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DXJPLICATA DE LA BIBLIOTHÈQtTÈ

DU coKSEr.v/— r. ectai-tque de GENBVE

VEIÍDU Eli 1922

BOLETIM

DA

SOCIEDADE BROTERIANA

PUBLICAÇÃO ANNUAL

Director — Dr. Julio Augusto Henriques

PROFESSOR DE BOTÂNICA

Voliiine XIXIIV

Propriedade e edição da Sociedade Broteriana.
Redacção e admiuiatração — Jardim Botânico — Coimbra.

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COIMBRA

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE

19Q3-1909

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SOGIKDADE BKOTERIÂNA

PUBLICAÇÃO ANNUAL

Director — Dr. Júlio Augusto Henriques

riiOFESSOU DF, BOTÂNICA

Volviiiie ^kLXIV

Propriedade e edii,'iío da SociEnADE Brotekiana.
Redacção e administração — Jardim Botânico — Coimbra.

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CARLOS DARWIN

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A 12 de fevereiro de 1909 romplela-se um século depois do nasci-
nieulo do Cirande naturalista iiifilès. Em junho a l^niversidade de Cam-
hridf;e (■elfi)ra esse dia, e com razão o la/., |)or(jue l)ai-\viii é uma das
grandes glorias da Inglaterra, quií llie foi pátria, e de todo o mundo.

As obras (|ue pidjiicou sobre variadíssimos assumptos ', ahiangendo
lodos os ramos priíicipaes de liistoria natural, tiveram profunda iniluencia
no progresso d'essas sciencias.

Todas essas obras sào modelo de cuiiladosa observação, de baliil e pa-
ciente experimentação e de dediicçòes sóbrias e rigorosas. Como obra
capital está a (|ue tem por tilido — Oi> lhe oiiijin of species by nieans of
llic nalural selecliaii — publicada em 1S.j9.

As ideias aiii expostas, discutidas com calor por vários naturalistas,
desde a publicação mesmo :úv lioje, deram ás scietu ias liistorico-naturaes
uma orientação nova de grande alcance, podendo dizer-se sem hesitação
ipie marcaram o inicio d'uma nova era extremamente fecunda.

C. Darwin nasceu em Schrew^^burv, lendo por ascendentes os drs. Uo-

berl ^^aring Darwin, e Erasmiis Darwin, auclor de notáveis obras sobre

historia nalural e ambos membros da Sociedade real de Londres. Fez seus

cvj jirimeiíos estudos sob a direcção do dr. l?utler, (pie mais tarde foi bispo

(1

le Licliíield. I^studou na rniveisidade de lMliid)urgo desde 182.5, passando
1 ao fim de ilois annos paia o Clirisl-Cvllcjic de Cambridge e alii fez o ba-
^ charelado em artes em IS."$I.

S? l*or essa occasião pre|)arava-se o capitão l^ilzioN paia uma longa \iagem

^ de circumnavegação. l*rocuri)u um natuialisla (|ue o acompanhasse. Darwin

' Assuiii|itiis gcracfi — luciiiiirias c ohras 7: (jeologia t't; Botânica II: Zoologia 7.

oorrcspoiídtMi no convite, coiilenlando-Sf npciías com a coiuliçào de llie
pertencerem todas as collecções que fizesse. A viagem começada a 27 de
dezembro de I8.'51 dumii ató 22 de oiiliihro de 18"{().

Foi de certo durante esta lonfja \iaf;em que se deseinohcram por com-
pleto as prandes aptidões de rifjoroso observador. Os resultados deram
matéria para as obras e memorias (jue em sef;uida publicou.

Darwin teve em vida a considera(,'So devida aos prandes sábios. As
principaes sociedades scientificas bonraram-se inscrevendo-o como sócio,
e a Sociedade real conferiu-lbe cm IS.').'] a medalba real, cm ISfii a me-
dallia de CopkM, e em INIj!) a Sociedade {geológica de l.ondres a medalba
de Wollaslon.

Darwin era dotado de {grandes (pialidades pessoaes. Mm para admirar
como elle mesmo mostra\a o lado fraco de suas o|)iniões, e quando e.v-
purdia estas a qualquer, sempre dizia — que era para elle f;rande ra>or o
indicar-se-lbe qualquer erro — ou — que Ibe era muito a^rada\el a com-
municaçào de quabjuer facto ou aifíumento favorável ou desfavora>el a
suas ideias. Isto mostra a sua modéstia, (jue por vezes era excessiva. Tiidia
pelos seus contradictores f^raridc cíuisidcração e |)eiTeita cortezia.

Falleceu em 12 de abril de 1882.

Os presidentes das Sociedades real e l.inneaiia trataram de obter que
os restos mortaes de Darwin ficassem depositados na Abbadia de ^^ esl-
minster, onde repousam os restos dos f;randes bomen> da lnj;laterra, e
isso conseguiram. «Com perfeita demonstração de bonra e respeito e na
presença de prandc numero de pessoas de todas as classes os restos mor-
taes de Darwin foram de|iosila(liis na Abbadia de Westminster, único lo^ar
onde deviam ficar. Foi altamente imponcnlc a cerimonia, (loncorria |)ara
isso o topar, respeita\el sob todos os pontos de M>la e no (|ual só os f;raii-
des e os bons lêem logar. Alii (oncoireiain o parlamento, a>. liuxersidades,
as Sociedades scientificas, o clcni, os representantes de iIímtsms nações,
(pie demonstraram o pesar jiela morte do simples ( idailTio C Darwin, ipie
apesar de simples cidadão tanto tinba bonrado a |iatria<> '.

J. Henriques.

» G(irdntr's Cliroiiicle. 1882. I.", ."iOl.

FLOUA VASCULAR 1)K O DOURA

Gonçalo Sampaio

O concelho de Odemira, no IJíiixo-Alemtejo littoral, limifa-se a oeste
pela linha de cosia niaritinia que vae desde o Alf^aive alé ao actual ex-
tremo sul da provincia da Kxtremadura e estende-se, para o interior,
sobre utna considerável área de terreno acidentado e montanhoso, que
liga num único macisso orof^rapliico as serras de iMonchique e Caldeirão.
Nesta região extensa, de solo duro e piçarroso, corre em direcção noroeste
o tortuoso rio Mira, (pie recebe differenies ribeiras, pela maior parte seccas
ou quasi seccas durante o verão, e que, depois de numerosas voltas pelo
fundo de cerros e collinas, se vae lançar no mar em Villa Nova de Mil-
fontes. Só ao longo da costa é cpie aparecem algumas planicies mais ou
menos largas, constituindo cbarnecas desoladas e monótonas, onde apenas
de longe a longe se encontra a sombra de uma arvore ou se divisa a pa-
rede branca de um casal alemtejano.

Uma vegetação arbustiva expontânea — re(iresentada principalmente pela
esteva, pelo lentisco, pela aroeira, pelos tojos e pelas urzes — domina por
quasi toda a parte, revelando bem a insulliciencia de população agrícola
para o a|)roveitamento regular do solo. Nas encostas e gargantas dos mon-
tados aparecem com rie(|ucncia a a/,itdieira, os carvalhos e o sobreiro,
constituindo este, desde ha annos, uma das primeiras riquezas da região,
em virtude do alto valor económico attingido jiela cortiça.

A cultura do trigo, (|ue se faz sobretudo em volta das povoações e nos
campos muito férteis das margens do rio, é sem duvida alguma conside-
rável e valiosa, embora esteja muito longe, ainda, de alcançar o desenvol-
vimento (|ue naluralmenie llie está reserxado. A fava, a aveia e a cevada
cultivam-se, tandiem, com certa intensidade, assim como tende a progredir
o plantio da vinha, cuja importância é por emijuanto pequena. Ha abun-

diinciii (It! :i/.i'ili'. c n.i> luirtas c |H)I|)íiii'.s críani-sc, iiléin disto, prodiutos
mapiiiliios, tomo ceilamente os nào ha melhores em parle alfjuma ou
como em raras localidades os liaxerA Ião hoiis.

É cabeça do conrellio e comarca a villa de Odemira, im|)ortaiile |io\oa-
çiio siliinda na margem dinila do rio, a al;^iim.is léguas da fo/, e iim dos
ceiíltds corticeiros mais iiotavi-is do pai/.. Tem hospital, um pc(|ueiio lliea-
trii. clid) '• alyiiiis edilicios de linm aspecto. O seu iiH)Mmeiilo i(idii>liial c
commercial. (|iia>i paralisado com a acliial crise da corliçii. í' muito intenso
em occasiòes norniaes, sustenlaiHln em lalioraçào di\eisas fabricas rídiíeiras
ou destinadas ao |)reparo para embar(|iie do precioso penero. Os prodiictos
a exportar são geralmente expedidos p(do rio, que para liiates e outras
pe(juenas embarcações de fpiillia é navei;a\el, em maré alia, no priTiirso
de cinco léguas, desde a \illa até á fo7.

Nos arredores da povoação aparecem plantas interessantes, como sejam,
por exemplo, o llcr VniUanli, o Vier aríjfiitcus, a Imila viscosa, var. re-
ro/iiía e a Kiijlliidea iiiajor, rreíjuenles peins montados, a notável Daveaita
aitlhewoides, único representante do seu género em todo o mundo e só
conhecida até hoje em outra localidade: Bellas, a rarissima Linaria vis-
cosa e a naturalisada Pliiisalls (leíjiiald, que vegetam nos campos e várzeas
das margens do .Mira. I'elas searas e bordas dos caminhos ha. ainda, o
Medicaf/o murex, coidiecido em Portugal só nesta localidade, e o lionilo
7/"/.s sysirinchiitm, de pe(jueninas llores azues.

Para fazer o passeio botânico da charneca, um dos mais proveitosos (]ue
se podem realizar nas immediaçõcs da >illa, alravessu-se o rio pela ele-
gante ponte lerrea inaugurada em 1891 e segue-se o macadam que se
dirige íi freguezia de S. Tlicotonio. Durante o trajecto descobrcm-se nos
bravios espécies curiosas : a Hmlsia as/iera, a Lnpltoibia Ininslaíjana e o
Teucrium Haenseleri. Depois de dois a três kilomelros de subida, depa-
ra-se com a extensa planície da ciiarneca, (]ue \ae até ao mar e no começo
da qual se íornioii a nova aldeiasinlra do Iiaiisxal '. K perlo daqui, nos
terrenos de cultura um lanlo arenosos, <pie se eiicdiitia a iriteressanlissima
Crnlaiirea Fnylcnsis. espécie mirilo rara e pniico conhecida nos herbarios,
a Arislohichla iiisloloihia, que entre niis não é planta abundante, e o gra-
cioso Leucoium Irichoiilnilluiit, mw. .Ilidioi. ^ds pequenos pântanos des-
secados colhe-se o Sriípiís iisciidosclactus, (jue é espeiie muito distincta
entre os seus allins pelos achenios agirdamenle Irigonaes, de laces (ilanas
oir um pouco convexas.

' Esta piivoaçãii fiirnlou-so cm 10(10, juirm da piicii-a eriU'e :i liijilalerra c oTransval,
dando-llie os moradores o nuinc (1'esie ulliino paiz, i'(jrii<i prova de syriípatia pela sua
causa.

S('f;iiiíi(ln-si' (I niMciid.im ;il6 iio seu Icrnio c ((niliiiiiiiinlo-si', depois,
[iclii eslr;ul;i vclh.i, ('li(>f,';i-sc íi povoaçHo iín|)(>rl;iiil(' de S. Tlieotonio, onde
(iliuiid.i [iclos siliiis liiiiiiidos o (icidiiium s/nniiiiiiiiun. de f;nitidcs llores
vtTinellwis, (' (Idiide se jumIc scfiuir |i;it;i .1 |m'(|ii('iiíi [irniii dii Zaniliiijcira,
que jA não íica lonf^c. l./i llurcsí cm, pelos lahnidios arenosos da costa, o
odonlcro Dlniilhus Urotcri c n rcslciriídia Kiijiliorlíia hacliai, hcni como,
sol)i'e as hordas duras e altas do mar, a Síalicc (li/f'ii.s(i, ipic não \ivc, entre
nós, cà mais para o tiorte.

Também, estando-se em Odemira, se não deve deixar de \isitar a popu-
losa aldeia e frcfiiiezia de S. I.uiz. cujo camiidio, da villa, atravessa a riheira
do Sol-l*osto, onde al)iiiidam o lS'iij)linr hilenin, a ISymphriea (ilha e a Flm-
brislylLs dicholoma, e onde, para montante, se encontra o Pejío das l*ias,
com a (irntinla UnifoUn h maif^em da cornínte e os Dcíphitiinm peiíldí/y-
niim e Diantlius lusll<niicus peias encostas (• rochedos. Km volta de S. I>uiz,
(|ue (' uma po\(ia^'ào alta, bem arboiisada (í com um desen\olvim(!nto nf;ri-
cola muito apreciável, a Hora apresenta lypos dos mais preciosos da região,
laes como o liiiplciinnn aculifolimn, a CvnUutrva l'i(ilíiiiyi, a Ncpela timlti-
bracteala, var. lusilanica e o Hcliaiillifwiim ncij)ii(iiíl('s, ra(,'. nhj urrei me. Não
longe (lo povoado le\anta-se, entre outras, uma colina com pyramide geo-
désica, da qual se disfrin-la um ilos panoramas mais variados, mais belb-j
e mais largos i|ue lenlio gosado. I'ara o norte e nordeste estende-se a im-
roensa [)lanicie alemlejana, com numerosas povoações, perdendo-se, muito
ao longe, na orla esfumada e indecisa do bori/onle; para sul, ao contrario,
aparece inna região acenluadamente monlarrhosa, cheia de ceri'os sircc(>s-
sivos, até aos \erliccs a/ulados da Foya e de Monchique, emqiianto (|ue
pelo lado de oeste é a costa maritima (|ue se descobre, com o espumar
l)ranco das ondas, desde o cabo Sines até ás ribas escirras do Algarve!

Nesta collina, errtrc as fendas das rochas e os fragmeirtos de qirartzo,
vegetam pcípreiíos e\ern|)laies do íiaiiwinihis Iniplciirniiles, planta sem du-
vida inesperada em estação tão austral, e o ('(nuipudium Mdrlzianum, só
encontrado até hoje rro cnncelho de Oderrrira. Desde aqrri até ao monte de
S. Domingos, qrr(! é um soberbo píncaro com ermida no topo, em frente
do ocearro, colhem-se magnilicas espécies, conui o íris Xiplilnt», de bellas
llores azirl claro, o (haeliirus fasciculalus e o Drosophylliim luailanicum,
abundantíí em rnuil(»s montados e terrerros incirltos de toda a comarca,
sobretrrdo ira sua parte mais littoral.

A viagem de Odemira para IMilforrIes, |ielo rio, represeirta algrrmas
horas agradavelmente jrassadas, sobretrrdo para o iratuialista herborisador.
São cinco legiras sobre a correirle, é certo, irão se. vendo mais do (pre duas
ou três herdades, nem se descobrirrdo orrtra coisa, como paizagem, cpre
não sejam cerros irrcrrltos e abairdorrados ; mas, em compensação, (pre agra-
dáveis surpresas com a descoberta de excellentes plairtas, cujos exemplares

10

síio sofrepnmeiite colliidDS, entre as reclamiH'ões dos liíiríjueiros, sempre
receosos de que a maré se perca ! O rio .Mira é mais um extenso canal ou
braço de mar do (|ii(' um verdadeiro rio. Desde pouca distancia da villa,
para juzante, o volume da sua a;;ua é muito considerável, mas essa agua
conserva-se sempre salgada, |)orque é quasi exclusivamente af;ua maritima,
correndo ora para cima ora para baixo, conforme sidx' ou vasa a maré.

Desde que se tem leito metade do precurso, a Hora das margens do rio
começa a interessar particularmente. A Calendulti alfjarbiensis abre ao sol
os seus capituios amareilos, vegetando pelas fendas das roclias, cobertas
de montes de ostias á llor da agua, em(|uanto que o alecrim entra em
grande parte na constituição do matagal (|ue veste as encostas, por toda a
parte. Uma vegetação salicola accntua-se progressi\amenle, com a Sper-
gularia media em abundância e com verdadeiras pradarias de salicornias,
no meio das quaes se levanta a robusta Phelipaea liisilanica, de Dores
amarcllas e vistosas, e d'onde alguns palmipedes c periialtas assistem, (juasi
itidillcrentes, á passagem do barco sobic a agua.

Em frente de Milfontes o Mira alarga-se consideravelmente, para for-
mar um lindo porto s(d)re o qual se eleva a povoação. É esta uma terra
verdadeiramcnt(! encantadora, com as suas casas pequenas e nuiito caiadas,
com as suas ruasinhas limpas, com o seu velho castello quasi em ruinas,
levantando-se abru|)tamente sobre o espelho claro do rio, com a sua vista
para o mar, com o seu ar fresco, cheiíaiulo a algas, e com os seus brejos
cercados de sebes e madresihas. Lembro-me agora com saudade d"esta
deliciosa e tranquilla aldeia de pescadores, onde passei alguns dias felizes
da vida e onde, certamente, não voltarei mais.

Para o noite da povoação, nos terrenos arenosos ou nos areaes mari-
limos, enconlram-se a Linuriu Flcdllioaiia, o Oiioiiis Harheli, a Brusaica
o.rynliiiia, var. noslalijlai, a Aiirhusd cairnira, <i Aslrocurpus purpiiras-
cei}s, var. cochlvavlfulhtn, a Locjlliiijin Taviiie.tiaiia. a Mncniialis clliplica,
a Boujeania hirsuta e a Nepelu lulwrosa. Nos terrenos nuiis frescos ou
húmidos aparece a Centáurea exarala, uma curiosa espécie mal coniiecida,
e nos lagoacbos deseccados das Pousadas é abundante o flijclwlis Tliorei,
a Graliola liitifulia, o Cladiuin mariscas e a Iwpirata rylimlrira.

Ao sul do rio, é merecedor de visita o chamado Hosipie, logar fresco e
muito arborisndo. onde é abimdantissima. nas margens dos regos (Tagua,
a bella Campânula primtilaelofid. Perlo d'aqui liça o camudio i|ue, char-
neca fora, leva á insignificante praia do Almograve, onde aparece o Scirpus
puhesceus, a l.ysitnarliia cplicmcruiii, a Euphiirliin hnctica e tantas outras
esj)ecies dignas de colheita, sem contar as que se podem idiler durante o
trajecto: Plantai/o araiulioplnjlla, Orchis cordata, liumex iuíermedius, Teu-
crium }nilium, var. viccnliuum, llviosciadium repeiis, 1 iuimi maritimum e
Malcolmia patula var. yravilima.

11

Toil.i esta cosia mantinia foi |)frcorii(la c explorada cm l(i89 pelo
immorlal botânico (Vaiicez l'il(oti de 'rourncfnrl. Modernamente, tanto
\\ eiwilscli como o sr. .lules Daveau licrhorisaiam nestas localidades, co-
lhendo plantas diversas, alfiumas das (piaes eram tolalmenie novas [)ara o
|)aiz. Pelo meu lado, foi no verào de IS!).'{ ipie realizei as primeiras ex-
plorat'òes l)otanicas nos arredores de Odemira, onde tiidia ido [)assar alp;um
tempo com meu cunlimlo o dr. (lelestino Karnallio. medico niwiiici|ial na
localidade. Annos depois, em íiívereiro de IS!)!), visitei de novo esta admi-
rável rejiiào, onde tornei em maio e em ajjosto de IDOii, para proceder,
como realmente piocedi, a htírhorisações mais largas e mimiciosa. É com
o resultado de lodos estes lral)allios, a (pie se juntam al^Mimas plantas
(pie me t(5m sido enviadas de Odemira tanto por minha irmã .lulia como
por meu cunhado Celestino, tpie oifíaniso o presente cataIof;o da flora vas-
cular do concelho, catalogo onde vão indicadas, lainhem, espécies que nào
consegui enconlrar, mas (pie aiii lorain colhidas por outros naturalistas e
herborisadores.

I"ain. I IJAMNCULACEAE, .luss.

1. Clématis, liiipp.

1. €/. vílicdla. Lm.

var. campani/lo)-a (Brot.). — Nas margens das correntes:
ribeira da Tamanqueira ! ribeira do Sol-Fosto! rio
Mira!

2. C. cirrlso.tiii. Lin. — Villa Nova de Milfontes (Daveau, ex Mariz

in «Boi. Soe. Brot..., IV, 102) '.

i2. Tlialictrum, Toiír.

3. T. Iluviiiii. Lin.

ra(,'. ^iaiiciiiii (Desf.). — Odemira, nas margens do rio!
Vulg. liuibarbo dos pobres^.

' Nunca pude encdntrar esta c.siii_'i-ii' cm MiUdiiics, [kh' iri;iiiires diligc^iicias iitic liz
(te todas as vezes (|iii' lieiiiDrisei nesta lijc.ilidailf c arredoi-cs. Deve ser, |iurlaiilii, ex-
treniaiiieute rara.

12

li. Aneinóne, Tunr.

4. .%. |i(iliiiu(a. Kin. — Oílcmir.i ! fn'(|ii('nle' nos montados, cm

sitios frescos.

4. Ranúnculus, Toiír.

5. n. ConflINllS. Cl. (indr.

rnv. ocfidoiitalis. nob. — Follins todiis aw (|ii!isi Iodas laci-
niiidas; |)('ilunfuios miiilo comiiridos; |)etidas peque-
nas, oljlonpas, não contifjiias ; receptanilo estreito,
alongado, com haslantes pí-los cnitissimos. — \a ri-
hcira da estacão rcrro-\iaria ! e na rihcira do Clioca-
lliinlio! etc.

0. II. íícaría. Lin. VuIl'. Ficaria.

\.\Y. (irtuidijlnta (Boib.;. — Odemira e .Millontes, em varias
Itjcalidadesl

7. II. 4»|»liioá;'lo«»Mâío!iiiM. Vill. — .Milfotilcs, nos rejjos d'aj;iui I

8. II. ílaiiiiiiiila. I.in. — .\lmogra\e! !\lill'ontes, nos lagoachos das

l'uiisadas !

var. (niíjiislifolius, Walr. — llilieira do Sol-Posto

!•. II. l»ii|il4Mic'»ifl<>N. Brot. — S. I.iii/.. lio allii (la pvratnide geo-

dcsnvi ! '.

10. 11. flalMlIaltiw. Pesl.

var. coiiiaíiis. I.ink. — Odemira, nos montados, entreaVilIa

e o S(>l-l'()Slo.
var. Itavesreiís, Frejn. — Odemira! em diversas localidades,
var. <licioi)hylI()idi'S (.lord.). — Odemira, perlo da l'(inte da

Meira!

• É esla. que rn sailia. a ('.sla(;;io mais aiislial ila ciiiiosa plaiila.

i;{

11. It. ud.vcfiidlcii.^í. IJiot. — líiilrt' iMilloriles e o Cercal (I)aveau,

ex Mariz ín «Boi. Sue. Hnil.», IV, !)(>).

12. Ik. re|tcii.^, Liii. — Odeiiiiia! em \arias localidades. Niilg. KoiW)

de oiro.

i;5. n. itiiii-í<*(iif iiw. Liii. — Odcinita ! em muilas localidades; Ki-
heira do Sol-Foslo! Vulf;. UiKjalhó.

14. K. ai*V4'ii.%iÍM. Liii. — Odemira! em varias localidades.

15. R. jiiariloiiM. Crlz.

raç. (rilobu!^ (Desí.). — Odemira! em mditas localidades.

•). Nigélla, Toiír.

16. !%. ilainaf^cciBn. Liii. Vulg. Barbas de velho.

lorm. miitor, Bois. — Milíoiites! nas seaias.

0. Delphinium, Toiíi'.

17. I>. peri^^^riíiiiiii. Lin. Vulg. Esporas bravas.

raç. IialUM-ntum, Sm. et Sil)lli.

var. verdunense (IJalb.) ; I). cardiopetalum, DC. — Ode-
mira ! nas searas.

var. lunijipes (Moris.). — Odemira! nas searas, bordas dos
cam|)os e dos caminhos.

IH. ■>, |ieiilág;;f'iiiiiii. Desf. — Odemira, no Pego das Pias!

7. Peónia, Tour.

19. P. máscula, Desf. Vulg. Rosa albardeira.

raç. liiMitiíiiica (Mill.); P. Broteri, Bois. et Reut. — Ode-
mira, nos logarcs Irescos : Tamanqueira ! entre a
estavào ierro-viaria e a villa! perlo do Sol-Posto!

li

Fí.in. H — WiMPlIEAr.EAK. Salisb.
8. Nympliaea, Toiír.

20. li. alba. Lin. — Oilpinir.i. iiii iil)cir;i do Sol-Posto! Milfontes, iio

lagoacho do Moiídio! \ iilg. Gúlfo branco.

9. Núphar, Sm. ol Sibtli.

21. ra. liileiiiii. Sm. et Sibtli. — Odemira, no rio .Mira, para cimn

da Torriídia I Kiheira do ,Sol-Posto! Milfontes, no lagoaclio do
Moinlio ! Vulg. Golfo amarells.

Fim. III — PAPAVEHACEAE, .luss.
10. Papáver, Tour.

22. P. !«oiiiiiií'4'i'aiiii. Lin. Viil". Pojioula.

raç. setiu'oi-iiin (DC). — Odemira! em varias localidades.
Milfontes! nos areaes marifimos.

23. ■■. rliucus, Lin. — Odemira! Vulg. Papoula das searas.

var. cereak (Jord.). — Searas.

var. iulermediui» (Bcrk.V — Searas.

var. raiiddlifolium i^Timl).). — Searas.

'li. P. «Iiiliiiiiii. Lin. Vulg. Papoula longa.

raç. collliiiiiu (Hog.). — Odemira! nas searas.

var. Lamotlei. — Searas.

var. modestum (Jord.). — Searas.

2o. ■•. liÍN|»i<liiiii. Lamk.; P. Inhridiim, Lin. — Odemira ! fre-
(luenlc nas searas e campos. Vidg. Papoula pvlluda.

Fiim. IV — FUMAUIACEAK, DC.

II. Platycápnos, Ifmili.

26. I*. $i|ii<*a<ilN, Ik-nili.; Fumaiiii spicjita, Lin. —Milfontes! nas
searas e campeis arenosos.

12. Fumaria, Toiír.

27. W. eajM'4'olaln. Lin. — Odemira! nas searas, bordas dos cam-

pos e (los caminhos. Vnig. Herra molarinha. Herva do Menino
Jesus, luanaritt. Salla-sches.

\ar. palltdillora ;.lord.). — Varias localidades,
var. speciosa (Jord.). — Varias localidades.

28. F. lliiiráSiíi, Sond. — Odemira! Vuig. Ilerva tnohninha. Hcna

do Menino Jesus. Fumaria. Salta-sebes.

vnr. serulina ((liiss.). — Searas, bordas dos caminhos,
ele.

var. vagans (.lord.). — Searas, sebes, bordas dos cam-
pos, etc.

• 29. F. agrária, Laj;. — Odemira! nas searas e bordas dos cam-
pos. Vulg. Herva molarinha. Herva do Menino Jesus. Fumaria.
Salla-sebes.

30. F. oflíoíiialis, Lin. — Villa Nova do ^Milfontes! nas searas e

campos. \u\^. Herva molarinha. Herra do Menino Jesus. Fu-
maria. Salla-sebes.

31. F. iiariillírra. Lamk. — Odemira! nos campos (rara). Vulg.

Herva niolarinlia. Herva do Menino Jesus. Fumaria. Salla-
sebes.

As F. rapreolala, F. muralix c /•'. agraria, espécies abundantes n.i região,
rni7.ain-se l'rei|uenteiiieníe entii' si, (laniici ()i'ii;eiii a lumias liyluidas imiilo
variadas.

t(i

Fnm. \— HKASSICAr.líAI-:. l.indl.M
|;í. Ráphanus, Ti mi'.

32. II. »iil%«>.*«t('i'. I.iiink. N iilg. Saramago.

nn'. iiiic-i-ufarpus (Lfje.). — Odemira! frequenle nos cam-
pos, searas e bordas dos caminhos.

Cultiva-se nas hortas o H. «aii«UN. iJii. yUahanele).
14. Brássica, Toiír.
3:^. K. «•liciruiitlKiM. Vill. — Villa Noxa de Milfontes, no Bos-

(|IH' I

rac. |>!!.cu<locrufas(rum (Brot.). — Odemira! em \arias
localidades.

3i. II. «ixyrrUiiia. Coss.

rar. iiostnl^;ioa. Samp. — .Millonles! nos terrenos arenosos
da ciiartieca e dos brejos, ao norte da povoação.

Ciillivain-sc diversas varifdaiins da II. «lora»-»'». I,in. {Cmirc). a B. na-
piiM. Liii. (Couve nabiça, nabo), c a It. <i!>iit<M'ir4»lia. Laiiik. {}iubo).

I.'). Hirschféldia, Moench.

3.0. II. iiioáiia. Lowe. — Odemira! muito abutulanie pelas bordas
dos cami»os c dos caminhos; .Alillontes! em varias localidades.

Itj. Diplotáxis, DC.

36. II. <'alliolÍ4*a. DC. — Odemira, na .Mdeia-Nova ! frcípiente

pelas lidtilas dos campos e estradas.

17

37. II. \ii*^álii, DC. - Kiilrc íMilloiilcs e o Cercal (Daveau!).

ia(,'. víoeiítiiin, ^^ olw. — Milfontes! nos aroacs mariliinos

(rara).

17. Malcólmia, Hiowii.

38. II. lilllorca, IJiown. — Villa No\a de Alilluiiles! nos areacs

inarilinios.

lonii. alyssoulcs (l)(i.). — Areaes inaritimos.
form. sinuala, Uoiij et Fouc. — Areaes niaiiliiiios.

31). II. iiáliila, DC.

raç. grnfilimn, Sainji. - 1'lanla dos areaes maiilinios, de
raiz fjrossa e caiiliforme, ramos, pediculos e rriulos
mais ténues e linos (]ue no U\)o, follias ás vezes
ovaes e trilobadas, sementes suliorbiculares. — Al-
mograve, nas dunas e areaes maritimos, para o norte
da povoação '.

18. Matliióla, Bruwn.

•iO. II. íiioáiia. Brown. — Villa No\a de Milfontes! no castello, bre-
jos, ele. (raro).

Cultiva-se o Ctaeirmidiug cUfiri, Liii. (Goivos amareUos) como planta
oníaiiifiilal.

19. Sisymbrium, Tuiii'.

í I. ^. ollii*iiiaIc. Scop. — Odemira! frequente nas bordas dos cam-
pos e dos camiidios. Vulg. Rincliãu. Ilcrva dos cantores.

20. Árabis, Lin.
42. í%. thnlíaua, Lin. — Odemira, no Sol-Posto!

1 Esta fornia, iniiito diíTerentc do typo. qiin .se enronfr.i nos terrcnns arenosos do
intcridi' |)ara o centro e norte do [laiz, é niiiiiD constante nos seus caracteres e tende
uni puuco para a M. lacem, DC., quii não ciicouirei na região.

2 XXIV

IS

21. Cardámine, Toiír.

43. C liirNliln, I.in. — Odeinim! frequente nos muros e bordas dos
caminhos. Vulg. Agrião menor.

22. Nastúrtium, Urowii.

44. M. nf|iiati(Miill. \\ iililenl). — Odemira, nos terrenos encharca-
dos da ribeira do Sol-Pustol Vul^'. Agrião.

23. Alyssum, Lin.

45. A. niai*i(íilliiiu, Lamk. — Odemira, no Pego das Pias! e nas
margens do rio Mira!

var. deiisifjonim (Lge.). — Millontes, nos areaes maritimos
ao sul do rio.

2V. Cochleária, Tour.

46. C olifqsilionoiísis, Brot. — Villa Nova de Milfontes! perto das

Furnas '.

47. C. gluMfllolia. Lin. — VilUi Nova de Milfontes, abundante ao

norte do Canal, nas bordas do mar! *.

' A designação C. arímlis Desf. i' mais antiga, mas leni a desvantagem de ser im-
própria, visto (jue a plaiila apresenta nãn raras vezes, como já o ni)Iuu Hioieri), um
caiilo l)a?lanle ileseiivolviílo. (JikuiId au género Innoitsidiíiiii, em ipie por muitos ijota-
nicos é instripta esta espécie, ilevo oljsi'rvar i|iie os seus caracteies não são rigorosa-
mente (lemarcailos, desde o imimento (|ue eiUre as espécies de Cnchtearia aparecem
algumas com os fructos cunstiluindo furnias intermédias entre as siliculas aclialadas
laleralmenle e as achatadas faciídiíiente.

2 A planta tem nesta localidade, que é nuiito distante da povoação ou de (|uaes-
quer culturas, lodo o caracter de expontânea ou natiiralisada, tomando um desenvol-
vimento considerável.

id

25. Capsélla, Medic.

i8. C liursn-iinsiorís, Moencli. Vulp. Ilolsa de Pastor.

raf. riibolla (Keut.). — Odemira! frequentissima nos cam-
pos, bordas dos caminhos, ele.

26. Teesdália, Rrown.

49. T. lepidiíiiii. DG. — Odemira! nos mnros, campos e mon-

tados.

27. Ibéris, Lii:.

50. I. ciliata, Ali.

raç. clliolata (DC) ; Ib. cotitracla, 3. ciiioiata, DC. in «Refí.
vegt.» II, iOo; Ib. Welwitschii, Bois. in «Diag. pi.
nov.»; Ib. linifofia, Brot. non Lin. — Milfontes, nas
charnecas arenosas, ao norte da povoação.

■51. I. |M>olina(a. Boiss. — Knlre Milfontes c Santo Andró (Da-
veau !).

Como planlas oriíamenlaes cultivani-se a I. uinbollata. Lin. e a I.
amara, l.in. confundidas pelo povo sol) a designação geral de Assembleias.

28. Lepídium, Tour.

52. li. Iicteropliyliuin, Benth. — Odemira, no Pego das Pias!
e na Aldeia Nova !

5.3. 1j. la(ií'»liiiiai, Lin. — Odemira, nas margens do rio Mira!
Niilg. Herra pimeiíleita. Herra serra.

29. Calepina, Adans.
54. C. Coriiiií. Desv. — Odemira, no Pego das Pias!

âo

30. Biscutélla. Kin.

5o. It. vnriiil»ilí<ii, Lois. ; \i. \ac\\ii,\U\. \ji\. in pnrl.

var. imicrocarpa, nob. — F0II1.IS iniiidi proriiiiiliiniciite dfii-
tendiis e siliculiis prandes, cdiii Ki a IS iiiiliiiictros
(lo largura. — Milfonlcs !

:í1. Corónopus, Rii|)|).

56. C. |iroc*llllll>Cil!Si. Gilil). — Odemira! 110 caos do rio.

57. C «lí(lviuii.«», Siiiilli. — Odemira! bastante frequente pelas bor-

das dos caminhos.

3á. Rapistriim, Tmir.

58. R. ■■Ilíi'<>^iilll9 Her;;. — Villa Nova di" Milfonles! nas bordas dos

campos.

lorm. scabrum (ITost.j. — Milfontes!
form. ijlabnun (llost). — Milfontes!

Estas duas formas da espécie passam irreguLirmente de uma para a outra,
ató nos indivíduos de uma mesma colónia.

33. Cákile, Toiír.

59. C iiiariíiiiin. Scop.

var. Iiispauica (Jord.V — Villa ^'o^a de Milfontes! nos
areaes marilimos.

Fam. VI — C.APF.ARin.VCK.AK, Lindlej
3i. Cléome, i>iii.

60. i\ vi(»lá<*<'a, F.in. — Odemira! em muitas localidades, pelos

caniiKis (' tiurdas dos caminlios.

21

Fiim. Vil — l{l<:SKUACEAK, DC.

35. AstroGárpus, Neck.

61. i\. scsanutiúem. DC.

raç. pnrpnrascens (Liii.); A. Cliisii, G;iy. — Odemini ! frc-
(|ucnl(' nos montados o honliis dos campos ou caini-
iilios.

vnr. sj)ii(liHlaefoIlus (Heq.). — l\liIlonles! no litloral.
var. cochleari/hliiis (Nym.). — Millonles! nas dunas, ao norte
do Canal.

30. Reséda, Totir.

62. K. iiie<lía, Lag. — Odemira! em varias localidades.

63. R. Iiiteolu, Lin. — Odemira! iVe(|uente nos campos e bordas

dos caminlios. Milíonles! Vulg. Liriu dos linlureiros.

var. (íussonci [Woií. et Heut.). — Milfontes!

Fam. VIII — CISTAGKAK, Lindley
37. Cistus, Tuiir.

64. C. «•rispiis, Lin. — Odemira! frequentissimo nos montados e

terrenos incultos.

65. C Itir^utii^, Lin. — Villa Nova de Milfontes! ao norte da po-

voação, nas bordas dos caminhos, entre os brejos. Vulg. Sa-
gaiiho.

66. C;. salvifitlãtifii. Lin. — Altundantissiino na região: Odemira!

Milfontes! S. Luiz! etc.

->-)

67. C popiilifoliuíií. IJii. Vulf:. Eslevào.

\ar. liísiocnllx, \\\\\k. — Odemira! cm (liííereiíles locali-
dades. Milfontes! nos moiiliidos.

68. C. Infla iiiforaiM. Lin. — Abnndanlissimo nos montados de toda

a região: Odemira! S. Luiz! .^IiHontes! \ iilg. Esteva. Xará.

forni, viaailaliis, Diin. — Abundante, em mistura com o
lypo.

'ÓH. Heliántlieinum, Tour.

69. II. liliaiiotÍN. \>'il!(l. — Odemira! nos montados e charnecas.

70. II. Iialiiiiiioiiiiiii. NN illd. — Odemira! na |iunte, Charneca,

etc. Milfontes! em varias localidades.

71. II. oocyiiioi(l<'!ti. Pers.

rai,'. nl;;arveiise Dun.). — S. Luiz! nos montados.

72. II. liii»erái-ia, .Mill. — Odemira! na Charneca e cm outras

localidades. Vulg. Alcur.

73. 11. ^iitláliiiil, Mill. —Odemira! muito freiíucnte.

var. bitpleurifulium (Lamk.). — Odemira!

74. II. ^láiKMiili, liuis. — Milfontes, em Agoas da Muita! e nas

charnecas arenosas (Welwitsch in Daveau «Boi. Soe. Brot.»,
IV, 64).

75. II. iiinrifólíiiiii, DC. — Serra do Cercal, próximo de .Mil-

fontes (Welwitsch in Daveau, loc. cit.).

76. II. lliyiiiiíóiiiiiii, IVrs. — Serra da Guarita, próximo do Cercal

(Welwitsch in Daveau, loc. cit.).

23

Fam. IX — MOLACKAK, Juss.
3S>. Viola, Tour.

77. %. (•aiiiiin, Lin. — Odemiin. em Valle ile Meadas! c no Pego

(las l'ias! ele.

78. ¥. !>!íilvatica, Frics.

ra(.'. Rivliiiaiia (Reicli.). — Odemira, em Valle de Meadas!

(rara).

79. W. odorata, Lin. — Odemira, em varias localidades: Taman-

qiieira! ele. Vulg. Molela.

Culliva-se a V, tricolor. \Áu.. i;iç. hortensis, DC. {Amor prefeito) como
planta de jardim.

Fam. X — POLYGALACEAE, Lindley
40. Polygala, Tour.

80. P. %'iilgaris, Lin. — Odemira! nos montados.

Fam. XI — FllANKENIACEAE, S.' Hil.
4L Frankénia, Lin.

81. W. laeviií, Lin. — Margens do rio Mira, desde Cuba até à foz!

Millonles! perto do canal. Zambujeira! frequente no littoral.

Fam. XII — DIANTIIACEAE, Lindley
42. Diantlius, Lin.

82. I>. Iiisitauiciis, Brot. — Odemira, nos rochedos do Pego das

Pias !

24

83. I>. llro<ori. Bois. cl llenl. — Prnin da Zambujeira, na cliarneca

iiR-nosa, |icrl() de lioiícaiiis!

'i:{. Túnica, Hnpp.

84. '■'. prdlííera. Sf"|). — Odemira! em varias localidades.

i'i. Siléne, Liii.

S.'). í». V4'ii4>N(l. Asíli. — Odemira! nas searas e bordas dos cami-
nhos. V ulf;. lícrva tniqnrira.

86. ^. iigititiiíi», Lin. — Odemira, nos montados, entre o Carvallial e

a Fonte da Meira !

87. N. iiin|i4>r<a. l.in. — Odemira, nos montados, perto do Car-

valhal!

88. W. porídisis. Lin. — Odemira, nos campos, entre o Pego das

Pias e o Sol-Posto! Milfontes! frequente nos terrenos arenosos
ao norte da povoação.

80. ^. .««(•altríflora. Hrol.; S. hirsuta, Lag. — Odemira! nos cam-
pos arenosos da charneca, etc. .Miifuntcs! nos campos arenosos.

90. ^. laxillora. Brot.; S. micro|)eta!a, Lag. — Yilla Nova de Mil-

fontes I nas searas de solo arenoso.

91. S. Ii<(«i'4'a, Brot. -Villa Nova de Milfontes! nos areaes marí-

timos.

92. S. oiilorata. Poir. — Villa Nova de ^lilfonles! nos campos secos

e arenosos.

var. (lecumbens (Viv.). — Milfontes! nos terrenos arenosos
da foz do Mira.

93. ^. .sil%'('!^<i'iiN. .Scliot.; S. pallica, Lin.; S. lusitanica, F.in.; S.

anglica, l.in. ; S. (|MÍiupievidnera, Lin. — Odemira! muito Ire-
cjuenle nas searas, burdas dos caminhos, etc.

2o

94. S. |»i*U<cilKÍS, (jren. ot Godr. ; Melimdryiim priítciise, Uoelil.
— Odemiiii! em varias locididados. iNIillontes! iio Bosque.

raç. diinricnta (I5eicli.). IMilfoiílcs ! nos campos.

\ar. crasxifolln (Roíiv cl rouc). — Milloiiles! nos areaes
do lidoral, |ieito da loz do rio.

45. Lyclinis, Tour.

•Jii. Íj. ^'ítltsi^o, Sco|i. — Odemira! nas searas. Vuig. Niffclla das
searas.

96. li. liiclti, Ait. — Odemira! nos leireiios [latilanosos da Charneca,

ele.

4G. Saponária, I.iii.

97. S. oílíeiííalÊS, Lin. — Odemira! nas margens do rio Mira, etc.

\u\'^. Saboeira.

17. Moencliia, lílirl

98. II. erecta. (1. 31. et S. — Odemira! em muilas localidades.

ra^'. ootandrn (Ziz.). — Odemira! enlre a villa e a diar-
iieca.

48. Oerástium, Lin.

99. C. g;lo9itCB'aluiii, Tluiil. — Odemira! muito irequente nos mu-
ros, l)ordas dos caminhos, etc.

100. C triviale, Link. • Odemira! em varias localidades.

49. Stellária, Lin.

101. S. illétiia. C\ril. — Odemira! muito freciuente nas bordas dos

caminhos, campos, hortas, ele. Vulg. Meruijem.

26

•'lo. Arenária, Lin.

102. .%. iiioiilniia, Liii. — Odcmini! nos montados.

103. A. ooiiiiiil»i'i(*4'iiHÍf«. Rrot.

riiç. liitoi-en. Siiin|). - Ciiiiles |)iibi'rulo-nvorm('lh;ulos, folhas
caiiiosiilas e nTio pilosas nas faces, sepalas curtas,
ovaes, glahras ou (juasi e capsulas muito venlrudas.
— Milfontes, nas charnecas do liltoral, ao sul do rio
iMira.

VA. Sagina, IJn.

104. ^. a|>elula, Ard. — Odemira! em varias localidades.

form. barbala (Fenzl.). — Odemira I na calcada da ponte.

52. Spergula, Riipp.

105. í». arveiisi^. Lin. — Odemira! muito frequente. .Milfontes! aliun-

dante nos campos arenosos.

33. Spergulária, Pers.

106. ^. colorsitit. Samp. (sp. col. n.). — Hai/. delgada, ou grossa e

sublenhosa ; caules não radicosos; estipulas mais ou menos Insi-
dias; sepales com as nervuras hastante salientes na maturaçiio;
pétalas de um vermelho carregado, largamente o\aes, contiguas,
egualando ou excedendo o comprimento do cálix ; capsulas in-
clusas ou subinclusas, com sementes negras ou anegradas.

raç. purpuron (Don.j. — Milfontes! e Zambujeira! nos cam-
pos arenosos do littoral.

\ i\r. lungipes (Lge.). — Odemira! .Milfontes, Zambujeira!
nos campos e bordas dos caminhos.

raç. iiidiu-nin, Samp. — Odemira, nos montados, entre a
villa e o Sol-Postol

27

raç. crassipes, Samp. — Zambujeira! nos rocliedos mari-
timos.

rat,'. ruiHí-iiloidos, Samp. — Villa Nova (k; iMiUoiitesI nos
rdcheflos mariliiiuis das Furnas c da inarf^cin do rio,
perto da foz e das Conchinhas.

107. S. iiiO(,lc*itsa. Samp. ;sp. col. n.). — Haiz delfjada ou um lauto

forte, mas tiào sujjlenhosa ; caules níio radicosos, pouco densa-
mente folhosos; esti|»ulas pouco hisidias; sepaias com as ner-
vuras não ou pouco sahentes na malura^-rio; |)etalas roseo-sub-
iiiacineas, ou brancas, pc(|iicnas, estreitas, ehticas, não contiguas
nem excedendo o comprimento do cálix; sementes acastanhadas,
finamente es|)inbosas ou (juasi lisas.

ray. aduMiíoni^is (Held. et Sart.). — Planta dos terrenos
enxutos, tanto do interioi- como do littoral; pediculos
piloso-glandulosos, curtos ou um tanto alunj;ados; ca-
psulas com 3-5 mil. tle lonj;(>, não salientes do ealix;
sementes apteras. — Odemira ! Milfontes ! S. Luiz !
nos campos e bordas dos caminhos.

raç. urbica (Loeíl.). — Planta dos terrenos salgados húmidos
ou encharcados; pediculos glabros ou piloso-glandu-
losos, curtos ou um taiiio alongados; capsulas de 4-5
mil., não ou pouco salientes do cálix; sementes apte-
ras ou as do fundo da ca|)sula aladas. — Odemira!
nas margens do rio, perto do Moinho d'Além.

raç. niariua (Lin.). — Planta dos terrenos salgados húmidos
ou encharcados; pediculos glabros, geralmente alon-
gados; capsulas com 5-7 mil., bastante salientes do
cálix ; sementes apteras ou aladas. — Margens do
Mira, entre a villa e Milfontes.

Para mim as Sp. atkeniensis, Sp. urhica c Sp. marina não constiluem mais
do que raças do uma uiiica especif miiitu polyiiiorpha cumo (iiiasi todas as
plantas d't'ste género. Por isso as reuuo sulj a designação geral de «i». mo-
desta, em que deve ser incluida, também, a Sp. rrhiimsperma, Celak.

108. S. uiéilía, Presl. — Terrenos salgados das margens do Mira, na

Casa Branca ! e entre Cuba e a foz.

28

ra^'. Xobroniin. Siimp. — Odemira, nas margens do rio,
|)(_tIi) (i(i Moiíilii) il'Alérn! '.

.'i'i. Polycarpon. Loeíl.

109. I*. Icifiiiili^f lliiiii. Liii. — Odemira! nos caminhos, ele.

var. (ilsiiiifalium ^^Lin.). — Milfontes! nos areaes mari-
timos.

ao. Loeflingia, Un.

1 Kl. li. '!!'nvni>(v«tíaiia. S^imp. in «Not. crit.» 25. — .Milfontes, nas
lianas, ao norte do Canal! nos campos das Pousadas! e junto
do xMoiídio do Vento!; Almograve! nos campos arenosos da
costa.

Fam. XIII — POHTLLAC.ACEAE, Lindley
iiC. Portuláca, Toiír.

111. I*. «ilorácoa. Lin. — Odemira! e .Milfontes! muito frequente

nos camjios e hortas. Vulg. Ilcldrocya.

raç. saliva (Haw.). — Odemira! nillivada nas hortas.

.^7. Móntia, Micli.

1 12. II. roíiláiia. Lin.

raç. mínor (C. Gmel.). — Odemira! na Charneca, pelos pân-
tanos deseccados.

' Esla espécie disiiiiírue-se miiiin bem da raça mariu/i da espécie precedente pela
raiz forle e sulilenlinsa. pelos csiaiiie.-i .sempre em niimeni de Kl e, soiíretiidn. pelas
pelalas laríias, ovaes, cniili^'iias, Ião compridas como o cálix, oii mais A raça No-
biriiiid tem as sementes tudas oii quasi todas apleras, as capsulas nfio ou pouco sa-
lieiíles do cálix, os i)udiciilus liiios, ns caules delgados e nuiito compridos, ele.

29

Fmiii. XIV — TAMAKICACEAE, Lindley
í)8. Támarix, Liii.

113. T. lliMpaiBion. Bois. — Odemira! abundante nas margens das

correntes. Vulg. Tamargueira.

Fam. XV— HYPERICACEAE, Lindley
.^9. Hypéricum, Tom-.

114. II. lliiiiiiftiKiilii. Lin. — Odemira! cm varias localidades.

lia. H. liftarSróliiiiiK Vahl.

raç. obtai-ii^cpalum, Coiit. — Odemira! na charneca. Mil-
fontes! nos terrenos arenosos. Aimograve! Zambu-
jeira !

lltí. n. |>('i*riirá<iiiii, Lin. — Odemira! em muitas localidades.
Vulg. Mil furada.

117. H. aciiliiiii. Moench.

var. undulatuni (Schousb.;. — Odemira, na Fonte da Meira !
e ribeira do Sol
logares frescos.

e ribeira do Soi-Posto ! Aimograve! Milfontes! nos

118. II. iicrfoliuiuiii, Lin. — Odemira! nos montados, entre a villa

e a Aldeia Nova (raro).

119. II. (oiiiciiloíiiiui, Lin. — Abundante nos pântanos deseccados

do littoral, entre Milfontes e o Aimograve!

120. II. liel«M{es, líuds. — Odemira, na ribeira do Sol-Posto! S.Theo-

tonio I nos lenteiros.

no

Fam. XVI — MALVACEAE, Juss.
60. Malva, Tmir.

t2t. II. liÍM|»niiD<*a. I.iii. — Odemini ! nos montados e searas.

122. Ml. |»nr%'in»i*a, Lin. — Odemira! frequente nas hordas desca-

minhos, ele.

123. II. iii4*a«'iisisi, AU. — Odemira! fre<|uentc nas bordas dos ca-

minhos, ele.

01. Lavátera, Tour.

124. Ij. erótica. Lin. — Odemira! Milfontes! frciiuente. Vulg. Mal-

vão.

125. 1^. ólliia, Lin.

raç. lli^>>|»Hln (Desf.). — Odemira! iMlIfonles! nos silvedos e
terrenos incultos.

G2. Althaéa, Tour.

126. .%. oflícíiiális, Lin. —Milfontes, na Cavadeira ! (margem do rio).

Vulg. Allliéa.

Fam. XVII — LLNACEAE, Lindley
63. Radiola, Oill.

127. II. iiiulliflói'a. Asch. — Odemira! e Milfontes! nas charnecas.

04. Linum, Tour.

128. Ij. aiisiiílitiróliiiiii. MuJs. — Odemira! em varias localidades.

31

129. li. UNÍIutís.>iííiiiuiii, Liii. — Cultivado u subespontaneo em va-

rias localidades. Vulg. Linho.

Cnlliva-sc íipenas a varicdadi' rliaiiiada do inviTiio.
l.'JO. li. stricf iiiii. Liti. — Milloiilt-s ! nos montados e charnecas.

131. Ij. teime. Desf. — Odemira, na Tamanqiieira (raro). Milfontes,

perto (lo Laranjeiro (raro).

132. li. iiiarifiiiiiiin, Lin. — Almograve! nos arrelvados húmidos

do littorai. Knlre Milfontes e o Almograve, no Casal dos Nas-
cidios, perto do mar!

Fam. XVIII — ZYGOPIIYLLACEAE, Lindley
65. Tribulus, Tour.

133. T. terrestris. Lin. — Milfontes! nos brejos arenosos, nas Pou-

sadas, etc. Vulg. Abrolhos.

Fam. XIX — RUTÀCEAE, .luss.

66. Rúta, Tour.

13Í-. R. iiioiitaiin, Clus. — Odemira! e Milfontes! frequente nos
montados. Vulg. Arruda.

135. R. clialepeiisis, Lin. Vulg. Arruda.

raç. bracteosa (DC). — Odemira! frequente nos montados
e terrenos incultos.

Fam. XX — GERAiNlACEAE, DC.

67. Geránium, Tour.

130. C Rolierliaiiiiiii, Lin. — Odemira! em diversas localidades.

Vulg. Ilerva Roberta.

32

137. (■. <'oliiaiil>iiiiiiii. I.in. — Odemira, na Tamaiiqueira!

138. €ii. (iiwNColiiiii. I.iii. — Odemira! em varias localidades.

13!). €■. i'olieii4lif'oliiiiii, Liii. — Odemira, no Pego das Pias! .Mil-
fontes!

liO. €>. iii(»lle. Lm. — Odemira! imiiln rrequcnte.

lil. ii. Naiií;-|iiii4'iiiii, Lin. — S. Theolonio! Zambujeira! Almo-
grave! e Aidloiites, nas Aguas da .Aloita !

08. Erodium, llerit.

142. I']. iiialactiídCM. \\ illd. — Odemira! nas hordas dos caminlios.

143. 10. lluli\>K. Horl. — Odemira, na Charneca c outras loialidades.

I4i. K. oiciitariíiiii. llerit. — Odemira! e Milfontes! em diversos
logares.

14o. I'i .laccjaiiiEa 1(93111, Fisch., .Mey et A. Lai. — .Milfontes! nos
areaes marilimos.

raç. sabuliooln, Lge. — Milfontes! nos areaes marilimos.

140. li. iiiosclialiiiii ^Hurm.) llerit. — Odemira! frequente.

1 i7. 10. Kaixiiiaitiii. Del. — Milfontes! nos areaes da margem es-
querda do rio, perlo da foz.

O!). Óxalis, Lin.

148. ii. (MiPiiiciiIaia, Lin. — Odemira! frequente. Vulg. Treio

azedo.

149. I>. oi'1'iiiia, Thunh. — Odemira! nos campos e bordas dos ca-

minhos.

3:{

Fiiin. \\l — KIIAMNACEAi:, Lindley
70. Rhamnus, Toiír.

150. It. rraia;;'gila. Lin. — iMillonlcs, no Bosque! Almograve! Vulg.

Zaiiíiariítlio. Saiigitiiilio.

151. BS. iil(il('i*iiii!>i. Liii. — Odemira! miiilo abundante nos monta-

dos; Alilloiite-s ! Ire(juc'iite. Vulg. Aroeira.

15:2. n. olcoiflcw. i.iii. — Odomirn, no Pego das Pias! e em Mil-
loiílesl nos inontiidos da margem do rio (IVuclos de um vermelho
escuro na maturação) e nas dimas ao norte do Canal (fructos
negros na maturaçào) '.

Fam. XXII — VITACEAE, Lindley
71. Vitis, T(.iir.

153. ¥. %'íiiirera, Lin. — Vulg. lide ou videira.

var. silveslris, DC. — Margens do Mira, para cima da Tor-
rinha ! «.

var. saliva, DC. — Odemira! S.Luiz! Milfontes! S. Theo-
tonio !

' Liuige. no «Proil. Fl. lli>ii." Ill, 48.'i, coiisiilera cuiiio cararter esperifiro d'esta
planta a côr aiiiarella dos fruclos maduros, aiuibuiiido ao R. hjriuidrs. Liii. drupas
negras na niulunujão ; mas o (jue (■ certo é (iiic o R. nleoiíles taiiiljom pôde ler os fru-
flos maduros de um vermeiliu eseuro ou negni, cumo acontece eui lodos os exempla-
res põrUigU(7.i'S que teulio oliservado e como succede igualmente na Itália, segundo
aflirmaiu Parlalore c outros Imlanicos d'afpielle paiz.

Não seiíaiamlo. pois, lai caraclei- as duas espécies linneauas, cuja dilTerença se
reduz a uma (piestão l)eui peipiena de lorma das folhas, conlorme foi posto por Lin-
neu, acliu criteriosa a opinião de lirolero, ipie diz que o /{. hjciunles não passa, certa-
mente, de uma simples vatieiiade do R. olmidcs.

'■' A planta é aluiiidaute ua localidade, onde tuuia um aspeclo nuiilo particular.
Tem os ramos muito linos. com folhas peipieiias, e apresenta cacliotinho? com liagos
raros, do volume extiemaun-iile reduziílo e ipiasi iulcirauienie cheios por seuientes
vijluuiu.'-as.

3 wiv

3t

Fam. XXIII — ANACAKDIACEAlí, Lindley

72. Pistacia, Lin.

l")i. ■*. loiítisoiiN. Lin. — Abundante nos montados, cm Odemira!
Milfontes! Zambujeira! etc. Vulp. I.entisco, Almessigeira.

Fam. XXIV — riIASKOLACEAE. Liudley

":{. Ulex, Lin.

loo. U. 4'uiM»i»aoiB!ii, Lin. — Odemira! ikis montados; Milfontes! um
tanto raro. \'ulf;. 'fnjo amai.

15(5, U. seubcr, Ktze. — Milfontes! um pouco frc(|ueiite nas charne-
cas. \ uig. ioji) durasio.

157. V. iiaiillS. Forst. — Odemira, na riluira do Sol-Posto! S.Luiz!

Milfontes! Almograve! S. Tlieolonio! nos montados. Vuig. Tojo
mollar.

158. U. ar^ciitciiiii, Welw. — Odemira! frequente nos montados.

159. U. laillttiitcí. \\ bb. — Muito abutidante nos montados: Ode-

mira! Milfontes! Ahnograve! S. Tbeotonio! Vulg. 2'ojo galam.

100. l!. !S|»<>f*ial»ilís, Wbb. — Milfontes! fret|U(Mili' nas charnecas e
terrenos arenosos ao norte da povoação; Almograve!

74. Geuista, Tour.

161. €j1. (ríaoaiitlios. Brot. — Odemira! abundante; .Milfontes!

162. r»l. anjiiiion, Lin. — Milfontes! rara nas relvagens húmidas dos

montados, ao norte da po\oaçDo.

103. im. Iiii'»íii(ii, Niilil. — Odeiniiu! írcqucnlc iios terrenos iiicullos;
Zambujeira !

7S. Genistella, Toiír.

164. C-. <i*i<iii'ii<a<a (Lin.). — Odemira, em S. Pedro! V^ilg. Car-

\ar. slenof(ero (Spacli.). — Odemira! Almograve! Mil-
loiíles!

70. Cytisus, Toiír.

165. í\ l»aeii<*iiN. Steud. — Odemira! em varias localidades. Vulg.

Giesta amavdla.

11. Adenocarpus, DC.

166. A. aiiísocEtilgis. Bois. — Odemira, um pouco adiante da Fonte

da Meira! Milfontes, entre o Moinlio da Asneira e o Laran-
jeiro I Vuljj;. Codeço.

78. Lupinus, Tour.

167. |j. hirsiiliis, Lin. — Odemira!

168. Vi. n8tg'iiis(ilolíii<«í. Lin. Vul;;. Trcmoços bravos.

raç. i-otiealatus (Desv.). — Milfontes!

169. li. liileiis, Lin. — 3Iilfontes! Vulg. Trcmoços amarellos.

70. Ononis, Lin.

170. O. xulgavlM, Uouy. — Vulg. Inlta-gala.

raç. proeiírrens (Wallr.). — Odemira, perto da estação,

fiT;u-\iaria !

36

171. tt. Picardl. Bois. — IMilfontcs! nos terrenos arenosos da char-

necií.

172. O. reclinata, Lin. — Odemira! em algumas localidades.

173. O. |Hil»oset'iis. Lin. (?). — Odemira! um pouco adiante da

Fonte da Aleira.

174. O. Uackclii, Lge.

var. anguslata, Samp. in «An. Sc. Nal.», vol. X. — >lil-
fontes ! abundante nos terrenos arenosos ao norte
da povoação, perto do Moinho de Vento '.

175. O. iiulrix, Lin.

raç. raiiio>si!«Minia (Desf.). — Milfontes! nos areaes marí-
timos; Zambujeira !

80. Anthylls, Hiv.

176. A. vulneraria, Lin. — Vulg. Vulneraria.

raç. mat>ro|th}lla, Kouv. — Odemira, perto da Fonte da

Meira !

81. Cornicina, Bois.

177. C. Iiamosa, Bois. — Milfontes! nos terrenos arenosos da char-

neca, perto do Moinho de Vento.

178. C. loíoiíles, Bois. — Odemira! nos montados.

82. Dorycnopsis, Bois.

179. D. Cílcrarcll, Bois. — Odemira! nos montados e bordas dos

campos; Milíontes!

' Esla fóniia dilTerc priíiriíialnicnto iln typo ospeeinco, sepundo a descripção de
I.ange, pulos fiiiclos rolii^d-s i'(im 7-H mil. dV ocmiinidd pur á 'j *^<-' '■'"■go e pelos fo-
liolus mais estreitos.

37

83. Medicago, Tour.

180. il. orliiciilariíií. Ali.

raç. luarKi""*» (Willd.). — Milfontes!

181. 11. niiircx, Willd.

var. ovata (Carm.). — Odemira! nas searas, em volla da
povoação '•

182. Ml. uraliíca, Ali. — Odemira! frequenlo nas searas.

183. MD. hi!i|»i(lii, Gnertn. — Odemira! nas seeras.

raç. Iniipacca (Uesr.). — Milfontes!

184. Ml. lidoralís. Holid.

var. longiscla, DC. — Milfontes!
var. brevisela, DC. — Milfontes!

185. II. triiiicaliila, Gaertn.

var. Iribuloides (Desr.). — Milfontes ! nos campos.

186. II. marina. Lin. — Milfontes! nos areaes marítimos.

84. Melilotus, Tour.

187. II. íudiea (Lin.), Ali. — Milfontes! em varias localidades.

85. Trifolium, Tour.

188. T. i*aiii|iei^ii'o, Sclircb. — Odemira! frequente nos campos e

searas.

' o M. iiiiirex consliliiiii, ruiii a sua iJfscdljerla nesta liicaliiladc, unia espeoie nova
para o nosso paiz, peiíencendu a plaiiia de Odemira á var. ovata, eni que representa
uma interessante forma «senilrursa» até então desconheL-ida.

38

18í). '■'. «Iiiitíiiiii. Sil)lli.— Odomirn, nn AMoin Nova!

190. '■'. r4*|ieiis, Lin. — Odemira! em varias localidades; Milfontes!

nas bordas dos camiidios. VuIí;. Tipro.

191. T. ^Idiiicrtiliiiii. Lin. — Odemira! em diversos logares.

192. 'i'. s»iiiro(*a(>iiii. Lin. — Odemira I enlre as pedras da calcada

da Praça do Prado.

19.3. T- rcsiipiiialiiiii, Lin. — Odemira! perlo da vilia.

19 i. '■'. toineiilOMliill. Lin. — Odemira! na Aldeia Nova!

195. 'I'. ffiiiçireriiiii. Lin.

\;\r. Itonanni (Presl.). — IMilfontes!

190. T. |iral4'il<>ic. Lin. — Odemiral em Valle de .Meadas; Zambu-
jeira !

197. 'r. aicsiistiíolíiiiii, Lin. — Odemira! iVeiiuente.

198. 'W. s((*llaf mil, Lin. — Odemira! em vários logares.
I!>í». T. Ia|i|ia<*4'iiili. Lin. — Odemira! iMilionles!
2()(». T. <Íí«'r!4M'i. Lin. — Odemira!

201. T. Iiirliim, Ali. — Oilemira! perlo da \illa.

202. 'I\ iiiaritiíiiiiiii. Ilnds. — Odemira, na Aldeia N(i\a!; na mar-

gem do rio. em domes Aniies! e entre Lulia e Milloiiles!

20.*L '■'. ai'V<'ilW<'. Lin. — Odemiia! nuiiln r:r(|ncnle. \ iilg. /V de
Idn:

20 5. 'I'. lt4l<MMMl(*3. Sa\i. — Odemira! na .\!d<'ia No\a; .Milfontes!

20.J. 'I". MOalliMlin. Lm. — Odemira ! e .MillonlesI

206. T. fmiliItTraiKMCiii. Lm. — Odennra! em >arias localidades.

3í)

86. Dorycnium, Tour.

207. n. peilinpinylliini. Scop.

rni;. Joi-dani (í.or. el Hiir.). — Terrenos relvosos o húmi-
dos, entre 31il(oíites e o Alniograve, perlo do mar e
do Casal dos Nascidios ^

208. I>. ri'c*liiiM Ser. — Lognres húmidos ou frescos e mnrj;eiis das

correntes, em Odemira! Riheira do Sol-1'osto! IMilfontes! Zam-
bujeira !

209. W. liif.<4tidioBn (Lin.) Ser.

\ar. proslralum (.Inrd. el Four.). — Milfontes! abundante
nas clinrnecas do iittoral, ao norte e ao sul da
povoayão; Zuini)ujeira !

87. Lotus, Tour.

210. li. vrelieiss, Lin. — Milfontes, no Iittoral! Zambujeira!

211. li. eofsiíeiílníiis, Lin. — Odemira! nos montados.

212. Bi. eolí^gii»«tis. Schk. — Odemira! Milfontes! Zambujeira!

213. |j. ooiiíiiiliricciísl»;. Brot. iii «Plijl. Lusit. Selec.w, fase. 1."

(an. 1 800) *. — Odemira ! em vários logares.

' Esta raça c iiiiva (lara a Hora |i(irtiiyiu'/.a, tlií.liiii.'uiii(li)-so liciii da rara .s»//»v(íi-
cosum (Vill.). (|uc SC ciicciílra nos tciTcinis scrcos tic vai'ias lucaliiladcs do paiz, pelas
fl(ii'cs inciiDics, i\e :t-'t iidl. de coiiiiiiido. [ichis ca|illiilos iiiciius largus. mais densos, e
pelos caules decaliiihis.

- U piiiiiilivu lasi-iculii I." da 1'iivt. I.csit. Ski,., em (pic rirolcro dcii a conhecer
e.Ma plaiila, liii |iid/licad(i em l,S(K) e não em 1801. ciinio pur eguivíjcn uii erro lypo-
uralicii M' eiiciinlra oídicadn no I^rc. Vnc.nr. dt' De Candolle, vol. I, paf,'. 27, d onde
diversos aiiclorcs teem cdpiado a incdriecção. Ncslas condi(;õcs, poilanlo, o liinome
L. 1-oimlin'Nsis. Willd. (IM(lO) -- que alguns íjotanlcos preferem por o julgarem mais
antigo — não tem direiln algmn de piioridade soljn; o liinduie L. cuiiiinbricensis, Biol.
(18(10) (pn' SC deve adiiptar por ser mais coirecto c por ler sido acompanliado, ao pu-
blicar-sc pela prioieira vez, de uma diagnose extensa c comiilela da cs|iecic a que se
refere.

40

21 i. Ij. llí.<«|»Í4liiM. I)t'sl'. — Odeniirii! nos moiilndos.

nií.-. (•n<!i(oIIniin<ii (Bois. et Heiít.) '. — Odemira! e Milfon-
lesl n;is marpens do rio (raro .

215. li. |>ai*vííl4>riis. Desf. — Odemira! luis montados; Milfontes!

88. Astragalus, Toiír.

216. .%. liiNÍfniii<*ii.«í. Lamk. — Odemira! nos montados. Vulg. Al-

favaca (los )iwnles.

89. Biserrula, l.iii.

217. It. 114'leciilliS, Lin. — S. Luiz! (rara).

110. Psoralea, IJii.

218. ■•. liiliiilliii4>!Sín. I.in. — Odemira! vários locares nos monta-

dos ;

s; Sul-1'oslo! .Millontes! na marKein do rio.

c^

91. Vicia, Toiír.

219. %'. .«íativtl, Lin. — Odemira! nas searas. Vul;;. Iirvilhaca.

raç. cordaía (Wulf.). — Odemira! nas searas,
raç. aiiKn^tilolia (ncicli.). — Odemira! nas searas.

220. %'. Iiiten, Lin. — Odemira, na .Mdeia Nova! Fonte da Melral etc.

221. W. alroi>igi'|iiir('n. Desf. — Odemira! nas searas; Milfontes!
2'22. \. (Ii.<!»|»ei'liia. IXi. — Odemira! Miilontes! em varias localidades.

' Não pensn (nic o L raslellunus. Unis. et neiít. se ileva consijcrar mais i|Ui' utna
raça nu vaiicilade licni delinida ilo /, /í/.v/hV/hs, Desf. an qual se lií;a por .iltiiiijjas for-
nias auiliiyuas e do tuial ddlcrc a|ii'iias poios caides Icniijcis. liims, iiiiilln ramosos
desde a base, pela uavela iiiuilo iiiciirvada e pelos frui-los um pouco mais estreitos.

n

92. Lathyrus, Tour.

223. |j. elyiiieiiiiiii. Lín.

raç. arti<'nla(u!4 (Liii.). — Milfontes! Odemira!

221. Wj. oohriis (Lin.). — Milfontes! nas searas.

225. lá. apliaca. Lin. — Odemira, no Sol-Posto!

226. Ij. cicera^ Lin. — Odemira! em varias localidades.

227. Ij. tiiiA'it(>H(*s. Lin. — Milfontes! raro nos brejos arenosos ao

norte da povoação.

228. li. augiiladis, Lin. — Odemira, perto da Fonte da Meira!

93. Scorpiurus, Lin.

229. S. vcriiiieiílatiiíii, Lin. — Odemira! frequente.

230. ^. ecliinatiis, Lnmk.

rac. 8nbviIloí!ia (Lin.). — Odemira ! frequente.

94. Coronilla, Tour.

231. C. lie(eiM>|iliylla (Brot.) Siimp. in «An. Sc. Nat.» X (1906).

raç. «lura (Cav. . — Odemira! frequente nos terrenos incul-
tos o montados.

raç. repaiula (I*oir.). — Milfontes! nos terrenos arenosos do
littoral.

232. V. ^iaiioti, Lin. — Milfontes! na maigem esquerda do rio. por

baixo de Villa Formosa e no Bosque.

i2

9."i. Ornithopus, Liii.

233. €>. |)ei*|iii<^illii!Xi. Liti. — Oclemiin ! cm muitos lognres.
23 i. O. .mitíviís, Liiik. — ^Milfontes! nos campos.

235. O. ooiiiprosíiiiis, Mn. — Odcniita! ficqueiite.

236. O. «'ItruclctitiiM. Biot. ' — Odemira! em diversos silios; Zam-

bujeira!

D'o?la família são cultivadas na rogião diversas espuries aliiiienlares, taes
coino iiilírri'iili's v;irit'(ia(ii'< ilc fcijãi) iPliaN«*oliiw «iileiíríM, \Ãn.), o
rcijão iliis srlt' :iiMii)S (■>liaH<>i>liiN <-o<-cíiioiin. I.in.i. (j ri-ijào rradliilio
(ItuliolioK iiistiisi<-liali«i< Hnil.i. n giàd úf hieij (CifiT ari<Miiiiiin.
I.ln.), lis cliichains (liatliyi-iiw Naliviiw. i>iii.), diversas varieilailcs ili- er-
vilJKi (l>ÍNiiiii Naliviiiii, l.iii.) e Ires vai'ii'dadi's de Tava iVicia Talta,
Liii ). Cmiiii [ilaiilas uiiiaiiieiitaes iiãn sãn raias a arafla iiaslarda (Itobiiiía
|iNi'iiil»-a<-ii<-ia, l.ln.), a iiiiiiiosa (A«-a«-ia dcalltalji. Liuk.i^ as aus-
trálias (A4-af-ia í»|H'f.} e outras.

Fam. XXV — UOSACEAE, Juss.
nt). Pruniis, Toiír.

237. 1*. Mgiiiio^a, Lin. — Odcmiia I Vulg. Ameixoeira In uva (ui Abru-

tilielro bravo.

97. Geum, Liii.

238. íií. «iiltalíciíiii, Four. — Odemua: no Sol-Posto! na Alçaria!

etc.

!)8. Potentilla, \Av..

239. I*. i'4'|ilaiiM. Mn. — Odemira: tia Fonte da Meira! na Alçaria!

ele.

' O liiiiniiii' O. e^siijHilaliix Tlmre deveria ser o preferido para designar a espeeie,
por ser 11111 ou diiis aiiiins mais aiitiiio (pie o de Bruteru, se ii.ão tivesse a inconveniên-
cia de ser falso, É (pie a plaiila. realmente, (' provida sempre de estipulas peijuenas,
emliora por liin caducas, soliietudo as das folhas inferiores.

43

240. ■■. «TOCÍrt (Liii.), II;im|)C. — Odcmirn ' rrequenle; S. Tliooloriio!
Zambujeira !

í)!). Rubus, Toiír.

241. BI. iiliiiifoliii.»^, Schot.

raç. ru^lit-niiiiM (More). — Frequenle com numerosas for-
mas L' variedades. Odemiia ! .S. Luiz! MiHoiiles! S.
Theotoiíio! Vidir. Silva ou Sarra.

'n-

KiO. Rosa, Toiír.

242. It. <• o 111 III II ■!!.««. Houy, in «Fl. de Fr.» VI, 281. — Vulg. Silva

iiiaclid, Ihiscird brava.

raç. oníiiiin (Lin.).

var. duwalla (Beclil.). — Odemira! na Aldeia Nova, na
Fonte da Meira, lilieiro da Estação, etc.

raç. Ponzini (Tralt.).

var. subinlrans (Greií.). — Odemira, nos silvedos.

243. B8. %'i!^caris^ Uouy, in «Fl. de Fr.» VI, 3í6. — Vulg. Silva

maclia, Roseira brava.

raç. lursHanica. Samp. ' — Odemira! no ribeiro da Estação
lerro-viaiia ! ele.

' Esla |il;inta é definida da sosuiiilc maneira:

It. iiiNilaiiii-ii, Saiiip. = /?. riibi(jiiiusii. IIhíI. in "V\. jusit.» II, ;i4l, lIolV. cl \^^,.
in «l''l. poit.» II, 'i8t). noa Lin. = lí. mitranlha. 1'. (lonl. in ■.|!i)l. Sue. Brot.» XVI, t:i't,
non Sm. — Flania de cur vonie ou vinosa, roni aenli-os fortes e aduncos; foiioliis pe-
f|U(Mi(is nu nu'iii(icrcs, elliplicos, (piasi senipií! alteniiadiis |iaia a base. serreadds. cinn
as dcnticulações i-iinipiislas, incdiores, mas aliuiidaiileinentc ylandnlíisos o um tanto
l)iil)escciitcs, peio menos na pat;ina inferidr; pedúnculos lieiíjados. lipicamenle ijlau-
iluloso-liispidos : sepalas rellciidas na IVuclilica(;ão e cadiUMs [lor fim; corollas luseas
e pciiiienas ; ostyletes i)elludos ; receptac-uio IViu-tilero ovóide, mais ou menos atte-
luuulo na l)asií, sempre inerme. Oirieic d,-i /{. Pmizini s(i|iri'ludo pelos loliolos aliun-
dantemente glandiilosos por baixo, mesmo cnlrc as nervuras secundarias, i.'. da /í. nii-
crimllia pelos foliolos inodoros, íierabueiUií menores c atleniiados para a b.i.se, pídos
pedúnculos com i;landiilas mais liiias (í nunca aeiculailas. pelos i'styleles pelludos e
pelo receptáculo Irie-tifero seiuiire iiuMuie, ovóide e não airedond.ido na base.

O caracter um tanto anuuialo de possuir foliolos aliundaulemenie ylandulosos e,

44

l(»l. Agrimouia, Toiír.

2i4. .%. oiipatoria, Lin. — (Jtlomini! nas bordas dos campos e nos
silvedos; Milfontes! Aimograve! Vulg. Agritnonia.

lUi. Sang-uisorba, llii|ip.

245. M. n;;riiii«>iioi(U'S (Lin.). — Odemira! em varias localidades;

Milfontes !

246. S. llnj^^iiolii (Spacií.) — Odemira! frequente; Milfontes!

raç. inullienulo (Hois. et Heul.). — Milfontes! nos terrenos
arenosos da charneca, ao norte da povoação ^

raç. Spac-liiniia (Coss.). — Odemira! cm varias localidades*.

ao mesmo tempo, inodoros, ou só muito levemente odorifero-resinosos quando esfre-
gados entre os dedos, feriu especialmente a allenção ilos ilkislres hotanleos IloITman-
sep.í e Link, <|ne. Incluindo a planta na R. rulii(iino!tn. observam comiuilo eiu uota
final: "l-"olia minus odorata quam in noslrale, ijnamvis punclis resinosis sat coiispersa».
Ora este caracter, precisamente, torna a nossa planta de posi^-ão um pouco ambígua,
porque se se atlenile á abundância das glândulas foliares deve ella induir-se na secção
das rosas i'ltiibiijiiioxfie>i. ao passo (|ue se se toma antes em consideração a falta de
odor das folhas é na secção das iiChiiíihii'- (pie se deve incorporar.

Este facto constitue, pois, mais uma demonstração do quanto é impossível apartar
nitidamente as duas referidas .■■ecções e foriiece unia piova, ainda, de que a separação
dos giiipos It. nmDiuiiiix, Rouy e R. riscaria, Uou\ é tão arbitraria, convencional e
inconsistente como o eia a diMVrenciação linneaiia das R. auiina e R- nibiginosa. Po-
deremos admittir essa separ.ição provisoriamente, é certo, mas devemos reconhecer
que a dilliculdade .apenas fm torneaila e ijiie ou se tem de operar tmia reducção nuiilo
mais anq)la, de modo que, como já era opinião de Hrotero, liipiem no mesmo grupo
especifico a R. ranina e a /i. riibiynwxa. ou se tem de admitiu' como esjiecies autó-
nomas nuiitas das formas lixas (|ue se conglobam actualmente nestes dois typos e que,
endiora numiMosas e prox-imas, correspondeni com muito mais rigor scientitico á noção
fundamental de espécie do ipie esses grupos vagos e aibilraiios ipie tão convencional-
menti' si' procura manter como verdadeiras unidades especilicas.

' Ksla planta é nova para a Hora pniiiigueza ; não creio, porém, ()uc deva ser con-
siderada mais c|ue uma raça ou variedade da N. MikjudUí (Spaclit da (|ual tem a mesma
forma de fructos, mas da ipial se alTasta pelo aspei'to geral, ipie (• o da N. unrislroides
(Desf ), por ser niuilo lenhosa n.i base, de caules menores e numerosos e pelas folhas
qiiasi todas radicaes, com foliolos peipienos. K abundante no lugar indicado.

'■' Junto de uma horta de Odemira colhi um exemplar sem fi iictos desenvolvidos
ipje, pela sua maioi' robiislez. me parece .ilTastar-se d'esla raça. 1'erleiicera, por ven-
tura, á >'. iiulijíjiimii (Wald. et Kit.), de (pie não encontrei exemplares autênticos na
região e que o sr. Pereira Coutinho colheu em ijisboa?

4S

103. Alchemilla, Lin.

247. i%. arwciisisi, (Mn.), Scop. — Odemira! em diversos logares.

fomi. microcarpa (Bois. el Keiit.). — Odemira! em varias
localidades.

IO'i. Cratsegus, Tour.

248. €j. nxyekcnutha, l.in.

raç. luonogjna (Jacq.). — Odemira! frequente nos mon-
tados.

105. Pirus, Tour.

249. I*. couiiiiuiiís, Lin.

raç. piraster (Lin.). — Vidg- Pereira brava, Caíapereiro.

var. cordata (Desv.). — Odemira! frequente nos montados
e bordas dos caminhos.

var. rolundala, Gillot. — Odemira, nos montados e bordas
dos campos ou caminhos.

Cultivain-?e diversas variedades de pereira (Pirus ouminuni»*. Lin.),
de macieira (PiriiN nialiiN. Lin.). de cerejeira (<°«'ra)«iiw aviíim,
Moencli), de aiiieixueira (1*i-uiiiim cIonieNlioa. Liii), de peeegiieiro
(Porwifa vuIuai-iM, Mill.) e o daiiias(|iieir<i (.%1'iueniara viilga-
ris, Lanik.).

Fam. XXVI— SAXIFKAGACEAE, DC.

I()6. Saxifraga, Tour.

250. S. ^raiiiilata, Lin. — Odemira! perto da Fonte da Meira;

Milfontes.

46

Fnm. XXVII — CRASSrLACIÍAE, DC.

107. Se dum, Tour.

2ol. K. aihiiiii, l.iii. — Odemira! nos telhados.

2:j2. ^. hírMiiliiiii. Ali. — Odemira! no Pepo dns Pins.

253. !li. nii^licMiiii, Huds.

raç. areiíai-iuiu (Brol.). — Odemira! no Pego das Pias
(raro).

254. S. Iiroviroliiiiii. DC. — Odemira! no Pego das Pias; S.Luiz!

nos rochedos ao norte do monte de S. Domingos.

25o. ^. elc';;aiis, Lej. — Odemira! muito IVe([uente.

2oG. .^. iii<*ii*iS!SC, Ali. — Odemira! em varias localidades; ^Milfontes!
Irequentissimo; Almograve! Zambujciía!

108. Cotyledon, Tour.

257. V. liililtilíeiís, Lin. — Odemira! frequente; Milfontes!

Fam. XXMII — DFIOSFIIACEAE, DC.

109. Drosopliyllum, IJiik.

258. I>. liiMÍ<tiiií(*iiiii {I>in.' Link. — Odemira! nos montados;

S. Luiz! ahutidaiite na charneca; Almograxe! no Moinho de
Vento. Vulg. 1'inheiro baboso. Orvalho do sal.

47

Fi.m. XXIX — MVKTACEAK, 1$. Br.

d 10. Myrtus, Tour.

2o9. 11. coiiiiiiHitiM. Ijii.

var. lusilaiiini, Lin. — Odeiniiii I lr('(|uonl(' nos moiiliidos;
Milfontes! Almograve! Zambujeira! Vu!{^. Murla.

111. Púnica, Toiír.

260. I". m'i'aiiii(iiiii. Lin. — Odemira! cultivada nas hortas e poma-
res e suhespontanea pelas margens do rio. Vulg. Homanseira.

É bastante dillivailn o rucalypto (Eucal^^pliiN Kloiíiilggw, Lai).), so-
lireliulu nas niarí;ens das estradas.

Fam. XXX — IIALORAGACliAE, Lindley
112. Myriophyllum, Vaill.

261. Ml. Sipi(*a(ilil). Lin. — Odemira: no rio xMira! e na ribeira do

Sol-Posto !

262. Ml. aUeriiiíI»riiiii, DC. — Odemira: no rio iMira! e na ri-

beira do Sol-l*osto!

Fam. XXXI — EPILOBIACEAE, Vent.
1 1.3. Liiclwig-ia, Lin.

263. Vi. |»aliis(ris, Elliot. — Odemira: na ribeira do Sol-Posto! Mil-

iontes, nos lagoachos das Pousadas! Zandjujciíal

i8

I \'i. Epilobium, l>iii.

264. 10. liirKiif iiiii, Lin. — Praia da Zambujeira! nos juncaes da

ribeira (raro).

265. VI. |iurvif1of*iiiii, Heicb. — S. Tbeotonio! nos logares iiiimi-

dos; Miiíonles! no Bosque.

ll."i. Oenotlaera, Lin.

266. O. loii;(iflora. .lacq. — !\Iilfoiiles! naturalisada nus brejos are-

nosos ao norte du povoarão (nào abundante).

Fara. XXXII — LYTIIKACEAE, Lindley
116. Lythrum, Lin.

267. hi. saliearia. Lin. — Odemira! frequente nas margens das cor-

rentes; Milfontes' Vulg. Sdlguciriíiha.

268. It. iiieoiiaiitliiiiii. Link. — Odemira I freijuenie nos terrenos

húmidos; Milfontes! Almograve!

269. li. Iijsiiiopíiolia, Lin. — Odemira: na Aldeia Aova ! ; Mil-

fontes: no Bosque ! etc.

1 17. Peplis, Lin.

270. I*. fiorlula. Lin. — Odemira, na ribeira do Sol-Posto! etc.

271. !•. aii.N(ralÍM. (iay ' — Odemira! nos terrenos pantanosos de-

seccados ila iharneca.

' O binnnic P. ciechi. lU-q é {.'eialinciilf piiiprciíiuid. mas iciii n inconveniente de
ser iinpioprio, visln (|ue a planla i^o aiucscnta cum niiiila freiíuciicia, ou, na maioria
dos casos, sob a furma decaliiiia ou |iroslrado-radico.<a.

40

Fiim. XXXIII — CUCllHIUTACRAE, .luss.
lis. Bryonia, Tour.

272. IS. (lioíni. .I;u(|. — Odcmini! l'n'(|iif'nlo nas sebes e silvedos;

IVliUontcs ! Niilj;. liriunia, iSurça liranca.

HÍ). Ecbalium, Hicli.

273. 10. 4>ImIi'I'Íiiíii (Lin.) Ilicli. — Odemira! em varias localida-

des; Millontes! \ ulg. Pciiiiios de S. (íregorio.

f^tiltivani-sc lias liorlas n caliaço nu alidliora porf|urira (Ciicuritila i»o-
Ij iii<»i-|ili:i, Diicli.i ciiiM ilivLTsas variíidadcs. a almlioia iiieiiiiia (Ciiriif-
liilii niiixiiiisi. Durli.), algumas vai iiMlaílcs ila raliara (■..:iK*'nai'ía
l«'ii<-€iiilliii, Diicli), u iiiolãii (CiK-iiiiiíM ni4>l<». laii.i. o |ií;|iímo (1'u<-u-
niiM MaliviiN. IJn.) e a iiielaiiria (CiIi-iiIIiin viil^sii-iw. Schrai).).

Fam. XXXIV — CACTACEAIÍ, Lindley
120. Opuntia, Tour.

274. ií. fi('Bm-iii(IÍ4>n. i\Iill. (?). — Milfonles! iiaturalisada e muito

Irequciile pelas bordas dos cam|ii)s e camiidios. Vidj;. Figueira
da índia.

Fam. XXXV — MESEMBI5YANT1IEIMACEAE, Lindley

121. Mesembryantliemum, Dill.

27o. II. ii<»<liíli»riiiii. Lin. — Milfonles! nos terrenos seccos da mar-
ejem do rio, perto da povoação.

276. 11. aciíiaciforiiie, Lin. — Milfontes! naluralisado e frequente
nos terrenos arenosos, nas bordas dos brejos, etc.

^ XXIV

so

Fam. XXXVI — APIACEAE. Lindley

12á. Hydrocotyle, Tour.

277. II. viil;i;ari<B, Lin. — Odemira: ribeira do Sol-Postol; Mil-
fontes! MOS terrenos liiimidos em varias localidades; Almo-

grave !

123. Eryngium, IDur.

278. E. um ri ii III II 111. Lin. — Milfontes! nos areaes marítimos perto

das Furnas. \ii\'^. Curdo ralador, Cardo maritimo.

279. E. dilatuiiiui, Lamk. — Odemira! nos montados; Milfontes!

nas charnecas; Almoj^rave!

280. E. eoriiiciilutiiiii, Lnmk. — Odemira! nos terrenos panta-

nosos da charneca; Alm(if;rave! nos lagoachos deseccados do
littoral.

121. Daucus, Tour.

281. n. coiiiiiiiiuis, Rouy et Cam.

raç. carotn (l.in.).- — Odemira! freíjuetite; Milfontes!

raç. gnmiiiircr (Lamk.). — Milfontes! nos areaes marítimos

raç. ginji;i«Iiuiu (I.in.;. — Millontes! no extremo litlonil.

Cultiva-sc algumas vezes nas liortas a raç. ruroln. var. sativn. viilpar-
nieiite denominada Cenoura.

282. D. eriílidis, Desf. — Odemira! em varias localidades.

125. Orlaya, lloffin.

283. I>. iiinritiiiin. Koch. — Milfontes! nos areaes do littoral, perto

dAgoas da Moita.

âi

12C. Torilis, Adans.

28Í. T- iioilo*»», (lacrlii. — Odemira I nas searas.

28a. T- l»et**r«|»li;»lla. (iuss. — Odemira! em Valle de Meadas.

Iá7. Thapsia, Tour.

286. T- villosa, Liii. — Odemira! e Milfontes! nos montados'.

rai.'. intilolin (liois.). — Milfontes!; entre Odemira e Mon-
cliiqiie (Dav. ex Mar.).

1:28. Elaeoselinum, Koch.

287. S']. j^iiiiiiiiireriiiii (Desf.). — Milfontes! frequente na char-

neca *.

129. Pastinaca, Toar.

288. !". saliva. Liii. — Odemira! nas bordas dos campos. Vulg. Pas-

linaga, Clàricia.

130. Orithmum, Tour.

289. C aiiarilíiiiiiiii. Lin. — Milfontes! nas margens do rio c no

Canal; Zani!ii]j(,'ira ! Vulg. Perrixil do mar.

' A Til. viliwr, lliilí. ri Lk. lambem se eiirmilra na região; creio, porém, que não
passa de iiiiia simples forma depaupeiada ou menos robusta da fh. viílosa, a cuja
1'jrma lyplea se lisia por todos os iiitermrdios.

2 O género Mimjdliii. representado por esta planta, apenas se aparta do género
ElaeoulhDim pelas Mores lirancas e pelas laeineas do calíx um pouco alongadas, pois
que os apiciilos ou pmitas irilleclklas das pelalas são, como tenho observado em nu-
merosos exemplares vivos da M. ytiiiiiuilmi. obiiisos e inteiros, em vez de chanfrados,
como erroneamente se indica. i\'ão eiiconlni, pois. no pequeno valor d'esses dois cara-
cteres— còr das corollas e maior comprimento das sepalas — motivo suflicicnte [lara
justificar o estabelecimento do género Maiynlia. cujo representante único até pelo as-
pecto se não pôde separar dos re|U'esentaules do género Elueoseliniim.

52

131. Oenanthe, Tour.

290. O. Ci*o(*a(n. Liti. Viilf;. Embrede.

lav. nitiiroliii (Brot.). — Odemira! nas margens do rio Mira.

291. O. |»íiii|iiiielloi(ie»>. Liii. — Udfiniru I na ribeira do Sol-1'oslo

e em S. Luiz!

13^2. Foenicolum, Tour.

292. F. viil;;are, Mill.

raç. capillacoum (Gilib.). — Odemira! \ iiig. Funcho.

raç. piíxM-iiiim Swert). — Odemira! e Milfontes! frequente.
Vulg. Funcho.

133. Magydaris, Kocli.

293. II. iiniiaoifolia, Lge. — Odemira! e Milfontes!

134. Hippomárathrum, IIuIT. el Lk.

294. II. liliniiotÍN. Kocli. — Milfontes! nos areaes da foz do rio. na

margem esi[uer(la.

13;>. Smyrnium, Tour.

295. S. oliij^atruiii. Lin. — Odemira! nas bordas dos canipos; .Mil-

fontes ! na margem esquerda do rio. Vulg. Salsa de cavallo.

13(1. Conium, IJn.

296. C. inaoiilatiim. I.in. — Odemira! em varias localidades. Vulg.

Cicuta, Cegudc, Ansarinha malhada.

Nas liorlas <■ frequeiitriiiontc ciiltivailo o Coriaiitlriiin waliviini. I.in.
coniiccidu |)L'lus uoincs de Conitros ou Cheiros.

53

137. Bupleurum, Tour.

297. li. (iciilirolíiiiii. Bois. non í.pc. iii Prod. Fl. Hisp. — S. Luiz!
ii:i li.isc <!m inoiítn lie S. DoiniiiKos ^

'O"

298. II. rrutioo.NHiii. Lin. — Odemira! no Moinho d'Alem; IMil-
loiíles! nos montados da margem esquerda do rio, perto de
Villa Formosa.

138. Scandix, Tour.

299. S. i*eplcii-l'ciieris, Lin. — Odemira! nas sean-s. Vu'g,
Pente de \'emis.

139. Oonopodium, Koch.

300. C". llnrixíniiiiiii., Samp. in Not. critic, pag. 77. — Odemira,

perto lia Aldeia Nova! entre o Sol-l*osto e o Pego das Pias! e
em S. Luiz! no aito da pyramide geodésica.

140. Ammi, Tour.

301. A. inajiis, Lin. — Odemira! e Jlillbntes! em varias localidades.

Vulg. Ammios.

141. Ptychotis, Koch.

302. P. Tlinr«>í. God. et Gren. — Milfontes! ahundante nos lagoa-

chos das Pousadas; Almograve! nos lagoachos deseccados do
littoral.

' Esta iilanta é nova iiara a flora iiniintíiicza e nada tfini i'oni o B. paniculatum,
Brot., a que l^ange erroncamiMite a ri't''riii, chuki variedade. É próxima du B. fruti-
cescens, Liu. do qual se aparia, comtudo, por consideráveis caracteres.

I4á. Carum, liupp.

303. C. v«'i'il<*illaliiiii, Kocli. — OilcininiI ii.i (■liiiriicc;! ; .Milfon-

tes! írt'(jiit'iitt' nos terrenos liuinidos incultos.

14:{. Apium, Tdiir.

304. A. ísraveolciis. Lin. — Odemini ! ín'(|iietitt' ui\ miufíoni do rio;

Milfontes! no Cnnal; Almograve! \u\'^. Aipn.

144. Helosciadium, Kocli.

305. II. iioilifloHMíiii. Koili. — Odnniral nas ribeiras; Almograve!

Vuig. Rabciças.

306. II. re|ieiis, Koch. — Milfontes! frequente nos terrenos húmidos,

no Canal, nas Aguas da Moita, etc. '.

145. Piínpinella, Mn.

307. I*. liiilioiioi«l('w. Hrot. — Oiiemira! e Milfontes! nas charnecas.

Yu^;. SaxifrcKja do reino, Ucrra doce bastarda *.

140. Petroselinum, llolf.

308. I*. SCgOtlllll, Kocli. — Odemira! na ribeira do Torgal.

í'j nuiitij cultivada uas liurtas a Salsa [V. liui-lenetOi lloíT.) para usos
culinários.

' Planta nova para Portugal.

^ E?la plania foi descripta pnr Hnitoro cni 1800. na I.' edição do primeiro fascí-
culo da PiiYTuGiiAi'niA l.rsiTAiNiAF. piililicadii nesse anno (e nfio em 1801, conui errada-
mente indicam os auctores) ; pur isso preliio ii Imiiime lnnleriano ao de /'. rillos»,
Schoul). (pie também é de 1800. mas (jue foi acompanhado de uma diagnose multo
nieuos completa que a do nosso illustre l/otaiiico.

ss

Fam. XXXVII — ARALIACEAE, Juss.
147. Hedera, Toiír.

309. 11. Iiclix. Lin. — Odemira! Milfontes! muito frequente. Vulg.

Hera, Heradeira.

Fam. XXXVIII — LONICERACEAE, Lindley
148. Viburnum, Tour.

310. %'. tiiiiis, Lin. — Odemira! nos montados; Milfontes! no Bos-

que, etc. Vulfi;. Folhado, Laurcstim.

149. Lonicera, Lin.

311. li. |iei*iclyiiieuiiiii. Lin. — Vulg. MadresUva.

vaç. Iiiíitiiniilrn (Bois.). — Odemira! S. Luiz! e Milfontes!
frequente.

312. li. vtvitsiva, Savi, in Santi. — Odemira! aqui e ali, nas bordas

dos silvedos. Vulg. MadresUva.

313. Li. inijilexa, Ait. — Frequente na margem esquerda do rio

Mira: Odemira! Cuba! ^Milfontes!; Almograve. Vulg. J/adre-
sdva.

Fam. XXXIX — UUBIACEAE, Juss.
150. Rubia, Tour.

314. K. silvestris, Brot.

var. peregrina (Lin.). — Odemira! nos silvedos e bordas
dos campos; Milfontes. Vulg, Raspalingua, Oranza
brava.

S6

131. Galium, Tmii.

315. €i. lirott'i*iaiiiiiii. Hois. el IUmiI. — Odemira! nu nlicirn do

Sol-i'oslo ; S. Liiizl nos rilx-iros.

316. €■. paliifiítrt'. Lin. — Odeiuiriíl no riliciro d'Alilflii Nov.i; Mil-

loiítcs ! no I,.ii;iiiji'irõ.

317. O. pni*íi><tieii.<li(*'. Lin. — Odemira ! frequente.

raç. dívnri«-n(uin (Lamk.). — Odemira I (rcquenle.
rar. inicrttMpoi-inn (Desf.). — Odemira! aijiii e ali.

318. €». n|»nríii('. Lin. — Odemira! cm \arias localidades; S. Luiz!

Nulg. P('(j(iinti{0, Amor ão hurldào.

319. Ci. iiiiirule. .Ml. — S. Luiz! frequenle nos muros e calçadas da

povoação.

320. €jÍ. ííav(*liui'atiiiii. Ali. — Odemira! nos campos.

l.")2. Sherardia, Lin.

321. ^. arV4'ilMÍ.«, Lin. — Odemira! muito íreqiiente nos campos e

bordas das caminhos.

V,'h\. Crucianella, Lin.

322. C aii^'iiA>tifolía, Lin. — Odemira! a(]ui e ali.

323. f. iiiaritiiiia, Lin. — .Millonlcs! nos arenes maritimos.

Fam. XL — VALLUIANACEAK, Lindlev

154. Valeriana, Tuur.

324. W. tiil>i'ruȒa, Lin.

S7

raç. Ia8itaiiic-:i, nob. — Dillere do ty[)0 especifico pela raiz
produzindo fihras ihi/.omalosas, que multiplicam a
planta, pelas folhas nunca ciliadas na marf^em, pelas
llores licima|iluoditas e pelos Iruclos fjlabros, ou ra-
rissimas vezes levemente pid)eriilos entre as costas.
— Odemira! nos loj^ares frescos dos inotilados, em
Alçaria, etc. '.

ISri. Centranthiis, ItC.

325. C. CulcKrupa, Duf. — Odemira! frequente nos muros, etc.

lf)0. Valerianella, Hall.

326. 1. olilitría. Pol. — Odemira! bastante frequente. Vulg. Alface

de cardei ro.

327. %'. enriíiiita. Lois. — Odemira! aqui e ali.

328. W. «leiítata, l'ol. — Odemira! em varias localidades.

raç. uiU-rocarpa (Lois.). — Odemira! aqui e ali.

Fam. XLI — DIPSACEAE, Juss.

157. Dipsacus, Tour.

329. ». forox, Lois.

var. coviosns (Iloff. et Lk.). — Odemira! em varias locali-
dades: Aldeia i\ova,Tamaiiqueira, Moinho d'Alc'm,
etc.

' Sãu niuitii i'iinstaiites e valiosos os caracteres que ilislinguem esta planta do typo
da espécie, ao (|iial se Jiija pelo aspecto p organisaçuo geral. Na parte superior da raiz
ou do colo delia fi-e(piPMieiiii'iite fibras sul)tei'rajieas relativaiiieiiie grossas e i|ue \êm
na extremidade um uuniiiKi (pie se desenvolve em lollias aéreas, e em oiii iiovii caule
na primavera seguinte. IVir liaixo d'esle gdiniiK] de folhas prodiiz-?e uma liiberosidade
que constltue a raiz de unia nova planta, logo (pie se lenha dado a destruii^-ão da (ihra
rhizomalosa.

58

158. Scabiosa, Tour.

330. S. iiiaritiiiia, Lin. — Odemira.' em muitos logares; S. Luiz!

Vulg. Suspiros.

151). Succisa, Yaill.

331. K. pratousis, Mooiíh.

var. serrala, Houy. — Milfontes! nas margens da Lagoa
Longa, da Lagoa do ."Nloiídio e entre os Nascidios
e o mar. Vulg. Jiscabiosa, Mursu diabólico.

332. S. |»íiinalifi<la. Lge. — Odemira! nus montados e na char-

neca; S. Luiz! -S. Tlieotonio!

160. Pteroceplialus, Vaill.

333. ■■. llroii!«NOiie(ií. Coult. — .Milfontes! nos terrenos arenosos

e na charneca, para norte da |)ovoaçào; Almograve!

Fam. XLII — ASTER.\CEAE, Lindley
■Kil. Eupatorium, Tour.

334. li), cuiiiialiíiiiiin, Lin. — Milfontes! no Canal. Vulg. Trevo

cervinu, Eupatorio de Avicena.

iG-2. Bellis, Tour.

335. II. niiiiiia, Lin. — Odemira! muito frequente nos campos, perto

(ias margens das correntes: Tamanqueira, .\ldeia Nova, etc.
Vulg. Mdnjarida, Ihnina.

336. II. Milvestrls, Cyr. — Odemira! frequente nos montados. Vulg.

Maríjaridii.

59

IG;J. Ei'igeron, Lin.
337. E. caiiadoiisisí. Lin. — Odemira! e Milfontes! nos campos.

104. Oonyza, Toiír.

338. €'. niiilii^iKi, DC. — Frequente em Odemira! Milfontes e S.
Tlieotonio! Vulg. Avoadinhà.

IGri. Aster, Tour.

339. i%. (rí|iolíiiiii, Lin.

var. longicaulis (Duf.). — Margens do rio i\lira ! desde a
villa até ao Moinho d'A!em.

Nos jardins cultiva-se a Aslcr cliiiieniitij^, IJn., donomin.Tda Secia, com
dilTerentes variedades.

166. Pulicaria, Gaert.

340. P. Iiispaiiica, Bois. — Odemira! na Torrinha e outras locali-

dades.

341. I*. dysoii(ei*i(*a. Gaert. — Ahiiograve ! Zambujeira! Vulg.

Hcrva das dysetilerias.

342. R. odora, Kech. — Frequente nos montados: Odemira! e Mil-

fontes! etc. Vulg. Herva monlã.

107. Asteriscus, Tour.

343. A. S|iíiio^ii<ií, Gr. Godr. — Milfontes! aqui e ali. Vulg. Pírm-
pilho espinhoso.

60

l{i8. Inula, IJii.

344. I. vÍN(*OMH. Ait. — Terrenos liumidos e margens das correntes:

Otleniiríil na margem (lircit.i do rio, a montante da Taman-
(jiieira.

ra(.-. rcvniuta (llull. el Lk.). — Fre(]uent(' nos montados,
charnecas e bordas dos campos: Odemira! Milfon-
tes ! S. Theotonio ! Zambujeira !

345. I. critliiiioidcs, Lin. — Margens do rio Mira! desde o Moinho

dAlem até Cuba.

Kin. mago, Toiír.

346. V. g;i'riiiaiii<*a. I.in.

raç. Hpntliulata (Presl.). — Odemira! em ^ árias localidades.

347. F. j^;(illM*a. I.in. — Odemira! nos campos e hordas de caminhos.

170. Phagnalon, Cass.

348. I'li. waxatile. Cass. — Odemira! aqui e ali. nos muros e ro-
ciiedos. Vulg. Macella da isca, Alecrim das paredes.

171. Heliolirysum, Yaill.

349. II. {«^(^«'('liH.*^. DC. Odemira! e Milfontes! em varias locali-
dades. Vulg. Perpetuas bravas.

3o0. II. italiiMiiu. Ci. Don.

raç. seroliiiiim (Bois.). — Milfontes! nos terrenos arenosos
do lilloral. Vulg. l*erjieluas das areias.

61

17á. Gnaphalium, l.iii.

351. fiS. liiloo-alliiiiH, l.in. — Odemira! Milfontes! Almograve,

a(|ui o ali.

352. fm. iilÍA'iii4iMiiiii, Liii. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto.

173. Evax, (iaert.

353. E. pygiiiiua. Pers. — Milfontes! no liltorai.

174. Artemísia, Tour.

354. j%. varinliilis. Ten. — Frequente no littoral: Milfontes! Zam-

bujeira ! Viilf;. Abrolono macho, Herva lombrigiieira.

355. A. crithiiiiíolia. Lin. — Terrenos salgados das margens do

Mira: Cuba! Moiídio d'Asneira ! etc. Vuig. Madorneira.

356. A. ^allicn, VVilld. — Margens do rio Mira! desde Cuba até á

foz.

175. Diotis, Desf.

357. D. iiiurttiiiia, Sm. — Milfontes! nos areaes do littoral. Vulg.

Cordeirinlios da praia.

176. Anacyclus, Lin.

358. A. radíaliis, Lois. — Odemira! e Milfontes! Vulg. Pão posto.

177. Anthemis, Lin.

359. A. ootiila, Lin. — Odemira! bastante frequente nos campos,
Vulg. Macella fedeíjona.

62

360. .%. iiiiliilis. Lin. — Odemini I nos campos e bordas dos cami-

iilins. Xiilp. Maigaça. Maccihi.

raç. nurea (DC). — Odemira! e Milfoiílcs! luis montados
e hordas dos cam|)os e caminhos. Vulg. Macella, Ma-
celln ijdJJeija.

3()1. .%. iiiixtii, Lin. — Odemira! nos campos; Milfontes! nos brejos;
Zambujeira ! Vulg. Maryaça.

362. A. fiisipala. Brol. — Odemira: Aldeia Aova ! etc, nos campos

e relvagens húmidas. Vulg. Macella (rim-cnw, Margaça.

i'8. Soliva, lUiiz et Pav.

363. S. íiitoloiiirera (Brot.). — Odemira! frequente entre as pedras

das calcadas.

171). Chrysantliemuia, Toui'.

361. C. SCftetmii. Lin. — Odemira! nas searas; Milfontes! nos cam-

pos. N ulg. {'anipilho.

365. V. iii,r«*oiii«. I>in. — Odemira! frequente nos campos. Vulg.

Pampilho de i)hjcào.

366. €^ <*oi*oii(ii*iiiiii. Lin. — Odemira! rre(|iiente nas bordas dos

campos e searas ; Miilonles! \ ulg. Malmequer, Pampillio maior.

I8U. Daveaua, Willk.

367. II. uiitliniioidcf». .Mariz. — Odemira! nos campos e várzeas

da inargcMi dircilii do rio .Alira, a juzante da ponte férrea. \ ulg.
Margaça.

181. Lepidophorum, Neck.

368. Ij. rcpaiifliiiii, DC. — Odemira! nos montados e charnecas;

Milfontes ^Welw.).

63

182. Doronicum, Tour.

369. D. |»laii(u;;'iii('iiiii, Liii. — Odemira ! nos montndos, perto da

Aldi-ia NdVií.

183. Arnica, Lin.

370. \. iiioiiiuu», Lin. — .Milfontes (VVelw.). Vulg. Arnica.

184. Senecio, Tour.

371. M. Jucobaea, Lin.

var. intermédia, Willk. — Odennira! frequente nos campos
e veigas da margem do rio. Vulg. Tasna, Tasneira.

372. S. g;allíeii!![», Chaix.

var. mariiimus, Samp. — Milfontes! abundante nos areaes
maritimos.

373. S. viil^ai*Í!s», Lin. — Odemira! frequente. Vulg. Tasneirinha.

374. S. silvatieiííii, Lin. — Odemira! frequente.

183. Calendula, Lin.

375. C. arvciisis, Lin. — Odemira! e Milfontes! frequente nos cam-

pos. Vulg. Herva vaqueira.

376. C alg;<ii*bieiisís, Bois. — Margens do rio Mira! nos rochedos,

desde Cuba até á foz; Milfontes! no littoral, charnecas, etc;
Zambujeira !

186. Cryptostemma, H. Br.

377. C^. caleu«liilaceiiiii, B. Br.

var. lyratum, B. Br. — Milfontes! muito frequente nos ter-
renos arenosos, brejos, etc.

64

187. Carlina, Tmir.

378. <". ra(*eiiii>Ma. Lin. — Odemira! iMilíonles! nos lerronos in-

cultos.

379. <". 4MM',riiil»»Mn. I-iti. — Odemirn ! nos terrenos incultos; Mil-

fontes!

188. Cárthamus, Toar.

380. <". laiiatiiiit. I.in. — Odemira! freíjuente tios campos e monta-

dos; .Millontcs! \ nljj;. Cardo .saiigul)iho.

381. €'. CflpriiItMis. I.in. — Oílemirn! frequeiile nos iiionliidos; Mil-

loiílcs !

Ciiltiva-se (MM als-Miiiias lioilas o V. liiK-loriíiM. I.in., (•oiihoeido pelo nome
popular ilu Açafroa.

181». Centáurea, Lin.

382. C pol.riiraiitSan. Willd. — Milfontes! nos terrenos arenosos

do litloral! hrejos arenosos, etc. ; Zambujeira!

383. C. eall'ilra|ia. Lin. — Odemira! perlo do cães do rio.

384. C". ilicliicii!!!!.»». Lin. — Odemira! .Millonles! frequente.

385. <". l*i*ol»ii;(í, iJois. — S. Luiz! ubutidante na charneca. Vulg.

Cardasul.

38r). C. «'xnrata. Bois. — .Milfontes! nos logares frescos; Zambu-
jeira I .Almograve I

387. C. piillala. Lin. — Odemira ! freípienle.

388. C. st'iiiperviiH'11!!». Lin. — Odemira! perto da Fonte da Meira

e na ribeira do S(d-l'osto; .Milfontes! em varias localidades;
Aimograve! Vulg. I.uiapé, \'iomat.

6S

389. <'. iilÊ^iiiOMti, líiiil. — - Oilcmirii ! nos (erreiíos pantanosos da

(Charneca e na ribeira do Sol- Posto; Milfontes! no Bosque e
(MU Af;oas da Moita; Almo{;r;ne!

390. C Fi"<*,vl<'ii«i«. S.il/. ; (]. vicciíliria, Wclw. ex Mariz. — Ode-

iniia : llliarneta ! nos pinliaes e montados; Milfoiílcs! (rara).

190. Serrátula, Lin.

391. M. |iiiiiia(iíi(la, Puir. — Odi-niiral nos montados.

191. Lappa, Tonr.

392. ■/. iiiíiior, DC.^ — MilHintes! no Laranjeiro. Vnlg. fíardana, Pe-

guDuiço.

19^. Bourgaea, Coss.

393. It. liiiiiiilÍM. Coss. — Odemira! frequente nos montados. Vulg.
Alcachofra do S. João.

193. Cirsium, Tonr.

394. C. laii<M'olatiiiia. Scop. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto;

Milfontes! nos logares frescos.

395. V. Iiiiliioíiiiiii, DC.

raç. fllipendulnni (Lge.). — Milfontes: Pousadas! na La-
goa (Jucimnda.

39(). €'. |i(ilus(i'C, Stop. — MiHonles! nos Jogares pantanosos ou hú-
midos.

i94. Carduus, Tour.

397. C. leimilloiMis. Curt. — Odemira! e Milfontes! frequente.

í> XXIV

66

19o. Lúpsia, Neck.

398. li. fsahiviitefi. O. Ktz.; (ialactites loincnlosa, iMoencli. — Fre-

queiilc em Odomira! c Milfontes!

Ií)(). Silybum, Vaill.

399. S. llnríaiilini. Cinorln. — Odemira! em varias localidades.

Vulg. tanto de Saitla Maria, Cardo leiteiro.

197. Ecliínops, Lin.

400. E. síi'i;;o$ill!<í. í-in. — Odemira! nos montados, perto do Moinho

dAlém. Vuly. Cardo da Isca.

198. Scolymus, Toiír.

401. S. lti»é|»auilMiM. Lin. — Fre((iienl(' em Odemira! Milfontes!

Almograve! e S. Tlieotonio. Núilg. Cangarinha, Cardo d'oiro.

19!i. Cichorium, Toiír.

402. €. iiil.ybiis, Lin.

raç. iiumilum (.lacq.) ; C. (li\aricatum, Sclioush. — Fre-

(|iieiile nos lanipiis: Odemira! Milfimtesl Niilg. Al-
meirão.

Nas hortas são por vezes ciillivadas (lilTereiíles variedades dn C. <>ii(livin.
Liu.j vulgarniuiite cliaiiiadas Chicorca, Ksrarolld ou luidivia.

i2('(). Tòlpis, Aiians.

403. T. Iiarl»a(il, (iaerl. — Odemira! em diversos logares. Viilf;.

Leiliiíja.

ray. uiiibellala (IJeit.j.— Odemira! rara, nos silios SCCOS.

67

201. Heclypnois, Tour.

iOi. II. |»ol;» iiHirplia, DC. — Fif(]iR'n(e em toda a rcgiSo.

viir. niDiispeliensIs (Willd.). — Milfontes!
víir. nrlica (\>illd.). — Milíoiiles!
vnr. pêndula (Willd.). — Milfontes!

20á. Rhag-adiolus, Tour.

405. II. í^lcliéitiiM. (jfierln. — Otlemini! no Pego das Pias.

203. Leóntodon, Liii.

406. 1j. liirtiis, Lin.; ThriiRÍa liirla, Rolli. — Odemira!

\ar. /iliraulis, Samp. — Uaiz Inincada ; folhas estreitas,
inteiras ou (juasi; liasles muito finas e longas;
capilulos [(('(jUL-nissimiis, com os foliolos do invó-
lucro glaliros ou glabrcscenles. — Hochedos hú-
midos do Canal, em Milfontes!

rav- areiíariíiiu (Duhy). — Odemira!; entre Milfontes e
Odeseixas (VAelw. ex Mariz, in Boi. Soe. Brot., XI,
(). 152).

407. fj. (iilidMtsii!^. Lin.; Thrincia grumosa, Brot. — 'Odemira; nos

terrenos incultos.

20Í. Helmíntliia, Juss.

408. II. c*oliioi«les, Gaertn. — Milfontes! (planta rara na região),

409'. II. ^|)iii<>.%a, DC. — Odemira! na Fonte da Meira, na ribeira
do Sol-Poslo, ele.; Milfimtes! nos sitios frescos.

68

205. Urospérmuin, Scup.

410. U. |»ici'oi<leM, V. Sclimidl. — Odemira! muito Irequeiite.

206. Scorzonera, Tmir.

41 1. K^. Iiiiiiiííín, Lin.

raç. aii{;usUrolia (Gris!.). — Odemira I nus muiilados.

207. Hypocliaeris. Vaili.

412. II. railicnld. Lin. — Odemira! S. l.iiiz!

var. neapolilana (DC). — S. Luiz!

413. II. g;lulira, Lin. — Odemira! nos montados.

208. Reichardia, liolli.

414. R. SH<litUUn (Willk.); l'icr:(liiiin fiaditaniim. Wilik.— .Mil-

fõiilcs! MOS areaes maritimos.

415. U. iiitcriiifilíik Sclndtz, ; l'icridium inlermedium, Scliult?.. —

Odemira! rre(iiiente.

K cultivada nas hortas a l^stc-iiica Naiiia. I.iii., viiliianiicnli" cli'ii(iiiii-
nada Alface.

20!). Sónchus, Toiír.

416. S. lliai*i<iiiiliN, Lin. — Margens do rio .Mira! nas relvngens

salgadas e juncaes, sobretudo desde Cuba até Millonles.

417. S. (oiK'1'riiiiiiN. Lin.

var. tiniiuiis, Lj;c. — .Millonles I frequente na maríiem do
rio.

69

418. S. lacvis, Harl. ; S. oleracens a e li, Lin. — Odeiiiim I frequente;
Milfontes! Vulg. Serralha.

var. lacerus (Willk.). — Milfontes!

419. ^. aíiilKT. Ilill.; S. olcr.irens y e ^, Lin. — S. Luiz!

420. í*». ;i;lMiice8<>eu!«i, Joid. — Odemira! nas vinlias da Charneca

^raro).

210. Aetheorrhiza, Cass.

421. \. Iiiilliofia. Cass. — Odemira! próximo da Fonte da Meira e
em outros logares; Milfontes! Nulg. Chunãrila de Dioscorides.

211. Crépis, Vaill.

422. V. íava-%.av»í'»iia. Tluiil. — Vulj;. Almciroa.

var. intyhacea (Brot.). — Milfontes (Welw. ex Mariz, in
Boi. Soe. Brot , XI. p. 18."i).

423. C vireiís, Lin.^ — ^Odemira! em varias localidades.

212. Andryala, Lin.

424. \. vuríiíoliu. Lagr.-Foss. — Vulg. Tripa de ovelha, Alface do

inonlc, Camiireira.

var. integri folia (Lin.); Andryala corymbosa, Lamk. —
Odemira ! Milfontes!

var. a)igiislif)lia, DC. — Odemira! em muitas localidades;
Milfontes!

var. sinuala (Lin.). — Odemira!

425. A. Inxillora. DC. — Milfontes! nos terrenos arenosos, perto da

costa maritima.

70

Fam. Xl.lll — AMHKOSIACKAE, Link.
-J1;í. Xánthium, Tuur.

426. ^. spiíiUíiililii, Lin. — Milfontes! Viilj;. l't'(jamaço.

427. ^. siriiniarieiíii. I.in. — Milfontes! junto do cnsal das Pou-

sadas (raro). \ olj;. Ilardunu iiunor.

Fam. XLIV — LOBlíLIACKAi:. Juss.
-l\'i. Laurentia, Micli.

428. Ij. niiclielii. DC. IÍI.--S. I.uiz! nos terrenos húmidos.

forni, iiaiui 'llod'. et l.k. . — Odemira! nos terrenos liu-
mi<ios da (lliarneca.

21o. Lobelia, I.in.

429. Wj. iiroii!>i, Lin. — Odemira! frequente nos montados e terrenos

frescos; Milfontes!

Fam. XLV — CAMPANLLACEAE, Juss.
210. Jasióne. Lin.

430. J. uiouluuu, Lin. — Odemira! e Milfontes! aqui e acolá.

:Í17. Wahlenbergia, Sclirad.

431. W. Il4'<l4'l*a4?t'tl. Itilil). — Odemira! na rilieira do Sol-Posto e

no Torjjal.

71

218. Campânula, Tour.

432. f. eriíiii.cí. íJii. — Odemira! cm divcrsiis localidades.

433. C'. |iriiiiiil(iol'o9i(i. IJrot. — Odemira! ii.i ribeira do Sol-Poslo

(rara); iMilíniiles ! iio l{os(|iie, muito abundante nas margens dos
regalos e nascentes d'agiia.

434. C i*n|iiiii<'iiliis, Lin. — Vnlg. fíapuncio.

. var. racemoso-paniculala, \\\\\k. — Odemira! frequente.

435. C lj<»eflíii^ií, Brot. — Odemira! frequente nas searas. Vulg.

Campainhas.

Fam. XLYI — EUICACIÍAE, Lindley
219. Callúna, Salisb.

436. C. viil^tiriítí. Salisb — Frequente nos montados: Odemira! Mil-

fontes ! Vulg. Torga, Qiiciró, Magoriça.

220. Eriça, Tour.

437. K. oiliuriíit, Lin. — Odemira! Milfontes! S. Theotonio! Zambu-

jeira !

438. E. t«iii«'i*i'«, Lin. — Odemira! nos montados. Vulg. Torga.

í^9. li. «aiislritlí.**. Lin. — Odemira! frequente nos montados. Vulg.
Itze vermelha.

440. E. arboren. Lin. — Odemira! em muitas localidades. Vulg.

Urze branca.

441. Bi. Iai.<!íi(aui4*a, Kud. — Odemira ! frequente nos montados e

bordas dos caminbos, etc. Vulg. l'rze branca.

72

442. E. sooparia, Liii. — .Nus cliuriiecas c moiitiulos: Oílcmiial Mil-
fontes ! ^ iilf;. Urze das vassouras.

4Í-3. IO. lilllhollnla. I.in. — Odemira! uns moiitadds; Milfuntes. Viilp.
Juryii.

var. anamlra, L^c. — Milloiiles: iia .\|i(i>.li^'ii e entre .Mil-
fontes e S. Luiz (Welw. ex Alariz, iii Boi. Sor.
Brol.. XVm. p. 1-22).

444. K. iiiedílorruiica. I.in. — .Milfontes! nos montados e cliar-
necas do iitloral; Zambujeira!

2^21. Arbutus, Tour.

445. i\.. iiiieilo, Lin. — Odemira! frei|uenle nos bosques. Vul^. Me-
dronheiro, ErvoJo.

222. Rliododéndrou, Lin.

446. Kh. |ioit(i<'iiiii. I.in.

raç. baeticniii (Bois. et Heut.). — - S. Tlieutoino: D. .Soeiro!
Vulj;. Adeliiha, Adeípheira.

Fam. XLVIl — PLL.MB.A(.INACE.\K, Lindley
223. Státice, Willd.

447. ^. feriilacoa. I.in. — iMar^ens do rio .Mira! desde Cuba até á

foz; Zambujeira! no extremo liltoral.

448. ^. (lilliisa. Pour. — Praia da Zambujeira! nos terrenos duros da

borda do mar.

4i9. S. NOliioítlow, I.in. — .Milfontes! sobie a parle norte do Canal
e junto do [diarol.

73

450. Si. ovniilolin, Foir.

viir. major, Uouy. — Milfontes! fre(|iicnle na margem do rio.

451. ^. l»íiioi*vo«(i, (j. Sm.

MH'. Dodarlii (Gir.). — IVlilfontos! no Cnnnl, na margem
(lo rio (rara) e nas Furnas; Zaniliujeira ! (íorma
exireinanicnic pequena).

452. S. liiiKtiiiiiiii. I.in. — iMarfions do rio Miro! desde Cuba até

Milfontes, nas relvajjens e jinicaes. Vulf^. ÍJmonio.

Íáí24. Arméria, Willii.

453. A. faK(*i<'(ilalti. Willd.; A. pungens, Hoem. et Sciíultz. —

Millbiiles, nu exlrcmo littoral.

454. A. artMiala. Bois. et Welw. — Entre o Sanlào e Milfontes (ex

Daveau, in Jíol. Soe. Hrol., VI, p. 168).

455. .%. páiiiíolÍH, Hoem. et Schullz. — Jlilfontes! frequente nas

charnecas.

Fam. XLVIII — PRIMULACEAE, Vent.
22.5. Lysimachia, Tonr.

456. Ij. ('gik<'iiici*iiBll, Lin. — Milfontes! no Canal; Almograve! no

ribeiro, perto do mar.

22G. Asterolinum, Hoff. et Link.

457. A. .•^lollaliiiii, IIoíl. et Lk. — S. Luiz! nos montados.

227. Anagallis, Tour.

458. A. ar^eii^is, Lin. — Odemira! frequente; Zambujeira! Vulg.

Munião.

74

459. i%.. Intifolia. Liu. — Milfontes! frequente; Zambujeira! Vulg.
Munião azul.

var. iiarriflora (IIolT. et Lk.). — Milfontes! frequente no

littor;il.

i60. A. liiiiíolía. I.in. — Odemira! em diversas localidades. Vulíi

Murriàu tjiíuiílc.

D'

var. Idlifolia, Mariz. — Milfontes; nos terrenos arenosos
(lo litloral.

var. marilima, Mariz. — Milfontes, no extremo littoral,
sobre as l""urnas.

461. i\. leiíclln, I-in.^ — Odemira! nos terrenos iiumidos da Char-

neca, na ribeira do Sol-Posto e perto da Estacão ferro-viaria ;
Milfontes! no Canal, em Agoas da Moita e lagoachos das Pou-
sadas ; Zambujeira !

228. Samolus, Toiír.

462. íi». \'aloi*aii(Ii. Lin. — Odemira! na ribeira do Sul-Posto e ou-

tras localidades; .Milfontes! no Canal, A^ons da .Moita e lagoa-
cbos das Pousadas; Almograve! Vulg. Alface do rio.

Fam. XLIX — OLEACEAi:, Lindley
22!t. Fráxinus, Tour.

463. V. aii;;iislirolia, Vahi. — Odemira! nas margens do rio, aqui

e ali. Vulg. Freixo.

230. Phillyrea, Tour.

i6í. Pli. aiis^ii^tifolia. Lin. — Odemira! e Milfontes! nos mon-
tados e sihcdos. \ ulg. Lenlisco bastardo.

46.0. l"!!. iiicilia. I.Iii. — Odemira! em algumas localidades. Vulg.
Aderno, ('adorno.

75

'i6G. ■■Ii. latifolin. Liii. — Odemira! cm muitas localidades. Vulg.
Aderno.

2;j|. Òlea, Tour.

467. O. Oliropacii, Lin. — Odemira! nos nioiilados: Milfontes!

var. oleastrr (^Hoíl'. et Lk.). — ^Nos montados. Vulg. Zam-
Inijo, Zambujeiro.

■ var. saliva (Hoff. et Lk.). — Nos montados. Vulg. Oliveira.

Fam. L — APOCYNACEAE, Lindiey

á.'{"2. Nérium, Toiír.

468. 1^. oloaiidei*. Lin. — Odemira! nas marçens do rio Mira, a

montante da Tamanqueira e, sobreluiio, na Boieira; Sabóia
(abundante). Vulg. Loendro, Espirradcira.

t'.y.i. Vinca, Lin.

469. V. diíToPtiiís, Pour. : V. media, llofí. et Lk. — Odemira! em

Valle de Cães; S. Luiz! Vulg. Perrinca, Congossa, Correola.

Fam. LI — GENTIANACEAE, Dumort.
234. Cicendia, Adaiis.

470. €. iiiisillu, Grisb.

rai.'. Candollci (Bast.). — Milfontes! abundante nos arrozaes
do Laranjeiro.

471. C fíliforiní.*;. Delarb. — Odemira! frequente nos |iantanos des-

seccados da Cbarneca.

76

23y. CMóra, Ren.

472. í'li. iicrfolíatti. Liri. — Odemirn! nos montados (rara). Vulg.

Cenlanrcn menor perfolhada.

á30. Erythraea, Ren.

473. ■*>. iiinríliiiia, Pers. — Odemira! frequente; Milfontes!

474. li. s|ii<*u(ii. Pers.- — Odemira ! nas margens da riheira da Taman-

i|iieini e na Aldeia Nova; Milfontes! nos arrozaes do Laranjeiro.

475. E. |>iil<*li('lla. Ilorii. — .Milfontes! nas Apoas da Moita (rara).

476. E. iiiajor, Holí. et Lk. — Odemira! Milfontes I S. Luiz! fre-

(juente nos montados. Vulg. Fel da lerra.

477. E. <*<'iitaiiríiiii>. Pers. — Odemira! e Milfontes! aqui e ali.

Vulg. Fel da Inra.

Fam. LII — BOHllAGINACEAE, Lindlej

237. Helliotropium, Tour.

478. II. oiiropticiiin, Lin. — Odemira! frequente nos campos e

hortas; MiHiuílcs! S. Tlieotonio! Vulg. Vernunriti, Hena das
verrugas, Tunuisol.

238. Cynoglossum, Tour.

47!). C tToiioiíiii. Mill. — Odemira! em diversos logares. Vulg.
Orelha de lebre, Cynof/lossa listrada.

239. Borrág-0, Tour.

480. II. oHi<*iiialÍN. Lin. — Odemira! aqui e ali. Vulg. Borragem.

77

'■lio. Anchúsa, IjÍii.

481. \. itálica, Uelz. — Milfontes! nos campos. Vulg. Itwjlossa,

Linijua de vacai.

482. A. iiiKliiialii. Lin. — Odeinini! frequente. \n\^. Ihiglossn utt-

dalado, Chupa-nicl.

var. subvelulinea, P. Cout. — Odemira!
var. ípanntensis (Bois.). — ^ Odemira !

483. A. oalearoa, IJois. — Milfontes! nos areaes maritimos; Zam-

bujeira !

"Hl. Myosotis, Dill.

484. II. iiii;;'iiBata. H. et S. — Odemira! nos terrenos pantanosos

da Cliarneca. Vulg. Orelha de rato, .)ly(>solls.

ra(,'. Wclwitsebii (Bois. et Heul. > — Odemira! ribeiro da
Taman(|ueira, pântanos da Charneca e ribeira do
Sol-Posto; Milfontes! Almograve.

485. Ml. vei*i!iic<»loi>. Sm. — Odemira! em muitas localidades.

242. Litlxospérmum, Tuur.

486. li. (lifTiifijiisii. Laf;. ; L. prostratum, Lois. — Odemira! na Char-

neca. Vulg. Sanjacinha, Herva das sele sangrias.

487. Ij. arvense, Lin. — Milfontes! nos campos, aqui e ali.

243. ÉcMum, Tour.

488. E. |ilaii(a;;'iiieiiiii, Lin. — Odemira! frequente nos campos.
Vulg. Soaijeni.

78

489. li. aiiMlralo. Lamk. — Uiicinir:! ! Ir('(|iiciite e iibuiidante em
alfíiins lo^iircs.

i90. I']. ■>»«iilatiiiii. l-pc.-- Ahiirulniitc no lillniiil: .Milfontes! Zam-
bujeira! \ iiljí. Murcavallas pretas.

var. campestre, Samp. — Odemira! no Car>a!lial e na ri-
beira (lo Sol-Poslo.

244. Cerinthe, L.

491. C. major. Lin.

raç. ilave»ceiis (Lin.). — iMillontes! em varias localidades
ao norte da povoação.

Fam. LIII — CONVOLVULACEAE, Vent.
245. Calystegia, W. Br.

492. C sepimii. 15. I5i. — Frequente nas inar};ens das correntes:

Odemira! e Millontes! Viil-:. Irepadeira, Hous dias.

493. C N<»l(laii('llii. ii. ISr. — Milfontes! nos areaes marítimos.

Vulfj. Soldanella, Couve iiiarinlia.

24(). Convolvulus, Toiír.

494. V. arvoíiNÍs, Lin. — Muito fre(iiienle: Odemira! Milfontes!

Vulg. Correola, lerdeselha.

495. €J. altliae«iiles. Lin. — Odemira! ^raro); Milfontes! frequente

nos campos e bordas dos caminhos.

Cultiva-se rmiito, snlueludo iios terrenos arenosos lio lilloral, a Iponin^n
Italalnw. I'uir., ciiiiliiTUla pelo nome de liiitaía doce e iiiuilo esliinaila pi'los
seus tiiiíeiciilos aliiiienlares. (lomo espécie ornauieiital não é raramente eulli-
vaelo a Ipunin^a liiNiiida. Zuec, trepadeira annual de grandes flores
azues, violáceas ou aveiiuelliadas.

79

Fiun. LIV — CUSCUTACEAE, Endl.

247. CusGuta, Toiír.

496. €y. e|»ílli,Tiiiiiiil, Miirr. — Milfontes! sobre as lorgas e outras

[ilaiitas. Viilf;. Ciiscula, Linho de cuco. Linho de raposa.

var. alba (Presl.). — Oilemira ! sobre diversas plantas; Mil-
fontes !

vur. microcephala (Welw.). — Odemira! em diílerentes
plantas.

Fam. LV -SOLANACEAE, Barll.

248. Solanum, Tour.

497. S. BOJloiutKMiiii, Lin. — S. Tbeolonio! Milfontes! Almograve!

Vulg. Tomales da Índia.

498. S. (Iulc*aiiitia'«, Lin. — Marf,'ens das correntes: Odemira!;

Milfontes ! no Bosque. Vulg. Doceamarga, Uva de cão.

499. S. II ijs; 1*11 III, Lin. — Odemira! nos campos e hortas; Milfontes I
Vulg. Herva moura.

■»•

249. Physalis, Lin.

500, Pb. ae«jiial(i, Jacq. (11.; V\\. ixocarpa, Brot. — Odemira! nos
campos; Zambujeira !

250. Datúra, Lin.

50Í. D. sd-aiiioiiiiiiii, Lin. — Odemira! e Milfontes! Vulg. Eslra-
monio. Figueira do Inferno.

80

502. II. (aliiln. I.iii. — Odemira! c Milfontes I Vulg. Kslramonio,
Figueira do Inferno.

251. Hyoscyamus, Tniir.

503. II. iii;;!'!*. Lin. — Odeniirit I nos muros c bordas dos caminhos.

\ idf;. Meiíncmlro nrijrn.

501. II. alIliiN. Lin. — Odemira! nos mnros; Milfonlcs! al)undanle
|)elíis hordas dos camiidios e nos enlulhos. Vulg. Meimendro
branco.

I)'i'sla família são iimiln ciiltiviulas, Cdmo uspceie? aliiiicntarcs. o Tomate
I Ijycoi><>r««iriiiii <>M4-iil<'nliini. .Mill.l, a llnlnlii iNoInniiiu tiibe-

roNiiiii. I.iii ), diversa? variíMlaílcs ilc l'imenln>:: |iimoniriii, iiialaiziicla, ele.
|C'iip«»i<-iiin aiiiiiiuin. Liii.). Das planias (iiiiaiiieiUars apari'('i'in fre-
(iaenli'iiiriilr cultivailas al|.;iimas furiiias da l*4'luiiia viuincon. Liudl.

apenas dislinclas pido calurido das Horus.

Fam. LM — SCROPIIULAUIACI-Ai:, Lindlej
i25á. Verbascum, Tour.

505. W. siillinlaiiii. Lin. — Odemira! rre(|iienle. \'ulg. Verbasco on-

deado.

506. \. vii*;;u(iiiii, NVidi. — Odemira! nos campos de Porlo-Mólho.

507. %'. «!»«•.? — Milfontes! nos terrenos e campos arenosos da diar-

neca, ao norte da povoação (raro), em frente do Canal e nas
Pousadas.

Cnmo não vi a i)lanta lliíiida. não .«oi dizer so é ao I'. Ihapsus, Lin. ou ao
V. crassifotiiiiii, liulf. el l.iv. (jiie iierlence.

'ii)'ò. Linaria, Tour.

508. li. <\Tilil»alai*ia. Mill. — Subespontanea em Odemira ! nas jia-

redes, e em .Mdíontes !

ai

50!). li. <*iri*li4>M(i. Diim.-Coiiis. — Odcniiiii ! rara nos campos; Mil-
lonles! IriMiuciile na Charneca, sobre as Furnas; Zambujeira!

510. li. elaliaio, Mill. — Odennra ! nos camjios; S. Luiz!

flll. li. .«i|iiii*ia. .Mill. — Odemira! muito freíjuente nos campos; Mil-

lonlcsl S. Luiz! S. Tlieoloiiiol

512. li. aiii<*'tBi,r.«»lt*a. Iloll. cl Lk. — Odemira! frequente nos

Ciim|i(is (los arredores da \illa, no Pef^o das l'ias, ele; Mil-
íonlcs !

513. li. l''ii*alik<»aiia, Rouy. — Rlilfonles! abundanle nos areacs

maritimos; Zambujeira! Almojj;ra\e!

5 li. li. S|iarlea, Holí. el Lk. — Odemira! aqui e ali; Milfontes!
em diversos logares.

var. expansa, Sam|). — Milfontes! sobre as Furnas'.

515. li. vi^oo.sa. Dum. — Odemira! nos campos arenosos de Porto-
Móllio (abundante) *.

51(). li. oris;aiiirulia, DC.

var. (jlabrala (Lf;e.). — Próximo a Milfontes (cx P. Cout.
in Boi. Soe. Brol., XXII, p. 102).

254. Antirrhiuum, Tour.

517. A. oroiiliiiiii, Lin. — Milfontes!

var. cahjcinum (Venl.). — Odemira! e Milfontes!

' Esta intorcsíanto varit'(l:idc é conliecida apenas ne.íta localidade, onde a descobri
em 190.). Segundo u sr. P. (loutinlio, no Hol. Soe. Brol, XXIÍ, teu» o as[ieeto da L. ai-
garviana, Chav. de (luo dllTei'e peia còr das coiolias.

2 Esta curiosa espécie era cilada em Porlugal, mas sem localidade determinada.
Foi esta, pois. n piiineiía estação poriiigueza da planta modernaiiii'nte conhecida.
Posteriormente foi descoberta nos arredores de Reguengos.

6 XXIV

"B"

82

518. A. iiiajus. Liii. — Vulf;. Papões, Cnhera de bezerra, (iuelas de

lubo.

var. ramosixsmií/m, Willk. — Milfontrsl nos montados da
marp(>m esíjiiprda do rio, enlre as Furnas c Villa
roímosa; t-nlif o (]cnal e Milfontes (\N ehv. ex
P. Cout., loc. cil., [). 160).

2uo. Simbuleta, Forsk.

519. S. hollidíloliu, Wcltst. — Odemira! em diversos logares.

236. Scrophularia, Toiír.

520. S. .«Iforodoiiia. Lin. — Odemira! frequente; Milfontes!

521. S. aigiinlioa. Lin. — Odemira! (rara), nos lojjares liumidos;

Milfontes! no Canal.

raç. niiririilata (Lin.). — Odemira! em V;ille de Cfles.

522. S. oliiilirolia, HofT. et Lk. : .S. subiwaia, Hrot. — Mdfontes!

[lelas bordas dos caminhos, ao no.ie da |)o>oai;ão.

523. S. canina. Lin.

var. pinnatifnla (Brot.\ — Odemira! entre a ponte e o
cães, Aldeia Nova, etc.

var. baeliva. Bois. — Milfimles! nos areaes do rio; entre
o Cercal e Oileinira (l)av. ex I'. Coul., loc. cit.,
p. 177).

var. frutescens (Lin.). — Milfontes! na costa marilima.
257. Gratiola, Lin.

524. Ím. iiiiífolía. Nalil.; (i. ^enuílora, Samp. — Odemira! no rio

Mira, perto da Torrinha e na ribeira do Pefjo das Pias; Mil-
fontes ! abundante na Lagoa Longa e outros lagoachos das

Pousadas. Vulg. Linifvlio.

83

21)8. Sibthorpia, l.iii.

525. íii. diro|ition, Liii. — Odemira! nii ribeira do Sol-Posto; Mil-

fontes ! em Agoas da Moita.

2;)9. Verónica, Tour.

526. %'. arvciisis. I>in. — Odemira! frequente nos campos e muros.

527. 1'. aiin4;iillÍN. Lin.

var. transiens, Ilouj. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto.

2(iO. Digitalis, Tonr.
328. n. |»iir|iiii*ea, Lin. — Vulg. Dedakira, Abelouro branco, Tro-

(JUCS.

var. lomeiúosa (Ilofl". et Link.). — Odemira! no Carvalhal
(rara), e na ribeira do Sol-Posto.

261. Bartsia, Lin.

529. I}. liilifuliu. Smilh e Sm. — Odemira! nos montados (rara).

530. B- viscosa, Lin. — Odemira! frequente; Milfontes! em varias
' localidades.

531. B. <rixa;;o, Lin.

var. versicolor (Willd.). — Milfontes! nas searas do lit-
toral.

532. B- áspera, Lge. — Odemira! nos montados: S. Luiz! nas char
neras e
Scainédio

neras e collinas; S. Tbeolonio! nos terrenos incultos. Vulg.

8i

-2Cd. Odoutites, lliill.

533. II. teiliiiloliil. <i. Ddii. -- Oilcmita! nus nionladus; Milfunlfs!
nas cliarnecas; S. Luiz! S. 'llii-olonlo ! N iil;;. Mutapulija.

203. Pedicularis, Toui.

53i. 1*. Nil«alí<>a. I.in.

var. lusilaiiicít (lloll. cl I.iiik.). — Odemira, na Cliarnera;
Zatnltiijcira ! MillonlesI cm Afjoas da Moita.

Fam. LVII — OUOD.^NCIIACE.AI-, LwuIIcn

26i. Phelipaea, Tom.

535. I*. lu!«ilailí<*(l. Wiilk. — Alarjicns dn riu .Mira: desde .\de^as
ale á foz, sobro as salicornias.

2()."i. Orobanche, Tmir.

o3G. O. 1'niiiuwa. l.in.

rui;, nana (NOe). — Otlemira ! nos iiionliidos, eiilre a |io\oa-
^•ào e a Charneca.

537. O. foelitlu. Poir. — Vnlg- Hena loira deimjrida.

rai;. lusitanica (Brot.). — Milfontes! cm diversos logares.

538. 41. ;;i*ueilí.«. .Smilli. — Odemira! perlo da Fonte da .Meira;

Milfontes! Vulj;. Ue na loira.

539. O. lorifatu, Uchl). — Vulj;. llnva u>iva.

raç. i>ii-rlflls (Scliultz). — Milfontes! aqui e ali.

540. O. iiiiiior. Sult. — Odemira! muito freciuenle, sobre diversas

jjlantas. Vul^. 77(711/ luiia.

85

Fiim. LVIII — UTUICULAHIACKAK, Dum.
2(56. Utricularia, Liii.

Síl. (J. %iil;£nri<ii. Liii.

r;n'. iu<'Ki<''<'ta (Lehm.). — Odcmini ! iio rio Mira, |)erlo da

'lOrriíilm.

Fíim. LIX — ACAMIIACEAE, R. Br.

207. Acanthus, Tour.

542. A. iiioIIIn. Li

in.

rii(.'. iiij;i-a (iMill.). — Milfoiíles! cm volla da povoação. Vulf^.
llerva giganta, Acantlio, Branca ursina d' Akmanha.

Fam. LX — VERBENACEAE, .fuss.
268. Verbena, Tour.

543. W. oflioiíiaDiK. Ein. — Odemita! rrequenlo; Milfontes! Vulg.

Llrgphão, Algchrado. '

CiiiiKJ |)l,iiit,is lie jíiiiliiii cLililvaiii-si^ vari.MS es|ifiri('s (Veste íjonem, coiilie-
cldas |irl(j iKiiiic dl' Kaslrinis. Taiiiliriii c ciillivail.a a L<i|»|iia oilríoilora.

Kmilli , (inioiniiiada viilgaiiiieutu lAmoinia e licita Alaiisiu. (Na região dizem
Bella hiiza).

Fam. EXl — LAMIACEAE, Lindley

2(;!». Lavandula, Toiír.

54Í-. li. «<«e<*9giiM. Lin. — Odemira! Milfoiíles! Zambujeira! Vulg.
Hostnaninho, fíosmano.

86

rai;. pofinneiilaln (Mill. . — Oilemira ! perto cl.i estação
fono-viaria.

\ar. tnerirnma, P. Cout. — Praia da Zambujeira.

545. Wj. virífiis. \> illd. — (Jdemira! frcijuenle nas encostas frescas
dos montados, no Carvalhal, etc. Vulg. Rosniduiiilio verde.

Culliva-se a I^. M|ií«-a. I.iii . denoininada popularmente Alfazema.

270. Mentlia, Tour.

5i6. II. rotiiudifolín. Iliids. — Odemira! Milfontes! Almograve!
S. Tlieotoniol Zandmjcira ! Viilf;. Mcnlhraslo.

547. II. aciliatíea. Ijh. — Odemira! Almnj:ravo! Zambujeira! Mil-

fontes! N ul^. llorlflà (III ribeira.

Cultiva-se nas hortas, onde se torna glabrcscente.

548. Ml. |)ule;;iliiii. Lin. — Vulj;. Poejo.

var. lomentella (Holl. et Lk.). — Muito fre([uente: Ode-
mira! Milfontes! Almogra\e! S. Tlieolonio.

Nas hortas é bastante cultivada a .««'iiiiin víri<iiM. conhecida pelo

nomo de llnrtiiã ihis roxi)}li(ts. Esta csjjimmi' nfin iar;is vi/is se cruza alii com
a H. ii4|iiati<-a. dando iiiiirem ao liNlirldu SI. cili-siln. Ehrli. que fre-
freijuenteniente prevalece aos productures.

-21 \. Lycopus, Tiiur.

549. Wj. eiiro|tn(*u8. Lin. — Odemira! Vulg. Mnrroio tVagna.

var. elalior (Lge.). — Milfontes! Zaudiujrira I

27:2. Origanum, Tour.

550. <l. vircii!(í. lIolT. et l.k. — Odemira! Milfontes! Zambujeira!

Vulg. Ouréijão.

var. macrostachyum lloll. et Link.). — Odemira!

87

273. Thymus, Tour.

551. Th. «•aiii|ili4»raf ii«i. líoi!'. i>t Link. — Milfontes! tins cliar-

ncias (1(1 lilldinl; .\liiiof;nivt' ! Znnil)iiicir;i ! Vulg. Tamilho.

552. Th. %illo!>iiiM, Lin. — Odemira! cnlrcí Nallo de Mendíis eo Sol-

Po^to; .S. Luiz! nos montados: iMil fontes! sobre as Furnas.
\ iiig. Tomilho pcllntlo.

i>74. Calamintha, Toiír.

553. C. ns€*«*iilIc»ii!S, .)ord. — Frequente: Odemira! Milfontes! S.

Luiz ! S. Tlieotonio ! Vulg. Néveda, Néfela.

534. V. c*líuo|ioiliiiiii. Moris. — Odemira! em varias localidades.

27;). Rosmarinus, Tour.

535. It. «»niciiittlís, Lin. — Entre Odemira e Milfontes, na Casa

Hranca ! Milfontes! pela margem do rio! Zambujeira! no litto-
ral. Vulg. Alecrim.

276. Salvia, Tour.

556. S. \erheiiaoa, Lin. — Odemira! entre o Soi-Posto e o Pego

das Pias, na Estação ferro-viaria, ele.

Ciiltiva-sti a Sial%'ia unicinaliM, Liii., denoniinada vulgarmente Sulva,
assim como a S. Aii-aliami, Benlli. do llorcs vermellias.

277. Népeta, Lin.

557. 1%'. tiihcrosa, Lin. — Milfontes! na charneca, pela altura do

Canal.

558. r\. iiíiillihraclcala. Desl.

88

var. lusiliiiiirn ^K(m_\\ — Odcniirii ! nos iiuuitiidos, ihmUi
(lo Reguengo e no Gamoul.

278. Scutellaria, Lin.

559. S. iliiiior, Lin. — Odeiuira I tiu ribeira do Sol-iNisto; .Millonles!

em Agoas da Aleita, nos lagoachos das 1'oiisadas e no Canal;
Almograve !

27!). Brimella, Tonr.

560. II. vul;;aris, Lin. — Odemira! e Milfontes! ai|iii c ali. Nulg.

Urna férrea.

280. Marrubium, Tour.

561. II. viilsinrc Lin. — Odemira! Milfontes! e Zambujeira! Vulg.

Marroio, Murrolo hraneo.

281. Stachys, Tour.

562. S. arvoíisis, Lin. — Odemira! frequente nos campos e ter-

renos cultos.

563. S. ocyiiiaiiilruiii, Brii|. — Odemira! nos campos c bordas dos

camirdios.

564. S. Iiií^iioiíioií. Hrol. — Odemira! enlre o Pego das Pias eo

Sol-Posto.

565. S. oflloiíinlis. Trev. — Vulg. Hetoiúca.

^a^. ah/eriensis ij)e "Sór . — Odemira! na Carneca e nos
nionlados; S. 'Ilieotonio! Milfontes!

282. Lamium, Tdur.

566. fj. niiiplcxictiulc. í.in. — Odemiia! nas searas c bordas dos

caminlius.

89

form. ilainlcsíind (líclib.). — Odcniiiii ! (rci|ii('ti((' com n
forma normal.

283. Phlomis, Tonr.

567. Pll. |»iir|»iii*<>n. íjn. — Odemira! muito frf'(|Uf'nlc nos mon-
tados; S. I.uiz! Santa (>lara a Vcllia (Corlez, cx 1*. Coiit. in
Boi. .Soe. l?rot., XXIII, \). l."i(>\ Viilg. Mariolln, Caiulirlras.

284. Prasium, Lia,

fj()8. P. iiinjii!>t. Lin. — Kntro Milfontes c o Cercal (Daveaii, ex I'.
Cout. in loc. cit., [). 1 "ií)).

28.5. Teiicrium, Tour.

569. T. soorodoiiia. Lin. — Milfontes! no Bosque; Gomes Annes!;

S. Luiz ! Vulg. Scixebra, Escorodonia.

570. T. frii fica lis, Lin. — Vulg. Maio branco.

var. htíifolium (Lin.). — Odemira! no Sol-Posto e no Pego
das Pias, pelos montados e rochedos.

571. T. sc«r(líiiiii. Lin. — Vulg. Escordio.

raç. j$co[-«lioi<l<>s (^Sclireb.). — Odemira! na ribeira do Sol-
Posto e no Pego das Pias; .Milfontes, nos silios hú-
midos ou [laiitonosos; Almogra\e!

572. 'B'. polliiiin. Lin.

var. \irpiillnii))i (Houy). — Milfontes! desde Agoas da
31oita at('! [lerlo do Almograve, muito ahunilanle
pela borda do mar.

57.3. T. Ilneiisclerí, Bois.

var. Liiistcri, Sanij). — (Jdemira ! nos montados da mar-
gem esquerda do rio.

90

28(). Ajuga, l.iu.

574. .%. ivu, Sclireb. — Vulg- /ffl moscada, Utrva rrlna.

var. pseiido-iva [lloU. et (j)iil.). — Milfotilos! muito fre-
quente; Almograve.

D'esla laiiiilia CLiltivani-si' mais, enmn jilanlas di' oiiiamiMild. a Naiiirijn
liorlciiNiM. Llti.. ('Iiaiiiada Segiircllid , a ll<-liN«>a oiiit-íiialíN. Liii. ou
liei III ciilnirii. c divoísas vaiicdades d(i Ociíiiiiiii Itasiiiciiiii, Lin. e
O. Ill ■ III III II III, l,in., 1'oiilR'cidos respeclivamuiile pelus numes do Atfádaga
e MuHijii imo.

Fam. LXII — PLA\TA(Í1\ACKAE, Lindley

:287. Plantágo, Tour.

575. I*. iiitij»!*, I.in. — Odemira! lui Sol-Poslo; MillontesI nos le-

gares frescos. Vulg. Tanchagem maior.

576. ■■. (««mm'»!!!!!!!!))). I.in. — Odemira! Milfontes! Almograve! S.

Luiz! \ ulg. Diahelka, Guiabcllia.

ra^-. maororlilzn (Poir.). — Milfontes! na costa maritima ;
Almograve! Zambujeira!

B77. I*. serruriii, Lin. — Odemira! muito frequente pelas hordas

(los caminhos.

578. I*. tioaiilliophylla. Dtcn.

var. bracteosa, \\\\\\i. — Milfontes! sohre as Furnas e na
Charneca, alé ao Casai dos Nascidios (abundante).

579. ■•. llollaiMli, .\11. — Odemira! nas charnecas e montados; .Mil-

fontes !

580. !• . laiKMMilala. Lin. — Odemira! nos campos da margem do

rio, jierlo da lamanqueira. Vulg. Tunchagem menor, Lingiia de
ovelha.

91

581. !•. la^opiiM, Liii. — Odemiial niuilo rr('(|iiciile. Viilj^. Tanclia-

gern do reino, IJngua de ovelha.

var. Imitanica (Willd.). — Odemira! frequente; Santa
Clara n Velha (^íoller, ex .1. Ifenrii]. ín IJol. Soe.
Brol., XIV, |). 73).

582. ■". p^jllíiiiii. Lin. — Odemira! e Milfontes! em muitas locali-

dades. Nulf^. Zaragatou.

Fam. LXIII — ILLRCEBHACKAE, Lindley

288. Illecebrum, Hupp.

o8.3. D. voriíoíllaliiiii, Lin. — Odemira! perto da Charneca; Zam-
bujeira! nos campos arenosos e húmidos do litloral.

289. Paronychia, Tour.

584. ■•. ai'ji;'en(oa. Lamk. — Odemira! aqui e ah'; 3li!fontes! abun-

dante nos camjios arenosos. Vuig. Ilerva praia, Herva dos
unheiros.

585. 1*. ccliíiiata, Lamk. — Odemira! aqui e ali, nos montados;

Sol-I*osto! S. Luiz!

290. Herniaria, Tour.

586. II. Iiirsiifu. Lin. — Milfontes! na margem esquerda do rio,

perlo da foz. Vulg. Herva lurca.

var. cinerea (DC). — Odemira! nos campos arenosos de
Porto-Mólho.

587. II. iiiurilíiiia. Link. — Milfontes! na costa niaritima, ao norte

e ao sul do rio; Zambujeira! nas bordas do mar '.

' No nioii cntiMider esta planta iiaila tom com a H rilinla. Bali , (|iie almnda na
costa niaritima dn norte c que se liga iniiniainente á // ijlabrii, Lin., para a (jual apre-

92

^i!ll. Corrigiola, Uili.
588. O. li<<oi*ali»». Liii. — Odemira! muito frequente.

Fiim. Í.XIV— AMAHANTIIACEAE. R. Rr.

292. Amai-anthus. Toiír.

o89. .%. POlrMlIcxiiíX. Fjii. — Odemira! nas hortas; Almograve! nos

(•iiiDpos; S. Tlieotonio!

590. %. pntiiliiíit. liort. — Odemira! nas liortas.

591. \. vauilaíus. Liii. — Odemira! nas liortas e veigas (expontâ-

neo). Vulg. Rabos de rnpoza.

592. .%. j^:l*il><•ixailS, Liii.; A. Mitiiin, Aurt. niiilt. ikui Lin. — Ode-

mira! frequente nas hortas; Ahnograve! Vulg. Bredos.

scnl;i lornias d(; transição. .Mi''iii de uiais ;iliiiiiilaiitoiiioiik' piloso-liirsiila, com |ii'lliis
(•uiiipridiis, cila Iciii os" iitrlculiis maduros iniasi dn (•(iniiirlmciito d<i cálix e não mais
compridos, como se da na //. cilintn i; em Iodas as lornias do iiciicro (|iic, como a
//. snibridii. liois.. se prendem ao grnpo da //. ijliúira. liem caracieiisado pela raiz
forte, pelos caules i;laLros ou puhesceiítes em Ioda a volta e frequeulemente radico-
sns, pelos cálices fructiferos ovóides ou subglobosos, um pouco mais curtos que os
utriçulos.

I-: paia mim fóia de duvida (pie a // rilintn nada mais representa do que uma
foinia lilloial ila //. ghilint. Quanto a //. mavilima, I,k. entendo ipie ou devo ser man-
tida como espécie própria — por assim dizer collocada. por certos caracteres, entre a
//. hirsuta e o íjrupo polymorplia da //. ijlnini (cujo nome é bem impróprio para a
maioria das suas lormas) — ou deve ser incorporada iieslc ultimo grupo, cousideran-
do-se como uma raça ou suliespecie bem delinid.i.

Devo dizer, a propósito, ipie o i-Tiipo da H. hiísiila. Lin.. a que se liiia a //. címc-
)•(•((. U(>. (como liirma animal, de pèlios aliuiidaiili,'S e mais alongados, sendo os do
cali.x sensivelmente epu.ies, e folhas na in.iior [laiie allernasi se separa bem do grupo
da //. ijlitliru. a ipie junto a //. snilniilit como raça ou subespécie, pela raiz animal ou
bisaiimial, pelos caules s iiipre pilosos em toda a volta, nunca radicosos, pelos cálices
de pellosidade mais ou menos alongada, sendo os fructiferus estreitos, oblongos e
sempre mais compridos que os uiriculos

listas observações, re<ult,ido ib; mu estudo demorado solire as formas porluguczas
do género Umúaria. leiílio-as como seguras, e joigo-as capazes do permiltir a destrinça
das variedades c. raças dos dois citados grupos, em ipie fuiiiias <le origem diversa
alVectam por vezes um fácies sumelbaiite e uma organisação apparentenienle ideiilica.

í»;}

593. i\. alllliw. I.iii. — OdcMiini ! Milloiitcs! c Alm(if;ni\fl nos ciiiii-

|i(is iircMOsds, horlns, ele; S. I lii-otoiíidl

594. A. <l«'ll*':vil!^, I.iii.- — Odcmiiii, nos escombros c caiiiiiilios.

Na ri'gião ciilliva-sí^ cciriio plaiila iiitiairiciilal o .4. Iricoloi-. I.iii.. ciiiiIm;-
cido pcli) iKiiiic lie Ihiiiiitjíúos oii Avítvds. liem niiiui a C«'lo*iii <'i'iMlalii.
Mn., a t\w cliaiiiani Ciislns <lc (jnlUt ou VfUudds. A <ii«>iii|ilii-fiitt «lo-

l»«»wa, l.iii., ili'iiiiii;iiiatla liiinioiial rcniiellid, laiiibeni apiiaicrc ikis jaidiíis.

Fam. LXV— CMKNOPODIACRAK, I.iiulley
2!i:!. Cheuopodium, Tdur.

595. C. ailil»r«si«!ilcs. Lin. — Odemira! cm Valle di- Cães; Mil-

fontes! a(]iii eali; S. Tlieoloiiio ! Vulfi. Ilcrcd jorinifjneiru. Am-
brósia do México.

596. €\ niitiiaii, Lin. — Odemira! em muitas localidades; Milfontes!

var. viridi (Liii.). — Milfontes! aqui e ali.

597. €'. 0|iiililoliiiiii, Scliiad. — Odemira! nos campos e terrenos

cultos.

598. C. iiiiirulc l>in. — Odemira! no monie do Calado; Milfontes!

frequente; S. Tlieoloniol \ ulg. Pé de ganço.

599. C. |i«lj!>»|»criiiiiiii, Lin. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto

(raro).

600. V. riihriiiii, Lin.

rav. botryoides (Sm.). — Milfontes,! nos arrozaes e terrenos
frescos, perto do Bosque.

29Í. Beta, Tonr.

601. II. viilf;i'arÍ!9, Lin. — Odemira! muito frequente nas bordas dos

cam|ios, etc; .Milfontes! Vulg. Acelya brava.

04

á9:i. Atriplex, Toiír.

602. ,\. ItalíaiiiiN. í.iii. — Muito nliunilniilc uns maifieii? do Mirti ;

UdiTuiiii I Cubai Milfontes I ; Zambujeira I \u\'^. Sulyadeiía.

603. A. humtnía, Lin. — Odemira! Milfontes! Vulg. Annoles sil-

vestris.

vnr. salina (Wallr.). — Milfontes! na margem do rio.
(iOi. .%. patillii. I.in. — Odemira' nos campos' Milfontes' ai|ui e ali.

605. \. poi*liiiu(*oi(les. Lin. — Milfontes! na margem do rio, por

entre as pedras, nos roeliedos, etc.

296. Salicornia, Tour.

606. S. Ii«'rlia<*<*«. Lin. .Milfontes' em frente do Moinho d'As-

neira, na margem esquerda do rio.

007. ^. rudí<*«iii!k<. .Smilli; S. fruticosa, Lin.? — Milfontes! muito
abundante nas |iia(larias salgadas das margens do rio .Mira,
para cima do Moinho d'Asneira.

297. AnthrocnemurD, .Moq.

608. .%. itia<*i*0!<»(ii(*liyiiiii, .Mor. et Delp.; S. fruticosa Lin.?'.

— .Margens do rio IVIiral nas pradarias salgadas, desde Cuba
até .Milfontes.

' Varia muito a opiniãn dos auctores solire qual spja a planta qno Linneu deno-
minou SiiliroDiia fnirtirosa. Para uns. como iMo(|uiii, o liinoMie linncano refere-se ao
Aiillironieiiiuni mannsliirlijiutu — o qLU' na verdade ine |iart'Ce mais piuvavel; — para
(lulnis. comu (ircnier i'l (lodnin, refere-se a um Anlliranifiiiinn Ijimm caiaclerisado pela
()ri;anisa(;ão ilos seus frucd.s e senienles, mas especiíii-amentc dislincln do precedente,
ilevcndo-se li(;ar-ltie (•(jimo variedade a .s". }(iiliriiiis; para oulres, ri'pi(ita-se realnienle
a Miii Authnininitiun diverso da .1. iiKinoxIachijiiin. mas nada tendo eom a S. nidicans,
(|ue e uma aullienlíca Salironiiit. de sementes envolvidas por um epiearpo levoniente
acaslaniiado, puliescenle e adlierenle a ellas; para ouiros, ainda, refere-se siniples-
nienle á S. r(idicíiit.'<, Smilli.

iNoslas condi^-ões julgo [ireferivel aljstcr-me de considerar tal binonie para os

9S

^ 298. Sueda, Forsk.

609. íi. liiai*iliiiia. Dum. — Millontes! tio IMoirilio (rAsncir.i.

viir. tnacrocarpa, HIocj. — iMilíoiitcsI |ior i-iilic ,is iiedras
da margem do rio.

290. Salsola, Liii.

610. S. vei'iiií(*iilalu. Lin. — Milfontes! abuiidantissiina na mar-

gem do rio, junto da |iovoat'ão.

611. Í8. kuli. Lin. — Milfontes! areaos da foz do rio, perto do Cas-

tello. Vulg. Soda espÍ7iliosa, liarrillia espinhosa.

612. íi. soda, Lin. — Milfontes! no Moinho d'Asneira (rara). Vulg.

Soda maior.

Corno planta alimentar culliva-se irosiii laniilia a K|tiiiac-í:i olci-ac-i-a.

Mill., doiioiiiiiinda Espinufie.

Fam. LXVI — PIIYTOLACCACEAE, Lindley
300. Phytolacca, Toiír.

613. Pli. tEeoaiidra. IJn. — S. Tlieotonio! (rara). Vulg. Hcrva lin-

lureiía, Cachos da índia, Heiva dos camarás.

eíTeilos da iioinenclatiira, empregando designarues sobre o significado exacto das
quaes não existem hoje duvidas. Purissu denominu as três espécies da Iriho das «Sa-
licoriiiae» que se euconlrairi nas margens do Mira pela forrua qup aciuia liea exposta.
As duas primeiras, a .s'. Iicrharra c a S. radicuiis. são verdadeiras Eustiliiuiniiti.s. mas
especificamente autónomas; quanto á leiceira. os seus carecteres são os (pie deliuem
o género Aiillironiriiium, com a.s sementes negras, não sulcadas ventralmeute e des-
prendiílas d(j epicaipo na maturação, n'piesi'nlanilo sem duvida o A. miicrosliirhyiiin,
Mor. et Dclp., ipier esta jilaiila seja ([uer não a verdadeira .S. fiiiticosu, lan , Ião di-
versamente interpretada pelos auclores.

Devo dizer, a propusilo, (pie não conheço no nosso pai7, outra espécie da trilai das
«Salicoruiae» dilTerenle de qual(pier dVstas trez. pois (pie a |danla da Figueira da Foz
distribiiida pela Sociedade lirotci-iana com o numero tlVifi, soli a eli(piela de Saliconiia
fniliroxn, (> um verdadeiro Anlhronwmuw. que não posso separar do .4. iiiiinví:lachijiiiii
e do (piai apresenta os caracteres dislinclivos e o próprio aspecto |iarticulai'.

96

I
l-ani. LXMI — PULVdO.NACKAi:, Kiiidley

301. Polygonum, Toar.

Glí. 1». nvi<*iiiai*i>. Liii. - Odemiiul rieijiienU' ii.is Iturdus dos cii-
niiiilios, a|iieseiiliuulo diversas fornias. Vulj;. Ilnva da muda.
Sempre Noiva, Coniohi bastanln.

615. p. e«|iiÍNr(iroi'iiic Sm. et Siblli. — .Milfonlesl Odemira! nas

margens do rio e da ribeira do Torgal.

G16. p. ittariliiiiiiiii. IJn. — iMillonlcsl nos areaes da foz do rio,
parto das l-urnas, ele.

()I7. p. Iiy<lr«|>3;50i*. I.in. — Odemira! margens do Mira, na Tor-
rinlia e no Moiídio do Idrgal. \ idg. Pimenla d' agua, l'ersi-
caria nwrdaz.

()IS. p. <i»«']>i>gila(iiiii. Lag. — Almogravc! nas margens do ribeiro,
jierlo (lo mar; Zandiujeis! na riljeira.

(il!). p. |M'rMÍ<*(ii>ia. I>in. — Odemira! nas hortas e terrenos fres-
cos. \ idg. Ilciva iieccijucha. I'ersicaiia.

(i2(). p. la|iatÍDÍIoliiiiii. Lin. — Odemira ! na lorrinba e no Moi-
nho do Torgal.

302. Rumex, Lin.

621. n. ('■'ÍNpiiN. Lin. — Odemira ! nos campos húmidos; Casa Branca!

\ ulg. lAihaça fresca.

622. K. piilolici'. Lin. — Odemira! freipiente nos campos e bordas

dos camiidios. Vulg. I.abaça siiutada.

623. 11. l>ii(M'|)lialo|ilioi'ii.<t. Lin. — Odemira! e .AlilFontes' fre-

ijueiile nus cunipos. \ iilg. Azedas.

624. It. ac4't4»Nclla. Lin. — Odemira! e Milfontes! aqui e ali. Vulg.

Azediíiluis.

97

025. 01. «««olí»**»!. l-iíi. — AliHoiilcs (\\'c!\v. ex Maii/. iii IJol. Soe.
Hiot . Mil, |i. !8S). Viilfí. Azedas.

62(i. OS. iiil4>riii<'<liii<oi. DC. — ^ Milfontes I nos munlaclos, oiilre a foz

(lo lio o Nilla Formosa.

027. IB. Mfiiltiíim, l.iii. — ■ Odemira! fref[iu!nle nos muros e bordas

(los campos e caminhos. \ oij;. Azeda roDiana.

var. (jlawus (.laiH|.). — Odemira! em mislura com a forma
typica.

:{0:j. Emex, Neck.

028. E. ik)|iiiiO!iía. Campd. — Milfontes! nos campos.

Fam. LXVIII^HAFFLESIACEAF, Dum.

:!(I4. Cytinus, Lin.

029. <'. Ib"» j|n»t*Í!*lEs. IJn.^ — Odemira! frequente nos montados, sobre

as raízes das Cislaceas. Vidj;. Coalhadas, Pnlrgas, Bollgas.

Fum. LXIX — AUiSrOLOClilACEAE, Blume

305. AristolocMa, Tour.

630. A. |ti.*<í<»l<i4'litín. Liii. — Odemira! nos montados e pinhaes,
perto (III (liiiiriicca. N ulg. 1'istolochia, Aristolochia menor.

031. .%. lost^gii, Lin. — Odemira! em muilas localidades. Vulg. .í4rí'í-
lolocliia loitíja, líslreluniiiii, Ileiva bicha.

Fam. L\.\— LAUHACEAE, Lwidley
306. Laurus, Tour.

632. li. Bi»l»iIÍ!^. Lin. — Odemira! nas margens do rio Mira. Vulg.

Ijinio. Loiíieiro.
7 XXIV

!)S

Fum. LXXl — TIIV.MKL EACEAK, Heichb.

307. Daphne, Liii.

G33. II. ;;iiiiliiiiii. Lin. — Odemira! nos montados; S. Theolonío!
Milfontes! Viiip. '/'rorlsrn.

308. Tliymelaea, Tour.

63i. Til. vill«!i»ti. Eiidl. — Odemira! frequente nos montodos; Mil-
fontes!; entro o Orcíil e Milfontes Daveaul).

Viun. LXXll — SANTALACEAE, H. lU.

300. Ósyris, Lin.

GS.*). 4>. allxi, l.iii. — Odemira! fif(|iiente nos montados e bordas dos
fam|His 011 caminhos; S. Tlieotonio! Vnlp. Cássia branca de
Viiíjiliu.

(!36. ti. laiíocolata. Modisl. — .Milfonles! aipii e ,i!i, nos arredores

(III |i()Miii(,rio.

Fam. LXXIII — KlTIlOUniACEAE. Si. Ilil.
310. Euphorbia, Lin.

637. 10. |iO|ilÍ!ii. Lin. — Milfdnles! nos areaes maritimos, |)erlo das

Furnas e da foz do rio Mira. \'uIí;. Malcitcira das urrias.

638. ií. iili^sitlONa. \\'('hv. — Milfontes! em .Nfíoas ila .Moita; AI-

muj;ra\e! nos terrenos pantanosos.

6.39. 10. rii|>Í4*4ila. Hois. — Odemira! junto do ribeiro da Kstaçâo

l'erro-\i;iria.

610. 10. <'I«'liit'li(l'í. {{ois.- Odemira! nos rampos do Moitdio do

Tornai.

O!)

Gil. 13. imlicsíceiís, \ iihl. — Milfontes! Almograve ! nos terrenos
liiiinidos ou panlíuiosos.

642. K. |»tí'vi<M>«'e«, IJrot. — Odemira ! em muitas localidades. Vulg.

/•'sh/íí aniinlosd.

643. li. li4'lioM<*»|iia. I.in. — Odemira! frequente nos campos. Vulg.

Maleileini, Uervu inaleile, Tilhymalu dos valles.

644. 13. «"^i^iia. Lin. — Odemira! aqui e ali. Vulg. Esula menor,

Tilhynuúo iiieiwr.

var. retiisa, Uolli. — -Milfontes! em vários Jogares.

645. K. |»C|iiiis. Lin. — Odemira! frequente nos campos e bordas dos

caminhos. Vulg. Esula redonda.

646. K. !St';;'elaIi<!i. l-iu. — Milfontes! nos terrenos arenosos da Char-

neca. Vulg. Alforva brava.

6Í-7. 13. ti*n]i*>«(a;;'(iiin. Hois. — Odemira! nos montados e terrenos
incultos, em \arias localidades.

6i8. 13. I»aeli<*a. I?ois. — Milfontes (Welw. ex Dav. in Boi. Soe.
Brot., III. ]). 30); Almograve! Zambujeira! nos terrenos are-
nosos do litloral.

649. B']. c.^iila. I>in. — Odemira! abundante na ribeira do Torgal.

630. B3. para lía!i«. Lin. — Milfontes! nos areaes maritimos da foz do
rio. \ uig. Moryanlieira das praias, Morgauiça.

63 L E. elíaraeias, Lin. — .Milfontes! nos silvedos da margem es-

(juerda do rio, em Irend' dn povoação. Vulg. Trovisco macho,
Mahileira maivr.

WW. Mercurialis, Tour.

652. Ml. aiiiiiia, Lin. — Odemira! frequente nos terrenos frescos.
Vulg. Mercurial.

var. and)iijna '^Lin.). — Odemira! aqui e ali.

100

(553. II. ellígiti<*a. I.nmk. — Ulillonlcs! ii;i Cliiiniciii. perlo do Cannl
v aqui o ali, pelas l)ordas dos eaiuiidios.

Iam. LXXIV— (:ALLHI{ICH.\CEAE, Lindlej

3 lá. Callitriehe, IJii.

654. C. slti^iiulí$í. Sco|). — Odemira! em Nalle de Cães e em ou-
tros legares; .Milfontes! frequente.

65a. C. p<MÍiiii<*iiliita. DC. — Odemira I nos pântanos da Charneca
e nas marmitas de fiiganle nos rociíedos do l'ego das Pias.

(^iilUvasc u líii.io (Bii\ii*> M4>iu|i«'i-«'ii-«>iiN. I.in.) ila raniilia das Hu-
xaceae.

Fam. LXXV — l'HTIC.ACi:.\i:, Endl.
3I:í. Urtica, Toiír.

656. U. Ill'<'il.^. I.in. — Odemira! Ireqnenle nas boi das dii> cammlios

e nos rampos. \ ul^'. / ;7/í/í/ menor.

657. U. ill4*ililli'tliia<'C'ti. l'oir. — Odemira! freinienle nos muros,

hordas dos campos e camiidins. \ iili;. / iliija iundatla. Urtiga
de catiipauinhas.

■Wi. Parietaria, Tonr.

658. !•. ratiailloi*». IMoenrli.; V. diflusa. .M. el K.; I'. (dTieinaiis,

l.iri. p. |i. .• — (Meiniral nos muros; .Milfontes! aqui e ali.
\ ul;:. 1'arielaria, l'iilil(i'mn, Aljavura de colira.

G59. ■*. Blia(ii-itaaii(*a. Din. — Odemir.il nas lendas das rochas do
IV"n das l'ias '.

' l'ii(lf verificar direclanieiile, om aliril de 1809, i|iie e.<la plaiila é frequente nos
arredores ile l.ishoa. onde foi colliida pic .A. Jiissieií. Sclioiislme, AVeIwilscli e, iiioder-

101

Fiuii. LXXVI — MOUACEAIÍ, IJndlcy

315. Humulus, Liii.

()()0. 18. Iii|iialas.<;. I.iii. — Odemini ! iins iiinificiis dos rios e regalos.
\u\ji. I.ujiulo, lAipo, Ijipiiro, fé de gnllo.

;]!(). Fious, Tour.

661. F. <*ái'i<'a, Lin. — iMilloiilos! nos rochedos das marfíens do rio,

perlo (la povoação c nas bordas do mar, ao norte do Canal.
Vulg. Figueira l/rava.

l)'psta i'K|)i'i'i(' (■ iiiiiilii cultivaila :i \;ii-. saliva, ilc (|iie apiiareccm divfrsas
siihvaiai'(la(l('s. TaiiiliiMii são ciiilivadas ;i Mairira pifla (.Hoi-mw uiKrat
Liii.) e a Moreira lininra (MoriiM alltst, Iau.).

Fam. LXXVIl — FAGACEAi:, A. \U.

;!I7. Castanea, Toiír.

662. í;. !>«a«ivii. :\lill. — Odemira! Milfontes! S. Theotonio ! Vulg.

Caslanlwiru.

namenle. poln sr. .1. Daveaii. piijos exemplares fornin distrihnidos na Sociedade Brote-
riana com o miniero 'ilií'. soli a cliiiueta de P. liisilaiiira.

Esla, |)oièiii. é unia cspi/cie do norte do paiz, ond(^ a d('si'id)i'iii Tourneforl um 1(189,
da ipial a P. tiunirilauira se a|iroxiMia por muilos raracti.Tes, mas da qual se alTasta
pelo aspeelo. pelos caules muilii mais grnxsox. crectns, remoiitantes ou diiíusns, pelas
folhas maiores, irnii's-/riai}gitl<ires e anini/iiail/is. |ielos peeiolos relativamente mais
curtos e menos liliformes, [iiHas Liracteas ãecorrenles e menos longaiiiento ciiiadasv
pelas flores na maior pai-lr; de periantlio mniln aliDii/ailo na friieiilicação (alcançando
'1 '/■r'' 'nill. de comprido), com os seiíiiienlos estrcilos e aipuUix, de uma' còr mais acas-
taidiada e tendo no dorso uma nervura inuiln distiurtíi e intensamente C(>rada. p(das
antlieras inclusas ou pouco salientes e. linalmeiíle, pelos achemos menos ovaes, nuis
eslreitamenti' lam-eolados.

Vem a propósito dizer (pn^ Weddell, na <ua inoiíouraphia ilas Ui'licaceas publicada
no Proíhomiis de De C.andolle. não se occupa da verdadoira ]'. Iitsilaniea. pois errada-
mente applicou este liinouie á P. filifnrmis. Teii. (pn^ é espécie tniiito diversa da nossa,
embora semelliante pelo aspecto, dislincuindo-se notavelmente pelas Mores na maior
parte iVuieniuas, com perianiho não acrescente, de um castaidio escuro e tendo os
seiímentõs nvaes-trianiíiilares, coninventes e mititíi einhiireiíhis na IVocti[lca(;ã(,), assim
couio pelos frnctos iiao arliutailos e mais pallidos.

102

318. Quercus, Tour.

663. ^. siiliei*. Lin. — Odemira! Milfontes! muito abundante em toda
a região. Vulj;. Chaparro, Sol/ereiro.

()64-. ^. ilox, Lm. — Odemira! íicijik iite na rej^iãi). Vulj;. Azinheira,
Azinho.

raç. hnllnin (Duf.). — Odemira ! em algumas localidades.
Vni^'. Azinheira doce.

665. if. ooeoilern. I.in. — Odemira! em muitas ioralidades; .^lil-

fíuites! em \ illa bOiínosa e perlo do l{os(|ue; S. Tlieolonio.
Vulg. Carrasco, Ciirrasqueiro.

666. 4|^. lniNilaníca, I.umk. s. aMi|d. — Odemira! nos montados;

Milfontes! S. Theotonio! S. Luiz!

var. BrolerI, Cout. — Odemira! Milfontes! Vulg. Carva-

Ihcirii.

var. Mirherhii (l)ur.l. — Odeniira! Milfontes! Vulg. Car-
Ktlheira, Cdrvalho joihudo.

Tar. humilis (Lamk.). — Odemira! na charneca de S. l'e-
dro, etc; Milfontes! Vidg. Carvalhiça.

Fam. LXXVIII — SALICACEAE, Lindley
' U1'J. Populus, Tuur.

667. p. ui;;ra, Lin. — Odemira! freíjuenle nas margens do rio; Mil-

fontes! no Bosi|ue. Vulg. Choupo.

668. p. alba., Lin. — Odemira! na margem direita do rio, a montante

da Tamanqueira. \'ulg. Fnya lininca. Ahniio.

320. Salix, Toui-.

669. S. frasiliN, Lm.

103

viir. declpieiís (HofF.). — S. Tlicoloriio! íi margem de um
ribeiro. Vulg. Vimeiro amarcllo. Vimeiro vermelho.
Vimeiro brozio.

(i70. W. (•iiifiM'». Liu. — Vulg. Salíjuciro, Salgueiro preto, liorra-

ZCll il.

rai,'. nli-o<-iiior(>a (Brol.). — Dillcrc do lypo pelos ameiíti-
lliiis ceiílripelds, pelas follias mais reticuladas por
baixo, pelos goinmos e ramos novos menos cin/.etito-
tomentosos, ás vezes só um pouco |)ubescentes ou
giabros e por um tom mais escuro, menos esbran-
quiçado. Do S. (iiniin alVasta-se sempre pelos amen-
liilios e capsulas muito maiores, pcdas folhas nào
rugoso-bolliosas por baixo, de ponta direita ou pouco
voltada ao lado e jiebjs ramos nào divaricados '. —
Odemira! na ribeira da lamancpieira ; Milfontes! no
Bosque; Almograve! S. Tlieotonio!

671. S. salvirolía. Brot. — Odemira! frequente nas margens dos

ribeiros; S. Tiíeotonio ! Vulg. Salgueiro branco, Borrazeira
branca, Sázeiro.

O liylirido «. ^silvifolin X alrooiíifren enconlra-se na ribeira da

TanKiiiqueiía, em mistura com os pães.

' No seu imporlanlft traljallio sobre as Salicaceas portuguezas, puI)licado no Bo-
letim da Socicdadi- Bni/ci/iuui. vol. XVI, o sr. 1'. Coiiliiilio refeie as nossas formas lie
salgueiros da si/eção «Capi'eae» a duas espécies: o .S. cinerca e o S. aiirita, conside-
rando o S. atrocinemi. Brot. como idêntico ao priuieiro. Devo notar que as uiiniias
oíjservações nào conrordam com a opinião do illustre professor soliro esle ponto, pois
sou levado por elles a concluir (pie cm Portugal, como era opiuifio de Brotcro, não
existe nem o verdadeiro S. rincrea nem o ò'. aunla. mas sim um salgueiro que quasi
se pôde dizer iuteruiedio aos dois, exlremamiMile jiolymorplio, mas a|injxmiando-se
com es|>ecialidaile do primeiro, como íjcui o indicou o nosso grande botânico. Este
salgueiro, que liidlero deliiiiu soli (j nome uuiito próprio de S'. utrociíierea, dislin-
gue-se seuipre das duas foruias linneanas pelos caracteres diíTereuciaes acima apon-
tados; algmuas das suas formas com ramos e goiumos glabros foram consideradas
pelo sr. P. (jouliubo como pertencendo ao S. uiirila. mas basta attender ao tamanlio
das suas capsulas paia se recoulieccr que não se podeui incluir nesta espécie. De-
mais essas formas ligam-se |ior todos os intermédios ás formas (pie mais tendem para
o .S. rinerea. mas (pie nunca alcaii(;am os seus caracteres distinctivos.

Em todo o caso, vti-se (jue os caracteres do S lUrnrineira constituem um valioso
argumento a favor dos botaiiicos que reputam o S. cinnea e o S. aiiritu como simples
formas extremas de uma única espécie.

104

Fam. I.XXIX — nF.TlLACEAK, Agnnlli.
321. Alnus, Tdiir.

672. í%. ^liilíiioMn. (iiiiTln. — Odemiin ! froqueiilc n.is margens das

correntes. \ iilg. Amieiro.

Da f.Tiiiilia (las Jiiglamiareac i' fri'(|iii'iili'. cm ciilliira, a Jiiulaiis ■■«'cin.
Lin., vulgarmente! deiiuiiiiiiaila fogueira.

iam. l.XW — K.MI'KTKACKAK, Lindley
:í-I~2. Corema, D. Dou.

673. C allliiill. D. Dou. — Odemira I na (Ihampca; iMilfontes! abun-

dante no liltoral; Almogravel Vulu. Camariíihciía.

Fam. LXXXI — r.FHATOPlIYLLACEAK, A. (.ray
323. Ceratophyllum, l.in.

674. C (Iciiiorí^iiiii. I.in. — Odemira! no rio, próximo da Torrinha.

Fnm. LXXXlí OHCIIIDACFAK, Lindley
M\. Spivanthes, Hicli.

675. Si. a4'!»»(ivalis, l\kh. — Odemira! nn Pego das Pias; .Milfontes!

nas Furnas, perto do ril)eiro.

32?j. Epipactis, Hicli.

676. lí. i*iil>i^íiio«a. Gaud. — Odemira! perto da Charneca, etc.

\u\'^. IJelleboriíilui.

105

326. Orchis, Toiír.

677. O. lloi*i». I.in. — ViiIí;. Teslknh de cão, Sdl^pcini, Falua.

\i\v. pula (Lois.). — Odemirii! Ii((|ii(mi(o nos moiilíidos;
l\Ii Montes!

'i±~. Coeloglossum, llarlii.

678. V. iii|ih,ri9iiiii. Fioii ; O. ronlnl;!, Willd. — Milfontes! iieito
das Funuis (liira).

3^8. Serapias, Lin.

679. .*!». Iiii;;iia. Lin. — Odemira! na Cliarneca e outras localidades.

\n\'^. Ilcrra lltigua.

680. S. |»arvilIoi*a. Pari.; S. oecultata, Gay. — Odemira! nos mon-

tados.

681. S. I»ii^íiiela!i). IVill.; .S. psendo-cordigera, i\loric. — Ode-

mira, Cerrai e Milfontes (I)aveaii, ex A. Guimarães in Boi.
Soe. Brot., V. p. 0-2).

682. S. eoiMÍí;('era. F^iii. — Odemira! a(|ui e ali; Milfontes! na

Cliarneca ; S. Luiz!

329. Ophi-ys, Toiír.

683. O. jiíroliiiiax. Cav. — Milfontes (Welw. ex A. Guimarries in

Boi. Soe. Brot., V, p. 43). Vulg, Flor dos passarinhos.

68Í-. O. fiisfa, Link. — Milfontes! aípii e ali; nas margens do rio,
junto da foz. Vulg. Moscardo fusco.

106

Fam. LWXlll — IIUUACKAK, Liiidley
330. íris, Tour.

685. I. p!NOii«l<>-a(*i>n>iiw. Liti. — Odemira! nas inarf;ons do rio e

nas ribeiras. \ iilj;. Lirio dos charcos, Acoru bcislardo.

686. I. r<M'tí(IisMÍiiiH. Liii. -Milfontes! no Bosque e nos montados

das inar;.'eiis do rio. N ulg. Lirio fétido.

687. I. iLÍ|iliiiiiii. Lin. — S. Luiz! nos montados e na Charneca.

Vulp. Maios.

688. I. sijiíyriíicliiiiiii. I-iii. — Odemira! muito IVeíjuente; nos mon-

tados e bordas dos caminhos; S. Luiz! Vulj;. Maios pequenos.

Como plunla uriíaiiuMital ú cultivado o I. «;<'■''»<••■■<'»• Lin-, coiiliccido
pelo nome de Lírio roxo.

331. Romulea, Maral.

689. R. l»iillioc*f»(liiiiii, Sei), el Maur. — Odemira! nos montados;

Miilontes! '.

690. R. CliiMiniia, Xvm. — IMilfoiítes! nas Furnas.

• Esta planta, alniiniaiite em toilo o paiz, foi pelo sr. Begiiiuol. num trabalho sobre
Cl género Homulcn, publicailo no lioL Sor. lirol.. XXII. considerada como espécie in-
dependente d;i /í. liulbúcitiUuin e identificada C(jni a /l. uHijinosít. Kunze. Não posso,
pciriMii, aceitar este niudu do ver, pois (pie a nossa pliuita se liga por diversas formas
ao t\po da H. hulbocudinm. de modo a não se |ioder separar desta espécie por qual-
(pier caracter c<instante. Se a verd.adeira /{. uliginosu se refere a uma das nuiiierosis-
sinias variações ipie a H. Imtbocodiuni olferece em Portugal, não sei : o (pie allirmo
sei^uraniente, no entanto, é ipie nenlumia d'essas variações tem direito a ser conside-
rada nem coiiui .simples variedade de caracteres liem demarcados. São variações irre-
gulares, passando gradual e iiisensivehneiite de unias para as outras. \ própria fornia
itrhilis. que no lUil. Sue. Hrot.. XXI, jiag. II, descrevi como mais salienli' e notável
mas ,1 cujos verdadeiros caracteres o sr. lleguinot não attendeii — tamliein não passa
de uma variação sem persistência. <'omo no logar i'iiado indiípiei. D'esta forma, na
verdade, passa-S(! por gradação continua até ao typo da /{. {lulbimnlium. do ipial não
posso separar muitos exemplares portuguezes, ainda (|ue recorra ao exame da estru-
ctura das folhas, ipie o sr. lieguinot allirma ser diversa, mas cujas dilTerenças perma-
nentes não consigo distinguir.

107

691. II. Co III III une, Seb. et iMaiir. — Odemira! nos montados, perlo

(In Cliíinieca '.

a;^i. Gladiolus, Tour.

692. €m. »í4';;'«'liiiíi, Ginvl. — Odeiniia! nas searas. VuIjí. Cal{-(is de

Cuco, h!sji(iil(tiui (las searas, Cristas de (fallo.

693. íí. iiiiíii*i(*a(!ii.*!í, Li". — Odemira! nos montados e searas.

Yulg. Calças de Cuco, Espadana dos nuniles.

var. Keuleri [Bois.].- — Odeniirnl Milfontes; e entre Mil-

Fam. lAXXlV — AMAUYLLIDACIÍAE, Lindley
3;J3. Narcissus, Tour.

G9Í-. X. l)iill»oc*0(IÍ9iiia. I.in. — Odemira! nos montados (raro).

forni, obesus (Salisb.j. — Milfontes! nos pântanos de Agoas
da Moil,a.

69.'i. M. «ilv<>!!>lrís, Lamk.; N. pseudo-narcissus, Lin. — Odemira!
(raro). Vulg. Narciso trombeta.

Com o nume de JiokiuUIios eultivam-se varias espécies d'este género.

' Subre caracterr.'* miíhíiik}.-; e |iiir;uiicjile iiiianiilalivds, i|ue consiílcrn aliMii d'isso
como instáveis, o sr. Heijiiiiiut elevou um ciiiijuiiclo de lurma.s |iiirliiguezas d'esla
planta :i categoria de esjiecie antoiíonia, a qav deu o mime de R. S-urardoiimi. Não
creio que .■<eja justo levar a ijidverisaçào das espécies até este jinulo i'xlremii. onde a
maior parte dos bolaiucos ja não distinguem, certamente, uem siuipies variedades liem
demarcadas.

2 O G. Reutcri. Buis. apenas dilTere do G. imliricnlus pelas lliiras do liollio geral-
mente um pouco mais grossas e pelas sementes talviv. n;ais largamente aladas. A
altiu-a da liaste e a laiguia das folhas são extremamente vaiiavels, aparecendo nos
togares iiuiilo humides nu inundados furmas da planta (pie se avisiiiliani notavelmenle
do G. paliistris. Gaud pela grnssura e disposiivui das liliias externas do liollin. Per-
tence egualmenle an (1. iiiihriaitii>: a foinia citada nn nosso paiz, G. illijriciis. Kocli.,
que apenas .-e allasta da planta linneana por um caracter permanente :' os eslvgmas
rápida e cousideravelmeiíte alargados na parte superior, em ferina de lamina iival-
arredondada.

108

:!;í4. Leucoium, Liii.

690. li. (i-ioli<i|ili,v lliiiii, Schousb.

raç. i^ioteri .lord. el E^^our.). — Odemira! nos montados e

toncnos ;irono?ns; .Milfontes! nos campos arenosos.

697. li. iiiif iiiiiiialc. Lin. — Odemira! nus montados, aqui e ali;
.Millniites! .\lniogravi'! ZamÍJiijeira !

var. iraiislens, nob. — Foliias longuissimas, mais compri-
das que a liaste, na época da lloraçuo; llores mi-
nimas, com o eslylete mais curto ou mais com|)ido
que os estames; iloração em agoslo. — Odemira!
na ribeira do Sol-l*osto. entre os arrelvados e sei-
xos da corrente.

:};í."). Pancratium, Liii.

698. I». iiKiritiiiiiiiii. \.'m. — Milfontes! nos areaes da foz do rio

.Mira, perto das Furnas. N ulj;. Lirio das areias.

336. Agáve, \An.

699. A. aiiii'i*ê4*iiita. I.in. — Milfontes! subespontanea nas bordas

dos campos e dos brejos. \u\^. Piíeirn.

Fam. lAWV — 1)I0S(:0UK.\CK.\E, Lindle\

337. Tamus, Lin.

700. 'I'. (Miiiiiiiiiiiís. Lin. — Odemira! frequente nos silvedos, mar-

ilcMs do> t ampos, sebes, etc. Vuljr. Noiça preta.

Fam. lAXXVI— LILIACE.AE. .\dans.
338. Smilax, Tour.

701. S. (i«|KM*a, Lii

KHI

r;u'. iiíj;;ra ((llus.). — Oiluinuii ! Iic(|uciili' pelos silvedos e
míiifíi'iis (los caiiiiios; S. I.iii/ ! Milíonlcs ! Aliiioííiaxc !
S. Tliiioloiiio! \u\'^. Legação, Sahaiuin ilha da reino.

339. Ruscus, Toiíi-.

702. n. aoiiloatllN, Liii. — 0(k'iiiita ! a(|in c ali; Alilloiites ! Viilg.

(jilbai beira.

3i(). Asparagus, Tdhi'.

703. A. oflicÊiialís. Lin. — Odemira! iio Moiídio d'Aléin, |)e!as bor-

das do rio; lilieira do Torgal ! rríMjiiciile nas iiiarí;eris da rii)eiia.
Vulj;. Espargo '.

70Í- t\. u|»li,>'33iiM, Liii. — Odemira! rreciueiile; S. Luiz! IMilloiiles !
Almojiiave! S. Tlieoloiiio! Vulg. Espargo maior. Espargo do
iiKHilc, ('arruda maior.

341. Aloé, Tour.

70,0. A. ver», Lin.; A. vulfíaris, Lamk. — Knire .Milfoiíles e Sitie»
^Weiw. ex l\ Cout. iii B(d. Soe. HroL, XIil, p. 78). Vulf?.
Babosa.

342. Asphodelus, Toiíi'.

706. \. ulliii!^. Mill. — VuIr. Abroleas, <í

aiiioes.

^al■. .]f(irisia)uis (Pari.); A. hisilaniciis, I*. Cout. — Ode-
miia ! riei|iieiitL' nos montados; S. Luiz!'''.

' Esla |il;ml;i aiiula não era coiilieciíla no cslaihi cxiiiiiilaiieii no iiossi) paiz. Devo
notar giif os cladodos imm vez de lasciciiladiis por .'i a í), fumo na forma Ivpira, se
apresenlani em rascicnios de 8 a 20, sendo gcialmente mais de 12 eni cada rasciciilo.
Kão é eullivada e.^la e.-perie na região.

2 O A.siili. Murisidxiís, \';ív\. é l'rei:|uente em loiln o paiz i' apresenta geralmente
uma conslaneia de caracteies (pie o deUniiiani ('(iniii luiia laea peileita. se nas nion-
tanlias elevadas do Mnilio se nào ligasse, jior turmas intermédias, ao Asph. ulbus, (pie
ain appareee a grandes altitudes (cimo das serras de Arga, Gerez, etc), bem caracte-
risado pelo tamanlio dos truetus, pelas liastes (piasi s(Miipre niio ramosas e pelas lira-
cteas negras, iimiio mais longas (pie os [icdiciilos e roriiiando coma na extremidade
da iunorescencia.

11(1

707. .%. iiii«>i*o(*ai*i»ii»i. \n.

^u^. aestivus ^Biol.). — OcÍlmuíiíi! Ireijiieiite nos montados
e charnecas; Milfontes!

'.ii'.i. Antliericum, IJi:.

708. \. |>laiiii'«»liiiiii. I.in. — Odemira I nos montados e charnecas.

\ ulfi. Crcno do iiwitle.

344. Allium, Tuiii'.

709. A. uiiiiiclóiiraMiiiii, I.in. — Odemira! aqui e ah; Milfontes!

\ ui;;. Pornis bravos.

710. A. iiriiiiialiiiii. Link. — Odemira! S. Luiz! Milfontes! Aimo-

grave! l'lanla rr('(]iit'iile na rcfiiàd. solircludo nos terrenos are-
nosos e ni)s moiilados.

711. .%. |»aiii<*iilaliiiii. I.in.

\ar. puílcus J.in.). — Odemira! nos campos e montados,
ai|ui e ali.

712. \. Miili^ illomsiiii. Sid/m. — Knire Milfontes e Odescixe (Wehv.

e\ I'. Conl. in Boi. Sor. Brot., Mil, |.. 109).

713. .%. i'osoiiili. I-in. — Odemira! freíjuenle nos montados c lopares

frescos; S. Luiz! Milfontes!

forin. Duvnie (dr.). — Odemira! eom o t\|io especifico.

71i. .%. Ii*aii<>itéi;;aiiiiiii. Welw. — Kntre Odemira e o Cercal (I)a-
vean, e.\ I'. (".onl. in IJol. Soe. Hrot., XIII, p. 110;.

Culliva-se duas variedailes do .*. «-«"iia. I.in. (rebola) c o A. %aiiviMii,

Lin. {(illio).

34.*i. Dipcadi, Med.

71d. II. KCi'óliiiiiiii, .Med. — Odendra! raro nos montados; Mil-
lunle>! fri(iiHnle na Charneca. Vulg. Jaciulho serôdio.

Ill

:í'i6. Urg-inea, Sleinli.

716. II. iiinfiiiiiiii. Itiik.— Odfinirn ! ^lilfonles! Almofír.ivc ! Ziim-

Ijujcira ! S. Tlicoloiiio !

347. Muscárí, Toiír.

717. II. «MtiiiUMiiiii. Mill. — Odemira! frequciilc nas searas. Vulg.

Jacinílw (lits searas.

;!'í8. Scilla, Liii.

718. S. iiuli<*a. Liii. — Odemira! na Cliarneca; Milfontes! em Agoas

da Moila.

719. S. vcriiti, líuds.

var. lianihiirel (fío\s). — Millotiles ! eivi Agoas da Moi(a;
enire Milfontes e Odeseixe iWeiw. e.\ P. Cuut.
in Boi. Soe. Brot., XIII, |i. 1 16).

720. S. iii<Mi«|tliylliis, Link. — Odemira! aqui e ali, nos mon-

tados.

349. Ornitliógalum, Tonr.

721. O. tiiiiloliiiiii, Ker. — Odemira! muito frequente pelos mon-

tados e terrenos incultos. \'ulg. Doiizcllas.

722. 41. iiai-l)»iioii!!><'. Lin. — Milfunles! nas searas, perto da po-

voaçSo.

723. O. lliiilicilutiiiu. Lin. — Odemira! nos montados e boidas dos

campos. Vulg. Leilc de (jalUnhu.

330. Fritillaria, Toiír.

724. F. sloiiopliylln, Bois. et Reut. — Odemira! nos montados,

entre a povoarão c a Cliarneca.

112

:ío1. Tulipa, Toiír.

l'2n. 'T. aiiNf ■'alÍN. I.iiik. — Odemira! a(|iii o iili, rids montados. Vulg.

TiilijKi bnna.

Iam. lAWMl— .lUNCACEAE, Veiil.

3i)2. Juncus, Tiiiir.

726. J. iiille\ll!ií., Lin. — OJlmihiuI Iroqiienio; .Milfontes! aqui e ali.
Vulg. Junco desmedullado.

1-11. «1. círiíMiiN. I.iii. — Odemira! I're(iiienlc nos terrenos Immitlos ou
IVescos; .Millontes! ^ ulg. Junco.

72S. .1. ooiiAÍOiiici'aliis. Lin. — Milfontes! aqui e ali, nos ter-
renos liumitlns on Ireseos. Nulj;. Junco.

729. «1. a(*ii(liS, Lin. — Milfonlcs ! aqui e ali; Zambujeira!

730. J. iiiiii'il 1(3! !(.*<. Lamk. — (Jdemira ! em Cuba, nas margens do

Mira; Miilonles! Zambujeira!

731. •!. 'I'eiiaj;('iii. Kbrli. — Odemira! na (.liarneca; Milfontes! nos

arrozaes do Laranjeiro.

732. •!. liii!oiiíit.<!i, Lin. — Odemira! aqui e ali, nos terrenos húmidos

on frescos.

733. •!. c*a|>ilalii«<>, NNiig. — Odemira! nos terrenos um |)Ouco hú-

midos da Charneca.

734. J. |»r^itiaoii!ií. Kich. — Odemira! nos terrenos hinnidos da

(charneca.

73a. •!. Iiet('i'0|»liyllii.<«. Duf. — Odemira! abundante na ribeira
da .\ldcia No\a e n.i ribeira da Lsla^'ào rerro-\iaria.

i;{

7.36. J. I(iiii|»ii><*ar|»iiw. Klirli. — Odcminil nos terrenos hinnidos,
em \iiri.is Idc.ilid.ulcs; Ziiinhiijeira !

737. .1. oI»(iiNÍI1oi'ii!ii. Khrli.

v;ir. fítntiis, Siimp. — .MilloiilcsI frequenie nos Icirenos
húmidos; S. Liii/, ! Almograve! Zambiijeirn !

738. •!. a(*iitifl4»i*iiw. Klirli. — Odemira! na Aldeia Nova e na ri-

Iicira (lo Sol-1'oí.lo; Milfontes!

laç. ru$;'o»!in8 (Sleuil.). — •Odemira! Zambujeira!
'ò'ò:\. Luzula, !)(].

739. li. FíH'!>j<«'ri. DC. — Odemira! nos logares um pouco frescos,

Foiílf (la Meira, etc.

740. li. 4'(tiii|K'Sti'ís, L)G. — Odemira! na Fonte da 3Ielra e outros

logares.

Fam. LXXXVllI — TYPIIACCAE, St. llil.
354. Typha, Tour.

741. 'I'. nii^iii^tilolid, Lin. — Odemira! fre(]uente nas ribeiras; Al-

mof;rave ! Milfontes! Vnlj;. Talma, Morrão dos fogueteiros.

var. coiilinua, Kronf. — Odemira! Almograve! e Milfon-
tes! muito fre(]uenle em mistura com o typo '.

3íiu. Sparganium, Tour.

742. M. i*aiii4»MiiBn. lluds.

' Esla pianla p mais uma siiiiplí-s fmiii.i ila cspccic dn (iiie uma verdaiJeira varie-
dade, porque passa insi/iisivclmeiíli' |iara n typii csihtiIíco. mesmo entce iis iiidividiins
de uma mesma culdiiia. Piedumina nos lugares mais luuuidiis, nfVerecendo uma iiolavel
robustez, lnilias mais larj^as e espig.ns maiores, sendu a ma(!lKi (aiiitigua, ou (juasi, á
fêmea.

XXIV

114

rar. ii(>;;l('ctuin (Hfchv). — Odcmiriíl iin rihcirii ilo Sol-
l'(isl(>; .Milfoiítes I \\i\fi. líspadaihi (l'a<iua '.

7V3. N. MÍill|llex. lliids. Milloiilos! nos iirrozaes do I.Mr.idjciro c
outros logiires; Ziimbujcita !

Fam. LXWIX AHACEAE, Neck.

35(5. Arum, Toiír.

74i. t\. ilnlíoiiill. Mill. — Odemira! frcquonie iiiis hordas dos cam-
pos e dos camirdios. Viil;;. Jarro.

3o7. Arisarum, Tour.

7i5. A. Vlil;(ai*c. Tarj;. To/z. — Odemira! ciiln" a villa e a Fonte
da Meira; S. Luiz! nas bordas dos ramitdios e terrenos frescos.
Yulg. Candeias, Arisaro, Capuz de fradinho.

Nas liorlas cnlliva-sp por vpzcs a C'ol<t<-aMia niiliqiioriiin, Schols.,
var. esculcntu (l-iil.j, cuiilifrida polus uonics úr Inhaiiic i- Culucasin.

Fam. XC — LFMNACEAE, Dumort.

'òi)8. Lemma, \Á:\.

7í(>. Ij. iiiiiioi*. Liii. — i\lilfonlesI nos [inços e re{;alos, no ril)eiro do
l5os(|uc. Vu!g. l.eiililluis duijoa.

Fam. XCI — ALISiMACEAE, DC.

359. Alisina, IJii.

747. .%. |)lnii(nj;4i, Ein. — Odemira I frequente nas riliciras; Zani-
liujeira! Vulg. 'laiicliatjein ddgua.

' Do N. rainosiiin em 1'ortiigal só i-oiilieri) esta ra(;a ou snijespecie, que é nuuto
(listinc-i;i (lo i\ pci e (pie no nosso paiz se eneoiara desde norie a sul, com uma absoluta
cuuslaucia de caracleres.

lis

748. .%. raiiiiiiciiloiíIoM, l.iii. — Odemira! frequente nos legares
encharcados e nas ribeiras; S. Luiz! IVIilfontes! Almogrnve !

Fam. XCII — NAJADACKAE, Lindley

:!()(». Najas, Liii.

7i9. M. iniiii»!'. Ali. — Odemira! nos poços estagnados do rio Mira,
perlo da Torriídia.

3(il. Zostéra, Lin.

750. ÍK. Ill» ri 11(1. \Ju. — Milfontes! abundante no rio. Vulg. Séba,

Limo <lc fila, Feno do mar.

751. Wi. iiaiiii, Hulli. — Milfontes! abundante no rio. Vulg. Sirgo.

36^. Potamog-eton, Toiír.

752. B". |iol;»^'4>uir«liii!!i, l'our. — Odemira! nas ribeiras da Ta-

manqueirn, do Soi-Poslo, etc.

753. S'. liieeit!^. Lin. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto e no rio

Mira, perto da Torrinha.

75i. I'. |iii«illiiN, Lin. — Odemira! na ribeira do Sol-Posto.

755. ■•. |»i>ctiii(i<iiM. Lin. — Odemira! na ribeira da Tamanqueira,

no rio Mira, ele.

Fam. XCIII — CYPEHACEAE, St. ílil.
363. Cyperus, Tour.

75C). i\ loilglis, Lin. — Vulg. Junca.

raç. badius (Desf.). — Odemira! frequente nos terrenos hú-
midos, ribeiras, etc; Milfontes! Vulg. Junca de cheiro,
Alba for.

116

7o7. €'. i'«kliiii(liiM. Liii. — Oílcmiiii! iiqui i- ali, nos liMiciios liiinii-
tlds. \iilf:. Junra, Junquinlia mansa.

758. <". fiiNCUM. Liii. — Odcmiiii! iujui c nli, nos loj^iires húmidos;

Zamijiijcira !

759. C llnvest*«*iis. I.in. — Uílciima I rri!i|iii'iilf nos lenloiros e ri-

beiras; .MiUonles !

760. C". a('^>|itiuc*li»t. ÍjIox.; C. capilalus Vand. iioii Biirm.- Mil-

fontes ! nos areaes marítimos.

3()í. Schoenus, I.iii.

761. JS. ■ií^ri<*iiiis. Lin. — Odemira! frequente nos montados e ter-

renos um |Hnno liiimidos; Milfontes! Zambujeira!

;jGu. Cladium, R. Br.

762. C. mrti'isí'11». U. Hr. — Milfontes! nos lapoaclios deseccados

das Pousadas: Lnj^òa longa, etc; entre Millonles e o Alino-
grave! Almograve!

3Gli. Seirpus, Tuiir.

763. íi. Kavii. Seb. et Maur. — Odemini ! e Milfontes! niuilo fre-

(juciilc nos lojjares húmidos.

76Í-. Si. |iS('ii4lii-N(>(a<*(MiM. D.iv. — Odemira! nos |Kinl,iiios de-
seccados lia (Ih.iliieca '.

765. íi. llolfkNCilOCiltiN. I.iii. — Odemira! abundante nos terrenos
iuimidos; Millunles ! .AlmograNe!

var. iiuslralis Murr.l. — Odemira! na Charneca, ele.

' K esla .1 sopiimla localiilaile omle apparocc esla curiosa P.opecic. alé linjc só en-
contrada ni) nosso |)aiz.

17

7G0. S. la<*iiMli*ÍM. I.in. — Oileuiira! ii;is riheiras; IMilfoiítcs! Vulg.

Hiiiiiiii.

^a^. Tnbcniaemonidiii ((iincl.). — Odemira! e Milfontes!
(i('(|ii('iilt' nas iil)tMras e la^^oaclios.

7(17. ?*5. 15». i ;•;•;;::. iJiis. I.in. — Odemira! nas ribeiras; Millonles !
nos arro/.aes do l^aranjeiíd.

7(58. S. iiiai*i&íiiiiiM. Lin. — .Millonles! .\lmo;j;rave ! Zambujeira!

70!). S. llaiilaaiw. Lin. — Odemira! na ribeira da estacão do cami-
idio de ferro.

770. ^. |»tiiMJSN<ri.*c'. Lin.; Lleoeiíriris (lidnstris, l{. |{r. — Odemira! e

Millonles! nos terrenos |iantat:osos ou encliarcodos.

771. S. iiiiilticaiilíiii. Smilh. — -Milfonles! aqui e ali, nos logares

pantanosos.

772. ^. |>«ili)*'!*»í*<'«is. LaniL: iMiirena |inliesi-ens, Klli. — Milfontes!

no Laranjeiro; S. Liii/, I na base do monte de S. Domingos;
entre o Almograve e Milfontes! .Mmograve!

773. S. flõ(*liof4>iatQi«. Lin.; Fiinbrist\lis dicliotoma, Vald. — Ode
mira ! na ribeira do Si
Mira, iierto ila Torriídia

mira ! na ribeira do Sol-1'oslo e nas margens pantanosas do

:J67. Carex, Lin.

77i. <^ |iaiftíc'iilaln. Lin.

var. iusitaiiira Sebk.). — Milfontes! nos regos d'agua do
|{os(]ne, no ribeiro das Furnas, eto. ; entre o Cercal
e Odemira (Daveau, in Boi. Soe. Brol., IX, 102).

773. C vulpina. Lin. — Millonles!

rae. nomorosa ^^^"illd.). — Odemira, na ribeira da .Mdeia
N'o\a.

77(). i'. ilíviil!>ta. Ciiiod.— Odemira! jicrlo da Fonte da .Meira.

118

777. C. lilN|ii(la, Willd. — Milfontes I em Apoas da Moita e na fonte

do Canal; Almograve! Zambujeira!

forni, ictusa (Degl.). — Milfontes! coni o tvpo.

778. €'. |ioiiiliilti. Hiuis. — Odi-iiiirii ! nas ribeiras do Snl-|'orto, da

Tiinian(|iieira, ele; Milfontes!

77!). t'. Ilalleriniia. Asso. — Odemira! nos montados; Milfontes!
aqui e ali.

780. C. «loprossa. Link. — Odemira! no l*ego das l'ias.

781. í". ooilípostyl». DiiN. .Touv. — Odemira! nos montados.

782. C l4»iiKÍ.<!ieta. IJrol. — Odemira! na Fonte da .Meira.

783. C. flava. Lin. — Odemira! em \arins localidades.

784. C e:(tcii!<ia. fiood.— Milfontes! na maríjem direita do rio Mira.

785. C flislailíi. Lin. — Odemira! em varias localidades.

786. C luelodes, Link.; C. laevijjata, Sm. — Milfontes! nos lopares

frescos; entre o Cercal e Odemira (Daveaii); entre Milfontes e
S. Luiz, próximo d";\f;oas do Snmo<;ueiro (Welwilscli, e\ Da-
veau in Hol. Soe. l{rot., I\. I'2i;.

787. <'. íiitaofa, nob. -Culmus foliosus, erectos, 2-.t cent , triqne-

ter, aiij,Milis laevibns; folia plaiicescens, |)lana, marpine scabra,
cum ligula interna mapna limbo adnata; bractea inferior longe
vaginans; s|)icae masculae 2-7, ferruginae, linearis, ad apicem
eulmi glomeratae, terminali longiore, ceterae 2-.'} feminae, inter-
dum ai^drogynae, anguste c\liiidricae, 2.')-.')0 mill. long.. Ínfima
longe p<'diiiiculata, oiiines squamis castaneis. obloiigis, obtusisve
emarginatis et longe mucronalis; stigmata tria; utriciili ovali,
triquetri, nervosi, .'{ Vi-4 niill. rosiro recto longo, aciite bilido.
Ilab. in bumidis s>lviiticis circa Odemira! et .Milfontes! '.

' lísla espécie não è rara nos arreiloics de Oílcinira (1'iinlc (l;i Mi'li'a, ctiv) o ile
•Milfuiiies, onde appareeo no Bosiiue o em oulras lucaliiladcs. K uma planta por vezes

119

Fam. XCIV — POACKAK, Liiulloy

368. Imperata, Cyr.

788. I. eyliiiilriea, P. Bcauv. — Milfontes! na Lagoa longa e nos
Nascidios; Almograve! Zambujeira!

(liiltivaiM-si' aliiiiiiias vaiiodados do IBoa nia^M, Liii. {Milho), eiiihora não

cm iíiaiidc (iiiaiilldaih'.

3(lil. Andropogon, Liii.

789. .%. Iiirliís. Lin.

var. pubesccns (Vi;-'.). — Odemira! freijuente nos rochedos;
Millontes!

:{"(). Sorghum, Moencli.

790. ^. liHÍ4'j»cii«e, Pers. — Odemira! em diversas localidades.

Apiiaicec em ciilliira n *i. viilsai-f. Ters , dcnnmiDado Soralw, Milho das
cdssotiras e Milhu zaliurro.

;]7i. Panicum, Tmir.

791. ■*. iM'|i«'il!S, Lin. — Odemira! muilo frequente, sobretudo nos

relativampiile elevada e com o aípertn da C. laeriíjnta, da (|ual dilTere profundamente
pulas IVillias mais iinissas, pela ligiila externa inirtlssima e Ironeada, |ielo numero
lias es|iií;as masculinas, pelas espiuas lenuninas mais estreitas, com as escamas olitu-
sas ou ehanlVadas lui cimo, mas 'tci'minailas (|uasi sempre em aresta longa, e pelos
utriculos meneres e mais rapidamente ciintraludus em liico. Da C. hinenis aparta-se
muito pelo aspecto, pela ligida interna longa, pelas espigas femininas proporcional-
mente mais cumpridas e estreitas, pelas escamas muito mais pallidas e peln numero
das espigas masculinas.

A liypolhese de imia nrigem liyhiida d'esla forma ponlio-a inteiramente de lado.
não só por inipossive! de explicar |ielas espécies da região, mas lamliem poi' se tratar
de uma planta espalhada e nài) rara numa aiea larga, sempre com os seus caracteres
próprios bem accentnados.

1-20

terrenos arenosos; Milfontes! Almogruve! Zamhujeira ! Vulg.
Alcarnache ou Escalracho d'a<joa.

'.Vrl. Echinocliloa, P. IJeauv.

792. li. erilN-;;allí. I'. Heauv. — Odemira! n(is ('ani|)os e lidrlas.

Vulg. Milha maior, l'é de gallo.

var. erhinatum (Willd.). — Odemira!
373. Digitaria, llnli.

793. n. .<!tau;;iiiiiun.«t. Sco|i. — Oileinira ! nos campos; Milfontes!

Almo{;raveI Vidj;. Milha <llt/ilada. Milha de pendão.

37 'j. Setaria, !'. Deauv.

79i. S. glauca. !'. Reaiiv. — Odemira! no .Moinho do Tor^'al. Vulg.
Milha jiaiiiccira.

795. S. vor(íc*illa<a. F. Beauv. — Odemira! nas liorlas. Vulg. Mi-

lha painceira.

São cultivadas alinimas variedades de Arroz (Oriv.» Nalivn, I.iti.).

37."). Phalaris, Lin.

796. ■•Ii. iiiiiior. Hetz. — Odemira! nos campos e bordas dos cami-

nhos.

707. I*ll. eaeriilfííoeiís. Desí. ; Ph. aipiatica. Auet. an Lin.? —
Odemira! nos campos e bordas dos camiidios.

Cuttiva-se raramenlo a Pii. «'niiariouxiít, I.ln.. vulgarmente denomi-
nada Alpista.

37(i. Anthoxanthum, Lin.
798. A. arííilallllli. IJois. — Odemira! em di>ersos locares.

121

799. i\, Ofl(»i*tiiiiiii, l.in. — .Millontes (Welwilscli cx J. llcriii(iiR's,
iii Hiil. Soe. lírol., ,\\, 23). Niilj;. rnm dr ilicini, Aullwxautho.

;J77. Stipa, Ijii.

800. S. ^i;;'aii(<''a. IJnk. (1799) non Lnj;. (ISIO ; S. fiieiiiiria, lírot.

— Odcinii.i ! 11,1 (;h;irii('C';i ; Milíoiitcs ! ii.is ili;irncc.is. Vul;;. lia-
ra ccj o.

;í78. Milium, Liii.

801. II. iiiii!lifl»>>iiill. Cav. — Odemira! nos muros e rochedos;

Millontes! Zamhiijeira ! Vulg. Talha- dciile.

37i>. Cliaeturus, Liiik.

802. CIb. rnM4*i(*iila<ii«. Link. — Odemira! nos pântanos seccos da

Cliaiiieca; .Milfonles! no lidoral; S. Luiz!

var. j/nisíraltis (llacli. et Lge.). — S. Luiz! nos terrenos
um |iouco húmidos; Milfontes! ^

;J8U. Polypog-on, Desf.

803. P. iiiarilBiiiiiiii. Willd. — Millontes! em Cuba, na margem

do rio e outras localidades.

;38L Agrostis, Lin.

804. .4. alha. Lin.

raç,'. marinma (Lamk.). — Milfontes! nos arrozaes do Bosque.

' Quando se e.xaiiiinani exemplares liem caraclerislicos do Ch. fasricuhtns e do
Ch. prostnitiis, a s('|)aia(;ãu especilica das duas plantas iiiipõe-se, laiiln |ielus cara-
cteres, como pelo aspecl(] de uma e uulra: todavia sàci l'n'(pienle> formas irUermedias,
de modo a eslal]i'lecer eiilre os dois uma passagem gradual, tanto peln (pie diz res-
peito ao lamaiiliii ilus raules. caraeleres das follias e pediculos da lloresceiícia, romo
pelo que toca aii CDinprimeiíto das praganas. .Nos exemplares da região existem todas
estas variedades de liai)si(j'ão. sem que appareijam, comtiido, nem" o Ch. pruslniliis.
nem o Ch- fascicuinns, nas suas formas absolutamente typicas.

122

805. .%. Jiire««ii. Link. Milfontes! na herdade do Laranjeiro.

806. i\. 80fHC*e(i. ('.iiil. — Odemira! frequenti' nos montados.

807. A. floísaifw. Tliore. — Entre Milfontes e S. Lui/ ! nos campos

da Ciiurneca.

382. Gastridium, l'. Beauv.

808. ii. Ieii<lí;;4'i*iiiii. (iiuul. — Odemira! em diversos logares.

;{8:]. Ammopliila, Host.

809. .%. ai*4'iiai'ia. Link. — Milfontes! frequente e abundante nos

areaes marítimos; Almograve! Zambujeira!

384. Lagurus, Lin.
8 to. li. ovatllS, Lin. — 3Iilfontes ! aqui e ali.

38o. Holcus, Lin.

811. II. laiialiiM. Lin. — Miliontes! no extremo littoral ^bordas do

Canal e declives das Furnas). Vulg. Uerva vwllar.

812. II. MCli^liiiiiiiií, líois. et Keut. — Odemira! nos montados,

perlo da Lliarneca.

380. Airopsis, Desv.

813. í%. <*'ii«'lla, (^oss.; A. giobosa, Desv. — Odemira! rara nos mon-

tados.

387. Aira. i.iii.

814. t\. «•ai\r4»|ili,yll4'a. Lin. — Desde IMilfontes até ao Cercal

(\VeK\ils(li, e\ ,1. IIeiui(|ues in Boi. .Soe. Brot-, XX. 04).

123

815. A. iiiiiKiciiliiiis. Dum. — Odemim! nos terrenos arenosos da
Charneca.

81(5. A. |ii'a4'«*ox, Lin. — Millonles (Welwilscli, cx .1. IIcnri(|iies in
Ijol. Soe. Brot., XX, 66).

388. Corynephorus, l'. I!e;mv.

817. €. arliciiladis, P. Beauv.

raç. gracilis (Desf.). — Odemira! nos terrenos arenosos da
Charneca.

818. C ca«icseeiis, P. Beauv.

var. marhima, Godr. — Milfontes! nos terrenos arenosos
das charnecas e no hltoral.

389. Avena, Toiír.

819. A. iStrigOisn, Schreb.

raç. seMiuinitera (Brot.). — Odemira! nos campos. Vulg.
Cevadilha.

820. A. saiivd. Lin. — Odemira! cultivada com o nome de Cevada,

Aveia.

821. A. stt'1'ilÍM. Lin. — Odemira! frequente nos campos. Vulg. Ba-

lanço.

822. A. Iiarhaln, Brot. — Odemira! muito frequente; Milfontes!

Vulg. Halanquinho.

823. A. siílcata, Gay. — Odemira! entre a villa e a Charneca, e na

Cliarneca ; Milfontes! em \ Ília Formosa (Welwitsch, ex ,]. Hen-
riques in Boi. Soe. Brot., XX, 87).

824. A. all»iii4'i*vi!ií. Bois. — Odemira! nos montados; Milfontes!

nas chaitiecas; serra do Cercal (Welwitsch, ex J. Henriques
in Boi. Soe. Brot., XX, 87).

1-24

825. .%. Il(i«*ke!i. .1. Ili'nrii|. — ^lilfonles, em Villa Formosa ^Wehvi-

tscli. t'.\ .1. Ilfiiiiijiics iti 15ol. Soe. Brot., XX, 88).

826. .%. elulior, Liii. — Odemiral nos campos; .Milfontes! nas cliur-

necas.

390. Gaudinia, P. IJeaiiv.

827. tm. fi'á;;ilÍN. P. Benuv. — Odemira! nas searas.

3"J1. Cyuodon, Hidiaril.

828. i'. (lá4*trloii. I\ms. — Odemira! Irequentc; .Milfontes! Aimo-

grave ! Viilj;. (inimu das òoticds.

39:2. Spartina, SiMirel).

829. ^. Nfricla. Holli. — Milfontes! nas marfjcns lodosas do rio e

MOS prados marilimos. Viilj;. Murroça.

393. Arundo, Tour.

830. .%. il4»ii»%. I,in. — Odemira! abundante nas margens do rio

.Mira; .Milfontes! Vulp. Cdiina.

394. Phragmites, Trin.

831. I*lí. viil£iii*í<>» (Lamk.). — Odemira! abundante na margem do

rio iMira; Milfontes! \'nlg. Catilro.

39íi. Triodia, H. Hrown.

8.32. 'I\ (l('«*iiiiil»<'iiM. I*. Heanv. — Odemira! Milfontes! em >arias
luealid.ides.

^ar. lonijiglinnh, llack. — ()demii'a ! nos piídiaes da (!liar-
neca.

125

390. Molinia, Srlinink.

833. 11. «MMTiiloií. .^loeiícli. — Odemira! nos monliidos c terrenos

liuiiiidos; MiHonles !

;]!»7. Eragrostis, llost.

834. li. c*iEiuii(MiwÍ5« (Ali.); K. miillillom, Ascli. non Trin. — Ode-

mira! rre<|uenle nas liortas.

398. Koeleria, l'ers.

835. K.. gililiMtíiÍ4'«<«. I'ers. — .^lillonles! frequente, aqui e ali.

3!)!l. Sphénopus, Trin.

83tí. M|>li. «iivitricitSjUJS, Rchl). ; Sjdi. (ioii.ini. Trin. — Millnnles
(\> eU\ilseli, ex J. Henriques In IJol. Soe. iJrot., XX, 107).

400. Melica, Lin.

837. Ml. oilíal». Lin.

rac.-. Mn^iioli (Gr. et Godr.). — Odemira! aqui e ali; I\Iil-
lontes!

838. 11. iiiiiiiila. Liii.^ — Odemira! perto da Fonte da Meira.

401. Briza, Lin.

839. n. iiia%íiii(i. Lin. — Odemira! frequente. Vulg. Quilhào de

(jallt), UuUv-bnUc.

840. HS. iiiiiioi', Lin. — Odemira! aqui e ali. Vulg. fíuUc-hullc me-

nor.

l-ifi

40á. Dáctylis, Liii.

841. n. ^l<Mii<>i*utii. I.iii.

var. hispânica (l{otli.\ — Oílcmirji ! ;u|iii <• ;ili.

40:{. Cynosurus, I-in.

Si2. <". ccliiiiittiiN, Liii. — Odemiriíl ciii varins localidades.

404. Lamarkia. Moenrli.

8í.'3. 1^. aiirva, Moencli. — Odemira I muito rrcijufiitc nos muros e
bordas dos camiiiiios.

40."). Poa, Liii.
8i4. !•. aiiiiiia. Liii. — Odemira! frequente nas bordas dos caminhos.
84o. I*. liiill»o.«a. Lin. — Odemira! nos montados.
84(i. I*. (i*ivíiilÍM. iJn. — Odemira! nos logarcs IVescos ou húmidos.
8i7. I*. |ii*(ileii»$í.<>t, Lin. — Odemira! nos terrenos frescos.

406. Glyceria, !,t. Brown.

818. C;. fliiitiiiiN. K. nro%vn.

ra(,'. mpionia ^Giiss.). — Odemira! nos pântanos da Charneca.

407. Festúca, I>in.

849. F. M|ia<licea. Lin.

\ar. Durandii (Clau.). — Entre Odemira e o Cercal (Da-
veau, ex ,L llenrií]iies in I?o!. Sor. lírot., \X,
132;.

1-27

S'iO. I'\ aill|lla, lliuk. — Odemir.il nos inoiíliidos.

408. Vulpia, C. (liii.

831. V. iiijiiiPiiíN, C. Gm. — luilie Milionles e o (Iciciíl (Welwilscli,
L'x J. Ik-nriques in líol. Soe. IJrot., XX, l'?8).

var. hirsuta, Ilack. — Odeiiiirn ! iios montados e leirenos
soccos.

852. W. iiiii^iiiiiiiiN, Hccid). — Milfontes (Welwitscli, ex .1. Henri-

ques in l5ol. Soe. Brot., XX, l.'5()).

853. W. ^oiiiciilattl. Link. — Odemira! frequente nos campos e

muros.

854. W. alo|»oi*m*lis. IJnk. — Milfontes! nos areaes marilimos e

charnecas arenosas.

409. Nardurus, Reclib.

855. !^. Ilallcri. Fiori; N. Lachenaili, Godr. ; N. tenellus, Pari. non

Uechb — Odemira! aqui e ali (raro).

410. Scleróchloa, I'. Beanv.

856. í>. i*íjS;'Í4la, P. Ueauv. — Odemira! frequente nos terrenos cultos

e incultos.

857. fS. iiiariliiiia. Sweet. — Milfontes! nas dunas do litloral, no

sul d'Agoas da Moita.

858. Si. loliai*«'a (Huds.). — Milfontes! no littoral (rara).

411. Bromus, IJn.

859. 11. nia:kiiiíiis. Desf. — Odemira! frequente nas bordas dos

campos e dos caminhos.

860. IS. iiia<ig*iÍ4'iisí.«í. Lin. — Odemira! em diversas localidades.

12S

íl:*. Serrafalcus, l';irl.

861. N. iiiollÍN. I'iiil. — OiliMiiira I cm iniiit.is IdCiílidades.

413. Bracliypodiuin, I'. lieaiiv.

862. II. pIíticiiitMiiiiU'.*!!. Uocii). i'l SiiinlU.

\ar. mucronaliim (Willk.). — Odemira I rrcijiicnlt' nos inoií-
lado-i.

863. II. (lÍM(a(*li,> mil. 1*. Bcau\. — Odemira! em varias localidades.

41'!. Lolium, Ijii.

86'i. li. ílalíoinii. Biauti. — Odeiiiiral luis terrenos cultos e incultos.

865. i>. ri^iídiíiii, Gaud. — Odemira I iia> searas.

866. i>. leiíiiildiliiiii. I.iti. — Odemira I miiilo rre(]iiente nas sea-

ras. \ id^ .hiio.

\ar. li'ijluchaelum, liraun. — Odemira! nas searas.
415. LepturiLS, li. Biowii.

867. li. iiUMirvutll."*. Triíi. — Alilfontes I na marijem esquerda do

rio, |ierlo da lo/.

Culliva-se o Ceiili'io (Kccsiif «•«■i-ral»', I.iii.) e dilTerenles raças e varie-
dades do Tiiíjú (Ti-iliciiiii saii«niii. I.aiiik.) em tuda a região.

'iKi. Hordeum, Toiír.

868. II. 111111'iiiiiill. I.iti. — Odemira! Irequente nos campos e bor-

das dos caminhos. VuIjí. Cevada de raio.

86<). II. iiiuritiiiiiiiii. Willi. — .Miiruntes!

129

r;i(,'. Ciu!!«soii«>siiiiiiii (Pari.). — (Jdciiiira ! perlo do rio; Mil-
lontes ! em vários logares.

É froqueiilonifiilf ciiltiviidu o ii. Mstiiviini, Jessen, dciiDiiiiii.uiln na re-
giãd Crviuht liniitrii.

Fam. XCV — (iiNKTACEAK, Lindley
417. Ephedra, Tour.

870. li. rru;;'ili!ii, Desl'. — iMilloiílcs ! iniiilo aljundante junlo da po-

v()ai.'iu), ptdas l)ordas dos caiii|)os ti dos camiidios. Viilg. Ges-
Irclld, foraicdlna.

l-aiii. XCVI — IMNACKAK, Lindlev
í IS. Pinus, Tõiir.

871. p. maritiiiia, Lamk., Fl. IV.. II. p. 201 (an. 1778); P. pi-

iinsliT, Sol. (iiii. 1789). — ()dc-mira ! em diversas localidades;
Aiiiroiilcs. Vulg. Pinheiro bravo.

872. p. piíiea. I.in. — Odemira! Vulg. Pinheiro nmnso.

Fam. XCVII — POLYPODIAGEAE, R. Brown.
'iin. Gymnogramma, Desv.

873. Cil. Iciitopltylla, Desv. — Odemira! muito frequente nos muros
e cortes dos caminhos.

4"20. Polypodium, Tour.

874. p. %'iil;;'arc, Lin. — Odemira! no Pego das Pias; entre Ode"
mira e iMoncliique (Daveau, ex J. Henriques in Boi. Soe. Brot.i
XII, (V.i. Vulg. Polypodin.

i* XXIV

130

421. Adiantum, Tour.

875. i\. C'n|iilliiN-V4'iiori«. IJn. — Odomira! na Fonte da Mcira ;

Millttiilosl lio l{()!>(jiio o nas I"iirniis. \'u\'^. Avenca.

4á2. Pteris, Liii.

.S76. I*. a«|iiilíis(i, Lin. ^ Odemira ! fnwjiienle nos montados; S.
l.uiz! AiiHoiilcs! Vulg. Feio dos manles. Feto mnratigneiro.

423. Asplenium, Tour.

877. ;%. iiiuríiiiiiii. Lin. — Milfontes! nos rochedos e cavernas das

l""iiriiiis.

878. .\. íric*lioiiiaii<'í««. I.in. — Odemira! no Pego das Pias. Viilg.

Aveitcão.

879. \. Iniiocolatiiiii. Hmls. — Enlre Odemira e o Cercal (Da-

veaii, e.v i. IIeiiri(]iies iii Hol. Soe. Brol., XII, 71); .Milfontes
(Wehvitsch, ex .1. Henriques in loc. cit.).

880. /%. 4llliaiillc>Eiii-iii;;i'iiill. Lin. — Odemira! .Milfiniles ! S.

Tlicoluiiiol Niilg. .Vvciícd iH(ji(i.

klk. Nephrodium, Micliaiil

881. i^. (lioiipiorÍN. .Sliem().; P()!]isticliiini llieiipleris, Holli. —
Odciiiir.i ! iniiiti) al)iin(iaiite na ribeira do Sol-I'oslo e no .Moinlio
do Toigal; entre o Cercal e Odemira (l)a>eaii, ex .1. Henriques

in loc. cit.).

42f>. Aspidium, S\v.

882. ,4. acillfalliill. Sw. — .Milfontes! no Bosque, junto deis regatos
(raro).

1^31

Fam. XCVIll— OSMUiNDACKAi:, Mart.

4^6. Osmunda, Ti mi-.

8S3. ii. rvfsaiif*. Lin. — Odemiin ! iMiUonles! nas Furnas e no Bos-
iHic. \ ulg. /'V/o real.

Fam. XCIX — EQLLSKTACEAF, Uichard.
4^7. Equisetum, Tour.

H8Í.. ■<>. iiia^ieiciiiti. Lamk. — Odemira! nhimdante na rilicirn do

Sol-l*()sto ^' nu Moiídio do 'l\irgal. Viilg. faralllitha.

S8.J. m. raBiiOMÍs^iniiiiia. Desf. — Milfontes! no Canal.

Fam. C — ISOETACEAK, Hchb.

428. Isoètes, Liii.

886. I. Iiystri%, Duricii. — Milfontes (I)aveaii, ex J. Henriques in
Boi. Soe. IJrot., XII, 84).

Fam. Cl— SELAGINELLACEAE, Willk.

429. Selaginella, Spr.

(SS7. S. «loiíticitlald, Sprinp. — Odemira! aqui e ali, nos muros
húmidos, etc.

I3â

ADDITAMKNTO

3V. Ili'a«<»*>i<'n iii;;i'ti. Kocli — Odemira! aqui e ali. Viilp. Mus-
Idida.

110'. ljOOlliiij£Ía iiiic*i*aii(lia. Buis. et Heiíl. — /anibiijeira ! m$
arcacs inariliiiios.

27i. Opiiiitia <iiiia. Mill.; Cactus corriíiclirer, DC, non 0|Miii(ia
corlienilileia, Mill. — ['cileiiccm a es(a csiiecio c não á Op. /Uus
indica, como atiaz se indicou em duvida, os e.xemplares reco-
lhidos em ÍMilfoutes.

291'. I*e II (•('«! a II II III »flí<*íiiale. Liu. — Kiilre MiiruiiU's e Odc-
seixas Weiwilscli, o\ Mariz in Boi. Sor. Biol., \il, 210).
Vuig. Ilriíiva, Funcho de jionn, Uci valão porcino.

469^ liiioeloxioiíiii iii^riiiii, .Mooiuli. — Od
do Sol-Posto e no Tur;^al.

cmira ; na nl)eira

13;}

ADDITAMKNTO

AS

V A C 1

YERBASCEAS 1H)RTUGUEZAS

Joaquim de Nlarlz

Numa pequena lierborisaçiio que effectuei em torno das Caldas do Gerez
em principio (i'iif;osto de 1908, já depois de estar impresso o meu artigo
sobre as Verhasreas portiiguezas, [)ublicado no Boletim da Sociedade Hro-
leriana, vol. WIII, cullii algumas boas espécies vegetaes e entre ellas um
exemplar d'um Verbasco que me inteiessou vivamente por me parecer de
espécie ainda não encontrada em Porlugal.

KlTeclivamenle ao regressar a (Coimbra estudei esse exemplar, único
que encontrei, cbcganilo á conclusão de que se tratava do verdadeiro Ver-
basviím plilowoides 1..

Tendo andado o 1'. macratilhum IIITgg. et Link. confundido com aquella
espécie |)elos botânicos que tem estudado esta farnilia na Hora portugueza,
suppoz-se que o 1'. /ihlomoidcs L. era es()ecie portugueza, mas tomada
pelo que se julgou seu synonvmo.

Procedendo eu, poiém, a uma diagnose dilTeicncia! das duas espécies,
que se encontra a pag. 40 e 41 do citado volume do Holelitn, o 1'. plilo-
moides L., (|ue provei ser independente da es|)ecie de Hoflmansegg el
IJnk, foi posto de jiarte e não pertencente i\ Hora portugueza por se não
ter encontrado ainda no nosso paiz.

Exultei, pois, com o acliado que vae tirar Iodas as duvidas; o \ . plilo-
moides L. apparece no paiz, e as considerações feitas a propósito das duas

' Vid. Boletim iln Soriedtide Brnleriatin. vol. XXIII, 1907, pag. %i.

134

espécies, no cilado Iraballio, suo iileiíamenle coiifirmadns roíii esle appa-
recimenlo, isto é, que o )'. macraulluim Ilfifif;. Lk. 6 espécie {Jilleieiíte
(lo r. plilomoides L.. mas amlias exisli-in cni 1'oiIii^mI.

IV-ilence o I . ijhloiiwides L. íi si'C(.-ão TIhijishíí lUli. e á siil)secvão de
corollas ordinariamente grandes inteiramente planas, com as anlheras dos
2 estames maiores deciirrentes soltrc os filetes.

Diagnose

W. |»llloilioi«le«<t L. ('.vã. n. Ii08; Sciírad. Moiio^<r. \'erb. I,
p. 29; Htli. ajuid DC, 1'rodr. \, p. -l-ll, excl. svn. lusit.; Gr. Godr.
Fl. de Fr. II, p. .'ii!!; NVk. .-t l.;;c. VrinW. Fl. Ili'sp. II, p. .^ ÍO, excl.
syn. lusit.; Colmeiro. I!riuni. \ l{i'\. pi. 1'eiiins. IIÍn|).-I.usíI. IV, p. 103,
excl. syn. lusit.; Hciíb. Ic. Fl.Gerin. W, l. IS, 1. II, l. I!», 20 íV. tlia-
psoides Ali. et alior. non L.:.

Planta de 40 ceiíl. a 1 a 2 metr. d altura, coberta de loineiito denso,
estrellado, amarellado, acumulando-se em certos jionlos à maneira de
flocos; caule simples ou ramoso; Inibas espessas cretiadas, as inferiores
ovado-oblongas ou ova<lo-lanccola(las atlcmiadas em jieciolo alado, as su-
periores rentes, pouco dccurrcnles, abarcantes, lormaiiilo duas azas largas,
as dos ramos cordiformes, toihis aciiminadas pontciígudas. — Flores pedi-
celladas fasciculadas, loruiaiido uma espiga frouxa rretpuMilemeiíte inter-
rompida na base, bractéas lanceoladas acuminadas excedendo as llores;
lacinias do cálix lanceoladas, agudas, lomeiítosas, corolla grande de 23 a
l") mm. loira ou amarello-pallia, filetes superiores (men(U'esj dos estames
densamente alvo-villosos, os inferiores (maiores) glabros com as anlberas
muito decurrentes sobre elles; estigma lanceolado em espátula.

Terrenos [)edreg(isos, logares incultos abrigados, beiía dos caminlios das
regiões inferior e montaidiosa.

Alcmãouro lilloral: Sena do Gere/.: Soutelinbo, eslratla da pov()a(;ão
(J. Mariz, U. Murray). — bisann. .luidi.-Julli. (v. v.).

OitsEUV.\«;.\(). — Preoccu|iado com a ideia, aliaz demimstrada no artigo
referido, de (|ue as cita^'(Jes (pie se têm feito na flora poilugueza do IVr-
bascum phlomoides \.. se deviam todas referir ao V. macranthum IlíTgg.
Lk., inclui na regra geral a espécie de Verbasco indicada com o nome de
I'. plildDioides L. na lista das plantas da Serra do (ierez, coibidas |)elo
Rev. K. P. iMurray em 1887.

Fsla lista, (jue foi publicada no Ihilvtlm dn Sociedade Itrnleriana, vol. V,
pag. 18'i, com o titulo «Notes ou tlie lkitan\ of tbe Serra de Gerez», foi

135

o resiiltiulo (Ic uma hcrborisaçao feita por eslc liolauico iiifilcz nesta serra,
especialiiienle em torno das Caldas, jicito de eiija povoação residiu por 3
semanas do mez de jiinlio d'aqnelle anno de 18S7, no clialet do seu com-
patriota Ml. A. NV. Tait.

I'",ste clialel enconlra-se justamente no sitio d(! Soiiteliidio, próximo do
(|ual eii encontrei, 21 annos depois, numa harroca fronteira íi estrada, o
exemplar do I . i}lil(>moiilcs L. que faz o objecto do presente additamento.

ditando, pois, Mr. .Aliirra\ esta espécie nas (laldas do derez, localidade
perto da ipial elle residia, conclue-se (pie realmente este botânico mencio-
nava na sua lista de [)laiilas gerezianas a \erdadeira espécie de Linneu,
sem confusão alf;uma com o \'. niacrauthnm \\í\]i'^. Lk.

Fica d'esl'atie feita uma importante annutaçào ipie traz mais um repre-
sentante, do dillicil género dos Verbascos, á ilora portugueza.

(íoiínljra, áO ile janeiro lic l'.t09.

136

ís^OT^Y

Acerca de alcujias plamas \o\as, iiauas oi cuiticas,

l»A KI.OIiA lMH!ll(ili:SA

António Xcivior Pereirei Coutinho

Jiiiii|iorii!it 4lxr<'e«li*iiN, L., vnr. brachijphylla, Loret. — Tive
iillimíimciite (((casiriii de esliidnr o Jiiuijwnts O.iycfilnis, L., e o J. ma-
crocarpa, Sibtli., sol)ie exemplares vivos porluguescs e sohre numerosos
exemplares séccos de diversiis proredencias. A iiiiica distiiufào sefiura das
duas plantas, na mirdia ojiiniào, deve l)asear-se nas dimensões e côr das
galbulas: f;randes (15-12 mm. de diameiru], castaidio-avermelliadas e
mais mi menos pruinosas, no ■/. inacrorarpa ; medíocres ,G-\2 mm. de
diâmetro), vermelhas ou arrui\ad()-a\ernielliiida!;, não pruinosas ou apenas
um pouro pruinosas superiormente, no J. Oxyrcdnts. Tmas e outras s3o
typicameide plobosas ou subglohosas; a fornia tio J. inacrorarpa com a
galbula sub(iyrir(irme constitue a var. LoMii (Guss.), Pari., cuja existência
em Portujjal nào eslá bem comprovada. O comprimento das Inllias, a sua
maior ou menor es|)inescencia c as variantes do espinbo terminal, mais
a^Mido 011 mais obtuso, julgo que não podem servir de caracteres ditferen-
ciaes, e que muito \ariani nos dois Jiinipenis.

O J. Oxycedrtts esludei-o vivo nos arredores de .Mcocliele; tudus os
exemplares portugueses que conheço d'esta planta, vivos ou sôccos, apre-
sentam uma lórina notável de Colhas, assíis curtas (.'j-lí mm.) e com
espinho pe(]ueno e obtuso. Coincide ba^tante esta lórma com a descripçâo
da var. braclujphylla, Lorel (in Loret et IJarrandon, riore de Montjiellier),
e, conipaiando os nossos exemplares com um exemplai authenlico do her-
bario de Montpellier, empri'slado jielo meu amigo o >r. J. I)a>eaii, notei
que ainda os nossos tôm as folhas mais exageradamente curtas e largas.

K fre(|uente esta forma do ./. Oxycrdrus nos areiaes do Alemtejo lit-
toral; está representada no herbario da l*ohtechnica, além dos exem-

137

pliires de Alcofliele (|ií(' cii af^oríi lioiixc, por oiilms de Arrciifella (15. da
Cunlia), de enire o Seixal o AinMilelIa (l)avcaii), dos atTL-dorcs de Coina
(Welwilsth), de Tróia (l)aveaii), de S. Tiiiago do Cacem (Daveaui, de
Villa Nova de .Milloiites (Welwilsch), e decerto lambem lhe pertencia o
exemplar citado por INirlatorc (DC, Prodromm, XVI, Secl. post., pa^;.
477) — «in Liisitaiiiae arciiosis traiis Taj;um, |)ra('serlim projie Setúbal
(Welwilsch !)».

Quanto ao ./. macrocarpa, Sil)lli., ronlieço-o \i\o da IJeira meridional
(arredores de IJelvèr, junlo ás margens do Tejo), onde se apresenta com
folhas de 18-10 mm., terminadas em espinho baslanie longo e agudo.
Esla mesma lórma eslá representada no herliario da Poiyteclmica por
exemplares de .Malpica (H. da Cunha), de Villa Nelha de Uodam {\\. da
Cunha), e de Miranda do Douro (Mariz).

M|»nr;;aiiiiiiii raiiH>.«iiiiii. Kuds. — Tem em Portugal duas
subespécies muito distinctas: a) iiohjfídnim, Aschers. et Graeb., caracte-
risada pelos liuclos sidji roncados no cimo, obpyramidaes e angulosos, pelas
escamas das llòres íemiiiinas com as margens castanlio-escariosas, jielos
capilulos masculinos numerosos (até 17) no ramo maior (nem sempre o
iiderior), pelas lollias de ordinário arredondadas na extremidade ; h] nefjlc-
cluin, Beeb), caracterisada pelos Irirclos lorrgamerrte acuminados no cimo,
fusiformes, pelas escamas das lloics leiírininas com as margens branco-
escariosas, pelos ca|iitrrlos rrrascrrlirros merros nirmerosos (irào excederrdo 10)
no ramo maior, e pelas iollias de ordinário atterrriadas ira extremidade.

Esta rrllima subespécie eiicoritra-se dissemiirada em quasi lodo o paiz,
mas a [irinreira parece baslarrte rara; iro herliario da PoiNlechrrica só
d'ella existe rriir exemplai', colhido em Coruche, proxinro do Sorraia, pelo
sr. J. Davearr.

'I'ri|iln<*liíiie iigloii^ ((juss.), Lk. — Esta curiosa (intiiilnea, da
Itália e da Argélia, era desconhecida até a(]ui, segundo julgo, na penin-
sula hispânica. Vive também no Cabo de S. Vicente, d'oiide o berbario
da Folyteclmica possue um óptimo exemplar.

tvellíiiia llic*Ei<*lii (Savi), Pari. — .lá tem sido indicada em
Portirgal, mas apenas enr (Jirrtra e no Algar\e. Encorrtrei-a este airno,
em abirndancia, nos arredores de Cascaes, próximo de Caparide, nos pi-
nhaes e charnecas do Livramento, á beira dos caminhos.

!\ai*fliii'ii<it iiiiiBateralíii) (L.), Bss. — Espécie nova jrara Por-
tugal. O berbario da Polvtechnica possue dois exemplares, provenientes

138

da Tii|);ul;i d Ajinla, fiii LísIjoíi. Im c oiitid, pelii gliimella inferior com
arista comprida, se incluem na var. marilima (L.).

Jiiiit*li!»i «KMifii!^, I--, 3- vmltibracleaíns (Tin.'. — Knconlra-sc no
Ccnlro (• no Sul ãu nosso |iai/. ; raracterisa-se pela anthela, de ordinário
maior que a folha basilar, erecta, com os ramos dese^niaes e formando
cjmeiras sobrepostas, todas com uma hractea inferior alongada e pun-
gente. Já me referi a esta variedade na miidia monograpliia das Junraceas
portuguesas ^in llnl. dn Soe. Urot., \\\l . mas detcrminei-a então indevi-
damente como forma B. jnmiculalus.

«liiiioiiK <*<»iii|»i>i'.SMiiN. .lartj., 3. etíitior (l.jic.), P. Cout. — O
Jinuus elaíiur, Lgc, foi i(illiiil() em 1897, nos arredores do Porto (daya.
Aforada), pelo sr. G. Sampaio. I'tide examinar uns exemplares d'esta
planta, nova para Portugal, e, no meu modo de entender, não passa de
uma variedade do Junnis conipressus, .larq., do qual apenas se dillerença
em ter o pcriaiitlio (piasi do tamanho da capsula (e nDo menor), e o porte
com frequência mais elevado. O seu porte é comtudo muito varia\el (),5-
1,0 àm.j, e chega mesmo ás vezes a ser inferior ao do J. rompressus.

.liiiKMi.*» a<*iilii!Ki. Khrh.. c J. rii^osii.^, Steud. — O Junciis
niíjosus, Steud., considerado por alguns andores como synonymo do J.
anilits, l^lhrií., creio que doe ser elevado á categoria de uma sua sub-
espécie. l)istingue-se, com elleito, não só pela esculptura muito caracte-
ristiea do caule e das folhas, como pelo tamanho das llòres, pelo seu
maior mimero em cada glomerulo e pelas dimensões relativas das tepalas;
accrescendo que estes caracteres tém grande lixidez hereditária, como o
prova a distribuição chorographica, pois que o J. ariiliis lypico se encontra
em l'orlugal na região montaidiosa e o 7. ru(ji/siis nas regiões baixas do
Centro e do Sid.

As subespécies e variedades portuguesas conhecidas do ./. aculus, lihrh.,
creio que se podem enumerar e descrever do modo seguinte:

Caules u folhas lizos nn muito l(;veniente estriados; llòics pequenas (2-:t nini.),
com as tepalas iiiiiilo dcseniiaes ; íiiomerulos cuni ti-lá llòres. raras vezes mais.
Juiilio, Outubro, litujiões monlaniiosus a. geiuiimin, 1*. Cout.

Anlhela muito ramosa, divaricada. Vulgar «. typicus, P. Cout.

Anltiela muito condensada. Haro [i. confeitus, Lge.

Caules e foliias transversalmente, subescamoso-rugoíos; llòres maiores, com as
tepalas menos descguaes ; piomerulos com mais llòres (li)-l.")l. Maiu, Selenibro.
Regiões baixas do Centro e do Sul 6. rugoxus (Steud.), 1'. Coul.

139

•lliiKMi.s <'fl'ii!i(ii!!i. L., viir. — As v.iricdadcs [(«rliifíiuisiis (rcsla
espécie, julj;o (jiie devein ser cíiimcIciís.uI.is c deiidiiiinadas da seguinte
maneira :

Aiillicla aiiipla, iimilo ramosa, ilivaricaila, roni ns raiiins ca|iillarp? p (Icxndso?,
Gsliraiii|iii(;aila. l'iiiico firquenlc a. ntiiaricii.^iis (Willd.l^ 1'. (Àail.

Aiillicla menor, mais ou menos dilTiisa, eom as Mines iim tanto afastadas, esver-
deada. Viili/ar [;. fiipicns, V. (^oiit.

Antliela eoiilraliida, ás ve/.es condensada t\ snligloliosa, esverdeada, verde oii
castanhu-esverdeada. baslinitr frcijiicntc Y- coinparlus, Hupiie.

.Vllíliiii i;a(li(aiBeaiet. I'(>r('^-I.ara, e .%. âiiV4»lii<*ra(iBlli

(\^ elw.), l'. Coiit. — S(il) (I nome de Alllian involurraliiin existe no liei-
bario [lorlugue/. de ^A elwilscli iiin Alliiim, (les|)ro\i(lo de descri|)Ção, e qne
eu descre\i c figurei no meu lral)allu) sobre as IJIiaceas [lorlupnesas (in
Boi. Soe. Brol., XIII, pag. 98); considerci-o enttào como espécie próxima
do .1. vineale, L., A. gadilanum, l'erez-Lara, etc. e d'este ultimo distiii-
gui-o principalmente |)ela lórma da nmbelia (suidaslifiiada, o\oide ou f;lo-
bosa), pelas dimensões menores do caule, pelo comprimento relativamente
menor das folhas, e pelas dimensões do ramo fértil do filete em relação á
parte inferior indivisa e em relação aos ramos estéreis.

As berborisações posteriores nào permittem jíi este modo de ver: o
tamanlio do caule e das iolbas, bem como a lórma da umbella, são nesta
planta bastante variáveis, e as dimensões da parte inferior do íilele relati-
vamente ao ramo fértil pouca constância apresentam e não podem servir
de caracter especifico neste género, como se torna tão evidente nas formas
do .1. Ampciojirasiim. Julgo boje, pois, (|ue o A. Invuhicraluni e o .1. (jci-
dllanum devem ser considerados como synonvmos, não podendo mesmo
um ser considerado como variedade do outro. E claro que a denominação
definitiva devc^ ser a do sr. Perez-Lara, pois (jue a espécie de \A'el\vitscli
eslava inédita e sem descripção, lornando-se apenas conhecida pela mirdia
publicação, bastante posterior.

í%lliiini NclínoiEitpra^tiiii. !>., \ar. Duriminium, V. Cout. —
Este Allhtm Duriminium que, no trabalho anteriormente citado, separei
do A. Schaenoprnsuni, jiela existência de um rhizoma muito curto, deve
ligar-se, segimdo hoje penso, a esta espécie, que, com efieilo, apresenta
com frequência um rhizoma rudimentar.

A var. Duriminium distingue-se do tvpo em ter as tepalas um pouco
menores (9-10 mm.), os pedicellos um |)onco maiores que os llòres, porte
mais elevado (4-4,5 dm.), e os caules vestidos pela bainha da folha su-

140

perior até Va-Ví- É muilo próxima da var. alpina, Koch. Vive no Alio
Miiiiio.

Alliiiiii KcItiiiÊtxii. I'. Coiil. — Kspcrie (|uc deve ser conside-
rada ( orno pcrtenrenie ao prupo do Allium Schaenoprasum, L., mas muito
dislincta pelas Icp.ilas mais larfjas ()>ailo-lanre(pladas': c menores (cerca
de 7 mm. de comprimento), pnrpurcas ou rosadas; pelos eslames com as
anllieras salientes (e nSo V3-V2 menores que o periantho); pela und)ella
firande, multiílora, com os [ledicollos 2-.'{ ^ezes maiores que as llôres.
\'i\e na Beira transmontana e meridional.

41 mi dl»;:;-» III III <M>iic*iiiiiiiiii. Saiisb. — O O. mhcurtillalum,
|{ou\ et de (!oini\, a i|iir me reíeii nu liai. <l<i S<ic. lirol., \\1, pafj. 181,
deve reunir-se como synonymo ao O. concinmtm, Saiisb. fin Kuntli, Kiitt-
meralid Planlarum, \\ , pap. .'^59, sub O. iniifoUi \arietate'. K planta
relativamente Ireipiente em Portuj^al, em Traz-os-Montes, no iMiidio, Beira
e Alemtejo liltoral.

|ja*;i'iii<'a iiiai'ilâiiia (L.), Bak., var. — .\ l rginca maritlinn tem
entre nós duas variedades bem distinclas: uma [niriJiirascPiis, muito fre-
quente no Centro e no Sid, principalmente nas províncias do littoral, com
o caule arroxado c com uma laxa dorsal [xirpurascenle nas tepalas; a
outra viresceiís, com o caule verde c com uma faxa dorsal lambem verde
nas lepalas, a única indicada por Brotero na Flora Ijisilanlca, mas que,
pelo menos no Centro e no Sul, parece bastante rara; encontrei-a este
anuo, pela primeira vez, nos arredores de Cascaes, próximo a (jiparide,
cm pequenissima ipiantidade.

llra<*iitlliiCM <|iiIdíii<>í. Ciuss. — A planta do Algarve e do .Mem-
Icjo lilloral (k'scri|)ta jioi Frejn, sob o nome de Hcllevalia Ilaclíelii, jul^o
que se deve ligar como synonyma ao UyaciíUhtix [liellevalia] dubius, Guss.,

do (jiiid tiTio encontro caracteres para a separar, nem mesmo como varie-
dade. E espécie, ao que parece, pouco frequente em fortugal.

|jiiiioiloi*iliii TralMiliaiiliiii. Ballandier. — Ksta espécie ar-
gelina existe lambem na l']slrerTiailiiia poiluguesa; foi primeiro coibida
pelo sr. F. Mendes, conservador do berbario da Polyterbnica, em maio de
1S!)Í, nos arredores de Villa I' rança do Xira. e depois pelo sr. .\. Gui-
marães, em abril de 1901, nos arredores de .Memipiei. Distingue-se muito
bem do L. ahorlivum (L.), Sw., pelas llôres com esporilo muito curto,
subnullo, e lom o labello estreito, sublincar, não conlraliido em unba na
base.

141

Kaiíx salvíl«lia x««iiM*i-ea (W. l^olirei, Sampaio). — Pude
examinar iim exemplar sèrco llorileio ilciiiiniiio) (Tesle lnl)ri'l(), encoiitiado
pelo sr. Sampaio no Miníio, com os iirofienitores, e (]ue, sefíuiido julj^o,
iiâo ioi ainda desciipto. Pelos amenlillios, que se desenvolvem conjiinrla-
menle com as folhas e são providos de |)e(|uenas lollias l)a^ilares, apjiro-
xima-se muito do 5. salvifulla (no S. cincrca, os amenlillios a|)parecem
antes das folhas e os ílorileros suo nus na hase). Km conlraiiosi^-ào, a
forma ohovada das folhas a|)|iroximii-o do S. chicrea, e o indiimenlo das
folhas, menos denso ipif no .S'. salrifolia, nào faiinhoso na |iaj;iiia iiilcrior,
esverdeado na paf;iiia siipeiior, parece (piasi intermédio ao dos dois pro-
genitores.

Seria curioso examinar as folhas desenvolvidas, e sobretudo os aiiien-
tillios masculinos, pois que, sendo os estames do S. salvifolia leveinente
adlierentes na hase e os do .S'. ciiifrea li\ics, ha interesse em ver como
elles se apresentam no hyhrido.

^liereii$i i»xit x Kohiii*. V. Cout. — Estudei este hjhrido sohre
uns ramos friictiferos, einiados da Keira meridional, jielo rev. 1'." Sil\a
Tavares. As folhas que examinei têm a IVirma e as dimensões das do
Q. loza. pennatifendidas com os sef^mentos ohtusos, tèm pellos numerosos
estrellados na pagina superior, mas são apenas piihescentes sobre as ner-
vuras na pagina inferior; esta falta do tomento denso, macio e aveludado,
na |)agiiia inferior, afasta já este exemplar do O. laza, e os peciolos muito
curtos, hem como os rebentos glahros, approximam-no muito do Q. llobur;
os pedúnculos são glabros, como nesta ultima espécie, mas grossos e curtos
(cerca de 1 cm.), como no Q. toza. Segundo me diz o rev. Silva Ta\ares,
é arvore elevada a (jue produziu estes ramos.

^llcrCMls iiisiitaiiica. Lam., e suas variedades. — \a minha
monographia dos Quercus portugueses admitti i variedades no Q. liisUa-
nica, que denominei como segue:

Quercus lasitanica, Lam., a. faginea, Bss.

p. alpesliis (Uss.), P. Cout.

y. Urolcri, P. Cout.

S. Mirbvchii (Dur.), P. Cout.

Continuo a acreditar que são essas -i-, com efleito, as variedades portu-
guesas do Quercus lusitanica, subdivididas em muitas formas; mas, se nada
teniio a accrescentar acerca das denominações das duas pnmeiías, alguma
cousa tctdio a dizer com propósito ós das duas ultimas.

142

Criei aquelli> novo nome |)ara a xar. y, |)(iri|iie liesilava em a identi-
ficar com a var. bucliai, Webl) {Iler hispaniense, [m^. 12), vista a discor-
dância (jiic a este n'S|ieil(i se encontra em aiiclores de fjrande valor; com
clleilo. nem ella corres|ion(ie á siiljespecie baclicd. \)[l. in Prodr., X\ I,
Sect. post., pap. 19), que ó sjnonyma do Q. Mirbecliii — «arbor pube
ramorum et papinac inferiores foliorum slellata, caduca, jloccosa, pilis-
(jiie in ner\o passim siiiitariis persistcnlibus, ele.»; — nem Ião pouco
corresponde á var. baelica, \Vk. (in \Vk. et l^ge., Prodr. Fl. Hisp.),
(pn- incliie as minhas var. y e H, como o prova o estudo do herbario de
Willkomni.

A verdade, porém, é que as interpretações erróneas não devem tirar o
direito de prioridade, e, se a curta diaf;nose da var. baetica, \\ ebb — «fo-
liis majoril)us, suljplanis, marj^ine ol)tuse crenatis, fruclu máximo» — pódc
deixar duvidas, (|uando lida isoladamente, |)ois (pie em rigor tanto se pôde
applicar á minha var. Uroíeri como á var. MirbecLii, estas duvidas dcsap-
|(arecem com a leitura da seguinte var. Salzmtnmlaita. \>'ebb — «foliis
crenalis, basi altenualis, castanac-rormibiis, junioribus anuMilisi|iie mascuhs
dense /loccosu-laiictlis, lana dvciduav — onde a var. Mirbeciúi está clara-
mente indicada.

É poitanio evidente (|ue, a (]uerer conservar aípielle nome de var. bar-
tica, Webb, como rigorosamente deve ser, ó indispensável também sub-
stituir a denominação de Quercus Mirbecliii, Dur. (1845), pela de Q.
Saízmauniana, Webb flS38 .

A iiroposilo da jirimcira d'estas variedades de \^ ebb, notarei ainda
(|ue o sr. (liirke (in Planiae Juiropaeae, II, pag. 68) a inscreve como
var. b. baelira f^^ebb_, \\k. el Lge., forma bem singular, ipie mostra
não ter visto o auclor a obra de \Ve!)b, e ([ue encerra uma inexactidão,
pois, como digo acima, a var. Imelicn, \Vk., não é synoMvma da var. bae-
lica, Webb.

Um ultimo ponto a discutir é se realmente o Q. Saizmanniana (V^ehh),
ou Q. Mirbeckii, Dur., deve ser considerado como variedade do Q. lusita-
nini, conforme o inscreve o primeiro d'estes auclores, ou como espécie
autónoma, imo harmonia com o segundo.

Não acredito que elle se possa separar especificamente do Q. Ittsila-
tiica, pois que uuiito se a|)proxima da sua var. baelica, ^^'cbb.

Com ('licito, nesta ultima variedade, o lomciilo da p-igina iiderior da
folha ó curto e de ordinário persistente (íis vezes caduco no tarde, mas
cahindo então completamente), enupianto na var. Salzmdiuiiana, Webb, o
tomenlo da pagina inferior ò llocconoso e nuiilo caduco, persistindo só
alguns pellos jimto á nervura |)rincipal; mas, como a var. baelica também
apresenta algumas f(')rmas (sobretudo as de folhas maiores e mais largas)
com o lomento caduco no tarde, e como entre o lomento baixo da pri-

143

meira (l'aqiiellas variedades e o tomenlo lloccoiioso da segunda cxislem
gradações intermédias, a separação es|)eciric.a nào se me afigura racional,
lím conclusão, oiilendo lioje que as 'i- variedades [lortiiguezas descri-
[)las do (J. liisildiiica devem euumerar-se do seguinte modo:

a. I'(t<ji)\f(i, |{ss.

Í5. (ilpeslris (Hss.), I*, Coul.^(). alpestris, Bss.
y. baelica, \\vhh = y. Krotcri, V. (loul., olim.
^. Salztniiniiiana. W\'\)h = Q. Mirbechli, Dur. = 5- Miiiieclcii (Dnr.),
P. Coul., olini.

Çlioroii*» í«»iili«'r. L., e ^. o(><*i(l<>ii<alís. Gay. — Na miniia
referida moiioj;ra|)iua, enumerei as seguintes \ariedades do Q. Suber, l..,
em que indiquei de()ois varias formas:

a. brevisíiuaina, V. Coul.
'^. (jcmúiHi, V. Cout.
y. subcrinUa, V. Coul.

Mostrei nesse trabalho que o Q. Siiher n|)resenta, entre nós jielo me-
nos, iloraçâo subcontinua, d'onde resulta que os íructos mais tardios po-
dem, em diversas circumslancias. [lassar o inverno e só amadurecer no
cyclo vegetaiiMi seguinte ao da lloravão, parecendo então biennaes; de
resto, estes últimos fructos encontram-se quasi sempre, ou sempre, nos
nossos Sobreiros, misturados com outros, cuja posição indica origem evi-
dentemente annual. Accrescenlei mais que a forma com os fructos ma-
duros no cyclo vegetativo seguinte, correspondente ã var. a. hrcvisquama,
representa o Q. occidcnlalis, Cav.

As minhas observações posteriores confirmam completamente este modo
de ver. Gay definiu o seu Q. occidenlalis (c a elle altribuiu os nossos so-
breiros de Cintra) pela fructificação biermal e pela forma das escamas da
cúpula; ora os dois caracteres nem sempre coincidem: tenho visto exem-
plares da var. (jcnuina com fruclos maduros implantados no ramo velho,
e exemplares da var. brevisqnttma com fruclos maduros implantados no
raminho annual.

A tendência para a fructificação no cyclo vegetativo seguinte ao da llo-
ração parece no entanto maior na variedade a; e isto mesmo resulta das
observações feitas em França e na Argélia. Afigura-se-me hoje, por isso,
conveniente, em harmonia com a lei da prioridade, substituir aquella de-
nominação que propuz de brevhquama pela detiominação dada por Gay,
continuando toda\ia a delinir a variedade princi[)almente pela forma das

144

escomns da ciipiiln, e mais seciiiiduriamente pela cjtuclia da niaturaçuo«
como passo a indicar:

Cúpula com as csranias de i-omprimeiílo crcsceutH a partir lia liase, erectas ou
suli|iak'iilt's, as superiores bastante aloiitradas e cxcedeiido-llie a inarpom :
fiiiclilicação de ordinário no mesmo cncIo vegetativo da nora(;ào (de Aíiosto a
Fevereiro), raras vezes no cyclo vegetativo seguinte. Frctjiwnte.

a. genuína, P. Cout.

Ciipula praiuilosa, com as escamas todas muito curtas, erectas ou subpatenles,
as superiores sem lhe i'xcedcrem a margem: friiclilicação do cyclo vegetativo
seguinte mais frequente que em a. Hussnco, Cintra, Alemtejo.

fs occidintalis (Gay).

Cúpula com as escamas todas muiio compridas, patentes enroladas ou suhretro-
tieclidas. as snpciior<;s exccdcndo-lhe miiilu a margem: fruclilic.ição (senqire?)
no mesmo cyclo vegetativo da tloraijão. Ucira. Alemtejo, Alíjarré.

Y. subcrinita, P. Cout.

lli*li(*n piliilifcra, L. — Kspecic creio que ainda iirio apontada
110 uos.so pai/; (I liiTbarid da PolUccIniica |i(issii(' um e\em|dar, ctdliido
na IJeira, cm Celorico, peio laliccido Hicardo da Cindia, em juidio de
1885.

I*ttrielai-ia iiiaiii*i(aiii<«ii. Dur. — Varias formas d'esta es-
pécie lèm sido coniuiididas modiMiiamcníc nos nossos licrl)arios com a P.
Iiislliinica, L. As duas espécies dis(iii^ucm-sc muilo l)cm pelos cálices
rruclileros, i|ue na /'. mfiuiila)nca Scão tuhulosos, rigidos, bastante accres-
cciílcs (2. •')-'} mm. de comjuimento^ maiores que as bracleas; emquanto
na P. lusilanua sào campanulados, moiles, apenas accrcscentes (pouco
maiores que 1 mm.) e quasi do tamanho das liracleas. Além d'isso, as
íollias sjio o^adas, actiminadas, na primeira destas espécies, e orbiciilar-
ovadas, obtusas, tia segunda.

A P. lusilanica (■ espécie localisada entre nós no Norte e no Centro
(o herbario da ICscola l*ol\teciiiiica Icm exemplares provenientes do Mi-
nho, IJeiía li.insmonlana e Heira central). A P. tnauritanica é própria do
Centro e |)rovavelinente do Sul (está conhecida na Keira meridional, Es-
tremadura e Alto Alemtejii); apresenta em Portugal ."] \aricdades: a. ge-
tiuiiia, \J. lalifolia, \Vk., e y. di/fusa, Wedd. lista ultima tem o porte
deiíil, dilluso, e as dimensões reduzidas da /'. lusitdiiiiii, com a qual tem
estado conliindida nos nossos lierbarios: pertcnce-llie o exemplar da So-
ciedade liroleriana, n." 462', colliido pelo sr. Daveau, próximo de Lisboa.

TIiomíiiiii «livariealiiiii, .lan., 3. lomjebracteatum, Wk. — O
Th. dicaiicutttnt l>|iico tem a bractea menor que o fructo, ou quasi do

I i 5

mesmo tiimiiiilio; a mhÍimÍmIc a|in'si'iila a hiacten '/í, maior que o cálice
ou que o IVuito. lísla variedade parece mais rrc(|Ufnl(> em Portufíal (jiie
o tv|)o; o licrliario da l'ol}le(luiiia [lossiic cxcmiilarcs d'ella dos arredores
de Miranda do Douro. (]o[islaiilim (Mari/.), Alpedriídia (U. da Cunha),
(^aslello Novo [H. da Cindia), Cnlnincamenlo (15. da Cunha).

'Sliewiiiat raimoNiriii, llayne. — Es|)ecie muito próxima ih Th.
divaricatian (priiui|)almen(e da variedade acima indicada) c que se distiii-
{íiie pela panicula com os ramos (M-eclo-palenles (e não divaricados), pehis
sedimentos do cálice denticulados de um e outro lado ou inteiros (e não
l)iauri(ulados\ pela hraclen haslanie maior (pie o fructo (o drdiro ou mais).
É pela |irimeira vez indii'ada em l'orluj;al; possue o lierhario da Poljle-
chnica dois exemplares, colhidos na Serra da lístrella, Alcaide, pelo falle-
cido Kicardo da Cunha.

.%i>â<>»(<iS«»4*iiíiK 4'leiii(i<itD!»>, I.. — Nào conhecida em Porlufíal.
Flxiste um exemplar delia no lierhario da l'olytechnica, colhido pelo sr.
Daveau, na ilha de Tancos.

Tãi,>iiie3af'a a»«sseriii« (L.), Coss., var. — Esta espécie, tào
caracleiistica, além da fórma tvpica, heihacea, animal, glahra, apresenta
em l'(Hluj;al mais as duas seguintes variedades:

Caules e ramos vestidos de pellos deitados, setinosos. (iollegã.

li. sericea. P. Cout.

Planta vivaz, com us caules leniiosos na liase. Arredores de Lisboii, Bemfica.

•[. perennans, Welw. (in lierb.).

'I'8>,riii4'la«'u Eir<t(ei*iaua, P. Cout.; Th. {Passerina) hirsuta,
Hrot., 'ti. Liisil., II. pag. 28 (non L.) ! Th. coridifolia, ,]. llenriq., Uol.
Soe. Ilrol., Ill, |iag. 1!)1 (non Endl. ! Th. coridifolia, Mariz, in Soe.
Urol. exsic, n." 777! — Fruliculus, 13-40 cm. altus, ramosus; ramis
senioribus denuuu denudatis, foliorum cicatricihus verrucosis, ramis junio-
rihus dense villoso-lomentusis; loliis alterriis. inleriordius patulis, superio-
rihus iudjricatis. linciírihus (5-9 mm. circa longis), supra villoso-tomento-
sis, suhtus glahris, marginihus superne convolutis (ideoque folia angustiora
et glahra simulaiilia\ crassiusculis. ohiusiusculis ; llorihus dioicis (an sem-
per?), 2-hraclealis J)racteis luteis, l.o mm. circa longis), axillaribus, mas-
culis saepe in ramulorum extremilale congeslis: calyce luteo (4 mm. circa
longo, limho .'{-pio (|uam tulio hreviore), exlus et intus glabro; fructibus
sericeis. estvlo laterale brevíssimo.

77). coridifolia, Endl., praecipue distinguilur foliis sub|)lanis, coriaceis,

iO XXIV

I'^ll

iitrinque plabris, calycihiis cxlus iiiihescciítihus, ele; 'íli. dioica. Ali., r;i-
niis pliihris, foliis licrbiiceis, [ihiiiis, spalliiiliilo-litienribiis ^basi allenuatis),
obliisis, f^labiis, etc.

Uabiliil: Serra do Gerez (Brol., Welw. ! Aarào de Lacerda, Soe. Itrol.
ejslc, II." 7T7! Mdllcr! .1. IIt'iiri(]U('s! ; Serra de Alpedriídia U. da Cu-
nlia!^; Serra da Arrábida (^K. da Cunbal).

ArlIiiMtciieiiiliiii jj;hiii<'iiiii Del.), Uii^'.-Sternl). — Tem an-
dado c(niliiiidida e!>la espécie, nos lierbarios |i()rtiij;iieses, com a Salicoritia
frulicosa, L. Caracterisa-se o {jenero Arlhincuemum pelas llôres setni-
salienles; pelos três fnirlos de eada f;loinend(i incliiidos muna cíuidade
commiiin ; jiela semente, com tef;umento crostaceo, ncf^io, f;rarmloso, gla-
brescente (com sedas esparsas ciirlissimas, \isto com liijja forte), com em-
br\ào ari]ueado e albuinen a!)imdaiite. No penero Salicotuia, as llòres são
inclusas, os Ires Inícios de rada j;lomerulo estão inclui<l(is isoladamente
cada um em sua cavidade ; a semente tem o tegumento membranoso,
fulvo, lizo, \('slido de peilus, o embryão dobrado ao meio (conduplicado)
e albumen suimidlo.

No berbario da l'o!ylecbnica existem exemplares do Aiihrocnemutn
gJaiícum |)r()\enienles de Alcocbete (P. (loutitdiO;, Barreiro [\{. da (^uiilia;,
Trafaria l)a\eau), l'edroi(,os (_\\'el\>itscli), S. José de Bibamar (H. da
(iunha), e Figueira da Foz {Sue. Brol. exsic, u." 1G47, sub Salicornia
frulicosa).

(Juanio á verdadeira Sdlicornia frulicosa, L., apresenta-se entre nós
com duas variedades ou formas: a. hjpica, erecta e de maior porte;
3. radicans (Sm.\ proslrado-ascendenle, longamente radicante, e de me-
nor porte.

SeNiiviíiiii |»4»rliiltiC(iMto'iiiii. L., var. sessile (Pers.), DC.
— Esta planta, originaria do México, das Antillias e Senegal, encontra-se
sulicspontanea nas areias maiilinias da Trafaiia. d'()nde foi primeiro tra-
zida para o berbario da Polvtechnica pelo sr. Daveau.

'l'4'lrii;;'4>Btia cií|iaiifijii. Mnrr. — Fspecie oriunda da \ova Ze-
lândia e do Japão, boje bastante cultivada em vários pontos do paiz, como
planta bortense, sob o nome de líspiíiafres da yova Zelondia. Tende a
fugir das culturas, e ap(iarcce já siibespontanea no .Alfeite, abundante-
mente próximo de (>ollares, na (iraia das .Ma^ãs, etc.

ll<'M«'iiil»i-raiillt4>iiiiiiii lti'acli,r)»li,rlliiiii. Welw. — Fsla

curiosa espécie, cilada no Dic i\'nliirliclicn l'llitiiznipiinilint de língler imd
1'raMll, e in 1'lanlar Ijiinpacar de (jiiike, tem passado despercebida mo-

147

(lerriiimenle cm Portiif^al. O lierlxuio da PolUochiiica possiie um exemplar
aiitlicntiio, (IcIciniiiKuio pelo piojiiio Welwitsch, e colhido por elle nos
arrodorcs de Faro. S('f;iinilo est.' exemplar o. sopimdo a dcscripçâo dada
pelo auclor (Jiiiiinal <if líoUmy, \l. paf^. -iíM)), o M. bracliyithyllum é
lima |daiita ereela ou ascendenle-erecta, de 1,5-3 dm., ramosa, com as
íoilias Irif^onaes, curtas (8-1 o mm.), {glaucas ou glauco-|)ruiiiosas, com as
llíkes solilaiias, medindo cerca de i cm. de diâmetro, e com as pétalas
amarellas; appioxima-se haslante do M. glauciiin, L., com o (jual Welwi-
Iscli primeiro o confundiu.

lV'rtencer,'i a esta planta o Mesembryanlliemum encontrado pelo sr. G.
Sampaio na praia do Espinho, o |ior elle indicado, como suhespontaneo,
soh o nome de M. (jlaiicitm [llul. Sor. Ilrol., XVilI, paf,^ 177)? '.

Ilri-itiuri» j^litlira, L., II. .«lifialtfiila. Bss., e II. iiin-

riliiiia. i.k. — A //. ylabra t\pica — ^labra, e herbácea ou pouco le-
nhosa na hase — encontra-se em Portugal, mas a espécie tende no nosso
paiz a tornar-se leniiosa na base e a vestir-se de pellos ; este indumento
passa por todas as gradações e, ijuando chega ao máximo, constilue a II.
scahridd, Bss., que só no indumento se distingue e partilha com as outras
íbrmas os restantes caracteres da ('S|)ecie: ílòres pequenas (sepalas com
cerca de 1 mm. de comprimento, ou menos), capsula mais ou menos sa-
liente do cálice, folhas um pouco grossas oblongas ou sublanceoladas, ele.
As variedades portuguesas da //. glabra podem, segundo penso, enu-
merar-se griíduulmente como segue:

Planta í;labra, lierijacea ou pouco lenlinsa na base; flores pequenas (cerca de
1 iiini'.). Norte e Cenliv a. genuína, Wk.

Planta glabrescente, com as fullias levemente celheadas, mais leniiosa na base.
Norte e Centro p. subciliala, Bab.

Planta piilveriilcnla, mais delgada, com as lirires muito pequenas (V2 mm. ou
puucii mais). Pouco frequente y. ncbrodensis, Jan.

Planta aspeni-ptilveruienla, leniiosa na base, com as folhas celheadas; flores
como em x í. scabrescens, B. de Roem.

Planta vestida cumpletameiíle de pellos muito curtos e aproximados, com os cau-
les mais lenhosos na base; llòres como em a. Centro e Sul.

2. scabrida (Bss.), P. Coul.

' Cultivo hoje em Lisboa esta plaiit.i, ipie mandei buscar a Espinho por um em-
pregado do Jaidim Botânico, li, com elíeito, u M. brnrhfiptmllum, Welw. Estou á es-
pera de exemplares vivos do M. glaumni. tpie n.ão conhei;o devidamente, e que desejo
cultivar ao lado dos exemplares de Espinho, paia comparar uns e outros. /Nota juntn
durante a revisãoj.

1 '. ,s

o sr. Ciurkc, in Planlae Europaeae. II, piíf;. 187, considera a H. sca-
brida, Bss., como aulonoma, o, i-m conlraposivrio, reiíiic á H. gUiliia,
como variedades, a //. ciliuld. Mal)., e //. muiili)>i(i, l,k.

A niiiii, a(igiira-se-me a //. uinriliimi. IA., mais disliiula da 11. ijlahrn
do que a H. scabrkla. Com elleilo, esta idlima apenas diverpe no indii-
meiíto, como deixei dilo, e eslá libada ao hpo (mr miiilas IVirmas iiiler-
medias; emi|iiaiito a //. inariliimt se distingue da //. tjlahiu pelas llòres
maiores (com I..') mm. ou mais;, pela capsula iíiclusa ou sul)iiielusa, e
|)elas follias mais grossas, elliplieo-arredondadas ou elliptico-laneeoladas.

I)e\e a //. mariliina ser considerada como especiíí siillieienlemenle
disliiuta da //. glabra. embora muito próxima, ou deve ligar-se-llie como
subespécie? Não o sei decidir; n)as a verdade é que não cotdK\'o for-
mas de passagem entre as duas |)lanlas, cada uma das quaes apresenta
a sua séi'ie parallela de formas glabras ou siibglabras e mais ou menos
pelludas.

Os exemplares franceses que vi da //. ciliata, Bab. approximam-se mais
do (]ue os nossos da //. ylalira, como já o notara o sr. I)a>eau (maior |)e-
quenez da llòr e forma da íolba); pena é (|ue não estejam em fructifica-
çào, para verificar a grandeza da capsula relativamente ao cálice. Estabe-
lecerão elles a passagem para a //. HKirilIma? .Mas será realmente a //.
ciliala, Hab., synonuna da //. iiiarilimii, Lk., var. cilitiUi, l)a\.? Outras
tantas interrogações a que neste momento não posso responder, porque
não tenlio elementos para isso.

Iliilloiiia lVíllk«ftii:9iiiait(i. Bss. — Espécie nova para o nosso
paiz; loi enconliaila pelo fdlecido i\. ila f.unba, em I8SI, na Beira meri-
dional ^(lo\illiã, Castello Branco, Vdla \'elba de Undão'.

Aroiinfta «'iiiar^^iiiala. Brol., 3- Sulzoiaiinii (Presl. , \Vk.
— 1'ossue (I lieibario da l'oUkrlniica um exemphw desta variedade, pro-
veniente da Moita.

Aroitaria a4;;K'r4>';;'ala (L.\ Lois., 3- ""'<«. I*. í-oul. — Nana.
dense caespitosa, caulibus lloriferis 3-5 cm. longis, inlernodiis abi)reviatis
foliisque a|)pro\imatis ; capitulis paucilloris, lloribus 'í-i-meris. — Serra
da Eslrella, nas altihides eloadas (leg. .1. Daveaii). Forma cilada pelo
sr. Bouy, na fV. r/c fV., 111. pag. 23 í, como perlencendo á .1. eriíin-
cea, Bss.

^il4'Bi«' coiioidica. L. — Espécie ainda não indicada cm Por-
tugal, ao que |ian'ce extremamente rara, e da (]ual encontrei uns únicos
exemplares, em ÍS82, nos arredores de Lisboa.

U9

IkiaiilliaiM .%i'iii4'i'ia. L. — Novo para a nossa Hora. Foi colliiilo
|)el() lallccido K. (la (liiiilia, cm I8S2, no Alcaide e Fundão.

ItifBEtlSniM iiti>Í4'iíoSiiiM. IJss. (•( IUmiI. — Fiíualniento novo para
Portugal; leni sido onroiilrado nas nionlaiilias da Beira (Castello Bom, Ce-
lorico, Alcaide, Feiri ira do Zêzere).

Bíiaaíliii!^ JíríM«lí.y5»iií!iii>*, Hss. — Kspecie laniheni até liojc
não indicada como portufiiiesa, c á (|iial jnl;;o (pie [icrtence o n." I iSíl da
Flora Lmilanica E.isicrala, colhido pelo sr. dr. Mariz, na Serra de lle-
bordãos.

lí«°sa 4'rviíoi'ilíis, Bss. — Fspecie ainda não conhecida em l'()r-
(n;;al. Foi encontrada nas proximidades de l{e;;uengos, no Barrocal, pelos
srs. dr. I'alliiidia e F. Mendes, em abril do corrente anno.

!*eiiigi«'rviv5iii!ía «lifSíííloíiíUBín, DC. — Subespontaneo nos
muros de Ccdlarcs, em grande abundância, (Foiíde foi trazido pelos srs.
dr. Falhiiiha e F. Mendes.

Tflilaoa "^ aillaiitii, NVilld. — íManta pouco frequente no nosso
paiz, e de (pie agora ('■ conhecida miis uma esta(;ào; foi colhida este anuo,
pelos srs. dr. I*alhiiilia e F. .Mendes, nas margens do (iuadiana.

lEarttElia aeK'.>'|8í5aeíí. Willd., var. Insitanica, P. Coul. {M. slri-
(lofíi, I)av.. in lierli.! M. pulicscciís. Ilcnric|., in liol. Soe. Brot., \II,
pag. 7i)!). — Spoidcarpiis sui)se.ssilibns v. breviter pediculatis (pediculis
sporocarpiim liaiid excedenlibiis).

Pude ultimamenle comparar os exemphires portugueses com exem-
plares aulhenlicos da M. aegiiptiaca, Willd. (do Fgyplo e de Argel), da
M. slrijjosa. Willd. (de Argel) e da M. pubesrens, Ten. (da Itália). A
planta portuguesa inclue-se sem duvida na primeira d'estas espécies, com
a (piai corresponde muito bem. divergindo apenas nas dimenscjes redu-
zidas dos pediculos dos esporocarpos ; é cultivada no Jardim Botânico de
Lisboa desde I88S, anno em (pie a encontrou o sr. Daveau no Alemtejo.
conservando sempre a mesma ícirma e iiiser(;ão dos esporocarpos, e modi-
ficando apenas as folhas, (pie se loriiaram mais largas e menos recortadas.
Este ultimo facto não ('> para admirar, sabido o |)(ilvmorphismo grande
das folhas da M. ucfpjplidca, segundo as condições variáveis do seu habilul.

Escola Piilvtciiinica. 7 ilc dezeiíiljro de llIUS.

150

CONTRIBUTIONES AD MYCOFLORAiyi LUSITANIAE

Centuriae III, IV et V

AUCTOKIBliS

José Verissiino d Wlinoida el Uaiioel de Suiiza da Gamara

Em principios do 1903, sob o titulo de Conlrihution a la Mycnjiorf du
Porluijnl, íoi piililiciido iiiii estudo execiiliido ik* Iiisliliilo de Afíidiiomiii,
acerca da Hora mycologica do paiz. Comprelicndia npeiias duas centúrias,
nas quaes se enconlniviiin iio\e es|iecics de fuiipns ati'- então ainda não
determinadas, e mais cento c treze espécies (|ue pela primeira \e/. ligura-
vam na nossa Hora rnycoloí;ica.

Por essa mesma epoclia começou a |iul)licar-se a licvisla Afironamira,
orgao da Sociedade de Sciencias Astronómicas de Portupal. Foi tu'stc pi'-
riodico (|ue em inimeros successi\os loram pul)licadas duzenlas es|)ecies de
fungos, por nós determinadas. E claro que nesta publicação fragmentada
c successiva, não era possivel obedecer, na sua totalidade, a disposição
ordenada e svstematica na distribuição dos fimgos estudados. Kram elles
[)ublicados á medida (]ue examina\amos os exemplares recebidos e quando
se nos proporcionava ensejo de continuar o nosso trabalho.

rilimamenie fora interrompida a publicação, mas não o tiaballio, resul-
tando diiípii liaver lioje uma tiova centúria, ainda inédita, de es|)ecies de
fungos estudados no Laboratório de Nosologia Vegetal do Instituto de
Agronomia.

'l'endo-nos sido amavehnenle oHerecidas as paginas do lloirlim da So-
ciedade Broleriana para a publicação do noss(» trabalho, aproveitámos a
occasião de ordenar svslemalicaniciile as três cenliirias estudadas, endtora
duas já houvessem sido publicadas na lievisla .lyroiwiiucu, e (jue consli-

151

liicm 11 III, l\ •' V cenliiiias das espécies que (izeram oi)jec(o das nossas
obsei'vaçòes. K es(e (|iie vai em scfiiiiila.

Nestas trezentas espécies, ([iiarenta e oilo sào novas, ainda nào deter-
minadas em outros paizes, sefiundo suppomos; cento c cincoenta e (jiiatro
es[)ecies também são novas na Flora porlu^iie/.a ; quer dizer que apenas
menos de cem suo espécies conhecidas em Poitufíal, mas vêem publicadas
por terem sido (Micontradas em localidade dilliMentií ou em novo habitai.

É pequeno o subsidio que trazemos A Flora Mycologica de Portufjal,
enriípiccida lia muito com o lial)allio de dislinclissimos m\coIop;istas, como
é altestatlo pelo lleibario .M}coloj;ico da liii\ersidade de Coimbra, lem-
bremo-nos porém de (jue ao lem[io que levamos a estudar fungos deve
addicionar-se aípielle passado no ciim|tiimento (los nossos deveres oiliciaes ;
|)or isso hoje apenas poderemos inscrever na l<1(ira mais trezentas espécies
de fungos, estudadas e determinadas no [.aboratorio de Nosoiogia Vegetal,
de 1903 a 1908.

Não terminaremos sem repelir publicamente ao Ex.""" Sr. I)r. .Iiilio
Augusto Henriques, lente de IJolaiiica na Iniversidade de Coimbra, os
nossos sincerissimos agradecimentos pela amabilidade e gentileza com que
nos facilitou a publicarão do nosso modesto trabalho; e não deveremos
também esipiecer o nome do Ex.'"" Sr. Adolpho Frederico Moller, inspe-
ctor do .íardim líotanico de Coimbra, o infatigável colleccionador de exem-
jdares, a quem en\iamos os nossos agradecimentos pela sollicitiide com
que nos tem fornecido e fornece maleriaes para a continuação dos nossos
estudos acerca da Flora Mycologica de 1'orlugal.

Jo^é Veríssimo iV Almeida.
Manoel de Souza da Camará.

152

Div, 1. EUMYCETAE KkIiI.t

Subdiv. 1. TELEOMYCETAE Sacc.

Cl;is. 1. nASIDKniYCF.TAE De By.

Subclas. 1. Eubasidiae (Sclirol.) em. Sacc.

Ord(t 1. Ilvinonialos (Fim cm. iiom. Sacc.

Fam. II. Polyporaceae Kr.

*20l. l»ol,v|>oi-iiM xoiialiK Beik.. iii Sacc, SylL, VI, 1 iS.
In lifzno (Miuiiliio l^ojiiili s|i., |M'. (;i)ini!)iii, Hi-iiicaiila, ic;;. OctiuioVec-
chi, juiiio, 1!)().'5.

Subclas. II. Protobasidiae (Bref.) cm. Sacc.

Ordo 11. UiXMliiiiíIcs (^Bruiigii.j Uielel

Fam. I. Pucciniaceae Sclinil.

* 202. I!r<>ilij4*('« .%«**'losac' SchiiU.. iii De-Tuii., ap. Sacc,
SylL, Vil, p.irs II, 5,'{7; Almeida ti S. Cam., Hev. Ayron., IV, íjl).
Ill foliis Rumivis sculiili L., pr. Caslcllo Branco, Ic;;. (]. Torreml.

203. l.iroiii.><M'.<^ uppciídictilatiist (Peis.) Link.. iii De By.,
Rech. sur Ic devrloj!. (Anu. Sc. iSat., sér. IV, \\). S(l; Ite-Ton., ap.
Sacc, SylL. VII, .j;ío; l'l(.\vr.. Riil. Ired. IsliL, 122; lliíiiii., /•'/. Myr.

Species asterisco uolalac llnrae inycolojíicac lusitaiiicae atidcncliic siml: S|ii'cies
asterisois duolnis notatae novai- sunt.

153

Lmil., I, 239 (>t 111. IS; í-iifícr., Rcv. Islil. Vrcd., 12!); Almeida, Conlr.
Mijc. Porl., I."{.

Exsicc. Tiiíiin., Myc. An/r., n. 1039; \U. et (",!iv., luj. parass., n. '.i,
cnm icoii.

Ill foliis l'luis('oli nihjftris Sa\i, var.. pr. Coimbra, Cerca de S. Bento,
leg. A. iMoller, seplemliri, 19()S.

* 204. llroiiiy***'» B"imi (Pers.) De Hy., iii l)e-Toii., ap. Sacc,
SylL, VII, pars II,' 542; IMowr., liril. Cred. islil., 1.3.3; Almeida et S.
Cam., licr. Agron., I. 50.

Exsirc. riiíim., Mi/c. Uiih., n. S4I; I5r. et Cav., /•)/. jiaraKS., ii. 311,
cum icoii.

In foliis vivis fjithyrl lalifolil L., 3- (WijuslifoUi Godr., pr. Cuscaes,
leg. Pereira Coiitiiilio, soplemhri, 1902.

Sócia Seploria silvcsdc 1'ass.

* 205. rr«aii,roí'.<s «IríaliiM Sclirot., iii l)e-Ton., ap. Sacc,

SylL, VII, pars II, 542.

Ill Ibliis Mfãiciiçjhih Araliiciic Ali., |ir. Cascaes (Ribeira de Caparide),
leg. Pereira Couliidio, a|iri!i, 1908.

206. Piiccinitt .^^llli (DC.) Kud., in l)e-Ton., ap. Sacc, SylL,
VI!, pars II, 655; Plowr., Bril. Vred. IJslil., 261; Syd., lUonoí/r. Ured.,
I, 614; Hcrk., Snm. iml., 7; Tlniin., FL Myc. í.nsil ,'\, 237; Wiiil., Fl.
Myc. Liisil., V, S; Herl., Sacc. et Hoiiincfi-, FL Myc. Lmil., VIIÍ, 117;
Lager., Rév. Fstll. Ured., 131; Lager., FL Myc. Porl., 135; Torreiíd,
Seg. Conlr. Fy. Selub. (13), 133; Almeida, Coiitr. Myc. Porl., 15.

Exsicc. Tliiim., Myc. Univ., n. 1434; Br. et Cav., Fg. parass., n. 316,
cum icoii.

Ill ioliis .1//// Ampeloprasi L., pr. Coimbra, Cerca de S. Bento, leg.
A. Moller, aprili. 1908.

207. I*iii«c*iiiia .^roíiariííc (Scb.) Schrot., in De-Ton., ap.
Sacc, SylL, Vil, pars II, 683: Plowr.. líril. Ured. UsliL, 210; Sjd.,
Monoijr. Ured., I, 553; Lager; FL Myc. Porl., 138; Almeida et S. Cam.,
Rev. 'Ayron., II, 348.

lixsicc. Br. et Cav., Fy. parass., n. 318, cum icon.
In foliis Mctiiiidryi (?) sp., pr. Soalheira, Castello Branco, leg. C. Tor-
rend, martio, 1!K)3 (lierbario Semiiiarii S. Fiel Societatis .lesu).

208. l*U4*l'íiiit6 .^NpSioileli iMoiig., in Syd., Monoyr. Ured., I,
617; P. Aspluidcli l)iib\, m De-Toií., ap. Sacc, SxjlL, VII, pars II, 666;

154

Sacc. cl I). Sacc, SylL, WH, .']!)i; Cutomyces Aspltndrli JUiim., Fl. Mt/c.
Lusit., I, -rM); /'. Asplinileli Diil». iii L;if.MT.. /•"/. Myc. I>wl., 134; Àl-
meiílii, Coiilr. Mijc. I'oil., 1(5; /'. maculicolu AlmeiJa cl S. Cam., liev.
Aíiro».. 1. -i-it;. lai). XIII, fi^'. 1-3 e( I. 3í)3.

In foliis Ásjiliodeli sp., pr. Moiiclii(|ue (Algarve), leg. Barjoiía de Frei-
tas cl Vgicsias \ laiiiia.

Ous. : S|icrniof;oniis epipiíyllis, (ili|iiriíorii)il)us, suhmcllcis, gregariis,
1 30-250 X 100-130 u..; sprmialiis ovalibiis, inalinis, 7-IOx i,."i-5 \l.;
soris teleulosporileris cpipli\llis.

•209. l*ii(M>inía V iii<*ae (DC. Berk., in Svd., Monogr. Ired, I,
338; /'. Bcrkelcyi l'ass., in l)c-Ton.. ap. .Sacc, Syíl., VII, pars II, ()Í5;
P. Vincae (DC.) Ik-rk.. in Plowr.. Jiril. Ired. Islil.. KM: /'. Herhhyi
Pass., in Hcil., .Sacc. et Hoinn.. VI. Myr. l.usil., \'lll, I 17; /'. Vincae
Cast., in La;;cr., /•'/. Myc. l'oil., 133; /'. liciiwlvyi I'ass., in Almeida et
S. Cam., Hcw Agrou., I, 226.

Exsicc. 'riiíim., Myc. lUiv., n. 1233; l?i-. c\ Ca\., Fy. parass., n. 315,
ciim icon.

In foliis vivis J ídcae majoris L., pr. Cintra, ieg. Caslro Guedes, martio,
1903.

210. I*ai(*ciiiia «•li<»iiili°illiiia nni)ák et Syd , in Syd., 31o-
niujr. líciL, I, ií; /'. Preiiiiullu:i {\\'v^ ) Fuck., iti l)c-T(iii.. ap. Sacc,
SylL.Wl, pais II, <)0(> ; Flowr., Ihil. Irnl. l.-lil., liS; /'. clinwliilliiia
líiihíik et Syd., in Sacc. et I). Sacc, Syll., .Wll, 312; Almeida et S.
Cam., liev. Ayrnn., II. 3i8.

/'. I*renaiithis i Pcrs.) Fiick., in Exsicc Tliíim., Myc. Uitiv., n. 1033.
In loliis Clwndrilliie juuceae L., Lusitânia (iicrb. Scmin. S. Fiel).
Determinavit C. Torrend.

211. B*ii(M'iiiía <IÍN|»i>i'Ma Erikss. el Mcnn., in Syd., J/onogr,
Ircd., 1, TO!); /'. Uiil,iy„-rcra (l)C.J Wint., in l)e-Ton., ap."Sacc, SylL,
VII. pars II. ()2í: IMowr , Brit. Ured. islil., 107; P. dispersa Erikss. el
llciin., in Sacc el I). Sacc, Syll.. Wll. 381; /'. Hubiyo-vcra DC.)
\Ninl., p. p.. in Almeida, Conlr. Myc. Purí., 18; /'. di.'<]jersa Erikss. el
llcnn., in .almeida el S. Cam., Rev. Ayron., II, 3í!(.

Exsicc. Br. el Cav., F\/. /jdj-a.s.s., n. 2'?2.

In foliis Hordei vmrini L. (?), pr. Soalheira. Oiiinla das Freiras, Ieg.
C. Torrend, julio, 1903 (lierb. Semin. S. Fiel).

212. I*iic*<*iiiia IjC lloiiiiMTiaiia .Mane. Ilull. Soe. Myc.

155

Fr., XVI, 65: Sacc. et Syd., Syll., \VI, 297; Sjd., Monofir. 1'red., I,
60; Almeida et S. Cam., Rcr. Àgroii., II, 3í!».

In Ibliis firsii s|)., Ibrte C. pahisiris L., pr. Fundão, le^'. C. Torrend,
augusto, l!)0;{ (lieri). Semin. S. Fie!).

Obs. : Teleulos|i()iis raie ese[italis.

213. Piiccíiiía Mm,Triiií-<»liiwtilri (DC.) Lindr.. in Syd.,
Momgr. l red., I, il(!; P. Siinjnili \V\\.. in l)c-Ton., n|i. Sacc, Syll..
VII, pars II, 670; I'lo\\r., Uril. ired. l slil., 11)0; Almeida, Conír. Myc.
Port., 19.

In Ibliis pelidiisque Swyrnil Ohi'<(tiri L., pr. Coimhra, Cerca de S.
Bento, leg. A. iMoller. aprili, lOOS.

Ons. : l'orma aeridica lantum visa.

:■« 214. l*iiei*ÍBiBa smtclíâiia Svd., n. sp., Itev. Ayrnn., I,
331; Syd., Mo»o(jr. Ured., I, 868; Sacc. et I). Sacc, Syll., XVII, 30S ;
P. Hieracii (Scliíim.) Mart.. in Almeida et S. Cam., Rev. Ayron , I, 226.

Soris uredosporiferis ampliigenis, macuiis iiullis vel obsoletis insidenti-
bus, irrcgulariler sparsis, niiniilis vel rariíis conlliiendo mediocribus, epi-
dermide lacerala cinctis, pulvcrnientis, ciiinamomeis; uredosporis globosis,
siibglobosis vel ovalis, subtililer ecbinulalis; llavo-brunneis, 2Í-27 r;,. diam.
vel 24-32x22-27 ja., jioris germinationis duobus praedilis; soris teleu-
tosporiferis conforinibus, atro- brnnneis; teleutosporis eilipsoideis vel ovato-
ellipsoideis, utrin(|ne rntnnilatis, ápice non incrassatis, médio non vel vix
constrictis, subtililer \errucuiosis, brnnneis, 30-45x22-27 u., episporio
tenui; pedicello b\alino, teiuii, deciduo.

In foliis vivis vel languidis Scmchi sp., forte Sonclii olcracei L., var. (?),
pr. Beja, leg. Barjoiía de Freitas et Vglesias Vianna, aprili, 1903.

An bui spectat Uredo soiuhina Tbiim., quae viget in foliis Sonchi ar-
rensis L. ad ()rerd)iirn; Bossiae? Uredosporae duarum specierum non dif-
ferunt, sed teleutosporae in specie Tbuemeniana adbuc desiderantur.

21."). l*ii<*<Miiía Uolne (Scb.) DC, in De-Ton., ap. Sacc,
Syll.,\U, pars II, 609; Flowr., Brit. Uied. Vslil., 152; Syd., Momgr.
Ured., I, 439; P. viohrum Lk., in Tiiiim., Fl. Myc. Lmil.] I, 237; P.
Violae (Scb.) DC, in \\\n[., Fl. Myc. Liisit., VI, 52; Lager., Fl. Myc.
Porl.. 133; Almeida et S. Cam., lUr. Agrou., I, 89, II, 349 et V, 51.

Exsicc. Thum., Myc. Fniv., n. 430; Br. et Cav., Fg. parass., n. 286,
cum icon.

In foliis \'ivlíie odoralae L. et V. sp.. Serra do Bussaco, leg. A. F. de

156

Seabrn se|)teml)ri. 1!)()2'; pr. riiliacs, Icj;. C. Tonciid 's('|)t(Miil)ri, 1!)02\
lierl). Semiii. S. Fiel; |ir. Castello Branco, leg. Zimerman, licrb. Semin.
S. Fiel.

!2I(). <-yiiiiio*>|»4»raii;£Íiiiii ,iiiiii|>('i'íiiiiiit (L.) Fr., in De-

Toií., a|i. Sacc, Syll., \ 11. pars II,7:ÍS: l'l()\vr.. Ilrlt. Ireil. TsíiV., 2:35;
Aecidiíim ajituilum (iiiiel., in IJerk., .Som. nol., 10; (i. juitijjerinuin L.)
Wint . Fl. Myc. Ltislt., V, 8; Lnfier., Rév. isíil. IJred., 132; Almeida
et S. Cain., I{er. Ayrtin., I, ?J7.

Kxsicc. Br. el Cav., /•(/. parass., n. 163, 319, cuni icon.

In foliis Sorbi Aucupariae L., Serra da Fslietia, lej;. .Mello Geraldes,
novembri, 1 002.

217. F*lirttfi;iiii(liiiiii Msair£;'iiÍMor9iuc (DC.) Schrol., in De-
Ton., ap. Sacc, Sijll.. VII, pars II. 7Í2: Plowr.. Jiilí. Cml. Islil.. 121;
P. Iriarlicnhilum Berk. el Curt. [P. Fnujíiriastri (DC.) Scbrot.], in La-
per.. Fl. Myc. Port.. 139; P. Sanguisorbae (DC.) Schrôt., in Almeida,
('(mli: Myc. Piirl., 19; Almeida el .S. Cam., //cr. Af/roii., I, 392.

P. apiculalmn Uabh., 1'. Pulerinii SanyuiscrOae. Exsicc. Thiim., Myc.
Univ.. n. 6U).

Ill foliis Polcrii Sanguisorbae L., pr. Citilra, leg. Castro Guedes, niajo,
1903.

■ 21 S. .^<><*Í4BSiiin P«»t«*r»ii B. et C, in De-Ton., ap. .Snce.,
Syll.. Ml, pars li, 7S0: Sacc. el Sul., Syil., \IV, 372; Almeida el S.
Cam., Rec. Aynm., I, 57.

In foliis peliolis(]iie Vioíae odoratae L., pr. Co\illiã, leg. Mello Geral-
des, novembri, 1902.

l"ani. III. Coleosporiaceae Diel.

219. €'oleo!<»|i<)i*Í9iiii Neiífoioiíi»» (Scli.) Fr., in Artli., Ired.,
in A^. Am. Fl., 7. pars II, 9í: (\ Senccionis (Pers.) Fr., in De-Ton., ap.
Sare., .Syll., Vil. j^ais II. 751; Tbíim., Fl. .Í/i/''. hisil., II, 71; C. Piui
Lag<'r., Réc. islil. Ircil., 133; Lager., /•'/. Myc. Port., 139; C. Scne-
cionis (Pers.) Fr., in Almeida, Contr. Myc. Porl.. 20; .Mmeida et S. Cam.,
Rec. Afiron.. I, 22(i.

Fxsicc. Ibiim., Myc. I nic, ii. 6Í2 el 1-Í42.

In foliis vivis Senecionis scandentis Desm., pr. Cintra, leg. Castro Gue-
des, majo. 1903.

I."17

l'aiii. IV. Melampsoraceae Srliiul.

220. ll<'laiiig>M«»t'(a ■Bii'3Í4i>M<M>]>gii(>: (Pers.) Ccisl., in Dc-Tun.,
ap. Sacc, Syll.. VII, |.,iis II, :iS(;; l>lo\\r., ISiií. IJml. islil.. 23() ; Berk.,
Som. iwL,l; l.iijiLT., /■'/. J/i/f. l'(>rl., \'M); Almeida, Conlr. Myr. I'(nl., líi.

lixsicc. Thiim., Myc. Univ., n. liMi.

In foliis Euphorblar s|i., loitc /'.. llclldscapiar L., |)i'. Silves! a|)iili,
1908.

221. IQoiaiíigiMUfia g»<>g»iiSniiiii (.hu'(|.) Lév., in De-Ton., ap.
Sacc. SijlL, VII, pais II, ;í!H>; l'lo\vr.. Uiil. ired. Islil.. 2i2; Tiiíun.,
Fl. Myc. Lusil., II, 70 et III, II); \Niiil., /'"/. Myc. Lmit., V, 8; Sacc,
Fl. Myc. Lusil., XII, 158; Almeida, Coulr. Myr. Porl., lu; Almeida el
S. Cam., Rev. Agron., II, 190.

Kxsice. Thiim., Myc. Univ., n. ll."5u; Ur. el (lav., F(j. paiass., n. .'),
cuni icoii.

In loliis Populi ciincsccnlis Sm., hortu holanico Cdimhia, leg. A. Mol-
ler, noNcmbri, 1903.

««'222. ^'acoBíiit .'^iidsMkítiacoiií n. sp.

IMncidis nnilis vel hadiis, iiidelermiiialis, in fíilioriMn pa;;ina snjieiiore
dis[)ositis; soris ii\po|ili\llis, minntis plus mimis lolnndalis, aurantiacis,
elliísis vel i-aiissime a^jiiiej^alis, primo (eclis, dein |iidvernlenlis, |)alles-
centilnisqiie; eaetTiosporis plernnK|iie pliiliosis, raro oldongisve (immalnris
polygoni.s) \errninli)sis, lla\idis, 17-23 x 17-20 a.

In foliis Andriisaemi ofjicinalis Ali., Iiorlo botânico Coiml)ra, leg. A.
Molier. aprili, 190S.

Cias. II. ASCOMYCETAH (l-r.) em. Sacc.

Siibclas. 1. Euascae (Sclinil.) em. Sacc.

Ordii II. f.vreniiileís [Vi-, em. de iNol. em. Sacc.

Fam. II. Valsaceae Tiil.

>;: 223. Bftiaijtortlic Tolra<<«la£i'» íii<*onii»ia Sacc, Syll.,
IX, 717; Almeida et S. Cam., licv. .\tjv<in., II, 2ÍS.

IS8

III riimiilis Ampelopsidts hederaceae Midix., horlo Ixilinuco Coimbra,
lep. A. Moller, (Icccmljii. 1903.

Ons. : Sponilis IciiíIit \<'1 pIci imikiuc iiuilliiiii conslrictis, longioribus et
crassioribiis, usqiie 22, o x G t/..

F:im. IV. Sphaeriaceae (Fr.) em. Sacc.

«22'i. €-iii;;iiaE-(lia (LitieNlailia i t'i'ri-iiiii (Pass.) Vinl. et
Kiiv.; L. Cenis Fass., iii Sacc, Syll., I, 421: Almeida et S. Cam., Uev.
Ayron., I, 138.

Vid. Not., Trav., /•"/. liai. Oyfil.. Siiliaer., 37o.

In foliis Qiiernts cocciferae L , pr. Cascaes, lep:. Pereira Coulinlio,
martio, 1903.

* 22o. €«iii^iiar«lia (liaoNlaniia) ;;iiara|>Í4'ii.*i»í<ií (Speg.)
Vial. el Kav. ; /.. yitaiapiciisis .S|)e^., iii Saci., Syll., l.\, .j78.

Vid. NoI., Trav., /'7. 7/a/. Crypt., Sphaer., 375.

In r.imiilis Klciíti Ztinziliiiiteiifis Iforl., pr. Coimbra, Cerca de S. Bento,
leg. A. Moller, aprili, 1908.

Sócia Mdcroplioma Hiciní (Cke.) Berl. el \ ogi.

** 226. Giii^itafdia (Ijav.«»(a4líifi) l*li»liiiiae Almeida
et S. Cam., n. sp.: f.. Pholiniae Almeida et S. Cam., Rev. Agron.,
IV, 38 i.

Peritlieciis epiphyllis vel raro ampliigeiíis, spnrsis pregariisve, primo
tectis demumque eriímpeiitibiis, subplobosis, poro pcrliísis, 150-200 [a.
(liam.; aseis irrcgiiliiiibiis, siirsiim dcorsuiiiipie alteiuiatis, breve stipi-
liilis, oclosporis, ()0-70 X I í-l(i |i.. ; sporidiis ilislicliis, aimfidalilormibus,
obloiigo-ovatis, subiiiaeqiiilateralibiis, ulriíupic roluiidalis, graiiuloso far-
ctis, rectis vel leiíiler curvulis. I(í-18x7-S u..

In lollis Pliolinidc sp., liorlo bolanico Coimbra, leg. A. Moller, Januá-
rio, 1906.

««227. Càsií^iianlía (l>a«v«i<a«lía) l*li> (<>la<*<*a<' n. sp.

Peritlieciis sparsis, plenimipie gregariis, innatis, demiim erum|)entibus,
globoso-depressis, contexlii [)seiido-parencliymatico róseo, poro periusis,
1.'{()-I50 [í. (liam.; aseis snbriisirormdjiis, reelis vel leiíiler ciirvnlis, sessi-
libiis, octosporis, ()0-70 x 12-1 5 jjl. ; s[ioridiis dislicbis, ellipsoideis (re-
dis), claviformibusve (deorsum alleiíiialis curvatis(|iie), iilriuípie rotundalis,
conlimiis, minute |)lurigullnlalis, livalinis, 17-20x7,5-8 y.

1 59

In caiilibus Phytolnvrae dccandrtic h., [ir. Coiinl)r;i (Clioupalj, leg. A.
Mollcr, fclinuirio, l!»OS.

Obs. : .liiiii iiutnriosiis jíciiiis (iHujnarãla s|i('ci('s lnihct, (jiinc ri(i\is for-
mis invcntis cicsicril. liidc i;ciii'iis divisio iii siiIií^ciiitíi iliio siilis ciuimiiiI :

I. Endociiromatia (lílytn.: etutoti, indis d cln-omn. color). Parielihus
peritlieciiK' plcniiiKiui' atris, liriitincis, \v\ Itiscis, coiitcxlii coloralo.

A(l siili^cmis luidoihroiiKilidm s[i('(i('s .scijiiciitos (l(iri'[Klae sunl: (i. Sa-
xifragae (Sacc. et Seal.) Nial. et IJav. ; (i. proininms (Krlile) Vial. et Hav. ;
G. srrialc (níiiiinl).) \'inl. et Hav.; (i. I.nrenlzii (S|)e<;.) Vial. et Hav.; (i.
Asjiitlislrae (!•". Tassi) Vial. cl l{av. ; (i. astniydllna (Helim.) Vial. et Uav.;
G. Cerherae (F. Tassi) Vial. et líav. ; (í. auripnnclinn (Ifarkin.) Vial. et
Rav.; G. vitigena (Pass.) Vial. et l{a\. ; G. f/iiaranilica (Speg.) Vial. et
Rav. ; G. Eiujleri (Spe;;.) Vial. et Hav.; G. socid (Petiz.) Vial. et Hav.;
G. Venela (Sacc. et Speg.) Vial. et Hav.; G. cyliiuhasca (Sacc. et Spep.)
Vial. et Hav.; G. sylricola (Sacc. et Houin.) Vial. et Hav.; G. Marii (De
Not.) Vial. et Hav.; G. jasminitiila (l)esni.) Vial. et Hav.; G. Pliijtolaccae
n. sp.

II. Endoleucina (Rtyin.: endini, inlus el leucos, albidus). I'arielibiis
perillieciae pleriiiiKiue alris, Ijniiiiicis \e\ íiiscis, coiitextu allmlo.

* 228. 4>:iDâ;;'aiar4lia (BiitCKlaflia) BSoElaiitli (Sacc. et

Syd.) Vial. el Hav. i?); /.. Rolhnuli Sacc. et Syd., SyU., XVI, 455.

Vid. Ao/., Trav., /'7. Ilal. Crypt., Sjiluicr., 375.

In foliis Eucalypli Globuli Lal)ill., pc. Caldas de Monchique (Algarve)!,
aprili, 1908.

Oits. : l'eritheciis aiiipliif;enis, in niacida saepe ápice foliorum insidenie
alhido-liitescenle dispositis, bruMiifo-ciíuia, |)leruniijiie sparsis; aseis ela-
viforniilnis, 125-130x22-25 a. : spoiidiis nionostichis vel pleninique
sulxlislicliis, oljlon};is, na\icularihiis\c, uliiiupie altemiatis, 20-25x10-
12 [/.., plasniale grarmloso-rarelis, giitliilis lulcis replelis non visis.

An Guignardia RoUandi (Sacc. et Sjd.) \\:\\. el Hav. vel n. s|». ?

* 229. l*lt»iiiitt<i«gi(iB*a Sfi«Tkol4\vi Sacc., SylL, I, 432;
Almeida e( S. Cam., Rev. Ai/roii., V, 5l.

In caiilihiis emortiiis Polygalnc tinjilifoíiuí' L., pr. Povoa de Lanhoso,
leg. Hallhaznr de Mello, majo, 190().
A cl. Moller coniniunicata.

Oiis. : Aseis niinoribus.

1(10

* 230. l*lir«alo.«|ioi*it iMliiila** Iterk. el Br. Cke., in Sncc,
.Sy/. Xl. 2!»2:'.\!iiici(l,i d S. Ciim.. Rer. .{(jn,,, , II, 288.

Ill loliis l'rililt(inliae filifcrae, horto Ixilanifo Coimbra, le;;. A. .Mullor,
juiiio, 1889 (Iierbario l'ol\lecliiiicae Scliolae).

Oiis. : Perillieciis imiiu-rsis, bruve [ja|>illalis, sub<;lobosis, 200-250 (x. ;
aseis claxiformibus, pediccilalis, oclosporis, 80-87x20-22 l-.. ; paraphy-
sibiis iilifnrniil)iis; spoiidiis tiaxiciilaribus, bxaliiiis, piiUiilatis, liislichis,
2o-2Sx 10-12 u..

*231. B^^liy.t^iiloí^iioi'» l<\'Mtiicae (Lib.) Sacc, .S'i///., 1, 434;
Almoiíla el S. C.am., Riv. AijrGii., II. 2iS.

Ill ramulis AriDidinis Dunacis L , pr. Coimbra, Cerra de S. Bento, leg.
A. Moller, junio, l!»Oi.

232. l*liT.*«aIoM|»4»ra laiitaim Sacc, in Sacc. et Svd.. %//.,
XIV, li-lO; Sacc. /•'/. Mijc. Lnsil., XII, 159; Almeida et S. Cam.. Rn:
Aijron., II, 191.

In foliis ÍAuahjjih (UobuU Labill., Iiorto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, no\embri, 1903.

** 233. Plij.<tal«><>|)»ra T^iHitsiiori Almeida et S. Cnm.,
n. sp., Rev. Aipo»., !, 138, tal). X, lig. o-7; Sacc. el 1). Sacc, 5i///.,
XVII, 582.

1'eritheciis sparsis, ad apicem folionim iii macula árida, epidermide
lectis, dcmiim crumpeiilibiis, livpoplnllis m'1 raro cpipbjllis, giidioso-
depressis, atris, osliolo prominiilo, l.jO--200 x 180-1 !)0 li. : aseis tereti-
clavulalis, bie>issimc slipitalis, 13.-J-1 ÍO x 20-2o a., octosporis; s|>oridiis
submonosticliis, ovoideis, granulosis, 20-23x7,5-12 u.. ; parapliysibus
sinuosis, seplalis.

In foliis Rittospori sp., pr. Cru/. Quebrada, leg. Castro Cuedes, fe-
bruario, 1903.

<'oiiliiiia Almeida et S. Cam., n. gen., Rev. Aijro»., I, 392; Sacc.
et D. Sacc, Syll., XVII, oOO. \'A\m. a li. boi. IVreira Coutinho, Florae
Lusilanicae cultore).

1'erilliecia carbonacea, saepe gregária, gciniii.ila, haud stromatica, sub-
teela, dura basi plana matrice iiisculpta, poro pertiiso; asei stipitali, para-
plnsati, octospori : sporidia continua, pliis minus ellipsoidea, hvalina.

A lamllia Dailildcíirciiriiiii [iraeci|iue diilerl stromatc iiullo. A género
Jiolryosplideria satis dillert perillieciis geminatis, primilus eavitalem uni-
cam, rimosam eiíormaniibus, subiiide íissuiae margines iiilus rellexi et

i(;i

cresteiilfs iis(im' jul se-|)lutii e linsi clevatiiin |iiiiit;les |)seudo-|jareiichyina-
tosos constituunl.

** 23 4. 4'<»si(iiiía /tkgavvw Alincida cl S. Ciuii., ii. sp., Rcv.
Aíiron.. I, 3!)2, tiili. \IV, (i-. 4-»;; S,ut. cl I). Síicc. ,V(///.. XVII, .';í»0.

Pciitiicciis iiiii|iliif;('iiis, sii('|i(' t:i('j;;iriis, fíciíiitiiilis, priíiio Icciis, siil)iiiJc
c|ii(leriiiiiJc ruplii. osliolo dcmidalo, snlij;l(ili(isis, íiliTrimis, 320 a. diaiii.;
iiscis oclosporis, claNatis, longe stipilalis, [)aia|iliysatiíi, IfiO-lHO x 4()-.J()
IA. ; spíirldiis di>ti(liis, sMliclIipsoidcis. iinilatcraliter };il)l)<)siilis, [dasinato
gianuloso-laiflis, Inaliiiis, íO-íSx l.')-l(S a.

In loliis Afiares amcririuuie L., Lislxia (Bemlica) !, tnartio, 1903.

Sócio (^oinolliyiio roítrciilrico (l)csiii.) Sacc, var. Aíjavcs Sacc.

23o. IIS4>l!i',yo.*t|iílEia4TÍa EBéi*<'ii;;'tM*iai>a l)c Nol., in Sacc,
Syll., I, 457; Tluiiii., /'7. Myc. Liisil., Ill, 28; líerl., Sacc. et Roíim.,
l'Í. Myc. LusU., VIII, I li).

In loliis Uianclhie lonyifolide 15. lir., lioilo botânico Coimbra, \l"^. A.
Moller, majo, 1908.

Obs. : S|ioi'idiis \ix niinoiibus, us(]iie 21 x 8 a.

236. .-%ut8a4>«(oitie£ln coiílaiiiíiaaai;» (Diir. et Mont.) Sacc,
Syll., I, 280; \Ainl., Fl. .Myc. Lmk., VI, .55; Sacc, Fl. Myc. Lusil.,
XII, I5<»; Almeida <•! S. Cam., Rcc. Aijnm., II, 2ir) et IV, 83.

In ramniis l'livcnicis cdiiaiieiísls lílirh. (novcml)ii, 1903) et loliis Plioe-
nlcis rccIinaUie .laccj. (jamiaiio, I90()i, lioilo botânico Coimbra, leg. A.
Moller.

* 237. .%2i<Bi»««tM9iioBla iialaiiacoa (Cke.) Sacc, Syll., I,
291: Almeida cl S. Cam., lUv. ,lgron., II. 21(i et V, SI.

In petiolis lliiapis jlaheUijonnis Ait., liorto botânico Coimbra, decem-
bri, 1903 et foliis Fouirroyae íledingliiiusií Koch., pr. Coimbra, Cerca de
S. Bento, ieg. A. Moller, rebrnario, 1900.

(3ds. : Peiillieciis sparsis vel gregariis, primo tectis, dein erumpentibus,
snb;il(d)osis, aleriimis, l.')0-20() a.; aseis cWindraceis, praecipwe sub-
cbniíormibiis, l)re\iler pediculalis, 70-80 x 10 u..; sporidiis ol)li(jiie mo-
noslichis, plernmqiie ellipsoideis vel o\alibtis, atro-brunneis, saepe centro
grosse 1-nucleatis, 10-13x6-7 [J..

2*38. ituáStO!^(4»liicya 'roniífiísii (Lév.) Sacc, Syll., 1,282;

li XXIV

t(>-2

Berl., Sacc. et Roum., Fl. Myc. Lusil., VIII, 119; Almeida et S. Cam.,
Rev. Agron., II, 216.

In rnmiilis hambusae sp., pr. Coimbra, Cerca cie S. Bento, leg. A.
Moller, augusto, 1889 (herh. Pol)!. Scií.).

' 239. Kiiliaorolla Bloiinc-iiootij^ Siu'c , iu Sacc. et Svd.,
Syll., XIV, ;;;{(>; Almeida et S. Cam.. /.Vr. Auron.. II, 288.

In ramulis Ipomoeae sp., horto botânico Coimbra, leg. .A. .Moller, no-
vembri, 1903.

«240. íi|iliaerella 1l»iifi;eo(íaiiii Sacc, SylL, I, 519: Al-
meida et S. ('am.. Hev. Aíjroii., IV, 221.

In caulibus Ibibiae pcngriuue C, |ir. Coimbra, Cerca de S. Bento, leg.
A. Moller, aprili, 190(1.

Ods. : Asei paraphysati videnfur; sporidiis 1-septatis ^vel ob plasma
4-partitum, simulule 3-septatis).

* 241. Mpliaerella iiaiiyrilVra l'ass., in .Sacc, Syli, l.\,
639; Almeida et S. Cam., liev. Àcjron.. II, 349.

In ramulis Arniiae trifoliae Deine et Plaiicli., horto botânico Coimbra,
leg. A. .Moller, septembri, 1904.

Sociis Phoma Araliae Cke. et Mass., Macroplwma Araliae Sacc el Berl.

*242. Uidviiiella eíliísa ;Nies.) Sacc, SylL. I, 552; Almeida
et S. Cam., Rev. Agron., V, 52.

In caulibus emortuis Secliii ednles S\v., horto bnlaiiiro Coimbra, leg.
A. Moller, niajo, 1905.

243. ni(lyniO!i«|»liaoria doiiaciíia (Nies.) Sacc, .S'i///., I.
715; Microlhclia Doiiacimi Nies., in rhiim., /'7. Myc. Lusit., Ill, .31;
D. donacina Nies., in Berl., Sacc et Uoum., Fl. Myc. Lusil., VIII, 120;

Almeida et S. Cam., ficr. .Upo,,., II. 288.

In culmis .irundinis Donacis L., pr. Coimbra, leg. .\. Moller, augusto,
1889 (herb. Polyt. Scb.).

** 24 i. ■IIeta!ii|»lia(>i>ia SIaAiioliao (Almeida et S. Cam.)
Sacc. et D. Sacc, .Vi///.. .WII, (i!>5; .Siidiortoinorplia Magnoliae Almeida
et S. Cam., n. sp., Hev. .■\<ir(jn., I, 90, lab. I\, (ig. í-(i.

Peritbeciis epiphyllis, globiilosis, atris, poro pertuso, 150-200 jx. dijim.;
aseis obclavatis, substi|)ilatis, octosporis, 85-90 x 17-20 \j..; parapli\sibus

163

numerosissimis, loiígiusculis, aciculaiibus; sporidiis dislicliis, octoformibus,
3-septatis, utrinquc rotiiiidatis, in parles inaequales septo médio valde
constricto, (li\isis, Inaliriis, 18-20x()-7,5 |a.

In foliis Mayiioliac s|i., Lisboa (líemfica), log. Vglesias Vianna, febriia-
rio, 1903.

Sociis Phyllnsiicla Yiilan F. Tassi et Microdiphdia punclifolia (Almeida
et S. Cam.) Sacc. el I). Sacc.

* 245. lietu»i|»liaeria papiilosa (Diir. et Mont.) Sacc, f.
Debmuxi (S. et H.) Sacc, in Berl., Içou. fung., I, 141, (ab. CLVI, fig. 1;
M. pinnarum (Pass.) Sacc, SyU., 11, 17!); Almeida et S. Cam., Rev.
Agrou., IV, .^9.

In ramis ÍViicliferis 1'hoenicis daclytifcrae L., horto botânico Coimbra,
leg. A. Moller, majo, 1905.

* 246. ilefas|iiiaoria Spalliariiiii (Ces.) Sacc, SylL, II,
179.

In pedunculis Chamaeropis exsehae Thunb., horto botânico Coimbra,
leg. A. Moller, Januário, 1908.

Obs. : Peritheciis S|)arsis; aseis minoribus.

* 247. Slelusphacría Wiiicae (Fr.) Sacc, SylL, II, 171;
Berl., Iam. fung., I, 129, tab. CXXXVII, fig. 4; Almeida et S. Cam.,
Rev. Agrou., IV, 221.

In caulibus Vincae mediae HolTmg. et Liiik., pr. Coimbra, Cerca de
S. Bento, leg. A. .Moller, aprili, 1906.

*- 218. liep<»Kpliaea'ia llaiisliiisac Roll., in Sacc. et Syd.,
Syli, XIV, 571; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., II, 191.

In cortice Bambusae aruiidinaceae llumb. et Bonpl., et foliis fí. sp.,
pr. Coimbra, Cerca de S. Bento, et horlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, augusto, 1889 (lierb. Polyt. Sch.), julioque, 1905.

** 249. Licptospltaeri» 4'oimios Almeida et S. Cam., n. sp.,
Rev. Agrim., 11, :\Hí, tab. II, fig. 5-7; Sacc et 1). Sacc, SylL, XVII,
727.

Peritheciis sparsis, e|)idermide-lcctis, subglobosis, airis, poro pertuso,
90-150 [A. diam.; aseis subcjlindraceis, breve stipitatis, 80-100x12-
15 fA.; sporidiis cylindraceis, ulrinque rolundatis, monostichis vel sub-
distichis, biseplatis, ad septa praecipuc inleriíis constrictis, fulvis, 15-22
X 5-6 jA.

164

III foliis Cococs liomaiizo/Jiaiuie Cliani.. liorto bolaiiico Coimbra, leg.
A. Moller, noveitibri, lí)03.

Sticiis Coniolhjrio palmiculo (^Fr. p. p.) Slarb. cl Pliylluslicla Cocoes
Allescli.

250. Ijcpliijiíiihneriu 4'oiivallai*i«'i£<' n. nom. ; L. Drn-
caciKie S. Cain., iii Almeida, Contr. -%'■■ Port, 20; Saic, et 13. Sacc,
Syll., XVII, 727.

Peritheciis sultleclis, |ironiimiIis. sparsis vel i-onlliíeiilibus, osliobt sim-
|ilici, pertiisii, aliis, ()\alibiis, 130-f !(() x í 1."J-I70 a.; aseis nuinerosis,
parapliysatis, breviler stipitatis, octospons, clavato-<ibloiif;is, ápice roliiii-
(latis, 7.'j-10() X <S-li IX.: sporidiis disticlii.s, obloiii^o-fiisoideis, rcitis
cuFMilisve, subllavesceiítibus, 4-seplutis, lemiiler coiislriclis, l(),u-26x
3,5-5 jx.

o. forma Dracaenac.

Aseis 75-80x8-10 a.; sporidiis 16,5-17,5 x 3,. 'i-í jx.
In loliis emorluis Dnicaciiae Dracunis L., horto lri>tiluti Aproriomici,
leg. Castro Guedes, junio, 1902.
Sócia Diplodina dracaenicola Sacc.

p. forma Rusci.

Aseis 1)0-100 x 12-1 í jy..; sporidiis 20-26 x í- 5 y..
In foliis emortiiis liusci aculeaíi L., pr. (.oimbra, Cerca de S. Bento,
leg. A. -Moller, aprili, 1908.

«251. li«'|>fO!i>|iliacri» eviMtuiiit!: Kr.) Sacc, f. rarpopliila
Sacc, iii Berl., Icon. futuj., I, 57, tab. XLllI, (if;. 1; L. carpojiliilu Sacc.
Syll., II, 57; L. eusioimi (Kr.) Sacc, f. carpophlla Sacc, iii .Miiieida et
S. Cam., Rev). Agrou., II, 217.

In ramiilis Ticomae Capeitsis Lind!., horto botânico Coitnbra. leg. A.
Moller, decembri, 1903.

«252. lie|ifo.*»|iha<>ria ;;alií('(tla Sacc, Syll., II, 21.
In caulibiis Cciitraiilhl inlui DC, horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, majo, 190().

*■ 2.')3. |jO|i<4:.««|iliac>i*ia iiioiloKla nesm.' .Vncrsw., in Sacc,
Syll.. 11, 39; Herl., Iam. jmKj., I, 81, tab. L.\.\i, íig. 4; Almeida et
S. Cam., Rev. Agrou., II, 3í9.

In ramulis ('d/iIÍs (laplenifuUae Salisb., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, septembri, 19(>i.

165

**. 25i. Ije|»<0!ii|ilin4'ría llollcríaiia n. sp.

1'erilhociis sjiarsis, cpidcriiiide Icciis, fíloNoso-ilcpressis, suhglobosisvo,
airis, poio pcrtiisis, 2()()-l2')(t jx. diain.; aseis ohclaviforinihiis, sessilil)iis
vel Icnissiiiic slipilalis, parapliysatis, 80-!)() x 12-13 a.; s|iori(liis íiisilor-
mibiis, utriíiquo rotiiiulalis, dislichis, tnse|)tatis, saepe curvulis, melleis,
22--2;;x()-T ;/.

Ill loliis Cocors ItonuiHzo/jianac Ciem., horto botânico Coimbra, Icg. A.
Moller, septembri, 1904.

Obs. : A Leplosphaeria Cocoes Almeida et S. Cam., lacile dislinguerula.
A cl. Moller dieata.

* 255. liOg»(oK|»lisaei*sa X^loiueliaiia Niessi (?), in Sacc,
Syll., II, í!>.

Ill raidibiis Cdin/Kinulrc Pnllasiatme líoem. et Scluilt., horto botânico
Coimbra, ieg, A. .Moller, ajuili, 1908.

Obs.: Aseis ela\irormiliiis, 50-60x9-10 a.; sporidiis non stipitatis
sicut videtiir, siibiiisirormibiis, oblique moiioslichis vel subdisticliis, 18-
22 X 5 tx..

An Leplosjihacria l'lci)icli(iiia Niessi, vel n. sp.?

25(5. liO|»«».<4gigiaci*ia B§!isí«â (Wall.) Sacc., SyJL, II, 7Í-;
Berl., Jron. finKj., I, 72, lah. IJX, lig. 3; Niess., Fl. Myc. Litsil., IV,
14; Sacc, Fl. Myc. Litsil., XII, IGO; Almeida et S. Cam., Hev. Agron.,
III, 143.

In cladodis Itasci acukali L., pr. Caslello Branco (?), leg. et determi-
navit C. Torrend.

257. lii'g»to.«>>|i9Bat'i>ia âi>ai!i.i>>9ii(*CBis Wint., /•'/. Myc. ímsíi.,
V, 15; Sacc, Syll., I\, 78(1; Almeida et S. Cam., Rev. Ayron., II, 191
et IV, 83.

In foliis Foumoyiic (jigaiilvaeWíDi. (iio\embri, 1903 et Januário, 1900)
et Catiudovicae palnuilae Ruiz. et Pav. (Januário, 1 906), horto botânico
Coimbra, leg. A. Aloller.

258. IPIcosjíora lt4'i>S»ni'9iiii (Pers.) Kbh., in Sacc, Syll., II,
247; Berl., Icnn. fmq., II. 19, tab. XWII; Berk., .Snm. noL, 8: Tliilm.,
7-7. Myc. Lmil., II, 25 í et III, 30; Xiess.. Fl. Myc. LusH., IV, 11-12;
Wint., Fl. Myc. Lnslt.. V, 16 el VI, 56; Berl. et Koum., FL Myc. I.u-
.s!l.,\ll, 162'; Berl., Saec el Boum., Fl. Myc. Ijmi.,\U\, 121; Sacc,
Fl. Myc. Lusil., XII, 160; .\lmeida, Coulr. Myc. Porl., 27; Almeida et

160

S. Cam.. Hev. Agron., II, 191, 111, 1 i3, 254, IV, 83, 137. 221 el V.
19. 52, 328.

Ill foliis, ramulis caiililiiisque Agapnntlii umJifUati I/ll(TÍt., Agrostem-
walis (iilhayinis L. [Nigellu , Alisinalis conlifolii L., Alovs sp., Campa-
mtlae liapunciili L., Centraulhi riibri DC, Chrysaulhemi [losculosi L.,
Ciiierariae cruentae E. Mev., Cordijlinrs ansltíills ilodk. f., Didtiihl sinrnsis
Liiik., Dipsari íutlloniim L., lunircroynr lieiliiighausi Kocli., /•". giganteae
Vent., (ialegae o/Jicinalis 1... Hcllatilhi luberosi L., Ipomaeac Schiedianae
liam., Kniphofiai' aloldes ;\lu(li., Lageiíaiinr viilguris Ser.. I.alhyri fly-
njpiii L., L. lalifoUi L., Ltiuri nobilis L., I.eurantlieini vwiilaui Dac.
[Clirysanlhemi moníaui L.], Malvaslri carpinifolli \. (iia\., Maricandiae
anemis DC, Phaseoli Caracallac L., Sunibiici nigrne L.. Saponailae (i/fi-
cinalis L., Scchii edulis S\v., Senecioiíls cincraricif DC., Sidae Majiaeoe
Cav., Syrtngae vulgaris L., Tecomae radicanlis Jiiss. et TmpaeoU Lobliani
Hort., horto l)otani(o Coimbra et Cerca de S. Bento (pr. Coimbra), leg.
A. Moller, Januário, íebruario, marlio, ajirili, majo, oclobri, novembri, de-
eembri, 190,3-1908.

* 259. Pltíospora iiilertoriu Fuck., in Sacc., Syll., II, 265;
Berl., Icon. fnng., II, 11, tab. XIII, fig. 2; Almeida et S. Cam., Rev.
Agron., II. 38 i.

Exsicc. Ihilm., -l/yc l niv., ii. (iSl, 856.

In ramulis Rapislri rugosi Ali., horto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, seplembri, 1904.

260. Plcn.«(|)oi>a |ilirasiiiowporn (Dur. et Mont.) Ces., in
Sacc., Syll.. II, 269; Berl., Icun. futig., 11. 18, tab. 25; /'. ovoidea
Niess., Fl. Myc. Lusil., IV, 12; Sacc., Fl. Myc. Lusit., X, 19; .\lmeida,
Coulr. Myc. I'orl., 27.

In loliis Yuccae sp., horto botânico Coimbra, leg. A. .Moller, majo,
1908.

Ous. : Sporulis longioribus usque 45 u..

A P. herbarum (Pers.) Kbh. praecipue diíTerl sporidiis monostichis,
5-7 septatis.

*261. Pl4M>S|iora Prliiolpi.s Pass., in Sacc, Syll.. 11,269;
Berl., Icon. fung., 11, 17, tab. X.Xll, (ig. 3; Almeida et S. Cam., Rev.
Agron., 1, 90.

In pinnis aridis Phoenicis dactyliferae L., Lisboa (Matadoiro), leg. Cas-
tro Guedes, septembri, 1902.

Sociis Phoma Maynusii liomm. Kouss. et MacrojÂoma Phoenicum Sacc.

IfiT

^ 262. F*I<'OS|iora «iiliriparia (Cke.) Sacc, f. Gladioli Cke.,
in Berl., Icon. fumj., II, l!l, lai). \.\\ I, (ig. 1; /*. SHÒn/jf/na (Cke.) Sacc,
SylL, II, 272; P. xufiiijiarin i^Cko.) Sacc, f. (Hadioii Ckc, iti Almeida et
S. Cam., licv. Aíjron., I. 175.

In foliis (lladioli sp., horto Insliliili Agronomici Lisboa! martio, 1903.

« 263. Teivliowporti l*lii>n;;iiiiiii!í l'ass., in Sacc, Syll., II,
294; Almeiíla cl S. Cam., Kev. Aijron., I, 138.

In vaginis Pltruí/mitis communis Trin., |)r. Cruz Quebrada, leg. Castro
Guedes, februario, 1903.

Faiii. V. Perisporiaceae Vr.

« 26i. Ijíiiiaoíiiiu ilorí (Catt.) Sacc, in Sacc. et Syd., Syll.,
XIV, 474: Mrllold Moii ^Catt.) Sacc, SyU., 1, 68; Herl., Fiing. Moric,
App., 10; Almeida et S. Cam.. Rei\ Agron., V, 338.

In foliis Mori nJbae L., (ir. Coimbra, leg. A. Moller, augusto, 1904.

265. Capiiodiíiiii traiicnríite Tbiim., i'V. Myc. Lusit., II,
257; Sacc, Syll., I. 7'j; Sacc, Fl. Myc. Lusit., X, 15; Almeida et S.
Cam., Rev. Aijnm., I, 17.'i et II, 190.

In foliis Araucariãf excehae H. Br., jir. 1'orcalhota, leg. Castro Gue-
des, martio, 1903, borto botânico Coimbra, leg. A. Moller, augusto, 1889
(berb. Polyt. Sch.).

266. €''a|iii4Mliiiiii €'ili*i Berk. et Desm., in Sacc, Syll., I, 78;
Meliola Penziiji Sacc, in Penz., St. Bui. Sug. Agr., 320; C. Citri Berk.
et Desm., in Berk., Sovi. not., 9; Tliiim., Fl. Myc. Lusit., I, 248, II,
257 et III, 33; Sacc, Fl. Myc. Lusit., XII, 159; Almeida, Conlr. Myc.
Port., 23; Almeida et S. Cam.. Rn-. Agrou., II, 190.

In foliis ramulisíiue Cilri Auraulii Bisso, borto botânico Coimbra, leg.
A. Moller, novembri, 1903.

267. CapiKMliiiiii i^'**!*!! Bbb., in Sacc, Syll., I, 77; Tbiim.,
Fl. Myc. Lusit., II, 258 et III, 33; Sacc, Fl. Myc. Lusit., XII, 159;
Almeida et S. Cam., Rev. Agrou., II. 191 et V, 338.

In foliis Nerii Oleamlri L., borto botânico Coimbra, leg. A. Moller,
novembri, 1903 et Azeitão, leg. Nobre da Veiga, majo, 1906.

268. Capiiodiíiiu Tiliae (Fuck.) Sacc, Syll, I, 74; C. Per-

168

sootiii Herk. et Dom., Iii lliíim., IL Mijc. I.usil., II, '2o7 : Almeida et
S. Cam., lier. Agrou., II, l!)l.

In foliis 'í'lli(tr nnnjxicdc L., liorto hotnnico Coiml)rii, leg. A. Molicr,
augusto, 1SS'J (iicrl). P.ilU. .Scli.).

l;iiii. VI!. Dothideaceae Nils.

209. P|iylla<*!iora €'r|ií*i"i Hclim., ^.■l^. Dniturls Herl. et Sncc,
in Heii., Succ. et Kuum., if. Mijr. /.m.v/(.. VIII, 122; S;kt., .Si///., IX,
1029.

Ill eulmis Annulinls Donaris L., |ir. Coinihra, Cerra de S. Bento, leg.
A. Moller, a|)nli, 1908.

270. Pll.yllnchora lliiii Duv.-", Fuck.. in .Sace., Syll.. II. .'lOí ;
Niess., Fl. Myc. IaisíI., l\ , 19; \\ int., /7. Myc. Imsíi., \'I, 'òS; Almeida
et S. Cam., liev. A<jrou , 1, ."17.

In foliis l Imi campestris (L.) Sm., |)r. Cinda, le^'. Harros da Fonseca,
oetohri, 1902.

** 271. .\(i4'r»i\val<lia (jiicrciíin S. Cam., n. sp., Rev.
Agrou., I, o7, lali. \ll, liu. 7 et l.di. VIII, íi^. 1-.3: Sacc. et 1). Sacc,
Syll., XVII, 8Í3.

Maculis nullis; sfromatihus epiplijilis, sul)iiemis|iliaencis (rariíis ln|io-
plivllis, irregnlaiihus), iileinin(|ue in racliide dÍNpositis, saepe conlluenliiius,
suljsuperlicialil)us, magniindiíie varia, 1-4 miil.; lociilis omnino prominulis,
haud immersis, inae(pialihus, iinmiTOsis, lentii'ularil)us vel snluonoideis,
minutis, 130-lSO X GO-NO u..\ ostiolo indisliiuto; eontextu allxi-larelis;
aseis ohiongis, ápice rotundatis. sli|iilatis. octosporis, 70-7.') x 18-20 y..,
paraphysalis; sjioridiis subcMnliilormiliiis, le\iiius, conliMnis. [lallide-salmo-
neis, dislicliis, grarnilosis, IS-2ax 10-12 u..

In foliis vivis Qurrcus huuiili.<i Lam , S. Martinho do Bispo, circa Coim-
bra, leg. dr. Silva Hosa, augusto, 1902.

*:* 272. lloiiia^iiclla lfiei*l>(*i*i«liÍM n. sp.

Stromatihiis siihorbicularilius, atris, solitariis, suhsuperlicialibus, diti
epidermide velatis, V4-V2 '""i- diam.; loeulis \ariis, plus minus rotun-
datis; aseis cla\ulalis, sursum deorsiimque saepe attenualis, non \el vix
pedicellalis, octos|)oris, apara|(liysalis, ;)0-70 x 14-16 y.. ; sporidiis ple-
runique tristicliis, oMongo-fusoideis, iitrinque rotundatis, triseplali<. primo
li\aliMÍs, deniuni liiseis, médio conslrietis, I "i- 1 8 x .'J-O jjt.

ICO

In r.imis oxsiccniis Ucrbrriítis viilí/nris L., liorlo bolíitiico Coimbni, lej;.
A. Moller, octohii, 1!M»S.

Isiiii. VIII. Hypocreaceae De Nol.

* 273. :\'«'«*ivia «•íiiiialiariBaa { Todc) Fr., iii Sai-c, Sijll., 11,
479; Almeida cl S. Cam., Hvr. Aíiroii.. Ill, "ioi.

In cortice AIni ijUtUnosac (iaeil., pr. C.aslcllo Hranco ? , Icg. pI ilelor-
miiiavit C. Torirnd.

**27í. 4'nlo9ioc(i*ia r*i<Ss«»<MM*t<'Jíii Alnicida et S. Cam.,
n. S|i., H((\ A(pim., Ill, 2.'ií ; lah. V, li-, l-.'!.

Ferillieciis |)loiiim(|ii(' caesiiilosis, raro sparsis, ovoideis, siirstim atte-
niialis, nlro-piirptireis, 200-250 x iOO-ííiO [j..; aseis «iibclavirorniihus,
8-sporis, (iri-7r) X I l-l.'{ u..; sporidiis amyiidaliroriiiiluis, siirsimi rotiiii-
datis, deorsum allemialis, Iriseplatis, livaliiiis, (>bii(pie moiHisliiliis vel irre-
gulariter siibdisticliis, 17-20x8-10 [i..

In ramiilis einorluis Pitiurocletiil Sqiitili UC, liorto Ijotaiiico Coimbra,
leg. A. Moller, oetobri, 1904.

Vam. X. Microthyriaceae Sacc.

<(|>liRop<>'!i<Í!»> Almei<bi et S. Cam., ii. gen., Ucv. Agron., II, 175;
Sacc. et I). Sacc, Sijll., .Wll, 873. (Etym. oy>/iíí angiiis et pc/íc sciitum).

Perilhecia siibmembranacea, dimidialo-.sculala, siiperlicialia, centro per-
forata ; asei subcyliiidracei, a|iarapbvsali, obgospori (trispori); sporidia ver-
micularia, ascos siibaeípianiia, inidtij;iittata, byalina.

Ad Microlliiiriíiicas accedil ob peritbecia diinidiata, tnnqnam trispora
asei videiitiir. .Ab aílini Scokcopellae dilíert sporidiis iion articulatis.

** 275. ^litiiiiogH^lllifi» 4Moai' Almeida et S. Cam., n. sp., fíev.
Agron., II, 17;i; tab. X, lig. 8-10; .Sacc. et I). Sacc, S>jll., XVII, 873.

l'eritbeciis pellalis, atris, ostiolo disliiicto impressoqiie, 200-230x80-
100 |ji. ; a.scis sid)cyliiidraceis, in stipitem brevem atteniiatis, ápice rotiin-
datis, 38-50x12-15 y.., Irisjioris; spori(bis vermilormibus, obtusiusculis,
plerum(|iie curvulis, liyaliiiis, |iliirigiiltatis. 35-'i8x 2.5-3 a.

In ramniis siccis Õlene europacae L., Lisboa (Ikmíica) ! marlio, 1903.

Sócia Pltonut ramidkola Cel. (?).

170

Onio 111. Il.vstorisUe.s (Cda.) em. iiom. Sacc.
Fnm. I. Hysteriaceae (ida.

** 276. KeliÍ7,o(li,yi*iiiiii iiia<Ti»<^|ioi>uiii n. sp.

Perillieciis iitiiiiliipeiiis, iiiii;il(>-sii|)L'rliciiilil)iis, s|iarsis, |irini() orbiciilofis,
demumque elli|isoidfis, diii convcxiiísculis, dciíi :i(»|)lnnatis, rima loiígitu-
ditiiili percursis; aseis dense congestis, cla\iformil)us, longe pedicellatis,
IOO-l.'^iOx 13-17 [A.; sporidiis distichis, ol)lonf;o-fusoidt'is, vel subellipsoi-
deis. utriiii|ut' roliirulntis, coiitimiis, iiynlinis. 17-20x5 "-.; paruplnsibus
copiosissimis, (ililoriiiibus, llcxuosis, ascos supcraiitibus.

In loliis peti(ilis(|iie Hnlerae Ilelicis L., Iiorto l)otnni('<) Coimbra, leg.
A. .Moilcr, apiili. 1908.

Ous. : A;i (li\i(i('i'e Schizolhyrii S|)ecies in poiicra duo coiiveniet, pro
aseis para|di>siiini instriiitis vel dcslitiitis, iil sinnlitt-i in j;ent'ra Physalos-
jiora NiessI et Pliomalospora Saec. íit? Sed |)otiiis faciendam Schizolhyrii
Keneris divisioncin in subfjenera duo videtur:

'p^

I. DiLOPARAPiivsiVM (l^tvm. : dilos eonspeelus, para juxta ot physis
vesiea). Aseis parapbysatis.

lloc subgenus species sequentes comprcbcndit: Srhizoíhyriítm Degleclum
(I)uby) Sacc, .V. \rrhasrl (Sciíw. et l)ul)>) Sacc, .S'. meliin«iilanim ^Mont.)
Saec, .V. Hhodiidendri l'at., S. parallelnm Karst., .S'. Jiiylandis Hich., S.
Aceris (P. llenn. et Lindl.) Hac, .S". bypodermoides Helnn., S. bambusel-
lutn Relim., .V. Pleridis Feliz.

II. AoRATOPARAPiiYsiii.M (Etvm. t aoratos aoratus, para juxta et physis
vesiea. Aseis apaiapbysatis.

Ad subgenus Aoratoparaphysium species se(|ucntes ducendae sunt : Schi-
zothyrium microthecum (Duby) Sacc, 5. commulalum Sacc, S. Crucia-
nellae (Duby) Sacc, S. sclcrolioides (Dubv) Saec, .S'. l*lari)ilrae Desm. (?),
.S". aceriímm Desm. ?\ .S. obscurum (Duby) Sacc, S. pulicare (Mont.)
Saec. (?), S. Jutcalyptorum Cke. et Mass. (?), .V. Hyperici (Vesterg.) Sacc.
et D. Sacc. (?).

V

171

Ordo V. Discalcs (Fr.) em. noiíi. Sacc.

Fam. 111. Pezizaceae Fr.

* 277. I*eJ!Í«n ^cjíniriiei Hond., in Sacc, Syll., VIII, 89.
In ("oliis Ilcdirae Hclicis L., pr. Coimbra, Cerc;i de S. Bento, lej;. A.
Moller, aprili, 1908.

Obs. : Ascoma minore, I mm. lai.

Fain. V. Dermataceae Fr.

*- 278. Deriiiatea Cliioiíaiitlií Kil. et Ev., in Sacc, Syll.,
XI, 423.

In ramulis Chionanlhi rirglnirae L., horto l)otanico Coimbra, leg. A.
Moller, novembri, lOOi.

Fam. VIII. Phacidiaceae Fr.

279. Coeeoinycos «leiítatiis (Kze. et Sch.) Sacc, Syll., VIII,
745; Phacidinm deulalnm Kze. et Sch., in Thiim., Fl. Myc. Ltisil., II,
164; Niess., Fl. Myc. Lusil., IV, 21; Í7. ãmlatus (Kze. et Sch.) Sacc,
in Almeida et S. Cam., Rev. Agron., V, 3.'}8.

In foliis dejectis Querciis cocei ferae L., Q. pedunculalae Ehrb. et Q. su-
beris L., horto botânico Coimbra et Cerca de S. Bento (Coimbra), leg. A.
Moller, februario et octobri, 1904, 190G et 1908.

580. Corcoiiiycctii tri;;oiiiis> (Kze. et Sch.) Karst., in Sacc,
Syll., VIII, 745; Pliacidiutn irigomim Kze. et Sch., in Thiim., Fl. Myc.
Lusil., II, 164.

P. trigonum Kze. et Sch., in Exsicc. Thíim., Myc. Lniv., n. 1367.

In foliis aridis Lauri nobilis L. et Trislaniae confcríae R. Br., pr. Coim-
bra, Cerca de S. Bento, et horto botânico Coimbra, leg. A. Moller, aprili,
1906 et 1908.

172

Siibiliv. II. DEUTEROMYCETAE Sacc.

Onlo 1. Sphaoropsidíilos (Lév. em. Sacc.) Lindau

l";iin. 1. Sphaerioidaceae Sacc.

«281. l*li;»llo!itti<*(n liaríorSironiiix Pass.) Sacc, Torma
Quercus C. MiiU., in Siuc. cl I). S:rc., SylL. \M1I, 240.

In foliis Qunrus pedunculalae Elirb., pr. Coimbra, Cerca de S. Bento,
le;;. A. .Mollcr. rcbriimio et o(lol)ri, lOOS.

Obs. : Mnrniis sparsis subrotunriatis, globusisve, vel conflufntibns, irre-
pul.uibiis, slrarniiicis, iMiirmco-citictis ; pxcnidiis anipliipcnis, pleruniíiue
epi|dnllis; sporiilis liiiiiiclcilis.

Sócio Coccomyce denUito Kze. et Schm.) Sacc.

** 282. l*l»,>llo!)«tiola etriiiiioliito n. sp.

Maculis ampbipenis, indetcrniinatis, all)csi'eiilibns; pycnidiis epi-bypo-
plnllisve, sidiiilnliosis. riif;ris. iniinlis, plcniiniiiu' sparsis vel raro prcsariis,
puro pcrliísis, l.")()--i(IO ['-. dium.; sponilis ellipsoideis, hyalinis, continiiis,
l)ifíut(ul.ilis. iilrin(|iif atleiíualis, 8-10x3 v..

In Ifillis Uromrliae Acancac L., liorlo botânico Coimbra, leg. A. Molier,
novenil)ri, 1908.

* 28.3. ntrllowlâctn oní^IttiiicMtln F.ll. et Ev., in Sare. et
Syd., Syll.. \IV. 8()2.

In foliis Caalaneae vescae Gacrln.. pr. Coimbra, Cena de S. Bento, leg.
A. Moller, octobri, 11)0.3.

^ 28'i. I*li> SloNlicln 4'lioiriiit<lior«iiii Desm., in Sacc,
SyU.. Ill, .iS; .Almeida et S. Cam., Hcv. .b/iv/H.. 1, 1.38.

In lidiis languidis fhciniiiílil (^heiíi L., pr. Cru/. Onebrada, leg. Castro
Guedes, i'el)ruario, 1903.

*« 28.^. l'^li,ril(>«ilÊ<'(n <°li<>i-iiiioliao Almeida et S. Cam.,
n. sp., 'an Pliomn Iwlvnia \\. et C.?. in Sacr., .S'i///., 111. IKi, Uev.
Af/ron.. IV, l.')7; Pla/llostirin Anonac Almeida et S. Cam., /ícr. Afiron.,
IV, 83, tab. I, (ig. (i-7^ non /'. Aiwnne V. Ilenn.. in Sacc, SylL. WIII, 224.

IT.Í

Maciilis íiiIlt iR'iMilis (lis|)()<itis, eloiij;iUo-ioliiii(l;itis, toiíli^iiis, ariss-
ceiído }íriseo-ocliraci;is. castaiieo-ciíiclis; |(yciii(iiis spaisis vcl gre}T;iriis,
e[)i|ili\llis, sulif^lohosis, iiiimilis 120-1. 'IO |i. (liam., adis; sporiilis siih-
ovoiíleis, liviliiiis, f;rossi! I)if;iillalis, 7- \() x^l, '>-',) j>..

A Phonia lich-ola I>. t-t ()., piacciínic diUcrl sjioiiilis majoribiis.

Ill fóliis Anoiíac clicrimuliuc Wciidl , lioilo liolanico (lomíbra, lej^. A.
MoiÍLT, Januário, I !)0().

* 28(5. l*ii,rH»w(ãc;2a C'o4mí«'« Allcsdi., in Sacc. el Svd., SylL,
XIV, 8(J2; Ahnnda el S. C.iiii., Kcr. .Ujron., 11, 38 i.

In foliis Corors liomanzo/Jliniae Cliani., horto holaiiiro Coiíiilira, \i'^. A.
Moller, noNLMiiliri, l!)().'5.

Sociis Lepluspínwiia (.'ucucs Almeida cl S. Cam., el Coulolhyrio palini-
colo (Fr. p. p.) Slarb.

* 287. I>lt,yll<».<<(ic(4i €'«<««!^ Cke., in Sacc, Syll., III, 59.

In foliis Cocos eriosjialluip 31art., horto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, niajo. I<»()8.

Obs. : I'yciiitliis e|iipiiyllis, sparsis, primo diu tectis demumqiie epider-
mide rupta, depressis; spoiulis bigtittulatis.

«» 288. l^li^rlSo.^íiãcta fuf,^»'»!'»!'!!! n. sp.

Pvcnidiis pleriini(|iie e[ii|iliyllis, sparsis, saepe grega riisve, in maculis
aridis dispersis, \el conlluenldjus, iiidelerininatis, praecipiie apiid nervuni
mediaiium disposilis, primo epidermide tectis, demum erumpentibus, sub-
globosis, 18()-2"!() |i. diani.; spurulis elli[)soideis vel subciaviroiniibus,
utrincjue rotuiidalis, continuis, |ilasMiale niiliiloso, Inidinis, miiiord)us in-
terdum bigultatis, la-2ox6-7 ;). ; basiiliis cylindraceis, claviformibusve,
hyalinis, usqiie 30 [<.. longis.

In foliis enioitiiis Coiyiiocarj)! lueciyali I'"()rst., Iioito botânico Coimbra,
leg. A. Moller, februario, 1908.

Soeia Pestaluzzia funérea Desm., 8- discohr.

* 289. l*la,T93»MÍic*iii ílf<»i|iit'aí.<«» Kll. el Ev., in Sacc. et Sjd.,
SyiL, XVI, .SIJÒ; Almeida et S. Cain., /.Vr. Aynm., i, !H.).

In loliis lledcrac llclicis L , borlo Inslituti Agrononiici Lisboa, leg. A.
S. Barjona de Freitas, Januário, l!)03.

290. Pli.riloKtida l-^uvalvpli Tbnni., Fl. Myc. Lmil., II,
371; Sacc, SylL, III, 9; Almeida et S. Cam., licv. Ayron., \, 90,

174

In foliis vivis laiiguidisve Encalypti (ilobiili Labill., Lisboa (Bemposta),
leg. A. S. Barjona de Freitas, febriiario, 1903.
Sócia Phyllostirla eiicalyplina Vai.

«291. l*li,ylloMli<*ta oiicnl;» |if iiia Tnl., in Sacc. et Syd.,
S>ill.. MV, S.';-2; Almeida el S. Ciim..' «ít. Afirnu., I. 91.

Ill foliis luualypli (ilubuli Labill., Lisboa (Hem|)OSta , leg. A. S. Bar-
jona de Freitas, febriiario, I!)()3.

Sócia Phyllosdcta Eucalypli TbQni.

* 292. l>li,>lloNlic>lu €;iol»iili Passer., in Sacc, Syll., \, 1 10;
Almeida et S. Cam., Rer. Aiirnu., M, 217.

In foliis Euralypli Globuli Lnbill., pr. Coimbra, Cerca de S. Bento, leg.
A. Mdller, iiovembri, 1903.

Sócio Cladosporio herbarum (I'ers.) Link.

Oiis. : Pjcnidiis sparsis, baud gregariis; sporulis largioribus, 2,;") ]i.

293. l*liylloMtic(n liederíiMila Dur. el Mont., in Sacc,
Syll., ML 20'; Thíim., Fl. Myc. ImsíI., I, 2,"il; Winl., Fl. Myc. Lusit.,
V, 2() et VI. 03; Heil., Sacc. et Hoiim.. Fl. Myc. ímsH., VIU. 122; Al-
meida, Cnnlr. Mijc. Port., 29: Almeida et S. Cam., liev. Ayro»., IV. 221.

Exsicc. Tbdm., Myc. Univ., n. 1(590.

Ill fdliis Ilcderac llelicis L., pr. Caldas da Hainliíi el Iiorlo botânico
Coimbra, le;^. A. .Mullei, a|)rili, aiigiislo(|iie, 190i et 1907.

29i. l*li;>lloMti<*(a l4.<Miii<Ml,rao Winl., Fl. .Myr. Lusit., Y,
27; Sacc, Syll., Ill, II: Almeida et S.'Cam., liev. .If/ro».. 11. 2S8.

In ramulis hcimcilydc ruhiruiulae V'ent., iiorlo botânico Coimbra, leg.
A. Moller, jiinio, 190i.

Obs. : Praecipue dilíert a Phoma Kmnrãyae F. Tassi, pjcnidiis lenti-
cularibus, non globosis, sporulis coiilinuis, baud i >el raro 2-gutlulatis.

«.295. ■•hyllo.ttlicla iiiaoiilíroriiii.*!! Sacc, Syll., 111,35;
Berl., II secc. dei Casl., in Rir. di jml. tví/., II, 214 et 21S; Almeida et
S. Cam., Pev. Agron., I, 58.

Exsicc Br. et Cav., F<j. jianiss., n. IS.

In foliis \ivis Cdstítneae vesrae (iaertii.. pr. Cbavcs (Traz-os-Montes),
leg. Andrade Pereira, octobri, 1902.

Sócio Cylindrvsporid custaimoto (l)esm.) Berl., cujus est spcrmogoiiiura.

175

*- 296. PliylloNticla Mla^iiolinc Sacc, suhsp. Cookei Succ.,
Syll.. III. 23; Almeida et S. Cam., Rev. Àíjron., V, 52.

In foliis Magnoliar s|i., circa Lishoa (Porralliola), lef;. Castro Guedes,
niartio, ISO-}.

* 297. Pli,>iloNlÍ4*(n l*liy<tial(M>M Sacc, var. cahjricola Spcg.,
in Sacc, Syll., 111. Í8; Almeida et S. Cam.. Hev. Agrou., ÍV. 84.

In ramulis Physaleos Franrhelii Masters, horto botânico Coimbra, leg.
A. Moller, Januário, Í90(i.

* 298. l''liylloMlí<>«a Pítt«».«i|>ori P. Brunn., in Sacc. et Sjd.,
Syll., XIV^ 851; Almeida et S. Cam.. liev. Agron., 1, !)1.

In foliis Pitlo^pori sp., pr. Cruz Quebrada, leg. Casiro Guedes, februa-
rio, 1903.

* 299. Pliyllostioltt ^iicfcus Sacc et Speg.. in Sacc, Syll.,
III, 34; Almeida et S. Cam., Hcv. Agroit., IV. 221.

In foliis Quercus peduncidatae Elirb., pr. Povoa de Lanhoso, leg. Bal-
thazar de Jlello, majo, 1906.
A cl. Moller commnnicata.

* 300. Pliyiloíitici» Staplijlleae Dearn., in Sacc, SylL.
X, 122; Almeida el S. Cam., Rev. Agnm., \, 33'.).

In foliis Staphyleac /jinnalae L., horto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, augusto, 1904.

*301. l*li,>llo.*ttícta sroiíiii Traverso. in Sacc. et D. Sacc,
Syll. XVIII. 239; Almeida et S. Cam.. Rev. Agron., IV, 221.

In foliis Fiei radicanl{.>i Desf., horto botânico Coimbra, leg. A. Moller,
aprili, 1906.

** 302. l*Ei>ilo«lielu 'E^roeliodciidrí n. sp.

Maculis amplis, cinereis, castaneo-limitalis, subinde fere tolum folium
occupanlibus; [)ycnidiis ejiiphyHis. s|inrsis, primo epidermide tectis. dein
erumpenlibus, depressis, osliolo vix pa|iilliito. 300-400 |j.. diam.; sporulis
ellipsoideis. utrin(pie rotundatis, vel deorsum attenualis. bigultulalis, conti-
nuis. hyalinis, 7-8x2.5-3 <i..; basidiis cjlindraceis. hjalinis. usque 20 \í.
longis.

In foliis Trochodemlri araliaides Sieb. et Zucc. horto botânico Coim-
bra, leg. A. Moller, majo, 1908.

I7(i

- 3U3. Pliyllo^ílii^ia tioluc Desm.. in Síkc., Syll., III. 38;
Almeida et S. Cam., Hev. Ayion., V, 339.

In fdliis Molac oii raluc L., [ir. Coimlir.i. Icp:. Octávio Vucclii, jiilio,

lyii.i.

Sotio Epicocro pitrpiirasrcnle Klirb.

Oits. : Sponilis rcctis, suhcylindraceis, uliifujiie bigiilliilatis, 10x2, o |i.
An alliiiis Pltomn Violae-lriculoris Diedicke?

« liOl. ■''li^riloNlieta liilaii F. Tassi, in Sacc. cl SmI., .Si///.,
XVI, S27; Altncidn cl S. Cam., Rev. A(/ni)i.. !,!)!.

In loliis vivis Mayiwliae s|)., Lisboa ^Bemlicaj, leg. C. Vj;lesias Vianna,
februario, 1903.

Sociis Miidsphaeriit Miiijnoliac (.\lmcida et S. Cam.) Sacc. et D. Sacc,
et MicrodipluJia punctifulia ^Almeida et S. Cu:n.) Sacc. et D. Sacc.

305. I*it«ii«ia .%<»a<«ia«' Pcnz. et Sacc, in Sacc, .S'////., Ill, liS;
Almeida, Coitlr. Myc l'orl., 30; Almeida et S. Cam., Rev. Ayion.. II,
-2\H.

In plivllodiis Acaciae sp., \n\ C()imi)ra, Cerca de S. Bento, le}». A. !\Iol-
ler, augusto, 1889 (^iierb. I'()l>t. Scli.).

Oiis. : Basidia persistentia videiiliir.

- 30(5. l"iiOííia a('Q*í«''aiia Speg., in Sacc, Syll., III, 93; Al-
meida et S. Cam., Rev. Ayron., II, 217.

In ramulis Taiiiaricis africana Poir., borto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, novembri, 1903.

*307. O*lioiiia .tílaiithi Sacc, Syll.. Ill, 93: Almeida et S.
Cam., Rev. Agron., V, 19.

In ramis corlicatis Ailaullil ylainliilíisac L.. pr. l'(i\oa ác Canlioso, leg.
Ballliazar de Mello, majo. 190(5.

A cl. .Moller communicata.

» 308. B*li4>ilia aliiicoEa Sacc. et linum., in Sacc, Syll., Hl,
lo7; Almeida et S. Cam., Rtv. Ayrnii., I, oS.

In caulibus aridis Allii Awpeloprusi L., borto In.sliluli .Xgronomici Lis-
boa! juino, 19(»2.

-< 309. l*iioiiia .liti;;o%»ii(lii F. Tassi, in Sacc et Sul., Syll.,
XVI, 877; Almeida el S. Cam., Rev. .lyrun., IV, 59.

177

In riinnilis IldiilVíis Anigozanlhi /lavidi Hedoiili, lioilo liotaiiico Coini-
biii, Irç. A. MoIltT. seplembii, l'JOi.

Oits. : Sponilis mnjoribiis, 7-10x2-3 \<-.

• .'3l(t. l*liotíin ;%(|iiiU>^'íae Uiili., iii Succ, Syll., X, 1G5;
Almeida et S. Cam., Hev. Agron., Ill, Ii3.

Ill pciliinciilis Aijuilct/lac lujliridac Siins., Iiorto botânico Coimbra, Icg.
A. .Moller, iioM-iiibii, í!)Oi.

Obs. : l'\(iii(liis loclis, lenticularibus; sporulis G-8x2,o-3 |i.., biguUa-
tis, subcyliiidraceis.

* 31 1. S*Ii<>iiia .%raliae Ckc. cl Mass., in Sacc, Syll., X, ISG;
Abnt-ida o( S. Cam., Rcv. Agron., II, 349.

In raiiiiilis Araliíw Iri/oliae Diciic et IMaiicb., Iiorto botânico Coimbra,
leg. A. iMoller, scplciiiliri, lUOi.

Sociis Macroplioma Araíiae Sacc. et Uerl. et Sphaerella papyrifera Pass.

Obs.: Sporulis 5-8x2,5-3 [j-.

312. fl^lioiiia atri|ilíciiin West., in Sacc, Sijll., Ill, 140;

Wint.. Fl. Myc. Lusii., VI, G2; Almeida et S. Cam., Uev. Agron., Ill, 143.
Ill caulibiis Alrlplicis Halimi L., borlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, septombri, 1!)04.

• 313. B*lioiiia l>ei*l>ci*iua Sacc. el Roum., in Sacc, Syll., Ill,
72; Almeida et S. Cam., Rcv. Agron., l\^ .')!>.

In ramulis Ihrberklh vulyaris L., Iiorto botânico Coimbra, leg. A. !\Iol-
ler, majo, I90.j.

*3l'i. B*lioiiia lirevipes Penz. et Sacc, in Sacc, Syll., III,
160; Almeida et S. Cam., Rcv. Agrou., II, 217.

In loliis Agarcs Funkiunae Hocli. et lioucbé, borto botânico Coimbra,
leg. A. Moller, decembri, 1903.

* 315. l*Si<iiaia C*crtM>riiiii Sacc et D. Sacc, Syll., XVIII,
254; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., V, 20.

In caiilibiis Cerei Mac-Donaldiac llook., pr. Povoa de Lanhoso, leg.
Baltliazar de Mello, majo, 190G.
A cl. Moller commuii.

Obs.: Pycnidiis saepe solitariis Icnticnlaribusque.

12 XXIV

17S

*31(i. I*li<>iiia í'<i<'iM'!«» Allesch., in Sacc. el SmI., .St///.. \1\'.
SSC): Almcid.i cl .S. Cnm., Itiv. .lí/ro;i., V. 20.

Ill toliis Cdcocs cridspatliae .Mail., |ir. l'o\oa de Laiiliu.so, Icj;. Balllui/ar
de Mello, niajo, 1!»06.

A cl. .Moller commuii.

«317. l*lioiiia lla<iirii<' Koll. et Faiilr., iii Sarr., Syll., \l,
490; Almeida el S. Cam., licv. Agrou.. V, 3:50.

In raiiiis Daturae arboieae L., Iiorlo holaiiieo Coimbra, leg. A. Moller,
aprili, 1007.

* 31S. Plioiiiu (lolrima Sacc., Syli, 111, 72; Almeida et S.
Cam., Hec. Açirou., \, 339.

In raniiilis Herbcridis vitlgariíi í... Iiorlo liotanico (".oiinhra, leg. A. .Mol-
ler, augusto, lOOí.

■ 310. ■•hoiiia flovaMtatfi:! H. et Br., in Sacr., .Syll., Ill,
132; Almeida el S. Cam., /.Vr. l-ym;.. IV, SO.

In ramulis Siphocampyli biseirati DC., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller. majo, 1905.

*320. Phoiua nillcniaiia Rbli.. in Sacc. .Syll.. Ill, 122 et
X, 480; Almeida el S. Cam., /.Vr. .l;/;wi.. V. 32.

In caulibus aridis Atiudac crislaluc Scblecbl., Imrlo biitauico Coimbra,
leg. A. .Moller, Icbriiario, 1007.

*321. 1'lioiiia lli<»>i|»yi'i Sacc, .Syll.. Ill, 00: Almeida et S.
Cam., Kcr. Agrou., \, 3."{0.

In foliis Dio.-ijiyri Idihi L., Iiorlo botânico Coimbra, leg. .\. .Moller, le-
bruario, 1007.

322. l*hoiiia l-^ii^slori Speg., in Sacc, Syll., .\. !83; Sacc,
Fl. Myc. Lusit., X. 21; Almeida el S. Cam., Rn-. Agrou., 111, 143.

In loliis ]'liiloilrudri perlusi Klli., horto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, decembri, 1004.

V 323. riioiiia Kiicalrpii Cke.. in Sacc, SylL. III. 78; Al-
meida et S. Cam., Rev. Agron., l\ . 60.

In petiolis Eucalypli Globuli Labill., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, majo, 1905.

«324. rhoiiia Fieiís Cast., in Sacc, Syll., XI, 486; P. cine-

171)

)-rsn')is Sacc, Syll.. III, HO; Aliiii'i(l;i cl S. Ciini., liev. Agion.,\, 52;
/'. rinis Ciisl., iii Aliiieiíla i-l S. Cim., /. c, V, 339.

Ill riiiclihiis .Ilidis hlri chisllcar I5(i\l)., |ir. Lishoii, Icfj. Piíilo B/irros,
jiiiiio. l!)()í, i't iii lainis corlicalis Fiei (jhiinticeae lU)\i., iiorto Ijolaiiico
Coimbra, It-g. A. .Moller, deccmbii, IDOi.

Ous. : Pycnidiis iiimie depressis, pleriiiiKjue sparsis vcl rarissimc gie-
fjariis; basidiis iiiullimi loiífíiorilnis.

V 325. l*lBoma rolliciiloriiiii (Lév.) Sacc. (?),.%//.. III. 155;
Almeida i'l S. (Iam., Hev. Ayron., Y, 33!(.

Pyiiiidiis piimo Icrlis, demiim (Mim)|)eiilil)iis, prcgariis, atris, pliis vcl
mirins Iciiliciilarihns, oslioln pa|)illato, subindo interdiim obsoleto, 130-
200x70-100 |i.. ; sporulis ovoidcis, conlinuis, liyalinis, utriíiipu; iinigul-
tulalis. 7, .■)-'.) X 3-i |t.

In follicniis Asckjnodis rerlicillalac L., Iiorto botânico Coimbra, leg. A.
.Moller, augusto, lí)Oi.

Ous.: Prae(i|iue diíTerl a Phoma asclcpiddea EH. et Kv. pycnidiis ma-
joribns, gregariis, ostiolo papillato, sporulis longioribus crassioribusque.
An /'. folliciiloiiDii (Lé\.) Sacc. (?).

320. I>li»iiin licriinriiiii West., in Sacc, Siill.. II, 133;
Tbum.. /'7. iMyc. Lnsil., II, 322; Berl. et Hoiim., Fl. Myc. Lusil.. VII,
102; Sacc, Fl. Myc. Liisit., XII, 163; Almeida et S. Cam., lUv. Ayron.,
V, 52.

In caniibiis Brasskae oleraceae L., Cheiranlhi Cheiri L., Dahliae varia-
bilis Desm., Ucdysarii conmarii L., Hclianllii argyrophylli Torr. et Gray.
et Nicolicinae colusseae Ed. André, iiorto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, lebruario, martio, aprili, septembri, novembri et decembri, 1904-
1908.

s 327. l*lioiun .Boaiiiiíit» Sacc, Syll.. X, 1G7; Almeida et S.
Cam., Rcv. Ayron., \, 52.

In caiilibiis aiiilis Pohjyalae myrtifoliae L., pr. Povoa de Lanlioso, leg.
Balllia/.ar de Mello, inajo, 1900.

A cl. Moller communicata.

Oii.s.: Pycnidiis globoso-depressis. atris, 200-300x120-180 [y.: ba-
sidiis subcvlindraceis, vel cla\iiormibus, rectis. curvulisve, Inalinis, usqiie
iíO 1)..

Sócia Phomatospora Berkeleyi Sacc

180

* 328. I>li»iiia litivalci-ae Wot.. iii Sacr., Syll.. Ill, \12;
Almeida et S. Cum., liev. Agrou., IV, 2á2.

Ill ciuilibus Lavalerae arhorcac L.. pr. Povoa de Lanhoso, le;;. líalllia-
zar de .Mello, niajo, lílOíi.
A cl. Molicr comiiiiiiiicala.

* 329. l*lioiiia liiliafcanini West., in Sacc, Sijll., Ill, 158;
Almeida et S. Cam., fíev. Auron., 111. I í i .

In pedunciilis Ilemerocallidis fUivac I,., hmlo holaniro Coimhia, le;;. A.
Moller, oclol.ii, IDOi.

* 330. l*lioiiia loií^icriiriti» Pass.. Rev. myc, 1887. líu;
Sacc, Syll., \, líO; Almeida el S. Cam., Rev. Agrou., I, 'S.V.i.

In foliis Cameíllae japoiíuae L., pi. Soallieiía (Castello Branco), leg. C.
Torrend.

Ous.: Dillerl a Pltomn aUipes Sacc. (/'. longicniris Sacc), Fl. Myc.
Lusil., \, 23 et .Sv//.. XI. Í83.

* 331. l*liioiiia loii;;i|ies Herk. el Cuit., in Sacc, SyJI., Ill, 9.o.

In ramis MorI ntullitaulis Haliii., lioilo liolaiiicn Coimlua. Ic^. .\. Mul-
ler, novend)ii, 1908.

Ous.: P\(iiidiis ovaliformihiis, \el saepe ^lolioso-depressis, fjreijariis,
siibcorlicalihiis ; S|)nriiiis eonliimis, liyaiiiiis, l)re\iter ohldiijiis, liacillari-
íormibus, ulrinque rolundalis, bipiiUnlalis, ininutis, 3-4x1 i'. ; basidiis
acbrois, reclis vel leiíiter ciirviilis, sponila miillolies longioribus, 2.')-30

X 1 11.

Sócia Phoma MorearuDi Unin.

* 332. l*lioiiia liOíiioofat' ("Ac, in Sacc, Syll., Ill, 70.

In ramulis Lonicerae Caprifvlii L.. pr. Caldas de .Monrliit|uc! aprili,
1908.

Obs. : Sporiilis cIa\iformil)us, nsquc lix5 |i.

«333. l*lioiiia llaci-0|iltOiiia Mc Alp.. in Sacc et S\d.,
Syll., XVI, 855: Almeida et S. Cam., Rev. Agnm.. III. 14i.

In foliis Cilrí Auraniii Uisso, pr. Castello Branco (? , leg. C. Torrond.

#334. riioiiia iiiatMililern (B. el C.) Sacc, Syll., Ill, 111.

ISI

In (oliis Olcariuc urdoiilnjllae \'. .Miill., Iioriu lioliwiito Coitnl)iii, Icj,'. A.
Moller, majo, 1!»()8.

Oiis. : S|)()iulis iiliiiMjiie iiiiigiitluliitis, 9-IOx2,.')-3 [j..

1» 3'{r>. l*li«Mtia iiiti;;iioiii(*ola Svd.. in Siicc. et Svd., Syll,,
XVI, 8.;7.

Ill .Ma<iniiliac (iruniHjlDvae L., npicc ni;irfjiiiiltiis(|iii' et |ii iicrijnie iiL'r\is
foliiinmi, iidilo liotaiiico (^oiinliin. \i'<^. A. .MuIUt, iiuirlio, l!>()(i.

* 3.!<>. l*8ioiiia IBh^iiiiníí liumiii. Ituiiss., iii Siicc, SylL, X,
ISI; Almcidii et S. Cum., Rev. Agron., I, 91.

Ill [liiiiils aridis Plwcnicis (lachjUfeitic F.., Lisboa (Matadoiro;, leg. Cas-
tro (iiifdes, sf|)(c'inl)ii, 1902.

Sociis Plcosporu Principis Pass. et Macrophomn Phocnicum Sacc.

337. PlKMiia ^Saivaccariiiii Wes(., in Sacc, Syll., III, 122;
Tliiim., /•'/. Myr. I.usll.. II, 323; .\lnn'ida et .S. Cum., lirv. Aijron., III,
144 et 255 et V, 53.

Ill rnulibns Alihaeue stneusis Cav., Hibisci csculeuli L. et H. Helero-
phylti Vciil., horto botânico Coimbra, leg. \. .Moiler, febníario, septembri
et novembri, I90í-19()7.

**■■ 33S. l*hoiiia l^tBilii n. sp.

Pycnidiis sparsis, globoso-dcpiessis, atiis, immersis, primo diu epider-
midc Icclis, domiim ostiolo pcidiso cnimiienle, 2.'i0-300 ;). diam. ; spo-
nilis ol)longo-eliipsoideis vcl siibcla\ifoiiiiibus, b^ilinis, cotilinuis, sursiim
rotiiiidatis, deoisiim altcmialis, picninique rectis vel raro lenissimc ciir-
Milis, bi^íiiltatis, 7, .')-!() X .3-í {'.., basidiis simplicibus, plus miiiiis cviin-
druceis, siiiiaeqiiiloiigis, fiiltis.

In ciilmis Milii nmlti/lorii Cav.. pr. Coindjra, Cerca de S. Bento, leg.
A. Mollor, oitol)ri, 1908.

áocia Pyreitocliacta tcptusiwra Sacc. et briard.

** 339. iCItoiíia 1li»lli'i*í Abiieida et S. Cam., n. sp., Rev.
Agron.. II. 217; Sacc. et I). Sacc. Syll.. XVIII, 2i().

1'}ciiidiis sparsis, iiypodermicis, deiíi proriimpenlibiis, siil)globosis, de-
mum ccnlro depressis, 150-200 x 100-150 u..: sporiiiis cvliiidraceis, mé-
dio vix constriclis, iilrinqne rotnndatis, plcruniqne (piadri vel pliirigultu-
latis, rectis, rarissime botuliformibtis, 11-13x3-4 jj..

182

III ranuilis Cliimonanlhi fraijranlis Limil., lnnln hnliitiico Coiml)iii, li'g.
A. IMoller, noveml)ri, l!t03.

Species claríssimo colli'cli>ii dicata.

340. Plioiiia Sloreni'11111 l{ruii., iti Sncc, Syll., \, 101 : Tor-
rend, Tcrc. Conlr. /■'(/. l{r(j. .SV/., ,'3.

In r.iinis Mori inullkaitlis Haliii., luulo buliinico Coimbra, lej;. A. Mol-
ler, ii()\cml)ri, 1908.

Sócia Phoma longipes B. et C.

».3il. Plioiiin luiisaeoola V. Tassi, in Sacc. et Svd., SijlL,
XVI. S77; Almeida et S. Cam.. Rev. A<iron., V, iO.

In foliis emorluis Musae Kiiseles Gmid . jir. Povoa de Lanhoso, lej;. IJal-
thazar de Mello, majo, 1906.

A cl. Moller commun.

* 34-2, I*lioiiia !\nn(liiia4> F. Tassi, in Sacc. et S\d.. .Vi///.,
XIV, 866; Almeida et S. Cam., fícr. .If/ron., II, ."JíiO.

In ramulis Nandinae ilomestirae Tliiinl)., horto botânico Coimbra, ieg.
A. Moller, se|itembri, 19(>i.

3i3. r>lioiun |>aliiii<>oln Wint.. in Sacc. SylL, \, 181. Fl.
Myc. Lmit.. \. "21 et Ml, l().'i; Almeida et S. Cam., Iter. Ayron.. II,
289.

In cidmis Ilamlnixnn milis Poir. et foliis Chamaciiorae Maiti»iat)at' II.
Wendl., horto botânico (Coimbra, leg. A. Moller, Januário et augusto,
1889 (herb. l'oljt. Sch.) et 1906.

«344. I^lioiiia |iaiii|ieaua Speg., in Sacc, Syll., III. 1*27;
Almeida et S. Cam., lier. Agron., IV, 84.

In ramulis dejectis [uilresrenlibus Sohtni (jlauri Dun., horto botatiico
Coimbra, leg. A. Moller, lebruario, 1906.

* 34.5. Plioiua parvispora Sacc et S\d., Syll.. XIV. SS9;
r. tnicrosperma Preuss., in Sacc, .Si///., III, 142; !'. uiicrospiinid Karsl.,
in Sacc. Syll., XI, 493; P. parviajiora Sacc. et Svd., in .\lmeida et S.
Cam., licr. Aijrdii., \. 'V,\.

In loliis liluipidis lial/elllforwis Lllér., horlo botânico Coimbia, ll'g.
A. Moller, Januário, 1906.

Obs. : Sporulis saepe usque 2,'» ia. longis.

183

»3i(). Plioiiia l*4i«.«il1oi*ae l'ciiz. et Sacc, iii Sacc, SylL,
III, 15().

Ill raiililiiis Passillorae sp., Iiorlo l)otaiii('o Coimbra, li'g. A. Moller,
fcbi-iKiiio, l!)()8.

Oits. : ISciiiiliis Iciiliciilaiihus ; s|)orulis iisqiie 10 jjl. loiígis.

* 347. l*lioiiia |iclli<*iiloMa H. et Hr., in Sacc, SylL, III,
MU!; Almeida et S. C.am., Iin\ Aynm.. II, 191.

Ill ciilmis Hamliustic tuilis l'oii'., pr. (loimbra. Cerca de S. lieiíto, leg.
A. Moller, augusto, I8S9 (lieríj. l'oljl. Scli.).

** 3i<S. Plioiii» |M»l,r|»«c('n<Iíosp(»i*n ii. »\).

I'\ciii(liis ain|]|iigeiiis. siiborliiciilariliiis. atris, jirimo diii leclis demum-
que |ioro enimpeiile perliísis, 120-180 jz. diam.; s|ioriiiis ovalibus vel
subglol)osis. liyaliiii.s, coiitimii.s, |ilurigu(talis, 10-12x7,3-8 (x.

In loliis Hederae Helicis L., |ir. Coimbra, Cerca de S. Bento, leg, A.
Moller, ocl(d)ii, 1!)08.

* 34í). Pli»iiia I*<*i'i|»l<»««ac Brim., in Sacc, SylL, X, 1.56;
Almeida et S. Cam., liev. Ayron., IV, 137.

In ramnlis Pvriplocac graeme L., horto l)otanico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, martio, 190(J.

* 3oO. PSioiiia |ilatoii!iȒs Speg., in Sacc, SylL, III, 141; Al-
meida et S. Cam., Ucr. Ayroit., III, 2.3.J.

In ramulis Solani Wcndiandii Ilast., borlo botânico Coimbra, leg. A.
Moller, decembri, 1904.

*351. Fiioiiia raiiiiilíeola Cel. (?), in Sacc, SylL, X, 146;
Almeida et S. Cam., Hev. Ayrun., I, 176.

In ramulis siccis Olcae vuropaeae L., Lisboa (Bemfica) ! martio, 1903.

Oits. : Sporulis .j-7,.j x 2-3 [j.., boluliformibus, utrinque rotundatis, bi-
llulalis. Alliiiis Plioniae olivarum Tliiim.
Sócia Opliiopellis Olcac Almeida et S. Cam.

*,^ 3r32. X*ito>iia 9&iiall»dnN|M»i>i<*a n. sp.

Pyciiidiis ampbigenis, pra('(i|Mif bypophyllis. plerumque sparsis, semi-
liberis, atris, lenticularibiis, 800-100() ja. diam ; sporulis elongato-elii-
psoideis, integris, leniter curMilis, raro redis, utrinque altenuato-rotun-

184

dalis, l)i;íulliilatis, Inaliiiis, 8-10x1 [x.; basidiis lilifoiíiiiliiis, adiniis,
rectiusculis, iisque i") y..

Ill foliis (Icjcciis r.uciilypli (llobuli Lablll., liorln lidlanico Coimbra, lop.
A. Moller, fcbruario. 11)08.

* 353. Plioiiia riiiiiiiroln Sacc, Syll., III, 93; Almeida el
S. Cam., Rev. Aurou., II, -iiH.

In ramulis Tamnriris ajricamie Poir., horlo botânico Coimbra, log. A.
iMollcr. junio. l!IOi.

3ol. Plioiiia lloM«i(> Srliiillz. et Sacc, in Sacc. Syll., III. 70.
In ramulis Rosanim cullaiiim, liortd holaiiico Coimbra, icf;. .A. .Moller,
novembri, lOO.'? et junio, l!)Oí.

353. Plioiiiit Itiiliino Sacc, Syll.. III, 137 et R Myc. Lusil.,
XII. 102: Almeida et S. Cam., /?cr. Afirou.. II. "249.

In caulibus Rithiae tinctorum L., borto botânico Coimbra, leg. A. .Mol-
ler. novembri, 1903.

35(). I'li«iii» jiiariueiilicia Sacc, 5;///.. Hl, I3G et /•"/. Myc.
Lusil., XII, 162; Almeida et S. Cam.. Rn\ Agrou., II, 191.

In caidibns Mniisiiciini canadensis l> ■ borto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, novembri, 1903.

Oits. : Pvcnidiis sparsis Phomae Mcnhpermi Peck. accedens, sed cara-
cleribus aliis /'. saimenliciae Sacc idêntica videtiir.

3o7. I>iioiiia <«4>|»0!4ita Sacc. .S////.. III, OS. I-l. Myr. I.mil., X,
21 el \ll, 103; Almeida el S. Cam., Rev. Ayron.. 11, 217.

In ramulis (llyciíies riolaceae Sclm. et Wislariae .tinemtis DC, borto bo-
tânico Coimbra, leg. A. MoHim', novembri-decembrique, 1903 et felirna-
rio, 1908.

Oiis.: Pvcnidiis tanlum papillalis; spondis ovoideis, vel cllipsoideis, mi-
noribus. -ò-l x 2,.')-3 (l.

* 3oS. l^^lioiiin ^opliorac Sacc, Syll.. III. 07; Almeida et S.
Cam., Ric. Ayruii., \, .'13.

Kxsicc Tliíim., Myc. l iiiv., n. S79.

In ramis Soplinrae japoiticae 1... iiorlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, lebruario, 1907.

185

forma (lyninorladl Sare. et Sciíl.. iii Sacc, /•'/. Myc. Imsíí., XII, {(>[];
Sare, el I). Sacc, Sijll., XVIil, 2i!l; Almeida el S. Cam., Rev. Agron..
IV. 1.37.

In ramiilis Gymnotlaãi canwíensis Lamk., IkiiIo l)otanico Coimhra, Icg.
A. 3Iollcr, marlio, l!»0(>.

,359. Flioiíia s|i.; Almeida et S. Cam., Kev. Aijivn., W. 137, tab.
III, fig. i-±

P\enidiis sparsis, filolxiso-dcpressis, siihciitaiieo-cnimpeiililiiis, nlivareo-
farctis, siirsum doorsiimque liic illic inlus elevatis sed iioii pliis inimis dis-
tiricle pluri-locellatis; s|)orulis breve liisoideis acutiusculis, hyalinis, bigiit-
tulatis, 8-l()x2,')-3 |i.. ; l)asidiis rdiformibus, curvulis, s|)orulis duplo
pleruuupie lri[)lo loiígioribiis, siitlidlis.

Ill cortice Plalani ocridcntalis L., pr. Coimbra, Cerca de S. Bento, fe-
bniario, I90(i.

Au Phoma srabra Sacc. vel P. nolha IJerk.?

í 360. Flioma «iitictica B. el Br., in Sacc, SrjlL, III, 89; Al-
meida et S. Cam., Hec. A(jnni., I, 393.

In ramulis Hu.ii scmpervirenlis L., pr. 1'orcalliota, leg. Castro Guedes,
no\eml)ri, 1903.

* 361. ]'l!i<>iiia <aitii(M»l(t Cke., in Sacc, .Si///., X, IS3.
In caulibus Dimi cominuiiis 1... pr. Coimbra, Cerca de S. Bento, leg.
A. Muller, aprili. 1!>0(i.

Obs. : Sporwlis miiioribus, usque 8 {<-. longis.

^ 36t2. I^hoiiia torsa Sacc, Syll., \l, i83 et Fl. Myr. Lusil.,
X, 22; Almeida el S. Cam., Hcr. Agrou'.. IV, 8í.

in ramulis Passijlorac coerukae Auct., Iiorlo botânico Coimbra, leg. A.
Moller, februario, 1906.

Obs.: Pycnidiis sparsis; sporulis médio liaud vel vix constrictuiis.

363. -Phoiiia veiicitoíiín Sacc, Syll., 111. 127 et Fl. Myc Lu-
sil., XII, 162; Almeida et S. Cam., Rev. Agrou.. II, 192.

In ramulis Dalurac sitarfolenlis llumb. el Bonpl., horto botânico Coim-
bra, leg. A. Moller, decembri, 1903.

- 36i. Plioiiia %'itBS Bon., in Pirol.. Fg. parass. vil., 54; Sacc,
Syll., Ill, 79; .\lmeida et S. Cam., Rcv. Agron., I, 58.

186

In corlice iitis vinifciac L., horto liisliliili A|.'ioiiomicl ! deicmbri,
i;)()2.

« 36."). lIsKToplMtiiKt tfalíac' Smcc. el berl., in Sucr., Syll.,
X, 195; Alnifiil.i cl S. <;.im , liev. Auroit.. II, 3.")0.

In nininlis Araliae Irifuliae Dityie i-t IMancli., Iiorlo boliuiico Coinibra,
leg. A. Aloller, septcnibri. 1905.

Sociis Plioma Araliae Cke. et Mass., et Sphaerclla papyrifera Pass.

Oiis. : Maculis ocbraceo-fuscis non \isis: s|iorulis .siil)iia\irularibiis.

* 3(!(). 1la«*i'4>|ilioiiia liiraiilií Smlia. in Sacc. et S;d., Syll.,
XVI, SSO; Almeida et S. Cam., liev. A(jn)ii., V. 20.

Ill foliis siccis |iiilrosceiilil)iisi]ue Cilri s|)., [ir. Povoa de Laiiboso, leg.
Hallliazar de .Mello, majo, lyOti.
A cl. Moller cominim.

* 307. llacroplioitia aifw(i'ali»$ (Cke.) Heil. et Vogl., in
Sacc, Syll., X. I!)i; Alinei.ia el S. Cam., lirv. .ifiron.. 111. I4i.

In foliis luitiilyiili (jlubuli Labill., pr. Cru/. Ouebrada, leg. Castro Gue-
des, aprili, 190o.

* 308. lla<>ro|»h«iiiia cas.tíiiícarpa ^Cke.; IJerl. el Vogl.,
in Sacc, Syll., \. 203; l'liinna i-assioairpíi Cke.) Sacc, 5i///., III, l-i7;
M. cassiocarpa (Cke.) Herl. et Vogl., in Almeida el S. Cam., Rer. Agron.,
V, 20.

In ramis siccis Cassiae occidenlalis I.., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, augusto, 1901.

Oiis. : Sporulis brevioribns anguslioribus(iue, iisque ISx.i ia. bigiil-
liilalis.

*# 369. lla(M>o|»lioiiia l''i«'i .Mmeida et S. Cam., n. sp., ííev.
Agron., IV, (il, lab. I. lig. i-.^.

I*unidiis sparsis, globoso-depressis, 2.'j0-350 u. diam., contextii pa-
renchimatico fuligineo; sporulis diversiformibiis (ovoideis, elliplicis, elli-
plico-ovoideis, conoideis vel iiirlloiniibos), iilriíiipie rolondalis, li\iilinis
granidosis, 22-28x10-12;/..; Iiasiiliis spína longioribus, li_\aliiiis chni-
formibusrpie (demum aii evanidis?).

In nervis Fiei wacnijihylUic Desl'.. Iinrlo botânico Coimbra, leg. .\. .Mol-
ler, octobri, 190S.

(87

- 370. llii<*ro|ili»iiin fti««'««|ioi'i«iili'?<» ^Socc.) líeil. et
Vo"i., in Siuc, Si/ll., \, i\)'\; 1'lionin (jhivosjmrioldes Sacc, Syil., 111,
11(5; Almeida el S. Cam., Hev. Áurun., IV, (10.

In foliis Querem eoeriferae L., |ir. Castello Branco, leg. C. Toircml.

^tSTl- lla<*r<»|ileoiii(b ll('iii*Í4iii4V«»íi«iia Almeida et S.
Cam.. n. s|i.. Ihv. A;ini„., II, 2I.S; Sacc. et 1). .Sacc, SijlL, XVlil,
272.

1'ycnidiis sparsis, copiosis, stihghdiosis, alris, primo cpidermidc velalis
demunujiie fissa, ostiolo hrevitcr papillato ornnipenlc, 14()-1U() •!. diam.;
S|ionilis cllipsoidcis, ovalihiis, irrefíularilor olonnatis (pol\morpliis), rcctis,
ulrinque ol)liisinsculis. contiiuiis, lijalinis, 17-23 x.^i-8 u..

In ramulis Dahlinc varialiilis Dcsl'., Iiorlo i)olanico Coind)ra, Icf;. A.
Mdllcr, novcmhri, liX)."?.

S|iecÍL's clarissimo holanico dr. .Iidio l!('nri([ucs ilorae lusilaiiicuc cid-
tori dicata.

ví;^ 372. lla<*roi>hoiiia hrs»oeiiii(il<»w|ioi'a Almeida el S.
Cam., n. sp., licv. Aiinni., IV, 138, lab. Ill, (ig. 3-4.

1'vcnidiis s|)arsis, raro prcfiariis, snl);;lol)()SÍs (circa 300 ;;.. diam.) Ael
leniler depreí^sis (300-350 x 200-2.'i0 jx.), primo tectis, dcmiim erum-
penlibus, aterrimis; sporidis hyalinis, o\aIil)ns vel ellipsoideis, sursiim ro-
tundatis, deorsum tnincalis, f;ranuloso-rarclis, 17-22,5 x 7- 10 [7,. ; basi-
diis cylindraceis, redis, raro ctirvulis, spondis pliis minus aefiiianlilnis.

In ramulis Hdlaitllii liibcrosi L., Iiorlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, marlio, l!)0(i.

373. llacr»phoiiia ilioella (Sacc. el Pcnz.) Berl. el Vofjl.,
f. MaijnnUnc Sacc. VI. Myc. Liisll., Xll, 163; Sacc. et D. Sacc, Syll.,
XVIU, 2()7; Almeida el S. Cam., Hev. Agrou.. V. 20.

In foliis emortuis MtKjnolidc sp. et ^1/. íjraudiflorae L.. liorto botânico
Coimbra, leg. A. Aloller, janiiario. aprili et augusto, 1904-1908.

Ohs. : Sporulis lougioribus praecipucíiue crassioribus, iisque 28 x 12 [i..

374. 19a<«B*o§»EEi<>ina l('ei4*âiM<Í£;'i(ia (DC.) Berl. et Vogl., in
Sacc, SylL, \, I9i; Pluma kiirosliijwa [DC.) Sacc, SijlL, Hl, 105;
Sacc. el I). Sacc, Syll., XMII, 252- IJerl., Sacc. el Honm., 77. Myr.
Limi., Mil, 123.

In foliis emortuis hAoni/mi japoniri 1,.. pr. Coiíniira, Cerca de S. Bento,
leg. A. .Moller, aprili, 1908.

188

Ons. : Sponills l;inlutn longioribus cl ciassioribus, 15-17x7,5 a.,
grosse bigiiltatis.

*» 375. ll(M*r4>|>li<>iii(t liivÍM(i»iiae Almeida cl S. Cani.,
n. sp., Rev. Aukiii.. \ . 20. Inb. I, (ip. 1-2.

1'vciiidiis ('|)i|ih\llis, sparsis. suljplobosis, alris, primo Icciis, domtim
(■riimpei)lil)iis, I.")Õ-2(I0 ]).. dinin.; sptirulis subobnílraceis, livalinis, ple-
nim(]iii' tiR-dio depressis, iilrirupic rotuiuialis. iiiamilnso-farctis, 25-27,3
X 12,5-15 n. ; basidiis iion \isis.

Ill foliis siccis Livislonae cliiiie)isis 1». Ur., pr. Po\oa de i.anboso, leg.
Hallliazar de Mello, majo, 190(1.

.\ cl. .Mollcr riMnmiiM.

'}7(). lla4'<-o|»li4iiiia 1lolSoi'iaiia iTIuim.) Berl. d Vogl.. in
Sacc, Syll., X, 203: l'liowa Mollerlaiia (Tliiim.) Sacc, Sijll.. III. 110;
Spltaeropsis Mollcriaua Tliiim., /7. Myc. I.iisli., II, 321; M. Mulleriana
(liiiim.) Heri. et Vogl.. in Herl.. Sacc. et Himm., I'l. Myc. Liisit., VIU,
123; Almeida el .S. Cain., Itiv. Aijron.. II, !!I2.

Ill íciiiis lutcíthjpli fjlobiili Labill., borio botânico Coimbra, leg. A. Míd-
ler, novembri, 11)03.

377. .lla(*f<>|ilioiiia iKiliilis Tbíim.") Berl. et Vogl.. in Sacc,
Syll., X, 1!).'J; Plutma naljilis lliilm., in Sacc, Syll., III, 112: Tbnm.,
Fl. Myc. í.usit.. III. 38: M. nobills (Tbíim.) Heri. et Vogl., in Sacc, /•"/.
Myc. ÍAisIl., XII, 163; Almeida et S. (!am.. liev. Agion., I, 176.

In loliis vivis Lauri nobilis L., pr. 1'orcalliota, leg. Castro Guedes,
martio. 1003.

Oits.: Sponilis ovoideis \A s.iepe eilijisoideis, 17-25x7-8 \i.., sinipli-
citer In .dinis, iiiiii rlilnriiiis. ■

378. lla(•■■<>]^llOllla 4lloac (DC.) Berl. et Vii:;l., in Sacc,
Syll.. X, 20 i; Plinnia Oleac [UC.) Sacc, Syll.. 111. 112; Ascospora
Òlnie (DC.) Monl., in Niess., /•'/. Myc. Lusil.. IV, 25; M. Oleac DC.)
Berl. et Vogl., iii Berl.. Sacc et lloiim., Fl. Myc. Lusli.. augusto, 123;
Torrend, Terc. Conlr. Fíj. Hc(j. Sei., \.

In ápice foliorum Oleae eitropaeae L., circa Portalegre, leg. Camará
Pestana, augusto, 1008.

«379. llai*i'<»|iltoilia l'ho<Mii«'nni Sacc, Syll.. X, 200;
Almeida et S. (>ain.. lin. Aijruit., I, 91.

189

Iti |)iiiriis iiridis fltociiicis ilaclijlifrnic 1,., I.islioa (iMíiladoiro , Ic^'. (las-
tro (juedes, sepleinhri. 1902.

Sociis Pleospora Piincipis Pass. et Plioma Ma</iiusii Bomm. Hoiiss.

** .'^80. Ml<if>r<»|iii4»iiia ISaiiiigiciili Altncida et S. Cam.,
II. sp., Rev. Agrou., \ , u."{, lali. I, lij;. fi-O.

I'yi'iiidiis primo Icctis, dcimim cninipiMilihus, sjiarsis, siiljf;l(d)osis, alro-
briinneis, ISO-^iOO ;)., diam. ; sporulis sacpc loiifíe ellipsoideis, iiitcidnin
(•Mi)l)iloiinil)iis vcl laio iinilatcralilcr pll)l)(isidi.s, iitiiii(|ii(' idliiiidalis, Inali-
nis. |)lasma graiiiiloso-raiTlis, l-í iiucloalis, 17-22 xíJ-0 |i.. ; l)asidiis iioii
visis.

In caiililjus aridis Raiiunciili acris L., Iioito botânico Coind)ia, leg. A.
Moller, augusto, I90Í.

*3S1. lEn<T»|tIí»iita R4V«i(al«lií Fcnaris, in Sacc. cl I).

Sacc, Syll., XMli. 270.

In rnniis siccis Rubi idticl L., liorlo Ijolatiico Coimbra, leg. A. Moller,
aprili, 1908.

* 382. ,1ln<>iM>|»lioiiia BSíriíii (Cke.) B(mI. et Vogl., in Sacc,
,Sy/.. X, 1!»;{; Phdwa /.'/cí/íí (Ckc j .<acc., ,Sy/.. Ill, lil.

In ramulis Ruinl Zditziharicusis llort., pr. (Coimbra, Cerca de S. lk'nlo,
leg. A. Moller, aprili, i!»08.

Sócia (Itiignardia guarapieiísis (Speg.) \'ial. et Hav.

* 383. Vlaoro|»lí»iiaia ftialícaria (Sacc.) Hcrl. et Vogl., in
Sacc, Syll., \, 190; Almeida et S. Cam., Rev. Agion., I, 91.

In truncis Salivis Caprene L., circa Coimbra, S. Marlinbo do Ijispo.
leg. O. Vecchi, decembri, 1002.

** 38i. lllai*i'<i»g»iaoiiin Keii«>(MOiii.«t n. sp.

Pycnidiis subglobusis, sparsis, immersis, epidermide tectis, contextu
pareiíchymatico, atro-fuligineo, estiolo pertusis, 150-200 n. diam.; spo-
rulis oblongo-ellipsoiíleis, livalinis, redis, utrin([ue rolundatis, nuiiilosis,
16-24x6-7,5 !•..

In ramis exsiccalis Sctwcionls scaudenlis, \)r. Coimbra, Cerca de S. Bento,
leg. A. IMoIler, oclobri, 1908.

* 383. llnoroplioiiia Siolíerii (iMont.) Berl. et Vogl. (?), in
Sacc, Syll., X, 202; Pliuma SoUerii (Mont.) Sacc, SylL, III, 161; Al-
meida et S. Cuni., Rev. Ayron., V, 20.

I!)0

III CiUililius Aítpltodeli macrocarpi l'iirl., lutito botânico Coimhni, lej,'. A.
Moller. nii^juslo, I90Í.

Oiis. : Pjcnidiis subplohojiis, piíiiim (lo|iiossis, osliolo Intc iiiiibilicali)
proiiiimilo iiori \isn; s|)oriilis coiitimiis, fíircle giamilosis, brevioribus cias-
sioiibiisque, 25-28 x 11-13 ;)-.

*■ 386. 9>i<*lori»lii»|>MÊM PSioniiii Almeida et S. Cam., ii. sp..
Bev. .Ujron., II, 2i!»; Sac.'. t-l I). Sacc, Syll., WIII. 280.

P\ciiidiis atris, incpulariler ovaliltiis, iiittis ca\ilal(> sublenliciilari prae-
ditis, astomis (sicut videtur), 350-(>0() |i.. diam. : basidiis dense slipatis,
plus mimis cvlindraceis, byaliiiis, 3()-3.jx2 ;'.. ; s|)oriilis siil)iia\i(iilari-
biis, iilriíiqiie leiíiler nuicronatiíi, conliiiuis, lioniof;eiieis, Inalinis, l;')-22,'3
X 5-7 :)..

In foliis Phormii lenacis Forst., borto bolaiiiio Coimbra, le;;. A. Mollur,
novcmbri, 1903.

Pycnidiis astomis a Macropkoma genere praccijiuo dilliTt.

Oits.: Ilanc speciem PhjUosliclamqnp huemaloajvlam Berk. ad exem-
plaria Phormii lenacis Forst., in MNcotlieca Fiisitaiiica Pohlecbiiicae Scbo-
jae e\is(eiilem, inter se conliilimiis; ea iiostro seiísii dy/ilosimiiiim rliodo-
cyrluni Moiitg. esse videtur, qnod a claro .Moiitaf;ne in lilteris egrégio
bolaiiiro F\ Meiwitscli missis aiitea iiiscriptiiin fiicral. Qiiaie nomen Mon-
ta^iiiaiiiim rcslaiiraiidiim esse sensimiis, et ila diagnosim in)\am ('rii[)los-
pori rliodocycli Montg. edere liceat.

d*y|tlo.^|ioriiiiti i'!lio(l»(\rcliigii Montg. (in litl.), }íyr. Lu-
sil., n. i, sub Phyllosticla liaemalocyrla Berk., Som. nol., 5; Almeida et
S. Cam., l\er. .U/ron.. II, 2íí). tal). II. íig. 3-4.

.Maculis latissimis, irregnlaribus, pallidis rufo-cinelis ; acerMilis iiume-
rosis, sparsis, planum pulvinatis, subinde discoideo-lenticularibus, primo
tectis demiimípic cpidcrmide lacerala, centro eriíinpenlibiis. irregulariter
nndiilatis, l.')()-300 ;'.. laigis; basidiis davalis, 20-30 ;'.. loiígis; conidiis
subclaviformibiis, rare cUiiidraceis. saejiius inaeípiilaleralibus, livalinis,
coiiliiuiis, liomogcncis aut uni vel |)Icrnm(]iie bigiittiilalis, 17-22x7-8 ;i.

In Idliis Plniniiii lenacis l"orst., ciilti in horto botânico OI}ssiponense
ad Ajudam, leg. \>el\v., hyeme 18i2 et 1813.

** 387. l^lciioiloiiiiiN l'lii<*alT|ili .Mmeida et S. Cam.. n. s|i..
Rec. Agron., V, 330. tab. I, (ig. !)-IO. '

Pvcnidiis primo tectis, dein eruinpciílibiis. sparsis. sublenticiiiaribns,
basi suba|iplanalis, asiomis, atris, 200-250x100-120;/..; sporulis nu-

191

mcrosissiiiiis. dlilnn^is, iilr!ii(]iii! rohind.itis liifiiilliiliilisíjiic. coiiiiiuiis. snIi-
chloriíiis, 5-(í X 2, !)-.'{ ja.; I);isi(liis ikiii visis.

In raniis Euailijiiíi (ilobiili l-iihill., |ir. (liilil.is (l;i líaiiilin. Icj:. A. .Mul-
lor, augusto, 190').

* 388. Pvi'('ii4»(*ltae<u IcploMpora Saco. cl Biianl, iu Sacc,

SylL, X, 22-2".

Ill culinis Milii niiillilloii (lav., pi-, (loirnljia, Corta de S. Ofiilo, Icg.
A. Mnllor. (kIoIjií, I!)()8.

Oits.: Sporulis loiii;i()ril)us et ( rassionl)us, us(|U(' I0x2,í) [j..
Sócia 1'koma Milii Almeida el S. Cain.

** 38Í). I^yiviiodusela ■'oliiiiiaiist Almeida et S. Cam.,

II. s|)., liev. Ai^roii.. Ill, líí, lab. Ill, li-. 1-,'!.

Pjcnidii.s sparsis, su|)(mIícímIí1)us, suhfjlolioso-eonicis, aterrimis, 150-
200 [I.. largis ; selis concoliiriljiis, di\('i;;eiilil)us, conliniiis, sim|iii(il»iis,
rigidis, sursiim alloiiualis, |iallidisi|ue, 200-230 [j.. loiígis; S|)(iiulis coii-
tiiiiiis, liisiformibus, suiihyaliiiis, 8-10x2-2,5 u.., Ijasidiis luicillaiihus,
23-30 [J.., sulíultis.

In cortice Robiniac Pseiidacaciae J. , pr. Coinilua, leg. A. Moller, oelo-
bri, 1í)0'k

Oi!S. : Dillerl |iraeci|nie a Vijrenochacla liobiniae loj^i]. selis circa oslio-
lum iiaud oiieiilii)us.

* 390. Verii)Í4>8ilni*ia C^raiiiiiigiaii Bacc., in Snce., SijlL,
X, 227; Almeida el .S. Cam., iiev. Auron.. II, 2S9.

In cuimis Aiundinis Donacis L., pr. Coimbra, leg. A. Moller, augusto,
1889 (berb. PolU. Scb.).

391. X'lii(MiM|iBiaería 99it(>l>i*,y<*hi(ii.«4 (DC.) Sacc, Syll.,

III, 2Í5 et l'l. Mijc. í.iisil.. X, 23; Almeida el S. Cam., Rev. Agron., I,
227.

In foliis Lalliyri latifulii L., I,isboa (liemdcaj ! juiiio, 1903.

* 392. €\rto.s|»<>ra rli(»<lo<°ai'|>a Sacc. et Svd., Sijll., XIV,
915; Almeida et S. Cam., licv. Ayn,».. IV, 00.

In ramulis Rosae moschatae Herm., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, majo, 1903.

393. 4>io«iioi'a Palieis (Cda.) Ubb., in Sacc, SylL, 111,261;

192

Cylispoia Salteis Hhli., in Tliíim., /•/. Myc. Liisii., I, "iiS; Almoiíla ut S.
Cam., Her. Aíjrou.. \ , 3i().

Ill ramulis emoiliiis Salicis alOac I,., pr. (loiíiibra, lug. O. Vocclii. fe-
biuaiio, lí)0;5.

.■{í)i. K|»lia<'i'<»|iNÍ<ii «loiíiorM» Bon.' Sare, Sijll., III, 29.3;
Boii. fl lioiíiii.. II. Mijr. I.usii., \'ll, K;.'!: Alinoidu et S. Cam.. Rcv.
Aijron.. 11. 2 4!).

Ill laiiiiilis Soibi (lameslicae L., liorlo Ixilanico Coimlira, lep. A. .Mollcr,
novemiiii, 11)0;{.

Oits. : S|)oiulis It)n{;ioribus, us(|ue M) [x.

* .'M)o. Mpliiioro|»!«ÍN floiinciíiii Monl., In Sare, Syll., III,
.30 i: Almeida ol S. Cam., liev. Ayroii., II, ;38."i.

In iiiimis Atundiuis Donacis L.. pr. Caldas da Haiiilia, leg. A. Moller,
augusto, 1904.

Ou.s. : Sporulis caslaneis, 20-22 x 17-20 [>■.

'■V.)(t. N|iliaei*0|»KÍK lal»a4'í<>i'iiiÍM (Pass. (>l Tiiiim.) Sacc,
SylL. 111. 29(i; Almeida. Coiitr. Myc l'i>rl., '.\\ \ Almeida et S. Cam.,
Rev. Agrou., I, 359.

In cortice Vilis viiiifcrae L., pr. Porto (Quiiila da HeMilta, Campanlià),
leg. Duarte de Oli^eil■a, aprili, 1903.

» 397. ^|ilia<M'0|»!i>i«« !\ova«*-ll«IIaniliac 'Spej:.^ Sacc,
Syll., Ill, 29d: Almeida et S. Cam., lier. Ayro,,., 11, 2S!) el IV, (iO.

In foliis ICucalypll GlohuU Labill.. pr. Coimbra. leg. A. Moller, augusto,
1889 (lierb. PolU. Sch.j et pr. Caslello Branco, leg. C. Torreiíd.

** 398. MpliarroiíMÍM riíocaiiois Almeida et S. Cam.. n.sp.,
Rev. Ayron., IV. 80, tal). I, (ig. 8-9.

P>cnidiis subgldbosis \el globoso-depressis, alerriíuis, inilio epidermide
teclis, demum eriímpentibus, minutis, punctilormibiis, sjiarsis, saepe gre-
eariis. l.?0-2ij0 u.. diam. ; sporulis elliiisoideis, atro-briinneis, continuis,
utriíKiiie rotimdatis, médio uninuclealis, 14-20x5-0 \t..

Ill íoliis Plwciiicis dmiyliferae L., liorlo botânico Coimbra leg. A. .Abd-
ler, Januário, !!>(•().

Sociis Hcndvisoiniliiia Sabalcus (Ces.) F. Tassi. var. I'liueuicis Sacc,
Miirudií-ludia pinnarum (Pass.) Allescli. et Slagonosjwra 1'almac S. Cam.

lí»3

* ,'{99. Mji9iaei*»|i!!tÍN SloMariiiii Ckc. t'l Eli. (?), iii Succ,
Syll., Ill, -294.

Ill lainis llosuc sp., horto boluiiico Coimbra, leg. A. Moller, aprili,
1908.

Ous.: Pycnidiis piiiicliformibus, nuinerosis, sparsis, j^Ioboso-depressis,

alris, iiinatis, ostiolo papillalo, diii ('|)i(lcrnii(l(! teclo (lcinuini|uc erum-

peiíle, 21()-2()() X 1()()-18() ja,. ; sporulis cllipsoideis vel iabaurorinibti.s,
subliyalinis, micleo cciitrali paruni distiiicto, suhliiiiato piíis rniiius globo-

si.sve, 2.3-2S X 10-12,5 jx., basidiis (iliformibus fultis. Sponili siibhyalini
deiíi briinncM liiiiit ?

An Spliaeropsis Rasarum Cke. et lill. vel n. ,sp.? A género 3/acTo-
phoma dillert pyeiiidiis papillatis.

■iOO. 4°i>itiollt,t'ríiiiii 4M>iK*oiili*i<*uiii (Desm.) Sacc, Syll.,
III, 317; Thiiin.. 7-7. Myc. LusiL, II, 324 et III, 40; Almeida et S. Cam.,
Rev. Ayrou., V, 21.

Kxsicc. Tliiiin., Myc. Cniv., n. 1080; Hr. et Cav., Fg. parass., u. 220.

Ill foliis Viicnie (jUtrionae L., pr. Povoa de Lanhoso, leg. Balthazar de
Jlello, inajo 1900.

A ci. Moller commnn.

var. Aíjifs Sacc, Syll., III, 317; Almeida, Conlr. Myc, Port., 34,

III ioliis .Ujavcs americanae L., pr. Coimbra, leg. A. Moller, octobri,
1908.

401. €'oiiio(Biyriiiin B"alinai*iiiii Cda., in Sacc, Syll., III,
318; Thiim.. Fl. Myc. Lnsit.. III, 40; Sacc, Fl. Myc. LusiL, XII, 1G4;
Almeida et S. Cam., Hev. Agron., I, 227.

Kxsicc. Thiim., Myc. Univ., ii. 1482.

In painiis Cliaiitaeropsis liwnilis L., pr. Faro (Ludo), leg. A. S. Bar-
jona de Freitas et C. Yglesias Vianiia, a|)iili, 1903.

* 402. 4'<iiií<>tIã,ri*iiiBii gtaliiiicoliint (Fr. p. p.) Starb., in
Sacc, Syll., XI, S15; Almeida et S. Cam., liev. Agron., II, 38o.

Ill foliis Cocoès Riitiianzo/fiaiuie Cliam., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, novembri, 1903.

Sociis Leplosphaeria Cocoès Almeida et S. Cam. et Phyllosúcla Cocoès
Allesch.

* 403. .%seMcBiyia Blíaiillii (Alb. et Schw.) Berk., in Sacc,

13 XXIV

194

SylL, III, 398 et X, 301: Almeidn et S. Cam., Rev. Agron., \, 139 et
II, 289.

Exsicc. Br. et Cav., Fq. pnraxs., n. 342.

In loliis et caulihus Dlanlhi Carioiíliijlli I... \)r. Lislioa, Icj;. Castro
Guedes, februario, 1903 et horto botânico Coimbra, leg. A. Moller, junio,
1904.

Sócio Macrospniio nobili Vize.

'lOi. .%<ií<>o«'liyla ;;ruiiiiiiicoln Sacc, SylL, III. 407; Al-
meida, Contr. Myr. l*orl.. 3''<.

var. Holci Sacc, SylL, III, 407; Almeida et S. Cam., Rev. Agro/i.,
I, 92.

In foliis Ilolci lanali L., horto Instituti Agronomici Lisboa, leg. A. S.
Barjona de Freitas, Januário, 1903.

Sócia Puccinia Rubigo-vera (DC.) NAint.

n. var. aclliolald Almeida e( S. Cam., Rec. Agron., I, 92; Sacc.
et D. Sacc, SylL, XVIII, 347.

Amphigena ; pycnidiis |)lenim(|iio gregariis, globoso-(lc|iressis, pertusis,
atris, 105-14.'} X 9o-l0o a. ; sporulis obloiigo-cHiibilormibiis, leniter con-
strictis ad septum, binucleatis, utriíique rotundatis, l.j-18 x 4,5-6 /. ; ba-
sidiis non visis.

In foliis LoUi italici L., L. peretinis L. et Feslticae praliitsis A. Br.
Iluds., horto Instituti Agronomici Lisboa, leg. A. S. Barjona de Freitas,
Januário, 1!)03.

A t)po diilert praecipue sporulis longioribus nuiplidiibusipii', a \ar.
Holci Sacc |)ycnidiis mnjoribus et sporulis crassioribus et a M\r. ciliolala
Sacc sporulis liaud peniciilalis.

405. A!ii(MK*li:»in 1la:;-iioliac Tbnm., in Sacc, SylL, IIL 384;

Wuú., Fl. Mgc. Lmll., VI, t)3 ; Almeida et S. Cam.. Itev. Agro,,., I. 3!»3.

Ill foliis Magnoliae sp., pr. Cintra, leg. Castro Guedes, martio, 1903.

* 400. ,%<4(>ocli;>'ta i*o<tii<M»la Sacc, SylL, III, 380; Almeida et
S. Cam., Rev. Agrou., IV, 84.

In aculeis Rosae sp., pr. Castello Branco, leg. Albuquerque, februario,
1900.

407. .\<*(iiioneiiia llo.*<ac (Lib.) Fr., in Sacc, SylL, III, 408;

195

Tliílni., /7. Ml/c. ÍMsit., II, 379; Asteroma Rosae Lib., in Thum., R.
Myc. Liisil., III, 53; Actiitotuma liosne (Lib.) Fr., in Berl., Sacc. et
Udiim., /'".'. Mijc. Lusit., \ III, íl.i; Almeida et S. Cam., Rev. Agron.,
V, 3Í0.

Kxsicc. Tliiiin., iMyc. Univ., u. S9G el 1388; Br. et Cav., Fg. parass.,
u. 97.

In foliis Rosae sji., liorlo botânico Coimbra el circa Caldas da Rainha,
leg. A. Moller, aujíuslo, 1 !)()'(-.

* 408. Ilnrliica Fíliiiii (Div.) Cast., in Sacc, Sijll., III, 410;
Almeida et S. Cam., Rev. Agron., II, 350.

Exsicc. Tliíim., Myc. l iiiv., n. 128S.

In soris Vnccinine Clwndiillinae líubák et Syd. ad ramulos Chondrillae
Jimceac L., Lusitânia (lierb. Semin. S. Fiel).

Obs. : Contexlu celluloso fusco.

^» 409. llí|»lo«líiia /%<!ji*le|)ia<IÍ!ii Almeida et S. Cam., n. sp.,
Rev. Agron., V, 53, tab. I, fig. 7-8.

Pycnidiis sparsis. vel gregariis, cpidermide velatis, dein semierumpenti-
bus, subfilobosis, atiis, 400-450 ^. diam. ; s|)orulis subcylindraceis, oblon-
gisve, rectis, vei leniter curvulis, nniseptatis, non vel vix constrictis, enu-
cleatis, utrirujiie rotundatis, sid)lijaliiiis, 10-15x2,5-3 [a.

In caulibiis Asviepiadis verticillaíae L., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, augusto, 1904.

410. l»i|»lo(lía .«iiraiitií Catt., in Sacc, Syll.. III, 330 et Fl.

Myc. Liisll., X, 24; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., IV, 144.

In ramidis Cilri trifoliatae L., horto botânico Coimbra, leg. A. Moller,
octobri, 190i.

í 411. l)i|»lo<lia IBaiísItii^^ac Eli. et Langl., in Sacc, Syll.,

X, 292.

In culmis Rambusae milis Poir., pr. Coimbra, leg. A. Moller, octobri,
1908.

Obs. : Sporulis plerumque grosse bigultatis sed guttis facile obsoletis.

*412. Itiiiludia Corypliae Cke., in Sacc, Syll, X, 291;
Almeida et S. Cam., Rev. Agron., II, 289.

In foliis Coryphae auslralls H. Br., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, junio, !90'|..

190

Obs. : Sporulis clilorinis, ellipsoideis ovalibusve, truncnlis. noii vel \i\
coiisirictis, anguslioribus, 5-6 |ji. cnissis.

413. Ilípiodia foeiíiciiliiin Tliiun., //. Mijc Lusii., II, 322;
■Sacc, Syli.. lII, 36 i; Almeida et S. Cam., Itev. Agro)i., IV, 138.

In ruiimlis Foenkiili vulgaris Gaertn.. pr. Coiínhia. Cerca de S. Hento,
leg. A. .Mollcr, mailio, Íl/OG.

Oits. : Pycnidlis solitniiis j;iej;ariisve; sporulis médio iioii vel \i.\ con-
striclulis, miuoribus aiigustioribiis(|ue, 12-14 xb-7 ^L.
Aílinis MicroJiplodia pcrpusilla (Desm.) Allesch.

* 414. Bliplodín Jiililiri^tsiii Speg., in Saco., SylL, III, 33(5;
Almeida et S. Cam., liev. Ayron., II, 218.

Ill ramuiis Álbizziae {Acaciae) Julibrissiii (Willd.) Beiílli., pr. Coimbra,
Cerca de S. Bento, leg. A. Aloller, augusto, 1889 (herb. Polyt. Sch.).

Obs.: Sporulis miiiulioribus, 15-20 jx., brunneis.

» 415. Itíplodia rainiilicoln Desm., in Sacc, SylL, III, 333.
In ramuiis cmoiíuis Ero)tyiitl japindci Tliunb., liorto botânico Coin)bra,
leg. A. MoUer, seplembri, 1904.

Obs.: Pycnidiis primo diu tectis, demumípie epidermide elevala, fissa,
ostiolo papillulato erumpente; sporulis interdum grosse bigullatis, non \el
vi.v constrictis.

*416. llí|il<Mlia sycíiia .Monl., var. syconophila Sacc, Syll.,
III, 350.

In ramuiis Fiei radicanlis Desf., borlo botânico Coimbra, leg. A. Alol-
ler, novembri, 1904.

Obs.: Sporulis rarissime stipilatis (an deciduis?), paululum majoribus,
24-28x11-13 a.

«417. llieriMliploiiía |>iiiiiai>iiiii (Passer.) Allcscb. < ÍV.
Sacc. et D. Sacc, Syll., WIII, 2.54); Diplodia pinimnim Passer., in
Sacc, SylL, III, 371; Almeida et S. Cam., /ícr. Aijron., IV, 8i.

In foliis 1'liociiicis daciiliferac L., borlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, Januário, 1 90().

Sociis Ufiidersonuliiia Sabalcus (Ces.) F. Tassi, var. Plioenicis Sacc,
Spltacrop.se Plioenicis Almeida et S. Cam. et Sl(i<jo)wípoia Valmae S. Cam.

197

«íK^IS. lií<M*oili|»lo(lia |iiiii('tii'olia (Almeida et S. Cnm.)
Sncc. et I). Siicc, Syll., Wlll, '.i'1'i; Diplmlia jiuiicti folia Almeida et
S. Cam., n. sp.. Kev. Agro»., I, !)2, tal). X. lij;. 3-4.

Maculis aiii|iliif;enis, plerumqiic marf;inalibus, iongiliidinaliter disposilis,
nresrendo dealhalis. hruiiiieo-liinitalis; pyctiidiis cpipliyllis, [)iin('lil'oriinl>iis,
epiderinidc (edis, ;;Iol)osis, atiis, 135-1 íí) p.. diam.; sponilis irregulariler
oblongis, imiseptalis, hriinneis, e|iisporio crassiusculo, 10-12,5 x 3-6 ia.,
iioii roíistriclis.

In foliis vivis Maijnoliae sj)., Lisboa (Bcmfica), leg. C. Yglesias Vianna,
februario, 1903.

Sociis Meldsjihiieria Maipioliae (Almeida et S. Cam.) Sacc. et D. Sacc.
et l'liyll()slirl(i Viildu F. Tassi.

Diílerl a Diplodia Ravenelii Cke. pycnidiis epiphjllis et sponilis bre-
vioribiis; a /). jiiinrllppliola Cke. spondis multo brevioribus et angusliori-
biis; a I). MatjnoUae West. sj)ondis miiiquam constrictis, iioii ovoideis,
minoribiis et mimis largibus.

» 419. Mla;$oiios|»ora .%i'iiii(liiii.«í (Cke.) Sacc, Syll., III,
455; Almeida et S. Cam., Rev. Agro»., H, 218.

In cidmis Arundinis Dimacis L.. pr. Cc.imbra, Santo António dos Oli-
vaes, leg. A. Moller. augusto, 18S9 (berb. Tolyt. Sch.).

Ohs. : Pycnidiis punctiformibus, alris, subglobosis, minutissimis, SO-
60 (A. diam.; sporulis plenimque triseptatis, tantum ellipsoideis, tantum
sublusiloruiibus, rcrtis curvidisve, uliiinpie obliisiusculis vel inlerdum trun-
catis, stramineis. 15-20x3-5 (/..

An eadem species ac Siagonospora epicalamia (Cke.) Sacc.?

420. ^ta;(°<»iios|i«>i*n iiiaerosí|ioi*a (Dur. et Mont.) Sacc,
Syll., III, 450 et Fl. Myc. ÍAisil., XII, 165; Almeida et S. Cam., Rev.
Agnm.. I, 393.

In foiiis Agaves mnericmiae L., pr. Cruz Quebrada, ieg. Castro Guedes,
februario, 1903.

421. Kla^oitOJ^porii l*aliiiac S. Cam., n. nom., in Almeida
et S. Cam., liev. Agrou., IV, 85: S. borbonicae S. Cam., in Almeida,
Conlr. 3fyr. Port.,^(); Sacc. et I). Sacc, Syll., XYIIl, 359.

In loliis Phocnicis daclyliferae L. et Chamaeroph humilis L., borlo bo-
tânico Coimbra, ieg. A. .Moller, Januário, februarioque, 1906.

Sociis IlcndcrsoiniUna Sahaten.s (Ces.l F. Tassi, var. 1'hoi'nicis Sacc,
Microdiplutlia jiinnarutn (Passei.) Allescb. et Sphaeropse Phoenicis Al-
meida et S. Cam,

198

««422. Ktasouospora l'lio(iiiiae n. sp.

Pycnidiis sparsis, cjiiplnllis, iii miiculiv ciiicresceiítc disposilis. primo diii
fcclis, dcnnim erumppiítihiis, filoliiilo^is, poro niiiiiilo |)c'rlii>i:>, 95-ll.'j y..
dinni.; sporulis suliellipsoidcis, ulriíuiue uniuiitluliitis nituiidatisque, bise-
platis, ad septa iiilerdiim oblilernta, non vel \'\\ coiistriclis. Ii^alinis, 8-10
X 2,5-3 [A.

In foliis Photiniae sp., Iioilo bolatiico Coimbra, leg. A. Moller, ajjrili,
1908.

Sócia Pestalozzia (iuepini Dcsm.

* 423. Ileii(lerw»iiit'c ItoNne Kickx, iii Sacc, Syll., X, 310;
Almeida et S. Cam., J{ei\ A<jion., V, 21.

In ramis emortuis delapsis liosae scandenlis ."Mill., pr. Povoa de La-
nhoso, leg. Ridtliazar de Mello, niajo, 1906.

A cl. iMoller commun.

^ 424. Ilondcrsoisin ^axiri*a;;ne Faulr. et Koll., iti Sacc,
Syll., \l, 529.

In foliis Ilydranqeae Horlensiae Sm., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, aprili, 1908.

««42o. IleiíflerNdiiiiilÊiia ■'^rydiriíiue n. sp.

Pvcnidiis piitictiíortiiibiis, sparsis, iniuitis. \('rti((' Md)proniiniilis, sub-
globosis, iiilerdum depressis, 150-200 fA. diam. ; s|)ornlis numerosissimis,
ovoideo-oblongis, pioriimiiue ellipsoidois, utrinqiie rotiindatis vel plus minus
atteniiatis, redis, inilio 1, dciíi 2 d('niuini|ue 3-se|)tatis, deorsum septo
rare oblique disposito, non constrictis, liiscis, 10-l2x5-(> ia-

In caulibus Erylhrinae Cristae-galli I-., iioriu liotanico Coimbra, leg.
A. Moller, aprili. 1908.

426. lleiiilcr!«oiiiiliiia Malta Icos (Ces.^ F. Tassi. var. Phoe-
nicis Sacc., Syll. clr. vol. XMll. 365 , X. 326 et /•/. Myc. I-iisit.. X,
25: Almeida et S. Cam., Idv. Aijron., IV, 8o.

Exsicc. Thiim., Myc. Iniv., n. 1482.

In foliis Plwenicis dactylifcrae L., liorlo botânico Coindira. leg. A. Mol-
ler, Januário, 1906.

Sociis Microitiptodia plundiiim J'asser.i Allesch., Sphaeropse Phoeuicis
Almeida et S. Cam. et Stugonospora Pcdmae S. Cam.

»» 427. CaiiiaroM|»<»i*íiiiii .ltri|ilí('Í!« .Mnieidn et S. Cam.,
n. sp., Rev. Agrou., Ill, 144, tid). Ill, lig. 4-7; Sacc. el 1). Sacc, Syll..
XVIII, 373.

1!)9

Pyciiidiis sparsis, rare grogariis, siibglobosis vel globoso-depressis, primo
epidcrniidt! Icclis, dcinum oiumpcntihiis, nliis, nieniliriuiíiceis, 120-lo() jx.
diiim.; spíirulis divcr.sironnihus, sidjglobosis, ellipsoidiiis, oviililjus vel piíi-
roriiiihiis, iiiuiilorniilxis, septis 3- usqiie 5- Iraiisversalihus divisis additis,
snepiíis 1 vel laro "2 l()iigiliidiiialil)iis, ad septiim médium iioii vel vix con-
strictis, 12-18x7-10 ;/., Iliivo-bníniicis.

In cauiibus Alriplicis horlenuis L., horlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, septembri, 190i.

Oits. : A Camarosporls pataf/onico Sp. l)asi pycnidiis bypbis radicantibus
exiiibus noii oriialis dillerl; sporiilis minoribus.

* 428. l'a«iiai*os|>oi-iiiiii Triaeniithi Sare, ^ minus Sacc,
SylL, III, lOO; Almeida et S. Cam., l{ei\ Agron.. V, 21.

In legiiminibus (lledilschiae Triacanthi L., pr. Povoa de Lanhoso, leg.
lialHiazar de Mello, majo, 1906.
A cl. Moller eommiin.

* 42!). C,>'(4».««|ioi>iiiiii ;%(*aoine Pat., in Sacc. et Syd., SylL,
XIV, 966; Almeida et S. Cam., Her. A(jroii., I, 92.

In foliis Avaciae sp., pr. Cruz Quebrada, leg. Castro Guedes, februario,
1903.

430. ^eptofia aes;íríiia Passer., in Sacc, Syll., III, 502;
Almeida, Coiilr. Myc. Vorl , 37; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., III,
253.

In foliis PopuH sp., pr. Castello Branco (?), leg. et det. C. Torrend et
Populi pyramidalis Salisb., pr. Coimbra (Insua do Caldeirão), leg. Silva
Fialho, julio, 1903.

Oiis. : In maculis amphigenis interdum pycnidiis (plerumque hypophyllis)
dispositis, suborbicularibus, saepe conlluenlibus, primo fulvis demumque
albidis, casta iieo-c ilidis.

431. Me|it»i*ía .%ii(ii'rliiiii Desm., in Sacc, SylL, III, 53.^;
Thíim., /'7. Myc. Lusil., I, 252; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., III,
2o o.

In foliis Antirrhini sp., pr. Castello Branco, leg. C. Torrend, martio,
1903.

432. ^eptoria dielidouií Desm., in Sacc, SylL, III, 521;

■200

Wint., Fl. 3lyc. Lusit., VI. 63; Almeida et S. Cnm.. Rev. Agron., III,
255.

In foliis Chelidonii majoris L., |ir. Caslcllo límiico (?), li-;;, i-l dei. C.
Torrend.

433. Keptoria l>iaii(lii Desni., iii Sare, Syll., IH, 516;
Thíim., 7-7. Myc. I.usil., I, 2')2 el II, 37o; Almeida et S. Cam., Hev.
Agron.. III, li.').

In foliis Diautlii Cartliusianonnn, \iv. (Caslcllo Hranro, leg. et det. C.
Torrend.

434. Septoria ItonaeÍN 1'asser., in Sacr., Syll., III, 565;
Thiim., Fl. Myc. I.usil.. II. 376; Almeida el S. Cam.. Jiev. Agron., I,
139.

Exsicr. Thíim., ilyc Univ., n. 1184.

In foliis langiiidis Arundinis Donacis L., pr. Cruz Quelirada, leg. Cfíitro
Guedes, marlio, 1903.

* 435. Keptoría lí%oiMini-Í"|H»iiic'ao Passer , iii Sacc,
Syll., III. 482.

In foliis siciis Fionymi japonicae Tliiinl)., |ir. Coimhra, Cerca de S.
Bento, leg. A. MoUer, aprili, 1908.

Oiis. : Pycnidiis in aiiqiiot folia plenini(]iie epi|)li\llis et altera saepicule
liypoplivllis, crebre spnrsis, primo diii terlis, demiini ernmpenliliiis. alris.
siibgloljosis, 120-150 ['■. diam.; sponilis in conccplaruios coiiralenalis, ha-
cillaribus, rectis, integris, miniitissime nuhilosis, Inalinis, 17-18x2,5 ,"•.

A Septnrid Iivonynii-japonicde Passer. pariim differt, sponilis vix ma-
joriljus. Perailiiiis .Seploria evonymella (rir. Syll., X, 350j, qiiia dimen-
siones sporulariim catenae referre videntur.

» 436. Mcptoria llíliisei Sacc, Syll., III. 476; Almeida et S.
Cam., Rev. Agron., IV, (iO.

In foliis Ililiisci Patersonii Ail., horto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, majo, 1905.

** 437. Koptoria inaoriiwpoi-a Almeida et S. Cam., n. sp.,
Rev. Agrou., IV, 138, tab. III, lig. Ti-tl.

Pycnidiis plerumque epi-raro ctiam lnpo|)b)llis, sparsis, subgloboso-
deprcssis, aterrimis, iinmersis, leclis, dcmmn >ero. cpidcrmide laccrala,
dftectis, ostiolo simplici. i)erliiso, cruriípcnle, VOO- ,'i.jO x 350-400 ;>.. ;
sporulis cylindraceis, fiisiformibus. subclaviformibusque, saepius 3 vel 4

201

seplalis, liíiiid cnnstriclis, redis rol lenifer siirsum ;ittenii<ilis, liyalinis,
85-100 X 10-12 :<..

In íoliis Vaccue (doifolioe L., Iiorlo Ijolaiiico Coimlira, loj;. A. MoIIlt,
martio, 1900.

438. Nc|»l«ria |»iri<*«»ia Desm.. in Sacc, Syll.. III, 187;
Tliiim., Fl. Mijc. hisit., III. 52; Wiiit., Fl. Myc. Lush., VI, 63; Sacc,
Fl. M]ic. í.itsil.. Ml. IO(i; Alincida. ('milr. iMi/c. Poil . 37.

Ill lollis Piri roínnmiiis L., [ir. Ci)iiiil)ia, S. iMailiiilio do Bispo, leg.
Josó Capolla, jiilio, lí)03.

* 439. Neploria «il^cslrix Passcr., in Sacc, SylL, III, 510;
Almeida et S. Cain., Ret\ Agrou., I, ."18 et II, 385.

Ill loliis el stipiilis \i\is ÍAilliijri líilifulii L., 'í aittjusiifoiii (iodr., pr.
Cascaes, le^. Percini Coiilinlio, sepleinliri, lí)02 et pr. .Alpedriídui, leg.
C. Torreiul, augusto, 1903.

Obs. : .^laeulis alhidis, [lersislenfibiis (liaud evaiiidis); sporiilis loiígiori-
bus, iisque 05 11.

Ill aliqiiol exemplare sócio Iromyce Piú (l*ers.) De IJy. et altero sociis
soris iiredosporireris ignotae sp.. Corte Cromyces Pisi (Pers.) De Bj., iioii
Uredo lallujrella Speg , episporo ^err^u■osulo.

* 440. M4'|»t»>*ía '3'eii<*rii Sacc, var. Scorodoniae Passar., in
Sacc, Syll., IH, .".ÍO, 511; Alm.-ida el S. Cam.. lier. Agron., III. 255.

In loliis Teiicrii Scorodnniat' L., pr. Caslcdlo Branco (?], leg. C. Tor-
rend.

Obs.: Sporiilis plerunicpie majorihiis crassioribusque, 30-65 x 2,5 jx.

441. W('|ll»i*i» H'jíC«l«i>i6 5!<» Hob. et Desm., in Sacc, SylJ., III,
493; Tliiim., Fl. Mijc. Jjisit., II, 377; Almeida et S. Cam., Hev. Agron.,
IV, 83.

Exsicc Thíim., Myc. Fnir.. n. 1493; Br. et Cav., Fg. parass., n. 121.
In foliis Arbulis (Jneãonis L., horto botânico Coimbra, leg. A. ^loller,
Januário, 1906.

* 442. >^e|>t<»s*ia lírtipsie Desm. et Bob., in Sacc, Syll., Ill,
557; Almeida et S. Cam., Rev. Agrou., II, 385.

l'ASÍcc Tliiini., .'/í/c. (nir . n. .'jOO.

In foliis Urliaie sp., pr. Soalheira, Castello Branco '?;, leg. C. Tor-
rciid.

202

*4i3. Kc|>(oria Vioine West., in Sacc, Syll.. Ill, 518; Al-
moida et S. Cam.. Itcv. Ayion., I. 17().

Ill foliis vivis Violar oduralae L., Lisboa J\itiiaiTlial), leg. Castro Gue-
des, febníario, 1903.

« 44i. K4'|i(4tria 1 licenc (Scliwein.) Sacc, SylL, III, o72; Al-
meida et S. Cani.. Jicw Agron., V, 21.

In foliis Yuccae rúoifoliae L., pr. Povoa de Lanhoso, leg. Baltbazar de
iMello, majo, 1900.

A cl. Moller commun.

Obs. : Pvcnidiis plenimque gregariis, similibus stromalibus biloculari-
bus; sporulis 2o-4() x 1 u.., saepe curvulis.

«445. IKIiulMloM|i»ra liíhiMcieolát (Schw.) Starb. (?), in
Sacc, %//.. \l, i.'J9: .Mmcida et S. Cam., «pr. Agrou., V, 3 50.

Ill caiilibus mimei Itclerophylli, liorlo botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, aprili, 1907.

Obs.: Pycnidiis jirimo tcclis, dein enimpentibus, sparsis, punctiformi-
biis, globoso-dcpressis. iisque 200 i>.. latis; sponilis hacillaribus, saepe
curvulis, liyalinis, egiiltulalis. IS-22x 1 |i.

An liluilulospora hibiscicola (Scbw.) Starb.?

y 446. ltlial»«l<»$(|Hira iui(*ro<)>|iora Ilar. et Karst., in Sacc,
Syll., X. 392.

Ill caulibiis Althacae rnunabinae L., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, Januário, 1908.

Sócio Colleloíricho Maharum (A. Br. et Casp.?) Soutlnv.

Obs. : Sporulis parum majoribus, usque 20 [i.

** 447. Kliali<l<»!«|M»i*a ■■hoeiíici!* Almeida et S. Cam.,
/{«J. .4,7r(m.. V. 21, tab. 1, lig. 3-4.

Pycnidiis primo ciiidcrmidi! tectis, demuni erumpenlibus, solilariis, len-
ticularibiis, nigris, l.S()-27()x 130-180 [a. ; sporulis curvulis. raro rectis,
lilirormíbiis, ulriíiquc alleiíuatis, coiitinuis, hyaliiiis, 19-23x1 y..

In ramis siccis Plioeniris reclinatae, pr. Povoa de Lanhoso, leg. Baltba-
zar de Mello, majo, 1900.

A cl. Moller commun.

« 448. lllialMioMpora |ileo»|iurioi(los Sacc, 3 Bosciana
Sacc, Syll., III, :J88; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., V, 53.

203

In ciuilibus emortuis Aíiuileç/iae vulgaris L., liorlo botânico Coimbra,
k<^. A. Moller, decembri, 1904.

■í Í.9. a>lil,rcta«Min fiíOMN.viiii Sncc, St/ll.. Ill, o9:i et Fl. Ah/c.
Ltisit., X. 26; Alnii'i(l;i et S. (liiin., Ilev. Afjniu.. IV, (iO.

In caulibtis Pliyldlaccac decandrae L., pr. (j)iiiibra, (kMxa Jl- S. Ueiito,
leg. A. Moller, oclobri, 1904.

Faiii. III. Leptostroraaceae Sacc.

* 450. liCptostruiiiM B«Inei Fcrruris (?), in Sacc. et D. Sacc,

SylL, XVIII, 426.

In caulibus emortuis Phaseoli Caracallae L., borto botânico Coiml)ra,
leg, A. Moller, aprili, 1906.

Obs. : Pjcnifliis flitnidiatis, subsiiperíicialibiis, primo cuticuia velatis,
dein denudalis, sparsis, pierumquc serialim dispositis, oblongis, atris, rima
hysteroidea vix notatis, usipie 2 mm. longis; spondis obloiif^is vel ellipsoi-
deis, initio sae|)e plurigiittulatis, iiilcrdiim bi- Irigiittulatisve (an demiim
obsoletis?), saepe basi attenuatis, ápice orbiculatis, vel iitriiu]ue rotundalis,
redis vel raro Icnissime curvidis, byalinis, contiiiiiis, 7-10x2,5-3 y.., ba-
sidiis niimerosissimis, lililormibiis, iisque 18 {i.. long. stiiruilis.

An Leplostroma idaeí Ferraris, vel allinis L. linealum Sacc, vel n. sp.?

451. lfei<ií(*o<>»i(3 ilkrlofreas (Tode) Fr., in Sacc, SylL, III, 653;
Bcrl., Sacc. et lloiim., Fl. Myc. Lusil., VIII, 123; Almeida et S. Cam.,
Rev. Agron., 1, 359.

In ioliis Camelliae japonicae L., pr. Soalbeira (Castello Branco), leg.
C. Torrend.

Fam. IV. Excipulaceae Sacc.

* 452. DiiieitiafiiiKiiciíiiii Itisititliiliiiii (Scbrad.) Sacc,
SylL. Ill, 685; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., Ill, 145 et IV, 85.

In caulibus Njidagincdnitn, pr. Castello Biaiico, leg. et det. C. Tor-
rend, decciídjri, 1ÍK).3 et iii Ioliis Fiei radicatuis Desl'., borto botânico
Coimbra, leg. A. Moller, Januário, 1906.

Obs.: Setulis sporulis plus minus aequaiitibus.

*-* 453. I<]:«ei{iiiiiiia l>a<iri Almeida et S. Cam., n. sp., Rev.
Agron., IV, 222, tab. IV, íig. 1-2.

204

Pycnidiis primo sublenliciilaribiis clausisque, dein patellatis, late apertis;
sponilis eloiijiatn-fiisniíleis. liyalinis, redis \e\ ciirvulis, triseptatis, iilriíi-
que rosk-llalis, 20-22x2,')-'} u..

In foliis siccis Lnitri nobilis \,., pr. Coimbra, Cerca de S. Hento, Icg.
A. MollcT. iiprili, 1!>0().

Sócia rieo.yiora Lci l/nnim (Pers.) Hbli.

Oits. : An ab boc género species sporulis band rostratis distingucndae
stint ?

OkIo 11. Molaneoiiiales (Cda.) em. Sacc.
Fam. I. Melanconiaceae (Cda.) em. Sacc.

♦ V6\. (■loonsporiíiiia tiiii('i*i«*niciiiii Spog., in Sacc, Syli,
IH, 709: Ahueida et S. Cain.. Kev. Aynm.. II, 1!)2.

In ramulis Araujae sericiferae Brot., Iiorto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, n(iveinl)ri, 1903.

Oits. : Alacnbs non visis; acervnlis sparsis, pimcliformibns. 13.'»-i.'iO ii.
largis; conidiis 8,8-10x3-4 |«.., non vcl vix médio constriclis, granuloso-
iiubilosis, biguUulatis; basidiis livabnis, cylindraceis \el obclaviformibus,
12-18 ',,..

• 45^). <-io('iiN|ioi'iiiiii ('ii(Mii*l>í(ai>iiiti n. et lir., in Sacc,
Syll., III, 720; Almeida el S. Cani., Jh-r. Auron., I, ",S.

Ill epicarpis Cuctubilae lagcnuriae L., liorlo Insliluli Agronomici Lis-
boa ! novemltri, 1902.

» 4S6. f«lo('«»Nf>4»riiiiii EÇii^iialflSaiiiiin Sacc et Hoiim.,
in Sacc, Syll., Ill, 700.

In loliis MíUjuoliae sp., liorlo Ijoinnico Coimlira, leg. A. Molicr, februa-
rio. 1908.

Oiis. : Acervnlis baiid sórdido roseis; conidiis plasmate granuloso-far-
ctis, usqiie 17,5 x 5 \y.

4o7. (■l<M'<».*t|»<>i*íiiiii iiiieriiicfliiiiii Sacc, Syll., Ill, 702;
Rer!., Sacc. et Hoiim., fl. Mt/c. hiail., \lll. 123; Sacc, Fl. Myc. l.uslt.,
Ml, l(i9; Almeida et S. Cam., lier. Ayroi,.. 1, 139.

In foiiis (ilri Liinoni Hisso, pr. Cru/. Oiiebrada, leg. Castro Guedes,
lebruario, 1903.

205

«458. (>iloeoi>«|>oi'iiiiii aiiai*i*o|iii»i Siicc, Sijll., Ill, 7().'i;
Almeida et S. Caiii., Hev. A(jri>n., V, 3i0.

In loliis 07/7 Decitmanui- Willd., liorUi bolaiiico (Coimbra, Icj^. A. Mol-
ler, aprili. 1907.

45!). (liloeoKporíiitit IBjtlirriaiiitiiií Tluim., Fl. Mijc Liisil.,
II, 67; Sacc, .Si///., Ill, 710; I{r-s., /•'/. Mijc. ImsH., IX, Xò; Sacc, Fl.
Myc. Lusit., XII, 108; Almeida el S. Cam., Rev. Ayron., V, 21.

In caulibus Pltnseoli (Àtracallae L., Iiorlo botânico Coimbra (?), leg. A.
Moller.

í-00. €.iIoe».«<|>oi*ÍBiiii lB;»ís;ii»»íai* Winl., /'"/. Myc. Lunií.. V,
24; Sacc, Syll., Ill, 70'».; Almeida el S. Cam., /ícr. Jí/íwí., II, 1!)2.

In loliis Myyinihic llliaeomae Sev., Iiorlo botânico Coimbra, leg. A.
Moller, novembri, 1!)03.

401. C-loe».Sjioriiiiii n«í»ile Sacc, Syll., 111,710; Wint., Fl.
Myc. Lusil., V, 24 et VI, 02; Almeida et S. Cam., /»Vi\ Açjron., I, 227.

Kxsicc Br. et Cav., Fy. pnras:i., n. 249.

In foliis Lauri iiobilis L., pr. Moimenta da líeira (Villa Rua), leg. Ca-
bral Paes, aprili, 1903.

462. Coiíotmtríc^.sini lBa!\'»:*)iiii (A. Br. et Casp.?)
Soulliw., in Sacc.., Syll., X, 4()8 et Fl. Myc. Lusil., X, 27.

In caulibus Allliame cannabinae L., borto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, Januário, 1908.

Sócia Rhabdospora microspora liar. et Karst.

403. ColletotríchiiiM vcrsicMilor Sacc, Fl. Myc. Lusit.,
XII, 109; Sacc. et D. Sacc, Syll., XVIII, 408; Almeida et S. Cam.,
liev. AgroH., V, 340.

In culmis Batnbusae milis Poir., Iiorto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, novembri, 1904.

* 464. BleSiiite»Eii«iiii s<5oío8«Ies Sacc. et Paol., in Sacc,

Syll., X, 47Í.

In culmis liuDihusac rnitis Poir., borto botânico Coimbra, leg. A. Mol-
ler, novembri, 1908.

* 465. Cryp(<»»i<^la .^rigníliiiis Dur. et Mont.) Sacc, Syll.,
III, 701; Almeida et S. Cam., Rev. Ayron., 1, 139.

206

In va{;inis Arundlnis Donacis L., |ir. Cruz Quebrada, leg. Castro Gue-
des, februario, 1903.

Obs. : Conidiis 7-9x2,3-3 |i.. Pudicellis non visis: an basidia? Hasidiis
subh\aliiiis, iii stromale fuligineo oriundis. usque 43 ;)..

466. IDari^oiiia «iiiiiia<*iiiu iliiim., Fl. Myc Lusit., III, 15;
Sacc, Syll., III, 771; Almeida et S. Cam., Hev. Agron., 111. 143.

In foliis Smilaris meilicde Cliamss., horto botânico Coiml)ra, Icf;. A.
Moller, octobri, 1904.

** 467. C'oi*.rii«'mii Kiioalrpli .Mincidn et S. Cam., n. sp.,
Rev. Aíjron., 1. I7(), lab. Xli, lig. 1-2: S;icc. et U. Sacc, Syll., XVIII,
477.

.Marniis irref;ularihiis, miniitis, (leall)atis, briinneo-cinctis; acervulis pun-
ctiformibus, cpiplnllis \el raro am|iliif;ciiis, grcgariis, atris, inox criimpcn-
til)iis ; conidiis doliolilormibus, ntrinque truncatis, constanter biseptatis,
Inlco-brnnneis, Icnitcr coiistiiclis, 13-18x()-7,3 •)•., basidiis fililormibus,
10-13 X 1,3 I".., snllullis.

In foliis vivis Eucnlypti GlohuU Labill., |)r. Porcalliota, leg. Castro Gue-
des, martio, 19(V3.

** 468. l"<'!itlalox%ia Itiaiicllae Almeida et S. Cam., n. sp.,
Rexí. Agron., II. 192; Sacc et D. Sacc, Syll., XVIII. 483.

Acervulis epiplnllis, epidermide tectis, denium erumpentibus, puncti-
formibus, sparsis, 80-130 ;>.. lat., slromate ceniro depresso; conidiis sub-
fusiformibus, 4-septatis, non vel vix constrictis, 23-30x7,5-9 |j.., trici-
liatis; lornlis exiimis bvalinis, articulo centrali brunnoo, aliis inlermediis
fuscis; basidiis 10-13 |).. circ; selis lateralibus plerunniue incurvalis, 13-
16x1 |u

In ioiiis Dianellae lasmanicae llook., borlo botânico Coimbra, leg. A.
Moller, decembri, 1903.

Ous. : A I'eslalozzia fulmicoltt Sacc el Sjd. [P. bicvipcs Vv\\\. et l)e-
iacr.) faciíe deslinguenda.

«« 469. l*4'!iiítaloí>:zía l'^lat'a^iii n. sp.

Acervidis i>pipli\llis. maíuia lusco-cincla íoliorum cinerescente occupan-
libiis, lietnis|)baerico lenticiilaribiis, niinulis, airis, primo epidermide tectis,
demum liberis; conidiis subliisilormibus, redis, uirinque aculalis. qiiinque-
locularibus, ceilulis exiimis liyalinis, ceteris brunneis, vértice (piatuor ros-

207

tellis oI)S()letis, aclirois, usque 15 a. loiígis, ad sepla leniter constrictis,
20-22 X 7-8 [j..

Ill Ibliis Elaeaqm sp., horto hotaiiiro Coimlira, leg. A. iMollcr, aprili,
1908.

470. l*estaloxxia Kiic'ui;i»|»ti Tliiim., Fl. Myc. Lusil., III,
43; Sacc, Syll., Ill, 78:; ; líirs., 'l'l. Myc. IaisU., IX, 'M; Almeida et
S. Cam., Rev. Agrou., IV, 61.

In loliis Eucolypli (Uobuli Labill., horto botar.ico Coimbra, leg. A. Mol-
ier, majo, 1900.

471. Pesialoxxia fiiiicrcu Desm., in Sacc, SyU., III, 7!)1;
Berl. et Roum., 11. Myc. Lustl., Vli, 104; iJerl., Sacc. et Uoiiin., 1<L
Myc. Lmil., VIII, 12.3; Sacc, Fl. Myc. Lusil., Xli, 170; Almeida et S.
Cam., Rcv. Agrou., IV, 222.

Exsicc Br. et Cav., Fy. parass., ii. 200.

In foliis Eucaiypli sp. aciciilisque Piíii sp., pr. Coimbra, Cerca de S.
Bento, leg. A. Moller, aprili, 1900.

^. discolor, in Sacc, Syll., III, 791.

In foliis Conjiiocarpi hievigati Forst., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, febníario, 1908.

Sócia Piíylloslicla Corynocarpi Almeida et S. Cam.

Ons. : Conidiis parum majoribus, nsqiie 33 x 10 (/..

472. l*0!t)faloxxía Ciiiiegiiiii Desm., in Sacc, Syll.. III, 794;
Wint., Fl. Myc. Lusil., V, 29; Almeida, Coulr. Myc. Porl., 41; Almeida
et S. Cam., Rev. Agron., 11, 218.

Exsicc Br. et Cav., Fg. parass., n. 150.

In foliis Magnoliac grandijlorae L., Vlwliniae sp. et Raphiolepidis in-
dkae Link., horto botânico Coimbra, leg. A. Moller, novembri, 1903 et
aprili, 1908.

473. ■"oíiilaloKxia iieftleeta Thiim., Fl. Myc. Lusil., II, 326;
Sacc, Syll., Ill, 788; Almeida et S. Cam., 7^r. Agrou., Ill, 143.

In foliis Evonyiiii japonici Thunib., horto botânico Coimbra, leg. A.
Moller, septembri, 1904.

* 474. R'e<!italoxzia l*<>lys<*"i f^"- et Ev., in Sacc, Syll., XI,
578; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., II, 350.

20S

III foliis Muehlenbeckiae platydados .Meissii., liorlo botânico Coiíubru,
leg. A. Moller, juiiio, 1904.

** 473. ■*<'*<i(ul<i%7Ja |i>«*iioi<li'N Almeida et S. Cani., n. sp.,
liev. Afjron., IV, 60, lab. I. fi-." 1-3.

AceiMilis ad iiislar |)\(iii(lii, cpiíilnllis, snliiariis, [iriíiio epidermide te-
ftis, deiniini ermiipenldiiis, siilnonoidcis, 2()(l-2o0 y.. diam. ; ((iiiidiis fusi-
funnibus, i-septulis, ad seplu conslrictis, Iribiis luculis mediis castaneu-
fiili^iiieis, aliis bvaliiiis, 18-25 >; 7-8 u.., rostellis leniis acliiois, 10-14 7..

In foliis Lduri uobilis L., borto liislituti Agroiiomici Lisboa! aprili, majo
et jiiiiio, 1901.

Sócia 1'liylloslicla laurina Almeida.

** 47f>. a*OMt4il<»x%ia 'H'oi*reii<lia Almeida et S. Cam., n. sp.,
jReu. Agron.. III. 2.";4. lab. V, íig. 4-5.

Acervulis ampbijzenis, parvis, conicis, iiiimerosis, alro-bruimeis, primo
tcctis, deimiin erimiptíiilibus; coiiidiis rusilormibus, triseplatis, 27-30 x
10-11 jx.; luculis diiobiis interiiicdií.s inajonbiis, cuboideis, bninneis, aliis
aebrois, ulriíiqiie aculissimis; rostellis pleruin(|(ie 3, raro 2, liyaliiiis, sira-
pliiibus, 30-40x1 'j..; pedicelio byalino, 10-13x2-2,5 {*.., lacile ca-
duco.

In pbjllodiis Acaciae vel Mimosae sp., pi. Castello Branco (?), leg. C.
Torrciid.

Species claríssimo nijcologico C. Torrend dicala.

Ordo 111. Ilyphalcs (Mart.j líin. noni. Saco.
Fain. 1. Tuberculariaceae li^brb.

»» 477. l^ii!i«ui*iii]|i 4liilloi*|lliiiiii Almeida cl S. Cam., n. sp.,
Rev. Agrou., I, 300, t,ib. .\IV, li;;. 2-3; Sacc. et D. Sacc, SylL, XVIII,
671.

Sporoducliiis niiiiulis, byaliiiis, pleruiiupie li>poplnllis, mox erunípcn-
tibus, sparsis vel rarissime gregariis, in macula párvula, rotunda, albida,
nigro-marginata, dispositis; basidiis ramosis, cvlindraceis vel claviformi-
bus, Ii\aliiiis. sursum adeiniatis; conidiis acludis, 43-65x4-6 u..; saepe
conlinuis vel us(|ue ad 5-septatis, dimorpliis: modo falcalis, ulrinque acutis,
modo spatliuliliirmibus, redis vel curvulis, deorsum attenuatis.

209

III Inliis //m,W snniinvirciills I>., Coimhrn (Siiiila Cruz), kg. Lima Basto,
jiiiiio, I !)<);{.

Sócia AHinliyla limliaUs Satc.

* i7H. Fm wu ri II III «lioíoiílos Dur. d IMont., in Sacc, SyU.,
IV, TO»;; Aliiifida cl S. Ciim., Hir. Aijroii., 1, i;{9.

Ill ratnis (lonlfiis Agavac americanac L., pr. Cruz Quebrada, leg. Castro
Guedes, ieljrunrio, 11)03.

» 479. l<]|»icoeeiiiii ^raniiludiiii 1'enz., .Vi. líot. Agr., 42M,
tav. XLVII, (ig. 1; Sacc, SylL, IV, 738; Almeida et S. Cam., Rev.
Afiron., I. 59.

Ill Idliis liiiiguidis Citri limoiii Uisso, pr. Hegua (Quinta da Foz, Por-
tella), leg. Gonçalves de Souza, juiiio, 1902.

180. l<]|>ít'oc*eiiiii iie^loeiíiiii Desm., in Sacc, SyU., IV,
737; Thiim., Fl. Myc. Liisil., Ill, 15; Wint., Fl. Myc. Lusit..\\\, (i2;
Berl. et Houm., Fl. Myc. Lmit.,\\\, Kii; Bres., Fl. Myc. Lusil., IX,
.37; Almeida, Contr. Myc. Poti., 50; Almeida et S. Cam., Rcv. Ayron.,
II, 219.

Ill ramulis Vislaiiae sinensis DC. Iiorlo botânico Coimbra, leg. A. lAIol-
ler, decembri, 1903.

481. I-^iiicMieCMiin piirpiirnsoeiís Elirbg., in Sacc, SyU.,
IV, 736; Tbuin., /•'/. Myc. Litsil.. IH, 15; Almeida, Contr. Myc. PorL.
51; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., V, 341.

In foliis Violdc odoralae L., pr. Coimbra, leg. O. Vecclii, julio, 1903.

Sócia Pliylloslicla Violae Desm.

Fam. II. Stilbaceae Fr.

* 482. C>i*a|ilií«>tcciiiiii Freseiiii Fuck., in Sacc, SyU., IV,
624; Almeida el S. Cam., Rev. Agrou., V, 340.

In Ibliis ['ibiirni Tini L., borto botânico Coimbra, leg. A. Moller, aprili,
1907.

Fam. 111. Dematiaceae Fr.

* 483. l*ei*i('OiiÍH |».rfiios|»orrt Fr. (?), in Sacc, SyU., IV,
271; Almeida et S. Cam., liev. Agron., I, 333.

14 XXIV

âio

In foliis Hamhiisai' arumlinaceae niiiiil). el |{oii|il., |ir. Soalheira (Cas-
tello Branco), leg. C. Torrcnd.

Oits. : ll\|)liis rorlilihus |)l('rum(|iie infra ápice dicliotomis, bolryliformi-
bus. An /'. iiycnonpara Fr.?

* 484. lOlliMiclIa %i'i l'iiss.. in Sacc. SylL, X, 392; Almeida et
S. Cam., Hir. Ayion., I, 1.5!).

In foliis vínís .(;•/ ilalici Mil!., pr. (lascacs, ic^. i'crcira Cuutinlio, niarlio,
ií)03.

Obs. : Conidiis grosso higultalis.

* 48a. l*4»l,TnirliiOÍiilll '■'••iíolii Kiin/.e, in Sare, SylL, IV,
350; Alnu'ida et S. Caiii., Hcv. A(jr(in., I, ."ilS; Torrcnd, íerc. Coulr. Fy.
Reg. Sei.. 4.

Kxsicc. 15r. et Cav.. Fg. parass., n. 1.').

Ill foliis \ivis Trifolii spccici iniictcnniiialac, pr. ('.limes Traz-os-.AIoií-
les), leg. Andrade Pereira, decembri, 1902 el 'Irifolii icpenlis L., horto
Insfidili Agronomici Lisboa, leg. A. S. IJarjona de Freitas, decembri,
1902.

48fí. Clndowporitiiii li('i*l»ai'iiiii ílV-rs.") Link., in Sacc,
SylL, IV, 3.'iO; lliiim., FL Myc. Lusil., I, 231, II, 19 et 111, 10; Nies.,
/'■/. Myr. Lusil.. IV, 2i; Hrcs., FL Myc. Lusil., IX, 37; Sacc. /•"/. Myc.
Lusil., \\\, 170; Almeida el S. Cam., fírv. .Ujinn.. II, 219.

In loliis Fncalypti Glululi Labill., Fiei Diaciopliyllac Desf. el in cauli-
biis Ricini conununis L., pr. Coimbra, Cerca de S. Hento et horto botâ-
nico, leg. A. Moller, octobri, noMMnbri, decembri, 1!I03 el 1908.

487. CoreoMpora d«*|ia/,í'o5«les (l)esm.) Sacc, n. \ar. am-
phigeua S. Cara , Rer. Ayiou., I, 59; Sacc, et 1). Sacc, SylL, XVIII,
COO.

Diílerl a l\|H) iiyphis ferlilibiis amjiliigenis ; conidiis majoribus qiiam
diapnosi Sacc", .SylL, IV, 469 (75-90 x 5-0 ;;.), plerumque 3-seplalis,
ulriíujue rolimdalis, diliite olivaceis.

In loliis .Savibnci nigrac L., pr. Chaves (Traz-os-.Montes), leg. Andrade
Pereira, decembri, 1902.

» 488. llaoro.«iporiiiiii ahruptiiiii C. et E., in Sacc, SylL,
IV, 529; Almeida et S. Cam., Rev. Agron., IV, 60,

5H

III ciuililiiis l'hylolaccae decaudrac L., |)r. Caslello Branco, leg. C. Tor-
riTul.

Obs. : llvphis pane seplalis llexuosisque.

»* 48t). lltKM-oí^poriuiii lliaiillii Almeida et S. Cam., ri. sp.,
Rev. Aípon., I, :iíl, tal». VIII, íi^'. "l-T; Sacc. et I). Sacc, SylL, XVIII,
61!). ■

AceiMilis spaisi.s vel raro grcfíariis ; liypliis ampliigenis, fasciculalis,
eroclis, rifiidis, liaiid nexiiosi.s, simpliciliiis, pariim seplalis, ápice semper
aciilis, olivaceo-briiiineis, <S0-l25xi-5 ja.; coiiidiis subclavatis, lulco-
olivaccis, siirsum rotiindalis, plerum(|uc 5-septalis, niurirormibus, ad sepla
coiistriclis, 42-5.3 x 13-20 (x.

In loliis siccis Diaiillii Caryophylli L., horto Iiislituli Agronomici Lis-
boa! novembri, 1902.

A Maciosporio nobile Vise (in SylL, IV, 329) praecipue diffcrt conidiis
lenuioriluis; a .)/. Seíiiiicrii Allescb. (in SylL. IV, ().']5) liyphis ápice sem-
per aciilis et olivaceo-bnmneis, conidiis liaud pedicellatis; a M. conycslo
Bres. (in SylL, XIV, 1096) li>|)his iion llexuosis nec crebre septalis et
dimidio minus largibus.

490. llacfMMiiorílilii Knselcs Thilm., FL Myc. Lusit., II,
23; Sacc, SylL, IV, 537; Almeida et S. Cam., Hev. Agrou., II, 250.

In loiiis Musae Enseles Gmel., liorlo botânico Coimbra, leg. A. MoUer,
junio, 1!)04.

Sócio Epicocco ueglecto Desm.

»» 491. llncTosporiíiiii llederac Almeida et S. Cam., n.
sp.. Rev. Agron., I, 305, tab. \IV, (ig. 1 ; Sacc. et D. Sacc, SylL, XVIII,
02 1 .

Caespitidis plerumque epipbyllis, punctiformibus, atro-fuligineis, saepius
subcentraiibus in macula fusca, rotunda, sparsa vel gregária, nigro-cincta,
dis|)osilis; liyphis lasciculatis, parce numerosis, simplicibus, llexuosis, multi-
septatis, fuscis, 55-70x3,5-4 [i..; conidiis acrogenis, piriformibus, trans-
verso 4-5-scplatis et 1-3 longiludinaliler, haud conslrictis, luteo-castaneis,
26-33 X 11-13 p.., longe pedicellatis; pedicellis dilute brunneis, 22-23 x
3,5-4 y..

In loliis Ilederae Helicis L., pr. Coimbra (Bemcanta), leg. O. Vecchi,
majo, 1903.

* 492. llaei*o&|ioi'ii>ni iiobíie Vize, in Sacc, SylL, IV, 529;
Almeida et S. Cam., Rec. Agrun., II, 289.

•2 1-2

íii foliis Dianlhi Ciinjopltylli L., Iiorlu bolunito Coimbra, Icg. A. Mol-
ler, junio, 1904.

*■ i!).'{. ll,>sfroM|ioriiiiu l'111'tÍMÍi Herk.. in Siicc, Si/ll., IV,
o3íh Alnicidii ot S. C:im.. lúx. Ayruii., I, o!l.

In loliis Pntiti doiiirsluac \... pr. Chaves ,Tiaz-os->loritcs), Icg. Andrade
Pereira, seplembri, 1902.

A MyMrosporio Cerasi Sclnillz el Sacc. Ii\|ihis fertilibus plerumque se-
plalis diílerl.

Fam. IV. Mucedinaceae l.k.

'(94. lloiiilia fi*iio<i;;(>iia Tcrs., in Sacc, SylL, IV, 3i; 7o-
rula frucliíjcua l'er.s., in Mes., Fl. Mijr. Ltisil., 1\, i'\; Almeida el S.
Cam., Hev. Agnm.. Ill, 14.5.

In fructibus Pyri cummuiiis L., pr. Coimbra, leg. Silva Kosa, octobri,
1904.

49o. flidiíiiii <|ii('i'<*iiiiiiii TliOm., Fl. Myc. Lusii., I, 2.33:
Sace., SylL, IV, 4i.

In foliis Querrus hisilatiicae Lnik. et Querciis sp., pr. Coimbra (Villa
Franca), IVIarinlia Cratuie el Pedras Salgadas, leg. A. .Molier, Mello Ce-
raldes et Mello e Sabbo, julio, augusto, oclobrique, 1908.

* 496. I*eiiit*illiiiiii 4*au4li<liiiii Link., in Sacc, SylL, IV.
79; Almeida et S. Cam.. Rev. Ai/roit., 1, 92.
In fructibus putrescentibus Ainaiiliarum.

497. llotrrtiN viilftari» Fr., in Sacc, SylL, IV, 128: Schizo-
phyllum cuinmwie Fr., in Ihíiin., II, 72; Torrend, Tcic. Conlr. Fy. Heg.
Sei.. 4.

Ill foliis ramulis fniclibusqiie pulresceiítibiis ///6/5f/ sp., cultivatae, horto
Instiluti Agronomici Lisboa, leg. Lima Basto, decembri, 1908.

Myoelia sterilia

498. Kelcrotiiiiii Kra«!>iieae Pers., in Sacc. el Syd.. SylL,
XIV, 11(;4; Thdm.. FL .Mi/r. Lusii., III, o4; Almeida et S. Cam., hev.
Ayron., II, 21!».

2i:{

In foliis AUii s|i., horto botânico Coimbra, leg. A. Mollor, deccmbri,
I!)0;?.

« 499. $>eler«liiiiii (•ii*oiiiii8c*ri|»iuiii IV., in Sncc. etSyd.,
Sijll.. MV, 1172; Almeidii el S. Ciim.. lin-. Auroi,., Hl, 2.oo.

In foliis )'/((■(■(((' aloifoliae L., Iiorto botânico Coimbra, leg. A. Moller,
.Januário, 1903.

500. M4*l«>r»tâiiiii «IgiriiBii IN-rs., in Sacc. et Sul., Sijll.. XIV,
IK;.'); iliiiin., ri. Myr. Lusií.. 11, ."iSO; Nies., Fl. Myc. Ijisit... IV, 26;
Almeida el S. Cam., licv. A()ion., li, 219; Torrend, Terc. Coiitr. lg.
Heg. Scl., ii.

In cortiço ramulornm Dahliac víiriabilis Uesf., horto botânico Coimbra,
leg. A. Moiler, decembri, 1903 et martio, 1906.

214

ESBOÇO DA FLORA DA BACIA DO MONDEGO

Subclasse Archiclilainydeac

liv Serie de plantas com periautho sepaloide ou corollino
e em algumas dichlamydeo; ovário 1-locular; plat-entação central

Serie Ceiítrosiienuae

IPeriantho simples 1

(Periantlio duplo 2

Ovarid i-lddilar l-ovulado Chenopadineae.

Ovário 1-locular oc-ovuiado Canjopht/lineae.

Paronyrbeae.

IPeriantho sensivelmente homogéneo sepaloide Plii/lolaciíirae.

(Periantlio heterochlamvdeo 3

3

[Cálix de 2-3 sepalas; pétalas inseridas no calx : ovário semi-inferior.

I Pcrlulaeiíieae.

[CnUx com i ou '6 divisões; pétalas independentes do cálix; ovário superior.

Caiyophyllincac.

Subserie Chenopoclincae

! Capsula não adherente ao perianlho Amaiantnceae.
Capsula mais ou menos adherenle ao perianlho Chnopodinceac. 1

lEmbryão enrolado em volta do albunien A. Cyclolobme. 2

( Kmbryãd enrolado sobre si mesiiio B. Spirolobeae. 5

' Continuado do vul. XXIII; paf ilo

<»

21 S

Capsula abrindo ciiculariiientc § Uelcae.

(Capsula iiuli'liis('i'iilc 3

IKIdies licriiiapliiudilas 't

3

(Flores uiiiscxiiacs (ju pol\g;uiiicas § Atriplkeae.

1 o eslaiiies § Clienopodieae.

4
( 1 estanie em geral § Salicornieae.

11'eriaiUlio persistente regular, carnoso ou escarioso sem appendices. § Sucdeae.

(1'erianllio persistente com o divisões, cada uma com um appcndice transversal.

§ Salsoleae.

Subserie Clienopoeliiieae '

Fam. Chenopodiaceae

A. Ci/cliilíitieiif

§ Beteae
llola L.

B. vulgaris L.

a. marilima (L.) Koch; Brot. p. i09.
6. cicia L.; Brot. p. 401).
c. esculenta (Salisb.) Giirke.

Cultivada, subespontanea e (o) espontânea especialmente nas proxi-
midades (1(1 mar. a. Acelga brava; b. Celija ou Acelga; c. Ikki-
raba ou Acehja vermelha.

§ Chenopodieae

1 Semente horizontal 1

( Semente vertical IV. Psetido-yiilum Gr. et Godr.

C7í. rubrum.

' .1. Mariz — Bui da Soe. Brol.. \1V, p. 177.

216

I Espécies de cheiro desagradável ou iiuilo, mais nu menos farinliosas.

\ I. Chntopodiítftnim Moq.

(ivspecics aromaliras, glandulosas

1

2

Fúilias quasi reulos siDUOí^o-dcnleadas Hl- Holnidinm.

' Ch. liotrtp.

Follias Cúii) nuciolu luiigo e muito divididas II- Amhrinn.

Ch. amhrisioides.

I. Chenotiodlastrum Moq.

! Divisões do pcriaiillio não coliriudo comiilclamrMlr o fructo 1
Divisões do perianlho cobrindo con)i)ietanienle o fructo 2

Í Follias inteiras; divisões do perianlho palenlcs Ch. polijspettniitn L.
Folhas triangulares sinuoso-deuteadas : folhas dn perianlho conchegadas ao fru-
^.(0 Ch. uibirnm L.

IPlantas fétidas, farinhosas; folhas pequenas com longo peciolo. Ch. mliaria L.
Plantas inodoras '

[Folhas inferiores e medias subtrilobadas e ipiasi tão largas como longas.

\ Ch. opiilifoliiim Sch.

(Folhas mais compridas do quo largas • 4

Í Folhas siiiuoso-denteadas, duas vezes mais compridas do que largas : fructo liso
e lustroso ^''' «"""" L.
Folhas oval-rhomboidaes fortemente denteadas; fructo baço poiíluado-rugnso.
Ch. miirale L.

I. Chenopodlastrum Moq.

Clieiio|»ofliiiin I.

Cli. |)i)!\s(iermuni I..

Terrenos cultiviídos, de cascalho, ele. l"l. de juidio a setembro. I.
Ch. vulvaria L.; Hrot. I, ji. iOG.

p. microphylla Moq.

Frequente nos muros, marjíens dos caminhos, terras frescas. V\. de
jidho a aposln. I. — rcdfijnsa.
Cli. (ipiilifolliiin Srlirad.

Terreiius cultivados, vinlias. V\. de junlio a ouluhro. I.

217

Cli. iilhiim I,.; Hnit. I, p. 4(»().

a . commune M(n\. T . — IM.inla loilii hraiicM rarinaccn ; espigas

compartns.
|i. r/r/(/(' M()(|. T. — Folhas iiireiiíires c medias rlioniboidacs

verdes pouco farináceas; espigas (ililormes pouco densas,
y. lanceolalinn Asdiers. — Folhas irileriores e medias inteiras,

lanreohulas e com longo peciolo; espigas sim|)les ou sub-

compostas só na base e pouco densas.

Terrenos cultivados, margens de camirdios, paredes velhas. V\. de
maio a agosto. I.
Cli. murale L.; Brot. I, p. 406.

Terrenos férteis, margens de caminhos, paredes vellias. Fl. de junho
a setembro. — Pé de ganço.
Ch. urbicum L. ; Hrot. l, p. 40.5.

Terrenos de cascalhos, férteis, húmidos. Fl. de junho a agosto. 1.

II. Ambrina Spach.

Cb. ambrosioides L. ; Brot. I, p. Wl.

Terrenos arenosos, de cascalho, cultivados, salgadiços. F"l. de juidio
a setembro, l. — Herva formigueira ou Ambrósia do México.

111. Botrydium Spach.

Ch. Botrys L. ; Brot. I, p. 407.

Terrenos arenosos e cultivados da região inferior. Fl. de julho a se-
tembro. I. — Ambrósia das boticas ou Botrys vulgar.

IV. Pseudo-Biitura (ir. et Codr.

Ch. rubrum L.

Terrenos férteis e cultivados. Fl. de julho a setembro, i.

§ Atripliceae

;%li*i|ilex.

! Valvas 011 liracteas fruclilV-ras livres ([uasi por coniplelo. I. Ivitalriplex VulU. 1
Valvas friictiferas ligadas em triaiiLailo iiiveitidu e 3-lobailo na parte superior.

II. Ubioiíe.

.1. porltilíwoides.

•218

(Folhas Miais ou menos divididas ; plantas herbáceas annuaes 2

JFollias inteiras; valvas n'iiifiiiiiics ; planta perennal, lenhosa A. Ilatimits L.

; l'olli:is al;ili;inliiias ; valvas lijiailas na hase, triangulares A. Iiasiata L.

^ iFolhas laneeoladas mi laiiceolado-lineares; valvas rhomlioidaes, terminadas em
( ponia longa A. paluta.

I. Euatriplex

A. patula L.; Biol. I, p. i~'.i.

jâ, erecla Beckli. — Folhas mais denteadas; valvas muito tuber-
culosas.

y. nnnusllsslnia {\\D\\r.) IJcckii.— l'ollias lineares inteiras; val-
\as qiiasi lisiís.

Terrenos arenosos, de lascalho, férteis, beira dos camiidios. FI. na
primavera. I.
A. haslata L. ; Brol. p. 472.

^. deltóides Moi]. T. — Folhas alternas; sementes grandes pon-
tuadas.

y. oppositifolia Mo(|. T. — Planta branco-farinatea : folhas gros-
sas o|ipostas e nigumas vezes alternas; sementes jiecpienas
lisas.

í. microsperma (W. et Kit.) Moq. T. — Follias delgadas op-
postas denteadas; sementes metade menores de (|ue na
espeeie antecedente. 1.

Terras cultivadas e incultas. Fl. na primavera. I.
A. Ilalimus I..; Biot I, p. 472.

Terrenos arenosos, pníies salgados do lilloral. I'"l. na primavera. \ .
— Salgadeira.

II. Oblone (Gaerlii.j Volk.

A. píirliilacoides L.

Terrenos arenosos e pantanosos salgados do lilloral. Fl. de setembro
a dezembro.

§ Salioornieae
Malíooriiia I..

( Caule leiílioso S- fruíicosa L.

( Caule herbáceo ou subleuhoso ■• 1

-210

í Caules em geral levantados com os ramos iiilerioics patentes ... S. herbácea L.
1 )
( Caules longos rastejantes c radicantes 5- radirans Sm.

S. fniticosa L. ; Hnit. 1, p. 18.

Nas Inf^òas salgadas, salinas. Fl. ilc jurilii) a agosto. I.
S. herbácea L.; Brot. I, p. 18.

TerriMios liumidos salgados da heira-mar. I'"l. de agosto a scleiíi-
bro. I.
S. radicaiis Smitli.

Terrenos húmidos e pantanosos da beira-mar. Fl. de setembro a no-
vembro. I.

B. Spirolobeae

% Suaedeae
Siiueda Forsk.

(Planta pereunal subarliustiva I- Eusumyla.

\ S. fruticdsa L.

( Plantas herbáceas annuaes II. Schobesia. 1

I Folhas opacas; planta de côr glauca ou avermelhada S. maritima Dum.
Folhas um pouco transparentes acuminado-mucronadas ou terminadas por uma
seda fina S. splemleiís Gr. et Godr.

I. Eusuaeda

S, IVuticosa (L.) Moq. T.; Brot. I, p. 408.

Terrenos salgados, sities arenosos hmnidos do littoral. Fl. de maio a
novembro. I.

II. Scbobesla

S. splendens (Four.) Gr. et Godr.

Terrenos arenosos húmidos da beira-mar. Fl. de julho a setembro. I.
S. maritima (L.) Dumott. ; Brot. I, p. 407.

a. viilgaris Moq. T. — F"olhas oblongo-lineares em esporão. I.
p. nuicrucarpa (Desv.) Moq. T. — Folhas linear-lililormes.

Areaes húmidos e salgados da beira-mar. Fl. de junho a novem-
bro. I.

220

S. spicata (NVilUl.; Moij. T.

Areaes húmidos e salfiados da regiSo marilima. Fl. de junho a no-
vembro.

íí Salsoleae

j Planta espinhosa ; flores formando espiga S hali L.

( Planta não espinhosa: flores distantes umas das outras S. SodaL.

S. Soda L.; IJrot. I. p. iOi.

Areacs maritiinos. Fl. de julho a setembro. I. — Soda maior.
S. Knli L.

h. Tra(jm (L.) iMoq. ; Ilrot. I, [>. K)3.

Terrenos arenosos do liltoml. I.

Amaiíantaceae
AiiiarantiiM L.

Í Flores dispostas em espigas laleraes ou terniinaes sem bracteas.
1. Euainarantiis Moq. 1
, Flores em glomerulos axillares mais ou menos distantes. . II. Pyxidium Moq. 3

1 Plantas pubesconles 2

1
( Planta glabra A. graecizans L.

2

(Plantas com folhas de cõr verde-escuro ; divisões do periantho ovaes.
.4. pnlulits lierl.
Plantas com folhas de cõr verdc-clára ; divisões do perianiho linear-espatuladas

A. retroflexus I,-

(Bracteas quasi de grandeza egual á do periantho 4

(Bracteas bastante mais compridas do que as divisões do periantho. . .1. albiiií L.

I Caule erecto A. llliíum L.

(Caules numerosos prostrados A. de/lcxus L.

I. EuamaraDtus Moq.

A. relrollexus J..

Terrenos de cascalho, lullivados. Fl. de jullio a setembro. I-llI.

221

A. p.iliiliis Beit.

Terrenos inciillos, terrenos pedregosos, hordas dos camiiilios. Fl. de
iifjosto a outubro. I.
A. graeciíaiis L.

Terrenos cultivados e de rascallio. FI. de agosto a outubro. I.

II. Ppidiíim Mo(|.

A. albus L.; Brot. II, p. 12o.

'l'errenos rullivados, pedregosos, sebes, vinlias, bordas de caminhos.
FI. de agosto a outuJjro. l. — Hiedus brancos.
A. dellexus L.

Terrenos pedregosos cultivados e incultos. Fl. de julho a outubro. I.
A. Blitum L.; Brot. II, p. 120.

Terrenos férteis, de cascalho. Fl. de julho a setembro. I. — Ilredos
ordinários.

Subserie Phytolaccineae

ÍFollias memliranosas inteiras ; perianltin uniforme Pliylolarcaceae.
Follias carnosas inteiras cylindricas; periantlio dichlaniydeo Aizoaceue.

PlIYTOLACCACEAE

l*liytolaceu L.

Ph. decandra L. ; Brot. II, p. 224.

Vulgar nos sitios sombrios e mais ou menos húmidos. Fl. de julho

a outubro. I. — Herva dos cachos da muda.
Cuiti\a-se, mas rara, a Ph. dioica L. (Bella sombra).

AlZOACEAE

§ Mesembriantlieiueae

ilc8(Mitl»riau(hciiiuiii L.

M. nodidorum L. ; Brot. II, p. 331.

Terrenos da beira-mar. Fl. de maio a junho. I. — Herva oi valho
brava.

222

Siibserie Portulaciíieae

PORTCLACACEAE

JFIorcs amarellas renles Portiilaca L.

( Flores l)raiicas |)e{licelladas Mimlia L.

lloiilin L.

M. miiior Gincl.; M. fontana L. ; Hiot. I. p. 12i.

Terras liumidas e margens de ribeiras. Fl. de maio a julho, l-lll.
.M. ri\ularis Gmel.

Junto a regatos e margens de rios. FI. de julho a setembro. I-III.

l*oi*tiilu4«a L.

I*. olcriuca L. ; Urot. U, p. 2o7.

Terrenos cakareos, sitios pedregosos e argillosos. Fl. de maio a se-
tembro. I-III. — Beldroega.

Subserie Ctiryophyllinone

Caryophyllaceae '

1 Cálix polysepalo AIsinoideae. 1

( Cálix gamosepalo Silenoideae. 5

IFruclo dehiscenie 2

( l''nicto iii(ii'liisci'iite 4

lEstvlete simples na base e dividido ua parte superior em 2-3 ramos. Pohjcarpeae.

(Eslyleles livres em toda a extensão .3

í Folhas com estipulas AIsineae.

( Folhas sem estipulas Si)erguleae.

Folhas sem estipulas Sderanlheae.

Folhas com estipulas Puionychieae.

' .Mariz — Boi. da Soe. Brot-, V, p. 83, VI, p, 29.

^223

í Pri^lliiraijàii iniluii-aliva Ij/iliniilfiie.

( Piolloiacãii liirciíla hiantlieae.

Suhíam. Ai.sinoidkai:
I. Kcloi-aiillM'a<'

Keleraiilliiis L.

Sei. aniimis L. ; IJiol. II, p. 171.

Campos, terras arenosas, muros da região iiilerior e superior. FI. de
maio a seteniliro. I-lll.

II. I'ar<tii> «-liioiK'

Folhas allcnias, lineares ou laiu-folailas ; .1 estigmas qiiasi rentes, (lorviíjiohi L.

Folhas ojipostas 1

íSepalas herhaceas ; 2estyleles; estipulas largas eseariosas hrancas : capsula In-
1 iiííhlscenltí Faionyclim.

, 'Sepalas herliaeeas um pouco concavas; 2 estigmas quasi rentes; capsula inde-
\ hiscente llnninria.

[Sepalas brancas, grossas, esponjosas concavas; capsula aluindo na liase em 5 ou
\ ÍO valvas Illecebrmn.

Corrl^iolu L.

í Ramos íloriferos com folhas C. lilloralis L.

(Ramos íloriferos sem folhas C. telephii folia Pour.

C. liltoralis L.; Brot. I, p. 476.

Terras arenosas da beira-mar e das margens dos rios. Fl. de junho
a setembro. I-II.
C. telephii folia Pour.

Campos arenosos e cascalhentos das regiões inferior e montanhosa.
Fl. de março a outubro. I-II.

l*aroiiycliia Tourn.

(Sepalas eguaes não dilatadas; flores em glonierulos axiaes.. I. Aconychia Fenzl.
Sepalas cguacs dilatadas na parte superior; dores em cyniciras lerminaes.

]]. Cluietoitijchia DC,

224

I. Aconycbia Fenzl.

Br.irtoas mais cúrias do i|iic as llures; gluiiicnilus viTlicillailos ou quasi.

/'. echiivitn I.anik.

(Bracleas mais compridas do que as flores 1

ÍBracleas escariosas, argênteas grandes P argêntea Lamk.
Bracteas oval-lanceoladas P- polygonifolia DC

P. iirgciileji Liim.; Illecebrum Paroincliia L. ; Brot. I, ]i. 'MVi.

Terrenos cultivados e incultos, margens dos rios, etc. Fl. de maio
a junlio. I. — Herra praia, Hervd dus unheiros ou Paroiiyrhia de
Clusio.
P. |)oly;;oiiif()lia (Vill.).

Terrenos húmidos o [)antnnosos, sul)al|)inos. Fl. de junho a setem-
bro. I-IV.
P. echinata Lam.; Illecchriun ccliinalum Brot. I, p. 302; Fhvt. I.usit.
Seleet. [). 49, t. 22.
Terrenos arenosos e outeiros áridos. Fl. de ;ihril a maio. I-Ili.

II. ChaetonycMa DC.

P. cjmosa (L.) DC; Illecebrum cjmosum L. ; Brot. I, |i. 302.
Terras arenosas, incultas. I-lll.

Hérnia ria L.

l

iSepalas glainas ; plantas verdes, perenuaes

(Sepalas villosas: plantas mais ou menos pelludas 2

lEstipulas pequenas de còr ferruginosa ; follias giabras //. glabra L.

1

Estipulas grandes brancas ; folhas ciliadas //. ciliatu Babr.

[Planta perennal : peitos abundantes, curtos translúcidos II. scahra Bss.

2
( Plantas annuaes de còr cinzcnla 3

I Folhas quasi todas alternas; sepalas revestidas de pellos sensivelmente eguaes.
H. chierea DC.
Folhas inferiores oppostas; sepalas revestidas de pellos sendo o teiininal maior.

II. Iiirsula L.

225

o

II. Iiirsulii I..; lirol. I, p. ilO

'riMiciids iiieiiosus (III rL';;ÍA(i inrciior. Tl. de abril a agoslo. I-III.
II. ^labra L, ; Hiot. I, |). ÍIO.

a. marilhna l.iiik.

Terras arenosas seecas e abrigadas. Fl. de junho a seleml)ro. I-IV.
lí. cinerea I)(',.

Terrenos cascalhentos, argillosos. Fl. de maio a outubro. I.
II. srabrida IJss.

Terrenos areentos. Fl. de abril a setembro. I-iV.

Ille<*el»i*iiiii L.

I. verlirillatum L. ; Brol. 1, p. ;50-2.

Terrenos arenosos, argillosos. Fl. de maio a julho. I-III.

III. Polyí-arpeae

1 Sepalas 3 deseguaes Loe/lingia L.

(Sepalas eguaes 1

( Pululas ■) : cslames 3-8 ; estylele .'i Polycarpon Lucll.

1 Pelalas O ; e.stanies 3; estylete 1 Ortryia Luetl.

I*olyear|»ou Loell.

P. tetra|)h\llum L. ; lirot. I, p. 1"23.

^. lloribimdum \\k. — Planta ramosissima, ramos terminados
|)or cymeiras muito densas.

Terrenos arenosos cultivados. Fl. na primavera e no estio. I-III.

llrlcsitt Loell.

O. hispânica L.; Brot. I, p. o3.

Caminhos, terras de cascalho e arenosas. Fl. dejimiioa agosto. l-III.

IV. Mpoi-eiiloae

(Sepalas o : pétalas ii inleiras ; csiylctes 3 ; capsula 3-v<ilvo. . . Siicrgularia Pers.

( Sepalas 5; pululas o ; eslylclcs o; capsula 5-valve Spergula L.

13 XXIV

226

!§|iei'j;iilarla rci>.

ISeinenles pyriformes aladas S. manjiiiata Killel.
Senionlcs iodas apteras ; folhas lineares quasi planas .S. rumiip^lris
Sementes superiores apteras, as inferiorífs aladas 1

[Folhas linoar-filiformcs; estipulas longas de còr branca brillianlc.
. ) S. lapiUucen Willk i't Lange.

)

!K(illias grossas subcylindricas ; estipulas ligadas de còr verde-sujo.

S. saiina Presl.

S. capillacen \>'illk. el Laiifíc

Terrenos liiimidos e sombrios. Fl. cm junlio. I-lll.
S. campeslris Asch.

a. longipes (Lange) Gurke. — Pedúnculos i-o vezes mais com-
pridos do (pie o fruclo m.idiiro.

Ij. alpina iNNillk.) (iiirkc. — Haiz grossa, iicrcmial, entrenós
curtos, follias iililormes curtas muito juntas; cvmeiras com
poucas llores giaiiduioso-puljerulas.

Terrenos arenosos. Fl. de maio a seUMnbro.
S. salina .1. et C. Presl.

a. Iieliviisperma (Giiss.) («urke. — Pcdimculos 1-2 vezes mais
compridos do que o Iructo maduro.

Terras arenosas com especialidade da costa marítima. Fl. de abril u

agosto ou mesmo mais cedo. I.
S. marginala (DC.) Killel.

Nos mesmos terrenos em (pie vive a es|iecie antecedente e por vezes

associada com ella. Fl. de maio a juiibo. 1.

Spergiiila L.

SEslames o S. vernalis Willd.
Estaines tO S. anensis L.

Sp. orvensis L. ; Brol. H, p. 214.

Terras cultivadas ou incultas, arenosas. Fl. de mar^o a maio. I-IV.
Sp. vernalis Willd.

Terrenos arenosos e cascalhentos. Fl. de abril a julho IH-V.

1

227

V. .\l*iiin'at'

IKstyletcs l> ; r;i|isiil;i l-vulvu Mnehringia L.

JEslyltíles :\-ti 1

!Capsiil;i ;il)iiiulo piir valvas ou ilciilcs nu iiuiucro duplo dos eslvleles 2

(lapsula aliriíido pur valvas oii dciilcs eiii miinero egual ao dos estyletus i)

[Pétalas inielras ou levciiiento L-lianfradas 3

2

(Pelalas mais ou menos divididas 4

(Estyletes 3; capsula dy li valvas ou dr It cada uuia dividida em dois dentes.

\ ■ Arenaria L.

[Estyletes 4-;i ; capsula dividida cm 8 ou 10 valvas Moenchia Elir.

i Estyletes 3 Stellarid L.

4

(Estyletes S Cerastmm L.

(Flores 4-meias ; caiisula 4-valva Sagina L.

5

(Pétalas 5; sepalas 5; estyletes 3 ; capsula 3-valve Alsine Vahlenb.

Slcllaria L.

(Capsula ."i-vaive Subgen. I. Myosoton (Moench.) Pax.

j si. aquulica (L.) Scop.

[Capsula ()-valve Subgen. II. Eustellaria Fenz. 1

1 Estames hypogynicos 2

( Estames perigynicos c. Larbreae Teu. 3

/Folhas (pelo menos as inferiores) pecioladas a. Peliolares Fenzl.

,, ) St. media (L.) Cyril.

(Folhas rentes f>. Holosteae Fenzl.

St. holoslea L.

i Capsula quasi 3 vezes mais longa que o cali.x St. granúnea L.

(Capsufa do comprimento do cali-x St. nliginosa Murr.

Subgeu. 1. >Iyosotoii (Moeuch.) Pax.

St. aquática (L.) Scop.; Cerastium aqiialicum L. ; Brot. II, p. 219.
Terras húmidas, pantanosas, ribeiras. Fl. de maio a setembro.

â-28

Siibgun. II. I'jii?!*l<'llai-ia l'i'iizl.

ii. Petiolares Fenzl.

S(. media (L.) C\iil.: IJrol. I, |i. 47(5.

Terrenos húmidos. Fl. de fevereiro ii iiuIuIho. \.

b. Holosteae Keiizl.

St. lioloslea L. ; Brot. 11, p. 11)5.

Terrenos rel\osos das matlas, matagaes. Fl. de maio a junho. 1-111.

c. Larbreae Fenzl.

St. pramiiiea L. ; Brot. li, |i. l!)o.

Sebes liumidas, marfjens de rios. F"i. de junlio a julho. 1-111.
St. ulifjiíKisa Hliirr. : Hmt. II. p. IQíi.

Terras muito húmidas, pantanosas. Fl, de junho a agosto. l-Ill.

CernNtiiiiii L.

A. Perenia

C. caespilosum (iilih.; C. Milgnris L. ; Brot. II, [). -218.
Prados, terras frescas. Fl. de março a ahnl. 1-111.

I!. AuNIKt

IBracleas com margem estreita ust-ariosa ; pediL-ellú mais comprido lio que o cálix.
C. glutinosum Fries.
Bracteas completamente herbáceas 1

[Pedicellos de coinpriíiiento egual ao do cálix C liiaei Dcsmoul.

1 (Pedicellos mais compridos que o cálix C. ietvandum Curt.

(Pedicellos mais curtos que o cálix C. ijtomemlnm Tluiil.

C. piomeralum Thnil.; C. ^iscosum L. ; Brot. II, p. 218.

IMurpens de caminhos, prados, terras húmidas. Fl. de março a abril.
l-lll.

ii\)

C. íílulinosum Frios.

Terras arenosas, pedregosas, mais oa menos áridas. Fl. de ahrii a
junlio. I-III.
C. letrandiim Curt.

b. alsinoides (Pers.) (íiirke.

Terrenos arenosos, pedregosos, margens de caminhos. Fl. de maio a

se(eml)ro.
C. Uiaei Desmoul.

Terrenos arenosos e pedregosos das altas montatdias. Fl. de abril a

jiirdio. IV- \\

llociiellia Kiirli.

M. erecta (L.) Gaertn.; Sagina ereeta Urot. I, p. 2t4.
Terrenos relvosos. Fl. de abril a maio. I-IV.

Sngiiiu L.

IPlauta perennal alastrada sobre a terra S. procumhens L.

(Planta annual de eaule direito S. apetala L.

S. apetala Arduino.

Terrenos arenosos e cultivados, paredes. Fl. de março a agosto.
I-III.
S. procumbens L. : Brot. I, p. 213.

Terras írescas, margens de rios. Fl. de maio a agosto. I-III.

illsiiie Wahienb.

(Espécies perennaes, cespitosas 1

(Espécies annuaes não cespitosas § Sabulhw Rclib.

A. teuuifiilia (L.) Crantz.

1 Follias linear-sulmladas t-o nervcas § Tryphane Fenzl. 2

(Folhas oblongas ou ovaes, reiíles adiuiadas, carnosas 1-nerveas.

§ Honkeiii/a Pax.
A. peplòides (L.) Craiilz.

2

ISepalas todas 3-nerveas .4. veiim (L.) Wahienb.

(Sepalas exteriores o-l-ncrveas A- recurva (Ali.) Wablenb.

2.'{0

§ Sabulina Rchb.

A. tenuifolia (L.) Crantz.

Terrenos arenosos das regiões inferior c montanhosa. Fl. de nbril a
junho. I-III.

§ Tryphane Fenzl.

A. recurva (Ali.) Wnlileiíb.; Arenaria lancifolia Brot. II. |i. 202.
Terrenos pedrefiosos das refjiôes altas. Serra da líslreila, nus Can-
tares. Fl. de julho a setembro. V.
A. verna (L.' Walileid).

Terras pedregosas, fendas de rucliedos das regiões altas. Serra da
Estrella. Fl. de junho a julho. IV-V.

§ Honckenja Ehrb.

A. pcploides (L.) Crantz.; Brot. II, p. 198.

Terrenos arenosos da costa. Fl. de maio a agosto. I.

ilrciiaria L.

1 Plantas auiiuaes 1

( Plantas pcronuaes 3

íSepalas l-;)-nerveas 2

I Sepalas encrveas A. coiúmhricensis Brot.

1 Capsula ventricoso-ovoidea A. serpyllifolia L.

(Capsula conico-cylindrica A. tenuior (Mert. et Kocli) Gurke.

IFIores em capitules terminaes densos, fulhas rijas .1. aggregata (L.) Loiíil.

3 !

(Flores em cyiiieira na(j ileiísa, follias mihIIcs .1. monlana I,.

A. cniiimbricpnsis Brot. II, p. 200.

Terrenos imiiltos arenosos. Fl. de abril a junho. I.
A. montana L. ; Brot. II, p. 199.

Terras pedregosas mais ou menos áridas. Fl. de maio a junho. I-IN .
A. aggregnla (L.) l.oird.; A. letraipielra L. : Brot. II, p. 200.

Mattagaes, terras pedregosas. Fl. de junho a julho. Ill-IN .

1

2

231

A. serpyllilolia L. ; lirol. II, |.. 200.

Terras arcnosiis ciillivadas, muros. Fl. de mnio a julho. I-III.
A. leiíuior (iMert. et Koeli) Giirlic.

Terras arenosas cultivadas, muros. Fl. de mnio a juilio. I.

Sect. i,atifolia
ilueliriíigin L.

\ Folhas 3-iifrvi'as ; eslames 10 3/. trinenin Ciair.

( Folhas 5-tierveas ; estaines 5 M. pentandra Gay.

M. IriíuMvia (L.) Clair. ; Areuaria Iriíiervia L ; Brol. II, \). 198.

Silios húmidos, sebes, maltagaes, es|ieeialmeiile nas regiões altas.
Fl. de maio a junho. I-IV.
M. pentandra .1. Gay.

Terrenos arenosos, húmidos e sombrios. Fl. de abril a junho. I-III.

Subfam. Sii,iiNomEAE

I Estyletes ^-li I. Lichnideae. i

\ Estyletes 2 II. Diantheae. o

ÍFructo haL-cilornie Ciinibaluíí L.
Fructo capsular 2

! Capsula plurilucular na base Silcne L.
Capsula completamente l-locular 3

(Dentes da capsula em numero egual ao dos eslvleles 4

(Dentes da rajisula nm numero duplo ao dos estyletes Mfhmdrimn L.

1

2

4

5

1 Pétalas com duas aurículas na hase do hmbo Lyrhnis L.

Pelalas st'ni aurículas, Agiostemma L.

Cálix sem calículo e sem escamas 6

Cálix com calículo ou com oscamas escariosas 8

Cálix turbinado ou campauulado Gijpsophila L.

6 {Galix pentagonal Vuccaria Don.

Cálix cvlindríco 7

/

8

232

jCalix com 15-35 nervuras; unhas das pétalas com 2 laminas longilmlinaes: se-
1 nuMiles riMiiformes Suponaiia I,.

( Cálix estieilo, lo-ncrveo; unha lisa : sementes |)elliformes Velezia L.

1 Cálix com pequenas escamas escariosas na base Túnica Srop.

(Cálix com caliculo formado de escamas verdes grandes Diaiithm L.

I. Lychnldfae

il|S;rn!(ifoiiiiiin T..

A. Gilliíifjo L.; Brot. II, p. 220.

Frequente nas searas. Fl. na primavera, l-lll.

Sileiíe L.

ÍPerfloração imbricativa Subgen. Behen Moench.
Porlloração torcida Subgen. Silene (Eusitene). 1

Ílnllorescencia scorpioide {Cincinnus) Seci I. Cincinnosilene. 2
Inflorescencia em cymeira dichotomica {Dicliasiiim) . . . Secl. II. Dichnsiosilene. o
Intlorejcencia indefinida {Botrychium) Sect III. Botrychiosilene. 9

1 Espécies annuaes 3

I Espécies perennaes Subsecl. Fntticulosae.

S. ciliala.

Í Sementes aladas no dorso U. Dipterospermae.
S. colorala, v. distachia Brot.
Sementes não aladas A. Aplero.ipennae. 4

4

o

! Flores dispostas em cincinnos simples Subsect. Scorpioitleae.
Flores dispostas em cincinnos geminados Subsect. Dichotomae.

(Estigmas 5 Subsect. J.iichnioideae.

j S' íaeta.

(Estigmas 3 6

[Plantas perennaes; pétalas sem aurículas Subsect. Mananlhae.

6

( Plantas annuaes 7

(Innordsccncia em cvnirira iMnipari.i. capituliforme Subsect. Compactue.

7
(inílorescencia cm i'\ineiias não compactas 8

(Cálix niíuliiri) n.ío ctiiilraliiilii 11,1 (iiiilo superior Subsecl. Itigidnlae.

(Galix maduro conlrahiilo Subsect. Leiocalycinae.

9

1 Flores p(mdentes Siilisect. Nutantfs.

(Flores erectas Subsect. Itaticae.

í>ubscn. Dolieii Moench.

/Planta rastejanle. cespitosas; cyiiieira de poucas flores.

1 S. marítima (Homem) With.

(Plaiita erecta simples ou ramosa: cynieira composta. S. voinsn (Cilib.) Aschers.

S. maritimn (Ifornem) Witb.

Areaes da costa maritima. Fl. de junho a agosto. I.
S. Cucubalus Wibfl; Cuciibalus Itehen L. ; Brot. 11, p. 180.

Terrenos arenosos, pedregosos, margens de rios. Fl. de abril a
agosto. I. — Herva Iraqueira.

Subgen. Siloiie L.
§ Eusilene Holirl).

Secl. 1. Cinciíinosilene Rohrb.

[Sementes reniformes 1

(Sementes globosa?, tuberculosas S. lilloivít Brot.

I Faces das sementes concavas 2

1
( Faces das sementes planas S. micropetala Lag.

1 Cálix fl uclifero conlraliidn no vértice 3

( Cálix fructifero não contraindo 4

ICincinos tieniiuados ; llíir no am-Uilo S. vcsperlinu Relz.

(Clncmos sún|des ; flor pequena .S. gallira f^.

[Pétalas brancas ; nntliophnro '/i do comprimento do cali.x S. tioctiunn I,.

(Pétalas rozeas; antboplioro '/j do cálix ÍJ. Imsula Lag.

234

Subsect. Dichotoiniic Uolirh.

S. vespertina Ketz.

Searas, margens de campos e terras arenosas, Fl. de maio a julho.

Suljsecl. Scorpioidcae Hulirb.
S. gallica L.

a. genuitia Uolirb. — Pellos do cálix encostados; fruclos ere-

ctos.

b. lusilanica L.; Brot. II, p. 184. — Mais pelluda; IVuctos dis-

postos liorizontnimcnte.

c. anglica L. — Menos pelluda; fructos reíleclidos.

Vulgar em terrenos diversos. Fl. de abril o junho. I.
S. nocturna L. ; Brot. II, p. 183.

6. brachypetala (Roh. et Cast.) Bentli. — Fetalas inclusas no
cálix.

Terrenos cultivados e arenosos. Fl. de abril a maio. I.
S. hirsuta Lag. ; S. laxiilora Brot. II, p. ISS.

Teircnos arenosos e cm especial nas terras da costa marítima. Fl.
de abril a maio. 1.
S. micropetala Lag.

Terrenos arenosos. Fl. de abril a maio. I.
S. littorea Brot. II, p. 186.

Areaes marítimos. Fl. de abril a maio. I.

Subsecl. Diiiterosperinae Itolirb.
S. colorala Poir.

a. (listachya (Brot.) Holuh.; S. distaib^a Brot. II, p. 189.
I). decumbens (Biv.) Holirb.

Terras arenosas, logares áridos, campos incultos. Fl. de fevereiro a
junho. I-ni.

Subsecl Friiti(iil()siit' I\olirb.

S. ciliata Pour. ; S. elegans l.ink.; Brot. II, p. 183.
«. (jeiíiculata (Pour. DC.

235

Pasliigens, silios fragosos, fendas de rocluis. Fl. de jiillio a selem-
br... IV-V.

Sect. 11. Didiasiosilcne Rohrb.

Subsecl. MiuTaiithae Holirli.

IPetalas rozeas S. acutifolia Link.

) Pctalas brancas S. foetida Link.

S. nculifolia Liiik. ; S. melandroides Lange.

Terras arenosas, fendas de rochas. Fl. de abril a agosto. III-V.

S. foetida Link.

Habita nas mesmas regiões da espécie antecedente, Fl. de jniho a

agosto. V.

Subsect. Compaetae Rolirb.

S. Armeria L.

Sitios fragosos arborisados da região inferior. Fl. de abril a agosto. I.

Subsect. Ljeluiídioideae Rolirb.

S. laeta (Ait.) A. Br.; L. palustris Brot. II, p. 221.

Terrenos arenosos e húmidos, sitios pantanosos e assombreados. Fl.
de abril a setembro. I.

Subsect. Lciocalyciíiae Rubrli.

Flores com curlo pedúnculo ; capsula coinpiida S. mtixr.ipuld L.

Flores com longo pedúnculo ; capsula globosa S. cietica L.

S. crelica L.

Terrenos cultivados na região inferior. Fl. de maio a julho. I.
S. muscipula L. ; S. stricta Link.; Brot. H, p. 187.

Terrenos lultivados, relvosos da região inferior. Fl. de maio a ju-
nho. L

•236
Secl. 111- llotrjosilenp Rolirb.

Subsect. Nutantos Roliib.

S. nutans L.

a. longicilia (Biot. \^'illk.; Ciicubalus longicilius Brot. II,
p. 180.

Terras calcareas; outeiros pedregosos da regiHo inferior. Fl. de abril
a jiinliu. I.

Subsect. Itiilicae llubrb.

S. itálica (L.) Pers.

Outeiros pedregosos e áridos das regiões inferior c montaniiosa. Fl.
de maio a julho. I-Ill.

Ijycliiiis (Tournil.) L.

mentes linear-subulados torcidos Secl. I. Pseudo-agrnstmma (R. Br.) Pax.

(Dentes ovaes agudos não torcidos Sect. II. Cocciganllia Rchb.

Sect. I. Pseudo-agrosleiuina (H. Br.) l'ax.

L. coronária (L.) Dosv. ; Agrostemnia coronária L. ; Brol. 11, ji. 220.
Terrenos pedregosos das regiões altas. Fl. de maio a junho. I-lll.

Sect. II. Cncciganllia Uchb.

L. Ilos-mculi I..; Brot. II. p. 221.

Terras húmidas e assombradas. Fl. de maio a junho. l-UI.

ilelaiHlriíiiii Koohl.

; Dentes da capsula recurvados para fora 1

joentes da capsula direitos M. nlhnm (Mill.) C.Qrcke.

Pétalas 2-lobadas ; unha da pitaia pouco exserla 2

ll'ital;is 2-tiilas; uiilm muito exscrta M. ntbrum (Wcigel) Garcke.

2

23*3

l (;;i|isiil:i (iviil i>iiliiii;al;i M. (livaririiliiiii (Itciclil). I Kciizl.

((Capsula (ivald-dlilijiiga JW. glutinosum llouy.

Secl. Eumelainlr)iiiii A. Rr.

ftl. glutinosum Kouy; M. viscosum .>Iari/.

Regiões |)edr('gos!is da rt'gi3(i submontaiiliosa. Fl. de maio a ju-
nho. III.
M. álbum (IMill.) (iíirckc.

Outeiros do mntto, |)rados seccos, margens de campos. Fl. de maio
a setembro. I.
M. divaricalum (líeiclib.) Fenzl. ; i\l. macrocarpum Witt.

Sebes e maltos da região media e montanhosa. Fl. de abril a ju-
nho. I-III.
M. nibrum (Weigel) Garcke.

Maltas e terras húmidas, margens de rios e ribeiras. Fl. de maio a
agosto. l-III.

dieiiliHliiiS (Tournit) L.

C. bateifer (L.) Brol.; Silene baccifera Brot. II, p. 183.

Terrenos ferieis, relvosos, húmidos, assombreudos. Fl. de maio a
setembro.

II. Diantheae Rclib.
Túnica (Hall.) Scop.

íEscamas escariosas involvcnilo » i-ali.v i'uin|iltílamenltí.

I Sect. I. Koldramchiu (Kunlti.) A. lír.

( Escamas cscariusas não involvemlo o oalix completamente.

Sect. II. Pseudo -dianthus A. Br.

Sect. I. kolilraiiscliia (Kuntli.) A. 15r.

Í Caule glabro; hainlias das folhas curtas mais largas do (pie longas; pétalas de
limbo inteiro ou crenailo ou emaryinado T. prolifera Scop.
Caule com pellos giandulosos nos nós: bainhas mais longas do que largas; limbo
das pétalas 'á-lobado ou (juasi 2-lido T. velutina Fisch. et Mey.

T. prolifera Scop.; Dianlhus prolifer L.; Brot. II, p. 176.

Terrenos arenosos, outeiros áridos. Fl. de maio a outubro. I-III.

238

T. velulinii (Guss.) Fiseh. i'l Mey.

Terrenos áridos das regiões inferior e montanhosa. Tl. de maio a
setembro. I-IV.

Secl. II. Pseudo diaDlhus Â. Br.

T. SiixilViiga (L.) Scop. ; Dianthiis fililormis Lam. ; Brot. II, p. 177.
Jerrenos áridos da ref^iào Miuiil.inliosa. I"l. de junho a agosto. I-IV.

1

Vaeearin Medik.
V. varcaria (L.) Hulh.

Searas c campos argiilosos. Ti. de maio a julho. I-Ul.

Diaiitliiis L.

[Inflorescencia tlcn^a capitulifornie acompanhada de numerosas bractoolas.

Sect. Carthusianum V. N. Will.
D. baibalits: L.

[Flores isoladas ou geminadas ou ternadas, mas sem bracteolas 1

ÍPelalas fimbriadas ; bracleas 4-6 Sect. Fimhiialiim ¥. N. Will.
]). gallicHS Pers.
Pétalas denteadas 2

Í Pétalas pelludas na base Sect. Barbulatinn V. N Will.
D. lusitanicus Brot.
Pétalas glabras Sect. Caryophyllum F. N. Will. 3

(Capsula ovoidea; escamas ealicinaes 4 simiihantes, '/4-Vi do cálix.

\ D. Canjopliyllus L.

(capsula cónica; escamas ealicinaes 6-8 deseguaes, '/: do cálix.

D. (ilteniiatiis Sm.

Sect. Carlliusianniu F. N. Will.

D. barbnlus L. ; Brot. 11, |>. 176.

Pastagens e prados. Fl. de junlio a agosto. III. — Mauritanias.

Sect. Fiiubrialum F. N. Will.

D. gallicus Pers.

Areacs marítimos. Fl. de junho a julho. I.

2

239

Secl. BaiLiilaliiin I". N. Wil

D. liisilaniciis Hiot. U. \). 177.

'Jenenos pedn-f^osos, fi-ndns d.is rocluis, Fl. de jiiiilio a setembro.
lV-\.

Secl. Cai)0|il))lliini F. N. Will.

D. Caryophylliis I..; Hrot. II, p. 176.

Terrenos pedregosos. Fl. de Jtdiío a agosto. 111. — Cravos, cravinas
dos jardins.
I). attenuatus Sm.

Terrenos arenosos, pedregosos. Fl. de julho a agosto. I-IH.

SapoHuria L.

S. ollicinalis L. ; Brot. II, p. 17.").

Terrenos cultivados, margens de rios. Fl. de junlio a setembro. I-III.
— Saboeira legitima, hervn sahueira.

Wolesia L.

V. rigida L.: IJrot. I, p. 413.

Terrenos arenosos, áridos, bordas de campos da região inferior. ¥.\.
de maio a junho. 1.

(Continua). Ji'í-io Henriques.

240

PLANTAE INSULAE ST. THOMAE

J. Veríssimo d'Almeida et S. da Gamara

Palnllnria Tlioolirouintis ii. sp.

A!<('()in;ilil)us spnrsis, coiivcxiusciihs, iii;:ii(;iiitil)iis. coriiiceis, erriimpenli-
siípcrliciylilms, sessilil)iis, teiuii-m;ir;;iiiiilis ; ;isiis imniuliiri» distinctt' clnvi-
foiniibus, mnliiris vcl sircis subcyliiidraceis, vaklc puraphysalis, octosporis,
70-80 X 10-17 [X.; sporidiis disticliis, ItMiler rla\ulatis, piiseis vel lulfo-
bniniu'is, (jiiinquc-scplalis, noti vel vix coiislriclis, 16-20 xíJ-T jx.

iii cortice Tlicobromalis Cacao.

Mlelaiioiiiiiia Ileuri4|iiesiuiia Bres. et iioum.
In cortice Tlieobromalis Cacao.

Oiis. : Sporidiis nionosticbis, vix 3-seplalis iii iiiilio demiimquc obsoletis
videtur, (juadii-giiUulalis, paire iiiinoribiis, iisijue 22 x 10 <j..

A. Oogiiiaiix

Cul%'oa roliusla sp. nov.

Knniis robiistis, obtiise-letraiifiulis el levidT (|iiiulii-siilinlis, ad nodos
valde incrassalis grosse verrucosis, jiinioribus petiolis peduneulis caljcibus-
(|ue siibliliter (Ieiise(|iie ;;landiiloso-puberiilis; loliis lon;;e pctiolatis, ovalis,
aciilis, basi rotundatis, margine irderiie iiilegerriíiiis siipeiiie siiiualo-siil)-
creniilatis 7-nerviis, iitrinque vix furfiiraeeo-piiberulis ; cymis l)revibus,
2-.'{-furcatis, densinscule plurilloris; iloribus breviler pedicellatis; calyce
cuiiij)aiiulatu, lubis angiiste triaiigiilaribu^ acutissiiuis.

241

Kiinii siin|ilici, rccti, :")-() min. cimssí. Pclioliis Siills •,'iiuilis, sii|ienie
leviter incriíssuliis, li-li cm. I(iii;íiis. I"'(ili;i siihineinliriuiaciín, .'5-1 1 cm.
loií^n, (1-7 Vi liil'>; iifivis i(il)iisliiiiM'iili,s, siihliis viildt! [(lomiiiciililuis, Ijiísi
iiaTíissiilis cM hrcMssiiiu' coiilliifiililiiis ; iieiviilis liiiiisvcrsíililiiis IcMlcr lli!-
xiiosis, siibtus íMitis |)!(imiiu'ntibtis. Omuíio 2-6 cm. loiígae; pedicelli gra-
cilcs, 3-i mm. loiíj;!. HiMcIcae liiiiiiíiuliui-siibiilat.ic, vix '/i mm. loiípae.
(lalycis liibiis l)iisi aculiis .'i mni. loiíj^iis, a|il('(' .'{-'í mm. iatiis; lol)! 2-2 '/j
tiim. lonpi. Felala siibabnípte kiii^iusculc angiisteqiie apiculala.

Alliiiis C. graiulifoliae Cogn.

Ilab. ad Piro iii insula Si. Thomao, simi ritiineirisi. E. Campos, in herb.
Conimbricense.

16 XXIV

2Í2

OBSERVAÇÕES PHAENOLOGICAS

FEITAS NO JAHDIM BOTÂNICO DE COIMHHA NO ANNO 1)K 1908

POR

A. K. NIoHer
Lalil. N. iO-12'; I,oncil. \V. Gren. 8"2:í': Allil. 89"

Primeiras Primeiras fu- Primeiras Primeiros frii-
fdlli.is lliasaniarcilas ilorrs alierlas rios maduros

Acer iilaUiiididcs 18.1V lá.Xl

A. psciido-plalaiius ; 27.111 2.">.X

Aosi-iilus Hi|iporastaneiim 20.11 IIX 22.111 II. IX

Allaniliiií iilaiuliilosa 29.1V VXI

AInus iiliilinosa ' «.111 ií.XI 2:i.XlI ;

Amvgdalns cdiiiiminis - - l'il ,

A. iiiMsica - - 29.11

Anaraiiiplis |iyrariiidalis - - Iti.lV

AriiiriiiaiM viilj;aiis - - tilll

Alnipa Mill.iiluna i - - 12. V 2('>.VI1

HcrliiMis viiluaiis - - Hi.V

Heliila ailia.'. 20.111 l XI

liuxiis s(Mii|)(.Tviri'iis - - 2(iXll

Callmia viii^rniis : - - 20.\ll

Oaiiipariula priíinilaefolia ( - - l.").VI

Cereis siliipia^^lniin Itl.Ill 2:1 X 10.111 21 VIII

Chelidnniuiii Miajiis - - 22 11

Clirysantlieiiiiim Jeucanthiinuiin j ~ 1 ~ i '^•^^ i

Cormi.< mas '. .] ~ I ^-^ I

(". .xanfriiinea - - 'í.V j 8.IX

Coryliis avellana lf..lll 29.X 2C.XII 1 27 .VIII

(JaiaeiíiiK (ix\aeantlia i - - 25.111 12. X

Cvdoiiia japoiíica j _ i _ i H.|

C: vulííaris { 28.11 ! 24 X 2o.ll I.IX

CylisiKs Lalnirnuni i - - 8.iy

Drosopliyihiiii liisilaiiieum ' - I - 20 IV

Erira liisitaiiii-a I - - 22.XI

Kaeií.s .silvaliea l;i.lV 18.XI , - ' -

Fraííaria vesea - I - 1011 , i;i.V

Kraximis exeelsior [ íi 11 ] 29. X j 7.1 1 -

Gledilsehia Iriaeaiithus 28.111 | 14.X -_ , o.IX

GvniTiiini argcnlcuni - 1 - ! MX ,

• Jiitil.-uis iet:ia " " ' '*'^ ! '**'^

liagtístroeiíiia indica - | - 30. VII ;

Launis niiliiiis - | - 2.111 8X

Ligustriiin vulgare [ - I - HIV 12.IX

"213

l'i iiMPÍras Primeiras fii- Primeiras Primeiros fru-

fdlliiis llias.iiiiiiicll.is, Umes alicrtas ilis iiiailiiros

LIliuin ('.■indiíliini

Liiiotlemlron liilipiforii Cl 1(1

Ldiiiccra cliiisc;!

L. I;ilaiic;i

Moius ;illi:i 28.11

N.irci.í.^Niis liiilliocDiliuin

Ps. obesiis '

N. pocliciis -

X. |i.si'iii]ii-narcissns

X. T;izzctl;i .

Olca ciimiiaca

Oplirys liílca

I'IhI.ii1i'I|iIuis coriiiiaria

Plalaiins iiiiciitalis l."i.lll

Popiiliis alha 2;i.ll

P. canoscciís 2. IV

1'. nijíia .: (i.lV

Pi'iimi.s avÍMin ;

1'. (lomeslii-a '

1>. l'i.-ísanli

P. spiíiosa

Pynis rtiniiiinnls

P. iiialiis ,

OiiiTi-M'; (icdiinVulata Sii.lll

liamiiiciiliis l"icai'ia

liiiliiiiKi p^fiiilacacia 10.111

liu.-ia scaiiílciis

Itulins discoldi'

HuliiLs iilaeu.s

Salix ati'oeiiii'i'ea 2:i.II

S. caprca i;,.lll

Salvia ollifinalis

Saiiilincii>< nii;i-a 7 1

Sardlliaiiiiius SL'opai'iiis i

Si-illa piiNiila 1

Stu-ale cei^eali'

Sotiius aii("iiiiai'ia 16. IV

S\ iiiplioi icaipii.>; ractMiiosus

Syr iiiga viilyaris ,

Tília americana O.IV

T. argêntea H V

T. eiii'opaea 20.1V

Triliiniin vnlgare '

Ulex Jiissiael

liÍMiii.'* cainpc^tri.s 7. IV

Viburnuni Tinus

Vllis vinilcra ' 24.III

Maltas de cai-vaJlios Indo.s verdes '

Cearas de centeio niadinas '

Coryllus Avellana, pollen .1

1

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20. IV

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IO XI

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lO.V

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Ifi.X

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23.x

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12.x

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2:í.viii

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28. IV

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2.J.I

O.VIII

14.x

23.V

-

«

la.IV

_

_

15.VI

_

-

23.XII

-

2iÍ

ai)ihta:íiento í pagina Í:í2

418''. Jiiniperus, Toiír.

872''. J. iiin<*ro(*ai'|ia, S. et S. — Milfonles! nas charnecas do
liltural. Viilj;. ZiiiiOro (Jdiego.

872'. J. |»lio('iiS(*«'n. Liti. — iMlIfoiíles ! na iliarnera do littoral ;
Zainljiijeiía ! Niilj;. Zimbro.

N(js coiiiiterios appareci', ciii ciilUiia, o C.yprfsle (CiiproMMiiM ««'iMitcr-
vireiíM. Lin.).

24S

CELEBRAÇÃO 00 CENTENÁRIO 00 NASCIMENTO
DE CH. DARWIN

Cem nnnos se com|ilet!iram etri 12 de fevereiro desde o riíiscimeiíto do
griínde ii.iliiralislii iiif;lôs Cli. Diuwiti, e a 2í do próximo noNeinbro meio
século se completa depois da pidiiicação do nolnvel livro sobre a Origem
das espécies

A Universidade de Cambridge, na (|ual Darwin tinha sido educado, re-
solvera celebrar condignamente estas duas datas memoráveis. Uma com-
missão formada pelo vice-ciíanci ller da Universidade, pelos directores dos
collegios, e por diversos professores, foi encarregada de lormidar o pro-
gramma dos actos a celebrar e de o pôr em execução.

Foram destinados para esta celebração os dias 22, 23 e 24 de junho,
e para ella foram con\idadas, para se fazerem representar, todas as Uni-
versidades, escolas superiores, sociedades scientificas e homens de notórios
merecimentos. A taes convites corresponderam 241 represcntaçi^es, com-
prchendendo qnasi todas as nações da Europa, muitas da America, Java,
Japão, possessões inglesas da Africa, da índia e Austrália. As nações de
maior representação f()ram: a .America do Norte com 32; a Allemaidia
com 30; a França com 14; e a Inglaterra, como era natural, com maior
numero, 69.

Floram diversos os actos destinados a esta celebração: recejjção sole-
mnissima dos delegados pelo chanceller Lord Rayleigh; banquete ao qual
assistiram o 16 convivas; f('stas especiaes nos parques dos Ciuisl's e Pem-
broke Collegios e no Trinily Coliegio, uma olferecida pela familia Darwin,
todas com grande concorrência e animação.

Na festa no Clirist's Coliegio duas pessoas se distinguiram entre todas:
Sir J. D. Ilooker, uin dos mais notáveis botânicos, se não o mais notável
de toda a terra, amigo intimo de Cli. Darwin, e vigoroso ainda apesar de
nessa occasião estai- já bem próximo dos í)2 aiiiios; e uma \elliinlia, (juasi
paraljlica, viu\a diim grande amigo de Darwin, e cujo nome anda intima-
mente ligado com o d'este, Alfredo Hussel Wallace.

As festas terminaram com a solemiie cerimonia da promoção a doutores
iionorarios d'alguiis iiomeiís de sciencia notáveis: K. Cliodal, distinclo pro-

2i6

fessor de holaiiica t.'m Genebra; Francisco Darwin, [irofessor lic liotnnica
em Cambridge; os snbios |)r(ifessores nllemães K. von (iOel»'!, de .Municli;
H. (jrnf zii Solms-I.aub.icli, de Strasbnr<;(>: II. \oii Ndclilinf:. de 'Iiibin-
gue ; o professor nisso da Lni>ersidade de Moscou, C. liniiriazcll ; o |iro-
fessor iioliundôs, Hugo de Vries, director po Jardim IJolariico de Amster-
dnin, notável pelos seus Irabnllios e piibliia(;(MS sobre a Oriíjcm das espé-
cies: e Cli. K. Zeiler, (Hsliiiclo plnlop.ileoctoiofiisla IVamès.

Durante os Ires dias esteve em exposição Indo (pianln se i ('feria a
Darwin, a paile do Clirisls (-ollefiio, que elle lialtiloii, auto^iraplios, cari-
caturas, (]ue de Darwin fizeram; pois tudo está religiosanienle conservado.

A todos os actos da celebraçHo do centenário assistiram, ( (imo repre-
sentantes de Portugal, o dr. Egas F. Pinto !?astos, pela l'ni\crsi(la(le de
Coimbra; o dr. Aarào F. de Lacerda, [teia Academia Polvleclinica do
Perlo; o dr. Silva Telles, pela Sociedade de (ieogra|)liia de Lisboa e pelo
Curso Superior de Lettras; e ainda bem, pois IV)ilugnl dcNe moslr.ir que
conhece os [irogressos da sciencia e que tem por todos os trabiilluidores
notáveis a consideração devida.

J. Henriques.

2i7

índice das matérias

ORIDEIVI DOS AUCTORES

l'ag.

Cogniaux (A.l — Calvoa robiisla ii. sp 240

Coutinlm (D. A. X Pereira) — Nula áecrca de aliíurnas plaiilas novas, raras ou

críticas, (la flora porliigiicza 130

Henriques (Ur. J. A.) — C. Darwin o

» — Ccleljração do centenário do nascimento de C.

Darwin 245

>> — Esboço da flora da bacia do Mondego 214

Mariz (IJ.'' Joa(piiin de) — Additamento ás Verbasceas portuguezas 133

Moller (A. F.) — Observações pbaenologicas feitas em 1U08 242

Sampaio (G.) — Floia vascular de Odennra 7

Veríssimo d'Almeida (J.) e Sousa da Gamara (M.) — Contributiones ad Myco-

floram Lusitaniae 150

2i8

índice alphabetico

FAMÍLIAS K GENEllOS MENCIONADOS NESTE VOLUME

l'ag.

Acaiilhaceae 8."!

Aeantliiis Tnur >>

AiiiaMluiii Tnur i;{0

Aellicoriiiiza Cass ti!)

Agavi' L 1(18

Agiiiiionia Tour 4()

Aprostcniina L 2:f2

Agroslis L 121

Aira L 122

Airopsis Desv »

Aiziiaccae 22 1

Ajiiiia L 90

Alclicmilla L 4n

Alisiiia L 114

Alisinaccae »

Alliiiiii Tniir 110

A. padilaiuiiii I'. Lare IU!>

A. iiiviilui-raUiiii P. Cmil »

A. Si'liarii(ilil'asiilll L »

A. Schinil/.ii P. Coill IVO

AIniis Tiiiir 104

Alue Ti.iir 10!)

Alsiiii' Wahl 22!)

Allliaca Tnur :)0

Alvssiini L 18

Aiiiaraiilhaceai- !)2, 220

Ainaraiillius Tmir »

Aiiiarv llidaccae 107

AiriInDsiacoai' 70

AiiiiMn|iliila lliist 122

Aiiai-.MilianMc :t4

Anacvcliis I, (ti

Aiiasiallis Tour 71!

Aiicliiisa L 77

Pag.

Andropognn L 119

Aiiilryala I- 69

AiiciiiiiiiL' Totir 12

Arillii'iiiis 1 61

AiilIuTiriim í, 110

AnlIiostiiMiclla Sare 161

AiilhoxaiilliiiiM L 1?0

AiUhiiiciirMiiini MiM| 94

Aiiiliylis Itiv :U)

Anlinliiiiiiiii Tour 81

Apiaceae iio

Apiíuii Tour fii

Apocyiiacoai! 7.")

Aiahis L 17

Araieac lli

Araliaceap ."i;)

Al liMiiis Tour 72

Ari-liiclanivilnae 214

Arcnaiia l", 26, 2:il)

A. i'iiiar^'ÍMala Brot 148

A. as;!.'ri'i.'ala Lois

Arisai MMi Toiu' 114

Aiistnl.irlua 'l'our 97

Aii^lolocliiarcaí; 97

Ariucria Willd 7:t

Arlciiiisia Tour 61

Ariluiiciiruiiuii iilauiuni Uiig.-Slcni. )4()

Anuo Tour 114

Aruiido Tour 124

Asrochyla l,il) li)4

Ascc)iuu'i'lai' lo7

Aspáramos Tour 111!)

A<plindi'lus Tour "

Aspidiíuii S\v i:tO

A^^pJiMiiiuu Tour u

AsliT Toiíi' .'19

249

Pag.

Astcniceae 58

AstiM-isciis Toiír 59

Aslcidlimini lliifT. et Link 73

Aslnii;:ilus Tmir 40

Aslriicar|iiis Nock 21

Aln|ilcx Tdur '.)4. âl7

Avelliiii.i Miehelii Pari i'M

Avena Tour 123

B

Bnrtsi'1 li 83

Basidiíiiiiycetan líiS

B.'llis Tom- -iS

Bela Tom- 93, 2i;i

Beiulafuao 104

Bisi-iiiélla L 20

Biscrriila L 40

B()i'i'at;iiiai-eae 76

Boirago Tour »

Bouigca (Júss 65

Brassica Tour 16

Brassicareae »

Briza L 125

Bioiíiiis L 127

BiumcIIh Tour 88

Bulíiiuia Willkiiiumiana Bss 148

Bu|ileuruui Tuur 53

O

Cactareap 49

Cakile Tour 20

Cal.iMiinlha Tuur -87

(;ali'n(inla L 63

Calc|iln.i Adans 19

Calliirií-liaeeae 100

(^allilriclie L »

Calhuia Salisl) 71

Cali'iR'i'tria IJe Xot 169

Calvoa Hook 240

CaKslcftia B. Br 78

C.auiarospoiiuni Scluilllz 198

(lainiiauula Tour 71

r.aMi|iaiiulaci'ae 70

Capuodinui Mont 147

l'.a|i|iai íilaccai! 20

C.aiisclla Med 19

Caidairuuíí Tour 18

CarduMs Toiu' 63

Carex I, M7

C.arlina Tour 04

(',ai'lhaiuiis Tour «

C.aruiM Bu|i 54

Castanea Tour 101

Centáurea L 64

Cenlranlluis DC 57

Cenlros|iiTiiiae 214

Ceiasliiuo lj 25

Ceralo|ili\llaeeae 104

(íeralopliylhim L "

Cerinlliu L.... 78

Cercospora 210

Chaeluriis Link 121

Chenopodiaceae 93, 21.")

Clienopodiuui Tour 93^ 216

Cldora lícn 76

Chr\ santlicuunM Tour 62

Ciccndia Adans 75

Ciclioriuiu Tour 66

(jrsuiin Tour 65

Cislaeeae 21

CislusTonr 21

Cladiuui B. Br 116

r;iado?|ioriiini Link 210

Cleinaiís Bup 11

Cleonie L 20

Coceouivces l)c Not 171

Cochlearia Tour 18

CotíloglossuiM Hartu.. 105

Coleosporiaceae 156

Coleosporium Lev »

Colletoirií-liiun Cda 205

Coniolliyi iuui Cda 193

Coniuui L 52

Conopodium Koch 53

Cnnvíjlvulaeeae 78

(íonvolvuliis Tuui' »

Convza Tour 59

Coréma I). Dou 104

Corniciíia Bss 36

Corouilla Tour 41

Coronopiis Bup 20

Corrigiola Dill 92,223

Coryuepliorus P. B 123

Coi'yni'iuii \('i's 206

Oilylfdon Tour 46

Coutinia Alui. et S. Cani 160

Crassulaceae 46

(íralaegus Tniu' 45

(]repis Vail 69

Crilhuiiim Tour '. 51

Cruciauella L. . . ■ . 56

Cryptooiela Saec 205

Crypiospoiiiuu K/.o 190

Cl vptosleiiiuia B. Br 63

Curiilialus L 237

Cucurliitaceae 49

(Muscula Toui' 79

("useulaceae •

Cyiiodon Bich 124

Cvnotriossuiu Toiu' 76

•250

C.ynosuriis L lífi

CyiKTnL-eae ll."f

C) poriis Tour »

(hiíims lj !•"

(h lisiis Toiír •'(•">

i.ylospoia Elilig l'JI

nylosporiuiii Peck 199

I>

Dactylis L 126

l>,l|lllllC' I- »

Daliiia I tJ9

Dances Tiiiir "iO

Daveaua Willk «á

Delpliiniuin Toiír 13

D^TinalPa Vr 171

Dianlhacca.! 23

Diaiilliiis 1 23, 23S

I). AriiuTia í. 149

1). IpracliyaiUlms 15ss »

1). lariíifi liiis Uss. ai Keut »

l)ia|i(irilic Nke l'">7

Dicliyiiwlla Saoc 162

l)i(l\ iii<is|iliari ia Fckl "

Iti^iitalís Timr 83

Diíjilaria Hall 120

I»iiiriiias|uiiium Lév 203

Didscorcaccae 108

Diolis Dilsf. 61

Dipia.li Meei 110

Diplodia l'r l!'.")

Dipliiilina Westd lítri

l)ipsai'(!ae Tmir •)?

Dip.saciis Tijur ■>

Dlscosia l.ih 203

Dfiiiiiiiciim Tour 63

Uor\ cm 11111 Tour 39

Krosi-racoao M

Drosiiphylluni Liiik »

E

Ecliiiioclilda I'. li 120

Kcliiiiiips L. ! 66

Kcliliim Tour 77

Klli>i.'lla Sac-c 210

Kiiicx N.Tk 97

Kplicilra Tour 129

lípicoiHuiiii Mnk 209

Kpiloliiiiin 1. 48

Kpipadis Ilidi 104

iMpiisrtaceai! 131

Kipiisiliiiii Tiiiir "

liragroslis Sclir 12"j

Pag.

Eriça Tour 71

Ericaccae •

Kr ijjiToii I, o9

Kroiliuui Heril 32

Krv ii|jiuiii Tour iiO

lú \ lliraca lU-u 76

Eupliorhia 1 98

Eiipliurliiaceao •

Evax (iai-rt 61

Excipulina Sacc 203

Fajiacoae 101

Fostuca í 126

Filayo Tour 60

Foeiíiculuin Tour .S2

Fraiikciiia 1 23

Fif.ukfniac(íae

Fraxiniis Tour 74

Frilillai ia Tour 1 1 1

Fiiiiiaria L !•">

Fuuiaiiaceao •

Fusariuin Liiik 208

O

Galiniii Tour .%

Gaslridimi; P. B 122

C.aiiiluiia P. li 124

Gcuista Tdiir, 34

(íciiislclia Tour 3.')

(icnlíauaceae 7o

Geraniaceac 31

Goianiiiiii Tour

filoeospoiiuni IJesiu 204

GlyctMia li. lir 126

Guapliaiium L 61

Graphioleciuui Fuck 209

Gratiola 1 82

Gui^'iianlia 158

Gyiiinogramma Desv 129

Gyiunosporangiuui Hedw 156

IJ

Halora!;acoac 47

llcilcra Tour 5.">

Ilcilypiiois Tour. 67

llcliaiilliciiiiiiu Tour 22

llcliclii\^uiii Vaill fio

Ilcllidiropiuiii Tour 76

ilcliiiinlliia Ju.ss 67

llolosciailiuiii Koch oi

2SI

Pag.

Hemleisoniii Ik-rk 108

Hcndcrsdinilina 1118

HiMiii:iria Tutir 91, 22't

11. ijlalii:! 1 147

H. iiiaiiliin;i I,k ■■

II. siMliriíla lí.-;s »

IIiLMlilclilia .Miich 10

lloiilruiii Tiiiir 128

llyaciíilhiis duliiiis Guss 140

Hydniculv li- T<iiir 50

Hyoscyaiiiiis Tuur 80

Hypericaccao 29

Ily|iiMÍciiiM Tiiiir »

HypuL-liaoris Vaill 08

I

lÍKYis 1 19

llIccelMum L 91. 22o

ImiHTala Cvr 119

huila L....". tJO

liidaccae 10(i

Íris Toiír ■>

Isoutaccac l.íl

Isoeles L •

J

Jasione L 70

Jiiiicaceae 112

.luiiciis Toiír »

J. aciilus Eliih 138

J. niííusus Sti'ud n

J. cirusiií; L 139

,ltini|ieiii.s Toiír 244

J. Oxycedrus L 136

L

LagiiiLis 1 122

Laiiiarkia MulmicIi 120

Laiiiiaceae 83

Laiiiiiiiii Tour 88

La|i|ia Tour 6o

Lalliyrus Tour 41

Lauiaccae 97

Lauiculia Mich 70

Laurus Tdur 97

Lavaiidiila Tour 85

LeuHia L 114

LeuiiKU'i'ao >•

Leuntodoii L 67

Lepidiíiin Tour 19

Lepiíloplioruiu Nock 62

PaR.

Lcplnsidiaoria (a'S. et De Not 147

l,("plo?lrouia l'"r 203

Li'plurus li lir 128

Lcucoiuiii 1 108

Liliar.'a(^ 108

Liniaciuia 167

lauiodoiuin Traliutiaiiuni Itattand... 140

IJnaria Tour 80

LliHuii Tour 30

Lithosprruuui) Tour 77

Lohidia Liii 70

Leholiaceac! •

Loelliimia l.iii 28, 132

Loluiui L 128

l.oniccra I^ oo

Loiíiccraccac »

Lotu.< Tour 39

Ludwigia L 47

l.upinus Tour 33

Lupsia Nt'i-k • ■ • 66

Luzula DC 113

Lycluii.s Tour 2o, 236

Lycopus Tour 86

Lysiiuacliia ToiU' 73

Lythrai-cac 48

Lylliruni L »

Macropiíouia liorl. et Vogl 186

Macrospnriuui l''r 211

Magydaris Koch 32

Maícolniia K. Hr 17

Malva Tour 30

Malvaceae »

Marrubiurii Tour 88

Marsilia aegyptiaca Willd 149

Marsonia Fiscli 206

Medieago Tour 37

Mclandiiuui Kot-lil 236

Melanip.>;ora (Jda 162

Melica L 12o

Molilotus Tour 37

Mentlia Tour 86

Mercurialis Tour. . . .' 99

MeseMiliryaulliemacoat' 49, 221

Miís<'nil)ryanllii'uunn Uill 49

M. bracliy pliylluin Welw 146

Microdipiodia 196

Miliuui L 121

Moehringia L 231

Moeiífhia Ehrh 2o, 229

Molinia Sclir 12o

Montia Miei) 28

Moraceae 101

Muscari Tour 114

252

Pap.

Myosolis Dill 77

Myiiophylliun Vaill 47

Myri.iceae >

Myiliis Tour

Mistrusporium Cd;i 212

IV

Naiiliiiiis iiiiilaterniis (L.) Bss 137

Niijadaceae I lii

Najas L "

Nairissiis Tmir 107

Nastiirliuiii lír 1«

xN.-clria Fr ItiVI

Nepela L K"

Noplimiliiim Hicli 111(1

NiTHiiii Tour 73

Nií;i'lla Tour i:i

Nii()liar Sm. cl Siiiih 14

Nyinpliaea Tour

Nym|iliaeaceae »

O

OiliiiiliI(>s Hall 8'i

Ociíollicra L 4S

Oldiuiii Liiik 212

(iloa Tõur 7o

Ol.-aiero 74

Onnnis L íi")

0|iliiopi'ltis 1(1!1

Ophris Tour lO;;

npuntia uma Mill i:i2

On-hidaccai' 104

On-his Tour KKi

OríííaMUiii Tour 80

Oriíllliopus 1 42

OroliaiicliaciíaL" 84

Oroliaiiclic Tour

Ortciiia Lortl 223

Osrmiiida Tour l:tl

Osmundaccae »

Osyris I H8

Oxalis I :i2

F»

Paoniiia Toiw 13

l'aiii'atrioni 1. I(I8

Panicuui Tour 1 19

Papa ver Tour 14

Papavcran-atí

Paiiclaria Tour 100

Paronvrliia Tour 91. 223

Pasliuaca Tour 31

Patellaria Walil 240

IVdicularis Tour 84

IViiIrilliuui Liiik 212

IV|>lis J 48

Puslalozia De Not 200

Pclrosellniim IIotT 64

PoucedanuMi ulliciuale L I.'t2

Pliaíiualoii Cass 60

Phalaris 1 120

Ph.dipaea Tour 84

Pliilivrea Tour 74

Phvsalls 1 79

Phioiuis Tour 89

1'lioMia V]' I7(i

l'liraL.'iMÍI('S Trin l-'4

Plnliacliora Nke Iti8

l'li\llo<iii-ta Pers 172

IMivloiarca Tour 93.221

Ptiyioiacracoai; " ;■

PiiM|iiiiflla L 34

Pinaccac 129

Piuu.-; Toar

PirusTour 4:t

Pi<tana I :14

Plaiilapinaceae 90

Plaiitairo Tour »

Plalycapnos l!crn 13

i'li'iioili luiis Preuss I'.i0

Plco.-pora Ualili IGIi

l'liiiiil)aL;iiiaci?ae 32

Poa ]j..\ 12t)

l'oac('ae 119

Polycarpon Locfi 28, 223

l'oly};(iiiai'c,if 9t)

Poly^'onuni Tour >•

Polypoiliaceao 129

Polvpõdiuui Tour

i'ol\po<;ou Uc-Í 121

Pdlvporarcac 132

P<ipuliis Tour 102

P.irliilaca Tour 28, 223

l'orlularaceae 28

INilauiopcton Tour 113

Potenlllla I -42

l'rasiiun 1. 89

l'i iiiudacoae ''■\

Prunu.s Tour 'i2

P.Miralca L 40

Pioris I, i:U)

Plcrori-plialus Vaill 38

Plyrliolis Kocli 311

Pun-iiiia Pers 1311

Piilicana Gai-rl 39

PiiuiiM Toiu' 47

Pvr(Miocliai!la De Nol 19 1

283

i'iig.

it

liatllohi Dill :m

li:iiuiii('iil:iri';u! 11

Hanuiiciiliis Toiír lí

liapliaims Toui' Ki

Ha|iisli iiiii idiii- 20

lUncliai-.lia lUilli 68

líeseda 'I our 21

Kesedacfae "

lilialHlospoia Mdut 20á

liliatíadiuliis Toiír 07

líliaiiitiaccae :í:!

lUiaiiiiiiis Tdlir "

liliodiiduinlion li 72

Itosa Toiír 43

líosaco.TK 42

liiil)ia Tiiur i)o

Kiiliiareat! "

Itiila Tour 31

lUitaceae »

Sasina 1 26. 22!)

Saiicaceae 102

Salicornia Ti)ur 94, 218

Salix Tour •

Salsola L 9o, 220

Salvia Tiiur 87

Saiiiolus Tour 74

Sangiiisdilia L 46

Saiitalai-cao 98

Saxilraga Tour 43

Saxifragacoae "

St" aliiosa Tdur ')8

Si-liizoih\ riiiiu Desm 170

Sflioemis L 116

ScillaL Ill

Scii'|ius Tour 116

Selei anthus 1 223

Sclérncliloa 1'. 15 127

S(;lerolio|)sis Speg 190

Selerotlum 212

Scolyiuus Tour 66

Srorpiurus I. 41

Scor/oncra Tour 68

Seropluilariaceae 80

Sculfjiaria L 88

Selagiiiella Sfir 131

Selagiiiellaceae

Senecio Tour 63

Seploria Kr 199

Seraplas L lOo

Senalal(;us Pari 128

Sf rratula L 63

24

Sesuvliiiii portiilaca^tium ],. .

Shcrarilia l>

Sililliidpia I,

Silciii; I

S. coMoiílra li

Silyliiuii Vaíl

Siuiljiilcla l''orsk

Sisyniliríuiii Tour

Sniyri)iuMi Tour

Solaiiaceau

Solaiuiui Tour

i Soliva li. tU 1*

SõMClllIS ToIM'

; Soigliuui Mocneli

j SpaiganiuMi Tour

Sp. rauiosiuu lluds

I Spcrgula líup 26,

Siicrgularia Pers

SpliaWelIa Ces. et De Not

SphaiTupbis l,ev

Slachys T(jur

Siagoiíospoia Sacc

Slaticc Willd

Steliaiia I, 2."J,

Slipa L

Sucxisa Vai!

Siieda Forsk 9o.

1'aK.

146
36
83

232

H8
60
82
17
32
79

»

62

68

119

113

137
226

26
162
192

88
197

72
227
121

38
219

T

Tauiarieaceae 29

Tainarix L

Telragonia expansa Murr 146

Teucriuiu Toiu' 89

Thalictruiii Tour H

Thapsia Toui' 113

Thesiiuii divaricaiuni Jan 144

Tliyuieiaea Tour 98

Til. liioteriana P. Coul 143

Tliyrnclacaceae 98

Tli\ nuis Tõur 87

Toipis Adaiis 66

Tiirilis Adans 31

Tribulus Tour 31

Triodia B. Ur 124

Túnica Hup 24, 237

TyphaTuur 113

Typhaceae »

XJ

Ulex L 34

Urginea Slcinli 111, 140

Uroniyccs Link 132

Urosperniuni Seop 68

20 I

Urlii-a Timr KM). I'i'»

lIilifai"L'.io KM»

ririíMilarii I. 83

V

Vaccaria Meilik i'M

Valeriaiia Tmir 56

Valerianaeeao »

Valerianella Hall o7

Velfsia L 2:W

Vcrhasruni Tmir 80

V. phloiiioidos L rt4

Verlicna Toiír Hii

Vorhcnaocae »

Veronira Toiír S'\

Vilniriiiiiii Tiiiii oa

Vicia luiir 40

Pag.

ii'ia civifuriiiis Bss 1 19

inca 1 73

iiii-i'tn\lciiMi iilgium Mucnch i:i3

lola Tiiiir 1'-i

iolaceae ... •>

ilaciMO ;t3

iiis Tmir "

.'ulpia (iiii lâT

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Xaiithiiiin Toiír.

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Zosicra L

Zypoiíhyliaceae

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