AvuBL.) SCHUM. var. grandiflora DUCKE n. var. (an species nova?). Foliis in ramulorum apicibus densioribus quam in forma typica; petiolis omnibus 1 — 4 cm. longis; calicibus masculis 11 — 14mm. longis; caeterum ut in typo. Flores feminei et fructus ignoti. Arbor: media floribus sordide flavo — et rubido — variegatis. Habitat in silvis inundatis prope flumen Jaburuzinho regione Breves aestuarii amazonici, 1. A. Ducke, 12-7-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.102. Il faudra connaitre le fruit pour savoir sil sagit d'une variété du commun .S£. gruriens ou d'une espece inédite. Sterculia pruriens (AvBL.) ScHuUM. var. parviflora DUCKE n. var. (an species nova?). À forma typica differt petiolis solum usque ad 7 cm. longis, tomento foliorum subtus etiam in novellis parco cano-glauces- cente (non ferrugineo), panicula ampliore floribus numerosissimis, calicibus masculis adults 6—S mm. longis. Flores feminei et fructus ignoti. Arbor submagna floribus sordide flavo — et rubido — variegatis. Habitat in silvis non inundatis prope Bella Vista ad cataractam infimam fluminis Tapajoz, 1. A. Ducke 31-5-1923, H. J. B. R. n. 18.104. Encore une variété douteuse, faute de connaissance du fruit, lequel a, chez .SZ. pruriens, une forme caractéristique. La longueur des pétioles, chez le pruricns typique, varie beaucoup sur le même rameau ou 1l y a ordinairement quelques pétioles três longs et d'autres de longueur moyenne ou même três courts. Genre Theobroma L,. 7 espêces sont indigênes dans PÉtat du Pará: 1. Th. cacao L. — Indubitablement spontané dans le cours su- périeur du petit Rio Branco au Nord Est de Obidos, et à Tintérieur de la localité Francez au moyen Tapajoz; dans les deux régions ex- clusivement dans le sousbois d'une forêt três riche en palmiers «uauassú > ( Orbignya specrosa ( Mart.) Barb. Rodr.), en terrain hu- mide ou un peu marécageux. Les fruits de ces cacaoyers sauvages ont la forme et la couleur (jaune) des arbres cultivés et subspon- tanés partout en Amazonie. 2. Th. speciosum Spreng. — Espece fréquente dans la forêt non = El = inondable et non trop humide de la plus grande partie de PÉtat du Pará et jusqu'au Nord de PÉtat du Maranhão (Cururupú, Herb. Jard. Bot. Rio n. 4.728), répandue dans toute Phyléa, connue sous les noms de «cacao-y » ou «cacao-u». Port plus élevé que chez les autres es- pêces, feurs en bouquets compacts sur le tronc, d'un rouge três foncé, avec odeur d'écorce de citron; lorsque ces bouquets sont grands et nombreux, Parbre devient d'une beauté remarquable. Le fruit est beaucoup plus petit que chez le 7h. cacao (mesurant envi- ron 8— 10X6 —S cm.), elliptico-globeux, avec 5 côtés longitudi- nales peu saillantes. duveteux, jaune à la maturité, sa pulpe douce mais non parfumée. 3. Th. Spruceanum Bern. — Espéce bien caractérisée quoique jJusqu'ici confondue par presque tous les auteurs avec le 7h. sgecio- sum (comme variété). Arbre toujours petit; fleurs sur les rameaux, fasci- culées mais peu nombreuses, beaucoup plus petites que chez Pespéce précédente, d'un brun rougeâtre três clair passant au rose, compléte- ment inodores; fruit comme chez le 7h. speciosum mais vert bleuâtre à la maturité d'oú lui vient le nom de «cacao azul» en usage à Obidos. Fréquent dans la. forêt non trop humide, primaire et secon- daire, des environs de Obidos et Faro et du bas T'rombetas, mais non encore rencontré dans les autres parties de PÉtat. 4. Th. microcarpum Mart. — Petit arbre fréquent dans le haut Amazone (Solimões, bas Japurá, Purús et Acre); dans PÉtat du Pará seulement rencontré au moyen Tapajoz ou il n'est pas rare dans le sousbois des terres non trop profondement inondables ou un peu marécageuses, par exemple aux environs des cataractes du Mangabal (Herb. Amaz, Mus. Pará n. 16.466). Feuilles et fleurs plus petites que chez toutes les autres espeéces, fruit petit mesurant jusqu'á 6 X 5 1/2 cm, presque globeux, parcouru par 5 côtes longitudina- les fort saillantes et entre les mêmes avec 5 côtes plus faíbles et transversalement réticulé. La pulpe est douce mais non parfumée. s. Th. grandiflorum (Spreng.) Schum. — Cette espéce, le «cupu- assú» du Pará et de la moitié orientale de PÉtat de PAmazonas (le «cupuassú> des parties occidentales de ce dernier État correspond au Th. bicolor), três frégquemment cultivé et parfois subspontané, existe a Pétat indubitablement spontané dans la forêt non inondable de la moitié Sud de PÉtat du Pará oú je Pai observé au moyen Ta- pajoz (collines du Mangabal, Herb. Amazon. Mus. Pará n. 16.458), Xingú (route d'Altamira) et Tocantins (chemin de fer d'Alcobaça) etou il a été vu par Huber aux environs du Guamá supérieur. Les ad TEA ue fruits (ellipsoides, veloutés de brun foncé, les plus grands du genre) des arbres spontanés ressemblent à ceux des cultivés; je ne sais ce- pendant s'ils ont le même parfum fort et caractéristique, ceux que jai vus étant déjà vidés par les singes. 6. Th. subincanum Mart. — Cette espêce a le nom de «cupuhy» ou «cupuahy» parce que le fruit ressemble à celui du précédent mais étant beaucoup plus petit (environ 10 X 6 cm.), doux (non acide comme chez le dernier) et sans parfum. L/'arbre qui atteint une quinzaine de mêtres est fréquent dans la forêt humide non inon- dable mais au sol humeux ou marécageux de la plus grande partie de PÉtat du Pará et répandu dans toute Phyléa. 7. Th. (Herrania) atrorubens Hub. — Arbrisseau non ramifié, couronné par les feuilles; fleurs sur le tronc, brun rouge foncé; fruit petit (mesurant environ 8— 10X 3 —4 cm.), oblong, acuminé, à E côtes longitudinales fortement saillantes et entre les mêmes encore s autres peu élevées. Fréquent dans le sousbois de la forêt inonda- ble ou seulement humide dans la partie occidentale de PÉtat du Pará et dans IÉtat de "Amazonas; connu sous les noms de «cacão quadrado », « cacao-y » ou « cacao-rana». — Dans la région de Pestuaire amazonien existe une forme (ou une autre espêce?) à pétales rose brun avec appendices blanchátres. Theobroma bicolor H. B. K. Cette espêce n'a pas encore été observée à Pétat indubitablement spontané en territoire brésilien; elle est cependant fréquemment cul- tivée et parfois subspontanée dans PÉtat de "Amazonas (Solimões, Rio Negro), rarement cultivée dans celui du Pará; le nom vulgaire est «cacão do Perú» ou, dans la partie occidentale de PÉtat de "Amazonas, « cupuassú », sans doute à cause du fruit dont la forme et souvent presqu'aussi la grandeur imitent le fruit du vrai « cupu- assú> (Th. grandiflorum) mais qui est grossiérement reticulé, non velouté, et dont la pulpe comestible dégage une odeur rappe celle du fruit du jaquier (Artocarpus integrifolia). Theobroma obovatum BERN. (= 7h. silvestre MART. = Cacao silvestris AUBL.?) Espêéce du haute Amazone, en aval observée jusqu'ã Teffé; con- fondue, dans la « Flora Brasiliensis », avec le 7h. subincanum, mais três différente dans le fruit qui est avec celui du Th. amuicrocarpum le plus petit du genre, obovoide, grossierement chagriné, à coque e Su plus mince et plus fragile que chez aucune autre espéce. Nom vul- gaire à Teffé: «cabeça de urubú» (tête de «urubú >»). CARVOCARACEAE Caryocar glabrum (AvBL.) PERS. Grand arbre de la forêt non inondable, fréquent dans toutes les parties de PÉtat du Pará et probablement dans toute Phyléa, connu sous le nom de «piquiá-rana da terra firme» (faux «piquiá» des terrains non inondables):; atteint fréquemment 25 — 35 et parfois jusquã so m. de hauteur. Bois brun jaune, plus grossier et bezaucoup moins estimé que celui du vrai «piquiá» (C. villosum); pétales jaunes, étamines rouges, ces couleurs saturées et belles. Le fruit est figuré dans la «Flora Brasiliensis» XII, I, pl. 60, £ 12 (endocarpe) et pl, 7o (celui avec deux noyaux; Pautre, avec quatre, appartient “peut-être à une autre espéce); ses dimensions sont s— 6 cm. pour la longueur, s —8 cm. pour la largeur et 4 cm. pour Pépaisseur (les fruits examinés ont 1 ou 2 noyaux); il est mat, revêtu d'une fine couche d'une substance détergible roux ferrugineux; le péricarpe carnoso-coriace se détache facilement du noyau lequel est formé par Pendocarpe enveloppé par le mésocarpe; celui-ci est une pâte grasse jaunâtre de peu d'épaisseur et couvrant à peine les pointes des épines de Pendocarpe; ce dernier consiste en une masse dure renfer- mant Pamande et est densement hérissé, à Pextérieur, de longues et robustes épines qui penetrent dans le mésocarpe graisseux; dimens sions de Pendocarpe (y compris les épines) 3 1/2 X 4 1/2—5 X 4 cm. Le mésocarpe peu abondant de ce fruit n'est pas utilisé, mais on mange parfois "amande qui est savoureuse. Caryocar microcarpum DUCKE n. sp. (= C. glabrum var. edule WiITTM. ex parte, non CAsAR.), planche 13. A specie C. glabrum differt: statura parva vel mediocri, stipellis constanter valde conspicuis, florum coloribus vulgo dilutioribus (petalis viridialbis, roseis vel flavis, staminibus viridialbis, ro- seis vel rubris), staminibus minus numerosis, fructu (1 — 4 — cocco) adulto 2--31/2 cm. longo 21/2—3 cm. lato et 11/2—3 cm. crasso viridi (siccitate nigrescente) glaberrimo nitido, pericarpio cum - mesocarpio (tenui, albo, subfarinaceo) maturitate irregula- riter fisso et a putamine soluto, hoc valde reniformi dorso et ventre carinato, dimensionibus 2 — 2 1/2X 1 1/2X1 1/3 cm, aculeis vali- — 134 — dis maioribus et minoribus saepe fasciculatis e tuberculis irregu- lariter sparsis sat dissite armato. Habitat in ripis inundatis lacuum fluminum et rivorum, civitate Pará frequens (specimina examinavi e locis Belem, Pinheiro, Mos- queiro, Rio Capim, Espozende prope Almeirim, Rio Xingú, Rio Branco de Obidos, Obidos (oppidum), Rio Erepecurú et Rio Ma- puera affluentes fl. Trombetas, et Faro; specimina etiam vidi e civitate Amazonas, loco Bôa Vista prope Rio Branco superius. Specimina florifera cum fructibus: Belém, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.500 et H. Jard. Bot. Rio n. 17.835; Mosqueiro ad fluvium Pará, H. J. B. R. n. 17.843; Rio Xingú inferius, Tucuruhy, H. J. B. R. n. 17.886; Obidos, H. J. B. R. n. 17.844; Faro, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 10.518. — « Piquiá-rana da varzea» appellatur. A Cette espéce a été jusqu'ici confondue avec le €. glabrum, duquel elle se distingue facilement par son fruit tout à fait particulier mais qui était resté ignoré des botanistes. L'aspect des arbres est aussi três différent, notre espéêce nouvelle étant un des arbres souvent ra- bougris qui abondent dans les terrains noyés, tandis que Pautre est un bel arbre de la forêt vierge non inondable. Je ne peux pas savoir si le C. glabrum var. edule des parties Nord de PAmérique tropicale dont je n'ai pas vu des matériaux, appartiendra au C. ma- crocarpum; ce qui semble assuré, cest que le €. edule Casar. du littoral sablonneux de Rio de Janeiro est une autre espéce, car 1l est autant difficile de rencontrer un arbre de I'«igapo » amazonien dans les sables maritimes du Brésil méridional, comme de justifier le nom de edule pour une des rares espéces du genre dont les fruits n'ont rien de comestible. | : C. microcarpum ne fournit pas de bois utilisable ni des fruits comestibles; on m'a cependant informé, dans plusieurs localités, que les feuilles produisent, par battage dans Peau, une écume et peuvent être emplovées an lieu du savon. Caryocar gracile WrrrTM. Espéce parfaitement distincte du €. glabrum, en dehórs des di- mensions moindres de toutes ces parties, par les inflorescences, ayant la partie florifére longue jusqu'à 15 cm. avec pédicelles três espacés, et par les fleurs roses três parfumées, évidemment entomophiles! (celles du C. glabrum sont parfaitement inodores, ornithophiles). Arbre moyen de la forêt non inondable aux environs de la deuxiéême cataracte du Japurá (région de Cupaty, territoire colombien du Caquetá), Herb. e | 5) = Amazon. Mus. Pará n. 12.253; ces spécimens sont parfaitement sem- blables à ceux de Spruce (n. 2.550), recoltés dans la voisine région de PUaupés. — Le n. 1.872 de Spruce, provenant de Manáãos, n'appar- tient pas à cette espece, son inflorescence est plutôt celle du €. mi crocarpum duquel il possede encore les stipelles bien développées et ne différe que par les fleurs plus petites. Caryocar villosum ( AuzL.) PERS. (planche 13). x Cet arbre fournit le «piquiá » du Pará, fruit à mésocarpe três gras, comestible; 1] semble répandu dans toute lPhyléa, des Guyanes à la partie Nord de PÉtat du Maranhão et de PAtlantique au haut Amazone, mais non partout et toujours moins fréquent que le €. glabrum; 1l est encore estimé pour son bois gris blanc jaunâtre, de grain três fin et qui peut être obtenu dans des piéces três grandes, vu Pénorme épaisseur du tronc lequel peut atteindre, à sa base, un diamêtre de plus de 5 m. (d'aprêés P. Le Cointe) tandis que la hau- teur de Parbre ne semble pas dépasser une quarantaine de metres. Les fleurs sont jaune clair. Le fruit mésure de 6 1/2 — 8 cm. pour la longueur, 6 — 8 cm. pour lá largeur et 5 1/2 — 6 cm. pour Vépaisseur, il est générale- ment 1 — 2 — seminé, desement couvert de lenticelles gris brun clair, mat; le péricarpe charnu, plus épais que chez C. glabrum, se détache comme chez celui-ci facilement du noyau (formé par Ten- docarpe enveloppé par le mésocarpe) dont Paspect et la grandeur sont plus ou moins comme chez Pespéce citée, mais avec compres- sion latérale plus forte (diamétre mineur à peine 3 cm.); Vépaisseur de la couche extérieure du mésocarpe graisseux est beaucoup plus grande que chez le C. glabrum; la couche intérieure du mésocarpe est reduite à un peu de cette masse qui soude les aiguillons de Pendocarpe, lesquels sont extrêmement nombreux, plus courts et beaucoup plus fins que chez le C. glabrum mais durs et três péné- trants. On mange le fruit cru ou, plus souvent, cuit (les noyaux); la partie comestible généralement utilisée est la couche extérieure du mésocarpe, jaune, douçatre ou amêre, à odeur forte de beurre non trop frais. L'amande est savoureuse mais rarement mangée, Caryocar nuciferum L. Cette espéce jusqu'ici connue des Guyanes existe en territoire brésilien dans la région du haut Rio Branco (État d'Amazonas) dou mr. J. G. Kuhlmann a récemment rapporté un noyau, = 186 — GUTTIFERAE Clusia grandiflora SPLITG. Cette espéce, probablement la plus belle du genre et qui n'était connue que des Guyanes, n'est pas trop rare aux environs de Belem do Pará (H. J. B. R. d. 18.064). Grand arbuste épiphyti- que et grimpant sur des grands arbres de la forêt non inondable; fleurs roses avec pétales blanches, odorantes surtout aprês être des- séchées. Tovomita speciosa DUCKE n. sp. Arbor parva vel vix mediocriter alta trunci basi radicibus adventivis fulta, partibus omnibus glaberrima; ramuli crassi striati apice foliiferi, internodiis brevissimis longitudine latioribus. Folia petiolo crasso semiterete striato et apice supra canaliculato 3 — 4 cm. longo, lamina 26 — 42 cm. longa et 9 — 17 cm. lata, vulgo oblongo-obovata vel elliptico-obovata, basin versus longe cuneato- attenuata, apice obtusa rotundata vel retusa, coriacea, párum niti- dula, subtus punctis nigris conspersa, costa mediana crassa et subtus valde prominente, costis secundariis utrinque 16— 22 supra im- pressis subtus prominentibus angulo 60 — 70º a costa abeuntibus marginem versus leviter arcuatis parum ante marginem anastomo- santibus, venulis in utraque pagina laxis tenuissime prominulis saepe subobsoletis. Inflorescentia 5 —7 cm. longa, pauciramosa (saepe e basi), pauciflora, ramis crassis saepe reflexis, bracteis caducis (basalibus: lanceolato-linearibus 21/2 cm. longis; in ra- morum axillis: ovatotriangularibus ad 1 cm. longis; ad insertionem pedicelli: ovatis parum ultra 1/2 cm. longis); pedicelli validi, ad anthesin 1 — 1 1/2 cm. longi; alabastra sphaeroidea usque ultra t cm. lata. Sepala 4 late orbiculata, interna ad anthesin circa 1 cm. longa et ultra 1 cm. lata, externa his conspicue minora praeser- tim angustiora; petala 6 anthesi 11/2—2 cm. longa, obovato- elliptica, alba; stamina ignota; staminodia petalorum dimidium vix excedentia crassa applanata ananthera; ovarium subovoideum supra cylindrico-elongatum, stylis 6 crassis sulcatis stigmata brevia et parum crassiora ferentibus. Fructus adultus 3 cm. longus 21/2 cm. latus, piriformis, apice rostratus et stylis persistentibus coro- natus. Habitat in silvis humosis regione collium Quataquara prope E q medium flumen Tapajoz (civitate Pará), 1 A. Ducke 15-81923, ER BR. mn. 18.069. Cette espéce tres belle s'éloigne des autres par ses internodes três courts et ses sépales intérieures plus grandes que les extérieu- res; les ovules solitaires et les graines dépourvues d'arille ne per- mettent cependant pas de la placer dans un autre genre. Le fit de Parbre seléve sur un cône de racines adventives, comme chez les autres Zovomita amazoniens et chez le vulgaire Symphonia globulr- fera. — Elle aura peut être quelques affinités assez éloignées avec les espéces 7. obovata (de la Guyane anglaise) et 7º macrophylla (Rio Negro et Solimões) que je n'ai pas vues. Genre Caraipa AUBL. Vétude des matériaux abondants acquis récemment par notre herbier vient de confirmer la classification des espéces adoptée dans mon travail de 1922; 1l m'est cependant arrivé de trouver des points transparents chez quelques feuilles d'espéces qui en sont le plus souvent dépourvues (chez C. minor et surtout chez C. excelsa). Caraipa psidiifolia DUCKE La forme et la grandeur des feuilles varient bcaucoup, celle-ci etant de 5 à 25 em. pour la longueur et de 3 à 10 cm. pour la lar- geur; les points transparents sont toujours três visibles. La capsule a le sommet rostré ou simplement acuminé, plus rarement obtus. J'ai récemment examiné du matériel abondant, provenant de la forêt des rives du Rio Pará prês de Mosqueiro (H. J. B. R. n. 18030) et de Gurupá (H. J. B. R. n. 18.029). Caraipa Lacerdaei BARB. RODR. Les feuilles, chez cette espéce, varient encore plus fortement en forme et en grandeur que chez la précédente; les plus grandes que Jai vues mesurent 35 cm. de longueur sur 12 cm. dê large; elles sont en dessous pointillées de poils rameux en étoile, souvent abondants, rarement clairsemés, toujours bien distincts. La capsule jeune est densement revêtue de duvet roux ferrugineux et peu rugueuse; ce duvet devient plus faíble avec Pâge, tandis que les rugosités devi- ennent plus fortes. Cette espéce semble limitée à la région de Pestuaire amazonien ou elle est la plus commune du genre; dans les districts moyens de. PAmazonie elle est remplacée par C. galustrais. Dai Caraipa palustris BARB. RODR. Nous avous maintenant du matériel assez abondant (récolté par mr. J. G. Kuhlmann au bas Rio Negro, H. J. B. R. n. 18046 et 18.037) de cette espéce qui remplace la précédente dans les parties moyennes d'Amazonie et en pourrait être considérée éventuellement comme race géographique. Les feuilles varient, comme chez la der- niére, en forme et en grandeur mais sont plus souvent franchement lancéolées et les plus grandes n'ont que 21 cm. de longueur sur 6 1/2 cm. de large; en dessous leur couleur est généralement plus vive (ferrugineuse ou roux ferrugineux) et on n'y volt pas, sous la loupe, les points blanchâtres formés par les poils étoilés de Tespéce précédente, mais il y a seulement de ces poils três petits (visibles au micruscope) et souvent três rares. La capsule est un peu plus petite que chez C. Lacerdaer, acuminée comme chez celui-ci ou obtuse,;'avec le duvet et les rugosités variables comme chez Zacerdaer selon Pâge. — Cette espéce est fréquente dans les forêts marécageuses du bas Rio Negro et semble encore répandue au Tapajoz, car le n. 16.447 mentionné dans les « Archivos » vol. III p. 216 (et que javais consi- déré comme douteux, pouvant éventuellement représenter une forme plus glabre du Lacerdaer) ressemble à certains échantillons du Za- lustris de la collection de mr. Kuhlmann du Rio Negro. Caraipa minor Hvus. Récemment encore récolté prês de Breves dans Pestuaire amazo- nien (H. J. B. R.n. 18.031), oú Parbre se rencontre dans les mêmes conditions que le Lacerdaer, mais beaucoup plus rare. Chez quelques feuilles existent des points trapsparents três petits. Caraipa punctulata DUCKE Encore de la petite riviêre Jaburuzinho prês de Breves (H. J. B. R. n. 18.033, forme avec feuilles un peu acuminées), et de la forêt marécageuse aux environs du ruisseau Pirapitinga affluent du Jutahy entre Almeirim et Prainha (H. J. B. R. n. 18032), région ou plu- steurs arbres caractéristiques de Pestuaire semblent atteindre leur li- mite occidentale (par ex. Mora paraensis, Qualea speciosa etc.). Caraipa reticulata DUCKE Le matériel abondant que j'ai récolté à Bragança (H. J. B. R.n. 18.034) vient de confirmer les différences qui existent entre cette es- peéce et la voisine C. gunctulata, énumerées dans mon travail de 1922. EN CI a Caraipa myrcioides DUCKE Des spécimens floriféres provenant de la forêt médiocre des col- lines du Quataquara, moyen Tapajoz (H. J. B. R. n. 18.035) se dis- tinguent du type seulement par les feuilles un peu plus grandes (jusquã 17 X6 1/2 cm.) et plus oblongues. Cette espéce habite donc les hautes terres côté Sud et côté Nord de "Amazone. Caraipa excelsa DUCKE Les feuílles ont parfois des points transparents distincts quoique três petits; parfois il y a sur le même rameau des feuilles avec ces points et d'autres qui n'en ont aucun vestige. L/arbre n'est pas rare dans la forêt des rives du Tapajoz (dars des endroits rarement at- teints par la crue) oú je ai observé encore en aval des cataractes prês de Itaituba (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.040); mr. J. G. Kuhlmann Pa trouvé au Nord Quest de Matto Grosso prês du Rio Ouro Preto affuent du Paca Nova, H. J. B. R. n. 18038 et (dans une forme réduite à arbrisseau ) dans les Campos Novos de la Serra do Norte NERRR BR: nº 10.741). QUIINACEAE 14 Lacunaria DUCKE n. g. (planche 12). Flores dioici (semper?); masculi ignoti; feminei ut generis Touroulia (secundum descriptionem in Engler: Natiúrl. Pflanzen- familien) at maiores, petalis distincte hypogynis, ovario 10 — 13 — (vulgo 12-—) loculari ovulis in loculo 3 (2?) — 4. Fructus pericarpio carnoso lacunis numerosis regulariter uniseriatis lacte albido repletis, vulgo 12 —loculare seminibus numero ovulorum, septis maturitate evanidis, pulpa succosa, seminibus valde com- pressis testa tenui villis densissimis et longis fulvis, cotyledonibus tenuibus planis, albumine crasso oleoso. Arbores parvae vel mediae silvae non inundatae amazonicae, foliis verticillatis saepius qua- ternis, mediocribus vel magnis, glabris, penninerviis, simplicibus margine saepe undulato, floribus (albis) et fructibus pro familia magnis vel maximis. Ce nouveau genre se distingue des deux genres déja connus dans cette famille surtout par la présence de loges (contenant du latex) dans le péricarpe, par les cotylédones plats et fins et par la présence d'un endosperme, beaucoup plus épais que ceux-ci. Ces ca- ractéres indiquent la parenté étroite de la famille des guttiféres, de 140 laquelle se rapproche encore Paspect des inflorescences et des fleurs. Les stipules bien dévoloppés, les feuilles verticillées, la forme de toutes les parties de la fleur et beaucoup de caractêres du fruit (comme les graines villeuses, etc.) sont bien ceux des vraies quiinacées. Lacunaria grandiflora DUCKE n. sp. (planche 12). Arbor vix media, praeter innovationes et inflorescentias rufo- tomentosas glabra, ramulis vix angulosis, verruculosis, novellis striatis. Stipulae subulato - lanceolatae 5 — 10 mm. longae. Folia verticillata quaterna rarius terna, rarissime opposita, petiolo 1 — 4 cm. longo basi incrassato, lamina vulgo 15—30 em. longa et 4— 10 cm. lata, integra margine saepe undulata rarissime remote dentata, plus minus obovato -oblonga vel obovato - lanceolata basin versus longe cuneato - attenuata, basi acuta, apice breviter acumi- nata vel obtusa, coriacea, nitida, costis secundariis utrinque 15 — 25 supra vix prominulis vel immersis subtus valde prominentibus, subtus inter costas densissime et subtilissime undulato - striolata. Flores masculi ignoti; inflorescen:iae femineae ex axillis foliorum vulgo delapsorum racemosae usque ad 12 cm. (vulgo 5 —8 cm.) longae vulgo pauciflorae, saepe deflexae, rhachide et pedicellis (11/2—21/2 cm. longis strictis validis super basin articulatis apicem versus sensim incrassatis) densissime rufotomentosis, bracteis brevibus triangularibus acutis; flores foetidi; sepala 4, extus cano- tomentosa, externa circa 6 mm. longa elliptica, interna 10 mm. longa late orbicularia; petala 4, hypogyna, alba, 8— 10 mm longa et 7—g mm. lata, obovalia, glabra, anthesi reflexo - pa- tentia; ovarium album, 6—7 mm. longum, striatum, glabrum, m exemplaribus (4) examinatis 10— 12 —loculare loculis 3 — 4 —ovulatis, stylis 10— 12 brevibus applanatis vulgo contortis, stigmatibus oblique peltatis concavis. Fructus ellipticus vel obovato- subglobosus saepe ad 12 cm. longus et ad 9 cm. latus, lenticelloso- squamulosus griseus vel albido-cinnamomeus, longitudinaliter sul- catus et striatus; pericarpium crasse carnosum lacunis numerosis lacte albido repletis munitum; pulpa dulcacida, sapore grato; se- mina in juniore vulgo 3 per loculum, matura (in fructu demum uniloculari) circa 11/2cm. longa villis fulvis densissime vestita, cotyledonibus tenuibus planis albumini crasso oleoso inclusis: Habitat in silva non inundata circa cataractas inferiores flu- minis Tapajoz: 1. A. Ducke loco Flechal (Herb. Jard. Bot. Rio n. 94) et loco Furnas (H. J. B. R. n. 18,112) ubi florebat ng junio et augusto, fructibus maturis maio; 1. J. G. Kuhlmann inter São Luiz et Pimental, fructibus nondum maturis, H. J. B. Rio n. 18.115. | Cette espéce est remarquable par les dimensions des fleurs et des fruits, beaucoup plus grandes que chez toutes les autres quiinacées jusquici connues. Les fruits ont, à premiére vue, Paspect d'un fruit de Throbroma (sans cependant ressembler à celui d'une espéce dé- terminée de ce genre); leur péricarpe renferme des loges contenant du latex blanchâtre, abondant; la pulpe est probablement comestíble, de gott et odeur agréables (presque tous les fruits adultes que J'ai vus étaient vidés par les singes). Des spécimens fructifêres d'un arbre de Bragança ressemblent beaucoup à ceux du Z. grandiflora mais toutes les parties sont moins grandes, les feuilles sont plus exactement lancéolées, le fruit est plus globeux; les fleurs étant inconnues, il n'est pas possible de vérifier sil ne s'agit d'une autre espéce. í Lacunaria minor DUCKE n. sp. A praecedente differt: stipulis lineari - lanceolatis 3/4 — 2 cm. longis apice saepe obtusis, nervo mediano distincto percursis, foliis “multum minoribus (petiolo vix ultra 1 cm. longo, lamina 7— 13 cm. longa et 4— 6 cm. lata) obovatis vel obovato - oblongis apice saepe acumine brevi abrupto vulgo obtuso, subcoriaceis, costis secundariis utrinque 8 -— 10 subtus sat tenuiter prominentibus, fru- ctibus in diametro circa 4 cm. metientibus, seminibus circa ê8mm. longis. Arbor parva innovationibus et pedunculis rufotomentosis et raris pilis foliorum exceptis glabra, foliis margine vix undulatis, fructu ut in praecedente albido et jactescente (sed obsolete striato), “stylorum vestigiis 12-13, pulpa dulcacida. Flores ignoti. Habitat prope Almeirim civitatis Pará, sub montis Sacaçacá radicibus, silva humida, 1 A. Ducke 23-4-1923, Herb. Jard. Bot. Rio'n. 18.245. LVespeéce suivante appartient avec toute probabilité à ce nouveau genre, mais le fruit est inconnu est Povaire ne renferme que deux ovules dans chacune de ses douze loges: fi 1 Partibus vegetativis inter species Z. grandijlora et L. minor; dignoscitur : stipulis lineari -subulatis acuminatis vel apice setaceis acunaria (?) acreana DUCKE n. sp. e PURO e (1/2—11/2cm. longis), foliis petiolo sat gracili (1 1/2— ultra 2 cm. longo), lamina 1 — 2 dm. longa et 4 — 6 cm. lata oblonga rarius obovato-oblonga basi longe sensim acuminato-angustata, apice plus minus breviter acuminata vel obtusa, subcoriacea, margine vix undulata, nervis utrinque 9 — 12 subtus sat tenuiter prominentibus. Inflorescentiae masculae ignotae; femineae terminales racemosae rufotomentosae rhachide crassa 1 1/2 — 2 cm. longa, bracteis parvis ovatis acutis, pedicellis demum saepe deflexis usque ad 2 cm. longis super basin vel fere in medio articulatis, apice non incrassatis; sepala 4, externa 4 — smm. longa late orbiculata extus tenuiter ferrugineo-tomentosa, interna 7 mm. longa magis elliptica solum basi tomentosa; petala 4 —s albida glabra obovato-orbicularia 6 mm. longa; ovarium 31/2 — 4 mm. longum fortissime striatum loculis 12 biovulatis, stylis 12 crassis. Fructus ignotus. Arbor 5— 6 m. altus. Habitat in territorio Acre inter locos Nova Olinda et São Luiz, silva non inundata, 1.7. G. Kuhlmann 26-10-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.116. Cette espêce se rapproche, par le facies et la plupart des cara- ctêres, tellement des deux espéces précédentes que je n'hésite pas à la placer au moins provisoirement dans le même genre, quoique je n'en connaisse pas le fruit. Ses fleurs ressemblent cependant encore plus aux fleurs (femelles) du Zowroulia decastyla Radlk. (du Brésil central), espéce que je serais tenté d'attribuer, au gente Lacunaria, si les graines (selon Schwacke cité par Radlkofer) métaient seule- | ment 2 à 4, revêtues de duvet brun foncé et avec cotylédons grands et épais (Vauteur ne dit rien de la présence d'un endosperme ni des loges du péricarpe contenant du latex, c'est à dire des caractêres principaux de Zacunaria). Il est vrai que les 2 à 4 graines attri- buées à un fruit issu d'un ovaire 20 — ovulé (dans cette famille bo-. tanique ou le nombre des graines n'est normalement pas inférieur à celui des ovules) laissent soupçonner que des erreurs puissent s'être glissées dans la description de ce fruit qui ne semble représenté dans aucune collection (9). (9) — J'ai vu, au Museu Nacional, des échantillons florifêres provenant de la localité typique (S. José de Chopotó prês de Rio Novo, 7oo m., État de Mina ENS Genre Touroulia AUBL. T. guianensis Aubl, le type du genre, a (selon la description et le dessin) les fleurs petites du genre Qurina mais un fruit ayant (au moins extéricurement) aspect des fruits de Lacunaria et est la seule quiinacée connue avec feuilles pennées chez la plante adulte. — T. pteridophylla Radlk.. décrit d'aprês des échantillons stériles, est três probablement la jeune plante d'un Quina de Paffinté de acutangula n. sp. qui a des feuilles pennées chez la jeune plante mais simples chez Parbre adulte — T. decastyla Radlk. a (comme 7ai déjá dit) Paspect d'un Zacunaria mais la description du frut ne correspond pas au fruit de ce dernier genre. Quiina acutangula DUCKE n. sp. Arbor parva ramulis junioribus acute quinquangulatis rarius quadrangulis et cicatricibus magnis foliorum delapsorum notatis, solum novissimis ferruginescenti - puberulis, mox glabratis demum cinereis et verruculosis, internodiis valde inaequalibus longiusculis et brevissimis mixtis. Stipulae foliaceae nervo mediano prominente, parvae lineares vel ad 2 cm. longae oblongae, apice acuminatae. Folia in ramulorum apicibus congesta verticillata vulgo quina rarius quaterna, magnitudine in ipso ramulo valde inaequalia, in ramulis floriferis suberecta, petiolo ad 1 1/2 rarius 2 cm. longo sat gracili, lamina vulgo 413 (rarius 18) cm. longa et 11/2—4(6) em. lata, oblonga vel obovato-oblonga, basin versus longe angus- tata apice acuta obtusa vel anguste retusa, margine minute et sat remote serrulata, coriacea, nitida, costis secundariis utrinque 14 — 18 tenuiter prominulis et praesertim in vetustioribus in venulas pinnatas tenuissimas anastomosantibus, inter costas densissime et subtilissime undulato-striolata. Racemi in axillis foliorum praeser- tim delapsorum solitarii, simplices, graciles, ad 4 (rarius 5) cm. longi, tenuiter canopuberuli, bracteis subulatis subparvis, pedicellis sat remote verticillatis circa 1/2cm. longis non articulatis apice parum incrassatis et angulosis. Flores in speciminibus nostris omnes hermaphroditi, ochroleuci; sepala 5 inaequalia parum ultra 2 mm. longa ovata obtusiuscula, extus canopuberula; petala 5 tenuia obo- vato-oblonga circa 3 mm. longa apice minime ciliolata; stamina (in floribus apertis; alabastra non adsunt!) 12 — 14, inter se libera, filamentis saepius petalorum basi adnatis, antherarum connectivo angusto; ovarium tenuiter striatum tenuissime canotomentellum stylis duobus glabris. Fructus (adultus videtur at non maturus) ms (4d obovato-oblongus 1 1/2 — 1 2/3 cm. longus et circa 1 cm. latus, dense tenuiter striatus, seminibus duobus uno latere compressis, breviter subaureo-villosis, exalbuminosis, cotyledonibus crassis. — Plantula novissima foliis pinnatopartitis segmentis utrinque 6— 8, demum foliis 3-— 5 —lobatis in arboris adultae folia simplicia transiens. Habitat in silvula humili at densa cacuminibus montium vel collium ad septentrionem Amazonum fluviis inferioris: Serra Pon- tada (circa 300 m. altitudinis) in regione montium Jutahy inter Almeirim et Prainha (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.134) ubi etiam in vicino monte Araguay frequenter visa; Serra do Curumá (150m.) prope Obidos, H. J. B. R. n. 18.133. Specimina ab A. Ducke lecta, florifera septembre. Espéce d'un facies particulier, avec la plus grande partte des feuilles densement groupées au sommet des rameaux, en vertícilles le plus souvent de 5, séparés par internodes três courts. 'Remarqua- ble est encore le nombre réduit des étamines; 1l est cependant possible que celui-ci n'etait plus compléte dans les fleurs (toutes pleinement épanouies) de nos spécimens. Larbre est un des élements caracté- ristiques et três fréqnents de la petite forêt qui couvre les sommets de beaucoup des petites montagnes dréssées au Nord du bas Amazone. VIOLACEAE Rinoreocarpus DUckE n. g. (planche 13). Calix sepalis 5 liberis subaequalibus imbricatis. Petala 5 1i- bera subaequalia valde imbricata, subsessilia. Stamina 5 libera aequalia antheris introrsis ovatis dorso exappendiculatis sed appen- diculo terminali parvo oblongo coronatis. Ovarium globoso-ovatum triloculare stylo subfusiformi. Capsula nuda (sepalis petalis sta- minibusque deciduis), elastice trivalvis, endocarpio cartilaginoso ab epicarpio corticoso demum soluto, seminibus in valva 2—3 obovatis testa crustacea albumine copioso cotyledonibus tenuibus. — Arbor parva stipulis subparvis lanceolatis caducissimis, foliis alternis mediocribus, floribus in cymis vel fasciculis parvis axilla- nibus, salmoneis. Amazoniae partes medias et occidentales habitans. Rinoreocarpus salmoneus DUCKE n. sp. Arbor usque ad circiter 12 m. alta, ramulis novellis canopubes- centibus mox glabratis, demum rufescentibus vel canescentibus, saepe lenticellosis. Folia petiolo 2/3 —1 cm. longo canaliculato E vulgo sat pubescente, lamina 7 — 20 cm. longa et 3-—8cm. lata, . obovato-oblonga vel rarius obovata, basi longius vel brevius acuta, apice breviter acuminata, margine irregulariter et saepe obsolete repando-serrata, chartaceo-membranacea, praeter costam basi pube- rulam glabra, parum nitida, subtus paullulum discoloria, siccitate saepissime nigricantia, arcuato-penninervia nervis et venulis subtus tenuiter at distincte prominentibus. Inflorescentiae axillares cano- puberulae, floribus paucis fasciculatis vel numerosioribus in cymis ad 2 cm. longis breviter pedunculatis; bracteae parvae lanceolatae caducae; glandulae nigrae in axillis ramulorum inflorescentiae saepe adsunt. Flores subsessiles vel breviter pedicellati; calix sepalis circa 11/2mm. longis triangulari-ovatis obtusiusculis densius puberulis; petala flavidorubra circa 5 mm. longa oblongo-spatulata extus et intus minime pilosula, ad anthesin usque ad 4/5 vel 5/6 imbricata vel subimbricata apice plus minus patula vel parum reflexa; sta- mina ovario subaequilonga glabra filamentis antherae subaequi- longis; ovarium glabrum. Capsula 2— 3 cm. longa maturitate ni- gricans, subobsolete transverso-reticulato-rugosa, seminibus circa 6 mm. longis et 4 mm. latis glaberrimis nitidissimis sordide fla- vidis punctis impressis minutis nigrescentibus conspersis. Habitat in silvis primariis et secundariis terris argilosis non inundatis: civitate Pará 1. A. Ducke loco Colonia Poço Branco prope Santarem (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.024), prope catar ractas inferiores fluminis Tapajoz locis Villa Braga (H. J. B. R. pt 22) | Poção (HJ. BR. n. 5.632) et Uruá (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.878), et in regione fluminis Trombetas ad orien- tem lacus Salgado (H. A. P. n. 9.161); civitate Matto Grosso 1. J. G. Kuhlmann prope stationem Presidente Marques vias ferreae Madeira-Mamoré (Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.025); in Peruvia aus- tro-orientali prope flumen Acre superius loco Seringal Auristella, E. Ule Herb. Bras. n. 9.622, specimen floriferum in Museo Paraensi. — Floret per totum annum. Ce nouveau genre est surtout voisin de Ainorea dont il a la capsule, ainsi que les pétales et étamines libres; les feuilles, les três jeunes inflorescences et les anthéres rappellent cependant plutôt Gloeospermum (les spécimens floriféres de Ule ont été distribués sous le nom de G. Sprucer). On le distingue tout de suite, de Rmorea, par les inflorescences cymeuses, les anthêres dépourvues de Pécaille dorsale mais munies d'un petit appendice apical, ainsi que par le facies général et la couleur de la corolle; de Gloecospermum, par les JARD, IQ — 146 — . inflorescences cymeuses, la couleur des pétales, celles-ci et les éta- mines libres, "appendice terminal des anthéres três petit, et surtout par le fruit tout à fait différent. PASSIFLORACEAE Passiflora candida (PocPpr.) Masrt. (=? Guwedesit HUB.) Les spécimens de la région de Pestuaire amazonien (Macujubim, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 2.245) que Huber a décrits sous le nom de P. Guedes, different des spécimens du haut Amazone (Tefé, H. A. M. P. n. 12.213) seulement par les feuilles plus allongées; les spé- cimens de la partie occidentale de PÉtat du Pará (H. A. M.P. n. 8.367) sont presqu'à peu intermédiaires entre les deux. La forme de la couronne membraneuse ne présente pas de différences notables. Passiflora inundata DUCKE n. sp. Ad sect. Astrophea, speciei P. costata Mast. (mihi solum des- criptione notae) affinis, primo adspectu speciei P. candida sat si- milis. Frutex robustus cirrhifer scandens. Ramuli foliaque glabra; petiolus 21/2-—31/2cm. longus eglandulosus; foliorum limbus in ramis fertilibus usque ad 15 cm. longus, ad 9 cm. latus, plus minus ovalis vel obovato-ovalis vel obovato-oblongus, basi anguste cor- datus apice parum retusus, nec marginatus nec denticulatus nec glandulosus, tenuiter coriaceus nervis venulisque subtus prominen- tibus. Pedunculi 2 — 4 cm. longi axiliares, solitarii, glabri, bracteis mi- nimis infra pedunculi articulationem dispersis. Flores 4—5 cm.longi, expansi diametro 6 — 8 1/2 cm.; tubus campanulatus sepalis multum brevior, vix minime puberulus; corona faucialis triseriata, seriei supremae filis externis petala subaequantibus apice valde attenuatis flexuosis fortiter papillosis, serici mediae filis subbrevibus capitel- latis, seriei infimae filis brevibus et tenuibus infra gradatim de- crescentibus; corona membranacea parum supra tubi basim sita deflexa brevis simplex; gynandrophorum glabrum plurisulcatum basi obconicum processu subcyathiformi magno notatum; ovarium profunde sulcatum vix fugacissime tomentellum stylis brevibus crassis superatum. Flores odoratissimi candidi sepalis extus vires- centibus, corona fauciali aurantiaca medio rufa. Fructum vidi non- dum maturum ovale viride glabrum. Habitat in ripis profunde inundatis fluminis Tapajoz prope Itaituba, 1. A. Ducke 28-35-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 14.647; = 147 — ad ejusdem' fluminis cursum medium praesertim insulis inundatis frequenter visa. Cette espéce nouvelle à fleurs belles et parfumées semble se rap- procher du 2. costata Mast. mais les pétioles dépourvus de glandes, les feuilles non marginées, les filets minces et papilleux de la série suprêéme de lã couronne sont certainement das caractéres suffisants pour ne pas la confondre avec ce dernier. ) COMBRETACEAE Terminalia tanibouca SMITH Arbre de taille moyenne ou assez grand de la forêt inondée ou inondable en terrain d'alluvion argileux, répandu dans toute Phyléa et la région voisine de transition du Maranhão jusquau Rio Parna- hyba; fruits adaptés au transport par Peau; bois grisâtre assez bon et souvent emplové au Pará oú Parbre est connu sous les noms de «cinzeiro» (Belem, Breves), «cuia-rana >» (Marajó) et «tanibouca » (bas Amazone). — 7. Iucida Hffsge. n'est, peut-être, que cette même espece dont les feuilles comme les fleurs sont assez variables; Parbre qui a été cité sous ce nom par Huber et d'aprês lui par moi-même est cependant une espéce três différente: Buchenavia grandis n. sp. Terminalia obovata (Ruiz Er Pav.) Porr. Je crois pouvoir attribuer à cette espêéce insuffisamment connue (fleurs non décrites) un des arbres les plus élevés des forêts non inondables du Pará, rencontré en état florifére avec des fruits jeunes prês de Santa Izabel sur le chemin de fer de Bragança (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.678), et avec fruits mírs au bas Rio Mojá (H. J. B. R. n. 17.683). Arbre à écorce ridée et bois brun jaune três solide qui dépasse les so mêtres; fleurs plus petites que chez le 7. brasr- tensis, avec étamines beaucoup plus courtes. / Terminalia obidensis DUCKE n. sp. E sectione Chuncoa. Arbor mediocris vel magna, innovatio- mbus et spicis canotomentellis exceptis glabra. Folia non congesta, vulgo 5 — 10 cm. longa et 3— 7 cm. lata, petiolo 1/2 — 1 cm. longo, elliptico -oblonga vel obovato -oblonga basi brevius acutata vel longius cuneata, apice brevissime obtuse acuminata acumine saepe emarginato, membranacea vel subcoriacea, eglandulosa, supra gra- nulosa. distincte pellucido-punctata, parum nitida, subtus pallidiora, 1) 148 — utrinque remote arcuato-penninervia et praesertim supra distincte reticulata. Flores ignoti. Spicae fructiferae 3—7 cm. longae re- curvae et flexuosae breviter pedunculatae; samarae confertae 1 — 2 cm. longae et 2—3cm. latae, transverse oblongae, chartaceae striatae subaureo-nitidae glaberrimae, corpore lanceolato, alis sca- riosis, binis lateralibus triangulari-subovatis vel suboblongis obtusis, dorsalibus o — 2 parvis vulgo solum in samarae tertio rarius dimidio apicali evolutis, ventralibus non evolutis. Habitat in silvis periodice inundatis regionis obidensis ci- vitatis Pará, terris compacte argillosis, 1. A. Ducke loco Cacaoal Imperial (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.676) et ad rivum Tucandeira affl. Rio Branco de Obidos (H. J. B. R. n. 17.675). Cette espece nouvelle a probablement des affinités avec le 7 oblonga Poir. du Pérou oriental. E 4 Buchenavia grandis DUCKE n. sp. Arbor in regione amazonica vulgo 30'ad 45 metralis et inter- dum altior, in regionibus siccioribus (Maranhão) humilior (20m.), coma amplá, vulgo trichotome ramosa. Ramuli teretes, cito gla- brati, vetustiores cortice cinnamomeo-cinereo saepe subsoluto. Folia ad apices ramulorum congesta, cum petiolo (1/2 ad 2 cm. longo) vulgo 8 ad 13 cm. longa 3 ad 5 cm. lata, obovato-oblonga, im- punctata, eglandulosa, basi longe cuneato-attenuata, apice obtusa vel brevissime obtuse vel acutiuscule acuminata, novissima tan- tum rufotomentosa, adulta supra glabra subtus plus minusve pilo- sula et saepe in axillis nervorum barbellata, supra vix vel dis- tincte nitida, nervis primariis subtus. elevatis paucis longe ante marginem arcuato-conjunctis, venis subtus vel in utraque paginá conspicuis. Spicae cum foliis novellis in ramulorum apicibus fasci- culatae, 6 ad 10 cm. longae, parte basali non floriferã (pedun- culo) 1 ad 2 cm. longá, pedunculo et rhachide et saepe ovariis plus minus dense rufotomentosis, bracteis rubescentibus subulatis saepe alabastra excedentibus ante anthesin caducis. Flores expansi circa 2 ad 21/2mm. diametro, ovario supra distincte in collum attenuato, calice extus siccitate nigrescente glabro, staminibus calicem di- midio superantibus. Drupa glabra, basi brevissime stipitata, junior obovata (sicca in herbariis angulosa vel carinata), matura magni- tudine formã et colore olivam varvam rememorans, circa 2 1/2 cm. longa 1 3/4 cm. lata, plus minus elliptica, mesocarpio succor so-carnoso abundante sapore adst-ingente et nauseoso, endocarpia — 149 — osseo, compresso, 20 ad 22 mm. longo 12 ad 13 mm. lato 8 ad Io mm. crasso, basi et apice acutato, faciebus medio longitudina- liter carinatis. Habitat in silvis non inundatis civitatis Pará: prope Obidos (Herb. Amazon. Mus. Pará n. 10.235); in regione fluminis Trom- betas inferioris prope Oriximiná (H. A. M. P. n. 16.976) et inter montem et lacum Curumá (Herb. Jard. Bot. Rio nu- mero 17.682); prope medium flumen Tapajoz in collibus Quata- quara (H. J. B. R. n. 17.687) et circa ejusdem fluminis cataractas imrimas loco Bella Vista. (H.-]. B.)R. n: 17.688); im Serra de Santarem visa. Civitate Maranhão: regione fluminis Itapecurú pro- pe Codó (Herb. Gener. Mus. Pará n. 658) et prope Mirador (H. G. M. P. n. 2.351). Specimina omnia ab A. Ducke lecta excepto ultimo a M. Arrojado Lisbôa lecto. Arbor lignum luteo-brunneum (bonum, frequenter usitatum) praebens in utraque civitate vulgo «mirindiba», in Santarem «cuia-rana» appellatur (10). Flores au- gusto ad octobrem; fructus maturi martio ad julium. — Inflorescen- tiae in speciminibus regionis Tapajoz minus dense, in speciminibus e regione Obidos et Trombetas mediocriter dense, in speciminibus e civitate Maranhão densissime pubescentes, ovario in primis glabro, in secundis modice pubescente apice glabriusculo, in ultimis toto densissime vestito. “Cet arbre qui n'est pas rare dans les États du Pará et Maranhão a été attribué, par J. Huber, à Tespéce botanique Terminala lucida Híisgg. et quelques spécimens ont été distribués sous ce dernier nom; les fleurs comme le fruit sont cependant ceux du genre Buche- navia auquel correspond aussi la forme de Ja ramification de Parbre. Celui-ci se distingue, parmi les especes décrites de ce genre, par sa taille souvent três grande; ses feuilles, d'ailleurs assez variables, res- semblent en forme, grandeur et nervation à celles du B. oxycarpa Eichl. (petit arbre des rives inondées de lacs etc.) mais sont plus coriaces et jamais parfaitement glabres; les feuilles três jeunes et sur- tout les rachis des inflorescences sont revêtus d'un duvet parfois (10) — A” Obidos on désigne sous le nom ds «mirindiba» fréquemment en- core une euphorbiacée, le Glycydendron amazonicum Ducke, le plus souvent appelé «mirindiba dôce» à cause de ses fruits doux. — Le nom de «cuia-rana» est appli- qué, dans la région littorale, à une autre combretacée, le Termimalia tambouca Smith (plus souvent appelé «cinzeiro» ou «tanibouca»); dans les municipes de Obidos et de Faro, à une lecythidacée ( Eschweilera sp.). rd US dense et plus ou moins roux ferrugineux. Les fruits de notre arbre, de saveur adstringente et três désagréable à Phomme, sont cependant recherchés par le gibier. 'Buchenavia corrugata DUCKE n. sp. Arbor circa 30 —metralis, ligno interiore luteo-fusco bono. Ramuli validi nodosi, novelli rufotomentosi, vetustiores glabrati cor- tice rimoso cinereo. Folia ad ramulorum apices crebra, in ramis floriferis comosa erecta, 9— 13 cm. longa et 5—7 cm. lata, petiolo valido vix usque ad 1 cm. longo, obovata, basi cuneata apice rotundata et breviter mucronato-apiculata, margine revoluta, basi eglandulosa, epunctata, novella utrinque molliter cano — (ner- vis densius rubiginoso —) pubescentia, vetusta rigide coriacea su- pra glabrata nervis venulisque impressis corrugata subtus pulchre rubiginoso-velutina nervis crasse prominentibus venulis parum ele- vatis. Spicae cum foliis novellis, vulgo 8 — 12, patulae, 4 — 6 cm. longae, usque infra medium vel ad tertium basale floriferae, rha- chide crassa cum ovariis dense rubiginoso-velutina, floribus vix ad 2 mm. latis calice extus glabro siccitate fusco staminibus calicem dimidio superantibus. Drupa ignota. Habitat in silva partis inferioris Serra Pontada regione mon- tium Jutahy inter Almeirim et Prainha civitatis Pará, 1. A. Ducke 11-9-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.677. Cette espéce remarquable par son revêtement d'un beau rouge a certainement de Paffinité avec les espéces 2. tomentosa Eichl. (du Brésil central) et B. reticulata Eichl. (de la région du Cassiquiare) que je mai pas vues; elle difftre cependant de celles-ci dans plusi- eurs caracteres, surtout des feuilles. Le seul arbre que j'en ai rencon- tré se trouvait dans la forêt d'un ravin sur les flancs de la Serra Pontada, "une des petites montagnes du Jutahy situées au nord de la partie orientale du bas Amazone. * Buchenavia parvifolia DUCKE n. sp. Arbor media vel submagna dichotome vel trichotome ramosa, ramulis novellis gemmisque rufopubescentibus, ligno luteobruneo bono. Folia apice ramulorum vulgo 3 — 6 congesta, in ramis fer- tilibus 2 —3cm. longa et 1 —11/2cm. lata, obovata, basi in pe- tiolum vix ad 5 mm. longum cuneato-attenuata, apice rotundata vel obtuse vel brevissime obtuse subacuminata, membranacea, epun- ctata eglandulosa, parum nitida, subtus parum pallidiora, utrinque TT olho pias tenuiter at distinctissime penninervia et reticulata, juniora costa utrinque ferrugineotomentosa subtus nervis margineque pilosa et nervorum axills juxta costam hinc illinc barbatis, vetustiora praesertim supra glabrata. Spicae arcte infra folia vulgo 2—4, reflexo-patentia, pedunculo rhachideque tenuissime filiformibus vix mirute pilosulis, 11/3—13/4cm. longae, solum tertio vel quarto apicali floriferae; ovarium ad anthesin collo tenui at rectiusculo, glabrum, vix ad 2 mm. longum (perfectum vidi unicum); calix circa 1 mm. longus et 3 mm. latus, siccitate nigrescens, extus glaber intus villosus, apice vix dentatus; stamina calicem dimidio superantia. Drupa 1 —fere 2 cm. longa, 2/3-— 1 1/3cm. lata, obo- vata basi acuta apice plus minus obtusa, glabra, matura sordide viridis mesocarpio sapore adstringente, endocarpio osseo parum compresso faciebus obsolete longitudinaliter sulcatis. Habitat in silvis primariis non inundatis civitatis Pará, 1. A. Ducke prope Villa Braga fluminis Tapajoz (Herb. Jard. Bot. Rio n 17.686) et inter flumina Cuminá-mirim et Ariramba affl. Rio Trombetas (H. J. B. R. n. 13.584); arbores steriles prope Belem, Breves et Faro observatae. Arbre d'aspect três caractéristique qui n'est pas rare dans plu- sieurs parties de PÉtat du Pará mais ne fleurit que três rarement. Le calice et le fruit sont ceux des vrais Buchenavia, seulement le cou de Povaire est plus droit; les pédoncules sont três minces et ré- guliérement courbés en arc comme je ne connais rien de semblable chez les Buchenavia et Terminalia que ai vus. La ramification et les feuilles de notre espéce rappellent le Zerminalia mucrophylla Eichl. (de Rio de Janeiro) dont je n'ai pas encore vu les fleurs, les- quelles cependant, d'aprês Pauteur cité, ressemblent à celles de 7. ta- nibouca et 7. australis, étant donc três différentes des fleurs de notre espece nouvelle. LECYTHIDACEAE Lecythis paraensis Hus. (planche 14). Cette espéce qui fournit les noix de «sapucáia» du commerce du bas Amazone est fréquemment cultivée dans les terrains dallu- vion rarement atteints par les inondations périodiques, au bord du grand fleuve et ses «paranás»; échantillons floriféres de Obidos. (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 12.079), de Montealegre (H. A. M. P. n. 2.859) et d'un arbre du jardin botanique du Pará (H. A. M. P, 152 — n. 3.660 — quelques spécimens ont été distribués sous le nom de Z. usitata ). Le pyxide dessiné vient du dernier arbre. Holopyxidium DucKE n. g, (planche 15). Flores ut in genere Eschweilera subg. Chytroma. Pyxidium magnitudine pyxidii Bertholletiae vel Couroupitae sed perfecte clausum et indehiscens, operculo (solum sutura indicato) cum zona supracalicari firme connato, crasse coriaceum fragile; semina (in pyxidiis examinatis) 4 ad 10, exarillata (vel arillo minimo?), com- pressione plus minus angulosa, testa crustacea obsolete et dissite areolata, in pyxidio cito putredine destructo germinantia. Arbores magnae cortice (longitudinaliter rimoso) et ligno interiore (rufo- bruneo, bono) genus Lecythis, foliis potius genus Couroupita reme- morantes, regionis amazonicae silvas primarias inhabitant; «ja- rána» appellantur. Ce genre nouveau est parfaitement caractérisé par ses fruits vo- lumineux, absolument indéhiscents mais tellement fragiles qu'ils se rompent le plus souvent dans leur chúte sur le sol; ces fruits, au contraire de ceux des genres voisins, sont rapidement détruits par la putréfaction. Il fournit un bois de construction três connu dans le pays. Le nom indigéêne de «jarána » est spécial de ce genre botani- que, comme celui de «sapucaia » aux ZLecythis. H. retusum («Spruce” BERG) DUCKE nov. comb. (= Eschwei- tera retusa NDZ., Chytroma retusum MIERS, Lecythis retusa BERG) Grand arbre de la forêt des hautes terres; écorce ridée comme chez Lecythis, Bertholletia et Cariniana; fleurs blanches avec du rose; pyxide jusquà 14 cm. de haut sur 17 cm. de large, mais sou- vent,. chez le même arbre, n'atteignant que moitié de ces dimen- sions; graines de 3 à 7 cm. de dinmêtre majeur. Région de Santarem: Serra de Santarem, Piquiatuba, coll. A. Ducke IX - 1923, arbres floriféres avec des vieux fruits en putréfaction sur le sol (Herb. Jard. Bot. Rio n. 10.890); Boim, pyxides en bon état de conservation, coll. J. G. Kuhlmann. Manáos, coll. Spruce, type de Pespece (j'ai comparé un double du British Museum ). Four- mit le bois «jarána » de la région de Santarem. H. jarana (HuBER, nomen) DUCKE ( = Chytroma jarana HUBER, nomen ). à specie praecedente differt foliis oblongis vel ovatooblon- e 0) (3/6 Mm gis apice longiuscule acute acuminatis margine distincte serratis, nervis secundariis rarioribus, venulis utrinque conspicue reticulatis. Fructus non vidi; secundum Huber magni seminibus globosis maximis. Arbor magna habitu praecedentis. Habitat in silvis regionis viae ferreae inter Belem et Bragança, specimina florifera in colonia Santa Rosa 30-9-1908 lecta (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 9.692). Cette espéce fournit le bois «jarána » du chemin de fer de Bra- gança; jai vu des arbres prês de la derniêre petite ville mais sans en pouvoir obtenir les fruits. Cariniana decandra DUCKE-n. sp. (planche 16). Arbor 30— 40 metralis cortice ut in speciebus meridionalibus longitudinaliter rimoso, glabra, ramulis gracilibus saepe lenticella- tis. Folia 9—I4cm. longa et 3— 6cm. lata, subintegra, oblonga vel ovata basi abrupte angustata et in petiolum sat longum appla- natum longiuscule decurrentia, apice saepius breviter acuminata, tenuiter coriacea, superne nitida, nervis utrinque distinctissime pro- minentibus, venulis transversis crebris sed parum conspicuis, mar- gine lineiformi cincta. Racemi in speciminibus nostris pauci subter- minales, tenuissime pruinosi; flores pro genere minimi, sessiles; calicis (apice vix ultra 21/2mm. lati) lobi 5 breviter triangulares; petala 5 carnosa viridialba, imbricata; androphorum apice laciniis 5 angustis inflexis antheriferis, in facie interiore sub medio antheras reliquas 5 cum laciniis alternantes ferens; ovarium 3 — loculare ovulis plurimis; stylus brevissimus. Pyxidium eo speciei C. uau- pensis (secundum iconem) simile at plus minus distincte 10 — cos- tatum, crasse et durissime lignosum, 9— 14cm. longum et21/2 — fere 4 cm. latum, rectum vel parum arcuatum, vitta interzonali variabili at semper sat alta (altiore quam in specie citata), 3 — loculare; semina imbricata, 11/2-—-2cm. longa et 6—gmm.lata, uno latere plana altero convexa et longitudinaliter rugoso-costata, ala membranacea 3— 5 cm. longa et ad 1 1/2 cm. lata. Arbor floret foliis plene adultis; folia cum fructibus maturis caduca. Habitat in silvis rarius inundatis prope medium flumen Tapa- joz: prope Bella Vista 7-12-1915 florifera, pyxidiis vetustis julio 1923 inventis (Herb. Jard. Bot. Rio n. 324), et super cataractam Elechal 1-6-1923 fructibus maturis (H. J. B. R. n. 17.295); | A. Ducke. Cette espéce, Pespéce suivante et probablement encore le €. wau- ma 7 pensis (Berg) Migrs (que je mai pas vu) forment un groupe du genre Carintana ayant le facies du genre Al/antoma mais parfaitement distinct de ce dernier par la longue aile membraneuse des graines et probablement encore par Povaire triloculé (celui-ci est 4 — ou 5 — loculé chez la seule espêce suffisamment connue de Alantoma). V'es- pêce présente est caractérisée par les feuilles relativement petites à bord presque entier, par les 10 anthêres (chez les trois fleurs exami- nées) et par le pyxide épais, à 10 côtes longitudinales bien marquées et à zone supracaliculaire assez haute. “Cariniana Kublmannii DUCKE n. sp. (planche 16). Speciei C. decandra maxime affinis, differt foliis parum maiori- bus apice longius abruptius et zaepe acutius acuminatis, margine distincte crenatis, androphoro lacmiis antheriferis 6 vel 7, antheris reliquis (faciei interiori insertis) 7 vel 8, pyxidio tenuiore, obsole- tius costato, zona supracalicari subnulla. Arbor 10-15 m., floribus ochroleucis. Habitat in rupibus loco Cataqui-iamain (Campos dos Urupás) civitatis Matto Grosso parte boreali-occidentali, 1. J. G. Kuhl- mann n. 2.206, januario I9I9. Cette espêce semble intermédiaire entre €. decandra et C. uau- pensts mais beaucoup plus proche du premier. Les matériaux d'her- bier sont conservés au Museu Nacional et au Jardin Botanique de Rio de Janeiro; ils ont été recoltés par mr. Kuhlmann, au service bo- tanique de la commission des lignes telegraphiques de Matto Grosso à PÉtat d'Amazonas. Genre Allantoma MIERS (== Goeldimia HUus.) Ce genre est surtout caractérisé par ses graines dépourvues Vaile, évidemment destinées au transport par Veau, tandis que chez le voisin genre Carimiana les graines sont munies d'une longue aile membraneuúse et adaptées à la dissémination par le vent. Les fleurs présenteront peut être des formes assez variées (en analogie avec Carimana ), au moins quant à Pandrophore et le nombre des anthé- res, mais, jusqu'ici, la seule espêce dont on connaisse les fleurs et les fruits est PAllantoma lineata. Miers a décrit les fleurs de 4. multa Hora et 4. subracemosa qui différent beaucoup de celles de PA. neata, 1] n'est cependant pas certain si ces deux espêces appartien- nent à ce genre dont le caractêre principal est fourni par les graines. = 9 A. lineata (BERG) MIERS (= 4. cylindrea MIBRS.=? A. au- locarpa MIERS.==? 4. macrocarba (BERG) MIERS,=? 4. Burchel- kana MIERS, = Goeldinia riparia Hus,= G. ovatifolia HÚB.) — planche 16. Arbor mediocris rarius parva vel sat magna, glabra. Folia in ramulis fertilibus usque ad 29 cm. (vulgo 12 — 20 cm.) longa, ad 10cm. (vulgo 5 —8cm.) lata, petiolo applanato canaliculato robusto 1 —2 cm. longo, variabiliter oblonga vel ovata vel rarius lanceolata, basi rotundata vel acuta et medio in petiolum con- tracta, apice abrupte et vulgo sat longe et acutissime caudato-acumi- nata, coriacea, nervis subtus fortiter prominentibus supra impressas, venulis transversis crebris subtilissimis, margine subintegra et subre- voluta. Racemi singuli vel pauci in paniculam compositi, axillares vel in ramulis vetustioribus, usque ad IC rarius 15 cm. longi, bracteis. bracteolisque ovatis (his parvis) plus minus caducis. Flores subses- siles vel vix ultra 1 mm. (11) pedicellati, alabastro adulto circa 12 mm. longo plus minus ovato et obtuso; calix breviter trian- gulariter 5 —lobatus, anthesi apice ad 7 mm. latus; petala 5, carnosula, albida; androphorum dimidio vel tertio apicali in laci- nias 8 — 12 angustas inflexas apice antheriferas divisum, in facie interiore antheras reliquas 15 — 28 irregulariter triseriatas ferens; ovarium 4 — vel rarius 5 — loculare ovulis plurimis; stylus brevis- simus. Pyxidium magnitudine et forma valde varians, usque ad 18 cm. longum et ad 6 cm. latum, tubulare, rectum vel curvatum, “eylindricum vel basi contractum, lignosum, 4— vel 5 —loculare, cortice in novellis lenticellato in vetustis rimoso, lineis longitudinali- bus impressis nonnullis saepe sulcatum, parte supracalicari angusta vel angustissima recta vel intus vel extus curvata; semina matura 5— 6cm. longa ad 3 mm. lata, compresse prismatica, novella post exsiccationem torulosa. Arbor floret et fructificat per totum annum; folia vetusta vulgo mense junio caduca, novella pulchre fuscopurpureoviolacea. Habitat regione aestuarii amazonici frequentissima ad ripas inundatas fluminum prasertim minorum et in paludibus silvaticis «igapó» dictis, «cerú», cherú» vel «churú» appellata (Herb. Amazon. Mus. Parán. 15.506 Belém;n.1.662 et n. 10.126 Castanhal et Santa Izabel viae ferreae inter Belem et Bragança; n. 1.850 et n. 2.223 (11) — In descriptione Huberiana errore typographico 12 mm. indicantur, 150" => Aramá et Macujubim in insulis Breves, sub nominibus Goeldinia ovatifolia et G. riparia; Herb. Jard. Bot. Rio: n. 17.300 Belem, n. 15.899 Macujubim; in insulis Mosqueiro et Collares fluvii Pará et prope Gurupá frequenter visa); ad ripas fluminis Mapuera fl. Trombetas superioris affluentis legi specimina florifera (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 9.036). Cette espéce est vulgaire dans les «» (diminutif de «cumá», le nom indigéêne du «sorva», le fruit comestible des espêces du genre Couma ); à Obidos et Faro le nom indigéêne de Parbre est . Z. monosperma Mull. Arg. mest certainement quune variété in- signifiante de Pespêce présente; je ne l'ai cependant pas vu. Rauwolfia paraensis DUCKI: n. sp. Arbor parva vel submedia abundanter lactifera. cortice trunci non suberoso, vulgo trichotome ramosa, omnino glabra. Folia apice ramulorum saepissime 5 verticillata magnitudine valde inae- qualia, minoribus duobus (paullulum infra maiora insertis) vulgo 5-— dem. longis' (incluso petiolo 1 —-2zcm. longo) et 2-—-4cm. Jatis, maioribus tribus 13 — 18 cm. longis (incluso petiolo 2-—3 cm. longo) et 4 — 7 em. latis, variabiliter oblonga vel ovato-oblonga basi medio breviter in petiolum (depressum, planum) producta, apice acuta vel breviter acuminata, membranacea, utrinque ni- tida, nervis primariis dissitis in utroque latere 6— 10 parum ar- cuatis. Inflorescentiae inter folia terminales geminae; flores usque ad 5 mm. pedicellati, calice parvo lobis breviter ovatis acutiuscuhis, corolla 20 —2z6mm. longa albida dense purpureo — vel roseo — lineolata et punctata, vix ad. 1/3 ab apice 5 — laciniata. Fructus maturus viridiflavus, succoso-carnosus, subgloboso-ellipticus 3 — 4 “em. longus, sapore dulci at malo, seminibus 1 vel 2 evolutis, ad -3-em. longis. 5168 — Habitat in silvis primariis humosis non inundatis civitatis Pará: prope Belem (Herb. Jard. Bot. Rio n. 43), prope stationem Santa Izabel viae ferreae inter Belem et Bragança (H. J. B. R. nu- mero 917), in insulis altioribus aestuarii regione Breves loco Ma-. cujubim (H. J. B. R. n. 11.395), et prope Bella Vista infra cata- ractam infimam fluminis Tapajoz (H. J. B. R. n. 11.391). Speci- mina ab A. Ducke lecta, florifera mensibus septembre ad janua- rium, fructibus maturis maio. Species a vicinis foliis multum dissitius penninerviis faci- liter distinguitur. Cette espêce ressemble au AR. pentaphylila Ducke, mais Parbre n'atteint pas des dimensions si grandes, son écorce est assez fine et non pas subéreuse, les feuilles ont une nervation três différente, les fruits ont três souvent les deux graines évoluées, et toutes les par- ties de la plante sont moins robustes. Elle habite la forêt três hu- mide à sol humeux, tandis que Tautre semble caractéristique des forêts assez sêches de la région faiblement pluvieuse du bas Amazone. Mandevilla crassifolia ScHUM. = Drplademia calycina HUB, (daprês Markgraf dans: Fedde, Repertorium XX p. 19). Cette espéce três caractéristique des «campinas» sablonneuses et humeuses des parties centrales et du moyen Sud de "Amazonie a été plusieurs fois citée dans mes travaux antérieurs. sous le nom donné par Huber. Macoubea guianensis AupL. (planche 22). Description dans ces «Archivos» III p. 239, avec les planches 17 et 18 (rameau florifére et fruit). Parahancornia amapá (Hvsp.) DUCKE (planche 21). Décrit dans les « Archivos» vol. III pag. 242. CONVOLVULACEAE Dicranostyles scandens BENTH. Chez la plante typique, décrite de Camanow, Guyane anglaise (coll. Schomburgk), le style est bifide seulement dans sa partie ter- minale (Bentham: Hook. Lond. Jour. V. p. 355; Meissner: Flora E OO = Brasil. VII p. 327 pl. 118); la plante de S. Gabriel du Rio Negro (Spruce n. 2.306) dont j'aíi vu un spécimen, a les styles séparés jusquã la base. Jágnore sil sagit d'une variété du 7. scandens ou d'une espéce nouvelle. Cest cette derniêre forme qui est citée comme D. scandens par Peter dans Engler, Natiirl. Pflanzentam. IV 3º p. 18 («Griffel bis fast zum Grunde gespalten>) et qui a servi pour la diagnose du genre par Hallier dans Bot. Jahrbicher XVI p. 574. Dicranostyles villosa DUCKE 1322. Le style est courtement bifide, comme chez le 2). scandens du dessin mentionné de la «Flora Brasil. ». Dicranostyles holostyla DUCKE n. sp. Speciminibus D. scandens (?) 2 Spruce sub numero 2.306 dis- “tributis similis, differt foliis aliquanto angustioribus magis lan- ceolatis apice mucronulatis, tenuioribus, subtus pilis adpressis albi- dis dissite conspersis, costis secundariis magis numerosis (utrin- que 15 — 20) et cum minoribus alternantibus, subtus multum dis- tinctius prominentibus, panicularum rhachidibus et praesertim pe- dicellis aliquanto longioribus, his multum gracilioribus, pubescen- tia magis cinerea, calice parce pubescente vel subglabro apice albociliato, corolla non infra medium laciniata laciniis extus den- sissime albosericeis et stylo uno stigmatibus in unum connatis. — Frutex robustissimus in arbores altissimas scandens, floribus albis. Habitat prope oppidum Breves in aestuario amazonico, silva primaria humosa humidissima at non inundata, 1. A. Ducke 21-11- 1922, Herb. Jard. Bot. Rio de Janeiro n. 18.003. Cette espéce est remarquable par ses styles entierement concres- cents mais appartient sans aucun doute à la parenté étroite du 2. scandens (ou dês deux espêces confondues sous ce nom). Il est donc évident que chez le genre naturel Dicranostyles le degré de la con- crescence des styles varie selon les espêces et que ceux-ci peuvent être libres depuis la base ou seulement au sommet, ou entitrement concrescents. Maripa scandens AvUBL. Grande liane de la forêt marécageuse, fréquente dans la région de Pestuaire et littorale du Pará, par exemple aux environs de Belem et de Bragança, dans les iles de Breves et à Porto de Moz (bouche TO — du Xingú). Forme des feuilles variable souvent sur le même rameau, à base arrondie on obtuse, plus rarement un peu acutée ou sub- cordée; pilosité de Pinflorescence, v compris la corolle, gris jaune brunâtre; corolle rose. Var. albicans DUCKE n. var. A typo aiffert pilis inflorescentiae albido — vel flavido — cine- reis, iis corollae subargenteis, corolla tertio minore (18 — 20mm. longa) alba vix levissime roseomicante. Fructus ignotus. Habitat in ripis inundatis et silvis paludosis prope locum Fabrica fluminis Mojú (civitate Pará), 1. A. Ducke 11-11-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.013. Grande liane non trop rare dans la région du bas Mojú, afflucnt méridional de Pestuaire du Pará; differe du M. scandens. typique dans les dimensions de la corolle et la couleur de celle-ci et du re vêtement. Il peut s'agir eventuellement d'une «bonne> espêce Le fruit est inconnu. BORRAGINACEAE Lepidocordia Duck: n. g. (planche 22). Calix parvus subtubuloso-campanulatus, lobis 5 acuminatis ere- ctis profunde solutis aestivatione imbricatis. Corolla brevis, lobis 5 obtusis erectis tubo aequilongis imbricatis. Stamina 5 corollae tubo vix longiora, antheris ovatis. Ovarium 2 —loculare; stigma sessile, brevissime bilobatum. Drupa parva oblonga, exocarpio tenui succoso, endocarpiis duobus bilocularibus at semine in uno loculo evoluto; semina albumine abundante, cotyledonibus non plicatis. — Arbor foliis alternis vel suboppositis apice ramulorum congestis, integris, supra punctis albis (e pilis minutis squamosis compositis) conspersis, floribus parvis in cymis terminalibus plu- ries dichotomis et trichotomis multifloris et densifloris. Genus ad Fhretioideas collocandum, characteribus nonnullis ab iis ad genus Tournejortia vergere videtur, quo autem annulo stigmatis deficiente et habito valde recedit; habitus potius Cordiae. Inter omnes borraginaceas (et vicinas verbenaceas) mihi cogni- tas punctis foliorum e pilis regulariter dispositis squamosis no- tabilis. e (ua L. punctata DUCKE n. sp. Arbor 15 — 25 m. alta, trunco irregulariter et profunde lamel- lato-sulcato et excavato, cortice fusco, ligno sat duro luteo-griseo. Ramuli plurisulcati, obscuri, pallidolenticellosi, novelli appresse canopilosi, vetustiores glabri, infra folia cicatricibus foliorum de- lapsorum notati. Folia petiolo 1 — 2 cm. longo canopiloso depresso vel canaliculato, vulgo I1o-—2zo0cm. longo et 21/2-—7cm. lata, oblongo-lanceolata rarius lanceolato-ovata, basi saepius acuta ra- rius obtusa, apice vulgo longe sensim acuminata, membranacea vel subcoriacea, plus minus nitida, siccitate nigricantia, subtus in nervis parcissime pilosa, supra cito glabrata at punctis albis magni- tudine variabilibus e pilis minimis squamosis compositis praeser- tim in vetustioribus valde conspicuis abundanter ornata, dissite arcuato-penninervia nervis subtus tenuissime prominulis, venulis subtus laxe transverso-reticulatis. Cymae terminales foliis dimidio vel pluries breviores, pedunculo (usque ad 3 cm. longo) et rha- chidibus compressis sulcatis appresse canopilosis; calix brevissime pedicellatus, circa 1 1/2mm. longus, extus et intus dense canopu- bescens; corolla alba, 2-— 2 1/2mm. longa et vix minus lata, tur- binato-infundibuliformis, utrinque glabra; stamina tubo inserta, eslabra; discus minimus; ovarium glabrum. Drupa matura 5 —7 mm. longa et circa 3 mm. crassa, glabra, coccinea, nitida, calice fructifero non augmentato (solum daistinctius pedicellato). Habitat in silvis primariis, terris altis argillosis obscure rufis fertlissimis, in regione Rio Branco de Obidos (civitate Pará), RR Ducke, Herb. Amaz: Mus. Pará n. 15.152 et 16.958 et Herb. Jard. Bot Rio n. 11.406, florifera novembre ad januarium, hoc mense etiam fructibus maturis. Ce genre nouveau doit certainement rentrer dans les Zhretror- deae, jusquici représentées au Brésil seulement par le genre Rhabdria; il est surtout caractérisé par son ovaire simplement couronné d'un stigmate courtement bilobé. Les inflorescences rappellent certains Cordia; le fruit a extérieurement Paspect de celui de Rhabdia; le ca- lice se rapproche de celui de quelques Zowrnefortia. Les feuilles sont densement parsemées, du côté supérieur, de points blancs qui se dé- tachent nettement sur le fond brun foncé, chez les échantillons secs; ces points sont formés par de três petits poils écailleux disposés en forme de rosace. Le fút de Parbre est irréguliêrement lamellé et creux, comme chez un certain nombre d'autres arbres amazoniens apparte- nant aux familles botaniques les plus variées. sa (1 VERBENACEAE Vitex brevilabiata DUCKE n. sp. Speciebus orinocensis H. B. K. et praesertim Duckei Hub. affinis, sei characteribus nonnullis ad speciei triflora Vahl affim- tatem vergere videtur; ab illis calice subtubuloso latitudine sua conspicue longiore apice distinctius lobato et corolla brevius labiata, ab ultima calicis lobis brevibus optime dignoscitur. Arbor parva vel media (usque ad 15 m. alta), ramulis petiolisque junioribus et cymis tenuiter ferrugineopubescentibus, foliis longe (usque 4— 6 cm.) petiolatis, 5 — (rarissime 3) foliolatis, foliolis usque ad 11 cm. longis et ad 5 cm. latis, magnitudine modice inaequalibus obovato- oblongis vel--ellipticis basi in petiolulum longiusculum vel sub- brevem angustatis apice breviter abrupte acuminatis, integerrimis subcoriaceis glabris tenuiter reticulato — venulosis, supra opacis infra pallidioribus nitidulis et minime puberulis; cymae axillares usque ad 7 cm. rarius 3 cm. longae, pedunculo usque ad 2 vel 3 cm. longo, bis vel ter dichotomae pauciflorae, pedicellis calice distincte brevioribus saepe brevissimis, bracteolis minimis, calice sub anthesi 3 — 4mm. longo et 2mm. lato campanulato-tubuloso lobis circa 1/2mm. longis plus minus obtusis, in fructu novello 1 mm. longis, corollae tubo 10—12mm. longo, labio inferiore tubo breviore et basi breviter barbato. Fructus ignotus. Habitat in silvis non inundatis regione cataractarum inferiorum fluminis Tapajoz (civitate Pará), 1. A. Ducke, locis Poção 7-12- 1919 Herb. Jard. Bot. Rio n. 311 et Villa Braga 23-9-1922 H. |. Bu Rj nsISiOSA. Cette espêce nouvelle est la septitme connue de PÉtat du Pará (voir J. Huber, As especies amazonicas do genero Vitex, Bol. Mus. Paraense V. p. 209); elle differe du V. Ducker par sa taille, son re- vêtement uu peu plus fort, les feuilles presque constamment 5 — foliolées, les folioles étroites vers un pétiolule souvent assez long. le calice presque tubuleux et toujours plus long que son pédicelle, et. la lévre inférieure de la corolle plus courte que le tube de cette derniêre. Les autres espéces de PÉtat du Pará sont: V. triflora Vahl, la. plus commune partout dans cet État, arbrisseau ou petit arbre de la forêt secondaire en terrain non inondable, sec ou marécageux. V. orinocensts H. B. K. arbre qui dans la forêt peut atteindre une vin- gtaine de mêtres, espece limitée aux sols argileux fertiles de quel- = MS — ques points de la forêt et du campo non ou rarement inondables ( Marajó, Gurupy, moyen Tocantins et Tapajoz, Rio Branco de Obidos ). V. Duckei Hub. petit arbrisseau ou arbuscule des campinas sablon- neuses et humeuses, sêches ou légerement marécageuses (région du Prombetas, de Faro et du Tapajoz). V. cymosa Bert, petit arbre des rives inondées de lacs et riviêres (Amazonas, Tapajoz, Trombetas etc.), la seule espéce amazonienne qui fleurit dépouillée du feuillage. odorata Hub. petit arbre du campo sec de Marajó aux environs de Chaves, une seule fois observé. V. favens H. B. K, arbre petit ou presque moyen du haut campo amazonien (Marajó, Macapá, Almei- rim, Montealegre, Santarem), três caractéristique de celui-ci oú 1l remplace le 7. polygama des hauts campos du Brésil central dont 1l ne représente peut-être qune variété géographique. Aegiphila macrantha DUCKE n. sp. Ad sect. I (Cymosae). Frutex robustus altissime scandens, praeter flores (praesertim calicem juniorem) minime puberulos omni- no glaberrimus, ramulis subteretibus pallide cinnamomeis, novel- lis olivaceis vulgo pallidomaculatis. Folia (ramulorum floriferorum) pedicello circa 1 cm. longo tenui, lamina 8 — 14 cm. longa et 6—8 cm. lata obovali-elliptica, basi acuta vel obtusa rarius rotundata, apice breviter acuminata vel rarius obtusa vel retusa, integra, membranacea. costa centrali subtus crasse prominente, costis se- cundariis utrinque tenuiter prominulis, venulis tenuissimis. Cymae (masculae) in axillis solitariae 4 — 8 cm. longae, pedunculo 3 — 6 cm. longo stricto apice incrassato, ramulis bracteis fultis quarum inferio- res sunt foliaceae usque ad 2 cm. longas brevissime petiolatae oblon- go—vel lanceolato—ellipticae apice acutae; calix 8—o9 mm. longus apice 6—7 mm. latus, turbinatus, basi in pedicellum brevissimum acumi- natus, apice dentibus vel lobis 4 brevibus et latis instructus; corolla alba, 21 — 28 mm. longa, tubo laciniis parum breviore 3— 3 1/2mm. lato, his obovato-oblongis obtusis 11 — 15 mm. longis et 6--8 mm. latis; stamina corollã parum longiora. Flos femineus et fructus “ignoti. Habitat in silvae primariae loco humido, coloniã Benjamim Constant prope Bragança civitatis Pará, 1 A. Ducke 12-1-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.949. -Cette espéce est des plus remarquables, par ses grandes corolles blanches à tube et lacinies beaucoup plus larges que chez aucune autre espéce connue; ses bractées foliaces sont du type des celles de e (q PÃe. Huminensis Vell. L'espece doit être rare parce que je Pai ren- contrée une seule fois. SOLANACEAE Solandra grandiflora Sw. =. paracnsis (Huber s. d.) DuUcKE (r9rs). Des échantillons du S. paracnsis ont été identifiés par les pro- fesseurs Bitter et Markgraf (du Musée botanique de Berlim-Dahlem ) comme appartenant au .S. grandiftora, espece largement répandue en Amérique tropicale quoique rare au Brésil d'oú elle a d'ailleurs déjã été citée par Velloso pour les environs de Rio de Janeiro. BIGNONIACEAE Schlegelia paraensis DUCKE n. sp. Speciei antillanae a me non visae Sch. parasitica Miers affinis videtur (e descriptione), differt praesertim calice. Frutex epiphy- ticus radicibus alte scandens, robustus, glaber. Folia petiolo 1 — 1 1/2cm. longo crasso supra canaliculato, vulgo 10— 17 cm. longa et 5-—8cm. lata, rigide coriacea, oblonga vel elliptica basi et apice - acuta rarius obtusa, margine plana vel parum revoluta, nervis et venulis dissitis sed utrinque distincte prominentibus. Flores late- rales, fasciculati vel brevissime racemosi; bracteae subulatae circa 2mm. longae; pedicell 6 -- 1omm. longi, infra medium bracteolis duabus parvis subulatis; calix tubuloso-campanulatus circa 1 cm. longus (incluso stipite), basi abrupte in stipitem angustatus, apice ir alabastro truncatus ad anthesin irregulariter subdentato-fissus circa 5 mm. latus; corolla albida limbo purpureoviolaceo, ultra 3 1/2 cm. longa et apice circa 1 1/2 cm. lata, tubo parum obliquo ultra 3cm. longo quinto basali vix ad 3mm. crasso inde usque ad 2/3 dilatato tertio apicali fere cylindrico vel sursum parum ampliato 7-—gmm. lato, limbo lobis 5 orbicularibus vel ovatis. Fructus ignotus. Habitat in paludibus silvestribus fluminis Jaburá prope Breves aestuarii amazonici, 1. A. Ducke 13-7-1923, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.700. Cette espece nouvelle représente"un genre! d'épiphytes ligneuses de grandes dimensions et fleurs fort jolies qui jusquici n'avait pas encore été rencontré dans PÉtat du Pará. Je Pai vue plusieurs == E fois aux environs de la petite ville de Breves (située sur Pextrême pointe Sud Quest de Pile de Marajó dans Pestuaire amazonien), dans la forêt des marécages à eaux noirátres, remarquable par sa flore dépiphytes peut-être plus belle et plus riche en especes que dans une autre partie quelconque de la plaine amazonienne. (13). Tecoma albiflora DUCKE n. sp. Arbuscula vel frutex ramulis validis cinereis striatis et verru- culosis, novellis tenuiter rufescenti-tomentosis, junioribus plus mi- nus quadrangulatis. Folia opposita vel ternata; petiolus 5 — 12 cm. longus validus subteres striatus, cito glabratus; foliola 5, petiolu- lis in basalibus vulgo 1/2 -— 1 cm., in terminali 21/2— 4 cm. longis, lamina in basalibus vulgo 5 — 10 cm. longa et 3-— 7 cm. lata, in ter- minali 1oc-—18cm. longa et 5 —10em. lata, integerrima, ovata vel oblongo — vel elliptico — vel lanceolato -ovatã, basi saepissime late rotundata et plicata, apice plus minus breviter acuminata, ri- gide coriacea, supra nitida et saepe siccitate fusca, subtus subopaca et pallida, adulta subtus minute lepidota caeterum glabra, costis secundariis utrinque 6 — 9 dissitis, arcuatis, ante marginem anas- tomosantibus, supra saepius immersis subtus prominentibus, venulis supra vulgo tenuissime reticulatis subtus saepius inconspicuis. Pa- nicula terminalis in ramis plene foliatis, rhachide crassá, brevis- simã vel ad 5 cm. longa, cum bracteis (subulatis, caducis) canoto- mentosà cicatricibus magnis numerosis notatã, pedunculis e rha- chide paniculae vel in racemis decussatis gracilibus interdum ad 6 cm. longis dissite floriferis, sparsim lepidotis, pedicelhs 1 — 2 em. longis vulgo in medio articulatis et bibracteolatis api- Em versus incrassatis; calix 2 -—- 2 1/2 em. longus et 2/3 cm. latus, spathaceo-tubulosus obliquus, anthesi saepissime latere bre- viore ad medium fissus, lobo supremo reliquis longiore falcato- incurvo saepe acuminato, reliquis quattuor brevissimis acutis vel truncatis, coriaceus, parum dense cano-lepidotus; corolla alba, 7 — gem. longa, tubo circa 5 -—6cm. longo, limbo diametro usque ultra 5 cm., glabra intus prope stanina pilosa; staminodium 1, breve; Ho cupularis 11/2-—21/2mm. altus, crassus; ovarium 6-8 mm. “longum lineare quadrangulatum canotomentellum stylo ultra 2 cm. (13) — Exception faite, súrement, pour les orchidées, beaucoup mieux répré- sentées et plus belles dans le moven Nord de Phyléa, du Rio Negro au Jamundá. IT6 — longo glabro. Capsula ad 12 cm. longa et circa 1 cm. lata, linearis, basi acuta, apice acuminata vel rarius obtusa, nigra parum dense canolepidota, valvis nervo mediano percursis; semina oblongoel- liptica utrinque emarginata, nitida, alis corpori aequilongis hyalinis tenuissimis. Habitat in ripis uliginosis rivuli inter palmas Mauritia flexuosa, regione Campos do Tigre ad orientem oppidi Faro (civitate Pará), l. A. Ducke, flor, maio, fruct. januario, Herb. Jard. Bot. Rio Do ESTA, Cette espece peut être confondue avec le Couratia Auviatilis (Aubl.) Splitg. auquel elle ressemble dans Pinflorescence, la forme et le revêtement du calice et la couleur de la corolle; elle a cepen- dant les folioles beaucoup plus dures et à base large, et ses graines sont celles d'un légitime Zecoma. RUBIACEAE Ladenbergia paraensis DUCKE n. sp. Ad sectionem Euladenbergia. Arbor parva partibus vegeta- tivis omnibus glaberrimis, cortice succo obscure rubro fluente ama- rissimo. Ramuli cinerei, novelli rufi complanati. Stipulae ad 3cm. longae membranaceae, ovatae acutae caducae. Folia vulgo ad 20 (rarius ad 30) cm. longa et ad to (16) cm. lata, petiolo depresso ad 3 (5) cm. longo, variabiliter ovata rarius oblonga rarissime obovata, basi rotundata vel obtusa medio semper in petiolum acutata, apice acuta vel brevissime acuminata, crassius herbacea vel subcoriaced, utrinque nitida et penninervia, subtus pallidiora et tenuissime reticulata. Inflorescentia terminalis decussato-paniculata folio multum brevior, pedunculo rhachidibusque complanatis his supra appresse ferrugineopilosulis, bracteis parvis lanceolatis, pedi- cellis brevissimis, bracteolis vix conspicuis. Flores odorati; ovarium cylindrico-turbinatum vix 3 mm. longum dense ferrugineosericeum; calix cupularis subglaber rufofuscus, solum dimidio apicali irregula- riter dentatus; corolla alba ad 6 cm. longa, quarto vel fere tertio apicali in lacinias 6 anthesi reflexas angustas lineares subobtusas divisa, tubo basi tenui sursum robustiore ante apicem praesertim in alabastro adulto distincte inflato, extus breviter ferrugineo-subse- riceo-pilosa, intus glabra. Stamina parum infra apicem tubi inserta. Discus distinctus annularis. Capsula adulta 6 — 12 cm. longa, calice coronata, striata, compresse subcylindrica bisulcata, apice parum — 177 — e: breviter, basin versus longe attenuata, a basi versus apicem dehiscens. Habitat prope oppidum Gurupá civitatis paraensis, silva palu- dosa circa cursum superiorem rivuli Jacopy, 1. A. Ducke 25-6-1919 fructibus adultis, 16-3-1923 floriferam cum capsulis vetustis (Herb. Jard:. Bot. Rio n: 15.572). Cette espêce semble se rapprocher, plus quaucune autre de ce genre, des Cirnchona dont elle a la déhiscence caractéristique de la capsule; les feurs sont cependant celles des vrais Ladenbdergia, et Pexamen de Pécorce (par mr. P. Le Cointe, directeur du Musée Com- mercial du Pará) n'a pas revelé la présence d'alcaloides. Elle a cer- tainememt beaucoup d'affinité avec Z. Lambertiana ( Mart.) KI. de la partie nord de Phyléa, mais en différe par ses feuilles souvent beau- coup plus grandes, plus herbacées et par la forme caractéristique de la capsule. — Encore une plante curieuse jusqu'ici connue seulement des environs de Gurupá, notables par leur flore merveilleuse; habite la forêt marécageuse parcourue par le ruisseau Jacopy aux eaux noirá- tres, voisine de la «campina» ou croit la remarquable légumineuse Jacqueshuberia quinguangulata et de la grande forêt ou j'ai découvert PHortia excelsa, rutacée três belle à feuílles longues jusqu'ã 1 metre. Pseudochimarrhis DUCKE 1922 (planche 23). Flores vulgo pentameri. Calix ovario multum brevior, vix vel brevissime dentatus, in capsula matura persistens. Corolla parva, tenuis, tubulosa, tubo intus fauce barbata caeterum glabra, laci- niis 4 — 6 aestivatione valvatis angustis sublinearibus anthesi plus minus reflexis. Stamina distincte exserta glabra, antheris infra medium dorsifixis oblongis basi brevissime bilobis apice obtusis, rimis longitudinaliter dehiscentibus. Discus parum altus sed latis- simus. Ovarium biloculare vel triloculare ovulis in loculo numerosis, placenta oblongo-obovata septo longitudinaliter adnata; stylus apice breviter bilobus jam in alabastro e corolla exsertus. Capsula lignosa parva turbinata, septicide bivalvis ab apice dehiscens valvis saepe bifidis; semina verticaliter peltata numerosa minima parum angu- losa alã membranaceã circulari vel ellipticã margine lacerã cincta. Arbores mediocres vel magnae partibus vegetativis glabrae vel subglabrae, ramulis superne angulosis, stipulis coriaceis inter- petiolaribus subparvis vel mediocribus, foliis decussatis integris penninerviis, floribus in cymis sat longe pedunculatis oppositis ex axillic superioribus, breviter pedicellatis, odoratis, corolla alba. JARD, I2 — 118 — Generi Chimarrhis primo intuito non dissimilis sed corollae seminumque indole Cinchoneis genuinis includenda ubi generi Caly- cophyllum DC. affinior videtur. Ps. turbinata DUCKE 1922 "(= Chimarrhis turbinata DC.?) Arbor usque ad 42 m. alta, trunco profundissime longitudi- naliter sulcato et lamellato, cortice griseo amaro, ligno albido. Ramuli novelli parce puberuli subcinnamomei, vetustiores cortice griseo in laminas parvas soluto. Stipulae subpersistentes mediocres lanceolatae acuminatae. Folia petiolo 1/2 — 1 1/2 cm. longo depresso, usque ad 20 cm. longa et ad 12 cm. lata, plus minus obovato-elliptica basi obtusa vel rarius in petiolum acutata, apice obtusa vel bre- vissime obtuse acuminata, subcoriacea vel crassius membranacçea, siccitate vulgo sordide lutescentia, utrinque glabra vel subtus mi- nime pilosula, utrinque nitida valide penninervia et tenuiter reti- culata. Cymae undique tenuiter pubescentes solum corolla extus glabra, pedunculis folio normali brevioribus, bracteis bracteolisque minimis; calix subtruncatus rarissime lamina parva foliacea viridi appendiculatus; corolla circa 5 mm. longa tertio apicali in lacinias divisa, barba fauciali modice longa; discus et stylus dense griseo- pilosi. Capsula vix ultra 5 mm. longa, tomentosa. Habitat in silvis primariis non inundatis prope Belem do Pará (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.356, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 15.457 et 15.480), Santa Izabel viae ferreac inter Belem et Bragança (H. A. M. Pará n. 9.425 et 9.713), Serra de Santarem (H. J. B. R. n. 17.355); specimina mense junio florifera, augusto ad octobrem fructifera, localitatis secondae exceptae ab A. Ducke lecta; prope Gurupá et in regione fluminis Xingú inter Victoria et Altamira visa. Cette espêce fournit les arbres les plus grands que jai vus parmi les rubiacées amazoniennes, excédant les dimensions des in- dividus les plus développés du Calycophyllum Spruceanum. Elle ré- présente d'une maniére typique les arbres à fát profondement lamellé appartenents à des familles botaniques diverses mais jusqu'ici (semble-t-il) observés seulement dans Phyléa. Ps. barbata DUCKE n. sp. Arbor mediocris vel sat magna, partibus vegetativis glabris. Stipulae breviter ovatae acutae, caducae. Folia quam in specie praecedente magis coriacea et vulgo minora, basi fere semper | l — 179 — in petiolum acutata. Cymae minime puberulae; calix brevissime dentatus; corolla vix 4 mm. longa ultra medium fissa fauce lon- gissime et densissime barbata; discus et stylus pilis minimis vestiti. Capsula glabra, adulta usque ad 9 mm. longa, ut videtur saepe ab insectis vel fungis deformata. Caeterum ut in Ps. turbinata. Habitat in silvis primariis non inundatis regione fluminis Tapa- joz: 1. J. G. Kuhlmann inter Boim et Serra de Humaytá 8-4-1924 florif. (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.384) et prope Itaituba ad Parana do Tauary fruetits (E. [.B; Rn: 17.357); | A Ducke prope Villa Braga fructif. (H. J. B. R. n. 17.359). Cette espêce ressemble au Ps. turbinata surtout dans les spécir mens d'herbier (quoique facile à distinguer par la pubescence três faíble, la corolle plus profondément fendue, etc.); Parbre, dans la na- ture, ne ressemble guére à la dernieére espéce, ayant le tronc d'as- pect normal, plus ou moins cylindrique et non pas longitudinalement creusé et lamellé comme chez celle-ci. Isertia glabra DUCKE n. sp. Arbor parva vel arbuscula, ramulis subteretibus striatis glabris vel minime puberulis. Stipulae 4, lanceolatae, usque ad 1 I/2cm. longae, caducae. Folia petiolo ad 11/2cm. longo supra fortiter canaliculato, vulgo usque ad 20 cm. longa et ad 7 cm. lata, oblongo- vél ovato-—rarissime obovato-lanceolata, basi vulgo acuta apice sat longe acuminata, coriacea, utrinque nitida subtus parum palli- “diora, supra glaberrima subtus ad nervos parce puberula et in nervorum axillis barbellata, nervis supra immersis subtus prominen- tibus, venulis supra in vetustioribus immersis in junioribus obsoletis, subtus semper prominulis. Inflorescentia erecta stricta longe pe- dunculata densiflora, glabra, bracteis ovatis vel lanceolatis ad margines minute pilosulis, pedunculis secundariis complanatis angu- losis, bracteolis ovatis basi connaíis. Ovarium circa 2 mm. longum campanulatum, 6-—loculare, cum calice (1 —2 mm. longo apice distincte 4 —dentato intus eglanduloso) extus vix parcissime pu- berulum. Corolla pallide rosea, 11 — 13 mm. longa extus glabra, quarto apicali in lacinias 6 oblongas obtusas plus minus retflexas divisa, tubo basi breviter cylindírico inde incrassato subturbinato- cylindrico intus a staminum insertione ad apicem dense sericeo, fauce et laciniarum basi longius barbatis. Stamina tubo inclusa antheris linearibus; stylus tubo brevior. Baccam vidi nondum adul- tam globosam 6 — locularem, — 180 — Habitat prope Montealgre civitatis Pará silvis humilioribus vel secundariis terris argillosis fertilibus locis plus minus palu- dosis, 1. A. Ducke ad vicum Airy 7-5-1916 florif. et fructif. (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 16.148), et in colonia Itauajury 6-3-1923 florif. (Herb. Jard Bot. Rio n. 77,373) Cette espéce se rapproche de PZ parviflora des parties nord de Phyléa, mais elle est presque complêtement glabre et les feuilles ont une forme assez différente. Isertia viscosa DUCKE Ressemble un peu à P/ buwllata Schum. mais ce dernier (que Jai rencontré prês de S. Luiz do Maranhão et, récemment, à Bra- gança dans la région littorale orientale du Pará) a les feuilles lar- gement ovées ou obovées et Povaire 6 —loculaire. 7. viscosa est seulement connu de la colline de Velha Pobre entre Almeirim et Prainha, ou je Pai retrouvé, en 1923, sur la listére du haut campo dans la forêt basse et seche; les corolles, chez ces spécimens (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.388), sont souvent fendues jusqu'iã 4 mm. du sommet. Tocoyena longiflora AvpL. Cette espêce magnifique mais peu connue, décrite de la Guyane française, a été redécouverte dans des endroits lmarécageux de la forêt prês de Santa Izabel sur le chemin de fer de Belem do Pará à Bragança (Herb. Jard. Bot. Rio n. 1.075). Elle se distingue du 7 guianensis Schum. par les dents plus longuement acuminées du ca- lice, les boutons floraux obtusément clavés, les lacinies de la corolle de la longueur de seulement 1 1/2 cm. et par la glabreté des ra- meaux et des feuilles. Aublet qui décrit ces derniêres comme «molles » se refére évidemment à leur consistance herbacée et non pas à un revêtement pileux comme le supposait Schumann. Basanacantha inermis DUCKE n. sp. Arbor parva, inermis, ramulis mediocriter crassis non fistulosis, subteretibus apice internodiorum parum compressis, striatis, lenti- cellosis, glabris, foliis 4 vel 6 ad apicem congestis. Stipulae trian- gulari-lanceolatae, striatae, intus basi appresse pilosae. Folia pe- tiolo 11/2— 3 cm. longo supra canaliculato, 10— 26 cm. longa et 6— 14cm. lata, ovato-vel obovato elliptica basi in petiolum acumi- nata apice plus minus breviter vulzo acute acuminata et mucronu- gp dicas lata, ante apicem saepe irregulariter obtuse subdentata, tenuiter herbacea, supra saepissime minute papillosa, subtus glabra hinc llinc pilifera, nec marginata nec ciliata. Flores masculi (fragran- tissimi) apice ramulorum in cymis saepe tribus usque ad 4 —floris brevibus subglabris vel ciliato-pilosulis; bracteae bracteolaegue fili- formes tenuissimae; pedicelli usque ad 1 cm. longi post anthesin reflexi apicem versus anguste subturbinati; ovarii rudimentum breve latissime turbinatum; calix praeter cilios glaber, dentibus 5—9 mm. longis subulatis; corolla alba, 7—Scm. longa, ab apice ad 1/3 vel ultra in lacinias 5 oblongas obliquas longe subula- to-acuminatas divisa, tubo striato extus glabro intus fauce spar- sius piloso, laciniis distincte nervosis, minutissime puberulis; an- therae lineares breviter apiculatae; stylus glaber tubo parum bre- vior complanatus. Flos femineus et fructus ignoti. Habitat civitate Pará in silva primaria non inundata prope ripam fluminis Tapajoz inter S. Luiz et cataractam Maranhãozinho, l A. Ducke 4-12-1919, Herb. Jard. Bot. Rio n. 15.688. Cette espéce est certuinement três voisine de Pespêce méridionale B. Annae Schum. (que je mai cependant pas vue), mais se distin- guera aisément de cette derniére par les rameaux plus fins et non fis tuleux, les feuilles non pileuses. Pinflorescence cymeuse, les bractées filiformes, le calice court mais avec dents três longues, les lacinies de la corolle longuement subulato-acuminées. — Les fleurs ressem- blent à certaines formes de Randia formosa, leur odeur est encore plus forte que chez celles-ci. Durcia longiflora DUCKE n. sp. Arbor media. Ramuli tenues apice incrassati et foliiferi, no- velli compressi striati rufi, glaberrimi. Stipulae extus sericcae in- tus glabrae, caducae, in ramulis sterilibus oblongae, ad inflores- centiam latae. Folia ut in specie D. petiolaris at saepius quaterna, petiolo minus longo (1 1/2-—2cm.) et robustiore, parum rigidiora, glaberrima, utrinque nitidula, 15 — 30 cm. longa et 5— ro cm. lata. Inflorescentia mascula terminalis, absque floribus 2 — 3 cm. longa, pedunculis plurimis, 1 — 3 — floris, ut pedicelli plus minus elongatis obsolete strigosis caeterum glabris, bracteis (lanceolatis acumi- natis) et bracteolis (parvis subulatis) glabris; calix membranaceus campanulatus circa 3mm. longus, basi acutus et (intus et extus) densius sericeus, apice subglaber truncatus demum breviter irre- gulariter fissus; corolla alba 31/2 — 4 cm. longa, ab apice fere ad — 182 -- medium in lacinias 6 demum reflexas vulgo oblique lineares apice acutas partita, extus tota intus solum laciniis canosericea, tubo cylindrico ante anthesin laciniis tenuiore; antherae lineares 10 — 11 mm. longae. Inflorescentia feminca et fructus ignota. Habitat in silvis primariis humosis non inundatis prope oppi- dum Breves aestuario amazonico, civitate Pará; 1. A. Ducke 21- 11-1922, Herb. Jard. Bot. Rio, n. 17.148. Cette espéce dont les feuilles ressemblent beaucoup à celles du D. petiolaris Hook. f. différe de toutes les espéces connues par les fleurs à tube relativement long et longuement pédicellées. Duroia paraensis DUCKE n. sp. Arbor parva. Ramuli tenues plus minus triquetri apice incras- sati et foliiferi, novelli rufi, glaberrimi, insertione stipularum an- nulo densissime hirsuto cincti. Stipulae extus sericeae intus gla- brae minute glandulosae, in ramulis fertilibus latiores. Folia ver- ticillata terna rarius quaterna breviter (vix ultra 1 cm.) et robuste petiolata, obovata vel oblongo-obovata basi longiuscule in pe- tiolum cuneata apice obtusa vel rotundata vel brevissime obtusissime acuminata, 5— 14 cm. longa et usque ad 5 cm. lãta, coriacea, glaberrima exceptis petiolo laminaeque basi (setis longiusculis raris adspersis), supra nitida subtus subopaca in utraque pagina tenuiter penninervia (nervis in utroque latere 8 — 10) et supra distincte ve- nulosa, plana, margine nerviformi tenuissimo. Inflorescentia mas- cula terminalis, absque floribus usque ad 5 cm. longa, e cymis 3 rarius 4 longe (cyma media usque ad 4 cm.) pedunculatis vulgo 3 — vel6 — floris composita, sparse setifera, pedicellis usque ad 7 mm. longis profunde striatis et cum calicis basi strigoso-setosis, bracteis bracteolisque non visis; calix circa 5 mm. longus membranaceus subcupulari-tubulosus, basi obtusus, apice truncatus et demurn saepe breviter fissus, extus basi excepta glaber, intus totus sericeus; co- rolla alba 11/2cm. longa, ab apice vix usque ad medium in laci- nias 6 oblongolanceolatas acutas divisa, tubo extus densissime re- trorsum villoso-sericeo basi extrema glabro, intus praeter lineolas 6 pilosulas glabro, laciniis extus densius intus tenuissime cinereose- riceis, in alabastro tubo medio inflato multum angustioribus; an- therae lineares circa 6 mm. longae. Inflorescentia feminea et fru- ctus ignoti. Habitat in silva ad ripas sabulosas fluvii Pará prope Mos- TREO e Emeiro, AS Ducke) 21/1/1923, lerb. Jard: Bot. Rio mn. I7:47; arborem simillimam vidi prope Gurupá. Cette espéce se rapproche certainement du 2. genipoides des cataractes de POrénoque (que je n'aíi pas vu et dont on ne connait que Parbre femelle fructifére) mais difere de la description du dernier par les feuilles non recourbées, avec un nombre plus grand de nerfs, et par les pétioles pileux. Les fleurs ressemblent à celles du D. petrolaras. Duroia triflora DUCKE n. sp. Arbor parva vel submedia. Ramuli ut in specie paraensis at robustiores, apice incrassato saepissime cavo et perfurato. Stipu- lae ut in praecedente at maiores. Folia terna verticillata, forma HE praecedentis at maiora (10 — 20 em. longa et 3 —, Io em. lata) et saepe crassiora, margine saepe undulata, supra densius sed obsoletius reticulato-venulosa, petiolo et nervis appresse pilosis. Inflorescentia mascula terminalis e cymis 3 vel rarius 4 trichotomis composita, ad 3 cm. longa, subappresse pilosa, pedicellis vulgo brevibus, bracteis non visis, bracteolis minutissimis; calix ut in praecedente at parum longior (6 mm.) extus et intus margine apicali excepto totus sericeus; corolla ut speciei praecedentis at aliquanto robustior. Flores feminei terminales vulgo trini (rarius bini vel solitarii) breviter pedunculati; ovarium biloculare, 10 — 12mm. longum 5 — 6 mm. latum, oblongum basi acutum, totum densissime subaureo-sericeovillosum; calix 4 — 5mm. longus basi excepta ut in flore masculo; corolla ut in flore masculo at brevior, ovarium vix dimidio superans; stylus apice bifidus corollae tubum subaequans. Bacca (ut videtur junior) subglobosa 21/2cm. diame- tro, parum dense ochraceo-hirsuta, pluricostata (siccitate?), calice coronata. Habitat in silva riparia periodice inundata fluminis Tapajoz medii frequens, 1. A. Ducke ad cataractam Acará (Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.421), ad cataractam Maranhãozinho prope São Luiz (H. J. R.n. 15.561) et infra hanc cataractam in insula Goyana (H. WEB R. n. 17.420), florifera VIII — XII. Cette espêce est certainement três voisme du 2. genaipoides Hook. f. (que je n'ai pas vu) mais en différe par les feuilles plus grandes, le calice soyeux, les fruits globeux et courtement pédicel- lés; elle se distingue du D. paraensis n. sp. par les formes plus ro- bustes, les inflorescences plus courtes, le calice densement soyeux; AM du /. petrolaris Hook. f. par les feuilles coriaces et plus courtement pétiolées; du D. Duckei Hub. par les rameaux beaucoup plus épais dans dans leur partie apicale foliifére que dans le long internode basilaire, glabres, et par le calice soyeux. Son ovaire (inconnu chez les 4 espéces voisines que je viens de citer) biloculaire et la présence de 3 fleurs femelles indiquent évidemment une transition du genre Duroia vers le genre Amajowa qui serait caractérisé par les fleurs femelles nombreuses et Povaire biloculaire. Thieleodoxa sorbilis DUCKE nov. comb. (= Alibertia sorbalis « Hub.» DUCKE 1922, mas); planche 24. Arbor parva ramulis crassis subteretibus glabris saepe striatis, decorticantibus et demum ferrugineis. Stipulae plus minus persis- tentes 2—6cm. longae et 1—3cm. latae, interpetiolares, basi connatae, oblongae vel ovatae, apice vulgo acuminatae, rufae vel fer- rugineae, superiores submembranaceae, nervoso-striatae, glabrae, basi intus glandulosae. Folia decussata circa 25 — 45 cm. longa et circa 15 — 20mm. lata (in ramis sterilibus saepe majora) petiolo 11/2—31/2cm. longo crasso supra canaliculato, ample oblonga “vel ovato-oblonga plus minus obliqua saepe subfalcata, basi cor- data vel obtusa et saepissime medio breviter in petiolum acutata, apice plus minusve breviter acuminata, coriacea (vetustiora dura, bullata), utrinque glabra et vulgo nitida, nervis primariis supra prominulis vel immersis subtus fortiter elevatis, venulis plus minus conspicuis. Flores masculini terminales inter stipulas breviter pedi- cellati plurimi; calix vix 3 mm. longus campanulatus, apice trun- catus, extus glaber intus tenuiter albidosericeus; corolla 21/2— '3cm. longa vix ad 1/3 ab apice in lacinias oblongas 5 divisa, extus tenuiter cinereosericea, tubo 3 — 4 mm. crasso subcylindrico vel apicem versus parum ampliato intus fauce et lineis inter stamina dense flavidosericeis; stamina vix 5 mm. super basin inserta, in- clusa, antheris 11 — 12mm. longis linearibus compressis appen- diculo obliquo appendiculatis basi ohsolete emarginatis; discus bre- vissimus; stylus circa 13 mm. longus tenuis filiformis apice com- presso-clavatus, stigmatibus duobus minutis acutis mucroniformi- bus parallelis. Flos femineus terminalis solitarius, brevissime pe- dunculatus: stipulis magnis alte connatis corollam subaequantibus inclusus et ad basin bracteolis saepe calicem aequantibus munitus; ovarium 8 -—gmm. longum subglobosum, glabrum, placentis 8 e pariete stipitatis medio non cohaerentibus; calix 5 — 6mm. longus, V o e é aa extus glaber intus pilis minutissimis raris conspersus; discus calice pluries brevior; corolla 21/2cm. longa, ab apice ad ultra 1/3 in lacinias 6 ovatas acutas divisa, extus tota tenuissime sericea, intus laciniis et tubi lineis sex longitudinalibus densius sericeis, tubo subcylindrico circa 5 mm. lato, in alabastro clavata; antherae 6 lineares tubo inclusae; stylus 8 —-fidus corollae tubum superans. Bacca teste Muber magna, pulpa eduli. Habitat civitate Amazonas: in regione fluminis Purús loco Ponto Alegre silvis non inundatis (1. J. Huber, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 4.489, specimina masculina florifera), loco Cachoeira culta Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.435, specimina feminina florifera). loco Bom Logar (H. A. M. P. n. 4.233, sterilia); in regione fluvii Solimões prope São Paulo de Olivença culta (1. J. G. Kuhlmann; Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.435, specimina feminina florifera). Florebat XII — VI; «puruhy grande» appellatur. — Specimen fru- ctiferum a me 1922 sub eodem nomine citatum in regione fluminis Mapuera (Trombetas) lectum (Herb. Amaz. Mus. Pará n. 9.103), dubium rimanet. Cette espéce doit rentrer dans le genre Threleodoxa, par ses fleurs hétéroméres dans les deux sexes et par son ovaire uniloculaire avec 8 placentes pariétaux. Elle est facilement reconnaissable par ses grandes feuilles souvent bullato-rugueuses, les supules três grandes et concrescentes et le style 8 — fide. Thieleodoxa (?) verticillata DucKE n. sp. (planche 24). Arbor parva, ramulis subteretibus crassiusculis glabris, decor- ticantibus et demum sordide flavidis. Stipulae 3, interpetiolares, persistentes, 10-— 15 mm. longae, subcoriaceae, rufescentes, stria- tae, dorso carinatae, in partes duas lanceolato-oblongas acutas pro- funde bipartitae, basi connatae. Folia terna verticillata 15 — 25 cm. longa et 6— 10 cm. lata, petiolo 1 — 2 cm. longo supra cana- liculato, oblonga vel lanceolato-oblonga saepe subfalcata, basi acuta apice plus minus breviter acuminata, rigide herbacea, utrinque gla- bra etnitida, nervis primariis supra tenuiter prominulis vel impressis subtus robustius prominentibus, venulis tenuissimis. Inflorescentia mascula ignota. Flos femineus terminalis solitarius subsessilis, sti- pulis 3 bipartitis basi connatis ovarium subaequantibus et bracteolis 3 brevibdus circumdatus; ovarium campanulatum 8 mm. longum 5 mm. latum, sulcis plurimis longitudinalibus saepe vix conspicuis notatum minute pilosulum, placentis 6 e pariete stipitatis centro non cohae 1860 — rentibus; calix 5 — 6mm. longus denticulis apicalibus 6 acutissimis munitus, extus et intus minime pilosulus; discus calice pluries bre- vior, distincte crenatus; corolla 21/2cm. longa, ad medium in lacinias 6 lanceolato-ovatas acutas divisa, extus tota tenuiter cine- reosericea, intus laciniis et tubi lineis inter antheras densius sericeis, in alabastro clavata tubo 4mm. laciniis 6mm. latis; antherae 6 lineares appendiculatae tubi apicem attingentes; stylus 6 — fidus e tubo brevissime exsertus. Bacca ut videtur junior 3 — 4 cm. longa, 4— 5cm. lata, sphaeroidea basi apiceque depressa, basi stipulis persistentibus, apice calice coronata, glabra, brunnea, pulpa eduli. Habitat in civitatis Amazonas parte media loco Altamira prope cursum inferiorem fluvii Solimões culta, 1. J. G. Kuhlmann 18-1- 1924, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.429; «puruhy» appellata. ho Les placentes de cette espêce sont semblables à ceux de Zhrele- odoxa lanceolata et Th. sorbilis mais seulement au nombre de 6 dans Povaire (au lieu de 8); malgré ça, la plante masculine étant inconnue, le genre botanique reste encore douteux. Les trois feuilles verticillées et les 3 stipules profondément bifides (avec Papparence de 6) sont des caractêres particuliêrement remarquables de cette plante et qui ne se recontrent chez aucune espéce des genres voisins. Cette espêce et Pespece précédente sont cultivées dans certaines régions de PÉtat d'Amazonas, sous le nom de « puruhy » ou « puruhy grande», à cause de leurs fruits comestibles dont le jus sert surtout pour des boissons réfrigerantes; le goút rappelle celui du tamarin. Dans PÉtat du Pará, le nom de «puruhy grande» est appliqué au Duroia macrophylla Hub., arbre assez fréquent de le forêt primaire des hautes terres, à fruits également comestibles. Le « puruhy » com- mun des forêts secordaires, lisiêéres de campos etc. à fruit beaucoup plus petit que chez les espéces citées et goút assez différent, appar- tient à Pespece Alibertia edulis. Koutchubaea insignis FiscH. (planche 24). Lovaire, chez la fleur femelle, est biloculé; le stigma courtement bilobé. Bothriospora corymbosa Hook. f. Petit arbre à écorce lisse et fleurs blanches odorantes qui res- semble à un ». E subgenere Oreodaphne. Arbor media ramulis validis fortiter angulatis et sulcatis, novellis cano-vel rubescenti — vel albido — sericeis, cortice esipido. Folia ramulorum fertilium sparsa, 9 — 1ócm. longa (incluso petiolo 1 —1 1/2 cm. longo non canaliculato), 3— 5cm. lata, ovato — vel oblongo — lanceolata basi acuta apice JARD, 13 — 104 — saepe longe caudatoacuminata, coriacea sat fragilia, supra gla- berrima nitida, subtus albido — vel (vetusta) subaureo — vel (indi- viduorum juvenilium) pulchre argenteo-sericea et fortiter micantia, utrinque dissite penninervia (costis arcuatis, ante marginem anas- tomosantibus, subtus fortiter prominentibus) et laxiuscule reticulata (venulis subtus magis prominulis quam supra). Paniculae in axil- lis superioribus et subterminales, folio breviores vel subaequi- longae, modice floribundae, canoferrugineo-tomentosae, pedunculis brevibus, bracteolis parvis caducis. Flores solum feminei noti, 11/2—21/2mm. longi, pedicellis vix usque ad 2 mm. longis, extus canosericei, perianthii tubo conspicuo, conico, apice non constri- cto, limbi segmentis aequalibus, ovatis, acutiusculis, anthesi paten- tibus. Filamenta omnia glabra; stamina seriei primae et secun- dae perianthio alte inserta, antheris filamento brevioribus apice subtruncatis et brevissime apiculatis loculis 4 rudimentariis obsolete indicatis; stamina seriei tertiae glandulis filamentorum maximis, anthera parva locellis obsoletis subintrorsis; staminodia non cons- picua. Ovarium glabrum, stylo brevi uno latere distincte griseopi- loso. Fructus ignotus. Habitat in silvis humosis non inundatis prope Belem do Pará (1. A. Ducke 20-5-1923, florifera, Herb. Jard. Bot. Rio n. 17.528) et per viam ferream versus Bragança frequens usque ad Igarapé- Assú (Il. R. Siqueira, Herb. Amaz. Mus. Pará n. 3.375). Les feuilles nouvelles surtout des três jeunes arbres, d'un beau blanc argenté sur la face inférieure, sont três connues dans la capi- tale du Pará ou on les emploie dans les mêmes travaux que les feuilles dorées de PAcrodichidium aureum Hub.; leur couleur excéde en be- auté celle des feuilles de POcotea guanensis Aubl., le «louro ta- manco ». Il est fort curieux que POcotea argyrophylla et PVAcrodich- dmum aureum se rencontrent uniquement dans une aire géographi- que três restreinte depuis les environs de Belem jusque vers la moitié du chemin de fer de Bragança oú ils croissent souvent en- semble dans la forêt primaire à sol silico-humeux, três humide mais non inondable. — Notre espéce nouvelle peut être reconnue, parmi les nombreuses espéces qui composent ce sousgenre, par la forme et la couleur des feuilles, les caractêres de Pandrocée et le pistil glabre mais orné, d'un côté du style, d'une barbe de poils gris, = MODs SIMARUBACEAE Simaba guianensis (AvpL.) Engl. Petit arbre ou arbuste commun en Amazonie, sur les rives de lacs et de riviêres à eaux claires ainsi que dans certains «campos de varzea» périodiquement inondés; fleurs blanc verdâtre, odorantes: fruits plus grands que chez Pespeéce suivante, plus ou moins compri- més, lisses, rouge foncé, fort acides, recherchés de certains poissons (surtout le «tambaqui»). Nom indigêne: «cajú-rana» (faux acajou, à cause du fruit). La forme des folioles varie dans la même localité. et les variétés décrites ne peuvent pas être considérées comme des races géographiques. Simaba cuspidata ENGL. Petit arbre ou arbuste fréquent dans les hautes terres de PAma- zonite; fleurs blanches, odorantes mais parfois avec mélange faíible ou assez fort d'une mauvaise odeur d'acide valérianique; fruit plus petit que chez le .S. guzanenses, comprimé, transversalement rugueux, aro- matique, d'abord douçãâtre mais aprês três amer. La forme genuine appartient à la forêt, elle est à son tour variable dars le nombre des folioles (parfois jusqu'i 7 ou même 9) et leur grandeur et forme; la var. migrescens (Engl) Ducke est limitée à la petite forêt seche de la lisiêre de campos et de plages sablonneuses. Les formes de tran- sition entre les deux sont fréquentes et três évidentes, on les trouve surtout dans la forêt secondaire en terrain sec, comme par ex. aux environs de Obidos. Simaba paraensis DUCKE n. sp. Ad sect. II (Floribundae). Arbor media vel sat magna ramulis novellis angulosis et tenuiter canotomentosis, vetustioribus teretibus elabratis fortiter striatis. Folia petiolo cum rhachide usque ad 20 cm. longo, subtereti at sub jugis leviter depresso-anguloso-dila- tato, tenuiter canotomentoso, vulgo imparipinnata; foliola 3 — 6 — rarissime 7 — juga, subsessilia, usque ad 7 cm. rarius ad Io cm. longa (superiora inferioribus longiora) et usque ad 3 rarius 31/2 cm. lata, obovato-oblonga vel (superiora saepe) oblonga, basi plus minus cuneato-attenuata apice obtusa vel retusa, tenuiter coriacea, plus minus nitida, glabra, subtus pallidiora et distincte etsi tenuiter penninervia et tenuissime reticuiata, costa utrinque tenuiter pro- minente. Flores in arbore maxima ex parte defoliata brunnescenti- — 196 — viridialbi, valde foetidi (acidum valerianicum redolentes); panicula vulgo terminalis ample composita 30 — 40 cm. longa tenuiter cano- tomentosa ramis erecto - patentibus, ramis infimis interdum bra- cteis foliaceis trijugis (raris vel caducissimis) fultis, ramis superio-' ribus bracteis simplicibus parvis linearioblongis instructis; pedi- cell in ramulorum tertiariorum apice plurimi brevissimi (usque ad 11/2mm.), dense tomentosi; alabastra ovata vel elliptica; calix usque ultra medium vel fere ad basin in lacinias vix ad 1 mm. longas acute triangulares partitus, dense ferrugineo-pubescens; pe- tala adulta 6-—-7mm. longa et basi circa 2mm. lata, oblonga, utrinque canotomentosa; stamina circa 5 1/2mm. longa, ligula vil- losa circa 4 mm. longa, antheris brevibus ovatooblongis; gynopho- rum 1 1/2 mm., ovarium vix ultra 1 mm. longum, ambo dense pi- losa; stylus dimidio superiore glaber. Fructus ignotus. In silvis primariis non inundatis civitate Pará: prope Obi- dos 1. A. Ducke 4-10-1915, Herb. Jard. Bot. Rio n. 18.947; prope stationem Peixeboi viae ferrea inter Belem et Bragança 1. R. Si- queira, 15-9-1908, Herb. Amaz. Mus. Pará, n. 9.654. Cette espéce rare (jusqu'ici rencontrée seulement deux fois ) semble avoir de Paffinité au .S. Moribunda St. Hil. (du Brésil central: Minas Geraes, Matto Grosso) que je ne connais que d'aprês la description, mais a les folioles de forme plus allongée sans bord recourbé et à côte faiblement saillante même en dessous, les pédicelles beaucoup plus courts, le calice moins profondement divisé et les pétales plus étroites. Le .S. foribunda semble être un arbuste tandis que .S. fa- raensis est un arbre au moins de moyenne taille.. Notre espêce nou- velle est encore remarquable par la mauvaise odeur de ses fleurs qui sentent três fortentent Pacide valérianique. Picrolemma pseudocoffea DuCKE n. sp. Planta feminea sola cognita a specie P. Sprucei Hook. dif- fert ramis non vel parum fistulosis, foliolis latioribus et minus longe acuminatis, bracteolis subclavatis, et staminodiis in flore ro. — Omnibus partibus glaberrima, cortice rufo amaro; foliola 5 — 7 — juga, 10—-16cm. longa et 5—7cm. lata, petiolulo 5 — 8mm. longo, oblongo-elliptica vel ovato-elliptica basi saepius subacuta apice plicata et modice longe acuminata; panicula 1 — 2 dm. longa, bracteis basi ramulorum primariorum 1 cm. longis, secundariorum minoribus, linearibus apice subclavatis: pedicelli floriferi 1—2 mm. longi sat validi, fructiferi asque ad 20 mm. longi et 2—3 O mm. crassi, basi bracteolis persistentibus subclavatis vulgo fortiter recurvis muniti; staminodia 10, narva ovato-oblonga (5 maiora 5 minora); gynophorum fructiferum in torum 5 mm. longum et 5 —7 mm. latum ampliatum; drupa abortu solitaria im toro sessilis, ad 25 mm. longa et ad 13 mm. crassa, oblongo-elliptica utrinque obtusa, rubra, pericarpio carnoso tenui, endocarpio tenui crusta- ceo, seminis testa membranacea, embryone exalbuminoso. Chara- cteres reliqui ut in P. Sprucei descriptione et icone (plantam ipsam non vidi). — «Café-rana» appellatur. Habitat prope Cunany in civitatis Pará parte littorali bor- eai, 1. J. Huber 18-10-1895, Herb. Amazon. Musei Pará n. L.IIÓ6. Cette espéce se distingue du P .Sprucei surtout par les ro sta- minodes de la fleur femelle (la seule connue) et semble ne pas être myrmécophile, ses tiges étant remplíies de moelle ou assez étroite- ment fistuleuses. Elle a été découverte par feu le docteur J. Huber, à Counani dans la partie Nord-Est de PÉtat du Pará (Pancien terri- toire contesté de la Guyane brésilienne) ou on lui donne le nom de «café-rana» (faux café). Ce nom est appliqué, dans PÉtat du Pará, surtout à des espeéces de simarubacées, três ameéres et réputées fébri- fuges en médecine populaire, comme j'ai pu encore constater dans le moyen Tapajoz oi on m'a montré, sous se même nom, des jeunes plantes appartenantes probablement au genre Prerammnia; les fruits de ce dernier genre sont, comme ceux de Prrolemma, rouges et res- semblent un peu à ceux du caféier. A Obidos on donne cependant ce même nom vulgaire à une rubiacée non amére du genre Faramea, évidemment à cause des fleurs blanches odorantes assez semblables à celles de Cofea. Tl est curieux que je n'aie jamais entendu référer ce nom de «café-rana » à la gentianacée três amére Zachia guianensis Aubl. à laquelle certains auteurs ont attribué les racines de < café- rana» du commerce de Rio de Janeiro, importées du Pará. Cette gentianacée est en général três rare et, dans la seule localité ou je Pai trouvée plus fréquente (à Gurupá), personne ne lui connait un “nom vulgaire; je dois donc supposer que les racines du commerce de Rio appartiendront à une des simarubacées mentionnées. Picrolemma Huberi DUCKE n. sp. Planta mascula sola cognita speciei P. Sprucei Hook. iconi m Marti Flora Brasiliensi floribus exceptis valde similis, at fo- liolis 9 — 10 — jugis maioribus (usque ad 15 cm. longis et ad 5 cm. latis) basi valde inaequilateris obtusis vel oblique subcordatis. — 108 — Paniculae adsunt 5 cm. longae pauciflorae (sed forsan parum evo- lutae?), caeterum eis iconis P. Sprucei simillimae; calix 1 mm. altus et 2—21/2mm. latus, margine subscarioso 5 — denticulato; petala (5) adulta ad 6 vel 7 mm. longa et parum ultra 1 mm. lata, oblonga; staminodia 5 linearia staminibus longiora; stamina 5 epipetala, filamento brevissimo, anthera magna oblonga. «Frutex myrmecophilus floribus odoratissimis» (Huber in schedula). Habitat in silvis Quebrada Grande de Canchahuaya regione fluminis Ucayali Peruviae orientalis, 1. J. Huber 13-11-1898, Herb. Amaz. Musei Pará n. 1.471. Cette espece à tiges un peu renflées et largement fistuleuses, habitées par des fourmis, ressemble au 2. Sprwcer (seule espéce jus- quwici connue) mais se distingue aussitôt par les folioles multijuguées et três obliques, le calice avec 5 dents três courtes, les pétales plus longues, la présence de 5 staminodes bien développés, les étamines avec filet três court et anthére beaucoup plus longue. Pará et Rio de Janeiro, 1923 — 1925. + ERRATA ET CORRIGENDA Pag. 6 ligne 18: au lieu de 13.629 lisez 13.029 DE DE (e 4: » » |» pédicellées » —pétiolulées » TES SD que Vol NS >» inconnue » —Inconnues DARREN TS: o A T)S mm. » 1 1/2mm. » 54» DB DD) » Ponta Nova » Ponte Nova Rs 27 o OS articuilata » —articulati » 57 > 21: » >» » plusieursavec » plusieurs fleurs avec » SM SE A » protacta » — protracta » 58 » Eva ap) » » et » est ERR SO o 2s o Bo Con » bon ROO!» 26: » o Freire » Freirei PRO O IG: DE CS as Do vas ME SM » ER o OMS » 9.813 » 92 » Bis) » » 3 » 4 DIGA og 7 LO 20» de TOTO » 18.079 o ncia À REL >» longo » longa PIS OR nos o a», 7.288 Do NT e Ê 182 » RR pi AS > 7.418 MRS» mr: >» »)-» Herb. etc. jisqu” à la fim de cette. hgne; lisez: (1 A. Goeldi, H. A. M. P. n. 3893, specimina masculina florifera), Pag. 29: Pithecolobium scandens Ducke n. sp. n'est évidemment qu'une variété (locale?) du Pithecolobium lindseaefolium Benth. dont j'ai récemment comparé un échan- tillon appartenant à la forme typique (Manáos, coll. Schwacke n. 191, Herb. Museu Nacional n. 5930). La forme du Tapajoz se distingue de cette derniére par les folioles moins obtuses ou même assez acutées et les fleurs plus petites; ces différences sont surtout accentuées chez les spécimens provenant du cours moyen de la riviere (n. 16775). aU Era ro SE O SPA NPRRENE O 164 Acacia alemquerensis-... 00. .0...- am ») altiscandens........... ERAS aa a » antiemulata- =. = cus epa oeiras EM BR mniltipinnata. so sujos 31 » paniciilata . «4 Ra data alo sra 31 » PaLACHSIS vs o «2 PARE crápeio Ea: 31 RE Eipatia.. :.. BEST é o RA PR 32 Adiscanthus fusciflorus............ 103 Nectphia macrantha..- sucos. E) Exhtica ae en à te E 2 EMERGE o e si nioro 2 o) = o crãrs PR oo ARNS 164 Aipentciar sorDilS. -v-1=) =": else a rejavo fear 184 Allantoma...... RELA Se prO E E 154 » aulocaspa 20 els repataço é 155 » pBurcheliana SB. 155 » Exit rica ds prado ea 155 » ie atas SIRANRES 155 » IMACRO CARpa ln 155 Anacardiaceae...... EE CA ES IIS Ameylocalyx acuminata...........: 83 Aicdira amazonum...-. qo seda 82 RARO O TAnde:. «+ same a mimo oia Io4 Androstylanthus paraensis......... 2 angelim rajado.......... pç 30 Ennbancanelillas 22 eps epa ee manto 187 RR Sans. So pagas scr I83 DRM DAEUIHORa. tao ro tosa aos os 188 LOTA SS RR ER E US BIS O IO Rpeiba Burchelhi.. cu. somo esmo E 120 E inacropetala =: E de I20 PR membranaçes Mn... I20 PRE DELOUIMON! Cs pis eraro epson = e II9 EPE ÇE ES. 0... Naima ee bio 166 EPOIO. oo. E rABERA ZEN ci RR 118 Asterolepidion elatum........... IIÓ Astronium fraxinifolium......... IIS » EeCointer a. 115 Barylucuma decussata........... 161 Basanacantha inermis........... 180 Eenia alatas:.. css ss 55 » aureopunctata......... 53:54 > cupreonitenss........ 56 » holophyilasise. 52,54 » Ciberia ovas 57 >» longicuspis........ Spegoro 54 ALPHABETIQUE Bauhinia PP platycalga S/ » SAQUE en 54 » viridirlo ra E ore 53 Bignoniaceae ae a I74 bois de rose: q A piadas PEDE, APR ENO 0)5 Dois serpente fria) eretas esc ag é 30 Bombacacese TR I21 Bombax: Aquaticumi co asa -dsaçrano 127 faro enSeR pit pao 122 » INSIGHE poe sto aa 126 ») miacrocalges ua menos I24 > obtustiaço Ss aa 125 » paraenses. iso gangs 124 ) Tigiditolitumo sie matei pata 127 » SPeUceatiuimpE 126 ) tocantins 123 Borraginaceae........ SS OS BRO E 170 Bothriospora corymbosa........... 186 Bowdichia Freirei....... ERES Rg a 60 Bros ODSIS: a sisiao e Vieira ro e no 6 aeuatola Rr a ) amplitoltas ds sto 3 diandra MS des o 3 » oblongifoha............ 3 Brosimum angustifolium.......... 2 > elaucito luta no 2 » KeCoiritet. Ma 2 Oya Lito lina SR a a erra I Brownea ucayalina....... e Seo 51 Browneopsis........ Po id era pa 51 Bulcherayvial corriigata- = nr I50 » STAN dis to ge ESPARTA io) » parvitoliar a een I50 cabecaide tube 133 Cacdorazulia ms o See 31 DURAÇÃO PET UE is qoes apto SE dede aguia as quadrado apo see pa dad 32 pe sh ET DOR PARRA SR 132 DO eae CTPS ED PAD PA E I31 TESE (oa DS ERA DEE Ta ELSA CaChaCeIrO so e saio Si o espa 103 Caesalpimia paraensis. ..-. 2... 59 (GENERO e ES CS ENE E Ao e sita I97 CaJusFAtia=. ee fee oo el topo prado ao a Ios Calhandra stipulacea ss 30 e 202 — Caraipa excelsa.......cceceeeeeeos 139 Dialium divaricatum so a E as : 57 ACARdREL = Fians ar saga nto 137 | Dicorynia ingens.............v». “> 58 » ves RR E ç 138 | Dicranostyles holostyla............ 169 » IMyICIOIÃOS ec cuasase cinco 139 » scandens: as deve 168 palustris........ ceccesees 138 a Na villosa..... pé fiáico DRE E psidiifolia......ccecccees 137 - Dicypellium caryophbylatum....... 187 punctulata......ccccceres 138 | Dimorphandra..... ceentereeecso - 3941 » SOB Uita usas do dr TRA 138 campinarum...... Sta 40 Carapa guianensis.......ccceceeoo 104 » caudata-.. ota aaa 41 » macrocarpa.......ccecee o. 104 » excelSa! «cc ur ati sas 45 Cariniana decandra........c...... 153 » guianensis...... AR 45 » RUI asso me ca 154 » macrostachya........ 39 Carolinea affinis ........cccecu oo. 126 » PLOTA « «ERRA ai à 45 Caryocaraceae .......ccceccereees 133 ay oleifera - seres o dis 45 Carvocar glabrum........ccree o. o 133 » paraensis».. »'e «mate cisia 45 » ETAGUES «amar eobas AEE 134 » pennigera..........: 41 » microcarpum............ 133 vernicosas, = 2» teto AD 41 » ndelterumi::.=.. sessao 135 | Dioclea...... RR PERUS PRe 93 > villosum .....cssrer eres 135 » > Meringinea «2280 BRR 0 casca dÔce........ MEM do PESE AR >» "Fexuosa.. «cisdsascos SEDA 92 » preciosa-........ Se dae RA Sa 187 » leiophylla........ SU SER a 91 Cassia tapajozensis............-... 57 o) TEHesa, . o icatoiate sv'o ate SR 92 Castilloa ..... RP TR A o 8 | Dipladenia calycina..... o 6 voto à a E pata RS A e do 59 Duroia longiflora........ RR Berá. cs»: PRE SA DR DO pio 155 * paraensis... = ndo» ias é 0.6m DECR TR a LR ES O ge 616 roi oie 155 » inha o fe A ate tofe vo eftato otavio 183 CHNATTÕOS COCDINAEAS ea = 2,o me 2 atu to 178 |. Dussia micranthera........ Era Ea vz Chromolucuma rubriflora.......... 160 | Elaeophora abutaefolia. ....... RU Chrysophyvllum inophyllum-....... 163 | Endlicheria bullata....... Et Igo Cotia dA E DARE O o ee ata pio 155 | Erisma: calcaratum Sec eb XOM CENironta jaratia: esa ae stsia en ato > 152 » FSC = e a ESSE Ce Ios » PECILS TRAI CCE Rd e sito canoa 152 ? — uncinatum epa ; 106 ancas é Er! 6 nd aU ERES RE A a A 147 » violaceum:.: DS 106 BNDES Se ses dO pr sao! Sina ab om é II | Erythrina Ulei......... Qd go CADA Havai sopas rs cea= eso 61 | Eschweilera retusa....... se = nobr 152 Clavapetalum elatum.............. 116 | Emphorbiacese....- «panos ER 197 EA ERICO: soon pe no scg» 136 | folha deiprata.. =: 205 é eo ES ev 193 Coleostachys genipifolia........... 104 » prateada......-> 5. ocooa ..+ “ROM CORDEL CACEES Do PAR o eres oro é I47 Glycoxylot:s « « - «2 so RR 4 a 162 Convolvilavéde casos cerco ae 168 » Hubem 173 Sd ea 164 Copaifera guianensis.............. 46 inophyllum:.-.... 2.00 RAR » Marti ..-.2-seoreermess 46 » pedicellatum........... 164 DIRCLCAILUSia 5 1onm 2,275 02 mao faio 46 » praealturm: - -5ma ss Di sds 165 » CADETES => > ama mio mbção 46 Glycydendron amazonicum........ Io7 FENGUIALOs Ss Sa ms ereta 45 | Goeldinia ..>.22::25:20080 te 5/0 oo po cravo do Maranhão... x... .=.ss. 0. 187 » ovatifolia,. ERR ERR ie o 155 > > matto................o DDR 274 » Eiparia: «pr a wo o 0 dio CATE qc at AA APR E a ART 47,149 ' Guatteria scandens...... à Vs E Io DO TES ERRA e ul t67 | Gutifemes. .s:.:; noso RR 2, EM ERREISRTS io o ear NE cade A 131,132 | Meisteria scandens......»..-.» he ; 9 cupuhy..... ceseco CEDO RR 132 » gesstlis. ...20E BRSPERA DR 8 Cusparia tapajozensis.............. 100 | Helianthostylis Sprucei...........- 2 Cynometra bauhiniaefolia.......... 45 | Helicostylis......... 0,0 210 oito ve Do Po oo 7 Dalberpia cearetisis.......s.c oco. 7a Hevea Benthamiana........... As Iog » enHeanmdra SS sn 74 » brasiliensis. .... Ego arstbia 109 g nephrocarpa........... ' 74 » camporum . Sn : III pachycarpa-............ 74 + Peolfina-,... ico 109, 110 TON O TELE Meo E Ne e se 7a > discolor. . -.=>.. e IO9,III subcymosa........ co e A >» Dúckei... 10 109,10 WE LANTUISO SP aNO E 2 73 > Fitanensis;-. Dor IO9,IIO a je Hevea Randiana................. Iog | Lonchocarpus paniculatus......... 88 » Simas... nro sa o FARRA cla. IO9,III | » CARLALORtis Er Gê 89 » Spruceana............-.. IO9,IIO | Lophanthera lactescens.......... IO3 Holopyxidium jarana........ .... 152 | louro rosa......... NERO REIS E 188 » retusum. ce 152 | Imetzelburgia pterocarpoides .... 60 Elortia iexcelsa. «5 ../. 2 2a celso ae oo E 102) | Mabea/eximia END EO 107 Huberodaphne longicaudata....... To macicaporanga MME RAN 189 Eiimiriaçede .... cc cesso sucata cos 99 | Machaerium altiscandens ........ 75 Humirianthera Duckei......... E RREO: » aureifloruni......... 77 » Tupestas:. 2200 s... 118 | » compressicaule...... 76 Elyaneraea .conrbamil......20..... AG | » decorticans ....... gs 77 » velutinass == co ssa e 48 | » floribundum ........ 77 lcacinaceder ss ansioso a e rante II6 | >» Schomburgkii ...... 86 EnEBis cio o Joe do sopas Ea e ovas de I9 | » teitoliola tmn o 75 DR PE OLBESROR, à 4 0/5 serao afetada o 5, oia 14 | Macoubea guianensis............ 168 Don calamtha! o Dia. I8 | Macrolobium brevense........... 50,51 antcalopiyilas: Sl Sá » cracilerh penis. 51 RR capitatas os o sratoenaato (oo I5 > Huberianum ....... 51 Pcordatoalatal- ep sao o I5 » montanunl ......... 49 DR eyclocarpa: » . » - wo Spafo eia) o aio 1 Maonalidceder PER É . II DAME us pleta o Em o o io TUA Rica Sb ge pe ASPELAÇA PA ENS Sto Rea o) DR CLLITATO Sl e fe (o vo o fo fo po o e ioa pe aa ava Se So Ja a NG Malpienidceae SM do Niva seat IO3 DR a e litroniais,. «é. e no aaa o oa o [3 | mMamoramna,---... EEE NE a aeratode 127 Do cameniloras . ss 0ia cimdelo Dto ooo I8 | » grande... RR IARA UR] DÃO) Po Frostmantail! 0/2 te tores I5 | Mandevilla crassifolia ........... 168 > o aaa A E o ER 28. | mandiocassã ........... ad Ana 118 » lomatophylla... cons... Em UNA a taroa Cro er pd 31 PRaderocalyx: - «= 2 conto alado I5 | Maripa scandens...... MERE E Espe Daio 109 Del ndEida. -. 0 o. PRRP CRIS O O CR ER gE IES ca e a ac AE A E 16 7d DON DELA CHSIS: . . = .06 onte DRE, 40 aà 12. Melastomaceae ............. aim I56 PRN LeRHa ta «+ 6 sm id eba pa set ae a no ie lacede Cena es ARA Ce pl to! » isantaremnensis ....-. 00.005 06 iMelsandea: (esco a Ao I56 ERR DEELOSA, sé sc eioo CrpimR a od I7 » miouadelpha os 157 RRSplendens = s/. = /ajois ale orofese o o oo I5 | Microlicia paraensis............. I56 DR Stbsericantha-. == nn uers 137 | Minosa xinguensist 32 PES UDenbas s » = 1 ve 6 af paia o Re A NOS asnirmidadoas o e 149 ER tapajozensis +... su csiniatt o 18 | Miscantheca, Duckeil nus. sa 189 Renta lala, uns o bind, o do T79 | molongó. ...... SERRAS is 167 » VISCOSA EA Eis PR UN ESO 1 MONGUHA Rem sie Diner mio o E SEA 127 REAR sd IDO: | Mora. ceciseitenã Seria Ap A GE 44 SÉ DO as A RR DIO CRE DIS 5 dia ppl No INTO TA CEE e sor BS RR I farana o. CR CRE NE RER ERREI 3 de WS 20 Mora! para ensts, e a 45 Koutchubaea insignis.......... Eta T86) | IMúucuna eriopila. e, piada sra 91 Lacunaria ....... o ATARI É 139 | >» Eluib en ao qRiAERA RETRO foTo) » ACRCANA jo teens oo I4I » mattogrossensis ........ g9I » grandiflora........... 140 | muirapiranga. Ml a sa 2 » Sb gb bao» USB a aa a ai da I41 itita pisa) RR Ene 59 Ladenbergia paraensis .......... JUTA SM fas CS O EEN tao (om E E CRE SD SU A 4 ERES sania, ces ccosniimeio. LO CREDIT 5) 6720 so pr oras es E a A du a vaca vo O 1871] INamcleopsis, br en E Sa BOA ro s Eremtiidaceae.... ui tan vis I5I > anais AAA 6 Eiecythis paraensis ....v..... dieta I54 » Ulead ae ao 5 » retusa ........ eba E E 152 | Nealchornea japurensis.......... TO7 BEMEmMinosae....-- cien: Bar ED ENO YET A os de en DOTE Presa aa o apa Si 7 pia cordia ......scs sos io 70 O chrormalilago pis 122 » punctata........... it Ocoteararsyrophyila tim 193 enetia, parviflora .....c siso II9 pr RufoNestiba ms ao I92 Eeucaena Ulei ...... MRS je Pia di 2401) MWlacacede (essere pereira aa do SRA 8 Lonchocarpus angulatus......... 89 |" Olmedia, unir ENS Pr REP 7 > POVO ND ae o oleo PD 88 » aspera ......... ETR A 4 204 — Olmedia maxima .....ccccrreereo 4 Olmedieae.........ccescreesce so 6 Olmedioperebea ......cccccccesos pi CHORA Coina passaros mera brisas 66 CHNCACA Lab ma Pets ds sds 64 CXCOBA us ppa ds» 61 METGCU SE: ses aan ça 64 holertthri atos sas 61 BODE ses ns ço 63 paraensis ....... cce... 62 santaremnensis......... 3 stipuiaris ssa lizena: ER 65 Ormosiopsis flava ............... 61 Pachira insignis ....... ........ 126 Ma crateras ru ai 126 GEO ca ariana emáriiao I25 - Spruceana se scs. =er ss 126 paineira de Cuba................ 127 pão de balsa .................... 122 COMB na nim 2 qua oo Ao - 167 e DI TRES HDD O star a areas ncd a Ss puretra 5,4 IoS DA DOCES ce depara à cn T6B TOM 65 RR GEO ss eo ui ec ato A gr a 188 Parachimarrhis breviloba........ 187 Parahancornia amapá ........... r68 Paramachaerium Schomburgkii.. 86 PRERESI o, o RO pira Pr 5 mai da 35 » RURCRS Scio ams e eiotesis denis a o 34 ERES PANE SS ra e imatpçart ao 34 NCIA ip 0 0/6 O MEO SIE 34 Passiflora: Candida... 2. same dios 146 RS PLERLE RE Ea tl ain ie ro oa 146 In udata ease s ==... 146 RENENMOLAÇEà O), sue TD e veto 146 Pausandra macropetala.......... [I4 » giacrostachya.,. «=... LI4 Peltogyne angustiflora .......... 49 tonFertnELOLA. ss sms 49 REF ODCL o sao SEUS PRA SSD, em 7 CIRABEASID. espessas 5 TICARO LIA 4a oo E creio a 5 Phaseolus productus ......c..... 99 » FEnianS o ad test 98 Escrolemita HMuberi ..-Sase sos [97 E pseudocoftea ........ 196 Riptadetiia XECurva, =. adia tio tad 34 TOCAR NA ao 5 ale ie 33 PIQUIA . amem nani srta Disso Ed Peiy cio 135 ERNGLICIEA A ape ça o Rea 133, 134 Euratinera velutina.,...senscnno I Pithecolobium Huberi........... 29 inundatum ....... 28 parauaquarae..... 28 racemiflorum ..... 30 racemosum ....... 30 scandensse ls sst.L 29 trunciflorum...... 30 Etatymiseina Ducketr, .. ses 86 RICHIE Cm aro q cem 87 Poraqueiba guianensis .......... LIZ poraqueiba paraensis ........... » sericeals02. SNC Poupartia amazonica............ ; pracuúba branca ..... eleja rs Tr ai y » de leite .isseas As . » vermelha...,..... dessp preguiceira.........cccco PR Pseudochimarrhis............. “1 » barbata ........ turbinata.... =. Pseudolmedia..........corceceseo » obliqua.....ec cias Pterocarpus.... =... of» Siojero Perde ca. » aulazonicus........ , » ancylocalyx, - cui pm » Ruhimannii slsacaoe » Michelii'j ae» = india » paraguayensis...... NS » RohEi. ss sus mi 5 » Ulei.. somas nn DILLLESÇ Es Sae) =. 2, ossada aptos» pte/o SR » grande e RR 1) Qualea, caerulea,...;..-crecPRRas » cassiquiarensis.......... » paraensis...... RR, Quiina, acutangula. ..' caiam a Ominaceae ... = cpa PRADO So Raputia sigmatanthus...... ciatefaça Rauwolfia paraensis..... PERTO Ravenia polygalaecalyx........ tê Rinoreocarpus salimoneus..... aba Rubiaceae; .. sara MEPRRRR E Rutaceae”.:..- so RE BERRO), Sapotaceae...... o oa o to o “TB R Sapicdiia,.... =. e 2 */0/0 4 SRA se sardinheita,..-.-.- é oleo ENE o ne baIE Schlegelia paraensis....... nana Sclerolobium polyphyllum..... Sao Senefeldera macrophylla......... seringileira,. ..e=- cp Pe . TO9, Sideroxylon acutangulum...... Ele Silvia itaúba. .. sp oe RR oe Simaba cuspidata.......... - np - » guianensis;. dc » paraensiss. ca rteRs sea Simarubaceae Solanaceae. ...... coibir RR Solandra grandiflora...... BO » paraensis.... -.mi/a OR - Sorocea castaneifolia..... ER sto » Klotzschiana-.; e REs Sterculia albidiflora...... ELE » pruriens eo RR er » stipulifera.....- aa stetrculiacede,..- SER SE See DRI. Swartzia brachyrhachis.......... > figa m... = RR ee » melanoxyloa 2... DOR rariflara,, eder 6 = cpa “» o ála wu o 006 nula dio e PP o ENE” E == AÍ) == Swartzia Snethlageae............ 6o >» triphyila ss. sato = ct e 60 Syzygiopsis oppositifolia......... I58 Talauma amazonica............. II PLADOLCAS o caio aeee nine lee Rio ai I47 aralea cordata:. po: Eco UR TA E » opposttifolia 3. a. 72 iliecoma albiflora. .... soneca 175 iRermminalia licida:.. ss esa. I47 > obidensis a ne I47 >» obovata...... Ra Dor ara! aiene I47 » CAD OtiCas RR. I47 Theobroma atrorubens........... 132 >» bicolor SER 132 » Cacaso E ep I30 » grandiflorum. ....... I31 » MCEOCALPEINST: I3I » ODO VEL Sie gare 132 » SUECA E 2 GEADA 132 » speciostmisiam =. I30 » SPpEuCe unit I31 » SEDIA Canna ng? Tineleodoxa sorbilis........-.... IS4 » verticiilata.-..... 185 Ticorea longiflora...... CRER IOI ililiaceae... -. EE RR er o RE TIQ REIITOS jo 2 0ro +10 E RES BN o Sg npaana =. 22.0. a RCE AGTOIES 13 025 So DIA ZONICA Soo Ro ao So aturicuilata - 60 Tipuana fusca.... ... » sericea.. ===. cenas... Tocoyena lonpiflora Le IRON UNE mo au E are ce ovorniitaispeciosa rm. Trymatococcus turbinatus....... EUCLIDES LO DE A À CM AE ste UR Vantanea paraensis... Vatairea guianensis.. Verbenaceae........ e Vexillnfera micranthera a. No lacese a Era tado loleters PAR E ne Vitex brevilabiata.... » » CYIOSA: sia dead Diclcels. 2 spa Plavenss vd odorata-.. espe orinocensis..... triflora.. cocos os... .. Vochysia ferruginea....... BIA Si » damiidatas sn ODSCUEAR teve pra UE » Para ensiso apelo s » vista ctola MOChySiACeLCE bro iron Se Zschokkea arborescens........ DE » densitoltatas. Cs EXPLICATION DES PLANCHES 1 a-g — Parkia multijuga: « fleur (hermaphrodite) de la moitié terminale du capitule, coupe longitudinale; & fleur (mãle) de la moitié basilaire du capitule, coupe longitudinale; c étamine jeune; d fruit; e partie d'une valve avec les graines; f graine vue d'un autre côté; g graine, coupe transversale. 2 a-d — Dimorphandra macrostachya: a fleur sans les pétales; db fruit; c graine, dans une partie de la valve; d coupe transversale de la graine. e-g — Dimorphandra parviflora: « fruit; / graine dans une partie du fruit; q coupe transversale de la graine. hi — Mora paraensis: ) fruit; 7 graine. 3 af — Vatairea guianensis: q fleur; b pétales; c étamines; d pistil dans le calice ouvert du côté antérieur; e fruit; f fruit ouvert du côté antérieur. 4 ab — Dioclea violacea: q fruit; » les deux sutures du même, c-e — Dioclea reflexa: « fruit; d les deux sutures; c graine. 5 a-c — Dioclea sclerocarpa: a fruit; 4 les deux sutures; c graine. d -— Dioclea leiophylla: 7 les deux sutures du fruit. 6 ab — Dioclea macrocarpa: q fruit; » graine. cd — Dioclea Huberi: « Sruit; d graine. 7 a-c — Dioclea malacocarpa: « fruit; b suture; « graine. d — Dioclea ferruginea: 4 fruit. ; : 8 af — Raputia sigmatanthus: « bouton adulte: » fleur; c ovaire et disque (dans le calice sans la sépale antérieure); d fruit; c un des endocarpes aprés déhiscence; f graine. g-l — Adiscanthus fusciflorus: q bouton adulte; ) fleur sans pétales et sans éta- mines:; v étamine (deux vues); 7 fruit; » un des endocarpes (deux vues); ! graine. 9 a-c — Elaeophora abutaefolia: q fleur femelle; » fruit; « graime. 10 ai — Glycydendron amazonicum: « bonton et fleur mâles; 4 bouton femelle;, c leur femelle fécondée; d la même, coupe longitudinale; e ovaire, coupe transversale; / endocarpe; q graine; ) la même, coupe transversale; 7 em- bryon avec la radicule. j-o — Nealchornea japurensis: ; fleur mãle; & étamine; / fleur femelle; 7» ovaire, coupe transversale; » fruit (semi-adulte?); o graine (deux vues). 11 a-f — Poupartia amazonica: « fleur femelle (deux vues); » ovaire, coupe transver- sale; c fruit, coupe longitudinale; 4 endocarpe (deux vues); « un des oper- cules du même; / graine. g-i — Meliandra monadelpha: q bouton, coupe longitudinale; / étamines concres- centes en tube; 7 le tube ouvert, vue intérieure. 12 a-c — Lacunaria grandiflora: « inflorescence; b fruit adulte; c fruit avant la matu- rité, coupe transversale. 13 ab — Erisma calcaratum: q fruit; 2 graine, Pee A e c-f — Caryocar microcarpum: « « deux fruits; « endocarpe; / le même, coupe lon- gitudinale. g —Caryocar villosum: q fruit, coupe longitudinale, h-k — Rinoreocarpus salmoneus: / bouton; 7 fleur; 7 étamine; & fruit. 14 a-d — Lecythis paraensis: « rameau florifêre; » feuille d'un rameau stérile; c fruit; d graine. 15 a-c — Holopyxidium retusum: q fruit; 4 c deux graines. 16 a-f — Cariniana decandra: q bouton; & fleur sans les pétales; c androcéz (ouvert); d fruit; e tampon du fruit; / graine. gh — Cariniana Kuhlmannii: q fleur sans les pétales; 4 androcée (ouvert). ij — Allantoma lineata: / fleur sans les pétales; 7 androcée (ouvert). 17 a-d — Syzygiopsis oppositifolia: « rameau florifere; 4 corolle (ouverte); c fruit; d graine (deux vues). 18 a-c — Chromolucuma rubriflora: « rameau florifêre; 4 fleur; c corolle (ouverte). 19 a-d — Barylucuma decussata: « rameau florifere; » fleur au commencement de Vanthêse; « corolle à la fin de Vanthêse, vue de dessus; 4 corolle ouverte, vue latérale. k 20 a-e — Glycoxylon praealtum: « rameau florifêre; 4 corolle; c fruit; d coupe longi- tudinale du fruit; e graine (deux vues). f-h — Glycoxylon pedicellatum: / bouton; q fleur; /4 corolle. 1 — Glycoxylon inophyllum: ; corolle. J — Glycoxylon Huberi: ; corolle. 2 lah — Parahancornia amapá: « feuille; » bouton; « fleur; d coupe longitudinale de la leur (sans les lacinies de la corolle): e autre type de stigmate; f fruit; g coupe longitudinale du fruit; ) graine. 22 a-g — Macoubea guianensis: « bouton; 4 fleur; « une partie de la fleur, coupe lon- gitudinale; à anthêre; e pistil, avec coupe longitudinale de Povaire; fovai- ; re, coupe transversale; q graine (trois vues). h-n — Lepidocordia punctata: ) morceau de la feuille; 7 rosace de poils écailleux; ; corolle; 4 corolle sans la partie antérieure; / pistil avec une partie du ca- lice; m ovaire, coupe transversale; » fruit. , 23 a-g — Parachimarrhis breviloba: « bouton; 4 fleur (avec deux anthêres recourbées ! par dessus de la corolle); c étamines et pistil (ovaire coupé longitudina- lement); d ovaire, coupe transversale; « fruit; / moitié du même aprês Gé- hiscence; g graine. s h-n — Pseudochimarrhis turbinata: /) bouton; 7 fleur; ; pistil (ovaire coupé longitu- dinalement ); + ovaire normal, coupe transversale; Z ovaire triloculaire, coupe transversale; » fruit aprês maturité; » graine. 24 a-e — Koutchubea insignis: « fleur mâle, coupe longitudinale du calice et de la corolle; » fleur femelle; c pistil de la même, dans le calice ouvert du côté antérieur ; d ovaire, coupe transversale ; e fruit. f Thieleodoxa sorbilis: / ovaire, coupe transversale. g Thieleodoxa verticillata: & ovaire, coupe transversale. 25 a-b — Ormosiopsis flava: « fruit uniseminé aprês déhiscence; » fruit biseminé, c - Clathrotropis nitida: « valve du fruit avec les graines. de —Bowdichia Martiusii: (/ fruit; « valve avec la graine. fg —Bowdichia brasiliensis: / fruit; q graine dans une partie de la valve. Ss hã Bowdichia nitida: / fruit; 7 graine dans une partie de la valve, 74 / ramo 2 ao Mt) 8 LO Si; PLC PO DER a, Peer A EP do e , “UNO UA DIV: MS RIA EA ) ear 7 ro vol, O AARARA E aja L oder A [a A eSbref. an Za (A Ea mz (dá, mofo fanda mocios LP, CJ a-d Dr td h PURO GE e HO" HA Lenra São. er dd te JOD esfulill . 7 qpuanensto 77 7 ab Docta wolaeea endk hard, o IDE (mto el pifevooraman espoons q (o PED PIDE PA DO 547/44 pifiasçarau Lp q E 464/2] powsbo ua Lai 46/25 pyflvosowmu Bo; 0-8 ESA NU, Y rena, mera Yeuim; pobons) clio p ; vo pyflivosomppi ei) OR ale. ss j TA e o vol Mm GAZA A [ N NS 3) g EN N pd A Ja o Ro7/07A Dsteerra/ma Sº alli Hgjuntia seguerdanílico EVA PA ovol » eu de Jian Ea á o AI AVIÃO N NS Do hlicia aduitufo da Vols E :, = ; tá af y ARA E ] ] fu Z de fianeivo vol 7/4 —— rá ICO É d. “2 ZA E «Lhe olef. 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POR ADOLPHO DUCKE As leguminosas do Estado do Pará oi AMOUR RC DONDE Não ha no reino vegetal uma só familia que mais mereça ser estudada do que esta! Sua importancia é extraordinaria! Consta de plantas nutritivas em grande copia, de venenosos e industriaes. J. CAMINHOÁ, E/ementos de Botanica (Greral e Medica. A familia mais importante entre todas, na composição das mattas amazonicas e tambem sob o ponto de vista da utilidade das suas madeiras, é a das leguminosas. . J. HUBER, J/attas e Madeiras Amazonicas. Entre as varias familias importantes da flora amazonica (cujo estudo completo necessitaria da actividade de mais de um botanico!) dei sempre preferencia ás leguminosas desde que, ha mais de t5 annos, comecei a colheita methodica do material botanico das arvores para- enses; achava-me então ao serviço do meu chefe e mestre dr. Jacques Huber, o fundador da secção botanica do Museu Paraense e mais - tarde director desse instituto outrora mundialmente afamado. Das re- feridas colheitas, uma parte chegou a ser classificada pelo saudoso scientista e foi com outros materiaes aproveitada para a elaboração de « Mattas e madeiras amazonicas », publicadas no extincto « Bole- letim do Museu Paraense », volume VI, — 212 — Esse utilissimo trabalho que condensa n'um breve resumo os mais vastos conhecimentos que alguem já tenha reunido na totalidade dos assumptos relacionados com a botanica amazonica, embora con- siderado pela excessiva modestia de seu autor como publicação pro- visoria senão prematura, perpetuou parte d'esses conhecimentos subtrahindo-a ao anniquilamento; n'elle encontrei a orientação precisa para proseguir depois da morte do preclaro scientista (18 de feve- reiro de 1914) nas pesquizas sobre a flora arborea do Estado, diffi- ceis em virtude da altura enorme de certas arvores e em muitos ca- sos tambem pela raridade das florações. Contra o primeiro desses obstaculos usei com proveito o corte methodico de raminhos floriferos e fructiferos a bala de carabina (Winchester n. 44) e verifiquei por este meio, com surpresa, a existencia, ás portas da capital do Estado, de não poucas especies até então ignoradas dos botanicos; quanto ao segundo, venci-o em muitos casos pondo em observação, durante annos, certas arvores que maior interesse me pareciam merecer, como succedeu com um enorme «tachy preto» da matta do Utinga, en- contrado em estado esteril em 1914 e desde então observado, até que floresceu e fructificou em 1922. Limito o presente estudo ao Estado do Pará por ser impossivel intensificar trabalhos d'esta natureza, numa região demasiadameute vasta. Os limites politicos são aliás no presente caso até um certo ponto tambem naturaes, abrangendo o dito Estado um quarto, o mais oriental, da Amazonia; a unica parte do Estado cuja flora pa- rece ter um caracter prevalentemente extraamazonico é a do extre- mo suéste (Rio Araguaya) que permanece inexplorada quanto á ri- queza florística. O numero das especies de leguminosas que constam existir no Estado do Pará é de 553, das quaes consegui encontrar 538, sendo que. das restantes 15 especies citadas pelos autores, 7 provêm de col. lecções muito antigas em localidade não especificada e podem com bastante probabilidade ser attribuidas ao actual Estado do Amazonas. A nomenclatura que uso é a de Engler Prantl em « Natiirliche Pflanzenfamilien », á qual corresponde em geral a da «Flora Brasi. liensis> de Martius; de synonymos só cito alguns que não constem das ditas obras. — As descripções de todas as especies novas por mim classificadas assim como algumas alterações necessarias nas classifi- cações de autores anteriores podem ser conferidas nas tres séries até agora publicadas do meu trabalho « Plantes nouvelles ou peu connues de la région amazonienne », n'estes « Archivos» vol. 1, HI e TM do Enumeração das especies e principaes variedades de leguminosas paraenses, na ordem systematica. As especies marcadas com um asteristico não foram por mim observadas no Estado; as que estão assigraladas com dois asteristicos foram colhidas no «Pará» antigo que abrangia então o actual Estado do Amazonas, sem referencia a localidade. Inga quaternata Poepp. et Endl bullatorugosa Ducke myriantha Poepp. et Endl. heterophylla Willd. xinguensis Ducke sertulifera DC. paraensis Ducke flagelliformis (Vell.) Mart. Huberi Ducke obidensis Ducke lateriflora Mig. » var. latior Ducke eclomerifiora Ducke cinnamomea Benth. n. sp. ? (Tapajoz) gracilifolia Ducke Duckei Hub. tapajozensis Ducke subsericantha Ducke Bourgoni (Aubl.) DC. calophylla Harms cyclocarpa Ducke brachystachya Ducke alba (Sw.) Willd. auristellae Harms cylindrica Mart. marginata Willd. cordatoalata Ducke fagifolia (L.) Willd. » var. belemnensis Ducke microcalyx Benth. falcistipula Ducke Inga * E) stipularis DC. capitata Desv. longipedunculata Ducke dumosa Benth. strígillosa Benth. nobilis Willd. acreana Harms Thibaudiana DC. » var. latifolia Hub. splendens Willd. mitida Willd. santaremnensis Ducke Salzmanniana Benth. disticha Benth, n. sp. ? (Cunany) speciosa Benth. » var membranacea Ducke » » bracteifera Ducke velutina Willd. calantha Ducke erandiflora Ducke n. sp. ? (Mojú) longiflora Benth. macrophylla H. B. K. cayennensis Benth. quadrangularis Ducke polyantha Ducke scabriuscula Benth. edulis Mart. ingoides ( Rich.) Willd. Pithecolobium parauaquarae Ducke cochleatum (Willd.) Mart. campestre Benth. trapezifolium (Vahl) Benth. auriculatum Benth. marginatum Benth. panurense Benth. corymbosum ( Rich.) Benth. saman (Jacqu.) Benth. » var. acutifolium Benth. E À fo Pithecolobium n. sp. ? (Obidos, Almeirim) elegans Ducke pedicellare (DC.) Benth. mnundatum Ducke Duckei Hub. lindseaefolium Benth. Spruceanum Benth. longiflorum Benth. macrocalyx Ducke multiflorum (H. B. K.) Benth. niopoides Benth. unifoliolatum Benth. elomeratum (DC.) Benth. divaricatum Benth. latifolium (L.) Benth. cauliflorum (Willd.) Benth. Huberi Ducke inaequale (H. B. K.) Benth. juruanum Harms longiramosum Ducke brevispicatum Ducke trunciflorum Ducke Dinizi Ducke racemosum Ducke * tortum Benth. acacioides Ducke Enterolobium timbouva Mart. maximum Ducke Schomburgkii Benth. Cedrelinga catenaeformis Ducke Calliandra trinervia Benth. portoricensis Benth. tergemina (L.) Benth. tenuifiora Benth. surinamensis Benth. Kuhlmannii Hoehne tocantina Ducke falcifera Ducke Acacia altiscandens Ducke paraensis Ducke 210" — Acacia articulata Ducke alemquerensis Hub. riparia H. B. K. var. multjuga Ducke polyphylla DC. multipinnata Ducke Schranckia leptocarpa DC. Mimosa Velloziana Mart. » var. jiramenensis Karst. sensitiva L. debilis H. B. K. casta L. Sagotiana Benth. schranckioides Benth. polycarpa Kunth pudica L. polydactyla H. B. K. myriadena Benth. extensissima Ducke micracantha Benth. Duckei Hub. rufescens Benth. Spruceana Benth. xinguensis Ducke paniculata Benth. somnians H. B. K. dormiens H. B K. camporum Benth. invisa Mart. orthocarpa Benth. cataractae Ducke asperata L,. Neptunia oleracea Lour. plena (L.) Benth. Stryphnodendron purpureum Ducke guianense (Aubl.) Benth. microstachyum Poepp. et Endl. Dinizia excelsa Ducke Piptadenia minutiflora Ducke tocantina Ducke n. sp.? (E. F. de Bragança) — Mi — Piptadenia n. sp.? (E. F. de Bragança) suaveolens Mig. recurva Ducke psilostachya (DC.) Benth. peregrina (L.) Benth. Plathymenia reticulata Benth. Entada polystachya (L.) DC. polyphylla Benth. Parkia platycephala Benth. pendula Benth. paraensis Ducke Ulei (Harms) Kuhlmann multjuga Benth. velutina R. Benoist pectinata (H. B. K.) Benth filicina (Willd.) Benth. discolor Benth. ingens Ducke oppositifolia Benth. gigantocarpa Ducke Pentaclethra filamentosa Benth. Dimorpliandra velutina Ducke macrostachya Benth. campinarum Ducke parviflora Benth. multifora Ducke caudata Ducke Mora paraensis Ducke Cynometr> bauhiniaefolia Benth. Hostmanniana Tul. Spruceana Benth. marginata Benth longifolia Hub. * cuneata Tul. Copaifera Martii Hayne reticulata Ducke multijuga Hayne Gen. nov.? (Tapajoz) Crudia obliqua Griseb. aequalis Ducke de — 218 — Crudia parivoa DC. spicata (Aubl.) Benth. amazonica Benth. pubescens Benth. Hymenaea courbaril L. » var. subsessilis Ducke » » obtusifolia Ducke intermedia Ducke parvifolia Hub. oblongifolia Hub. palustris Ducke Peltogyne paniculata Benth. paradoxa Ducke LeCointei Ducke campestris « Hub. » Ducke densifora Benth. Tachigalia myrmecophila Ducke alba Ducke paniculata Aubl. » var. cavipes Benth. erandiflora Hub. macrostachva Hub. Eperua falcata Aubl. Schomburgkiana Benth. byjuga Benth. Macrolobium punctatum Benth. suaveolens Benth. var. parvifolium Hub. pendulum Willd. Rondonianum Hoehne chrysostachyum (Miq.) Benth. bifolium (Aubl.) Pers. * latifolium Vog. arenarium Ducke campestre Hub. montanum Ducke multjugum (DC.) Benth. acaciaefolium Benth. brevense Ducke Huberianum Ducke Palovea guianensis Aubl. Ea) (0 Palovea brasiliensis Ducke Heterostemon mimosoides Dest. Elizabetha paraensis Ducke Bauhinia bombaciflora Ducke aureopunctata Ducke holophylla (Bong.) Steud. var. paraensis Ducke virnidiflora Ducke longipedicellata Ducke macrostachyva Benth. » var. obtusifolia Ducke > » tenuifolia Ducke » » parvifolia Ducke bicuspidata Benth. grandifolia (Bong.) Steud. corniculata Benth. acreana Harms platypetala Benth. Siqueiraes Ducke Poiteauana Vog. alata Ducke confertiflora Benth. rutilans Benth. Kunthiana Vog. cupreonitens Ducke rubiginosa Bong. platycalyx Benth. splendens H. B. K. cumanensis H. B. K. longipetala Walp. Dialium divaricatum Vahl Apuleia molaris Benth. Cassia Spruceana Benth. rubrifora Ducke estais: 1, leiandra Benth. fastuosa Willd. pacillaris: É, quinquangulata Rich. latifolia G. F. W. Mey. » var. falcistipula Ducke — 220 — Cassia chrysocarpa Desv. tapajozensis Ducke Hoffmanseggii Benth. bicapsularis L. amazonica Ducke occidentalis L. hirsuta L. paraensis Ducke tora L. spinescens Vog. multijuga Rich. racemosa Mill. alata L,. reticulata Willd. apoucouita Aubl. xinguensis Ducke scleroxylon Ducke adiantifolia Benth. hispidula Vahl viscosa H. B. K. » var. acuta Ducke diphylla L. Desvauxii Collad. > var. brevipes Benth. uniflora Spreng. curvifolia Vog. calycioides DC. supplex Benth. tenuisepala Benth. flexuosa J.. * patellaria DC. var. longifolia Benth. mimosoides L,. praetexta Vog. Dicorynia ingens Ducke Martiusia elata Ducke Krameria tomentosa St. Hil. Schizolobium amazonicum « Hub. > Ducke Caesalpinia bonducella (L.) Roxb. paraensis Ducke Jacqueshuberia quinquangulata Ducke = Lts Cenostigma tocantinum Ducke ** Phylacanthus ferrugineus Tul. Batesia floribunda Benth. Vouacapoua americana Aubl. Sclerolobium paniculatum Vog. tinctorium Benth. Goeldianum Hub. paraense Hub. Campsiandra laurifolia Benth. Swartzia racemosa Benth. n. sp.? (Breves) brachyrhachis Harms : » var. Snethlageae Ducke triphylla (Sw.) Willd. grandifolia Benth. n. sp.? (Bragança) psilonema Harms Benthamiana Mig. * * sericea Vog. bracteata Ducke fugax Benth. leptopetala Benth. corrugata Benth. stipulifera Harms melanocardia Ducke Duckei Hub. obscura Hub. tomentosa ( Willd.) DC. polycarpa Ducke aptera DC. » var. recurva ( Poepp.) Ducke cuspidata Benth. acuminata Willd. platygyne Ducke racemulosa Hub. msp. 2 ( Tapajoz) n. sp. ? (Tapajoz) LeCointea amazonica Ducke Zollernia paraensis Hub. Sweetia nitens (Vog.) Benth. — “222. — Bowdichia virgilioides H. B. K. mitida Benth. racemosa Hoehne brasiliensis ('Tul.) Ducke Martiusii ( Benth.) Ducke Clathrotropis nitida ( Benth.) Harms Ormosiopsis flava Ducke Ormosia Coutinhoi Ducke excelsa Benth. trifoliolata Hub. holervthra Ducke subsimplex Benth. paraensis Ducke amazonica Ducke nobilis Tul. santaremnensis Ducke faroensis Ducke macrophyvlla Benth. cuneata Ducke stipularis Ducke Dussia micranthera (Ducke) Harms Alexa grandiflora Ducke Uleanthus ervthrinoides Harms Crotalaria pterocaula Desv. stipularia Desv. retusa L,. velutina Benth. jncatia LI, anagyroides H. B. K. maypurensis H. B. K. Indigofera anil L. * * lespedezioides H. B. K. Tephrosia nitens Benth. brevipes Benth. toxicaria Pers. adunca Benth. leptostachya DC. Taralea oppositifolia Aubl. cordata Ducke =— D$) = * * Taralea nudipes (Tul.) Ducke Amphiodon effusus Hub. Sesbania exasperata L,. f. Chaetocalyx brasiliensis (Vog.) Benth. Aeschynomene sensitiva Sw. hispida Willd. filosa Mart. fluminensis Vell. paniculata Willd. brasiliana ( Poir.) DC. hystrix Por. Soemmeringia semperflorens Mart. Discolobium tocantinum Ducke Stylosanthes viscosa Sw. guianensis Sw. » var. gracilis Vog. pelas EL BK angustifolia Vog. Zornia diphylla (L.) Pers. tenuifolia Moric. Desmedium barbatum (L.) Benth. adscendens (Sw.) Benth. incanum (Sw.) DC. axillare (Sw.) DC. asperum ( Poir.) Desv. spirale (Sw.) DC. Dalbergia riparia ( Mart.) Benth. Spruceana Benth. tomentosa ( Benth.) Taub. inundata Benth. atropurpurea Ducke hecastophyllum (L.) Taub. nephrocarpa Ducke monetaria L,. f. enneandra Hoehne subcymosa Ducke Machaerium longifolium Benth. angustifolium Benth. emplum Benth. lilacinum Ducke — 224 — Machaerium altiscandens Ducke acutifolium Vog. caudatum Ducke aureiflorum Ducke compressicaule Ducke castaneiflorum Ducke ferrugineum (Willd.) Pers. floribundum Benth. paraense Ducke leiophyllum (DC.) Benth. trifoliolatum Ducke macrophyllum ( Mart.) Benth. lunatum (L.) Ducke aristulatum ( Benth.) Ducke ferox ( Mart.) Ducke cristacastrense ( Mart.) Ducke frondosum ( Mart.) Ducke macrocarpum Ducke inundatum ( Mart.) Ducke ** Centrolobium paraense Tul. Tipuana erythrocarpa Ducke sericea Ducke amazonica Ducke fusca Ducke Vatairea guianensis Aubl. Pterocarpus amazonicus Hub. Ulei Harms draco L. Rohrii Vahl ormosioides Ducke Platymiscium Ulei Harms n. sp. ? (Tapajoz) filipes Benth. Duckei Hub. » var. durum Ducke » » nigrum Ducke Hymenolobium complicatum Ducke petraeum Ducke elatum Ducke pulcherrimum Ducke 22 — Hymenolobium modestum Ducke excelsum Ducke Lonchocarpus sericeus H. B. K. discolor Hub. ** spiciflorus Mart. paniculatus Ducke denudatus Benth. rariflorus Mart. floribundus Benth. nicou ( Aubl.) Benth. negrensis Benth. angulatus Ducke Spruceanus Benth. glabrescens Benth. Muellera moniliformis L. £. Derris guianensis Benth. longifolia Benth. Andira retusa (Lam.) H. B. EK. mermis (Sw.) H. B. K. Coumaronna polyphylla ( Hub.) Ducke speciosa Ducke odorata Aubl. » var. tetraphylla ( Benth.) Ducke Etaballia guianensis Benth. Abrus tenuiflorus Benth. precatorius L. Clitoria glycinoídes DC. simplicifolia (H. B. K.) Benth. guianensis (Aubl.) Benth. cajanifolia ( Presl.) Benth. obidensis Hub. javitensis (H. B. K.) Benth. leptostachya Benth. Snethlageae Ducke amazonum ( Mart.) Benth. Hoffmansegegn Benth. racemosa Benth. Centrosema platycarpum Benth. latisssmum Ducke Plumieri (Juss.) Benth, JARD, | I5 x — 226 — Centrosema vexillatum Benth. brasilianum (L.) Benth. angustifolium (H. B. K.) Benth. pubescens Benth. venosum Mart. Periandra dulcis Mart. Teramnus volubilis Sw. Ervthrina glauca Willd. xinguensis Ducke Ulei Harms corallodendron L,. Mucuna urens (L.) DC. pruriens (L.) DC. altissima (Jacqu.) DC. rostrata Benth. Calopogonium caeruleum ( Benth.) Hemsl. mucunoides Desv. Cymbosema roseum Benth. Galactia Jussiaeana H. B. K. Camptosema Sanctae-Barbarae Taub. nobile Lindm. Cratylia floribunda Benth. Dioclea densiflora Hub. violacea Mart. reflexa Hook. f. malacocarpa Ducke sclerocarpa Ducke leiophylla Ducke flexuosa Ducke elabra Benth. bicolor Benth. ferruginea Ducke macrocarpa Hub. Huberi Ducke lasiocarpa Benth. macrantha Hub. fAimbriata Hub. Cleobulia leiantha Benth. Canavalia albifiora Ducke obidensis Ducke = DA — Canavalia gladiata (L,.) DC. obtusifolia (Lam.) DC. Rhynchosia minima (L.) DC. phaseoloides (Sw.) DC. Eriosema crinitum (H. B. K.) E. Mey. violaceum ( Aubl.) E. Mey. simplicifolium (H. B. K.) Walp. rufum (H. B. K.) E. Mey. Phaseolus longirostratus Ducke membranaceus Benth. peduncularis H. B. K. reptans Ducke ; firmulus Benth. * lunatus L. truxillensis H. B. K. linearis KH. B. E. productus Ducke Schotti Benth. lasiocarpus Benth. semierectus L. longipedunculatus Benth. Vigna vexillata (L.) Benth. luteola (Jacqu.) Benth. MIMOSOIDEAE Inga Willd. — Mais de 200 especies descriptas até agora; ar- vores em geral pequenas (1) da America tropical inclusive a zona subtropical do sul, numerosas em todas as regiões de matta humida, especialmente na «hyléa», onde chegam a constituir o genero maior da familia das leguminosas. Os ingás constituem um elemento botanico dos mais cara- cteristicos da matta marginal dos rios amazonicos, como poderá verificar quem n'estes viajar, sobretudo no tempo da transição do inverno para o verão (maio a julho), época em que as alvas flores (só nas especies setijera e nitida amarellas, na especie capi- (1) As excepções serão mencionadas expressamehte, — 228 — tata em parte avermelhadas) d'estas arvores apparecem em maior abundancia. A matta secundaria («capoeirão») é ainda mais rica em especies senão em individuos; muito menos, sobretudo quanto aos ultimos, a mattta virgem da terra firme. Em contraste notavel, os campos e as campinas naturaes da região amazonica não pos- suem um só representante d'este genero botanico. Da madeira não consta applicação alguma no Brasil, a não ser como lenha de qualidade ordinaria; no emtanto, na Guyana hollandeza a de !. alba serve, segundo Pulle, em construcções. Na maioria das especies ella é branca ou avermelhada e molle, porém algumas das arvores maiores possuem um pequeno cerne duro. As sementes são envolvidas n'uma massa fibrosa (2) branca, dôce, comestivel, na maioria das especies escassa, copiosa só em algumas, sendo d'estas a especie Y. edulis (n'uma fórma já aper- feiçoada pela cultura) uma das arvores fructiferas mais communs da região amazonica. I quaternata Poepp. et Endl. —Em capoeiras velhas da terra firme do médio Tapajóz, em sólo argilloso. Amazonia superior; Colombia. I. bullatorugosa Ducke ;— Frequente na matta (e no capoei- rão) da terra firme da região das cachoeiras inferiores do Tapa- joz e mais em baixo nos arredores de Itaituba. I. myriantha Poepp et Endl. — Em capoeiras velhas de Bra- gança e Gurupá e no médio Tapajoz, em solo argilloso. Amazonas; Guyana, Perú oriental. I. heterophylla Willd., «ingá chichi» ou «ingá chichica», no- mes que são applicados a todas as especies que têm folhas pe- quenas e fructos pequenos com pouca polpa. — Frequente no ca- poeirão da terra firme, arenosa como argillosa, por todas as regiões do Estado do Pará (Belém, E. de Ferro de Bragança, Gurupá, Almeirim, Montealegre, Santarem, Obidos, rios Xingú, Tapajoz e Jamundá). Amazonia superior, Maranhão, Ceará (Serra Ibiapaba); Guyana, Bolivia, Perú, Colombia e Antilhas. Il. xinguensis Ducke — Uma só arvore na matta marginal da estrada de Altamira ao oeste da Volta do Xingú, em terras de argilla vermelha compacta. (2) Esta massa fibrosa reveste externamente a tenue testa membranosa da semente, RA om IL sertulifera DC. «ingá chichi» como outras especies. — Em beiras d'agua e capoeiras, ao que parece sempre em sólo argilloso. Belém, Rio Capim, Amapá (margem d'um lago), Bra- gança (mattinha nos campos) e Santarém (logar Diamantino). Amazonia superior, Maranhão: Guyana. I. paraensis Ducke — Matta e capoeirão da terra firme, cresce na primeira até 2zom. e mais. Belém e médio Tapajoz (Villa Braga). I. flagelliformis (Vell.) Mart. — Na matta em parte secun- daria das terras altas de argilla fertil, da região das estradas de Altamira (Rio Xingú) e dos arredores do logar Pimental no médio Rio Tapajoz. Rio de Janeiro e Minas Geraes. IL Huberi Ducke — Matta da terra firme de Belém; uma só vez encontrada. I. obidensis Ducke — Uma unica arvore na matta da terra firme de Obidos. Uma fórma pouco diversa (var. pilosa Ducke) no Estado do Amazonas (Rio Purús). I lateriflora Mig. — Não rara, ao que parece, por todo o Estado do Pará, na matta secundaria da terra firme; examinei amostras de Santarém e Obidos, do Xingú (estradas de Alta- tamira) e do Amapá. A variedade latior Ducke é da margem d'uma campina arenosa em Gurupá. Amazonas; Guyana hollandeza. I. glomeriflora Ducke — Matta da terra firme argillosa da região das estradas ao oeste da Volta do Xingá. I. cinnamomea Benth. «ingá-assú» — “Arvore alta até 30 metros e muitas vezes com tronco grosso; raminhos Ôcos e fre- quentemente habitados por formigas «tachy» (Pseudomyrma); flo- res muito cheirosas; fructo grande, bastante apreciado. Frequente e indubitavelmente espontanea na varzea marginal do Rio Ama- zonas em Gurupá, Almeirim e na Velha Pobre; frequentemente cultivada nos «sitios» Em Belém, sómente cultivada. Amazonas. I n. sp. ? (sem flores). — Morros da Cachoeira da Monta- nha, no médio Tapajoz. I gracilifolia Ducke — Caracteristica da matta primaria da terra firme onde observei arvores altas até 30 metros, porém com troncos de pouca grossura: Parece espalhada por todo o — 230 — Estado do Pará: as amostras provêm sómente da E. de Ferro de Bragança (Colonia Santa Rosa, Peixeboi), do médio Tapajoz (logar Francez) e de Oriximiná no baixo Trombetas, porém vi a especie ainda frequente em Gurupá e outros logares. Os especimens estereis colleccionados por Burchell no Pará e que Bentham attribue á especie /. virgultosa (Vahl) Desv., co nhecida com segurança sómente de Cayenna, pertencem prova- velmente á especie presente. IL Duckei Hub. — Margens inundadas do Rio Jauary perto de Prainha (baixo Amazonas). Amazonas (Itacoatiara). I tapajozensis Ducke — Margem do Tapajoz entre Itaituba e Villa Braga. h I subsericantha Ducke — Matta da terra firme; Belém, Gu- rupá e médio" Tapajoz (logar Pimental). I. Bourgoni (Aubl.) DC. — Frequente em terrenos argillosos e inundados do littoral norte e da região do estuario: Oyapoc, margem do rio; Tajapuráú e Furo Macujubim (Breves); Gurupá, frequente nas margens do curso inferior dos riachos que desaguam na Amazonas. Amostras provenientes de Arumateua no baixo To- cantins ficam um tanto duvidosas. Guyana, Venezuela, Barbados. I calophylla Harms — Na matta das terras argillosas, da região das estradas ao oeste da Volta do Xingú (Altamira) e no Tapajoz (Villa Braga). Territorio do Acre. I cyclocarpa Ducke — Margens inundadas de riachos nas regiões de Anajaz e Breves (parte occidental de Marajó), e im- mediações do Igarapé das Furnas no médio Tapajoz. l. brachystachya Ducke — Matta e capoeirão da terra firme. Belém; Caraparú, perto de Santa Izabel na E. de Ferro de Bragança; Rio Xingú, região das estradas ao oeste da Volta; arredores das Serras Pontada e Parauaquara (ente Almeirim e Prainha); Itaituba e Pimental (Rio Tapajoz). Il. alba (Sw.) Willd., «ingá chichi» ou «q. chichica» (veja-se /. heterophylla e outras) — Arvore que póde attingir a 30 m,, com tronco bastante grosso; madeira bastante forte. Frequente na matta virgem e no capoeirão da terra firme, em todo o Estado do Pará. = 93]:— Amazonas (Rio Negro), Ceará (Serra de npate Cuyanas franceza e hollandeza, Venezuela. I auristellae Harms — Maíta em parte secundaria da terra firme em logares humidos. Arredores de Belém e E. de Ferro de Bragança; Rio Xingú, margem do alto Tucuruhy. Acre; Guyana hollandeza. I cylindrica Mart. — Arvore de 25 a 30 m. com tronco grosso, nos morros da região do Rio Branco de Obidos; Serra de Santarem, amostras colleccionadas por Spruce. Bahia. Minas, Rio. I marginata Willd. — Commum na Amazonia em terrenos argillosos ferteis, enxutos ou inundaveis. Nos arredores de Obi- dos sobretudo no capoeirão da varzea alta do Amazonas e da terra firme de argilla vermelha do pequeno Rio Branco; com- munissima ao longo da linha da E. de Ferro de Alcobaça no Tocantins, e ainda encontrada em Gurupá e nos arredores de Altamira, no médio Xingú. America meridional tropical e Panamá, para o sul (no Bra- sil) até o Estado do Paraná. I cordatoalata Ducke — Belém, igapó na margem d'um riacho; Peixeboi (E. de Ferro de Bragança). I fagifolia (L.) Willd. — Vi amostras provenientes da Ilha Mexiana e do Rio Anauerapucú (municipio de Mazagão), porém não sei se de arvores espontancas; cultivada em Gurupá (sob o nome de «ngá cururú») e, numa variedade, em Belém (var. belemnensis Ducke, «. chichica»). Amazonia superior, Matto Grosso central, Goyaz, Ceará (sob o nome de «ingahy»), Bahia, Minas, Rio, São Paulo; Guyana, Colombia. I microcalyx Benth. — E” uma das poucas especies cujas flores têm perfume forte. Obidos e Santarem; beiras de rios e lagos de aguas limpas, e capoeiras humidas. I falcistipula Ducke —. Frequente no capoeirão da terra firme de Bragança e de Obidos. Amazonas (Rio Purús). — | stipularis DC. — Frequente no Estado do Pará inteiro no capoeirão da terra firme arenosa, mais rara em beiradas de rios. Amazonas; Guyanas franceza e hollandeza. I capitata Dess. — Especie bonita com estames muito desen- volvidos, muitas vezes avermelhados no apice. Matta da terra — 932 - firme de Bragança e E. de Ferro, e dos cursos médios do Xingú e Tapajoz; frequente nas margens raramente inundadas do Rio Anajaz (parte occidental de Marajó) e nas partes altas das ilhas de Breves. Amazonas (Rio Madeira), Bania, Rio de Janeiro; Perú oriental “Rio Huallaga). I. longipedunculata Ducke — Matta periodicamente inundada do Igarapé Botica na região da cachoeira do Mangabal, médio Tapajoz. I dumosa Benth. — Commum nas mattas periodicamente inun- dadas em terreno argilloso no baixo Amazonas (Obidos, Prainha, Almeirim) e na parte occidental de Marajó (Anajaz). Amazonas (Paraná do Ramos). I strigillosa Benth. — Exclusivamente em sólo argilloso, firme ou inundado, em margens de riachos e capoeiras. Santo Antonio do Prata (E. de Ferro de Bragança), Bragança, Tocantins (Baião, segundo a «Flora Bras.»; Cachoeira Itaboca), Xingú (Altamira), Gurupá, Colonia Itauajury perto de Montealegre, e Rio Branco de Obidos. Amazonia superior, Maranhão (Pedreiras); Guyana hollandeza. I. mobilis Willd. — Uma das especies mais frequentes da «varzea» amazonica, espalhada pelos terrenos argillosos de todo o Estado do Pará em margens inundadas de rios e lagos, senda especialmente commum nos Furos de Breves e na região do Rio Branco de Obidos. Amazonia superior, Matto Grosso (parte central), Goyaz; Guyana, Equador, Perú e Colombia. I. acreana Harms — Peixeboi (E. de Ferro de Bragança). Rio Acre (Amazonia superior). I Thibaudiana DC. — Uma das especies mais vulgares dos capoeirões da terra firme, por todo o Estado do Pará, na areia como na argilla. Bahia, Rio de Janeiro; Guyana, Equador. Var. latifolia Hub. (= 7. peltadenia Harms) — Limitada á argilla compacta. — Peixeboi (E. de Ferro de Bragança); capoeirão na argilla vermelha dos arredores de Altamira (Xingú); Serra de Almeirim (frequente na matta da chapada). Amazonia superior. l. splendens Willd. — Arvore que cresce até 20 e mais metros, uma das especies mais bonitas do genero; de preferencia nas = LS == margens inundadas de rios. Baixo rio Mojú; Arumateua no To- cantins (var. ou forma Hostmannii (Pittier) Ducke); Rio Jamundá abaixo da bocca do Paranapitinga (var. ou forma superba Ducke). Segundo a «Flora Brasiliensis» ainda no Tajapurú, região de Breves. Guyanas hollandeza e ingleza, Venezuela. I nitida Willd. (= 7. Sanstae- Annae Spencer Moore) — E', além da [. setifera que ainda não foi observada n'este Estado, a unica especie amazonica com flores amarellas; habita praias, ca- poeirões e orlas da matta em terreno arenoso, raramente na argilla. Frequente nas regiões de Obidos, Almeirim, Porto de Moz, nos arredores da estação de Arumateua da E. de Ferro de Alcobaça, e segundo Huber nas margens do médio Rio Capim; tambem encontrada em Belém, nas praias do Rio Pará em Mos- queiro e Collares, em Soure (Ilha de Marajó) e no médio Tapajoz (Pimental). Matto Grosso central. I. santaremnensis Ducke — Não rara em varios pontos do logar Ipanema perto de Santarem, na matta pequena ou no capoeirão. I Salzmanniana Benth. — «Perto do Pará» (Belém?), segundo a «Flora Bras.» Não a conheço. Bahia. I. disticha Benth. — Commum á beira de rios d'agua limpida: Capim, Xingú (arredores de Altamira), Parú (foz), baixo Maecurá, baixo Trombetas e baixo e médio Tapajoz (Itaituba e cachoeiras): Lago Jeretepaua em Obidos. Norte de Matto Grosso; Guyana ingleza. I. nova especie ?, amostras sem flores e com fructos muito novos. — Cunany I speciosa Benth. — Mattas secundarias em terreno secco. Forma typica: dos arredores de Santarem e Faro; var. membra- nacea Ducke: Victoria e Porto de Moz no Xingú, e Gurupá; var. bracteifera Ducke: médio Tapajoz e Obidos. I velutina Willd., «ingá de fogo» (Marajó). — Em terreno argilloso. Belem (immediações do Guamá), Ilha de Marajó (Ara- 1y), Gurupá (varzea do Amazonas, e algumas vezes cultivada), Rio Parú perto da Cachoeira Panáma, Região da Velha Pobre, Montealegre (Colonia do Itauajury, nas margens argillosas dos riachos). I calantha Ducke — Uma das especies mais bonitas. Nas ca- capoeiras velhas dos logares Francez e Santa Cruz, no médio Tapajoz. — 934 -- I. grandiflora Ducke — Arvore pequena da matta virgem de terra firme humosa; notavel pelo tamanho das flores. Belém, Santo Antonio do Prata (E. de Ferro de Bragança) e Gurupá. I., especie nova? — Rio Mojú, logar Seringal, capoeirão. Il longziflora Benth. — Obidos e Gurupá, arvoresinha da matta grande da terra firme arenosa e humosa. I. macrophylla H.B.K. — Especie de fructos grandes; encon- tra-se em capoeirões humidos dos arredores de Bragança, Gurupá, do pé da Serra de Almeirim, do médio Xingú e Tapajoz e do Rio Branco de Obidos. Martius encontrou não longe de Gurupá, no Tajapurú, uma variedade stenoptera Benth. Amazonas; Perú, Venezuela. I. cayennensis Benth. — Obidos e baixo Trombetas; região do Jutahy, Aramun e Velha Pobre, no municipio d'Almeirim; Victoria no Rio Xingú; Bragança; ilhas altas do Macujubim (Breves). Capoeirão da terra firme. As amostras do Aramun e do Xingú pertencem á forma sessiliflora Ducke. Guyana franceza. I quadrangularis Ducke — Especie notavel pelos grossos fructos prismaticos (com quatro cantos salientes); encontrei-a, no Estado do Pará, em «taperas» dos arredores de Porto de Moz foz do Xingú). Amazonas (alto Purús, cultivada). I polyantha Ducke — Cultivada em Obidos, e certamente oriunda da propria região amazonica. I scabriuscula Benth. — E" o ingá mais commum das mar- gens e do capoeirão da varzea do Amazonas nos arredores de Almeirim, Montealegre, Obidos e provavelmente em todo o-baixo Amazonas, como tambem nas margens argillosas do Tocantins abaixo da Cachoeira Itaboca. Amazonas; Guyana, Colombia. Il. edulis Mart. «cingá cipó». — A fórma typica e a fórma menor parvijlora Benth., que se confundem, são espontaneas nos arredores de Belem, nas ilhas altas dos Furos de Breves, em Alcobaça (Tocantins), na Serra de Arumanduba (Almeirim), no médio Tapajoz e no Rio Branco de Obidos. Uma fórma frequen- temente cultivada produz fructos muito maiores. l. ingoides (Rich.) Willd. — Nas margens de riachos e la- gos, em campos baixos e em capoeirões humidos, porém não em toda parte no Estado. As amostras vêm do Oyapoc, da Ilha de = SO mm Mexiana, dos campos baixos de Bragança (commum), de Al. meirim, de Porto de Moz, da colonia Itauajury perto de Montea- alegre, de Itaituba, e do Lago de Maracanã no municipio de Faro; vi ainda a especie na região do Rio Branco de Obidos. Ceará (serras); Norte da America meridional e Antilhas. Pithecolobium Mart. — Estão descriptas mais de 175 especies das regiões tropicaes, sobretudo da America, em segundo logar da Asia, poucas da Africa e da Australia. Como Inga, o presente genero compõe-se (com poucas excepções que mencionarei ex- pressamente) de arvores pequenas ou medianas e attinge o seu desenvolvimento maior na «hyléa» onde a maioria das especies vive á margem dos rios e dos lagos e fornece alguns elemen- tos typicos da paisagem, como o «paricá grande da varzea» da zona dos cacaoaes do baixo Amazonas, ou as especies cauli- floras («ngá-rana») que prediligem as beiras d'agua e as enfei- tam com abundantes flores d'um bonito roseo ou brancas. Poucas especies habitam a floresta virgem, ou as capoeiras da terra firme, ou o matto baixo das regiões de campo. Poucas especies deste genero botanico têm applicação co- nhecida: duas das amazonicas e varias especies estrangeiras for- necem madeiras de valor; outras especies estrangeiras dão fru- ctos ou sementes comestiveis ou passam por medicinaes. P. parauaquarae Ducke — Arvore pequena ou arbusto da matta pequena e campina-rana das chapadas das serras do Paraua- quara (360 m.) e do Araguay (cerca de 300 m., no grupo das serras do Jutahy), ambas entre Almeirim e Prainha. P. cochleatum (Willd.) Mart. — Arvore pequena ou arbusto do matto baixo, muitas vezes no mangue da costa maritima e na visinhança de campos. Frequente na zona littoral do Estado : Rio Arary na Ilha de Marajó, Mosqueiro (Rio Pará), Costa de Quatipurú, Bragança (commum): ainda em Arumateua (proximi- dades da campina) no Tocantins, e (n'uma fraca variedade, nas ilhas de matto dos campos cobertos de Montealegre (baixo Ama- zonas). Maranhão (3). (3) Na « Flora Brasiliensis » está tambem citada a Bahia, o que porém o proprio Bentham posteriormente (em sua «Revision of the Suborder Mi- moseae) deixou de confirmar. = O P. campestre Benth. — Geralmente arbustivo. Santarem «Serra», no capoeirão secco; serrinhas nos campos de Alter do Chão), Villa Braga no Tapajoz (capoeira da terra firme alta, arenosa), e aro (capoeira na Serra do Dedal). P. trapezifolium (Vahl) Benth., «lagrimas» (ou «contas») de Nossa Senhora» ou «tento azul» (semente branca com arillo azul). — Arvore, em geral de porte mediano, da beira da matta ou em velhos capoeirões humidos; na matta virgem rara, porém em individuos grandes. Madeira com cerne pouco pronunciado, bastante molle e pouco compacto, d'um branco um pouco amarellado-rosado. Frequente sobretudo na região do littoral e estuario: Belém, Bragança, Col: lares, Peixeboi (E. de Ferro de Bragança), Cametá, Breves e Gurupá; tambem observado nas regiões do Jutahy (municipio d'Almeirim), de Santarem e do médio Tapajoz (Furnas). Amazonas, Ceará (Serras de Ibiapaba e Aratanha); Guyana, Colombia, Trinidad. P. auriculatum Benth. — Gurupá (capoeiras na areia), Xingu margem da estrada de Altamira, ao oeste da Volta), Obidos, campinas do Achipicá no baixo Trombetas, e campos a léste de Faro (ilhas de matta pequena). Amazonas (Borba e Manáos). P. marginatum Benth. — Santarem, matta (segundo a «Flora Brasiliensis»). Amazonas (Teffé e Rio Negro). P. panurense Benth. — Igapó e praia das margens do Lago de Faro e da bocca do Curuçambá no Lago Mamaurá a léste de Obidos. Amazonas (Rio Negro). P. corymbosum (Rich.) Benth., algumas vezes chamado de “faveira» (como muitas outras leguminosas, mas de preferencia papilionatas). — Arvore baixa porém de cópa larga, com madeira sem cerne bem distincto, branco amarellado, molle, não empregada; parece commum por toda a hyléa, em igapós e margens de lagos e rios lentos de aguas pobres de sedimento. Amazonas; Guyana. P. saman (Jacqu.) Benth., «bordão de velho» (nome intro- duzido dos Estados do Meio Norte). — Arvore mediana ou bas- tante grande, com vagens indehiscentes de sabor adocicado, fre- quentemente comidas pelo gado nos Estados do Nordeste; habita = Uol = margens de campo e o capoeirão em terreno argilloso. Encon- trada em Vizeu, Bragança e, na var. acutifolium Benth. em Monte- alegre, Santarem, Itaituba e Villa Braga (Rio Tapajoz). America tropical e Antilhas, porém não em toda parte. P. ?, especie nova? (só amostras fructiferas). — Arvore bas- tante grande da matta da terra firme de Obidos e Oriximiná, e numa ilha de matta nos campos do Jutahy (municipio d'Almeirim). P. elegans Ducke — Arvore grande de porte elegante, com casca de côr ferruginea, lisa porém marcada com as cicatrizes das folhas; madeira branco-amarellaça, molle, com fibras gros- seiras, sem valor. Floresta da terra firme de Alcobaça no Tocan- tins e dos arredores da Cachoeira do Mangabal no Tapajoz. P. pedicellare (DC.) Benth. — Arvore mediana ou grande com casca lisa ferruginea e cuja madeira, branca amarellada, gros- seira, no Pará não utilisada, é, segundo Pulle, empregada em construcções na Guyana hollandeza. Frequente na matta da re- gião do estuario e littoral: Belém, Bragança e região interme- diaria, ilhas de Breves e, para o oeste, até Gurupá e Almeirim. Rio de Janeiro; Guyanas franceza e hollandeza. P. inundatum Ducke (== Inga inundata Ducke 1922). — E uma das poucas especies com folhas simplesmente pinnadas como no genero Inga, mas cujos fructos (vagens dehiscentes e sementes com testa membranosa completamente desprovida de massa fibro- polposa) são os de um legitimo Pithecolobium. Margens inuhdadas de rios, riachos e lagos, de agua não excessivamente turva. Fre- quente na região do estuario, p.e. nas ilhas de Breves, nos arre- dores de Belem (ilhas do Guajará, Mosqueiro) e em Gurupá; mais raro no baixo Amazonas (lago Jeretepaua perto de Obidos) e no Tapajoz (Aveiro). P. Duckei Hub. — Arbusto grande, mais ou menos escandente, com folhagem de aspecto elegante. Igapós com solo arenoso, e praias baixas, marginaes de rios d'agua pobre de sedimentos, da parte noroeste do estado: baixo Trombetas (praia do Caipurá), cabeceiras do Lago do Mariapixy e Lago de Faro. P. lindseaefolium Benth. — Parecido com a especie prece- dente, habitante de logares identicos porém no Rio Tapajoz, de Itaituba para cima. Amazonas. P. Spruceanum Benth. — Arbusto grande, de compridos ra- mos tortuosos quando isolado, porém na matta francamente es- — 238 — candente; talvez a especie mais bella do genero, com folhagem elegante e grandes flores alvissimas. Habita varzeas profunda- mente inundadas durante grande parte do anno, com solo mixto de areia e lama. Furos de Breves; Gurupá, curso inferior de riachos perto do Amazonas; baixo Rio Parú, margens inundadas; Obidos, varzea abaixo da cidade, na bocca do lago. Amazonas; com duvida, ainda do Caquetá ou Japurá colom- biano. P. longiflorum Benth. — Arbusto baixo e erecto nos logares descobertos, porém escandente nos igapós sombrios. E" frequente nas margens de alguns riachos de agua limpa porém escura «preta»), dos arredores de Belem (Lago d'Agua Preta, nos fun- dos do Utinga), Breves, Igarapé-assú (E. de Ferro de Bragança), Gurupá, Almeirim (região do Jutahy e Aramun), Santarem, e das regiões dos rios Trombetas (riachos nos campos do Ariramba), Xingú (riachos nas estradas ao oeste da Volta), Mojú e Capim. Amazonas (Rio Negro). P. macrocalyx Ducke — Arbusto pequeno, erecto ou escan- dente, das margens da foz do riacho Ambé nas proximidades de Altamira no médio Xingú. P. multiflorum (H. B. K.) Benth.; no sertão do Ceará, cha- mado «cannafistula» (como diversas especies arboreas de Cassia); no Pará, ao que parece, sem nome vulgar. — Frequente á mar- gem dos lagos e rios sobretudo na visinhança de campos, p. e. em Marajó (Arary), na varzea do baixo Amazonas (Almeirim, Montealegre, Obidos), nos baixos rios Xingú e Trombetas, e no Lago de Faro. America tropical. P. niopoides Benth. «paricá grande da varzea» ou «pa- ricá-rana» (parte occidental do baixo Amazonas); «mapuxiquy» (Montealegre). — Arvore que cresce ás vezes muito alta, com porte especial: tronco relativamente curto, porém os ramos principaes muito compridos e quasi verticaes; casca lisa, unida, nos individuos novos de côr ferruginea, esbranquiçada nos velhos. E', nas mar- gens do baixo Amazonas e seus paranás (exclusivamente em sólo argilloso), uma das arvores grandes mais frequentes e certa- mente a mais caracteristica da matta da varzea, sendo poupada nos cacaoaes por dar uma sombra ligeira e não impedir o arejamento da plantação. Conhecida, com segurança, da varzea do Amazonas nos municipios de Montealegre (subindo, no Ereré, à terra: fine = 5/9) argillosa baixa), Santarem, Alemquer, Obidos e Faro, e da terra firme argillosa de Itaituba (Tapajoz). Bahia, São Paulo (Loreto); nordeste da Bolivia. P. unifoliolatum. Benth. «ingá-rana» (como as 12 especies subsequentes. — Especie cujas flores são brancas e a madeira pos- sue um cerne pesado, avermelhado com veias escuras. Varzea do baixo Amazonas entre Prainha e Almeirim; margem do Tocantins em Alcobaça; baixo Xingú (Tucuruhy); igapós marginaes do mé- dio Tapajoz. Amazonas (Rio Madeira e baixo Rio Negro). P. glomeratum (DC.) Benth., «ingá-rana». — Especie com flores invariavelmente brancas que encontrei, no Estado do Pará, no pedral da Cachoeira Panáma co Rio Parú e na margem do Ama- zonas nas barreiras da Velha Pobre. Amazonas (Rio Negro e Rio Branco); Guyana, Venezuela. P. divaricatum Benth. «ingá-rana» — Especie com flores ro- seas que se encontra em margens pantanosas de riachos silves- tres e assahyzaes no Xingú (Tucuruhy) e no médio Tapajoz; tam- bem no Rio Capim. Amazonas, Matto Grosso. P. latifolium (L.) Benth. «ingá-rana». — Especie de flores roseas, frequente nas margens alagadas, lodosas, de rios e riachos na região do estuario amazonico, por exemplo em Belem, Santo Antonio do Prata (região da E. de Ferro de Braçança), Furo Macujubim (Breves) e Gurupá. Segundo a «Flora Brasil», ainda da Serra de Parintins (margem do Amazonas?) no limite occiden- tal do Estado. Amazonia superior; Guyanas hollandeza e ingleza, America central e Antilhas. P. cauliflorum (Willd.) Benth. «ngá-rana» — A mais com: mum das especies conhecidas sob este nome vulgar; flores roseas, Abundante por toda a Amazonia nas praias e beiras das aguas não muito ricas em sedimento; excessivamente variavel. Amazonas (Rio Negro), Matto Grosso central, Bahia, Minas Geraes; Guyana. P. Huberi Ducke, «angá-rara». — Especie em geral pequena, com flores roseas; frequente nas margens inundadas do Rio Pará e nas ilhas do estuario (região de Breves), tambem colleccionada no rio Oyapoc, — 240 — P. inaequale (H. B. K.) Benth., «ingá-rana». — Flores roseas ou brancas. Rio Tocantins entre Baião e Alcobaça; Rio Tapajoz, commum nos pedraes, inundados na enchente, das cachoeiras infe- riores. Amazonas (Rio Negro); Guyana, Venezuela. P. juruanum Harms, «ingá-rana» — Flores roseas. Belem (Guamá), Breves e Gurupá, nas varzeas argillosas. Amazonas (Rio Juruá). P. longiramosum Ducke, «ingá-rana» — Arvore pequena com ramos horizontaes, muito compridos, frequente nos igapós das boccas dos riachos affluentes do Lago de Faro. P. brevispicatum Ducke «ingá-rana». — Arvoresinha esguia da matta da terra firme baixa e varzea alta. Rio Trombetas, -im- mediações da Cachoeira Porteira; Santo Antonio do Prata e Peixeboi (E. de Ferro de Bragança); São José do alto rio Guamá; baixo rio Mojú, logar Seringal; margem do Xingú perto de Altamira; Rio Trombetas, cachoeira Porteira. Amazonas, Maranhão. P. trunciflorum Ducke — Arvore pequena e esguia cujas flores apparecem exclusivamente no tronco. Matta dos morros da Ca- choeira do Mangabal, no médio rio Tapajoz. P. Dinizi Ducke — A especie mais bonita de «ingá-rana», com flores roseas e foliolos pequenos e numerosos. Só vi uma arvore, n'um assahyzal percorrido por um riacho, nas mattas da terra firme a léste do Lago Salgado (Rio Cuminá, baixo Trom- betas). P. racemosum Ducke (= P. racemijlorum Ducke 1915, nome que teve de ser substituido por ter sido dado em 1913 a uma especie centro-americana do mesmo genero botanico) — Arvore al- gumas vezes chamada de «ingá-rana» (da terra firme) tendo, porém, a madeira, no commercio, o nome de «angelim rajado», devido á semelhança da mesma com a dos angelins (Hymenolobium ). — Arvore mediana da matta da terra firme, em logares seccos; ma- deira com fibras grossas porém rectilineas e unidas em massa bastante homogenea, d'um amarello pardacento claro sobre fundo grisalho, com ondas irregulares de côr castanha escura, bastante pesada (1,00), resistente, dura porém bôa de se trabalhar, em- pregada na marcenaria, a melhor e mais bonita das madeiras de mimosoideas paraenses. Colonia Santa Rosa (E. de Ferro de Bragança), Gurupá, Almeirim, Santarem, Obidos, Rio Trombetas dA, q pai (Oriximiná, e matta da região dos campos do Ariramba), Rio Tapajoz no curso médio, e Faro (frequente nas mattas da região de campos a léste da cidade). Guyana franceza (citado como fornecendo o «bois serpente»). P. tortum Benth. — Pertence, como o subsequente, ás espe- cles espinhosas conhecidas nos Estados do Meio Norte pelo nome de «jurema branca»; é indicado, na «Flora Brasil.» como collec- cionada por Poeppig na «matta littoral do Pará», portanto pro- vavelmente na região de Collares onde o mencionado botanico reuniu collecções importantes. America tropical e Antilhas, não sendo, no emtanto, conhecido do interior da «hyléa». P. acacioides Ducke (= P. parvijolium Benth. em parte), «esponjeira» (Montealegre); «jurema branca» (Vizeu e Monteale- gre; nome, na ultima localidade, usado pelos cearenses). — Arvore espinhosa, baixa ou de altura mediana, porém com larguissima cópa umbelliforme; permanece despida de toda a folhagem du- rante o verão inteiro; é um typo vegetal unico na Amazonia e lembra no seu aspecto certas Acacia africanas. — Habita, na Ama- zonia, os pontos mais seccos ou de verão mais rigoroso: campos de Bragança e de Vizeu no limite oriental do Estado do Pará; praias velhas do Ajuruteua na costa de Bragança; arredores da Cachoeira Itaboca no Tocantins; Almeirim; Montealegre, frequente na matta visinha dos campos arenosos, porém tambem encontrado na fertil argilla vermelha da Colonia do Itauajury; Santarem, matta da praia do Tapajoz e outros logares arenosos; campo firme do Cicatanduba abaixo de Obidos. Maranhão, Ceará, norte de Goyaz. Enterolobium Mart. —8 especies descriptas, todas da Ame- mica tropical, arvores em geral grandes, de tronco grosso e cópa larga. A madeira de algumas serve para construcção. Às especies amazonicas habitam a maita da terra firme. E. timbouva Mart. «orelha de preto» (Montealegre), «tim- bouva» (Santarem). — Arvore, a maior em altura, grossura do tronco e largura da cópa que exista na matta da encosta do tabo- leiro arenoso de Montealegre, na cidade e em varios pontos dos arredores; Santarem, pé da «serra». Madeira não utilizada; segundo a «Flora Brasil.» esponjosa. Regiões não muito humidas nem excessivamente seccas do JARD, 16 — 242 — Sul, Centro e Meio Norte do Brasil (chamado «tamboril» ou «tim- bouba»); Paraguay. E. maximum Ducke, «tamboril» (Alcobaça; nome importado dos Estados do Meio Norte onde aliás o mesmo se refere á pre- cedente e outras especies do presente genero botanico); «tam- boriuva» no Estado do Amazonas e, uma vez ou outra, no Ta- pajoz. — E" a maior das especies d'este genero e uma das arvores maiores da matta virgem amazonica, alta e de cópa larguissima. A madeira é pardo escuro quando nova, porém torna-se pardo grisalho claro depois de secca; ella é leve (densidade 0,60) e bas- tante facil de se trabalhar porém um tanto grosseira, parecendo em todo caso ser a mais utilisavel que se encontre nas mimosoideas de porte muito grande, da região amazonica. Em Alcobaça 'em- pregam-na na construcção, e o mesmo me consta do Estado do Amazonas. O mesocarpo dos fructos maduros é molle, dôce e branco, e estes são avidamente procurados pelos animaes da matta. — Alcobaça (Tocantins), Obidos, Oriximiná (baixo Trom- betas), e médio Tapajoz; em geral em individuos raros e isolados, sómente no Tapajoz mais frequente. Amazonas (por informações). E. Schomburgkii Benth. «timbaúba», «timbó da matta» ou «timborana» (Belem); «fava de rosca» (Obidos). — E” uma das arvores muito grandes da matta virgem, porém chega algumas vezes a florescer em individuos pequenos do capoeirão. Parece habitar o Estado do Pará inteiro; frequente nas regiões de Belem, Gurupá, Santarem, Obidos e Faro e no médio Tapajoz. A ma- deira não é aproveitada. Amazonas (Rio Negro), Rio de Janeiro; Guyana e America central. Cedrelinga Ducke — Genero monotypico. C. catenaeformis Ducke, «cedro-rana» (4). — E', entre as arvores amazonicas, uma das maiores em altura e na grossura do tronco cujo aspecto, lembrando sobretudo pela casca o dos cedros (Cedrela), deu origem á denominação vulgar usada no Es- (4) Este nome applica-se aigumas vezes ainda a outras arvores, per- tencentes a familias botanicas diversas, A E, — 243 — tado. O cedro-rana excede frequentemente os maiores cedros em tamanho; uma arvore derrubada no Trombetas media 49 metros de altura, dos quaes 25 até a primeira ramificação, e o diametro do tronco era de 1,85 m., a 11/2 m. acima do sólo; perto de Gurupá, os troncos de zm. de diametro não são raros, e no Tocantins vi um que na altura d'um homem excedia os 3 metros. A cópa d'esta arvore é, no emtantó, menos larga que nas outras arvores grandes da subfamilia das mimosoideas. No tempo da fructificação (março) reconhece-se facilmente a arvore pelas va gens pendulas em forma de compridas cadeias, planas porém torcidas nas articulações, compostas de um numero variavel (até 6) de articulos que com a maturidade se separam para voar longe, levados pelo vento; cada articulo lembra approximadamente uma “vagem completa de macacaúba (Platymiscium). A madeira do ce-. dro-rana parece-se á primeira vista um pouco com a do cedro, sendo, porém, muito mais grosseira e, devido á largura de seus vasos, um tanto esponjosa; ella é leve (densidade 0,65), sua côr é um pardo acinzentado claro lustroso, seu cheiro desagradavel quando humida. Ella não tem, actualmente, applicação industrial, porém poderia dar peças de dimensões enormes. Habita logares humidos ou mesmo pantanosos, com espessa camada de humus, nas mattas grandes da terra firme, de prefe- rencia nas nascentes e no curso superior de riachos, sendo até agora conhecida, no Estado do Pará, das localidades seguintes : Tocantins, no «centro» de Arumateua; Gurupá e terras altas nas has de Breves (frequente); Rio Tapajoz, na região das cachoeiras inferiores; Obidos; baixo Trombetas: Oriximiná e terras a léste de Lago Salgado. Perú oriental (Yurimaguas). Calliandra Benth. —Cêrca de 120 especies, quasi todas da America tropical e subtropical, poucas na Africa occidental, Ma- dagascar e India. No Brasil, o maximum do desenvolvimento encontra-se no centro e no nordeste, em regiões montanhosas de clima secco; na Amazonia só existem poucas especies na pla- nicie baixa, augmentando o numero das mesmas em direcção aos limites norte e sul da grande bacia fluvial. As especies amazo- nicas são quasi todas arbustos ou arvoresinhas inermes de beiras d'agua, campinas e capoeiras; as suas flores são roseas, na E: portoricensis brancas. Poucas têm applicação conhecida; algumas, oia FAR eo estrangeiras, fornecem madeira aproveitavel ou servem na medi- cina popular; a C. Tweediei var. Sancti Pauli, com bellas flores vermelhas, indigena no Brasil meridional, encontra-se algumas ve- zes como arbusto ornamental nos jardins da capital paraense. C. trinervia Benth. — Arvore pequena ou quasi mediana, ornamental (attinge dimensões maiores que as outras especies). Matta humida na vizinhança de riachos, nos seringaes dos lo- gares Montanha e Francez no médio Tapajoz, e na margem do Rio Mapuera (alto Trombetas). Amazonas: Rio Negro e Rio Marmellos (affluente do Ma- deira). C. portoricensis Benth. — Arbusto ou arvoresinha de capo- eiras humidas em terreno argilloso. Montealegre, na colonia do Itauajury; Rio Branco de Obidos. Guyana, Colombia, Mexico e Antilhas; Ceará, porém com duvida a respeito da espontaneidade. C. tergemina (L.) Benth. — Arbusto bonito; no Estado do Pará, sómente nas margens pedregosas dos riachos encachoeirados que em estreitas galerias de matto percorrem a região dos campos do Ariramba (médio Trombetas). Guyana hollandeza, Venezuela, Antilhas. C. tenuiflora Benth. — Arbusto grande ou arvore pequena de capoeiras na terra firme e de beiradas pedregosas. Madeira branco- amarellada, compacta, medianamente dura, com fibras direitas. Bragança, Rio Xingú (estrada de Altamira), Montealegre, San- tarem, baixo e médio Rio Tapajóz, baixo Rio Trombetas e Lago de Faro. C. surinamensis Benth., «salsa» (5) (Belem) —/'Parecida com a precedente. Frequente nas capoeiras da terra firme dos arredores de Belem, onde se aproveita a madeira para bengalas; campina-rana da região das serras do Jutahy e Parauaquara, entre Almeirim e Prainha. Ê Amazonas (Manáos), Goyaz; Guyana, Colombia. C. Kuhlmannii Hoehne — Rio Gurupy (limite oriental do Es- tado do Pará). Norte de Matto Grosso (Rio Arinos). (5) Nome mais commumente applicado a especies de Smilax e (no Meio Norte) de 750mora, de uso medicinal. — 245 — C. tocantina Ducke — Arbusto baixo, frequente na Campina de Arumateua (E. de Ferro de Alcobaça, Tocantins). C. falcifera Ducke — Arbusto baixo, frequente na Campina de Arumateua, com a especie precedente. Acacia Willd. — Cêrca de 500 especies nas regiões tropicaes e subtropicaes, sobretudo numerosas na Africa e Australia, poucas na America; arvores, arbustos ou cipós, em geral aculeados. Mui- tas das especies do velho mundo são utilissimas (fornecem a melhor gomma arabica, material excellente para cortume, tintas pretas, madeiras de valor), porém das especies brasileiras não consta applicação alguma. A A. Farnesiana Willd. («esponja» dos paraenses, «coronha» dos cearenses), com flores amarellas odo- riferas, é commum nos jardins do Brasil inteiro, no Meio Norte algumas vezes subespontanea. A. altiscandens Ducke — Cipó grande que sóbe ás copas de altissimas arvores da matta da terra firme, notavel pelas va- gens muito grandes; frequente na estrada de Altamira no Xingú, e ainda encontrado perto de Bella Vista no Tapajoz. A. paraensis Ducke — Arbusto escandente, bastante grande, “de logares humidos nas terras argillosas de Itaituba (Rio Tapajoz) e da colonia do Itauajury nos arredores de Montealegre, e nas margens inundadas do Rio Pará pouco abaixo da Cachoeira Pa- “náma. A. articulata Ducke — Arbusto escandente das margens inun- dadas do Gurupatuba em Montealegre. A.alemquerensis Hub. — Arbusto escandente, grande, da matta da terra firme. Rio Pará perto da Cachoeira Panáma; Alemquer; logar Poção nas cachoeiras inferiores do Tapajoz. À. riparia H. B. K. var. multijuga Ducke — Arbusto escandente de grande tamanho, encontrado na margem inundada do Rio Tapajoz em frente a Itaituba. Typo espalhado pela America meridional tropical e as Antilhas. A. polyphylla DC., «paricá-rana» (parte occidental do baixo Amazonas), «espinheiro preto» “Montealegre). — Arvore pequena, mediana ou mesmo grande (na argilla fertil de certos logares do Tocantins e Tapajoz), aculeada; commum nas margens do baixo Amazonas e seus paranás como ainda nos affluentes de agua «branca» e leito argilloso; existe tambem em muitos logares na terra firme argillosa (Montealegre, Rio Branco de Obidos, baixo — 246 — Trombetas, Santarem, cursos medianos dos rios Tapajoz, Xingú e Tocantins). America meridional tropical. A. multipinnata Ducke — Arbusto escandente, grande, que al- cança não raras vezes as cópas das arvores grandes da flo- resta da terra firme. Frequente em todo o Estado do Pará, na matta primaria e no capoeirão, commum sobretudo nos terrenos argillosos. A especie era confundida, até agora, com a 4. pani- culata Wild. que falta no Pará mas da qual vi especimens prove- mentes do alto Rio Branco no Estado do Amazonas. Amazonia superior. Schranckia Willd. — 10 especies na America tropical e subtro- pical, uma das quaes tambem no oéste da Africa. Arbustos ras- teiros e escandentes, aculeados. Sch. leptocarpa DC. «juquiry» (como em geral as especies trepadoras e aculeadas d'esta subfamilia). — Capoeiras nóvas dos arredores de logares habitados: Marajó, Belem (commum), Bra- gança, Cametá, Gurupá, Santarem, Obidos. America meridional tropical, Africa occidental. Mimosa L. —Cêrca de 400 especies na America tropical e subtropical, poucas na Africa, Asia e Australia. O fóco maior acha-se nas regiões do centro e nordeste do Brasil, havendo um outro, menos importante, nas regiões seccas da America central. Na «hyléa» só existem especies aculeadas de porte pequeno ou escandentes, e as regiões de matta geral só possuem poucos re- presentantes e mesmo estes quasi limitados á vegetação secundaria. O nome paraense das especies menores é «juquiry», que tam- bem é applicado a outras leguminosas escandentes ou rasteiras, armadas de aculeos, não sómente mimosoideas como até papiliona- tas; frequentemente, para as mes:nas especies de Mimosa é tam- bem empregado o nome de «malicia» introduzido pelos cearenses. As especies escandentes grandes, de caule comprido, são de prefe- rencia chamadas «rabo de camaleão. — Nenhuma especie tem appli- cação pratica de importancia. M. Velloziana Mart. — Arbusto escandente. Frequente nas ca- poeiras de Alcobaça (Tocantins); a var. jiramenensis Karst. na capoeira humida á beira d'um dos campos dos arredores de San- tarem, = AT" O typo existe espalhado pela America tropical; a variedade, sómente ainda na Colombia. M. sensitiva L. — Escandente nas capoeiras de Belem e Bra- gança, commum nas proximidades de logares habitados. Amazonas (Rio Branco), Ceará (Serra de Baturité), Bahia, Minas, São Paulo. M. debilis H. B. K.— Semiarbusto erecto ou meio rasteiro, frequente nos campos de transição entre terra firme e varzea na região do Lago Sapucuá, mais rara em capoeiras em Porto de Moz (foz do Xingú) e Oriximiná (baixo Trombetas), e á beira de campos nas regiões de Faro e Montealegre; segundo a «Flora Brasil.», ainda de Santarem. Amazonas (Parintins); Guyana hollandeza, Colombia. M. casta L. — Arbusto escandente, pequeno, frequente na ve- getação secundaria dos terrenos pantanosos á margem do Rio Pará, de Belem ao Mosqueiro, e ainda encontrado no baixo Xingú. Antilhas. M.. Sagotiana Benth., «rabo de camaleão» (como varias outras: especies). — Especie escandente de caule comprido que produz cer- rados impenetraveis. Margens do rio Tucuruhy (perto de Victoria no baixo Xingú), do baixo Tapajoz (Aveiro) e do Lago de Obidos, e capoeiras na matta da varzea do Adauacá ao sul de Faro. Amazonas; Guyana. M. schranckioides Benth. — Cipó rasteiro no campo inundado de Arumanduba perto de Almeirim, e na bocca do Aramun acima da Velha Pobre. Guyana ingleza, Colombia. M. polycarpa Kunth — Semia-busto erecto. Capoeiras perto de Arumateua no Tocantins e na região do Itauajury e Ereré em Mon- tealegre; margem descampada do Lago Cicatanduba abaixo de Obidos Piauhy, Goyaz, Matto Grosso; Bolivia, Perú, Colombia. M. pudica L. — Semiarbusto erecto. No Pará só em poucos logares; é commum nos campos de pedregulho da região de Montealegre, em logares humidos; vi tambem alguns exemplares em Gurupá, na cidade. Segundo iluber, tambem em Marajó. America tropical; subspontanea nos tropicos do velho mundo. M. polydactyla H. B. K.— Semiarbusto erecto. Belem, ilhas de Breves e Gurupá, em logares humidos á margem de estradas e em «tapéras». Re Ca Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas; Guyana, Colombia. — 248 — M. myriadena Benth., «rabo de camaleão» (como as 7 subse- quentes e a Sagotiana). — Arbusto escandente que fórma cerrados extensos nas capoeiras da matta da varzea e em beiras d'agua, cobrindo-os algumas vezes com abundantes flores alvas e per- fumosas: commum na margem do Amazonas (por exemplo em Gurupá e Obidos) e no curso inferior dos affluentes (por exemplo no Trombetas e no Parú). Amazonas, Acre; Guyana. M. extensissima Ducke — Arbusto escandente, grande. Rio Ta- pajoz, na terra firme argillosa da região das cachoeiras inferiores e do Mangabal; frequente na matta e no capoeirão, formando, n'este, cipoaes extensos e impenetraveis. M. micracantha Benth. — Arbusto escandente, grande, da matta da terra firme e de capoeiras, na Serra de Santarem e na região de Itaituba até as ultimas cachoeiras do Tapajoz. Amazonas. M. Duckei Hub. — Arbusto escandente, grande, frequente nas capoeiras da terra firme da villa de Almeirim e, no municipio desta, na matta da margem do campo na Serra de Tabatinga (Arrayollos) e na Velha Pobre, assim como nas serras do Aramun. M. rufescens Benth. — Arbusto escandente, grande; é a especie mais frequente d'este grupo. Capoeiras na terra firme, arenosa como argillosa. Alcobaça (Tocantins), Gurupá, região de Alta- mira e Volta do Xingú, e Obidos. Amazonas; Perú oriental. M. Spruceana Benth. — Arbusto escandente, grande. Margens arenosas, alagadas, de rios e lagos de aguas limpas na parte occidental do Estado: Rio Tapajoz, ilha Goyana; Lago de Faro. Amazonas (Manáos). M. xinguensis Ducke — Parecida com as 4 precedentes. Mar- gens do baixo e do médio Xingú. M. paniculata Benth. — Parecida com as 5 precedentes. Rio Mapuera (alto Trombetas), margem. Guyanas hollandeza e ingleza. M. somnians H. B. K. —Semiarbusto erecto ou semierecto. Praias do baixo Tapajoz (Santarem, Boim); uma variedade inerme, muma praia da Cachoeira do Mangabal (médio Tapajoz). Goyaz, norte de Matto Grosso, Bahia, Rio de Janeiro; Colom- bia, America central. — 249 — M. dormiens H. B. K. — Semiarbusto frequentemente rasteiro. Obidos, capoeira na varzea do Amazonas e do Lago Cicatan- duba; Faro, campos da varzea do Amazonas, abundante na mar- gem dos lagos; Santarem. Guyana, Colombia. M. camperum Benth. — Semiarbusto quasi herbaceo de logares abertos (campos, praias, margens de estradas), observado em Be- lem, Almeirim (Aramun), Montealegre, Obidos (Cicatanduba) e Faro. Amazonas (Manáos), Ceará e «Brasil central»; Guyanas hol- landeza e ingleza, America central. M. invisa Mart. — Semiarbusto mais ou menos trepador ou rasteiro. Logares abertos humidos em terreno argilloso, nas re- giões de Bragança, Montealegre (colonia do Itauajury) e Obidos (varzea do Amazonas). America tropical e Antilhas. M. orthocarpa Benth. — Semiarbusto erecto dos campos da varzea e de beiradas lodosas de rios e lagos; tambem na terra firme, em logares abandonados. Arrayollos (Almeirim), Monteale- gre, Villafranca (perto de Santarem) e Faro; a «Flora Brasil.» cita ainda Santarem e o baixo Trombetas. Amazonas (Manáos). M. cataractae Ducke — Arbusto de caule pouco grosso porém comprido, semierecto ou mais ou menos rasteiro ou escandente; forma a primeira fila de vegetação na margem arenosa e coberta de blocos de pedra, dos braços do rio Tapajoz proximos da Ca- choeira Maranhão Grande. M. asperata L., «juquiry grande» (Obidos). — Arbusto erecto de 1 a 2 metros com ramos compridos, raramente rasteiro ou trepador; é dos mais communs nas margens dos rios amazonicos (sobretudo dos de. agua turva) e nos campos de varzea, tornando- se n'estes nocivo pelo facto de invadir rapidamente a pastagem. Commum no Estado do Pará inteiro. America meridional e Africa tropical. Neptunia Lour. — 8 especies nas: duas Americas, na Ásia tro- pical e na Australia, sendo uma das mesmas cosmopolita tropical. Hervas. — 250 — N. oleracea (6) Lour., «malicia d'agua» (Obidos). — Herva flu- ctuante, sobretudo commum nos lagos rodeados por campos de varzea, no baixo Amazonas e em Marajó. Cosmopolita tropical. N. plena (L.) Benth., «juquiry manso» (Marajó). — Subarbusto pequeno ou herva erecta, frequente nos campos inundaveis, por exemplo em Marajó, Arumanduyba (perto de Almeirim) e Mon- tealegre. America tropical. Stryphnodendron Mart. — Estão descriptas 9 especies, cuja classificação no emtanto necessita de uma revisão; arvores da America tropical, de cópa larga porém de altura não além de mediana. As especies amazonicas habitam a matta secundaria («capoeirão») da terra firme e da varzea, ellas não têm applicação conhecida, ao passo que a casca adstringente do Sé. barbatimão Mart. (do Brasil central e nordeste secco) possue fama na medicina popular e para cortume. A madeira das especies paraenses é branca e molle. S. purpureum Ducke — Capoeira da terra firme, exclusiva- mente na argilla compacta. Margens do Rio Anajaz (parte occi- dental de Marajó), Alcobaça no Tocantins (frequente), cachoeiras inferiores do Tapajuz, e Lago Salgado no baixo Trombetas. S. guianense (Aubl.) Benth., «timbauba», «timbó da matta» ou «imborana» em Belem. — Commum nos capoeirões da terra firme no Pará inteiro, como aliás, ao que parece, em toda a Amazonia; no Estado do Pará, principalmente na fórma floribundum (Benth.) Ducke; nos morros seccos da Velha Pobre, n'uma fórma com pinnas em numero maior e foliolos muito mais numerosos. Amazonia superior, Maranhão, Bahia; Guyana. S. microstachyum Poepp. et Endl. — Almeirim e Obidos, na varzea do Rio Amazonas. Amazonas. Dinizia Ducke — Genero monotypico. D. excelsa Ducke, «angelim» (em Gurupá e no Xingú; sem duvida por causa da semelhança da arvore com as especies de (6) Na Cochinchina, as folhas novas servem como legume; d'ahi o nome scientifico da especie. e DM Hymenolobium, que são na Amazonia as portadoras principaes d'esse nome); «faveira» no Tapajoz. — Uma das arvores mais al- tas (7) da «hyléa» e da America do Sul toda, e certamente a maior que se conheça até agora, no mundo, na subfamilia das mimosoideas aliás bem rica em arvores grandes; o tronco, geralmente direito, fórma na base «sapopemas» não muito grandes e ramifica-se no alto n'uma cópa larga. A casca, vermelha nos individuos nóvos, descama-se em numerosissimas pequenas laminas (8) como succede em muitas especies de HMymenolobium, e tambem os fructos (va- gens muito grandes, chatas, indehiscentes, pardacento-vermelhas) lembram, quando novos, os do dito genero; as flôres da Dinizia são, porém, insignificantes, ellas formam tenues espigas verdes. A madeira é parda, pesada (densidade 1,15), dura, fibrosa, impu- trescivel (9), porém difficil de se trabalhar; poderia-se obter em peças enormes. Habita exclusivamente as mais altas florestas virgens da terra firme, silico-argillosa ou argillosa não muito compacta; conhe- ci-a, até o presente, nas terras altas das ilhas de Breves, no baixo Rio Mojú (Fabrica, Cairary), em Gurupá (matta das. cabeceiras do Jacopy), no Rio Xingú (frequente na estrada ao oeste da «Volta», entre Victoria e Forte Ambé perto de Altamira), no Rio Tapajoz (arredores de Bella Vista, estrada deste logar a Pimental nas cachoeiras inferiores, e região da Cachoeira do Mangabal), na matta entre o Lago do Curumú e a serra do mesmo nome (ao norte da foz do Trombetas), e em Oriximiná e nas terras a léste do Lago Salgado, na região do baixo Trombetas. Costuma apparecer em grupos de alguns individuos («reboladas»). Piptadenia Benth. — Cêrca de 60 especies tropicaes, sobretudo americanas, um certo numero na Africa, pouquisssmas na Ásia tropical e na Nova Guiné. Arvores grandes e pequenas, ou ar. (7) Uma arvore, derrubada perto de Gurupá, medía cerca de 55 metros de altura, com 1 m. 48 cm. de diametro de tronco a 2 1/2 m. acima do sólo ; um outro individuo da mesma matta possue, cerca de 3 m. sobre o sólo, um diametro de tronco de mais de 2 m., excedendo a altura desta arvore com segurança os 60 metros. (8) «Casca arrepiada» dos matteiros paraenses. (9) A madeira de arvores, derrubadas ha cerca de vinte annos e aban- donadas na humidade da matta, acha-se ainda hoje em estado de conserva- ção perfeita. — 252 — bustos grandes em geral escandentes; constituem, no Sul, Centro e Meio Norte do Brasil, um elemento importante das mattas, ao passo que na hyléa as especies são poucas comquanto algumas destas abundem em individuos. P. minutiflora Ducke — Arbusto escandente, grande, que forma cipoaes cerradissimos na orla da matta á margem das estradas perto de Victoria no baixo Xingú e entre Santa Cruz e Flechal na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz; tambem na Serra de San- tarem. Amazonas (Itacoatiara). P. tocantina Ducke — Arvore grande da matta perto de Arumateua no Tocantins. P. n. sp.? (material incompleto) — Mattas de Peixeboi na Estrada de Ferro de Bragança. as P. n. sp.? (material incompleto) — Arvore alta da matta em Santa Izabel, E. de Ferro de Bragança. P. suaveolens Miq., «timbó da matta», «timbauba» ou “«tim- borana» (Belem), «paricachy» ou «paricá branco» (Serra de San- tarem), «paricá grande da terra firme» (uma ou outra vez, em Obidos). — Arvore muito grande, não muito rara nas mattas da terra firme das immediações de Belem, frequentissima na Serra de Santarem, não rara na região das cachoeiras inferiores de Tapajoz, em Obidos (onde talvez pertençam á presente especie as arvores mais altas da matta ao norte da cidade) e no baixo Trombetas (Oriximiná e «castanhaes» do Rio Cuminá-mirim). A madeira não tem applicação conhecida. Guyana hollandeza. P. recurva Ducke, «timbó da matta», «timbauba» ou «timbo- rana». — Arvore muito grande da matta da terra firme dos arre- dores de Belem. P. psilostachya (DC.) Benth. «timbó da matta», «timbauba» ou timborana» (Belem). — E" uma das arvores grandes mais fre- quentes das mattas da terra firme arenosa de Belem e da Estrada de Ferro de Bragança (de onde possuimos amostras colhidas em Igarapé-assú); a presença d'esta e das duas especies precedentes nota-se pelas vagens muito compridas e estreitas que permane- cer no chão (vasias) durante o anno inteiro. Madeira não uti- lizada. Guyanas franceza e hollandeza. | P. peregrina (L.) Benth., «paricá» ou «paricá de cortume» = ASR dos paraenses; «angico» dos colonos immigrados do Meio Norte (nome applicado, no Ceará á especie P. macrocarpa, no Rio de Janeiro principalmente á P. colnbrina, ambas parecidas com a presente) — Arvore mediana de casca verrucosa muito grossa (con- siderada, para cortume, a melhor que exista no Estado) e muito bôa rnadeira pardo avermelhado; habita as mattas intercaladas nas regiões de campo alto, ou apparece espalhada nos mesmos cam- pos sobretudo onde o sólo é um pedregulho misturado com argilla. Cametá, nos arredores d'uma campina; de Almeirim a Montealegre, “commum na região; Santarem; campo do Cicatanduba abaixo de Obidos. America meridional tropical, porém não em toda parte. Plathymenia Benth. — Genero monotypico (a unica especie até agora conhecida acha-se, na «Flora Brasiliensis« sob dois nomes differentes). P reticulata Benth. (= P. jfoliolosa Benth.), «candeia» ou «páo de candeia», em Montealegre mais conhecida por «oiteira»; ““«vinhatico» e «páo amarello» no Brasil meridional e central. — No Estado do Pará, arvore pequena ou mediana, exclusivamente propria dos campos altos quer em sólo arenoso quer argilloso ou pedregoso; no Sul, arvore grande da matta de regiões serranas. O mais conhecido de seus nomes vulgares no Estado do Pará vem da facil combustão da madeira, pardo-amarella, bôa para constru- cções, porém no Pará geralmente ignorada, devido á raridade das arvores bem desenvolvidas. Campos de Marajó, Cametá, Almeirim, Velha Pobre e Jutahy, Montealegre, Santarem, do Cicatanduba abaixo de Obidos, do Mariapixy entre Obidos e Faro, e do Ariramba a léste do médio Trombetas. Maranhão (Grajahú), Piauhy, Ceará, Bahia, Minas, Govaz, Rio de Janeiro e São Paulo. Entada Adans. — 14 especies nas regiões tropicaes, principal. mente na Africa. Cipós muito grandes. E. polystachya (L.) DC., «cipó da beiramar» segundo Huber — Região littoral: amostras das ilhas de Marajó (Magoary) e dos Machados; commum na costa de Bragança; na «Flora Brasil.» Citada do «Pará» (Belem). Amazonas (Rio Branco), «Brasil oriental» (segundo Pulle); Perú oriental, Guyana, America central, Antilhas. = LAI e E. polyphylla Benth., «gipóóca» (baixo Amazonas) — Commum nas margens dos rios d'agua «branca», no estuario ( Belem ) e sobretudo no baixo Amazonas (Prainha, Obidos), e em capoeiras na varzea; menos frequente em capoeiras nas terras altas (p. ex. Serra de Santarem). Amazonia superior, Maranhão; norte da America meridional, America central, Antilhas. Parkia R. Br. — 30 especies nos tropicos dos dois hemispherios; arvores grandes ou medianas, quasi todas bellissimas. Na Ame- rica, com excepção de 3 especies, limitadas á «hyléa» onde algumas contam no numero dos vegetaes mais notaveis. As especies ama- zonicas são ornamentos da paisagem e mereceriam ser introduzi- das nos parques; as sementes de algumas especies africanas e in- dianas são comestiveis. A madeira não me consta ter applicação. P. platycephala Benth. — Arvore de altura mediana, com flo- res em capitulos purpureos suspensos em pedunculos filiformes : uma P. pendula em ponto menor. No Estado do Pará, sómente encontrada no pequeno campo, arenoso e secco, da estação de Breu Branco da Estrada de Ferro de Alcobaça no Rio Tocantins. Na local, chamada «faveira» como tantas outras leguminosas. Maranhão, Piauhy e parte sul do Ceará («visgueiro» ou «fava de bolota»); Bahia. ? P. pendula Benth. «visgueiro» (Belem), «jupuúba» (Breves), «faveira» (Tocantins), «páo de arara» (Trombetas); os outros no- mes citados na «Flora Brasil.» não me são conhecidos e são prova- velmente errados — Arvore grande ou mesmo muito grande, magni- fica e de aspecto inconfundivel pela sua cópa verde escuro, lar- guissima, em fórma de chapeu de sol muito plano, sob o qual durante grande parte do anno pendem, como fios compridos, os innumeros pedunculos. Os capitulos vermelho escuro exhalam mão cheiro; as vagens exsudam gomma visguenta. A madeira é pardo- amarellada, com fibras rectas, grossas, medianamente dura, facil de se trabalhar, porém não empregada; peso especifico: 0,85. A arvore é frequente na matta grande da terra firme arenosa, ao que parece em todo o Estado do Pará; notei-a, com segurança, nos arredores de Belem, Bragança, Cametá, Alcobaça, Breves (ilhas altas), Gurupá, Almeirim, Santarem (serra), Obidos, Faro, nos baixos rios Mojú e Parú e nos cursos medianos do Xingú, Tapajoz e Trombetas. Amazonas, Pernambuco; Gu-ana hollandeza. = 155) — P. paraensis Ducke, «visgueiro» (Belem). — Muito parecida com a commum P. pendula, em geral de estatura menor; foliolos e pinnulas menos numerosos, e vagem maior, com as sementes em duas séries. Immediações pantanosas de riachos silvestres de agua preta, em terreno arenoso e humoso; frequente nos arredores de Belem (estrada do Pinheiro), tambem encontrada em Gurupá, Breves e Bragança. P. Ulei (Harms) Kuhlmann (= Zencaena Ulei Harms), «espon- jeira» (Almeirim). — Arvore grande, ás vezes muito alta, das mattas da terra firme mais ou menos arenosa, com flores cheirosas em pequenos capitulos brancos e que logo se tornam amarellados, muito menores que nas demais especies do presente genero; dá na vista quando coberta de vagens (avermelhadas). Da madeira não consta applicação. Belem, Cametá, Gurupá, Almeirim e Velha Pobre, Obidos (frequente na matta virgem e no capoeirão, al- gumas vezes designada pelo nome de «paricá» geralmente empre- gado para especies de Piptadenia, Acacia e Pithecolobium) e baixo Trombetas (Oriximiná e Lago Salgado). a Conhecida, fóra do Pará, sómenie do Rio Marmellos (affluente de Madeira, no Estado do Amazonas), porém sem duvida de distribuição mais vasta na «hyléa». P. multijuga Benth. ( = Dimorphandra megacarpa Rolfe) — Arvore grande com folhas muito grandes e elegantes, inflorescen- cias erectas, flores em capitulos brancos, fructos lenhosos, gros- sos, indehiscentes. A casca e as flores cheiram a alho. A madeira brancacenta que segundo a «Flora Brasiliensis» seria dura como ferro, é na realidade só medianamente dura. Habita a matta grande da terra firme e da varzea alta, na planicie amazonica toda, porém exclusivamente em sólo argilloso compacto; falta nas margens do baixo Amazonas, porém é frequente no estuario e na parte occi- dental da grande bacia fluvial. Verifiquei sua existencia, no Estado do Pará, nas localidades seguintes: Belém (immediações do Rio Guamá), baixos rios Acará e Mojú (muito frequente), Rio Tocantins (frequente de Cametá até a Estrada de Ferro de Alcobaça), Furos de Breves, Anajaz, Gurupá, cursos medianos do Xingú (estradas ao oeste da Volta) e do Tapajoz (cachoeiras inferiores e Cachoeira do Mangabal), Obidos (Rio Branco e terras ao norte da foz do Trombetas) e baixo Trombetas (a léste do Lago Salgado). Amazonia superior. Na «Flora Brasil» citada do Rio de Ja- — 256 — neiro, o que é um engano motivado pelos especimens do herbario Glaziou, provenientes d'uma arvore cultivada na Quinta de São Christovam. P. velutina R. Benoist, «visgueiro» (Bragança) — Arvore das mais bellas, parecida com a precedente mas com folhas ainda maiores, flores purpureas e vagens compridas, dehiscentes, avel- ludadas. Matta da terra firme argillosa em logares mais ou menos pantanosos. Bragança, Peixeboi (Estrada de Ferro de Bragança), Anajaz e Aramá (na parte occidental de Marajó). Guyana franceza. P. pectinata (H. B. K.) Benth. — Arvore mediana com flores em capitulos biglobosos (como os das especies subsequentes), d'um bello purpureo na parte basal (esteril, larga), avermelhados ou amarellos na parte apical (fertil); pedunculos curtos, porém em raminhos alongados. Matta mediocre em regiões onde ha cam- pinas de areia branca: no Infiry ao norte do Lago de Faro, e no logar Perdido ao interior de Bella Vista perto da ultima cachoeira do Tapajoz. Amazonas (Rio Uaupés); Sul da Venezuela (Rio Cassiquiare). P. filicina (Willd) Benth. —«Pará» (Belem?), segundo a «Flora Brasiliensis». Ficou-me desconhecida. P. discolor Benth., «manopé» (Faro), «gipóúba» (municipio de Obidos) — Arvore baixa porém de cópa muito larga, bellissima quando floresce; capitulos purpureos, em pedunculos curtos, porém estes em raminhos muito alongados, horizontaes. Praias baixas e «igapós» arenosos: na foz do rio Curuçambá (cabeceira do Lago Mamaurú) perto de Obidos, no baixo Trombetas (Caipurú e Lago do Moura), nos lagos do Sapucuá (igapó das cabeceiras) e de Faro, e no baixo Rio Jamundá. Amazonas (Rio Negro). MP P. ingens Ducke, «visgueiro» (Bragança). — Arvore grande ou muito grande, de cópa ás vezes larguissima, madeira brancacenta sem cheiro especial, flores e staminodios amarellos. Matta grande da terra firme argillosa em pontos dispersos: Bragança, Breves (ilhas altas do Jaburuzinho), Rio Anajaz (parte occidental de Ma- rajó), região da Volta Grande do Xingú (estrada entre Victoria e Altamira) e médio Rio Tapajoz (logar Francez). P. oppositifolia Benth., «japacanim» (Obidos e Porto de Moz) — Arvore grande com cópa mais ou menos globosa, inflorescen- mo 205 ligas cias curtas e staminodios brancos. A madeira é toda branca, leve (0,37); a casca fresca exhala um cheiro forte de salicylato de methyla. Frequente na matta da terra firme arenosa, ao que parece no Estado do Pará inteiro, por exemplo: Belem, Cametá, Breves, Gurupá (uma das arvores mais communs das mattas em parte secundarias das immediações da cidade), Porto de Moz, San- tarem, Obidos, Rio Jamundá, baixo Mojú, baixo e médio Xingú e Tapajoz. E/ Amazonas (Manáos): Guyana ingleza nas proximidades da fronteira do Brasil. P. gigantocarpa Ducke, «visgneiro» (Belem) — Arvore muito grande de cópa larga, com flores em grandes capitulos brancos com staminodios amarellos, fétidas, em inflorescencias pendentes, e com vagens enormes que attingem 7o e mais centimetros em comprimento. Matta grande da terra firme: arredores de Belem, Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança), ilhas altas de Breves (I. de Nazareth), Ourem (Rio Guamá), baixo Rio Mojú, Gurupá, e Oriximiná (baixo Trombetas). Pentaclethra Benth. — Uma especie da America e duas da Africa, tropicaes. Arvores. P. filamentosa Benth., «pracaxy» (ou «paracaxy») — Arvore me- diana, communissima em igapós e beiras d'agua do estuaria amazonico (em alguns logares tambem na matta da terra firme baixa, humosa) até os baixos rios Xingú e Parú (Cachoeira Pa- náma) e a região das serras acima da Velha Pobre, porém que não se encontra na parte central e occidental do baixo Amazonas paraense e seus affluentes (Tapajoz, Trombetas, Jamundá), tor- nando, no emtanto, a apparecer no Estado do Amazonas onde a encontrei na margem do grande rio, perto de Itacoatiara (é, se- gundo a «Flora Brasiliensis», frequente no baixo Madeira e Rio Negro). — A madeira, cujo cerne é vermelho pardacento claro, é fraca, porém, devido á abundancia da arvore nas beiradas do estuario, muito usada como lenha na navegação fluvial que se dirige de Belem ao Amazonas; as sementes muito oleosas começam a ter importancia industrial; a casca da arvore é algumas vezes empregada como vomitivo forte. Amazonas; Guyanas hollandeza e ingleza, America central, Antilhas. JARD. I7 — 258 — CAESALPINIOIDEAE Dimorphandra Schott — 11 especies na America tropical; ar- vores de dimensões variadas: modestas nas que habitam logares abertos ou a matta baixa, porém grandes nas que são proprias das florestas altas. D. velutina Ducke — Arvore grande da matta virgem da terra firme em logares humosos; flores em espigões enormes, cheirosas, brancas, ao murchar avermelhadas; madeira amarellada, sem em- prego. Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança), ilhas al- tas de Breves (Aramá, Jaburuzinho) e Gurupá; só em poucos indi- viduos. D. macrostachya Benth. — Arvore grande e bella que floresce em compridas espigas vermelhas; na matta da terra firme e em igapós, exclusivamente em terrenos de areia branca misturada com humus negro, os mesmos em que costuma occorrer o umiry (Humiria jloribunda). Madeira porosa, um pouco sedosa, com textura bastante grosseira; assemelha-se um pouco ao cedro; cerne amarellado. Belem, Collares, ilhas altas de Breves e Gurupá, na matta; raiz da Serra do Parauaquara (Prainha), n'um mirityzal. Guyana ingleza. D. campinarum Ducke — Arvore pequena com flores alaran- jadas, das campinas arenosas da região do Mapuera (Trombetas) e ao norte do Lago de Faro. D. parviflora Benth. — Arvore mediana da matta da terra firme. Santarem (serra), Itaituba e região das cachoeiras inferiores do Rio Tapajoz (São Luiz, Flechal). Amazonas (Manáos). D. multiflora Ducke — Mattas do Peixeboi (Estrada de Ferro de Bragança). D. caudata Ducke — Arvore grande e bellissima que só en- contrei uma vez, na matta do Morro do Botica perto da Cachoeira do Mangabal, médio Tapajóz. Mora Schomb. — Este genero descripto em 1839 foi mais tarde considerado como secção ou subgenero de Dimorphandra Schott, porém sem razão, visto existirem differenças radicaes entre as sementes dos dois generos, além de outros caractéres menores que os distinguem. Tres especies conhecidas, sendo uma propria do estuario amazonico, uma outra (a celebre «mora») da Guyana e E = PAN) a terceira do littoral pacifico do Panamá e da Colombia; ellas ha- bitam mattas sujeitas á inundação pelas marés ou enchentes de rios, são arvores muitas vezes gigantescas e fornecem madeira rêsistente (optima para construcção na «mora» da Guyana ingleza). M. paraensis Ducke, «pracuúba» (10) — Arvore grande ou muito grande com tronco grosso e alto, sustentado por poderosas «sapo- pemas»; flores em espigas brancas, com forte cheiro agradavel que lembra o do fructo do araçá; vagem grande (em grossura, a maior da região), contendo varias sementes com aspecto de feijões enormes, cujas dimensões em comprimento, largura e gros- sura pódem alcançar até 9, 6 e 3 1/2cm. Madeira d'um pardo aver- melhado ou amarellado claro ou mesmo esbranquiçado, da densi- dade de 0,83 a 0,96, de dureza mediana, bastante fibrosa, resistente, muito usada na construcção commum em Gurupá. Matta alta da varzea argillosa, não demasiadamente inundada porém ao al- cance das marés grandes; frequente por todo o estuario amazonico, de Belem (varzea do Guamá) a Gurupá, encontrando-se mais rara até o baixo Xingú (Porto de Moz e Rio Tucuruhy) e acima de Almeirim (até a região do Jutahy, ao oeste das Serras da Velha Pobre). E' uma das arvores grandes mais abundantes á margem dos Furos de Breves e na varzea do Amazonas em Gurupá onde costumam distinguir a «pracuúba branca»e a «pracuúba vermelha», esta ultima com a casca do tronco mais ou menos vermelha e fo- liolos menores porém sem outras differenças; ambas as fórmas encontram-se na citada localidade e entre ellas se: observam todas as transições, ao ponto de se excluir qualquer possibilidade da existencia de duas especies botanicas. Cynometra L. — Perto de 30 especies nos tropicos dos dois hemispherios, no Brasil sómente na «hyléa». Arvores da margem de rios ou lagos, em geral medianas e que raras vezes possuem tronco bem direito; os seus ramos novos são pendentes, quasi brancos inclusive as folhas e lhes attrahem de longe a attenção. Sem utilidade conhecida. O nome amazonico de todas as especies é «jutahy-rana». (10) No baixo Amazonas, por exemplo em Obidos, este nome é appli- cado a outras arvores (LeCorntea amazonica e Trichilia LeCointei ); na região de Breves ainda ao Glycoxylon Huberi. — 260 — C bauhiniaefolia Benth. — Arvore mediana, frequente nas mar- gens do baixo Amazonas; madeira toda branca, molle. Examinei amostras paraenses da beirada da Serra de Parintins, no limite occidental do Estado, e do Paraná de Almeirim. Amazonas (alto Rio Branco) e Goyaz (alto Tocantins); Guyana e America central. C. Hostmanniana Tul. — Gurupá, margem inundada de riachos na varzea do Amazonas; baixo Trombetas (Cachoeira Porteira e Rio Cuminá-mirim). Guyanas franceza e hollandeza. C. Spruceana Benth. — Uma das arvores communs das margens (arenosas ou rochosas) de muitos rios e lagos de aguas não excessivamente turvas; a madeira é mais pardacenta e mais dura que na C. bauhiniaefolia. De logares fóra dos cursos inferiores dos rios paraenses, posso citar a especie, com segurança, da cachoeira do Rio Capim e do Rio Mapuera (alto Trombetas). Amazonia superior. C. marginata Benth. — Attribúo a esta especie (pouco diversa da precedente) uma arvore bastante frequente nas margens do médio Tapajoz. Guyana. C. longifolia Hub. — Margem do alto Rio Mapuera (Trom- betas). C. cuneata Tul. —«Rio Pará, coll. L. C. Richard», segundo Tulasne (citado na «Flora Brasil»); nunca mais encontrada. Copaifera L. — Estão descriptas cêrca de 35 a 40 especies, da America e Africa tropicaes; quanto ás brasileiras, sua classificação está ainda bastante incompleta. Todas as especies brasileiras pó- dem fornecer, em maior ou menor abundancia, o oleo ou balsamo de copaiba e são, por esse motivo, conhecidas pelos nomes de «copaíba», «copaibeira» ou (sobretudo no Meio Norte) «pão d'oleo». C Marti Hayne, «copaiba jutahy» (Obidos), «copaiba-rana» (Santarem), «jutahy pororoca» (Montealegre) — Arvore em geral pequena ou mediana, raramente bastante grande, e que fornece pouca quantidade d'um oleo bem liquido e claro, não tendo im- portancia commercial; habita mattas, pequenas e grandes, em sólo esteril, arenoso ou pedregoso (Obidos), margens de campos sec- cos (Porto de Moz, Almeirim, Montealegre, Santarem, e Cica- tanduba abaixo de Obidos), e praias altas e velhas de lagos — 261 — (Alter do Chão no baixo Tapajoz). — A madeira d'esta especie é totalmente diversa da das subsequentes; ella possue um cerne imputrescivel, duro, bastante pesado (0,98), pardo-vermelho claro com ondas escuras, de textura fina, susceptivel de ser polido, porém resinoso e difficil de se trabalhar; serve ás vezes para postes ou construcções expostas ao tempo. Matto Grosso (Cuyabá):; Guyana. C. reticulata Ducke, «copaiba marimary» (Obidos) — Arvore grande ou muito grande das altas florestas da terra firme, de preferencia em sólo argilloso, raras vezes (e então menos des- envolvida) na areia. Fornece, no baixo Amazonas, a maior parte do oleo de copaiba da exportação, florescendo essa industria ex- tractiva sobretudo no municipio de Obidos; este oleo é mais es- pesso e mais corado que o das especies precedente e subsequente. A madeira é de pouco peso (0,72), avermelhado claro ou esbran- quiçada, com ondas irregulares de côr pardacenta, na textura se- melhante ao cedro porém muito mais fibrosa, mais dura e mais difficil de se trabalhar; ella só tem valor como lenha. Verificada em Belem, Igarapé-assú (Estrada de Ferro de Bragança) e Gurupá, no baixo Rio Mojú, no Tocantins (Estrada de Ferro de Alcobaça entre Breu Branco e Arapary, e ao norte da Cachoeira Itaboca), Xingú (arredores de Altamira), 'rapajoz (cachoeiras inferiores e do Mangabal), e Trombetas (Castanhal das Pedras ao norte do Cuminá-mirim, e Lago Salgado na região do Cuminá), e na região do pequeno Rio Branco ao nordeste de Obidos. C. multijjuga Hayne — Arvore grande (porém menor que a precedente), frequente na matta da terra firme alta do médio Ta- pajoz (Villa Braga, Bella Vista, arredores da Cachoeira do Man- gabal, Quataquara) e que se distingue de todas as outras pela forma especial dos foliolos, pelas flores maiores e pelo perfume agradavel da madeira fresca (mixto do cheiro resinoso caracteris- tico das copaibas e d'um forte odôr de cumarina); o aspecto d'esta é o mesmo como na especie C. reticulata. O «oleo» é muito liquido e muito mais claro que o da ultima e é empregado pelos seringuei- ros em logar de petroleo nas lamparinas. Segundo Martius: «nas mattas do Alto Amazonas e do Pará». Supponho dever incluir aqui um genero provavelmente novo, insufficientemente conhecido, representado por uma arvore da matta do médio Tapajoz a qual (segundo informações d'um «se- — 262 — ringueiro») forneceria quantidades pequenas de um balsamo de copaiba, muito espesso e de qualidade inferior, e se chamaria «co- paiba preta». Uma arvore que vi no logar Quataquara era, nas folhas e nas inflorescencias (nos ramos velhos), parecida com certas Swartzia, porém tinha vagens lenhosas e sementes como as de Copasfera, envolvidas num grande arillo amarello de sabôr doce. Crudia Schreb. — 15 especies descriptas da America equatorial, Africa occidental e India. As especies amazonicas são arvores mais ou menos medianas, cujas flores não são vistosas; algumas, porém, chamam a attenção quando, fructiferas, se cobrem de va- gens muito grandes avermelhadas e avelludadas. Sem utilidade conhecida. C. obliqua Griseb. — Cametá, beira do Tocantins; Gurupá e Almeirim, boccas de riachos affluentes do Amazonas. Guyana, Trinidad. C. aequalis Ducke — Matta da terra firme do Tapajoz, na Ca- choeira do Mangabal. C parivoa DC. «jutahy-rana» (Marajó) —«Tesos» dos cam- pos do Magoary na ilha de Marajó, frequente; praias do Rio. Pará (Mosqueiro); Montealegre, margens do Gurupatuba; Rio Ta- pajoz, matta da varzea alta na região das cachoeiras inferiores. Guyana franceza. C. spicata (Aubl.) Benth., «pê» ou «pê-rana» (Breves) — Mar- gens ou immediações de rios menores d'agua limpa. Belem, Rio Aramá (Breves), e beira do Rio Mapuera (Trombetas). Guyana. C. amazonica Benth. — Nas margens arenosas de certos rios lentos e de lagos, d'agua limpa. Almeirim: rios da região da Velha Pobre; Santarem; Obidos: Lago do Curumú; margem do baixo Trombetas (frequente) e do baixo e médio Tapajoz. Amazonas (Manáos e Lago de Teffé). C. pubescens Benth. «ipê» ou «ipê-rana» (Breves), «jutahy- rana» (algumas vezes em Obidos) — Nas mesmas condições como a precedente, porém em logares onde predomina a lama. Fre- quente em toda a região dos «furos» de Breves; Gurupá: riachos nas immediações do Amazonas; Santarem: praia baixa da foz do Tapajoz; Obidos: margem dos lagos proximos da cidade; Faro: bocca do Lago de Maracanã. Amazonas (Rio Negro); Guyana franceza. ” as — 263 — Hymenaea L., «utahy» (Pará e Amazonas), «jatobá» (nome introduzido na Amazonia pelos immigrantes do Meio Norte), «ja- tahy» (Sul) — Mais de 20 especies descriptas, todas da America tropical; as que habitam a hyléa são arvores grandes da matta, porém duas das mesmas occorrem tambem algumas vezes em campos e capoeiras, em individuos de tamanho reduzido. Algumas especies fornecem resina de valor commercial e madeira; os fructos de todas são avidamente procurados pelos animaes da matta, sendo a polpa tambem comestivel para o homem. H. courbaril L., «utahy grande» ou «jutahy-assú» — Arvore, ás vezes muito grande, da matta da terra firme e de certas var- zeas altas (mais frequente em sólo argilloso) no Estado do Pará inteiro; algumas vezes tambem no campo ou no capoeirão, em individuos reduzidos no tronco e ás vezes tambem no tamanho das folhas. As arvores do baixo Amazonas e Tapajoz pertencem à variedade subsessilis Ducke; a var. obtusifolia Ducke foi encon- trada em Marajó, ao lado da forma typica. A resina («jutahicica» no Pará) é exportada das Antilhas e das Guyanas para a Europa; recolta-e as lagrimas na casca ou os blocos (que pésam ás vezes até 3 kilos) na superficie da terra. A madeira, d'um vermelho par- dacento vivo, pesada (1,22), dura, incorruptivel, é muito difficil de se trabalhar devido a pequenas concreções resinosas que es- tragam a ferramenta; no emtanto, ella tem valor nos paizes acima referidos. Amazonas, Ceará, Bahia; Guyana, Colombia, America cen- tral, Antilhas. A var. subsessilis ainda de Manáos; a var obtusifolia do Ceará e da Bahia. H. intermedia Ducke — Arvore grande da matta da terra firme humida, visinha de rios, ou das margens encharcadas de riachos silvestres. Fructos menores que no jutahy-assú, porém maiores que nas especies subsequentes. Obidos, ao pé da Serra do Curu- mun; Rio Jamundá, frequente entre a ultima cachoeira e a foz do Paranapitinga (as mais altas arvores visiveis do rio); Rio Ta- pajoz, frequente na terra firme baixa e varzea alta da região das cachoeiras inferiores; Rio Anajaz na parte occidental de Marajó. H. parvifolia Benth. (= H. pororoca Hub., nome só, sem diag- nose), «jutahy pororoca» (em Belem, Bragança e Obidos, porém não em Montealegre onde o mesmo nome se refere á Copaijera Martii), «jutahy pequeno», em Almeirim ainda «comer de arara». — Ordinariamente arvore grande da matta da terra firme arenosa, = “od = encontra-se, porém, em individuos pequenos (mesmo arbustivos) no capoeirão e em certos campos cobertos; é, em muitas partes do Estado de Pará, mais abundante que o jutahy-assú. Os fructos são pequenos e de forma ovoide; a resina e a madeira são as mesmas como no jutahy-assú, sendo esta (que serve no municipio de Almeirim para cabos de machado) ainda mais dura e com algumas manchas irregulares ennegrecidas sobre a côr vermelha; peso especifico 1,05. Belem, Peixeboi, Bragança, Arumateua (Estrada de Ferro de Alcobaça, Rio Tocantins), Almeirim, Montealegre, (commum na matta e nas margens do campo coberto), Santarem, Rio Tapajoz ao pé das cachoeiras inferiores, Alemquer, Obidos a arvore grande mais commum dos arredores) e Faro. Maranhão; occorre, sem a minima duvida, tambem no Estado do Amazonas. as H. oblongifolia Hub. (== AH. microcarpa Hub., nome só, sem Hliagnose) — Arvore grande da matta da varzea alta e margens de rios, em terreno argilloso; frucios pouco maiores que na ultima especie, madeira com tecido muito menos cerrado e menos dura do que nas outras especies paraenses. Belém, frequente na varzea do Rio Guamá; Furos de Breves, frequente em toda parte; baixo Mojú; Gurupá, frequente na varzea do Amazonas, na vizinhança dos riachos que vêm do interior das terras; Rio Trombetas, mar- gens do Cuminá e do Mapuera; Rio Tapajoz, arredores da Ca- choeira do Mangabal. Rio Caquetá (Japurá), na região de Cupaty, situada na Co- lombia pouco acima dos limites do Brasil. H. palustris Ducke — Arvore grande, parecida com a especie precedente, porém com densa pilosidade dourada na face inferior das folhas e com madeira dura como a dos jutahys da terra firme, sómente mais clara que a destes (o peso especifico da mesma é de 1,09). Frequente nas mattas do Rio Anajaz (parte occidental de Marajó); algumas arvores nas margens inundadas dos riachos de agua escura que percorrem os igapós do Utinga nas proximidades de Belem, e n'uma localidade em condições identicas, nos fundos da pequena cidade de Gurupá. Peltogyne Vog. — 13 especies, do Brasil tropical até Vene- zuela e Trinidad, mas sobretudo na «hyléa». Arvores pequenas ou bastante elevadas que possuem madeiras bellissimas, roxas ou E SO = d'um vermelho tirante ao violaceo, de textura fina e proprias para varias applicações, porém ainda não bastante conhecidas. P. paniculata Benth. (= latifolia (Hayne) Benth.), «coataqui- çaua» (11) em Obidos, tambem conhecida por «pão ferro», nome de origem cearense que n'aquelle Estado é frequentemente dado ao «Jucá» (Caesalpinia jerrea) cuja casca se parece um tanto com a da especie presente. — Arvore mediana (ou mesmo alta, porém com pouca grossura do tronco) vom casca lisa ferrugineo claro; cerne da madeira grande, de textura fina, pesado (1,20), muito duro e difficil de se trabalhar, d'um vermelho pardacento que aos poucos vai adquirindo tons violaceos para finalmente ficar roxo escuro. Mattas da terra. firme mais ou menos arenosa, no curso mediano dos rios Xingú (estrada de Altamira), Tapajoz (cachoeiras inferiores) e Jamundá (pouco abaixo da ultima ca- choeira), e nas immediações de Obidos. Amazonas (Rio Negro e Rio Branco); Guyana hollandeza. P. paradoxa Ducke, «coataquiçaua» (12) — Arvore cuja casca se, parece com a da especie precedente, ficando, porém, a madeira d'uma côr violacea acinzentada escura logo depois de cortada; a cópa, composta unicamente de ramos estereis, expande-se na altura das demais arvores de tamanho mediano, erguendo-se so- bre a mesma, altissimos, alguns ramos verticaes, aphyllos ou com poucas folhas mas portadores das inflorescencias nos ultimos ra- minhos. Encontra-se esta singuiarissima arvore unicamente nos morros ou serras da margem esquerda do baixo Amazonas inclu- sive a região do baixo Parú, desde a Serra Itauajury ao norte de Montealegre até a de Arumanduba a léste de Almeirim, sendo ella frequentissima na Velha Pobre; o seu habitat predilecto é o começo de barrancos perto do cume das serras, n'uma matta de altura mediana; os ramos aphyllos são visiveis até longa distancia e dão a impressão de arvores mortas, erguidas acima da matta verde. Ella constitue, na paisagem d'essa região, um elemento característico de primeira ordem e é conhecidissima dos habi- tantes. (11) Sem duvida devido à semelhança com a especie subsequente, cujo aspecto deu origem ao nome indigena. (12) — « Rêde do coatá », porque os ramos superiores, muito flexiveis, se elevam acima da abobada geral da matta, balançgando-se ao vento. O coatá é um macaco da região ( Ateles, especies zoologicas diversas. ) — "2660 — P. LeCointei Ducke, «páo roxo da terra firme» — Arvore parecida com individuos não excessivamente grandes do «jutahy pororoca» (Hymenaea parvifolia), porém com pequenas «sapope- mas» na base do tronco. Madeira quasi sem alburno, d'um roxo vivo que não se altera facilmente no contacto com o ar (o que succede com o «páo roxo» commum), medianamente pesada (1,00), de textura finissima, não excessivamente dura, das mais bonitas para ebenistaria e que ainda tem a vantagem de poder ser obtida em peças grandes. — Matta da terra firme alta do Jeretepaua perto de Obidos, e arredores de Bella Vista na entrada das cachoei- ras do Tapajoz. P. campestris (Hub., sem diagnose) Ducke — Arvore pequena da campina arenosa do Infiry, na extremidade norte do Lago de Faro. e P. densiflora Benth. (=P. paraensis Hub.), «páo-roxo» (o commum do igapó) ou (em Gurupá) «ipê roxo» — Arvore pequena ou mediana de tronco tortuoso que dá a madeira conhecida pelos nomes mencionados, bastante pesada (1,05), assaz dura, de textura fina, d'uma côr ferruginea pallida na arvore viva, porém que passa logo, ao contacto com o ar, para um bonito roxo mate côr de borra de vinho) o qual por sua vez, ao cabo d'alguns annos, se transforma (ao menos na humidade quente do clima equatorial) num pardo mais ou menos escuro; commum nas praias baixas e nos igapós arenosos de lagos e rios d'agua pobre de sedi- mento. Observada nas regiões de Belem, Collares, rios Mojú e Capim, Breves, Gurupá, baixos Xingú e Parú, Santarem, médio Tapajoz, Obidos, baixo Trombetas, Faro e Rio Jamundá. Amazonas e Norte de Matto Grosso; Guyana. Tachigalia Aubl., «tachy» (13) ou «tachyzeiro» — 13 especies, todas da America tropical. Arvores pequenas, medianas ou grandes, que na maioria dos casos apresentam cavidades especiaes (no peciolo ou no rachis da inflorescencia), habitadas por formigas «tachy» (Pseudomyrma, especies diversas). A casca da especie T. myrmecophila serve nos arredores de Belem para curtir couros; a madeira de todas é ordinaria, fibrosa, d'um branco sujo ou com um mal limitado cerne amarellaço ou pardacento claro. (13) Devido ás formigas « tachy » ( Pseudomyrma ) que costuma habitar estas arvores. = di T. myrmecophila Ducke, «tachy preto (da matta)» — Arvore grande, ás vezes enorme, da floresta da terra fime, com a casca do tronco preta e com peciolos ôcos em que nidificam formigas dos generos Pseudomyrma ou (mais frequentemente) Azteca; ma- deira d'um branco sujo, ordinaria e com pessimo cheiro. Belem, baixo Mojú (bastante frequente), Gurupá, estradas ao oeste da região da Volta do Xingú, São Luiz do Rio Tapagjoz. T. alba Ducke, «tachy branco (da matta)» — Arvore grande da floresta da terra firme, não myrmecophila, com casca branca e inflorescencias muito grandes. Gurupá, Xingú (estradas ao oeste da região da Volta), médio Tapajoz e Obidos. T. paniculata Aubl., «tachy branco» — E” um dos «tachyzeiros» mais communs da Amazonia; arvore em geral pequena ou ape- nas mediana em altura e de pouca grossura do tronco, com os peciolos frequentes vezes (porém nem sempre) inflados, ôcos e habitados por formigas «tachy» ou outras. Varzeas e igapós de rios d'agua pobre de sedimento, por todo o Estado do Pará e em muitos logares communissima; só em certos pontos (por exemplo Alcobaça e Altamira) tambem no capoeirão da terra firme argillosa. Amazonia superior e Norte de Matto Grosso (Rio Arinos); Guyana. Var. cavipes Benth. — Arvore bastante grande, com casca quasi lisa avermelhada, folhas prateadas ou côr de chumbo e madeira extremamente fétida. Matta da terra firme do médio Tapajoz (São Luiz, Villa Braga e Mangabal). Amazonas (Rio Uaupés). T. grandiflora Hub. — Sem formigas; arvore pequena com flôres côr de laranja. Margem do Rio Mapuera (Trombetas). T. macrostachya Hub. — Arvore pequena, parecida com a pre- cedente, porém com formigas «tachy» nos peciolos e nas inflo- rescencias (muito compridas). Margens dos rios Mapuera e Ja- mundá. Eperua Aubl. — 8 ou 9 especies, proprias da parte nordéste da «hyléa» (Guyana), chegando uma, ao sul, até a foz do Rio Negro e o estuario amazonico. Arvores pequenas ou medianas, raras vezes grandes, cujas flôres têm uma petala unica porém muito vistosa. E. falcata Aubl., «apá» ou «apazeiro» (Cunany; corrupção de ipê?), «espadeira» (Trombetas) — Arvore pequena ou mediana, de aspecto característico devido aos pedunculos compridos em que — 268 — pendem as flôres (purpureas) e as vagens; fornece, na Guyana britannica, a apreciada madeira de construcção de nome «wallaba» a qual é, segundo as descripções, avermelhada, dura e compacta, resinosa, resistente na terra e na lama. Habita, no Pará, ás mar- gens dos rios e riachos do extremo norte do Estado: Rio Cunany, riachos affluentes do Oyapoc, e alto Mapuera (Trombetas). Guyana. E. Schomburgkiana Benth. — Arvore pequena das ilhas das cachoeiras do Mapuera (alto Trombetas). Guyana ingleza. E. bijuga Benth. «ipê» — Arvore pequena ou mediana com grandes e lindas flores roseo-purpureas; cerne avermelhado com veias resinosas mais escuras, pequeno. Colligida por Martius nas mattas alagadas de Marajó e da foz do Tocantins; por mim en- contrada no igapó do Catú perto de Belem, n'um igapó da ilha do Mosqueiro e nas margens inundadas do Maratauá affluente do Aramá (região de Breves). Amazonas (Manáos). Macrolobium Schreb. — Cêrca de 30 especies na America (so- bretudo na «hyléa») e Africa tropicaes. Arvores pequenas ou media- anas ou arbustos, raramente arvores grandes, de elegante aspecto embora com flores modestas; algumas especies são arbustivas nas campinas mas arboreas na maita. Sem utilidade conhecida, a não ser o raro emprego da madeira das especies de porte grande. M. punctatum Benth. — Arbusto grande das campinas cerradas e com solo de areia branca, situadas ao norte e a léste do Lago de Faro. Amazonas (Rio Negro e Uaupés). M. suaveolens Benth. var. parvifolium Hub. — Arbustinho dos cerrados de vegetação baixa que se encontram na região de cam- pos arenosos a léste de Faro. O typo da especie é do Estado do Amazonas (Rio Uaupés). M. pendulum Willd., «ipê» (littoral e estuario), «arapary-rana» (Obidos). — Arvore pequena ou mediana, frequente em igapós e margens de lagos e rios lentos cujas aguas não sejam muito ricas de sedimento; parece occorrer em todo o territorio paraense. Belem (Ilha das Onças), Bragança, Ilha Mexiana, Ourem (Rio Guamá), Cametá, Arrayollos (municipio de Almeirim), Victoria no Rio Xingá, = MES) — Bella Vista no Tapajoz, Obidos, baixo e médio Trombetas; na «Flora Brasil.» mencionado ainda de Igarapé-mirim. Não conhecido fóra do E. do Pará, porém deve decerto existir no E. do Amazonas. M. Rondonianum Hoehne — Arvore mediana da matta d'um logar humido da terra firme de Bella Vista no Tapajoz, perto da campina dc Perdido. Matto Grosso: Juruena e Mamoré. M. chrysostachyum (Miqg.) Benth. — Nomes vulgares identicos aos da especie penultima, cujo aspecto e «habitat» são tambem os mesmos. Belem, Collares, Furos de Breves (Macujubim, Aramá, uma das arvores mais communs nas beiradas), e rios Capim, Ta- pajoz (cachoeiras inferiores), Mapuera (Trombetas) e Jamundá. Amazonia superior; Guyanas hollandeza e ingleza. M. bifolium ( Aubl.) Pers. (== M. hymenacoides Willd.)—Nomes vulgares e aspecto como nas precedentes, sendo porém a especie presente em geral de porte menor, muitas vezes só arbustiva. Habita igapós e margens de riachos silvestres, e tambem lo- gares pantanosos em certos campos arenosos. Belem, Bragança e logares intermediarios, Marajó (Contracosta), Tajapurú e Aramá (Furos de Breves), Estrada de Tentugal a Ourem (Guamá), Ilha Mexiana, Campina de Arumateua (Tocantins), Gurupá, Campos do Mariapixy (Obidos) e de Faro, riachos da região ao oeste da Volta do Xingú (Igarapé de Ponte Nova) e cachoeiras infe- riores do Tapajoz (Bella Vista). Bahia; Guyana. M. latifolium Vog. — Não pude ainda encontrar esta especie, colhida por Martius nas mattas inundadas de Igarapé-mirim (perto da foz do Tocantins). Bahia, Espirito Santo. M. arenarium Ducke — Arbusto frequente na campina do Per: dido, ao interior de Bella Vista (Rio Tapajoz). Amazonas (campina perto do Tarumá-mirim nos arredores de Manáos). M. campestre Hub. «pê» (Breves) — A fórma arbustiva é typica para os campos ou campinas de areia branca que tenham um pouco de humus preto: de Arumateua (Tocantins) e de Gu- rupá; da bacia fluvial do Trombetas (campinas das cabeceiras dos lagos Itapecuráú e Achipicá, e parte inferior da região dos campos do Ariramba); campos (parie arenosa) do Mariapixy entre — 270 — Obidos e Faro; campos e campinas a léste e ao norte do Lago de Faro. A fórma arborea que se encontra na matta, em logares humosos e pantanosos, na região das ilhas de Breves (Macujubim- zinho) e perto de Belem, attinge uns 25m. de altura e tem a casca e o cerne da madeira avermelhados. M. montanum Ducke — Arbusto de 1 1/2m., só conhecido da «campina-rana» do declive oriental da Serra Pontada (região do Jutahy, municipio d'Almeirim), n'uma altitude de cêrca de 300m. M. multijugum (DC.) Benth., «arapary-rana» (Obidos) — Ar- vore mediana dos igapós e margens de rios e lagos de aguas pobres de sedimento. Belem, Gurupá, Santarem, Rio Tapajoz (ca- choeiras inferiores), Igarapé do Sapucuá (Obidos) e Lago de Faro; communissimo nas margens dos pequenos rios dos arre- dores de Almeirim. Amazonas (Rio Negro e Rio Branco); Guyana. M. acaciaefolium Benth., «arapary» (nas cachoeiras do Ta- pajoz: «faveira») — Arvore mediana, algumas vezes mesmo grande, com madeira avermelhado claro, compacta, imputrescivel e que poderia ter emprego na carpintaria e marcenaria; frequentissima nas margens de todos os rios e lagos da Amazonia não excessi- vamente ricos de sedimento; de aspecto inconfundivel e elegan- tissimo quando floresce, é então um elemento de destaque na paizagem. Existe tambem nas baixas dos campos de Marajó (segundo Huber). Amazonia superior, Goyaz; Guyana. M. brevense Ducke, «ipê» (como varias especies precedentes) — Arvore de 25 a 30 m. que se encontra em limitado numero de individuos n'um trecho de matta em sólo humoso, proximo duma campina arenosa, nos arredores de Breves. Madeira com cerne vermelho pardacento claro. M. Huberianum Ducke — Arbusto grande, peculiar das mar- gens rochosas dos riachos encachoeirados que percorrem a região dos campos do Ariramba (Trombetas) em galerias de matta de mediocre tamanho, onde os seus troncos se inclinam elegantemente sobre a agua. Palovea Aubl. —3 especies da matta marginal de rios, nas terras altas da Guyana e da parte sudoeste da Amazonia inferior. Arvores pequenas ou medianas, com flores bonitas, sanguineo- purpureas; sem applicação conhecida, — VA P. guianensis Aubl. — Alto Mapuera (Trombetas), acima da grande série de cachoeiras. Guyanas franceza e hollandeza. P. brasiliensis Ducke — Médio. Tapajoz; observada desde a Cachoeira do Mangabal até os ultimos trechos encachoeirados do rio, perto de Bella Vista. Madeira quasi toda branca, só com pe- quenissimo cerne pardo escuro. Heterostemon Desf. — 4 especies no norte, duas das mesmas tambem no centro da hyléa; uma quinta, na Colombia. Arvores medianas ou pequenas, distinctas por notavel belleza de flores. Mereceriam ser introduzidas nos parques. H. mimosoides Desf. — Arvore pequena ou (quando em terreno muito rochoso) arbusto, no Estado do Pará sómente encontrado nas margens do trecho fortemente encachoeirado do Rio Mapuera (alto Trombetas). E' provavelmente a leguminosa mais bella da America, possuindo folhagem elegante e abundantes flores grandes e bellissimas, cujas sepalas são, como os estames, côr de rosa, em- quanto as petalas ostentam um lindo azul arroxeado claro que varia até o purpureo-violaceo, notando-se na petala inferior uma fita branca. — Apezar dos meus esforços nunca consegui se- mentes maduras para introduzir tão bella especie nos jardins. Amazonas (Rio Negro e seu affluente Uaupés; Teffé); Japurá (Caquetá) colombiano, na região das cachoeiras de Cupaty, e alto Tapanahoni na parte sul da Guyana hollandeza. Elizabetha Schomb. — 5 especies nas terras altas do norte da hyléa, 1 nas do sul. Arvores medianas, dotadas de notavel bel. leza; duas especies (alem da unica especie paraense, ainda a E. Duckei Hub. do Rio Japurá) cultivadas no Jardim Botanico do Pará. E. paraensis Ducke — Na maíta humida da encosta de morros, no curso mediano do Tapajoz (Furnas, Francez, Montanha e Mangabal). Bauhinia L. — Perto de 200 especies descriptas dos tropicos dos dois hemispherios. Abundantes em todo o Brasil tropical, com predominio de especies erectas (arbustivas ou arboreas) no Centro e Nordeste secco, porém de especies escandentes na Amazonia. N'esta região, as especies erectas habitam de preferencia ca- — 272 — poeiras, beiras de estradas na matta e margens de campos, e as que, do numero das mesmas, não têm aculeos, são designadas pelo nome de «pé de boi» ou (pelos cearenses) «mororó»; os cipós, de caule achatado e geralmente flexuoso, são chamados «escada de jaboty» ou (nome cearense) «cipó escada», em Marajó tambem «matamatá», — nome mais geralmente applicado a arvores do ge- nero Eschweilera (familia das lecythidaceas). Sobre utilidade de Bauhinias brasileiras nada me consta; o «pé de boi» commum (B. macrostachya) passa, nos municipios de Obidos e Faro, por nocivo, pela facilidade com que invade os campos artificiaes, feitos para a criação de gado. Algumas especies do velho mundo fornecem productos de pouca importancia; outras, oriundas das Indias e das Antilhas, são cultivadas como plantas) prnamentaes. B. bombaciflora Ducke — Arvore pequena, notavel pelas flores enormes, um tanto parecidas com as do «mamorana», Bombax (Pa- chira) aquaticum (L.) Schum. Na matta pequena e capoeira velha das immediações da Cachoeira Itaboca no Tocantins. B. aureopunctata Ducke — Arvore pequena com o cerne da ma- deira duro, pardo-vermelho, bonito. Capoeirão e matta da terra firme argillosa do Tapajoz (Bella Vista, Villa Braga, Francez). B. holophylla (Bong.) Steud. var. paraensis Ducke — Arbusto pequeno do mattinho baixo em terreno arenoso, dos arredores da Serra Piroca perto de Santarem e ao interior de Villa Braga (Ta- pajoz); baixo rio Xingú. Typo em Matto Grosso e Minas Geraes; a variedade no norte de Matto Grosso. B. viridiflora Ducke — Arbusto pequeno de capoeiras seccas e da matta perto de campos. Estrada de Ferro de Alcobaça (Tocan- tins), nas margens e immediações da campina de Breu Branco; Igarapé-assú e Santo Antonio do Prata (Estrada de Ferro de Bra- gança); Bragança. São Luiz do Maranhão. B. longipedicellata Ducke — Arvore pequena ou arbusto grande, com flores grandes. Colonia Poço Branco atraz da serra de San- tarem, e arredores das cachoeiras inferiores do Tapajoz; na beira de estradas que atravessam a matta virgem, em sólo argilloso compacto, fertil. B. macrostachya Benth. «pé de boi» — O typo é uma arvore pequena ou arbusto grande de capoeiras na terra firme, ás vezes — 273 — tambem na' margem de campos; invade facilmente os campos artificiaes, prejudicando a pastagem. Madeira com alburno ama- rellaço e pequeno cerne castanho, duro, muito resistente e fle- xivel, proprio para bengalas (peso especifico 1,03). Alcobaça e Itaboca no Tocantins, Porto de Moz, Almeirim, Montealegre, Alem- quer, Santarem, médio Xingú e Tapajoz, campos do Sapucuá e do Mariapixy (ao oéste de Obidos) e Faro. Amazonas (Rio Branco), Piauhy (Parnahyba), Ceará (Baturité); Guyana. Varia fortemente na forma e no tamanho das folhas, occor- rendo, em logares seccos e pedregosos, variedades que á primeira vista se parecem com a B. pulchella Benth., ao passo que na argilla fertil predominam individuos com folhas muito grandes. As tór- mas que mais divergem do typo da especie, são: Var. obtusifolia Ducke — Em capoeiras e margens de estra- das na matta, na argilla fertil; commum na região de Alcobaça e Itaboca no Tocantins, amostras tambem do Xingú (Forte Ambé perto de Altamira) e Estrada de Ferro de Bragança (Santo An- tonio do Prata, Peixeboi). Var. tenuifolia Ducke — Na matta humida de Belem, da Es- trada de Ferro de Bragança (Peixeboi) e das serras de Almeirim. Var. parvifolia Ducke — Arbusiinho esguio, no terreno rochoso, secco, das margens da Cachoeira Itaboca do Tocantins. Tambem no Maranhão. Fórmas de transição, d'esta variedade para o typo da especie, observadas em Montealegre; da mesma var. para a var. tenuifolia, em Almeirim (Velha Pobre); da fórma typica para a var. obtusifolia, em todos os logares onde esta ultima exista. B. bicuspidata Benth., «pé de boi» — Bastante parecida com a especie precedente, porém muito mais rara; habita capoeiras na matta da terra firme. Oriximiná (baixo Trombetas). Amazonas; Guyana hollandeza. B. grandifolia (Bong.) Steud. — Ainda um tanto parecida com as duas especies precedentes. Rio Tapajoz, logares Bella Vista e Repartição, na matta e em capoeiras da terra firme. Amazonas (baixo Madeira e baixo Rio Negro). B. corniculata Benth. — Arbusto aculeado da varzea argillosa, mais ou menos escandente no meio da vegetação cerrada das capoeiras, porém quasi erecto quando em individuos isolados em AB, 18 — 274 — logares abertos. Obidos e Faro, varzea do Amazonas respectiva- mente de seus paranás. Amazonas (Rio Juruá). B. acreana Harms — Arvore pequena (até 12 metros) ou ar- busto grande, aculeado, com grandes flores alvas oque só abrem de noite. Capoeiras e matta em terreno argilloso, no médio Xingú (Altamira) e Tapajoz e no baixo Trombetas (Lago Salgado). Parte sul do Estado do Amazonas, e Territorio do Acre. B. platypetala Benth. — Arbusto grande, mais ou menos escan- dente, abundantemente aculeado; flores grandes, alvissimas. Ca- poeiras cerradas na argilla vermelha do Tocantins (Alcobaça, Aru- mateua, Itaboca) e da região de Montealegre, e no alto da Velha Pobre (municipio d'Almeirim). Goyaz e Matto Grosso. B. Siqueiraei Ducke — Cipó grande da matta da terra firme; flores bonitas, com petalas brancas sedosas. Santa Izabel e Pei- xeboi (Estrada de Ferro de Bragança): Serra de Arumanduba (Al- meirim); Rio Xingú, região das estradas ao oéste da Volta Grande. B. Poiteauana Vog. — Cipó de pouca grossura, frequente nas margens do Rio Branco de Obidos. Guyana franceza. B. alata Ducke — Cipó enorme da matta da terra firme dos cursos medianos dos rios Xingú e Tapajoz, sobretudo frequente em Villa Braga. Flores roseas (algumas vezes brancas) com amarello, . grandes e bellas. B. confertiflora Benth. — Cipó da varzea do estuario e da foz do Amazonas, no capoeirão. Gurupá; Ilha Mexiana, margem d'um riacho. Amazonas (Rio Japurá). B. rutilans Benth. «escada de jaboty» (como provavelmente as 4 especies precedentes e todas as especies subsequentes) — Cipó grande que sóbe ás cópas das arvores altas e só ahi desenvolve flores; é uma especies bonita, com denso indumento côr de cobre e petalas violaceas (raras vezes roseas ou quasi brancas). Matta grande da terra firme de Belem, Peixeboi, Gurupá e das estradas ao oeste da Volta do Xingú. Esmeralda no alto Orenoco (Venezuela). B. Kunthiana Vog. — Outra especie bonita, com bracteas e bracteolas brancacentas e petalas vivamente roseas; flores no alto, , =— L[ 5) = Cipó grande da floresta em logares mais ou menos pantanosos dos arredores de Belem. Guyana. B. cupreonitens Ducke — Cipó da varzea alta do Rio Mojú. B. rubiginosa Bong. — Cipó grande. Especie muito variavel e que, segundo toda a probabilidade, se acha descripta sob diversos nomes; rara nas immediações do Rio Amazonas (encontrada no Curuçambá perto de Obidos), porém commum nas margens dos cursos medianos dos rios Tocantins, Xingú, Parú (Cachoeira Pa- náma), Tapajoz e Acapú (Trombetas), como tambem nas beiras de estradas e capoeiras em sólo argilloso na terra firme das imme- diações dos ditos rios; ainda frequente em certos pontos do es- tuario amazonico (Rio Anajaz na parte occidental de Marajó, e baixo Rio Mojú). Amazonas, Matto Grosso, Govaz, Ceará, Pernambuco, Minas; Guyana. B. platycalyx Benth. (inclusive B. Huberi Ducke, fórma) — Cipó bastante grande. Bragança, capoeirão na terra firme; Mos- queiro perto de Belem; Soure (Marajó); Caripé perto da Bahia de Marajó, segundo a «Flora Brasil.». B. splendens H. B. K. — E' a mais commum das «escadas de jaboty» paraenses, frequentissima nas capoeiras da terra firme. Belem, Estrada de Ferro de Bragança, Arumateua (Tocantins), Rio Capim, Santarem, Itaituba (Tapajoz), Obidos, baixo Trom- betas e Faro. Amazonas (Rio Negro), Maranhão (Cururupú), Rio de Janeiro, São Paulo; Colombia. B. cumanensis H. B. K. — Cipó geralmente rasteiro, em ca: poeiras humidas na fertil argilla vermelha da terra firme baixa do Rio Branco de Obidos, de Alemguer e da colonia do Itauajury perto de Montealegre. | Goyaz, Matto Grosso, Ceará; Guvana, Venezuela. B. longipetala Walp. — Cipó baixo com flores bem brancas, commum nas margens do baixo Amazonas e seus paranás e af- fluentes de agua «branca», e ahi uma das plantas caracteristicas (por ex. em Almeirim, Prainha e Obidos). Amazonia superior e Matto Grosso; Guyana, Colombia, Perú, Bolivia. | Dialium L, — Perto de 25 especies nos tropicos do velho — 216 — mundo; uma só, na America. Arvores que em diversas especies fornecem madeira dura ou fructos comestiveis. D. divaricatum Vahl, «pororoca» (Santarem e Obidos), «cururú» (Faro), «jutahy» (cachoeiras do Tocantins, nome de origem ser- taneja) — Arvore mediana ou alta, cuja folhagem nova é bran- cacenta; madeira d'um castanho avermelhado sujo, pesada (1,20), muito dura, difficil de se trabalhar mas não raras vezes utilizada; fructos pequenos, escassamente polposos, agridoces, comestiveis. Frequente nas margens de certos rios e na matta secundaria (ca- poeirão) da varzea alta e terra firme, arenosas como argillosas; relativamente rara na matta virgem. Belem, Peixeboi (Estrada de Ferro de Bragança), Rio Gurupy, Gurupá, Porto de Moz, Almeirim, Santarem, Itaituba, Alemquer, Obidos, Faro e Rio Jamundá; com- mum nos cursos medianos do Tocantins e Tapajoz. Amazonia superior, Matto Grosso e Bahia; Guyanas franceza e hollandeza. Apuleia Mart. — Duas especies descriptas, sendo uma amazo- nica, a outra das mattas do Rio de Janeiro e Estados vizinhos. Arvores com madeira aproveitavel. A. molaris Benth., «muirajuba» (nome ás vezes corrompido em mirajuba, burajuba, barajuba), em alguns logares (Almeirim, Santarem, Obidos) tambem «muiratauá» ou (em Faro, raras vezes) «muiraruira»; no médio Tapajoz «páo mulato», nome que ordina- riamente se refere ao Calycophylum Spruceanum Benth. da fa- milia das rubiaceas. — Arvore grande ou muito grande (algumas vezes entre as mais altas da região, porém com o tronco nunca excessivamente grosso), com casca lisa, ferrugineo claro até verme- lha, nos troncos velhos mais brancacenta; os ramos principaes são muito compridos e sóbem quasi verticalmente; as flores (pequenas, brancas) apparecem no mais forte do verão (no Pará, outubro e novembro) com as folhas novas, quando a arvore se acha despida da folhagem velha. A madeira é amarellada, passando, ao con: tacto com o ar, para o pardacento, bastante dura (sendo por isso a arvore muitas vezes poupada nas derrubadas de roçados), me- dianamente pesada (0,89), pouco utilizada no Estado com excepção do Tocantins onde ella fornece excellentes cascos de canôa para a navegação nas cachoeiras. Habita a matta da terra firme e da varzea alta raras vezes inundada, de preferencia em sólo fertil, argilloso; falta por completo nas terras francamente arenosas, É TE if Conheço-a, no Pará, das localidades seguintes: Belem, Rio To- cantins (commum), Rio Xingú (commum em Altamira), Almei- rim, Rio Pará (Cachoeira Panáma), Montealegre, Santarem, Rio Tapajoz (cachoeiras inferiores), Obidos, baixo Trombetas e Faro. Amazonas (Itacoatiara e alto Purús); Perú oriental (Tarapoto). Cassia L. — Perto de 450 especies, sobretudo tropicaes e americanas; faltam na Europa, na Ásia extratropical, na Africa ao norte do Sahará, na Tasmania e na Nova Zelandia. O maior fóco do desenvolvimento em especies acha-se situado nas regiões centraes do Brasil, sendo tambem bastante rico o Nordeste secco. Na Amazonia, o genero falta quasi por completo no interior da alta matta pluvial, e as especies que occorrem na região limitam- se com raras excepções ás mattas secundarias ou de porte menor, capoeiras, campos e beiras d'agua; quasi todas se acham distri- buidas largamente pela America tropical, e só pouquissimas são endemicas na hyléa. — Arvores (raras vezes de grandes dimensões), arbustos erectos ou (raramente) escandentes, ou hervas (erectas ou suberectas, em poucos casos prostradas). Flores, com excepções muito raras, d'um amarello intenso. Especies africanas e asiaticas fornecem as folhas de sene que são medicinaes e constituem um genero de exportação n'alguns paizes; medicinaes são tambem os fructos da Cassia fistula L. a qual, além d'isso, é arvore ornamental das mais communs no Rio de Janeiro. Das especies paraenses, as vagens de C. leiandra contêm um espesso succo dôce, comestivel; as sementes de C. occidentalis servem, torradas, para fazer uma bebida parecida com o café; a mesma especie e outras têm emprego na medicina popular; o cerne de especies do grupo da C. apoucouita fornece madeira resis- tentissima; emfim a C. jastuosa e C. grandis servem como bellissi- mas arvores de ornamento, sendo a ultima empregada na arbo- risação de praças, no Rio de Janeiro. As diversas especies de Cassia conhecidas por «matapasto» são nocivas: ellas invadem as pastagens artificiaes com rapidez, devido á circumstancia de serem amargas e regeitadas pelo gado. C. Spruceana Benth. «marimary da terra firme» (Obidos); «cannafistula» (Tapajoz; nome de origem cearense) — Arvore que ás vezes se eleva até cêrca de 30 metros, bonita quando bem co- berta de flores; fructos não comestiveis. Matta secundaria ou em parte secundaria da terra firme de Obidos e Oriximiná; matta = AO na região das serras do Jutahy entre Almeirim e Prainha; beira da matta nos Campos do Ariramba (Trombetas) e nos morros descampados da Cachoeira do Mangabal (Tapajoz). Amazonas; Guyana (fórma Sagotiana Benth.) C. rubriflora Ducke — D'esta bellissima especie, arvore ae tamanho mediano, notavel pelas flôres côr de sangue, só conheço dous individuos que se acham nos arredores da cachoeira Mara- nhãozinho do Rio Tapajoz, na matta em parte secundaria á mar- gem da estrada (terra firme baixa). C. grandis L. f., «marimary» grande», «marimary preto» ou «marimary sarro» — Arvore alta até 30 metros, frequente na matta da varzea do Amazonas em sólo argilloso; é a unica Cassia que possua flôres roseas ou (raramente) brancas; fructos não comesti- veis; madeira grisalho escuro, assaz dura, pouco conhecida. Rio Capim, Alcobaça (Rio Tocantins), Montealegre, Cacaoal Imperial perto de Obidos, Paraná do Adauacá (Faro). America tropical e Antilhas, porém em muitos logares (no Sul do Brasil, por exemplo) só cultivada. C. leiandra Benth. «marimary» ou (em Montealegre) «seruaia» — Arvore pequena, tortuosa, com ricos cachos de flores intensamente amarellas e succo dos fructos comestivel, dôce; madeira com fraco cerne avermelhado. Caracteristica das margens e varzeas dos pa- ranás do baixo Amazonas (commum em Prainha, Montealegre, Santarem, Alemquer, Obidos, Faro) e cursos inferiores de alguns affluentes (por exemplo o Trombetas). Muitas vezes cultivada na mesma região. Amazonas, Bahia (Rio São Francisco). C. fastuosa Willd., segundo Huber «baratinha» (o que carece de confirmação) ou «angico» (sem duvida engano, motivado pelas compridas vagens que lembram vagamente as da Piptadenia colu- brina e Piptadenia macrocarpa, o «angico» verdadeiro do Sul e do Meio Norte — Arvore mediana da matta primaria ou secundaria em terreno argilloso, frequentemente encontrada em «taperas» (sitios abandonados); em Belem algumas vezes cultivada, por causa de suas grandes flores amarellas que formam cachos pendentes de aspecto lindissimo. Madeira com cerne avermelhado, molle. Belem, Bra- . gança e logares intermediarios, Rio Mojú, Rio Anauerapucú (mu- nicipio de Mazagão), Almeirim, Rio Xingú (Altamira, frequente na matta secundaria), Santarem, e baixo e médio Tapajoz. Amazonas até o Rio Acre (Antimary). fá A tá q e ci EO! = C. bacillaris L. f. — Arbusto (ou arvoresinha) encontrado na varzea da bocca do Lago Jeretepaua perto de Obidos e na mar- gem do Rio Branco de Obidos. é Amazonas, Goyaz, Matto Grosso, Rio de Janeiro; Guyana, Colombia, America central. C. quinquangulata Rich. — Arbusto grande, escandente, de capoeiras velhas e beiras da matta secundaria; commum por toda a parte, no Estado. | Amazonas, Ceará, Rio de Janeiro; Guyana. C. latifolia G. F. W. Mey. — Arbusto bastante grande, mais ou menos escandente. Typo da especie: em capoeiras á beira da matta da terra firme argillosa, nos arredores do Lago Salgado (Trombetas), na Serra de Santarem e na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz. Var. falcistipula Ducke: em terreno arenoso, frequente nos arredores de Belem, Gurupá, Obidos. Amazonia superior; Guyana (typo). C. chrysocarpa Desv. — Arbusto escandente, bastante grande, frequente em capoeiras da terra firme por todo o Estado do Pará. Amazonia superior, Maranhão, Ceará; Guyana, Antilhas. C. tapajozensis Ducke — Arbusto escandente, bastante grande, fre- quente em capoeiras na terra firme do Tapajoz (curso mediano e Itaituba). C. Hoffmanseggii Benth. — Arbusto bastante grande, erecto, commum nas capoeiras de Belem e Bragança, e ainda encontrado no médio Tocantins (Itaboca) e Xingú (Altamira), na Serra de Santarem e no baixo e médio Tapajoz. Amazonia superior, Maranhão, Ceará («flôr de bezouro»), Per- nambuco, Goyaz; Guyana. C. bicapsularis L. — Arbusto de capoeiras humidas e beiras d'agua, sobretudo em terreno argilloso. Belem, Tocantins (Al- cobaça), e baixo Trombetas e seu subaffluente Cuminá-mirim. Largamente distribuida pela America tropical; no Sul, até o Estado do Paraná e o Paraguay. Nome vulgar, no Ceará: «São João» Commum nos jardins do Rio de Janeiro. C. amazonica Ducke, «cannafistula» dos colonos cearenses — Arvore pequena ou mediana, com inflorescencias erectas muito grandes. Região de Montealegre, no capoeirão da colonia do Igarapé de Pedras e nos arredores da povoação do Ereré. C. occidentalis L., «fedegoso» (14) (Belem, Marajó), «pajama- (14)-— O «fedegoso» de Obidos é a borraginacea Jeliophytum indicum Le. — 280 — rioba» (Obidos), «paramarioba» (Montealegre), «magerioba» (dos colonos cearenses) — Herva de 1 metro, communissima em logares abandonados, margens de estrada, etc. na Amazonia toda. E' em- pregada na medicina popular; a semente torrada é um succedaneo do café, algumas vezes usado pelos cearenses. Cosmopolita tropical. C. hirsuta L., «paramarioba» — Herva de cerca de 1 metro de altura; no Estado do Pará só conhecida dos rios Capim e Tocantins (Alcobaça) e da povoação do Ereré perto de Montealegre onde se encontra em terrenos abandonados. Matto Grosso central, Minas, São Paulo; Guyana, Perú. C. paraensis Ducke — Herva de 1 metro, encontrada em lo- gares abertos nas immediações de riachos na varzea de Obidos e de Almeirim. Amazonas (Rio Madeira). C. tora L., «matapasto» — Herva de cêrca de 1 metro, com- munissima em logares abandonados c beiras de estrada, por toda a Amazonia; desprezada pelo gado por ser amarga, ella invade com rapidez os campos artificialmente abertos em regiões de matta. Cosmopolita tropical e subtropical. C. spinescens Vog. (= secedens Ducke) — Arbusto escandente bastante grande, com estipulas espinescentes em forma de ganchos, e com longas vagens que com a maturidade se separam em articulos. Nas margens alagadas do médio Tapajoz e do To- curuhy no baixo Xingú, e n'um pantano dos arredores de Gurupá. C. multijuga Rich. — Arvore bonita, pequena ou mediana, da matta secundaria (capoeirão), de preferencia em terra argillosa. Bragança, Belem, Alcobaça (cômmum), Altamira (Rio Xingú), Serra de Santarem, médio Tapajoz. America tropical e meridional subtropical. C. racemosa Mill. — Arvore pequena com madeira branca, fre- quentissima no capoeirão e na margem de campos. Bragança, Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança), Mazagão, Gurupá,Almeirim, Montealegre, baixos rios Tapajoz, Trombetas e Jamundá. Amazonia superior, Maranhão, Minas Geraes; Guyanas ingleza e hollandeza, Colombia, Perú. C. alata L., «matapasto» — Arbusto, não muito alto, da flora ruderal de logares encharcados, sobretudo nos arredores de Belem. no Estado do Pará muito menos frequente que a especie sebsequente. Cosmopolita tropical. — 281 — C. reticulata Willd., «matapasto grande» — Arvore pequena ou arbusto grande, muito mais commum do que a especie precedente, nos mesmos logares e nos campos de varzea da Amazonia inteira. Amazonia superior; Guyana, Equador, Colombia, America central. C. apoucouita Aubl. «memby» (Gurupá) — Arvore pequena, mediana ou mesmo bastante elevada, com casca preta; frequente nas margens dos paranás do baixo Amazonas e no curso inferior e ás vezes mediano dos affluentes, na varzea em individuos melhor des- envolvidos que na terra firme. Cerne da madeira d'um pardo sujo mais ou menos escuro, duro, assaz pesado (1,00), muito fibroso, difficil de se trabalhar porém em Gurupá muito procurado para esteios (por ser quasi imputrescivel), sendo de estranhar que esta madeira seja totalmente desconhecida em outros municipios, como por exemplo no de Obidos onde a arvore nem sequer possue nome vulgar. Rio Tocantins (Arumateua, Breu Branco e Itaboca, uma das arvores mais frequentes da margem do rio), Rio Arrayollos (municipio de Almeirim), Gurupá, médios rios Xingú e Tapajoz, Obidos e Faro (Paraná do Adauacá). Occorre do Rio de Janeiro até a Guyana; vi amostras do Es- tado do Maranhão sob o nome de «coração de negro». C. xinguensis Ducke — Arvore pequena com madeira branca e molle. Capoeiras, principalmente em sólo argilloso, na região das estradas ao oeste da Volta Grande até Altamira (médio Xingú) e em Itaituba (Tapajoz). C. scleroxylon Ducke, «muirapixuna» (Santarem e médio Tapa- joz), «coração de negro» (Xingú) — Arvore mediana com O tronco sulcado e esburacado; madeira pardo grisalho escuro com largas veias pretas ou d'um preto sujo, pesada (1,214), dura, fibrosa, extremamente resistente e por isso muito utilizada nos logares onde existe. Matta da terra firme argillosa, muito frequente na região da Volta do Xingú, sobretudo na estrada entre Victoria e Forte Ambé; ainda bastante frequente na Serra de Santarem e na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz. C. adiantifolia Benth. «muirapaxiuba» ou «coração de negro» (Breves), «pão preto» (Estrada de Ferro de Bragança). — Arvore mediana ou bastante alta da matta da terra firme arenosa, em lo- gares humosos, encharcados ou ao menos humidos; é uma especie bonita, com folhagem graciosa e flores abundantes. Madeira pare- cida com o «memby», porém ainda mais escura, mais dura e um — 282 — pouco mais pesada (1,02). Belem, Ilhas altas de Breves (Macuju- bim e principalmente perto da cidade), Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança) e Gurupá. Amazonas (Rio Uaupés). C. hispidula Vahl — Subarbusto rasteiro dos campos firmes de Marajó e Montealegre (na Serra Itauajury n'uma variedade com flores vermelhas). * America tropical. C. viscosa H. B. K. — Arbustinho de pouco mais de 1 metro, de capoeiras abertas e seccas e de campos, exclusivamente na areia. Santarem, Obidos e Faro; a var. acuta Ducke sómente de Gurupá. America meridional tropical. , C. diphylla L., «menduby-rana» (Marajó) — Herva um tanto parecida com o «menduby» ou «amendoim» (Arachis hypogaea L.), frequente em logares arenosos, abertos. Belem, Marajó (re- gião de campos), Cametá, Rio Iriri (Xingú), Montealegre (campo da Serra Itauajury) e Santarem. America tropical e Antilhas. C. Desvauxii Collad. — A fórma typica é um arbusto que póde crescer até 3 m., com flores grandes, de praias de lagos e campos alagados em terreno arenoso; cobre ás vezes bôas extensões. Rio Mojú (campo Piranema), Rio Tocantins (campina de Aruma- teua), Almeirim e Prainha (beiras de mirityzal no campo), San- tarem (baixas nos campos, e praia do Lago de Alter do Chão), Rio Jamundá (campo inundado do Lago das Duas Boccas). A var. brevipes Benth. é um arbustinho pequeno de logares tur- fosos nos campos firmes do Amapá, da Velha Pobre entre Al. meirim e Prainha, e do Ariramba (Trombetas). America meridional tropical; var. brevipes só em Goyaz e na Guyana ingleza. C. uniflora Spreng. — Arbustinho pequeno; a especie é em muitos pontos intermediaria entre a precedente e a subsequente e será talvez melhor considerada como variedade daquella, á qual parece aliás ligada por transições. Exemplares typicos foram en- contrados nas dunas da costa de Salinas; uma fórma dos campos do Rio Maracá no municipio de Mazagão, citada por Huber, parece duvidosa. America meridional tropical. C. curvifolia Vog. —. Arbustinho multiramoso e de folhas mi- — 283 — nimas, exclusivamente proprio da areia solta de campos seccos; typo de xerophyta como poucos ha na Amazonia. No mais, pare- cida com a especie precedente. Observada nos campos do Cupijó (Cametá), de Prainha, Montealegre, Santarem, Villafranca, do Ari- ramba e de Faro. Centro e Meio Norte do Brasil. C. calycioides DC. — Herva pequena, semierecta, de campos firmes arenosos e de praias. Almeirim (praia do Amazonas), Mon- tealegre (campos), Obidos (campo do Cicatanduba); segundo a «Flora Brasil.» ainda de Santarem. Piauhy, Goyaz. C. supplex Benth. — Herva prostrada dos Campos de Monteale- gre, frequente em sólo de pedregulho. Piauhy, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goyaz, Matto Grosso. C. tenuisepala Benth. — Arbustinho pequeno e rasteiro de praias de areia. Rio Tocantins abaixo da Cachoeira Itaboca; Rio Xingú perto de Victoria (abaixo da Volta). Brasil central. C. flexuosa L. — Arbustinho de 1 metro e menos, de logares abertos, arenosos, humidos ou seccos. Belem, Marajó (região dos campos), Tocantins (Alcobaça), Montealegre (campos), Santarem (campos e praias), baixo Trombetas (praia do Lago Quiriquiry). America tropical e Antilhas. C. patellaria DC. — Herva de meio metro; na Amazonia só- mente n'uma variedade duvidosa (longifolia Benth.) de Santarem, coll. Spruce, segundo a «Flora Bras.»; por mim ainda não encon- trada. Espalhada por muitas partes da America meridional tropical, até o Rio de Janeiro. C. mimosoides L. — Herva de meio metro, de beiras de es- trada e em roças nos arredores de Belem e Gurupá, no Rio Ta- pajoz (Furnas) e em Faro, e das regiões de campo em Marajó, Mexiana e Montealegre. E' comida pelo gado em Marajó (informa- ção do dr. Ferreira Teixeira), em contraste com as outras especies do genero. America tropical e Antilhas. C. praetexta Vog. — Herva de menos de meio metro, commum nos campos de transição entre terra firme e varzea, em sólo ar- gilloso, p. ex. na região dos lagos Sapucuá e Mariapixy entre Obidos e Faro; tambem na terra firme dos Campos do Ereré — 284 — perto de Montealegre, e na praia da bocca do Lago de Faro; seé- gundo a «Flora Bras.» ainda do Lago Quiriquiry no baixo Trom- betas. Guvana, Trinidad. Dicorynia Benth. — Genero difficil de se dividir em especies, sendo que Bentham na «Flora Brasiliensis» admitte duas, Taubert em «Natiir. Pflanzenfamilien» quatro. D. paraensis Benth. (que apezar do seu nome não foi ainda encontrada no Estado do Pará) fornece, na Guyana hollandeza, madeira para construcção e resina para verniz. D. ingens Ducke, «tapaiuna» (municipio d'Almeirim) — Arvore grande ou muito grande; cerne da madeira pardo escuro, apenas um terço do grosso tronco. Frequente na matta da terra firme baixa que se extende entre a varzea do Amazonas na localidade «Bom Logar» e as serras de Tucumanduba e do Aramun (parte occidental do municipio d'Almeirim); fóra d'esse logar, encontrei até hoje só duas arvores; uma na 'margem do baixo Trombetas em Oriximiná, a outra nas mattas altas de Gurupá. Martiusia Benth. — As 3 especies conhecidas são arvores me- dianas ou grandes com vistosas flôres d'um amarello saturado; uma habita a Guyana ingleza e o alto Rio Branco no Estado do Amazonas; a segunda, os Estados do Maranhão, Piauhy e Bahia; a terceira, a parte sudoeste do Estado do Pará. M. elata Ducke — Arvore grande com poderosas «sapopemas» na base do seu tronco muito branco; caracteristica das margens do médio Tapajoz onde ella abunda nas varzeas altas em sólo ar- gilloso, existindo porem ainda na terra firme não muito elevada; encontrei-a de Brazilia Legal (no curso inferior do rio) até a Cachoeira do Mangabal. Madeira (cerne) vermelha quando fresca, mais tarde pardo amarellado claro tirante ao vermelho, pesada, dura e fibrosa, difficil de se trabalhar. Krameria Loef. —13 especies que vão das regiões quente- temperadas da America septentrional até o Chile; semiarbustos e hervas de aspecto muito diverso do das mais leguminosas, fran- camente xerophilas e que na hyléa se limitam aos pontos mais seccos de regiões de campo. Fornecem, em diversos paizes ame- = PASÓN ricanos, a «ratanha», droga adstringente usada principalmente na medicina. K. tomentosa St. Hil., «arrapicho» (como muitas outras plan- tas) — Semiarbusto dos campos altos arenosos da Serra de Pai- tuna perto de Montealegre. Amazonas (alto Rio Branco), Meio Norte do Brasil; Guyana. Schizolobium Vog. — 4 especies descriptas: 1 do Brasil tro- pical meridional, 1 da Amazonia e 2 da America central. A es- pecie meridional (Sch. excelsum Vog., «bacurubú») é frequentemente cultivada no Rio e em São Paulo, como arvore ornamental. Sch. amazonicum «Hub.» Ducke — Esta arvore notavel não tem, no Pará, designação vulgar: em Alcobaça, indicaram-me para ella o nome «faveira» usado para muitas leguminosas de qualquer das tres subfamilias; no Trombetas, confundem-n'a com os «paricás», (varias mimosoideas arboreas), ao menos as arvores velhas em estado esteril. Arvore grande da matta primaria e secun- daria da terra firme; de crescimento excessivamente rapido e, quan- do nova, bonita, com o tronco bem verde e as folhas enormes e elegantes; nos individuos velhos, porém, a casca fica esbranqui- cada e as folhas diminuem consideravelmente de tamanho. Madeira branca, molle, leve. — Limita-se, no Estado do Pará, á fertil ar- gilla vermelha, compacta, de certos pontos: Alcobaça no Tocantins (commum); Altamira (Xingú); Montealegre: colonia do Itauajury; Rio Tapajoz, na região das cachoeiras inferiores; Rio Branco de Obidos; Lago Salgado (baixo Trombetas). Amazonia superior. Caesalpinia L. — Mais de 100 especies nas regiões tropicaes e subtropicaes dos dois hemispherios, arvores pequenas ou medianas ou arbustos erectos ou escandentes; elemento importante das «catin- gas» de folhagem caduca, do Centro e Meio Norte do Brasil, porém ausente da grande e humida matta equatorial. — Varias especies fornecem madeiras de construcção, material para cortume e remedios populares; outras que servem para tingir de vermelho como o celebre «páo brasil» já perderam o seu valor em conse- quencia do desenvolvimento da industria chimica. A especie C. pulcherrima (L.) Sw. é planta ornamental commum em todo o Brasil tropical. C. bonducella (1..) Roxb. — Cipó densamente coberto de aculeos, — 286 — no Estado do Pará só encontrado nas praias velhas da costa de Bragança (Ajuruteua). Cosmopolita tropical. C. paraensis Ducke (=C. foribunda 'Tul., var.?), «muirapi- xuna» (15) — Arvore pequena, mediana ou bastante grande, cuja madeira imputrescivel, optima para esteios, é d'um pardo acin- zentado com linhas longitudinaes mais escuras ainda, de textura regular, densidade 0,95 e dureza mediana. Habita a matta pri- maria e secundaria das terras vermelhas, argillosas e pedregosas, dos arredores de Montealegre (Colonia do Itauajury, Ereré). Talvez pertença, como variedade, á especie pouco conhecida C. flora- bunda Tul., do oriente da Bolívia e regiões limitrophes de Matto Grosso. a Jacqueshuberia Ducke — Genero monotypico. J. quinquangulata Ducke — Arvore pequena com madeira branca (ás vezes com vestigios d'um cerne escuro), notavel pelo tronco e os compridos ramos pronunciadamente quinquangulares, as grandes estipulas foliaceas pinnadas, e outros caractéres bota- nicos pouco communs. Conhece-se, até agora, sómente d'uma cam- pina arenosa e humosa perto de Gurupá, occupando, na mesma, uma zona de transição para a matta. Cenostigma Tul. — 3 especies em regiões mais ou menos seccas como o Nordeste e Centro do Brasil e o Paraguay, I na parte suéste da hyléa. Arvores pequenas ou medianas. C. tocantinum Ducke, «acariquara» (sem duvida por causa da semelhança do tronco com o da Minquartia guianensis Aubl., co- nhecida por esse nome vulgar na capital paraense e regiões visi- nhas) — Arvore mediana que fornece uma madeira pardo gri- salho escuro, muito pesada (1,22), muito resistente, mas que não se encontra em peças bôas devido aos sulcos profundos e buracos do tronco; optima, no emtanto, como lenha. Frequente na matta da terra firme do Tocantins, de Alcobaça até a região da Itaboca (ponto terminal das minhas excursões). Thylacanthus Tul. — Genero monotypico. Th. ferrugineus Tul. — Planta insufficientemente conhecida, (15) Os cearenses chamam.na « catingneira », mas este nome pertence, no Meio Norte, á C. bracteosa 'Tul. e outras cuja madeira é sem valor, DO = descripta segundo especimens velhos do Museu de Paris que seriam da «Provincia do Pará» a qual n'aquella época comprehendia, ainda o actual Estado do Amazonas. Batesia Benth. — Genero monotypico. B. floribunda Benth., «acapú-rana» (da terra firme), ás vezes «tento» ou «tenteiro» como as Ormosia — Arvore grande de fo- lhagem escura e bonito porte, parecida com o «acapú» porém attingindo dimensões muito maiores; sementes d'um vermelho bri- lhante. Não rara em logares humosos e humidos da terra firme baixa dos arredores de Faro e no estuario amazonico: ilhas de Breves, Anajaz, Belem e Gurupá. Madeira nova pardacento claro, ficando mais tarde pardo avermelhado claro; mais molle e mais leve (densidade média 0,60) que o acapú verdadeiro, facil de se trabalhar, de textura fina; poderia ser utilizada na marcenaria. Amazonas (Rio Uaupés). Vouacapoua Aubl. — Genero monotypico. V. americana Aubl., «acapú» — Arvore não muito grande, com folhagem escura e, na primeira metade do inverno, com flores côr de ouro em ricas inflorescencias erectas e terminaes que de longe attraem a attenção (quando em logar que permitta vêr-lhe a copa); conhecidissima no Pará, por fornecer a madeira mais importante do commercio da região, parda ás vezes quasi preta (estrias escuras muito cerradas sobre fundo grisalho), incorrupti- vel, inatacavel para os insectos, dura e assaz pesada (densidade 0,90 a 1), porém excellente para a construcção civil (especialmente para soalhos e para estacas) como para a construcção naval. Ha- bita a matta primaria da terra firme (argillosa como silico-argil- losa), sendo-me conhecida, com segurança, dos logares seguintes: metade occidental da Estrada de Ferro de Bragança (de Belem até Igarapé-assú); parte occidental da ilha de Marajó (Anajaz e Aramá) e ilhas altas de Breves (na Ilha de Nazareth e no Macujubim em exemplares muito grandes); Rio Tocantins (frequente á margem da Estrada de Ferro de Alcobaça) e pequenos affluentes meridi- dionaes do estuario (abundante no Rio Acará, por exemplo); Gu- rupá, frequente no interior das terras a partir de cêrca de 10 ki- lometros rumo Sul; Rio Xingú, abundante entre Victoria e Al- tamira; rios Cussary e Curuá do Sul (segundo informações fide- dignas): Serra de Almeirim; região do alto Curuá de Alemquer — 288 — nas mattas entre os campos do Ariramba e o Rio Cuminá-panema (segundo informações de pessôas que ahi trabalharam no serviço da projectada estrada dos Campos Geraes); terras altas do médio Trombetas (Rio Acapú; Rio Erepecurú nas immediações da Ca- choeira do Inferno). Não consta a existencia do acapú no Tapajoz, parecendo portanto ser o rio Curuá do Sul (situado a léste de Santarem) o limite occidental da disseminação da especie na margem direita do Amazonas, ao passo que a arvore á margem esquerda do grande rio (comquanto no municipio de Obidos não se approxime d'este rio a menos de 9go kmtrs. de distancia em linha recta) alcança, ao noroeste, o trecho encachoeirado do Rio Negro. As circumstancias do acapú ser proprio do interior da matta, nunca visivel para quem viaje embarcado, e de florescer na estação chuvosa (janeiro a março, conforme os logares e annos), retardaram a classificação exacta da especie que só chegou a ser assentada definitivamente pelos trabalhos de Baillon, confirmados pelos de Huber e Pulle. Amazonas (São Gabriel do Rio Negro); Guyana. Sclerolobium Vog., «tachy branco» ou «tachyzeiro branco (da terra firme) — 18 especies no Brasil tropical e na Guyana. Ar- vores pequenas ou grandes; varias especies (não paraenses) são myrmecophilas, sendo os seus peciolos ôcos habitados por formi- gas «tachy» (Pseudomyrma). A madeira de todas passa na Ama- zonia por imprestavel para construcções, porém segundo Pulle a do Scl. paniculatum serve na Guyana hollandeza para canôas; no Estado do Pará, a d'esta especie fornece carvão de excellente qualidade. S. paniculatum Vog., «carvão de ferreiro» (Cametá, Almeirim) — Esta como as demais especies paraenses tem peciolos solidos, sem formigas, porém apezar d'isto todas ellas são muitas vezes designa- das pelo nome d'um d'estes insectos («tachy»). Arvore pequena ou mediana de campos altos e seccos e da matta pequena contigua aos mesmos; é-me conhecida de Cametá, da Estrada de Ferro de Alcobaça no Tocantins (campinas de Arumateua e do Breu Bran- co), dos campos cobertos e mattinhas de Almeirim, Montealegre e Santarem (commum), da matta secca de Faro, dos pequenos campos nos morros do Uruá e do Mangabal no médio Tapajoz, e da região dos Campos do Ariramba no Trombetas. Amazonas (Manáos), Centro e Nordeste do Brasil; Guyana hollandeza, Perú oriental (Tarapoto). =— 05) — S. tinctorium Benth. — Arvore pequena ou mediana do ca- poeirão da terra firme dos arredores de Belem, bastante rara; Breves, margem d'uma campina arenosa; Bom Logar entre Al: meirim e Prainha, na matta mediocre e secca dos arredores da Serra de Tucumanduba. S. Goeldianum Hub. — Só conhecido das margens do curso médio do Rio Capim; é, segundo o autor, «arvore muito commum, de preferencia em terreno accidentado». S. paraense Hub. — Arvore grande ou muito grande da matta da terra firme, até agora averiguada na região de Belem e Es trada de Ferro de Bragança (Peixeboi), nas ilhas de Breves (Jabu- ruzinho), no Xingú (estradas ao oeste da Volta), em Obidos e no médio Tapajoz (Mangabal). Campsiandra Benth. — 3 especies descriptas; arvores apenas medianas das beiras d'agua da «hyléa». C. laurifolia Benth., «acapú-rana» (da beira d'agua), no To- cantins por corrupção «capoerana», no baixo Amazonas ainda «co- mandá-assú» ou «manaiara» — Communissima nas margens de todos os rios e lagos amazonicos, principalmente d'aquelles cujas aguas não sejam excessivamente turvas, e muito typica para a paizagem devido ás suas abundantissimas flores roseas e gran- des vagens planas, luzidias. A madeira é de textura analoga á do «acapú» porém muito mais pesada (1,15) e de côr menos viva: ver- melho pardacento quando cortada de novo, porém ficando parda ao contacto com o ar. Tem applicação na construcção civil, porém os troncos direitos são raros. Amazonia superior e Norte de Goyaz (frequente, segundo informações, no municipio de Bôa Vista). Swartzia Schreb. — Mais de 80 especies, quasi todas na Ame- rica tropical (poucas na Africa, e uma só em Madagascar), achan- do-se o fóco do seu desenvolvimento na «hyléa» e especialmente nas regiões do Rio Negro ao Trombetas e, em segundo logar, do Tapajoz ao Madeira. São, quasi todas, arvores de tamanho mediano, em alguns casos pequenas, raramente grandes (16). A madeira de muitas especies é optima porém totalmente desco- nhecida nos mercados. (16) — expressamente mencionadas, JARD, I9 — 290 — S. racemosa Benth. «pacapeuá» ou «patapeuá» — Nas mar: gens alagadas dos canaes e rios da região do estuario; fornece bôa lenha, de côr brancacenta. Belem, Furos de Breves (Aramá, Tajapurú e Macujubim, frequentissima), Ilha Mexiana e Gurupá. S., n. sp?— Arvore pequena das margens inundadas do Macuju- bimzinho, nas ilhas de Breves. S. brachyrhachis Harms — Arvore pequena da matta da terra firme ou arbusto de capoeiras velhas. Obidos (frequente); arre- dores do Lago Salgado (baixo Trombetas); Rio Tapajoz: ilha Goyana e Furnas. Var. Snethlageae Ducke: Gurupá, Belem, Bra- gança e logares intermediarios. Amazonas: Manáos (typo). S. triphylla (Sw.) Willd. (=S. rariflora Hoehne) — Arvore pequena de capoeiras na matta da terra firme, e em beiradas pedregosas de riachos. Belem, Bragança, Gurupá, Rio Branco de Obidos, Rio Trombetas (Oriximiná; alto rio Ariramba) e médio Rio Tapajoz. Amazonas, Norte de Matto Grosso; Guyana, Colombia, Panamá. S. grandifolia Benth. «muirapixuna» no Trombetas, segundo Spruce — Bastante frequente na matta da terra firme das regiões de Almeirim e do Trombetas inferior e superior (amostras, do Lago Salgado e dos rios Ariramba e Mapuera; segundo a «Flora Bras.» do Rio Erepecurú). Madeira com cerne pardo escuro, duro e pesado. Amazonas (Rio Negro), Bahia. S. mn. sp.? (só com fructos) — Bragança, no capoeirão bas- tante secco. Maranhão: São Luiz. S. psilonema Harms, «jacarandá» (Tocantins; tambem no Cea- rá) — Notavel pelos fructos muito grandes (do tamanho d'uma manga commum) com arillos polposos côr de laranja, de sabor e cheiro repugnantes ao homem porém muito apreciados pelas antas; madeira, segundo informações, toda branca, embora o nome vulgar da arvore pareça indicar o contrario. — Matta secundaria da terra firme argillosa no baixo Mojú, e no baixo e médio To- cantins (Cametá, Estrada de Ferro de Alcobaça) e Xingú (Victoria, Altamira). Bahia, Ceará e Piauhy. S. Benthamiana Miq. — Arvore pequena ou arbusto grande, de praias e margens de lagos e rios lentos d'agua limpa. Trom- — 291 — betas (Rio Cuminá abaixo do Lago Salgado, médio Erepecurú e Mapuera) e Lago de Faro (frequente). Amazonas; extremo Sueste da Colombia (Rio Japurá), Guyanas franceza e hollandeza. S. sericea Vog. — «Provincia do Pará» coll. Martius, segundo a «Flora Brasiliensis». Amazonas (Rio Negro); Guyana franceza. S. bracteata Ducke — Notavel pelo tamanho das bracteas. Arvore mediana (unica) na matta da terra firme baixa argillosa do logar Francez no médio Tapajoz. S. fugax Benth. (=S. melanoxy!on Ducke), «umbeira (Santa- rem), «arapary da terra firme» ou «páo preto» (em Obidos, porém nomes pouco usados), «jacarandá do (campo) coberto» ou «coração de negro» (Montealegre)— Arvore pequena ou apenas mediana nos cam- pos cobertos de Santarem e Montealegre, mas bastante alta na matta da terra firme arenosa de Obidos, Almeirim e Gurupá. Madeira bonita, parda ou preta (finas estrias muito cerradas sobre o fundo um pouco mais claro que forma finas veias ondeadas), porém muito dura e muito pesada (1,17); lembra, na textura, o acapú, porém parte-se difficilmente e é muito mais difficil de se trabalhar. S. leptopetala Benth. — Arvore apenas mediana, bastante pa- recida com a S. jugax porém com madeira branca e molle; propria da matta primaria ou secundaria, da varzea em sólo argilloso compacto. Tocantins, riachos nas immediações do rio perto de Breu Branco e acima da cachoeira Itaboca; paranás do Amazonas em Almeirim, Prainha, Montealegre e Santarem, e bocca do lago abaixo de Obidos; margem do Cuminá-mirim (Trombetas). Amazonas (baixo Madeira e Japurá); Sul da Venezuela (Cas- siquiare). S. corrugata Benth. — Arvore mediana ou assaz alta com o cerne da madeira bonito, pardo escuro, pesado e duro; matta da terra firme do Rio Branco de Obidos, da região do Trombetas (rios Cuminá e Cuminá-mirim) e dos arredores dos campos a léste de Faro (frequente nas ilhas de matta n'estes campos). Amazonas (Manáos e Borba); Guyana franceza. S. stipulifera Harms — Belem, Bragança, e logares interme- diarios (Santa Izabel e Santo Antonio do Prata), no capoeirão (ou restos da matta); cerne da madeira d'um bonito pardo escuro com largas veias avermelhadas. Amazonas (Rio Madeira). — 292 — Uma variedade d'esta especie ou especie nova muito proxima (maior em todas as partes, porém sem outras differenças) é notavel por sua bellissima madeira pardo-avermelhado escuro com largas veias pretas quando nova, mais tarde inteiramente preta, muito pesada (1,31), muito dura e de textura muito fina. Encontrei um individuo unico na matta grande d'um dos morros da Ca- choeira do Mangabal no médio Tapajoz; uma arvore muito pare- cida foi encontrada nas margens do Rio Branco de Obidos, porém não vi a madeira. S. melanocardia Ducke — Arvore apenas mediana com o cerne da madeira pardo escuro, bonito. Matta de terras altas no Trom- betas (Morro da Agua Fria perto do Lago de Moura, e região do alto Ariramba) e no Rio Branco de Obidos. S. Duckei Hub. — Margens do Rio Mapuera (Trombetas). S. obscura Hub. — Arvore de altura mediana porém com tronco esguio e madeira toda branca, da matta da terra firme do alto Mapuera (Trombetas) e da Serra de Almeirim. S. tomentosa Willd.) DC. — Arvore bastante elevada da matta da terra firme; a madeira que já por Aublet foi indicada como muito bôa, é dura e serve, segundo Pulle, na Guyana hol- landeza, para fazer moveis; ella é pesada (1,12) e tem fundo pardo levemente arroxeado com finas linhas mais claras. Especie rara no Estado do Pará e que até agora só encontrei em Gurupá, Arrayollos (municipio de Almeirim) e no Rio Branco de Obidos, mum só individuo em cada localidade”; vi'ainda amostras, do Rio Pacajá. Guyana. S. polycarpa Ducke — Arvore mediana ou bastante grande da matta da terra firme argillosa; madeira com cerne pardo, muito pequeno e só nos troncos muito velhos. Frequente ao sul de Santarem e no médio Tapajoz. S. aptera DC. — Arvore mediana ou bastante grande com madeira toda branca, da matta primaria ou em parte secundaria, frequente nos arredores de Gurupá e de Santarem e no médio Xingú (estradas ao oeste da Volta); a var. recurva (Poepp.) Ducke no Tapajoz (Itaituba, e região das cachoeiras inferiores). Amazonas; Guyana franceza. S. cuspidata Benth. — Arvoresinha rara da grande floresta da terra firme ao sul de Gurupá; uma fórma pouco diversa (var. brevistyla Hub.), do Rio Mapuera (alto Trombetas). Amazonas e Sul da Venezuela (Rio Negro). PÁ S. acuminata Willd., «pitaíca» (estuario), «paracutáca» (baixo Amazonas), em Faro ás vezes tambem «muracutáca» ou «potajúca» — Arvore que não cresce acima de altura mediana, com o tronco profundamente sulcado (ao ponto de formar azas longitudinaes) parecido com o da «pracuuba» do baixo Amazonas (LeCointea ama- zonica) porém com madeira branca e sem valor. O fructo encerra uma semente muito grande, ás vezes quasi do tamanho de um ovo. E” a especie mais frequente do genero entre as da Amazonia, abunda nas margens dos lagos e rios de agua limpa, mas tam- bem não é rara na varzea do Rio Amazonas, mórmente nos paranás externos em que só em parte do anno corre agua «branca» (turva). Belem, Furos de Breves, Rio Capim, Amapá, Gurupá, Rio Maracá (municipio de Mazagão), Almeirim, baixos rios Xin- gú, Parú e Trombetas, Santarem e Lago de Faro. A «Flora Brasi- lensis» menciona tambem o médio Tocantins, abaixo de São João. Amazonas (Rio Negro todo, Coary); Japurá (Caquetá) colombiano. S. platygyne Ducke (provavelmente = S. acuminata var. pla- tygyne Benth.), «pitaíca da terra firme» (Gurupá) — Arvore grande (talvez até 50 metros), a especie maior d'este genero; tronco sul- cado como na pitaíca commum, porém fructos muito menores; madeira mais dura que a da ultima. Matta virgem da terra firme das ilhas de Breves (Macajubim), de Gurupá e do médio Tapajoz (Cachoeira do Mangabal). Amazonas (Rio Japurá?). S. racemulosa Hub. — Arvore pequena com madeira branco amarello dura; frequente nas mattas em parte secundarias (devas- tadas) da terra firme alta de Obidos, do baixo Trombetas (Orixi- miná) e do Tapajoz (Cachoeira de Mangabal, cachoeiras inferiores, e arredores dos ultimos portos da navegação a vapor). S., especie nova? (com fructos verdes) — Matta da região da Cachoeira do Mangabal, no médio Tapajoz. S., especie nova? com fructos encarnados e madeira toda branca). — Matta da região da Cachoeira do Mangabal, no mé- dio Tapajoz). LeCointea Ducke — Genero monotypico. L. amazonica Ducke, «pracuúba» (varzea do baixo Amazonas), «pracuúba cheirosa» (Gurupá) — Arvore mediana ou bastante grande; tronco escuro, sulcado longitudinalmente com profundi- — 294 — dade e regularidade ainda maiores que na Swarfzia acuminata. Ma- deira pardo avermelhado com finas linhas ondeadas mais claras, muito pesada (1,25), dura, de textura fina; exhala um leve per- fume de rosas quando cortada ou queimada; é muito resistente e presta-se para ebenistaria fina, porém não se encontra em peças grandes e só serve como combustivel para machinas a vapor (devido ao grande calor que desenvolve) e para fazer a «suumba» (parte intermediaria entre a haste e o ferro da ponta) de flechas para matar tartarugas. O fructo que desprende forte cheiro de genipapo porém com uma certa mistura de odor de amendoas amargas, é procurado pelos animaes da matta. — Esta arvore é um dos elementos botanicos mais caracteristicos da matta da varzea no sólo de argilla compacta que acompanha o baixo Ama- zonas, por exemplo nos municipios de Santarem, Obidos e Faro; rio abaixo encontrei-a ainda no começo do estuario, em Gurupá, porem só em póucos individuos que pareciam atrophiados no meio da matta muito alta. Nos affluentes do grande rio vi-a até agora só uma unica vez, no Rio Cuminá (Trombetas) em frente á bocca do Lago Salgado. Esta especie foi até agora só observada no Estado do Pará, porém não ha duvida que ella exista tambem no visinho Estado do Amazonas. Zollernia Mart. — 7 ou 8 especies, todas brasileiras, das quaes só uma na «hyléa», na parte mais oriental d'esta região. Todas parecem fornecer madeira de valor. Z. paraensis Hub., «páo santo» ou (nome dado pelos cearenses) «coração de negro»; uma variedade da madeira, com manchas pretas semelhantes ás da muirapinima, chama-se segundo Huber «mui- rapinima preta» — Arvore bastante grande da matta da terra firme e que fornece uma magnifica madeira escura muitas vezes quasi preta, muito pesada (1,31); só conhecida da Estrada de Ferro de Bragança e do Rio Tocantins (Alcobaça). PAPILIONATAE Pap. Sophoreae Sweetia Spr. — 12 especies na America tropical. Arvores de dimensões modestas que habitam campos ou praias ou «igapós» marginaes de lagos e rios. — 9095 — S. nitens (Vog.) Benth. «itaúba-rana» (17) (baixo Amazonas) — Arvore pequena ou mediana, de igapós e praias de areia mis. turada com lama nas margens de rios e lagos de agua limpa. A madeira, grisalho-parda, de dureza e densidade um pouco mais que medianas (peso especifico, 1,00), é ainda mais resistente á acção da lama que a itaúba verdadeira (Silvia itauba, da familia das lauraceas) porém não dá peças grandes. Rio Tocantins (Alco- baça), Rio Xingú (Porto de Moz, Victoria e Altamira), Rio. Parú perto da Cachoeira Panáma, Santarem (praia da foz do Tapajoz), médio Tapajoz. (Cachoeiras do Maranhão Grande e Mangabal), Obidos (lagos Mamaurú, Jeretepáua, etc.), Rio Trombetas (curso inferior e Mapuera), Lago de Faro e baixo Rio Jamundá. Amazonas (Rio Negro e Rio Branco; Rio Marmellos, affluente do Madeira); Guyana. Bowdichia H. B. K., «sapupira» («sucupira» no Meio Norte, «sebipira» no Sul; o ultimo nome é, porém, ainda applicado a ou- tros generos) — 8 especies descriptas da America meridional tro- pical, mas que na realidade não parecem ser mais de 6. Arvores, pequenas nos campos, medianas ou grandes na matta, muito bonitas quando cobertas de flores lilazes roxas ou roseas. Madeira (ao menos nas especies amazonicas) pardo escuro, medianamente dura, muito fibrosa, das mais resistentes, frequentemente empregada na construcção naval porém bastante pesada. B. virgilioides H. B. K., «sapupira do campo», em Montealegre tambem «cutiuba» ou «cutiubeira» — Arvore pequena ou apenas mediana, ao menos no Pará onde sómente é encontrada nos campos firmes (arenosos ou argillosos) do baixo Amazonas (Al- meirim, Velha Pobre, Jutahy, Montcalegre, Santarem, Cicatanduba abaixo de Obidos e Mariapixy acima da mesma cidade). Amazonas (campos do Rio Branco), Meio Norte e Centro do Brasil até o Estado do Rio; Guyana ingleza e Venezuela; B. nitida Benth. «sapupira» — Arvore grande, ás vezes muito alta (porém com cópa relativamente pequena) na matta, outras vezes em individuos pequenos no capoeirão da terra firme. As flores que são d'um lilaz azulado apparecem logo depois da época das maiores chuvas, em Belem e Obidos geralmente em maio, nos individuos grandes só em julho; estes despem-se então de quasi toda a folha- gem e offerecem magnifico aspecto. Belem, Gurupá, Almeirim, (17) — Spruce attribuiu este nome, por engano, á Ormosia excelsa; as duas especies de arvores são, em estado esteril, parecidissimas. as 1 Rg Juruty, Obidos, baixo e médio Trombetas, e região das estradas ao oeste da Volta do Xingú. Amazonas (Manáos). B. racemosa Hochne, «sapupira» — Arvore mediana ou bas- tante grande, frequente na matta da terra firme arenosa dos arre- dores de Gurupá; no Estado do Pará ainda não observada em outros logares. Madeira quando secca, castanho claro; densida- de 0,93. Norte de Matto Grosso (Rio Arinos). B. brasiliensis (Tul.) Ducke, «sapupira» (a mais commum) — Arvore, mediana ou bastante grande na matta da terra firme, pe- quena na margem de campos e nas ilhas de matta nos mesmos. Belem, Bragança, Gurupá, Almeirim (Velha Pobre), Rio Xingú (estradas ao oeste da Volta), Santarem, Rio Tapajoz (Itaituba, Cachoeira do Mangabal), Obidos, Campos do Ariramba (ilhas de matta) e Faro (matta geral e ilhas de matta nos campos arenosos a léste da cidade). Madeira secca castanho escuro, den- sidade 1,06. Amazonas (Rio Negro); caso a B. guianensis (Tul.) seja iden- tica com a especie presente, tambem as Guianas franceza e hol- landeza. B. Martiusii (Benth.) Ducke (— Diplotropis Martiusii Benth), «sapupira da varzea». — Arvore mediana ou bastante alta das mar: gens inundadas de rios e riachos com agua não muito rurva; madeira parecida com a das especies da terra firme, talvez mais escura. Belem, Collares, Acará, Cametá, Aramá, Tajapurú e Ma- cujubim (Furos de Breves), Gurupá (frequente) e baixo Xingá (Victoria); ainda não observada no baixo Amazonas propriamente dito. Amazonas (Rio Negro e Japurá). Clathrotropis Harms — 2 especies. Arvores ao que parece sempre pequenas, limitadas á região amazonica. C. nitida (Benth.) Harms — Arvore pequena, com abundantes tlôres bem brancas. Nos igapós que rodeiam em varios pontos o Lago de Faro. Amazonas (Rio Negro e baixo Madeira). C. grandiflora (Tul.) Harms ( = Diplotropis grandijlora Tul.) — «Provincia do Pará» (Museu de Paris), segundo citação da «Flora Bras.»; talvez do actual Estado do Amazonas? CN Ormosiopsis Ducke — Genero monotypico. O. flava Ducke (= Clathrotropis flava Ducke, 1922), «tento preto» — Arvore mediana ou grande com madeira branco averme- lhado, flôres amarellas, vagens avermelhadas que imitam as de cer- tas Ormosia e sementes duras, redondas, pretas com um pequeno hilo branco. Matta do médio Tapajoz e do Rio Branco de Obidos, em terreno argilloso; tambem na Estrada de Ferro de Bragança (Benevides) e nas margens do Rio Anajaz na parte occidental da ilha de Marajó. Ormosia Jacks. — Mais de 30 especies descriptas dos tropicos americanos e asiaticos. Arvores em geral de porte mediano, com abundantes flôres negro-violaceas ou (em poucos casos) lilazes, as quaes apparecem com intervailos de varios annos; geralmente conhecidas são as suas sementes duras, vermelhas (frequentemente com uma mancha preta), raras vezes amarellas; madeira pouco estudada, no Pará sem applicação. O. Coutinhoi Ducke, «buiussáí» — Arvore bastante grande de porte bonito e que se destaca no meio das outras pelo verde muito escuro de suas grandes folhas; flôres d'um bonito violeta satu- rado. As sementes, de grande tamanho, são d'um vermelho um pouco pardacento, com excepção do hilo que é preto; ellas são muito conhecidas do povo por se encontrarem frequentemente fluctuando nos rios, sendo aliás não raras vezes confundidas com as da phaseolea Mucuna altissina, chamadas «olho de boi». A madeira da arvore é brancacenta, grosseira, fibrosa, de dureza mediana, não utilizada; a casca exhala forte cheiro acre quando cortada. — Esta especie interessante limita-se aos igapós que acom- panham certos rios e riachos, sobretudo de agua escura, da re- sião do estuario amazonico e terras visinhas; conheço-a, com segurança, de Belem, Bragança e Estrada de Ferro, dos Furos de Breves e do Rio Anajaz (commum), de Cametá, Gurupá e Porto de Moz (na foz do Xingú). O. excelsa (18) Benth. «tento amarello» — Unica especie paraense com flores lilaz claro e sementes amarellas ou alaran- jado pallido (unicolores). Arvore mediana, algumas vezes até grande, de mattas da varzea em sólo arenoso com mistura de (18) — Spruce attribuiu a esta especie o nome de «itauba-rana » que per- tence á Sweetia nitens- — 298 — lama, e de «igapós» cerrados em cabeceiras de lagos com agua pobre de sedimento; madeira côr de tijôlo clara, nodosa, me- dianamente dura, de densidade abaixo da mediana (0,72), não empregada. Rio Xingú: igapó na foz do Ambé perto de Al- tamira; Rio Tapajoz: ilha na região das ultimas cachoeiras, e igapó na foz do rio abaixo de Santarem; baixos rios Trombetas e Jamundá, e immediações da bocca do Lago de Maracanã no Paraná de Faro. Amazonas (Manãos), Norte de Matto Grosso. O. trifoliolata Hub., «tento» (como todas as especies subse- quentes) — Esta e todas as que seguem com excepção da ultima possuem flôres atroviolaceas, e suas sementes, d'um escarlate vivo (geralmente com uma mancha preta), são conhecidissimas por toda parte, servindo para marcar jogo e para brinquedo de crianças. Arvore pequena ou arbusto grande das campinas com sólo de areia branca, situadas ao norte e a léste do Lago de Faro e nas proximidades da Cachoeira do T'aboleirinho no Rio Mapuera (Trombetas). Amazonas (campina da Ponta Negra perto de Manáos). O. holerythra Ducke — Arvore pequena da campina arenosa do Achipicá no baixo Trombetas; as sementes que vi eram intei- mente vermelhas. O. subsimplex Benth. — Arvore pequena ou mediana de cam- pinas arenosas ou pedregosas, sobretudo na'beira da matta: cam- pinas perto de Breves e Gurupá, «Campo Grande» em Porto de Moz, e região da Serra do Parauaquara (Prainha); tambem na matta pantanosa do Rio Aramá na parte occidental de Marajó. Amazonas e Sul da Venézuela: Alto Rio Negro. O. paraensis Ducke — Arvore mediana ou grande, da matta da terra firme. Belem, Bragança, região de Almeirim, Montealegre, Rio Branco de Obidos, baixo Trombetas, Faro, Serra de Santarem. Norte de Matto Grosso. O. amazonica Ducke, «tento grande da varzea» — Arvore bas- tante grande e muito frondosa, frequente na matta secundaria da zona dos cacaoaes na varzea do Amazonas, em Obidos e sem duvida tambem nos municipios visinhos. A madeira é, segundo me informam, vermelha no cerne e não tem applicação. O. nobilis Tul. — Arvore mediana com folhas muito grandes, frequente (em certos pontos) em capoeirões velhos da terra firme humida e baixa de Belem, Bragança, Breves (ilhas altas do Macu- jubim), Gurupá. — 299 — O. santaremnensis Ducke — Arvore mediana da matta secun- daria de Mahicá perto de Santarem. O.faroensis Ducke — Arvore pequena da margem de riachinhos nos campos do Tigre a léste de Faro. O. macrophylla Benth. (com alguma duvida, visto só possuir- mos amostras fructiferas) — Arvore pequena da campina situada entre as pequenas serras do Dedal e da Igaçaba, na extremidade noroeste do Lago de Faro. Descripta da campina proxima do Salto de Araraquara no Rio Japurá (Caquetá), em territorio hoje colombiano. O. cuneata Ducke — Arvore pequena das margens inun- das d» alto Rio Mapuera (Trombetas). CG. stipularis Ducke — Arvore bastante grande das mattas da terra firme do Macujubimzinho nas ilhas de Breves e perto de Bragança. Maranhão, Ceará. Dussia Krug et Urban ( =Vexillifera Ducke) — 4 especies, da hyléa ao Mexico e nas pequenas Antilhas; ao que parece, todas raras. Arvores grandes. D. micranthera (Ducke) Harms — Arvore grande com succo vermelho e flores roseo-lilazes, da matta da terra firme no cursa mediano do Tapajoz (Pimental e Cachoeira do Mangabal). Perú oriental. Alexa Moqu. — 2 especies, uma na parte norte, a outra na parte sul da «hyléa». Arvores grandes com bonitas flores. A. grandiflora Ducke — Arvore com flores vistosas, brancas, e grandes vagens avelludadas de côr pardo-avermelhada; ma- deira d'um branco sujo, molle, um pouco esponjosa, de fibras muito grosseiras e sem valor algum; a entrecasca (amarella) exhala forte cheiro acre. Frequente na argilla vermelha, compacta, do Tocantins onde a observei por toda a região da Estrada de Ferro de Alcobaça e abaixo da Cachoeira Itaboca, na matta da terra firme e das varzeas altas; commum na argilla vermelha da estrada de Altamira ao oeste da Volta do Xingú; nas ilhas altas de Breves (Ilha de Nazareth) e em Gurupá em terreno humoso, muito humido; no médio Tapajoz (Mangabal) na varzea alta da margem do rio. — 300 — Uleanthus Harms — Genero monotypico. U. erythrinoides Harms — Arvore pequena que encontrei na matta da varzea alta, poucas vezes inundada, do Tapajoz, do pé da ultima cachoeira (Bella Vista) até a Cachoeira do Mangabal, raramente na terra firme. Flores bonitas, com calice vermelho e petalas roseo-purpureas ou azul arroxeado, sendo de notar que a petala de cada flor já nasce com uma d'estas duas côres e a conserva até cahir; cada inflorescencia costuma possuir flores de uma e de outra côr, porém com predominio das roseas. Madeira “quas; sem alburno) bonita, pardo um pouco grisalho, com fibras direitas e textura muito fina, compacta e dura mas bastante facil de se trabalhar. Amazonas (cachoeiras do Rio Marmellos affluente do Ma- deira). Pap. Genisteae Crotalaria L. — Cêrca de 350 especies nos tropicos e subtro- picos dos dois hemispherios. Hiervas ou arbustos (de logares abertos) que raras vezes alcançam a altura de 2 metros porém chamam a attenção pelas suas flores amarello vivo ou alaranjadas. Numerosas especies no Brasil central e meridional, na Amazonia poucas. Especies estrangeiras fornecem fibras de valor industrial; as nacionaes não têm, por emquanto, applicação. C. pterocaula Desv. — Herva que cresce até 1 metro. Campos das ilhas de Marajó e Mexiana na foz do Amazonas. America meridional tropical inclusive Panamá; Antilhas. C. stipularia Desv. — Herva dos campos de Marajó. Centro e Nordeste do Brasil; Guyana. C. retusa L. — Herva dura, frequente em logares abandona- dos, campos na proximidade de curraes de gado, ou praias nos arredores de logares habitados; é plana ruderal. Amostras pro- venientes dos campos de Marajó e do Gurupy, e de capoeiras em Cametá e Obidos. “osmopolita tropical. C. velutina Benth. — Ilha de Marajó, na região dos campos. Amazonas (Manáos), Goyaz, Minas. C. incana L. — Herva, no Estado do Pará só observada em — 301 — Porto de Moz (foz do Xingú) n'uma rua abandonada, e nas plan- tações do Cacaoal Imperial (perto de Obidos). Cosmopolita tropical. C. anagyroides H. B. K. — Arbusto que alcança 2 metros. Região dos campos de Marajó (Magoary), e roças abandonadas em Gurupá. America meridional tropical. C. maypurensis H. B. K., «canaria» (Marajó). Arbusto que alcança 2 metros, é esta com a precedente a maior das especies amazonicas e tambem a mais commum; vive em logares aban- donados e em certos campos. Belem (suburbios), Marajó (região dos campos), Espozende no municipio d'Almeirim, Montealegre (campos pedregosos das serras do Ereré e Itauajury) e Santarem (Alter do Chão); uma variedade duvidosa, dos campos do Ma- riapixy entre Obidos e Faro. Do Brasil central á America central. Pap. Galegeae Indigofera L. — Cérca de 350 especies tropicaes e subtro- “picaes, principalmente na Africa. Arbustinhos e hervas, duas das quaes eram outrora objecto de grande cultura como fornecedoras do «anil», a conhecidissima materia corante azul hoje substituida pelas anilinas. I anil L., «anilb — Commum na Amazonia toda, em logares abertos, sobretudo terrenos abandonados e beiras de estrada. America tropical. I. lespedezioides H. B. K. — Arbustinho de campos seccos € sertões, do qual, segundo a «Flora Bras.» existiriam no museu de Paris amostras collecionadas na «Provincia do Pará». Conhecida, com segurança, do Amazonas (alto Rio Branco), Centro e Nordeste do Brasil; Perú oriental (Tarapoto), Venezuela e Colombia. Tephrosia Pers. — Mais de 120 especies nas regiões tropicaes e subtropicaes, sobretudo na Africa tropical e na Australia. Ar- bustos pequenos ou hervas. Muitas especies são venenosas. T. nitens Benth. «timbó» (baixo Amazonas) — Herva dura com vistosas flores violaceo-roseas, não rara nas margens are- — 302 — nosas de certos lagos e em baixas de campos. Rio Capim (culti- vada pelos indios Tembés para matar peixe, segundo J. Huber), Prainha e Obidos; citada ainda, na «Flora Bras.» de Santarem e do Rio Trombetas. Amazonas (Parintins, Maués), Norte de Matto Grosso; Ve- nezuela e Colombia. T. brevipes Benth., «timbó do campo» — Herva dos campos não inundaveis de Marajó. Sul e Centro de Matto Grosso; Paraguay, Guiana ingleza, Porto Rico. T. toxicaria Pers., «timbó de Cayenna» — Arbusto pequeno de logares abandonados, empregado para matar peixe e para este fim muitas vezes cultivado; na Amazonia talvez só subes- pontaneo. Amazonas; Guiana, Colombia, America central. T. adunca Benth. — Herva dos campos de Marajó. Amazonas (alto Rio Branco), Matto Grosso, Goyaz, Minas, Rio Grande do Sul; Uruguay, Guiana ingleza. T. leptostachya DC. — Herva pequena dos campos pedregosos- nas serras Itauajury e Paituna em Montealegre. Espalhada pela America tropical e Africa occidental. Taralea Aubl. (=Dipteryx Schreb. em parte (19) — As 5 especies conhecidas limitam-se á «hyléa», porém nenhuma bha- bita a matta da terra firme. Arvores ou arbustos com bonitas e abundantissimas flores roxas; o fructo é uma vagem fortemente comprimida, bivalvada, com dehiscencia elastica. T. oppositifolia Aubl. (= Dipteryx oppositifolia Willd.), «cuma- rú-rana» — Arvore mediana ou bastante grande, que á primeira vista se parece um pouco com os cumaráús (Coumarouna) porém cujas vagens chatas encerram uma semente completamente inodora (20). A madeira que passa por ser muito forte é d'um amarellaço sujo, compacta, dura e pesada. — Habita margens inundadas e (19) — Supprimi este genero artificial baseado unicamente na estructura das flores, para restabelecer os dois antigos generos muito naturaes: Cou- marouna («cumarú») e Taralea («cumarú-rana» ). — Os fructos do primeiro são os da tribu das Dalbergieas, os do segundo correspondem ao typo das Ga- legeas. (20) — Taubert (em Engler: Natúrliche Pflanzenfamilien ), baseado em informações erradas, affirmou o contrario, E ADO igapós marginaes de rios e lagos de agua limpa, por ex. em Belem, Collares, Bragança, Ourem (Rio Guamá), Gurupá, e nos rios Capim, Xingú (Altamira) e Tapajoz (commum no curso me- diano d'este); commum por toda a região das ilhas de Breves e no Rio Anajaz. Parece faltar no baixo Amazonas propriamente dito. Amazonas (baixo Madeira, Rio Uaupés, Rio Purús); Perú amazonico (Iquitos), Guiana. T. cordata Ducke — Arbusto, ás vezes muito pequeno, das cam- pinas arenosas situadas a léste de Faro e ao interior do logar Bella Vista no Tapajoz. T. nudipes (Tul.) Ducke — Citada da antiga Provincia do Pará, mas com segurança só conhecida do Rio Negro. Amphiodon Hub. — Genero monotypico. A. effusus Hub., «cumarú de rato» (Estrada de Ferro de Bra- gança) — Arvore . pequena da matta da terra firme, com flores vermelho escuro. Peixeboi (Estrada de Ferro de ER Rio Capim, Rio Xingú (estradas de Altamira), Santarem, Itaituba e médio Tapajoz, Rio Cuminá-mirim (Trombetas) e Serra do Dedal (Faro). Sesbania Pers. — Perto de 30 especies tropicaes e subtropi- caes nos dois hemispherios. Hervas; uma especie (S. aegyptiaca) frequentemente cultivada no Brasil (porém não no Pará) por causa das suas flores bonitas. S. exasperata L.f.-—-Herva alta com grandes flores d'um amarello intenso, frequente em ensciadas rasas de lagos e em pan- tanos abertos ao sol, sobretudo na visinhança dos campos da varzea do baixo Amazonas. America tropical e meridional subtropical, Antilhas. Pap. Hedysareae Chaetocalyx DC. — Cêrca de 12 especies da America tropical inclusive Antilhas. Hervas voluveis. Ch. brasiliensis (Vog.) Benth. — Em roças na região do Rio Branco de Obidos, na fertil argilla vermelha. Amazonas (Manãáos), Acre; Surinam, Paraguay. — 304 — Aeschynomene L. — Perto de 70 especies tropicaes, sobretudo na Africa e na parte oriental da America do Sul. Hervas altas ou (poucas especies) prostradas que habitam campos ou margens de rios e lagos. Aes. sensitiva Sw., «cortiça» (Marajó e Belem), «paricazinho» (Obidos) — Rhizoma suberoso utilizado como cortiça. Pantanos abertos ao sol e beiras d'agua, de preferencia no meio das gra- mineas; frequente por toda a Amazonia. America tropical e Antilhas. Aes. hispida Willd. — Campos da varzea e logares abertos pantanosos, nas regiões de Montealegre e Santarem. America tropical e subtropical, e America boreal até a Pennsylvania. Ae. filosa Mart. — Campos pantanosos da ilha de Marajó. Amazonas (alto Rio Branco), Ceará (Quixadá), Goyaz, Bahia e Minas. Ae. fluminensis Vell. — Campos inundados de Arumanduba (Almeirim) e da Ilha Mesxiana. Amazonas (alto Rio Branco), Matto Grosso, Rio de Janeiro; Guiana hollandeza. Ae. paniculata Willd. — Frequente nos campos firmes do baixo Amazonas (Arrayollos e Velha Pobre no municipio de Almeirim, Serra Itauajury no de Montealegre, Santarem, e Cicatanduba abaixo de Obidos); mais rara em praias arenosas (bocca do Lago de Faro) e capoeiras novas na areia (Gurupá). America tropical. Ae. brasiliana (Poir.) DC. -—Campos e logares abertos, de preferencia um tanto pantanosos, nas regiões dos campos de Marajó, Montealegre (Serra Itauajury) e Santarem. America tropical. Ae. hystrix Poir. — Suberecta ou prostrada (em contraste com as outras especies paraenses). Campos altos arenosos ou argillo- sos (Marajó, Serra Itauajury em Montealegre, Santarem, morros do Mangabal no médio Tapajoz, Cicatanduba abaixo de Obidos), e margens despraiadas de rios (Tocantins, na Cachoeira Itaboca) e lagos (bocca do Lago de Faro). America tropical. Soemmeringia Mart. — Genero monotypico. S. semperflorens Mart. — Herva baixinha de logares aber- 2900 tos (campos ou margens de estrada) mais ou menos pantanosos, exclusi- vamente em sólo argílloso. Marajó, Montealegre, Santarem, e campos do Mariapixy entre Obidos e Faro. Na «Flora Brasil» citada do Rio fara Prauhyfe Ceará. Discolobium Benth. — 7 especies no Brasil central e Para- guay, uma oitava no Tocantins paraense. Semiarbustos de loga- res abertos. D. tocantinum Ducke — E' uma das plantas mais caracteris- ticas dos pedraes da região encachoeirada do Tocantins, onde a encontrei a partir do logar Arapary até a entrada da Itabota (ultimo ponto de minha viagem pelo rio). Permanece submerso, em estado aphyllo, durante todo o tempo da enchente — talvez pouco menos da metade do anno! Stylosanthes Sw. — 27 especies, na Asia é Africa tropicaes e na America. Hervas pequenas (forrageiras no Brasil). St. viscosa Sw. — Frequente nos campos altos de Montealegre. America tropical e meridional subtropical; Antilhas. St. guianensis Sw. -— Logares arenosos abertos, seccos. For- ma typica em capoeiras: Belem, Collares, ilhas de Marajó e Me- xiana, Gurupá c Almeirim; a var. gracilis Vog. em campos firmes: Calçoene, Marajó, Montealegre e Mariapixy (acima de Obidos). America tropical. St. humilis H. B. K:-— Campos de Marajó; arredores de Boim, no baixo Tapajoz. Piauhy e Ceará; Venezuela, America central. St. angustifolia Vog. — Frequente na Amazonia, em logares abertos e seccos, campos, etc. por ex. em Belem, Marajó, Col- lares e Montealegre. Citada de Santarem («Flora Brasil»). Amazonas, Maranhão, Piauhy, Ceará; Guiana. Zornia Gmel. — 16 especies: 1 cosmopolita tropical, I na Africa e ao mesmo tempo na America boreal, as restantes na America meridional. Hervas pequenas, forrageiras. Z. diphylla (L.) Pers., formas com folhas e bracteas pequenas — E', fóra de duvida, a leguminosa mais commum da Amazonia, por toda parte abundante em beiras de estrada, terrenos abertos seccos, praias, e campos firmes. Cosmopolita tropical. JARD, Ze its (id Z. tenuifolia Moric. (= Z. marajoara Hub. s. d.) — Campos altos de Marajó (Jutuba). Maranhão, Bahia. Desmodium Desv. — Cêrca de 170 especies, sobretudo tropicaes, ausentes da Europa, Asia central e Nova Zelandia. Hervas ras- teiras ou erectas, ou semiarbustos; especies arboreas só no velho mundo. — Chamam-se, na Amazonia, «carrapicho», como todas as plantas cujos fructos adherem facilmente á roupa. D. barbatum (L.) Benth. — MHerva dura erecta, das mais communs por toda a Amazonia em beiras de estrada e outros logares abertos e seccos. America meridional tropical. ; D. adscendens (Sw.) Benth. — Herva rasteira; commum como a especie precedente porém em logares menos aridos. America tropical e meridional subtropical, Antilhas. D. incanum (Sw.) DC. — Como a precedente. America tropical e Antilhas. D.axillare (Sw.) DC. -—Herva rasteira no solo da matta secundaria e em certas capoeiras. Frequente em toda a Amazonia. America tropical e Antilhas. D. asperum (Poir.) Desv. —Herva alta (até 3 metros), dura, dos campos altos de Marajó, Cametá, Almeirim, Montealegre (ser- ras), Santarem, e do médio Tapajoz (Mangabal); em Oriximiná (baixo Trombetas) em terrenos abandonados. Amazonas (alto Rio Branco), Centro e Nordeste do Brasil; Guyana, Perú, Colombia, Trinidad. D. spirale (Sw.) DC. — Herva que encontrei em roças na Serra de Santarem e no Aramun (municipio d'Almeirim); citada de Belem e Obidos («Flora Brasil.»). Amazonia superior, Matto Grosso central e Estados do Nor- deste; Perú, Colombia, America central, Mexico, Antilhas. Pap. Dalbergieae Dalbergia L. f. (inclusive Hecastophylum H. B. K.) — Mais de 200 especies nos tropicos do velho e do novo mundo, arvores pequenas ou medianas ou arbustos escandentes de grande tama- nho; mais numerosas no Sul tropical e Centro do Brasil do que Rico (0 na hyléa onde só ha uma unica especie arborea e nem esta occorre no interior da matta pluvial. Diversas especies brasileiras fornecem parte da madeira escura, dura e pesada, chamada «jaca- randá» no Sul e na Amazonia, «violete» no Ceará e em outros Estados do Meio Norte. D. riparia (Mart.) Benth. — Arbusto mais ou menos escandente, trepando algumas vezes até em arvores bastante altas; frequente nas margens do baixo Amazonas e seus affluentes (Tapajoz, Trom- betas), paranás e lagos, mas ainda não encontrada no estuario. Amazonia superior. D. Spruceana Benth. «jacarandá» — Arvore pequena ou me- diana, ás vezes mesmo bastante grande; madeira pardo escuro ou quasi preta levemente arroxeada, com o fundo apparente em veias mais claras, quebradiça e muito dura porém bastante facil de se trabalhar, assaz pesada (r,10), de textura fina, parecida com o bom jacarandá do Sul do Brasil. Habita mattas seccas não muito altas, e alguns campos cobertos. Rio Anauerapucú (municipio de Mazagão), Montealegre, Santarem (matta e campo coberto), Rio Tapajoz no capoeirão da ilha Goyana e á beira dos pequenos campos nos morros do Mangabal, Obidos (capoei- rão e matta dos arredores da cidade, e campo do Cicatanduba), Faro. D. tomentosa ( Benth.) Taub. — Arbusto escandente de capoeiras em terreno argilloso, humido, e em margens de rio. Santarem, mar- gem do Tapajoz e capoeiras no logar Diamantino; beira do campo do Cicatanduba (Obidos) no limite com a varzea; rios Tapajoz (immediações da Cachoeira Maranhãozinho) e Cuminá (baixo Trom- betas). | Amazonas (Rio Branco): Guyana hollandeza. D. inundata Benth. «cipó de tucunaré» (municipio de Obi- dos) — Arbusto grande com ramos mais ou menos escandentes e cujas flores atropurpureas apparecem com as folhas novas depois da queda total da folhagem velha. Caracteristico das praias de areia misturada com lama e margens baixas de lagos e rios pobres de sedimento, da parte central da Amazonia. Santarem, médio Tapajoz, Igarapé do Sapucuá (Obidos), Lago de Faro. Amazonas (Rio Negro; Lago de Teffé). -D. atropurpurea Ducke — Parecida com a especie precedente, mas francamente escandente. Margens inundadas de lagos e iga- pós: Belem (Lago d'Agua Preta), Peixeboi (Estrada de Ferro o | je de Bragança), Breves, Rio Capim, Gurupá e baixo Xingú (mar- gem do riacho Tucuruhy e do campo inundavel perto de Victoria). Guyana hollandeza. D. hecastophyllum (L.) Taub. (= Hecastophylum Brownei Pers.) — Arbusto mais ou menos escandente (porém que não trepa alto) de margens de rio, sobretudo na região do estuario e littoral, e de restingas maritimas. Examinei amostras provenientes da Costa de Bragança, da Ilha Mexiana, e dos rios Capim e Xingá (Alta- mira). America tropical, Antilhas, Africa tropical. D. nephrocarpa Ducke — Parecida com a especie precedente, menos no fructo. Igapó da foz do Curuçambú no lago Mamaurú perto de Obidos. " Norte de Matto Grosso. D. monetaria L. f., «veronica» (região do estuario) — Arbusto parecido com a especie precedente, communissimo nas margens baixas dos rios do estuario amazonico e littoral paraense. Vi amos- tras de Belem e dos rios Tocantins (Itaboca), Capim, Oyapoc, Cunany, Maracá (municipio de Mazagão) e Mapuera (Trombetas superior). Maranhão (São Luiz), Amazonas; Guyana, Trinidad, Antilhas. D. enneandra Hoehne, 1919 (= pachycarpa Ducke, 1922). — Do aspecto das duas precedentes, mas com fructos grossos e avelludados. Margens alagadas do médio Tapajoz (Cachoeira do Mangabal) e do Tucuruhy, affluente do Xingú abaixo da Volta; no Tapajoz (Bella Vista) tambem n'um logar pantanoso na matta mediocre (onde trepa alto). Norte de Matto Grosso. D. subcymosa Ducke, «veronica» (Bragança) — Arbusto escan- dente de capoeiras e da matta virgem, exclusivamente na terra firme argillosa. Bragança, Mojú, e regiões dos médios rios Xingú e Tapajoz. Machaerium Pers. (inclusive Drepanocarpus Mey.) — Perto de 120 especies na America tropical. Arvores pequenas ou medianas, ou arbustos escandentes, inermes ou com estipulas espinescentes; numerosas e com predominio de formas arboreas no Brasil meri- dional tropical, ao passo que na «hyléa» são poucas as especies que não sejam escandentes e rarissimas as que se encontram na matta virgem (só cipós). Diversas especies arboreas fornecem «ja- carandá» igual ao que vem de especies de Dalbergia, — 309 — M. longifolium Benth. — Arbusto escandente que forma cerra- dos impenetraveis nas mattinhas periodicamente inundadas dos «campos de baixo» de Bragança e na vegetação secundaria da varzea do Amazonas nas boccas do Lago de Obidos; em Itaituba e na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz, encontrei-o na terra firme argillosa. Amazonas. M. angustifolium Vog. — Arvore pequena que se encontra de preferencia em antigas plantações e sitios abandonados. Mon- tealegre, Santarem, Obidos. America meridional tropical inclusive Panamá. M. amplum Benth. — Arbustinho ás vezes meio escandente, de logares arenosos, abertos, seccos, em terreno cultivado ou aban- donado. Santarem (Alter do Chão), Obidos, Faro. Amazonas (Rio Madeira), Goyaz, Matto Grosso, Maranhão, Ceará. M. lilacinum Ducke — Arvore pequena ou mediana, só co- nhecida das ferteis terras argillosas da colonia do Itauajury em Montealegre. M. altiscandens Ducke — Arbusto escandente da matta da terra firme, trepa em arvores muito altas. Belem, Mosqueiro, Villa Braga (Tapajoz). M. acutifolium Vog., «acarandá» — Arvore inerme, pequena ou mediana, da matta mediocre ou beira de campos, exclusiva- mente na fertil argilla compacta da região de Montealegre (Ereré e Colonia Itauajury); dá uma madeira parecida com a da Dalbergia Spruceana, porém com o fundo mais claro, as veias escuras com tintas mais violaceas, muito menos facil de se trabalhar e mais pesada (1,15). Maranhão («violete»), Piauhy, Ceará, Minas, Rio de Janeiro. M. caudatum Ducke — Cipó grande da matta da terra firme, na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz. M. aureiflorum Ducke — Cipó grande da matta da terra firme humida e humosa, perto de Breves. Caule achatado e largo; flores d'uma côr de ouro claro, ainda não observada n'este genero botanico. | M. compressicaule Ducke — Cipó grande de caule achatado (como em Bauhinia, porém não ílexuoso), frequente na matta de- vastada da terra firme de Bragança, da região das estradas de Victoria a Altamira no Xingú, e nos arredores de Porto de Moz — 310 — perto da foz do mesmo rio; tambem na terra firme de Obidos e de Faro, e na margem do médio Tapajoz (Mangabal). Amazonas (Rio Abunan). M. castaneiflorum) Ducke — Arbusto baixo, tortuoso ou um pouco escandente, das capoeiras velhas em terreno argilloso secco. Santarem (região da «serra») e Obidos (Serra da Escama, e Rio Branco). . M. ferrugineum (Willd.) Pers. — Arbusto escandente de grande tamanho, inerme; frequente em margens d'agua e em certos igapós pouco fechados, ás vezes cobrindo largos trechos. Mosqueiro, Bra- gança, Santo Antonio do Prata e Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança), Cunany, baixo Trombetas e médio Tapajoz. Amazonas, Norte de Matto Grosso, Maranhão (São Luiz); Guyana, Venezuela. ) M. floribundum Benth. — Arbusto grande, escandente, sobre- tudo de capoeiras pantanosas em terreno argilloso nas regiões de Almeirim, Montealegre e Santarem e no Rio Branco de Obidos; tambem na matta do médio Tapajoz (logar Francez) e na mar- gem do Furo Macujubim' e outros logares nas ilhas de Breves. Perú oriental. M. paraense Ducke — Cipó grande da matta da terra firme na região das estradas ao oeste da Volta do Xingú, e nas margens inundadas do Tucuruhy na mesma região, do Igarapé de Bella Vista no Tapajoz, e do Tajapurú e do Macujubimzinho nos Furos de Breves. E M. leiophyllum (DC.) Benth. — Arbusto escandente, grande, frequente na matta da varzea argillosa, do Amazonas nos arredores de Gurupá e do Guamá perto de Belem. Guyana, Venezuela. M. trifoliolatum Ducke — Arbusto escandente, frequente na matta da varzea do baixo Mojú; tambem no Igarapé de Bella Vista no Tapajoz. M. macrophyllum (Mart.) Benth. — Esta especie e as duas pre- cedentes ligam os legitimos Machaerium com fructos alados, des- tinados á disseminação pelo vento, ao antigo genero Drepanocar pus, com fructos apropriados ao transporte pela agua. Cipó grande, frequente em igapós bastante abertos ao sol nos arredores de Belem; outras amostras provêm de Breves, Gurupá e Cunany. Amazonas (Solimões). M. lunatum (L.) Ducke (=Drepanocarpus lunatus Mey.), MN — 311 — «aturiá» — Arbusto com longos ramos tortuosos mas não propria- mente escandente e que fórma, nos rios do littoral paraense e no estuario amazonico, extensas zonas de cerrados na frente da bei- rada; rio acima só o encontrei até Montealegre. Maranhão (São Luiz e Codó) e Piauhy (Parnahyba); Guyana, America central, Antilhas, Africa occidental tropical. M. aristulatum (Benth.) Ducke (= Drepanocarpus aristulatus Benth.), «juquiry» (21) — Arbusto escandente, grande, das mar- gens argillosas inundadas de rios. Tocantins (Cachoeira Itaboca), Montealegre e Santarem. Amazonia superior (frequente). M. ferox (Mart.) Ducke (= Drepanocarpus jerox Mart.), «ju- quiry» — Arbusto escandente de grande tamanho, das' margens inundadas de rios. Bragança, Rio Capim, Aramá (ilhas de Breves), médio Tapajoz (commum), rios Mapuera e Erepecurú (Trombetas) e Jamundá. Amazonas; Guyana, Venezuela (Orenoco). M. cristacastrense (Mart.) Ducke (= Drepanocarpus cristacas- trensis Mart.) — Arbusto inerme, em geral semiescandente, de tama- nho grande; habita margens pantanosas de riachos e lagos d'agua mais ou menos limpa, muitas vezes em companhia de especies de Dalbergia. Regiões de Almeirim e Santarem, lagos do baixo Trom- betas, Lago Mamaurú abaixo de Obidos, e Lago Mamoriacá perto de Faro. Citado, na «Flora Brasil», ainda de Marajó e Gurupá. Amazonas; Guyana. M. frondosum (Mart) Ducke ( = Drepanocarpus jrondosus Mart.) — Arbusto escandente, grande, dos igapós mais' ou menos abertos ao redor de Belem, dos rios Capim e Xingú (Victoria) e do logar Breu Branco nas cachoeiras inferiores do Tocantins. Amazonas (Rio Japurá). M. macrocarpum Ducke — Arbusto escandente de porte grande, não raro na matta secundaria da varzea de Obidos em ambas as margens do Amazonas. M. inundatum (Mart.) Ducke (= Drepanocarpus inundatus Mart.) — Arbusto grande, escandente, frequente em margens de rios onde elle ás vezes trepa em arvores bastante altas. Bragança, Collares, Breves, Ilha Mexiana, médios rios Tocantins, Xingú e (21) — Este nome é applicado principalmente ás especies aculeadas, es- candentes e de caule muito comprido, de Mimosa. E Tapajoz, Santarem, Rio Mapuera (Trombetas), e Paraná de Faro. Citado, na «Flora Brasil.», ainda de Belem e Marajó. Amazonia superior, Matto Grosso (noroeste) e Piauhy (Parna- hyba); Guyana, Venezuela, America central. Centrolobium Mart. —2 especies no Brasil central e meri- dional tropical, uma 3.º no limite norte da «hyléa»», a 4.2 e a 5.º no Equador e em Panamá. Arvores grandes com flôres amarellas e excellente madeira («araribá rosa», no Rio de Janeiro). — A pre- sença d'este genero no Estado do Pará é muito duvidosa. C. paraense Tul., «páo rainha» (Rio Branco, Estado do Ama- zonas) — Descripto da «Provincia do Pará» quando esta tambem abrangia o actual Estado do Amazonas. Fornece optima madeira que, segundo uma informação reproduzida por Huber (22), seria a «muiraquatiara» paraense (magnificamente zebrada de amarello e preto) o que porém não corresponde á realidade (23). Amazonas (alto Rio Branco); Sul da Guyana ingleza, Venezuela (Ciudad Bolivar, antiga Angostura). Tipuana Benth. — 6 ou 7 especies, da hyléa ao Sul do Brasil e Norte da Republica Argentina; arvores medianas ou grandes. As especies brasileiras florescem despidas de folhagem e tornam-se então bellissimas, inteiramente roxo claro; sua madeira é pardo- amarella com estrias longitudinaes escuras e claras, de aspecto in- confundivel. A T. speciosa Benth., com flôres amarellas e madeira branca, é um dos vegetaes mais commumente empregados na arborisação das avenidas do Rio de Janeiro. T. erythrocarpa Ducke — Arvore bastante grande, em estado fructifero (despida da folhagem) com a cópa toda coberta de grandes vagens purpureas que a tornam visivel até grande dis- tancia; habita a matta alta dos morros do médio Tapajoz (proxi- midades das cachoeiras da Montanha e do Mangabal). A madeira assemelha-se á da «faveira de empigem» porém é muito mais pesada (1,11) e de textura mais grosseira. (22) — Mattas e madeiras amazonicas, Boletim do Museu Paraense VI. (23) — A « muiraquatiara » que encontrei em varios logares do Estado do Pará corresponde á especie botanica Astronium LeCointei Ducke, da familia das anacardiaceas. me OO is T. sericea Ducke — Arvore alta da matta das terras elevadas do baixo e do médio Tapajoz; frequente na Serra de Santarem e no curso médio do dito rio (cachoeiras inferiores, Mangabal, Montanha, morros do Quataquara). T. amazonica Ducke — Arvore pequena ou mediana. E” exclu- sivamente propria de certos campos altos: campinas de Breu Branco e Arumateua na Estrada de Ferro de Alcobaça (Tocan- tins), campos montanhosos de Almeirim e das visinhas regiões da Velha Pobre e do Jutahy, «campina-rana» da região da Serra do Parauaquara (Prainha), e campos «cobertos» de Montealegre e Santarem (frequente). Matto Grosso (Cuyabá). T. fusca Ducke — Arvore alta da matta da terra firme das cachoeiras inferiores do Tapajoz, entre Poção e Pimental; só vi um exemplar. Vatairea Aubl. — Genero monotypico. V. guianensis Aubl, (= Andira amazonum Mart.), «faveira de empigem» (região do estuario) ou simplesmente «faveira». — Arvore mediana ou bastante grande, muito frequente nos igapós e em margens de rios e riachos; o succo do fructo serve algumas ve- zes para curar empigens; a madeira é parecida com a das es- pecies paraenses do genero Tipuana, de dureza e peso (0,85) me- dianos, muito resistente porém de textura grosseira, frequente- mente utilisada só em certos logares como Gurupá, onde serve nas construcções. Belem, Ourem (Rio Guamá), ilhas de Breves, Gurupá, Arroyollos (municipio de Almeirim), Rio Cuminá (baixo Trombetas) e Paraná do Adauacá (Faro); commum nos cursos medianos do Xingú e Tapajoz. Amazonas; Guyana. Pterocarpus L.--Cêrca de Go especies tropicaes nos dois hemispherios; arvores, no Brasil, raras vezes mais que medianas. Algumas especies indianas fornecem materias adstringentes e ma- deira de alto valor; a madeira das especies paraenses é brancacenta e molle. P. amazonicus Hub. (= P?. Rohrii auct., em parte), «mututy» (da varzea) — Arvore pequena ou mediana com flores bem ama: rellas, muito frequente em beiras alagadas de rios e lagos e nas mattas não muito grandes da varzea. A madeira é molle e impres- ci tavel. Belem, Tocantins (cachoeiras inferiores), Marajó, Aramá, (Breves), Mexiana, Collares, Quatipurú, Amapá, Rio Capim, Al- meirim, Montealegre, região do baixo e médio Tapajoz e Trom- betas, Lago de Faro. estado do Amazonas; Guyana hollandeza. P. Ulei Harms (= 2. ancylocalyx Benth., em parte; P. Rohrii var. b?) — Especie notavel pelas flores muito maiores que nas precedentes; todos os especimens encontrados têm os rachis das inflorescencias inflados e ôÔcos, habitados por formigas «tachy» (Pseudomyrma). Arvore pequena das margens inundadas do Ama- zonas e affluentes maiores, no Estado do Pará rara (Obidos, Santarem e entre Prainha e Almeirim). Amazonia superior. P. draco L., «corticeira» ou algumas vezes «tinteirza» (Belem), «mututy» (Breves) — Arvore ás vezes bastante alta, com succo vermelho no tronco, casca suberosa e madeira molle, frequente no mangue do littoral e nos igapós da zona do estuario. Belem, Collares, Aramá (Breves), Gurupá e Bragança. Guyana, America central e Antilhas. P. Rohrii Vahl, «mututy» — Arvore mediana ou bastante grande da matta secundaria da terra firme; muito mais rara que o P. amazonicus dos terrenos alagados, com que todos os autores ante- rores a Huber a confundiam. Madeira branca e molle. Belem, Santa Izabel (Estrada de Ferro de Bragança), Montealegre e Obidos. A «Flora Brasiliensis» confunde sob o nome de P. Rohrii esta especie e o P. amazonicus que se distinguem quasi exclusi- vamente pelos fructos, destinados á disseminação pelo vento na especie da terra firme, mas ao transporte pela agua na especie da varzea. P. ormosioides Ducke — Afasta-se das especies precedentes pelas flores atroviolaceas e pelo fructo cuja aza terminal lembra os Machaerium, sendo porém a arvore um legitimo Pterocarpus no aspecto geral e na forma do calice. Arvore mediana com «sapopemas» grandes, madeira branca e molle, e succo verme- lho na casca; habita a matta periodicamente inundada da mar- gem do Tapajoz, na região das cachoeiras inferiores (logares Bella Vista, Periquito e Pimental). P atymiscium Vog. — Perto de 25 especies conhecidas, todas Ee pe da America tropical, na maioria muito parecidas e de classificação difficillima. Arvores pequenas, medianas ou grandes. P. Ulei Harms (= 2. paraense Hub., nome só), «nacacauba (da varzea)» — Arvore mediana ou grande que porém tambem se en- centra em individuos pequenos e já fecundos; ramos novos e folhas ás vezes com forte cheiro de cumarina; raminhos ôdcos, frequentemente habitados por formigas pequenas (Azteca sp.), raras vezes pelas formigas «tachy» (Pseudomyrma). Madeira (uma das melhores da varzea do baixo Amazonas paraense) d'um ver- melho mais ou menos escuro com manchas pretas alinhadas lon- gitudinalmente, de peso apenas mediano (0,80), assaz dura porém facil de se trabalhar, muito propria para marcenaria e ebenistaria. Frequente (e uma das arvores caracteristicas) na matta da varzea (primaria e secundaria) do baixo Amazonas (por exemplo nos municipios de Santarem, Alemquer, Obidos, Faro) e do começo do estuario (Gurupá, Tajapurú); exclusivamente em sólo argilloso compacto. Amazonas (Itacoatiara, Rio Juruá). P., especie nova ? — Arvore mediana da varzea alta de São Luiz na sahida das ultimas cachoeiras do Tapajoz. P. filipes Benth. — Arvore pequena, cujos troncos de pouca grossura só possuem um cerne muito delgado, de côr pardo- vermelha; frequente nas margens lodosas, permanentemente inun- dadas, de alguns riachos no médio Tapajoz (logares Mangabal e Pimental) e nos arredores de Gurupá; tambem encontrado n'uma praia baixa do Rio Pará perto do Mosqueiro. “Guyana franceza. P. Duckei Hub. «macacauba (da terra firme)». — Arvore pe- quena ou mediana nas capoeiras e margens de campo, grande na matta virgem; espalhada pelas terras firmes argillosas da Ama- zonia, em varias raças que differem principalmente na madeira. A forma typica só é conhecida da Bocca do Teffé (matta e ca- poeira), no Estado do Amazonas; madeira pardo-vermelha com veias escuras, não excessivamente dura nem muito pesada (densi- dade média 0,95). A var. durum Ducke foi encontrada em Bra- gança e, por mim, nas mattas das regiões do Rio Branco de Obidos, do Lago Salgado (baixo Trombetas) e do médio Tapajoz (logar Francez); madeira mais dura e mais pesada, com veias escuras mais accentuadas. A var. nigrum Ducke habita capoeiras velhas em Montealegre, Obidos e Faro, sua madeira se assemelha em geral na côr a peças escuras da macacauba da varzea (P. Ulei) porém é muito mais pesada e dura, aliás muito variavel che- gando n'uns individuos da margem do campo do Cicatanduba Obidos) a ter o fundo preto com veias pardo-vermelhas (imitando o aspecto do melhor «jacarandá») e o peso especifico de 1,20. Hymenolobium Benth., «angelim» (o verdadeiro «angelim» da Amazonia) —7 especies na Amazonia, uma 8.2 no Meio Norte do Brasil (Alagõas). As primeiras são arvores muito grandes (raras vezes reduzidas a tamanho mediano) com madeira dura, proprias das terras não inundadas; algumas pertencem ao numero das arvores maiores em altura, grossura do tronco e circumferencia da cópa que existam na floresta amazonica. Estes gigantes flo- rescem sómente com intervallos de alguns (ou muitos?) annos, cahindo n'essa occasião a folhagem toda, emquanto a cópa inteira se reveste de flores roseas que já ao cabo de cêrca de duas se- manas são substituídas por um numero extraordinario de vagens que variam na côr conforme a especie botanica; do desabrochar das flôres á maturidade dos fructos (cêrca de 2 mezes) a arvore se conserva inteiramente despida de folhas, e estas só brótam; depois da quéda total dos fructos — facto talvez não observado em outras arvores amazonicas. Nos individuos menores, os phe- nomenos agora descriptos costumam produzir-se só n'um certo numero de ramos, emquanto ao menos alguns dos ramos infe- reres permanecem estereis e conservam as folhas. — Infelizmente, estes vegetaes que seriam ornamentos de primeira ordem para praças espaçosas ou parques, têm-se mostrado refractarios á cul- tura fóra do seu «habitat» natural. H. complicatum Ducke — Arvore grande com vagens verde-es- branquiçadas não empoadas de cêra, em geral a maior em al- tura e em largura da cópa que se encontre nas terras altas não excessivamente humidas dos arredores da Cachoeira do Mangabal, no médio Tapajoz. A madeira, menos dura que a das outras especies d'este genero e ao que parece de fibras mais regulares, é de côr pardo-avermelhada clara quasi uniforme; peso espe- cifico da amostra: 0,80. H. petraeum Ducke, «angelim pedra» (24) — Arvore grande, (24) Ha no E. do Rio uma outra arvore de igual nome, o qual n'este caso, ao que me informam, viria das «pedras» (concreções) que se encontrariam na madeira / Andira spectabilis Saldanha ?). = S1 = ás vezes enorme (Huber mediu um tronco que tinha um diame- tro de 3,4m., a 1m. acima do sólo) cujo nome vem da difficul- dade de se cortar a madeira dura e muito revessa que, segundo dizem, quebra não raras vezes os machados; esta madeira é de fibras mais finas que a do angelim commum (HF. excelsum) porém cerradas e nodosas, pardo-grisalho-avermelhado claro com espa- çadas manchas ennegrecidas; peso especifico 0,70. Vagens de bel- lissima côr sanguineo-purpurea, que de longe destaca os indi- viduos fructiferos no meio das outras arvores. Em individuos iso- lados na matta da terra firme dos arredores de Belem, Mosqueiro, Bragança, Gurupá, na Estrada de Altamira ao oeste da Volta do Meimeti mas) regiões: de Santarem (Serra), Obidos e Faro, no Rio Tapajoz (Bella Vista) e nos arredores do Lago do Moura no baixo Trombetas; frequente nos campos cobertos dos pontos altos dos arredores de Almeirim e Montealegre, em individuos que, embora reduzidos no tamanho, constituem as arvores maiores des- tes campos. H. elatum Ducke, «angelim» ou «a. pedra» grande que ainda não vi em estado fructifero. Só conheci dois individuos, na matta da terra firme dos arredores de Belem. Peso especifico da madeira secca : 0,80. H. pulcherrimum Ducke, «angelim» — Arvore muito grande cujas vagens de um lindo roseo-violaceo são como empoadas d'uma tenuissima camada de cêra brancacenta. Até agora encontrada como raridade na matta da terra firme de Gurupá, das estradas ao oeste da Volta do Xingú e das cachoeiras inferiores do Tapajoz; mais frequente nos arredores do Lago do Moura ao oeste do baixo Trombetas, porém sobretudo na zona de mattas interrompidas por series de campinas arenosas que acompanha a orla da terra firme a léste do Lago de Faro até o Lago Sapucuá; ahi, em fevereiro, o viajante avista frequentes vezes os immensos bouquets roseos das cópas floridas ou fructiferas, acima da abobada geral da matta. — A madeira é mais dura que no HH. complicatum porém menos dura que nas demais especies; ella se parece com a do /. modestum, tem porém fibras mais amarelladas e é marcada com vagas manchas pardas muito espaçadas. H. modestum Ducke, «angelim» — Arvore muito grande na floresta alta, mas só de meio tamanho nas mattas mediocres; vagens verdes, cobertas de pó esbranquiçado. Madeira analoga á do H. excelsum porém de fibras menos grossas e mais di- Arvore muito — 318 — reitas, pardo-avermelhado claro, que se destacam pouco sobre o fundo grisalho. Rio Tapajoz, terra firme baixa de Bella Vista perto da sahida das cachoeiras; Obidos: 3 arvores de porte mediano na terra firme arenosa á margem do lago; Faro: matta na região de campos arenosos a léste da cidade. H. excelsum Ducke, «ngelim» ou «a. pedra» — Arvore muito grande, propria das altas florestas da terra firme, de porte magni- fico, com vagens empoadas de cêra branca, roseo-pardacentas com margens esverdeadas e que dão ás immensas copas, ao longe, aquella côr roseo-grisalha que se observa algumas vezes nas ar- vores com folhagem secca e meio queimada pelo fogo dos roçados. Madeira dura, com fibras pardo-vermelho claro, muito grossas, trançadas em ondas irregulares sobre fundo amarello grisalho; de bello effeito na marcenaria. Belem, Bragança, Alcobaça (Tocan- tins), ilhas altas do Tajapurú (Breves), cachoeiras inferiores do Tapajoz, baixo e médio Trombetas (Oriximiná, Lago Erepecú, Rio Acapú) e Faro. Lonchocarpus H. B. K. — Perto de 100 especies na America, Africa e Australia tropicaes, arvores pequenas ou medianas, ou arbustos escandentes. Na região amazonica predominam os ul- timos. L. sericeus H. B. K. — Arvore mediana ou pequena de baixas pantanosas no sólo argilloso da colonia do Itauajury em Monte- alegre; não conhecida de outros logares na região amazonica.. America tropical, Antilhas, Africa occidental tropical. L. discolor Hub. — Arbusto ou arvore pequena com ramos compridos, das margens inundadas do Rio Oyapoc, dos Furos de Breves (Tajapurú, Macujubim, Aramá) e do Rio Pará (Mosqueiro). L. spiciflorus Mart. — «Mattas inundadas da Provincia do Pará e do alto Amazonas» («Flora Brasil»). Conheço a especie sómente do Estado do Amazonas (S. Paulo de Olivença). L. paniculatus Ducke — Árvore bastante grande das immedia- ções do Rio Branco de Obidos, na matta em sólo argilloso humido. L. denudatus Benth. «páo de bôto» (Obidos) — Arvore pe- quena das margens de rios e de campos da varzea, frequente no baixo Amazonas. Madeira grisalho-amarella com estrias pardas, de grossas fibras rectas, de dureza mediana, muito resistente; exhala um cheiro peculiar desagradavel que lembra o do «bôto» (Inia amazonica) (segundo P, Le Cointe). Varzea do baixo Ama- RO Ufo isa zonas (Almeirim, Prainha, Montealegre, Alemquer, Cacaoal Im- perial e Obidos) e margens do Rio Tapajoz (Itaituba, Bella Vista) e seu affluente Jamanchim. Citado, na «Flora Brasiliensis», ainda de Santarem. L. rariflorus Mart. — Cipó, rasteiro em logares abertos, mas que na matta trepa bastante alto. Faro, capocira na Serra do De- dal; baixo Trombetas, campinas do Achipicá; médio Tapajoz, lo- gar Francez, matta. Na «Fl. Brasil.» citado de Gurupá. Amazonas. L. floribundus Benth., «timbó venenoso» (Mariapixy no muni- cipio d'Obidos, onde apontam a planta como venenosa, perigosa para o gado), algumas vezes «timbó-rana» ou mesmo «timbó» — Arbusto escandente, pequeno e rasteiro em logares abertos e seccos mas que attinge dimensões grandes na matta onde póde trepar em arvores altas; é uma das leguminosas communs no Estado do Pará. Belem, Rio Tocantins (Cametá, Arumateua, Ita- boca), Gurupá, Prainha, Montealegre, Santarem, Obidos e Campos do Mariapixy. Amazonas, Maranhão, Piauhy:; Guyana. L. nicou (Aubl.) Benth. «timbó», «timbó urucú» ou «t. ver- melho» — Cipó grande que até agora encontrei sómente culti- vado e subespontaneo, em Gurupá e nas ilhas de Breves (Macuju- bim); serve para matar peixe, sendo (ao que me affirmaram) a mais activa entre as varias plantas usadas para esse fim. A parte empregada é a raiz. Guyana franceza. L. negrensis Benth. «timbó-rana» (Gurupá) — Cipó muito grande da matta da terra firme, talvez do Pará inteiro; observado com segurança nas ilhas de Breves, em Gurupá, no médio Tapajoz e em Obidos. L. angulatus Ducke — Cipó grande da matta da varzea periodi- camente inundada do Tapajoz perto de Bella Vista, e das mar- gens do médio Iriry, affluente do Xingú. L. Spruceanus Benth. «facheiro» (Santarem e Obidos) — Ar- vore pequena ou mediana ou arbusto de ramos compridos, de capoeirões, mattas de tamanho mediocre e beiras de campo. Ma- deira d'um branco amarellado grisalho, fibras direitas, textura grosseira, dureza mediana. Belem, Tocantins (arredores da cam- pina de Arumateua), Santarem, Obidos e Faro. L. glabrescens Benth, — Arbusto escandente, grande, de mar- — 320 — gens de rios. Beira do Amazonas entre Prainha e Almeirim; Nha Mexiana; Cunany. Amazonia superior e Estado da Bahia. Muellera L. f. — 2 especies nos tropicos americanos. Arbustos erectos. Sem utilidade conhecida. M. moniliformis L. f. — Limitada ás margens das embocaduras dos rios no Atlantico, geralmente só no dominio da agua sa- lobre (Vizeu, Bragança, Marajó (Soure, Magoary) e Amapá), pe- netra no emtanto no estuario amazonico até o Tajapurú onde a encontrei nas proximidades do logar Antonio Lemos. Piauhy; Guyana, Antilhas. Derris Lour. — Perto de 70 especies nos tropicos, quasi todas no velho mundo, pouquissimas na America, sendo estas arbustos escandentes muito grandes com flores d'um branco levemente esverdeado, habitantes de logares inundados. D. guianensis Benth. «timbó», «timbó-rana» ou «timbó-assú» (25) — E" uma das plantas citadas como servindo para matar (ou embriagar) peixe; não tenho porém observações pessoaes a esse respeito. Habita igapós e margens de rios; frequente na região de Breves, tambem observada nos arredores de Belem, na E. de Ferro de Bragança, nos rios Guamá, baixo Xingú e médio Tapajoz. Amazonas (Rio Juruá); Guiana. D. longifolia Benth. — Distingue-se da especie precedente com segurança só pelo fructo. Possuímos amostras floriferas e fructi- feras da margem do baixo Trombetas (bocca do Lago Erepecú); sem fructos, da margem da cachoeira Porteira, no mesmo rio. Amazonas. ' Andira Lam., «angelim» do Sul, Centro e Nordeste brasileiro (26) — Perto de 30 especies tropicaes, principalmente na America, poucas na Africa. Arvores geralmente medianas, raras vezes gran- des ou pequenas; muitas especies no Brasil meridional tropical, só duas na Amazonia. A madeira é aproveitavel, dura. (25) — Ha tambem um timbó-assú que vem d'uma Carludovica epiphytica e serve como corda para amarrar. (26) — Na Amazonia, esse nome applica-se de preferencia aos ymeno- lobivm, EC A. retusa (Lam.) H. B. K., «andirá-uchy», morcegueira», «uchy- rana» ou (quasi só na região littoral do Estado) «angelim» — Arvore mediana, pequena ou grande, que desenvolve, quando iso- lada no campo, larguissima cópa muito frondosa; frequente em certas mattas da varzea alta ou marginaes de rios ou de lagos, nos campos de varzea poucas vezes inundados, e sobretudo nas beiras descampadas da terra firme contigua a taes campos. O fructo é algumas vezes empregado como vermifugo; a madeira (grossas fibras pardo-avermelhado escuro bem apparentes sobre o fundo pardo grisalho claro) lembra na textura o acapú porém é mais grosseira, dura, nodosa, de densidade média o,90, resiste bem á humidade, é porém raras vezes empregada por ser difficil de se trabalhar. Belem (espontanea?), Quatipurú, Montealegre, San- tarem, Obidos e Faro, e cursos médios do Tapajoz e do Ere- pecurú (affluente do Trombetas). Na capital, algumas vezes plan- tada nas ruas. Amazonas (alto Rio Branco), Piauhy, Bahia; Guyana. A. inermis (Sw.) H. B. K. com os mesmos nomes vulgares da especie precedente, em Obidos tambem «cumarú-rana» — Ar- vore mediana ou bastante grande das mattas da varzea ou da terra firme baixa; madeira mais clara que na especie precedente. Marajó, Mexiana, Macapá, Montealegre (colonia Itauajury), San- tarem, e Rio Branco de Óbidos. Amazonia superior, Goyaz, e Matto Grosso; Guyana, America central, Antilhas e Africa occidental. Coumarouna Aubl. (= Dipteryx Schreb., em parte), «cumarú». —» especies, das quaes 4 na hyléa, a quinta no Meio Norte e Centro do Brasil (do Maranhão até Minas e Matto Grosso), e mais duas na America central. Arvores da matta, de variado tamanho, notaveis por fornecerem nas suas sementes o «cumarú» do commercio (favas cheirosas que têm forte emprego na per- fumaria). C. polyphylla (Hub.) Ducke — Arvore grande da matta da terra firme, uma das mais bellas que conheça quando densamente coberta de flores d'um roseo intenso, magnifico. Gurupá e re- giões do médio Xingú e Tapajoz. * Amazonas (Rio Madeira); região de Cupaty no Rio Japurá (Caquetá) colombiano, na proximidade da fronteira do Brasil. C. speciosa Ducke — Arvore bastante grande, de notavel bel- JARD, 21 e SAM — leza quando florida; flores abundantissimas, de calice branco mas petalas saturadamente roxas, com perfume fortissimo que lembra o do jasmim. Só vi uma arvore, na matta paludosa d'um riacho da terra firme na região da Cachoeira do Mangabal, no médio Tapajoz. C. odorata Aubl. (= Dipteryx odorata Willd.. = D. tetra- phylla Benth.) —E' o «cumarú» ou «cumaruzeiro» commum da Amazonia. Arvore grande na matta virgem, apenas mediana na matta secundaria, com flores roseo-lilazes pouco apparentes; for- nece a quasi totalidade do «cumarú» (favas cheirosas) do com- mercio amazonico. Sua madeira pardo amarellado escuro, com- pacta ao ponto de mal se distinguir as grossas e trançadas fibras avermelhadas, é excessivamente dura e pesada (1,10), porém bas- tante empregada nas Guyanas. Frequente, ao que parece, por toda a hyléa inclusive o Tocantins (Alcobaça), muito commum em Bragança; no baixo Amazonas, Tapajoz e Trombetas, n'uma fórma com folhas menores, var. tetraphylla (Benth.) Ducke). Amazonas; Guyana. Etaballia Benth. — Genero monotypico. E. guianensis Benth. «mututy» (Obidos e Faro) — Arvoré pequena ou mediana, n'este caso com tronco grosso; muito bonita quando coberta de flôres côr de ouro mate, o que succede na primeira metade da estação chuvosa. Madeira (cerne) bonita, ama- rello-avermelhada e vermelho-pardacenta (ás vezes com reflexos violaceos) em veias sobretudo longitudinaes, dura, peso especifico 1,05, de textura muito fina; seria bonita para ebenistaria. Margens alagadas do Xingú (Victoria, Altamira; frequente), Tapajoz (ca- choeiras inferiores e rio abaixo até Itaituba), Obidos (cabeceira do Lago Mamaurú), baixo Trombetas (Oriximiná), e Rio de Faro perto da bocca do Lago de Maracanã (frequente). Amazonas (Rio Branco); Guyana ingleza (Essequibo). Pap. Vicieae “Abrus L. —6 especies nos tropicos dos dois hemispherios; plantas pequenas. As sementes do Abrus precatorius L. são muito venenosas, = 28 — A. tenuiflorus Benth. «tento»-— Cipósinho voluvel de caule tenue, que se encontra de preferencia á margem de estradas que atravessam velhos capocirões da terra firme. Sementes vermelhas com grande parte preta, muito menores que as do genero Ormosia com que se confundem sob identico nome vulgar. Rio Capim, Xingú (Victoria), Santarem, Obidos e Faro. Amazonas (Rio Negro), parte central de Matto Grosso. A. precatorius L., «tento» ou «jiquirity» — Cipó pequeno cujas sementes são d'um bonito vermelho com uma mancha preta. Na Amazonia só em terrenos baldios na cidade de Montealegre. Cosmopolita tropical. Pap. Phaseoleae Clitoria L. — Cêrca de 30 especies nos paizes tropicaes e sub- tropicaes, arboreas, arbustivas ou herbaceas, erectas ou voluveis, com predominio das ultimas na hyléa. Uma especie estrangeira (C. ternatea L.) é frequentemente cultivada nos jardins. C. glycinoides DC. — Herva voluvel de capoeiras abertas e campos da terra firme baixa e varzea alta. Belem, Amapá, Tapajoz (Cachoeira do Mangabal) e Obidos. America tropical e Antilhas. C. simplicifolia (H. B. K.) Benth. — Herva erecta dos cam- pos firmes de Marajó e da campina junto á estação Breu Branco da Estrada de Ferro de Alcobaça, no Rio Tocantins, Matto Grosso central, Goyaz e Pernambuco; Venezuela (Ore- noco). C. guianensis (Aubl) Benth. — Herva voluvel dos campos fir: mes de Mazagão, Arrayollos, Almeirim e Montealegre (Serra Itaua- jury). Matto Grosso central, Piauhy, Ceará, Goyaz, Minas, São Paulo ; Guyana, Venezuela, Colombia. C. cajanifolia (Presl.) Benth. —Herva voluvel dos campos firmes, no Pará só conhecida de Santarem (segundo a «Flora Brasiliensis»). America meridional tropical, Antilhas. C. obidensis Hub. — Semiarbusto voluvel, com flores roseo- arroxeadas, muito bonitas; até agora só encontrado nos arre- dores de Obidos, nas mattas secundarias e capoeiras da terra firme arenosa, = 324 — C. javitensis (H. B. K.) Benth. — Arbusto voluvel. Rio Xingú, margens rochosas do Igarapé de Ponte Nova entre os logares Victoria e Altamira. Amazonas (Rio Negro); Guyana, Sul da Venezuela. C. leptostachya Benth. — Arbusto voluvel, bastante grande. Capoeiras seccas perto de Faro e no médio Tapajoz (logar Quata- quara). Guyanas ingleza e hollandeza. C. Snethlageae Ducke — Arbusto voluvel, bastante grande, da matta da terra firme. Arredores do Lago Salgado na região do baixo Trombetas; região das cachoeiras inferiores e curso me- diano do Tapajoz; arredores de Victoria no rio Xingú. C. amazonum (Mart.) Benth., «faveira» (pequena) — Arbusto grande ou mediano das margens dos paranás, lagos e rios me- nores da planicie amazonica (porém ainda não encontrado na região do Tocantins, estuario e littoral); commum e, pelas grandes e abundantes flores roseas, typico da paisagem. Examinei amostras do baixo Xingú, baixo Tapajoz e cachoeiras inferiores do mesmo rio, baixo Trombetas e Lago Mamoriacá (Faro). Amazonia superior. C. Hoffmanseggii Benth. «faveira» (pequena). — Arvore pe- quena ou arbusto grande, de capoeiras velhas em terreno argilloso, humido. Rio Tocantins (logar Breu Branco, na região das ca- choeiras inferiores), Almeirim, Montealegre, Alemquer, Rio de Faro. Amazonas (baixo Madeira). C. racemosa Benth. — Arvore pequena das praias de areia do Rio Pará: Belem (ilha Arapiranga), Mosqueiro e Collares. Maranhão (rios Itapecurú e Pedreiras), Goyaz. Centrosema DC. «feijão bravo» (nome dado sobretudo ás especies pequenas) — Perto de so especies, todas americanas e principalmente do Sul. Hervas voluveis muitas vezes rasteiras; as poucas especies erectas não têm representante na Amazonia. C. platycarpum Benth. — Especie robusta que trepa bastante alto. Capoeira velha nas terras altas dos arredores da Cachoeira Itaboca (Tocantins). Goyaz (Rio Crixás). C. latissimum Ducke — Confunde-se, pelas vagens muito lar- gas e sementes grandes, com o «olho de boi» (Mucuna altissima) Margens alagadas de riachos. Belem, Livramento (Estrada de = 395 — Ferro de Bragança), Gurupá, e rios Xingú (Victoria), Tapajoz (arredores das cachoeiras do Mangabal e Maranhãozinho) e Trom- betas (Lago Salgado). Maranhão (Cururupú). C. Plumieri (Juss.) Benth. — Especie que trepa bastante alto; flores bonitas (brancas com larga faixa longitudinal de côr vio- laceo-purpurea). Encontra-se em mattas secundarias e plantações, na terra firme humida, ao que parece no Pará inteiro; examinei amostras de Belem, Marajó, Mexiana, Gurupá, Almeirim, Monteale- gre e Cacaoal Imperial (Obidos). America tropical e Antilhas. C. vexillatum Benth. — Belem, segundo a «Flora Brasil.» Amos- tras colhidas nos arredores d'essa cidade parecem pertencer a esta especie. Matto Grosso (Corumbá): Guyana ingleza. C. brasilianum (L.) Benth. — Uma das leguminosas mais com- muns no Estado do Pará inteiro, rasteira no meio das hervas ou trepando em arbustos não muito altos; a fórma typica, com flores roxas, em logares abertos não muito seccos; uma variedade com corolla branca, na varzea inundada do Rio Amazonas. Centro e Éste da America meridional tropical e subtropical (do Paraguay até a hyléa); Antilhas. C. angustifolium (H. B. K.) Benth. — Especie pequena, ras- teira. Campos de Marajó (Magoary). America tropical e Antilhas. C. pubescens Benth. — Como C. brasilianum, porém não em toda parte. Amostras de Belem (commum), do médio Tapajoz e de Obidos. America tropical (do Mexico até a Bahia) e Antilhas. C. venosum Mart. — Especie pequena, rasteira, dos campos seccos arenosos de Montealegre (arredores da Serra de Paituna) e Santarem. Goyaz, Minas. Periandra Mart. — 6 especies, todas brasileiras. Arbustos pe- quenos erectos, ou (fóra da região da hyléa) hervas voluveis. P. dulcis Mart. (= P. mediterranea Taub.), «alcassuz» — Ar- busto de 1 ou 1 e meio m., cuja raiz dôce é considerada medicinal. Campos altos seccos arenosos e pedregosos: Jutahy de Almeirim, Prainha, Montealegre (serras) e Ariramba (Rio Trombetas). Ceará, Bahia, Minas, São Paulo. — 326 — Teramnus Sw. — 6 especies nos tropicos de ambos os mundos. Hervas pequenas, voluveis. T. volubilis Sw. — Arredores de Obidos, em terrenos cultiva- Rio Trombetas, coll. Spruce, segundo a «Flora Brasiliensis». Amazonas (Solimões); Equador, Colombia, Antilhas. dos; 2 Erythrina L.— Perto de 120 especies tropicaes e subtropicaes no novo e no velho mundo; no Brasil, melhor representadas fóra da Amazonia. Arvores pequenas, medianas ou bastante grandes, ou arbustos; madeira molle; flôres grandes, de côr vermelha ou alaranjada. Diversas especies não indigenas são cultivadas nos jardins, porém não no Pará. E. glauca Willd., «assacú-rana» (27) (devido á semelhança do as- pecto do tronco com o do «assacú», Hura crepitans) — Arvore de madeira branca, molle, leve, não utilisada, de altura mediana ou assaz grande, com tronco aculeado; conserva a folhagem quando desenvolve suas flôres côr de laranja. Frequente á margem do Rio Amazonas, sobretudo de Santarem para cima, mas occorre tambem nas beiradas dos rios da região do estuario e littoral (Cametá, Pei- xeboi, Collares, Ilha Mexiana, Furos de Breves). Guyana, America central; no Brasil extraamazonico ás vezes cultivada e tornada subespontanea (Serra de Baturité no Ceará; Rio de Janeiro). E. xinguensis Ducke, «mulungú» — Arvore mediana, aculeada, com bellas flôres alaranjado-vermelhas em estado aphyllo. Capoei- rão dos arredores de Altamira (médio Xingú), nas terras altas de argilla vermelha. P. Ulei Harms — Parecida com a especie precedente. Terra firme argillosa do médio Tapajoz, nos capoeirões e no «uauassuzal». Perú oriental. E. corallodendron L. — Arvore pequena, aculeada, com bellas flôres côr de coral e então desfolhada; em estado indubitavelmente espontaneo no «uauassuzal» (matta com predominio da palmeira «ua- uassú: Orbignyia speciosa) do pequeno Rio Branco ao nordéste de Obidos. Cultivada em Belem e muitas outras partes do Brasil tro- pical (chamada «mulungú», como as demais especies de flôres rubras). (27) — Não se confunda com o « assacuhy »: Euphorbia cotinoides Mig. == 927 — Espalhada pela America tropical, porém ao menos no Brasil em geral só subespontanea; Antilhas. Mucuna Adans. — Perto de 50 especies nos paizes tropicaes e subtropicaes do globo, poucas (5) no Brasil. Arbustos ou hervas voluveis de tamanho grande; uma unica especie é erecta. Es- pecies estrangeiras, raras vezes cultivadas no Brasil, produzem sementes comestiveis. M. urens (L.) DC. «olho de boi» (devido ao aspecto das sementes) — Especie com flôres amarellas, pouco commum na Amazonia. Belem, uma vez ou outra em logares abandonados dos suburbios; Alcobaça e Arumateua no Tocantins, frequente nas ca- poeiras. America tropical, Antilhas, Africa tropical. M. pruriens (L.) DC. — Especie com grandes cachos de flôres atroviolaceas e sementes pequenas pretas que (em certas raças da planta) se pódem comer como feijão. Capoeiras em Bragança e Alcobaça (Tocantins); talvez sómente subespontanea ? (occorre uni- camente na fórma com pêlo curto nas vagens que no Centro e Sul do Brasil só existe cultivada). Cosmopolita tropical. M. altissima (Jacqu.) DC., «olho de boi» — Esta especie, fa- cil de se conhecer pelas flôres d'um roxo esverdeado suspensas em compridos pedunculos filiformes, é commum em margens de rios e capoeiras nas varzeas de sólo argilloso, desde Belem pelo estua- rio todo até o Tocantins (Arumateua) e Gurupá; no baixo Ama- zonas só em certos logares, como na Colonia do Itauajury em Montealegre e no Rio Branco de Obidos, na fertil argilla ver- melha. Amazonas, Norte de Matto Grosso, Maranhão, Piauhy; Guyana hollandeza, America central, Antilhas; uma variedade no Rio de Janeiro. M. rostrata Benth. — Flôres grandes e d'um vermelho esplen- dido. Especie rara, no Estado do Pará só colleccionada na margem alagada do Camahipy, affluente do Anauerapucú (municipio de Mazagão); julgo tela ainda visto na margem do Gurupatuba abaixo de Montealegre. Amazonas (rios Juruá e Solimões), Maranhão. Calopogonium Desv. (= Stenolobium Benth.) — 4 especies, mao: Reo americanas, tropicaes e subtropicaes. Plantas semiherbaceas quasi sempre voluveis. | C. caeruleum (Benth.) Hemsl. — Cipó de flores azues, fre- quente por toda a Amazonia em capoeiras na varzea e em logares abandonados humidos. Amostras de Marajó (Arary) e Obidos. America tropical e meridional subtropical, Antilhas. C. mucunoides Desv. (= Stenolobium brachycarpum Benth., — Especie parecida com a precedente porém em geral rasteira. Re- giões de campo nas ilhas de Marajó e Mexiana. Da Bahia até a America central. Cymbosema Benth. — Genero monotypico. C. roseum Benth. — Meio herbaceo, voluvel, não raro nas margens inundadas do Amazonas e principalmente dos seus affluen- tes. Alcobaça (Tocantins), Montealegre, Obidos e Oriximiná (baixo Trombetas); segundo a «Flora Brasiliensis» ainda de Santarem. Amazonas, Brasil central; Paraguay. Galactia P. Br. (inclusive Collaea DC.) — Perto de 7o es- pecies das regiões tropicaes e subtropicaes, sobretudo da Ame- rica. Hervas, semiarbustos e arbustos de porte pequeno, voluveis, prostrados ou erectos; limitadas a campos altos e matto secco. Abundam no Brasil central. G. Jussiaeana H. B. K. — Semiarbusto pequeno, commum nos campos altos de Almeirim, Prainha, Montealegre e Santarem; uma forma proxima da var. glabrescens Benth. nos campos de Marajó (Jutuba) e Cametá (Cupijó). America tropical. Camptosema Hook. et Arn. — Mais de uma duzia de especies, do sul do Brasil ás partes meridionaes da Amazonia. Arbustos e semiarbustos voluveis ou erectos, com grandes flôres purpureas ou escarlates. C. Sanctae-Barbarae Taub. — Semiarbusto voluvel da margem dos pequenos campos dos morros do Mangabal no médio Tapajoz. Goyaz. C. nobile Lindm. — Cipó da matta pequena e secca das im- mediações da Cachoeira Itaboca, no Tocantins. Matto Grosso (centro). — 320 — — Cratylia Mart. — 5 especies, do Rio de Janeiro á Bolivia e parte meridional da Amazonia. Arbustos voluveis de porte grande. €. floribunda Benth. — Cipó grande e muito bonito, com fo- lhas em baixo prateadas e flores roseo-lilazes em riquissimos ca- chos. Habita capoeiras na terra firme. Limita-se, na Amazonia, á parte meridional; no Estado do Pará, até agora observado no Tocantins (Arumateua, Itaboca) e no Tapajoz (Itaituba). Territorio do Acre, Matto Grosso, Maranhão, Piauhy, Ceará (serras). Dioclea H. B. K., «mucunã» (nome de origem cearense, porém já muito vulgarisado na Amazonia) — Mais de 30 especies des- criptas dos tropicos americanos, poucas dos do velho mundo. Ar- bustos voluveis (com excepção de uma unica especie que é erecta) de tamanho mediano, grande ou muito grande, com bonitas flores em varias nuanças entre o roxo e o purpureo, só n'uma especie quasi sempre brancas. Das grossas sementes de algumas especies do Ceará tem-se preparado, em tempos de secca, uma farinha que dizem nociva á saúde quando não muito bem lavada. D. densiflora Hub. — Cipó grande da terra firme (capoeira na matta) de Oriximiná no baixo Trombetas e do médio Tapajoz (logar Francez). Fructo desconhecido. D. violacea Mart. — Especie com vagens fortemente compri- midas (quasi planas), coriaceas, indehiscentes. Cipó grande de ca- poeiras velhas em margens de riachos dos arredores de Belem; baixo Xingú; Cunany. Matto Grosso, Espirito Santo e Rio de Janeiro; Guyana. D. reflexa Hook. f. — Especie proxima da precedente. Matta e capoeiras velhas na varzea alta. Cametá e Rio Tapajoz (Bella Vista e ilha Goyana, á sahida das cachoeiras). Amazonia superior, Maranhão, Piauhy; Guyana, America cen- tral, Africa e Asia tropicaes. D. malacocarpa Ducke — Cipó grande, com vagens quasi cylin- dricas que amollecem e se abrem quando maduras, e sementes muito grossas porém bastante molles. Em capoeiras humidas na proximidade da matta e margens de rios menores nos arredores de Belem, e no Anajaz, baixo Mojú e Rio Acapú (affluente do Trombetas). D. sclerocarpa Ducke — Cipó bastante grande, com vagens grossas porém comprimidas, muito duras quasi lenhosas, indehis- — 330 — centes, e com sementes duras; em capoeiras e na matta da terra firme de Bragança e nas regiões do Tocantins (arredores da cachoeira Itaboca), baixo Amazonas (Almeirim e Montealegre) e Tapajoz (Itaituba). D. leiophylla Ducke — Especie parecida com a precedente, porém com vagens dehiscentes. Matta do médio Tapajoz, em lo- gares baixos. D. flexuosa Ducke — Região do Rio Branco de Obidos, na matta proxima d'um riachinho. D. glabra Benth. — É esta, depois da lasiocarpa, a especie mais frequente no Estado do Pará. Cipó grande, com flores brancas ou roseo-lilazes, commum em mattas mediocres, capoeiras, campos e campinas, por toda a terra firme do baixo Amazonas (Almeirim, Prainha, Montealegre, Santarem, Obidos, Faro), tam- bem nos campos do Ariramba (Trombetas) e em Gurupá; mais raro nas proximidades do Atlantico, de onde só vi amostras pro- venientes da Colonia Santa Rosa (Estrada de Ferro de Bragança). Amazonas, Matto Grosso, Goyaz, Piauhy, Pernambuco; Guyana. D. bicolor Benth. — Cipó que no campo não trepa muito alto, mas que na matta sóbe ás copas das mais altas arvores. Cametá e Alcobaça (Tocantins), Altamira (Xingú), Almeirim, campo da Velha Pobre, Santarem (campo), Villa Braga (Tapajoz). Amazonas (campinas de Coary, e Rio Uaupés), Matto Grosso (parte central). — D. ferruginea Ducke — Capoeira velha no logar Quataquara, médio Tapajoz. D. macrocarpa Hub. — Cipó ás vezes enorme, que na matta da terra firme sóbe ás copas de arvores altas; em dimensões mais modestas, nas margens inundadas de rios e riachos. Belem, Ilha Mexiana, Rio Tajapurú, Cunany, Gurupá, Rio Trombetas (Cachoeira Porteira, e região do Cuminá-mirim ao alto Ariramba), e médio Tapajoz (morros da Cachoeira da Montanha). Perú oriental (Iquitos). D. Huberi Ducke — Cipó não muito grande, bonito, com fo- lhas prateadas na face inferior. Margens inundadas do Amazonas em Almeirim, Obidos e Gurupá, principalmente nas embocaduras dos riachos. Amazonas (Lago Mapongapá no Rio Purús). D. lasiocarpa Benth. — É a especie mais frequente do genero, e uma das leguminosas mais communs da Amazonia toda. Habita = SiS == a terra firme e a varzea alta, de preferencia capoeiras novas, plan- tações e margens de rios. É muito variavel. O caule é sempre muito mais fino que em qualquer das especies precedentes. America meridional tropical. D. macrantha Hub. — Cipó não muito grande, com flôres muito alongadas, bellissimas. Só em capoeiras velhas nas terras altas de Almeirim e arredores (serras de Arumanduba, Velha Pobre e Aramun) e no Rio Parú (Cachoeira Panáma). D. fimbriata Hub. — Parecida com a precedente, porém com flôres menos grandes. Capoeiras na terra firme de Gurupá, da Velha Pobre e do Aramun (municipio d'Almeirim), e do Rio Matapy affluente do Jauary mo municipio de Prainha; matto de praias velhas no Lago de Faro; pedral da Cachoeira Maranhão Grande no Tapajoz. Cleobulia Mart. — 3 especies, todas brasileiras. Arbustos voluveis. C. leiantha Benth. — Cipó bastante grande, com flores en- carnadas muito bonitas. Capoeiras velhas na terra firme. San- tarem, médio Tapajoz, Obidos e Faro. Amazonas (baixo Rio Acre). Canavalia Adans. — 12 especies nas regiões tropicaes e sub- tropicaes do globo. Semiarbustos; as especies brasileiras todas voluveis. As sementes de algumas especies estrangeiras são co- mestiveis. C. albiflora Ducke — Capoeiras na argilla vermelha da terra firme. Alcobaça (Tocantins), Lago Salgado (baixo Trombetas), baixo Rio Maecurú, Montealegre, Santarem e Tapajoz (Itaituba e cachoeiras inferiores). Maranhão (Codó). C. obidensis Ducke — Capoeira na varzea do Amazonas na . bocca do Lago de Obidos. C. gladiata (L.) DC., fórma E humidas. Belem, Marajó, Gurupá, Porto de Moz e baixo Tapajoz. Cosmopolita tropical. C. obtusifolia (Lam.) DC. — Dias do Magoary na costa ma- ritima da ilha de Marajó. Cosmopolita tropical littoral. — JJ2 — Rhynchosia Lour. — Perto de 150 especies nos paizes tropicaes e subtropicaes sobretudo do velho mundo, pouquissimas no Brasil. Arbustos pequenos e hervas de caule duro. Rh. minima (L.) DC. — Herva pequena, voluvel. Montealegre, em campos artificiaes e capoeiras na colonia do Itauajury e no Cacaoal Grande. Cosmopolita tropical. Rh. phaseoloides (Sw.) DC. — Arbusto voluvel, de caule acha- tado, frequente em capoeiras. Peixeboi (Estrada de Ferro de Bra- gança), Cunany, médio Xingú, Prainha, médio Tapajoz. America tropical e Antilhas. Eriosema DC. — Perto de 100 especies, sobretudo na Africa e America tropicaes e austraes, 1 na Asia tropical e Australia. Semi- arbustos pequenos erectos ou prostrados, limitados aos campos altos; bastante numerosos no Brasil central. E. crinitum (H. B. K.) E. Meyv. — Erecto. Campos firmes de Marajó, Arrayollos e Velha Pobre (municipio d'Almeirim), Mon: tealegre (Serra Itauajury), Santarem, e campinhos dos morros do Mangabal (médio Tapajoz). America meridional tropical e subtropical. E. violaceum (Aubl.) E. Mey. — Como a especie precedente. Campos de Marajó e Mexiana. Guyana, Trinidad. E. simplicifolium (H. B. K.) Walp. — Especie mais ou menos prostrada; a mais frequente do genero, na Amazonia. Campos de Marajó, Almeirim, Santarem, e pequenos campos do Cicatanduba (Obidos) e dos morros do Mangabal (médio Tapajoz). Amazonas (campinas de Coary e campos do Rio Branco), Mattó Grosso central, Pernambuco, Minas; Guyana, Colombia. E. rufum (H. B. K.) E. Mey. — Campos do Ereré e da Serra Itauajury em Montealegre. Matto Grosso (norte e centro), Goyaz, Minas; Guyana, Co- lombia. Phaseolus L., «feijão» (as especies indigenas: «feijão bravo» — Cêrca de 150 especies tropicaes e subtropicaes. Hervas voluveis ou (em poucos casos) semierectas. Uma especie, de origem es- trangeira (Ph. vulgaris), e de importancia primordial para a la- voura do Brasil. Todas são forrageiras. OO rar Ph. longirostratus Ducke — Especie notavel pelas flores ama- relladas muito grandes; trepadeira robusta que sóbe alto. Matta da varzea argillosa do riacho da Cabeceira do Boi nos fundos do Lago Salgado (baixo Trombetas). Ph. membranaceus Benth. = Ph. candidus Vell. var. membra- naceus Hassler (28) — Capoeiras na colonia Itauajury perto de Montealegre. America meridional tropical e subtropical. Ph. peduncularis H. B. K.-— Campos pedregosos e outros logares abertos. Ilhas Mexiana e Marajó, Cametá, médio rio To- cantins (Itaboca), Rio Xingú e seu affluente Iriri, Montealegre (Ereré) e Santarem. Var. clitorioides (Benth.) Hassler, dos campos de Santarem, segundo a «Flora Brasiliensis». America central e meridional tropical e subtropical. Ph. reptans Ducke — Herva pequena, reptante entre as grami- neas na beira de roças, na região da fertil argilla vermelha do Rio Branco de Obidos, no Cacaoal Imperial abaixo da cidade de Obidos, e nas terras pretas do Morro do Poção na região das cachoeiras inferiores do Tapajoz. | Ph. firmulus Benth. — Semiarbusto pequeno, suberecto, dos cam- pos montanhosos e pedregosos de Montealegre (Serra Itauaju- ry) e do Ariramba (médio Trombetas). Norte de Matto Grosso, Piauhy, Ceará, Minas Geraes; Paraguay. Ph. lunatus L. — Citado de Santarem (coll. Spruce, segundo a «Flora Brasiliensis»), porém provavelmente não indigena. Cosmopolita tropical. Ph. truxillensis H. B. K. = Ph. adenanthus Mey. forma ge- nuina e var. truxillensis (H. B. K.) Hassler o. c. — Na região littoral do Estado: em regiões de campo nas ilhas de Marajó e Mexiana, e em capoeiras na margem pantanosa do Rio Pará nos arredo- res de Belem e Mosqueiro. America tropical e meridional subtropical, India e Oceania. - Ph. linearis H. B. K. (= coriaceus Desv., segundo Hassler) — Campos firmes de Marajó, Almeirim e Montealegre (Serra Itauajury). a Amazonas (Rio Branco), Maito Grosso (centro), Goyaz e Minas Geraes; Guyana, Colombia, Perú, Paraguay. (28) — Nomenclatura adoptada no recente trabalho : Revisto specierum austro- americanarum generis Phaseoli, p. E. Hassler. Candollea I, 1922 - 1924. — 334 — Ph. productus Ducke — Em logares cerrados dos campos inun- dados de Mexiana e do Jutahy de Almeirim. Ph. Schottii Benth. (29). — Especie muito variavel, não rara nos campos da varzea do baixo Amazonas e nas margens baixas dos affluentes; encontrei no Estado do Pará a forma genuina (campo inundado de Arumanduba) e as variedades longifolius (Benth.) Hassler (varzea de Santarem e Faro), campestris (Benth.) Hassler (Rio Tucuruhy affluente do Xingú) e, com duvida, ovatus (Benth.) Hassler (Rio Tajapurú), todas ellas ligadas por multiplas transições. America meridional, tropical e subtropical. Ph. lasiocarpus Benth. = Ph. pilosus H. B. K. var. lasiocar- pus (Benth.) Hassler o. c.— Frequente no meio das gramineas nas margens inundadas de lagos e sobretudo em campos de var- zea; nos ultimos, é uma das plantas caracteristicas. Campos ala- gados de Marajó e Mexiana; Gurupá, n'um pequeno campo inun- dado; margens descampadas das «cabeceiras» do Lago Salgado (baixo Trombetas); beira inundada do médio Tapajoz. Matto Grosso (Sul e Norte), Maranhão (Alcantara); Guyanas hollandeza e ingleza, Paraguay. Com duvida, do Rio Grande do Sul. Ph. semierectus 1,, = Ph. lathyroides L. var. semierectus (L,.) Hassler e var. hastifolius (Mart.) Hassler o. c. — Herva erecta ou semierecta de campos firmes e outros logares abertos e seccos, no meio das gramineas. Belem, Marajó, Mexiana, Montealegre e Faro. America tropical e Antilhas; India. Ph. longipedunculatus Benth. — Campos firmes. Marajó, Me- xiana, Calçoene, Cunany, Montealegre, Santarem e Mariapixy (entre Obidos e Faro). America tropical e meridional subtropical. Vigna Savi, «feijão» (as especies indigenas: «feijão bravo»). — Mais de 49 especies tropicaes, sobretudo no velho mundo. Her- vas; as poucas especies brasileiras, voluveis. Certas especies es- trangeiras são objecto de lavoura. (29) — Segundo Hassler, o. c. = SS) — V. vexillata (L,) Benth. — Em plantações abandonadas nos arre- dores de Belem, na ilha de Marajó e na raiz da Serra de Aruman- duba em Almeirim. Cosmopolita tropical. V. luteola (Jacqu.) Benth. — Ilha dos Machados na foz do Ama- zonas; praias do Mosqueiro; Santarem. America “tropical e temperada, sobretudo á beiramar, porém tambem na Amazonia superior (Ucayali, Juruá-miry ). Lista alphabetica dos nomes populares com a respectiva classificação scientifica A grande maioria das especies de plantas da Amazonia não possue nome indigena, o que muito augmenta a difficuldade do estudo de tão rica flora; em outros Estados brasileiros, por exemplo no Ceará, ao contrario, até as hervas quasi todas têm nome popular. Muitas d'essas denominações nordes- tinas têm sido introduzidas, pelos immigrantes, na Amazonia, mas frequente- mente applicadas a outras especies botanicas ou até a vegetaes que apenas su- perficialmente se assemelham aos que naquelles Estados são portadores dos respectivos nomes. Os proprios nomes indigenas differem frequentemente, no Pará, d'um municipio a outro (muitas vezes até limitrophes!), como se veri- ficará pela leitura d'este indice; sobretudo em Montealegre notei a existencia de muitos nomes estrictamente locaes. Será desnecessario insistir sobre a neces- sidade, mesmo sob o ponto de vista commercial, d'uma exacta classificação botanica dos vegetaes amazonicos, porque não se poderá conseguir o conheci- mento perfeito da flora sem uma nomenclatura que evite a confusão das especies. Cumpre-me agradecer, a varios amigos, os valiosos auxilios recebidos na difficil tarefa da identificação botanica dos nomes populares, em primeiro logar e sobretudo para os nomes do baixo Amazonas e mais especialmente do muni- cipio de Obidos, ao dr. P. Le Cointe (30), e, para a região da capital, aos drs. Cesar e José Coutinho de Oliveira e seu distincto pai, sr. José Marcellino de Oliveira. ACAPÚ — Vouacapoua americana. ACAPÚ-RANA — Campsiandra laurifolia e Batesia floribunda. ; ; ACARIQUARA — Cenostigma tocantinum na região de Alcobaça (em Belém e na E. de Ferro de Bragança, aquelle nome applica-se á olacacea Minguartia guianensis Aubl. com a qual a presente especie apenas se parece na forma do tronco). AIPÉ — Veja-se IPÉ. ALCASSUZ — Periandra dulcis. ANDIRÁ-UCHY — Andira retusa e A. inermis. (30) — Veja-se: L' Amazonie Brésilienne por Paul Le Cointe, Paris 1922. JARD. 22 AME == ANGELIM — refere-se, na Amazonia, em primeiro logar ás 6 especies que compõem o genero Hymenolobium; na capital paraense e no littoral do Es- tado, ainda ás duas especies de «andirá-uchy» representantes do genero Andira a que pertencem as varias especies do «angelim» do Sul, Centro e Nordeste do Brasil; nas ilhas de Breves, em Gurupá e no Xingú, fre- quentemente á Dinizia excelsa, sem duvida pela semelhança desta arvore com os Hymenolobium; no commercio de madeiras em Belém, tambem ao Pithecolobium racemosum («angelim rajado»). ANGELIM PEDRA — Hymenolobium petraeum, H. elatum e ás vezes ainda H. excelsum (no Estado do Rio de Janeiro, o mesmo nome pertence se- gundo Saldanha da Gama á Andira spectabilis Sald.) ANGELIM RAJADO — Pithecolobium racemosum (o nome é dado á madeira no commercio; a arvore, na matta, é uma das numerosas especies de «ingá-rana»). ANGICO — (nome introduzido no Pará pelos immigrantes nordestinos): Pipta- denia peregrina, veja-se «paricá». No Ceará, Piptadenia macrocarpa Benth.; no Rio de Janeiro, principalmente P. colubrina Benth. ANIL — Indigofera anil. APÁ ou APAZEIRO — Eperua falcata, em Cunany. ARAPARY — Macrolobium acaciaejolium. A ARAPARY DA TERRA FIRME — nome que dão em Obidos algumas vezes á Swartzia jugax. ARAPARY-RANA — Macrolobium multijugum, e mais raramente tambem M, pendulum, M. chrysostachyum e M. bifolium; nome popular averiguado na parte occidental do baixo Amazonas paraense. ASSACU-RANA — Erythrina glauca. ATURIÁA — Machaeriumn (Drepanocarpus) lunatum. BARBATIMÃO — nome introduzido pelos immigrantes nordestinos; pertence, no Centro e Nordeste brasileiros, ao Stryphnodendron barbatimão Mart., porém é applicado, no Pará, a varias arvores do campo vagamente parecidas com aquelle, não sómente leguminosas (por exemplo Tipuana amazonica em Montealegre) mas até bignoniaceas (Jacaranda brasiliana Pers. em Mon- tealegre e Almeirim). Em Matto Grosso, o mesmo nome corresponde ainda a leguminosas do genero Dimorphandra. a BORDÃO DE VELHO (nome introduzido dos Estados do Nordeste): Pitheco- lobium saman (verificado em Vizeu e Santarem). Refere-se, naquelles Es- tados, em geral á mesma especie botanica, porém na Serra de Baturité (Ceará) ainda á rutacea Cusparia macrophylla (Mik.) Engl. BUIUSSU — Ormosia Coutinhoi. O mesmo nome é ainda — mas raramente — applicado a apocynaceas dos generos Mandevilla e Allamanda, CANÁRIA — Crotularia maypurensis (em Marajó). CANDEIA (ou PÃO CANDEIA) — Plathymenia reticulata (o «vinhatico» do Sul e «pão amarello» do Meio Norte). CANNAFISTULA — (nome oriundo dos Estados do Centro e Nordeste, intro- duzido no Pará pelos immigrantes): no médio Tapajoz, a Cassia Spruceana; em Montealegre, Cassia amazonica. No Brasil extraamazonico, varias outras especies arboreas de Cassia; no sertão do Ceatá, além destas, ainda o Pithecolobium multiflorum que no Pará (onde é frequente) não me consta ter nome, CAPUERANA — corrupção de «acapú-ranas, no Tocantins (refere-se á Cam- psiandra laurifolia). CARRAPICHO — todas as plantas dicotyledoneas de porte pequeno e cujos fructos adherem á roupa; entre as leguminosas, as especies que compõem o genero Desmodium e a Krameria tomentosa (esta só em Montealegre). CARVÃO DE FERREIRO — Sclerolobinm paniculatum, em Cametá e Almeirim. CATINGUEIRA — (nome introduzido do Nordeste): Caesalpinia paraensis, veja- - se «muirapixuna». No Nordeste, outras especies de Caesalpinia. CEDRO-RANA —em Breves, Gurupá e Obidos, Cedrelinga catenaejormis; em Obidos ainda uma proteacea (Roupala sp.?) e tambem ás vezes a meliacea Guarea trichilicides L. (vulgarmente chamada, no Pará, de «jatuaúba», e = 337 — de «carrapeta» no Rio de Janeiro); no Rio Branco de Obidos, a anacardiacea Poupartia amazonica Ducke; em Santarem, as duas vochysiaceas Vochysia grandis Mart. e V. ferruginea Mart. CIPÓ DA BEIRA-MAR — Entada polystachya, em Marajó. no Rea O RE = Dalbergia inundata, na região do Sapucuá, municipio e idos. CIPÓ ESCADA — (nome introduzido do Meio Norte): synonymo de «escada de jaboty». COATÁAQUIÇAUA — Peltogyne paradoxa em Almeirim; P. paniculata em Obidos. COMANDA-ASSU — Campsiandra laurijolia, em Santarem, algumas vezes. COMER DE ARARA — Hymenaea parvifolia, em Almeirim, algumas vezes. CONTAS DE NOSSA SENHORA — veja-se «lagrimas de N. So». COPAHIBA — Copaifera, todas as especies, com excepção (só n'alguns logares) da C. Martii. COPAHIBA JUTAHY —Copaifera Marti, em Obidos, algumas vezes. COPAIBA MARIMARY — Copaijera reticulata, no municipio de Obidos. COPAIBA-RANA — Copaijera Martii em Santarem. CORAÇÃO DE NEGRO —no Xingú, Cassia scleroxylon («muirapixuna» no Tapajoz); em Breves, Cassia adiantifolia. No baixo Amazonas paraense, o mesmo nome é algumas vezes applicado ás varias especies de Swartzia (S. fugax e outras) que têm madeira escura; na E. de Ferro de Bragança, synonymo de «pão santo» (Zollernia paraensis) algumas vezes empregado pelos colonos cearenses. No Maranhão: Cassia apoucouita; no Ceará (Serra de Baturité): Zollernia Ulei Harms. CORTIÇA — Aeschynomene sensitiva, em Marajó e Belém. CORTICEIRA — Pterocarpus draco (além de varias arvores pertencentes a outras familias botanicas). CUMARÚ — Coumarouna odorata e as especies raras C. polyphylla eC.speciosa. No Ceará, synonymo do «imburana de cheiro» (Torresea cearensis Fr. Allem.) CUMARU DE RATO — Amphiodon ejjusus, na E. de Ferro de Bragança. CUMARU-RANA — Taralea oppositifolia; na varzea de Obidos, Andira inermis. CUMBEIRA — Swartzia fugax em Santarem. CURURÚ — Dialium divaricatum, em Faro. Em Obidos, a apocynacea Ma- louetia sp. ã CUTIUBA ou CUTIUBEIRA — Bowdichia virgilioides, em Montealegre. ESCADA DE JABOTY — Bauhinia, todas as especies que são cipós de caule achatado e flexuoso. ESPADEIRA — Eperua jalcata, no Rio Trombetas.. ESPINHEIRO PRETO — Acacia polyphyila, em Montealegre. ESPONJEIRA — Pithecolobium acacioides, em Montealegre; Parkia Ulei, em Almeirim. Commummente e no Pará inteiro, a Acacia Farnesiana dos jardins. FACHEIRO — Lonchocarpus Spruceanus, em Santarem e Obidos. FAVA DE BOLOTA — (nome introduzido do Maranhão): no Maranhão, a Parkia platycephala que no Pará só se encontra no Tocantins); no Pará, algumas vezes a P. pendula. FAVA DE EMPIGEM — Vatairea guianensis, em Belém. » FAVA DE ROSCA — Enterolobium Schomburgkii, em Obidos. FAVEIRA -- sobretudo Vatairea guianensis, Clitoria Hofjmanseggii e C. ama- zonum; no Tocantins ainda: Parkia pendula, P. platycephala e Schizo- lobium amazonicum, no Tapajoz: Macrolobium acaciaejolium e Dinizia excelsa, em Obidos: Pithecolobium corymbosum; occasionalmente e em outras localidades, ainda outras leguminosas de qualquer das tres subfamilias. FAVEIRA GRANDE — Vatairea guianensis, mo baixo Amazonas. FAVEIRA PEQUENA — Clitoria amazonum e (menos frequentemente) C. Hof- - fmanseggii, no baixo Amazonas, ; ; FEDEGOSO — Cassia occidentalis, na região do estuario e littoral. No baixo Amazonas, esse nome costuma ser applicado ao Heliophytum indicum L. («crista de gallo» em Marajó), da familia das borraginaceas. isa FEIJÃO BRAVO — todas as especies indigenas de Phaseolus, Vigna e Centro- — 338 — sema, e occasionalmente ainda especies pertencentes a outros generos das leguminosas papilionatas phaseoleas. GIPÓÓCA — Entada polyphy'!la, no baixo Amazonas paraense, GIPÓUBA — Parkia discolor, na rezião do Sapucuá, municipio de Obidos. INGÁ — o genero Inga, todas as especies. INGÁ-ASSU — Inga cinnamomea, INGÁ CHICHI ou INGÁ CHICHICA — genero Inga, todas as especies com fructos pequenos, em primeiro logar [. fagijolia var. belemnensis, cultivada: em Belém. à INGÁ CIPÓ — Inga edulis, principalmente a forma cultivada com fructos grandes. INGÁ CURURU — Inga fagifolia, em Gurupá (cultivada). INGA4A DE FOGO — fnga velutina, em Marajó. INGÁ-RANA — Pithecolobium, todas as especies caulifloras. IPÊ (IPÉ, AIPÉÊ)— principalmente especies de Macrolobium (como M. pen dulum, M. chrysostachyum, M. bijoium, M. campestre e M. brevense), tambem as (raras) especies de Eperua, e ás vezes Crudia pubescens e C. spicata; os ditos nomes populares são usados -na região do estuario e lrsoral paraense. Nos Estados do Sul e Centro, o nome «ipê» corresponde a bignoniaceas arboreas, principalmente do genero Tecoma («pão d'arco» em todo o Norte) e ás vezes ainda do de fJacaranda («caroba» no Meio Norte, «caraubeira» e «parapará» na Amazonia). IPÊ-RANA — Crudia pubescens e C. spicata, nas ilhas de Breves. IPEÉ ROXO — Peltogyne densijlora, em Gurupá. ITAUBA-RANA — Sweetia nitens, na parte occidental do baixo Amazonas pa- raense (beiras d'agua). Na terra firme de Obidos, arvores pertencentes a outras familias botanicas. JACARANDÁ — Dalbergia Spruceana (Mazagão, Santarem, Obidos) e Ma- chaerium acutijolium (Montealegre); nome occasionalmente ainda dado á Swartzia fugax (Montealegre) e á Sw. psilonema (Tocantins). Nos Estados do Sul, outras especies dos ditos generos botanicos, JAPACANIM — Parkia oppositifolia. Nome verificado em Porto de Moz e Obidos. JATOBÁ — nome oriundo dos Estados do Meio Norte, synonymo de «jutahy» (Amazonia) e «jatahy» (Sul do Brasil), Hymenaea, todas as especies. JIQUIRITY — Abrus precatorius. Nome ainda applicado ao «saboneteiro» (Sa- pindus saponaria L., fam. sapindaceas). JUPUUBA (Breves) — veja-se «visgueiro». JUREMA BRANCA (nome oriundo do Nordeste) — Pithecolobium acacioides; no Ceará ainda P. dumosum. JUQUIRY -- Mimosa (principalmente as especies pequenas, erectas ou escan- dentes) e Schranckia; tambem especies trepadoras do genero Machaerium, armadas de estipulas espinescentes. JUQUIRY GRANDE — sobretudo Mimosa asperata; ás vezes tambem especies trepadoras de Machaerium, com estipulas espinescentes. JUQUIRY MANSO — Neptunia plena, em Marajó. JUTAHY — todas as especies de Hymenaea, na Amazonia inteira; na região das cachoeiras do Tocantins paraense, Dialium divaricatum (applicação do nome, de origem goyana?). JUTAHY-ASSC ou JUTAHY GRANDE — Hymenaea courbaril. JUTAHY-MIRIM ou JUTAHY PEQUENO — as especies com fructos peque- nos, do genero Hymenaea. JUTAHY POROROCA — em quasi todo o Estado do Pará, Hymenaea parvifolia; ' em Montealegre, porém, Copaifera Martii. JUTAHY-RANA —no baixo Amazonas, principalmente Cynometra (todas as especies), raramente tambem Crudia pubescens; na parte oriental de Marajó, Crudia parivoa. LAGRIMAS DE NOSSA SENHORA -- sementes de Pithecolobium trapezi- folium, veja-se «tento azul». Ordinariamente, as sementes da graminea Coix lacrima (cultivada). Rss io raramente usado pará as duas especies do «andirá- uchy». Dm SRU) es MACACAÚBA — Platymiscium Ulei na varzea do Rio Amazonas e no Tajapucú; P. Duckei Hub. na terra firme. MAJERIOBA — (nome de origem cearense) — Cassia occidentalis. MALICIA — (nome de origem cearense) — as especies menores do genero Mimosa. MÁLICIA D'AGUA — Neptunia oleracea, em Obidos e Faro. MANAIÁRA — Campsiandra laurifolia, em Obidos, algumas vezes. MANOPÉ — Parkia discolor, em Faro. MAPUXIQUY — Pithecolobium niopoides, em Montealegre. MARIMARY — Cassia leiandra. MARIMARY DA TERRA FIRME — Cassia Spruceana, em Obidos. MARIMARY GRANDE, M. PRETO ou M. SARRO — Cassia grandis. MATAMATA — em Marajó, synonymo de «escada de jaboty» (Bauhinia, es- pecies escandentes de caule achatado e flexuoso); commummente e no Pará inteiro, as arvores do genero Eschweilera, da familia das lecythi- daceas. MATAPASTO — Cassia tora, C. alata e C. reticulata. MATAPASTO GRANDE — Cassia alata e principalmente C. reticulata. MEMBY — Cassia apoucouita, em Gurupá. MENDUBY-RANA — Cassia diphylla, em Marajó. MORCEGUEIRA — synonymo de «andirá-uchy». MOROROÓ — (nome introduzido do Nordeste, raramente usado no Pará) — todas as especies arboreas ou arbustivas e inermes do genero Bauhinia. MUCUNà — Dioclea, todas as especies. MUIRAJUBA — Apuleia molaris. MUIRAPAXIUBA — Cassia adiantifolia, mo municipio de Breves. MUIRAPINIMA PRETA — Zollernia paraensis («pão santo»), variedade da madeira com manchas semelhantes ás da «muirapinima» verdadeira (Brosimum guianense (Aubl.) Hub., fam. moraceas). MUIRAPIXUNA — em Santarem, Cassia scleroxylon; em Montealegre, Caegsal- pinia paraensis; no Rio Trombetas, Swartzia grandijolia. MUIRARUIRA — synonymo pouco usado de «muirajuba», em: Faro. MUIRATAUÁ — synonymo de «muirajuba». MULUNGU (nome oriundo do Brasil extraamazonico) — no Estado do Pará, Erythrina corallodendron, E. xinguensis e E. Ulei. Não se confunda com o nome paraense «molongó» que pertence a appcynaceas dos generos Zschok- kea, Ambelania e Macoubea. MUTUTY —-em varzeas inundaveis de rios e igapós, Pterocarpus amazonicus e Pt. draco; nas terras firmes, Pt. Rohrii. Em margens de rios e lagos nos municipios de Obidos e Faro, ainda Ftaballia guianensis. OITEIRA — Plathymenia reticulata, em Montealegre. OLHO DE BOI — Mucuna altissima e M. urens. ORELHA DE PRETO — Enterolobium timbouva. PACAPEUÁ — Swartzia racemosa, em Gurupá e Breves. Em Belém, esse nome popular é dado a uma cucurbitacea do genero Feuillea. PAJAMARIOBA — Cassia occidentalis, em Obidos. PÃO DE ARARA — Parkia pendula, no Rio Trombetas; identico nome popular applica-se, no baixo Amazonas, algumas vezes á «araríua» (Sickingia tin- ctoria Schum., familia rubiaceas) e á Salvertia convallariodora St. Hil. (fam. vochysiaceas), e, no Tocantins, a uma especie de Aspidosperma (fam. apocynaceas). PÃO DE BOTO — Lonchocarpus denudatus, em Obidos. PÃO DE CANDEIA — veja-se «candeia». PÃO FERRO — em Obidos, ás vezes, Peltogyne paniculata, mais conhecida por «coataquiçaua». Nos Estados extraamazonicos, Caesalpinia ferrea Mart. PÃO MULATO — no médio Tapajóz, synonymo de «muirajuba» ( Apuleia mo- laris). Ordinariamente, aquelle nome é applicado á rubiacea Calycophyllum Spruceanum Benth. das margens do Rio Amazonas; raramente e só em certos logares (Faro, por exemplo), ainda á Qualea Dinizii Ducke, vochysiacea das mattas da terra firme. PÃO PRETO —na E. de Ferro de Bragança, Cassia adiantifolia; em Obidos, Swartzia fugax. PAG ROXO — o commum, de igapós e margens de rios, é a Peltogyne densi- flora; o da terra firme (muito mais raro), a P. LeCointei. PAO SANTO — Zolternia paraensis; em Gurupá, a acanthacea Trichanthera gigantea H. B. K. cuja madeira é leve e branca. PARACUTACA — Swartzia acuminata no baixo Amazonas; Sw. Duckei no alto Trombetas. PARAMARIOBA — Cassia occidentalis em Montealegre; C. hirsuta no Rio Capim. PARICA —rinigipalimene Piptadenia peregrina, quasi limitada a regiões de campo; Pithecolobium niopoides na varzea inundavel da parte occidental do baixo Amazonas paraense; algumas vezes Piptadenia suaveolers, na terra firme de Obidos. PARICA BRANCO ou PARICACHY — Piptadenia suaveolens, em Santarem, PARICÁA De CORTUME — Piptadenia peregrina. PARICÁ GRANDE DA VARZEA — Pithecolobium niopoides, ma parte occidental do baixo Amazonas paraense. PARICA-RANA — Acacia polyphylla e algumas vezes ainda Pithecolobium nio- poides, ma parte occidental do baixo Amazonas paraense. : PARICAZINHO — Aeschynomene sensitiva, em Obidos. PATAPEUÁ — veja-se «pacapeuá». PÉ DE BOI — Bauhinia macrostachya e a rara B. bicuspidata. PITAÍCA — Swartzia acuminata, no estuario e littoral do Estado, em logares inundaveis. PITAÍCA DA TERRA FIRME — Swartzia platygyne, em Gurupá. POROROCA — Dialium divaricatum, em Santarem e Obidos. PRACAXY — Pentaclethra filamentosa. PRACUUBA — na região do estuario, Mora paraensis; na varzea do baixo Amazonas, LeCointea amazonica. O mesmo nome popular é ainda applicado a arvores pertencentes a outras familias botanicas: Glycoxylon Huberi Ducke (fam. sapotaceas) em Breves («pracuúba dôce» ou «pracuúba de leite»), Trichilia LeCointei Ducke (fam. meliaceas) em Obidos («pracuúba da terra firme»). PRACUUBA BRANCA — Mora paraensis. PRACUCBA CHEIROSA — LeCointea amazonica. PRACUUBA VERMELHA — Mora paraensis. RABO DE CAMALEÃO — nome usado, no municipio de Obidos, para às gran- des especies trepadoras e aculeadas do genero Mimosa, e para as do mesmo porte, pertencentes ao genero de sterculiaceas Buettneria Loefl. SALSA — Calliandra surinamensis, em Belém. Esse nome popular é em geral applicado a plantas de outras famílias botanicas, medicinaes ou de uso culinario. SAPUPIRA — Bowdichia, todas as especies. SAPUPIRA DA VARZEA — Bowdichia Martiusii. SAPUPIRA DO CAMPO — Bowdichia virgilioides. SERUAIA — Cassia leiandra, em Montealegre. SUCUPIRA — synonymo, de origem nordestina, de «sapupira». TACHY ou TACHYZEIRO — todas as especies dos generos Tachigalia, Scle- rolobium e Triptaris (sendo o ultimo da familia das polygonaceas). TACHY BRANCO — Tachigalia paniculata, T. alba, Sclerolobium varias especies. TACHY PRETO — Tachigalia myrmecophila, na matta da terra firme; as es- pecies de Triplaris (fam. polvgonaceas) nas varzeas inundaveis. TYAMBORIL — (nome introduzido dos Estados do Centro e Meio Norte) — En- terolobiun maximum, em Alcobaça. Nos Estados extraamazonicos, esse nome pertence a outras especies do mesmo genero botanico. TAMBORIUVA — Enterolobium maximum no Rio Tapajoz e, mais frequentemente, no Estado do Amazonas. TAPAIUNA — Dicorynia ingens, no municipio de Almeirim. TENTO ou TENTEIRO — em primeiro logar, Ormosia, todas as especies do = dl genero com excepção da O. Coutinhai («buiussú»); tambem ainda o genero Abrus e ás vezes a Batesia floribunda. TENTO AMARELLO — Ormosia excelsa. TENTO AZUL — Pithecolobium trapezifolium (cujas sementes são brancas com arillo azul), em Belém, nome raramente usado. TENTO GRANDE DA VARZEA — Ormosia amazonica. TENTO PRETO — Ormosiopsis flava. TIMBAUÚBA — Enterolobium Schomburgkii, Piptadenia psilostachya, P. recurva, P. suaveolens e Stryphnodendron guianense, em Belém; Enterolobium tim- bouva em Santarem. TIMBO — Tephrosia toxicaria, T. nitens, T. brevipes, Lonchocarpus nicou, L. floribundus e Derris guianensis, principalmente a primeira e a quarta d'estas especies. Tambem plantas de outras familias botanicas que servem para matar peixe ou cujos caules são empregados como cordas. TIMBÓ-ASSU — Derris guianensis, algumas vezes. Em geral especies de Car- ludovica, fam. cyclanthaceas. TIMBÓ DA MATTA — synonymo de «timbaúba». TIMBÓ DE CAYENNA — Tephrosia toxicaria. TIMBÔ DO CAMPO — Tephrosia brevipes. TIMBÓ-RANA — synonymo de «timbó da matta» e «timbaúba»; tambem Derris guianensis, Lonchocarpus negrensis e L. floribundus. TIMBÓ URUCU — Zonchocarpus nicou, em Gurupá. TIMBO VENENOSO — Zonchocarpus jloribundus, na região do Sapucuá, mu- nicipio de Obidos. TIMBÓ VERMELHO — synonymo de «timbó urucú», em Gurupá. TINTEIRA — Pterocarpus draco, ás vezes, em Belém; mais geralmente, arvores de diversas outras familias botanicas cujo succo tinge de vermelho escuro. UCHY-KRANA — entre as leguminosas, synonymo de «andirá-uchy», porém mais commummente arvores de outras familias botanicas (em Belém, humiria- ceas; em Obidos, rosaceas). VERONICA — Dalbergia monetaria, nas margens dos rios do littoral e estuario; D. subcymosa nas terras altas de Bragança. VISGUEIRO — (nome oriundo dos Estados do Meio Norte) — Parkia penduiá, P. paraensis, P. velutina, P. ingens e P. gigantocarpa, principalmente em Belém e Bragança. A's vezes esse nome é ainda dado a especies de Sapium («murupita», fam. euphorbiaceas) e outras plantas de varias familias botanicas. Belém do Pará e Rio de Janeiro, 1914-1925. ERRATA 234 — no fim do capitulo sobre Znga edulis falta a linha: America tropi- Pag, cal, porem não em toda a parte. Pag. 241 — linha 34 leia-se baxba em logar de bouva. » 255— » Sp» Leucaena em logar de IL encaena. 286 — nota I5 leia-se catingueira em logar de catingneira. 319 — no fim do capitulo sobre Z. megrensis falta a linha: Amazonas ( Rio Negro ): Guyana. - 326 — linha 27 leia-se Z. em logar de T. coa dd E NR PRO o » E Ê 0 e E é À hd no 1 a P 7 o . E E] PLANTAS NOVAS POR 3 6, KUHLMANN. Ed Contribuição para o conhecimento de algumas plantas novas, contendo tambem um trabalho de critica e novas combinações, por J. G. Kuhlmann. A «hyléa» com a sua pujante e variadissima vegetação, é, para o botanico, incontestavelmente a região mais propicia da America do Sul, e será talvez na Ameiica toda, aquella em que as formas vegetaes se apresentem com maior exuberancia, e onde os typos novos, bem definidos, appareçam com frequencia, enriquecendo O patrimonio scientifico com generos e especies novas. Devem ser estimadas em milhares as especies ainda não des- criptas, e em centenas os novos generos a encontrar! Isso, aliáz, não pode causar admiração a ninguem, pois, apezar dos esforços e pesquizas desenvolvidos pelos diversos botanicos que trabalha- ram naquellas regiões, as investigações se limitaram, por motivos varios, aos cursos dos rios, recolhendo os elementos da faixa de vegetação emoldurante das margens, ou então, restringiram-se a explorar determinados pontos, muitas vezes com tempo limitadissimo que não permittiu grandes e systematicas penetrações. Basta citar a escassez dos recursos materiaes e moraes, alliada ás difficulda- des de transporte e mil obstaculos naturaes, avultando entre estes a difficuldade de se recolher os dados necessarios das arvores enormes da região, cuja altura, em média, é de 30 metros mas que chegam com frequencia a mais de 50 metros de altura. Augmenta essas difficuldades a infrequencia da floração d'esses gigantes, havendo, segundo observações do sr. A. Ducke, especies cujo repouso entre duas florações talvez chegue a 10, 15 e até 20 annos! Avalie-se, com isso, a elevada somma de esforços e a tenacidade indispensaveis para um estudo completo e systematico daquella extraordinaria região! : * * As interessantissimas formações, agrupamentos, associações de plantas caracteristicas determinadas pelas condições ecologicas, se repetem ás vezes interrompidas por largos espaços. Localizadas — 349 em pontos muitas vezes quasi inaccessiveis, menos pela confor- mação topographica de que pelas difficuldades decorrentes da falta de estradas nas grandes distancias em que se acham dos pontos habitados, exigem desamor a conforto, estoicismo e abne- gação daquelles, que, levados pelo desejo de as estudar porão em risco a saude e a propria vida para arrancal-as ao seu habitat. x x E Com os trabalhos do saudoso scientista, dr. Jacques Huber, o qual com brilhantismo dirigiu durante muitos annos o Museu Paraense, tiveram inicio colheitas de material e observações me- thodicas, realizadas em frequentes viagens ao interior amazonico. Os resultados da sua operosidade foram inapreciaveis, pois as novas especies surgiram ás centenas, graças ao incançavel labor daquelle scientista, alliado á tenacidade e o valor incontestaveis do auxi- lar e discipulo, a quem Huber dedicou um numero elevado de novas especies, e que agora como chefe de secção desta Instituição, continúa os seus estudos em periodicas viagens á região amazonica. A elle devo em parte, por espontanea lembrança e auctoriza- ção, os materiaes scientificos para o presente trabalho, repre- sentados pelos cinco generos novos: Cyrillopsis, Ptychocarpas, Sterigmapetalum Duckeodendron e Duialypetalanthus, que addi- ciono respectivamente ás familias Cyrillaceae, Flacourtiaceae, Rhizo- phoraceae, Solanaceae e Rubiaceae. Alem da descripção dos generos referidos, apresento, como acima ficou dicto, um trabalho de critica e novas combinações, para dois generos e algumas especies e que por falta de elementos completos ou outros motivos quaesquer não puderam ser incluidos, pelos seus auctores, nas respectivas familias ou generos. GRAMINEAE Paspalum marmoratum: Kuhlmann, n. sp. Annuum, laxe caespitosum. Culmi erecti 2,5-—3 dm. alti, gra- ciles ramosi basi subgeniculati glabri s — 6 — nodii, nodis angustis atro-violaceis. Folia laxa striata hirsuta, pilis pallide sordidis, e tuberculis enatis, laxe vestita: ligula badio-fusca assurgenti-arcuata, — 349 — integra apice dorsoque nuda; laminae lineari-lanceolatae planae tenues, laxe hirsutae 2-8cm. lg. et 1—2mm. latae. Pedunculus communis tenuis basi vaginis involutus; racemi singuli subfalcati 2—3 cm. longi, rachi applanata anguste marginata quam spiculae duplo angustiore glabra, marginibus fusculis; pedicelli singuli al- terni brevissimi apice inflexi et ibi pilis involucrantibus muniti et supra spicularum basi affixi; spiculae bisseriatae, facie antice plana dorsah valde gibbosa, 2,5 mm. lg. 1,8 mm. latae; glumae 2 valde inaequales minutissime foveolato-asperulae, glumae I spiculae basi late amplexae et eam medio non aequantes, apice obtusae dorso basi subsaccatae late ellipticae 5-nerviae, nervis lateralibus ante marginem evanescentibus, glumae II flosculum aequantes, 5 -nerviae, nervis lateralibus a medio distantibus, subapproximatis: fructus asperulus dorso valde gibboso pulchre fusco-marmoratus, antice planus paulo maculatus. A Capanema in Brasilia lectum (no 5.408 J. Bot.). Tabula nostra 26 Entre as especies da collecção agrostologica do Jardim Bota- nico encontrei o Paspalum que acima descrevo com a nota: «Her- bario Capanema», sem outras indicações de procedencia; exami- nando bem o material, que consta apenas de dois colmos isolados, verifiquei tratar-se de uma especie não descripta, mas que era evidentemente nova e constitue um typo de transição entre as secções Eremachyrion e Opisthion. Elle se distingue de todas as outras especies pelos bellos dese- nhos do fructo que é maculado de fusco ou castanho. Paspalum tumidum Kuhlmann, n. sp. Annuum? Caespitosum? Culmi erecti metrales vel ultra (?), multinodi, nodis nigro-violaceis, internodiis striatis glaberrimis, va- ginis internodio longioribus striatis, marginibus summa parte ci- liatis; ligula assurgente-arcuata, apice nuda, dorso basi laminarum pilis albis stipata 2 mm. lata; laminae basi obtusae late lineari-lan- ceolatae, 15-38 cm. longae et 1--3,5 cm. latae, supra medium angustae sensim accuminatae, marginibus praecipue basi ciliatas, in utraque facie glabrae, subtus glaucae. Inflorescentia racemosa age VADE remo subexserta, robusta, axi communi alato-triquetro glabro, racemis 6—S erectis in axilla barbatis, 5—9 cm. longis, axi partiali 4 mm. It. applanato linea antica elevata, spiculis fere duplo longioribus mar- ginibus alatis et asperulis dorsoque dense asperulis, pedicello 2— spiculato, brevissimo glabro triquetro, spiculis multo minore, spiculis quadrifarium seriatis glabris crassiusculis plano-convexis ovato-el- liptcis obtusis stramineo-pallidis 3,5 mm. lg. et 2—2,3 mm. latis, gluma I postica conchaeformi, glabra, spiculam aequante 5-—ner- via, nervis crassiusculis, Il plana 5—nervia, nervo. mediano elevato apice subcarinato, fructu pallescente punctulato-striolato, obtuso. Ab «Inspectoria Agricola» in Civ. Parahyba do Norte lectum, florebat mense maio 1922 (nº 17.907 J. Bot.) Tabula nostra 27 A especie que acima descrero, é, das especies do genero Paspalum, das de mais largas folhas e mais espessas espiculas que conheça; é ella apparentada com o Paspalum crassum Chase, do Mexico (Contributions from the UNITED STATES NACIONAL HERBARIUM vol. 17, part. 3 pg. 239, 1913). O seu aspecto lembra o da Brachiaria (Pan.) plantaginea, dahi talvez o nome de «milhã branca var. sertão» com que veiu em uma consulta da Inspectoria Agricola da Parahyba do Norte. O material está incompleto, pois consta só da parte superior dos colmos, e sem outros esclarecimentos, portanto impossivel se tornou verificar si a planta vive em cespes ou si isoladamente, si é annua ou si é perenne, nem tão pouco, si é erecta ou si é detumbente. Pelo aspecto e consistencia presume-se que se trate de uma planta herbacea e talvez annua. Raddia (Olvra) Portoi Kuhlmann, n. sp. Gramen perenne caespitosum erectum, 25—40 cm. altum, culmis tenuibus glabris, nodis angustissimis, elevatis, sulcatis, glabris, in- ternodiis subtriquetris, sulcatis glabris, vaginis inferioribus aphyllis squamiformibus glabris, superioribus culmos arcte amplectentibus, ad latus superius solum ciliatis, apice truncatis et nudis, foliis pe- tiolatis, petiolo applanato, hirtello, 1—raro 2 mm. lg., laminis translu- cidis, membranaceis non reticulato — venulosis, 5 — raro 7 — ner- 390 — viis, basi subcordato — rotundatis ad apicem sensim obtusiusculo — attenuatis. pilosis, pilis minutissimis laxe obsitis, striatis, margini- bus, aspérulis, 1,5 — scm. lg. et. 411,5 m. latis. Inflorescentia feminina axillaris, erecta, racemosa, solitaria, 3-5 —flora, parte flo- rifera 1,5—2cm. lg., rachi communi hirtella, spiculis breviter pedi- cellatis, pedicellis 1 mm. lg., glabris axi applicatis 4-5 mm. lg. et tmm. It.; gluma inferior oblonga ad apicem breviter subulata, 5— “nervia, superiorem 1/3 superans; gluma superior obtusissima 3— nervia fructum aequans vel paulo superans; fructus anguste oblon- gus 4mm. lg. et 1,2mm. lt. pallidovirens utrinque minutissime fo- veolatus. Inflorescentia masculina terminalis multiflora (inflores- centiae evolutae pedunculus exsertus, in juveni vaginã involutus) anguste pyramidato — paniculata, parte florifera 4 — s cm. lg., rachi communi et ramis angulatis, angulis hirtellis, ramis strictis, spi- culis breviter pedicellatis, pedicellis 1—3 mm. lg., flosculis lineari- “lanceolatis 5 mm. lg. et o,8mm. It. glumis anguste linearibus 3 — nerviis, breviter apiculatis, paleis 2 —nerviis muticis glumã paulo superatis. | Habitat inter Itaeté et Iguassú, Bahia, in silvis, legit P. Campos Porto, n. 1.362, (29-XII-1922), n. 17.936 J. Bot. Esta nova especie differe da Raddia jloribunda Beauv., pelas suas folhas só com 5 (raramente 7) nervos principaes distinctos, não reticuladas, mais estreitas, mais longas e attenuadas no apice, com as bainhas, a inflorescencia e as espiculas glabras, e finalmente por ter a inflorescencia feminina sempre solitaria. Segundo observações do snr. P. Campos Porto, as folhas da nova especie, durante o dia, estão enroladas, abrindo-se só pela tarde ou á sombra. Sem duvida esse phenomeno reduz ao minimo “a evaporação de agua, pois, alem de ter sido isso observado em “dezembro, o terreno era arido, embora coberto de vegetação mais elevada. Dedico a nova especie, como homenagem, ao seu descobridor, snr. P. Campos Porto. ULMACEAE Ampelocera glabra Kuhlmann, n. sp. Arbor elata, 20m. alta, trunco angulato-sulcato sulcis plus -minos profundis, ramulis hornotinis puberulis, annotinis glabris sed * crebre lenticellosis, foliis breviter petiolatis, petiolo bistipulato supra - 352 — canaliculato 3-8 mm. longo, stipulis mox deciduis, lamina (evoluta) ;—18cm. lg. et 1,5-—7 cm. lata basi obtusa integerrima assymetrica dimidio superiore remote serrata, serraturis utrinque 1 — 7, apice in acumen obtusiusculum sensim attenuata (laminis minoribus plerum- que integerrimis), nervo medio subtus prominulo, secundariis utrin- que 7—9. Inflorescentia axillaris, ante anthesim bracteis imbricatis involuta, post anthesim paulo aucta, brevissima, basi floribus mas- culis, apice flore femineo unico; calix floribus masculis 3--4—den- tatus 3 mm. lg. et 2—2,5 mm. lt. extus puberulus; stamina utriusque sexus 10—16, filamentis 33,5 mm. lg. antheris 1,5 mm. latis paulo supra basim affixis et ibi Insisis, apice in connectivum breve subula- tum abeuntibus; ovarii rudimentum brevissimum. Calix floris her- maphroditi 4—dentatus masculo conformis; ovarium calicem su- perans sparse puberulum 3 mm. longum, apice breviter attenuatum; stigma 5 mm. lg. post exsiccationem reflexum; bacca matura fla- vescens laevis glaberrima, globosa assymetrica unilateraliter pro- ducta 2,5 cm. lg. et 2,53 cm. lata, apice stigmatibus 2 persisten- tibus coronata; semina 18 mm. lg. et 12 mm. lata, oblonga longi- tudinaliter semicincto-carinata antice paulo contracta; germen loculis conforme; cotyledones valde complicatae. Ab auctore in silvis montis Dona Martha circa urbem Rio de Janeiro lecta (nº 6.794 herb.), florebat 8-XI-1922. Tabula nostra, 28 À especie acima foi colhida nas mattas que restam na encosta do morro de Dona Martha, nas Laranjeiras, dentro dos limites da Fabrica Alliança, sendo preciso observal-a durante dois annos consecutivos para a encontrar em estado florifero (Novembro de 1922); reconheci nella, desde logo, uma Ulmacea, verificando mais tarde que se tratava do genero Ampelocera, novo para a flora do Brasil onde aquella familia estava representada apenas pelos seguintes generos: Phyllostylon, Celtis e Sponia. Ampelocera verrucosa Kuhlmann, n. sp. Arbor mediocris, fronde lata; ramulis hornotinis fuscescentibus, annotinis glabris, longitudinaliter rimosis, stipulis caducissimis non visis, petiolo 5 — 1omm. lg. gracili, supra canaliculato brevissime GR COND a piloso; laminae glabrae vel ad nervos utrinque (supra magis dense) brevissime sparsim pilosae, valde variabiles 4—15 mm. lg. et 2,5-—7 cm. latae, basi inaequilaterae, rigide membranaceae, nitidiusculae, translucentes, utrinque 7-—g-—nerviae, nervis plus minus remotis erecto-curvatis et in angulum 47º cum medio insidentibus, promi- nentibus, dorso nervo mediano applanato, serraturis ad margines 2—3 raro 4; remotis, vel marginibus subintegris. Inflorescentia axil- laris ad ramos defoliatos enata breve, persistenti-bracteolata, flo- ribus in axillis bractearum; flores masculi breviter pedunculati, flo- res feminei apicales 1-3; calix floris masculi non satis evolutus, floris hermaphroditi brevissimus, lobulis late obtusis 1 mm. lg. et 1,5 mm. latis, denseque adpresse pilosis; stamina fila- mentis 3,5 mm. lg., antheris 1 mm. lg. brevissime apiculatis; fructus orbiculatus assymetricus unilateraliter productus, stigmatibus duo- bus persistentibus coronatus, sparse papilloso-verrucosus et bre- vissime denseque pilosulus, 8-—romm. lg. 11—13mm. latus et 6 mm. crassus. , Ab A. Ducke lecta, juxta oppidum Itaituba, Rio Tapajoz, 20-X-1922 (nº 19.135), et in silvis regionis Rio Branco de Obidos, juxta rivum Tucandeira, (no 19.136), 17-XIl-1923, Civ. Pará. Esta especie differe da anterior por ter menor numero de den tes nas margens das folhas, por ter a inflorescencia maior numero de flores femininas e por ser o fructo muito menor e, alem de verrucoso, revestido de pequenissimos pellos. OLACACEAE Brachynema Benth. B. ramiflora Benth, arvoreta ou arbusto que geralmente attinge de 2-——s metros de altura, não muito ramificada, com folhas alternas de forma oval-lanceolada e longamente pecioladas; in- florescencia em corymbos que se acham directamente inseridos sobre ramos e tronco. O calyce é curto, inteiro, accrescente após a fecundação do ovario. A flôr é hermaphrodita, gamopetala, e tem o tubo cylindrico e o limbo partido em 5 segmentos de prefloração valvar com leve torsão; estames 5, com os fila- mentos curtos e inseridos na base do tubo; antheras oblongas bi-rimosas e encimadas pelo prolongamento filiforme do connectivo. — 354 — O ovario é sessil com o apice deprimido ou convexulo e munido de um estigma apical, sessil e inteiro; loculos 4—5, 1-—ovulados, ovulos pendentes do apice dos loculos. Fructo subgloboso, coberto por um epicarpio mais ou menos crustaceo, contendo uma unica semente, esta com um sulco ou valecula unilateral; endosperma carnoso; embryão pequeno, apical. Estampa 29 fig. a-g Os caracteristicos acima, principalmente o do calice acçres- cido após a fecundação do ovario e que mais tarde envolve a base do fructo, a predominancia do endosperma em relação ao tamanho do embryão, a posição deste, e, especialmente, as flores hermaphroditas, são motivos sobejos para que a especie não fi- gure entre as Ebenaceas, onde a poz Bentham. Já, na magnifica monographia de Engler-Prantl, Natirliche Pflanzenfamilien vol IV: I, pg. 165, o sr. M. Giirke, cita Bra- chynema como duvidosa para as Ebenaceas, mas, tambem, não lhe poude dar a devida collocação. No emtanto para mim foi tarefa relativamente facil reconhecer que se tratava de uma Ola- cacea (mesmo não dispondo de fructos perfeitos), pelo material reco- lhido por mim na cachoeira de Santa Cruz, no alto Jamary, affluente do Madeira, Estado de Matto Grosso, em dezembro de 1918 (no 1.961). Mais tarde, em 1920, com a abundante messe de ma- terial trazida pelo sr. Adolpho Ducke, da Serra do Carnaú, Trom- betas, (nº 15.045 Herb. Amaz.), do Pimental, Tapajoz (no 10.552) e cachoeira da Montanha, tambem no Tapajóz (no 10.551), obtive fructos que confirmaram plenamente a classificação a que eu tinha chegado. A posição do genero entre as Olacaceas é natural, ficando este subordinado á tribu Anacoioseae, nas proximidades do ge- nero Tetrastylidium. Tetrastylidium janeirense Kuhlmann, n. sp. Arbor elata, ramis glabris longitudinaliter striatis, teretibus fuscentibus, foliis distichis, in sicco fuscescentibus, subtus pallidiori- bus breviter petiolatis, petiolo supra anguste canaliculo, plerumque =enos Ge transverso-rimoso 10-18 mm. lg., laminis 5—12cm. lg. et2,5—7 cm. latis, glabris sed utrinque dense granulatis et striolatis, ovato-oblon- 'gis basi obtusissime rotundatis, ad apicem subito acuminato-mucro- nulatis, nervis utrinque 6-7. Inflorescentia axillaris fascilutata, pauci-multiflora, pedunculis ima basi articulatis, glabris, 3-6 mm. Ig., calice patelliformi regulariter 5—Gentato, dentibus deltiformibus rmm. lg. et latis; corolla alba, petalis extus. glaberrimis intus dense sordide pilosis, oblongo-ellipticis utrinque subattenuatis 61/4 mm. lg. et 3imm. It.; antherae 4mm. Ig. et 2mm. latae, pollini- ferae, crassiusculae, glabrae; ovarium glabrum; bacca flavida glo- bosa 2-—2,5cm. lata. Habitat in monte dicitur Morro de Dona Martha, in silvis «Reserva Florestal da Fabrica Alliança» circa urbem Rio de Rlaneiro, leg: J) G. Kuhlmann, (ne. 3.149 |. Bot). Esta nova especie fica muito proxima do Tetrastylidium En- glerii, do qual todavia se distingue, principalmente, pela forma das folhas que alem de menores e mais largas, teem a base obtusis- -sima e arredondada, ao passo que o T. Englerii tem a base das folhas distinctamente attenuada. LEGUMINOSAE Acacia Spegazziniana Kuhlmann, n. sp. Speciei Acacia adhaerens Benth. valde affinis, at undique magis dense pilosa, pilis magis fuscescentibus et velutinis, partibus omni- bus magis robustior, pinnis vulgo 8 — 11, glandulis petiolaribus 4—5, foliolis 25-—49—jugis, magis latis et marginibus evidenter nitido—marginatis, capitulis longius pedunculatis, fructu latiore dis- tincte velutino-—piloso et praecipue floribus longiusculis et evidenter pedicellatis. Ab auctore ad marginem silvarum supra montem Dona Martha (Mundo Novo) circa urbem Rio de Janeiro lecta, florebat (nu- mero 133.386) 28-IX-1920, fructificabat (no 5.256) S-IlI-1921. A especie supra descripta approxima-se, no aspecto, da Acacia adhaerens Benth. mas afasta-se em muitos detalhes, principal. mente pelas flores distinctamente pedicelladas. O material que fôra, numa remessa de duplicatas de especies do genero Acacia da collecção do Jardim Botanico, enviado ao - 356 — tir. Spegazzini (na Argentina) que então estudava o referido ge- nero, voltou com a nota de «especie nova»; pedimos então áquelle especialista auctorização para lhe dedicar á nova especie ao que elle aquiesceu. Parkia Ulei (Harms) Kuhlmann, nov. comb. Leucaena Ulei Harms, in Verh. Bot. Brand. 1906 XLVII, 162 (1907). Tendo tido o ensejo de examinar o genero Parkia, que em abundante messe foi trazida pelo sr. A. Ducke, do E. do Pará, tive a surpresa de constatar a grande affinidade que a Leucaena Ulel Harms, em seus detalhes, tinha ás especies daquelle genero. Fazendo então um exame mais accurado da dicta especie, cheguei á evidencia de que se tratava de uma legitima Parkia, não só pelo facto de ter a corolla segmentos imbricados na prefloração e pela forma do legume, mas principalmente pela ausencia: do endosperma na semente. Segundo um exemplar original da collecção Ule conservado no Museu Paraense, o dr. H. Harms, especialista que descreveu a es- pecie em questão, não teve legumes nem tão pouco flores em botão, do contrario ser-lhe-ia facil incluil-a no genero Parkia. Tabula nostra. 30 CYRILLACEAE Cyrillopsis Kuhlmann n. gen. Flores hermaphroditi pentameri. Calix longe ante anthesin apertus, laciniis Jleviter imbricatis. Petala libera leviter imbri- cata. Stamina cum laciniis corollae alternantia, ante anthesin spira- hter geniculato-inflexa; filamenta filiformia, post fecundationem recta erecta. Antherae longitudinaliter birimosae, basi affixae et ibi cordatae, apice obtusae, introrsae. Ovarium superum sessile 2-loculare, loculis 2—ovulatis, ovulis in apice loculi sub-axillaribus pendulis. Stylus filiformis ante anthesin spiraliter inflexus, post eam geniculato-adscendens, rectus. Stigma parvum, integrum, brevissime capitatum. Fructus ignotus. pa — 357 — Cyrillopsis paraensis Kuhlmann n. sp. Arbor parva, ramis glabris, junioribus dense lenticellosis, len- ticellis oblongis, longitudinaliter rimosis, foliis alternis, integris, glaberrimis ad apices ramorum subcongestis, petiolis longiusculis, 5—15 mm. longis, supra canaliculatis vel applanatis, glabris, lamina ovato-lanceolata apice in acumen breve abrupte angustata, basi longe attenuata, glaberrima, supra nitente, subtus opaca, 6,5—17 cm. lg. et 3-6 raro 6,5 cm. lata, nervis supra prominulis, subtus pro- minentibus, lateralibus 6—10 plus minus erecto-patentibus, ante marginem adscendenti-curvatis et inter se arcuato-anastomosanti- bus, spatiis inter se plus minus recte venosis, venis reticulatis. Inflorescentia racemosa, racemis im axillis foliorum superiorum enatis, 1—6-fasciculatis, 1,5—5 cm. longis gracilibus laxifloris gla- bris, bracteis parvis triangularibus, glabris, pedicellis gracilibus, filiformibus, medio articulatis, infra articulationem bracteolatis, 2—4 mm. longis, bracteolis pusillis. Calix lobulis lati-ovatis, mm. lg. et. 3/4mm. latis, glabris; petala quam calix sub-triplo longiora, lato-obovata apice breviter retusa, glabra, 2mm. lg. et 1,6mm. lata; stamina filamentis glabris, 3 mm. longis, antheris glabris par- vis; ovarium parvum glabrum; stilus filiformis 2 mm. longus, post fecundationem accrescens. Habitat inter flumina Cuminá-Mirim et Ariramba, affl. flu- minis Trombetas (Pará), 18-XII-1906 legit A. Ducke nº 7.994 Herb. Amaz.; im silvis prope Campinas do Infiry ad septentrio- nem lacus Faro (Pará) 12-II-1gro legit A. Ducke nº 10.705 Herb. Amaz. A [ Tabula nostra, 29 fig. h-m. = O genero Cyrillopsis tem alguma affinidade com o genero Cyrilla e delle se acha muito proximo; afasta-se todavia, pela posição dos filetes dos estames na prefloração, que são dobrados em espiral e inflexos e não erectos como em Cyrilla, pelo estilete muito desenvolvido e tambem em espiral e inflexo na prefloração, terminado em um pequeno estigna, o ovario sempre 2—locular e os loculos sempre 2-—ovulados. O apparecimento de um novo genero de Cyrillaceas na Ama- zonia, onde até agora só tinha sido encontrada uma especie do genero Cyrilla (C. racemijlora), constitue uma valiosa contribuição para a sciencia, e mais especialmente para a flora do Brasil. — 358 — A nova especie parece limitar-se á região amazonica, o que não acontece com a C. ramijlora, que vem desde a Carolina, atra- vessa a Florida, e, extendendo-se alem das Indias Occidentaes, apparece nas Guianas e no Norte do Brasil. O nome Cyrillopsis é-lhe attribuido pela sua semelhança evi- dente como o genero Cyrilla. FLACOURTIACEAE Ptychocarpus Kuhlmann, n. gen. Flores dioici, perigonio utriusque sexi urceolato crasso (fe- mineo magis tumido), basi intus (masculo magis evidente) annulo piloso vestito, lobis quattuor erectis subaequalibus, praefloratione im- bricatis; stamina 8 apice disci inserta, perigynia (in floribus femineis sterilia atque minora), 4 longiora lobis anteposita, 4 breviora cum iis alterna, antheris dorsi basi affixis, oblongis introrsis birimosis; discus tubum perigonii vestiens; ovarium sessile pyramidato-ova- tum (in flore masculo parvum ste-rile laeve) crasse rugosum, unilo- culare, placentis 3—4 parietalibus multiovulatis, ovulis horizon- talibus 3 — 4 — seriatim affixis; stylus terminalis apice 3 — 4 fidus, stigmatibus crassiusculis capitato-peltatis subreflexis; capsula tri- tetragono-pyramidata dense transverse subalato-rugosa, loculicide tri-quadri-valvis polysperma; semina mutua compressione angulata, arillato-tunicata, testa crustacea subdense sericeo-puberula, albu- mine carnoso, embryone albumini paulo minore, cotyledonibus late foliaceis, radicula cylindrica cotyledonis medium aequante. Ptychocarpus apodanthus Kuhlmann, n. sp. Frutex ramis flagelliformibus, cortice sordide albescente, sti- pulis minutissimis scariosis apice laceratis, cito caducis; folia al- terna disticha breviter petiolata, petiolo crassiusculo supra cana- liculato 3—6 mm. lg., lamina discolore opaca glaberrima oblongo- lanceolata subabrupte cuspidato-acuminata, basi acuta, 6—22cm. lg. et 2,55-—5,5cm. lata, nervo mediano subtus prominente, ner- vis lateralibus utrinque 15—26, patentibus, ante marginem arcuato- anastomosantibus, marginibus integerrimis; inflorescentia axillaris — 359 — sessilis glomerata, 1 cm. lg. glomerulis bracteatis 1-—paucifloris, floribus stricte sessilibus; flores feminei 8-—g mm. lg. et 5—6mm. lt. flores masculi 9omm. lg. et 2—3,5 mm. It. laciniis erectis lato- rotundatis 3mm. lg. et 3—5 mm. lt.; fructus sessilis 3—4-—gonus pyramidatus 2 cm. longus et latus (ruber, ex A. Ducke); semina 9 mm. longa et 4—6mm. lata, forma seminis Gossypii, testa seri- ceo-pilosa. | In Civ. Pará: ad Peixe Boi, in silvis humilioribus leg. J. Huber, (no 7.811) 30-XI-1906; Rio Capim, Poço Real, in silvis, sterilis, leg. J. Huber (930 ex herb. Paraense), VII-1897; Gurupá in silvis (terra firme) leg. A. Ducke (16.685) 28-XII-1916; Belem do Pará in silvis leg. J. Huber, (90) 24-111-1896; Igarapé-assúá, E. Ferro Bragança (Pará) in silvis secundariis (19.235 J. Bot.) legit R. Siqueira, 6-2-1903, (3.334 Herb. Amaz.); Bragança, in silvis non inundatis, legit A. Ducke, 12-1-1923 (19.237 J. Bot.); Belem do Pará, Estrada do Pinheiro, legit A. Ducke, 20-12-1922, in silvis non inundatis (19.236 J. Bot.); Santa Izabel, E. de Ferro de Bragança (Pará) in silvis non inundatis, legit A. Ducke, 10-9-1922 (nº 19.238 E Bor): Tabula nostra, 31, fig. a-g. Este novo genero que addiciono ás Flacourtiaceas, parece ser frequente no Estado do Pará (pois nada menos do que cinco vezes lá foi colhido pelas pessoas acima citadas), sendo pois de admirar que não tenha ainda sido apanhado por algum botanico europeu; comtudo, não achando à sua descripção nos trabalhos consultados, julgo que ainda não foi descripto. Tratando-se de uma planta dioica é possivel que tenha sido descripta só pela flor masculina e addicionada a uma outra familia, o que no emtanto acho improvavel porque a ausencia do ovario, neste sexo, tornaria tarefa difficil collocal-a com segurança em qualquer logar no systema. RHIZOPHORACEAE Sterigmapetalum Kuhlmann, nov. gen. Flores dioici. Calix utriusque sexus valvaris, in flore masc. 6-—7, fem. 5-6-dentatus; petala fl. masc. linearia a basi ad medium integra dejnde laciniatim 3-—partita, partibus duabus late- — 360 — ralibus in lacinulas plurimas (3—5) partitis, lacinia media integra basi 2—dentata, dentibus inflexis. Stamina 10—12; filamenta basi sub ovarii rudimento breviter villoso, plus minus coalita; antherae dorsifixae, introrsae, apice basique breviter incisae. Petala fl. fem,, fl. masc. simillima; staminodia plurima hypogynia squamiformia ; ovarium sessile, obovatum, villosum, 5-—6-—loculare, loculis 2— — ovulatis; stigma sessile 5 — 6 — radiatum. Fructus capsularis; capsula obovato-oblonga, septifraga dehiscens 5 — 6 — locularis, loculis 2 — seminatis; semina collateralia, pendula, oblonga, apice in alam oblongam falciformem appendiculata vel producta, ala cum nucleo articulata, caducissima; endosperma crassiusculum, olea- ginosum; radicula cylindrica recta; cotyledones foliacei plani radi- culam subaequantes. Sterigmapetalum obovatum Kuhblmann, n. sp. Arbor mediocris vel magna, ramis validis 3-—5--verticillatis, dense griseo-velutinis 4—gonis. Folia 3—5-—verticillata breviter pe- tiolata, petiolo piloso, 0,5—2cm. longo, lamina novella laxe fur- furacea, adulta supra glabra, subtus nervis primariis et secundariis pilosula, obovato-obtusa vel acutiuscula aut breviter truncato-emar- ginata, 9-—17 cm. lg. et 4,59 cm. lata, penninervia, nervis utrinque 1!-—15 cum mediano subtus valde prominentibus, erecto-patentibus apice leviter curvatis, venulis valde reticulatis utrinque prominulis. Inflorescentia in axillis foliorum superiorum subterminalis, corym- bosa plurime dichotome divisa, longe pedunculata, pedunculis, pedi- cellis et calice perdense breviter sericeis, pedunculo 2—s cm. longo, bracteolato, bracteolis brevissimis, subulatis, villosis. Flores masc. sessiles; flores fem. breviter (2mm. lg.) pedicellati; calix floris masc. 5-—6mm. lg. et 3—4 mm. latus; calix floris fem. post fecun- dationem breviter accrescens, 5-6 mm. lg. et 7—8 mm. latus, den- tibus triangularibus, intus laxe sericeus; petala utriusque sexus lnearia flagelliformi-lacinulata, 10-12 mm. lg. et 1,5 mm. lata, ante anthesin inflexa, glabra; stamina 4 mm. lg. glabra, antherae ovatae, basi cordatae; ovarii rudimentum minimum dense sericeum; sta- minodia rudimentaria 1 mm. tantum longa; ovarium dense sericeum. Capsula oblongo-obovata dense et brevissime sericea perfecte evoluta 4 cm. lg. et 2—2,5cm. lata; semina nucleo planoconvexo, oblongo, basi breviter stipitato, 8mm. lg. et 3,5—4mm. lato, cas- => 001: — taneo, ala membranacea oblongo-falciformi, basi assymetrica, 10— I2mm. lg. et 7-—8mm. lata. Habitat ad flumen Tapajóz, in silvis primariis collium prope Cachoeira do Mangabal, florif. (plant. masc.) 31-VIII-r9gr6, legit A. Ducke, nº 16.422 Herb. Amaz., fruct. 15-XII-r919, legit A. Ducke, nº 6.803, J. Bot.; ad flumen Madeira prope Porto Velho, ripa sinistra, in silvis (plant. fem.) florif. 7-1X-1923, legit J. G. Kuklmanna, n. 375, (nº 17.933 J. Bot.). Tabula nostra, 32. O genero acima descripto deve ficar incluido na tribu Maca- risieae proximo ao genero Blepharistemma, pela semelhança dos lobulos da corolla, forma do fructo, sementes aladas, etc.; deste genero no emtanto se afasta pelas flores dioicas, maior numero de dentes no calice (5-6), maior numero de estames (10—12), ausencia de disco, maior numero de loculos no ovario (5-6), etc. Para a flora do Brasil estavam citadas apenas dois generos de Rhizophoraceas: Rhizophora e Cassipourea. A nova contribuição é notavel não só pelos caracteres genericos, mas egualmente porque se trata de uma arvore de porte muito elevado e que se encontra sempre nas terras altas, se bem que esta adaptação tambem se note em certas especies do genero Cassipourea as quaes porém não passam de arvores pequenas. Os primeiros materiaes desta planta foram trazidos das mattas da cachoeira do Mangabal pelo sr. A. Ducke, sendo que, da pri- meire colheita só veiu material da planta masculina, mais tarde material da planta feminina em estado fructifero, e finalmente, em 7 de setembro de 1923, em Porto Velho, foi por mim colhida a planta feminina em estado florifero, completando-se deste modo todos os dados para o conhecimento do novo genero e especie. O nome generico é tirado de sterigma garfo, forquilha, e peta- lon petala, allusão á forma desta que lembra um garfo. SOLANACEAE Duckeodendron Kuhlmann, nov. gen. Flores hermaphroditi; calix campanulatus quinquedentatus; co- rolla hypogyna, tubo pasdongato infundibuliformi sensim breviter JARD. 24, — 362 — dilatato, limbo quinquepartito, laciniis reflexis, aestivatione im- bricatis. Stamina 5 longe exerta tubo medio adnata et cum laciniis alternantia; filamenta filiformia basi in tubum decurrentia, hir- tella; antherae oblongae basi profunde incisae medio-fixae, introrsae birimosae, rimis longitudinaliter dehiscentes; ovarium disco hypo- gyno subimmersum, conicum apice attenuatum 2—loculatum, loculis i—ovulatis, ovula campylotropa pendula; placentae lineares; stylus terminalis basi non articulatus; stigma capitatum breviter bilobum; fructus (immaturus) baccutus, calice paulo accrescente bas' cinctus; semina evoluta ignota. Duckeodendron cestroides Kuhlmann, n. sp. Arbor magna (30m. elatior), ramis annotinis glabris, cortice longitudinaliter sed interrupte sulcato et lenticelloso, hornotinis minute furfuraceo-fuscopilosis. Folia alterna, petiolo brevi supra anguste canaliculato hirtello 7—15 mm. lg. lamina utrinque glabra olivacea, subtus pallidiora, obovato-oblonga obtusa vel oblonga pbtusiusculo-subacuminata 4—14cm. lg. et 3-—6,5cm. lata, nervo mediano supra immerso subtus prominente crassiusculo, secun- dariis utrinque 3—5 raro 6 in angulo 40—50º cum medio insiden- tibus, ante marginem arcuato-anastomosantibus, marginibus revo- lutis integerrimis. Inflorescentia terminalis cymosa, cyma pauciflora, furfuraceo-pilosa, pilis fuscescentibus, bractea minutissima, pedi- cello brevi at calice longiore, calice lobis late rotundatis, utrinque crispulo-piloso, 3mm. alto et 5imm. lato; corollae virides, tubo cylindrico extus glabriusculo, intus puberulo 2,2—2,5cm. lg. et 3—4 mm. lato, laciniis late rotundatis subreniformibus, reflexis, 4mm. lg. et 5 mm. latis, staminibus exsertis, filamentis basi hirtellis parte libera 10—12mm. lg. antheris 2mm. lg. et irmm. latis; ovarium glabrum ovato-conicum 2 mm. altum; pistillum 3 cm. longum. Ab A. Ducke lecta in silvis Chapada do Botica ad cataractas Mangabal, rio Tapajóz, civ. Pará (no 17.908 herb.) 18-VIII-1923, et loco Furnas ejusdem fluminis 2-VI-1923 (no 19.233). Tabula nostra, 31, fig. h-1. O novo genero, que addiciono ás Solanaceas, afasta-se dos generos até agora incluidos nesta familia, com excepção de Es- E DO padaea, por ter um só ovulo em cada um dos loculos do ovario; quanto aos outros caracteres elle concorda perfeitamente com os dos generos da tribu Lycieae, onde cabe nas proximidades de Acnistus e Jochroma. Pelo aspecto morphologico elle se approxima bastante do genero Cestrum, lembrando-o até pelo cheiro das partes vegetativas. Quanto ao numero de ovulos e loculos do ovario elle concorda com o genero Espadaca, do qual todavia se afasta pela posição dos ovulos. Segundo observações do sr. A. Ducke, esta Solanacea é uma das arvores de porte grande, sendo o seu lenho de côr amarello- pardacenta clara, insolitamente duro e rijo para uma planta da presente familia botanica. Dedico o novo genero, como merecida homenagem, ao seu descobridor: sr. A. Ducke, RUBIACEAE Dialypetalanthus Kuhlmann, nov. gen. Flores hermaphroditi, calice breviter 4—dentato segmentis ante anthesim imbricatis; corolla 4—petala optime dialypetala (!) seg- mentis ante anthesim imbricatis post cam curvato-patentibus ca- ducissimis; stamina plurima (16, 17, 22, 25), biseriata, filamentis basi in annulum brevissimum connexis et ovarii apice insertis, post petala delapsa subpersistentibus; antherae oblongae basifixae apice biporosae introrsae, connectivo crasso; granum pollinis sphaeri- forme triporosum; ovarium inferum 2-loculare, loculis pluriovu- latis, ovulis pluriseriatim imbricato-affixis, erectis; pistillum cras- sjusculum apice brevissime bilobum. Fructus capsularis, capsula septifraga calice persistente coronata; semina plurima, sigmoidea, erecta, ad nucleum magis dilatata, utrinque breviter appendiculata, albumine crassiusculo oleaginoso, germine pusillo, radicula crasse cylindrica plumula planiuscula longiore. Dialypetalanthus fuscescens Kuhlmann, n. sp. Arbor 3-—8m. alta, ramis plus minus profunde sulcatis 4— gonis, densiuscule fusco-pilosis, oppositis; stipulae profunde bipar- — 364 — titae adpresse pilosae 2zcm. lg. et 6—-7mm. lt.; folia opposita, petiolo crassiusculo supra plus minus sulcato, puberulo, 1,5—2 cm. longo, lamina lato-elliptica, utrinque subabrupte attenuata 6—17 cm. lg. et 4—1I cm. lata, supra glabra, subtus adpresse pilosa 4—11—nervia; folia floralia valde minora adpresse dense fusco— pilosa. Inflorescentia paniculato-racemosa, 20—30' cm. longa, ramis infimis 2—4 rarius 8 cm. longis, bracteis latissimis integris dorso adpresse fusco-pilosis 4 mm. lg. et 3—4mm. latis; pedicelli evoluti ro—20 mm. lg. plus minus sulcati et bibracteolati; brateolae supra basin pedicello vel hujus medio affixae; ovarium basi angus- tatum et plus minus angulato-sulcatum, 3—5 mm. lg.; calix lobis obtusis late ellipticis ovarium subaequans, 4—5mm. lg. et 5—6 mm. latus; petala alba 22,5 cm.lg.et 1,5 cm. lata, caducissima obo- vato-elliptica basi angustata subunguiculata et ibi ciliata intus glabra extus adpresse pilosa; staminum filamenta brevia, 4 mm. lg. antheris magnis 7—8mm. lg. et 2mm. latis; stylus glaber 16—18mm. lg.; capsulae oblongae subturbinatae, tenuiter costatae, 16—19gmm. lg. et 8-—romm. latae, basi attenuatae apice calice persistente coronatae; semina in sicco fusca, parva 6—7 mm. lg. et rmm. lata longitudinaliter striatula, apice et basi membranaceo- apiculata. Habitat Serra de Santarem (no 16.354 ex herb. Amaz.), Pará, legit A. Ducke, fructifer, 19.038 J. Bot. (18-VIII-1916); Rio Ta- pajóz supra Itaituba in vicinis Barreirinhos, Pará, legit A. Ducke, 17.921 (26-V-1923); Santa Cruz, alto Jamary, Matto Grosso, legit J. G. Kuhlmann, (no 2.363 Com. Rond.) 15.487 J. Bot., XII-r1918; Salto Augusto, Tapajóz, legit J. G. Kuhlmann, (1.514 Com. Rond.) Jan. 1915. Das plantas que têm sido colhidas ultimamente na Amazonia, o genero acima descripto constitue, evidentemente, uma das formas mais raras e representa, devido á corolla de petalos livres e o numero indefinido de estames, um caso rarissimo e talvez unico dentro da familia e em todas as gamopetalas infero-ovariadas (?). O seu parentesco com as Rubiaceas é inatacavel, vindo porém a constituir uma tribu distincta proxima das Cinchoneae. A sua distribuição geographica é bastante vasta, pois vae desde a fóz do Tapajóz ao alto Jamary n'uma latitude de 80.1 Foi encontrada a primeira vez por mim, em estado florifero e fructifero, na encosta da serra do lado direito do Salto Augusto no Tapajóz; mais tarde, em 1916, foi colhida em estado fructifero, 205 900 na Serra de Santarem, pelo sr. A. Ducke; em 1918 foi, em estado florifero, novamente colhida por mim no Rio Jamary na margem direita da Cachoeira Santa Cruz; finalmente em I923 foi mais uma vez, em estado florifero e fructifero, colhida pelo sr. A Ducke no Tapajóz acima de Itaituba, perto de Barreirinhos. A planta que chama a attenção pela quantidade de flores que cobrem a arvore é extremamente notavel pelos petalos livres que cobrem o chão onde haja ama arvore em flor, dando antes a impressão de uma Myrtacea do que de uma Rubiaceal “ CUCURBITACEAE Pd - Fevillea uncipetala Kuhlmann, n. sp. Planta sarmentosa alte scandens, ramis sulcatis glabris, in sicco fuscescentibus; folia longiuscule petiolata, petiolo supra an- guste canaliculato glabro 3-—4cm. longo, lamina evoluta 4—12 cm. lg. et 5-8cm. lata, late ovata basi late subcordato-truncata, palmatim 5 — nervia, glabra sed utrinque granulatim asperula, ad apicem subito acutiusculo-acuminata, marginibus utrinque distanter t—2-—glandulosis; cirrhi ad 15cm. longi, glabri, apice bifurcati. Inflorescentiae racemoso-paniculatae, longissimae, racemis 1 cm. lg,, patentibus, bracteolis parvis subulatis, pedicellis hirtellis gracilibus paulo supra basin articulatis, (evolutis 5—6mm. lg.); calix 5 mm. diametro, extus hirtellus intus glaber, lobis ovato-obtusissimis; co- rolla viridis 7—8 mm. diametro, extus glabra intus papillosa, lobis oblongo-obtusis, intus in parte mediana appendiculatis, appendi- cibus magnis hamato-uncinatis; flores feminei et fructus ignoti. Legit A. Ducke, Rio Branco de Obidos (Castanhal Grande) marginibus rivi; 4-II-IgI9 (n. 15.924 J. Bot.). Esta especie approxima-se da F. Harmsii pela fórma da folha, da qual todavia differe pelo afastamento das glandulas da pro- ximidade do peciolo, achando-se na nossa especie estas glandulas na borda da lamina, muito distantes do peciolo, além disso o appen- dice dos lobulos da corolla que caracteriza nossa especie, falta por completo na outra, pois nenhuma referencia faz o seu auctor quanto a tão evidente particularidade. Ao Ji e a) ú o E gs ço rigor | Wa nn é “, ER sa | tah] te sia na | de dl pro MB Pao + A o ! TEA la hi. à ao Contribuição para o conhecimento de uma nova especie de “Hillia” rubiacea, POR J. 6. Kuhlmann e Fernando Silveira. Contribuição para o conhecimento de uma nova especie de “Hillia” rubiacea, por J. G. Kuhlmann e Fernando Silveira. Com o presente trabalho apresentamos a descripção de uma nova especie de Flillia, rubiacea epiphytica, que vem elevar para 6 o numero das especies brasileiras e para 8 o numero total das especies do genero. O apparecimento de uma novidade botanica no Districto Fe- deral não deve surprehender a ninguem pois tem havido innumeros casos, e, até generos novos foram descobertos e descriptos poste- tiormente á publicação da «Flora Brasiliensis» dos quaes cita- remos a esmo: Mitostemma, Phyllostylon, Clarisia, Basiloxylon, etc. Levando em conta as diversas difficuldades naturaes alem da falta de continuidade e methodo que tem havido até agora nas varias pesquizas nas mattas do Rio de Janeiro, não será des- cabido assegurarmos, que muitas ainda serão as especies novas principalmente nos pontos afastados e de difficil accesso. Nestas linhas apresentamos, apenas, a diagnose e a estampa da nova Hillia; entretanto é nosso objectivo elaborar, futuramente, uma monographia completa das especies de que nos fôr possivel obter material e rever a actual chave de classificação da referida «Flora», para intercalar a nova especie. Alem disso, iremos es- boçar observações sobre a sua adaptabilidade ás condições do meio, dados ecologicos e um estudo histologico, levando em conta o facto de se tratar de uma familia botanica em que as especies epiphyticas são poucas e em grande maioria só representadas na flora do Brasil, onde raras têm sido as pesquisas d'essa natureza. — 370 — RUBIACEAE Hillia viridiflora Kuhlmann et Silveira n. sp, Planta epiphytica, ramis crassis subherbaceis parte inferiore teretiusculis superiore subcompressis, cortice castaneo-fusco obtectis. Folia crasse petiolata, petiolo supra canaliculato, 1 cm. longo, la- mina ante exsiccationem crasse carnosa, rigida, oblongo-elliptica, basi angustata, apice breviter acuminata, nervis plerumque 9 sub- flabelliformibus longitudinaliter percursa, 5—7 cm. lg. et 2,55—4 cm. lata. Stipulae magnae, oblongae, 1,5 cm. lg. et 7 mm. latae, mox de- ciduae. Flos terminalis solitarius; ovarium breviter stipitatum, cum stipite 1,5cm. lg. et 4,5mm. latum. Calyx magnus, in lacinias 5s—6 (15—18 mm. lg. et 1,5—2 mm. latis) divisus, laciniis linearibus subspatulatis apice obtusiusculis, basi nudis. Corolla virescens ca- lycem duplo superans, 3—3,5 cm. longa apice 12mm. lata, tubo saltem basi cylindrico, deinde tubuloso-campanulato, limbo plus minus profunde 6—8—fido, laciniis oblongis 6—7 mm. lg. et 5 mm. latis, revolutis; stamina 6—8, filamentis brevissimis 3 mm. infra fauces incerta antheris leviter incurvis 5 mm. lg. et 1 mm. latis; stylus 3 em. longus, basi valde flexuosus; stigma breve, bifidum. Capsula elon- gata cylindrica leviter curvata, striata, basi attenuata, ante matu- ritatem calicis laciniis (post eam deciduis) coronata, 8-—gcm. lg. et 7—9g mm. crassa; semina oblonga subcylindrica com penicilis 15 — 20omm. longa, nucleus 1,3mm. lg. et 0,5 mm. latus, scrobiculatus, castaneo-pallidus. Crescit spontanea in ramis Anonae palustris L. in horto bo- tanico Rio de Janeiro. Tabula nostra, 34. A especie acima descripta se distingue das duas especies pro- ximas: Hillia illustris e Hillia Saldanhaei, nos seguintes detalhes: da H. illustris, por ter a flor muito menor, pelos estames sesseis, pelos lobulos do calyce que são obtusos, pelo tamanho e a forma das sementes, pela nervação e o tamanho das folhas; da H. Salda- nhaei pelo tamanho e numero de segmentos de corolla e calyce que nesta especie são erectos e não reflexos e enrolados, e ainda pela inserção dos estames que é muito abaixo da fauce (por con- seguinte inclusos), pela forma e o tamanho das folhas, etc. = GU O interessante é que esta nova especie foi encontrada dentro do proprio Jardim Botanico, nos ramos do «Araticum do brejo» (Anona palustris), sem duvida proveniente de sementes, trazidas pelo vento, das mattas proximas. O nome da especie é devido á côr verde das flôres- - TAM , + “Sa Hs D o nato Job opte sra ti TOBIR Sell nm Ê 7º Ho tt Pt DAM PR n E papai) ame RS uu iyola H halioro o ci MD , à ET» a Contribuição para melhor conhecimento de uma especie Velloziana É do genero “Aspidosperma,” Apocynaceae. POR Ez J. G. Kuhlmann e Pirajá da Silva. g » em corte vertical, em m. n. Estampa, 29 a-g Brachynema ramiflora Benth. Fig. a flôr em m. n. » b base da flôr (aug. 3 vezes). » ed 2 typos de ovarios em corte vertical (aug. 3 vezes). » e ovario em corte transversal (aug. 4 vezes). f fructo em m. n. » £ semente em corte vertical, m. n. nd h-m Cyrillopsis paraensis Kuhlmann, n. g. et n. sp. Fig. h folha com inflorescencia em m. n. » à fôr em corte vertical (aug. 5 vezes). >» JJ estame antes da anthese (aug. q vezes). — 380 — Fig. k ovario em corte vertical (aug. 7 vezes). » 1 » » >» transversal (aug. 10 vezes). >» m » — fecundado e algo accrescido (aug. 5 vezes). Estampa, 30 Parkia Ulei (Harms) Kuhlmann, nov. comb Fig. a inflorescencia em m. n. » b flôr hermaphrodita em corte vertical (aug. 5 1/2 vezes). » Cc >» neutra em corte vertical (aug. 5 1/2 vezes). » d >» masculina em corte vertical (aug. 5 1/2 vezes). >» e estame jov. (aug. q vezes). . » f bractea vista pela frente e pelo dorso (aug. 5 vezes). » € calice (aug. 5 vezes). » h legumem em m. n. » 1 parte do legumem mostrando a semente em m. n. » JJ semente em corte transversal. Estampa, 31 a-g Ptychocarpus apodanthus Kuhlmann, n. g. et n. sp. Fig. a flôóres femininas (aug. 2 vezes). » b perigonio da flôr feminina aberto e distendido (aug. 2 vezes). » € ovario (aug. 2 vezes). » d >» em corte transversal (aug. 4 vezes). » e fôr masculina acompanhada de botões (aug. 3 vezes). » f perigonio da flôr masculina aberto e destendido (aug. 3 vezes) » € fructo em m. n. /-! Duckeodendron cestroides Kuhlmann, n. g. et n. sp. Fig. h ramo com parte da inflorescencia e fructo novo em m. n. i for em m. n. ) estame (aug. em 5 vezes). » k grão de pollem (aug. 320 vezes). | ovario em corte transversal (aug. 10 vezes). >» » » Estampa, 32 Sterigmapetalum obovatum Kuhlmann, n. g. et n. sp. Fig. a fôr masculina (aug. 2 vezes). » b > » em corte vertical (aug.) » cd petalas (aug. 2 vezes). » e estame de frente e de perfil (aug. 6 vezes). — 381 — Fig. f rudimento de ovario da fôr masc. (aug.) » £ calice feminino com ovario em corte vertical (aug. 3 vezes). De is E » » estaminodios (aug. 3 vezes) » 1 capsula emm. n. SR >» » corte vertical. » k » > » transversal na base (m. n.) » 1 semente em m. n. » m embryão (aug. 2 vezes). Estampa, 33 Dialypetalanthus fuscescens Kuhlmann, n. g. et n. sp. Fig. a ramo florifero em 3/4 de m. n. » b petala vista pelo dorso em 3/4 de m. n. » oc estames vistos de frente e de perfil (aug.) » d estame em corte transversal (bastante aug.) » e grão de pollen (muito aug.) » f pistillo (bastante aug.) » £ capsula em 3/4 de m. n. » h sementes (muito aug.) Estampa, 34 Hilla viridiflora Kuhlmann et Silveira, n. sp. Fig. a folha em m. n. » b estipula em m. n. RR Cc flor em mn » d fragmento da corolla com estame em m. n. » e capsula antes de estar madura (em m. n.) Estampa, 35 Aspidosperma illustre (Vell.) Kuhlmann et Pirajá Fig. a ramo com inflorescencia. » b os lobulos do calice. calice e botão. corolla deplanada. estame. ovario e piístillo. » £€ fructo de perfil. » h semente. » mm 0 Lo MDA. TE 1 Ri f d 4 tos a liRi io POR ER À MM aiiãs Aiqa tbm O ii E de e. | A /* IN Y PRR Te Asfor grearmeotadem Hilda g N S S Y S S a-g Srachynema tamijfícia EVA a-g Hliyehocanfros aprodandiceo E aranam Bite AAA ÇA 70) CA ffrsceseo vol (Au. Drentiproteotanado Cxstremfro Po ia de fâmeris RECO «hehe fora uesta / / A Vi, weiel, diria £ Cc 4 es LM Tom E o: Ee : a, O 4 da per el d: My edonpetma sllusho (VÃ) - * OBSERVAÇÕES METEOROLOGICAS MPRARE, RS pone > e gro OBSERVAÇÕES METEOROLOGICAS As observações meteorologicas, realizadas no Jardim Botanico durante Io annos, fornecem os dados sufficientes para serem estabelecidos os valores médios dos diversos elementos do seu clima. A temperatura média annual deduzida de dez annos de obser- vação é, no Jardim Botanico, de 22º.2, ou oo.5 mais baixa que no Observatorio Nacional. As médias das maximas e das minimas são, respectivamente, de 270.2 e 180.5. Os mezes mais quentes, janeiro e fevereiro, dão a média de 25º.2 e os mais frios, junho, julho e agosto, 19º.5. As temperaturas extremas registradas du- rante o periodo de observações foram 38º.9 em setembro de 1916 e 80.2 em julho de 1918. A média annual do thermometro humido é de 200.1 (Vide quadros ns. 1, 2,3,4, 5 6 e7 e diagrammas 1, ibres PIE). A humidade relativa é bastante forte, 83.2 %, mais 5 % que no Observatorio Nacional (78.26) o que se deve attribuir á frondosa vegetação que cobre a área do Jardim. Abril é o mez de média mais alta, 85.8 %, e novembro o de média mais baixas, 81.3 % (Quadro n. 9 e diagramma V). A chuva cahida annualmente no Jardim é, em média, de r5oomm, emquanto que no Observatorio Nacional é apenas de 1200mm (O numero de dias de chuva é de 150 por anno (Quadros II € 12 e diagrammas VI e VII). A tensão do vapor é 16mm.5, pouco mais que no Observatorio Nacional, 16mm, A evaporação á sombra é muito baixa dando a média annual de 493.5 (Quadro n. 10). Comparando o climogramma do Jardim Botanico com o cli- mogramma padrão brasileiro, que representa O clima ideal para o Brasil, podemos rapidamente formar uma idéa das condições climaticas do Jardim Botanico. O climogramma padrão brasileiro, formulado pelo professor Henrique Morize, extrahimos do seu notavel trabalho «Contribuição ao Estudo do Clima do Brasil». L. D'OLIVEIRA. JB: — 387 — QUADRO No 1 Temperatura média 1914 — 1993 MEZES I9I4 | I9I5 | I9IÓ | I9I7 | I9I8 | I9I9 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 |Média | | | | | ameios so = |25-1|26.4/24.5 | 25-3 250 |23.9 | 25.6 25.6 126.2 | 25.6 | 25.3 Fevereiro. ........ 24.8 /|25.3/24.3|25.1|25.0|24.0|25 8|26.2 25.8 | 25.1 25.1 Nigidso pa sara |25-1/24.8| 23.9] 23.6 |24.4 | 23.3 24.6/]24.6 | 25.4 | 25.0] 24.5 Nils SR a os 22.2) 24.2 | 22,5 | 21.7 | 22.9] 22:8/23.0| 22.4 |22.8|23.6| 22.8 MEMO calda 192] [2876] 272) o i6 278) 27.3 [20.5] 20:9 | 274] 22:0 [272 unos so o 21.4 |20.2/21.0| 17.6 | 19.3 | 19.6 | 19.5 | 19.8 20.0 | 20.5 | 19.9 Júlio so A |20.0| 19.5 | 19.8/ 18.3 18.1 | 18.8/20.3| 18.2 | 18.9| 18.0 | 19.0 ENS OSEO ie tao oo |20:1/21.1/20.0| 18.7 | 18.3|18.8| 18.4 |20.9| 20.0 | 20.0 19.6 Setembross =. |22.2 27.3 22.0 | 19.7 | 19.9/21.4|20.0|20.5 | 20.5 |20.5| 20.8 Onnistloros cas ssa ane 21.7 |21.2|20.9/20.3 |21.7/22.5/21.6 /20.9|21,1|21.0| 21.3 Novembro ........ 25:2/22.4|23.3|21.2/22.3/24 7/23.5/21.9|22.7|22.8| 23.0 Dezembrodi.... 23.523 6/23.9/23.6/23.0/24.5|24.2|]24.1 | 24.6 | 25.0 | 24.0 ATE o a RR 22.5 22.8 | 22.3 Ato | Dita Dt | 2252 oro | ad 22.4 | 22,2 | | | QUADRO No 2 Temperatura média das maximas 1914 — 1993 MEZES | I9T4 | I9I5 | I9IÓ | I9I7 | I9TS | I9I9 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 | Média AMET). cre ecerope o é | 309,7 | 31.5 | 29.4 29.9 | 30.1 | 28.5 | 30.4 | 30.4 | 30.7 | 30.8 | 30.2 Resereiço =. [30:3)| 85.2) [292 [305 50.5)| 28/83) 31.0 30/8]| 30:6 || 291 30h2 Itarquo 30.7 | 29.7 | 27.9| 28.4 | 29.9| 27.9 | 29.1 | 29,2 | 30.1 | 29.2| 29.2 ANS es soc srs | 27.6| 29.7 | 27.4| 26.2] 27.7| 27,7 | 28.6| 27.3 | 27.6 | 28.8] 27.9 tato ERR 25.5 | 29.8 | 26.5 | 24.2 | 26.3 | 27.2 | 26.4 | 26.7 | 260| 26.3 | 26.5 Mumniio- sogocsel 2H | DESSAS 23.3 | 25.5 25:61 ais io 24:81 25:2) Rosi açÃa lho == eus setas | 2-3) 125,0) 025.9] pes aaa | 25:61 2419 | 23.6 [23740 onto onto OSCE DR | 26.4 | 264| 24.5| 24.1 | 24.2 | 239) 23.1 | 27.2 25.9 | 25.3| 2501 Setembros........| 27:7| 26X | 27.0] 24.5] 24.4 | 268 | 25.1 | 24,2 24.5 | 25.1 | 25.5 (Oxit api oiro | 27.0 | 25.9| 24.9 | 23.9| 25.2 | 26,6 | 269| 24,6| 24.8 | 24.7 | 25-5 - Novembro ........ | 28.9 | 26.7 | 27.6 | 25.4 | 26.6 | 29.5 | 28.1 | 26.1 26.5 | 227 Dezembro ........ | 28.3 280] 283| 29,1] 27.7 | 28.7| 28.7 | 28.2 | 28.1 | 29.3 | 28.4 | | | | AMVETO SEO mp, | 28,1 | 28,0! 27.0 |-261| 26.8| 27.2 27.8 | 26.9! 27.0 | 27.1 | 27.2 | | | | | GS OSSOS OD OSASCO co ID O nTn sos — 388 — QUADRO Nº 3 Temperatura média das minimas 1914 — 1923 MEZES I9I4 I9IS IgIÓ I9I7 I9IS I9IY9 1920 I921 1922 I9I3 Média ! FARBiNa Asa ma ts 21,2 | 21.9| 20.9| 21.6 | 21.3] 20.6 | 21.5) 27.4) 22.2) 27.7 0R0A Fevereiro......... 21.5 | 21.1 | 20.7 | 20.8] 21.0] 21.1! 27,6] 22,3 | 22,0). 27.7 0600 MEDO More sera 21.6 | 21.6 | 20.8 | 20.4 | 20.6 | 19.8| 21.2 | 20,9| 22.0 | 27.7| 2r,E ES A o rio IR o 19.0 | 19.9 | 19.2| 18.6 | 19.9| 19.3| 19.5 | 18.8] 19.3| 20.0] 19,3 MERO tas si Prda 15.9 | 18,8] 17,5 | 16.2] 18.6] 17.3] 16.6) 16.8) 17.7] 18.8] 1704 ARO 5.7 soda e aa 17.6 | 16,8 | 17.6] 13.5|] 14.9] 15.5] 15.9] 15.9) 15.9 | 16,5 |0L6RO UAHO SR area 15.9| 15.4 | 15.9| 15.0] 14.2] 14.3| 17.2] 73.8) 15.3] 13.2) 0500 AE AStos rs venta 16.5 | 17.1 | 16,5| 14.5| 13.9| 15.4| 14.9| 16.0 | 15.8| 15.6] 25.6 Setembro......... 18.6 | 17.2 | 18.5| 16,0| 16.4| 17.6| 16.0| 16.9] 17.2] 16.9) T75H DER Ss ud 5 ds 18.3) 17.7 | 17.5| 17.7 | 18.7] 79.4] 17.6) 17.4] 27.2 |. 76 Novembro ........ 21.0 | 18.3 | 18.5 | 17.6 | 19.0 | 20.6 | 19.6 | 18.0] 18.9| 18.5) Lodo Dezembro... csas'> 20.0 | 19.8| 20,1 | 20.4| 20.1 | 20.4 | 20.4 | 20,2 | 20.9| 20.7] 20.3 MOMO; pois tos ad 18.9 18.8| 18.6| 18.5| 18,2| 18.4 | 18.5 | 18,2] 18,8] 18.5| 18.5 QUADRO No 4 Temperatura maxima absoluta 1914-192 MEZES 1914 | I9I5 | I9IÓ | I9I7 | 1918 1919] 1920. I921| 1922. 1938.º | | | É . E =" E 7 | | | PANCILOS doraio ce trsta Sao ais 35.0 | 37.4 | 36.0 | 37.2] 33.4 | 36.2 | 36.0 | 37.8 | 35.4 | 35.0 PEVELEILO E vao ha aa ia 33.8 | 34.0 | 35.6 | 36.4 | 34.0 37.0 | 36.2 | 35.4| 35.8 | 33.0 MERO = o criado Ds 36.0! 37.3| 34.4| 32.2] 33.8| 30.6] 33.2] 35.2 | 34.4 | 35 RS Se vistas pa a 34.5 | 33.0| 31.2 | 31.2) 32.2] 32.2| 33.2] 32.6] 33.0] 389 Ms toa DAS 29.4 | 36,0 310 27.8 31.4 330| 29.8 326| 34.2! 308 PURO ole saite o ns) RE ai 32.2 | 312| 31.6 | 29.0 33.0 | 32.4 | 30.4 | 31.6 | 31.6 30.8 MUHO!. sro = nata RT PRI 31.2 | 32.9 | 30.6 | 284 30.2 30:21 :2T.4'| 28.4 | 27.0 | 30:2 MEOiBSa A SS Sos TEA 34.0 | 31.8| 31.4 | 30.4 | 31.2 | 31.6| 28.2 | 34.2 | 31.4| 308 DELEILDIO:: sjesura ee sl Store verao 35.6 | 34.8 38.9 32.0 348 35.4| 32.6), 30.0. 28.2 | 33.0 Outubro is st: «| 32.4 | 32.6 | 30.4 | 33.8| 32.6| 34.4 | 38.6| 29.0 | 32.2] 320 INOVETDÃO: vielas o = e isa vejo 34.2 | 34.2 | 34.6 | 33.0 | 35.4| 36.0] 35.0 | 29.4 | 32.8] 248 DEZEMDEO: eus cs ss ps cio 32.8 | 35.4| 35.6| 324| 35.4 | 34.00 | 35.4| 33.0| 33.4] 35.4 DEISE poco cs te 2 dE SS 36.0/ 37.4|.38.9| 37.2| 35.4| 37,0| 38.6 | 37.8| 35.8] 35.4 age EO e E pa h DIAGRAMMA I Temperatura 1914-1923 Ra A MJ IA Mi E Rendo A Climogramma padrão brasileiro B Climogramma do Jardim Botanico Humidade relativa 10 (6) 80 85 -— CEABaRARERRBRRRRERRERE aRRERECL qI nn -—JEBREREEERES ECCRS E nt | hos || PC EBERREREREAR me Rs LC CEaERaERaaC a | HA 4 EEE 1 CEDER —— | CEEESRPAdRRRREECERO REcEso — Elas DIAGRAMMA II Thermometro humido 1914-1923 230 = F MESA J AN rs) É EECAEREE oo) | | Rê Err EE DRVGaaaSaaaaaaSar do o CEEE SE — CU dBaENdEBEgEs aro o COaEBERrRGREEa MBB DNC CER E BE Nac ERC SJ ACER - cAc MEC CCC FCEE DIAGRAMMA III Oscillação da temperatura 1914-1923 4 IME ri al o) ô, Na) === M E É Es Ê L6o E BRR — 389 — No ES E o a o E RS a RS, RS O QUADRO No 5 Temperatura minima absoluta 1914-1993 O e a a pe MEZES | I9I4 | I9I5 | I9IÓ | I9I7 | I918 | I9I9 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 Média 7 SAR e CU, JE Hos pe pone e 18.6 | 18.9 | 17.9 | 18 4| 19.4 | 17 6 18.4 | 19.0 /20.4 18,2 | 19.2 Fevereiro......... | 17.9 | 19.9| 16 8/18.2/18.4|17.0|19.8/20.8|18.0/ 19.4 | 18.6 NUIRED AS ap SED ADE LOSS ONO |PE73 NG O ISTO 17.2 16.2 | 18.0| 19.2 |19.2| 18.2 Ananda o + 15.1 16.6] 17.2/14.4| 16.4 | 16.2 | 16.2] 15.6 | 16.6 | 18.2| 16.3 IMalos see 12.2 | 16.6 | 14.8 | 13.2 I4-4 | 13.6 11.213 4/13.8/12.2] 15.5 hos osso. 13.0 | 12.2| 13.4 | II.0| 11.0 |12.6/11.8| 10 8/12.0|12.8| 12.1 lhos eoers é o | 14.0 | 12.3 | I1.2 | II o| 6/52) | 2021) FRA 2 E 8| 12.6 | I10.0| 1) ENDOSEO re festa a o = o ERES Ai 1227 PURO O) | LES O!| ELSO [EE o/13.6| 12.6] I2.2 | | | | vao À | Setembro..-......| 14.2) 13 3|14.2|I1.2/12.4/|12.4/|11.8/13.6] 13.8 | 11.4 | 12.8 Outubro. ......... 13.6 | 13.5| 13.8 EO 15.6 | 15.0 | 14.0 | 13.6 [2-0 E3-2 | LS0o Novembro ........|17.3| 15.2 13.8/14.6| 16.6 | 16.4 5.4 | 15.0 15.0 14.6| 15.4 Dezembro; =... -...) 16.6] 14.9 I6.0 17.0 | 17.0 17.8|17.8/ 16.6 16.8 16.4 | 7 ATOR o sus TOUS) 2252) 11.2 | 11.0 8.2 11.0 11.2 | 10.8 | 12.0 10.0 | — | | | QUADRO No 6 Oscillações da temperatura 1914-1923 | | | | | | MEZES T9I4 | I9I5 I9T6 | I91I7 | 1918 | I9T9 | 1920 | I921 | 1922 | 1923 Média |* | | | | | | | | | ERC a Rei qua MEMMEIO =» cus 16.4 | 18.5 | 18.1 | 18.8 14.0 18.6 | 17.4 | 18.8| 15.0 16.8] TZ: Fevereiro... .....- 15.9 | 14.1 | 18.8| 18.2 | 15.6| 20.0 | 16.4 | 14.6 I7-.8 13.6 | 16 NEGO = us [16.5 | 18.3 17.1 | 14.4| 15.2/13.4|17.0| 17.2] 15.2 | 16 3] 16. sisdiio AP | 19.4 | 16.4 | 14.0 | 16.8 1516 [LOL OMI TÃO 17.0 [16.4 | 15.7 | I6. Maio............-| 17.2 | 19-4] 16.2 | 14 6| 17.0 | 20.0| 18.6 | 19.2 |20.4 | 18.6| I8. | MEDE io: |19.2| 19 0/18.2| 18.0 |22.0 19.8| 18.6 |20.8| 19.6 18.0) 19. | Trilho RR ERR 17.2 |20.6 19.4 | 17.4|22 O | 18.0 | 17.2 | 17.6 | 14.4|20.2 | I8. | A OSto. ... e =... .. |22.5 17.3 | 18.7 | 18.7 21.2 20.6 | 16.6 | 23 217.8 19.2) I9. Setembro... | 21.4 | 21.5 | 24.7 20.8 |22.4 | 23.0 20.8 | 16.4 | 14.4 | 21.6 20. É Dpinbro =. - =... |18.8| 19.1 | 16.6 | 20.0 | 17.0 | 19.4 | 24.6 | 194 9 a | Novembro Es EA | 16.9 | 19.0 | 20.8 | 18.4 | 18.8 | 19.6 19.6 | 14.4 | 17.8 19.6 | I8. Dezembro......... | 16.2 /20.5 | 19.6 15.4.| 18.4 | 16.2 | 20 8 | 16.4 / 16.6 |19.0) EZ- Media sé =. 20. [18.1 18.6| 18.5|17.6| 18 3/ 18.7 18.7 [17.6 17.1] 18.7] 18.1 | | | | E | Absoluta....... 2H as 2 em 26.6 ea ei OO do SS A = DO PCB MSC — 390 — (QUADRO No 7 Thermometro humido 1914 - 1923 MEZES I914 I9I5 I9IÓ I9I7 I9IS IGIG 1920 I921 1922 1923 Média Ee E 5. BRR ROME e ds re 22.7 123 1/22 3/27.6 S) 21.0] 23202302) DAI 23.3 22.9 Fevereiro... ....... 22.8/22.3|22.1)22.5|22.4|22.3|23.3/23.9] 23.9] 23.3 | 2250 Março. ......... 22.5 /22.5/21.9/21.7/22.3 21 5 22.6 22.8) 23.7 23.5) 22.5 TM 75) UU RE Mg - |20.6|21.7 | 20.7 | 19.9/21.1|20.8/21.1/20.5|21.4| 22.7) 20 MARIO e te é 17.4|20.5 | 19.3| 17.6| 19.9| 19.21 18 5] 19.1 | 19.9/20.6/| 19,2 TODO Sassi: 19.1 | 18.3/18.5/15.6| 17.5| 17.5] 17.7| 17.8] 78.3] 19 071204 DRE o nes oh 17.7 | 17.4 |17.5| 16.6 | 16.6 | 16.6 | 18 4 | 16.0] 17.5 | 16.0) 1740 NANDA se petição 18.01 18.4 | 18.0/16.2| 15.9) 16.8]16.3/18.5/18.1/|18.7/ MA SOLENE O se ceio a =7e0e é 19.6 | 18.6] 19.7 | 17 7|17.5| 19.1| 17.9| 18.9) 18.7 | 18.9) To RUE DIO era sura fe io 19.7 | 18.8| 18.9] 18.9 | 19.81 20.7 | 19.2 | 19.3 | 19.4 | 19.5 | 19,4 Novembro........ |22.5/19.6|20.7|19.1/20 3/22.1/21 I| 19.8|20.8]| 20.6] 20.7 Dezembro........ 22.4 | 213 |21.3 | 21.1 |27.2/22:2)21 7/22/0295] 2200000000 AMO sa sets 20.4 |20.2/20.1 | 19.1 |19.8/20.0/20.1|20.0 | 20.7 '20.7| 20.1 | EE AS IS QUADRO No 8 Humidade absoluta 1914-1923 MEZES I9I4 I9I5 I9IÓ I9I7 I9IS I9I9 1920 1921 [922 | 1923 Média ET RA 19.1 | 19.7 | 18.6 | 18.9/ 19.4 | 18.2 | 19.4| 19.9|27.2|]20.1| E9.4 Fevereiro......... I9.2| 18.2 | 18.4 | 18.7/18.7|18.9/19.8/20.6|21 I|20.4| ID44 MARCO ss douta I8.9 | 18.8/ 18.6 | 18 2/18.8/18.0|] 19.3 |19.8|21.0|20.7| T9.2 ADriL Ss visse se saços 19.2 / 18.0) 17.3] 16.4 | 17.7 / 17.1 |17-6/ 17.1) 18.3 | 19.0) 1008 1 FE no E E PD I3 8/ 16.4 | 15.4/ 13.8/ 16.2) 15.3) 15.0) 15.5| 16.7 | 17-40] DER DRA SOS do io + I4.8/ 14.7 /14.6| 12.1 |14:3| 14.0 | 14.2) 14.2] 14-8 | 15.0 ITGREERO 3 je orcs fot ares 13.4 /13.6/13.6/13.2| 13.4/ 13.0 | 14.7 | 1244 | 14-2| 12.0 RARA A OSTO, qua apuro eai 12.9/ 14-71 14.4 | 12.3) 12.2) 13.3/ 12.6] 14.7] E4-4 | TASSO DOLSHIDLO« Sscere vo é 15.5 | 14.6] 16.0 | 14.0] 13.5) 15.4/14.1/15.4| £5.X/ 150/0800 IIEELDIO mo eis ao 15.7 | 14-7 | 15.3) 15.7] 16.2] 17.1 | 15.3/15.7] 15-60) TOS Ea Novembro... «0» I8.9/15.1|16.6| 15.3] 16.7/18.2/17.3/16.0| 17.41 16.0 [20.8 DEzembros..beçis 17.6 /17.6),17.4/17.2) 17.6) 18.5] 16.4 | 18.5) 19.3 | 1907000800 ATELAOS. apoteose 16.6 | 16.31 16.3/15.5/16.2/16.4/16.3/16.6| 17.4 | 17.4) 26.5 Es ea e ERR Us L == DIAGRAMMA IV Humidade absoluta 1914-1923 DIAGRAMMA V Humidade relativa 1914-1923 J F M Á M 3! o! Á Ss (0) N D — CERA ERREI BMEBRPVISS ER BSM INE re eMPEsA — CHE ARERARERRERARRCOEDCO BERRO EE A PERR E RS iEREEESa aa MZ fRESaES + CABER EdAdcadas 85 82 am ; a tá p | na DAY Rig ' to 14 , E: ' E6r ei = k: A e O a AR MD o — 3901 — QUADRO No 9 Humidade relativa 1914-1923 | | | | | I E MEZES | I9I4 1915 | I9IÓ | 1917 | 1918 | I919 | 1920 | 1921 o | ES! | | | | | Janeiro..........: |81.2|78.0/81.8]80.5|83.4|82.6|80.8|82.8]84.7|83.2| 81.9 Fevereiro... ....... [88.3 76.6 |82.3|80 4/81.0'|86.3|81.9|82.7 185.6 |86.1| 83.1 WE GD a oosboo S500 [81.0 /81.2/84.8 | 84.1 |83.8| 86.0 |84.8 | 86.7 |87.5|88.0| 84.8 EN DIGLE obaaennara eae is é 87.1 81.4 |86.2/85.8/85.4 | 84.2|85.2|85.6|88.8/88.4| 85.8 MÍSO ndo E IR |84.3/77.1|83.2/82.6|84.3|82.6 83.7 85.9|88.0/88.5| 84.0 Mitos ES o SR [79.6 84.7 | 80.6 82.2 /84.9/83:7/84.3/83.7]85.4|87.3| 83.6 Tb) [78.8 / 82.3 80.7 84.4 |86.0| 82.6 84.1 |80.8| 87.9 |82.5| 83.0 Rostos eloa 79.5 81.0 | 84.1 79.2 |79.2|83.1/81.7/81.8|84.0|84.6| 81.8 Setembro ---:.... | 79.9 | 79.7 |81.7 |82.9/81.1 | 83.2 |82.6 |86.0| 84.7 |85.8| 82.8 Ebro - 81.3 79.9 83.3 88.6 84.5 85.1 81.0 86.2 |85.5 86.7 | 84.2 Novembro......... 83.2) 75.5 78.8 81.5 83.1/80.0|81.3|82.0|84.9|82.4| 81.3 Dezembro........ |83.1 /81.7/80.9 | 80.6 83.1] 81.6 |80.3| 83.8] 83.9] 83.9| 82.3 | | | | EE SE AMOR Sa ova jo 072 na 3|80.0 82.3 | 82.7 | 83. 3| (83 RE 84.0 85.8 85.6 | 83.2 | | | | QUADRO No 10 Evaporação 1914-1923 | | | | | | | MEZES | I9I4 | I9I5 | I9IÓ | I9I7 | I9IS | I9IQ9 | I920 | 1921 | 1922 | 1923 | | | | | | | | | | | | | | | | Janeiro ..... 63.2) 64.8] 430) 499| 454| 413] 492| 45.5) 431] 627 Fevereiro ... | 460) 589| 357| 46.7| 478| 321| 45.5) 516] 439) 399 WiaTço 5706 | 25.8, 37.4| 386| 424] 300) 38.5) 335| 348] 39.5 Aorodl ip A | 364) 440] 31.3 | 341 33:53 487] 36.2 24.2] DS ana Wiaio . e .-a. | 37.2] 66.2] 40.7 | 37.4 | 36.9) 400] 374] 334) 29.0) 34.4 Minho... | 529) 340] 455| 338] 390] 34.3) 323) 366] 360) 40.3 Mulho e. E 2 SA | GOT]! 245 30.3 | 34.6) 34.6) 459 424] 33.8 | 52.9 Agosto ..... DEs2i6 | 46io] 133.7| 46,6 | 59.5) 35:50 3/09] 47.9 | 431) 46,6 Setembro ... | 59.9) 484| 439] 37.6) 436| 43.5| 376] 339| 38.6 | 42.0 Outubro .... | 37.7| 49:5| 35.3| 244| 324| 329] 37.5) 354| 42.6 | 43.2 Novembro .. 26.0 | 56.1 | 50.3 | 41.7 | 38.7 | 53.6 | 413] 48.5 | 44.7) 39.2 Dezembro .. | 46.1, 45.6 | 27.4) 487] 36.1 | 48.6 | 45.4| 471] 506) 478 Nao | s7ro| STT4 448.7 | 1692 480.7 | 461.7 | 484.3 | 480.0 | 468.0 | 523.8 | | — 392 — QUADRO Nº 11 Precipitação 1914-1923 DM Sd em | Ru po A 1914 | 1915 | 1916 | 1917 | I9IS | I9I9 | I920 | 1927 | 1922 | 1923 | 2 so al abro Sal | | |: | STAR | | | Janeiro...... | 59.2] 66.9] 135.0] I01.5| 145.2] 159.5] 55.3] 221.5] 13 117.7 Fevereiro,... | 71.4] 0.3 188.4) 110.7) 77.9| 140.9 206.3, 198 4| 176 8| I41.3 Março ...... 54.6] 130.2] 379.5] 97.9 104.2] 108.0 81 ! 100.1) 375.4 186.4 Abril. | 194.8] 34-7| 189.8] 108.7] 137.0 43.7] 61.4] 82 6] 360.9) 104.1 Mo o | 57.7] 148.0| 148.1| 181.8] 236.9] 20 5| 63.4) 144.4] 136.4] 85.1 Junho ...... 6.1) 280.3] 236.7) 67.8] 45 2] 80.2) 269.2] 224.2) 97.9 107.0 3 Te ea | 11.4) 169.5] 143.2 149.I| 202.7] 9.4] 45.9) 85.7] 38.2] 31.7 Agosto...... | 19.9] 98.1] 85.7] 110.8] 87.7] I01.2| 209.6) 33.3] 25.9) 345 > | | | Setembro... 59.8] 53.5) 42.8| 104.3] 219.7] 105.8] 91.1] dad 32.5! 128.4 Outubro..... 115.9| 102.9| 213.5| 252.3] 219.7] 206.0| 196.5] III.9| 99.0] 132.0 Novembro... | 59.7] 71.7) 73-2| 135.9 266.2] 230.1) 114.2 28.4) 157.5| 162.3 Dezembro... 207.5) 238.6] 345.3] 59 3, 89.4| 135.2] 125.4) 160.6] 172.9| 233 8 ANHO 2%. . e 918.0 1394 7/2181.2/1480.1 1831.8|1340.5|I519.4 1462.1/1786.5 1464.3 | | | | | | QUADRO No 12 Numero de dias de chuva 1914-1923 ee e - TE — ——e—— em | | | | | MEZES | I9T4 | I9T5 | I9I6 | I9T7 | I9I8 | 919 | 1920 | 1921 | 1922 | 1923 | | | | | | | FER MH ras AMENO sp Sm vio | 22%) q rs (0Es [forr | RA | 23 | 18 DENEREIROS Sae coá co e nE | 11] 1) 18 | 13/04 | 140] 130%) 00 EDNA MERO ES on Sc ásnto | 7º] s2º[048 1 Ta [ES | Mao | 10 ):20 000 Do RR TA el 9% qltrz 1T5 T7 | |: O |-T2 7 oe PR SAE da SM 5 8 Net | Nao A 954 0/1008 13 à pr ad ED aj O E RS RO Si | 6 | 6 5) 4 |-c9. 0008 ILE Roso eia o Dis aro io aliorp' é PRI TG 8 E 74 mo ia 9 co ce Pl RAS APR Re DOAR: dd PORT Ra | a | Noa 6 Setabro. aire nos 8 | 10 7 O o o) 9 | 13 | xr | xo MRE Ontabio.-..2b ste. o qo I5 20 | 20: | x67] TO 24 | 15 19 Novembro... 5... ... 0 13 Aro Virar tos II 15:| 13) 191 66 I4 Dezembro............. 12) 17) 15 | 15/56) cê) nda a | 9 =| ld a IE | = ABBOSt A ds 93 |IIO |155 | 164| 144 | 127 | 125 |137 |152 | 150 Es l | | | SS DIAGRAMMA VI Chuva 4914 1915 1916 1917 1918 1919 1920 1921 1922 1923 fifa dg RE = ÇA em Cons DS ode e , i 4 h ) fe -“ = . es 4 > , PAM ' a a À po a o bo? DU SADO Dema - E - ” o amos say Ed k ] pad cRNeA "e a ema, DIAGRAMMA VII Chuva 1914-1923 = 4 spa a E ar nbactas EU “spo al b E as = o a | “ed | 1 F ] + p = at qe mi gRca TER Coma psi Ja bone EE as aa am me > — eee ind e ea í A ARA e, q EMA Do e tr arm id cm as e nad “a, nú ' Mon k sv, e. , . PTE » 4 ; : é a fo o Pp ” PÃO k es, a, - a DRA Pa 64% À N À E by 4 " À Grs pa f 4 ” « New York Botanical Garden Library aiii Sid Ddr ii Sri RO TÁ E DÊ IDR 12 NS E : A ts - qm teto padado fam ça gorro vire beer ave rm ts a " de temo a