tee! 7 la ar: a ea ren cio o raio Tm po ae me pa a a vqçto ape atm me Digitized by the Internet Archive in 2009 with funding from Ontario Council of University Libraries http:/Avww.archive.org/details/arquivosbraz21 braz 0! 7 H STA MIN E E k ea (o o RD oa Nr A "E 7 7 ARDE ui no a Ham EM tj i j ' I PAR pi Te lo p Ns E 1 ou f i : ) j MN ! dy NR LA j | TE VA ni ) qa Mi [ TUR ta ; o ) Ai p Amu l E] 1 À jo ) d! A 4 PODRE y A , , ] ] 5 E y | BE 1] 1 À ! 1 | : ] o 1 ! f 4 . ) , À [ 1 1 É I K | AO 7 j n . ; f h À | i Í dos Ka 1 j Hi ti ED: I Y ) E 7 1 1 Fi | )) j | í i IT U I TAL I J o ] I i i ; f ro ; WD I y | À Di) h Il [ | Vo na k Tua y s iz UU] f PAU : E; À | , Ê, nl Re NA F Ê pu JR. | Vi ; Ne ; [ as À | po 4 EL HE MIA ] [ALE MD ! , , ) NT ] | i a | h y , / á / q mM 7 à ) Í E | j po E MRI VETA ET ; Re Re no, a |] FAN o | Ho É) RUA à MAR Mol, RPA ] É) ARCHIVOS MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO + 4 “q XY f E 17 E : tdi LP AM E cos h ç . i + ] ] e AP ' ' t 4 ' SOVIMORA | | y | cn a à no IAVQE AM de una 7 O] y “s ORI ALÓIA J VP ARCHIVOS DO Bra> , ESMUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO Nunquam aliud natura, aliud sapientia dicit. J. 14, 321 In silvis academi querere rerum, Quamquam Socraticis madet sermonibus. H. VOBTNMEE! = RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL IgIG 1120 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL COMMISSÃO DE REDACÇÃO Professores: . BRUNO LOBO MIRANDA RIBEIRO ROQUETTE-PINTO. SUMMA RIO Alipio de Miranda Ribeiro : I-— Fauna Brasiliense, Peixes — Tomo V ( Eleutherobranchios Aspirophoros ) — Physoclisti. A correspondencia relativa aos ! ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL" deve ser dirigida ao director do Museu — Quinta da Bôa Vista — Rio de Janeiro. ] 7 REA E ne f “1 f À f , Rr: 1) VN ia) py b ] | Lit Í + 1H) 231 ' E EMI AMi* Fa RAM E 1 di ui a bimi REIS is TE ADD a , io! AE, val. mo * + bacias qui Oq A Dáentsigoi ia Y , N Si pe UE IM EM Cer AA QE ; uAm HE od | pigt 4 n h la io ul copo : I : dO, goi f N K 1) 4 ia) N ia y ALIPIO DE MIRANDA RIBEIRO FAUNA BRASILIENSE (PEIXES ) TOMO VW Eleutherobranchios Aspirophoros PER SOCETS FT = » [A as uso ooo: reter AS; OL His Ni 0590 FAUNA BRASILIENSE — PEIXES SUMMARIO DO TOMO V Paas. : 1 UNDA PARTE — Eleutherobranchios aspirophoro (Physoclisti) Ea SR (o) 37 r t Es E — Observação: Neste volume dos “Archivos” UE Apenas, O AUCTOR. 1120 — 2 12 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Em 1792 Walbaum ainda baptisa o Timucú de Maregrave — Tylo- surus timuci (NV alb.) no vol. IIT dos Artedi Piscium. Não estava ainda esgotado o manancial das identificações, provando o cuidado do naturalista hollandez; Marc Eliezer Bloch, o maior ichthyologista allemão do seculo xvirr —, conseguio material para identificar mais [8 espe- cies brasileiras, de Marcgrave e de M. de Nassau, desde 1787 até 1797, à saber : 1. Rachycentron canadus (L.) = Beijú-pirá de Marcgrave. 2. Diodon hystrix (1,.) = Guamaiacú-Guará (vol. IV — embora referindo-o a outra especie.) 3. Lactrophrys tricornis (L.) — («uamaiacú-apé. 4. » trigonus (L.) — Guamaiacú-apé-sine cornubus in fronte. 5. Balistes vetula L,. = Guaperva da pg. 163 de Marcgrave. 6. Pomacanthus arcuatus (L.) = Parú. 7. Holocentrus adscensionis (Osb.) == Jaguaruçá. 8. Ocyurus chrysurus (L.) — Acará-Pitamba. 9. Neomanis aya (Bl.) = Acará-Aya. 10. Archosargus unimaculatus (Bl.) (identificado duma figura feita pelo Prin- cipe Mauricio de Nassau.) 11. Conodon nobilis (1,.) — Corô-corô de Marcgrave. 12. Anisotremus virginicus (1,.)— 0 SPARUS VITTATUS, de Bloch, ou (GUATPUCUPA JUBA de Marcgrave. 13. Paraupeneus maculatus (Bl.) 14 Abudefduf saxatilis (L.) — Jaguacaguarê. 15. Crenicichla brasiliensis (Bl.) sobre indicações de Nassau e o Nhacundá de Marcgrave. 16. Harpe rufa (L..) = BopiANUS BoDIANUS BL., sobre um desenho de Nassau e a descripção do Pudiano vermelho de Marcgrave. 17. Iridio radiatus ([..) = Pudiano verde de Marcgrave. 18. Leptecheneis naucrates ([,.) ou ECHENEIS CAUDA-ROTUNDA de Bloch, refe- rindo o Iperuquiba de Marcgrave. Em [798, Lacépéde referia, no vol. IL da sua Histoire Naturelle des Poissons, Chilomicterus spinosus (L.) procedente do Rio de Janeiro. E Schneider, publicando um systema posthumo ás obras de Bloch, em 1801, dava mais cinco especies ao Brasil: 1, Caranx guará (Bonnat.), 2. Gobiomorus gronovii, Gml., 3. Spheroides testudineus (L..) que se suppõe ser o Tetrodon punctulatus de Schneider. 4. Bathystoma striatum (L..) e finalmente 5. Gobioides broussonetti, aquelle o Capeúna de Marcgrave e este reproduzido de um desenho de Mauricio de Nassau. km 1822 Lichtenstein (Abhandlungen Akad. Berl.) ainda se referia à Maregrave, acreditando identificar um Gobio procedente do Brasil (Chono- phorus tajacica) ao tajacica deste auctor. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 13 O anno de 1824 marca o inicio da éra das viagens com fins scientificos em beneficio do conhecimento da nossa natureza. IP a viagem de WFrevcinet, com as corvetas francezas “PUranie et la Physicienne”, a bordo das quaes viajavam os medicos Quoy e Paul Gaimard, que citaram ou descreveram outras 11 especies de physoclisti do Brasil: - Tylossrus marinus (Walb). Menidia brasiliensis (Quoy & Gaimard). . Seserinus (Poronotus)? xanthurus Quoy & Gaim, Micropogon opercularis (Quoy & Gaimard). . Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard). Percophis brasiliensis (Quoy & Gaimard). Salariichthys textilis (Quoy & Gaimard). . Lepisoma nuchipinnis (Quoyv. & Gaimard). - Achirus lineatus (1..) 10. Symphurus plagusia Bl. & Schn. 11. Haliperca radiale (Quoy & Gaimard). oISa sl - Mais uma especie referida por Hollard A/utera schepfi (NWalh.)— Bahia — em 1825 e quatro outras referidas por Valenciennes, no Regne Animal de G. Cuvier (1817) em 1829 e encontramos, na apreciação do resultado da primeira viagem icthyologica, de fim puramente brasilico, com Agassiz As novas especies brasileiras do Rêegne Animal de Cuvier são ainda, na sua maioria, identificações de Marcgrave : 1. Scomberomorus cavalla (Cuv.) o Guarápucu ; 2. Haemulon parra (Desm.),o Uribaco. 3. Cynoscion striatus (Cuv... o Guatucupa. Só escapa 4. Lepophidion brevibarbe (Cuv.) provavelmente colligido por Delalande. Os resultados ichthyologicos da viagem de João Baptista de Spix, jaziam no Museu de Munich, quando Luiz Agassiz (naturalista suisso que maior impulso deu, depois, ás explorações icthyologicas no Brasil; conseguindo organizar, na America do Norte, uma expedição especial para esse firm, graças á Jiberalidade e philantropia do milionario Thayer) publicou, con- forme á pag. 8 do IV tomo deste trabalho ja ficou dito, os peixes da [er brasiliensis Este foi o maior e unico trabalho que Agassiz executou sobre os nossos peixes, devendo-lhe nós, pois, de sua lavra, 23 especies de Phuysoclisth, citados ou deseriptos : 1. Chirostoma teniatum (Spix). 4. Caranx latus, Agassiz. 2. Chloroscombrus chrysurus ([..) 5. Trachurops crumenophthalmus Bl. 3. Vomer setipinnis (Mitch.) (1) (Caran macrophthalmus Agass. (1) Comquanto desenhado por M. de Nassau, de exemplares brasileiros, só toi trazida á publico a sua existencia no Brasil por Agassiz, em Spix, como Vomer brownii. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 6. Decapterus punctatus (Agass.) - 16. Xirichths uniocellatus (Agass.) 7. Scomberomorus maculatus (Mitch). 17. Sparisoma frondosum (Agass.) 8. Coryphaena hippurus, L. 18. Uranoscopus occidentalis (Agass.) 9. Corniger spinosus (Agass.) 19. Davidia punctata (Agass.) 10. Pachyurus squamipinnis (Agass.) 20. Neomoenis synagris (L.) (Mese- 11. Ophioscion adustus (Agass.) prionuninotatus Agass.) 12. Cichla ocellaris, BI & Sehn. 21. Uranoscopus occidentalis, Agass. 13. Astronotus ocellatus (Agass.) 22. Anarhichas minor (Olafsen). 14. Labrus livens (L.) 23. Solea brasiliensis, Cuvier. 15. Iridio cyanophalus (Bl.) (Julis di- De com Cu midiatus Agass.) [829 a 1846 coube maior quinhão à Valenciennes, em collaboração vier. Com effeito, Cuvier e Valenciennes publicaram, nesse lapso de tempo, (') descripções e identificações de nada menos de 86 especies de plyso- * clistes provenientes de aguas do Brasil; e o seu trabalho versa, principal- mente, peixes. So JID Hon Do e e o ot HO DNNNDIDOHA-A NHIOL OI (1) E sobre as collecções de Delalande, aqui mandado para colleccionar - Ablennes hians (Cuv. & Val.) - Cypsilurus cyanopterus (Cuv. & Val.) Bahia do Rio de Janeiro. - Mugil lisa, Cuv. & Val. » —curema, Cuv. & Val. » —cephalus, L. em M. pLUMIERI do Brasil. » Querimana curvidens, Cuv. & Val. . Atherina lessoni, Cuv. & Val., des. de Lesson. - Sphyrena barracuda, Walb. - Oligoplites saurus, Bl. & Schn. » saliens (BI). - Trachynotus glaucus, BI. » falcatus (L.) » carolinus (Gml.) - Caranx chrysus, (Mitch), (recebido da Bahia e chamado então pelos autores C. PISQUETUS). Í - Caranx hippos (L.) «JUREL OU XUREL ». - Carangops amblyrhynchus (Cuv. & Val.), como CARANX AMBLYRHYNCHUS. - Seriola lalandi, Cuv. & Val. - Thyrsitops lepidopoides, Cuv. & Val. - Gymnosarda pelamys (L.) » alleterata (Raf.), (2) - Istiophorus nigricans (Lacép.) Cuv. & Val., VII apud Marcgr.— Guebuçú. - Teuthis caeruleus (Bl. & Schn.) » hepatus. Iistoire Naturelle des Poissons — vols. IH-XVIII. (2) Já depois de impressa a parte dos Scombrida, obtive bellos exemplares deste peixe na Inspectoria da Pesca do Ministerio da Agricultura, 1913, um dos quaes vac reproduzido photographicamente, 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30, 81. 32. MIR: RIB,— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 15 Chaetodipterus faber, Brouss., vol. VIL— [831, Rio de Janeiro — Del. & O. & Gmd, | Myripristis jacobus, Cuv. & Val. Priacanthus arenatus, Cuv. & Val. Oxylabrax undecimalis (Bl.), Cuv. & Val. — 1828, det. com o Camuri de Marcgrave. Rypticus saponaceus, [3]. & Schn. » arenatus, Cuv. & Val. Acanthistius brasilianus, Cuv. & Val. Cerna adscensionis (Osb.), Cuv. & Val. descrevendo PIRAPIXANGA de Maregr. (vol. Il — 1828) que tem toda a probabilidade de ser o peixe em questão. Cerna catus, Cuv. & Val. Os mesmos dizem, referindo-se á C. APUA : “ Mp. Delalande nous a aussi envoyé un meron” etc. — A descripção anterior refere-se à um animal mandado do Brasil, ao passo que, quanto á €. CATUS, esta é à unica informação. Cerna gigas (Brunnich) (SERRANUS MENTZELI das costas do Brasil) — 1828. - Garrupa niveata (Cuv. & Val.) - Epinephelus ruber, Bl., SERRANUS ACUTIROSTRIS Cuv. & Val. - Bodianus fulvus (L..) identificado com SERRANUS CARAUNA — O Caraúna de Marcgr. vol. II — 1828. - Dules auriga, Cuv. & Val. - Haliperca formosa ([..), SERRANUS FASCICULARIS Cuv. & Val. - Serranus flaviventris (Cuv. & Val.) — DULES FLAV. » atrobranchus, Cuv. & Val. - Paranthias furcifer (Cuv. & Val.) — SERRANUS FURCIFER. « Odontanthias tonsor (Cuv. & Val.) — SERRANUS TONSOR. - Eucinostomus gula (Cuv. & Val.) — GERRES GULA. - Diapterus brasilianus (Cuv. & Val. ) — GERRES BR. - Rhomboplites aurorubens, (Cuv. & Val.) os mesmos, vol. [| (CENTROPRISTIS AUROR. - Neomaenis griseus (L.) Cuv. & Val., vol. Il. — 1828-1829 como MEsoPRION CYANOPTERUS. - Diplodus argenteus (Cuv. & Val.) - Kiphosus incisor (Cuv. & Val.) - Haemulon plumieri (Lacép.) — Cuv. & Val. identificando o Guabicoara de Marcgr., vol. V — 1830. - Bathystoma aurolineatum (Cuv. & Val., vol. V— 1830— Material de De- lalande. Orthopristis ruber (Cuv. & Val.) Os mesmos, vol. V — 1830. - Anisotremus surinamensis (Bl.) descripto de proc. bras. como PrisTYSOMA MELANOPTERUM. - Genyatremus luteus (Bl.) Guv. & Val., vol. V — 1830 ; descripto sob o nome de DIAGRAMMA CAVIFRONS. - Boridia grossidens, Cuv. & Val. - Eques acuminatus (Bl. & Schn.) descripto sob o nome de de E. LINEATUS. - Pogonias chromis (L..) Material de Delalande. « Menticirrhus americanus (L.) descripto como UMBRINA GRACILLIS, 16 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 58. Umbrina coroides, Cuv. & Val. 59. Pachyurus francisci, Cuv. & Val. 60. Stellifer stellifer (Bl.) 61. Larimus breviceps, Cuv. & Val. 62. Cynoscion acoupa (Lacép.) descripto como OroLrrHus TOEROE do Brasil. 63. Cynoscion leiarchus, (Cuv. & Val.) 64. Eupomacentrus fuscus (Cuv. & Val.) 65. Pterophyllum scalare, Cuv. & Val. 66. Cryptotomus ustus, Cuv. & Val. 67. Scarus trispinosus, Cuv. & Val. 68. Sparisoma abildgardi (Bl.) — Bahia. 69. Oncocephalus longirostris, Guv. & Val. (Bahia) MALTHEA LONGIROSTRIS, 70. Antennarius principis, Cuv. & Val. TA » mentzelli, Cuv. & Val. 72. Cephalacanthus volitans (L.) não só identificando o Pirabepé de Marcgr. como referindo exemplares do Brasil. 73. Prionotus punctatus, Cuv. & Val. (Veja-se PRIONOTUS CAPELLA, Mir. Rib. referindo ao Pirabepé de Marcgrave, em exemplares do Rio de Janeiro, vol. IV — 1829. 74. Scorpana brasiliensis, Cnv. & Val. 75. Scorpana plumieri, Bl. 76. Parablennius pilicornis, Cuv. & Val. 77. Alticus atlanticus (Cuv. & Val.) — Os mesmos identificando o Punarú de Maregrave — 1836 — com um exemplar da ilha da Madeira, 78. Salariichthys textilis (Quoy & Gaimard.) Cuv. & Val. — Bahia (Salarias vomerinus). 79. Malacoctenus delalandi (Cuv. & Val.) — Bahia. 80. Porichthys porosissimus (Cuv. & Val.) —Rio de Janeiro — Santa Catha- rina. 81. Marcgravichthys cryptocentrus (Cuv. & Val.) — Bahia. 82. Lobotes surinamensis, Bl. 83. Cheilodipterus saltator (Un três grand individu pris à Bahia par M. Wied) — 1833. 84. Caulolatilus chrysops (Cuv. & Val.) 85. Pinguipés brasilianus, Cuv. & Val. — vol. III. 86. Gnathipops cuvieri, Val. in Cuv. & Val., vol. XI — Opisthognathus cuvieri — Bahia — ex-Blanchet. Esta epóca, tão propicia para o desenvolvimento da ichthyologia bra- silica, trouxe ainda mais material com os trabalhos do naturalista aus- triaco Heckel, que aproveitou as collecções de João Natterer, em grande parte, descrevendo ou citando 25 especies, das quaes 22 inteiramente novas: 1. Plagioscion squamossimus (Heckel) — Rios Negro e Branco (Natt.) — Heckel — Ann. Wiener Museums, vol. II — 1840. 2. Crenicichla macrophthalma, Heckel. SA » saxatilis (L.) 4. » vittata, Heckel. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 17 5. Batrachops semifasciatus, Ileckel. 6. » reticulatus, IHeciel, 7. Acaropsis nassa (Heckel). 8. AEquidens dorsigera (Ileckel) Je » vittatus (Heckel.) 10. D) tetramerus (Heclcel.) 11. Cichla temensis, Humboldt. 12. Geophagus surinamensis (Bl.) 13. » acuticeps, Heckel. 14. Geophagus demon, Heckel. 15. » cupido, Heckel. 16. » jurupari, Heckel. ibfe » papaterra, Heckel. 18. Chaxtobranchus fiavescens, Heckel. 19. Cichlasoma festivum (Heclkel). 20. » coryphanoides (Heckel). 21. » severum (Heckel). 22. » psittacum (Heckel). 23. Uarú amphiacanthoides, Heckel. 24. Symphysodon discus, Heckel. 25. Monocirrhus polyacanthus, Ileciel. E Camillo Ranzani, nos Nov. Comm. Acad. Sei. Inst. Bonon.— [840- 1842 — descrevia outras 10, das quaes apenas uma não era nova. RANZANI . Tylósurus raphidoma (Ranz.) . Hyporhamphus unifasciatus (Ranz.) . Cypsilurus bahiensis (Ranz.) . Lagocephalus pachycephalus (Ranz.) . Spharoides marmoratus (Ranz.) . Monacanthus hispidus (L.) . Cantherines pullus (Ranz.) - Alutera scripta (Gml.) . Syacium micrurum, Ranz. - Paralichthys brasiliensis (Ranz.) ooISaHRwoN [a [eo] Ao contrario dos seus antecessores (exceptuado Maregrave), Francisco Castelnau, em 1855, publicava os resultados dos seus trabalhos de campo, elaborados por elle proprio, em extensas viagens pelo Brasil e outros paizes da America do Sul. No grupo que agora nos interessa e de procedencia brasileira figura elle com 18 especies. CASTELNAU 1. Lactrophrys triqueter (L.) — Bahia. 2. Teuthis bahianus (Casteln.) — Bahia. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI - Chatodon striatus, L. Angelichtys ciliaris, L. (HOLAC, FORMOSUM). Apogon americanus (Casteln.) — Bahia. Bodianus cruentatus (Lacép.) SERRANUS GUTTATUS. . Serranus castelnaui, Jord. & Eigenm., S. NEBULOSUS, Casteln. . Anisotremus bicolor (Casteln.) . Eques lanceolatus (1,.) — Bahia. Plagioscion auratus (Casteln.) - Eupomacentrus pictus (Casteln.) - Chromis marginatus (Casteln.) - Crenicichla lacustris (Casteln.) - Rotroculus lapidifer (Casteln.) - ZEquidens obscurus (Casteln.) . 16. Te 18. Cichlasoma oblongum (Casteln.) Malacanthus plumieri (Bl.) Achirus punctifer (Casteln.) De 1857 á 1878 a intensidade dos trabalhos ichthyologicos chegou ao auge para o estudo da Iauna Brasileira, devido especialmente á Giinther, dispondo de ricas collecções do Museu Britannico, com o material do “Chai lenger” e d'outras proveniencias, de um lado; e de outro devido á Steinda- chner, o infatigavel ichthyologista do Museu de Vienna que muito aproveitou da ““Phayer Expedition”, bem como de collecções que á expensas suas fez. Chronologicamente apparece Gill, o primeiro naturalista norte-ameri- cano em se occupar dos nossos physoclistes, com uma especie (Annls. Lyc. N. York — 1857) Gobius badius (Gill). Segue-se-lhe Giúnther com as 32 especies que passamos á enumerar: Ie Potamorhaphis guianensis, Schomb. Cat., vol. VI — 1866 — Rio Capim. 2. Hemirhamphus brasiliensis (L.) Cat., VI — Bahia como syn. de H. PLEII. 3. + 5 Hippocampus villosus, Ginther — Chalenger — Bahia. - Lagocephalus levigatus (L.) Cat., vol. VIIL— 1870 — Bahia — (Dr. Wucherer). » giuntheri, Mir. Rib. Sob o nome de T. LUNARIS, Var. B. — 1870. Cat., VII — Brasil, levado por J. P. G. Smith. - Sphaeroides formosus, Ginther, o mesmo Cat, — 1870 — Am. do Sule Pa- namá. - Colomesus psittacus (BI. & Schn.) — 1870 — Rio Capim (Dado por Bloch como procedente de Malabar). - Milichthys piceus, Atlantico tropical — 1870. Cat. VIII. - Holacanthus tricolor (L.) Cat. II — 1860 — Bahia. - Cerna striata (Bl.) Cat. 1 — 1859 — Bahia. - Epinephelus bonaci, Poey, 1859, como SERRANUS UNDULOSOS — Brasil. - Serranus annularis, Giinther — Challenger — 1880. - Neomanis analis (Cuv. & Val.) como MEsopR. vIVANUS — Bahia. Cat. I— 1859. - Brachygenis chrysargyreus, Giúnther — Challenger, Shore-Vishes — Fer- nando de Noronha. MR, RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 19 15. Pachyurus schomburgki, Giinther — Cat. IL — [1860 — Rio Capim, 16. Heterogramma taeniatum, Giinther — Coll. Bates — Rio Capim. 17. Cichlasoma facetum (Jenyns), Giúnther Descer. H. AUToCHTON — [862. 18. Xirichthys novacula ([,.) — Cat. IV — 1862. 19. Gobius oceanicus, Pallas — Cat. Ill — 1861 —Exemplares do Brasil. Os Ei- genmans citam-n'o de Pernambuco, Rio de Janeiro, Nazareth, S. Ma- theus e Porto Alegre. 20. Peristedion truncatum (Giinther) — Shore-Fishes — 1880. 21. Syacium cornutum, Giinther — Shore-Fishes — 1880, 22. Achirus mentalis, Ginther — Cat. IV — 1862 — Pará. 23. Echeneis brachyptera (Giúnther) Cat. IL — 1860. 24. Epinephelus microlepis (Gde. & Bn.) — 1859 — ex. da Bahia. 25. Bathyanthias roseus (Giúnther) — Shore-Fishes. 26. Odontanthias asperilingua (Gunther), Cat. I— Am. do Sul. 27. Eucinostomus harengulus, Gde. & Bn. — Cat. VI — 1862 — GERRES APRION suppondo ser a esp. de Cuvier — Bahia. 28. Diapterus plumieri (Cuv. & Val.), Giúnther —Cat. IV — 1862 — Pernambuco e Bahia. 29. Bairdiella ronchus (Cuv. & Val.), Cat., vol. IL — 1860 — Bahia. 30. Sparisoma distinctum (Poey) Descer. como SCARUS FRONDOSUS. 31. Neobithites gillii, Gde. & Bn. — Giúnther — Challenger. 32. Echeineis brachyptera (Lowe), Giúnther — Cat. II — 1860. E emquanto Guichenot, em 1865 (Scarides du Mus. de Paris — 1865), cita Sparisoma chrysopterwm (Bl, & Sehn.), descripto sob o nome de Semrus spinidens, Raup enumera tres outros de 1856 á 1866: KAUP 1. Doryrhamphus lineatus (Valenc.) — Bahia — Lophobr.— 1866. 2. Syphostoma albirostre (Ileck.), Kaup. Lophobr. — 1856. 3. Gymnachirus nudus, Kaup. Um exemplar obtido na Bahia e pertencente ao Mus. de Genebra. Kner e Hensel em 1869 e 1870 trazem mais: KNER 1. Hippocampus punctulatus, Guichen. Novara Reise — 1369 — Rio de Janeiro. 2. Spharoides spengleri (Bl.) 3. Monacanthus ciliatus (Miteh.) 4. Solea variolosa, Kner — Rio de Janeiro. HENSEL Aiquidens minutus (Hensel) — Esp. duvidosa — Beitr. zur IKkenntniss Wairbelth. Siúd-Bras., 1870 — Archif. fur Naturg. Edward Drinker Cope (Pr. Acad. Nat. Sci. Philad.— 1871), refere qui- dens freniferus do Amazonas. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Vaillant & Bocourt (Mission Scientifique au Mexique) e Haly — (Ann. Nat. Hist.) — [875, trazem respectivamente Alphestes afer (BI.) (chamado Pleclropoma clloropterwm), levado do Brasil por Gay e Hwmulon sciurus (Shaw), colligido na Bahia. A” Steidachner competem 32 physoclistos que elle descreveu e figurou como abaixo se verá: - Tylosurus microps (Giinther), descr. como BELONE AMAZONICA, nas Ichthyol. Beitr. IN — 1875. - Mugil incilis (Hancok) — Fish Fauna d. Magdal. Stromes — [878. . Oxylabrax ensiferus (Poey), descr. em 1878 como CENTROPOMUS AFHINIS € de proc. do Rio de Janeiro. - Oxylabrax pedimacula (Poey), Denkschr. Akad. Wieu — vol. XXNIX. - Cerna morio, Cuv. & Val. — Steind. Ichthyol. Beitr. 1876 — Rio de Janeiro. - Hemulon steindachneri (Jordan & Gilb.) Como H. caupiMACULA de Cuy. & Val. —Exped., do Rio Grande do Sul — 1875. - Brachydeuterus corvinseformis (Sleind.) Ichthyol. Not., vol .VIl, HAMULON CoRV., Santos — 1868. - Pachypops furcraus (Lacép.) — Zur Kenntniss Sciaenoiden Brasiliens (Rio Negro) — 1868. - Pachypops trifilis (Múll. & Tr.) — Rio Guaporé — Op. cit., — 1863. - Pachypops adspersus (Steind.) Ichthyol. Beitr. VIII — 1879 — Rios Parahyba — Doce — Santo Antonio — Mucury. - - Pachyurus nattereri, Steind. Scisenoiden Bras. - Isopisthus parvipinnis (Cuv. & Val.), Porto Alegre — Denkschr. — 1879. - Plagioscion virescens, Cuv. & Val., como OToLINHUS MICROPS — Neue Fish- Arten — Mus. Wien & Warsh. — 1879. - Dicrossus maculatus, Steind. — Sitzber. — Akad Wien — 1875. - Z9quidens subocularis (Cope), Steind. descrevendo MesoPs PHAYERI. Sitzber. Akad. Wien — 1875. - Heterogramma agassizi (SLeind.) — id. 1875. - Biotecus opercularis (SLeind.) — id. Stz. Ber. LXXI — 1875. - Chatobranchus flavescens, Steind. LXXI — [875.. - Chatobranchopsis orbicularis, Steind. LXXI — 1875. - Tautogolabrus brandaonis, Steind. modificação de nomenclatura de CaLL. FLAVESCENS, de Bleeker, descripto por este autor, da Bahia — 1861. - Astroscopus sexspinosus (Steind.) Sitzungsber. LXXVI — 1876. R. de Janeiro. - - Astrocopus guttatus, Abb. Steind. Sitzungsber. LXXVI — 1876. Rio de Ja- neiro. - Thalassophryne amazonica, Sleind. — Ichlhyol. Beitr. V — Sitzungsber. 1876. Thalassophryne punctata, Steind., op. cit. (Bahia). nattereri, Steind » » Amazonas. - Achiropsis nattereri, Steind. Rio Negro — lehthyol. Beitr. V. Stzber. — 1876. - Polyclemus brasiliensis (Steind.) Ichlhyol. Beitr. IL — 1875. Pará e Santos. - Cynoscion microlepidotus (Cuv. & Val.) Denkschr. Akad. Wien — 1877. - Symphysoglyphus bairdi (Steindachner) Neue Fisch-Arten Mus. Wien & Warsch. — 1879. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXE 24 30. Crenicara punctulata, Giinther — 1875. 31. Cichlasoma spectabile (Steind.) Stzber. Akad. Wien, LXXI — [875, o Pp » temporale, Giinther. » » » ) » De 1880 em diante começou o predominio dos naturalistas americanos na ichthyologia brasilica; e se um ou outro europeu, como Sauvage ([SS0), Boulenger (1395), Perugia (1897), Régan (1903 á 1905) e Weber, apparecem isoladamente com algumas especies, a somma dos seus collegas de aquem mar eleva grandemente a nossa estatistica ichthyologica. A' seguir encontramos a necessaria lista : SAUVAGE Bull. Soc. Philom. Paris. — 7 Ser., vol. IV — 1880. 1. Guavina brasiliensis (Sauvage) — Bahia. 2. Gobius uranoscopus Sanvage. JORDAN & GILBERT 1. Scomberomorus regalis (1 .) — Synopsis — 1883 — Brasil. JORDAN & SWAIN Pr. U. S. Nat. Mus:, vol. VII — 1884. 1. Haemulon flavolineatum, Desm., H. album, Cuv. & Val. Swain & Meek referem á Fauna Brasiliense muGir rricHODON, Poey (Pr. U.S. Nat. Mus., 1834), syrHosTOMA AFFINE, (Criinther, por dous exemplares colligidos por C. F. Hartt na Bahia (Abrolhos) e mandados para Yale Col- lege. (Proc. U. S. Nat. Mus., vol. 7, pag. 239 — 1885.) Joseph Swain e Seth E. Meek (Material colligido por C. ['. Hartt nos Abrolhos) — 1884. 1. Syphostoma crinigerum, Bn. & Dresel; “Rosa Smith Eigenmann & Crl. Smith Eigenmann — ltev. Amer. Go- bidae & Callyonimidae — 1888 (Pr. Cal. Acad. Sci., | pte.): 1. Dormitador maculatus (Bl.) ] 2. Eleotris perniger (Cope) —op. cit. — Rio de Janeiro. 3. Guavina guavina (Cuv. & Val.), op. cit. — Ceará, Victoria, S. Matheus. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goyaz. 4. Gobiosoma molestum, Girard. 5. Chonophorus flavus (Cuv. & Val.) 6. Gobius soporator CGuv. & Val. — Pará, Itabapoana, Bahia, Pernambuco, S. Thomé, S. Matheus, Rio Doce e Rio de Janeiro. Gobius stigmaticus (Poey) — Rio de Janeiro. 8. » —smaragdus, Cuv. & Val. — Rio de Janeiro. q bo ) + Qt Hm Ha E talo 12. bo ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI JORDAN & GOSss teport. Fish Comm. for 1886-1889 Etropus crossotus, Jord. & Gilbert. — Mus. Comp. Zool. Cambr. . Citharichthys spilopterus, Ginther Expl. Pará até Rio de Janeiro — 1889. Achirus garmanni, Jord. & (GGoss — Rio Grande do Sul. . Achirus asphyxiatus, Jord. & Goss — Goyaz. JORDAN & EIGENMANN . Epinephelus falcatus (Poey.) » tigris (Cuv. & Val.) — Maranhão. . Stellifer rastrifer, Jord. & Eigenm. Rept. Fish Comm. for — 1886-1889 — Santos, Maranhão e Bahia. . Stellifer microps (Steind.). Citando exemplares do Mus. Zool. Comp. pro- cedentes do Pará. Stellifer naso, Jord. & Eigenm. Mesma collecção — Brasil. - Cynoscion steindachneri, Jord. & Eigenm. loc. cit. — Curuçá, Brasil (CEs- TREUS STEIND.) Sagenichtys ancylodon (Bl. & Schn.) . Iridio kirschii, Jord. & Everm. — Confundido por Cuv. & Val. com JuLIS CROTAPHUS de Cuv. (Bahia) XII — 1839. DAVID STARR JORDAN Pr. U. S. Nat. Mus. — 1890 Neomanis apodus (Walb.) LUTIANUS CAXIS — Bahia. » jocú (BI. & Schn.) Heemulon carbonarium Poey — Bahia, Rpt. for 1887-1891. Cryptotomus beryllinus (Jord. & Swain) — Rio de Janeiro. » roseus, Cope. Iridio bivitatus (Bl.) Scarus guacamaia, Cuv. & Val. —Bahia do Rio de Janeiro. Sparisoma radians, Cuv. & Val. se a » » flavescens (Bl. & Scln.) — Bahia do Rio de Janeiro. » haplomystax (Cope) — Confundido por Castelnau com S. RADIANS de Cuv. — 1855. Scorpena grandicornis (Cuv. & Val.) — Cat. Fishes North Amr. — 1885. Platophrys ocellatus, Agass. HERMANN VON IHERING Koseritz Deutscher Volkskalendar — 1893 - Balistes carolinensis, Gm. — Rio Grande do Sul. - Parona signata (Jenyns). » » » » JORDAN & FESSLER Rpt. U. S. Fish. Comm. — 1893 . Calamus bajonado (Bl. & Schn.) — Porto-Seguro, Mus. Comp. Zool. p penna (Cuv. & Val.) — Camamú, Rio Grande do Sul. MIR. RIB, — FAUNA DRASILIENSE PEIXES o! 3. Hemulon bonariense (Cuv. & Val.) — Attribuido á Fauna Brasiliense desde que Jordan e Fessler identificaram-n'o á H. cana (de Cuv. & Val.), da Martinica. 4. Pomadasys ramosus, Poey. 5. Crocrô (Cuv. & Val.) COPE Geophagus brachyurus, Cope, Pr. Amer. Philos. — 1894. Soc. Rio Grande do Sul. BOULENGER Cat. B. Mus., Ila. Ediç., 1 vol. — 1895 te Oxylabrax pectinatus (Poey) — 1895 — Pernambuco. » parallelus (Poey) — 1895. JORDAN & EVERMANN Bul. 47, U. S. N. Mus. — 1896 Cypsilurus nigricans (Bennet.) Sphyraena picudilla, Poey. Seriola rivoliana, Cuv. & Val. Lactophrys bicaudalis (L..) Eucinostomus pseudogula (Poey) — 1896. Diapterus rhombeus (Cuv. & Val.) — 1896. Diapterus olisthostomus (Gde. & Bn.) — Se ficar provado que GERRES AU- RATUS DE Ranzani não é identico á presente especie. 8. Eu pomacentrus caudalis (Poey) — 1898. 9. Batrachoides surinamensis (Bl. & Schn.) — 1598. 10. Blennius cristatus (Linnseus) — (898. 11. Apogon maculatus (Poey). PERUGIA Ann. Mus. Civ. di Genova, 1897 — Vol. XVII (II) Batrachops ocellatus (Perugia) — Procedencia do Alto Paraguay. JORDAN & FORDICE 1. Peprilus parú (L.), dado como provAvEL — Pr. Acad. Nat. Sci. Philad.— 1884 — verificado por Mir. Rib. — 1903. EIGENM., MC. ATEE & WARD. Ann. Carnegie Museum., vol. IV, mn. II — 4907 1. Chatobranchopsis australis (Eigenm. & Ward.) nom 12. to 1 De + SOS oIOSDTRAorLH ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI STARKS The Fisles of the Stanford Expedition to Brasil — Leland Stanford Jor. University Publications — 1913 . Iridio irideus Starks. » —penrosei Starks. . Scarus croicensis (Bl.) — Natal. Gobius glaucofrenum (Gill.) — Natal. » — boleosoma (Jord. & Gilb.) — Natal. . Microgobius meeki Everm. & Marsh. . Thalassophryne branneri Starks. . Gobiesox barbatus Starks. . Pterophryne histrio (L.) a . Dactyloscopus tridigitatus Grill. » crossotus Starks. Auchenopterus rubicundus Starks. EIGENM. & KENNEDY Pr. Acad. Nat. Sci. Philad. vol. LV — 1903 Heterogramma trifasciatum, Eigenm. & Kennedy. REGAN . Crenicichla wallacii, Regan — Pr. Z. Soc. Ld. — 1905. . Heterogramma corumba Regan — An. & Mag. Nat. Hist. vol. XVII — 1906. . Prionotus beani Goode — Pr. Zool. Soc. Ldn. — 1908. WEBER Nederl. Dierk. Verein — 1910 Notopogon shoteli ( Weber). ROBERT CUSHMAN MURPHY -. Caranx lugubris (Poey) — Trindade — 1914. GOMES DE FARIA “Jornal do Commercio” — Maio, 1914 - Xiphias gladius (L.) 1903 em diante começaram à apparecer provas da nossa ingerencia em questões de ichthyologia, no grupo de que óra tratamos. A collahor principio demos uma lista, incompleta, do material do Museu, em ação com o nosso pranteado amigo C. Schreiner ; onde verificámos, no alludido grupo, as quatro especies seguintes. As demais tiveram publicidade nas Pescas do Annie (ns. 4 à 7— Abril á Julho de 1903) no Relatorio do Ministerio da Agricultura, no Boletim do mesmo Ministerio ou aqui nestes Archivos. MR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 25 SCHREINER & MIR. RIB. Arch. Mus., vol. XIL — 1903 1. Belone trachura, Cuv. & Val. — FERNANDO DE NORONHA. 2. Chilomycterus atinga (L,.) — FERNANDO DE NORONHA. 3. Sphaeroides adspersus. Schr. & Mir. Rib. — FERNANDO DE NORONHA. 4. Ranzania truncata (Retzius) — S. Christovam, Egrejinha. MIRANDA RIBEIRO Pescas do Anuie — 1903 — Uat, da Exposição do Pesca de 1908 —— Bol. Min. da Agricultura e Ar- Posiç b2 chivos do Mus.) Potamorhaphis eigenmanni, Mir. Rib. — Especie destacada de poTAM. GUIANENSIS, Eigenmann & Mc. Actee, Annals Carnegie Museum, vol. IV, Do IL, 1907. . Scombresox saurus (Walb.) Ref. á Fauna Brasiliense por ter sido encontrada ao Norte e ao Sul do Brasil — no Atlantico. - Hyporhamphus kronei, Mir. Rib. — vol. XVII — Archivos . Cypsilurus heterurus (Raf.) — idem . Mugil platanus (Giúnther) — idem : Querimana brevirostris, Mir. Rib., idem - Kronia iguapensis, Mir. Rib., idem . Chirostoma humboldtianum (Cuv. & Val. — Nas condições de S. SAURUS. idem - Pseudothyrina iheringi, Mir. Rib., idem . Fistularia rubra, Mir. Rib. (Pescas do Annie.) — 1903. - Macrorhamphosus scolopax (L.), | Pescas do Annie — 1903. » velitaris (Pallas) | escas do Annie — 1903 - Sphyrana branneri, Mir. Rib. — Archivos, vol. XVII. » sphyrena (L.), idem. . Zenopsis conchifer (Lowe) — Pescas do Annie — 1903. - Evoxymetopon taniatus (Poey), Relat. do Ministerio da Agricultura, - Oligoplites rathbunni, Mir. Rib., Arch., vol. XVII. - Alectis ciliaris (Bl.), idem. - Trachurus trachurus (L.) Pescas do Annie — 1903. . Decapterus macarellus (Cuv. & Val.) Archs, vol, XVII. - Seriola carolinensis (Holbr.). . Naucrates ductor, L., idem. . Ruvettus pretiosus Gocco, idem. - Scomber colias, Gml. Annie — 1993. . Sarda sarda (Bl.) Archiv. vol. XVII. - Thunnus alalunga (Gml.) — 1998 (Cat. Pesca.) . Toledia macrophthalma Mir. Kib. - Diodon holacanthus L.. . Chilomycterus tigrinus (L.) — Duvida. - Liosacus intermedius Mir. Rib. — 1903. . Alutera monocerus (L.) — 1908. a) Mugil cephalus, sem proced. dot. (Brasil), foi obtida por mim em Santos o Diodon holacanthus, L. — ref. para a Am. do Sul — por Gânther tambem foi por mim verificado do Brasil. 1120 — é 26 78. 74. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XX . Antigonia capros, Lowe. — 1903 . Pomacanthus rathbuni, Mir. Rib. . Pempheris schreineri, Mir. Rib. . Dermatolepis inermis, Cuv. &, Val. . Serranus cernipedis, Mir. Rib. . Odontanthias duplicidentatus, Mir. Rib. — 1903. . Chilodactylus macropterus, Bl. & Schn. - Pagrus pagrus (L.) — 1903. . Calamus arctifrons, Gde. & Bn. . Archosargus probatocephalus | Walb.) . Mulloides macrophthalmus, Mir. Rib. . Pseudomulloides carmineus, Mir. Rib. . Mullus surmuletus (L.) — 1903. . Micropogon undulatus (L ) — Ref. em duvida 1895, Jord. & Everm. — Mir. Rib. — Archy., vol. XVII . Nebris microps, Cuv. & Val. - Archoscion petranus, Mir. Rib. . Scarus coelestinus, Cuv. & Val. . Scarus ceruleus, Bl. - Lopholatilus villari, Mir. Rib. . Pseudopercis numida, Mir. Rib. — 1903 . Astroscopus y-grecum, Cuv. & Val. — Cat. Exp. Prefeitura — 1908. - Hypsicometes heterurus, Mir. Rib. — 1903. . Lophius gastrophysus, Mir. Rib. Archs., vol. XVII . Antennarius scaber (Cuv.) — 1903. . Peristedion roseum, Mir. Rib. — 1903. . Pontinus corallinus, Mir. Rib. — 1903. . Hypleurochilus geminatus (Wood.) - Urophycis chuss (Walb.) — 1903. » latus, Mir. Rib. — 1908. » mystaceus, Mir. Rib. — 1903. - Genypterus blacodes, Bl. & Schn. — 1903. . Merluccius bilinearis, Mitch. — 1908. . Xystreuris notatus, Berg. — 1905. . Paralichtys triocellatus, Mir. Rib. — 1908. » bicyclophorus, Mir. Rib. — 1903. . Citharichthys rathbuni, Mir. Rib. - Gymnachirus zebrinus, Mir. Rib. — 1908. . Achirus errans, Mir. Rib. » paulistanus, Mir. Rib. . Echeneis albescens, Temm. — Arch. Mus., vol XVII. . Bathystoma rimator Jord. & Swain. (1) Melichthys piceus (Poey). (2) Oncocephalus truncatus (Cuv. & Val.) — Santos. | (Haemulon melanurwm, (L.) não póde ainda ser trazido à Fauna Brasiliense, apesar da identificação de Jordan e Evermann, sobre a qual mantenho duvidas). (2) Gonther assignala para o Atlantico tropical. Em 1908, Car. Mus., referimos exempls. trazidos por Branner de Fernando de Noronha. Actualmente possue o Musen outros exemplares da Trindado, ex-B. Lobo, MIR, RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 27 Das memorias até agora citadas, deixei excluidos da Fauna Brasileira — Blennius pantherinus e Scorpsrena serofina de Cuv. & Val., referidos como boas especies por Jordan, na sua analyse dos typos dos Mus. de Paris (Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX — 1886). Do primeiro, até agora não me foi possivel obter exemplares e a descripção de Jordan é muito pobre (!); do segundo só nos ultimos tempos da existencia da Inspectoria da Pesca foi-me possivel obter hons exemplares procedentes de aguas [luminenses. igualmente não citamos ontras formas que existem nas collecções do Museu ; pelo simples motivo de que nenhuma indicação as acompanhava e serem formas raras que se não póde attribuir à nossa fauna, só pelo facto de pertencerem á collecções brasileiras. Com relação ao genero Lepophidiwmn, Gill, deixo apenas referido Ophi- dium brevibarbe, à cuja syuonymia reuno Leptoph. uninense, por mim descripto em 1903 na “Lavoura”, Pescas do Annie. Quanto à Ophidiwm brasi- hense Kaup, acho prudente não incluil-o; a diagnose é insufficientissima e se refere aos barbilhões curtos, ausencia de aculeo no focinho e somente a dorsal orlada de negro. Gill, referindo-se à L. breviarbe diz o seguinte: “|” provavel que o Ophidimn brevibarbe, indicado por Cuvier e Raup, pertençam á este genero (Leptophidiwm). Por Cnvier elle foi simplesmente alludido n'uma nota do Rêgne Animal, enquanto que por Kaup uma curta diagnose foi dada no Catalogo dos peixes Apodos. Como as noticias das especies de Kaup, como a maioria das diagnoses deste cavalheiro, só servem para distinguil-o de es- pecies de seu conhecimento, não se póde ter uma idéa clara no que concerne a suas aflinidades.” Gill, (Goode & Bean-Oceanic Ielithvol, pg. 346-— 1895. De Urophycis brasdiensis (Kaup) (*) recebi egualmente um exemplar de procedencia brasileira. (Lj A descripção de Jordan é a seguinte: Especimon em boas condições. Brasil-Gaudichaud: Um verdadeiro Blennius: com cirrhos franjados sobre os olhos e caninos rijos em ambas as maxillas. Membranas de guelras livres desde o istimo. Dotsal continua. Os espinhos não muito dissemelhantes dos raios brandos. D. XI+2L; A 22, Corpo largamente manchado de escuro. 4 deseripção de Cuv. & Val. é um pouco mais detalhada: Os mares do Brasil nutrem um Blennio de tentaculos curtos e palmados que tem a cabeça sem crista e um sulco largo e profundo entre os olhos. formado princi- palmente porque os bordos das orbitas são elevados. O perfil desco obliquamente para a bocca. O comprimento da cabeça é pouco mais ou menos 1/3 do total. Os dentes são lortes, sobre uma unica fila e um ponco achatados. Ha um forte cauino no angulo de cada maxilla conto. 5 D. 1124: A. 241: C. 12: Ps. 15: Vs. 2. Este peixe tem o lombo mais escuro que o ventre, é coberto de manchas redondas esparsas, irregulares mais juntas no lado dorsal: g ahi como que produzindo fachas diffusas. Duas fachas denegridas atravessam-lhe a garganta. As nadadeiras são transparentes e pontilhadas de pardacento : estas pouco maiores e mais justos sobre a anal, escurecem esta nadadeira. Quatro polegadas ». (2)D. 84 10455458: A. 45450;L. lat. 132. Cabeça te [/2: altura 6 e /4. Olhos 6 à 6 1/2 na cabeça. Angulo da boeca sob a orla posterior da orbita. Aculeo opercular obsoleto. Dorsal pouco posterior à axilla das peitoraes que são arrendondadas no extremo posterior e attingem a base de Llº raio da segunda dorsal. O terceiro raio da primeira contem o comprimento da cabsca cerca de vez e meia. o das ventraes 2e 1/9. A peitoral egual ao comprimento da parto post-oral da cabeça. Coloração plumbea carnea. Os raios longos da primeira dorsal e das ventraes com a parte livre negra; raio menor das ventraes branco. Dorsal e anal indistinctamente fimbriadas de negro : a caudal com uma indistincta fimbria pallida. A parte inferior do corpo alvadia finamente punctulada de negro. Um exemplar medindo 24 centimetros e mandado de Iguape — S. Paulo, pelo Sr. Ricardo krone. 28 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI x dk xd A systematica do grupo constituinte deste tomo, tem sido um dos mais difficeis assumptos da morphologia moderna, devido, de um lado ao grande numero de formas, de outro á lentidão com a qual os conhecimentos sobre a embryologia se vão ampliando. No primeiro tomo deste trabalho, (!) foi dada uma enumeração historica da concepção dos principaes systemas ichthyologicos; e visto que não havia ainda opportunidade para a discussão da parte referente ao grupo agora em fóco, parámos ante os systemas de Régan e Boulenger, os seus ultimos e mais eminentes synthetisadores, com uma synthese do nosso modo de ver todos os grandes grupos em conjuncto. Da pas. 103 em diante deixámos dadas as razões porque não accei- támos as designações Malacopterygios e Acanthopterygios de Ray & Wil lughby, nem mesmo depois de restringidos por Artedi, Cuvier, Valen- ciennes e João Miiller; e porque preferimos a designação de Lutken, accei- tando a terminologia Physoclistes e Pluysostomi para os dous grandes sub- grupos da pag. 122 (tomo I — 1906). E não temos motivos, attendendo ao lapso decorrido da publicação dPaquelle tomo ao deste, para modificar o nosso modo de ver, senão, ao contrario, para verifical-o robustecido pelo consenso de outros auctores, cujos resultados, se não são identicos, ao menos justificam cada vez mais um tal modo de ver, não só sobre estes sub-grupos como sobre as divisões anteriores. Assim é que Regan em 1910 chegava ás seguintes conclusões quanto aos Chimecroides : «Os Holocephali (ou Chasmatopnea) podem ser collocados em opposição aos Pleuropterygios Acanthodes, Ichthyomos e Euselachios que formam o grupo Trematopnea, do qual elles differem em certas feições de especiali- zação. O caracter essencial dos dous grupos póde ser contrastado como se segue: TREMATOPNEA CHASMATOPNEA Guelras abrindo-se directamente para o Guelras abrindo-se n'uma camara com uma exterior — Pterygo-quadratum distincto do unica abertura externa. Pterygo-quadratum fuu- craneo. dido com o craneo. Os Chasmatopnea são claramente Trematopnea modificados e a pre- sença de myxopterygia evidencia a relação entre os Holocephalos, Ich- thyomos e Euselachios; porém, uma comparação cdalguns dos caractéres essenciaes dessas ordens, mostra que a primeira não é derivada de (4) Archivos do Museu, vol, XIV — 1907. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 29 qualquer das outras, porém que todas tres se originam do mesmo estema,» (The origin of the Chimaeroid Fiahes — Procedings of the Seventh Interna- tional Zoological Congress — Boston — August 1907 — Mass., 1910.) Ora, à pag. 124 do tomo I, escrevemos: E deste modo nos parece que justificâmos a presença dos Holocephalos ou Chismopneos etc. no grupo dos Eleutheurobranchios. N'essa epocha nada absolutamente sabiamos à respeito das phases lar- vares de certas formas que de ha muito nos intrigavam viz Gyinnodontes typici, Sclerodermata, etc. Actualmente, ainda os trabalhos de Régan (Pr. Zol. Soc. Ld., II, pg. 284 — 1902) vem nos trazer o subsidio de que não só Triodon, cuja feição de Gymnodonte tem muito mais que ver com os Esclerodermata typici do que com os proprios (ryminodontes e que os Ostracodermas estão-lhes inti- mamente ligados; como ainda, reproduzindo uma larva de Monaçanthus scaber, mostra o facies Chimaeroide desta e vem, por ahi, revelar as li- gações phylogeneticas provaveis dentre esses dous grupos de Eleuthero- branchios — facto aliás já presentido pela fina intuição zoologica de Giinther que, no celebre “Catalogo dos Peixes do Museu Britannico”, os descrevia (no VIII volume) perto dos Chimaroides. A ultima concepção de Boulenger sobre o grupo dos Teleosteos, vem syn- thetisada do seguinte modo, á pag. 542 dos Peixes da “Cambridge Nat. History” (vol. VIL— 1910): 44 Opisthomi 13 Plectognathi 12 Pediculati | 9 Amnacanthint 10 Acanthopterygii 8 Percesoces Z e 7 Catosteomi 5 Haplomi 6 Heteromi & | | 4 Apodes | 3 Symbranchit 1 Malacopterygii 2 Ostariophysi f 1 |] I Ganoidei-holostei Substituido o termo Teleostei por Aspirophori vemos ahi a indicação da nossa chave da pg. 122, dando os Ganoides-Holosteos como tronco dos 30 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Physostomos e Physockhystos. Verificando na concepção de Boulenger os Plysostomos (sub-ordens 1 á5) temos que Boulenger considera os Plhyso- elisti divididos em Heteromi, Catosteomi, Percesoces, Anacanthini, Opis- thomi, Pediculati e Plectognathi. Volvendo agora à Regan e os Chineeroides, vemolo continuar do se- guinte modo : « Assim, na estructura das peitoraes os Holocephalos são mais primi- tivos do que os Ichthvmos, pois os radiaes anteriores retem sua ligação ao arco peitoral. «Em muitos detalhes os Holocephalos são mais primitivos que os eu- seluchios e podemos notar especialmente : HOLOCEPHALI O arco hyoide é essencialmente semelhante aos arcos brauchiaes suecedentes ; o pharyngo- hiyal é bem desenvolvido e o hyomandibular não é ligado ao craneo. O pelvis fica separado. EUSELACHIOS O arco hyvoide é modificado em connexão com a suspensão das maxillas ; o pharyngo-hyal está ausente c o hyo-mandibular articulado ao craneo. O pelvis une-se formando uma cartilagem unica. O esqueleto do myxoptervgio consiste em uma cartilagem axial, sem cartilagens terminaes ou separadas. O esqueleto do myxopterygio consiste em uma cartilagem axial e um par de cartilagens margi- naes, às quaes se articulam varias pecas termi- naes. « Devemos notar, continúa Regan, que os Cestracions são verdadeiros buselachios, possuindo as particularidades acima mencionadas; e que de modo algum não são generalisados, ve-se pela ampla divergencia em es- tiructura das nadadeiras dorsal e peitoral do primitivo typo euselachiano, retido em Sevliorhinidae. “Uma analyse dos coractéres que foram suppostos evidenciar a affini- dade entre os Cestracions e Os Holocephalos, só dá múis forca à concepção de que elles não são relacionados. « Assim, referio-se que ha semelhança na dentição. Mas está fartamente claro que a placa dentaria dos Chimscroides é uma estructura composta e consiste em varias series de dentes encaixados muma matriz conjunctiva, cousa muito diferente da placa dentaria cochliodonte que é formada pela lusão directa dos dentes de uma ou mais series. «O aculeo dorsal dos Holocephalos e Cestracions foi comparado, porém parece muito improvavel que elles sejam homologos. O aculeo da nada- deira dos cestracions parece ser um denticulo dermico augmentado (Maver nota e figura — Mittheill. Zool. Stat. Neapel, pg. 6 — 1889, pg. 280 — dous estados no desenvolvimento do aculeo dorsal dos Squalidae, que diferem MIR. RN, =— FAUNA BRASILIENSE — PHIXES 3 consideravelmente dos estados Chimweroides figurados por Dean, figs. 85-92 e est. IX, fig. 50, de modo que a embryologia revela a conclusão formada pela comparação des estruchuras do adulto, de que os aculeos dorsaes dos chimicroúles e esqualoides não são homologos), ao passo que o aculeo da nadealeira chimecroide resulta provavelmente da calcificação e da fusão das estruchuras dermicas do orla anterior da madeadeira. » (Regan, op. cit.) Nos “Larval and Post-Larval Pishes (British Antaretic Terra Nova Expedition” — 1916), Regan figura um especimen post-larval, medindo 92 /5, de Monacanthus sc aber, Horst., pescado junto ao Cabo Norte, Spirts- Bay, N. Zelandia, À inspecção da E ldadida 1 igura revela um animal de dentes reunidos fig. E em massa como qualquer Tetrodonte, com uma depressão frontal, um aculeo na primeira nadadeira, uma nadadeira caudal com um prolonga- mento brasilar mediano e uma apresentação pelviana sui generis. Conside- rando esse desenho tem-se uma reminiscencia bem apreciavel do typo chi- meeroide. Dirse-ia uma chimara sem peitoraes e que das ventraes apenas restassem os claspers — desde ue, está claro, não quizessemos entrar na apreciação de outros dados morphologicos. Mas essa apparencia chime- roide do alguns Plectognathas é aliás lembrada pelo facies externo anterior de algumas de suas formas, viz Lagocephahs, onde até vamos encontrar uma linha lateral de distribuição analoga. Esta repetição de caracter, junto ao afastamento encontrado nas compa- rações de Holocephali e Cestraciontes, vem justificar, em vista da tendencia geral de attribuir aos Ganoides Holosteos o ponto de partida dos Teleostei, senão o ganho de causa, ao menos a justificativa da opinião de Zittel sobre a independencia dos Holocephali do grupo Fuselachii e a sua provavel relação com a fonte originaria dos Ganoides. Com effeito não podemos admittir uma tal relação morphologica entre a larva de Monacanthus e Chimsera e aquelle e os Tetrodontes, attendendo-se ás relações destes ultimos para com os Physoclistos typicos, sem a possibi- tidade de wm estema ancestral comun, como o suppoz Zittel. A larva de Monacanthus vem nos lembrar ainda a relatividade dos nossos conhecimentos sobre os demais grupos dos Physoclistos e vem provar, ainda, a impraticabilidade do grupo dos Acanthopterygios, com as sequen- cias lembradas por Boulenger. Assim, os Plectognathas que chamamos aqui Eselerodermas, pela identi- dade natural do caracter das ossificações da. pelle, devem constituir um 2 grupo autonomo anterior á qualquer outro grupo dos Plhysoclistos ; e sem outra relação com estes, além de trazer-lhe a referencia do grupo dos Chimecroides a que acima nos referimos, e nunca como um ramo que ir- 32 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI rompesse de Berycidae, typo muito mais ichthyco do que os Esclerodermas em geral. Volvendo à concepção de Boulenger : Pondo de parte, como grupos autonomos, os Heteromos (Halosauros, No- tacanthus, etc.) e os Catosteomos (Lampris, Fistularia, Macrorrhamphosus. Solenostoma etc.) e dando os Haplomi como estema, assim explica elle as provaveis relações ou Physoclistas : - fá E = [40] : É E Te a em = e o ab D O £ Ê E [o “pl | | y 1 | | Scleroparai ; | | Ê ! Ê Discocephal: : | No | : Scombriformes PME A | é | Ophidiida Batrachida : a | pá / Acan!thur:daee ; Blennudae / I / Obriormes ' - N VA N | o A Kurliformes , | / ' = / Pc t46 da Y ! Ea Jugulares NS ZA / Scorpidida N | Ny ! E | / Serranida / Teeniosom, — EN / > x a gs CEE =, Zeorhomb: La: erciformes / PS E REG na x, | / BS Ds SUA Berycida | Haplomjs Seccionando os Acanthopteri em 9 divisões: I. Perciformes; II. Acanthopterygri Scom- briformes; III. Zeorhombi; IV. Kurtiformes: V. Gobiiformes; VI. Disco- cephali; VII. Scleroparei; VIII. Jugulares; IX. Taeniosomi. Verifica-se neste systema dous inconvenientes, pela dissociação dos sub- grupos, passando pelos Berycideos de um lado e pela constituição das secções dos Acanthopteri, cujo senso aqui não é o primitivo, com os compostos fi- liados à palavra forma. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 33 Se o primeiro inconveniente é explicavel pela difficuldade apresentada pela presença do ducto cesophagiano da vesicula natatoria, em face de qualquer arranjo dichotomo, o segundo, apesar de não ser de Boulenger, não deixa de ser repetido pelo famoso ichthiyologista . Sabido que forma e eidos significam a mesma causa, teremos que, quando dizemos Perciformes ou Percidae, estamos nos referindo aos peixes que teem a forma, a semelhança da Perca. li como as divisões baseadas na fórma (geralmente externa) estão reser- vadas para designar as familias, segue-se que, com isso, produzimos uma repetição e uma confusão realmente lamentaveis. A divisão dichotoma de Lutken é tão simples que o exemplo de Balhiy- clupea não deve lhe fornecer obstaculo ; demais, se nós vamos achar razão na permanencia de grupos como Ostariophysi, baseada nos ossiculos webe- rianos em funeção do ducto cesophagiano da vesicula, com mais rasão devemos considerar a sua existencia ou ausencia como um guia razoavel para os nossos conhecimentos actuaes. Desde que o que se observa ma Natureza é uma dichotomização constante, pela differenciação de caractéres especiaes, a passagem do grupo dos Acan- thoplerygios pelo centro Beryzx, poderá conduzir, quando muito, aos “* Perci- formes”, typo ichthyco por excellencia; mas pensamos que, partindo ou não do grande centro de dissociação, constituido pelo estema dos Ganoides, os Ple- tognathas sejam antes um traço inferior aos Acanthurida (conduzindo aos Squampinnes ?), sem dependencia alguma dos Berycide. Hsta caracteristica fórma deve dar passagem aos Percoides sensu strictu, no qual sejam incluidos os Pediculados e Batrachoides. |” preciso não esquecermos as possibilidades de adaptação dos peixes em geral, e que 0 destacamento das ventraes póde se dar com tanta ou maior facilidade, quanto sabemos que a sua ablação se deu em varios grupos — tanto nos Phuysoclistos como nos Physostomos. As relações de affinidade entre os Zeorhombi de Boulenger e os Scize- nowlei auctorum, são evidentes. Mas o seu afastamento de Beria é tambem palpavel. O nosso modo de ver collocal-o-ia isoladamente, partindo da fórma ori- ginaria (Amphistoma), por um lado, quando já em grupo em que os Sciz- noides, completamente evoluidos, tivessem significação propria e partindo do estema commum aos Gadoides e aos Blennioides. As mais modernas divisões de Tate Regan são as que mais se appro- ximam do sentimento que recebemos da inspecção de todo o grupo dos peixes, a par de uma simplicidade verdadeiramente empolgante. (!) Segundo o (1) Regan filia-se a Gill; já dissemos à respeito do systema de Gill. 1120 — 5 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI ultimo fascículo da Zoological Record, ao nosso dispor (1913), elle assim comprehende todos os peixes: Marsipobranchii : fe | Pleurotremati. suselachii Selachii. + .. “ | Hipotremati. Paleopterygii. Pisces... | | Holocephali. Epis! | Pisces forno spice vos ra Por ap RENA DRE E RR RED o RR RE Rhipidistia. Actinistia. Dipneusti. Ostracodermi. Arthrodira. Não é, entretanto, possivel a admissão dos grupos — Pisces, Ostraco- dermi e Arthrodiva, os dous ultimos autonomos e o primeiro com as sub- divisões preferidas. Com effeito, deixando de parte a repetição do termo Pisces, contra a qual já nos manifestámos a pag. 115 do tomo | (1916), vemos em primeiro logar que os grupos Rhipidistia, Actimistia e Dipneusti estão muito melhor definidos do que qualquer das subdivisões dos Neopterygit e que os seus ca- racteres geraes não os separam entre si e, antes, induzem à aceeitação plena da sua apresentação em um grupo. Nenhuma vantagem se observa na creação dos neologismos Palaco- pterygri e Neoplerwyii — porque os Rhipidistia, Actinistia e mesmo os Di- pneusti são palseopterygii, com tendencia à simplificação destes ultimos. E a divisão dos Veopterygii vem incidir nas repetições, increpadas Já de prejudiciaes, quando acima nos referimos ás desinencias morphi e eidos, para constituição dos grupos secundarios : Neopterygii = E Re “Ss : ; ESA EE O Ra RSRS Pia = ss E IS = cre E E sadio) Soo DD ng E aus ER == DE DER E GM ES LS SS Se Mo E e Se SSD E OS ea SE a SS OS OD CA SEO a SE OL or ED DO Ds Ses a Ra ES de E E ES A EEs e Eu BoE Bos O Sd ES o So ooo On 2 O IO SO E SO ss E o o S 2 mo Bs SJE o o ooo amoo ole CORA a PD DS = o eo pisa RESE ar) aci Too) nabo = cão nSE or O) Parece-nos que o estudo ponderado, das fórmas larvares, conforme mesmo os trabalhos do proprio Tate Regan, não autorizam uma tal sub- divisão, em que pese a sua affirmativa de que “esse estudo confirma o veri- ficado” na svstematica baseada, principalmente, na morphologia. Se o principio de Pritz-Miiller é verdadeiro, como elle diz, tambem para o grupo dos peixes, a conclusão lógica á tirar das fórmas larvares viria deixar reunidos os [sospondylos, os Apodes e os Symbranchil; os Per- comorphos, os Seleropareos, os Pediculados, o que já basta para modificar as divisões de Regan. O que esse estudo parece indicar é que, fóra a larva dita, Leplocephales, já perfeitamente definida e sufficiente para indicar as relações de grupos MIR, RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 35 que nos importam pouco neste tomo, vemos um outro typo Chimecroide, perfeitamente representado em os Plectognathi c reapparecendo vagamente em Zeomorphi, Selenichthyes, Percomorphi, e capaz de por si só justificar as subdivisões de Claus no isolamento anterior do primeiro grupo citado € consequente reunião de todos os outros. No estado actual da embryologia comparada, muito ba ainda por fazer com relação ás interpretações phylogeneticas para filiação dos grupos ; e dali nos parecer melhor tentar por uma distribuição artificial provisoria, com 0 intuito unicamente taxonomico, na grande secção dos Physoclisti, como os entendia Lutken, acompanhando, por certo, tanto quanto possivel, os conhe- cimentos da ichthyologia de hoje, pois, como muito sensatamente nos disse Steindachner, só ousadamente podemos pretender alguma cousa de definitivo em tal terreno. o l i ritioa Hp Meta “Las E a E , t E o Vo o a A TR NE ' Mino a , til nor SO cpa ea á tir iai VIA o K é > A ET furk) re 1 ANEIS E i 401 ] Mi daia Hd UM) Y ati : | | ua de e rabo cerol vga A DA vs um NR UM io: Hitefn Eee dr l HrUTLi up dá hi e oi eso Hiro A Pai | ah fara | RR EL boca (ea RR, éra pe À sho cod ch H tbrpoda ENIO: Gu Bei du uu ALAS is, aba [8 TERCEIRA PARTE BIBLIOGRAPHIA E INDICE BIBLIOGRAPHIA Ablennes hians (Cuv. & Val.) = Belone hians Cuvier & Valenciennes, His- toire Naturelle des Poissons, vol. XVIII, pg. 321, est. 548— 1846; Belone maculata, Poey, Memorias de la Isla de Cuba, II, pag. 290 — 1861; Belone hians, Giúnther, Catalogue of the Fishes in the British Museum, vol. VI, pg. 248 — 1866; Cope, Transactions of the Ame- rican Philosophical Society, pag. 481 — [871; Steindachner, Ich- thyologische Beitráge ([I),pg. 64 (Sitzungsberichte d. Akad. Wis- senschafte z. Wien.) — 1875; Tylosurus (Ablennes) hians, Jordan & Fordice, Proceedings of the United States National Mus., vol. f. 1886, pgs. 345 e 357 — 1887; Ablennes hians Jordan & Evermann, Bulletin of the United States National Museum, n. 47, pt. 1, pg. 718 — 1896. Belone trachura, Cuv. & Val. = Belone trachura Cuvier & Valenciennes, Hist. Nat. Poissons, vol. XVIII, pg. 339 — 1846; Giinther, Cat. vol. Vl, pg. 239 — 1866; C. Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, vol. XII, pg. 103 — 1903. Tylosurus microps ((riinther) = Belone microps, Albert Giinther, Cat. VI, pg. 237 — 1866; Belone amazonica, Steimmd., Ichthyol. Beitr. IL, pg. 66 — 1875; Tylosurus microps e T. amazonicus, Jord & Ford., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. IX (1886) — 1887; Eigenmann & Eigenmann, Pr., U. S. Nat. Mus., vol. XIV (1891) — 1892; Eigenmann, Rpt. Princeton University Expedition — 1896-99; Zoology, pg. 462 — 1910. Tylosurus timucu (Walb.) = Timuci, Marcgrav, Hist. Naturalium Brasile, pg. 168 — 1748; Belone timuciú, Walbaum in Artedi Historia Piscium 38 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI vol. HI, pg. 88— 1792; Belone subtruncata e B. depressa, Poey, Memorias, vol. Il, pgs. 295 e 296— 1860: Tijlosurus sagitta, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 23 — 1884; Tiylosurus sublruncatus Jord. & Ford., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 343 e 346 (1886) — 1887; Tylosurus timuci, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pgs. 709 e 711 — 1896; Eiverm. & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, pg. 90 — 1902; Belone timuci, C. Schreiner e Mir. Rib,, Arch. Mus., vol. XII, pg. 103 — 1903. Tylosurus marinus (Walb.) = so marinus, NWalbaum in Artedi, Hist. Piscium. HI, pg. 88 — 1792; Esox belone var. marinus, Bloch. & Sech- neider, Systema Ichthyologicum, pg. 391 — 1801; Belone longirostris, Mitchill, Amer. Monthly Mag., vol. IL, pg.322 — 1818 (fide Jordan & Evermann); Belone truncata, Le Sueur, Journ. Acad. Sei. Philad., vol. II, pg. 126 — 1821; Belone almeida, Quoy & Gaimard, in Voyage de Freycinet — Zool., pg. 226 — 1824: Belone timuci, Cuv. & Val., XVII, pg. 3161846; Belone serutator, Girard, U. S. & Mex. Bound. Surv., Ichthyol., pg. 30, est. 13 — 1859; Belone truncata e B. quianensis, Giinther, Cat. VI, pgs. 244 e 245 — 1866; Tylosurus longirostris, Jord. & Gilb. Synopsis of the E. Amer. Fishes, pg. 374 — [883; Tylosurus marinus, P. almeida (parte), Jord. & Ford., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 344, 351 e 353 (1886) — 1887; Jord. & Eiverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 710, 714 e 715 — 1896. Tylosurus raphidoma (Ranz.) = Belone raphidoma, Ranzani, Nov. Comm. Acad. Sei. Instit. Bonon., vol. V, pg. 359, est. 37, fig. 1 — 1842; Be- lone gerania, Cuv. & Val. vol. XVI, pg. 325 — 1846; Belone crassa e B. melanochira Poey, Mem., vol. II, pgs. 291 e 294 — 1861; Belone gerama, B.raphidoma, e B. melanochira, Ginther, Cat. VI, pgs. 241 ec 249 — 1866; Tylosurus gladius, Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pgs. 239 e 430 — 1882; Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 901 — 1883; Tilosurus crassus, Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 1121884; Tylosurus ra- pludoma, Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 35 — 1886; Jord. & Fordice, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 3531887; Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pg. 715-— 1896; e pt. IV, est. CX VI, fig. 308 — 1900; Hvermann & Marsh., Bull. U.S. Fish Commission, vol. XX, pg. 99, fig. 17 — 1902; C. Schreiner & Mir. Rib., Arch. do Mus. Nac. do Rio de Janeiro, vol. XII, pg. 103 — 1903. Potamorhaphis guianensis (Schoml.)— Belone? quianensis, Schomburgk, (Robert) — Fishes British Guiana., pg. 131, est. [— 1843; Belone scolo- MIR. NIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 39 pacina, Cuv. & Val. XVII, pg. 318 — 1846; Belone teeniata, DB. scolo- pacina, Giinther, Cat. VI, pg. 256 — 1866; Potamorhaphis leentala, Steindachnev, Ichthyol. Beitr. II, pe. 68 1875; Potamorhaphis quiunensis, Jord. & Pord., Review of Belonids, Pr. U.S. Nat. Mus, pg. 359 (nec Synonyma)— 1887; Eigenmann & Bigenmann, Pr. Nat. Mus., vol. XVI, pg. 66 (1891) — 1892; ligenmann (C. S.) Catalogue of Fresh-Water Wishes Tropical & South "Vemperate America (Pi- erpont Morgan Publications Fund), Rpt. Princet. University Jix- pedition to Patagonia — 1896-1899, pg. 463 (parte) — 1910, Potamorhaphis eigenmanni, Mir. Rib. Potumorhaphis quianensis, |i- cenmann, Me. Actee & Ward, Annals Carnegie Mus., vol. IV, mn. IL, pgs. 143 e 155 — 1907; Kigenm., Rept. Princet. Univ. Kixp. ed. Patag., vol. HI (Zool.) pg. 463 (parte) — 1910. € Scomberesox saurus (Walh.)-= so saunrus, Walbaum in Artedi Piscimm, vol. TH, pg. 93 — 1792; Scomberesox camperii, Lacép., Hist. Nat. des Poiss., vol. V, pg. 345 — 1803; Sayris recurvirostra,S. hians,S. bi- maculatus, S. serratus Rafinesqui, Caratteri, pgs. 61 e 62 810; Scombresox scutelatum, S. equirostrum, Le Sueur, Jonrn. Acad. Sei. Nat. Philad., vol. II, pg. 132 — 1821; S. storeri, De Kay, N. York Fauna, Fishes, pg. 229, est. 35, fig. 3— 1842; Scomberesox cam- peri, S. forsteri, S. rondeleti e S. scutellatus, Cuv. & Val. vol. XVIII, pgs. 341 ad 347 est. 991 — 1843: 8. saurus e S. rondeteti, Ginther, VI, pgs. 257 a 258 —1866;5. saurus, Liitken, Spolia Atlantica, pg. 967 — 1880: Jord. & Grilb., Syn., pgs. 375 e 601 — 1883; Jord; Ept- Fish. Comm. for 1885 — pgs. 848 e 663 — 1887; Berg. Iinumeration de Peces Marinos— An. Mus. B. Aires, tom. IV, ser. IL, pg. 29 — 1895: Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pg. 725 — 1896 e pt. IV, est. CX VII, fig. 314 — 1900. Hyporhamphus unifasciatus (Ranz.) = Hemirhamplus unifasciatis, Ran- zani, Nuov. Comm. Acad. Sci. Bonon, vol. V, pg. 326 — 1842; Hemirhamplus richardi, Cuv. & Val, vol. XIX, pg. 19 — 1846; Hiporhamplhus tricuspidatus, Gill. Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 131 — 1859; Hemirhamphus fasciatus, Poey, Mem. IL, pg. 299 — 1861; Hemirhamplus poe, Giinther, Cat. vol. VI, pg. 362 — 1866: Hiporhamphus wnifascuus, Jord. & Everm. Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 729 — 1396 e pt. IV est. CXVI, fig. 311 — 1900; Ever- mann & Marsh., Bull. U.S. Fish Commission, vol. XX, pg: 101, fig. 18 — 1902. O ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Hemirhamphus brasiliensis (L..) L'sox brasiliensis, Linneeus, Syst. Naturee, ed. X, pg. 314 1758; Hemirhamphus marginatus, Le Sueur, Journ. Acad. Nat. Sci. Philad., vol. II, pg. 135 — 1823; HH. broronil H. pleit, Cuv. & Val., vol. XIX, pgs. 1 e 15— 1846; Macrognalhus bre- virostris, Gronow, Cat., pg. 148 — 185%; Hemirhamphus filamentosts Poey, Mem., vol. IL, pg. 257 — 1861; Hemirhamphus brasiliensis, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. I, pg. 722— 1896 e pt. [V, est. CXVII, fig. 313 — 1900; Everm. & Marsh., Bull. U. S. Fish Comm., vol. XX, fig. 19 — 1902. Cypsilurus heterurus (Raf.) = Exocatus heterurus, Rafinesque, Caratteri, pg. 58 — 1810; E. novemboracensis, Mitch, Amer. Monthley Mag., vol. II, pg. 233 — 1814; E. comatus, Mitch., Trans. Litt. & Philos. Soc. N. York, pg. 448, est. 5, fig. 1— 1815; Exocetus appendiculatus, Wood, Journ. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 283, est. 17, fig. 24— 1824: Exocetus melanurus, Cuv. & Val., vol. XIX, pg. 74— 1846; E. volitans, Ginther, Cat. VI, pg. 293 — 1866; E. comatus e Evolitans, Litken, Vidensk. Medd. Natuurhist. Foren., pgs. 106 e 108, fig. 1 — 1876; Exocetus volitans, Day, Fishes G. Brit., pg. 195, est. 228 — 1883; Cypsilurus comatus? E. novemboracensis, Jord. & Gilb., Syn., pes. 38L e 904 — 1883; Exocotus heterwrus, Jord. & Meek, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 45— 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 735 — 1896. Cypsilurus bahiensis (Ranzani) = Kxocetus bahiensis, Ranzani Nov. Com. Inst. Bonon., vol. V, pg. 362, est. 38 — 1842; Exocetus verma- culutus Poey, Mem. II, pg. 300 — 1861; E. spilonopterus, Bleeker, Nederl, Tydschr. Dierk. HI, pg. 113— 1863; Exocatus Dbahiensis, Giinther, Cat. VI, pg. 293— 1868; E. bahiensis e E. parra Poey Synopsis, pgs. 384 e 385— 1868; KH. bahiensis, Lutken, Vidensk. Medd. Natuurh. Foren., pg. 108— 1876; Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 528 — 1896-7; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 740 — 1896; Everm. & Marsh, Bull. U. S. Fish Comm., vol. XX, pg. 104 — 1902. Cypsilurus nigricans (Bennet) = Erxocetus nigricans, Bennet, Whalimg Vovage, vol. IL, pg. 287 — 1840; E. bicolor e E. spilopus, Cuv. & Val., vol. XIX, pgs. SL e 86— 1846; E. spilopus, Guichen in Ramon de La Sagra— H. de la Isla de Cuba, Pisces, pg. 152, fig. 2 e est. 4— 1893; E. nigricans, Ginther, Cat. VI, pg. 290 — 1866; E. spilopus, Liitken. Vid. Medd. Nat. Foren., pg. 107— 1876; E. migricans, MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES “4 Jord. & Meek., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 49— 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Mus., pt. I, pg. 737 — 1896. Cypsilurus cyanopterus, Cuv. & Val.= Mrocetus cyanopterus, Cuv. & Val. XIX, pg. 71 — 1846; E. albidactylus, Gill., Pr. Ac. Nat. Sci. Philad.. pg. 167 — 1863; E.cyanopterus, Ginther, Cat. VI, pe. 294 — 1866; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 528— 1886; Jord. & Bollm., Op. cit., pg. 180 — 1889; Jord. & Isverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pi. pg. 739 — 1896. Mugil cephalus, L. = Mgil cephalus, Linnseus, Syst. Nat., ed. X., pg. 316 — 1758; M. albula, L., Syst. Nat., ed. XII, pg. 520— 1766; MM. tange M. ptumieri, Bloch, Ichthyol, ests. 395 e 396 — 1794: M. lineatus Cuv. & Val., vol. XI, pg. 71 — 1836; M. ramelsbergi, Tschudi, Ichthyol. Fauna Peruana, pg. 20— 1845; MZ. berlanderi, Girard, U. S. & Mex. Bound. Surv., pg. 20, est. 10, figs. 1á 4— 1849; M. giuntheri, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 169-— 1863; M. mexicanus, Steindachner, Ichthyol. Beitr., vol. II, pg. 59— 1875; M. albula, Jordan & Gilbert, - Svnopsis, pg. 403 — 1883; M. cephalus, Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 2603 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, e. 811 — 1896 e pt. IV, est. CXX VI, fig. 313 — 1900. Mugil lisa, Cuv & Val. = Mugil lisa, Cuvier & Valenciennes, vol. XI pg. 61 — 1836; Jenyns, Zool. Beagle, Fisches, pg. 80— 1842: Mugil lebranchus, Poey, Mem., IL, pg. 260, est. 18, fig. 3— 1860; Mugil Lisa Giinther, Cat., vol. II, pg. 423 — 1861; M. lebranchus, Poey, Syn., II, pg. 388 — 1868; M. lisa, Goode, Bull. U.S. Nat. Mus., vol. V, pg. 63 — 1876; Steindachner, Denkschrift Akad. Wien., pg.26— 1878; M. le- branchus, Poey, Enum., pg. 388 — 1875; Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 262 — 1884 (1885); JM. brasiliensis, Jord. & Kverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., I, pg. 810 — 1896; Everm. & Marsh, Bull. U.S. Fish Comm., vol. XX, pg. 112 — 1902. Mugil platanus, Gunther = Mugil platanus, Ginther, Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. VI, 5 ser., pg. 9— 1880; Jordan & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 266 — 1884; Perugia, Ann. Mus. Civ. di Genova, (2) X (XXX), pg. 622 — 1891; Eignm. & Eignm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 997 — 1891; Eignmann, Ann. N. York Akad. Sci., vol. VII, pg. 637 — 1894; Berg., An. Mus. B. Aires, vol. IV, pg. 32 — 1895; Eigenmann, Rpt. Princeton. Univ. Pat. Exped., vol. III, 8. 463 — 1910. tt20o —O 49 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Mugil incilis, Hanc. = Mugilincilis Hancok, Quarterl, Journ. Sei., pg. 127 — 1830; M. guntheri, Stemndachner, Ichthyol., Not. 1, pg. 12— 1864; Mugil incilis, Giinther, Fishes of Centr. America, pg. 443 — 1869; Steindachner, Denkschr. Akad. Wien, pg. 26— 1878; Jord. & Galb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 624— 1882; Jord. & Gilb, Bull. U.S. Fisch. Comm., pg. 109— 1882; Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 266 — (1884) 1885 e Jord. & lverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 8122-1896; Mugil aimquensis? Steindachner Alkad. Anzeiger, NXXVI— 1907; Mugil vinguensis? Kigenmann, Rpt. Priceton Univ. Patag. Exped., vol. II, pg. 463 — 1910. Mugil curema, Cuv. & Val. = Mugil curema e M. petrosus, Cuvier & Valen- ciennes, Hist. Nat. Poiss., vol. XL, pgs. 64 e 65 — 1836; Mugil curema, Miiller & Troschel, in Schomburgk, Reise in British Guyana, vol. III, pg. 623 — 1848; Mugil brasiliensis, Giinther, Cat., TI, pg. 491 — 1861; Jord. & Gilb. Synopsis, pg. 403 — 1883; Mugil curema, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 268 — 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S Nat. Mus., pg. 813-— 1896 e pt. IV, est. CXXVI, fig. 344 — 1900; EKigenmann, Rpt. Princet. Univ. Pat. Exped., HI, pg. 463— 1910; 0 mesmo, Mem. Carnegie Mus., V, pg. 464— 1912. Mugil trichodon, Poey = Mugil trichodon Poey, Ann. Lyc. Nat. Hist. N. York, vol. KI, pg. 66, est. 8, figs. 4 à 8--1879; 0 mesmo; Enumeratio, pg. 99 — 1875; Mugil brasiliense, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 270 — 1884 (nec synonyma); Mugil trichodon, Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 816 — 1896. Querimana brevirostris, Mir. ub. = Querimana brevirostris, Mir. Rib., Fauna Brasiliense — Mugilidae — pg. 7 (Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, vol. NVII) — 1915. Querimana curvidens (Cuv. & Val) = Mugil curvidens, Cuv. & Val. vol. XI, pg. 111, est. 313 — 1836; Myaxus curvidens, Giinther, Cat., II, pg. 467 — 1861; Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 273 — (1884) — 1885. Atherina lessoni, Cuv. & Val. = Atherina lessomi, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. X, pe. 350— 1835; (Atherimichthyys) lessoni, Giinther, Cat., II, pg. 402 (nota) — 1861. € Kronia iguapensis, Mir. Rib. = Aronia iguapensis, Mir. Rib., Fauna Bra- siliense — Peixes, vol. V, Mugilide & Atherinide, pg. 9— 1915. MIR, RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 13 Chirostoma ? teeniatum (Spix) = Alherina teniala, Acassiz & Spix, Pise. Bras., pg. 135, est. XXXIII, fig. 2— 1829: Cuv. & Val., vol. X, pg. 341 — 1835; Giinther, Cat., vol. III, pg. 392 — 1861. Chirostoma humboldtianum (Cuv. & Val.)= Aherina humboldliuna e 4. vomerina, Cuv. & Val., vol. X, pgs. 355 e 357 — 1835; Alherinichthays humboldti, Gunther, Cat. vol. TH, pg. 404— 1861; Alherinichlhuys vomerina, Perugia, Ann. Mus. Civico di (Genova (2), X (XXX), pgs. 621 e 36 — 1891; Berg., Ann. Mus. B. Aires, tomo IV, pg. 26 — 1895; Chirostoma hwmboldtianum, Jord.& Jverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 793 — 1896 e pt. IV, est. CX XIII, fig. 793 — 1900. Pseudothyrina iheringi, Mir. Rib. = Pseudothiyrina iherimgi, Mir. Rib., Fauna Bras., Peixes, Tomo V — Mugilidae & Atherinide, pg. 11 — 1915 (Archivos do Mus. Nac., vol. XVII). Menidia brasiliensis (Quoy & Gaimard) = Atherina brasiliensis, Quov & Gaimard, Voyage de PUran. (Freycinet), Poiss., pg. 332 — 1824; Alhe- rina macrophlhalma, Agass., im spix Pisc. Bras., pg. 136, est. 47, fig. | — 1829; Cuv. & Val., vol. X, pg. 347 — 1835; Atherina brasi- hensis, Gunther, Cat., vol. II, pg. 404 — 1861. Fistularia tabacaria, L. = Fistularia tabacaria, Linnieus, Syst. Nat., ed. X, pg. 3122-1758; Bloch, Ichthyol, pg. 126, est. 387, fig. 1 — 1794; Fistularia novemboracensis, Mitehill, Trans. Litt. and Phil. Soc., 1, pg. 437— 1815; Pistularia tabacaria, Cuv., Régne Anim. (ed. II, pg. 209, est. 92, 1845-350); Aulostoma maregravii, Casteln., Anim. Nouv. ou Râres de PAmer. du Sud, pg. 30— 1850; Fage- laria fistularia, Gronow, Cat. Pish., pg. 146 — 1854; Pistularia taba- caria, Giúnther, Cat., vol. HI, pg. 529 — 1861; Jord. & Gilb., Syn., pg. 389 — 1883: Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., vol. 1, pg. 757 — 1896. Fistularia rubra, Mir. Rib. = Nistularia rubra, Alipio de Mir. ub., Pescas do Annie, “Lavoura ”, Abril á Julho de 1908, pg. 164 — 1903; o mesmo, edic. sep. — 1904. Macrorhamphosus scolopax (Linnseus) — Balistes scolopax, Linnieus, Syst. Nat., ed. X, pg. 329--1758; Centriscus scolopax, Linneeus, Syst. Nat., ed. XII, pg. 415 -— 1766; Brunnich Pisces Massilienses, pe. 8— 1768; Silurus cornutus, Forskal, Deser. Anim., pg. 66 -— 1775; Centriscus scolopax, Bloch, Ichthyol., vol. 1, pg. 55, est. 129, 4d ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI fig. 1— 1785; Bloch. & Schn., Syst., pg. 112— 1801; Lacép., vol. 1, est. 19, fig. 3 e vol. IL, pgs. 86 e 95; Macrorhamphosus cornutus, Lacépêde, vol. V, pgs. 136 e 137 — 1803; Solenostomus scolopaz, Risso, Ichthyol. Nice, pg. 8S0— 1810; Centriscus scolopazx, Cuv., Regne Anim., pg. 350 — 1818; Flemm. British Anim., pg. 220 — 1828; Val. in Cuv. Rêgne Anim., pg. 210 — 1829; Jenyns, Man., pg. 400 — 1835; Yarrel, British Fishes, vol. I, pg. 302 e 2"ed., pg. 346, 3º ed., vol. IH, pg. 190— 1841; Guérin & Men., Icon. Rêgne Anim., Poiss., est. 49, fig. 2— 1888; Macrognathus scolopax, Gronow, Cat. Fishes, pg. 147 — 1854; Centriscus scolopas, Giinther, Cat., vol. II, pg. 518 — [861; Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 388 — 1883; Macrorhamphosus scolopax, Jord. & Iiverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 759 — 1896; Centriscus scolopas, Vaillant., Exped. Scient. Trav. et Talism., pg. 338, est. XXVII, fig. 3; Goode & Bean, Oceanic Ichthyol., pg. 483 — 1896 e atlas, est. 117, fig. 396 — 1896; Macrorhamphosus scolopazx, Mir. Rib., “Lavoura”, pg. 165, ns. 4 á 7— Abril á Julho de 1903 e Pescas do Annie (ed. sep.), pg. 22 — 1904. Macrorhamphosus velitaris (Pallas)=Cenlriscus velitaris, Pallas, Spici- legia Zoologica, vol. VIII, pg. 36, est. IV, fig. 8-— 1779; Giinther, Cat., vol. III, pg. 524 — 1861; Orthichthys velitaris, Gill, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 234 — 1862; o mesmo, Centriscus gracilis, loc. cit., pg. 521 (sec. Regan); Centriscus brevipinnis, Kner & Steind, Sitzu- ngsber. Akad. Wien, vol. LIV, pg. 374, est. III, fig.9 — 1866; Macro- rhamphosus gracilis, Mir. Rib., Pescas do Annie, ““Lavoura” ns. 4 à 7 (Abril á Julho), pg. 165 — 1903; idem, ed. sep. — 1904; Macro- rhamphosus havwiensis, Gilb., Bull. U.S. Fish. Comm., 1903, pg. 613, fig. 237 — 1905; Regan, Annals & Mag. Nat. History., ser. 8, vol. XIII, pgs. 17 e 18— Janeiro, 1914. Notopogon schoteli (Weber) = Macrorhamphosus schoteli, Weber, Tijds- chrift Nederl. Dierk. Verein (2). XL pg. 77, est. IV — 1910 (sec. Regan); Notopogon schoteli, Regan, Annals & Mag. Nat. History, ser. 8, vol. XIII, pg. 20 — Janeiro, 1914. Hippocampus villosus, Giinther = [lppocampus villosus, Ginther, Chal- lenger, Shore-Fishes, pg. 8, est. I, fig. D — 1880. Hippocampus punctulatus, Guichen. = Hippocampus punciulatus, Gui- chenot, in Ramon de la Sagra, Hist. de | T. de Cuba — Poissons — pg. 174, est. V, fig. 21853; Hippocampus fascicularis e IL longi- MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 3 rostris, Kaup. Lophobr., pgs. 12 e 15 1856; Mippocampus quitu- latus, Giinther, Cat., vol. VIII, pg. 202 1870; Hippocampus punchu- latus, Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 777 — 1896; H. gultulatus, Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Museu Nac., vol. XVIIL— 1915. Doryrhamphus lineatus (Valenciennes) Kaup. Dorichlhays lineatus, Kaup. (referindo Valenciennes, ms.) e D. aculeatus Kaup.; Lopho- 183 — 1870; S. Nat. Mus., branchus, pg. 59 — 1856; Giinther, Cat., vol. VIH, Doryrhamphus lineatus, Jordan & Everm., Bull. 47 pt. 1, pg. 773 — 1896. pg. U. Siphostoma crinigerum, Bean & Dresel = Siphostoma crinigerum, Bean & Dresel, Proc. Biol. Soc. Washington, vol. II, pg. 99 — 1884; Swain & Meek, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 239 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 772 — 1896. Siphostoma albirostre (Heckel) Kaup. = Corythroichthys albirostris (Heck. ms.) Kaup, Lophobr., pg. 29 — 1856: Syngnalhus albirostris, Giun- ther, Cat., vol. VII, pg. 170 — 1870; Siphostoma zatropis, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 264— 1882; Swain, op. cit., pg. 308; Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 906 — 1883; Siphostoma albirostre, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 7/2 — 1896. Sphyreena barracuda (Walb.) = Esox barracuda, NWalbaum in Artedi Piscium vol. II, pg. 94 — 1792; Sphyreena becuna, Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. V, est. 9, fis. 3— 1803; Sphyreena picuda, Ginther, Cat., vol. II, pg. 336 — 1860; Poey, Fauna P. Riqueiia, pg. 334 — 1881; Sphiyrena picuda, S. barracuda, Jord. & Everm. Bull 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pg. 8231896 e pt. II, pg. 2.841 e pt. IV, est. CXXVII, fig. 349 — 1900; Sphyreena barracuda, Everm. & Marsh, Bull. U..S. Fish. Comm., vol. XX, pg. 115 (1900) — 1902. Sphyrena picudilla, Poey — Memorias de la Isla de Cuba, vol. IL, pgs. 162 á 163 e 398 — 1860; o mesmo, Syn., pg. 359 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 96-— 1875; Meek & Newland, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 72 (1884) — 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 824-— 1896; Everm., & Marsh. Bull. U.S. Fish. Comm., vol. XX, pe. 115 (1900) — 1902. Sphyrena branneri, Mir. Rib. = Sphirena branneri, Mir. Rib. — Fauna Bras., Peixes, tomo V, Sphyrsenide, pg. 4— 1915 (Archiv. do Mus. Nac., vol. XVII. t6 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Sphyrena sphyreena (L.) Hoc sphiyreena, Linneeus, Svst. Nat. ed. X, pg. 313 — 1758; Esox spet, Daubenton et Hauy, Eneyel. Meth. Pois- sons— [787 (nec. Lacépêde); Sphyrena sphyreena, Bl. Ichthyol., pe. 109, est. 329— 1797; Esox spet Lacép., vol. V, pgs. 326 e 328 — 1803; Soh yrena vulgaris e S. viridensis, Cuv. & Val. vol II, pgs. 242 e 251 — 1829-558. Rs Giinther, Cat., vol. II, bg: 334 (nec. syn.) — 1860; 8. spel., Good » Bull. U.S: Nat: Musi, vol!'V, pg. 61 — 1876; Ss. vulgaris, Jord. & Re Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pg. 826 — 1896. Polydactylus virginicus (1.) = Polynemus virginicus, Linneeus, Syst. Nat, ed. X, pg. 317 — 1758; Polynemus mango e Polydactylus plumiêra (Lacép.) vol. V, pgs. 413, 417 e 419 — 1803; P.americanus, Cuv.& Val. vol. HI, pg. 291 — 1829; Polynemus plumiérie P.oligodon, Ginther, Cat., vol. II, pgs. 321 e 322 — 1860; Trichidion plhumicri, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Plilad., pg. 279 — 1861; : Poey, Syn., pg. 387 — 1868; Polynemus plumiêri, Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 413— 1883; P. virginicus, Jord., Pr. CE S. Nat. Mus., pg. 118 — 1884e pg. 36 — 1886; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 830 — 1896. Zenopsis conchifer (Lowe) = Zeus conchifer, Lowe, Pr. Zool. Soc. London, est. 13, pg. 103 — 1845 e pg. 247 — 1850; Giinther, Cat., vol. II, pg. 395 — 1860; Zenopsis figueira; Berg. Anales del Mus. Nac., Buenos Aires, Tomo IV, 2º serie, tomo I, pgs. 43 e 44— 1895; Zenopsis conchifer, Goode & Bean, Oceanic, Iehthyol., pg. 225 — 1895; Zenopsis conchifer; Mir. Rib., «Lavoura», ns. 4 á 7, pg. 1722 — Abril á Julho de 1908. Rachycentron canadus (L.) = Gasterosteus canadus, Linneus, Syst. Nat. ed. XII, pg. 491-— 1766 ; Scomber niger, Bloch., Ichthyol. vol. X, pg. 48, est. CCCXXXVH— 1797; Centronotus gardenit, Lacép., Hist. Nai. Poiss., vol. HI, pg. 357 — 1803; €. spinosus, Mitch., Trans. Litt. « Philos. Soc. N. York, vol. 1, pg. 490, est. HI, fio. 9— 1815; Racha centron typus, Kaup, Isis, pg. 89 — vol. de 1826; Hlacate pondicervana, E. motta, E. malabarica, E. atlantica e E. biviltata, Cuv. & Val, vol. VIII, pgs. 244 à 248, est. 233— 1831; Elacate canada, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 113, est. 25, fig. 77 — 1842; Elacate a ipinnas, Gosse, Jamaica, pg. 208— 1851; E. migra, Ginther, Cat., vol. II, pg. 375 — 1860; E. nigra, Jord. & Gilbert, Synopsys, pg. 418 — 1883; Rachycentron canadus, Jord. & Kverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pg. 948 — 1896 e pt. IV, est. CXLV [I, fio. 401 — 1900. Cheilodipterus saltator (L..) = Perca saltatrio e (rasterosteus saltatria Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 298— 1758; e ed. XII, pg. 491 — 1766; MIR. RIB. —- FAUNA BRASILIENSE - PEIXES 17 Cheilodipterus heptacanthus, Lacép., vol. HI, pgs. 539 a 542 — 1798 : Pomalomus skib, o mesmo, vol. IV, pg. 436 — 1802; Lopharis medi- terraneus, e (ronession serra, Rafinesque, Ind. PItt., pgs. 17. e 53 [S10; Chromis epicurorum, Gronow, Cat., ed. Gray, pg. 149 — 1854; Temnodon saltatria, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. IX, pg. 168 — 1833; Stor. Fish. Mass., pg. 159, est. 15, fig. 1— 1839: Griinther, Cat., vol. II, pg. 479 — 1860; Pomalomus saltator et. P. saltatriz. Jord. & Gilb., Syn., pgs. 448 e 914 — 1883; Pomatomus saltatriz, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 947 — 1896 e oe e es (OMG ERVA NIE fig. 400 — 1900 ; Cheilodiplerwus saltatrio, Jordan, Guide to study of Fishes, II, pg. 278, fig. 218 — 1905. Trichiurus lepturus, Linnecus = Prichimwrus lepturus, Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 246-— 1758; Cuv. & Val., Hist. Naturelle des Poissons, vol. VIII, 173 — 1831; Giinther, Cat., vol. II, pag. 346— 1860; Le- pturus lepturus, Poey, Enumeratio, pg. 94— 1860; Trichiwrus lepturus, Streets Bull. U.S. N. Mus., VII, pg. 46— 1877; Trichiurus argenteus, Shaw, Gen. Illustr. Zool., IV, 90, est. 122- 1803; Tri- chiurus lepturus Jordan & Gilbert, Sinopsis, pg. 422 — 1883; Tri- chiurus lepturus, Jord. & Everm. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pg. 889 (1º parte) — 1896; est. CXXX VI, fig. 375 (pte. IV) — 1900. Evoxymetopon teniatus, Poey = Lvoxynetopon teniatus, Poey in Gill, Proceedings of the Acad. of Nat. Sci. Philad, 228 — 1863; Gill, op. cit., pg. 206 — 1864; Goode & Bean, Oceanic Ichtyol., pg. 204— 1895; Jordan & Evermann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pgs. 885 e 886 — 1896 e pt. IV, fig. 372 (est. 134) — 1900; Mir. Rib., Relat. Min. da Agricultura para 1913 — Relat., pg. 76. Parona signata (Jenyns) = Paropsis (preocc. por Oliver — 1807) signata Jenyns Zool. Beagle, Fishes, pg. 66, est. 13— 1842; Giinther, Cat., vol. II, pg. 486 -— 1860; Steindachner, Sitzungsber. Akad. Wien LXXII, pg. 77— 1875; Liútken, Vidensk. Selsks Slieito)- NTE (o) pgs. 6, 104 e 512— 1880; Perugia, Ann. Mus. Civ. di Genova (2) X (XXX), pg. 614 — 1891; Parona signata Berg., An. Mus. B. Aires, vol. IV, pg. 39 — 1895; Lahille, Anales Min. Agricultura Rep. Argent. tomo III, n. I, pg. 200 — 1906. Oligoplites saurus (Bl. & Schn.) = Scomber saurus, Bloch. & Schneider, Dyst., pg. 21 — 1801; Centronotus argenteus, Lacépêde, Hist. Nat. des Poiss., vol. II, pg. 316 — 1802; Lichia quiebra, Quoy & Gaimard., ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI ne ” Voy. Freycinet, Zool., pg. 365 — 1824: Chorinemus quaribira, €. quie- bra, C. saltans, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. VIII, pgs. 289 e 291-— 1831; Chorinemus occidentalis, Gunther, Cat., vol. II, pg. 475 — 1860; Oligoplites occidentalis e O. inornatus, Gill, Pr. Ac. Nat. Ser. Philad., pg. 166 — 1863; Chorinemus inornatus, Giúnther, Fishes Centr. Am., pg. 433 — 1869; Oligoplites saurus e O. inornatus, Jordan & Gilbert, Synopsis, pag. 973 e 447 — 1883; Oligoplites saurus, Jord & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pg. 898 (1º parte) — 1896; os mesmos, op. cit., pt. IV, est. CXXX VI, fig. 378 — 1900. Oligoplites rathbuni, Mir. Rib. = Oligoplites rathbuni, Mir. Rib., Fauna Brasiliense — tomo V, Carangida, pg. 8— 1915 (Archivos do Mus. Nac., vol. X VII). Oligoplites saliens (Bl.)== Scomber saliens, Bloch, Ausl. Fische, X pt., pg. 41, est. 335 — 1797; Scomberoides saltator, Lacépede, Hist. Nat. Poiss., vol. II, est. 19, figs. Il e II, pg. 55— 1798; Chorinemus sa- liens, Cuv. & Val., vol. VIII, pg. 286— 1831; Oligoplites saliens, Giin- ther, Cat., vol. II, pg. 475 — 1860; Jord. & Everm., Bull.47 U. S. Nat. Mus., vol. I, pag. 899 — 1896. Trachinotus glaucus (Bl.) = Chaetodon glaucus, Bloch, Ichtlyol., vol. VI, pg. 76, est. 210 — 1787; Trachinotus glaucus, Cuv. & Val. vol. VIH, pg. 294 — 1831; Giinther, Cat., vol. I, pg. 483 — 1868; Jordan & Gil bert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 270 — 1882; os mesmos, Synopsis, pg. 443 — 1883; Meek & Goss, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 222 — 1884; Berg., An. Mus. B. Aires, tomo IV, pg. 37 — 1895. Trachinotus falcatus (Linnseus) = Labrus falcatus, Linnieus, Syst. Nat., ed. X, pg. 284 — 1758; Chectodon rhomboides, Bloch, pt. 7º, est. CCIX, pg. 7)— 1788; Acanthinion rhomboides, Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. IV, pg. 500 — 1803; Trachinotus rhomboides, T. fuscus, Cuv. & Val., vol. VII — pgs. 300€e 302 — 1831; Trachinotus spinosus, De Kay, - N. York Fauna, Fishes, pg. 117, est. 19, fig. 53-— 1842; Lichia spi- nosa, Baird, Ninth Smithsonian Report, pg. 22— 1854; Doliodon spi- nosus Girar, U. S. Bound. Surv., pg. 22— 1859: Trachinotus ovatus, Gill, Proc. Acad. Nat.Sci. Philad., pg. 438— 1862; idem, op. cit., pg. 392 — 1863; idem, Rep. U.S. Fish Comm., pg. 803— 1872; Baird, Rep. U. S. Fish Comm., pg. 825 — 1872; Goode, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 112, — 1899; Jord.,& Gilbert, op.,cit., pg. 376 — 1878; Goode & Bean,op. cit., pg. 339 — 1879; Goode, Bull. U. S. Fish Comm., pg. 24 — 1880; Goode, MR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 19) Bull. U.S. Fish Comm., pe. 39 — 1881; Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 237 — 1882; Jord & Gilbert, Syn. pg. 442 — 1883: Trachi- notus ovatus, (parte) Giinther, Cat., II, pe. 481 — 1860; Trachinolus rhomboides, Lutken, Spolia Atlantica, pg. 602 — 1880; os mesmos, op. cit., pg. 974— 1883; Trachinotus faleatus, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 579 — 1886; Trachinotus rhomboides, Meek & Goss, Proc., Acad., Nat. Sci. Philad., pg. 1224-1884; Trachinotus falcalus, Jordan, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I— pg. 942 e pt. IV, est. CNLVI, fig. 396 — 1900. Trachinotus carolinus (Gmil.) = (Gusterosteus corolimus, Gmlin Syst. Nat. pg. 490 — 1766 ; Trachinotus argenteus, Tr.cupreus, Tr. pampanus, (Cuv. & Val.), vol. VIII, pgs. 304e 305, est. 237 — 1831; Doliodon caro- binus, Girad, U.S. & Mex. Bound. Survey, pg. 22, est. XI, fig. 4— 1839; Lichia carolina, De Kay, N. York Fauna, Fishes, vol. IV, pg. 114, est. X, fig. 3— 1842; T. argenteus, T corolinus e T. pampanus, Storer Syn. Fish. N. York, pgs. 96, 98 e 99— 1846; Lichia carolina, Baird, Ninth Rep. Smit. Inst., pg. 21 — 1854; Doliodon carolinus, Girard, Pr., Acad. Nat. Sci. Philad. pg. 168 — 1858; Balhroleemits pampontus, Hol- brook, Ich. S. Car., Trachinotus pampanus, Ginther, Cat., vol. II, pg. 484 — 1860; Balhysacum pampanus, Tr. argenteus e Doliodon corolinus Gill, Cat. Fishes East. Coast. N. Am., pg. 37 — 1861; Tra- chinotus pampanus, o mesmo, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 262 — 1862; Trachinotus carolinus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 438 — 1862 ; e op. cit., pgs. 84 e 332 — 1863; Gill., Rep. U.S. Fish Comm., pg. 803 — 1872; Baird, op. cit., pg. 825; Jordan & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 129*- 1879; Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 112 — 1879; Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 90 — 1880; Goode, Bull. U.S. Nat. Mus., pg. 24 — 1880; o mesmo, Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 36 — 1881; Goode & Bean, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 237 — 1882; Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 596 — 1882; Jordan & Gilbert, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 359 — 1882; Jordan & Gilbert, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 270 — 1882; Jordan & Gilbert, Syn. Fishes N. Am., pg. 442 — 1883; Jordan, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 49 — 1884; Jordan & Goss, Pr. Acad, Nat. Sci. Philad., for 1884 pgs. 122 e 127 — 1885; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pi L pg. 940 e pt. IV, pg. 944, est. CXLVII — 1900. Chloroscombrus chrysurus (Gml.) = Scomber chrisurus, Gmlinin Linneeus, Syst. Nat., pg. 494 — 1766; Scomber chloris, Bloch., Ichthyol., X pt. pg. 56, est. 339 — 1797; Micropteria cosmopolita, Agassiz & Spix 120 — 7 50 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Pisc. Bras., pg. 104., est. LIX — 1829: Seriola cosmopolita, Cuv. & Val, Hist. Nat. Poiss., pg. 163, est. 259 — 1833; Scomber latus, Gronow, Catal. Fishes (ed. Gray.), pg. 127 — 1854; Chloroscombrus caribecus, Girard, Mex. Bound. Surv., ” zo0L, est. 9, fig. 6— 1859; Micropteria: chrysurus Giinther, Cat., vol. 1H, pg. 460 — 1860; Chloroscombrus chrysurus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad, pg. 437 — 1862; Jordan & Gilbert, Synopsis., pg. 441 — 1883; os mesmos, Pr. U.S. Nat. Mus. for — 1883, pg. 206 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. 1, pgs. 938 e 939 — 1896 e pt. IV, est. 145, fig. 394 — 1900; A. de Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura” ns. 4a 7— Abril a Julho de 1903 e sep., pg. 24 — 1904. Selene vomer ([..) = Zeus vomer, et Z. gallus (parte; Linneus, Syst. Nat., ed. X, pg. 266 — 1758; Zeus niger, BI. & Schn, Syst., pg. 98 — 1801; Selene argentea, Argyreiosus vomer, Lacépeêde, vol. IV, pgs. 560 e 266, est. 9, fig. 2— 1803: Zeus capillaris, Z. rostratus, Z. geometricus Mitchill, Trans. Lit. & Philos. Soe., 1, pgs. 383 e 384 — 1815 e Am. Monthly Mag., vol. II, pg. 245 — 1818; Argyreiosus vomer, Agass. & Spix., Piscês Bras., pg. 109, est. LVII — 1829: Selene vomer (Cuv. & Val.), vol. IX, fig. 132, est. 255 — 1833; Argyriosus, oriacanthus, A. [ilumentosus, A. mauricei, A. setifer, Swains., Nat. Hist. Classn., Fish, pgs. 250, 408 e 409 — 1839 ; Argyriosus mitchlli, De Kay, N. York Fauna, Fishes, pg. 126— 1842; A. spixii, Casteln. Anim. Nouv. ete., pg. 23 — 1855; Selene vomer, Giúnther, Cat., vol. II, pg. 458 — 1860; Selene vomer,e Argyreiosus vomer, Gill., Pr. Acad. Nat. Sci. Plnlad., pgs. 436 e 437 — 1862; A. brevoorti, Gill, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 83— 1863; Argyreiosus pacificus, Lockington. Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 84— 1876; Selene vomer Liitken, Spolia Atlantica, pe. 047 — 1880; Jord. & Gilbert, Synopsis, 439 — 1883. Brevoort, Ann. Lyc. Nat. Hist N. York, vol. V, Ds: 68, est. 4— 1853; Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus. for 1883, pg. 205 — 1884; Selene vomer;, Jordan & Everm., Bull 47 U.S. Nat. Mus. pt. I, pg. 936 — 1896; e pt. IV, est. CXLIV, fig. 393 e est. CXLV, fig. 393 a — 1900. Alectis ciliaris (Bl.)— Zeus ciliaris, Bloch, Ichthyol., vol. VI, pg. 29, est. 29 —1 788; Scomber filamentosus, Mungo Par k, Trans. Linn. Soc., vol. HI, pg. 36 — 1797; Gallus virescens, Lacépede, Hist. Nat. Poiss., vol. IV, pg. 983 — 1803; Zeus crinitus, Mitehill, Ann. Journ. Sci. Arts., vol. XI. pe. 144 — 1826; Blepharis sutor, B. major, Gallichthys chevola, Cuv. & Val., vol. IX, pgs. 120, 121 e 130, est. 253 — 1833; Blepharis crinitus, De Kay, N. York Fauna, Pishes, pg. 123— 1842: Carangoides blepharis MIR. RI, — FAUNA BRASILIENSE — PRIXES 51 e €. gallichthys, Blecker, Verhandl., Batav. Genootscl, vol. XXIV. Makr., pgs. 67 e 68— 1852; Carana sutor, Giinther, Cat., vol. II. pg. 494— 1860; Blenephoarichthaps crwvitus, Gill., Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 2602 — 1862: Gollichthas crinitus, Liitken, Spolia Atlantica, pgs. 131 e 197— 1880: Caranx erwmitus, Pr US: Nat. Mus., pg. 359 — 1882: Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 438 — 1883: os mesmos, Pr. U. S. Nat. Mus. for 1883, pgs. 196 e 203 — 1884: Jord. & Everm.; Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. 1, pg. 931 — 1896. Vomer setipinnis (Mitch) = Zeus setipimnis, Michill, Trans. Lit. & Philos. Soc. N. York, pg. 384 — 1815; Vomer brownii, Agass. & Spix, Iter Bras., Pisces, 110, est. LVII— 1829: Cuv. & Val., vol. IX. pe. 141, est. 256 — 1833; Platysomus spixii e P. micropterix, Swains. Classif. Fishes, vol. II, pgs. 250 e 406 — 1839; Argyreiosus unimaculatus, Bat- chelder, Pr. Bost. Soc. Nat. Hist., IL, pg. 78— 1845; Argyreiosus setipinnis, e variedades A e B Giinther, Cat., vol. II, pg. 459 — 1860; Vomer setipinnis, e V. dorsalis Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad. pg. 436 — 1862: Vomer sanctee-marthee, V. columbianus, Vo martini- censis, V. domimicensis, V. novemboracensis, V. sancti-petri, V. bra- sihensis, V. coyennensis, V. cube, V. gabonensis, V. senegalensis e V. goreensis, Guinchen., Ann. Soc. Linn. Maine et Loire, pgs. 38 à 14 — 1865; Arguyreiosus gobonensis, Steindachner, Fish Fauna d. Se- negal, pg. 38 — 1869; V. curtus, Cope, Pr. Amer. Philos. Soc. Philad., pg: H9— ISTO; Selene setipinnis, Liitken, Spolia Atlantica, pg. 135 — 1880; Selene setipinnis e Caran selipinnis, Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 440 e Pr. U. S. Nat. Mus. for 1883; pgs. 196 e 203 — 1894; Vomer dorsais, V. setipinnis e V. gabonensis, Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 934 e pt. IV, est. 934 — 1900. Caranx chrysus (Mitelhill.)=Scomber chrysos, Mitchill. Trans. Litter. & Philos. Soc. N. York, I, pg. 24-— 1815; Caran pisquetus, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss. vol. IX, pg. 73— 1833; Carana chrysus, De Kay, N. Y. Fauna, Wishes, pg. 1221— 1842: Trachurus squamosus, Gronow, Cat. Fishes, ed. Gray, pg. 1225— 1854; Trachurus boops, Girard, Pacific R. Survey, Fishes, pg. 108— 1858; Caran chysus, Giinther, Cat., vol. II, pg. 445 — 1860; Corana boops, Paratraches pisquetus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pgs. 261 e 432 — 1862; Paratractes pisquetus, Poey, Syn., pg. 336 — 1868; Caran cobalhus, Giinther, Fishes Centr. Amer., pg. 431 — 1869; Caran girardi. Stein- dachner, Ichthyol. Notizen, vol. IX, pg. 259 — 1869; Caran cabalus. Ginther, Challenger Shore Fishes, pg. 10 — 1880; Corana cabalus, 2 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Jord. & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 456 — 1880; €. chrysus e O. caballus, os mesmos, op. cit., pes. 195 e 199— 1883; €. cabalhus e C. chrysus, OS mesmos, Synopsis, pgs. 435 e 970 — 1883; Carana chrysus e C. caballus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pgs. 917 e 921 — 1896 e pt. IV, est. CXLIi — 1900. Caranx lugubris, Poey = Scomber ascencionis, Bl. & Schneider, Syst., pg. 33 — 1801; Forster, Deser. Anim., pg. 412 — 1844; Carana ascensi- onis, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 76 — 1833: Giinther, Cat. pg. 432 — 1860; Carana lugubris, O. frontalis, Poey, Mem. IH. pg. 222 — 1860; €. lu- gubris, o mesmo, Svn. pag. 362 — 1868; €. ascensionis, Gunther, Fishe Siidsee, vol. XI, pg. 132, est. 85 — 1876; Carangus ascensionis, Streets, Bull. U.S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 88— 1877; Caran ascensionis, Giinther, Challenger, Shore Fishes, pgs. te5 — 1880; €. lugubris, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 227 — 1881; os mesmos, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1883, pgs. 193 e 201 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pgs. 917 e 924 1896. Caranx hippos (L..)= Scomber hippos, Linnseus, Syst. Nat., ed. 12, pg. 494 — 1766; Scomber carangus, Bloch, Iehthyol., pte. Xº, pg. 58, est. CCCXL — 1797; Caran carangua, O. erylhrurus e O. dauben- tomi, Lacép., Hist. Nat. des Poiss., vol. II, pgs. 59, 68, 722e 74— 1802; C xanthopygus, O. ekala, C. carangus, Cuv. & Val., vol. IX, pgs. 68, 82 es8— 1833; €. antillarwm, Bennet, Whaling Voyage, vol. II, pg. 282 — 1840; €. defensor, De Kay, N. York Fauna, Fishes, pg. 120 — 1842; Carangus esculentus, Girard, U. S. Mex. Bound Surv., pg. 23, est. XI, figs. 1e3— 1859; Carana: defensor, Holbrook, Ichthyol. South-Carol; pg. 87 — 1860; Curanx carangus, Gunther, Cat., vol. II, pg. 448 — 1860; €. hippos e C. chrysus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Phild., pg. 433 € 434 — 1862; €. caninus, Ginther, Fishes Centr. Am., pg. 432 — 1869; C. hippos, Poey, Enum., pg. 75 — 1875; €. hippus, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pag. 269 — 1882; os mesmos, Pr. U. S. Nat. Mus,, for 1883, pgs. 195 e 200 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pgs. 917 e 920 — 1896, pt. IV, est. CID fig. 386 — 1900. Caranx guará (Bonnaterre) = Scamber quará, Bonnaterre, Encyel., pg. 139, est. 98 — 1778; Scomber dentexr, Bl. & Schneider, pg. 30— 1801; Prachurus imperialis (2) Rafinesque, Caratteri, pg. 42— 1810; Caran luna. Geoffr. S. Hil., Descr. Esgypto, Poiss. Pl. 23-— 1820; Citula bankesi, Risso, Europe, Merid., II, pg. 422— 1826; €. luna, Caran platessa, C. giorgianus, C. solea, C. dentex, E. analis, Cuv. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES Do & Val. IX, pgs. 60, 63, 64 e 66— 1833; €, chilensis? Gav, Hist. Chil. 7/00). Vol. II, pe. 250 — 1850; Carana dente, Cd (Cat vol: DU pg. 441 — 1860; Steindachner, Iehthyol. Berichte, vol. , PS. 36, est. [= 1868: Jordan. & Gilbert, Proc. U. S. Nat. ano for 1883, pes. 194 e 198 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus. pt. 1, pgs. 918 e 926 — 1896. Caranx latus, Agass. = Curana latus, e €. lepturus Agassiz im Spix, Her Brasihense, Pisces, pgs. 105 e 106, est. 56 b— 1829: Scomber heberi,. Bennet, Fishes Cevlon, est. 26— 1830; €. faltas, O. sem, €. forsteri, C. peronni, €. lessoni, C: belengeri, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. IX, pgs. 71, 79,81,84,85e 87 — 1883; €. parapistes, Richardson, Vovage Erebus & Terror., pg. 136 — 1844; Carangus hippos, Giinther, Cat. Fishes, vol. II, pg. 449— 1860; Corana richardi, Molbrook, Iehthyol S. Carol., pg. 96, est. 13— 1860; Carangues faltas, GUI, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 433 — 1862; Caran hippos, Day, Fishes Malabar, pg. 86 — 1865; Corangus fallax, Poex, Synopsis, pg. 364 — 1868: Caran hippos. Giúnther, Fishes Centr. America, pg. 431 — 1869; €. aureus, Poeyv, Enum., pg. 76— 1875; €. fallax, o mesmo, tepert., pg. 328 — 1875; C. hippos, Ginther, Fishes Sud See, pg. 131, fig. 84 — 1876; €. [allax, Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 437 — 1883; C. latus, os mesmos, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1883, pgs. 195 e 200 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus, pt. IL, pgs. 917 e 929 — 1396 e pt. IV, est. CXKLIII, fig. 389— 1900. Carangops amblyrhynchus (Cuv. & Val.) = Caran ambliyrhanehus, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 76, est. 248 — 1833; Caran falcatus, Holbrook, Ichthyol. S. Carol., pg. 94 — 1860; Caran amblyrhanchus, Ginther, Cat., vol. IH, pg. 441 — 1860; €. heteropygus, Poey, Memorias, pag. 344 — 1860; Carangops [aleatus, Gill., Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 431 — 1862; €. heteropygus, Poey, Enum., pg. 77 — 1875; Caran ambly- rhanchus, Jord. & Gilbert. Proc. U. S. Nat. Mus., for 1883, pgs. 194 e 197; Hemicarana amblyrhynchus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 912 — 1896 e pt. IV, est. CXCI, fig. 386 — 1900. Trachurops crumenophthalmus (BL) = Scomber erumenophlhalmus, e S. plumieri, Bloch, Ichthyol., vol. X, pgs. 65 e 67, ests. CCEX LIIT e CCCXLIV — 1797; Scomber balantiophthalmus, Bl. & Sehn., Syst., pg. 29 — 1801; Caran erumenophthalmus e C. daubentoni, 1 acépêde, Hist. Nat. des Poiss., vol. IV, pg. 107 — 1803: Caranx macroph- thalmus, Agass. in Spix. Pisc. Brs., pg. 107, est. LVI, fig. 1— 1829; ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Caran crumenophthalmus, Caran plumieri, Cuv. & Val. vol. IX pes. 46 e 49— 1833; Corana ecrumenophthalmus, Gunther, Cat., vol. II, pg. 29 — 1860; Trachurops brachyurus, Gil, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 261 — 1862; Trachurops plhumnieri, Poey, Enumeratio, pe. 78 — 1875; Curana crumenophthalmus, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 398 — 1882; e op. cit. para 1883, pgs. 193 e 196 — 1884; Trachurops crumenophthalmus, Jord. õ feno, Bull. 47 U.S. Nat. Mus.; pt. 1, pg. 911 e pt. IV, est. CXLI, fig. 385 — 1900. Trachurus trachurus (Linnceus) = Scomber trachurus, Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 298— 1758; Scomber trachurus, Bloch., Ichthyol. vol. Il, pg. 138, est. NXX VI 1784; Caranxomorus phunieranus Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 84, est. 11 — 1802; Trachurus saurus, Rafinesque, Indice, pg. 20— 1810; Caran semispinosus, Nilson, Prodr. Ichthiol. Scand., pg. 84 — 1832; Carana trachurus, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 9, est. 246 — 1833: Trachurus europeeus, Gron. Syst. (ed. Gray), Pg: [25 — 1854; Trachurus trachurus, Ginther, Cat., vol. II, pg. 419 — 1860; Caran trachurus, Stemda- chner, Ichthyol. Berichte, vol. V, pg. 32— 1868; Trachurus linnei, Litken, Spolia Atlantica, pg. 125 — 1880; Carana trachurus, Tr. saurus e Tr. dechwis, Jord. & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 269, Rae e 91 — 1882; Prachurus saurus, Jord, & Gilbert, Pro ceedings U. S. Nat. Mus. for 1883, pgs. 190 e 191 — 1884; Trachurus tra- churus, Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pgs. 909 e 910, 47 — 1896, pt. IV, est. CXL, fig. 384 — 1900; Mir. Rib, Pescas do Annie, pg. 24, “ Lavoura”, Abril á Julho de 1908. Decapterus macarellus (Cuv. & Val.) = Caran macarelus, Cuv. & Val, Hist. Nat. Poiss., vol. IX, pg. 30 — 1838; Giinther, Cat., vol. II, pg. 426 — 1860; Decapterus macarellus, Poey, Dando pg. 7 19— 1875: Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 433 — 1883; os mesmos, Pr. U.S. Nat. Mus. for 1883, pgs. 189 e 190 — 1884; Jordan & RA Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 909 — [896 e pt. IV, est. CXL, fig. 383 1900; Decapterus punctatus (Agass.)= Scomber hippos, Mitehill, Trans. Litt. and Philos. Soc. N. York, I, est.5 — 1815; Caran punctatus, Agassiz, im Spix Pisces Brasilienses, pg. 108, est. 54, fig. 2 — 1829; Cuv. & Val., vol. IX, pg. 29— 1833; Giinther, Cat., vol. II, pg. 426 — 1860; Deca- pterus punclatus, Poey, Syn. Piscium Cub., pg. 368 — 1875; Jordan & Gilbert, Syn. Fish. N. Am., pg. 432 — 1883; Jord. & Gilbert, no US Nat. Mus., vol. VIII, pg. 189 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. Ss. Nat. Mus., pt. 1, pg. 907 — 1896. MIR. RIB.— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 55 Seriola carolinensis, Holbrook = Seriola carolinensis, Holbrook, Ichthvol. S. Carolina, pg. 62 — 1860; Seriola stearnsii, Goode & Bean, Pr. U. Sp Nat. Mus., pg. 48— 1879; Seriola carolinensis, Jordan & Gilbert, Synopsis, pg.. 445 — 1883; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 903 — 1896; Seriola dorsalis, Mir. & Rib., Cat. dos Peixes lxpostos na Inspect. de Caça e Pesca (Prefeitura), n. 75, pg. 38-—1908. Seriola rivoliana, Cuv. & Val. = Seriola rivoliana, S. bosci, S. falcata, S. bonariensis, Cuv. & Val., vol. IX, pgs. 154, 156 e 157— 1833; S. dubia, Lowe, Pr. Z. Soc. Lond., pg. 81 — 1839: 8. declivis, 5. ligu- lula e S. coronalta, Poey., Mem., vol. II, pgs. 230 e 232 — 1860; S. bona- rensis, S. falcata, Ginther, Cat., pg. 464 — 1860; Zonicthys bosci, Gill, Cat. Fishes E. coast. N. A., pg. 36 — 1861; Holatractus bosci, Gill. Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., 442 — 1862; 8. declivis e Holatractus coronatus, Poey, Syn., pg. 373 — 1868; Zonichthys coronatus, Poey. Rep., pg. 83— 1875; Seriola rivoliana e S. falcata, Liitken, Spolia Atlantica, pg. 603 — 1880; Jord. & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus.. pgs. 237 e 271 — 1882; os mesmos, Goode e Bean, op. cit., 237 — 1882; Jord. & Gilbert, op. cit., pg. 444 — 1883; os mesmos, op. cit., pg. 123 — 1884; Jordan, op. cit., pg. 5932-1886; Berg. An. Mus. Nac. B. Aires. (Enum. Syst. de los Peces, ete.) tomo IV, pg. 34 — 1895; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, pt. I, pgs. 904 e 905 — 1896. Seriola lalandi, Cuv. & Val. = Seriola lanlandi, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 155 — 1833; Giinther, Cat., vol. II, pg. 463 — 1860; Seriola gigas, Poey, Mem. II, pg. 227 — 1860. ; Seriola lantandi, Steindachner, Ich- thyol. Berichte, vol. V, pg. 40— 1868; Zonichthys gigas, Poey, Sy- nopsis, pg. 371 — 1868; Seriola lalandi, Goode & Bean, Bull. U.S. Fish Comm. I, pg. 4 — 1881; Jord. & Gilbert, Proc. U. S. Nat. Mus., ps. 271 — 1882; Jordan, U. S. Nat. Mus., pgs. 122 e 1235-1884; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. E, pg. 903 — 1896; Mir. Rib., Cat. da Insp. Mattas, etc., Prefeitura — 1908. Naucrates ductor (L.) = Scomber ductor, Osbeck, Aet. Akad. Sei. Stockolm pg. 71 — 1755 e Reise pg. 73-— 1757; Gaslerosteus ductor, Linneseus, Syst. Nat., X2. ed., pg. 295 — 1758; Scomber duclor, Bl., X*. pt., pg. 91, est. CCOXXX VII — 1797; Centronotus conductor, Lacép., vol. TI, pgs. 309 e 311, est. 10, fig. 3— 1798; Scomber kolreuteri, Schneider. Syst., 270 — 1801; Naucrates [anfarus, Rafinesque, Caratteri, Ale. Nuovi Generi e Nuove Spec. di Animali e Piante della Sicilia, pg. 49 — 1810; Naucrates indicus, Less., Voy. ia Coquille, Poissons, pg. 157, est. 56 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 232 — 1829: Nancrates ductor, N. novemboracensis, N. indicus, N. holreuteri, Seriola dusumiera, S. succinta, Nauclerus compressus, N. abbreviatus, N. brachiycentrus, N. triancathus, N. annuaris, N. leu- curus, Cuv. & Val., vols. VIII, pgs. 229 á 240, est. 2392-1831 e IX, pgs. 162, 185 à 189, est. 263 — 1833; PR cyanophrys e N. seriatus, Swainson, Classification of Fishes, etc. II, pgs. 225 e 412 — 1839; Naucrates ductor, Ginther, Cat., vol. II, pg. 374— 1860; Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 433 — 1883; Gill, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 490 — 1882; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. 1, pg: 900 — 1896 e pt. IV, est. CKXXIX, fig. 3979-1900. Thyrsitops lepidopoides (Cuv. & Val.) = Thyrsiles lepidopoides, Cuv. & Val., His. Nat. des Poissons, vol. VIII, pg. 150 — 1831; Thyrsilops lepidopoides, Gill, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., vol. de 1862, pg. 126 — 1863; Jordan & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. I, pe. 878 (nota); Thyrsitops lepidopoides, Goode & Bean, Oceanic Iehthyol., pg. 194— 1896; Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, ns. 4á 7— Abril á Julho, pg. 167 — 1903; o mesmo, op. cit., ed. sep., pg. 24 — 1904; Lahille, Anal. Mus. B. Aires, tomo XXIV, pg. 16— Lam. 5, fig. 2-— 1913. Ruvettus pretiosus, Cocco = Jtveltus pretiosus, Coeco, Giornale di Scienza per la Sicilia, XLII, pg. 21 — 1829; Tetragonurus simplex, Lowe, Proc. Zo0l. Soc. London, pg. 143— 1883; Ruveltus temminhkii, Can- traine, Giorn. Sei. et Litt. Pisa— 1833; Thyrsites acanthoderma Lowe, Pr. Zool. Soc. London, pg. 78— 1839; Acanthoderma tem- mintkii, Journ. Acad. Sci. Belles-Lettres Bruxelles, X, est. I— 1835; Apturus simplex, Lowe, Trans. Zooll. Soc. Lond., II, pg. 180 — 1841. Thyrsites scholaris, Poey, Mem., vol. I, pg. 372, est. 32, fig. 1— 1851; P. pretiosus, Giinther, Cat., vol. II, pg. 351 — 1860; Ruvel Es pretiosus, Gill, Proceedings of the Academy of Nat. Sciences of Philadelphia, vol. de 1862, pg. 126 — 1863; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. ST9— 1896; Ruvettus pretiosus, Goode. & Bean Oceanic Icthyol., pg. 196, est. LVII, pg. 210 — 1896. Scomber colias — Gml., Lacerto, Cetti — Hist. Nat. Sard., vol. TIT, pg. 190— 1774; Scomber colias, Gmlin, Systema Nature, 1.329 — 1788; Scomber: lacertus, Walbaum, Artedi Piscium, pg. 209 — 1792; S. pnewumalo- phorus, De-la-Roche, Annales du Mus. d'Hist. Naturelle, vol. XII, 315 a 334 — 1809; Scomber macrophthalmus, Ralinesque, Indici d'Tt. Sic., pg. 05—1810; Scomber grex, Mitchill, Trans. Lit. & Phil. Soc. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 57 N. York, pg. 442 — 1815; Scomber pneumatophorus, S. cotias, S. gre, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., vol. 8, pgs. 26 e 33, est. 209— 1831: Scomber maculatus, Couch. Mag. Nat. His. V, pe. 22, fig. 8— 18932: Scomber colias, Storer, Fishes Massachusetts, pg. 45 — 1839: Scomber grex, 5. colias, De Kay, N. York Fauna, Fishes, pes. 103 e 104— 1842: Scomber diege, Ayres, Pr. Cal. Acad. Sci. 1, pg. 92— 1856; Scomber pneumatophorus, Scomber colias, Ginther, Cat., vol. II, pes. 359 e 361 — 1860; Scomber diege, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Plilad., pg. 260 — 1862; Scomber dehanmi, Storer, Hist. Fish Massachusets., pe. 130, est. LL, fig. [— 1867; Scomber colias Steindachner, Ichthyol. Notizen, VII, pg. 25e Ichtlyol. Bericht, V, pg. 3— 1868; Gill, Cat. Fisles Keast. Coast N. A., Rept. U. S. Fish Comm., pg. 802 — 1872; Steindachner, Ichthyol. Beitráge, II, pg. 53— 1875; Scomber pneumatophorus, Poey, Enumeratio Pisc. Cubens., pg. 73 — 1875; Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 25 — 1879; Scomber dekayi, Kidder— Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 314 — 1879; o mesmo, op. cit., pg. 88 — 1880; Scomber pnewma- tophorus, S. diego, Jord. &. Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 456 — 1880; Scomber pnewmnatophorus, Jord. & Gilbert, op. cit., pg. 45 — IS88L; Scomber grex, S. diego, S. colias, S. pneumatophorus, Jord. & Gilbert, op. cit., pgs. 267, 268, 374, 593 e 594 — 1882 ; Scomber colias, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 143 — 1883; Scomber pneumato- phorus, Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 424 — 1883; Scomber colias, Goode, Nat. Hist. Aquat. Animals., pg. 303, est. 91, fig. 2— 1884; Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 39— 1884: Scomber pneumalophorus, o mesmo, Cat. Fishes N. Am., pg. 68— 1885; Scomber colias, Stein- dachner & Dôderlein, Beitrige z. IXenntniss d. Fisches Japan's, HI — 1885; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 373, 1.885 é 574, op. cit. — 1886; Scomber colias, Dresslar & Fesler, Bull. U. S. Fish Comm. vol. VII, pgs. 431 e 432, est. II — 1887 (1889); Jord. & Evermann., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., part. 1, pgs. 865 e 866 — 1896 e pt. IV, est. 133, fig. 364-— 1900; Scomber scombrus, A. de Mir. Rib., Pescas do Annie “ Lavoura”, Abril á Julho de 1903. Sarda sarda (Bl.) = Scomber pelamis, Brunnich. [ehthyol. Massil., — 1768; S. sarda, Bloch, Ichthyol, X, est. 334 — 1793; Scomber me- diterraneus, Bl. & Schn., Syst., pg. 23 — I80L; Scomber pelanitus, Raf. Caratt., pg. 44, est. 2 — 1810; Thymnus sardus, Risso, Eur. Merid. h1T7 — 1826: Pelamys sarda, Cuv. & Val, VII, pg. 108, est. 217 — 1831; Storer, Rep. Fishes Mass. — 1839; De Kay, N. York Fauna, Fishes, 106, est. 9, fig. 27 — 1842; Ayres, Pr. Cal. Acad., pg. 74 — 1855; Giinther, Cat., pg. 367 — 1860; Giinther Fishes Centr. Am., LI20 — 3 58 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI pe. 435 — 1866; Storer, Hist. Fishes Mass., 141 — 1867; Steindachner, Iehthyol. Ber, V, pg. 8 — 1868; Sarda pelamys, Gill, Rep. U.S. Fish Com., 802 — 1872; Baird, Rept. U. S. Fish Com., 825 — 1872; Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 89 — 1880; Sarda mediterranea Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 427 — 1883; Goode, Nat. Hist. Aquat. Anim., pe. 316, est. 92 — 1884; 5. mediterranea e S. sarda, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 19— 1884; Sarda sarda, Dresslar & Fesler, Bull. U. S. Fish Comm., pg. 440, est. VII — 1887 (1889). Jordan & Evermann. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., 1 pt., pg. 872 — 1896. Gymnosarda pelamis (1..) = Scomber pelamis, Linnecus, Syst. Naturse, X ed., pg. 297 — 1758; Bloch & Schneider, Syst., pg. 23— 1801; Scomber pelamides, Lacépede, Hist. Nat. des Poissons, vol. HI, pg. 14 — 1802; Thymnus pelamis, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poissons, VIII pg. 82, est. 214 — 1831; Thamnus pelamis, Steindachner, Iehththol. Berichte, V, pe. 7— 1868; Orcynus pelamys, Poex, Synopsis, pg. 362 — 1868; o mesmo, Enumeratio, pg. 72— 1875; Gde. & Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 24— 1878; Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 89 e 94— 1880; Lulthymmus pelamiys, Jordan & Gilbert, Synopsis, 430 — 1883; 0y- cynus pelamiys, Goode, Nat. Hist. Aquat. Animals, pgs. 316 e 319, est. 95 B — 1884; Buthymnus pelamiys, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus. pg. 574 — 1876; Gymnosarda pelamis, Dresslar & Fesler, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VII, est. IV — 1887 (1889); Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., vol. I, pgs. 867 e 868 — 1898. Gymnosarda alleterata (Raf.) — Scomber alleterata e S. alleteratus, Rafi- nesque, Caratteri etc., pags. 20 e 46 — 1810; Thymmnus leacheanus Risso, Kur. Merid., HI, pg. 414 — 1826; Scomber quadripunctatus, Geoftr. S. Hil, Descrip. Keypto. Poiss, est. 24, he. 3 — 1827; Thymnus brasiliensis e T. brevipinnis, Cuv. & Val. vol. VIII, pags. 80 e 81 — [S3t; Thymnus affinis, Cantor, Cat. Mal. Fishes, pg. 106 — 1850; Mugmnvs affinis, P thunina, Gunther, Cat., II, pgs. 363 e 364 — 1860; Thymnus thunina, Steind., Ichthyol. Ber., V, pg. 6 — 1868; Orcynus ulliteratus, Gill. Cat. Fish. Bull. U. S. Fish Comm., pg. 802 — 1873; 3aird, Rept. U.S. F.Comm., pg. 825— 1873; Oreynus thuninina, Poey, linum. pg. 72— 1875; Oreynus alliteratus, Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 24 —1878; Goode & Bn.,op. cit., pg. 128— 1879; Thynniclhays tunnina, Pbrevipinnis, Gigholi, Cat. Pesci Ital., pg. 25 — 1880; Urcynus alliteratus, Gde & Bean. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 237 — 882; Buthymnus alliteratus, Jord. & Gilbert, Syn. Fish. N. Am., pg. 430 — 1883; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 34 e 120 — 1884; MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 5!) omesmo, Bull. U. S. Fish Comm., 77— 188%; Orcipnus alliteratus, Bn. & Dresel, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 155— 1884; Gymnosarda alhiterata, Dreslar & Fesler, Bull. U. S. Fish. Com., pgs. 435 e 436, est. V — 1887-1889; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., 1. pgs. 868 e 869 — 1896 e pt. IV, est. 134, fig. 366 — 1900. Thunnus alalunga ((G ml.) = Scomber atatunga, Gmlin, Syst. Natura, 1330, (Gmlin, en copiant Cetti— Hist. Nat. Sard., HI, pg. 191 — IS78— a fait une faute d'impression et a mis “alatunga.” Cuv. & Val., vol. 8, pg. 88 — 1831); Scomber alatunga, Scomber germo, Lacép. Hist. Nat. Pois. II, pg. 528 e TIL, pg. 21 — 1790 e 1802; Orcynus alalunga, Risso, Eur. Mer., HI, pg. 419— 1826: Thynnus atlanticus, Less. in Vovage de La Coquille, IL, pg. 165— 1828; Dhuynmnus alalunga, T. pacificus, FP argentivittatus e T balteatus Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss, VIII, pgs. 82 à 98, est. 215— 1831; Thynnus albacora, Lowe, Pr. Zool. Soc. Lond., pg. 77 — 1839; o mesmo, Trans. Zool. Soc. London, II. pg. 4— 1842: Thynnus macropterus, Temm. & Schlegel, Fauna Ja- ponica, Poiss., pg. 98, est. 51 -= 1850; Thunmus pacificus e Talalunga, Ginther, Cat. II, pgs. 365 e 366 — 1860; Thynnus albacora, Orcinus pacificus, Cooper, Pr. Cal. Acad. Nat. Sei., pg. 7)—-1863; Thinnus alalunga, Steindachner, Ichthyol. Berichte, V, pg. 7 — 1868; Orcs balteatus e O. albacora, Poey Enum., pg. TL— 1875; Orcynus germo e O. subulatus, Lutken, Spola Atlantica, pgs. 474 e 596 — 1880; Or- cyrus alalunga, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 456 — 1880; Jord. & Jony, op. cit., pg. 12 — 1881; Jordan & Gilbert, op. cit., pes. 41, 42 e 4 —1881; os mesmos, Svnopsis, pg. 428 — 1883; Or- cynus alalunga e O. argentivittatus, Goode, Nat. Hist. Aquat. Ani- mals., pg. 320, est. 95 A — 188%; Orcynus alalunga Jordan, Pr.U.S. Nat. Mus., pg. 373 — 1885; o mesmo, op. cit., pg. 974 — 1886; Alba- cora alalunga, Dresslar & Fesler, Bull. U.S. Fish Com, vol. VIT pg. 438, est. VI— 1897 (1899); Germo alalunga, Jord. & Evermann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 871 — 1896 e pt. IV, est. 134, fig. 367 — 1900; A. de Mir. Rib., Cat. Prefeitura (Insp. de Mattas) para exposição de 1908, pg. 38 (grav. n. 115) — 1905. Scomberomorus maculatus (Mitch) = Scomber maculatus, Mitchill, Trans. Litt. and Pnilos. Soc., I, pg. 426, est. 6, fig. 8— 1815; Ciybwum ma- culatum Cuv., Regne Anim., pg. 121 — 1829; Agassiz, in Spix, PaSc: Brasiliensium, pg. 103, est. 60— 1829; Cuv. & Val. Hist. Nat. des Poiss., vol. VII, pg. 133 — 1831; Storer, Boston Journ. Nat. Hist., IV, pg. 179 — 1848; Ayres, Bost. Journ. Nat. History, vol. IV, pg. 261 — 60 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI 1842; De Kay, N. York-Fauna, Fishes, pg. 108, est. 73, fig. 232 — 1842; Storer, Svynopsis, pg. 921846; Baird, Fishes N. Gersey Coast, pg. 21— 1855; Holbrook, Iehthyol. S. Carol., pg. 66, est. 9, fis. | — 1855; Giinther, Cat., IZ, pg. 3722 — 1870; id. Fishes Centr. Am., pg. 388 — 1866; Storer, Hist. Fishes Mass., pg. 146 — est. 13, fig. 1-— 1867; Gill, Rept. U. S. Fish. Comm., pg. 802— 1871-72; Baird, Rpt. U.S. Fish. Comm., pg. 825 — 1871-72; Gill, Cat. Fish East- Coast. N. Am., pg. 24— 1873; Jordan & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 375 — 1875; Poey, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 4— 1878; Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 3— 1879; Goode & Bean. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 128— 1879; os mesmos, Fishes Essex Co. Mus., pg. 15— 1879; Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 89 1880; Ryder, Bull. U. S. Fish Comm., pg. 25 — 1881; Earll, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 416 — 1884; Scomberomorus maculatus, Jord. & Gilb, Bull. U.S. Fish. Comm,, pg. 106 — 1882; os mesmos, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 110 — 1882; Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 237 — 1882; Jordan & Gil- bert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 268— 1882; Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 594 — 1882; Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 6025) — 1882; Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 426 — 1883; Bean, Cat. Lond. Exhib., pg. 51 — 1883; Meek & Newland, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 232 1884; Good, Nat. Hist. Aquat. Anim., pg. 307, est. 93 — 1884; Jordan, Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 78-— 1884; Cybwum maculatwm, Bull U.S. Fish. Comm., pg. 74— 1885; Scom- beromorus maculatus, Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 373— 1885; Page, Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 4061886; Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 27 — 1886; Jordan, Proc. U. S. Nat Mus., pg. 36— 1886; Dresslar & Fesler, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. VII, pgs. 442 e 443, est. IN — 1887 (1889); Jordan & Everm,, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. L “pgs. 873 e 8741896 e pt. IV; est. CXXNIV, fig. 368— 1900; Mir. Rib., Cat. Expos. Nac., 1908, pg. 38, fig. 116. Scomberomorus regalis (Bl.) = Scomber regalis, Bloch, Ichthyol est. CCEXX XII — 1793; Bloch & Schneider, Syst. Ichthyol., pg. 22 — 1801; Scomberomorus plumieri, Lacépede, HI— 1802: Cybwum re- gate, Cuv., Rêgne Anim., 2 ed., pg. 121 — 1829: Cybium regale e €. acervum, Cuv. & Val. vol. VIII, pgs. 134 e 136— 1881; Cybium regale, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 108 — 1842; Giinther, Cat. IH. pg. 372 — 1860; Cybium acervum, Poey, Repert., 1, pg. 322 e TI pe. 13— 1867; Cybium regale, o mesmo, Syn. Il, pg. 329 — 1868; Gill, Report. U. S. Fish. Comm., PS. 802 — 1871-72; Baird, op. cit., MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 61 pg. 825; Gill., Cat. Fishes E. Coast N. Amer., pg. 24— [873; Poey, linumer. pg. 73 1875; Cobivum acervum, o mesmo, Enumeratio. pg. 73— 1875 e Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 4— 1878; Cybium regale, o mesmo, Joc. cit.; Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 3— 1879; Scombe- romorus regalis, Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 237 — 1882; Jordan & Gilbert, Syn. Fishes N. Am., pg. 426 — 1883; Jordan, Pr, U. S. Nat. Mus., pg. 120— 1884; o mesmo, Bull. U. S. Fish Comm., pg. 78 — 1884; (roode, Nat. Hist. Aquat. Anim., pgs. 307 € 316, e est. 94, fig. 2 — 1884; Meek & Newland, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad, pg. 234 — 1884; Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 36 — 1886; 0 mesmo, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 974 — 1886; Dresslar & Fesler, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. VIL— 1887, pgs. 442 e 444, est. N— 1889; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., vol. I, pg. 875 — 1896 e vol. IV, est. CXX XV, fig. 369 — 1904. Scomberomorus cavalla (Cuv.) = Guarapucú, Maregrav., Hist. Nat. Bras., Pisces, pg. 176 e. f. — 1648; Cybium cavalla, Cuvier, Rêgne Animal, 2º pd., pg. 121 1829; Cybiun cabala, C. tritor e O imnaciulatim, Cuv. & Val, VIII, pgs. 129, 137 e 140, est. 218-— 1831; Ciybium caballa, Guichenot in Sagra, Poiss., 103— 1850; Cybivm cabala, Poey, Repert. I, 322 e II, 13— 1867; e Svnopsis, pg. 362 — 1868; e Enum., pg. 73-— 1875; e Pr. U.S. Fish. Comm.. 118 — 1882; Scombe- romorus caballa, Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 2397 — 1882; Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 268 e 594 — 1882; os mesmos, Syhopsis, pg. 427 — 1883; Goode. Nat. Hist. Aquat. Anim., pgs. 307 316, est. 94, fig. 1 — 1884; Scomberomorus cavalla, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 119 — 1884; o mesmo, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 77 — 1884; Meek & Newland, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., 235 — 1884; Collins, Bull. U. S. Fish. Comm., 359 — 1885; Jordan, Cat. Fish. N. Am., pg. 68— 1885; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 36— 1886; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., 574 — 1886; Tybring, Bull. U. S. Fish. Comm., 150— 1886; Dreslar & Fesler, Bull. U. S. Fish. Comm. for 1887, pgs. 442 e 444, est. XI— 1889; Jordan & Evermann, Bull. 47 U.S. Fish Comm., pt. I, pgs. 873 e 875 — 1896. Istiophorus nigricans (Lacép.) = (Guebuçu, Maregrave, R. Nat. Bras., Pisces, pg. 171 c. fig. — 1648; Makaira nigricans, Lacépede, Hist. Nat. des Poiss., IV. fig. 688 — 1803; Xiplias makiaira, Shaw, Général Hlustration, IV, pg. 104 — 18083; Histiophorus americanus, Cuv. & Val., VII, pg. 222— 1831; Skeponopodus quebuçu, Nardo, Isis, XXVI, pg. 416— 1833; Istiophorus americanus, Silva Maia, Rev. da 62 ARCGIIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Soc. Vellosiana, pg. 69— 1851; Istiophorus migricans Jordan & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., part. 1º, pg. 891 — 1896 e pt. IV y=— est. 137, fig. 376 — 1900. 3 Xiphias gladius, L. — Niphias gladius, L., Syst. Nat., pg. 248 1758; Bloch., Ichthyol., pte. HI, pg. 23, est. 76 — 1786; Xiphias rondeletii, Leach, Wern. Mem, II, pg. 58, est. 2, fig. 1— 1818; Niphias gladius, Cuv. & Val. VIII, pg. 187, ests. 225, 226 e 231 — 1831: Storer, Fishes Mass., pg. 7L— 1867; Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 420 — 1883; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 896 — 1896; Gomes de Faria, “ Jornal do Commercio”, 27 de Maio de 1914. Coryphena hippurus L. = Guaracapema e Dorade, Maregrav, Hist. Nat. Bras., Pisces, pes. 160 e 180— 1648; Corypheena hippurus e Scomber pelagicus L., Syst. Nat., ed. X, pgs. 261 e 299 — 1.758; Coryphecna hppurus, Bloch, Ichthvol., V., pg. 116, est. CLXXIV — 1787; Oory- pheena immaculata, Agass. in Spix, Iter, Pisces, pg. 102, est. 56 — 1829: Corypheena maregravn, €. securii, €C. dorada, €. dolfin O. vir- gata, C arguyreus, C. vlanimen, O. siculus, C. scomberoides, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 223 usque ad 234— 1833; Lampugus pelagicus, Cuv. & Val., loc. cit., pe. 318; — Coryphiena hyppurus, Ginther, Cat., II, pg. 405 — 1860; Lutken, Spolia Atlantica, pt. II, 1892; Jord. & Gilbert, Synopsis, 914 — 1893: Goode & Bean, Oceanic Tehthyol., Mus., 1 pte., pg. 952— 1896 e pt. IV, est. CXLIX, fig. 402 — 1900. Peprilus parú (L.) — Stromateus parú, Linnaeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 248 — 1758; Chaetodon alepidotus, Linnaeus, Syst. Nat., ed. XII, pg. 460 — 1766; Gmlin, Svyst. Nat., 1.240 — 1788; Rhombus alepidotus, Lacépêde, Hist. Nat. Poiss, vol. II, pg. 221 — 1800; Sternoptyx gar- dent, Bloch & Schneider, Syst., pg. 494 — 1801; Stromateus longi- pinnis, Mitch, Trans. Litt. & Philos. Soc. N. York, vol. 1, pg. 366 — [sl4; Peprilus pari, Cuv. Rêgne Animal — 1817; Rhombus longi- pinnis, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 298, est. 274 — 1833; De Kay, N. York Fauna, Fishes, pg. 136, est. 75, fig. 239 — 1842; Stromateus gardeni, Giinther, Cat., vol. II, pg. 399 — 1860; Peprilus alepidotus, Goode, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 112— 1879; Goode & Bean, op. cit., pg. 130; Bean, op. cit., pg. 92— [880; Stromateus alepidotus, Liitken, Spola Atlantica, pg. 521 — 1880; Stromateus pari e S. alepidotus, Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 597 — 1882 e Synopsis, pgs. 491 e 914 — 1882: Stromateus alepidotus, os mesmos, Pr. Acad. Sei. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE PEIXES 63 Philad., pg. 45 — 1884; Stromateus pari, Morton & Pordice, op. cit., pe. 311 (parte) — 1884; Rhombus pari, Jord. & Evermann, Bol. 47 U. S. Nat. Mus., pg. 965, vol. II 1896 e vol. IV, est. CL, fio. 965 1900; Stromaleus pari, Berg., Anales del Mus. de B. Aires, IV. pg. 43 — 1895; A. de Mir. Rib,, Pescas do Annie, “Lavoura”, pg. 25, ns. 4 Abril á Julho de 1903: idd. Cat. da Pref, para Jixpos. E [ Nac. de 1908, pg. 38 — 1908. £ Peprilus xanthurus (Quoy & Gmrd.) = Seserinnus canthurus, Quoy & Gai- mard, Voyage Freycinet, Zool., pe. 384 -— 1824; Rhombus canthurus, Cuv. & Val., vol. IX, pg. 301 — 1833. Toledia macrophtalma Mir. Rib. = Toledia macrophtalna, Mir. Rib., Fauna Brasiliense, tomo V, Stromaleidie, pg. 4-— 1915 (vol. XVII dos Archivos do Museu Nac. do Rio de Janeiro). Gobiomorus gronovii (Gml.) = Gobius gronovii Gmlin, Syst. Nat. n. 1.203 — 1788; (robiomorus gronovianus, Lacépede, Hist. Nat. Poiss., II, pg. 984 — 1799: Eleotris mauwritii, Bloch & Schneider, Syst., pg. 66 — 1801; Nomeus maculosus, Bennet, Pr. Zool. Soc. London, pg. 146 — 1831; Nomeus mauritii, Cuv. & Val. IX, pg. 181, est. 262— 1833; Nomeus oxyurus, Poey, Memorias, vol. IL, pg. 236 — 1860; Nomes gronovii, Giinther, Cat., II, pg. 387 — 1860; Griinther, Shore-Fishes Challenger- Report VI, pg. 9— 1880; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 949 — 1896; Gde & Bean, Oceanic Ichthyol., pgs. 220 e 520, est. LX III, fig. 227 — 1896. Ranzania truncata (Retzius) = Mola, Jan. Plane Comm. Inst. Bon. II, 2, pg. 297, est. 17 — 1766; Oblong diodon, Penn. Brist. Zool., HH, pg. 113, est. 19 e Oblong tetrodon, Penn. Brist Zool., HI, pg. 170, est. 22 — 1812; Tetrodon truncalus, Retzius Svensk Vet. Alad. Nya Handl., 2, pg. 116 — 1785; Tetrodon truncatus Gml., Syst. Nat., vol. à, 1.448 — 1766; Tetrodon truncatus, Lacép., H. Nat. Poiss. L, pg. 514 — 1797; Orthago- riscus oblongus, Bl. & Schn., Syst. Ichthyol., pg. 511 — 180L; Tetrodon truncatus, Donovan, Br. Fishes, II, est. 41 — 1802; Cephalus varius. Shaw, Gen. Zool., vol. V, pg. 439 — 1804; Cephalus elongatus, Risso. Eur. Mer., II, pg. 173 — 1826; Mola planci, Nardo, Bull. Sci. Nat., XIII, pg. 437 — 1828; Cephalus cocheram, Trail, Wern. Mem., VI, — 1832: Orlthagoriscus varwus, O. elegans, O. battarese, Ranzani, Nov. Comm. Ac. Se. Bonon, HI, pg. 80 — 1839; Ranzamia truncala, Nardo, Ann. Se. Regno Lombardo-Venet., vol. X, pg. 105 — 1840; Steenstrup b4 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI & Liitken, Overs. Danks Vid. Selsk. Forhendl., pg. 36 — 1863; Orlha- goriscus truncatus, Gunther, Cat., VIH, pg. 319— 1870; Jord. & Gilbert, Syn., pe. 966 — 1883; Orlhagoriscus truncatus, Day, Fish. Gr. Britain, pg. 276, est. 149 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus.; II pt., 1.755 1898. e pt. IV, est= COEX VHL fg. 652 — 1900: €C. Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Museu Nacional, vol. XII, pg. 83 — 1903. Diodon holacanthus (L..) = stracion holacanthus, Nrtedi, Gen., pe. 60 — 1798; Crayracion 9e 15, Nlein, Hist. Piscium, pgs. 19 e 20, est. 3, fig. 6 — 1740; Diodon holacanthus, Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 339 — 1758; Briso quanabena, Parra, Dif. Piez, pg. 62, est. 29, fig. 2— 1787; Le diodon tacheté, Lacép. Hist. Nat. Poiss., II, pg. 13— 1798; Diodon litlurosus, Shaw £Zool., V, pe. 436, est. 2-— 1804; Diodon spinosis- sumis, D. noveminaculatius, D. multimaculatis D. quadrimeaculatis, Cuv., Mem. Mus., IV, pgs. 134, 136 e 137, ests. 6e 7— 1818; Diodon melanopsis, Raup. Wiegmans Arehif, pg. 228, lharg. — 1855; Para- diodon quadrimaculatus, Bleeker, Atlas, Gymnod, est. 8, fig. 2— 1865; Diodon sex-maculatus, Ginther, Cat. Fish. Centr. Am., pg. 396 — 1869; D. maculatus, var. «4, Ginther, Cat., VIII, pg. 307 — 1870; Diodon maculatus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 70 e 453 — 1880; Diodon holacanthus, Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II pt., pgs. 1.745 e 1.746 — 1898; Jord. & Snyder, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XXV, pg. 257 — 1902. Diodon hystrix (L.) = Orbis echinatus, Rondelet, De Piscibus, pg. 324 — 1558; Guamaiaci quará, Marcgr., Hist. Nat. Bras. Pisces., pg. 159 — 1648; Ostracion 19 — Artedi, gen. 60— 1738; Eriso, Parra, Dif. Piez., pg. 60, est. 29, fig. 1— 1787; Diodon hystrix, Linnseus, Syst. Nat., ed. X, pg. 335-— 1758; Diodon atinga, Bl., Icththyol., IV, pg. 79, est. 125 — 1787; Le Diodon, Lacép., Hist. Nat. Poiss., II, pgs. 1 e 10, est. 3, fig. 3 — 1798; Diodon punctatus, Cuv., Mem. Mus. H. Nat., IV, pg. 192 1818; Diodon echinus, Bonap., Cat. Met. Pisc. Eur, pg. ST — 1846; Diodon huústria, Briss. Barneville, Rev. Zool., pg. 141 — 1846; Giinther, Cat., VIII, pg. 306 — 1870; Jord. & Gilbert, Syn., pg. 865 — 1883; Jord. & Ritter, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 130 — 1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II pte., pg. 1.745 — 1898, IV. pt., est. vol. 1900; Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Mus. Nac., CCLXVI, fig. 648, XII, pg. 841903. Chilomycterus spinosus (L.)— Guanaiaci atinga, Maregr., Hist. Nat. Brasil. Pisc., pg. 1658 — 1648; Orbis muricatus, NWilughby, Hist. Pis- MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 65 cium, pg. 145 — 1686; Atinga minor orb., Lister, App. Hist. Piscium de Willughby, pg. 155 — 1686; Ostracion 15, Artedi Gen., pg. 59 — 1738; Diodon spinosus, Linn., Svyst. Nat., ed. X, pg. 385— 1758; Le diodon orbe, Lacép., Hist. Nat. Pois, HE, pg. 16— 1798; Diodon geo- metricus, Bl. & Schn., Ichthyol., pg. 513, est. 96— [SOL ; Cipelichlhiys corgeometricus, NWiegmans, Archif, pg. 231 lharg. — 1855; Chilo- mycterus nutus Kaup., var. y, Gunther, Cat., VIII, pg. 311 — STO; Chilomycterus spinosus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, IH pte., pgs. 1.747 e 1.749 — 1898; Chilomycterus schópfi, Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Mus. Nac. Rio de Janeiro, vol. XII, pg. 84 — 1903; Chilomycterus geometricus, A. Furtado, Thése, pe. 96 e fig. — 1903; Chilomucterus spinosus, A. de Mir. Ribeiro, Pescas do Annie, “ Lavoura”, nos. 4 á 7, Abril á Julho, pg. 178 — 1903. Chilomycterus atinga (L.) = Orbis muricatus reliculatus, Lister in Wil- lughby, Hist. Pisc., pg. 155, est. 1— 1686; Ostracion subrotundis aculeis brevibus raris et bidens aculeis densis triquetris, Artedi, Gen. pg. 59 — 1738; Diodon atinga et D. reticulatus, Linnecus, Sys. Nat. ed. X, pg. 334— 1758; Diodon reticulatus, Giinther, Cat., VIII, pe. 313— 1870; Chilomycterus reticulatus, Jord. & Ea Syn., pe. 966 — 1883; Chilomycterus atinga, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II pte., pgs. 1.748 e 1.750 — 1898. Chilomycterus tigrinus (Cuv.) = Chilomycterus reliculatus, Bibr. Rev. Zool., pg. 142 — 1846; Diodon tigrimus Cuv., Mem. Mus., pg. 127 — 1818; Cyanychthys cerruleiis Raup, Wiegmans, Archif, pg. 233 — 1855; Chylomycterus trigrinus Giinther, Cat., VII, pg. 314 — ISTO; Chalomycterus atinga Schreiner & Mir. Ribeiro, Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 86 — 1908. Lagocephalus levigatus (L..) = Ostracyon ps. 13, — Artedi, Gen. Pise. — 1738; Teetrodon leevigatus, Linneeus, Syst. Nat., ed. XII, pg. 411 — 1766: Tamboril, Parra, Dif. Piez., lam. 10— 1787; Tetr. leevigalus, Schoepf, Schrift. Naturf. Freunde, pg. 189 — 1788; Gmlin, Syst. Nat. pS:- 4/67 1788: Walb., Artedi Pisc., pg 595 — 1792: L. tetrodon, Mal-Armé, Lacép., Hist. Nat. Poiss., I, pg. 497 — 1798; Tetrodon lagocephalus e Tetrodon leevigatus, Bl. & Schm., Syst., pgs. 503 e 506 — 1801; Tetrodon lvigatus, Tuston, Syst. Nat., pg. 891 — 1806; Tetrodon curvus e Tetrodon mathematicus, Mitehill, Trans. Lit. & Philos. Soc. 1, pgs. 472 e 474 — 1815: Tetrodon curvus e Tetrodon leevi- gatus De Kay N. York Fauna, Fishes, pgs. 328 e 329 — 1842; Hola- 120 — 4 66 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL XXI conthus melanotha Gronow, Syst., ed. Gray, pg. 24 — 1954; Tetrodon leevigatus, Storer, Fishes Mass., pg. 224— 1857; Apsicephalys lecvi- gatus, Hollard, Ktudes sur les Gymnodontes, Ann. Sciences Naturelles, vol. VII, pg. 275 — 1857; Gastrophisus levigatus, Bleeker, Natur. Verhandl. Holl. Maatsch, Wet., Harlem, XVIII, pg. 221863; Tetrodon leevigalus e TP lineolalus Poey, Syn., pgs. 431 e 432 — 1868; Tetrodon levigatus, Gunther, Cat., VIII, pg. 274— 1870; Baird, U. S. Fish. Comm., pg. 8232-1872; Gill, Cat. Fishes E. C. N. Am. pg. 171 1873; Tetrodon leevigatus e Tetr. lincolatus, Poey, Enum.., pgs. Nil e 1722-1875; Lagocephalus leevigatus, Jord. & Gilb. Pro. U. S. Nat. Mus., pg. 367 — 1878; Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 109 — 1879; Goode. & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 122 1879; Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 305 e 619 — 1882: Jord. & Gilb., Syn., pg. 860-— 1883; Jord., Cat. F. N. Am., pg. 141 — 1889; Berei An. Mus. B. Ayres, tom. IV, serie II, tomo I, pg. 82 — 1885; Jord. & Edwards, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 231 e 232—- 1887; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus, pte. II, pgs. 1.727 e 1.728 — 1898 e pt. IV, est. CCLNHIE— 1900; Tetrodon leevigatus, A. Furtado, Theése, pg. 97, c. fig. — 1903; Lagocephalus leevigatus, C. Schreiner e A. de Mir. Rib., Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 84 — 1908. Lagocephalus pachycephalus (Riunz.) = Tetrodon pachicephalus, Ranz, Nov. Com. Ac. Sci. Instit. Bonon., IV, pg. 73, est. 11, fig. 21840; Sa da pachycephalus, Jord. & Rutter, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 128 — 1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., 11 pte., pgs. 1.727 e 1.728 — 1898. Lagocephalus giintheri, Mir. Rib. — Tetrodon lunaris, var. B. Giinther, Cat., VIII, pg. 275— 1870; Jord. & Edwards, Pr. U. S. Nat. Mus. vol. IX, pg. 231 (nota) — 1887; Lagocephalus guntheri, Mir. Rib., Tetrondontidae, Archivos do Mus. Nae., vol. NVH— 1915. Liosacus intermedius Mir. Rib. = Liosacus intermedivs, Alipio de Mi- randa Ribeiro, Pescas do Annie, “ Lavoura”, nos. 4 á 7, Abril á Julho, de 1903, pg. 176. Spheroides spengleri (Bl) = Tetrodon splengleri, Bl., Ichthyol., tomo IV, 13, est. 144 — 1782; Gmlin, Syst. Nat., 1446 — 1788; NWalb., Art Pisc., pg. 592— 1792; Le tetrodon spenglerien e Le t. plumier, Lacép., Poiss., 1, pgs. 501 e 504— 1797; Le spheroide tubercule, Lacép., 1, pg. 1— 1798; Tetrodon spengleri e TP plumiri, Bl. & Schn. MIR. RIP, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 67 Syst., pgs. 904 e 508— 1801; Turton, Syst. Nat., pg. 890 — 1806: Cuv., Rêg. Anim., ed. II, pg. 338— 1829; Spheroides tuberculatus, Pilot. Ed. Lacép., vol. VI, pg. 279— 1831; Cirrhisomus spenqgleri, Sws. Nat. H. Class-Fishes, etc., IL, pg. 328 — 1839: Tetrodon, turgidus, Poey, Syn., pg. 4392— 1868; Tetr. spengleri, Giinther, Cat., VIII, pg: 284 — 1870; Tetrodon spengleri, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 479 — ISTl; Tetrodon turgidus e T. spengleri, Poey, Enum., pgs. 172 e 173 — 1875; Cirrhisomus spengleri, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 366 — 1878; Tetrodon spengleri, Goode. & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 235 — 1882: Tetrodon turgidus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 306 — 1882; Tetrodon spengleri, Jord. & Gilb.. Syn., pg. 861 — 1883; Cirrhisomus spengleri, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 421 — 1884; Telrodon spengleri, Jord., Cat. Wishes North-Amn., pg. 141 — 1885; Spheroides spengleri (parte) Jord. & Edwards, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 234 e 237 — 1887; Jord. & Everm. Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II pte., pgs. 1.730 e 1.732 (pte.) — 1898 e IV pte., est. COLXIV, fig. 1.702 1900; Spheroides spengleri, C. Schreiner & Mir. Rib., Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 84 — 1908. Spheroides marmoratus (ltanz.) = Tetrodon marmoratius, Ranzani, Nov- Comm. Acad. Sei. Bonon., IV, pg. 72, est. 10, fig. 1— 1840; Sphe- roides marmoratus, Jord. & Rutter, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., ps. 129--1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II pte,, pg. 1.733 — 1898. Spheroides adspersus Schr. & Mir. Rib. — Spheroides adspersus U, Schremer & A. de Miranda Ribeiro, Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 71 — 1903. Spheroides formosus ((Griinth.) — Tetrodon formosus, Giinther, Cat., VIII, pg. 283 — 1870; Spheroides formosus, Jord. & Edswards., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. IX, pgs. 235 e 240 — 1887; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.730 e 1.736 — 1898. Spheroides testudineus (L..) = Ostracion oblongus glaber, Artedi, Gen — 1738; Glob-Fish, Catesby, Nat. Hist., pg. 28— 1743; Oslracion oblongus glaber, 1.., Ameenitates Academ., 1, pg. 991 — 1749; Tetlrodon lestudineus, L., Syst. Nat., ed. X, pg. 333— 1758 e ed. XII, pg. 410 — 1766; Gmlin, Syst. Nat., 1.446 — 1788; NWalb., Artedi Piscium, pg. 590— 1792; Tetrodon punciatus e T. geometricus, Bl. & Schm., Syst.. pes. 506 e 508— 1801; Tetrodon geometricus, Cuv., Regne ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Anim., 11— 1820: Chelichlhys punctatus, Mill & "Pr., Schomb., British. (Guiana, 3º vol., pg. 641 — 1842; Telrodon annulatus, Jenyns, Zoo]. Beagle, pe. 153— 1842; Tetrodon amocryptus, Gosse, Nat. H. Jam., pg. 287 — [851; Anchisomus geometricus e 4. reticularis, Ri- chardon, Voyage Herald, pes. 156 á 161, est. 31 — 1854; Holacanthus leionolhus, (Gronow, Svyst. Nat., ed. Gray, pg. 24— 1854; Telrodon bayaci, Casteln., Anim. Nouv. ete., pg. 98, est. 47, fig. 3— 1855; Te- trodon testudineus, Tannulatis, Jordan, Cat. Fish N. Am., pg. 1H — 885; Telrodom punctatus, Poey, Syn., pg. 432-— 1868; Tetrodon geometricus, Giinther, Fishes Centr. Am., pg. 489 — 1868; Tetrodon testudineus e T. heraldi, Giinther, Cat., VIII, pgs. 282 e 283— 1870; Tetrodon geometricus, Cope, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 120 — 1870; Tetrodon reticularis, Cope, Trans. Am. Plnlos. Soc., pg. 479 — [S71; Tetrodon testudineus Poey, Enum., pg. 1722— 1875; Tetrodon annulalus, Steind., Ichtlyol. Beitr., V, pg. 23— LXNIV Bd. Sitzb., Akad. Wien 1 Abth.— [8ST6; Cirrosomus testudineus, Jord. & Galb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 366 — 1878; Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., pe. 109— 1879; Tetrodon testudineus Jord. & Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 111 — 1882; e Pr. U.S. Nat. Mus., pgs. 370e 381 — 1882; Jord. & Gilb., Syn., pg. 861 — 1883; Bean, Nat. Intern. Fish Exhib. pg. 43 — 1883; Gill, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 421 — 1884; Bean & Dresel, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 151--1884; Jord:, Pr. U. S. Nat Mus., pg. 372 — 1885; Jord., Cat. Fish North-Am., pg. 140 — 1885; Jord. & Edwards, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pes. 235 e 237 — 1886; Jord. & Rutter, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 130— 1897; Sphe- roides testudineus e S. annulatus, Jord. & Everm. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II etc., pgs. 1.734 e 1.735 — 1898 e IV pte., est. CCLXV — 1900; Tetrodon testudineus, A. Furtado, Thése, pgs. 97 e 138, c. f. — 1903; Spheroides testudineus, C. Schreiner e A. de Mir. Rib., Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 84 — 1908. i Colomesus psittacus (Bl. & Schn.) =€. prittams Peixes, est. 54, Ale- xandre Rodrigues Ferreira, Cópia dos desenhos ete— 1783-938; Ostraciom letraodon, Artedi, Thesaurus Sebre, pg. 60, est. NXIV, fig. 1-— 1758; Tetrodon psiltacus, BI. & Schn., Syst. Ichtlvyol., pg. 505, est. do — 1801; Chelichtys psitlacus e €. asellus, Mull. & Tr. im Schomb. Reise in Guiana, HI, pg. 641 — 1842; Batrachops psitacus, Hollard, Ann. Sci. Nat., pg. 322 — 1857; Cheilichthys psillacus, Steind. Verh. Zool. Bot. Gesellsch. Wien — pg. 141, est. 4, fig. 2— 1861; Tetrodon psillacus, Giinther, Cat., VIII, pg. 286 — 1870; Colomesus psittacus, Gill, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 4222-1884; Les Batra- MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 69 chopes, Bibr. Rev. Zool., pg. 279 — o Similticas psutacus, Jord. & Edwards, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX o 244-— 1887: Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. E pe. 1.740 - 18: Tetrodon psillacus, Goeldi, Bull. Mus. Paraense, 1 II, pgs. 456, 461 e 487 — 1898. Lactophrys tricornis (1) = Guamaiacu-ape, Maregr., Hist. Nat. Bras, pg. 142, IV — 1648; Piscis triangularis cormutus clusii, Wilughby, Hist. Pisc., NIV, est. J — 1686; Piscis lriangularas, maxime cornulus et triang. capite cornutus e media cauda aculeus erigil, Lister, App. Pisc. Wilughby, op. cit., pgs. 15 e 19-— 1686; Piscis lriangularis clusii cornutus, Pascis triangularis, capite cormutus e media cauda aculeus erigit, Ray Syn., pg. 44— 1713; Ostracion lriangulatus e aculeis etc., Artedi, Syn., pg. 85, nos. 9 e 101738 e Genera Piscium, pg. 56, nos. 5 e 6— 1738; Ustracion tricornis e O. quadri- cornis, L., Syst. Nat., ed. X, pg. 331 — 1758; ed. X UI, pg. 408 — 1766; Toro, Parra, Dif. Piez., II, pg. 81, est. XVII, fig. 2— 1787; Ostracion quadricornis, Bl., Iehthyol., IV, pg. 113, est. 134 -— [78T; Gmlin, Syst. Nat., I, pg. 1.442 — 1788; Ostracion quadricornis, O. tricornis e O. listeri, Lacép, Hist. Nat. Poiss., 1, pgs. 442, 465 e 468 — est. PXORITIE fig. 2— 1798; Ostracion quadricornis, Bl. & Sehn., Syst., pg. 499 — 1801; Shaw. Zool., pg. 424— 1804; Cuv., Rêgne Anim., I ed., pg. 194 — 1817 e II ed., pg. 3751829; Kaup, Archif. fur Nakurg., XXI, pg. 218— 1815; Ostracion sex-cornutus, Mitch, Am. Monthly Mag., UI pg. 328 — 1818; Lactophrys quadricornis, Sws. Class. Fishes etc., EL pg. 324 — 1839; Lactophrys sex-cornutus, Storer, Mem. Am. Acad. II, pg. 498; Syn., pg. 246 — 1846; Ostracion cormutus Múll. & Tri schel, Shomb. Hist. Barb., pg. 677 — 1848; Ostracion quadricornis, Casteln., Anim. Nouv. ete., Poiss., pg. 99 — 1855; Ostracion quadricornis e O. maculatus, Hollard, Ann. Sci. Nat., pgs. 148 e 149 — 1857; Ostracion quadricorne, Poey, Mem., II, pg. 362 — 1861; Ostracion quadricornais, Bleeker, Poiss. Guin., pg. 20 — 1863; Ostracion (Acanthostracion) quadricornis Bleek, Atlas Ichthyol., pg. 32 — 1865; Ostracion ( Acomn- thostracion) quadricorne, et. sp. dub. Acanthostr. maculatum Poey, Rep. II, pg. 439 — 1868; Acanthost. potygonius, Poey, Enum., pg. 179 — 1876; Ostracion quadricornis, Gunther, Cat. VHL, pg. 298 — 1870 ; Ostracion quadricorne Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 474 — 1870 Acanthostracion quadricorne, Poey, Enum., pg. 174 — 1876; Ustra- cion quadricorne, Goode, Cat. Fishes, Bermudas, pg. 24-— 1876; 0 mesmo, Amer. Journ. Sci. & Arts, pg. 290 — 1877; Ostracion quadri- cornis, Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., , vol. II, pgs. 267, 270 e 278 — 1879; ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Jord. & Gilb., Syn., pg. 894— 1883; Lactophriys tricornis, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat Mus., pt 1 pas abra as e 1898 e pt. IV, est. CCLXI, fig. 639 — 1900; Laclophrys qua- dricornis, C. Schreiner & Mir. Rib., Arch. do Mus., Nac., vol. NII, pg: So — 19083. Lactophrys bicaudalis ([..) - Piscis [rianguleris, parvus non nisi imo ventre cormutus el Picis tr. mediocris ete., Lister. in App. Willughby Hist. Piscium, NIV, pg. 20— 1686; Ray Syn., pg. 49— 1713; Os- tracion triangulatus etc., nos. 8 e 9, pg. 57. Gen. Pisc. e nos. 12 e 13, pg. 89, Syn.— 1738; Ostracion bicaudalis, L., Syst. Nat., ed. X, pg. 330 — 1758; o mesmo, ed. XII pg. 408 — 1766; BL. Ichthyol IV, pg. 109, est. 132— 1787; Gmlin., Syst. Nat., 1, pg. 1.441 — 1788; La- cépéde, Hist. Nat. Poiss., vol. I, pgs. 465 e 466 — 1798; BI. & Shmn., Syst., pg. 499 — 1801; Shaw-Zool. V, pg. 423 — 1804; Cuv., Rêgne Anim. Poiss., I ed., pg. 154; I[ ed., vol. II, pg. 375 — 1829; Lacto- phrys bicaudalis, Swaims, Nat. Hist. Fishes ete., II, pg. 323— 1839; Ustracion bicaudalis, IXaup. Archiv fur Naturg., pg. 217 — 1855; Hollard, Ann. Sci. Nat., IV serie, Zool., vol. VII, pg. 153-— 1857; Ustracion bicandale, Poey, Mem. VI, pg. 362 — [8S6L; Ostracion bicau- dalis Poey, Rep. II, pg. 442 — 1868; Giinther. Cat., VIII, pg. 257 — ISTO; Ostracium bicandale, Cope., Pr. Am. Philos. Soe., pg. 474-— ISTO; Lactophrays bicaudale Poeyv, Enum., pg. 176 — ISTO; Ostracion meaudalis, Goode, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 267, 270 e 274-— 1879; Jord. Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus, pte. II, pgs. 1.722 e 1.728 — 1899 e pte. IX, est: CCLXII-— 1900: Lactophrys trigonus (1..) —-Piscis triangularis clusii, cornibus carens, Lister in Willughby, App. Hist. Pisc:, pg. 156-— 1686; Ray Syn. Pisc., pg. 44— 1713; Ostracion ns. 7 e 11, Artedi, Gen., pg. 56 e Syn., pg. So— 1738: Ostracion abdomine pone bicorni, Linneeus, Iter Scand., pg. 160 1751; Ostracion trigonus, Linneeus Syst. Nat., ed. X., pg. 330 — 1758 e ed. X IL, pg. 408 — 1766; Bloch, Ichthyol., VI, pg. 115, est. 135 — 1787; Chopin, Parra, Dif. Piez, pg. 31, est. 1, fig. 1 — TST; Ostracion triangulo-tuberculé, Bonnat, Encyclop. Method, pg. 21, est. XII — 1788; Gmlin, Syst., Nat., 1, 1.441 — 1788; Lacépêde, Hist. Nat. Poiss.,1, pes. 465 e 466 — 1798; BI. & Schn., Syst., pg. 499 — 1801; Shaw, Zool., V, pg. 422 — 1804; Cuv., Rêgne Anim., pg. 154 (1º. ed.) 1817 e 375 (12. ed.) — 1829: Ostracion yalei, Storer, Bost. Journ. Nat. Hist., 1, pg: 353, est. 8S— 1837; Laclophrys trigonus, Swainson, Nat. Hist. Fishes, ete., II, pg. 324— 1839; Lactophrys e] MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 71 yulei, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 362 [8425 Lactophrys ovi- ceps, L. trigonus, Kaup., Archiv fur Naturg., pg. 218 — 18553 Ostra- cion trigonus, Hollard, Ann. Sci. Naturelle, IV serie, vol. VIT, pg. 150 — 1857; Lactophriys trigonus e L. unlulalus, Poev., Mem., II, pg. 362 — 1861; Lactophrys males, Storer, Mem. Am. Acad. Sei., VIII, pg. 429, est. XXXV, fig. 3— 1861; Chopin, Poey, Pr. Acad. Nat. Sei., Philad., pg. 183 — 1863; o mesmo, Hist. Fish Massachusetts, pg. 429, est. NNV, fig. 3— 1867; Ostracion (Lactophris) undulatus Sp. dub. é Lactophrys undulalus, Poey; Rep. IL, pg. 441 — 1868; Ostracion expansum, Cope, Tr. Am. Philos. Soc., pg. 474 — figs. 9 e 10— 1870; Lactophris trigonus e L. undulatus, Poev, Enum., pgs. [7% e 176 — [876 ; Ostracion trigonus, Goode, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. II, pgs. 267, 270 e 276 — 1879 ; Ostracion trigonus, Jord. & Gilb., Syn., pg. 853 — [883: Laclophrys trigonus, Jord. & liverm., Bull, 47 U.S. Nat. Mus., pte: IL, pgs. 1.772 e 1.723--1898 e pt. IV, est. CCLXNIII, figs. 641 e 64º-— 1900; C. Schreiner e A. de Miranda Ribeiro, Archivos do Mus. Nac., vol. XII, pg. 895 — 1908. Lactophrys triqueter (Linneeus) = Pisces triang. ex loto cornib., Lister, App. Willughby, Hist. Piscium, pg. 20 — LOS6 ; Ostracion triangulus etc., Artedi., Gen. Pise., pg. 57, n. 10— 1738; Svynonymia, pg. 89, n. 141788; Ostracion polyod. inermis triqueter, Linn., Mus. Adolphi Fred., 1, pg. 60 — 175%; Ostracion triqueter, Linn, Syst. Nat., ed. X, pg. 330 — 1758; o mesmo, ed. XII, pg. 407 — 1766 e Ostracion concatenutus Bl., Ichtlyol, IV, pg. 106, ests. 130 e 131 — 1787; Ostra- cion triqueter Gmlin, Syst. Nat. pg. 1.441 — 1788; Lacép., Hist. Nat. Poiss., 1, pg. 444-— 1798; Bl. & Schneid., Syst., pg. 498 — 1801 ; Shaw Zool., V, pg. 420 — 1804; — Cuv., Rêgne Anim., ed. 1, pg. 154 — 1817, ed. II, pg. 376 — 1829; Rhinesomus triqueter, Swainson, Class. Fishes, etc., pg. 323 — 1839; Miiller & Troschel, Shomburgk, Hist. Barb., pe 677 — 1848; Kaup. Archiv. fur Naturg., pg. 217 — 1855; Ostracion triqueter, Casteln. Anim. Nouv. ete., Poiss, pg. 99 — 1855: Hollard., Ann. Sci. Nat., pg. 154, vol. VIT— 1857; Ostracion triquetrum, Poey, Mem., IH, pg. 361 — 1861; Ostracion lriqueler Bleeker, Atl, Ichthyol., V, pg. 26— 1865; Ostracion triquetr um, Poey, Rep., II, pg. 442— 1868; Ostracion triqueter, Gunther, Cat., VI, pe. 256— 1870; Ostracion triquetrum, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 475 — 1870; Poey, Enum., pg. 176 — 1870; Ostracion tri- quetrum, Goode, Cat., Fishes Bermudas, pg. 23 — 1876; Am. Journ. Sci: & Arits., pg. 290 — 1877; Ostracion triqueter, Goode, Study of the Trunk-Fishes etc., pgs. 7 e 11— 1879; Ostracion triqueter, 72 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Jord. & Gilb., Syn., pg. 965 — 1883; Lactoptrys triqueler, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pg. 1.722 — 1898 e pte. IV, est. CCLXI, fig. 638 — 1900. Melichtys piceus (Poey) = Balistes migra, Osbeck, Iter Chin., pg. 295 — 1757; Balister ringens, Osbeck, op. cit. nas edições post-lin- neanas (preoceupado); (alafate, Parra, Dif. Piez., pg. 18— 1787; Balistes piceus, Poey, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 190 — 1863; Balistes buniva, Giinther (parte), Cat., VIII, pg. 228— 1870; Me- lacthys preeus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 1.711 — 1898. Balistes carolinensis = Gmlin, Balistes carolinensis e B. capriscus, Gmlin, Syst. Nat., 1, 1471 — 1788; Balistes buniva, Lacép., Hist. Nat. Poiss., L pg. 1.798; Balistes caprinus, Val., Ichthyol. Canaries, pg. 94, est. 16 — 1836; Balistes fuliginosus, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 339, est. 57, fig. 188 — 1842! Capriscus carolinensis, Gronow., ed. Gray, pg. 29 — 1854; Balistes temiopterus, Poey, Mem. II., pg. 326 — 1891; DBalistes capriscus, Gunther; Cat., VIII, pg. 217 — 1870; Jord. & Gilb,, Synopsis, pg. 899 — 1883; Capriscus carolinensis, Jordan., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 144 — 1884; o mesmo, Report U. S. Fish Comm. for. 1885, pg. 928 — 1887; Balistes carolinenses, C. Berg., Enumeración ete., Anales del Museo Nacional de Buenos Aires, vol. IV (serie 2º, tom. 1), pg. 81— 1895; Balistes carolinensis, Ihering. Os Peixes da Costa do Mar, pg. 18 — 1896; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nac. Mus., II pte., pgs. 1.700 e 1.701 — 1898 e IV pte., est. CCL VIII, fig. 632— 1900; €C. Schreiner e A. de Mir. Rib., Archivos do Museu Nacional. vol. XII, pg. 86 — 1908. Balistes forcipatus, Gmlin. = Stipvisch, Willughby, His. Pisc., pg. 7 (App.). est. 9, fig. +e Guaperva lata forcipata, Lister, na mesma obra (App.) pg. 21, est. 1, fig. 22 — 1686; Balistes forcipatus e B. punctatus, Gmlin, Syst. Nat., 1, 1472-1788; Balistes spilopterygius e B. quitatus, Walb. Art. Pisc., II, pgs. 455 e 467 — 1792; Balistes ciliaris, BI. & Schn., Syst. Ichthyol., pg. 471 — 1801; Balistes liberiensis, Steind. Ichthyol., not. IV, pg. 9, Sitzungsber. Akad. Wien — 1867; Ba- listes powelli, Cope, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 120— 1870: Balisles forcipatus, Giúnth., Cat., VIII, pg. 216-— 1870; Balistes moribundus, Cope. Trans. Am. Philos. Soc., pg. 479— 1871; Ba- listes forcipatus, Jord. & Kyerm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II pte., pgs. 1.700 e 1.702 — 1898. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 3 Balistes vetula (L..) = Guaperva, Marcg., Hist. Bras, pg. 163— 1648; Purdus oculoradialo (Old-NWife) Catesby, Nat. Hist. Carol., est. XXI— 1725; Balistes vetula, Osbeck, Iter Chin.. pg. 2904 — 1757; Balistes vetula, L., Syst. Nat., ed. X, pg. 329 — 1758: Balistes hbellus, Walb., Artedi Piscium, II, pg. 467 — 1792: Chaliosma velala. Swainson, class'n. Fishes, IL, pg. 325— 1839: Balistes equestris, Gronow, Cat. Fishes, ed. Gray, pg. 31— 1854; Balistes velula, Giin- ther, Cat., VIII, pg. 215 — 1870; Jord. & Gilb., Syn., pg. 855 — 1883: S. Garman, Bull. Essex-Institute, vol. XXII, ns. 4 5 e 6— 1890: Jord. & Everm:, Bull. 47 U. S. Nat. Mus. II. pgs. 1.702 e 1.703 — 1898; C. Schreiner & A. de Miranda Ribeiro, Archivos do Museu Nacional, vol. XI, pg. 86 — 1903. Monacanthus hispidus (L.) = Balistes hispidus, Linneeu, Syst. Nat., ed. XII, pe. 405 — 1766; Balistes brocceus, Mitchill, Trans. Lit. and Philos. Soc., 1, pg. 467— [81l5; Monacanthus filumentosus e M. gallinula Vallenciennes, Iles Canaries, pg. 95— 1836; Monacanthus varius, Ranz., Nov. Comm. Bonon., V, 6— 1842: Monacanthus massachu- seltensis e M. setifer, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 337, ests. 57 e 99-—1842; Monacanthus signifer, Storer, Synopsis, pg. 497 — 1846; Monacanthus auriga, Lowe, Pr. Zool. Soc. London, pg. 253 — 1850; Stephanolepis setifer, Gill. Cat. Fishes E. Coast. N. A., pg. 78— 1861; Monacanthus setifer, Giinth., Cat., VII, pg. 240 (pte.) — 1870; Monacanthus broccus, Jord. & Gilb., Syn., pg. 856 — 1883; Ballistes hispidus, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 145 — 1884; Monacainthus hispidus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.714 e 1.715--1888 e pt. IV, est. CCLIX, fig. 635 —1900; A. Furtado, Thése, pg. 96 e fig. — 1903; C. Schreiner e A. de Miranda Ribeiro, Archivos do Museu Nacional, vol. XII, pg. 86 — 1903; Miranda Riheiro —“ Lavoura”, nos. 4 à 7, e. 175 — 1908. Monacanthus ciliatus (Mitchill) = Balistes ciliatus, Mitehill, Am. Monthly Magasin & Crit., Rev., pg. 326— 1818; Monacanthus piraaca, Nner, Novara Reise, Fishe, pg. 396 — 1867; Monacanthus occidentalis, Ginther, Cat., VII, pg. 237 — 1870; Monacanthus davidsom, Cope, Trans. Am. Philos. Soc. Philad. XIV, pg. 476 — ISTO; Monacanthus occidentalis e M. davidsoni, Jord. & Gilb. Syn., pgs. 896 e 857 — 1883: Monacanthus ciliatus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 149 — 1884; Jord. & Everm. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pg. 1.714 — 1898 e pt. IV, est. CCLIX, fig. 634 — 1900. 1120 — 10 =1 o ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Cantherines pullus (Ranzani) = Lija colorada, Parra, Dif. Prez. est. 23 — 1787; Monacanthus pullus, Ranzani, Nov. Comm. Acd. Sei. Inst. Bonon, V, pe. 4, est. |— 1842; Monacanthus macroceros, Hollard, Ann. Sc. Nat., 4º serie, vol. II; pg. 327, est. II, fig. 1 — 1854; Mona- canthus ruppelii, Castelnau, Anim. Nouv. etc., Poissons, pg. 97, est. 47, fic. 2 — 1855; Monacanthus striatus e M. irroratus, Poey, Mem., 1, pes. 329 e 330— 1861; Monacanthus parraganus, Poey. Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pe. 185 — 1863; Monacanthus punctatus, Poey, Syn., pg. 497 — 1868; Monacanthus pardalis (parte), Giinther, Cat., VII, pg. 230 — 1870; Monacanthus pullus, Jord. & Gilb., Syn., pe. 898 — 1883; Cantherines pullus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 1.713 — 1898; Schreiner & Miranda Ribeiro, Ar- chivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, vol. X IL, pg. 85 — 1903. Alutera monoceros (Osbeck) = Capriscus murimm dentibus, Nleim, Ich., Miss. II, 25-est. 3 2— 1742: Balistes monoceros, Osbeclks, Iter Chin. 110-1757; Linneu, Syst. Nat., ed. X, pg. 327 — 1758; Balistes oblon- giuscults, Gronow, Zooph. n. 193 — 1765; Lija barbuda, Parra, Diff. Piez., pg. 48, est. 22, fig. 2— 1787; Balistes kileinii, Gmlin, Syst. Nat. — 1788; Balistes barbatus, Walb., Artedi Piscium, II, pg. 464 — 1792; Balistes monoceros, var. wnmicolor, BI. & Schn., Syst., pg. 463 1801; DBalistes serraticornis Freminville, Nouv. Boul. Soc. Plilom., pe. 249, est. 4, fig. 1— 1813; Aluteres berardi, Lesson, Vovage de La Coquille, Zo0l., pg. 108, est. 7 — 1828; Alulera cinerea, Tem. & Schleg., Fauna Japonica, Poiss., pg. 292, est. 131, fo 1— 1847; Autarius obliteratius, Cantor, Malayan Fishes, pg. 353 — 1850; Ba- listes inguatula, Gronow, Cat., ed. Gray, pg. 35— 1854; Alutarivs anginosus, Hollard, Ann. Sei. Nat., IV, pe. — 1855; Balistes wni- cormus, Basilewsky, Nouv. Mem. Soc. Sci. Nat. Moscow, vol. X, pe. 263 — 1855; Alutarius macracanthus, Blecker, Verh. Bat. Gen. Balist., NXXIV, pg. 22, est. 3, fig. 6— 1862; Alutera guntheriana, Poev, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad., pe. 184 — 1863; Monacanthus monoceros, Gunther, Cat., VIII, pe. 251 — 1870; Alutera monoceros, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.718 e 1.720 — 1898; Mir. Rib., “ Lavoura”, Abril à Julho, pg. 176 — 1903. 8 Í Alutera schepfi (NWalh.) = Balistes schepfii, Walb., Artedi Piscium, pg. 461 — 1792; Balistes aurantiacus, Mitehill, Trans. Litt. & Plnlos. Soc. N. Yo vol. 1, pg. 468 — 1815; Alutera cuspidicauda, De Ray N.Y. Fauna, Fishes, pg. 338 — 1842; Alutera holbrooki e A. cultrifrons Hollard, Ann. Sci. Nat., 4 serie, pgs. 7e 8, est. I, fig. 21855; Cera- MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSES — PEIXES =1 tacanthus curantiacus, Gil, Cat. Fishes Wast. Coast. North Am, pg. 97 — 1861; Alultera schocpfi, Jord. & Iverm. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., parte II, pgs. 1.717 e 1.718 — 1898 pt. IV, est. CCLX, fig. 636 — 1900: Schreiner & Miranda Ribeiro, Archivos do Museu Na- cional do Rio de Janeiro, vol. NHL, pg. 86 — 1903. II, est. 19 — 1737; Balistes seriptus, Osbeck, Iter Chin., |, pg. 144 — 1757; Balistes monoceros v. scriptus, Gml., Syst. Nat., pg. 1.463 — 1788; Lija trompa, Parra, Dif. Piez, pg. 46, est. 22, fig. | — 1787; Balistes leevis, BL, Ichthyol., IX, pg. 82, est. 414 — 1795; Balistes or- natus, Marion, Bull. Soc. Philom., pg. 131 — 1882; Aluleres pareva, Lesson, V, Coquille, Zool., pg. 106 — 1828; Monacanthus proboscideus, Ranzani, Nov. Com. Acad. Sc. Instituto Bonon., pg. 3 — 1842; Alu- terus venosus, Hollard, Ann. Se. Nat., & serie, vol. IV, pg. 14, est. 1. fig. 3— 1855; Alulera picturala, Poey, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., ps. 183 — 1863; Monacanthus seriptus, Ginther, Cat., VII, pg. 292 — 1870; Alutera scripta Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.718 e 1.719 — 1898:e pte. IV, est. CCLX, fig. 637 — 1900. Davidia punctata (Agass.) — Alutera punciata, Agassiz in Spix, Pisces Bras., pg. 137, est. 76 — 1829; Castelnau, Anim. Nouv.etc., Poissons, pg. 96 — 1855; Jord. & Rutter, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 127 — 1896; ? Monacanthus punctatus, Ginther., Cat., VIH, pg. 2954 1870; Alutera punciata, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pte. IH, pgs. 1.718 e 1.719 — 1898. Teuthys caeruleus (Bl. & Schn.) — Turdus rhomboidalis, Catesby, Nuit. Hist. Carol., II, pg. 10, est. 10, fig. 1 — 1742; Acanthurus cooruleus, BL. & Sehn., Syst., pg. 214 — 1801; Acanthurus broussoneli., Desm., Prem. Dec., pg. 260— 1823; Cuv. & Val. Histe. Nat: Poiss., X, pg. 131 — 1835; Acanthurus cerruleus? 4. violaceus, Casteln., Anim. Nouvyv. etc., pg. 25, est. 12, fig. 21855; Acanthurus brevis, Poey, Mem., II, pg. 207 — 1860; Giinther, Cat. HI, pe. 336 — 1861; Acro- nurus coruleatus, Poev, Enum., pg. 69— 1875; Teulhyys cerruleus, Meek & Hoffman, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 228 — 1884; Jord. & Everm., Bull 47 U.S. Nat. Mus., IL, pte., pgs. 1.690 e 1.691 — 1898. Teuthbys hepatus (L.) - Teuthys hepatus, Linneu, Syst. Nat., ed. XII, pg. 907 — 1766 “Chectodon chirurgus, BL, Ausl. Fish., pg. 99, est. 208. n. 24-— 1784; Acanthurus hepatus, BI. & Sehn., Syst. Ich., pg- DI 76 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI SOL; Acanthurvus chirwrguse Acanthurus phlebotomus, Cuv. & Val, Hist. Nat. Poiss., X, pgs. 123 e 129, est. 287 — 1835; Acronurs fuscus, Gronow, Cat., ed. Gray, pg. 119 — 1854: Acanthurus chi- reurgus e Acanthurvus phlebotomus Cast., Anim. Nouv. ou Ráres, ete., pgs. 24 e 25 — 1855; Acronurus carneus, Poey, Mem., II, pg. 207 — 1860; Acanthurus chirurgus, Giinther, Cat., II, pg. 329 — 1861; Acanthurus phlebotomus, Poey, Rep. 1, pg. 256 1867; 4. phlebo- tomus e Acanthurus chirurgus, o mesmo, Syn., pgs. 245 € 399 — 1868; Acanthurus chirurgus e A. migricans, Jord. & Gilb., Syn., pgs. 617 e 94 — 1883; Teulhis hepatus, Jord. & Meek, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 229 — 1884; Teulthis hepatus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II pte., pgs. 1.690 e 1.691 — 1898. Teuthis bahianus (Casteln.) = Acanthurus bahianus, Casteln., Anim. Nou. ou Ráres etc., pg. 24, est. II, fig. 1— 1855; Acanthurus tractus, Poey, Mem., IH, pg. 208— 1860; Poey, Rep., pg. 356 — 1867; Acronurus migriculus, Poey, Enum., pe. 69— 1875; Acanthurus matoides, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pe. 6206— 1882; Acanthurus tractus, Jord. & Gilb., Svn., pg. 941 — 1883; Teulthis tractus, Meek & Hotffm, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 229 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II pte., pes. 1.690 e 1.693 — 1898 e pt- TV, esi. CCL fis. 629 — 1900. Antigonia capros (Lowe.) = Antigonia capros, Lowe, Pr. Zool. Soc. London, pg. 85— 1843; Caprophonus aurora, Miller & Troschel, Horee Ichthyologic, II, pg. 28, est. 5, fig. 1— 1845; Hypsinolus ru- bescens, Schlegel, Fauna Japonica, Poiss., pg. 84, est. 42, fig. 2 — 1847; Antigonia mulleri, Klunsinger, Sitzungher Akad. Wien, LXXX, Bd., pg. 380, est. 6, fig. 3— 1879; Antigonia capros, Steind., Fische Japans. (II) Denkschriften Akad. Wissensch. Wien, 49 Bd., pg. 187, est. V— 1885; Goode e Bean, Oceanic Ichthyol, pg. 229, fig. 235 — 1898; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus, pt. II, pg. 1.665 — 1896; A. de Miranda Ribeiro, “Lavoura”, Abril à Julho, pg. 175 — 1908. Cheetodipterus faber (Brouss.) = Faber marinus, Sloane, Hist. Nat. Jam., IL, pg. 290, est. 251 — 1793; Cheelodon faber, Broussonet, Ichtlryol. Dec. IV,est. IV — 1782; Zeus quadratus, Gmlin, Syst. Nat., I, 1.225 — 1788; Chectodon plumieri, Bl., Ichthiol., est. 211 — 1793; Selene qua- drangularis, Lacép, Hist. Nat. Poiss., IV, pg. 564 — 1808; Cheetodon oviformis, Mitchill, Trans. Lit. & Philos. Soc., I, pg. 247, est. 5, fig. 4 — 1815; Hphippus gigas, Cuv., Rêgne Anim., II ed., vol. II, pg. 191 MIR. RIB;-— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 77 — 1829; Ephippes gigas, Agass. in Spix, Pisces Bras., pe. 113, est. 61 — 1829; Bplhippus faber e E. gigas, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes pgs. 97 e 98, est. 23, figs. 68 e 71— 1842; Iolbrook, Ichthyol S. Ca- rol., pg. 107 — 1860; Lphippus faber e E. gigas, Ginther, Cat., 1, pg. 61 — 1860; Chastodipterus faber, Jord.& Gilbert, Synopsis, pg. 613— 1883; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pte. II, RESivo = USOS me pt. IV, est. CCEXLVII, fio. 619=-1900: A. de Miranda Ribeiro, “Pescas do Annie”, pe. 32 — 1903. Chaetodon striatus, Linneus = Chotodon macrolepilotus, etc., Artedi, Svn., pg. 99— 1738; Labrus rostro-reflexo, L., Amoenitates Academics, vol. 1, pg. 595 — 1795; Cheetodon striatus L., Syst. Nat. ed. X, pg. 275 — 1758; Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., VIL pg. 8— 1831; Poey, Mem. II, pg. 371 — 1860; Giinther, Cat., II, pg. 8— 1860; Sarothrodus stri- atus, Poey, Synopsis, pg. 352 — 1868; Chectodon striatus Wigenm. & Horning, N. Amer. Cheaetodontide, pg. 8— 1887; Jord. & Everm,., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.673 e 1.677— 1898; A. de Miranda Ribeiro, “Lavoura”, nos. 4 à 7, Abril á Julho, pg. 175 1908. Pomacanthus arcuatus (1) = Chactodon arcualus, Linneus, Syst. Nat., ed. X, pg. 273-— 1758; Chectodon aureus e Chectodon parii, BI. Iehthyol, est. 193, fig. 1 e 197— 1787; Chectodon lutescens, Bonnat., Encycl. Method., pg. 182— 1788; Pomacanthus aureus, Lacép., H. Nat. Poiss., IV, pg. 518 — 1802; Pomacanthus aureus, Pomacanthis par, P. balteatus, P. cingulalus, P. quinquecinctus e P. areuatus, Cuv., & Val., vol. VII, pgs. 151 à 159— 1831; Pomacanthus par, Giinther, Cat., IL, pg. 55— 1860; Pomacanthus balteatus, Poey, Mem., 1, pe. 371 — 1861; Chectodon aureus, C. arcuatus, O. hittoricola e O. pari Poey, Syn., pgs. 350 e 351 — 1868; Pomacanthus arcualus, Liitken, Spolia Atlantica, pg. 61! — 1880; Jord. & Gilb., Syn., pg. 616 — 1883; Os mesmos, Cheetodontidee, pe. 9, P.arcualus, Pomacanthus cu- reus, Eigenm. & Horning, Cheetodontide, pg. 12-— 1887; Poma- cauthus pari, P. arcuatus Jord. & Riitter, Pr. Acad. N. Sei. Philad., pgs. 124 e 125— 1897; Pomacanthus arcuatus e P. paru, Jord. & liverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.679 e 1.680 — 1898 e pte. IV, est. CCLI-—1900; P. pari, Starks, The Fishes of the Stanford Exped., pg. 62 — 1908. Pomacanthus rathbuni, Mir. Rib. = Pomacanthus arcuatis. Starks, (nec Linnseus) Leland Stanford Jor. Unty: “The Fishes ofthe Stanford 78 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Exped. to Brasil”, pg. 62— 1913; Pomacanthus rathbuni, Fauna Bras., Chectodontide Nac., vol. XVII. pe. 6, est. fig. 2— 1915, Archivos do Mus. Angelichthys ciliaris (L.) = Angel Fish, Catesby, Nat. Hist. Carol. II, 31 —T37T; Isabelita, Parra, Dif. Piez — TST; Chectodon culiaris, Linnecus, Syst. Nat., ed. X, pg. 276 — 1758; BL., Ichthyol, est. 214 — 1787; Chae- todon squamulosus, Shaw, Nat. Misc., pg. 275 — 1789-1813; Cheetodon parree, Bl. & Schn., Syst. Ichthyol., pg. 235 — 1801; Holacanthus ci- liaris, Lacép., Hist. Nat. Poiss., IV, pg. 527 — 1802; Holacanthus cormutus, Desmarest, Dec. Ichthyol, pg. 44, est. 3, fig. 3— 1823: Ho- lacanthus ciliaris, Cuv. & Val. VII, pg. 116— 1831; Holacanthas /ormosus, Casteln., Anim. Nouv. ete., pg. 19, est. 2, fig. 2— 1855; Holacanthus ciliaris e H. formosus, Ginth, Cat., II, pg. 46 — 1860; Holacanthus ciliaris Poey, Mem., IL, pg. 371 — 1861; o mesmo, Syn. pg. 351 — 1868; Liitken, Spolia Atlantica, pg. 200 — 1880; Poma- conthus ciharis, Jord. & Gilb., Syn., pg. 515 — 1883; Angelichthys ci- haris, Jord. & Everm., Cheek-List, Fishes, pg. 421 — 1896; Jord. & Rutter, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 1225 — 1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.684 — 1898 e IV pte., est. CCLIV, figs. 626 e 626 a — 1900. Holacanthus tricolor (L..) = Catalineta, Parra, Dif. Piez, pe. 12, est. V, fig. 2— 1787; Chevtodon tricolor, Bl., Ichtlyol, est. 426 — 1795; Hola- canthus tricolor, Lacép., H. Nat. Poiss., IV, pg. 525 — 1808; Cuv., Rêgne Anim., Poiss., Atlas, est. 41, fig. 3— 1817; Cuv. & Val. vol. VII pg. 122— 1831; Genicanthus tricolor, Swainson, Class. Fishes, etc., II, pg. 212 — 1839: Holacanthus tricolor, Giinther, Cat., II, pe. 49— 1860; Poev, Mem. II, pg. 371 — 1861; o mesmo, Enum., pe. 61 1875; Pomacanthus tricolor, Jord. & Gilb., Svn., pg. 941 — 1883; Kigenm. & Horning, Ann. N. York Acad. of Sciences, ns. 1 e 2 do vol. IV, pgs. 12 e 15— 1887; Holacanthus tricolor, Jord. & Ruíter, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 125 — 1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.682 e 1.684 — 1898, pte. IV, est. CCLIII, fies. 625 — 1900. Pempheris schreineri, Mir. Rib. = Pempheris brasiliensis, Schreiner, ro- tulo manuscripto em exemplar preservado no Museu; Pempheris schreimeri, Mir. Rib., Fauna Bras., Peixes — Pempheridse, pg. 2 — 1915 — Archivos do Mus. Nac., vol. XVIL Myripristis jacobus, Val. - JMyripristis jacobus Valenciennes, im Cuvier, Régne Anim., Il ed., pg. 47 — 1829; Cuvier & Valenciennes, Hist. Nat. MIR. RIB.— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 79 des Poiss., pg. 121 — 1829; Desmarest, Dictionaire Classique d" Hist. Naturelle, Poiss, ta 125, est. XCIV — 1831; D'Orbigny, Diet. Class. Hist. Nat., pe. 549 (tomo 8)— 1846; Castelnau, Animaux Nouveaux ou Ráres de to du Sud, II, Poissons, pg. 4— 1855; Giinther, Cat., pg. 159— 1859; Myripristis lychnus, Poey, MH, vol. das Mem, pg. 159 — 1860; Rhinober ga chrisos, Cope, Pr - Amer. Philos. Soc. 464 1870; Jord. & Everm., Bull. 47U. S. Nat. us |, pg. 846 — 1896. Holocentrus ascensionis (Osb.) = Juguaruçca, Marcgr., Rer. Nat. Bras,, Lib. IV, Hist. Piscium, pg. 147 — 1648; Johnston, De Piscibus, pg. 125, est. 32, fig. 7— 1657; Piso, De India re Nat. et Medica. E pte., pg. 56 — 1658; Willughby, Hist. Piscium, pg. 332, est. XVII, fic. 7— 1686; Gautier e Hist. Nat., pte. XII— 1752-55; “dada Mus. Ichthyol., n. 93, pg. 40— 1754; Brown, Jamaica, ps. h47— 1156: Gronow, Zoophil. pg. 65 — 1763; Perca AScensinas. Osbeck. Iter Chin., TL— 1757; Perca marina rufa, Catesby, Hist. Carol., IL, pg. 3, fig. 2— 1771; Matajuelo colorado, Parra, Hist. Nat. pe. 23, est. 13, fig. 2-— 1787; Perca ascensionis, Gmlin, Syst. Nat. 1318, n. 51— 1788-93; Perca marina rufa, Walbaum, in Artedi Piscium, pe. 351— 1792; Bodianus pentacanthis, Holocentrus sogo, BL, Ichthyol., ests. CCXX e CCXXXII, pgs. 29 e 47 — 1797; Serena rubra, Amphiprion sogo, 4. mulajuelo, Amplhacanths ascenstonis Schneider, Svst., pes. 82, 200, 206 e 210 — 1801; Luljanus ascensionis e Bodianus jaguar, Lacép., H. Nat. Poiss., IV, pgs. 197, 203, 27) 286 e 347 — 1802; .Hol. sogo, Cloquet, Dict. H. Nat., pg. 287, tomo XXTatlas, est. 48, fig. 1 — 1821; Hol. longipinne, Val. in Cuv., Rêgne Anim., pg. 46 — 1829; Bodianus penthecanthus, Licht, Ablandl. d. Pr. Akad. Wissenschaft Berl. aus den 182021, pg. 279 — 1822: Holo- centrus longipinne, Cuv. & Val., HI, pg. 145 — 1829 e vol. VIL pg. 373 (496 ed. classica) — 1831; Hol. sogo, Diet. Univ. d'Hist. Nat. edit- par Drapiez, tomo 5, pg. 470, Atlas, Poiss., est. 6, fio. 2— 1839; Hol. longipinne, D' Orbigny Diet. Atlas, Poiss., est. 2— 1849; Guiche- not, Ramon de la Sagra, Hist. Cuba, pg. 34— 1853; Hol. matajuelo, Poey, Mem. II, pg. 155 — 1858; Hol. longipinne, Giinther, Cat., 1. pg. 28 — 1859; Hol. maltajuelo, Poey, Rep., vol. 2º, pgs. 158, 274 e 298 — 1866-68; Mol. longipinne, Proc. Zool. Soc., London., pg. 225 — 1868; Helocentrus pentacanthus, Jord. & Gilb., Syn., pg. 199 — 1882; ol. pentecanthwm, Vaillant & Beaucourt, Miss. Secient. Me- xique, pte. IV, Poissons, pg. 1.447, est. V quater, fig. 1— 1885; Hol. ascensionis, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. 1, pg. 848 — 1896 e pte. IV, est. CXX XI, fig. 3598 — 1900. SO ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Corniger spinosus, Agass.=Corniger spimosus, Agassiz in Spix-Pisces Bras, (Iter Brasiliense de Spix & Martius), pg. 121, est., 75 — 1829; Holocen- trum cornigerum, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., VII, pg. 355 — 1831; Holocentr um spinostm, Giinther, Cat., vol. E, pg. 49— 1859; Cormiger spinosus, Gill, Proc. of the Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 237 — 1862., ” Priacanthus arenatus, Cuv. & Val. = Priacanthus macrophthalmus (parte) e Priacanthus arenatus, Cuv. & Val. III, pgs. 97 e 101--1829:; Priacanthus fulgens, Lowe, Tr. Zool. Soe., IL, pg. 174— 1889; Pria- conthus macrophthalmus, Giinther, 1, pg. 215 — 1859; Priacanthas catalufa, Poey, Proc. Acad. Philad., pg. 182 — 1863; Priancanthus macrophthalmus, Kner. Novara Reise, Fishes, pg. 39 — 1865; Poey, tep. 1, pg. 2722 — 1866; Trosch. Arch. fir Naturg., pg. 188 — 1866; Priacanthus macrophthalmus e Priacanthus arenatus, Jord. & Gilb. Syn., pgs. 044 e 971 — 1882; Priacanthus catalufa, Morrison, Proc. Acd. Phild., pg. 161 — 1889; Priacanthus arenatus, Boul., Cat., L, pg. Rs Jord. & Evermann, Bull. U. S. Nat. Mus.;n. 4%, parte 1, pg. 1.237 — 1896 e parte IV, est. CXCV — 1900; Mir. Rib, Pescas do a “Lavoura”, anno VII, pg. 171 do numero de Abril á Julho de 1903. Apogon americanus Casteln. = 4pogon americanum, Castelhau, Anim. Nouv. ou Ráres de PAm. du Sud, Poiss., pg. 3, est. a fig. 2— 1855; Apogomichlhas americanus, Giinther, Cat., I, pg. — 1859; Apogon americanus, Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. a Mus., pt. 1, pg. 1.107 — 1896. Apogon maculatus (Poey) = Monoprion maculatus, Poey, Memorias, II, Pg 1860; Apogon maculatus, Jord. & Gilb., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 279 — 1882; os mesmos, Synopsis, pg. 930 — 1883; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 1.109 — 1896. Oxylabrax undecimalis (BI.) = Camuri, Marcgrav, Hist. Piscium, hb. IV, pg. 160, Piso & Maregr. Hist. Nat. Brasilia — 1648; est. X dos Desenhos de Gentios, animaes quadrupedes, aves, amphibios, peixes, insectos, etc., de Alexandre Rodrigues Ferreira — 1783-93; Sciena undecimalis, Bloch, Ichthyologie, IX parte, pg. 51, est. 303— 1797; Platycephalus undecimalis, Bloch & Schneider, Ichthyologie, pg. 54 — IS0L; Centropomus undecim-radiatus, Lacépede, Hist. Nat. des Poiss., vol. IV, pgs. 267, 268 e 269 — 1802: Perca loubina, o mesmo, op. cit. pgs. 397, 421 e 422 — 1802; Sphirsena aureoviridis, o MIR, RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 81 mesmo, op. cit., vol. V, pgs. 325, 327 e 329, est. IX, fig. 2— 1803; Centropomus wundecimalis, Cuvier, Regne Animal, Poiss., pg. 21—1816; Cuvier & Valenciennes, Hist. Nat. des Poiss., vol. Il, pes. 75 á 79 (nec est. 14) — 1828; Schomburk, Hist. Barbados, pg. 665 — 1847; o mesmo, Reisen in British-Guiana, II vol., pg. 620 — 1848; Guichenot in Ramon de la Sagra, H. Nat. de PI. de Cuba, Poiss., pg. 9— 1853; Griinther, Cat. of Wishes of British Museum, I, pg. 79--1859; Poey, Mem. de la Isla de Cuba, II, pg. 119 — 1860; Gill) Proc. Acad. Nat. Sci. of Philad., pg. 481861; Vaillant & Bocourt, Mission Scientifique au Mexique, IV, pg. 1%, estampa 2, fig. 1— 1874, Giinther, Trans. Zool. Soc. London, VI, pg. 406 — 1868; Lockington, Proceed. Calif. Acad., VIH, pg. 110 — 1877; Boulenger, Catal. of Fishes in the British Museum I, 2º edit., 367 — 1895; Jordan & Evermann, Fishes of North and Middle- America, I, pg. 119 — 1896 e IV, est. CLXXIX — 1900; Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 470 — 1898; Mir. Ribeiro, ** Lavoura”, n. 788, pg. 251 — 1902; o mesmo, “* Lavoura” — Abril á Julho, pg. 157 — 1908. Oxylabrax ensiferus (DPoey) = Centropomus undecimalis (parte) Griinth., Cat., 1, pg. 79— 1859; Centropomus ensiferus, Poey., Mem. de la 1. de Cuba, Il, pg. 122, pt. XIE, fig. |— 1860; Centropomus armatus, Gill., Proc. Acad. Phila., pg. 163 — 1863; Centropomus affinis, Stein- dachner, Sitzungsberichte Akad. Wissenschaft zu Wien, DE TAERS TE pg. 200, est. I, fig. | — 1864; Cenlropomus brevis, Giunth., Proc. Zool. Soc.. pg. 145 — 1864; Centropomus ensiferus, Gintl., Trans. Zool. Soc. VI, pg. 408 — 1868; Centropomus scaber, Bocourt, Ann. Sc. Nat. (5º série), pg. 90 — 1868; Centropomus ensiferus, Poey, Rep. Fis.. Nat. de la I. de Cuba, IL, pg. 280 — 1868; Centropomus armatus Ginth., Tr. Zool. Soc. London, t. VI, pte. VII, pg. 408 — 1868-69; Centropomus afjinis, Vaillant & Bocourt, Mission Scientifique au Mexique — Poissons, pg. 31, est. 1, figs. 1, Iº, I[º, [— 1874; Centro- pomus armatus, Vailant & Boc., loc. cit., pg. 34, est. I, ter. fig. 2; Centropomus brevis, Vaillant & Boc., loc. cit., pg. 36; Centropomus ensiferus, Vaillant & Bocourt, loc. cit., pg. 33; Centropomus ensiferus, Steindachner, Denkschrift f. W. Akad. Z. Wien, XXXIXN, pg. 21 — 1878; Centropomus robalito, Jord. & Gilbert, Proc. U.S. Nat. Mus.. IV, pg. 462 — 1882; Jordan, Proc., U. S. Nat. Mus., IX, pg. 39 — 1886; Centropomus ensiferus, Boulenger, Catal. (2ºed.) — 1895; Cen- tropomus affinis, Mir. Rib., “ Lavoura”, 8 especies de Peixes do CIO Pomba, pg. 3 (parte) — 1902. 1120 — 4L 82 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Oxylabrax pedimacula (Poey.) = Ceontropomus wndecimalis, Cuv. & Val. parte, Hist. Nat. des Poiss., IL vol., pg. 102— 1828; Centropomus pe- dimacula, Poey, Mem. Cuba, Il, pg. 122— 1860; Centrop. meédius, Giinther, Proc. Zool. Soc. Lond., pg. 144— 1864; Centropomus pe- dimacula, Poey, Repert. Fis. Nat. pg. 280 — 1868; Centropomus medius, Giinther, Trans. Zool. Soc., pg. 406, VI 1868: Centropomus cuvieri, Bocourt, Ann. Sc. Nat. (9) IX, pg. 91-—1868; Centropomus pedimacula, Naillant & Bocourt, Miss. Sc. au Mexique, Poiss., pg. 29; aerial Centropomus cuvieri, os mesmos, loc. cit., pg. 26, pl. I, ter, fig Centropomis medins, Val. & Boc., loc. eit., pg. 30— 1874; Cen- tropomus pedimacula, Steind., Denkschrift Akad. Wiss. Wien, XXXIX, pg. 22 — 1878; Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., VIII, pg. 376 — [885:; Centropomus grandoculalus, Jenkins & Everm., Proc. U. S. Nat. Mus., XI, pg. 139— 1888; Centropomus pedimacula, Boul., Cat (Bed pers Oxylabrax pectinatus (Poey) = Contropomus undecimalis (parte) Giinther, Cat., | pg. 19— 1859: Centropomus peclinalus, Poey, Memorias, tom. Il, pg. 121, est. NHI, fig. 6— 1860; Repert., II, pg. 280 — 1868; Centropomus pectinalus, Vaillant& Bocourt, Miss. Sc. au Mexique, Poiss, pg. 25— 1874; Centropomus pectinatus, Boulenger (Cat. 2nd. edition), pg. 368 — 1895; Centropomus pectinatus, Jord. & Eyerm., Fishes N. & Middle America I, pg. 1.122 — 1896. Oxylabrax parallelus (Poey) = Centropomus wndecimalis, Ginther, Cat., 1, pg. 19 — 1859; Cenlropomus parallelus, Poey, Mem. Cuba, 1, pg. 120 — 1860; 0 mesmo, Repert. IL pg. 280 — 1868; Giinther, Trans. Zool. Soc) [Hd INAIR pg. 406 (pte.) e 407 — 1868; Centropomus mesxicanus, Bocourt, Ann. des Se. Nat., 3 sev., IN, pg. 90 — 1868; Centropomus appendiculatis, Ginther, (pte.) Trans. Zool. Soe., VI— 1868; Vaillant & Bocourt, Mission Seientifique au Mexique, Poiss., pg. 23, est. 1, ig. 2— 1874; Centropomus parallelus, os mesmos, loc. cit., pg. 22; Centropomius paralletus Boulenger (Cat. 2nd. ed.), pg. 369; Cen- tropomus mexicanus e C. parallelus, Jordan & Evermann-Fishes N. & M. America-Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte I, pags. 1.121 e 1.122-1896; Centropomus affinis (parte), Mir. Rib. “Lavoura”, nos. 7 á 8, pg. 252 — 1902. Rypticus saponaceus (13). & Schn.) = Jaboncillo, Parra, Dif. Piez. de. Nat., pg. ol, est. 24, fig. 2-— 178T; Anthias saponenceus, BL & Sehmn., Syst. HO 1801; Ryplicus saponenceus, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., MIR, RIB,— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 83 vol. III, pg. 46 — 1829; Storer, Syn. Fishes N. Am., 289 1846; Hthy- phicus microps, Castelnau, Animaux Nouv. au Ráres de PAmerique du Sud, pe. 6— [595 Ahyplicus arenalus, Steind, Sitzs. Der. Akad, NWissenschaft, Wien, LVI, pg. 347 — [S6T; Rúplicus saponaceus, Poey, Syn. Pisc. Cub., pg. 297 — 1868; Giinther, Proc. Zool. Soc. of London, pg. 225 — 1868; Gill, Proc. Acad. Nat. Sciences Philad., pg. 92 — 1869; Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 467 — ISTO; Bleu- Mheractis coriaces, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 467 — ISTO; thypticus saponaceus, Poey, Enum., pg. 34— [875; Ryplicus sapo- naceus, Peters, Berl. Monatsber., pg. 245 — 1876; Giinther, Cat., L, 172 — 1879; Poey, Fauna Puerto Riqueia, pg. 322 — 1881; Jord,., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 35 — 1884; o mesmo, Cat. Fish. N. Am., pg. So — 1885; Proc. U. S. Nac. Mus., pgs. 41 e 581— 1886; Jord. & ligenmann — Bull. of th U.S. Pish-Comm., pgs. 337, 338 e 340 — [888 (1890); Rypticus arenatus, Jord. & Kigem. (parte), loc. cit., pes. 338, 340; Ryplicus coriacers, Jord. & Wigenmann, op. cit, peos4l; Rhyplicus saponaceus, Boulenger, Cat. T (2d ed.), pg. 348 — 1895. Rypticus arenatus Cnv. & Val = Ryplicus arenatus, Cuv. & Val. vol. TIL, pg. 65, est. NLV — 1829; Giinther, Cat., 1, pg. 173 (1859); Rhyphius subbifrenatus, Gill., Proc. Acad. Philad., pg. 53— 1861; Rhyplicis nigromaculatus, Steind., Akad. Wien, LVI E pg. 348 — 1867; Rh y- pticus arenatus (parte) Jord. & EWigenm., Bull. U.S. Fish. Comm., pgs. 338 e 340; Rypticus migromaculats, Jord. & Kisenm., loc. cit., pe. 341 — 1888 (1890); fr. arenaties, Boul., Cat., | (2d ed.), pg. 3149 — 1895. Acanthistius brasilianus (Cuv.& Val.) = Plectropoma brasilianm, Cuv, & Val. 1, pg. 397 — 1828; Plectropoma aculeatum, Cuv. & Vil 2 Vo; ps. 523— 1830; Giinther, Catal., L, pg. 163— 1859; Acanlhastius brasidianus, Jord. & Eisenmann, Bull. E. S. Fish. Comm., VII — 1888, pg. 348 — 1890; 3oulenger, Cat., 1 (2d ed.), pg. 141 — 1895. Alphestes afer (131.) - Epinephelws afer, Bloch, Ichthyology, vol. X, pg. 10, tab. 327 — 1797; Alphestes afer, Bl. & Schneider, Syst. Iehthyol., 236 — 480t; Plectropoma chloropterwm, Cuv. & Val. 1, pg. 308 — 1525: Plectropoma monacanthus, Mill. & Trosch., in Schomb. Hist. Barb., pe. 665 — 1847; Poey, Mem. 1, pg. 73, pl. IX, fig. 3 — 1851; Giinther, Cat., 1 pg. 164— 1859; Plectropoma monacanthus, Giinther, oe cit, pg. 164; Alphestes afer, Peters, Monatsber. Berl. Acad., pg. 105 — ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 1865; Prospinus chloropterus, Poey, Repert., Il, pg. 289-— 1868; Alphestes monacanthus, Cope, Trans. Amer. Philos. Soc. (2) XIV, pg. 467 — 1STL; Plectropoma chloropterum, Vaillant & Boe., Miss. Sci. au Mexique, Poiss., pg. 107, pl. V, fig. 3— 1877; Alphestes afer, Jord. & Swain, Bull. U.S. Nat. Mus., VII, pg. 396 1884; Jord. & Kigenmann, Bull. U. S. Fish. Comm., VIII, pes. 349 e 350 — 1890; Serranus armatus, Osorio, Jorn. Se. Lisb. (2) HI, pg. 74 — 1894; Epinephelus ater, Boulenger, Cat., | (2 ed.), ps. Gean Dermatolepis inermis (Cuv.& Val.) = Serranus inermis, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss, IX, 436— 1833; Poey, Mem., |, pg. 54, est. 4, fig. 2— 1851; Giinther, Cat., 1, pg. 15% 859; Poey, Rep. I, 198 — 1867; Lucioperea inermis, Poey, Syn. a o mesmo, Knum., pg. 17— 1875; Dermatolepis inermis, Jordan & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 405 — 1884; Jord. & Kigenmann, Bull. U. S. Fish. Comm., VIHI, pg. 375— 1890; Epinephelus inermis, Boul., Cat., pg. 2597 — 1895. Promicrops guttatus (L..) = Cugupuguacu e Iaiara, Maregrav., Hist. Nat. Brasil., Pisces, pg. 169 — 1648: Willoughby, Hist. Pisc., pg. 303 — 1686; Perca guitata, Linneu, Syst. Nat., pg. 292 (Excel. Syn. de Ca- tesby) — 1758; Serranus ilaiara, Lichtenstem, Abhandl. Acad. Berl., pg. 279 — 1820-21; Cuv. & Val., II, pg. 376 — 1828; Miill. & Tr., im Shomburgk. Reise B. Guiane, pg. 621 — 1842; Serranus galeus, Giinther, Cat., 1, pg. 180 — 1859; Serranus guasa, Poey, Mem. II, pg. 141, est. 13, f.8— 1860; Serranus itaara, Peters, Berl. Mo- natsberichte, Pg. HO 1865; Promicrops guasa, Poey, Rep. IH, 94— 1867; Syn., 287 — 1868; Serranus quinquefasciatus, Bocourt, Ann: Se. Nat., pg. 223 — 1868; Promicrops guasa, Gill., Rep. U. S. E. Comm., pg. 806 — 1871-72; Serranus ilaiara, Vaillant & Boe., Miss. Sei. au Mexique, pg. 90, est. II, fig. 4— 1875; Promicrops quasa, Poey, Enum.,- pg. 18— 875; Serranus ilaiara Steinda- chner, Ichthiol. Beitrage, V, pg. 127 — 1876; Oligorus terree-regina Ramsay, Proc. Linn. Soc. N. S. W., V, pg. 90, est. IX — 1880; Epinephelus quinquefasciatus, Jordan & Gilbert, Bull. U.S. Fish. Comm., pgs. 106, 110e 112-— 1882; Promicrops quasa, Poey, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 118 — 1882; Epinephelus quasa, Gde. & Bn. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 238 — 1882; Promicrops quasa, Jord. & Gilbert, Bull. U. S. Nat. Fish Comm., pg. 542 — 1883; Epinephelus tmara, Jord., Proc. U S. Nat. Mus., pg. 124 — 1884; Promicrops tmara, Jord. & Swain, pg. S77— 1884; Promicrops guitatus, MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 85 Jord. & Eigenmann, Bull. U. S. Tish. Comm. VIIL pe. 303, est. LNXH— 1890; Epinephelus itaiara, Boul. (Cat. 2a edic.) pg. 252 — 1895. Cerna adscensionis (Osb.) = Pira-pixanga, Maregr. Hist. Nat. Brasilivo, pg. 152 — 1648; Perca tab. 27, pg. 76, Artedi, in Seba Thesaurus TI- |—758: Trachinis adscensionis, Osbeck, Reise nach China 1757, ed. inglesa, pg. 96 (1TTI); TPrachinus punctatus, Bonnaterre, Tabl, Jncw- clop. Method., pg. 46-— 1788; Holocentrvs punctatus, Bl. Ichtlyol., VII, est. 241 — 1790: Perca maculata, Bloclr, Ichthyol, est. 313 — 1792; Prachinus osbeck, Lacép, Poiss, IH, pg. 364— 1800 ; Spears allanticus, Lacép., IV, pg. 156, est. CLVII, fig. 1— 1803; Serranus nigriculus, Cuv. & Val., vol. II, pg. 375 — 1828; Serranus pixanga, Cuv. & Val., 11,383; Serranus aspersus, Jenyns, Zool. Beagle, Pishes, pe. 6 — 1842; Serranus impetiginosus, Mill. & Trosech in Shomburgk, Hist. Bar- badoes, pg. 665 — 1847; Serranus trimaculatus, Serranus impeligi- nosus, Serranus wra, Gunther, Cat. Wishes British Museum, vol. 1, pgs. 109, 142. e 147 — 1859; Serranus capreolus, Poey, Mem. Il, pg. 145 — 1860; Serranus maciatus, var. impetiginosus, Peters, Mona- tsberichte Berl. Acad., pg. 110 -— 1865; Epinephelus impetiginosus. Poey, Rep. I, pg. 201 — 1866; Serranus impetiginosus, Giúnth., Proc. Zool. Soc. Ld., pg. 225 — 1868; Serranus varius; Boc., Ann. Se. Nat. (5) X, pg. 2221868; Epinephelus punctatus, Poey, Enum. Pisc. Cub., pg. 16-— 1875; Serranus impetiginosus, Steind., Ich. Beitr. V, 127 — 1876; Serranus capreolus, Vaill. & Boc., Miss. Sc. au Mex., pg. 87, est. 3, fig. [— 1877; Serranus impetiginosus, Giinth., Challenger, Shore Fishes, 5—- 1880; Epinephelus punctatus, Poey, Anales Soc. H. Nat. Madrid, pg. 319 — 1881; Epinephelus capreobus, Epinephelus impetiginosus, Jord. & Gilbert., Syn. Fishes N. Am,, pes. 539 e 973 — 1883; Serranus clathratus, Gde., Fish & Fisheries Industries U.S., vol. I, est. CLXVI — 1884; Epinephelus ascensionas, Jord. & Swain, U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 391 — 1884; Epine- phelus adscensionis, Jord. & Rigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., VIII, pes. 351 e 354, est. 60 — 1890; Epinephelus aspersus, Jord. & Eigenmann, loc. cit., pes. 392e 358; Epinephelus ascensionis, Bou- lenger (Cat. F. B. Mus., I (2d. ed.) I, 228) — 1895. Cerna striata (BI) — Cerna striata, Seba, Thes. vol. 3º, pg. 76, est. NX VII, fis. 9, vol. 3º— 1761; Cherna, Parra, Diff. Piez, pg. 50, est. NXIV, fig. 11787; Anthias striatus, Bl, Ichthyol., IX, pg. 109, est CCCX XIV — 1797; Anthias striatus, BI. & Schn., Syst. Ichthyol.. Cerna ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXT pe. 305 — 1801; Anthias cherna, Bl. & Sehn., Syst., pg. 310 — 1801; Sparus chrysomelanus, Lacép., Poiss., t. IV, pgs. 93 e 160 — 1802; Serranus striatus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 228 — 1828; Storer, Syn. Fishes N. Am., pg. 271847; Guichenot in Ramon de la Sagra, H. Cuba, Poiss., pg. 12— 18583; Giinther, Cat., e L, pe. 101859: Epinephetus striatus, Gill. Proc. Acad. Nat. - Phil, pe. 105— 1865; Serranus striatus, Poey, Rep. gs Rea Epinephelus striatus, Poey, Rep. Fis. Nat., vol. II, pg. 285 — 1868; Syn., pg. 310 — 1868; Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 466 — 1871; Poey, Enum., pg. 15— 1875; Serranus strialus, Vaillant & Bocourt, Mission Sc. aum Mexique, pg. 76-— 1875; Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, Des di 1876: Bean, Proc. U. S: Nat. Mus, pe. 99— 1880; Poey, An. H. Nat., pg. 319— 1881; Jord. & Gilb., Syn, Fish. N. Am., pg. 918 1883; Poey, Bull. U.S: Fish. Comms, pg. 118-— 1882; Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 125 — 1884; Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 384 — 1884; Jord. & Eigenm., Proc. U. S. Fish. Comm., vol. VIII pg. 356— 1890; Boulenger, Cat., I, pg. 235 — 1895. catus (Cuv. & Val.) = Cugupuguaci, Catesby, Hist. Nat. Carol., est. 14 — 1743; Cabrilla, Parra., Diff. Piez. de Hist. Nat. Cuba — 1787; Lultjanus Lunulatis (bis) Bl. & Schn., Syst., pg. 329 — 180L; Serranis apua, Serranus maculosus (*) Serranus catus, Serranus hunulatus, e Serranus arara, Cuv. & Val., IL, pgs. 287, 332, 373, 371 e 319 1828: Serranvus catus, Guichenot. in Ramon de la Sagra, H. Nat. de 1. de Cuba, IL, 13 — 1850; Serranus ongus S. anguslifrons, Steind. Verhandlungen Zool. Bot. Ges. Wien, XIV, pg. 230, est. VII, pg. 283 — 1864; Serranus maciuatus, Serranus apua, Ginther, Cat., 1, pes. 130 a 140 — 1859: Serranus maculatus, var. cubanus et var. catus Peters, Berl. Mon., pg. LLO— 1865; Serranus luniulalus, Stei- dachner, Ichthyol. Mittheil, IX, pa o = IS66 e Poey, tép. pg. 200 — 1867; Serranus apua, Steind., Ichthyol. Not. VI, pg. 43— 1867; Epinephelus cubanis, Poey, Rep. Fis. Nat. I, Cuba I, pg. 202 — 1867; Epinephelus lunulatus, Poey, Syn. Pise. Cub, 286 — 1868: Lpinephelus cubanus, O mesmo, loc. cit., pg. 287; Epinephelus Lunu- tatus, Cope, Trans. Amer. Philos. Soc., pg. 465 — 1871; Serranus maculatus, Vaillant & Boc., Mission Seient. au Mexique, IV, pe. S3-— ISTO: Bpinephelus lunulatus e Epinephelus cubamus, Poey, Enum., pes. [6 e 17— 1875; Bpinephelus quitatus, Goode, Bull. U.S “ Alguns auctores consideram preoceupado este nome por « E. adscensionis » chamada « Perca maculata » por Bloch — 1792. MIR. RIB, — PAUNA BRASILIENSI - PBIXES 87 Nat. Mus., V.. pg. 08 — 1876; Serranus stalhouderi, Vaillant, Miss. Selent. au Mexique, Poisson, pg. 69 1877; Serranus apua, Giinther, Challenger, Shore-Fishes, pe. 6-— ISSO; bpinephelus quitatus, Bear, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 99 — 1880; Epinephelus quitatus e E. apua, Jordan & Gilbert, Syn. Fish N. Am, pgs. 919 e 973 — 1883; Bpine phetus apua, Jord. & Swain, Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 389— 1884: Lpinephelus catus e Dermatolepis anguslifrons, Jord. & Wisenmann. Bull. U.S. Fish Comm.. pes. 399 e 375 — 1890; Boulenger, Cat. Pishes British Mus. (2º ed.) L vol., as 210 1895: Epinephelus maculosus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, pte. L, pg. 1.159 — 1896. Cerna gigas (Briinn.) = Perca gigas, Brunnich, lehthyol. Massil. pg. 65, n. 81 1768; Holocentrus gigas, Bl. & Sehmn., Syst. Ichthyol., pg. 322 — IS0L; Holocentrus merou, Lacép, Poiss., IV. 'P e. 376 — 1802: Ser- ranus gigas, Geoffr., Mem. du Mus., XI, pg. 443, est. XXI— 1824 Risso, Europ. Mer:., III, pg. 373 — 1826; Cuv. & V al., II, pg. 201 ,est. 33 — 1828; Serranus mentzelit e 5. dichropterus, (parte) os mesmos, op. cit., pgs. 291 e 293; Bory, Exped. Morée, vol. III, Poiss., est. XVI, lig. |-— 1832; Serranus marginatus, Lowe, Proc. Zoological Soc. London, pg. 142— 1833; Serranus fimbrialus, o mesmo, Trans. Cambr. Phlilosophical Soc., VI, pg. 195— 1836; Serranus gigas (parte) Yarrel, British Fishes, vol. I, pg. 15, ec. f.— 1836; Cerna gigas, Bonat., Icon. Faun. Ital., III, introducção — 1841: Serranus fimbriatus, Val. in Web. & Berthel.. |, Canaries, Poiss., pg. S— 1843; Serranus gigas, Guichenot, Explor. Scient. Alger., Poiss., pg. 35 —1850; Cerna gigas, Costa, Fauna Nap., pe. 1, est. VII bis — 1850: Serranus mentzetv, Giinther, Cat., |, pg. 140 — 1859; Serranus gigas, o mesmo, loc. cit., pg. 132; Serranus ongus, Ginth., loc. cit., pg. 142 (parte); Serranus gigas, Capello, Jorn. de Science. de Lishõa, vol. pg. 244 — 1867; Serranus fimbriatus, o mesmo, loc. cit., pg. 246; Serranus gigas, Steind., Sitzgsber. Akad. Wien, |, LVI, pg. 613— 1867; Epinephelus bracysomus, Cope, Trans. Amer. Plilos. Soc. (2) XIV, pg. 466 — 1871; Serranus gigas, Canestrini, Fauna Ttalica, Resei, po. 7176-1874: Steind., op. eit., vol. LXXIV, 1, pg. 175 — 1876; Day, Pishes G. Brit., pg. 16 — 1880; Epinephelus gigus, Mor. Poiss. de France, Il, pg. 368 — 1881; Cerna gigas, Doderleim, Giorn. Sc. Palermo, XV, pg. 177, est. 1, fig. 1-— 1882; Epinephelus gigas. Jord. & Swain, Proc. U.S. Nat. Mus., VII, pg. 388 — 1884; Doderl. Man. Ittiol. Medit., IV, pg. 61 — 1889; Jord & Eigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., VII, a 399 — 1890; Boul., Cat. F. B. Mus. (2º cd.) | vol., pgs. 231-2 — 1895. = o) 88 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Cerna morio, (Cuv. & Val) = Serranus morio, Cuv. & Val. vol. II, pg. 285 — 1828; Dekay, N. York Fauna, Fishes, pg. 231842; Serranus erythrogaster, Storer, Syn., pg. 30 — 1846; 0 mesmo, op. cit., pg. 21, est. XIX, fig. 52; Serranus morio, Ginth., Cat., I, pg. 142, — 1859; Serranus striatus, o mesmo, loc. cit., pg. 110 (parte); Ser- ranus crithrogaster, o mesmo, loe. cit., pg. 133; Holbr., Ichthyol., S. Carol. (2º ed.) pg. 29, est. V, fig. 2— 1860; Serranus remotus, Poey, Mem. Cuba, vol. 2º, pg. 140 — 1860; Epinephelus morio, e Epi- nephelus crylhrogaster, Gill., Proc. Ac. Nat. Sci. Philad., pgs. 28 e 30 — 1861; Serranus morio, Poey, Repert. Fis. Nat. I. Cuba, vol. 1, pe. 197 — 1865; Hpinephelus morio, o mesmo, op. cit., II vol., pg. 285 — 1868: o mesmo, Enum. Pisc. Cub., 15: Serranus morio, Stein- dachder, Ichthyol. Beitr., V. Ztsber. Akad. Wien, LXXIV, I, pg. 175 — 1876; Epinephelus morio, Jord. & Gilb., Proc. U.S. Nat. Mus., 379 — 1878; Gde. & Bn., Proc. U. S. Nat. Mus., vol. II, pg. 139— 1879; Gde., op. cit., pg. 1151879; Epinephelus morio, Bn., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 99 — 1880; Poey, An. Hist. Nat., pg. 319 — 1881; Gd. & Bn. op. cit., pg. 238— 1882; Bn. Cat. Fishes Exhib. Ldon. pg. 60 — 1883; Jord., Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 124 — 1884; Jordan & Gilbert, Synopsis, Fishes N. America, pg. 510 — 1883; Gde., Fish. & Fisheries Ind. U.S., vol. I, est. CLXIV — 1884; Jordan & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., VII, pg. 341 — 1884; Jord. & Iigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., VIHI, pg. 361 — 1890; Bonlenger, Cat. Fishes B. Mus. (2º ed.), vol. I, pg. 237 — 1895. Garrupa niveata (Cuv. & Val.) = Serranus niveatus, Cuv. & Val. vol. II, pg. 380 — 1828; Castelnau, Anim. Nouv. etc., Am. Sud., Poiss., pg. 2, est. 1, fig. 2-— 1855; Serranus nigritus, Holbr., Ichthyol. N. Carol, pg. 173, est. NXV, fig. 11 — 1856; Serranus nivealus, Serranus mar- guritifer e Serranus nigritus, Ginth., Cat., 1, pgs. 130, 131 e 134 — 1859; Serranus conspersus, Poey, Mem., II, pg. 139 — 1860; Hypor- hrodus flavicanda e Epinephelus nigritus, Gill, Proc., Ae. Philad., pe. 98e App. pg. 350 — 1861; Epinephelis flavolimbatus, Poey, Rep., vol. 1, 183— 1867; Centropristis merws, Poey, Rep. Cuba II, pg. 288 — 1868: Epinephelus niveatus, Poey, Rep. IH, pg. 286 — 1868; Bpi- nephelus flavolimbatus, Poey, Syn., pg. 286 — 1868; Hyporthrodus flavicanda, Cope, Pr. Ac. Philad., pg. 119— 1870; Epinephelus fla- volimbatus, Poey, Enum., pg. 15— 1875; Epinephelus migritus, Gde. & Bn., Proc. U. S. Nat. Mus., IL pg. 182-— 1878 II, pg. 139— 1879; Goode, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 139 — 1879; Jord. & Gilb., Syn., pg. 940 e Epinephelus mivealus, os mesmos, loc, cit., pg. 541 — 1882; MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 89 Cerna sicana, Doderl., Giorn. Sc. Palermo, XVI, pg. 82 — 1882; Bpi- nephetus nigritus e E. niveatus, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., VII, pgs. 380 e 386 — 1884; Epinephelus nigritus, Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 208 — 1885; Bn., op. cit., pa. 231; Bpinephelus nivealus, e E. flavolimbatus, Jord. & Everm., Proc. U.S. Nat. Mus,, IX. pg. 475— 1886; Epinephelus sicanus, Doderl., Man. Ichthiol. Medit., IV, pg. 57 — 1889; Epinephelus niveatus, Epinephelus [la- volimbatus, E. migritus e E. merus Jord. & Eigenmann., Bull. U.S. Fish. Commission, VIH, pgs. 357, 361 e 362; Epinephelus niveatus e E. nigritus, Boulenger, Cat. Fishes. B. Mus., 2º ed., p 238 — 1895. gs. 225 e Epinephelus ruber Bl. = Eyinephelus ruber, Bloch, Ichthyol., VII, pg. 22, est. 331 — 1793; Serranus fuscus, Serranus emarginatus, Serranus acutirostris, Serranus undulosus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss. II, pgs. 9, 10, 286 e 295 — 1828; Serranus tinca, Cantraine, Giorn. Se. Pisa — 1833; Serranus nebulosus, Cocco, Giorn. Lett. Sicil., XLII pg. 21 — 1833; Serranus fuscus, Lowe, Tr. Cambr. Philos. Soc., VI, pag. 196 — 1836; Serranus tinca, Cantraine, Nouv. Mem. Acad. Bru- xelles, XI, c. f—183; Serranus acutirostris Cuv. in Webb & Berth. I. Can., Icthyol., pg. 11, est. III, fig. 1— 1843; Cerna macro- gemis, Sassi, Cat. Pesci Lig., pg. 135— 1846; Serranus acutirostris, Guichen., Expl. Alg., Poiss., pg. 35— 1850; Serranus fuscus, S. emarginatus, Serranus acutirostris, S. undulosus e S. flavoca- ruleus, Ginther, Catal., I, pgs. 134, 135, 143 e 144 — 1859; Cerna macrogenis, Canestrini, Mem. Ac. Torino, (22) XXI, pg. 359, est. 1 fig. 1— 1864; Serranus undulosus, Kner, Novara R. Fische, pg. 24 — 1865; Serranus ruber, Peters, Monatsber. Berl. Ac., pag. 107 — 1865; Serranus fuscus, Steind, Sitzungsber. Akad. Wien, LVI, 1 pg. 616, est. IL, fig. 1 — 1867; Epinephelus chalimus, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., (2) XIV, pg. 465 -— 1871; Serranus macrogenis, Canestrini, Fauna Ttal, Pesci, pag. 76— 1874; Epinephelus cuvieri, Bleck, Atl. Ichthyol. VII, pg. 46— 1876; Serranus acutirostris, S. undulosus, Steind, Sitzungsber. Akad. Wissenschafte z. Wien, LXXXVI, i, pg. 63— 1882; Cerna acutirostris, O. acutirostris var. fusca, var. lata, Doderl. Giorn Sc. Palermo, XV, pgs. 226, 240 e 243, ests. HI fig. 5, IV fig. 8— 1882: Mycteroperca scirenga, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Museum, vol. VII, pg. 369 — 1884; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., IX, 5322— 1886; Epinephelus acutirostris, Do- derl. Man. Ittiol. Medit., IV, pg. 76 — 1889; Mycteroperea rubra, Jord. & Eisenmann, Bull. U. S. Fish Comm., vol. VIII, pgs. 366 e 1120 — 42 90 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI 372 — 1890; Mycteroperca simonii, Steind, Sitzungsber. Akad. Wien, pg. 352, est. 1, fig. 1— 1891; Epinephelus ruber, Boulenger, Cat. I (2ºº ed.), pg. 267 — 1895. Epinephelus falcatus (Poey) = Serranus falcatus, Poey, Mem., vol. II, pe. 138 — 1860; Trisotropis falcatus, Poey, Rep. Cuba, vol. IL, pg. 285 — 1868; Poey, Ann. Lyc. Nat. Hist. New York, pg. 309 — 1869 e Enum., pg. 15— 1875; Trisotropis brunneus, Goode & Bean, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. II, pg. 1401879; Poey,-Bull. U. S. Fish Comm., vol. II, pg. 118 — 1882; Jord. & Gilb., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 273 — 1882; os mesmos, Synop., pg. 538 — 1883; Epinephelus /alcatus Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 124— 1884; Trisotropis falcatus, Jord. & Swain., Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 362 — 1884; Mycteroperca falcata phenasx, Jord. & Swain, Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 363 — 1884; Mycteroperca falcata, Jord. & Eigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VIII, pgs. 365 e 368 — 1890; Epinephelus falcatus, Boul., Catal. Brihil. Ann. (22 ed.), vol. I, pg. 261 — 1895. Epinephelus microlepis (Gde. & Bn.) = Serranus aculirostris (parte), Cuv. & Val., H. Poiss., vol. IX, pg. 432 — 1833; Serranus ongus, parte, Gin- ther, Cat., vol. I, pg. 142 — 1859; Trisotropis microlepis, Gde. & Bn., Proc. U. S. Nat. Mus., vol. II, pg. 141 —-1879; Gde. & Bn., op. cit., pg. 238 — 1882: T. microlepise T. stomias, Jord. & Gilb., Syn. Fish. N. Am., pgs. 5838, 918 e9T1 — 1883; Trisotropis stomias, os mesmos, Proc. U..S. Nat. Mus., vol. V,.pg. 273-— 1882; (Gde. '& Bn., op. cits pg. 427; Trisotropis microiepis, Gde., Fish. & Fisher. Ind. U. S. 1, pl. CLXVH— 1884; Epinephelus microlepis, Jord., Proc. U.S. Nat. Mus., VII, pg. 124 — 1884; Mycteroperca microlepis, Jord. & Sw.; Proc., U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 367 — 1884; Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 27 — 1886; Jord. & Eigenmann, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. VII, pgs. 366 e 371, est. LXII— 1890; Epinephelus microlepis, Boul., Cat., pg. 260 — 1895. Epinephelus bonaci (Poey) = Bonaci arára, Parra, Diff. Piez, est. 16, fig. 2— 1787; Serranus undulosus, Ginth., Cat., vol. I, pag. 143 (parte) — 1859; Serranus bonaci,S. brunneus, Sarára,S. decimais, S. cyclopomatus 5. latepicius, Poey, Mem., vol. II, pgs. 129, 131, 132, 138 e 353 — 1860; Serranus brunneus, Poey, Rep., vol. II, pg. 156-— 1868; Trisotropis bonaci, Trisolropis brunneus, T. aquaji, Poey., Syn., pgs. 283 e 284 — 1868; Trisotropis aguaji, Poey, Rep., vol. II, pg. 229 — 1868; Tri- solropis brunneus, T. bonaci, T. aguaji, Poey, Ann. Lyc. Nat. H. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 91 New York, vol. IX, pgs. 305 e 306— 1870; Trisotropis bonaci, FT. brunneus Paguaji, Poev, Enum., pgs. 13e 14— 1875; Trisolropis brunneus, Poey, Bull. U.S. Fish. Comm., pag. 118— 1882: Jord. & Gil- bert, Svn. Fish. N. Am., pg. 538 — 1883; Hpinephelus bonaci, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pag. 124 — 1888; Mycteroperca bonaci, M.bonaci var. xanthosticta, Jord. & Swaim, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pes. 370 e 371 — 1884; Mycteros perca bonaci, Jord. & Eigenmenn, Bull. U.S. Fish. Com., vol. VII, pgs. 366 e 370 — 1890; Epineplvelis bonaci, Boul., Cat., vol. 1, pg. 265 — 1895. Epinephelus tigris (Cuv. & Val.) = Serranus tigris, Cuv. & Val, H. Nat. Poiss., vol. IX, pg. 440 — 1833;S. figris, S. undulosus (parte) Giúnther., Cat., vol. I, pgs. 112. e 143 — 1859; Serranus camelopardalis, S. felinus, S. rivulatus, Poey, Mem., pgs. 132, 134 e 135 — 1860; Trisotropis re- ticulatus, Gill., Proc. Ac. Philad., pe. 105 — 1865; Trisotropis camelo- pardalis, T. felinus, Poey, Rep., vol. II, pg. 2385 — 1868; Trisotropis camelopardalis e T. tigris, o mesmo, Ann. Lye. N. H.N. Y., vol. IX, pg. 307 — 1870; Trisotropis tigris e T. camelopardalis, Poey, Enum., pg. 14— 1875; Mycteroperca tigris e M. reticulata, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pgs. 364 e 373 — 1884; Jord. & Eigen- mann, Bull. U.S. Fish. Comm., pgs. 365 e 369 — 1890; Epinephelus tigris, Boul., Cat., vol. 1, pg. 259 — 1895. Bodianus fulvus (L.) = Carawna, Marcgrave, Hist. Nat. Bras., pg. 147 — 1648; Perca marina-punticulata e Turdus cauda-convexa, Catesby, Nat. H. Carol., VII est.,e X, fig. 21743; Labrus fulvus e Perca punctata, L. Syst. Nat. pgs. 287 e 296 — 1758; Gualtivere e G. ama- rilla, Parra Diff. Piez., est. V, figos. 1e 2— 1787; Perca punctulata, Gmlin, Syst. Nat., pag. 1.315 — 1788; Perca punctata e Holocentrus auratus, Bl., Ichthyol., vol. VII, pg. 57, ests. CCXXX Ve CCCOXIV — 1792; BI. & Schn., Syst. Ichthyol., pg. 314 — 1801; Bodianus quati- vere e Gymnocephalus ruber, os mesmos, Svst., pgs. 336 e 346, est. 67 — 1801: Serranus auratus, Serranus ouatlibi e S. carauna, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pgs. 364, 381 e 384 — 1828; Serranus quativere, S. ouatalibi, Mill. & Tr., in Schomb, H. Barb., pg. 665 — 1848; 8. ouatalibi, Guichenot, in La Sagra, pag. 11 — 1853; 8. ouala- hbi e S. caraúna, Casteln., An. Nouv. ou R. de V' Am. du Sud., vol. H, Poiss., pgs. 1e2, est. I, figs. 1e 3— 1855; Serranus ouatalibi, Gunth., Cat. vol. I, pg. 120 — 1859; Serranus auratus, Peters, Berl. Mona- tsber, pg. 1031865; Serranus guativere, Steind., Verhandl. Zool- Botan. Geselsch. Wien, vol. XVI, pg. 776 — 1866; Serranus ouatalibi 92 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI e S. guativere, Poey, Rep., vol. I, pgs. 202 e 203 — 1867; — Ennea- centrus punctatus, o mesmo, Syn., pg. 288 — 1868; Serranus guativere e S. ouatalibi, Trans, Am. Philos. Soc., pg. 466 — 1871; Enneacentrus punctulatus, Poey, Enum., pg. 20— 1875; Enneacentrus punctatus, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 59— 1876; Epinephelus punctatus e Bodianus punciatus, Jord. & Gilbert, Svn., pgs. 541 e 919 — 1883; Enneacentrus fulvus E. ouatalibi e E. f. punciatus, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pgs. 402 e 403 — 1884; Bo- dianus fulvus, Jord. & Eigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VII, pgs. 378 e 379 — 1890; Epinephelus punctatus, Boul., Cat., vol. I, pg. 183 — 1895. Bodianus cruentatus (Lecép.) = Perca guitata, Bl. Ichthvyol., vol. VI, pg. 89, est. CCCXIHN — 1792; Serranus cruentatus, Lacép., Hist. Nat. des Poiss., vol. IV, pg. 157, est. 4, fig. 1 — 1803; Serranus coronatus, Cuv. & Val., vol. II, pg. 371 — 1828: Serranus guitatus, Casteln. Anim. N.ou R. de PAm. du Sud., pg. 312 — 1854; Serranus coronatus e S. coronatus, var. migriculus, Ginther, Cat., vol. I, pg. 124 — 1859; Ser- ranus apiarius, Poey, Mem. vol. II, pe. 143 — 1860; Petrometopon apiariuse P. quilatus, O mesino, Synopsis, pg. 288 — 1868; Serranas coronatus, Poey, Report, vol. 1, pg. 198 — 1868; Serranus coronatus, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 466 — 1871; Petrometopon gui- tatus e P.apiarius, Poey, Enum., pgs. 19e20 — 1875; Enneacentrus quitatus coronatus e Epinephelus quttatus, Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 125 — 1884; Enneacentrus coronalus, Jord & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pgs. 398 e 399— 1884; Bodianus cruentatus, Jord. & Eigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VIII, pg. 378 — 1890; Epinephelus gultalus, Boul., Cat., vol. 1, pg. 176 — 1895. Dules auriga Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., vol. HI, pg. 112, est. 51 — 1829; Jenyns, Zool. Beagle, Fish., pg. 16— 1840; Dekay, New York Fauna (2) Fishes, pg. 34, est. 10, fig. 34 — 1842; Castelnau, Anim. Nouv. ou Rár. de "Am. du Sud., pg. 6 — 1855; Giinther, Cat., vol. II, pg. 266 — Bahia — 1859; Jord. & Gilb., Syn., pg. 542 — 1883; Jordan, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 98 — 1884; Jordan & Eigenmann, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VIII, pgs. 374 e 375 — 1890; Serranus auriga, Boul. (parte) Cat., vol. 1, pg. 287 — 1895. Haliperca formosa (1) = Perca formosa, Linneu, Syst. Nat. (in fide Jor- dani), ed. XII, pg. 488 — 1766; Gmlin, Syst. Nat., pag. 1.322 — 1788; MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 93 Serranus radians, Quoy & Gmrd, Voy. de PUran., Poiss., pg. 313, tab. 58, fig. 2— 1824; Serranus irradians e S. fascicularis, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pgs. 244 e 245, est. 30— 1833: Ser- ranus fascicularis, Cuv., Régne Anim. — 1829: Cuv. & Val., vol. IX, pg. 431 — 1833; Storer, Syn., pg. 280 — 1846; Centropristis radians e €. fascicularis, Ginther, Cat., vol. 1, pg. 83— 1859: Diplectron fas- ciculare, Holbrook, Ichthyol. S. Carol., pg. 32, est. 5, fig. 1— 1860; Poey, Rep., vol. 1, pg. 195— 1867; o mesmo., Syn., pg. 282 — 1868; Diplectron radians, o mesmo, Ann. Lyc. Nat. Hist., pg. 34— 1871; Diplectron fasciculare, Gill, Cat. Fishes E. C. N. Am., pg. 238— 1873; Diplectron radians, Poey, Enum., pg. 23— 1875; An. Soc. Espan., vol. IV, pg. 97 — 1875; Serranus fascicularis, Jord. & Gilbert, Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 273 — 1882; 0s mesmos, Synopsis, pg. 534 — 1888; Serranus formosus, Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 35, 39 e 125 — 1884; o mesmo, Cat. Fish. North Am., pg. 82 — 1885; 0 mesmo, Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 39 — 1886; Diplectrum formosum, Jord. &. Eigenmann, Bull. U. S. Fish. Comm., pgs. 396 e 397 — 1890; Ser- ranus radians, Boul., Cat., vol. 1, pg. 295 — 1895. Haliperca radialis, Qouy & Gmrd. = Serranus radialis, Quoy & Guimard, Voy. de PUranie, pg. 316 — 1824; Serranus radialis e Serranus bivil- tatus, Cuv. & Val. vol. II, pes. 234 e 241 — 1828; Serranus radialis, Cuv., Régne Anim. — 1829; Serranus biviltatus, Storer, Syn. Fish. N. Amer., pg. 279 — 1846; Centropristis bivittatus e E. radialis, Ginther, Cat., vol. I, pes. 82e83 — 1859; Centropristis ayresi, Steind., Ichtliyol. Notiz, vol. VII, pg. I, est. 1, fig. 1 — 1868; Haliperca bivitlata — Poey, Synopsis., pg. 282 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 22— 1875; Centro- pristis radialis, Steind, Ichthyol. Beitr., vol. IV, pg. 6— 1875; D- plectrum radiale, Streets, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. VIL— 1877; Serranus radialis, Jordan, Cat. Fish. N. Am., pg. 82— 1885; o mesmo, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 376 — 1885; o mesmo, op. cit., pg. 181 — 1889; Diplectrum radiale, Jord. & Eigenm., Bull U.S. Fish, Comm., vol. VII, pgs. 397 e 398— 1890; Boul., Cat., vol. 1, pg. 297 (parte 2?) — 1895. Serranus flaviventris, (Cuv. & Val.) = Dules brasiliensis, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 113 — 1829: Centropristis brasiliensis, Brissout, Rev. Zool., pg. 131 — 1847; Centropristis brasiliensis e Dules flaviventris, Giinther, Cat., vol. 1, pgs. 85e 267 — 1859; Centropristis dispilurus e Serranus brasiliensis, Jord., Proc. U.S. Nat. Mus., vol. IX, pgs. 27 e 5331866; Serranus flaviventris Jord. & 94 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Eigenmann, Bull. U. S. Fish Com., vol. VII— pgs. 401 a 406— 1890; Serranus auriga, Boul., Cat., vol. I, pg. 287 (parte) — 1895. Serranus annularis Ginth. = Centropristis annularis, Gúnth, Shore Fishes, Challenger, pg. 6, est. 1, fig. C— 1880; Serranus annularis, Jord. & Eigenman, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. VIII, pgs. 401 e 405 — 1890; Boul., Cat., vol. 1, pg. - 293 — 1895. Serranus castelnaui, Jord. & Eigenmann. — Centropristis nebulosus, Cas- telnau, Anim. Nouv. ou Rar. de "Amer. du Sud, Poiss, pg. 5, est. 1, fig. 4— 1855; Serranus castelnawi, Jord. & Eigenmann., Bull. U.S. Fish Comm., pgs. 403 e 409 — 1390; Boul., Cat., vol. I, pg. 279 — 1895. Serranus atrobranchus (Cuv. & Val)= Centropristis atrobranchus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. III, pg. 45 — 1829; Giinther, Cat., vol. I, pg. 86 — 1859: Serranus atrobranchus, Jord., Proc. a S. Nat. Mus,, vol. IX, pg. 532— 1886; Jord. & Eigenmann, Bull. U.S. Fish Comm., vol. VIII, pgs. 401 e 404 — 1890; Boul., Cat., vol. po pg. 289 — 1895. Paranthias furcifer (Cuv. & Val.) = Rabirrubia de lo alto, Parra, Piez. de H. Nat., pg. 43, est. 20, fig. 2-— 1787; Serranus furcifer e Serranus creolus, Cuv., & Val., vol. II, pgs. 264e 265 — 1828; Serranus creolus, Cuv. Régne Animal, vol. II, est. VIII, fig. |— 1836; Corvina oxyptera, Dekay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 77, est. XXX, fiz. 96 — 1842; Ser- ranus colonus, Val., Vovage Venus, Zool., pg. 300, est. 2, fig. 1— 1846; Serranus creolus, Storer, Synopsis, pg. 278— 1846; Anthias furcifer e Serranus creolus, Ginther, Cat., vol. I, pgs. 91e100— 1859; Brachyrhinus creolus e B. colonus, Gill, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad., pes. 249 e 250 — 1862; Paranthias creolus e Paranthias fur- cifer, Guichnn, Ann. de la Soc. Lin. Maine et Loire, pg. 87 — 1868; Brachyrhinus creolus, Poey, Svnopsis, pg. 2811868; Serranus creo- lus, Giinth., Fish of Centr. Am., pg. 409 — 1869; Brachyrhinus fur- cifer, e B. creolus, Poey, Ann. Lyc. Nat. Hist. N. York, pgs. 34 e 46— 1871; Brachyrhinus furcifer, o mesmo, Enum., pg. 19— 1875; Serranus creolus, Steind. Ichthyol. Beitr., vol. IV, pg.6— 1875; Bra- chiyrhinus furcifer, Jord., & Gilb., Syn. Fish. N. A., pg. 916— 1882; Paranthias furcifer, Jord., Cat. Fish. N. Am., pg. 83— 1885; 0 mesmo, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 377 — 1885; 0 so Op: GL; pg. 39 — 1886 ; o mesmo, op. cit., pg. 181 — 1889; Jord. & Eigenmann., Bull. U. S. Fish Comm., vol. VIII, pg. 381 — 1890; Boul., Cat., vol. I, pg. 273 — 1895. MIR, RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 95 Bathyantias roseus Giintlh = Balhyanthias roseus, Giinther, Shori of the Challenger Expedition, pg. 6, est. 1, fig. B— 1880; & Eigenmann, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. VIII, pgs. 416 e 1888 (1890). * Vishes Jordan 417 — Odontanthias (?) forsor (Cuv. & Val.) = Serranus tonsor, Cuv. & Val, Hist. Nat. Poiss., e H, pg. 195 — 1828; Anthias tonsor, Giinther, vol. I, pg. o : Odontanthias (?) tonsor, Jordan & Eigenmann, Bull. U,9: Fish ( Comm., vol. VIII, .415 e 416 — 1890: Anthias tonsor, Boul., Uat., pg. 324 — 1895 Odontanthias asperilingua Giinther = Anthias asperilinguis, Giinther, Cat, vol. I, pg. 89— 1859; Boulenger, Cat., vol. T, pg. 326 — 1895; Odon- tanthias asperilinguis, Jord & Eiegenm., Bull. U. S. Fish. Comm., vol. VIII, pg. 416— 1890; Anthias asperilinguis, Jord. & Fiverm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 1.227 — 1896. Odontanthias duplicidentatus Mir. Rib. = Anthias duplicidentatus, Mir. Rib., Pescas do Annie, pg. 26, Abrila Julho — 1903; Fauna Bras,, Serranide, pg. 36 — 1918. Lobotes surinamensis (Bl) - Holocentrus surinamensis, BL, Ichthyol., est. 243 — 1890; Bodianus triurus, Mitchill, Trans. Lit. and Philos. Soc., 1, pg. 418— 1815; Lobotes erate, Cuv., Rêgne Animal, ed. II, pg. 177 — 1829; Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss., vol. V, pg. 322 — 1830; Lobotes farkharii, os mesmos, loc. cit., pg. 324; Lobotes somnolentus, os mesmos, loc. cit., Lobotes incurvus, Richardson, Ich. China, pg. 237 — 1846; Lobotes auctorum, Ginth., Cat., vol.I, pg. 338 — 1859; Lobotes surinamensis, Cinto sato Ichthyol. S. Carol., pg. 169 — 1860. E ontomus gula (Cuv. & Val.) = Gerres gula (Cuv. & Val), H. Nat. Poiss., vol. VI, pg. 349 — 1830; Giinther, Cat., vol. 1, pg. 346 — 1859 e vol. IV, pg. 255 — 1862; Eucinostomus argenteus, Baird & Girard, vol. IX, Smithsonian Rept., pg. 345 — 1855; Eucinostomus gulula, Poey. Enum., pg. 54, est. 2— 1875; Diaplerus homonymus, Goode & Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 340 — 1879; Gerres argenteus, 6. homonymus, Jord. & Gilb., Syn., pg. 584 — 1883; Gerres gula, Ever- mann & Meek, Pr. es Nat. Sc. Philad., pg. 264— 1886; Eucinos- tomus guia, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, IH parte, pgs. 1.367 e 1.370 — 1898. 96 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Eucinostomus harengulus Goode & Bean = Gerres aprion, Ginther, Cat. vol. I, pg. 3532— 1859e vol. VI, pg. E Eucinostomus haren- gulus, Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 132— 1879; Gerres harengulus, Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 58 34 — 1883; Bucinos tonus harengulus, Jord. & Everm. Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II part., pgs. 1.367 e 1.368 — 1898. Eucinostomus pseudogula Poey — Eucinostomus pseudogula, Poey, Enum., pg. 03, est. 1— 1875; Gerres jonesi, Gúnth., Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. III, pgs. 150 e 389 — 1879: Gerres pseudogula, Fverm. & Meek, Pr. Ac. Nat. Sc. Philad., pg. 260 — 1876; Eucinostomus pseudogulia, Jord. & Eigenmann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.367, 1.368 — 1898; Mir. Rib., Pescas do Annie, “ Lavoura”, nos. 4 a 7, Abril a Julho, pg. 172 — 1903. Diapterus rhombeus (Cuv. & Val.) = Gerres rhombeus, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss., vol. VI, pg. — 1830; Giinther, Cat., vol. I, pg. 341 — 1859; Everm. & Meek, Pr. Ac. Nat. Sei. Philad., pg. 266 — 1886; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.373 e 1.374 — 1898. Diapterus olisthostomus (Goode & Bean.) = (Gerres auratus Ranzani?) — Gerres olisthumus, Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 423 — 1882; Everm. & Meek, Pr. Acad. Nat. Sc. Philad., pg. 267 — 1886; Everm. & Bean. Sen. Doc. 46 54 — Congr. B Sess. 23 — 1897; Jord. & Everm, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.374 e 1.376 — 1898 e IV parte, est. CCX VIII, fig. 557 — 1900. Diapterus brasilianus (Cuv. & Val.) = Gerres brasilianus, Cuv. & Val, vol. VI, pg. 344 — 1830; Gerres patáo, Poev, Mem., II, pg. 320 — 1868; Gerres brasilianus, Everm. & Meek, Pr.Acad. Nat. Sc. Philad., pg. 268 — 1886; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 231 — 1890; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus. II parte, jpgs. 1.374 e 1.978 — 1898. Diapterus plumieri (Cuv. & Val.) = Gerres plumieri, Cuv. & Val., vol. VI, Pg. 340, est. 167 — 1830; Griinther, Cat., vol. I, pg. 340— 1859 e vol. IV, pg. 253 — 1862; Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 583 — 1883; Evermann & Meek, Pr. Acad. Sc. Philad., pg. 270 — 1886; Jordan S& Evermann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.374 e 1379 — 1898. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 97 Chilodactylus maoropterus (BI. & Schn.) = Cichla macroptera, Bl. & Scln. Syst., pg. 342 — 1801; Scisena macroptera, Licht. (Forst. sec Berg.) Cheilodactylus macropterus, Richardson, Proc. Zool. Soc. London, pg. 621850; o mesmo, Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. VII, pe. 278— 1851; Chilodactylus macropterus, Gunther, Cat., vol. II, pg. 78— 1860; Hutton, Fish. N. Zeal, pgs. 8 e 107, fig. 10— 1872; (Griinther, Shore Fishes, Chall. Exped., pg. 26— 1880; Perugia, Ann. Mus. Civ. Genova. (2) X (RXX), pg. 612, 10 — 1891; Gill, Mem. Nat. Acad. Sei. Washington, vol. VI. pg. 99 — 1893; Berg., An. Mus. Nac. B. Ayres, vol. V, ser. II, tomo II, pg. 60 — 1896. Rhomboplites aurorubens (Cuv. & Val.) = Centropristis aurorubens, Cuv. & Val., H. Nat. Poiss, vol. III, pg. 34 — 1829; Storer, Syn., pg. 288 — 1846; Mesoprion elegans, Poey, Mem., vol. II, pg. 153 — 1860; Me- soprion aurorubens, Ginth, Cat., vol. I, pg. 207 — 1859; Gill, Proc. Acad. Nat. Sci. of Philad., pg. 236 — 1862; ARhomboplites elegans, Poey, Rep., vol. II, pg. 158 — 1868; e Synopsis, 295 — 1868; Enum., pe. 31 — 1875; Lutjanus aurorubens, Vaillant & Boc., M. Sei. au Mexique, Poiss., pg. 117 — 1877; Rhomboplites aurorubens, Gde. & Bn., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 136 — 1879; Bn., Pr. U. S. Nat. Mus., pe. 96 — 1880; Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 549 — 1883; Aprion ariommus, Jord. & Gilbert, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 147 — 1883; fRhomboplites aurorubens, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 36 — 1884; Gill, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 354 — 1884; Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 463 e 464 — 1884; Jord., loc. cit., pg. 319 — 1890; Rhomboplites aurorubens, Jord. & Fesler., Rep. U. S. Fish Comm., pes. 454 e 543, est. 34 — 1893; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., part. II, pgs. 1.276-7 — 1898 e parte IV, estampa CC, fig. 52 — 1900. Ocyurus chrysurus, (Bl.) = Acará pilamba, Marcgrav., Hist. Bras., pg. 155 — 1648; Rabirrubia, Parra, Dif. Piez., est. 20, fig. 1 — 1787; Sparus chrysurus, Bl., Ichthyol., vol. VII, pg. 25, est. 262 — 1797; Gramistes, chrysurus e Anthias rabirrubia, Bl. & Schn., Syst. Ichthyol., pgs. 187 e 309 — 1801; Sparus chrysurus eS. semiluna, Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. IV, pgs. 115 e 141 — 1803; Mesoprion aurovittatus, Agass., Spix, Pisc. Bras., est. 66 — 1829; Ocyurus chrysurus, Gill, Proc. Acad. Nat. Sc. Philad., pg. 236 —- 1862; Me- soprion chrysurus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 459 — 1828; Guichenot, in Sagra, H. Cuba, pg. 24 — 1855; Giinther, Cat., vol. 1, pg. 186 — 1859; Ocyurus chrysurus e O. aurovittatus, 1120 — 13 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Poey, Syn., pg. 295 — 1868; Ocyurus riggersmoe, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 468, fig. 4— 1871; Ocyurus aurovittalus e O. chrysurus, Poey, Enum., pgs. 31 e 40— 1875; Lutjanus chry- surus, Vaillant & Boc., Miss. Sc. au Mexique, pg. 133, est. à — 1875; Oeyurus chrysurus, Poev, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 118 — 1882; Jord. & Gilb., Syn., pg. 921 — 1883; Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., g. 125 — 1884; Tarleton & Bean, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 151 — 1884; Gill, op. cit., pg. 354; Jordan & Swain, op. cit., pg. 461 — 1884; Jord., op. cit., pg. 319 — 1890; Jord. & Fesler, Report. U. S. Nat. Mus., pg. 452 — 1893; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., vol. II, 1.275 — 1898 e vol. IV, est. CXCIX, fis. 520 — 1900. Neomanis analis (Cuv. & Val.) = Anthias quartus etc., Catesby, N. H. Carol — 1743; Mesoprion analis c Mesoprion sobra, Cuv. & Val., vol. II, pgs. 341 e 342 — 1828; Mesoprion isodon, os mesmos, vol. IX, pg. 328 — 1833; Mesoprion sobra, Guichenot, Sagra, H. Cuba, Poiss., pe. 22— 1859; Mesoprion vivanus, M. isodon e M. sobra, Giinther, Cat., vol. I, pgs. 203, 206 e 209; Mesoprion analis, Poey, Mem., II, pe. 146, est. 13, fig. 9— 1860; o mesmo, Report., I, pg. 266 — 1867 e Svnopsis, pg. 294 — 1868; Mesoprion rosaceus, o mesmo, Ann. Lyc. Nat. H. N. York, vol. IX, pg. 317 — 1870; Lutjanus analis e L. rosaceus, o mesmo, Enum., pgs. 29e 30— 1875; Lutjanus analis, Vaillant & Bocourt, Miss. Scient. au Mexique, pg. 119, est. V his, fio. 1— 1881; Lutjanus analis, Jord., Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 125 — 1884; Luljanus analis, Jord. & Swain, loc. cit., pgs. 433 e 445 — 1884; Jord., loc. cit., pg. 648 — 1889; o mesmo, loc. cit. — 1890; Jord & Fesler, Rep. U.S. Fish Comm., pgs. 445 e 446 — 1893; Neomenis analis, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 1.250 e 1.265 (II parte) — 1898 e est. CXCVIII, fig. 517 — 1900. Neomanis aya (BI.) = Acará-aya, Maregrave, Hist. Bras., pgs. 167 e 168 — 1648; Bodianus aya, Bl. Ichthyol., vol. VII, pgs. 35 e 227 — 1797; Bo- dianus ruber, Bl. & Schn., Syst., pg. 330 — 1801; Mesoprion campe: chianus, Poey, Mem., II, pg. 149 — 1860; Lutjanus campechianus, Poey, Syn., pg. 294 — 1866 e Ann. Lyc. N. H. N. York, pg. 317 — 1870 e Enum., pg. 29— 1875; Luljanus aya, Goode, Bull. U.S. Nat. Mus., vol. V, pg. 55— 1876; Lutjanus blackfordi, Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus;, pg- 176--18785 Goode; Pro Saami mass pg. 114 — 1879; Gde. & Bean, loc. cit., pgs. 137 e 156; Bean, op. cit., pg. 96 — 1880; Gde. & Bn., op. cit., pg. 238 — 1882; Good. & Gilb., pg. 275 — 1882; Luljanus campechianus, Poey, Bull. U.S. F. Comm., MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 99 g. 118 — 1882; Lutjanus blackfordi e L. campechianus, Jord. & Gilb., Syn., pgs. 549 e 921 — 1883; Lutjanus campechianus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 125— 1884; Lutjanus vivanus, Jord, & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus,, pgs. 433 c 493— 1884; Luljanus “ya, Jord. & Fesler, pgs. 436 e 447, est. 30— 1893: Noemenis aya, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., vol. II, pes. 1.250 e 1.264 — 1898, est. CXCVII, fig. 516 — 1900. Neomanis griseus (1) = Turdus pinnis etc., Catesby, H. Nat. Carol., est. 9 — 1743; Labrus griseus, L., Syst. Nat., pg. 283 — 1758; Caballerote, Parra, Descr. Diff. Piez., est. 25, fig. 1— 1787; Gm, Syst. Nat, pg. 1.283 — 1788; Sparus tetracanthus, Bl., Iehthyol., vol. VHI, pg. 98, est. 279 — 1797; Labrus griseus, Anthias caballerote e Cichla tetra- cantha, Bl. & Schn., Syst., pgs. 268, 310e 338— 1801; Bodianus vivanel, Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. IV, est. 4, fig. 3— 1803; Mesoprion griseus e M. cynopterus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss, vol. II, pes. 3509 €357— 1828; Mesoprion cyanopterus e M. pargus,os mesmos, loc. cit., pgs. 472. e 473; Lobotes emarginatus, Baird & Girard, Smithonian, Report (9º) pg. 332 — 1855; Mesoprion griseus, Guichenot in Sagra, H. Cuba, pg. 26 — 1859; Giinther, Cat., vol. I, pg. 194 — 1859; Neo- menis emargimalus, Girard, U.S. Bounnd Surv., est. 18, IX, figs. 5 e8— 1859; Ncomeenis emarginatus, Gill, Proc. Acad. Nat. Sc. Philad., pe. 94 — 1861; Lutjanus novemfasciatus, Gill, Proc. Atad. Nat. Sc. Philad., pg. 291 — 1862; Mesoprion cynodon e M. caballerote, Poey, Proc. Ac. Nat. Sc. Philad., pg. 185 — 1863; Mesoprion pacificus, Boc., Ann. Se. Nat. Paris, pg. 223-— 1868; Mesoprion caballerote, Poey, Report., vol. II, pg. 157 — 1868; Mesoprion cynodon, Poey, Rep., vol. II, pg. 268— 1868; Luljanus caballerote, o mesmo, Synopsis, pg. 293— 1868; Luljanus cynodon, o mesmo, Syn., pg. 294 — 1868; Genyaroge canina, Steind., Ichthyol. Not., IX, pg. 18 — 1869: Lutjanus cubera, o mesmo, Ann. Lyc. Nat. Hist. N. York, pg. 75— 1871; Lul- janus griseus, Cope, Bull. Trans. Amer. Philos. Soe., pg. 470 — 1871 ; Luljanus caxis, Gill, Rep. U.S. Fish Comm., pg. 806 — 1872-1873; L. caballerote e L cubera, Poey, Enum., pgs. 26 e 27— 1875; Lultjanus, stearnei, Good. & Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 179 — 1878; Lutjanus caxis, Goode, Bull. U. S. N. Mus., vol. V, pg. 54 — 1876 e Proc. U.S. No Mus., ps; 1371879; L. caxis, Jord., Proc. U. S. Nat. Mus,, pg. 19 — 1880; Lutjanus dentatus, Vaillant & Boc., Miss. Scient. au Mexique, pg. 125— 1881; Lujanus pacifivus, Vaillant & Boc., Miss. Sc. au Mexique, pg. 123, est. II, fig. 21881; L. caballerote, Poey, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 118— 1882; L. caxis, Jord. & Giib., Proc. 100 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — NOL. XXI U.S. Nat. Mus., pg. 118— 1882; Luljanus novemfasciatus e L. príeto, Jord. & Grilb., op. cit., pgs. 232, 338, 353 e 355 — 1881 e 360, 361 e 365 1882: e Bull U.S. Nat: Mus:,. pes. 107, 11002-882: Lultjanus stearnsi e L. caxis, os mesmos, Pr. U.S. N. Mus., pg. 275 e Synopsis, pgs. 549 e 578 — 1883; Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 921 — 1883; Lutjanus griseus, Jord., Proc. U. 5. Nat. Mus,, pe. 193— 1884; Lulganus caballerote, o mesmo, Bull. U. S. Fish Comm., pg. 35— 1884; o mesmo, Proc. U. S. N. Mus., pg. 126— 1884; Lutjanus stearnsi, Gde. & Bn., Pr. U. S. Nat. Mus: pg. 42— 1884; Luljanus griseus, L. cuberue L. novemfasciatus, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 431, 439, 442 e 443 — 1884; Lu- tjanus cyanopterus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 534 -— 1886; Lutjanus griseus, Jord., L. novemfasciatus, liverman & Jenkins, Pre. U. S. Nat. Mus., pg. 146 — 1891; Luljanus caninus, L. novem- fasciatus, L. cyanopterus e L. griseus, Jord. & Fesler, Rep. U. S. Fish Com., pgs. 433, 434, 439, 440 e 441, est. 23-— 1893; Neomenis novemfasciatus, N. cyanopterus e N. griseus, Jord. & Everm., Bull. . 47 (II parte) U. S. Nat. Mus., pgs. 1.248, 1.252, 1.254 e 1.255 — 1898. Neomanis apodus (Walb.) = ? Perca marina, ete. Catesby, Hist. Carol, tab. 41 > 1743; Caxis Parra, Diff. Piez., est. 8, fig. 2 1787:? Perca apoda, Walbaum, Art. Pisc. — 1892; Sparus caxis e Bodianus stri- atus,*Bl. & Schn., Syst., pgs. 284 e 335, est. 65 — 1801; Luljanus aculi- rostris, Desm. Prém. Dec. Ichthyol., pg. 12, est. 3— 1823; Meso- prion cynodon, M. linea e JM. flavescens, Cuyv. & Val., Hist. Poiss vol. II, pgs. 465, 468 e 472 — 1828;? Perca apoda Forster, Cat. Amim. (pg. 21) — 1844; Mesoprion albostriatus, Peters, Berl. Monatsber, pg. 111 — 1865; Mesoprion cynodon, Boc., Ann. d'Hist. Nat. de Paris, pg. 224 — 1868; Mesoprion caxis, Poey, Rep., vol. II, pg. 269 — 1868; Luljanus caxis, o mesmo, Synopsis, pg. 293 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 25 — 1875; Luljanus caxis, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 125 — 1884; Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 435 — 1884; Meso- prion cynodon, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 534 — 1886 e M. caxis Jord., loc. cit., pg. 648 — 1889; Jord., loc. cit., pg. 319 — 1890; Jord.& Fesler, Rep. U. S. Fish. Comm., pgs. 435 e 443, est. 29 — 1898; Neomenis apodus, Jord. & Everm., Bull. 47 (II parte) U. S. Nat. Mus., pgs. 1.249 e 1.258--1893 e IV parte, est. CXCVII, fig. 515 — 1900. Neomanis jocú (Bl. & Schn.) = Jocú, Parra, Descer. Diff. Piez. Hist. Nat, vol. I, est. 25, fig. 2— 1787; Anthias jociú, Bl. & Sehmn., Syst.; pg. 310 MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 101 — 1801; Mesoprion joci, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 466 — 1828; Mesoprion litura, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poss., vol. II, g. 467 — 1828; Mesoprion cynodon, Giimih., Cat., vol. I, pag. 194 — 1859; Mesoprion jocit, Poey, Rep., pg. 268 — 1867; Luljanus joci. Poey, Synopsis, pg. 292 — 1868; Luljans joci, Poey, Wnum., pg. 26 — 1873; Vaillant & Boe., Miss. Sci. au Mexique, vol. IV, est. 5, fig. 19 — 1881; Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 125— 1884; Misoprion. titura, Jord., loc. cit., pg. 324 — 1886; Jord., & Swain, Proc. U.S. Nat. Mus., pgs. 431 e 437 — 1884; Jord., Proc. U. S. Nat. Mus,, pg. 648 — 1889; o mesmo, loc. cit., pg. 319 — 1890; Jord. & Fesler, Rpt. U.S. Fish. Comm., pgs. 434 c 443 — 1898. Neomanis synagris (L) = Salpa purpurascens, etc., Catesby, H. N. Carol. est. 17 — 1743; Sparus synagris, Linneu, Syst. Nat., pg. 280 — 1758; Gmlin., Syst. Naturse, pg. 1.257 — 1788; Sparus synagris e Sparus vermicularis, Bl. & Schn., Syst. Ichthyol., pgs. 274 e 275-— 1801; Lutjanus aubrieti, Desmar. Prém. Dec. Icthyol., pg. 17, est. 2— 1823; Mesoprion wninotatus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 449 — 1828; Agassiz in Spix, Pis. Bras., pg. 120, est. 65 — 1829; Casteln., Anim. Nouvy., est. 65, pg. 4, Guichenot, in Sagra, H. Cuba, pg. 21 — 1859; Giinther, Cat., vol. 1, pg. 202 — 1859; Lutjanus uni- “notatus, Poey, Synopsis, pg. 294 — 1868; Lutjanus uninotatus, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 4710 — 1871; Lutjanus synagris, Poey., Enum., pg. 27 — 1875; Luljanus aubrieti, Vaillant & Boc., M. Se. au Mexique, pag. 126 — 1881; L. synagris, Poey, Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 118-— 1882; Jord. & Gilbert, Synopsis, pg. 922 — 1883; Jord., Bull. U. S. Fish. Com., pg. 77 — 1884; Jordan & Swain, Pr. U. -S. Nat. Mus, pgs. 432 e 4481884; Jordan, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 125, 1.884 e 648 — 1889; Jordan, op. cit., pg. 319 — 1890; Jordan & Fesler, Rep. U. S. Fish. Comm., pgs. 437 e 450, est. 32 — 1893; Jord. & Everm., Bull. 47, 2º parte, pgs. 1.251 e 1.270 — 1898 e est. CXCVIII — 1900. Pagrus pagrus (L.) = Sparus pagrus, L., Syst. Nat., pg. 279 — 1758; Sparus argenteus, Bl. & Schn., pg. 271 — 1801; Pagrus argenteus, Cuv., Rêgne Anim., vol. I, pg. 2721817; Pagrus vulgaris, Cuv. & Val., vol. VI, pg. 142, est. 148 — 1830; Pagrus vulgaris, Ginth, Cat., vol. I, pg. 466 — 1859; Pagrus argenteus, Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 1331879; Sparus pagrus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 278-— 1882; Sparus pagrus, Jord. & Gilb., Syn. Fish N. Am., pg. 556 — 1883; Jord., Report. U.S. Fish. Com., pg. 878 — 1887; 102 ARCINVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Pagrus vulgaris, Perugia, Ann. Mus. Civ. de Genova (2) X (XXX) pgs. 612-9 — (1891); Sparus pagrus, Jord. & Fesl., pgs. 515 e 516 — Rep. U. S. Fish. Comm., est. 53 — 1893; C. Berg., Enum. Pec. Ma- rinos, An. Mus. Nat. B. Aires, pg. 49, tom. IV (II serie, tom. D— 1895; Pagrus pagrus (L.) Jord. & Eigenmann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.356 — 1898, est. CCXV, fig. 551 — 1900. Calamus bajonado (Bl. & Schn.) = Bajonado, Parra, Piez, pg. 13,est.8 — 1787; Sparus bajonmlo, Bl. & Schn., Svst., pg. 284 — 1801; Pagellus caninus, Poey, Mem., vol. IH, pg. 199 — 1860; Calamus plumatula, Guichenot, Revis. des Pagels, Mém. Soc. Imp. Cherb., pg. 119 — 1868; Pagellus bajonado, Poey, Pr. Ac. Nat. Sc. Philad., pg. 177 — 1863; o mesmo, Synopsis, pg. 308 — 1868; Calamus bajonado, o mesmo, Ann. Lyc. Nat. Hist. N. York, vol. X, pg. 176, est. VI, fig. 1 — 1872; o mesmo, Enum., pg. 55 — 1875; o mesmo, An. Soc. H. Nat. Hesp., vol. X, pg. 328— 1881; Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 20 — 1884; Calamus plumatula, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pe. 5937 — 1886; Calamus bajonado, Jord. & Fesler, pgs. 509 e 512, est. 50 — 1893; Jord. & Eigenm., pgs. 1.348 e 1.352, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte — 1898 ec est. CCXIII, fig. 548, IV parte — 1900. Calamus penna (Cuv. & Val.) = Pagellus penna,Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. VI, pg. 154— 1830; Pagelus microps, Guichenot, in Sagra H. Nat. Cuba, pg. 188, est.3, fig. 1— 1845; Pagellus humilis, Poey, Ann. Synopsis, pg. 308 — 1868; Grammaleus humilis, Poey, Ann. Lyce. Nat. Hist. N. York, pg. 182— 1872 e Enum., pg. 56 — 1875; Pagelus milneri, Good & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 134— 1879; Calamus penna e C. microps, Guichenot, Revision des Pagels. Mem. Soc. Imp. de Cherburg, pgs. 114 e 118, vol. XIV; Sparus milneri, Jord. & Gilb. Synopsis, pg. 996 — 1883; Calamus penna, Jord. & Gilbert, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 21 — 1884; Calamus microps, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 537 — 1886; Calamus penna, Jordan e Fesler, Rpt. U.S. Fish, Comm., pgs. 510 e 514, est. 51 — 1893; Jord. & Eigem., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.349 e 1.354 — 1898 e IV parte, est. CCXIV, fig. 549 — 1900. Calamus arctifrons (Goode & Bean.) = Calamus arctifrons, Good. & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 425 — 1882; Jordan & Gilbert., Synopsis, pg. 928 — 1883; Jordan & Gilbert., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 23— 1884; Jordan & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 232 — 1884; Jord. & Fesler, Report. U.S. Fish. Comm., pgs. 510e 514, est. 52 — 1893; Jord. & Ei- MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 103 genm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.349 e 1.355 — 1898 e IV parte, est. CCXIV, fig. 550 — 1900. Archosargus unimaculatus (Bl.) =? Salema, Maregrav., Hist. Nat. Bras. Pisces, fig. 153— 1648; Bream, Browne, Jamaica, fiw. 446, n. |— 1756; Perca unimaculata, Bl., Ichthyol., est. 308— 1792: Grammistes unimaculatus, Bl. & Sehn., Syst., pg. 184— 1801; Sparus salin, La- cépede, Hist. Nat. Poiss,, pe. 136, vol. IV— 18083; Sargus humeri- maculatus, Quoy & Gaimard, Voy. Freycinet, Zool., pz. 297-— 1825; Sargus unimaculatus, Cuv. & Val., vol. VI, pg. 46-— 1830; Sargus [la- volineatus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. VI, pg. 44— 1830: Storer, Syn. Fishes. N. Am., pg. 334— 1845; Sargus [lavolineatus e S. uni- maculatus, Giunther, Cat., vol. I, pg. 446 — 1859; Sargus caribeus, Poey, Mem. Pisc. Cub., vol. II, pg. 197 — 1860; Sargus unimaculatus, Fish. Centr. Am., pg. 386 — 1866; Sargus flavolineatus, Poev, Syn. Fish., pg. 310 — 1868; Poey, Eunum, pg. 57 — 1875; Sargus caribseus, Paey, Fauna P. Riquena, pg. 328 — 1881; Diplodus caribecus, Jord., & Gilb., Syn., pg. 930 — 1883; Diplodus unimaculatus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 128-— 1884; Bean, estes Procedings, pg. 158; Jord. Cat. Fish. N. Am., pg. 91 — 1885; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 43— 1886; Diplodus flavolineatus, Diplodus unimacilatus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 421886; Sargus flavolineatus, Eigen- mann & Hughes, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 69— 1887; Archosargus unimaculatus, Jord. & Fesler, Report. U.S. Fish. Comm., pes. 519 e 520, est. 55— 1893; Jordan & Eigenmann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, parte II, pg. 1.359 — 1898 e parte IV, est. CON VI, fis. 553 — 1900. Archosargus probatocephalus (Walb.) = Sparus, Sehopf, Sclrift Gesells- chaft. Naturf. Freunde, vol. VIII, pg. 152 — 1788; Sparus probatoce- phalus, Walbaum, Artedi Pisc., pe. 295— 1792: Sparus ovicephatus, BI. & Schn., Svst., pg. 280 — 1801; Surgus ovis, Mitch, Trans. Lit. and. Plnl. Soc. N. Y. I., pg. 392, est.2, fig. 5— 1814; Sargus ovis e Sargus aries, Cuvier & Val., vol. VI, pg. 42— 1830; Sargus ovis, De hay, Nat. H. New-York, Fishes, pg. 89, est. 8, fig. 23-— 1842; Storer, Synopsis, pg. 332 — 1846; Giinther, Cat., vol. I, pgs. 447 ce 449 — 1859; Sargus ovis, Holbr. I. S. Carol., pg. 54, est. 8, fig. 2 — 1860; Sargus ovicephalus, Gill., Pr. Academy Nat. Sci. Philad., pg. 20 — 1860; Gill, Cat. Fish. East Coast N. Am., pg. 31 — 1861; Surgus aries, Giinth., Fish. Centr. Am., pg. 386— 1864; Sargus ovis, Storer, Fish. Mass., pg. 126, est. X, fig. |— 1867; Archosargus probatocephalus, Gill., Cat. Fish. East Coast N. Am., pg. 27 — 1873; Archosargus 104 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI probatocephalus, Uhler & Lugger, Fishes of Maryland, pg. 108— 1874; Jord. & Gilb., Pr. U. S. N. Mus., pg. 379 — 1878; Goode e Bean, Pr. U.S. Mus., pg. 133— 1879; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 22 — 1880; Bn., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 95 — 1880; Diplodus probatocephalus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 605 — 1882: Jord. & Gilb., Syn., pg. 558 — 1883; Diplodus probatocephalus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 128 1884; Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 332 — 1884; Jord. & Meek, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 237 — 1884; Jord., Cat. F. N. Am., pg. 91 — 1885; Gill., Standart Nat. H., vol. II, pg. 220, fig. 125 — 1885; Archosargus probatocephalus, Goode e Bean, U. S. Nat. Mus., pg. 208 — 1885; Diplodus probatocephalus, Goode H. Aquat. Anim., pg. 381, ests. 130 e 131 — 1886; Sargus probatocephalus e S. aries, Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 27 € 538 — 1886; Eigenmann & Huges, Pr. U. S. Nut. Mus., pg. 68— [887 ; Archosargus probatocephalus e A.aries, Jord. & Fesl., pgs. 520 ec 522, ests. 56 e 57 — 1893; Jord. & Eigenm., Bull. 47, U.S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.359 e 1.361 — 1898; IV parte, est. COXVI, fig. 554 — 1900. Diplodus argenteus (Cuv. & Val.) = Sargus argenteus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. VI, fig. 44 — 1880; Giinther, Cat., vol T, pg. 444 — 1859; Sargus caudimacula, Poey, Mem., vol. II, pag. 198 — 1860; o mesmo, Svn., pg. 310 — 1868 ; Sargus argenteus, Ginther, Challenger, Shore Fishes, pg. 5-—— 1880; Jord., Pr. U. S. Nat: “Mus., vol: IRS pg. 5388 — 1886; Diplodus argenteus, Kigenm. & Hugues, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 731887; Jord. & Fesler, Rev. Sparoid Fishes; pg. 924— 1893; Berg, An. Mus. B. Ayres, pg. 50--1895: Jord. & Everm., Bull. 47:U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 1.363 — 1898. Ryphosus incisor (Cuv. & Val) = Pimelepterus incisor, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., vol. VII, pe. 198 — 1831; Pimelepterus flavolineatus, Pocy, Rep., pe.319 — 1866 ; Kyphosus incisor, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pg. 1.386 — 1898; Mir. Rib., Cat. da Ins- pectoria de Mattas e Pesca da Prefeitura, pg. 39, n. 124, est. n. 119 — 1908. Haemulon sciurus (Shaw.) = Anthias formosus, Bl. Ichthyol., est. COCXNXIH— 1790 ; Sparus scimrus, Shaw, Gen. Zool., vol. IV, est. 64 — 1803; Heemulon elegans, Cuv., Régne Anim., vol. IT(2º ed.), pg. 1795, — 1829; Cuv. & Val., vol. V, pag. 227 — 1830; Heemidon súmilis, Cas- teln. Anim, Nouv. ete., vol. II, pg. 11 — 1885; Giinther, Cat., vol. T, MIR, RIB. -— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 105 pg. 306 — 1859; Heemulon buteum e EH. multilineatum, Poey, Mem,, vol. II, pgs. 174 e 188— 1860; Heemulon elegans, Putnam, Bull, Mus, Comp. Zool, pg. 12— 1863; Poey, Rep., vol. 1, pg. 309 — 1867; He- mulon luteum e IL multilineatum, Poey, Synopsis, pgs. 317 e 318 — 1868; Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 471 — 1871; Hemulon hians, Haly, Ann. Nat. Hist., vol. XV, pg. 268— 1875; Hemulon tuteum e H. multilineatwm, Poey, Enum., pg. 44— 1875; Hemulon elegans, Vaillant & Boc., Exped. Scient au Mexique, IV parte, est. 7 — 1877; Hemulon luteum, Poey, Anal. H. Nat. Madrid, pg. 201 — 1881; Diabasis elegans, Jord. & Gilbert, Syn., pg. 923 — 1883; Hemulon sciurus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 126 — 1884; Heemulon sciurus, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 286 e 321 — 1885; Jord. & Fesler., Report, U. S. Fish. Comm., pgs. 466 e 474, est. 38 — 1893; Jord. & Everm, pgs. 1.293 e 1.303, Bull. 47 U.S Nat. Mus., II pt., est. 205, pg. 531 — 1898 e pt. IV — 1900. Hemulon plumieri (Lacép.) = Guabicoara, Margrave, Hist. Nat. Bras., pe. 163 — 1648; Perca Marina, etc., Catesby, Hist. Nat. Carol., est. 6 — 1743; Labrus plumieri, Lacép., Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 480, est.2 2, fig. 2 — 1802; Heemulon formosum, Cuv., Regne Anim., pg. 179, — 1829: Heenvulon arcuatum, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. IX, pg. 481 — 1833; Heemulon formos, Gunther, Cat., vol. I, pg. 305 — 1859; Heemulon arira e H. subarcuatum, Poey, Mem., vol. TI, pes. 177 e 419 — 1860; Diabasis plumieri, Jord. e Gilb., Pr. U. S Nat. Mus., pg. 603 — 1882, Synopsis, pg. 971 — 1883e Pr. U. S. Nat. “Mus., pg. 126 — 1884; Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 286 e 303 — 1884; Jord. & Fesler, Rep. U.S. Fish. Comm., pgs. 466 e 475 — 1893; Jord. & Eigenm., Bull. 47 U.S. Nat., Mus., II parte, pgs. 1.293 e 1.804 — 1898 e IV nie est. CCV — 1900. Hemulon flavolineatum (Desnm.) = Diabasis lavolineatus, Desm., Premitre Decâde Ichthyol., pg. 35, est. 2, fig. 1— 1823; Desm., Dict. Class, vol. V, pg. 235, est. 98, fig. 1— 1825; Heemulon heterodon, e Heemulon xan- thopterum, Cuv. & Val., Regne Anim., pgs. 174 e 176 — 1829; 17. heterodon, Cuv. & Valenc., Hist. Nat. des Poiss., vol. V, pg. 175, est. 121 — 1830; Heemulon xanthopterum, Gunther, Cat., vol. I, pg. 312 — 1859: Anarmostus flavolineatus, Putnam, Bull. M. €. Zool. Cambridge, pg. 12—1863; Heemulon flavolineatum.e H. heterodon, Poey, Synopsis, Rep., vol. [ pg. 318 — 1867 ; Heemulon flavolineatwmn, Poey., pg. 318 — 1868e Ennum., PE. 451875: Heemulon xanthopterum, Cope, Pr. Am. Phil. Soc., pg. 471 — 1871; Heemulon ipa um, Bean., Pr. U.S. r120 — 1£ 106 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Nat.Mus., pe. 96 — Heemulon flavolineatum, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 126 — 1884; Jord. & Swain, Pre. U. S. Nat. Mus., pgs. 286 e 305— 1884; Jord. & Fesler, Rep., U. S. Fish Comm., pgs. 466 e 476 — 1893; Jord. & Evernm., pgs. 1.293 e 1.396 — 1898. Hemulon parra (Desm.) = Diabasis parra, Desm, Prém. Dec. Ichthyol, pg. 30, est. 2, fig. 2— 1823; Heemulon cana, Agassiz, Spix, Pise. Bras., pg. 130, est. 69 — 1829: Heemulon caudimacula, Cuv. & Rêgne Anim., pg. 176 — 1829; Cuv. & Valenciennes, Hist. Nat. Poiss., vol. V, pg. 176, e H. chromis, os mesmos, loc. cit., pg. 180 — 1830; Homulon parre, Casteln., Anim. Nouv., etc., pg. 10 — 1855; Giinther, Cat., vol. I, pes. 310 e313— 1859; Hoemulon acutum, HH. serratum e H. al- bidum, Poey, Mem, vol. II, pgs. 180, 181 e 354— 1860; Anarmosthus, serratus, Putnam, Bull. Mus. Comp. Zool., pg. 12— 1863; Rep., vol. 1, pg. 310 — 1867; Heemulon acutum, Poey ; Synopsis, pgs. 315, 316 e 317 — 1868; Poey. Enum., pg. 45e46 — 1875; HH. serralum, e H. albidum Poey,Synopsis, pg. 316 e Hemuloncaudimacula, Jord. &Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 322 — 1881; Haemulon serratum, Poey, Anal. Hist. Nat. Madrid, pg. 201 — 1881; Diabasis chromis, Jord. & Gilb., Syn., pg. 9224 — 1883; Heemulon acutun, Bn. & Dresel, Pr. U.S. Nat. Mus,, pg. 158 — 1884; Jord. & Swain, os mesmos proceedings, pgs. 285 e 294; Hemulon parra, Jord., Bull. U.S. Fish., Comm., pg. 78 — 1884 e Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 126— 1884: Hemulon parra, Jord. & Fesler, Rep. U.S. Fish. Comm., pgs. 465 e 470, est. 37 — 1893; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., vol. II, pgs. 1.293 e 1.297 — 1898 e IV parte, est. CCIV, fig. 530 — 1900. Haemulon carbonarium (Poey.) = Hemulon carbonarium, Poey, Mem., vol. II, pg. 176 — 1860; Poey, Synopsis, pg. 318 — 1868; Poey, Enum., pg. 44 — 1875; Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 285 e 298 — 1885; Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 319 — 1890; Jord. & Fesler, Re- port. U. S. Fishes Comm., pgs. 465 e 472-— 1898; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 1.293 e 1.300 — 1898. “Heemulon steindachneri (Jord. & Gilb.) = Heemulon caudimacula, Steind., Ichthyol. Beitr., vol. HI, pg. 15— 1875; Diabasis steindachneri, Jord. & Gilb., Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 322— 1881, e pgs. 107 e 110 — 1882; Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 361 e 3722— 1882; Heemulon ste inda- chneri, Jord. & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pgs. 285 á 299 — 1884 (1885); Heemulon schranki, Everm. & Jenkins, Proc. U.S. Nat. Mus, pg. 158— 1891; Jord. & Fesler, Report U.S. Fish. Comm., MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 107 pgs. 466 e 473 — 1893; Heemulon steindachneri, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 1.293 e 1.301 — 1898. Hemulon album Cuv. & Val. = Perca marina gibbosa, Catesby, Nat. Hist. Carol., pg. 2, est. 2— 1742; Perca gibbosa, Walbaum, Artedi Pisc., pg. 348 — 1792; Calliodon gibbosus, Bloch & Selim. Syst., pg. 312 — 1801; Heemulon album, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. V, pg. 179 — 1830; He mulon microphthalmum, Giinth., Cat., vol. I, pg. 306 — 1859; Diabasis album, Putoam, Bull. Mus., Comp. Zool., pg. 12— 1863; Poey, Rep., vol. I, pg. 310 — 1867; Synopsis, pg. 312 — 1868; Enum., pg. 45 — — 1875; Heemulon chrysopterum,G oode, Bull. U.S. Nat. Mus., vol. V pg. 03 — 1876; Poey, Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 118— 1882; Dia- dasis album, Jord. & Gilb., Syn., pg. 9224— 1883; Heemulon gibbosum, Jord.; Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 126 — 1885; Bn. & Dresel, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 158-— 1885; Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus,, pgs. 284 e 290 — 1885; Heemulon album, Jord. &Fesl., Rep. U. S. Fish., Comm., pes. 465 a 469, est. 35 — 1893; Jord. & Eigenm., Bull. 41 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.292 e 1.295 — 1898 e IV parte, est. CCII, pg. 528 — 1900. Haemulon bonariense Cuv. & Val. — Heemulon canna, Cuv. & Val., Hist. “Nat. Poiss., vol. V, pg. 173 e Heemulon bonariense, Cuv. & Val. H. Nat. Poiss., vol. V, pg. 174 — 1830; Heemulon canna, Giunth., Cat., vol. I, pg. 311 — 1859; Poey, Repert., vol. 1, pg. 309 — 1867; Heemulon no- tatum, Poey, Mem., vol. II, pg. 179 — 1868; Svnopsis, pg. 317 — 1868; Heemulon retrocurrens, Poey, Rep., vol. II, pgs. 236 e 461 — 1868; Enum., pg. 46 — 1875; Heemulon continuum, Poey, Enum., pg. 46 — 1875; o mesmo, Ann. Soc. Hist. Nat. de Madrid, pg. 210 — 1881; Hemulon parre, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 285 e292 — 1885; Heemulon bonariense, Jord. & Fesl., Report. U.S. Fish. Comm., pgs. 465 e 470 — 1893; Jord., & Evern., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pgs. 1.292 e 1.297 — 1898. Bathystoma rimator (Jord. & Swain) = Heemulon chrysopteron, Cuv. & Val., His. Nat. Poiss., vol. V, pg. 240— 1830 (Erroncamente con- fundido com Perca chrysoptera L.); Heemulon chriysopterum, Gthr., Cat., vol. I, pg. 313— 1859; Heemulon quadrilineatum, Holbr., Ick- thvol: S. Carol., pg. 195 — 1860; Heemulon? caudimacula, Poey, Sy- nopsis, pg. 47 — 1875; Heemulon parre, Poey, Enum., pg. 47 — 1875; Diabasis aurolineatus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 276 e 307 — 1882; D. chrysopterus e Diabasis aurolineatus, Jord. & Gilb., 108 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Synopsis, pgs. 3593 e 973 — 1883; Heemulon rimator., Bean & Dresel., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 158 — 1884; Jord. & Swain., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 308— 1884; Jord. & Fesler, Rep. U. S. Fish. Comm., pgs. 467 e ATT, est. 41 — 1883; Balhystoma rimator, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pg. 1.308 (parte II-— 1898), parte IV, est. COVI, fig. 534 — 1900. Bathystoma aurolineatum (Cuv. & Val.) = Heemulon aurolineatum, Cuv. & Val. vol. V, pag. 237 — 1830; Giinther, Cat., vol. L pg. 318 — 1859; Heemulon jeniguano, Poey, vol. II, pg. 183— 1860; Bathystoma jeni- quano, Putnam, Bull. Mus. Comparat. Zool., pg. 12— 1863; Hee- mulon jeniguano, Poey, Svynopsis, pg. 319 — 1868; Poey, IEnum., pg. 41 — 1875; Diabasis jeniguano, Jord. & Gilh. — Synopsis, pg. 925 — 1883; Heemulon aurolineatum., Jord., & Swain, Proc. U. S. Nat. Mus., pgs. 287 e 310 — 1885; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 319 — 1890; Jord. & Fesl. Rep. U.S. Fish. Comm., pgs. 467 e 478 — 1893; Bathistoma awrolineatum, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pgs. 1.308 e 1.310 — 1898. Bathystoma striatum (L.) = Capéúna, Marcgrve, pg. 155 — 1648; Perca striala, Linneu, Syst. Nat., pg. 293— 1758; Grammistes trivittatus, Bl. & Schn., Syst., pg. 188 — 1801; Serranus capéúna, Licht, Abhandl. Berl. Akad., pg. 288 — 1821; Heemulon capéiúna, Cuv., Rêgne Anim., pg. 176 — 1829; Heemulon quadrilineatum, Cuv. & Val. vol. V, pg. 238, est. 120 — 1830; Griinther, Cat., vol. 1, pg. 316 — 1859; Hae- mulon quinquelineatum, Poey, Mem., pg. 419 — 1860; o mesmo, Re- port., vol. 1, pg. 310 — 1867 e vol. II, pg. 161 — 1868; Enum., pg. 47. — 1895; Hemulon capéúna, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 03— 1876; Diabasis trivittatus, Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 994 — 1883; Hemulon quadrilineatum, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 277 e 311 — 1885; Heemulon striatum, Jord. & Fesler, Re- port. U.S. Fish. Comm., pgs. 468 e 479 — 1893; Bathystoma striatum, Jord. & Eigenm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pgs. 1.308 e 1.310 — 1898. Brachygenys chrysargyreus (Ginih.) = Heemulon chrysargyreum, Ginth, Cat., vol. I, pg. 314 — 1859; Heemulon teniatum, Poey, Mem., vol. II, pg. 182 — 1860; Brachygeniys teeniala, Poey., Synopsis, pg. 310— 1868; Poey, Inum., pg. 47— 1875; Heemulon chrysargyreum, Ginth., Shore Fishes of Chall. Exped., pg. 7 — 1880; Jord., Proe. U. S. Nat. Mus., pg. 126— 1884; Heemulon teeniatum, Jord. & Swain, loc. cit., pg. 307; Heemulon chrysargyreum, Jord., Pr. U.S. Nat. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 109 Mus., vol. IX, pg. 536 — 1886; Jord. & Swain, Bull. U. S. Nat. Mus,, pg. 305 — 1885; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 648— 1889; Jord. & Fesler, Report U.-S. Nat. Mus., pgs. 467 e 476, est. 40— 1893; Jord. & liverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.307 — 1898, e parte IV, est. CCVI, fig. 533 — 1900. Conodon nobilis (L..) = Perca nobilis, Linnseus. Syst. Nat., pg. 291 — 1758; Scicena plumieri, Bl., Ichthyol., vol. IX, pg. 57, est. 306 — 1797; Screena coro, Bl., op. cit., est. 307, fig. 2— 1791; Cheilodyplterus chray- sopterus, Lacép., H. N. Poiss., vol. III, pg. 542, est. 33, fig. [— 1802; Conodon autillanus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss, vol. V, pg. 116 — 1830; Pristipoma coro, os mesmos, op. et loc. cit., pg. 198; Conodon plumieri, Ginth., Cat., vol. 1, pg. 304 — 1859; Conodon nobilis, Jord. & Fesler, Rep. U. S. Fish. Comm., pg. 488 — 1893; Jord. & Everm,, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pg. 1.324 — 1898. Brachydeuterus corvinsformis (Steind.) = Hemulon corvineforme, Steind. Ichthyol. Notizen, vol. VII, pg. 16 — 1868; Pomadasys corvinceformis, Jord. & Fesler, pgs. 492 e 495— 1893; Pomadasiys corvinselormis, lhering, Os peixes da Costa do Mar no Estado do Rio Grande do Sul, pg. 11 — 1896; Brachydeuterus corvinsformis, Jord. & Rutter, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 110— 1897; Jord. & Eigenmann, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pg. 1.326 — 1898. Pomadasys ramosus (Poey.) = Pristipoma ramosum., Poey, Mem., vol. II, pg. 186— 1860; Pristipoma boucardi, Steind., Ichthyol., not. IX, pg. 1— 1869; Pomadasys ramosus, Jord. & Fesler, Report U. S. Fish Comm., pgs. 491 e 494; Jord. & Eigenmann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.330 e 1.334 — 1898. Pomadasys crocro (Cuv. & Val.) = Pristipoma crocro, Cuv. & Val., H. Nat. des Poiss., vol. V, pg. 197— 1830; Pristipoma cultriferum, Poey, Mem., vol. II, pg. 185— 1860; Pomadasys approximans, Bn. & Dres., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 160— 1884; Pomadasys crocro, Jord. & Fesl., Rep. U. S. Fish. Comm., pgs. 490 e 493 — 1898; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pg. 1.330 e 1.333 — 1898. Orthopristis ruber (Cuv. & Val) = Pristipoma rubrum e P. lincatum, Cuv. & Val., H. N. des Poiss., vol. V, pgs. 212 e 214 — 1830; Ortho- pristis ruber, Jord. & Fesler, Report, U. S. Fish. Comm., pgs. 496 e 110 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 499 — 1898; Mir. Rib., Pescas do Annie, pg. 171, Bol. Soc. Nac. de Agricultura — Abril á Julho, 1903 — Separata, pg. 28 — 1904. Anisotremus bicolor (Casteln.) = Pristipoma bicolor, Castelnau, Animaux. Nouveaux ou Ráres de la Amerique du Sud, pg. 8, est. 2, fig. 2— 1850; Prastipoma trilineatmn, Poey, Mem., vol. II, pg. 343 — 1861; Pristoma brasiliense, Steind, Stzungsber Akads. Wién, 1013, est. NVIL— 1863; Anisolremus bicolor, Jord. & Fesler, Report., U. S. Fish. Comm., pgs. 482 e 485 — 1893; Anisotremus bicolor; Jord., Proc. U.S. Nat. Mus., pg. 319 — 1890; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 1.315 e 1.319 — 1898. Anisotremus surinamensis (Bl) = Luljanus surinamensis, Bl. Ichthyol, pg. 1, est. 253, vol. VII — 1797; Holocentrus gibbosus, Lacép., vol. IV, pg. 344 — 1803; Pristipoma bilineatwn, Cuv. & Val. vol. V, pgs. 271 — 1830; Pristipoma melanopterum, Cuv. & Val. vol. V, pag. 273; Pristipoma surinamensis, Cuv. & Val, pg. 273, vol. V— 1830; Hee- mulon obtusum e H. labridum, Poey, Mem., vol. II, pgs. 182 e 49 — 1860; Genytremus interruptus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pe. 256 — 1861; Pristipoma furthi, Steind., Iehthyol, Beitr., vol. V, pe. 4— 1876; Pomadasys bilineatum e P. furthi, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 385 — 1881; Anisotremus bilinatus, Jord. & Boll., Pr. U. S. Nat: Mus:, pg. 181 — 1889; Jord.; Pr Si NaiMnES pe. 319 — 1890; Anisotremus surinamensis, Jord. & Fesler, Report., U.S. Fish. Comm., pgs. 482 e 484— 1893; Anisotremus surina- mensis e A.interruptus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, H pte., pes. 1.315, 1.318€e 1.898 ec IV parte, est. CCVIII, fig. 537 — 1900. Anisotremus virginicus (L.) = Guatucupa-juba, Maregrave, Hist. Nat. Brasil., Pisces, pg. 147 — 1648; Acará pinima, o mesmo, loc. cit., pg. 152; Sparus virginicus, L., Syst. Nat., pg. 281 — 1758; Sparus vil- tatus, Bl., Ichthyol., est. 263— 1791; Perca juba, Bl., Ichthyol, est. 308, fic. 2— 1791; Grammistes mauritia, Bl. & Schn., Syst., pg. 189 — 1801;2 Pristipoma catharince, Cuv. & Val., V, pg. 269 — 1830; Prasti- poma rodo, Cuv. & Val., loc. cit., pg. 274; Pristipoma acará-pinima, Casteln. Anim. Nouv. ete., pg. 8 — 1850; Pristipoma virginicum, Giinther, Cat. I, pg. 288 — 1859; Anisotremus virginicus, Gill., Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 107 — 1861; Pomadasys virgimicus, Jord. & Gilb., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 389 — 1881; Anisotremus virgi- nicus, Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pe. 319 — 1890; A. virginicus e A. calharine, Jord. & Fesler, Rep. U. S. Fish. Com., pgs. 483, 486 MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 1141 e 487, est. 43 — 1893; Anisolremus virginicus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pgs. 1.316 e 1.322, II parte, 1898 e IV parte, est. CCIX — 1900. Genyatremus luteus (B].) = Luljunus luteus, BI. Iehtliyol., est. 247 — 1793: (rrammistes hepatus, BI. & Sehn., Syst., pg. 1[ST— 1S0T; Dagramima cavifrons, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., vol. V, est. 123 — 1830; Genyalremus luteus, Jord. & Fesler, teport. U.S. Fish. Comm,, Pg- 504 — 1893; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pg. 13— 1898. Boridia grossidens Cuv. & Val. = Boridia grossidens, Cuv.& Val., H. Nat. de Poiss, vol. V, pg. 115, est. 114— 1830; Jordan & Fesler, Report. U. S. Nat. Mus., pg. 526 — 1893; Berg., Comm. Mus. B. Aires, Tomo 1, n. 9, pg. 308 — 1901; Genyalremus luleus, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abrilá Julho de 1903, pe. 171; Myla- crodon góeldi, Regan, Proc. Zool. Soc. London, vol. II, pg. 68 — Ou- tubro de 1903; Gengyalremus luleus, Mir. Rib., Pescas do Annie, Separata, parte 23, Outubro de 1903-1904; Boridia grossidens, Mir. Rib., Fauna Brasiliense, Hormulidoe, pe. 29 — 1913. Paraupenus maculatus, (Bl.) = Pira-metára, Maregrave, pe. 156— 1648; Mullus maculatus, Bloch, tab. 348, pg. 79, X pte. — 1IT9T; Upeneus muaculatus e Upeneus punciatus, Cuv. & Val. Hist. Nat. des Poiss, II, pgs. 478 e 4821829; Poey, Mem., I, pg. 2231851; Giinther, Cat, 1, pg. 4081859; Mullypeneus maculalus, Poey, Syn., pg. 307 — 1868; Upeneus maculatus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 858 — 1896. Mulloides macrophthalmus, Mir. Rib. = Mulloides macrophlhalmus, Mi- randa Ribeiro, Fauna-Brasihense, Peixes, Tomo V, Archivos do Museu Nacional, vol. XVII, Mullide, pg. 3 — 1916. Pseudomulloides carmineus, Mir. Rib. = Pseudomulloides cormineis, Mi- randa Rib., loc. cit. — 1916. Mullus surmuletus (1) = Mullus surmutetus, Linneeus, Syst. Nature, ed X, pe. 300— 1758; Bloch, Ichthyol, II pte., pg. 103, est NV ee Lacép., vol. III, pg. 394 — 1801; Cuv., Regne Animal, Poiss, est. 19, fig. 2 1829: Ginther, Cat., 1, pg. 401 — 1859; Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, nos. 4 á 7, pg. 165, Abril á Julho de 1903. 112 ARGHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Eques acuminatus (BI. & Schn.) = Eques acuminalus est. 26, fig. 33, Artedi- “inSeba, tomo HI— 1758; Grammistes acuminalus, BL & Sehn., Syst., pg. 184 — 1801; Eques lineatus, Cuv. & Val, vol. V, pg. 1261830; Eques acuminatus, Casteln. Anim., Nouv., etc. pg. 10— 1855; Giinther, Cat., vol. II, pg. 280 — 1860; Poey, Mem., vol. II, pg. 370 — 1861; o mesmo, Synopsis, pg. 3225 — 1868; Cope,, Ich. L. Ant., pg. 471 — 1870; Poey, Enum., pg. 49 — 1875; Paréques acuminalus, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 50 — 1876; Jordan, Cat. Fish. N. Am, pg. 94— 1885; Jordan& Eigen., Report., U. S. Fish. Comm., pes. 439 e 440 — 1889; for — 1886, Lques acuminalus e Eques acuminatus var umbrosus., Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus.; II parte, pgs. 1.485 e 1.487 — 1898. Eques lanceolatus, (1..) = Cheetedon lanceolatus, Linnecus, Systema Nat., ed. X, pg. 277 — 1758; Serraná, Parra, Dif. Piez, est. 11787; Eques ámerinus, BL. Ichthyol, est. 347 — 1793; Eques balteatus., Cuv., Rêgne Anim, ed. II, est. 29, fic. 21829: Cuyv. & Val. H. Nat. Poisson, vol. V, pg. 122— 1830; Sciena ediwardi, Gronow, Cat., ed. Gray, pg. 93 — 1854; Eques lanceolatus, Castelnau, Anim. Nouv.ete., Poiss., pg. 10 — 1855; Griinther, Cat., vol. II, pg. 279 — 1860; Poey, Enum., pg. 49-— 1875; Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 932 — 1883; Jord. & Kigenmann, pg. 442 — 1889. Pogonias chromis (L) = Labrus cromis, L., Syst. Nat., ed. XII, 479 — 1766; Gmilin, Syst. Nat., pg. 1.292 — 1788; Labrus cromis, Schopf, Schrilt Naturf. Freunde Berlin, VIII, pg. 158— 1788; Scicena chromis, Bl. & Schn., Syst., pg. 82 — 1801; Pogonias fasciatus, Lacép., H. Nat. Poiss., vol. III, pg. 137 — 1802; Pogonathus courbina, Lacép., Hist. Nat. des Poiss., V, pg. 121 — 1803; Lacép., Hist. Nat. Poiss., IV, pg- 314 — 1802; Mugil gruniens e M. gigas, Mitchill, Report Fish. N. York, pe. 16— 1814; Labrus gruniens, Scicena fusca, S: gigas, Mitehill, Trans. Litt. Philos. Soc., pgs. 405, 409e 413— 1815; Pogonias chromas, Cuv., Rêgne Anim., est. 29, fig. | — 1829: Pogonias chromis e Pogo- nias fasciatus, Cuv. & Val.; Hist. Nat. des Poiss., V, pgs. 153 e 156, est. 118 — 1830; Pogonias gigas, Ayres, Fish, Brookhaven, pg. 260 — 1842: Pogonias chromis e Pogonias fasciatus, De Ray, New-York Fauna, Fishes, pes. 80 e 81, est. 14, fig. 40— 1842; Storer, Syn. Pish. N. Am., pg. 342 — 1846; Storer, Syn., pg. 324 — 1846; Pogonias chromis, Girard, U.S. & Mexico Bound. Surv., pg. 11 — 1859; Po- gonias chromis e Pogonias fascidus, Holbrook, Ichthyol S. Carol, 1º ed., pgs. 112 e 118, est. 16, figs. 1 e 2— 1860; Pogonias chromis e MIR. RIB, —FAUNA BRASILIENSE —— PEIXES 113 Pogonias fasciatus, Giinther, Cat., IL, pg. 270— 1860; Pogonias chromis, Uhler & Lugger, Fishes Maryland, pg. 98— 1876; Jord, & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 377 — 1878; Pogonias chromis, Gde. & Bean, Fishes Esex. County, Mass. Bay, pg. 17 — 1879; Goode & B., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 131 — 1879; Bean., Pr. U. S. Nat. Mus., g. 93 — 1880; Pogonias fascialus, Ginther, Ann. & Mag. Nat. Hist., 1880; Pogonias chromis, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 280 — 1882; Jordan & Grilbert., loc. cit., pg. 605— 1882; Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 568 — 1883; Jord. & Swain., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 233 — 1884; Jord. & Meek, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 237 — 1884; Gde., H. Aquat. Anim., pg. 367, ests. 121 e 1221884; Jord., Cat. F. N. Am., pg. 93— 1885; Pogonias chromis, Jord. & Eigenm., Report U.S. Fish. Comm. for 1886, pg. 435, est. IV, figs. 10e 11 — 1889: Pogonias chromis, Berg., An. Mus. B. Aires, pg. 57 — 1895; lhering, Os Peixes da Costa do Mar, pg. 121896; Pogonias chromis e P. co- urbine, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.482 e 1.483 — 1898; parte IV, est. COXV, fig. 573 — 1900. Menticirrhus americanus (L.) = Alburnus americanus, Catesby, Nat. Hist. Carol., est. 12, fig. 2— 1771; Cyprinus americanus, Linn., pg. 321 — 1758; Perca alburnus, L, ed. XII. S. Nat., pg. 482— 1766; Schôópf. Schrift. Naturf. Freunde Berlin, VII, pg. 162— 1788, BI. & Schn,, Syst., pg. 87 — 1801; Centropomus alburnus, Lacép, Hist. Nat. Poiss., IV, pgs. 249, 257 e 264— 1802; Umbrina alburnus e Umbrina Cuv. & Val., martinicensis, vol. V, pgs. 133 e 138; Umbrina gra- cilis e Umbrina arenata, os mesmos., loc. cit., pg. 141 — 1830; Um- brina arenata, Jenyns, Zool. Beagle, Fishes, pg. 44 — 1842; Scieena alburnus, Gronow, Cat. Fishes (ed. Gray), pg. 51 — 1854; Umbrina alburnus, Holbr., Ichthyol. S. Carol., est. II, fig. 20 e pg. 1360 — 1856; Umbrina phalena, Girard. Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 167 — 1858; o mesmo, U. S. & Mexico Bound. Surv., pg. 13— 1859; Umbrina martinicensis, Storer, Syn. Fish. North. Am., pg. 323 — 1846; Umbrina alburnus, Umbrina gracilis e Umbrina arenata, Giinth, Cat., vol. II, pgs. 275, 276 e 277 — 1860; Umbrina marti- nicensis e Umbrina gracilis, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 539 — 1886; Umbrina phalena, Steind., Ichthyol. Not., IX, 20, Siktzun- esber, Akad. Wien, LX Bd. — 1869; Umbrina januaria, Steind., Ichthyol, Beitr., vol. V, pg. 122— Sitzungsber. Akadem. Wien., vol. LXXIV — 1876; Menticirrhus alburnus, Uhler & Lugger, Fishes Maryland, pg. 101— 1876; Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 3718-1878; Gde. & Bn., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 132 — 1120 — 15 114 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 1879; Jord.& Gib., Pr. U.S. Nat. Mus., pag. 282 — 1882; os mesmos, loc. cit., pg. 606; os mesmos, Syn., pg. 577 — 1883; Gde., Hist. Aquat. Anim., pg. 376, est. 127 — 1884; Gde. & Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 202 — 1885; Jord., Cat. Fish. N. Am., pg. 94— 1885; Men- ficirrhus martinicensis, M. americanus, Jord. & Eigenmann, Rpt. U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 425, 429 e 430, est. HI, fiz. 9— 1889; Menticirrhus martinicencis Berg., An. del Mus. B. Ayres, tomo IV (ser. II, tomo 1º), pg. 56 — 1895; Ihering, Peixes da Costa do Mar, pg. 13— 1896; Jord. & Everm., Bull. 47, II parte, pgs. 1.470 e 1.473 1898 e pt. IV, est. CCRXY, fig. 572 — 1898. Umpbrina coroides (Cuv. & Val.) = Umbrina coroides, Cuv. & Val. vol. V, pg. 159, est. 117 — 1830; Storer, Syn. F. N. Am., pg. 3238-1846; Umbrina broussoneti, Giinther, Cat., II, pg. 277 — 1860 ; Umbrina coroides, Poey, Enum., pg. 48— E875; Umbrina broussoneti, Jord. & Gilbert, Syn., pg. 576 — 1883; Jord. & Eigenmann, Report.,U. S. Nat. Mus., for 1886, pgs. 421 e 422 — 1889: Umbrina coroides, Jord. & Everm, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., parte II, pgs. 1.465 e 1.466 — 1898. Micropogon undulatus ([..) = Perca undulata (L..) Syst. Nat., ed. XH— 1766; Sciena croker, Lacép., H. Nat. Poiss., vol. IV, pgs. 309, 314 e 316 — 1802; Bodianus costatus, Mitchill, Trans. Lit. & Phil. Soc. New York, pg. 417 — 1815; Micropogon undulatus, Cuv. & Val. vol. V, pg. 163— 1830; Girard, U. S. Bound. Surv., pg. 13, est. 122— 1859; Giinther, Cat., vol. IL, pg. 271 — 1860 (parte); Jord. & Gilb., Syn., pg. 975 — 1883; Jord. & Eigenmann, Report U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 416 e 418— 1889; Micropogon undulatus, Jord. & Everm, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pg. 1.461, est. CCX XIV, fig. 570 — 1898. Micropogon opercularis (Quoy., & Gmrd.) = Scieena opercularis, Quoy & Gaimard, Voy. Uran., Zool., pg. 347 — 1824; Micropogon lineatus, Cuv. & Val., vol. V, pg. 160, est. 119— 1830; Micropogon fourneri, Jord. & Eigenm., Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 417 e 418 (parte) — 1889; Micropogon wndulatws, Berg., Ann. Mus. B. Aires, vol. IV (ser. II, tomo 1) pg. 54— 1895; M. opercularis, Jord. & Everm., Bull.'47'U. S. Nat. Mus., II parte, “pg. 1:461;“Mir. Rib., Pescas do Annie “ Lavoura”, nos. 4 á 7, pg. 156, Abril á Julho de 1903. Polyclemus brasiliensis (Steind.) — Genyonemus brasiliensis, Steind., Ichthyol. Beitr., II Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI Bd., pg. 476 — MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 1145 1875; Micropogon ornatus, Giinther, Ann. & Mag. Nat. Hist. (5), vol. VI, pg. 9— 1880 e Chall. Shore Fishes, pg. 13, est. 7, fig. A— 1880; Genyonemus brasiliensis, Steind., loc. cit, LXXXIHI, Bd, pg. 215— 1881; Polycirrhus brasiliensis, Jord. & Eigenm., Report U. S. Fish, Comm., for 1886, pgs. 414 e 415— 1889; Polyelemus brasiliensis, Berg, Anales Mus. B. Aires, pg. 54 do tomo IV (ser. 2º, tomo 1º) 1895. Pachypops furcreus (Lacép.) = Perca furcrsa, Lacép., Hist. Nat. Poiss., IV., pgs. 398 e 424 — 1802; Corvina furcrea, Cuv. & Val, V, pg. 82 — 1830; Corvina biloba, Cuv. & Val., V, pg. 83— 1830; Pachypops furcreus, Steind, Sitzungsber. Akad. Wissench. Wien, XLVIII, Band I, Abtheil., pg. 165, est. [I— 1863; Pachypops biloba, Steind., Sitzber. Akad. Wien, LXIX, Band I, Abtheil., pg. 206 — 1864; Pachyurus furcrecus, Steind., Situzungsber. Akad. Wissenchaft, Wien, LXXX, Band, pg. 12— 1879; Pachypops furcracus, Jord. & Eigenm., Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 412e 413 — 1889; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U. S. Nat..Mus., vol. 14, pg.67 — 1891; Berg, An. Mus. B. Ayres, vol. IV, pg: 53— 1895; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pg. 1.459 — 1898. Pachypops trifilis (Mull. & Tr.) = Micropogon trifilis, Miller & Troschel, in. Shomburgk, Reise Guyana, vol. III, pg. 622 — 1848; Griinther Cat., II, pg. 273— 1860; Pachypops trifilis, Gilb., Pr. Acad. Nat. Sea. Philad., pg. 87 — 1861; Steindachner, Stizber. Akad. Wien, XLVIII Bd., pg. 168, est. II-— 1863; Pachyurus trifilis, Steindachner, Ichthyol. Beitr., VIII, pg. 12, Stizher. Akad. Wien, LXXX Bd. — 1879; Pa- chypops trifilis, Jord. & Eigenm. Report. U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 413 — 1889. Pachypops adspersus (Steind.) = Pachyurus. adspersus, Steindachner, Ichthyol. Beitr., VII, pg. 5, Sitzungsber. Akad. Wien, LXXX Bd. — 1879; Jord. & Eigenm., Rept. U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 413 e 414 — 1889. | Pachyurus francisci (Cuv. & Val.) = Lepipterus francisci, Cuv. & Val, V, pg. 113, est. 113— 1830; Pachyurus francisci, Ginther, Cat., IH, pg. 281 — 1860; Pachyurus corvina, Liitken, Velhas-Flodens, Fiske, pg. XX, Vidensk. Selsk. Skr., ôte Raeke, Naturhist. Mathem. Afd. 12 te. Bd. II, pg. 248— 1875; Pachyurus francisci, Jord. & Eigenm., Report U. S. Fish Comm. for 1886, pgs. 413 e 414 — 1895. 116 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI . Pachyurus squamipinnis, Agass. — Pachyurus squamipinis, Agassiz in Spix, Pisc. Bras., pgs. 125 e 127 e 128, est. 71 — 1829; Griinther, Cat., II, pg. 281 — 1860; Pachyurus lundii, Liitken, Velhas-Flodens, Fiske, pgs. 248 (analyse comparativa com outras especies), e XX Videsnk. Selsk. Skr., 5te. Raeke, Naturvid. of Mathem. Afd., 12te, Bd. IH — 1875; Steindachner, Stzungsber. Akad. Wien, LXXX Mus., Band. pg.? — 1879; Pachyurus squamipinis, Eigenm., Pr. U. S. Nat. pg. 67 — 1891. Pachyurus nattereri, Steind. = Pachyurus naltereri, Steindachder, Stzun- gsber. Akad. der NWissench. Wien, XLVIII Band., I Abtheil., pg. 171, est. HI — 1863. Pachyurus schomburgki, Giinther = Pachyurus schamburgki, Gunther, Catalogo II, pg. 282 — 1860; Jord. & Eigenmann, Report. U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 411 e 412 (parte) — 1889. Ophioscion adustus (Agassis) = Sciena adusta, Agassis, Spix, Pise. Bras,. pg. 126, tab. 70 — 1829: Griinther, Cat., II, pg. 289 — 1860; Jord. & Eigenmann, Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 398 e 403 — 1889; Perugia, Ann. Mus. Civ. Gen., X, pg. 6003-1891; Berg., Ann. Mus. B. Ayres, IV (ser. 2º, tomo 1), pg. 521895; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.446 e 1.447—1898. Bairdiella ronchus (Cuv. & Val.) = Corvina ronchus, Cuv. & Val., vol. V, pg. 79 — 1830; Storer, Syn., pg. 320 — 1846; Griinther, Cat., vol. II, pg. 299 — 1860; Bairdiella armata, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Phi lad., pg. 164 — 1863; Bairdiella ronchus, Poey, Synopsis, pg. 324 — 1868; Corvina ronchus e Corvina armata, Giinther, Fishes Centr. Am., pgs. 387 e 4281869; Cope, Ichthyol. Less. Ant., pg. 4711 — 1870; Bairdiella ronchus, Poey, Enum., pg. 48 — 1875; Corvina acutirostris, Steind. Ichthyol, Beitr., vol. III, pg. 28, est. IV — 1875; Fish. Fauna Magdal. Strom., pg. 9—1878; Poey, Fauna P.— Riqueiia, pg. 326 — 1881; Scicena armata, Jord. & Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 316 — 1881; Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 112— 1882; Jord. & Gilb., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 276-— 1882; Bair- diella armata, Bean & Dresel, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 156 — 1884; Scieena ronchus, Jord., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 4— 1886; Bairdiella ronchus e Bairdiella armata, Jord. & Eigenm,, Report. U. S. Fish., Comm., for 1886, pgs. 385 e 3881889; Jord. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 117 & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.432 e 1.436 — [o] 1898; Corvina ronchus, A. Furtado, pg. 108, c. f.— 1908. Stellifer rastrifer (Jord. & Eigenm.) = Stelliferus rastrifer, Jord. & Ei- genm., Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 391 e 393 — 1889; Stellifer rastrifer, Jord. & Everm., Bull 47 U. S. Nat. Mus. II parte, pg. 1.441 (nota) — 1898. 3 Stellifer stellifer (Bl.) = Bodianus stellifer, Bl. Ichthyol, vol. VII, pg. 41, est. COXXXI— 1797; Corvina trispinosa, Cuv. & Val., vol. V, pg. 801830; Steind., Sitzber. Akad. Wien, vol. 48, 1 Abtheil., pg. 175— 1863; Sciaeena stellifera, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus,, Pg. 940 — 1886; Stelhiferus stelhifer, Jord. & Eigenm., Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 1.391 e 1.394 — 1889; Stellifer stellifer, Jord. & Eigenm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.440 e 1.443 — 1898. Stellifer microps (Steind.) = Corvina stellifera, Ginth., Cat., vol. II, pg. 299 — 1860; Corvina microps, Steindachner. Sitzber. Akad. Wissensch. Wien XLIX Band, 1 Abtheil., pg. 205, est. II, fig. 2— 1864; Stelli- ferus microps, Jord. & Eigenm., Report. U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 392 e 395 — 1889; Stellifer microps, Jord. & Everm., Bull. 417 U.S. Nat. Mus., pgs. 1.440 e 1.445 — 1898. Stellifer naso (Jord. & Eigenm.) = Stelliferus naso, Jord. & Eigenm., Rep. U. S. Fish. Comm., for 1886, pes. 3922 e 395 — 1889; Stelhifer naso, Jord. & Everm., Bull. 47, U. S. Nat. Mus., II parte, pg. 1.445 (nota) — 1898. , Larimus breviceps, Cuv. & Val. = L. breviceps, H. Nat. des Poiss., V, pg. 108, est. 111 — 1830; Storer, Syn. Fish. N. Am., pg. 3921-1846; Giinth., Cat., II, pg. 268, — 1860; Giinth., Fish. Centr., Am., pgs. 387 e 425 — 1869; Jord. & Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 107 — 1882; Gilb., op. cit., 112; Bean & Dresel, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 198 — 1884; Jord. & Eigenmann, Report U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 375 — 1889; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., parte 46 pgs. 1.420 e 1.423 — 1898. Nebris microps, Cuv. & Val., = Nebris microps, Cuv.& Val. V, pg. 14, El 1121830; Giinther, Cat., II, pg. 316 — 1860; Steindachner, LXXII Band, Sitziber d. k. Akad. Wissensch. Wien I Abtheil., pg. 10, 118 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Ihargang — 1875; Jord. & Gilb., Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 111 — 1882; Jord, & Eigenm., Rep. U. S. Fish. Com., for 1886 — pgs. 373 e 374 — 1889; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.417 — 1898. Plagioscion auratus (Casteln.) = Johnius:auratus, Catelnau, Anim. Nouv etc., pg. 12, est. IV, fig. 2 — 1855; Sciena aurata, Ginther, Cat., II, pg. 287 — 1860; Plagioscion auralus, Jord. & Eigenm., Report U. S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 381 e 383— 1889; Eigenm. & Eigenm. Proc. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 67— 1891; Góúeldi, Bol. Mus. Paraense, II, pg. 472 — 1898. Plagioscion squamosissimus, Heckel = Sciaeena squamosissima, Heckel, Annalen Wiener Mus., II, pg. 438-— 1840; Reinhardt, Med. Natu- rhist. Foren. Kjobenhavn, pg. 108— 1854; Johnius crouvina e J. amasonica, Casteln., Anim. Nouv. etc., Poiss., pgs. 11 e 12, est. 4, fig. 2e est. 5, fig. 1— 1855; Scicena amasonica, S. crouvina e Pa- chyurus squamosissimus, Giúnther, Cat., II, pgs. 284, 287 e 526 — 1860; Scisena squamosissima, Steind., Beitr. Kenntniss Fish-Fauna S. Am., pg. 3, Denkshrift Akad. Wien, XLI Bd. — 1879; Diplolepis squamosissimus, Steind., Sciaenoiden Brasiliens, pg. 163, Sitzungsber. Akad. Wien, XLVIHI Bd. — 1863; Plagioscion, squamosissimus, Jord. & Kigenm., Report. U. S. Nat. Mus., pgs. 381 e 382 — 1889; Eigenmann & EKigenmann., Proc. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 67 — 1891; Scieena amasonica, Plagioscion squamosissimus, Geoldi, Boletim do Mus. Paraense, pgs. 471, tomo IH — 1898; Plagioscion squamosissimus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pag. 1.418 — 1898. Cynoscion acoupa (Lacép.) = Cheilodipterus acoupa, e Lutjanus cayen-, nensis, Lacép., Hist. Nat. Poiss., III, pgs. 546, e IV, pgs. 126 e 245 — 1802; Otolithus rhomboidalis, Cuv, Rêgne Animal, 2º ed., vol. II, pg. 173— 1829; Otolithus toe-roe, Cuv. & Val., Hist. Nat Poiss., vol. V, pg. 54, est. 103— 1830, e vol. IX, pg. 353 — 1833; Otolithus cayennensis Griinther, Cat., II vol., pg. 309 — 1860; Gy- noscion acoupa, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 988— 1886; Ce- streus acoupa, Jord. & Eigenmann, Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pes. 355 e 363— 1889; Gynoscion acoupa, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.401 e 1.403 — 1898: Oto- lithus cayennensis, A. Furtado, Pesquisas ichthyol, pg. 107, e. 1. — 1903. MIR. RIB.— FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 119 +” Cynoscion steindachneri, (Jord. & Kigenm.) = Cestreus steindachneri, Jord. & Eigenmann, Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 362 e 363 — 1889. Cynoscion virescens (Cuv. & Val.) = Otolithus virescens Cuv. & Val, V, pg. 54 — 1830; Gynoscion virescens, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 988 — 1886; Dlolithus microps, Steindachner, Denkschriff. Akadm. Wien, 1 Abtheil., n. 41, pg. 38, est. VIII, pgs. 2 e 22— 1879; Ces- treus virescens Jord. & Kigenm., Report U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 362 e 571 — 1889; (Grynoscion dd Jord. & líverm., Bull, 47 U. S. Nat. Mus., II parte., pgs. 1.403 e 1.415 — 1898. Cynoscion striatus (Cuv.) = Gualucípa, Maregrave, H. Bras., pg. 177 — 1.648; Otholithus striatus, Cuv., Rêgne Animal, ed. II, pg. 180 — 1829; Otolithis quatucupa, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss., vol. V, pg. 56, est. 104 — 1830; Jenyns., Zool. Beagle, Fishes, pg. 41 — 1842; ( a ther, Cat., IL, pg. 309 — 1860; Griinther, Shore-Fishes, Chall., pg. — 1880; Cestreus striatus, Jord. & Eigenmann, Report. U. S. E Comm., for 1886, pgs. 346 e 365 — 1889; Miranda Ribeiro, Pescas do Annie, “Lavoura” Abril á Julho, pg. 156 — 1908. Cynoscion microlepidotus (Cuv. & Val.) = Ololithws microlepidotus, Cuv. & Val., pg. 59 — 1830; Giinther, Cat., II, pg. 311 — 1860; Steidachner, Denkhehrift. Akad. Wiss. zu “Wien, vol. 41, 1º Reich, pg. 39— 1879: Cestreus striatus, Jord. & Kigenmann, Report. U.S. Nat. Mus. for 1886, pgs. 362 e 371 — 1889; Gyniscion str valus, Tori & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.403 e 1.415 — 1898. Cynoscion leiarchus (Cuv. & Val.) — Otolithus leiarchus, Cuv. & Val., pg. 58, (V)— 1830; Giinther, Cat., II, pg- 308 — 1860; Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 540 — 1886; Cestreus lesarchus, Jord. & Kigenm., Report. U. S. Fish. Comm., pg. 371 — 1889; Cynoscion leiarchus, Jord. & Everm., Bull 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.403 e 1.414 — 1898. Isopisthus parvipinnis (Cuv. & Val.) — Ancylodon par vipinmis, Cuv. & Val, vol. V, pg. 62, est. 105 — 1830; Giinther, II, pg. 312 — 1860; [so- pisthus parvipinnis, Jord., Pr. Acad. Nat. Sc. Philad., pg: 289 — Ses JPr. Dj -Sa Nat (Mus: «ps. 588 — 1886; FR a finies Steindachner, Denkschr. d. K. Akad. Wien, pg. 43, est. II, fig. 2, Erste Abtheil. — 1879; Archoscion parvipinnis, Jord. & Eigenm., Report. U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 353 — 1889; Isopisthus 120 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI parvipinnis, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., II parte, pgs. 1.398, 1.399 — 1898. Symphysoglyphus bairdi (Steind.) = Otolithus bairdi, Steindachner, Denk- schr. Akad. Wien, 41 Band, 1 Abtheil., pg. 40, est. 1, fig. 2— 1879; “Cestreus bairdi, Jord. & Eigenm., Report. U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 363 e 372 — 1889. 7 Sagenichthys ancylodon (Bl. & Schn.)= Lonchwrus ancylodon,Bl. & Schn., Syst. Ichthyol., pg. 102, est. 25 — 1801; Ancylodon jaculidens, Cuv. & Val., V, pg. 60— 1830; Giinther, Cat., II, pg. 311 — 1860; Ancy- lodon atricauda, Ginth., Shore-Fishes, Chall., pg. 12 — 1880; Jord. & Gilb.; Bull. U. S. Fish. Comm., pg. 111 — 1882; Ancylodon ancy- lodon, Jord. & Eigenm., Report. U.S. Fish. Comm., for 1886, pgs. 372 e 373— 1889; Sagenichthys ancylodon, Berg., An. Mus. B. Aires, IV (II serie, 1) pg. 52 — 1895; Ihering, Peixes da Costa do Mar, pg. 13 1896; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.416 — 1898, e parte IV, est. CCXXI, fig. 564 — 1900. Abudefduf saxatilis (L..) = Jaguacaguaré, Marcgrav., H. N. Brasilia, Pis- ces, pg. 156 — 1648; Chectodon saxatilis, Linneus, Syst. Nat., Pisces pg. 276 — 1758; Cheetodon marginatus, e Cheetodon mauricii, BL, Ichthyol., II, pgs. 98 e 213, ests. 207 e 109-— 1785; Chectodon sar- goides e Glyphisodon moucharra, Lacép., H. Nat. Poiss, IV, pgs. 453 e 542 — 1803; Glyphisodon saxátibis, Cuv. & Val. H. Nat. Poiss., vol. V, pg. 3335-—1830; Glyphisodon troschchelii, Gill. Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 150 — 1862; Glyphisodon saxatilis e G. troscheli, Giinther, Cat., IV, pgs. 35 e 36 — 1862; Glyphisodon saxatilis, Jord. & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 336e377 — 1882; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 134 — 1884; Jordan & Everm., Bull. 47,U. S. Nat. Mus., parte II — 1898 e parte IV, est. CCKXXIV, fig. 1.561 — 1900. Eupomacentrus fuscus (Cuv. & Val.) = Pomacentrus fuscus, Cuv. & Val, H. Nat. des Poiss., Vol. V, pg. 324 — 1830; Pomacentrus fuscus e P. variabilis, Casteln., Anim. Nouv. ete., Poissons, pg 9, est. 3, fig. 3 — 1855; Pomacentrus nigricans, parte, Gron., Syst., pg. 61 (Ed. Gray.) — 1854; Pomacentrus atrocyaneus, Poey, Mem., II vol., pg. 190 — 1860; Pomacentrus fuscus, Ginther, Cat. IV, pg. 31 -— 1862; Jordan. Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIII, pg. 323— 1890; Eupoma- centrus fuscus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pgs. 1.590 e 1.552 — 1898. MIR, RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 121 Eupomacentrus caudalis (Pocy) = Pomacentrus coudalis, Poev, Sy nopsis, pg. 328 — 1867; Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 545 — I884; Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 325 — 1890; Jord. & Everm., Bul. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pg. 1.556 — 1898. Eupomacentrus ? pictus (Cast.) = Pomuacentrus pictus, Casteln. Anim. Nouv. ou Ráres, etc., Poiss., pg. 9, est. II, fig. 1— 1855; Giinther, Cat., vol. IV, pg. 16 (nota) — 1862. Chromis marginatus (Cast.) = Heliasis marginata, Casteln., Animaux Nouv. etc., Poiss., pg. 9, est. 3, fig. 1— 1855; Giinther, Cat., vol. IV, pg. 64 — 1862; (Nec. syn.) Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus. pg. 1.546 (nota) — 1898. Crenicichla lacustris (Casteln.) = Cychla lacustris, Castelnau, Anim. Nouveaux ou Ráres de PAmer. du Sud, Poissons, pg. 19, est. 8, fig. 3 — 1855; Crenicichla lacustris, Ginther, Catal., IV, pg. 308 — 1862; Cre- nicichla punciata, Cr. polysticta, Hensel, Beitr. Z. Kennin. Wirbelth. Bras., Archif. fur Naturg., 36 Iharg., pgs. 57 e 58— 1870; Creni- cichla lacustris Steindachnner S.-NW.- Fische, Sudoósttliche Brasi- liens, — Sitzungsher. Akad. Wien, pg. 18— 1874; Cr. lacustris, Cr. punctata, Cr. polysticta, Kigenm. & Eigenm., Proc. U.S. Nat Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Cr. lacustris, Mir. Rib., Peixes do Rio Pomba, Bol. Soc. Nac. Agric., nos. 7 e 8, pgs. 252 e 255 — 1902; Cr. geayi, Pellegr., Bull. Mus. Paris, pag. 123 — 1903; e Mem. Soc. Zool. France, vol. XVI, pg. 375, est. VI, fig. 4— 1903 (1904); Regan, Proc. Zool. Soc. London, vol. I, pg. 161 — 1905; Eigenmann, Report Princeton Univ., vol. II, pt. IV, pg. 477 — 1917; Cr. dorsocellata. Hasemann, Ann. Carnegie Museum, vol. VII, pg. 355, est. LXII — 1911; Cr. geagyi, Cr. dorsocellata, Cr. lacustris, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. 8, vol. XI, pags. 499 e 5011913. Crenicichla macrophthalma, Ilecis., = Crenicichla macrophtalma, Heckel, Ann.Wien Mus., vol. II, pg. 427 — 1840; Giinth., Cat., vol. IV, pg. 305 — 1862: Goeldi, Peixes do Valle do Amazonas, Bol. Mus., Paraense, pe. 459— 1898; Cr. macrophthalmus, Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, vol, X VI, pg. 379 — 1903-1904; Regan, Proceedings Zool. Soc. London, pg. 162 — 1905; Rud. Ihering., Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 303— 1907; Eigenm., Report Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 477 — 1910; Cr. santaremensis, Hascmann, Ann. Carneg. Mus., vol. VII, pg. 354, est. LXII, fig. 1— 1911; Cr. macrophthalma, Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 8, vol. XI, pgs. 499 e 512 — 1915. 1180 — 16 122 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Crenicichla wallacii, Regan, Proc. Zool. Soc. Lond., pg. 163, est. XIV, fig. 2— 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 303 — 1907; Eigenmann, Report Princet. Univ., vol. IH, pt. IV, pg. 477 — (910; Cr. macrophthalmus, Hasemann, Ann. Carnegie Mus., vol. VI, pg. 353— 1911; Regan, Annals & Mag. Nat. History, vol. XI, ser. 8, pgs. 499 e 502 — 1918. Crenicichla saxatilis (L.) = Scizena, L., Mus. Adº. Fred., pg. 65, est. 31, fis. 11754; Gronow, Mus. Ichthyol., II, pg. 29--est. VI, fig. 355 1756; Sparus sagxatilis, Linnoeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 278 — 1758; Searus rufescens, Gronow, Zoolphil., pg. 67, est. 6, fig. 3— 1763; Spa- rus saxatilis, Linneeus, Syst. Nat., ed. XI, 1, pg. 468 — 1766; Gmlin, Syst. Nat., II, pg. 1.271, n. 7— 1788; Perca saxatilis, Bl. Ichthyol., pg. 79, est. 309— 1792; Cichla labrina, Agass. in Spix Pisc. Bras,, pe. 99, est. LXII, fig. 1— 1829: Cr. lepidota e Cr. saxatilis, Heckel, Fluss-Fische Brasiliens, pgs. 429 e 432; Ann. Wiener Mus., HI — 1840; Cichla labrina e €, rutilans, Schomb., Fishes Guiana, pgs. 139 e 142, ests. 3 c 5— 1843; Sc. pavoninus, Gron., Cat., pg. 607 — 1854; Cr. frenata, Gill, Ann. Lyc. N.York, VI, pg. 386-— 1858; Cr: saxatilis, Giinther, Cat., IV. pg. 308 — 1862; Cr. lucius, Cope, Proc. Ann. Philos. Soce., XI, pg. 5701871; Cr. proteus e Cr, proteuws argymnis; Cr. anthurus, o mesmo, Proc. Acad. Philad., XXIII, pg. 252, est. X— 1872; Cr. saxatilis, Boulenger, Pr. Zool. Soc. London, pg. 275 — 188T; Cr. saxatilis, Cr. lepidola, Cr. anthurus, Eigenm. & Eigenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Cr. sasxatilis var. semicincta, Steind. Denkschrift Akad. Wien LIX, pg. 376 — 1892: Cr. saxatilis, Eigenm. & Bray, Ann. N. York. Akad Sei., pg. 620 — 1894; Cr. saxatilis, Boulenger, Bol. Mus. Anat Comp. Torino, X, pg. 1-— 1895e XX, pg. 1 — 1897; o mesmo, Ann. & Mag. Nat. Hist., 6 ser., vol. XX, pg. 2951897; Perugia, Ann. Mus. Civico d'Hist. Nat. di Gevova, (2) vol. X (XXX), pg. 622— 1891; Goeldi, Peixes do Valle do Amazonas, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 459 e 475 — 1898; Berg., Communicacione Mus. Nat. B. Aires, Tomo 1, n. 5— pg. 170 — 1899; Cr. proteus, Cr. argymnis, Cr. saxatitis, Cr. sax-albopunciata, Or. saz-semincta Cr. vailanth, Pellegr. Mem. Soc. Zool. France, pgs. 373, 374,e 376 — 1903; Cr. vaillanti, o mesmo, Bull. Mus. Paris, pg. 124 — 1903; Cr. lepidota e Cr. sasxatilis, Kigenm. & Kennedy. Pr. Akad. Nat. Sei. Philad., og. 939 — 1903; Cr. lepidota, Cr. saxatilis, Cr. lucius, Cr. geayi, Regan, Proc. Zool. Soc. London, pgs. 157 a 161 — 1905; Cr. lepidota e Cr. saxatilis, Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 301 e MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 123 302 — 1907 ; Cr. lepidota, Cr. saxatilis, Cr. lucius e Cr. geayi, Rigenm., Report. Princeton Univ., vol. II, parte IV, pg. 477 — 1910; Cr. lepi- dota, Cr. saxulilis, Cr. lucius, Cr. geayi e Cr. dorsocellata, Regan, Ann. & Mag. Nat. History, vol. XI, ser. 8, pgs. 499 e 501— 1913 Crenicich'a vittata Ieckel = Crenicichla vittata, Heckel, Ann. Mus. Wien, H, pg. 417 — 1840; Crenicichla acutirostris, Gunther, IV, pg. 307 — 1862; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69 — 1891; Cr. vittata e Cr. acutirostris, Regan, Proceedings of the Zool. Soc. London, pgs. 163 e 164— 1905; Rud. lhering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 303 e 304— 1907; Eigenmann, Report Princet. Univ., vol. Il, pte. IV, pg. 477 — 1910; Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XI, ser. 8, pg. 500 — 1913. Crenicichla brasiliensis (Bl) = Vhagundá, Maregr. Pisc. Bras., pg. 1759 — 1648; Estampa XIV dos Peixes de Alexandre todrigues Ferreira ; Perca brasiliensis, BI., VI, pg. 84, est. 310, fig. 2— 1797; Cichla bra- siliensis, BI. & Schn., pg. 339— 1801; Crenicichla vitlata, Cr. lenti- culata, Cr. adspersa, Cr. lugubris, Cr. funebris, Cr. johanna Heclks., Natterers' brasilianische Fluss-Fische, pgs. 417 à 425, Ann. Wiener Mus. — 1840; Cr. obtusirostris, Cr. johanna, Ginther, Cat., IV, pgs. 305 e 306 — 1862; Cr. obtusirostris e Cr: brasiliensis et var., Eigenm. & Eigenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69 — 1891; Cr. brasiliensis, var. adspersa, Eigenm. & Bray., Ann. N. York Acad. Se., vol. VII, pg. 620— 1894; Cr.“adspersa, Cr. oblusirostris, Cr. jo- hanna, Cr. lenticulata, Goedti, Bull. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 458, 459 e 474-— 1898: Cr. brasiliensis vitata, Berg, Communicaciones Ichthyol. del Mus. Nac. B. Aires, Tomo 1, n.5, pg. 169 (30-XH) — 1899; Cr. multispinosa, Cr. strigata, Cr. marmorala, Cr. lugubris, Cr. cincta, Cr. ornata, Cr. !enticulata, Cr. johanna, Regan, Proe. Zool. Soc. pgs. 164, 168, est. XV, figs. 1 e2-— 1905; Rud. Ihering Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 304 e 307 — 1907; Eigenm., Report. E Princet. Univ., vol. II, pt. IV, pg. 478 — 1910; Cr. cametana, Steind., Akad. Anz. Wien, pg. 369 — 1911; Cr. cametana, e as demais acima citadas em Regan, Regan., Annales & Mag. Nat. Hist., vol. XI, ser. 8 (Maio), pgs. 500, 503 e 504 — 1913. Batrachops semifasciatus Ieck. = Batrachops semifaciatus, Heckel, Ann. XWiener Museums, vol. II, pg. 4361840; Crenicichla semifas- A ciata, Giinth., Cat., IV, pg. 309 — 1862; Eigenm. & Eigenm. Er E. U. S. Nat. Mus., vol XIV, pg. 70— 1891; Crenicichla semifasciata, 124 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, vol. X VI, pg. 375 — 1903 (1904) ; Balrachops semifascialus, Regan, Proceedings Zool. Soc. London, pg. 155 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 298 — 1907; Eigenm., Report. Princeton Univ., vol. II, pt. IV, pg. 477 — 1910. | Batrachops reticulatus, Heck. = Balrachops reticulalus, Heckel, Ann. Wiener Museums, vol. II, pg. 423— 1840; Crenicichla reticulata, Giinther, Cat., IV, pg. 309 — 1862; Eigenmann & Eigenmann., Pr., U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Batrachops reticulatus, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 459 — 1898; Crenicichla re- ticulata, Pellegr., Mem. Soc. Z00l. de France, XVI, pg. 378 — 1903 (1904); Batrachops reticulatus e B. punclulatus, Regan, Proceedings Zool. Soc. London., pgs. 155 e 156 — 1905; est. XIV, fig. 1, Rud. Ihe- ring, Rev. Mus. Paulista, vol. 7º, pgs. 298 e 299; Kigenmann, Report >> & Princeton Univ., vol. II, pt. IV, pg. 477 — 1910. Batrachops ocellatus (Perugia) = Boggiania ocelata, Perugia, Ann. Museo Civ. Genova (2) XVII, pg. 148 — 1897; Pellegrin, Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 371 — 1903 (1904); Batrachops ocellatus, Regan, Proc. Zo0]. Soc. London., vol. 1905, pg. 154 — 1905; Rud. Ihering, Rev. do Museu Paulista, vol. VII, pg. 298 — 1907; Eigenm. Report Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 477 — 1910. Dicrossus maculatus, Steind. = Dicrossus maculatus, Steindachner, Sit- zungsber. Akad. Wien, Bd. LXXI, pg. 102 — 1875; Pellegr., Mem. Soc. Zo0l. France, XVI, pg. 170 — 1903 (1904); Crenacara maculata, Regan, Proc. Zool. Soc. London, pg. 153 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VIL, pg. 297 — 1907; Dicrossus maculatus, Ei- genm., Rept. Princeton Univ., vol. II, pt. IV, pg. 477 — 1910, Crenicara punctulata (Giinther) = Acará punctuata, Ginther, Annals & Mag. Nat. Hist., XII, pg. 441 — 1863; Crenicára elegans, Steinda- chner, Sitzungsber. Akad. Wien., LXXI, pg. 99 — 1875; Eigenm. & Bray., Ann. Acad. N. York, VII, pg. 619 — 1894; Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 169 — 1903 (1904); Crenicara punctulata, Regan, Proceedings Zool. Soc. London, vol. 11905, pg. 152 — 1905; Crenicara punctulata, Rud. lhering., Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 296 — 1907; Eisenmann, Report Princeton Univ., vol. II, pt. IV, pg. 477 — 1910. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 125 Retroculus lapidifer (Casteln.) = Chromis lapidifera, Casteln., Anim. Nouv. etc., Poiss., pg. 16-— 1855; Giinther, Cat., vol. IV, pg. 276 (parte) —- 1862; Chromis lapidifera, Steind., Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, pg. 122— 1875; Geophagus (Satanoperea) lapidifera, Wigenmann de Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891: Retroculus boulengeri, Kigenm. & Bray, Ann. Acad. N. York., VII, pg. 614 — 189%; Retroculus boulengeri e (reophagus lapidifer, Pol- legr., Mem. Soc. Zool. France, pgs. [St e 199— 1903 (190%); Re- troculus lapidifer, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. 17, ser. 7, pgs. 49 e 50— 1906; Rud. lhering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, 2. 329 — 1907; Kigenmann, Report. Princeton Univ., vol. II, pt. IV, e go) 32. 478 — 1910. Acaropsis nassa (Heckel) = Acará nassa, A. cognatus e A. umicolor, He- ckel, Ann. Wiener Museums, vol. II, pgs. 353, 396 e 357 — 1840; Cen- trarchus cyanopterus, Schomb., Fish Guiana, parte II, pag. 165, est. XVI— 1852; Acará nassa, Ginther, Cat., IV, pg. 281 — 1862; Acará (Acaropsis) nassa, Steind., LNNI Bd. Sitzber. Akad. Wien, Beitr. Chrom. Amas. Stromes, pg. 20— 1875; Acaropsis nassa, Eigenm. & Eigenmann, Pr. U.S. Fish. Comm, vol. XIV, pg. 68 — 1891; Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. Sci., vol. VII, pg. 613 — 1894; Acará nassa Goeldi, Bol., Mus. Paraense, pg. 496 — [S9S; Acaropsis nassa, Pellegr., loc. cit., pg. 207 — 1902; Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. 7, vol. XV, pgs. 345 e 346 — 1905; Rud. Ihering., Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 307— 1907; Eigenmann, Report. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 470 — 1910. Aquidens minutus (Hensel) =? Acará gymnopoma, Ginther, Cat. IV, pg. 278 — 1862; Acará minuta Hensel, Beitr. z. Keuntniss Wirbel- thiere Sud Brasiliens (Archif, f. Naturg. 36 lharg.), pg. 93 — ISTO; Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 68 — 1891. Zsquidens obscurus (Casteln.) = Chromis obscura, Castelnau, Animaux Nouveaux, etc., Poissons, pg. 14, est. 6, fig. 3— 1855; Acará obscura, Giinther, Cat., IV, pg. 281 — 1862; Eigenm & Eigenm., Pr. DIAS Nat. Mus., vol. XIV, pg. 68-— 1891. Aiquidens dorsiger (Heck.) = Acará dorsiger, Heckel, Ann. Wiener Mu- seums, II, pg. 348 — 1840; Gunther, Cat., IV, pg. 280 — 1862; Eigenm. & Eigenm., Boll. U. S. Nat. Mus., vol. IV, pg. 68 — 1891. 126 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Asquidens freniferus (Cope) = Acará freniferus Cope, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 225 — 1871; Kigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus,, vol. XIV — 1891. Eiquidens vittatus (Heckel) = Acará viltata, Heckel, Ann. Wiener Mu- seums, vol. Il, pg. 346 — 1840; ? Hoplarchus planifrons, Kaup, Ar- chif. f. Naturgeschichte, vol. 26, pg. 131 — 1860; Giinther, Cat., IV, pg. 279 — 1862; Acará syspilus, Cope, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 255, est. XI, fig. 3— 1872; Acará thayeri, A. viltata Steind., Sit- zungsber. Akad. Wien, vol. LXXI, pgs. 68 e 72, est. I, fig. 2 e est. III, fig. 1— 1875; Acará viltata, A. syspilus, Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 68— 1891; Acará vittatus, Goeldi, Bol. Mus. Par., vol. II, pg. 493— 1898; Equidens paraguayensis, Ei- genm. & Bray, Am. Acad. Nat. Sci. Philad., n. 56, pg. 534 — 1894; “Equidens syspius, 8. paraguayensis, Pellegr., loc. cit., pgs. 138, e 139 — 1902; Eqmidens paraguayensis, Eigenm., Mc Atee & Ward, Ann. Carnegie Museum, vol. IV, n. IL, pg. 144, est. XLIV, fig. 2— 1907; Acará viltata e Acará thuyeri, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XV, pgs. 333 e 342 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 310 e 312 — 1907; Aquidens paraguayensis, “E. vitale e E. thayeri, Eigenm., Rep. Princet. Univ., vol. II, pt. IV, pg. 412 — 1910. Zaquidens tetramerus (leck) — Acará tetramerus, A. viridis, A. diadema, 4. pallidus, 4. dimerus, Heckel, Ann. Wiener Museums, vol. II, pgs. 341, 343, 344, 347 e 391 — 1840; Chromis uniocellata, Casteln., Anim. Nouv. etc., Poiss., pg. 15, est. VI, fig. 1— 1855; Acará, tetra- merus, A. viridis, A. pallidus, A. uniocellatus e A. dimerus Ginther, Cat., IV, pgs. 277, 280 e 281 — 1862; Acará flavilabris, Cope, Pr. Ann. Philos. Soc., pg. 570 — 1870; Acará portalegrensis, Hensel, Archif f. Naturg., 36 Iharg., pg. 922— 1870; Acará telramerus e A. flavilabris, Cope, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 255, est. XI, fig. +— 1872; Acará tetramerus, Steindachner, Beitr. z. Kenntniss Chrom. Amas. Stromes, pg. 5, Sitzber. Akad. Wien, LXXI Bd — 1875; Acará flavilabris, Cope, Pr. Amer. Philos. Soc., pg. 698 — 1876; Acará tetramerus, Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 68— 1891; Astronotos (AEquidens) tetramerus, Eigenm. & Bray, Ann. N. Y. Acad. of. Sei., vol. VII, pg. 617 — 1894; Acará tetramerus, A. viridis, 4. diadema, A. pallidus, A. dimerus, Góeldi, Bol. Mus. “araense, vol. II, pgs. 452, 453 e 473— 1898; Astronotus portale- grensis, von Ihering. Os peixes d'agua-doce do Rio Grande do Sul, MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 127 pg. 27 — 1897; Equidens letramerus Eigenm. & Kennedy, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., n. 56, pg. 534 — 1903; A. partalegrensis, Pellegr., loc. cit., pg. 137 — 1902; Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XY, pg. 341 — 1905; Rud. Ihering. Rev. do Mus. Paulista,. vol. VII, pg. 311 — 1907; Kigenm., Report. Princet. Univ., vol. III, pg. 472 — 1910. Equidens sub-ocularis (Cope) = (rephagus thageri., Steind., Sitzungsber. Akad. Wien LXXI, pg. 108, est. II, fig. 2— 1875; Acará sub- ocularis, Cope, Proc. Am. Philos. Soc., XVII, pg. 696 — 1878; (reo- phagus thayeri, Pellegr., Mem. Soe. Zool. France, XVI, pg. 189 — 1903 (1904); Acará sub-ocularis, Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XV, pg. 557 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 311 — 1907; Eigenmann, Report. Princet. Univ., vol. II, pt. IV, pg. 472 — 1910. Astronotos ocellatus (Agass.) = A. ocellutus Peixes, est. XI, Alexandre Rodrigues Ferreira — 178393: Lobotes ocellatus, A gass. im Spi, Pisc. Bras., pg. 129, est. 68— 1829; Astronotus ocellatus, Sxvainson, Nat. Hist. Fish. Amph. Rept., vol. IL, pg. 229— 1839; Acará crassispinis, Heckel, Fluss-Fische ete., Ann. Wiener Museums, IH, pg. 397 — 1840; Cychla rubro-ocellata, Schomb., Wishes Guiana, II, pg. 153, est. NX — 1852; Hygrogonus ocellatus, Giúnth, Cat., IV, pg. 303— 1362; Acará com- presus, Cope, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 256 — 1872; Acará ocel- lata, Steind., LXXIBd.,Sitzber. Akad. Wien, Beitr. 2. Kenntn. Chrom. Amaz. Stromes, pg. 17 — 1875; Astronolus hyposticlus, Cope, Ann. Philos. Soc. — 1877; Astronotus ocellatus, Kigenm. & Figenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 68— 1891; Wigenm. & Bray, Ann. N. Y. Acad. Sci., vol. VII, pg. 617 — 1894; Acará ocellata e Hygrogonus ocellatus, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 494 e 474 — 1898; Astronotus ocellatus e A. hypostictus, Pellegrin, loce. cit, pg. 147 — 1902: Régan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XV, pg. 347 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Museu Paulista, vol. VII, pg. 313 — 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 470 — 1910. Cihla ocellaris BI. & Schn. = Cichla ocellaris, Bl. & Schn., pg. 340, est. 66 — 1801; Cinla monoculus, Agass., Spix, Pisces Bras., pg. 100, ests. 63 e E— 1829; Cuv., Régne Anim. (11), pg. 279 — 1829; Cihla orino- censis, Cichla atabupensis,Cichla argus, Val. in Humboldt, Ob. Zool. IL, es. 167, 168€ 169, est. NLV, fig. 3 — 1838; Cichla monoculus, Heck., Ann. Wiener Mus., IL, pg. 411 — 1840; Cichla nigro-maculata, Cichla 128 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI argus, C. trifasciata Schomb., Fishes B. Guiana, II, pgs. 151, 147, 149 e 197-— 1843, ests. VIL, VII, IX NX VI; Ciclhla orinocensis, Acharnes speciosus, Mill. &Tr., Schomb, Guiana Reise, HI, pg. 625 e Horae — Ichthyol., pg. 27, est. V, fig. 3— 1849; Cichla tucunara, Casteln. Anim. Nouv. etc., pg. 17, est. 10, fig. 1 — 1855; Acharnes speciosus, Giinther, Cat., IV, pe. 369 — 1862: Cichla oculata, Giinther, Cat., pe. 304, IV — 1862; Cichlaorinocensis, Giinther, op. cit., pg. 309— 1862; Cope, Proc. Amer. Philos. Soc., pg. 697 — 1878; Steind., Beitr. Ikenntn. Flussfische Sud-Am., IV, Denkserift Akad. Wien, XLVI Bd., pg. 3, est. 1, fig. 2— 1882; Kigenmann & Eigenmann, Proc. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 691891; Eigenmann & Bray, Ann. New-York Acad. Sci., vol VII, pg. 611 — 1894: Góldi, Bol. do Museu Paraense, vol. IL, pes. 468, 469 e 474— 1898; Cichla ocel- laris, var. argus, Pellegrin. Bull. Mus. Paris, pg. 183 — 1902: Cichla ocellaris, Régan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol, XVII, pg. 232 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, 292 — 1907; C. ocellaris, Kigenmann, Rep. Princet. Univ. Exped., vol. HI, pt. IV, pg. 469 — 1910. Cichla temensis Humb. = (. temensis Peixes, est. IX, Alexandre Rodrigues Ferreira “* Desenhos de Indios” ete.; Cichla temensis, Humbolt., Obs., Zool. II, pg. 169 — [SL1; Cichla temensis e O. tucunaré, Heckel, Bras. Fluss Fische, Ann. Wiener Mus., pg. 413 — 184. Cichla flavomaculata Schomb. = Cichla [lavomuculata, Fishes Guiana, II, pg. 145, est. VI— 1843; Cichla conibos, Casteln. Anim, Am. Sud. Poiss., pe. 18, est. X, fig. 3— 1855; Cichla temensis e C. conibós Giinther, pgs. 304%e 305, Cat., IV — 1862: Steindachner Denkschrift Acad. Wien, XLVI Bd., pg. 2, est. 1, fig. 3 — 1882; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69 — 1891; Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. Sci., vol. VI, pgs. 611 e 612— 1894; Cichla tucunaré e €. temensis, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, pgs. 169 e 474 — 1898. Cichla temensis, Pellegr. Mem. —l, temensis, Soc. Zool. France, XVI, pg. 185 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Natural History, vol. XVII, ser. 7— 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 292 — 1907; Eigenm., Rep. Univ. Exped., vol. II, pt. IV, pg. 469 — 1910. Geophagus surinamensis (BI.) = Sparus surinamensis, BL, Ichthyol, VII. pg. 89, est. 277, lig. 2— 1797; Geophagus altifrons e (Gr. megasema, MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 129 Heck., Ann. Wiener Museums, vol. II, pes. 385 e 388 — 1840; Geopha- qus surinamensis, Miill. & Trosch., in Schomb. Reise in Guiana, HI, pg. 625 — 1848; Chromis proxima, Casteln., Anim. Nouv. ou Ráres etc., Poiss., pg. 14, est. 7, fig. 1 — 1855; Salanopesca proxima e (reo- phagus surinamensis, Gunther, Cat., IV, pgs. 314e 315 — 1862; (Greo- phagus surinamensis, Eigenmann & Eigenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 71 — 1891; Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. Sci., vol. VII, pg. 622— 1894; Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 453 e 474 — 1898; Pellegr., Mem Soc. Zool. France, XVI, pg: 198 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 74, vol. XVII, pg. 55 — 1906; Rud. lhering. Rev. Mus. Paulista., vol. VII, pg. 317 — 1907; tigenmann, Report Princet. University Exped., vol. II, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus acuticeps Heck. — Geophagus acuticeps, Heckel, Ann. Wi- ener Museums, vol. II, pg. 394 — 1840; Salanoperca acuticeps, Giin- ther, Cat., IV, pg. 312 — 1862; Geophagus (Salonoperca) acuticeps, Steind., Beitr. Kenntn. Chromid Am. Stromes, pg. 57, Sitzungsher. Akad. Wien, vol. LXXI — 1875; Eigenm. Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Geophagus aculticeps, Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. Sci., vol. VII, pg. 6221894; Geophagus acuticeps, Pellegr, Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 191 — 1903 (1904); Régan., Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. XVII, ser. 7º, pg. 60 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 321 — 1907; Satanoperca acuticeps, Figenm., Report. Princet. Univ. Exped., vol. III, pt. IV, pg. 479 — 1910. ' Geophagus daemon Heck. = Geophagus demon, Heckel, Ann. Wien. Mus., IL, pg. 389 — 1840; Satanoperca deemon, Gunther, Cat., IV, pg. 313 — 1862; Seind., Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, pg. 118 — 1875; Pel- legr., Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 197 — 1903 (1904); Régan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 59 — 1906; Rud. The- ring, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, 320— 1907; Eigenm., Report Princet. Univ. Exped., vol. III, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus cupido (Heck.) — Geophagus cupido, Heckel, Ann. Wiener Mu- seums, II, pg. 399 — 1840; Mesops cupido, Ginther, Cat., IV, pg. 311 — 1862; Geophagus cupido, Steind., Beitr. Chrom. Amaz. Stromes, pg. 47, Sitzgsber. Akad. Wien, vol. LXXI— 1875; Cope, Ann. Philos. Soc., pg. 697 — 1878; Eigenmn. & Eigenm., Proc. U. S. Nat. Mus., vol XIV, pg. 70— 1891; Eigenm. & Bray, Ann. N. Y. Acad. of Sci., 1120 — 17 130 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI vol. VII, pg. 621 — 1894; Geophagos cupido, Pellegrin, Mem. Soc. Zool. France, vol. XVI, pg. 189 — 1903 (1904); Régan, Annals. & Mag. Nat. Hist., vol. XVII, pg. 54 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 317 — 1907; Eigenmann, Report Princet. Univ. Exped., vol. II, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus brachyurus Cope = Geophagus brachiurus, Cope, Proc. Am. Philos. Soc., XXXTI, pg. 105, est. IX, fig. 18 — 1894; Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 195 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 54 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. 7º, pg. 316 — 1907; Eigenmann, Rept. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus jurupari Heck. = Geophagus jurupari, Heckel, Ann. Wiener Museums, vol. II, pg. 3922— 1840; Geophagus jurupari e (eo- phagus leucostictus, Mill. & Trosch, Reise im B. Guiana, pg. 625 — 1848: Salanoperca jurupara, S. macrolepis e S. leucostictus, Giinther, Cat., vol. IV, pgs. 313 e 314 — 1862; Geophagus jurupara, Cope, Proc. Philad., XXHI, pg. 251 — 1872; Steindachner, Sitzun- gsber. Akad. Wien, vol. LXXI, pg. 1220 — 1875 e Denkschrift Akad. Wien, NLVI, pg. 2— 1883: Geophagus (Satanoperca) jurupari Ei- genm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 71— 1891: Geophagus jurupari, Eigenm. & Bray., Ann. of N. Y. Acad. of Sei., vol. VII, pg. 622— 1894: Satanoperca jurupari, Goeldi, Bol. Mus. Pa- raense, vol. II, pgs. 493 e 475 — 1898: Geophagus jurupari, Pellegr., Mem. Soc. Zo0l. France, X VI, pg. 195 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVII, ser. 72, pg. 56 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. 7º, pg. 319 — 1907; Kigenmann, Report, Princet. Univ. Exped., vol. III, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus papaterra, Heck. - Geophagus papalerra Heckel, Ann. Wie- ner Museums, vol. IL, pg. 396-— 1840; Satanoperca papalerra, Ginth, Cat., IV, pg. 313 — 1862: Geophagus (Satanoperca) papaterra, Steindachner, Sitzungsber. Akad. Wien, pg. 120, vol. LXXI— [STO ; Creophagus (Satanoperca) papaterra, Wigenmann & Eigenmnn, Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Geophagus papaterra, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 463— 1898: Geophagus papaterra, Wigenmann & Kennedy, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 536 — 1903; Pellegr, Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 192 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 99— 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 320 MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 131 — 1907 — Satanoperca papaterra, Eigenmann, Report Princet Univ. Exped., vol. III, pt. IV, pg. 479 — 1910. Geophagus brasiliensis (Qouy & Gmd.) = Chromis brasiliensis, Quoy & Gmard, Voy. Uran., Zool., Poiss., pg. 286 — 1824; Geophagus brasi- liensis, Kner, Fishes Novara Reise, pg. 266, est. X, fig. 3— 1865; Chromis unipunctata, Cr. unimaculata, Casteln., Anim. Nouv. ete., Poiss., pg. 13, est. VII, fig. 2 e est. VII, fig. 2— 1855; Acará bra- siliensis e 4. unipunciata, Ginther, Cat., IV, pgs. 278 e 283 — 1862; Geophagus brasiliensis, G. rhabdotus, G. gymnogenys. (x. Duce- phalus, G. labiatus, G. seymnophilus, e Gr. pygmeeus, Hensel, Archif tur Naturg., vol. 36, pgs. 59 à 65— 1870; Geophagus brasiliensis, Steind., Sisswasserfische Siidóstlichen Brasiliens, pg. 13, ests. 2 e 3, Sitzungsber. Akad. Wien, vol. LXX — 1874; Geophagus brasi- liensis, G. rhabdotus, G. gymnogenys, (G. bucephalus, Gr. labialus, G. seymnophilus e G. pygmeus, Eigenm., & Eignm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 7L— 1891; Geophagus seymnophilus e Greopha- ques brasiliensis, Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. of. Sei., vol. VII, pgs. 622 e 623— 1894; Geophagus brasiliensis, Eigenm. Ann. N. Y. Acad. Sei., vol. VII, pg. 637 — 1894; Geophagus brasi- liensis, G. gymnogenis, Ihering, Os Peixes d'agua-doce do Rio Grande do Sul, pg. 27— 1897; G. gymnogenis et G. brasiliensis Pellegrin, Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 194— 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pgs. 53 e 57 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 316 e 318 — 1907; Eigenmann, Report, Princet Univ. Exped., vol. II, pt. IV, pg. 419 — 1910. Heterogramma agassizii (Steind.) = Geophagus (Mesops) agassizi, Stein- dachner, Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, Bd. Le II, Heft., pg. H1, est. VIII, figs. 2, 22 e b— 1875; Biotodoma agassizi. Pellegr., Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 187— 1903 (1904); Heterogramma agassizi, Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVII, ser. 7º — 1906; Rud. Ihering, Rev. do Mus. Paulista, vol. VIL pg. 323— 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 468 — 1910. Heterogramma teniatum (Giinther) = Mesops tenialus, Gunther, Cat, IV, pg. 312— 1862; Geophagus amenus, Cope, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 230 — 1872; Eigenmann & Eigenmann. Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70-— 1891; Mesops teniatus, Boul., Bol. Mus. Torino, X, n. 196— 1895; Heterogramma teeniatum e H. boreliu, 132 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XVII, pgs. 61 e 63— 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 322 e 323 — 1907; Eigenmann & Ward, Annals of the Carnegie Museum, vol. IV, n. II, pgs. 146 e 147 — 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 478 — 1910. Heterogramma trifasciatum (Kigenm. & Kennedy) = Mesops teeniatus, Boul., Boll. Mus. Tor., X, 196, pg. 33— 1895; Biotodoma trifas- ciatum, Eigenmann & Kennedy, Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., vol. LV, pg. 536 — 1903; Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 188 — (1904); Heterogramma trifasciatum, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 651906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, 324 — 1907; Eignm. & Ward., Ann. Carnegie Mus. vol. IV, n. 1, pg. 145, est. XLV, fig. 21907; Eigenm., Report Princet. Univ. Exped., vol. III, pt. IV, pg. 478 — 1910. Heterogramma corumbe, Regan, — Mesops teenialus (pt.) Boulenger, Bol. Mus. Torino, X, pg. 33— 1895; Helerogramma combx, Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 64 — 1906; Rud. lhering Rev. do Museu Paulista, vol. VII, pg. 324 — 1907; Hetero- gramma corumbe, Kigem Me. Actee & Ward, Annals of the Car- negie Museum, vol. IV, n. II, pg. 146, est. XLV, fig. 3— 1907. Biotecus opercularis (Steindachner)= Suraca opercularis, Steindachner, Stizungsher. Akad. Wien, LXXI, Bd. Ie II Heft, pg. 125— 1875; Bioteecus opercularis, Eigenmann & Kennedy, Proc. Acad. Nat. Sei. Philad, vol. LV, pt. IL, pg. 533 — 1903; Pellegr., Mem. Soe. Zool. de France, XVI, pg. 199 — 1903 (1904); Regan, Annals. & Mag. Nat. Hist., vol. XVII, serie 7º, pg. 65— 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. Vil, pg. 325 — 1907; Eigenmann, Report Princet. Univ. Exped., vol. III, pte. IV, pg. 479 — 1910. Chatobranchus flavescens, Heck. = Cheetobranchus flavescens e O. brun- neus, Heckel, Ann. Wien. Mus., II, pgs. 402 e 405 — 1840; Chromis | ucayalensis, Casteln, Anim. Nouv. ou Ráres, etc., Poiss., pg. 15, est. VI, fig. 2— 1855; O. fasvescens, O. brunneus e O. robustus, Giinther, Cat., vol. IV, pg. 410 — 1862; Geophagus badiipinnis, Cope, Pr. Academ. Nat. Sei. Philad, pg. 251, est. XI, fig. 1— 1871; Chacto- branchus flasvescens, Steind, Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, B. pg. 128, est. VI— 1875; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70 — 1891; Eigenmann & Bray, Ann. New-York MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 133 Akad. of Sei., vol. VII pe. 610— 1894; Cheetobranchus robustus, brunneus, Goldi, Bol. Muscu Paraense, II, pgs. 452, 473 e4T4 — 1898; Geophagus badipinis, Pellegrin, Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 201— 1904; Checlobranchus flavescens, Régan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pgs. 234 e 235— 1906; Rud. lhering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 294 — 1907; Eigen- mann, Report Princet. Univ., vol III, parte IV, pg. 469— 1910. Chaetobranchus semifasciatus, Steind, = Chielobranchus semifúscialus, Ste- indachner Sitzungsber, Akad, Wien, Bd., LXXNI, pg. 130, est. VII — 1875; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 70— 1891; Eigenmann & Bray, Ann. N. Y. Acad. of Sei., vol. VII, pg. 610 — 1894; Pellegrin, Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 201 — 1903 (1904); Regan, Annals and Magaz. Natural History., ser. VII, vol. XVII, pgs. 234 e 235 — 1906; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 294 e 295 — 1907; Report Princet. Univ. Exped., vol. IV, pg: 469 — 1910. Chaetobranchopsis orbicularis, Steind, = Cheetobranchoides orbicularis, Steind., Chrom. Amaz. Stromes, pg. 73, Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, Bd. — 1875; Eigenmann & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus,, vol. XIV, pg. 70— 1891; Eigenmann & Bray, Ann. New-York Academ of Sei., vol. VII, pg. 610 — 1894; Pellegrin, Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 202 — 1903 (1904); Regan, Annals and Magz. Nat. Hist., ser. 7º, vol. XVII, pg. 236 1906; Rud. lhering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 295 — 1907; Eigenmann, Report Princet. Exped., vol. II, pt. IV, pg. 469 — 1910. Chatobranchopsis australis, EFigenmann & Ward. = €. australis, Annals Carnegie Museum, vol. IV, n. II, pg. 144, e est. XLIV, fig. 1 — 1907; Eigenmann, Report. Princet. Univ., vol. III, pt. II, pg. 469 — 1910. Pterophyllum scalare (Cuv. & Val.)= Platax scalaris, Cuv. & Val, H. Nat. Poiss., vol. VII, pg. 177 — 1831; Pterophyllum scalaris, Heckel, Ann. Wiener Museums, vol. IH, pg. 335 — 1840: Plataxoides dume- ridii, Casteln., Anim. Nouv. etc., Poiss. pg. 21, est. 11, fig. 3— 1859; Pterophyllum scalare, Ginth., Cat., IV, pe. 316 — 1862; kner, Sitzungsber. Akad. Wien, vol. XLVI, pg. 295, est. 1, fig. 1-— 1862; Steindachner, Sitzungsber. Akad. Wien., LXXI, pg. 136— 1875: Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV — 1891; Plero- phyllum sealaris, Rigenm. & Bray, Ann. N. York Akad. of Sei., 134 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI vol. VII, pg. 624 — 1894; Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 457 — 1898; Pellegrin, Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 251 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., ser. 72, vol. XVI, pg. 441 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 334 — 1907; Regan, Report Princet. Univ. Exped., vol. II, pt. IV, pg. 479 — 1910. Cichlasoma festivum (Heck.) = Heros festivus e H. insignis, Heckel, Ann. Wien. Mus., pgs. 375 e 379 — 1840; Chromiys acorá, Casteln., Anim. Nouv. ou Rares, etc., pg. 17, est. IX, fig. 1— 1885; Mesonaulta in- signis, Giinther, Cat., IV, pg. 300 — 1862; EKigenm. & Eigenm., Pr. U. - 5. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69— 1891; Heros festivus e Mesonauta insignis, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 492, 453, 494 e 475 —1898: Mesonauta festivus, Eigenm. & Bray, Ann. N. Y. Acad. of Sei., vol. VII, pg. 619 — 1894; Cichlasoma insigne, Pellegrin, Mem. Soc. Zo0l. de France, vol. XIV, pg. 221 — 1903 (1904); €. festivum, Regan, Annals. & Mag. Nat. History, vol. XVI, pgs. 63 e 69— 1905; -Rud. Ihering, Rev. do Mus. Paulista, vol. VII, pg. 332 — 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 473 1910. Cichlasoma spectabile (Steind.) = Petenia spectabilis, Steindachner, Sit- zungsher. Akad. Wissenschaft zu Wien, LXXI Bd., I. Heft II, pg. 96, est. IV — 1875; Kigenm. & Bray, Ann. Acad. N. York, VII, pg. 615 — 1894; Pellegrin, Mém. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 244 —1903 (1904); Cichlasoma spctabile, Régan, Ann. & Mag. Nat. History, vol. XVI, ser. 7º, pgs. 67 e 339 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 328 — 1907; Eigenmann, Report. Princet. Univ., vol. II, pt. IV, pe. 467 — 1910. Cichlasoma bimaculatum (L.) = Acará, Marcgr., Hist. Nat. Brs. Pisc., pg. 168 — 1648; Piso, Hist. Nat. Med., pg. 67 — 1658; Labrus 87, Sparus 223 Gronow, Mus. Ichthyol., pg. 36 — 1754 e Zoophyl., pg. 64, est. V, fig. 4— 1763; Scicena bimaculata e S. punctata, Linnseus, Mus. Ad. Fred. I, pg. 66— 1754; Labrus bimaculatus e L. punctatus, L., Syst. Nat., pg. 285 — 1758; Perca bimaculata, Bl., IX pte., pg. 82, est. 310, fig. 1— 1797; Labrus punctatus Bl., est. 295, IX pt. — 1797; Cichla bimaculata e L. punctatus Bl. & Schn., pg. 338 — 1801; Chro- mis teemia, Benet., Pr. Zool. Soc., vol. 1, pg. 112— 1830; Acará mar- gorda, 4. punciatus, A. tenia e A. gronovii, Heck., Ann. Wiener Mus., II, pgs. 338, 360 e 361 — 1840; Chromis tenia, Storer, Mem. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 135 Amer. Acad., II, pg. 520 — 1846; Cichlasoma teenia Gill, Fishes Trini- dad, pg. 23— 1858; Acará bimaculatus, Giúnth., Cat., IV, pg. 276 — 1862: Steind., Sitzber. Akad. Wien, LXXI Bd., Chrom. Amaz. Stromes, pg. 22 — 1875; Cichlasoma bimaculata, Risenm. & Kisenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 68— 1891; Eigenm. & Bray, Ann, N. York Akad. of Sei., pg. 618, vol. VIL— 1894; Acará margarita, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 453 — 1898; Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 204— 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser. 7º, pgs. 63 e 68 — 1905; Rud. The- ring, Rev. do Museu Paulista, vol. VII, pg. 331 — 1907; ligenmann, Report. Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 473 — 1910; Idem, Mem, Carneg. Mus., V, pg. 495 — 1912. Cichlasoma coryphanoides (Hecl.) = Ieros coryphienoides e HH. niger, Heckel, Ann. Wiener Museums, II, pgs. 373 e 375 — 1840; Heros coryphenoides, Ginther, Cat., IV, pg. 296; Kigenm. & Kigenm., Pr. U.-S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69— 1891; Heros coryphecnoides e IT. niger Goldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pgs. 453 e 474— 1898; Cichlasoma coryphicnoides, Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 219— 1904; Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser. 72, pgs. 63 e 74— 1905; Rud. Thering, Rev. do Museu. Paulista, vol. VII, pg. 330 — 1907; Kigenm., Report. Princet., Univ., vol, II, pt. IV, pg. 473 — 1910. Cichlasoma temporale ((Griinther) — Meros temporais, Ginther, Cat., IV, pg. 287 — 1862; Heros (Acará) crassus, Steind., Sitzungsberichte Akad. Wien, LXXI, Chrom. Amaz. Stromes, pg. 88 — 1875; Heros crassus, Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. 14, pg. 69 — (891; Heros goeldii, Boul., Ann. & Magasin of Nat. Hist., XX — pg. 298 — 1897; Goeldi, Bol., Mus. Paraense, vol. II, pgs. 192 e 473, est. 1, fig. 2— 1898: Cichlasoma temporale, Pellegr., Mem. Soc. Zool. France., XVI, pg. 218 — 1903 (1904): Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser. 7º, pgs. 63e 73— 1905; Rud. Thermg, Rev. do Mus. Paulista, vol. VII, pg. 329 — 1907; Kigenm., Report. Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 473 — 1910. Cichlasoma oblongum (Casteln.) = Chromis oblonga, Casteln., Anim. Nouv. ou Ráres etc., Poiss., pg. 14— 1855; Heros oblongus, Giinther, Cat., IV, pg. 2909-1862; Eigenm. & Eigenm., Pr. U. 5. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69— 1891; Cichlusoma oblongum, Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVL, pg. 236 — (1904); Rud. Ihering, Rev. do Mus. 136 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Paulista, vol. VII, pg. 334 — 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 473 — 1910. Cichlasoma facetum (Jenyns) — Chromis facelus, Jenyns, Zool. Beagle Fishes, pg. 104— 1842: Heros facetus e Ieros autochton, Gunther, Cat., IV, pgs. 290 e 299 — 1862; Heros jenynsit, H. facetus, Steind., Ichthiol. Not. IX, pe. 3, est. II, Sitzungsber. Akad. Wien — 1869; Acará autochton, Steind., SW. Fische So. Bras., pg. 4, est. I, LXX Bd. Situngsber Akad. Wien — 1874; Ieros facetus, H. autochton e H. acaroides Eigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pes. 68e 69— 1891; Heros autochton, Kner, Novara, Expedition- Fishe, pg. 265; Heros acaroides, Hensel, Wirbelthiere Siúd Bras. Arclhnf f. Naturgesch, lharg. 36, vol. 1, pg. 54; Cichlasoma facetum. facetum Pellegrin, Mem. Soc. Zool. France, vol. XVI, pg. 217 — 1908 (1904); O. facetum e €. antochton, Regan, Annals & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser. 7º, pes. 63, 70 e 71— 1905; Rud. Ihering. Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pgs. 332 e 3331907; Eigenm,, Report. Princet. Univ., vol. II, pt. IV, pg. 473 — 1910. Cichlasoma severum (Heck.) = Acará severus, A. corypheeus, A. mo- destus, 4. spurius e A. severus, Heckel, Ann. Wiener Mus., vol. II, pgs. 362, 366, 368 e 372 — 1840; Chromis appendiculata e €. fasciala Casteln., Anim. Nouv. etc., Poiss., pg. 15, est. 7, fig. 3— 1855; Heros spurius e H. efasciatus, Ginther, Cat., IV, pgs. 293 e 294 — 1862; Uarús centrarchoides, Cope, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 2583, est. XI, fig. 2— 1862; Heros spurius, Steind. SW., Fische S. Brasi- liens, pg. 9, est. IV — Sitzungsber. Akad. Wien, LXIX — 1874; Heros severus e IF. efasciatus Kigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pgs. 68 e 69-— 1891: Astronotus (Cichlasoma ) se- verus, Eigenm. & Bray, Ann. N. York Acad. Sei., vol. VII, pg. 619 — 1894; Heros modestus, Góldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 453; Cichlasoma severum, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser. 7º, pgs. 66 e 322 — 1905; Rud. Ihering, Rev. do Mus. Paulista, vol. VII, pg. 333— 1907; Eigenm., Rep. Princet. Univ., vol. III, pt. IV, pg. 475 — 1910. Cichlasoma psittacum (Heckel) = Heros psittacus, Heckel Ann. Wiener Mus., vol. II, pg. 369 — 1840: Hoplarchus pentacanthus, Kaup., Wi- gmans Archiff. Natu. gr 36 lharg., pg. 129, est. VI, fig. 1 — 1860; Heros psiútacus, Giúnther, Cat., VI, pg. 299 — 1862; Heros psiltacus Kigenm. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIX, pg. 68— 1891; MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 137 Heros psillacus, Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. IL, pg. 453; Pellegr., Mem. Soc. Zool. de France, XVI, pg. 242— 1904; Cichlasoma psit- tacum, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., vol. XVI, ser, 7º, pes. 66 e 323 (parte) — 1905; Rud. Thering., Rev. do Mus. Paulista, vol, VII, e 329 — 1907; Kigenm., Report. Princet. Univ.vol. II, pt. IV, pg. AT6 — 1910. Uarú amphiacanthoides, Heck. — Ummri amphiacanthoides, Heckel, Ann. Wiener Museums, vol. II, pg. 331 — 1840; Pomolis fasciatus- Schomb., Fish. Guiana, II parte, pg. 169, est. XVIL— 1852; Uarú aunphiacanthoides, e U. obscurum Ginther, Cat. IV, pe. 302 — 1862; Acará amphiacanthoides, Steind., Sitzungsber. Akad. Wien, vol. LXXI (Beitr. Chrom. Amaz. Stromes) pg. 34— 1875; Var amphia- canthoides, Kigenm. & Eigenm., Proc. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 69— 1891; Acará (Pomotis) fasciatus e Uari amphiacanthoides Goeldi. Bol. Mus. Paraense, vol. II, pes. 454% e 469 — 1898; Eigenm. & Bray, Ann. N. York Acad. Sci., vol. VII, pg. 612— 1894; Acará imperialis, Steindachner, Sitzber. Akad. Wien., LXXX, pg. 161 — 1879; Uarú imperialis, Pellegr.. Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 247 — 1908 (1904); Vari amphiacanthoides, Regan, Ann. & Mag. Nat. Hist., ser. VII, vol. XVI, pg. 439 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 3384— 1907; U. amphiacanthoides e U. imperialis, Eigenm., Report. Princet. Univ., vol. HI, pt. IV, pg. 469 — 1910. Symphysodon discus, Heckel — Symplisodon discus, Meckel, Ann. Wi, ener Museums, vol. II, pg. 333 — 1840; Giinther, Cat., IV, pg. 316 — 1862; Kner, Sitzungsbericlte Akad. Wien, vol. XLVI, pg. 299, est. II — 1863; Steind, Sitzungsber. Akad. Wien, LXXI, pg. 106— 1875; Eigenm. & Kigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 71— 1891; Eigenm. & Bray, Ann. N. Y. Acad. of. Sci., vol. VII, pg. 624 — 1894; Goeldi, Bol. Mus. Paraense, vol. II, pg. 462 — 1898; Pel- legrin, Mem. Soc. Zool. France, XVI, pg. 250 — 1903 (1904); Regan, Annals & Mag. Natural Hist., ser. 7º, vol. XVI, pg. 440 — 1905; Rud. Ihering, Rev. Mus. Paulista, vol. VII, pg. 355 — 1907; Eigenm., Report. Princet. Univ. Exped., vol. HI, pt. IV,.pg. 479 — 1910. Monocirrhus polyacanthus, Heckel = Monocirrhus polyacanthus, Heckel, Natterers Brasilianische E lussefische, Annales des Wiener Museums der Neturgeschichte, Bd. II, pg. 439 — 1840; Giinther, Cat., IH, 1120 — 18 138 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI pg. 371 — 1861; Kner, Sitzber. Akad. Wien, vol. XLVI, pg. 300, est. I, fig. 3— 1863; Eigenm. & Eigenm., Pr. U S. Nat. Mus., vol. XIV, pg. 66 — 1892. Harpe rufa (L.) = Pudiano vermelho, Maregrav., Hist. Brasil. Pisces, pgs. 145-6—1648; Turdus flavus, Catesby, Nat. Hist. Carol., II, est. H, fic. 1— 1743; Labrus rufus, Linn., Syst., ed. X, pg. 2841758 e ed. XII, pg. 475 — 1766; Perro colorado, Parra, Dif. Piez., 3, est. 3, fg. 1— 1787; Bodianus bodianus, Lutjanus verres, Sparus falcatus, Bl. Ichthyol., vol. VII, pg. 24, est. 223 — 1790 e ests. 251 e 298— 1791; Labrus semiruber, Bodianus blachii, Harpe colureo-aureus, Lacép. Hist. Nat. Poiss., vol. HI, pg. 428--1802, e vol. IM, pgs. 279, 290, 426 e 427, est. 8, pg. 2-— 1803; Cossyphus bodianus, Cuv. & Val, XII, pg. 75— 1839; Cossyphus verres, Casteln., Anim. Nouv. ou Rares, etc., pg. 27— 1855; Cossyphus pulchellus, Poey, Mem. II, pg. 208 — 1860; Cossyphus rufus, C. pulchellus, Ginther, vol. IV, pg. 108— 1862: Harpe rufa, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Phild. pg. 222— 1863; Bodianus rufus, Poey, Rep., II, pg. 331 — 1867; B. rufus e B. pulchellus, o mesmo, Svynopsis, pgs. 331 e 332 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 105— 1875; Harpe rufa, Goode, Fishes, Berm. pg. 37— 1876; Cossyphus rufus, Giinth., Shore-Fishes, Challenger pg. 14— 1880; Bodianus rufus, Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 148 — 1884; Labrus rufus, Goode & Bn., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 200 — 1885; Bodianus rufus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 45— 1886; Harpe rufa e H. pulchella, Jordan, Report. U.S. Fish. Com., for 1887, pgs. 628 à 630 — 1891; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. 22) Mus., pt. II, pgs. 1.581 a 1.584 — 1898. Labrus livens (L.) = Turdus miger, Merula salviani, Willugby, 320— 1686; Labrus coruleus nigricans, Artedi, Synonvymia Piscium, pg. 55 — 1738; Labrus livens, L. merula, Linseus, Syst. Naturse, ed. X, | pgs. 287, 288 — 1758: Labrus psiltacus, Risso, Europ. Merid. — 1826; Labrus crassus, Agass. & Spix., Pisc, Bras. pg. 95, tab. 52-— 1829 Labrus lividus, L. limbatus, L. lineolatus e L. saxzorum, Cuv. & Val, Hist. Nat. Poiss., vol. VIII, pgs. 63 à 66 — 1839; Scarus viridis, Gro- nouw, Syst., ed. Gray., pg. 63— 1854; Labrus merula, L. crassus, Giinther, Cat., IV, pgs. 72 e 74— 1862; Labrus livens, Jordan, pt. XV, U.S. Fish. & Fisheries Comm., for 1887, pgs. 607 e 609 — 1891. Tautogolabrus brandaonis (Steind.) = Crenolabrus ( Taulogolabrus) bran- daonis, Steind., Sitzungsberichte Akad. Wien, LV Bd, 1 Abtheil., Iridio MIR, RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 139 pgs. 531 — 1867; Ctenolabrus brandaonis, Jordan, U. S. Fish. & Wisheries Comm., pt. XV, for 1887, pgs. 623 e 624 — (891. radiatus, (L..) = Pudiano verde, Marcgrav, H. Nat. Bras,, pg. 146 — 1648; Tardus oculo-radiato, Catesby, Nat. Hist. Carol., vol. II, pg. 12, est. 12c fig. 1—1743; Labrus radiatus, Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 288 — 1758; Doncella, Parra, Dif. Piez., pg. 95, est. 37 — 1787; Labrus brasiliensis. Bl., Ichth., VII, pg. 108, est. 280 — 1797; Bl. & Schn., Syst., pg. 242 — 1801; Julis crotaphus, Cuv. Regne Animal, Il ed., vol. 2, pgs. 258-30 — 1829: .Julis cyanostigma, Julis opatina, Julis patatus e Julis principis, Cuv. & Val. Hist. Nat. Pois., vol. XIII, pg. — 1839; Chlorichthas brasiliensis, Sws., Class., pg. 232 — 1839; Platyglossus cyanostigna, P. opalinus, P. radialus e P. principis, Ginther, Cat., IV, pgs. 161, 163 e 164 — 1862; Chero- Poiss. julis cyanostigna, Poey, Synopsis, pg. 334 — 1868; Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 464— 1871; o mesmo, Enum., pg. 107— 1875; Chocrojulis radiatus, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 35— 1875; Platyglossus eyanostigma, Giinther, Shore Fishes, Chal., pg. +— 1880; Platyglossus radiatus, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus,, pg. 135 — 1884; o mesmo, Cat. Fish. North. Am., pg. 98 — 1885; Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 45 — 1886; Jord. & Hugues, Pr. U. Nat. Mus., pg. 5)— 1886; Halichoeres radiatus, Jord., Report. U. S. Fish. Comm., for 1837, pgs. 638 e 641 — 1891; Tridio radiatus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pte. II, pgs. 1.587 e 1.590 — 1898. Iridio cyanocephalus (Bl.) = Labrus cyanocephalus, Bl., Ichthyol, est. 286 Iridio ES Z9!: Juls cimidiatus, Ag. Spix., Pisc. Bras., pg. 29, est. 03 — 1829: Cuv. & Val., XIII, pg. 297 — 1839; Ichthycallus dimidiatus, Sws., Class. Fish., pg. 232 — 1839; Julis internasalis, Poey, Mem., II, pg. 421 — 1860. bivittatus (Bl.) = Sparus radiatus Linneeus Syst. Nat., ed. XII, pg. 4721766; Labrus bivittatus, Bl., Ichthyol, VIII, pg. 107, est. 284, big. 1— 1797; Labrus psittaculus, Lacép., vol. III, pg. 522 — 1800; Julis psittaculus, Cuv. & Val., XIII, pg. 283 — 1839; Julis humeralis, Poey, Mem., II, pg. 21221860; Platyglossus biviltatus, e P. humeralis, Giúnth., Cat., IV, pgs. 164 e 165 — 1862; Cherojulis grandisquamis, Gill., Pr. Ac. Nat. Sci. Philad., pg. 206 — 1863; Platyglossus bivil- tatus, Steind., Ichthyol. Noitz., VI, pg. 49, Sitzungsber. Akad. Wien. — 1867; Cherojulis bivilintus, Poey, Synopsis, 335 — 1868; Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 463 — 1870; Checrojulis rango, 140 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Poey, Enum., pg. 109— 1875: Cherojulis humeralis, Goode & Bean, Pr. U.S. Nat. Mus, pg. 338— 1879; Platyglossus [lorealis, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 287 — 1882: Plalyglossus radialus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Museum, pg. 608 — 1582; Platyglossus grandisquamis, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 603 — 1383; Platy- glossus biviltatus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 136 — 1884; Bean. & Dresel, Pr. U.S. N. Mus., pg. 153 — 1834; Jord., Cat. Fish N. Am,, pg. 98 — 1885; Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 45 — 1886; Jord., Pr. U.S. N. Mus., pg. 540 — 1886; Halichseres bivittatus, Jord., Report, U.S. Fish. Comm., for 13887, pgs. 640 e 64, ests. Ve VI-— 1890; Iridio bivittalus, Jord & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. IL, pgs 1.589, 1.598 e 1.595e IV pte., est. CCXXXIX, figs. 600 e 601 — 1900. Iridio irideus (Starks) = Halicheres irideus, Starks, The Fishes of the Stanford Expedition to Brasil, Leland Stanford Junior Universty Pu- blications, pg. 60 — 1913. Iridio kirschii Jord. & Everm. = Julis crotaphus, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss.; XIII, pg. 289, est. 395 — 1839 (Preoccupado):; Plaliyglossus crotaphus, Giinth., Cat., IV, pg. 163 — 1862; Cope, Trans. Am. Philos, Soc., pg. 463 — 1870; Cheirojulis crotaphus, Poey, Enum., pg. 109 — 1875; Halicheres poeyi, Jord., Rep. U.S. Fish. Comm. for 1887, pgs. 640 e 646 — 1890: Tridio kirschii, Jord. & Everm., Cheek list-Fishes, g.413— 1896; Jordan & Everm., Buli. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.589 e 1.598 — 1898; Halicheres poyi, Starks, The Fishes of the Stanford Expedition to Brasil, pg. 61, Março — 1918. Irideo panrosei (Starks) = Halicheres penrosei, Starks, The Fishes of the Stanford Expedition to Brasi o Stanford Junior University Publications, pg. 59 — 1913. Xyrichthys novacula (L.) = Coryphsena palmaris pulchre varia ete. Ar- tedi, Genera 15 — 1738; et Synonymia 29— 1738; Corypheena nova- cula Linneu, Syst. Nat., ed. X., pg. 262; Coryphesna psiltacus, Linn., Syst. Nat., ed. II, pg. 448 — 1766; Corypheena psiltacus e C. lineata, Gmlin, Syst., Nat., Pg. [.194 e 1.195— 1788; Corypheena novacula, BL & Schn., Syst., pg. 295 —1801 ; Lacép., vol. II, pg. 203 — 1802; Co- rypheena lineolata, Rafinesque, Caratteri, pg. 33 — 1810; Xyrichthys novacula, Cuv., Rêgne Anim., III, Poiss., pg. 202, est. 89, fig 3— 1816; Xyrichtys cultratus, X. lineatus, Cuv. & Val., vol. XIV, pgs. 28 e 37T,est. 391— 1839; Xyrichthas vermiculatus, Poey, Mem., 1, pg. 215 MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 141 — 1860; ó mesmo, Rep., II, pg. 238 — 1862; Vovacida cultrala, N. tincalta, Giinther, Cat., TV, pgs. L69e 1TÊ— 1862: Nyrichlhays vermi- culalus, Poey, Syn., pg. 336 — 1868; Nyrichlhas vermiculalus e N, venvistus, o mesmo, Enum., pg. LO 1875; Nyrichlhas lineatus, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 609 — 1882 e pg. 143 — 1883; X. linealus e X. vermiculatus ainda os mesmos, Synopsis, pg. 605 — 1883; Xyrichthys psillacus, Goode & Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 45 — 1884; 0s mesmos, loc. cit., pg. 195 — IS85; X. vemulius e N psillacus, Bean. Bull. U. S. Eish. Comm., pgs. 200 e 202 — 1888: Xyrichlhys novacula, Jordan. Rep. U. S. Fish. Com., for 1887, pgs. 658 e 660, est. VII— 1.891; Xyrichthys psillacus, Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. IL, pg. 1.618— 1898: Corypheena novacula, Shaw, £ool. IV, pg. 217 — 1903; Risso, Ichlthol. Nice, pg. 18f — 1910. Kyrichthys uniocallatus, A gass. = Nyrichlhys mmiocellabis, A gassis im Spix- Pisces Brasil., pag. 97, est. 59 — 1829; Cuv. & Val., XIV, pg. 360 — 1839; Novacula wniocellata, Gunth., IV, pg. 171 — 1862; Nyrichlhays uniocellatus, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 541 — 1886; Jord., Rep. U.S. Fish. Comm., for 1887, pgs. 658 e 666 — 1891. Xyrichthys splendens, Casteln. = Nyrichthys splendens, Casteln., Anim. Nouv. ou Ráres, etc., Poiss., pg. 28, est. V, fig. 2. — 1855; Com esta especie o Professor David Star Jordan identifica: N. argen- timaculata, Steind., Zool. Bot. Gesellschaft z. Wien, pg. 134 — 1861 e Gunther, Cat., IV, pg. 170 — 1862: X. splendens, Jordan, Rep. U. S. Nat. Mus., for 1887, pgs. 657 e 659— 1891. Cryptotomus ustus (Cuv. & Val.) = Callyodon ustus, Cuv. & Val, IH. Nat. Poiss, vol. XIV, pg. 212, est. "05 — 1839; Gunther, Cat., IV, pg. 214 — 1862; Gruichenot, Scarides, pg. 59 — 1865; Jord. & Gilb., Syn., pg. 606 — 1883; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 541 — 1886; Crypiotomus wstus, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 288 — 1886; Jordan, Review. of Labroid Fishes U.S., pg. 666 — 1891: Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat Mus., II pte., pgs. 1.622 e 1.624 — 1898; A. de Miranda Ribeiro, Pescas do Annie, pg. 29 — 1908. Cryptotomus auropunctatus (Cuv. & Val.) = Callyodon auropunclalis, Cuv. & Val., vol. XIV, pg. 215 — 1839; Gunther, Cat., IV, pg. 214 — 1862; Gruichenot, Scarides, pg. 60 — 1865; Cryplotomus auropun- ctatus, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 228 — 1886; Callyodon au- ropunciatus, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 542 — 1886; Cry- 1492 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI ptotomus auropunctatus, Jordan, Review Labr. Fishes, pgs. 665 ce 666 — 1891; Jord & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, prt pgs. 1.622 e 1.624 — 1898. Cryptotomus beryllinus Jord. & Swain = Cryplotomus beriyllinus, Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 101 — 1884; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 15 e 228 — 1886: Sparisoma sp., Bean, Bull. U.S. Fish. Comm., pg. 137 — 1888; Cryptotomus beryllinus, Jord., Review Labr. Fishes, pgs. 665 e 666, est. IX — 1891; Jord. & Everm., Bull. 417 U. 5. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.622 e 1.625 1898 e pt. IV, est.) CCXLIH — 1900; Scarus frondosus, Azurém Furtado, Peixes da Bahia do Rio de Janeiro, pag. 102 — 1903. Cryptotomus roseus, Cope. = Cryptotomus roseus, Cope, Trans. Amer. Philos. Soc., vol. XIII, pg. 462 — 1869; Jordan., Pr. U. S. Nat. Museum; pg. 545 — 1885; Jord., loc. cit., pg. 288 — 1886; Jord,., Review Labroid Fishes, pgs. 665 e 666 — 1891; Jord. & Everm., Bull. 41 U. S. Nat. Mus., pt. IL, pgs. 1.623 e 1.626 — 1898. Calliodontichtys bleekeri, Steind. = Calliodontichthays flavescens, Pieter van Bleeker, Scarid., Versl. in Med. Akad. Wetensch. Amsterd., pg. 2— 1861; o mesmo, All. Ichthyol. des Ind. Orient. Narl, vol. 1, pg. 5— 1862; Calliodontichthys bleekeri, Steind., lchthyol. Miteil- lungen, (V) pg. 1, est. XXIV, fig. 2, Verhandl. k. k. Zool. bot. Ge- sellsch. Wien, XIII, Bd., pg. 1.111 — 1863; Jordan, Labroid Fishes, pgs. 69 e 70 — 1891. Scarus croicensis, Bl., — Scarus croicensis, Bloch., Ichthyol., vol. VII, pg. 18, est. 221 — 1797; Scarus insulee-santee-crucis, Bl. & Sehn., Syst., pg. 285 e Calliodon lineatus, pg. 312, est. 62, fig. 2— 1801; Eri- chthiys croicensis, Swainson, Nat. Hist. Cl., Fishes, II, pg. 226 — 1839; Searus alternans, Cuv. & Val., Hist. Nat. des Poiss., IV, pg. 148 — 1839, Calliodon lineatus, Gronow, Syst. Nat., ed. Gray, pg. 84 -— 1854; Pseudoscarus sanctecrucis, Gunther, Cat., IV, pg. 226 — 1862; Gui- chenot, Scar. Mus. Paris, pg. 29 — 1865; Poey, Synopsis, pg. 350 — 1868; Pseudoscarus lineolatus, Poey, Repertorio, II, pg. 239 — 1868; Scarus sanclecrucis, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 461 — 1870; Pseudoscarus sancleecrucis e P. lineolatus, Poey, Enum., pg. 119 — 1875; Scarus croicensis, Jord. & Gilbert, Synopsis, 988 — 1883; Jordan &Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 87 — 1884; Jord., op. cit., pg. 137; Jordan, op. cit., pg. 47 — 1886; Bean, Bull. U. S. Fish. 5" MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 143 Comm., pg. 128 — 1888; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus, I pte., pg. 1.650 — 1896; Starks, The Fishes of the Stanford Ex pedition to Brasil, pg. 61 — 1913. Scarus trispinosus, Cuv. & Val.= Scarus lrispinosus e S. qualrispinosus, Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss., XIV, pgs. 135 e 146— 1839; Pseu- doscarus trispinosus e Scarus quadrispinosus, Guichen., Scarideos, pgs. 23 e 27 — 1865; Pseudoscarus quadrispinosus, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 34 — 1876; Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus, pg. 542 — 1886; Scarus trispinosus, Jordan, Labroid, Fishes, pgs. 82 e 86 — 1891; Jord. & Iiverm., Bull. 47 U.S. Fish. Com., parte II, pgs. 1.64% e 1.648 — 1898. Scarus celestinus, Cuv. & Val. = Searus cotlestinus, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. XIV, pg. 134 — 1839; Pseudoscarus coelestinus, Gui- chenot, Scarides, pg. 22— 1865; Poey, Syn., pg. 349 — 1868; Enum , pg. 118 — 1875; Scarus coestinus, Jordi Pr MUS: Nat Mus: pg. 543 — 1886; Jord., Labroid. Fishes, pgs. 84 e 89 — 1891; Pseu- doscarus colestinus, Jord. & Everm., Bull. U.S. Nat. Mus., pt. IL, pg. 1.655 — 1898. Scarus ceruleus, (Bl.) = Novacula corrulea, Catesby, N. H. Carol., pg. 18, est. 18-— 1743: Loro e Trompa, Parra, Dif. Piez., est. 57, figs. 1 e 2-— 1787; Coryphona corulea Bl., Ausl. Fiche, II, pg. 120, estampa 176 — 1786: Scarus loro e Sc. coeruleus, Bl. & Schn., Syst., pg. 288 — 1801; Scarus lrilobatus e S. holocyaneus, Lacép., vol. IV es. 21 e 4) — 1803; Searvws coruleus, Cy. eo! Walk; gol: RINS pg. 138, est. 401 — 1839; Scarus obtusus e Sc. nuchalis, Poey, Mem.; II, pgs. 217 e 220 — 1860: Pseudoscarus chloris e P. coruleus Gunth., Cat., IV, pg. 227 — 1862; Pseudoscarus coruleus, Grui- chenot., Scarides, pg. 24 — 1865; Poey, Rep., L, pg. 373 — 1867 e Syn., pg. 348 — 1868; Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 33; Pseu- doscarus nuchalis e P. obtusus, Poey, Enum., pg. 117 — 1875; Searus eoruleus, Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 89— 1884; Jord., ER S: Nat: Mus:, pg. 137 1884; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 48 — 1886; Jord., Labroid Fishes, pgs. 83 e 89 — 1891; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.645 e 1.652 — 1898. Scarus guacamaia, Cuv. = Guacamaia, Parra, Dif. Pjez., pg. 94, estampa 26 — 1787; Scarus guacamaia, Cuv., Regne Anim., ed. II, vol. 2, pg. 265 — 1829; Scarus lurquesius, Cuv. & Val, II. Nat. Poiss., 144 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI vol, XIV, pg. 134 — 1839; Scars rostratus, Poey, Mem., vol. II, pg.221 — 1860; Pseudoscarvws turquesivs, Poeyv., Repert. 1, pg. 317 — 1861; Searus quucamâeia, Giunth., Cat., IV, pg. 233 — 1862; Secarus turque- stus, Guichenot, Scarides, pg. 23— 1865; P. quamaia, P. lurquesitus ce P.rostratus, Poev. Svn., pgs. 348 e 349 — 1868; Pseudoscarus ros- tralus, Poey, Enum., pg. 118 — 1875; o mesmo, Fauna Puerto-Ri- fo quena, pg. 337 — 1875; Hemistoma e Scarus quacanaia, Jord. & Gilb., Syn., pags. 607 e 938— 1883; Secar us quacamaia, Jord. & Swain., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 84 — 1884; Jord., loc. cit., pg. 137; Scarus quacamena e S. lurquesius, Jord., op. cit., pgs. 48 e 543— 1886; Seurus quacameiea, Jord., Labroid Fishes, pgs. 84 e 90, est. XI— 1891; Pseudoscarus quacamaia, Jord., & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.655 e 1.657 — 1898 e pt. IV, est. CCXLVI, fig. 617 — 1900. Sparisoma radians, (Cuv. & Val.) = Searis radians, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., XIV, pg. 158— 1839; Guichenot, Scarides, pg. 17— 1865; Scarus lacrymnostus, Poey, Mem. II, pg. 422 — 1861; o mesmo, Syn., pg. 343 — 1868; Sparisoma radians, Jordan, Labroid Pishes, pgs. 671 e 677 — 189L; Sparisoma radians, Jórd. & Everm., Bull. 47 U.S, Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.628 e 1.631 — 1898. Sparisoma abildgaardi (Bl) - Vieja, Parra, Dif. Piez., pg. 38, est. 28 fic. 21787; Scarus abildgaardi, Bl., Ichthyol, est. 259 — 1791; Seurus coccineus, Bl. & Sehn., Svst., pg. 289 — 1801; Scarus aure- = oruber, Lacép., Hist. Nat. DPoiss., IV, pgs. 55 e 163 — 1803; Scarus, abildgawrdi, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. XIV, pg. 130— 1839; Sparisoma abildgaardi, Sws., Nat. Hist. Class., Fisches, II, pg. 227 — 1839: Searus amplus, Ranzani, Nov. Com. Ac. Sci. Instit. Bonon., pg. 324, est. 5, fig. 25 — 1842; Scarus abildgaardii, Ginth., Cat., IV, pe. 209 — 1862; Searus erulhrinoides e S. abildgard, Guichenot, Scarides, pg. 10 — 1865; Scarus oxybrachius, Poev, Synopsis, pg. 342 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 111 — 1875, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 462 — [STE ; Sparisoma abildganrdi, Jord. & Swain., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 97 — 1884; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 47 — 1886; Jordan, Labro'd. Fishes, pgs. 72e 78— 1891; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.629 e 1.635 — 1898. Sparisoma hoplomystax (Cope) = Labrus vadians, Castelnau, Anim. Nouv., etc., pg. 29 — 1855; Scarus radians, Gunther, Cat., IV, pe. 211 — 1862; Searus hoplomuystax. Cope, Trans. Am. Philos. Soc., MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 145 pg. 462 — 1869; Scarus radians, Jord. & Gilb., Syn., pg. 906 — 1883; Sparisoma cyanolene, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 988 — 1884; Bean, Bull. U.S. Fisk Com., pg. 198 — 1888; Sparisoma hoplo- mustax, Jord., Labroid Fishes, pgs. 671 e 677, est. X — 1891: Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.628 e 1.632 — 1898 e pt. IV, est. CORLIV, fig. 611 — 1900. Sparisoma chrysopterum (Bl. & Schn.) — Vieja, Parra, Dit. Piez, pg. 58, est. 28, fig. 4— 1787; Scarus chrysopterus e Scarus chlorys, Bl. & Schn., Syst., pgs. 286 e 289 — 1801; Scarus chrysopterus, Cuv. & Val., vol. XIV, pg. 185— 1839; Scarus lateralis, Poey, Mem., pg. 219 — 1860; Scarus chrsopterus, Gunth., Cat., IV, pg. 211 — 1862; Scarus chrysopterus e Scarus spinidens, Guichenot, Scarides, pgs. 12 e 15— 1865; Scarus lateralis, Poey, Synopsis, pg. 337 — 1868; Scarus chrysopterus, Cope, Trans. Am. Philos. Soc., pg. 462 — 1871; Scarus chloris, Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 34— 1876; Spari- soma chrysopterum, Jord. & Swain, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 94 — 1884; Jord., loc. cit., pg. 47 — 1886; Jord., Labroid Fishes, pgs. 72 e T6— 1891. Sparisoma distinctum (Poey) = Scarus distinctus, Poey, Mem., II, pg. 423 — 1861; o mesmo, Repert, II, pg. 163 — 1867; o mesmo, Snop., pg. 341 — 1868; o mesmo, Enum., pg. 141 — 1875; Scarus frondosus, Gunth., Cat., IV, pg. 210 — 1862; Sparisoma distinctum, Jordan, Labroid Fishes., pgs. 722 e 78 — 1891; Jord. & Rutter, Pr. Acd. Nat. Sei. Philad., pg. 119— 1897; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, II pte., pgs. 1.629 e 1.635 — 1898. Sparisoma frondosum (Agassiz) = Scarus frondosus, Agassiz in Spix, Pisc. Bras., pg. 98 — 1829; Cuvier & Val., vol. XIV, pg. 151 — 1839; Scarus aracanga, Ginther, Cat., IV, pg. 209 — 1862; Scarus fron- dosus, Guichenot, Scarides, pg. 15— 1865; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 542— 1886; Sparisoma aracanga, Jord., Rew. Labroid, Fishes, pgs. 711e 74-— 1891; Sparisoma frondosum, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. II, pgs. 1.630 e 1.642 — 1898; Starks, The Fishes of the Stanford Expedition to Brasil, pg. 61 — Março de 1913. Sparisoma flavescens (Bl. & Schn.)= Vieja, Parra, Dif. Piez., pg. 58, est. 28, fig. 41737; Scarus flavescens, Bl. & Schneider, Syst., pg. 290 — 1801 ; Callyodon flavescens, Cuv & Val., Hist. Nat. Poiss,, 1120 — 49 146 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI vol. XIV, pg. 215 — 1839; Scarus squalidus, Poey., Mem, II parte, pg. 218— 1860; Scarus squalidus, Gunther, Cat., IV, pg. 2122 — 1862; Poey, Synopsis, pg. 338; Scarus flavecens, o mesmo, Enum., pg. 113— 1875; Scarus squalidus, Jord. & Gilb., Synopsis, pg. 938 — 1883; Sparisoma flavescens, Jord. & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 92— 1884; Jordan., op. cit., pg. 47 — 1884; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 47 — 1886; Bean; Bull. U.S. Fishes Comm., pg. 198 — 1888; Jordan, Labroid, Fishes, pgs. 71 e 74-— 1891; Jord. & Everm,, Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte II, pgs. 1.629 e 1.630 — 1878. Malacanthus plumieri (Bl) = Matajuelo blanco, Parra, Dif. Piez., pg. 22, est. 13— 1787; Chorypheena ptumieri, Bloch, Ichthyol., vol. V, pg. 119, est. CLXXV — 1787; Sparus oblongus, Schneider, Syst., pg. 283— 1801; Malacanthus trachinus, Cuv., Rêgne Animal, HI, est. 90, fio. 3— 1829: Malacanthus plhumieri Cuv. & Val., pg. 233, est. 380 — 1889; Casteln., Anim. Nouv. ou Ráres de [L'Amerique du Sud., Poiss., pg. 29— 1855; Giinther, Catalogo, vol. II, pg. 359 — 1861; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., parte-HI, Caulolatilus chrysops (Cuv. & Val) = Latilus chrysops, Cuv. & Val, vol. IX, pg. 366 — 1883; Griinther, Cat., II, pg. 253 — 1860. Lopholatilus vilarii Miranda Rib.=Lopholatilus vilurii, Miranda Ribeiro, Fauna Brasiliense, Peixes, V, Malacanthidse, pg. 7 dos Archivos do Museu Nacional, vol. XVIH — 1915. Pseudopercis numida, Mir. Rib. — Pseudopercis numida, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abril à Julho, pg. 184 — 1908. Pinguipes brasilianus Cuv.& Val. = Pinguipés brasilianus, Cuv. & Val., vol. HI, pg. 206, est. 63 — 1829; Pinguipés fascialus, Jenyns, Zool. Beagle, pg. 20, est. 5— 1860; Pinguipés brasilianus e P. fasciatus, Giinther, Cat., II, pes. 251 e 252 — 1860; Pinguipés fasciatus, Berg., An. Mus. B. Aires IV, pg. 61 — 1895; Mir. Rib., Pescas do Annie, — “Lavoura”, Abril á Julho, pg. 183 — 1903. Gnathypops cuvieri Val. = Opisthognathus cuvieri, Val. in Cuvier & Val, Hist. Nat. Poiss., vol. XI, pg. 371, est. 343 — 1836; Giinther., Cat., II, pg. 256— 1860; Gnathypops cuvier, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.284 nota — 1898. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 147 Dormitator maculatus (Bl.) = Scicena maculato, BI. pt. IX, pg. 39, est. 299 — 1797; Eleotris mugiloides, E. grandisquama e E. sima, Cuv. & Val, vol. XII, pgs. 170, 173 e 174— 1837; Eleotris latifrons, Ri- chards., Voyage Sulphur., Fishes, pg. 57, est. 35, figs. te 5— 1897; Eleotris somnolentus, Girad, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 169 — 1858; Hleotris omocyaneus, Poey, Memorias, II, pg. 269— 1860; Dormitalor microphthalmus e D. lineatus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pgs. 170 e 271 — 1863; Dormitator gundlachi, Poev, Svn., pg. 396 — 1868; Dormitator maculatus, Jord. & Gilb., Syn,, pg. 632 — 1883; Jord. & Eigenm., Pr. U.S. Nat. Mus., for. 1886, pg. 482 — 1887; Eigenmann & Eigenm., Pr. Calif. Acad. of Sciences, vol. 1, parte 1, pg. 521888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. II, pg. 2.196 — 1898 e pt. IV, est. CCCXXIV, fig. 782 — 1900 ; Everm. & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, parte, pg. 289 — 1902. Eleotris pisonis (Gml.) = Amoré-picima, Maregr., Pisces Rer. Nat. Bras,, pg. 166— 1648; Gmlin, Svyst. Nat., 1.206 — 1788: Gobius amorea, Wal. baum, Artedi Piscium, II— 1792; Eleotris gyrinus, Cuvier & Val., XII, pg. 166, est. 356 — 1837; E. belizianus, Sauvage, Bull. Soc. Philom. Paris, pg. 55 — 1879; E. beliziana e E. pisonis, Eigenm. & Fordice, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 75— 1885; Jord. & Eigenmann, Pr., Cal. Acad. Sci., 2º ser., vol. I, pte. 1, pg. 55 — 1888; Eleotris pisonis, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1º, pg. 2.201 — 1898 e parte IV, est. CCCXX V, fig. 383 — 1900; Everm. & Marsh. Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, pt. 1, pg. — 270, c. fig. — 1902. Eleotris perniger, Cope, — E. permiger, Cope, Transactions Amer. Philoso- phical. Soe., pg. 473— 1870; Eigenmann & Eigenmann, Proc. Calif. Acad. Sci., vol. I, parte 1, pg. 55 — 1888; Jord. & Iiverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus. pt. I, pg. 2.201 — 1898. Guavina guavina (Cuv. & Val.) = Eleotris guavina, Cuv. & Val, vol. XIL pg. 168 — 1837; Giinther, Cat., HI, pag. 124 — 1861; Poey, Repert, 1, pg. 337 — 1867; o mesmo, Synopsis, pg. 339 — 1869; o mesmo, Enum., pg. 127 — 1875; Guavina guavina, Eigenmann & Fordice, Pr. Acad. Sci. Philad, pg. 73— 1885; Jord. & Eigenmann, Pr. U.S. Nat. Mus., for 1886, pg. 583 — 1887; Eigenmann & Eigenmann, Pr. Calif. Acad. Sei., pte. 1, vol. I, pg. 24 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2198— 1898; Everm. & Marsh, Bull. U:S: Fish; 148 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Comm, vol. XX, 1º parte, pg. 2389-1902; Steind., Ann. Wiener Mus., Bd. XXIV, pg. 422— 1910. Guavina brasiliensis (Sauvage) = Eleotris' brasiliensis, Sauvage, Bull. Soc. Philom. de Paris, 7º ser., vol. IV, pg. 53— 1880; Guavina bra- siiensis, Eigenmann & Eigenmann, Pr. Calif. Acad. Sei. I pte., vol. I, pg. 54 — 1888. Gobiosoma molestum, Girard. = Gobiosoma molestum, Girard, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 169 — 1858; U. S. Mexico Bound. Survey, pg. 27, est. 12, fig. 14 — 1858; Giinther, Cat., III, pg. 556 — 1861; Go- biosoma molestum e G. atepidotum, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 297 — 1882 e Synopsis, pg. 638 — 1883; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus,, pg. 141 — 1884; Jord. & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1886, pg. 508 — 1887; Eigenmann & Eigenmann., Pr. Calif. Acad. Sci., pte. I, vol. I, pg. 72 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 2.259 — 1898. Chonophorus tajacica (Licht.) = Amoré quaçú, Marcgrave, pg. 166 — 1648; Tobius tajacica, Licht, Abhandlungen Akademie NWiessenchalft z. Berlin, pg. 273— 1822; Gobius banana e G. martinicus, Cuv. & Val., XII, pgs. 78e 79— 1837; Gobius martinicus, Casteln.; Anim. Nouveaux ete., pg. 26— 1855: Gobius banana, Giinther, Cat., II, pg. 99 — 1861; Chonophorus bucculentus, Rhinogobws contractus, Poey, Mem., pgs. 275 e 424 — 1861; Gobius dolichocephalus, Cope, Trans. Amer. Phil. Soc. Philad., pg. 403 — 1869; Gobius banana, Cope, Ichthyol. Antilles, pg. 473 — 1871; Chonophorus bucculentus e Rhi- nogobius contractus, Poey, Enum., pg. 125— 1875; Gobius banana, Steind. Ichthyol. Not., VI, pg. 45 — 1876; Poey, F. Puerto-Riquefia, pg. 338 — 1881; Gobius banana, Jord. & Gilbert Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 338 e 379 — 1882; Chonophorus tajacica, Jord. & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1886, pg. 501 — 1887; Eigenmann & Kigenmann, Pr. Calif. Acad. Sci., 2º ser., vol. I, pte. 1, pg. 68— 1838; Awaous tajacica, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. I, pg. 2.236 — 1898; Miranda Ribeiro, “Lavoura”, Peixes do Rio Pomba — 1902; Everm. & Marsh., Bull. U. S. Fish. Comm,, vol. XX, 1º parte, pg. 297 — 1902; Steindachner, Ann. Wiener Museums, XXIV Bd., pg. 423 — 1910, Chonophorus flavus (Cuv. & Val).=Gobius flavus, Cuv. & Val, XH, pg. 49 — 1837; Giinther, Cat., II, pg. 13— 1861; Chonophorus flavus, MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 149 Jord. & Eigenmann, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1886, pg. 500 — 1887; Eigenmann & Eigenmann, Pr. Calif. Acad. Sci., vol. I, pt. 1, pg. 67 — 1888; Awaous flavus, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. 1, pg. 2.235 — 1898. Gobius soparator (Cuv. & Val.) =obius soparator, Cuv. & Val. XI, pg. 42— 1837; Gobius lineatus, Jenyns, Zool. Beagle, pg. 95, est. 19, g. 2— 1842; Gobius soparator, Guinchenot in Ramon de La Sagra, pg. 1227— 1855; Gobius catulus, Girard, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 169— 1858 e U. S. & Mexico Bound. Survey, pg. 26, est. XII, figs. 9 e 10— 1859; Gobius soparator, Ginther, Cat., II, pg. 26 — 1861; Gobios mapo, G. lacertus e G. brunneus, Poey, Mem., Il, pgs. 277 e 278 — 1861; o mesmo, Synopsis, pgs. 297 e 393 — 1868; Gobius carolinensis, Gilb., Proc. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 268 1863; o mesmo, Cat. F. E. Coast. North. Amer., pg. 21 — 1873; Cope, Ichthyol. Ant., pg. 473 — 1871; Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., V, pg. 75— 1876; Gobius lacertus e Gobius soparator, Poey, Enum., pgs. 125 e 127 — 1876; Gobius carolinensis, Goode, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 110 — 1879; Gobius soparator, Good e Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 127 — 1879; Bean, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 83 1880; G. andrei, Souvage, Bull, Soc. Philom., 7 ser., IV, pg. 4 44 — 1880; G. soparator, Jord. & Gilb., Bull. U. S. Fish. Comm., pgs. 108 e 111 — 1882; os mesmos, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 296, 368, 371 e 626 — 1882; Gobius catulus, 6. soparator, G. carolinensis, Jord. & Gilb., Syn., pg. 6034 — 1883; Godius soparator, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 73, 140 e 266 — 1884; o mesmo, Cat. Fish. North-Am., pg. 105 — 1885; o mesmo, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 49 — 1886; Jord. & Eignm., Pr. U. S. Nat. Mus., for 1886, pg. 493 — 1887; Eigenm. & EKigenm. Pr. Calif. Aed. Sci., vol. 1, 2 ser., pte. I, pg. 58— 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.218 — 1898; Everm. d Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, pte. 1º, pg. 294 — 1902; Starks, The Fishes of the Stanford. Exp. to Bras., pg. 68 — 1913. Gobius glaucofrenum (Gill) = Coryphopterus glaucofrenum, Gill, Pr. Acad Nat. Sci. Philad., pg. 263 — 1861; Gobius glaucofrenum, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 53 — 1881 e Syn., pg. 639 — 1883; Jordan, Cat. F. North. Am., pg. 105 — 1885; Jord. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 494 — 1887; Eigenm. & Eigenm. Proc. Calif. Acad Sei., 2º serie, vol. I, pte. I, pg. 59 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.219 — 1898; Starks, The Fishes Stanford kxped to Bras., pg. 68 — 1912. 150 ARCGHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Gobius stigmaticus, Poey = Gobiws stigmaticus, Poey, Mem., II, pg. 281 — 1861; Gobionellus stigmaticus, Poey, Syn., pg. 394 — 1868; Enum,, pg. 126 — 1876; Jord. & Gilb., Syn., pg. 947 — 1883; Jord., Cat. F.'N. Am., pg. 106-— 1885; Gobius stigmaticus, Jord. — Pr. U.S. Nat. Mus, pg. 49 — 1886, Jord. & Eigenm., Pr. U.S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 496 — 1887; Eigenm. & Eigenm, Pr. Calif. Acad. Sci., 2º ser., pte. I, vol. 1, pg. 63— 1888; Jord. & Everm., Bull 47 U. S. Nat. Mus., pte. III, pg. 2.224 — 1898. Gobius smaragdus, Cuv. & Val. = Gobius smaragdus, Cuv. & Val., Hist. Naturelle des Poiss., XII, pg. 91 — 1837; Smaragdus valenciennesi, Poey, Mem., II, pg. 280 — 1861; Gobionellus smaragdus, Poey, Syn., pg. 394 — 1868e Enum., pg. 126 — 1876; Hay, Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 992 — 1885; Gobius smaragdus, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 49 — 1886; Jord. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 497 — 1887; Eigenm. & Eigenm., Proc. Calif. Acad. sciences, ser. 2º, vol. I, pte. 1, pg. 64 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. II, pg. 2.227 — 1898; Erotelis smaragdus, Starks, The Fishes Stanford Expedition Bras., pg. 66 — 1913. Gobius boleosoma, Jord. & Gilb = Gobius boleosoma, Jord. & Gailb., Proc. U. S. Nat. Mus., pg. 295 — 1882 e Syn., pg. 946 — 1883; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 140 — 1884 e Cat. Fishes North Amer., pg. 105 1885; Jord. & Eigenm., Pr. U,S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 495 — 1887; Kigenm. & Eigenm., Pr. Calif. Acad. of Sciences, 2º ser., vol. I, pte. 1, pg. 62— 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pte. III, pg. 2.222 — 1898; Ctenogobius boleosoma, Starks, Fishes of the Stan- ford Expedit. to Bras., pg. 68 — 1913. Gobius uranoscopus, Sauvage — Gobius uranoscopus, Sauvage, Bull. Soc. Philom. de Paris, 7º serie, IV, pg. 170— 1880; Eigenm. & Eigenm., Pro. Calif. Acad. Sci., 2º ser., vol. I, pte. 1, pg. 60 — 1888. Gobius oceanicus = Gobius oceanicus, Pallas, Spicilegia, VII, pg. 4 — 1769 citando Gronow.; Gobius lanceolatus, Bl., pg. 8, tab. 38, fig. 1— 1785; Schneider, Syst., pg. 69 — 1801; Lacép., II, pg. 544, est. XV, fig. 1 — 1801; Gobius lanceolatus e G. bacalaus, Cuv. & Val., XI, pgs. 86 e 90— 1837; Gobionellus hastatus, Girard, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., - pg. 168— 1858 e U. S. & Mexico Bound. Surv., pg. 25, est. XII, figs. 7e8—1859; Gobius lanceolatus, Ginth., Cat., HI, pg. 50 — 1861; G. lanceolatus e G. bacalaus Poey, Syn., pgs. 393 e 394 — 1868 ; o mesmo, MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 151 Enum., pg. 1260 — 1876; id. F. Puerto Riqueiia, pg. 338 — 1881; Gobio- nellus oceanicus, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 613— [882 e Synopsis, pg. 636 — 1883; Jord., Cat., pg. 106— 1885; Gobius oce- anicus, Jord. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX— 1887; Kigenm. & Eigenm., Pr. Calf. Acd. Sci., 2º ser., vol. I, pte. I, pg. 65 — 1888; Gr. hastatus e Gr. oceanicus, Jord. & lverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II, pgs. 2.229-30 — 1898; Everm. & Marsh, Bull. U.S. Fish. Comm., vol. XX, pte. I, pg. 297 — 1902. Gobius badius (Gill) = Euctenogobiws badius Gill, Ann. Lyc. Nat. Hist. N. York., vol. VII, pg. 47— 1857; Gobius bosci, Souvage, Bul. Soc. Philom. Paris., IV, pg. 44 (7º ser.) — 1880; Gobius badius, Wigenm. & Eigenm., Pr. Calif. Acad. Sci., 2º ser., vol. I, pte. 1º, pg. 65 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., III vol., pg. 2.227 — 1898. Microgobius meeki, Everm. & Marsk.= Microgobius meeki, Rverm. & Marsk, The Fishes of Porto Rico — Bull. of the United States Fisk. Comm., vol. XX, 1º parte, pg. 300, fig. 93— 1902, Microgobius omostigna. Starks, The Fishes of Stanford. Expedit. to Bras., pg. 68, est. XI, — 1913. Gobioides broussoneti Lacép. = Gobioides broussoneti, Lacéped, Hist. Nat. des Poiss., vol. II, pg. 280 — 1798; Cuv., Regne Anim., Pois., est. S0, fig. 3— 1817; Gobius brasiliensis e G. oblongus, Schneider, Syst., pgs. 69 e 548 — 1801; G. brasiliensis, Cuv. & Val, XI, pg. 91 — 1837; Gobioides barreto, Poey, Memorias, pg. 282 —- 1866 eSyn., pg. 394 — 1868; Enum., pg. 125 — 1876; Amblyopus broussoneti Steind. Fish-Arten aus Guayaquil, ete., pg. 43 — 1879; Gobioides brouws- soneti, Jord. & Eigenm., Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pg. 512 — 1887 ; Eigenm. & Eigenm., Pr. Calif. Acad. Sci, 2º ser., vol. I, pt. I, pg. 75 — 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 2e 263 — 1898. Uranoscopus occidentalis, A gass. = Uranoscopus occidentalis,A gass. in Spix, ter Bas. Pisces, pg. 123, tab. 73 1829; Cuv. & Val., VIII, pg. 262 — 1831. Astroscopus sexspinosus (Steind.) = Uranoscopus (Upsulonophorus) sexs- pinosus, Steindachner, Sitzungsber, Akad. Wien, vol. LXXVI, pg. 167, I, est. 13, fig. 1— 1876; Ypsilonophorus sexpinosus, Bere., An. Mus. B. Aires, vol. IV, pg. 66 — 1885; Astroscopus sexspinosus, Lahille, Anales del Mus., B. Aires, tomo XX, pg. 18, est. 6— 1913. 152 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Astroscopus y-grecum (Cuv. & Val) = Uranoscospus y-grecum e U. anoplos, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., vol. HI, pg. 229) — 1829 e vol. VIII, pg. 3621831; Griinther, Cat., II, pg. 229 — 1860; Astroscopus y-grecum e Upsilonophorus y-grecum, Gil, Pr. Ac. Nat. Sei. Philad., pgs. 21 e 113 — 1861; Astroscopus y-grecum, Bean, Pr.U. S. Nat. Mus., pg. 58 — 1879; Jord. & Gilb., Syn. pg. 628 — 1883; Upsilonophorus y-grecum, Jord., Cat. Fish. North-Am,, pg. 118 — 1885 e Pr. U. S Nat. Mus., pg. 281886; Manual Vert. U. S., ed. V, pg. 156— 1888; Astroscopus e Upsilonophorus y-grecum, Kirsh. Pr. Acad. Nat. Sei., Philad., pgs. 262 e 263 — 1889; Astroscopus wy-grecum, Jordan, Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pt. HI, pg. 2.308 — 1898 e pt. IV, est. CCCXKXXIV, fig. 808 — 1900. Astroscopus guttatus, Abbot = Aslroscopus guitatus, Abbot., Pr. Calhf. Acad. Sci. Philad., pg. 365 — 1860; Upsilonophorus guttatus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad, pg. 113 — 1860; Steind., Sitzber. Akad. Wien, Bd LXXVI— 1876; Upsilonophorus guitatus, Bn., Pr. U.S. Nat Mus., pg. 58— 1879; Kirsch, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pt. II, pg. 264 — 1889; Astroscopus quitatus, Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.310 — 1898. Porichthys porosissimus, Cuv. & Val. = NVigui, Maregr., H. Piscium, pg. 178 — 1648; Batrachus porosissimus, Cuv. & Val, XII, pg. 373— 1837; Giinther, Cat., III, pg. 176 — 1861; Porichthys plectrodon, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 291 — 1882; P. plectrodon & Porichthys porosissimus, Jord. & Gilb., Syn., pgs. 751 e 958 — 18883; P. porosissismus, Meek & Hall, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 57 — 1885; Berg., Ann. Mus. B. Aires., vol. IV, pg. 70— 1895; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.321 — 1898 e pt. IV, est. CCCXX XV, fig. 811 — 1900. Thalassophryne amazonica, Steind. = Thalassophryne amazonica., Steinda- chner, Ichthylogische Beitr., V, pg. 113, Sitzungsber. Akad. Wien LXXIV Bd — 1876; Meek & Hall, Pr. Calif. Acad. Sci., pg. 94 — 1885; Eigenm. & Figenm., Cat. & Bibliogr. Fresh Waterfishes of the Americas. South of the Thopic of Cancer, Contr. Zool. Lab. Ind. Univ., pg. 482 — 1910. Thalassophryne! punctata, Steind. = Thalassophryne punctata, Steind., Ichthyol. Beitr. V. Sitzungsber. Akad. Wien, — LXXIV Bd., pg. 121 — 1876; Meek & Hall., Pr. Calif. Acad. Sci., pg. 54 — 1885 MIR. RIB,—= FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 153 Thalassophryne nattereri, Stcind. = Thalassophrine naltereri, Steind., op. cit., pg. 121 — 1876; Mcek & Mall, Pr. Calif. Acad. Sci, pg. 94— 1885. Thalassophryne branneri, Starks = Thalassophryne branneri, Starks, The Fishes of the Stanford Ixped. to Brasil, pg. 722— 1913. Batrachoides surinamensis (Bl. & Schn.) = Batrachoides tau, Lacép, Hist. Nat. Poiss., vol. II, pg. 306, est. 12, fig. 1 — 1798 (non Gadus tau Linn.); Batrachus surinamensis, Schneider in Bloch, Syst. Ich- thyol., pg. 43 — 1801; Cuv. & Val. vol. XII, pg. 364 — 1837; Giinther, Cat., II, pg. 173 — 1861; Meek & Hall, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad. pg. 61 — 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.314 — 1898; Starks, The Fishes of the Stanford Exped. to Brasil, pg. 71— 1913. Marcgravichthys cryptocentrus (Cuv. & Val) = Pacamo, Maregr., Hist. Pisc., pg. 148 — 1648: Batrachus eryplocentrus, Cuv. & Val, vol. XII, pg. 361 — 1837; Batrachus tau cryptocentrus, Meek & Hall., Pr. Calif. Acad. Sei., pg. 60 — 1885; Maregravia cryptocentrus, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., vol. IX, pgs. 525 e 546 — 1887. Gobiesox barbatulus Starks - Gobiesox barbatulus, Starks, The Fishes of the Stanford Exped. to Brasil, pg. 73, est. XIV — 1913. Percophis brasiliensis Qv. & Gmd.= Percophis brasiliensis, Quoy & Gui- mard, Voyage Freycinet. Poiss., pg. 351 — 1824; Cuv., Regne Anim., est. 16, fig. 2— 1829: Percophiys brasiliensis, Cuv. & Val., vol. III, ps. 209, est. 64 — 1829; Jenyns, Zool. Beagle, pg. 23 — 1840; Giinther, Cat., II, pg. 248 — 1860; íd, Shore Fishes, 13 — 1830: Per- cophys brasiliensis, Perugia, Ann. Mus. Civico Genova —(2) X (XXX) pg. 616 — 1891; Berg, Ann. Mus. B. Aires, vol. IV, pg. 63 — 1895. Hypsicometes heterurus, Mir. Rib. — Mypsicometes heterwrus, Mir. Rib., Pescas do Annie “Lavoura” nos. 4 á 7, Abril á Julho, pg. 186 — 1908. Oncocephalus longirostris (Cuv. & Val.) = Guacucuja, Maregr., Hist. Pisc. — 1648; Maltheca longirostris, Cuv. & Val., vol. XIL pg. 335, est. 3651837; Griinther, Cat., vol. III, pg. 201 var. a — 1861; 1120 — 20 4154 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Oncocephalus vespertilio, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, nos. 4 á 7, pg. 196, Abril á Julho — 1908. Oncocephalus truncatus (Cuv. & Val)= Malthsea truncata, Cuv. & Val, vol. XII— 1837; Malthaea augustata? os mesmos, pg. 338. Lophius gatrophysus, Miranda Ribeiro = Lophius piscatorius, Miranda Ribeiro, Pescas do Annie, “ Lavoura”, nos. 4 á 7, pg. 195 — 1908; Regan Pr. Zool. Soc. London — 1903; Lahille, An. Mus. B. Aires, tomo XXIV, pg. 19, est. 7 — 1913. Antennarius scaber (Cuv) = Chironecles scaber, Cuv., Mem. Mus., HI, pg. 425, est. 6, fig 2 — 1817; Cuv. & Val, XII, pg. 307 — 1897: Lophaus spectrum, Gronow, ed. Grey, pg. 49 — 1854; Antennarius scaber, Jord. Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 652— 1889; Antennarius histrio, Ginther, Cat., IV, pg. 188— 1861; Antennarius scaber, Jord. & Everm.; Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.723 — 18985 Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, nos. 4 à 7, pg. 195 — 1903. Antennarius principis (Cuv. & Val.) = Chironectes principis, Cuv. & Val., XIH pg. 310 — 1837; Antennarius principis, Gunther, Cat., HI, pg. 193 — 1961. Antennarius mentzeli (Cuv. & Val.) = Chironectes mentzeli, Cuv. & Val., vol. XI, pg. 311 — 1837; Antennarius mentzelh, Ginther, Cat., II, pg. 134 — 1861. Pterophryne histrio (Linnaus) = Lophevius histrio, Linnecus, Syst. Nat., pg. 237 — 1758; Chironectes pictus e Chironectes tumidus, Cuv. & Val., pgs. 293 e 296, est. 363 — 1837; €. leevigatus, De Kay, N. York Fauna Fishes, pe. 165, est. 27, fig. 83 — 1842; Antennarius marmo- ratus, Gunther, Cat., II, pg. 185 — 1861; Pterophryne histrio, Gill. Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 216 — 1878; Antennarius huystrio, Goode “ Bean., Occanie. Ichthycl, pag. 486 — 1896; Antennarius huystrio, Collet, Campagne de !Hirondelle, pg. 38 — 1896; Jordan & Gilbert, Syn., pe. 486 — 1883; Plerophryne histrio, Jordan, & Everm., . Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.716 — 1898. Peristedion truncatum (Gunther) = Peristetus truncalus, Ginther, The Voyage of H. M.S. Challanger. Shore-Fishes, pg. 7, est. II, e A— 1880. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 155 Peristedion roseum (Alipio de Miranda Ribeiro) = Pepristedion roseum, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura” Abril 4 Julho. pe. 180 — 1903; Peristedion altipinmis, Regan, Proc., Zoo]. Soc. London. pe. 65 est. VHII— 1903. , Cephalacanthus volitans (1..) = Pirabebe, Marcgravae, Hist. Brasil, Peixes, IV, pg. 162 — 1648; Milvus cirratus, Sloane. Jamaica, II, pg. 288; Prigla digitis palmatis, Artedi Gen., pg. 44— 1738; Hiriwndo, Catesby, N. H. Carol. IH, est. 8— 1771; Trigla volitans, Linnaeus, Syst. Nat. ed. X, pg. 302— 1758; Trigla tentubunda, Walb., Artedi. Pisc., II, ps. 3621792; Trigla fasciata, Bl. & Schn., Syst., pg. 16, est. 3, fig. 1— 1801; Dactylopterus pirapeba, Lacép., Hist. Nat. des Poiss., vol. III, pg. 326 — 1802; Polynemus sexradiatus, Mitchell, Trans. Lit. & Philos. Soc., vol. I, est. 4, fig. 10 — 1815; Callyoniymus pelagicus, Rafinesque, Amer. Monthley Mag., Jan., pg. 205— 1818; Dacty- lopterus volitans, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., IV, pg. 86 — 1825; Dectylopterus communis, Owen, Osteogr., Cat., 1, pg. 56 — 1851; (ronocephalus macrocephalus, Gronow, Cat. Fishes, ed. Grey, pg. 106 — 1854; Dactylopterus volitans, Giúnther, Catal., II, pg. 221 — 1860; Lutken, Spolia Atlantica, pg. 417 — 1880; Dactylopterus volitans, Poey, IWauna Puerto-Riquena, pg. 323— 1881; Stahl., Fauna de Puerto Rico, pg. 2.183 — 1883; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II parte, pg. 2.183 — 1898; e parte IV, est. CCCXXIII, fig. 778 — 1900; Evermann & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., for 1900, pg. 285, c. fig. (86) — 1902; Azurém Furtado, Thése, pg. 107, c. fg. 1903; Cephalacanthus volitans?, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, nos. 4 á 7, Abril á Julho, pg. 182 — 1903. Prionotus capella Mir. Rib. = Trigla carotina, BL. Ichthyol, est. 352—1790 (neclinn.); Prionotus punctatus (Nec Bloch), Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss, IV, pg. 68 — 1829: Prionotus punctatus, Casteln, Anim. Nouv. etc., pg. 7— 1855; Giinther, Cat., II, pg. 193, parte; Giinther, Cat., IN, pg. 195 — 1860; Prionotus punctatus, Kner, Novará Reise, Fisches, pg. 123— 1869; Prionotus punciatus, Jord. & Gilbert, Synopsis, ps. 956 — 1883; Prionotus punclatus e Prionotus tribulus (parte), Jord & Hughes, Pr. U. S. Nat. Mus., for 1836, pgs. 328, 331 e 336, parte, 1887; Prionotus punctatus, Berg., Au. Mus. B. Aires, tomo IV, (ser. II, tomo 1), pg. 72, parte — 1895; Jord. & Evermann, Bull. 47 UP 52 Nat. Mus., pes. 2.152; 2.169e 2.171 (parte) — 1898; Everm. & Marsh., Bull. U. S. Fish. Comm., for 1900, pg. 283 (parte) — 1902; Prionotus punciatus, A. Furtado, These, pg. 106 — 1903; Prio- 156 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI , natus tribulus, A.de Mir. Rib., Pescas do Annie “* Lavoura”, nos. 4 à 7, Abril a Julho, pg. 180 — 1913. Prionotus beani (Goode) = Prionotus beani, Goode & Bean, Oceanic. Ichthyol., pg. 4068, est. CXII, fig. 383 — 1896; Jord. & Evermann, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., II pte., pgs. 2.152 e 2.171 — 1898; Evermann & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., for 1900, pg. 283 — 1902; Tate Regan, Pr. Zool. Soc. London, vol. II, October, pg. 65 — 1908. Pontinus corallinus (Mir. Ribeiro) = Pontinus corallinus, A. de Mir. Rib., Pescas do. Annie, “Lavoura””, nos. 4 à 7, Abril à Julho, pg. 178 — 1908. Scorpena brasiliensis Cuv. & Val. = Scorpena brasiliensis, Cuv. & Val., Hist. Nat. Poiss., IV — 1829: Casteln., Anim. Nouv. cte., pg. 7— 1855; Giinth., Cat., IL, pg. 112— 1860; Scorpena steamsi, Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 421 — 1882; Jord. & Gilbt, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 614-— 1882; Jord. & Gilbt., Syn., pg. 591 — 1888; Scorpena brasiliensis, Jord., Cat. Fish. N. Am., pg. 109— 1885; Meek & Newland, Pr. Acad. Sci. Philad., pgs. 395 e 399 — 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.840, 1.842 e 1.898 e IV pt., est. CCLXX VII, fig. 670 — 1900; Evermann & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, for 1900, pgs. 237 e 274, fig. 81 — 1902; Azur. Furtado, These, pg. “07,c. fig. — 1903; Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abril á Julho, pg. 178— 1903. Scorpena plumieri Bl. = Scorpeena plumieri Bl., Nya Handl. X, pg. 234, est. 7, fig. 1— 1789; Bl. & Schn., Syst., pg. 194-— 1901; Scorpana bufo, Cuv. & Val.,IV, pg. 2141829; Giinth., Cat., II, pg. 113— 1860; Scorpeena rascacio, Poey, Synopsis, pg. 303 — 1868; Scor perna plumieri, Ginth, Shore Fishes, Challenger, Rp. 1, pg. 9 (pt. IV) — 1880; Scorpsna plumieri, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 1317 — — 1884; Meek & Newlan, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pgs. 396 e h00 — 1885; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus. pt. II, pes. 1.840 e 1.848 — 1898; verm. & Marhs., Bull. U.S. Fish. Comm., vol. XX, for 1889, pgs. 273 e 277 — 1902. Scorpena grandicornis Cuv. & Val. = Scorpeena grandicornis, Cuv.& Val., IV, pg. 227 — 1829; Giinther, Cat., II, pg. 114 — 1860; Poey, Syn., pg. 303 — 1868; Jord., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 138-— 1884; Jord., Cat. Fishes., pg. 109— 1885; Meek & Newland, Pr. Acad. Nat. Sci. MIR. RIB. — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 157 Philad., pgs. 396 e 401 — 1885; Jord. & liverm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pgs. 1.840 e 1.850 — 1898 e IV pt., est. CCLXX VIII, fig. 672 — 1900; Evermann & Marsh, Bull. U. S. Fish. vol. XX, for 1889, pgs. 273 e 277 — 1902. Comm., Anarrhicas minor, Olafsen = Anarrhicas minor, Olafsen, Reise 1 Island, pg. 592— 1772; Anarrhicas pantherimus, Luiew, Nov. Act. Petrop. — 1781; Anarrhichas karrak, Bonnaterre, Encyclop. lehtl., pg. 38 — 1788; Anarrhichas maculatius, Bl. & Schn., Syst., pg. 496 — 1801; Anarrhichas leopardus, Agass., in Spix Her Bras., Pisces, pg. 92, est. 51 — 1829; Anarrhichas pantherinus, Bn., Pr. U.S. Nat. Mus., II, 217 — 1879; Jord. & Gilb., Svynop., pg. 781 — 1883; Gde. & Bn. Oceanie Ichthyol., pg. 301, fig. 270 — 1896; Jord. & Iiverm., Bull. 47 U. S Nat. Mus., pt. II, pg. 2.446 — 1898. Dactyloscopus tridigitatus, Gill. = Dactyloscopus tridigitatius, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 132 — 1859 e pg. 264 — 1861; Giinther, Cat., HI, pg. 279 — 1861; Gill, Pr. Acad. Nat. Sei. Philad., pg. 505 — 1862; Jord. & Gilb., Syn., pg. 753— 1883; Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 140 — 1884; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.301 — 1898; Starks, The Fishes of the Stanford Ixpe- dition to Brasil, pg. 71 — 1913. Dactyloscopus crossotus, Starcks = Daclyloscopus crossolus, Starks, The Fishes of the Stanford Expedit. to Brasil, pg. 70 — 1915. Blennius cristatus, Linnicus = Blenniws cristatus, Linnaeus, Syst. Nat. pg. 256— 1758; Blennius cristatus e B. muchifilis, Cuv. & Val., vol. XI, pgs. 175 e 186 — 1836; Adonis cristatus, Grronouw, ed. Grav, pe. 95— 1854; Blennius cristatus e B. crinitus, Giinth., Cat., II, pgs. 223 e 224 — 1861; Blennius asterias, Gde. & Bn., Pr. U. 5. Nat. Mus., pg. 416-— 1882; Jordan & Gilbert, Syn., pg. 961 — 1883; Nennius cristatus, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 329) — 1890; Jordan & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.382 — 1898 e pt. IV, est. 338, fig. 821 — 1900. Blennius pilicornis, Cuv. & Val. = Blennius pilicornis, Cuv. & Val. vol. XI, pg. 254-— 1836; Casteln., Anim. Nouv. etc., pg. 25 — 1885; 6. pilicornis, Gúnther, Cat., II, pg. 216 — 1861; B. pilicornis, Garman, Bull. Iowa Lab. Nat. Sei., pg. 86 — 1896; Jord. & Everm., Bull 47 U. S. Nat. Mus,, pt. III, pg. 2.380 — 1898. 158 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Hypleurochilus geminatus (Wood) = Blennius geminatus, Wood, Journ., Acad. Nat. Sci: Philad., vol. IV, pg. 278 — 1824; Cuv. & Val., vol. XI, pg. 196 — 1836; Blenniws multifilis, Girard, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 169— 1858; Girard, U. S. & Mexico Boundaries Survey, Zool., pg. 27, est. 12, fig. 6— 1859; B. geminatus e B. multifilis, Giinther, Cat., Il, pgs. 288 e 562— 1861; HMypleurochilus mullifilis, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 168 — 1861; Jordan & Gilbert, Svnopsis, pg. 758 — 1883; Hyplewrochilus geminalus, Jordan & Gilbert, Synopsis, pg. 759 — 1883; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.885 — 1898. Alticus atlanticus (Cuv. & Val.) = Punarit, Marcgr., pg. 165 — 1648; Sa- tarias allaunticus, Cuv. & Val. vol. XI, pg. 238— 1836; a Cat., III, pg. 242 — 1861; Rupiscartes atlanticus, Jordan, Pr. U. Nat. Mus., pg. 333— 1888; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. nd pt. HI, pg. 2.397 — 1898 e pt. IV, est. CCCXXRIX, fig. 825 — 1900. Salariichthys textilis (Oy. & Gmrd)=Sularias lextilis Quy & Gaimard im Cuv. & Val., vol. XI, pg. 227 — 1836; Salarias vomerinus, Cuv. & Val., op. cit., pg. 258; Salarias textilis, Giúnther; Cat., vol. HI pg. 248 — 1861; Goode, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. V, pg. 29— 1876 Salariichlhas lextitis, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 329 — 1890; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.400 — 1898. Malacoctenus delalandi (Cuv. & Val.) = Clinus delalandi, Cuv. & Val., XI, pg. 279 — 1836; Gunther, Cat., vol. III, pg. 264 -— 1861; Clinus zo- mifer, Jord. & Gilb., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 361 — ENTE 3 Clinus phi- lipii, Lockington, Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pg. 1141881; La- brisomus delalandi, Jordan, Pr. U.S. Nat. no pg. 3393— 1888; Malacoctenus delalandi, Jord. & Eyverm., Bull. 47 U. Ss. Nat. Mus., pt. HI, pg. 2.359 — 1888; Everm. & Marsh, E U.S S. Fish. Comm., vol. XX, parte, pg. 310 — 1900. Clinus nuchipinnis (Quy. & Gmrd.) = Clinus nuchipinnis Quoy & Gaimard, Voyage Freycinet, Zool., pg. 255 — 1824; Clinus pectinifer e CL ca- pillatus, Cuv. & Val., vol. XI, pgs. 276 e 278 — 1836; Lepisoma ecuwr- rhosum, De Kay, N. Y. Fauna, Fishes, pg. 41 — 1842; Clinus [as- ciatus, Casteln., Anim. Nouv. ou Rarês, etc., pg. 26, est. 12, fig. 3; Labrisomus pectinifter e L. capillatus, Gill, Pr. Acad. Nat. Sai. Philad., pg. 107 — 1860; Clinus nuchipinnis, Gunther, Cat., vol. HI, pg. 262— 1861; Labrisomus nuchipinnis, Jordan e Everm., Bull. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 159 ef O. >. Nat. Mus., pt. HI, ps. 2.3902— 1898: Iverm. & Marsh, Bull. U. S. Fish. Comm., vol. XX, parte, pg. SL, est. 46 — 1900. Auchenopterus rubicundus, Starks. = Auchenopterus rubicundius, Starks, The Fishes of the Stanford Exped. to Brasil, pg. 74— 1913. Urophycis latus, Mir. Rib. = Urophycis latus, Mir. Rib. Pescas do Annie “ Lavoura”, Abril á Julho, pg. 191 — 19053. Urophycis chuss (Walb.) = Blennivws chuss, Walb., Artedi Piscium, pe. [SG — 1792; Enchelyopus americanus, Bl. & Schn., Svst., pg. 93— 1801; Gadus longipes, Mitehill, Trans. Lit. & Phil. Soc., I, pg. 372, est. 1, fie. 4— 1815; Phycis marginatus, Rafinesque, Amer. Monthly Mag., pg. 205— 1818; Phycis americanus ;Storer, Report Fish. Mus., pe. 138 — 1839; Gunther, Cat., IV, pg. 353— 1862: Phucis chuss, Gill. Pr. Acad. Sei. Philad., pg. 237 — 1863; Jord. & Gilb., Svn,, pg. 709— 1833; Gde. & Bn., Oceanic Ichthyol., pg. 359, fig. 311 — 1896; Urophycis chuss, Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. TI, pg. 2.555 — 1898 e pt. IV, est. 355, fig. 902— 1900; Mir. Rib., Pescas do Annie, * Lavoura”, Abril á Julho, pg. 190 — 1903. Urophycis mystaceus Mir. Rib. = Urophicis mustaceus, Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abril á Julho, pg. 189 — 1908. Neobithites gillii, Goode & Bean. = Neobithites gillii, Goode & Bean, Pr. | US: Nat. Mus., vol. VIII, pg. 601 —1885; Neobithites qulii e N. ocellatus, Giinther, Challenger Deep Sea Fishes, vol. XXII, pg. 108 est. XXI, fig. 1—- 1887; Good & Bean, Oceanic Ichthyol., pg. 325 fig. 288 — 1895. , Genypterus blacodes.(13]. & Sehn.) = O pl man blacodes. BI. & Schmn., DNS. Ichthyol., pg. 484 — 1801; Cuv., Regne Anim., pg. 326 — 1829; Miiller Abhandl. Akad. Berl., pg. 153 — 1833; 0. blucordes e O. maculalus. Tschudi, Fauna Per. Ichthyol., pg. 29— 1845: Genyplerus blacodes, Giinther, Cat., IV, pg. 379 — 1862; Hutton, Fish. New -Zeal., pg. 48, fig. 771872; Perugia, Ann. Mus. Civ. Genova (2) x (XXX, pes. 100 e 120 — 1893; Berg, An. Mus. B. Aires, IV, pg. 72— 1895: Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abril á Julho, nos. & á 7, pg. 188— 1903; Genypterus brasiliensis, Regan, Pr. Zool. Soc. London pg. 68 — 1903. 160 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Lepophidion brevibarbe (Cuv.) = Ophidion brevibarbe Cuvier, Régne Anin., pg. 326 — 1829; Miiller, Abhandl. Berl. Akad., pg. 153, est. 4, fig. 4— 1843; Kaup. Apodal Fishes, pg. 154, est. 16, fig. 1— 1856; Giinther, Cat., IV, pg. 379 — 1862; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.485 — 1898; Lepophiodion fluminense, Mir. Rib., Pescas do Annie, pg. 187 — 1908. Merluccius bilinearis (Mitch.) = Stomodon bilinearis, Mitchill, Rep. Fishes New York, pg. 7— 1814; Gadus albidus, Mitelull, Journ. Acad. Nat. Sci. Philad., I, pg. 409— 1817; Gill, Proc. Acad. Nat. Ser. Philad., pg. 247 — 1863; Merluccius albidus, Storer, Mist. Fishes Mass, pg. 363; (Groode & Bean, Bull. Esex. Instit., vol. XI, pg. 9 — 1870; Jord. & Gilb., Syn., pg. 809 — 1883; Goode & Bean, Oceanic Ichthyol., pg. 386, fig. 330 — 1895; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.581 — 1898; Mir. Rib., Pescas do Annie, “Lavoura”, Abril á Julho, pg. 189 — 1908. Etropus crossotus Jordan & Gilbert = Kropus crossotus, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 364 — 1881; os mesmos, op. cit., pgs. 305 e 618 — 1882; os mesmos, Bull. U. S. Fish. Comm., pgs. 108 e 111 — 1882; os mesmos, Synopsis, pg. 839 — 1882: Bean, Cat. Int. Ex., pg. 44 — 1883; Jordan & Swain, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 234— 1884; Elropus microstomus, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pg. 29 — 1886; Elropus crossotus, Jordan & Goss., Review, of the Amer. & Europ. Flounders sud Soles, Rpt. U.S. Fish. Comm., for 1886, pg. 278 — 1889; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.689 e pt. IV, est. 386, fig. 946 — 1900. Syacium cornutum (Gunther) = Rhomboidichlhys cormulus, Gunther, Shore Fishes, pg. 7, est. 2º, fig. B— 1880; Jordan & Goss., Rpt. U.S. Fish. Comm., for 1886, pg. 269 — 1889. Syacium papillosum (L.) = Iramaca Maregr., Hist. Pic. Bras., pg. 181 — 1648; Pleuronectes papilosus, Linnseus, Syst. Nat., pg. 271 — 1758; Pleuronectes macrolepidotus, Bl., pg. 25, est. 190— 1787; Pleurone- ctes aramaca, Doundorf, Beitr. Linn. Naturyst., pg. 386 — 1798; Rhombus aramaca Cuv., R. Anim.— 1827: Rhombus soleiformis, Agass., in Spix Pisc. Bras., pg. 86, est. 47 — 1829; Hypoglossus intermedius, Ranz., Nov. Spec. Diss. Sec., pg. 14 est. 4— 1840; He- mirhombus soleiformis, Gunther, Cat., IV, pg. 423 — 1862; Cilhari- chthys potulus, C. aramaca, Jord. & Gilb., Syn., pg. 816 — 1882; MIR. RIB. FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 161 Hemirhombus potulus, Bean, Jord. & Gilb., Pr. U.S. Nat. Mus.. pg. 304 — 1882; Goode & Bean, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 414 — 1882; Bn., Cat. Col. Fishes U.S. Nat. Mus., pg. 45 — 1883; Cilharichthys po- tulus, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pe. 38 — 1884; Aramaca papillosa e 4. soleiformis, Jord., Pr. U.S. Nat. Mus,, pg. 602 — 1886; Syaciwum papillosum, Jord. & Goss., Rp., U. S. Fish. Com., for 1886, pag. 269 — 1889; Jordan e Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.671 — 1898, e pt. IV, est. 383— 1900; Mir. Rib., Pescas do Annie, pg. 193 — 1908. Syacium micrurum, Ranzani = Syacium micrurum, Ranzani, Nov. Spec. Pis. dissert. Sec., pg. 20, est. 5— 1840; Hiypoglossus ocellatus, Poey, Mem. II, pg. 314 — 1860; Hemirhombus aramaca, Giúnth., IV, pg. 42— 1862; Hypoglossus ocellatus, Poey, Synopsis, pg. 407 — 1868 e Enum., pg. 138 — 1875; Citharichthys e Hemirhombus aethalion, Jordan, Pr. U.S. Nat. Mus., pgs. 52 e 602 — 1886; Syacium mi- crurum, Jordan & Goss., Rpt., U. S. Fisch. Comm., for 1886, pg. 270 — 1889; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.672 — 1898. Platophrys oceilatus, Agass. — Rhombus ocellatus, Agassiz in Spix Pisc. Bras., pg. 85, est. 46 — 1829: Platophrys ocellatus, Swvainson, Nat. Hist. Classif., Fishes, II, pg. 302— 1839; Rhombus bahianus, Cas- teln., Anim. Nouv. etc., pg. 78, est. 48, fio. 1-— 1855; Rhomboidi- chthys ocellatus, Ginther, Cat., IV, pg. 433 — 1862; Poey, Syn.,, pg. 408 — 1868; Platophriys nebularis, Jordan & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 31 e 143 — 1884; Platophrys ocellatus, Jord. & Goss., Rpt., U.S. Fish. Comm., for 1886, pg. 266 — 1889; Platophrys nebu- laris, Good & Bean, Oceanic Ichthol., pg. 441 — 1886; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.663 — 1898 e pte. IV, est. 382, fig. 339 — 1900. Xystreurys notatus, (Ber.) = Mypoglossina notata, Ber., Anal. Mus. Buenos Aires, tomo IV, pg. 75 — 1895; Mir. Rib., Pescas do Annie, “ La- voura”, nos. 4 á 7 (Abril á Julho), pg. 191 — 1903; Nystreuras bra- skiensis, Regan, British Antartic (Terra-Nova) Expedition, Zool., vol. 1, pg. 23 — 1914. Paralichthys brasiliensis, Ranz. = Hypoglossus brasiliensis, Ranzani, Nov. Spec. etc., pg. 10, est. 3-— 1840; Platessa orbygniana, Valenciennes im D'Orbigny, Voyage Amer. Mer., Poiss., 5, est. 16, fig. 1 — 1547; ti20 — 21 162 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Rhombus aramaca, Casteln., Anim. Nouv. ete., pg. 78, est. 40, fig. 3 — 1855; Pseudorhombus vorax, Gunther, Cat., IV, pg. 428 — 1862: Pseudorh. brasiliensis, Gunther, Fishes, Centr. Am., pg. 473 — 1869: Paralichtys brasiliensis, Jord. & Goss., Rp., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 246 — 1889; Rhombus dentatus, Perugia, Ann. Mus. Civ. Genova, 2 (NX) XXX, pg. 62) — 1891; Paralichthys brasiliensis. Berg, Anal. Mus. B. Aires, IV, pg. 77 — 1895; Jord. & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pte. III, pg. 2.626 — 1898. Paralichthys triocellatus, Mir. Rib. = Paralichthys triocellatus, Mir. Rib., Pescas do Annie “Lavoura” nos. 4 á 7, Abril à Julho, pg. 192 — 1908. Citharichthys spilopterus, Gunther — Citharichthys spilopterus, Gunther, Cat., IV, pg. 421 — 1862; Citharichthays cayennensis, Bleeker, Compt. Rend. Acad. Sci. Amster., vol. XHI, pg. 6 — 1861; Citharichthys quá- temalensis, Bleeker, Nederl. Tydschr. Dierk., pg. 73 — 1864; Hemir- hombus fuscus, Poey, Synopsis, pg. 406 — 1868; Citharichthys spilo- pterus e C. guatemalensis, Gunther, Fishes Centr. Am., pgs. 471 e 472, est. 80, fig. 2— 1869; Hemirhombus fuscus, Poey, Enum., pg. 138 — 1875; Citharichthys spilopterus, Jord. & Gilbert, Pr. U. S. Nat. Mus., pgs. 382, 618 e 630 — 1882; os mesmos, Bull. U. S. Fish. Comm,, pgs. 108 e 111 — 1882; os mesmos, Syn., pg. 817 — 1883; Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 53 — 1886; Jord. & Goss., Rpt., U. S. Fis. Comm., tor. 1886, pg. 276 — 1889; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus,, pte. II, pg. 2.685 — 1898. Oncopterus darwinii Steind. = Rhombus sp. Darwin, Jenys, Zool. Beagle Fishes, pg. 139 — 1842: Oncopterus darwinii Steindachner, Sitzun- gsber. Akad. Wien, LXX Bd., pg. 363, est. I, figs. 2e3 — 1875; Jord. & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 281 — 1889; Perugia An. Mus. Civico di Genova, 2 (X) XXX, pg. 629 — 1891; Berg., An. Mus. B. Aires, vol. IV, pg. 78 — 1895. Gymnachirus nudus, Kaup. = Gymnachirus nudus Kaup., Archif. fur Naturgeschichte, pg. 101— 1858; Giinther, Cat., IV, pg. 486 — 1862; Mir. Rib., “Lavoura”, nos. 4 á 7, Abril á Julho, pg. 195 — 1903. Gymnachirus zebrinus Mir. Rib. = Gymnachirus zebrinus, Miranda Ri- beiro, “ Lavoura”, nos. 4á 7 (Abril á Julho), pg. 195 — 1903. MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE PEIXES 163 Achirus punctifer (Casteln.) VMonochair punchfer, Castelnau, Anim. Nouv., etc., ps. 80, est. 41, fig. 3— 1855. Achirus lineatus (Linnscus) = Pleuronectes lineatus, Linnoeus, Syst. Nat, g. 268— 1758; Monochir lineatus, Quoy & Gaimard, Voyage de PUranie, Zool., pg. 238 — 1824: Monochir maculipinnas, Agass. In Spix Iter Bras. Pisces., pg. 88, est. 49 — 1829: Solea maculipinnis, Giinther, Cat., IV, pg. 473— 1862; Kner, Novara Reise, Fishes, II, pg. 286 — 1886; Monochir maculipinnis, Poey, Synopsis, pg. 409 — 1868; Achirus maculipinnis, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 602 — 1886; Achirus lineatus, Jord. & Goss., Rept., U.S. Fish. Comm,, for 1886, pg. 312 — 1889; Jord & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus,, pt. II, pg. 2.698 — 1898. Achirus mentalis, (Ginther) = Solea mentalis, Giinther, Cat., IV, pg. 475 — 1862; Jordan & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 312 — 1889. Achirus garmani, Jordan & Goss. = Achirus garmanmi, Jordan & Gross. Report, U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 314 — 1889. Apionichthys dumerili, Kaup. = Apionichthys dumerili, Kaup, Archif fur Naturgeschicht, pg. 104 — 1858; Soleotalpa wnicolor, Ginther, Cat., IV, pg. 489 — 1862; Apionichthys dumeril, Bleeker, Nederl. Tydschr. Dierk., II, pg. 305 — 1865; Apionicthiys nebulosus, Peters, Berl. Monatsber., pg. 709— 1869; Apionichthys dumerili, Stein- dachner, Ichthyol. Beitr., VIHI— 1878; Apionichthys unicolor, Jordan, Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 603 — 1886; Jordan & Goss.,, Rept. U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 319 — 1889; Jordan & Everm., Bull. 47U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.703 — 1898; Eigenmann, Mem. of the Carnegie Museum, vol. V, pg. 527, est. 70, fig. 1— 1912. Achiropsis nattereri, Steind.= Solea (Achiropsis) maltereri, Steindachner, Ichthyol. Beitr. V, Sitzunsber. Akad. Wien. LXXIV. Bd, pg. 110 — 1876; Jord. & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. si 1889. Achiropsis asphyxiatus, Jordan & Goss. = Achiropsis asphaxiatus, Jordan & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 318 — 1889. 164 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI “Solea brasiliensis, Cuv. = Solea brasiliensis, Cuv. (ms.) in Agass. & Spix Pisc. Bras., pg. 87, tab. 48 — 1829; Jord. & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 304 — 1889. Solea variolosa, Kner — Sotea variolosa, Kner, Novara Reise, Fisches, pg. 289 — 1869; Jord. & Goss., Rpt., U. S. Fish. Comm., for 1886, pg. 305 — 1889. Symphurus plagusia (Bl. & Schn.) = Plewronectes plagusia, Schneider: in Bloch. Syst., pg. 162— 1801; Achirus ornatus, Lacép., H. Nat. Poiss. IV, pg. 659 — 1803; Plagusia tessellata, Quoy & Gmrd, Voyage Frevcinet, pg. 240 — 1824; Plagusia brasiliense, Agass. in Spix Pise. Bras., pg. 89, est. 50 — 1829; Plagusia ornata, Cuvier, Rêgne Anim. — 1829; Aphoristia ornata, Kaup., Archif. fur Naturg., pg. 106 — 1858; Gunther, Cat., IV, pg. 490 — 1862; Poey, Syn., pg. 409 — 1868; Enum., pg. 140 — 1875; Kner, Novara Reise, Fische, II, pg. 292 — 1869; Aphoristia plagusi, Jord., Pr. U. S. Nat. Mus., pg. 53 — 1886; Symphurus plagusia, Jordan & Goss., Rept., U.S. Fish. Comm., for 1886, pg. 324 — 1889; Jord. & Everm., Bull. 47 U. S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.709 — 1898. Leptecheneis naucrates L. — Iperuquiba piraquiba, Maregr., Hist. Pise. Bras. (L. IV.) pg. 180 — 1648; Seba Thesaurum, II, pg. 103, est. 33, fig. 21758; Echeneis naucrates, Linneeus, Syst. Nat., ed. X, pg. 261 — 1758; Bloch, Ichthyol., V pte., pg. 106, est. CLXXI— 1787; Lacépêde, Hist. Nat. Poiss, II, pgs. 146 ce 162, est. 9, fig. 2— 1798; BI. & Schn, Syst, pg. 239 — 1801; Echeneis albicauda, Mitchill, Amer. Monthey Mag., II, pg. 244 — 1817; Echeneis lunata, Banceroft, Pr. Comm. Zool. Soc. I, pg. 135— 1830; Echeneis vittata, Ruppel, Newe Wirb, Fishe, pg. 82 — 1835; Echeneis australis, Griffith, Anim. Kingdon, pg. 504— 1837; Echeneis albicauda, De Kay, N. York Fauna, Fishes, pg. 307 (pte.), est. 54, fig. 177 — 1842; Echeneis nau- crates, Temm. & Schlegei, Fauna Japonica, Poiss., pg. 270, est. 120, fig. 1— 1842; Agass., Recherches sur les Poissons fossiles, vol. V, tab. g, fig. 2— 1843; Richardson, Ann. & Mag. Nat. Hist., XI, pg. 498 — 1843; Echeneis viltata, Lowe, Trans. Zool. Soc. Ld., III, pg. 17 — 1849; Lowe, Pr. Zool. Ld., pg. 89 — 1839, e pg. 252 — 1850; Echeneis furce e E. fasciata, Gronow, ed. Gray, pg. 221854; Echeneis naucrates, Gunther, Ann. & Mag. Nat. Hist., pg. 395— 1860; Giinther., Cat., II, pg. 384 — 1860; Echeneis gumiacan, E. verti- calis e E. metallice, Poey, Mem. II, pg. 252 — 1861; Leptecheneis nau- MIR. RIB, — FAUNA BRASILIENSE — PEIXES 165 crates, Gill., Pr. Acad. Nat. Sci. Philad., pe. 60— 1864; Echieneis naucrates, Poey, Fauna Puerto-Riquena, pg. 333-— 1881; Stahl, Fauna de Puerto Rico, pgs. 80 e 166 — 1883; Jordan & Everm, Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. II, pg. 2.268 — 1896 e pt. IV, est. CCCXXIX, fig. 796 — 1900; Everman & Marsh, The Fishes of Porto-Rico, pg. 301, fig. 94 — 1902. Echeneis albescens, Temm. & Schl. = Echeneis albescens, Temmink & Schlegel, Fauna Japonica, Poiss., pg. 272, est. 120, fig. III— 1842; Echeneis chypeats e E. albescens, Giinther, Ann. & Mag. Nat. Hist., pg. h02 — 1860; Cat., vol. II, pgs. 376 e 3771860: Echeneis al- bescens Streets, Bull. U. S. Nat. Mus., vol. VII, pg. 54— 1877; Remora albescens, Jordan, Cat. Fishes, pg. 66— 1885; Jordan & Everm., Bull. 47 U.S. Nat. Mus., pt. III, pg. 2.272 — 1898. Echeneis brachyptera, Lowe = ftemora, Catesby, H. Nat. S. Carol. II, pg-26, est. 26 — 1771; Echeneis brachyptera, Lowe, P. Zoo]. Soc. Ld., pg. 69— 1839; Echeneis sexdeximlamellata, Eydoux & Gerv., Voyage de la Fav., V, pg. 77, est. 31 — 1839; Echeneis quatordiexim- lamellata, Storrer, Rp., Fishes Mass., pg. 155 — 1839; Echeneis pal- lida, Temmink & Schl., Fauna Japonica, Poiss., pg. 271, est. 120, figs. 2e 3— 1842; Echeneis brachyptera, Ginther, Cat., II, pg. 378 — 1860; Remoropsis brachyptera, Gill, Pr. Acad. Nat. Sci. Phil. pg. 60 — 1864; Echeneis brachyptera, Jordan & Gilbert, Synop. pg. 417 — 1883; Remora brachyptera, Jordan & Everm., Bull. 47 U S. Nat. Mus., III, pg. 2.272 1898 e IV, est. CCCXXX, fig. 797 — 1900. Echeneis remora, Linn., Syst. Nature, ed. X. pg. 260 — 1758; Echeneis squalipeta, Daldorf Skirvt af Naturhist. Selskab II, pg. 157 — 1797; Echeneis jacobaca e E. pallida, Lowe, Pr. Z. Soc. London, pg. 89 — 1839 e Trans-Zool. Soc. Ld., II, pgs. 16 e 17 — 1849; Echeneis re- mora, Bloch. Ichthyol., pt. V, pg. 109, est. CLXXII— 1787; Tem- mink Schlegel, Fauna Japonica, Poiss, pg. 271 — 1842; De Kay, New York Fauna, pg. 309 — 1842; Echeneis squalipeta e E. remora, Griinther, Cat., II, pgs. 377 e 378 — 1860; Kcheneis postica, Poey, “Mem. II, pg. 255— 1861; Remora jacobaca, Gill., Pr. Acad. Nat. Sei: Philad., pg. 239 — 1862; Remora remora, Jordan, Bull. 47 U. 5. Nat. Mus., III, pg. 2.271 — 1898. / 27 Pad SUA UR : a SAS -- h À e Z b ) LHE ERÊ A, Dx ! . PE Fr Fo Ei “RA ' mt 1 us DE He dt, Tr Aa E Are A r l ! f o ua É j ' rp * - k , ; CREED : Ê ar BRR La bah a po - mé VALE T A MESES sato j se x ; e SR a EM REA a ENA é: REST 7 eia fer condão ia DEN RRRES qa 7 UR Le pd MP, NERI a APENA pia á Pol i E ' g o 7 [ 4 x p : À . Ent PR) 5 E! “ Y éra + ; | A + Nig ' ; Ê : Pa : PAR, pf E ; RARA: ] "> - sê i - + ) p f z Ee 7 s Mi Ê É tê a t ATZ f ) 14 TN NIAS É a je SUAVE ADVERTENCIA Tendo sido o presente trabalho publicado em dous volumes dos Archivos — XVIl e XXI, os numeros das paginas, impressos em typo mais forte, referem-se ao volume XVII. Outro-sim, como aquelle volume, por conveniencias administrativas, foi paginado por familias, no indice geral, aqui dado, foram despresadas as paginas intermediarias sem texto. INDICE DOS VOLS. AVIL E XXI BEN abbreviatus (Nauclerus) abdomine, etc. (Ostracion) abildgaardi (Scarus) . DRE 16-144 » (Sparisoma) — Ablennes .- SEMA » hians 14-37 Abucatuia. : SR E “Abudefduf saxatilis 12-120 Acanthinion rhomboidalis Acanthistius . 4 adEs » brasilianus. 15-83 Acanthoderma temminkii » (Thyrsites) Acanthogastres F5aO Acanthostracion maculatum. » polygonicus. » quadricornis Acanthurus » bahianus » brevis » broussonceti . » chirurgus » cecruleus » hepatus . » matoides » nigricans » phlebotomus » tractus . » violaceus Acará. Bebo » —amphiacanthoides. Pags. | PRACA na raya ss de. + to io ço ra O 69 7 | 75 | bimaculatus brasiliensis cognatus . compressus coryphaus crassispinnis . crassus diadema dimerus dorsiger !. a. fasciatus (Pomotes)”. lavilabris. freniferus . gronowii . gymnopoma imperialis. margarita. minuta. modestus . nassa . obscura ocellata pallidus pinima » (Pristipoma) pita Dar PES IT o 2 portalegrensis. punctatus. punctulata severus spurius subocularis 1120 — mw “4 E 2 O MW 70 Acará syspilus » taenia. tetramerus. » —thayeri. » — unicolor » — uniocellatus » — unipunctata » viridis. » vittata. » viltatus acaroides (Heros). Acaropsis. » — nassa Acharnes speciosus . Achiropsis. » asphyxiatus » nattereri . acervum (Cybium ) Achirus » — errans » — garmani. » lineatus. » — maculipinnis » — mentalis. » — ornatus . » — paulistanus . » — punctifer. acorá (Chromis) . acoupa (Cestreus). » —(Cheilodipterus) . » (Cynoscion) Acronuri . Acronurus carneus . » coeruleatas fuscus. nigriculus . aculeatum (Plectropoma,) aculeatus (Dorichthys) acuminatus (Eques). (Grammistes) » (Paréques acuticeps (Gcophagus) » (Satanoperca) . FAUNA BRASILIENSE 17425 163 . 20-163 - 60 » . 22463 - 13163 - 194063 6 . 18163 118 Pags. | 126 134 126 126 125 126 131 126 126 126 | 136 427 428 128 666 668 666 61 660 661 664. 662. 163 664 | 164 663 662 134 TEM 118 383 | 189 76 75 76 76 83 45 | 359 112 112 441 129 acutirostris (Cerna) . » (Corvina). » (Crenicichla). (Epinephelus, » (Lutjanus) : » (Serranus) 15-89 -acútum (Haemulon) . Ed adscensionis (Cerna). 15-85 » (Epinephelus) . . » (Holocentrus) . 12-79 » (Trachinus). adspersa (Crenicichla) À adspersus (Pachypops) . 20115 » — (Pachyurus) : » — (Spheroides) 25 adusta (Scieena) . Pa adustus (Ophioscion). 14416 | Equidens. ERA » dorsigera.. 171425 » freniferus. 19426 » minutus . 191425 » obscurus . 18-125 » paraguayensis » portalegrensis a Equidens subocularis 20-127 » syspilus o PESA » tetramerus 17-126-127 » vittale. LER O » vittatus 1417-126 | eethalion (Citharichthys). » (Hemirhombus) E afer (Alphestes) . . 20-83-84 » (Epinephelus) - 83 aftine (Syphostoma) . EINE vê affinis (Centropomus). . 20-83 » — (Isopisthus) » (Thymnus) agassizi (Biotodoma) . » — (Geophagus). APERTE » —(Heterogramma). | 20-131 (Mesops). aguaji (Trisotropis) . alalunga (Albacora) . INDICE alalunga (Germo) » (Orcynus) . » (Scomber) . » (Thunnus) . - 25-59 » (Thynnus). Albacora alalunga » (Orcynus) » (Thynnus). “albescens (Echeneis) . » (Remora) albicauda (Echeneis) . . albidactylus (Exocetus). albidum (Heemulon) . albidus (Gadus) albidus (Merluccius) . albirostre (Siphostoma,) albirostris (Corythroichthys). » (Syngnathus) . albostriatus (Mesoprion). albula (Mugil). album (Diabasis). » (Hemulon) Alburnus americanus .24-107 » (Centropomus) » — (Menticirrhus). » ) (Perca). » (Sciena,) » (Umbrina). Alectis » ciliaris. - 25-50 alepidotum (Gobiosoma). alepidotus (Chertodon) » (Peprilus) o » (Rhombus) » (Stromateus) . SER alletterata (Gymnosarda). 14-58-59 » (Scomber) alleteratus (Euthymnus) . é » (Orcynus). 58 » (Scomber). almeida (Belone) . » (Tylosurus) . Alphestes . Pags. 59 | Alphestes “afer DOS VOLS. XVII | XXI . 20-83-84 monacanthus , Alticus. » atlanticus, | altifrons (Geophagus). | altipinnis (Peristedion) Alutarius anginosus . » macracanthus . obliteratus. Alutera » — Cinerea cultifrons . cuspidicauda . » guntheriana » holbrooki . INONOCETOS: | A COBAIA » picturata . » punctata . » — schoepfi » scripta. Aluterus berardi. ) pareva . » venosus. amarilla (Guativere) . ga . 20 amazonica (Belone) . » (Johnius). » (Scicena) . » (Thalassophryne). 20152 amazonicus (Tylosurus) . Amblyopus broussoneti . amblyrynchus (Carangops) . 13 » (laganis) Nose AA » (emicaranx). americanus (Alburnus) . Erd » Apogon) 18-80 (A pogonichthys). » (Cyprinus americanus (Enchelyopus) » (Histiophorus) : » (Menticirrhus) 15-113-114 (Phycis) . ) Polydactylus ámerinus (Eques). 172 Pags. amocryptus (Tetrodon) . 68 amenus ((Geophagus) 131 amoré (Gobius) 147 Amoré-guassú - 448 » — pixuna. 41 - 447 Amphacanthus ascensionis . 79 amphiacanthoides (Acará) .. . . 437) » (Uarú). . 17437 470 | Amphiprion matajuelo . Tê) » sogo. 79 amplus (Scarus) . 144 analis (Caranx) 52 » (Lutjanus) . 98 » (Mesoprion) Lda 98 » (Neomeenis) 18-98 289 Anarmosthus bidum. 106 » flavolineatus . 105 » serratus 106 Anarrhicadida 609 Anarrhicas karrak 157 » leopardus 157 » maculatus E o » minor. - 14457 609-610 » pantherinum. 157 Anchisomus geometricus. 68 » reticularis . 68 Ancylodon ancylodon 120 ancylodon (Ancylodon) . 120 » atricauda. 120 » jaculidens 120 » (Lonchurus) . 120 » parvipinnis so pn ie » (Sagenichthys) .22-120 393 andrei (Gobius) 149 Angelichthys . Ba DOT » ciliaris 18-78 | 208 anginosus (Alutarius) 74 angustrifrons (Dermatolepis). 87 » (Serranus) . 86 Anisotremus . o id IDO » bicolor . 18110 336 » bilineatus . 110 » catharina . Mo | FAUNA BRASILIENSE Pags. Anisotremus interruptus. 110 » surinamensis. 15410 337 » virginicus 12-1401411 338 annularis (Centropristis) 94 » (Nauclerus) . SP: 26 » (Serranus) 18-94 262 annulatus (Spheroides) . 68 » (Tetrodon) 68 anoplus (Uranoscopus) . 152º Antenariine . 581 Antennarius . 581 » histrio . 154 » marmoratus o 454 » mentzellh .16-154 584 » principis .16-154 583 » scaber . . 26154 581 Anthias asperilinguis 95 Anthias caballerote . 99 » cherna . 86 » duplicidentatus. 95 » formosus 104 » furcifer . 94 » jocu. 100 » quartus. 98 » rabirubia 97 » saponaceus . 82 » striatus . 85 » tonsor 95 Anthiine . á 264 anthurus (Crenicichla) “ASR Antigonia capros. 26 - 76 » mulleri 76 antillanus (Conodon). 109 antillarum (Caranx) . 52 apé (Guamaiacú). . .. 42 - 69 Aphoristia ornata. 164 » plagusia . 164 | apiarius (Petrometopon). 92 » (Serranus) . 92 Apionichthys . + iu apt ROGA » dumerilli 163 665 » nebulosus . 163 » unicolor 163 INDICE apoda (Perca). ER; apodus (Neomeenis) . 22-100 Apogon to Nado » — americanus . 18-80 » maculatus 23-80 Apogonichthys americanus . Apogonidae : appendiculata (Chromis). appendiculatus (Centropomus . » (Exocetus) approximans (Pomadasys) Aprion ariommus Rr (Gerres) Apsicephalus leevigatus . Apturus simplex. apua (Epinephelus) . arder » (Serranus) . 5 ÃO) aracanga (Scarus) » (Sparisoma) ro Aramaca . e estela » (Citharichthys). » (Hemirhombus) » papillosa » (Pleuronectes) . s » (Rhombus). 160 » soleiformis . arangos (Cheerojulis). arára (Bonaci) » (Haemulon). » (Serranus) . ars - Archosargus aries 404 » probatocephalus 26 103-104. 3 » unimaculatus. 12-103 Archoscion » parvipinnis . : » petranus. - 26 arctifrons (Calamus). . 26402 arcuatum (Haemulon) arcuatus (Cheetodon). : » (Pomacanthus). 12 arenata (Umbrina) $ arenatus (Priacanthus) . 15-80 DOS VOLS, XVIL E XXI Pags. 100 | arenatus (IRypticus 291 | argentea (Selene). 225 | argenteus (Centronotus). 226 » (Diplodus). 226 n (Eucinostomus) 80 ) (Gerres) 225 | » (Pagrus) 136 | » (Sargus) 82 | » (Sparus) k0 | » (Trachinotus). 109 | » (Trichiurus) 97 | argentivittatus (Orcynus, 96 | » (Thynnus) 66 | argus (Cichla,). 56 | argymnis (Crenicichla) 87 | Argyreiosus brevoorti 87 | » filamentosus., 145 | » gobonensis . 145 | » mauricil . 160 » mitehli . 160 | » oriacanthus . AU] » pacificus. 161 | » setifer 160 | » spixii. 162 | » unimaculatus 161 » vomer 139 | argyreus (Corypheena) 90 aries (Archosargus) . 105 PO» (Sargus) 90 | ariommus (Aprion) 304 | armata (Bairdiella) armata (Corvina) 305 » (Scicena) 304 | armatus (Centropomus) 389 » (Jonhnius) 119 | » (Plagioscion). 390 | » (Serranus) 303 | ascensionis (Amphacanthus). 105 | » (Caranx). Te » (Holocentrus) 206 » (Lutjanus) 113 » (Perca) . 294 » (Scomber) 45404 127 - 12-79 [74 asellus (Chelichthys) . asperilingua (Odontanthias). asperilinguis (Anthias) aspersus |Epinephelus) . » Serranus) . asphyxiatus (Achiropsis). asterias (Blennius) Astronotus » hypostictus » ocellatus . » portalegrensis. » severus » tetramerus Astroscopus . » guttatus. » sexspinosus. » y-grecum atabapensis (Cichla) . Atherina . » brasiliensis. » humboldtiana . lessoni . » — macrophthalma » taeniata » — vomerina . Atherinichthys humboldti » lessoni » vomerina Atherinida : atinga (Chilomycterus) . » (Diodon). » (Guamaiacu). atlantica (Elacate) . atlanticus (Alticus) » (Rupiscartes » (Salarias) . » (Sparus) » (Phynnus). atricauda (Ancylodon) atrobranchus (Centropristis). . . - 15-94 atrocyaneus (Pomacentrus). » (Serranus) . aubrieti (Lutjanus) FAUNA BRASILIENSE 19-95 163 25-65 64 - 16-1458 Auchenopterus é » rubicundus 24-159 auctorum (Lobotes) . angustata (Malthea) . 5 | Aulostoma marcgravii anrantiacus (Balistes) » (Ceratacanthus). | aurata (Scieena) . auratus, ((Gerresjm Sn » — (Holocentrus) » (Johnius). » (Plagioscion). » —(Serranus) aureoruber (Scarus). aureoviridis (Sphyreena). aureus (Caranx). » — (Chatodon) . » (Pomacanthus) ERAS auriga (Dules) - 15-92 » — (Monacanthus) : ». > (Serranus) «snes pode aurolincatum (Bathystoma) 15-108 aurolineatus (Diabasis) aurolineatum (Heemulon). auropunctatus (Cryptotomus) aurora (Caprophonus) ER E 15-97 aurorubens (Centropristis) » (Lutjanus) » (Mesoprion) . DAR » (Rhomboplites) . 15-97 | aurovittatus (Mesoprion). : | » (Ocyucus) e so australis |Chectobranchopsis) 23-133 » — (Echeneis) . autochton (Heros) Awaous [lavus » — (tajacica) apa ma) 1 o: Su a » (Bodianus) ; » df EaRpamis) 4400 E 98 » (Neomeenis) . | ayeresi (Centropristis) Pags. 625 626 95 154 43 118 96 118 308 144 INDICE DOS VOLS. XVIT E XXI Pags, B Balistes monoceros . . TU | moribundus . bacalaus (Gobius). . 0 00 450 » nigra, MRntropRoR SS so coro 6) » — oblongiusculus badiipinnis (Geophagus). . 32224133 | DOTE GLnNtus badius (Gobius) . . . . 151 537| » piceus » (Euctenogobius) . . . . 4M| » powelli bahamensis (Unicornu) . o. 75 » punctatus bahianus (Acanthurus) . o. TO | » ringens . » (Robas) Beco ds AGA » scheph . » (Teuthis) ces DETABT=16 194 ) scolapax ; bahiensis (Cypsilurus) . 17-40 29 » seriptus . » (Bixo cnetus) sonic. 40 » — serraticornis. Bam (Cestreus). . o... 120 | » — spilopterygius RR costs) 22070 01 120,7] » — teeniopterus . » — (Symphysoglyphus) 20-120 392 » — unicornus REM E RERGENE ELO E e BT Da vetula o RR da =73 DRE inata MED 2 9 =5116 49) Balistida-. » ronchus. - . . 416, 372 | balteatus (Eques) . SRA DIRNS O psi 4, 102 » — (Orcynus) ; DR Galirmus) 2 22-102 301 » (Pomacanthus). Re agelas) o oc «408 » (Thymnus). RBS paras). 0. 402] banana (Gobius) . balantiophthalmus (Scomber) .. 53 | bankeri (Citula) RL UP: RR po DO . IM7 | barbatulos (Gobiesox).. .. + 453 » aurantiacus . . . 0 2. Tk| barbatus (Balistes) BRnarbatas sos. T+ » — (Gobiesox) nelson. 73 | barbuda (Lija) Rngecus . avo. 73 | barracuda (Esox). PIA dA DAR nvas 2 assi, 72 » (Sphyreena) . . 14-45 RR Seaprinus . cs. 12 | barreto (Gobioides) DEN GIPLISCUS = 4.5, Lis or 72 | Bathrolemus pampanus. » carolinensis . . . 22-72 178 | Bathyanthias. E obter BRs = se dt 2 » roseus . ... 19-95 o CC A NR 73 | Bathysacum pampanus . BRR UEStrIS py 73 | Bathystoma Dl ANA T, » forcipatus ... doleg(a os lrçs: » aurolineatum . 15-108 Balistes' fuliginosus 72 » jeniguano à A Dae » guttatus . 72 » rimator. . 26-108 » hispidus. 72 » striatum . 12-108 » Kleinii 74 | Batrachoides . . » leevis. 75 surinamensis . 23-153 » — hberiensis 72 | Batrachoides tau . = bo IV Ç Ga 1 o o o Do o Sc e nho IN Me pe e ml Rel | = 9 ID = E e a na Ge oe mm [76 Batrachoididee . Batrachops. : pie: » ocellatus. .23-124 » punctulatus . E 47-124 17-123- » reticulatus » semifasciatus 124 Batrachus cryptocentrus . » porosissimus . » surinamensis . battare (Orthagoriscus) . bayacuú (Tetrodon) EL eA e beani (Prionotus). 24-156 becuna (Sphyreena). Beijú-pirá belengeri (Caranx) belizianus (Eleotris). bellus (Balistes) Belone. » — almeida » — amazonica. » depressa . » (Esox). « gerania » — guianensis » hians. » — longirostris » — maculata. » — melanochira . » — microps » — raphidoma » — scolapax . » serutator. » — subtruncata . » — teniata » timúcã, os DA » trachura. 3 » truncata . Belonidee . berardi (Aluteres) berlanderi (Mugil) pose beryllinus (Cryptotomus) . .2 Bibliographia . FAUNA BRASILIENSE bicaudalis (Lactophrys). » (Ostracion). dedo bicolor (Anisotremus) 18-110 » (Exocetus) » (Pristipoma). bicyclophorus (Paralichthys) bilinearis (Merluccius) » (Stomodon) bilineatum (Pomadasys). » (Pristipoma,). E 26-160 bilineatus (Anisotremus). biloba (Corvina). » (Pachypops) bimaculata (Cichla) . » (Cichlasoma). » (Perca) » (Sciana) . bimaculatum (Cichlasoma ) bimaculatus (Acará). » (Labrus). » (Sayris) . Biotecus Eat PR » opercularis. 20-132 Biotodoma agassizi » trifasciatum . bivittata (Elacate) » (Haliperca). bivittatus (Centropristis). » (Cheerojulis) » [Halichoeres) . » (Iridio) » (Labrus) . » (Serranus). blacodes (Genypterus) » — (Ophidium). 22-14 26-159 blanco (Matajuelo) blackfordi. | bleekeri (Callyodontichthys). | Blenepharichthys crinitus | Blennide . Blennius . » asterias. » chuss . Blennius crinitus . blepharis (Carangoides) . » » » cristatus. geminatus multifilis. nuchifilis pelicornis crinitus. major . sutor blochii (Bodianus) Bodianus. aya. blochii . bodianus (Bodianus) . costatus. (Cossyphus). cruentatus . fulvus . guativere jaguar . pentacanthus pulchellus . punctatus . ruber rufus stellifer. striatus. triurus . vivanet. Boggiana ecellata. boleosoma (Ctenogobius). » (Gobius) Bonaci arára . » 4 » 'Epinephelus) (Mycteroperca) (Serranus) (Trisotropis) . bonariense (Haemulon) bonariensis (Seriola) . boops (Trachurus) borelii (Heterogramma ) . INDICE DOS VOLS, XVII E XXI 23-157 . 42 - 42 - - 18-92 1591 24-150 - 48-90-91 EO DS 23-107 Pags. 137 618 158 158 | 487 | 487 | Boridia » grossidens bosci (Gobius, » » » “Holatractus) . (Seriola) (Zonichthys) boucardi (Pristipoma boulengeri (Retroculus).. brachycentrus (Nauclerus) . Brachydeuterus . Brachygenis . » » » » » 109 taeniata. | brachyptera (Echeneis). (Remora,) (Remoropsis) Brachyrhinus colonus » creolus brachyurus (Geophagus). » (Trachurops) bracysomus (Epinephelus) brandaonis (Ctenolabrus). brandaonis (Tautogolabrus) branneri (Sphyreena). » (Thalassophryne) brasilianum (Plectropoma) . ... - 15-83 brasilianus (Acanthistius) » » » » (Diapterus) (Gerres) . (Pinguipés) . | brasiliense (Plagusia) (Pristipoma). brasiliensis (Acará). (Atherina) [Centropristis) (Chlorichthys) (Chromis) (Cichla) . (Crenicichla). (Dules (Eleotris). corvinceformis chrysargyreus . 1535-111 20. 23-130 138 - 20-138 . 25-45 24-153 - 45-96 45 16-146 12-123 1120-253 178 Pags. brasiliensis (Esox) : 40 (Genyonemus) 14 - 1145 (Genypterus STRESS, (Geophagus). 13-13] 446 » Gobius). dr epa, p LS » (Guavina) 21-148 526 » (Hemirhamphus) 18-40 26 » Hypoglossus) 161 » (Labrus). 4 ais DRI » 'Menidia) . 43-43 44 » (Migu)P a a 42 » (Paralichthys) . 171461 162 651 » (Pempheris) . 78 » (Perca) . RR EM ou » (Percophis). . 13-153 568 » (Polyeirrhus). SUR MS » (Polyclemus 20114-115 363 » (Pseudorhombus) 462 » (Scorpaena). . 16156 604 » (Serranus ) . SEO 93 » (Solea) 14-164 670 » (Thymnus) . 58 » (Vomer). 14 » (Xystreuris) . 162 Breamo 1 du 1 Dt aa RR brevibarbe (Lepophidium) . 134159 637 » (Ophidium) . RR ES breviceps (Larimus). 16417 377 » brevipinnis (Centriscus). 1 » brevirostris (Macrogna- thus) E 4) » (Querimana) . . 25-42 39 brevis (Acanthurus). 75 » — (Centropomus) St brevoorti (Argyreiosus) . 50 broccus (Balistes) 73 » (Monacanthus). 73 Brotulidac. se 631 broussoneti (Acanthurus) 75 » (Amblyopus) A » (Gobioides). . 142459 539 » (Umbrina) . 114 cametana (Crenicichia) . FAUNA BRASILIENSE brownii (Hemirhamphus). » (Vomer) . DA brunneus (Chaetobranchus). » (Chromis) . » (Gobius) » (Serranus). » (Trisotropis). . bucculentus (Chonophorus). bucephalus (Geophagus) bufo (Scorpacna,). buniva (Balistes) caballa (Cybium) Caballerote : » (Anthias). » (Lutjanus) » (Mesoprion) . caballus (Caranx) . . cc. Cabrilla Calamus . » — arctifrons » — bajonado. » — penna no 9 mw [1] Do [r) e to [e E — DE e) DD iv » — plumatula Callyodon flavescens. » — gibbosus . Callyodontichthys » bleekeri . Callyonymus pelagicus . cameleonticeps (Lopholatilus) camelopardalis (Serranus) » (Trisotropis). campechianus (Lutjanus) » (Mesoprion) . | camperii (Scombresox) . Camuri : | canada (Elacate). canadus ((rasterosteus) . EE canadus (Rachycentron). . 12-46 canina (Genyaroge) . caninus (Caranx). - 499-- “482 - 90 - .45.- 4 Pags. 133 149 148 131 156 caninus (Lutjanus) » - (Pajellus). canna (Heemulon). Cantherines » pullos. capella (Prionotus) Capeuna » (Hamulon) » —(Serranus) capillaris (Zeus) . capillatus (Clinus). » — (Labrisomus) capreolus (Epinephelus) . » — (Serranus) caprinus (Balistes) capriscus » Capriscus carolinensis » murium, ctc. Caproidae . capros (Antigonia) Caprophonus aurora . Carangidae Carangoides blepharis » gallichthys . Carangops. » amblyrhynchus » falcatus » heteropygus . carangus (Caranx) » — esculentus . Carangus hippos. carangus (Scomber) . Caranx. » — amblyrhynchus . » analis. » — antilarum » — ascencionis . » aureus. » belengeri. » caballus. » Ccaninus . » chilensis. » chrysos . INDICE DOS VOLS. XVIL | XXI 106 17-74 16455 12 26-76 14-53 14 .5 14-51-52 Pags. 100 102 107 | 183 184 | 596 | 108 108 108 50 158 158 85 85 72 72 72 Th ri 198 Caranx crinitus . » crumenophthalmus . » — daubentoni » defensor. » — dentex » ekala . » — erythrurus » falcatus . » falax. » forsteri » — giorgianus » girardi » guará. » — heteropygus. » — hippos » Jatus. » lepturus. » — Jessoni » lugubris . » luna. » — macarellus » — macrophthalmus. » — parapistes » — peronni » pisquetus. » platessa . » plumieri. » — punctatus » richardi . » sem » — setipinnis. » solea. » sutor. » — trachurus » — xanthopygus. Caranxomorus plumieranus . Caraúna . » — (Serranus) carbonarium (Hemulon) caribaeus (Chloroscombrus). » (Diplodus). » ( Sargus) | carmineus (Pseudomuloides 13 14 | 9 da . 22-106 111-26 Cree a 0 o O me Ce Cx o co po fa 322 O 103 103 346 1S0 FAUNA BRASILIENSE carolina (Lichia) . » (Trigla). carolinensis (Balistes). . |. 22-72 » (Capriscus) . » (Gobius) . » (Seriola) . carolinus (Doliodon) . » (Gasterosteus) . » (Pontinus). » (Trachinotus carneus (Arcronurus) castelnaui (Serranus). Cata erario catalufa (Priacanthus) catharinae (Anisotremus) » (Pristipoma) . catulus (Gobius) . catus (Cerna) » (Epinephelus) . » (Serranus) . cauda convexa (Turdus). » rotunda (Echeneis) caudalis (Eupomacentrus) caudalis (Pomacentrus) . caudimacula (Haemulon). » (Sargus). Caulolatilus » chrysops. cavalla (Cybium) » — (Scomberomorus). cavifrons (Dagramima) . » (Diagramma) Caxis . ERAS ro Me e UT »- (Lutjants) Ro a » (Mesoprion). » (Sparus) , E cayennensis (Citharichthys) . » (Lutjanus) . » (Otolithus) . » (Vomer). Centarchus cyanopterus. Centriscus bivittatus. » brasiliensis Pags. 49 | Centriscus brevipinnis 155 » gracilis 178 » scolapax . 72 » velitaris 149 | Centronotus argenteus 109 » conductor 49 » gardenii. 49 » spinosus 602 | Centropomus affinis. 91 » alburnus . 76 » appendiculatus 263 » armatus 78 » brevis . 80 » cuvieri. 110 » ensiferus . 110 » grandoculatus. 149 » medius. 246 » mexicanus. 87 » pectinatus. 86 » pedimacula 9 » robalito 12 » scaber . 401 » undecimalis 120 » undec. radiatus 107 | Centropristes annularis . 104 » atrobranchus . 507 » aurorubens. 508 » ayresi . 61 » dispilurus . 127 » fascicularis. 141 » nebulosus . 15 » radialis. 100 » radians. 100 | Cephalacanthidae. 100 | Cephalacanthus 100 | Cephalacanthus volitans . 162 | Cephalus cocherani 118 » elongatus 118 » (Mugil) . 51 » varius . 125 | Ceratacanthus aurantiacus 93 | Cerna . : 93 » acutirostris. . 43 - 20-81 - . 81 - + 155 . 16455 14-41 46 82 113 82 81 82 94 591 591 592 63 a dação) maços INDICE DOS VOLS. XVIL E XXI Pags. Cerna adscencionis 15 85 245 | Chaetodou lutescens . » catus 1ó-S6 246 » macrolepidotus » gigas 15-87 | 247 » marginatus » —macrogenis. - 89 » mauricii. . » morio 20-88 248 » oviformis . » sicana . Es 89 » parrae. » striata . 18-85 246 » parú cernipedes (Serranus ). 26 261 » plumieri Cestreus acoupa . 148 » rhomboides » bairdi 120 » sargoides . » —leiarchus 1149 » saxatilis » — steindachneri 149 » squamulosus » — striatus . 119 » striatus. » — virescens 449 » tricolor. Chaerojulis arangoi 139 | Chaetodonti » bivittatus . 139 | Chaetodontidae » crotaphus . 140 | chalimus (Epinephelus) . » cvanostigma . 139 |! Chaliosoma velata. » grandsquamis. 139 | Cheilodipterida » humeralis. 140 | Cheilodipterus. : » radiatus 139 » chrysopterus Chaetobranchopsis o e 456 » heptacanthus » australis 231433 457 » saltator . k » orbicularis 201433 457 » saltatrix . Chaetobranchus o. 548 | Chelichthys asellus, . Chaetobranchus brunneus. 132 - 133 » psittacus. » flavescens 17-20- » punctatus. 132433. 454 | Cherna. : » robustus. 2 Ads » (Anthias). » semifasciatus .133 455 | chevola (Gallichthys). Chaetodipterus 202 | chilensis fCaranx). >» acoupa. . . . « 448 | Chilodactide . : » faber . . 15-76-7177 202 | Chilodactylus. . ... Chaetodon. RUNERO "o > "DA: » macropterus » alepidotus . 62 | Chilomycterus » armatus TT » atinga . » aureus. pl » geometricus » chirurgus . 75 » nutus . » ciliaris. 78 » reticulatus » faber . 76 » spinosus » glaucus 48 » schopfi » lanceolatus 112 » tigrinus » littoricola . 77 | Chironectes laevigatus « 18-77 - 16-46 . 26-97 . 25-65 . 12-64-65 . 25-65 109 182 FAUNA BRASILIENSE Pags. | Chinorectes mentzeli 154 | Chromis (Labrus). » pictus 154 |» lapidifera Eça ro » principis. 154 | » — marginatus 1418-121 » scaber 154 » — oblonga » tumidus . 154 » obscura RR A Chirostoma Eus pad 42 |» (Pogonias) 15-112-113 » humboldtianum . 25-4 48 | » proxima . » taeniatum. 413-4 492 » robustus . chirurgus (Acanthurus) . 76 | » (Sciaena). » (Chaetodon) 75 » taenia. Chlorichthys brasiliensis. 139 » — ucayalensis chloris (Pseudoscarus) 143 » — unimaculata . » (Scarus) 145 » — uniocellata » (Scomber). Sie À 49 » — unipunciata . chloropterum (Plectropoma) 20-83 - 84 chrysargyreum (Haemulon) . . chloropterus (Prospinus). 84 | chrysargyreus (Brachygenis) . 18 Chloroscombrus : 92 | chrysomelanus (Sparus) à » caribaeus 50 | chrysops (Caulolatilus) . . 146-16 » chrysurus 13-49-50 92 | chrysoptera (Perca) . Chonophorus . Ee 529 | chrysopteron (Hemulon) . » bucculentus 48 | chrysopterum (Sparisoma) . 19-145 » flavus 21-148 530 | chrysopterus (Cheilodipterus) » tajacica . 12-148 529 » (Diabasis) . Chopin : 70 - 74 | chrysurus (Chloroscombrus) 13-49- Chorinemus guaribira 48 50 . » inornatus 48 » (Grammistes) . » occidentalis . 48 » (Lutjanus) » quiebra . 48 » (Micropterix). o: » saliens 48 » (Ocyurus). . 1412-97-98 » saltans 48 » (Scomber). Choryodon plumieri . 146 | » (Sparus) . cat de Chromidee . 397 | chrysus, (Caranx). - 14-51-52 Chromis 402 » — (Rhinoberyx) » acorá 134 » — (Scomber) » — appendiculata 136 | chuss (Blennius). JRR) 2 » Drasiliensis . 131 » (Urophycis. .26-159 » — brunneus 132 | chypeatae (Echeneis). » (Diabasis) 106 | Cichla . : » epicurorum . 47 » argus. 127 - » facetus 136 » atabapensis » fasciata . 136 » — bimaculata. » flavescens 132 » brasiliensis «c (Haemulon). 106 » onibus Pags. 112 125 402 135 125 359 129 132 112 134 132 131 126 131 108 327 s6 508 107 107 500 109 107 92 9 98 50 287 49 97 99 79 51 159 628 105 437 128 127 134 123 128 Cichla flavomaculata. » labrina. » — lacustris » macroptera » —monoculus » nigro-maculata » — ocellaris » ocellata » — orinocensis . » rubro-ocellata . » — rutilans » — temensis » tetracantha |. » trifasciata. » tucunaré . » —uniocellata Cichlasoma : » bimaculata » bimaculatum » coryphenoides. » facetum. » festivum '» insignis Cichlasoma oblongum » psittacum » severum. » severus » spectabile » taenia » temporale » temporalis Cichlidae . Ciliaris (Alectis) . » (Angelichthys) » (Balistes). » — (Chaetodon) BR Fomacanthus) ) » (Zeu ciliatus lido) » — (Monacanthus) cincta (Crenichla) cinerea (Alutera). cingulatus (Pomacanthus) INDICE 127 14-127-128 427 134 17-135 19-136 17-134 181435 - 11436197 17136 . 24134 . 24-1435 19-73 Pags. 128 122 424 | 97 127 128 438 | 128 128 127 122 DOS VOLS. XVI E XXI | cirrhatus (Milvus | Cirrhisomus spengleri. » testudineus . | cirrhosum (Lepisoma Citharichthys . , aethalion . coruleus-aureus (Ilarpe) cognatus (Acará) | colias (Scomber) . Colomesus 5) psittacus . colonus (Brachyrhinus) . (Serranus | colorado (Matajuelo od aramaca cayennensis À guatemalensis. 160 poctalus : | » rathbuni 26 » spilopterus 22-162 Citula bankeri ciusta (Crenicichla) . | clathratus (Serranus). Clinus capillatus . | Clinus delalandi . | » fasciatus . o» muchipinnis | » pectinifer. » philipii. » — zonifer | coccinaeus (Scarus) cocherani (Cephalus) colestinus (Pseudoscarus) . ... ») Scarus) .26-143 corulea (Coryphena) » —(Novacula coruleatus (Acronurus) . ceruleus (Acanthurus) . » (Cyanychthys). » (Pseudoscarus). à » (Scarus) 26-143 » (Teuthis) 14-75 | coruleus-nigricans (Labrus) . 25-56-57 18-68-69 184 colorado (Perro) . columbianus (Vomer) comatus (Cypsilurus). (Exocetus) . » — (Rhomboidichthys). comba (Heterogramma). communis (Dactylopterus) compressus (Acará). » (Nauclerus) . concatenatus (Ostracion). conchifer (Zenopsis) . » (Zeus). conductor (Centronotus). conibus (Cichla) . Conodon - 25-46 » — antillanus » mnobilis. » Pplumieri. 12-109 conspersus (Serranus) continuum (Haemulon). contractus (Rhinogobius) coralinus (Pontinus) . . 26-156 coriaceus (Eleutheractis). Corniger FR dê » — Spinosus. 14-80 cornigerum (Holocentrum) . cornutum (Syacium). cornutus (Holacanthus). » (Macrorhamphosus) » (Silurus) corô (Sciaena,) Corô-corô . coroides (Umbrina) . coronata (Seriola). coronatus (Holatractus) . 19-160 » (Serranus). » Zonichthys) AH e corumba (Heterogramma). 24-132 Corvina acutirostris . » armata . » Dbiloba furcraeus » microps . FAUNA BRASILIENSE CG O GC CG O nO Ge o Pags. Corvina oxyptera é 94 » ronchus. 6 - 417 » — stellifera. 147 » trispinosa iate CA AT corvinseformis (Brachpenter us) 20- 109. Esc corvinaformis (Hemaloa) o 20 - 109 » (Pomadasys). 109 Corypheena E 137 » argyreus . 62 » corulea 143 » dolfin . 62 » dorada REGE 62 » hyppurus . - 14-62 138 ) maregravii 62 » pulchre, etc. 140 » scomberoides . 62 » securii. 62 » siculus 62 » unimaculata . 62 » virgata 62 » vlanimzii. 62 Coryphenide . audio vao AR coryphanoides (Cichlasoma) 17-135 | 462 » (Heros) 135 corypheus (Acará) 136 Coryphopterus glaucofrenum 149 Corythroichthys albirostris . 45 cosmopolita (Micropterix) 49 » (Seriola) . 50 Cossyphus bodianus . 138 » pulchellus. 138 » rufus . 138 » verres . 138 costatus (Bodianus) . 114 courbina (Pachyurus) 115 » (Pogonathus) 112 » | (Pogonias) 113 crassispinnis (Acará). 127 crassus (Acará) 135 » (Heros) 135 » — (Labrus) 138 » rir é 38 INDICE Crayracion 9. Crenicara . » » ) Crenicichla elegans maculata . ERES. punctulata. 2414-124 acutirostris adspersa anthurus . argymnis . FARRA A brasiliensis 1412-123 cametana . cincta . clusta . dorsocellata frenata funebris geayi . johana. lacustris lenticulata lepidota lucius . 124 eb ris 16-121 124 macrophthalm macrophthalmus. marmorata multispinosa . obtusirostris . ornata. polysticta . proteus punctata . reticulata . santaremensis . sax-albopunctata . sax-semincta . À « 16-122-125 saxatilis. semicincta. semifasciata . strigata vaillanti E ra vittata. 16-123 DOS VOLS, XVII E XXI Pags. 64 425 194 Grenicichla walacii 24-122 creolus (Brachyrhinus) » (Paranthias). » — (Serranus) g crinigerum (Holocentrus). » (Siphostoma). 21-45 crinitus (Blenepharichthys) . » — (Blennius) » (Blepharis) » (Caranx). » Gallichthys) . » (Zeus) a cristatus (Blennius) 23-157 Crocrô. : e: crocrô (Pomadasys) 109 » (Pristipoma) . : croicensis (Scarus) 24 croker (Sciaena) . crossotus (Dactyloscopus) 24-157 » (Etropus) . . 22-160 crotaphus (Chaerojulis) » (Platyglossus). tos » (Julis). 139 crouvina (Johnius) » (Sciaena) : cruentatus (Bodianus) 18-92 » (Serranus) EA crumenophthalmus (Caranx). . 53 » (Scomber) » (Trachurops) 13- 53-04. cryptocentrus' (Batrachus) » (Maregravia). » (Maregravichthys, 16- 153. Cryptotomus . » auropunctatus : » beryllinus . . .22 » Tosgus” RE vT atoa » USÉUS RR Ra ra eo SL | crysops (Latilus) . crysopterus (Scarus, Ctenogobius boleosoma . 1120-24 186 Ctenolabrus brandaonis . 138 cube (Vomer) cubanus (Epinephelus) cubera (Lutjanus) . ... 99 11-84 Cuguapuguaçã cultratus (Xyrichthys) cultriferum (Pristipoma). cultifrons (Alutera) . cupido (Geophagus) . » —(Mesops) . cupreus (Trachinotus) 17-129-130 curema (Mugil). curtus (Vomer) . curvidens (Mugil) » (Myxeus) . » (Querimana) . curvus (Tetrodon) cuspidicauda (Alutera) . cuvieri (Centropomus) » — (Epinephelus) TE a » — (Gnathipops) . 16-146 » — (Opisthognathus) 16 cyanocephalus (Iridio) . . . 14 » (Labrus) . cyanolene (Sparisoma) cyanophrys (Naucrates) . cyanopterus (Centrarchus) » (Cypsilurus). » (Exocetus) . » (Lutjanus) » (Mesoprion) . . 145 » (Neomaenis). cyanostigma (Julis) . » (Platyglossus) . Cyanychthys ceruleus Cybium acervum : 2. 2... 60 » cabala . » cavala . » — immaculatum »- maculatum: >. DENRaO De -Tegalo . = Dactylonopes tridigitatus. Dactylopterus communis. » pirapeba . » volitans Dactyloscopidae Dactyloscopus . : » crossotus . » tridigitatus darwinii (Oncopterus) daubentoni (Caranx). Davidia » punctata davidsoni (Monacanthus). Decapterus : » macarellus. » punctatus . decimalis (Serranus) . declivis (Scriola) . » (Trachurus). defensor (Caranx). dekayi (Secomber) delalandi (Clinus). » (Labrisomus) » (Malacoctenus). Pags. pa 99 «99.:=:401 gados os 382 16-118 383 16-119 389 119 387 22119 384 1413-1149 386 119 385 113 - 28 17-40 29 a 40 14-41 30 25-40 29 23-40 30 OM Ma 155 155 155 613 ea 613 1570 2618 TA 641 162 654 52 53 E 186 14-75 187 73 SDPRT a E E 106 oS=D4 EIOZ JA-Bk 07 90 55 54 52 51 158 RR sie puto o: .46-158 623 Ge tes Do = dentex (Caranx) . » — (Scomber). dentatus (Lutjanus) . » — (Rhombus). depressa (Belone). Dermatolepis . » angustifrons. » incrmis . 19 (Ostracion). Diabasis album . » aurolincatus » chromis. » chrysopterus » elegans . » flavolineatus » jeniguano . » parra » plumieri » steindachneri » trivittatus . diadema (Acará). Diagrama cavifrons . Diapterus . : » brasilianus. » homonymus » olisthostomus . » plumieri » rhombeus . dichropterus (Serranus) . Dicrossus . » maculatus. diego (Scomber) . digitis-palmatis ( Trigla). dimerus (Acará). dimidiatus (Ichthycallus). » (Julis). Diodon. » atinga. » echinus. » geometricus » holacanthus » hystrix. » litturosus , INDICIS . 14 DOS VOLS, XVIL | XXI Pags. 52 2 99 162 Diodon maculatus » melanopsis. . » multimaculatus . » novemmaculatus. (Oblong) . » punctatus. » quadrimaculatus. » reticulatus » sex-maculatus. . » spinosissimus. » Spinosus . » tigrinus . Diodontidae Diplectron fasciculare » formosum . » radialle. » radians. Diplodus idos RGE » argenteus . » caribaeus . » flavolincatus » probatocephalus » unimaculatus . - Diplolepis squamosissimus Discocephali discus (Symphysodon) dispilurus (Centropristis). distinctum (Sparisoma ) distinctus (Scarus) doemon (Geophagus). » — (Satanoperca) dolfin (Coryphaena) . dolichocephalus (Gobius) Doliodon carolinus Doliodon spinosus. | dominicensis (Vomer). dorada (Coryphaena). Dorade. ; Dorichthys aculeatus » lincatus . Dormitator. . » — gundlachi . » lineatus 15-104 17-137 19145 17-129 tss Dormiator maculatus 24-147 » microphthalmus . dorsalis (Seriola). . . » — (Vomer). dorsiger (Acará) . ed dorsigera (/Equidens) 1417-125 dorsocellata (Crenicichla). 121 Doryrhamphus RITOS » lineatus - 19-45 dubia (Seriola) ductor (Gasterosteus). » (Naucrates) » (Scomber) . 25-55-56 Dules . : » auriga . 15-92 » brasiliensis. : » flaviventris. ola) dumeril (Apionichthys). 163 » —(Plataxoides) duplicidentatus (Anthias). » (Odontanthias) 26- 93 dusumier (Seriola) 223 (Sparus). E; Echeneidae. Echeneis E STE » — albescens .26-165 » — albicauda » australis. E » —braehyptera. 1419-165 » — cauda-rotunda . » —chypeatae . » — fasciata, » — guaiacan » — jacobaca. » lunata . » — metallice : » — naucrates . 164 »- pallida . » postica. . » quaidndistinitanadE » rvemora. 465 Pags. 522 147 Re De) 51 125 FAUNA BRASILIENSE | Echeneis sexdeximlamellata . » — squalipeta . » — verticalis » vittata . echinatus (Orbis). echinus (Diodon). edwardi (Sciaena,) | efasciatus (Heros). RS eignemanni (Potamorhaphis) 25-39 ekala (Caranx) Elacate atlantica . » Divittata. » canada . » — falcipinnis » — malabarica . » motta » nigra. » — pondiceriana, elegans (Crenicara) . » — (Diabasis) als | » (Haemulon) . 104 » —(Mesoprion) . » —(Orthagoriscus) . » —(Rhomboplites) . Eleotridae. Eleotris E » — belizianus » brasiliensis . » — grandisquama » —guavina . » gyrinus . » latifrons . » mauricii . » — mugiloides » omocyaneus. A E feio » — perniger . 2141-147 » — pisonis 1141-147 » sima. » — somnolentus. Eleutheractis coriaceus . elongatus (Cephalus). emarginatus (Lobotes) » (Ncomaenis). Pags. 165 165 164 164 64 64 112 136 19 2 46 46 46 46 16 46 46 46 124 105 105 97 63 Di 521 523 147 148 147 147 147 147 63 147 147 524 523 147 147 ERÊ 63 99 99 emarginatus (Serranns) . Enchelyopus americanus. Enneacentrus coronatus . » fulvus.. » guttatus » ouatalibi » punctatus . » punctulatus ensiferus (Centropomus). » (Oxylabrax) Ephippidae Ephippus faber » gigas epicurorum (Chromis) Epincphelinae. Epinephelus » - acutirostris . » adscencionis. » afer . » - - apua. » aspersus. » bonaci » bracysomus . » capreolus » catus. » chalimus . » cubanus . » cuvieri » erythogaster. » falcatus . » flavolimbatus » gigas. » guaca. » guttatus . » impetiginosus ». inermis » itaiara » limulatus. » maculosus » merus » microlepis » morio » nigritus . INDICE DOS VOLS, XVIL E 20-81 JB) 18-90-91 Pags. 89 159 92 92 92 92 92 92 31 254 85 87 87 89 86 89 88 253 89 87 84 - 86-87 - 92 85 84 86 87 89 253 88 | | Euctenogobius pelamis | | XXI Epinephelus niveatus » punctatus . ss SO » quinquefasciatus » ruber » sicanus. » striatus. » - Ligris Eques. » acuminatus, » amerinus » balteatus » lanceolatus. » lineatus, equestris (Balistes) . |. equirostrum (Scombresox) erate (Lobotes) Eriso . à » guanabena . Erotelis smaragdus errans (Achirus). erytrinoides (Scarus). erythrogaster (Epinephelus) » (Serranus). erythrurus (Caranx) . esculentus (Carangus). Esox barracuda » Dbelone » brasiliensis . » marinus. » saurus . » sept. » sphyraena .. Etropus » crossotus. » microstomus. Eucinostomidae Eucinostomus. ) argenteus . » gula » gulula . ) harengulus. pseudogula. 1535-89-90 189 Pags. - 89 92 84 251 o) 86 255 303 303 112 142 190 FAUNA BRASILIENSE Pags. Pags. Eupomacentros eee cauda PRE 399 | faleatus (Trachinotus) . 1414-48-49 90 caudalis. 23-121 401 » * (PriSotropis)s Lontra 90 » fuscus 16-120 400 | falcipinnis (Elacate) . . cc. 46 » pictus 18-12] 401 | fallax (Carapx) ce o nO 53 europaeus (Trachurus) .” 54 | falena (Umbrina). .. mo . 1448 Euthymnus pelamis. 58 | fanfarus (Naucrates). . Bj) Evoxymetopon der TE 61 | farkharii (Lobotes) ... . ii. BH) » tacniatus. . 25-47 81 | fasciata (Chromis). . . 136 Exotidae . - 21 » o (Bicheneis) ss insira De Va Exocetus albidactylus Ea 9º lmpladis. oi ed por RN » appendiculatus 50 | fasciatus (Acará). «> 4 oa aa » bahiensis . 40 DR (Ti | RR » bicolor. 40 » (Hemirhamphus) . .. 44 » comatus 40 WS (EINEMIDES) + iz) pedi 18-o » cyanopterus . Ea » —(Pogonias) . 142 - 443 » heterurus. 40 »—— (Pomotes)' "= 570, dA » mellanurus 40 | fascicularis (Centropristis) . 93 » nigricans . 40 » (Hippocampus) . .. 44 » novemboracensis . 10 à (Serranus) uco co MS SS » parrae. 40 | felinus (Serranus),. . Ls. M » spilonopterus . 40 | festivum (Cichlasoma) 17-134 460 » spilopus 10 | festivus (Heros) . 133 - 134 » vermiculatus . 40 » + -(Mesonanta) «Ses rabo es O » volitans 40 | figueirai (Zenopsis) . . 16 expansum (Ostracion ). 71 | filamentosus (Argyreiosus) . 50. Pp » (Hemirhamphus) .. 40 » (Monacanthus) . ... 73 faber (Chaetodipterus) . 1415-76-77 | 202 » (Scomber)' qtas 50 » (chaetodon). 76 | fimbriatus (Serranus). . . .. 87 » (Ephippus) . 1:17.) Bistularias que Cio E peste s E 47 Faber marinus ROSE : 76 »- Pblagelaria)s apra 43 facetum (Cichlasoma,. 19-136 464 » —novemboracensis . .. 43 facetus (Chromis). 136 » rubra. . 25-43 49 » — (Heros) 136 | dr dabacaria. É + oa o RA falcata (Mycteroperca) 90) Fistularidas; 2d om TRA 47 » (Seriola) 6 55 | Flagelaria fistularia . . 43 » — phenax (Mycteroperca) . 90 | flavescens (Callyodon) ... . . 445 falcatus (Carangops) . 53 » (Fhaetobranchus) 17-20- » (Caranx). e dE 53 1392-133 sima gm ed 458 » — (Epinephelus) . 22-90 253 » fOhcomis) 20 cela pu RD (Labrus). 48 » [Mesoprion) .s so 400 (Serranus) . 90 » (Scarus)-1.=:.. «o 14555446 (Sparus). 138 » (Sparisoma) 22-145-146 502 GO mto E flavicauda (Ilyporthrodus) lavilabris (Acará) laviventris (Dules) . » (Serranus) flavocoeruleus (Serranus). lavolimbatus (Epinephelus). 21-105- flavolineatum (Hacmulon) 106. llavolincatus (Anarmostus) . » (Diabasis) » (Diplodus) . » (Pimelepterns) . » (Sargus). flavomaculata (Cichla) flavus (Awaous) . » —(Chonophorus). » (Gobius) » (Turdus) florealis (Platyglossus) fluminense (Lepophidium) forcipatus (Balistes) . formosa (Haliperca) .. Dur (Perca). formosum (Diplectron) » (Haemulon) formosus (Anthias) » (Holacanthus) . » (Serranus). » (Spheroides) » (Tetrodon) . forsteri (Caranx). » — (Scombresox). fourneri (Micropogon) francisci (Lepipterus) » (Pachyurus) frenata (Crenicichla,) freniferus (Acará) » (Aquidens) frondosum (Sparisoma) . frondosus (Scarus) frontalis (Caranx) fulgens (Priacanthus) fuliginosus (Balistes). INDICE Pi o) . 15-93 . 88 21-148 18-67 16-115 19-126 14-145 DOS VOLS, XVIL E XXI Pags. 88 126 - 93 261 89. - 89 320 105 105. 103 104 103 128 149 530 148 138 140 159 178 259 92 fulvus (Bodianus (Enneacentrus) » (Labrus) funcbris (Crenicichla furciler (Anthias) » (Paranthias). » (Serranus) furcracus (Corvina). . » (Pachypops). furnaca (Perca) . furthi (Pristipoma,) fusca (Sciaena) fuscus (Acronurus) . » —(Eupomacentrus). » — (Hemirhombus) (Pomacentrus) » — (Serranus) » (Trachinotus). G Gadus albidus » longipés Galafate galeus (Serranus) gallichthys (Carangoides) » chevola . » crinitus . gallinula (Monacanthus). Gallus virescens . » (Zeus). gardenii (Centronotus) »* (Sternoptyx) » — (Stromateus) garmani (Achirus) Garrupa » niveata . Gasterosteus canadus. » carolinus » ductor » saltatrix. Gastrophysus laevigatus. (Lophius). geayi (Crenicichla). 16-120 22-163 g: 5.94 15 = 94 15-88 199 FAUNA BRASILIENSE Pags Pags geminatus (Blennius). . . . . 458] germo (Orcynus). . . . 9 » (Hypleurochilus) 2926-158 620 » > (Scomber) +. nbs ERR 59 Gempildae 7. URSO Smack 113 | Gerres Mprion ro JA 96 Geniacanthus tricolor . . 78 »-“fargentens: = ERA 95 Genyaroge canina . . . 99.) [ava tus) 23 - 96 CNY aLEEIAUS 7 o a Ee 339 » brasilianus . ... 415 - 9 IDACONUpiUs q: ras) MAD po É ola ES ii 15 - 9 » luteus. . 15-11 339 »: = barençulis Sos 96 Genyonemus brasiliensis. . 144 - 145 DER a E RO Sn 96 GEDypLeros? ui do casi ro vesti GOD »-- -Olisthostomus 05: up DA » blacodes. . 26-159 636 DE me DAtdO;- MO o na RR 96 » brasiliensis. ati EMOS » 1 plomierife cs era 96 geometricus (Anchisomus) . ... 68 »- * psbudagula: pus DRE 96 » .- (Chilomycterus) . |. 65 =: -rhombeus: Polis as 96 » (Diodon)Mt. so Sogra 65 | gibbasa (Perca) ..=- = 0% EAR » (Tetrodon) . . 67 - 68 | gibbosum (Haemulon) . . . . 407 » (Zeus) (o. Apae: 50 | gibbosus (Calliodon) . . . 0 0 407 Geophagus,) É o tas paBaTE - MAO » (Holócentrus) .. 225.0; » acuticeps. . 17.-429 441 | pigas (Cerna). . o 15-87 00205 apaSsini 8 lah duo RUA » (Ephippus). 76 - 77 altifrons =. Ski: a RIs à: (Epinephelos)-.. "q unElmd Sa 87 s amoenus. . «o 4H » (Holocentras). 2/4 Alas 87 » brachyurus . 23-130 444 po (Mogil)-o so 7 ED » badipiinnis . . 1432-1433 à - (Perca). Cesta 87 » brasiliensis . 1413-131 446 » -“(Pogonias)'. 55/45/01.» AME O RR - bucephalis Sei AA » <(Stiaena) Desire “cupido -. -17-429-130 448 |» (Serranus). o » doemon . . 4147-1429 442 » (onichtys)! Sapo ota 55 gymnogenys. . . . 431 | gilii (Neobythites) . . 1419-459 632 » jurupari. . 47-130 444 | ciorgianus (Caranx) . +. +. 0. 52 » labiatus =." 2 0053t) Sou 434 | Eirardt (Caran) OC HM » lapidifer . 2.002,00 "0 425 |) gladinsiPglosiras) a 38 » lapidifernss. quado a » (Xiphias). . . . 24-62 185 » leucostictus . . 430 | glaucofrenum (Choryphopterus). . 149 » megasema: — Eaas » (Gobius) . 24-149 532 » papaterra . 17-130 445 | glaucus (Chaetodon). . vc. 48 » pygmaeus Sp. SSI » — (Trachinotus) . . 14-48 89 » rhabdotus . . . . 431 | Glyphisodon moncharra. . . . 1420 seymnophilus . . . 4H » saxatilisbris a) Roo Guri e ar » surinâmensis17-128129 441 » troschelii . . . . 420 » thayeri . 20. cao UtI2T | Grathypopsic o dec geranias(Belone)- ei 38 » cuvieri. . 16-145 518 Germo talalunga - MRE 59 | Gobiesocidae . .. bis nas INDICE Gobiesox . » Dbarbatus, PRE 153 » barbatulus Gobiidae . Gobioides . » barreto du o D) broussoneti 12-159 Gobiomorus Sin ) gronovianus. tro » gronowii. 12-63 Gobionellus hastatus. ) oceanicus » smaragdus . D) stigmaticus . Gobiosoma 3 » alepidotum ; » molestum. . 21-148 Gobius. » amorae . » andrei » bacalaus. RE » badius . 2151 » banana . ada RR » boleosoma . 24450 o» bosci. » brasiliensis . » brunneus » carolinensis . » catulus . » dolicocephalus . » flavus RES » glaucofrenum 24-149 » gronowii » hastatus. » lacertus . » lineatus . » maps » martinicus . » oblongus ea » oceanicus 19450-151 » smaragdus . . 21450 ” soporator . 2141449 » stigmaticus . . 21450 DOS VOLS, XVIL E XXI 193 Pags. Pags. 566 | Gobius tajacica . E 148 24 » uranoscopus 21 536 566 | gobonensis (Argyreiosus) M 527 (Vomer). 5» 539 | goeldii (Heros) 35 151 (Mylacrodon) 41 539 | Gonescion serra . Mas 17 142 | Gotocephalus macrocephalus 155 63 | goreensis (Vomer) M 142 | gracilis (Centriscus) . 44 150 » — (macrorhamphosus) . 44 151 » — (Umbrina) 15 - 1143 150 | Grammateus humilis. 102 150 | Grammistes acuminatus. 112 528 » chrysurus 97 148 » hepatus . 114 528 » mauritii. 110 531 » triviltatus . 108 147 » unimaculatus 103 149 | Grammistinee . MPs e rorrA ZA 150 | grandicornis (Scorpaena) . 26156 606 597 | grandisquama (Eleotris). 147 148 » (Platyglossus) 140 538 | grandisquamis (Chaerojulis). 139 157 | grandoculatus (Centropomus) : 82 151 | grex (Scomber) D6 - 57 149 | griseus (Labrus) . Se: í 149 » (Lutjanus) - 99 - 100 149 » (Mesoprion) . VR 99 148 » —(Neomaenis) . - 15400 291 148 | gronowianus (Gobiomorus) . 63 532 | gronowii (Acará). BL SO = A 63 » (Gobiomorus) . 12-63 142 157 » (Gobius) 63 149 ) (Nomeus) . E 63 149 | grossidens (Boridia) . 45411 341 149 | gruniens (Labrus) 112 148 » (Mugil) . E dida 151 | Guabicoara 15 - 105 536 | Guacamaia 143 594 | ) (Hemistoma) 144 531 | » Esemrdoscarus? a 144 588. (Scarus) 22143-144 498 1120-25 194 FAUNA BRASILIENSE 64 | Pags. Guacucuja. 153 guaiacan (Echencis) . 164 Guamaiacú-apé . Ju o 42-69 atinga SR fio » guará RAD) CENGA guanabena (Eriso) 64 Giraperga so 2.80 ans o essa e lata-forcipata . 72 guará (Caranx) o 1252 = 10] » (Guamaiacú) 12 - 64 guaracapenna (Scomber). 52 Guaracapenna g 62 Guarapucú dao 13 - 61 guaribira (Chorinemus) . 48 guasa (Epinephelus). 84 » — (Promicrops) . 84 » (Serranus). 84 guassú (Amoré) . 148 guatemalensis (Citharichthys) 162 Guativere amarilla M » (Bodianus) sipto 91 » (Serranus) sen GR Guatucupa Da: pilas lo) » Juba me Es RO ER RR AÇO » (Otolithus) 119 Guavina ARA ERR ERRO 5925 à » brasiliensis. 214-148 5926 » (Eleotris) NR at [UT » guavina. 24-147 595 » (Guavina) . 2141-147 525 Guébuçã . dad Ne AS EA. » (Skeponopodus) 61 guianensis (Belone) . dE 38 » (Potamorhaphis) 18-38- ERR Da Dn 17 gula (Eucinostomus). 15295 976 » (Gerres). 1505095 gulula (Encinostomus) 95 gundlachi (Dormitator) . 2 SA guntheri (Lagocephalus). 18-66 155 » (Mugil). 4 - 42 guntheriana (Alutera) . Th guttata (Perca) . 84 guttatus (Astroscopus) (Balistes) (Enneacentras). » — (Epinephelus) . (Petromepoton). (Promicrops) » — (Serranus) . guttulatus (Hippocampus) Gymnachirus. » nudus. » zebrinus . Gymnocephalus ruber Gymnodontes. . ... gymnogenys (Geophagus) gymnopoma (Acará). Gymnosarda . E » alletterata. » pelamis. evrinus (Elcotris) E Heemulida Heemulon . » acutum » albidum » album. » ADA RE » arcuatum. » aurolineatun . » bonariense » canna . » capeuna » carbonarium . » caudimacula . » chromis » chrysargyreus » crysopterum . » continuum » corvinceformis » elegans 20-152 86-87 11-84 o ao) 19-162 26-162 14-58-59 14-58 24-107 23-107 106 22-106 20-106 . 20 104 » flavolineatum 21105-106 » formosum. » gibbosum . INDICE Hoemulon heterodon . » hians . » jeniguano. labridum . » luteum eng: » microphthalmum . y multilincatum. » notatum » obtusum . ea » parra . 13406-107 » jar ço nie PR PR OS) » quadrilineatum 107 - » quinquelineatum . » retrocurrens . » rimator » schranki . gude » sciurus. . . 20-105 » serratum . » similis. ip E » steindachneri 20-106- 107 » striatum . » subarcuatum . ) taeniatum., » xanthopterum Halichoeres irideus. . » penrosei . » poeyi. » radiatus . p harengulus (Eucinostomus). 19-96 » (Gerres) . Harpe. » coeruleo-aureus » pulchella RT RUE o. 51,5, //12-138 hastatus (Gobionellus) » (Gobius) hawaiensis (Macrorhamphosus) . heberi (Scomber) . Heliasis marginata Hemicaranx amblyrhynchus Hemirhamphidae. Hemirhamphus DOS VOLS. XVIL E XXI Pags. 105 105 108 110 105 107 105 107 110 321 319 108 108 107 108 106 319 106 104 322 108 105 108 105 140 140 140 139 277 96 478 138 138 Hemirhamphus brasiliensis . 18-40 » brownii . » fasciatus., » filamentosus. » marginatus . » pleii. » poeyi. » richardi . » unifasciatus . Hemirhombus aethalion. » aramaca,, » fuscus » poetalus. » soleiformis hemistoma guacamaia hepatus (Acanthurus) » (Grammistes) pets pe E enthis) pb AA To-76 heptacanthus (Cheilodipterus) heraldi (Tetrodon) Heros acaroides . » autochton . » coryphaenoides. » crassus. » cfasciatus . » facetus . abr. » festivus. 133 - » goeldii a » insignis. » Jjenynsii. » modestus » niger » oblongus aros » psittacus 136 - » severus. » spurius. » temporalis . Ieterogramma SETE pe agassizl 20-131 borelii. combae ale) o corumbae. 24-132 taeniatum. 19-13 196 Heterogramma trifasciatum 24-132 heteropygus (Carangops). (Caranx). Heterosomata.. heterurus (Cypsilurus) » — (Exocoetus) (Hypsicometes) hians (Ablennes). (Belone) (Hemulon). » (Sayris). » Tylosurus). hipostictus (Astronotus). Hippocampus. . 25-40 26-153 - 14-37 fascicularis. guttulatus . » longirostris. » punctulatus 19-44- » villosus 1 hippos (Carangus) » (Caranx) . » —(Scomber). hippurus (Coryphaena) . Hiriundo . hispidus (Balistes) » (Monacanthus). Histiophorus americanus. 17-73 histrio (Antennarius). » — (Lophius). » (Pterophryne). Holacanthus . cornutus. : (Diodon). . . 25-64 formosus. leionothus » melanotha » (Ostracion) . » tricolor . Holatractus bosci. » coronatus holbrooki (Alutera) . Holocentridae. Holocentrus 24-154 18-78 Pags. 449 3 53 641 29 | | | | | | | | ] | ' humboldtianum (Chriostoma) FAUNA BRASILIENSE Holocentrus auratus . | E » ascensionis . 12-79 » cornigerum . » crinigerum . » gibbosus. » gigas. longipinne » matajuelo » merou » pentacanthus » punctatus » sogo . » surinamensis holocyaneus (Scarus). homonymus (Diapterus). ' Hoplarchus pentacanthus » planifrons ... ' hoplomystax (Sparisoma) 22-144- 145. dm do humboldti (Atherinichthys) . humboldtiana (Atherina). ae: 25-43 humeralis (Chaerojulis) . » (Julis). » (Platyglossus). humeri-maculatus (Sargus). humilis (Grammateus) » (Pajellus) Eygrogonus ocellatas Hypleurochilus Aa o RA » geminatus. 26-158 » multifilis. Hypoglossina notata . Hypoglossus brasiliensis. » intermedius » ocellatus Hyporhampus. preta » kronei. . 25 » tricuspidatus . » unifasciatus . 17-39 Hyportrodus flavicauda . | Hypsicometes. BR UT Pee » heterurus . | 26-153 Pags. 218 110 INDICIS Hypsinotus rubescens hystrix (Diodon). 12-64 EE lehthycallus dimidiatus .- iguapensis (Kronia) . . . .42 iheringi (Pseudothyrina). . 25-43 immaculata (Coryphaena,) immaculatum (Cybium) . imperialis (Acará) » (Trachurus) » (Uarú). : impetiginosus (Epinephelus). » (Serranus) E incilis (Mugil) . 20-42 incisor (Kyphosus) 15-104 » — (Pimelepterus) incurvus (Lobotes) indicus (Naucrates) . .. 5) inermis (Dermatolepis) . . 26-84 » — (Epinephelus) » —(Lucioperca). » —(Serranus) inornatus (Chorinemus) . » (Oligoplites) insignis (Cichlasoma). » (Heros) . » — (Mesonauta). intermedius (Hypoglossus) » (Liosacus) internasalis (Julis) interruptus (Anisotremus) . » (Genyatremus) . Iperuquiba » piraquiba irideus (Halicheres) . RR RIO) o 2h Iridio . » bivittatus » yanocephalus. . . . 14 DARI densas amis. 2h DEE o e A, 22 DR DETLEOSEN RC MOR SRADE E, 24 . 25-66 DOS VOLS. XVIL E + Pags. | | Indio radiatus 149 | | irroratus (Monacanthus). 76 139 42 43 62 61 137 52 137 83 | 85 37 310 104 95 - 56 241 84 84 84- 48 134 134 134 160 156 139 Ho | 140 | 12 164 140 485 482 484 483 485 486 487 XXI irradians (Serranus). Isabelita . | isodon (Mesoprion) Isopisthus. » afinis . » parvipinnis. Istiophorus ; » nigricans . Itaiara. a » (Epincphelus) à » (Promicrops) . » (Serranus). Jaboncillo. jJacobaca (Echeneis) . jJacobus (Myripristis). jaguar (Bodianus) Jaguaraguaré . Jaguaruçá. januaria (Umbrina) . k8 | Jeniguano (Bathystoma) . » (Diabasis) . » (Hemulon) jenynsii (Heros) . Jocú : » (Anthias) » (Lutjanus) . » (Mesoprion) (Neomaenis) johana (Crenicichla) . Johnius amazonica ) auratus . » — crouvina jonesi (Gerres) juba (Guatucupa) » (Perca). Julis cyanostigma » crotaphus » dimidiatus . - 14-61-62 197 Pags. 483 93 Th 78 98 390 119 391 130 131 FR: 84 - 84 85 s4 84 12-139 20-119 82 165 216 , 79 RES 20 lia 108 108 108 136 100 100 104 1014 293 123 148 118 118 96 110 110 EM 139 139 - 140 14 - 439 |) to é [= bo - | 198 Julis humeralis » internasalis. » opalina . » patatus . principis psittaculus . Jurel ou Xurel jurupari (Geophagus) » (Satanoperca) . E “Karrak (Anarrhicas je kirschii (Irídio) kleinii (Balistes) . kolrenteri (Naucrates) » (Scomber). Kronia. Ê » —iguapensis kronei (Hyporhamphus). Kyphosidae Kyphosus . » — incisor. Tá labiatus (Geophagus). Labridae . E labridum (Heemulon . Labrinae . : Labrisomus capillatus » delalandi. » nuchipinnis . » pectinifer Labrus » bimaculatus . » bivittatus . » brasiliensis FAUNA BRASILIENSE « 17-430 » —Ccaeruleus-nigricans . » — chromis » — crassus » —cyanocephalus » falcatus » fulvus » — griseus Pags. 139 139 139 139 139 139 14 444 130 309 309 310 131 477 110 478 158 158 158 158 480 134 139 139 138 112 138 | 139 48 9 99 Pags. Labrus gruniens . 112 » Jimbatus . 138 » —lineolatus. 138 » livens. 14-138 480 » lividus 138 » —merula 138 » 87 134 » plumieri. 105 » — psittaculus 139 » — psittacus . 138 » — punctatus. 134 » radians 144 » radiatus . 139 » — rostru-rellexo. Pi » TFufus. 138 » — Saxorum . 138 » — semiruber 138 Lacerto e ARE 56 Lacerius (Gobius). *. o do Da » (Scomber) . 56 lacrimosus (Scarus) . 144 Lactophrys À BRR 17! » bicaudalis . 23-70 172 » oviceps E 6! » quadricornis . - 69-08 » sex-cornutus . PR 69 » tricornis . . 12-69-70 17 » trigonus . . 1412-70-71 172 » triqueter . . 147-71-72 173 » undulatus, A » valei . ea os . A lacustris (Crenicichla) 18-121 414 laevigatus (Gastrophysus) . .. 66 » 'Lagocephalus) 18-65-66 145 » (Tetrodon) . 65 - 66 laevis (Balistes) . 75 Lagocephalus . RAT it » guntheri . 18-66 155 » laevigatus . 18-65-66 154 » pachycephalus. 17-66 155 » (Tetrodon) . BUS e 65 lalandi (Seriola) . - 44-55. 111 lanceolatus (Chaetodon) . 112 lanceolatus (Eques) . lapidifer (Geophagus) » (Retroculus) lapidifera (Satanoperca) . lapidiferus (Geophagus) . Larimus ç » breviceps . lata-forcipata (Guarperva) latepictus (Serranus). lateralis (Scarus). latilus crysops latifrons (Eleotris) latus (Caranx) » (Scomber) . » (Urophycis). leacheanus (Thynnus) - lebranchus (Mugil) leiarchus (Cestreus) . » (Cynoscion) » (Otolithus) . leionothus (Holacanthus). lenticulata (Crenicichla) . leopardus (Anarrhicas) . lepidopoides (Thyrsites) . » (Thyrsitops) lepidota (Crenicichla) Lepipterus francisci . Lepisoma . E » cirrhosum . » nuchipinnis. Lepophidium . » brevibarbe. » fluminense. Leptecheneis . » naucrates lepturus (Caranx). » lepturus » (Lepturus) . » (Trichiurus) lessoni (Atherina). » (Atherinichthys) . » (Caranx) . leucostictus (Geophagus) INDICE DOS VOLS. XVIL E 18-112 18-125 16-117 13-53 26-159 Pags. 354 125 4926 | 130 XXI ocellatus . Paga. leucostictus (Satanoperca) 130 leucurus (Nauclerus 56 liberiensis (Balistes) . 72 | Lichia carolina 19 quiebra 47 » — Spinosa LS ligulata (Seriola) . 55 Lija barbuda. Th » trompa . 75 limbatus (Labrus) 138 linea (Mesoprion). 100 lincatum (Pristipoma,) À 109 lineatus (Achirus) 13-163 662 (Dorichthys) . 45 (Dormitator) . ; 147 (Doryrhamphus). 19-45 57 » (Eques) 15 - 112 » (Gobius) . 149 » —(Micropogon) . 114 » —(Monochir) 163 » (Mugil) 14 » (Pleuronectes) 163 » (Kyrichthys) . 140 lineolatus (Labrus) 138 » (Tetrodon). 66 linnaei (Trachurus) . + Liosacus . ; aaa sto » intermedius 25-66 156 sa (Mugil) “co 0 o MAM 36 listeri (Ostracion). 69 littoricola (Chaetodon) 71 litturosus (Diodon)) . 64 littura (Mesoprion) à E nsrADA livens (Labrus) 14-138 480 lividus (Labrus) . 138 Lobotidae . 271 Lobotes 277 auctorum. 95 » —emarginatus . 99 erate . j5 farkharii . E incurvus . E 127 200 Lobotes somnolentus . » — surinamensis. Lonchurus ancylodon. longipinne (Holocentrus). longipinnis (Rhombus) » (Stromateus). longirostris (Belone). » (Hippocampus) . » (Malthea,). » (Oncocephalus). » (Tylosurus) Lopharis mediterraneus . Lophiidae . Lophinae . Lophius ) » gastrophysus » histrio . » piscatoris » spectrum Lopholatilus . » cameleonticeps. villarii. Loro . » (Scarus) . loubina (Perca) . lucius (Crenicichla) . lugubris (Caranx). » — (Crenicichla) luna (Caranx). lunaris (Tetrodon) lunata (Echeneis) lundii (Pachyurus) lunulatus (Epinephelus). » (Lutjanus). lutescens (Chaetodon) luteum (Heemulon) luteus (Genyatremus) » (Lutjanus). Lutjanidae Lutjanus acutirostris. » analis . D) ascencionis » aubrieti 26-154 578 FAUNA BRASILIENSE Pags. | 95 | 3 Mo 120 | 19 PE o 45 . 16 - 153 16-153 574 38 26-146 510 415-141 339 Lutjanus amrorubens » aya é » blackfordi . » “caballerote » campechianus. » caninus » caxis . » cayennensis chrysurus. » cubera. cyanopterus » cynodon » dentatus . » griseus » inermis » jocú » lunulatus . » luteus . » novemfasciatus. » pacificus » prieto . » rosaceus » stearnsi » surinamensis . » synagris » verres. » vivanus lychnus (Myripristis). IML macarellus (Caranx). » (Decapterus). macracanthus (Alutarius) > 996 «nd9 = + 99/= macrocephalus (Gonocephalus) . macroceros (Monacanthus) macrogenis (Cerna). » (Serranus) Macrognathus brevirostris » scolapax . macrolepidotus (Chaetodon) . » (Pleuronectes) macrolepis (Satanoperca'. macrophthalma (Atherina) . “ 160 130 43 fas á ' : dc as ras INDICE DOS VOLS. XVIL E XXI macrophthalma (Crenicichla 16-124 » (Toledia) . 25-63 macrophthalmus (Caranx) 43 » (Crenicichla) 124 » (Mulloides) 26-11 » (Priacanthus) . » (Scomber |. macroptera (Cichla). » (Sciaena). sis macropterus (Chilodactylus) 26-97 » (Thymnus). Macrorhamphosidae . Macrorhamphosus » cornutus . » gracilis » hawaiensis Tee schoteli » scolapax 44 » velitaris 44 maculata (Belone,) » (Crenicara). » —(Sciaena) » | (Perca). maculatum (Acanthostracion) » (Cybium). - 59 maculatus (Anarrhicas). a: » (Apogon). 18-23-80 » (Dicrossus) 20-124 » (Diodon) . ER. » (Dormitator). 214-1447 » (Monoprion) . » (Mullus) . » (Mullypeneus) » (Ophidium) . Ee, » (Paraupeneus) . 121411 » (Scomber ) ds! » (Scomberomorvs) 14-59 BO: mr » (Serranus) . . . 85 » (Upeneus) maculipinnis- (Achirus) . » (Monochir). » (Solea) . Pags. 414 141 D3 122 | maculosus (Epinephelus). » “Nomeus). » (Serranus). Makaira nigricans » (Xiphias major (Blepharis). malabarica (Elacate. Malacanthi Malacanthidae Mala canthuse 2) LS ca » plumieri. 18-146 D) trachinus. Malacoctenus . A. » delalandi. 16-158 Malthea angustata DE IonçiTostrIS E RREO » truncata . mango (Polynemus) . maps (Gobius) Marceramiechthys > Tata oo » cryptocentrus. 16- 153. Marcgravia cryptocentrus marcgravii (Aulostoma). » (Coryphaena) : margarita (Acará) . 134 margaritifer (Serranus) . marginata (Heliasis). marginatus (Chaetodon) . do 18-121 » (Chromis). » (Hemirhamphus). » (Phycis) . » (Serranus) ETA marina (Perca) 100 marina-gibbosa (Perca) . marina-puncticulata (Perca). marina-rufa (Perca). marinus (Esox) » (Faber). .. » (Tylosurus). 13-38 marmorata (Crenicichla marmoratus (Antennarius) EA Pe (Spheroides 17-67 1120-265 202 marmoratus (Tetrodon). martinicensis (Gobius) » (Menticirrhus). martinicensis (Umbrina). » (Vomer) massachusettensis (Monacanthus) matajuelo (Amphiprion. » blanco. » colorado » (Holocentrus) . mathematicus (Tetrodon) matoides (Acanthurus) mauritii (Argyreiosus » (Chaetodon). » (Eleotris) » (Grammistes) » — (Neomaenis). mediterranea (Sarda). mediterraneus (Lopharis) » * (Scomber). medius (Centropomus) FAUNA BRASILIENSE meeki (Microgobius) . . 24-151 megacema (Geophagus) . melanochira (Belone). melanopsis (Diodon). melanopterum (Pristipoma) . melanotha (Holacanthus). melanurus (Exocoetus) Melichthys. é rpg » pigeust Mo | Cree 26-72 Menidia SUR Ra é » brasiliensis . . . 13-43 mentalis (Achirus) . . 19-163 » (Solea,) g Menticirrhus . » alburnus » americanus 15-113- 114. » martinicensis » 4. mentzeli (Antennarius) . 16-154 » (Chironectes) : » (Serranus) . 5 Merlucciidae . oa [So] [0 0) ] quo tu [em] — [bjo == Merluccius albidus “Dbilinearis. merula (Labrus) . » — salviani | merus (Epinephelus). » — (Holocentrus). Mesonauta festivus . » insignis . ' Mesoprion albostriatus analis . » aurorubem » aurovittatus . » caballerote » campechianus. » caxis . » cvanopterus . cynodon . » clegans lavescens. griseus isodon. » jocuú » linea . » litura . » pacificus . » pargus. » rosaceus . sobra . » uninotatus » vivanus Mesops agassizi » — cupido » taeniatus . » thayeri | metallice (Echeneis) . metára (Pira). | mexicanus (Centropomus) » (Mugil) | Microgobius meeki » omostigma microlepidotus (Cynoscion) 26-160 dio 24-151 20-119 Pags. 639 160 640 138 138 89 87 134 134 100 98 97 97 99 98 100 Sb) 101 97 100 99 98 1014 100 1014 99 99 98 98 101 98 131 129 132 20 164 41 82 4 538 538 151 387 INDICE DOS VOLS, XVIL | XXI 203 Pags. nus microlepidotus (Otolithus) . . . 1419] Monacanthus . cc. pro microlepis (Epinephelus). 19-90 253 » (Alphestes) . . .. st » (Mycteroperca) . .. 90 » RO Vias RA RARE 73 » (lrisoiropisy raso... 90 » DIDECUS 1. =. pls ago 73 microphthalmum (Hemulon). 107 D) ciliatus . . . 49-73 183 microphthalmus (Dormitator) ATO » davideonl: ams tl 73 RA puZon = 00 0) 11: 0869 » filamentosus. . 73 » MOVER ota As: 5 o od AAA » gallimula. RS um 73 » netos se a A » hispidus. . . 47-73 182 » opercularis . . 115. 361 » IEOraths Mo Th » DRNALUIS Er SS MENA qa » macroceros . : Th 62 DD RR » massachusctensis . . T3 » undulatus . 26-114 360 » TNONOCEROS; voo dass! TA RRerops (Belone). . . sn. av! » occidentalis. . ... 73 DER lamas) os art, vo = AD2 » pardAlis? Ri dO T+ RR Corgina) = o ss. aà » parrayanus. . Th » (Nebris) RR Ro = AMP 279 » plesaça Vig dr uugo: 73 » (Otolithns) Re RE Ds AA O » (Plectropoma) . + 83 RR Pages) san es 402 | » proboscideus . 715 ERR igpticus) 1.0 =, 02282 5:83 » pulse esc area rt” RR Stelfer). «1! / 225047... 376 » pibaciatis AA ra Th RR steliferus). cardio. ALT » Eu pelnRoDos rr né 74 » (Tylosurus) . . . 20-37 13 » seriptus . E 75 Micropterix chrysurus . 50 » GELHCE 2 DNA o 73 » cosmopolita . . .. 49 » Spoiler era 73 » (Platysomus) . ... » » SUBIQUES La SaRIO cus; = nd T+ microstomus (Etropus) . . 160 » varius 3 micrurum (Syacium). . 47-161 647 | moncharra (Glyphisodon) . 120 milneri (Pajellus). 102 | monocerus (Alutera). . . 25-7 » (Sparus) . 102 » (Balistes) . 74 Milvus cirrhatus . E ate=o DO » Monacanthus. minor (Anarrhicas) . . 157-14 610 | Monochir lincatus » (Atinga) 65 » maculipinnis minuta (Acará) ed AO » punctifer io minutus (Equidens). . 19-12) 430 MONOCILEDS mst Rd RES iate DO 473 mitchlli (Argyreiosus) . . .. 50 » polyaca nthus 1417-137 47.4 modestus (Acará). . . . . . 436 | monoculus (Cichla) . so. 127 » DHAros)EA a Sais o m 136 | Monoprion maculatus . 80 Mola planci REU 63 | montevidensis (Talassothia) . . «554 molestum (Gobiosoma) . 21-448 528 | moribundus (Balistes) 12 Re E O O AG moro (Cerna). .. 20-88 248 E RD mm)... SS Eua canthidação ess o ri tiBI DE (Serranus ESA a ese» 88 motta- (Elacate Mugil . » albula » brasiliensis . H4 cephalus 44-44 curema. “. q A Mk-42 » curvidens » gigas. » gruniens » gumbéris po se A! a AA » ncilis 20-42 » Jebranchus . » lineatus. ; Decisao, cs epa EA SA » mexicanus . » petrosus. EM » Platanus. 25-M » plumieri. » ramelsbergi. tang. - »o trichodon Ra » xinguensis . Mugilide . é mugiloides (Eleotris). mulleri (Antigonia) . Mullide Mulloides . 7 EUR CL » macrophthalmus 26-111 Mullus. » — maculatus Se Re surmuletus 26-114 Mullypeneus maculatus . multifilis (Blennius) . » (Hypleurochilus) multilineatum (Heemulon). multimaculatus (Diodon). multispinosa (Crenicichla,) muricatus (Orbis). -murium-dentibus (Capriscus) Mycteroperca bonaci. » falcata.. phenax » microlepis. FAUNA BRASILIENSE 22-117 17-425 20-163 20-116 20-153 112 . 25-55-56 164 . 5 12-164 26-117 8 Pags. 16 Mycteroperca reticulata . 34 » rubra . kk » sirenga. 249 » simonil. 35 » tigris . 38 Mylacrodon gúeldi 12 | Myripristis. 112 » jacobus 112 » Iychnus . - 42 | mystaceus (Urophicis) 37 | Myxeus curvidens 41 4 ai 36 | naso (Stellifer) H |» (Stelliferus) 42 | nassa (Acaropsis). 87 | » (Acará). E! nattereri (Achiropsis) 41 |» (Pachyurus) | » — (Thalassophryne) 38 | Nauclerus abbreviatus 42 | » annularis . 33. » brachycentrus. 147 | » compressus 16 | , leucurus . 343 | » triacanthus 345 | Naucrates. 345 » — cyanophrys. caT | » ductor . ma » — (Echeneis) . 346 | » fanfarus 111 » indicus. 158 » Kkolrenteri. En » — (Leptecheneis) . 105 » — mnovemboracensis . 64 | » — seriatus. 123 Nebris. 64 » — microps 74 | nebulares (Platophrys) 91 | nebolosus (Apionichthys) 90 » (Centropristis). 90 » (Serranus). 90 | Neobythites Pags. INDICE DOS VOLS, XVIL E XXI Pags. “Neobythites gillii. 19-159 632 » ocellatus 159 Neomaenis. eres q nic26B » analis. - 48-98 289 » apodus 22-100 291 » aya 101299 290) | » cyanopterus . 100 | » emarginatus . . .. 99 » griscus 1415-100 21 ,» TOCADO. qo RB 1: 298 » novemfasciatus . 100 » synagris . . . . 44 - 294 Nhaqundá. - 42 - 123 niger (Heros). 135 » (Scomber) SU ES AE LA 46 » (Turdus) . 138 Dy (Zeus) . a a . . É - 50 ma Balistes) . 2 Loto. 72 EiBiacate) o. o ç. 46 nigricans (Acanthurus) . . .. 76 » (Cypsilurus) - 23-40 40 » (Exoceetus)- 202) namo, 40 » (Istiophorus) . 14-61-62 131 » ( Makaira) e E, ed pude : 61 » (Pomacentrus). 120 nigriculus (Acronurus). . .. 76 » (SEERABAS aro ca oo 85 nigritus (Epinephelus) . . . 88 - 89 DR Serranus) o us, 88 nigro-maculata (Cichla). 127 - 128 nigro-maculatus (Rypticus) . .. 83 Niqui. Ea o EA niveata (Garrupa) - 15-88 249 niveatus (Epinephelus) . (. . 88 - 89 » (Serranus) . A ) ss nobilis (Conodon). 12-109 329 » (Perca). 109 Nomeus gronowii: . . vo. 63 RR aculosus ut, 63 1 apito oO 63 DER O GBUS ME A O, 63 notata (Hypoglossina) . . 2 461 -notatum (Hamulon) . 107 obscurus (Aquidens) | obtusirostris (Chrenicichla) . | obtusum (Heemulon). notatus (Xystreurys). . . . 26 notopogon. » schoteli novacula (Xyrichttys) 19-140 novemboracensis (Exocotus). » (Fistularia,) » (Naucrates. ; » (Vomer) novemfasciatus (Lutjanus) » (Neomeenis) . novemmaculatus (Diodon) nuchalis (Pseudoscarus) . » (Scarus). nuchifilis (Blennius) . nuchipinnis (Clinus). » (Labrisomus) » (Lepisoma). nudus (Gymnachirus) 19-1 numida (Pseudopercis) . 264 nutus (Chilomycterus) O) obliteratus (Alutarius) Oblong diodon » — tetrodon . oblonga (Chromis) oblongiusculus (Balistes) oblongum (Cichlasoma,) oblongus glaber (Ostracion). » (uobius) » (Heros). » (Orthagoriscus). » (Scarus). obscura (Acará) . » — (Chromis) obscurum (Uarú). 18-135 18-125 obtusus (Pseudoscarus) . » (Scarus). -oceidentalis (Chorinemus) (Monacanthus) . 2h -hh - 489 206 occidentalis (Oligoplites). ; 14-151 Uranoscopus). oceanicus (Gobionellus) . . » (Gobius) 19-150-151 ocellaris (Cichla) . . 14-127-128 ocellata (Acará). (Boggiania) . . ocellatus (Astronotus) 14-127 (Batrachops) . 23-124 » (Hygrogonus) (Hypoglossus) » (Lobotes) » Neobithites). 30 » (Plactophrys) 22-161 » (Rhomboidichthys). » (Rhombus) . oculata (Cichla) Sir oculoradiatus (Turdus) Silo Ocyurus À É Oi . 1412-97-98 » aurovittatus. » chrysurus » riggersmo . Odontanthias . ER ai » asperilingua. . 19-95 duplicidentatus. 26-95 tonsor 15-95 87 (Labrus) . oligodon (Polynemus) Oligoplites. » inornatus . » — occidentalis Í rathbuni 25-48 saliens. . . . 14-48 saurus. . . 14-47-48 Oligurus terrae-reginae. ERR: olisthostomus (Diapterus) 23-96 olisthumus (Gerres) . omocyancus (Eleotris) omostigma (Microgobius). Oncocephalidae Oncocephalus. AERRA » longirostris 1416-153 truncatus. — 26-154 pa Q [o 0) ex pads 573 573 | 574 575 FAUNA BRASILIENSE | Oncocephalus vespertili . | Oncopterus Oncopterus darwinii ongus (Serranus)., opalina (Julis) opalinus (Platiglossus) opercularis (Biotecus) (Miropogon). » (Sciaena) Ophidionidae . Ophidium blacodes » brevibarbe » maculatus. Ophioscion. » adustus Opistognathidae . Opistognathus cuvieri | oplomystax (Scarus) . |orbe'(Diodon)2: 4.5 =. a ao - 86-85 20-13 13-11 14-14 2 - 4 2 4 6 16 - orbicularis (Chaetobranchopsis) 20- 133 Orbis echinatus . » —albacora allitteratus. » — argentivittatus. » balteatus » — germo . ». pacificus pelamis. » —subulatus . » thunina | orbygniana (Platessa) oriacanthus | Argyreiosus) orinocensis (Cichla,) ornata (Aphoristia) . » — (Crenicichla) . » (Plagusia). » —(Sciaena) . | ornatus (Achirus). » (Balistes). » — (Micropogon). Orthagoriscus battare » elegans LS) e (ago I 58 161 128 164 123 164 146 164 75 145 63 63 Orthagoriscus oblongus . » truncatus . » varius . Orthichthys velitaris. Orthopristis » ruber osbeck (Trachinus) Ostraciontidae. Ostracion abdomine, etc. » bicaudalis . » concatenatus . » 19. » expansum. » holacanthus » listeri . » oblongus . » quadricornis . » 45. » sex-cornutus . » sub-rotundus . » tetrodon » triangulatus » triangulus. Ostracion tricornis » trigonus » triqueter » triquetum . » undulatus . o valei “ Otolithina . Otolithus bairdii . » — Cayennensis » guatucupa . » — leiarchus » — microlepidotus. » microps » — rhomboidalis » striatus. » — toe-roe. D) virescens ouatalibi (Enneacentrus). » (Serranus) ovatus (Trachinotus. INDICE DOS VOLS Pags. 15-109 63 64 63 44 333 334 | XVII E XXI ovicephalus (Sargus). Sparus). oviceps (Lactophrys). oviformis (Chaetodon ovis (Sargus). oxybranchius (Scarus) Oxylabrax. dia ensiferus . - 20-81 parallelus . 23-82 pectinatus. - 23-82 pedimacula . 20-82 » undecimalis 15-80 oxyptera (Corvina oxyurus (Nomeus) = Pacamo ANG E gr hd pachycephalus (Lagocephalus) 17-66 » (Tetrodon. Bachypopse 24 ca) ses » adspersus. 20-115 » biloba. ) furcraeus. 115 « trifilis 20-115 Pac iyur os » adspersus » curvina . a francisci . 16-115 » lundii Ee: » nattereri . 20-116 schomburgki. . 19-116 squamipinnis 14-116 squamosissimus . ) trifilis. pacificus (Argyreiosus) . (Latjanus) . Mesoprion ). (Orcynus) . » (Thymnus). Pagrus argenteus. . pagrus 26-102 Pagrus 26-102 207 Pags. 103 103 VE 76 103 144 228 230 232 231 231 228 94 63 153 155 66 363 366 115 364 365 366 115 115 367 116 369 370 368 118 115 50 99 99 59 59 298 101 298 298 208 Pargus (Sparus) . vulgaris . Pajellus bajonado. » caninus. » humilis . , microps . milneri . » — penna pallida (Echeneis) pallidus (Acará) . pampanus (Bathrolaemus) (Bathysacum). » (Trachinotus). pantherinum (Anarrhicas) papaterra (Geophagus) » (Satanoperca) . papillosa (Aramaca) . papillosum (Syacium) papillosus (Pleuronectes). Parablennius . » pilicornis Paradiodon quadrimaculatus paraguayensis (Aquidens) Paralichthys . bicyclophoru FAUNA BRASILIENSE Pags. 104 - 102 101 - 102 102 102 102 102 102 | 102 165 | 126 h9 | 49 17-130 445 130 - 131 1411-161 647 3216; 619 26 652 brasiliensis 17-161-162 651 triocellatus . parallelus (Oxylabrax) Paranthias creolus furcifer parapistes (Caranx) . Paratractus pisquetus Paraupeneus . ) maculatus . pardalis (Monacanthus) . Paréques acuminatus. pareva (Aluteres). pargus (Mesoprion) . Parona. » signata. Paropsis signata. parra (Diabasis) 26-162 651 . 23-82 9282 «22 = 47 106 | parra (Hemulon). parrae (Chaetodon) » — (Exocoetus) Parú . Dé om » (Chaetodon). » (Peprilus) |» (Pomacanthus) . (Rhombus). (Stromateus) | » » (Isopisthus) patão (Gerres). patatus (Julis). paulistanus (Achirus). pavoninus (Sciaena). | » (Oxylabrax) pectinifer (Clinus) » (Labrisoma) Pediculati. | » (Lampugus) » (Scomber). pelamides (Scomber). pelamis (Euthymnus). » — (Gymnosarda). » (Orcynus) » (Sarda) » — (Scomber) » (Thymnus) pelanitus (Scomber) . Pempheridae . Pempheris. É » brasiliensis . schreineri | penna (Calamus) . » (Pajellus) . | penrosei (Halichoeres) » — (Iridio). | » parrayanus (Monacanthus) . parvipinnis (Ancylodon). » (Archoscion). pectinatus (Centropomus) pedimacula (Centropomus) . » (Oxylabrax). pelagicus (Callyonymus). 13-106-107 Pags. 321 78 INDICE DOS VOLS. XVIL E XXI » Pags. pentacanthus (Bodianus). o. 79 » (Molocentrus) . 79 » (Hoplarchus) . . . 4136, Peprilus Sr AE 140 RR alapido usa asas =, 62 Mara 0 om pad! 23-62 140 ERR SUN CÍ UCS, Rr 63 Rms albuznus - 2. es 443 RSA ring st 4581,400 DRE ASCensionis: =. mesmas). 79 RR imaculata: |. o como 134 EE rasiiensis, >. voou Dr. 123 RR neysoptera so). 407 RRMonnosa 2 O e caio - 9 RR ae, surtos. 145 » gibbosa. . |. PDR 5-2 07 RSS. sua. 87 RR Eat. Cs o qui BE! = 92 RR qr mms. 4140 Sabia. Ss ron 50 DRA Culatas 7 -sepraju iii 85 RRarina. 7. 410.0: 400 - 105 ERR marina-cibbosa . oo 407 » marina punticulata . .. M RRnarima ufa, 7 o. 19 RE 257800142. ,000409 Rn ciata o ss. 91 Es pometulata. os, ço M + Sof Ed TR 46 NES tIS. . 0 apo + À22 Reta. o tar ibime! + 108 RR nalata SoM somali. AME Eimaculata e dimsiias 103 RR ol Le RR O ci DIAS DAT Enmanas o asso. 00,667 | RREO o 2 +: :668] , » brasiliensis. . .13-153 568 | Peristediidae . . cc 587] RETRO sort. 1587 | DR alipimpis o uni. 455] >» roseum . . 26-155 588| » truncatum . 19-154 588 | Peristetus truncatus. 0 15b perniger (Eleotris) peronni Perro colorado Petencia spectabilis . Petimbuaba petranus (Archoscion Petrometopon apiarius » guttatus , petrosus (Mugil). philipii (Clinus) . phlebotomus (Acanthurus) Phthinobranchii . Phycidae . Phycis americanus . » chuss. » — marginatus Physoclisti. piceus (Balistes) . » (Melichthys) picturata (Alutera) pictus (Chironectes) . » —(Eupomacentrus) . » — (Pomacentrus). picuda (Sphyraena,) picudilla. (Sphyraena,). pilicornis (Blennius) . » —(Parablennius) . Pimelepterus» flavolineatus » incisor . Pinguipés. : » brasilianus . » fasciatus pinima (Acará) pirá (Beiju) . Pira-metara » pixanga . piraaca (Monacanthus) Pirabebe . Piracoaba. E até pirapeba (Dactylopterus). piraquiba (Iperuquiba) . piscatorius (Lophius). pisonis (Eleotris) . 2140 pisquetus (Caranx) (Paratractus) pitamba (Acará). pixanga (Pira). » — (Serranus) pixuna (Amoré). Plactophrys » nebulares. » ocellatus . Plagioscion » auratus » squamosiss:mus » virescens . plagusia (Aphoristia ). » brasiliense . » ornata . » (Pleuronectes) . » — (Symphurus) » — tesselata. planci (Mola). planifrons (Hoplarchus) . platanus (Mugil). platessa (Caranx). » — orbygniana Platax scalare. Plataxoides dumerilii. Platycephalus undecimalis . Platyglossus bivittatus crotaphus cyanostigma. » florealis. » grandisquamis . » humeralis » opalinus. Platyglossus principis » radiatus. Platysomus micropterix . » spixii. plectrodon (Porychthys). Plectropoma aculcatum . » brasilianum . » chloropterum » monacanthus. 22-161 18-118 FAUNA BRASILIENSE Pags. 51 51 Dra BT) 85 85 648 161 | 648 | 380 380 16-1148 20 164 | 164 164 164 672 164 63 13-164 139 - 1 51 152 83 83 S4 83 20-83 - 381 | 126 | 147 | Plectropomi Z | pleii (Hemirhamphus) Pleuronectes aramaca » lineatus. » macrolepidotus. » papillosus . » plagusia Pleuronectiidae plumatula (Calamus). plumieri (Caranx). » (Chactodon). » (Choryodon). » (Conodon) . » (Diabasis) 5 NEGRA » (Diapterus) . - 19-96 » (Gerres) . A ai » (Heemulon). E) » (Labrus). “= NTE » (Malacanthus) . 18-146 O) (Mugil) . » (Polydactylus) . » (Polynenus). » (Sciaena,) » (Scomber) . » (Scomberomorus ) EE plumicri (Scorpacna). 16-156 » (Tetrodon). » (Trachurops) » (Trichiodon) Bias pneumatophorus (Scomber) . . 56 - poctalus (Hemirhombus). : » (Citharichthys) . 160 - poeyi (Halichoeres) . » (Hemirhamphus) . | Pogonathus courbina. Pogonias . : US E unpaga » chromis. 15112-413 » courbina obg » fasciatus 412 - » gigas Pogonocoeli Pogonotremati polyacanthus Monceiribu 17- 137 161 161 140 112 355 355 1143 113 112 61 311 474 INDICE DOS VOLS. XVII E XXI Polycentri. Polycentridae. Polycirrhus brasiliensis . Polyclemus . .. » brasiliensis Polydactylus . ; » americanus. » plumieri » virginicus . Polynemidac . Polynemus mango » oligodon . » plumieri. » sex-radiatus. » virginicus E polygonicus (Acanthostracion) . polysticta (Crenicichla) . 20-114-115 - 11-46 Pomacanthus . : » arenatus 12-77 » balteatus » ciliaris . » cingulatus . » parú : » quinquefasciatus » rathbuni . 26-77-78 » tricolor. Pomacentridae Pomacentrus atrocyaneus » caudalis » fuscus. » nigricans . » pictus. » variabilis . Pomadasis. » — approximans . » bilineatum. » corvinaeformis. - » GROCLO OE sara; 109 » ramosus 23-109 » virginicus. Pomatomus saltator . » saltatrix . » skib . Pags. 395 473 115 Pomotes fasciatus. pondiceriana (Elacate) Pontinus . y a RA | » coralinus 26-156 Porichthyidae. Porichthys. » plectrodon. Ra de » porosissimus 16-152 porosissimus (Batrachus). » (Porichthys) . . 16 » (Equidens) portalegrensis (Acará) » (Astronotus) . postica (Echeneis) Potimorhaphis ia » cigumanni. 25-39 » guianensis 1418-38-39 » taeniata powelli (Balistes) . pretiosus (Ruvettus) . . 25-26 » (Thyrsites). Priacanthidae. Priacanthus . EMbio amo » arenatus - 45-80 » catalufa. » fulgens. | aj » macrophthalmus prieto (Lutjanus). principis. (Antennarius) . .16-154 » (Chironectes) » (Julis) » (Platiglossus) Prionotus . » beani » capela. 24-156 16-155 » punctatus tribulus. | Pristipoma acará-pinima. bicolor bilineatum ) boucardi. brasiliense catherinae 16 - FAUNA BRASILIENSE | 212 Pags. Pristipoma crocro 109 cultriferum . 109 furthi. 140 | lincatum. 109 melanopterum Pub Es AO ramosum. 109 » rodo. no. rubrum . 109 surinamensis 110 | trilineatum . 110 virginicum . 110 prittams (Colomesus). da 68 probatocephalus (Archosargus) 26- 103-104 305 probatocephalus (Diplodns) "404 (Sargus) 104 » (Sparus) 103 proboscideus (Monacanthus). 75 Promicrops 242 » guasa. 84 » euttavus o PRA S Ro » itaiara. 84 | Prospinus chloropterus . 84 proteus (Crenicichla). 122 proxima (Chromis) 129 (Satanoperca,) Sa pseudogula (Eucinostomus). 23-96 278 (Gerres) . 96 Pseudomulloides . : 246 | carmineus 26-111 346 | Pseudopercis . ELE 511 | numida. 26146 512 Paseudorhombus brasiliensis 162 » vorax 162 | Pseudoscarus coelestinus 143 | caeruleus. 143 chloris. 143 guacamaia. 444 | nuchalis . 143 obtusus 143 rostratus . 144 trispinosus 143 turquezius 144 Pseudothyrina ss PA » iheringi - 25-43 psittaculus (Labrus) . psittacum (Cichlasoma) 17-136- 137- 138. psittacus (Chelich thys) » (Colomesus). . 18-68-69 » (Heros). 136 » (Labrus) Do EN ER » (Tetrodon). . . ..68 Pierophryne . rio » SER » histrio 24-154 Pterophyllum . CI PE » scalare . 16-133 Pudiano-verdens. as » verraelhto:) gap tr | pulchella (Harpe) pulchellus (Bodianus) . » (Cossyphus), ausraç o os pullus (Cantherines) . 17-74 » — (Monacanthus) Pinar Jos ES E A 16 punctata (Alutera) . » (Crenicara) (Crenicichla) . pa » (Davidia) . 14-75 » (Perca). » (Sciaena) . . » [iihalaso die) 20- 152 punctatus (Acará) » (Balistes) . » (Bodianus) » (Caranx) : » (Decapterus) . 14-54 » (Diodon) . » (Enneacentrus) » Epinephelus). . AH) » Holocentrus). » (Labrus) . : » Monacanthus) . Th » Prionotus) ... 16 » Tetrodon) . .. 67 » (Trachinus) Pags. 134 155 PDA E INDICE DOS VOLS. XVII E XXI punctatus (Upeneus). punctifer (Achirus) . « 18-163 » — (Monochir). punctulata (Acará) Ra! 2 » (Crenicara,) 24-124 » (Perca) punetulatus (Batrachops) » (Enneacentrus). » (Hippocampus) .19- 44-45. PR » (Tetrodon) . purpurescens (Salsa). pygmaeus (Geophagus) . GQ quadrangularis (Selene). quadratus (Zeus). Sar quadricornis (Acanthostracion). » (Lactophrys). » (Ostracion). quadrilineatum (Haemulon). quadrimaculatus (Diodon) » (Paradiodon) quadripunctatus (Scomber) . .. quartus (Anthias) quatordieximlamellata (Echeneis) quatrispinosus (Scarus) . Querimana e Ra: » brevirostris. 25-42 » curvidens 14-42 quiebra (Chorinemus) » (Lichia) . Cia quinquecinteus (Pomacanthus) . quinquefasciatus (Epinephelus). » (Serranus) . quinquelineatum (Heemulon) R Rabirrubia : » (Anthias). RE de lo alto Rachycentrida Rachycentron. » canadus . . 12-46 69 - a LO - Pags. 414 | 662 163 124 | 425 | M 124 92 57 12 11 131 143 | To 6) ] | Rachycentron typus. | radiale (Diplectron) . radialis (Centropristis) » — (Haliperca) » — (Serranus) radians (Centropristis) » (Diplectron). » - (Labrus). » (Scarus) » — (Sorranus) » — (Sparisoma). radiatus (Chaerojulis). » (Halicheres) (Irídio) . » (Labrus). » (Platiglossus) . » — (Searus). » ramelsbergi (Mugil) . ramosum (Pristipoma,) ramosus (Pomadasys) Ranzania . » truncata . raphidoma (Belone) . » (Tylosurus) rascacio (Scorpeena) . rastrifer (Stellifer) » — (Stelliferus) . rathbuni (Citharichtys) » (Oligoplites). recuvirostra (Sayris). regale (Cybium). regalis (Scomber). Remora albescens. » — brachyptera. » —(Echeneis) » — remora remotus (Serranus) . Resenha historica » Tetrodon . » (Pomacanthus). » — (Scomberomorus). Remoropsis brachyptera. reticularis (Anchisomus). 43-93 23-109 . 25-63 17-38 22-1417 +20 . 25-48 26-77-78 60 21-60-61 165 214 reticulata (Crenicichla) . » (Mycteroperca) 17-124 reticulatus (Batrachops) . ( À » ( Chilomycterus). » (Diodon) . » (Orbis, etc.). » (Trisotropis). Retroculus » boulengeri SUR > lapidifer . [8-125 retrocurrens (Heemulon). rhabdotus (Geophagus) . Rhegnopteri . Rhinesomus triqueter Rhinoberyx chrysus. Rhinogobius contractus . AE - 23-96 rhombeus (Diapterus). » (Gerres) rhomboidalis (Otolithus) . » (Turdus) rhomboides (Acanthinion) » (Cheetodon) . fas » (Trachinotus) . . 48 Rhomboidichthys comatus » oculatus Rhomboplites. Sed ) aurorubens 15-97 » elegans . Rhombus alepidotus. aa » aramaca 160 - ) bahianus . » dentatus . » longipinnis » ocellatus . parú » soleiformis » xanthurus. richardi (Caranx) (Hemirhamphus) riggersmo (Ocyurus) ARE: rimator (Bathystoma). 26-108 » — (Hoemulon) . ringens (Balistes). Pags. 124 9 421 65 64 65 91 426 125 | 426 107 131 65 FAUNA BRASILIENSE rivoliana (Seriola) . . . 23-55 rivulatus (Serranus). robalitus (Centropomus). robustus (Chactobranhus) » (Chromis) . rodo (Pristipoma,). ronchus (Bairdiella) . » — (Corvina) 16 » (Scieena). rondoleti (Scombresox) » (Xiphias) rosaceus (Lutjanus) . » (Mesoprion). Eau roseum (Peristedion). 26-155 roseus (Bathyanthias) - 49-95 » — (Cryptotomus) . 22 » — (Pseudoscarus) . » (Scarus) . rostratus (Zeus) . rostro-reflexo (Labrus) ruber (Bodianus). + RUMO » (Epinephelus). 15-89-90 » (Gymnocephalus) . ] » (Orthópristes) . 15-109 » (Serranus). rubescens (Hypsinotus) . Edo 24-159 - 25-43 rubicundus (Auchenopterus rubra (Fistularia). » —(Mycteroperca) » (Sciacena) . rubro-ocellata (Cichla) rubrum (Pristipoma). rufa (Harpe). rufescens (Sparus) rufus (Bodianus). » (Cossyphus) » (Labrus) Rupiscartes atlanticus rupelli (Monacanthus) 126 12-138 | rutilans (Cichla) . Ruvettus . » pretiosus » temminki . 25-56 266 493 144 144 50 Vi! 98 251 91 334 89 76 626 49 89 79 127 109 479 122 138 138 138 158 Th 122 115 116 56 Pags. Ripticus TOR: D) arenatus 15-83 236 | » microps. 1 82 - 83 » nigro-maculatus ç 83 » saponaceus. . 15-82-83 235. » sub-frenatus 83 Ss Sagenichthys . ra o 11898 » ancylodon . 22-120 393 sagitta (Tylosurus) 38 Salarias atlanticus 152 » textilis . 158 » — vomerinus . 16 - 158 Salarichthys . - 622 » textilis . 13-16 622 Salema 5 103 saliens RD Essa 48 » (Oligoplites) . 14-48 88 » — (Scomber). 48 | salin (Sparus) 103 Salsa purpurescens . 101 saltans (Chorinemus). GU Seda: 48 saltator (Cheilodipterus). . 16-46 7 » — (Pomatomus). 47 » — (Scomberoides) . 48 saltatrix (Cheilodipterus). 47 » (Gasterosteus) . 46 » (Perca). 46 saltatrix (Pomatomus) 47 » — (Temnodon). 47 saltans (Chorinemus). 48 salviani (Merula). 138 sancti-petri (Vomer). 51 santae-marthae (Vomer). 5 santaremensis (Crenicichla). . . 4H » (Anthias) . E 82 saponaceus (Rypticus) . 15-82-83 235 Saraca opercularis 132 Sarda . : 120 » — mediterranea . PRA 58 » — pelamys 57 - 58 | » Sarda. 98. DI-98 1 9 INDICE DOS VOLS. XVII E XXI Sarda (Sarda). sardus (Thymnus) sargoides (Chactodon) Sargus argenteus. » ares . » — caribaeus . » — caudimacula . » flavolincatus . » — humerimaculatus. » — ovicephalus » Ovis » pr O onocaphiAos . » unimaculatus. Sarothrodus striatus. Satanoperca acuticeps » doemon. » jurupari » lapidifera . » leucostictus. » * - macrolepis . » papaterra » proxima saurus (Esox). » (Oligoplites) . » — (Scomber) » — (Scombresox . » (Trachurus) . 103 - 130 - sax-albopunctata (Crenic lena) sax-semincta (Crenicichla) saxatilis (Abudefduf). » Chaetodon). » Crenicichla,) Perca) Sparus). ( ( » (Glyphisodon) » ( » ( saxorum (I Eabrus) Sayris bimaculatus . dE hians.: » recuvirostra » — serratus scaber (Antennarius). (Centropomus) (Chironectes) . 12-120 16-122-123 261454 216 scalare (Pterophyllum) . scalaris (Platax) . » — (Pterophyllum) . Scarinae . Scarus. : » — abildgaardi » — amplus » aracanga . » — aureoruber » — chlorys » — coccineus. » —coelestinus » —coeruleus. » — croicensis. » —chrysopterus . » —distinctus. » —erythrinoides. » — flavescens. » — frondosus. » — guacamaia » —holocyaneus . » — Jlacrymosus » lateralis . » lóro » mnuchalis . » obtusus . » — oplomystax » — oxybrachius . » —quatrispinosus » radians radiatus . rostratus . spinidens. squalidus. trilobatus. trispinosus turquezius viridis. schoepfii (Alutera) » » (Balistes) (Chilomyeterus . scholaris (Tyrsites) . schomburgki (Pachyurus) FAUNA BRASILIENSE Pags. | 16-133 | 458 | schoteli (Macrorhamphosus). 133 » — (Notopogon). 24-44 133 | schranki (Hamulon). Slade: 490 | schreineri (Pempheris) . 26-78 495 | Scisena adusta 144 » alburnus. 144 » — amazonica 145 |» aurata 144 » bimaculata 145 |» chromis . o NELAS AA: DD O) cc 26-143 497 » croker 26-143 497 » — crouvina. . 2h 496 » — edwardi . 145 » fusca. 145 » gigas. RARE | » — macroptera 145 - 146 » — maculata. SE PR E, » — opercularis 22143-444 — 498 » - ornata 143 » — pavoninus 144 » plumieri. 145 » punctata . 143 » — ronchus . 143 » vubra. : 143 » — squamosissima 144 » — stellifera . 144 » — undecimalis . - 443 | Sciaenidae. 144 - 145 | Sciaeninae. A aico 139 | scirenga (Mycteroperca). é «444 | sejurus (Hemulon) 20 105 19 - 145 » (Sparus) . 146 | Sclerodermata. = + 443 | Seleroparei : 16-143 | 496 | scolapacina (Belonc). 143 - 144 | scolapax (Balistes) RE der 138 » (Centriscus) 43 - 13-74-75 186 » (Macrognathus). ; 74 » (Macrorhamphosus) 25-43- 65 44 ERR Mir 56 » (Solenostomus). 19416 370 | Scomber . Pags. 44 54 106 214 116 113 118 148 134 112 109 114 118 112 112 112 9% 147 114 116 122 109 134 116 19 118 147 80 349 352 89 319 104 118 Scomber alalunga alletterata . ascensionis . balantiophthalmus. chrysus. chrysurus . chloris . carangus colias crumenophthalmus dekayi . dentex . diego auctor . filamentosus germo . grex guará heberi . hippus . kolrenteri . lacertus. latus c macrophthalmus maculatus . mediterraneus . niger pelagicus pelamides . pelamis. pelanitus plumieri pneumatophorus quadripunctatus regalis . saliens . saurus . scombrus trachurus . scomberoides (Coryphaena). » “saltator Scomberomorus . » cavalla INDICE DOS VOLS. XVH E XXI 25-56-57 . D6 - 52! = 7 - . 56 - 119 53 51 52 5a E) 50 59 51 52 53 D+ 55 56 50 56 59 1 46 62 58 58 51 da 57 58 60 48 47 51 Dt 62 48 126 « 43-61 - 127 247 Pags. Scomberomorus maculatus 14-59-60 126 Dj plumieri. ; 60 » regalis 2141-60-61 127 Scombresocidac 21 Scombresox p 22 » camperii. 39 » equirostrum . 39 » forsteri 39 » rondoleti. E 39 » saurus 25-39 22 » scutellatus 39 Scombridae 117 Scombrus (Scomber). 51 Scorpaena . : ERR o = 6OS » brasiliensis 16-156 604 » bufo . ; 156 » grandicornis . 22456 606 » plumieri . 16156 605 » rascacio . 156 » stearnsii . 156 Scorpaenidae . ar 6O!! scripta (Alutera) . 17-75 186 seriptus (Balistes). 75 » — (Monacanthus) 75 scrutator (Belone) 38 scutellatus (Scombresox). 39 scymnophilus (Geophagus) 134 scurii (Coryphaena) . 62 Selene . 93 » —argentea . 50 » — quadrangularis 76 » — setipinnis . de 5» » vomcr. 11-50 94 sem (Caranx). do semicincta (Crenicichla) . 122 semifasciata (Crenicichla). 123 semifasciatus (Batrachops) 17-123- 124. SRS O PAR 5 (3, semisfasciatus (Chaetobranchus) 133 455 semiluna (S) . 97 semiruber (Labrus) . 138 senegalensis (Vomer). 51 seriatus (Naucrates) . E 56 1120-253 218 Seriola. 108 ) bonaniensis RR 55 ) Bosgi 9/2 RAT A ao RA 55 carolinensis . . . 25-55 109 ) Coronalia o Ro 55 cosmopolita 50 ) declivis EM pe 55 ) dorsalis 55 ) dubia, SI MERIDA 55 » dusumieri 56 ) falcata ae: 55 » lalandi siso) a Hhal boo ligulatas 55 ») rivoliana . ADO » stearnisii. o) » sucenta =. o 5 serra (Gonescion). 47 Serrana 112 Serranidae 237 Serraninae 257 Serranus EMC! 260 | » acutirostris, . 15-89 - 90 » angustifrons MPR: 86 » annulanis 18-94 262 ) apiarius. : 92 » apua 90 EST ) arára 90 » armatus. . 84 ) aspersus Si 85 » atrobranchus 15-94 263 ) auratus. : 9 ) auriga... 0 E MR ) bivittatus 93 » bonaciu 90 » brasiliensis . 93 brunneus 90 ) camelopardalis . M » capeúna. 108 capreolus ; 85 » caraúna. 15 = 94 castelnaul 18-94 266 | » catis= 0 . GNR 86 » cernipedes , 1 AMZ 66 FAUNA BRASILIENSE Serranus clathratus colonus . conspersus . coronatus creolus , cruentatus . cyclopomatus decimalis dichropterus emareinatus erythrogaster falcatus. fascicularis. felinus . fimbriatus . . suo flaviventris. 15-93 flavoceruleus . formosus furcifer . fuscus . galeus gigas (sra guasa . guativere guittatus.:*.. EA impetiginosus . .. MSM. ou Sa NAONEMIS o co italara . ; latepictus *.. =. NE macrogenis. maculatus . maculosus . Eme bo menitizelis morio nebulosus Epa, o Do do nigritus. niveatus ongus ouatalibi La pixanga: -cldas Pags. 85 94 88 92 94 92 90 90 87 89 88 90 93 GH 87 261 89 93 94 89 84 87 84 92 92 85 84 93 84 90 89 86 86 87 87 88 89 RH) 88 88 90 92 85 INDICE DOS VOLS. XVIL E XXI Pags. | Serranus quinquefasciatus . 84 siculus (Coryphaena). Do am ERialise e na 93 | signata (Parona). . . . 2247 RARAS: Matei imo! 93 » (Paropsis) remotas em spas». 88 | signifer (Monacanthus) MAES da no RR 94 | Silurus cornutus. TOBERa LN CPIS je 89 sima (Eleotris) stathouderi. q os 87 similis (Hamulon) striatus. . . . . 86 - 88 simonii (Mycteroperca) . Read Qmesasot 89 | simplex (Apturus) tonsoRRS So quod, 15 = 95] » (Tetragonurus) . irimaculatus. «yu 85 | sinagris (Neomaenis). undulosus . . . . 89- 9 | Siphostoma E : RR Sears o 85 | » albirostre. 45 IS df espas tss 85. n crinigerum . 45 serraticornis RRabistes) ar it, .. Th | » zatropis . “serratum (Haemulon). . 106 | Skeponopodus guebuçuú . “serratus (Anarmosthus) . . . . 106 | Skibe (Pomatomus) “A USAS) O 39 | smaragdus (Erotelis). se Seserinus xanthurus. . «43-63 » (Gobionellus). : “setifer SPEPFeLOSUS) MD. Dorm 50 » (Gobius). . . 21150 e (Monacanthus) . ... Ta » valenciennesi (Stephanolepis) . . .. 73 | sobra (Mesoprion). setipinnis (Argyreiosus) . . .. 51 | sogo (Amphiprion) + RA) ota ni 51 | » (Holocentrus) fSElene) um se o. 51 | Solea . Eae su Poa: EN Der) 117001. 4351 97 | » brasiliensis. . . . 141464 é Li A AEE PA O 51) » (Caranx) “ severum (Cichlasoma). . . 47136 465» maculipinnis K severus ERRO ue MR! o 436) 1») 7 mentalis metas RR Asironotns). 5. . 436) » varioloa . . . 19464 | (Cichlasoma). . . . . 436 | Solenostomus scolapax RR » (Heros) . . . . . . 136 | Soleotalpa unicolor “sexcornutus (Lactrophrys) . ... 69 | Soleidac 3 f fOsiraeIon)|.. dos s0: 69 | soleiformis (Aramaca) “ sexdecimlamellata (Echeneis). . . 165 » (Hemirhombus) . “sexmaculatus (Diodon) . . ... 64. » (Rhombus) 5 sexspinosus (Astroscopus) . 20-151 | 546 | somnolentus (Eleotris) a (Upsilonophor Sã) =. 451 | somnolentus (Lobotes) (Uranoscopus) . . . 451 | soporator (Gobius) . . . 21-149 ES e » (Ypsilonophorus) . . 155 Sparidae . cradiatus (Polynemus) . 455 Sparisoma. Aa tara do PE Rena) Pos Sad. 89 » abildgaardi . 16-144 sicanus (Epinephelus) . . 89 » aracanga . bo | o) [mm Sparisoma chrysopterum. » Sparus. cyanolene. distinctum. flavescens frondosum. FAUNA BRASILIENSE 19-145 19-145 22-145-146 141445 hoplomystax 22444-145 radians. argenteus. atlanticus. bajonado . caxis . Ê chrysomelanus chrysurus 223 faltcatus . milneri oblongus . ovicephalus . pagrus 144 1014 - probatocephalus . rufescens. saxatilis . sclurus semiluna. surinamensis. synagris . tetracanthus . vermicularis . virginicus vittatus spectabile (Cichlasoma) spectabilis (Petencia). spectrum (Lophius) . splengleri (Cirrhisomus) . (Spheroides) (Tetrodon). spet (Esox) speciosus (Acharnes). Sphacroides » » » adspersus annulatus formosus. a AE 21-134 19-66-67 . 25-67 . 18-67 Pags. | | ” = 500 | Sphacroides mamoratus . |] 148 | 501 502 501 500 | 499 | 103 101 85 | 102 | 100 | 86 a co Go je [o o 157 | 158 | 68 | 159 | » spengleri. » testudineus. » tuberculatus Sphyraena. : » aureoviridis » barracuda . » becuna » branneri » ( Esox) : » picuda. » picudila » sphyraena. » (Sphyraena) » viridensis . » vulgaris Sphyraenidae. | spilonopterus (Exocoetus) spilopterus (Citharichthys) spilopterygius (Balistes) . spilopus (Exococtus) . spinidens (Scarus) spinosa (Lichia) . spinosissimus (Diodon) | spinosus (Centronotus) Chilomycterus). » (Heros) | squalidus (Scarus) | squalipeta (Echeneis ). ' squamipinnis (Pachyurus) | squamosissima (Sciaena). squamosissimus (Diplolcpis) . » » ( (Corniger) . » — (Diodon) (Doliodon) . » (Trachinotus) spixii (Argyreiosus) . » (Platisomus) splendem (Xirichthys) spurius (Acará) . (Plagioscion) 16-118 squamosus (Trachurus) . Pags. 158 157 160 É acc o dA PS ao 2 Gala 78 A Sta MA ci o o squamulosus (Chaetodon). - stathouderi (Serranus) stearnsii (Lutjanus) . » — (Seriola). — » (Scorpaena) - steindachneri (Cestreus) . » (Cynoscion). À » (Diabasis) . “ steindachneri (Heemulon) - » na Stellifer — » (Bodianus) » microps . id » naso . » rastrifer . Pa » stellifer » (Stellifer). » (Stelliferus “stellifera (Corvina) RREO » (Sciaena) Stelliferus microps E » naso >» rastrifer . » stellifer E: Stephanolepis setifer . * Sternoptyx gardeni . stigmaticus (Gobionellus) » (Gobius) . “ stomias (Trisotropis) . - Stomodon bilinearis . — striata (Cerna) RR» (Perca) — striatum (Bathystoma) +» (Haemulon). — striatus (Anthias). (Bodianos) (Chaetodon). DS » (Cestreus) E (Cynoscion, . (Epinephelus) (Monacanthus) . (Otolithus) » — (Sarothrodus) INDICE DOS VOLS. XVIL E XXI 99 22.119 20-106- 22417 22-117 22417 16117 161417 21150 18-85 12-108 18-77 13-119 Pags. | 78 87 - 100 55 156 119 384 106 322 373 als ll 376 376 374 375 375 147 117 117 117% 117 147 17 73 62 150 533 “90 159 246 108 326 108 85 100 203 149 386 | 86 T+ 149 iz! Striatus (Serranus) - 86 strigata (Crenicichla. Stromateidae . Stromateus alepidotus » gardeni . » longipinnis . » parú . Styloti. s subarcuatum (Fl). subfrenatus : subocularis (Acará). » (Equidens) . subrotundus (Ostracion). subtruncata (Belone). subtruncatus (Tylosurus) subulatus (Orcynus). succinta (Seriola). surinamensis ( Anisotremus) » 'Batrachoides) » 'Batrachus). » (Geophagus) 17-128- 129. : surinamensis Holocentrus) . » (Lobotes) . » (Lutjanus) . » (Pristipoma,) » (Sparus) surmuletus (Mullus). sutor (Blepharis) . » (Caranx) Syacium . » cornutum . 20-127 15-110 23-153 16-95 26-111 19-160 17-161 11-161 » micruram . » papillosum . Symphurus : » plagusia . Symphysodon . » discus . Symphysoglyphus » bairdi. synagris (Lutjanus) . » — (Neomaenis) » — (Sparus). 13-164 17-137 20-120 337 562 222 Synenthognathi . Syngnathidae. Syngnathus albirostres Syphostoma abirostre affine. crinigerum . syspilus (Acará). » — (Aquidens). a tabacaria (Fistularia). tenia (Acará). » (Chromis) . » —(Cichlasoma) teeniata (Atherina) » (Belone). » — (Brachygenys) » — (Potamorhaphis). teniatum (Chirostoma) » (Hamulon). » (Heterogramma,) teniatus (Evoxymetopon) » (Mesops). tkeniopterus (Balistes) tajacica (Awaous). » — (Chonophorus) » (Gobius). Tamboril . tang (Mugil) . tau (Batrachoides) Tautogolabrus. » brandaonis. temensis (Cichla). temporale (Cichlasoma) . temporalis (Heros). FAUNA BRASILIENSE - M-43 - 13-43 19-131 « 25-47 131 12-148 220) - N7A428 - 21435 temminkii (Acanthoderma) . (Ruvettus). tentabunda (Trigla) . terrae-reginae (Oligurus). tessellata (Plagusia) . testudincus (Cirrhosomus) » (Spheroides). 12-67-68 » (Tetrodon) Ee al Pags. 7 tetracantha (Cichla) . tetracanthus (Sparus). Tetragonurus simplex | tetramerus (Acará) . » (Equidens) » (Astronotus). Tetrodon amocryptus » annulatus . » bayacú. » curvyus. » formosus . » geometricus heraldi. laevigatus » lagocephalus . » lineolatus . » lunaris . marmoratus » mathematicus . » (Oblong) (Ostracion). » pachycephalus. » plumieri » psittacus punctatus . punctulatus » reticularis . | » spengleri . » testudineus » truncatus | » turgidus ' Tetrodontidae. Teuthididae | Teuthis | » bahianus. » coerulcus » hepatus . tractus textilis (Salarias) . » (Salariichthys). | Thalassophryne p » amazonica » branneri. [7126-127 67 . 68 5 to IT 17-76 - M-75 14-75-76 - 13-16-1458 . 20-152 . 24453 Pags, 99 SE) 36 126 433 126 68 68 68 65 67 68 68 66 65 66 66 66 65 63 68 66 66 69 68 12 68 66 68 63 66 153 191 192 194 193 193 76 158 622 554 555 559 INDICE DOS VOLS, XVII E XXI - Thalassophryne nattereri . 20-153 - Thalassophryne punctata. 20-152 Thalassophrynida: — Thalassothia . r » montevidensis “thayeri (Acará) . — » (Geophagus). » (Mesops) . “thunnina (Orcynus). » - (Thymnichthys » (Thymnus). Thunnus . . À a got » alalunga . 25-59 1 “Thymnichthys thunnina. - Thymnus afinnis. » alalunga » albacora » argentivittatus » atlanticus , » balteatus . » brasiliensis » brevipinnis » leacheanus. » macropterus 5 » pacificus . » pelamis » sardus. E)» thunnina . Thyrsites acanthoderma. NE » lipidopoides » pretiosus . » scholaris . Thyrsitops = OO (o CRT » — lepidopoides . . 14-56 tigrinus (Chilomycterus). . 25-65 =» (Diodon). ART tigris (Epinephelus) . ago —» (Mycteroperca) » (Serranus). E o » (Trisotropis) uia. Timucú 5 EE - » (Belone). SST -» (Tylosurus). . 1412-37-38 ss Pags. 557 556 553 554 554 126 127 20 »8 38 8 124 125 »8 58 59 59 29 59 59 8 8 58 | 59 59 58 51 8 36 223 Pags, tinca (Serranus) . 89 toc-roe (Otolithus) 16 - 418 ' Toledia p ) 141 » macrophtalma. 25-63 141 tonsor (Anthias) . 95 |» (Odonthantias) 15-95 267 |» (Serranus). 15 - 95 | Toro 69 | Trachinotus . E 89 » argenteus ii. 49 » carolinus 14-49 91 » cupreus. POA: 49 | » falcatus . . 14-48-49 90 o» useus a) ndvtvc dê » glaucus . . 14-48 89 | » ovatus . . 48 - 49 | » pampanus . Mim 49 | » rhomboides . . 48 - 49 » spinosus. 48 Trachinus adscensionis . 85 » (Malacanthus) 146 » (Osbeck) . 85 » punctatus. : 85 trachura (Belone). . 25-37 11 Trachurops : 104 » brachyurus rythe + » crumenophthalmus 13- | 53-54. 106 » Pplumiere . 54 Trachurus boops 51 » (Caranx). 5h | » declivis . 4 | » europaeus 54 | » imperialis 52 » linnaei 54 | » saurus 54 » (Scomber) 5t » squamosus sotasg lat 51 | » trachurus . . 25-54 105 » (Trachurus) . 25-54 105 | tractus (Acanthurus). 76 » (Teuthis). 16 Trematolepides 33 bo bo e triacanthus (Nauclerus) . triangulatus (Ostracion) . triangulo-tuberculé (Ostracion) . tribulus (Prionotus) . Trichiurida Trichiurus : » argenteus Do 41-47 . 21-42 » lepturus . trichodon (Mugil). tricolor (Cheetodon) . » — (Genicanthus) » — (Holacanthus) » (Pomacanthus) . tricornis (Lactrophrys) . » (Ostracion) . : tricuspidatus (Hyporhamphus) . tridigitatus (Dactyloscopus) 24-157 trifasciata (Cichla) tarifasciatum (Biotodoma,) » (Heterogramma,) 132. trifilis (Miropogon) . 48-78 12-69-70 24- (Pachyurus) . (Pachypops) Trigla carolina digitis palmatis fasciata tentabunda volitans rigiide RR trigonus (Lactrophrys) . » (Ostracion) . trilineatum (Pristipoma). 12-70-71 o Ab trilobatus (Scarus) trimaculatus (Serranus). triocellatus (Paralichthys) triqueter (Lactrophrys) . » (Ostracion). » (Rhinesomus) . tiquetrum (Ostracion) Trisotropis aguaji » bonaci 26-152 4T-11-72 » brunneus - 70 Pags. 56 = So -] co [0.2] [es] co co PAUNA BRASILIENSE Trisotropis camelopardalis » falcatus . » microlepis » reticulatus » stomias » tigris . trispinosa (Corvina) . | trispinosus (Pseudoscarus,) » (Scarus) . tritor (Cybium) triurus (Bodianus) | trivittatus (Diabasis). » (Grammistes). | Trompa » (Lia) troschelii (Glyphisodon). | truncata (Belone). ) (Malthea) » (Ranzania) . truncatum (Peristedium . truncatus (Oncocephalus) » (Orthagoriscus) » (Peristetus) tuberculatus (Spheroides) tucunarai (Cichla,) tumidus (Chironectes) Turdus canda-convexa . Ds flavus » niger. » oculoradiatus » pinnis » rhomboidalis. turgidus (Tetrodon) . E turquezius (Pseudoscarus) . » (Scarus) . Tylosurus . » almeida. » — amazonica » crassus . » — gladius . » — hians » — longirostris . » marinus, 16-143 25-63 19456 . 26454 3 - . 43-38 Pags. INDICE DOS VOLS. XVII E XXI Pags. Paps. Tylosurus microps - 20-37 13 | unimaculatus (Diplodus). 103 » sagitta . Ma Te 38 » (Grammistes) . 103 » raphidoma. . 47-38 16 » (Sargus) aos: 103 » SUDIsUncatus AM o. 38 | uninotatus (Mesoprion) . . .144-401 » timucú. . 1412-37-38 14 | uniocellata (Chromis). 126 “typus (Rachycentron) . 46 | » (Cichla) . 126 uniocellatus (Acará) . Map e TS TU » (Xirichthys). . . 14 489 Uarú . Co 469 | umipunciata (Acará). 131 - » amphiacanthoides . ATABT 470 » (Chromis) 13 » centrarchoides . 136 | Upeneus maculatus . 11 » imperialis . 137 | » punctatus . A » obscurus 137 | Upsulonophorus sexspinosus . 151 * ucayalensis (Chromis) 132 | 7) Y-grecum 152 — Umbrina . 358 | ura (Serranus) 85 » — alburnus. 113 | Uranoscopidae 543 » arenata . 143 | Uranoscopus . 544 » — broussoneti . APURADA » anoplus . Me nO 2» coroides. 16-144 358 » oceidentalis . 14451 544 “» phalaena. oo. da no e e lGab ris) O a » gracilis . 45 = 118 » sexspinosus , 151 » januaria. 143 » y-grecum 152 ) » — martinicensis DR + 4434] Wribaco 13 — Jundecimalis (Oxylabrax). . 15-80 228 Urophycis. SINE E e po » (Centropomus). . 8 - 82. » chuss, pm: 26159 628 » (Platycephalus). . |. 80. » latas + B6AS9 gos » (Sciaena,) 80. » mystaceus. . 26159 629 Undulata (Perca). 4 | ustus (Cryptotomus). . . . 16 491 undulatus (Lactophrys) . ; 7 | » (Micropogon) . 261414 360. Rua » (Ostracion) E) 74 | vaillanti (Crenicichla) 122 - undulosus (Serranus). 49 208 | valenciennesi (Smaragdus) . 150 unicolor (Acará). 125 | variabilis (Pomacentrus). Sd E de 21) » (Apionichthys). 163 | variolosa (Solea) . . . 1419-164 670 » (Soleotalpa ). 163 | varius (Cephalus). 63 — Unicornu bahamensis 75 » — (Monacanthus) 73 “ unicornus (Balistes) . epi 74 » — (Orthagoriscus) 63 unifasciatus (Hemirhamphus) . |. 39 » —(Serranus). 85 » (Hyporhamphus) 17-39 24 | velata (Chaliosma) VÊ “unimaculata (Chromis) . 131 | velitaris (Centriscus). qa) 44 RR» (Perca). ros » — (Macrorhamphosus) 25-44 53 - Jnimaculatus (Archosargus) 121403 304 » (Orthichthys) tt 4 » (Argyreiosus). . |. 51 | venosus (Aluteres) ls. 75 4 1120-29 — 226 verde (Pudiano) . vermelho (Pudiano) . vermicularis (Sparus) vermiculatus (Exocoetus) » (Xyrichthys) verres Cossyphus) » (Lutjanus) verticalis (Echeneis). vespertilio (Oncocephalus) vetula (Balistes) . Vieja . : villarii (opina villosus (Hippocampus) . violaceus (Acanthurus) . virescens (Cestreus) . » — (Cynoscion). » (Gallus). (Otolithus). » — (Plagioscion) » virgata (Cory phaena). virginicum (Pristipoma). virginicus (Anisotremus) 110-411-12 - M-46 68 » — (Polydactylus) (Polynemus) » — (Pomadasys (Sparus) viridensis (Sphyraena,) viridis (Acará) » (Scarus) vitale (Aquidens). vittata (Acará) » —(Crenicichla) . » —(Echeneis). vittatus (Acará) (Equidens) . (Sparus). vivanet (Bodianus) . ( ( » » » vivanus (Lutjanus) » Mesoprion). vlaminzii (Cory phaena) . volitans (Cephalacanthus) » (Dactylopterus) . » —(Exocoetus) . - 42-73 26-146 . 48-44 56 16-123 17-126 FAUNA BRASILIENSE Pags. ERROS SEJAREÃOS 101 40 140 138 138 164 154 179 145 510 15 119 385 50 119 20 62 110 338 149 46 110 110 46 126 138 | 126 126 416 164 126 432 110 99 99 98 62 192 | 155 . 2 - 16-155 40 volitans (Trigla Vomer a: » (Argyreiosus). » brasiliensis » brownii » —Ccayennensis . » —columbianus . » —cubae. » — curtus. » — dominicensis . » — dorsalis » — gobonensis » — goreensis. » — martinicensis. » — novemboracensis. » —Santae-marthae . » —Santi-petri » (Selene) » senegalensis . » — setipinnis. » (Zeus). vomerina (Atherina). » (Atherinichthys) . vomerinus (Salarias). vorax (Pseudorhombus). vulgaris (Pagrus). » (Sphyraena) . Wallacii (Crenicichla) . D-< xanthopterum (Heemulon) ' xanthopygus (Caranx) xanthurus (Peprilus). » (Rhombus) » (Seserinnus) . xinguensis (Mugil) Xiphias » gladius . » makaira.. Pags. 155 96 50 1 »m »m 51 Hm 5» 51 Hm 5» 51 51 » MH 51 41-50 94 5» 13-51 97 50 43 43 . 46 - 158 o 101 - 102 46 24-122 415 134 135 61 24-62 “Xiphias rondoleti. Xiphiidae . Xirichthys. a cultratus . lineatus novacula . splendens . unioculatus vermiculatus . brasiliensis “notatus (Ostracion) . um (Astroscopus). (Uranoscopus . “ (Upisilonophorus) . lonophorus sexspinosus. INDICE DOS VOLS. XVII E XXI 49440 44 . 26 26-152 Pags. 62 129 546 152 152 151 A zatropis (Siphostoma,). > 26-162 zebrinus ((rymnachirus). Zeidae. Zenopsis . E Er » — conchifer . 46-25 » figueirai. Zeus capillaris » cillaris . » conchifer » crinitus. » gallus » geometricus. » niger » quadratus . » rostratus. » setipinnis » vomer . Zonichthys bosci. » coronatus. » gigas. zonifer (Clinus) . 158 RIO DE JANEIRO IMPRENSA N CIONAL TOLO 4 E É A ur, fes Cesto ALE à maia ETA ', certuta (OM V re (a HEM VESEPIR r Ju Pri : O! sHigi + us ENTE + 2) + ira O ARCHIVOS MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO “se TAMOIO AME NA ARCHIVOS MUSEU NACIONAL RIO DE JANEIRO Nungquam aliud natura, aliud sapientia dicit. J 14; 321 In silvis academi querere rerum, Quamquam Socraticis madet sermonibus. H. VOLUME XX II RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL IgI9 Professores : 1 — DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO COM- MEMORATIVA DO CENTENARIO DO MUSEU NACIONAL — Professor Affonso D'Escra- fessor Roquette-Pinto. ............ — SYNTHESE GEOLOGICA DO BRASIL — Professor * DE EXISTENCIA DO MUSEU NACIONAL — Professor Alberto José de Sampaio ..... — A ZOOLOGIA NO SECULO DO MUSEU NA- a CIONAL DO RIO DE JANEIRO — Professor 4 Alipio de Miranda Ribeiro. ......... — Pajurá E OITY-CORÓ — Adolpho Ducke... Il — ORCHIDACEAS DOS ARREDORES DA CIDADE DES. PAULO — F.C. Hoehne ........ 1X — BIOGRAPHIA DE ANTONIO LUIZ PATRICIO DA UTEIS E SS ese Rr RE RC MINAS GERAES — Professor Alvaro A. da” Pags. m ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL COMMISSÃO DE REDACÇÃO BRUNO LOBO MIRANDA RIBEIRO ROQUETTE-PINTO VOLUME XXII DEDICADO AO CENTENARIO DO MUSEU NACIONAL SUMMARIO XI — A ILHA DA TRINDADE — Professor Bruno XII — INFORMAÇÕES SOBRE O MATERIAL HELMIN- THOLOGICO COLLECCIONADO NA ILHA DA TRINDADE EM 1916 — Dr. Lauro Travassos XII — A FAUNA VERTEBRADA DA ILHA DA TRIN- DADE — Professor Alípio de Miranda Ri- XIV — A HisTORICAL SKETCH OF THE DEVELO- PMENT OF MINING IN BRAZIL — Theo- philus Henry Lee. .......... 00... XV — ALGUMAS NOTAS SOBRE ETHNOLOGIA e « FOLKLORE » NA FLORA E AVIFAUNA — Carlos Teschauer, S. J. XVI — ANTONINA PREHISTORICA — Ermelino S. de XVII — LES BOTOCUDOS D'APPRÉS LES OBSERVA- TIONS RECUEILLIES PENDANT UN SÉJOUR CHEZ EuUx EN 1915 — H. H. Manizer — Trad de A. Childe: 2-2. oceso eso. XVIII — Indice Geral dos Archivos do Museu Na- cional — Vols. 1a XXII — 1876 a 1919 — Or- ganisado por Bertha M. J. Lutz ...... Pags. 161 169 193 241 A correspondencia relativa aos " ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL" deve ser dirigida ao director do Museu — Quinta da Bôa Vista — Rio de Janeiro. “es | + o ] ra E 3 : h p 1 i Tn f y RN & « ; - n E b “o k * É E a + a ú ça Hs tios REAR sbre E not Papai veda ves a N ha To JA adere af 4 gets re 24 004 QUER a À RR fsiire JA raça ag acbRTA A - po oi ion E a a" di Aqua TI DISCURSO DO DIRECTOR DO MUSEU PAULISTA NA Sessão Commemorativa do Centenario do Museu Macional ) Ê N a ; q ; fg ê 2 a O “ai Discurso do Professor Afonso d'Escragnolle Taunay, director do Museu Paulista, na sessão commemorativa do Centenario do Museu Nacional Diversas vezes, nos annos que acabam de escoar-se, tem visto o Rio de Janeiro solennidades no genero da que hoje, tão festiva e agradavelmente, neste recinto nos congrega. Ainda ha bem pouco provocou a ultima destas commemorações uma serie tocante de cerimonias do maior alcance civico: a celebração da cphe- meride de 12 de Agosto de 1816, piedosa e elevadamente glorificada pela Escola Nacional de Bellas-Artes. E” que os varios e successivos millesimos que percorremos, recordam os centenarios das fundações graças ás quaes o Brasil intellectual se foi despertando da modorra colonial, para exigir o seu lugar ao sol, no uni- verso civilisado. Bem sentia D. João VI— monarcha pesadão, mas perspicaz e reconhe- cido ao asylo carinhoso que lhe offerecera o Brasil, quando forçado se vira a voltar as costas a Ourique, a Aljubarrota, a Montes Claros — bem sentira D. João VI, desde os dias da chegada, a imminencia daquelles factos que, lucida e syntheticamente, prophetisou em sua famosa recommendação ao filho, no momento do regresso a Portugal. Jamais illudira ao principe braganção esse estúo das aspirações da nação, anciosa por se libertar do liame lusitano. Grato ao povo que o abri- sara, dotou-o com essas instituições que começaram tardonha e modesta, senão humildemente, mas viveram, vicejaram e vigorosamente aspiram ao grande futuro a que lhes dá direito o bello presente. Realizando hoje um retrospecto secular da existencia podem ellas com desassombro affirmar que efficientemente trabalharam pelo Brasil e pela Humanidade, na esphera das sciencias e das artes. Assim suecedeu ao grande Instituto sob cujos tectos nos achamos agora. Não me cabe, senhores, certamente, traçar-vos a rememoração do que foi o lapso secular de 1818 — 1918. Cabe-me, e muito, porém, como simples brasileiro, lembrar quanto na consciencia da Nação fundo se enraiza o con- ceito de que o Museu representa um dos principaes motivos da legitima ufania de nossa patria. E' a grande casa de estudo cuja producção, de anno T479-MS > 10 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII para anno se avantaja, cujos pregoeiros, os fortes tomos dos Archivos, re- presentam valiosissimo repositorio de segredos arrancados á Natureza. Eóra do paiz, não menos fundamente, a voz se acata dos que aqui tra- balham e produzem, para maior renome da cultura brasileira. Sobretudo agora, desde o inicio desse grande surto de vida intensa que de varios annos para cá se estabeleceu. Multiplicaram-se as campanhas scientificas ; para junto de Rondon correram apressurados os naturalistas de S. Chris- tovam, explorou-se a Trindade, os tomos dos Archivos succederam-se uns aos outros, divulgando monumentaes memorias. Ampliado o quadro do. pessoal scientifico, brilhantes e rigorosos concursos trouxeram para o Ins-. tituto profissionaes de real valia e maior dedicação, inaguraram-se os cursos publicos e os laboratorios se viram franqueados aos estudiosos de bôa vontade. Propulsor incansavel deste movimento patriotico ao Snr. Professor Bruno Lobo sobremaneira devem a Instituição e o paiz. Creador de inicia- tivas inspira-se na ancia de servir ao Brasil e á Sciencia. Acompanha-o, cheia de devotamento e enthusiasmo, a congregação do Museu, nesta via de tra- balho e apego á Gloria, essa congregação em que se assentam scientistas do valor de Moreira, Miranda Ribeiro, Roquette Pinto, Betim Paes Leme, Sam- paio, Bourguy de Mendonça, Sergio de Carvalho, Alfredo de Andrade, Cesar Diogo,dispondo de auxiliares do valor de Childe, Publio de Mello, Hugo Braga e Lahera, entre tantos outros. Tivestes senhores a gentileza de me convocar a esta festa. A mim nada mais grato do que acceder a tão cordial chamamento. Assim trazendo-vos as congratulações do governo do Estado de S. Paulo, a quem tenho a honra de representar, as da Escola Polytechnica de S. Paulo, a cuja congregação muito me preso de pertencer, e a solidariedade do Museu Pau- lista, que me desvaneço de dirigir, correspondo ao vosso appello exprimin- do-vos quanto me penhora associar-me á celebração da gloriosa data centenaria de 6 de Junho. km perfeita communhão de ideias e pontos de vista com o Presidente Altino Arantes, promove o Snr. Dr. Oscar Rodrigues Alves — com o maior afán e apezar das difficuldades da hora presente —o engrandecimento das instituições scientificas que se subordinam á sua pesada pasta. Com afinco empenha-se em as desenvolver, emas ampliar e remodelar. Assim, á testa do serviço capital da defesa sanitaria e do saneamento, a que se annexam tantos Institutos e laboratorios, collocou o sabio e formidavel trabalhador que é Arthur Neiva. Ao Instituto de Butantan, nome inseparavel de dous outros tão caros a todos nós — os de Vital Brasil — sobremodo lhe estendeu a efficiencia com a grande amplificação recente. A' Escola Polytechnica e á Faculdade de Medicina, a cuja frente se acham homens como Ramos de COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 11 E zevedo e Arnaldo Vieira de Carvalho não menos attenção dedica. No grupo destas instituições figura o Museu Paulista, onde muito ha que fazer e onde se procura trabalhar. — Empenha-se o Governo de S. Paulo em lhe dar o destaque que lhe npõe a proximidade da magna commemoração de vinte e dous. - São algumas de suas Ch bgtes preciosas e algumas modestas, outras ainda, incipientes. — Em 2% annos não se pode formar um grande Museu onde as diversas ções attinjam parallelamente grande desenvolvimento. Subordinado ao erio de se collecionarem cousas do Brasil, sobretudo, já representa porém nucleo de exposições e um acervo de material para estudos onde se en- E contram valiosos e avultados elementos. Grandes são as suas aspirações porém e assim se realizem para que E naquele magestoso edificio da collina do Ypiranga, cada vez mais se engran- a— abrigada pelo padrão monumental e commemorativo do gesto de Rcciro I — uma casa da Sciencia e da Tradição, cujo nome continue cada vez ais conhecido e acatado por todos os brasileiros e pelos scientistas do niverso. Para o desempenho deste programma muito espera e sobejos mo- 3 ivos para tanto tem da continuação da solidariedade do seu decano flumi- nense, afim de que se realize uma approximação perseverante dos dous stitutos, a ambos proveitosa. Assim incumbe-me o dever grato de narrar quanto nestes ultimos quinze ezes tem a actual direcção do Museu Paulista merecido elevadas provas sympathia do Museu Nacional, do seu digno director, dos seus chefes de seus Ro As exposições nao graphicas de s Fi e nálas o odela Roquette-Pinto com a competencia e o senso esthetico que É seria injurioso qualificar. O eminente zoologo, o incansavel e apaixonado admirador das cousas de nossa terra, que é Miranda Ribeiro, durante “mezes, diuturnamente estuda e revê o grande material ichtyologico do “Ypiranga. is Ante taes demonstrações de amizade sente-se o Museu Paulista cheio “ de um reconhecimento que me desvaneço em proclamar. — Senhores Membros da congregação do Museu Nacional: — Frigeseo vosso Instituto em face de um dos mais bellos scenarios do undo. Em vosso antigo e celebre palacio uma grande memoria habita, a — de uma das mais nobres figuras da Humanidade, a daquelle brasileiro que “ durante mais de meio seculo aqui viveu, empolgado pela ancia de servir á terra e á gente brasileira. 2) ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI No velho paço imperial a que a Republica deu o mais acertado destino, piedosamente conservastes o trigramma magestatico do dynasta que repu- diou o atavismo decorrente desses autoeratas de que procedia, conductores dos miseros rebanhos humanos á chacina—e tanto se aparenta com Washington. à A vossas mãos passando a casa de Pedro II, nella e por vosso inter- medio, se prolonga essa atmosphera de patriotismo traduzido pelo afán e a conciencia com que estudaes a natureza, brasileira. k Saudando-vos com verdadeira e commovida effusão ante o aspecto desta reunião repassada de tão fundo brasileirismo, tenho a honra de apresen- tar-vos as congratulações dos Exms. Snrs. Presidente e Secretario do Interior do Estado de S. Paulo e da Congregação da Escola Polytechnica | de S. Paulo e os protestos da solidariedade do Museu Paulista. O MUSEU NACIONAL BRISTORIA NATURAL DISCURSO PROFESSOR BRUNO LOBO 0 MUSEU NACIONAL DE HISTORIA NATURAL Discurso do professor Bruno Lobo, na sessão commemorativa do Centenario do Museu Nacional em 6 de junho de 1918 As autoridades de toda a Republica e os scientistas brasileiros se reunem para solennisar o Centenario do Museu Nacional de Historia Na- tural, sentindo certamente todos uma forte emoção ao lembrar factos e ao viver um pouco com o pensamento no passado. Os esforços empregados pela geração actual para realçar feitos e prestar homenagens aos iniciadores e continuadores de estudos de Historia Natural são de pouca valia, dada a energia dispendida pelos nossos ante- passados para implantar um centro scientifico desta natureza, que de al- gum modo reflecte toda a nossa nacionalidade, riqueza do solo, flora e fauna, serviços estes prestados — no Brasil, « Terra Promettida », mas onde a lucta é tão intensa que custa ao individuo ingentes esforços para, vencendo o tempo, conservar as illusões e a vontade de viver. REAR: Inicialmente, convem accentuar que pouco é materialmente feito para commemorar esta data. Da nossa actividade e energia muito mais seria de esperar, mas, O sentimento patriotico dos scientistas do Museu levou-nos a pensar que um dos meios de honrar os que por aqui passaram servindo o Brasil, consiste em evitar que a attenção e esforços do povo brasileiro sejam desviados dessa lucta que encerra mais do que a nossa vida, dessa guerra que é tambem nossa e na qual entrámos para ajudar a manter a liberdade das Patrias e as conquistas liberaes da Humanidade. » RR A Foi o Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos e Souza quem primeiro teve a idéa e fundar no Brasil um Museu de Historia Natural. Na ultima decada do seculo xvrrr já tinha elle creado e amadurecido um projecto de Museu, determinando a construeção de predio especial, 16 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL todo em «arcarias de granito », no local em que mais tarde se collocou o Erario Regio e que é hoje o Thesouro Nacional. Ancioso por praticar tal projecto, emquanto o edificio proprio não estava construido, approveitou uma casinhola à margem da Lagôõa da Panella, nos terrenos do vasto Campo da Lampadosa, ahi onde se ergue agora a Egreja do Sacramento. Teve então inicio a «Casa de Historia Natural» a que o povo começou a denominar a «A Casa dos Pas- saros ». Dirigia os serviços o preparador Francisco Xavier Caldeira, o Fran- cisco Xavier dos Passaros, o qual, auxiliado por alguns serventes, preparou alli mais de mil exemplares da nossa fauna. Tendo este fallecido após vinte annos de exercicio como inspector da «Casa de Historia Natural », foi nomeado para este logar o dr. Luiz An- tonio da Costa Barradas; mas, logo a seguir, o governo do Conde de Rezende extinguio essa preciosa iniciativa. Mais tarde, foi todo o material para o Arsenal do Exercito e, em parte, servio para os estudos da antiga Acade- mia Militar, sendo outra parte, a maior por certo, inutilisada. A grande e patriotica idéa de Luiz de Vasconcellos ficou, apezar do acto do Conde de Rezende : — e o Museu de D. João VI vem directamente della. Pode-se dizer que o Museu Nacional teve origem nessa tentativa. No começo do seculo passado, atravessando a Europa uma dessas tre- mendas crises que agitam periodicamente a humanidade, foi Portugal inva- dido e D. João VI, a corte e numeroso sequito, transferida a séde do Go- verno Lusitano para o Rio de Janeiro, aqui se installaram, começando para o Brasil um periodo de extraordinario progresso. Graças á acção do benemerito principe, ao depois monarcha, e de seus ministros, foram creados o Supremo Tribunal de Justiça, o de Policia, o Desembargo do Paço, a Mesa de Consciencia e Ordem, a Junta de Fazenda, o Erario Regio, a Junta do Commercio, o Supremo Conselho Militar, a Aca- demia de Guardas Marinha, o Banco do Brasil, a Escola de Cirurgia e Me- dicina, a Imprensa Regia, a Real Bibliotheca, o Jardim Botanico e muitos outros estabelecimentos que até hoje lembram o nome do Monarcha á nossa gratidão. Um pouco mais tarde, em 1818, quando era ministro Thomaz Antonio de Villanova Portugal, espirito forte e de alto valor, que chegou a merecer a mais completa confiança de D. João VI, representando papel importante no scenario politico, foi fundado o Museu Nacional, nelle resurgindo a «Casa de Historia Natural». ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII D. Luiz de Vasconcellos e Souza, Vice-Rei do Brasil e fundador da Casa de Historia Natural tambem chamada A Casa dos Passaros, primeira tentativa de fundação no nosso Paiz de um Museu de Historia Natural, representando este retrato uma cópia do existente no Archivo Nacional K dada A Di AO ÁS Za AD ds | NU” UM “ COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 17 Foi então assignado por D. João VI, cujo retrato nesta data é collocado entre os benemeritos deste Instituto, o seguinte decreto : « Querendo propagar os conhecimentos e estudos das Sciencias naturaes nó Reino do Brazil, que encerra em si milhares de objectos dignos de observação e exame, que pódem ser empregados em beneficio do Commercio, da Industria e das Artes que muito desejo favorecer, como grandes mananciaes de riqueza : Hei por bem que nesta Córte se esta- beleça um Museu Real para onde passem quanto antes, os instrumentos maquinas e ga- binetes que já existem dispersos por outros lugares, ficando à cargo das pessoas que Eu para o futuro nomear. E sendo-Me presente que a morada de casas que no campo de S. Anna occupa o seu proprietario João Rodrignes Pereira d'Almeida reune as proporções e com- modos convenientes ao dito estabelecimento, e que o mencionado proprietario voluntaria- mente se presta a vendel-a pela quantia de trinta c dous contos por Me fazer serviço : Sou servido acceitar a referida olferta c que, procedendo-se à competente escriptura de compra para ser depois enviada ao conselho da Fazenda e encorporada a mesma caza aos proprios da corôa, se entregue pelo Real Erario, com toda brevidade, ao sobredito João Rodrigues, a mencionada, importancia de trinta e dous contos de reis. « Thomaz Antonio de Villanova Portugal, do Meu Conselho, Ministro e Secretario d'Estado dos Negocios do Reino, encarregado da presidencia do meu Real Erario, o tenha assim entendido e faça exccutar com os despachos necessarios, sem embargo de quaesquer leisou ordens em contrario. « Palacio do Rio de Janeiro em 6 de junho de 1818 ». Fundado o Museu Nacional, os governantes do Brasil demons- trando alta comprehensão patriotica, por elle têm manifestado muita dedi- cação, perfeitamente justificavel tendo em vista os fins a que se destina e os serviços que vem prestando. E bem verdade, que através dos annos, algumas autoridades tem cuidado seu desenvolvimento mais intensivamente que outras, mas é necessario ter em vista que as condições do erario publico, decorrido o centenario que hoje finda, tem soffrido oscillações, que muitas vezes não permittem lar- guezas, não esquecendo ainda que a Nação tem passado por agitações poli- tico-sociaes que absorvem actividades e fortes sommas, provocando crises. A D. João VI, D. Pedro I, D. Pedro Il e aos Presidentes da Republica a nossa gratidão. Primitivamente installado no edifício onde hoje [uncciona o Archivo Publico Nacional, no campo de Sant Anna, o Museu foi mudado, após a T747)-918 3 18 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII Constituinte Republicana, para o antigo e bellissimo Palacio da Quinta da Boa-Vista. Da anterior installação já dissera Ladislau Netto : «Ii muito improprio o seu lotal porque o escolheram no coração da cidade, sem jardim ou pro- babilidade alguma de obtelio na sua adjacencia, d'onde resulta para esta instituição de tão alto alcance e de tamanha utilidada a eliminação de seus mais elevados e uteis fins, que são os estudos physiologicos e anatomicos nos dois reinos organicos da creação ». Quiz o destino que fosse installado o Museu na ex-residencia do ver- dadeiro fundador da nossa nacionalidade, D. João VI. Aqui recebeu o ma- gnanimo Monarcha os applausos e as imposições do povo brasileiro. Neste Palacio soube elle transigir e ceder ás injuncções do momento, contribuindo, aconselhado por ministros que valem por uma época, para a formação da nossa Patria, cuja existencia representa para Portugal a maior demonstração de sua força e vitalidade. Aqui tambem habitou D. Pedro I, o integrador da nossa indepen- dencia, residio D. Pedro II, o organizador do Brasil livre, funceionou a Constituinte Republicana. Nenhum ponto do Paiz reune tantas tradi- ÇÕes. Quem frequentemente percorre as alamedas da Quinta da Boa-Vista e visita o nosso Palacio verifica que em nenhum local da cidade do Rio de Janeiro poderiam as colleções do Museu Nacional ficar melhor installadas eos vegetaes em estudos mais bem cultivados. Demais esta casa, estas ala- medas e jardins constituem a formosa — Quinta da Boa-Vista. A actual Directoria do Museu Nacional dedica sincera admiração aos scientistas que têm emprestado o que de melhor possuem ao progresso deste Instituto. Recordando os nomes dos directores effectivos — José da Costa Azevedo, João da Silveira Caldeira, Custodio Alves Serrão, Frederico Leopoldo Cezar Burlamaqui, Freire Allemão, Ladislau Netto e João Baptista de Lacerda, — cuja benefica acção deve ser relembrada e que estão hoje perpetuados na téla por laureados artistas brasileiros, inclinamo-nos ante essas figuras nobres, não só apreciando a obra scientifica, como tambem porque vemos em todos elles abnegados servidores da Patria, que não hesitaram em sacrificar-se in- dividualmente acceitando um posto de administração. A gratidão dos brasileiros deve ser extensiva a todos os directores in- terinos e aos que trabalharam e trabalham para constituir todo este pa- trimonio verdadeira representação da nossa Patria. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Thomaz Antonio de Villanova Portugal, Ministro de D. João VI, o fundador do Museu Nacional do Rio de Janeiro. K COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 19 Para mostrar a corrente de sympathia que liga os brasileiros ao Museu Nacional, referiremos que, ao ser creado este Instituto, o Povo olfereceu uma grande quantidade de material para o augmento do edificio. E” necessario que essa corrente continue e que o nosso Instituto de Historia Natural, á semelhança dos museus europeus e americanos, possa contar com o apoio do Povo e do Governo. I” interessante saber o que pensam do Museu Nacional os naturalistas que têm visitado o Brasil. O Barão de Bougainville, que esteve no Rio de Janeiro em 1825, assim escreve: «. - « mais tel qu'il est, ou plutót tel qu'il était alors, ce musée mérite fort être vu et Parrangement qui régnait dans la salle de minéralogie-la seule qui fút termince, témoi- gnait assez que ce n'est ni au défaut de goút, ni au manque d'instruction qu'il fallait altribuer Péspéce de desordre qui se voyait dans les autres piéces, Celle-ci est dúne pro- digicuse richesse en pierres précieuses, et chaque échantillon y est classé et numéroté de maniére à ce qu'il soit impossible de se méprendre sur sa nature.» (Baron de Bougainville — Journal de la Navigation Autour du Globe — Tom. 1, pg. 6012-1824, 1825 ct 1826.) Du Petit-Thouars em 1839 dizia: « Le Muséum, situé sur la plus belle place de Rio de Janeiro, nommée le Camp-Sainte Anne, n'a de rémarquable que Pordre et la proprété qui y régnent ; il est viche en orni- thologie et en minéralogie, il est pauvre d'ailleurs en tous les genres; il est peu visité et semble n'être à Rio de Janeiro qu'un object de luxe peu utile.» (Du Petit-Thouars — Voyage autowr du Monde, pg. 62 — 1836-1839.) |. de Castelnau, que visitou o Museu em 1844, refere : «Nous visitâmes, ainsi qu'on le pense bien, le Muséum dhistoire naturelle, petit éta- blissement situé sur le Campo de Santa Anna, ct qui a été fondé par D. João VI. Dans un pays oú la nature a doté si richément le régne animal, il était difficile de voyer sans éton- nement un aussi pauvre assemblage de ses divers produits: à peine si cette collection ren- ferme un quart des animaux du Brésil. Une salle consacréc aux ornéments et aux armes des Indiens offre de Vintéret. Mais la partie la plus compléte de cet établissement est sans aucune doute celle qui est affectée au régne mineral. Elle consite principalement dans la collection du célébre Werner, qui fút achetée en Allemagne et à laquelle on a ajouté interessantes séries de minéraux du Brésil. 20 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII La collection des diamants cristallisés est três complete et présente des formes remar- quables, Les nombreuses séries géologiques des terrains auriferes et diamantiferes séraient aussi dignes d'être Ctudiées avec soin. Un savant moine, le frére Custodio, dirige cette partie de Pétablissement. » (PF. astelnau : —- Ezpédinon dans les Parties Cêntrales de P Amé- rique du Sud, pg. 12, 1843 e 1847). L. Agassiz, que percorreu o Brasil em 1865, não esconde a má im- pressão que teve nessa época do nosso Museu : « Le Muste Phistoire naturelle de la capitale est une antiquaille. Quiconque sait ce que cest qu'un muscum ayant la vie et le mouvement, réconnaitra que les collections de celuilá sont depuis longues annés resttes sans amélioration et sans addition ; les animaux montés, mammiferes ct oiscaux sont passés et les poissons, à Pexception de quelques ma- gnifiques spécimens de "Amazone, ne donnent pas une idée de la variété qu'on en ren- contre dansles caux du Brésil; on ferait une meilleure collection, en une seule matince, au marché de ville. Le même cétablissement contient aussi quelques beaux débris foss les pro- venant de la vallée du San Francisco ou de la province de Ceará, mais on n'a pas encore essayé de les classer. » (L. Agassiz, pg. 491.) km compensação, à medida que os annos vão correndo e os melho- ramentos são introduzidos, vemos que a opininão dos naturalistas que por aqui passaram é completamente diversa da de Agassiz. Escreveu por exemplo o professor Charles Richet, a 26 de novembro de 1908: «Je conserverais un souvenir inoubliable de ce beau Musée qui enferme dans son pulais — car c'est um vcritable palais — tous les trésors de la riche nature tropicale du Brésil. Tout est classê en un ordre méthodique qui permet de se faire une idée profonde de la faune et de la flore brésilicnnes. A” coup sur aucun des musctes d'Europe nc peut lui être comparé a cepoiut de vue spéciale. Mais pour Paprécier et le connaitre, ce beau Musce National du Brésil, il faudrait des heures ct des jours.» (Vide livro dos Visitantes do Musew Nacional. Mais recentemente ainda, em abril de 1912, no livro da Secção de An- thropologia e Ethnographia, escrevia Nordenskiold : « He sido sumamente impressionado de las coleciones etnologicas del Musco Nacional de Rio de Janeiro. San sumamente grandes y interesantes y aregladas de una manera tan elegante y cientifica que pueden servir como un exemplo para los Museos mas grandes de Europa. » Os naturalistas que visitam o Museu Nacional de 1918 são obrigados a referir todo o esforço e dedicação dos scientistas que aqui trabalham e o extraordinario valor do nosso patrimonio scientifico. E sy a COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 24 Deve-se à admiravel organização administrativa de Mauricio de Nassau a vinda para o Brasil dos primeiros naturalistas que pisaram o solo patrio. Os trabalhos de Piso e Maregrave são ainda hoje consultados com interesse. — Os naturalistas viajantes desde o começo do seculo xvrt vieram amon- “toando conhecimentos não só da geographia de regiões brasileiras, como “tambem recolhendo observações de geologia, mineralogia, botanica, zoologia “e ethnographia. Sem insistir nas explorações geographicas dos commissarios regios, por- tu ces e na pnipre notar que uma das mais a missões deixaram trabalhos e estudos mais concernentes a questões geographicas do “que ás sciencias naturaes propriamente ditas. — A extraordinaria expedição de Humboldt e Bompland, memoravel pela “ contribuição que trouxe para quasi todos os ramos do conhecimento humano, não preferio o nosso Paiz, estendendo-se antes pela região das Cordilheiras É porém no she x1x que avultam os verdadeiros estudos de sciencias naturaes no Brasil, com John Mawe, Hostel, com o Barão de Esclnvege que “ em 1810 começa a colheita de dados para a sua óbra “ Pluto Brasiliensis”, “como Principe Maximiliano de Wied Neuwied, que chega ao Brasil em 1815. Pouco depois, 1816, chegou ao Rio de Janeiro o botanico francez “Auguste Saint-Hilaire. Em 1817 começa a mais fecunda das expedições vindas ao Brasil, a de João Baptista von Spix e Carlos Frederico Phelippe von Mar- tius, naturalistas bavaros enviados pelo Grão-Duque da Toscana. Na mesma época trabalhava o botanico J. E. Pohl, que chegou ao Brasil em companhia “da Imperatriz Leopoldina. D'ahi em diante, as viagens começaram a multiplicar-se em virtude da protecção que op Redares resolveram dispensar aos que procuravam estudar o Brasil. Vem então com seu notavel espirito scientifico Alcide POrbigny, cujos “ estudos de varias regiões da America Meridional trouxeram novas riquezas “a varios ramos das sciencias. 22 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Com a chegada do sabio dinamarquez Pedro Guilherme Lund, em 1827, vão apparecer os melhores documentos da paleontologia brasileira, com a descoberta de animaes fosseis do periodo quaternario e o estudo das cavernas na região do Rio das Velhas e S. Francisco. A expedição russa de Langs- dorff e Riedelé de 1827 a 1830; os trabalhos de Silva Manso são de 1832 e os de Beaupré de 1833. De 1836 a 1841, o mineralogista Jorge Gardner realiza estudos na parte Norte do Paiz. O botanico inglez Russel Wallace, de 1842 a 1852, explora o Amazonas e o Rio Negro. Depois desta primeira metade do seculo x1x, expedições proseguem com - egual intensidade e apreciaveis resultados. De 1858 a 1861, decorreram os trabalhos da Commissão Scientifica Brasileira, de que faziam parte Freire Alemão, Capanema, Gabaglia, Ferreira Lagos, etc. Depois ainda das viagens de Bartholomeu Bossi, de Couto de Magalhães que atravessa o Araguaya em 1863, vêm os sabios L. Agassiz, Carlos Frederico Hartt, J. Casper Branner, Fritz Miiller, Schreiner, Orville Derby, etc. aos quaes tanto deve a sciencia no nosso Paiz. E agora vem a serie dos ethnologos com Ladislau Netto que em 1885 escreveu sobre a archeologia indigena; J. Bar- boza Rodrigues, tambem notavel botanico; Domingos Soares Ferreira Penna, que realiza investigações archelogicas no valle do Amazonas e em Marajó ; com Carlos Von den Stein e Paulo Ehrenreich, cujos estudos têm particular importancia para a ethnographia brasileira. Nos nossos dias, para não fallar em outros exploradores mais ou menos importantes, basta lembrar os trabalhos da Commissão de Obras contra a Secca e os magnificos resultados politicos e scientificos da benemerita Com- missão Rondon, para a quala gratidão nacional deve voltar-se na mesma medida do sacrificio e da inspiração patriotica de seu nobre chefe. De todos esses naturalistas que percorreram o Brasil, o Museu Nacional tirou grande lucro — directo quando o material colhido veiu enriquecer as nossas collecções, algumas dellas da mais alta importancia ; indirecto quando, passando taes collecções ao estrangeiro, são alli estudadas, servindo de base a publicações. Existem no Paiz algumas organizações scientificas das quaes o Museu tem tirado grande proveito, não só directamente pelo auxilio prestado, como tambem pelo impulso por ellas dado ao estudo da Historia Natural do Brasil. O Jardim Botanico, o Museu Paulista, Museu Paraense, Escola de Minas de'Ouro-Preto, Commissão de Obras contra a Secca, Instituto Oswaldo Cruz, Commissão de Linhas Telegraphicas de Matto-Grosso ao Amazonas, Instituto de Butantan, Commissão Geologica e Geographica de S. Paulo, Serviço Geologico e Mineralogico do Brasil, Escola Polytechnica, Instituto aiii PO a ai COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 23 Historico e Geographico, Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e outras, têm prestado relevantes serviços à sciencia e á nossa Patria. Quem passa em revista o desenvolvimento que o estudo de Historia Natural tem tido no nosso Paiz não póde deixar de ter momentos de pro- funda angustia ao notar o que se tem verificado com as tentativas e inicia- tivas scientificas verdadeiramente notaveis que, apezar de preencherem um fim altamente patriotico, são sacrificadas ás difficuldades de momento, em certas occasiões insuperaveis. Lembrae-vos do que se passou com a commissão scientifica de Freire Allemão, não esquecendo tambem a Commissão (Geologica chefiada pelo Professor Hartt e mais recentemente a Inspectoria da Pesca, organizada por Miranda Ribeiro. O Museu Nacional, nesses e em outros casos, tem sido o herdeiro na- tural dos espécimens documentação importante e material de valor, que muito tem contribuido para o seu enriquecimento, evitando ao mesmo tempo a perda dos resultados de todas essas tentativas, Lembremo-nos de que, antes de existir o Museu Nacional, existiu a «Casa de Historia Natural» e que esta tambem desappareceu para resurgir mais tarde neste legendario Instituto. Nunca será insistencia demasiada referir que o Museu Nacional de Historia Natural tem preenchido largamente os fins a que se destina, estu- dando e divulgando a Historia Natural do Brasil. Ao correr dos annos, numerosas têm sido as excursões e viagens pro- movidas pelo nosso Instituto, e da mais alta importancia as colheitas de material e observações feitas. Não só o material colhido pelos especialistas do Museu, pelos natura- listas viajantes, como tambem todo o que nos tem sido remettido para ser convenientemente classificado, foi cuidadosamente estudado e está prompto para observações e trabalhos posteriores. Além das pesquizas feitas, continuamos tambem a divulgar os conhe- cimentos da Historia Natural. Visitae os nossos monstruarios e examinae as collecções destinadas ao publico e as series destinadas aos especialistas. Pelos « Archivos do Museu Nacional», fundados por Ladislau Netto, dos quaes já foram publicados vinte volumes, será facil verificar a dedicação dos naturalistas que aqui trabalham. 24 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI As conferencias e cursos continuam a gosar de todo o prestigio e numerosos são os que, querendo a especialização em assumpto de Historia Natural, passam pelos nossos laboratorios. As conclusões a que têm chegado os scientistas do Museu têm sido de muita valia para o desenvolvimento da nossa Patria, obtendo a Nação grandes lucros com a orientação scientifica que deste Instituto irradia para os diversos serviços publicos. E” de ver como o Museu tem sido através dos tempos o orgam consultivo do Governo e do Povo brasileiro. * * x Mas, senhores, não se trata sómente de lançar a idéa e mostrar o caminho a seguir. Para mudar os habitos de uma população, para conseguir que os recursos formados pela sciencia possam ser utilizados pelos agricul- tores e industriaes, é mister muita dedicação, tentativas varias, esforços e um conjuncto de circumstancias, muitas vezes exigencias do momento, que facilitem a acção governamental ou dos individuos bem intencionados. Pensae, por exemplo, o que se passou e passa com o ferro e o carvão. Já em 1764(Vide 4 Palestra, pg. 236) como refere João Manso, em officio de 17 de novembro, dirigido, a D. Rodrigo de Souza Coutinho, se fabricava ferro na Penha, em Minas; e Saint-Hilaire refere que em 1816, nessa mesma villa da Penha, o ferro passou a custar, em vez de uma pataca, 75 réis, devido ao funccionamento dessa pequena forja,: cujo unico inconveniente para a producção do bom ferro era a carestia do braço, ganhando cada trabalhador nessa época 100 réis por dia. Quando se pensa que em 1918, apezar de todos os esforços do Imperio e a acção dos Governos Republicanos que passaram, seculo e meio mais tarde, ainda é necessaria a intervenção do Presidente Wenceslau Braz para que tenha desenvolvimento a producção do ferro em maior escala e a ex- tracção e beneficiamento do nosso carvão, problemas que caminham um ao lado do outro, temos confirmação das difficuldades com que lutam os Go- vernos para constituir um Paiz independente das outras Nações, em pontos verdadeiramente vitaes. Trata-se do carvão e do ferro, elementos basicos na constituição da força industrial e militar de um povo. Dada a extensão territorial do Brasil, a pequena densidade da popu- lação, em nenhum Paiz deveriam taes problemas soffrer maior impulso, pois, segundo calculos hoje classicos, uma tonelada de carvão convenientemente aproveitada equivale ao trabalho de 1.500 homens em um dia de 8 horas de serviço. E como, appellando para o apparelhamento moderno, os mineiros podem extrahir por anno milhares de toneladas, será facil verificar o desdo- bramento do trabalho do operario que tal facto representa, R k adidas da saca di AA ad dad qclss. ss. sá COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 25 Não haveria melhor opportunidade do que esta para consignar e de- fender a idéa da creação de um Museu Historico, idéa que aliás está impli- citamente lançada no actual regulamento do Museu. Em quatro seculos, já tivemos tempo de estabelecer os fundamentos de uma civilização. Onde lembrar os estagios successivos dessa cvolução de quatrocentos annos, a não ser em um Museu Historico, no qual se conservem as tradições da nossa vida publica e privada, os attestados da nossa ascen- dencia para a vida autonoma, os trophéos das nossas victorias no dominio material e espiritual? Na successão accelerada dos diversos aspectos da vida brasileira, quasi nada se conserva para attestar as pessoas e as sociedades que viveram, de fórma que a evocação de qualquer scena da nossa curta historia, na recon- stituição fiel dos seus traços, é cousa demasiado difficil ao estudo nacional. Dentro em pouco talvez já não seja possivel recolher os preciosissimos objectos historicos espalhados no estrangeiro, graças ao nosso descuido e a esse desamor á tradição que um escriptor visitante julgou um dos traços mais expressivos do nosso caracter. Mas, sem duvida, existem ainda numerosos destroços do nosso passado, vestigios de nossa vida politica e privada, bastantes para de algum modo reconstituir as épocas mais notaveis e seus mais interessantes aspectos, quando um sentimento de continuidade nacional nos inspirar a construcção de um abrigo para esses pedaços de glorias e de esplendores que tivemos. A creação de um Museu Historico é, pois, uma necessidade que a cultura do meio actual, as tendencias nacionalistas dos movimentos de agora não consentirão adiar, principalmente quando a approximação do centenario da Independencia do Brasil se afigura a todo o patriota como um prazo para a apresentação das melhores conquistas que tivermos realizado no terreno do util e do espiritual. É urgente que sejam tomadas providencias antes que desappareçam de todo os mais bellos vestigios da evolução da nossa Patria. O Museu Nacional já fez o possivel neste sentido, cabendo agora ao Congresso Brasileiro deliberar a respeito votando quanto antes as bases neccessarias a creação pelo Poder Executivo do Museu Historico do Brasil, Po alo RAS Os agradecimentos muitos sinceros do Museu Nacional a todos os que aqui se encontram prestando homenagem aos que passaram por este Insti- tuto, servindo á sciencia e ao Brasil, 74/9-915 26 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII As demonstrações de solidariedade recebidas dos centros scientificos e sociedades sabias vêm dar aos que aqui trabalham a coragem necessaria para vencer as difficuldades e afastar o desanimo que não deve existir em naturalistas que servem a uma Patria, onde, a um tempo, se encontram todos os encantos e thesouros da natureza. O nosso agradecimento ao Governo da Republica que, comparecendo e presidindo a esta solennidade, continúa a manter as tradições de benevo- lencia com que a Monarchia olhava o Museu Nacional de Historia Natural. Os naturalistas brasileiros, conscientes das responsabilidades, mas re-. confortados pela inabalavel união que póde ser hoje verificada entre os diversos centros scientificos do Paiz, garantia de auxilio mutuo, valioso e constante, — seguros dos benefícios que advêm das boas relações com os que se dedicam, no resto do mundo e em especial na America do Sul, ao estudo das sciencias naturaes — os scientistas brasileiros — continuarão a cumprir O seu dever e a dar conta dos compromissos assumidos. E si algum voto pode ser formulado, levantado pelos que vivem e la- butam nesta casa, antigo palacio onde resoluções de extraordinaria impor- tancia foram tomadas pelos governantes de então, Imperio ou Republica, si algum desejo pode ser expresso pelos que estudam a Natureza de nossa Patria, cuja riqueza nos exalta e encanta — é de incitamento e animação aos que tentam iniciar o saneamento desta enorme extensão que é o Brasil, para que aqui se possa constituir e viver uma raça forte e capaz de, em todas as épocas, manter os limites do nosso territorio e as tradições de honra que herdamos dos nossos antepassados, tendo resistencia organica, podendo tudo sacrificar, à Patria, á semelhança dos nossos heroicos marinheiros que neste momento para honra nossa, atravessam o Atlantico. ais ai! ci ti ii id ci ii dd Si ii dc ci dd a cc ci dd ii o o coiciiiçd a DISCURSO DO Professor Roquerre-Pinto CENTENÁRIO DO MUSEU NACIONAL Discurso pronunciado pelo professor Roquette-Pinto na sessão solenne commemorativa do centenario do Museu Nacional Não quizeram os principaes institutos scientificos do Brasil deixar cor- ver, à revelia do seu carinho, a data centenaria do Museu Nacional. Todos á porfia, procuraram cercar a grande casa, modesta e solida como as erandes arvores cujo tronco se não atavia mais do que o imprescindivel, com as demonstrações de apreço e veneração que se traduzem na presença de seus dignos representantes, e na recepção, em avalanche, de honrosas mensagens. Os intellectuaes, o povo, a imprensa, acudiram para formar ao lado dos directores da nação, entre os quaes seu chefe supremo, na homenagem do paiz inteiro aos estadistas que souberam crear e desenvolver este Museu, aos sabios que, no passado, queimaram os seus melhores dias no enthusi- asmo com que construiram para a patria sua maior escola, o maior abrigo de suas producções. Escola que ensina a todos, escola que ensina tudo. Os professores do Museu não falam para algumas dezenas de ou- vintes agasalhados numa sala; falam para toda gente, para os que sabem e para os que ignoram, para os seus patricios e para os alienigenas. Suas lições são documentadas directamente no material exposto e fis- calizadas, portanto, pela mais ampla publicidade. Por isso mesmo, esses profissionaes precisam sentir ao redor de si o apoio dos competentes, o pres- tigio dos directores da nação, a segurança da estima publica. Queria o professor Flower que os museus fossem tratados como orga- nismos vivos, exigentes, reclamando cuidados sem conta para manter o equilibrio e crescer sempre melhor. Na realidade, um instituto destes é mais do que isso. E” uma «colonia» de organismos, para usar a lin- guagem dos biologistas. Cabe a esta casa conservar, em miniatura su- prema, tudo o que o paiz é capaz de fornecer ; cabe-lhe estudar tudo o que puder guardar. Mas, acima disso, um museu, em paiz de formação ethnica não definida, onde as massas populares têm as admiraveis faculdades na- tivas em grande parte annulladas pela bruta ignorancia em que se de- batem, deve ser, antes de tudo, casa de ensir.o, casa de educação. 30 ARGHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXHI O Museu Americano de Historia Natural de New-York tem esta divisa : For people, for Education, for Science. Reparai onde a sciencia pura, sem fins pedagogicos, foi ali collocada, sem magua dos seus cultores ... Foi-se o tempo em que se reputavam os scientistas seres privilegiados na sociedade, que os devia manter em pes- quisas ociosas, para satisfação de vaidades ... Não é combater a « sciencia pura » afirmar que a sciencia é antes um meio de lutar pelo dominio da natureza, arrancando-lhe os thesouros com que se melhoram sempre as condições da vida humana. E a sciencia que se não puder manter no ambito daquelle abençoado utilitarismo, deve ter fins ainda mais elevados, taes são os da educação popular. Sem educação, haurida principalmente no conhecimento da natureza, o povo do Brasil nunca poderá acceitar, conscientemente, os termos dos grandes problemas que todos sentem, sem demora, devem ser resolvidos aqui. Sem educação do povo, póde a administração curar alguns milheiros de impaludados, mas não acabará com o impaludismo. Sem ella, o poder publico alistará alguns milhares de cidadãos, mas não terá exercito. Nossa principal missão nesta casa, hoje, é tratar de difundir em nosso povo uma parte daquilio que elle precisa para vir a ser o que merece, O apoio que ora nos trazem todos os institutos sabios do Brasil é o maior dos incentivos. Km nome dos professores do Museu Nacional agradeço a cada qual a honra e o carinho de sua lembrança. Seu generoso proceder para comnosco vem mostrar que o esforço secular, nesta casa despendido, tem merecido a attenção do paiz. Esse é o melhor premio para a actividade de quantos trabalharam e trabalham neste Instituto. Assim possa o Museu Nacional do Rio de Janeiro sempre exaltar, n'alma dos que o visitarem, o amor do Brasil. SI — SYNTHESE GEOLOGICA DO BRASIL. hs d É PELO a Professor Alberto Betim Paes Leme | SYNTHESE GEOLÓGICA DO BRASIL Communicação do Professor Alberto Betim Paes Leme, Chefe de Secção de Mineralogia, Geologia e Paleontologia na Sessão commemorativa do Centenario do Museu Nacional Os principaes estudos referentes ao nosso meio geologico datam de pouco mais de um seculo. Contemporaneos do Museu Nacional deixaram elles preciosos vestigios em suas collecções. Traçando um leve esboço da geologia do Brasil direi o que foi feito du- rante o seculo decorrido. O que foi feito dentro do Museu Nacional, ao lado e fóra delle. Pretendo resumir todo esse trabalho em um só feixe, em uma unica synthese. Considerarei, em primeiro logar, a parte de nosso paiz, comprehen- dendo os Estados do Rio Grande, Santa Catharina, Paraná, S. Paulo e sul de Matto-lGrosso. Ao longo da costa ergue-se a Serra do Mar, partindo da Serra do Herval, no Rio Grande, e se estendendo até ao sul da Bahia. Trata-se de uma cadeia de montanhas mal estudada ainda, quanto ao seu modo de formação e quanto à sua evolução. A constituição geologica é toda ella crystallina, gneiss intercalando ás vezes calcareos saccharoides, rompidos por massas graniticas e sulcados por veios de uma rocha diabasica. Esses gneiss parecem sedimentos ultra-metamorphoscados, isto é, de- trictos depositados em geral em fundos marinhos e recrystallizados. São terrenos dos mais antigos. No Paraná mostram ser bem anteriores á época devoniana. Além da Serra do Mar, para o occidente, são conhecidos no Paraná sedimentos dobrados segundo a direcção N. E. tambem pre-devonianos, porque supportam a serie devoniana, em camadas horisontaes, em Ponta Grossa, em Jaguariahyva e em Tibagy. Sobre a serie de idade devoniana, e em concordancia de estratificação com ella, assentam as camadas de idade permo-carbonifera, nas quaes está localizado o carvão do sul do Brasil. Mais para o sul esse permo-carbonifero repousa directamente sobre o gneiss, 7479-919 34 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Um dos termos dessa serie permo-carbonifera, isto é, uma das suas ca- madas (conglomerado de Orleans) apresenta blocos estriados, indicando um periodo glacial no sul do Brasil durante a época carbonifera. Além do seu interesse industrial, o permo-carbonifero brasileiro teste- munha um dos accidentes geologicos da maior importancia na historia da Terra, o desaparecimento do continente Gondwana que ligava a India e a Africa do Sul ao Sul da America. Isso é testemunhado pela identidade da fauna e da flora permeana nessas tres regiões. Hoje os terrenos permeanos e devonianos constituem um planalto que se estende além da Serra do Mar, para oeste até ao pé das Serras Geral e da Esperança, cujos barrancos abruptos elevam-se a 1.500 e são consti- tuidos por grezes ou arenitos, em discordancia com o permeano, attri- buidos ao periodo triasico. Nesses sedimentos estão intercalados lenções de uma rocha vulcanica (typo andesito). Descamba em seguida a Serra Geral, pelos campos do Paraná até a fronteira. Procuremos, synthetizando, coordenar esses factos. Tinhamos um continente nos tempos devonianos ligando a costa actual do Brasil á Africa. Esse continente era separado por um largo braço de mar, um mediter- ranco, de outro continente ou outras terras cujos vestigios estão nos gneiss do sul de Matto-(Grosso e do rio Paraguay. Nesse mediterraneo depositaram-se sedimentos das épocas carbonifera e permeana. Nelle vieram desembocar os rios em cuja foz vegetaes accumu- lados, em seguida soterrados, transformaram-se na hulha do Sul do Brasil, Em fins do Permeano iniciaram-se grandes movimentos orogenicos, dobras tendendo a formar montanhas, testemunhados pela discordancia entre as camadas triasicas e permeanas, Esses movimentos accentuaram-se, resultando o retrahimento para o Sul e o desapparecimento do mediterraneo sul-brasileiro. Em seguida surgiu a cadeia de montanhas que fórma hoje as Serras Geral e da Esperança. As fracturas na crosta da terra provocadas por esses movimentos trouxeram manifestações vulcanicas, testemunhadas pelos lenções de andesito, incluidos nos grezes triasicos. [4 curioso assignalar que esses andesitos decompostos dão a terra roxa. De modo que em torno da evolução do nosso mediterraneo formaram- se a nossa hulha e o elemento fertilizador do nosso solo. Continuando, desde então, o movimento de immersão do continente Gondwana, a Serra do Mar veio effectuando um lento movimento de mer- COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 35 gulho do qual dependeu a formação das lagoas terciarias de S. Paulo, assim como a formação dos lenhitos existentes nesse Estado. A faixa crystallina da Serra do Mar se alarga para o Norte compre- hendendo a Serra da Mantiqueira, e se estende até a Bahia. Derby consi- derava esse escudo gneissico como um continente que sempre existiu, desde as mais remotas eras, em summa como o nucleo inicial do Brasil em formação. A sedimentação depositada nas costas occidentaes desse escudo conti- nental, em Minas, comprehende a serie de terrenos chamada serie de Minas. Sobre ella paira certa confusão e a sua idade é desconhecida. Partindo de sua base ha schistos argilosos associados a quartzitos micaceos (Itaco- lumitos), vem em seguida quartzitos ferruginosos (Itabiritos), associados a calcareos e injectados de veios auriferos. Contemporaneos dos itabiritos são os grandes depositos de minereos de ferro do centro de Minas. Quanto á formação aurifera precede ella e succede a essa formação, visto haver ouro accumulado nos sedimentos itabiriticos e achar-se essa rocha sulcada por veios mais recentes de quartzo aurifero. A formação itabiritica acha-se capeada por um grez conglomera- tico, posterior á effusão aurifera e no qual são encontrados os diamantes de Minas e da Bahia. Esses sedimentos foram affectados por uma deformação orogenica, englobada no nome geral da Serra do Espinhaço, que segundo Derby vae até a Bahia. Estende-se essa serie semi-crystallina até Goyaz. Temos ahi uma solução de continuidade em nossos conhecimentos até ás visinhanças de Cuyabá onde apparecem vestigios do mar devoniano, com os fosseis da Chapada. Parece pois que o recuo do mediterraneo brasileiro, em Minas, precedeu o apparecimento da Serra do Espinhaço, como o seu recuo mais ao sul foi succedido pela erecção da Serra Geral. O Nordeste do Brasil deve ter sido immerso tambem até o periodo permeano, época em que uma regressão marinha até a Era Secundaria (pe- riodo jurassico) descobriu toda a região. No Cretaceo nova transgressão marinha cobriu parte da área conti- nental, como attestam sedimentos do interior do Ceará e da Balia. Ao longo da costa de Parahyba, Pernambuco, Alagõas, Sergipe e Bahia apparecem esses sedimentos cretaceos em discordancia com sedimentos considerados primarios. Houve oscillações marinhas ao longo da costa actual durante o periodo terciario, resultando então lagoas salobras, as quaes parecem se prender as formações betuminosas de Marahú, Camamú e de Alagõas. 36 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Resta esboçar o valle do Amazonas citando as duas lhypotheses de Hartt e de Katzer. Ao norte e ao sul do curso actual do Amazonas, ao longo das cachoeiras dos grandes rios ao sul, e formando ao norte o massiço das Guyanas, afloram gneiss e schistos crystallinos mais recentes. Em seguida, tanto ao norte como ao sul, em direcção ao eixo do valle afloram sedimentos silurianos, devonianos e carboniferos. Sobre esses se- dimentos antigos assentam no Alto Amazonas os barrancos de argillas attri- buidos à época terciaria. Hartt suppoz a existencia de duas ilhas primitivas, a Guyana e o pla- nalto central do Brasil, separadas por um largo braço de mar. Os sedimentos depositados, do siluriano ao cretaceo, tenderam a estreitar esse braço de mar. Da ereeção do massiço dos Andes, na época terciaria, re- sultou finalmente uma bacia fechada que aos poucos transformou-se no curso actual do rio Amazonas. Kartzer vê um continente muito antigo ante-siluriano se extendendo da Guyana ao Ceará, obstruindo a foz actual do Amazonas. Haveria então um mar primario em communicação com a America do Norte. Depois do carbonifero deu-se uma regressão para o norte desse mar. Com o surgimento dos Andes na época terciaria as aguas foram drenadas em direcção ao Atlantico constituindo o Amazonas. Resumindo, direi que sobre o local do continente sul-americano agiram intensas forças internas as quaes determinaram, num periodo ante-pri- mario, o surgimento do escudo de gneiss com a formação das montanhas gneissicas da costa atlantica actual, constituindo o primeiro nucleo conti- nental. Em seguida aos tempos primarios, a acção orogenica fez-se sentir mais para o Occidente com o surgimento das montanhas de Minas, de Goyaz e a retracção do mediterraneo sul-brasileiro. Finalmente na época terciaria, e do Paraná, deu-se, mais para Oeste ainda, um terceiro grande movimento orogenico do qual resultou a creação dos Andes, o desapparecimento do mediterraneo amazonico e a formação do rio Amazonas. Em ultima analyse desses factos podemos concluir que o esforço oro- genico veio, na America do Sul, se deslocando sempre para o Occidente. Durante os cem annos de labor, os nossos antecessores accumularam nos mostruarios do Museu Nacional, desde as collecções do Barão Esch- wege, rochas, fosseis e mineraes testemunhando a serie de factos que procurei concatenar e resumir, simplificando, em uma synthese imperfeita. e A SECÇÃO DE BOTANICA Primeiro seculo de existencia do Museu Nacional PELO Professor Alberto José de Sampaio A secção de Botanica no primeiro seculo de existencia do Museu Nacional Communicação do Professor Alberto José de Sampaio — Chefe de Secção de Botanica O historico da Secção de Botanica do Museu Nacional do Rio de Ja- neiro, no primeiro seculo de existencia, não dá margem para longas con- siderações, Em extremo singelo, não me permitte indicar factos brilhantes, desco- bertas de valor, trabalhos scientificos de grande vulto, porque occupando-se a Secção com o estudo da flora brazileira, a mais vasta e mais rica do uni- verso, sem os recursos de trabalho indispensaveis a tão grande com- mettimento, não podia conseguir mais do que conseguiu, á custa de ingentes esforços: uma rica collecção botanica, sem duvida a mais importante da America do Sul, um hervario que honra o Instituto a que pertence. O que em esforço e abnegação representa essa collecção, sabem bem avaliar quantos conhecem, por experiencia propria, as difficuldades das her- borizações, dos trabalhos floristicos, da conservação e coordenação do material. Fundado em 1808, só em 3 de fevereiro de 1842 teve o Museu o seu primeiro regulamento, dividindo o Instituto em Secções, cabendo cumula- tivamente à 2º os difficeis encargos da botanica, agricultura e artes me- chanicas. Oito dias após a sancção desse regulamento, foi nomeado director da Secção, portanto primeiro director, o sabio Luiz Riedel, já universalmente conhecido pelas suas proficuas e arriscadas herborizações, dentre as quaes destacando-se a viagem a Matto-Grosso na Expedição Langsdorff, de 1526 a 1828. Sob forma definida, embora imperfeita, começou a Secção em 1842 sua existencia regular, tendo sido em 18 do mesmo mez e do mesmo anno nomeado João de Deus e Mattos para o complexo cargo de guarda e pre- parador de anatomia comparada, zoologia, botanica, agricultura e artes mechanicas. A” vista de semelhantes encargos de João de Deus e Mattos, não se pre- cisa affirmar que Luiz Riedel não tinha de facto preparador. 40 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI A respeito do que existia antes no Museu como material botanico, apenas posso referir-me á relação dos objectos que se conservavam no Museu Nacional em 30 de abril de 1838, segundo inventario apresentado ao Governo Imperial por Frei Custodio Alves Serrão, então director do Ins- tituto, inventario em que figuram 1600 productos vegetaes, segundo La- dislau Netto, em suas « Investigações historicas e scientificas sobre o Museu Imperial e Nacional do Rio de Janeiro », a pags. 62. Kra pois bem pobre a Secção quando definida pelo regulamento de 1842 e entregue à competente direcção de Luiz Riedel; para o estudo da flora brazileira, que conta hoje approximadamente 30.000 especies co- nhecidas, os 1600 productos botanicos indicados no inventario de Frei Custodio Alves Serrão em 1838 eram sem duvida de valor quasi nullo. Haja vista que para elaborar a flora de Martius, nos grandes centros scientificos, com todos os recursos de trabalhe, em especial as grandes bi- bliothecas e as grandes collecções-typo para comparação, foram precisos 65 botanicos que trabalharam sem cessar durante 66 annos, de 1840 a 1906, com o auxilio de 660 contos de subvençao do Governo Brazileiro. Luiz Riedel começou pois quasi inteiramente só, sem collecções-ty pos e sem a extensa bibliotheca que cada trabalho phytologico obriga a compulsar. A" sua competencia indicava-se naturalmente o trabalho a effectuar : colhgir muito material para o Museu Nacional, remetter duplicatas ou com- municar o material que se fosse colligindo aos especialistas que na Europa elaboravam a Flora de Martius, a pouco e pouco preparando a Secção para a sua autonomia scientifica quanto à Botanica. Deve-se dizer que ainda hoje essa desejada autonomia não foi inte- gralmente obtida ; é de facto bem dificil de ser attingida. Forçado, como os seus contemporaneos, a mero trabalho de contri- buição material para a Flora de Martius que se elaborava na Europa, Riedel depois de offerecer, segundo Ladislau Netto, à Secção todas as suas col- lecções particulares, dispendeu em beneficio da mesma os melhores esforços; em cada uma das familias representadas no hervario do Museu Nacional o material de Riedel documenta sua operosidade, caracterizadas as suas ultimas etiquetas pela sua tremula lettra de octogenario. O periodo de Riedel, de 1842 a 1861, foi o mais rude para a Secção, segundo rezam as « Investigações » de Ladislau Netto. Tendo assumido a direcção da Secção, sem poder contar com auxiliar, sem bibliotheca sufficiente para os trabalhos que naturalmente se offe- reciam á sua curiosidade de scientista, sem colleeções-typos para compa- ração de seu material de estudo, tendo ainda a difficultar-lhe a tarefa a parcimonia dos recursos officiaes e a defeituosa installação de seu labora- torio em sala humida e sombria, não poude evitar a acção nefasta de bolores cdr ds q nadas a nto E a COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU A! e de insectos nas collecções, pelo que prejuizos se deram inevitavelmente, segundo Ladislau Netto em suas referidas Investigações Historicas, à pag. 288. Só na Secção, tendo de occupar-se de botanica, agricultura e artes mechanicas, de preparar, conservar c estudar o material, Riedel não poude, é claro, imprimir ao serviço o andamento que se poderia esperar de sua competencia. Offerecendo ao Museu, por occasião de sua nomeação, uma importante collecção de 1700 phanerogamos e 112 cryptogamos, augmentou pessoal- mente em muito o hervario do Museu, em todo o seu longo tirocinio, tendo tido tambem a honra de receber a cooperação valiosa de Ildefonso Gomes, Freire Allemão e Henrique Beaurepaire Rohan, que offertaram ao Museu, colleeções valiosas de que não consegui ainda obter dados estatisticos pre- cisos. : Morreu Riedel em 4 de agosto de 1861, no exercicio de seu cargo; suc- cedeu-o Manuel Freire Allemão, nomeado em 21 de agosto de 1861 e falle- cido no exercicio do cargo em 14 de maio de 1863. Persistindo após a morte de Riedel a má installação do laboratorio em sala humida e sombria, segundo Ladislau Netto, perdurou ainda por algum tempo a situação má que a Secção vinha atravessando com mani- festo e deploravel prejuizo para as colleeções, já então de vulto. A Manoel Freire Allemão seguiu-se Ladislau Netto como director da Secção, nomeado em 22 de março de 1865, trazendo um nome feito nos grandes centros scientificos, honrando o paiz no estrangeiro com as suas brilhantes conferencias na Sociedade Botanica de França, em cujo seio o decreto imperial o foi encontrar. Começou então uma nova era, um periodo de pujante desenvolvimento, tendo sido dahi por diante grandemente augmentadas suas collecções, ao mesmo tempo que se lhes assegurava a difficil conservação. Em 4 de janeiro de 1872, foi nomeado o Conselheiro Nicolau Joaquim Moreira adjuncto de Botanica. Desde 14 de janeiro de 1865 até 10 de novembro de 1874, esteve como preparador Manoel Francisco Bordallo, ao mesmo tempo guarda e pre- parador das secções de zoologia ce botanica, substituido em 9 de dezembro de 1874 por Eduado Teixeira de Siqueira, com os mesmos encargos. No mesmo anno de 1874, em 17 de março, foi o Museu autorizado a contractar o naturalista Guilherme Schwacke que prestou serviços até 1891. Além de procurar desenvolver pelo augmento de pessoal technico o serviço da Secção, Ladislau Netto foi tambem um grande colleccionador, ao mesmo tempo que brilhante scientista, orçando os fastos do Museu Na- 7479-918 6 7) ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII cional do Dr. João Baptista de Lacerda, (pag. 36) em 4.700 0s exem- plares botanicos offerecidos ao Museu por Ladislau Netto, logo nos pri- meiros tempos de seu tirocinio. Excursões repetidas e proficuas feitas por Ladislau Netto elevaram muito o numero de exemplares de seu hervario no Museu, já então não só muito melhorado quanto a collecções botanicas a que em 1870 se vieram juntar 1.720 numeros da colleeção Allemão-Cysneiros, da Commissão Ex- ploradora do Ceará, como tambem quanto á sua bibliotheca, pois foram tambem doados ao Museu os livros botanicos dessa mesma Com-. missão. Reformado o Museu em 1876, pelo regulamento de 9 de fevereiro, a Secção passou a limitar-se a botanica geral e applicada e paleontologia ve- getal, encargos esses ainda complexos que mais tarde foram reduzidos, pelos regulamentos seguintes, por serem superiores aos elementos de trabalho de que dispunha. Nova reforma foi feita por decreto de 8 de maio de 1890 do Governo da Republica, tratando então Ladislau Netto da transferencia do Museu para o actual edificio, onde ficou installado em 25 de julho de 1892; as condi- ções para preparo, coordenação e conservação das collecções passaram a ser muito mais favoraveis, embora ainda não perfeitas. Aposentado Ladislau Netto em 28 de dezembro de 1893, no cargo de director geral do Museu, passou a Secção á direcção do Dr. Amaro Fer- reira das Neves Armond. Desde então até a época presente, tem progredido sem solução de conti- nuidade, ampliando enormemente suas collecções, não só mediante proficuas excursões de seus technicos, como mediante offertas de material e permutas. Ao tempo de Neves Armond cumpre destacar as collecções obtidas por Hemmendorf, Ule, P. Dusen, a offerta de importante hervario Glaziou pela Inspectoria de Mattas da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, em espe- cial a colleeção de P. Dusen, em grande parte classificada por esse illustre botanico sueco mediante comparação com o hervario regnelliano do Museu de Stockolmo e hervarios de outros institutos europeus. Mediante permuta destaca-se o material obtido por P. Dusen, prove: niente de botanicos da estatura de Engler (de Berlim), de Malme (de Sto- ckolmo), de Christ (de Basel), etc. Assumindo eu a chefia da Secção em 1912, deparei com uma tarefa bem difficil de ser executada e que não poderia mesmo executar, se não ti- vesse merecido da parte de esforçados companheiros de trabalho o auxilio que se fazia mister. Occupados os meus antecessores e os seus auxiliares com a tarefa principal de reunir material, não lhes sendo possivel attender simultanea- COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 43 mente á coordenação, por familia, das colleeções que successivamente se foram aceumulando, deixaram um legado precioso cujo valor se mantinha muito obscuro pela falta de organização systematica. Intervem então a Commissão Rondon cujos esforçados botanicos bus- caram na Secção os elementos de trabalho que no nosso paiz não se encon: tram em outro ponto; trabalhando aqui, no estudo do material que a pouco e pouco vinham colligindo em Matto Grosso e no Amazonas, esses ho- tanicos, os competentes profissionaes brasileiros Frederico Carlos Hachne e João Geraldo Kuhlman, promptificaram-se a auxiliar-nos no trabalho masculo de integrar no hervario consultavel que então occupava 80 caixas, todas as outras collecções a coordenar e que se mantinham sem nenhuma ordem systematica; o numero de caixas do hervario coordenado passou agora a ser 300. Um outro auxilio muito importante tenho a registrar ; foi prestado pelo ilustre botanico Dr. Adolpho Ducke, Director do Museu do Pará, quando teve de estudar, no hervario do Museu, plantas da Ama- zonia. Graças pois a ter podido combinar meus limitados esforços com os do Hustre Professor substituto Julio Cesar Diogo, do preparador da Secção Ale- xandre Magno de Mello Mattos, dos botanicos da Commissão Rondon Fre- derico Carlos Hochne e João Geraldo Kulmann e do botanico paraense Adolpho Ducke, posso hoje ter a honra de declarar que está vencida a pri- meira etapa da difficil reorganização de todas as colleeções botanicas do Museu segundo o mais universalmente acceito systema de classificação das plantas, o systema deEngler, reorganização iniciada ao tempo do Professor Neves Armond, por P. Dusen. Está distribuido todo o hervario. Em 1913, durante minha commissão na Europa, iniciou o Professor Cesar Diogo o catalogo systematico por fichas, como parte da referida reor- ganização. Offertas valiosissimas registraram-se nos ultimos tempos, salien- tando-se: a da Commissão Rondon, de todas as plantas mattogrossenses e amazonicascolligidas pelos seus botanicos, por elles estudadas e classificadas; a offerta de Leonidas Damazio, de uma importante collecção de pterido- phytas e lichens do Estado de Minas Geraes: a offerta de Adolpho Ducke, de material da flora amazonica, representando, em sua grande maioria, gi- santes florestaes de difficilima herborização ; o material florestal de S. Paulo, colligido por Edmundo Navarro de Andrade e Octavio Vecchi; todo o her- vario cearense da Commissão contra as seccas do Ceará colligido e em parte estudado por Alberto Lofgren. Excursões consecutivas, feitas pelo pessoal da Secção, augmentaram por sua vez, em muito, as collecções cujo numero de exemplares só poderá ser fixado com rigor quando se terminar o catalogo por fichas, iniciado por Cesar Diogo. = e ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Os dados estatisticos que tenho conseguido reunir não permittem dis- pensar esse catalogo porque são incompletos, sem a necessaria uniformidade, referindo-se ora a especies botanicas, ora a exemplares, outros a numeros de herborização, etc., não se podendo por elles saber de um modo preciso, a respeito de cada collecção, o numero de exemplares e de especies de cada vez entrado na Secção. A contagem feita até setembro de 1916, á vista desses dados que reputo e não podem deixar de ser insufficientes, indicou-me para todas as col- lecções botanicas a já elevada cifra de 44.590 exemplares; estou certo de que o catalogo em andamento indicará um numero muito mais elevado; não duvido que se venha a verificar ser superior a cem mil o numero de exem- plares das collecções botanicas do Museu Nacional e que futuramente se possa dar grande intensidade ao serviço de permutas de duplicatas, como se faz necessario. Devendo figurar este relatorio no numero especial dos « Archivos do Museu», commemorativo do 1º Centenario deste Instituto, como homenagem aos meus antecessores e aos auxiliares, dou a seguir a lista de todos quantos têm prestado seus valiosos serviços á Secção, hoje a meu cargo. Pessoal da Secção, desde sua fundação até a época presente DIRECTORES OU CHEFES 1) Dr. Luiz Riedel, 11 de fevereiro de 1842 a 4 de agosto de 1861, dia de seu fallecimento, com o titulo de director da Secção. 2) Dr. Manuel Freire Allemão; Director da Secção, de 21 de agosto de 1861 a 14 de maio de 1863, dia de seu fallecimento. 3) Dr. Ladislau de Souza Mello e Netto: director da Secção, nomeado em 22 de março de 1866; director geral interino do Museu, por aviso de 19 de fevereiro de 1868; director geral por decreto de 6 de fevereiro de 1875; designado para dirigir a Secção de Botanica por portaria de 9 de fevereiro de 1876; aposentado no cargo de director geral em 28 de dezembro de 1893. 4) Dr. Amaro Ferreira das Neves Armond: praticante da Secção em 26 de janeiro de 1886; sub-director, por concurso, em 26 de novembro COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU de 1887; por varias vezes director geral interino do Museu; aposentado como professor chefe da Secção em 1912. 5) Ernesto Ule, director interino de 1 de levereiro a 30 de outubro de 1895. 6) Alberto José Sampaio : assistente por concurso, em 23 de janeiro de 1905; professor substituto em 31 de março de 1910; professor-chefe de secção em 19 de junho de 1912. SUB-DIRECPORES, PROFESSORES-SUBSTITUTOS, ASSISTENTES, ADJUNTOS E NATURA- LISTAS VIAJANTES 1) Dr. Nicolau Moreira : adjunto em 4 de janeiro de 1872; sub-director em 9 de fevereiro de 1876; pediu exoneração em agosto de 1883. 2) Guilherme Schwacke : naturalista viajante em 17 de março de 1874: exonerado a pedido em 17 de abril de 1891. 3) Collatino Marques de Souza Filho: sub-director interino em 23 de agosto de 1884; exonerado a pedido em 28 de janeiro de 1886. 4) Dr. Amaro Ferreira das Neves Armond, praticante em 26 de ja- neiro de 1886; sub-director por concurso, em 26 de novembro de 1887; director effectivo da Secção em 21 de janeiro de 1895, tendo sido antes, por vezes, director interino da Secção e director geral interino do Museu. 5) Dr. Julio Trajano de Moura : praticante em 28 de janeiro de 1887; sub-director interino de outra Secção do Museu em 14 de novembro de 1892. 6) Frederico de Albuquerque: praticante em 22 de outubro de 1874; adjunto em 30 de março de 1875. Segundo Dr. Lacerda (Fastos do Mus. Nac. nada consta sobre sua exclusão.) 7) Fritz Miiller: naturalista viajante em 1 de julho de 1876; exo- nerado a pedido em 20 de janeiro de 1891. -8) Ernesto Ule: naturalista viajante em 8 de outubro de 1891; sub- director em 21 de janeiro de 1895: director interino de 1 de fevereiro a 30 “de outubro de 1865; exonerado em 30 de julho de 1900. 9) Fernando Machado Simas : naturalista ajudante interino em 19 de novembro de 1895; exonerado a pedido em 18 de junho de 1896. 10) Dr. Francisco Salema Garção Ribeiro: naturalista ajudante in- terino em 13 de janeiro de 1898; sub-director interino em 8 de junho de 1898, tendo deixado o exercicio do cargo interino em 31 de maio de 1899, vol- tando ao serviço o serventuario effectivo. 11) Dr. Ernesto Hemmendorff : assistente em 6 de agosto de 1900 até 31 de julho de 1901. 12) Dr. P. Dusen: assistente em 28 de outubro de 1901 até 1904. 46 ARCHIVOS DO MUSEU, NACIONAL — VOL. XXII 13) Alberto José de Sampaio: assistente em 23 de janeiro de 1905; professor-substituto em 31 de março de 1910; professor-chefe de secção em 19 de junho de 1912. 14) Julio Cesar Diogo: naturalista viajante em 2 de abril de 1910; pro- fessor-substituto em 1912. PREPARADORES A 1) João de Deus e Mattos: guarda-porteiro e preparador das secções de zoologia e botanica em 18 de fevereiro de 1842; aposentado em 19 de ou- tubro de 1852. 2) Carlos Leopoldo Cesar Burlamaqui : encarregado da conservação das collecções, 1863 a 1864. 3) Manuel Francisco Bordallo : guarda e preparador das seeções de zoologia e botanica em 14 de janeiro de 1865; fallecido nesse cargo em 10 de novembro de 1874. 4) Eduardo Teixeira de Siqueira : guarda e preparador das secções de zoologia e hotanica em 9 de dezembro de 1874, deixando a Seeção de Bo- tanica em de fevereiro de 1876. 5) Antonio Antunes da Silva Ribeiro: preparador em 27 de abril de 1881, fallecendo no exercicio desse cargo, em 20 de julho de 1894. 6) Alexandre Magno de Mello Mattos : preparador em 15 de julho de 1892 até a época presente, tendo por vezes accumulado as funcções de jardineiro chefe do Horto e Parque; exerceu tambem, interinamente, o cargo de natu- ralista-viajante. 7) Benjamin de Oliveira Junqueira : praticante em 20 de dezembro de 1902; preparador interino em 11 de maio de 1903, servindo até 1 de ou- tubro. 8) Gastão José de Sampaio: praticante gratuíto a partir de 1911, pre- parador interino em 18 de novembro de 1912 até 5 de janeiro de 1915. COADJUVANTE Como coadjuvante, domiciliado em Minas Geraes, o tenente coronel Francisco de Paula [Leopoldino de Araujo (Dr. Lacerda « Fastos » p. 54); abundante e importante material botanico existe na Secção, colligido por este coadjuvante. AS COLLECÇÕES DA SECÇÃO E SEUS COLLECTORES Não sendo possivel, no momento, um trabalho estatistico completo, dou a seguir uma ligeira indicação dos colleccionadores do material da Secção, deixando para occasião mais opportuna informações detalhadas a respeito. Pe E COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 47 Coordenando todas as colleeções da Secção, verifiquei que foram os se- guintes os collectores dos exemplares da flora sul-americana : Luiz Patrício da Silva Manso (com duvida), Riedel, Sellow, Gaudi- chaud, ) T. da Rocha, Sampaio, Hetschko, Francisco José Rodrigues de Araujo, Henrique Beaurepaire Rohan, Escragnolle Taunay, L. Rangel, Ni- colau Moreira, Ladislau Netto, Hemmendorff, E. Ule, Schwacke, Neves Ar- mond, P. Dusen, Carlos Moreira, Anthero Martins Ferreira, Souza Brito, Edgard Roquette Pinto, Salzmann, A. J. de Sampaio, Julio Cesar Diogo, Alexandre Magno de Mello Mattos, Edmundo Navarro de Andrade, Octavio Vecchi, Frederico Carlos Hoehne, Rumbelsperger, Hermann von Ihering, Glaziou, Pizarro, D. d'Almeida, Regnell, Widgren, Mosen, Commerson, J. da Motta, Julio Trajano de Moura, Claussen, Gastão Sampaio, J. Bar- bosa Rodrigues, Francisco de Paula Leopoldino de Araujo, Mademoiselle Brunet, Schreiner, Herbert Smith. F. Kurtz, Arechavaleta, Leonidas Da- mazio, Adolpho Ducke, Fritz Miiller, Freire Allemão e Cysneiros, Alberto Loferen, Ildefonso Gomes, Gardner, Antonio Netto, A vé-Lallemant, Courme- e outros em pequena escala. Mediante permuta existe material de A. Engler, Christ, Malme e me- diante communicação de material numerosos exemplares identificados por especialistas na Europa e no paiz. — Tornando-se dia a dia mais dificeis as especialidades em que natural- mente sc divide a Systematica actual, é fóra de duvida que o serviço da Secção não poderá attingir seu perfeito desenvolvimento senão quando possa dispor de um numero sufficientede especialistas para a revisão e conve- mente organização de todas as collecções, procurando completar cada uma dellas e tirar do riquissimo material já existente e do que se for obtendo, os proveitos technicos que lhes permittirem. Faltaria ao meu dever se não deixasse em evidencia os esforços dos diversos directores geraes do Museu e de todo o pessoal da Secção, no sen- tido do maior progresso da Secção ; dos meus contemporaneos no serviço da Secção testemunho aqui a boa vontade, prestando em especial minha ho- menagem aos directores do Museu, successivamente Dr. João Baptista de Lacerda e Prof. Dr. Bruno Lobo, actual director, pelo manifesto empenho pelo mais rapido desenvolvimento da Secção de Botanica. RE. tg PRP HEIN A Ay o une SN IM 4! tb E à do Eca ici MS. ; DUM; e] ls t si: Te ne dh coNiá ' ] ] A PU TÉU iai tl “a ER [ dba ur sda Era SM drteMAl j RT bri fria CR ch ai CARE ; Hdr is sa dci PS 1814 TREE A atoa NE CRT ATO, Des (Ui hs bb fo UR bi , h 1trir Ds toitf eme ARTUR) eb tdi veitgre Ha RR RR IA e) Ai lr di RM o, a o AO ga a IO MESES REY Es EITA e RE CHA nVAÇ Tá dirá vp ori ou RAIAS pe , ao tes hard p: a ea RE ay ct Lud A ati "9 UR AA "e vesgeie aúho Cupido per Ao sm , fia Di de o bjs Sá un E pari qa 1 bi sue A s nal at A ZOOLOGIA NO SECULO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO Professor Alípio de Miranda Ribeiro DA SOCIEDADE ZOOLCGICA DE LONDRES, DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SCIENCIAS 49 ARERIIORS À er a E o, am A JL IHEOMAR PES a: Ee chat she digito most LO Vias MM À ZOOLOGIA NO SECULO DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO Conferencia realizada a 6 de Junho de 1918, na Sessão commemorativa do Centenario do Museu Nacional do Rio de Janeiro PELO SUBSTITUTO DA SECÇÃO DE ZOOLOGIA PROF. ALIPIO DE MIRANDA RIBEIRO Da Soc. Z90], de Londrvos, da Soc, Brasileira de Sciencias, A ZOOLOGIA NO GLOBO A Zoologia foi em principio uma estatistica ou enumeração de fórmas vivas, geralmente apresentadas em conjuncto de curiosidades, de que os livros do Thesaurum Rerwmn locupletissimum de Alberto Seba nos dão um frisante e Justo exemplo. Mais ou menos dessa ne- bulosidade veio ella até 1797, quando recebeu a primeira base verdadeiramente philosophica com os trabalhos de Lamarck que dividiu os animaes em ver- tebrados e invertebrados; em 1799 isolou os crustaceos dos outros animaes «articulados », os arachnideos dos «insectos » e definia, em 1802, 0s annellidos ou vermes, os molluscos e mos- trava que os batrachios éram mais proximos dos peixes do que das serpentes. Não que tentativas mais ou menos acceitaveis deixassem de ser feitas com intuitos SVS- Lamavck, o fundador da theoria da variabilidade da-Especie E E A E Funccionario do Museu de Paris tematicos, pois que de 300 annos antes de Christo, Aristoteles propunha a sua base de classificação dos ani- maes; e muitas outros se lhe succederam até Linneu, ficando acceilto este 2 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI como codificador, com a 10º edição do seu Systema Natural (1758), por propôr uma regra para commemoração de cada ser, chamando genero o menor grupamento de fórmas communs e especie cada uma das fórmas con- tidas em cada genero. Mas, as tentativas analogas ao Thesawrwm tinham a preoceupação da próva, no que davam a base do museu scientífico. E Lamarck, encarando o caracter principal da differenciação da fórma com a vertebra e indicando que a influencia do meio, sobre os organismos e a transmissão pela herança, de caracteres adquiridos, mostrava uma apre- ciação muito mais proxima da verdade. Linneu definira a especie: «Tudo quanto, no inicio, creára o ente infinito ». Mas, já a sua regra, conhecida como nomen- clatura binaria, demonstrava, mão grado a intransigencia da definição — o primeiro vestígio, ainda que theorico, de uma di- chotomização. Foi nesse pé que, ao nas- cer, o nosso Museu encontrou a Zoologia. Não obstante Lamarck foi combatido, abandonado ou per- seguido; e suas idéas em breve esquecidas, embora nascidas no coração da Europa, até que, de uma viagem de um homem Charies Darwin, & mais celóbre figuraída Soc Reto e cental ao redor dres ; autor da «Origem das Especies», julgada a mais notavel = producção humana do seculo passado, por um plebiscito uni- por paragens sul-americanas, versal principalmente brasileiras, sur- gissem as próvas confirmativas da variabilidade da especie e a revogação definitiva do criterio linneano. “sse notavel acontecimento na historia da Biologia foi a publicação da « Origem das Especies », de Darwin, em 1859; resultou da observação da natu- reza in loco. E assim foram soerguidos os principios que Lamarck levantára no gabinete do Jardim das Plantas, do mesmo modo que Baer confessava nas « Pesquizas Zoologicas e Anthropologicas » 9 a sua «convicção de que as fórmas, tão distinctas hoje, são descedentes de um antepassado ty po unico ». COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU ER Estava morta a definição linneana da especie, mas não o estava a lucta pelo processo da evolução nem da origem — pois é bem de crer que as idéas preconcebidas não fossem abandonadas de chofre, após tão longo periodo de dominio. Partidarios e contrarios exigiam as provas — as séries demonstrativas dos elos da cadeia da evolução. Era natural que dessa procura constante das relações de parentesco duma especie para outra e das variações de cada especie, os museus entrassem numa nova phase mais propriamente philosophica, ao passo que o accumulo dessas provas ia gradativamente h- gando, entre si, os factos até então incomprehendidos. Pallas descrevera um animal que collocara entre os molluscos : — Limas lanceolatus. Wo mesmo Branchiostoma lanceolatum mais tarde reco- À dama de ASCIDIA a i ASCIDIA O primeiro chordoncano e as Ascidias, qua vetrocedem desse estado nhecido peixe e que os brilhantes estudos de Kowalewski vieram referir em 1867 com todos os detalhes, graças à maravilhosa descoberta do microscopio. Branchiostoma é quasi um vertebrado — tem destes a chorda dorsal, estado anterior á columna rachidiana; e que desapparece com o desenvolvimento nos vertebrados e permanece durante toda a existencia em Branchiostoma. Deste mumero, os seres mais proximos são os Tunicados ou Ascidias, tórmas singulares cujas larvas ichthioides — tendo bhocca, abertura bran- chial, nervos, chorda dorsal e tubo digestivo, nadam livremente no oceano para depois se transformarem em fórmas livres, Thaliacea, conservando a locomoção; ou em fórmas fixas — as Áscidias simples e compostas que conservam ainda a estructura citada menos a chorda, se bem que se dis- farcem sob o manto protector e se fixem ao solo sob as aguas. Dt ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL Assim se comprehende, olhando as tórmas vivas, como se póde consti- tuir à série dos seres animados; mas nem sempre isso succede nos detalhes. Já dahi seguimos a restauração das séries dos antigos amphibios, soh um termo mais exacto, entrámos no grupo lembrado pelas nadadeiras do Barramunda, para passarmos aos reptis, em cuja diferenciação em fórmas que ferem pelo tamanho, encontrámos os typos dos ornithocelideos e vamos ver as que se approximam das aves, ou seja pelo typo dos actuaes Cur- sores— o casoar, a avestruz e a ema—ou por intermedio de uma firma evidente, a Archeopteryx, à cuja longa cauda de lagarto se im- plantam as pennas de um e de outro lado e cujas azas guardam completos os dedos das patas anteriores, como o bico com dentes a fórma dos seus antepassados. Sciencias auxiliares, entre as quaes, por um paradoxo da sorte as que nascem da sabedoria de George Cuvier — antagonista de Lamarck — a paleontologia e a anatomia com- parada concorrem aos problemas em litigio. Ora é um dipnoico, Neocera- todus forsteri, que por felicidade póde ser visto, aqui, das collecções que adquiri para a ex-Inspectoria de Pesca — é um peixe que tem pul- mões e que tem branchias; elle se approxima dos Amphibios. Conhe- cido na Australia, sua patria, pelo nome de Barramunda é com fre- quencia apanhado sobre o sólo hu- mido entre folhas. O Gryphosaurus de Wagner ou à Archcopteryx lithographica Ku o cito primeiro porque elle é dos auctores — Reconstituição do Leche amais justa idéa de posição do grupo na série de que nós possuimos o ultimo escalão. Reparemos nas suas quatro nadadeiras pares que nos vão lembrando as patas dos tetrapodes. O representante dessa série, cujo diagramma está aqui com a cópia servil das fórmas actuaes e das que a Terra suardou nas suas camadas carboniferas, é a Lepidosiren paradoxa, deseripta pela primeira vez por Fitzinger quando levado do Brasil por Natterer, sendo incluido entre os amphibios, ao lado do genero Amphiwna, de que Owen contra Bischoff (encarregado de dizer sobre a sua anatomia), considerou — peixe —, porque sommados os caracteres de um e outro grupo sobrou a favor deste a E dd COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU “a constituição das narinas. Tambem o diagramma deixa hoje esse assumpto reconhecido de modo a não se poder discutir a fallibilidade da asseveração. Outros exemplos podem ser dados si r outros grupos confirmarem o valor Rs SE RE “das séries, como a reconstituição phi- RE logenetica do elephante. Quem não co- Estsnato dus: nhece o gigantesco animal de nossos E o tempos que tanta admiração causa a % todos que o veem, pela exquisita fórma T e immensa massa? pe Reis Aqui temos outro diagramma, se- : ormas gundo Lull, mostrando-o gradativa- SD mente procedendo de Moritherio, pas- extinctas e Ss sando ao Palseômastodon, depois ao Ss caumenacia Tetrabelodon, depois ao Mastodon, de que podem ser vistos restos, de proce- dencia brasileira, no nosso Museu, para “chegar, por fim, ao clephante actual. Se não bastam os exemplos, vejamos Dipterus ainda o diagramma que nos mostra a reconstituição dos antepassados do cavallo, de que se vê a reproducção dos craneos de Protorohippus, Merohippus e Protohippus com a idéa que “do primeiro dá Osborn com uma dupla applicação dos principios genealogicos ; Os antepassados do Piram'boia ou Lepidosiren paradoxa Elphas 7 Tetrahelo doy ( Moeritberi 1 Os diversos antepassados do elephante, segundo Luli — da fórma, pela analyse progressiva, em que se vê o desapparecimento dos artelhos das patas, em principio em numero de 4 e 3, para concluir 56 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII pelo casco unico do cavallo de hoje; — da côr, pela analyse da constante manifestada nos equinos hodiernos, para coneluir pela coloração zebrada da fonte. Por fim, o confronto do schema das camadas de terra nos mostra uma distribuição constante de fórmas que evoluem de duas massas Protobippus Ja Paus Z / = É IE Et: BEE DES E A FAÇA VAR Ei Mesobippus Os antepassados do cavallo e a reconstituição do seu ponto de partida. segundo Osborn maiores, predominando mais antigos entre os vertebrados os peixes, depois os reptis que se bifurcam em direcção ás aves e dos mammiferos, os mais modernos por intermedio de um grupo onde ha lacunas, o dos amphibios 2 ; Corbonifero “Devoniano. E di) Biluriano Cambriano Bzoico ESIGE RO Er Peixes A distribuição dos vertebrados pelas edades da Terra — segundo Leche mas que, ao contrario, se evidenciam cada vez mais á proporção que se approximam do seu ultimo termo, onde as ultimas divergencias se firmam, de um lado em torno de um ser pithecoide, de outro o de anthropoide. COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 57 A chimica lançára a lei basica da evolução : « Na Natureza nada se perde, nada se crêa — tudo se transforma.» (“ A Zoologia estabelecera que todos os seres vivos des- cendiam wm dos outros, numa dichotomização constante e que a especie variava nessa descen- dencia transmittindo e abolindo caractéres de accordo com a funeção. A lógica exigia uma syn- these dessa analyse: e isso foi o que realizou Fritz Miiller em 1864 com a publicação de Pro- “Darwin, onde fundamentou a lei ontogenetica. «O desenvolvimento dos animaes é uma recapitulação abreviada da sua historia evo- .. ea : Fritz Muller, descubridor da lei ontozenetica ; funecionavio do Museu lutiva .» Nacional do Rio de Janeiro Holochordo (Vertebrato) Euchorda Bnnelideo und Brtbropoden N=-fepbolochorda y =Urochorda Brcbic orda (Actinotrocha) Hemichordo Diplochorda Chaetognatha— Brchicólomata Sipunculoida// Stadium Il Echinadermota olyzoa Brochiopoda” Stadium (Pelagisches Nektsy) Stadium I (Pelagisches Plankton) Diploblasten Arvore genealogica dos animaes segundo Mastermann (1) Este aphorisma, verificado por Lavoisier e, por isso attribuido ao grande chimico francez, pertence na verdade à Lucrecio — (720 da Rep. Romana). “No universo pois, nada perece” “O que vemos não morre totalmente D'uma cousa natura refaz outra Quando uma se gera ella consente, Que com a morte d'outra se compense”. 7479-918 58 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII PES “Assim evoluio para uma posição philosophica a zoologia e é considerada pela applicação dos mesmos principios e em vista dos mesmos factos de existencia reconhecida. Segundo Mastermann assim é ella considerada de mais logica maneira e em harmonia com os conhecimentos de hoje. A ZOOLOGIA NO BRASIL A historia da zoologia do Brasil data de 1648, quando Marcgrave publicou a sua Historia Naturalis Brasiliae. O repositorio de informações que esse livro encerra é, ainda hoje, de grande utilidade ao estudante, attendendo-se á honestidade com que foi escripto. Mas as especies de Marcgrave, na sua maioria, ainda pendem de iden- tificações porque sendo anteriores à Linneu não lhe seguiram as regras, nem tampouco tiveram commentadores que as tratassem de módo especial. Enumerar o que ha feito e o que ha de escripto sobre a fauna do Brasil neste momento, seria um intento pueril senão ridiculo, attendendo-se ao tempo de que disponho; para citar apenas aquelles auctores que escre- veram obras de conjuncto mais importantes e verdadeiramente classicas, podemos entretanto referir : Brants, da Academia de S. Petersburgo, que descreveu material de Langsdorff; Fitzinger, Wagner e Pelzeln, que descreveram material de Hoff- mansegs e de Natterer; Burmeister que descreveu um apanhado syste- matico dos Mammiferos e Aves do Brasil (1854-66) e os Esclarecimentos sobre Fauna Brasileira (1856); Maximiliano de Wied Neuwied que escreveu um trabalho de grande folego, em seis volumes: Contribuições para Historia Natural do Brasil (1825 a 1833), além das suas « Viagens de 1815 a 1817 — publicadas de 1819 á 1820 e os seus Dezenhos 1833 á 1831; Spix Especies novas de Aves colligidas no Brasil em 1817 á 20— 1824; Valen- ciennes que aproveitou as collecções de Lalande e outros, na Historia Natural dos Peixes, em collaboração com Cuvier (1828); D'Orbigny Voyage Amer. Merid, 1835-1844; Lund, com as suas Contribuições sobre os Mammiferos do Brasil 1836-1846; Annales Sciences Naturelles — Zool. 2º. Ser. 13-184 — (Novas pesquizas sobre a fauna fossil do Brasil); Contribuição sobre a Ornithologia do Brasil — 1868-1871; Reinahrdt, Contribuição para conhecimento da Fauna Ornithologica dos « Campos do Brasil » — 1870; Gould que escreveu e illustrou tres monumentaes obras sobre, os Trogonideos, os Rhamphastideos e os Trochilideos na sua maior parte do Brasil; Gray, Gunther, Sclater, Salvadori e Bowdler Sharpe, Gadow, Salvini, Olgivie Grant, Saunders e Shelley, que escre- TON r dt ÃO Di AD cá ás A A A A re” v COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 59 veram os famosos Catalogos do Museu Britannico, obra monumental onde se acham todos os animaes brasileiros até aquella época conhecidos — 1874-1896. Já referimos as obras capitaes: « A Origem das Especies », inspirada pela natureza do Brasil, de Darwin, e Pro-Darwin de Fritz Miller — escripta no Brasil. Como se vê, o trabalho maximo, nessa citação mais que abre- viada, é quasi todo exotico; com effeito, o campo offerecido pelo Brasil tem sido verdadeiramente extraordinario no seculo do Museu; o trabalho porém é de fóra. Muitissimo se tem feito sobre a nossa Fauna e só um vo- lumoso catalogo bibliographico poderia della dar idéa. No Brasil a zoologia nasce ainda ; é secundaria a sua posição — o meio é-lhe adverso. Sabemos que houve zoologos brasileiros nos tempos coloniaes pelos manuscriptos que guardamos. No seculo do Museu, só nos ultimos tempos é que ouvimos al- guma cousa indicando o seu reapparecimento. A ZOOLOGIA NO MUSEU Em que contribuio o Museu Nacional em toda essa vasta construceção scientifica ? A Zoologia no Museu tem se referido mais à parte systematica, são 64.951 exemplares os numeros colligidos das informações officiaes pu- blicadas. As installações são boas, bons são os laboratorios — lucta-se com algumas difficuldades no tocante á bibliographia e carencia de pessoal, onde andamos como no tempo da Casa dos Passaros. Sabendo que a secção de zoologia estava á cargo dum chefe, dum ajudante e de dous preparadores — o Sr. Chapman, director da Secção de Ornithologia do Museu de N. York, mostrou-se-me surpreso. Quanto aos resultados scientificos é obvio que tenha de me abster de entrar em detalhes, uma vez que eu tambem tenho para os mesmos concor- rido. Aliás a demonstração positiva da acção scientifica do Museu está nos seus « Archivos ». Melhor do que qualquer phraseado elles dirão o que fizeram aquelles que aqui tiveram encargos. CONCLUSÃO A iniciativa nasce da pesquiza como a segurança nasce do conheci- mento do eu. Conhece-te a ti mesmo é a primeira cousa que tem de fazer o homem ao transpor os humbraes da existencia. O estudo da zoologia, qual o da Biologia inteira, conduz aos mais amplos resultados; ensina a procurar, encontrar e querer tão sómente a ver- 60 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI dade ; responde a multiplas questões desde as de simples economia ás da maior transcedencia philosophica. Mas as conclusões de ordem moral são as mais importantes porque in- teressam directamente á sociedade. Depois que o microscopio trouxe á biologia o cunho de sciencia exacta, pelo methodo experimental — querer progredir sem della instruir o homem entra no ról das cousas impossiveis. Aprende — ensina a zoologia — os methodos da Natureza e conhe- cerás os males que te affligem e o modo de combatel-os. O tendão de Achilles da maioria dos povos latinos repousa no desco- nhecimento da Natureza. A Inglaterra, agóra mesmo, dentro das preoccupa- ções da guerra — determinou a ampliação dos estudos da Biologia e a In- glaterra é um dos paizes onde mais se estuda essa sciencia. A America do Norte é o que se sabe e os affazeres da guerra não di- minuiram as verbas dos seus multiplos museus. A humanidade inteira propugna pela civilisação como a formula ideal da felicidade do homem sobre a terra. Mas o que define a civilização de um povo é a sua manifestação prin- cipal — a Justiça. Deve-se, pois, aprender pela Natureza o valor da verdade acima de tudo, porque onde não ha verdade não é possivel haver Justiça. PAJURÁ E OITY-CORÓ POR ADOLPHO DUCKE PAJURA E OITY-.CORÓ POR ADOLPHO DUCKE «O pajurá teve, sob o ponto de vista de sua classificação botanica, uma sorte infeliz, sendo removido de um genero para outro, sem chegar até aqui ao verdadeiro, onde elle ha de ficar» (J. Huber: Arvores fructiferas do Pará, Boletim do Museu Goeldi, IV, p. 397). E' com estas palavras que o fun- dador do Jardim Botanico Paraense se refere a uma das melhores fructas amazonicas, attribuindo-a á especie botanica Parinarium montanum Aubl. e ao mesmo tempo contestando a affirmação de Barbosa Rodrigues (Hortus Fluminensis, p. 165), que a identificara com o «oity-coró » de Pernambuco, sob o nome botanico Moguilea rufa. Alguns annos depois, no indice al- phabetico das arvores paraenses, no fim do trabalho « Mattas e madeiras amazonicas », Huber citou sob o nome de « pajurá », além do mencionado Parinarium, uma especie não classificada do genero botanico Couepia (Bol. Museu Goeldi, VI, p. 212). — Empenhado na continuação dos tra- balhos botanicos do meu illustre mestre, sobretudo dos que se referem ás arvores grandes da floresta, tratei de elucidar essa questão, chegando afinala apurar o facto de existirem, na Amazonia, duas especies de rosaceas com o nome de pajurá, bastante semelhantes no aspecto e eguaes no paladar dos fructos: uma, indigena por toda ou quasi toda a «hylaea», porem cujos fructos são pouco conhecidos nas cidades da região; a outra, prova- velmente natural do Rio Negro e Rio Branco e partes limitrophes da Guiana britannica, frequentemente cultivada sobretudo no baixo Amazonas eem Manáos por causa dos fructos muito procurados no mercado, por exemplo em Santarém, onde os mesmos alcançam excellente preço. Deste pajurá cultivado é parente bastante chegado o «oity-coró» de Pernam- buco. Dá-se ainda o nome de pajurá a uma sapotacea com fructos comes- tiveis, limitada a uma pequena parte do municipio de Óbidos, ao norte do baixo Amazonas. 64 ARCIIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII 1. O pajurá da matta (Parinarium montanum Aubl., familia rosaceas) Parinarium montanum Aublet, Plantes de la Guyane Française, p. 914, estampas 204 e 205. Parinariwum aff. montamun Huber, Boletim do Museu Goeldi, IV p. 397. Parinarivum montanum Huber, Bol. Mus. Goeldi, VI, p. 176 e 212. Moquilea rufa Barhosa Rodrigues, Hortus Fluminensis, p. 165, em parte (fructo). E” este pajurá uma arvore grande de 30 e mais metros de altura, ri- gorosamente limitada á matta grande da terra firme; encontra-se em indi- viduos isolados nos arredores da capita! do Pará e, ao que parece, pela re- gião amazonico-guianeza (hylaca) toda. As amostras do nosso herbario provêm de Belém (florif., n. 7.045, J. Huber 26-8-1905), do Rio Capim (planta nova, n. 903, J. Huber) e do pé da Serra do Curumú, perto de Obidos (amostras estereis e endocarpios velhos, n. 15.305, A. Ducke), Encontrei a arvore perto de Villa Braga no Tapajóz, e nas regiões de Gurupá e Almeirim; endocarpios velhos provenientes do Rio Purús pa- recem tambem pertencer a esta especie. Os raminhos novos são cobertos de denso tomento ruivo; as estipulas (caducas, muito grandes nos indivi- duos novos) são pilosas; as folhas, de tamanho muito variavel, medem (nos ramos ferteis) em geral de 7 a 18 cent. em comprimento (peciolo até 1 cent)e 3 a 8 cent. em largura e são de fórma oblongo-oval ou elliptico- oblonga, quasi sempre obtusas na base, agudamente acuminadas no apice, coriaceas bastante duras, em cima glaberrimas e mates ou pouco lustrosas, em baixo cobertas de tomento ruivo ou brancacento, seus nervos primarios (25 a 40 de cada lado) são densos e parallelos, muito salientes na face infe- rior da folha ; as paniculas, terminaes e subterminaes, revestidas de tomento ruivo-grisalho em todas as suas partes, são multifloras, com bracteas ca- ducas, concavas, agudas, que raras vezes excedem !/, centimetro em compri- mento; as flores têm pedicellos mediocres, calice turbinado-campanulado, “com fauce pilosa e lóbos oval-triangulares agudos, petalas mais curtas que o calice, sete estames pouco mais longos que o calice, e o ovario hirsuto. Os fructos irregularmente globosos ou mais ou menos ellipticos, de tamanho ás vezes muito grande (diametro 8 a 15 cent.), são glabros, pardacentos e densamente salpicados de pequenas manchas asperas; o volumoso mesocarpio comestivel é pardo-amarellado claro, granuloso, oleoso, de forte cheiro e sabor agradabilissimos; o endocarpio é profunda. e irregularmente sulcado e verrucoso-dentado, bilocular como em todos os Parinariwm porém frequentemente com um dos loculos abortado. Esses fructos costumam cahir, nos arredores de Belém, de abril a junho, conforme os annos, sendo bas- tante difficil encontral-os em bom estado; o seu sabor optimo deteriora-se logo que elles passem de um determinado ponto de maturação. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 65 Bastante parecido com a especie presente (com excepção dos fructos) é o Parinarium Rodolphi Hub., porém este tem folhas menores, mais rijas e quasi sempre exactamente ellipticas (excepto a ponta), inflorescencias mais densas com forte pilosidade ferruginea, e os lóbos do calice mais agudos; o fructo é na côr parecido com o pajurá, porém mais ou menos comprimido-elli- ptico de tamanho muito menor (diametro maior: seis a sete cent.; diametro menor : tres a quatro cent.), com mesocarpio muito escasso e endocarpio (per- feitamente bilocular) na superficie aspero, porém não sulcado nem dentado. Esta especie é uma arvore muitas vezes gigantesca, de cópa muito larga e folhagem densa e escura, um dos ornamentos da matta virgem paraense ; encontra-se nos arredores de Belém (n. 15.805, A. Ducke), na Estrada de Ferro de Bragança (Santa Isabel n. 9.684, e Peixe-boi n. 9.648, coll. Rodolpho Siqueira), e no Tocantins (Alcobaça, n. 15.644, colt. A. Ducke). O nome vulgar, nos arredores de Belém, é « parinary », tambem appli- cado ao Parinarium brachystachyum Benth. (arvore mediana de margens de rios e lagos, não rara nos Estados do Pará e Amazonas) e á Couepia chriy- “socalya Benth.; esta ultima, que tem fructos comestiveis, é sómente conhe- cida em estado cultivado, frequente na Amazonia superior, segundo a Flora Brasiliensis, tambem uma vez colleccionada em Santarém. Em certos lo- gares (Gurupá, Almeirim) applica-se o nome “ parinary” mesmo ao pajurá da matta. 2. O pajurá cultivado (Comepia bracteosa Benth., familia rosaceas). Couepia bracteosa Bentham, em Hooker Journ. Bot. IL p. 215. Couepia bracteosa Hooker, em Martius Flora Brasil 42 p. 45 est. 15. Moquilea rufa Barbosa Rodrigues, Hort. Flum. p. 165, em parte. Couepia, especie? Huber, Bol. Mus. Goeldi VI p. 212. Este « pajurá » é uma arvore pequena, cultivada nos arredores de Belém (forif. n. 15438, A. Ducke 30-7-1914) e, com muito maior frequencia, na região de Santarém (florif., n. 16.317, A. Ducke 21-58-1916) e em Manáãos; ainda não a encontrei em estado espontaneo. A Flora Brasiliensis cita-a de Manãos e Airão no baixo Rio Negro, e das savanas (campos) da Guiana ingleza (no limite desta com o Estado do Amazonas) onde provavelmente teremos de procurar a patria d'esta arvore cujo facies é o de um vegetal de logares seccos. As nossas amostras de herbario correspondem com exactidão à descripção c estampa da Hlora Brasiliensis, sendo as folhas bastante variaveis na fórma e ás vezes muito maiores que as figuradas n'essa obra. — Caracteristicas para esta especie são as folhas grossas c duras, duma côr brancacenta mais ou menos pronunciada na face inferior, e as inflorescencias sedosas, em paniculas que imitam racemos, com bracteas que permanecem até além da fecundação das flores. O fructo é ovoide com TÁTI-DAS E 66 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL cêrca de 7 a 12 centimetros de diametro maior, glabro, pardacento, aspero devido aos numerosos lenticellos de côr cinzenta clara; o mesocarpio co- mestivel é em paladar e perfume igual ao da especie Parinarium mon- tanwm ; o endocarpio é ovoide, unilocular (como em todas as Couepia ), sem sulcos, porém coberto de pequenas verrugas e hirto de fibras. Esta especie só póde ser confundida com o «oity-coró » de Pernambuco, com que se parece bastante nas folhas e no fructo, apresentando no emtanto differenças consideraveis nas flores. A « copuda miuda » de Marajó que Huber (Bol. Mus. Goeldi VI p. 206) citou como Couepia bracteosa, é, segundo as apparencias, uma Licania; a amostra do nosso herbario (n. 196) só tem botões muito novos. Ella se parece um pouco com a «copuda» dostesos, dos campos de Marajó (Huber Bol. Mus. Goeldi II p. 302, VI p. 206) que é com certeza a Licania parina rioides Hub. (n. 2.583) * (nota). 3. O Oity=Coró (Cowepia rufa Ducke n. sp., familia rosaceas). Couepia rufa Ducke n. sp. Pleragina rufa Arruda Camara, sem deseripção. Moquilea rufa Barbosa Rodrigues, Hort. Flum. p. 165, em parte. Arbor sat magna. Ramuli crassi anguloso-striati, novelli dense ferru- ginco-tomentosi. Folia breviter (vix usque ad 1 cent.) ac crasse petiolati, 17 ad 27 centimetra longa, 7 ad 11 centimetra lata, crasse ac dure coriacea, oblonga, basi seepius insequali complicato-cordata, apice obtusa vel lan- ceolato-acuta, superne glabra nitida, subtus dense rufotomentosa, nervis primariis in utroque latere 16 ad 25 superne impressis subtus fortiter ele- vatis, nervulis transversalibus, subtilibus vel obsoletis. Stipulas non vidi. Panicula terminales, racemiformes, strictae, erectae, multiflorae, 10 ad 15 cen- timetra longae, rhachidibus crassis sulcato-angulosis, brunneo-tomentosis, ramulis brevibus alternis distantibus, 1-ad 3 — floris. Flores brevissime pe- dicellati; bractese caducse, calveis tubo breviores, triangulares, ut calyx cano-tomentosee. Calvx tubo circa 12 millimetra longo apice circa 4 milli- metra lato, turbinato, basi parum obliquo, intus glabro, fauce annulo in- trastaminalh dense albido-sericeo instructo, lobis late ovatis vel rotundatis obtusis circa 5 ad 7 millimetra longis. Petala calycis lobos parum supe- Nora. * O typo d'esta é um especimen do Rio Mapuéra (Alto Trombetas), só com restos de flores fecun- dadas; L. capinensis Hub., do Rio Capim, é a mesma especie porém com flores novas (n. 946). Esta arvore existe ainda no baixo Trombetas (n. 109142), no Rio Jamundá (n. 41758), no médio Ta- pajóz (mn. 16415) e nos campos do Cupijó per'o de Cametá 'n. 16299), portanto em margens arenosas de rios c em campos da região do estuario amazonico-tocantin -. COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 67 rantia ovata apice obtusa vel subacuta, glabra, linea mediana extus cano- sericea, marginibus albido-ciliatis. Stamina numerosa in orbem completum disposita, filamentis circa 2 centimetra longis. Ovarium albidoferruginco- lanoso-tomentosum ; stylus apice excepto albido-pilosus. Fructus edulis co speciei €. bracteosa similis dicitur at maior, forma magis irregularis et ver- rucosus ; endocarpium vidi unicum, ovoideum, verrucis parvis dense granu- losum et setis crassis hirsutum, eo speciei €. bracteosa simile at fere duplo maius (11 centimetra longum, 6 centimetra crassum) et aliter coloratum (fusco-purpureum). — Habitat in civitate Pernambuco prope capitalem (specimina florifera in Museo Paraensi, Herb. Ger. 3.575). Esta especie — o oity-coró de Pernambuco — tem sido algumas vezes confundida com o pajurá cultivado, porém se distingue do mesmo por impor- tantes caracteres botanicos, sobretudo nas flores. O fructo é, segundo me informam, maior e de fórma mais irregular do que na especie amazonica. Recebi pelo dr. Adolpho Lutz um ramo esteril, um endorcapio e especimens floriferos, estes colleccionados pelo professor Melchior do Amaral Mello. Especies de Couepia que têm semelhança com a presente, são a (. grandiflora Benth. e a €. robusta Hub., sobretudo a ultima, a qual pertence à flora amazonica e é uma arvore alta de 30 a 40 metros, da matta da terra firme de Belém (n. 15469, 15484, 15553) e da Estrada de Ferro de Bragança (Colonia Santa Rosa n. 9721, Timbóteua n. 9651); suas folhas são porém menores e menos grossas, as flores têm pedicellos mais com- pridos, o tomento muito mais desenvolvido, e o tubo do calice mais grosso e mais obliquo. Os fructos de ambas são desconhecidos. 4. O Pajurá da região do Rio Branco de Obidos. (Lucuma speciosa Ducke n. sp., familia sapotaceas). Esta especie, propria de uma pequena região do municipio de Obidos, pertence a uma familia muito diversa da dos pajurás verdadeiros, porém se assemelha um tanto a estes pelo aspecto e paladar dos fructos; por este motivo os colonos que actualmente penetram nessa fertil região, dão-lhe o mesmo nome. Lucuma speciosa Ducke n. sp. — Arbor civca 25 — metralis ramulis cortice griseo longitudinaliter rugoso obtectis, novellis dense rufotomentosis. Folia in speciminibus floriferis 15 ad 33 cent. longa, 6ad 11 cent. lata, ad basin in petiolum 1*/, ad 2 cent. longum sensim acuminata, apice acuta rarius rotundata vel subretusa vel breviter acuminata, tenuiter coriacea, supra ni- tidula subtus opaca, petiolo et costis in paginã inferiore rufotomentosis, dissite penninervia nervis supra parum subtus valde prominentibus, venulis fere om- nibus plus minusve transversalibus in utraque paginá distincte prominulis, margine recurvo. Flores ad axillas imprimis foliorum delapsorum in nodis 68 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI ramulorum 1 vel2 rarius 3, brevissime (2 ad 3 mill) pedunculati, his nodis cum pedunculo et calyce densissime rufotomentosis ; sepala 5 (2 externa, 3 interna) obovata rigide coriacea, externa 10 ad 12 mill. longa, interna 11 ad 13 mill. longa praecedentibus angustiora; corolla alhida 15 ad 18 mill. longa, in petala 5 ad quartam partem soluta, lobis liberis erectis apice ro- tundatis vel subtruncatis; staminodia subulato-lanceolata apice obtusa vel acuta; stamina staminodiis vix altius inserta, filamentis brevibus, an- theris ovato-oblongis; ovarium rufescenti-sericeum, 5loculare, styli elon- gati tertio apicali glabro, stigmate minute 5-tuberculato. Drupa ovata plus minusve elongata vel subsphaerica, usque ad 12 cent. longa ad 8 cent. crassa, viridis saepissime ex magna parte purpureo -velutina, mesocarpio lavo, crasso, granuloso, dulci et odorato, endocarpio osseo, ad 9 cent. longo, ad 6 cent. crasso, griseoflavido, disperse at profunde rugoso, opaco, area ombilicali longa et angusta, hbrunnea, leeviopaca marginibus nitidis, embryone exalbuminoso. — Habitat in silvis primariis regionis Rio Branco de Obidos, florif. et fructif. leg. A. Ducke 2342-1913 n. 15226,28-21918 n. 17005. Cultivatur im horto botanico paraensi. Esta especie impropriamente chamada de pajurá parece limitada á re- gião do pequeno Rio Branco ao nordéste de Obidos, onde a arvore abunda na matta virgem, em certos solos onde o fertil barro vermelho confina com a areia. O fructo, verde, em grande parte coberto de um velludo purpureo, com mesocarpio espesso, amarello, dôce, comestivel, talvez o melhor que se encontre nas sapotaceas paraenses, imita no tamanho e na consistencia granulosa da carne (mesocarpio) um pouco o pajurá cultivado, sendo-lhe superior na qualidade do perfume, que lembra o do vinho. Consegui intro- duzir esta excellente arvore fructifera no horto botanico do Museu Para- ense, tendo os individuos plantados em 1914 até agora regular desenvol- vimento. Belém do Pará, março de 1918. ARCIIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII ADOLPIHO DUCKE ENDOCARPIOS DAS DIVERSAS ESPEGIES DE PAJURÁ E DO OITY-CORO Parinarium montanum Couepia cufa (pajurá da matta) (oilty-corá) — 00 mi care ei me meme Lucuma speciosa Couepia bracteosa (pajurá da região do Rio Branco de Obidos) (pajurá cultivado) Pag. 68 À — POR F. C. HOEHNE BOTANICO DO INSTITUTO DE BUTANTAN Genero e especies novas e pouco conhecidas de orchidaceas dos arredores da cidade de S. Paulo. POR F. C. HOEHNE Botanico do Instituto de Butantan Spiranthes spirata, Hoehne (Spec. Nov. ex sect. Buspiranthes) Planta terrestris subpaludicola vel campestris. Radices 4-6 fasciculatee, fere 46 em. longe. Caulis gracilis, viridis, ad 15-30 em. altus, vaginis non valde distantibus subfohaceis vestitus. Spica 5-8 cm. longa, pluri et laxiflora, floribus sessilibus, spiraliter dispositis cum rhache dense hirto-pilosis, intus elabris, fere 13 mm. longis, bractes ovato-acuminate ovarium superantes. Sepala subovata-oblongata, virides, dorsale cum petalis conglutinatum ; lateralia angustiora erecta et apicem levissime reflexa, basi paullulum de- currentia, omnia obtusiuscula, dorsale 8 et lateralia 10 mm., longa. Petala oblongo-subspathulata, obtusiuscula, inferne cum sepalo dorsali arete con- glutinata, alba, 8 mm. longa. Labellum oblongum subpanduratum, bas! minute sagittatum abrupte cochleare orbiculato-dilatatum ad medium con- tractum et in parte superiora supra medium amplius dilatatum et levissime undulatum, apice, emarginatum, 10 mm. longum et supra basin 4, prope apicem 5et in medio 2 mm. latum, album et in disco viride venulatum., Gynostegium 3 mm. longum. Tabula nostra 1, 2 e II, 2. N. 1041 do Hervario do Horto « Oswaldo Cruz» em Butantan, colhida nos pantanos proximos a esse estabelecimento, florindo em Dezembro. (10/X 11/917). Tambem em campo secco perto de Pinheiro. A disposição perfeitamente espiralada das flores, fórma pouco vulgar, quasi panduriforme, do labello, bem como os desenhos em verde deste ul timo e os sepalos lateraes pouco decurrentes, constituem caracteres incon- fundiveis para esta especie. Quanto á disposição espiralada das flores, que, embora seja particularidade deste grupo de Orchidaceas, não é observado 72 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII em nenhuma outra especie brasileira com a mesma regularidade, ella pa- rece ter afinidade com Sp. aestivalis, Rich. planta norte-africana, da qual se distingue, não só pela disposição das folhas mas tambem pela fórma do labello. Spiranthes Ulaei, Cogn. Não estando esta planta registada para S. Paulo e tendo verificado haver pouca semelhança entre ella descripta e desenhada na Flora Brasi- liensis de Martius, julgamos prestar um serviço de valor real dando della a photographia e os detalhes da flôr. Tabula nostra, 1, 1 e II, 1. N. 1074 do Hervario do Horto « Oswaldo Cruz » em Butantan, colhida nos pantanos dos arredores de S. Paulo em 14 XII/1918. Yolanda — Gen. nov. Sepala patentia, lateralia usque ad apicem connata, omnia in acumen sat longam patentemque producta. Petala quam sepala paullo angustiora hsec longe rostratum. Labellum parvum, latiore quam longum, subtri- angulare, columnam sequilongum et plus minusve adpressum, sat car- nosum in medio crasse callosum. Columna crassa, brevissima, apice levissime denticulata, in parte ventrale excavata; antheris terminalis opercalaris incumbens inter stigmatices cucullatis, unilocularis; polliniis 8, didynamicis, 4 majoribus ct 4 minoribus, subclaviformibus; stigmatibus 2 concavis lateraliter apicem columns: justa antheram. A planta que aqui descrevemos, como um genero novo das Orchidaceas, tem, ao mesmo tempo, affinidade com Octomeria, pelo numero das pollineas ; com Masdevalia, pela fórma dos segmentos floraes e com Restrepia pela fórma da inflorescencia e porte geral. Distingue-se, porém, da primeira destas pela didynamia das pollineas, das quaes quatro são maiores que as demais quatro, pela fórma e posição do labello, que faz lembrar de Sfelis e todo o porte geral; da segunda afasta-se por ter os sepalos livres e oito pol- lineas, e da terceira ainda pelo numero de pollineas, columna, etc. Pela po- sição invertida dos segmentos floraes, sepalos lateraes e labello supero, nu- mero de estigmas e dynamia das pollineas, ella caracteriza-se de entre todos os generos até hoje descriptos. Ella deverá ser intercalada entre os generos acima citados, talvez logo depois de Octomeric. Yolanda restrepioides, Hoehne (sp. unica); Planta parva epiplyta. Rhizoma longe repens ; sat ramosum, sub pseu- dobulbis parce radicans, 1-2 mm. crassum, Radices paullo numerosa, eras- soe. Caules secundarii sat numerosi, 1-2 articulati, vaginis 1-2 vestiti, quam COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 73 folia sat breviores. Folium planum, elliptico-oblongum, apice minute tricus- pidatum, acutum, leete-viride, fere 2em. longum et usque 1 em. latum, plus minusve membranaceum. Scapi filiformes, usque 4-6cm. longi, ad nedium vel paullo infra vaginati, apice monanthi; bractea floralis ovato-infundibuli- formi cuspidata ovarium usque ultra medium incumbens. Flores inversi se- palis lateralibus et labello superis. Sepala et petala late ovata apice in acu- men subcruriforme producta pallide flavicantia vel purpurascentia; dorsa- le infero late ovato 11 mm. longo, 7 mm. lato trinervato, lateralibus superis usque ad apicem in synsepalum simplex 5-nervatum 12 mm. longum et 8 mm. latum connatis. Petala sepalis paullo angustiora, 11 mm. longa et 4, 5 mm. lata, patentia. Labellum parvum, carnosum, parte ventralis column adpressum, latiore quam longum, subtriangulare, apice minute apiculatum, basi podiforme angustatum et in medio crasse callosum, purpureum, fere 1,52 mm. longum et 2,5 mm. latum. Columna brevissima, crassa, subtus le- vissime excavata, apice minute denticulata; anthera terminali opercularis incumbente inter stigmatices cucullata uniloculare; stigmatibus 2, latera- libus ad apicem column concavis; polliniis 8, liberis, cereis subclavifor- mibus, sat longe angustatis, didynamis 4 majoribus et 4 minoribus. Tabula nostra II, II. N. 2152 do Hervario do Horto « Oswaldo Cruz», Butantan; colhida na Estação Biologica do Alto da Serra em 11 de Junho de 1918. Epiphyta lastrando entre musgos, sobre troncos de arvores, dos logares humidos do alto da serra de Cubatão. Bulbophyllum Napelli Ldl. (Tab. II, fig. 1) Segundo se deduz da descripção de Fr. Kraenzlin ( Beitráge zur Orchi- deenflora Siidamerikas, pag. 68, do Kôngl. Sv. Vet. Akademien Handlingar, Band 46, n. 10), esta planta foi muito mal descripta por Lindley e peor desenhada pelo Dr. Barbosa Rodrigues. Ambos estes autores descrevem a planta, sob nomes diversos, como tendo os sepalos todos concres- cidos quasi até ao apice, o que daria, como se póde ver pela nossa estampa, idéa do botão antes da anthese. Entretanto, não sendo isto assim, como affirma o Sr. Kraenzlin, que diz ter examinado minuciosamente o exemplar original de Lindley, que elle considera em tudo identico ao descripto, sob o nome de B. monosepalum, por Barbosa Rodrigues, e considerando ser a publicação acima citada menos accessivel a nós que a presente e não existindo nenhuma estampa, além daquella considerada deficiente por Kraenzlin, resolvemos, não só transcrever a descripção feita por este ultimo, mas tambem juntar a ella uma estampa feita do natural. 7479-918 10 TA ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Rhizoma longo e reptante, ramoso, radicifero sob os pseudo-bulbos e de 1-2mm de espessura. Pseudo-bulbos conicos ou ovoides, sub-tetragonos, verde-amarellentos, monophyllos, de 6-10== de altura e 6” de espessura na base. Folhas sesseis, largo-lineares, abrupto-aguçadas e apiculadas, margens revolvidas, por cima brilhante nitidas e por baixo mais pallidas e opacas, de 2,5-4 em. de comprimento e 5-7 "= de largura. Haste floral filiforme, de até Ger, de comp. e ornada com 5-6 vaginas mais ou menos distantes entre si, monantha, terminando com uma bractea atrophiada, talvez de alguma flôr não desenvolvida, bractea floral ovallaguda pouco ou muito mais longa que o ovario bastante curto. Sepalo dorsal cucullado, largo-oval, agudo, de 6r" de comp. por igual largura; sepalos lateraes largo-ovaes, agudos, bastante obliquos, até ao meio concrescidos entre si e com o pro- longamento basal da columna, de cerca de 77” de comp. e na base de 6 mm de larg. formando um sacco amplo e arredondado. Petalos largo-ovaes ou oblongado-ovaes, obtusos, arredondados no apice e na metade inferior 1i- geiramente dentados e pintados, de 5"” de comp. por 2-37m de largura. Labello affixado ao pé da columna, curvo (não sigmoideo ), oblongo-espa- thulado, apice arredondado, inteiro, levemente canaliculado abaixo do meio para a base (ou com as margens mais espessadas nesta parte ), de 7-8 mm de comp. e na parte superior de 1,5 "" de largura. Gynostegio curto, munido de dente saliente e obtuso no meio da parte ventral, estilete curto e agudo. Os sepalos e petalos amarello-claros quasi alvos são ornados de tres linhas vermelhas longitudinaes e o labello é avermelhado, apparecendo al- gumas vezes alguns pontinhos vermelhos sobre os petalos. — As flores e planta têm muita affinidade com B. Napellioides Krzl., que, conforme se póde ver pela estampa dada por Kraenzlin, têm a mesma fórma sendo apenas um pouco menor e afastando-se por ter inflo- rescencias mais decumbentes com até quatro flores. N. 1237 do Hervario do Horto « Oswaldo Cruz », em Butantan, colhida nas mattas da Estação Biologica do Alto da Serra, S. Paulo, em 7/11/18. O desenho foi dado em tudo um pouco maior que o tamanho na- tural da planta. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Tab. I HORHNE És S == - q Tu ba E Nº Pho Se gb E ER + o NE S Si < Bo ES < [= Hh 3S SPIRATA, SPIRANTHI Esc 23 Cogn. El ULAI SPIRANTHE S Esc. 23 va qa 129) ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXH F. C. HOEIN! Tab. II FC Hoehne del (PR NA 1 SPIRANTHES ULAEI,Cogn. 2 SPIRANTHES-SPIRATA, Hh. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII E C HOBIHNE Tab. TI Ef] / a E ! , pe dá PLlmn. A k A ka | É F.C Hoehne del. IMER. NACIONAL SIP E MNIENT TITS NTADERITT T: dl TI-VAI ANNA PRETREPDIOIDES Boehre Tab. 1 —: Tab. H—: Tab. IL —: COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU Explicação das Estampas 1 — Spiranthes Ulaei, Cong. Exemplares photozraphados em vivo, 2/3 do tam. nat. 2 — Spiranthes spirata, Hoehne (sp. nov.) Exemplares photographados em vivo, 2/3 do tam. nat. ta — ti — Spiranthes Ulaei, Cong. ta — Flor e bractea vista de lado, muito ampliadas. 1b — Labello em natural visto de cima, ampliado. lc — » » » » » lado, ampliado. id— » distendido e fendido, visto por dentro, ampliado. te — Sepalo dorsal, ampliado e visto por dentro. ff — » lateral, » Doro » tg — Petalo, visto por dentro, ampliado. th — Columna, ampliada e vista do lado. ti — Massas pollineas, muito ampliadas. 2a — 2h — Spiranthes spirata, Hoehne (sp. nov.) 2a — Flor vista de lado ampliada. 2b — Labello, visto por dentro, ampliado. 2c — Sepalo dorsal, visto por dentro, ampliado. 2d — Sepalo lateral, ampliado. 2f — Petalo, ampliado. 2h — Pollineas, muito ampliadas. 1 — Bulbophyllum Napelli, Lidl. IH — Yolanda restrepioides, Hoehne (Gen. nov.) As abreviações nesta tab. significam : Fi. — Flor. Poll. — Pollineas. Lab. — Labello. m.n. — Tamanhe natural. S. d, — Sepalo dorsal. b. — Anthera,. S. |. — Sepalo lateral. a. — Estigmas. Pl. — Planta. a +. — Visto de frente ampl. P. — Petalo. L+.— » » lado ampl. Fol. — Folha IH. — Em corte longitudinal. Col. — Columna. As escalas ind. o tam. natural. S. Paulo em 9 de julho de 1918. E! E E a ds Fr " lda Clara ess cois = ! E ta e) p—, [e dj é us 4 43 k ao: PS «ea r Ê tigra RA Pu - Pr o] Ê a db Sib; able cds Ee ade ERRO » dba Epa E E E ex STA “ t [ae » + PM ca SO TU sd: E j 4! ds OR base [aintrtibi ul A peito pica": ted] A ANEL! é g] : 40 mibrt Eh? arendo ap ESA ALhSS EE ago q Dc o E E vp ES DAR É RO e A A F E anbntt À SU e, q : seo sisrae Cir a LJ táfiaa 2) q 1 P = - = nl Enf uh (Ega BIOGRAPHIA DE Antonio Luiz Patricio da Silva Manso Professor Dr. Basilio de Magalhães AIHTAHHNOIS he nb-OIDEI 384, “sivei ormoi nica 134 E dlega sb omtentt: x soseslord ANTONIO LUIZ PATRICIO DA SILVA MANSO (Biographia, acompanhada de documentos inéditos, desse notavel botanico paulista, que con- tribuiu, em 1823, para as collecções phytologicas do Museu Nacional) POR BASILIO DE MAGALHÃES A memoria de Francisco de Paula Simões dos Santos (1. Foi botanico, de nomeada na terra natal e no extrangeiro, tendo tambem adquirido, no /ar-esl brasileiro, sinistra fama como politico. Entretanto, tão notavel compatricio é pouco ou nada conhecido pela geração de agora. Si alguem acaso procurar no « Diccionario bibliographico brasileiro » de Sacramento Blake o nome que encima estas linhas, encontrará apenas a magra informação seguinte (vol. I, pag. 241): — « Era doutor em medi- cina; representou a provincia de Matto-Grosso na assembléa geral legisla- tiva de 1834 a 1837; escreveu diversos artigos na Revista Medica Flumvi- nense e em volume uma memoria com o titulo Enumeração das sub- stuncias brasileiras que podem promover a catharze, memoria coroada pela Imperial Academia de Medicina do Rio de Janeiro em o anno de 1836 (Rio de Janeiro, 1836, 52 pag. in-4º) ». José Patricio da Silva Manso, natural da então villa de Santos, dedi- cava-se á pintura, embora não tivesse estudos especiaes. Transferindo-se para Itú, alli decorou o tecto da capella-mór e deixou tambem seis painéis nas paredes lateraes. Referindo-se a essas obras, disse o dr. Ricardo Gumbleton Daunt, em seu interessante estudo intitulado « Reminiscencias do districto de Campinas em bairro, freguezia e villa» (in « Revista do (1) A este velho amigo, pertencente a uma das mais distinctas e antigas familias de Cam- pinas, é que devo os documentos de Antonio Luiz Patricio da Silva Manso, adeante reduzidos, pela primeira vez, á letra de fôrma. Nutro a firme esperança de que à memoria do estimado campineiro (que seleccionava, com grande e original cuidado, muito poucas dentre as varias pessoas que se approximavam delle com o intuito de captar-lhe a estima e a sympathia ) tanto será grata a appli- cação ora por mim dada aos papeis vetustos que gentilmente me offereceu em 1910, quanto esta manifestação inequivoca do meu sincero reconhecimento. 80 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas », n. 7, de 1º de julho de 1904, artigo reproduzido do « Almanack Literario de S. Paulo », de 1879, e do «Catalogo da 1º Exposição Regional do Municipio de Campinas », organizada em 1885), que «difficilmente seriam egualadas hoje »; e dellas já assim affirmara A. de Saint-Hilaire (in « Voyages dans les provinces de Saint-Paul et de Sainte-Catherine », vol. I, pag. 344): «Le plafond de la capella-mór est orné de peintures qui montrent que leur auteur était né avec des dispositions naturelles, et que, pour devenir un véritable artiste, il ne lui a manqué que de voir de bons modêles ». Não obstante haver documento que o dá como nascido na cidade de S. Paulo (vide doc. II, in fine), assegura o dr. Daunt, paciente inves- tigador das tradições paulistas, que Antonio Luiz Patricio da Silva Manso veiu ao mundo em 1788 na mesma villa litoranea que fôra berço do pae e que de Itú se passara com toda a famillia para a então villa de S. Carlos (hoje cidade de Campinas), em março de 1812. Alli falleceu a 2 de dezembro de 1870 uma sua irmã, d. Maria Bibiana do Carmo, vulgo Nhasinha, que foi professora publica, porém mais se distinguiu pela energia do que pelo saber. Herdeiro da vocação paterna, Antonio Luiz Patricio da Silva Manso entregou-se primeiramente a lavores de colorista, pois seu nome figura em 1816 entre os credores da edilidade campinense, pela pintura feita nas varas symbolicas dos vereadores. Propoz-se egualmente a construir o ma- tadouro e açougue municipaes, mas o contracto que para esse fim ce- lebrou com a camara foi annullado pelo ouvidor-geral e corregedor da comarca, dr. Miguel Antonio de Azevedo Veiga. Volveu então toda a sua actividade para a arte de curar. Em attestado autographo (existente no archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas, vide doc. I, in fine), com data de 26 de dezembro de 1819, já elle se declarava « Professor de Cirurgia, Medicina e Farmacia, conforme o Regimento de Sua Magestade que Deus guarde ». Só a 5 de agosto de 1820, comtudo, foi que obteve elle de d. João VI, unanime approvação no pouco difficil exame do estilo, carta de licença para «curar de cirurgia ». Logo depois, como se faz certo por um documento em meu poder (vide doc. IV, in fine), pedia ao rei e deste obtinha, em 1821,0 logar de cirurgião- mór da provincia de Matto-Grosso, para onde seguiu, em trabalhosa viagem, á sua propria custa, pois que tambem não percebia vencimento algum do so- bredito cargo, do qual prestou juramento em Cuiabá a 4 de março de 18232), (2) Enganou-se, portanto, o dr. J. Remedios Monteiro, quando asseverou (in « Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro », tomo LIII, p. 2º., pags. 387 ) que « Patricio Manso foi mandado para a provincia de Matto-Grosso como empregado da Repartição da Fazenda ». COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 81 Õ que passassem livres de revista nos Registos os productos naturaes que colhera em Mato-(rrosso e queria remetter ao Museu da Côrte. Qual se vê da resolução firmada pelo ministro do Imperio e Extrangeiros, o depois marquez de Caravellas, José Joaquim Carneiro de Campos (vide doc. III, in fine), a 26 de agosto de 1823 foi attendida a sollicitação de Silva Manso, mandando-se que o governo provisorio da provincia recebesse as ditas colleceções e as enviasse cuidadosamente ao Museu Nacional. Tinha, portanto, apenas cinco annos de existencia o Museu Nacional, quando Antonio Luiz Patricio da Silva Manso, então nos recessos do longinquo Mato-Grosso, espontaneamente se constituiu um dos seus pri- meiros contribuintes. O poeta Benedicto Octavio de Oliveira (actualmente digno secretario da municipalidade campineira ), que é tambem competente cultor da His- toria e que, no n. 19 da « Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas», publicou, sob o titulo de «Campinas antiga», uma verda- deira monographia sobre Silva Manso (da qual muito me soccorri para a A 24 de maio desse anno pedia elle ordem ao governo imperial para presente tentativa de um trabalho mais completo ), não conseguiu apurar a data precisa em que o sabio paulista montou o Jardim Botanico de Cuiabá. E" de crer, porém, pelo que acima ficou exposto, que o organizasse logo após a chegada alli e que o dirigisse até fins de 1833 ou começos de 1834, que foi quando partiu da capital mato-grossense, não mais re- gressando a ella. Casara em Cuiabá com d. Brandina Eudoxia da Silva Manso, e, depois de haver desse consorcio tres descendentes, um filho e duas filhas, perdeu a esposa, sómente convolando a segundas nupcias quando de novo se fixou na villa de S. Carlos. Graças ao prestigio que adquirira por sua competencia, por sua actividade e por sua dedicação a todas as classes sociaes, desde logo teve de envolver-se na politica da remota provincia. O primeiro cargo que exerceu all foi o de secretario do governo, pouco depois de procla- mada a independencia do Brasil. Outro posto de alta confiança, de que se desempenhou cabalmente, foi o de membro do governo da provincia, qual era ainda em 1833, quando, presidindo á «Sociedade dos Zelosos da Independencia do Brasil», saiu victorioso das urnas (teve mais 22 votos que o seu competidor Manuel Peixoto de Azevedo, então capitão de engenheiros e lente da Academia Militar do Rio de Janeiro) para representar Mato-Grosso (que dava a esse tempo um só deputado) na camara temporaria do Imperio, durante a terceira legislatura (1834-1837). Da partida de Silva Manso, á qual acima fiz referencia, subsiste um documento inconteste, que é o officio por elle dirigido ao presidente 7479-918 11 82 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Antonio Correia da Costa , desculpando-se de não mais comparecer ao conselho da provincia, «por estar a sair para o Rio de Janeiro». Este facto é de grande importancia, pois patenteia que o sabio paulista já estava fóra de Mato-Grosso, quando, a 30 de maio de 1834, se desen- rolaram em Cuiabá os sangrentos successos da rebelhão conhecida pelo nome de «mataemboabas ». No seu longo e valioso estudo «A cidade de Matto-Grosso (antiga Villa-Bella ), o rio Guaporé e a sua mais illustre victima », dada a lume na «Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro» (tomo LIV, p. 2º, pags. 1-108), trata o visconde de Taunay do lamentavel conflicto, de que resultou a barbara carnificina de um avultado numero de portu- guezes. Não obstante Augusto Leverger (depois barão de Melgaço), nos seus « Apontamentos para o diccionario chorographico da provincia de Matto-Grosso » (in « Revista do Instituto Historico e Geographico Brasi- leiro », tomo XLVII, p. 2º, pags. 371), affirmar que «foram trinta e tantas as victimas», houve quem elevasse o total dos mortos a um algarismo entre 200 e 400, «em todo caso acima de 100», de accôrdo com o parecer da scintillante penna que escreveu « À retirada da Laguna ». Como quer que seja, a tradição, a nosso ver consoante com a ver- dade inoceultavel, attribue a responsabilidade mental daquelle deploravel evento a Antonio Luiz Patricio da Silva Manso, a quem foram dadas, por isso, as alcunhas de « Manso Tigre» e «Tigre do Cuiabá » (9. A horrida matança, quer planejada nas lojas maçonicas, quer tracejada nos conciliabulos da « Sociedade dos Zelosos da Independencia do Brasil», si não se justifica, explica-se, todavia, como um reflexo da agitação vulcanica que assolava todo o paiz no periodo agudo do inter- (3) Antonio Correia da Costa (e não de Castro, como se lê no trabalho « Organizações e pro- grammas ministeriaes desde 1822 a 1889», pags. 450), filho da provincia, administrou-a desde 214 de julho de 1831 até 24 de maio de 1834. Tendo estado algum tempo fóra do cargo, que passara em 19 de abril de 1833 ao vice-presidente, o capitão-mór André Gaudie Ley ( de origem irlandeza ou escosseza e cunhado de João Poupino Caldas ), reassumiu-o em 4 de dezembro do mesmo anno, trans- ferindo-o em 24 de maio de 1834 a José de Mello Vasconcellos, que dois dias depois o deixou, sendo substituido pelo coronel João Poupino Caldas. Foi na administração deste que ocecorreu o episodio dos « mata-emboabas ». Vasconcellos e Caldas occuparam o logar ex-vi da lei de 30 de outubro de 1823, pois desde 4 de janeiro de 1834 estava nomeado presidente Antonio Pedro de Alencastro, que, entretanto, só tomou posse a 22 de setembro do mesmo anno. Alencastro não esperou a chegada do seu successor; mas, a 31 de janeiro de 1836, chamou á cadeira da presidencia Antonio Correia da Costa (então 1º vice-presidente), que dias depois a entregou a Antonio José da Silva; e este, após seis mezes de governo, deu posse, em 26 de agosto de 1836, ao dr. José Antonio Pimenta Bueno ( depois marquez de S. Vicente ), que se conservou no cargo até 28 de maio de 1838. O coronel Pou- pino Caldas foi assassinado no dia immediato á posse de Pimenta Bueno: delle descendem João e José Augusto Caldas, que se entregaram a estudos sobre a historia e a ethnographia de Mato-Grosso. t) Vide o citado estudo do visconde de Taunay, a pags. 80 e 85. Não sei, comtudo, onde foi que o illustre escriptor conseguiu descobrir, como afirma a pags. 95, que Antonio Luiz Patricio da Silva Manso era « de origem bahiana ». COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU sa regno regencial, e os documentos que restam, inclusive as quadras po- pulares, revelam o ideal de defesa da nacionalidade ante o perigo da pos- sivel restauração do governo de Pedro I, desejada pelos reinóes e pelo par- tido «caramurú ». Embora estivesse longe de Cuiabá a 30 de maio de 1834, não me parece possivel que o presidente da « Sociedade dos Ze- losos da Independencia do Brasil» conseguisse provar a sua nenhuma comparticipação, ou, melhor, a sua irresponsabilidade moral nos tetricos acontecimentos daquella noite, para sempre marcada com pedra negra na chronica mato-grossense ”. D. Ignez Ferreira da Silva, viuva de uma das victimas da chacina brutal e senhora de assombrosa força de vontade, de coragem varonil (era avó do illustre paulista dr. Augusto Cesar de Miranda Azevedo), veiu, em pleno parlamento, lançar os gritos de « Assassino! assassino! » aos ouvidos de Silva Manso, no proprio dia em que este tomava assento na camara dos deputados. Outros lusitanos, escapos á sanha dos brasi- leiros natos que se acumpliciaram para a carnificina de 30 de maio de 1834, foragiram-se para Goyaz e para S. Paulo, indo, entre elles, estabelecer-se na villa de S. Carlos o de nome Antonio Joaquim de Vasconcellos Pinto, de quem, segundo era corrente, muito se temia Silva Manso. Tendo exercido o mandato de representante de Mato-Grosso desde 30 de setembro de 1834 até 14 de outubro de 1837, 0 sabio paulista não se distinguiu na assembléa temporaria do imperio 9), nem como orador, nem como politico. Accusado varias vezes como um dos mandantes da Suint Barthélémy dos « mata-emboabas », outras tantas vezes se defendeu elle da tribuna da camara com certa habilidade, justificando a existen- cia e os intuitos do gremio secreto chamado « Sociedade dos Zelosos da Independencia do Brasil», de que foi presidente em Cuiabá, e, pela mesma occasião, reclamando o pagamento de 103:000$000, de que se dizia credor da fazenda publica, dos quaes fazia ao Thesouro o donativo de 13:000$000. Tudo isso consta dos « Annaes» da assembléa geral legislativa do im- perio, correspondentes ao anno de 1835. (5) Prefaciando a « Noticia sobre a provincia de Matto-Grosso » de J. |. Moutinho, assim dizia em 1869 Indalecio Randolfo Ferreira de Aguiar— «...os partidos estavam assanhados, e os por- tuguezes, com razão ou sem ella, eram tidos em conta de amigos, de apaniguados de D. Pedro, de restauradores emfim ...». (6) A esses acontecimentos, sem pormenorização alguma, tambem se refere, como já notei, Indalecio Randolfo Ferreira de Aguiar ( que esteve durante seis annos em Cuiabá, onde exerceu 0 cargo de inspector da Thesouraria Geral), no prefacio da « Noticia sobre a provincia de Matto- Grosso » (S. Paulo, 1869 ), de Joaquim Ferreira Moutinho. (7) A fama de naturalista, de que gosava Silva Manso, levou a camara temporaria a dar-lhe um logar na sua commissão de bosques e florestas. 2) ps ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI O unico projecto, que Silva Manso apresentou ao parlamento, foi o em que regulava o serviço domestico, distribuido por 166 artigos. Datado de 22 de agosto de 1835, foi entregue sete dias depois á consideração de seus pares, mas não teve andamento, nem siquer foi lido e impresso nessa occasião. Tão importante, comtudo, era tal escripto, que o conselheiro Jorge João Dodsworth (depois barão de Javarí), director da secretaria da camara dos deputados, o mandou imprimir em 1883. Afastado completamente da provincia, a que não mais tornou, Silva Manso não foi reeleito para a legislatura seguinte (1838-1841), na qual Mato-Grosso teve como representante o bacharel Antonio Navarro de Abreu. : Apesar de dizer o visconde de Taunay (op. cit., pags. 83) que Antonio Luiz Patricio da Silva Manso «era quasi um homem de sciencia », regis- tando o aleive, todo desescudado de provas, de serem de um extrangeiro fallecido em Cuiabá os trabalhos firmados pelo paulista, — este, si deixou nomeada sinistra como politico, por causa da sanguinosa hecatombe de 30 de maio de 1834, não tardou a conquistar, dentro e fóra da Patria, justa celebridade como facultativo e como naturalista. Em 1831, foi acceito e proclamado membro da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, por proposta do dr. José Martins da Cruz Jobim, que fôra em 1830 um dos fundadores daquelle gremio, a que presidia então. Silva Manso, desde 1819, conforme declaração sua, entregava-se a es- tudos de botanica. Assim, estando elle na capital do paiz, como representante de Mato-Grosso, achou asado o ensejo para acudir ao appello da sobredita associação scientifica, que puzera em concurso a these: — « Uma descripção das substancias indigenas empregadas vulgarmente como purgantes ». A memoria que, sobre esse assumpto, redigiu no curto espaço de dois mezes, conforme confessa em nota a pags. 48, e apresentou em 1836 á Im- perial Academia de Medicina (denominação que tomara desde o anno ante- rior a Sociedade de Medicina) e foi por ella coroada, teve o titulo — « Enume- ração das substancias brazileiras, que podem promover a catarze» O. Foi impressa na Typographia Nacional (Rio de Janeiro, 1836), e deu 52 pa- ginas in-4º pequeno (9, (8) Com esta denominação, guardada fielmente a graphia, encontra-se um exemplar na Biblio- theca Nacional. E" o n. 41.807 do « Catalogo da Exposição de Historia do Brasil» (vide « Annaes da bBibliotheca Nacional do Rio de Janeiro », vol. IX, p. 2º, pags. 1.037). [a tambem na bibliotheca do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas, um exemplar, que pertenceu ao illustre botanico Joaquim Corrêia de Mello. 9) A uma Papaya digitalis denominou Silva Manso (pags. 36 da « Enumeração » ) Allazia Jobini, e, em nota a pags. 50, assim explicou : — « Esta especie dedicamos ao Sr. Dr. José Martins da Cruz Jobim, correspondendo a honra que nos fez de propor para socio da Sociedade de Medicina em 1831 ». É COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSBU a) A proposito dessa monographia, assim se exprime o dr. J. Remedios Monteiro (op. cit., pags. 388-389): — «T” uma obra rarissima e por isso menos conhecida do que merece ser. A bibliotheca da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro possue um unico exemplar. Julgo não existir na da Fa- culdade da Bahia, pois não a encontrei no chaotico catalogo desta Faculdade, publicado em 1876. A memoria coroada de Patrício Manso é o mais completo e perfeito trabalho que possue a literatura medica brasileira sobre este ponto da materia medica e therapeutica. Das plantas indigenas medicinaes, que produzem a catharze e que tanto abundam entre nós, são mencionados por Patricio Manso os differentes nomes populares e scientificos, familia, genero, caractéres geraes e especiaes, com o maior esmero, cuidado e exactidão. Um escripto desta ordem implica necessariamente apreciações, que de- pendem de observações clinicas ou praticas, a que eu chamarei neste caso — therapeutica applicada: no trabalho do sabio paulista, laureado pela Aca- demia de Medicina, encontra-se isso. A clinica hospitalar e os seus grandes conhecimentos botanicos o guiaram na composição desta importantissima publicação, unica, póde-se dizer, no seu genero entre nós ». Examinando os papeis deixados por Silva Manso, refere o dr. Ricardo Gumbleton Daunt ter achado entre elles duas cartas que áquelle scientista brasileiro dirigira o grande naturalista bavaro Carlos Frederico Philippe von Martius. Felizmente não se perderam ellas, achando-se uma no archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas, e a outra em meu poder, do qual sae agora, ao publicar-se pela primeira vez (vide doc. V, in fine). Martius, effectivamente, sempre ligou muito apreço ao nome de Antonio Luiz Patricio da Silva Manso. Além das cartas acima referidas, cita-o nos fasciculos XV e CXXX “9 da Flora brasiliensis, bem como no seu livro Suystema materice medico vegetabilis brasiliensis (1843). O sabio germanico elogia varias das classificações phytologicas feitas pelo naturalista brasileiro, e, entre os generos por este propostos, acceita alguns, como a Coiaponia (um, Ao firmar a sua memoria « Enumeração das substancias brazileiras, que podem promover a catarze » '?, dizia-se Silva Manso socio da Imperial (10) Neste, que foi o ultimo da lavra do immortal botanico, assim se lê a pags. 142: — « Da Silva Manso, Antonio Luiz Patricio, etc. — Notavel medico que viveu em Matto-Grosso, e herborizou nos arredores de Cuiabá em 1830-32, etc. ». Numa das cartas, adeante transcriptas, assegurava Martius que o sabio paulista já era muito renomado na Europa. (414) Neste genero (pags. 31-34 da « Enumeração ») comprehendia Silva Manso a Caiaponia diffusa, a « Purga de Caiapó », a « Bucha de Paulista » ou « Purga de João Paes », a « Buchinha », a « Cereja de purga », o «Cabaço amargoso », o « Taiuiá », e o « Capitão do mato » ou « Anna Pinto». À pags. 82 do Systema, von Martius denomina o sabio paulista «optimo Manso ». (12) Sobre as substancias purgativas existentes no Brasil, ainda é certo que Silva Manso escreveu na « Revista Medica Fluminense » (numeros de dezembro de 1838 e de janeiro e março de 1839). 86 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL VOL. XXII Academia de Medicina do Rio de Janeiro e de outras aggremiações scien- tificas, que não diseriminava. Isto era em 1836. Pois bem: no anno seguinte, certamente graças à admiração que por elle manifestava Martius, ou ao ser de facto muito renomado na Europa, foi tambem posto no quadro da « Real Sociedade de Botanica em Regensburgo », como se vê do diploma que esse sodalicio lhe expediu em 5 de junho de 1837 (vide doc. VII, im fine ). O dr. J. Remedios Monteiro, que conheceu o famoso paulista, quando este passou a residir no Rio de Janeiro, como representante de Mato- Grosso na assembléa geral legislativa, descreve-o pela fórma seguinte (op. cit., pags. 3895-386): « Patricio Manso era um tanto moreno, alto de estatura, musculoso, de hombros largos e um tanto gordo; tinha a cabeça grande, cabellos pretos, duros, grossos, corredios; eram regulares os lincamentos do rosto. Ao velo, dir-se-ia que lhe corria nas veias O sangue dos antigos indios caiapós ou guaranis. A voz pausada, descan- sada em certas syllabas, tinha o sotaque mui pronunciado dos filhos da provincia de S. Paulo. Trajava muito simplesmente. Toda a sua pessoa tinha um tanto de grosseiro e austero, como de um homem exercitado por igual nas luctas do corpo, nas viagens por terra e nas fadigas do espirito. Um typo de homem que escapou aos excessos da sensualidade, das bebidas fermentadas, das vigilias, que estragam a saúde dos habi- tantes das grandes capitaes. Mostrava ter vivido fóra da malaria urbana, tão sadia era a sua constituição ». Poucas paginas adeante, fornece ainda o mesmo biographo a veridica informação seguinte (op. cit., pags. 391-392): «Tinha em sua companhia Patrício Manso, quando o conheci em 1836 no Rio de Janeiro, um filho que orçava, por 12 a 13 annos de edade. Era a unica pessoa da familia que trouxera comsigo, quando veiu tomar assento na camara dos deputados. Esse unico filho varão afogou-se num tanque. Tanto esmerava o pae a educação do filho, que estudou, já adean- tado em annos, a lingua grega, para poder ensinar-lha. Com esse filho brinquei eu, nos tempos da nossa commum meninice. Já então o pae o obrigava, servindo-lhe de mestre, a estudar esculptura, para o que mos- trava muita aptidão. Ignoro os progressos que fez posteriormente. Era muito timido deante do pae, que o tratava de modo pouco caricioso ». De accôrdo com o depoimento de tão fidedigna testimunha, sou levado a acreditar: que Silva Manso, quando veiu de Mato-Grosso para o Rio de Janeiro, já havia perdido a esposa, d. Brandina Eudoxia, e, tendo provavelmento levado as duas filhas para a companhia de sua irmã, d. Maria Bibiana, então professora publica na villa de S. Carlos (Cam- pinas), não quiz separar-se do filho, de quem se fez desvelado preceptor. Silva Manso parece ter trazido para a vida uma triste herança, uma diathese psychopathica, tanto que, em moço, qual delle se conta, COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 87 tentara suicidar-se com laudano de Sydenham, por lhe haver sido negada a mão de uma senhora da fidalguia paulista, por quem se apaixonara. Receando, por certo, retornar a Cuiabá, elle, que, durante o tempo em que desempenhou o mandato de deputado geral, foi por varias vezes á villa de S. Carlos, em visita aos seus e a um engenho que alli possuia, re- solveu estabelecer-se definitivamente na terra onde passara a adolescencia. Compellido pelo temor de uma vindicta da parte dos portuguezes es- capos á chacina de Cuiabá ou da parte dos descendentes das victimas, fortificou Silva Manso, da melhor fórma que lhe foi possivel, a sua referida propriedade agricola, a qual, por isso, passou a ser conhecida pelo nome de «Castellos»; e, por alguns annos, continuou a militar activamente na politica local, exercendo em 1838 e 1839 o cargo de juiz municipal da villa de S. Carlos, quer como supplente, quer como effectivo. Em 1842, como liberal exaltado que era, não deixou de tomar parte na rebelião que estalou em S. Paulo e logo depois em Minas-Geraes. Logo após a derrota de Venda-Grande, esteve preso na Cadeia-Velha, sobre cujo sólo se levanta hoje o monumento a Carlos Gomes. Na hoje cidade de Campinas, convolou a segundas nupcias com d. Anna Brandina da Silva Manso, que lhe não deu descendentes e casou mais tarde, pois sobreviveu ao sabio paulista, com o chapeleiro Alberto Opalka. Kis o que diz Benedicto Octavio de Oliveira (op. cif., pags. 83) sobre o doloroso acontecimento que mais enluetou o coração de Silva Manso e cuja data não foi apurada pelos seus biographos, podendo, entretanto, ser attribuida ás proximidades do anno de 1840: — «O filho do seu primeiro consorcio, e o seu maior desvelo, succumbiu de modo tragico. Um dia, no engenho, caiu no tanque alli existente e pereceu afogado. Patricio mandou arrombar o tanque; empregou todos os esforços, mas o rapaz não voltou á vida. Tempos depois, desconsolado, o pae se la- mentava de não ter empregado um ultimo recurso, — fricções de es- cova, — o que talvez salvasse o afogado » (1º. A morte desastrada do filho e uma tentativa de homicidio, ou, melhor dito, de latrocinio, de que ia sendo victima por noite alta de 4 de junho de 1840, aggravaram profundamente a psychose de que já soffria Silva Manso, em quem se installou dahi em deante uma verdadeira « mania de perseguição ». (13) Quanto ás duas filhas, que tambem houvera do consorcio com d. Brandina Eudoxia, ambas lhe sobreviveram e deixaram descendencia. Consoante com as informações que Benedicto Octavio de Oliveira (op. cit., pags. 85 ) colheu num dos cartorios de Campinas, d. Angela Penelope casou a 4º de março de 1848 com João Leite de Moraes Cunha (conhecido por João Mandi) ed. Maria Teresa matrimoniou-se, em 22 de abril do mesmo anno, com José Theodoro de Barros Cruz (por alcunha o Tenentinho), ss ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Assim, uma vez fóra do carcere a que o havia arrastado o seu ardente liberalismo, elle se confinou em sua propriedade agricola, numa clausura tão voluntaria e tão apertada, que em 1846, quando d. Pedro II visitou Campinas, só a muito custo lograram amigos arrancal-o do engenho e conduzilo até à presença do soberano, o qual conhecia a Silva Manso, tanto pela fama lisongeira de naturalista, quanto pela lugubre cele- bridade politica, que lhe circumdava o nome, pelos suecessos de Cuiabá. O inditoso sabio paulista, com o espirito afeleado pelas provações e sob o soffrimento constante da sua vesania, ainda prolongou por mais dois annos a sua espontanea segregação nos « Castellos ». Parece, porém, que estava elle predestinado, por uma fatalidade inexo- ravel, a findar a existencia violentamente, e, ou devido a uma vingança elada á carnificina de Cuiabá, ou por outro qualquer motivo, de que Bene- dicto Octavio de Oliveira, em seu citado escripto (a pags. 85), regista as versões mais dignas de fé, —a 17 de janeiro de 1848 era assassinado no cafesal de sua propriedade agricola. Do registo de obitos da matriz da Conceição de Campinas consta o assento seguinte (livro 5º, fls. 25 vº.): — «O cirurgião Antonio Luiz Pa- tricio da Silva Manso, de 60 annos, assassinado a 18 de janeiro de 1848, natural de Hi, casado com d. Anna Brandina da Silva Manso, recom- mendado solemnemente, jáz no cemeterio, envolto no habito de S. Fran- cisco ». Já se viu, logo em começo deste trabalho, que Silva Manso nasceu em Santos e, tendo estado em Itú com a familia, depois com esta se trans- feriu para a então villa de S. Carlos. Quanto á data da morte, sou levado a acceitar, com os seus melhores biographos (Benedicto Octavio de Oliveira e J. Remedios Monteiro), a de 17 de janeiro de 1848, devendo referir-se ao en- terramento a do registo acima transeripto. Do inventario, que Benedicto Octavio de Oliveira (op. cit., pags. 85-86) viu c examinou, infere-se que Silva Manso era um dos homens mais ricos daquella época, porquanto deixou uma fortuna de cerca de 200:0008, dos quaes 134:000$ em titulos da divida publica. Entre os bens do seu acervo, releva notar, como acertadamente pondera o escriptor acima citado, « uma bibliotheca, importantissima para o tempo, composta de 342 obras em mais de 600 volumes, nas linguas latina, portugueza, ingleza, franceza e allemã, de medicina, historia, politica e literatura, destacando-se, entre os autores, Boerhave, Humboldt, Martius, Rousseau e outros». Eis ahi tudo quanto, cumprindo a ordem do meu prezado e erudito con- frade sr. dr. Bruno Lobo, pude pacientemente colligir, — em meio das innumeras preoccupações do meu arduo cargo e da minha agitada vida, — sobre a existencia e os trabalhos scientificos de um dos que primeiro contri- buiram, neste paiz, para as collecções phytologicas do Museu Nacional. NA COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 89 Antonio Luiz Patricio da Silva Manso merece sair do injusto olvido em que lhe jaz o nome no Brasil, pois é o exemplo typico de um perfeito auto- didacta, cujos trabalhos no campo da biologia lhe grangearam encomios por parte de idoneos juizes compatricios e de sabios do Velho-Mundo, Que a geração presente relembre commovida esse scientista tão des- graçado e abebere de luz a intelligencia, para, como elle, honrar tambem condignamente os altos e grandiosos destinos desta esplendorosa Patria ! BasiLio DE MAGALHÃES. Rio do Janeiro, 2 de junho de 1918. BIBLIOCGRAPHIA Sacramento BLakg — « Diccionario bibliographico brasileiro » (Rio de Janeiro, 1883), vol, 1. Ricarvo GumsLerox Dauxt — « Reminiscencias do districto de Campinas em bairro, freguezia e villa» (in « Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de (Campinas », n. 7, de 4.º de julho de 1904, estudo reproduzido do « Almanack Literario de S. Paulo» para 1879 e do « Catalogo da 1.º Exposição Regional do Municipio de Campinas », orga- nizada em 1885 pelo commendador Torlogo O'Connor Paes de Camargo Daunt). A. ve Sarnxr-Hicarre. — « Voyages dans les provinces de Saint-Paul et de Sainte-Ca- therine » (Paris, 1853), vol. L. . Visconpe DE Taunay —« À cidade de Mato-Grosso (antiga Villa-Bella), o rio Guaporé e a sua mais illustre victima » (17 « Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro », tomo LIV, p. 2.º, pags. 1-108). Bexevicro Ocravio DE OLiverra — « Campinas antiga — Antonio Luiz Patrício da Silva Manso » (in « Revista do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas », n. 19, de 30 de setembro de 1908). J. Remevios Monteiro — « Biographia do dr. Antonio Luiz Patrício da Silva Manso » (in « Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro », tomo LII, p. 2.º, pags. 5385-393). Barão DE Javart — « Organizações e programmas ministeriaes desde 1822 a 1889 » (Rio de Janeiro, 1889). Joaquim Ferreira MourinHo — « Noticia sobre a provincia de Mato-Grosso » (5. Paulo, 1869), com prefacio de Indalecio Randolfo Ferreira de Aguiar. Augusto Levercer (barão de Melgaço). — « Apontamentos para o diccionario choro- graphico da provincia de Mato-Grosso » (in « Revista do Instituto Historico e Geographico Brasileiro », tomo XLVIL, p. 2º, pags. 307-504). T479-918 12 90 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL —— VOL. XXII Moreira DE Azeveno — « Sociedades fundadas no Brasil desde os tempos coloniaes até o começo do actual reinado » (in « Revista do Instituto Historico e (Geographico Brasi- “leiro », tomo XLVIII, p. 2º, pags. 2635-327). A. L. P. va Simva Maxso — « Enumeração das substancias brasileiras, que podem promover a catarze » (Rio de Janeiro, 1836). DOCUMENTOS (14) Vão fielmente copiados abaixo, pela ordem chronologica, sete documentos, dos quaes quatro pertencem ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas, e tres per- tencem ao meu archivo particular, doando-os eu, nesta data, ao archivo do Museu Nacional I. (Documento pertencente ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas) — Attestado que firmou Antonio Luiz Patricio da Silva Manso a respeito de Ignacio Caetano Leme. — « Antonio Luiz Patrisio da Silva Manso, Profesor de Sirurgia, Medicina, e Farmasia, conforme o regimento de Sua Magestade que Deus guarde, etc. — Atesto: que o Capm. Inasio Caetano Leme padese ua afesão sefalica, cronica, e por mim conhecida a mto. que se aumenta progresivamte; outrosi que para o seu tratamto. o pro. e indispensavel ponto de Igienc é abster-se o mais que for possivel de todo o eisersisio de espirito. Porque a pra. é verdade, e a segunda eu assim o entendo, paso a prezente que afirmo com juramento. S. Carlos 26 de Dezbro. de 1819. — Antonio Luis Patrísio da Sº Manso. Reconheço a Lettra e firma da Attestação supra ser do proprio punho do nella conteudo por ter da mesma cabal conhecimento em fé do que me asigno em publico e razo nesta Villa de São Carlos aos 17 de Abril de 1820. Em testemunho (signal publico) de verdade — Silverio Gurgel do Amaral Coitinho. » II. (Documento pertencente ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas) — Carta régia de cirurgião, dada a Antonio Luiz Patricio da Silva Manso. — « Dom João por graça de Deos rey do Reyno Unido de Portugal, e Algarves, d'aquem, e d'alem mar, em Africa, senhor de Guiné, da Conquista, Navegação, Commercio da Ethiopia, Arabia, Persia, e da India, ete.— Faço saber que Antonio Luiz Patricio da Silva Manso, filho legitimo de José Patricio da Silva Manso, natural da Cidade de S. Paulo, Me representou que elle pertendia usar da Arte de Cirurgia nos Meus Reinos, e Senho- rios pela ter aprend'do, e praticado, como mostrou por Certidão, que foi vista pelo Meu Cirurgião Mor do Reino Unido, o qual foi examinado na presença de Seu Sub-Delegado na Comarca da Villa de Itú Bernardino José de Sena Motta Magalhães, pelos examinadores Antonio José de Babo Broxado, e Francisco Marianno da Costa, Cirurgiões approvados, os quaes o derão por approvado nemine discrepante cum laude, para exercitar a dita Arte, por bem do que Me pedio lhe mandasse expedir Carta, para que livremente podesse (44) Os docs. 1, II, VI e VII, pertencentes ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes de Campinas, foram, pela primeira vez, publicados por Benedicto Octavio de Oliveira, na « Revista » daquella associação, mn. 19, de 30 de setembro de 1908. a ; 3 COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU M usar da dita Arte na forma do Regimento, e Leis do Reino, ao que não tendo duvida o dito Meu Cirurgião Mór do Reino Unido : Fui servido Ordenar, que se lhe passasse a pre- sente Carta, para que em sua observancia possa curar de Cirurgia nos Meus Reinos, e Senhorios, sem que a isso se lhe possa pôr duvida alguma por Minhas Justiças, antes lhe darão todo o favor e ajuda, quando sem Minha especial Authoridade se lhe queira pór algum embaraço ao seu exercicio : pelo qual poderá demandar os Salarios que lhe forem devidos perante o Meu Cirurgião Mór do Reino Unido, a quem para este effeito tenho no- meado por seu Juiz privativo, e só perante elle poderá ser demandado dos erros que com- metter da dita Arte. Será esta Carta primeiro por elle assignada, e passará pela Minha Chancellaria Mór do Reino do Brazil, aonde o dito Antonio Luiz Patricio da Silva Manso haverá o Juramento dos Santos Evangelhos, ou perante o Corregedor da Comarca onde pertencer, para usar da dita Arte, como deve, guardando o Meu Serviço em utilidade do bem publico. Pagou de novos Direitos mil e seicentos reis, que forão carregados ao The- soureiro delles a Folhas 191 do Livro 6.º de sua receita, e se registou o conhecimento em- forma no Livro 16.º Registo Geral dos Novos Direitos a Folhas 39 verso. El-Rey Nosso Senhor o mandou pelo Doutor José Correa Picanço, do seu Conselho, e seu Cirurgião Mór do Reino Unido. Dada e passada nesta Corte do Rio de Janeiro aos 5 de Agosto de mil oitocentos e vinte. Esta vai sobscripta por Luiz Bandeira de Gouvea, Escrivão Secretario do Cirurgião Mór do Reino. Pagou-se de feitio desta quinhentos reis, de Impressão sete mil e duzentos reis, e de assignatura duzentos reis. E eu, Luiz Bandeira de Gouvea, que a subscrevi. — O Conselheiro José Correa Picanço — José Albano Fragoso — Pg. seis mil cento e quarenta reis e aos officiaes mil reis. — Rio 17 de Agosto de 1820. — José Maria Raposo de Andrade e Souza. — Registada na Chancellaria Mór do Reyno do Brasil a fls. 65 do Livro 19.º de Prov., Cartas, e Alvarás. Rio 17 de Agosto de 1820. — Ni- colão José da Costa. — 6.140 500 +500=7.140. (A” direita) Sello — 1.600. Pg. mil e seisentos do sello. Rio 12 de Agosto de 1820. — Medeiros — (A” esquerda ) — Regis- tada afls. 144 no Livro 5.º — Bandeira. — Pg. 250. (Embaixo, uma fita beige).» Verso da carta —( Á direita) — « Por despacho do Conselheiro Cirurgião Mór do Reino Unido, de 31 de Julho de 1820. — Pg. oito mil e quatrocentos rs. Emolumentos do Conselheiro Cirurgião Mór do Reino Unido ». — ( À esquerda ) — « Termo de juramento -— Aos quatro dias do mez de Março de mil oitocentos e vinte e tres annos nesta Cidade de Cuyabá em as Cazas de morada c Residencia do Doutor Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca Antonio José da Veiga onde eu Escrivão ao adiante nomeado fui vindo e sendo ahi apareceo prezente e pessoalmente o Cirurgião Mór Antonio Luis Patricio da Silva Manso, e logo o dito Ministro lhe deferio o Juramento dos Santos Evangelhos em hum livro delles na forma da Ley sob cargo do qual lhe encarregou o inteiro cumprimento de suas obrigações e recebido por elle o dito Juramento assim o prometteu Cumprir. E para constar mandou o dito Ministro lavrar o presente termo que rubricou com o depoente. Eu Francisco Pires de Moraes Jardim Escrivão da Ouvidoria Geral e Correição da Comarca que o escrevi. — Veiga. — Antonio Luiz Patricio da Silva Manso ». HF. ( Documento pertencente ao meu archivo particular e ora por mim doado ao archivo do Muscu Nacional) — Resolução imperial, firmada pelo Ministro do Impe- rio e Extrangeiros, acerea de um pedido de Antonio Luis Patricio da Silva Manso com relação ao Museu Nacional. — « Manda Sua Magestade o Imperador, pela Secre- 92 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII taria de Estado dos Negocios do Imperio, declarar a Luiz Patricio da Silva Manso, em resposta ao seu Officio datado de Cuiabá em 24 de Maio proximo passado, em que pede ordem para serem remettidos ao Museu desta Corte, livres de revistas nos Re- gistos, por onde passão, os productos Naturaes, que tem ali obtido, que faça delles entrega ao Governo Provisorio da mesma Provincia, a quem por Portaria da data desta se expede ordem para os receber, e remetter bem acondicionados ao Museu Na- cional desta Corte. — Palacio do Rio de Janeiro em 26 de Agosto de 1823. — Joze Joaquim Carneiro de Campos ». IV. ( Documento pertencente ao meu archivo particular e ora por mim doado ao archivo do Museu Nacional) — Attestado do Commandante da 2%. Divisão Militar da Provincia de Mato-Grosso a respeito de Antonio Luiz Patricio da Silva Manso. — « Jeronimo Joaquim Nunes, Cavalleiro na Ordem de S. Bento de Aviz, Tenente Coronel de Artilharia de Linha, Commandante da 2º Devizão Militar da Provincia de Mato-Grosso etc. Attesto que Antonio Luiz Patricio da Silva Manço, voluntariamente em 1821, pedio a S. Magestade Imperial, e foi mandado servir sem vencimento algum de Cerurgião-Mor desta Provincia, para a qual seguio logo, vindo a sua custa por hua tão longa viagem trabalhosa e dispendiosa. E logo que chegou entrou na effeetividade do Serviço de sua Comissão, e assim tem servido tres annos dé Medico, Cerurgião, e Inspector do Hospital Militar, com a maior vigilancia e sucesso; assim tão- bem com dezintereçe e caridade, cura no Hospital da Misericordia, e aos doentes da Camera, e a pobres por suas casas, sem ter disto algum lucro, nem estar tai- xado na sua obrigação; e por ausencia do Cerurgião-Mor da Legião de Linha se acha incarregado daquelas obrigações à mais de hum anno, o que tem saptisfeito com desvelo, e a contento daquelles Militares, que tanto no Hospital como fóra lhe tem feito curas Medicas e Cerurgicas, que ainda se não tinhão visto nesta Cidade, o que deu motivo a ademiração, e estima, e confiança dos habitantes desta Provincia. A Fazenda Publica tem tido vantajem, do que economisa pela fiscalisação que diariamente fás este Cerurgião-Mor da Provincia, em todas as despesas que correm debaixo de sua direção. Alem da sua Profiisção, tem vastos conhecimentos em muitos ramos, hé de exemplar comportamento e caracter, vive recolhido, sahindo só a cumprir as obri- gacoens mais importantes; o que tudo sendo publico e sabido, e experimentado por mim em particular, julguei do meu dever, e com o mais profundo respeito e sub- missão, quanto me hé licito recômendar os relevantes Serviços que a esta Provincia, e im particular a Guarnição desta Praça, tem prestado este digno, e destincto Brasi- leiro. E em testemunho de verdade, mandei passar a presente, que vai por mim assignada. — Quartel da Cidade do Cuiabá 10 de Março de 1825. — Jeronimo Joa- quim Nunes. — Reconheço verdadeira a assignatura supra. Cidade do Cuiabá 10 de Março de 1825. Em testemunho da verdade (signal publico). O Tabellião Luis Luciano Pinto. » V. (Documento pertencente ao meu archivo particular e ora por mim doado ao ar- chivo do Museu Nacional) — Carta dirigida pelo dr. Carlos Frederico Philippe von Mar- tius, em 18 de abril de 1831, a Antonio Luiz Patrício da Silva Manso. — No sobrescripto : « Mmo Sir Ant.” Luiz Patricio da Silva Manso Cirurgião môr; da Casa Imperial etc. ete. etc., Cidade de Cujaba, por merce do Ry”º S. Padre Geraldo Leite Bastos, no Rio de Ja- COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 93 neiro ». — Ill»º Senhor Ant. Luiz Patricio da Silva Manso — Ill"º Senhor ! A sua estima- dissima carta d. d. 6. de Março 1830 chegou as minhas mãos ha um meze no outro dia tiobem a segunda via. Foi grande o gosto que cu percebi della c das expressões amicaes com que V. S. se offerece a huma correspondencia mutua, e dando-lhe devidas gratião por este favor, peço que V. S. se digne de continuar da mesma arte, sendo eu prontissimo p.º responder aos votos que V. S. me faz a respeito de livros e outros ap- paratus literarios, que possão ser de utilidade à NV. S. Ja mandei principiar hum mi- eroscopio, o qual podera hir daqui p.* Rio de Janeiro n'huma occasião segura, que talvez se oferece por S. A. Real a augusta mai da Imperatriz. Por hoje devo agradecer a boa von- tade, com que V. S. me dedicou huma planta muy bella, que eu pelo retrato (não obstante que este chegou quasi perdido, por terem cahido a carta na agoa), logo reco- nheci, pois segundo os systemas modernos pertence esta planta ao genero Ryania de Vahl, o qual o dedicou ao Snr. Ryan, Dinamarquez, c descubridor da mesma planta na ilha de S. Thome nas Antillas. Eu achei a mesma especie (Rania speciosa, Vahl)no Pará o que prova, que habita n'huma parte muy extensa da America. V. S. a julgou muyto bem proxima de Lactia, pois com estas e algumas outras pertence a familia natural das Bizinas, cujo genero principal he o Urucú (Bixa). Desejo muyto, que V. S. continue nos seus estudos botanicos, os quaes sem duvida podem ter muyta utilidade, e faço a este res- peito a proposição seguinte. V. S. manda appanhar de qualquer casta de plantas, que nascem no arredor de Cujabá e principalmte. das officinaes c das uteis em outros res- peitos 10 — até 20 exemplares, secca-as e me envia com as notizias mais interessantes, ficando hum exemplar com a mesma inscripção nas mãos de V. S. Eu héi de reconhecer “despois as plantas e mandar os nomes c outras notizias à V. S. com o fim, de espreitar huã notizia conforme sobre estas producções na sua patria. Os dilferentes exemplares com- municarci aos meus amigos, fazendo huã collecção de livros para V. S., que estes diferentes Senhores hão de enviar-me como equivalente das rimessas de Cujabá. Desta sorte espero de ser util igualmente aos estudos de algums Professores de Botanica em Allemanha. Se V. S. desejar instrumentos chirurgicos V. S. me fará o favor, de nomear aquelles que mais interessantes haja. Nós temos aqui boas proporções p.º fornecer V. S. com tudo o necessario. Não nomeo por esta vez as plantas, que mais interessantes possão ser, sômente quero observar, que a Palmera Carandá em flores e frutas c huã folha pequena me serião muyto agradaveis. Esta carta he precursoria de outra mais circumstanziada, que mando daqui em 8 dias por via de Para, aonde me explico mais amplamte. sobre o trafico lite- rario, que se ha de estabelecer entre nos. Ajuntarei somente que o Cav.º LangsdorfY, que residiou muyto tempo em Cujabá, chegou a S. Petersburgo de saude muy delabrada. Tem perdido de todo a memoria. Seu-Companheiro, Snr. Riedel, voltará para o Brasil. Acabo em protestando a V. S. o grande prazer, que eu sinto pelo favor da sua correspondencia, e fico, com as homenagens de verdadeira consideração — De V. S. devoto criado e obediente venerador — Dr. Carlos de Martius. — Munich. 18. Avril 1831. — No Rio de Janeiro meu commissionario hé o Snr. Theremin, Consul geral da Prussia ». VI. (Documento pertencente-ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Cam- pinas) — Carta dirigida pelo dr. Carlos Frederico Philippe von Martius, em 29 de agosto de 1835, a Antonio Luiz Patricio da Silva Manso. — « Wlmo. Snr. J. da Silva Manso! — Marienhad (Caldas de S. Maria) em Bohemia, 29 Aug. 1835. — Achando-me aqui, 60 le- 94 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI goas de Munich, para beneficiar-me das agoas saudaveis em ração de falta da circulação nos intestinos, tive o grande prazer de receber a estimadissima carta de V. S. d. d. de S. Carlos 8 de Janeiro 1835, a qual portanto levou quasi 8 mezes, para chegar ás minhas mãos. Faço o apreço mayor possivel aos interessantes dados com as quaes V. S. m'enriquece, e offereço Lhe as mais sinceras protestações de gratidão. Nada pode igualar em prestimo para os meus estudos aquellas observações de V. S.; pois levão o sigillo d'hum testemunha ocu- lar, e d'um sabio o qual conhece o estado das sciencias e sabe encher as lacunas de igno- rancia. Pezo então V. S. de receber-me entre os seus correspondentes mais deligentes, pois como agora já demora em S. Carlos ou nas Sessões, no Rio, espero que as nossas com- municações poderão hir e vir com menos devagar. Eu tenho entretanto mandado a V. S. hum outro microscopio por via d'hua casa de Hamburgo, a qual me mandou dizer que já entregou o miscrocopio, no Rio, à hua casa allemã de Seiff et Weitzmann, chegou com o Navio Acolas. Poderia ser, que este microscopio foi mandado para Cuyabá, ce deve então refazer a grande viagem para S. Carlos. Agora, como sei o nome do seu commissario no Rio de Janeiro não dubito que as minhas communicações futuras chegarão seguramente nas mãos de V. S. e farei todo meu possivel para estas Lhe sejão agradaveis. « Para que V. S. conheça o grande apreço, que metto nas communicações literarias € nas remessas de collecções botanicas de V. S., dê-me licencia de explicar-me sobre os meus planos para o augmento futuro dos nossos conhecimentos da flora brasiliensis. Da inspecção dos prospectus, que tenho a honra presentar Lhe, V. S. póde ver, que as publicações como estas são custosas e que então o numero dos Subscriventes deve ser muyto limitado. Eu mesmo tenho metido quasi toda a minha fortuna naquellas publicações, e, como pay de fa- milia, devo limitallas. Mas, como tenho sempre o desejo de augmentar os nossos conheci- mentos da Flora do Brasil pensei desde dois annos no arranjo de Herbarios vivos, que eu quero distribuir aos sabios mais renomados e às mayores colleeções publicas de Allemanha, de França, d'Inglaterra, ete. Dando á luz desta sorte 50 exemplares de Centaurias, de plantas definidas e descriptas por mim, espero de contrrbuir quasi tanto, como pelas publi- cações. Pezo então, que V. S. me faça o beneficio de me communicar, como se explicou, na sua prezadissima carta, volumosas colecções de toda casta de plantas em bons exem- plares, bem exautos, e talvez 50 specimens de cada hiia. Estas suas communicações entrarão no Herbario brasiliense, que intendo publicar, com a indicação do nome de V. S. e do logar, aonde as achou, cespero que desta arte o nome de V. S. já muyto bem renomado entre nós, será ainda mais celebrado. Entretanto sabendo eu muito bem, que taes collecções se fasem somente com despezas passavelmente grandes, devo offerecer, e offereço a V. S. com grande gosto hum equivalente, que pagarei, ou pelos instrumentos astronomicos e livros que V. 5. deseja, ou pelo pagamento de letteras, tiradas de V. S. sobre mim. « Sabendo agora, que V. S. deseja hum telescopio, hum 4:me-heepar e semelhantes ins- trumentos, aprontarei isso, e depois de ter recebido a primeira colleeção de plantas, man- darei isso tudo ao Commissario de V. S. — Posso tãobem enviar hum exemplar completo das minhas obras e mayor numero de mappas geograficos, que publiquei, e serei feliz de encontrar com todo isso à vontade de V. S. Emquanto ás colleeções botanicas, que eu desejo da parte de V. S., tomo a liberdade de fazer ainda as observações seguintes: «1) Para o fim proposto, de publicar colleeções que tenhão a dignidade d'hum livro impresso, e certo valor literario, naturalmente taes plantas serão mais convenientes, as Abc dA df ie: ae DS o ad E | pa COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 95 quaes trazem consigo o intesse particular de curiosidade, de uso na medecina e no co- mercio, de raridade. Portanto desejo : a ) plantas medicinaes, economicas, das quaes V. S. conhece sem duvida muytas, que ategora não entrarão nos livros; 2) arbores reaes, como o Pão Brazil (cujos exemplares completos ainda não tenho ), o Jequitiba Brasiliense ; 3) plantas venenosas; 4) plantas cuja distribuição entre campos, os terrenos auriferos e diamantinos, os matos etc. he significante, etc. etc. O numero de cada especie debia ser até 50, pois tantos specimens da Flora brasiliensis sicca, desejo fazer. Estes exemplares desejaria m'hum comprimento conveniente de 1 1/2 palmo de longe, com flores, howtons € fructos tanto, que possivel. Vossa Senhoria podera-me significar, quando quizer, certo preço, à que evalua cada Centuria. — Espero, que estas communicações contribuerão muyto a faser conhesidas as immensas riquesas vegetaes do Brazil. — E talvez que poderá tão- bem enriquecer estas collecções com plantas do Pará, da Bahia e de Minas; pois tenho tãobem relações abertas por aquellas Provincias. « 2) Mum outro plano merceirá talvez a particular attenção de V. S. A multidão de plantas medecinaes do Brazil inculca a necessidade de as faser conhecidas aos medicos e boticarios do Imperio, pois com isenção do Ópio e do Alcanfor — talvez nenhum medi- camento vegetal devia necessariamente ser introduzido de Europa. Tenho então preparado desde 3 annos uma Flora medica, a qualem 3 vols. fol. com 300 estampas contem quasi todas as plantas medecinaes do Br. Para a emendação c o enriquecimento desta obra a benevola cooperação de N. S. é indispensavel. Com a vista de dirigir a attenção dos me- dicos e do governo brasil. sobre hum assumto de tammagno interesse hei de publicar no inverno futuro hum pequeno livro como o precursor. Desta obra hei de mandar alguns exemplares a V. S. e pezo então de ajudar-me pessoalmente e por seus Collegas os mais eminentes, redigindo listas de todas as plantas medicinaes com as indagações das moles- tias, da sua pharmaco-dynamica, etc. «3) Finalmente hé hua obra d'hum interesse mais geral a qual commendo à benevola cooperação de V. S. Depois de ter publicado os mappas das Provincias do Pará, da Bahia, Porto Seguro, Rio, S. Paulo (ex parte ) etc. tenho recebido por varios Brasilieiros ilustres, patriotas e homens curiosos, novos materiaes para a Geographia e a Estatistica das Provin- cias de Pernambuco, Alagoas, Parahyba, etc. — e tenho concebido a Idéa de publicar hum allante geografico o qual contem todas as provincias do vasto imperio. V. S. como sabio e patriota sem duvida me prestará sua cooperação, em communicando-me os mappas mais recentes e mais correctos das Provincias de Mato Grasso, Goyaz, S. Paulo, Rio Grande do Sul e qualquer outra noticia que for ao seu alcance. Principalmente desejo materiaes para Geografia de Mato Grasso. À lista de todas alturas tomadas pelos astronomos portu- guezes e Brasilieiros, o nivel dos rios, principalmente do respeito do Paraguay, etc. etc. « Não preciso assegurar à V. S. que farei o uso mais discreto de todas estas communi- cações, nomeando V. S., como desejar, pois sinto, que não pode mais desacreditar hum viajante, que indiscreção, principalmente n'hum tempo, como o no qual vivemos, tempo que numera lealdade entre as virtudes rarissimas. « Não posso dar fim à esta carta já comprida, sem fazer alguns reflexões sobre o es- tado politico de sua cara patria. Vemos agora a horrivel furia das guerras civis enflammar toda a Hespana; e Europa gême deste aspecto! Deus queira, que o bello Imperio do Brazil não se precipite n'hum golfo de miserias, o qual engulia o Mexico c todas as Provincias de 96 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Hespanha na America! Ó! que todos os homens de bem se recordem do adagio, que o melhor he o inimigo do Bem! Eis aqui a grande verdade cujo esquecimento causa as tremendas catastrophas que vemos. Agora, me parece, que aquelles que são os mais virtuosos, os mais sabios, que emendão sem eradicar ! Hum systema foederativo no Brazil será o estandarte de guerras civis, cujos fins nem V. S. nem os nossos vindouros poderão ver. Todos Europeos, que amão os Brasilieiros dirigem secos olhos sobre a sua Assembléa, esperando, que a fortidão e o character dos patriotas fexará a boca aos pestiferos predi- cantes d'hua liberdade e igualdade que hé incompativel não só com a segurança dos es- tados ancianos da Europa, mas tãobem com a do juvenil Brazil. Faço então votos mais ardentes para a felicidade de Sua patria, e acabo esta carta com as protestações da vera € immutavel consideração, com que tenho a honra de ser — de V. S. — attento venerador e criado — Dr. von Martius. — ( Mandada de Munich, 1 Novb. de 1835 por via do Snr. W. Fox Strangways Secretario dos negocios exteriores em Londres, ao qual tão bem V. 5. pode mandar hua resposta) ». VII. (Documento pertencente ao archivo do Centro de Sciencias, Letras e Artes, de Campinas ) — Diploma de Antonio Luiz Patricio da Silva Manso, como socio da Real Sociedade de Botanica em Regensburgo. — ( Traduzido do allemão ) — « A Real Sociedade de Botanica em Regensburgo — pelo presente nomeia a V. S. socio da mesma, com o in- timo desejo e a plena confiança de que V. S. cooperará activamente a bem de seus fins scientificos, principalmente, e do mesmo instituto, em particular. — Regensburgo, 5 de Junho de 1837. — À Real Sociedade de Botanica. — Presidente, vago. — Director, au- sente, Dr. Iurnrohr. — Secretario, EB. (G. Híinssel. — Snr. Patricio Manso, Medico no Rio de Janeiro. ( Sello ) ». ESPECIES NOVAS DA — Flora do Estado de Minas Geraes PELO PROF. ALVARO A. DA SILVEIRA Algumas especies novas da flora de Minas Geraes PELO PROF. ALVARO A. DA SILVEIRA GRAMINEAE JUSSIEU TRIBUS BAMBUSACEAE KUNTH. Genus Chusquea Kunth. CHUSQUEA BACULIFERA, ALYV. SILV.— Culmus erectus, 1-2" altus, 1-2em crassus, farctus, teretiusculus, lvevis, quasi vernicatus, glaber, nodis subincrassatis bi-annularibus, ramis strictis, fasciculato-confertis, erecto-patentibus, simplicibus, vel paullo ramulosis, ramulis filiformibus, glabris, teretibus, internodis quam vaginas multo brevioribus. FOLTIORUM VAGINA arctoe, multinerves, superne carinatee, subcompresse et brevissime puberulae, omnes altera alteram vaginantes, distichae, ore truncato; LAMINA plana, e sub-cordata basi lineari-lanceolata, cuspidata, glabra, marginibus scabra, basi in petiolum brevissimum planum con- tracta, 4-10cm Jonga, (,5-1em medio lata, nervo medio subtus prominente, nerviis secundariis plerumque 4, crassioribus atque equidistantibus, et alteris tenuioribus, omnibus parallelis. PANICULA in culmo, ramis ramulisque terminales, ad basin vagina foli supremi amplexse, parce composite, erectae, lamina foli supremi seepissime breviores, 3-5em longse, tem latee, axibus puberulis erectis triquetris ramificationibus primariis alterne distichis, iis pedicel- lisque triquetris et etiam puberulis. PEDICELLI breves, spiculis minores., SPICULA subimbricatee, anguste lanceolatse, acute, erectao, glabriuscul:e, smm longse, 1-1,5mm diametro late. GLUMA! squamiformes, parvule, membranaces, truncatsee vel acuminatse. FLOSCULI imbricati, duo inferiores univalvi, steriles, ovati, cuspidati, subsequales, spiculse me- dium sequantes vel paullo superantes, nervosi, straminei, nervo medio prominente, margine ciliolulati ceterum glabriusculi. FLOSCULUS o 100 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI SUPREMUS bivalvis, hermaphroditus, media parte secpius fuscus; VAL- VULA INFERIOR lanceolata, subulata, 7-9-nervis, ad apicem levis- sime ciliolata, valvulam superiorem sequans vel paullo superans, superne dorso carinata; SUPERIOR lanceolata, apice bi-dentata, dorso canalicu- lata, glabra. SQUAMULA 3, hyaline, ovatee, obtusiusculse, fimbria- tee STAMINA 3: antherse lineares, alho. OVARIUM lanceolatum elabrum. STYLUS brevis. STIGMATA elongata, crispula, ramoso-fim- briata, valvulse medium paullo superantia. Tabula. 1 In Serra do Caparaó, Minas Geraes, in altitudine 2.800”, Sept. 1911; Alvaro da Silveira; n. 600 in herbario Silveira. «CHIBATA GRANDE» vel «BENGALA GRANDE», vulgo no- minata. A CHUSQUEA sclerophylla Doell. vagina margimbus haud hir- sutis, luminoe basi subcordata et ejus marginibus scabris, antheris albis atque aliis characteribus differt. A especie aqui descripta só foi encontrada por emquanto na Serra do Caparaó, onde constitue, com a Chusquea pinifolia Nees, vulgarmente de: nominada «bengala miuda» ou «Chibata de folha miuda,», os vegetaes dominantes em uma larga área comprehendida entre 2.000 e 2.800 metros de altitude. | Para este typo de vegetação não tinhamos ainda um nome; e por isso, denominei-o «chusqueal», que lembra perfeitamente o genero de gramincas ahi dominantes. K” o chusqueal até agora exclusivamente peculiar á Serra do Caparaó, no nivel acima indicado. Os colmos das duas bengalas ou chibatas são utilizados para ben- galas e chibatas, applicação que lhes valeu os nomes por que são conhe- cidos pelos moradores da região. A propria serra tem tambem o nome de « Serra da chibata», devido às gramincas ahi conhecidas por esse nome. Estas duas gramineas constituem optimas forragens, como se póde verificar pela analyse aqui indicada e feita no laboratorio chimico do Ks- tado de Minas, em Bello Horizonte: SUBST. EX- CELLULOSE | TRACTIVAS- AGU JINZAS PROTEINA | GORDUR: e UA CINZA ROTEINA | GORDURA PER NS Sao, DAS Chusquea baculifera Alv. Silv. . 10,2 9,4 7,9 2,8 30,93 38,77 Chusquea pinifolia Nees . .. 12,3 6,4 6,69 4,4 36,08 | 34,143 —————————————————— cms ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI A. DA SILVEIRA Tab. 1 Vavula fl sterilis uy a” É > Squamula CHUSQUEA BACULIFERA , Alv. Silv. Aly. Silveira del ad. maturcam. IM P NACIONAL ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI] A. DA SILVEIRA | Tab. TI Ovarium et stigmata + Ss quamula + ARUNDINARIA CANNAVIEIRA Alv. Silv. Aly Silveira del ad naturam. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 101 O gado vaccum, que vive na serra, não tem á sua disposição outra forragem, e, apesar disso, lá o encontrei gordo e sadio. Não são raros os bois que pesam 40 arrobas ou 600 kilos. As touceiras de Chusqueas ficam, ás vezes, apenas com os colmos mais grossos e rijos; tudo o mais é devorado com avidez pelo gado. Il”, pois, interessante, mesmo sob o ponto de vista economico, a planta cuja classificação botanica é por mim aqui apresentada. ARUNDINARIA — Michaugx ARUNDINARIA CANNAVIEIRA ALYV. SILV.— Culmi subfarcti, teretes, glabri, erccti, lignosi, 2-3 vamosi internodiis longis, 4-5 mm diametro crassi, 1-2" alti, RAMI ad nodos fasciculati, erecti, glabri, rigidi, Ju- miores vaginis obvoluti, seniores nudi, teretiusculi, foliiferi, apice floriferi. FOLIORUM VAGINA aretas, sub-auriculatee, truncatee, nervoso-stria- atoo, glabrae, ore dense longeque ciliatee, margine ceterum ciliis brevibus instructee, altera alteram vaginantes; LIGULA membranacea, truncata, brevisssma:; LAMINA erecta, ex cuneata basi lanceolata. acuminata, glabra, patens sed siccitate convoluta, rigida, basalis magna, 20-30m longa, tem lata, ramea angustior et brevior. INFLORESCENCIA in ramulis fasciculatim ex nodiis enascentibus terminalis, uni-spiculata, erecta, cir- citer 10cm longa, 5" lata. SPICULAS e medio ad apicem culmi abun- dantes, complanatae, 7-12-floree, sessiles, foliis superioribus sacpe breviores vel raro longiores, ramos floriferos cequantes, 4-6em longee. GLUM AS rarissime adsunt; plerumque folia ramulorum ad valvulam inferiorem infimi flosculi transeunt. FLOSCULI erecti, alterni, complanati, sessiles, appressi, t4mm Jongi, lanceolato-subulati, hermaphroditi, supremus tabescens, in- fimus nonnumquam sterilis, subaquales, rachilla tenax, articulis glabris tertiam flosculi partem longitudine aequans. VALVULA vhartacese, ovato-lanecolatee, subrequales, inferior 7-9-nervis, acuta vel precipue inferiore parte spiculve plus minusve acuminata, ciliata ceterum glabra fusca et marginibus pallidior, superior bi-carinata dorso canaliculato ibique pulverulento-aspera, pallide fusca, carinis acutis ciliatisque ceterum elabra, obtusiuscula velrarius acutiuscula. SQUAMUL A 3, lineari-lan- ceolata:, membranaces, albse, ad apicem ciliatee, germen paullo supe- rantes, STAMINA 3, filamentis longis; anthera: exsertee, albse, 8º" longa. GERMEN lineari-elongatum, superne hirtum. STYLUS ad basin bifidus. STIGMATA bi-ramosa, dense plumoso-fimbriata, alba. SEMINA. non vidi. Tabula TI. In campis arenosis siccisque in Serra do Caparaó, Minas Geraes, ubi sub nomine “cannavieira”, vulgo cognita est. Floret Novembri. 102 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Hsec species, sub n. 64 in herbario Silveira, propter inflorescentiam erectam sessilemque et spiculam unicam in apice ramulorum locum pro- minentem in genere Arundinaria tenet. A cannavieira, que não se deve confundir com outras gramineas de- signadas pelo mesmo nome vulgar, habita a Serra do Cabral e alguns outros pontos da Serra do Espinhaço, onde dominam os quartzitos e onde a altitude é, pelo menos, de 1.100 metros. Vegeta nos campos seccos, pedregosos ou não, formando colonias mais ou menos extensas. & considerada como uma forragem de primeira ordem, sendo muito appetecida pelo gado. A analyse aqui apresentada, feita no laboratorio chimico do Estado de Minas, em Bello Horizonte, mostra que ha bastante razão para ser assim considerada : Agua. is 25 fd ERR o o Tao” ato RR RR RR 11,72 Cinzas é Soros nisso o qpot EMO ES RETO SR A DAS Te 2,94 Proteinas. = Lie si SMA O AS SU RAROS E TR e SO O DE DR DE CR 6,93 Gorduras. 4º5 e spams Ui (ao en DS OCR qu e RR Rc 2,10 Gellulose -cri q AME Se SE a Sa, Maia Sara To e ea DESIRE ca 39,73 Substancias extractivas não azotadas . ...... 36,58 100,00 Como as Chusqueas denominadas “bengalas ou chibatas”, tambem esta graminea, conhecida na Serra do Cabral sob o nome de “cannavieira”, tem importancia economica bem grande, visto constituir uma forragem de consideravel valor nos campos em que é ella encontrada. BOMBACEA KUNTH BOMBAX LINN. EUBOMBAX SCHUMANN BOMBAX RUFICALIX ALV. SILV. — Arbor 10" alta, trunco recto, cortice cinereo; rami verticillati angulo 45º e trunco enascentes, juniores extremitate pubescentes ceterum glabri, cortice tuberculato cinereo obtecti, cicatricibus foliorum delapsorum notati. PETIOLUS laminam fo- liorum sequans vel cam paullissime brevior, rotundatus, basi articulata et apice incrassatus, 2-10" longus. FOLIOLA 4-7, petiolulata, obovato- lanceolata, obtusa et apice emarginata, basi in petiolum attenuata, supra ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI] À. DA SILVEIRA Tab. III ; Ai Pistillum Staminorum tubus INN As m.n. BOMBAX RUFICALYX Alv. Silv. Al. Silveira del ad natura. RA ças E E b ty 8 o ru PRN Vie” vp COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 103 glabra nitidaque, subtus lepidibus ferrugineis munita et opaca, marginibus preecipue basin versus paullo revoluta, integerrima, venulis rectis utrinque conspicuis supra lsevissime prominulis subtus valde prominentibus in- structa, 4-10m longa, 1-3” medio lata. FLORES albi, mediocres, 4,5" longi, in axillis foliorum solitarii. PEDUNCULUS calice longior, pilis latiusculis et ferrugineis pubescens, 2” longus. CALIX tubulosus, irre- gulariter 5-dentatus, extus ut petiolum dense pubescens, intus pilis albis sericeo-canescens, circiter 1,5” longus, 1” diametro latus, basi 4-5- glandulosus, glandulis rotundatis virescentibusque. PETALA 5, a preflo- ratione contorta, libera, e basi lato lineari lanceolata, obtusiuscula, quam calice triplo longiora, extus canescentia, intus pilis brevibus dense vestita, molliter ciliata, alba et intus prope apicem macula pallido-sulfurea ins- tructa, siccitate vel senectude ferruginea, 4-4,5" longa, 8"" medio lata. TUBUS STAMINEUS calicem in longitudine squans, glaber, albus, summa parte paullo cylindrice ampliatus, basin ad imam partem corollse adnata, 1,5" longus. STAMINA petalis valde breviora, filamentis albis liberis vel fere liberis, 1,5” longis; anthero: reniformes, 1"m longe. GERMEN ovoideum, rufo-pubescens. STYLUS albus, filamentis brevior, ima parte pubescens, 1,5-2" longus. STIGMATA 5-fida. CAPSULA glabrescens, obconica vel cylindraceo-pyramidata, 4-5" longa, lana sericea ac fulvida farcta. SEMINA globosa, glabra, fusca, loevia, 6" diametro lata. Tabula II. In capoeiras in Bello Horizonte; Alvaro da Silveira, Aug. 1908; n. 567 in herbario Silveira. Ab affinibus propter glandulas calicis facile distinguitur. Arbor “paina ganga” vulgo nominata et Julio- Augusto, tunc exto- liata, florens. Folia qua annua sunt, post florationem progerminant. RE. a À hoj o Dido 2 AA : » A UE A =. ” ; á ” praia a j À He vjal eia Er pai Li 1 Ro Par Hj dh grata en pub “ Ê DANI | po HAB E E K | h Hu ME apto Vo TAI RT 9 RP Pa Hoi o! ; o” foi pat , Phi td IRERAOE ERA “a (à A ; DAVE PORTO ER estetufiag Mona traã eae Meto DRI dp ELE são RCA CAR Né te Puxa DiTaias Ri | cep à pap O PS LER pure o vEMi eNTAd Ah Fed filos DMA Sci Pa cbn ans acenda aiTad PERO RA UE em E ipie Es Ui Eutas A quisadbio ER revi! ar A RR: lh» fátps se ti dE Ralo RAUL SGA EANES HpJuals En supra fatos PN Cato Ts eregalr E rara PRA up que ani Thai! var RNA o d URSO “alada Rr 05.158 EU from ESTO. Mpx er agita ; bz o a! Rngoh ai ET arabe o MEM Enc olá to dh Ra ET e iavibiarodM poco At PRATES TRA TA fita vi quibe AAA sena sinais UA ir Y RT o UE re 1 o RATE: He higio, . a! E! o RE onçt rio [RD RS RPI PEL s miTuti nuSt put “asi | ht ú Pg E Pá x o ivsta so Ro cat que sui vp a E | CU O ER CONFERENCIA SOBRE A “ILHA DA TRINDADE Pror. Bruno Logo = ILHA DA TRINDADE “ Conferencia feita na Bibliotheca Nacional pelo Prof. Bruno Lobo no dia 18 de julho de 1918 k” com profunda emoção e altamente honrado que assumimos momen- taneamente esta cathedra, valiosa e utilissima creação da Directoria da Bibliotheca Nacional, para referir generalidades sobre a Hha da Trindade O procurando resumir o estudo que, de algum tempo, vem sendo feito em collaboração com Hugo Braga. O presente trabalho é fruto — não só de observações pessoaes — como tambem se fundamenta em valiosa bibliographia, que será citada progres- sivamente e em estudos ineditos de Miranda Ribeiro, Cesar Diogo, Hermann von Ihering, Carlos Moreira, Bourguy de Mendonça, Betim Paes Leme, Lauro Travassos, Campos Porto, Frederico Hoshne, Pedro Martins, e outros scientistas. Informações valiosas foram tambem prestadas por Pedro Peixoto Velho e José Domingues dos Santos, preparadores do Museu, que, pelo espaço de seis mezes, com uma dedicação acima de qualquer elogio, isolados do mundo, permaneceram nesse aspero territorio do Brasil, colhendo material para estudo e registando factos de real interesse para a sciencia. Essa longinqua parte do Paiz, — cuja importancia estrategica não es- capou ao Governo Brasileiro, quer na Monarchia, quer na Republica, e neste, ao espirito patriotico do Almirante Alexandrino de Alencar, digno ministro da Marinha, promotor da occupação militar que, de maio de 1916, dura até a presente época, — deve ser estudada e tornada conhecida. Graças á nobreza e á concepção progressista deste benemerito chefe da Marinha Brasileira — é que tem sido possivel aos scientistas brasileiros viajando nos navios da nossa Marinha de Guerra, chegar até essa afastada (1) As gravuras incluidas no texto, os mappas e phototypias reunidos no final do presente trabalho foram projectados na conferencia feita na Bibliotheca Nacional. (2) Durante a occupação portugueza de 1782 a 1795 os documentos publicos eram datados da Ilha da Santissima Trindade, como é possivel verificar em um grande numero de cartas e officios da época e dirigidos ao Vice-Rei do Brasil D. Luiz de Vasconcellos e Souza. 108 ARCIHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII ilha, perdida no Atlantico Sul, afim de estudal-a convenientemente. Nunca esqueceremos os encantadores momentos passados em companhia da bri- lhante e competente oficialidade da Marinha. Sempre teremos em mente a fidalga hospedagem do almirante Lamenha Lins, que, em 1916, a bordo do Barroso, confirmava mais uma vez a alliança hoje indissoluvel entre os que servem a Patria—no mar — e os que trabalham nos laboratorios de pesquizas scientificas. O Museu Nacional de Historia Natural não poderá esquecer o carinho e dedicação com que os nossos marinheiros trataram os seus funccionarios. Em vigilias de bordo, varias vezes invocamos o vulto, que até hoje nos enthusiasma e impressiona, de Saldanha da Gama, cuja memoria deve sempre pairar sobre o espirito dos marinheiros e scientistas, pois reunia os predicados de almirante competentissimo e Naturalista de grande saber, representando assim a sua excepcional personalidade, a alludida alliança, entre marinheiros e scientistas que deverá sempre existir para a garantia do progresso do Brasil. Historia e coordenadas geographicas da Ilha da Trindade A historia e a geographia da Ilha da Trindade são cambiantes como os ventos que a varrem e que mudam de direcção de momento a mo- mento. Entre os nossos e os modernos historiadores portuguezes, é pacifico que a Nha da Trindade foi descoberta por João da Nova, que partira de Lishõa a à de março de 1501 e, de caminho para as Indias, encontrara essa montanha, denominando-a Concepção ou Conceição. Mesmo nos documentos do nosso Ministerio das Relações Exteriores, que serviram de hase para a reivindicação da Ilha, quando a Inglaterra a occupou em 1895, se falla positivamente nessa data — 1501 — e nesse nome — João da Nova. Entretanto os velhos chronistas da epopéa maritima portugueza di- vergem dessa opinião. Barros e Castanheda, -para não citar outros, asse- guram que de facto João da Nova descobriu uma Tha da Conceição, mas a 8º Sul. Dahi a confundir a Conceição (a Ascensão africana) com a Trindade vae muito. Com a velha chronica portugueza está uma série de opiniões. «A identidade do nome do descobridor e da data parece fazer crer, diz Duperrey, que o piloto portuguez se enganou collocando nas paragens da Trindade — a ilha descoberta por João da Nova, que é evidentemente a da Ascensão que está a 7º— 55, da latitude Sul, a 220 leguas ao N. O. de Santa-Helena. » had pa COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 109 João de Barros (Decada I, livro V, Cap. X) é explicito quando trata da viagem de Nova: —«... na qual viagem passados oito graus além du linha equinocial contra o Sul acharam uma ilha que puzeram o nome de Concepção: e a 7 de julho foi fugir da aguada de S. Braz, além do Cabo da Bôa Esperança». — Bittencourt, escriptor moderno e excepção entre elles, esclarece o texto de João de Barros (Descobrimentos, querra e conquistas dos portuquezes em terras do ultramar nos seculos XVe XVI — Lishbôa 1881 — 1882, pg. 151): — João da Nova... descobriu, aos 8 graus de latitude austral, a Ilha da Concepção, que parece ser a mesma que depois se denominou Ilha da Ascensão, seguiu pela costa do Brasil até o cabo de Santo Agostinho, como se achava determinado no regimento que levava, ... etc.» Ora, não pode essa ilha ser a Trindade, que fica muito ao Sul desse cabo. — Vejam-se ainda, subsidiariamente, Bouillet e Alonnier, palavra Ascensão : — tratam da ilha ingleza da costa d'Africa, descoberta em 1501 por João da Nova, no dia da Ascensão. Donde viria, pois, a prioridade dada a João da Nova, quanto ao des- cobrimento da Trindade? Provavelmente, do facto de terem os navegadores da época, que eram tantos e que tanto se afastavam da costa africana (anteriormente — para evitar calmarias então — para tambem refrescar no Brasil) tocado a ilha novamente achada da Ascenção brazileira, cuidando que tocavam a As- cenção de João Nova. Está patente a importação do nome. Depois que os navegadores puderam assegurar que o rochedo da costa do Brasil não se identificava com a ilha de João da Nova houve confusão ; e da baralhada este facto — começarem a apparecer nas cartas do tempo a Trindade e a Ascenção muito approximadas uma da outra, facto observado em dezenas de cartas geopraphicas só desaparecendo nas cartas posteriores a 1820 apezar de já ser conhecido o equivoco desde 1757. Isso deu logar a que Aleixo da Motta (ap. Duperrey) no seu « Roteiro da Navegação das Indias Orientaes » (1659) marcasse para a Trindade a po- sição de 20º Sul. Está bem visto como se operou a confusão: —o facto é que de 8º a nossa ilha saltou para 20º ao meio dia da linha equinocial. Via- jantes tocam a ilha e toman-lhe coordenadas geographicas que se corrigem. E dessa época em deante os historiadores começaram a reincidir no erro. Um delles (Os « Portuguezes em Africa, Asia, America e Oceania» — Lishõa, 1849, 2º ed. vol I, pg. 59) lendo os geographos modernos sem abrir os chro- nistas antigos, diz: —«... João da Nova, mandado à India por Capitão de 4 nãos... descobriu a Ilha da Ascensão 20º e 1/2 austr., etc.» Baixou mais meio grau. E a historia do Brasil caminhou nesse terreno. Ho ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Em falta d'outros documentos, ficava o reconhecimento de 1503, pelo Capitão-mór Affonso d'Albuquerque que partio de Lisbôa a 6 de abril. « Elle diz (João de Empoli, da armada de Affonso de Albuquerque) que do Cabo Verde engolpharam de 758 leguas e navegando nesta volta 28 dias avistaram terra que por outros tinha sido descoberta «ainda que mais por conjecturas do que por terem abordado nella » e sechamava a Ilha da Ascen- ção, junto á qual estiveram toda a noite, quasi a ponto de se perderem com um grande temporale vento de travessia. Observou João de Empoli que a ilha que avistaram não tinha nenhum valor, o que nos leva a crer que foi a nossa Ascenção, ou Trindade, a que foi observada»...(Eduardo M. Peixoto, Rev. do Instº. Hist. e Geogr., vol 74, I, pg. 225). A asseveração de que a terra já tinha sido descoberta parece provir da mesma noção errada da As- cenção de João da Nova. Affonso "Albuquerque seria talvez o descobridor inconsciente da nossa ilha. E' necessario, porém, citar a opinião do erudito Mestre Capistrano de Abreu, que assegura ter sido a ilha descoberta a 18 de maio de 1502 por Es- tevam da Gama, companheiro de Vasco da Gama, na sua segunda viagem ás Indias. A «Colleeção de Noticias Ultramarinas (vol. Il, n. V, pag. 159) publica a « Navegação às Indias Orientaes », de Thomé Lopes que veiu na terceira divisão da esquadra de Vasco da Gama, a qual sahiu atrazada de Lisbôa (1º de abril de 1502) sob o commando de Estevam da Gama. Lê-se ahi, logo na primeira pagina, o seguinte: on e aos desouto de Maio vimos huma Ilha ainda não descoberta, alta, bella segundo nos pareceo, chêa de bosques, e pouco mais ou menos do tamanho da Madeira está em hum clima muito tem- perado por ficar ainda distante do Equinocial, e jaz de Noroeste a Sues- te com a Ilha dos Papagaios Vermelhos, contando-se de huma a outra tre- zentas legoas. Fica tambem na distancia de setecentos setenta e cinco legoas da Ilha da Bôa Vista, e assim quem a quizer procurar ponha-se trinta legoas della entre Poente e Levante, depois tome o rumo do Sul e achal-a-ha. Demora tambem com o cabo da Bôa Esperança de Levante a Poente, e enfia de Noroeste á Sueste; assim quem deste cabo a quizer de- mandar, deverá ir trinta legoas ao largo, e contará delle á tal ilha outocentas sincoenta legoas de travessa ». Ora, prestemos attenção a esse texto: LP Tho alta bella segundo nos pareceo, cha de bosques . É extranho, pois a Trindade ê um rochedo aspero, horrivel á primeira d dt Pr rr res ra. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 111 vista, negro, escarpado, quasi nú de vegetação, dando a impressão de alli tudo se reduzir a cinzas pelas escarpas alcantiladas. 2º —...e pouco mais ou menos do tamanho da Madeira... Mas, a Ilha da Madeira tem mais de 1.000 kilometros quadrados de superficie, emquanto que a superficie da Trindade não passará de 7º (Xavier de Brito, Rev. Inst. Hist. e Geog. Bras., vol 40, 2%). Mesmo á primeira vista, é inconfundivel o tamanho das ilhas para olhos leigos; com mais razão para os de um piloto dessa época. 3º... ..ejazde Noroeste a Sueste coma Hha dos Papagaios Vermelhos, contando-se de huma a outra trezentas legoas ... Nha dos Papaguios, não; menos ainda Hha dos Papagaios Vermelhos. O nome — Terra dos Papagaios — esse sim, é repetido no primeiro periodo da nossa historia. Vejam-se, por exemplo : — Carta de Pietro Pasqualigo do Senado de Veneza, em 18 de outubro de 1501 (F. da Fonseca, A Descoberta do Brazil, Lisbôa, 1900, pag. 61, e Pinheiro Chagas, Descobrimentos Portu- quezes, Lisbôa, 1892, pag. 222 e notas de Capistrano de Abreu a pags. 38 e 39 do Livro do Centenario, Rio de Janeiro, 1900). As trezentas legoas são evidentemente em calculo approximado: — ha erro de 500 kl. pelo menos, mesmo feito o calculo pela legoa da época. 4º — Fica tambem na distancia de setecentos setenta e cinco legoas da Nha da Bôa Vista... Ora, o stúdio romano media 185 metros; e a milha contava oito studios ou 1.480 metros. Cada legoa-padrão tinha nesse tempo 4 milhas romanas, ou sejam 5.920 metros. Para os primitivos navegadores portuguezes, O grau tinha 17 a 17 1/2 leguas. Só mais tarde adoptaram a medida de 18 ao grau. (Zeferino Candido — O Brasil, Rio, 1900, pg. 156, nota). Quanto á Bella-Vista do archipelago do Cabo-Verde, a Trindade está sensivelmente a caminho Sul, de facto. A primeira ilha está talvez a 16º Norteea Trindade a mais de 21º Sul, donde a somma de 37 graus que dão 666 leguas de dis- tancia. Ora, o erro do documento é grande, mesmo com essas posições approximadas. 9º — O proprio commentador do roteiro de Thomé Lopes diz, no final de sua nota: —«... emultimo lugar segundo os rumos, e o numero de legoas que o autor aponta, não existe ilha nenhuma naquellas paragens ». Essa rapida analyse mostra quanto é nebuloso o texto de Thomé Lopes e como se pode ainda pôr em duvida, por elle, que a nossa Trindade foi achada por Estevam da Gama, aos 18 de maio de 1502. Na nossa opinião, texto por texto a primeira referencia positivamente applicavel á Trindade é a de João Empoli, companheiro de Affonso de Albuquerque, sendo portanto este o descobridor da Trindade, em maio de 1503. 4112 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Vejamos a desordem a que foram levadas as cartas geographicas. No mappa de Nicolas Desliens de 1543 já figura a ilha. Um atlas hespanhol entre tantos outros de 1582 assignala uma serie de ilhas com os nomes de Icozcôa, Aternidad e Santa Maria da Costa a que Duperrey chama Santa Maria d'Agosta. O mappa-mundi de Mercator aponta a ilha com os nomes mais appro- ximados; é traçado em 1587. Outros planispherios, como o de Thevet (1575), Ortelius (1603) etc., pingam um ponto arbitrario na costa leste da America do Sul. Essa mesma desordem geographica vem subsistindo, edade adeante. Veja-se o traçado da viagem de La Perouse : — estão apontadas as ilhas da Trindade e da Ascensão. Isso foi em 1785. Veja-se ainda a carta da derrota da Não Princeza da Beira, em 1785 (Rev. Inst. Hist. vol. 40, II parte, pags. 275 e segs. mappas). Ahi se figuram as mesmas ilhas. A memoria Historica e Geographica da Ilha, de Xavier de Brito (cit. vol. 40) resume a controversia geographica a respeito. Mencionam as duas ilhas ;: — Pimentel, Bélin na carta do oceano Atlan- tico que acompanha a Historia Geral das Viagens, de Prévost; Diogo Bar- boza Machado, em atlas manuscripto, etc., etc. Cita-se um Dupensel, comman- dante da fragata La Renomée, que em 1760 passou pela Trindade e pela As- censão, « Distante 120 leguas de Cabo-Frio »; e descreve a Trindade. Ale- xandre Dabrymple, numa collecção de viagens no Atlantico Sul (Londres, 1775) «apresenta os perfis das ilhas da Trindade e da Ascensão, segundo Edmond Halley ». Em 1784 um official da Armada, mandado pelo vice-rei do Brasil, foi averiguar a existencia de tal territorio, nada encontrando. E, como propuzesse a eliminação do nome de Ascensão das cartas, o Sr. D'Á prés de Mannevillete oppoz-se a isso: — era «perigoso aos progressos da navegação e funesto aos navegantes». La Perouse foi decidir pessoal- mente o caso em 1784; e, como não encontrasse nenhuma Ascensão e o dis- sesse, foi vivamente contraditado por Millet de Mureau que chega a affirmar, ter um Sr. Lepine tocado nos dois rochedos e fixado as coordenadas geo- graphicas de ambos. Afinal, em 1802, José Fernandes Portugal deixou de marcar a As- censão na sua carta reduzida da parte meridional do oceano Atlantico. A controversia, porém, só ficou desfeita de um modo positivo com a viagem de Duperrey, em 1822. O que se soube de positivo, nesse primeiro periodo da historia do es- tranho rochedo, é que o Sr. D. João III, de Portugal, doou a ilha da Trin- dade a um Belchior Camacho. Dessa doação, ha documento na Torre do Tombo. dad 0 Ad pod ig coca a a O RG” PE e qe PRE O mo CP o pasa DS COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 113 RR Uma serie de reconhecimentos, occupações, viajantes brasileiros e estrangeiros vem fazendo a historia e a geographia da Trindade. Podem ser citados varios nomes e factos. — Edmundo Halley, em nome da Inglaterra, julgando fazer uma des- coberta, occupou-a em abril de 1700. — Pela carta regia de 22 de fevereiro de 1724, dirigida por D. João a Ayres de Saldanha de Albuquerque, governador e capitão da Capitania do Rio de Janeiro, se soube que, na época, os inglezes tinham desembarcado na Trindade escravos que pretendiam vender na Ilha Grande, sendo o mais empenhado no negocio o Duque de Xambre, da Companhia de Guiné. — À ordem regia de 18 de junho de 1756 mandou que se procedesse á sondagem da ilha, sendo encarregado dessa missão o piloto José Alvares que sahiu do Rio de Janeiro, com um hiate e 30 homens, em 27 de setembro do mesmo anno (Vide documento no Archivo Publico Nacional (5, — Cook tocou-a em 28 de maio de 1775. — Nova occupação ingleza em 1781. Os inglezes agora pensaram em ficar. Desembarcaram no Porto do Principe, (Memoria de X. de Brito, —Rev. I. Hist. Vol. 40, Il)eahi fundaram um forte a que, segundo Xavier de Brito, deram o nome de Forte da Rainha, mas que provavelmente foi baptisado com esse nome pelos portuguezes, em 1783 c em honra a D. Maria de Por- tugal, tendo tambem construido varias casas pequenas, de cal e tijolo, e um deposito de material. Naturalmente o governo portuguez soube dessa occupação de 1781 por uma carta dirigida ao Marquez de Valença, em 30 de janeiro de 1782. Esta carta partiu da Bahia e a copia foi encontrada recen- (1) Ilmo. e Exmo. Sr. — Em carta de 18 de junho do anco proximo passado se me ordena pela Secretaria de Estado desta repartição mande huma Sumaca, ou Hyate dos que são do Real serviço com trinta homens que se poderão tirar da Guarnição da Não N. Senhora da Alampadoza ; e que o mesmo Sr. era servido nomear o primeiro Piloto da dita não Joseph. Alz, para ir demandar as ilhas da Ascensão, Trindade e Martin Vas, e na Ilha da Ascensão, fazer exames das sondas de toda ella, dos portos que tem, e ventos que reinam na costa de toda Ilha, Longitude, Latitude dos di:os portos, e avareação da agulha. Em execução de dita ordem mandei sahir o dito Piloto em 27 de setembro do dito anno na fórma do aviso que já fiz por essa secretaria em carta de 22 de setembro o anno passado; e voltando o dito piloto a esta cidade em 16 de dezembro, e não trazendo mais noticia do que o que consta do diario que remetto-lhe ordenei voltasse no dia 42 de janeiro ver se encontrava as ditas Ilhas. Hontem a noite entrou neste porto e ordenando lhe fizesse a sua derrota e o mappa de uma só Ilha que achou da primeira. e segunda vez que foi a esta diligencia, me respondeu lhe não cabia no tempo, a vista de que lhe mandei fizesse e o diario que a V. Ex. remeto. Fica tirando o mappa e por prompto os documentos que mais lhe são precizos, os quaes rvemetterei na frota a V. Ex. que Deus gd. muitos annos. Rio de Janeiro, a 28 de abril de 1757. — Ilmº. e Exmº. Sr. Thomé Joaquim da Costa Corte Real. — Joseph Antonio Freire de Andrade. 7479-913 15 114 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL temente no Archivo Publico do Estado, em 1896. Falla de um combate entre navios inglezes e francezes, a 180 leguas a este da Trindade. Venceram os inglezes, trazendo os prisioneiros doentes de escorbuto para a Bahia. Diz textu- almente «que os Inglezes tem desembarcado nella cincoenta homens, e que a ficavam fortificando, tendo já levantado huma Bataria ». O governo portuguez pediu esclarecimentos a Luiz Pinto de Souza, representante de Portugal em Londres, que promptamente respondeu confirmando a noticia de que o commandante inglez Johnstone deixara na Ilha da Trindade o capitão Daubergne, que commandava a chalupa Sharck e mais quarenta pessôas na sua maioria francezes feitos prisioneiros (9, (1) Eis o que iuformou Luiz Pinto de Souza representante junto a córte da Inglaterra ao Governo de Portugal: N. 531 — Illmo e Exmo. Sr. 4 — Apenas recebi em 17 do passado a carta de V. Ex. relativa aos rumores que se tinham espalhado nessa Córte, de se haver apoderado o Commandante Johnstone de uma Ilha nas Costas do Brasil; não perdi tempo algum em examinar a verdade do facto, empregando nessa diligencia todos os meios que se poderam descobrir. As primeiras tentativas não produziram mais effeito do que inducções provaveis fundadas nos mesmos rumores, que ahi se tinham espalhado ; e nesta incerteza, julguei conveniente de não regeitar os mais que me vieram sugeridos, procurando uma conversação, algumas clarezas deste ministerio. 2 — Mr. Fox me respondeu unicamente que sabia em geral alguma cousa a respeito de divisão do Commandante Johnstone, mas sem conhecimentos individuaes, em os quaes me podesse responder. Os termos desta resposta me confirmaram cada vez mais, de que alguma cousa existir se bem me persuadi, que me era a intenção deste ministerio o sustental-o. 3 — Redupliquei finalmente as minhas diligencias, e alcancei por informações, positivas, a ncticia seguinte: — Que o Commandante Johnstone deixara na Ilha da Trindade o Capitão Dau- bergne que commandava a chalupa Shark, e mais 40 pessoas de Guarnição ; fora algumas mulheres, gados e outros proventos; Que a referida Ilha se achava deserta, e sem vestígio algum de ter sido habitada; e — Que a sua posição era 21º 30' de latitude do Sul, e 28º 45” de longitude Oeste do Meridiano de Londres. 4 — Seguro da verdade dos factos quiz ouvir o que dizia o Commandante Johnstone, a respvito da sua viagem, tendo a opportuna occasião de jantar em sua casa, e ligando com elle uma con- versação (como de simples curiosidade) este official me respondeu com grande ar de franqueza o seguinte : Que elle não tocára em Fernando de Noronha ; mas tão sómente o capitão Pasley, o que fizera naquella altura duas prezas; porem que desejava fazer um grande serviço a Portugal dando-me parte do Descobrimento de uma nova Ilha reconhecida pelo dito official, a qual jazia entre Fernando de Noronha e a Terra firme de Pernambuco, com o nome de Tamandaré; Que esta Ilha era raza, e arenosa, porém capaz de prover de sal todo o Brasil; e que se a minha Córte adquirisse o segredo descoberto pelo Capitão Cook, de salgar carnes, nos paizes quentes, em a mesma perteição que nas do Norte, Posto que nos teria mais necessidade, de tirar carnes salgadas de Rei mas Estrangeiros. Prometteu-me finalmente a Planta da mesma Ilha ; mas disse-me que não podia entregar antes de a mostrar ao ministerio. 5 — Daqui passou expontaneamente a fallar-me na Ilha da Trindade, que o Roteiro Portugues de Pimentel collocou em 20º 30º do Sul e a 110 legoas da Costa do Brasil; e puxando pelo Piloto da India, quiz mostrar-me a sua posição assentando nos principios seguintes : Que todas as Ilhas, que jaziam naquellas paragens, eram denominadas pelos Geographos modernos debaixo do titulo collectivo de Ilhas de Martim-Vas as quaes se subdividem em duas à COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 115 Moveu-se o Governo de Portugual, tendo o Ministro Martinho de Mello e Castro, expedido ordens positivas ao Vice-Rei do Brasil. « Nesta inteligencia tem Sua Magestade determinado fazer sair dela aos Inglezes que ali se achão ; ordenando que imediatamente se ex pedisse a V. Ex. este Aviso, para | o prevenir sobre o modo de se praticar a dita diligencia, o qual deve ser o seguinte: Toda a acção deve ser feita por ordens imediatas de V. Ex. como Vice-Rei do Brasil, a quem Sua Magestade confiou a defesa, e preservação dos seus Dominios; mostrando V. Ex. nas suas determinaçoens quando este negocio se fizer publico que nem teve, nem precisava ordens da Côrte, para não consentir o dito estabele- saber : Ascensão e Trindade : Que muitos davam tambem à primeira o nome de Trindade, suppondo que fosse huma só; o que ello não podia decidir, pelo não ter visitado ; porém que para evitar de nomes, denominarão a que fica mais a Oeste; Ascensam, ou Trindade A; e a que ficava mais a Leste Trindade B; mas que nem huma nem outra sobreditas correspondiam na descripção que dava Pimentel com a Ilha que este tinha descoberto naquellas paragens, supposto jazesse com pouca differença na mesma latitude ; porém a respeito da Longitude observada, teve toda a precaução de a não referir. — Entrando, porém, na descripção physica da mesma Ilha, disse-me; que era um rochedo sem prestimo e sem mais extensão do que a de 4 milhas em circuito ; que não tinha acolhi- mento ou surgidouro proprio, sendo toda a costa hum fundo de recife que cortava em pouco tempo todas as amarras, e que por isso perdera alli huma chalupa, e estivera em risco de perder toda a Esponha. Finalmente que tinha sido obrigado a demorar-se alli algum tempo para fazer aguada, e para desembarcar a equipagem de huma Preza Franceza, que vinha perdida de Escorburto, porém que vendo-se obrigado a partir, deixara alli aquella gente para ser transportada a Europa em huma Embarcaçam, da qual não havia até o presente o menor aviso; e por isso tinha já representado a este ministerio a neces idade de mandar-se informar da sua sorte. 6 — Observei ao commandante Jonhstone que a sua pretendida Ilha, podia bem ser a mesma que os Portuguezes denominaram de Martin Vaz, ou S. Maria de Agosto ; pois que o nome collectivo que os Mappas Inglezes davam (debaixo da referida denominação) às ilhas da Ascensam, e da Trin- dade nada significava; e que a verdadeira consequencia que daqui se podia tirar era: que na realidade existiam tres (3) Ilhas, com os nomes de Ascenção, Trindade e Martin Vaz, visto que a descripção individual que Pimentel dava das duas primeiras, não combinava com a da terceira que elle visitara : Ao que Mr. Jonhstone responde que talvez teria eu razão na minha conjectura. Pedi-lhe pois para melhor me orientar nella, que me emprestasse por um dia o Livro de Arte de Navegar de Pimentel, o que elle fez; e examinando-o attentamente achei nelle ao pé das Taboadas, no titulo das Ilhas do mar Brasileiro hua nota em Lapis, defronte da Columna da Ilha da Trindade | Ads que diz assim : À | o 8e— a 26º — 9 Examinando com particular attenção esta nota, vim a descobrir sem dificuldade a solução Os 17º— 45" são a differença entre o Meridiano de Londres, o o primeiro da Ilha de Ferro, Os 8º — 24 são os gráos da verdadeira Longitude da ilha descoberta comtados deste ultimo, e por consequencia o seu complemento em longitude oceidental, a respeito do Meridiano de Londres, he o resultado da somma dos 26º—-9. Pelo que toca a latitude achei igualmente em Lapis outra nota de 20º — 30". 7 — Continuando este descobrimento em os mappas mais correctos, achei que o Piloto Inglez da India collocara a Ilha da Trindade, na longitude de 26 ao Oéste de Londres, e presente na mesma 116 — ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXIL cimento em huma Ilha a que esta Coroa tem um direito que até agora ninguem lhe disputou. » D. Luiz de Vasconcellos e Souza, apoiado nas ordens recebidas, em 7 de dezembro de 1782, investiu o Capitão de mar e guerra José de Mello Brayner de poderes para liquidar a questão. Brayner sahiu logo, commandando a náu N. S. dos Prazeres, a fragata N. S. da Graça e 3 transportes e levando 150 homens de desembarque sob o com- mando do Marechal de Campo José Raymundo Chichorro. (Rev. Inst. Hist. Bahia, vol. IH, n. 7, pg. 40 e segs.) Seguiam ainda dois religiosos francis- canos e, pois que o Governo queria oceupar a terra, sementes, plantas, ani- maes, etc. Por uma carta de 7 de fevereiro de 1783 (tambem achada no Ar- chivo Publico da Bahia) si vê que Brayner, em 23 de janeiro desse anno está em frente da Enseada do Principe. E tinha ordens decisivas: — « principiar Latitude; — O Hydrographo Francez de Mr. de Beling em 8 grãos da Ilha de Ferro, e em 20 de lati- tude meridional; de onde vim a concluir, que se não podia maior para determinar a verdadeira situação da Iiha da Trindade. 8 — Resta porém para observar a disparidade que se encontra entre a nota de Mr. Johnstone e a longitude que alcancei pelas minhas averiguações. S 3º, a respeito da Ilha denomidada Trindade aonde aquelle official, ou o capitão Pasley desem- barcou a gente; porque conforme as mesmas, a longitude daquella Ilha he de 28º. 45º do meridiano de Londres, e não se pôde conjecturar de erro tão grande de differença em tão pequena distancia, para se dever suppor que seja a mesma Ilha; e não duas. A identidade dos nomes não causa embaraço; porque já observei a V. Ex. que o commandante Jonhstone appelida duas ilhas com o mesmo nome de Trindade A c Trindade B; e he mais que pro- vavel não ser a ilha mais oriental Trindade B, que o mesmo Jonhstone descobriu, a mesma em que se desembarcou a gente, mas que seja esta a ilha mais occidental, Trindade A ; e que a explicação que o referido commandante me fez no $ 5º não fosse a esse respeito a mais sincera. 9 — Para demonstrar esta conjectura basta reflectir, que os mappas Inglezes e Francezes collocam a ilha mais occidental, que commumente denominam Ascenção e outros Trindade; na Longitude occidental de 11 grãos da Ilha de Ferro, e na Latitude de 20º 30” e que corresponde exa- ctamente com a noticia da minha informação, pois 47º—45' diff. do meridiano de Londres ao primeiro; com 11º que he a verdadeira Longitude Geographica dá 28:45" complemento que se pretendia achar. De tudo o deduzido se deve, pois, concluir que o commandante e Jonhstone, e o capitão Pasley, visitaram duas ilhas no mar Brasileiro ; a primeira (e mais oriental) na longitude de 8º-—2% ao occidente da ilha de Ferro; e a segunda em 11º grãos do mesmo meridiano fazendo ambas debaixo do mesmo parallelo de 20º—-30' ao sul da Linha. Que a primeira he que Jonhstone denomina Trindade B e que pretende haver descoberto; e que a segunda (appellidade Trindade A ou Ascenção) he a propria que deixou guarnecida, e por consequencia a mais immediata ás costas do Brazil. Tendo porém verificado bem o facto a respeito da occupação de dita ilha; pareceu-me conve- niente não perder tempo em folhear sómente a este ministerio a respeito da sua evacuação apresen- tando-lhe sobre isso uma nota da qual remetteria cópia a V. Ex. pelo correio successivo. Deus guardee V. Ex. Londres, 4 de junho de 14782. — Illm. Exm. Sr. Ayres de Sá Mello. — Luiz Pinto de Souza. (Memoria Historica — Eduardo M. Peixoto — Doc. n. 26 B — Diario Oficial — 23 Out. 1904). COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 147 um estabelecimento »; si o capitão inglez não obedecer, «dar um golpe prompto e acertado (D, Mas, quando os portuguezes chegaram, já os inglezes, por ordem do Al- mirantado que reconhecêra o direito de Portugal sobre o territorio, o tinham abandonado. Foi nomeado por D. Luiz de Vasconcellos e Souza, primeiro com- mandante da Ilha da Trindade, o capitão Manoel Rodriguez Silvano, que levon (1) Tendo chagado à Real Prezenca de Sua Magestade a noticia do Estabelecimento que os In- glezes tem feito na Ilha da Trindade, pertencente a estes Dominios, tomou a mesma Senhora a reso- lução de negociar com a Corte de Londres, com que a de Portugal se conserva na mais perfeita paz, e amizade, a pronta evacuação da referida Ilha, na qual he indisputavel o dominio que tem a Coroa de Portugal desde o seu descobrimento. Em consequencia do que se derige do Alimirantado da Grande Bretanha ao oficial que intruza- mente comanda o dito estabelecimento a Ordem junta, que com esta entrego a Vossa Senhoria, em que se lhe determina a evacuação que immediatamente deve fazer da mesma Ilha, Logo que V. S. chegar ao porto della remetterá por hum dos seus oficiaes a referida Ordem ao Comandante Inglez solicitando a sua execução pelo modo determinado por Sua Magestade, na carta que lhe entreguei da Secretaria de Estado desta Repartição, com a data de dezeseis de Se- tembro do presente anno. Não duvidando o dito Comandante Inglez, como se deve supor, dar logo Execução a sua Ordem tão positiva, deve dezembarcar a tropa, que Vossa Senhoria, de accordo com o Marechal de Campo José Raimundo Chichorro achar proporcionada, para ficar destacada na refe- vida Ilha, debaixo das Ordens do Sargento Mór Manoel Rodrigues Silvano, que tenho nomeado com- mandante della, com a artilheria, munisoens, petrechos, viveres, e mais provisoens necessarias, rece- bendo Vossa senhoria a seu bordo, e das mais Embarcaçoens o dito Commandante Inglez, e mais Vassalos da Grande Bretanha que ali se acharem com tudo o que lhes pertence, e quizerem trans- portar, para serem conduzidos a este Porto com o melhor tratamento que Vossa Senhoria lhes puder fazer. Como pode, porém acontecer que o dito Commandante Inglez por alguns motivos que nos sejão ocultos duvide com prontidão, e boa fé evacuar a referida Ilha, para este cazo vai prevenida a pre- zente Expedição na forma das Ordens de Sua Magestade que tenho comunicado a Vossa Senhoria, a vista das quaes se deve concluir com a força, o que não puder persuadir a razão, e a justiça. Terá Vossa Senhoria entendido que he o chefe da mesma Expedição composta na não do seu comando Nossa Senhora dos Prazeres, da Fragata Nossa Senhora da Graça, e mais tres transportes, para com toda a authoridade, e jurisdicção que compete a hum chefe de Esquadra a derigir ao seu destino com o acerto que hé proprio da sua inteligencia, e zelo do serviço de Sua Magestade para o que formará o Regimento que devem seguir a Fragata e mais Embarcaçoens que os respectivos com- mandantes executarão com a maior exacsão distribuindo as suas Ordens com? entender, e nomeando officiaes para o comando nos referidos transportes quaes, e quando lhes parecer conveniente. Na mesma Expedição vai a Tropa regular de Infantaria, e Artilharia com os ofliciaes necessarios, e por seu General o Marechal de Campo Jozé Raymundo Chichorro, com a Artilharia, municoens, é provimentos necessarios para qualquer acção, e para ficar principiado o novo estabelecimento, e quando Vossa Senhoria encontre no oficial inglez a duvida acima premeditada antes da ultima inti- masão, Como sua Magestade lhe tem ordenado na sobredita carta de deseseis de Setembro terá tudo desposto, e prevenido de acôrdo com o dito General das Tropas para se dar hum golpe pronto e acer- tado. Nada tenho que dizer no cazo de encontro naquele Porto com alguas embarcacçoens Inglezas que se oponham ao nosso intento ; porque este cazo so acha premeditado, e rezolvido por Sua Ma- gestade na dita carta de deseseis de Setembro. Nas duas Embarcaçoens de Transporte de Sua Magestade vão por Capelaens dous | Religiosos Franciscanos com o destino de ficarem ocupados no referido estabelecimento, os quaes Vossa 118 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII instrueções minuciosas e entre estas a de colher e fazer remetter material de Historia Natural. «Sendo wm dos objectos da particular recommendação de Sua Magestade a remessa de tudo o que pertence a Historia Natural, Vossa Merce me remetterá tudo o que alli se encontrar de raridade ». Quem não vê nestas palavras o alto discortino de D. Luiz de Vasconcellos, o fundador da Casa de Historia Natural ou dos Passaros que mais tarde deu origem ao Museu Nacional (9. | o destacamento ahi deixado, de cento e Senhoria para isso fara dezembarcar, suprindo a sua falta com os da Nau, e Fragata que lhe parecer nomear. Se fôr maior a demora de Vossa Senhoria na referida Ilha, para dispor o que for necessario para o embarque dos Inglezes, e da Tropa, que deve voltar, e sº pudeder ao mesmo tempo escuzar algúa das Embarcaçoens de Transporte, ella me fará Vossa Senhoria logo Aviso de tudo, communi- cando ao dito Marechal esta sua determinação, para tambem me partecipar pela sua parte o que se lhe oferecer. Mas sempre espero que Vossa Senhoria tome hum perfeito conhecimento do estado da Ilha, e do estabelecimento que pode admitir, tal, qua m*> possa dar grandes luzes para acetar no serviço de sua Magestade a este respeito, bem certo de quanto Vossa Senhoria nele se tem destin- guido, e ha de distinguir nesta ocazião, Deos goarde a Vossa Senhoria. Rio — sete de dezembro de 1782 —- Luiz de Vasconcellos e Souza — Senhor José de Mello Brayner. (1) Tendo nomeado o Capitão Manoel Rodriguez Silvano para servir de commandante da Ilha da Trindade foram dadas pelo Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos as seguintes instruções : « Evacuada pelos Inglezes a Ilha da Trindade, pertencente a estes Dominios de Sua Magestade e entregues della os dous Chefes da presente Expedição, o Marechal José Raymundo Chichorro e o Ca- pitão de Mar e Guerra José de Mello, o dito Marechalha de fazer publicar a Vossa Merce Comandante da mesma Ilha, e estabelecimento que nella se pretende formar, em conformidade da Portaria de Nomeação que para esse fim lhe entreguei com a data de cinco do prezente, e anno, na qual o de- claro Sargento mor graduado, e comandante della.Da dita Nomeação ficará Vossa Merce entendendo, que por confiar muito do zelo, prestimo, e actividade com que se tem destinguido no Real Serviço, o tenho encarregado do Governo Militar, e Economico deste novo Estabelecimento, para dirigir e desciplinar a Tropa que ficar goarnecendo esse importante Sítio, e egualmente por todo o seu es- forço e cuidado na particular direcsão, e economia de tudo quanto for concernente, e proprio para o aumento e conservação do mesmo Estabelecimento. Os referidos dous Chefes tem a seu cargo regularem à vista do terreno o numero de Tropa de Infantaria, e Artilharia que ahi deve ficar destacada, com as competentes Pesas, munisons, pe- trechos, viveres, e mais provizoens proporcionadas ao Serviço della, para ao depois de terem posto tudo na devida regularidade, e de entregarem a particular inspesão de Vossa Merce tudo o que entre si concordarem que ahi devo ficar, sº transportarem para esta Capital com a demais Tropa, e gente do seu comando, ficando Vossa Merce desde então incumbido de tudo quanto lhe for encar- regado a bem do Real Serviço. A primeira, e principal baze em que Vossa Merce deve fundar a felicidade e augmento dessa nova Povoação, consiste em fazer respeitar a Religião, dando com o seu exemplo as melhores Ins- trussoens para todos o seos subditos seguirem, e observarem, como devem os inviolaveis preceitos da Santa Madre Igreja ; com este fim, tenho destinado para ficarem nessa Ilha os dous Religiosos Franciscanos, que espero exercitem os obrigasoens do seu ministerio com zelo da honra de DEOS, e do serviço de Sua Magestade cuidando em tudo quanto pertence a doutrina, bons costumes, e bem Espiritual desses habitantes. E como não ha por ora, nessa ilha lugar reservado para nelle se ce- lebrar o Sacrifício da Missa, Vossa Merce com a assistencia dos mesmos Religiosos escolhera o que for mais decente para nele se colocar o Altar portatil, que lhe deve ser entregue com os necessarios COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 149 paramentos, emquanto se cuida da Igreja, que prontamente se deve edificar no lugar mais à propozito. Não perca Vossa Merce, porém, de vista à vigilancia que deve ter não só no procedimento, vida, e costumes desses dous Religiozos, mas tambem na formalidade douctrina que ensinarem para me dar tudo húa conta bem individual, Ainda que me consta que os Inglezes construirão húa especie de Fortificação em que tem mon- tada algúa artilharia ; contudo, como ignoro se essa qualidade de obra, tem alga utilidade, ou pres- timo, Vossa Merco examinara com o maior cuidado, e circunspesão os trabalhos que elles ahi fizerão para no caso de ser util essa mesma Fortificação a ficar guarnecendo a nossa Tropa, e se for abso- lutamente desnecessaria e de pouco ou nenhum prestimo, sempre convem que nos aproveitamos, e sirvamos dela emquanto Vossa Merce aplica as maiores deligencias para se levantar interinamente de faxina, terra, e paos apique a em que se deve montar a Artilheria, e fazer o Quartel para a Tropa m'aquelle lugar que for mais defensavel, remetendo-me logo a Planta do que ahi achar cons- truido, e dos projectos de todas as obras que se devem edificar. Igualmente deve Vossa Merce fazer construir os Armazens, que hão de servir de Depositos para a arrecadação das munisoens de guerra e boca pertencentes ao Trem de Sua Magestade, e sua caza que sirva de Hospital, as quaes Obras poderão ser feitas interinamente de pao a pique cobertas de palha e dos materiaes que ahi houverem e forem mais comodos, ainda que não sejam de maior duração. Deve tambem auxiliar e animar os cazaes, e mais individuos particulares, que para ahi se forem remetendo, para debaixo de sua mesma planta e regularidade formarem as suas habitaçoens, fazendo-lhes delinear e medir os terrenos proporcionados a cada hum com a rezerva de algumas braças nas marinhas, que deyem ficar livres e dezimpedidas. Entre os oficiaes inferiores desta Guarnição, escolherá Vossa Merce o que lhe parecer mais verdadeiro fiel e desembaraçado, para servir interinamente de Almoxarife, ficando encarregado do particular cuidado, e arrecadação das munições de guerra, e boca, abarracamentos, e o mais perten- cente a Sua Magestade, para dar conta de tudo quanto lhe for ordenado e apontando-me Vossa Merce com este prestimo, ou dos que ahi ficarem ou dos que servem nesta Capital, o nomearei logo, vencendo cem réis por dia, além do Soldo que lhe competir. Reservados com a mais eserupulosa arrecadação os mantimentos que se descarregarem das Em- barcaçoens de Guerra, e de Transporte, asim com os que se continuarem a remeter desta Capital para a subsistencia da Tropa e mais habitantes, hirá Vossa Merce municiando a cada individuo indistintamente que a sua Razão de Carne ou Peixe, Salou Farinha, e o mais que for necessario, fasendo-se esta distribuição com igualdade, e sem excesso ou desperdicio. E como todas aquellas Pessoas que não forem compreendidas no numero da Tropa, são socorridos pela Real Fazenda só emquanto pela sua industria, e trabalho não adquirirem meios para a sua subsistencia ; terá Vossa Merce o maior cuidado em que não vivão entregues ao ocio e a preguisa, esforsando-se a animados ao trabalho da lavoura, ou de outra qualquer industria util, e necessaria, para que por este modo se posão deminuir para o futuro aquelas despezas à proporsão que se for aumentando a Povoação, e a indus- tria, que fazem estaveis e independentes terrenos ainda de muito pequeno circuito, e extensão. Parece desnecessario recomendar à sua eficacia a boa disciplina com que devem conter a Tropa na mais exacta obediencia e subordinação ; a exemplar doutrina que actualmente vejo praticada no seo Regimento me tem asás persuadido, e confirmado neste mesmo conceito. Semelhante disciplina, e regularidade deve Vossa Merce fazer praticar com a Tropa do seu Comando, exercitando-a nos diversos trabalhos de Infantaria, Artilharia e Fortificação que forem necessarios, conforme as circun- stancias ocurrentes. Deixo, porém, ao prudente arbitrio de Vossa Mercec o meio termo que deve seguir nesta materia para regular, e escolher os Soldados que puder dispensar mais aptos, e robustos para serem empre gados no trabalho da Lavoira que deve fazer hum dos principaes objetos deste estabelecimento, visto não haver logo no seu principio o mumero proporcionado de cazaes, e de individuos que podem ocupar-se em semelhantes trabalhos. Como a Tropa, que actualmente fica goarnecendo esa Ilha, ha de ser mudada.por outro novo 420 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII Destacamento, quando me parecer conveniente servindo talvez esta necessaria alteração de pretexto para se não empregarem os Soldados na lavoira, de que recearão não colher os frutos com tanta eficacia ; neste caso, querendo alguns deles permanecer nesa Ilha, principalmente os que tiverem familia com que nela se se queirão estabelecer, não terei duvida de os conservar, e atender, partici- pando-me Vossa Merce assim para diminuir o numero deles no Destacamento que se seguir. Igualmente deve Vossa Merce pôr o maior cuidado e vigilancia em que entre todos os habitantes desa nova Povoação, se estabelesa a mais perfeita armonia, e união procurando Vossa Merce dirigilos, e encaminhalos desde o principio a húa vida regular, e laborioza, despida de moleza, e froxidão que conduzem aos maiores vicios, misturando o respeito com a brandura, e o rigor com a prudencia, e para prevenir em huns, e cohibir em em outros, as discordias, disensoens, e inimizades, sendo bem certo que de húa boa creasão depende toda a utilidade deste Estabelecimento. Por isso deve Vossa Merce ser muito pronto em castigar todo aquele que fomentar partidos, e intrigas, e perturbasoens, e em advertir logo os mais pequenos descuidos, e omissoens, porque este hé o meio de evitar delitos maiores, dos quaes Vossa Merece me dará parte, para lhe poder dar a providencia necessaria, quando o caso a pedir, persuadindo-as Vossa Merce que com estes exemplos, e com aqueles cuidados de não consintir os habitantes ociozos e entregues à preguiça, mas sim ocupados e entretidos com o trabalho, e economia necersaria para a sua subsistencia ; hé que se consegue a tranquilidade publica e ainda particular de qualquer Povoação, ficando os mesmos habi- tantes uteis ao Estado, e a si mesmos. Nesta ocasião se remetem as ferramentas nºcessarias para a construsão, e para a lavoira, que Vossa Merce hirá destribuindo pelas pesoas proprias para hum e outro trabalho que ficão no Destaca- mento escolhidas de propozito; tambem vão sementes do que lembrou mais necessarias, e hirião muitas mais se se não ignorase a qualidade e fertilidade do terreno, e a abuudancia, ou esterilidade das suas agoas, para com a experiencia das produsoens que ahi há, se poder formar conceito do que pode ser mais proprio para ese Paiz, onde Vossa Merece procurará conhecer, e distinguir os terrenos e o seu diferente prestimo, e quaes são as Estaçoens mais proprias para os diferentes trabalhos da Agricultura. Este exame não será tão demorado como parece, porque das plantasoens que ahi teem feito os Inglezes, e do modo, e tempo em que as fizerão, se pode tirar hum grande, e pronto conheci- mento, sendo para reflectir que há muita qualidade do plantas que tem tal semelhanse, ou analogia, que aonde hua produz bem, porduzem as ontras que são como diversas especies, comprehendidas dúbaixo de hum só genero. Nesta materia, com sodas as mais pertencentes a este Estabelecimento, procurará Vossa Merce logo tomar tal conhecimento, que possa informar-se com a maior individuasão e possivel brevidade para se não retavdarem as providencias que dever dar a esse respeito. Principiará Vossa Merce por húa discrisio desa Ilha com os seos portos, e Enseados com distinsão das que são mais abrigadas, e seguras, no seo estado natural, com a sua Planta, que dê tudo bem a conhecer, continuando-a com húa individual esplicasão do estado a que a reduzivão os Inglezes, c em que fica, para de tudo fazer hum juizo claro, e dar a Sua Magestade húa exactisima informação, calculando sobre tudo o numero de habitantes que pode admetir a mesma Ilha, e sustentar para o fucturo, das suas proprias produsoens, e as terras que se lhe podem repartir para por aqui se poder regular o numero de Cazaes que s2 devem transportar para ela. Igualmente se deve considerar se será conveniente mandar algum gado, e de que qualidade para se não perder tempo nesta deligencia. Para se poder pescar junto ao porto desa Ilha, vão duas canõas proprias com todo os preparos necessarios, e Vossa Merce me informará da utilidade que pode resultar desta deligencia, ou dos inconvenientes que advertir na pratica dêla. Devendo abrir-se hua communicação frequente desta Capital para essa Ilha por meio de pequenas Enbarcaçoens, não só para ser socorrido ese novo estabelecimento com os provimentos necessarios para a sua subsistencia, e seguransa mas tambem para me serem participadas a tempo as infor- mações de todos os acontecimentos ocurrentes, e dar as providencias necessarias, terá Vossa Merce o cuidado de logo que chegar qualquer desas Embarcasoens, mandar descarregar della a carga que EPE. Er o qu qa a o SD e A VN em pas at: o ue mu COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 421 cincoenta praças e pouco depois reduzido, a 88 individuos incluindo seis cazaes viveu miseravelmente até 1795, O quando o Conde de Rezende, novo vice-rei, de famosa memoria, mandou buscai-o. E a Trindade entrou outra vez na sua solidão, possuindo a mais alguns tumulos, alli deixados e entre elles o do soldado Antonio Miz, que falleceu no dia 24 de setembro de 1783. transportar, fazendo-a recolher nos Armazens que tiver destinado para ser rezervada, e goardada, examinando primeiro os despachos que daqui levar o Mestre, e as Relasoens da carga para a con- ferir no acto da descarga, dapois daqual se deve pasar o conhecimento, ou recibo da entrega, para com elle ser dezobrigado o referido Mestre nesta Provedoria. Do mesmo modo, logo que for possível, expedirá o dito Mestre com o despacho necessario em que declare o Porto donde sae a Embarcação, e qual he o do seu destino. Como é inevitavel que ao Porto dessa ilha arribsm alguas Embarcaçoens Estrangeiras, obrigadas da necesidade, Vossa Merce, neste caso, praticará com os que nela se transportarem as Leis da Hospitalidade debaixo dos termos mais civis, procurando insinuar-lhe as Leis, ec Ordens de Sua Magestade neste Estado, praticadas sem alterasão nesta Capital, e se alguns dos oficiaes das mesmas Embarcaçoens vendo as poucas forças da Ilha, tiver dezacordo de se querer izentar do costume estabelecido em semelhantes arribadas, Vossa Merce, psrsuadindo-os com toda a civilidade, modo, e atensão, sem romper com elles, procurará reduzilos à devida observancia das Leis do Porto em que são recebidos, dando-me logo conta de tudo, com os Autos originaes que se fizerem das mesmas arribadas. Para sempre estar certo do estado actual desa Ilha, fara Vossa Merce extrair de tres em tres mezes hum mapa, ou Relasão garal, que compreenda o Estado da Tropa, dos elfeitos, Munisoens, Provizoens de guerra e boca ; com a distinção das que se gastarão e das que ficam em ser. Tambem me dará húa Relação exacta, e bem circunstanciada dos progressos, e diantamentos da Lavoira em geral, e das plantasoens que melhor forem produzido em particular, ajuntando sempre as suas reflexoens sobre os meios que lhe forem parecendo mais proprio para a conservação e augmento do mesmo estabelecimento. Sendo hum dos objectos da particular recomendação de Sua Magestade: a remesa de tudo o que pertence à Historia Natural, Vossa Merce me remeterá tudo o que ahi se encontrar de raridade. (O gripho é nosso.) Finalmente, depois de entregar ao cuilado de Vossa Merce o comando dessa Ilha, e esparar do seu zelo e inteligencia que saberá desempenhar as suas obrigaçoens debaixo das regras da Justiça, prudencia, o moderação, muito necessarias em hum novo estabelecimento em que apenas se principiou a lançar os primeiros fundamentos, no Real Nome ds Sua Magestade positivamente lhe recomendo a conservação desse importante posto, para delle senão separar antes e defender, como se espera da sua honra. DEUS goarde a Vossa Merce. Rio 6 de dezembro de 1782. Luiz de Vasconcelos e Souza — Senhor Sargento mor Commandante, Manoel Rodrigues Silvano. (Vide Memoria historica — Eduardo M. Peixoto — Diario Official — 1904 — Doe. 44). (4) «A 4º de julho de 4793 o Conde de Rozende propoz ao Principe Regente de Portugal a retirada do destacamento do tropa que guarnecia a Ilha da Trindade, por ser um Rochedo infru- ctifero, sem ancoradoiro, nem enseada, nem se podendo abordar, senão em umas pequenas canoas, que sempre vão expostas ao impeto das ondas muito elevadas em semelhante altura: E nestas circun- stancias sendo de pouca ou de nenhuma utilidade...» O Governo Portuguez a 6 de fevereiro de 1795 ordenou ao Conde de Rezende a retirada do destacamento militar que occupava a Ilha. De facto, em julho de 1795 seguio para a Trindade a fragata Princesa da Beira e uma curveta « para de uma vez se fazer a condução da gente, e de tudo mais, que existe na mesma Ilha.» A expedição voltou a 2 de outubro trazendo um incontavel material de guerra, pertences de 7479-918 15 122 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL — La Perouse, em outubro de 1785, esteve bordejando em torno da Ilha, onde desembarcaram alguns da expedição. A relação de Viagem, por Milet de Mureau, conta que a gente de bordo vira uma bandeira portugueza içada ao meio de um pequeno forte. Os tripolantes de um escaler que fôra a terra ahi encontraram uma guarnição cem fraldas de camisa». Os portuguezes, temendo nova occupação, exaggeraram as informações e computaram a guarnição da ilha em 400 homens, com 20 peças de artilheria. A visita franceza foi impedida «não sendo permittido aos Srs. de la Martinitre e o recebedor que se afastassem da praia para estudarem a flora da Ilha e fa- zerem um estudo botanico » —((Vide.— Xavier de Brito. Revista do Instituto Historico — Vol — XL). — Nada se apurou da visita de Amaro Delano que aportou á Trindade, em 1803. — À 10 de agosto de 1817, 0 bergantim Jeune Sophie, com fogo a bordo, perdeu-se nos rochedos da ilha, Salvaram-se 27 naufragos. O capitão Devaux, o Conde de Amerval e 5 marinheiros, num pequeno barco, vieram buscar soccorros ao Rio de Janeiro, onde chegaram depois de peripecias tragicas, D. João VI mandou seguir a escuna Maria Emilia. Mas, quando ella chegou (e é esta uma das dezenas de historias anedocticas da Trindade) «só en- controu pendurada a um tronco uma garrafa, contendo a declaração — que, tendo se approximado de ilha wm navio, os havia levado para a India, que era o seu destino, persuadidos que os seus companheiros não voltassem com a lancha da Jeune Sophie.» (Xavier de Brito). — Owen, em 1882, tambem por ella passou. — No mesmo anno, Berard, official da canhonheira franceza La Co- quille, fez o levantamento hydrographico da ilha. E referiremos tambem a expedição Duperrey que a tocou em 6 de outubro e que, como dissemos, desfez a lenda de Ascensão e Trindade. Ainda em 1822, foi visitada pelo commandante Jorge Diogo de Brito, com a corveta Haparica, não tendo sido o seu relatorio divulgado. Estudou-a em 1826 (31 de julho) Dumont D'Arville, capitão do Astrolabio e em 1844 esteve nos seus arredores o navio Growles. Dois annos depois (1846) navegou em torno da ilha a corveta Sele de Abril sob o commando de Manoel Maria de Bulhões Ribeiro. Descreveu-a Igreja (dedicada a Santissima Trindade), substancias e material da bolica e hospital, objectos do deposito de navegação, objectos de pescaria, ete., etc. Pela lista do material que veio da Trindade sará facil avaliar o grande desenvolvimento que teve nessa epocha a occupação portugueza e o modo de vida dos que a habitaram. Para maiores explicações consultai a memoria historica de Eduardo M. Peixoto. (Does. N. 83, 84, 85, 86, 87, 88.— Diario Official — 1904 n, 282). qui ai dé dio a tda ad qr a gi E Ci E ditado daria irá ca pao a ads aaa a Pr o e EN datas — PN E oo o qo, O O o po as pes. COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 123 de relance o capitão Lobato que, em 1849, viajava no brigue Sociedade, do Rio para o Recife. Em 1856, é feita a exploração do seu territorio pelos officiaes da corveta D. Isabel; o relatorio do 1º tenente Caio de Vasconcellos, seu commandante, é um dos mais conscienciosos trabalhos que se fizeram sobre a Trindade. Tem-se ainda relatorio da viagem da corveta Nitheroy, em 1871, sob o commando do capitão de mar e guerra Silveira da Motta. Não foi possivel o desembarque, tal o estado do mar. Dois annos depois (1873) cita-se a visita da corveta Bahiana, commandada pelo capitão João Antonio Alves Nogueira. Em 1884 (29 de novembro) D. Pedro IL concedeu permissão a João Al- vares Guerra para explorar mineraes e estabelecer salinas na ilha. Mas, quando o navio inglez Ruby passou ahi em 1889, 0 territorio estavá completamente abandonado. Já sob O regimen republicano, ha uma tentativa que é necessario citar, a titulo de curiosidade. O Barão Harden Hickey, americano, distribuia de 1892 em diante, na America do Norte, prospectos com o fim de engajar voluntarios, afim de seguirem para o nosso rochedo e ahi fundarem um principado. O Governo da Republica fez notar que se opporia a qualquer movimento nesse sentido. Em 1894, esteve nessas paragens o transporte de guerra Penedo, sob o commando do 1º tenente Joaquim Sarmanho. E pela ultima vez, em 1895, a Inglaterra occupou a Trindade. Foi em janeiro, o navio era o Barracouta, que procedeu com o maior sigillo. Como teve o Governo conhecimento do facto? Diz-se que a 18 de junho, à noite, por uma transcripção que o Rio News fizera do Financial News, de Londres. Convem, talvez, registrar um episodio pouco conhecido. Quando esti- vemos recentemente em Buenos-Ayres, Luiz Agote, professor da Facul- dade de Medicina dessa cidade, nos referiu que, em 1895, sendo director da Saúde Publica, teve de examinar os papeis de um navio que chegára a essa cidade, tendo antes tocado em Montevidéo. Pesquizando sobre o porto de origem, verificou que viéra da Trindade, com documentos passados por autoridades inglezas. (1) Extranhando o facto, denunciou-o à Legação Bra- (4) Confirmando até certo ponto, o que disse o professor Luiz Agote, póde ser lido no El Diario, de 24 de julho de 1895, de Buenos Aires, a seguinte noticia sobre a oceupação da Ilha da Trindade pela Inglaterra. « Uma esquadrilha ingleza, a 24 de dezembro de 489%, por ordem do Almirantado effectuou desembarque no ancouradouro da praia da Chapada e, acto continuo, com o ceremonial do costume, o commandante do cruzador Barracouta, acompanhado de um tenente, dous guarda-marinhas, um medico e doze marinheiros, tomou posse da Ilha, em nome de Sua Magestade Britannica, e assim 124 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI sileira na Argentina, a qual, acto continuo, telegraphou nesse sentido ao Governo da Republica. Assegura o professor Agote ter sido essa a primeira noticia dada ao Brasil sobre a occupação ingleza. que realizaram esse acto arvoraram na Ilha um mastro apropriado, no qual içaram o pavilhão inglez, firmando todos uma acta de posse. Depois, commandante nomeou autoridades inglezas, medico e o Sr. Fishburn para commandante do porto, onde ficou uma pequena guarnição armada e equipada. O cruzador, afim de transmittir a communicação ao Ministerio da Marinha, seguio para Montovidéo, onde chegou nos primeiros dias de janoiro, época em que estavam interdictas as procedencias do Brasil para o Rio da Prata. ; O cruzador Barracouta foi posto em livre pratica, porque trazia carta de saude assignada por autoridades inglezas do porto da Ilha da Trindade. Esse documento se acha em Montevidéo, assignado, afirma El Diario, por Fishburn, capitão do porto. Esta narrativa foi feita por um tripulante da esquadrilha que se acha em Buenos Aires.» Por outro lado, La Razon ainda de Buenos Ayres, publicou no dia 8 de agosto do mesmo anno a seguinte noticia, sobre actos do Ministerio Argentino. ) E « O Ministerio da Guerra e da Marinha enviou ao das Relações Exteriores cópia authenticada da patente sanitaria apresentada à Capitania do Porto pelo cruzador inglez Barracouta. Foi remettida à Legação do Brasil de Montevidéo, que a remetteu immediatamente ao Rio de Janeiro. Assignava o documento em questão, como autoridade maritima da Ilha, o mesmo medico do navio acima, e que estava a bordo quando o navio chegou a Montevidéo, procedente do porto indicado.» O deputado Belisario de Souza, na sessão da Camara Federal, 22 de julho de 1895 assim fallou : « Essa occupação data de janeiro e o nosso Ministro em Londres so della teve conhecimento quando recebeu o telegrammna da nossa Secretaria das Relações Exteriores. Até ess momento o Ministerio do Brasil junto à córte de Sua Graciosa Magestade Rainha Victoria tudo ignorava... O facto bem merece a meditação dos honrados deputados, que com tanto afan defendem a necessidade e os diplomatas de carreira. (Muito bem.) O Sr. Souza Corrêa, aliás dos mais reputados dos nossos diplomatas, tem uma longa carreira, quasi toda passada na Inglaterra; tem as melhores relações na côrte e na sociedade ingleza, 0 no emtanto de nada sabia, tudo ignorava ! Nem mesmo, Sr. Presidente, quando imprensa londrina, e especialmente o Financial News tão systematicamente hostil ao Brazil, noticiou o facto da occupação, S. Ex. se sentiu na obrigação de telegraphar ao Governo. A Camara, porém, apreciará bem o procedimento do nosso Ministro em Londres, quando receber as informações que agora solicito.» Pelas informações mandadas fornecer pelo Governo da Republica em resposta ao requerimento do deputado Belisario de Souza, fica demonstrado que a nossa Legação de Londres só teve conheci- mento de oceupação da Ilha da Trindade pelo telegramma do Ministro das Relações Exteriores pedindo informações e concebido nos seguintes termos: « Legação Brasileira — Londres: Financial News noticia occupação Ilha Trindade nome Governo Inglez. Informe sem demora. — Ministro do Exterior. Este telegramma esclarece perfeitamente como o Governo do Brasil teve conhecimento de cccupação da Ilha da Trindade pela Gran-Bretanha. Evidentemente foi pela noticia do « Financial News» transcripta no Rio News. Mas, as trans- cripções anteriores contidas nesta nota mostram o papel que teve a carta de saúde ao Barracouta, communicada oficialmente ao Governo Brasileiro pelo da Argentina, carta a que alludio o Prof. Luiz Agote. . | COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 125 O facto é que, em resposta ao pedido de informações, o nosso Ministro em [Londres deu a conhecer ao Ministerio das Relações Exteriores que à ilha estava oceupada em nome do Governo Britannico, para o estabeleci- mento do cabo submarino que dallise dirigiria a Argentina (!). Aberta a questão, iniciou-se a discussão do assumpto, tendo o Governo Inglez proposto arbitramento, em 16 de dezembro, o que foi recusado pelo Brasil. Foi quando Portugal offereceu os seus bons officios para resolver amigavelmente a pendencia, tendo sido acceita por ambos os paizes a sua mediação. Revolvidos archivos e documentos, posto o caso em termos, apre- (1) Os positivistas inglezes protestaram junto ao Governo Inglez por occasião da occupação de 1895 com a seguinte representação : A S. Ex. o marquez de Salisbury, principal secretario de Estado de Sua Magestade para os negocios estrangeiros. Exm. Sr.— Ousamos dirigir-nos respeitosamente a V. Ex. acerca da contestação levantada entre a Gran-Bretanha e o Brasil a proposito da pequena ilha da Trindade, afastada da costa da America do Sul, ilha que o Brasil reclama como parte do territorio. Dirigimo-nos a V. Ex. como inglezes interessados em saber si o nosso paiz procede bem ou mal em relação a outro Estado independente. A referida ilha foi occupada, com a de Martim Vaz, em janeiro ultimo, sob a administração de Lord Rosebery, por uma companhia telegraphica ingleza. No mez de julho, o Governo do Brasil, tendo sabido da occupação, protestou immediatamente e apresentou ao enviado inglez no Rio de Janeiro os fundamentos do seu protesto. Julgamos que essas allegações não foram satisfatoriamente respondidas. Na resposta dada o nosso direito sobre a ilha é bascado cm uma ephemera occupação que se reconhece não ter deixado de si nenhum vestígio. Entretanto, é ahi considerada como uma tomada de posse da ilha, allegando se que nenhum protesto foi feito por Portugal. Sob o fundamento dessa passageira occupação, o ministro inglez recebeu instrucções do V. Ex. para declarar que, como a ilha é precisa para estação de um cabo telegraphico, o governo de Sua Magestade não póde abrir mão do seu direito. O governo brasileiro oppõe e sustenta com documentos: 4º, que em 1724 o Rei de Portugal exercia soberania sobre a ilha sem nenhuma duvida sobre a validade dos seus titulos (o que em si mesmo constitue um protesto contra as pretenções da Gran-Bretanha); 2º, que no anno de 1782 o governo de então da Inglaterra ordenou a evacuação da ilha pelos inglezes que a esse tempo estavam de posse della, reconhecendo assim o direito dos porluguezes; 3º, que quando a colonia se separou de Portugal em 1822, a ilha passou para o dominio do Brasil; 4º, que de então para cá a ilha tem sido de tempos a tempos visitada por navios brasileiros, em 1825, 1831, 1856, 1871, 1884 e 189%, como uma possessão indisputada do Estado novamente constituido ; 5º, que nunca foi abandonada ; 6º, que, finalmente, os viajantes estrangeiros e as autoridades geographicas mais eminentes teem reconhecido que a referida ilha é propriedade do Brasil. A essas autoridades citadas na nota do ministro brasileiro do Rio poderiamos ajuntar o testemunho de uma obra geographica allemã de valor, que afirma expressamente ser a Trindade uma dependencia brasileira. Nem Portugal então, nem o Brasil depois tiveram duvidas sobre a validade dos seus direitos; nem parece que tivessem qualquer suspeita da existencia de uma pretenção em contrario por parte da Grã-Bretanha. A” vista destas considerações instamos com V. Ex, para que reveja a decisão communicada ao governo do Brasil, decisão que, segundo cremos, foi tomada precipitadamente pelo vosso predecessor, sem haver sufficientemente inquirido a quem pertencia a soberania da referida ilha, Julgamos que não basta dizer que precisamos da ilha e que por isso havemos de ficar com ella. Pedimos que se evite a alteração das relações amistosas entre a Inglaterra e o Brasil, que será a consequencia si tal resclução for mantida. Que isto não poderá deixar de dar-se, sabemol-o, por termos recebido 126 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII sentado o laudo portuguez, o Governo da Grã-Bretanha reconheceu o nosso direito. Em 6 de agosto de 1896, teve o Brasil conhecimento de que a sua soberania sobre a Trindade era um facto, golpe habil do Con- selheiro Soveral e de S. A. D. Carlos I, que tanta repercussão teve no Brasil, contribuindo de algum modo para apagar os resentimentos na- cionalistas que surgiram com os attritos que se deram durante a revolta anti-florianista. Partiu então para a ilha o Benjamim Constant, levando um marco- padrão de granito (janeiro de 1897) que não poude desembarcar. Os expedi- cionarios conseguiram apenas levantar no local do « Forte da Rainha» um signal de posse: — uma bandeira de cobre com a inscripção — Brasil —, tendo 1",50 de comprimento e 0",355 de largura, fixa a um mastro do mesmo metal, com 2",90 de altura. Sol essa haste, como base, foi collocada uma caixa impermeavel com uma copia do termo de posse, jornaes do Rio, moedas e o retrato do Presidente da Republica, Dr. Prudente de Moraes. Mais tarde, na praia junto ao morro das Tartarugas, foi construido o marco de granito trazido pela divisão composta do Republica e do Andrada. (Vide Can- tuaria Guimarães, Relatorio — 1914.) A 8 de abril de 1913 o naturalista | Roberto Murphy, em viagem para a = Georgia do Sul tocou a Trindade e col- ligio material de Historia Natural. A E Apesar de tão visitada, durante dois seculos, a Hha da Trindade continuou Marco da Ilha da Trindade a ser deslocada pelas differenças nos levantamentos de suas coordenadas geographicas, o que se deve principalmente á imprecisão dos instru- mentos . vigorosa manifestação de opinião, oriunda de uma porção influente e altamente inteligente da sociedade do Rio de Janeiro. Pedimos que se poupc ao nosso paiz a deshonra de reter em suas mãos, sobre fundamentos inconsistentes, aquillo que é reclamado por outro poder cujos direitos não foram refutados. Seme- lhante acto do nosso governo seria, ao nosso ver, uma simples afirmação da superioridade de nossa força com indebito menosprezo das mutuas obrigações dos paizes independentes. — RicHARD ConGREVE. 55, Palace Gardens Terraca,— Henry Cromprox. 42, Mecklemburgh Square. COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 127 Aqui estão algumas observações : Latitude Sul: Duarte Pacheco (Esmeraldo. 1505) . +. lc cc... 21º ELO ERORC UP LOCA Re o o dr o o eae DS] O 5 ão 20º RE PJDEIT é der cs APM JA RD Da SS gd e A a 20º — 31º DI nerceym Asa bontal So E Rs A TER O o; 20º — 30º — 32º » D) Ponta O. Ro RR E Po Cugp oO 5 20º — 29º — 34” Dont PATI eds aB E EM ad A... 20º — 32º — 26” CAD IVO. + sorte praça o A | rag a REDE 20º — 31º Pra ria (um apães (1944) do ques dr sa sai sto is 20º — 30" Ora, entre as observações modernas, o maior erro vac a dois minutos. Afinal, a Superintendencia da Navegação, em janeiro deste anno, fixa a latitude da ilha, no Pico, em 20º-30-3"S. Longitude: Para não citar uma grande serie de observações feitas pelos nave- gantes que a tocaram, basta assignalar as duas distancias seguintes, a O, de Greenwich: Ramtuarras Guumatães (MOMO) o o a q RE: 29º — 22º Superitendencia da Navegação (1918) Pico . . . ic... 29º — 49º — 37 Estas ultimas observações foram feitas com o mais rigoroso cuidado, conseguindo afinal a Trindade fixar-se no Oceano (D), A distancia que existe da costa do Estado do Espirito Santo a Ilha da Trindade tem variado com os autores, o que não é de admirar dadas as oscillações por que tem passado a longitude. (1) — Eis o Aviso aos Navegantes mandado publicar a 22 de janeiro do 1918 pelo Ministerio da Marinha. A POSIÇÃO GEOGRAPHICA DA ILHA DA TRINDADE São as seguintes as coordenadas encontradas do Poste A. G. A. e do Pico, e que annullam os valores publicados nos avisos numeros 92, de 18 de agosto de 1916; 4, de 48 de maio, e 68, de 31 de agosto de 1917, e de que o sr. contra-almirante Brazil Silvado, superintendente de Navegação, dá conhecimento aos navegantes, por annexo á ordem do dia de hontem, do sr. almirante Adelino Martins, chefe do estado maior da Armada : ** Coordenadas do poste A. G. A”.: Latitude - 20º, 20", 30”, 5 S. Longitude — 29º, 18", 36”, 8 W. “* Coordenadas do Pico :” Latitude — 20º, 30", 30", 0 8. Longitude — 29º, 19, 37”, 0 W. Diretoria de Hydrographia, Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1918. - (Assignado) Prancisco José Pereira das Neves, capitão de corveta, director interino.” 128 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Vejamos com : kilometros Rapper (The praticiolinaveration) es 1205,652 CT RR MD coro voris o, pé 1296 ,409 Cantuária GUIMATÃSS sm a! Co ao go oro RS O 1137,128 Antonio L. Costa Almeida (Roteiro I. Garal, 1840) +. . 2. cd. 972,300 Manoel Francisco Correa (Rev. Ins. Hist., 59, II) : = 2 cvs 1105 ,044% XavierrdeBritore Bi; Carvalho Daemon 666,720 Millet de Saint-Adolphe (Diccionario Historico e Geographico) dá como distancia da costa — 18 legoas. Não admira, pois é o mesmo Saint-Adolphe quem faz a [ha da Ascensão ser descoberta por Tristão da Cunha, em TOR A superficie da Ilha da Trindade tem sido avaliada do seguinte modo: m. Extensão de"N=. NO. sa (SAE on CRER RR O A 5,000 Largura» ts ao, o) corto RES TEN VR 7 e 1,800 Superficie. SA o o E DE O, É TE 6,800 Tenente €. Valladares (1856) . +. . 2 0 0 0 0 - tresleguas quadradas. | maior extensão — 3 milhas. Silveira da Motta (1817) : : : ) | cireumferencia — 6 milhas. | Extensão 6 000 metros. Cantuaria Guimarães (1894) ( É | Largura 2.000 metros. As lendas e a Ilha da Trindade Não ficará completa a historia da Ilha da Trindade sem um resumo das lendas que pairam sobre esse cone vulcanico perdido no oceano, mais lendario por mais affastado, como uma ilha de Monte-Christo. De 1880 em diante começaram a correr as noticias de que a ilha fôra o esconderijo de fabulosos thesouros, cuidadosamente occultos nalgum sopé de montanha, por piratas, rouliers de la mer, que continuaram as suas fa- canhas pela edade contemporanea. De 1885 a 1916, doze expedições pelo menos procuraram essas riquezas fantasticas e voltaram desilludidas. Ora, a terra friavel, escorrendo das vertentes, impossibilitára ainda mais as excavações; ora, a declinação da agulha magnetica (8' por anno nessas paragens) baralhára as coordenadas geographicas fornecidas pelos piratas, ora ainda, o mar, especie de cão de fila a defender montões de ouro, impedira os desembarques e lançara para os recifes emersos os bateis que tentaram atracar á terra. Eram as desculpas e justificativas: — o facto é que o thesouro ainda não foi colhido nem descoberto. As lendas vêm de duas fontes. -VASINNITIO (A inepd SZVIVA NISSO Sho MUTIA Y PINHO ZN7 30 0LINA I1SO] VUNI9IT | orBWoPd;g Jo? | adisuá (Rindo dado J£ Papi JL x a | sen E/LP/ Sefin A x» | 74 PUpuç - (O) = . so vw SA ECRà =) 62 s “pj | SI6L CR Mn raro GA 9£ | yt| AS o? SOL/8IN ma Seponog vv [o | MN OE 2O0OT MILINIDW obWSENIIIIT s] e li | 000 OF /=YTEIST PEA qa 78 A Mbina WIygalNa)oNta bg OINOLNH ILNTINIL Of OTIS : OQHIDIN! ONTETW A LO OTNYLITAIWOI | Sar aposajuop oydopp oue/seg Bjuaual 6) o7Id 00b/7/Xny | S/N P PIlL4OT jeqiuut/ auauo/ fp 029 00 E/S) Vad Ao | OI VAWLNVAIT GLNHIS ; TES 6: | ES va (Cb N Se dIYANIIL vo YHTI 7; e º ag | WISVADONTIH JT vIMOLIMIA e Is ov5V9IAVN IC VIDNIANILNINIANS AX YENIBY WO ALSINIW LE 1d] 81:67 E COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 129 A primeira, conta-a E. Knight, (The cruiser of the Alerte, Londres — 1904) depois de ouvila de um membro da expedieção do “ Aurea,” que es- tivera na Trindade em 1885. — O Capitão de um navio que fazia o com- mercio do opio da China para a India, de 1848 a 1850, tomára para seu quartel-mestre um typo extranho de russo, educado, frio e calado, mas ex- cellente homem do mar. Estimava-o pela exactidão do seu trabalho e dis- tinguia-o, apezar da má vontade do pessoal de bordo. Esse homem adoeceu na travessia da China para o mar de Oman, sendo afinal internado em um hospital de Bombay. Sentindo-se morrer, mandou chamar o Capitão do seu navio e, em homenagem a distineção com que fôra tratado, entregou-lhe um velho pergaminho onde estava traçada a carta da Ilha da Trindade dizendo-lhe que all, no sopé do Pão de Assucar, estava enterrada uma riqueza immensa. Procurasse-a. E contou esta historia que os documentos posteriormente achados confirmaram e augmentaram, — Quando foi 'da libertação do Perú, os hespanhoes, para maior segurança, guardaram os seus thezouros, bem como o ouro e a prataria da cathedral de Lima (é excusado accentuar a riqueza peruana, celebre desde os Incas e das minas de prata que a Hespanha tanto explorou) nas fortalezas que defen- diam a cidade. Lord Dundonald, que viera como Commandante da Es- quadra Chilena para auxiliar os libertadores do Perú, quiz pagar sua gente com essa riqueza, calculada então em 6 milhões. San Martin, porém, não sem um bom resgate, permittiu que os Hespanhoes carregassem parte de suas riquezas. Na fuga em navios patrios, foram pilhados pelos piratas que roubaram todo esse resto de thezouro. Destes, alguns foram apanhados por navios hespanhoes e decapitados em Havana: — mas já haviam enterrado a riqueza na Trindade, isso em 1821. O unico que fugiu, o guarda do segredo, era esse russo que morreu em Bombay. O Capitão senhor do segredo não poude porém armar uma expedição. Envelhecido, retirou-se da vida do mar para uma vivenda nas imme- diações de Newcastle, —e ahi transmittiu a historia a outro, que vem a ilha em 1885, com o ““ Aurea”, tendo ahi permanecido vinte e tres dias e perdido dois homens. Só, então, soube, Knight do facto earmou a viagem infructifera do “* Alerte”. Infructifera apezar de ter preparado uma expedição com- pleta, com um esplendido material de desembarque ; e ter permanecido muito tempo na ilha excavando, com as indicações em mão, todos os pontos onde poderiam ter sido enterradas as preciosidades peruanas. A segunda fonte é esta: Viajando em 1889 pelo Brasil o Sr. Edward Young, passou por Curytiba onde teve noticia da existencia, em arredores da cidade, de um velho inglez, cuja vida era um mysterio. Visitou-o a titulo de curiosidade e repetiu as vi- sitas. Estabelecida a intimidade o velho contou a historia de sua existencia. 7479-918 17 130 ARCIHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIIL Chamava-se Zulmiro, e era official da marinha ingleza. Certa vez, nas Bermudas, num accesso de raiva matára um companheiro e fugiu para a Florida, onde embarcou em navio que fazia o trafico de es- cravos. Logo depois, revoltou a guarnição, assassinou o commandante e, de par com os novos amigos, foi pactuar com piratas do Atlantico cujo centro de deposito dos roubos era Ilha da Trindade. amontoavam riquezas, quando um dos chefes corsarios, José Sancho, para não ser aprisionado, fez saltar o seu navio e morreu com todos os seus comparsas. Isso se deu em 1829. Depois, foi a vez de Zulmiro. —Tinha depositado na Ilha, havia quinze dias, o seu ultimo roubo, quando Keppel, capitão de uma náu ingleza, o aprisionou tambem. Posto a ferros, quiz um dia fallar ao Capitão; e, oh! caso de romance, Keppel era um seu antigo camarada da marinha britannica. Perdoou a Zulmiro, isto é, soltou-o na America do Sul, — com a con- dição de nunca mais voltar ao mar. Cumpriu a promessa e vivia, morto para o mundo ha 50 annos, vegetando pelo Paraná, onde o Sr. Edward Young o encontrára. Velho, Zulmiro quiz revelar o segredo por inteiro e entregou a Young uma edição do livro « The Tatler » de 1754, em cujas entrelinhas estavam escriptas em inglez todas as indicações necessarias para ser encontrado o o thezouro enterrado. Youngmorreu sem ter encontrado quem arcasse com as despezas de uma expedição á Trindade. O documento passou então ás mãos de seu irmão— o Sr. Alfredo Young, machinista da Estrada de Ferro Central do Brasil, que o cedeu ao Sr. Pharmaceutico José Martiniano Barbosa, de Guaratinguetá. Este, que ;á tinha estado nas cercanias da Ilha sem ter podido desembarcar seguiu na expedição do Barroso e contou-nos a lenda. E” excusado dizer que apezar de ter alli permanecido seis longos mezes não foi mais feliz nas suas excavações. Segue-se agora um ramo dessa segunda lenda. Basta ser lido o fim de uma noticia publicada no « Correio da Manhã», de 14 de junho de 1916, e transcripta do « Diario da Tarde », de Curytiba : «A morada de Zulmiro fôra nas bandas (transcrevemos textualmente) da colonia Santa Felicidade, pouco além do Lazareto de S. Roque. Ali alojou-se o pirata e com certeza ali morreu, ficando a sua pro- priedade ao abandono. Mais tarde outros se estabeleceram no mesmo local, e por ultimo foi ali a chacara do falecido Manoel Cunha. Succedeu-lhe como proprietario desse immovel, então aprazivel e cheio de bemfeitorias, um senhor residente no districto da Palmeira. Não lhe convinha mudar de residencia, e vendeu a propriedade ao Dr. João Hertley Gutierrez, que para ali se mudou. a 4 Geno e COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 131 A herdade passou então por muitas reformas. Os campos abandonados, cobriram-se de exuberantes plantações; es- tabulos se levantaram. Foi ao proceder a essas reformas, que se verificou a entrada de uma galeria subterranea. O ponto inicial fica proximo á vivenda alli existente, pouco além do primeiro quintal, junto a tres poderosos carvalhos, signaes estes que coincidem com os deixados pelo historico do primitivo senhorio. Penetrando-se no interior dessa gruta, apresentam-se varios corredores e salas, não permittindo sua completa exploração, as dificuldades que apresentam — alçapões e outros obstaculos. Diz-se que devem ser extensos esses compartimentos subterrancos, que outras passagens existem, fechadas com pedras perfeitamente collocadas. Ouvimos dizer tambem que, o Dr. Teixeira de Carvalho tem tomado parte na exploração desse curioso achado, que alli está como uma esphynge, cheia de mysterios. O proprietario da velha herdade do rico pirata Zulmiro, Dr. João Gutierrez, dalli se mudou ha mezes fixando sua residencia, nesta Capital, a rua do Rosario. Estará ali a parte do thezouro que pirata Zulmiro deixou no Paraná? » e com esta interrogação concluia o citado jornal. RENA São essas as lendas conhecidas. Ellas perturbaram muitas vidas e ser- viram ainda mais para envolver n'um veo de mysterio a extranha e lon- ginqua Ilha da Trindade. O desembarque na Ilha da Trindade Todos os que têm ido a Trindade insistem sobre a difficuldade do des- embarque, pois, á grande variabilidade dos ventos que provocam a agitação do mar e a mudança subita de situações momentaneamente favoraveis, junta-se a falta de um porto. De modo geral, todas as praias são expostas, numerosos os rochedos submersos mas quasi a flôr dagua, todos elles cobertos de coraes e molluscos, que não só dão causa a multiplos accidentes, como tambem impedem que sobre taes rochedos se refugie sem soffrer numerosas escoriações o nautrago da jangada ou bote, fugindo aos tubarões. É unanime a opinião dos viajantes a esse respeito. Alguns não poderam chegar a terra, como Dumont PUrville, em 1826, e a expedição do comman- dante Silveira da Motta em 1871. Outros se referem aos riscos, como La NACIONAL — VOL. XXI ARCHIVOS DO MUSEU 132 ( prsfipouw “aytootursrabi) sopreunt ertentueo oligo ço onvojum lavo 5 od JOVONIHL VO VHTI p ejuzo ojuasord y aa ar ; aeb cer entouig op sonsprapung é MI6l tua MeMPip so empates tp anburquonp pon vga obay Sar murporaa ops opa our fosy cp enbirquarop op! ojunf no. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 133 Perouse (1785), Duperrey (1822), Findley (Roteiro Inglez), Caio de Vascon- cellos (relatorio de 1856). Knight, quer trate da expedição do Falcon, quer do Alerte insiste sobre os serios perigos dessa aventura. Cantuaria Guimarães diz que «o desembarque na ilha é funcção do tempo» e pensa «que sempre será possivel a sotavento ». Para este distincto official da nossa Marinha de guerra, os melhores lugares são: — para jangada as Praias dos Portuguezes, do Marco (de pre- ferencia em maré cheia), Vermelha e Principe; para escaler o Porto da canôõa e a Praia da Cachoeira (W) Na expedição do Barroso (1916), depois de multiplas tentativas e de termos contornado a ilha diversas vezes, conseguimos, em companhia do capitão-tenente Moraes Rego, le- nente Olavo Araujo, de um signa- leiro e um marinheiro, após mul- tiplas peripecias, descer á terra a pé enxuto, no dia 26 de maio, em um pequeno rochedo da Praia da Cachoeira (S. O.) o qual foi l- gado a terra por planchões que nos deram passagem, a nós e a nossa pequena bagagem. Logo após o nosso desem- barque, foi impossivel a outras pessoas conseguirem fazelo dada a agitação do mar, acontecendo o mesmo nos dois dias subse- quentes. Permanecemos na parte S. O. da ilha por tres dias. A princípio, quizemos galgar o primeiro pico na di- Rochedo da Praia da Cachoeira onde foi feito o primoiro desembarque em 1916. recção de leste, afim de estudar de conjuneto o territorio e atravessar para o levante. Venceu-nos o cancaco e uma serie de difficuldades. Procuramos o caminho do N. E., afim de furar pelo valle entre os picos Desejado e da Trindade. — Depois de certa altura, o perigo era grande, dado o facto de rolarem fragmentos de lava desaggregada, impedindo que seguissemos o mesmo caminho, pois quem ficava para traz poderia ser victimado. E du- rante esses tres dias com todas as communicações para o Barroso cortadas, ao relento, sujeitos a situações as mais criticas, dadas as condições climate- ricas, fomos castigados alternativamente pelo vento, chuva ou sol abrasador. Um fogo feito à noite, como garantia contra os carangueijos e ratos, degenerou em incendio dos detrictos de vegetação, que subiu violento e ere- pitou no silencio, entre o grasnar e os pios agudos dos milhares de aves 134 ARCIHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI marinhas despertadas por esse espectaculo insolito e os uivos da sereia do Barroso que nos acreditava em perigo e nos lançava a luz dos seus holo- photes. Lutamos para isolar-nos das chammas, arrancando rapidamente os vegetaes visinhos à nossa barraca. No terceiro dia, tendo melhorado o tempo e sendo as difficuldades insu- peraveis resolvemos voltar ao navio, para tentar o aportamento na parte leste da ilha Reembarcamos em condições difficeis, mas relativamente pouco peri- gosas. No dia 31 de maio, conseguimos desembarcar na Praia das Tartarugas em jangada, construida de madeira especial do Norte do Brasil. A primeira jeva saltou mais ou menos bem; mas na segunda viagem, devido a uma Jangada improvisada a bordo do Barroso. vaga um pouco maior, a jangada chocou-se com uma pedra, sendo todos nós atirados a grande distancia, ganhando a terra a nado, o que foi feito sem dificuldades maiores. Durante alguns dias, funccionou com alternativas bôas ou más este sys- tema de desembarque na Praia das Tartarugas. No fim de algum tempo, a jangada foi projectada á terra e um escaler do Barroso, subindo á crista de uma grande vaga, só poude ser dedo em plena praia. Dahi em diante, o aportamento se tornou impossivel sendo completo o isolamento dos que estavam em terra, Mudada a posição do Barroso, abordada a Praia dos Portuguezes e construida pacientemente uma nova jangada com barris vasios e taboas, como póde ser apreciada na photogravura junto, realisaram-se nos dias 0 a é s COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 135 immediatos neste ponto, embarques e desembarques successivos sempre presididos pela incomparavel calma e competencia do capitão-tenente Alcino de Affonseca. Pouco a pouco, porém, o mar se foi tornando agitado e durante dias a fio foram feitas tentativas infructiferas para o desembarque do nosso col- lega Pedro Martins medico do destacamento militar e embarque do natu- ralista Lauro Travassos, do praticante do Museu Armando Santos Belleza e marinheiros desnecessarios à guarnição da ilha. Nunca é demais insistir sobre as mudanças bruscas que soffre o mar que cérca a Trindade. Relativamente calmo transforma-se subitamente em violento, impetuoso e as communicações com a terra se tornam impossiveis. As ultimas pessoas que reembarcaram no Barroso na Praia dos Por- tuguezes conseguiram fazelo amarradas a uma plancha que era puxada rapidamente do escaler, por meio de uma corda, sendo obrigado o passa- geiro a atravessar as linhas de arrebentação, sob a vaga. O embarque, pode-se dizer, portanto, que foi feito por baixo dos vagalhões de arreben- tação, com grande perigo de vida. Conseguimos tambem, por occasião de uma pescaria, saltar de um es- caler em uma pequena enseada junto ao Monumento, tendo o cuidado de voltar logo para bordo afim de evitar surprezas. Os preparadores do Museu Nacional, que ficaram durante varios mezes na Trindade, colhendo material e fazendo observações, referem que durante todo o tempo nunca o mar se mostrou completamente calmo, isto de maio a outubro de 1916. Quem se aventurar a essas paragens deve contar, com a difficuldade do desembarque (o que vem sendo repetido por todos os viajantes, de ha “dois seculos para cá) bem como com maiores lutas ainda por occasião do embarque. Algumas impressões sobre a geologia da Ilha da Trindade De longe, a vinte milhas, já a ilha é visivel. Em pouco começa a emergir como uma massa cinzento escura, mancha destacada num fundo azul. Depois, apparecem os picos e os despenhadeiros, como uma dentadura falha e prehistorica voltada para o espaço. De perto, é como um bloco se- vero, agreste, inhospito e estorricado, batido pelos ventos e açoitado pelas ondas. A sua constituição geologica é interessantissima. Ilha evidentemente formada por uma unica montanha de 606 metros de altura, apresenta uma serie de picos e morros, possuindo uma forma irregularissima e uma super- ficie de sete kilometros quadrados, desdobrada pelo facto de ser o terreno accidentado. 136 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Incontestavelmente, o aspecto geral deve mudar periodicamente em suas minucias, devido aos constantes desmoronamentos provocados pelas « O Pão de Assucar », situado entro à Praia das Tartarugas e do Principe, sudoeste da Trindade, com 360 metros de altura, O « Pico da Trindade », alto de 606 metros. chuvas e ventos, favorecidos ainda pela friabilidade que o sólo revolvido pelos carangueijos apresenta em multiplos pontos. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL VOL, XXII Aspecto de uma parte novdeste da Ilha da Trindade. GARE Aspecto da Ilha da Trindade, sendo possivel verificar a desagregação do terreno o que dificulta enormemente a marcha, COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 137 Todos os geologos que fazem referencias á Trindade julgam-na de origem vulcanica. E esta a impressão que logo se impõe a quem nella desembarca. Caminhando pelas praias, galgando os morros ou percorrendo o chapadão que nella existe, de distancia em distancia encontram-se grandes blocos de lava, que nos dão a impressão de terem passado por uma grande fornalha. O material colhido na Trindade por Williams, do Serviço Geologico do Brasil, constitue assumpto de uma memoria ainda inedita. O que foi col- leccionado pela Commissão do Museu está entregue à competencia de Alberto Betim Paes Leme, o nosso illustrado especialista, que fez os necessarios estudos tendo identificado e analysado as diversas amostras. Passaremos rapidamente sobre o assumpto, pois vae elle constituir uma memoria que será incluida nos « Archivos do Museu Nacional ». Para que tenhaes uma idéa do sólo desta ilha examinae estas seis amostras que lembram, em toda a sua simplicidade, o complexo phenomeno vulcanico que deu origem á Trindade e, representando fragmentos do seu proprio sólo, mostram como elle é constituido. Vede a primeira amostra, um syenito nephelínico porphyroide, que testemunha uma consolidação em grande profundidade do magma eruptivo. Já o segundo especimen de tingumito apresenta o mesmo magma crystal- lisando mais rapidamente, indicando que elle se deslocou entre as paredes de uma fractura da crosta terrestre onde terminou a sua solidificação. E' o testemunho innegavel da primeira phase da manifestação vulcanica. A amostra n. 3 é um phonolito constituido pelo mesmo magma cuja consolidação completa se fez na fractura que precedeu a chaminé vulcanica. Quanto á amostra n. 4, lava cordea, representa uma manifestação effusiva do magma durante o paroxismo vulcanico. Reparae por ultimo no especimen de tufja, agglomerado de elementos provenientes da manifestação vulca- nica taes como cinzas, lama, etc. Vede, ainda a amostra de areia da Praia das Tartarugas cuja complexidade é notavel. Examinae essas amostras e tereis perfeitamente uma idéa, não só de como se formou a Trindade, como tambem da constituição do seu sólo. Aqui é a tufra, ali é a lava cordea, além é um outro elemento, sendo digno de nota que muitas vezes elles se mantêm inteiramente isolados, constituindo nu- cleos, grandes blocos; outras vezes se acham em mistura mais ou menos intima (Vide phototypias no final deste trabalho). Indo de Sudeste para Norte, percorrendo a ilha na sua maior extensão, vemos uma extensa faleja chamada por diversos autores antigos « Morro do Furado », e pelos modernos « Morro do Tunnel, constituida por uma grande massa de lava que cobre a rocha perfurada por um tunnel, que Korsbourgh assim descreve:—»... uma especie de arco natural, em rocha escalvada e escabrosa com oitocentos pés de altura, tendo o arco 40 pés 7479-918 18 135 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI de largo e cincoenta de altura, e comprimento ou profundidade de 420 pés; o mar alli rebenta pelo arco a dentro com grande ruido ». O « Mosro do Sapé », com as suas encostas em franco desagregamento. Visitamos esta immensa arcada natural pela parte leste e referiremos que muito nos impressionou o formidavel ruido provocado pelo arrebentar ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXITI rolaram da montanha. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 139 dos vagalhões no seu interior e a sua belleza (Vide phototvpia no final deste trabalho). Em certas occasiões, pela maré baixa, é possivel visital-o tambem pela parte oeste. Junto a este morro ha uma praia onde o Dr. Pedro Martins diz ter encontrado « dois blocos de parafina de Petroleo, acre- ditando representarem residuo de petroleo evaporado e existente nas visinhanças ». Ao sul, vê-se uma montanha de 360 metros de altura e que se assemelha ao nosso Pão de Assucar, tendo mesmo esse nome que lhe foi dado pelos Inglezes. Na parte centro-oeste ergue-se o pico mais alto-—- o da Trindade, com 606 metros de altura e ao lado do Desejado que rivalisa com o primeiro. Ao Norte fica o Crista de Gallo, com a sua fórma cara- cteristica. Além do Pico da Grazina (4ALS m.), dezenas de outros aguçam as suas pontas para o espaço. E' digno de referencia ainda o Monumento, com 280 metros de altura, situado ao oeste da ilha logo na visinhança do mar. Outros accidentes physicos tambem interessantes podem ser verificados no mappa da ilha que acompanha este trabalho. Quem percorre a Trindade tem a impressão de que ella está se des- fazendo. A escalada da montanha é perigosa, pois a um pequeno esforço os pedrouços desequilibrados rolam para os despenhadeiros esmagando á sua passagem quem encontrar pelo caminho. A lava decomposta fórma atoleiros, augmentados pelos milhares de tocas feitas pelos caranguejos. A lava vermelha-escura, friabilissima, desmorona e, na opinião de um pes- quizador de thesouros, foi essa terra que cobriu a grande riqueza occulta ao lado do Pão de Assucar. A vegetação, fraca e primitiva, é encontrada pelos valles, principalmente na parte oeste. As arvores maiores, segundo pudemos observar, foram ar- rancadas violentamente por algum furacão e estão atiradas pelo sólo, mortas, restando só o cerne. O tenente Caio de Vasconcellos, em 1856, já notára o facto sendo mesmo possivel dizer que taes arvores devem ter sido arrancadas pelo vendaval que varreu a ilha em 1793, referido pelo capitão Manoel J. P. Vellasco em documento datado de junho desse anno e dirigido a D. Luiz de Vasconcellos e Souza (Memoria Historica — Eduardo M. Peixoto. Diario Official, 1904). Os naufragos da Jeune Sophie, «assim que chegaram à praia, levan- taram barracas encostadas ás montanhas, que esboroavam de instante a instante, enchendo-os de terror » — Knight (Cruise of Alerte, London, 1913, pag. 151) nota que essa instabilidade do terreno causa uma perpetua sen- sação de inseguranca. Nunca esquecerei a emoção que sentimos quando, subindo a encosta oeste, a mais de 400 metros de altura, não encontravamos apoio seguro para os pés e as mãos que durasse mais de alguns segundos. Verdadeira machina de cançaço humano, pois a pressão por nós exercida deslocava o fragmento 140 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI do plano inclinado em que nos encontravamos, forçando rapida mudança, com a certeza de que no passo seguinte tinhamos de repetir a mesma lucta. E pobre de quem ficava para traz. Que o diga o illustrado commandante Moraes Rego, cuja bondade e gentileza permittiram que fosse sempre o director do Museu Nacionalo primeiro a galgar a montanha pelas escarpas fortemente inclinadas. Não é tudo: — « Além disso (diz o vice-rei Luiz de Vasconcellos e Souza ao conde de Rezende, em officio de 20 de agosto de 1789), esta mesma terra é de tal qualidade que se inflamma por si mesma... .. como se veio a conhecer no dia 9 de fevereiro de 1783, em que, vendo a terra lançando fumo, averi- guada a causa, não se poude descobrir outra senão que o fogo sahia bastante protundo, levantando chammas, e por onde passava reduzia a terra a um cinzeiro esbranquiçado e brando, que atolava....» Contra a opinião dos que aportaram ahi as fontes d'agua da Trindade são, em maioria perennes. A da Praia dos Portuguezes, segundo Cantuaria Guimarães, dá 230 toneladas em 24 horas. Na enseada do Principe, ao Sul, existem as fontes do Posto com tres toneladas, do Barrilcom 43 e Escondida com oito. Contam-se ainda a Cachoeira dos Portuguezes e um fio dagua que escorre de montanhas centraes e desapparece n'algum furo subterraneo e a principal fonte, a Grande Cachoeira que fica na encosta oeste. Essa agua é perfeitamente potavel, como tivemos opportunidade de verificar, apezar de ligeiramente opalescente. Veja-se a respeito, o relatorio do Dr. Pedro Martins que fez parte da expedição do Barroso: — «A agua do corrego, que abastece a guarnição da ilha é limpida, bem arejada, con- tendo não raramente larvas de insectos, e provém de mais de uma nascente, todas vindas do alto do Morro Desejado e que se reunem a certa altura, formando corrego até desaguar no mar ». Durante a época da secca, o pessoal do Museu ahi viveu e poude asse- gurar que a agua apenas diminuia quando faltava durante muito tempo a chuva. Duperrey em 1822, assignalava uma bôa fonte a Nordeste. E a mesma assignalada por Caio de Vasconcellos, em 1856 e classificada, por elle como. «excellente ». Póde assim considerar-se perene a agua da Trindade, ficando desfeitas a esse respeito as duvidas de varios viajantes, repetidas por Moreira de Aze- vedo (Rev. do Inst. Hist. de S. Paulo, vol. II). Algumas impressões sobre a flora da Ilha da Trindade A flora da Ilha da Trindade é relativamente pobre. Na parte oeste, a vegetação é rara, sendo a que existe rasteira, notando- se porém algum desenvolvimento nas visinhanças da Grande Cachoeira. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 141 Quanto a encosta leste, continúa o mesmo aspecto, a não ser no chapadão, onde se encontram arbustos de 4 metros de altura e alguns fetos arbores- centes. Colhemos o maior numero possivel de plantas, as quaes foram muito prejudicadas não só pela humidade, como pela falta de meios para bem preparal-as pois o nosso material ficou muito prejudicado com o banho de agua salgada por occasião do desembarque. Os funccionarios do Museu alli destacados luctaram com as maiores difficuldades, tendo comtudo colhido alguns especimens. Nas praias e zonas baixas sobretudo na parte nordeste é abundan- tissima uma convolvulacea a Ipomea pes-caprae, Sweet. que existe no Vegetação rasteira da região de leste constituida em sua maioria pela Canavalia obtustfolia, D. C. littoral arenoso de quasi todo o mundo e um outro vegetal, uma leguminosa a Canavalia obtusifolia, D. C., que póde ser observada nas phototypias juntas a este trabalho, que é muito abundante e produz uma fava cuja se- mente foi aproveitada na ilha, segundo alguns autores, como alimento. Frederico Hoehne diz ser muito provavel que esta especie não seja mais do que uma variedade da Canavalia gladiatm. Essa leguminosa Já fôra as- signalada em 1856, como «tendo sido semeada recentemente» (Caio de Vasconcellos — Rel. de 1856). Nas encostas começam a apparecer outras plantas, sendo a flóra mais rica à proporção que nos approximamos do Chapadão. Notamos apenas uma figueira muito velha e rachitica que, apezar uma arvore fructifera ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL disso, tinha dois fructos maduros. Outras figuciras foram encontradas poste- riormente pelos preparadores do Museu. As plantas colhidas e entregues á Secção de Botanica do Museu Nacional foram classificadas por Cesar Diogo, o illustrado substituto da referida especialidade, tendo encontrado : Fam. Fam. Fam. Fam. Fam. Fam. Fam. Fam. Fam. Fam, Fam. ANGIOSPERM 4 Composta — Achyrocline sp. Rubiacese — Diodia dasycephala, Cham. et Schl. Verbenaceee — Lippia sp. Convolvulaceae — Ipomea pes- capree, Sweet. Flacourtiacee — Banara sp. Leguminose — Ceesalpinia bonducella, Roxb. Conavalia obstusifolia, D. C. Oxaidacee — Oxoais corniculata, Linn. Papaveracee — Argemone mexicana, Linn. Nyctaginacer — Pisonia obtusala, Sw. Amaranthacee — Alternanthera polygonoides, Moq. var. radicuns. f. pubescens, C. Diogo. PPERIDEPHNTA Polypodiucer — Aspleniwum praemorsun, Swartz. Doryopleris pedata, L. Polypodiwm lepdopteris, ze, Polydium Pectinatum, L. Colheram-se quatro especies de Lichens, provavelmente do genero Usnea e Parmelia. Campos Porto, naturalista viajante do Jardim Botanico, visitou recen- temente a Nha da Trindade. Era natural, pois, que ouvissimos a opinião do Jovem botanico sobre a flôra desse territorio. Colheu apenas vinte e seis especies vegetaes, quasi todas bem conhecidas, «o que attesta a pobreza de vegetação da ilha, diz Campos Porto » : —« Quem se approxima da ilha avista nas encostas da montanha uma vegetação ras- teira, semelhante a um grande tapete verde que sobresae da côr escura das pedras, vegetação essa formada por duas leguminosas: — Canavalia obtusi- fotia, D.C. e Coesalpinia bonducella, Roxb., e uma convolvulacea — Ipomeca pes-caprae Sweet., utilisada para fixação das dunas, todas especies muito communs em todo o nosso littoral ». COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU | - Ao S. cas. O. encontrou ainda Campos Porto uma graminea do genero Sporobulus e uma Cyperacea que não determinou, CARENTE, Fetos arborescentes e outras plantas constituindo a vegetação mais exhube- rante da Ilha da Trindade, Região Oeste. — Ve-se um tronco de leguminosa inteiramente reduzido ao lenho e uma vegetação rasteira muito pobre. 144 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI A partir de 100 metros de altitude, encontrou ainda nas grotas seis especies de Pteridophytas : Dryopterus ormthopus, J. Gu. » oppositus, Urbm. Ceropteris tartarea, Link. Polypodiwm lepidopteris, Kze. » recurvatum, KIf. Aspleniwum cuneatum, Lin. «A parte W.e quasitoda coberta de sunanbaias—Cyathea vestita,Mart., continúa Campos Porto, assim como as nascentes dos pequenos corregos. No alto, encontrei innumeras arvores, attingindo no maximo 5 metros de altura, da familia das muyrsinaceas, genero Rapanea, em cujos troncos colheo uma unica Orchidacea, commum em todo.o Brasil. — Polystachya estrellensys, R. f.e um lichen, do genero Parmelia. Em local, antes queimado por fogo lançado por marinheiros, colhi um unico exemplar de uma scro- phulariacea — Verbascum blattarioides, Bam. Nas margens dos corregos e em todos os lugares humidos é vulgar o Oxalis corniculata, Lin.; no alto, entre pedras é tambem vulgar uma Piperacea do genero Piperonia. Na Praia das Tartarugas, colhi uma Papaveracea — Argemone mexicana, Lin. e nas margens do corrego duas Amaranthaceas e uma Composta, todas sem elementos, para determinação. » Assegura Campos Porto que colheu todas as especies vivazes da ilha, tendo ainda trazido pedaços de troncos de velhas Leguminosas arrancados provavelmente por um vendaval. Tambem trouxemos exemplares desses troncos de Leguminosas dos quaes não se poude ainda fazer a determi- nação e dos quaes apresentamos um fragmento. E' possivel que se trate de uma Ceesalpinia. A este respeito, taes são as palavras de Murphy (The Auk: — A Quarterly Journal of Ornithology — Vol. XXXII, pag. 335, 1915) :— « But the most striking element in the vegetation of Trinidad is its great groves of dead trees of the gruns Ceesalpinia ». Apezar de todo o cuidado com que Campos Porto colheo o material botanico, podemos garantir que na Trindade existem outros vegetaes, além das 26 especies por elle colleccionadas. Basta dizer que conseguimos reunir sete especies que não foram col- ligidas por esse nosso collega e foram estudadas por Cesar Diogo. E não falemos das abundantes algas e outros vegetaes inferiores Algumas impressões sobre a fauna da Ilha da Trindade, A fauna da Ilha da Trindade é interessante e o seu estudo seduz a todos os que nella aportam. Imaginae uma ilha que em 1916, quando alli che- É veres COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 145 gamos, se apresentava inteiramente deserta de homens e entregue sómente á sua fauna selvagem, refugio de numerosas aves e outros animaes que se encontravam em completa liberdade e em plena luta pela vida. Não poderemos, em um trabalho desta natureza, passar em revista toda a fauna desse local, principalmente porque nem todas as especies foram col- leccionadas e outras collectadas ainda não foram estudadas. Resumiremos o mais possivel, não nos furtando porém ao prazer de fornecer alguns dados sobre o modo pelo qual se equilibram na vida os interessantes habitantes da Ilha da Trindade. Os animaes inferiores são em grande numero, sem que seja possivel referir, ao menos approximadamente, todas as especies alli existentes, de tal modo são numerosas. Conseguimos colher alguns coraes e algumas esponjas que podem ser admiradas nas preparações que ora vos apresentamos. Colhemos tambem um lindo exemplar de um colenterio, a Hiymenogorgia quercifolia, Val., e varios echinodermes, entre os quaes o Cidaris tribu- loides, o Ophiura rubicunda e um outro do genero Linckia. Bulimulos brunoiaV, Thering (augmentº de quatro vezes). Os vermes foram estudados por Lauro Travassos, assistente de Os- waldo Cruz, nosso companheiro de excursão em 1916, tendo sido auxiliado na collecta pelo praticante do Museu — Armando dos Santos Belleza. Já recebemos desse distincto helmintologo o relatorio descrevendo as especies algumas das quaes novas para a sciencia devendo esse trabalho fazer parte dos Archivos do Museu Nacional. RR ER Os moluscos são muito numerosos. Ao illustrado professor Hermann von Ihering, especialista no assumpto, foi enviado pela Directoria do Museu, todo o rico material colhido pessoalmente e pelos preparadores do nosso Instituto. Esse estudo foi feito, mas só foi publicado, no Nautilus, uma nota sobre uma nova especie por elle denominada Loboa brunoi. Este mollusco foi examinado na America do Norte, para onde foi levado por Carlos Mo- 7479-918 19 146 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII reira; Paul Bartsch, do Museu de Washington, concordou em que fosse uma especie nova, mas não um novo genero, podendo o mollusco ser deno- minado — Bulimulus brunoi, v. Ilhering. A collecção da Trindade, recolhida á Secção de Zoologia de Museu Na- cional, está sendo estudada pelo illustre professor Bourguy de Mendonça que já determinou as seguintes: Lucina fibula, Reeve. Pisania auritula, Beal. Strombus accipitrinus, Lam. Cyprea examthema, L. Nerita lineata, Chem. Calcar olfersi, Phil. Purpura delteidoa, Kien. Spirula perenii, Lam. Area, sp. Capulus, sp. Aemaea, sp. Scalaria, sp. Pisania, sp. Bula, sp. Fissurella, sp. Nassa, Sp. Vimos na ilha numerosos pôlvos, dos quaes colhemos alguns que deram entrada na Secção de Zoologia, mas ainda não foram classificados. x * x Os insectos não são muito numerosos. Logo ao desembarcar, notamos muitas moscas formigas, e um numero elevado de baratas, alguns forficuli- deos, raros gafanhotos, libellulas e outros em menor numero. Parasitando as fregatas, encontramos um Hippoboscideo, genero Olfersia, que às vezes abandonam aquellas aves e procuravam picar o homem sendo muito insistentes nos ataques e só abandonando a presa quando violentamente repellidos. Convem referir que existem parasitas em quasi todas as aves. Os insectos colhidos na Trindade deram entrada no Laboratorio de Entomologia Geral e em occasião opportuna serão classificados. De prompto é possivel dizer que alguns d'elles pertencem ás seguintes familias: Fam. Forficulidae. Fam. Blaltidae. Fm. Muscoidea. Fam. Chrysopidae e outras, 1 COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 14 Os crustaceos da Ilha da Trindade chamam immediatan ente a attenção não só no que respeita ás especies como tambem no que se refere á quan- tidade. Conseguimos verificar dez especies; mais tarde, com o material trazido pelos preparadores do Museu, esse numero augmentou. Todo o material foi entregue ao Laboratorio de Jintomologia Geral para os necessarios estudos e constituirão assumpto para publicação, em numero dos Archivos do Museu Nacional. Dentre as especies colligidas, sobreleva notar em importancia o (o- miopsis cruentatus, Latr., que existe em grande numero pelas praias e sobre as pedras, nas visinhanças d'agua, e sobretudo o Gecarcinus lagostoma, Gecarcinus lugostoma, M. Edw., o crustaceo mais abundante da Ilha da Trindade. M. Edw., que vive em toda a ilha em numero assombroso, tendo sido en- contrado pelas encostas até 600 metros de altura. Este ultimo crustaceo é o verdadeiro dono da ilha. É temido pelos filhotes de aves marinhas e causa uma grande destruição entre as tarta- rugas, quando saem do ovo. São curiosos, insistentes, ousados, nada receiando, o que em nós provocava grande impaciencia, a ponto de, compe- tentemente armados, de tempos a tempos, termos de correl-os a pau. Não se davam por achados: — momentos depois, as caixas, as roupas, pacotes de alimentos, tudo emfim, era novamente invadido por tão enervante animal. Tudo querem ver e possuir. Aqui, é um cartucho ou relogio que vae 148 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI sendo conduzido para a tóca, alli são os restos de uma ave marinha que arrasta, além uma pequena tartaruga que carrega. Tendo aprisionado uma fregata viva, amarramos a ave por um pé, junto á nossa barraca. No dia seguinte, só existiam os ossos : — fôra du- rante a noite atacada e destruida por elles. Lançando fogo involuntariamente na falda oeste, verificamos no dia seguinte que cada carangueijo carregava um companheiro morto durante a queima. O aspecto era o de um verdadeiro enterro.... Mas, o fim não era caritativo, pois logo adiante o animal que conduzia devorava avidamente o morto. De passagem, é necessario referir que constituem uma excellente igua- ria, de que varias vezes lançamos mão, utilizando de preferencia as tenazes. Reparac nas dimensões destes carangueijos e comparae-as com as de uma fregata. Pois bem, em luta, esta não leva vantagem sobre elle. Nas manhãs illuminadas da Trindade, praia afora, era commum verem-se estes crustaceos, muito amarelos, carregando numa das tenazes uma tar- taruguinha negra, á semelhança de uma bandeirola e com a outra tenaz livre a de- fenderem-se das aves marinhas que dispu- tavam a preza. As fregatas, apezar de toda a sua avidez, não ousam atacalos de frente. Para dominal-os, seguram-nos por detraz e os deixam cahir de tres a quatro metros de altura sobre pedras, provocando assim a sua morte. Só nestas condições podia a Cheloni amydas, recemnatos RSRS ave apossar-se da pequena preza, evitando que o bico fosse agarrado pela forte e temivel tenaz ainda livre. Assim, morto, servia de banquete para os companheiros. Trouxemos da “Trindade alguns destes crustaceos que foram conser- vados vivos durante varios mezes no Museu e no quintal de nossa residencia na praia de Ipanema. tecordamo-nos desses animaes, com um sentimento de anciedade, de tal modo são incommodos e irritantes. Todos os que visitaram a Trindade lembrar-se-hão por toda a vida desses verdadeiros donos da terra, que pro- vocam referencias pouco amistosas. Os viajantes em geral se referem a elles e Knight chama-os — horriveis. De facto, presidem a toda a existencia de quem salta na ilha. Querem saber dos nossos menores actos, mettem-se na nossa vida intima. E' quasi uma tor- tura lembrar aquellas largas pinças, aquelle andar torto e cauteloso, aquelles movimentos lentos e preguiçosos e, principalmente, aquelles olhos estrabicos, esbugalhados, fixos, como a se esforçarem para comprehender as cousas... COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 149 Foram colhidos alguns arachnideos que podeis apreciar nas prepara- ções juntas e que estão sendo estudados — pertencendo a cinco generos diversos. E Entre os reptis, encontrámos na Trindade um verdadeiramente interes sante, uma tartaruga — a Chelonia mudas. No dia 31 de maio, deparámos um verdadeiro enxame de recemnatos deste animal. Elles, que se contavam por centenas, ao sahirem do ovo que até então estava cuidadosamente enterrado em um grande fosso cavado na areia, encaminhavam-se rapida- mente para a agua, com o fim dese refugiarem nos intersticios das for- mações coralinicas. O instincto desses animaes é notavel. Collocados em situação de cami- nharem distanciando-se da agua, mesmo que o plano fosse inclinado mudavam logo de direcção e procuravam o meio liquido. E tinham rasão, pois as fregatas em grande numero, pelo amanhecer, como tivemos op- portunidade de verificar faziam uma caça impiedosa. A rapidez com que uma fregata engole uma pequena tartaruga é verdadeiramente surpre- hendente. Uma manhã, o preparador Pedro Peixoto Velho arvorou-se em pro tector das tartarugas recemnatas, procurando favorecer-lhes a fuga para a agua. As fregatas, que nada temem, eram de tal modo ousadas que investiam para tirar de nossas mãos os pequenos animaes e fizeram a esse prepa- rador do Museu um ataque em regra. Defendeu-se a pan; mas vendo que continuava a ser seriamente roubado pelas espertas aves marinhas, appellou para a espingarda e abateu algumas dellas, e entre estas uma que, com grande avidez, engolia as tartarugas. Lançando mão d'uma faca, abriu-a rapidamente e teve o prazer de retirar trez tartaruguinhas vivas que, postas nagua, desappareceram com rapidez. Os milhares destes pequenos chelonios que conseguem escapar ás fre- gatas e ao carangueijo—o Gecarcinus lagostoma, M. Edw., um outro grande inimigo — se atiram n'agua e não são mais vistos. Nunca consegui- mos ver na Trindade, apezar de paciente e minuciosa investigação, um destes pequenos animaes dentro dagua, nas numerosissimas anfractuosi- dades dos bancos de coral. Não é de admirar que assim se escondam, pois ao cahirem no elemento liquido um outro inimigo as espera. São as garoupas, Cerna adscencionis, Osb., com a sua enorme bocca, as quaes, ao serem sacrificadas, encerravam no minimo dois ou tres exemplares. 150 ARCIIVOS PO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Na noite de 31 de maio para 1 de junho, fizemos uma batida pela Praia dos Portuguezes e Tartarugas, com o fim de caçar os grandes exemplares cujos rastos, em multiplos pontos, eram bem visiveis. Infelizmente, não foi O vesultado de uma pescaria feita de terra, a linha possivel nessa noite aprisionar nenhum exemplar. Mas, na noite de 1 para 2 de junho, um marinheiro do Barroso, sosinho e com extraordinaria habi- lidade, conseguiu virar um grande especimen que, offerecido ao Museu, foi 2 e o ? , Gygis alba, Sparm., no ninho, “vendo-se tambem” um 'recemnato. por nós de lá trazido e viveu algum tempo no lago da Quinta da Bôa-Vista hoje enriquecendo as nossas collecções. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 151 Os exemplares adultos da Chelonia mydas, uma vez surprehendidos, correm para a agua com extraordinaria ligeireza, devendo quem quizer aprisional-os agir rapidamente e evitar ser ferido pelas patas, procurando por meio de uma alavanca virar o animal sobre o dorso. Uma vez postos nessa posição nada mais podem, apezar de ingentes esforços. Ellas vêm á praia fazer a postura que se compõe de varias centenas de ovos. Cavam a areia, fazem a postura e cobrem os ovos. Na Trindade, pelo espaço de cinco mezes, de maio a outubro não mais appareceu nenhum adulto, conforme observação de Pedro Peixoto Velho. De bordo do Barroso, tivemos o prazer de ver passar alguns exemplares de grandes dimensões. Pacientemente, trouxemos uma centena destas pequenas tartarugas vivas, das quaes algumas morreram, sendo outras offerecidas ao aquario da Prefeitura existente no Passeio Publico. Conservamos alguns em nosso poder. Estas ultimas, collocadas em um pequeno aquario em Ipanema, alimentavam-se facilmente de camarões ou outro crustaceo ou ainda com pequenos peixes, demonstrando grande doeilidade e ao mesmo tempo ex- cessiva avidez pelo alimento. Tendo verificado porém que os exemplares do Passeio Publico estavam mais desenvolvidos, alli depositamos os nossos. No dia em que completaram um anno de existencia, foram competentemente medidos e photographados. Tendo cuidado de fazer o mesmo neste anno, verificâmos que elles apre- sentam 23 centimetros de largura por 28 centimetros de comprimento, quando tinham apenas 4 !/ por 5 centimetros, quando recemnatos. Sendo este o crescimento em aquario (onde é sabido que se faz mais morosamente), no meio proprio as tartarugas devem attingir em pouco tempo ás grandes dimensões com que são encontradas, o que de algum modo vem reformar o preconceito de serem necessarias varias dezenas de annos para que tal se verifique. Os peixes da longinqua ilha, que ora nos interessa, serviram a um estudo de Miranda Ribeiro, tendo este distincto zoologo verificado tres especies novas que podem ser observadas nas preparações que vos apre- sentamos. Segundo as conclusões de Miranda Ribeiro, as collecções do Museu lucraram em dezeseis especies que não possuiam, a fauna brasileira ficou accrescida de nove e a sciencia ganhou tres novas especies por elle des- criptas em trabalho que fará parte dos Archivos do Museu Nacional ás 152 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII quaes deu as seguintes denominações: — Muruena trinitatis, Kyphosus palpebrosus e Ophioblennivws trinitatis. Ao todo, Miranda Ribeiro classificou quarenta especies de peixes alli encontradas, das quaes podeis ver aqui expostas algumas que pertencem ás nossas collecções. Destas especies, as mais numerosas são — o peixe porco (Melicthys piceus, Poey.), as garoupas (Cerna adscencionis, Osb.)e o peixe camiseta (Chaetodon striatus, L.) Q peixe porco, animal venenoso e improprio para a alimentação, existe em numero assombroso. Minutos após o lançamento do ferro, o Barroso foi cercado por milhares, o mesmo acontecendo com os botes, durante as e Grazinas — Gygis alha. Sparm,, exemplares jovens. numerosas excursões feitas na visinhança da ilha, ora para tentar o de- sembarque ora para pescarias. Raro era o anzol iscado que conseguia atravessar a camada de peixe- porco existente logo abaixo da superficie da agua. Só com essa denominação é possivel dar uma idéa do numero elevadissimo de tantos animaes, nos arredores da ilha. Ferido um,os outros o destroem immediatamente co- mendo-o. Mais na visinhança da costa, encontram-se tambem bandos de um pequeno peixe, o camiseta (Cheetodon striatus, L.), denominação dada pelos nossos marinheiros pelo seu aspecto listado. As garoupas (Cerna adscencionis, Osb.) existem tambem ahi em grande numero, algumas de dimensões exaggeradas. Nada mais emocionante do que a pescaria de garoupas no mar com fundo de pedra nas visinhanças do COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 153 Monumento, perto de um pequeno rochedo. Lançado o anzol, iscado com um peixe camiseta ou fragmento de peixe porco, si escapa este á voraci- dade dos peixes pequenos, minutos depois é quasi certo o arranco pelo fisgamento da garoupa. E" de sentir a emoção ao ser puxado um peixe que chega a pesar mais de 40 kilos, verificando-se muitas vezes o facto de os numerosos tubarões, que não abandonam as praias, mas nunca atravessam a arrebentação, despedaçarem o pescado quasi à flor d'agua, deixando ao - pescador a cabeça do peixe ou uma linha sem anzol. Das praias tambem é possivel fazer grandes pescarias. Logo nas pequenas anfractuosidades, as mortas são em grande numero e fogem com “rapidez. E' digno de referencia ainda um pequeno peixe azul-saphyra o Epemocentas caudalis, Poey., cuja belleza é inexcedivel. “Nasanfractuosidades maiores, as garoupas ficam aprisionadas e podem ; ser mortas-a pau, existindo ainda nestes pontos outras especies. Quando a vaga se forma e se adelgaça, ao precipitar-se nas praias, é de “ver como ás vezes os peixes são numerosos. Vistos atravez da transparencia da agua, tem-se a idéa perfeita de um trabalho de crystal Gallé ou Daum, com os seus caprichosos desenhos e relevos coloridos representados na agua pelos peixes. A E PAO Ea TS As aves da Trindade são em grande numero e pertencem a diversas puroes. O material colhido, quer o que trouxemos, quer o que veiu poste- Eiiranda Ribeiro que o estudou mo e tendo dica ás seguintes conclusões : 1— Estrellata arminjoniana, Gigl. e Sal. 2— Astrellata trinitatis, Gigl. e Salvo — 3— Parasula dactylathra, Less. 4— Piscalrix sula, L. 5— Fregata minor michelli, Mat. 6— » ariel trinitatis Total 5 especies e 1 subespecie. b)— A fauna brasileira fica accrescida das seguintes formas: E 1— Parasula dactylathra, Less. 2-— Piscatria sula, L. 3— Fregata ariel, Gml. c)— A zoologia adquiriu: 1— Piscatrix sula automnalis. 7479-013 & 154 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI 2— Fregata minor januaria. 3— Fregata ariel trinitatis. Estas aves são numerosis- simas e completamente selvagens. Não temem o homem e sobre nós investiam em bandos quando des- embarcámos. Não só as fregatas como as grazinas nos acompa- nhavam por toda a parte. Os ovos de todas essas aves representam optimo alimento. Produzem um ruido ensur- decedor, sobretudo a Estrellata trinitatis e as Fregatas e princi- palmente á noite. Não desejamos adiantar mais sobre as aves da Trindade, pois Piscatrisula, U., completamente indiffórentes a approximação O trabalho de Miranda Ribeiro o Ra dirá tudo a respeito, e de vista muito podeis lucrar examinando os especimens presentes. -Estrellata arminjoniana, Gigi e Salv., ao lado de um exemplar joven. Os unicos mammiferos existentes na ilha e encontrados pela Commissão do Museu Nacional são as cabras e uma especie de rato. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 155 Quando descemos na parte oeste e galgámos a montanha, pela noite a dentro ouvimos distinctamente o berrar das cabras. Mas tarde, Pedro Pei- xoto Velho encontrou no chapadão da Trindade um rebanho de mais de quarenta cabras, das quaes foram algumas sacrificadas para alimentação. Em 1791 o capitão Manoel José Pereira de Vellasco ao desembarcar na ilha então occupada desde 1782 para exercer a funcção de commandante encontrou 105 cabras e ao deixar a mesma em 1793 deixou 211 cabras e alguns porcos com filhos. Quanto aos ratos, aos camondongos — Mus musculus, [.., existem aos milhares por toda parte e sobretudo na Praia dos Portuguezes. Valor e futuro da Ilha da Trindade Qual a importancia da Ilha da Trindade debaixo do ponto de vista da sua utilidade pratica? Será ella capaz de ser cultivada? Em larga escala, evidentemente não. E” exacto que os inglezes do fim do seculo xvrrr ahi plantaram uma horta, na vertente Norte, onde os portuguezes foram achar vestigios de trabalho, em 1782. Pereira de Vellasco que permaneceu na ilha como seu comman- dante conseguio desenvolver os tres bananaes que ali encontrara, mas foram destruídos em 1793 por um grande temporal. Mas, só isso. A terra não póde produzir intensamente. O espaço cultivavel já dizia Caio Vascon- cellos em 1856, não excede de legua e meia quadrada: — Milho, mandioca, legumes, eis o que julgava elle poder ser plantado. O Dr. Pedro Martins, que permaneceu na Ilha da Trindade por muito tempo, a respeito, das culturas possiveis no relatorio apresentado ao Mi- nistro da Marinha, escreve: « Foi iniciada a plantação de batata, feijão, milho, legumes e foram feitas mudas de figueira que encontrei no alto do morro do Precipicio. Nas proximidades do acampamento podem ser plantadas arvores fructiferas, como ba- naneiras, mamoeiros, abacateiros, cajueiros, coqueiros, melão, melancia e mais plantas que se adaptem á proximidade do mar ; plantações outras como limoeiros, mandioca, com a qual será feita a farinha, depois das necessarias instalações, tomateiros, hortalicas diversas não devem ser esquecidas, para melhoria da alimentação; para esse fim devem ser enviadas as “sementes e mudas necessarias. A criação, tambem já começada e que consta de cabras, parte daqui remettida e parte presa de um rebanho, de trinta proximamente, encontrado ao norte da ilha, e de gallinhas ainda em pequeno numero, poderia ser augmentada com gado vaccum, lanigeiro e muar, mas sómente depois de feitas as pastagens com plantação de capim apropriado para tal fim, pois o que lá existe não se presta para tal genero de criação. » . 156 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Em 1783, D. Luiz de Vasconcellos e Souza informava ao Governo de Portugal que: « Do milho, que deixarão os Inglezes, se tem colhido trinta até quarenta alqueires, que pretendo mandar moer para se municiar a Tropa misturado com farinha de mandioca ». Sabe-se que, por decreto 9.334, de 29 de novembro de 1884, — foi concedida licença a Alves Guerra para explorar mineraes e extrahir pro- ductos da ilha. E certo ainda que o então capitão-tenente Collatino Marques de Souza (1895) requereu ao Senado a ilha por aforamento perpetuo, para O praparador do Museu Nacional Pedro Peixoto Velho, junto a um ninho de fregata foito justamente sobre velhos troncos de uma Cesalpina. ahi estabelecer a-— grande pesca e caça ás baleias, tubarões, tartarugas, explorar salinas e phosphato de calcio. Mas, a pesca, que fornece alimento abundante á guarnição, actualmente não póde ser feita com vantagem industrial. Além da grande distancia da Trindade, ha logares na costa brasileira tão piscosos como as aguas da ilha. D. Luiz de Vasconcellos e Souza, o benemerito Vice-Rei do Brasil, em documento datado de 20 de agosto de 1789 e dirigido ao conde de Rezende COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 157 seu successor, naturalmente irritado com o trabalho que lhe dera a Ilha da Trindade, emittiu a seguinte opinião : «E me persuado que se tiraria maior interese d'ella, empregando-se toda a diligencia em arraza-la, de modo que ficase de huma vez inteiramente inutil, sem o minimo receio de poder servir para coisa alguma, pois a situasom, em que se acha, e o estado, a que pode ficar reduzida, removem toda e qualquer desconfiança, que possa ainda aparentemente necessaria a sua conservasam. » (Memoria Historica, Eduardo M. Peixoto — Diario Official — 1904 — Doc. nº. 71). Quanto ás riquezas mineraes a sua existencia ainda não foi demons- trada. Nem mesmo se conhece ao certo si nella existe petroleo, como suspeitam alguns. O Governo da Republica, em 1891 quiz aproveital-a para um presidio penitenciario. O futuro da Trindade, no emtanto, deve ser encarado sob o ponto de vista militar. A prova de que é uma base maritima de primeira ordem está no facto de ter sido apropriada por tres vezes pela Inglaterra, cuja pre- occupação no que respeita a organização de bases navaes é notavel e de todos conhecida. Para os brasileiros a maior vantagem está exactamente no facto de se encontrar em distancia de mais de 600 milhas á leste da costa do Espirito Santo. K' uma atalaia, um posto de vigia em zona do Atlantico, batida pelas correntes e ventos constantes que norteiam para as suas paragens os navios a vela, curioso phenomeno que explica o descobrimento da mesma desde os primeiros momentos do conhecimento do Brasil. No futuro, caso a humanidade não tire ensinamentos desta terrivel guerra, que sirvam de sustentaculo para uma organização que evite os desastrosos choques entre as massas humanas, será um posto de carvão, uma base de submarinos, um refugio de hydro-aviões, representando im- portante papel na defesa de larga parte da nossa costa, podendo ainda, caso nos convenha, perturbar enormemente a navegação do Atlantico Sul. E certo que as despezas de adaptação serão innumeras, que teremos de fazer um porto de difficillima construcção, fortificar definitivamente as partes accessiveis da ilha e providenciar pelo fornecimento de viveres e munições para a guarnição local. Convem, porém, não esquecer como Heligoland, simples rochedo, que a Inglaterra cedeu a Allemanha em 1895, foi transformada em uma fortaleza imnexpugnavel, e quaes os serviços que presta actualmente na presente luta. No momento tudo deve ser feito para que seja mantida a nossa sobera- nia, sendo possivel então para o futuro a cJlha da Trindade » representar um papel importante na defesa da integridade de nossa Patria, não só dire- 158 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL ctamente, como base de operações navaes brasileiras, como tambem indi- rectamente, pelo facto de não ser utilisada para identico fim por outra nação. O valor da Ilha da Trindade está sob este ponto de vista, no seu afas- tamento da costa, Demais faz parte integrante do nosso Paiz, é um pedaço do — Brasil — (1), (1) As photographias que documentam o presente trabalho foram executadas em sua maioria pelo praticante do Museu Nacional José Domingues dos Santos, devendo comtudo algumas à gentileza do commandante Moraes Rego. j OJD!) 9P DIS) E à Ojuaunuow ps op vista — « apepuu ep eum» V O 124 OPULXIAp “DjS9piON OP EJSIA « apepun Pp eu» vp opodsy SDÍNIDHD] SPP OJ4OW O Opuny 02 as-opuada 'sazandniiod SOp DIDI 2897 OP BJSIA « APePUtT PP BU» Lp 0joodsy [XX “IOA — TVNOIDYN NASNW OQ SOAHIIV JAVANHIL VA VHTI — OJOT ONDE “JO ] PUTAS RI os FIVES AM ) “EU Ta À pi i 7. Ago Re e x D9ps0o) vaDT oJououyd HXX “TOA — TYNOIDYN NASAW 0d SOAIHDUV « 9Pepuu ep eu» vp sojuod so sopoy isenb wa ajuzpunge vyfny “oponhurr n AV ASI API DE TANIRA PROA e PAN] ' A , | SOp SaNFUHod 2SOf 2 ONA CJOXIDA O4PId nosnW Op soJoF “OJP 9P OIAJAS PUO] 9p PIBIIPQ EltouI tount op DO oppin,j op oloW op pum q OPDINJ OP NO jouny op os10W JUDISUO) UmUDÍU9g O ATUO| OL 9S-Opuda 'sozanFniiod SOp DIDIA Co gavaNtaL va vHT! — O8OT ONNMS “sONd SOZONÍN4OT SOP VIDAS S9Z0NÂNOS SOp DIDI SaZINÍNHOT SOP DIDIZ VP IBUO| OY — SOJUQD) SOPp DIDI 9JSapJOu PJUOA HXX “IOA — TVYNOIDYN NASAW 0 SOAIHIAV dAVONIAL VA VHTI — OJOT ONDAS “JON a , + , ) x é 4 ' E] ' | 4 “ o / , i ' , 4 E . +, mes p e y o TAM E ARO « 9Pepuu] ep pu» Pp ns pjuog Bjodo OP 9P BJSIA — Sazanônguodg Sop vivid S9JU9ISI1OQUE SOJAY JO PLIOIRUI ENS IND PPIMJISUOD 025PJ93IA HXX “TOA — TYNOIDYN NaISNAW 0d SOAIHIAV SQVANHIL VA VHTI — 0907 ONDAS “JOUd t A, y / “ | ' ' | " i a / , , º PRP j À k | , | [ a 1 ! ê y f 4 y : j U EM , 4! à ! + k ao 1 4 ' ] N ] a A e nr E ' y vr ) | f k o k j ; ) é l i . , i I í mm A Ê a : ' y . j ' | , , DA! À / o t “ ) I) f H h ” * 4d, à ] 1 Ê PAM di ] q [ ' : À no 4 Ê al. 1 e ú x Pê» a Ro o) PoJuBojNA WOÍLO Op OjuUQUojuapiad Oudlloy O OJstA Jos opod apuo ojadsy UD) V VPLOIDA JOS pod apuo ogdvjondA 2 “O *umojfisnigo & our 02 Ojunt sDj0594,] ou OU SDjDHoJf Ap jesvo wi] WXX “104 — TVNOIDYN NaASAW 0d SOAIHIAV MATERIAL HELMINTHOLOGICO RETA DA TRINDADE POR LAURO TRAVASSOS Informações sobre o material helminthologico colleccionado na Ilha da Trindade em 1916 POR LAURO TRAVASSOS A expedição do Museu Nacional á Ilha da Trindade não foi productiva em material helminthologico. Uma vez chegados á Trindade tivemos de passar varios dias a bordo, em torno da ilha, a espera de opportunidade propicia ao desembarque, o que se realizou em más condições quando poucos dias restavam para 0 navio regressar, isto é, a 1º de junho. Permanecemos na ilha quatro dias devido a impossibilidade de embarque, mas que infelizmente não nos foi possivel aproveital-os colhendo material, pois, os dois ultimos dias foram occupados quasi inteiramente em tentativas de embarque óra num óra noutro ponto, obrigando-nos a suecessivas ca- minhadas da praia das Tartarugas a dos Portuguezes por sobre pedras hostis ou sobre sólo de cascalho e areia crivado de tócos de guayamús oe- cultas por leguminosa trepadeira, o que tornava exaustivas as caminhadas. No dia 4 de junho realizámos o embarque que não foi certamente em condições muito commodas e seguras, tendo ficado em terra nossa bagagem com o material colhido, tendo por ella gentilmente zelado o Dr. Pero MARTNS, distincto medico da armada que acompanhava, na ilha, o destaca- mento de marinha que lá permaneceu. Só alguns mezes mais tarde nos chegou elle ás mãos, ainda por obsequio do Dr. Pepro MARTINS. Prestou-nos inestimavel auxilio nas poucas pesquisas que conseguimos realizar o Sr. ARMANDO SANTOS BELLEZA, não só obtendo animaes para exame, como ajudando as autopsias e, á tarde, na tarefa de proteger o ma- terial contra a investida dos abundantes guayamús que tudo queriam conduzir para suas tócas. Realizámos 42 autopsias que foram registadas em nossos aponta- mentos sob os ns. 343 a 384. No primeiro dia realizámos sete, no segundo 31, no terceiro nenhuma e no quarto apenas quatro. Destes 42 animaes examinados 13 foram aves e 29 peixes. 7479-918 21 162 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL As aves foram das seguintes especies : Uestrellata arminjoniana 4. VE. trinitatis 1. Gygis alba 5 Piscator sula 1. Fregata minor 2. Dos quatro exemplares de OE. arminjoniana um era parasitado por Echinorhynchideo e dois por cestodes; um não estava parasitado. O exemplar de OE. triniatis não estava parasitado bem como os cinco Gr. candida e o de P. sula; dos dois F. minor um era parasitado por cestodes. Estas aves eram abundantemente parasitadas com Pupiparas da es- pecie commum e de uma outra um pouco menor, cujo material chegou es tragado. Dos peixes quatro exemplares eram de Echidna catenata, estando todos parasitados com trematodes no esto- mago e tres com nematodes tambem no estomago. De onze exemplares de Abu- defduf sexatilis um estava parasitado com nematode; um exemplar de Caran lugu- bris tambem estava parasitado com nema- tode no intestino e finalmente treze exem- plares de tres especies differentes não estavam parasitados. Os cestodes de aves e o trematode do estomago de E. catenata não puderam ainda ser estudados. O Echinorhynchidae da OE. arminjo- niana constava de um exemplar partido, restando apenas a tromba e o pescoço: trata-se de uma especie do genero Poly- morphus provavelmente nova e com ella não nos deteremos para não enriquecer mais a litteratura deste grupo de parasitos com especies mal descriptas. Os nematodes eram de tres especies, duas pertencentes ao genero Cucullanus e uma a um novo genero da sudfamilia Physalopterinae. Os dois Cucullanus foram confiados ao Dr. A. L. de Barros Barreto que na occasião fazia um trabalho, ainda inedito, sobre estes parasitos e do qual fará parte a descripção que damos de uma das especies, pois da outra estragou-se o material. CUCULLANUS PULCHERRIMUS sBarRETO n. sp. (fig. 1-3.) Dimensões : Fig. 1 º-comprim : 13,3" ; largura ; 0,445", medida na parte média do corpo. adido — má ás FO erre p. PR PP RP SN O SO COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 163 ?-comprimento : 15,9" - largura: 0,472", tomada na altura da vulva. Nematoideo de côr Eanes sfilineo: de extremidade ce- phalica fortemente dilatada, globulosa; de porção caudal afilada. A metade anterior do corpo mostra-se curvada dorsalmente tanto no macho como na femea, curvatura esta mais accentuada em alguns exemplares que em outros. A parte posterior ás vezes rectilinca, apre- senta-se geralmente inclinada para a face ventral. Cuticula pouco es- pessa, estriada no sentido transversal, estrias distantes de 0,0036"”, percorrida longitudinalmente por duas a tres raias claras. Extremidade anterior espheroide, quando vista lateralmente, muito volumosa, facilmente apreciavel á vista desarmada, RPE tao a uma porção mais adelgaçada do corpo do / 8 verme, ao nivel da extremidade cephalica, proximo ás comissuras labiaes, forma a cuticula uma serie de ornamentos, em- prestando assim a esta parte do helminthe aspecto muito caracteristico. Um pouco abaixo do meio do esophago approxima- damente a 1,10"" da cabeça, existem duas pequenas papillas lateraes. Azas lateraes, ausentes. Anel nervoso situado na união do quarto anterior com os tres quartos posteriores do esophago, distando 0,650» da extremidade anterior. Póro excretor não foi encontrado. Bocca bivalva, consti- tuida por duas lobulações, semelhante as duas conchas de um molusco. O rebordo livre das valvas mostra-se revestido por lamina de chitina finamente serresda, estendida de uma commissura labial à outra. Cada lobo acha-se encimado por tres papillas externas, iguaes: uma dorsal, uma ventral e outra mediana. MacHo.— Extremidade posterior levemente recurvada para a face ventral, bruscamente afilada a partir da eminencia ano-genital, de aspecto infundibuliforme, terminando por uma pequena formação chitinosa, ponte- agúda, medindo 0,026" de comprimento ; ventosa pequena elipsoide, pouco musculosa, desprovida de anel corneo; comprimento: 0,279». ; rebordo da ventosa distante 1,255""; extremidade caudal. Azas caudaes, quasi nullas; papillas em numero de dez pares distribuidas em duas series longitudinaes do seguinte modo: Tres preanaes-ventraes : duas maiores, uma acima da ventosa, outra a baixo; uma menor entre a ventosa e o anus, porém mais proxima Fig. 3 164 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI deste; quatro adanaes, tres ventraes, dispostas em series, sendo a pri- meira menor que as duas ultimas; uma lateral, pouco volumosa, situada entre a segunda e terceira ventraes collocadas perto da extremidade caudal e uma Jateral situada um pouco acima da primeira ventral, Espiculos em numero de dois, iguaes em aspecto e dimensões, pe- quenos, não attingindo o limite inferior da ventosa, muito fracamente chitinisados, ligeiramente curvilineos, de extremidade proximal muito dilatada, de extremidade distal ponteaguda; comprimento dos espiculos : 0,627»: largura: extremidade proximal: 0,076": na parte média: 0,022". Gubernaculo fracamente clhitinosado, de curvatura pouco accen- tuada; comprimento: 0,138"». Anus abrindo-se em pequena saliencia da cauda, distando 0,872 "=" da extremidade posterior. Femes.— Cauda rectilenea, afilada em funil, provida a appendice chiti- noso, ponteagudo, medindo 0,030" de comprimento. Vulva situada além da parte média do corpo, muito saliente, em forma de fenda transversal ao corpo, ladeada por dois labios muito volumosos, um anterior, outro posterior. Ovijector dirigido, a partir da vulva para a extremidade cepha- lica, mais dilatado no segmento posterior, onde se continha com a trompa ; comprimento approximado 0,465", Utero curto, dichotomico, de ramos divergentes. Ovarios muito extensos, alças ovarianas attingindo a primeira porção do intestino e não excedendo o anus. Delgada membrana, percorrida por diversas estrias longitudinaes une os dois labios ao nivel das commissuras. Diametro da extremidade cepha- lica: 0,483 "mm. Largura das lobulações: 0,232 mm, isophago fortemente dilatado em fórma de amphora na parte inicial; ligeiramente sinuoso na parte média, rectilineo ce claviforme na porção poste- rior. Ao nivel da dilatação, constituindo uma especie de capsula sub-oral, possue o esophago paredes muito musculosas e luz revestida de poderosa camada de chitina. No fundo da dilatação amphorica distando cerca de 0,280 "" da cabeça, a parede interna do esophago apresenta de cada lado uma elevação de fórma triangular, de natureza chitinosa, que consideramos os dentes do nematoideo. Em seguida á capsula sub-oral o esophago possue a parte média ligeiramente sinuosa e com o diametro transversal sensivel- mente diminuido. E ao nivel deste segmento do orgão que se encontra o anel nervoso. À porção posterior do tubo esophageano, de aspecto rectilineo e em fórma de clava abre-se directamente no intestino por meio de um apparelho valvular especial. As paredes esophagianas são formadas por tres camadas distinetas: uma externa, mais larga, rica em musculos trans- versaes; uma média, mais estreita, separada da precedente por uma raia longitudinal muito refringente, de aspecto uniforme, percorrida longi- tudinalmente por duas linhas mais claras; outra interna, menos espessa, dire. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 165 finamente granulosa, mostrando forte revestimento chitinoso, o qual fecha por completo a luz do esophago. Comprimento da capsula sub-oral: 0,418 »» largura; na parte média 0,232", Esophago: comprim.: 1,590"" ; largura maxima: 0,251"m, Intestino de região inicial em fórma de funil, abraçando a extremidade posterior do esophago, rectilineo em todo o tra- jecto, termina por um pequeno recto de 0,186” de comprimento, do qual está separado por um esphineter de fibras musculares transversaes. Ovos elipticos, de casca muito delgada, ainda em periodos de se- gmentação no momento da postura; comprimento 0,083": largura 0,053 mm, Desen voL vimento — Ignorado. Habitat — Intestino de Caran lugubris Poey Proveniencia. Ilha da Trindade. Brasil. MareriaL.— Consta o material que estudamos de cinco exemplares machos e dous femeos, conservados em elycerina. Na colleeção Helmin- thologica do Instituto Oswaldo Cruz sob o n. 1591. HELICONEMA n. g. Physaloplerina; cauda do macho fortemente enrolada em helice e guarnecida na face ventral de saliencias cuticulares papillosas; dois espi- culos, sendo um delgado extremamente longo e o outro curto. Dez pares de papilas penduculadas, vulva situada acima do meio do corpo, ovijector muito longo; ovos embrionados no utero. Habitat. Estomago de peixes. Especie tipo Heliconema heliconema n. sp. H. HELICONEMA n. sp. (Fig. 47.) Comprimento: ? 25 a 387"; o 14 a 24mm, Eareura: ? 0,52 0,87"; "0,3 a 0,07, Corpo fino alongado, extremidade posterior conica nas femeas, em helice nos machos; cuticula relativamente espessa, estriada transversal mente; papillas cervicaes presentes, assimetricas, pequenas, á cerca de 0,25 a 0,31", da extremidade anterior; bocca com dois labios envolvidos por um anel constituido por uma prega cuticular, como se observa em outras Physalopterinae; labios pequenos triangulares, terminando em uma ponta e com cinco papillas sendo tres na face externa e duas na face interna, laterais; vestibulo quasi nulo; esophago, subcilyndrico, precedido de faringe pouco distinto; faringe com cerca de 0,39 a 0,46" de comprimento por 0,09 a 0,127, de largura; esophago com quatro a 4,5” de comprimento 466 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI por 0,12 a 0,187" de largura maxima, é separado do intestino por uma valvula bivalva que faz saliencia na cavidade deste e apresenta estri- ação quitinosa; anel nervoso á cerca de 0,20 a 0,337" da extremidade anterior. Femeas com a vulva situada acima do meio do corpo, no fundo de uma depressão e protejida por um labio superior grande; ovijector extremamente longo e sinuoso, simples e com vestibulo duplo; uteros muito desenvolvidos e com muitos ovos em diversos estadios sendo alguns com embrião completo; ovos elipsoides com cerca de 0,042"" de com- primento por 0,028 a 0,082» largura maxima; extremidade posterior conica, romba; cauda curta ; anus á cerca de 0,26 a 0,30mm da extremidade. Machos com a extremi- dade posterior enrolada em helice (tres a quatro voltas) e revestida, na face ventral por saliencias papilares alongadas e dispostas em series longitu- dinaes, formados por um es- pessamento da cutícula; azas caudaes bem desenvolvidas e sustentadas por dez pares de papilas, longas e fungiformes, dispostas do modo seguinte: dois pares, proximos, muito acima do anus; tres pares, sendo dois mais proximos, ada- nais (isto é, um par exata- mente adanal, e outro fica logo acima do anus); tres pares, postanais, situados mais oumenos entre o anus e à extremidade e finalmente dois pares perto da extremidade; espiculos desiguais, 0 mais longo, muito fino, mede cerca de 35 a 4, tr", de comprimento, di- minue progressivamente de grossura da baze para o apice, o menor mede cerca de 0,87", de comprimento, é mais grosso e de fórma irregular; anus a 0,6 a 0,77" da extremidade caudal. Habital: Estomago de: E. ca- tenala. | Muito agradecemos ao Prof. Dr. Bruxo LoBo o nos haver distinguido com o convite de acompanhar a expedição do Museu à interessante Ilha da Trindade, lamentando que não podessemos ter colhido lá o material COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 167 idante que era de esperar, sobretudo parasitos de peixes abundantis- naquellas longincuas paragens. Infelizmente as pesquizas feitas são muito limitadas para que se “idéa da fauna helminthologica local. EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS — €. pulcherimus, cauda do & faco lateral. » » » vo» » ventral. » » cabeça H. Kelicomena cauda do à . » » » » face central. » » » » saliência cuticulares. » cabeça. 2a mm RA ” Ei a ” is as ia , vi : À ho Já Eri À 1 Srçago furo tada DOR EA Pele PE > poeta Bra 4d Em: « (RD = a E y . “ Das N Á [02 A. DE MIRANDA RIBEIRO , — A FAUNA VERTEBRADA DA ILHA DA TRINDADE — tu9-9IS 22 A FAUNA VERTEBRADA DA ILHA DA TRINDADE “" PELO PROF. A. DE MIRANDA RIBEIRO A ilha da Trindade tem sido objecto de multiplas visitas de navegantes diversos, alguns por simples accidentes de róta, outros alí propositalmente levados pelo desejo da posse dos candelabros das Cathedraes de Lima que um maldoso mortal enterrou na imaginação facil dos seus posteros ambi- ciosos de ouro. Ilhota vulcanica e isolada, dé configuração semelhante e constituição analoga á Fernando de Noronha, a Trindade celebrisou-se tambem pelos homens celebres que alí aportaram c della fizeram menção especial. O primeiro destes foi o viajante portuguez Tristão da Cunha; o segundo Halley, o grande astronomo inglez de fama universal; o terceiro foi Hooker, outro inglez de fama immorredoura, celebrisado nos Generos Botanicos que escreveu com Bentham. Não obstante, as coordenadas da ilhota andavam por tal dansa que, por ellas, duas seriam as ilhas da Trindade; ou toda uma série pelo menos, se a todos os operadores valesse o cunho da infallibilidade. A ultima determi- nação, feita sobre a inspiração da Sociedade Brasileira de Sciencias, pelo Dr. Mario de Souza, dá-lhe Lat. 20º 30", 19”; Long.; 1h, 57, 15",7. Por conta do ouro só Knight lá foi duas vezes : mas, como Hooker col- lecionára plantas, elle colheu aves e peixes. Assim, o inglez não perdeu tempo e forneceu ao seu paiz aquillo que os portuguezes, lamentavelmente, sempre se esqueceram de o fazer nas suas explorações — os documentos reaes da natureza local ou sejam as próvas dos verdadeiros recursos para a vida da ilhota. Comtudo, tal material não teve referencia nas primeiras edições de Knight, até a data em que o Museu Americano de Historia Natural e o Museu de Brooklyn por alí fizeram passar os expedicionarios destinados á Georgia do Sul em 8 ce abril de 1913. (1) Um resumo deste trabalho toi publicado na « Revista da Epocha>, n. 6 de 25 de fevereiro de 1918 (Anno XV). 1792 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI O dedicado naturalista do Museu de Brooklyn, Robert Cushman Murphy alí colligio peixes e aves, estudando estas sósinho e aquelles em collaboração com o Sr. John Treadwell Nichols, do Museu Americano. De 1914 a 1916 o Brasil alí teve duas expedições, uma do tenente Cantuaria Guimarães e outra do professor Bruno Lobo, actual director do Museu Nacional que, aproveitando a ida de um cruzador brasileiro á ilha, alí foi e deixou um preparador de Taxidermia e um auxiliar petrographo, os Srs. Pedro Pinto Peixoto Velho e José Domingues dos Santos Filho, os quaes fizeram um estagio de cinco mezes, colhendo material e informações interessantes. O material colhido consta de mammiferos, aves, reptis, crustaceos, in- sectos, molluscos, vermes, echinodermes e esponjas; e foi distribuido, pelo professor Bruno Lobo, aos Srs. Carlos Moreira (crustaceos e insectos) e professor H. von lhering (molluscos); eu me encarreguei dos vertebrados de que passo a dar aqui uma informação succinta. E” bom que se não esqueça que o esforçado Dr. Lauro Travassos, de Manguinhos, tambem aproveitou da expedição á ilha para colher vermes endoparasitas, tendo a gentileza de tambem colleccionar peixes para o Museu. + c COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 173 PEIXES Até Nichols e Murphy, foram 16 as especies de peixes colligidos na Trindade. O Prof. Bruno Lobo trouxe da sua expedição 20 especies. O preparador Pedro Velho trouxe 29, das quaes tres novas. EXPEDIÇÃO MUSEU N. YORK 1912-1913 7 1. Ginglymostoma cirratum (Gml.) 9. Anisolremus sarugo (N. & Murphy.) 2. Carcharhimis isp.) 10. Abudefduf saxvatilis (L.) 3. Echidna cat nata (Bloch.) 11. Iridio ramatos L. 4. Hemirrhamphus brasiliensis (L.) 12. Teuthas hepatus L. 5. Holocentrus ascencionis (Ubs ) 13. Balistes vetula L. 6. Caranv lugubris Pocy. 14. Canthidermes maculatus Bl. 7. Coryph ena hippurus À. 15. Melichthys piceus (Pocy). 8. Epinephelus adscensionis (Osb.) 16. Labrisomus nuchipinnis Quoy & Gmrd |) EXPEDIÇÃO MUSEU NACIONAL 1916 1. Carcharias lamia (Raf.). 1 20. Abudefduf saxatilis (D.). . 2... 42 2. Lycodontes moringa (Cuv.) . 1 21. Eupomacentrus caudalis Poey . Í 3. Enchelycore nigricans |Bonnat). l 22. Chaetodon striatus L 4 4. Echidna catenata (Bl) . cc. 3 23. Iridio radiatus (L.) : 5 5. Muraena trinitatis Mir. Rib. SU) 24. Teuthis bahianus (Casteln.) . .. 9 6. Hemirrhamphus brasiliensis (L.) 8 25. Balistes vetula L. 5 7. Myrichthiys acumi atus (Gronow) . 1 26. Balistes maculatus Bl. 1 8. Cypselurus heterurus (Raf.). 1 27. Balistes carolinensis Gml. . . | 9. Halocypselus evotans (L.) 2 28. Melichthys piceus Poey 3 10. Exocoetus volitans (L.) . 1 29. Platophrys ocellatus Agass . 2, “At. Mugil trichodon |Poey) 3 30 Malacanthus plumier: (BL). ! “12, Holocentrus «dscensionis (Osb.). 3 31. Leptecheneis naucrates L | 43 Pempheris pocyi (Bean). . . . . 410 32. Alticus atlanticus Cuv. & Val 5 44. Cerna adscensionis (Osb.) + cc. 1 33. Labrisomus nuchipinnis (Quoy & Gmrd.) 8 “15. Bodianus fulvus L. . . 2. 6 34. Blennius cristatus (L). 3 16. Kyphosus palpebrosus Mir. Rib... 1 35. Salariichthys textilis (Quoy & ed ) 7 17. Rypticus saponaceus Bl. & Schn 3 36. Ophioblennius trinitatis Mir. Rib . | 48º Caranz lugubris Poey .. SR, 1 37 Querimana sp. 1 as. Diplodus argenteus (Cuv. & Val) . 5 Algumas observações tornam-se necessarias no tocante a varias dessas especies; e se referem tanto á sua morphologia como aos seus costumes, 174 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Todas as moreias foram observadas cin-situ », pelo preparador Pedro Pinto Peixoto Velho que refere passarem ellas as horas da maré baixa dentro das tócas de pedra, donde sómente sahiam, quando incommodadas por alguma visita importuna, para se refugiarem rapidamente n'outra tóca; para o que, ás vezes, moviam-se em zonas perfeitamente seccas, como se fossem verdadeiras serpentes. Lógo que as aguas começavam á subir, pelas horas da maré, sahiam todas ellas e se dispunham, enroladas, á beira da praia. Os primeiros ex- ploradores da zona invadida pelas aguas que chegavam, eram Pempherys poeyi e crustaceos, aos bandos, sendo activamente apanhados pelas moreias, encarregando-se Lycodontis moringa, Enchilycore nigricans e Muraena trinitatis dos Pempheriys e Echidna catenata dos crustaceos. Habito curioso de todas ellas éra o de vomitar, lógo que o preparador as conseguia apanhar. Uma especie foi observada, em varios exemplares, sem que fosse capturada, de côr intensamente vermelha miniacea uniforme e que, com certeza, é Pythonichthys sanguneus Poey, das Antilhas. As garoupas não se afastavam da praia, procurando-a antes e ahi ficando, mesmo quando a maré baixa as deixava à meio corpo fóra d'agua. Não menos digno de nota é o facto d'um peixe-porco negro (Melichthys piceus) ter produzido symptomas de envenenamento na maruja do Ben- jamin, conforme disseram ao preparador. No meu gabinete, o auxiliar Miguel Ferzola, tendo mergulhado a mão e o braço no alcool em que estavam os exemplares desse peixe, queixou-se de ter sentido durante a tarde e a noite, forte ardor no braço e na mão, mostrando-m'os, no dia seguinte, com evidentes vestigios confirmativos desse facto. Esse auxiliar de nada sabia quanto à propalada toxidez deste ou de qualquer outro peixe; e as manchas que lhe appareciam no braço pareciam pequenas queimaduras, já seccas. Mugil trichodon Poey, tem os riachos d'agua doce, na Trindade, escolhidos talvez para desova; pois que, só assim seria explicada a exis: tencia alí, dos jovens dessa especie, em abundancia tal que o primeiro commandante da ilha mandava-os pescar aos paneiros. A ilha tem, nas suas praias arenosas, um linguado — Platophrys ocel- latus, Agass. Dos dois exemplares colligidos, um muito joven e outro medindo 16 centimetros, o primeiro colorido quasi como mostra a figura de Spix (P. ocellatus) e o segundo tão denegrido que chegou à me desorientar na impressão que recebi do animal. Como muitas outras, o nosso Museu não possuia esta especie; e quando elaborei o 5º volume dos « Peixes » apenas transcrevi a descripção de Agassiz. Tendo o professor Jordan chamado a minha attenção sobre o seu trabalho publicado nos proceedings do Museu COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 175 Nacional de Washington (vol. X11-1890) ahi pude ver á pag. 332 P. ocel- tatus e P. constellatus postos em duvida como jovens provaveis de P. lunatus de Linneu. A formula do exemplar maior da Trindade é D. 101;A. 79. O con- torno e detalhe do corpo é justamente o da estampa de Bloch, com a differença da intensidade acima notada. Naturalmente, a peitoral não tem a extensão alí assignalada, por ser de um individuo joven. Comtudo, ainda mantenho reservas sobre a identidade das duas especies, por causa da linha lateral. Os dous exemplares da Trindade têm os desenhos principaes de seu corpo offerecendo um aspecto verdadeiramente varioloso. Além de tudo quanto se acaba de ver, ha ainda mais os seguintes re- sultados immediatos : I — As collecções do Museu lucraram as seguintes especies que ainda não possuia : Enchelycore nigricans (Bonnat). Eupomacentrus caudalis Poey. Echidna catenata (Bl.) Balistes maculatus BL. Muraena trinitatis Mir. Rib. Platophrys ocellatus Agass. Myrichthys acuminaius (Gronow). Alticus atlanticus Cuv & Val. Halocypselus evolans (L.) Pempheris poey Bn. Exocoetus volitans (L.) Blennius cristatus L. Kyphosus palpebrosus Mir. Rib. Salariichthys teatilis Q. & Gm. Rypticus saponaceus Bl. & Schm. Ophioblennius trinitatis Mir, Rib. Total — 16 especies. H — A Fauna Brasileira fica accrescida das seguintes formas: Enchelycore nigricans (Bonnat). Ophioblennius trinitatis Mir. Rib. Echidna catenata (Bl.) Kyphosus palpebrosus Mir. Rib. Muraena trinitatis Mir. Rib. Halocypselus evolans (L.) Myrichthiys acuminatus (Groonw). Exocoetus volitans (L.) Pempheris Poey Bn. Total — 9 especios, HI — A Zoologia adquiriu: Murena trinitatis, Kyphosus palpebrosus, Ophioblennius trinitatis. Segue-se abaixo a descripção destas especies. IV — Aº Fauna da Trindade ficam referidas 40) especies de peixes. Muraena trinitatis, sp. nov. Duas ordens de cerca de 15 dentes curtos, conicos e moveis em cada lado da maxilla superior; uma serie mediana, sobre o vomer e se projectando 176 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII para traz, sendo dentes conicos, obtusos e fixos. Narinas posteriores tu- bulares. Olhos lateraes, 1 e 1/5 no focinho, tres vezes no hiato que é 1/3 da distancia que vae da ponta do focinho á abertura opercular. Esta oblonga, valvulada e pouco maior que a orbita, situada sobre os flancos no plano do hiato. Dorsal elevada, nascendo a meia distancia entre a linha do centro das orbitas e a abertura das guelras; e continúa com a anal. Cabeça 3 e 1/2 na parte anterior de todo o corpo; esta menor que a parte caudalde um comprimento do hiato. Negro absoluto, sem brilho, final- mente aspergido de amarello chromo. Facenegra com as punctulações maiores. Tres exemplares, um dos quaes albino. EK'uma fórma facilmente reconhecivel pelas suas dimensões: comprimento 49 centimetros, maior altura do corpo (sem a nadadeira) 35 millimetros. Kyphosus palpebrosus sp. nov. D. XI+42; A. WI-+4. L.lat. 66; L. tr. => Cabeça 3 e 3/4 até a base da caudal, 4 até onde terminam as escamas que recobrem o corpo. Perfil superior quasi perfeitamente semicircular até a base da caudal, o inferior quasi até a base da anal. Bocca no vertice da ogiva irregular formada pelos dous perfis acima citados, de hiato não che- gando á vertical das narinas; labios mediocremente espessos, coriaceos, reticulados como se fossem escamosos. Dentes em uma unica serie, mode- radamente longos, com uma depressão anterior, na base e raiz posterior grande, evidente e xactamente como se vê na estampa de K. boscii de Cuv. & Val., conto 28 em cada maxilla; após esses dentes incivisos, a facha posterior de dentes palatinos e vomerinos quasi imperceptivel, tão pequenos e finos são os dentes. Maxillas mal chegando à vertical baixada da orla an- terior da orbita e ligados á mandibula por uma prega labial. Fronte pouco saliente. Olhos moderados, 3 e 2/3 na cabeça 1 e 2/3 no espaço interorbital e providos d'um rebordo cutaneo, pigmentado que é muito desenvolvido anteriormente, podendo emergir ahí como se fosse uma membrana nycti- tante. Preoperculo mui fracamente crenulado; operculo com uma ponta vestigiaria, lamellar. Rastros moderados, lamellares, cerca de 16 no ramo inferior do primeiro arco branchial. Membrana branchiostega não se ligando directamente á sua opposta e sim formando um angulo com uma terceira linha transversa. Peitoraes subfalcadas e eguaes, em comprimento, á parte da cabeça que vem da orla dentaria à do preoperculo. Ventraes attingindo o anus. Primeira dorsal moderadamente curva, maior aculeo (5º) egualando ao comprimento que vem da orla dentaria ao centro dos olhos. Segunda dorsal opposta á anal que tem os raios anteriores ligeiramente mais altos. Ne COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 177 Caudal furcada. So é livre de escamas o espaço perioral e o perinasal e a 1º dorsal — tudo o mais escamoso. Coloração purpurea mais ou menos , Ophioblennius trinitatis, sp. nov. ID et Cabeça 1/4 até a base da caudal; altura 4 e 4/5. Bocca pequena mal attingindo a vertical da orla anterior da pupilla. Quatro dentes em gancho nos intermaximillares ; quatro na parte anterior da mandibula sendo os dous medianos em gancho retrovertido e os exteriores maiores e extra- - vestidos; no angulo da bocca ha outros dous, o posterior maior e mais forte. Labio superior finamente crenulado. Narinas anteriores providas de uma “ valva tentacular. Um tentaculo filiforme sobre a orla ocular superior. Espaço interorbital egualando ao diametro orbitario. Peitoral pouco maior que a “ cabeça. Dorsal nascendo verticalmente sobre a axilla e com os raios mais “elevados que os aculeos. Caudal furcada. Nadadeiras verticaes isoladas da * caudal, as ventraes subjugulares e de tamanho egual á parte post-orbital da cabeça. Coloroção (formalina 3 º/,) carnea; olhos denegridos; uma nodoa indistincta por traz da orbita; uma facha d'essa côr desce da nuca atravez * da região optica e se diffunde sobre o isthmo; uma serie de 11 manchas quadrangulares, escuras em meia tinta, pelos flancos, até a base da cauda, — outra pelo dorso alternando-se as suas manchas com a dos flancos e se 178 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XAIL RERTIS Cifra-se numa unica especie — Chelone mudas, a tartaruga gigantesca do Atlantico e das nossas costas. O tenente Cantuaria remetteu em 1914 um bello exemplar feminino que se acha exposto no Museu e do qual foram retirados 800 ovos. Isso foi no mez de dezembro. Durante a expedição do Museu, os expedicionarios observaram muitos filhotes procurando a agua, no mez de junho — de duas á tres ninhadas por dia, escasseando desse mez por. diante até setembro. De agosto em diante não foram vistos vestigios de sahidas de tartarugas nas praias, O Prof. Bruno Lobo trouxe um exemplar grande e varios filhotes vivos, quatro dos quaes foram entregues ao Sr. Carlos Moreira que os conserva no aquario do Passeio Publico, tendo observado que elles crescem cerca de um centimetro por mez. A opinião deste naturalista é que Chelone mydas seria uma fonte de renda de grande importancia, se tratada industrialmente. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII MIRANDA RIBEIRO Fig. 5 Fig. 3 Fig. 1 Fig. 2 Fig. 4 (Fig. 1) — OPHIOBLENNIUS TRINITATIS (Mir. Rib.) ; (Fig. 2) — KYPHOSUS PALPEBROSUS (Mir. Rib.) ; (Fig. 3) — MURAENA TRINITATIS (Mir. Rib) ; (Fig. 4) — ENCHELYCORE NIGRICANS (Bonnat.) ; (Fig. 5) — HALOCYPSELUS EVOLANS (L.) COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 179 AVES Vamos synthetizar no quadro junto o resultado obtido até hoje da ornis da Trindade: ATÉ A EXPEDIÇÃO DO MUSEU DE N. YORK EXPEDIÇÃO CANTUARIA EXPEDIÇÃO MUSEU NACIONAL 1 Puífinus gravis (O Relly) . . . . = t AEstrellata acminjoniana Gisl. 2 Aistrella arminjoniana Gigl. Salv. . . . .| 1 Anous stolidus L. 2. . . .| 2 Aistrellata trinitatis Gigl. 3 Aistrellata trintatis Gigl. Salv. . . = 3 Anous stolidus. L. t ZEstrellata cbionophara Muepby . . . .9.| 2 Astrellata arminjoniana Gml| 4 Gygis alba Sparcm. 5 Sterna [fuliginosa Gml. . . cc. — 5 Parasula dactylathra (Less). RMMRONMtoINOS Di 2)... cas: = 6 Piscateix sula (L). 7 Micranous leucocapillus (Gould) . . . . .| 3 Fregata minor Gml. . . .| 7 Fregata minor. Gml. S Gygis alba Sparm. . . . cc. cc. = 3 Frogata ariel Gould, Mpsestex sula L. . lc... = = 10 Fregata minor Gml. . . . cs = = ti Frogata ariel Gould. . . cc. má = Esssssssss.::. .+.,|À..ÀJJV're Examinemos, agora, as especies constantes das expedições brasileiras Aestrellata trinitatis Gigl. & salv. MILLIMETROS O OOOOOOCO Cs Culmen Aza Cauda |Tarso Era Data Sp pe RR a : 23 286 20 | 35 47 á o] 2 9» 30 299 52 | 36 9,5 E 3 6 e 29 292 12» | 31 8 É (e 23,5 288 22 | 32 S,5 : 5 e 28,5 281 120 | — — Ê e 2 £ 29 236 122 35,5 o) e 7 g 30.5 257 115 — — a Plumagem uniformemente fuliginosa-denegrida, bico e pés negros, barbas internas da base das remiges primarias brancas; tectrizes mar- ginaes internas com a ponta cinzenta, formando uma tarja indistincta, transversa, na aza. A base das pennas de todo corpo branca. so ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Informações do Prep. Pedro Velho: As aves supra éram encontradas mais nas partes elevadas da ilha, onde planavam durante todo o dia á modo de andorinhões, em alarido infernal. Nunca foram encontradas no chôco nem em meio dos ninhaes da fórma á seguir, embora tambem se misturassem em seus bandos. O individuo d tem os lóros brancos. Aestrellata arminjoniana Gigl. & Sal. RE Crato ; MILLIMETROS Culmen Aza Cauda |Tarso Rio: Data í a. Ç 30 239 125 3> 43,5) XIL— 1914 2 b. E e Dee 29 202 st | 33 45 XIL— 1916 3 6 e E 27,5 286 123 31,5 45,5 RR E 23 294 124 33 48 SR o 29 306 125 35 45 (el 29 252 130 31,5 45,5 E Tra 4 29 286 131 35 47 5 s P h É a 29 230 121 3& 8,5 o Pies ; & ) 27 292 20 | 33,5 46 a Me Ê 3 60 29 281 125 30 = ã AE ae ; 29 302 30 | 35 16 = ço E Aro 27 237 120 | 32 16 2 13 6 m a 31 299 127 31,5 5) 14 & n 27 285 dos a 15,5 15 6 o . 30 27» 115 33 4 E 6 & pec cc cc e + + + «| — completamento recoberto de ponnugem alyadia mais cinerascente para as partes postoriores do corpo. Já se nota a differonça de colorido dos pés encontrada no adulto. b) Na muda. — Os exemplares a e b provêm da expedição Cantuaria. Anouws stolidus L. — Appareceram em fins de setembro seis exem- plares, sendo capturados quatro. Nóto a seguinte discordancia das medidas: MILLIMETROS Dedo Culmen Aza Tarso Cauda Eno EE POR DE RE SMP RE E eso ms cs do ER 25 23 147 0,37 Ecam vistas na praia, sobre as pedras na linha de embate das ondas. Na data da retirada do pessoal começavam à chegar novos individuos. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 181 Da consideração dos exemplares colhidos na Trindade, em confronto com as dimensões dadas por Mathews (The birds of Australia) vol. II pags. 404 em diante (1913); por Saunders (on the Sterninae Pr., Zool. Soc. pag. 638 — 1876) e Murphy (The Auk, vol. XXXIL— 1915) chego á con- clusão de que todas as pretensas especies e generos não passam de va- riações instaveis de uma unica forma que póde ser designada pelo genero Ánous. Um dos caractéres mais dissonantes da forma da Trindade é o entalhe da cauda, de modo algum identico ao que se vê em as cuidadas estampas de todos os autores. Varios naturalistas admittem a conveniencia da divisão do genero Anos em Anous, de tamanho maior e Micranous (auctorum) ou Megolopterus (Mathews) de tamanho menor. Além desse criterio falho, tomam os autores modernos o tamanho do bico como essencial para essa distineção; ve- jamos, entretanto, o que nos dizem os numeros: MATHEWS MILLIMETROS Total |Culmen Aza | Cauda | Tarso CAS GÓIS 4 O OAB DA VET PR E 395 39 262 150 26 REI NCINAN rs om ss e Gs je co Gncal o a o e WE sê 330 o) 228 113 23 RR Po e mos Rs e nos e po ave a 393 39 209 112 2 l RMS... mea MATERIAL DA TRINDADE MILLIMETROS Total |Culmen Aza | Cauda | Tarso MRRERuusaR a tó os dt sd rn RS NE) dias 15 260 113 26 » . — +01 10 25 150 2t » > O E 335, tt 280 157 | » » o Sql 379 13 273 142 23 182 ARGHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI MURPHY MILLIMETROS Culmen Aza Cauda Tarso = Arc laucocapilust Gould o SU 15 217 122 23 > > > Do dg er pa E ço Tn E 47 222 117 285 É ó 1 222 116 23 v » Fo) E3 225 118 22,9 fo tt 218 3 23 Parece d'ahí que o tamanho da cauda é a unica differença susceptivel de constancia nesta sub-divisão. Os poucos exemplares ao meu dispor mostram-n'a, além disso, com as rectrizes medianas imperceptivelmente menores que as lateraes. Não Julgo, portanto, justificavel qualquer separação generica nesse grupo que merece, por certo, maior estudo. Gygis alba, Sparm. Mus. Carlson., fasc. I, n. 11 — 1786. (Novit Zool., vol. V, pag. 67— Novit Zo0l., vol. X VINI — 1912). 12 exemplares e cinco ovos. De junho á outubro criando, havendo ovos e filhotes; de julho em diante começaram estes á sahir do ninho. A eclosão augmentou muito em setembro. O filhote quando sahe é cinzento escuro uniforme, bico e pés mais escuros e tem o aspecto dum pinto; é muito vivo e corre sobre as pedras com grande rapidez e agilidade. A primeira plumagem é branca, sendo as pennas longas, o que lhes dá um aspecto herissado caracteristico ; é quando sahe do ninho acompanhando os paes. Esta gaivota vive aos casaes e só põe um ovo de cada vez. As fregatas perseguem-n'a para roubar-lhe o ali mento. E” muito curiosa, vindo voar sobre a cabeça do intruso, emittindo um grito estridente ou um silvo, signaes á que accorrem muitos individuos, formando logo grandes bandos em revoada sobre o supposto inimigo. Habita a ilha toda, sem distincção de logar; — só nidifica nas pedras — o que está em desaccôrdo com Mathews que diz que ella nidifica tambem nas depres- sões das arvores. Parasula dactylathra (Less.) Foram vistos quatro exemplares e capturados tres em meiados de agosto. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 183 g MILLIMETROS Total Culmen Aza Cauda Tarso Corpo anais onte SE PARRA RR O SO 730 105 130 170 055 > To o TA SEO REAR ge qt 720 100 430 190 054 > (a ds 5 DOE A REP R R 7.5) 10,5 440 120 054 Piscatrix sula (L.) 1º fórma: Totalmente brancos com laivos de crême; remiges pardas com as barbas externas cinzentas; bico azulado com a ponta alvadia, a base ver- melha; garganta negra, pés vermelhos de sangue MILLIMETROS Culmen Aza Cauda | Tarso Es Data RR nas cs sa mr a 79 334 245 | 30 65,7 RR ss ss celso ss epa sa ds 7 | 36 25 | 34 67 Cedro yo O O ERP 73 332 248 3 63 cedidos cr A 393 280 | 3) 70 = »— Pu RES 2 Dolo sd a cs sl Susi 50,5 335 235 28 [5] s C= 1 = 5.55 10 DOBRO DE ARENDT DR “o 280 | 3 70 = RR ss sc torso 39) 25 | 3 - E Cos = E e do Moapo Den NQRO RES RR EEE so 352 25 | 32 08 º Co BS sia SO CP RR RR RR 333 25 | 3 70 2 = É=io Sa ao MR RR s4 490 25 | 33 7.2 o ET o o O OP RO st 328 255 33 “7 Ce ST cor DEM MR RR s3 333 240 37,5 74 2º fórma: Ponta do bico denegrida. Dorso, axilla, braços e cobertura da cauda entremeadamente mesclados de sepiaceocinereo. Pennas da cauda pardas cinereas com a base, o canutilho e a ponta brancos — bico e pés averme- lhados, garganta denegrida. 184 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI MILLIMETROS cem ; : 1 Dedo - Culmen Aza Cauda |Tarso e dio Data 83 338 230 3t 7 |5 de outubro. s-P-m. ed 3º fórma : Coloração da segunda forma com a cabeça, uma larga facha trans- versal do pescoço e outra do thorax sépiaceas. MILLIMETROS - e Rs Dedo Culmen Aza Cauda |Tarso RETO Data a) 1 UR E AR DS o PET Oi RN NS DP O DO 82 383 22U 3> 73 |5 de outubro. === 0". «desire Pot Bios catia Res o a 7 38 3221 3t,> 7) |3 deagosto. te fórma : Uniformente sepiacea, tendo a parte inferior mais clara, com uma facha mais escura sobre o peito e outra mais clara sobre as tectrizes da cauda. Rectrizes com o canutilho branco. Bico e pés alaranjados. Pelle da garganta parda verdoenga. MILLIMETROS Culmen Aza Cauda [Tarso dos Data 16—-——p 82 378 155 37 7 |12-491t. e Ra RREO O E Ou Ee do do su 385 199 35 71 | 3 de agosto 18— = 0% 4 E caca ES SEER SERRA 7 334 242 37 67 > » outubro 19 GS oc o boas ESA ER TES, 365 200 | 350 7 l5> » p) Colligido pelo Tenente Cantuaria. o fórma : Sépiacea castanha com as remiges grisescentes e canutilho das rectrizes brancos. Bico castanho denegrido bem como a pelle da garganta. Pés carneos. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 185 MILLIMETROS Culmen AZa Gauda | Tarso Dedo Data médio RE DR ns rs ed 82 333 222 | 30 67 |23 de junho RM ss. ss ss la a a KR) 333 225 si 71,5/26 » RR ss Ss ss usas em so 373 229 35 02 |10 » » 6º fórma : Sépiacea castanha até a região sacral no dorso e extremo do esterno, no ventre. Barbas externas das remiges grisea; resto do corpo e toda a cauda brancos amarellados. Bico, cara e pés como na 1º torma. MILLIMETROS Culmen Aza Cauda | Taso Er Data o = o ao ORE PR 391 250 | 32 67 |6 de agosto 0 == Sp co dEMa O RR CIR RR O 7 399) 250 35 E BID Sad Dous filhotes, inteiramente recobertos de pennugem branca, têm o bico ea cara negros. Sobre esta especie e consequentes variações chega-se, pois, á con- clusão, á vista do material da Trindade, de que duas são as formas ex- tremas da sua divergencia. E essa divergencia é por sua natureza tão no- tavel que, tomada cada variação de per-si justificaria, de sobra, a eleição de uma nova especie. Com effeito, partindo do joven, vemos a primeira evolução gradativa, com todos os matizes intermediarios, até a caracteristica forma branca do adulto, differindo apenas de Piscótria rubripés da Australia, por ter as rectrizes lateraes totalmente brancas. Mas, ao passo que essa forma, commum e facil de determinar, appa- rece com todas as suas gradações, a outra fórma surge abruptamente, nos dous adultos citados sob o termo de 6º forma. Que uma e outra pertencem à mesma especie não ha que duvidar; e basta o confronto das medidas e das figuras ; não obstante, fica-se na duvida para explicar a apparição da forma 6º, pela falta de gradação. 7479 — M8 x 186 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXH Com effeito, duas são as hypotheses aventaveis: |-— Ou a fórma 6º vae directamente do joven ao adulto, divergindo da forma 1º; H-— Ou a fórma 6º é uma simples muda autumnal da fórma 1º. A fórma 6º é perfeitamente adulta e encontrada no sexo masculino apenas? O segundo individuo dessa fórma não traz etiqueta de sexo, mas é em tudo identico ao primeiro que é &; além disso o tamanho denuncia-o desse sexo (v. a tabella). Mas a forma 1º é já fartamente reconhecida em ambos OS sexos, emquanto que a 6º apparece inteiramente isolada e della foram vistos (na ilha) apenas os dois individuos colligidos. E” verdade que Oligivie Grant (Cat. British Mus. — vol. XXVI, pag. 425) cita-os como immaturos, facto contra o qual protesta o colorido e tamanho do animal. Essa plumagem é perfeitamente definida e eu a designo sob o termo autumnatis na falta de melhor solução. Fregata minor (Gmil.) (FREGATA MINOR JANUARIA) MILLIMETROS Culmen Azã Cauda Dedo médio Tarso fo) 103 632 +50 67 19,5 SARRO ceia nar si TO 652 ts Tt 20 é — O bico côr de chumbo, quasi negro, com uma faixa branca na ungula, antes da ponta; cabeça pescoço e dorso revestidos de pennas es- treitas, longas, unctuosas, de brilho metallico que cambia, do azul pur- purescente, na cabeça, para a purpureo violaceo no dorso. Azas com esse brilho mais denegrido nas tectrizes e pennas do braço. As duas rectrizes externas com o camutilho albicante. Resto do corpo uniformemente dene- grido, base das pennas e pennugem de côr fuliginosa clara. Maior dia- metro do papo 190 m/m e sua coloração vermelha sanguinea. Região núa periophtalmica negra; a palpebra inferior recoberta de pennugem branca. (Exemplar montado e exposto no Museu Nacional.) ? Cabeça branca até o meio do pescoço que é branco como o peito e uma ampla facha que vae ao anus passando por entre as pernas. Pennas os COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 187 da parte supero-anterior do tronco bem como as da parte externa do “braço até as tectrizes primarias pardas-sepiaceas com a orla mais clara; essa côr tem um caracter mais accentuado no braço, cujo meio é mais claro. Resto do colorido denegrido uniforme, mais intenso nas tectrizes * inferiores dos braços e das mãos. Parte núa do papo 07,12; canutilhos das “vectrizes externas brancos. (Exemplar exposto nas colleeções do Museu) ('). Os exemplares acima pertencem ás colleeções do Museu e representam a fórma commum do littoral do Rio de Janeiro a Santos. Como se vê tal forma differe de Fregata minor palmerstoni Gaunl. apenas pela ausencia “da macula ferruginea do peito que é todo branco e podemos chamal-a Fr. minor januaria, descrevendo-a aqui para melhor julgamento. Fregata minor nicolli, Mathews Do material da Trindade de que temos os seguintes dados: MILLIMETROS - Culmen | Aza Cauda |Tarso ERA Data RR se sus pessoa] uk 608 400 | 47 71 |25 de julho 2—b—'%. 102 595 2 | 43 e7 |5 » » Re". 107 607 20 | 47 — = DST o EAR PE DT, 573 wi | 46 = lis do julho Ca = TB cg AS A RE PE E 102 59 20 1g o lo > » BP". 102 535,5 95 | 17 68 |9 de junho RR O Dc am 505 422 16 73 |30 de julho Coto E ear RE RR HR 605 ip = E: g=i - 9. 116 521 ms | 18 | 74 | 6 de agosto = 2: a 621 o | 49 | 72 |30 de julho p= = O 117 592 E TR RR | e—1 — 9. 17 550 46 | 47 | 70,5|35 3s—m- 9 116 610 MN = |et/do junho dá —n — na oo | 390 | — | | De q até f colorido como na descripção do q) exposto e procedente do Rio de Janeiro — com o braço claro. d uma faixa branca, transversal sobze o thocax. f e g região periphthalmica bico ou só mandibula rcubras; garganta e dorso do pescoço cinoteos, peito branco. p4s côr de carne. n tem o papo medindo 160 m/m. (1) Esta forma (a & 2) tem sido confundida com Fregata aquilo (L.), cacacteristica da ilha da Ascensão. 138 ARCIIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Apresentam a cabeça negra com lustro metallico verde, a parte posterior do pescoço até o dorso pardacento sépia, garganta cinzenta, peito branco, canutilhos das remiges externas idem, as azas com a faixa bra- chial parda, região periophthalmica, garganta e papo rubros — o bico, albi- cante para a ponta e lado superior — pés carneos, mais escuros no 6. JOVENS MILLIMETROS Da Co sa as mo Culmen | Aza Cauda |Tarso| Dedo Data médio RR RR SRS A is Pon É > E cu maio MÓ p= e esa) CE cod E A RR O 640 430 | 22 = o = qe de bo 6 E ESA RR | ROS e |4 00 | 20 | — ljunhode 1916 São jovens, supposto 5 apenas um, com o sexo marcado pelo prepa- rador. Esse tem o bico e a cabeça brancos, havendo nesta algumas pennas ferrugineas; uma nódoa desta côr vem do pequeno papo gular ao peito, seguindo d'ahi e remiges inter-escapulares sépia; mancha sépia esquamu- losa sobre o braço; pés carneos. Dos dous outros individuos apenas um tem ligeira tinta ferruginea sobre a garganta. Não ha, em nenhum desses tres exemplares, as pennas longas verdes ou bronzeadas da região inter- escapular-dorsal dos outros individuos. MILLIMETROS Culmen Aza Cauda |Tarso io. Data TI = VS 117 6LL 400 = = = = 61 = RR SE to arcos sal 605 365 19 54 | 13 junho 1916 MB. o ns O RR TR 570 395 | 16 50 [13 » 1916 Reu a PO sa E RE UE 596 360 16 e9 Gagosto 1916 22.7 == Q/; 0 sloni d oo RR E |O 608 390 17,5 72 | 22 junho 1916 B'= O) a jo sio ua E (SP E RENDA 117 629 27 17 = 23 » 1916 M — y— 118 622 416 16 68,5 — 5 —w— 6 102 614 22 | 44 62 — 20 — 7 — RPE SI 2 O Ds do, O cs)| th) 573 375 15,5] — — r) Este exemplar tem todas as pennas da cabeça com a metade terminal terruginea. ed nt pp ADA O = dee tado dra COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 184 FILHOTES MILLIMETROS Dedo Culmen | Tarso médio Data RR SN rs, eine SU 82 17 57 |3 de outubro. 2-—- B— DER e o o] arara, de co uso] 48 15 49 mm Esta variedade foi chamada Fr. minor nicolli por Mathews. E” in- teressante saber-se que o bico, comquanto degrenido no a, apresenta-se branco eburneo no joven e na femea; e n'esta passe d'essa côr ao rubro intenso que se estende sobre a região periophthalmica mais tarde. Fregata ariel, Gould Um exemplar é negro com as pennas do pescoço tendo lustre verde metallico, bem como as do thorax. Uma nodoa branca sobre os flancos acima das côxas. MILLIMETROS Total Culmen Aza Tarso Cauda 850 84 51 14 35 | [0] ó foi visto e colligido este exemplar em 10 de junho. A e B— Ambos estes filhotes têm a fronte (a cara toda, no maior) fesruginaa e as penuas escapulares já nas- cidas. Bico e pés fusco carneos. 190 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI Segundo a tabella de Mathews (vol. IV pag. 285 — Australian Birds 1915) a especie typica tem as seguintes dimensões em millimetros : CULMEN AZA CAUDA DEDO MÉDIO Poe ss 523 305 E) & - 94 553 365 16 Q- E) 582 350 13 Ole 90 558 350 o) Sos ss 543 340 5 te 92 585 | = = 6: s3 5% 323 is 6: = 535 = E 6: — 336 = — Ro = 525 — = Q.. -— 23 —— = Conforme é facil ver, as differenças do exemplar da Trindade, em com- paração com as indicações de Mathews residem no tamanho do culmen e da aza : MILLIMETROS Culmen Aza Trindade. = » 2 Scape as reger Minde) RR E St 5L0 Indices MathoWS » us cp q es EC CoD oo Re ES e ER 2 o 83-92 523 à 553 São deste autor as seguintes referencias : «Ha provavelmente uma outra variedade, facilmente separavel, resi- dente no Atlantico; porém só dous exemplares jovens, por emquanto ava- liaveis. Nicoll escreveu: « Vi muitos exemplares desta especie na Trin- dade do Sul, porém, só obtive uma, um macho adulto que foi morto pelo Sr. Lindsay do yacht, quando ao largo da ilha, — O exemplar do Museu Bri- tannico está na plumagem immatura e foi obtido em janeiro. E provavel que a especie chóque ahi. Esse não póde ser o individuo de Nicoll (Ibis 1906-pag. 673) porque elle escreveu :-« Bico negro, secco vermelho de tijolo, tarsos e dedos negros.» O joven traz os seguintes dados: « Bico negro com a ponta esverdeada, em torno dos olhos negro; sacco vermelho; pés negros superiormente, côr de carne amarellada inferior- POE a” EM E ES 2.054 4 dd COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 1914 mente uma nodoa da mesma côr no lado superior de cada membro. » (M. Nicoll.) Comquanto a plumagem joven, nesta especie e em F. minor, seja muito semelhante, o modo da muda parece differente. Assim o joven immaturo da presente especie tem a cabeça côr de ferrugem, como nas outras especies, porém aqui o ferrugineo parece ser evidentemente con- servado emquanto que a facha negra peitoral desapparece. Na F. minor a côr de ferrugem da cabeça desapparece primeiro, ficando uma nodoa dessa côr no peito; e desapparecendo com o negro da facha temporal, ambas desapparecem simultaneamente, talvez o vermelho demorando mais. Na phase em que F. minor chóca, ella tem a cabeça, o pescoço e todas as partes inferiores brancas. [. «mriel não mostra tal phase, tanto quanto póde ser julgado, nada se conhecendo de semelhante e das obser- vações dos immaturos observaveis; a ave parece mudar da côr ferruginea da plumagem juvenil, directamente para a plumagem adulta. Isto revella a questão de aves marinhas, taes como as presentes, os atobás e os alba- trozes distinguindo-se sub-especificamente pelas suas phases de muda.» Murphy, na sua «Bird life of Trinidade Islet» diz d'um joven de F. ariel: «Dous exemplares desta pequena especie foram levados da ilha da Trindade para o Museu Britannico, um joven colleccionado pelos explora- dores da « Discovery » e um macho adulto obtido por Nicoll. Todos quantos eu vi eram immaturos. Nenhum tenho em minhas col- lecções; porém, um exemplar apanhado á anzol, foi esfollado pelo com- mandante da Dasy e está agora, cu supponho, no Museu de Milwaukee. Acho em minhas nótas a seguinte descripção incompleta d'este exemplar, com a menção do seu pequeno porte: cabeça e pescoço brancos; uma facha castanha correndo do mento para baixo, pela parte inferior do pes- coço até a parte superior do peito, formando uma compacta mancha sobre a garganta; dorso, azas, peito, flancos, cauda, coberturas superiores e infe- riores da cauda, negro esverdeado iridescente, as pennas das regiões de pardo. Uma serie esquamiforme de pennas pardas de canutilho negro e a margem esbranquiçada estende-se sobre a aza desde a mão até o cotovello; abdomen branco; pés côr de carne; bico côr de chifre; sexo não determi- nado.» (Murphy). O exemplar colligido pelo Sr. Pedro Velho é negro com a macula branca das coxas presente;o bico é negro e tem a ponta ligeiramente mais clara; a palpebra inferior tem o espaço nú revestido de pennugem branca; as pennas do pescoço e dorso alongadas e verde-negras com 192 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI a brilho metallico; escapulares negras pardacentas purpureas; remiges terciarias e respectivas tectrizes pardacentas cinereas, mais claras na orla externa. As tectrizes internas do braço são de um denegrido sépiaceo; as grandes rectrizes têm o canutilho alvadio e a base das pennas de todo o corpo é branca, como brancaé a pennugem que e reveste. O papo dis- tendido tem um diametro de 12 centimetros, sendo côr de laranja rubescente em estado secco. Assim, os resultados immediatos das Expedições à Trindade são: I — As collecções do Museu lucraram as seguintes especies que ainda não possuiam : Piscalriz sua, L.) - Fregata minor nicolli, Math. Fregatu ariel, Gould, Estrellata arminjoniana, Gigl. & Salv. . Estrellata trintatis, Gigl. & Salv. «- Parasula dactiylathra, Less.) Ce q vo = [er] Tutal — 5 especies e uma subespecie. H — A Fauna Brasileira fica accrescida das seguintes formas: 1. Parasula dactylathra (Less.) 2. Piscatriz sula, (L.) 3. Fregata ariel, Gould. WI — A Zoologia adquiriu : 1. Piscatria sula autumnalis. 2. Fregata minor januaria. (4) 3. Fregata ariel trinitatis. 1) Esta variedade é costeira, não sendo da Trindade, embora o seu conhecimento decorra do estudo dessa ilha. ra o same e cai COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 193 MAMMIFEROS A ilha não tem — como éra de esperar — mammiferos proprios. Haley em 1700 alí deixou cabritos e porcos domesticos em liberdade para a pro- creação na ilha e constituírem uma fonte de recursos para o viajante ulte- rior. Dizem que igualmente alguns dos nossos almirantes Já mandaram soltar cabritos. O que é certo é que, se restos de Haley, se nossos — o preparador Pedro Velho lá encontrou um bando de 40 cabritos e de que muito se valeu a guarnição localizada na ilha. Mas o cabrito não é mammifero principal da ilha. Quem alí pullula aos milhares, é quem o viajante lá não desejaria encontrar; é o intruso eternamente expulso de toda a parte, o infatigavel « Globe-trotter » — cuja introducção ninguem patrocinaria —S. Ex. o camondongo — o in- deffectivel Mus musculus de Linneus. & 7479-913 194 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL: XXII CONCLUSÕES A ilha da Trindade não tem peixes agua doce, saurios, ophidios, aves continentaes nem mammiferos proprios. H Alguns de seus peixes sedentarios lembram a fauna central-americana. HI Os dous itens anteriores parecem provar que essa ilhota jámais teve parte em qualquer continente ligando a America do Sul à Africa oeci- dental. E o segundo item tem explicação na resultante do Gulf-Stream e da corrente brasileira, com qualquer interferencia accidental. IV O total em formas novas para a sciencia é de tres especies e duas subespecies ; para a Fauna Brasileira é de 13 especies e duas subespecies; para a ilha é de 42 peixes, um reptil, 12 aves ou 55 especies de verte- brados autochtons. (1) Sei que entre os molluscos colligidos pelo Prof, Bruno Lobo veio um Bulimus parecido com B. fusiformis, o que prova justamente o contrario, pois os Bulimus são molluscos terrestres. O preparador Pedro Velho informou-me ter encontrado restos de molluscos e vermes nos rochedos, à altura que hoje a maré não attinge mais, em qualquer cireumstancia, facto que tanto póde ser attribudo a uma elevação do sub- solo, como ao abaixamento do nivel das aguas oceanicas, pela sua constanté diminuição de volume. ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL VOL. XXI MIRANDA RIBEIRO PISCATRIX SULA, (L 1º ftórma ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII MIRANDA RIBEIRO E á ER es e“ ' PARASULA DACTYLATHRA (Less.) ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL VOL. XXI VIRANDA UIBEIRO FREGATA MINOR (Gml.) Var. nicolli, Math vi es 4 194 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI MIRANDA RIBEIRO FREGATA ARIEL, Gray ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII FREGATA ARIEL, Gray (O branco que se vê nas azas é resultante de reflexo) MIRANDA RIBEIRO Es a ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAI VOL. XXI MIRANI RI I HRANDA RIBEIRO ” PISCATRIX SULA (L.) 68 fórm (autumnatis, Miranda Ribeiro) Ê MIS TORICAL SKETCH OF THE Development of mining n Brazil THEOPHILUS HENRY LEE o tá InSaTquias ) 4 - SUAR H o A historical sketch of the development of mining in Brazil BY THEOPHILUS HENRY LEE The closing years ofthe XV century witnessed the spectacle, re- peated none may know how many times since the appearance of man upon this-planet, of a great human wave sweeping as of old from East to West. Western Europe, peopled by the descendants of the many Ori- ental hordes which, coming from the cradle of humanity in Asia, swept in devastating torrents over the land, subduing and well nigh exter- minating the earlier inhabitants, only a little later to share their fate at the hands of the next invaders, was now to send off a swarm of its superfluous sons to discover and people the great Western Conti- nent, of the very existence of which as yet none even dreamed. It may be as well at this point to glance cursorily at the his- tory of Portuguese achievements in the field of travel and exploration during the previous fifty vears: the name that stands casily first du- ring this period is that of Prince Henry the Navigator. The youngest son of King John of Portugal and his Queen Phillipa, a Princess of the House of Lancaster, he was half English by blood. When barely of age he withdrew from the pleasures of his father's court and devo- ted himself to geographical study, gathering around him a group of the most able navigators of the time. His principal objective was the discovery of a sea route to Indiaand, as was natural the first step was the exploration of the African coast Rich rewards in the shape of gold timber, spices, and other tropical products fell to the share of the Por- tuguese explorers, and what was far more important, bit by bit the African coast was mapped. In 1455 Prince Henry's ships had won as far as the mouth of the Senegal river but he was fated not to behold the full fruition of his labours. He died in 1460, and it was not until 1487 that Bartholomeu Dias rounded the most southerly point of Africa. The direct outcome of the work of Prince Henry was the disco- very of India and America. Christopher Columbus, who was born in Genoa in 1435 spent the vears from 1470 to 1484 in the Portuguese 198 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII service, during which period he made several voyages to the Afri- can coast. His paramount idea, however, was to sail westwards. Obser- vations of his while in the Azores and doubtless the study of contempo- rary attempts to construet a terrestial globe, such as that of Behaim of Nuremberg, had led him to the natural conclusion that the Indies lay on the Western shore of the Atlantic. His endeavours to induce the Portuguese King to put his theories to the test were fruitless, as that monarch was too well satisfied with the profits arising from his African trade to waste men and money on a merely speculative attem- pt to verify the truth of the hypothesis. “Practical” considerations prevailed, and Columbus left the Portuguese service, to confer on Spain the imperishable glory of adding a new world to the dominions of Eu- ropean civilisation. He set out in 1492 from Palos, and in the follo- wing year returned to announce to a wondering world the truth of his deduction, and the race for territory in the New World began. Neither on his first nor his second voyage did Columbus sight the American mainland. This honour was reserved for England. In 1497 the Cabots, sailing from Bristol under the auspices of the English King discovered Newfoundland, and followed the North American coastline as far south as Florida. The following year Columbus on his third voyage landed in Venezuela. In February 1500 Vicente Yanez Pinçon discovered the mouths of the Pará and Amazon, and of the Orinoco, where he made some stay, collecting a cargo of the products of the region, After formally annexing the newly discovered lands to the Spanish crown he set out on his return vovage, without making any attempt at settlement. A few weeks later Pedro Alvares Cabral landed on what is now Brazilian soil. Cabral's visit was one of those accidents on which great events have often turned. Sent by his sovereign to follow the course of Vasco da Gama to India, casterly winds carried him so far to the West that on April 24 th (O. S.) he reached the Brazilian coast at Porto Seguro in S. Lat. 16º. It was good Friday, and on Easter Sunday an altar was raised, a cross erected, and mass celebrated in the pre- sence of the natives. Formal annexation of the land to Portugal fol- lowod, and Cabral sailed on his course to India, having despatched a small vessel to Lisbon with the news. On receipt of the news the King sent a squadron of three ships to explore the country, which expedition was accompanied by Amerigo Vespucci, with whose name it has since been indentified, but with what reason it is now most difficult to say. Vespucei appears to have been a man of singular modesty, and to have left no written records of his COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 199 travels, with the exception oí one or two letters, a latin translation of one of which came into the hands of Waldsee-muller, who in his Cosmo- eraphy published at St Dié in Provence first uses the name “ America”. ltis certain that Columbus never attributed to Vespucci any attempt to steal the glory: letters are extant in which the great Genoese, then suffering unjust persecution in Spain, alludes to hin as “muy hombre de bien”, a term scarcely applicable to an unscrupulous rival. The expedition reached a safe harbour, which was named All Saint s (now Bahia). Here they remained for five months engaged in friendly intercourse with the Indians and in exploration work, some of the party penetrating as far as forty leagues into the interior. Vespucci then returned to Lisbon, with a cargo of Brazilwood, parrots and monkeys, having built a small fort which he armed and garrisoned with twelve men. At this time to Portugal, into whose. coffers was flowing the wealth of Africa and the Indies, Brazil appeared too poor a land to trouble about; the little settlement was neglected, and no further official attention was paid to Brazil for some thirty vears, except so far asto deal with the French and Spanish en- croachmenis. Some progress was made, however, by private endeavour and a trade in timber gradually came into being. The first of the Portuguese kings seriously to take in hand the devel- opment of his American possessions was John II. His method «was based on the feudal system, which had given good results in Madeira and the Azores. The littoral was divided into hereditary Captaincies and granted to such persons as were willing to undertake the work of settlement. Each captaincy extended along fifty leagues of coas the internal boundaries boing left undetermined. The first of these capta cies to be established was that ofS. Vicente, in what is now the State of S. Paulo. Martin Affonso de Sousa, the grantee, fitted out a considerable armament and set out in person to survey his new territories. On the firstof January 1531 he entered the bay of Guanabara, which he named Rio de Janeiro, with reference do the date and on account of his belief that he had discovered the mouth of a great river. He did not settle here, however, but continued his voyage southwards as far as the mouth of the Rio de la Plata, finally choosing as the site of his settlement an island in Lat. 24 degrees South. This place in identical with a suburb of the modern city of Santos, even to its name —S. Vicente. The two settle- ments which at a later period were to rival with that of Sousa as bases for exploration, Bahia and Rio de Janeiro, were founded, the former by Francisco Pereira Coutinho in 1561 and the latter by the: French intruder Villegaignon in 1558. The French settlement was attacked and broken up by the Portuguese governor; the French kept up bushfighting for some 200 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII years, but in 1567 the were cleared out and à Portuguese settlement established. Some time previous to these events it had become evident that the division of control inherent im the captaincy system was a source of weakness, an the jurisdiction of the feudal guarantees was revoked, their property rights being respected— and a Governor General was appo- inted. Thomé de Sousa was the first holder of the new office, and he established his capital on the spot where the city of Bahia now stands. It is worthy of note that Brasil was the only one of the South American colonies to be settled on a purely agricultural basis. During the first century of its occupation its mineral sources were unknown, and only after a centralised system of administration was employed was syste- matic prospecting taken in hand. By this time the wealth of the rifled temples of Mexíco and Peru had commenced to flow into the coffers of Spain, and orders were sent from Lisbon to search for precious minerals, especially silver and emeralds. Neither the one nor the other have figured in the lists of Brazilian Kxports, but discoveries of gold eventually rewarded the efforts of the pioneer prospectors. The fringe of settlements on the coast had not been established without hard knocks given and taken. “The first attempt at effecting a lodgment at Bahia failed, the would-be settlers being wiped out by hostile aborigines; the first grantee of the Espirito Santo capitaincy had to win by inches the territory which had been granted to hin by leagues; while at S. Vicente seme hard fighting took place. But these difficulties were mild in comparison with those to be encountered in opening up the as yet unknown interior. It is impossible to withold a due meed of praise from the feats of these intrepid explorers. Setting out from Rio, S.Vicente or Bahia with but a slender stock of provisions, they penetrated as far was possible, then cleared ground, planted crops and settled down until the harvest wasripe. Then the settlement was abandoned and a fresh start was made with a replenished commissiariat Many existing towns in the interior trace their origin to a temporary halt ofone or other of the “bandeirantes” as these pioneers were called. Often an exploring column was absent for as much as five years. Some were swallowed up — it may be literally — and never heard of more, and of others but a romnant strugeled back, «orn by sickness and hardship and crippled by wounds got im fight with the fierce aborigines, to tell the tale of their achievements and their suffereings, and to hand to Captain General or Governor the few poor ounces of gold they had washed from the river gravels. COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 201 “ Fruitless in direct results as were many ofthese expeditions, they were most effective in opening up the country. Unlike Mexico and Peru, Brazil “was utterly devoid of civilized inhabitants. Aztec and Maya conquest had nover extended to South America proper, and Inca influence had not “succeeded in passing the barrier of the great Western forest belt. — Nosuch casy task as that of Pizarro, who found to oppose him an effete * civilisation, based on a semi-divine oligarchy dominating a submissive race “of workers, or as that of Cortes, who had to deal with an ancient, kingdom “divided against itself and debased by the practise of savage and bloody idolatry, awaited the Portuguese pioncers. The river valleys which served as highways of invasion were peopled by tribes ofsavage hunters and fishers, owning allegiance to no central authority and constantly at war among * themselves, but, as soon as they found out the true quality of their visitors, all alike animated by hatred and distrust of the whitefaced strangers. No “sooner had the occupation of the coast-belt begun than these devoted men, * the devout priests and fiars who accompanied the expeditions, commenced “to carry Christian teaching among the heathen. To their honour be it said “that while acquiescing in the institution of slavery, which was in no way “repugnant to sixtcenth century ways of thought, they reso- lutely opposed “the ilktreatment of the Indians by the rough pioneers and soldiery ; their scientific skill was of great use in the work of opening up the country and it is to them that our present knowledg of the native languages, which “they reduced to writing, is due. The first officially recorded discovery of gold was communicated by Braz Cubas to the King in a letter dated April 25, 1672. The locality of the “of S. Paulo, and the sample broght back weighed threc marks and six grains equal to twenty two ounces Troy, and worth say eighty pounds. Large heaps of tailings mark the site today and bear witness to the “amout of work done on the diggings before they were abandoned. In 1578 it “is recorded that gold-digging was boing actively pursued at Jaraguá and in — Brazil to the attacks of the enemies of Spain, the English privateer, Ca- — vendish, who naturally is described in local records as a pirate, raided and sacked Santos, securing as part of his booty a large quantity of gold; while the will of Affonso Sardinha, drawn in 1604, disposed of no less than 80,000 — cruzados worth of gold dust (equal to about £ 10,000). The middle of the XVII century witnessed the opening up of what is now the State of Minas. Exploring parties penetrated into the interior ot the | S. Vicente captaincy and discoveries of gold were made which were later on to cast the S. Paulo diggings wholly in the shade. The earliest record of 7479-913 26 202 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII the finding of gold in Minas dated 1672; and refers to Cataguazes in the Marianna District, but this can hardly claim to rank as a discovery, as all details are lacking and no samples were brought in. For some decades little attention was paid to prospecting, the exploring parties confining their attention to slave-raiding, but a certain amount of work was done in a desultory way, and data accumlated which proved later on to be of value. Immediately on the receipt ofthe Royal Letters of March and April, two exploring columns were organised in S. Paulo; the pioneer Sebastião Paes de Barros had effected a junction between the routes of the Paulista explorers and those of Bahia. On July 21, 1674, Fernão Dias Paes, accom- panied by his son Garcia Rodrigues and his son-in-law Manoel da Borba Gato, set out at the head of an exploring column which «vas destined to make a somewhat lurid chapter of history. Another column undor Lourenço Castanho Taques, which set out at almost the same time effected nothing but the ravaging of the Cataguaz country and the enslavement of the aboriginal inhabitants, and calls for no further mention. The principal aim of Fernão Dias was the discovery of emeralds and silver mines; he was not accompanied by any expert miner, so it was not surprising that as far as mineral discoveries were concerned his work was barron of results. The column appears to have resembled in all respects one of the patriarchal migrations describd in the Old Testament, so great was the number of slaves and adherents with their families who accompa- nied Fernão Dias, and as may well be imagined progress was slow. At least two prolonged halts were made at points identified with Ibituruna, a little above the Junction of the Rio das Mortes and the Rio Grande, and with Paraopeba, for planting and raising crops. A third halt was made at Sumidouro on the Rio das Velhas, and here the expedition settled down for four years. The locality of this settlement is placed by Dr. Orville Derby in the vicinity of the Lagõa Santa. The Governor General at this time was a Spanish nobleman, D. Ro- drigo de Castello Branco. Iis nationality itself was sufficient to determine a certain degree of unpopularity among such a folk as the Brazilian Colo- nists of this periode, tracing their descent often by somewhat dubious pedi- gress from Portuguese ancestors, and conscious of a certain pollution of the blueness of their blood by alliances wlch would hardly bear heraldic tests. Such folk would naturally be morbidly sensitive to anything like a slight or a lack of considerate treatment, and when D. Rodrigo came to S. Paulo to organise an expedition to follow up the road of the Fernão Dias migration he very soon managed to become thoroughly unpopular. However, there were the Royal instructions, and the S. Paulo authorities rw COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 203 sent about carrying them out. Experienced explorers were called in and it was resolved to create advanced bases of supplies, and this was done at the personal charges of some of the wealthier Paulistas. In the carly part of 1681 Don Rodrigo appointed his subordinate officers but dissensions soon broke out. The “silver” mines located by the earlier explorers proved to contain none of the precious metal, but the discoverers suspected the hated Spaniard of falsitying the truth for his own base ends. Time has proved him to have been absolutely correct in his conclusions, but com- plaints were made to Lisbon, which resulted in the issue of letters of recall, which did not arrive however until the unfortunate Spaniard had met with the tragic fate which awaited him in Minas. All was now ready for a start when yet another difficulty cropped up. D. Rodrigo had brought with him from Bahia an experienced miner, João Alvares Coutinho ; it must have heen this man, who had gained his experience at the famous mines of Potosi, who enabled D. Rodrigo to discover the worthlessness ofthe sup- posed discoveries of the early pioneers. Born in 1613, Coutinho, who had undergone many hardships in Don Rodrigo's service, flinched at the idea of undertaking, at the age of 66 years, a journey such as now was re- quired of him. His presence was essential to the success of the undertaking, and the suspicious Paulistas saw in the new contretemps only a fresh proot of the treasonable self-seeking ofthe hated Spaniard. The old miner's objections were overruled, it was arranged that he should be carried in a liiter, special provisions were provided for his use, and the expedition at last set out. Three months travelling brought them to the second halting- place of Fernão Dias in Paraopeba, where after a weels's stay, there arrived also the son of that intrepid pioneer bearing with him the body of his father, who had succumbed at Sumidouro to hardships and sickness. Garcia Dias communicated to Don Rodrigo the news of the discoveries which had been made, and handed over to him all rights in the plantation made by his dead father, and then resumed his journey to São Paulo, while D. Ro- drigo with his column commanded by Mathias Cardoso pressed on and arrived at Sumidouro just before the commencement of the rainy season. It was now too late in the year to continue prospecting the “silver mines” on which Fernão Dias and possibly Borba Gato had wasted, the former four years and the latter six, so this work had to be deferred till the end of the rains, in the early part of 1682. The mists of time have concealed the details of the tragedy which now took place, and whether Borba Gato resented the arrival of the Governor as depriving him of the authority which he considered his due, whether the noble Spaniard's “arrogance led to quarrels, or whether the question of the ownership of Fernão Dias' plantatione precipitated the catastrophe, it is impossible now 204 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII to say with certainty. Probably all these questions contributed, but what is certain is that the unhappy D. Rodrigo was assassinated, either by Borba Gato himself or by adherents of his. D. Rodrigo's column, having lost their leader, set out on to return to S. Paulo, and his assassin, attainted of high treason and lése-majesié, fled the scene of his crime, to figure again vears later as the discoverer of the mines of the Sabará district. In the year 1693 two expeditions entered Minas; both of which en- coun tered indications of gold. One was commanded by Father João de Faria, the other by Antonio Fernandes Arzão. Father Faria sent back samples to São Paulo, and the news of the discovery was immediately sent to the Governor General, D. João de Lancastro. Arzão also found gold, probably at Cuieté in the Doce basin, a locality afterwards visited by Noronha and Menezes. The quantities brought in were very small, Father Faria sending but an ounce and a half and Arzão only one third of am ounce, and the news attracted but little attention. Prospecting continued, however, and about a year later a small quantity of gray metallc grains, found in the sands of the Tripuhy broock, by a mulatto vho had gained some practical experience in prospecting at the Paranaguá digeings, were sent to Rio for examination and proved to be gold of excellent quality. The Governor General, Arthur de Sá Menezes, urged by royal orders, soon afterwards set out on a journey to the new goldfields, taking with him no less a person than the assassin of the unfortunate D. Rodrigo, Manoel da Borba Gato. It appears possible that Borba had accompanied Father Faria on his expedition, as the name of Captain Manoel da Borba appears on the list of names of the holy Father's officers, and Dr. Orville Derby considered it probable that Borba's offer to divulge the locality of valuable discoveries made by him during his outlawry was founded rather on guesswork than on facts. Had Borba really possessed the secret of valuable deposits of gold, his great family influence would at any time have sufficed to earn him in exchange for his news the pardon he now stipulated for. He had doubtless observed a similarity between the character of the gravels found to be auri- ferous by Father Faria's expedition and those familiar to him on the Rio das Velhas, and took his chances accordingly. Fortune favoured him, discoveries were made around the place now known as Sabará, and Borba secured his pardon. The expeditions of Father Faria and Arzão had been followed in 1694 by one under Bartholomeu Bueno the younger, and rich discoveries were made, in consequence of which a refinery or melting house «as erected for the collection of the roval dues. At this point it may be as well to explain the system in use in colonial times for collecting the tax or rather royalty of 20 º/, charged on all gold COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 205 found. Dealing in gold dust or raw gold of any kind was prohibited. Such raw gold had to be taken to one of the official refineries, where it was weighed, the royal share deducted, and the balance melted into an ingot, which was stamped with the arms of the colony, the weight and the refi- nery mark, and delivered to the owner together with a certificate bearing the same information. Some few of these ingots are still extant, but very few of them are accompanied by the certificates. From this time onwards prospecting went merrily on. Once it became certain that gold was to be had for the digging, private prospecting parties were organised on all sides, and most of the localities which are to-day known to be auriferous were first explored at this time. Parties were organised in Rio, Bahia and S. Paulo, all of svhich converged on the great central table land. So important did the industry become that it vas judged necessary to take special measures to put Rio and Santos into a state of defence against possible attempts on the part of covetous European rivals of Portugal to possess themselves by force of the newly discovered wealth of her hitherto despised South American possessions. The ex peditions coming into Minas from different points on the coast naturally each adopted some prominent natural feature as a landmark by which to guide their steps, and of these there were three: they were the peak of Itatiaya, that of Itacolomy, and the Serra da Piedade near Caeté. The town founded under the shadow of Itacolomy soon became the most . important, as the centre from which most of the prospecting expeditions set out, and on account ofthe rich gold diggings within its own limits. In 1711 a township was formally constituted under the name of Villa Rica, and for the next half century it continued to merit its new title, the population amounting to 25,000 or 30,000 while 12,000 slaves toiled on the neighbouring diggings. When in 1720 the captaincy of Minas Geraes was separated fron São Paulo, Villa Rica became the seat the new Government, but it was not until the achievement of Brasilian independence that the original name of Ouro Preto, given it by the early prospectors on account of the dark colour of the gold dug from its hillsides, was restored. As has already been noted one part ofthe pioneers were guidedon their journey by the prominent landmark aflorded by the towering peak now known as the Serra da Piedade. These men settled around Sabarabucú. Extending their operations in the direction of the great peak, gold was found and the town of Caeté founded, to serve in turn as an outpost for the adventurous souls whose main bent led them to seek out what was to be found «a little farther on ». Parties of these followed up the ranges running northward, and their journeys are noteworthy principally because they resulted in the opening up of the district known to-day as Diamantina. 206 ARGIINVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI By this time (1720) so firmly had the idea of the idea of the wealth of the interior impressed itself on the colonists that the coast districts became almost depopulated ; interests so conflicting, ambitions so reckless, so great a population stirred to such feverish activity, could only result in disorders almost sufficient to cast authority from her throne, especi ally as the seat of Government was as far distant. For this reason it was decoided to detach the new settlements from São Paulo and to erect them into a new ad- ministrative district under the style of the captaincy of Minas Geraes. This step had the effect of turning the restless current of Paulista exploration in new directions. The districts to North and North-east of them being no longer under their own goverment, they turned their steps in a North westerly direction and traversing new ground in search of Indians whom they might enslave or of gold which they might acquire, they forded streams, climbed mountain chains, navigated rivers in canoes or pirogues until they penetrated to the far interior of what now are the States of Matto Grosso and Goyaz, even to the far Western border of the land. In 1748 it was found necessary to carve still other administrative dis- tricts fron the enormous area of the São Paulo captaincy. The new captain- cies were named Matto Grosso and Goyaz and in 1772 the gold mining industry had attained such proportions that a refinery was established at Cuyabá. Between 1772 and 1778 some 50,000 oz. Troy of gold was brought in from the Cuyabá district alone, and in 1778 nearly 13,000 oz. from the Cuyabá and 8,000 oz. from the Mato Grosso districts. Mining continued to. be more or less actively pursued until the middle of the XIX century in the three townships of Cuyabá, Mato Grosso and Poconé, but the pioneer energy had spent its force, and the search for the precious metal was not continued with the energy which had produced such surprising results in Minas, so that it is reserved for the prospecters of the future to take up and carry on the work where it was dropped. Modern machinery and the cheapening of transport which comes with railway extension may vet make the still backward State of Matto Grosso wealthy and productive. The first discovery of gold in Matto Grosso was made some two years after the establishment of the captaincy of Minas, and the consequent shifting of the current of Paulista activity westwards. In 1722 Miguel Subtil, while engaged in planting a garden on the banks of the Cuyabá river, received from two Indians whom he had sent into the bush to gather fruit, some Hlakes of gold weighing no less than 28 oz. Troy. Early next morning, taking the two Indians as guides, all his slaves, and his friend João Fran- cisco, nicknamed Barbudo, he set out to verify the find and returned with 340 oz., Barbudo bringing another 95. There was an immediate rush to the spot and so rich were the virgin gravols that within a month gold to the Ma dA sa Claro Dm o a a a A e To COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 207 value of the value of at least £ 350,000 was obtained. As soon as the report of the new find reached S. Paulo many adventurers hastened to the new diggings, but the Indians offerred a stout resistance to the invaders and many pionecrs fell in the struggle with the splendid Guaicurá horsemen and with the Paiaguá river Indians who in their light pirogues eontested the passage of the rivers. Of one party which left S. Paulo three hundred strong, only two whites and one negro returned. All the rest had been slain by the Guaicurús and the Paiaguás. This difficulty of communication caused great scarcity of supplies at the new settlements. All save gold was lacking; even the stock of bird-shot gave out, and to kill the game which was a staple of life, it was necessary to load the guns with small nuggets. The Governor of S. Paulo now received orders from home to pay an official visit to Cuyabá. He thereupon caused a road to be cut, which tool ivo years to complete, and as soon as this had been done set out on his journey; even so the trip took five months, but it may be assumed that His Excellency felt it due to his dignity not to hurry unduly. The visit was a terrible disappointment to the settlers, for the great man's only notion of proving his zeal and devotion to his sovereign was to oppress the people and impose exorbitant taxes for the benefit of the Royal treasury. The Governor after solemnly founding the town of Cuyahbá, remained for five months, sending home seven cases, cach containing some 3,400 oz. Troy of gold raised by taxation. On their arrival in Lisbon, the King, in order to satisfy his pride in his rich colonial domain, ordered them to be opened in the presence of his court and of the foreign ambassadors. To his Majesty's bitter mortification, the cases were found to contain, not gold, but lead. The good people of Cuyahá affected to believe that this transformation was mira- culousy wrought by Heaven to punish the oppressions of the Governor by destroying their fruits, but a more mundane explanation appealed more strongly to the Lisbon authorities and fresh tribulations were the lot of the unhappy colonists. A little while later, in 1730, a terrible tragedy took place. Dom Antonio Peixoto, while descending the Paraguay river to São Paulo with and escort and bullion to the value of £ 115,000, was attacked by Paiaguá Indians and the whole force wiped out. The extortion of the tax gatherers now began to produce its natural effect. The stout pioneers, who had braved the dangers of the unknown backwoods and had made the new settlements, when they found that their only reward was tyranny and oppression, departed elsexhere and the gold output soon showed a marked falling-off. Making their way through the bush, penetrating forests where no white man's foot had hitherto stepped, the miners prosecuted their search for riches and for 208 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII the tranquillity no longer to be found near the royal authorities. Just as the Matto Grosso diggings had been opened up thrcugh the separation of the captaincy of Minas from the S. Paulo jurisdiction, so the dissatisfaction of the miners with the harsh administration of the Matto Grosso autho- rities was the immediate cause of the Goyaz development. Returns fell off and further efforts were necessary if the tale of tribute to Portugal was to be kept up to its former level. An expedition as organised under Bartholomeu Bueno ihe younger and his son-in-law Hortiz, but owing to dissensions between the leaders, the result was a failure. Bartholomeu's credit, however, was so good that the Governor equipped a fresh column under his sole command, and this time fortune favoured him. After six months travel gold was found at several points, and at last the column arrived at a spot where there were evident traces of former explorers. Some Indians were captured who led them to a place where similar traces were found, and which proved to be the long lost site of the famous discovery Of Bueno the elder. The veteran pioneer's memory was at last, after more than forty years, triumphantly vindicated. The news of the Goyaz discoveries soon spread and development was rapid. A “Miners Right” licence was instituted, costing about £ 2.5 5. and this very moderate tax brought in very satisfactory returns, amount- ing in a few years to £ 72,000. The total yield for the period 17261747 was £ 400,000. ; In 1748 both Goyaz and Mato Grosso were separated from S. Paulo and erected into captaincies and the liberal regime of licensing miners was abandoned. Refineries were erected at Villa Bôa and São Felix and the hated quinto or 20º/, gross tax on all gold found was imposed. The records of these refincries are of great interest in showing the production: that of Villa Bôa started work in 1753, and in that year yielded £ 4,500, correspond- ing to an output of £ 22,500, and the following year the yield arose to £ 84,900, corresponding to an output of £ 423,000. This was the high-water mark, and another rich find was made at Cocaes, 240 miles north of the capital, where a comparatively small area yielded gold to the value of over £ 300,000. To continue further these details would be wearisome, but some few of the richer finds may be noted. For exemple, at Ouro Podre, José de Ma- galhães, the discoverer obtained no less than 16 oz. ftom one panful of earth and one day's work is recorded as yielding £ 5,500; at Arroios over £ 200,000 was taken out in a short time; at Agua Quente a nugget weigh- ing 670 oz was found. It was the gold-seekers who founded the State of Goyaz, and with the decadence of mining the State itself fell into decay. The towns and villages COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 209 which sprang up around the mining centres were abandoned when mining ceased and fell into ruins. Only a few of them continued to be inhabited “up to the present day. Although many of the pioncers of the Central Minas table-land came from Bahia, only one discovery ofnote was made, that of the Rio das Contas. Here Colonel Raposos found a nugget weighing over 1,300 02. and at another time encountered gravel so rich that by working all his slaves till late at night he cleaned up in one day some £ 17,000. In the state of Rio the only recorded gold discovery is that ofthe Can- tagallo, worked carly in the XVIIL century by a band of outlaws, who were discovered by a Government patrol through the inopportune crow- ing of one of their roosters, but the relative unimportance of the find may be judged by the fact that from 1786 to 1804 the quinto yielded only about £ 5,000. Gold has been found at poinis ranging [rom the extreme South of the country to the far north, Dut for various reasons neither the Rio Grande do Sul nor the Amazon deposits have been successfully worked, To continue further these lists of discoveries «vould only be to recite a list of names which have, I fear, already become wearisome, so it may be as well to bring this section to a close with a brief summary of the total results obtained, and a sketch of the modern devolopments. Gold mining in all countries passes through two stages. In the first, the rich alluvia which have been accumulating it is impossible to say for how many thousand years. Within a comparatively short period these deposits become exhausted, and the industry either dies out or enters on a second stage: this is what happened both in Australia and in California, where the gold industry is now in the hands of powerful companies, xvho by means of improved appliances and modern methods of treatment are able to pay handsome dividends where the old methods would scarcely have revealed the existence of the yellow metal. Phenomenal as has been the wealth of some of the alluvial diggings, both in Brazil and on other gold fields, still the total amount of gold so produced is small in comparison with the output of the regions which have entered on their second stage, that of mining proper with scientific treatment of a far poorer material but on a much larger scale. It is impossible to estimate the full output of the Bra- zilian diggings, on account of the lack of records covering the earlier pe- riods previous to the adoption of the “quinto system”; but the records after this plan was adopted were admirably lept, and show during the period 1700-1820 an output of £ 120,000,000 or an average of £1,000,000 per annum. This does not include contraband or any part of the output under the license system. It may be said that practically Brasil has never entered on the second stage, or mining proper, but one mine cannot be dismissed 27 TATO 27 210 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII without some brief mentiou. The Gongo Secco mine, worked for thirty pears by the Imperial Brazilian Mining Association, consisted of a large lenticular body of a mineral peculiar to Brasil, and unique in its marvellously high assay value. This is a friable micaceous iron ore, locally called Jacutinga. The output varied greatly: during the period 1820-1833 the total output amounted to nealy £ 800,000. Later on, however, the yield fell off. In 1845 it did not exceed £ 12.000 and by 1856 it had dropped to £ 3,000. The mine was exhausted, but the Company persisted in its efforts to recover the lost lode until the reserve fund, which was sufficient to redeem the capital at par, was swallowed up and to day only the ruins of the establishment remain as a monument to the eternal uncertainty of mining. Near Sabará was a mine named Morro Velho, belonging to one Father Ireitas; it had belonged to his father, who had paid for it some £ 14,000. The holy man successfully worked it for some time, and then sold out to Captain Lyon, the manager of the Gongo Secco, who turned it over to the St. John EI Rey Mining Company, whose property in the west of Minas had petered out, for the sum of £ 56,000. This is the only gold mine in Brazil which has given rcally good results. From 1842 to 1867 the dividends averaged 25º/,, but in the latter year the timbering of the enormous exca- vation which then constituted the mine took fire and the mine fell im. The output up to this time amounted to £ 2,500,000. Fresh capital was raised, shafts were sunk, the lode cut at 1.200 feet below the surface, and the tide of prosperity set in; the dividends up to 1882 averaged 31 º/,. Diffi- culties set in at this point and new pumping machinery had to be installed. All vas going well when, on the evening of November 10, 1886, a fresh disaster happened. The new mine fell in, destroying the pumps and blocking the shafts. By this time the mine was 1.870 feet deep, and the total output had exceeded £ 5,000.000. In 1886 the Company was again reconstructed, and new shafts were sunk, cutting the lode at 2.170 and 2.300 feet. The mine isstill working and has reached a depth of er 6.000 feet. New and im- proved machinery ofthe most modern type has long been installed, and the cyanide process is in use for recovering the finely divided gold which was previously lost, but owing to various circumstances of little general interest the sharecholders no longer receive such high dividends as of yore. The only other mine at present calling for mention is that of Passagem, near Ouro Preto. First worked by Baron von Eschwege, the pioneer of 3razilian mineralogy, with but partial success, it was acquired in 1860 by the Anglo Brazilian Gold Mining Company, and reopened only to shut down again in 1873, having yielded about 1/4 oz. per ton during these nine years working. It was reopened in 1884 by the Ouro Preto Gold Mines of Brazil and is still at work, although the results obtained are hardly such as BM ms, o COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 211 to constitute a paying concern despite the excellent and up-to-date mana- gement. The auriferous quartz reefs of Morro São Vicente, near Itabira do Campo, once worked by an English Company, have been again thoroughly — examined by Mr. William Morgan, who considers them to be of great value “ and intends opening them up. There can be no doubt that many of the old - discoveries, abandoned by their owners when the rock became too hard to crush or the mineral too refractory to treat by the rudimentary processes then in vogue, might well be worked by modern methods at a profit. There “many known quartz veins in Minas so situated that a number of them might well be worked under one management from a central point, thus reducing “* management expenses to a miniumm. Diamonds were discovered in 1728 in the gold-bearing sands of the — Tijuco district of Minas. The legend still current in the town of Diamantina. sets forth that a certain friar of the order of the Holy Land who had come from India on a begging errand on behalf of his order became a guest in the house of a well-known Mineiro. Bernardino da Fonseca Lobo. This gen- tleman, like many of his neighbours had on his table a number of bright crystalline pebbles found in the gold washing pans, which had been kept on account of their beauty for use as card-counters, but without anybody su- pecting their value. The friar who had learnt in India to recognise diamonds in the rough, was astonished at their abundance in Tijuco, and even more by the local ignorance of their value. Dissimulating his astonishment, he in- timated to his host the desire to take with him some keepsake, such as a few of the pretty pebbles, to remind him of the hospitable land he was leaving. Lobo at once acquieced, and not only handed over his own stock - but collected all the stones in the possession of his neighhours as well. The - friar most imprudently allowed his feelings of joy at his good fortune to “ carry him away, and his host during the night overheard him rejoicing over the wealth with which chance had thus suddenly endowed him. Assured by this that the pebbles were of value, Lobo would fain have laid hands on them once more, but the holy man had repaired his imprudence by taking his departure before dawn, without leaving his future address. The story is repeated for what it is worth; itis almost certainly a myth, but itis a fact that the first to denounce the discovery of diamonds was this same Lobo, although various other claimants have attempted to steal his — Jaurels. ] There was some delay in communicating the news of the great dis- covery to Lisbon; a delay easily undorstood when we find it recorded that * Governor himself and the Judge made hay while the sun shone and went , quietly to work at exploring the newly-discovered source of wealth. Profi- 242 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI ting by the distance from Lisbon and the consequent difficulty of conmuni- cations, the judge bought up land and worked it for two years; at the end of this time he sold a part, continuing to work the remainder. Contem- porary records state that “he extracted diamonds, with great case and in much plenty ” and he actually bold — or rather brazen — enough te contest Fonseca Lobo's claim to priority of discovery; but the whole weight of the evidence was im Lobo's favour and this was evidently the opinion of the Lisbon authorities, as he was recognised and rewarded as discoverer on April 12" 1734. From 1727 onwards diamond digging was in full swing around Tijuco (the modern Diamantina), Bahia being the local market for the stones. No news had vet been sent to Lisbon, and the Mining Warden was removed from office by the judge previously mentioned for the offence of ruling that no licenses could be issued without authorisation from Lisbon, as the existing instructions referred only to gold mining. “This ruling was described by the judge as “insolent and arrogant”. Dom Lourenço de Sousa, the Governor at last sent home the news and his delay carned him a smart reproof. Orders wers sent to lease claims on the usual 20º/, royal- ty, and to take measures to check smuggling. These orders were disregarded and work was permitted to go on withut interruption, a polltax of about £110 s. per slave employed being levied. The sellers in Europe were in consternation at the prospect of a large output of diamonds from Brazil, flood” ing the market and causing a slump in prices, andin 1731 the King, affected by the same fear, gave orders to stop work. By this time quite a large po- pulation had gathered at the diggings and were dependent on the industry; so severe was the distress caused by the temporary stoppage that the order had to be rescinded, but the poll-tax was quadrupled. About this time diamonds were said to been discovered in Bahia, but the precise locality is unknown. The Governor, fearing a repetition of the Minas troubles, suppressed the industry in its infaney. "This story is very doubtful and mining did not commence in Bahia for another century. A new Governor of Minas was appointed in May 1773, and on arrival promptly proceed to make his presence felt. The polltax on slaves was again raised, first to 258, then to 408 (£ 12), and the new and irritating res- trictions were enforced. This ill-considered act simply stimulated smuggling and clandestine digging, and “all the king's horses and all the king men” failed to dragoon the sturdy colonists into respecting such orders, as did also the growing severity of the courts. Such was the dislike and fear that diamond digging inspired in Lisbon, a dislike based on the fear that greater plenty of the gems would render them valueless, that further attempts to suppress or at least limit the industry were made. Confiscation da a ai q nd ET Ao A Ao ci idos: A À | E dad AA ia À mi sli frios DA bh ocioso COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 215 and banishment were penalties frequently enforced, and the whole region groaned under the tyrannous and unjust Jaw rigidly enforced by the roval courts. This state of things continued until 1739, when a Company was licensed to work the deposits as a monopoly. lhe number of slaves to be employed was limited to 600, and the tax raised to £70 per head. This would result in a net gain to the Crown, as the revenue had not hitherto exceed £ 36,000 per annum, while the number of slaves emploved was al least 6.000. Itis certain however that the Company emploved at least 3.500 unregistered — and consequently untaxed — negroes. On the expiry of the concession it was renewed for a further term offive years, which brings us to 1747. The severity of the repressive orders and their ruthless execution, so far from checking contraband trading, actually stimulated the ambition and astuteness of the miners, who despite the manner in which they were hunted down by the king's horsemen, spread farther and farther afield, constantly making fresh discoveries and building up the contraband trade or «Ga- rimpo » which soon attained large proportions, The third concession was granted to Felisberto Caldeira Brant, who was joined by his three brothers. The number of slaves was fixed at 600, of which 200 were to work at Peloto and Rio Claro in Goyaz. The poll-tax «as fixed at £ 60. The period during which this family worlsed the mines was most flour- ishing. The Brants were very fortunate in their venture, and they did not abuse their powers by vexatious prosccutions — or rather persecutions — of their poorer nreighbours. The authorities relaxed their rigour, military patrolling ceased, trade graw apace and peace reigned. This did not please the Governor, whose only notion of showing his zeal to Royal master was a re- turn to the old sytem oftyranny and repression. The Goyaz digeings failed topay, a heavy loss resulting to the contractors. Felisberto Brant found himself involved in disputes with the authorities and had the additional misfortune to incur the displeasure of the great Minister of King John V, the Marquis of Pombal; he was tlrown into prison and there lay until the Lisbon carthquale. The governor of the prison, fearing that the edifice would col- lapse, set the prisoners free. Brant refused to make use of the opportunity to escape and presented himself to Pombal, who expressed his surprise at his action. Brant replied that he was an innocent man, desirous of obtaining an opportunity to rehabilitate himself and that to fly would have been to acknowledge his guilt. Pombal impressed by this fearless answer, ordered a strict enquiry to be made, with the result that Bratf's innocence was estab- lished and full restitution ordered. Before this could be effectod, however, the hardships of prison life and the mental torture which he had suffered 2144 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII produced their fatal results, and Brant died, ruined by the persecutions he had suffered so long. One of the former lessees, José Fernandes de Oliveira, obtained the fourth concession. For some time he had poor luck, but some time later a rich strike was made on the Jequetinhonha river, north east of Diamantina. The same family were granted the fifth and sixth (and last) concessions, and made large profits. Up to the commencement of the contract periods no statistics are avail- able, and these ofthis period show only the legally dug stones. Contem- porary Portuguese history is full of complaints of the inundation of the market by contraband diamonds, and as a matter of fact even to-day it is certain that a large proportion of the stones dug pay no duty. It is practically impossible to provent the smuggling of so portable and valuable a product. Beuwveen 1740 and 1771 the registered weight of the output was 1,666,559 carats, which sold for about £ 3,000.000. The Royal share, nomin- ally one fifth, amounted to £ 893,000, or almost one third. These prices correspond to about £1.16 s. per carat, or rather more than the price given by Streeter as that of the first-water Africad stones at the present time, (*) if the greater value of money at that time is taken into account. Brazil has never been a producer of great diamonds. Only two of the great gems known to alljewellers and mineralogists hail from this country. The two stones referred to are the “Star of the South” and that known as the Bagagem diamond, from its place of origin, or as the Dresden, from the name ofits one-time owner. Both of these gems are now in the possession of the Gaekwar of Baroda. The” Star of the South” was found by an old negro woman, a slave-near Bagagem in 1853. The finder received her freedom, and the diamond, which proved to be of perfect water and weighed in the na- tural state 245 carats, was cut out into an oval brillhant of 124.5 carats. It was sold in the rough for £ 40.000, and when cut for double that sum, thus leaving a fair margin of profit to the lucky syndicate who bought it from the first owner. The Dresden diamond was found in the same neighbourhood. lts weight in the rough was 112.5 carats, and when cut into an egg-shaped brilliant 76.5 carats: Both stones are described as of perfect water. A remarkable recent find is the Estrella de Minas, also found near Ba- gagem. lts weight is 176 carats, and in the rough it resembles the Estrella do Sul in shape. The Estrella de Minas, however, has a small black point which will materially reduce its finished weight, as the stone will have to bo cleft or (*) Written in 1912. Prices are now much higher, parcels being sold in Diamantina in June 1919 at 1506 (£ 9) per carat. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 215 sawninto two parts, so as to eliminate this defect. Experts differ in their estimate of the probable weight of the cut stones, but the larger piece will probably yield a brilliant of between 60 and 70 carats and the smaller one of some 6 to 8 carats. As to its colour nothing can vet be said as il impossible even for experts bo form am exaet opinion on uncut stones from this district. Vague accounts are current of a much larger stone found in 1912 near Bagagem, which was smashed on an anvilin an attempt to as- certain 1É it indeed was a diamond. The blunder is not at all an unli- kely one, as many people who should know better confound the extreme hardness of the diamond with toughness, As matter of fact the diamond is quite easily cleft in certain directions by a smart blow with a sharp chisel. It appears probable that the stone so ruined weighed between 300 and 400 carats, The African discoveries in 1867 created a panic in Brasil, which brought ruin to many merchants, and for some time practically stopped digging; of late years it has revived to some extent, but the modern output as given in statistics does not approach that of the old days; it must he remembered however, that statistics are certain to be under the mark in the case of so easily concealed and valuable an article when subject to export duty. In one variety of diamond Brazil enjoys a monopoly. The carbonado or black diamond is found only in Bahia, and on account of a greatly increased demand for use in diamond-drilling, prices have risen till the once wor- thless carbonadoi s worth as much as the gem itself. Here also statistics are unreliable, and the Bahia Gouvernment only puts forward as appro- ximate the following figures; During the period 1845-1907 about 2,641 kilos of carbonados were produced or a little over 40 kilos per annum. The out- put has varied in a most irregular manner all the way between 2 1/2 kilos in 1892 and 105 1/2 kilos in 1881. The latest figures given, those for 1907, are 416.10 kilos, showing a steady increase from under 20 kilos in 1901. The officially declared output of diamonds proper from Minas at pre- sent is about 20.000 carats per annum, and it is said that most of these stones are bought by the African producers and sold as from their own mines, as the Brazilian stones are of far better quality than their own. Prices certainly rule much higher here than in Africa. Of late years the mining of such semi-precious stones as tourmalines, aquamarines, topazes etc. has greatly increased, as fashion has created a considerable demand for these beautifnl crystais. Topazes are mined princi- pally in RioGrande do Sul, and and a darker variety near Ouro Preto. The main source of tourmalines and aquamarines is the district of Aras- 216 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL suahy, near Diamantina. It is about six years since the largest known aquamarine was found by a Syrian digger in that region. This magni- ficient crystal, which was described to me by its purchaser, a German, was nearly two feet long by eleven inches thick; itwas of a fines sea-green co- lour and perfectly transparent, and it is estimated that it xvill veld 200,000 carats of cut stones. Prices for rough stones vary according to quality and colour between five pounds to seventy per kilo. A kilo of good stones, 1f laws are rigidly excluded, will veld about 250 carats, or only 5º/, of the gross weight. The cutting, which is nearly all done in Germany and Austria, costs from 6d to 1/ per carat. Cut stones cost in Rio [rom ten to forty milreis per carat accoding to colour and quality, forty (Lls-to £2). There appears to be no room for doubt that the green stones observed by the early explorers were not emeralds, as they imagined, but tourmaline Such mistakes have been made before. The great Bragança “diamond? is almost certainly a white topaz, and the great ruby of the Crown of England is not a true ruby at all, but a magnificent spinel. Brazil enjoys a practical monopoly in another mineral monazite. This curious substance, so named on account of its supposed extreme rarity, is one of a small group of minerals which occur im extremely small quantity, in certain granite rocks which are very common in this country. The granite ou decomposition vields a clay holding the less casily de- composed minerals; by action of water, the clay is washed away, together with the whole or part of the lighter constituents such as quartz and mica, leaving a residue much richer than the original rock in the denser constitu- ents, such as monazite, zircon, garnet, and iron-sand. This natural concen- trate is freed from the still remaining quartz sand by washing and from the accompanying dense minerals by taking advantage of the property which most minerals possess of being attracted to a greater or less degree by a sufficiently powerful electro-magnet. The garnet and iron-sand are the most magnetic, monazite slightly so, and the zircon and residual quartz are absolutely indifferent, so that in this way itis fairly easy to obtain a product carrying 95º/, of the pure mineral. The richest deposits are situated on the sea-coast of the States of Bahia and Espirito Santo, and is these beds, in which a high degree of concentra- tion has been obtained by wave-action, which furnish the world supply of the raw material for the manufacture of mantles for incandescent gas- lighting. Mica, also an essental constituent of the granite rocks which are so plentiful in all parts of the country, is also mined to a small extent as is also rock crystal or quartz. Both of these minerals appear to occur in great perfection in Goyaz, but the output does not exceed a few tons in each year, COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 217 although mica of good size and quality and perfectly clear rock crystal sell for about £ 250 per ton. Rio Grande do Sul is one of'the principal producers of agate, and fine specimens of fossilized wood from Pernambuco may be seen in the colle- ction of the Geological Survey. — Manganese ore of a high grade is mined on an extensive scale, princi- pally by national companies, in the neighbourhood of Lafayette and Miguel Burnier on the central railway. The output has varied considerablv. From quite an early period of Brazilian history iron figures as one of the mineral products of the country. In colonial times, and indeed up to the middle of the last century, the cost of transport was so great that it was impossible for foreign agricultural implements to compete with those made from native made iron, crude and costly as were the processes employed. A considerable number of small iron-works were to be found all through the central district of Minas. In all the process employed was based on the direct reduction of the ore to a ball or bloom of metal by heating it with charcoal on the hearth of a forge by means of a blast ofair. In the smaller plants this blast was obtained by the use ofhand-worked bellows, in larger ones by means ofa water-driven trompe. The mass of spongy metal so obtained was forged into a bar; in the larger plants trip-hammers driven by water-power were employed for this purpose. The dictum that monopolies are almst invariably bad for the majority was never more clearly exemplified thau in the case of Monazite, a cerium lanthanum didymium phosphate containing also thorium, essential to the ma- nufacture of mantles for incadescent gas lighting, and of which Brazil, up to the outhbreak of the world war, was the only source. The Brazilian sources we almost entirely in the hands of a german syndicate who had also sue- ceded in obtaining control of the newly discovered Indian deposits. Forced willy nilly to take the matter up, the various allied countries are now in a position to work up the monazite for themselves, with the result that mo- nazite now commands its true velue on the market, a considerably higher value than that previousiy obtaining, and this despite the entry of Indian sands on the market —a clear proof, it proof be needed, of the fraudulent action of the German trust in its fixing an artificially low price for the mi- neral to their own great benefit in prejudice of the owners of the deposits. While a few years ago it did not pay anybody outside ofthe Hamburg group to dig and concentrate the yellow sand, it is now possible to do so at a fair profit. In time of peace the output of Brazilian manganese ore has been of the order of a quarter million tons per annum. The Russo-japanese war, howe- ver showed that was far from being a maximum, as during that struggle 7479-918 o 218 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII the exportation reached four hundred thousand tons per annum, only to decline once more with the fall in prices consequent on the reappearance of the cheaper Russian mineral on the market. The present vast conflict has brought about a repetition of this phenomenon; and the limit of possible production now appears to be a direct factor ofthe carrying capacity of our principal railway. So important to the prosperity of the country is the development of our productive industries, and so bright the outlook; secing, that the diminished purchasing power of money invariably consequent on a long and exhausting war, is practically certain to persist for a sufficiently long period after the conclusion ofthe struggle, that such meassures as may be necessary to habilitate the Central Railway to act as a great mineral line, | even to the complete doubling of its tracks in the mining zone, appear to be counse!led by the merest dictates of prudence and common sense. The Bra- zilian mineral is unrivalled in purity, and it lies in our own hands «vhe- ther we retain our present position or not. IRON ORES Limiting ourselves to the districts regadring which definite information is at hand, it may be said that these belong to the states of Minas, Bahia, Goyas, São Paulo, Paraná, Santa Catharins, Rio Grande do Sul and Matto Grosso. The ores known in the first three and the last of these are predominantly haematites, in the others predominantly magnetites. With a single exception none of these districts have been studied in such a way as at furnish detailed and definite information as to their ex- tent. This exception is the casten-central district of Minas, one of the oldest and most densely populated of the interior regions of the country. This region has been reconnoitred by a party under the direction of Dr. Gonzaga de Campos, ofthe S. G. M. B. which spent two years in mapping the country both topographically and geologically. The portion of the ore- field thus for mapped covers an area of about 5,700 square Kkilometers, but this is only about one half of its area, as it is known to extend to the N. NE and SW beyond the limits of the survey. The district is traversed by the Central Railway, but as has been previously remarked the carrying capacity of this line is seriously li- mited, and it is a single line. The Leopoldina Jine now extends to Victoria, and will eventually tap the ore-field at its NE corner at Itabira do Matto Dentro, and the Victoria and Diamantina line, which is to be run by electric power, will reach it at the same point, and is especially designed as an ore-carrying road. Three classes of ore may be distinguished; E io há. WC mw COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 249 Quarry ore in the peaks and mountain ridges. These deposits are in many cases of enormous size, often justifying the favourite phrase: “Mountains of iron” as at the two Itabiras. Rubble ore derived from the exposed ore-bodies by weather action. Sandy ore in the valleys, similarly derived. To these three must be added a fourth class, the so-called canga. This is an iron agglomerate, consisting of rubble ore cemented into a solid mass by clayey matter and brown haematite, the last itself derived from the ore-bodies. Practical iron-men and geologists who have visited parts of the dis- tricts hesitate to pronounce impossible estimates that appear so to De at first sight. Professor Henri Gorceix, founder and for many years director of the Mining school at Ouro Preto, considered that five billions of tons was a conservative estimate of the total amount of iron mineral available in Minas, and the well known e conomic geologist, Professor Richard Penrose, in commenting on a proprietor's estimate of hundreds of millions of tons on his land, said, in a private letter ot Dr. Orville Derby, that while sucha mounts of ore are not actually bloçked out, yet such quantities might be produced. Dr. Gonzaga de Campos has carefully observed a number of outcrops, and has estimated the exposed cubic content of nine of them in the aggre- gate as some 250.000.000 cubic metres, or taking the mean density of the mineral as 4 not far short of a billion of quarriable ore. No attempt has yet been made to measure the rubble beds, although one of the has been estimated by a competent ohserver as containing... 20.000.000 tons of easily stoped ore containing 50º/, iron. As regards canga Dr. Gonzaga de Campos estimates that it covers and area of some 570 square kilometers. Taking one-half this for calculation, with a mean thickness of two meters, this gives 570.000.000 cubic meters, which at a mean density of 3 is equal to 1.710.000.000 tons. As regards quality, the massive oresare ofa very high grade, car- rying from 96 to 99.5 of iron oxide, the remainder consisting almost exclu- sively of silica. The phophorus content is low, rarely exceding one-twen- tieth of one per cent and often falling to one-fiftieth, while Titanium appears tobe absent. In short, the massive ores of this district may be safely set down as existing in immense quantities and within narrow limits of uniform quality. Most of the magnetites from Southern Brasil thus far examined have proved too be to highly charged with titanium to be of industrial value, and no authoritative measurements of any of them are available. Zirconium Minerals. Thanks to the researches of the brilliant Bohe- mian petrographer Eugen Hussak the occurrence of minerals of Zirconium 220 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI in Brazil became known, a discovery due in part to the late Dr. Orville A. Derby, whose studies ofthe nephiline-syenite rocks were of great value. In [898 Hussak announced the existence of the natural oxide of Zirconium in the form of rounded pebbles, to which he gave the generic name of “favas” on account of their resemblance to the pebbles so named which are recognised as “satellites” of the diamond. "To the new mineral he gave the name of Brazilite. It was found to occur in abundance in the district of Caldas, a great massif studied by Derby from a geological standpoint and by Jordano Machado petrographically, in a masterly Doctoral thesis pre- sented tho the University of Bonn. For some years there was a limited ex- portation of this mineral, which contained from 70º/, to 80º/, of zirconium oxide (Zr0, ) There appear some rolled pebbles of a greyish-white colour containing as much as 98º/, ofoxide. Shortly before the outbreak of the great war the mineral was made the subject of study in Germany, and was reco- gnised as one ofthe most refractory substances, both thermically, and chemi- cally known in nature, and also as lending itself admirably to the manufac- ture ofalloy-steelof extreme hardness combined with exceptional toughness. More recently it has been verified that this precious mineral exists in quantity at various pointsin the Caldas district, from the Cascata ra ilway station where blocks of several tons weight occur to the Verdinho river. Generally spea- king, the mineral is found on level ground from the surface to two or even three metres depth between Poços de Caldas and Caldas, and is of varying aspectand colour ; frequently it is impregnated by zirconite Zr 0, Si0, Thanks to the patient efforts of Derby the author was enabled to determine the exis- tence in the rock ofa new silicate of zirconium, a hydrated silicate of the formula 8 Zr 0: 6 Si0, 5 H, 0, which has received the name of Orvillite, im just homage to the indefatigable savant to whom this, and so many other and vastly more important discoveries in Brazilian geology and mineralogy, are due. Taking into consideration the enormous volume ofthe Caldas massif it would appear probable that it may in the future constitute a great source ot wealth for the country, as recent experiments in England indicate that many industrial applications may be found for a substance which is entirely unact ed upon by any silicate or oxide in a state of fusion, and whose resis- tance to mechanical attriction, even at a temperature well above 1800º C. is of a very kigh order. ALGUMAS NOTAS SOBRE ETANOLOGIA E *POLKLORE FLORA E AVIFAUNA DO BRASIL Carlos Teschauer, Se alho E. 1 AME ê = é l a . » | fl y qa 4 Rd) Algumas notas sobre ethmologia e “folklore” na fora 6 avifauna do Brasil POR CARLOS TESCHAUER, S. J. NA FLORA A aboboreira — A esta curcubitacea liga-se a lenda da origem do mar. Pedro Martyr já menciona a lenda, como da abobora, feita sepulchro do filhinho do poderoso Yaiá, sairam as aguas que inundaram a terra, de sorte que se formou o mar. O algodoeiro (Gossypium) — Esta malvacea figura na lenda da origem da humanidade, sendo que numa corda de algodão treparam as primeiras familias do fundo da terra. Liste ascender de um outro mundo, de um abysmo, é um caracteristico de muitos mythos americanos. O Páo-Brasil ou Ibirapitang (Cosalpinia echinata) — “O amago encar- nado da arvore tem duração eterna na construcção das casas”. Segundo antiga chronica descansa a rainha do Adriatico, Veneza, sobre esteios de Páo-Brasil. O nome Brasil, já conhecido antes do descobrimento, passára muito antes por diversas metamorphoses, cujo ponto inicial parece vergin, denominação originaria de outro pão tinctorio das Indias Orientaes, parente do nosso. Rodearam a preciosa arvore de diversas medidas, “indispensaveis a sua conservação ”, como que nunca deve ser derrubado rente com o chão, sinão deixando-se-lhe quatro palmos de tronco, para rebentarem renovos. O agricultor que derrubar matas que tenham Páo-Brasil e lhes tocar fogo a montão, sempre o ponha primeiro a bom recato, terá a mesma pena dos desencaminhadores da fazenda real, commettendo igual crime os que lançarem mão de semelhante madeira para cercas, casas ou outra qualquer obra de carpintaria ou marcenaria. (Archivo Nacional, t. IN, pag. 12.) A Folha da Independencia (Croton sp.) é a dum arbusto em que se vêem as duas côres nacionaes, à verde e a amarella. Aos primeiros dias da 994 ARCINVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Independencia reinando grande alegria nas praças publicas, nas igrejas, nos proprios lares, até as crianças traziam ao peito, no braço ou no chapéo, o tope nacional — um pedaço de fita verde-amarella, Aquelles que não tinham á mão um pedaço de fita, valiam-se da folha de duas côres da patria. Por isso mesmo ficou aquella folha chamada — Independencia. (Rocha Pombo, NV. Patria, Rio, 1917.) 4 Laranjeira (Citrus aurantium) é o symbolo do casamento feliz, e quanto mais pequeno o botão, tanto mais depressa casará aquella a quem tocar na distribuição. (Aff. Celso, Notas e ficções). O Milho (Zea mays). Sobre a origem desta graminea existe um mytho entre os Guaranis. Nhandeyara, o grande espirito, fez brotar do sepulehro de Avaly uma formosa planta de grandes folhas verdes e espigas douradas com o primoroso grão do milho, que os Guaranis chamam —avaly, em re- cordação daquelle indio que se sacrificara pelo bem do seu povo. Existe na America do Norte uma variante extensa desta lenda. 4 Mandioca (Jatropha manihot). Sobre a origem desta notabillissima planta do Brasil existem diversas lendas, uma que attribue a S. Thomé, outra muito parecida com a lenda que acompanha o milho, Houve histo- riador que, não sem razão, tentára deduzir do facto de tirar da raiz vene- nosa o pão quotidiano, o alto grão da intellectualidade dos indios, ao menos dos seus antepassados. O Maracujá (Passiflora cosrulea) foi antigamente muito apreciado e celebrado como a graça dos prados, brinco da natureza e devoção da piedade christã. Todos reconheceram na sua rosa a representação do mysterio da re- dempção do mundo, dando-lhe o nome Klor da Paixão. A sciencia aceitou e archivou-lhe esta denominação; historiadores e poetas em elegantes des- cripções lhe exaltaram o primor. Plantas personificadas ou taes que por seu nome ou dizeres empres- tados a ellas inculcam certas pessoas. 4 Mencionamos entre aquellas a leguminosa, Inca da serra (Ceesalpinia ferrea M.), o Gonçalo Alves (Astronium fraexinifolium, Schott), a arvore Frei Jorge (Cordia sp.) o João Gomes, o Mathias (Caclia optica) da familia das compostas, os arbustos Leandro e Andradinho, o Andrade (Persea ve- nosa), o bom Henrique (Chenopodium), ete. Muito maior representação teem as senhoras e os santos. Maria Gomes (Palinum patens) da familia das portulacaceas, Maria Rosa (Coccos pro- copiani); ha mais outros destes nomes como Maria preta (Cordia salz- mani). Vem as Margaridas, a Margarida do campo (Bellis annua), a Marga- rula menor (Bellis silvestris) a Margarida amarella (Chrysanthemum dá dl COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 225 coronarium e outras M.) São João (Cassia bicapsularis L.). Não ha menos de cinco plantas que teem o nome de São Pedro, etc. Entre as plantas a que ó povo attribue acções: a amaranthacea Quebra panela (Telanthera polygonoides), Assa-carne (Casearia), Assi-peixe (Boehmeria caudata), Quebra-machado (Aspidosperma Prueb.), Mata-lobos ( Aconitum Iycoctonum ), etc. o Carpinteiro ( Achillea millefolium ), etc. Entre aquellas a que a imaginação popular empresta dizeres, podemos mencionar o Malmequer (Calendula arvensis, outro Malmequer (Callistephus sp.). Queixam-se mais outras, o Mal-me-quer da campina (Wedelia trilo bata), o Mal-me-quer grande ( Heliopsis scabra), etc. Uma graminea medi- cinal se nos offerece com o grito generoso: Mata-me embora, emquanto outra mimosa com gesto composto nos insinua Não me toque (Mimosa pudica), etc. As Palmeiras. O Brasil é considerado como o paiz destas princesas do reino vegetal, como as denominou Linneo. Pindorama, paiz das palmeiras é o nome attribuido aos indios. Liga-se a uma especie destes altaneiros vegetaes a lenda mais antiga brasileira de Tamandaré, o Noé brasileiro. O Tabaco (Nicotiana tab.). Esta solanea anda rodeada de diversos usos supersticiosos como tambem de lendas em que figura o ente phantastico Korupira, mencionado por Anchieta, Fernão Cardim, Margrafe outros. A Maconha, planta introduzida das vizinhanças do lago de Baikal é conhecida no norte do Brasil como planta de felicidade, causando aos que lhe fumam as florescencias, delicias pelo extasis nervoso e transporte muito - agradavel em que entram. Icú, a planta do Curare, o veneno energico com que os indios ao norte do Amazonas matam quasi instantaneamente. Para sua preparação são sorteados dous homens e uma mulher. Apesar de investigações feitas por diversos naturalistas, pairava sempre profundo segredo sobre o material de que faziam o veneno. Foi demonstrado pelo antigo director do Museu Na- cional, o Dr. João Baptista Lacerda, que o material é a planta do Icú Arch. Mus. Nac. vol. X1). Guaraná (Paullinea sorbilis). O fruto preparado como bebida refrige- rante é «estimado como ouro » (Betendorf). Segundo a lenda brotou do lu- gar, onde foi enterrado um veado muito querido de Tupan, apparecendo de- pois na trepadeira umas frutas como olho do veado. (M. Guedes, Serin- gaes, Rio, 1914). Plantas magicas. Entre os indios do Amazonas certas plantas gozam de virtudes feiticeiras; o Cumacá, por ex. é o fetiche da liberdade. Acreditam que as raizes pulverizadas do fetiche soprada sobre as cordas que ligam o prisioneiro afrouxam os laços, proporcionando-lhe a fuga e liberdade. 7479-913 4 296 ARCINIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII O Tajá ou tinhorão (Caladium bicolor) planta herbacea das aroideas é o fetiche da pescaria ; os peixes como por encanto acodem presa voluntaria do feliz pescador. A Caucheira (Castilloa elastica, Seringueira (Hevea clast.), arvores cujos productos são muito procurados nos mercados mundiaes exercem muita in- fluencia sobre a sociedade Amazonica dos seringaes, barbarizando uns, es- cravizando outros. A Herva Mate (ex paraguayensis) fizura grandemente na historia an- tiga do Uruguay e Paraná, tambem como moeda «ou peso ouco» ; tem di- versas tradições, christã uma, pagã outra sobre a origem e uso. E hoje ainda a bebida nacional como foi a bebida indispensavel dos Guaranis. Pão Santo (Guaiacum offic.) é muito celebrado por suas virtudes me dicinaes, como a de curar a tisica em estado adeantado. Segundo a tradição popular, a producção desta arvore terebinthacea é um dos mais raros pro- digios da natureza. Certas borboletas convertem em vegetal sua vida ani- mal, cosendo-se com a terra, introduzindo-lhe os pezinhos, que com facil- dade se transformam em raizes; e crescendo, de raiz tão debil levanta-se uma arvore robusta e alta. Diversos autores antigos referem como realidade a supposta metamorphose; um delles morreu em principios do seculo xtx. O Umbú (Phytolacca dioica, L.) apparece isolado e solitario nas pampas como nas cochilhas e, quando tiverem desapparecido a ultima parede ou os alicerces de uma tapera, elle ainda indica o lugar onde esteve uma mo- rada humana. Está-se vendo, diz o campeiro, o umbú traz comsigo a ruina das familias, formou-se o proverbio. — Casa com umbú acaba em tapera. O umbú e a tapera, inseparaveis na natureza, não o são menos na choro- graphia do Brasil, em cujos textos e mappas se encontram muitas vezes. A Aroeira (Astronium urundeuva) é temida por seus effluvios. A ppli- cam-lhe diversas manipulações e observações para não serem atacados da- quelles, particularmente os lenheiros que teem de derrubar uma arvore, sau- dando-a ás avessas do tempo, tirando o chapéo, etc. Este proceder lembra o amnimismo dos antigos, que consideraram certas arvores habitadas de nym- phas e dryades. A Salsaparrilha (Smilax Jjapecanga) abunda nas margens do Rio Negro, afluente do Uruguay, communicando ás suas aguas virtudes cura- tivas, e ainda hoje diversos navios fazem boa provisão do liquido salutar. NA AVIFAUNA O Beija-flor (Trochilus) anda engrinaldado de muitas lendas e meta- morphoses. Homens serios attestam que com seus proprios olhos viram como pequenos gusanos brancos, criados na superficie da agua se fizeram e pa o, Ei Sor a nd a HP Là = a ds ao o; COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 227 mosquitos, estes passaram-se á forma de lagartos, estes converteram-se em borboletas e as borboletas tranformaram-se em beija-flores. Outra fabula reza, que se renova cada anno, depois de estar seis mezes como morto. (Sahagun). Entre os antigos Mexicanos figura entre os deuses. O Saci, ( Cuculus diplopterus, segundo Goeldi e Cuculos cavanus, segundo Barbosa Rodrigues). Este cuco é tomado como ave de mão agouro e incarnação dum espirito mão (Korupira); por isso ou por sua voz esquiva, triste, enganadora é que uma coroa de fabulas lhe nimba o nome . O Urubiú (Carthartes foctens) segundo antiga tradição levou á festa no céo o sapo e segundo moderna variante, influida pelo christianismo levou a tartaruga á fésta de N. Senhora e ambas as vezes deixou cair seus com- panheiros do céo ; por isso ainda hoje é castigado, não podendo descansar em ramo verde e nutrindo-se só de podridão. Aves personificadas são aquellas a que o povo dá nomes de pessoas» Muitas são as que trazem o nome de João: João barbudo (Bucco striatus) João pobre (Saphophaga nigricans), João Pinto (Ieterus), João doido (Monassa torquata); o dormião ou João tolo (Bucco jacurú). Mais conhe- cidos são o João de barro e o João grande. Um picapau (Melanrepes flavifrons) de fronte e papo alaranjado, e abdomen vermelho, traz o nome Benedicto (Rio de Janeiro). Maior repre- sentação tem estes alados entre os cargos e officios, como f/orneiros, le- nheiros, pedreiros, carpinteiros, ferreiros, boeiros ete. O ferreiro (Chu- morhyneus nudiscollis) para outros é o sineiro, para os Guaranis 0 ara- ponga. O dominicano se cobre de uma branquissima vestimenta; o copu- chinho (Cephalopterus calons) e o cardeal são aves conhecidas. Repre- sentantes de grãos militares são os capitães de bigode (Bucconides), o furriel (Pitylus viridis), policia ingleza (Leistes guayanensis). Em um parente deste tambem a magistratura tem um representante, é o Jmiz do mailto (Monassa leucops). Com triste e prolongado accento se queixa da perda da sua fortuna o fidalgo pobre. Ao lado deste ha o gawderio ou virabosta (Ieterus violaceus) que põe os ovos em ninhos de outras aves, etc. etc. Aves que “falam”. Segundo uma tradição americana antigamente falavam as aves. Pouco a pouco perderam este dom e restaram só umas poucas privilegiadas. Já em 1815 notou o naturalista Freireys a respeito do Brasil: “existem effectivamente passaros que falam algumas palavras distinctas”. O povo attribue a diversas aves este dom: uma ave nocturna (Capri- mulgus) diz distinctamente: “João corta pão”; uma pomba pequena (Co- lumba squamosa) canta horas inteiras um só “Fico”; o Bem-e-vi (Lanius 2283 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII pitangus, Solh.) grita seu nome na approximação de uma pessoa; o jacit (Penelope cristata) fugindo parece caçoar com o caçador que errou O tiro, quando solta sua estridente voz”: “Ha-Ha” O Tahan (Chauna chavaria), chamada “ave literaria””, por não poder-se fazer uma descripção fiel do Sul, sem entrar em scena esta ave, profere o seu nome Tahan! que quer dizer — Vamos! avisando de noite a gente que ha inimigos, etc., etc. O Papagaio parece como que uma pessoa no meio da familia. Con- versa com ella, manda entrar a visita, é objecto de caricias, é o centro das hiaridades domesticas. Seu desapparecimento ou morte é sentida como a de um membro de familia. Aves mensageiras, taes que segundo a crença vulgar trazem men- sagens deste e do outro mundo ou as levam para lá. Uma das crenças mais poeticas, diz Fern. Denis, e mais patheticas dos Tupinambás, como tambem dos Guaycurus era a que reconhecia no canto melancholico d'um passaro, que entre os Guaycurus apparece com o nome de macauan, uma mensagem das almas, um aviso benefico dos antepassados aos seus vin- douros. Outra ave, o yapacani (Haliactus melaficheneus) vive em poesias e cantigas, “como fiel correio da outra vida” (S. Rita Durão, Caramurã), Outro rapineiro o nacauan (Falco cachinnans) é ave considerada protectora contra as mordeduras de cobras, porém para as mulheres seu canto é de uma desgraça imminente e occasião de uma molestia, segundo as obser- vações do nosso naturalista Rodrigues Barbosa. O Japú (Cassicus hemorrhous) arremeda todos os passaros menos O Tamurupará (Monossa nigrifrons). A razão dá-a uma lenda indigena. O Mutum (Crax tomentosa) este gallinaceo, segundo a crença popular, faz ouvir sua voz estridente quando a noite a costellação do Cruzeiro do Sul, alcança sua maior altura. Ligam-se a esta observação diversas lendas, O Cauré (Falco rufigularis). Na opinião do povo as pennas deste ra- pineiro attrahem quanto de bem ha para o homem. "Tem sido por muito tempo confundido com um andorinhão (Panyptila cayenensis). A pernalta Maguary (Ardea maguary) e o Guainumbi (beija-flor) fazem uma aposta; quem chegar primeiro á outra banda do rio, será ven- cedor; mas o Guainumbi deve agarrar-se às longas pernas do Maguary para não afogar-se no rio. O Maguary e o Somno é outra lenda da mesma procedencia, A Seriema (Dicholophus cristatus), classificada finalmente entre os srallatores, se distingue por sua voz forte, que se ouve de longe. K por isso que entrou na lenda dos indios Karava que vivem nas margens do Araguaya. Estes, segundo a tradição, estiveram originariamente no interior da terra, onde foram chamados para a superficie pelos gritos da Seriema. E se COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 229 Tambem entre estes indios acharam-se as danças de mascarados em aves. 4 Anhuma (Palamedea cornuta) figura muito nas superstições. (O, de Magalhães.) Origem das aves. No curso inferior do Rio Tocantins encontrou-se esta lenda que se liga ao mytho tupi— Como a noite appareceu. O Imhamhiú do genero crypturus, da familia das perdiceas e o Cujubini gallinaceo do genero peneclope sairam primeiro da mão creadora da Cobra Grande. Mascaras de aves. Jntre os indios Bakairis, habitantes das margens do rio Xingú, acharam-se mascaras de aves, usadas em certas danças fes- tivas. Ha mascaras do gigantesco Tuyuyi (Mycteria jabirá). do garrulo Japi (Cassicus persicus), do Mutum (Crax), do juci (Penelope). Cada ave que é representada tem seu proprio tom ou canto, que nas cantigas que acom- panham as danças das mascaras se repetem á maneira de estribilho. E' suprehendente a semelhança que, quanto á fórma, existe entre estas e as mascaras e danças dos indigenas da Melanesia. Os Bakairis consideram e tratam em geral as aves como seus seme- lhantes, como pessoas; choram a morte das suas araras, As expedições scientificas de C. von den Steinen a este rio e de P. von Ehrenreich ao Araguaya trouxeram-nos extensas e seguras informações a este respeito. No Estado de Sergipe existe um numero de lendas que se agrupam em redor do Papagaio e foram recolhidas por Sylvio Romero, como — O rei Andrada; — A Raposinha—:; O Principe Cornuto eo Papagaio-guarda. O Caracará (Polyborus) figura entre os Guaycurús como quem lhes deu conselhos, cuja execução os fez a nação mais hellicosa. Danças de aves. Os indios Ipurinãs tem danças de aves, em que, porém, não empregam mascaras. Na dança da cegonha seguram nas mãos uma figura desta ave, imitando todos o andar do grande Tupy. Semelhante é a dança do Tucano. O Urutão (Nyctibius grandis) da familia dos caprimulgides habita quasi todo o Brasil. Entre as lendas que cireumdam esta ave, a mais celebre deve sua origem á margem esquerda do Uruguay, a região das Missões do Rio Grande do Sul. A beira das aguas ondeadas pelos balsamicos ares daquelle canto historico esteve o berço de Nheambiu, joven guarani, filha de poderoso morubixaba, que lhe negou o casamento com o guapo e generoso moço Quimbac. A desesperada noiva converteu-se em Urutão, para chorar eter- namente sua desgraça. O João de barro (Furnarius rufus) é ave muito popular e amiga dos homens, cujas casas e vizinhanças frequenta. 230 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Em uma das grandes festas das « presentações » que os Guaranis cele- bravam sobre as margens do Uruguay e que consistiam em certas provas, por onde deviam os jovens guerreiros passar, o victorioso Jasbé e sua noiva Iponá são transformados nas aves inseparaveis e sempre unidas em par, do Hogaraitay ou o João de barro. — Segundo uma tradição dos indios Caxi- nauas esta ave ensinou-lhes a fabricar panellas para cozinhar e construir casas para morar e sair da mata. Nhanda ow Ema (Rhea americana). Contam e escrevem muito no Sul deste cursor, que está na extrema da avifauna. Rodeam-no muitas crenças, influencias magicas que lhe attribuem, particularmente a seus bellos olhos que chocam os ovos com seu brilho energico. Achar um ovo guacho ou abandonado no campo é um indício de ter sorte. 4 Saracura ou gallinha d'agua (Fulica). Ao redor desta ave aquatica formou-se entre os indios Caingang uma das mais interessantes lendas. As saracuras, quando no diluvio os Caingang se tinham refugiado no alto Krin- djdjimbé ou a Serra do Mar, ameaçados de serem afogados, formaram o planalto trazendo, em cestas, terra que atiraram na agua. As saracuras co- meçaram seu trabalho pelo oriente ou pelo litoral; isto foi a causa porque nossos rios e arroios correm da costa para o poente e caem no grande Pa- raná. Parece que estas resumidas indicações bastam para dar uma idéa da riqueza do nosso « folklore » e de dados ethnologicos sómente nas dio pro- vincias da Historia Natural. Porto Alegre, 12 de maio de 1918. Os Sambaquis — O homem dos Sambaquis: Seus caracteristicos — Os Carijós — O alto relevo da graciosa — Theorias e hypo- theses. POR ERMELINDO S. DE LEÃO PEN TONINA PRENISTORICA POR ERMELINO S. DE LEÃO Os sambaquis — O homem dos sambaquis: seus caracteristicos — Os carijós — O alto relevo da graciosa — Theoria e hypothese Não nos cabe, por incompetencia, a missão erudita de reavivar o pe- riodo que antecedeu ao cyclo da invasão tupy-guarany e a phase do des- cobrimento do Brasil. Comtudo o modesto desejo de despertar a attenção dos doutos nos leva a deixar esboçado o que pensamos sobre a prehistoria de Antonina, colligindo dados esparsos e observações pessoaes, não com o pretencioso intuito de desvendar o remoto passado da terra em que temos vivido lustros alongados. Sob o ponto de vista prehistorico é o municipio de Antonina vasto campo de observações e pesquizas. Nenhum outro sc avantaja em monu- mentos que estão a exigir acurados exames que proporcionem elementos fidedignos para a reconstrucção da sociedade primitiva que habitava a zona littoranea do meio dia do Brasil. O grande numero de sambaquis () que, de espaço a espaço, estão a relembrar uma rude, primitiva e numerosa população, é fonte digna de de- tidos estudos prehistoricos. A primordial questão que se tem de enfrentar num trabalho dessa ordem consiste na investigação da origem desses monticulos conclhyliferos, seleccionando a hypothese acceitavel entre as varias correntes de opinião que teem sido aventadas. Theorias varias procuram explicar a formação desses depositos de residuos maritimos: a geologica que considera os sam- baquis como effeitos de phenomenos diluvianos; a escola que chamaremos sociologica, considerando-os como accumulações graduaes operadas por de- (4) Tamba — conchas-ki, colinas conicas em fórma de seios, segundo Basptista Caetano. Achamos mais correcta a decomposição da palavra Ita — mba — cui. Ita — pedra — mba-ser — ostras € — cui— espinhas, porque os sambaquis são constituídos de ostras e espinhas de peixes, e não apresentam a fórma de seios. 7479-918 E) 234 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXH zenas de gerações, atravez seculos, ou por simples incuria dos indigenas, ou por designios determinados; e, finalmente, a doutrina ecleetica, que acceita para casos concretos tanto uma como outra das expostas theorias, ora attribuindo-os a causas geologicas, ora à acção humana, praticada por indolencia ou paciencia. Das repetidas visitas que temos feito a varios sambaquis de Antonina resultou-nos a convicção de que a opinião acceitavel é a que explica a origem de taes testemunhos prehistoricos pela acção sociologica dos grupos hu- manos que habitaram este trecho do littoral paranaense. E se nos afigurou que o motivo que operou a sua constituição foi simplesmente a lei do mi- nimo esforço, que alguns scientistas erroneamente classificam de indolencia dos selvicolas. Não houve, ao nosso ver, um pensamento, um acto de von- tade consciente na accumulação das cascas de mariscos, a não ser o resul- tante da escolha prévia do local onde deveriam estabelecer a estação da pesca. Mas essa escolha se inspirava sempre no instinctivo criterio da lei do minimo esforço. Os requisitos exigidos pelos selvagens para a localização dos postos de pesca se limitavam a tres: proximidade de lages onde eram abundantes mariscos e facil a pesca; a altitude do terreno, não abaixo do nivel da preamar e a existencia de alguns rochedos que lhes fornecessem o mate- rial preciso para abrir as conchas, o que faziam com pedra lascada e resis- tente que se encontra em todos os sambaquis. Nesses locaes, durante as estações da pesca, a tribu se reunia, trazendo os seus pescadores e maris- queiros o producto das pescas; e ahi o devora, deixando avolumar-se o deposito de cascas e espinhas. Nenhuma necessidade tinham os tambakibas (homens dos sambaquis ) de remover os detrictos da sua cosinha, attendendo-se a nomadia da sua existencia, hoje neste, amanhã naquelle outro ponto. Os sambaquís são productos da acção humana puramente instinctiva, praticada pelos autochtones, que se limitavam a deixar nos pontos em que se banqueteavam os residuos da sua cosinha. Os vestigios da existencia humana que encerram: esqueletos, cinzas, artefactos de pedra archeoli- thica e neolithica vieram consolidar a nossa opinião. Originariamente identicos aos hjókenmeddings da Dinamarca e aos shell-mounds dos Estados Unidos, os 72 sambaquis principaes de Antonina são marcos da permanencia de numerosa tribu selvagem que aqui estacio- nava durante as estações de pesca. O homem dos sambaquiís, opinava o Dr. Ladislau Netto, contemporaneo da formação das costas, na sua nomade existencia, nas estações quentes in- ternava-se pelo sertão á busca de caça e de fructos, e durante o inverno baixava à marinha, fugindo aos rigores do frio dos planaltos. Aqui estacio- aca . COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 235 nado, procurava, na pesca, outra alimentação : consumia peixes e molluscos: e pela lei do menor esforço, não removia, dos Jocaes das suas refeições, as conchas e ossos dos animaes devorados. Reproduzidos, annualmente, esses factos, iam os depositos conchyliferos se avolumando; e quando nas visinhanças de um dos postos escasseavam os mariscos, trasladava-se para outro, onde a abundancia de provisões lhe assegurasse facil subsistencia. Destarte, inutil qualquer dispendio de ener- gias para a remoção dos restos dos seus repastos. Alguns escriptores pretenderam encontrar no sambaquí a consubstan- cialização de um pensamento. Suppuzeram-no monumento funerario, paci- entemente formado para resguardar os despojos de algum cacique querido. Essa hypothese, porém, não resiste à argumentação articulada pelo douto J. B. Lacerda: o primeiro considerando, que se fundamenta na diversidade e irregularidade dos monticulos, vem, de per si, destruir qualquer apparente base que pudesse apresentar. Não nos detemos no estudo do periodo prehistorico em que se formaram taes accumulações de detrictos porque em outro ensaio — A Chronologia Prehistorica —-inserta na Revista do Instituto Historico e Geographico de S. Paulo, já o abordamos. A população contemporanea dos sambaquis se destacava do indigena moderno principalmente pela estructura craneana. «A exagerada accen- tuação da morphologia cranco-flacial, o aspecto singularmente feroz e bestial que apresentam os craneos dessa procedencia (Dr. Lacerda) estão demons- trando a diversidade manifesta entre o homem do sambaquí e os proprios indigenas da descoberta do Brasil. Esses craneos são excessivamente alongados, de fronte deprimida, occiput desenvolvido e saliente, orbitas vastas e profundas, maxillar superior chato, longo e pouco encurvado, mandibula larga, massiça e angulosa, esqueleto nazal alongado, ossos espessissimos ». No Museu-Paranaense existe um craneo extrahido do sambaquí do «Goularte» por meu pae, quando director daquelle estabelecimento, e pelo Dr. Franco Grillo, que compendia todos esses caracteriscos de inferioridade da raça. E' opinião do Dr. Lacerda, em cuja autoridade encontramos o apoio das doutrinas que estamos synthetizando que o indio do sambaqui só en- contra uma copia mais aperfeiçoada no botocudo moderno ; e devia ser um dos infimos representantes da especie humana nos tempos prehistoricos. Outro caracteristico daquella raça primitiva consiste na morphologia “dentaria: os incisivos são largos, implantados obliquamente no bordo alveolar, os seus gumes são mais dispostos á trituração do que á cortagem. Os dentes caninos, muito desenvolvidos, teem a fórma de instrumentos 236 ARCIIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII lacerantes : parecem pequenos molares. Estes possuem os gumes planos e polidos e os premolares são de lisura manifesta 2. Alguns escriptores agitam a questão da contemporaneidade dos sambaquís com os esqueletos abrigados em seu seio. Acreditam uns que os sambaquis, como monumentos tumulares, são coetaneos dos restos humanos que guardam ; outros creem que os ossos ahi encontrados foram posteriormente depositados e pertencem ás gerações mais recentes. Nenhuma dessas theorias faz jús a plena acceitação: pelas razões anteriormente expostas não podemos admittir que a formação dos sambaquis obedecesse a um pensamento superior ou religioso; não é tambem provavel, e desdiz com a mais ligeira investigação, a opinião que consagra a posteridade dos despojos mortaes nelles existentes. Do sambaqui da ilha do Rolim tivemos ensejo de recolher alguns ossos nas camadas inferiores do deposito conchylifero c não se poderia admittir que, com os seus rudes instrumentos de pedra Jascada, fosse o tambakiba cavar tão profundas sepulturas atravez densas camadas de resistente cal- cario, formado pela decomposição das cascas, para disseminar os ossos dos seus fallecidos companheiros. Concluimos que os esqueletos ou seus frag- mentos deparados nos sambaquis são contemporaneos de sua formação e foram ahi deixados em observancia a lei do minimo esforço, como succedeu com os ossos dos homens das cavernas, ou para evitar o trabalho da re- moção; ou,.em virtude de alguma grosseira superstição que aconselhasse a inhumação ou permanencia dos cadaveres nos proprios locaes do seu fallecimento, como ainda se observa entre varias tribus indigenas. O sepultamento posterior dos indios faria presuppor a existencia de noções religiosas: c a maneira irregular, irreverente e varia de taes de- positos de ossos destroe qualquer verosimilhança que tal opinião poderia, porventura, apparentar. O que se observa nos depositos de ossos dos sambaquis denuncia um estado de completa barbaria; e parece revelar que os cadaveres ficavam expostos á voracidade dos abutres e que os ossos por elles disseminados por entre as conchas ahi permaneciam, irreverentemente até que os residuos da cosinha os cobrissem com novas camadas conchyliferas. Os nossos sambaquiís são costeiros e marinhos; mas como o littoral paranaense, ainda hoje, é uma pagina de geologia que a natureza vae progressivamente escrevendo, como notou illustre viajante italiano, os depositos que antes cram marinhos ou costeiros se tornaram, alguns, flu- viaes pela conquista que o alluvião vae operando sobre o nosso mar interno. O homem dos sambaquis, operario inconsciente da sua formação, atra- (2) J. B. Lacerda — Revista da Exposição Anfhropologica Brasileira. car a» AM seed à COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 237 vessava um infimo estadio de evolução: não se lhe póde attribuir todos os artefactos que se teem descoberto em taes paragens, porque essas mesmas es- tações de pesca foram utilizadas pelas tribus tupy-guaranys, que ex pelliram do littoral as hordas primitivas. Formação secular e lenta, producto de muitas gerações, testemunham elles varios grãos, de evolução, partindo do periodo archeolithico para o neolithico. Desta fórma, explicavel que em um mesmo monticulo se deparem artefactos grosseiros de pedra archeolithica, ao lado de outros polidos e mais aperfeiçoados, como machados, gral em fórma de aves, restos de ceramica que devemos attribuir á tribu conquis- tadora, isto é, aos indios Carijós. Comquanto apparentemente mesolithicos, os sambaquis attestam a successiva occupação por duas raças distinctas que atravessavam gráos di- versos de civilização: o homem primitivo, craneologica, morphologica, so- ciologicamente inferior, e o Carijó, tribu conquistadora, que o baniu do seu antigo habital. O phenomeno da invasão tupinica precedeu a éra da descoberta do Brasil e não era tão remoto que os selvagens tivessem perdido as tradições do movimento migratorio. Conquistando as costas do Atlantico e infe- ctindo para o interior do paiz, o movimento partiu do centro do continente e foi expellindo, em successivos combates, os tapuias, primitivos domina- dores das regiões conquistadas. A horda contemporanea dos sambaquis, apesar de numerosa, não poude resistir aos embates dos vagas invasoras e cedeu o paiz à tribu Carijó, que teve na partilha o trecho de costas entre Superaguy (sul de Cananéa) e Lagõas dos Patos, Certificando tal asserção, os livros dos assentos de baptizados da fre- guezia de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, Antonina, relativos á pri- meira metade do seculo XVIII, attestam que a maioria da população servil de Antonina pertencia à tribu dos Carijós, então escravizada. RR Ha ainda, sobre a prehistoria de Antonina, um curioso monumento que até hoje resta indecifravel. Trata-se de um alto relevo gravado em rocha de granito, sitanas encostas do morro da Graciosa, a cinco minutos da ci- dade, na antiga fazenda do fundador de Antonina, sargento-mór Manoel do Valle Porto. As fraldas do morro eram, não ha muitos annos, banhadas pelas aguas da bahia de Guarapirocaba, que foram cedendo logar aos mangaes que hoje cingem a face voltada para o mar. Numa das suas que- bradas se depara uma rocha de tamanho regular a quatro ou cinco metros acima do nivel do mar e que, quando infeira, deveria formar uma caverna ou grota, hoje destruida, não só pela fractura do rochedo, como pela 238 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII acção das aguas pluviaes, que foram removendo as terras e formando os terrenos de alluvião, de origem recentissima, que lhe ficam em plano inferior. A pedra, em cuja superficie se observa o alto relevo, apresenta, nas bases, o embryão de um sambaqui: e com a fractura da sua parte saliente, tombou em linha obliqua para o plano inferior da grota, parcialmente. Na superficie do granito existe um nitido alto relevo que tem sido at- tribuido a varias causas, cujos traços, sem precisão geometrica, procuramos reproduzir em ligeiro croquis. Qual a origem de tão curioso monumento ? A que época pertence? Qual a sua significação ? São interrogativas que restam ainda sem resposta definitiva. As linhas que esboçamos na configuração do relevo estão longes de sa- tisfazer as exigencias de uma fiel reproducção. Procurando explicar a origem do curioso relevo as opiniões verbaes que teem sido emittidas, dividem-se: uns pensam que outrora uma arvore estendia suas raizes sobre a pedra; e estas foram preservando as super- ficies sobre as quaes repousavam, emquanto agentes physio-chimicos iam operando a decomposição da parte desabrigada da rocha e retratando, nos relevos, as radeculas que os resguardavam. Para acceitar esta explicação seria mistér admittir a existencia de um vegetal de rara resistencia que as- sistisse a decomposição do granito ao ponto de constituir altos relevos de 07,10, mais ou menos. As bordas da rocha conservando o mesmo nivel que a superficie supe- rior do relevo e não apresentando o menor vestigio de terem sido resguar- dadas pelas raizes, parecem demonstrar que, a admittir-se o processo de decomposição geologica como causa do relevo, deveriam ser as partes mais decompostas ou desgastadas, dadas as cireumstancias de serem as mais ba- tidas pelo enxurro do morro. Tal, porém, não oceorre. A regularidade dos angulos, a rectidão das linhas, as equidistancias dos lados do angulo superior tornam inadmissivel tal concepção, que os prolongamentos lateraes, á direita do relevo, poderiam apparentemente jus- tificar pela similitude com raizes. O barão de Capanema, segundo versão verbal que colhemos, admittiu que o relevo fosse uma obra d'arte humana, trabalho de mineiros para la- vagem do ouro. Nos terrenos circumvisinhos, segundo informações colhidas, nenhum vestigio existe de velhas lavras de ouro, nem tão pouco se encontra nas visinhanças da rocha a agua precisa para as lavagens. Poderia ser a agua facilmente canalizada para o local e este estava no sitio da Graciosa, pertencente a Valle Porto, que fôra opulento mineiro, que lavrara ouro em ARCHIVOS DO Nus RACIONAL — MOL XXI ERMELINO S. DE LEÃO N AG ON M My Ç A y ASS al pé Ee NES RA dC ciicadaadid AIRE etica gonna, Z RL) a USA -S vet / E Re ETA) 77 « Croquis » da figura em relevo do « Morro da Graciosa » — Antonina — Paraná (Vide pagina 237 e seguintes) COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 239 cattas do litoral e Serra acima e que até em Goitacás, nas Minas Geraes, andara em explorações auriferas. Poder-se-hia dizer que o minerio viria de outros socavões distantes para ser lavado no sitio, na presença do sargento-mór ou de seus prepostos de confiança. A opinião do saudoso e illustrado Barão de Capanema tem, pois, fun- damentos que a podem justificar, dependendo de um detido exame do relevo. Achamos que para a lavagem do ouro não seria mister tanto lavor; embora o suave declive do rochedo possa favorecer a operação mineira, se nos afigura que o relevo, tal como se observa nestes ultimos 40 annos, não é dos mais proprios para a retenção do metal. K' exacto que a parte inferior do relevo, desde que recebe o braço do F inferior, apresenta uma depressão que parece adequada ou formada pelo transporte da agua. Mas a superficie da rocha tomba tambem para a direita de quem a observa de baixo para cima, e essa declividade é mais que sufficiente para que as aguas arrastassem comsigo as palhetas do precioso metal, Póde-se admittir que a figura que hoje apresenta semelhança com a letra Fº fosse outr'ora dois quadrados e que os lados externos desses quadros ficassem desgastados pela propria trituração da areja nas continuas lavagens. Ha mesmo nos dois braços do relevo prolongações salientes medindo 0,31 e 0”,32 (centimetros) para baixo, que poderão ser os ultimos vestigios dos lados dos dois quadrados. A não ser assim, seria desnecessario tanto lavor para a lavagem do ouro e bem-inadequado o relevo para tal mister. A opinião do barão de Capanema encerra uma hypothese razoavel que posteriores estudos poderão confirmar ou refutar. Outra conjectura —a da petrificação de uma arvore tombada sobre a pedra — é desde logo contrariada pela natureza da rocha em relevo. O granito é formado por feldspatho, mica e quartzo; e na rocha em questão se verifica a existencia desses elementos. O feldspatho extrahido das camadas exteriores, mais sujeitas à acção dissolvente dos acidos e da agua, triturado, produz uma areia branca (kaolin ) e da rocha se extrahem palhetas de micas e fragmentos resistentes de quartzo. No alto relevo, no tronco da figura, principalmente, notamos logo veios pronunciados de quartzo bem crystallizado, sem que comtudo taes veios abrangessem toda a massa do alto relevo. Si assim não fosse, diriamos que se tratava de um simples phenomeno de petrographia. Comtudo, a observação feita em rochas da mesma natureza, abundantes em todo o littoral, nos induz que jámais os veios quartzosos poderão explicar o caprichoso desenho do relevo da Graciosa. Nas pedreiras das ilhas do 240 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII Gererê encontram-se numerosos veios salientes de quartzo, mas todos elles se desenvolvem na propria direcção sinuosa das camadas das pedras, sem Jámais apresentarem angulos rectos e a regularidade de linhas caracte- rizadoras da rocha estudada. Ha 20 annos atrás quando pela primeira vez visitâmos o curioso relevo, pretendemos ver nelle uma inscripção gravada com um fim determinado qualquer; e achámos possivel que a significação religiosa delle residia no culto dos mortos e encerrava um monumento originario da tribu Carijó. Os indios procuravam as anfractuosidades das montanhas para deposito das igaçabas. Os viveres eram collocados com os mortos nos vasos fune- rarios: proximo, o rio ou o mar batia suas aguas. « Erguendo-te, terá sêde; ahi tem o rio. Terá fome; a pesca fica-lhe aos pés. Na quietação do somno, o inimigo o acommetterá. Kis a flexa ervada, o arco dos combates e a tromba que embocada pelo redivivo, chamará os guerreiros á lucta...» (Mello Moraes). Seria o relevo da Graciosa a inscripção funeraria de um deposito de igaçabas carijós? Relembraria a memoria de um pagé venerado ou de um cacique glorioso ? Hypotheses poeticas carecedoras de confirmação, e que hoje não exer- cem a mesma seducção sobre o nosso espirito. Não esgotamos as versões correntes: ha quem attribua a inscripção aos Jesuitas. Seria, então, a chave de um mysterio, quiça envolvendo thesouros accumulados durante annos de prosperidade da Casa das Missões de Para- naguá e oceultos na gruta obstruida, quando o juiz syndicante tratou de expulsar os padres da Companhia que obedeciam ao coilegio de Paranaguá. kssa versão teve adeptos que não se contentaram em acceital-a, mas que tentaram verifical-a. Suppondo que a lage fosse novo Sesamo, pediram a dynamite a chave para desvendal-a. Felizmente essa tentativa destruidora não alfectou o relevo e sómente conseguiu lascar um pequeno bloco do re- sistente granito. A inscripção ou antes o relevo da Graciosa é sem duvida uma interro- gação que provoca aos estudiosos o desejo de resolver o problema da sua significação. Para nós, hoje, nenhuma duvida resta de que se trata de um lavor humano. Qual a opinião acceitavel 2 Não respondemos definitivamente; entretanto, parece-nos que a que mais se approxima da verdade é a que o Barão de Capanema emittiu verbal- mente, ao examinar o relevo. A nossa missão está concluida : chamamos para o assumpto a attenção dos doutos e a elles delegamos o encargo de proferirem a ultima palavra EE SS DO FOCTIDOS PAR Mr. Henri Henrikhovitch Manizer Ta ; Rise á DS so DT Sn rp O apre DD PO RR ci 1% FENGRgS E tg Ea nl du Big, Ni co a & a e TO o cd “Eu ld SO pseinça Tea ge Re daria sem E CSCErpoS ER Rato po do Es Te peliaariaç ds, + gra E ba VEDÓNO = & “Sad | "emo dpaeri ERR e ch doraddrnt irestk - Ergo ; by uidta dá ae DRE a + A EE e DR ap Ho (a TAI RE io pus pá ad Is ais Lo UNE (tas 8) ITR Eu 8. 40) pata É EN tar iu gr pet a AE é or RR; a PAR e ad at x e ig à , cj Í px Pao 8 f NR io é, 1 Him bai ARES SO io o Les Botocudos daprês les observations recuelllies pendant un séjour chez eus en 191 PAR MR. HENRE HENRIKHOVITCI MANIZER (U Du Musée Ethnographique de Petrograd (Russie) (A) En 1914 un groupe de cinq jeunes savants russes organisa sur le mo- deles des voyages scientifiques d'étudiants, une expédition à PAmérique du Sud. Les résultats précieux en furent exposés le 13 Mai 1916 à la Société Im- póriale Russe de (teographie dans une conférence ou trois dentre eux commu- niquêrent leurs observations : Mr. €. 1. D. Strelnikof sur les Indiens Kaa- ihwá — (Guaranis du bassin du Paraguay, Alto Paraná, etc.); Mr. Ph. A Fielstrup, sur les Kadiuveus de Matto Grosso, etc. ; et. Mr. H. H. Manizer sur les Guaranis et Kaingangs de S. Paulo et les Botucudos de Minas Geraes. Ce dernier publia en outre un rapport, qu'il lut aux séances de la ;So- cióté Impériale Russe d' Anlhropologie de Petrograd, à laquelle il appartient; cestle résumé de ce travail, d'une importance qui s'impose, que nous pré- sentons ici. Lauteur a visité deux établissements de ces indiens : le premier est le Poste Officiel de Pancas (59 kilom. de Colatina) ; et le second, un village déjá (4) H. H. Manizer. Botocudy (Boruny) po nabliudeniam vo vremia prébyvania sredi nikh v 1915 godu. Petrograd. 1916, Tipogr. K. Birkenfeld. V. 0. (Norge A) A la XIe Séance de la Section des Sciences historiques et de Philologie de "Académie des Sciences de Russie, le 20 Septembre 1917 PAcadémicien V. V. Radlof a communiqué que : «Le 24 juin, sur le front roumain, remplissant ses devoirs militaires en qualité de météorologue divisionnaire, est mort le jeune ethnographe Henri Henrikhoviteh Manizer, du Musée d'Anthropologie et d'Ethnographie, collaborateur plein do talent et d'amour de la Science. « Bien que de retour en Russie en 1915, il cut Cté aussitot appelé à Varmée, il avait réussi à faire imprimer les matériaux qu'il rapportait de son voyage dans 'Amérique du Sud, à établir ot à classer sa collection. Ilavait en outre vetrouvé des documents biographiques sur le premier voyageur Mr. J. Langsdorf, qui fut membre de notre Académie, et ilse preparait pusse dans VAmérique du Sud, age de sa durable reconnaissance, à les publier avec la description de son voyage. Comme témoign en consideration de ces services, éternisera dans nos annales la perte cruelle j'estime que le Muséo, 'ouvrait si brillant, et qui est tombé victime de son devoir pour la du jeune savant dont Pavenir s Patrie. » L'assemblée s'ost levée en signe d'hommage. 244 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI abandonné, sur la rive du Rio Doce, prês de Pestancia Lajão. Les collections recueillies furent partagées entre le Prof. Ambroselti, à Buenos Ayres, Je Musée National de Rio de Janeiro et le Musée de "Académie Imperiale des Sciences de Petrograd. Les Botocudos sont condamnés à disparaitre dici à quelques dizaines d'années — en conséquence de Pinvasion de leurs territoires par les lignes ferrées et par les colons européens. Une monographie sur ces tribus sauverait de Poubli la connaissance de «Pâme» de Phomme américain ; mais pour Pé- crire un séjour plus long au milieu des indigênes serait indispensable (Mr. Manizer y resta six mois seulement), — et aussi des ressources plus larges. Mr. Manizer toutefois se confesse profondément obligé à Vérudit ambassadeur de PEmpire Russe au Brésil, feu Mr. le Conseiller Pierre Vassilievitch Maximof, vaquel il a di la possibilité matérielle de réaliser ce voyage, et de consacrer utilement le temps de libre qui lui restait au bé- néfice de la science russe (9, Il y a au Brésildeux familles qui portent le nom de « Botocudos » : — une au sud, dans les états du Paraná-et de Santa Catharina: — les Kaingangs — et une autre, les Aymorés, dont parle Wied, et qui font le sujet de ce travail, dans les états d' Espirito Santo, Minas et sans doute Bahia. Ces indiens s'ap- pellent eux mêmes : «boruns », c'est à dire, les hommes €), Le passé des Botocudos est un martyrologe, on en parle tantôt comme dexterminateurs, tantôt comme d'exterminés. Il y a des documents qui rap- portent, par exemple,que Pon a présenté aux autorités 300 oreilles d'indiens. Depuis 'époque de la chasse aux esclaves, au X VII siécle jusqu'aux der- niêres années du XIX, tous les procédés dextermination étaient légitimes: empoisonnement, contamination volontaire de maladies contagieuses, vente des femmes et des enfants. (1) Aprês avoir visité les Kadiuveus, les Guavauis ot les Kaingangs — ainsi qu'il le raconte en une autre publication (Birjevyia viédemosti — 26 Maiia 1916), Mr. Manizer revint à Rio de Janeiro en Février 1915 pour traiter de son retour en Russie. Ce fut alors que les dillicultés du moment Pobli- geant à attendro des instructions, il se trouva en relations avec feu Mr. le Conseiller P. V. Maximof. «Jo ne saurais exprimer, dit-il, quelle reconnaissance j'éprouve pour sa mémoire, quand je me remé- more avec quelle affectucuse et paternelle bonté il me reçut. Il me conseilla aussitót de rapporter les faits principaux de mon voyage deja effectué et de joindre ma lettre pour PAcadémie des Sciences, à son propre courrier, et en attendant la réponse ot la remise des fonds nécessaires à mon retour — car mes propres finances Ctaient épuistes — il m'aida de ses ressources personnelles pour aller voir les indien- Botocudos, afin que sans perte de temps je pusse continuer mon travail. (2) Ce mot par son analogio avec le mot portugais « varões », qui à la même signification — laisse suspecter une origine curopéenne, c'est à dire, portugaise et relativement récente (Ghilde). COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 245 Aujourd'hui, depuis la création du Service de Protection aux Indiens, quelques groupes ont joui d'une amélioration éphémire: néammoins les petits villages de “civilisés” se laissent aller de nouveau á Vinfluence cor- ruptrie de la population de 1/2 brigands des alentours, et les “non civilisis' reviennent à la condition de timides larrons des potagers de blanes et de nêgres. Lauteur commence ses observations par le groupe des Krenaks, comme étant le plus pur et le mieux conservé. Ce groupe vit aux sources de la ri- vitre Mutum et apparait parfois sur les rives septentrionales du io Doce, ou ils tirent profit de ce qu'ils rencontrent. Il y a une vingtaine d'années à peu prês, ces indiens n'osaient travesser le fleuve et comme ils ne savaient pas encore diriger un canot, ils attiraient Vattention par leurs cris, de Pautre rive, implorant quelques aliments. Iladvint parfois qu'une barque chargée de porcs fut par cux intimée à céder une partie de sa marchandise, et sur son refus, criblée de flêches. Avec Pétablissement des voies ferrécs, cependant, le contact s'est peu à peu élargi, malgré la nature superstiticuse et craintive de "element employé pour Jes travaux de la ligne, et les vova- geurs apitoyés par les « pauvres indiens » leur sont charitables. Néammoins depuis ce contact avec les civilisés des villes, le progrês est peu appréciable chez les Krenaks, qui en 1915, n'avaient encore pris que quelques mots de portugais, dont ils se servent comme de sobriquets: diner — argent, gouven— gouvernement, ridianêr —Rio de Janeiro. Gouven est, par exemple, le surnom d'un indien àgé, avec d'énormes bo- toques dans les oreilles, et dont le nom véritable est Anianik». Mr. Manizer ayant demandé à un personnage du groupe, le capitaine Mowni, de lui ex- pliquer la difíérence entre les deux gouvens: celui de la forêt et celui de Ridianer, Mouni répondit que le second est grand, le premier petit, le second est habillé, le premier nu, le second mange du riz, le premier meurt de faim, etc. Socialistes innés, on voit que pour cux le gouvernement c'est ce qui est désirable, « "assiette au... riz». Les Krenaks vivent sur un territoire qu'ls regardent comme leur pro- priété inviolable. Le droit naturel est chez cux trés développé, et leurs ter- ritoires sont séparés de ceux des autres groupes voisins par des limites na- turelles, collines ou montagnes, qu'ils respectent dans leurs chasses, au po- int de ne pas même accepter, quand localisés au Poste de Pancas, les pro- duits de la chasse, tués à coups de fusil sur ce territoire, qu'ils ne considé- rent pas commele leur. Á Pancas, il y pour le moins des représentants de quatre groupes, mais seulement les Minia-jirunas, habitants primitifs de cette région, vont à la chasse; les autres: Goul-Kralis, Nah-réles, Nake-na- nouks, chassent rarement et préferent la pêche. Tous cependant, regardent encore comme leur patrie la région qu'ils ont quittée pour venir ici, et con- 246 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII servent Vespoir fervent d'y retourner un jour. Les Boruns habitent un pla- teau rocheux, irrégulitrement semé de montagnes à Paspeet dimmenses coupoles pierreuses, figurées sur les cartes sous le nom de Serra dos Ay- morés. Au long du Rio Doce la forêt présente deux aspecis distincis. Prés de Focéan elle est de haute futaie, vert clair, se haussant au long des affluents et des lagunes au dessus de la forêt des plateaux, plus maigre et plus basse. De Mai à Septembre elle perd son feuillage ; ainsi depouillée, en temps d'hiver, elle rapelle le Chaco bolivien. Les riviéres se déssechent, et Pon ne trouve plus deau que dans les creux des roches ou sous les racines des grands arbres. En Septembre les chaleurs excessives causent des incendies spontanés dans la forêt, mais avant la pluie même, avec le mois d'Octobre, les bois se transforment et se couvrent de fleurs, des lys orangés sortent de terre. Les lieux pierreux abondent en arbres à coton, imbiruçus, en acacias peu élevés, en bromeliacées seches et piquantes, en cactus, et en petites variétés de bam- bous rampants. Dans les lieux humides ce sont les perobas, les gamelleiras, les sapucahis (dont la chute des fruits marque pour les Boruns le cours des ans) — et parmi ces arbres, encore des espéces de palmiers, «iris épineux (entrant dans la confeetion des ares), des choux-palmites, et les racines aé- riennes du cipó imbé, qui ont de nombreuses applications dans le pays, pour servir de liens. La faune est trés abondante, tapirs, pores sauvages; et pen- dant la saison sêche, quand la chasse est plus facile, les singes sont plus gras à cause Vabondance des fruits. A la lisitre des bois sur les rives du rio Doce (que les Indiens nomment Valton), ceux-ci se plaignent de refroidissements et de mala- dies qu'ils attribuent à la rivitre, et quand ils sont atteints, ils sen- foncent dans Vintérieur, vers les régions sêches et élevées. Sauf les fla- ques d'eau croupie sous les pierres, on ne trouve pour étancher sa soif que le suc des lianes, ou le peu qui sen est conservé das les noeuds des bambous (laquarussi), et qui malgré sa saveur particulitre est potable cependant. Ce qui attire les Indiens sur les rives du rio Doce ce sont les réserves de nourriture que se trouvent toujours che les now- vemu-civilisés. A Pancas le changement existence entre la vie de la forêt et celle des lieux découverts (des derrubadas), ou les nuits sont plus froides et sujettes à une forte roste, et les journeés sont três brilantes, — sest montré défavorable aux Indiens, qui sont attaqués de refroidissements et de fiêvres. Pendant les cinq mois de séjour de Pauteur, deux des hommes les plus forts et les plus sains ont succombé. + E SON COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 247 x x Les Boruns bien quappartenant au même type physique, tant par leur face, que par leurs proportions, prêsentent de grandes varictés in- dividuelles. La même observation d'ailleurs peut se rapporter à d'autres groupes rencontrés par Pauteur: Aaingangs, Fúuias, Terens, Guaranis et Kadiuveus. Les Indiens sont de taille moyenne ou petite, mais bien pro- portionnés. Le cou court est un caractere constant. Comme presque tous les observateurs Pont relevé déja, d'aprês Pensemble de leur physionomie, cer- tains individus paraissent «européens», certains autres Kalmouks (pour ceux du moins qui n'ont jamais vu le réel type Kalmouk.). Il serait plus exact de rapprocher ces derniers des types paléoasiatiques (bien que Pau- teur mait pu juger de ces derniers que d'aprês des photographies). La fente oblique, japonaise des yeux, apparait sporadiquement chez les petits enfants. Un paysan illettré de Matto Grosso qui avait vu des ouvriers Japonais, dit un jour devant Pauteur que “les Japonais sont aussi des In- diens”. Leur peau est d'un rouge-brique, on a souvent écrit que cette nuance provenait de Pusage invétéré de se frotter avec les fruits de la Bixa orellana. La couleur véritable dãe au hãle, est assez voisine du chocolat- clair, et sans le hâle (comme chez les enfants à la mamelle) elle est plutôt jaune. Le visage des adolescents est fréquemment couvert de bou- tons. A Pancas, chez trois femmes et deux hommes, Mr. Manizer a ren- contré des cheveux frisés, ce qu'Ehrenreich avait dejá observé dans autres groupes indigênes. La couleur des cheveux n'est pas toujours d'un noir profond, on voit des enfants avec des cheveux d'un ton roussi, ou comme brôlé par la lessive. La couleur des yeux et des cils est aussi parfois d'une teinte claire indéterminée. Les veux noirs et les cheveux d'un noir profond sont plutôt une variété que le type commun, tout autant que les cheveux absolument lisses et non ondulés. Les vieillards ont en général des poils sur la face, mais les hommes dâge màr sont parfois imberbes. Le systême musculaire est régulitrement développé, mais les Krenaks se fatiguent vite du travail constant, et restent pendant long temps à se reposer, ce qui tient sans doute à leur alimen- tation irreguliére. Les enfants ont les extremités grêles, et le ventre ballonné, mais Pauteur, á pu, grâce à un vermifuge, remédier três rapidement, à Pancas, à cet état maladif. Les femmes jeunes sont grasses et indolentes. Leurs seins sont coniques ; en se developpant ils tombent et varient grandement de dimensions. Les 248 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII chevilles et les poignets sont grêles, et en marchant elles portent fortement les talons en dehors (genoux cagneux), et avancent á petits pas. Les Krenaks ont une odeur à part, reconnaissable, qui s'affaiblit à Pépoque des pluies, quand ils se baignent d'avantage. Il est possible que cela soit dã aux émanations combinées de Púrucu, de la sueur, de la viande de chasse (particulitrement de capivara et de paca), de toute façon ce n'est pas une odeur «spécifique». L'expression des figures et les tempéraments des enfants et des adultes sont infiniment variés. Il y a des enfants revêches, il en est de timides, et de gais. Quelques physionomies sont extraordinairement expressives et in- telligentes, avec de grands yeux attentifs, ombragés de longs cils. Parmi les femmes il en est de modestes, mais il en est aussi de can- caniéres et d'intrigantes. Sur le visage de quelques vieilles aux sourcils broussailleux, aux levres dédaigneusement serrées, et qui se tiennent les coudes joints au corps, on note une telle dignité, une telle conscience calme de leur droit et'de leur integrité, que Pabsence de tout vêtement produit un contraste quelque peu comique avec leur attitude. Lauteur a observé chez les Krenaks quatre variétés dans la con- struction de Phabitation, qui est faite d'un auvent sur un côté, abritant un couple avec les enfants, ou même des adolescents. Dans le premier type, on lie à deux arbres, et à la hauteur de la ceinture, une perche contre laquelle on appuie en rangée des touffes de feuilles de palmier, qui se recourbent en dôme. Dans le deuxiéme type, on appuie d'un côté de la perche une telle quan- tité de branches d'arbres, que Pon obtient une épaisse couche de branches et de feuilles entrelactes qui offrent bientôt un abri non seulement contre la pluie, mais aussi contre la rosée ou les hôtes inattendus. Au lieu de feuilles ou de branches, pour le troisiême type d'auvent, les Indiens se servent de grands fragments d'écorce de peroba. On tire de cette écorce fraiche de grands morceaux plus hauts que la taille d'un individu et on les appuie, inclinés sur quoi que ce soit qui les maintienne. Enfin, d'une façon analogue ou compose un auvent avec des feuilles de haité (Heliconia). On prépare un châssis, fait d'une douzaine de perches horizontales, attachées à deux autres que Von incline vers terre et on couvre ces perches de feuilles oblongues de Kaité, pliétes à la naissance de la feuille pour que le pédoncule atteigne et passe entre Vextremité de la feuille et la perche inférieur immédiate. Le travail commence par en bas pour que les feuilles à mesure que [Pon couvre les perches supérieures, viennent se su- o sad e, DE. ss ns q SW YP E E E a ) wo eo que a add Pr 1 dd dosati e h Rci LAOÊ COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 249 perposer aux rangées inféricures à la manitre des briques d'un toit. On com- plête la couverture avec des touffes de samambaia, assez analogue a la mousse d'Islande. Les Indiens de Pancas usaient du premier procédé, mais un certain «Nazareth » élevé au poste de Mutum, construisait son auvent à la manitre des Kaingangs, des Guaranis et néo-civilisés, avec des fenilles de palmier, c'est à dire, en les disposant horizontalement sur des pieux inclinés. Per- sonne cependant ne suivait son exemple. Ce mode de construction, selon toute apparence, n'est pas particulier aux Boruns. Ces abris, d'ailleurs, sont bien mauvais contre les pluies séricuses. Quand les Indiens changent de campement, dans les limites de leur territoire propre, toutefois, — les hommes emportent les armes et les haches, et les femmes transportent les enfants avec tout le matériel domestique (vases pour Peau, faits de taquarussú, peaux d'animaux, tessons de poterie, etc.). Les sacs sont portés par un lien qui passe sur la tête de la femme ; les enfants se placent sur le dos, soutenus par un autre lien qui se fixe de la même façon ; quelquefois ils s'asseyent sur le sac, passent leurs mains autour du cou et s'endorment tranquillement. Chez les Krenaks les hommes, particuliêrement les prisonniers fils du chef d'un autre groupe, portent parfois des fardeaux ; le lien alors au leu de se fixer à la tête passe par la poitrine et les épaules; la tête demeurant libre. Chez les Krenaks d'Emi á Ititiaia une des femmes portait même Farc et les fléches de son mari, mais les vieilles transportaient les braises, et de temps à autre elles les entretenaient en soufflant. Parmi les enfants qui peu- vent marcher, les plus petits seulement ne portent rien, tous les autres trans- portent leur petit paquet. Les voyageurs se suivent en ligne, à la file; les chemins de forêt sont invisibles pour un ceil non habitué, parfois ils ont comme complétement dis- paru ; tantô ils coupent des cours d'eau et quelquefois ils en suivent un moment le lit. La distance parcourue journellement n'est pas grande. Les femmes et les enfants se lassent vite et vont relativement d'un pas lent, puis le Jour même il faut établir le campement de la nuit, chercher les aliments et les préparer. Les haltes se font généralement à proximité de Peau, surtout od des mares facilitent la pêche. Quand le lieu est choisi, on dépose à terre les fardeaux etles femmes préparent nonchalamment les cabanes. Les chasseurs immédiatement se mettent en quête, les vieillards, les enfants et quelques hommes restent néammoins, mais nul n'aideles femmes en leur tâche, on s'asseoit sans rien faire. 7479-913 32 250 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII L'emplacement est débarrassé des plantes, on y traine péniblement le bois sec, le bois pourri pour les foyers, on entasse les feuilles et rapidement les cabanes se dressent ou chaque proprietaire s'asseoit, souffle le feu, donne le sein aux marmots qui pleurnichent, ou entame les conversations avec les autres. Les Krenaks se servent comme litiêres de peaux d'animaux, mais les Minia-Jiruns (Pancas) faisaient des couches de feuilles de palmiers, ou dormaient simplement sur le sol, dans la cendre du foyer. Dans la disposition des huttes particuliêres un ordre sevêre est observé, qui se maintient á travers les changements de lieu ou qui est substitué par interversion. Cette derniére condition provient d'une distinction trés rudi- mentaire entre la droite et la gauche, observée par Pauteur en diverses 0c- casions et se rapporte essentiellement, à la distribution, mais non à la dispo- sition. Chez les Krenaks le plus vieux s'etablissait toujours au bout de la rangée des huttes, Mouni au milieu de cette même ligne, son frére Iniat d'un côté et tout á côté de lui Grapock, mais à Pextremité opposeé à Krenak était son fils Juleniut. Les Indiens de Pancas observaient également un ordre: Ziatikhi était toujours à un bout de la rangée, Jiotanke à Pautre et Pauteur avait sa place marquée entre Ouapa et son fils Mroukhim. Chez les Krenaks les auvents étaient toujours construits en ligne droite, mais chez les Miniajurines ils étaient en forme circulaire, presque toujours fermée. A Pintéricur de ce cercle était une salle avec des pieux à la péri- phérie, oú Passemblée ne tarissait pas en pourparlers ct en plaisanteries. Les ménages étaient séparés seulement par un de ces pieux qui leur réservait Pespace indispensable pour s'asseoir ou se coucher. La société se trouve donc três á Pétroit et les familles nombreuses occupent un espace restreint. Parfois les Indiens se voient obligés de passer plusieurs jours dans le même campement, il en résulte dans Phabitation et autour une atmosphére infecte, oú les mouches pullulent : soit par crainte de la forêt, soit simplement par indifférence á Fimmondice, les habitants remplissent leur demeure de déjéctions. L'excés des mouches les oblige parfois à changer de lieu. Dansles campements abandonnés que Pon peut assez facilement rencontrer dans la forêt, ou trouve des saes, des paquets de tille, des tuyaux de bambous hors d'usage, des petits mortiers de coquilles de noix, des copeaux de P'arbre à coton pour les botoques, des pierres pour briser les noix. Tout ce matériel se trouve dans la forêt aisément et on le renouvelle à chaque étape. Aprés le départ des habitants on y voit pulluler une incroyable quantité de puces- chiques, de blattes, etc. La journée se passe généralement de la façon suivante : avant le jour les hommes partent pour la chasse, laissant au camp les femmes et les en- COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 251 fants à la garde des vieillards et de quelques défenseurs. Quelqu'une des femmes plus âgées va avec une escorte de plus jeunes qu'elle, 4 la re- cherche des racines et des fruits, et elles reviennent chargées de sacs remplis. En attendant le retour des hommes avec la chasse, elles cuisent des tiges de bromeliacées, des fragments succulents de lianes, elles cassent des noix. De la charge ramenée on retire ce qui plait, surtout aux enfants. On raméne de ces expéditions une provision bien plus grande d'écorce de tille qu'il n'est nécessaire. Les hommes revienent souvent tard: Les meilleures parts du gibier sont offertes aux parents et amis, le surplus est divisé entre les autres, on ne perd pas même Jes viscêres: les intestins sont cuits aprés qu'on les a net- tovés de leur contenu. A Pépoque actuelle tous, même les femmes et les enfants, aiment a pêcher avec des hameçons d'acier. Pendant le jour ils se baignent souvent, et de préference aprés les repas. Il dorment aussi bien le jour que la nuit, surtout quand ils ont faim. Mouni, Pun deux, disait à M". Manizer que lorsqu'il n'ya rien à manger, il ne reste qu'á dormir. Il dorment ordinai- rement par paires, la tête éloignée, les pieds joints, á cause du froid, car surtout en Juin, Juillet et Aoút il fait três froid. Il n'ont pas d'autres cou- vertures que Je linge qu'on leur donne, mais les femmes, et même les vieilles qui dorment seules, s'enroulent. pendant la nuit autour des hanches un cordon, auquel tient une étoffe, pour protéger les organes génitaux, qu'elles ne couvrent pas pendantle jour. Les garçons adultes se groupent en un tas, se chautffant les uns les autres. Il sendorment peu aprés le coucher du soleil, mais dans les cas de chasse heureuse ou d'autres réjouissances, ils chantent et dansent des nuits entiéres. Avant de s'endormir, quand tous sont réunis et ont mangé, ils rient et bavardent, se jettent des brindilles ou des fragments de charbon. Il se fait un grand mouvement d'allées et venues, mais personne ne se risque á franchir la rangée des pieux, vers Pombre de la forêt environdante, car lá c'est le domaine du jaguar et du revenant, terreur des adultes, aussi bien que des enfants. Longtemps avant Paube les feux brâlent plus vifs et personne ne dort plus. Les bavardages et les plaisanteries commencent la journée. Bientôt la communauté s'éparpille, ici vont les chasseurs, là les pêcheurs, les ra- masseurs de racines. Les hommes qui restent font des ares ou raccomodent des fléches, tordent les fils des lignes de pêche, ou dorment. Quand la chasse est malheureuse, cela cause de pénibles scênes de famille: la femme invective son mari confus ou son fils qui sexcuse, on dort alors à jeun. Les tentatives de pêche de Pauteur n'étaient genéralement pas fructueuses. Aussi un jeune garçon lui passa-t-il une fois son butin et 252 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXITI persuada aux autres que c'était le fruit de sa propre pêche; une autre fois une jeune fille prit sa canne à pêche et s'en servit pour fournir de poisson son diner. Et cela avec la plus grande simplicité, une sympathie si franche, quil n'y a pas même lieu de remercier, c'est absolument fraternel. A Pancas les Indiens sont vêtus aux frais du Gouvernement, mais les enfants vont nus, et Je vieil Ouapa invariablement se bornait à passer un pantalon. A la chasse dans la forêt le vêtement ne sert qu'à gêner. Souvent à la lisiêre du bois on trouve des chapeaux abandonnés, que Pon coiffera au retour, car le chapeau est pour eux une sorte de symbole de décence. Les Krenaks vont nus, et jusqu' á ces quatre derniéres années ilen avait toujours été ainsi. Depuis ce temps les adultes hommes ont commencé a s'attacher un chiffon á la ceinture. A” Poccasion du bain Pauteur a observé que les enfants avaient le pénis relevé et le prépuce passé sous la ceinture. Christino, disait que c était leur coutume quand ils allaient à la forêt. Les Krenaks n'employaient pas de capsules en feuilles de palmier pour protéger le gland, mais les Gutkrakis, qut leur sont apparentés s'en servaient, selon Garbe, qui les vit en 1909. Les femmes vont absolument nues, et les civilisateurs ne réussissent guére à leur enseigner — du premier coup — cette pudeur si vantée. Elles portent leurs cheveux de façons bien diverses, tantôt coupés courts, tantôt longs, tombant sur les épaules, ou relevés sur la tête, sur la nuque, et sans qu'il soit bien facile de connaitre la raison de ces différences. Même varieté chez les enfants, tandis que les hommes ont les cheveux coupés court. Le Gouvernement a distribué bien des caisses pleines de colliers, mais Pauteur a constaté plus d'une fois Pindifférence des personnes gratifiées de ces présents. A Pancas les dames civilisées ou non, raffolaient des rubans éclatants. Queques hommes parmi les Irenaks portent con- stamment des bracelets ou des collers de verroterie, mais aucun de graines ou de dents n'a pu être observé. A Pancas Jes Indiens plantaient des arbustes donnant une graine appelée «Lagrimas de Nossa Senhora», dont ils se frabriquaient des colliers. Aprês chaque baignade (les Indiens plongent trés bien, mais ont une crainte superstitieuse de nager à grande distance) presque tous se frottent légérement d'une pâte rouge, odorante, préparée par la coction de graines de bois d'urucu, à laquelle on attribue une protection contre le froid et contre les insectes. C'est la femme qui enduit le mari et la mêre Tenfant. COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 253 Lauteur má observé de peintures que chez les Krenaks, on les éxécute avec des batonnets enduits du suc des fruits non encore mães du Genipa,— Les dessins de cercles figurent le pelage du jaguar; ceux de croissants, les écailles du poisson Suruby (Pimelodus tigrinus); avec une pointe fine ou trace des «pas doiseau», ou simplement on dessine des lignes avec le doigt, ou on peint de noir le pourtour des levrês. Ces procedés sont différents des Kadiuveus, Kaingangs et Faias, bien que le sue du Genipa soit employé comme encre noijre (souvent mêlé avec du charbon) chez beaucoup d'autres tribus. Lauteur n'a pas observé de tatouages véritables, mais on lui dit que jadis vivait à Cuieté une vieille femme qui avait des cercles tatoués sur les Joues; ce mode particulier est caractéristique des Indiens Karajas du fleuve Araguaya. La coutume de percer les lobules des oreilles et la lêvre infé- rieure pour y passer des rondelles assez grandes faites du bois de Parbre a coton (Bomba, ou Chorisia ventricosa) est connue et propre aux Botocudos Boruns. Chez les Indiens de Pancas cette coutume ne se conserve pas, mais chez les Krenaks les trous faits par Mowni dans les oreilles et les lêvres des adolescents et des femmes étaient encore, avant la visite de Mr. Manizer, guéris par V interprête. Cependant les adultes, les vieillards et un certain nda de jeunes femmes continuent de porter des disques. L' opération s'éxecute à Paide d'une pointe effilée en bois (laranjeira do mato). Le trou est percé à un '/, centi- mêtre ou un peu plus au dessous du bord de la lêvre, et pour P oreille dans le coin interne, le plus haut du lobule. On y passe une cheville faite d'un nacud de taquará, oú le nceud sert de tête de clou. La forme est analogue à celle des tembetás, ornement de lêvre três répandu chez les Guaranis, les Botocudos-Kaingangs du Sud, etc. Avec les ans on change les chevilles jusqu'à aiteindre la dimension des disques. Ce sont les hommes qu' préparent gênéralement les botoques, les maris font celles de leurs femmes. Le matériel consiste en un cylindre fait d'une tige fine et jeune. Le cylindre se met au feu jusqu' a ce que [| écorce commence à se carboniser; alors on [ arrache avec les dents etla tige propre séche doucement au feu. Puis ou tente avec des morceaux approchant de la dimension du trou percé de les y faire entrer. Du morceau choisi on coupe des disques avec la plus grande facilité, car le bois est tendre; et on garde des provisions en cas de besoin, que [on suspend à des noeuds de tille sous Pauvent et que Fon transporte en voyage. On change souvent ces disques par propreté; ceux des lêvres sont toujours crasseux, imbibés qu” ils sont de graisse et de jus de viande. Les femmes ne se séparent pas même de leurs disques labiaux pour 254 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXII dormir, et lorsqu'elles le retirent, elles se cachent la lêvre avec la main. Quand Pauteur voulut obtenir un de ces disques de Pune des vieilles femmes, 1] dut en offrir un neuf, et la substitution se fit sous le couvert de la main aux rires de "assemblée. Les disques d'oreille, au contraire, ne suscitent pas de telles précautions jalouses, et plusieurs indigenes même laissent de les porter, ce qui fait pendre le lobule de Poreille presque jusqu'ã Vépaule. Une vieille de la tribu avait depuis longtemps déja la lêvre rompue: mais elle avait réparé Pace dent en rejoignant les deux extrémités avec une écorce de racine imbê, et elle portait triomphalement encore son disque de bois. Quant à la raison de cette coutume bizarre, les Indiens eux-mêmes pourraient à peine répondre à cette question. Il semble que cela dépende de leurs conceptions métaphysiques.Quand Finterprête Kristino voulut persuader Mouni de retirer aux jeunes gens les botoques que ceux-ci portaient aux lêvrês, Mowni lui répondit que cela était impossible, car c'était là la volonté de Maret-Khmaleniam, et que si lui Kristino se permettait de le faire, ses doigts resteraient crochus pour le restant de ses jours. Et quand Kristino eut, malgré cette menace, retiré les botoques, Mouni le somma à la suite de palabres de donner une amende qu'il se chargea de porter personnellement à Maret-Khmakniam, pour conjurer le péril qui, disait-il, menaçait Kristino. Kristino regardait d'ailleurs ces contes comme des ruses et des plaisanteries enfantines, et il pense que les Indiens imitent toutsimplement les Bresiliens, auxquels ils ont vu porter des boucles d'oreilles. Le soin de Palimentation végétale appartient presque exclusivement aux femmes, comme celui de Palimentation carnéc est presque exclusif des hommes. Les vieilles apportent chaque jour des tas de bromeliacées char- nues, en forme de pomme de pin et qui rappellent les artichauts. Elles les font cuire dans les braises, et les grignotent des journéces entiêres. Souvent ce sont des noix,en Aoút, les fruits de la Sapucaya (Lecythis), en Septembre les fruits piquants de Portie arborescente (cansação), en Octobre mirissent les baies du genipa, de la grosseur d'une pomme, et plus tard encore les ananas sylvestres. Ily a des lianes comestibles; avec un bâton les femmes tirant du sol les tubercules d'une plante rampante (caratinga, ou card). La moelle des sommités de palmes est également comestible et connue dans tout le Brésil. Dans les parties les plus profondes de la forêt, les Boruns ont des places réservées avec des plantations de bananes, de manioc, de batates ; c'est sur Pun de ces emplacements que fut établi le poste de Pancas, etil y a une qua- aa COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 255 rantaine d'années Theophile Ottoni a trouvé de semblaljles cultures eloignóes, au long de la rivitre Mucury, ou jusqu'ã lui aucun Brésilien mavait pé- nétré. À 5 kilomêtres de Pancas, Mr. Manizer a rencontré une plantation délaissée oú des plants entiers de bananes étaient en pleine mâturité, La place avait été abandonnée à la suite des maladies qui y persécutaient les Indiens. L'auteur n'a pu constater de culture analogue chez les Krenaks, mais ils lui dirent qu'ils possédaient aussi beaucoup de bananes et de ma- nioc. À Pépoque de la maturité, les Indiens se rendent sur les licux et y de- meurent un mois ou deux jusqu'à épuisement de la cueillette. Aprés leur départ les perroquets et les singes achêvent la récolte. Ce sont les hommes qui s'occupent de la culture, mais ce sont principalemente les femmes qui traitent de la récolte. Elles vont aussi avec les enfants voler dans les champs des Brésiliens, payant souvent de leur vie leur audace famélique. Pour le transport des cueillettes et des réserves on emploie des sacs liés avec des filaments et faits de tille. La fabrication en est exclusivement ré- servée aux femmes; Mouni seul, peut être en sa qualité de sage et cd'omniscient » se mêlait parfois un peu aux travaux des femmes. Cette fa- brication peut durer de 3 à 4 jours. On tire de la même espêce d'arbre qui a servi à fabríquer les botoques de longs rubans d'écorce (arbre à coton — Bombax). Avec les dents on en sépare la tille de la superficie interne, que Pon suce, et que Pon presse pour en extraire le jus abondant. Malgré Pabsence fréquente des dents du devant et la force nécessaire à cette opération, les vieilles femmes réussissent aussi à presser ces longs ru- bans. De cette mastication la tille sort fine, flexible, et se fend aisément en filaments. Mastiquée et sucée, la tille est mise à sécher à Pombre avant d'ôtre utiliste. Quand on vent la teindre en violet, on la plonge préalablement pendant 24 heures dans le suc des feuilles de la tinta capichaba; si c'est en bleu verdâtre on se sert du jus du fruit du genipapo. Avant de tresser les sacs ou hottes, la maitresse ouvritre sépare les rubans déjá secs en fibre, dont les faisceaux sont tordus sur la cuisse par un mouvement des paumes de la main qui dirige 2 éléments dans un sens, et deux en sens contraire. On n'emploie pas de fuseaux. On ne prépare au début du travail que quel- ques mêtres de filament, mais ensuite de la même maniêre on y joint par torsion de nouvelles longueurs, et quand il est besoin, des fibres teintes. On peut aussi teindre la fibre en frottant les parties que Pon colore avec les doigts enduits de la couleur rouge de Purucum. Du mélange des fibres teintes avec les fibres naturelles résulte la décoration bigarrée des hottes. Une double maille forme le début de la sacoche, qui est passée à Lorteil du pied. Le tressage s'éxécute par le passage d'une anse du fil dans Panse de la rangée immédiaie, sans faire de nocud d'arrêt. 256 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXI Cette technique donne un résultat semblable à celle des sacoches australiennes, et est connue des dentelliêres curopéennes sous le nom de point de tulle simple. La viande est dans la langue des Boruns «une nourriture de prédr lection » et la faim s'appelle un désir de viande. Il semble, qu" il n'y ait rien de vivant qui ne soit susceptible d'être rôti pour un indien: les souris, les lézards, les caimans, les tortues, les tatous, etc. Tous les petits animaux sont les plus souvent attrapés á la main, et tués avec une branche, ou avec une pierre. Contre les petits oiseaux et les lézards on jette un bâton. L'ai ainsi que les animaux jeunes ou blessés, sont poursuivis dans les arbres; à Pancas, trois indiens furent victimes de ce genre de chasse, en tombant des arbres dans la forêt; deux moururent sur place, le troisiême s'en tira vivant, mais souffrit depuis lors. L'auteur n'a pu observer aucun piêge, ct n'en a nullement entendu mentionner. Les arcs et les flêches sont les uniques armes constamment em- ployées. L'arc estã peu prês de la grandeur d'un homme, un peu plus, et souvent un peu moins. Aucun de ces grands ares mentionnés par le prince de Wied n'ont été vus par Pauteur, et il n'en a pu déconvrir aucun, malgrê toutes ses recherches. Jeronimo disait que la moelle du «cipo embê » sert de três bon materiel pour les cordes des arcs, mais il semble que la tille tordue soit beaucoup plus employée. C'est Je bois du palmier airi (Astro- caryum) qui sert pour fabriquer Parc lui-même. Jeune, le palmier est d'une couleur blanche, mais avec les années le bois noircit de la périphérie vers le centre, les canaux se métamorphosent en fibres excessivement solides et élastiques et se détachant aisément les unes des autres. Ces fibres donnent à Parc Pélasticité qui lui est indispensable. On prend les tiges agées, presque tout à fait noires, on y fait des incisions, si à 2 doigts de profondeur la partie incisée est noire et que des gouttes deau y paraissent suinter, le matériel est jugé bon. On choisit une partie rectiligne et avec des noeuds bien espacés, on la coupe presque au ras de terre, et on en choisit une hauteur dhomme. Sur place même on fend cette tige en 4, et on garde le quart le plus droit et le meilleur; on en retire la moelle blanche et la partie molle, mais on conserve le tégument, car c'est dans cette partie excentrique que se trouvent les fibres les plus résistantes. Générale- mente reste du travail séxécute au campement, on commence par râcler le côté interne de haut en bas jusqua ce qu'on ait grossiérement enlevé tout ce quiest blanc, jusqu'à Pépaisseur nécessaire. L'indien ensuite, s'asseoit à terre, fixe une extrêmité de Parc entre les deux premiers orteils, appuic Vautre sur son ventre, et polit, affine au tranchant le bout de Parc. Pour cela la main COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 257 gauche passe au dessous du bois et vient forcer sur la main droite qui ap- puie le râcloir sur la tige. On se sert d'un fragment de lame de couteau, mais la tâche est si simple qu'on peut Vaccomplir avec le premier objet tranchant venu. Il est digne de remarque que la pose, Pattitude pour effectuer le travail des ares est identique jusqu'à la minutie, comme Pauteur "a observe, chez Paulino, du groupe Choup-Choup, chez Pokorine, du groupe Miniajirun, et selon la description de Kristino, chez les Krenaks. Cette uniformité conduit à supposer une grande ancienneté du procédé. Ou peut dire avec assurance qu'il remonte à Pépoque oú les Boruns mavai- ent pas encore reçu le fer des blancs et se servaient encore d'outils de pierre. Wied remarquait déjà que les Botocudos n'employaient pas de couteaux déjá faits, mais en fabriquaient avec n'importe quel râcloir; et Kristino affirma que jusqu'à nos jours, au lieu de couteaux, les Krenaks se servaient souvent de pierres tranchantes. Quand Parc est ainsi préparé on le cire, et on enroule les extrémités avec la pellicule de Pimbé, ce qui empêche le détachement des fibres noires et la possiblité des échardes. La corde se passe par un nocud à une extrémité, puis courbant Pare sur le genou, on la tend à Vautre bout de Parc. C'est par la detorsion qu'on la détend, et par la torsion, au contraire, qu'on la tend. Les embouts de flêches sont de trois types: les longues, dentées, sont faites du bois dur (laranjeira do matto, Astrocaryum), les plus courtes avec une fourche au bout, d'une reúnion de tiges de laranjeira do matto, et enfin les plus usuelles de bambou en forme de couteau. On a toujours des paquets de ces derniêres en réserve et on les suspend au dessus du feu pour leur donner plus de résistance. La face interne de ces embouts est décorée chez les Krenaks avec la couleur rouge de "urucum. A mesure qu'on en a besoin, on tire les pointes tranchantes, prêtes, de leur paquet, eton achêve Pocuvre en les fixant aux hampes. Les hommes dans leurs expéditions portent avec eux des paquets de ces embouts tranchants. L'année précédente Kristino avait vu pas mal de ces couteaux faits de bambous chez les Krenaks, mais Pauteur personnellement n'en a pas ren- contré. Is s'en servent pour se couper les cheveux. La hampe de la flêche se fait avec un bambou fin «laquarinha» ou «creciuma » (dansle dernier cas, on n'y met pas d'embout, et c'est la hampe elle-même, affilée qui sert de pointe). Comme plumes pour le talon, on préfêre les plumes d'urubú (Cathartes) comme étant les plus solides, mais on emploie aussi des plumes d'ara, d'epervier (gavião), de pénélope, et même des plumes de poules, mais ces derniêres servent plutôt pour les flêches des enfants. Avant que de fixer les plumes, on les compare soigneusement, et 7479-913 33 258 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL XXIL on les appareille deux à deux. Avec un couteau on coupe une partie des barbes, et ou les réduit à "un des deux côtés seulement de la tige, puis la pointe ainsi délite obtenue, est fixte à Vextrémité postérieure de la flêche, et cette même tige, appliquée en hélice sur la hampe est fixée sur des fibres. C'est la pelure de Pimbe (philodendron) qui sert de len pour Pattacher ams. Les enfants jouent à larc constamment, et surtout s'exercent à tirer les poissons; à Pancas on les voyait parfois des jours entiers dans la riviere avec leurs petits arcs et de longs bâtons menus au lieu de flêches, dont ils plongeaient la pointe dans eau, visant des Dorades cuirassés qui rampaient sur le fond. Le fils de Mowuni, encore tout petit, avait déjá reçu un petit arc avec des flêches en brins de paille, terminées par un bouchon de moelle de bar- riguda» et dont il se servait contre son petit frêre à la grande joie des deux. Tout ce qui touche à Parc est chose sérieuse et "on ne doit pas même menacer avec cette arme par piaisanterie. L'auteur raconte comment une menace de ce genre entre deux enfants causa une profonde terreur chez la petite fille qui en avait été "objet, terreur Jongue à se calmer. L'arc et les flêches sont employés aussi dans les incursions, et les vil- lages brésiliens nourissent une certaine crainte à demi superstiticuse des taquaras (des bambous) ainsi que Pon désigne les pointes des flêches des Boruns. Les Indiens regarderaientils Phomme comme un but de chasse, au même titre que les javalis, les cerfs, les singes etc.? Lauteur n'a pu avoir aucune information nouvelle à ce sujet, en dehors du témoignage suspect d'un certain Lulu (adjoint du chef de Pancas, qui parle parfaitement la langue des Indiens, mais qui ne laisse pas quelquefois de se tromper, pour faire un peu d'effet). Celui-ci prétendait avoir entendu raconter par quelques vieux indiens qui avaient sejourné au Poste, que la partie la plus savou- reuse du corps humain serait le poignet, ou il y a beaucoup de graisse, tandis que les fesses sont immangeables, à cause de leur amertume. Kris- tino affirma à Mr. Manizer que les Krenaks nient toute anthropophagie, mais qu'ils en accusent les autres groupes. La préparation culinaire des aliments est Poffice des femmes; ou n'énlêve la robe que sur quelques animaux, comme le jaguar, le cerf, Pagouti; sans aucun doute à cause de leur vente. Les peaux de biches constituent un objet de transactions pour beaucoup de races indiennes (Kadiuveus, Patachos Machakaris) qui entrent en contact avec les néo-Brésiliens; mais les Krenaks se servent aussi de ces pcaux comme de lititres. Pour toute autre chasse on conserve la peau, on en brúle la toison et on cuit la viande avec son cuir. DD E EDS EN a 7 O COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 239 On garde parfois une partie des animaux en réserve, et pour qu'elle ne se corrompe pas, on la fume ou on la cuit à petit feu et on la suspend au toit de la cabane. Les Indiens cuisent en outre des fêves, du riz, du poisson; pour cela ils se servent d'un gros bambou dont ils font un vase qu'ils placent incliné sur Je feu, avec de Peau, et ou ils plongent ce qu'ils veulent cuire; le bambou vert ne brâle qu'à Pextéricur et [eau y bout três bien. C'est ainsi que les Krenaks cuisintrent le riz la premiêre fois qu'ils en reçurent du gouvernement, maintenant ils ont tous de petites marmites. Quand le manger est cuit ils fendent le bambou et sen servent comme d'assiettes. A Pancas c'est ainsi encore que Pon cuit le poisson, bien qu'il y ait en abon- dance des utensiles européens. ls emploient les grains de mais à la fabrication de galettes: on les pile dans des mortiers, on délaye la pâte avec de Peau, puis on Penveloppe dans une feuille pour la faire cuire sur des charbons; le plus souvent, d'ailleurs, ils se contentent de griller les épis et ils cassent admirablement avec leurs dents les grains qui sont secs et durs comme des pierres. Les Boruns ne connaissaient ni n'employaient le sel. II fallut beaucoup d'efforts aux « civi- lisateurs » officiels pour en faire adopter Vusage. Les Krenaks, quand ils goiútaient des aliments salés, crachaient pendant longtemps; aujourdhui cependant ils réclament le sel comme toute autre nourriture. Néam- moins, même à Pancas, on trouve des femmes qui jusqu'ici refusent Palimentation salée, et préferent les produits de la forêt sans aucun assai- sonnement. Dans Peau de boisson ils mêlent souvent du miel, mais leur friandise consiste surtout en larves. Les Indiens observent la place oú les abeilles font leur nid, parfois à une grande hauteur. Lã, ils arrivent avec des haches, des tasses faites de coquilles, de la tille machée, ou même un faisceau de fibres dissociées de feuilles de bromeliacées. On abat Parbre, on défonce le couvercle de la cavité ou est le nid et de Torifice on tire les ravons, les nymphes, etc. Dans le miel qui reste au fond du trou, ils plongent la filasse de tille, qui sen imbibe comme une éponge; aprês quoi ils Penveloppent de feuilles et Pemportent. Dans la cabane on extrait le miel par pression, on détrempe la tille dans Peau qui en devient douce et parfumée. Dans le monde des friandises entomologiques, il faut citer aussi les larves grasses d'un coleoptere que Pon rencontre dans le bois du Jaracatiá. En général, malgré la richesse vantée de la nature tropicale, la nour- riture ne s'obtient pas à bon compte. Presque constamment les Borwns souffrent de la faim. Lors de leur premiére rencontre avec Pauteur les Krenalks frappaient fortement leur ventre tendu et faisaient une mine triste et renfrognée, disant qu'ils avaient faim. Il est vrai que par suite de la po- lygamie, les familles sont três onéreuses; il y a beaucoup d'enfants dans 260 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXI chaque groupe, ainsi que de femmes, et il faut y ajouter encore les orphelins, les veuves et les mêres. Aprês les aliments, le cadeau Je plus apprécié est le tabac; les Krenaks affirment que s'ils ne fumaient pas ils mourraient de faim, et faute de tabac (que d'ailleurs ils ne connaissent ni ne sêment) ils fument des feuilles et des herbes. ls fument peu en comparaison des Européens, mais ce sont les vieilles femmes qui fument le plus, et qui ont souvent une pipe appuyée à la botoque de leurs lêvres. Les petits enfants, les adolescents, tous savent néammoins fumer. Les Doissons spiritueuses sont tout à fait inconnues aux Krenaks et ils craignent Peau de vie, car Pinterprête leur a dit que c'est un poison (Kowvk), Toutefois à Pancas Pivrognerie est un fait ordinaire, entrainant aprês elle ses conséquences courantes, rixes, blessures, désordre. L'auteur n'a pu avoir que des éclaircissements trés incertains sur les interdictions de telle ou telle espêce d'aliments. Kristino prétendait que les Krenaks s'abstiennent du poisson Suruby (Pimelodus tigrinus); les femmes ne mangent pas de Barbado (Mycêtes), ni mãle, ni femelle. Les femmes enceintes réclament à leur mari un certain plat déterminé» mais ne touchent à aucun autre. Depuis que dans une propriété sur la riviêre Mucury, prés de Théophilo Ottoni, on a donné aux Krenaks de la chair de chêvre empoisonnée, ceux-ci ne mangent plus de cet animal. Le mariage se pratique de bonne heure pour les femmes. Il est de cou- tume que Phomme qui prend avec lui une fille, — orpheline ou butin qui lui échoit aprês une expédition contre une tribu ennemie — Pélêve, ou plus justement Vengraisse pour en faire sa femme. Au sujet de la plus grande partie des jeunes femmes des Krenaks, Kristino affirmait qu'elles provien- nent du groupe Berén, qui a été annihilé par les Krenaks. La célébration du mariage ne s'accompagne pas de cérémonies, contrairement aux dires des Brésiliens des environs, répétés parmi tant d'autres fantaisies au sujet des Indiens. Sans Pautorisation d'une personne influente et des parents, le ma- riage ne se conclut pas. On offre aux parents et au «capitaine» Mouni des cadeaux, en échange de la fille. Peu de temps avant Varrivée de Mr. Ma- nizer, Pindien Tam avait tué un capivara (hydrocherus). Au liceu de le manger il en donna la chair à un autre, sollicitant en échange la sour de ce dernier comme femme. La fille passa une nuit avec Tam seulement; le jour suivant elle quitta son toit pour vivre dans une cabane séparée avec sa jeune socur. Selon na COMMEMORATIVO DO CENTENARIO DO MUSEU 261 toute apparence, aprês une série d'unions aussi peu solides, dans um àge plus avancé, elle conclura une union plus durable, mais jamais, sans donte, pour toute la vie, car les hommes changent d'épouses, les épouses de maris. Deux ans auparavant Mowni avait changé une de ses femmes avec Inial, son frêre, à Vinstigation de Pune d'elles, qui désirait avoir comme compagne de mariage sa socur plus jeune. Une des femmes (Kapridk) a ssh d'enfants de maris divers, et quelques uns de ces derniers sont encore en vie. Un mari peut avoir un nombre indéterminé de femmes, le plus souvent une ou deux. Kristino connaissait dix femmes a Krenak. Il est vrai que toutes ne le furent pas contemporainement. L'une delles Nim-tok (du groupe Berén) Va abandonné pour vivre auprês de son fils Mouni, Jarik (du même groupe) s'unit à plusieurs autres, et maintenant vit seule, Touk (du groupe Tesúk) est partie chez un autre mari, d'autres sont mortes, si bien que le vieillard resta seul pendant un certain temps, et que Mouni s'en occupait, le baignait, lui mâchait sa viande, etc. Depuis, la veuve de son fils ainé, tem-xé, qui fut tué il ya quelques années, est allée vivre auprês de lui. Ce tem-xé avait eu 4 femmes dont la destinée est instructive: 1. Ngytom — morte. 2. Xakynt devint femme de Mouni, frêre unique et utérin du défunt (cadet), morte également. 3. Kapriúk, actuellement femme d'Iniat, frere unique du défunt (c'est à dire fils également de Krenak. 4. Kiwak, qui devint femme de Krenak: (pére du défunt) aprês une longue résistance. Elle alleguait à Mouni et Kristino -qui la voulaient persuader, qu'elle ne pouvait devenir sa femme aprês avoir été sa bru. Il semble qu'il n'y ait que les veuves três agées qui ne trouvent pas d'époux. L'interdiction de mariage s'étend à la mêre, aux soeurs, filles, nitces et aux femmes des fils, comme on le voit d'aprês Vépisode de Kwal:; les cousins se marient sans empêchement autant qu'on le peut comprendre d'aprês les explica- tions de Mowni. L'auteur a vu plusieurs unions d'indiens avec des mulâtresses et de mulâtres avec des indiennes Les néo-brésiliens profitent de Pabsence d'une réglementation forte du mariage chez les indiens, et du penchant des indi- ennes pour les hommes d'une autre race. La vie de ménage n'est pas des plus paisibles. Les maris frappent souvent les femmes, même avec leurs couteaux, aussi le dos, la poitrine, le ventre des femmmes jeunes aussi bien que vieilles, sont-ils couverts de grandes balafres. Quand la vieille femme Wapa retirait sa chemise on pouvait voir de longues et larges cicatrices sur tout son dos, marques de blessures reçues de son mari, dont elle était dailleurs inséparable et extrémement amie. 262 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, XXII Le prince de Wied avait déjá signalé de telles cicatrices. Il advint une fois à I'auteur de soigner cette même femme d'une entaille au front assez profonde, qu'elle avait reçue de son mari, et celui-ci, honteux, expliquait qu'elle s'était ainsi blessée en tombant dans la forêt sur.une branche d'arbre. Chez les Krenaks il n'y a guêre que les petites filles qui soient exemptes de ces cicatrices. Quand la femme se sent à son terme, et que les douleurs commencent, elle sen va dans la forêt et met au monde sur un lit de ramilles. Les plus agées lui enseignent auparavant ce qu'il convient de faire dans Poccurence. Mouni montra à Pauteur Pattitude que la femme prend en ce cas, les pieds appuvyés sur un tronc d'arbre, et les mains saisissant de toutes leurs forces une autre tige. Un employé du poste qui eut Poccasion d'assister presque entitrement à cette scêne, vit une femme porter de suite Penfant à la riviêre pour Je laver, se baigner elle-même, puis enveloppant le nouveau-né dans des feuil- les, retourner chez elle en chancelant (le cordon ombilical balançant dans la marche de côté et d'autre), à une distance de plus de cinq Iilométres. Il n'est pas nécessaire d'insister sur la résistance particuliêre de Porganisme maternel et sur la facilité de la délivrance chez les sauvages. Vallaitement maternel se prolonge, car les enfants qui commencent à marcher et à parler tétent encore longtemps leur mêre. Les enfants commencent de bonne heure à se trainer : ici ils se brú- lent au foyer, lã ils se heurtent à des branches, plus loin ils glissent dans VPeau : toute leur éducation se fait en pleine liberté. Quand les mêres se fã- chent elles battent les fils et les filles, ct la marque des coups en subsiste parfois; il est vrai que généralement les enfants ne demeurent pas en reste, et que cela se termine par la fuite du plus faible. Les petits enfants de Mouni à chaque coup rendaient la pareille et poussaient des cris, d'ailleurs à Poc- casion de ces peignées les pleurs et les hurlements ne manquaient jamais. Il y a cependant des familles ou Pauteur n'a pu assister à aucun épisode de ce genre. Pour calmer les enfants, les contenir, les empêcher de sé- loigner de la maison, les mêres les effraient avec les revenants et le jaguar (Kuparak), et vraisemblablement aussi avec le « brésilien » (Karai) car les petits enfants ont terriblement peur de tout étranger. Á cause de la complexité des relations de famille, etde la [acilité des malentendus sur ce sujet, les explications doivent être acceptées ici avec une certaine circonspection. Il est intéressant de relever néammoins que les cousins et les frêres du même pere (mais de mêres différentes) portent la même désignation. La COMMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DO MUSEU 263 niêce et la belle-fille ont une même appellation. Le beau pêre » Diagnostical ss (ER O te Ro Ro RR = Ro TE SR » Prophylacticali RE RR RE Appendices: ps essere ei E Mages a Ped pe ARES e a NR = O O RO Expla ligiusasd o Apesg sr Pepe ERR SN RS GorcEIX (H.) — Prefacio aos Estudos geologicos e mineralogicos sobre algumas localidades na Provincia de Minas Geraes . . ..... HARTT (C. F.) — Sobre algumas Tangas de Barro cosido, dos antigos indigenas deiMarajo E RE CRE HARTT (C. F.) — Contribuição para a ethnologia do valle do Amazonas HARTT (C. F.) — Descripção dos objectos de pedra de origem indigena conservados no MuseuiNacionalit HEMMENDORFF (E.) — Relatorio das excursões effectuadas na margem esquerda do Rio Branco, em S. Paulo e no Itatiaya, na serra da Mantiqueira RSRSRS E EAR ER cR CO eo e Re SE = HoEHNE (F. C.) — Orchidaceas dos arredores da cidade de S. Paulo HERING (H. von) — Descripção e Anatomia de Peltella palliolium ... KRroNE (R.) — Estudo sobre as cavernas do valle do rio Ribeira. .. LACERDA (J. B.)— À acção physiologica do Urari. . . ....... LACERDA (J. B.) e Rodrigues Peixoto — Contribuição para o estudo anthropologico das raças indigenas do Brazil. . ........ LACERDA (]. B.) — Idem, sobre a conformação dos Dentes. . . ... LACERDA (J. B.) — Investigações experimentaes sobre a acção do ve- nenoideiBothropsijararacala RR op Additamentos dsimesmas SR CR LACERDA (]. B.) — Algumas experiencias com o veneno de Bufo ictericus SDiXc o 6,15) o RR o rapa e ER Cor a ST p= ERRO SP - LAacERDA (J. B.) — Investigações experimentaes sobre o veneno e (rar talusshorridus SR OSS E Pe DESIRE Re Re Pe RR Ri ME Il — Symptomas, lesões anatomicas, postmortem, Alterações do sangue, mecanismoldal morte; Fetc a RR CEEE LACERDA (]. B.) — Contribuição para o estudo anthropologico das raças indigenas do Brazil — Craneos de Maracá, Guiana brasileira. LACERDA (]. B.) — Nota sobre as condições que favorecem a decompo- sição dOS OSSOS: 1-4 “eim cr dil is, e! ora rei RSS Gob ob pe ua e E£o LACERDA (J. B.) — Contribuição para a anthropologia brasileira — O homem! dos sambaquis FEET E LACERDA (J. B.) — Curare, préparé au moyen d'une seule plante de la famille des Menispermées (Anomospermum grandifolium Ei- Cher) = 2. + css re Tso can A aa ES ARE SR RR ANNO 1901 VOL. VI XI PAG. 159 135 139 133 175 159 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. LACERDA (J. B.) — Recherches sur la cause et la prophilaxie de la FUNME TAM 2 Sic EPE ÃO RR e O SA rr do qd RP LACERDA (J. B.) — O microbio da febre amarella - Contestação á con- clusão negativa da Commissão Americana em Havana e da Com- Euuissaoiprancezaino Rioide Janeiro da LACERDA (J. B.)—De Variis Plantis Veneniferis (Studium Physiologicum) LACERDA (J. B.) — Le microbe da la Fitvre jaune. . .....c.... LACERDA (J. B.) - As formas ultramicroscopicas do microbio da febre ENGELS Cad SME eia DERROTA RR LACERDA (]. B.) — Contribution à V"étude de la cause du Béribéri. .. BEAOI(ESS.) — Antonina Prehistorica . a cc cclcscvec we. LEE (T. H.) — A historical sketch of the development of miningin Brazil LEME (A.) vid. Betim Paes Leme. Lima (A.) vid. Costa Lima. Loso (B.) — O Museu Nacional de Historia Natural . . ....... RRBONBNE Avilhatdalirindade o ss SD MAGALHÃES (B.) — Biographia de Antonio Luiz Patrício da Silva Manso MaANIZER (H. H.) — Les Botocudos d'aprês les observations recueillies pendantiunisejour chezieux en 1915. 2 ua ess Gn a MELLO REGO (M. do C.) — Artefactos indigenas do Matto Grosso . .. MIRANDA RIBEIRO (A.) — Sobre a Mydaea pici Macq. . ....... MIRANDA RIBEIRO (A.) e C. Schreiner. A Collecção de peixes do Museu Nacional do Rio de Janeiro . .. MIRANDA RIBEIRO (A.) — Basilia ferruginea. Genero novo e especie nova da familia das Nycteribias . . . . 2... 20000000. MIRANDA RIBEIRO (A.) — Notas Zoologicas : E Umidistomiúmidasiaves: 2 22 De = a an HE Pimay Varieratus a E oo seta alho MIRANDA RIBEIRO (A.) — Genus Megalobrycon, Gnthr. Seu enumeratio systematica hujus generis characinidarum specierum. . . .... MIRANDA RIBEIRO (A.) — Braula ceoca, Nietsch. . ......c... MIRANDA RIBEIRO (A.) — Vertebrados do Itatiaya (Peixes, Serpentes, Saúrios Aves e Manimiieros)). |. am pofieifoi jo bo po) jo! fe tm io) (a jo) to) so so MIRANDA RIBEIRO (A.) — O Porquinho da India e a Theoria Genealogica. MIRANDA RIBEIRO (A.) — Alguns dípteros interessantes . . . ..... MIRANDA RIBEIRO (A.) — Fauna brasiliense (Peixes): Tomo I— 1º parte — Noções geraes de morphologia e phy- FrOLO pi GUESS O ES SERRO SEN aa E PESA 28 Dotato — Taxonomia. ce joicenio ob ue) atue) iatio: (o) qa) o aco 3º parte — Algumas indicações bibliographicas. . .... Tomo II — (Desmobranchios) ResenhalhistoriCas So PE RD o e Sotornnatla o ovo o 6 Apos Pora Po ce Pap e sous Rd BiDHOgtapitanR o = (o os estes e ren oJlis= ais Nati qo) (a sept Tomo IV — (Eleutherobranchios Aspirophoros, Physostomos Seleracanthos) Ro RN apa co) one pos Spaniel ee XXI ANNO 1903 1911 VoL. XII XIV 279 PAO. 280 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL Resenha histórica. me RD E e ASPILODPNDOLOS wo so ves Fender ER RE CRC RP Bibliographia; «sb oe Ra Poa PRESS ER PR Indicer- «cone to o RS EN MIRANDA RIBEIRO (A.) — Fauna brasiliense (PEIXES) : Tomo V — Eleutherobranchios Aspirophoros.— Physoclisti. . lºsparte= Resenhalhistoricali RD 28 parté cs te hrt Aod LO RO CRC NED S E 32 parte Bibliographialelndice ns MIRANDA RIBEIRO (A.) — Relatorio. Os processos de Taxidermia no Museu Nacional do Rio de Janeiro — 3 partes. . . . 2.2.0.4. MIRANDA RIBEIRO (A). — Lachesis lutzi (uma variedade de L. pictus Tchúdi)' .2s arestas pa dar e Da Do o rg foro po E SD PS MIRANDA RIBEIRO (A.) — A zoologia no seculo do Museu Nacional do Rio de Janeiro Gini. GA E atos o e e RR e MIRANDA RIBEIRO (A.) — À fauna vertebrada da Ilha da Trindade ., MOREIRA (C.) — Contribuições para o conhecimento da fauna brasi- leira; Crustaceosiido Brazil E E MorEIRA (C.) — Crustaceos do Brazil. Nota appendice ás Contribuições para o conhecimento da fauna brasileira . . . 2... ..cc.cc. MOREIRA (C.) — Crustaceos da Ponta do Pharol em S. Francisco do Salino EstadordesSanta Catharina MOREIRA (C.) — Vermes oligochaetos do Brazil. (Contribuições para o conhecimento) darfanrnanbrasileira) RR MorEIRA (C.) — e Hemmendortf (E.) — Relatorio das excursões eftec- tuadas na margem esquerda do Rio Branco, em S. Paulo e no Ita- tiaya maserraidatMantiqueitaço CO a MorEIRA (C.) — Uma especie nova de Amphipode orchestideo, que vive a 2.240 metros sobre o nivel do mar. (Allorchestes pernix Di; SDS) 6 ento ERES arado go onça 72 RE MPR VET PROERD RA MOREIRA (C.) — Campanhas de Pesca do “ANNIE”. Crustaceos. .. MOREIRA (N.) — Insectologia. [Lepidopteros. A metamorphose de uma Heliconiasa.; -SSdsficias shey é Ear E ER ee aa RO o MULLER (F.) — A correlação das flores versicolores e dos insectos PrONUDOS;: «= assado og ee o aa RD OR RT a E a MÚLLER (F.) — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies Danais erippus e Danais gilippus. . . . .....0.0. MULLER (F.) — Os orgãos odoriferos das especies Epicalia Acontius . [le 'Myscelia Orsis Drum RR MULLER (F.) — Os orgãos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros Supplemento 5 pa To pao ai epic ie DR e RS MULLER (F.) — Os orgãos odoriferos da Antirrhea archaea. Hubner. .. MULLER (F.) — À prega costal das Hesperideas. . . ......00. MULLER (F.) — Sobre as casas construidas pelas larvas dos insectos trichopteros da provincia de Santa Catharina. Introducção. . ... Supplemento ss" spo ss to po go qa) a e SO a ARA e MULLER (F.) — Descripção do Elpidium Bromeliarum (Crustaceo da familiaidosiCytherideos) Rr RR RR E MULLER (F.) — À metamorphose de um insecto diptero. . . ..... 1º parte — Descripção do exterior da larva. . . . ...... 2" parte —'Anatomia da larva. RR ANNO 1903 XI XI 119 159 e (A TRE INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, 3º parte — Anatomia da larva. . +... cce. 4º parte — Anatomia da chrysalida e insecto perfeito . . . MULLER (F.) — Trichodactylus — siri de agua doce sem metamorphose MÚLLER (F.) — O camarão miudo de Itajahy, — Atyoida potimirim .. MULLER (F.) — O camarão preto. Palaemon potiuna : 1º parte — Descripção do adulto. . . «cce 2º parte — Metamorphose dos filhos. . . . cc MULLER (F.) — Descripção da Janira Exul, Crustaceo Isopode do Estado HeSauta Catharina. sMess a» fm Pe) tei e fantoy ta da) e) ap toi fo) 7 800) jo NerTO (L.) — Estudos sobre a evolução morphologica dos tecidos nos RAT ESP Arm ento SOS ave qo da) vo] né) dagpalã a nal a dao opniao Do 0) Da) no ha ed NBA CLA Guto OO pad A a PO DR NETTO (L.) — Apontamentos sobre os Tembetás, adornos labiaes de pedra, da collecção archeologica do Museu Nacional (4 partes) . . NerTO (L.) — Resumo do Curso de Botanica do Museu Nacional, em ERON O RR SDS SO cus, erjenrayras =) nbr terços 2 arte dá NETTO (L) — Algumas palavras sobre a publicação do texto completo da « Flora fluminensis » de Fr. José Mariano da Conceição Velloso NETTO (L.) — Investigações sobre a Archeologia brasileira . . . ... PAES LEME (A.) — vid. Betim Paes Leme. Peixoro (].) — vid. Rodrigues Peixoto. PENNA (D. S.) — vid. Ferreira Penna. PizaRRO — Nota descriptiva de um pequeno animal extremamente curioso é denominado Batrachychtis. . . ... cce RANGEL (E.) — Contribuição para o estudo das Puccinias das Myrtaceas RANGEL (E.) — Fungos do Brasil, novos ou mal conhecidos . . ... RATHBUN (R.) — Observações sobre a geologia. Aspecto da ilha de Ita- parica na Bahia de Todos os SENNES o ca nono a pro re acao do do) Dae RIBEIRO (A.) — vid. Miranda Ribeiro. RODRIGUES FERREIRA (À.) — Memoria sobre o peixe Pirá-Urucú. .. Memoria sobre o peixe Boy e do uso que lhe dão no Estado do Tão Dito a/c roRo O Lo eniRDA o Di secas e ECN dE RODRIGUES FERREIRA — Memoria sobre Yurara-Reté . +... ..-. RODRIGUES FERREIRA — À proposito de uma estampa representando um inio CEidMENS doe jo sp po ve nr ORE p= PO MO da EsRUa DO a EU RoprIGUES Peixoto — Contribuições para O Estudo Anthropologico das raças indigenas do Brasil-meo o as o e (oh su Pal Pe fRage ay Fe PICA (o) iai = RODRIGUES PEIXOTO (].) — Novos estudos craneologicos sobre os Bo- nanDos EG A 6 sa Bi a pon Are patio ram o ota RA ROQUETTE-PINTO (E.) — Rondonia (Anthropologia, Ethnographia). .. ROQUETTE-PINTO (E.) — Centenario do Museu Nacional (Discurso) . . SAMPAIO (].) — Uma orchidacea nova (Restrepia Duseni. A. Sampaio) . SAMPAIO (].) — Contribuição ao Estudo da Flora do Estado de Minas Cicgtã 2 oh ESSE PO qo ea OR AS RU e ERRnATONdo) = tOrchidaceas. = 2a. = so e tra) ape cr os SO SAMPAIO (].) — Relatorio da Commissão desempenhada na Europa para aperfeiçoamento de conhecimentos botanicos. . . . . cc SAMPAIO (J.) — A Flora do Matto Grosso. Memoria em homenagem aos trabalhos botanicos da Commissão Rondon o tes a pio Tm de SAMPAIO (].) — À secção de Botanica no primeiro seculo da existencia do MS SONEO NAS TS 6 or 5. quo O leio RD RS ORDER 7479-918 VI XX XXII XV XVII XVIII XVII XIX XXII 282 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. SCHREINER (C.) é MIRANDA RIBEIRO : À collecção de peixes do Museu Nacionalido Rioide Janeiro: E EE ERR SILVEIRA (A.) — Especies novas da Flora o) Estado de Minas Eros Taunay — vid. d'Escragnolle Taunay. TESCHAUER (C.) — Algumas notas sobre Ethnologia e Folk-Lore na Flora e a Avi-fauna . .... - Travassos (L.) — Informações Op (o) maleta heiminihologico Fo leccionado na ilha da Trindade em 1916. .... . ULE (E) UtriculariasZepiphytass CCEE ULE (E.) — Relatorio de uma excursão botanica feita na Serra do Itatyaia. . . o. DON TONA Di rn Dr Dr DL Dia. Éro VELLOSO (Fr. J. M. c)— Flora Hindi seu descriptionum plan- tanun praefectura Feto N(7O0) RE WHITE (C.) — Contribuições à Palesntalo ia do Br ie WIENER (C.) — Estudo sobre os sambaquis do Sul do Brazil . XXII ANNO 1903 1881 1887 1876 PAG. sd INDICE ALPHABBTICO POR ASSUMPTOS ANNO AMAZONAS — Contribuição para a ethnographia do valle do — (C. F. AO) alo aca DEDE DEVE DESDE mes PERA E DE qc DO RO na RR RAR 1885 AMAZONAS — Contribuições para a geologia da Região do Baixo — (O. A. Derby) SM PAM om ogia OR SW alias ion ra cptios [En da SA [od pior den es op 1877 AMERICANISMO — Archeologia classica e — Conferencia realisada em Março de 1915 na Bibliotheca Nacional (A. Childoj E a 1916 AMPHIPODE ORCHESTIDEO — Uma nova especie de — que vive a 2.240 metros sobre o nivel do mar (Allorchestes pernix n. sp.) (C. NTOReLra Rar RR A quitS 06) = Oia onça as o eric pol tios asda os ei 1903 ANTHROPOLOGICO — Contribuições para o estudo — das raças indigenas do Brazil (A. Rodrigues Peixoto e J. B. Racerda)R 1876 ANTHROPOLOGICO — Contribuições para o estudo — das raças indígenas HoiBrazil(]- B= Lacerda) e o ne eo» 1876 ANTHROPOLOGICO — Contribuição para o estudo — das raças indígenas do Brasil — Craneos de Maracá (J. B. Lacerda). . . . ..... 1879 ANTHROPOLOGIA — Resumo do Curso de — do Museu Nacional, em 1877 1877 ANTHROPOLOGIA BRASILEIRA — Contribuição para a —; O homem dos sam- DREunSa(| B-mEacerda)) st 7as +, 06) as cesges aires cal Da o Peça e Pegar to 1885 ANTONINA PREHISTORICA — (Ermelino S. de Dedo) SsESaES e ata 6 1919 ARCHEOLOGIA BRASILEIRA — Investigações sobre a — (L. Netto). . .. 1885 ARCHEOLOGIA CLASSICA E AMERICANISMO — Conferencia realizada em Março de 1915 na Bibliotheca Nacional (A. Childe). . . . .... 1916 ARUANS — Algumas palavras da lingua dos — (D. S. Ferreira Penna) 1879 ASPIROPHOROS — Eleutherobranchios — Physostomos Scleracanthos. Peixes, Tomo IV (A. Miranda Ribeiro) cs Rae Ss pr ougra olpi= Pebio 1911 ASPIROPHOROS PHYSOCLISTI — Peixes, Tomo V (A Miranda Ribeiro). . 1918 ATYOIDA POTIMIRIM — O camarão miudo do Itajahy (F. Miller). . ... 1892 AUTOPSIE D'UN MONSTRE CÉPHALOTHORACOPAGE MONOSYMÉTRIQUE DE RNCEIPORONE (A Childe)f sn Saens ss nn So 1916 AvI-FAUNA — Algumas notas sobre Ethnologia e Folk-lore na Flora e, BM peschanens. 50. us nodes ndo do cnss seda censo and 1919 BAHIA DE TODOS OS SANTOS — À bacia cretacea da — (G. A. Derby). . 1878 BASILIA FERRUGINEA — Genero novo € especie nova da família das Nic- teribias (A. Miranda RiDei£O) Rca sale eo Ao RES aU eireaata == 1903 BENDEGO — Estudo sobre o meteorito de (AMO Derby) 1875 BERIBERI — L'étude de la cause du == (([- Bi abacenda)ie «Been te is 1909 BIBLIOGRAPHY — A — of the geology mineralogy and paleontology of BracilaQ. OsABrannenas DS aaa) do po ana apta tao rara 1903 BIoGRAPHIA — de Antonio Luiz Patrício da Silva Manso — (B. Ma- 1919 TELECO EE DDS TE O 5 O ERON DR O VoL VI IV H VI XXII VI XIX IV XVI XXI VIII XVIII XXI HI XI IX XV XI XXI PAG. 284 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, BORÓRO — Apontamentos para a organisação da Grammatica — (J. A. Caldas) Ares O MEO RR oro 8 qa a Me VS o do nan o o DAR BorAnica — Resumo do Curso de — do Museu Nacional em 1878 (L. Netto) Ra Eca RCE a os bora ea R io a te to DR NR BoTaNICA — A secção de-- no primeiro seculo de existencia do Museu Nacional (A. J. Sampaio)... ... ERES CAS duo rs BOTHROPS JARARACA — Investigações experimentaes sobre a acção do venenosde-=(|PPBMAlacerda) RR Ro Borocupos — Novos estudos craneologicos sobre os — (Rodrigues ABA) o ora pra lavo adro & 5 od TEME po or qo RM Ei EN END BorocuDos — Les — d'aprés les observations recueillies pendant un sejour cheux eux en 1915 (EH Manizen E BRAULA. CEOCA NIETSCH — (A. Miranda Ribeiro) . . ...... 0... BUFO ICTERICUS, SPIX, — Algumas experiencias com o veneno de — (J- Bo Bacerda) cdr Re DE RR e RR RES NRRR= RR CAFEEIRO — Relatorio sobre a molestia do — na Provincia do Rio de Janeirol(Goel(i) ES ERR RC RR RR E CAMARÃO — O — miudo do Itajahy — Atyoida potimirim (F. Miiller) CAMBEBA — A proposito de uma estampa representando um índio — (AMRodrisnesmEerretra) MR O en ED q == DR RR == CAULES — Estudos sobre a evolução morphologica dos tecidos nos — sSatmentosos ILE UNetto) E ETR O RT DS CAVERNAS — Estudo sobre as — do valle do rio Ribeira (R. Krone). . CERAMIOS — Apontamentos sobre — os do Pará (Carta ao Dr. La- dislaniNetto) == (DES RerreiraiBenta) RR RE CHALCIDIDEOS — Sobre alguns — parasitas de sementes de Myrtaceas (io MASON bimes sos Dao co bo oo pico lv.o bos COLLECÇÕES ZOOLOGICAS do Museu Nacional. . ... 2.2.2... 00. CoLLECÇÃO — A — de peixes do Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. MirandaRibeiro) 8. 2. e Re RO CAR SD aaa E No ERR CorRELAÇÃO — À — das flores versicolores e dos insectos pronubos (SS ANS altaro ro, 9 bm Bb a ofosonrd ia Boo Doc CosrTAL — A prega — das Hesperideas (F. Miiller). . . ....... CRANEOS DE MARACÁ — Contribuição para o estudo anthropologico das raças indigenas do Brasil (J. B. Lacerda). . . ....... CRANEOLOGICOS —Novos estudos — sobre os Botocudos (P. Rodrigues) CRETACEA — À bacia — da Bahia de Todos os Santos (O. A. Derby) CROTALUS HORRIDUS — Investigações experimentaes sobre o veneno de = (11 B/; Lacerda). e uepso ue papuao MoP bo fogo Vote top RR PR ADE SR CRUSTACEOS DO BRASIL — Contribuição para o conhecimento da fauna brazileira (CG. Moreira): .s (Mtvrs tos feio fe Ron e ENE E CRUSTACEOS — Nota appendice ás Contribuições para o conhecimento da fauna brasileira (C Moreira) CRUSTACEOS — da ponta do Pharol em S. Francisco do Sul, no Estado de Santa Catharinal(€; Moreira) CRUSTACEOS — Campanhas de Pesca do ANNIE (C. Moreira) . . ... CURARE — preparé au moyen d'une seule plante de la famille des Me- nispermées (Anomospermum grandifolium Eichler)—(]. B. Lacerda) DENTES — Contribuição para o estudo anthropologico das raças in- digenas do Brasil. Sobre a conformação dos — (J. B. Lacerda) XXII ANNO 1903 1878 1919 1877 1885 1919 1905 1878 1887 1892 1903 1876 1909 1877 1916 1876 1903 1877 1878 1879 1885 1878 1878 1901 1903 1903 1905 1901 1876 VOL. INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, DESMOBRANCHIOS (Peixes) — Tomo II (A. Miranda Ribeiro) . . ... DEUSES — Os — e os Mortos nas crenças antigas (Conferencia realizada em Março de 1916, no Museu Nacional). (A. Childe). . . .... DevonIANos — Molluscos — do Estado do Pará, Brasil (J. M. Clarke) DIAMANTIFERA — Geologia da Região — da Provincia do Paraná, no ERA ZIO (TA IDERDV) = dna 0 aptos OP OA N TG ia! ca ONO 61 na Ant 6) te DIAMANTIFERAS — Observações sobre algumas rochas — da Provincia de Ninas Geraes (OA. Derby) 0. Se sra = use) o o a) 2a DIPTERO — A metamorphose de um insecto — (F. Miiller). +... DIPTEROS — Alguns — interessantes (A. Miranda Ribeiro). . . .... Distomum — Um — das aves. Notas zoologicas. Parte I (A. Miranda PUDE é vor Gen SL GD O Del CA OE CEPE PORTO RT ELEUTHEROBRANCHIOS — Spirophoros. (Peixes). Tomo IIl (A. Miranda PDS O É o E av o Ted E SEER SEP Rn dr E A ELEUTHEROBRANCHIOS — Aspirophoros Physostomos Seleracanthos. Tomo-IV (A. Miranda Ribeiro). . .. 2... 2.00. ccsc.. ELEUTHEROBRANCHIOS — Aspirophoros Physoclisti. Peixes. Tomo V Am vicandas Ribeiro)... =. 0, e atos adro) entendo) tor o av talro mp e ELPIDIUM BROMELIARUM — Descripção do — (Crustaceo da família dos yiieroides) (ES Miller). ss Ds ae Ro lda o To ETHNOLOGIA — Contribuição para a — do valle do Amazonas (C. F. EO) Co cuatp EB AGIEND ESONO o EE EaD OTA DAT MES ETHNOLOGIA — Algumas notas sobre — e Folk-lore na Flora e Avi- ERA Nheschaner) e cao e pane) a ] sho ongec no jon jaja io, al 10 EvoLução — Estudos sobre a — morphologica dos tecidos nos caules SAR entosos! (15 Netto)5 a apta el o) = aja a) noi oie o biapnos into pio FAUNA BRAZILEIRA — vid. Peixes. Tomo VI (A. Miranda Ribeiro). . . FAUNA BRAZILEIRA — Contribuições para o conhecimento da — (Crus- taceos do Brazil) — (C. Moreira) . . . .... 20 cce ee. FAUNA — A — Siluriana superior do rio Trombetas, Estado do Pará, Eros MERAS e ROSS o pla o Ae RE Rs OR SS FEBRE AMARELLA — O microbio da — (Contestação à conclusão nega- tiva da commissão americana em Havana e da commissão franceza no Rio de Janeiro (J. B. Lacerda). . . . ... cc cc... FEBRE AMARELLA — As formas ultramicroscopicas do microbio da — dl. Bo ILS E e E SR RS SS OP RD o FIEVRE JAUNE — Recherches sur la cause et la prophylaxie de la — RE lacerdajsPs o e cs ,o gema joio oiaes to mp pone) o) 1a) Ja Sa FIÉVRE JAUNE — Le microbe de la — (J. B. Lacerda). . . . FLORA — Algumas notas sobre a Ethnologia e Folk-Lore na — e Avi- inune(6s JNEsd euiso BepoS DERA PE ER CORRE FLORA — A — do Matto Grosso. Memoria em homenagem aos trabalhos botanicos da commissão Rondon (A. ]. Sampaio) . . ...... FLORA — Contribuição ao estudo da — do Estado de Minas Geraes (ARRIERS am paia). eye ore eo ooo 2 pos eme aba age s oe FLORA — Especies novas da — de Minas Geraes (A. Silveira) . . . .. FLORAE FLUMINENSES — de Fr. José Mariano da Conceição Velloso — Algumas palavras sobre a publicação do texto completo da — (Lo SBD) aco voe ao = pus SL al RE RS FLORE — Sur la — de la Serra do Itatiaya au Brésil (P. Dusén) . . .. 1901 1899 1907 1909 1903 1909 1919 1916 1916 1919 1881 1881 1905 XXI XI 286 INDICE DOS ARGHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, FLORES — correlação das — versicolores e dos insectos pronubos (ES Mullen soa Mto net de quo aos o dept ato DO ep Dores o ER FOLK-LORE — Algumas notas sobre Ethnologia e — na Flora e Avi- faunai(6. Teschanen ae. CRS o too pen Fungos — do Brazil novos ou mal conhecidos (E. Rangel). . . ... GENEALOGICA — À Theoria—e o Porquinho da India (A. Miranda Ribeiro) GEOoLOGICA — Synthese — do Brazil (A. Betim Paes Leme). . .... GEOLOGIA — A — da Região Diamantifera da Provincia do Paraná, no Brazili(O:PA. Derby) Es go petge mio qo GENRE DRE = PURE RO a a RAE GEOLOGIA — Observações sobre a — Aspecto da ilha de Itaparica na Bahia ide Todos'os Santos (RaRathbun) RS O GEOLOGIA — Contribuição para a — do valle do Rio S. Francisco (O. AS Derby) vo dee peito pre RPA ao SRD RE Mata RS RO NR VAR GeoLoGiaA — Contribuição para a — da região do Baixo Amazonas (O. A Derby) srs ho tais (o sa RR a A PA o Ep DO a a RENT SR GeoLoGico — Estudo — e mineralogico da região EF. de Ouro Preto, comprehendida entre aquella cidade, a povoação do Taquaral e o RioidoiCarmo (ML SDupre) ae DR GeoLogico — Estudo — da região de S. Bartholomeu e da mina de ouro da Tapera, perto de Ouro Preto (L. A. Correia da Costa). . GeoLoGicos — Prefacio aos Estudos — e mineralogicos sobre algumas localidades na provincia de Minas Geraes (E. Gorceix). . . ... GEOLOGY — A bibliography of the — mineralogy and paleontology of Brazilt(J1€.:Brannen) sd docs focos Sp CRER = GRAMMATICA — Apontamentos para a organisação da — borôrô (J. A. Caldas).=025 4" ma so aa O E Ma RAD PE OR DR RS Sra HeLICONIA — Metamorphose de uma — Insectologia : Lepidopteros (C. Moreira) sra so o, e) no Me e PASO BUS Po a E Bin CS HELMINTHOLOGICO — Informações sobre o material — colleccionado na ilhalda Irindadel(Cravassos) ne Reno ra o to De DRE HESPERIDEAS — À prega costal das — (F. Miller). . ........ INDIGENAS DO BRAZIL — Contribuições para o estudo anthropologico das raças]. |B: ILacerda)s Fa SR RD INDIGENAS DO BRAZIL — Contribuição para o estudo anthropologico das raças (Dentes) — (A. Rodrigues Ferreira) . . . ....... INDIGENAS DO BRAZIL — Contribuição para o estudo anthropologico das raças — Craneos de Maracá (J. B. Lacerda). . . . ...... INDIGENA — Descripção dos objectos de pedra de origem — conservados no Muúsen Nacionali(CRartt) sp on INDIGENAS — Artefactos — do Matto Grosso (M. C. Mello Rego). . .. INDIO CAMBEBA — A proposito de uma estampa representando um — (A. Rodrigues Ferreira)... «m. az ro Mevao to ua poncho Pee RES DS ERR INSECTOLOGIA — Lepidopteros. Metamorphose de uma Heliconia (N. Moreira). «retina et apr R OR Re TO (RESTO ta DN InsEcTOs — À correlação das flores versicolores e dos — pronubos (F. Muller) aro e ME Ao dirt DL REDES DS den aS Jor NT ERR RO DR ITAPARICA — Observações sobre a geologia. Aspecto da ilha de — na Bahia de Todos*os Santos (R. Rathbun). . dci... IrATIAYA — Relatorio das excursões effectuadas na margem esquerda do Rio Branco em S. Paulo e no —, na serra da Mantiqueira — (C. Morgirale Henmendorif) == 5 fes qa o E RE ERR E in o XXI ANNO 1877 1919 1916 1907 1919 1878 1878 1879 1877 1878 1878 1878 1903 1903 1879 1919 1878 1876 1876 1879 1876 1899 “1903 1879 1877 1878 1903 HI XII 159 159 INDICE DOS ARCIHVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, ITaTIAYA — Sur la Flore de la Serra do — au Brésil (P. Dusén). +... ITATIAYA — Vertebrados do — (Peixes, Serpentes, Saurios, Aves, Mam- Ineros) (Av iMiitanda”RiDEIro) arte en as nn o, 6a! 60,0) cj vs ITaTIAYA — Relatorio de uma excursão botanica, feita na serra do — JaNIRA EXUL, Descripção da — Crustaceo Isopode do Estado de Santa ETINARINA (IS: IVMTELLE E) oem sra ho RaDaa ano] du Rorura ro gas Farto Dto [la to 76) 10) sê LACHESIS LUTZI — (uma variedade de L. pictus Tschudi). (A. Miranda UNO) o o E ES S DOC DOS A ETA oO RR LIMAX VARIEGATUS — (Notas zoologicas, Il) — (A. Miranda Ribeiro). . Lingua — Algumas palavras da — dos Aruans — (D. S. Ferreira PTTEM es Gr ugiety scr ISO POA E a REIS ÃO LA LE ECO ia TO REC MACULAS SEXUAES — As — dos individuos masculinos das especies Danais erippus e Danais gilippus (F. Miller) . . 2... 000... MARACÁ — Urnas do — (D. S. Ferreira Penna). . +... . 2.0.0... MARACÁ — Craneos de — Contribuição para o estudo anthropologico das raças indigenas do Brazil — (J. B. Lacerda) . +... ..... MARAJÓ — Sobre algumas tangas de barro cozido dos antigos indigenas 12=((S e EO oonARaREE SR RE RO o PRA ur RRS or a MATTO GROsso — Artefactos indígenas do — (Mello Rego) . . .... MaTTO GROsso — A Flora de — Memoria em homenagem aos trabalhos botanicos da commissão Rondon (A. ]J. Sampaio). . ....... MEGALOBRYCON — Genus — Gnthr. Seu enumeratio systematica hujus generis characinidarum specierum (A. Miranda Ribeiro). . .... METAMORPHOSE — A — de um insecto diptero (F. Miller). . . ... METEORITO — Estudo sobre o — de Bendegó (O. A. Derby). ... MINAS GERAES — Observações sobre algumas rochas diamantiferas da Provincia de — (O. A. Derby)... . 2.000.000... MINAS GERAES — Especies novas da flora do Estado de — (A. Silveira) MINAS GERAES — Contribuição ao estudo da Flora do Estado de — (J. SonRElO | csó go do QU BDE JSD E DO dB PDS EI PLA ar MINERALOGICOS — Prefacio aos estudos geologicos e — sobre algumas localidades na provincia de Minas Geraes (H. Gorceix) . ... MINERALOGICO — Estudo geologico e — da região E. de Ouro Preto com- prehendida entre aquella cidade, a povoação dô Taquaral e o rio do Carmo) — (L. J. Dupré). . . 2... 2.20 ecc re e. MINERALOGY — A bibliography of the geology, — and paleontology of Brazin(i- CG. Branner)i ae san RS MINING — A historical sketch of the development of — in Brazil — (T. E AB) o E ENÓSRC O ES IDE EPE ARA E NDRO ole bo Geo de E MoLLUSCOS — Devonianos do Estado do Pará, Brazil (J. M. Clarke) MORTOS — Os — e os Deuses nas crenças antigas (Conferencia realizada em março de 1916 no Museu Nacional) — (A. Childe) +... MONSTRE — Autopsie d'un — céphalothoracopage monosymétrique de race porcine (A. Childe) . . . 2... ccseca casca. MUSEU NACIONAL — Discurso pronunciado na sessão commemorativa do centenario do — (A. d'Escragnolle Taunay) . .... 00. Museu NACIONAL — O — de Historia Natural (B. Lobo) . . . .... MusEU NACIONAL — Centenario do — (Discurso) (E. Roquette-Pinto). . Museu NACIONAL — A Zoologia no primeiro seculo do — do Rio de Janeiro (A. Miranda Ribeiro) . . .... E UR EPE a ro E Era XXxH ANNO 1903 1905 1895 1892 1887 1903 1881 1877 1877 1879 1876 1899 1916 1905 1879 1895 1879 1919 1916 1878 1878 1903 1919 1899 1916 1916 1919 1919 1919 1919 VoL. XI XII XXI XVII HI HI XII XXIH X XIX XVIII XXI XXII XXI XXII 287 PAO. | 163 288 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. XXIL MUsEU NACIONAL — À secção de Botanica no primeiro seculo da exis- tencialdo (AS | Sampaio) a RR MYyDAEA — pici Macq. Sobre a — (A. Miranda Ribeiro) . . ..... ODORIFEROS — Os orgãos — das especies Epicalia Acontius L. e Mys- celiadOrsis Dria(E Mullen) RR so Co RE ER SP o ODORIFEROS — Os orgãos — nas pernas de certos Lepidopteros (F. WANIDE Gio ava o o Sn E LAIS O 5 porá niO so MBlO avo Broa ODORIFEROS — Os orgãos — da Antirrhea archaea Hubner (F. Miiller) Oxynx=coRO E Pajurdde == (AC Ducke)RS RO E ane se OLIGOCHAETOS — Vermes — do Brasil. Contribuição para o conhecimento darfauna brasileiral(C: Moreira) RR cn a ORCHIDACEA — Uma nova — Restrepia Duseni (A. J. Sampaio). ... ORCHIDAGEZE — (AN |] Sampaio) SR SS ORCHIDACEAS — dos arredores da cidade de S. Paulo (F. C. Hoehne) Ossos — Nota sobre as condições que favorecem a decomposição dos — ()...B. Lacerda) spa ra iso else NA cgiE NR apego a PR POR IS Ouro PRETO — Estudo geologico e mineralogico da região E. de — comprehendida entre aquella cidade, a povoação do Taquaral e ORTioNdosCarmon(E AD up re) Re e PAJURÁ E OITY-COROE (AS Ducke) ER RE PALAEMON POTIUNA — O camarão preto (F. Miller). . . . ...... PALEONTOLOGIA — Contribuição àá — do Brazil (C. White). . .... PALEONTOLOGY — À bibliography of the geology, mineralogy and — of Brazil'(]. 'G: Brannerm s 2% E RS Ro PARÁ — Breve noticia sobre os sambaquis do — (D. S. Ferreira Penna) PARÁ — Apontamento sobre os ceramios do — (D. S. Ferreira Penna) PARÁ — Molluscos Devonianos do Estado do — Brazil — (J. M. Clarke) PARÁ — As Trilobitas do Grez de lreré e Maecurú Estado do — Brazil (1. -MClarke)js» Secos mapeados o A as rapa RR REPOR RR RR ParÁ — Declarações e certas noticias do sítio do — açoens dos mora- doresteiseusicostumesi(Anonyino) RS Se Ra PARANÁ — A geologia da Região Diamantifera da Provincia do — Brazil (O: AcDerby) Es opa ces coro od ee aro Rcc) pe ONE Re RR RE PEDRA — Descripção dos objectos de — de origem indigena conservados no MuseuiNacional (CRM art) E Peixe Boi — Memoria sobre o — e do uso que lhe dão no Estado do (GraPará (Av Rodrigues) Ferreira) PEIXES — À collecção de — do Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. Mi- tanda Ribeiro e Ca Schreiner) ORAR RE PEIXES — Fauna brasiliense (A. Miranda Ribeiro): Tomo I='Noçõesigeraes fa RR Tomo Il Desmobranchios SS RR Tomo III — Eleutherobranchios Spirophoros . . ......c... Tomo IV — Eleutherobranchios. Physostomos Scleracanthos. .. Tomo V — Eleutherobranchios, Aspirophoros Physoclisti . .. 2 PELTELLA PALLIOLIUM — Descripção e Anatomia de — (R. von Ihering) PHAROL — Crustaceos da Ponta do — em S. Francisco do Sul, no Es- tado de Santa: Catharina (C:'Moreira) = 2 RS PHysocLISTI — Fauna brasiliense (Peixes). Tomo V (A. Miranda Ribeiro) PHysostToMOSs — Fauna brasiliense. Tomo IV (A. Miranda Ribeiro) . . ANNO 1919 1901 1877 1877 1878 1919 1903 1909 "916 1919 1879 1878 1919 1892 1887 1903 1876 1877 1899 1895 1903 1878 1876 1903 1903 1907 1907 1909 1911' 1915 1918 1892 1903 1918 1909 VoL. XXII Pag. 153 INDICE DOS ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL, PLanNtTIS — De Variis — Veneniferis (Studium physiologicum) (J. B. Lao) ag, vol cor E TER RODE RD pe e 3 Pe e PIRÁ URUCU' — Memoria sobre o peixe — (A. Rodrigues Ferreira). ... PoRrQuINHO — O — da India e a Theoria Genealogica (A. Miranda Ribeiro) FREFACIO — aos estudos geologicos e mineralogicos sobre algumas lo- calidades na Provincia de Minas Geraes (H. Gorceix) . . PREHISTORICA — Antonina — (Ermelino S. de Leão) . . .. ..... Puccinias — Contribuição para estudo das — das Myrtaceas (E. Rangel) RAÇAS INDIGENAS DO BRASIL — Contribuições para o estudo anthropo- logico das — (Rodrigues Peixoto e J. B. Lacerda). . . . ..... RAÇAS INDIGENAS DO BRASIL — Contribuições para o estudo anthropo- logico das — Sobre a conformação dos dentes (J. B. Lacerda) . .. RAÇAS INDIGENAS DO BpAsIL — Contribuições para o estudo anthropo- logico das — (Craneos de Maracá) — (J. B. Lacerda). . . ..... RELATORIO — sobre a molestia do cafeeiro na Provincia do Rio de Ja- ain (Cost) S-Gu8 GOD RSS E PE SEO RE RELATORIO — Os processos de Taxidermia no Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. Miranda Ribeiro). . . ....ccccc ss. RELATORIO — de uma excursão botanica, feita na serra do Itatiaya vê UNS) 5 spa a DAL o Do DOENDO E ERR DE cri M O ER RELATORIO — das excursões eifectuadas na margem esquerda do Rio Branco, em S. Paulo e no Itatiaya, na serra da Mantiqueira (C. ara sonar en SO E ae o RR GE RELATORIO — da commissão desempenhada na Europa para aperfei- coamento dos conhecimentos botanicos (A. J. Sampaio). . . ... RESTREPIA DUSENI — Uma Orchidacea Nova (A. J. Sampaio) . . ... Rio S. FRANCISCO — Contribuição para a geologia do Valle do — (O. A. Rio RIBEIRA — Estudo sobre as cavernas do valle do — (R. Krone). . RONDONIA — Anthropologia e Ethnographia (E. Roquette-Pinto). . .. SAMBAQUIS — Estudos sobre os — do Sul do Brasil (C. Wiener). . .. SAMBAQUIS — Breve notícia sobre os — do Pará (D. S. Ferreira Penna) SAMBAQUIS — O homem dos — Contribuição para a anthropologia brasi- MEiranUI ds Lacerda). pata en sena pea do oa) sigo SÃo BARTHOLOMEU — Estudo geologico da região de— e da mina de ouro da Tapera perto de Ouro Preto (L. A. Correia da Costa). . . SÃO PAULO —Orchidaceas dos arredores da cidade de —(F. C. Hoehne) SAuvA — Considerações sobre a campanha contra a formiga — (A. M. Cosa IibMES) aorsra dr é GUPRNSa 5 o on Rd A O APDO pen SCLERACANTHOS — Peixes, Tomo IV ( A. Miranda Ribeiro). . . ... SILURIANA — A fauna — superior do rio Trombetas, Estado do Pará, Eras MClaçke) o o Ds ao ea ss Sirí — de agua doce sem metamorphose. Trichodactylus (F. Miller). SpiROPHOROS — Tomo III. Eleutherobranchios (A. Miranda Ribeiro) . SYNTHESE GEOLOGICA DO BRASIL — (A. Betim Paes Leme) . .. ... TAKUSHIT — A dama — do Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. CIA co oo 53 e DE ONO RO REAR SOU No RR RO TANGAS — sobre algumas — de barro cosido, dos antigos indigenas de Ricard (CJR lie) o o o o pp poda do o Bo STD TAPERA — perto de Ouro Preto. Estudo geologico da região do S. Bar- tholomeu e da mina da — (L. A. Correia da Costa) . . . . 7479-918 XXH ANNO 1909 1903 1907 1878 1919 1916 1876 1876 1879 1887 1887 1895 Vol 31 — 290) INDICE DOS ARCIHIVOS DO MUSEU NACIONAL — VOL. TAxIDERMIA — Relatorio os processos de — no Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. Miranda Ribeiro). '. ... un nano TEMBETAS — Apontamentos sobre os — (adornos labiaes de pedra) da collecção archeologica do Museu Nacional (L. Netto) . . . ... TRICHODACTYLUS — Siri de agua doce sem metamorphose (F. Muller) TRICHOPTEROS — Sobre as casas construidas pelas larvas dos insectos — da provincia de Santa Catharina (F. Muller) +... . = 000. TRILOBITAS — As — do Grez do Ererê e Maecurú, Estado do Pará, Brazil sCiark e) E sff pa Re o e TRINDADE “A ilha ida = (B: Eobo) E Ea Rs RE E TRINDADE - A ilha da — Fauna vertebrada (A. Miranda Ribeiro). . TRINDADE Informações sobre o material helminthologico, collec- cionado na ilha da — em 1916 — (L. Travassos) .. cc... TROMBETAS — A fauna siluriana superior do rio — Estado do Pará, Brazili(j Me Clarke En E URARI — À acção physiologica do — (J. B. Lacerda). . . ...... URNAS — do Maracá (D. S. Ferreira Penna). . . . . v0.0... URNAS — Observações sobre as 2 — figuradas e descriptas pelo Sr. joão Barbosa Rodrigues em seu artigo « Antiguidades do Amazonas » na Revista « Ensaios deiScienciar. cce: (NTRICULARIAS epiphytas (BE Ulm VENENO — Investigações experimentaes sobre a acção do — de Bo- thropsijararaca (Ji B- Eacerdaj ER VENENO — Algumas experiencias com o — de Bufo ictericus Espe (. Ba qlacerca)s ar op rd ea S e RENT REDES R SRS ca VENENO — Investigações experimentaes sobre o — de Crotalus HoFrádis (J= [Bo Lacerda) as 20 Ro TE ND NRP P SR VENENIFERIS — De Variis Plantis — (Studium Physiologicum) — (J. B. Eacerdajsao a oro qe s rare NR re RSS NR E AA At E TS posto VERMES — oligochaetos do Brazil. Contribuições para o conhecimento da fauna brasileira — (C. Moreira). . .... RR e oe rag cortes VERTEBRADOS — do Itatiaya (Peixes, Serpentes, Saurios, Aves, Mammi- feros) = (A. Miranda Ribeiro) RS Do a aaa VERTEBRADA — À fauna — da Ilha da Trindade (A. Miranda Ribeiro) YuRrARA — Reti — Memoria sobre — (A. Rodrigues Ferreira). . . ... ZooLoGiA — À — no seculo do Museu Nacional do Rio de Janeiro (A. Mirarida Ribeiro)it: CDS ZooLoGgicas — Computo das colleeções — do Museu Nacional . ... 7479-913 — Rio de Janeiro — Imprensa Nacional XXI ANNO 1877 1877 1892 1878 1895 1919 1919 1919 1899 1876 1877 PAaG- 105 33 51 DS 0 TR E |] . | sá á o 1d PA nr o o 1 t E o O” ELSA UU ) » , ' 1 Y i RIP Ço, Ê o AA, RN E Ed Et: A A Sec Ea ar pa = o | | ! ) o | y ) j ul o . > í “ É o j E, N lt E ' h , Ny Pr o a Ta Nu À Mo f E Po Mi ' . Brazil. Museu Nacional É Arquivos he. |] 1 E BA 4 ! E R = 1 ] VO . D. e » Ross PNM =) AN Mir HA É 7 E há UEMA, Rr Nu o adiado ao td X A 4 MS ul , Dido AM aa, n Raio Ra: ao Rio M, 1 a Ed noi! e a paS parto nona premia rt tr Tn meo fe >