ARCHIYOS vo MUSEU NACIONAL Nunquam aliud natura, altud sapieutia dícit J. 14, 321 In silvis academi qucerere rerum, Quamquam Soera ticia m&det sermombuá Ladisl. Netto, çx Hor. Vol. XXIX RIO DE JANEIRO 192 7 ARCHIVOS — DO ----- - MUSEU NACIONAL :: RIO DE JANEIRO :: » SUMMARIO: Pf jjiriA Aíipío de Miranda-Ri beiro — Reivindicação cfo Genero Carolibergia de Mercerat ... ......... 9 R, Locchi — A artéria celíaca e suas ramificações 110 gen. “Rradypus” .. 21 Thomaz Borgmeier, 0 . F» M, — Algumas novas formigas brasileiras ... 55 Thomaz Borgmeier 0 » F» M, — Catalogo systematico e synonymico das formigas do Brasil ( t 1 Parte). . 67 A correspondência relativa ás publicaçSes do MUSEU NACIONAL deve ser diri¬ gida ao Director do Museu — QuirMa da —— - Bõa Visla — Rio de Janeiro . ALIPIO DE MIRANDA-R1BEIRO Reivindicação do Genero Carolibergía, de Mercerat ARCHIVOS DO MUS Kl' NACIONAL VOL. XXIX ItlO »E JA^E IRO •«n-va* AL1PIO DE MIRANDA-RIBEIRO Reivindicação do Genero Carolíbergía, de Mercerat (Sessões da Academia Brasileira de Sdencías, de Setembro e 22 de Novembro de 1927) PRELIMINARES Em Janeiro de 1925 , o Dr, Betim Paes Leme, Professor e Chefe da Secção de Mineralogia e Geologia do Museu, pediu-me a determinação de um craneo fóssil existente ha cerca d J tms quarenta annos em sua secção, sem o menor vestígio, seja de procedência, seja de data. Havia, apenas, a seu lado, uma reproducçào em gesso, muito bem feita e pela qual conjecturamos o interesse que o objecto des¬ pertara ao falleddo Professor Orville A. Derby e a sua provável procedenda brasileira. O estado de conservação do craneo éra precário, pois o que havia éra apenas a caixa craneana; a parte rostral faltáva-lhe desde o fim de uma crista lambdoide, assymetricamente decumbente para a direita. Os temporaes e os processos zygomaticos estavam presentes embora estes, quebrados logo juneto á base, não estivessem completos; os condylos articulares, largos e mais unidos inferiormente do que superiormente, tambem tinham fracturas no seu lado interno. Peio aspecto do contorno dos ossos existentes e provável ele¬ vação da caixa craneana, direcção para fóra das cavidades glenoides, crista cephalica e comparação e estudo da nossa reduzida bibliogra- phia, fui conduzido a pensar fosse o craneo de um Esqualadon, Sphe- nodon, ou forma intermediaria. Nossas collecções de fosseis são pau¬ pérrimas, perigoso éra encher a bibliographia com palavras talvez inúteis para satisfazer ao meu amigo Dr. Betim; e, não tendo eu tempo, pois elaborava o XXVI volume dos Archivos, passei o assumpto ao Prof. Dr. Smith Woodward, do Museu Britannico, do que dei conhecimento ao Prof. Betim. Ulteriormente veio me procurar o Dr. Mathias de Oliveira Roxo, do Serviço Geologíco, volvendo a pedir-me a determinação do IO Archivos do Museu Nacional —Vol. XXIX alíudido fóssil, pois tinha também interesse em saber do que se tratava, para elucidação de certo material a seu dispor e existente naquelle serviço. Por essa epocha soubemos das alterações havidas no pessoal do Museu Britaimico e consequente reforma do Dr, Woodward — o que nos explicara não termos obtido resposta daquelle Professor, a quem mandáramos cópias das photographias aqui exhibidas. E, como dispúnhamos de mais tempo, pois havíamos conse¬ guido nos libertar do trabalho dos Archivos, acima alíudido, reto¬ mámos novamente o objectivo de respondermos nós mesmos á pergunta que nos fora feita. O ulterior exame do craneo nos conduzia novamente aos cetᬠceos dentados esqualodontes: e mais, justamente a consideração da crista craneana assyrnetrica, attendendo-se á truncatura do craneo, nos fazia ver de perto os Zcuglodontes. Fomos procurar a bíbliographia na bibliotheca c achamoi-a terrivelmente incompleta; e pensavamos que teriamos talvez de recorrer, nóvamente, ao Museu Britânico por falta de livros. Comíudo, um outro exame dos ossos veio nos chamar a attençâo para a disparidade singular da sua constituição, quando com¬ parados com os de todos os grupos de mammiferos e nos assegurar que estavamos seguindo uma pista inteíramente errada. A mais curiosa feição do plano occipital resultava do isola¬ mento do supra occipital do temporal, para deixar de permeio um fora- mem temporal de franca passagem para o lado interno da caixa craneana, ao par de uma desconcertante dilatação lateral do rochedo, da escama do temporal e ampla e alongada cavidade glenoide. Embora este ultimo aspecto seja também o que se encontra no craneo do Hippopota- mo, os foramens temporaes lá estavam assegurando a singularidade extra¬ ordinária do craneo, Com effeito, não ha, dentre todos os animaes uma feição. Ião característica do plano occipital; éra evidente que aquella disposição, alhada á superfície de inserção dos musculos cervicaes, indicava um desenvolvimento enorme destes e, consequentemente, que o résto au¬ sente do craneo seria do tamanho e peso taes que exigissem esse desenvolvimento. Para um cetáceo de grande prolongamento rostral, seria o caso se o meio liquido não supprisse as condições de equilí¬ brio; dahi a convexidade do occipital na maioria das vezes e da re- ducção das amphractuosidades da superfície de inserção dos musculos cervicaes na generalidade dos cetáceos. Era pois evidente que só entre os ungulados deveriamos en¬ contrar a solução do problema. E ahi estava ella. Miranda Ribeíro — Reiv. do o, Carousercíia* de Mercerat i i Reduzidos exclusivamente á caixa craneana que a photographia revela, tínhamos de nos adstringir aos caracteres principaes dos ossos que a.compunham. E o animal que f na «forma e posição dos condylos, mais proximamente se assemelha aos verdadeiros cetáceos do que a qualquer outro mammifero existente»; e sómente com os quaes elle pudesse ser comparado, tendo em vista o aspecto do plano do foramen occipital e da região occipital do craneo, inclinado para diante do foramen occipital em ta! angulo que, vendo « o craneo de cima, não somente os condylos, porém, toda a circumferencia fosse visivel» — ura tal craneo seria um representante ou al liado do genero Toxodon . Não devíamos comtudo, nos fiar, apenas, nessa primeira con¬ clusão e infelizmente, não só as cristas formadas pelo extremo anterior dos supra occipitaes estavam quebradas, como o angulo existente entre a crista sagittal e o plano occipital não pareciam coincidir para uma posição vertical deste ultimo plano, caracter attrihuido ao craneo de Toxodon . Hoje não existe conhecido apenas um genero Toxodon; ha vartos generos de toda uma extensa família. Assim, procuremos, pois, comparar o objecto com os da serie de todas as formas hoje conhecidas para o grupo Toxodonte. O Brasil tem um Toxodon descripto por Cope do plioceno brasileiro: Toxodon expansidens; entretanto a memória em que foi pu¬ blicado nos Proceedings of the American Philosophical Society - 1886, não existe nas bibliothecas oíficiaes do Brasil. Por outro lado Toxodon expansidens foi baseado sob a forma dos dentes e o exemplar em estudo não os tem. Informando ao Dr. Matbias Roxo a minha opinião, disse-me elle ter descripto outra forma procedente do Alto Juruá (Acre, Brasil), baseado num pedaço de mandíbula e alguns dentes. Na memória que me offertou, informou o Dr. Roxo, Toxodon expansidens procede da Bahia e ha no Serviço Geologíco molares de Toxodon dessa proce¬ dência. De procedência acreana também o Museu Paraense tem dentes e fragmentos da aboboda palatina do mesmo genero. (Matbias Roxo — In Ütt app. ad,: On a new species of Toxodon — Rio — 1921 c. fig.) Alem dessas autoridades, as que cuidaram do assumpto, de um modo geral e mais detalhado na America do Sul, foram chrono- togicamente: Owen, Burmeister, Ameghino, Roth. e Lydekker, Owen foi o fundador do genero Toxodon: The Zoology of the Voyage of H. M. S. Beagle — 1832-1833 — Fóssil mammaHa — Lodon — 1S40. H. 1 — pag. 16. Diz elle: « Entre as peculiaridades que primeiro chocam o observador, está o aspecto do plano do foramen occipital e da região occipital ou posterior do craneo, a qual se Inclina de baixo para cima e para diante, com um anguío de 5CP com a linha basilar do craneo. 12 Archivos do Museu Nacional — Vol, XXIX Esta inclinação desta parte ê um dos característicos do Dino- therium; elía é commum á todos os cetáceos e se encontra em menor gráo nos roedores e nos tamanduás e alguns outros da ordem dos ■desdentados,» Taes sâo as palavras do grande mestre inglez, logo á primeira pagina de dissertação de Toxodon platensis. Owen teve para a fundação do genero um craneo mediocre- mente conservado, procedente de «Sarandis, um pequeno riacho que desagua no rio Negro, ã umas 120 milhas do N. W. de Montevideo; foi a lavagem de uma cheia que o puzera a descoberto, no solo argila» ceo-terroso da margem desse riacho.» Carlos Darwin fôra o seu descobridor durante a viagem do Beagle que elle tornou celebre. Porém o genero Toxodon é hoje parte de uma extensa lista de formas que enfileiram por dous titulos ou subfarnilias, tal a quan¬ tidade de especies descobertas e descríptas até a presente data, priiici- paimeníe pelo pranteado paleontologis a argentino Horentino Ameghino. ESTUDO DO OBJECTO A comparação do craneo em estudo com a descripção e as estampas de Owen — no trabalho acima citado, mostrou-nos que devía¬ mos procurar noutra espeeie a sua determinação. Procurando, encontra- mol-a, com affinidades bastantes approximadas, em Carolibergia azu¬ le nsis, Mercerat, descripta c figurada nos Annaes do Museu Nacional de Buenos-Ayres, tomo VII, (Serie 2.» tomo IV)—1902. Na figura que representa a projecçào superior, vê-se nitida¬ mente um contorno anchoriforme de dous corpos, um constituído pela parte central ou caixa eraneana propriamente dita, outra pelas azas lateraes do zygoma em funcção da articulação glenoida!, vistos por cima. O contorno posterior é todo occupado no seu terço médio pelo foramen occipital e pelos dous condylos occipitaes: For amem occipital: O bordo superior está quebrado no lado direito de modo a não permiitir o estudo; do lado esquerdo tem a secção b c que permitte verificar o arco anterior idêntico ao de Caroli- bergia e afastado do posterior na mesma proporção, O arco posterior não pode soffrer confronto em sua totalidade, pela fractura que se vê em Carolibergia; no exemplar do Museu ha uma projecçào mediana, do lado direito, (d) que falta, por fractura no esquerdo, mais que no direito; mas sua forma coincide com a que se observa em Caroliber¬ gia , a sua posição angular é mesmo idêntica e o seu maior diâmetro transverso parece coincidir com o do foramen referido. Archivos do Museu Nacional, voí XXIX \Jin- Rib. ,r *— ('arolibcrgiu íerc, — Kst. 1 Coro/ibergio derbyi Vista darsa! da caixa craiieana Carofibergia òerbyi Vista veiitral da caixa eraneana Archivos do Museu Nacional» vol. XXIX Mir.-Rib ,°—Carolibtrgía Merc— Kst, 111 Caroíibergia òerbyi Vista lateral da caixa craneatia Archlvos do Museu Nacional, vol. XXIX ^ I i r. R ib," — ('arolihrrgiu ^ I erc. Coroíibergia derbyi Corte longitudinal da caixa craneana Miranda Ribeiro — Reív. do o, Carolíbergía, de Mercerat 13 O maior diâmetro do condylo entra approximadamente 2 vezes no contorno dos bordos posterior e lateral do rochedo, O traço mais característico que apresentam os condylos, reside no encurtamento do seu collo por uma retraeçao dos oceipitaes, de . modo que o contorno posterior dos condylos entra na linha de con¬ torno do esquambsal, quasi constituindo com ella uma só recta. Neste particular Carolibergia se affasta de Toxodon, cujos condylos emergem muito para fora da linha de contorno dos esquamosaes, O angulo formado pelos seus dous bordos antero-superiores é fracamente obtuso, ficando o vertice na mesma linha exterior dos supra-occipitaes. Exter¬ namente elíes são truncados quasi em angulo recto com o bordo antero externo e inferiormente o seu bordo unico descreve uma recta em angulo agudo com a linha mediana do craneo — outra difíerença sen¬ sível do genero Toxodon, onde este bordo fica em angulo recto com a referida linha e com o seu proprío bordo interno inferior muito mais accentuado nestas condicções, na projecçào inferior. Assim, em resumo, os condylos occipiíaes de Carolibergia são obliquaniente dispostos, em posição divergente para traz, ao passo que em Toxodon elíes estão dispostos 110 mesmo plano basilar e, portanto, parallelamente; 0 que melhor se observa no seu lado inferior. A linha de sutura dos oceipitaes com os supra-occipitaes é imperceptível Estes têm a sua parte exposta achatada, iigeiramente côncava na parte mediana e mostra em cada lado o aspecto de um humero de cetáceo, deprimido (e), fundido ao seu collateral e antero lateralmente desaparecendo na crista para o occipital que está quebrado e não existe; e anteriormente sob a massa rugosa que dava implan¬ tação ao Ugamentum nachae. (f) No basioccipitat percebe-se a disposição do tubérculo pharyn- geano que foi fracturado pela serragem mediana do craneo. Egualmente prejudicada ficou a crista mediana que dahi parte para traz; mas as cristas lateraes estão evidentemente obliteradas, O foramem codyloideum (g fig. 2) — é duplo bem como o foramen lacerum posterum (h fig. 2). As posições e respectivos diâme¬ tros differem entre C. azulensís e o craneo do Museu, como se poderá verificar pela comparação das estampas de Mercerat e nossas. Porém muito maior éa inda a differença q.tie existe e,ntre este e o Toxodon figurado por Owen, Internamente nenhuma differença apreciável existe entre a des- cripçâo de Mercerat e o que se observa no craneo do Museu, como se póde observar pela estampa do córte longitudinal (Est. IV). Esphenoide — Toda a linha mediana foi prejudicada pela abertura mediana do craneo, de modo que 0 basesphenoide nenhum interesse ahi apresenta; egualmente quebrada a parte dos pterygoides, apenas se percebe o seu ponto de partida no extremo posterior das choanas. i4 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX No alisphenoíde o foramen ovale, — i — muito mais amplo e sem septum mediano que o separe cio spinosum, engioba-o em seu contorno, embora, deixando perceber a sua duplicidade. Nenhuma sutura se deixa ahi perceber que separe esta parte do osso esquamosal, como diz Mercerat. A proporção dos foramens ahi, devido á absorpçao da parede posterior do foramen ovale, fíca destruída; como destruída está a parte anterior externa de todo o osso na sua projecção anterior. Do Ethmoide ha uma reduzida porção de crista gall; — j — e da lamina cribrosa; a fractura anterior do osso deixa perceber apenas o fundo das cellulas da parte alveolar no lado direito, Tetnporaes: nenhuma differença sensível se observa do typo de Carolibergia, a não ser a maior perfeição e desenvolvimento do osso nas suas tres partes, pelas soldagens muito diff iceis de perceber. A parede lateral da superfície mastoidea apresenta um póro unico de 23 rnm. no maior diâmetro que é obliquo (foramen mastoi- deum) — fig. 1-k e fig. 3-k; entretanto existem os princípios de um septo de que falia Mercerat, E o resto segue tal qual escreveu aquel- le auetor. Nào obstante a superfície exterior mastoide direita está muito mais perfeita do que a esquerda e deixa ver um contorno externo regu¬ larmente curvo e uma superfície muito unida e lisa. No rochedo, o que ha a notar c que a trompa de Eustachio está incluída no mesmo foramem ovale, fig. 2-i, pela absorção da parede ossea que em Carolibergia os separa, emquanto que a bainha do processe estyloide tem um contorno mais circular e uma constituição mais perfeitamente cônica. Ernquanto ao tympanico nota-se uma ossificaçao menor; o foramem auditivo externo mais amplo segue um canal descoberto que se dirige um pouco para baixo e para dentro —1. fig. 3. No esquamosa! nota-se a parte constituída pela apophyse zygo- matica, a cavidade glenoide largamente quadrangular e plana — m, fig. 2 —que de modo algum se coaduna com o que se observa em Toxodon. A apresentação desta cavidade, por si só, 6 um elemento de grande força para assegurar a diversidade dos dous generos;e se apresenta idêntica em Carolibergia azulensis e no exemplar do Museu. A linha de sutura esquamo-parietal é dífficilmente perceptível. Os parletaes offerecem de maior sobre o desenho dos Caro¬ libergia azulensis a presença da crista sagitta! que offerece a anomalia duma accentuada torsão para a direita. Ainda ahi ha analogia com o que se processa nos cetáceos primitivos, em que haja a presença dessa crista. O angulo formado por esta crista com o plano do supra-occipital é de 120a, angulo que rne parece ser de 9t> no craneo de Toxodon , typo de Owen e no exemplar figurada por Lydekker. Esta coincidência dos exemplares de Owen e Lydekker, mostram que a parte livre da Miranda Ribeiro — Rejv, do q, Carolibergia, de Mercerat 15 crista é parallela á base; applicando o transferidor sobre o desenho de Carolibergia , verifica-se egualmente 120° gráos. líifelizmente não ha mais nenhum osso a referir em tao in¬ completo exemplar, Como se viu as discrepâncias das duas peças — a de Mercerat dum lado, e a do Museu do outro, apparecem nos foramens e no gráo de ossificaçâo. Caixa de craneo de ungulado sem sutura com a crista sagittal patente ou fracturada não é de joven. Portanto os exemplares de La Plata e do Museu eram animaes •adultos. Medido até ao foramen dipíoico do orbitosphenoide n, fjg. 2, os exemplares apresentam as seguintes dimensões: Exemplar de Mercerat. .. „ brasileiro. Maior largura na altura do Exemplar de Mercerat...., „ brasileiro . *... . 279 mm. . . 220 mm. tympanico: . 360 mm. .. 390 mm. Em comparação com os comprimentos até o extremo da crista ■sagittal: Exemplar de Mercerat.. 333 mm » do Museu.. 320 mm. „ de Toxodon typo de Gwen . 219 mm. „ de Lydekker.. ... 252 mm. ?> de „ no tympanico. 348 mm. Conforme bem se deprehende dos dados e das medidas acima, temos as seguintes considerações á fazer: I—Tomados juntamente e medidos até 0 extremo da crista sagittal, os exemplares de Toxodon de Lydekker (unico completo) e o de Owen, são menores do que os de Carolibergia, na melhor hypothese 7 centímetros. li — As differenças angulares entre os dous generos, medidas entre os planos occipital e sagittal, sào de 2 G° grãos constantes, nos exemplares argentinos e brasileiros de Carolibergia contra os exemplares conhecidos e o typo de Toxodon . Hl — A conformação do craneo de Toxodon, comparado com Caroli¬ bergia differe de modo a não suportar a identidade nem mesmo generica. IÓ Archivos do Museu Nacional — Vol- XXIX IV — A comparação dos craneos, typo de Carolibergia e do exemplar do Museu, dá a mesma forma para ambos. O craneo brasi¬ leiro é menor do que o de C. azulensis, mais largo no plano do fympanicQ; os foramens: mastoide, ovale, tuba Eustachii e detalhes de menor importância, differem igualmente. Essas differeneas podem ser incluídas no numero das anomalias ou sexuaes; mas estas só podem ser conhecidas como taes nas formas completas e estudadas em série. Em geral, em Palaeo- zoologia as designações específicas são muitas vezes fundadas sobre um dente ; — único achado de que dispunha o estu¬ dante para o seu julgamento. Em C. azulensis ha alguns dentes e maiores detalhes; no exemplar do Museu, nada disso ha — mas ha, entretanto, outros elementos importantes que já foram examinados. IV — A conclusão lógica é que—para nao errar por deficiência — o exem¬ plar do Museu deverá permanecer sob designação especifica differenle. FALTA DE CRITICA DOS AUTORES Não pequena surpresa causava-nos o encontro: O Catalogo dos Mammiferos de Trouessart (1904) reunia Carolibergia á synony- mia de Toxodon, baseado, nós o suspeitamos, na seguinte affirmativa de Àmeghino: « Avertissement au sujet de Carolibergia azulensis — « Le pre¬ nder mémoirc sdentifique du présent volume a pour títre Carolibergia azulensis, «un nouveau représentant du pampien du sous ordre des Toxodontia, par Alcide Mercerat». Les pièces qui ont servi pour la rédaction de ce mémoire se conservent dans ce Musée ou j'ai eu Loccasion de les examiner. A fin de ne pas encombrer la nomendature avec un nom qui n*a pas de raison d'être, comme paieontologisfe e com me Directeur du Musée, je me trouve dans la penible obligation de communiquer aux paléonto- logistes que ce genre Carolibergia n'existe pas. Dans tous les Toxodonüa, la deuxième indsive süperieure de remplacement entrait en fonction beaucoup de temps aprés la pre- mière. Carolibergia azulensis est fondée sur les debrís d*un jeune Toxodon platensis dans lequel Tincisive supedeure interne ou prcmíère était déjà bien developée et eu fonction tandis que la deuxième était encore enfermée dans Palveole. Florentino Àmeghino». Miranda Ribeiro — Reiv, do o, Carouberoia, de Mercerat 17 Os termos de toda esta nóta revelam um espirito imbuído de evidente paixão; e não é diffícil reforçar essa suspeita, quando formos ler na memória sobre Caroíibergia a observação de Mercerat. «je dois faire remarquer ici que Fon rencontrerai difficilement parmi les Toxodonlia un representant qui indique, aussi bien que Caro- (ibergia compare avec Toxodon e Pachynodon, toute Fimportance d'une difference dans la forme de Ia section transversaíe des dents chez ces animaux. Cet exemple demonstre clairement que les identifications pro- posés par Amêghino et Lydekker parmi íes Nesodontidae (Protoxodon- tidae) ne peuvent absolumeiit pas être maintenues: {Amêghino, Rev, Arg. Hist Nat, 1891, pg. 355-382 — Ibid., Rev, d. Jard. Zool. de Buenos Aires, t. II, 1894, pg, 231-234 — Lydekker, Pai. Arg. ÍI, pg. 25-42; Anal. Mus. La Plata, 1893). La forme de Ia section transversaíe des dents chez ces animaux varie avec Fâge dans des proportions beaucoup plus limitées que ne Pont admis ces deux auteurs. II est vrai que Amêghino parait en être revenu, au point qu’il a proposé differents gemes, qui resultent être synonymes des genres quTl avait cru devoir supprimer, omettant ainsi de rehabiliter ces noms, qui ont Ia priorité. II a ainsi metamorphosé differents noms génériques proposés par lui- même, au point qu^aujourd^hui, ils represente raint, si Fon s’en tient uni- quement aux deruières publicattons de cet auteur, des animaux tout à fait differents de ceux que representent les pièces types». íride ira. Só restava um recurso á autoridade que tivesse em mãos material suffidente para elucidação completa do assumpto; e por feli¬ cidade dirige a secção de Palaeontologia do Museu de La Plata um eminente scientista inteiramente capaz de examinar com a devida sere¬ nidade o problema, o que lhe foi proposto com a seguinte carta: Exmo, Snr. Prof. Dr. Angelo Cabrera Museu de La Plata — Rep. Argentina. Presado Amigo, Snr. Prof. Cabrera. Meus cumprimentos cordeaes que peço éxtender ã sui Exma. Senhora e Filhos, com os melhores votos de felicidade. Tem esta por fim, aíêm de saudal-o, pedir-lhe o obséquio da sua informação sobre o seguinte assumpto: Tendo-me sido solicitada a determinação de uni fóssil pelo meu amigo Dr. Paes Leme, da secção de Palaeontologia, encontrei-o perfeitamente analogo ao que Mercerat descrevera e figurara sob 0 nome de Caroíibergia azulensis. Accresce entretanto, como é do seu conhecimento, que Ame- ghino declarou que o craneo que servira para a diagnose era 0 de urn joven de Toxodon platensis. Ôru a base de Amêghino éra que esse i8 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX joven tinha «o segundo incisivo ainda encerrado no alvéolo» e a figura da lamina I do tomo VII da Rev. do Mus. de B. Aires, parece indicar um maxillar em condições de não permitíir essa verificação; cousa que parece corroborada peio angulo formado pelo occipital com a crista la mb do ide por parte de Toxodon e Carolibergia , alem de que os tamanhos relativos de um e de outro não pareçam coincidentes, para a edade adulta; e sobretudo a linguagem em que ambas as notas foram escriptas, indicando um estado claramente apaixonado, deixando muita duvida sobre a serenidade do julgamento. Seria, pois, conve¬ niente a opinião de uma terceira pessoa competente sobre o assumpto, e ninguém melhor que o Exmo, Amigo poderia verificar isso, no que prestava um evidente serviço á Sdencia. Pela minha parte confesso-me receiosq de acceitar o vere- dictum de Ameghino, principalmente porque o angulo entre o plano occipital e a crista lambdoide, já desenvolvida , embora fracturada, no exemplar de Carolibergia, é differente dos conhecidos para os demais generos dos Toxodontidae, Em segundo logar a dentição de Carolibergia, segundo julgo pela estampa citada, mostra-se differente da de Toxo¬ don plafensis; em terceiro porque se Carolibergia é joven com o craneo medindo 33 centímetros no plano occipital, com as suturas todas inevi- dentes, como chamar o Toxodon figurado por Lydekker, cujo craneo mede, no mesmo plano apenas 18 centimetros? Aguardando a sua resposta, reitero os meus cumprimentos, continuando amigo attento e admirador grato Rio de Janeiro, 30 de Março de 1927. A resposta veio com a carta a seguir; La Plata, 22 de Abril de 1927. Sr. Prof. Alipio de Miranda Ribeiro. Museu de Historia Natural. Rio de Janeiro. Meu estimado amigo e collega: Rogo-lhe desculpar-me se de¬ morei um pouco na resposta â sua carta de 30 de Março, relativa ao assumpto de Carolibergia, porem não ousava responder-lhe sem ver a peça typo, conservada no Museu de Buenos Aires e até hoje não pude ir á capital-federal. Desgraçadamente, na secção de Palaeontolo- gia do dito Museu guardavam todo o material de estudo em caixões para remettel-o ao novo edificio em projecto; e o craneo de Carolibergia 19 Miranda Ribeiro — Rejv. do o. CarOUBeroia, de Mercerat se acha neste caso, de modo que, por óra, nào é possível vêi-o, pois nem sequer se sabe em que caixão está. julgando, pois, pelas figuras originaes, unica cousa neste mo¬ mento consultarei, minha opinião é que Carolibergia nada (em que ver com o genero Toxodon, fora das relações de família. Os craneos de Toxodon jovens são muito differentes. O que julgo provável é que Carolibergia azulensis seja a mesma especie que Roth descobriu um anno antes como Plesioxotodon; ambos procedem, segundo parece, do mesmo horizonte. Infelizmenle Plesioxotodon foi baseado tão somente sobre molares soltos, e o typo de Carolibergia não tem molares, de modo que é impossível toda a comparação directa. Os molares de Plesioxotodon estão figurados por Ameghino r.os Annaes do Museu de Buenos Aires, 1904. Conversei acerca do assumpto com o Snr. Kra- glievich, pataeontologo do Museu de Buenos Aires, que está de accor- do com migo sobre a provável identidade de Carolibergia e Plesioxo¬ todon. Porém, o que desde já creio seguro é que Amegliino não acertou quando considerou aquelle genero synonymo de Toxodon. Minha Senhora e filhos correspondem ás suas saudações que retribuímos rnui eordealmente assim como a seus filhos. Seu amigo que o sauda attentamente (a) Àngel Cabrera. Qual deve ser a designação do Carolibergia do Museu Conforme se verifica da nota publicada pelo Dr. Mathias O. de Oliveira Roxo, em 1921, «sobre uma nova especie de Toxodon», a forma dentaria por elle então deseripta sob o nome de Toxodon lo- pesi pertence ao genero Carolibergia, sendo as figuras do M2 muito semelhante á dc C. azulensis . Esta antedata aquelfa mas torna-se neces¬ sária uma revisão cuidadosa para que se conclua sobre a synonymia ou diversidade das espedes, Cabrera falia na hypothese provável de Carolibergia ser idên¬ tica a Plesioxotodon, porém sendo este genero de 1901 emquanto Carolibergia é de 1895, é ainda Carolibergia que deve permanecer. Estou muito inclinado a chamar o fóssil do Museu como Caro¬ libergia derbyi, pelo menos provisoriamente, porque elle é differente 20 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX das formas argentinas.Mas o terreno continua ainda não solidificado; e só quem disponha de melhor material e bibliographia poderá realizar o trabalho definitivo. O Prol M. Schlosser (nhim folheto que me deu o Dr. Padberg), CentralbL Mineral,, etc., 1925, pag. 262, falia de dentes de um Toxodon - íideo do Juruá a respeito do qual «von einer generisríien Bestim- mmig kann jedoch keine Rede seinnào obstante o encontro do material do Juruá junto de um roedor que elle inelue no genero Adega - mys f pode bem dizer alguma cousa sobre o horizonte em que devam ser incluídas semelhantes fôrmas. O que parece normal é a relação do mesmo horizonte para as duas differentes procedências.  artéria celíaca e suas ramificações no gen. “Bradps” (DAS ARTÉRIAS DO ESTOMAGO EM PARTICULAR) Contribuição ao estudo anatomico dos Xenarthras brasileiros— 1. Pesquisas de R. LOCCHI Assistente (Instituto de Anatomia Descríptíva da Faculdade de Medicina de Sâo Paulo) . Dir«ctor Prof, A. BOVERO AJtCHIVOS DO MUSEU NACIONAL VOL. XXIX nu» DE JilKEIHO R. Loccni Assãíenlí? i artéria celíaca e suas ramificações no gen. "Eradypus” (Das artérias do estomago em particular) Contribuição âo estudo anafomico dos Xenõfthrõs brasileiros —/. i Os Bradypodideos, entre os Xenarthras, possuem, como é sabi- do, um estomago de conformação toda peculiar, tendo os morpholo- gistas que desse orgão se occuparam, e não são em grande numero, feito uma descrípçao mais ou menos minuciosa não só do seu aspecto exterior e interior, como principalmente da sua fina estruetura. E foi justamente o estudo histologico do estomago das Preguiças que trouxe uma nomenclatura especial, geralmente acceita, para as suas differen- tes partes. De facto, deixando de lado as antigas e mais superfidaes descripções do estomago dos Bradypodideos em geral, e notando des¬ de logo que a descripção que se segue é applicavel ás diversas espe- cies de Preguiças, lembro que KlinckowstrÔm (*) (1895), pelos resul¬ tados de suas pesquisas sobre a estruetura do estomago do Br. cuculUger, distingue no mesmo õ porções diversas mais ou menos bem delimita¬ das urna da outra. Denomina essas porções de 1.°, 2.» e 3.° estomagos cardíacos (Cardiamagen I, II e III); estomago fundico (Fandusmagen); estomago pylorico glandular ou 1.» estomago pylorico (Pyrolusdrãsen- magen) e estomago pylorico muscular ou 2.° estomago pylorico (Pylo- rusmagen). Os tres primeiros constituem, no seu conjuncto, o estomago cardíaco, de funeção muscular; o estomago fundico, que se prolonga num verdadeiro appendice cortico, é essencialmente glandular; o l.° es¬ tomago pylorico é, na quasi sua totalidade, também glandular, emquan- to que o 2.° estomago pylorico jã não é dc funeção secretora. Os dois estomagos pyloricos, bem individualisados, são de dimen¬ sões muito menores em confronto ás outras duas porções cauiiaca e glandular, e revestem, no seu conjuncto, a forma de uma grossa alça (1) Klinckomtrõm, A. — Zur Anatomie der Edentaten. — Zoolog. jahrb.f Abt. f. MorphoL, Bd . VIU, 1895, (Inaag . Diss,). 24 Akchivos do Museu Nacional — Vol, XXIX em U; cada um dos estomagos pyloricos constitue um dos ramos da mesma, ramos esses que se continuam, o que corresponde ao Pylorus - drüsenmagen com o 2,^ estomago cardíaco, o que é formado pelo Pylorusmagen com o duodeno, A nomenclatura de Kunckowstrõm foi seguida seja em mono- graphias, seja em Tratados, sem maiores objecções. Mas, mesmo fi¬ cando assim assentada a denominação das varias subdivisões do esto¬ mago multilocular dos Bradypodideos, certamcnte existem ainda questões abertas, não só sobre sua posição e relação com outros orgaos abdo- minaes, ainda quando se leve em conta as correlações das diversas vísceras nas differentes edades, como também sobre a tina architectura e estmctura dos diversos segmentos, parlicuíarmente no que diz res¬ peito a íunica mucosa. E J , de facto, minha opinião que optimos resul¬ tados podería dar a applicação dos methodos recentes da technica histológica, na elucidação do papel funccional das varias partes consti¬ tutivas do estomago das Preguiças. Se é pois tão especiai a morphologia do estomago dos Brady¬ podideos, e se perduram ainda pontos abordáveis na estruetura dos seus diversos segmentos, não é de se admirar que escassíssimos da¬ dos existam relativamente á disposição da sua circulação arterial. Com effeito, a descripção, até agora unica, trazida por Hyrtl(-) (1851) das arterías do estomago do Bradypus, e mais exactamente do Br. torquatus, e que referirei mais adeante, é muito summaria, facto que não é para se extranbar visto como preoccupava-se esse À., como os demais que se dedicaram ao assumpto, principalmente com a angio- Iogia daquellas partes do tronco e membros onde se apresentam as arterías com a curiosa disposição em areie mi rabi le », tentando deter¬ minar a sua significação morphologica e physiologica. Alem do pouco consignado no trabalho de Hyrtl, nada mais encontrei sobre a circulação gas trica das Preguiças, seja nos Tratados communs de Anatomia comparativa, seja na monographia classica de Rapp ( 2 3 ) sobre a Anatomia dos Desdentados (1843); o mesmo se diga quanto á publicação de Rossi e Cova ( 4 5 ) (1904), sobre morpho¬ logia comparada das arterías do estomago. Apenas Sonntao ( 3 ) mais recentemente (1921), descrevendo as dobras peritoneaes do estomago (2) — Hyrtl, J. — Beitráge zur vergleíchcnden Angiologie — V. Das arte- rielle Gefásssystem der Edentatcn. ~ Denkschr . d. math.-natur. Cl. Akad, Wtss, Wien, Bd. VI, 1854. (3) — Rapp, W. — Ánatomische Untersuduingen über die Edentaten, Tübingen, 1843. (1)— Rossi, Q. e Cova, E. — Studio niorfologico dellc Àrteric dello stomaco, - Archlvio Italiano di Anatomia e di Embriologia, Vol. 11 f, 1004, pags, 485-524, 566-657. (5) — Sonntag, C. F. — A cotitríbutkm to the Anatomy of the Three-toed Sloth (Bradypus tndactylas). — Proceed . Zool. Soc. fondon1§2Í, pag. 157, 25 A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI de um exemplar de Br. tridactyius, refere, de passagem, á posição e trajecto de uma artéria que denomina a. gasérica direita, sem mais deta¬ lhes sobre a irrigação do proprio estomago. E' preeisamente pela morphologia tão complexa, já acima apontada, do estomago das Preguiças, corno também pelos raros dados existentes, pelo menos na literatura ao meu alcance, no que se refere á origem, numero, percurso e distribuição dos ramos arteriaes no mesmo orgão, que achei fosse ccrtameníe frutuosa uma pesquisa systematioa das mesmas artérias. Os resultados obtidos fazem objecto desta publi¬ cação, muito me honrando o facto de vel-a abrigada no nosso máximo periodico sdentifico, graças ã nimia gentileza do Prof. Dr. Roquette- Pinto, Director do Museu Nacional, a quem aqui testemunho meus agradecimentos. E ainda mais devo notar que, em verdade, o conheci¬ mento da Anatomia dos Bradypodideos, e dos Xenarthras do Brasil em gerai, representa para nós uma obrigatoriedade moral, por cujo cumprimento o Prol Bovero, de quem recebi o incitamento para estas pesquisas, de ha muito vem incessantemente clamando. Neste meu trabalho estudo a a, celíaca e seus ramos, e de modo particular a circulação arterial gastrica, no Br. tridactyius; accres- cento a descripçào das artérias do estomago de um unico exemplar de Br, torquatas que pude conseguir. Naturalrnente, não tenho a pre¬ tensão de ser completo, mesmo localisando o assumpto, pois faltam-me dados sobre as outras espedes de Bradypus, bem como sobre o outro genero, Chotoepas , da Familia Bradypodidae , reservando-me a voltar sobre o assumpto, desde que, dispondo do relativo material, encontre tíifferenças notáveis. Material e teehnica — O material que utüisei para o estudo das artérias gastricas compõe-se de 10 exemplares de Br. tridactyius L,, jovens e adultos (6 Ç e 4 q*), e de ! de Br. torquatas , çf t adulto. Todos os primeiros são procedentes de varias zonas do Estado de S. Paulo, emquanto que o Br. torquatas é proveniente do Est do Rio de Janeiro. Descreverei antes as disposições encontradas no Br. tridactyius, e depois a unica observação de Br. torquatas que possuo, fazendo então um resumo da descripçào dada por Hyrtl na mesma especie. E’ supérfluo dar muitos detalhes sobre a teehnica seguida nestas minhas pesquisas. Na maioria dos casos eu mesmo sacrifiquei os animaes por meio da narcose; dentro das primeiras 24 horas após a morte, procedi a injecção de uma massa corada, abrindo o ventrículo esquerdo e introduzindo a canula no trato inicial da aorta, ou, em alguns casos, seccionando o tronco do animal de modo a excluir os membros anteriores, pescoço e cabeça, injectando pela a. aorta thoradea. 26 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX A massa usada foi, na maioria dos casos, a deTdchmann, com accrescimo de acetato de chumbo para obter mais rápido endureci¬ mento da mesma. Outras vezes utilisei a massa de Weber. Num como no outro methodo, procedia á injecçâo antes com massa muito fina, depois com mais espessa, em dois ou tres tempos. Em todos os casos, rapida dissecção dos grossos troncos in loco; em alguns delles, a dissecção foi completada após retirada do estomago e vísceras abdominaes visinhas da cavidade peritoneal, com prévia laqueação, naturalmente, dos vasos (aorta e ramos) que se tornavam necessário seccionar, No estabelecer o grão de frequência de uma determinada disposição no Br, (ridactylus, calculei sobre o total acima indicado, se bem que o meu material dessa especie comprehenda outros tantos exemplares, nos quaes ou a injecçâo nao foi tão bem succedida, ou mesmo não quiz fazel-a, injectando-os a formo! para outros fins. Artéria celiaca e seus ramos no Er. tridactylus Tronco ceíiaco Entre 10 casos, é o tronco celíaco bem constituído, isto é, com¬ pleto e individualisado, em 9 (vide eschema); num caso, ha um tronco cornmum celiaco-mesenterico . Origina-se a. celiaca (o, fig. 1) do contorno ventral da a. aorta abdominal, em geral na altura do corpo da V. D. XII 1 ; apenas uma vez, nasce do • contorno ventro-lateral direito da aorta. Exceptuando-se o caso unico de tronco celia- co-mesenterícG, de cents. 0,5 a 2 cauda linentc ã ori¬ gem da a, celiaca, a a. aorta abdominal emitte a a. mesenterica superior, ou melhor, craneal, Com um comprimento de ô a 10 mm., calibre externo de 3 a 5 mm,, a a. celiaca tem em geral uma dirçcçao ventral e ligeiramente para a direita e caudalmente; algumas vezes era dirigida craneo-ven- tralmente. No que se refere á sua posição geral, o tronco celiaco cor¬ responde á esquerda, ao contorno direito do orifício de communicaçao do estomago cardíaco com o estomago pylorico, do qual é separado pela porção craneal da bursa omenlalis propriamente dita; á direita, ao recesso hepático da mesma bursa, sendo, já antes da dissecção, visível por transparência, atravez do peritoneo que a recobre, logo cranealmente ao contorno dorso-medial do largo hialus de Winslow. Em outras palavras, corresponde ã região em que o ligamento hepato- A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 27 cavo-duodenal (ligamento dorsal do fígado) vae se ligar com o fo¬ lheto direito do mesoduodeno, corno bem descreveu Klaatsch (1892) ( 6 ), num Choloepus didactytus. Um pouco caudal e ventralmente á a, celíaca, está a porção do pancreas que ultrapassa o duodeno cranealmente; na fig* h esta porção pancreatica está representada muito distanciada do tronco arterial, o que porém, é proposítadamente artificial, para eom- modidade de illustraçao. Ramos essenciaes da a, celíaca, — A a, celíaca resolve-se, 8 vezes, em 4 ramos fundamentaes: 1) A . gastrica cardíaca. 2) A. gas tríca glandular is. 3) A. gastro-hepatica, 4) A. gasiro-pancreatko-Uenatis. Nos outros dois casos ha, num, como disse, um tronco celíaco- mesenterico; no outro, existem 5 ramos em lugar de 4, visto haver uma bifurcação precoce, desde a origem, da a. pancreatieo-esplemca, con¬ forme veremos adeante. Em ordem decrescente de calibre esses 4 ramos díspoem-se, pelo menos segundo minhas observações, como segue: — A. gastrica glandular, a. gastro-hepatica, a, gastrica cardíaca e a, gastro-pancreatico- esplemca, sendo que a a. gastro-hepatica e a a. gastrica cardíaca pouca differença apresentam entre seus calibres, ou são mesmo de igual dia- metro. Dos ramos essenciaes da a. celíaca, a a. gastrica glandular (gg, figs. t e 2) parece continuar, e pelo calibre e pela direcção, o proprio tronco celíaco. A a. gastrica cardíaca nasce, em 5 casos, da face esquerda do tronco, como seu primeiro ramo (gc, fig. 4); 3 vezes origina-se ao mesmo nivel que a a. gastro-hepatica; l vez (figs. 1 e 2), já do inicio da a. gastrica glandular; no caso de tronco celiaco-mesenterico, tem origem do ramo de bifurcação craneal do mesmo tronco. A a. gastro-hepatica (gh, figs. í, 2 e 4), destaca-se geralmente ao mesmo nivel que a a. gastrica glandular. Quanto á a. gastro-pancreafico-esplemca {gpl t figs. 1, 2 e 4), parte como ramo dorsal do tronco celíaco, isolado e único 6 vezes; juxtaposto ã origem da a, gastro-hepatica, 2 vezes; num caso ha, como disse, bifurcação precoce; por fim, este mesmo facto se verifica no exemplar em que ha um tronco celiaco-mesenterico. (6) — - Klaatsch,, íí. — Zur Morpliotogie der MjseíUernlbiJduiigeit ani Darmkanal der Wirbdthicre, U Theil. Sãugeíhiere. Morphohgisches fahrbuch, Bd. IS , Ne/t fV, 1892. 28 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX Antes de tratar Jigeiramente dos ramos collateraes secundários do tronco celiaco, acho opportuno fazer algumas considerações sobre a nomenclatura por mim adoptada, e que pode ser mesmo considerada como nova. A denominação dada acima aos vários ramos da a. celiaca dos Bradypodideos, refere-se ás respectivas zonas e orgàos de des- tribuição. Algumas resalvas devem ser feitas porém, em relação as duas artérias gastricas, cardíaca e glandular: — A a, gastrica glanda- laris é } em verdade, principalmente destinada á porção essencialmente secretora do estomago, como veremos; no entretanto, deve-se notar desde já que ella irriga também o 3estomago cardíaco e parte do estomago pylorico muscular. Apesar disso, parece-me mais expressiva essa denominação, que a de a. gastrica superior dada para a corres¬ pondente no Br. iorquatus por Hyrtl, e ainda também da possivel designação de a . gastrica major, desde que se levasse em conta seu volume, num confronto com a outra artéria gastrica. As mesmas resalvas valem, quanto á sua destribuiçao, para a a. gastrica cardíaca, pois que esta artéria não se destina só e a todo o estomago cardíaco, mas deixa, como se verá, o 3.° estomago car¬ díaco sob a dependencia da outra artéria gastrica; e por outro lado, a a. gastrica cardíaca não se limita á parte cardíaca do estomago, mas invade ligeiramente o Fundusmagen. Em todo o caso, quer me parecer seja esta denominação mais adequada que a de Hyrtl para a do Br. iorquatus, de a . gastrica inferior, ou, pelo calibre respectivo das artérias gastricas, o nome de a. gastrica minor. Para uma certa harmo- nisação, poder-se-ia também chamar a a. gastrica cardíaca de a . gastrica muscular, em quanto que a outra é a a . glandular ou da parte se¬ cretora do estomago, E por fim, a denominação por mim trazida de a. gastrica glandular parece-me melhor que o nome de a. gastrica direita, citada incidentalmente por Sonntaq, e que parece referente áquella artéria. Ramos accessorios do tronco celiaco. — Não raro apresentou o tronco celiaco, nas minhas observações, ramos collateraes accessorios, além dos 4 ramos fundamentaes acima citados. Com effeito, entre os 8 casos de a, celiaca com 4 ramos principaes, 5 vezes ha outros ramos de menor calibre e que, como fazem Rossi e Cova e Rio Branco (1912) ( 7 )para o homem, podem ser considerados como ramos collateraes accessorios ou secundários. Num dentre estes 5 casos, o ramo collateral accessorio do tronco celiaco é uma arteriola destinada ao fígado. Nos outros 4, é uma artéria intestinal, e mais precisa mente, representa a artéria da porção do intestino delgado que fica immediatamente distai á desem- (7) Rio Branco, P. — Essai sur 1' Anato mie et Ia médecine opératoire du Treme Coeliaque et de ses brauches. De TArtère H^palique eti partieulier. Paris, 1912, A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R, LOCCHl 29 bocadura do canal biliar, dando também ramos ao pancreas e duodeno; quando nâo tem esta origem, essa artéria nasce da a. mesenterica superior. Entre os 4 casos últimos citados de presença de ramo acces- sorio da a. celíaca, um ha que apresenta disposição mais complexa: — Ainda da a. celíaca partem dois finos ramos anastomoticos, um ligando o mesmo tronco á a. hepatica própria, ramo da a. gastro-hepafka; o outro, mais longo, unindo o tronco celiaco á a. gastrica glandular. Ha pois com certa frequência, ramos accessorios do tronco celiaco, mesmo nos casos em que seu modo de distribuição é o que pode ser tido como habitual, visto ser o mais frequente. Finalmente, devo assignalar que notei, algumas vezes, um fi¬ níssimo ramo originando-se da a. celiaca, o qual se perde no tecido conjunctivo prévertebral circum jacente; sem querer determinar exaeta- mente o comportamento deste ramusculo, visto escapar ao thema por mim prefixado nestas pesquisas, lembro que certameníe pertence ao grupo dos assim chamados ramos menores da a. aorta abdominal, espedalmente estudados no homem e em alguns outros mammiferos por D # Evant ( 8 ) (1901). Passo agora a descrever o modo de se comportar e de dis¬ tribuição de cada ramo da a. celiaca; darei de cada um delles a dis¬ posição mais commum como resulta das minhas dissecções, fazendo logo em seguida, ou contemporaneamente, ligeiras menções sobre pe¬ quenas variantes que pude observar. No entretanto devo dizer desde jã que são variações muito secundarias, podendo-se dar á disposição que darei logo em seguida da irrigação do estomago do Br. íridactylus, o valor de typica ou fundamental, ou pelo menos de mais frequente ou habitual. Artéria gastrica cardíaca (Fige. 1, 2 e 3j Primeiro ramo do tronco celiaco é a a, gastrica cardíaca , como disse, prindpalmente destinada ã porção muscular cardíaca do estomago. Nasce em geral como primeiro ramo do tronco celiaco, curva-se cranialmente em direcção ao esophago, appHcando-se á esquerda da sua abertura no estomago cardíaco. Ahi aloja-se num sulco mais ou menos accentuado formado pelo esophago e 2° estomago cardíaco, nos seus limites com o 1°, contorna então o esophago da esquerda para a direita, seguindo entre elle e a porção corresponden¬ te da face dorsal do l.« estomago cardíaco (fig. 2). Faz (8) D-Evant, T. — Dei rami minori delFaorta addaminale con speriale considerazione interno alia irrigazione dd plesso solare. — Monit, Zool italiano, Anno XII, N. 10, 1901 . 30 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXÍX assim uma curva enlaçando, até certo ponto, a parte termina! do eso- phago; pode-se pois, distinguir neste seu segmento dorsal ao estomago, uma primeira porção mais curta longitudinal, e uma segunda, quas*' transversal, que forma com a outra um angulo de vertice curveltneo, voltado para a esquerda. Depois que passa ventralmente á porção terminal do esophago, a a. gastrica cardíaca vae quasi transversalmente para a direita, pela face dorsal do l.° estomago cardíaco, que ultrapassa em seus limites com o estomago fundico, attingíndo assim a parte alta da convexidade deste ultimo; torna-se então ventral e corre agora para a esquerda, mais ou menos parallela e caudaímeiite ao limite externo ventral entre o 1.« e o 2.° estomagos cardíacos, muito sinuosa (fig. 2), e por fim penetra na túnica muscular da face ventral da base do esto* mago glandular. Mais precisamente, aprofunda-se a artéria ao nível da região em que, na cavidade, existe a prega que separa o 2.» do 3.0 estomagos cardíacos, prega esta que se prolonga para o fundo do estomago (Sonntao), em cuja espessura se colloca. Ao longo da porção dorsal do tronco da a. gastrica cardíaca, dispõem-se alguns gânglios lyinphaticos, constantes, em geral em nu¬ mero de tres ou quatro (.v, fig, l); o primeiro, fica entre o tronco da artéria e a aorta; dois ou tres existem ao nível do angulo curvetineo da artéria, á esquerda do esophago. Esta artéria apresenta, no seu conjuncto, uma porção dorsal e uma ventral. Na primeira, cede ella os seguintes ramos: a) uma grossa a . esophageaaa ( ae f figs. 1 e 2), que logo penetra na espessura da parede dorsal da porção alargada terminal do esophago. b) uma volumosa artéria esquerda ( ec 2 , fig. 2) t que corre a principio no sulco divisorio do 1." e 2.° estomagos cardíacos, para a esquerda, muito sinuosa, e que depois alcança o extremo lateral do 2° estomago cardíaco, em cuja face ventral pode ser vista, já ao nível de sua terminação; esta a. do 2.° estomago cardíaco representa a principal fonte de irrigação dessa parte do estomago. No seu percurso, cede numerosos ramos colhteraes venírocraneaes e dorsocaudaes: — entre os primeiros, um mais longo e fino, constante, que nasce quando a artéria de dorsal se torna ventral ao estomago (z t figs. 2 e 3), diri¬ ge-se logo depois transversalmente para a direita, acompanhando, na face ventral do estomago, o limite exterior bem marcado entre os I.*» e 2.0 estomagos cardíacos, inosculando-se com um ramo que vem, com o mesmo comportamento geral, directamente do tronco da a. gastrica cardíaca {z\ figs. 2 e 3), e que logo referirei. c) no mesmo nível, ou como primeiro ramo, parte, da esquerda ainda da a. gastrica cardíaca, uma outra artéria dirigida para a es¬ querda, profunda em relação á precedente, e que vae penetrar uo sulco e prega correspondente que separa o l.° do 2/> estomago cardiaco A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 31 (a, fig. 2), Mais fina porém que a outra, colloca-se a principio sob ella, seguindo na mesma direcção, aprofundando-se logo depois para penetrar na citada prega. d) ao passar no angulo diedro agudo gastro-esophageano, a a. gastrica cardiaca cede finos e diversos ramúsculos que se distribuem á face correspondente, ventrai, do esophago. e) ainda no seu trajecto dorsal cede dois a tres ramos cau- daes que irrigam a face dorsal do estomago cardíaco e uma pequena parte da região cranial do estomago fundico (fig. 2). f) emfirn, da a. gastrica cardiaca no seu segmento dorsal, partem dois ou tres ramos dirigidos cranealmente, para a região corres¬ pondente do l.o estomago cardiaco; destes, o ultimo ramo, direito (z\ fig, 2), após alcançar a face ventral do estomago, segue da direita para a esquerda, ao longo do sulco divisorio existente entre o l.« e o 2.° estomagos cardíacos, para inoscular-se com um ramo analogo que, como já foi dito, vem do primeiro ramo esquerdo maior da a. gastrica cardiaca. Desta anastomose resulta a formação de uma arcada ventral (fig. 3) que, com a arcada dorsal do l.° estomago cardiaco (fig. 2), constitue um circulo arterioso fechado na região do I.° Cardiamagen. As duas arcadas deste circulo arterial são ligadas por vários ramos dorsoventraes, em geral dois, que abraçam a convexidade cranial do l.o estomago cardiaco (/, figs, 2 e 3). Estes ramos anastomoticos cor¬ respondem á região do estomago que não é revestida de peritoneo, achando-se collocados no tecido frouxo que existe entre o estomago e o diaphragma. Da arcada ventral arterial partem numerosos ramos cau- daes (fig. 3), que irrigam a face ventral do 2.° estomago cardiaco, attíngindo alguns delles o sulco que limita este estomago do 3.° esto¬ mago cardiaco, onde se anastomosam com ramos ascendentes que pro¬ vem de uma artéria que corre nesse sulco, ramo da a. gastrica glan¬ dular, descripta logo adeante. Na sua porção ventral (fig. 3), a a. gastrica cardiaca cede alguns ramos para a parede correspondente do estomago, nos limites entre o 2.« estomago cardiaco e o estomago glandular. O tronco da artéria corre para a esquerda e termina-se como já ficou dito. Resumo. - Em resumo, a a. gastrica cardiaca é, em geral, o primeiro ramo do tronco celiaco, segundo ou terceiro em volume, e destina-se: ao I.« e 2.o estomagos cardíacos, porção abdominal do esopha¬ go e pequena faixa da parte alta ou base do estomago glandular. Tem um segmento dorsal em que cede a maioria dos seus ramos, e um segmento ventral, terminal. Dentre os seus ramos colíateraes, o prin¬ cipal é a a. do estomago cardiaco. Variedades. — Quanto ás variações que pude obser¬ var seja da própria a. gastrica cardiaca, seja de seus ramos, são muito 32 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX ligeiras e por isso, carecem de importância, pelo que me limito apenas a citai-as: — — Quanto á sua origem, já vimos que seis vezes mostra-se como primeiro ramo do tronco celíaco; tres vezes nasce ao mesmo nível que a a. gastro-hepatica; uma vez, já do inicio da a. gastrica glandular. — Q seu ramo esquerdo principal, a art. do estomago car¬ díaco, pode ser de calibre quasi egual que o do proprio tronco de onde emana, donde a apparencia de uma bifurcação da a. gastrica cardíaca. A a. do 2.° estomago cardíaco nasce da a. gastrica cardíaca seja quando esta muda de direcção para se collocar ventralmente ao esophago, ou pouco antes ou depois. — Em um caso, cm. 0,5 após sua origem, a a. gastrica cardía¬ ca cede um fino c longo ramo que vae, muito sinuoso, concorrer para a irrigação da concavidade da alça dos dois estomagos pyloricos, acol- lando-se ás duas artérias próprias destes mesmos estomagos, que vêm da a. gastrica glandular. Artéria gastrica glandular (Fígs. 1, 2, 3 e 4) Mais calibrosa que os outros ramos do tronco celiaco, a a. gastrica glandular dirige-se, do plano mediano, para o fundo do sulco que existe entre o estomago glandular e o 3.* estomago cardíaco, tendo por isso no seu conjuncto, uma direcção caudal e ligeiramente á direita. Como prevalece, e de muito, a direcção caudal, tomando este critério poder-se-hia, desde que não se acceitasse o nome de a. gastrica glandular acima proposto, chamar de a . gastrica caudal, melhor que a, gastrica direita como denominou Sonntaü. Attingindo esse sulco, a artéria ahi penetra, seguindo uma di¬ recção dorso-ventral, e termina-se, seja no interstício intergastrico, seja assim que se torna ventral, de modo variavel, nos diversos casos, como logo veremos. Pode-se, pois, também para esta artéria, distinguir uma porção dorsal, mais longa e bem individualizada como tronco, e uma outra ventral, com modalidades differentes de terminação. No seu trajecto dorsal ao estomago, fica a a. gastrica glan¬ dular em relação com o i.° estomago pylorico, na sua continuação com o 2.° estomago cardíaco, e mais ou menos em im mediata relação com o vertice do V pancreatico que geralmente chega, como foi dito, quasi até o tronco celiaco. Depois a artéria attinge o limite dorsal A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R, LoCCHf 33 entre o estomago fundico e o X° estomago cardiaco, alcançando assim o suíço íntergastrico citado. Muitas vezes descreve, no seu inicio, uma curva de convexidade eraneal Junto e cranealmente á artéria, encontram-se 3 ou 4 gânglios lymphatkos constantes (y, fig. 1); um ou dois junto á sua origem, um ao nível da emcrgencia da a, dorsal do Fundusmagen, e um quando a a, gastrica glandular muda direcção para penetrar no interstício inter- gastrico. As collateraes da a, gastrica glandular, no seu segmento dorsal são numerosas: a) logo após a sua origem são muito frequentes um ou dois ramúsculos finos que, seguindo pelo ligamento hepatoduodenal, alcançam o trato inicial do duodeno onde se ramificam em pincel (rd, figs. 1 e 2). b) logo depois, além de escassos e finos ramos pan- creaticos, fornece, caudalmente e á esquerda, duas ni terias destinadas ao l.o e 2 o estomagos pvloricos. Nascem elias intimamente unidas (aap, figs. 1, 2 e 4), e decorrem rectilineas, parallelas e juxtapostas uma a outra, como os canos de um Fusil de dois canos,, occupando no inicio o sulco que representa externamente a eommunicação entre o 2° estô¬ mago cardiaco e o 1,® pylorico. Assim vão até alcançar a conca¬ vidade dos dois estomagos pvloricos, resolvendo-se a primeira, superior e dorsal, no 1.® estomago pylorico, isto e, ramo dorsal da alça em U; a segunda no 2.® estomago pylorico, ramo ventral da mesma alça. c) a seguir, a a. gastrica glandular envia, além de pequenos ramúsculos para as regiões vísinhas do 2. {> e 3estomagos cardíacos, um longo ramo (ar 3 , figs. 1 e 3), que penetra no sulco de divisão entre estes mesmos estomagos, e que vae irrigar a ambos, por meio de finas e numerosas collateraes, Esta artéria do sulco dos dois estomagos cardíacos, 2 ,® e 3/ç segue por etle até muito longe sendo visível na superfície ventral do estomago, contornando em semicírculo a convexi¬ dade cranial do 3.° estomago cardiaco. Termina anastomosando-se com uma arteriola fina t[ue se origina seja do tronco da a. gastrica glandular ao nível de sua terminação como tronco, seja de um dos seus ramos terrainaes. Esta anastomose determina a formação de uma arcada ar¬ terial, que rodeia o 3.° estomago cardíaco. d) pela sua direita, a a. gastrica glandular cede, logo depois, um ramo de calibre grosso, a a. dorsal do estomago fundico (df t figs. 1 e 2); este ramo decorre transversalmente para a direita, mais ou menos parai leio ao tronco do a. gastrica cardíaca, respecti vam ente á qual se acha, naturalmente, em posição caudal Depois de dar nume¬ rosas ramificações dorsaes, attinge a convexidade direita do Fundusma¬ gen e assim alcança a superfície ventral do estomago, onde se termina anastomosando-se com ramos ventraes de terminação da mesma a. gastrica glandular. No seu trajecto dorsal esta a. dorsal do estomago ÀRCHivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 34 fundico dá ramos craneaes que vâo ao encontro de ramificações cau- daes da a, gastrica cardiaca, e ramos de direcção caudal, que irrigam a parte correspondente do estomago fundico. e) como ultimo ramo importante dorsal, a a. gastrica glan¬ dular, dá a. dorsal do appendice gástrico (da, figs, 1 e 2), que nasce logo antes daquella penetrar no sulco íntergastrico já citado. A a. dorsal do appendice tem sob sua dependencia toda a face dorsal da porção em appendice do estomago glandular. O seu calibre é mais ou menos egual ao da artéria precedente; bifurca-se em seguida, um dos ramos tendo um percurso quasi longitudinal, delimitando, approximadamente, o contorno dorsal da base do appendice gástrico, attingindo assim a convexidade do mesmo appendice e por isso, sua face ventral. O outro ramo segue para a esquerda, bifurcando-se por sua vez, (fig. 2), pelo que resultam duas artérias dorsaes para o appendice, que seguem até sua porção distai, mais ou menos paralklas entre si, dando ao longo do seu percurso certo numero de ramos secundários; estes inosculando-se um com o outro delimitam largas malhas mais numerosas ao nivel do apice appendicular, da mesma fôrma que acontece piara a região analoga da face ventral, como logo veremos. Do tronco da a. dorsal do appendice, partem ainda, para a direita, alguns ramos que se inosculam com os ramos caudaes da a. precedente, e para a esquerda também alguns ramos collateraes para o appendice caudado do estomago. E* excusado dizer que nas margens do appendice existem pnastomoses entre os ramos dorsaes e ventraes. Dos ramos esquerdos da a. dorsa! do appendice, um (as, fig. 2) merece particular attenção e c precisamente o que segue na prega peritoneal do appendice, que merece o nome de prega ou ligamen¬ to de Sonntag (pS, fig. 2), visto ter sido este o primeiro A. a descrevel-a; sobre este ramo voltarei logo, mais detalhadamente, ao tratar das variações da a. gastrica glandular. Neste momento limito-me a dizer que este ramo foi considerado por Sonntao, ao meu modo de ver não exactamente, como verdadeiro tronco da a. gastrica glan¬ dular, considerando-a eu como um seu ramo collateral, sujeito porém, a variações de origem e calibre. Depois de haver dado a a. dorsal do appendice, a a. gastrica glandular colloca-se no fundo do interstício que existe entre o esto¬ mago cardíaco e o estomago glandular, juxtaposta e contornando, em direcção dorsoventral, o lado esquerdo do Fundusmagen, tornando-se assim ventral, e attingindo a superfície do estomago ao nivel da extre¬ midade deste mesmo interstício. Neste ponto ou pouco antes, a a. gas¬ trica glandular resolve-se nos seus ramos terminaes, cujo comporta¬ mento soffrendo variedades, tento resumir de modo breve: A) em 7 casos sobre 10, a a. gastrica glandular bifurca-se, ou no momento em que tomando uma direcção dorsoventral penetra A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS R \M!FÍCAÇÕES — R, LOCCHl 35 no interstício intergastrico, ou mais tarde ao attingir o limite ventral do mesmo; dos ramos de terminação, sensivelmente eguaes em volume, o direito segue para a face ventral do estomago fundico (v/, fig. 3), e o esquerdo para a mesma face do seu appendice (va, fig. 3). B) nos tres casos restantes a a. gastrica glandular não se bifurca, mas, contínua como tronco para a superfície ventral do Fun- dusmagem , dando como collateraes, ramos successivos para o appendice glandular: depende este facto, pelo menos tem-se a impressão, de que estes ramos não se reunem para constituir justamente o tronco da artéria terminal esquerda dos outros casos. Analysando agora cada um dos ramos terminaes da a. gás¬ trica glandular nos casos em que pode falar de uma verdadeira bifurca¬ ção. vemos que: — O ramo direito, mais typico na sua distribuição, corre da esquerda para a direita, para a face ventral da porção fundica, dando um ramo para a zona de passagem para o appendice ( ap, fig. 3); ao nivel da parte media do Futidusmagen este ramo bifurca-se em uma artéria cranial c outra caudal, divergentes, cada uma das quaes, por sua vez, se arboriza nas regiões correspondentes do mesmo estomago fun¬ dico; suas ultimas ramificações se auastomosam de uni lado, com as ramificações da a, gastrica cardíaca; e de outro lado, com a a, dorsal do estomago fundico. Quando a bifurcação da a. gastrica glandular faz-se ao attíngir o interstício intergastríco, este ramo direito cede uma ou mais collateraes para o appendice; ou então, bifurca-se por sua vez, ao se tornar ventral, em um ramo esquerdo, appendicular, e um ramo direito para o Fundasmagei}. - O ramo esquerdo de bifurcação varia no seu comportamento si bem que seja sempre destinado á porção em appendice do estomago glandular. Assim, podemos ter varias modalidades: a) corre na parte alta da face ventral do appendice e, após um trajecto mais ou menos longo, divide-se em dois ramos eguaes (fig. 3). Destes, um cranial, continuando a direcção do proprio tronco, de que emana, caminha ao longo de todo o appendice proximo á sua margem côncava, á qual segue até o apice. Q outro ramo, caudal em relação ao precedente, desvia deste em angulo agudíssimo, cruza obliquamente a base do appendice, approxi mando-se, gradativamente, com decurso sinuoso, da margem caudal do mesmo appendice. Entre estas duas artérias ha, como já disse, anastomoses delimitando largas malhas, principalmentc ao nivel da região apical do appendice. b) decorre no ligamento de Sonntag e, após um trajecto mais ou menos longo, bifurca-se em um ramo dorsal do appendice, e um ramo que, continuando no mesmo ligamento, attinge o meio da margem côncava do appendice, e ahi divide-se em um ramo dorsal e um ventral, os quaes se ramificam na porção distai do mesmo appen- dke caudado do estomago. 36 Akchivos do Museu Nacional — Vol* XXIX c) num caso, o ramo esquerdo terminal da a, gastrica glan¬ dular, triíurca-se, dando: a a. dorsal do appendice, um ramo que sc continua no ligamento de Sonntag e um ramo para a parte alta ventral do appendice. Nos casos em que a a. gastrica glandular não se bifurca mas segue para a direita como tronco, ha pequenas variantes; assim, num delies, após haver cedido como habitualmente a a. dorsal do appendice, penetra no interstício intergastrico; ahi emitte a a. ventral principal do appendice e, logo depois, uma outra artéria para a região de pas¬ sagem do fundo para seu appendice, e por fim alcança a parte media do Fundusmagem, que irriga como nos outros casos.— Numa outra obser¬ vação a a. gastrica glandular dá primeiro, a a. dorsal do appendice, depois uma artéria que, por sua vez, se divide em um ramo para a prega de Sonntag e um ramo que logo se afunda na muscular; e em seguida uma outra grossa artéria para a face ventral do appendice. Após ceder estas vários ramos pela sua esquerda, a a. gastrica glan¬ dular alcança a região íundica do estomago, onde se bifurca como nos casos mais frequentes. Finalmente, no exemplar em que havia um tronco celiaco- mesenterico, a a. gastrica glandular também se continua para a direita sem bifurcar-se, enviando, ao contornar o estomago fundico, os se¬ guintes ramos: a) a a. dorsal do appendice, que por sua vez emitte a a. do ligamento de Sonntag. b) duas artérias ventraes, separadas, para o appendice. que após um trajecto curto, aprofundam-se na muscular; no ponto em que deixam de ser superficiaes cada uma delia cede um fino ramo que continua, subperitonealmente, para o apice do appendice. Resumo. — A a. gastrica glandular irriga pois as paredes dorsal e ventral tio estomago fundico e seu appendice, a concavidade da alça em U dos estomagos pyloricos, o 3° estomago cardíaco, e pequena parte do 2.® estomago cardíaco e do duodeno. Variações ;— Pequenas variantes apresentam a a. gastrica glan¬ dular e seus ramos collateraes, além do que já foi dito quanto ao modo diverso, de sua terminação; fazemos por isso apenas uma enumeração das mesmas: — Entre o tronco da a. gastrica glandular, no seu segmento dorsal, os ramos parallelos da alça pylorica e o ramo que corre no sulco que separa o 2.° do 3.° estomago cardiaco, pode haver um systema de anastomoses delimitando largas malhas ( ra, fig. 1). — Num caso, a a. gastrica glandular, 1 cent. após a sua origem cede um fino ramo parallelo e juxtaposto ao proprio tronco da ar teria de que emana, o qual após 2 centímetros funde-se com dia novamente, A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHJ 37 resultando assim uma anastomose longitudinal de typo aberrante; em conjtiRcto forma-se uma botoeira arterial elliptica muito alongada, de cuja porção caudal, o verdadeiro tronco, sae, aqui unica na sua origem, a artéria para a alça dos estomagos pylorieos. — Os finos ramos duodenaes podem nascer seja da a, gastro* hepatica, seja da a. hepatica própria. - As artérias que se destinam á alça em U dos estomagos pylorieos podem sahir juxtapostas, mas isoladas, como nos casos mais frequentes, ou em tronco commum, ou em dois ramos isolados porém distanciados um do outro, approximando-se depois. Num caso, essas aa. nascem isoladas e após curto trajecto fundem-se para logo depois se dividirem novamente em dois ramos; um delles por sua vez bifurca-se logo a seguir, de modo que, ao alcançar o fundo da alça pylorica, existem tres artérias entre as quaes se estabelece uma serie de anastomose determinando a formação de arcadas fechadas. Ainda neste mesmo caso partem destas artérias para a alça em U dos estomagos pylorieos, vários ramos que se anastomosam entre si, for¬ mando uma outra serie de anneis dos quaes se originam as artérias des¬ tinadas aos 2.^ e 3/> estomagos cardiacos; dentre estas, a mais longa corre no sulco entre os dois estomagos cardiacos, aos (juaes se distribue. — À origem da a. dorsal do fundo dá-se em geral de 1,5 a 2 erns. antes que a a. gastrica glandular penetre no interstício que separa o Fundusmagen do 3. c estornago cardíaco; em um caso porém, neste mesmo uivei e junto a ella toma origem a a. dorsal do appendice, ao contrario do que na maioria das observações me foi dado notar. — A a. dorsal do appendice em um caso tem comportamento todo especial; olhando-se dorsalmente o estornago, não se obsen a a origem desta artéria, si bem que ao nivel da parte média da face cor¬ respondente do appendice glandular, seja visível urna série de ramos que provem dc um tronco de regular calibre o qual se faz subitamente subperiíoneal e se comporta como a a. dorsal do appendice. Pela dissecção constatei que csía artéria se origina como u;n ramo veníral do tronco de bifurcação esquerdo da a. gastrica glandular, e que após cms. 1,5 de trajecto se aprofunda na espessura da prega que divide a cavidade do appendice em dois corredores isoiados e paralle- los; decorre na espessura deste septo para a face dorsal do appendice onde, como disse, faz-se novamente superficial e é visivel antes mesmo da dissecção. — Propositada mente deixei para o fim uma ligeira analyse sobre os diversos modos de origem c comportamento da artéria que corre entre os folhetos da prega peritoneal triangular que liga o appen- dice ao estornago cardíaco. E isto porque creio merecer esta artéria uma attenção especial visto ser a ella que, segundo me parece, se refere Sonntag, quando, pela primeira vez, descreveu esta mesma prega. Com eífeito este A. mencionando uma artéria gastrica direita diz 38 Archivos do Museü Nacional '-Vol. XXIX que ella, acompanhada pela veia correspondente e gânglios hmphaticos satellites, vae pela margem côncava do appendice, na espessura da prega peritoneaí, podendo ser vista até cerca do meio do mesmo appendice, que ella attinge. Ora, este modo de descrever não se coaduna com as minhas observações, pois qne, si sempre encontrei uma artéria contida na mesma prega, no entretanto pelo seu calibre e pela zona que a mesma irriga não merece ser considerada como continuação do tronco da a, gastrica glandular. Além do mais, em meus exemplares, esse vaso, muito sinuoso e geralmente muito fino, tem origem muito variavel: em tronco comnmm com a a. dorsal do appendice (fíg. 2). . 4 vezes do ramo esquerdo de bifurcação da a. gastrica glandular. 4 vezes é um dos ramos de trifurcação dò ramo esquerdo terminal da mesma a. gastrica glandular.t vez sac direetamente da a, gastrica glandular, como sua colía- teral, nos casos em que esta não se bifurca ... 1 vez f Resulta desta exposição que ha certa variabilidade na origem da artéria que corre entre as laminas da prega de Sonntag; qualquer que seja porém a sua proveniência, apresentou, nas minhas observações, calibre sempre de tal monta a não poder ser considerada como o tronco da a. gastrica glandular. Quero crer que a impressão de uma continua¬ ção do tronco da a. gastrica glandular pela dobra do appendice, vem quando, antes da dissecção, examinando-se dorsalmente o estomago, acom¬ panha-se a artéria em questão para a margem côncava do appendice; pa¬ rece então, e principalmente nos casos de uma artéria da prega de certo calibre, que a a. gastrica glandular se contínua para a esquerda, e isto devido ao facto de que para se poder seguir esta artéria quando muda de direcção e caminha em sentido dorsoventral, necessário se torna seccionar o mesmo ligamento peritoneaí, e ir pesquisat-a no fundo do interstício que fica entre o 3° estomago cardíaco e o estomago glan¬ dular. Em alguns dos meus casos a artéria em questão reproduz, afóra o calibre, o comportamento descripto por Sonntag, e isto é f alcança a parte média do appendice; ahi aprofunda-se ao mesmo tempo que emitte um fino ramo que contimía a direcção da mesma artéria até o apice. Pode-se ainda lembrar a eventualidade de urna bifurcação da a, gas- trica glandular antes da sua penetração no sulco intergastrico, donde a apparencia de continuidade como tronco, desde que o ramo esquerdo prevaleça, em calibre, sobre o direito; em nenhum dos meus casos porém, pode ser este ramo direito tomado como simples collateral. Naturalmente, só o estudo do desenvolvimento das artérias poderia resolver definitivamente a questão. E por fim, mais um facto deve-se notar: — Varia a disposi¬ ção da prega nos diversos estados physiologicos do appendice gástrico; quando este está em distensão, a prega é menos individualizada pois A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 39 a dilatação faz-se afastando os folhetos peritoneaes, donde resultar maior superfície de contacto entre as porções visinhas gastrkas. O inverso se dá quando o appendice está em eontracçao, momento em que mais alta e longa se apresenta a mesma prega. Neste ultimo caso é mais facilmente evidenciavel a artéria que nella transita; no outro, com o augmento da zona de contacto entre os estomagos cardiaco e glandular, corre ou parece deslocar-se para a margem côncava do appendice, também o ramo ventral craniaí, o qual fica assim contido na area da face do appendice, que corresponde á linha de reflexão do folheto ventral do mesmo ligamento. Artéria gastro-hepatica (tfigs. 1 c 4) De calibre egual ou pouco maior que o da a. gastrica car¬ díaca, é a ú. gastro-hepatica destinada ao figado, ao 2.° estomago pylorico, ao duodeno e porção correspondente do pancreas, Com um comprimento em média de 1 cm., como tronco, esta artéria dirige-se para a direita, attinge o ligamento hepatoduodenal e ahi se divide em um ramo craneal, a . hepatica própria, e um ramo caudal, a. gasiro-duodénal. Esta ultima, logo depois, divide-se por sua vez em um ramo direito, duodenai, e um ramo esquerdo, gástrico. Em 7 casos a disposição era como ficou dito, fazendo-se a divisão da a. gastro-hepatica ern seus dois ramos terrninaes de calibre sensivelmente egual, em T ou em Y. Nos 3 outros casos, não se manifesta uma verdadeira bifur¬ cação da a, gastro-hepatica, e isto precisamente devido ao comporta¬ mento do ramo destinado ao figado: assim, num delíes (fig. 1), ha duas artérias hepaticas próprias nascendo isoladamente, si bem que muito próximas uma da outra; num outro caso, onde também a a. hepa¬ tica própria, apesar de única, não resulta de uma bifurcação da a. gastro-hepatica, mas appareee como simples collateral, visto seu calibre, ha ainda a disposição peculiar de sua anastomose com o tronco celiaco, por um fino ramo arterial, como ficou dito quando se faiou das va¬ riantes do mesmo tronco; no outro emfim, das duas artérias hepaticas próprias, uma origina-se como collateral da a. gastro-hepatica, em quanto que a outra sae dircctamente do tronco celiaco. A, hepatica própria, — Pelo que disse, varias são as modali¬ dades com as quaes a a. hepatica própria se manifesta nas minhas observações, no que se refere á sua origem. Quanto ao modo de se comportar da mesma artéria, em relação ao pediculo hepático, também varia ligeiramente, seja nos casos em que a a. hepatica própria é 40 Archivos do Museu Nacíonaj. — Vol. XXFX li nica, seja nos em que os ramos arferíaes do figado nascem separa¬ damente; considerarei antes aquelles e depois estes. Era uni ca a a. hepatica própria em S casos, dos quaes em 7, como disse, representa um ramo de bifurcação craneal da a. gastro- hepa+ica; uma vez é uma sua simples collateral. Nestes S casos a a. hepatica própria transita no ligamento hepatoduodenaJ, ventralmente n veia porta, junto ao seu contorno esquerdo; rertílinea ou ligeiramente sinuosa, alcança assim o hilo do figado onde se divide em um ramo direito e um esquerdo, sensivel¬ mente eguaes em calibre. O comprimento e relações destes dois ramos terminaes, porém, variam: a) — são eguaes, quando o tronco da a. hepatica própria chega ao nivei do hilo, mais ou menos na parte medi i e ventral da veia porta; b) — quando a a. hepatica própria alcança o mesmo hilo á direita da veia porta, seu ramo de bifurcação direito contiiuia a direcção do tronco, emquanto que o ramo esquerdo, for¬ mando cora elle ura angulo quasi recto, segue para a esquerda, ven- tralmente á veia porta, e, ao attingir seu contorno esquerdo, flecte craneal mente e penetra no figado; c) — emfim, em 2 casos, observei o inverso, isto é, a a. hepatica própria, chega ao hilo ao lado esquerdo da veia porta, de modo que, agora, é o ramo esquerdo que continua a sua direcção, comportando-se o ramo direito como o ramo oppost > do caso precedente. Nas duas observações cm que ha duas artérias hepáticas pr >- próprias nascendo isoladamente, as relações com o pedieulo s;!o diversas. Assim é que numa delias, os dois ramos destinados ao figado são de calibre egual e ambos têm origem da a. gastro-hepatica; o que nasce primeiro (hd t fig. 1) dírige-se para a direita e ernneaImente, alcançando o ligamento hepatoduodenal dorsalmente á veia porta, e em curva suave, em S muito aberto, colloca-se á direita da mesma veia, entre ella e o canal biliar, decorrendo assim juxtaposto á veia até o hilo do figado onde comporta-se como a. hepatica própria direita; o outro ramo, que se origina i mm ed tatam ente depois ( he , fig. 1), segue directamente para o figado, á esquerda e juxtaposto á veia porta. Na outra observação, emfim, a a. hepatica própria que vem como ramo collateral da a. gastro-hepatica, comporta-se como nos casos de a, hepatica própria unica, isto é, segue ventralmente á veia porta, junto á sua margem esquerda; 5 mins. após a sua origem cede ella um ra museu lo descendente ao duodeno, o qual se anastomosa com os ramos duodenaes originários da a. gastrica glandular. A outra a. hepatica própria deste mesmo caso, e que parte do tronco celíaco, segue dorsalmente ã veia porta e assim se mantem até penetrar no figado. Resumindo, a a. hepatica própria segue geral mente como ramo unico ventral ã veia porta, junto ao seu contorno esquerdo, e ao nivei do hilo do figado divide-se em um ramo direito t um esquerdo; A ARTÉRIA CELÍACA £ SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 41 estes dois ramos podem, porém, nascer isolada mente e ter mesmo uma origem differente, um do tronco da a. gastro-hepatica 0 outro direetn- mente do tronco celiaco; ou então, um delles representa o ramo de bifurcação craneal da a, gastro-hepatica, sahindo o outro como ramo collaterai da mesma artéria. Antes de passar á descripçào da a. gastro-duodenal, desejo assignalar de modo breve as relações que a a. hepática própria no seu inicio, bem como o tronco da a. gastro-hepatica, tem com o peri- toneo. E ao fazer esta referencia limitar-me-ei apenas a citar estas relações, sem entrar na descripçào própria do peritorieo do estomago, do duodeno, do figado, e as respectivas dobras, porquanto fundamental- mente, o que eu observei concorda com a disposição referida no Choioepus didactytus por Klaatsch e no Br. tridactytus, com mais detalhe e pela primeira vez, por Soontao. Introduzindo-se 0 dedo no largo hiatos de Winslow, penetra- se no recesso hepático da barsa omeniatis, e ahi sente-se, na sua parte caudal, uma prega niais ou menos acceiituada, côncava cranealtnente, que limita deste lado o mesmo recesso; essa prega contem na sua margem livre, o inicio da a. hepatica, ou ê ella determinada pela curva que faz a a. hepatica própria, logo que se origina da a. gastro-hepatica, afim de attingir o ligamento hepato-duodeual; em parte é esta dobra também dependente do proprio tronco da a. gastro-hepatica que do tronco celiaco se dirige para a direita. Ventralmente a esta prega, entre eíla e a porção correspondente do pequeno cpiploon, existe ge¬ ralmente o orificio estreito de communicação entre o recesso hepático da bolsa omental e a pequena cavidade peritonea! propriamente dita. Em alguns casos não se observava mais esta communicação, talvez por soldadura secundaria. Artéria gasiro -duodenal (gd f fig. 4). — Logo após sua origem, como ramo de bifurcação cauda! da a. gastro-hepatica, ou depois de um trajecto variavel de alguns millimetros a 1,5 erns. a a. gastroduodenal divide-se em 2 ramos de volume egual, em V: um direito, duodenal, e um esquerdo, gástrico. O primeiro delles, a a . duodenal (ad f figs, 1 e 4), dirige-se para a margem livre do ligamento hepatoduodenal, cruzando ventral e obliquamente a veia porta, approximando-se gradativamente do canal biliar, e attingindo com elie o duodeno. No seu trajecto cede quatro ou cinco ramos para a porção do duodeno que fica próximaImente d desembocadura do canal biliar; cada um destes ramos divide-se em pincel e anastomosa-se, um com o outro immediatamente visinho, formando uma ou duas series de arcadas na espessura do ligamento hepatoduodenal, ao nivel da porção deste ligamento que se contínua, fundindo-se, com o mesenterico, (Klaatsch, Sônntag). A distribuição deste ramo duodenal direito da a. gastro-duodenal é quasi exclusiva- Archivos do Museu Nacional — Vol. XXÍX 42 mente para o duodeno, poucas e finas sendo as artérias que cede, sahindo das arcadas, á porção correspondente do pancreas. Em geral, quer seja do tronco da a. duodeoal, seja de seus coltaieraes, partem dois ou tres ramos para o pancreas duodenal. ‘ As ultimas ramificações duodenaes distaes da a. duodenal vão se anastomosar com o primeiro ramo intestinal da a, rnesenterica supe¬ rior, o quai em alguns casos, como vimos, ppde originar-se direeta- mente do tronco celiaco. O ramo gástrico, esquerdo ( ag , fígs. 1 e 4), de bifurcação da artéria gastro-duodenat é destinado ao 2.° estomago pylorico, irrigando também a lamina ventral do grande epiploon; por isso, poder-se-ia chamar de a . gastro-epiploica direita, em contraposição a uma artéria homonyma, esquerda, que veremos mais adiante. Logo após sua origem dirige-se elle caudalmente e para a esquerda, applicado immediata- mente á porção do pancreas que appareee cranealmente ao duodeno; alcança assim o sulco gastroduodenal (pylorico, {sgd, figs. 1 e 4), passando, dorsalmente, entre elle e o pancreas, e continua ao longo da linha de reflexão do grande epiploon no mesmo estomago pylorico, ao qual se destina* De percurso sinuoso esta artéria corre entre os dois folhetos da lamina veníral do grande epiploon, a uma certa distancia da parede gastrica e assim atiínge o apice da alça em U dos dois estomagos pyloricos, onde sc termina anastomosando, por inosculação, com um grosso ramo que vem da a. lienal, o qual corre pela lamina dorsal do grande epiploon. O ramo gástrico da a. gastro-duodenal emitte na região do sulco pylorico uma artéria que se aloja 110 mesmo (ap, fig. 1), e vae se anastomosar com as ramificações das artérias duodenaes oriundas dos finos ramos que, como vimos, se originam da a. gastrica glandular. Depois 0 ramo gástrico cede outras arteriolas, de numero variado, que se distribuem ao 2.° estomago pylorico e um ou dois finos ramos para a porção extrema duodenal da lamina anterior do grande epiploon. Es¬ cassos e secundários são os ramúsculos que este ramo fornece, ás vezes, ao pancreas. Em um caso, a mesma artéria, após cent, 0,5, de trajecto, trifurca-se em: um ramo duodenal, que substitue as artérias que habitualmente partem seja da a. gastrica glandular, seja da a. gastro-hepatíca, seja da hepatica própria, indo distribuir-se, em pincel ao inicio do duodeno; um ramo pylorico, que segue no sulco gastro¬ duodenal terminando nas porções adjacentes do duodeno e estomago: um ramo gástrico proprio, que segue na espessura da lamina ventral do grande epiploon até o vertice da alça em U e ahi se anastomosa com os ramos da a. esplenica. Resumo , — A distribuição essencial da a, gastro-hepatica c á seguinte: fígado, duodeno desde sua origem até o nivel de penetração A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LoCCH! 43 do canal biliar no mesmo; grande parte do 2.° esíomago pylorico e Lamina vetitral do grande epiploon; porção duodenal do pancreas. Artéria gastro-pancreatico-lienalis (Figs. 1, 4 c S) A a. gastro-pancreatico-esplenica distribue-se, como acontece para a grande maioria dos Mammiferos, ao pancreas, baço e estomago, e mais prerisamente, ao estomago pylorico glandular; contribue também para a vascularização do grande epiploon e do estomago pylorico m uscular. Nasce ella do tronco celiaco, geralmente do seu contorno pos¬ terior, unica (8 vezes), com um calibre mais ou menos equivalente ou pouco menor que o da artéria precedente; entre esses 8 casos, uma vez a a. gastro-pancreatico-esplenica e a a. gastro-hepatica, são fundidas na sua origem, sem porem formarem um verdadeiro tronco commimti. Uma vez, entre os 8 casos de a. celíaca individuaüsada, ha a apparencia de duas aa, gastro-pancreatico-esplenicas nascendo isoladas, uma directa- mente da a, celíaca, na sua posição commum, isto é, destacando-se do seu contorno caudal, e a outra, menos calibrosa, parte já do inicio da a. gástri¬ ca glandular; estas duas artérias correspondem, como veremos, a uma pre¬ matura divisão habitua! da a.gastro-páncreatiço-esplenica, e ao desloca¬ mento de uma delias para outro ramo principal do tronco celiaco. No caso de tronco celiaco-mesenterico, dá-se o mesmo facto. Cerca de cms. 1,5 após sua origem, a a. gastro-pancreatico- esplenica colloca-se no sulco que, como sua impressão, existe na face do pancreas que está voltada para o l.° estomago pylorico. Nesta pri¬ meira parte do seu trajecto cede dois ou tres ramos ao pancreas esplenico, ou gástrico, dos quaes o mais volumoso, principal, logo se aprofunda no tecido glandular ( pp, fig. 5). Á uma distancia variavel da sua origem, a a. gastro-paiicrea- tico-esplenica divide-se em dois ramos sensivelmente eguaes, em calibre, que, mais ou menos parallelos, caminham distalmente, em direcção á convexidade do apice da alça gastrica em U; estes dois ramos podem ser denominados, pela sua distribuição, de a . gasíro-es pie nica e a. gastro- pancreaíica. A a. gastro-es pie nica (ge, figs. 4 e 5) é mais curta e craneal em relação a outra; corre junto á margem do pancreas que sc juxtapõe ao l.« estomago pylorico, ao qual fornece tres ou quatro grossas collateraes { gpp t figs. 4 e 5), e por sua vez termina como ultimo ramo gástrico, ao uivei do vertice da alça gastrica em U. Estas artérias 44 Archívos do Museu Nacional — Vol. XXIX gasíricas dividem-se antes de penetrarem na parede do estomago a que se destinam, e se anastomosam de modo a resultar uma série dc arcadas (fig. 2). Quer seja dos ramos gástricos principaes da a» gastro-esple- nic 2 , quer seja directamente do tronco desta mesma artéria, partem vários ramos para o baço, num total de seis a oito; cada um desses ramos esplénicos bifurca-se antes de penetrar no baço o que fazem em orificio proprio isolado (fig. 5): deste modo, o hilo do baço ê representado por uma serie de orifícios collocados dois a dois ao longo da face deste orgam que se juxtapõe, em parte ao pancreas espienico, em parte ã alça cm U. Das coliateraes da a. gastro-csplenica uma é constante e espe¬ cial em seu írajecto e destino: nascendo como primeiro ramo, ou como ramo da primeira a. gastrica própria, corre uma longa artéria em sentido nitidamente retrogrado (ar, figs. 4 e 5), dirigindo-se para a região de passagem do 2.” estomago cardíaco ao l.o pylorico; neste seu írajecto acompanha o mesogastroespíemeo e, mais propria¬ mente, a porção desse meso que se liga á parte proxímal, mais afilada, do baço, que fica em relação com o inicio do 1 « estomago pylorico. Este ramo recorrente irriga essa porção fina do baço e parede cor¬ respondente do estomago. E é ella sempre que leva o sangue aos frequentes baços suecenturiados ahí presentes (fig. 5), os quaes pare¬ cem resultar da perda da continuidade, por meio de tecido esplé¬ nico, entre esta extremidade e a parte mais grossa do proprio baço. O outro ramo de bifurcação da a. gastro-pancreaíico-esple- niea, a a . gastro-pancreatica ( gp , figs. 4 e 5), vac, emittindo no seu percurso vários ramos pancreaticos proprios, para a porção convexa do veríice da alça dos estomagos pyíoricos, onde se colloca entre a correspondente extremidade do pancreas e o polo maior do baço; ahi divide-se ella (fig. 4), dando um ramo para o mesmo vértice, e um ramo que alcança o grande epiploon (re f fig. 5), corre entre os folhetos de sua lamina ventral, e, em sentido retrogrado, vae inos- cuiar-se com o ramo gástrico da a. gastro-duodcnal, comportando-se, de um modo geral, como esta, quanto á sua distribuição e posição. Resulta disto que o 2.° estomago pylorico e porção correspondente do grande epiploon recebem duas artérias: a a. gastrica, ramo da a. gastro-duodenai, e que por isso pode ser denominada também de a. gastro-epiploica direita ; o ramo gástrico da a. gastro-pancreatica, e que pode ser chamada a. gastro-epiploica esquerda , Em torno desta disposição da a. gastro-pancreatico-espleníca, ha algumas variantes: — Muito frequentemente ella não se bifurca, e cede então, como simples coliateraes, os ramos acima assignalados, e termina trifurcando-se ao uivei do veríice da alça gastrica; seus ramos de divisão são: uma A ARTERJA CELÍACA L SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 45 arleria que se comporta como ultima a. esplenica própria; uma outra que transita no grande epiploon; a terceira emfim, mais volumosa, divide-se e subdivide-se, antes de penetrar no apice da alça pylorica ao qual se destina. Em outros casos, a a. gastro-pancreatico-esplenica só se divide ao alcançar a extremidade grossa do baço, dando um ramo gastro-espíenico e um ramo gastro-epiploico esquerdo. — Num caso a a, gasiro-panereatiea-espíenica, dois centíme¬ tros após sua origem apresenta a formaçào de uma anastomose longi¬ tudinal typo aberrante, cujo vaso de menor calibre mede 1,5 cm, de lcngo. — No caso em que ha a apparencia de uma origem isolada de duas artérias gastro-pancreatico-esplemcas, a que parte do tronco celíaco, comporta-se como a. gastro-esplenica e a que se origina do inicio da a. gastrica glandular, divide-se como de habito faz o ramo gaslro-pan- creaiico. Na observação de tronco celiaco-mesenterico, ha, como disse, lambem duas artérias nascendo isoladamente: uma, mais fina, que pela sua distribuição representa a a. gastro-pancreatica, emquanto que a outra, mais calibrosa, c a a. gastro-esplenica. Representam pois, estes dois casos, a disposição de uma origem isolada dos ramos de bifur¬ cação ordinaria da a, gasíro-pancreatico-esplenka. Resumo. — A a. gastro-pancreatico-esplenlca, única na origem, cede uma grossa a. pancreatica profunda e em geral, bifurca-se em: a. gastro-esplenica e cr. gastro-pancreatica. Irriga elia todo o baço, a maior parte do psnereas, grande parte da alça gastrica em U, a passa¬ gem do 2.° estomago cardiaco no l.o pylorico e uma parte do grande epiploon. Ao terminar a exposição dos resultados de minhas pesquisas sobre as artérias do estomago do Br. tridactylus, desejo, sem fazer um estudo minucioso e particularizado das zonas de anastomoses exis¬ tentes entre essas varias artérias, assignalar, apenas enumerando, algu¬ mas arcadas arteriaes, fechadas em circulo, que ha em determinadas regiões, arcadas estas resultantes precisamente do modo de anastomose entre artérias differentes ou ramos de uma mesma artéria, e assim, synfhetizar o que ficou dito atrás no que se refere a esses systemas de anastomoses. — O l.o estomago cardíaco é, na parte que fica craneal á desembocadura do esopbago, circumscripto, como que coroado, por uma arcada arterial, cujo segmento dorsal (fig. 2) é formado pela a. 46 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXÍX gastrica cardíaca e seu ramo esquerdo principal (artéria do 2,° estomago cardíaco), divergentes entre si; e cujo segmento ventral (fig. 3), é constituído pela anasíomose que existe entre essas mesmas duas artérias, a qual corre ao longo do limite exterior ventral entre o e o 2° estomagos cardíacos, — Uma outra arcada arterial existe uo sulco Inmtante do 3.° estomago cardíaco (fig, 3): ê formada principalmente pela artéria que alii corre, como ramo do segmento dorsal da a, gastrica-glandut ir e, secundariamente, por uma fina collateral ventral, oriunda seja da mesma artéria, seja de um dos seus ramos de bifurcação. — Ao longo da margem omental do 2estomago pylorico, ha também uma arcada (fig. 4), resultante da anasíomose entre a a. gastró-epiploica esquerda, ramo da a. gastro-pancreatica, e a a. gastro- epiploica direita, ramo da a. gastro-duodenat, por sua vez, ramo de bifurcação da a. gastro-hepatica. - Ainda pode ser lembrado o systema de anastoraose exis¬ tente entre a artéria dorsal do fundo e os ramos fundtcos ventraes da a. gastrica-cardiaca de um lado, com os ramos da a. fundi ca ventral, ramo da a. gastrica-glandular; estabelece-se, em conjuncto e escliematica- mente, um systema annular que abraça o mesmo F und usmagen (fig, 3). — E por fim, ao nivel da continuidade entre o estomago fun- dico propriamente dito e seu prolongamento conico em appendice, ha um outro annel arterial formado pela anasíomose existente entre as aa, dorsal e ventral do mesmo appendice gástrico (fig. 3). Os vários atineis ou arcadas arteriaes sào unidos entre si de modo que o estomago do Rradypo, apezar de ser todo especial e característico, como nenhum outro Mammifero, aparte os Ruminantes, lembra neste dispositivo, o que se passa até nos Primatas; de modo que a complicação do estomago não altera ou impede a formação de círculos fechados, como em outros Mammiferos em geral. Ârteria celiaca no Broòypus torquatus A descripçào dada por Hyrtl das artérias do estomago nos Bradypos, refere-se precisamente ao Br. torquatus / e como é ella muito curta, acho conveniente reproduzil-a integral e textualmente: — « Der erste Ast der fJrsterleibsaorrt ist eiu Reprãsentant der Coeliaca und Mesenterica superior. Er entspringt noch wàhrend des Durdiganges der Aortn zwischen den Zwerehfellschenkeln, und erzeugt folgende Zvveige: a) Dicht an seincr Wurze! eíne Art. gastrica inferior. Sie scliiekí ein schwaches Zweigchen in deu Einsehnitt zwischen dem ersten und zweítca Magen, und begíbt sicli, nieht uach Art einer Coronária superior zur rechten, sondem zur liriken Seite der Cardía, und theilt sich daselbst ia zwei Zweige, deren einer im links eonvexen Bogen íiber dte untere Fliiche der linken Halfte des ersten Á ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LoCCHf 47 Magens hin/ieht, wãhrend der atidcrc über die Cardia von unten her wegstrcicht, ur.d mit zwei Asten die rechte Hãlfte der utiteren Magenflãche versorgt. b) Eine Gastrica superior . Sie isí stãrker ais díe vorausgchende, indeifi fie sâmmtliche Màgeu mit Bluí versieht. Sie láuft über die obere Fiachcn des crsten Magens zu jedem tiefen Einschnitte hin, welcher die Basis des langcn kegelfòrrnigeu Blindsackes vom eigeatliehen Magea trermt, und sendet folgeiide Aste ab. 1. Die Paiicreatlco-V.enalis, welche über dem vierten Magcn und am hinterén Rande des Pancreas nir Milz geM, und 2, zweí, sich gnbdfqrmig thdlende Rdtni gastria, welche, nebs! der früheren, die Wãnde der eirtzelnen Magenhõlen mit Blut versorgen. c) Die Hcpatica, welche niil zwei absteigeuden Asten das Duodennni versieht. Die Fortsetzung des ersten Aorten-Astjs dringt nun ín díe Mitte des langcn aber schmaien Mesenteriums des Darmcanales ein, vvo von ihren Sdíen- rãndem 20 Aste íür den letzteren abgíbt, welche am Rande des Darmes nu; ein/wal bogenfõrmig anasiomcsiien.» ínfeíizmente consegui até agora, só um exemplar de Br. tor- (juatusjáo. modo que nào me é possível no momento, estabelecer qual o typo habitual de divisão do tronco celíaco nesta especie, e fazer o con¬ fronto com o que pude observar no Br. tridactylus; e isto ainda mais porquanto neste caso unico que dissequei de torquatus, a disposição das artérias gastricas é toda especial, pelo menos no modo de origem, c mesmo diversa da encontrada por Hyrtl. E por isso, relatarei apenas e muito rapidamente o meu achado desta observação, reservando-me para, quando possivel, voltar com material mais abundante desta especie bem como do outro genero dos Bradypodideos, Dois centímetros caudalmente ao hiatas diaphmgmaücus, parte da artéria aorta abdominal, directamente, a a. gastrica cardíaca e logo depois, junto a ella, a a. gastrica glandular, as duas artérias divergindo em angulo agudo, aberto ventralmente; entre estas duas artérias ha uma distancia de apenas 2 mms. Ainda directamente da aorta, 1,5 mms, caudalmente á origem da ultima artéria, nasce um curto tronco hepato-gastro-esplenico, de 2 mms. de longo, o qual fornece as artérias pancreatico-esplenica, e gastro-hepatica. Junto e logo caudalmente a este tronco, origina-se por fim, a a . mesenterica craneal, que fórma com a precedente, do mesmo modo que as duas artérias gastricas, um angulo agudo de abertura ventral, visto a direcção opposta de ambas. À a. gastrica cardíaca tem trajecío e distribuição idênticos ao do Br, tridactylus, e corno lá, nào se bifurca, ao contrario do que descreve H yrtl. A a t gastrica glandular, salvo a sua origem, tem comporta¬ mento geral idêntico ao do Br. tridactylus. Assim, sua posição e trajecto na porção dorsal ao estomago são os mesmos; emítte ramos finos para a parte adjacente do pancreas, os quaes nascem logo depois de haver a a. gastrica glandular, cedido os ramos para a alça gastrica em U; estes últimos, em numero de tres, partem isoladamente da 48 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX mesma a. gastrica glandular, sendo que o primeiro e o segundo são destinados ao 2.° estomago pylorico, e o 3,», mais grosso, para o L° estomago pylorico; deste ultimo ramo parte a artéria que corre no sulco Ilmitante o l.° do 2estomago cardíaco, e que apresenta, no seu trajecto, um systema de anastomoses em rede, á qual concorrem arteriolas provenientes do tronco da a. gastrica glandular. O ramo dorsal do estomago fundico nada de especial apre¬ senta, a não ser que invade, cranealmente, a região do L* estomago cardíaco, onde se anastomosa com um ramo que vem da arcada arterbi do mesmo estomago. A a. gastrica glandular ao penetrar no interstício que fica entre o fundo e o 3.® estomago cardíaco, cede, em tronco comrnum, o ramo dorsal do appendice, o ramo da prega de Sonntag e um ramo para o 3/ j estomago cardíaco. A a. gastrica glandular contorna em seguida o Fundusmagen, e vae, como tronco, para a direita, forne¬ cendo, no seu trajecto, tres ramos ventraes ao appendice, dois dos quaes se aprofundam um ou dois centímetros após a origem. Attingindo a parte média da face ventral do estomago glandular, divide-se então em dois ramos cada um dos quaes, por sua vez, se arboriza como no typo com mu m do Br. tridactylus, A a . gastro-hepatíca é também de comportamento semelhante ao apresentado no Br. tridactylus. Divide-se em seus ramos de calibre egual, a. hepatica própria e a . gastro-duodenaL A a. heputica própria corre ventral e junto á margem medial da veia porta, dando no seu trajecto um ramo descendente que se divide em Y e attinge o inicio do duodeno, repetindo egual disposição descripta por Hyrtl, A a. hepatica própria alcança depois o fígado, sempre nesta posição, não me sendo dado verificar seu modo de divisão no hilo do mesmo orgao. À. a. gastro-duodenal logo após sua origem atravessa o pa- renchyma do pancreas, ao nível do vertice do V pancreatíco, depois do que se comporta como no typo mais frequente descriplo para o Br. tridactylus. Por fim, a a. g astro -pancrea tico-es plenica, unica na origem, nada apresenta de diverso do que foi observado na especie tridactylus. Em resumo, se pelo menos de momento não me é licito falar de um typo habitual no que se refere a origem das artérias gás¬ tricas no Br. torquatus, no entretanto o modo de irrigação do estomago obedece ao plano geral por mím descripto no Br. tridactylus. Quanto á maneira de originar-se dos vários ramos da aorta abdominal no Br. tor - quotas, tanto no meu caso como no de Hyrtl, quer me parecer que seja uma disposição correspondente a uma variedade; na observação desse A.,, presença de um tronco celiaco-mesenterico, na minha» falta de tronco celíaco completo. A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCttl 49 A disposição encontrada por Hyrtl é mesmo um tanto diversa da que observei num caso de Br. (ridactylus, onde também ha tronco celiaco-mesenterico. Neste exemplar, o tronco arterial commum, longo cem. 0,5, divide-se, em Y, num ramo craneal e num caudal; o primeiro, corresponde á a. celíaca e cede, como coüateral, a a. gastrica cardíaca, e, ao mesmo nivel, uma artéria para o segmento do intestino immediata- mente distai á desembocadura do canal biliar; logo depois, resolve-se em 4 ramos de calibre diverso: a. gastro-hepatica, a, gastrica glandular, a, gasvro-esplenica e a, gastro-pancreatica, as duas ultimas nada mais representando que os ramos de divisão habitual da a. gastro-pancrea- tico-esplenica, como vimos atraz, O ramo caudal do tronco celiaco- mesenterico comporta-se como a, mesenterica craneal. Por fim, devo lembrar que, sobre a questão de presença de a. celíaca individualisada nos Bradypodídeos, Klaatsch, descrevendo o peritoneo de um Choloepus didactylus, refere de passagem que « In seiner unmittelbaren Náhe liegen Art coeliaca und mesenterica sup,, beide gesondert, in geringem Abstand vou einander aus der Aorta entspringend.» Naturalmente, para um juízo definitivo a respeito, tanto para o Choloepus como para o torquatus, necessário será examinar material quantitativamente sufficiente. Sendo intenção minha, neste trabalho, apenas procurar deter¬ minar o typo fundamental de irrigação arterial do estomago do Br. (ridactylus f deixo de lado, pelo menos de momento, as considerações que dos tres exemplares de variedades agora mencionados, dois meus e um de Hyrtl, seria possível fazer-se, quanto á sua origem e classifi¬ cação (V., principalmente, Tandler ( íl ) 1904 e Rio Branco). Antes de passar ás conclusões do presente estudo, acho pra¬ tico e opportuno dar, num quadro synoptíco, o typo eschematico de distribuição da a. celíaca por mim mais com mumente encontrado entre 10 exemplares de Br. (ridactylus, deixando de lado, como já disse, os casos em que o resultado da injecçao não fora satisfatório para o fim visado. (g) Tandler, /. a) — Zur Eíitwickeluiigsgeschíchte der mensehlicliea Dar- marterien. — Anatam. Hefte , Vol. XXUI, 1904. — b) — Ueber die Varietãteti der Artéria Coeliaca und deren Entwickelung. — Ibidem, Vol, XXV, 1904. 50 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX A. Celiaca a. gastrica cardíaca,. rr. collateraes. < r. terminal a. gastrica glandular. rr. collateraes tf. gastro-hepatica.... rr. termnacs. a. hepatica pró¬ pria-- a . csophagcana a . própria do 2°jestomago car¬ díaco. rr. para o I o estomago cardíaco. rr. para o estomago fundico. para a prega divisória entre o 2 o e 3°J estoraagos car¬ díacos. r. duode3ial aa, da alça em U dos estôma¬ gos pyloricos. a. do 3 o estomago cardíaco, rí. dorsal do estomago fundico. a. dorsal do appendice gás¬ trico. r. direito ou fundico r. esquerdo ou appeudicular. r. direito, r, esquerdo. gastro-duode- jl r ' 011 gastro-epiploico u. gastxo-pancreatico- esplenica.. . nal a. gastro-esple- mea direito (2° estomago pylo- r. duodenal. [rico). rr. esplénicos. rr. gástricos (1° estomago py- lorico). a. gastro|-pan- | rr. pancreaticos. creatica ... . r gastro-epiploico esquerdo {2 o 1 estomago pyloricos Conclusões Oas minhas pesquisas resulta que no Br, Íridâctylus existe commumente uma a. celíaca completa bem constituída, a qual se divide em quatro ramos: a. gastrica cardíaca, a. gastrica glandularís , a. gâsiro- hepaüca e a. gastro-pancreaü co 4ien a lis . Não é raro o facto de ceder, a mesma a. celíaca, ramos collateraes secundários. A porção cardíaca do estomago do Br. íridâctylus, excepção feita do 3.° estomago cardíaco, é irrigada pela a. gastricü-cardiaca; pode- se estabelecer como limite esdiematico da sua zona de distribuição, uma linha transversal que continue para a direita, a direcção da prega que limita o 2/> do 3.® estomago cardíaco, e que se prolonga na parte craneal da parede ventral do estomago fundico.  ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 51 À porção glandular do estomago, isto é, o estomago fundico e seu appendke, e em grande parte a alça em U dos estomagos pylo - ricos t são irrigados pela ã. gastrica-glandularis; esta contribue porém, também para a nutrição do 3.° estomago cardíaco. Os dois estomagos pyloricos recebem ainda quantidade não indiffereiite de sangue atravez dos outros ramos do tronco celiaco: o 1.0 estomago pylorico, pela a. gasiro-pancreatic0-espie nica, o 2* pela a. gastro-hepaüc&t este ultimo recebe ramos também da a. gastro- pancreatico-esplenica. Muitas vezes, em determinadas regiões do estomago, alguns ramos das artérias gastricas do Br. trldactylus mostram certa tendencia para a formação de anastomoses longítudínaes e plexos, que lembram a disposição em rede, parecendo mesmo representar esboços de redes admiráveis. Para completar o que me foi dado descrever, interessante seria, certamente, não só o estudo da a. celíaca em outras especks de Bradypodideos, como também, em cada caso, 0 estudo, com metliodos adequados, do modo de ramificação arterial grosseiro na espessura das pregas da cavidade gastrica, as quaes precisamente estabelecem uma divisão mais ou menos aceentuada entre as varias partes deste peculiar estomago das Preguiças; como também, visto a funcçao e estmetura diversas dos vários segmentos do estomago, estender 0 estudo para a determinação da fina distribuição das artérias na sua túnica mucosa, bem como nas varias camadas da túnica muscular, seguindo o que fez recentemente Djorup ( 10 ) (1922), para o estomago do homem. ( 10 ) Djorup, F. — Untersuchungesi íiber die feinere topograpliísdie Ver* teilung der Arterien in den verschiedenem Schichten des mensclilichen Magens. — Zeitsch . fiir Anui. and FntwickL, Bd . 64, H. */§> 1922, 52 Archivos do Museu Nacional - Vol. XXIX EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS (Desenhos de Ebstkin) indicações geraes As íigs, 1, 2, 3 e 5 referem-se ao mesmo exemplar de Br. tfidactyhis adulio (N. 4 de minha ColJ.); a fig. 4 é de Br. tridactylas. adulto (N 7 de minha Coll.). Nos diversos desenhos estão representadas as artérias subperitoneaes e as que correm entre as camadas musculares superficiaes, de aceordo com o objectivo prefixado de determinar, por estas pesquisas, a morphologia das artérias gastricas da Preguiça, segundo o critério comndum da Anatomia descriptiva. C I, C ÍI, C III. — Estomagos cardiacos 1 .o, 2.o e 3 . 0 , F — Estomago fundico, glandular, que se prolonga á esquerda, no seu appendice conico (App). P I—l.o estomago pylorico, ou estomago pylorico P il — 2.o estomago pylorico, ou estomago pylorico e — esophago, d — duodeno. ç — artéria celíaca, gc—a. gas trica cardíaca, gg — a. gas (ri ca glandularis. gh — a-gastro-hepatica. glandular. muscular. gpl — a. gaslrO‘pancreaüco~lienaUs, Fig. r (i:i) Região celiaca do Br. tridactylas, para mostrar o modo de divisão da a. celíaca (c). Em quasi sua totalidade, foi retirado o ligamento gastro-duodeno- hepatico. Ü estomago fundico (F) foi rebatido cranealmente e para a esquerda. O duodeno e porção correspondente do pancreas são puxados caudalmente, o que distende o ligamento hepato-duodenal (hd); na margem livre deste, corre o canal bihar (cb). Propositadamente é representada a porção do pancreas (p) proeminente na parede dorsal da bursa ontentalis, longe da divisão da a. celiaca. Neste caso as aa. hepaticas próprias, direita (hd) e esquerda (he), nascem isoladamente. Para commodidade de illustração, do systema venoso é apenas representada a veia porta (vp). Fi — figado. pd— pancreas duodenal. pg — pancreas gástrico (ou esplénico). V om — o mentam mafus. x~ gânglios lymphaticos satellites da a. gastrica cardíaca. y — gânglios lymphaticos satellites da a. gastrica glandular. tf — ligatnetiium fdeiforme hepatis. A — a. aorta abdominal. ra — ramos anastomoíícos formando malhas. rd — ramo duodenal da a. gastrica glandular. df — a. dorsal do estomago fundico. da — a. dorsal do appendice gástrico. Arctíivos do Museu Nacional, voL XXIX LOCCHI. Artéria celíaca nc gen. Bradypus. L Eüstem, dei Archivos do Museu Nacional, vol. XXIX Fig 2 Fig. 1 LOCOU Artéria celíaca no gen. Bradypus. L Ebsteín, dei. Archivos do Museu Nacional, voh XXIX Fig 4 LOCCHI, Artéria celiaca no gen. Bradypus. L. £bstein. dei. A ARTÉRIA CELÍACA E SUAS RAMIFICAÇÕES — R. LOCCHI 53 uQp — 33» da alça em U dos estomagos pyloricos. ec^ — a. do 3.® es to mago cardíaco. ad — a. dtiodenal, da a. gastro-duodenal ag — a. gastrica, ou gasíro-epiploica direita, da a. gastro-duodenal. ap — ramo py lo rico dessa a. gastrica. sgd — sulco gastro-duodenal (pylorico). KlG. 2 (2:3) Vista dorsal do estomago isolado de Br. tridactylus não sendo repre¬ sentados 0 pancreas e o baço. A porção do estomago glandular em appendíce comco, 101 ligeiramente afastado caudalmente de sua posição habitual Visível em toda extensão a alça era U dos dois estomagos pyloricos, assim como bem evidente a sua continuação, de um lado, com o 2.® estomago cardíaco, e do outro, com o duodeno; deste, conservado apenas o tracto inicial. Vê-se a totalidade da j. gastrica glandularis, na sua porção dorsal ao estomago; dos seus ramos collateraes, são representados: rd, ramos duodenaes; aap, aa. da alça pylòrica; df \ a ' dorsal do fund °! d <*' dor sal do appendíce; após ceder esta ultima’ no,a-se 0 tronco da a. gastrica glandular aprofundando-se no interstício que fica entre a base do appendíce gástrico e o 3.° estomago cardíaco. Muito sinuosa e a ^riena (as) que corre na prega de Sonntag (pS). Bem evidente o trajecto e o modo de distribuição dorsal da a. gastrica cardíaca. Dos seus ramos, vêm-se: a, artéria que se aprofunda na prega divisória do I.» e 2.» estomagos cardíacos; ae, artéria esophageana principal; «2, artéria pnncipai do 2.» estomago cardíaco; este ramo e mais o proprio tronco da a gastrica da qual emana, constituem o segmento dorsal da arcada arterial em coroa do l.o estomago cardíaco XXIX ÜEO Dl: JAVIÍIRO Thomaz Borgmkier, O. F. M. Algumas novas formigas brasileiras Desde que, em 1925, comecei a trabalhar no Laboratorio de Entomologia do Museu Nacional, obedecendo ao gentil convite do então Director Dr, Arthur Neiva, foi uma das minhas principaes preoc- cupaçòes organisar uma boa collecção de formigas brasileiras que pudesse servir de base a uma monographia das formigas do nosso paíz, idéa essa que teve o mais franco apoio do actual Director, o iIlustre Professor Dr. Roquette Pinto. À collecção hoje jã conta um bom nu¬ mero de especies indígenas, prineipalmente dos Estados do Sul, e a todos os amigos que me auxiliaram com a remessa de material, deixo aqui assignalados os meus agradecimentos, No estudo do material fui amavelmente auxiliado pelo exímio entomologo italiano o Dr. Cario Menozzi de Chiavari (Província de Gênova), a quem é facilmente accessivel a importante collecção de Emery, hoje incorporada ao Museu de Gênova, e que também reco¬ nheceu como novas as especies que descrevo no presente trabalho. Ao Ulustre collega exprimo também aqui meus sinceros agradecimentos. Leptogenys bucki n. sp. Obreira.— Comprimento 6,5-7 mm. Cabeça sem as mandíbulas subquadrangular, no meio só um pouco mais comprida do que larga (cerca de 1/8), em deante só um pouco mais larga do que atraz, com as bordas lateraes muito fraca- mente convexas e a borda posterior ügeiramente côncava; ângulos pos¬ teriores arredondados. Olhos ellipticos, quasí planos, situados deante do meio da cabeça, distancia da borda frontal anterior mais ou menos igual ao seu diâmetro. Mandíbulas aproximadamente = 2/3 dos lados da cabeça, largas, triangulares, bordas lateraes vistas de frente quasi rectas, borda apical com 5 dentes (sendo o dente terminal comprido e curvado), entre os quaes se acham 6 denticulos; quando fechadas, as ÂRCHivos do Museu Nacíonal — Vol. XXIX 5$ mandíbulas não deixam espaço livre entre a borda basal e o epistoma. Clypeo anteriormente protrahido, de angulo agudo, fortemente qui¬ lhado, quiíha de perfil dístinctamente convexa, bordas lateraes iigei- rameníe côncavas. Laminas frontaes ligeiramente divergentes para traz. Sulco frontal attingindo mais ou menos o meio da fronte. Antennas robustas. Scapum muito pouco progressivamente engrossado para a extremidade apical, ultrapassando os ângulos posteriores da cabeça só por 1/7 do seu comprimento. Funículo progressivamente engrossado para o articulo apical, primeiro articulo dístinctamente mais comprido do que o segundo, artículos 2-5 um pouco mais compridos do que largos, 6-7 aproximadamente tão compridos como largos, 8-10 mais largos do que compridos, articulo terminal um pouco mais comprido do que os dois articules anteriores juntos. Thorax alongado, na região do estigma metathoracico um pouco íateraímente compresso, linha dor¬ sal mui ligeiramente convexa, na região da sutura promesonotal uma impressão pequena mas distincta. Pronoto um pouco mais largo do que comprido, com os lados arredondados. Sutura pro-mesonotal dis¬ tincta. Sutura meso-epinotal muito fraca. Mesonoto grande, distincta- mente mais largo do que comprido, bordas lateraes e anterior vistas de cima formando um semicírculo, borda posterior na região dorsal aproximadamente recta. Epinoío na região dorsal recto, face dorsal só um pouco mais comprida do que a face declive; essa é côncava no meio, tem margens lateraes distinctas e apresenta ínferiormente de cada Sado um tubérculo bem desenvolvido, Peciolo aproximadamente duas vezes mais alto do que comprido, anteriormente pouco estreitado, de perfil anterior — e posteriormente truncado, truncamento anterior quasi parallelo ao posterior, confundindo-se em cima aos poucos com a línha dorsal; face posterior exeavada, pedunculo anteriormente na borda ventral de cada lado com um dente forte e obtuso. Visto de cima, o peciolo é aproximadamente semicircular. Gastro curto, Estrangulação atraz do primeiro segmento gástrico indistincta. Primeiro segmento um pouco mais comprido do que o segundo. Ferrão comprido. Patas curtas. Submate. Mandíbulas brilhantes, com poucos pontos grossos. Ca¬ beça, thorax e peciolo fina— e densamente reticulado-ponteados, pon- teação do gastro um pouco mais espaçada, mas face declive do epínoto e face posterior do peciolo lisas e brilhantes. Pellos pallido-amarellos, de comprimento diverso, escassos; eiles só se encontram no clypeo, face inferior da cabeça, mandíbulas, extre¬ midade e face ventral do gastro e quadris anteriores. Perto da base do scapum se insere uma cerda erecta na face superior. Pubescencia cinzenta, adjacente, curta e densamente agrupada. Scapurn mate, fina¬ mente pubescente. Coloração preta, com matizes cinzentos devido á pubescencia, mandíbulas, scapum e patas pardo-escuras, funiculo mais claro, extre¬ midade do abdômen amareilo-pardacenta. Th. Bqrgmeíer, O. F. M. — Algumas novas formigas brasileiras 59 A descripção se baseia sobre 10 exemplares provenientes d© Porto Alegre (Gloria), P. Pio Buck S. J. leg, 15-XÍ-1925. Ninho no sub-sóio. Nota: Esta especie é visinha de Leptogenys (Lobo peita) mexi¬ cana Mayr (Verfo* z.-b. Ges* Wien XX 1870, 9õó), mas differe pelas mandíbulas denticuladas, formação do peciolo e outros caracteres. Pheidole tijucana n. sp. Soldado, — Comprimento 5 mm. Cabeça sem as mandíbulas tão alta como larga, anteríormente só um pouco menos larga do que a traz, ângulos posteriores arredonda¬ dos, borda posterior um pouco chanfrada no meio. Sutura occipito- froíital indistincta, no meío da fronte quasi apagada. Mandíbulas fortes, convexas, no meio achatadas, com dois dentes apicaes fortes e um denticulo pequeno perto do angulo basal laminas frontaes salientes, curtas, ligeiramente divergentes para traz, Foveas antennaes profum das. Area frontal deprimida, com as bordas lateraes hgeiramente con¬ vexas. Clypeo curto, anteriormente ligeiramente chanfrado, com quilha longitudinal pouco elevada que, vista de perfil, apparece convexa. Sca- pum delgado, perto da base curvado e ligeiramente engrossado, no mais recto, terço apical também ligeiramente engrossado, distante da borda occipital aproximadamente por 14 do seu comprimento ou alcan¬ çando a extremidade do segundo terço da distancia que vae da margem ocular á borda posterior da cabeça. Funiculo delgado, todos os artí¬ culos mais compridos do que largos, primeiro articulo mais comprido do que o segundo, artículos 0 e 10 de comprimento igual, os tres últimos artículos lígeiramente engrossados, articulo terminal prolon¬ gado, quasi duas vezes mais comprido do que o articulo precedente (pro¬ porção 0:5). Olhos pequenos, convexos, situados mais ou menos no primeiro terço da cabeça. Thorax aproximadamente tão comprido como a cabeça sem as mandíbulas. Pronoto de perfil convexo, tubérculos humeraes muito i ndistinctos, sutura promesonotal distincta, dilatada nos lados, formando um sulco largo. Mesonoto no meio com sulco trans¬ versal profundo concavo que forma uma borda mais ou menos aguçada com a metade basal a qual c bastante declive. Constdcção meso-epi notai distincta e bastante profunda. Eplnoto no meio com fraco sulco longi¬ tudinal, face declive mais curta do que a face basal, espinhos epínotaes muito curtos, agudos, divergentes. Peciolo aproximadamente duas vezes mais comprido do que largo, nódulo em cima ligeiramente chanfrado, face declive de perfil concavo. Post-peciolo mais largo do que com¬ prido, 1/3 mais largo do que o peciolo; de perfil a metade basal e 6o Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX convexa, a metade posterior ligeiramente côncava. Gastro de forma alongada elliptica, aproximadamente tão comprido como a cabeça sem as mandíbulas. Patas delgadas, femures no meio um pouco dilatados. inteiramente lustroso. Mandíbulas no meio com pontos piligeros escassos, na borda basal exterior e ao longo da borda apical com estrias. Clypeo irregularmente rugoso. Fronte e regiões lateraes da cabeça grosseiramente reticulado-rugosas, entre as rugas finamente reti- culado-ponteadas. A reticulação grossa falta na linha mediana até o meio da fronte e na area frontal. Face occipital íníeíramente lisa. Thorax ponteado, menos densamente no pronoto que apresenta rugas transver- saes na região dorsal e algumas rugas irregulares mais finas nos lados. Mesonoto e epinoto ponteado-rugosos, mais opacos do que o pronoto, epinoio na região dorsal com rugas transversaes. Peciolo e postperiolo densamente ponteados, prindpalmente nos lados. Gastro fina e densa¬ mente coriaceo. Todo o insecto com pellos compridos, amarellos, erectos ou sub- erèctos, sendo mais compridos e abundantes no gastro, curtos no funicuto, os tres últimos articulos com pubescencia fina. Coloração pardo-ennegredda, ás vezes escura vermelho-parda¬ centa, thorax um pouco mais escuro do que a cabeça, gastro quasi preto, tarsos mais claros. Obreira,— Comprimento 3 mm. Cabeça um pouco mais comprida do que larga, sem ângulos posteriores, borda posterior fortemente arredondada. Mandíbulas com 2 dentes apícaes e 11 denticuios; borda basal exterior no meio ligeira¬ mente côncava. Clypeo com a borda anterior convexa, no meio muito ligeiramente chanfrada. Olhos convexos, situados no meio dos lados da cabeça. Laminas frontaes curtas. Antennas compridas. Scapum na base e atraz do meio um pouco curvado, pouco adeante da extre¬ midade distai íigeirameiite engrossado; elle excede a borda occipital por mais do que a metade do seu comprimento. Todos os artículos do funiculo mais compridos do que largos, primeiro articulo mais com¬ prido e grosso do que o segundo. Pronoto convexo. Mesonoto anterior- mente com sulco transversal profundo, face declive inferiormenfe de cada lado com um dente curto, obtuso, sub-erecto. Epinoto com a face basal de perfil convexo e a face declive ligeiramente côncava; a face basal é aproximadamente duas vezes mais comprida do que a face declive; denticulo epinotal muito curto e obtuso. Peciolo de formação semelhante á do soldado, mas nódulo relativamente menor; borda ven¬ trai de perfil bisinuosa. Post-peciolo aproximadamente tão comprido como largo, um pouco mais largo do que o peciolo, superiormente nos lados arredondado. Brilhante; mesonoto, epinoto, peciolo e post-peciolo sub-opacos, Cabeça com finos pontos piligeros. Foveas antennaes com estrias ar- Tk. Borgmeiek, 0. F. M, — Algumas novas formigas brasileiras 6i queadas. Pronoto liso. Mesonoto e epinoto densa e grosseira mente ponteados, peciolo e posf-peciolo com ponteação mais fina. Pilosidade como no soldado. Coloração pardo-ennegreeida, mandíbulas ocraceo-amarellas com as bordas enfuscadas, mesonoto e epinoto mais vermelho-pardos, artí¬ culos terminaes do funiculo e tarsos ferruginosos. A descripção se baseia sobre 15 soldados e 12 obreiras prove¬ nientes da Tijuea perto do Rio de Janeiro, o autor leg. 22-1V-1926. Nota: Esta espede é visinha de Rheidole impressa Mayr (Verh.z.- b. Ges. Wien XX 1870, Q85), mas differe pela coloração mais escura, ausência das estrias longitudinaes no primeiro segmento gástrico, escul- ptura da cabeça e outros caracteres. Pheidole strobeli Em. subsp. silvícola n. subsp. Soldado. — Comprimento 4 mm, Cabeça subquadrangular, anteriormente um pouco menos larga do que atraz, ângulos posteriores bastante marcados, borda occipital no meio ligeiramente chanfrada, bordas lateraes ligeiramente convexas. Sutura occipito-frontal pouco marcada. Olhos convexos, situados distín- ctamente em baixo do meio dos lados da cabeça. Mandíbulas forte- mente convexas, com dois dentes apicaes e 5-6 denticulos curtos obtusos. Clypeo sem quilha longitudinal, com exeisao distincta no meio da borda anterior. Area frontal deprimida, sub-trapezoidal. Laminas frontaes curtas, Scapum um pouco mais delgado e também um pouco mais comprido do que em strobeli, ultrapassando a margem ocular posterior quasi pela metade do seu comprimento {em strobeli só por um terço do seu comprimento). Funiculo delgado, os tres artículos terminaes ligeira¬ mente engrossados formando uma clava; primeiro articulo distinctamente mais comprido do que largo e mais comprido do que o segundo, artí¬ culos 2-8 quasi tão largos como compridos, articulo terminal aproxima¬ damente tão comprido como os dois artículos anteriores juntos. Pro- mesonoto de perfil distinctamente convexo. Tubérculos liumeraes dis- tinctos. Sutura pro-mesonotal indístineta, sulco prae-scutellar distincto. Escutello no meio ligeiramente excavado. Epinoto na face basal com fraco sulco longitudinal, face basal mais comprida do que a face declive. Espinhos epinotaes divergentes, um pouco mais compridos e menos agu¬ dos do que em strobeli. Peciolo atraz mais largo do que em deante, nódulo distinctamente mais alto do que largo, em cima ligeiramente chanfrado, face declive posterior de perfil um pouco convexo; borda ventral do pedúnculo, vista de perfil, ligeiramente convexa. Posf-peciolo Ô2 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX sub-globular, um pouco mais largo do que o peciolo, visto de cima distinctamente mais largo do que comprido (em strobeli quasi tão comprido como largo), Gastro de forma alongada ellipíica, mais com¬ prido do que a cabeça sem as mandíbulas. Patas delgadas, femures dilatados, Cabeça, gastro e patas brilhantes; thorax, peciolo e post-peciolo opacos, sómente mesonoto no meio e prorioto nos lados com região lustrosa, Esculptura da cabeça mais ou menos como em strobeli; metade poste¬ rior da fronte com alguns pontos finos, piligeros, no mais lisa. As rugas que continuam as laminas frontaes, ligeiramente divergentes, Foveas antennaes com rugas arqueadas, Clypeo no meio liso, nos lados com estrias iongitudinaes. Mandíbulas na base da borda basal exterior com algumas estrias, no mais grosseiramente ponteadas. Pronoto na região dorsal com algumas rugas transversaes e muito mais densamente pon¬ teado do que em strobeli, propleuras quasi lisas. Mesonoto, epinoto, peciolo e post-peciolo com ponteaçào densa á guisa de dedal. Gastro liso e lustroso, com pontos piligeros esparsos. Pellos amarello-esbranquiçados, erectos ou sub-erectos f um pouco mais compridos e menos abundantes do que em strobeli. Scapum com pellos mais abundantes do que em strobeli. A fronte apresenta na me¬ tade posterior uma pubescenda esbranquiçada muito fina, muito escassa, adjacente, a qual se encontra também, e mais abundante, no gastro, faltando em strobeli . Coloração profundamente pardo-ennegrecida, quasi preta, somen¬ te região deante dos olhos, foveas antennaes e mandíbulas vermelho- pardas; também os tarsos mais claros. Obreira .—Comprimento 2,5 mm, Cabeça oval, sem ângulos posteriores marcados. Mandíbulas com 2 dentes apicaes e cerca de 7 denticulos dos quaes o segundo (a partir do apical) excede em tamanho os demais; borda basal exterior no meio côncava. Clypeo, visto de perfil, convexo; margem anterior con¬ vexa, sem incisão no meio. Are a frontal semicircular. Laminas frontaes curtas, ultrapassando um pouco o nível da margem ocular inferior. Olhos fortemente convexos, situados um pouco em baixo do meio dos lados da cabeça. Àntennas distinctamente mais compridas do que em strobeli. O scapum excede a borda occipital quasi pela metade do seu comprimento (em strobeli só por 1/3) c a margem ocular posterior por 2/3 do seu comprimento. Primeiro artículo do funiculo quasí duas vezes mais comprido do que o segundo, artículos 2-8 um pouco mais compridos do que largos, articulo terminal tão comprido como os dois artículos anteriores. Promesonoto de perfil convexo, tubérculos hume- raes indistinctos. Sulco prae-scutellar mais profundo do que em strobeli. Constricção meso-epinotal profunda. Face basal do epinoto mais com- Th, Borümeier, O. F.M. — Algumas novas formigas brasileiras 63 prida do que a face declive, metade anterior, vista de perfil, ligeira¬ mente convexa. Dentes epinotaes curtos, mas um pouco mais compri¬ dos do que em strobeli, Peeiolo mais ou menos formado como no soldado, mas margem superior transversal do nódulo não chanfrada. Post-peciolo sub-globular, ligeiramente mais largo do que comprido, um pouco mais largo do que o peeiolo, Cabeça e gastro brilhantes, mesonoto, epinoto, peeiolo e post- peciolo opacos, pronoto atraz na região dorsal com grande zona lus¬ trosa que se extende até á sutura prae-scutellar; também região pos¬ terior das propleuras brilhante; hombros e pescoço opacos. Regiões genaes e foveas antennaes com poucas rugas arqueadas; região entre os olhos e as foveas antennaes reticulado-ponteada. Pes¬ coço e pronoto em cima na metade anterior com algumas rugas trans- versaes e ponteação grossa; também margens humeraes e região anterior das propleuras ponteadas; em strobeli a ponteação é mais fina, reticu¬ lada, e por conseguinte o prothorax mais brilhante. Mesonoto, epinoto, peeiolo e post-peciolo grosseiramente ponteados ã guisa de dedal. Os rudimentos de rugas longitudinaes na base extrema da face basal do epinoto, presentes em strobeli , faltam em silvícola. Pilosidade e pubescencia como no soldado. Coloração pardo-ennegrecida, mandíbulas, pescoço e mesopku- ras mais vermelho-pardas. A descripção se baseia sobre numerosos soldados e obreiras provenientes de Porto Alegre (Gloria), P. Pio, Buck S. j. leg. 3, V. 192b na matta virgem em páo podre. Nota: Esta sub-especte é mais visinha da especie typica strobeli do que da subsp. perversa Forel e se acha sob certo respeito no meio entre essas duas formas. Differe de strobeli pela coloração mais escura, scapum mais comprido, esculptura do prothorax mais distincía etc. (Vide Emery, Boll. Soc. Ent. Ital. vol. 37, 1905, 149). Monomorium punctifrons n. sp. Obreira,— Comprimento 2,5-3 mm, Cabeça sem as mandíbulas subquadranguiar, nos lados um pouco mais comprida do que larga, bordas lateraes aproximadamente rectas, ângulos posteriores arredondados, borda posterior recta. Olhos ellipti- cos, situados deante do meio dos lados da cabeça. Mandíbulas mode- radamente compridas, com 4 dentes agudos; borda basal exterior, vista de cima, quasi recta, na extremidade ligeiramente convexa. Clypeo com 64 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX duas quilhas aguçadas ligeiramente divergentes para deante e termi¬ nando num dente curto moderadamente agudo; de cada lado desse dente se acha um segundo dente um pouco rnais curto, obtuso. Ante si¬ nas com 11 artículos. Scapum alcançando quasi a borda occipital, no primeiro terço delgado e ligeiramente curvado, nos dois terços distaes progressivamente um pouco engrossado. Primeiro articulo do funicuío mais largo do que o segundo e mais comprido do que os dois seguintes artículos juntos, segundo articulo aproximadamente tão comprido como largo, artículos 3-6 mais largos do que compridos, articulos 7-10 mais compridos do que largos; clava formada de tres articulos, mais com¬ prida do que o resto do funicuío, articulo terminal mais comprido do que os dois articulos anteriores juntos. Pro-mesonoto de perfil ligeira- mente convexo, sutura pro-mesonotal indistincta. Constricção meso-epi- notal distincta. Face basal do epinoto, vista de perfil, ligeiramente de¬ primida consideravelmente mais comprida do que a face declive, pos¬ teriormente de cada lado com uma crista terminando num dente curto; face declive ligeiramente excavada, com as margens lateraes verticaes, aguçadas. Peciolo pedunculado, face anterior do nódulo, vista de perfil, recta, suavemente ascendente, face posterior truncada. Nódulo mais alto do que largo, visto de cima consideravelmente mais largo do que comprido, quasi semicircular. Pedunculo com a borda ventral aguçada, terminando anteriormente num denticulo curto agudo, Post-peciolo visto de cima aproximadamente ! 1/2 vezes mais largo do que comprido, anteriormente semicircular, posteriormente ligeiramente convexo; visto de perfil anteriormente e em cima distinctamente convexo, posterior- mente obliquamente truncado; face ventral sub-quadrangular com as margens anterior, posterior e lateraes bem marcadas, vista de perfil muito ligeiramente côncava. Gastro visto de cima de forma alongada oval, anteriormente truncado, achatado em sentido dorso-ventral. Inteiramente lustroso. Fronte com pontos piligeros esparsos bem distinetos; regiões genaes glabras, immediatarneiite em cima da inser¬ ção das mandíbulas com algumas rugas longitudinaes curtas. Clypeo no meio liso, nos lados fínamente reticulado-ponteado. Mandíbulas com alguns pontos grossos. Pro-mesonoto com finos pontos piligeros, esparsos. Mesopleuras e epipleuras na metade inferior finamente pontea- do-estriadas. Face basal do epinoto com finas estrias transversaes. Pe¬ dunculo finamente reticulado-ponteado, Gastro na região dorsal com finos pontos piligeros, esparsos, Pellos amarei los, moderadamente compridos, erectos ou sub- erectos, bastante abundantes, peciolo c postpeciolo na borda posterc- superior com algumas cerdas compridas dirigidas para traz. Funicuío com pilosidade densa e curta, os dois articulos terminaes com pubes- cencía fina, densa, esbranquiçada. Coloração amarei lo -avermelhada, em alguns exemplares mais es¬ cura, em outros mais dara. Th. Boromeier, O. F. M. — Algumas novas formigas brasileiras 65 A deseripção se baseia sobre numerosos exemplares provenientes de Rio Negro (Paraná), Frei M. Witte O. F. M. leg,, abdl de 1925. Nota; Esta especie pertence ao sub-getiera Martia For. o qual ê caracterisado petas antennas de 11 artículos, e é visinha de vezényii Forel (Ánn. Mus. Nat Hung. V, 1907, 20). Chave das especies do sub-genero Martia Forel 1 — Fronte não estriada, com pontos püigeros... 2 “Fronte com tinas estrias longitudinaes . 3 ; 2 — Sutura meso-e pino tal impressa; comprimento 2 , 5-3 mm.„ .. . . . punctifrons n. sp. — Sutura meso-epinotal não impressa; compri¬ mento i,Q mm .. . vezcnyu For 3 — Dente basal das mandíbulas destacado; com* priraento 3 mm. .. mandikuíare Eniery “Dente basal das mandíbulas não destacado; comprimento 2 - 2,3 mm..... rastralum Mayr Rio de janeiro, Museu Nacional. 8 de julho de 1927. THOMAZ BORGMEIER, O. F. M Catalogo Systematíco e Synonymíco DAS Formigas do Brasil 2» PARTE Subf. Pseudomynmnse, Myrmicin®, Foriiiicin® ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAU VOE. XXIX — IQ27 Ria m: jí^rik» THOMAZ BORGMEIER, O. F. M. Catalogo Systematíco e Synonymíco DAS Formigas do Brasil 2' PARTE (O Subí Pseudomyrminee, Myrmicinee, Formicinae Fam. FORMICIDAE Subf. PSEUDOMYRMINAE 1. Genus PSEU DOMYRMA, Latreille 1. Ps. acanthobia Emery, ZooL jahrb. Abt. Syst. vol. 9 {1896) p, 228, ftg. A 5 9 Cf- S, Paulo, Paraguay. 2. Ps. acanthobia var. virgo Santschi, Buli. Soc. Vaud, Sc. Nat. 54 (1922) 345 g. .( Rio Grande do Sul. 3. Ps. acanthobia ssp. delicatula v. vittata Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 26 Ç. Ceará. ( ! ) A primeira parte deste catalogo foi publicada emlQ23(Arch. Mus. Nac. Rio, vol. XXIV, pgs. 33-103). Segue agora a segunda parte, abrangendo as subfamilias Pseudomyrminae, Myrmicinae e Formicinae. Como estou preparando a monographia das formigas brasileiras que vae reunir toda a literatura respectiva, não dou nesta segunda parte do catalogo a bibliographia completa, contentando-me com a indicação da principal synonymia. 70 Archivos do Museu Nacional — Vol, xxix 4. Ps. arboris-sancíae Emerv, BulL Soc. Ent 1 tal. 26 (1891) 147 Ç Ç. Amazonas. Bolívia. 5. Ps. atripes Fred. Smith, Journ. Entom. 1 {1860) 70 Brasil. 6 . Ps. canescens Fred. Smith, Traus. Ent. Soe, Lond. 1877, 66 Ç. Abydos (Óbidos?). 7. Ps. raroii Forel, Biol. Centr, Americ. Hymenopt. 3, 1899, 89 Ç. Amazonas. Costa Rica. 8 . Ps. caroll var. sapii Forel, Zool. jahrb. Abt. Syst. 20 (1899) 688 $ 9 . Amazonas. 9. Ps. championi ssp. hayiUana v. paulina Forel, Deutsche Ent. Zeitschr. 1911, 305 Ç. S. Paulo. La Plata. 10. Ps. championi ssp. incurrens Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 21 Ç. Rio de Janeiro. 11. Ps. cladoica Fred. Smith, Cat Hym. Brit Mus. 6 (1358) 157, est. 13 fig. 12 Ç. S. Paulo. 12. Ps. concoíor Fred. Smith, Journ. Ent. t (1860) 70 9- S. Paulo. 13. Ps. decipiens ssp. longa Forel, Mém. Soc. Ent. Bete. 20 (1912) 24 Ç. Minas Geraes. 14. Ps. dendroica Ford, Rév, Suisse Zool. 12 (1904) 40 $ çf. Amazonas. ThOMÁZ BoRGMEÍER, O. F. M, — PORMIOAS DO BRASIL 7i 15. Ps, dendroica v. emarginata Forel, Zool. Jahrb. Abt. Syst. 20 (1Q04) 684 b Q. Amazonas, 16. Ps. denticollis Emery, Buli, Soc, Ent, Ital. 22 (1800) 66, est, 5 fig. 26 $. S, Paulo. 17. Ps. denticollis v. infusca Forel, Verh, z.-b. Ges, Wien 58 (1908) 382 Ç. S. Paulo. 18. Ps. dolichopsis v, implicata Forel, Sílzb. Bayer. Akad. Wiss. 1911, 277 g. Amazonas. 19. Ps. duckei Forel, Ànn. Soc. Ent. Belg. 50 (1906) 227 b. Amazonas, 20. Ps. elegans Fred. Smith, Trans. Ent, Soc. Lond, (2) 3 (1855) 159 Ç (Mayr 1887 $). Amazonas até Rio Grande do Sul. 21. Ps. ethica Forel, Sitzb. Bayer. Akad. Wiss. 1911, 280 Ç. Amazonas. 22. Ps. excavala Mayr, Sitzb. Ak, Wiss. Wien 61 (1870) 407- 410 Ç. Amazonas. 23. Ps. faber Fred. Smith, Cat, Hvm, Brit. Mus. 6 (1858) 157, est 13 fig, 11 Ç. Ega. 24. Ps. filiformis Fabricius, Syst. Piezat 1804, 405 (For mica) b (Smith 1858 Ç rf). Bahia. Colombia, America Central. 72 Archivos do Museu Nacional — Vol. xxix 25. Ps. flaviduta Fred, Smith, Cat. Hym. Brít Mus. 6 (1858) 157 Ç. (Wheeler 1005 9 0 *)* S, Paulo. Colombia. America Central. Texas. 26. Ps. flavidula ssp. levivertex Ford, Ann. Soc. Ent. Belg. 50 (1906) 226 $ ( acanthobia st). Brasil. Colombia. Argentina. 27. Ps. goeldii Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 28 S. Paulo. 28. Ps. gracilis Fabricius, Syst. Piez. 1801, 405 Ç (Formica) (™ Ps. bicolor Guér. 1845), Amazonas até Rio Grande do Sul. 29. Ps. gracilis v. iermitaria Fr. Smith» Trans. Ent. Soc. Lond. (2) 3 (1855) 158 Ç Ç. Brasil. Venezuela. 30. Ps. gracilis ssp. agitis Fred. Sinith, Journ. Ent 1 (1870) 70 Ç. Pará. S. Paulo. 31. Ps. gracilis ssp. carapum Mann, Buli. Mus. Comp. Zool. Harv. 60 (1916) 428 Ç. Matto Grosso. 32. Ps. gracilis ssp. maculata Fred. Smith, Trans. Ent Soc. Lond, (2) 3 (1S55) 158 Ç. Brasil (van Volxem leg.). 33. Ps. gracilis ssp. perforatrix Fred. Smith, journ. Ent. 1 (1860) 69 ÇJ. Amazonas. 34. Ps. gracilis ssp. sericaía Fred. Smith, Trans. Ent. Soc. Lond. (2) 3 (1855) 159 Ç. Rio Grande do Sul. Thomaz Borgmeieíí, O. F. M. — Formigas do Brasil 73 35. Ps. gracilis ssp. squamifera Etnéry, BulL Soc. Ent Ital. 22 (1890) 60, est 5 fig, 20 Ç. Sul do Brasil. 36. Ps. künckeli v. dichroa Forel, Rév. Suisse Zool, 12 (1904) 41 Ç. Minas Geraés. Colombia. 37. Ps. laeviceps Fred. Smith, Trans, Ent Soc. Lond. 1 S77, 63 Pará. 38. Ps. laevigãta Fred. Smith, Trans. Ent. Soc. Lond. 1877, 62 $. Pará. 39. Ps. latinoda Mayr, Verh. z.-b. Ges, Wien 27 (1877) 377 Ç. Amazonas. 40. Ps. latinoda v. endophyta Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 22 Ç. Amazonas. 41. Ps. latinoda v. nigrescens Forel, Rev, Suisse Zool. 12 (1904) 38 Ç. Pará. 42. Ps. latinoda ssp. iachigaliae Forel, Zool. Jahrb, Syst, 20 (1904) 686 $ 9 çf. Amazonas. 43. Ps. mandibularis Spittola, Mém. Accad. Sc. Torino (2) 13 (1851) 681 Ç, (Leptalea), Pará. 44. Ps. monochroa Dalla Torre, Wien. Ent. Zeit. 11 (1892) 89 Brasil. 45. Ps. muiica Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 627 Ç 9 cf* Rio de janeiro, S. Paulo, Santa Catharina. 74 Archivos do Museu Nacional — Vol. xxix 46. P$. mutilloidés Emery, Buli. Soe. Ent Ital, 22 (1890) 61, csi 5 fig. 23 Amazonas, Santa Catharina. 47. Ps. mutilloidés ssp. papa Forel, Sitzb, Bayer. Ak. Wiss. 1911, 274 & (var.). Pará. 48. Ps. ocutata Fred. Smith, Trans, Ent Soc, Lond. (2) 3 (1855) 157, 159 Ç 9 , Brasil. 49. Ps. paltens Mayr, Sitzb. Ak, Wiss. Wien 61 (1870) 408, 411 $ 9 , S. Paulo, CoSombia, 50. Ps. pallens v. gibbinota Forel, Verh, z,-b. Ges. Wien 58 (1908) 384 Ç. $. Paulo. 51. Ps. pallida Fred. Smith, Trans. Enl. Soe. Lond. (2) 3 (1855) 159 & Brasil. Florida. Cuba. Texas. México, Colombia. 52. Ps. penetratrix Fred. Smith,. Trans. Ent. Soc. Lond. 1877,. 66 9 (pene trator). S. Paulo. 53. Ps. phyllophilã Fred. Smith, Cai Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 156 y. Rio de janeiro. 54. Ps. picta Stitz, Deutsche Ent. Zeitschr. 1913, 209, fig. 2 ÇL Alto Acre. 55. Ps. rochai Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 27 Ceará. Thomaz Bqrgmeier, O. F. M, — Formigas do Brasil 75 56. Ps. schuppi Forel, MÈtt. Schweiz. Ent Ges. 10 (1901) 293 Ç. Rio, de Janeiro, S. Paulo, Santa Catharina. 57. Ps. schuppi v, confusior Forel, lbidem 10 (1901) 299 Rio Grande do Sul. 58. Ps. schuppi v. geraensis Forel, Mém. Soe. Ent Belg. 20 (1912) 23 Minas Geraes. 59. Ps. sedula Fred. Smith, Trans. Ent. Soc, Lond. 1877, 67 çf. S. Paulo. 60. Ps. sericea Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 61 (1870) 408, 412 Ç. (Forel 1904 9). Amazonas. CoIombia, America Central. 61. Ps. sericea v, altinoda Mann, Buli. Mus. Comp. Zool. Harv. 60 (1916) 427 Rio Madeira. 62. Ps. sericea v. cordtae Forel, Zool. Jahrb, Syst 20 (1904) 690 Ç 9 . Amazonas. 63. Ps. sericea v. huberi Santschi, Buli. Soe. Vaud. Sc. Nat 54 (1922) 346 Rio Purús. 64. Ps. sericea v. longior Forel, Zool. jahrb, Syst. 20 (1904) 690 $. Amazonas. 65. Ps. sericea v. rubi gi nos a Stítz, Deutsche Ent. Zeitschr. 1913, 211 Ç. Alto Acre. 76 ÀRCHivos do Museu Nacional — Vql. xxix 66 . Ps. sericea v. mnneni Ford, Ann, Soe. Ent Bdg. 50 (1906) 230 Ç. Amazonas. 67. Ps. simoides Forel, Sitzb. Bayer, Ak, Wiss. 1911, 281 Amazonas, 68 . Ps. simplex Fred. Smith, Trans. Ent Soc. Lond, 1877, 64 S. Paulo. 69. Ps. subtilíssima ssp, tenuíssima Emery, Bult Soc, Ent. Ital. 37 (1905) 119 $ Matto Grosso, Cayenna. 70. Ps. tenuis Fabridus, Syst. Piezat 1804, 405 $ (For mica) (-= ligniseca Fr. Sm. 1858 J). Brasil, 71. Ps. tenuis v. paraensis Ford, Mém. Soc. Ent Bdg. 20 (1912) 19 Pará. 72. Ps. tenuis v. rufa Fred. Smith, Trans. Ent. Soc. Lond. 1877, 64 Ç (Ps. rufa). (Mann 1916 Q). Amazonas. 73. Ps. tenuis ssp. nigrieeps Fred, Smith, Trans. Ent, Soc, Lond. (2) 3 (1855) 159 g. Pará. Perií. 74. Ps, terminalis Fred. Smith, Trans, Ent. Soc, Lond, 1877, 64 Ç. Pará. 75. Ps. iriplaridis Ford, ZooL Jahrb. Syst, 20 (1904) 684 $ Ç d*- S. Paulo, Amazonas. Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 77 76. Ps. ulei Forel, Ibidem 20 (1904) 689 Ç 9 çf, Amazonas. 77. Ps. unicolor Fred, Smith, Trans. Ent. Soc. Lond. (2) 3 (1855) 158 Ç. Minas Oeraes. 78. Ps. unicolor v. anceps Santschi, Ann. — Buli. Soc. Ent. Belg. 65 (1925) 222 g. Minas Oeraes. 79. Ps. urbana Fred. Smith, Trans. Ent. Soc. Lond. 1877, 65 $. Amazonas. 80. Ps. venusta Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus, 6 (1858) 158 9. Amazonas. 81. Ps. vidua Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 158, est. 13 fig. 13 çf. Amazonas. Subí. MYRMICINAE I . Qenus HYLOMYRMA, Forel 1. H. goeldii Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 18 9* Rio de janeiro. 2. Genus POGONOMYRMEX, Mayr 1. P. bruchi ssp. rnicans Forel, Buíl. Soc. Vaud. Sc. Nat. 5ü (1914) 268 9 çf (Bruch 1916 Ç). Rio Grande do Sul. 73 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 2. P. naegelii Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. vol, 30, C. R. 41 (1886) (Mayr 1887 tf, Bruch 1916 9). Brasil, Paraguay. Argentina. 3, Genus DECAPHEIDOLE» Forel 1. D. perpusiUa Emery, Buli. Soc, Ent. Ital. 26 (1894) 157 ^ $ Ç (flavens ssp.). Pará. 4. Genus PH E l DOLE, Westwo Gd 1- Pft. (Macropheldoíe) fimbriata Roger, BerI, Ent. Zeit. 7 (1863) 196 2j. (—ràea Wheel. 1908 9). Brasil. Argentina. Paraguay. America Central. México. 2. Ph . (Pheidoíe) anastasii v. sospes Forel, Verh, z,-b, Ges. Wien 58 (1908) 381 4 Ç. S. Paulo. 3. Ph. (Ph.) angusta Forel, Ibidem 58 (1908) 373 % Ç. S. Paulo. 4. Ph. (Ph.) angusta ssp. (datis, Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 235 * Ç. Rio dc Janeiro. 5. Ph . (Ph.) arhuaca ssp. bitnons Ford, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 234 % Ç. Ceará. 6. Ph. (Ph.) auropílosa Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 596, 605, 608 % Ç ç tf. Rio de Janeiro até Argentina. Thomaz Borgmeier, O. F. M. - Formigas do Brasil 79 7. Ph. (Ph,) bambusarum Ford, ibidem 58 (1908) 376 2; ^ 9* S. Paulo. 8. Ph, (Ph,) biconsiricta ssp. burtonii Mann, Buli. Mus, Com. Zool 60 (1916) 436 est. 3 fig. 24 Amazonas. 9. Ph, (Ph,) biconsiricta ssp, hybrida Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 154 ^ Ç. Brasil. Bolívia. 10. Ph. (Ph.) biconsiricta ssp. hybrida v. angustella Ford, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 222 \ d o". Ceará. 11. Ph. (Ph,) biconsiricta ssp. rubicunda v. fuscata Emery, Buli. Soc, Ent. Ital. 22 (1890) 51 % Ç. Pará. 12. Ph. (Ph,) breviconus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wíen 37 (1887) 585, 601 2f S. Paulo. 13. Ph. (Ph.) breviconus ssp. sarcina Ford, Mém. Soc. Ent. Belg, 19 (1912) 230 2^ g. S, Catharina, # 14. Ph. (Ph.) carapuna Mann, Buli. Mus, Comp, Zool, Harv. 60 (1916) 432, est. 3 fig. 22 % $ Q. Rio Madeira. 15. Ph. (Ph.) castanea Fred. Smith. Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 131 $ (Myrmica). Brasil, 16. Ph. (Ph,) cephalica Fred. Smith, Ibidem 6 (1858) J77, est. 9 fig 21-23 2). & Brasil. 8o ÂRCHtvos do Museu Nacional — Vou XXIX 17. Ph. (Ph.) claviscapa Santschi, Ann.-Bull. Soc. Ent. Belg. '65 (1925) 224 2f. Ç. Minas Geraes, 18. Ph. (Ph.) cornutula Emery, Buli. Soc. Ent. (taf, 22 (1890) 52, nota, est, 5 fig. 14-15 %. Rio Grande do Sul. Paraguay. 19. Ph. (Ph.) crassipes Mayr t Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 590, 600 2f. Ç. Rio de Janeiro até Rio Grande do Sul. 20. Ph. (Ph.) crassipes ssp, germaini Emery, Buli. Soc. Ent. ital. 28 (1896) 6S % Matto Grosso. 21. Ph. (Ph.) diligens Fred. Smith,. Cat Hym. Brit. Mus. ó (1858) 168 % g (Atta). (*). Brasil. 22. Ph. (Ph.) diligens Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 63 (1923) 50 2^ Ç. Santa Catharina. 23. Ph. (Ph.) dimidiata ssp. schmatzi Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 161 % $. S. Catharina. Rio Grande do Sul. 24. Ph. (Ph.) erneryi Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 27 (1887) 589, 599 % Ç. Rio de Janeiro. S. Paulo. S. Catharina. 25. Ph. (Ph.) emeryi v. alsia Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 63 (1923) 58 % Rio de janeiro. (2) Esta esperie provável mente não é uma Pheidoíe. Thgmaz Rorgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 8i 26. Ph , (Ph.) emeryi ssp. alpinensis Ford, Mém, Soc. Ent Belg. 19 (1912) 23Í % g Q. S. Pauto. 27. Ph. (Ph.) fabricai or Fred. Smith, Cat Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 167 %. Ç cf (Atta). Ria de Janeiro. S. Paulo. S. Catharina, 28. Ph. (Ph.) fallax Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 20 (1870) 980, 984 %. ( =Ph. columbica v. rubens Forel 1899). S. Pauto. Minas Geraes. 29. Ph. (Ph.) fallax ssp, arenicoía Emery, iu Ihering Bed. Ent. Zeit 39 (1894) 390, nota ^ g. Rio Grande do Suí. 30, Ph. (Ph.) fallax ssp. arenicoía v. obscurithorax Santschi* Ann. Soc. Ent. Belg. 53 (1923) 58 % S. Paulo. Argentina, 31, Ph. (Ph.) fallax ssp, emiliae Forel, Ann. Soc. Ent Belg. 45 (1901) 252 \ $ 9. Minas Geraes. Ceará. Argentina. Bolivia. 32, Ph. (Ph.) fallax ssp. emiliae v. reli fera Emery, Buli, Soc. Ent, Ital. 37 (1905) 156 2 Rio Grande do Sul. 33. Ph, (Ph.) fallax ssp, janeirensis Forel, Mém. Soc. Ent Bei. 19 (1912) 222 2|. Ç. Rio de Janeiro. 34. (Ph.) fallax ssp. puttemansi Forel. Deutsche Ent Zeit. 1904, 304 Rio de Janeiro. 82 Archívos do Museu Nacional — Vol. XXIX 35. Ph. (Ph.) flavens ssp. asperithorax v, nugax Ford, Verli. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 380 % S. Paulo. 36. Ph, (Ph,) flavens ssp. asperiihorax v. semi poli ta Emery, Buli. Soc. Ent 1 tal. 28 (1896) 78 % Ç. S. Paulo. Pará. 37. Ph. (Ph.) flavens ssp. radigenis Emery, Buli. Soc. Ent, Ital. 37 (1905) 155 2j.. Brasil. Argentina. 38. Ph. (Ph.) flavens ssp. tuberculata Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 585 (exígua var.) 2 j_. Brasil Sul. Paraguay, 39. Ph. (Ph.) flavens ssp. tuberculata v. jheringi Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 24 (1894) 157 % Brasil Sul. Paraguay. Argentina, 40. Ph. (Ph.) flavens ssp, tuberculata v. putata Forel, Mém. Soc. Ent. Belg, 19 (1912) 235 %. S, Paulo. 41. Ph, (Ph.) flãvida Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 591, 603 %. Santa Catharina. 42. Ph. (Ph.) gerírudae Ford, Ann. Soc, Ent. Belg. 30 (1886) C. R. 42. 2 ». Rio de janeiro. S. Paulo, S. Catharina, 43. Ph. (Ph.) gerírudae ssp. capillata Emery, Soc. Soc, Ent. Ital. 37 (1905) 151 4 lj. Matto Grosso. Thomaz Borgmeier, o, F. M, — Formigas do Brasil 83 44* Ph. (Pk.) gibba Mayr, Verh. z.-b. Ges, Wien 37 (1837* 590 4 g. ~ Santa Catharina. 45. Ph. (Ph.) goeldü Ford, in Wasmann Verh. z.-b. Ges. Wien 45 (1895) 44, nota, 4 g. Rio de janeiro. 46. Ph. (Ph.) guilelmi-muetleri Forel, Mitt. Schweiz. Ent Ges 7 (1886) 210 4 g. Santa Catharina. 47. Ph. (Ph.) gmlelmi-muelleri v. fera Santschi, Ann, Buli. Soe. Ent. Belg. 65 (1925) 227 4 g. Minas Geraes. 48. Ph. (Ph.) guilelmi-muetleri v. gastam Ford, Deut Ent Zeitschr. 1911, 302 4 g. Santa Catharina. 49. Ph. (Ph.) gmlelmi-muelleri v. ultríx Forel, Mém Soe Ent Belg. 19 (1912) 221 4 . S. Paulo. 50. Ph. (Ph.) guilelmi-muetleri ssp. avia Forel, Verh. z.-b. Ges Wien (1908) 380 g. S. Paulo. 51. Ph. (Ph.) guilelmi-muetleri ssp. bucculenta Forel. Ibidem 58 (1908) 380 4 g. S. Paulo. 52. Ph. (Ph.) guilelmi-muetleri ssp. heyeri Forel, Biol. Centr. Amer. Hynt. 3 (1899) 71, nota 4 g. Rio Grande do Sul. 84 Archivos do Museu Nacional —Vol. XXIX 53. Ph, (Ph.) guilelmi-muelleri ssp. heyerí v. infans Santschi, Ann. Soc. Ent, Belg, 63 (1923) 56 % S. Caiba ri na. 54. Pk. (Ph.) guilelmi-muelleri ssp. heyeri v, infunda Forel, D, Ent Zeit, 1911» 302 2f Ç. S. Paulo. 55. Ph. (Ph.) guilelmi-muelleri ssp. mamore , Mann„ Buli. Mus. Com. Zool. 60 (1916) 429 2 f £ Ç. Rio Madeira. 56. Ph. (Ph.) heíschkot Emery, Buli. Soc. Ent. ttal. 28 (1896) 66 % S. Catharina. 57. Ph. (Ph.) hetschkoi v. frivola Santschi, Ann. Ent, Belg, 63 (1923) 57 % Blumenau. 58. Ph. (Pk.) impariceps Santschi, Ibidem 63 (1923) 47 2 j. Ç». S. Paulo. 59 . Ph. (Ph.) impressa Mayr, Verh, z.-b, Ges, Wien 20 (1870) 980, 985 Brasil, 60. Ph. (Ph.) incisa Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 61 (1870) 401 "h Q Petropoíis (E. Rio). Coíornbia. 61. Ph. (Ph.) kraepelini Forel, Mitt Naturh. Mus. Hamb. 18 (1901) 79 2j. 9* S. Paulo. 62. Ph. (Ph.) laevífrons Mayr, Verh. z.-b, Ges. Wien 37 (1887) 598 %. Brasil. Thomaz Borgmeier, O* F. M. — Formigas do Brasil 85 63. Ph. (Ph.) lemur Ford, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 225 2j. 9 9* Pará. 64. Ph. (Ph.) lemur ssp, rochai Forel, Ibidem 19 (1912) 226 \ Ceará. 65. Ph. (Ph.) ligmcola Mayr, Verh. z.*b. Ges. Wien 37 (1887) 586, 602 ^ Ç. S, Catharina. 66 . Ph. (Ph.) lucreiii Santsehi, Aon. Soc. Ent. Belg. 63 (1923) 45 %. Blumenau. 67. Ph. (Ph.) lutzi Forel, Ibidem 49 (1905) 168 % S. Paulo. 68 . Ph. (Ph.) lutzi v. heinzi Forel, Buli. Soc. Vaud. Sc. Nat. 49 (1913) 225 % Ç. S. Paulo. 69. Ph. (Ph.) minutula Mayr, Verh. z.-b. Ges, Wien 27 (1877) 872 % Ç. Pará, 70. Ph. (Ph.) minutula ssp. folicola Forel, Z 00 L Jahrb, Syst. 20 (1904) 681 2| Ç 9 C f- Amazonas. 71. Ph. (Ph.) moséni Wheeler, Arkiv for Zõol. 17 À (1925) Nr. 8, p. 21 2; $ 9- Brasil, 72. Ph. (Ph.) nana Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 158 * Ç. Matto Grosso. 86 Akchivos oo Museu Nacional — Vol. XXÍX 73. Ph. (Rh.) nana ssp. subreiictilaia Emery, Ibidem 26 (1804) 150 2|l (nana var.). Matto Grosso. 74. Rh. (Ph.) nana ssp. sabreticulata v. gibbicollis Etnerv ibi¬ dem 28 (1806) 78 % Ç 9 . S. Catliarina. Rio Grande do Sul. 75. Ph. (Ph.) nigriventris Fred. Sinith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 160 Ç (Atta). Rio de Janeiro. 76. Ph. (Ph.) obtusopilosa Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 586, 602 % Ç. (Santschi 1017 tf). Rio Grande do Sul. Argentina. Paraguay. 77. Ph. (Ph,) opaca Mayr, Ibidem 12 (1862) 740 % 9 . Pará. America Central. 78. Ph. (Ph.) oxyops Ford, Ibidem 58 (1008) 377 2 l b ÍForel 1011 tf). \ 4 V V Minas Geraes. S. Paulo. Paraguay. 79. Ph. (Ph.) oxyops ssp. regia Ford, Ibidem 58 (1908) 378 % 9 . (Ford 1909 9). S. Paulo. 80. Ph. (Ph.) partiia Mayr, Ibidem 37 (1887) 590, 604 % 9 . Brasil. 81. Ph. (Ph.) peregrina Wheeler, Psyche 23 (1916) 181 % 9 Ç. Brasil. 82. Ph. (Ph.) piliventris Fred, Smith, Cat. Hym. Brit. Mus 6 (1858) 169 Ç (Atta). Rio de janeiro. 8y Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 83. PA. (P/i.) pubiventris Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 555, 604, 607 4 <3 Ç. S. Catharina. Rio Grande do Sul. 84. PA. (Ph.) pubiventris v. foederalis Rorgmeier, Z 00 L Anz. 75 (1028) 34 2 f Ç. Rio de janeiro. 85. PA. fPA.,) pubiventris ssp. cearerasís Forei, Mém. Soe Ent. Belg. 45 (1901) 353 % Ç. Ceará. 86 . PA. (PA.j ssp. impia Santschi, Arni. Soc. Ent. Belg. 63 (1923) 46 Minas Geraes. 87. PA. (Ph.) radozskowskii Mayr, Hor, Soc. Ent. Ross. 18 (1884) 35 % Ç. Petropolis. Guyana. 88 . PA. (Ph.) radozskowskii v. inversa Forei, Ánn. Soc. Ent. Belg. 45 (1901) 363 $. Petropolis. Colombia. 89. Ph. (Ph.) radozskowskii v. saviosae Forei, Deut. Ent. Zeits- chr. (1911) 304 S. Paulo. 90. Ph. (Ph.) radozskowskii v. semUevis Forei, Ann, Soc. Ent. Belg. 45 (1901) 363 %. Ceará. 91. PA. (Ph.) radozskowskii ssp. acuta Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 154 i 4 Ç. S. Paulo. Bolivia. 83 Archivos do Museu N aciona — Vol. XXÍX 02. Ph . (Ph.) radozskowskii ssp. austraíis Emery, Ibidera 22 (1890) 50, nota 2*. Ç. Rio Grande do Sul. 03. Ph. (Ph.) radozskowskii ssp. parvinoda Forel, Mêtn. Soc. Ent Belg. 10 (1012) 223 ^ Ç. Ceará, S. Paulo. 04. Ph. (Ph.) radozskowskii ssp. parvinoda v. embens, Forel lbid. 10 (1912) 224 ^ Ç. Rio de Janeiro. S. Paulo. 05. Ph. (Ph.) reichenspergeri Santschi, Anu. Soc. Ent. Belo-. 63 (1023) 49 % Ç. Rio de Janeiro. 96. Ph. (Ph.) risi Forel, Ann, Soc. Ent Belg. 36 (1802) 38 \ 5 9 Cf* S. Paulo. Buenos Aires. 07. Ph. (Ph.) risi ssp. trachyderma Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 37 (1005) 148 2*. Ç. Paraná. Rio Grande do Sul. Argentina. 08. Ph. (Ph.) rosae Forel, Mitt. Nat Mus. Hamb. 18 (1001) 63 (= gertrudae Mayr 1887, uec Forel), S. Catharina. 99. Ph. (Ph.) rubra Fred. Smith, Cai Hym. Brit Mus. 6 (1858) 168 (Àtía) (nec Smith 1860). Brasil. 100. Ph. (Ph.) rufipilis Forel, Verh. z.-b, Ges. Wien 58 (1908) 371 2j. Ç. S. Paulo, 101. Ph. (Ph.) rufipilis v. divexa Forel, Ibidern 58 (1008) 372 % S cf. S. Paulo. Sg Thomaz Rgrgmeier, O. F, M, — Formigas do Brasil 102, Ph. fPh.) rufipiUs w. levinoéa Forel, Ibidem, 58 (ig08) 3T2 1 S. Paulo. Argentina, 103, Ph. (Ph.) smttfii Da! la Torre, Wien, Ent. Zeit II (1892) 90 (— diversa Sm, nee Jerdon), S. Paulo. 104, Pk . (Ph.) spie/bergi Emery, Buli, Soc. Ent. ItaL 19 (1887) 354 % Ç. Rio Grande do Sul. 105, Ph. (P/l) spininoàis Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 591, 005 % Ç (^hoheniohei Em. 1887). Brasil Sul. Argentina. 100. Ph. (Ph.) strobeli Emery, Buli, Soc. Ent, ItaL 54 (1905) 149 ^ & Rio Grande do Sul. Argentina, 107. Ph. (Ph.) st robe lí ssp, perversa Forel, Verh, z.-b, Ges. Wien 58 (1908) 373 ^ Ç>. Rio Grande do Sul. 108, Ph. (Ph.) strobeli ssp. silvícola Borgmeier, Ardi Mus Nac. Rio 29 (1928) \ Ç. Rio Grande do Sul. 109, Ph. (Ph.) stulta Forel, Ann, Soc. Ent Belg. 30 (1886) C, R, 46 2 j.. Brasil. Colombia. 110. Ph. (Ph.) susmnae ssp. atrlcoior Forel, Ibid, 45 (1901) 356 Ç cf. Rio de janeiro. Colombia. 11 L Ph. (Ph.) susannae ssp. obscurior Forel, Ibid 30 (1886) C. R. 44 2 f. $ (Forel 1893 9 çf). Brasil. Colombia. America Central QO Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 112. Ph. (Ph.) iermitQbia Forel, Ibid. 45 (1Q01) 390 2; Rio Grande do Sul. 113. Ph. (Ph.) tertacea Fred» Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 16S 2|. Ç. Rio de Janeiro. 114. * Ph. (Ph.) tétrica Forel, Buli. Soc. Vaiid. Sc. Natur. 49 (1913) 225 2*. 9 9- S. Catharina. 115. Ph. (Ph.) irjucana Borgmeier, Arch. -Mus. Nac. Rio 29 (1928) 2j. Ç?. Rio de Janeiro. 115. Ph. (Ph.) iriconstricta Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 30 (1886) C, R. 45 2^. S. Paulo, Argentina. 117. Ph. (Ph.) iriconstricta v. ambulans Emery, Buli. Soc. Ent. Ital 37 (1905) 153 2*. & (Forel 1913 107 0 (Alta) (Rog. 1863 9). PolytropicaL 2. M. (Al.) minutam ssp, brasiliense Forel, Verh, z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 361. Rio de Janeiro. 3. Ah (M.) pharaonis Linné, Syst. Nat. ed, 10, vol. 1 (1758) 580 0 (Formica), (Roger 1862 9 cT)* PolytropicaL Thomaz Borgmeier, O. F, M. — Formigas do Brasil 99 4. M. (Parholcomyrmex) destructor jerdon, Madras Jour Litt Soc. 17 (1851) 105 & (Atta). Polytropícal. 5. M. (Martia) punctifrons Borgmeier, Arch, Mus. Nac. Rio, 29 (1928) Ç. Paraná. 6. Al. (Martia) rastratum Mayr, Verh/ z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 615 & S. Catharioa. 7. M. (Martia) rastratum v. luederwaldíi Forel, Buli, Soc. Vaud. Sc. Nai 49 (1913) 219 Ç. S. Paulo. 7. Genus ALLOMERUS, Mayr 1. A. decemarticulatus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 27 (1877) 873 ÇJ. Amazonas. 2. A. octoarüculatm Mayr, Ebidem 27 (1877) 873 ti (Forel 1904 9 cf). Amazonas. 3. A. octoarticutatus v. septemarticulatus Mayr, Ibidem 27 (1877) 874 ti. Amazonas. 4. A. octoarticutatus v. üiberculatus Forel, Mém. S. Ent. Belg. 20 (1902) 2 § c?* Amazonas. 8. Genus MEGALOMYRMEX, Forel 1. Al. (M.) batzani Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 153 ti* Amazonas. IOO Archívos do Museu Nacional — Vol. XXIX 2. M. (M.) bituberculatus Fabricius, SuppI. Ent Syst 1798, 280 Ç (For mi ca). Amazonas, Cayenna. 3. M. (M.) duckei Porei, Mém, Soc. Ent Belg, 20 (1912) 13 Ç. Brasil. 4. M. (AÍ.) goeldii Ford, íbidem 20 (1912) 14 $ (Whceler 1925 cf). Rio de Janeiro, 5. Aí. (M.) jheringi Forel, Deut Ent. Zeitschr. 1911, 304 5. Paulo. f}. M. (M.) leoninas ssp. nasalas Ford, Mém, Soc, Ent. Belg. 20 (1912) 13 Ç. Brasil. 7, M. (M.) pasillus Ford, íbidem 20 (1912) 15 Rio de Janeiro. S. M. (M.) wallacei Mann, Buli. Mus. Comp. ZooL 60 (1916) 445, est. 3 fig, 28 Ç Ç>. Amazonas. 9, M. (Wheerlerimyrmex) -myops Santscbi, Ann. Buli. S. Ent Belg. 65 (1925) 237 Ç. Paraná. 9. Genus TRANOPELTA, Mayr 1. Tr , gilva Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 53 (1866) 514 O c r (Wheeler 1922 Ç>). Pará. Minas Geraes. IOI Thomaz Boromejer, O. F. M. — Formigas do Brasil 2. Tr . gí/vtf v. albida Mann, Buli. Mus. Comp. Zool. 60 (1Q16) 446 Q. Rio Macieira. 3. Tr. gilva v. amWyops Emery, BuÜ. Soc. Ent ítal 26 (1894) 148 « (Monomorittm), (=Tr. gilva v. brunnea Ford, 1909 9 cf)- Matto Grosso, Paraguay. 4. Fr. heyeri Ford, Ann. Soc. Ent. Belg. 45 (1901) 389 Ç (Monomoriam). Rio Grande do Sul S. Paulo. 5. Tr. heyeri , v. columbica Ford, Mém. Soc. Ent Belg. 20 (1912) 3 Ç. Brasil Norte. Colombia. 6. Tr. subterrânea Mann, Buli Mus. Comp. Zool. 60 (1916) 444, est. 4 fig. 29, 30 9* Rio Madeira. 10. Genus TRANOPELTOIDES Wheeler 1. Tr. huberi Ford, Mitt Nat. Mus, Hamburg 24 (1907) 5 O (Tr ano peita). Pará. 11. Genus CAREBARA, Westwood 1. C. anophthatrm Emery, Buli, Soc. Ent. Ital. 37 (1905) 138, nota $. (Oiigomyrmex). Amazonas, 2. C. bicarinata Santschi, Buli Soc, Ent, Fr. 1912, 139, 2 figs. 9eP* Goyaz. 102 Archivos do Museu Nacional —* Vol. XXIX 3, C, Incerta Santschi, Aon. Soc. Ent. Be!g. 63 (1923) 66 çf. Goyaz. 4. C. mayri Forel, Miti Nat. Mus. Hamburg 18 (1901) 61 rf (Tranò peita) t u Amazonas. 12. Genus CAREBARELLA, Emery 1. C. bicolor v. puncto-rugosa Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 37 (1906) 139, nota Q. Rio de Janeiro. S. Paulo. 13. Genus SOLENOPS 1 S, Westwood ( 3 ) 1. S. albidirta v. posthrunnea Forel, Buíl. S. Vaud Sc Nat 49 (1913) 220 Ç. S, Paulo. 2. 5. angulata Emery, ín Jhering Berl, Ent. Zeitschr. 39 (1894) 393, nota § (1896 Ç). ; Rio Grande do Sul. 3. S. basalis Forel, in Wasmaun Verh. z.-b. Ges. Wien 45 (1895) sep, 44 Ç. (Forel 1913 Ç cTh Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul. Argentina. 4. S . basalis v. vittata Ford, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 6 Ceará. 5. 5. bondar! Santschi, Ann.-Bull. Soc. Ent. Beíg. 65 (1925) 236 Bahia. (3) Segundo Santschi as especies pequenas pouco polymorphas pertencem ao sub-genero Diplorhoptram Mayr e as especies potymor- phas ao sub-genero Solenopsis s. str. Thomaz Bürqmeier, O, F. M. — Formigas do Brasil 103 6* 5. brasiliana Santschi, Ibidem 65 (1025) 235 Bahia. 7. 5. brevicornis Emery, Buli. Soc, Ent Itai. 19 (1887) 356 $ (Emery 1890 Ç). Rio Grande do Sul. S. Calharina. 8. S. brevicornis v. medioclara Santschi, Rev. Suisse Zool. 30 (1923) 254 ç. Minas Geraes. 9. S. brevicornis v. peiropolitana Borgmeier, Zooi Anz. 75 (1928) 35 $. Rio de Janeiro, 10. S. clyiemnestra Emery, Buli Soc. Ent. Itai 28 (1896) 87 Ç (Emery 1905 Ç o 1 ), Brasil, Argentina. 11. S. clyiemnestra v. leda Ford, Buli S. Vaud. Sc, Nat. 49 (1913) 221 Ç 9. S, Paulo, Rio de Janeiro, 12. S, clyiemnestra ssp, orestes Forel, Ann. S. Ent. Belg, 47 (1902) 256 Ç tf (1912 9). Ceará. 13. S, clyiemnestra ssp, sirangulata Ford, Buli S. Vaud, Sc. Nat. 49 (1913) 221 Ç. Minas Geraes. 14. S, corticaiis ssp, margotae Ford, Vern. z,-b, Ges. Wien 58 (1908) 364 q 9. S. Paulo. 15. S. decipiens v. scelesta Porei, Ibidem 58 (190S) 364 9* S. Paulo, Rio Grande do Sul. Paraguay, 104 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 16. 5. dedplens ssp. abjecta Emery, Buü. Soc. Ent ItaL 37 (1905) 128 g (Ford 1912 $). S. Paulo (teste Luederwaldt). Argentina. 17. S. decipiens ssp. abjecta v. IgnobiUs Ford, BuÜ. S. Vaud. Sc. Nat. 49 (1913) 220 g.' S. Catharina. 18. S. edoaardi Ford, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 12 g. S. Paulo (teste Luederwaldt). Colombia. 19. S. edoaardi v. bahiana Santscbi, Atui.- Buli, S. Ent. Belg, 65 (1925) 237 g. Bahia, Venezuela. 20. 5. edoaardi v. perversa Santsehi, Ann. Soc. Ent Bdg. 64 (1924) 13 g 9, Pernambuco. 21. 5. franki Ford, Verli. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 364 g. S, Paulo. 22. S. franki ssp. idae Ford, Ibidem 58 (1908) 365 g. S. Paulo. 23. 5. geminata Fabridus, Syst Piez. 1804, 423 9 (Atta) (Rogei 1862 g cf). = Solenopsis manãibularis Westwood 1841. Solenopsis saevissima Mayr 1862. Myrmica vir ale ns Fred. Smith 1858. Atta clypeata Fred. Smith 1838. Diplorhoptrum drewseni Mayr 1861. Myrmica gtaber Fred. Smith 1862. Myrmica potita Fred, Smith 1862. Myrmica (Monomorium) saxiota Buckey 1866. Atta lincecutni Buckley 1866. Atta brazoensis Buckley 1866. Atta coforadensis (part.) Buckley 1866. Brasil. Zona quente da America. Thomaz Borgmeier. O. F, M. — Formigas do Brasil 105 24. S . gemi nata v. diabola Wheeler, Buli. Amer. Mus. Nat. Hist. 24 (1908) 424 ij. S. Paulo. Guatemala. Califórnia. 25. S . geminata ssp. medusa Mann, Buli. Mus. Comp. Zooí. 60 (1916) 447, est. 4 fig, 31 Brasil, Oeste, 26. S. gtobularia Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus, 6 (1858) 131 (Myrmica) $ Ç çf. — Sotenopsis steinheiti Forel 1881. Brasil, Cayenna, Antilhas. 27. S. goeldii Forel, Mcm, Soc. Ent. Bcig. 20 (1912) 9 Ç (f. Rio de Janeiro. 28. S. hammarí Mayr, Verh. z.-b» Ges. Wíen 53 (1903) 400 $ Q- S. Paulo. 29. S. jheringi Forel, Ibidem 58 (1908) 362 £ c?• S. Paulo. 30. S. laeviceps Mayr, Sitzb, Ak. Wiss. Wien 61 (1870) 406 S. Paulo. Rio de Janeiro. Colombia. 31. 5. rnetanota!is v. petotana Forel, Mém. S. Ent. Belg. 20 (1912) 5 Ç Ç. Rio Grande do Sul. 32. S. moel/erí Forel, An 11. Soe. Ent. Belg. 48 (1904) 173 Ç 9 C f- S. Catharina. 33. S. moeüeri v. gracilior , Forel, Ibidem 48 (1904) 174 $. Ceará. 34. S. nígella Emery, Buli. Soc. Ent. Itat. 19 (1887) 355 (Forel 1912 9). Rio Grande do Sul. Argentina. ig6 Archivos do Museu Nacional — Vol, XXIX 35, 5. patagomca ssp, medeis Forel, Ann. S. Ent Belg. 20 (1912) 10 9 cf. Rio de janeiro. 36. S, picea Emery, Buli. Soc. Enf. Ital. 28 (1896) 89 9 Q, Rio de Janeiro. Costa Rica. México. 37. 5. picea ssp. subadpressa Forel, Ann. Soc. Ent. Belg 47 (1902) 257 9, Ceará. 38. S. picía Emery, Zool. Jahrb, Syst. 8 (1895) 80 9. Minas Geraes (?). Florida. 39. S, picía ssp. gerstenblumi Forel, Mitt Schweiz, Ent, Ges 10 (1901) 298 9. S. Paulo. S. Catharina, 40. S. reichens per geri Santschi, Rev. Suisse Zool 30 (1923) 256 9. Rio de Janeiro. 4Í, 5. saevissima Fred. Smith, Trans. Ent Soc. Lond. 3 (1855) 166, est. 13 fig, 18 (Myrnvca) 9. Argentina até México. 42. S, saevissima v. incrassaía Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 362 (geminaía var.) 9* 3. Paulo. Argentina. 43. 5, saevissima v. imer rupia Santschi, Physis Buenos Aires 2 (1916) 379, 380 9 . Paraná. Argentina. 44. S, saevissima v. morosa Santschi, Physis Buen, Aires 2 (1916) 381 9 (Santschi 1923 Q cf)* S. Catharina, S. Paulo. Rio de Janeiro. Argentina. Thomaz Borgmoer, O, F. M. — Formigas do Brasil 107 45. S. saevisslma v. pérfida Santschi, Rev. Sutsse Z 00 L 30 (1903) 266 $ Minas Geraes. Rio Grande do Sul. •16. S. saevisslma v. pylades Forel (part), Deut Ent Zeit 1909, 268 Ç (Santschi 1923 9). S. Paulo, S. Catharina. 47. S, saevissirna v. quinquecuspis Forel, Buli, S. Vaud. Sc. Nat 49 (1913) 224 Ç. Paraná. Argentina. 48. S. saevissirna v. ríchteri Forel, Deut Ent. Zeitschr. 1909, 267 9 9 ( pylades v). Rio de Janeiro, S. Paulo. S. Catharina. Rio Grande do Sul. Argentina. 49. 5. saevissirna v. trteus pis Forel, Mém. Soe. Ent. Belg, 20 (1912) 4 ^ (pylades v.). Paraná. 50. S. schmalzi Forel, Mitt Sehweiz. Ent. Ges. 10 (1901) 299 S. Catharina. Rio de Janeiro. 51. S. schmalzi ssp. flaveolens Forel, Ibidem !0 (1901) 300 S. Catharina. 52. S. stricta ssp, foederaia Santschi, Rev. Suisse Z 00 L 30 (1923) 255 Ç 9. S, Catharina. 53. S. stricta ssp. foederaia v. specularis Santschi, Ibidem 30 (1923) 255 Ç. S. Catharina. 54. S. tenuis Mayr, Verh. z,-b. Ges, Wien 27 (1877) 874 9 9 (Forel 1913 cf)* Amazonas. S. Paulo, ío8 ÂRCHivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 55. S. tenuis v. minuiscens Forel, Mém. Soe, Ent. Belg. 20 (1912) 8 Ç. S, Paulo, 56. S. iridens Forel, Deut Ent. Zeitschr. 191 1, 298 Bahia, 57. 5. iridens v. substituta Santschi, Ann.- Buli. S. Ent, Belg, 65 (1925) 236 Ç Ç. S. Paulo, Argentina. 58. 5. wasmanni ssp, transformis Forel, Deut. Ent Zeitschr. 1911, 298 Ç. Minas Geraes. Paraguay, 59. S. wesiwoodi Forel, Mitt, Schweiz. Ent. Ges. 9 (1894) 100 S. Catharina. 60. 5. (Diagyne) succinea ssp. nicai Forel, Buli. S, Vaud. Sc. Nat, 49 (1923) 222 Santschi, Rev. Suisse Zool. 30 (1923) 267 9 q\ S. Paulo. 14. Genus LEPTO^HORAX, Mayr 1. L . ( Goniotkorax) asper Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 618 b 9 cf. S. Catharina. 2. Z. (G.) asper v. rufas Emery, Buli. Soc. Ent. ItaL 28 (1896) 61 Ç. Pará. 3. L. (G.) asper v. suifureus Forel, Mém. Soc, Ent Belg. 20 (1912) 18 Ç. Brasil. Thomaz Boromeier, O. F. M. — Formioas do Brasil 109 4. L. (G.) costatus Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 28 (1896) 59 9* Rio Grande do Sul. 5. L. (G.) echinatinodis Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 30 (1886) C. R. 48 9. Rio de Janeiro. 6. L. (G.) echinatinodis v. aculeatinodis Emery, Buíl. S. Ent. Ital. 28 (1896) 60 Ç. Brasil. America Central. 7. L. (G.) echinatinodis v. spininodis Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 617 9 tf. Forél, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 18 $. Brasil, 8. L. (G.) schwebeti Forel, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 49 (1914) 216 9. S. Paulo. 9. L. (G.) sculptiveníris Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 620 9. S. Catharína. Rio de Janeiro. 10. L. (G.) scupltiventrís v. maior Forel, Biol. Centr, Amer. Hym, 3 (1899) 54, nota S. P3ulo. 11. L. (G.) vicinus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 620 9* (Forel 1912? Ç). S. Catharina. S. Paulo. 12. L . (G.) vicinus v. testaceus Emery, BulL Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 164 Ç Q. Rio Grande do Sul. 15. Genus ROGERIA, Emery 1. R. (Iroge ria) procera Emery, BulL Soc. Ent. Ital. 28 (1896) 92, est. 1 fig. 19 9- Pará. I IO Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 2, R, (Rogeria) blanda Fred, Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 131 $ (Myrmica). Amazonas. 3, R. (R.) germaini ssp. minensis Santschi, Rev. Mus. Paul. 13 (1923) 10 & Minas Geraes. 16* Gentis LUNDELLA, Emery 1. L. reiiterí Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 621 (Tetramorium). S. Paulo. 17. Genus TRETAMORIUM, Mayr 1. T. guineense Fabridus, Ent. Syst. 2 {í 793) 357 (Formica) Ç, Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wieti 1853, 282 0 çf. S. Paulo, Ceará. Polytropical. 2, T. simillimum Fred. Smíth, List Brit Anim, Brit, Mus. P. 6, Acul. 1851, 118 (Myrmica) Ç, Ern. André, Spec. Hym. Europe 2 (1882) 287, 290, 292 O a \ + Ceará. Polytropical. 18. Genus OCH ETOMYRMEX, Mayr 1. O. mayrt Forel, z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 360 S. Paulo. 2. O. semi palitas Mayr, Ibidem 27 (1887) 872 Amazonas. T homaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do ÍBrasil r 11 19. Genus WASMANNíA, Foreí 1. W. auropunctata Roger, Berl. Ent. Zeitschr. 7 (1863) 1S2 Ç Ç Cf. (Tetramorium?). Brasif. America Central. Antilhas. África Occidental, 2. W, auropunctata v. ausiratis Emery, Buli. S. Ent. Ital. 26 (1894) 193 Ç. Rio Grande do Sul. 3. W. auropunctata v. laevifrons Emery, Ibidem 26 (1894) 193 Ç. S. Caíharina. Matto Grosso. 4. W. auropunctata v. nigricans Emery, Ibidem 37 (1905) 160 S. Paulo. Paraguay. 5. W. auropunctata v. obscura Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 1 $. Rio Grande do Sul, $, Paulo. Ceará. Colombia. 6. W. auropunctata ssp. brevispinosa, Borgmeier, Zool. Anz. 75 (1928) 36, figs. 425 Ç>. Rio de janeiro (Cabo Frio). 8. W. jheringi Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 359 Ç Ç. S. Paulo. 9. W. luizi Forel, Ibidem 58 (1908) 357 9 tf. S. Paulo. 10. W. rochai Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 20 Ç. Ceará. 11. W. sigmoidea Mayr, Hor. Soc. Ent. Ross. 18 (1884) 33 $ (Tetramorium ), Forel, Trans. Ent. Soc. Lond. 1893, 386 ^ 9 <$• S. Catharina. Antilhas. 112 Archivds do Museu Nacional — Vol. XXIX 12. W. viltosa Emery, BuíL Soc Ent ItaL 26 (1894) 194 Q. Rio Grande do Sul. 20 , Genus PROCRYPTOCERUS, Emery 1. Pr. clathratus Emery, Buli. Soc Ent. 1 ta!. 28 (1896) 94 Ç Q. (— Pr. carbonaruts, Em. 1894, nec Mayr). S. Catharina. 2. Pr. elegans Santschi, Buli Soc. Vaud, Sc. Nat. 54 (1921) 98 Ç. S. Paulo. 3. Pr. goeldi Forel, Biol. Centr. Amer. Hym. 3 (1899) 45, nota Ç. Forel, Ann. Mus. Nat. Hung. 5 (1907) 12 Q. Brasil, Colombia. 4. Pr. gracilis Fred. Smlith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1838) 194 Ç (Meranoplus). Amazonas. 5. Pr. hirsutas Emery, Buli. Soc Ent ítal. 28 (1896) 96 b. Pará. m 6. Pr. hirsutas ssp. convexas Forel, Rev. Suisse Zool. 12 (1904) 34 Ç. Pará, 7. Pr. rnayri ssp. reichenspergeri Santschi, Buü, S. Vaud. Sc. Nat 54 (1911) 98 b (Paracryptocerus ). Brasil,. 8. Pr. sampaioi Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 207 Ç. Rio de Janeiro. Minas Geraes. Thomaz Boromeier, O. F, M. — Formigas do Brasil ii3 9. Pr. schmUti Forel, Anu. Soc. Ent. Belg. 45 (1909) 333 Brasil. 10. Pr. striatus Fred. Smtth, Jouni. Ent 1 (1860) 77, est 4 fig. 1 Çí. (Meranoplus). S. Paulo. Rio de Janeiro. 11. Pr. striatus v. odlosus Forel, Além. Soc. Ent. Belg, 19 (1912) 206 Ç. Rio de Janeiro. 12. Pr. striatus ssp. adíerzi Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 562 $ 9 d* (Cataulacus adíerzi). S. Catharina. S. Paulo. Rio de Janeiro. 13. Pr. striatus ssp. convergens Mayr, Ibidem 37 (1887) 564 9 9 cf (Cataulacus convergem). Rio Grande do Sul. S. Catharina. Rio de Janeiro. 14. Pr. striatus ssp. tatitans Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 206 Ç. Rio de Janeiro. 15. Pr. striatus ssp. tatitans v. mueíleri Forel, Ibidem 19 (1912) 207 Ç. Rio de janeiro. 16. Pr. striatus ssp. regular is Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 19 (1887) 362 Ç (convergens ssp.). Rio Grande do Sul. 17. Pr. striatus ssp. regularis v. concêntricas Emery, Ibid. 26 (1894) 197 Ç (convergem var.). Rio de Janeiro. 18. Pr. striatus ssp. regularis v. rotundiceps Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 356 Brasil Sul. Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 114 19. Pr. striatus ssp, schmalzi Emery, BuIL Soe. Ení. Ital. 26 (1894) 198 0 9 . S. Catharma, S. Paulo. Rio de Janeiro. 20. Pr. subpj/osus Fred, Smith,. Journ. Ent. 1 (1860) 78, est. 4 fig. 2 £ (Meranoplus). S. Paulo. 21. Pr. sub pilo sus ssp. attenuatus Fr. Smith, Trans, Ent. Soc. Lond. 1876, 609, est. 11 fig. 8 9- Fr. Smith, Ibidem 1876, 610 Ç (Meranoplus puncliceps). S, Paulo. 22. Pr. subpilostts ssp. lepidus Forel, Verh. z.-b. Qes. Wien 58 (1908) 355 Ç. S. Paulo. 23. Pr. sutcatiis Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 200 g. Rio de Janeiro. 21. Gerius ZACRYPTOCERUS,^Ashmead 1. Z. clypeatus Fabridus, Syst. Piez. 1804, 420 Ç5 (Crvptocerus) f Forel, Ann. Soc. Eni Belg. 50 (1906) 235 3 . $ 9 tf. Paraguay até Colômbia. 2. Z. membranaceas Klug, Ent. Monogr. 1824, 208 Ç fCrypio- cerus). Rio de janeiro. 22 , Gentis CEPHALOTES, Utreille 1. C. atraias Linné, Syst. Nat. ed. 10, 1 (1758) ÇS. (Formica). — For mica quadridens De Geer 1773. Crypiocems marginatus Fabridus 1804. Crypiôcems dubiiatus Fred. Smith 1853. Paraguay até Panamá. Thomaz Borgmeier, O. F, M. — Formigas do Brasil 115 2. C. atraias ssp. crassispina Santschi, Ànn. S, Ent, Fr. 1920, 148 ÇJ. Matto Grosso. Minas Gera es. Argentina. Paraguay. 3. C. atraias ssp. quadridens De Geer, Mém. Hist. Ins. 3 (1773) 009, est. 31 fig, 17-20 Ç. Minas Geraes. 4. C. ocaíatus Spinola, Mém. Acc* Sc. Torino (2) 13 (1851) 65 Ç, (Cryptocerus). Pará. 5. C. placidus Fred. Smith, jouni. Ent. 1 (1860) 76 (f (Cly pio- ceras ). S. Paulo. 23. Gentis CRYPTOCERUS, Fabricius 1. Cr, (Paracryptoceras) bohlsi v. medusa Santschi, An. Soc, Cient. Argent. 87 (1919) 45 %. Matto Grosso. 2. Cr. (P.) complanaius Guérin, Icon. Règne Anim, 7 (1845) Insect. 424 — Cryptocerus fe mo ralis Fred. Smith 1853. Cryptocerus angulatus Fred. Smith 1858. Brasil Colombia. 3. Cr. (P.) complanaius ssp. ramlphilus Ford, Zooi. Jahrb. Syst, 20 (1904) 678 4 Amazonas. 4. Cr. (P.) cordiae Stitz, Deut. Ent, Zeitschr. 1913, 207 fig, 1 4 Alto Acre. Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 116 5. Cr. (F.) duckei Ford, Ann. Soc. Ent Belg. 5U (1906) 233 Amazonas. 6. Cr. (P.) inaequalis Mann, Buli. Mus. Comp. ZooL 60 (1916) 449 & Rio Madeira. 7. Cr. (P.) laminaíus Fred. Smith, Journ. Ení. 1 (1860) 76, est. 4 fig. 3 $. Amazonas. Pará. S. Cr. (P.) minutas Fabridus, Syst. Píez, 1804, 420 = Cryptocerus quadritnaculatus Kíug 1824 O. Crypíocerus volxemi Emery 1878. Brasil. America Central. México. 9. Cr. (P.) minutas v. cognaíus Fred, Smith, Trans. Ent. Soc. Lond, (3) 1 (1878) 411, est. 13 fig. 4 $. Amazonas. 10. Cr. (P.) multíspinus v. amazonensis Forel, Sitzb. Bayer. Ak. Wiss. 1911, 261 Amazonas. 11. Cr. (P.) pusillus Klug, Ent. Monogr. 1824, 201 $ (Emery 1890 2j. Ç, 1896 cT). = Crypíocerus elongatus Klug 1824. For mica caustica Kollar 1832, Crypíocerus obtusas Fred. Smith 1858. Brasil. Paraguay, 12. Cr. (P.) pusillus v. brevispinosus Sanfschi, Ati. Soc. Cient. Arg. 92 (1921) 127 Rio de janeiro. Minas Geraes. Thomáz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil i 17 13, Cr, (P.) spinosus Mayr, Verh, z,-b. Ges. Wien 12 (1862) 761 2f. = Cryptocems quadrimaculatus Fred. Smith, 1853 $. Crypíocerus pune tatus Mayr 1862 Ç, Amazonas, Pará. 14. Cr, (P.) unimacutatus Fred. Smith, Trans. Ent, Soe, Lond, (2) 2 (1853) 221, est. 19 fig. 9 Ç. Brasil. 13. Cr. (Crypíocerus) adolphi Emery, Buli. Soc. Ent, Ital. 37 (1905) 172 Q. Matto Grosso. 16. Cr. (Cr.) angastus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 12 (1862) 759 2t Ç. Mayr, ibidem 37 (1887) 565 tf. Rio de Janeiro até Rio Grande do Sul. 17. Cr. (Cr.) angustus v. clarior Forei, Méni, Soe. Ent. Belg. 19 (1912) 201 Ç. Rio de Janeiro. 18. Cr. (Cr.) argentatus Fred, Smith, Trans, Ent, Soe. Lond. (2) 2 (1853) 5. Brasil. Coiombia, México. 'y 19. Cr. (Cr.) cordatas Fred. Smith, ibidem 1853, 220, est, 21 fig. 3 $. Pará. 20. Cr, (Cr.) denticulatus v. variegatus Forel, Sitzb. Bayer. Ak. Wiss. 1911, 262 Amazonas. nS Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 21. Cr. (Cr.) depressas Klug, Ent Monogr, 1824, 204 $. Forel, Ann, Soc. Ent Belg. 19 (1912) 199 9 * Brasil. 22. Cr. (Cr.) depressus v. sorocabensis Forel, Mém. S. Ent Belg. 19 (1912) 200 S. Paulo. Rio de Janeiro. 23. Cr. (Cr.) d*orbignyanus Fred, Smith, Trans. Ent Soc. Lorui. 2 (1853) 218 esl, 19 fig. 5 Q. Brasil. 24. Cr. (Cr.) fenesirails Fred. Smith, Ibidem 1876, 607 9- S. Paulo.. 25. Cr. (Cr.) fervidas Fred. Smith, Ibidem 1S76, 605, est 11 fig* I 9 * Brasil. 26. Cr. (Cr.) goeldii Ford, Mém. Soc. Ent Belg. 19 (1912) 205 Ç. Rio de janeiro. 27. Cr. (Cr.) gr andino sus Fred. Smith, Journ. Ent. I (1860) 76, est. 4 fig. 5 Ç. Emery, Buli. Soc. Ent 1 tal. 26 (1894) 209 2j. Ç. Pará. Matto Grosso. S. Paulo. Paraguay. 28. Cr. (Cr.) jkeringi Emery, Ibidem 26 (1894) 205, est 3 fig. 13, 14 \ Ç. Rio Grande do Sul. 29. Cr. (Cr.) kfugi Emery, Ibidem 26 (1894) 210, est 4 fig. 27, 28 Ç. Matto Grosso. 30. Cr. (Cr.) maculatus Fred. Smith,. Trans, Ent. Soc. Lond. 1876, 607, est. li fig. 6 9 * Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 26 (1894) 207, 208 % Ç. Bahia. Amazonas. Matto Grosso. Colombia. America Central. Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil ii 9 31. Cr. (Cr.) notatus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 16 (1866) 907, est 20 fig. 16 Ç. Brasil. 32. Cr. (Cr.) pavonii Latreille, Gên. Crust Ins. 4 (1809) 132 Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 22 (1890) 73 2» Q. Matto Grosso. Paraguay. 33. Cr. (Cr.) pine Ui Guérin, Icom Règne Anim. 7, ínsect (1845) 425 $. Emery, Buli Soc. Ent Ital. 22 (1890) 75 2i 9* Brasil. 34. Cr. (Cr.) serroticeps Fred. Sftiitli, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 188 9. Amazonas. 35. Cr. (Cr.) strialiventris Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 203, est. 3 figs. 10-12 2j. Ç. Rio Grande do Sul até Rio de Janeiro. 36. Cr. (Cr.) targionii Emery, Ibidem 26 (1894) 204, est. 3 fig. 15,. 16 Matto Grosso. 37. Cr. (Cr.) umbraculatm Fabricius, Syst. Piez. 1804, 420 Ç. = Cryptocerus quadriguttatus Guérin 1845 2j.. Cryptocems elegans Fred. Smith 1853. Cryptocerus flavomaculatus Mayr 1862 9- Amazonas. Colombia. America Central. México. 38. Cr. (Cyathocephalus) paílens Klug, Ent. Monogr, 1824,206 Ç. Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 26 (1894) 212, ^ Ç 9* Emery, Zoot jahrb. Syst 9 (1896) 653 tf. Brasil. America Central. Antilhas. 120 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 30. Cr . fCyath.) paltens v. discocephalus Fred. Smith, Trans. Ent. Soe. Lond, (2) 2 (1833) 222, est. 20 fig. 2 \ (1858 Ç 9, 1876 tf). Amazonas. 40. Cr. (Cyath.) paltens v. patellarh Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 16 (1866) 20 9. Brasil. 24. Gentis BASICEROS, Schulz 1. B . comexíceps Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 581 b (Ceratobasis), S. Catharina. 2. B, disciger Mayr, Ibidem 37 (1887) 38! t) (Ceratobasis). S. Catharina. 3. B. slngularís Fred. Sraith, Cat. Hym. Brit Mus. 6 (1858) 195, est, 13 fig. 6-10 (Meranoplus) Ç 9* Amazonas. Guyana. 25. Genus DACETON, Latreille I. D. armigenim Latreille, Fourmis 1802, 244, est. 9 fjg, 58 $ (For mica), Fred. Smith, Trans. Ent, Soc. Lond. 1853, 226 9 tf, = M yrm ica corda ta Oti vier 1811. Amazonas. Guyana. 26. Genus ACANTHQGNATHUS» Mayr 1. A. ocellatus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 379 Ç. S. Catharina. Pará, Thomaz Boromeíer, o, F. M. — Formiqas do Brasil 12 1 27. Genus RHGPALOTHR1X, Mayr I. Rh. (Octosímma) batesi Emery, Buli, Soe. Ent. ItaL 26 (1894) 218, est. 1 i 11 Ç. Amazonas, 2, Rh. (O.) jhertngi Emery, Ibidem 19 (1887) 361 Q. Rio Grande do Sul, 3. Rk. (O.) peüolata Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 588 O. Emery, Buli. Soc. Ent ItaL 26 (1894) 217 Ç. S. Paulo, S, Catharina. Rio Grande do Sul. 4. Rh. (O.) reichenspergeri Santsdri, Rev. Mus. Paul, 13 (1923) M (Sep.) Ç. S. Catharina. 5, Rh. (O.) rugi fera Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 579 Ç. S, Catharina. 6. Rh. (O.) truncata Forel, Mém. Soc. Ent. Belg, 19 (1912) 196 Q. Rio de Janeiro. 28. Genus GLAMYROMYRMEX, Wheeler 1, GL beebei Wheeler, Buli, Mus. Comp, Zool. Harv. 59 (1915) 488, fig. 2, Ç 9 tf. Pará. 29. Genus STRUMIGENYS* Smith 1. Str. batesi Forel, Sitzb. Bayer, Ak. Wiss. 1911, 264 Ç. Amazonas. T22 Archivos do Museu Nacional — Vol, XXIX 2. Str. erassicornis Mayr, Verh, z.-h. Ges. Wien 37 (1887) 569, 571 & S. Catharina. Rio Grande do Sul. Argentina. 3. Sir . cultrigera Mayr, Ibidem 37 (1887) 569, 571 ij. S. Catharina. 4. Str. denticulaía Mayr, Ibidem 37 (1887) 570, 576 Ç. S. Catharina. 5. Str. fusca Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 215, est. 1 fig. 8 Amazonas. 6. Str . imiíairix Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 570, 572 $ çf (imitator). S. Catharina. 7. Sir. mandibalaris Fred. Smíth. joum. Ent. 1 (1860) 72, est. 4 fig. 6, 7 Ç ç. - Sirumtgenys smithi ssp. prospiciens Emery 1905. S. Paulo. Argentina. 8. Str. rehí Forel, Míti Nat. Mus. Hamburg 24 (1907) 3 Brasil. 9. Sir. saliens Mayr, Verh. z,-b. Ges. Wien 37 (1887) 570, 574 ÇÇ. S. Catharina. 10. Str, saliens v. angusticeps Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 198 g. Rio de Janeiro. 11. Str . saliens v. procera Emery, Buli. Soc. Ent, Ital. 26 (1894), 215, est. 1 fig. 9 Q, S. Catharina. Thomaz Boromeier, o. F. M. — Formíoas do Brasil izi 12. Str . schmatzi Emery, lbidem 37 (1905) 169, nota, fig. 28 Ç. S. Catharina. 13. S/r. smithi Forel, Mitt. Schweiz. Ent. Qes, 7 {(886) 215, 216 Ç. Forel, Trans. Ent. Soe. Lond. 1893, 375 $ çf. S. Catharina. 14. Str , smithi v. inaequalis Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 22 (1890) 67, est 7 fig. 3 Ç, 575 Ç. Matto Grosso. 15. Str . subedentata Mayr, Verh. z.-b, Ges. Wien 37 (1887) 570, S. Catharina. 16. Str . unidentata Mayr, lbidem 37 (1887) 570, 575 Ç. S. Catliarína. 17. Str. (Cephaloxys) fnderici-mülleri Forel, Mitt. Schweiz, Ent. Cies. 7 (1886) 213, 216 Ç, S. Catharina. 18. Str. (Cephaloxys) schulzi Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 213,e st 1 fig. 7 g. Pará. 30. Genus BLEPHARIDATTA* Wheeler 1. BI. hrasiUensis Wheeler, Buli. Mus. Com. Zool Harv. 59 (1915) 484, fig. I £>, Pará. Argentina. Archivos dü Museu Nacional — Vql. XXIX 124 31, Genus MYRMICOCRYPTA, Fred, Smíth 1. M foreli Mann, Bnü. Mus. Comp. Zool. 60 (1916) 157, esf. 4 figs. 32-34 Ç 9* Ric Madeira. 2. M. squamosa Fred. Smith, Journ. Ent. 1 (1866) 74, est 4 figs. 14-17 9* Forel, Deut. Ent. Zeítschr. 1911, 259 S, Paulo. 3. M. squamosa v, uncinata Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (18S7) 554 $ (Apierostigma). Ernery, Buli. Soe. Ent Ital. 22 (1890) 70 9 tf. S. Calharina. Paraguay. 32, Genus APTEROSTÍGMA, Mayr 1. A. brarmeri Mann, Buli. Mus, Comp. Zool. Harv. 60 (1916) 456, est 4 fig, 37 Ç 9 tf. Rio Madeira. 2. A. luederwaldti Santschi, Ann. Soc. Ent Belg. 63 (1923) 66 S. Paulo. 3. A. mayri v. discrepans Forel, Mém. Soe. Ent. Belg. 19 (1912) 190 y 9 tf. S. Catharina. 4. A. pilosum Mayr, Novara Reise Formic. 1865, 113, est 4 fig. 35 9 cf- Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wíen 37 (1887) 554 Ç, S. Paulo. S. Catharina. 125 Thgmaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 5* A , wasmanni Forel, Mift Schweiz. Ent. Ges. 8 (1892) 345 9 O*- Ford, Ann. Soc. Ent Belg. 37 (1893) 605 S. Catharina. 33, Genus MYCOCEPURUS, Forel 1. M. goeldií Forel, Trans. Ent Soc. Lond. 1893, 370, nota (Atta, subg.). Ford, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 353 9 o" (Atta M .). S, Paulo. 2. At. goeldii v. schuppi Forel, Mitt. Schweiz, Ent. Ges. 10 (1901) 301 Ç. Porto Alegre. 3. Al. goetdü ssp. gentilis Santschi, Ann. S. Ent. Belg. 64 (1924) 17 $ Minas Geraes. 4. M. obsoletas Einery, Ann. Soc. Ent Belg. 57 (1913) 252, fig. 1 Ç. 0 Pará. 34. Genus CYPHOMYRMEX, Mayr 1. C. (Cyphomyrmex) auritus Mayr, Verh. z.*b, Ge$. Wien 37 (1887) 559 Ç 9 cf- S. Catharina. 2. C. (C.) bicornis Forel, ia Wasmarm Verh, z.-b, Ges. Wien 45 (1895) 45 Ç. Rio de Janeiro. 126 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 226 $, 3, C. fCJ bigíbboms Emery, Buli. Soc. Ent ítaL 26 (1894) Pará. 4. C. fC.J morscA/ Emery, Ibideni 19 (1887) 360 $. Rio Grande do Sul. Rio de janeiro, 5. C. (C.) oliíor Forei, Anu, Soc, Ent Belg, 37 (1893) 605 Ç Q. S. Catharina. 6. C. (CJ o/ífor ssp, /^üs Forel, Deut Ent Zeitschr, 1911 295 $, 1 S. Paulo. 7. C. fC.J paniscus Wheeler, Ark. f. Zoo!. 17 A (1925) Nr *> 42 ç 9 cr. Amazonas. 8. C. fC.J m/iosMs Spinola, Mém. Acc. Sc, Toriiio (2) 13 (1851) 65 $ cf (Cryptocerus?). Mayr, Verh, z.-b, Ges. Wien 37 (IS87) 553 $ 9 ,v. Brasil. America Central. México. 9. t. (C.) rimosus v. fuscu/us Emery, Gen. Insect. Myrmicinae 1922, 342. Emery, Buli. Soc. Ent, [tal. 26 (1894) 225 $ Q tf (var fusca). S. Catharina. S. Paulo. 10. C. (C.) rimosus v. maior Forel, Mém. Soc. Ent Bete 45 (1901) 125 $. S. Paulo. Guatemala. IE C. (C.J rimosus ssp. transversas Emery, Buli. Soc. Ent. Ital 26 (1894) 225, 226 $ 9 tf. Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasíl 127 Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 45 (1901) 337 $ (ssp. olindanus ). Rio Grande do Sul. Matto Grosso. Ceará. Natal. 12. C. (C.) strigatus Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 558 $ Forel, Ann. Soc. Ent. Belg, 37 (1893) 606 rf. S. Catharina. S. Paulo. Rio de janeiro. 13. C. (Mycetarotes) luederwaldti Forel, Deut. Ent. Zcitschr. 1911, 293 Ç 9 (Afta sbg. Mycoeepurus). S. Paulo. 14. C. (Mycetarotes) parallelus Emerv, Buli. Soc. Ent. Ital. 37 (1905) 161, fig. 23 Ç Ç. Matto Grosso. 15. C. (Myceiophytax) simplex Emery, Ibidem 19 (1887) 361 $. Rio Grande do Sul. 16. C. (Mycetosoritis) asper Mayr, Verh. z,~b. Ges. Wien 37 (1887) 560 Q. Emery, Buli. Soc. Ent. ftal. 37 (1905) 163, fig. 24 $ (?). S. Catharina. Argentina. 27. Gentis SERICOMYRMEX, Mayr 1. S. burchelii Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 49 (1905) 183 9 cf* Brasil. 2. 3. luederwaldti Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 64 (1924) 15 3 . Minas Geraes. 3. S. mayri Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 192-194 Ç. Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 223 Ç (S . opacas). Rio de Janeiro. 128 Arcwvos do Museu Nacional — Vol. XXIX 4. S. rnoreirai Santschi, Anu. Soc. Ent. Belg. 64 (1924) 16 $9cf* Rio de Janeiro. 5. S. opacus Mayr, Nov. Reise Formic, 1865, 84, est. 3 fig. 22 $. Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 53 (1866) 506 çf. Wheeler, Buli. Am. Mus. Nat Hist. 35 (1916) 11 Ç. Brasil. 6. S. opacus v. mulleri Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 19 (1912) 195 9. Rio de Janeiro. 7. S, parvulus Forek Ibidem 19 (1912) 193 Pará. S. 5. saussurei Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 223 Ç. Matto Grosso. 9. 5. scrobifer Forel, Deut. Ent. Zeitschr. 1911, 296 S. Paulo. 36. Genus TRACHYMYRMEX, Ford 1. Tr. díversus Mann, Buli. Mus, Comp. Zool. Harv, 60 (1916) 454 Rio Madeira. 2. Tr. farinosus Emery, ButL Soc. Ent Ital. 26 (1894) 221 Ç. (Aíta sbg, Tr.). Pará. 3. Tr. fheringt Emery, Ibidem 19 (1887) 359 $ Ç çf. (Alta.). Río Grande do Sul. Thomaz Bgromeier, o* F. M. — Formioas do Brasil I2Q 4. 7>, oeíkeri Forel, Verh. z,-b. Ges, Wien 58 (1Q0S) 352 Ç. (Alta sbg. Tr.), S. Paulo. 5. Tr. uri chi Forel, Ann. Soc. Ent Beig. 37 (1893) 601 $ q\ Rio de janeiro. Trinidad. 6. Tr. urichi ssp. fuscas Einéry, Buli, Soe, Ent. Ital. 26 (1894) 222 Ç. Matto Grosso. 37. Genus ACROMYRMEX» Mayr 1. A. (Aeromyrmex) ambíguas Emery, BulL Soc. Ent Ital. 19 (1887) 358 Ç (landi v.). Rio Grande do Sul. S. Paulo. 2. A. (A,) ambiguus v. erectus Santschi, Rev, Suisse ZooL 31 (1925) 384 Ç. S. Paulo. 3. A. (A.) as per sus Fred, Smith, Cai Hym. Brit Mus. 6 (1858) 185, esl. 10 fig. 17 Ç. fOecodorna). Santschi, Rev, Suisse Zooi. 31 (1925) 367 Ç Ç çf. $, Catharina. S. Paulo. 4. A. (A.) aspersus v. insular is Santschi, Ann, -Buli. Soc, Ent. 65 (1925) 242 Ç, S, Paulo. 5. A. (A.) aspersus ssp. affinis Santschi, Rev. Suisse Zooi. 31 (1925) 369 ÇJ (var.). Paraná. 130 Archívos do Museu Nacional —Vol. XXIX 6 . A. (A.) aspersus ssp. mesonotalis Emery, Mém. Acc. 5c. Iívj- logna (6) 2 (1905) 109, 114, fig. 8 Ç (Átta sbg. Ácr. mesonotalis). S. Paulo. Peru. 7 . A. (A.) aspersus ssp. mesonotalis v. claras Santschi, Ann.- BuII. Soc, Ent. Belg. 65 (1925) 243 ÇL S. Paulo. 8 . A. (A.) aspersu sssp. mesonotalis v. inquirens Forel, Mém. Soc. Neuchâtel Sc. Nat. 5 (1912) 11 (Aíta Acr. mesonotalis var.). S. Paulo. 9. A. (A.) coronatus Fabrícius, Syst. Piez. 1804, 413 9 (Formica). Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 359-360 Rio de Janeiro. Espirito Santo. S. Paulo. Ceará. 10. A. (A.) coronatus ssp. andlcola v. medianas Santschi, Ibidem 31 (1925) 367 $ Pará. 11 . A. (A.) coronatus ssp. andicola v. flavescens Santschi, Ann. Buli. Soc. Ent. Belg. 65 (1925) 239 Ç. Goyaz. 12. A. (A.) coronatus ssp. meinerti Forel, Ann. S. Enf. Belg. 37 (1893) 599 9 (moelleri ssp.). Emery, Mém, Acc. $c. Bologna (6) 2 (1905) 113, fig. 5 c. Ç5Ç. Rio de Janeiro, S. Paulo. Minas Geraes. Pará. 13. A. (A.) coronatus ssp. meinerti v. modestas Forel, Mitt, Nat. Mus. Hamb. 18 (1901) 49 Ç (moelleri ssp.). • • Santschi, Ann.-Bull. Soc, Ent. Belg. 65 (1925) 239 $ Q. S. Paulo. Rio de Janeiro. Ceará. Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 131 14. A . (A.) coronatus ssp. moelleri Forel, Ann. S. Ent. Belg. 37 (1887) 596 $ Q tf (Alta). S. Catharina. S. Paulo. Rio de Janeiro. 15. A. (A,) coronatus ssp. moelleri v. obscurior Santschi, Anu.- Buli. S. Ent. Belg. 65 (1925) 240 Ç. S. Catharina. S. Paulo. 16. .4. (A.) coronatus ssp. ochraceolus Forel, Rev. Suisse Zool. 30 (1922) 97 Ç. (moelleri ssp. panamensis v.). Rio de janeiro. 17. A. (A.J coronatus ssp. ochraceolus v, ornatus Santschi, bli¬ dem 31 (1925) 365 Ç. Espirito Santo. 18. A. (A.J crassispinus Forel, Deut. Ent. Zeitschr. 1909, 257 F (mesa notai is var.). Paraná. Paraguay. 19. A. (A.J crassispinus ssp. rusticus Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 375 Ç Q. S. Catharina. 20. A . (A.J diabólicas Santschi, Buli. Soc. Vaud. Nat. 54 (1922) 362 $ (nigrosetosus var.). Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 375 $ tf (crassispi¬ nus ssp.). S. Catharina. Paraná. 21. A. (A.J diabólicas v. mediocris Santschi, Ann.-Bull. Soc. Ent Belg. 65 (1925) 241 $. Paraná. 22. A. (A.J disciger Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 551 Ç Ç tf (Alta Acr.J. S. Catharina. S. Paulo. Rio de Janeiro. 132 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 23. A. (A.) hispidus v. jallax Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 377 S. Catharina. Rio Grande do Sul. Argentina. 24. A. (A.) hispidus ssp. atratus Santschi, lbidem 31 (1925) 376 Ç $. Rio Grande do Sul. Argentina. 25. A. (A.) hispidus ssp. formosas v. rufescens Santschi, lbidem 31 (1925) 377 Rio Grande do Sul. 26. A. (A.) hystrix Latreille, Hist Nat. Fourmis 1802, 230, fig. 61, est. X (For mica) Ç. = Afta (Acromyrmex) emilii Forel 1904. Acromyrmex Qct os pino sus Emery 1922 (nec Reich. 1792). Pará. 27. A. (A.) laticeps Emery, Mem. Acc. Sc. Bologna (6) 2 (1905) 109, 110, 118, fig. 16, 17 Ç 9 cf (part.) (Atia Acromyrmex). Rio Grande do Sul, 28. A. (A.) laíiceps v. hortulanus Santschi, Rev. Suisse Zoo!. 31 (1925) 381 Ç. S. Paulo, Uruguay. 29. A. (A.) laticeps ssp. dimidiatus Forel, Deut. Ent. Zeitschr. 1911, 292 Ç, ? çf (aspersus ssp,). S. Paulo. 30. A. (A.) laticeps ssp. garbei Santschi, Ann. S. Ent. Belg. ^64 (1922) 18 b (nigroseiosus ssp.). Rio Grande do Sul. Matto Grosso. 31. A. (A.) laticeps ssp. nigroseiosus Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 350 Ç, (Alta [sbg. Acromyrmex] nigrosetosa). Thomaz BoromeieRj O. F. M. — Formigas do Brasil 133 Santschi, Buli. Soc. Vaud, Sc. Nat. 54 (1022) 361 $ (Acr. ni grosei,). S. Paulo. 32. A. (A.) laticeps ssp. nigrosetosus v. pulchellus Santschi, Aim. Soc. Ent. Belg, 64 (1924) 18 £ (nigrosetosus ssp.). Minas Geraes. 33. A. (A.) lobicornis Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 19 (1887) 358 Ç (Atia stg.). Emery, Mem. Acc. Sc. Boi. (6) 2 (1905) 109, 110, 120, fig. 21, 22 9 9 Cf- * Brasil Sul. Argentina. Paraguay. 34. A. (A.) landi Guérin, Voy. Coquille, Zool. 2 (1830) 206 9 Cf (Myrmica). Ford, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 20 (1884) 356 $ Ç rf (Atia). Brasil Sul. Argentina. Paraguay. 35. A. (A.) lundi v. dúbias Ford, Verh, z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 350 Ç (Alta A. laticeps var. dúbia). S. Paulo. 36. A. (A.) lundi ssp. pubescens Emery, Mem. Acc. Sc. Boi. (6) 2 (1905) 119, fig. 20 Ç. Matto Grosso. Paraguay. 37. A. (A.) muticinodus Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 45 (1901) 336 Ç (Atta nigra ssp.). S. Paulo, Rio de Janeiro, Ceará. 38. A. (A.) muticinodus ssp. depressoculis Ford, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 49 (1913) 236 Ç (Atta A . subterrânea var.). S. Catharina. S. Paulo. Espirito Santo. r 34 Archivos do Museü Nacional - Vol, xxix 39. A. (A.) muticinodus ssp. homalops Emery, Mem. Acc. Se, Boi, (6) 2 (1905) 109, 110, 115, $ q* (muiicinoda var.). S, Catharina. S. Paulo. Rio de Janeiro. Espirito Santo. 40. A. (A.) niger Fred. Smith, Cat Hym. Brit. Mus. 6 (1S5S) 180 Ç (Oecodoma). Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 358 9 . Santschi, Ann.-BuH. Soc. Ent Belg. 65 (1925) 241 9 . Brasil. 41. A. (A.) octospinosus Reích, Magaz. d, Thierr. 1 (1792) 132 Ç (For mica). = Afta (A.) gãntheri Fore! 1894 tí Q Rio de Janeiro, 42. A. (A.) rugosus Fred, Smith, Cat. Hym. Brit. Mus, 6 (1858) 187 9 (Oecodoma). Santschi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 378 $ Q çf. Rio Grande do Sul. 43. A. (A.) rugosus v. rochai Forel, Ibideni 12 (1904) 34 Ç (Afta A . rugosa v.). = Acromyrmex aspersus Emery, 1905, 1922. Santschi, Rev, Suisse Zool. 31 (1925) 371 £ Ç. Ceará, 44. A, (A.) rugosus v. ves titãs Santschi, íbídem 31 (1925) 380 Ç- Minas Geraes. 45. A. (A.) rugosus ssp. bigener Santschi, Ann.-ButL Soc. Ent. Belg. 65 (1925) 243 ÇÇ C f. Pará. Rio Grande do Sul. Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formigas do Brasil 135 46. A. (AJ subterraneus Forel, Ann, Soc. Ent. Belg, 37 (1893) 593 Ç Ç (Alta A .). Forel, Mitt. Schweiz. Ent. Ges. 10 (1901) 301 çf. Syn.: Atta A . hystrix ssp. coronaia Forel 1884. Atta coronaia Moeller 1893. S. Catharina. S. Paulo. 47. A. (A.) subterraneus v. brunneus Forel, Deut, Ent. Zeit. 1911, 291 ÇS 9 çf. S. Catharina. S. Paulo. Rio de Janeiro. 48. A. (A.) subterraneus v. mixtus Santsehi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 373 Ç. Ceará. Minas Geraes. 49. A, (A.) subterraneus v. purensis Forel, Mém. Soe. Ent, Belg. 19 (1912) 181 Ç (Atta). Amazonas. Paraná. 50. A. (A.) subterraneus ssp. molestans Santsehi, Rev. Suisse Zool. 31 (1925) 373 = Atta (A.) coronaia , Emery 1905. Espirito Santo. 51. A. (Moellerius) balzanl Emery, Ann. Soc. Ent. Fr. (6) 10 (1890) 67, nota Ç. = Sericomyrmex gallardoi Santsehi 1920. Brasil. Paraguay. Argentina. 52. A. (M.) balzani v. senex Santsehi, Ann. Soc. Ent. Belg. 64 (1924) 19 & Minas Geraes. 53. A. (M.) heyeri Forel, Biol. Centr. Atner. Hym. 3 (1899) 31, nota Ç ( Atta sbg. Af.). 136 Archivos do Museu Nacíonal — Vol. XXIX Emery, Mem, Acc. Sc. Boi. (6) 2 (1905) 108, 110, III, fig. 1c, 4 ^ Ç çf. (Atta sbg. M .). Rio Grande do Sul. Argentina. 54. A. (M.) landolti Ford, Buli, Soe, Vaud, Sc. Nat. 20 (1884) 357 $ {Atta sbg. Acromyrmex). Ford, Deut. Ent. Zeítsdir. 1911, 293 £ Q. Bahia. S. Paulo. Colombia. 55. A. {MJ landolti v. nivalis Santschi, Buli. S, Vaud, Sc, Nat. 54 (1922) 362 Ç. Matto Grosso. S. Paulo. 56. A, {MJ parens v. parens Santschi, Ann.-Bull. Soc. Ent. Belg. 65 (1925) 239 Ç. S. Paulo. S. Cafharina. 57. A. (MJ striaíus Roger, Berl. Ent. Zeitschr, 7 (1863) 202 9 9 <$ {Atta striata). Brasil. Argentina. Uruguay. 38. Ge nus ATTA, Fabricius 1. A. cephalotes Linné, Syst. Nat. ed. 10.», 1 (1758) 581 # (Formka). Emery, Buli. S. Ent. Ital 22 (1890) 54 Ç Ç çf t (Atta lebasi nec Guér.). Amazonas. Colombia. America Central. México. 2. A. cephalotes v. integrior Ford, Rev. Suisse Z 00 L 12 (1904) 31 Ç. Pará, 137 Thomaz Bqrgmeier, O. F. M. —* Formjqas do Brasil 3. A. taevigata Fred. Smith* Cat, Hym. Brít. Mus. 6 (1858) IS2, est. 10 fig. 24 £ (Oecodotna), Ford, Buli. Soc. Vaud. Sc. Nat. 49 (1913) 239 tf. Brasil. 4. A . sexdens Liníié, Syst Nat. ed. 10.», 1 (1758) 581 Ç (For mica), Mayr, Nov. Reise Formic. 1865, 80 $ £ tf. Syn.: For mica fíavicornís Fabridus 1789. For mica saiomonis Christ 1791. Formica sexdentata Latreiile 1802. For mica cephalotes Latreiile 1802. Aíta coctophylla Guérín 1845. Oecodoma abdominal is Fred. Smiíh 1858. Guyana até La Plata. 5. A . sexdens v. bisphaerica Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 34S § O tf. S. Paulo. fx A. sexdens v. ritbropilosa Forel, Ibidem 58 (1908) 343 £ £ f. S, Paulo. Paraguay. Sub. FORMICINAE I. Genus ACROPYGA, Roger 1. A. (Rhizomyrma) decdens Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wíen 37 (1887) 521 $ £ tf (Brachymyrmex). S. Catharina. 2. Â. (Rh.) goeldii Forel, Traus. Ent. Soc. Lond. 1893, 348 nota Ç. Rio de Janeiro. Akchivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 3.A. (Rh.) pachycera Eitiery, Buli. Soc. Ent, ItaL 37 (1908) 182 Ç 9. Matío Grosso. 4. A. (Rh.) pickeli Borgmeier, Boi. Mus. Nac. Rio, vol. III (1927), fase. 4, pags. Parahyba do Norte. 2. Gentis MYRMELACHISTA, Roger 1 . M. (Decamera) arbórea v. nasuia Forel, Mém. Soc, Ent. Belg, 20 (1912) 60 O. Rio de janeiro. 2. M. (D.) arthuri Forel, Ann, Soc. Ent. Belg, 47 (1903) 263 $. Rio de Janeiro. S. Paulo. 3. M. (D.) arthuri v. brunneiceps Forel, Verh. z.-b. Ges, Wien 5$ (1908) 397 Ç. S. Paulo. 4. M. (D.) bambusarurn Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 47 (1903) 264 Rio de janeiro. 5. M . ( D .) betünae Forel, Ibidem 47 (1903) 265 $ çf. Rio de Janeiro, 6 . .14. (D.) catharinae Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 527 $ Ç cT. S, Catharina, Rio de janeiro. 7. M. (D.) elaia Santschi, Buli, S. Vaud. Sc, Hat 54 (1922) 376 & Rio de Janeiro. 139 Thomaz Roromeier, O. F. M. — Formíqas do Brasil S. M. (D.) gagatlna Ernery, in Jhering Berl. Ent. Zeitschr. 39 (1894) 377 nota $, Brasil. 9. Al. (D.) gallicola Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 528$. Rio Grande do SuL Argentina. 10. M. (D.) goeldii Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 47 (1903) 262 $. S. Paulo. 11. Al. (D.) k/oetersi Forel, Ibidem 47 (1903) 262 $. S. Paulo. 12. M, (D.) muetteri Forel, Ibidem 47 (1903) 259 Q. Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 59 rf. S. Paulo. 13. M. (D.) nigetla Roger, Berl. Ent, Zeitschr. 7 (1863) 164 $ O (Decamera). Rio de Janeiro. 14. Aí. (D.) nodígera Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 ( I SS7) 528 $. Brasil. 15. M . (D.) nodígera v. ffavicornis Emery, Zool. Jalirb. Syst. 9 (1896) 638, fig. F $ Q. Rio Grande do SuL Paraguay, 16. M. (D.) paderewskit Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1903) 397 $ 9 cT* S. Paulo. 17. M. (D.) reclusi Ford, Ann. Soc. Ent. Belg. 47 (1903) 263 $. Brasil. Colombia. 140 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX IS. Aí. (D.) reichenspergeri Santschi, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 54 (1922) 376 Ç. Brasil. Oeste, 19. Aí. (D.) reticulata Borgmcier, ZooL Anz, 75 (1928) 37, figs, 6-7 Ç q\ Rio Grande do Sul. 20. M. (D.) rovereíoi Ford, Buli. S. Vaud. Sc. Nat 49 (1913) 245 cf. Brasil. Buenos Aires. 21. M. (D.) rudolphi Ford, Ann. Soe. Ent. Belg, 47 (1903) 261 $. Rio de Janeiro. 22. Al. (D.) ruzskii Ford, íbidem 47 (1903) 265 Ç, S. Paulo. 23. At. (D.) alei ssp. dubla Forel, Mém, Soc. Ent. Belg. £0 (1912) 59 Ç. S. Paulo, Rio de Janeiro. 3. Genus BRACHYMYRMEX, Mayr 1. B. admoíus. Mayr, Verh, z.-b. Ges, Wien 37 (1887) 523 $ O. S. Catharina, Rio de Janeiro. 2. B. austraUs Forei, Mitt, Sehweiz. Ent. Ges, 10 (1901) 302 Ç. Brasil SuL 3. B. brevicornis Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 37 (1905) 180, fig. 38, 40, 41 Ç 9 cf* Brasil. Argentina. Paraguay. Thgmaz Borgmeier, O. F. M. — Formioas do Brasil 141 4. B. coacius Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 523 b Q tf. Brasil Sul. 5. B. coacius v. robustus Santschi, Rev. Suisse Zool. 30 (1923) Brasil Sul. 6 . B. cordemoyi Forel, Ànn. Soc. Ent Belg. 3 ) (1895) 49 $ (paiagonicus var.). Emery, Buli. Soc. Ent, Ital. 37 (1905) 17, fig. 37, 39, 41 ÇQq . Brasil. Argentina. Venezuela. 7. B. degener Emery, íbidem 37 (1905) 177 Ç (coacius ssp.). Matto Grosso, Rio Grande do Sul. 8 . B. degener ssp. niger Forel, Mém. Soc. Ent Belg. 20 (1912) 62 Ç (admotus ssp.). 9. B. goeldii Forel, íbidem 20 (1912) 66 Ç. S. Paulo. 10. fí. heeri Forel, Fourmis Suisse 1874, 91, 92, est 1, fig. 17 Ç. Forel, Buli. Soc. Vaud. Sc. Nat. 14 (1875) 38, 56 £ Q tf. Brasil. Bolívia. Guyana. Antilhas. Züricii (Suissa). 11 . fí. heeri v. aphidicola Forel, Deut. Ent. Zeitschr. 1909,263$. Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 62 Ç. Brasil. Paraguay. 12. B. heeri v. termitophila Forel, in Wassmann Verh. z.-b. Ges. Wien 45 (1895) 45 $. Santschi, An, Mus. Hist. Nat. Buen. Aires 31 (1925) 654, fig. 44 9 . Rio Grande do Sul. 13. B. íncisus Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 63 $ tf. Bahia. Colombia. 142 Archivos DD Museu Nacional — Vol. XXIX M* B. íongícornis Forel, Mitt. Naturh. Mus, Ha nb, 24 (1907) 5 ç . Brasil. Argentina. 15. B. íongícornis v. hemiops Santschi, An. Mos. Hist. Nau B. Aires 31 (1923) 653, 668, fig, 20 Ç. S. Paulo. 16. B , íongícornis ssp. immunis Forel, Verh, z,-b. Ges, Wien 58 (1908) 400 $ Q rf- S. Pauto. 17. B . luedenvaldd Santschi, An, Mus. Hist. Nat B, Aires 31 (1923) 655, 672, fig. 36, 66 $ S. Paulo. 18. B, modestas Santschi, Rev, Suisse Zool. 30 (1923) 271 S. Catharina. 19. B. myops Emerv, Buli. Soc. Ent. ItaL 37 (1905) 181, nota fig. 42 Ç. S. Catharina. 20. B . paiagonicus Mayr, Ann. Soc. Nat. Modena 3 (1868) 164 § cf. Brasil, Argentina. Venezuela, Guyana. 21. B, pictus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 522 $ 9 . S. Catharina. Pará. 22. B. (Bryscka) micromegas Emerv, in Santschi An. Mus. Hist. Nat. B. Aires 31 (1923) 653, 675, fig, 30, 32 S. Paulo. 23. B. (Brysdia) piíipes Mayr, Verh. z,-b. Ges. Wien 37 (1837) 524 O cf* S. Catharina. 143 Thomaz Borgmejer, O. F. M. — Formioas do Bkasíl 4. Genus G1GANTIOPS, Roger 1. G, destrucior Fabridus, Syst, Piez. 1804, 402 $ (Formica). Fred. Smith, Cat. Hyra. Brit. Mus. 6 (1858) 45, est 13, fig. 4, 5 9 9. Amazonas. Guyana. 5, Genus CAMPONOTUS, Mayr 1. Subg. Myrmoturba, Forel 1 . C. abunatms Mann, Buli. Mus. Comp. Zool. üarv. 60 (1916) 475„ est, 6 fig. 44 Ç, (maculatus ssp,). Amazonas. 2 . C. balzani Ernery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 166 S. Paulo. Bolívia. 3. C. bonariensis Mayr, Ann. Soc. Nat. Mod. 3 (1863) 161 S. Paulo. Argentina. 4. C. bonairensis ssp. garbei Santschi, Ann. Soc. Ent. BeJg. 62 (1912) 102 Paraná. 5. C. bonairensis ssp. parvulus Ernery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1894) 167 $, ( maculatus ssp, parvula ). S. Catharina. 6 . C. bonariensis ssp. parvulus v. naevius Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 73 Ç. Rio de Janeiro. 144 Archivos do Museu Nacional ~ Vol. XXIX 7. C, bonariensis ssp. parvutus v. opicus Ford, Deut. Ent. Zeit. 1911, 3ii g. S, Paulo. 8 . C, cillae Ford, Mém. Soc. Ent. Beig. 20 (1912) 71 j. S. Paulo. 9. C. conspícuas ssp. fuscoclnctus Ernerv, Buli. Soc. Ent. ital. 19 (1887) 364 3, ( mbripes ssp.). Rio Grande do Sul. 10. C. fryi Mano, Buli. Mus. Cojnp. Zool. Harv r . 60 (1916) 474, est. 6 fig. 52 b, ( rnacufatus ssp.). * Rio Madeira. 11. C. fumidus ssp. vittatas Forel, Rev. Suisse Zool. 12 (1901) 49 9 (melanoticus var.). Ceará. ^ 12. C. goeldii Ford, Buli. Soc. Vaud. Sc. Nat. 30 (1894), 43, est. 2 fig. 5 Rio de Janeiro. 13. C. koseritzi Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 19 (1887) 36 (panctatus ssp.). Rio Grande do Sul. 14. C. tfitzi Ford, Ann. Soc. Ent Belg. 49 (1905) 169 $ 9- S. Paulo. 15. C. melanoticus Emerv, Buli. Sõc. Ent. Ital. 26 (1894) 167 y, (sexguttatus v.). Brasil, Bolívia. Paraguay. 16. C, melanoticus ssp, publicola Forel, Mém. Soc, Ent. Belg, 20 (1912) 71 Ç, (maculatas ssp,). Rio de Janeiro. *45 Thomaz Borgmeier, O. F. M. — Formioas do Brasil 17. C. meíanotfcus ssp. valerias Santschi, Ann. Soc, Eiii. Relg. 62 (1922) 99, fig, 1-A $ Rio Grande do Sul, 18. C. pieipes Olivier, Encycl. Méth. Insect. 6 (1701) 501 (Formica). Ford, Buli. S. VaucL Sc. Nat. 16 (1879) 63 tf Q rf ( syi - Brasil, Caycnna. México, vaücus ssp.). 19. C. picipes ssp. guatemaiensis v. schefferi Forel, Verh. z,-l>. Ges. Wien 58 (1908) 407 $ çf (macuiafus guatemaiensis var.). S, Paulo. 20. C. picipes ssp. spengleri Ford, Ihidein 58 (Í90S) 406 (macuiaius ssp.). S, Paulo. 21. C. punctulatm Mayr, Ann. Soc. Nat. Mod. 3 (1868) 661 tf Ç. Brasil Sul. Argentina. 22. C. punctulatus v. chubittensis Forel, Bulí. S. Vaud. Sc. Nat. 49 (1913) 248 tf. S. Paulo. Argentina. 23. C. punctulatus ssp. andi geria Emery, Rend, Acc. Sc. Boi. 1902-1903, 71 tf. S. Paulo. Peru. Bolívia. 24. C. punctulatus ssp. hy bridas Forel, Mitt. Nat. Mus. Ham- burg 18 (1901) 69 tf Q. Brasil. 25. C, punciulatm ssp. liíii Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 402 tf. S, Paulo. Rio Grande do Sul. 146 Archivos do Museu Nacional - Vol. XXIX 26. C. punctulaius ssp. minutior Ford, Ann. Soc. Ent. Belg. 30 (1886) 173 Ç Q. Brasil Sul. Argentina. 27. C. punctulaius ssp. tennitarius Emery, Rend. Acc. Sc. Boi. 1902-03, 70 t} O. Emery, in Wasmann, Qesellsch. d. Ameisen 1 (1915) 362 nota $ 9 cf- Rio Grande do Sul. 28. C. punctulaius ssp. termitarius v. leucozona Santschi, Rev. Suisse Zool. 30 (1923) 273 Ç. Minas Geraes. 29. C. rapax Fabrídus,. Svst, Piez. 1804, 398 Ç. (Formica). Brasil. 30. C. simillimus Fred. Smith, Trans. Ent. Soc, Lond. (3) 1 (1862) 30 $ (Formica). Brasil. Colombia. 31. C. simillimus ssp. atratior Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 62 (1922) 98, fig. 1 ÇL S. Paulo. 32. C. simillimus ssp. riograndensis Emery, Buli, Soc. Ent. Ital. 19 (1887) 364 í Q çf, (rubripes ssp,). Rio Grande do Sul. 33. C. socius Roger, Berl. Ent, Zeitschr. 7 (1863) 140 Ç Q. Wheeler, Ann. N. York Ac. Sc. 20 (1910) 319 $ Ç tf. Brasil. Florida. 34. C. substitutas Einery, Boll. Mus. Zool. Torino 9 (1894) N. 187, p. 3. - Formica sexguitata Fred. Smith 1858 nec Fabricius ÇS Ç. CumpOTioíus sexgutiatus Mayr 1862 <} Q. Brasil. Paraguay. America Central. Thomaz Borgmeter, O. F. M. — Formigas do Brasc H7 35. C. substitutas v. hagmanni Ford, in iítt Santschi, Ann. S. Ent Belg. 62 (1922) 101 sine descr. ( jitmi - dus hagensi, erro por hagmanni). Santschi, An. Soc. Cient. Argent 94 (1922) 262. Amazonas. 36. C. fenuiscapus Roger, BerL Ent. Zeitscfor. 7 (1863) 143 Ç. Brasil Sul. Argentina. 37. C. xanthogasier Santschi, Ann. Soc, Ent Belg. 64 (1924) *9 5 o cf- Paraná. 2. Subg. Tanaeiuyrmex, Ashmed 38, C. agra Fred, Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 47 Ç (For mica). Emery, Rend. Acc. Sc. Boi. 1901-1902, 77, fig. 14 Ç Q. Amazonas. 39. C. amo ris Ford, Rev. Suisse Zool. 12 (1904) 51 Ç. Amazonas. 40. C. diverslpal pus Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg, 62 (1922) 107. $. Rio Grande do Sul. 41, C, egregius Fred. Smith, Cat Hym. Brit. Mus. 6 (185S) 45 Ç (Formka). Ford, Ann. Soc. Ent. Belg. 30 (1866) 166 1 Ç. Brasil 148 ÀRCHivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 42. C. haematocephalus Emery, Rend. Acc. S_*. Boi. 1902-1903, 78 Ç, Pará. 43. C. lespesi Forel, Ann. Soc. Ent. Belg, 30 (1886) 169 Mayr, Verh. z,-b. Ges. Wien 37 (1887) 513 Ç $ tf. Brasil, America Central. 44. C. lespesi ssp, melanehoíicus Emery, Boll. Mus. Zool, Torino 9, N. 186 (1894) 2 ÇS. Brasil. Paraguay. 45. C. macrochaeta Emery, Rend. Acc, Sc. Boi. 1902-1903, 78 Ç. Pará. 46. C, nepos Forel, Mém. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 75 Rio de Janeiro. 47. C. testaceus Emery, Boll, Mus. Zool. Torino, 9, N. 187 (1894) 3 Ç5 (exíensus ssp,). Pará. 48. C, zenon Forel, Mém. Soc. Ent Belg. 20 (1912) 72 5 (ma¬ culai us ssp,), S. Catharina. 49. C. zenon v. criton Forel, Ibidem 20 (1912) 73 Rio Grande do Sul. 3, Subg, Myrmothrix, Forel 50. C. abdominalis Fabricius, Syst. Piez, 1804, 409 $. (Formica) (Forel 1879 Ç 9 tf). Formica atriceps Fred. Smith 1858. America do Sul. America Central. Thomaz Bqrgmeier, O. F, M. — Formigas do Brasil 149 51. C. abdominalis v. laevitaius Sanlsehi. Ann. S. Ent. Belg. 62 (1922) 103 & 3. Paulo. 52. C, abdominalis ssp, cupiens ForeJ, Verh. z.-b, Ges. Wien 58 (1908) 410 g O. S. Paulo. 53. C, abdominalis ssp. fuchsae Forel, Ibidem 58 (1908) 409 gÇrf. S. Paulo. 34, C. abdominalis ssp. romani Wheeler, Ark. f. Zdol. 15 (1923) 5 g. Amazonas. 55. C. cingulatas Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 12 (1862) 661 3. Brasil. 56. C. cingulatas v. bambusarum Forel, Ann. Soc. Ent. Belg. 46 (1902) 176 g. Brasil. 57. C. cingulatas v. damocles Forel, Deut, Ent. Zeitschr. 1909, 264, g tf. S. Paulo. Paraguay. 58. C. cingulatas v. myster Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 62 (1922) 109 g. S. Catharina. 59. C. cingulatas ssp. brimneiventris Santschi, Ibidem 62 (1922) 109 g. (var.). Pará. Bolivia. 60. C. cingulatas ssp. brimneiventris v, postniger Santschi, Ibid. 65 (1925) 246 g. Paraná. i5o Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 61. C. femoratus Fabricius, Syst. Piez. 1804, 307 9 (For mica). Emery, Buli. Soc, Ent Ital. 26 (1804) 174 g Q. Amazonas. 62. C. opaçiceps Roger, Berl. Ent Zeitschr, 7 (1863) 141 Ç. Brasil. 63. C. punctatus Ford, Mém. Soc, Ent. Belg. 20 (1012) 76 Brasil. '64. C. renggeri Emery, Boll. Mus. Zool. Toriíio 0, N, 186 (1S04) 3 Ç O (rufipes ssp.). Brasil. Paraguay. 65. C« rufipes Fabricius, Syst. Ent 1775, 301 $ (For mica). Ford, Buli. Soc. Vaud. Sc. Nat. 16 (1870) 77 9 9 S- America do Sul. 66 . C. rufipes v. cajurensis Luederwaldt, Rev. Mus. Paul. 10 (1918) 53 Ç. S. Paulo. 67. C. sericatus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 615 b. S. Catharina. 4. Subg. Myrmosphincta, Forel 68 . C. lancifer Emery, Buli. Soc. Ent. Ital. 26 (1804) 172, est. 1 fig. 4 ij. Matto Grosso. 60, C. sexguttatus Fabricius, Syst. Ent. 2 (1703) 354 Ç. Fabricius, Syst. Piez. 1804, 401 9- Brasil. America Central. Guyana, Thomaz Boromeier, O. F. M, - Formigas do Brasil 15 i 70. C. sexgulíatus v. decorus Fred. Smith, Cat, Hym. Brit Mus. 6 (1858) 43 Ç {For mica decora). Emery, Boll Mus. Zool. Torino 9, N. 187 (1894) 2 0 Q. Brasil. Bolívia. 71. C. sexgutíatus v. fusdceps Emery, Buli. Soc. Ent Ital. 37 (1905) 192 0 9. Brasil. Paraguay. 72. C. urichi v. sculnus Forel, Rev. Suisse Zool 12 (1904) 47 (v. sculna). Pará, 73. C. urichi ssp, folico/a Forel, Ibidem 12 (1904) 47 0 çf. Amazonas. 5. Subg. Myrmaphaenus, Emery 74. C. b landas Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 43 0 (For mica). Brasil 75. C. b landas v. pellitus Mayr, Verh. z.-b. Oes. Wien 12 (1 8Õ2> 668 0 (C. pelL). Mayr, Sitzb. Ak. Wis., Wien 53 (1866) 48ó 0 Ç>, Brasil. Colombia. 76. C. ieydigi Forel, Ann. Soc. Ent Belg. 30 (1886) 169 0 . Camponoius (Myrmòthrix) nobilis Santschi 1915. Brasil Paraguay, 77. C. nanas Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) ■li 0 (For mi ca ). Brasil 152 Archivos do Museu Nacional—Vol. XXIX 6. Subg. Neomyrmarnblys, Whesler 78- C. ctypeatus Mayr, Sitzb, Ak. Wiss. Wien 53 (1866) 64 $. Brasil. 70. C. compositor Santschi, Ann. Soc. Ent, Belg, 62 (1022) 111 Ç. S. Paulo. 80. C. f as ti gatas Roger, Verz. Forrnic. 1863, 5 Ç. Foreí ( Ann. Soc. Ent. Belg, 30 (1886) 172 Q. Brasil. 81. C. fasciafas ssp, schmatzi Etnery, in Jheriiig Berl. Ent. Zeit. 39 (1804) 376 nota Q Q. S. Catharina. ° 82. C. fasílgatus ssp. vagutus Ford, Verh. z.-b. Ges- Wien 58 (1908) 403 Ç O. S. Paulo. 83. C. fasti gatas ssp. verae Ford, Ibidem 53 (1003) 403 Ç. S. Paulo. 84. C. genatus Santschi, Ann. Soc. Ent. Belg. 62 (1922) 114, fig. 2 AB y. S. Paulo. 85. C. gerrnaini Etnery, Rend. Acc. Sc. Boi. 1902-1003, 71 fig. ó$. Matto Grosso. 86. C, hennanni Emery, Ann. Soc. Ent. Belg. 55 (1911) 221 Ç. S. Paulo. 87. C. iridis Santschi» Ibidem 62 (1922) 115 Ç. Bahia. Thomaz Borgmeier, O, F. M. — Formigas do Brasil 153 88. C. naegelii Forel, Buli, Soc. Vaud. Sc. Nat 16 (18701 84 S 9 . K } Rio de Janeiro. 80. C. novogranadensis Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 61 (1870) 374, 380 ' Brasil. America Central. Colombia. 00. C. per sonatas Emery, in Jhering Berk Ent. Zeít 30 (1831) 373, nota b. Rio Grande do Sul. 01. C. trapeciceps Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 405 Ç. Forel, Deut Ent. Zeitschr. 1011, 310 Ç S. Paulo. 92. C, trapeciceps v. prosaicas Sanfschi, Ann. Soc. Ent Bell? 62 (1922) 112 L S. Paulo. 93. C. westermanni Mayr, Verh, z.-b. Ges. Wien 12 (1862) 665 Ç. Brasil. 0-1. C. westermanni v. julvicornis Emery, Rend. Acc, Sc Boi 1902-1903, 74, fig. 11 $ Brasil. 7. Subg. Paracolobopsis, Emery 05. C. ressoni E. André, Rev. d*Ent. Caen. 6 (1887) 282 Amazonas. México. 06. C. cressoni v. purensis Forel, Mém, Soc. Ent. Belg 20 (1012) 34 Ç. Rio Punis. i54 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 97. C. integellus Forel, BioL Centr. Amer, Hym. 3 (1900) 150 Ç. Camponotus rudigenis Emery 1903. Pará, Costa Rica. Venezuela. 98. C. silvestm Emery, BuM. Soc. Ent. Relg. 37 (1905) 193 a$2« Matto Grosso. 8. Subg. Pseudocolobopsis, Emery 99. C. alboannntatas Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 511 Ç Ç. S. Catharina. S, Paulo. 100. C. alboannnlatus ssp. nessas Forel, Mém, Soc. Ent, Belg. 20 (1912) 81 g $ . Pará, 126. C. crassas ssp. amazonensis Santschi, Ibidem 62 (1922) 122, fig, 3 AB Ç. Brasil Norte. Guyana. < 127. C. crassas ssp. amazonensis v. chrysothrix Santschi, Ibid. 62 (1922) 123 Bahia. 128. C. dimorphus Emery, BuIL Soc. Ent Ital. 26 (1894) 170 9*9. Brasil. Bolívia. 129. C. inca ssp, rector Santschi, Ann. Soc. Ent. Beíg, 63 (1923) 68 % 9. Minas Geraes, 130. C. jheringi Forel, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 412 S, Paulo. 131. C. mus Roger, Berl. Ent Zeitschr. 7 (1863) 143 tí. Brasil. Argentina. 132. C. paris Forel, Mém. Soc. Ent Belg. 20 (1912) 80 2j> S. Paulo. Archivos do Museu Nacional— Vou XXIX i 5 S 133. C. piítien v. fuscogaster Emerv, BuIL Soc, Ent, Ital. 52 (1920) 39 Ç. Matto Grosso. Peru. 134. C. propinqttus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 517$. S. Catharina. 135. C. scissus Mayr, ibidem 37 (1887) 518 $. S. Catharina. 136. C. senex. Fred. Smith, Cat. Hym. Brit, Mus. 6 (1853) 47 $ 9. Mayr. Verh. z.-b. Ges. Wien 12 (1862) 676; 27 (1877) 867 B 9 tf. S. Paulo. Rio de janeiro. Brasil Norle. America Central. 137. C. senex ssp. iextor Ford, Biol. Centr. Amer. Hym. 3 (1899) 138 B 9 . Brasil Norte, America Central. 138. C. senex ssp. iextor v. ntfidvpeus Emery, Buli. Soe. Ent. Ital. 52 (1920) 38 B çf- S. Paulo. 139. C, trapezoideus Mayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 61 (1870) 376 B- Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1337) 517 B 9 tf* S. Catharina. Colombia. 12, Subg. Myrmocladoecus, Forei 140. C. bidens ssp. repressus Forei, Méin. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 79 B- Bahia. Thomaz Borgmeier, O, F. M, — Formigas do Brasil 159 141. C. hedwigae Forel, Ibidem 20 (1912) 79 Rio de Janeiro. Rio Grande do Sul. 142. C. latangulas Roger. Berl. Enf. Zeitsehr. 7 (1SÕ3) 142 Brasil Norte. Guyana. 143. C. sanciae-fidei v. coronatas Santschi, Aon. S, Ent. Belg. 62 (1922) 123 g. S. Paulo. 144. C. tripartitus Mayr, Verh. z.-b. Ges. Wien 37 (1887) 519 Ç. S. Catharina. 13. Subg. Myrmeurynota, Forel 145. C. eurynotus Forel, Ann. Mus. Nat. Hung. 5 (1905) 35 Ç. Rio Tocantins. 146. C. linnaei Forel, Ann. Soe. Ent. Belg. 30 (1886) 171 = Camponotas angulaíus Mayr 1870. Camponotus angulicollis Emery 1887. Pará. Colombia. 7. Sitbg. Myrmodirhachis, Emery 147. C. heathl Mann, Buli. Mus. Comp. Zool. 60 (1916) 481, est. 5 fig. 40, 41 Ç Rio Madeira. 148. C. heathi v. gilvigaster Wheeler, Ark. f. ZõoL 15 (1923), N. 7 p. 5 $ Amazonas. Guyana. IÓO Archivos do Museu Nacional — Vol. XXÍX 15. Subg, Myrmomalís, Forel 149. C. depresskeps Forel, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 16 (1876) 106, est. 1 fig, 2 9- Brasil. 150. C. depressas A4ayr, Sitzb. Ak. Wiss. Wien 53 (1866) 485 est fig. 1. ÇL Brasil. 151. C. emeryodkatus ssp. decessor Forel, Verh. z.-b. Ges, Wien 58 (1908) 413 Ç c. S. Paulo. 152. C. emeryodicaius ssp. decessor v. opiíor Forel, Ibid, 58 (1908) 414 Ç (v. opitrix). S. Paulo. 16. Subg. Myrmoplatypus, Santschi 153. C. maczaryi Forel, Ann. Soe. Ent Belg. 46 (1902) 178 Ç. Emery, Rend. Acc. Se. Boi. 1902-1903, 79 Q. Amazonas. 154. C. wheeleri Mann, Buli. Mus. Comp. ZooL Harv. 60 (1916) 477, est. 6 fig. 49-51 9 . Rio Madeira. 17. Subg. Myrmepomis, Forel 155. C. sericeiventris Guérin, in Duperry, Voy. Coqu. Zool. 2 (1830) 205 9 . Thomaz Bgrgmeier, O. F, M. — Formiqas do Br.xsíl i 6 i Mayr, Verti, z.-b. Ges. Wien 12 (1862) 667 9 . = For mica cartea ia Perty i 833. America Central até Paraguay. 156* C. sericeiventris ssp. rex Forel, Mitt, Nat Mus. Hamb. 24 (1907) 13 Brasil. America Central. México* Subgenus incertum: 157. C. arbóreas Fred. Smith, Cat. Hym. Brit, Mus. 6 (1858) 42 Ç (For mica). Brasil. 158. C. vi no sus Fred. Smith, Cat. Hym. Brit. Mus. 6 (1858) 42 d (For mica). Brasil. õ. Genus DENDROMYRMEX, Emery 1. D. a pica lis Maiin, Buli. Mus. Conip. Zool. 60 (1016) 487, est. ò fig, 43 Çí. Rio Madeira. 2. D . apicalis v. opaciceps Wheeler, Ark. f. Zool. 15 (1923) N, 7 t p. 6 9* Amazonas. 3. D . br atine ri Mann, Buli. Mus. Comp, Zool. 60 (1916) 488, est. 6 fig. 47 Matto Grosso. 16 2 Ar cm vos do Museu Nacional -- Vot. xxix 4. Z>. (hartifex Fred. Smiíh, journ. Ent. I (1860) 68 g çf. ( For mica ), Brasil. Guyana. 5. D. chartifex v. felis Wheeler, Buli. Am. Mus. Nat. Hist. 35 (1916) 13 g 9. Brasil. Guyana. 6. D . chartijex v. mamoreensis Mann, Buli. Mus. Comp, Zool. 60 (1916) 485 Ç. Rio Madeira. 7. D. fabrcicii Roger, Berl. Ent. Zeitsdir, 6 (1863) 285 nota Ç. = For/nica perditor Fabricius 1804 part. Brasil. Colombia. Guyana. 8. /J. fabrica v. acoma Forel, Veríi, z.-b, Ges. Wien 58 (1908) 418 g. Espirito Santo. 9. D. fabricii v. pictus Wheeler, Ark. f. Zool. 15 (1923) N. 7, p. 6 g. Amazonas. 10. D. madeirensis Mann, Buli. Mus. Comp, Zool. 60 (1916) 486 g. Rio Madeira. 11. D. madeirensis v. romani Wheeler, Ark. f. Zool. 15 (1923) N. 7 } P . 6 g. Amazonas. Thômaz Boromeier, O. F. M* — Formiqas do Brasil 163 12. D. nidulans Fred. Smith, journ. Ent. I (1860) 69 $ 9 d* (For mica). Brasil. 13. D. traili Mayr, Verh. z,-b. Ges. WÈen 27 (1877) 86S Ç. Amazonas. 7. Gerrus PARATRECHINA, Motschoulsky K P. (Paratrechina) tongiconus Latreille, Fourmis 1802, 1 13 $ (For mica ). Emery, Deut. Ent. Zeitschr. 1910. 129, fig. 23 $ 5 o*. Cosmopolita. 2. P. (Nyhinderia) brasiliensis Mayr, Verh. i.-b. Gcs. Wten 12 (1862) 697 9- (Prenolepis). Brasil. 3. P. f.V.J fulva Mayr, Ibidem 12 (1862) 698 9 (Prenolepis) (Ford 1S91 cT), Brasil. Argentina. 4. P. (N.) fulva v. fuma/a Ford, Deut. Ent. Zeitschr. 1909, 264 Ford, Verh. z.-b. Ges. Wien 58 (1908) 401 9- $, Paulo. Paraguay. Argentina. 5. P. (N.) fulva ssp. longtscapa Ford, Buli. S. Vaud. Sc. Nat. 44 (1908) 69 $. Rio Grande do Sul. Costa Rica. 6. P. (N.) goeldii Ford, Méin. Soc. Ent. Belg. 20 (1912) 68 Ç (Prenolepis). Rio de Janeiro. Espirito Santo. r 64 Archivos do Museu Nacional — Vol. XXIX 7, P. (N.) steinheili Forel, Trans. Ent Soe. Lond. 1893, 342 Ç (Prenolepis). S. P. (N.) vividula Nylander, Acta Soe. Sc, Fenn. 2 (1816) 900, est 18 fig. 2, 10-14 £ Ç tf/ BrasiL Polytropical 9. P. (N.) vividula ssp. docilis Forel, Verh, z,-b. Ges. Wien 58 (1908) 402 $. S. Paulo. 10. P. (N.) vividula ssp, guatemalensis v. itinerans Forel, Mitt. Nat. Mus, Hamb. 18 (1901) 81 Ç* (Prenolepis), Brasil. Publicações do Museu Nacional — RIO DE JANEIRO — Archivos - N.« I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX (no preto). Primeira Publicação............ Março 2879 Boletim — 1.0 Vol, N.° i, 2, 3, 4, 5, 6. 2. n Vol. N.° 1 , 2 , 3 , 4, 5, 6. 3 . * Vol N,° 1 , 2 , 3 , 4 . 4 ° Vol. N.° i, 2 , 3 , 4 - 5 » Vol N.° i (no prélo) Primeira Publicação.,. Novembro 1923 Quadros lílcmentares Je Historia Natural Mappa Phytogeographico do Brasil Guias das CollecçÕes. Catálogos. Relatoríos. Nota ; Os Arcbivos do Museu Nacional são publicados sem data fixa; O Boletim do Museu Nacional é regularmente publicado em Março, Junho, Setembro e Dezembro. A correspondência relativa ás publicações do Museu Nacional, deve ser dirigida ao Director do Museu, Professor E. Roquette-Pínto — Quinta da Boa Vista — Kio de Janeiro.