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BRIOLOGIA PORTUGUESA

TERES PER een trem canino e di

POR

ANTONIO MACHADO.

E a a Seo Tee an

Assistente de Botânica na Universidade do Porto

Edição e propriedade do Gabinéte de Botânica da Faculdade de Seiências , - da Universidade do Porto

COMPOSTO E IMPRESSO NA IMPRENSA DE MANUEL LUCAS TORRES

59, Rua do Diário de Notícias, 61

LISBOA

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OTA PORTIGUIS|

"ANTÓNIO MACHADO

Assistente de Botânica na Universidade do Porto

Edição e propriedade do Gabinêle de Botânica da Faculiade de Sciências da Universidade do Porto

COMPOSTO E IMPRESSO EE NA. IMPRENSA DE MANUEL LUCAS TORRES 59, Rua do Diário de Notícias, 61

LISBOA

ADVERTENCIA

No presente catálogo vão mencionadas todas as espécies de Musgos conhecidos em dm e de cuja grande maioria tive “Ocasião de examinar Exmos autênticos, O material, que, póde dizer-se, serviu de base a êste traba- lho, foi fornecido pelo Herbário Português da Universidade do Porto. Por isso os binomes das espécies, não representadas na- “quele Herbário, vão precedidos | dum asterísco. A lista atual servirá de complemento ao «Catálogo dos Mus- gos encontrados em Portugal», publicado pelo Dr. Júlio Henriques (Boletim da Sociedade Broteriana, vol, v11, 1889), à obra de Casares Gil, «Enumeración y distribución geográfica de las Muscíneas de la Península Ibérica», e ao recente trabalho do sr. D. A. Pereira "Coutinho, «Musci Lusitanici». Deverá oferecer interesse, não pe- las espécies novas inventariadas, mas tambêm pelo que respeita à distribuição de todas elas, visto o grande número de localida- des agora referidas.r - Afim de facilita à does eo das nossas espécies, apre- sento chaves analíticas, baseadas, quanto possível, em caracte res de observação dies | A ordem taxonómica seguida afasta-se dos moldes clássicos : “os Musgos Cleistocárpicos (sem opérculo) não formam no meu- trabalho um grupo àparte, grupo necessariamente artificial e he- * terogéneo, mas encontram-se destribuidos pelas diversas famílias, - segundo as afinidades do seu aparelho vegetativo. Esta orienta- ção, iniciada por Lindberg, é hoje seguida por Brotherus no seu "magistral trabalho (ln Engler &. Prantl,, Die naturl. Pjlanzenf., 1909) e na obra por mais de um título tão interessante de H. N. - Dixon (The Stud, Hondo. of Brit. Mosses), cuja classificação geral “adopto,

aos princípios o Sp natural, do frac le g primitivos em outros, cada vez mais mal definidos, e igua F me insurjo contra a elevação sistemática de variedades our mo de s: imples fórmas à categoria de espécies autónomas.

Quanto à Nomenclatura adoptada,. nela procurei fazer » ler os direitos de prioridade, sempre-que . eles se me afigurar: incontestáveis. No eritanto da manter Os binomes de uso ma

sem dar margem a o ou enganos.

s

Coura, Novembro dz I1gt8.

QUADRO ANALÍTICO DOS GÊNEROS

Bo

ORDEM 1.º Sphagnales “Tecido esporifero em mas de barrête, com a columela sub- * jacente hemisférica ; cápsula séssil na extremidade dum falso pe- A dicelo (pseudópodo), operculada, sem peristoma. Folhas de célu: las grandes, hialinas, com células verdes e lineares interpostas, ã Plantas aquáticas.

j É : à Género único. s o a Ao) e - E tt br - e sphagnam

OrDEM Andreaeales

Cápsula deiscente por quatro vatvas longitudinais, presas na basee no vértice, séssil na extremidade dum pseudópodo. Plan- tas frágeis, formando pequenos tufos escuros sôbre os rochedos.

Género único NA les cobli e e ice E + Amdreaca

PE ORDEM da Dryales.

EE ET Ccido “esporifero cilíndrico-anular ; cápsula deiscente por um Rr ou a de ordinário pedicelada, raramente.

EA E énio K: tico : flores femininas terminando o “caule ou as suas ramificações. Caule erecto ou ascendente, de ramificação furcada. Folhas com células de ordinário quadradas ow arredondadas.

E Cáps. deiscente por um opérculo................

»!Protonema persistente...........!..0...... a

|! Protonema fugaz....

.“oqontaosac o... e.

Cápsula séssil, sem columela ; 15-20 esporos te- 3: traédricos. muito grandes (0,2 mm.) EN Cáps. pedicelada ou subsséssil; esporos nume- irosos e pequenos. ........... ob ede Po geada do

q! Cápsula saliente do invólucro de longo colo......

tCáps inclusa no invólucro, sem colo..............

Cápsula-indeiscentes. =. 2c 040 caes saRaA CRRREERO

Epbemerum Archidiam 4 >

Bruchia 5

dps mútica. Planta muito pransia, gemiforme Acauton( Sphaerangium) 6

Cáps apiculada: = = - ec E derem aa Ro Rai EN Da

6! Folhas largas, ovais-lanceoladas............... EE; ds lanceoladas ou assoveladas......... Folhas crespas. Cápsula com um pequeno opér.

7. culo persistente.... (F. erecto-patentes. Cápsula sem opérculo. ep

voc...

«| Peristoma formado por uma membrana cónica, prsadi

e... a “00 0 0:00 “os... . vos %o o

Perist. formado por dentes ou perist. nulo. boa dE ap

9 RE a sem nerv., dados Bos um pêlo hialino F com nerv..

10! Folhas conduplicadas, com lâmina dorsal........

| Fo não conduplicadas. = 42 oca cos ER SR | Cápsula peZicelada. Planta terrestre, de textura A MINO osso oras ES a Sm DE a e PAR ;

“|Cáps. subsséssil. Planta flutuante, mole. ES of aa a | Cápsula globosa, estriada Mbps [Cáps alongada.......... Do

12 a apo Sea Sande coa os o PS

“co... o On oa sas...

|Ramificação fasciculada. Planta dos logares en- /Charcados. Es Ramificacão não fasciculada. Planta dos logares SECOS. é e mitos cereraraco

cocos... vao... o. 0 Do aq

13º

BAR do perist. ligados por uma fina membrana. Folhas com lamelas longitudinais na face superior eta do perist, não ligados por membrana.

1sfeatipira dará ae A aa Sia Pd NR Caliptra viloso-tomentosa.... . RES St EEE ;

“Planta pequena (5-10 ala papa roliça, sem 16 Colo: as E a : Egas

nário prismática, com apófise......

dA pi dilatado-vesiculosa. Folhas com grandes células claras e lisas. Caliptra não vesiculosa

/ DETECTA ns

) E K A - AP A per nd ES ER E DO Serro

Planta maior (2-15 cm. e robusta. Cáps. de ordi.

Phascaum 7 E

Weisia Pleari ditam

Webera /Diphyscium)

] E) Medwigia TO 11 Ro 12 Fissidens Octodiceras 13

4 Philcnotis

Plagiopus (Bartramia) .

15: 17

Cathari sen dra 16

Pogonatum

Polytrichum

19

RAR oo

N

1 (Caliptra simétrica. lobada-tna- base 2 a Cas (Caliptra oblíqua, fendida lateralmente . . . -

Caliptra simétrica, em fórma de apagador, descen- 1 do pelo menos até !/, da cápsula. +. . « jCaliptra assimétrica, em fórma de capuz, ou calip- tra cobrindo apenas o opérculo mata lendo! HERO

|Caliptra cilínôrica, escondendo completamente a 20 cápsula. . [Caliptra sem êstes caracteres .

e s e e a e - » - e

º e e 1) = e

(Caliptra pilosa. Cápsula quási sempre estriada. Fo- 21:lhas mais ou menos papilosas. +. . << co Caliptra glabra. Cáps. lisa. F. não papilosas . .

Cápsula erguendo-se completamente acima do in- 22 | VÓlucro. Folhas quási sempre crespas . .

date inclusa no invólucro ou pouco saliente. F.

nunca crespas.. . - 2 2 e. |paFolhas terminadas por um pêlo hialiano . .. RR Sente pelo NiallanOs = cnc pires e ia

| Caliptra cobrindo de ordinário apenas o opérculo, 24 quási sempre simétrica e lobada na base . .. potipa descendo abaixo do opérculo, assimétrica, Femorda lateralmente... = vs we css

| Células da base da folha estreitas, sinuosas. Pedi- 25(celo erecto; opérculo rostrado . +. « = vv. tCélulas basilares lisas ou levemente sinuosas . .

|Peôicelo curto, frequentemente curvo. Folhas de 2 jordinario lanceolados . . . 2. sc. po alongado, erecto. Folhas lineares-assove-

'ladas. Planta muito pequena +. . . <c.s

o7iDentes do perist. rudimentares, truncados . .- . (Dentes de perist. divididos em 2 ramos filiformes.

og'Peristoma simples ou nulo. . . . =... Perito Ouplo Ro ua eis Duo 29 Peristoma os AIR o Sis RRERISt St DIES E sro aid mi CS ii A 30 Eapsula esinadas ue sa asian es Cáps. não esttidda «= asse ea ro Messe 31! Folhas ovais-oblongas ou espatutadas +. .. PES lincaresslanceoladas Jan! 21d puidaira (Tecido basilar da folha uniforme . +. «cc. 32 Tecido basilar não uniforme : células laterais dis- tintas, iingates Celorsbilinas. o Do sd cvs

- 33/ Dentes não espiralados, quando muito levemente

(Dentes do peristoma contorcidos em espiral .

torcidos. s - 'e - - = a e - a º

Phiscomitrium Funaria

20

24

Encalypia 21

22 23 Utota Orthotrichwum Coscinodon Giypkhomitriam 25 28 Rhacomiftriam 26 Grimmia 27

Brachydontiem Camprylostelum

29 55

30 33

ZigoZom 31

Pottia 32

Wreisin HEyophila 34

35

[Folhas linguladas, obtusas, de nerv, excurrente, fre. 34 quentemente terminadas por um pêlo hialiano . . F. lanceoladas, agudas, de nerv. raramente excur- rente - - - - - 1) - - E) 1] e - . =.

co doi trísticas, decurrentes, longamente papilosas Folhas dispostas em mais de 3 séries . +. . «

Dentes do perist. reticulados na base. Folhas lingu- 36tladas, de margem espessa e opaca. + « . Dentes do perist. não reticulados +. . . . . SD ja do perist, bipartidos, as vezes irregularmente 7: Dentes do perist. inteiros ou levemente fendidos no RÉrtICO 4. => ERA AO nos a RR

“(Dentes regularmente divididos até perto do !/> - - 8: Dentes DOivididos até perto da base ou irregular-

39 | Folhas espessas, esbranquiçadas quando sêcas . . F. OPigadas, Verdes: a PR ASS RS

Caliptra ciliada na base. Folhas assoveladas, rígidas, 40:0e larganerv. +. +. EU io ido, Meo Re leanpia não ciliada na base RE pune ES (Se ia 1

gy | Folhas com auriculas castanhas . ATER : LF. sem aurículas distintas - ERVA E DR RO a a

olhas não papilosas; células estreitas. Planta pe- quena = “e SEE AD OE dra IR pe mais ou menos papilosas; células superiores ar- |redondadas. Planta maior. +. . <<...

43) Folhas obtusas, lanceolado-linguladas . . . .. F. agudas, lanceolada-lineares . . . 2 0 Ai pequeníssima (1 mm.). Folhas marginadas

Planta-Maigr = Seas ES aa Ga O TU Pa apicqnena estriadds Ce va E Sds CE uia Moun aa Es

Cáps. lisa ou levemente encugada . PE RE

mentê biparhõos. «=: v= io ias de Ve ERR Je oq pa

Tortula

Barbula

Triquetrcia a 36 or Cinclidotus É: e 381 per: 38 a :

39 aa Leucobryum | E ao Campylopas 41

Dicrauum 42 Dicranelia 43

Dichodontinm Cynodountium

Tortnta(Dematodon ) 45

Ceratodon 46 =

a6/ Folhas de longa ponta assovelada . - - - Ditrichum (Lepiotrichum)

!F. não assoveladas . + . . cc ese 47 Gin serrilhadas ou denticuladas na parte superior 48 1F. inteiras. ssa de Pa O va racha 5 cmo o o a a O ate irregular; dentes não papilosos. . « Cynodontium 8: Perist. regular ; dentes divididos em 2 ramos tilifor- ; e po Dapilosds =: a. "promo poi a, SPEA QE rea Sa Di E 49 Folhas com margem hialina na base . . . . . Pleurochaete F. sem margem hialiana . +. . . . . .. «+ Timiela : Folhas quási sempre em anzol: céluias da ç 5 pare hialianas . ea o + «- Trichostomum, : [o - não curvas em anzol ; células basilares imperfei- bh tamente halinas +: = “sos Do qo O O RR Barbula

Janta pequeníssima (1 mmy. Cápsula turbinada. . Seligeria

a

Planta malor e ra ae Lis 52 s2! Folhas largas, ovais- lancecladas . - . . «+. Potiia LE: estreitas, lineares-lanceoladas . . . . .o 54

sai Cápsula estriada, subglobosa . . . <<. co. Rhabdoweisia (Cáps. não estriada, alongada +. . . «co 54

5q!Folhas papilosas, de bordos fortemente involutosos Weisia IF. lisas, de bordos revolutosos. . . 1 wc. Dicranoweisia

5 fas profundamente sulcada . . . «- «- Aulacomnium Cons isas ss A O cas RT 56

Cápsula sem colo. Células superiores das folhas ar-

56 redondadas. Planta estolhosa, robusta . . |. 08 mi cs ma pCáps. com colo distinto. Células superiores romboi- dais onMincares = do uea casa St Si 7

Folhas estreitamente lanceoladas, de células mais

57/04 menos lineares Cn Gsi 58 “F. mais largas, de ordinário ovadas ou ovais- lan- CODIADAS!! comes q im SR RS SR O E O BO | Folhas lineares-assoveladas . . . «cc. Leptobryum 58 F. lineares-lanceoladas; nerv. terminando àquem [do vértice E Tso Ro GR a Cd RT RC AEE Pohlia Planta muito pequena (2-8 mm). Folhas de margem. 59 avermelhada e nerv. terminando longe do vértice . Epipterygium Planta maior. Folhas de nerv, quási sempre excur- RE mendes E GS da e scg o Sana cite Cc Rtyum

SERIE 2.º Pleurocárpicos: flores femininas laterais. Caule prostrado ou rastejante, alongado, com ramos laterais divergentes. Células das folhas de Rio romboidais ou lineares.

|Folhas dOísticas ou comprimido- aplanadas, pare- INCENDO, OISICAS pis e rqo Ve alstnoras Rice so o 2 !F. não parecendo Oísticas » 2. cmo e “w 2 6

o! Folhas de nerv., simples, comprida . . . . 3 | F.de nerv. bifurcada, muito curta,ou folhas semnerv. 4

di obtusas, arredondadas no vértice. Sta qu Homalia

F. longamente acuminadas. . +. + . . - Hypnum

| Folhas obtusas, sem nerv.; células grandes, uni-

4 formes « “. 2 + - - Hookeria (Prerygophyllum) lr. acuminadas ou apiculadas E DE REE ER 5

Ramos 1-2-3 vêzes regularmente Places o: 5isos. Cápsula simétrica, erecta . . . Neckera [Ramificação irregular. Cápsula arqueada, oblíqua - Plagiothecium

| Ramos circinados, enrolados em fórma de báculo, 6,2-3 vêzes regularmente pinulado-ramulosos . . Leptodon [Ramos não SirEinNadOoS = 4. da oaricos e 7

e E a

10

(Cápsula subsséssil inclusa no invólucro . . (Cáps. de pedicelo alongado, saliente. . ..

g!Folhas com nerv. Planta arborícola . - . ... tF. sem nerv. Planta aquática . « ms

atFolhas papilosas; células curtas e verdes . . - (F. não papilosas; células qusái sempre lineares -.

| Planta muito ténue. Folhas RE os cas ('/, mm,, 10. ; quando mato) EN Ad da = e Ea

!Planta mais robusta. Folhas Wiaiorés RE É agi is

pp iNerv. bifurcada: -subniilas "dus Si A E tNerv. simples, comprida". im ass

Ramos 2-3 vêzes regularmente pinulado-ramulosos. 12. Parafílios numerosos e desenvolvidos. . . .. ' Ramificação irregular. Parafílios rudimentares

13! Cápsula arqueada, obliqua:= Eis datas “A aps. simétrica erecia =>, “q e nno sq ig Rn DRE

Folhas inteiras ; nerv. atingindo quási o vértice . 14: F.serrilhadas no vértice, muito côncavas, nerv. cur- ta, de ordinário-bifurcada TER 15 Peristoma simples - = e e - - E) e - 1 Petisti-DUpho 12) comodo ao so

16! iFolhas denteado-ciliadas. Planta muito pequena. (Folhas inteiras! er, cm tr o grite, Va PAD AR

17 'Folhas plicado-sulcadas. Planta robusta. . ... Folhas lisas. Planta muito pequena . . .

+ Peristoma inferno sem membrana basilar . .. -Perist. interno com membrana basilar. . +. «

| Folhas de nerv. robusta, com 2 curtos ramos late- 19, rais; divergentes Ska aP50 ide PM Aa Ra TD E ça VF>d6 henvasubntla:. ssa 2,6 di E ea de AD

Caules secundários mais ou menos denodroides ou planta muito ténue, rastejante, de folhas ramulinas 20tásperas no dorso . . . - - . Caules secundários não dendroides. Planta sem os Caracteres precedentes: Jia Rs

Ras curtas: folhas sem aurículas +. 2... 1< Células lineares : folhas com aurículas escuras ou o Ena 20 pie ES da o po DR aaa ad o

| Folhas de nerv. simples. Planta robusta, de grosso 22 rizoma “per A CEM APR SS O ão (F. de nerv. bilurcada: Planta sem rizoma “SOMA

23: Opérculo longamente tostrador vaic Dae tOpérculo cónico-acuminado =. vela a Ss

89

Cryphaea Fontinalis

Heterocladium Ciaopodium

TFhuidiam

13

Pseadoleskea 14

Leskea

Preryestnoandrom

16 18

Fabrenia 17

Leucodon Habrodon

19 20

Antitríchia Entodon

21

Porótricham (Thamnium)

Prerogonium

Eurbhynchium Isothecium

qa tt

Células médias das folhas curtas, hexagonais of

a Células médias lineares . RAR RIR a RODA IES Lo

(Opérculo ingamente rostrado. Parafílios nulos ou

5! rudimentares RC : Ê age /Opérculo cónico ou apiculado, raramente rostrado, tmas então, parafílios numerosos e desenvolvidos...

ElNervura simples “comprida. =" Co lidcso a

26 Nery. nula.. RPG DR reina Sa OS

| Folhas de nerv. bifurcada, de ordinário muito curta 27 ou subnula. . .. E are NC od RA a F. de nerv. simples, comprida E O a RR a

| Pedicelo áspero. Folhas triangulares-cordiformes, 28 de longa ponta flexuosa. . . . cc... REepicelo liso > sv ts a.

Folhas grandes, escariosas, de ordinário plicadas. Caue muito robusto, enhoses . o:

[ mlenores, lisas ou levemente plicadas, de ordi- nário falciforme-secundinas. Caule não lenhoso. .

29

Folhas oblongo-lanceoladas, sa plica-

30 das. Planta verde-dourada . . ... É F. ovãdo ou oblongo-lanceoladas, quási sempre li- sas ou levemente plicadas . . sa RS

Folhas de ordinário falciforme-secundinas, rara-

mente imbricadas; nerv. terminando próximo da 31 jponta Cápsula cilíndrica, arqueada. . . .

F erecto-patentes ou imbricadas; nerv. terminando

quási sempre entre !/> e */; dO limbo. Cáps croiná-

Tiamente-curta, oilatada- = Ss E isa

Ambliysitegium 25

26 21

Eurbyanachiam Rhaphidosteginm

28 30

lyocomium 29

Hylocomium

Hlypnoum Campitotheciaum 81

Hypa asma

Brachyi becimzm

nd SE

WE.

st

a

5|

Ordem 1.º SPHAGNALES

Fam. 1 Sphagnaceae

Gen. 1 Sphagnun, Dill.

Ie corticais do caule com fibras espiraladas. Folhas ramulinas recurvadas em capuz e subesca- mosas na extremidade . «. . 1 «vu. fesga, corticais sem fibras espiraladas . . .

Folhas caulinares muito pequenas, curtas, arredon.

Dadas Pes midis a = AR dai 'F. caulinares maiores, oblongas, de ordinário acu- das Re pj o RO Se

(Folhas ramulinas ovais... . . 2 2 2 «ca

“Pr, ramulinas lanceoladas. - = u .u 2 a

Caule com uma única assentada de células corticais Caule com várias assentadas corticais « . «o

[Zona cortical pouco distinta. . . . .uco Zona cortical bem Oistinta. . . « - 2 vcs

Folhas caulinares acuminadas, de margem larga.

ES caulinares arredondadas no vértice, de margem

estreita feliia, - - e s = e » 1d . e e e e

A. Cymbifolia

* 1. Sphagnum cymbifolium, Warnst. 9. Beira Baixa : Estrêla (Silva Martins, R. Jorge).

4. eymbifolium 7

S. condensatum

RB QU

S. subsecund um S tenellum

S. intermedium 6

S. acutifolium

S. squarrosum

-

ER de Ea

Folhas caulinares lingulado-espatuladas; as ramulinas lar-

*) Per. Cout.: «Musci lusit.> pa. 17 (non vidi).

gameênte ovais, -imbricadas, recurvadas em fórma de capuz e sub- escamosas na extremidade, muito côncavas; células corticais do caule com fibras espiraladas. Planta robusta, compacta.

SER A

B. Truncáta

2. Sphagnum condensatum, Schleich. (Sphagnum rigidum, var, compactum, Schp.)

Minho : Ponte do Lima (G. Sampáio) ; nas nascentes do Rio Coura, junto à Lagôa da Salgueirinha ; Serra de Arga (A Mach.). Beira Baixa:

Serra da Estrêla (I. Newt.,. J. Tavares, A, Mach.).

Folhas caulirares muito pequenas, curtas, arredondadas ; f. ramulinas erecto-patentes, contraídas no !/2, de bordos involuto E: sos, truncadas. Ramos erguidos curtos e grossos, obtusos; caule escuro. Tufos rígidos, mio compactos.

C. Subsecunda

3. Sphagnum subsecundum, Nees.

/ Minho : Valença (IL. Newt ); Parêdes de Coura, Molêdo, Famalicão (A. Mach,). Douro; Porto, Gáia, Fânzeres, Canadêlo (I, Newt.). Beira ana: Serra da Estrêla (Welw., Levier, J, Henriq., A. Mach.) ; Gardu- nha (A. Luis.). Extremadura : entre Corróios, e Cezimbra (J. Daveau).

Folhas caulinares ovais-triangulares; as ramulinas ovais,

subsecundinas; células hialinas estreitas, com numerosos poros

pequenos. Caule escuro com uma única camada de células cor- icais |

var. contortum, Hiúb. (Sphagnum contortum, Schultz.).

Minho : Coura (A. Mach.). Douro : Valongo, Gáia (L. Newt.). Beira Ra Estrêla (J. Tavares).

Ramos densos, circinados e contpfidos: Tufos de ordinário :

/ ferruginosos,

var. turgidum, €. Mill.

Minho : Coura (A. Mach.). Douro : p. do Porto (1. Newt.).

Ramos dilatados, arqueados e agudos; folhas grandes, im- bricadas, Planta robusta, ferruginosa,

4. Sphagnum tenellum, Ehrh.

Minho : Serra do Gerês, p. de Leonte ; Coura, p. da Chã das Lamas (A, Mach.).

Folhas caulinares ovais oblongas, densas; f ramulinas ovais- oblongas; células hialinas largas e curtas com poros pequenos» Cite descorados, têénues, Tufos muito frágeis.

a E

D. Acutifaolia

5. Sphagnum intermedium, Hoffm.

var. parvifolium, Warnst. (Sphagnum parvifoltum, Warnst,).

Beira Baixa : Serra da Estrêla (A. Machado).

Folhas caulinares sem fibras, nem poros, ovais triangula- res; as dos ramos muito pequenas, lanceoladas, ondeado fe sas nos bordos. Caule ténue, descorado, escondido pelos ramos estreitamente aplicados, com a zona cortical pouco distinta.

6. Sphagnum acutifolium, Ehrh.

Minho : Gerês (J. Henrig., A. Mach.) : Serra da Penêda (cfr,) ; Coura; Molêdo (cfr.) (A. Mach.) ; Ponte do Lima, em Cerquido (G. Samp.). Dou- ro: Avintes, p. do Porto; Gáia ; Bouças (I. Newt.). Beira Baixa ; Estrêla (L. Newt, J. Henrig., J. Tavares, A, Mach.). Extremadura : Cintra (Welw.)

Folhas caulinares ovais-acuminadas; as dos ramos estreita- mente lanceoladas. Ramos estreitos, adelgaçados, agudos, Tufos sôitos, de ordinário avermelhados. Caule vermelho, com a zona Sue bem distinta. Planta muito polimorta.

* var. Juridum, Húb. (Sphagnum subnitens, Russ. &. Warnst).

“Minho : Gerêz, no Rio Homem (Welw.). Douro: Zombaria, p. de Comí- bra (Moller). Beira Baixa : Fundão (A. Luis). Extremadura : Serra de Cin- tra (Welw,).

Planta mais robusta; com brilho metálico

7. Sphagnum squarrosum, Pers.

Douro : Rio Ferreira, p. de Valongo (Il. Newt.)

Forma subsimplex, elongata, submersa, sterilis. ; Folhas caulinares grandes, linguladas; as dos ramos imbri- cadas na base e esquarrosas o ponta; células hialinas com poros grandes, Caule robusto, castanho-avermelhado. |

Ordem 2.: ANDREABALES

Fam, 2 Andreaceae. Gen. 2— Andreaea, Ehrh.

q! Folhas semnervura . . .. EE E 2 LF. com nerumra: >= silent

| Folhas papilosas, formadas por uma unica assen-

2) tada de células Ses. To neo a “+. A, petrophila !F. lisas, com duas assentadas de células. “4, crassifolia

Nerv. mais estreita do que aponta - A. Rothii Nerv. ocupando todaa ponta * cv cc ce A.crassinervia

8. Andreaea petrophila, Ehrh.

Minho : Gerês, no alto do Borrageiro, entre os penhascos (A. Mach.).

Beira Baixa : Estrêla (Levier).

Folhas sem nerv,, imbricadas, ovais lanceoladas, fortemente papilosas, com uma camada de células. Tufos pequenos, es- parsos. castanho-escuros, Cápsula oblonga, escura. Planta mo nóica,

9, Andreaea crassifolia, Luis. in Brotéria vol. XIV, fasc, 1

Beira Baixa : Serra da Gardunha (A.. Luis).

Folhas sem nerv., imbricadas, lineares lanceoladas, lisas, com duas camadas de células na parte superior. T'utos pequenos compactos. escuros, Planta monóica.

* Dou a seguir a diagnose e] latina desta espécie, gs pouco

conhecida : Planta humillima, cespites compactos, parvos, nigrescentes efformans ; caulis

3-5 mm. altus, basi in ramos primarios plurimos divisus simplices vel apice ramosos,

rarius qemmulis lateralibus instructos, ob parvitatem foliorum aspectu nudos. Folia omnia enervia ; inferioria minima, squamiformia, imbricata, adpressa, apice obtuso.

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10. Andreaea Rothii, W. & M. (Andreaca rupestris, RR

Estrêla : Cantãros (Luis.).

Folhas patentes, imbricadas, mais ou menos curvadas na extremidade dos ramos, de longa ponta linear ; nerv. deixando dum e de outro lado da ponta uma margem estreita ; células li- sas, de parede muito espessa, arredondadas; as basilares, junto à nerv., rectangulares. Tufos escuros, frágeis. Planta monóica.

var, falcata, Lindb. (Andreaca falcata, Br. &. Schp.).

Minho ; Serras da Penêda, Arga e Gerês, muito frequente sôbre os rochedos graníticos (A. Mach,); Guimarães: Penha (A. Luis.), Beira Baixa: Serra da Estrêla, no Sanatório (A. Mach.) ; p. do Rio Zézere (A, Luis.)

Folhas falciforme-secundinas, mais bruscamente assovela-

das. *)

11, Andreaea crassinervia, Br.

Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier, A. Mach,).

Folhas lisas, lineares-assoveladas; nerv. ocupando toda a ponta. Planta menor, formando pequenos tufos dispersos sôbre o granito, monóica.

patula, superne paulatim longiora ; superiora subito multo majora, suprema 2 mm. excedentia, dense conferta, erecto-patentia; saepe incurvata e basi lutea oblonga longe lanceolato-linearia, apice obtusiusculo nigrescente. Cellulae inferiores rectangu- lares elongatae, valde incrassatae, porosae, unico strato dispositae ; mediae, superio- res et usque prope basim marginales, rotundatae vel transverse Qilatatae in series longitudinales valde regulares pulchre dispositae, duplex stratum in tota superiore fo- liorum parte efformantes, omnes laeves vel apice foliorum leviter papillosae.

Flores monoici terminales. Folia perigonialia externa elongato-lingulata, interna brevia, dilatato-rotundata, obtuse apiculata, cellulis inferioribus rectangularibus hyali. nis, superioribus rotundOis luteis; antheridea crassiuscula albida, paraphysibus superne luteolis, dilatatis paulo breviora. Folia perichaetialia magna, valde dilatata, apiculata, late vaginantia, intima capsulam arcte amplectentia. Capsula parva, ovata, apice

acuta, basi elata, nigra parietibus crassis valde duris, in vagina brevi, scariosa, sessi-

lis, ab apice ad basim versus valvulis quator liberis dehiscens, post sporarum emis- sionem pseudopodio, albido exserta, decidua ; calyptra parva potaimatas satis Odiu persistens ; sporae rufae, tetragonae, “sublaeves, Habitat ao moles graniticas. Lusitania : Serra da Gardunha, cfr. ) Como se pela relação, das colheitas é ésta a fórma dominante no nosso país. 3

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Ordem q.º BRYALES

Fam. 3 Polytrichaceae Gen. 3 Catharinea, Ehrh. (Atrichum, Pp. Beauv.)

À bora cilíndrica, castanha, arqueada e oblíqua... €C. undulata 1( Cáps. estreitamente cilíndrica, vermelha, subsimé- ltrica, ECTECÊa Sds Sie pisa 2000 er to apa aaa a BR «e €C. apgustata

12. Catharinea undulata, W. & M, (Atrichum es P, Beauv.). 7 Minho : Coura; Famalicão (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhdis; em Ren- dufinho (G. Samp.). Beira Baixa : Fundão (A. Luis,). Douro : Porto (1. Newt., À. Luis.); Bussaco (Mariz). Extremadura : Mafra (E. da Veiga); Cintra (Welw.). Algarve (E. da Veiga).

Folhas grandes, onduladas, marginadas, com asiies salien- tes, franzidas quando sêcas. Cápsula cilíndrica, escura, arquea- da e oblíqua. Planta monóica, robusta. |

var. minor, W. &. M. |

Parêdes de Coura, no Jardim de Mantelães (A, Mach.),

Planta muito mais pequena, Cápsula curta, suberecta.

13. Catharinea angustata, Brid. (Atrichum angustatum, Br. &. Schp.).

Minho ; Coura, nos arrelvados; Famalicão, em Arnoso, na terra argi- losa (A, Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.) ; Guimarães, margens do Rio Sêlho (A. Luis,). Douro : Vilar do Paraíso (1. Newt,).

Folhas menores que na espécie anterior, menos onduladas, com dentes menos salientes. Cápsula muito mais estreita, ver- | melho-vinosa, subsimétrica, erecta. Planta menos robusta, dióica.

19

« var, rhystophylla, Dixon. Extremadura : Bussaco. (Dixon). Algarve : Monchique (Dixon),

Gen. 4 Polytrichum, Dill.

1 Cápsula roliça, com um pequeno COLO ais P. alpinim, GARE: prismática, com apúlise Da ES Br a E oba “ai 2

2) Folhas serreadas ER (e AR pe DEE SUR CER BR ora pa ei F. inteiras..... ac aa Paho che a ee da a DR 4 Cápsula quási cúbica, com ângulos muito salien-

RREO GR 6 EC PR CN O Vai a RO GN 6 Su! o P. commune Cáps. oblonga, amarelo- esverdeada.. SC ra P, attenuatum

Ends terminadas por um longo pêlo hialino.. “P, piliferum F. de pêlo curto, castanho ................... P. juniperinum

14, Polytrichum commune, L.

Minho ; Serra da Penêda, no Paul da Seida (Magnificos exemplares, medindo 30 cm. !); Famalicão, em Requião, numa pedreira ; Serra de Arga, na Chã (A. Mach.); Póvoa de Lanhoso; Ponte do Lima (G. Samp.); Serra do Gerês (J. Henrig., A, Luis,). Douro: Porto (LI, Newt.) ; Bussaco - (J. Henrig.). Beira Baixa : Serra da Estrêla, p. do Vale da Barca e nou- * tros pontos (J. Henrig., À. Luis., A. Mach,, S. Martins, R. Jorge).

Folhas rígidas, serreadas até perto da base, imbricadas, de ponta flexuosa, patente, lanceolado-lineares, invaginantes na base, canaliculadas ; lamelas sulcadas na extremidade livre. Cápsula quási cúbica, de ângulos muito salientes, castanha, suborisontal; apófise discoide; opérculo depremido, apiculado ; caliptra viloso- tomentosa, descendo abaixo da cápsula. Planta muito robusta; de 7-30 cm., dióica como todas as do género. Flores masculinas discoides, vermelhas. Tufos laxos.

“var. minus, Weis.

Na base da Serra de Arga (A. Mach.).

Folhas mais imbricadas, Cápsula menor, cúbica.

15. Polytrichum attenuatum, Menz. (Polytrichum formosum, Hedw.) Minho : Parêdes de Coura, abundante nós taludes ; Serra da Penêda, em Fiães ; Molêdo, entre o mato dos montes (A. Mach.). Douro : p. do Porto, em Crestume (A. Mach.) ; Serra do Bussaco (Welw.; J. Hentig., R. Jorge). Beira Baixa : Serra da Estrêla (J. Henriq., A, Luis, A. Mach.). * Extremadura ; Cintra (A, Mach.). Algarve : Fóia (Dixon).

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“Folhas patentes, invaginantes na base, ficares ltticonl aa ei É

vivamente serreadas até perto da base; lamelas convexas na ex- tremidade livre, Cápsula oblonga, amarelo-esverdeada, horison- tal; opérculo elevado, convexo-acuminado ; caliptra cobrindo a cápsula. Tufos laxos, de 5-10 cm.

16. Polytrichum piliferum, Schreb. |

Minho : Coura, Famalicão, frequentissimo (A, Mach.) ; Guimarães (Welw., A, Luis.) ; Serra do api (J. Henrig., A. Mach,), Beira Baixa ; Serra da Estrêla ; Covilhã ; €. Fiel (A. Luis.) ; Guarda (F. Mendes). Alem- tejo: Gavião (A. Luis, Algarve : Fóia (A. Luis.).

Folhas inteiras, imbricadas, de bordos inflectidos, nadas por um longo pêlo hialino, denteado. Cápsula oblonga, averme-.

lhada ; opérculo de longa e fina ponta ; caliptra descendo abaixo da cápsula. Tufos laxos, de 2-3 cm., acastanhados,

17, Polytrichum juniperinum, Willd.

Minho ;: Molêdo, no pinhal de Camaride ; Famalicão, na Bouça da Castela (A. Mach.) ; Braga (Welw.) ; Gerês (J. Henrig., A, Luis.). Beira Baixa : Fonte dos Frades, p. de Almeida (F. Mendes) ; Estrêla (Welw.); Serra da Gardunha (A. Luis.); Malpica (R, da Cunha), Douro : Porto (T. Newt.); Coimbra, em Vale de Canas (J, Henrig.); Aveiro, Agueda (F. Mendes). Extremadura : Pinhais de Pera e Arrentela (Welw.) ; Mafra (E. da Veiga); Alferrarede, nos pinhais e em Abrantes, nos declives do Tejo (R, Palhinha). Algarve : Monchique, na Fóia (Welw., A. Luis.). .

Folhas inteiras, inflectidas nos bordos, terminadas por um pêlo curto, castanho, denteado. Cápsula de ângulos salientes ; opérculo rostrado; caliptra descendo abaixo da cápsula, con- traida e clara na base, Tufos laxos, de 3-5 cm.

18. Polytrichum alpinum, L.

Minho ; Serra do Gerês (Link); Penêda, em Castro Laboreiro (A, Mach,). Beira Baixa : Serra da Estrêla (J. Henrig., A. Luis, A. Mach,, R. Jorge). Citado tambêm, por certo erroneamente, para Mafra (E, da Veiga).

Folhas rígidas, serreadas, de bordos involutosos, lineares- lanceoladas, Cápsula roliça, oval, esverdeada, oblíqua ou subori-

sontal, de cólo distinto, Caule prostrado na base, de ramificação

AR Tufos laxos, de 5-10 cm,

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Gen. 5 —Pogonatum, P. Beauv.

Cápsula subcilínôrica, clara .... ...... ce... P. aloides Cáps. subglobosa, escura... ..........cccci ces. P. subrotundum

19. Pogonatum aloides, P. Beauv.

Minho : Ponte do Lima (G, Samp.) ; Coura, Famalicão, muito abun- dante (Welw., A. Mach,); Serra do Gerês (Welw., 1. Newt., M. Ferreira, R. Jorge). Beira Baixa : Estrêla (Levier) ; Serra: do Caramulo (F, Men- des). Extremadura : Mafra (E, da Veiga); Cintra (Welw.). Algarve (Sol- ms, E. da Veiga, Moller) ; Picota, p. de Alferce (Welw.,).

Folhas serreadas quási desde a base, incurvadas, com dentes salientes, agudos. Cápsula subcilindrica, descorada ; pedicelo di- reito.

var. Dicksoni, Brid. (var. minimum, mo]

Minho : Coura, em Mantelães (A, Mach.). Beira Baixa : Estrêla, S. Fiel, Gardunha (A Luis.)

Pedicelo muito curto; caliptra descendo abaixo da cápsula.

20. Pogonatum subrotundum, Lindb. (Pogonatum nanum, P. Beauv.).

Minho ; Coura (A. Mach.), Beira Baixa : Serras da Estrêla e Gardu- nha (A, Luis.). Douro : p. do Porto (A, Mach.). Extremadura : Cintra, Cabo da Roca (Welw.). Alemtejo : Vila Viçosa (A, Luis,). Algarve: Monchique (Dixon),

Folhas serreadas superiormente, erectas, com dentes sub- obtusos. Cápsula SHDEjanOsa, escura ; pedicelo flexuso. Planta mais pequena.

Fam. 4. - Weberaceae

Gen. 6 Webera, Ehrh.

21, Webera sessilis, Lindb. (Diphyscium sessile, Lindb,), Minho : Serra do Gerês (Link, J, Henriq., M, Ferreira); Serra da Penêda, em Fiães ; Coura, Molêdo, Famalicão, na terra fresca dos taludes ' e à margem dos caminhos (A, Mach.) ; Ponte do Lima, em Sá, nos córtes dos caminhos ; Póvoa de Lanhoso (G, Samp.); Briteiros, no caminho de

Citánia (A, Luis,), Douro : Fonte da Moura, p. do Porto (1, Newt,).

E Rap

Folhas estreitas, crespas. Cápsula subsséssil, oblíqua, gibo- sa; peristoma interno formado por uma membrana com 16 pre- gas longitudinais. Planta pequegis: Bemboine, dispersa.

Fam. 5 Dicranaceae Ditricheae

Gen. - Archidium, Brid.

* 22. Archidium alternifolium, Schp. (raia decentes de

Brid.). Algarve (C. de Solms, E. da Veiga). Cápsula séssil, globosa, sem columela, com 15-20 esporos

muito grandes, poliédricos. Planta muito pequena, com inova-

ções flageliformes. Folhas das inovações e as caulinares inferio- res muito pequenas e espaçadas; folhas periquesiais muito maio- res, de ponta assovelada.

Gen. 8 Pleuridium, Brid.

Folhas lanceoladas; nerv. terminando aquem do Lu pÉiticoe spears SA ABES o cd P. axillare F. assoveladas, nerv. atingindo o vértice ... Po A ami À dia monóica ; f. bruscamente assoveladas .. P. alternifolium

Planta paróica; folhas gradualmente assoveladas P. subulatum.

23. Pleuridium axillare, Lindb. (Pleuridimu nitidum, Rab.).

Minho : Parêdes de Coura (A. Mach.). Extremadura : Serra de Ar.

rábida (Welw.,).

Folhas estreitamente lanceoladas, transparentes, de tecido

laxo; nerv. terminando àquem do vértice, Caules simples. Planta sinóica. Cápsula elipsoidal, obtusamente apiculada. -

* 24, Pleuridium alternifolium, Brid.

Douro: Gáia (I, Newt.). Extremadura : Cintra, no caminho da Peninha para o convento dos Capuchos (Welw.). Algarve: Serra de Monchique (Solms).

Folhas superiores bruscamente assoveladas ; nerv. atingindo

o vértice, Caules com numerosos raminhos flageliformes, Planta .

monóica : flores masculinas gemiformes. Cápsula oval, apicula- da ; caliptra descendo a meio da cápsula. FA a

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25. Pleuridium subulatum, Rab. Minho : Póvoa de Lanhoso, em S, Gens (G. Samp.); Coura, Fama- “licão, nas fendas dos muros (A. Mach.). Douro : Gáia, na Serra do Pilar (L. Newt.); Aveiro; Coímbra, nos logares húmidos (Brot,, J, Henrig.). Beira Baixa : Serra da Gardunha (A. Luis,). Extremadura : Mafra (E, da Veiga); Cadriceira; Torres Vedras. (A. Luis.) ; Cintra (Welw.) ; Fornos de El-Rei (Welw.); Vale de Zebro (Solms); Serra de S, Luis (Welw.). Alemtejo : As Vendas (Welw.); Evora (G. Samp.). Algarve (Solms). Folhas lanceolado-assoveladas ; nerv. atingindo o vértice. Caules desprovidos de raminhos flageliformes. Planta paraóica : anterídeos nus na axila das folhas RERaNSataio Cápsula como na espécie anterior.

Gen. 9. Ditrichum, Timm. (Leptotrichum, Hpe).

Cápsula obionga e estreita. Planta Odióica....... “D. homomallum Cáps. curta. Planta paraóica................... D. subulatum

| 26. Ditrichum homomallum, Hpe. (Leptotrichum homomal- lum, Hpe)..

Minho ; Coura; Serras de ÁArga e da Penêda; Famalicão, na erra húmida (A. Mach.). Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier, A, Mach.),

Folhas assoveladas, falciforme-secundinas ; nerv. ocupando quasi toda a ponta. Cápsula oblonga, estreita ; pedicelo verme- lho. Planta dióica.

27. Ditrichum subulatum, Hpe.(Leptotrichum subulatum, Hpe).

Minho : Ponte do Lima (G. Samp.); Ceura ; Famalicão, nos talades e muros (A, Mach.) Douro: Santa Cruz do Bispo ; Vilar do Paraizo, p. do Porto (1. Newt.); Águeda (F, Mendes); Felgueiras (A, Luis.) Extre- “madura: p. de Ferreira do Zézere (Palhinha) ; Serra de S, Luís, p. de Setubal (Welw.). Algarve: Monchique (Solms.),

Folhas flexuosas, assoveladas ; nerv. ocupando quási toda a ponta. Gápsula curta, oval; pedicelo amarelado. Planta pa- raóica. É

Seligerieae

Gen. 10 Seligeria, Br. &. Schp.

« 28. Seligeria pusilla, Br. &. Schp. Douro : Bussaco (Dixon).

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Folhas limbo lanceoladas, lisas, Cápsula oval-piriforme,

turbinada depois da queda do opérculo ; dentes do peristoma |

largamente lanceolados, Planta muito pequena.

Gen. 11 Brachydontium, Furn.

29. Brachydontium trichodes, Fiirn. Douro : Areosa, p. do Porto, na base húmida dos penêdos (A. Mach).

Folhas de ponta assovelada. Cápsula oblonga, estriada; den-.

tes do peristoma rudimentares; caliptra lobada na base; anel muito largo e aparente. Planta muito pequena.

GEn..12 Campylosteleum, Br. &. schp.

30. Campylosteleum strictum, Solms.

Minho ; Ponte do Lima, em (R, Jorge) ; Guimarães, p. de Citânia (A. Luis.) ; Parêdes de Coura e Famalicão, nas fendas do granito (A, Mach.). Douro : Porto (I, Newt., A. Mach.). Algarve : Monchique (Solms).

Folhas lineares, crespas. Cápsula cilíndrica, erecta ; dentes do peristoma divididos em 2 ramos assovelados ; caliptra mitri- forme-lobada, persistente, cobrindo apenas o opérculo, Planta muito pequena. |

Cynodonticae

Gen. 13 Ceratodon, Brid

Folhas erectas, rígidas. Pedicelo da cápsula amarelo CL. lie

HF, crespas, moles. Pedicelo avermelhado. ........ Ce. purpureus

31, Ceratodon chloropus, Brid.

Douro : Montemor (Welw.). Extremadura : Calhariz ; Ei da Amo- reira, p. de Loires (Welw.) ; Tapada da Ajuda (A, Mach.). |

Folhas erectas, rígidas, planas, carregadas de papilas obtu- sas; nerv. saliente, muito larga na base, Cápsula levemente es- triada ; dentes do peristoma É paço em 2 ramos pápiosdas pedicelo amarelo.

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32. Ceratodon purpureus, Brid. | Minho ; Gerês (Tavares); Guimarães (Welw.); Coura; Famalicão, frequentissimo (A. Mach.), Beira Baixa : Serra da Estrêla (Welw., J, Hen- riq., À. Luis., A, Mach.); Louriçal do Campo (A. Luis.). Douro: Porto, Coímbra (1. Newt.). Extremadura : Lisboa (Brot.) ; Caparica (A. Luis.). Folhas crespas, moles, de margem revolutosa, denticuladas p. do vertice. Cápsula fortemente estriada, subcilindrica, oblí- qua; dentes do peristoma de ramos coerentes na base e com margem hialina ; pedicelo avermelhado. var. pallidisetus, Luis., Not, Bryol. Port. II, pg. 4. Misturado com o tipo, aqui e acolá, do qual difere pelo pe- dicelo amarelado. var. corsicus (Schp.). (Ceratodon corsicus, Br, &. Schp.). - Douro : Porto (I. New:). Beira Baixa: Guarda (I. Newt.). Algarve : “Serra da Picota (Solms, E. da Veiga, A, Luis.) Dentes do peristoma de margem hialina pouco distinta, mais fortemente papilosos que no tipo, de ramos não coerentes.

Gen. 14 Rhabdowcisia, Br. & Schp.

33, Rhabdoweisia striata, Kindb, (Rida fugas, Br. &, Schp.

a Serra de Arga; Coura (A, Mach.); Ponte do Lima (G. Samp.).

“Traz os Montes: Foz Tua (A. Mach.). Douro: Porto (IL, Newt., A. Mach.).

Beira Alta ; Louzã (Dixon),

Folhas lineares, denticuladas p. do vértice, crespas. Cápsula pequena, subglobosa, estriada ; pedicelo curto; dentes do peris- toma fugazes, muito pequenos, assovelados.

Gen. 15 Cynodontium, Br. & Schbp.

| Peristoma irregular, imperfeito. aifeiai é Saei o Rd SA oC, Brunton!

Perist. regular, perieito ..-.pi.pccsccaresssasvess 2

o! Folhas agudas, fracamente papilosas ........ .. C.polycarpum !F. subobtusas, fortemente papilosas. ............' C. gracilescens

34. Cynodontium Bruntoni, Br. &. Schp. (Dicranoweista "Bruntoni, Schp.). Minho : Ponte do Lima : (R. Jorge) | Coura, Famalicão (A. Mach.);

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Gerês (Welw,, Luis.) ; Póvoa de Lanhoso, em S, Gens (G. Samp.). Traz os Montes : Vila Real (R. Jorge). Beira Baixa : Guarda (F. Mendes). Dou- ro : Valongo, Santa Cruz do Bispo (1, Newt.). Algarve : Caldas (Dixon). Folhas estreitamente lanceoladas, espaçadamente denticu- ladas na metade superior, crespas, Cápsula oblonga, lisa ou le- vemente enrugada, de colo curto; peristoma pequeno, vermelho, irregular. '

35. Cynodontium polycarpum, Schp.

var. tenellum, Schp.

Minho ; Gerês, p. de Leonte, nos penhascos (J, Henriq., A. Mach.),

Folhas lineares-lanceoladas, subinteiras, quási lisas. Cáp- sula oblonga, de colo curto, distintamente sulcada quando sêca; peristoma perfeito : dentes divididos regularmente até ao meio. Planta de aspecto muito similhante à anterior, mas bem distinta pelos caracteres microscópicos.

*36. Cynodontium gracilescens, Schp. Extremadura : Mafra (E. da Veiga). Folhas mais largas do que na espécie anterior, subobtusas,

fortemente papilosas; nerv. terminando perto do vértice. Pedicelo -

flexuoso; dentes do peristoma bifidos, Planta mais ténue.

Gen. 16 Dichodortium, Schp.

*37. Dichodontium pelucidum, Schp. Extremadura : Mafra (E. da Veiga).

Folhas largamente lanceoladas, obtusas, denteadas, recur-

vado-patentes (esquarrosas) quando húmidas ; células marginais da base distintas, quadradas. Cápsula curta, oblíqua, lisa; pe- ristoma côr de púrpura, regularmente papiloso ; dentes bífidos ou trífidos.

Bruchieae Gen. 17 Bruchia, Schwer.

38. Bruchia vogesiaca, Schwgr.

Minho ; Parêdes de Coura, na Chã das Lamas, p. da Lagõa da Sal-

4

E

3 ão

Ani sia COS tn Sbt;

“gueirinha, na ourela dos pauis (A. Mach,). Beira Baixa: Serra da Gardu- nha, sobre a terra húmida e estrumada pelo sado (A. Luis.),

Folhas assoveladas, falciforme-secundinas, Cápsula longa- mente pedicelada, de longo colo estreito, rostrada ; caliptra mi- triforme, lobada, franjada de negro. Planta monóica, Tufos den- sos, verde-acastanhados.

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Dicranelileas

Gen. 18 - Dicranella, Schp.

1 Ra arqueada, inclinada... ........ E ads 2 CADs Simelrica, Grecia. Na a agia cenae ae 3 2 DEE ag lisa; pedicelo vermelho................. D. rubra Caps sulcada: peoicelo amarelo ................ D. heteromalla ajFolhas lanceoladas ; cápsula HSa eos D. rufescens F assoveladas ; cáps EStnada rs e Sans qa D. curvata

39, Dicranella rubra, Kindb. (Dicranella varia, Schp.).

Douro : Vizinhanças do Porto (I. Newt.); arredores de Coímbra (J, Henrig.). Extremadura : Entre Abrantes e Sardoal (R. Palhinha) ; Lumiar, Odivelas, Póvoa (Welw.) ; Torres Vedras, p. do Barro (A. Luis) ; Caparide, p. de Cascais, sôbre a terra húmida, calcáreo-argilosa (P. Coutinho), Al- garve : Monchique (G. Samp.).

Folhas estreitamente lanceoladas, de bordos revolutosos, flexuosas quando sêcas ; cápsula oval, oblíqua e arqueada, lisa, de pedicelo vermelho, Caules pouco ramosos. Planta pequena e dióica, como todas as espécies portuguêsas dêste género.

40. Dicranella rufescens, Schp.

Minho ; Coura, sebre a terra argilosa húmida (A. Mach.),

Folhas lineares-lanceoladas, de bordos planos e com dentes espaçados na metade superior, levemente flexuosas quando sê- cas. Cápsula muito pequena, erecta, lisa, de pedicelo vermelho, Tufos verde-avermelhados.

41, Dicranella curvata, Schp. Minho : Coura, nos taludes saibrosos dos caminhos sombrios (A. Mach,).

Folhas de longa ponta assovelada, falciforme-secundinas, denticuladas no vértice, Cápsula erecta, subsimétrica, estriada, “côr de purpura escura, bem como o pedicelo, Tufos verde-sedosos

O DP DA DE AMA SAR e E SR ER RE AA ; PAO a di INES E ; Tam bs O e rd f ; r

42, Dicranella heteromalla, Schp.

Minho : Ponte do Lima, em Moreira (G. Samp ); Coura; Gerês, p. de ' Leonte ; Famalicão (A. Mach.) Douro : vizinhanças do Porto (IL. Newt.). Beira Baixa : Serra da Estrêla, na terra encharcada (A. Mach.). Extrema- dura : Cintra (Welw.).

Folhas assoveladas, falciforme- secundinas, denticuladas su- periormente, Cápsula oblonga, arqueada, oblíqua, fortemente en-. rugada quando sêca; pedicelo amarelo; planta masculina distinta. Tufos verde-brilhantes. 3)

* var. Castanetorum, Solms in Tent. Bryo-Geogr. Algarv., pg. 38.

Algarve : Monchique, na Fóia (Solms).

Dicraneae

GEN. 19 Dera Lindb.

43. Dicranoweisia cirrata, Lindb.

Minho ; Gerês, nos troncos velhos (Welw.); Camiuha, ponte vélha, sô- bre o Coura ; Famalicão, na base das árvores (A. Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.). Traz-os- Montes : Moncorvo G. Samp.). Douro : Porto ; Ovar (I. Newt.). Alemtejo (Brot.). Algarve (C. de Solms),

Folhas lanceoladas, de bordos frouxamente revolutosos, crespas quando sêcas. Cápsula lisa, cilíndrica, descorada; pedi- celo amarelo; dentes do peristoma inteiros ; anel largo.

Gen. 20 Campylopus, Brid.

1! Folhas terminadas por um aca Rialino ereto 2 F-gem pêlo BIGUNO 4a mande e PD q o! Folhas com aurículas castanhas ................ C. longipilus ([F. sem aurículas bem distintas ........... Po AR a 3 gi Folhas de longo pêlo hialino à Pr NPR ARS O es F.de pélo curto Gi a o aa, Ra RR Ea C brevipilus aaa com aurículas errando RR RA ii do a CE Nexuosus F. sem aurículas distintas. ... .2...... EV Da C. fragilis

a) À Dicranella lusitanica, Warnst. (Oesterr Bot. Zeitschr. 1899, n * 11), indi- cada para o Bussaco, não é provavelmente mais do que uma fórma da Dicranella heteromalla (non vidi)

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44, Campylopus flexuosus, Brid.

Minho ; Coura; Molêdo (cfr., p. da Mina do Real); Braga ; Famali- cão, sobre a terra (A. Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.).

Folhas de base oblonga estreita, e ponta assovelada; au- rículas ferruginosas bem distintas; nervura ocupando metade da largura da base. Cápsulas frequentemente associadas, ovais, estriadas. Raramente fértil !

45. amplo poa fragilis, Br. &. Schp.

Minho : Molêdo, nos salgueiros e fendas dos muros; Coura (A. Mach,), Douro : em Vilar do Paraíso, p. de Gáia (IL. Newt.). Extremadura : Cintra (Welw., Levier, A. Mach.) Algarve: Serra de Monchique (Solms).

Folhas contraídas na base; nervura ocupando ?/; da largura da base. Planta pequena, estéril, crescendo em tufos densos, com nu- merosos raminhos frágeis, caducos, e folhas estreitas, fugacíssimas.

* 46. Campylopus longipilus, Brid. (Campylopus atro-virens, De Not.).

Extremadura: Arrentela e Pera, nos pinhais (Welw.). Algarve (E. da Veiga).

Folhas de longa ponta hialina E ttiada e com aurículas castanhas; nerv. ocupando metade da FREE da base, Tufos verde-negros. Frutificação desconhecida.

47. Campylopus introflexus, Brid. (Campylopus polytrichoi- des, De Not.), |

Minho : Coura; Caminha ; Barcelos (cfr,) ; Famalicão, vulgar nos pe- nêdos e sôbre a terra (A. Mach.); Ponte do Lima (cfr.) (G. Samp.); Gui- marães (A, Luis.). Douro: Valongo, Gáia (I. Newt.). Beira-Baixa; S, Fiel (A, Luis.). Extremadura: Caparica, no Vale do Rosal (cfr.) (A, Luis.); perto de Lisboa (Solms) ; Cascais, perto do Livramento (P. Coutinho). Alemtejo.

Folhas rígidas, erectas, de longo pêlo hialino, sem aurícu- las bem distintas; nerv, ocupando 2/3 da largura da base. Cáp- sula oval, esverdeada, profundamente sulcada. Tufos dourado-oli- váceos. com brilho metálico.

48. Campylopus brevipilus, Br. &. Schp. Minho : Serra de Arga, sôbre a terra (A, Mach.) Extremadura : Li-

- vramento, p. de Cascais (P. Coutinho). Algarve (Solms, E. da Veiga, Dixon).

Folhas de ponta -hialina curta, denticulada, de margem es-

treitamente enrolada ; nerv. ocupando apenas um */3 da largura da base; células médias flexuosas. Tufos densos, negros interior- mente.

Gen. 21 - Dicranum, Hedw.

1 ) Planta robusta, dióica ; caule tomentoso ......... 2 Planta pequena,monóica;caule radiculoso na base q »/Várias cápsulas associadas .............. iene pa ADE naus Cápsulas solitárias........ ERR TO ARA Rope ja so A Cápsula lisa. Células superiores das folhas estreitas, ql porosas...........c. cusceeescrentcescrcerntess D. scoparium Cáps. estriada. Células supetitEs curtas, não po- LOSAS: ENS sa) rato EE SOL E O Cpo DD, fuscescens g/Folhas sem aurículas bem distintas; 2 Sa D. falcatum F. com aurículas distintas. .........cccsscc cc... | Flores masculinas logo abaixo da frutificação...... D. starkei | F, masculinas distantes da frutificação. ........... D. schisti A. Arctoa

*49, Dicranum falcatum, Hedw.

Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier)..

Folhas fortemente falciforme-secundinas, sem aurículas bem distintas. Cápsula oval, lisa, escura. Flores masculinas logo abai- xo do periquésio.

50. Dicranum starkei, Web. &. M.

Beira Baixa : Serra da Estreia (Levier., A. Mach.).

Folhas mais ou menos falciforme-secundinas, com aurículas| castanhas distintas. Cápsula cilíndrica, estriada. Flores mascu- linas logo abaixo do periquésio.

“51, Dicranum schisti, Lindb. (D. Blytií, Br. & Schp.) º) Citado para a Serra da Estrela (J, Henrig.). sea Difere da espécie anterior pelas folhas flexuosas, de ponta

») E' muito possivel, como sugere Boulay, que esta pretendida espécie não seja | mais do que uma var. ou fórma da precedente. Os exemplares da Estrela, existentes no herbário da Universidade de Coímbra e etiquetados com o nome de Dicranum Blytir, apresentam as flores masculinas logo abaixo do periquésio e devem por isso, a meulver, ser referidos ao Dicranum Starkei,

EEE

fortemente papilosa, pela cápsula lisa ê “pelas flores masculinas

distantes do periquésio. 8. Eu-Dicranum

52, Dicranum scoparium, Hedw. Minho ; Coura, Molêdo, Penêda, Famalicão (A, Mach.) ; Ponte do

“Lima (G. Samp.); Gerês (Welw., ]. Henriq., R, Jorge, A, Mach.) ; vulga-

rissimo e ricamente frutificado em todo o Alto Minho, sobre a térra e nos troncos. Douro : Porto, em Santa Cruz do Bispo (I. Newt.) ; vizinhanças de Coímbra (J, Henrig.) ; Bussaco (J. Henrig., Moller). Beira Baixa : Es- trêla (Welw., A. Luis., A, Mach.); Serra da Gardunha ; Fundão, no Solar dos Barrigas (Luis.). Extremadura : Serras de Montejunto e Cintra (Welw.);

“Costa de Caparica (Luis.). Algarve (Solms, E. da Veiga, Luis, Dixon),

'* Folhas grandes, lineares-assoveladas, mais ou menos secun- dinas, vivamente serreadas na parte superior ; células médias li- neares, as superiores porosas. Cápsula cilíndrica, arqueada, lisa, castanha; pedicelos solitários, avermelhados. Tufos pouco coe- rentes, amarelados, de 3-7 cm.

* 53, Dicranum majus, Turn.

Extremadura : Mafra (E. da Veiga).

Folhas muito alongadas, regularmente falciforme-secundi- nas, denteadas superiormente ; células muito porosas. Cápsula oblonga, escura, finamente estriada; pedicelos associados, em

número de 2 a 7, amarelos.

* 54, Dicranum fuscescens, Turn.

Douro : na Serra de Pilar (1. Newt.).

Folhas mais ou menos falciforme-secundinas, crespas ; célu- las superiores não porosas, Cápsula oblonga, arqueada, casta- nho-esverdeada, com estrias. Tufos compactos. .

Gen. 22 Leucobryum, H'pe.

55. Leucobryum glaucum, Schp. Minho ; Gerês (Welw.); Molêdo (cfr.); Famalicão, na base dos car-

valhos (A. Machu.) ; Ponte do Lima, em Formigoso (G. Samp., R. Jorge).

Douro : Porto, na Boa Vista (cfr.) (1. Newt.) ; Bussaco (J. Henrig.). Ex tremadura: Cintra, Parque de Monserrate, p. de Colares (Welw,, À, Luis,),

e. dad O , CANCER

a A WD ai A gn p +

PES ge

Folhas espessas, esbranquiçadas quando sêcas, como no gé- nero Sphagnum ; células hialinas, porosas, com um estrato de cé- lulas verdes, lineares, interpostas. Cápsula arqueada, estriada, es- cura. Planta dióica, raramente fértil, verde-glauca.

Fam. 6 Fissidentaceae

Gen. 23 Fissidens, GQedw.

1 Folhas com uma margem hialina, distinta... ... O F. sem margem hialina distinta. .. ............. 8 ua de margem incompleta. ............. .... F. Warnstorfii LF. marginadas em toda a volta. .... ia dg SEA AA 3 Planta dióica, pequeníssima (2-3 mm.)............. 4 Planta monóica, maior... -....... PRE RE E ge dio e A dE na lineares, de margem larga....... ei VET ESA F. algarvicus F. linguladas, de margem estreita....... RAR O A pn F. pusillus 5 Flores masculinas axilares....... ...... ER E 6 Flores terminais....... RN cese CIRO dat RR A aos 7

Margem unindo-se com a nerv. no vértice, de modo

6(a formar o apículo..=. kt nrt a Margem e nerv. terminando na base do apículo....

anta de 5-10 mm. Cápsula arqueada DR e is E Planta de 2-4 cm. Cápsula simétrica. ........... 5

|Folhas fortemente serreadas perto do vértice. .... [F. inteiras ou denticuladas.

a plio:is, to Da ue aj! CS a qu UT DO o Leo mM

Células da folha claras. Pedicelo terminal...... o Células obscuras. Pedicelo lateral.................

LO pjanta pequeníssima (1-2 NAM.) Sara Soto DE

Planta Maiór.. o asa ass Go ho nte Ro AA Pa VR E

Ne excurrente, formando o apículo.......... Nerv. não excurrente...... Folhas finamente crenuladas. Planta de 1,5-3 cm... 12:F. denticuladas no vértice. Planta muito robusta,

atingindo 18 Cn SA pias dd TA pd AR RNA

* 56. Fissidens exilis, Hedw,

F. rivularis F. bryoides

F. incurvus

F. crassipes

9 10

F. serrulatus F. dubius .

F. exilis 1

F. taxifolius 12

F. osmundoides

F. polyphyllus

Citado para as proximidades do Porto (1, Newt o |

Planta pequeníssima, dispersa, com 2-4 pares de folhas não marginadas, regularmente crenuladas, agudas. Cápsula terminal, simétrica, erecta; opérculo longamente rostrado;pedicelo vermelho

j “ad ai dh A Pa e A á vo Ab Na a SRA A Md dr de ele dc A ce DT ACAENA Le RS

TA Sa e A Ai : a] a POLO IA dado E ATO Ah ;

57. Fissidens pusillus, Mild. | Extremadura : Lisboa, em Palhavã (A. Luis.); no Arieiro, num muro húmido (A. Mach.).

Planta muito pequena. Folhas linguladas, de margem estrei- ta, as periquesiais muito alongadas, lineares-lanceoladas. Cápsula simétrica, erecta ; pedicelo muito curto, Tufos densos, oliváceos,

- *58, Fissidens algarvicus, Solms, Douro : Porto, nas proximidades da cidade (1. Newt.). Algarve: perto de Silves (Solms) e nas Caldas (Dixon). Planta muito pequena, dióica. Folhas lineares-lanceoladas, longamente acuminadas, de margem larga, amarellada. Cápsula simétrica, erecta.

59. Fissidens bryoides, Hedw. *)

Minho : Coura, Gerês, vulgar sôbre a terra humedecida ; Ponte do Lima (G. Samp.). Douro : Porto, Gáia (I. Newt.); Coímbra (J, Henriq.). Extremadura : Cintra (Welw.). Algarve (Solms, E. da Veiga, Dixon.).

Planta de 5-10 mm., monóica, Folhas de margem brilhante. Cápsula simétrica, erecta. Flores masculinas numerosas, axilares,

var, caespitans, Schp. (Fissidens Curnowii, Mitt.).

Minho : Coura, em Bico e Formariz, nas minas, parcialmente sub- "merso e muito fértil (A. Mach.). Douro: Bussaco, numa cascata (Dr, Ervideira.) |

Planta mais desenvolvida, glauca, luxuriante, com numero- sas inovações alongadas e radículas vermelhas, Cápsula por vê-

zes assimétrica, inclinada. Flores masculinas mais raras,

60, Fissidens incurvus, Starke in Web, &. M. Bot., Taschb. Minho : Ponte do Lima (G. Samp.); Guimarães (A. Luis.) ; Famali- Zo, nas fendas dos muros (À. Mach.) Beira Baixa : Barca de Alva, nos logares sombrios (A, Mach.) ; S. Fiel (A, Luis.). Douro : Coímbra (Moller); Porto (I. Newt.). Extremadura : vulgar nas proximidades de Lisboa, em Campolide (A. Luis); no Lumiar (Welw.) ; em Caparica e no Barreiro (Welw., A, Mach.) ; em Caparide, p, de Cascais (P, Cout,); Torres Ve- dras (A. Luis.). |

”) O Fissidens firmus, Lindb., colhido pelo Dr. J. Henriq. em Vale de Canas, p de Coímbra, distingue-se, segundo Lindb., do Fissidens bryoides pelo tecido mais denso e a cápsula arqueada. Não existe no herbário de Coímbra e provavelmente não é mais que uma fórma desta úllima espécie.

e 4 ERA à Vira) TAS ATA 1 Se q da ca Ditos ge ME ER MA ad , MERO jo = Op pt ko farto (E gui

Planta pequena. Folhas de margem estreita, pálida, Cápsula arqueada, oblíqua. Flores masculinas na extremidade de rami- nhos basilares.

61. Fissidens crassipes, Wils. ;

Douro : p. do Porto (I, Newt.). Extremadura: Torres Vedras, p. do Furadoiro, nos muros húmidos de um moínho (A. Luis.). Alemtejo : Vila Viçosa (A, Luis,).

Planta de 2-4 cm. Folhas de margem larga, átateada: fre- quentemente tingidas de vermelho, denticuladas no vértice. Flo- res masculinas terminais. Tufos escuros.

var, pusilus. Mach. (Brotéria, vol. XVI, fasc. III, 1918,).

Minho ; nas pedras, á margem do Coura. (À. Mach,),

Planta mais pequena (5-7 mm.). Folhas periquesiais longis- simas, lineares-lanceoladas. Inflorescência variável: monóica,. ocasionalmente sinóica ou heteróica.

*62, Fissidens rivularis, Br. & Schp.

Proximidades do Porto, nas pedras inundadas (1. Newt.),

Planta de 1-2 cm., não radiculosa, Folhas inteiras, de mar- gem espessa, amarellada, apiculadas ; margem unindo-se no vér- tice com a nervura, de modo a formar o apículo. Cápsula simé- trica, levemente oblíqua. Flores masculinas axilares. |

63. Fissidens osmundoides, Hedw.

Minho ; margem do Coura (A. Mach.).

Folhas linguladas, finamente crenuladas, de nerv. termi- nando aquem do vértice, não marginadas. Cápsula terminal, - suberecta; caliptra simétrica, mitriforme, Planta dióica, formando tufos densos. |

64, Fissidens serrulatus, Brid. |

Minho ; Molêdo (cfr.) ; Coura ; Caminha (A, Mach.) ; Gerês (J, Hen- riq., À, Luis., A, Mach.); Ponte do Lima (G. Samp.); Cabeceiras de Basto, sobre a terra húmida, nos logares sombrios e abrigados (J. Henriq.). Douro : Valadares, Valongo (I, Newt.); Aveiro; Coímbra (J, Henrig.) ; Pombeiro (A. Luis); Bussaco (Dixon). Beira Baixa: em Ferreira do Zé- zere (R. Palhinha). Extremadura: Cintra (Welw., Luis.). Algarve : Monchi- que, Picota (Solms, Luis.).

Planta robusta, dióica. Folhas grandes, alongadas, inciso-

pol ai o e a RTP É RR A Eur pi uia ARA a E

35 serreadas perto do vértice, com uma zona marginal translúcida; Re de paredes proeminentes, Cápsula oblíqua, terminal, * var. Henriquesii, Luis. Not. Bryol. Port. 1. (ex. Ann. Acad, Polyt.

Porto, 11-1907, pg. 4).

Douro : p. de Aveiro, ântó: de uma fonte no Eixo.

Folhas laxas, mais opacas. Planta ténue, mole ; caules alon- gados, de 10-12 cm.

65. Fissidens polyphyllus, Wils. var, Welwitschii (Schp.) (Fissidens Welwitschil, Schp.). | - Minho : Molêdo (ctr.), nas parêdes da Mina do Fijôgo ; Coura, vulgar nas grutas e minas (A. Mach.) ; Gerês (J. Henrig.) ; Guimarães (A. Luis).

' Douro : nas proximidades do Porto (IL. Newt.).

Caules muito alongados, atingindo 18 cm. Folhas grandes, lineares-lanceoladas, levemente denticuladas, no vértice, sem zona

marginal, Cápsula suborizontal, de ordinário lateral.Planta dióica,

66. Fissidens dubius, P. Beauv. (Fissidens decipiens, De Not.)

Minho; Coura, vulgar nos sitios húmidos (A. Mach.); Fafe (A. Luis.); Torres Vedras. Extremadura: Barro (À. Luis) ; Mafra (A. Mach,).

Folhas de tecido obscuro, forte e irregularmente serreadas perto do vértice, com uma zona marginal translúcida. Pedicelo lateral, Planta dióica.

67. Fissidens taxifolius, Hedv.

Douro : Pampilhosa (A, Mach.). Extremadura ;: Torres Vedras, p. de Cadriceira (A. Luis.) ; Mafra (A. Mach.). Algarve (Solms, E. da Veiga).

Caules curtos. Folhas inteiras, apiculadas pela saliência da

nervuja. Pedicelo partindo da base do caule. Planta monóica ;

flores masculinas na extremidade de raminhos basilares.

68, Fissidens Warnstorfii, Fleis. (Fissidens Moureti, Corb. in Rev. Bryol., n.º 4, 1913, pg. 52). Extremadura : Lumiar, Setubal, p. de água calcárea (A. Luis.) Al- garve : Alportel (G. Sampaio). Caules de 2-4 cm. Folhas inteiras ; nerv. terminando no vér- tice, Lâmina dorsal marginada parcialmente. Cápsula termi- nal, simétrica. Planta monóica, por vêses heteróica,

- Gens. 24 Octodiceras, Brid.

69. Octodiceras J ulianum, Brid, (Go binário donas Mont,).

Douro : Coímbra, p. do Porto dos Bentos (M. Ferreira, Ervideiia). Extremadura : p. de Ota, em Montejunto (Welw.); Colares ; Cintra, nas fontes da Sabuga e Pipa (Welw., Luis, Dixon); Portela, p. de Fonte Co- berta (ctr.) (Welw.). Algarve: Silves (Welw.).

Planta ramosa, mole, flutuante. Folhas inteiras, inca lanceoladas, de nerv. terminando âquem do vértice. Cápsula pe-

quena, escondida entre o invólucro. Caules extremamente ténues, capilares.

Fam. 7 Grimmiaceae

Gen. 25 Grrimmia, Ehrh.

|! Cápsula subsséssil, escondida no invólucro. . G. apocarpa (Cáps. erguendo-se acima do invólucro. 2 Caules curtos, erectos, não excedendo de qroi- 2 nario 3 CIO. e em ma REDE ES 3 Caules alongados (s- 10 cm ), prostrados na base, ascendentes................ o AR E a 14

| Folhas recurvado-patentes, esquarrosas quan- 3.90 húmidas. Planta estéril....... ...... 0... 4 Folhas raramente esquarrosas. Planta fértil.. 5

Células basilares da folha largas. Planta dos lo-

q gares húmidos o SEAT aa ÃO O A PO G. retracta Células basilares médias estreitas. Planta dos logares SÊCOS.. a cnpsccrbira- ERRA pal o o G. subsquarrosa

5 Opérculo apiculado ou obtuso ............. EMO (Qpérculo rostrado; as pio é oo ODE PR 7

ia fendida lateralmente em fórma de capuz G.orbicularis

Caliptra simétrica, mitriforme, lobada ..... co G. funalis E oi lisa du 'quási lisa >... SINES VB Cápsula estriada:=. vs seia eia E TERES Rd E rolhas de pêlo hialino curto, caduco........ «ENS fragilis Folhas de longo pÉlO css - Srvor ns jin: | Folhas estreitamente imbricadas ; ramos julá- O ACABE o! om ora nha A Soa DR E FE G. laevigata | Planta sem êstes caracteres reunidos... ..... 10 10! Caliptra assimétrica, fendida, Planta dica 2 G. commutata - | Caliptra simétrica. Planta monóica ...,....... G, ovalis

rg 7 A 1 . | MEME! j RR RS PRETA ad! +” a o AO >

11) Planta monóica. nad Cod a a jr BE tua 12 IPlanta dióica.. ...... Score RA RR e

12 Células basilares médias lineares- Hentos das G. decipiens

| | Cálulas basilares curtas. . '....... coco G, pulvinata

13! Planta robusta, verde-escura................. G. elatior |Planta ténue, verde-amarelada. ... ... ecc. G. trichophylla

1 eo da folha com duas cristas dorsais...... G.patens Nery. sem cristas. . cus clesa dom so Pan apa G. Hartmani

A. Schistidium

70. Grimmia apocarpa, Hedw.

var, gracilis, W. &. M. (Schistidium gracile, Roth.),

“Minho : Mantelães, nas margens do Coura (A. Mach.).

Caules alongados, muito ténues, desnudados na base. Folhas superiores de elo curto, as inferiores múticas; nerv. papilosa no dorso. Cápsula subsséssil, oval, lisa, Tufos avermelhados,

var, rivularis, W. &. M. (Grimmia rivularis, Brid.). .

Coura ; sôbre as pedras do rio, nas Penices (Formariz).

Caules robustos, flutuantes, ramosos. Folhas todas múti- cas. Cápsula subemisférica, truncada. Tufos escuros.

B. Eu-Grimmia

* 71, Grimmia funalis, Schp.

Algarve (C, de Solms).

Folhas contorcidas em espiral, terminadas por um pêlo hia- lino quási liso; celulas basilares médias lineares. Cápsula oval, enrugada ; opérculo obtusamente apiculado ; caliptra simétrica, E anácines lobada.

12. Grimmia pulvinata, Sm.

Minho : Coura, Molêdo, Famalicão, nas fendas dos muros e penêdos (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G, Samp.); Guimarães (A. Luis.). Traz os Montes: Chaves (R. Jorge). Douro : Porto (1. New., G. Samp.). Beira Baixa : Covilhã, S. Fiel (A. Luis.); Almeida (F. Mendes) ; Serra da Estrêla, no Sanatório (A. Mach,). Extremadura ; Monsanto (Daveau) ; Mafra (E. da Veiga); Tapada da Ajuda ; Loires ; Serra da Arrábida (Welw.) ; Cascais (P. Cout.). Algarve (Solms).

= 98 =.

Folhas bastante largas na extremidade, erectas, de longo pêlo denticulado, fexuoso; células basilares curtas. Cápsula oval, estriada; opérculo mais ou menos longamente rostrado.

*73. Grimmia orbicularis, Br.

Douro : Coimbra, nos muros da estrada de Celas (Moller).

Folhas erectas; células médias da base lineares. Cápsula oval, enrugada ; opérculo obtusamente apiculado ; caliptra assi- meétrica, fendida lateralmente.

74. Grimmia trichophylla, Grev.

Minho : Póvoa de Lanhoso; Ponte do Lima, vulgar sobre o granito e bastante polimorfa (G. Samp.); Coura, Molêdo, Famalicão (A. Mach.). Douro : Porto (J. Newt.). Beira Baixa : Estrêla (Welw., E. da Veiga); S “Fiel, nos muros (A. Luis,).

Folhas de pêlo hialino levemente denticulado, flexuosas |

quando húmidas; células basilares médias lineares, as laterais quadradas. Cápsula oblonga, pequena, ins idrad Planta pu de ordinário amarellada.

var. lusitanica, Schp. (Grimmia Lisae, De Not.: Grimmia ancis- troides, Solms. Laub., in Tent. Bryo. Geogr. Algarv., pg. 42.).

Extremadura : nn Vedras (A, Luis.); entre Póvoa e Loires, p, de Lisboa, nas rochas basálticas (Welw.) ; Cintra, no Castello dos Mouros, sô- bre o granito (A, Mach.). Algarve ; Caldas de Monchique, na Folia (Solms, Luis,, Dixon).

Planta mais róbusta. Folhas recurvado-patentes, quando

húmidas; células basilares mais curtas. Cápsula subglobosa,

quási lisa , esporos maiores,

var. Sardoa (De Not.) (Grimmia Sardoa, De Not.)

Minho : margens do Coura, sobre a terra desagregada das rochas.

Caules ténues, desnudados e prostrados na base, atingindo 4 cm, Folhas recurvado-patentes quando húmidas; as superio- res de pêlo curto, as inferiores múticas. Cápsula levemente óblon- ga, sulcada.

75. Grimmia subsquarrosa, Wils.

Minho : Braga (cfr,) (A, Mach.) Algarve ; Caldas (Dixon).

Folhas recurvado-patentes quando húmidas; as inferiores múticas; as superiores de pêlo hialino; células basilares médias lineares. Cápsula oval, sublisa, Tufos escuros,

ED

76, Grimmia retracta, Stirt.

Minho: Coura, na base dos muros, ao de água corrente. Douro : nas margens do rio Ferreira (A. Mach,).

Folhas imbricadas, erectas, esquarrosas em volta do Ene quando húmidas ; as inferiores múticas ; as superiores terminadas por um pêlo hialino muito curto ; células da base curtas e lar- gas, de parêdes lisas. Ramos fasciculados, arqueados, desnuda- das na base. Tufos oliváceo-escuros. Planta estéril,

77. Grimmia decipiens, Lindb. (Orimmia Schultzii, Húb.). Minho ; Gerês, muito vulgar sobre o granito (Welw., Levier, J. Hen- riq., A. Mach.); Penêda, Coura, holêdo, Famalicão, vulgarissima (A. Mach.); Guimarães; Pênha (A, Luis,); Póvoa de Lanhoso, Ponte do Lima (G. Samp.). Douro : Valongo, Porto (1. Newt.). Traz os Montes : Moncorvo, em Carvi- çais (G. Samp.), Beira Baixa ; Serra da Estrêla (Levier, Welw.) ; Almeida (F, Mendes); Serra da Gardunha, no Fundão (A Luis.). Extremadura : Cintra (Welw., Luis.). Algarve : Monchique (Welw.) ; Picota (Solms.). "Planta robusta, monóica. Folhas de longo pêlo fortemente denticulado ; células basilares médias lineares, flexuosas ; as mar- ginais quadradas. Cápsula grande, fortemente estriada.

*78, Grimmia elatior, Br. & Schp. * Citada para Pinhão, no Douro (T. Newt.). *) Planta muito robusta, dióica. Folhas de pêlo curto, quási liso; células médias da base levemente sinuosas, lineares. Cápsula al sulcada.

79. Grimmia Hartmani, Schp.

Minho : Serra da Penêda, sobre o granito (A. Mach,). flidãro; em Vale de Canas, p. de Coímbra (J. Henriq.).

Planta robusta, estéril. Caule alongado, desnudado e pros- trado na base, ascendente. Folhas falciforme-secundinas, trans- parentes, de ponta hialina muito curta, providas de ordinário de corpúsculos reprodutores castanhos. Tufos laxos, amareiados.

* var. epilosa, Mild,

Minho : Guimarães (A, Luis.),

Folhas sem ponta hialina.

2) À existência desta espécie em Portugal é muito duvidosa e carece de ser confirmada. |

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80. Grimmia patens, Br. & Schp,

Minho : Gerês. Beira Baixa : Serra da Estrela, vulgar sobre os pe- nêdos e ricamente frutificada (A. Mach,).

Caules muito alongados, ascendentes. Folha erectas, des- coradas de ordinário no vértice; nerv. com duas cristas doi adá salientes. Cápsula oval, de pedicelo flexuoso, arqueado. Tufos frágeis, verde-negros ou amarelados.

81, Grimmia commutata, Hib.

Beira Baixa. Serra da Estrêla (Welw., Levier). |

Caules desnudados e prostrados na base. Folhas, acamadas, de longo pêlo finamente denticulado. Células médias da base li- neares, lísas. Cápsula oval, lisa; caliptra assimétrica. Tutos ver- de-negros. Planta dióica.

Forma rivularis, Loeske.

Barca de Alva, à margem do Águeda (A. Mach,).

* 82. Grimmia ovalis, Lindb.

“Citada para as proximidades do Porto (I, Newt,).

Folhas muito acamadas, de pêlo hialino quási liso ; células médias da base lineares, levemente sinuosas. Cápsula oval, lisa, descorada; opérculo de ponta subobtusa ; caliptra simétrica, Planta monóica. Tufos densos, oliváceo-escuros ou negros.

83. Grimmia laevigata, Brid. (Grimmia leucophea, Grev,).

Minho : Coura, Molêdo, sobre o granito nos logares mais sêcos e ex- postos (A, Mach.) ; Gerês, Guimarães (A, Luis,). Beira Baixa: Estrêla (J. Henrig.) ; Vendas de Galizes (A. Mach.) ; S. Fiel (A. Luis.). Douro : Porto (l. Newt.). Extremadura : Cintra (Welw.). Algarve: Monchique (Welw., Solms.),

Folhas estreitamente imbricadas, muito côncavas, tornado os ramos juláceos. Células da base dilatadas transversalmente, Cápsula erecta, oval, lisa. Tufos cinzento-esbranquiçados.

var, elongata, Mach. (Brotéria, vol. XV, fasc. |, 1917).

Minho : Coura, nos muros. Beira Baixa : Estrêla, no + Sangião de Manteigas.

Caules muito alongados, atingindo 4 cm, ramosos, longa- mente desnudados na base.

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84. Grimmia fragilis, Schp.

Minho : Coura, em Vascões; Serra da Penêda ; Castro Laboreiro ; Gerês ; Serra de Arga ; vulgar sobre o granito nos pontos mais elevados, em todo o Alto Minho (A. Mach.). Beira Baixa : Estrêla (Welw,; Levier, A. Luis, A. Mach.).

- Folhas de pêlo hialino, curto, caduco, nd dano na ponta, erecto-incurvadas ; células da base rectangulares, curtas. Cápsula oval, lisa ; caliptra fendida lateralmente. Tufos densos, verde-negros ou acastanhados.

Gen. 26 Rhacomitrium, Brid.

1 Folhas terminadas por um pêlo hialino SEMA Z Folhas sem pêlo hialino ........... ......... 5 2| Pêlo hialino fortemente papiloso....... ER, PEER E Pêlo hialino simplesmente denticulado ........ E 3 Fes verões com papilas salientes... ....... R. canescens Células verões não papilosas........ ....... R. hypnoides o

TAPA espessadas nos bordos. Pedicelo curto

(1 !/; - 3 mm.) ; cápsula pequena .. .......... R. sudeticum a não espessadas nos bordos. Pedicelo alon- gado; cápsula maior. ...... Dra SR atos ei R. heterostichum s' Folhas largas, obtusas e denteadas no vértice. R. aciculare (F. estreitas, inteiras Re a e TO 6 Células superiores estreitas. Planta com nume- 6(rosos raminhos curtos ............ DEE == pes R. fasciculare Células superiores curtas. .. . ...cccccroo.. | Folhas subobtusas, formadas por uma cama- . E Dado cenas CD suar ss dos apa iE Cane lora R. protensum (F. agudas, com duas camadas de células...... R. Dixoni

A. Dryptodon

85. Rhacomitrium aciculare, Brid. | Minho : nas pedras do Rio Coura ; Serra da Penêda, nos ribeiros ; Famalicão, nas pedras parcialmente inundadas (A. Mach.) ; Gerês (Welw,, J. Henrig., A. Luis.). Douro : no Rio Ferreira, em Valongo ; St.* Cruz do Bispo, p. do Porto (I. Newt.). Beira Alta: Caramulo (F, Mendes). Beira

Baixa : Estrêla, no Espinhaço do Cão, Cântaros (J. Henrig., À, Luis.). 6

Folhas largas, denteadas e arredondadas no vértice, fre- quentemente secimdimas: Caules negros, desnudados na base, Cápsula subcilindrica ou elítica, Tufos oliváceos.

var. radiculosum, Mach, (Brotéria, vol. XVI, Pasc, HI, 1918).

Nos regatos da Serra de Arga (A. Mach.).

Difere do tipo pelos caules mais robustos, muito alongados, tomentosos, não desnudados na base. |

86. Rhacomitrium protensum, Braun,

Minho ; Coura, nos penêdos, à margem do rio; Caminha, nos talu- des da estrada de Covas (A. Mach.); Gerês, Guimarães, na Pênha (A, Luis.). Beira Alta; Caramulo (F. Mendes). Beira Baixa ; Estrêla (Levier, Luis.). Douro : St.* Cruz do Bispo (1. Newt.).

Folhas acamadas, subobtusas, inteiras. Cápsula cilíndrica, de pedicelo curto. Caules rígidos, prostrados ou ascendentes, Tufos amarelados ou oliváceos.

87. Rhacomitrium Dixoni, Mach. (An. da Acad. Pol, do Porto, tomo x, 1915.).

Minho ; nos regatos da Serra de Arpa- (A, Mach,),

Folhas agudas, inteiras, formadas por duas camadas de cé- lulas na parte superior. Caules robustos, tomentosos. Tufos ver- de-escuros superficialmente, ferruginosos no interior. Estéril. *)

B. Eu-Rhacomitrium

* 88. Rhacomitrium fasciculare, Brid.

Colhido por E, da Veiga em logar incerto. ”)

Folhas agudas ou subagudas, de celulas estreitas, Caules com numerosos raminhos laterais. Cápsula oblonga, escura, de pedicelo curto. Tufos amarelo-esverdeados.

') Diagnose latina :

Planta robusta, tomentosa. Caespites densi, superficie atro-viriões, inferne fer- ruginei, longis radicibus rufis instructi. Caulis decumbens, ramosus. Folia conferta, subsecunda, acuta, ex oblonga basi lineali lanceolata, integerrima, auriculata, inferne e strato cellularum singulo composita, sed recurvo margine incrassata, superne cel- lulis duobus strafis dispositis. Flores dioici Caetera ignota.

Habitat ad saxa rivulorum irrorata in Serra de Arga.

») O exemplar do Herbário de Coímbra, colhido em Mafra por E. da Veiga e re- ierido a esta espécie, não passa de uma fórma do Rhacomitrium protensum, E' de resto fnadmissível a existência do Rhacomitrium fasciculare a uma altitude tão pequena.

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DAI

89, Rhacomitrium heferostichum, Brid.

Minho : Coura, Penêda, Famalicão, nos penêdos; vulgar (A. Mach.) ; Gerês (Brot,, Luis.) ; Guimarães : Pencelo (A. Luis,). Beira Baixa : Es- trêla (A, Mach.) ; Fundão, em S. Fiel (A, Luis.). Douro : Valongo, Monte Pedral, Vilar do Paraiso, S, Cristóvão de Mafamude, etc, (|. Newt.). Ex- tremadura : p. de Ferreira do Zézere, Vale da Ursa (R. Palhinha). Al- garve : Picota (Dixon).

“Folhas de longo pêlo hialino denticulado, decurrente. Cau- les com raminhos laterais. Cápsula subcilíndrica, Tufos acinzen- tados, deprimidos.

var. alopecurum, Hib. (Rhacomitrium beto Lindb.),

Minho : Suajo, no Outeiro Maior ; Castro Laboreiro, nas ruinas do Castelo : Gerês, Coura (A. Mach.). Beira Baixa ; Sanatório da Estrêla ta, Mach,).

Pelo das folhas muito curto ou nulo. Tufos verde-escuros ou amarelados..

* var, microcarpum, Boul, (Rhacomitrium microcarpum, Brid.),

Minho : Gerês (A, Luis.).

Folhas de células superiores alongadas, Tufos escuros,

90, Rhacomitrium sudeticum, Br. &. Schp,

Minho ; Gerês no alto do Borrageiro. Beira Baixa: Serra da Estrêla, nos Cântaros (A, Luis., À, Mach.),

Folhas estreitas, de pêlo curto, bisseriadas nos bordos; célu- las marginaís da base hialinas. Cápsula muito pequena, elítica, de pedicelo curto (1 !/2- 3 mm.) Caules ascendentes, com raros raminhos laterais. Tufos verde-escuros.

var, valídius, Jur.

Estrêla : Cântaros (A. Mach,).

Cápsula maior, subcilíndrica. Planta mais robusta.

91, Rhacomitrium hypnoides, Lindb. (Rhacomitrium lanugi- nosum, Brid,).

Minho :; Serra do Gerês, p. de Leonte (cfr.), Coura, Molêdo, Famali- “cão, vulgar nos rochêdos das montanhas (A, Mach.). Beira Baixa : Estrêla (Levier, J. Henriq., A. Mach.); Gardunha (Luis). Douro; Valongo (1. Newt,). Extremadura: Cintra (A, Luis.) Algarve: Serra da Picota (A, Luis., Dixon).

Folhas de longo pêlo hialino, fortemente papiloso, decur- rente e denteado na base, Cápsula elítica, escura, de pedicelo curto. Caules prostrados, muito alongados, com numerosos ra-

coma RG o

minhos laterais. Tufos deprimidos, extensos, cinzento-esbranqui- çados à superficie. Raramente fértil.

92. Racomitrium canescens, Brid.

var, ericoides, Br. &. Schp.

Minho : Molêdo, nas dunas do Pinhal de Camaride, Coura, Famali- cão, abundante nas bouças sobre a terra sêca (A, Mach.) ; Gerês (Brot., Link.) ; Guimarães, p. do Rio Sêlho (A, Luis.). Douro : Porto, Valongo (I. Newt.); Felgueiras, em Pombeiro (A. Luis.). Beira Baixa : pi dió nos Cântaros e no Sanatório (Levier, A, Mach.).

Caules erectos, nodosos pela abundância de raminhos late- rais, Folhas ovais-acuminadas, com papilas salientes e pêlo hia- lino denteado e papiloso, Tufos superficialmente esbranquiça- dos. Estéril.

Gen, 27 Coscinodon, Spreng.

93. Coscinodon cribrosus, Spruce. Algarve ; Caldas (Dixon).

Folhas imbricadas, de longo pêlo hialino, longitudinalmente |

plicadas na base. Cápsula obovada, subsséssil. Caliptra grande, mitriforme-lobada, glabra, Tufos acinzentados a superficie,

Gen. 28 GHiphomitrium, Brid.

| Folhas denteadas superiormente. Dentes do pe- 1 ristoma divididos atê perto da base.. . ........ G. polyphyllum [Folhas inteiras. Dentes do peristoma indivisos.. G. migricans:

94, Glyphomitrium polyphyllum, Mit. (Dicranoweisia ro busta, Venturi, Rev. Bryol. 1882, pg. 61).

Minho : Coura, Gerês, Molêdo, Famalicão, nas fendas dos blocos gra- níticos (A, Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.); Guimarães (A. Luis.), Douro ; Penafiel, Valongo (I, Newt,). Algarve : Fóia (H, Dixon). |

Folhas crespas, plicadas na base, espaçadamente denteadas na parte superior. Cápsula subcilíndrica, pálida; dentes do pe- ristoma côr de púrpura, divididos até á base em dois ramos fili- tormes ; opérculo longamente rostrado ; caliptra campanulada., Tufos arredondados, | |

EE

45

*95. Glyphomitrium nigricans; Mitt.

Algarve : Monchique, p. de Banhos (Solms, Dixon).

Caracteres gerais da espécie anterior, mas planta menor, de folhas inteiras e com os dentes do peristoma indivisos,

Gen. 2y —Hedwigia, Ehrh.

96. Hedwigia albicans, Lindb. (Hedwigia ciliata, Ehrh).

Minho : Parêdes de Coura, frequentissimo sôbre o granito, Serra da Penêda, Molêdo, Famalicão (A. Mach.) ; Gerês (J. Henriq., A. Luis); Pó- voa de Lanhoso, Ponte do Lima (G. Samp.). Douro : Penafiel, Valongo, Porto (I. Newt.); Felgueiras (Luis.); Coímbra, em Vale de Canas (]. Henriq.). Beira Baixa: Serra da Estrêla (Levier, À. Mach.) ; Gardunha,

“no Solar dos Barrigas (A. Luis). Extremadura : Mafra (E. da Veiga);

Cintra (Welw.). Algarve : Monchique (C, de Solms, E. da Veiga, A. Luis). Folhas imbricadas, sem nervura, papilosas, frequentemente secundinas. Cápsula subsséssil, globosa, escondida entre o invó-

* lucro; opérculo convexo- -mamiloso. Planta esbranquiçada, mo-

nóica,

Fam. 8 Tortulaceae

Pottieae Gen. 30 Acaulon, OC. Mull.

"97. Acaulon muticum, €. Mill. (Sphaeranginm muticum, Schp.).

Extremadura ; Serra da Arrábida; As Vendas, Vale do Pixaleiro (Welw.) ; na estrada p. de Azeitão (Welw.). Algarve (C. de Solms),

Folhas superiores muito côncavas, largamente ovais, for- mando uma espécie de gomo, envolvendo a cápsula globosa, mútica, subsséssil, com a caliptra exígua. Planta muito pequena.

Gen. 3: Phascum, Schreb,

Cápsula escondida no invólucro... ........... P. cuspidatum

; Cápsula erguendo-se acima do invólucro . re, P. bryoides

di ag

*98. Phascum cuspidatum, Schreb. - Extremadura : nos terrenos calcáreos do Lumiar (Welw.),

Folhas ovais-oblongas, mucronadas; cápsula globosa, apicu- lada, escondida entre as folhas, Planta pequena, verde, monóica. var. piliferum, H. &. Tayl. (Phascum piliferum, Schreb,).

Extremadura ;: nos caminhos, sôbre a terra argilo-arenosa, p. do Lu- miar (Welw.) ; nos muros, em Campolide (A, Luis.) ; nos terrenos relvo- sos, à beira da estrada do Barreiro (A. Mach.).

Folhas terminadas por uma tonga ponta piliforme. Planta menor, verde jaulas

99, Phascum bryoides, Dicks.

Extremadura : em Mafra (E. da Veiga).

Folhas ovais-oblongas, cuspidadas. Cápsula oblonga, curta e obtusamente rostrada, erguendo-se acima das folhas, Planta pequena, dum verde desmaiado; monóica,

Gen. 32 —- Pottia, Ehrh,

tFolhas lisas ou quási lisas . .......cc.c...... 2 |F. densamente papilosas..................... 5 Nerv. terminando aquem do vértice. Planta pe- 2 quenissima,.- 242. us eaa re con axa BRENO CEO P. Sampaiana Nerv. excurrente. Planta maior. Rg RR Sa Aa : Cápsula subcilíndrica, côr de púrpura: opérculo cónico-obtuso..... TD MEN ara aa PR VE P, lanceolata Cápsula oblonga ou turbinada, castanha : opér- culo finamente rostrado..... AGE e o iara MS eu Cápsulacoblonga. saias, Std, us, EA P. intermedia Cáps. turbinada, truncada .... . ..c co... P.truncatula 5! Peristoma desenvolvido. ......., ERES oe RE Ve 5] tPerist. rudimentar ou nulo ........ agua Mt ES UR O Opérculo cónico-obtuso...... eccmspaiso come P. Starkeana Opérculo longamente rostrado. .............. P. caespitosa ddr obtuso ; cápsula oval... .. Ea em e “PP. minutula Opérculo rostrado ; cápsula oblonga ...... ro a Pe g !Caliptra de ponta papilosa... ERR ARES. Ao P. Wilsoni |Caliptra de ponta lisa.............. EEE ceia a PP, viridifolia 2)

*) Não incluo na chave dás espécies a Pottia cuneifolia, Solms, colhida por Solms no Algarve, em 1886, onde não voltou a ser encontrada. Trata-se de uma es. pécie litigiosa, muito mal conhecida.

ERAM

A. Eu-Pottia

100. Pottia truncatula, Lindb.

Minho: Ponte do Lima (G. Samp.). Douro: Porto, Gáia. abrá a terra, entre as Gramíneas (I. Newt.); Coímbra, Aveiro (J, Henrig.). Ex- RA Lumiar, caminho da Ajuda para Quel»z, sôbre o basalto (Welw, ); Serra de S. Luís (Welw.),

Folhas oblongo-espatuladas, mucronadas, lisas ou muito le- vemente papilosas, de bordos planos ou levemente revolutosos, Cápsula castanha, turbinada, truncada e subemisférica após a queda do opérculo, obliquamente rostrada ; peristoma nulo,

101, Pottia intermedia, Firn. e

var. littoralis (Mit,) (Pottia littovalis Mit)

Porto : Num vaso de flores da Companhia Hortícola (A. Mach.).

Folhas como na espécie anterior; células de parêde mais ou menos espessa. Cápsula oblonga, ordináriamente de orifício estreito, obliquamente rostrada, indie À verde-glauca, ricamente clorofilina,

“102. Pottia lanceolata, C. Miill.

Extremadura: Serra de Monsanto (Luis,). Algarve: Portimão (Dixon),

Folhas oblongo-lanceoladas, lisas, cuspidadas, de bordos distintamente revolutosos, nerv. acastanhada. Cápsula subcilin- drica, côr de púrpura escura, de parêdes espêssas ; opérculo có- nico-acuminado e pedicelo vermelho ; dentes do perist. inteiros ou perfurados. Tufos densos, verdes,

var. gymnostoma, Schp. |

Extremadura : Lumiar (Welw.) ; Barreiro, Monsanto (A. Mach,).

“Peristoma nulo ou rudimentar.

103. Pottia viridifolia, Mit. “Minho : Coura, nas fendas dos muros (À. Mach.). - Folhas obovado-espatuladas, obtusas, densamente papilo- sas, dispostas em 8 séries, Cápsula oblonga, obliquamente ros- trada ; caliptra de ponta lisa, Planta dum verde muito vivo..

* 104, Pottia Wilsoni, Br. &. Schp. * Citada com reservas para o Algarve (Solms.),

Egas

Folhas obovadas, papilosas. Cápsula subcilíndrica, rostrada, de peristoma rudimentar ; ; caliptra papilosa na ponta. |

105. Pottia minutula, Br. &. Sihp. | |

Extremadura : Entre Lumiar e Odivelas (Welw.); Torres Vedras (A. Luis.) ; Caparide (P. Cout.). Algarve : Caldas (Solms, Dixon):

Folhas ovadas, agudas, papilosas, cuspidadas. Cápsula oval, pequena, truncada depois de aberta, de opérculo obtuso e peris- toma nulo; pedicelo amarelo-esverdeado ; esporos opacos, fina- mente papilosos. Planta muito pequena. |

var. rufescens, Br. &, Schp.

Barreiro : terra argilosa (A. Mach.).

Cápsula cilíndrica. Tufos ferruginosos,

106. Pottia -Starkeana, C. Miill.

Douro : Coímbra, na Cerca de Sz Bento (J. Henriq.). Extremadura : Campo Grande, Viveiro da Quinta do Lumiar, Cintra, no Rio Moiro e no Ramalhão (Welw.) ; Monsanto, Campolide (A, Luis.); Caparica, Portela, p. de Lisboa (A. Mach.). Algarve : Caldas (Solms, Dixon).

Folhas ovais, agudas, de margens revolutosas, densamente papilosas, mucronadas. Cápsula oval, de opérculo cónico-obtuso e peristoma pálido, irregular, papiloso ; ; esporos translúcidos, tuberculados. Planta e atdeia

107. Pottia caespitosa, C. Mill. :

Douro : proximidades de Pelmpia (Lindb.) Extremadura + Torres Vedras (A. Luis.).

Folhas ovado-oblongas, EA e Cápsula oval, con-.. traída p. da extremidade ; opérculo obliquamente rostrado ; den- tes do peristoma estreitos, divididos superiormente, HAROs verde- amarelados,

B. Pterygoneurum

108. Pottia Sampaiana, Mach. (An. da Acad. Polit. do Porto, vol, XII, fasc, 1, pg. 51, 1917,).

Algarve : Práia da Rocha, num terreiro (G. Samp.).

Folhas lisas, imbricadas, suborbiculares, obtusas, de nerv, terminando àquem do vértice, com lamelas na face superior.

EA pena subglobosa, obliquamente rostrada. Planta pequeniíssi-

ma, bulbiforme, *)

| Planta não excedendo 1 mm. (Planta maior. ........ CRS mi a Pa

1! Planta não excedendo 1 mm. ................ 2 Pp com-excrescências na face superior..... F. sem excrescências,.............. E NA cp

- SF. cem terminadas por um longo pêlo hialino.. F. sem pêlo hialino.................... EE

Cápsula simétrica, erecta..................... F

a | | Cáps. arqueada, oblíqua...... arraroo SR e

5 (Tubo do peristoma elevado.......... ARS (Tubo do peristoma curto... ........cce iii 6'Planta pequena, delicada. Ee Ê ; tPlanta mais ou menos robusta...... as A Ed [Folhas marginadas. . ie (F. não marginadas Lia a feea E

8| Folhas sem pêlo hialino ...... ER F. terminadas por um pêlo hialino RENA rio

(Pélo fortemente denteado........ dana ãs | Pêlo levemente denteado...................

9

Peodicelo não excedendo 1 em......... ce...

10) pedicelo atingindo 2,5 cm...

“ec 00 4 qo» esco. a.

Folhas marginadas.......... a

cs F. não marginadas

HEOlhAS MUCIBHADAS 55 pesute camas na 2: F. múticas ou -levemente apiculadas. Planta

bio pequena EE ag E aero Saad Da É

LE E)

Folhas com pêlo hialino........... Papete SR

3/6 sem pelo halo Speedo ramo o vas

a) Diagnose original :

Gen. 33 Tortula, Hedw.

T. mcridionalis Dr

3 5

T. squamigera 4

ericaefolia E aloides

6 B!

T. canescens 7

T. subulata 8

T. imermis 9

T.ruralis 10

T. laevipila T. Miilleri

12 13

T. marginata T. Solmsii

14 15

Planta minutissima, viride-albicans;, caulis perbrevis, vix 1 mm. altus. Folia ae microscopica, obovata vel rotundata, concava, imbricata, erecta, obtusa, apiculata, in gemmulam conferta, apud sumitatem decolorata, costa infra apicem evanida, viridem 4 productionem in pagina superiore exibente, reti e cellulis laevibus superne subrhom-

beis, incrassatis, inferne laxioribus, hexagono-rectangulis composito. Cápsula minu- tula (circiter 2/a mm. longa et !/> mm. lata), subglobosa, deoperculata truncata, corru- gata, in pedicelo brevissimo (cireiter 1,5 mm.), peristomio nullo, operculo longirostre, Sporae magnae (30-40 2), sublaeves. Flores bisexuales (2): Vaginula conica, valida.

Antheridea paraphisata..

Habitat ad terram argillo-calcaream provinciae Algarbiae, prope Portimão, ubi

G. Sampaio vere 1917 legit. 7

14! Folhas de bordos rEvobiidana à APR A RR ro (F planas superiormente e in cg fra ç cre T. Vahliana. Folhas planas, dispostas em rosêta....... E ge ae cuneifolia 15: Folhas fortemente Si dps contorcidas em | a espia . ve neve. Ddcvecorvcrogaca ss asa voce rv o. . e ya atro-virens “A. Aloina

es

108. Tortula ericaefolia, Lindb. (Tortula pri Angotr. Bar. Es bula ambigua, Br, &. Ccbp,). E

Minho : Coura, Famalicão, frequente nos muros (À, Mach.). Douro : p. do Porto (I. Newt.) ; Coímbra, nos muros da estrada de Celas (Moller), Extremadura: Abrantes (R, Palh.); Entre Lumiar e Campo” Grande, Queluz, Mafra, (Welw.) ;- Setúbal ; Serra de S. Luís (A. Luis.) ; Caparide (P. Cout.). Alemtejo : Tapada de Vila Viçosa, nos muros velhos (A. Luis.). Algarve ; castanheiros veltos e muros (Welw,, Solms.),

Folhas rígidaspincurvadas em capuz na. CRE ado: des

nerv. espessa, com granulações verdes na face superior. Cápsula

simétrica, erecta, subcilindrica; caliptra CoRtado ENA O FORA Ee

culo. Planta seda lie

109, Tortula dlaiias Angstr, Minho ; Famalicão, nos muros (À. Mach.). Douro : Paraitiont p. do

do Porto (I. Newt.); Coímbra, na cêrca de S. Bento e p. de Celas (J. Hen-

riq.). Extremadura : Entre Rio Mouro e Cacêm, na estrada real: Quinta ada E

do Lumiar, nos muros (Welw.); arredores de Lisboa (A, Mach Ji Setúbal (Luis), s |

Folhas mais compridas e estreitas do que na espécie ante- | rior. Cápsula arqueada, oblíqua, cilíndrica, descorada inferior-. mente. ,

110, Tortula squamigera, De Not, (Barbuda inca RD

Schultz.).

Beira Baixa : Barca de Alva, nos alndies (A: Mach). Alemtejo Evora, Vila Viçosa (G. Samp.). Algarve : Monchique (Dixon, Solms,). Ê Folhas de longo pêlo hialino, descóradas e membranosas su- periormente, de nerv. avermelhada, com excrescências verdes na face superior. Tufos esbranquiçados à SApeLHeia

Ee,

51 | R B. Desmatodon

111. Tortula Méridionalis (Luis.) (Desmatodon meridíonalis, - À. Luis, in Broteria, vol. XIII, Dezembro 1915);

Alemtejo : Odemira, num muro calcáreo (A. Luis.).

Folhas microscópicas, crespas; as superiores maiores, oblon- go-espatuladas, de margem distinta, densamente papilosas; apo ctiladas. Planta Ps a não excedendo 1 mm.

112, Tortula atrovirens, Lindb. Traz os Montes : Foz Tua, nos muros (A. Mach.). Douro : Porto (LI,

Newt.); Vale de Canas, p. de Coímbra (J. Henrig.). Extremadura : entre

Abrantes e Sardoal, na terra (R. Palhinha). Folhas elíticas, fortemente revolutosas nos Eoedos onto:

“cidas em espiral, de nerv. muito espessa superiormente. Cápsula “oblonga: peristoma imperfeito.

113. Tortula cuneifolia, Roth. Minho : Coura, Famalicão, nas fendas dos muros (A. Mach,), Douro: Pinhão, Porto (1, Newt.) ; Coímbra, no Penêdo da Saudade e na estrada

* de Celas (Moller) ; Covões (V. Barbosa, Welw.). Tras os Montes : entre

Chaves e Nantes (Welw.). Beira Baixa : Fundão, no Outeiro (A. Luis.).

“Extremadura: entre Luz e Paço do Lumiar: Ajuda, no Horto Botânico: en-

tre Seixal e Arrentela (Welw.); entre aEmiDal e Palmela (A. Luis.). Ade

- garve (Solms, Luis, Dixon).

Folhas largamente pda planas nos bordos, mucrona-. das, dispostas em rosêta, transparentes, Cápsula cilíndrica, es-

“cuta, de pedicelo alongado.

ê

“4, Tortula Vahliana. De Not, Extremadura : Frielas, p. de Lisboa (Welw.). Alemtejo: Evora, na

Edi

2) Diagnose original : Planta minima. 1 mm. vix excedens, mollis, viridis. Caulis textura Mamogériea ;

- folia inferiora 2-3 minora, superiora valde elongata spatulata, crispa, humiditate valõe

patula, inferne angustata, hyalina, cellulis laevibus valde elongatis, superne ovata, viridia, cellulis rectangularibus, rotundatis vel obscure hexagonis, papillis brevibus onustis, in acumen lineare breve contracta, toto margine cellulis 1 3 elongatis incras-

Es satis luteolis instructa ; coetera ignota.

j X Rs E ' a dE » E - osença x : IA o PEA [= Paes co A O eeá E ads EA si cr PR dy pt ' - El E £ a ed -4 > g f a

terra argilesa, junto ao Templo de Dare (6. Sampo). gare Portimão (Dixon). e Folhas oblongo- pie e margens subplanas, irregu-. larmente crenuladas na parte superior. Cápsula estreitamente | cilíndrica. Planta crescendo sobre a terra argilo- -calcárea. |

7

115. Tortula marginata, Spruce. | | Minho ; Coura, Braga, na escadaria do Bom Morus Eainatiniol nos

muros. (A. Mach.). Douro: Porto, em S. Cristóvão (L. Newt.). Extrema-

dura : Aveiras de Cima (Welw.); Tapada da Ajuda (Moller) ; Palhava, | E

Lumiar, (A. Luis,) ; Cabeço de Montachique, Alcacer do Sal, nos muros . velhos (Welw.) ; Caparide (P. Count.). Algarve (Solms),' $a

Folhas oblongo-linguladas com: uma “margem amarela dis- E RR

tinta, mucronadas, de bordos planos. Apa em á ld de. Pes | dicelo amarelo-avermelhado. | ú | SURDA

* 116. Tortula Solmsii, Broth. -

Extremadura : Belas (A. Luis.). Algarve, nas rochas, D: de 5, Bar | tolomeu de Messines -— localidade clássica! (Solms,),

Folhas linguladas, obtusas ou levemente apiculadas, dispos-. : tas em rosêta, muito papilosas, de margem larga. Esporos de diá- metro duplo dos da espécie anterior. Planta muito mais' Pa]

“417. Tortula muralis, Hedw: Vulgaríssima nos muros, do Norte ao Sul do país.

Folhas linguladas, de bordos: revolutosos, opacas na parte ASA

superior, terminadas por um pêlo hialino. Cápsula subcilindrica, . escura, de pedicelo vermelho. Tufos pequenos, densos. var. aestiva, Brid, | Misturada aqui e acolá como tipo. Folhas de pêlo muito curto. Tufos esverdeados. var. incana, Br. &, Schp. Coura : nos muros do Jardim de Mantelães (A. Mach.). Pêlo das folhas muito comprido. Tufos acinzentados.

À

* 118, Tortula canescens, Mont. |.

Douro : p. do Porto (1, Newt.). Algarve (Solms, Dixon.).

Caracteres gerais da esp. anterior, mas folhas de bordos” planos. Cápsula côr de tijôlo; peristoma com um tubo elevado, como na Secc. Syntríichia. | | ;

C. Syntrichia

* 119. Tortula subulata, Hedv.

Beira Baixa : Fundão, nos castanheiros (A. Luis.». Douro : Coímbra (Brot,, J, Henrig.). Extremadura : Lisboa, Lumiar (A. Luis.).

Folhas de margem amarelada, oblongo- -espatuladas, mucro- nadas. Cápsula robusta, cilíndrica. Planta curta, monóica, assás robusta,

“120. Tortula inermis, C. Mill. Beira Baixa : Fundão, no Outeiro (A. Luis.). Folhas subobtusas ou apículadas, contorcidas em espiral, sem margem bem distinta. Cápsula estreita, escura; pedicelo alongado. Planta vizinha da espécie anterior.

121, Tortula laevipila, Brid.

“Minho : Famalicão, nos carvalhos em Jane (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.). Douro: Porto (I. Newt.) ; Arouca (A. Mach.) ; Coím- bra (Moller). Beira Baixa : Fundão (A. Luis.). Extremadura: Abrantes (R, Palh.); Tapada da Ajudá; abundante sobre as oliveiras (Welw., Moller, A, Mach.) ; Lumiar, Arrábida (Welw.); Palhavã, Setúbal (A, Luis.). Alem- tejo : Gavião (Pequito Rebelo). Algarve (Solms, E. da Veiga).

Folhas contraídas no meio, em fórma de biscoito, termina- das por um longo pêlo hialino, levemente denticulado. Cápsula cilíndrica ; pedicelo não excedendo 1,5 cm. Planta monóica, assás robusta.

122.-Tortula ruralis, Ehrh.

7 - Douro : Foz do Douro (1. Newt.) ; Coímbra (Brot.). Beira Baixa : Serra

da Estrêla (J. Henrig., A. Mach.). Extremadura, nas rochas basálticas da

Tapada; p. de Tróia, na terra arenosa do litoral (Welw., R. Palh.), Folhas obtusas ou despontadas no vértice, de longo pêlo

fortemente denteado, de bordos revolutosos, recurvado-patentes

(esquarrosas) quando humidas. Cápsula cilíndrica, estreita ; pe-

- dicelo alongados, de 2-5 cm. Planta robusta, dióica,

“123. Tortula Miúlleri, Wils, (Tortula princeps, De Not,). Minho : Coura (A. Mach.). Traz os Montes: Foz Tua, sôbre a terra (A. pe Douro : dad Porto (IL, Newt.):; Beira Baixa: Viseu (6, Samp.).

Folhas de longo pelo Rs it nie: denied aglo. meradas em rosêtas sobrepostas ao longo do caule, Piano ro- busta, sinóica, vizinha da ss anterior. se Era e

“a

Trichostomeae

Gen. 34 Mirbaia. Hedy.

Peristoma não espiralado. =... eita 2 Perist. espiraladO. «>> ses ra inmavi re seram e Asics

»! Folhas alongadas, crespas, agudas «da ro ri e B. vigiduta 7 |F. curtas, imbricadas, por vezes obtusas....... Os e

3 Nerv. atingindo O vértice. .......scirsmesoio B, lurida

iNerv. terminando aquem do vértice .. ........, as braevifolia

q! Folhas fortemente revolutosas nos bordos. .-.. /F. de bordos planos ou levemente revolutosas :

5 6. < 4 5 Folhas agudas ; células de parede delgada. Ee B. Honiciiiondna o

F. subobtusas ; células de parede espessa -... revoluta ss de nerv. excurrente, obtusas..... Sp B. agir uia F. de nerv. não excurrente, agudas . ...v..c. 7/0 tPedicelo amarelo, côr de palha. ........... Res re CRS SA convoluta e )Pedicelo vermelho. -;.. + cc as sua do PR e 8 e g! Células basilares distintas, subialinas......... Bo. vinealis (Células quási uniformes... ......... DS | Folhas erectas; as periquesiais de longa ponta dj O. floxHOSA Spa q O VAR ASA e Ca O B. acuta recurvado- patentes, quando húmidas . E Sd faltas,

* 124, Barbula lurida, Lindb, (Didymodon luridus, Hurt a Minho : Guimarães (A, Luis.). Beira Baixa : S.. Fiel (A. Luis,), Ex a tremadura:; Serra de Monsanto (Welw.) ; epa Ras tE, RR) Pinhal E e El Rei (A, Luis.). Algarve (C. Solms.). pro Folhas imbricadas, curtas, subagudas, ovais- ancaataos ses de nery. atingindo o vértice. Cápsula subcilindrica; pedicelo ver- . melho ; dentes do peristoma com uma linha divisória média. as e fos manchados de castanho. E Res [sea '

125. Barbula' brevifolia, Dido. (Trichostomum dophaccum, Brid,). ne Douro ; p. de Cata (3, Henrig.) ; Porto (A, Mach) Beira Baixa ; xs e

BA VZa

e A ip

“Barca de Alva (A. Mach.). dado Abrantes; Setúbal (R. Palh.); Ca- paride (P. Cout.); Mafra (A. Mach.). Algarve, em Portimão e Silves (Solms); Folhas de ordinário obtusas, curtas, imbricadas, de nerv.

terminando aquem do vértice, translúcidas. Cápsula subcilindri- “ca; dentes do peristoma irregularmente divididos até perto da base. Tufos oliváceos ou castanhos. Planta dióica. -

ge PAO Barbula fallax, Hedw. Douro: Massarelos, p. do Porto (Il. Newt,). Extremadura : Torres Vedras, nos logares incultos ; Paço do Lumiar, sôbre a terra ; caminho de Setúbal para a Serra de S. Luís (Welw.). Algarve : Portimão e Caldas

- (Solms, Dixon). .

Folhas transiúcidas, recurvado-patentes quando húmidas células arredondadas, de parêde espessa, subuniformes, Cápsula subcilindrica ; peristoma desenvolvido; anel nulo. Tufos acasta- nhados.

127. Barbula vinealis, Brid. |

Minho : Coura, Caminha, Famalicão, nos muros (A, Mach,), Beira Baixa: Barca de Alva (A. Mach.). Extremadura : Mafra, Lisboa, (A, Mach.) ; p. do Cartaxo; no Campo Grande, sôbre a terra; Horto Botânico “da Ajuda (Welw.). Alemtejo :- Odemira (R. Nobre). Algarve : Monchique (G. Samp.). |

Folhas ovais- ca tas de fina ponta e bordos revoluto- sos; células basilares dinias subialinas, rectangulares; as superiores opacas, pequenas, quadradas, de parêde dele a Pe ristoma pouco desenvolvido. Tuíos Fastanhos ou oliváceos. Planta dióica.

var. cylindrica, Boul, (Barbula cylindrica, Schp.)

Minho : Coura, Braga, no Bom Jesus (A. Mach.). Traz os Montes : Foz Tua, ao da linha férrea de Mirandela (A. Mach.). Douro : Porto (IL. Newt.) ; Coímbra, em St.” António dos Olivais (Molier). Extremadura : Monsanto (Luis.). Alemtejo : Vila Viçosa e Evora (G. Samp.) |

É + aa flexuosas, grandes, de bordos subplanos,

“*128, Barbula rigidula, Mitt. (Didympdir rigidulus, Hedw.,). Douro : Celas, p. de Coímbra (J, Henriqg.). Extremadura : Cintra (Levier). Algarve: Serra de Monchique (Moller). ; Caracteres da esp. precedente, mas peristoma curto, obli- quo, não espiralado,

mio Gp hn a. o” y o z Ei “o x e ; a : ves 2 + - ; x N p É st Eni leá da o” ag aq E E SA o .

* 129, Barbula acuta, Brid, ora UR sarna | Douro : Coímbra, na estrada de Celas (Moller). Extremadura : es - boa, Monsanto, Pixaleiros p, de Setúbal, na terra (A, Luis.) ; terrenos ári- E dos, argilo-calcáreos, p. de Caparide (P, Cout,).. Ee:

Folhas estreitamente juxtapostas, muito agudas; elutas E

subuniformes. Folhas periquestais de nerv, excurrente, formando

uma longa ponta flexuosa. Cápsula pequena, oval- -oblonga. 1 Tu- E E

fos verde-acastanhados, var. viridis, Schp. Algarve : Caldas (Dixon), Folhas com corpúsculos reprodutores. Planta de um ig |

vivo, :

130, Barbula Hornschuchiana, Schultz.

Douro : Porto, em Paranhos (A, Luis). Alemtejo: Evora (G. Sai: E E

Algarve : Monchique (Dixon).

"Folhas contorcidas em espiral, muito Pequenas, agudas, de bordos fortemente revolutosos em todo o comprimento, quási tocando-se na linha média; células de parêde espessa. Cápsula . pequena, sn | dE ação

131. Barbula Edna Brid,

Minho ; Caura, Famalicão, nos muros (A; Mach,). Re Pim, p. do Porto (IL. Newt.). Extremadura: muros velhos, entre Lumiar e Campo Grande (Welw.) ; Caparide (Cont.). Algarve : : Monchique (Dixon).

Folhas oblongo-linguladas, muito pequenas, obtusas, apicu-. ladas, de bordos fortemente revolutosos ; células de parede del- gada, papa pequena, elítica, | go

OZ. Barbula convoluta, Hedw,

Minho : Coura, Molêdo, Famalicão, vulgar nos muros (A, Mach). Douro : Paranhos (I. Newt.). Extremadura: Abrantes, nas margens do Tejo; Calhariz, nos pinheirais ; Campo Grande, p. de Lisboa (Welw) ; Ca- paride (P. Cout.); Costa de Caparica: Pinhal de El-Rei fórma propagu- lífera. (A, Luis.). Algarve (Solms),

Folhas pequenas, oblongc-lanceoladas, subagudas, de mar-

gem revolutosa na base, Folhas periquesiais muito alongadas, invaginantes, Cápsula oblonga; pedicelo côr de palha, tôrcido para a esquerda, |

var. Sardoa, C. Miil,

E Bg o.

Parêdes de Coura : Mantelães (A. Mach.). “Folhas muito maiores, onduladas.,

133. Barbula unguiculata, Hedw. Minho; Coura, Molêdo, Famalicão (A, Mach.). Douro: p, do Porto,

E o “mas fendas dos muros e sôbre a terra (L. Newt.); Coímbra (], Henrig.). Eae Extremadura : arredores de Lisboa, nas rochas argilo-calcáreas (Welw,, P. Cout,). |

“* Folhas oblongo- -lanceoladas; ita mucronadas, contor-

- cidas em espiral no estado sêco, de bordos planos superiormente,

a Cápsula cilíndrica; peristoma desenvolvido, com duas voltas em pra! did po “pedicelo vermelho. Planta variável.

e | Gen. 35 Weiria, Hedw.

É (Cipania Enbssêsgil. 10. uvito o dades ses rs Seia W. crispa = “(Cáps. longamente pedicelada ...... .......... 2 ER is Peristoma RO cs so RANA RE o RE Tu as t Perist. mais ou menos desenvolvido. ........ 7 á Rr de nerv. excurrente, apiculadas ....... “a E de nerv. terminando áquem do vértice... ... 5 ã | Folhas estreitamente lanceoladas. Cápsula gi- Ea E E a ad CS SS OS O a pp ê W. microstoma se (F. mais largas e curtas. Cápsula não gibosa.. W/. tortitis | pira QE OS qm rsrs Ro Seres |V, CHICATEA E Planta de 2,5-5 em ..... .. Gusane ga 6 | 6 Folhas aqudas, translúcidas .....-...c........., W. curvirostris |F. subobtusas, opacas superiormente... ..... .. W. rupestris

q! Folhas serrilhadas acima da Re no 3 inferior . 8

PE Sem Este Caracter/ cris sa rica ço ss 9 Folhas crespas. Planta verde... .... ci zeca W, Welwitschii E E tF. erectas, rígidas. Planta glauca....... er W, perticillata as Planta e a W. viridula 2 “| Planta paraóica..... En Cars A PT o W. Wimmeriana

ao A. Astomum

8134. Weisia crispa, Mitt. (Astomum crispum, Hpe.) Minho : Guimarães (A. ca Algarve (Solms).

Folhas lineares-lanceoladas, E bcddo Sonae involuto sos, crespas. Cápsula subsséssil; opérculo minúsculo, apiculado, persistente. Planta pequena, crescendo em ss pra

2 RR) = . EU=-MeISIa

* 135. Weisia microstoma, C, Mill, (Hymenostomum micros- tomum, R. Br.).

Algarve: Monchique (Solms.), ;

Folhas lineares-lanceoladas, de bordos Road na parte ; superior, de nerv, levemente excurrente. Cápsula gibosa, forte- 7 mente contraída na extremidade, fechada por uma membrana eo perfurada no centro ; opérculo longamente rostrado. =

* 136. Weisia tortilis, €. Mail. (Hymenostomuma tortile, Br, &, Schp.). |

Douro : citada para .as proximidades “do Porto (L Newt,).. Algarve (C. de Solms,). - is cu

Folhas mais largas e curtas. Cápsula mais regular, menos contraída na extremidade livre ; memos ana dona] largamente | Ê aberta. .

137. Weisia viridula, Hedw. Minho : Coura, Famalicão, vulgar nas fendas dos muros (A, Macho). Douro : Gáia, Porto (I, Newt.); Aveiro, Coímbra (J. Henrig.) ; Ovar, Agueda (F, Mendes). Beira Baixa ; Fundão (A. Luis); Estrêla (Levier). Extremadura : Monsanto, Lumiar, Ameixoeira, Cintra (Welw;) ; Torres Vedras, Cadriceira (A, Luis.). Algarve (Solms, Luis, Dixon). | | Folhas lanceolado-lineares, de bordos fortemiênio involuto- é sos na parte superior, crespas, de nerv. ligeiramente excurrente; sro Cápsula oval, lisa ou levemente enrugada ; peristoma vermelho, 4 mais ou menos desenvolvido. Tufos verdes amarelados, Planta monóica. *var, gymnostomoides, Br. & Schp, (Weisia crispata, C. Man) Algarve : Caldas (Dixon.), & AM Peristoma rudimentar, pálido. Folhas de, bordos mais fortes ed mente involutosos, ERR > é a

re 9 e VOO SPA A tac

a

138. Weisia Wimmeriana, Br. &. Schp. Donto: Coímbra (J. Henrig.). Eneida Lumiar, Ameixoeira (A. Mach).

Caracteres da espécie anterior, mas planta mais ténue, pa-. “raóica, -

CG. Eucladium 138. Weisia calcarea, C. Mill. (Gymnostomum. calcareum, N.

&. Hornsch,). Minho : Coura, Famalicão, frequente no cimento argilo-calcáreo dos

“muros (A; Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.). Beira Baixa: Fundão,

Outeiro (A, Luis.). Douro: arredores do Porto (1. Newt.); Coímbra (J, Henrig.). Extremadura : sôbre a terra, em Cintra, Monsanto, Arrábida (Welw,) ; Caparide (P. Cout.); Matra, Lumiar, Palhavã (A. Luis.). Algarve (Solms, E. da Veiga, Dixon),

* Folhas lineares-linguladas, subobtusas, de nerv. terminando no vértice. Cápsula contraída e vermelha na extremidade ; peris- toma nulo ; opérculo rostrado. Planta pequena, não excedendo ECA.) densissima. |

* 140, Weisia rupestris, É Mill. (Gymnostomum rupestris, Szh- leich.).

Indicado para Mafra (E, da Veiga).

Folhas suhobtusas, pequenas, curtas, opacas superiormente,

“de bordos planos ; nerv. desaparecendo no vértice. Cápsula oval;

esporos pequenos, de 10-14 micras; peristoma nulo. Planta de 2-5 cm., dióica, como todas as da Secç. Eucladium.

“141. Weisia curvirostris, C. Mill. (Gymnostomum curviros- tre, Hedw.).

Indicado para o Algarve (E. da Veiga).

“Folhas agudas, translúcidas, de bordos mais ou menos re- volutosos. Opérculo persistindo aderente á columela ; esporos maiores, de 18-22 micras.

142, Weisia verticillata, Brid, (Eucladium verticillatum, Br. &. Schp.). . Extremadura ; Mafra (E. da Veiga); Serra da Amoreira, nas rochas.

as iremos

|)

ted ela inundadas : p. das fontes e dra em Caneças (Welw): TRA jo boa, no Lumiar; Setúbal, em S. Paulo (A, Luis.) ; Jardim Botânico de Lisboa. Pipe (A, Mach.) ; Vila Nova de Milfontes, nas cavernas das rochas, | p. do oceano de (Welw.). Algarve : p. de Faro (Solms,). doses) dera E

Folhas lineares-lanceoladas, planas, erectas, rígidas, de nem larga, serrilhadas no '/3 inferior, Cápsula ovaloblonga, de pedicelo avermelhado ; peristoma. perfurado. Planta verde- -Blauca, IRÃO a

ramosa, Á

* 143, Weisia Welwitschii, Schp. E a Colhida em Cintra por Welwitsch, junto à queda de dá. o É Folhas lineares-lanceoladas, planas, crespas, serrilhadas aci. . ma da base. Cápsula elítica ; pedicelo amarelo ; peristoma com dentes curtos e irregulares, levemente divididos vértice, Fanta de um verde-claro. - dad

3 Z

Gen. 36 Eyophila, Brid. get

, (Folhas denteadas perto do vértice.............. H, lusitanica |F. não denteadas, crenuladas............cse... E. crenulata

144, Hyophila lusitanica, Card. &. Dixon, in Rev. Bryol. 39º An, 05 3, pg, 42. -

Douro : Coímbra, nos taludes da Estrada da Beira (Nichol. & Dixon).

Folhas linguladas, subagudas, com dentes hialinos espaça- dos perto do vértice atingido pela nerv.; células superiores pe- * quenas, indistintas, densamente papilosas; as basilares médias hialinas, subrectangulares ; as marginais lineares, mais ou menos: clorofilinas. Planta dióica estéril, *) T

*) Esta espécie litigiosa foi “estudada recentemente por H. N. Dixon, que a re- puta uma boa espécie (Veja-se a êste respeito o «Journal of Botany». Agosto. de 1913). |

A Weisia leptocarpa, Schp., espécie africana mal ui, é também citada . para Cintra (Veja se: «Deux exc. bot.», p. 171, Leresch &. Levier). Es

a) Diagnose original :

Dense caespitosa, infra rufesceêns, superne saturate viriôis. Caules Conferte in- tertexti et terra argillacea obtecii, ad 3 cm. alti, graciles, infra flores iter iterque fur-. cati. Folia inferiora erecto-patentia vel subpatula, laxa, apicem versus caulis sensim. confertiora, longiora, subcomata recurvo-patentia, inferiora 1-1,5 mm., comalia ad 2,25 mm. longa, e basi paulo latiore erecto lingulata vel peranguste spatulata, sub- obtusa apiculata, vel acuta, marginibus planis, vel uno margine supra basim anguste leniter breviterque recurvo, foliorum inferiorum subintegro, superiorum apicem ver- sus dentibus paucis distanter irregulariter saepe argute denticulato. Costa valida, percurrens, folii apiculum efformans, superne plana, dorso prominens ; in sectione | duces 2-4 medianos, siereidearum fascículos et supra et. infra, cellulas externas ventrales 3-4 sat magnas, papilosas, dorsales minores laeves subincrassatas exhibens. o

E A

145. Hyophila crenulata, Mach., in Brot., vol. XV, fasc. 1, 1917.

“Minho ; Parêdes de Coura, em Mantelães sobre as raízes e muros (A, Mach,). Ê | |

Caracteres da espécie anterior, mas folhas não denteadas perto do vértice mais agudas, crenuladas; Células superiores maio- res, de contorno mais: distinto, menos densamente papilosas ; “nerv, mais aparente no dorso da folha. *)

, Gen. 37 '"Trichostomum, Fiedw.

| Folhas de nerv. terminando no vértice ou aauem, e 1 não curvadas em anzol +. « .iscecsoo.. T. Ehrenber ga |F. de nerv. excurrente, curvadas em anzol..*.. 2

Células hialinas da base formando duas margens 2taltas e ponteagudas. ... ceccccccscelcsrinões

T. flavo-virens E Spa COTE caracieto o ess pena 3 4 5

“a Folhas incurvadas em capuz no vértice ....... 1F, não incurvadas no vértice . ... ..cccrcos..

gi Esporos papilosos, Planta relativamente robusta T. crispulum

(Esporos lisos, menores. Planta muito ténue. . T.inflexum |Folhas obtusas, muito frágeis, de nerv. brilhante

Senra do cio des o PORRA AO TR MED ap DN RD ; T.nitidum |F. sem estes caracteres reunidos . ..-. co. = ad

6 Folhas mucronadas, de bordos subplanos...... “8 brachy dontium F. apiculadas, de bordos involutosos ........ o T.triumphans

Folii areolatio superne densa, e cellulis parvis, 5-8 1. latis, hexagonis, seriatim regu- lariter Oispositis, parietibus tenuibus, chlorophyllosis, dense minute papilosis instru- cta ; cellulis inferne majusculis, basilaribus medianis magnis, latis, tênuibus, hyalinis, marginalibus multo angustioribus. breviter vel elongate rectangularibus vel linearibus, pellucidis, parietibus fuscis. In foliorum comalium axillis saepe fila tenuissima hialina probaliter gemmifera reperiuntur. Flores 9 immaturi acrocarpi hic illic visa. Cetera ignota. ; Hab. in ripa viafica umbrosa madida soc. cum Tr Ichcstômum mutabile, var. lit- “toraliad viam e Conimbrica versus orientem ducentem:

*) Diagnose anota —- - Dense caespitosa aespites superficie laete viriões, inferne rufescentes, radi- cibus longis instructi, usque apicem versus terra obruti. Caulis innovationibus repeti- tis pluries dichotomus, circiter 2 cm. altus. Folia siccitate crispata, madida erecto- patentia, unôdulata, lineali-lanceolata vel oblongo-lingulata, apiculata, margine recto vel supra basim breviter recurvo, valde crenulato, hauô apice denticulato ; costa vali- - da, apicem versus evanida, dorso nitida; rete superne densum, cellulas parvas, chloro- - phyllo impletas, minute et dense papillosas, inferne cellulas medianas hialinas, muito majores, subrectangulares, marginales lineares, plus minusve chlorophyliosas exhi- bens. Caetera ignota.

Sinai e saxa et arborum fruncos, prope Mantelães (Parêdes de Coura).

A. Trichostomum

146, Trichostomum preada u Br. coa: Minho : Coura, Caminha, nas paredes e valados (A. Mach.). Ba Baixa : Portas do Ródão (A, Luis.). Douro : na Zombaria, p. de Cotanbra

(J. Henrig.) ; Porto (IL. Newt.). Extremadura : Torres Vedras ; Cadriceira; |

Cintra ; Lisboa, em Monsanto (A, Luis.) ; apada (P. tomas Mafra (A, - Mach,). Algarve: Portimão (G, Samp,).

Folhas lanceoladas, incurvadas em capuz no vértice, sub-. onduladas ; nérv. levemente excurrente ; células basilares iitdia

rectangulares; amareladas; as marginais curtas. Cápsula ovolde; pedicelo avermelhado ; esporos papilosos, de 12-17 micras, Tutos À

densos, verde-escuros, assás robustos.

147. Trichostomum inflexum, Br. E Algarve : Barrocal, Tavira, Portimão, Silves vm Dixon, G. Samp.). A

Folhas estreitamente lanceoladas, incurvadas no vértice ; células basilares médias curtas ; as marginais lineares, hialinas. Cápsula de perist. bem desenvolvido; ; esporos lisos, de 6-8 mi-.

cras. Planta muito pequena.

148, Trichostomum brachydontium, Br. (Trichostomam |

mutabile, Br.).

e

Extremadura ; Lumiar (A. Mach.): Gas de Cintra e Montejunto |

(Welw.) ; Torres Vedras : Cadriceira (A. Luis.). Folhas lanceoladas, subondúladas, não “Jcurradas: no vér-

tice, fortemente dias IE basilares subuniformes,

amareladas. Cápsula de pedicelo amarelo e perist. irregular. ' var, littorale, Dixon (Trichostomum litiorale, Mit).

Minho ;: Coura, Molêdo, Gerês, frequente nas fendas dos muros (A. | Mach,). Douro : Porto; Azemeis (A, Mach.) ; Coímbra (Dixon), Alemtejo: |

Odemira (A, Luis.). Aloarra Sagres, Monchique, etc. (G, Samp., Dixon), Folhas mais largas e curtas, linguladas, obtúsas ou arredon- dadas no vértice. Estéril. |

150, Trichastarid novitads: Br.

Minho -; Molêdo (A, Mach,). Douro; Azurara, nos matos Mach),

ga qe

Porto (1, Newt.). Extremadura : Colares, nas dunas (Dixon) ; Lumiar, Campo Grande (Welw.); Torres Vedras: Cadriceira (A. Luis.) ; Setúbal

E (R. Palh,). Algarve; Monch'que (G, Samp,).

Folhas grandes, lanceoladas, onduladas, de bordos involu- tosos perto do vértice, aglomeradas em tufos na extremidade do caule e dos ramos; células basilares hialinas, formando duas mar-

E - gens altas e ponteagudas. Cápsula de pedicelo vermelho e perist.

desenvolvido,

-* 151, Trichostomum nitidum, Schp. “var, obtusum, Boul. Algarve ; Caldas (Dixon). Folhas obtusas, não incurvadas no vértice, rígidas, muito frágeis, frequentemente partidas, de nerv. branca, brilhante no dorso. Tufos arredondados, verde-escuros, estéreis,

152. Trichostomum triumphans, De Not. var, Philiberti, Husn. (Trichostomum Philiberti, Scbp.). Algarve : S. Braz de Alportel (G. Samp.).

- Folhas lanceoladas, apiculadas, de bordos involutosos na metade superior. Cápsula oval-oblonga ; pedicelo verde-amare- lado, de comprimento variável. Planta curta, monóica (todas as outras espécies portuguêsas dêste género são dióicas). 2)

B. Hydrogonium

* 153, Trichostomum Fhrenbergii, Lor. (Trichostomum mediterraneum, C. Múll,).

Citado com reservas por P, Cout, para a Extremadura; entre S, Martinho e práia da Nazaréth, misturado com a Weisia vertícillata, Brid,, nas rochas calcáreas inundadas (Welw.).

Folhas lanceolado-linguladas, obtusas, de bordos . planos, scentónte incurvadas no vértice, ligeiramente crespas, não papi- losas; nerv. terminando no vértice ou um pouco âquem, Tufos “laxos, repletos de terra: arenosa.

a 2) Não conheço a diagnose do Trichostomunr azoricus, Card., nem sei que se tenha voltado a encontrar em Ra esta espécie, citada por Kinôberg para as

E Eeniniades de Coímbra.

Gen 38 Timmiella, Limp.

Dedico direito. Planta dióica........ nto T. Barbula Pedicelo flexuoso. Planta paraóica Rae a » Tflexiseta

154, Timmiella Barbula, Limp.

Minho : Coura, Braga, Famalicão, vulgar nos muros e taludes (A. Mach.). Douro :; p. do Porto (I. Newt.) ; Coímbra. p, de Covões (Dixon, V, Barbosa) . Extremadura : nos muros, p. de Abrantes (R. Palh,) ; Paço do Lu- miar, p. de Telheiras; em Belas; na Malveira, p. de Cascais; na Serra da Arrábida e em Cintra: nos terrenos incultos do Cartaxo (Welw.); Palhavã; cerca de Setúbal, na base da Serra de S. Luís (A, Luis.). Algarve : p. de S. Bartolomeu de Messines e p, de Tavira (Solms-Laub,, E, da Veiga, À, Luis, G. Samp,, Dixon).

Folhas grandes, lanceoladas, contraídas acima da, base, es- paçadamente serrilhadas na parte superior, vivamente crespas em anzol no estado sêco. Cápsula arqueada ; pedicelo direito; dentes do peristoma divididos até à base em 2 ramos assovelados. | Planta paraóica, robusta.

* 155. Timmiella flexiseta, Limp.

Extremadura : nas margens da Lagôa de Albufeira (A, Luis.). Al. | garve : em Monchique, debaixo dos arbustos e penêdos (Solms, E. da Vei- ga, Dixon). Planta rara ! |

Caracteres gerais da espécie anterior, mas cápsula direita, de pedicelo flexuoso e planta dióica, |

Gen. 39 Pleurochaete, Lindb.

156. Pleurochaete squarrosa, Lindb. (Barbula dep Brid.).

Traz os Montes : Foz Tua, abundante nos valados da er férrea de Mirandela (A. Mach.). Douro : Porto, no Repouso e em Monte Real (1. Newt.). Extremadura : Abrantes, nos declives do Tejo (R, Palh.); Serra de Montemor (Welw.) ; Caparide (P. Cout,); Mafra (E, da Veiga); Cintra; | Caparica, no Pinhal de El-Rei (A. Luis.). Alemtejo :; Vila Viçosa, muito. abundante (A. Nobre). Algarve : Tavira, S, Bartolomeu de Messines, Al bufeira, etc. (Solms, R. Palh,).

Folhas lineares-lanceoladas, bruscamente dilatadas na base, que apresenta de um e outro lado uma margem hialina muito. distinta, denticuladas perto do vértice, recurvado-patentes (es-

es PS

quarrosas diáddo Eaidas. Caules fexuosos, « com flores feminí- nas laterais. Planta amarelada, estéril. |

Gen. 40 —- 'Triquetrella, €. Muill.

157. Triquetrella arapilensis, Luis., in Brot., vol, XI, fasc. IL, Traz os Montes : Foz Tua, entre as Gramíneas, esa à linha férrea de Mirandela. Rara! (A. Mach,).

Folhas ovais-lanceoladas, trísticas, decurrentes, juxtapostas,

inteiras, com longas papilas salientes, Ramos filiformes. Tufos laxos, acastanhados,

Cinclidoteaes Gen, 41 Cinclidotus, P. Becauv.

! Caules alongãdos, flutuantes.............. EE MANOR Caules curtos, ercctos. Planta terrestre....... G. mucronatus

158. Cinclidotus minor, Lindb. (Cinclidotus fontinaloides, P. Beauv.). Minho: Coura, rapa S. Tirso, nas pedras parcialmente inundadas (A, Mach.) : Vilar da Veiga (Welw.). Douro : proximidades do Porto ; Pe- nafiel (I. Newt.) ; Felgneiras, Pombeiro (A, Luis.). Beira Baixa : Portas do Ródão (A. Luis.). Extremadura : Serra de Montejunto ; p. de Alcân- tara (Welw.). 7

») Diagnose original :

Caespites saepe densi, lutescentes, aliis muscis plus minusve permixti. Caulis rubescens, filiformis, 2-4 cm. altus, ramosus, sectione transversali Oistincte triangula- ris, cellulis internis magnis parietibus rubescentibus, externis minoribus parietibus in- crassatis. Rami filiformes, inaequales nonumquam apice bifurcati. Folia exacte tristi- cha, siccitate adpressa, madida patenti-recurva, integra, ovato lanceclata, plus mi- nusve longe acuminata, basi decurrentia, marginibus a basi ad apicem versus late re- - voluta, cellulis fere omnibus rotundo-polygonis utraque facie papilla longissima ple-

rumque simplice, non raro bifurcata aut etiam irregulariter ramosa instructis, paucis

exceptis, basim juxta costam et in apice elongatis; extremis fere laevibus ; costa

valida, infra apicem folii evanida, cellulis paucis rotundatis similibus sed exterioribus

- paulo minoribus, parietibus incrassatis, papilis brevioribus saepius bifurcatis instru-.

-Ctis. Caetera ignota. 9

me

o RR agi DS o PR Si sp a ca pp Ab E SS al > Ê rs) Rs PO a ed ni EM OR AP gifriçia EO Ação DOT NU o ama na + k, 1 n »— Rss o + A

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Folhas oblongo-lanceoladas, obtusas ou subagudas, apicu- ladas, de margem escura, espessa, Cápsula parcialmente imersa, oblonga ; opérculo cónico-acuminado ; peristoma reticulado na base, com ramos filiformes, côr de púrpura. Tufos flutuantes, verde-negros, com numerosos raminhos férteis,

159. Cinclidotus mucronatus (Brid.) (Tortula Brebissonii, Fior, Maz.; Barbula mucronata, Brid; Dialptricha mucronata, Limp,).

Minho : Braga, no Bom Jesus (A. Mach.). Beira Baixa: Barca de Alva, nos rochêdos à margem do Agueda (A, Mach.) ; Portas do Ródão, nos quartzitos à margem do Tejo (A. Luis.). Extremadura : Tapada da Ajuda ; Caneças (Welw.). Algarve : no sopé da Serra do Malhão (Solms.),

Folhas linguladas, obtusas, mucronadas, de margem espessa e opaca, contorcidas quando sêcas. Caules erectos, curtos. Tufos frequentemente aiulhados de terra. Estéril. |

Encalypteae

Gen. 42 Encalypta, tschreb.

160, Encalypta extinctoria, Sw. (Encalypta vulgaris, Hottm.)..

Beira Baixa : Barca de Alva, nos taludes à margem do Douro (A. Mach.). Extremadura: nos muros, em Tomar (G. Samp.). |

Folhas linguladas, apiculadas, com papilas salientes ; nerv. terminando àquem do vértice. Cápsula erecta, cilíndrica; opér-. culo rostrado ; caliptra grande, cilíndrica, lisa e glabra, descendo muito abaixo da cápsula. |

Fam. 9 - Orthotrichaceae |

Gens. 4)- Zigodon, H. &. Tayl.

Folhas Curtas, papilosas pardo é fes MM VD dt, AE at d is viridissimus 1F. muito ajongadas sublisas.. ......vvcvo... Z. Mougeotii

RR A O EDS E O a die pa

161. Zigodon viridissimus, R. Brown. Minho : Coura, nos carvalhos : Molêdo, nas pedras (A. Mach.). Dou- |

E

se QE

ro : Coímbra, na Zombaria (J, Henrig.): Pampilhosa (A, Mach.). Extrema-

“dura: Mafra (E. da Veiga); Tapada da Ajuda, nas oliveiras ; Cintra (Welw.,

A, Mach.) ; Torres Vedras, no Colegio do Barro e na estrada de Turcifal (A. Luis.). Algarve: Serra de Monchique (Solms).

Folhas curtas, lanceoladas, translúcidas, papilosas, planas, contorcidas no estado sêco. Cápsula oval-oblonga, estriada, con-

traída. Tufos verde-claros.

162. Zigodon Mougeotii, Br. & Schp. (Amphoridium Mou- geottii, Schp.).

Minho : Leonte, sôbre as pedras (A. Mach.).

Folhas longamente lineares-lanceoladas, subpapilosas, agu- das, de bordos estreitamente revolutosos superiormente. Tufos

“densos, verde-amarelados à superficie, castanhos interiormente,

Planta estéril.

Gen. 44 - Ulota, Mohr.

no MNSsglaia sr ss Snape Daria des U. calvescens

Caliptra mais ou menos pilosa .........c.0... 2

BE AcamaDas JCRecias «as mess e Diarreia sjés U. americana F. crespas no estado sêco ........... cnevtaads 3 : Cápsula curta, largamente aberta depois da espo-

ENS CR os ido GRE PRE Dl 0 QNT 6 E a ga 2 a U. ulophylla

Cápsula alongada, fusiforme... . ....... eba U. Bruchii

163. Ulota Bruchii, Hornsch.

Minho : Coura, nos carvalhos; Gerês, p. do Borrageiro ; Serra da Penêda (J. Henrig., A, Mach,).

Folhas lineares-lanceoladas, com uma larga zona hialina de um e outro lado da base, crespas quando sêcas, Cápsula alon- sada, fusiforme, contraída na fauce. Tufos redondos, acasta- nhados.

164, Ulota ulophylla, Brot. (Ulota crispa, Brid,).

Minho ; Gerês, Coura, frequente nas matas de carvalhos (A. Mach,); Ponte do Lima (G. Samp.). Douro : Oliveira de Azemeis (G. Samp.).

Folhas mais fortemente crespas que na espécie anterior. Cápsula mais curta, dilatada na fauce e contraída por baixo, Planta menor do que a antecedente,

ae

var. crispula, Hamm, Algarve (E. da: Veiga). Cápsula menor, não contraída sob o orifício.

“165. Ulota calvescens, Wils. | Algarve : Serra da Fóia, nos ramos dum Crataegus (Dixon). Muito rara ! | | Folhas fortemente plicadas, menos dilatadas na base, cres-

pas; zona hialina marginal da base muito estreita. . Cápsula oblon- go-cilindrica ; caliptra quási glabra.

166. Ulota americana, Lindb. (Ulota Hutchinsae, Hamm.).

Minho : Gerês, p. de Leonte, nos penêdos (J. Henrig., À. Mach.) ; Rochas, p. da Portela do Homem. (Welw.) Rara !

Folhas erectas, acamadas; zona marginal iii da base | nula, Cápsula oblongo-piriforme. Tufos vermelho-acastanhados, negros interiormente. Unica espécie rupícola do género.

Gen. 45 Orthotrichum, Hedw.

|! Cápsula com estomas superficiais ER as info aid |Cáps. com estomas profundos............ ... 5 2) Peristoma com 16 clloss:. Ar: es e ot a | Perist. com 8 cílios ou sem cílios.............. 4 (Cápsula estriada. Folhas carregadas de Epa 3 culos reprodutores castanhos. ...... dE, = O Egel ti

“Cáps. lisa;-pálida =. 2% ce cs A A O. ipcar

| Dentes do peristoma em número de 8, recurva- 4,005 para fóra no estado SÊCo................. O. affine

Dentes, erectos ou patentes no estado sêco.... O rupestre

5! (Folhas terminadas por um pêlo hialino.

O. diaphanum |F. sem pêlo hialino 6

CM = 0 o MT Pope Elia Ta ES MNA ROO ei a ml culto O

6 Cápsula SUDSSésBil.. cr; a ge O. tenellum Cáps. longamente pedicelada ..... SEE Le aid 00 0 O anomalia É

A. Rupestria

167. Orthotrichum rupestre, Schleich.

Beira Baixa: Vale do Zézere (A. Luis). ea ias eo Fór. ma de caliptra pouco pilosa !

tan SO ge = ta Sd TR SR al e 2 E DS, O a HORNO da É is rs qro ap A é

si QU e

Folhas erectas, imbricadas, mais ou menos papilosas. Cáp- sula oval, atenuada na base, estriada, inclusa no invólucro ; pe- ristoma com 16 dentes papilosos e 8 cílios. Tufos rígidos, casta-

nho-oliváceos, Caules ramosos, desnudados de ordinário na base.

var. Sturmii, Jur. (Orthotrichum Sturmii, Hornsch, in H. & H,. Minho : Coura, Famalicão, abundante sobre o granito (A, Mach.); Pó- voa de Lanhoso (G. Samp.) ; Guimarães, p. de Pombeiro (A. Luis). Traz os Montes : Moncôrvo, em Carviçais (G. Samp.). Beira Alta: Vizeu (G,

'“Samp.). Extremadura : Ota, nas rochas calcáreas ; Cintra, sôbre o granito

(Welw.). Cápsula arredondada na base. Dentes do perist. quási lisos; cílios nulos,

B. Anomala

--168. Orthotrichum anomalum, Hedv. 7

Extremadura : Serra de Montejunto, na Quinta da Neve e p. da Vi- silação (R. Palh.); em Cacêm, entre Cintra e Lisboa (R, Mach.) : p. das Mercês, em Cintra (Welw., P. Cout.).

Folhas estreitamente imbricadas, levemente papilosas. Cáp- sula subcilíndrica, estriada, longamente pedicelada, erguendo- -Se muito acima do invólucro; dentes do peristoma em número de 16, riscados ; cílios nulos on rudimentares,

var. saxatile, Mild. |

Extremadura : p. de Leiria, à margem da estrada para a Batalha, no calcáreo (Peão Lopes).

Cápsula estreitamente cilindrica; peristoma com 8 pares de dentes,

C. Affinia

169. Orthotrichum leiocarpum, Br. &. Schp.

Minho : Gerês (A, Luis., A, Mach.) : Parêdes de Coura, nos carva- lhos (A. Mach.). Douro: S, Cristóvão de Mafamude, p. do Porto (1. Newt.). Beira Baixa : Serra da Gardunha (A. Luis.). Algarve: Caldas (Dixon).

Cápsula oval, lisa, descorada, inclusa no invólucro ; dentes do peristoma em número de 16, fortemente recurvados para fóra

quando sêcos; 16 cílios dos

ELA q

170. Orthotrichum Lyellii, H. &. Tayl.

Minho : Coura, Penêda, Gerês nos carvalhos (A, Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.). Douro : Penafiel ; Gáia (IL, Newt.). Beira Baixa : Es- trêla (I. Newt.). Extremadura ; Serra de Montejunto, nos plátanos, p. da Quinta da Neve (Welw.). Algarve : nos ramos dum éspinheiro, no cume da Fóia (Dixon).

Folhas flexuosas, de papilas salientes, de bordos planos a riormente, carregadas de corpúsculos castanhos. Cápsula estriada, de ordidário inclusa no invólucro ; dentes do peristoma em nu- mero de 16: dezaseis cílios rermeliados |

171. Orthotrichum affine, Schrad.

Minho : Coura, Gerês, nos troncos (A. Mach.) ; nas árvores em Pom- beiro, p. de Guimarães (À. Luis.). Beira Baixa : Estrêla (l. Newt.); Fun- dão (A. Luis.). Douro; Penafiel, p. do Porte (I. Newt.). Algarve : Mon- “chique (A. Luis.), | |

Folhas papilosas, de bordos revolutosos, Cápsula mais ou menos saliente, subsséssil, oblonga, contraída sob a fauce ; pe- ristoma recurvado para fóra no estado sêco, com 8 pares de den- tes e 8 cílios papilosos.

var. pumillum, Boul. (Orstipiriniaea pumillum, Sw,)

Algarve : Monchique (Solms), |

Cápsula imersa no periquésio ; cílios lisos ; caliptra nua,

D. Tenella

172. Orthotrichum tenellum, Br. |

Minho : Famalicão, nos choupos, de Rorigo; Gerês (À, Mach,), Douro : vizinhanças do Porto (Il. Newt.) ; Aveiro, p. de Zarrazola (F, Men- des) ; Coímbra (J. Henriq.). Beira Baixa : Fundão nos oloendros (A. Luis,). Extremadura : Caldas da Rainha, nos choupos (Welw.). Algarve : Monchi- que, Serra da Picota (Welw.).

Folhas erectas, imbricadas, levemente papilosas, Cápsula subsséssil, parcialmente inclusa no invólucro, alongada e estreita, dilatada na fauce e contraída por baixo » peristoma com 8 dentes papilosos recurvados e 8 cílios.

do A fe E. Diaphana

173. Orthotrichum diaphanum Schrad. ' Minho ; Famalicão, em Rorigo nas pereiras (A, Mach.). Douro: Porto (J. Neves); Coímbra (J, Henrig.). Extremadura: Campolide, numa palmeira; nas árvores do passeio público em Algés; Costa de Caparica, Vale do Ro- sal, nas oliveiras; Torres Vedras; Barro; Setúbal (A Luis.); Caldas da Rainha (Welw.); nos choupos, em Caparide (P. Cout.). Algarve (Solms, E. da Veiga). Folhas ovais-oblongas, densamente papilosas, terminadas por um pêlo hialino. Cápsula oval, descorada, estriada, saliente; perist. com 16 dentes recurvados para fóra da urna e 16 cílios.

e

Fam. 10 Schistostegaceae Gen. 46 - Schistostega, Mohr.

174. Schistostega osmundacea, Mohr.

Minho: Parêdes de Coura, nas parêdes de uma mina, em Vascões (A. Mach.).

Folhas dispostas verticalmente em duas séries, sem nerv., confluentes na base; células grandes, Cápsula muito pequena, globosa, sem perist. Fone ima ida e côr de vinho na base, Protonema persistente, brilhante. Planta inconfundível, lem- brando um feto microscópico.

Fam. 11 Funariaceae

Gen. 47 Ephemerum, Hpe

175, Ephemerum sessile, €. Mill. Extremadura ; no pinhal de Arrentela (Welw.). Folhas lanceoladas, mucronadas, com grandes células claras e lisas, levemente serreadas junto do vertice, Cápsula séssil, sub- globosa, apiculada, sem opérculo (cleistocárpica), Planta muito uena, Protonema e ramosíssimo.

—R— GEN. 48 Phiscomitrium, Brid,

176. Phiscomitrium pyriforme, Brid.

Minho; Braga, sôbre a terra barrenta de um muro: Famalicão, 1 na terra argilosa, entre a relva (A. Mach.).-Douro: Serra do Pilar e em Gáia (L. Newt.). |

Folhas oblongo-elíticas, levemente acuminadas, de nerv. terminando àquem do vértice; células grandes, Cápsula piriforme; opérculo plano-convexo, apiculado; caliptra simétrica, mitriforme-

lobada, Gen. 49 Funaria, Schreb.

|! Perist. simples ou nulo... ssa as Juni SRS e) | Perist. DUB». caes si aod CBO ela a ES 5

o! Perist. simples; dentes filiformes..... ....... F. atenuaita 'Peérist. nulo: si to ego ERA O a 3

3! Folhas marginadas........ ce... ccieiss. da e DR QODUSA (Folhas não distintamente marginadas Pa e 4

q Cápsula-erecia dos PE ug nc RI F. fascicularis Cápsula pendente ou horizontal E SR 2 F. curviseta - | Cápsula lisa ; pedicelo direito. .....cccsceoo . F. mediterranea jCápsula estriada; pedicelo flexuoso........... 6

6) Perist. interno perfeito. ................i.. - Fhygrometrica

t(Perist. inferno rudimentar. (> Lagarta F. microstoma

A. Enthostodon

177. Funaria obtusa, Lindb. (Enthostodon ericetorum, C, Mill).

Minho: Famalicão, abundante nos taludes (A. Mach.). Douro: Va-. longo, Serra do Pilar, Gáia (1. Newt.). Cintra (J, Henrig.). Extremadura : Arrábida, Cintra, Serra de S, Luís (Welw.); Torres Vedras: Barro, Cadri- ceira (A, Luis), Algarve: Picota (Dixon, G. Samp),

Folhas lanceoladas, distintamente marginadas; nerv, termi- nando aquem do vértice, Cápsula pequena, elevada, côr de tijôlo escuro; perist, nulo; opérculo convexo, Planta pequena.

178, Funaria fascicularis, Schp. (Enthostodon fascicularis, C, Miill,)

Douro: Porto (1. Newt.); Coimbra em Santo António dos Olivais (Moller), Extremadura : Tapada da Ajuda (A. Mach.) ; Serra de Cintra,

“ga pad o dc do

a A

terra argilosa (Welw.); Caparide (P. Cout.); Alemtejo: Vila Viçosa (G, Samp.).

Folhas oblongo- espatuladas, agudas, sem margem distinta. Cápsula subglobosa, de colo pequeno ; peristoma nulo; opér- culo plano convexo ; caliptra assimétrica, fendida lateralmente.

179. Funaria attenuata, Lindb. (Enthostodon Templetoni, Schwgr.).

Minho : Coura, Famalicão, abundante sôbre a terra dos taludes (A, Mach.) : Gerês (J. Henriq., A. Luis.) : Ponte do Lima (G. Samp.). Douro: Porto, Gáia (I. Newt.); Felgueiras, Pombeiro (A. Luis.) ; Coímbra (J. Henriq.). Beira Baixa : Cardigos (S. Tavares). Extremadura : Torres Ve- dras, na Cadriceira (A, Luis.) ; Mafra, na terra húmida, p. das fontes (E, " da Veiga) ; Cintra (Welw.). Algarve : Monchique (Solms.),

Folhas de margem pouco distinta, obovado-oblongas, mais ou menos acuminadas, Cápsula simétrica, claviforme, atenuada num longo colo ; peristoma simples ; dentes filiformes; opérculo plano-convexo. É

180. Funaria curviseta, Lindb. (Enthostodon curvisetus, €, Mull), =

Algarve : Silves, Barrocal (Solms, Dixon, G. Samp.).

Folhas obovadas, acuminadas, Cápsula horisontal ou pen- dente, subssimétrica, fortemente dilatada na fauce, atenuada num longo colo ; peristoma nulo ; pedicelo muito curto (1-2 mm,), ar- queado. Planta pequena,

B. Eu-Funaria

181. Funaria mediterranea, Lindb. |

Minho : Braga no cimento calcáreo dos muros (A. Mach.). Douro : Oliveira de Azemeis (A. Mach,). Gáia (1. Newt.): Coímbra (Moller). Ex- tremadura : Mafra (E, da Veiga): Tapada da Ajuda; Ameixoeira, Alcacer | do Sal (Welw.). Torres Ra Ojarissa (A. Luis.). Algarve (Solms, E. da Veiga, (Dixon). sir

Folhas ovais, bruscamente acuminadas numa ponta pili- forme. Cápsula lisa, abaúlada, dilatada, de colo curto; opérculo levemente mamilado ; peristoma perfeito, duplo; dentes contor- cidos ; pedicelo direito,

10

ls ; «Xp e TR a O Ny pi vd e x E (o fio ) yr EM. io o RO Raio o a

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var. dentata (Crome)= Funasia dentata, Croine.

Traz' os Montes : Foz Tua, junto à linha férrea de Mirandela (A. Mach,).

Folhas longamente acuminadas, denteadas superiormente, Cápsula maior, atenuada num longo gal Planta mais robusta.

var. convexa (Spruce) = Funaria convexa, Spruce.

Extremadura : Portas do Ródão ; Lisboa ; Lumiar, Campolide (A, Luis.) ; Horto Botânico da Ajuda ; E qa nd (Welw.); Caparide e. Cout.); Moita (F, Mendes). Algarve : Monchique (Solms).

Folhas obovadas, levemente acuminadas. Cápsula e longo colo ; opérculo plano-convexo. ) ;

182. Funaria hygrometrica, Sibt.

Vulgaríssima de Norte ao Sul do país. Ê | Folhas longamente acuminadas. Cápsula grande, assimé- trica, oblongo-piriforme, sulcada quando sêca ; pedicelo arquea- do, flexuoso; opérculo largo, convexo; peristoma duplo, perfeito:

“183. Funaria microstoma, Br. &. Schp. |

Douro : indicada para as proximidades de Coímbra (Kindb). Extre- madura : Serra de Monsanto (A, Luis,).

Caracteres da espécie anterior, mas cápsula pequena; opér- culo estreito ; peristoma interno rednridE a uma membrana re- . cortada.

Fam. 12 Aulacomniaceae

Gen, 5o Aulacomnium, Schwegr.

(Planta robusta, dos logares encharcados...... 4. palustre

1) Planta menor, dos logares sêcos......... +... A. androg y num

184, Aulacomnium palustre, | Schwgr. |

Minho ; Coura, em Chã das Lamas;; Serra da Penêda ; Gerês, p. de Leonte (A, Mach.). Beira Baixa: Serra da Estrêla, nos paúis encharcados, cfr, (Levier, J, Henrig., A. Mach,),

Folhas lanceoladas, denticuladas superiormente, encarqui- lhadas quando sêcas. Cápsula abaúlada, profundamente sulcada ; peristoma duplo. Tufos laxos, amarelados. Planta robusta, dos logares pantanosos, |

“Zi SANTAS

Ea 3 0

*var. cinçinnatulum, Luis. in Brot,, vol. XIV, fasc. 1, p. 22.

Beira Baixa : Serra da Gardunha (A, Luis.)

Folhas superiores elegantemente frizadas, Caules curtos, subjuláceos.

185. Aulacomnium androgynum, Schwgr.

Minho : Serras da Penêda e Gerês, na base dos penhascos (A. Mach.). Algarve : Monchique (Solms,).

Folhas distintamente denteadas perto do vértice, levemente contorcidas. Cápsula estreita, estriada, subsimétrica. Tufos den- sos, acastanhados. Caules ténnes, com numerosos pseudópodos flageliformes, terminados por massas de bolbilhos. Planta dos lo-

gares sêcos,

Fam. 13 Plagiopaceae

Gen. 51 Plagiopus, E3rid.) (Bartramia, Hedw.).

linear brancas e invaginantes na base; células ISA Es Na Da a o taipa sad 1 P. athyphyllus | Folhas verões na base, células Class e eim 2

a a QUDio a oa ay es O P. pomiformis Rerisiisimples: 14 inca as carentes dn P,. strictus

186. Plagiopus strictus (Brid.) = Bartramia stricta, Brid,

Minho : Coura, nas fendas dos muros ; Braga, no Bom Jesus (A. Mach.). Douro : Pinhão ; “Serra do Pilar (1. Newt.) ; Coímbra, no Penêdo da Saudade e em Vale de Canas, na Zombaria (J. Henrig., Moller). Ex- tremadura : Abrantes (R, Palh,); Mafra (E, da Veiga); Entre Cintra e Cascais, Lumiar, Larangeiras (Welw.) ; na Quinta do Alfeite (A. Mach.) ; Setúbal (A, Luis.). Alemtejo: Gavião (R. Pequito). Algarve : Caldas de Monchique (Solms, E. da Veiga, A. Luis.)..

Folhas lanceolado-assoveladas, erectas, acamadas, rígidas, papilosas. Cápsula erecta, subglobosa, estreitamente estriada ; peristoma simples, Tufos verde-glaucos. |

2) O nome genérico de Bartramia deve ser abandonado, pois foi empregado p”» Lineu na 1.º edição do «Species plantarum», em 1753, para designar um género Fanerogâmicas. |

AS a O VA DA Ae Do > E cd Fa á a. . ' “EA » a o o ui bd, Vi é À E Y “5 E É, Fo w+4 ada er

==

107, Plagiopus pomiformis (Hedw.) = Bartramia potaiporo mis, Hedw,

Desde o Minho ao sAlfarvé mais frequente gps a que a anterior.

Folhas assoveladas, flexuosas, crespas no estado sêco, pa- pilosas. Cápsula oblíqua, tortemente apa E perito duplo. Tufos moles, amarelados. cHi

*188. Plagiopus ithyphyllus (Brid.) = - Bartramia ittyplylia Brid,

Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier). Citada tambêm para o Al. garve (Solms, E. da Veiga).

Folhas invaginantes e brancas na base, bruscamente con- traidas numa ponta assovelada, levemente contorcidas. Cápsula como na espécie anterior. Tutos verde-glaucos,

Gen. 52 Philonotis, Brid.

| ' Planta monóica. Caules muito curtos (5 mm).. P.rigida |Planta dióica. Caules alongados ............. 2

2! Planta muito ténue, filiforme................ - P. capillaris

Planta mais robusta ............. Rise od ELE Dx 74

3! Ramos aduncos na extremidade.............. 4 (Ramos não aduncos ..... DU ia PRE o a a 6 | Folhas dispostas em séries regulares, de nerv.

4 vermelha, fortemente papilosa no dorso...... P, seriata [Sem êstes caracteres reunidos .............. 5

5) Planta eEPR O de folhas densas ... ........ Fis calcárea (Planta mais ténue, de folhas laxas............ P. ceespitosa | Folhas lineares-lanceoladas, planas ......... P. marchica

6: Folhas ovais-lanceoladas, de bordos mais ou Imenos revomifosos. ds toici, Aee dedos 7

q'Folhas perigoniais internas obtusas .......... P. fontana. | Folhas perig. int. longamente acuminadas . .. P. tomentelia .

A. Philonotula

189, Philonotis rigida, Brid. Minho : Coura ; Braga, nos taludes encharcados (A, Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.). Douro; Vilar do Paraíso (1, Newt.) ; Bussaco ; Coím-

= AP =

bra, em Vale de Canas (J.. Henrig.) ; Extremadura : na Quinta da Penha Verde, na Serra de Cintra (Welw.). Algarve : Monchique (Solms,),

Folhas pequenas, lineares-lanceoladas, erectas. Cápsula glo- bosa, estriada ; pedicelo relativamente comprido. Caules muito curtos (5 mm, y radiculosos. Planta monóica ; flores masculinas gemiformes. |

B. Eu-Philonotis

190, Philonotis fontana, Brid.

Minho : Gerês, Coura, Famalicão vulgar nos logares encharcados. (A. Mach.). Traz os Montes : Foz Tua (A. Mach.). Douro : Valongo (1, Newt., A. Mach,). Beira Baixa: Estrêla (Welw., Levier, J. Henriq., A. Mach,), Algarve : Picota (Dixon).

Folhas ovais-acuminadas, de bordos frouxa e largamente “revolutosos, plicadas, imbricadas. Cápsula globosa, estriada, Fo- lhas perigoniais patentes, as internas obtusas, de nerv. termi- nando àquem do vértice,

191, Philonotis seriata, Mitt.

Beira Baixa : Estrêla (J, Tavares).

Folhas ovais-deltoides, de nerv. vermelho-alaranjada, robus-. ta, papilosa no dorso, dispostas em séries regulares. Cápsula co- mo na espécie anterior, Ramos aduncos na extremidade.

192, Philonotis caespitosa, Wils.

Douro : Oliveira de Azemeis (A, Mach.).

Folhas ovais-lanceoladas, falciforme-secundinas, laxas, de bordos planos; nerv. terminando no vértice ou um pouco àquem; células marginais distintas, lineares. Folhas perigoniais agudas. Caules radiculosos, tomentosos na base.

var. laxa, Warnst.

Coura, numa mina (A, Mach,).

“Planta inundada de folhas e tufos mais laxos, pouco radi- culosa.

var. laxiretis, Loesk,

Minho : Coura, Famalicão, em Joane nos charcos ; Gerês, numa que- da de água (A. Mach.). Douro : Valongo (I, Newt.). *)

- *) Etiquetado no Herbário da Universidade do Porto como Amblystegium ir- riguum, Br. & Schp !

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Caules muito ténues e alongados, desprovidos de radículas; “folhas muito laxas, estreitamente lanceoladas, de nerv. excur- rente. Tufos moles, sôltos, inundados.

*193. Philonotis calcarea, Schp. SUR

Beira Baixa: S. Fiel, nas portas do Ródão (A. Luis.). Na terra de aluvião, p. de Castanheira em Ferreira do Zézere (R. Palh,).

Folhas longamente acuminadas, densas, falciforme-secundi- nas, de nerv. excurrente. Folhas perigoniais agudas. Ramos adun- cos na extremidade (uncinados). Planta robusta,

194. Philonotis capillaris, Lindb.

Minho : Coura ; Famalicão, na terra húmida; Melgaço (A. Mach.) Beira Baixa: Sanatório da Estrêla, no leito sêco dum regato (A. Mach.),

Folhas estreitamente hace iii laxas, planas. Caules muito ténues, filiformes, não ultrapassando 1,5 cm. Folhas peri- goniais agudas, patentes, de nerv. atingindo o vértice.

195. Philonotis tomentella, Mol. Folhas lanceoladas, longamente acuminadas, de bordos es- - treitamente revolutosos, não plicadas, erecto-patentes, de nerv. levemente excurrente. Folhas perigoniais internas agudas, Algarve, nas Caldas (Dixon). Fórma ténue, lembrando a Philonotis capillaris.

196. Philonotis marchica, Brid.

Algarve : Caldas (Dixon). |

Folhas lineares-lanceoladas, densas, erectas, planas, não | plicadas. Folhas perigoniais suberectas, estreitas, longamente acuminadas, de nerv, excurrente.

var. laxa, Limp. (Philonotis laxa, Limp.)

Citada para S, João do Campo, em Coímbra (Ervideira).

Folhas espaçadas, subobtusas, Caules filiformes, Tufos mo- les e laxos. |

. Todi ç f 4 A. SM rd é % sy ee AR 757 MR o ER A +

19 ps

Fám. 14 Bryaceae G:n.53 —- Leptobryum, Wils,

"97. Leptobryum pyriforme, Wils.

Douro : Porto (IL, Newt.).

Folhas lincares-assoveladas. Cápsula pequena, piriforme ; peristoma pálido. Caules muito ténues. Planta verde-clara, com brilho metálico, sinóica.

Gen. 54 Epipterygium, Lindb.

198"Epipterygium Tozeri, Lindb. (Webera, Tozer,Br. & Schp.).

" Minho; Coura, Famalicão, na terra fresca dos muros e taludes (A,

Mach.) ; Ponte do Lima, em Rendufinho (G, Samp.). Douro : Porto (IL.

Newt.). Extremadura : Torres Vedras, p. de Turcifal (A, Luis.) ; Entre

Lumiar e Campo Grande ra teria arenoso-argilácea (Welw,). Algarve (C. de Solms),

Folhas muito laxas, dbaradad apiculadas, de margem aver- melhada e nerv, terminando longe do vértice. Cápsula subori- zontal, curta, obovada, escura; peristoma interno muito ténue e imperfeito, Planta pequena, dióica, avermelhada.

Gen. 55 —- Pohlia, Brid. (Webera, Hedw ).

Dentes do peristoma interno estreitamente fen- 101005 na linha média...... Dentes do peristoma interno largamente abertos

a ho

| Cápsula oblíqua ou suberecta, de Ena colo es- 2 WeO. P. elongata | Cáps. horisontal ou pendente, de colo mais curto 3

q! Planta paraóica DE aa a EN EAD Cro elo go P, polymorpha tPlanta monóica............. aa ENA oe P. acuminata | Numerosos bolbilhos, na axila das folhas supe: Me o o Da SEG gl di aaa emilio P, annotina Folhas superiores sem bolbilhos na axila.. E 5! Planta paraóica...... ERR Aa : IPOQUE SS Ou POC P, nutans RA SNC sia Star Tas Ri P, cruda

DEI Di SS ET STS E So JU ODE TEA SR EVER RR RS Si a Ea! pao = e pp PAO rp EIA SO PA NR À j , Fa Z b E vs q l E

A. Eu-Pohlia

ca

499. Pohlia polymorpha, H. &. Hornsch. (Webera polymor- pha, Schp.).

Beira Baixa : Estrêla, no Sanatório (Levier, E Mach.).

Folhas inferiores ovais-lanceoladas, as superiores muito mais longas, lanceoladas, de bordos revolutosos na base. Cápsula oval- oblonga, horisontal ou pendente, de colo mais curto que o resto da cápsula; opérculo cónico-agudo. Elanta paraóica.

*200. Pohlia acuminata, H. & Hornsch. (Webera acuminata, Schp.).

Extremadura : p. de Colares (Dixon).

Caracteres gerais da espécie anterior, mas cápsula de colo mais longo e tato opérculo mais acuminado. Planta monóica..

201, Pohlia elongata, Hedw. (Webera elongata, Schp.).

Minho; Coura, Penêda, Gerês, Famalicão (A. Mach.). Douro : Fân- zeres (1. Newt.). Beira Baixa ; Estrêla, vulgar na terra húmida, ao dos ribeiros (Welw., Levier, A. Mach.). -

Folhas lanceoladas. Cápsula claviforme, suberecta ou oblí- qua, de longo colo estreito bem distinto ; pedicelo comprido ; opérculo cónico-acuminado. Planta paraóica,

var. longicolla (Hedw.) = Webera longicolla, Hedv.

Estrêla (J, Henrig.).

Caules mais alongados, Folhas mais largas, Cápsula mais | curta, Tufos densos. -

Webera

202. Pohlia cruda, Lindb. (Webera cruda, Schwgr.)

Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier, A, Mach.),

Folhas inferiores ovais, as superiores lanceoladas, muito longas, rígidas, erectas, avermelhadas na base. Cápsula de colo mais ou menos distinto, obliqua ou pendente ; opérculo convexo- apiculado. Planta de ordinário sinóica, por vêzes dióica, de bri- lho metálico.

a,

203. Pohlia nutans, Lindb. (Webera mutans, Hedw.).

Minho ; Serra da Penêda ; Coura, nos taludes ;-Famalicão. Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier, À. Mach.,).

Folhas superiores mais curtas, levemente flexuosas a sêco. Cápsula mais curta, dilatada na fauce, de colo mais curto. Planta paraóica. |

var. caespitosa, Hib. | |

Beira Baixa : Sanatório da Estrêla (A, Mach.).

Fórma luxuriante, de caules muito longos e ténues, ramosos.

204, Pohlia annotina, Lindb. (Webera annotina, Br. in Schwgr, Sp. M,). 4

var. decipiens, Loesk,

Minho: Parêdes de Coura, nas parêdes das minas (A. Mach.),

Folhas laxas, lanceoladas, planas, longamente decurrentes, as superiores com numerosos bolbilhos vermiformes na axila. Caules vermelhos, ténues, Tufos não lustrosos. Iistéril. ).

Gen. 56 Bryum, Dill.

* 4/Peristoma interno muito ténue, imperfeito..... Brachymenium Perist. interno mais ou menos perfeito ....... 2 | Células superiores das folhas lineares-flexuo- das MENOS | JUAÇEOS 4. a so cia fio o porios mica nb juiih Anamobry um [Células superiores romboidais ............ Eu-Bryum

A. Brachymenium

205. Bryum lusitanicum, Luis. (Brachymenium lusitanicum, Hag. in Brot. XIII, 1915, pg. 151).

Beira Baixa : Serra da Gardunha, p. de S. Fiel, sôbre o granito (A, LS edil tes | as

Folhas muito pequenas, ovais, apiculadas; as inferiores es- camiformes ; células de parêde espessa. Cápsula muito pequena, oval, de coló curto ; opérculo convexo-apiculado, peristoma in-

*) Pertence tambêm aqui a planta colhida por Dixon no Algarve e publicada -como da a Pohlia proligera, Lindb, (Veja-se: Brotéria, vol. XVI, fasc. III.). 1

cu a

terno com cílios largos e dentes nulos. Planta dióica, pequenís- sima, com numerosos raminhos claviformes. *)

B. Anamobryum

206. Bryum filitorme, Dicks. (Anamobrynm filforme, Husn).

Beira Baixa : Serra da Estrêla (À. Luis.).

Folhas muito côncavas, estreitamente imbricadas, obtusas, de nerv. terminando âquem do vértice ; células superiores linea- res-flexuosas, Ramos juláceos. Cápsula pendente, castanho-clara. Tufos verde amairellados.

var. juliforme (Solms)= Anamobryum juliforme, Solms,

Minho : Coura, Famalicão, etc., muito abundante nos muros e taludes (A, Mach.). Douro : Porto, p. do Palác o de Cristal (1. Newt.). Beira Baixa: Louriçal do Campo (A. Luis.) ; Serra da Estrêla (Levier). Algarve : em Monchique e outros pontos (Solms, Dixon),

*) Diagnose original :

Dioicum. Planta mascula ignota. Ca. 2 mm. altum, compacte caespitosum, lu - ridum, virens-lutescens, ramos numerosos basi subnudos apice subito clavatos e basi emittens, haud radiculosum. Folia caulina densa, siccitate imbricata, nhumiditate erecta; infima squamiformia, late ovata, breviter cuspidata, media et summa 0,7-0,85 mm. longa et 0,35 mm. lata e basi haud angustiore ovato-ovalia, subsensim in cuspidem. brevissimam angustata, margine plana, integra vel superne emarginatula, haud exca- vata ; cellulae pellucidae, basilares rhomboideae, Oistincte incrassatae, 0,033-0,06 mm. longae, 0,013 mm. latae, apicales multo magis incrassatae anguste rhombeae, margi- nes versus lumine paene destitutae ; costa 0,028 mm. lata, continua vel brevissime excurrens cuspidemque occupans, fuscescens. Folia perichaetialia, minora, triangula,

laxius contexta, costa continua. Vaginula brevissima, pistillidiis numerosis 0,4 mm...

longis et paraphysibus filiformibus, lutescentibus crebris obsita. Seta 8-10 mm. longa, flexuosa, curvata, vix contorta, fusco-rubra. Capsula obvariam setae curvaturam va- rie directa, in toto subclavata, ca. 1 mm. longa et 0,4 mm. crassa, e colo satis brevi defluente obconico ovalis- ovata, sub ore protracto leniter angustata, fusco lutea,

haud raro variegata, laevis, opaca, orifício irregulariter inciso ; stomata per collum:

dispersa, pauce et aegre conspicienda, subrotunôda, 0,03 mm. magna * cellulae exo- thecii incrassatae, in collo quadratae, rotundatae, ca. 0,032 mm. magnae, in sporangio: breviter rectangulae, marginales, in seriebus complutribus transverse longiores et fer- miores.

Peristomii dentes e fundo difuso fusco-rubro siccitate erecti, 0,16 mm. longi et '

0,045 mm. lati, sensim angustati, apice obtusi, rotundati, lutescentes, vix limbati, laeves;. scutula plurima subquadrata, linea divisuralis paene recta; lamellae ca. 10, latae, ele- vatae. Endostomium nunc magis nunc minus evolutum, tenuissimum, hyalinum, re. mote punctulatum, membrana vix, ut videtur, dimidiam dentium longitudinem attin- gens, processus hauôd visi; cilia, quum adsint, longitudine dentium. Annulus 0,08 mm. altus, triplex, seriebus cellularum, duabus superioribus deciduis, infima persis- tente. Operculum humile plano-conicum, mamilla crassa, recta vel obliqua coronatum,. fusco rubrum, opacum. Caliptra ?

Habitat ad moles graniticas prope S. Fiel Lusitaniae ubi id detexit cl. A. Lui-- sier mense septeinbre 1909,

E | ga o

Folhas mais estreitas, apiculadas ; células superiores muito distintas, de parede espessa. Cápsula horisontal ou oblíqua. Caules mais curtos. Tufos amarelo-dourados,

C. Eu-Bryum

Folhas de margem QOistinta....... SB PS 104 ER F. sem margem dOistinta.....................

Folhas de longa e fina ponta ou arista... RO CI pa Cinta si a cos do maine a

| Folhas obovadas, de ponta filiforme, contorci- 3 das em espiral quando SECAS am o “po lanceoladas, não distintamente espiraladas.

Folhas de margem e nerv. vermelha. Planta A OLOICA RN ei Rua ao noi ERES Lia tro Ao abc

mica nie robustos; tomentosos, de 3-8 cm....... “| Caules curtos, não excedendo 1 cm...........

Folhas obovadas, Oistintamente apiculadas ou mucronadas, vermelhas na base. Cápsula de or.

Ea nento agudas ou muito levemente PR PA das. Cápsula côr de purpura.................

B. capillare 4

B. Haistti B. cirratum

B. ventricosum 6

B. Donianum

B. marginatum

Cápsula curta, arredondada na base ......... 8 Caps. oblonga, atenuada na base........ Aa Eis de nerv. excurrente................. - B, bicolor 8/F. de nerv. terminando áquem do vértice. É Planta branco-argêntea........ VER Ee OR B. argenteum 9 Cápsula sanguínea ou côr de púrpura escura.. 10 Cáps. castanha ou avermelhada.............. 12 ii avermelhadas, com brilho metálico.... B. alpinum F. sem êstes caracteres ............ ...cci. 11 hn Folhas mucronadas, serreadas no vértice, de 1H tecidorago ds es A A DEAL: B. erythrocarpum F. cuspidadas, inteiras, de tecido denso Pos PAP 3 B. murale Ea dispostas em rosêtas sôbrepostas..... C. canariense F. sem esta disposição..... ......cccccc.... C. caespiticium 207. Bryum ventricosum, Dicks, go pseudo-triquetrum, Schwgr.).

K O o TI a a a RS CA PS TS Lo ig À ado - E 7 és E Ga k f 1 x NT RS RUA Y

ep

Minho: Gerês, p. das Caldas; Parêdes de Coura; Penêda; fre- quente nos logares encharcados (A. Mach.). Douro : Valongo (1, Newt.). Algarve (Solms, E. da Veiga, Dixon).

Folhas grandes, marginadas, ENC oluNRE e pondas SOIS tosos, apiculadas, contorcidas a sêco. Cápsula grande, subcilin-. drica, de longo pedicelo. Tufos profundos (3-8 cm.), radiculosos, oliváceo-vinosos. Planta robusta, dióica,

208. Bryum cirratum, H. &. Hornsch,

Serra da Estrêla : Cântaro Gordo (G. Samp.).

Folhas lanceoladas, longamente acuminadas, de longae fina arista denticulada, marginadas levemente contorcidas. us oblongo-piriforme, castanha. Planta sinóica.

209. Bryum caespiticium, L.

Minho : Famalicão, nas fendas dos muros (A. Mach). Beira Baixa :. Estrêla, p. dos Cântaros (Welw.).

Folhas ovais-lanceoladas, aristadas, de bordos mais ou me- nos revolutosos, imbricadas; as superiores mais longas, formando. tufos. Cápsula oblongo-piriforme, castanha ; ERSCulo alaranja- do. Planta ténue, dióica, |

var. badium, Brid. (Bryum badium, Br).

“Minho : Guimarães (A, Luis.). Algarve (G. Samp.).

Folhas mais estreitas. Cápsula curta, obovada, Hpspnrada, Numerosas inovações ténues.

var. pseudo-Kunzei (Limp.) =Bryum he: -Kunzei, RR õ Serra da Estrêla : Sanatório (A, Mach). | | Caules ténues, juláceos. Planta sinóica ! var, Ccommense (Husn,) = Bryum commense, Schp.

Barca de Alva (G. Samp.). Folhas orbiculares, pequenas, estreitamente imbricadas. Nu- merosos raminhos flageliformes, | ago

*210. Bryum canariense, Brid, “Algarve: Monchique (Solms, Moller, Dixon). Folhas muito côncavas, oblongas, agudas, denteadas supe- riormente, cuspidadas, de bordos revolutosos, tornando os cau- les nodosos pela sua disposição em rosêtas sobrepostas. Cápsula

*) Veja-se : Brotéria, vol. XV, fasc. 1.

85

“oblonga, dnetinajhddá pendente dum pedicelo arqueado. Piana dióica.

* 211. Bryum capillare, L

Vulgar de Norte a Sul do páfs:”

Folhas fortemente contorcidas em espiral no estado sêco, | obovadas, de longa ponta piliforme. Cápsula claviforme, de longo colo, pendente pa oblíqua, castanha ; opérculo vermelho-alaran-

jado. Planta dióica, muito radiculosa. Tufos côr de vinho inte-

Rd

var. meridionale, Schr.

Centro e sul do país.

Folhas mais acuminadas e estreitas. Cápsula vermelho-fer- ruginosa,

var. torquescens, Flush. (Bbyale torquescens, Br. & Schp,).

Espalhada por todo o país.

Cápsula côr de sangue, Planta sinóica.

var. elegans, Husn. (Bryum elegans, Nees.).

“Serra da Estrêla (Welw.).

Folhas muito côncavas, imbricadas, de ponta flexuosa ; ra- mos juláceos.

var. platyloma, Schp. (Bry. um platyloma, Schwgr.),

Gerês, em Leonte (A, Mach.).

Folhas de ponta curta e margem larga, acastanhada.

213. Bryum Donianum, Grey.

“Minho :; Coura, Braga, Famalicão, vulgar nos sítios húmidos (A, Mach.). Douro :; Porto (1. Newt.): Coímbra (Moller, J. Henriq.). Extrema- dura : Mafra (E, da Veiga); Serra de Monsanto ; Lumiar, Serra de Arrá- bida (Welw ). Algarve (Welw., Solms, Moller, Dixon, À, Luis.)

Folhas obovadas ou subespatuladas, levemente contorcidas, mucronadas de margem espessa, amarelada, com dentes por vê- zes geminados na parte superior. Cápsula claviforme, de ordi-

“nário castanha. Tufos curtos, vinoso-avermelhados.

* 213. Bryum Haistii, Schp.

Algarve ; na Serra da Picota (Dixon). .

Folhas inferiores obovadas, as superiores lanceoladas, a aris- tadas, marginadas : margem e nery, vermelhas, Cápsula côr de púrpura, pendente, subcilindrica. Tufos avermelhados.

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BA

214. Bryum marginatum, Br. & Schp. Minho : Coura, em Vascões, na terra arenosa; Famalicão, num ta-

lude saibroso (A. Mach.). Beira Baixa : p. de Vendas de Galizes, junto à

estrada (A, Mach,).

Folhas pequenas, muito côncavas, ovais ou lanceoladas, de.

margem larga, amarelada, agudas ; nerv, avermelhada ou casta- nha, muito levemente excurrente ou terminando sob o vértice.

Cápsula de longo colo côr de púrpura, subpendente. Planta

dióica, ruivo-dourada.

215. Bryum erythrocarpum, Schwgr.

Minho: Coura nos taludes (A. Mach.). Extremadura; Serra de Cintra, à margem dos caminhos ; Serra de S. Luís, entre as Gramíneas (Welw.).

Folhas denticuladas no vértice, mucronado-cuspidadas, de tecido laxo. Cápsula oblonga, côr de sangue, de colo alongado. Tufos curtos, por vêzes tingidos de Roso À

216. Bryum bicolor, Dicks. (Bra atro-purpureum, Wahlenb. in Web. & M. Ind. M.).

Muito vulgar nos muros e espalhado por todo o país.

Folhas lanceoladas, apiculadas, erectas; as superiores for- mando tufos. Cápsula pequena, grossa, arredondada na base, côr de púrpura escura, de colo curto. rugoso. Planta pequena, acastanhada, dióica.

var. dolioloides, Soims.

Frequente no Sul.

Cápsulas maiores,de côr mais viva, Planta mais robusta,

º

217. Bryum murale, Wils.

Minho : Coura, Famalicão, vulgar no cimento calcáreo dos muros

(A, Mach.), Douro: Gáia, Loidéio do Ouro, Ponte da Pedra, p. do Porto (A, Mach.). Algarve (Solms, Dixon).

Folhas lanceoladas, inteiras, cuspidadas, erecto-patentes, de

tecido denso. Cápsula atenuada num longo colo, primeiro pen- dente, depois suberecta, côr de púrpura muito escura, Planta pe- quena, acastanhada, dióica.

218, Bryum alpinum, Huds. var. meridionale, Schp. E Minho : Gerês, Coura, Penêda, Arga, Famalicão, etc,, bastante fre -

Bo np

quente nas regiões montanhosas, junto de água (A. Mach.) ; Ponte do Li- ma (G. Samp.). Douro : proximidades do Porto (I. Newt.). Beira Baixa : Estrêla (Welw,, Levier, Moller, J. Henrig., A, Luis., A. Mach.). Extrema- dura: Mafra (E. da Veiga). Algarve: Serras de Monchique e Picota (Solms, E. da Veiga, Dixon).

Folhas estreitas, ineo fadiis; rígidas, erectas, de nerv, ter- minando no vértice ou levemente saliente. Cápsula pendente, côr de púrpura. Tufos variegados de vermelho, com lustro me-

“tálico,

var. gemmiparum, Husn. (Bryum gemmiparum, De Not.). Algarve : entre Portimão e Caldas (Dixon) ; S. Braz de Alportel, nas

“pedras do ribeiro (G. Samp.).

“Folhas ovais, côncavas, subpatentes, moles, de nerv, termi- nando âquem do vértice, com bolbilhos na axila. Tufos verdes, moles,

219. Bryum argenteum, L. |

Minho : Coura, Famalicão, nos muros (A. Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.); Guimarães (Luis,). Traz os Montes : Vila Real (P, Cout.). Beira Baixa: Estrêla (A, Mach.). Douro: Porto (I. Newt.); Felgueiras, Coímbra (J. Henrig.). Extremadura: Mafra (E. da Veiga); Frielas e Alhan- dra (Welw.). Algarve (Solms.

Folhas ovais, côncavas, exactamente imbricadas, tornando os ramos juláceos ; > Derv. terminando aquem do vértice. Cápsula grossa, curta, côr de púrpura, arredondada na' base, pendente. Tufos branco-argênteos,

Gen. 57 Mnium, E.

1/ Folhas inteiras, suborbiculares............... M, punctatum

EE DEnicadas” Mo en Po er ria cio ave co Gi SST DO

o! Folhas com dentes duplos ..... ca VE Se dad 3 F. com dentes simples...... PA EEB 5 Nerv. terminando aquem do. vortice. spereulo

E CONVERO=CONICO. cido ma: e ade eos - MM, hornum Nerv. atingindo o vértice. Opérculo rostrado.. 4

ser espinhosa no dorso. Planta dióica...... M. lycopodioides Nerv. não espinhosa. Planta sinóica . ....... M, marginatum Folhas fortemente onduladas, grandes ...... o M, undulatum

F. não onduladas........... END E SRU RS 6

E USE Lone re NR REIS RA RD 7 Slam E TO RR ii Ra ; PR de na E e de A ER Dir 4 . bed - e

4

“Opérculo convexo-cónico......... RE Dea M, cuspidatum | Opérculo rostrado............. SO E LS DE NE PO stráran * ;

220. Mnium cuspidatum. Hedw. (Mnium afine, Bland.).

Minho : Coura, Famalicão, cfr, vulgar nas sebes (A, Mach.) ; Póvoa de Lanhoso ; Ponte do Lima (G. Samp.). Traz os Montes: nas margens do Corgo (R, Jorge). Douro : Porto (1. Newt.): Coímbra, em Vale de Canas (J, Henrig.). Beira Baixa : Fundão (Luis). Extremadura ; Cintra, na Quinta do Relógio (Welw.) ; Caparide (P. Cout.). Algarve: Picota e Monchique, nos sítios húmidos e sombrios (Solms). |

Folhas oblongo-elíticas, marginadas, com grandes dentes salientes, mucronadas ; células grandes e claras. Cápsulas de or- dinário. associadas; opérculo convexo-cónico. Inovações pros- tradas ou arqueadas. Planta dióica, raramente fértil.

* var. elatum, Br. &. Schp. (Mnium Seligeri, Jur.).

Douro : Porto (1. Newt.) ; Coímbra, em Vale de Canas (J. Henrig.).

Inovações erectas, numerosas, Folhas com dentes obtusos. .

var, ciliare, C. Mill. (Mnium ciliare, Lindb.). Minho : Coura (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G, Samp.). | Folhas obtusas, com dentes afastados, longos como cílios,

* 221, Mnium rostratum, Schrad.

Douro : Porto, na Serra do Pilar (I. Newt ). |

Folhas levemente apiculadas, com dentes menos salientes e células colenquimatosas, menores do que na espécie precedente. O pérculo rostrado. Planta sinóica.

*

222. Mnium undulatum, Weis,

Minho : Coura, nas margens do rio, cfr. ; Famalicão (A. Mach.), Ge. Tês (J, Henrig., Luis., A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.); Guima-

rães (Luis,). Douro : visinhanças do Porto (1, Newt.); Aveiro (J. Henrig.); Coímbra, em S. Paulo de Frades (M. Ferreira) ; PeiEuEiTas, p. do Pom- Ego (Luis.).

Folhas grandes, linguladas, obtusas, ananiads niatisiha da, com grandes dentes, encarquilhadas no estado sêco ; células pe- quenas, Opérculo convexo-cónico : ; pedicelos associados, Planta dióica, robusta, formando grandes tufos laxos e moles, quási sem- pre estéreis.

o La , a?

EO

223, Mnium hornum, L,

Minho: Coura, Gerês, Famalicão, frequente nos taludes húmidos e sombrios e não raro fértil (A. Mach.) ; Ponte do Lima (G. Samp.). Douro: Gáia (IL, Newt.). Beira Baixa: Estrêla, no Vale do Zézere (A, Luis), Ex- tremadura: Cintra, p. da Peninha (Welw.). Quinta de Monsarrate (F. Mendes). Algarve: no cume da Fóia (Dixon).

Folhas lanceoladas, agudas, com grandes dentes seminados e margem muito distinta ; nerv. espinhosa no dorso, RR aquem do vértice. Opérculo convexo-cónico. Tutos densos, ver- de-oliváceos, com abundante tomento ferruginoso na base,

* 224, Mnium marginatum, P. Beauv. (Mnium serratum, Schrad.). | Douro : indicado para as io trmaLa Ra do Porto (1. Newt.). Caracteres gerais da esp. anterior, mas nerv. atingindo o vértice, não espinhosa no dorso ; opérculo rostrado ; ; planta. sl nóica.

* 225 Mnium lycopodioides, Schwgr.

Beira Baixa ; Estrêla, no Cântaro Gordo (Welw.).

Folhas laxas, marginadas, denteadas até perto da base, com dentes geminados, robustos ; nerv, espinhosa no dorso, atingindo de ordinário o vértice. Opérculo rostrado. Planta dióica, ténue,

226. Mnium punctatum, Hedw.

Minho : Penêda, Coura, nos sítios encharcados (A. Mach.) ; Gerês (I. Newt., J. Henrig., A. Mach., Luis.). Beira Baixa: Estrêla (Brot., J., Henriq., A. Mach,, Luis),

Folhas espaçadas, largas, inteiras, suborbiculares, contraídas na base, de margem espessa, cartilagínea, muito levemente api- culadas. Opérculo rostrado. Planta dióica, robusta, quási sem- pre estéril, verde-escura, por fim avermelhada.

Fam. 15 Fontinalaceae

Gen. 58 F'ontinalis, Dill.

q!Folhas carinadas ............ RE ir e F. antipyretica Maas iate es pi neo Er or O 2 : o! Folhas côncavas, densas, imbricadas .......:. FF. squamosa.

HF. subplanas, espaçadas, patentes ....... ... F. Duriaei

DRE pec SATA RAÇA ER Ci o dE ERR e ETA i “je > O ar

“it 002

227. Fontinalis antipyretica, L

Minho: Gerês, Famalicão, nas margens dos regatos (A. Mach.).

Douro: Penafiel; Porto (I. Newt.). Beira Baixa: Estrêla (Welw., J. Hen- rig.) ; Serra da Gardunha, nos ribeiros (A. Luis.), Extremadura : Torres Vedras (Welw.); Mafra (E. da Veiga). Algarve: Serra de Monchique (Welw., Solms, Dixon). 7 |

Folhas grandes, lanceoladas, carinadas, trísticas, espaçadas ou imbricadas. Ramos novos trigonais. Caules muito alonga- dos. Cápsula subimersa; opérculo rostrado; peristoma rubro : o externo com 16 dentes recurvados; o interno formando um elegante cone reticulado.

228. Fontinalis squamosa, L.

Minho : Coura, nas pedras inundadas ; Penêda (A. Mach); Póvoa de

Lanhoso (G. Samp); Gerês, freqiiente. mas em (Welw., Link, Brot,, J.

Henriq.). Douro: Valongo (I. Newt.). Beira Baixa : Estrêla (Welw.). Al |

garve: Caldas (Dixon).

Folhas lanceoladas, côncavas, densamente imbricadas; células de parêde espêssa. Caules longamente desnudados, nê- gros. Tufos rígidos, vêrde-negros, raramente férteis.

var. capillaris, Luis., Not. de Bryol, Port., pg. 6.

Douro : no Rio de e ti p. de Felicio (A, Luis.).

Ramos alongados, subfiliformes, quási cilíndricos. Tufos ne- .

gro-acastanhados, moles.

229. Fontinalis Duriaei, éra

Minho ; nos troncos dos salgueiros, à margem do Rio Lima; Amares,

num tanque (A. Mach.). Extremadura: Cintra, na Ribeira da Várzea

(Welw.); Belas (A, Luis.); Cascais, no Ribeiro de Caparide e na Fonte

do Sapo (P. Cout.). Alemtejo: p. de: Beja (R. da Cunha). Algarve: p. de Silves (Welw.). Folhas subplanas, espaçadas, patentes. Caules ramosos, té- nues. Tufos laxos, verde-escuros, estéreis, Fam. 16 Cryphaeaceae Gen. 59 Cryphaea, Mobr.

230. Cryphaea arborea, Lindb. (Cryphaea heteromalla, Mohr.),

a E a

tre ni PS

quo pq

Minho: Famalicão, nos troncos (A. Mach.). Douro: Sarrazola, p. de Aveiro (F, Mendes) ; Repouso, no Porto (I. Newt); Penacova : p. de Coím- bra (G. Samp.); Coímbra (J, Henzig.). Extremadura : Mafra (E, da Vei- ga); Cintra (Welw., Dixon); Campo Grande, Lumiar, Odivelas, Loires, frequentes sôbre as árvores; Serra da Arrábida (Welw.), Algarve (C. de Solms), | Folhas inteiras, côncavas, agudas, imbricadas, Cápsulas oblongas subssésseis, Imersas no periquésio, unilaterais; opérculo cónico-agudo; calipta simétrica, lobada na base.Planta monóica,

“var. aquatilis, Wils, (Cryphaea Lamyana, Lindb.). |

Minho : Coura, à margem do rio, no logar das Penices (A. Mach), Douro : submersa no Rio Leça e em S.”” Gruz do Bispo, sôbre as pedras (L. Newt,). Beira Baixa ; submersa no ribeiro de Alpreada (Luis.).

Folhas largas, subobtusas. Ramus alongados, arqueados, sub- simples, desnudados na base. Cápsulas mais curtas, ovadas; opér- culo opiculado; caliptra fendida = edi Planta mais east verde-escura, |

Fam. 17 Neckeraceae . Gen. 60 Neckera, Hedw.

1' Folhas não onduladas. Ramos filiformes ..... N, complanata E: onquia dad: ret Ss cta E Sid idas IgÃS: pr 2

5! Plantas robusta. Opérculo rostrado . bus IN crispa (Planta mais ténue. Opérculo cónico- agudo. . N. fontinaloides

231. Neckera complanata, Hib.

Minho : Parêdes de Coura ; Famalicão, nos troncos (A. Mach.), Douro; Bussaco (Moller). Extremadura : Mafra, nas árvores da Tapada (E. da Veiga, A. Mach.) ; no Parque de Cintra ricamente frutiticada (A, Luis, A. Mach,); nos carvalhos, em Montejunto (R. Palh,). Algarve (C. de Solms.).

Folhas aplanadas, oblongo-arredondadas, de nerv. muito curta, bifurcada, arredondadas e apiculadas no vértice. Ramos té- nues, regularmente pinulado-ramulosos, filiformes na extremida- de. Cápsula oblonga, alaranjada ; opérculo rostrado.

var. flagellifera, Lindb.

Bussaco (Moller).

Raminhos flageliformes muito numerosos.

232. Neckera fontinaloides, Lindb. (Neckera pumila, Hedw.) - Minho; Gerês (Luis., A. Mach,); Serrá da Penêda ; Coura ; Braga

no Bom Jesus, sôbre os troncos (A, Mach.). Douro: Bussaco (Moller).

Algarve : Monchique, Picota (Welw., Solms.), ? Folhas enrugadas, acuminadas, Ramos pinulado-ramulo-

sos. Cápsula oblonga ; aprrauio cónico-agudo. Tufos de um ver-

de Bruto Ro * var. elongata, Lindb.

Coímbra : Mata da Foja (Moller).

Ramos alongados, de 8 cm., subsimples. Pedicelo com o dô- bro do comprimento do periquésio.

var, Philippeana, Milde.

Coura: nos troncos em Mantelães (A, Mach.).

“Folhas fortemente enrugadas, de ponta piliforme, flexuosa:

233, Neckera crispa, Hedw. . - Minho ; Caldas do Gerês, nos rochedos (Welw., Link, I. Newt,, À. Luis., À. Mach.). Folhas fortemente enrugadas, oblongo- linguladas, apicula- das, comprimido-aplanadas. Cápsula oval; opérculo rostrado;

pedicelo alongado. Tufos robustos, brilhantes, de um verde ama-

pelado a superficie, ferruginosos interiormente.

“Gen. ti Fiomalia, Br. & schp.

(Folhas obtusas, obovadas, sinuoso-denteadas

na. parte SHpenor . «sc sh Roseana ai Te H. lusitanica F. apiculadas, linguladas, denticuladas supe- 'riormente . CE do co AO ia RU dd H.trichomanoides

* 234. Homalia trichomanoides, Br. & Schp.

Douro : na Serra do Pilar (I. Newt.). Extremadura ; Mafra (E. da

Veiga).

Folhas linguladas, levemente apiculadas, SERPRO nadas, denticuladas superiormente ; nerv. atingindo 4/2 do com- primento do limbo. Cápsula simétrica, erecta; o nErento rostrado. Tufos lustrosos, deprimidos. |

235. Homalia lusitanica, Schp. Douro: Rio Tinto (I. Newt,). Extremadura : Cintra, nos muros, e rechêdos húmipos, p. dos ribeiros e quedas de água (Welw., A. Mach.),

A E Bs “Ja id

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Folhas obovadas, obtusas, com grandes dentes na parte su- perior ; nerv, atingindo 3/, do comprimento do limbo. Estéril.

Fam, 18 Hookeriaceae Gen. €2 Hookeria, Sw.

236. Hookeria lucens, Sw. (Pterygophyllum lucens, Brid,).

Minho : Portela do Homem: Gerês, nos sitios húmidos e sombrios (Welw., J. Henrig., A. Mach.). Douro: Coímbra ; em Vale de Canas; Mata da Foja (Moller). Extremadura ; Mafra (E. da Veiga).

Folhas grandes, ovais, obtusas, inteiras, desprovidas de

“nerv., comprimido-aplanadas; células muito grandes, claras e li-

sas. Cápsula oblonga, horizontal; opérculo finamente rostrado.

- - Planta monóica, mole, de um verde-glauco, brilhante.

Fam. 19 Leucodontacedse Gen. 63 Leucodon, Schwer.

231. Leucodon sciuroides, Schwgr.

var. morensis, Br. & Schp.

Minho; Gerês nos troncos 4]. Henrig., A. Mach.). Douro: Coímbra, no Penêdo da Saudade (Moller) ; Penacova (G. Samp.). Extremadura ; Abrantes e Sardoal (R. Palh.); Mafra (E. da Veiga, A: Mach.); Cadriceira, p. de Torres Vebras (Luis.) ; na base na Serra de Cintra (Welw.). Alem- tejo: Extremoz (G, Samp.). Algarve (C. de Solms,).

- Folhas inteiras, longitudinalmeete plicadas, imbricadas ; cé- lulas marginais arredondado-punctiformes, as basilares médias li- neares. Ramos arqueados, dilatados no meio, Cápsula simétrica, cilíndrica; opérculo-cónico. Planta dioica, robusta.

Gen. 64 Pterogonium, Swartz.

238. E reroconiuim gracile, Sw.(Pterogonium ormthopodioides, Lindb.). | Minho : Serra do Gerês, nos troncos velhos (Welw., ], Henrig. A, Mach.) ; p. de Albergaria e Leonte (A. Luis, R. Jorge) ; Póvoa de Lanho. so, em S, Gens (G, Samp.); Coura; Famalicão, vulgar nos troncos e pe.

"nêdos (A. Mach.), Beira Baixa: Estrêla (J. Henrig., R. Jorge). Douro:

Prelada, p. do Port (I. Newt.); Coímbra ; Bussaco (Moller), Extremadura: Abrantes, na casca das oliveiras (R. Palh.); Serra de Cintra (Welv,

Luis 3; » Mafra (E. da Veiga). Algarve : na Serra de pao p. da Fóia (Welw., Solms, Moller).

| Folhas ovais-cordiformes, imbricadas, de nerv. Pesa células marginais da base arredondado- -punctiformes, as restantes subelíticas. Ramos numerosos, arqueado-incurvados, juláceos. Cá- psula levemente arqueada, suberecta; opérculo cónico-acuminado; caliptra pilosa. Planta dióica, bd dd oliváceo-castanha,

Gen. 65 Habrodon, £&Schp.

* 239. Habrodon perpusillus, Lindb. (Habrodon Notarisii “Schp). -

Algarve: nas Caldas de Monchique, sôbre as oliveiras e larangeiras, associado com a Fabronia (Solms, Dixon).

Folhas muito pequenas, sem nerv., longamente acuminadas, inteiras; células oblongo- “arredondadas. Ramos filiformes. Cáp- sula subcilindrica-; opérculo cónico, Planta muito ténue, pequena e delicada.:

Gen. 68 Fabronia, Rad.

240. Fabronia octoblepharis, Schwgr.

Algarve : nos arredores das Caldas, sobre as oliveiras s. N, Dixon).

Folhas muito pequenas patentes quando húmidas, com gran-. des dentes salientes, terminadas por uma ponta piliforme, ovais- lanceoladas; nerv. atingido o !/ do linho, Cápsula obovado- . oblonga, de operculo apiculado. Planta muito pequena, tenue.. "Tufos verde-amarelados, lustrosos.

var. pusilla (Rad. )= Fabronia pusilla, Rad, |

Extremadura ; nas árvores, perto de Bemfica (C. Torrend.). Alemtejo: em Elvas (G. Samp.), Algarve: perto de Monchique, sôbre as laranjeiras (Solms ).

Folhas mais curtas, de longa ponta assovelada, denteado- ciliadas na margem, de nerv. subnula. Cápsula subglobosa, Planta menor.

Gen. 67 Antitrichia, Brid.

241. Antitrichia curtipendula, Brid. Minho: Serra da Penêda, cfr. ; Coura (A. Mach); Serra do Gerês,

Re 1

frequente nos troncos e penêdos (Welw., Link, Luis., A. Mach,), Beira Baixa : Serra da Estrêla (Welw., J. Henrig., A. Mach.) ; Portas do Ródão (A. Luis). Douro : visinhanças de Coímbra (Moller). Extremadura : Serra de Montejunto (Welw). Algarve : Serra de Monchíque (Solms). |

Folhas com a nerv, ladeada de dois ramos divergentes, densamente imbricadas, irregularmente plicadas, acuminadas e com pequenos dentes patentes no vértice; células laterais inferio- res punctiformes: Pedicelo recurvado ; cápsula oval; peristoma duplo : o interno sem membrana basilar. Ramos mais ou menos regularmente pinulado- ramulosos. Tufos extensos, laxos, ama- relo-oliváceos.

GEN. 68— Porótrichum, Brid.

242. Porótrichum alopecurum, Mit.(Thamnium alopecurum, Br. & Schp.).

“Minho : Póvoa de Lanhoso, cfr., (G. Samp.) : Gerês, ctr. (J. Henrig. À. Mach.) ; Coura; Famalicão, abundante nos ribeiros e quedas de água (A. Mach.), Douro : Felgueiras (Luis.); visinhanças do Porto (1. Newt). Extremadura : Mafra (E. da Veiga); Cintra (Welw). Algarve : Monchique (Solms)..

Folhas lanceoladas, fortemente denteadas na parte superior, erecto-patentes ; nerv. forte, atingindo quási o vértice. Cápsula horizontal; opérculo rostrado. Caules secundários dendroides, partindo dum grosso rizoma. Planta subaquatica muito robusta, - vêrde-negra, quási sempre estéril.

Fam. 20 Leskeaceae

Gen. 68 = LLeskea, Hedw.

Folhas periquesiais levemente acuminadas; as caulinares

Eee atingindo raramente 0,75 mm .. . ccccccs escore. L. brevifolia Fo. periquesiais longamente acuminadas; as caulinares o com 1 mm. de comprimento..............c..cccsocssss L. polycarpa

243, Leskea polycarpa, Ebrh.

Douro: na base dos troncos, em Aveiro; cerca de Mafamude, p. do Porto (1. Newt.).

“Folhas pequenas, ovais- Janceoladas, inteiras, acamadas, le-

Og

vemente papilosas. Cápsula simétrica erecta, subcilindrica; opér- culo cónico-agudo; perist. duplo: o interno sem cílios e com membrana basilar muito curta. Caules ténues, prostrados, pinu- lado-ramosos. Planta monóica.

* 244, Leskea brevifolia, Lindb. in Ervideira, Not. de Briol. port.

Douro: S. Christovão de Mafamude (J. Newt.).

Caracteres gerais da especié anterior, mas folhas caulina- res muito pequenas (0,75 por 0,35 mm.); as periquesiáis de ponta curta.

Gen. 68 Claocpodium, Ren. & Card.

245. Claopodium algarvicum, Roth in Hedwigia, Band LI, (Leskea (?) algarvica, Schp.; Thuidium punctulatum, Solms, non De Not.),

Douro: Louzã e Bussaco, nos troncos e nas margens dos regatos (Dixon). Algarve ; p. de Monchique nos castanheiros (Solms, Dixon).

Folhas migroscópicas, ovais-lanceoladas, serreadas em toda | a volta; células curtas, clorofilinas, papilosas, excepto as da margem ; nerv, atingindo o vértice. Planta extremamente ténue e cade de es irregular, verde-acastanhada. Frutifica- ção desconhecida. E

Gens. 10 Leptodon, Mohr.

246. Leptodon Smithii, Mohr, À

Minho : Braga, no Bom Jesus; Coura, nos troncos e rochêdos (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso, em S, Gens (G. Samp.). Douro : Sarrasola (V. Barbosa) ; visinhanças do Porto (1. Newt.); Coímbra, na Estrada da. Beira (IL. Newt.); Bussaco (Moller). Tras os Montes : Foz Tua (A. Mach.). Extremadura : Ferreira do Zézere, nos troncos e muros (R, Palh.); Barro, p. de Torres Vedras (Luis.); Cintra nas rochas graníticas ; Arrábida (Welw.) ; Mafra (E. da Veiga); Caparide (Cout,). Algarve (Solms),

Folhas pequenas, obtusas, côncavas; nerv. atingindo */a do comprimento do limbo; células arredondadas, levemente papPilo- sas, Ramos enrolados E fórma de báculo, circinado-involutosos, a

Colhida por Solms em Moncildue em 1866 e referida por êste Briologista ao Thuidium punciulatum, De Not. Schimper colocou-a com reservas no género Les- kea (Syn. musc. europ., edit. II) Dixon e Nicholson identificam-na com o Claopo- dium Whippleanum, Ren. & Card. (Rev. bryol. n.º 3, 1912).

o,

3 vezes pinulado-ramulosos. Cápsula oval, de pedicelo curto e . caliptra pilosa, Perist. interno reduzido a uma membrana curta, Planta extensa, deprimida, dióica.

Gen. 7) Pterigynandrum, Hedw.

247. Pterigynandrum Tiliforme, Hedw.

Beira Baixa : Serra da Estrêla (Levier, À. Mach.).

Folhas imbricadas, agudas, serrilhadas no vértice, muito côncavas; nerv. curta, de ordinário bifurcada ; células superiores romboidais, papilosas, Ramos numerosos, recurvados, frequente- mente filiformes. Cápsula simétrica, erecta; perist, interno sem membrana basilar. Tufos deprimidos, sôltos.

var. decipiens, Lindb.

Beira Baixa : Estrêla, nos penêdos (Welw.). Na nave de St. dai nio, p. do Rio Zézere (A. Luis.).

Folhas maiores, subapiculadas, secundinas. Ramos obtusos. Tufos menos deprimidos.

Gen. 12 Heterocladium, Br. &, Schp.

248. Heterocladium heteropterum, Br. &. Schp.

“Minho: Gerês, p. de Leonte ; Coura, nas concavidades dos penêdos, junto ao rio (À, Mach). Douro : Lousã (Dixon).

Folhas ovais-acuminadas, muito pequenas, subinteiras, se- cundinas; células arredondadas, papilosas; as basilares em torno da nerv. lineares; nerv. muito curta, bifurcada. Cápsula hori- zontal; opérculo rostrado. Ramos filiformes. Planta pequena, delicada, deprimida.

Gen. 75 Pseudoleskea, Br. & Schp.

ER de células romboidais, levemente papilosas P. atrovirens F. de células arredondadas, com fabio salien- tese DR La RL Eiloras P, patens

249, Pseudoleskea atrovirens, Br. &. Schp. Beira Baixa : Serra da Estrêla (A. Luis., A, Mach.).

Bo Sds

Folhas ovais-lanceoladas, imbricadas, subinteiras, falcifor- me-secundinas na extremidade dos ramos ; células romboidais, levemente papilosas; nerv. terminando sob o vértice, Cápsula ho- rizontal, arqueada, opérculo cónico. Ramos recurvados, aduncos, Tufos deprimidos, raramente férteis. |

250. Pseudoleskea patens, Limpr.

Beira Baixa , Estrêla, nos Cântaros (A, Mach.).

Folhas ovais-acuminadas, imbricadas na base, patentes, decurrentes ; células arredondadas, com papilas salientes e parê-: de espêssa. Estéril,

Gen. 74 'Thuidium, Br. &. Schp.

ARE apicais das folhas lisas .............. T. tamariscifolium 4Células apicais fortemente papilosas.......... 2: o! Folhas periquesiais cihadas 4: =. 52 “T. delicatulum:

!F. perig. não; ciliadas pel: 2/5. diirpie nto - P,recognitum

251, Thuidium tamariscifolium, Lindb: (Thuidium tama- riscinum, Br, &, Schp,).

Minho ; Póvoa de Lanhoso-cfr-(G. Samp.): Parêdes de Coura, Ca- minha, fregiente entre as Gramíneas, mas quási sempre estéril (A, Mach.); Gerês (Welw., J. Henrig., A, Mach,). Douro: visinhanças do Porto (1. Newt.); Felgueiras, p. de Pombeiro (A. Luis.) ; Coimbra ; Bussaco (]. Henriqg., Moller). Extremadura : Mafra (E. da Veiga),

Folhas caulinares cordiforme-acuminadas; as ramúlinas / ovais, subagudas; células curtas, papilosas, as apicais lisas. Ramos 2-3 vêzes regularmente pinulado-ramulosos. Folhas peri- quesiais franjado-ciliadas. Cápsula robusta, suborizontal, arquea- da; opérculo rostrado ; pedicelo muito alongado. Tufos extensos, sôltos, verde-amarelados, raramente ferteis. Planta robusta.

* 252. Thuidium delicatulum, Mitt.

Extremadura : Mafra (E. da Veiga).

Caracteres gerais da espécie anterior, mas planta menos ro- busta; células apicais das folhas ramulinas com papilas bifurca- das ; : cápsula pequena ; ramos pinulados.

* 253. Thuidium recognitum, Lindb.

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ED eles

Douro : Serra do Bussaco (J, Henrig.),

Folhas fortemente recurvadas, de ponta filiforme;-células api- cais papilosas; ramos 2-pinulados; folhas periquesiais não ciliadas. Planta lembrando fórmas ténues do Thuidium tamariscifolium, mas bem distincta.

Fam. 21 Hypnaceae Gen. 75 Entodon, CC. Mull.

* 254. Entodon orthocarpus, L Lindb. (Cylindrothecium concin num, Schp.).

Algarve : Monoliique: (Solms),

Folhas estreitamente imbricadas, ovais-oblongas, inteiras, côncavas, obtusas ; nerv. subnula, Cápsula simétrica, cilíndrica, erecta ; perist. interno desprovido de membrana basilar e de cí- lios. Ramos regularmente pinulado ramulosos. Planta dióica, lembrando o Hypnum Schreberi, mas distinguindo-se logo pelos

“Caules não vermelhos,

Gen. 7) Camptothecium, Br. &. Schp.

|Caules densamente tomentosos. Pedicelo liso. C.nitens (Caules não tormentosos. Pedicelo com papilas 2

Cápsula subsimétrica, erecta ........ na Debra 3 váps. arqueada e oblíqua ....... ........... il a! Pedicelo fortemente papiloso ................ C. sericeum PLC CiCelo SUBS: Ro OM Sa euro qe o - C. Philippeanum q Células auriculares quadradas, bem distintas... C. aureum Células auriculares pouco distintas ........... C. lutescens

255. Camptothecium sericeum, Kindb. (Homalothecium se-

riceum, Br, &., Schp,)

Minho : Coura ; Famalicão, muito vulgar nos troncos e rochêdos, (A. Mach.) ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.).. Douro : visinhanças do Púrio, fre-

quente (J. Newt.) ; Bussaco (Moller) ; Coímbra (J. Henrig.). Beira Baixa : "margem do Coa, p, de Almeida (F. Mendes) ; Serra da Estrêla (A, Mach.),

Extremadura : Mafra (E. da Veiga); Cintra; Odivelas ; Colares ; Ajuda (Welw.). Alemtejo : Extremoz ; Vila Viçosa (G. Samp.).

= 000 =

Folhas lanceoladas, terminadas em ponta filiforme, profunda- mente plicadas, subinteiras ; nery. atingindo a base do acúmen. Caules reptantes. Cápsula subsimétrica, erecta ; opérculo acu- minado; perist. interno sem cílios; pedicelo coberto de papi- las; caliptra levemente pilosa, GRE verde-dourados, sedosos, brilhantes,

256. Camptothecium Philippeanum (Spruce) = Homaiothe- cum Philippeanum, Br. &. Cchp.

Douro : Covões, p. de Coímbra (V. Barbosa). Extremadura : Mafra, nas rochas calcáreas (E. da Veiga); p. de Abrantes (R. Palh.) ; Lumiar, Queluz, Ameixoeira, nos ulmeiros velhos (Welw.) ; Caparide (P, Cout.).

Caracteres gerais da espécie anterior, mas nerv. penetrando por vêzes no acúmen; folhas periquesiais mais bruscamente acu- minadas; cápsula maior, de pedicelo subliso. Planta mais robusta.

* 257. Camptothecium lutescens, Br. &. Schp.

Extremadura : Mafra, nos logares sêcos (E. da Veiga).

Folhas profundamente plicadas, lanceoladas, subinteiras, com aurículas mal distintas. Folhas periquesiais fortemente den- teadas na base do acúmen. Cápsula arqueada. Caules ascenden- Es. Eunipe verde-dourados, brilhantes, |

258. Camptothecium aureum, Br. &. Schp-

Alemtejo : Vila-Viçosa (G. Samp.). Algarve ; Monchique (Solms).

Folhas menos profundamente plicadas; células auriculares distintas, pequenas, quadradas, Folhas periquesiais inteiras. . Caules prostrados. Cápsula arqueada. Tufos amarelo-dourados, lustrosos,

* 259, Camptothecium nitens, Schp.

Minho ; Gerês, nos logares húmidos (Brot.).

Folhas profundamente plicadas, com aurículas pouco dis- tintas. Cápsula arqueada, de pedicelo liso, Caules erectos, densa- mente tomentosos. Tufos de brilho metálico, acastalhadod

i ibid q , b é pa INES r 7 del AU def ai O VR po VE o ta

rs

Gen. 77 Brachythecium, Br. &. Schp.

(F. E nciannte imbricadas. EAHOs rapa cela 2 (F. não estreitamente imbricadas.. é ASR RNA 3

1.

| Ramos regularmente pinulado- ramulosos. Plan- 8 ando radiante so dae regis B. purum Ramos irregularmenteramulosos. Planta radicante B. illecebrum

a: Folhas largamente acuminadas ............... 4 |F. finamente acuminadas ...... .. Ea ASAS 5 [Folhas com aurículas grandes, hialinas........ B, rivulare |F. com aurículas pouco dOistintas. ....... ... B. rutabulum «Folhas fortemente plicadas................. un O |F. lisas ou levemente plicadas................ 10 Folhas serrilhadas na margem. Planta monoica 7 F. subinteiras. Planta dióica. ........ PRE eo MIS eins O qui, o ae Sa B, salebrosum Pedicelo papiloso na parte superior. ER A ad B. campestre g'Folhas simplesmente acuminadas ............ B. laetum RE connponta pior AMB Lua, 9 Folhas denticuladas na ponta. Planta robusta o/amarelo-doirada .... . cc is oo B. glareosum F. de ponta inteira. Planta amarelo- esbranqui- lar o PSP NE TEN dE RR RR RO bi B. albicans 10! Nerv. atingindo quási a vértice da folha ... .. B. viride

tNerv. terminando muito áquem do vértice .... 11

dia ovais-triangulares, fortemente decurrentes BB. Starkei F. sem estes caracteres .............. RE E 12

|Nerv atingindo */, do comprimento da folha ;

12ifolhas mais ou menos secundinas............ B, plumosum Nerv. terminando pouco alêm do !/, da folha . 13

NBS fortemente papilosos: romeno o inda ei Melutinina PE OICEID ISO, dao Di na a a PER So B. venustum

260. Brachythecium giareosum, Br. & Schp.

Extremadura : Cintra (G. Samp., À Mach,).

Folhas profundamente plicadas, de ponta piliforme, den- ticulada , células dos ângulos da base distintas, oblongas, Cá- psula pequena, oblíqua, arqueada, Planta robusta, amarelo-doi- rada, dióica.

ED AD

Re Rm

261. Brachythecium albicans, Br. &. Schp.

Minho : Coura-efr. ; Famalicão, entre as Gramineas (A. Mach.), Douro: Penafiel (L. Newt.): p. do Porto (A. Mach.). Beira Baixa : Es-

trêla (A, Mach.) |

| Folhas fortemente plicadas, de ponta piliforme inteira ; cé- lulas auriculares distintas, quadradas. Cápsula pequena, oval, escura; pedicelo liso. Planta de ordinário amarelo- esbranquiçada, dióica, quási PRNARO estéril,

MO Brachythecium salebrosum, Br. &. Schp.

Alemtejo : nas sebes, junto às raizes das árvores (Brot,). Algarve (Solms).

Folhas fortemente plicadas, longa e finamente acuminadas, de ordinário serrilhadas em toda a volta. Cápsula fortemente arqueada ; pedicelo liso. Planta' monóica, pouco fértil. |

263. Brachythecium campestre, Br. &. ag

Douro : visinhanças do Porto ( Newt.).

Caracteres gerais da espécie anterior, mas folhas subimbri- cadas e pedicela papiloso na parte superior.

* 264. Brachythecium laetum, Br. &. Schp. - Indicado para o Algarve (Solms).- | Folhas mais ou menos acuminadas, plicadas, subinteiras. Cápsula suberecta, estreita, levemente arqueada, pedicelo liso, Planta dióica, raramente Fertli

265. Brachythecium rutabulum, Br. & Schp.

Minho : Coura, muito fregiente e ricamente frutificado ; Famalicão. (A. Mach ); Serra do Gerês (J, Henrig.). Douro : Penafiel ; p. do Porto

(I. Newt.). Beira Baixa: Ferreira do Zézere (R. Palh.), Extremadura : Caldas da Rainha (R. Palh,); Lumiar ; Cintra ; Calhariz ; Arrábida, etc., sempre estéril (Welw.).

Folhas ovais-cordiformes, de Sra curta, levemente plica-

das, erecto-patentes ; células dos ângulos da base pouco distin- |

tas. Cápsula oblonga, arqueada, suborizontal ; pedicelo forte- mente papiloso. Pianta monóica, lustrosa, verde-amarelada.

266. Brachythecium rivulare, Br. &, Schp. Minho ; quedas de água do Coura (A, Mach.); nas pedras do rio

MR ne NA

ia +. RD, O A nd paço ns

ga

Gérês (3. Henriques). Beira Baixa: Cântaros (Luis), Algarve ; nos ribeiros da Serra de Monchique, p. da Picota (Welw.). "Folhas ovais-triangulares, larga e levemente acuminadas,

“subimbricadas, plicadas ; células dos ângulos da base dilatadas,

formando aurículas hialinas, distintas. aees o curta ; pedícelo

papiloso. Planta díóica, mais ou menos rígida, quási sempre es-

téril.

var. cataractarum, Sauter,

Coura : quedas do rio (A. Mach.).

Folhas com aurículas avermelhadas. Tufos moles, oliváceo- dourados, muito ramificados, |

267. Brachythecium Starkei, Br. & Schp.

Beira Baixa ; Serra da Estrêla, nos Charcos, sôbre detritos vegetais (A. Mach.). Citado tambêm, por certo erroneamente, para os arredores do Porto (I. Newt.).

Folhas ovais-triangulares, bruscamente acuminadas em pon- ta fina, fortemente decurrentes. Cápsula pequena, horizontal; pe- dicelo papíloso. Planta monóica, raramente fértil.

268, Brachythecium velutinum, Br. &. Schp,

Minho : Coura ; Famalicão ?) (A, Mach.), Douro : St. Cruz (l. Newt.). Beira Baixa: Serra da Estrêla (1. Newt., Tavares, À. Mach,); Gouveia, na Quinta do Marquês (A. Mach.). Extremadura : Cintra, nos muros (A, Mach.).

Folhas estreitamente lanceoladas ; nerv. atingindo apenas- metade do 4/5 comprimento do limbo, frequentemente secundi- nas, Cápsula fortemente abaúlada, côr de tijolo ; pedicelo muito papiloso. Planta monóica, sedosa, muito fértil,

269. Brachythecium venustum, De Not. Beira: Baixa; Serra da Estrêla, nas rochas graníticas, acima de S.

Romão (Levier).

Caractéres geraes da espécie anterior, mas pedidelo à inteira- mente liso.

270. Brachythecium viride, Brokm. (Brachythecium populeum. Br, &, Eee)

2) À planta de Famalicão constitue uma fórma muito ténue, de folhas espaçadas, e foi referida por H. N. Dixon ao Brachythecium vagans, Milde (Veja- se: An. da Acad. pollt. do Porto, tomo X, 1915, «Not. de Briol. Minh.» por A. Mach.).

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Beira Babe Sanatório da Estrêla, raro ! (A. Mach.),

Folhas estreitamente lanceoladas, de longa e fina ponta,ns ' imbricadas; nerv. atingindo quási o vértice. Cápsula oblíqua, oval; - pedicelo papiloso, excepto na base. Planta monóica, ama- relada, formando tufos pequena densos.

271. Brachythecium plumosum, Br. &. Schp.

Minho: Gerês, Coura, Famalicão, abundante, nas pedras parcialmente inundadas ; Moledo, Braga (A. Mach Douro : Porto (Il. Newt.), Alem- tejo (Brot.).

Folhas subblrea dis arca pouco acuminadas, de ordi- nário erecto-patentes ou secundinas. Cápsula escura, quási nê- gra; pedicelo papiloso na parte superior. Planta monóica,

com manchas -castanho-arruivadas, muito radicante.

var, homomallum, Br. &. Schp. Minho ; Gerês (A. “Mach.). Folhas falciforme-secundinas,

272, Brachythecium illecebrum, De Not. (Scleropodium iliece

brum, Br. & Schp.)

Minho ; Gêrês (I, Newt.); Coura, Braga, Barcelos, Pati abun- dante nos muros e por vêzes frutificado (A. Mach.). Traz-os-Montes : Foz- Tua (A. Mach) Douro: Porto (I. Newt.). Extremadura ; Abrantes; Lu- miar, nas paredes (Welw.). Algarve: Monchique (Solms).

Folhas muito côncavas, fortemente imbricadas, apiculadas, Ramificação irregular. Ramos juláceos, arqueados, curtos e gros- sos. Cápsula curta, horisontal; pedicelo papiloso. Planta radiculosa,

273. Brachythecium purum, Dixon (Scleropodium purum, Lindb; Hypnum purum, L.).

Minho : Serra do Gerês (Link, Bedisch Eiigidii Coura-cfr- ; Fama- licão, muito abundante nos arrelvados, sebes e valados, quási sempre esté- | ril (A, Mach.) : Póvoa do Lanhoso (G. Sampaio). Douro : p. do Porto; . Coímbra (I. Newt.). Extremadura: Mafra (E. da Veiga.). Algarve (Bol; Dixon,).

Folhas muito côncavas, fortemente imbricadas, com aurícu- las pequenas e esverdeadas. Ramos juláceos, regularmente pinu- lado-ramulosos, Cápsula oblonga, horizontal; pedicelo liso. Planta

dióica, amarelada, sedosa, formando tios, Hiigo PAR não ra-

dis ao

- + do e, F de a p “gh do RS TR a

Folhas ovais-cordiformes,

Ed La da SA

Gen. 78. Hyocomium, Br. &. Schp. -

214. Hyocomium flagellare, Br. &. Schp.

Minho : nas margens do Rio Gerês, abundante e por vêzes frutifi- cado ; Molêdo : Coura : Famalicão, sôbre as pedras inundadas À. Mach,). | acuminadas em longa e fina E ponta flexuosa, recurvado-patente, vivamente denteadas, densa- | mente imbricadas pela base; nerv. bifurcada. Cápsula abauúlada ;

pedicelo papiloso. Ramos subjuláceos. Tufos dcastanhados, mo-

les, raramente férteis.

Gen. 70. Eurhynchium, Br. «&. Schp.

; RR - | Folhas estreitamente lanceoladas. Planta pe-.

quena, muito ténue. . .. Folhas de ordinário ovais- E ncablnóas Planta mais robusta. egt= a tec e ns qe o

1

p'Nerv. das folhas atingindo quási o vértice. . ““(Nerv. terminando longe do vértice . . ..

a! Folhas inteiras, lineares-lanceoladas. . . |. IF. denticuladas, oblongo-lanceoladas . ..

E as lineares. Planta monóica DE Psy Células curtas. Planta dióica . . +. 2 «o

so fortemente plicadas E SO Folhas não ou levemente plicadas .. . ...

Folhas largamente acuminadas. Tufos laxos . . 6: F.finamente acuminadas. Ramos curtos erectos.

Tufos densos, muito radicantes +. . . .. ps Em To de longa e fina ponta - nn Da nda DO E q ERDe ponia, curtas ai Xode Dutos sa et adia

Folhas fortemente decurrentes. allarmente pinulado-ramulosos

F. não ou pouco decurrentes. - Ramiticação mais.

ou menos inrequiland Mo no ra old q dicas radicantes Planta subdendroide di e Caules não radicantes. Tufos muito laxos..... fe Planta subaquática Caules nêgros, desnuda- E loiDos Tia Dasen sm em q dd to | Planta terrestres a O

7 Células curtas : as basilares quadradas, subindo “a 11 muito alto. Ramos arqueados, juláceos.. [Células lineares. Ramos raramente juláceos. ..

Ramos regu. |

2 5

E. Teesdale: 3

E. algirianum 4 |

E. curviserum b. pumilum

6 1

E. striatum E. meridionale

8

- 10

E. Stokesit

9

E. striatulum

“E megapolitanum

E. rusciforme 11

Es circinatum 12 14

jo (Folhas mais ou menos plicadas.......... ara O,

|F. não piicadas E ida RR NES poda erercano à A | Folhas bruscamente acuminadas muito cônca- k Pala « 13: vas, de nerv espessa. Planta sedosa, assetinada E. crassinervium |

tF. ovais- triangulares, por vezes obtusas ..... E o siri BoSum PANO bl obtusas ou apiculadas, muito côncavas, à

aimbricadas qu sup rio ata lo ia o oo TO pa ga AR “E. murale da

O lFolhas acuminadas. ........cemecaro PE ON o qu O 5 nt RR

Nerv. atingindo apenas ha do limbo. Planta 15 monóica . - E. confertum |Nerv. atingindo Ja do limbo. Planta dióica . . E. Pra

A. Pedicelo papiloso

275 Eurhynchium crassinervium, Br. & Scbp.

Minho ; Braga, no Bom Jesus do Monte ?). (A. Mach.). Douro : Feio gueiras, p. do Mosteiro de Pombeiro (Luis.). Extremadura : Mafra qu da. Veiga); Cintra, na Quinta da Regaleira eia, Algarve ; Monchighe (Dixon.). o

Folhas bruscamente oa de nerv. espessa, muito côncavas, laxamente imbricadas, levemente pieaues: dps oblíqua. Planta dióica, verde- assetinada.

var. tenue, Braithw.

“Bussaco (Dixon, ),

276. Eurico Stokesii, Br. & Scbp. | ) Minho :; Coura, vulgaríssimo e abundantemente frutiticado : Molêdo: Famalicão, nas Cs e troncos; Ponte do Lima (G. Samp.). Douro: Rio | Tinto; Porto; Coímbra (1. Newt ). Beira Baixa : Estrêla (Levier). Extrema-, dura; Mafra ; fórma tenuíssima ! (A, Mach.). Lumiar ; Tapada de Vaca: Calhariz (Welw.). Algarve (Solms,). Folhas caulinares triangulares-cordiformes, de ponta ee forme, fortemente decurrentes; as ramulinas oblongo- -lanceoladas. Ê: Cápsula horizontal, Caules regularmente ao 2 vêzes pinulado-ra- Roo -mulosos. | a

k

2711. Eurhynchium praelongum, Br. &. Schp. ; ah Minho : Coura, junto ao Rio; Gerês ; Famalicão, nos logares enchar. pd cacos (A. Mach.), Douro: S. Cristóvão e Rio. Tinto, p. do Porto (J. New.).

a)A planta de Braga foi confundida por Roth com o Eur Eu velutinoides, Br. &. Schp. (Not. de Briol. port., 1914, por A. Mac ;

ni e nd dei Pr e cao

| arte

E

E Arouca: s. Ng liso, “submerso num tanque da Quinta da Palmeira ; fórma aquática tenuíssima (A. Mach.) Douro: Sarrazola, p. de Aveiro e em “Agueda (F. Mendes). Beira Baixa : p. de Ferreira do Zézere (R. Palhinha). Ex- “tremadura: Mafra a da Veiga) ; p. do Calhariz du ao Algarve (E, de o Folhas ovais, levemente acuminadas, por vezes muito la- “xas, de ordinário subcomprimidas, côncavas; nerv. alongada. Cápsula oblíqua. Ramos irregularmente pinulado- ramulosos. Rune dióica, verde-amarelada, raramente fértil. CC *var. rigidum, Boul. Algarve (Dixon). ER. Tufos rígidos; ramos E dados, ibn icos a *var. atro-virens, Br. &. Schp. (Eurhynchium a Co RE MOW). vo | al "Beira Baixa: p. d'Almeida, margens do Coa (F. Mendes) : Fundão a : É - (Luis). Douro : Coímbra ; Quinta das Lágrimas (Welw.): Extremôs, Mafra - (E. da Veiga); Cintra (Welw.); Caparide, p. da Azenha (P. Coutinho). “Folhas mais largas, mais fortemente serreadas, Planta ver- de-escura, mais RR

RR 278. Eurhynchium pumillum, Schp. AA " Minho: Parêdes de Coura, nos muros : Famalicão, nos troncos (A, “Mach.). Douro: Porto (1. Newt.). Extremadura : Ameixoeira, nos declives dos caminhos; Serra de Cintra (Welw,). Algarve : Caldas (Dixon). | Folhas muito pequenas, espaçadas, ovais-lanceoladas, denti- culadas; células curtas. Cápsula curta, dilatada. Planta ge ordi- “Dário amarelada, muito ténue, dióica, com numerosos raminhos. filiformes. | Ú

* 279. Eurhynchium curvisetum, Husn. (Rhynchostegium “curvisetum, Schp.; Rhynchostegiella curviseta, Limp.).

Extremadura : Cintra, na Quinta do Relógio; nos castanheiros e nas “pedras, p. de Colares; Montejunto (Welw.). Algarve ; Caldas (Dixon).

Folhas Ecs agudas ou subobtusas, denticuladas, “densas; células lineares. Cápsula muito pequena, oblonga, de colo. distinto pedicelo recurvado. Planta monóica, “verde-escura, ténue, E Rs | | “var. laevisetum, Nich. Doo.

asa Caldas da | Pedicelo liso. hi

A a 08) E e gd Eee

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108 pes 2 ja

* 280 Eurhynchium Teesdalei, Schp. Ear do ER

Algarve ; Caldas (Dixon). Ls E Sa

Caracteres gerais da espécie anterior, 1 mas roas mais lar- gas, de nerv. robusta, atingindo quási o vértice. Cápsula mais grossa, sem colo distinto. Planta dióica. |

t

B. Pedicelo liso

281. Eurtynchiinio algirianum, Kindb. (Rbpchosingiio te- nellum, Br. &. Schp.; Rhinchostegiella tenella, Limp.; Rhynchostegiella al. giriana, Broth.). | :

7 var. meridionale, Brizi. j

Extremadura: Mafra; arredores de Lisboa, abundante (A. Mach). Caldas (Dixon). |

Folhas lineares-lanceoladas, finamente acuminadas, inteiras ; nerv, terminando perto do !/2 do limbo ; células lincares. Cápsula oval, pequena, Planta monóica, macia, abeeidada | |

var sçabrellum (Dixon) = Hyprum scabrelum, Mit. E Ri | chostegiella littorea. Limp. Cid

Douro: Vila do Conde, em Azurara. Ernapoa no Lu-, miar (A. Mach.) ; Coina, rochas calcáreas o 7

' Pedicelo papado,

ad

282. Eurhynchium circinatum, Br. &. Schp. da :

Douro: Coímbra (J. Henrig.); Bussaco (Moller). Extremadura : Mafra (E. da Veiga, A. Mach ); Serra de Cintra; Lumiar, nas azinhagas ; Parque . de Bemfica, etc. na base dos troncos e sôbre a terra argilo- calcárea (Welw,, A, Mach.), |

Folhas ovais, estreitamente imbricadas, acuminadas: célu- las basilares quadradas, subindo muito alto ; ramos arqueados, juláceos, fasciculados, subdendroides. Cápsula oval, pedicelo curto. Rare fértil,

var. deflexifolium, Boul. (Earhprontam deftexifolium, Roth. ; Hypnum deflexifolium, Solms,), |

Douro : Pinhão (I. Newt.). Extremadura: na margem dos. beiras p. de Ota, na base da Serra de Montejunto (Welw.). mo no: Monte. da. Fóie, no ribeiro do Barranco da Bouça (Solms, Dixon).

po ço Sn a . o Ty Go na a É 72 À

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isa muito E subsimples. Folhas maiores, ovais- “orbiculares, Sbcundinas.

* 283, Eurhynchium strigosum, Br. &, Schp. ir Douro : Porto (I. Newt.). Extremadura : Cintra (Levier). Algarve ; Monchique (Solms, Dixon). Folhas ovais-triangulares, levemente plicadas, de ordinário

obtusas, paletes. Ramos la ago -ramulosos. Planta dióica.

- 284. Eurhynchium striatum, Br. & Schp.*

Minho : Parêdes de Coura, nas sebes e valados, E Gerês : Famalicão (A. Mach.), Douro: Rio Tinto (1. Newt.) ; Arouca (A. Mach.) ; Bussaco (J, Henrig.). Beira Baixa : Estrêla (Levier). Extremadura: Cintra! nos logares sombrios (Welw.).

Folhas cordiforme-triangulares, largamente acuminadas, fortemente plicadas, subescariosas, serreadas, patentes, Cápsula subcilindrica. Pianta um tanto rígida, dióica, formando tufos, laxos, amarelados,

285: Eurhynchium meridionale, De Not. |

Douro: arredores de Coimbra (Kindb.). Extremadura; nos muros da Tapada de Mafra (E. da Veiga): Cintra, ricamente frutificado nos muros e troncos (Welw., A. Mách.). Aigarve: Monchique (Solms.).

- Caracteres gerais da espécie anterior, mas folhas finamente O EEE auriculares mais distintas. Ramos numerosos, curtos, erectos, Tufos radicantes, compactos,

* 286. Eurhynchium striatulum, Br, &. Schp.

“Beira Baixa: Serra da Estrêla (Levier); p. do Sardoal, nos carva- fios (Palh.). Extremadura: Cintra (Levier); Quinta do Lumiar e nas oli- veiras da Tapada da Ajuda (Welw.). Algarve (Solms.). |

Folhas estreitamente lanceoladas, longamente acuminadas, erectas, plicadas, com aurículas escuras, bem distintas. Caules

A secundários dendroides. Cápsula oval-oblonga, obligua ou sub- “orisontal, Planta estoloniforme, radicanté.

287, Eurhynchium rusciforme, Mild. (Rhynchostegium rus-

ciforme, Br. &. Schp).

Minho ; Póvoa de Lanhoso (G. Samp.). Serca da Penêda; Coura: Molê-

“do; Famalicão, vulgar nos ribeiro e muito polimorfo (A. Mach.); Gerês (Welw,

A. Mach.); Douro: visinhanças do Porto (1. Newt.); Penafiel; Ovar (1.

4

Newt.) ; Coimbra, na ao das Lágrimas, Vale de a Be; an Head | Moller). Beira Baixa: Estrêla (Welw., J. Henrig., A. Mach.); Serra da Gar- dunha (Luis). Extremadura : Rio Nabão, em dado (R. da Cu Ro ge de Cintra (Welw.). Algarve; Monchique (Solms). á

Folhas largamente ovais, levemente A canina dente e

das;nerv. Ene EE células lineares-flexuosas, extremamente: alon- sadas (15- 20:1). Cápsula oval-oblonga, horisontal; pedicelo « curto Do. nêgros, desnudados na base. Planta monóica.

var. lusitanicum (Schp)=Hypnum lusitanicum, re Es - Rhyn- chostegium rusciforme, var. julaceum, Vent,? | | Minho: Coura, abundante nas pedras do rio o Mach). Gerês. is (Welw.). Beira Baixa: nos regatos da Estrêla (Welw.).

Folhas densamente imbricadas, muito côncav as, tornando é 987 La j

ramos juláceos. Tufos. moles, deprimidos, oliváceo- -escuros ou avermelhados. é li pie |

var. innundatum, Br. &. Schp. | ; a

Minho : Coura, nos regatos da-montanha ; Famaliio no eita: ear cado d'um ribeiro (A. Mach.) Beira Baixa : Serra da Gardunha (Luis).

Folhas patentes em todos os sentidos. Ramos fasciculados, flexuosos, | :

var. atatlanticum (Brid,) = var. e escens (Se

Sanatório da Estrêla, no leito d'uma torrente (A. Mach,).

Folhas grandes, secundinas, tornando os ramos aduncos Na extrem: dade. Tufos amarelados, de brilho metálico, Da

var. complanatum (Schulto). |

Minho: Moledo ; Famalicão, n'uma azenha a Mach. oiro Gáia, no Poço do Rei (1. Newt.).

Folhas comprimido-aplanadas. Ramos curtos,

* 288. Eurhynchium murale, Mild, (Rhmotostegium murale, Br. &. Schp.).

Douro ; citado para Lordelo do Ouro, p. do Porto dl Net E E

Folhas elíticas, obtusas ou apiculadas, muito côncavas, Rea samente imbricadas, tornando os ramos juláceos; células auricu-. lares distintas, Cápsula subcilíndrica, arqueada. Planta monóica.

Ls

(m

*, A. Mach, «Notes de Briol. portug.» Bull. de la Soc. Port. de Sc. Nat. ; «Apontamentos briológicos». Brotêria, vol XVI, fasc. III. 1918. b) O exemplar, colhido por I. Newt. e etiquetado como Rhinchostegium mu-. rale no Herbário da Universidade do Porto, pertence a meu ver à espécie. seguinte . As determinações das colheitas de I. PNewt. foram feitas por Lindberg, mas é possí- vel que tivesse havido troca de cv Á a

“289, . Eurhynchium confertum, Mid, (Rlynchostegium, Ei a Sctp à E É

“Minho: Cores (Welw.); Molêdo: Coura ; Famélicão vulgar sôbre as

dias abrigadas. (A, Mach,). Douro: visinhanças do Porto (1. Newt.) ;

- Coimbra aa eia. Extremadura : Mafra (E, da Rd Serra de Cin-

tra ace Algarve : Caldas (Dixon),

“Folhas ovais-acuminadas, denticuladas, côncavas, erecto-pa. tentes; células angulares pouco distintas. Cápsula menor que na “espécie anterior, Planta monóica, radiculosa.

var. hercynicum (Jaeger) = Rhynchostegium enc Limp. Coura; Molêdo do Minho, com numerosas fórmas de transição para o tipo (A. Mach.). | à Folhas. estreitamente lanceoladas, aa e finamente acu- minadas, Planta mais ténue, RA

“var. brevifolium (Mild).

S3 o Tirso : num tanque da Quinta da Palmeira (A, Mach.).

; Folhas muito pequenas, subobtusas, levemente A Dlaaas ERRO 4 julaceum, Mach, in Brot. vol XVI, fasc. II, 1918. a “Coura; nas pedras (A. Machk.). ; Re - Distincto da planta típica o folhas muito côncavas, den- Ea - samente imbricadas. | 7

Ra 290. Euryhnchium megapolitanum, Mild, (Rtynchostegium megapolitanum, Br. &. Schp.). | ag Minho ; Coura ; Famalicão, nas sebes (A. Mach). Traz os Montes “Foz Tua (A. Mach). Douro : Aveiro (J, Henrig.). “Folhas. ovais-lanceoladas, finamente acuminadas, serrilha- “das, Cápsula fortemente arqueada ; pedicelo alongado, flexuoso. É Tufos muito laxos, sôltos, não radiculosos, acao e var. meridionale (Schp.). bRo | Extremadura : abundante nos uni ds de Lito (Welw., À. Mach.). Algarve: em Barrocal (Schp.). Mais robusto. Folhas | mais. vivamente serrilhadas, imbri- “cadas, tornando por vêzes os ramos juláceos (Forma ia Pe- co mais Ri.

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e OR q

Gen. 80 Isothecium, Br. &. Schp.

, : x o 5 ) ) 1 ' Planta pequena, muito ténue; caule reptante . 4? algarvicum IP. mais robusta; caules secundários dendroides 2

Folhas ramulinas serreadas em toda a volta, fi- p jnae longamente acuminadas; cápsula inclinada 7. myosuroides

:F. ramulinas denteadas na parte superior, lar- |

[gamente acuminadas ; cápsula erguida . . . . Lviviparum

24. Isothecium algarvicum, Nich. &. Dixon, in Rey. Bryol. 39 année, 3, pg. 47.

Algarve: nas encostas húmidas da Serra da Picota (Dixon:

Folhas pequenas: as caulinares finamente acuminadas : as ramulinas simplesmente agudas, fortemente papilosas no dorso, com aurículas grandes, mal delimitadas e células curtas. + Caule reptante. Pisats muito ténue e anos Ba

292. Kotheciuim on dides: Brid. CEirtiviciiam myosa- | roides, Schp.).

Minho : Gerês, nas pedras e troncos (J. enc A. Mach): Co urio Molêdo ; Famalicão, frequente (A, Mach). Douro: visinhanças do Porto (1. New); Bussaco (Moller). Beira Baixa : Estrêla p. de Cêa (Welw.). Extre- madura : Colares, nos castanheíros; Cintra; Cascais Ri pio (Solms).

Folhas serrilhadas em toda a volta, fita e ionnattano acu- minadas, com aurículas escuras, bem definidas. Cápsula obli-. qua, levemente arqueada., Caules secundários subdendroides; os | primários rastejantes, estoloniformes. Planta com numerosos raso mos filiformes na extremidade. |

*, Diagnose original : | | ç Bad)

Tenellum, laete viride; formis gracilibus 7. myuri simile. Caulis repens, inter-. dum stoloniformis, radiculos hic illic emittens, vage ramosus ; rami breves, vix cm. longi, parum attenuati, hic illic ramulosi, siccitate plerumque curvati. Folia caulina laxa, madida patula, e basi deltoideo-ovata anguste acuminata, marginibus planis seu uno alterove leniter recurvo, integris. Folia ramea subconferte imbricata. subpatentia, siccitate erecta subjulacea. concava, variabilia, oblongo-ovata acuta, vel oblonga obtu-. siuscula. rarius obtusa, infra uno saltem margine anguste fortiter recurvo. supra mar- ginibus planis, plus minusve argute serratis. Costa validiuscula, medium folium paulo superans. Areolatio pro more perbrevis, in foliis caulinis e cellulis supra vermiculato- elliptcis (6-10:1) instructa, marginem versus brevioribus, alaribus permultis subro-. tundis vel subhexagonis vel breviter rectangularibus, saturate chlorophyllosis, zonam . latam obliquam formantibus ad quartam vel tertiam partem longitudinis folii attingen- tem. Cellulae foliorum rameorum breviores (4-8:1) apicem versus perbreves (1,5-3:1); apicales in foliis obtusioribus saepe rotundae vel sobrotundae. eae partis folii dimi- diae superioris dorso spiculis e parte apicali parietis prominentis formatis ascenden- tibus densiucule argute scabridae.

Cetera ignota. | o dad

e

pe e

293. Isothecium viviparum, Lindb. o myurum,

Brid,). VAI - Minho; Gerês (A. Mach). Douro : Bussaco (L. Net), Extremadura :

“Cintra, matas de Cn Arrábida (Welw.). Algarve : no cimo da Fóia (Dixon).

Folhas ramulinas serreadas superiormente, larga e leve- a mente acuminadas, côncavas, imbricadas. Cápsula erecta, simé- sa trica. Caules secundários dendroides. Ramos arqueados, subju- Fº" láceos. | |

RR Gran. 8] Rhaphidostegium, Br. &. Schp.

| 294. Rhanhidostestim substranomulosum (Dixon) = Rha- phidostegium Welwitschii, Jaeger). pe Minho : Molêdo, nos salgueiros (A. Mach.). Douro: na Fonte da Mou- , “Ta, p. do Porto (1, Newt.); Azemeis, em Côvo, nos troncos (A. Mach.); Bus- saco, nos cedros (Dixon). Extremadura: Mafra (E. da Veiga, A. Mach.) ; Cintra; Tapada da Ajuda (Welw.). Algarve: na Portela dos Termos (Solms). Folhas pequenas, erecto-patentes, sem nerv., de ponta pili- forme, com aurículas distintas. Cápsula oblíqua ou suborizon- tal, subarqueada, opérculo longamente rostrado ; pedicelo' iso o )

Rio Planta monóica, amarelada, sedosa, muito Rm e ténue. |

Ro Gen. 32 Plagiothecium, Br. &. Schp.

TRA

Folhas não decurrentes; células dos ângulos da

DA: " 4 (base pouco distintas . . a a elegans E en F. Securrentes ; células angulares distintas, hiali- By inas ESTES E) . . . º º º e º o o º . . 2 E jFolhas onduladas. Planta robusta . . . .. P.undulatum tr. não, onduladas.. Planta MEMO sa ara o

aa das folhas en celulas médias linea-

jres. Planta monóica |. e foi oa . P. denticulatum | |Tecido laxo: células médias subexagonais. Plan. ta dióica BR LG NO ai a POA ae il) DR LR ii P. silvatiçum..

“295. Plagiothecium elegans, Br. & Schp. “Minho : Gerês; Cord Molêdo, nas Ends, dos muros e sôbre a

15

Folhas oblongo-lanceoladas, denticuladas na base do acú-

men, comprimido-aplanadas ; nerv. bifurcada, subnula por vezes; células angulares pouco dislintas. Cápsula lisa, curta, horisontal | ou subpendente ; pedicelo liso. Ramos flageliformes na extremi- dade. Tufos sôltos, dum verde pálido, lustrosos. | f

296. Plagiothecium denticulatum, Br. & Schp.. Minho; Coura; Gerês; Famalicão, nas sebes (A, Mach.). Beira Baixa: Estrêla (Levier).

Folhas oblongo- lanceoladas, levemente acuminadas, denti- * 4

culadas no vértice, decurrentes, comprimido-aplanadas, neérv, bifurcada ; células médias lineares, as angulares distintas. Cáp- sula suberecta, estriada, levemente oa opérculo apicu- lado. Planta monóica, brilhante, formando tufos muito laxos. “297, Plagiothecium silvaticum, Br. &. Schp. |

Minho : Coura, nos logares húmidos e sombrios-cfr.; Molêdo ; Fama- licão (A. Mach.). Beira Baixa : Estrêla, no Sanatório (A. Mach.)

Caracteres gerais da espécie anterior, mas folhas inteiras, de células muito mais largas. Cápsula lisa, suborizontal ; opér- culo rostrado. Planta dióica, crescendo em tufos mates, ordina- riamente estéreis. |

t

298. Pio the cin andado Br. &. Schp.

Minho : Parêdes de Coura, nos logares sombrios ; raro. (A. Mach,).

Folhas grandes, fortemente onduladas, denticuladas na ex- tremidade, decurrentes; células medias lineares, Cápsula ar- queada, estriada; pedicelo alongado. Planta dióica, crescendo | em tufos sôltos, deprimidos, extensos, verde- esbranquiçados, sem brilho. |

Gen. 83 Amblystegium, Br. &. Schp.

/ o /

1 ( lanta tomentosa, com radículas avermelhadas | A. filicinum | Planta rão tomentosa, saiam cd too ET 2

Nery. atingindo o vértice. Vi a “A irriguum. | Nerv. atingindo apenas !/> d9 limbo.......... A. serpens

* 299, Amblystegium serpens, Br. &. Schp. | Douro : p. de Coímbra (Brot,). Algarve : Caldas (Dixon), Folhas ovais-lanceoladas, erecto-patentes; nerv. atingindo

PEA

apenas '/a do comprimento do limbo. Cápsula cilindrica, fortes “mente arqueada. Planta monóica, ténue, com ramos filiformes,

* 300. Amblystegium irriguum, Br. & Schp,| var. spinifolium, Schp. Minho : Caldas do Gerês (J. Henrig.), . ' Folhas ovais-lanceoladas, erecio-patentes, direitas, espaça- das; nery, ultrapassando o vértice, muito robusta, Tufos rígidos, verde-negros, fluctuantes, não radiculosos.

CC. * 301. Amblystegium filicinum, De Not. | var. fallax, Lindb.

Douro : Coímbra, no Tanque das Lágrimas (Welw., Moller).

Folhas cordiforme-triangulares, densas, erecto- -patentes, 1n- “teiras, reduzidas frequentemente, pela destruição do limbo, a nerv. rebusta, que excede ligeiramente o vértice, Caules tomentosos, com radículas avermelhadas, irregularmente pinulados, Estéril.

EA | PRA “Gen, 84 kHiypnum, Dill.

HR : aa das fo has simples, alongada........... Raro

Rr) 1" |Nerv. dupla curta ou neryv. nula............. 7

é ot Folhas de ponta curta ou nula............... 'g

t!F. longamente acuminadas......... Rio RE q

po ; Ea agudas, com aurículas pouco distintas... HH palustre

! F. obtusas ; aurículas Odilatadas, hialinas,.... . | H. stramineum

al Folhas sem aurículas distintas, comprimido-apla-

Er AMA DAS RCE DORA q rs o dA ED a qua Ga HR. riparium

a F. com aurículas hialinas. BOSSA E Ba ta ola oo ec da

po F. com pregas longitudinaes profundas ...... H. uncinatum

Ro F. não ou levemente plicadas.............. SR

na EUR, SIE ob ovais-lanceoladas; células de 10-12:1. . Fl. aduncum

RR F. oblonge-lanceoladas; células de 20-30:1.... HH. fluitans

q qjCélulas auriculares, pequenas, quadradas..... =8

a a |Células aaa, Oilatadas, hialinas ....... 10 Aurículas amarelo- esverdeadas.. ........ nto HH. cupressiforme |Aurículas incolores .............. RR 9

; (Caules tEnuES, curtos, irregularmente ramifi- e | RD e do 2 yo CAS RATeRE To (o ES OB ca VA NOR ET RD F. incurvatum |

[Caules robustos, regularmente pinulados. . HH. molluscum

p 7 y , al) VW Pe AM 4 í ) poli , po ! prai ANT mo DE AA 'y AR A f . [y ] SEPN TIM Ro O k i Y Ed 7 . | | Ro PRA a

| Caules irregularmente Piano, Ria aquá-

LON ICA SS RSA Oo ara RR AE Bea AÇÃO do ochraceum À | Caules regularmente pinulados a ar sob PA DU : PP RL Aurículas fortemente decurrentes ; ramos asso- |

| jvelados. BRR ME EF cuspidatum Aurículas não decurrentes, de ordinário casta- inhas ora OA E AR LS E RETO IS Crer

A. Campylium

302. Hypnum riparium, É (Amblystegium riparium, Br. &. Schp.).

Minho: Gerês (Brot., J. Henriq.) ; Braga ; Pámálicão: nos ribeiros (A. Mach,). Douro : visinhanças do Porto (I, Newt. ); Coímbra, na Quinta das Lágrimas (Moller). Beira Baixa: no Rio Alpercada, submerso (A. Luis). Extremadura: Serra de Cintra (Welw.); Caparide (P. Cout.). Algarve: Re DL E chique (Dixon.).

Folhas oblongo-lanceoladas, longamente acuminadas, com- primido-aplanadas, espaçadas (laxas), patentes, inteiras, sem au- | rículas distintas ; nerv. ultrapassando o '/2 do limbo, Cápsula ci- líndrica, foriemente arqueada. Planta monóica, formando tufos muito laxos, flutuantes

“303. Hypnum aduncum, Hedw., non L, Cd Extremadura : Mafra, nos charcos (E. da Veiga), | RE A Folhas lanceoladas, acuminadas. inteiras, mais ou menos M falciforme-secundinas com aurículas hialinas, dilatadas, não atin-. gindo a nerv. ; células médias subexagonais, relativamente curtas, (8-10:1); nerv. terminando na base do acúmen. Cápsula oblíqua, REA pedicelo alongado. Planta dióica, raramente fértil. 304. Hypnum fluitans, L ; : Beira Baixa: Estrêla, nos bin (A. Luis), Foz do Douro . Newt). Extremadura; Mafra, num charco (A, Mach.) ? Folhas estreitamente lanceoladas, pu acuminadas, de ordinário denticuladas, falciforme- etnia pelo menos na extremidade dos ramos; aurículas hialinas, | dilatadas, atm: À gindo anerv,; nerv. penetrando no acúmen; células médias linea- |

Res o o a (15-20:1). ediecio muito ouBuio Planta A

" monóica ou dióica, raramente fértil, aquática. | ; var. purpurascens, Schp. |

Serra da Estrêla, nos charcos e ribeiros; muito abundante (A. Mach.)

Planta de textura firme, côr de púrpura, estéril. Folhas den-

“sas, eo plicadas quando sêcas. Ramos ascendentes, adun-

“cos na extremidade,

* 305. Hypnum nina, Hedw. cia Baixa: Estrêla, nos Cântaros (A. Luis) 9. | | Folhas oblongo- lanceoladas, longamente acuminadas, for. fo ua temente falciforme-secundinas ou mesmo circinadas, profunda- | " mente plicadas quando sêcas, auriculadas; nerv. penetrando lon- - gamente no atúmen ; células médias lineares (10-20:1). Cápsula | subcilindrica, arqueada, de longo pedicelo.

G.

Prepanium

306. Hypnum incurvtum: Schrad.

Douro: em Sarrazola, (F. Mendes). Extremadura: nos pinheiros 'mansos, p. da Visitação (R. Palh.); nos ulmeiros, em Cintra (Welw., Luis); Matra (E. da Veiga). :

Folhas oblongo- Janceoladas, muito Dequenas, laxamente se- » cundinas, as apicais falciformes ; nerv. bifurcada, subnula ; célu- o las auriculares quadradas, pequenas, mal definidas, as restantes lineares (4-8:1). Cápsula oblíqua ou suborisontal, arqueada, Plan- bel monóica, delicada, ténue, sedosa, calcícola.

307. Hypnum cupressiforme, L.

Vulgaríssimo e revestindo fórmas muito variáveis em todo o país.

Folhas ovais-lanceoladas, alargando na base, falciforme-se-

' cundinas, longa e finamente dados, côncavas; nerv. dupla,

subnula; células auriculares pequenas, quadradas, bem distintas,

* alaranjadas ou escuras; as restantes lineares (10-15:1). Cápsuia suberecta, arqueada. Planta dióica. | | var, resupinatum, Schp, (Hypnum resupinatum, Wils.). | Minho: Coura; Famalicão cfr. nos troncos (A. Mach.); Gerês

New). Douro : p. do Porto (1, Newt.). Extremadura : Cintra (6. Samp,).

Ar AE

en Citado pelo sr. D. A. Pereira Coutinho : «Musci lusifanici> pag. (non vidi).

: ; f y h f ; Y ie DD Ao USA de a o Pr

Folhas direitas, erectas' ou EEniChto iara eba | “bricadas, Ramos muito ténues. Cápsula simétrica, erecta. | var. filiforme, Brid. | Bo Minho : Coura; Famalicão, vulgar nos troncos (A. Mach.) ren “a dura: Cintra (A. Luis). RR, Folhas muito pequenas, denticuladas, falei Elie a Ramos alongados, ea paralelos, Tufos deprimidos, deli- cados. En / | var, mamillatum, Brid. Minho; Gerês (Newt,, S, Tavares): Coura: Famalicão, Dos troncos e pedras (À. Mach.). Folhas estreitas, vivamente dente a falciformes. Ramos alongados, regular e elegantemente 1-2 vêzes pinulado- ramulo- SOS, ul os Cápsula Re opérculo mamilado, | var. tectorum, Br. &. Schp. Minho : Coura, sôbre a terra (A. Mach.), Algare (G. Samp.).. Folhas imbricadas, circinadas. Tutos dilatados, abaúlados, lustrosos. Cápsula curta. Planta robusta. var. imponens, (Hedw.) = Hlypnum imponens, Hedw, Minho : Coura (A. Mach.). Douro: Agueda (F. Mendes), Beira Baixa: p. de Cêa (Welw.). Extremadura : Montejunto ; Cintra; Caparica; Serra da Arrábida (Welw.). Algarve: Monchique (Welw., Solms,). | Folhas mais ou menos serreadas, circinado-secundinas ; Cé- lulas auriculares douradas. Ramos alongados, pinulado- ramulo- sos com numerosos parafílios. Cápsula cilíndrica, côr de tijôlo; opérculo rostrado. Iufos verde a di. 5 var. elatum, Br. & Schp. , ; Beira Baixa: Guarda (F, Mendes) ; Sima da Cedo (Luis.), Douro: visinhenças do Porto (A. Mach.). Extremadura : Abrantes (R. Palh,) ; p. de Cascais (P, Cout.). Folhas grandes, imbricadas, de ponta recurvada, Ramos curtos, diotádos Planta oliváceo-escura, robusta.

* 308. Hypnum moluscum, Hedw,

Douro: Bussaco (IL, Newt.).

Folhas cordiforme-lanceoladas, finamente acuminadas, se- cundinas, com aurículas mal definidas; ramos alongados, ro-. bustos, regularmente pinulado- ralos plumosos. Cápsula curta, dilatada, Planta vêrde-escura, dióica.

4 7

q |

D. Limnobium

* 309. Hypnum palustre, L. | Citado para o Bussaco, nas rochas calcáreas (J. Henrig.). Folhas côncavas, ovais, Inflectidas nos bordos e no vértice,

inteiras, agudas; nerv. atingindo t/a de limbo ; aurículas pouco

vêrde- amarelados, raramente fértil.

310. Hypnum cchraceum, Turn.

Minho: Cintra, nas eras do rio (A. Mach.). Beira Baixa ; a o Henriq.). Folhas largamente acuminadas, oblongo-lanceoladas, secun-

%

tes. Tufos moles, deprimidos, as a] superficie, côr de oca internamente, estéreis, var, uncinatum. Mild. Quedas d'agua do Coura (A. Mach,). | Folhas fortemente falciforme-secundinas.

| E. Calliergon

aa. Hypnum stramineum, Dicks, Beira Baixa: Serra da Estrêla, nos charcos (À. Mach ). “Folhas obtusas, muito côncavas, cocleariformes, imbricadas; nerv, terminando perto do vértice; aurículas hialinas, dilatadas, “muito distintas, decurrentes, Caules não radiculosos, erectos ou “ascendentes, com ramos alongados e Re muito ténues, sub- pata Planta esteril,

Rae 312, Hypnum cuspidatum, L.(Acrocladium cuspidatum,Lindb.). Minho; Coura; Caminha; Famalicão, nos logares molhados (A. Mach.); Gerês (J. Henrig.), Douro: visinhanças do Porto; Coímbra(I. Newt.) “Beira Baixa: Estrêla (Luis). Extremadura: Mafra, (E. da Veiga) : Cintra, o o de água ; em Monsanto (A. Luis). Algarve. (Solms ). (Um

q

a a A existência de uma espécie Rr aigina nesta região parece-1 “me mais que duvidosa.

distintas. Cápsula côr de tijôlo, curta, aguçada. Tutos deprimidos

dinas; nerv, bifurcada; aurículas Bla Ee distintas, sarro

vértice ; nerv.' bifurcada, Mb J auitieaida Bida: ERRA 1a largamente decurrentes, muito distintas. Ramos cuspidados no. vértice, regularmente pinulado- ramulosos, Tuios Ri ama. ; relados, sôltos. Estéril. | Pai

313. Hypnum Schreberi, W Wild.

Beira Baixa: Serra da Estrêla, entre as moitas de zimbro (A. Mach.). )

Folhas obtusas, arredondadas no vértice, muito côncavas, a imbricadas; nerv. bifurcada ; células auriculares distintas, casta- nhas, muito curtas. Caules rígidos, vermelhos, brilhantes, Ramos ko juláceos, regularmente pinulados. Tufos muito laxos, amarelo- a brilhantes, dióicos. |

Gen. 85 Hylocomium, Br. & Schp.

/

ds com numerosos atalhos! doa vida. proliferum Ramos sem paráfílios: 1) no A 2 2) rolhas papilosas no dorso: cg 1H. triquetrum Folhas: não. papilosas... ds dec UE aa Folhas lisas, esquarrosas .......; o H. squarrosum Folhas plicadas, falciforme-secundinas. Planta o pa robusta, RC abç RR a AE lord lometaio

314. bia proliferum, Lindb. (H vlocomium splendens, Br. &. Schp). Serra do Gerês, em Leonte, na base das árvores (J. Henrig., A. Mach.); Coura: em Bico, nãs pedras (A. Mach.). ge Folhas ovais-oblongas, acuminadas, onduladas, papilosas, a no dorso, laxamente imbricadas; nerv. bifurcada. E amis muito 9 robustos, vermelhos, descaidos, com grupos sobrepostos de ra- | mos pinulados; parafílios numerosos. Cápsula oval, opérculo. longamente rostrado. Tufos largos, amarelados, dióicos. | 315. Hylocomium loreum, Br. &. Schp. A Minho; Gerês (Welw., J. Henriq.); Coura, Serra da Penêda cfr. aaa entre a relva (A, Mach.); Póvoa de Lanhoso (G. Samp.). Beira Baixa a Estrêla (J, Henrig., A. Mach,). o;

e for

NA olhas longamente 'acuminadas, de ponta recurvada, falci- a e. secundinas na extrémidade dos ramos, plicadas na base, as Caules robustos, flexuosos, rastejantes, Nida pela ex- - “tremidade, pinúlado-ramosos, Ramos arqueados, Cápsula sub- "* globosa; opérculo apiculado. Tufos vêrde-amarelados, levemente e lustrosos, moles, rios Raramente fértil.

316. Hylocomium squarrosum, Br. &. Schp. Minho: Coura (A. Mach). Gerês, nos arrelvados (Brot.). Douro : O inhanção do Porto (1, Newt.). | | Folhas fortemente recurvadas, esquarrosas em toda a volta “do caule e dos ramos, não plicadas na base; células angulares - distintas, Caules mais ténues, fleuxuosos, ascendentes, com ramos 4 - espaçados. Tufos dum amarelo pálido, moles, mates. Esteéril.

Ra Hylocomium triquetrum, Br. & Schp. | | Mimho;: Gerês (]. Henrig.); Monsão ; no Monte da Bolhosa, nos lo: * gares abrigados, entre a relva, p. do Exsielo da Furna (A, Mach.), Beira has Estrêla, nas moitas de zimbro (A. Mach.). “Folhas ovais-triangulares, onduladas, patentes, Eu no o Caules muito robustos, rígidos, ascendentes, irregular- “mente pinulado-ramosos. Ramos arqueados, Estéril! Tufos exten-. Ro dum vérde vivo. |

16

e,

ab sida (cápsula): com dilatação unilateral.

“Acrocás “pico (caule): com sd o termais.

Acímen: ponta. | BA RO | Nr

Acuminado : terminado em ponta. E | | Fa “Aderente (caule): seguro ao suporte. E ;

“Afilo: sem folhas. |

- Agudo : terminado em ângulo agudo.

Alada (folha): provida de uma expansão semelhando uma aza.

Anel: órgão circular, interposto entre a urna é o opérculo, que facilila a

quéda dêste ultimo. |

* Anterídeo: “conceptáculo iipNcópiod ta em fórma de saco, onde se formam.

os anterozoides.

* Anterozoide: a célula masculina.

“Anual (espécie): que. dura apenas um ano.

“Apéndices: pequenas saliências dos cílios do peristoma. |

i * Apendiculados (cílios): com apéndices. | E

* Apical: que se encontra no vértice. Ko Wi - Apiculado: com uma ponta muito curta. ' Ri

* Apófise : colo muito desenvolvido e distinto da cápsula.

* Aristado : com ponta longa e fina.

* Arqueado: curvado em arco. E

- Arquegómio: conceptáculo microscópico em fórma de garrafa, em cujo ven-

tre se origina a oosfera. ren É

Ascendente (caule) : deitado na base e erguendo-se em seguida. 1 Assentada: camada de células. PN Hj

ssovelada (folha): contraida numa ponta muito fina é comprida, como o

* ferro de uma sovela. . | á ba a nuado (ramo) : adelgaçado na extremidade. AR

ulas: nda de células Custas nos Fe da base de certas fo. | A

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Base: a parte inferior de um órgão qualguer. Bipinulado (caule): duas vezes pinulado. Bolbilho : corpúsculo reprodutor. .

g “o É Caduco: que se destaca e cái. | Calcicola (espécie) : que se nos terrenos dleê cas: Calcifuga (espécie): que se não nos terrenos calcáreos. Calptra: órgão que protege a cápsula emquanto nova; trunfa (Brot ). Cápsula: a parte dilatada do esporogónio, que contêm os esporos. Carinada (folha): dobrada longitudinalmente e apresentando uma espécie de quilha. Caulinar : pertencente ao caule. Chanfrada (folha): com um recorte na extremidade. | Cílios: prolongamentos muito finos das folhas, da caliptra ou do peristoma,. Ciliado : com cílios. fi 7 Circinado: curvado em circulo; redondeado (Brot.). Claviforme : em forma de maça ouiglava e au Clorofila : a substância verde da planta. Clorofiloso : contendo grãos de clorofila. | Cocleariforme (folha) : excavada em fórma de colher. Colo : pequena dilatação de base da cápsula. m Calenguimatoso (tecido) : com as paredes das células EA nos ângulos.. Columela : espécie de pilar central, situado no eixo da cápsula, | Compactos (tufos) : densos, que desfazem dificilmente. Comprimido (folhas): aplanadas, achatadas no mesmo plano e parecendo. dísticas, , Cu Conduplicada: (folhas) dobradas e parecendo Epi ú Contraído : apresentando uma constricção, Cordiforme (folha) : em forma de coração. | o Contorcidas (folhas) : torcidas em volta do caule ou ramos. Cortical (zona) : reunião de certas células exteriores do caule, distintas das restantes. Crenulada (folha): finamente recortada pela saliencia das to laterais. Crespas (folhas) : enroladas como os cabelos de uma carapinha. | | Crista : saliência em fórma de lamina alongada. |

»

é DD | ; ) 4 Deiscência (da cápsulas) : abertura para a libertação dos esporos. E Dendroide (caule): de ramificação carborescente, isto é, simples na base e. muito ramificado superiormente. Densas (folhas): muito juntas,

|

Denteadas (folhas): com dentes radiantes. | Denticuladas (folhas): com pequeninos dentes. á Descaido (caule): erguido a principio e. nepuis caido sôbre o suporte. E Desnudado (caule): sem folhas. É NE Dióica (espécie) : “quando as flores masculinas e fomininas se encontram se- paradas em plantas distintas. | | “Direita (cápsula): simétrica relativamente ao eixo.

“Discoides (flores): em tórma de disco. | É “Diísticas (foihas) : dispostas em duas séries ao longo do caule ou ramos, Dorso: página inferior da folha. | eo (peristoma) : com duas séries de dentes.

- (e

x A

E

no gente espadas en:

Ea fina membrana ligando os dentes do la toda

“Erecto: erguido, dirigido segundo a vertical.

* Escariosas ( folhas) membranosas, um tanto rígidas.

* Espacadas (folhas): afastadas umas das outras.

Espatulada (folha): em fórma de espátula,

Esporos: células reprodutoras, não sexuadas.

O compõe se de ordinário de uma cápsula Pefidulada e provêm | do desenvolvimento do ôvo.

im (olhas): recurvadas para fóra em volta do caule.

“Estéril (espécie): que não fratifica, isto é, não produz esporogónios. |

* Estolho: ramo delgado, de folhas Podia e espaçadas, que multiplica 0

Musgo.

* Estolhoso : com estolhos. |

* Estoloniforme (caule): rastejante com o aspecto de um “estolho.

* Estoma: : orifício da parêde da cápsula, circundado por cólulas especiais ; os estomas podem ser superficiais ou profundos.

“Estrias: sulcos pouco profundos da cápsula..

sia (cápsula): com estrias.

- Excrescencias: saliências variadas sôbre as folhas de certas espécies.

E)

oo mes Folha curvadas em fórma de foice. “Fasciculados (ramos) : reúnidos num feixe,

Fértil (espécie) : que produz fructos, isto 6. esporogónios.

- Filiforme (caule, ramo): delgado como um fio.

Flageliforme. (ramo) : em fórma de flagelo.

“Flexuoso : recurvado várias vêzes.

ló; * conjuncto dos arara da reprodução : anterídeos e arquegónios com O sen involucro..

“olíolos - oi modifica las La formam 0 invólucro da flôr.

É: À des ct !

Inclinada (cápsula) : oblíqua.

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Folíoios acessórios : o mesmo que parafílios. Frutificacão : maturação dos esporos. nd Fructo: o PepaRDE CU: ;

Geminados (dentes da folha): aos pares. Gemiforme: em fórma de gomo.

Geniculado (pedicelo) : dobrado como um joelho. - Globosa (cápsula) : de fórma quási esférica.

w

Naa

Heteróica : quando na mesma planta se encontram simultaneamente flores unisexuada e hermafroditas.

Hermafrodita (flôr): com arquegónios e anterídeos.

Fhalinas (células) : sem clorofila e transparentes.

I

Imbricadas (folhas) : dispostas como as telhas de um telhado.

Incurvado : reenrvado para dentro. | Indiferente (espécie) : que se em qualquer tórreno. Inovação : ramo novo, que desenvolve a planta. Inteira (folha) : sem recortes. | | a o e Ínvaginante (folha, Gn com os bordos tocando-se ou cobrindo se na . base. | y |

Ea Juláceo (ramo) : roliço.

L.

Lamelas : excrescências dispostas como as folhas ia um livro na face ven- E

tral de certas folhas, a Lámina dorsal : prolongamento do limbo da folha nos géneros Fissidens e. Octodiceras. RR o

Lanceolada (folha): em fórma de ferro de lança.

Laxos (tufos): sôltos, que se desfazem facilmente. Lenhoso (caule): com a consistência da madeira. Lineares (folhas, células): muito estreitas e compridas | Linguladas (folhas): em fórma de língua. º Lóbulo: recórte bastante profundo.

Lobada (caliptra): com lóbulos.

Se TA)

miloio (opérento): com uma 1 pequena saliência em fórma de mamilo. argem : células especiais dos bordos da folha. ud Mar ginada (folha): com uma margem.

Maturação : desenvolvimento completo dos esporos. Membrana basilar : membrana do peristoma interno, na qual se inserem 03 ; dentes e os cílios,

E mbranoso com a consistência e aspecto de uma membrana.

4 Mitriforme (calíptra) : em fórma de mitra.

ps “Monóica (espécie): com as flores masculinas e femininas na mesma planta. É E nchonada (folha) : : com uma ponta curta, mas fórte. |

o

E. M$ . Er

“O.: ? expressão de inversão.

“Oblongo : de contorno elítico alongado.

“Obovado: de contorno oval, mas com a maior largura perto da extremida- KR de livre,

Obtuso: terminado em angulo obtuso.

* Ondulada (folha): com ondulações transversais.

Oósfera: a célula feminina.

pe Orbicular (folha): quási circular.

“Ovado: de contorno oval, com a maior largura perto da base.

Ovo : célula indo da ea Eaço dum anterozoide com a cósfera.

a

HAY a f » EO 4 ' TA, ra H 3 E ú 4 + f r "In 4 7 é AR y .

“Páginas: as a da folha.

Papilas: saliências data ns da parede o células |

Papiloso : com papilas. , Parafílios : filamentos ramificados, intermeados com folhas de certas espé-

E iroudo ont O formando com O ramo um ro ulo co de dO gráus.

Rostrado : provido de uma longa ponta.

Pendente (cápsula) : com a extremidade livre, mais baixa do que a base e au parecendo pendurada. | sie yr

Perigoniais: folhas modificadas envolvendo os anterídeos.

Periquesiais : folhas modificadas envolvendo os arquegónios. a

Peristoma : conjunto de pequenos dentes, situados no bordo interno do otica fício da cápsula. | BR

Persistente : que dura mais que o habitual.

Pinulado (caule): cujos ramos, dispostos no mesmo o plano, se inserem Te-

* gularmente aos pares, 5

Pilifero : provido dum ou mais pêlos.

Hiliforme : em fórma de pêlo. Ê

Piriforme (cápsula): com a fórma duma pera.

Planos (bordos da folha) : não enrolados.

Pleurocárpico (caule) : com os esporogónios laterais. |

Porosas (células) : cujas parêdes apresentam pontos muito delgados.

Propágulo : corpúsculo reprodutor. .

Prostrado (caule): deitado sobre o suporte.

Protonema : corpo verde filamentoso, resultanto da germinação do esporo. |

Pseudópodo : falso pedicelo, proveniente do alongamento do ramo,

A

*

) R o | q Radículas : pêlos absorventes e fixadores. Rastejante, reptante (caule): prostrado e radicante. Recurvado.: curvado para fóra. Revolutosos (bordos da folha) : enrolados para dentro. Rígido (caule) : oferecendo resistência á flexão. Rizoma: caule subterrâneo. Risoides ou rizinas: o mesmo que radículas. ; Robusto (caule) : grosso, NRO :

Rudimentar (órgão) : pouco desenvolvido.

tes

Secundinas (folhas): voltadas para o mesmo lado. Serreadas (folhas): com dentes voltados para cima como os de uma serra. Silicícola (espécie) : que se encontra nos terrenos siliciosos.

Simples (caule): não dividido; (peristoma): com uma fiada denté ER Sinóica (espécie) : quando os anterídeos e arquegónios se encontram mista rados, formando flores hermafroditas. | Sinuosas (células) : : cuja parêde apresenta internamente saliências. bi Sub. : quási. e Suporte : substância sôbre que cresce o Musgo. A

/

net dia delgado. ; | -* Tomentoso : com pêlos longos e juntos, En ando um feltro.

“Tor ção ; “torcido (pedicelo) : a torção faz se da esquerda para a direita ou UA “vice- versa relativamente a um observador hipotético, colocado ao longo do eixo, com os pés na base do pedicelo.

E isticas (folhas) : dispostas em 3 séries.

Truncado (órgão): parecendo cortado transversalmente.

- Tufos: os indivíduos de uma mesma espécie, crescendo «e ordinário juntos, tormam tufos mais ou. menos extensos.

Turbinada (cápsula) : em fórma de pião.

U

7 Urna 0 que fica da cápsula, depois da queda do opérculo,

MY

“Vaginula : bordalête cilíndrico ou cónico na base do pedicelo, Valvas: divisões da cápsula no género Andreaea.

Verticilados (ramos): dispostos em verticilio.

* Vivagz (espécie) : que dura vários anos.

Verticílio: conjunto de 3 ou mais ramos, partindo da mesma altura. - Vesiculoso : dilatado como uma bexiga.

o Coura, Novembro de 1918.

Choalónio far | E

ADDENDA

318. Fissidens anota Ruthe in pd a 1870 pas. 177.

Algarve, p. de Tavira (Solms),

Colhido de mistura com o Fissidens incurvus.

Boa espécie?

319. Grimmia montana, Br. &. Schp.

Estrêla; Ribeira raivosa (Ervideira).

Citado pelo Dr. Ervid.:; «Contrib. para o est. da fl, briol. de Port.», pag. 106. Talvês se tracte simplesmente de uma fórma da Grimmia fra- gilis (non vidi).

320. Tortula intermedia, Berk. Porto (1. Newt. E Loc. cit, pas. Ga:

92 Trichostomum humile (Hedw.) == Barbula caespitosa, Schwgr. Algarve : em Faro Colas

322. Trichostomum inclinatum, Dixon. (Barbuia inclinato, Schwgr ).

Entre Pedrogão e Coímbra (Ervid.).

Loc. cit., pag. 96 (non vidi).

323. Eurhynchium speciosum, Schp.

Margem do Mondego, junto às portas de Maiorca (Ervid,),

Loc. cit., pg. 166. Q exemplar daquela proveniência, examinado por mim, pertençe a meu vêr ao Eurhynchium praelongum.

324. Plagiothecium piliferum, Br. &. Gois Matra. (E. da Veiga). J. Henrig. : «Catálogo dos Mus, encontrados em Portugal», À existência desta espécie na Península carece de confirmação.

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; AR E elo 0 Cir “ai aço. DOR Ned ATE! Er elperand E Lis Ra ips mi

Pa. 9 chave n.º 5,a Ramificação irregular, acrescente: Cápsula arqueada oblíqua. Pg. 22, lin. 24, a Cápsula elipsoidal, etc., ucrescente: subsséssil. Pg. 22, lin 31, » Cápsula oval, etc., acrescente: subsséssil. Du OB = 01 » Cápsula oblonga, etc., acrescente: dentes do perist, divididos “até a base em 2 ramos filiformes. Pa. 32, lin. 6, em vêz de Fissidens, Q edw., leia: Fissidens, Hedw. Pg. 46, as chaves n.º 5 e 7 devem sêr emendudas como segue :

A fa h

DEE OMI DESENVOÍNIDO.. em sie DE E Pemstoonmentar OU MWIO:..- 5...) cho eai neo 5

7 (Cápsula oval: opérculo obtuso...................... Pominutula |Cápsula oblonga ; opérculo rostrado.. .............. 8

“Pg. 7l,lin.4 em vêz de, J. Nevez, leia: 1. Newt. PERA Ra

72, 26,» » », Cintra, leia: Coímbra..

ae ago JO; dd * elevada, leia : obovada. > 118. 11,» > >, sabatranomulosum, feia: subacramu- E 2124, », 7,» > » » calptra, leia : caliptra. losum

Mondo io 936,5» 4»; carborescente, leia : arborescente.

PRPR SS qa E e E E pers

Si

EIN TSI CE

4

ES ES sa MAN

e Ela

E “ACavion, OC. Múll ... 45 “Atrichum angustatum, 1. muticum, O. Múll.. +... 45 Br. &. Schp. (65). É é] Acrocladium cuspida- undulatum, P. Beauwv. ú tum, Lindb. (170). | (66). a AMBLYSTEGIUM, Br. &, a - AuLACOMNIUM, Schwgr.. T4 E Sebp. 2 cu. e. JA Tl. -androgynum, Schwgr. a o) a “2. filicinom, De Not .... ada | 125 ralúsire, Schwsr. o = 14 E “8. irriguum, Br. & Sechp... 115 BarBULA, Hedw.. ... 54 ; O aparimmi, Br. &. Schp. [9 acua, Bud. . suo. b6 | UNE aloides, Br. &. Schp. Es 4. serpens, Br. &. Schp.... 114 usa) o -— Amphoridium Mougeo- ambigua, Br. &. Scbp. o tu, Schp. (328). | (288). | E ANDREAEA, Ehrh. ... 16 atrovirens, Sehp. (285). e O. erassifolia, A. Luis. . . 16 Brebissonii, Brid, (10). so bp. crassinervia, Br... . . . 17, 14. brevifolia, Lindb.. . .. 54 a ; “falcata, | Seúp. (8). caespitosa, Schwgr. E E Em - petrophila, Emir CC 46 canescens, Br. (:36). - Rothii, Web. & M... 17, 15. convoluta, Hedw... 56 rupestris. Hedw. (7). cylindrica, Schp. (22). rupestris, Roth, (8). l6. fallax, Hedw. . .. DD Anamobrium filiforme, gr acilis, Sehwgr. NE Husn. (47). | li. flornschuchiana, Schwgr. 56 juliforme, Solms (47). humilis, Hedw. (305). ANTITRICHIA, Brid. | inclinata, Sehwgr. (307) “9, eurtipendula, Brid...... 94 WlermiS, DI(aSY jo co RS AR CHMMUM: Bra. e, o aLef iutermedia, Brid. (290). - 10. alternifolium, Schp . . . 22 “laevipila. Brid (291).. | phascoides. Brid. (10). dae andas Dindi age DA Astomum crispum, Hpe. | marginata, Br. A Schp. (318). (299).

PAL as dis Er “Ei a fer p mm mr dolares membranifolia, Schultz, rBt vipide, Brokm, SMP as (298). | | Brucaia, Schwgr. . .. % mucronata, Brid. (10). | 88, vogesiaca, Schwgr. 26 - Miilleri, Br. (274). | BRYUM, Did. Sa 81 muralis, Hedw. (295). | acuminatum, Br. &. Schp. princeps, De Not. (294). | (234) É 19. revoluta, Brid. in Schrad. RS ae alpinum, Eluds. 2 pega Fontaes sos e d6 | 40, -— argenteum, L. . .... 20. rigidula, Mit. . 2. 55 atropurpureum, Wablenb. in á ruralis, Medw. (296). Web, &. M (41). Solmsii, Schp. (297) | badium, Br. (42) squamigera, Viv. aa “41. bicolor, Dicks.. 86 squarrosa, Brid. (231). 42, cacspiiemm, E So 84 subulata, P. o (299), 43. canariense, Brid. . 84 21. unguiculata, Hedw.. .. D1| 44. capilare, Li . 2.4... 89 Vahliana, Scbp. (300). | commense, Schp. (42). 23 E vineahs, Bride» vo ss ão crudum, Schreb. (230). Bartramia athyphy'ila, 40, Donianum, AA q, ted Brid. (220) | elongatum, Diks. (237) pomiformis, Hedw. (221), pe no erythrocaroum, Schwgr. stricta, Brid. (229). | 47, fiiforme, Dicks. | BracHYDUNTIUM, Fiirn. . 24 | 48, gemmiparum, De Not. . 23. trichodes, Firp. . o 24 1540. Haisti, Denpss Dao: Brachymenium lusitani- | longicollum, E (237) cum, Hag. (50). juliforme, Sebp. (47) BRaCBYTHECIUM, Br. &. | 50. lusitanicum, À. Luis... Selipes ester io e 101! 51. marginatum,Br. & disc 24. albicans, Br. &. Schp.. 102: 592, murale, Wils. . .. ambiguum, De Not. (33). | nutans, Sebreb. (238) 25. campestre, Br &. Schp. 102 platyioma,Br.&.Schp.(45) 26. glareosum, Br. &. Schp. 101 platy-loma, Schwgr. (44). graniticum, Gúmb. (35). polymorphum, Br. &. 27. illecebrum, De Not., .. os | Schp. (239). jucundum, De Not. (33). | pseudo Kunzei, Limp, (492). 28. laetum. Br, &. Schp. .. 102 | pseudotrigu.trum, Sch- olympicum, Jur. (36) ! wgr. (53). 29. plumosum, Br. &. Schp.. 104 torquescens,Br &.Schp.(44). populeum, Br. &. Schp. Tozeri, Grev. (94) (50). “| 53. ventricosum, Dicks. 30. patio, Dixts sr sc ADAM CamprHoTECIUM, Br. &. dt. rivulare, Br. &. Schp. “php. na raça 2. rutabulum, Br. &. Schp. 102| 54. aureum, Br. & Schp. 100 35. salebrosum,Br, &. Schp. 102 | 55, uai Br. &. Sebp.. 100 salicinum, Br. &.Scbp. (86). | + —nitens, Schp..,.. 100 d4, Starkei, Br. &. Schp ., 103] 57. Philippeanum (Spruce) . 100 | vagans, Mild, (35). 58. sericeum, Kindb.. . ... 90 3d. velutinum, Br. &. Schp. 103 CampyLopus, Brid. 28 36. venustum, Br. '&, Schp.,. 103 atrovirens, De Not, (63)

59. brevipilus, Br. &. Schp. “60. fragilis, Br. &. Schp. 61. flexuosus, Brid . 62. introflexus, Brid. 63. longipilus, Brid. . .. polytrichoides, De Not. (62).

CaMPYLOSTELEUM, Br. &.

OCHpe o pisa 64. strictum, Solms. . CAaTHARINEA Ehrh . .. "65. angustata, Brid. . .... 66. undulata, Web. &. M.. gire CERA'TODON, Brid. . or chloropus, Bride dust. corsicus, Schp. (68). OB = purpureus, Brid, | CincLIDOTUS, P. em “Brebissonir, “Husn. (70). fontinaloides, P. Beauv.

(69) 69 minor, Liudb. . ,.. .. 70. mucronatus (Brid). .,.

Ciaoroniuy, Ren.&.Card,

71. algarvicum, Both. . .. | Whippleanum, Ren. &, Card. (71) Conomitrium Julianum, Mont. (201). CossiNoDON, Spreng.. . 72. cribrosus, Spruce. . .. 3 CrypHAFA, Mohr. É 73. arborea, Lindb..

E heteromalla, 1 Mohr. (73)

q "Lamyana. Lindb. (73)

Cylindrothecium conci- num, Schp. (992)

7 CynovontiuM, Br.

É | SchpeRs atcecri

| 74. Bruntoni, Br. &. Schp .

75. gracilescens, Schp.. . . 76. polycarpum, Schp.. .. Desmatodon meridiona- lis, Luis. (293). nervosus, Br. &. Schp.

Limp. (70).

(285). Dialytrichia Brebissoni,

25 25

26| 26

Ros onata, Limp. (70)

DicHoDON TIUM, Schp.

77. pelueidum, Schp.

18. 19.

82.

83. 84.

85. 86» 87.

88

89. 90.

91.

92.

DicRANELLA, Schp. a

curvata, Schp.

varia, Schp. (80)

DiCRANOWEISIA, Lindb .

Brunton, Schp. (74) eirrata, Lindb.

robusta, Vent. (138).

DICRANUM, Hedw.

Blyttii, Br. &. Schp (86)

Bruntoni, Sm. (74) -— falcatum. Hedw. fuscescens, Turn.

heteromallum, iso a,

majus, Turu. sebisti, Lindb.

scoparium, Hedm cm.

hetercmalla, Schp. a

lusitanica Warnst. (79) 80, rubra, Kindb 81.

rufescens, Schp. . +...

Starkei Web. &. M.. Didymodon luridus,

Hornsch (18). rigidulus, Hedw (20) Diphyscium foliosum,

Mobr. (316). sessile, Lindb. (316)

Drrricaum, Timm... - homomallum. Hpe....

subulatum, Hpe.

Dryptodon 1 patens, Brid.

(150). EncaLypra, Schrcb. extinctoria, Sw,

vulgaris, Boffm. (91):

Enthostodon cur pisetus,

C. Múll (13]).

ericetorum, CO. Múll.

(136)

fasciculare, Cc Mu.

(132).

Templetoni Schwgr (130)

Entovonx, C. Múll.

orthocarpus, Lindb. .. - EpHeMERUM, Hpe. . ..

99 99 78!

pib PR 5 dan | ARNO “— 138 E tea 93. sessile, Br. &. Schp. . ae 1200 pasta: Mildo so. Gis EpipTERYGIUM, Lindb. 123. rivularis, Br. &. Sebp. e 94. Tozeri, eo. ata da 124 serrulatus, Bad ga Eucladium ver ticillatum, | subimarginatus, Br. &. Schp. (324) Phil. (126). EurayncHIuMm Br.&.Schp. 105 | 125. taxifolius, Hedw. . ... “95. algirianum, Kindb. . .. 108 viridulus, Wils. (115) 96. circinatum, Br. &. Schp. 108 | 126. Warnstorfii, Fleis. , . 97. confertum, Mild +... . 111 Weltwitschii, Sekp. (21). 98. crassinerveum, Husn.. . 106 F. NTINALI:, É ES E 99. curvisetum, Pias A 107 | 127. antinyrotica, L REGE SR Ss “deflexifolium, Roth. (96) 128: > DuriseiSenpiso as 100. - megapolitanum, Mild.. . 111 E 129 squamosa, L. | - 101. meridionale, De Not RENATO) FUNARIA, Sebreb, . CA Do = “murale: Mila dus 110 | 130. attenuata Lindb.. . MYOSUROIDES,Schp. (182) calcarea, Wahl. (184) 103. praelongum,Br. &. Schp. 106 | convexa, Spruce. (134). 104. pumillom, Schp .. .. 107/131. curviseta, Lindb. : 105. rusciforme, Mild.. . . . 109 dentata, Crome (134) 106. speciosum, Schp. (132, fascicularis, Schp.

107. -— Stokesti, Br. &. Schp.. 106 | 133. hygrometrica, Hedw. 108. —-striatulum, Br. &. Schp. 109 | 134. mediterranea, Lindb.

109. striatum, Br, &, Schp.. 109 | 135. microstoma,Br &.Schp. . 110. strigosum, Br, &, Schp. 109 | 136 obtusa, Lindb. Swartqi, Curnow, (103) GLYPHoMITRICM, Brid . 114; Teosdalei,. Sehpios 108 |137. nigricans, Mitt . . tenellum, Mild, (95). 138. polyphyllum, Mitt . Welwitschii, Sehp. (269). | criumia, Ebrh. . .. FABRCNIA, Rad. Ft 2 africana, De Nct. ao o = octoblephatis, Schwgr. [139 apocarpa, Hedw. pusilla, Rad. (112). | campestris, Br. (146). FISSIDENS, Hedw. . ... 32 140. commutata Húb.. .. 113. algarvicus, Solms. . .. 33 | 141. decipiens, Lindb. .....

114. bryoides, Hedw. .... 33/142, elatior, Br. & Schp. 115. crassipes, Wils,. ... 34/143. —fragilis, Schp.. . .

Curnomwui, Mit, (114) 144. funalis, Sebp. RA Pre decipiens, De Not, (116) | Hartmani, Scbp.. . .. 116, —dabins, P'Beadv A 39 | 146. lJaevigata, Brid, ... .. 117. exilis, Hedw, . . +... 32 | Lisae. De Not. (154). firmus, Lindb, (118). | leucophea. Grev. (146). Henriquezi, Par, (118). | 147. montana, Br. &. Schp. 118. incurvus, Starke. . ... 331148. orbicularis, Br. +. +...)

jultanus, Scbp, (201). ovata, Web. &. M. (149).

lusitanicus Par, (121) 150. patens, Br. &. ae )

Moureti, Corb. (126) 1151. pulvinata, Sm. Aptos 120. osmundoides, Hedw. .. 34/152. retracta, Stirt.. + +... 121. polyphyllus, Wils. . +... 35 rivularis, Brid. (139).

119. intralimbatus, Ruthe, . . 133 | 149. ovalis, Lindb.

A ao dede O a Sl TD SIDES a APS E Sa Dr ?. Pede = RM nd ar side RD 1) E je ca TD = + pd 4 Edy p

aureum, Lag. (54) campestre, Br. (25)

Sardoa, De Not. (154) | Ê circmatum, Brid. (96). |

Schultgii, Húb. (141).

153. subsquarrosa, Wils. .. 38 154. trichophylia, Gev.. . 38 concinum, De Not. (92) | “Gymnostomum | calca- confertum, Dicks. (07). reum N. &. H. (317) crassinerveum, Tay. (98). curvirostrum Hedw.(319) | | 168. cupressiforme, L.. . .. 117 microstomum Hedw (321) curvisetum, Brid. (99). rupestre, Schleich (322) | 170. cuspidatum, E... 119 tortile, Schw. (323) | deflexifolium, Solms (96). É HABRODON, Sebp. EN oa | denticulatum, L. (223). E Notarissii, Sehp, (155). elegans, Hook. (2924). E: 155. perpusillus, Lindb.. .. 94 exanulatum, Gb. (171). ; Hevwigia, Ehrh. . .. 45 filiconum, L. (2). É 156--- albicans, Lindb. . . .. 45 - Fflageilare, Dicks. (165). ; j ciliata, Ebrh. (156). p7t. Bustane; E nv 116 E HeTEROCLADIUM, Br. Br alecebrum Schwgr (27). 4 SRD LR td a Ds 97 imponens, Hedw. (169). ê 157. heteropterum,Br. &.Schp. 97|172. incurvatum, Schrad, . . 117 : ' Homazia, Br. &. Schp . 92 irriguum, H. (3) j 158. lusitanica, Schp. . ... 92 loreum, L. (161). E 159. trichomanoides, Br. &. lusiranicum. Scbp. (105 E Schpa Ss cas, 992 lutescens, Huds. (55). ; HBomalothecium Phisip- 173. molluscom, Hedw. ... 118 peanum Br.&.Schp.(57). murale, Hedw. (102). ; sericeum, Br. & Schp.(58) myosuroides, lu. (182). , HookERIA, Sm... . ... 93 myurum. Pol. (183). q 160. lucens, in: SERA gar nitens, Schreb, (56). À HrLocomium, Br.& Sehp. 120 | 174. ochraceum; Touro. ... 119 161. loreum, Br. de Sep. 420 ornithopodioides, Huds. OD. =: proliferam, Emabr =. 190 (259). - splendens,Br.&. Schp. (1692) 75. palusire; LiQhr ss 119 j 163. squarrosum, Br. &. Schp. 121 plumosum, Sw. (29). : 164. —triquetram, Br. &. Sehp. 12] populeum, Hedw. (37). TA Flymenostomum micros- praelongum, L. (103) tomum,Br.&.Schp (321) proliferum, L. (162). tortile, Br &. Schp (323) pumilum, Wils. (104). | Hyocomium, Br. &. Schp. 105 punctulatum, Solms (71). 165. flagellare, Br. &. Schp.. 105 purum, L. (30). : HYOPBILA, Brid. . . ... 60/176. resupinalum, Wils. (169) 166. crenulata, A. Mach... 61/177.— riparium, L.. +... Via 167. lusitanica. Card. &. Dix, 60, rivulare, Br. (31) BRENUM en = IS rusciforme, Weis. (105), 168. aduncum, Hedw.... . . 116| rutabulum, L. (32). albicans, Neck. (24). | salebrosum, Hotfm. (33.) algirianum, Brid. (95)! E scabrellum, Mitt. (99). alopecurum, L. (245). 178. Scehreberi, Willd. ... 120

atrovirens, Dicks. (103). Do sericeum, L. (58).

180.

Bjo 182. 183. - 184.

185.

186. 187.

188.

189.

serpens, L. (4). silvaticum, L. (226). speciosum, Brid. (106). splendens, Hedwg. (162). squarrosum, L. (163). Starkei, Brid. (34). Stokesii, Turn. (107).

- stramineum, Dicks.,. ..

striatulum, Spr. (108). striatum, Schr. (109). strigosum, Hoffm. (110).

119

substrumulosum, Hpc. (269).

Teesdalei, Sm. (111). triquetrum, L. (164). uncinatum, Hedw. undulatura, Lona) velutinum, L. (35). viride. Sm. (37).

EE

Isoptery gium elegans,Lindb.

(224). IsoraecruM, Brid.

myosuroides, Brid .. .. myurum, Brid. (183).

viviparam, Lindbo o... LePTCBRYUM, Scbp.. ..

pyriforme, Schp. : LEPT( DON; Mobr., . .

E St MD Re

Leptotrichum homomallum,

Hpe. (89). subulatum, Hpe. (90). LESKEA; Hedim ooo algarvica, Schp. (71). brevifolia, Lindb.. .... —- polycarpa, Ehrh. . Leucosryum, Hpe... —- glaúcum, Hpe.:, ui. Leucopon, Schwgr.. morensis, Schargs (189). Ed eiumpieas Schwgr.. Limnobium ochraceum, Br. & Schp. (174) palustre, Br. & Sebp.(175) MNTOM IDA, 4 ria affine. Scbwgr. (190). ciliare, Lindb (190).

E TA algarvicum, Nich. &. Di-

1190. cuspidatum, Lindb.. .'. 88 “Ao 3

191. horonna ND. eua 89

192. licopodioides, Schwgr. . 39 o

193. marginatum, P, Beauv.. 89 1947 punciatuna late 89 195. Tostratum, Sehrad. . .. «88

Seligeri, Jur. (190)

196. serratum, Scbrad.(193) 197. undulatum, Weis.. . , . 38.

NE KERA;º Elediyo sis er

Re E complanata, Hub,. ... 91 169. exiapa; Hedwy-u Bs 99 200. fontinaloides, Lindb. E ao

pumilla, Hedw. (200).

Philippeana, Br. &. Sebp. (200).

OCTODICERAS, Brid.. . . 36

[add = Julianum, E A 36

Oncophorus Br untoni, Lindb. (74).

gracilescens, Lindb. (75).

polycarpus, Brid. (76).

OrTHo'rRICHUM, Hedw . 68 202 atfine, Scbrad. . .....

americanum.P.Beauv.(312), 205 anomalum, Hedw. ... 60

crisculum, Br. &, Schp. (315). | crispum, Hedw (315).

/204 diapbanum, Sehrad,. . . 11

Hutchinsiae, Sm. (12

205 - leiocarpum, Br. &. Schp. 69 206 Lyelli, H. &. Tayl.. , + 70

pumillum, e (202).

207 rupestre, Schleich. . .. 68

| Sturmii, Hornsch (com)

208 tenellum, Br... 70 | PHASCUM, dErS fraco RD 45 acaulon, Lindb. (210).

alter nifolium, Dicks.(228). axillare, Dicks (223). 209. bryoides, Dicks... ... 46

210. cuspidatum, Scbreb. ... 46

muticum, Schreb, (1)

“nittidum, Hedw (229).

piliferum, Schreb, (210). subulatun, L. oo PBILONOTIS, dp to POMAR 7

211. caespitosa, Wils.. . ...

212. calcarea, Schp., . ...

213. capillaris, Lindb., . ..

pjA4. = fontana, Balde Polio... laxa, Limp. (215). 215. marchica, Brid. +... pro nEnda, DEIA oro. REC DI Sentata iMntti-qiercos. +, 218. tomentella, Mol. . .... a PaiscomrrrIuM, Brid.. . ericetorum, Br. &. Schp, (136). - Jasciculare, Brid. (132). 220 pyritorme, Brid. Ê PLagiorus, Brid. . 220. ityphyllus (Brid.). 221. pomiformis (Heáw. ns 299 e strictus (Bridi) vm. PLAGIOTHECIUM, Br. &. Rebe ame o 223. denticulatum, Br. &. BCnpR ur ls. OBA --etepanss Qull., 2. ms, 229. piliferum, Br. &. Schp. 226. silvaticum, Br. &. Schp. 227. undulatum, Br. &. Schp. PrevriDIUM, Brid. +... 928 —alternifolium, Br. &. DCHDRR + ceia. 229, axhare, Lindb.. . « .. nitidum Br. &. Schp. (229). 230. subulatum, Br. &. Schp. PLeEurocHA+-TE, Lindb.. 231. squarrosa, Lindb.. . .. PogonaTUM, P. Beauv. . 232. aloides, P. Beanv. alpinum Boh. (240). nanum, P. Beanv. (233). 233. subrotundum, Lindb.

Ponta, Brid.s > : 234. acuminata, Hornsch. . 235. annotina, Lindb. .

"236. cruda, Lindb. .. : NS

237. elongáta, Hedw. . ... * longicolla, (237). 238. nutans, Lindb.

E ROS —: polymorpha, fa E

| | | | |

81.

80 |

| |

81 80 |

' 247. cuneifolia, Solms. | 248. intermedia, Fúrn. ... 249. lanceolata, O. Múll... | “littoralis, Mitt, (248) 250. minutula, Br. &. Schp. Pobdo Sampaiana, A. Mach . 252. starkeana, €C. Miil. RO o truncatula, oo o 254. viridifolia. Mitt, . .. 255. Wilsoni, Br. &. Schp... | PseuDOLESKEA, Br. &, Sep a um 6 | 256. atrovirens, Br. &. Schp. 257. patens, Limp RR em o | PreriGYNANDERUM, Hedw. 258. filiforme, Hedw. . PresocoNIUM, Sw. . . 259. gracile, Sw. +... o. ormthopodioides, Lindb. (259). Ptery gophyllum lucens, Brid. (160) “Piychomitrium nigrícans Br. & Sehp. (137). Po Br. &. Schp. (138). | ReaBvoweisia, Br. &. Seb prin o de Br. &. Schp.(260) 2600. striata, Kindh>. 0 RHacomirriuM, Brid. .-. ol ;— aciellare Brid", sos -aquaticum, Brid. (267) ajjine, Lindb (265). 202. canesconss Bridi:

PoLyrrICHUM, Dill.. .. 240. alpinum, L.

“aloides, Hedw. (239). 24]. attenuatum, Menz. . .. 249. conmmune, bes o

for mosum, Hedw. e: 243. juniperinum, Willd .

'244. piliferum, Schbreb. . ..

subrotundum, Huds.(233), | PoroTRICHUM, Brid., .. 245, cedia, Mitt.

AG caespitosa, OC. Mill.

263. 264. 265. 266.

267.

(267)

cataractarum, A. Braun.

Dixoni, A, Mach ..... fasciculare, Brid . .... heterostichum, Brid. . . bypnoides, Lindb. ...

lanuginosum, Brid. (266).

microcarpum, Brid. (265) protensum, Braun. -

268. sudeticum, Br. &. Schp.

269.

210.

271.

272» 273.

274. 2715.

Schp.

RHAPHIDOSTEGIUM, Br. &.

substrumulosum, Dixon . Welmitschii, Jaegr (269). Rhynchostegiella algiria-

na, Roth. (95).

curviseta, Limp. (99). littorea, Limp. (95).

tenella, Limp, (95).

(105)

(133).

Rhynchostegium algíria- num, Lindb. (95). confertum, Br.g..Schp. (97). curvisetum, Schp. (99). hercynicum, Limp. (97). megapolitanum, Br. &. “Sehp. (100). murale, Br, &, Schp. (102). rusciforme, Br. &. Schp.

tenellum, Br. &. Schp(95). Schistidium gracile,Roth

rivulare (Brid). (139). ScHiSTOSTEGA, Mohr... osmundacea, Mohr. .. Scleropodium illecebrum,

Br. &. Schp. (27).

Schp. (1).

SPHAGNUM, -— acutifolium, Ehrh. condensatum, Schleich. ; contortum, isa (277). cymbifolium, intermedium, Hoffm. ..

va

Dill.

purum, Limp. (30).

SELIGERIA, Br. &. Schp.. pusilla, Br. &. Schp.. .

Sphaerangium muticum,

SCE UM, “SL do

arnst, ..

142 42 Ea 43 43 | | 211 | 278 42 | 436º (13 | Rua | > | ns | | | | 249 | 280 | | a on | | 232 285 71 | 284 | 286 281. 23 | 288. 23 | 259. | 290. | 291.

“imponens, (169).

. parvifolium Warnst,(275).

rig.dum, var. compactum,

Schp. (273). + squarrosum, Pers. 4 subnitens, Russ, &, Warnst,

(272).

Brid. (169).

- subsecundum, Nees.. . -. tenellum, ÊEhrh. Stereodon cupressifor mis,

incurvatum, Mit. (1792).

Syntrichia imermis,Br.(289).

laevipila, Brid. (201). princeps. Mitt. (294). ruralis, Brid (296). subulata, Brid. (299).

Systegium crispum, Schp. (318). Thamnium alopecurum,

Br. & Seh. (245). TaviDdium, Br. &, Schp..

« delicatulum, Br. &. Schp.

punciulatum, Solms (71)

(280).

« Tamariscifolium, Lindb.. Tamariscinum, B. &.Schp,

- Tecognitum, Lindb. TimisLLa, Limp - Barbula, Limp. REA as à. flexiseta, Limp

TortTuLA, Hedw. .. ambigua, Angstr. (288).

-. —- alcides, Angstr atrovirens, Eine SR

Brebissoniti, Fior. (70)

+ canescens. Mont... . cuneifolia, Roth ericaefolia, Lindb. . .. inermis, Mont.

intermedia, Berk.

laevipilla, Brid

eia e Tas

E 292. marginata, Spruce.

ê 4 293.

294. 13 15

bd á a e” » f a MR; (tg.

membranifolia,Hook. (ui meridionalis (A. Luis). Miilleri, 295, muralis. Hedw...

Wils

princeps, do Not. (294)

98 98.

Poe roralis, Pnrho. o - Solmsi, Brotb.. .

- squamigera, De Not. . - subulata, Hedw. .

- Vahliana, De Not. .

“PricHostTonum, Hedw.

.— aporicus, Card

Barbula, Schwg

. brachydontium, Br..

caespitosum. Br. ao

. erispulum, Br...

- Ehrenbergil, Lor.. ..

DE avo viLens, Bo. o E unido (Hedw tr. cu: Pe melnatim, Dixon. . «-

e melexum, Bros vo. littorale, Mitt. (302) mutabile, Bv. (302)

-. nitidum, Schp.

Philipert, Schp. (310)

tophaceum, Brid. (14) triumphans, De Not.

TeiQUETRELLA, C. Múll.

. arapilensis, Eua

ULora. Mchbr. .

es americana; Matt: ,>..« &

Bruchi!, Hornsch.

calvescens, Br; &. Sebp.

crispa, Brid. (315). crispula, Brid. (315). Hutchinsiae, Hamm. (312) |

93 [315 EA DO | 25) ss een DE ESto: 62 63 62 FISECI LA 133 | 318 62 319 631320 321 322 o 65 | 323 65 | 324 617 | 325 68 | 326. E 32. 68 328

ni mMopimita, Brodhis

Weseka, Ehrh. . ...

acuminata, Schp. (234).

annotina, Br. (235) cruda. Schwgr. (236). elongata, Schp. (237). nutims, Hedw. (238).

polymorpha. Sehp. Reoh

sessilis, Lindb Tozeri, Schp. Weisia, Hedw -

Bruntont, De Not. (74).

cirrhata, Hedw. e

-. calcarea, C, Mú'l. = —— erispa, - Mitti su: É crispata, C. Mill. 25)

curvirostris, C. Múil. fugax, Hedw (260). leptocarpa, Schp.

- microstoma, C. Mill. . - rupestris, C, Múll..

striata, Kif. (260).

se ortiis C Mill

verticillata, Brid. .

5. viridula, Hedw .

== Welwitschii, Schp.

Wimmeriana Br &. Sh,

Zigonon, H. &. Tayhã - Mougeotil, Br. &. Schp.. - viridissimus, Brid. .

67

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