| CORNELL UNIVERSITY LIBRARY FROM Servico Geologico do trazil Cornell University Libra SIDER One Se? Cornell University The original of this book is in the Cornell University Library. There are no known copyright restrictions in the United States on the use of the text. http://www.archive.org/details/cu31924003968223 Cornell Aniversity Library THE GIFT OF RELATORIO FINAL DO DR. TIT. C. WHITE Chefe da Oommissio 1 de Julho de 1904 a 31 de Maio de 1906 I PARTE — Geologia, pelo Dr. I. C. White. II PARTE — Mesosaurus braziliensia, pelo Dr. J. H. Mc. Gregor. III PARTE — Plantas fosseis, pelo Dr. David White, FINAL REPORT OF DR-.-IT. C. WHITE Chief of the Brazilian Goal Commission FROM July ist, 1904 to May ist, 1906 PART I — Geology, by Dr. I, Ce. White. __PART II — Mesosaurus brasiliensis, by Dr. J. H. Mc Gregor. PART III — Fossil Plants, by Dr. David White. ———COWMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRAZIL RELATORIO FINAL APRESENTADO A 8. Ex. o Si, Dx. Lauro Sever'iano Mulle: MINISTRO DA INDUSTRIA, VIAGAO E OBRAS PUBLICAS POR. coe: Oe, 7 LS TRADUCGAO DE Carlos. Moreira DA COMMISSAO t RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL 1908 Ly, saree COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRAZIL a ~N FINAL REPORT PRESENTED TO tf. Ex. Dx. Lauro Severiano Miller MINISTER OF INDUSTRY, HIGHWAYS AND PUBLIC WORKS BY =. (C). Saree t EF OF THE COMMISSION RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL 1908 yy —~Y CARTA DE REMESSA DO RELATORIO. . . . . . . Se . x Preracio po AuTroR. . . . Z oo. : : XII CORRIGENDA. 2. 2 4 & oH Ho » & & % - . XXV Parte I. Relatorio sobre as «Coal Measures» e rochas associadas, do sul do Brazil, pelo Dr. I. C. White. Capitulo I.—Topographia e geographia physica do sul do Brazil: Evidencia de abaixamento.. . . . .« e > = he le ve 2 Ausencia de periodo glacial recente no sul do Brazil ye He 10 Periodo glacial antigo. . . eee ne ek kD oe Age. Gar eri 10 Feicao geral topographica e ialabarenisien SS th: A Se reek 14 Capitulo II.—Rochas pre-carboniferas do sul do Brazil: Camadas Devonianas. . . Se ae aby Tee yee “eh Sees ie 20 Relatorio do Dr. John M. Glare, gporvapates! plus ae beet Sera 22 Capitulo II].—Asrochascarboniferas e Triassicas. . . . . . «+ «+ « © 28 Classificacdo de Santa Catharina. . . . . 2... ee 32 Seccoesiesondagenss: «6 « © © & © # % we we we S we 34 Capitulo [V.—Sériedorio Tubaréo. 2. 2. 1. 1 6 ee ee ew ee ee 48 ConglomeratodeOrleans . . 6 6. e © we ee we ee 50 Camadas do rio Bonito (Coal Measures) . . . 2. «© « 6 © 52 Beecoes «4 4 2 4 * & oi) ewe A, Sete. mee ee) ne Pe 54 Capitulo V.—Descripcao detalhada dos leitos as carvao e outros horizontes das camadas dorioBonito . . . . 1 ee ee ee ee 64 Camada de plantas Joaquim Branco . . . . ...... 64 Camada de carvao Bonito. . 2. . 1. 1 ee ew ee ee 66 ‘Seccdes. . . . as ip ee rigt es a0) Vecouee’ ae! “St! neo yo ae. 68 O grés Bonito capenion eumtenior. « « 2 2 Bos wa wl « 80 GCaryao Ponte Alta. 6% i wiw 4 wee we a HOw 80 Schistos fossiliferos, com plantas fosseis. . . . . . . .- 82 Carvao Irapua . . . r en eee cite Ge 84 Schisto Irapua, com stout faesete ee ee ee 84 Grés Barro Branco, inferior, . . . 2. + 6 © «© we ew 86 Schisto com plantas fosseis . 2. 2 6 6 6 ew 6 we we we 86 Carvéo Barro Branco. . 2. . 2. 6 8 6 8 8 8 ew we 83 Seccdes e sondagens. . . a 90 Carvio Treviso. . 2. 6 « © «© © «© @ a. ae 132 Qualidade e valor do carvao brazileiro como aomibesEeel ex 136 Analyses... ORO Be AO ee S&S RO &® & 140 Relatorio das Humboldt Tinginearing "WOEKS: ee ay cil ee se Xe 146 Briguettes: ¢ <6 4 ww wow Row oe me ae ee 162 Relatorio do Laboratorio de ensaio de carvio, dos Estados Unidos. 166 Os schistos de Palermo . . . . 2. 1. ee ew ee ee 178 Capitulo VI.— AsériedoPassaDois . . - + 2. 6 1 6 ee ee ew ee 180 O schisto pretodelraty. . 2 2 6. 2 2 we ek ee ee 180 Ad TABLE OF CONTENTS Lerrer oF TRANSMITTAL. . . . . 0. 2 we go (6. or Bee GEM ss Xl Autnor’s Prerack. . . . . : ae ‘ Ce OE oan oe . XIII GORRIGENDAY! 4G" es Gece oe ee A Se eR keke ee ey we Re eR XXV Part I. Report on the Coal Measures and Associated Rocks of South Brazil by Dr. I. C. White. Chapter I.— Topography and Physical Geography of South Brazil: Evidence ofsubsidence. . « oe 4 3 ; 3 No Recent Glaciation in South Aaa eth Ge, cacy Se og dy 41 Ancient Glaciation. . . . fo Op gs ae ae 44 General Topographic and Drainage Tautings, Biowee Gap lay “Re hes 15. Chapter II.--Pre-carboniferous Rocks of South Brazil: Devonian Beds... . . ies age) oie Oe) “A gh ae ous r 24 Report of Dr. John M. Glave: te beth net ad . sie 23 Chapter III.—The Carboniferous and Triassic Rocks. . . . . . 2... 29 Santa Catharina Classification. . Bo oe ae ho eS 33 Sections and Well Borings.. . eae a a a ee 33 Chapter IV.—Rio Tubardo Series. . . . . . ies Ae ae at) aS 49 Orleans Conglomerate. ja . ee er 50 The Rio Bonito Beds (Coal ican ay oop Ge whet ae bg! gi 53 Sections. . . é 55 Chapter V.—Detailled Hesertoiton of eal: Sua and Other Hori izons in iis Rio Bonito Beds. si; se esas ae en te we Ge 65 Joaquim Branco Plant Bed. . ele lis! aol? te Se nk 8 65 Bonito Coal Bed. . . . . Oe Se ae en 67 Sections. . . ce ee ee ee ee 69 The Upper and tows atts Sandabories, he) Robt aed te Gad Sey sas ae 84 Ponte Alta Coal. Sf is BS a ee aa. spe be 81 Fossiliferous Plant Shales. . . ; dicts Ss sew 2 83 TIrapua Coal. « 6 «© 3 © © © © © © © 2 ew we ew 85 Irapud Fossil Plant Shale. . . 2. 2. «2 2. 2. ee ee 85 Lower Barro BrancoSandstone. . . - 2. 6 - ew ee ee 87 Fossil Plant Shale. .- . .« . - « - BOMB. ena Be 87 The Barro Branco Coalk. . . «. 1 6 1 ee ew ew we 87 Sections and Well Borings.. . . 2. «© - «© ©. we we 91 The TrevisoCoal. . - « . . Sores & slo Gy) Aare 133 Quality and Fuel Value of Brazilian Coal. a ee ee ee ee ist Analyses. 2. 2 2 2 8 © @ 8 ee ee we et Report of Humboldt Engineering Works. . . . . .... 147 Briquettes. . 2. - «© « Cw Se WR ee Os 163 Report of U. S. Coal- Testing Plant. Bits ray We a ee we a 167 The Palermo Shales... »« « «© + © © © © © e « «© « 179 Chapter VI.—The Passa Dois Series. . . - - + + + 2 ee : ae 184 The Iraty Black Shale. . «© + «© + © © © © 6 © VI As camadas da Estrada Nova. O caleareo da Rocinha. . . . . 2... ee ee Capitulo VII.— A série de §. Bento . eee As camadas vermelhas do rio do Rasto Reptil fossil (Scaphonix fischeri) peloDr. A. Smith Woodward, com gravuras.. . . . : Analyse do asphalto do Botete e vélaserio, elo Tht, Clifford. Ri- Ghatdsonh., coy sa cis? er coat re eae eh ae se Ne Analysis of Asphalt from Bofete, and Report by Dr. Clifford Richardson . 6s 6 © s+ 6 8 6 2 4 ee we es The Sao Bento Sandstone. . 2. 2. 2... The Serra Geral Eruptives. . . 2... ew 1. ee . Notes on Brazilian Igneous Rocks by Dr. Geo. P. Merrill. Correlations. . 6 2 8 6 ee te ew we we tt tw Origin of the Carboniferous and Triassic Sediments. . . . . Chapter VUI.— The Younger Geologic Formation: . . .... . Analyses of the Paineiras Limestone. . . . . The Bituminous Shales of Taubaté, . . 2. . 2... Tho Turf or Boghead Deposits of Marahu. . . . . . . The Possibility of Petroleum Deposits in Brasil. . . . . AppendixI.— National Coal, by Dr. Ozorio Almeida . . . 2... .W., Appendix I].— Specifications for a Coal Purification and Briquetting Plant, is Humboldt Engineering Works (Maschinenbau-Anstalt Hum- Olt) we js sb GY ee. A Bee, Se Appendice JII].— Bibliography: . . . .. . . Sg: ah Len fare tansy Part If. Report on Mesosaurus brasiliensis, i Dr. a “. Mc. Gregor Part JII, Report on the Fossil Flora of the Coal Measures of Brazil by Dr. David PWG: Bh 5 Wi ee te Re, OR Se Historical Review . . 2. 2. 2. 26 2. 1 © ee te we we Sources and Stratigraphic Relations ofthe collections treated in “this Reporte es. @ eo 3: owe Go ge State ofSantaCatharina.. 2. .« . + +. +. «6 ...ee StateofRioGrandedoSul. . . . . 2... ee... ee Local Distribution of the Species. . . . 2. » e 2. wee List of the Fossil Plant found. . . . 2. 1. «© . . 2 sw. Foreign Distribution of the Species, . . . . . - 2. Gorrelations. <<: woe ws RO a a dk Comparative table . 2. . 2. 2 2 © © + © © ew ee Age ofthe Flora. . 2. 1. 6 2 6 © © © © eo ee ww Descripiion of the species . . . . - . ee we ee Gens Retvschia.. 3% & ee Wo Moe Bo Bo We Swe WRosellinites: 2 go ok a a OR OS RS Hysterites. 2. 6 6 6 8 6 8 8 ee ee a ae ee Equisetites . 6 6 6 8 ee 8 eee ee ee we Phyllotheca . 6 6 eee we ee ee ee ee ee Schizoneura. . 2 + 2 «© © © © © © © © we we ew ewe Lycopodiopsis. . + 6 6 6 6 6 ee ee we ee ee ee Lepidodendron «+ «6 6 6 ee 8 ee eee ee ee Lepidophloios. Sigillaria, ©. 6 6 6 ee ee ee ee ee ee we Sphenopteris, 2. 2 6 + 8 8 ee ee ee ee ee Psaronius. 2. 6 6 2 6 8 8 ee 8 8 ee ee ew hl . ° . . . . . . . . . . . . . wyvyvyrvvv¥yv¥v¥vy VIE 191 193 197 199 2041 207 211 217 221 227 234 235 235 237 244 243 249 259 287 302 337 339 355 357 359 361 363 373 377 381 383 403 407 413 415 419 421 433 437 443 451 455 415 4719 VII Gen. Neuropteridium. . >» » ¥v¥yVwey ¥ Glossopteris . . . Vertebraria. . . Gangamopteris »« . Ottokaria. . . Arberia . . «. + Derbyyella . . . Noeggerathiopssis . Cardiocapon. . Valtzia. . 2. . . Dadoxylon . .. Carpolithus . . Hastimima . . Explicacgao das estampas, 484 490 518 520 532 536 542 546 556 568 572 588 588 606 Gen.’ Neuropteridium Glossopteris .. Vertebraria . « Gangamoplerts . Ottokaria. 4 alrberia Derbyella. . . Nacggerathiopsis. Cardiocarpon. . Voltaia. Dadowylon. « Carpolithus . . Hastimima . . Explanation . 8 8 8 oe 8 8 oe © 6 eo e 8 8 . 8 8 8 7 @ 8 9 ee 6 « 8 «© © e 2 8 oe «8 6 e 6 6 6 of plates. CARTA DE REMESSA DO RELATORIO Exm. Snr: Dr. Lauro MULLER MINISTRO DA INDUSTRIA, VIACAO E OBRAS PUBLICAS Tenho a honra de remetter-vos, junto, meu Relatorio Final sobre o trabalho da Commissdo do Carvéo durante os annos de 1904 6 1905-6, correspondente ao periodo no qual o autor fol chefe da Commissdo. A este respeito desejo testemunhar a cortesia uniforme, o interesse activo e proveitoso auxilio sempre manifestado pelo Ministro da Industria, para o avancamento dos trabalhos da Commissdo. Sou com grande respeito, vosso criado obediente, J. C. Wutte. MORGANTOWN, W. VA., 1 de Setembro de 1906, LETTER OF TRANSMITAL Dr. Lauro MULiEeR MINISTER OF INDUSTRY, HIGHWAYS AND PUBLIC WORKS Dear SIRi=— I have the honor to transmit you herewith my Final Report on the work of the Coal Com- mission during the years 1904 and 1905-6, cov- ering the period in which the writer was Chief of the Commission. In this connection I desire to testify to the uniform courtesy, active interest, and helpful assistance always manifested by the Minister of Industry, in advancing the labors of the Com- mission. I remain with great respect, Your obedient servant, I. C: Waite. MORGANTOWN, W. VA,, September 1, 1906, PREFACIO DO AUTOR A Commissio do Carviio foi creada por acto do Governo Brazileiro, de 23 de julho de 1904. O Dr. Francisco de Paula Oliveira, do Museu Nacional que de longa data se occupou com successo, do estudo da geologia brazileira tendo publicado varios trabalhos valiosos sobre esta, foi nomeado pri- meiro engenheiro da Commissao, por aviso de 23 de junho de 1904. O Dr. Oliveira em excursio ao Para fez algumas investigacdes nas camadas que conteem graphite naquella regio, no anno 1903 e depois explorou os affloramentos de carvao perto do Cedro no Estado do Pa- rand, perfurando uma galeria na montanha e cavando dois pocos com quinze metros, ou mais de profundidade, demonstrando que o carvao nao attinge espessura commercial na superficie, nesta parte do Estado. Em 1904 a Secretaria de Estado dos Estados Unidos, a pedido do Dr. Lauro Miiller, Ministro da Industria do Brazil, por intermedio do Embaixador dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o Exm. Sr. David R. Thompson, de Nebraska, recommendou para ser nomeado chefe da Commissao,o Dr. I. C. White geologo do Estado de West Vir- ginia. A nomeacio foi subsequentemente feita pelo Dr. Lauro Miiller, datada de 1 de julho de 1904 e o nomeado partio para o Brazil a 5 de julho de 1904, para dar principio ao cumprimento de seus deveres. A Commissao era entretanto reorganizada e augmentada com a no- meac&o de outros membros, de modo que, quando o Dr. White chegou ao Brazil seu pessoal era o seguinte : Dr. I. C. White de Morgantown W. V. chefe. Carlos Moreira, secretario. Dr. Francisco de Paula Oliveira, 1° engenheiro. Dr. Esdras do Prado Seixas, engenheiro de 1° classe. Dr. Benedicto José dos Santos, conductor. Dr. Cicero Campos, conductor. O pessoal da commissdo conservou-se praticamente o mesmo até janeiro de 1906, excepto quanto ao Dr. Seixas que retirou-se da com- AUTHOR'S PREFACE The Coal Commission was authorized by an act of the Brazilian Gos vernment dated July 234, 1904. Dr. Francisco de Paula Oliveira, of the Museu Nacional, who had long been a successful student of Brazilian Geology, publishing many valuable papers thereon, was appointed as First Engineer of the Com- mission on the 23" of July of 1904. Dr. Oliveira visited Para and made some investigations of the beds holding graphite in that region during the year 1903 and later he ex- plored the outcrops of coal near Cedro, in the state of Parana, exten- ding a drift mine into the hill, and sinking two shafts, fifteen meters or more in -depth, demonstrating the fact that the coal does not attain commercial thickness at the surface in that portion of the state. In 1904, the State Department of the United States, at the so- licitation of Dr. Lauro Muller, the Minister of Industry for Brazil, through the United States Embassador at Rio de Janeiro, the Hon. David R. Thompson, of Nebraska, recommended for appointment as Chief of the Commission, Dr. I. C. White, State Geologist of West Virginia. This appointment was subsequently made by Dr. Miller, dating from July Ist, 1904, and the appointed sailed for Brazil July 5th, 1904 to enter upon his duties. In the meantime, the Commis- sion was reorganized and enlarged by the addittion of other mem- bers, so that when Dr. White arrived in Brazil, its personnel was as follows : Dr. I. C. White, Morgantown, W. Va., Chief ; Mr. Carlos Moreira, Secretary. Dr. Francisco de Paula Oliveira, First Engineer ; Dr. Esdras do Prado Seixas, Second Engineer ; Dr. Benedicto dos Santos, Assistant Engineer , Dr. Cicero Campos, Assistant Engineer ; The membership of the Commission cemained practically the same until January, 1906, except that Dr. Seixas retired from the Commis- XIV missio a 31 de marco de 1905, pela raz&o de falta de saude. A 1 de janeiro de 1906 a Commissfo teve seu pessoal augmentado com mals dois membros devido aos trabalhos de sondagem que iam ser iniciados, de forma que actualmente estd organizada deste modo : Dr. I. C. White, chefe. Carlos Moreira, secretario. Dr. Francisco de Paula Oliveira, 1° engenheiro. Dr. Benedicto dos Santos, engenheiro ajudante. Dr. Cicero Campos, engenheiro ajudante. Sr. Charles Mc. Carthy, engenheiro mecanico. Sr. Frederico Dahne, conductor. O chefe completou os trabalhos de reconhecimento no campo, que se- gundo 0 contracto deviam estar concluidos em fevereiro de 1906 e seguiu para os Estados Unidos a 3 do mesmo mez, deixando o logar de chefe no fim de seu contracto, a 31 de maio de 1906; depois desta data tem o Dr. Olli- veira sido chefe da Commissao. O Sr. Ministro Dr. Lauro Miiller confiou ao Dr. Oliveira a acquisicao de instrumentos, os fornecimentos, etc., e encarregou-o da parte financeira da Commissio, ficando Carlos Moreira encarregado do archivo, das contas e livros da Commissao bem como de servir como interprete e au- xiliar em geral, do chefe. O Dr. Seixas tomou a si o encargo do levantamento de um mappa exacto das exploracdes de carvao nos arredores de Lauro Miiller (estacao das Minas) em Santa Catharina, onde foram iniciados os primeiros traba- lhos de campo e como auxilio dos Drs. Campos e Santos completou 0 le- vantamento do excellente mappa daquella regido, publicado separada- mente, como parte deste relatorio. O desenho deste mappa foi executado pelo Dr. Seixas segundo as notas de campo dos Drs. Campos e Santos, concorrendo muito, tambem para augmentar a colleccao de plantas fosseis, da Commissao, emquanto esteve estacionario em Minas. O Dr. Seixas ficou encarregado da sondagem de ensaio iniciada em Minas pelo Dr. Oliveira, depois que este seguiu com a Commiss4o a 4 de setembro de 1905, até que tendo adoecido pattio para o Rio de Ja- neiro a 15 de outubro de 1905, O Dr. Santos tomou entio, conta dos trabalhos de sondagem em Santa Catharina e completou felizmente a sondage até o granito, depois do que removeu a sonda para o Cedro no Estado do Parana por indicacdéo do Dr. Oliveira e fez alli um furo de 100 metros de profundidade, demonstrando a ausencia de camadas de carvao, abaixo do pequeno leito que afflora 4 superficie. XV sion the 3lst of March, 1905, by reason of failing health. On January Ist, 1906, the Commission had two additional members added to its numbers on account of the drilling operations to be undertaken, so that on that date the organization was as follows: Dr. I. C. White, Chief ; Mr. Carlos Moreira, Secretary ; Dr. Francisco de Paula Oliveira, First Engineer ; Dr. Benedicto dos Santos, Assistant Engineer ; Dr. Cicero Campos, Assistant Engineer ; Mr. Charles Mc. Carthy, Mechanical Engineer. Mr. Frederico Dahne, Assistant ; The Chief completed the reconnaisance studies in the field which as per contract were to end with February , 1906, and sailed for the United States on the 34 of the same morih, retiring as Chief at the end of his engagement, May 31st, rgo0. Since this latter date, Dr. Oli- veira has been the chief executive officer of the Commission. To Dr. Oliveira was assigned by Minister Miiller the duty of making all purchases of instruments, supplies, etc., and of attending to the finan- cial affairs of the Commission, while to Mr. Moreira was given the task of keeping the records, accounts, and books of the Commission, as well as acting as interpreter and general aid to the Chief. Dr. Seixas took charge of the surveys for an acurate map of the coal explorations around Minas, Santa Catharina, where the first field work was undertaken, and with the aid of Drs. Campos and Santos com- pleted the surveys for the excellent map of that region published sepa- rately as a part of this report. The drafting for this map was executed by Dr. Seixas from the field notes af Drs. Campos and Santos. He also added largely to the Commission’s collection of fossil plants while sta- tioned at Minas. Dr. Seixas had general charge of the test boring located at Minas by Dr. Oliveira after the latter left there with the Commission on Se- ptember 4th, 1905, until the former’s health failed and he sailed for Rio de Janeiro, October 15th, 1905. Dr. Santos then took charge of the drilling operations in Santa Catharina and successfully completed the boring to the granite, after which he moved the machinery to Cedro in the state of Parana by direction of Dr. Oliveira and sunk a bore hole there to a depth of more than 100 meters, demonstrating the absence of any beds of coal below the smallseam cropping at the surface. XVI Tendo terminado cedo em 1906 o trabalho no Cedro, 0 Dr. Santos mudou a sonda para o Barro Branco Velho em Santa Catharina, fazenda uma sondagem para verificar a presenca da camada Bonito, achando-a em boas condicdes 4 profundidade de 65 metros abaixo da camada Barra Branco. Mais tarde mudou a machina para perto de Treviso fazenda alli uma sondagem de ensaio. O Dr. Cicero Campos depois de terminar os trabalhos de campo para a confeccao do mappa da regiaio de Minas, juntou-se a Commissao em sua volta do RioGrande do Sul em outubro de 1904 e acompanhou-a nas subsequentes excursdes pelo Paranda, S. Paulo, Minas Geraes ¢ Bahia ; mais tarde acompanhou Carlos Moreira a Minas em Santa Catha- rinaea S. Jeronymo no Rio Grande do Sul, para superintender a ex~ traccdo de amostras de carvdo que deviam ser remettidas para a Alle- manha para ensaios. Em1go5 o Dr. Campos acompanhou a Commissao em suas viagens e estudos no Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Pa- rand eS. Paulo, tendo feito uma excursio pelo rio Tibagy para estudar e apresentar relatorio sobre os affloramentos de carvao e outras rochas daquella regiao. Posteriormente o Dr. Campos fez uma excursio ao valle do rio Paranapanema, ao sul de Avaré, em S. Paulo, perto da villa de Santo Antonio da Boa Vista, a instancias do capitao Manoel Marcellino de Souza Franco, afim de verificar a possibilidade da existencia de carvado naquella regido, voltando com a noticia que o schisto preto de Iraty, tendo camadas bituminosas e silicosas, representa as suppostas camadas de carvao, pelo qual tem sido tomado, por engano, tao a meudo. Em marco de 1906 o Dr. Campos voltoua Santa Maria, no Rio Grande do Sul, por ordem do chefe, afim de colleccionar e estudar espe- .cimens do reptil fossil (Scaphouyx fischeri), alli descoberto pelo Dr. Jango Fischer; foi muito feliz, conseguindo uma boa colleccio de ossos, que foram enviados ao Dr. Woodward, do Museu Britannico, para estudos ulteriores. De volta do Rio Grande do Sul escolheu um ponto para sondagem perto de Ararangua, em Santa Catharina, afim de determinar a presenca, ou ausencia, alli, das camadas de carviio. Carlos Moreira, além de seus deveres de secretario da Commissio, sempre acompanhou o chefe em suas viagens, servindo como auxiliar no campo e como interprete e traductor. Em abril de 1905 veio para os Es- tados Unidos e acompanhouo autor 4 Allemanha, onde passaram o mez de junho superintendendo os ensaios do carvao brazileiroem Kalk que para alli tinha sido previamente remettido sob a fiscalizacado do secretario, XVII Having finished the work at Cedro early in 1905, Dr. Santos re- moved the drilling machinery to Barro Branco Velho, in Santa Catha- rina, and drilled a well to test the presence of the Bonito coal bed, finding the same in good condition at a depth of 65 meters below the Barro Branco bed. Later he removed the machinery to the vicinity of Tre- viso, and sunk a test bore there. Dr. Cicero Campos, after the completion of the field work for the preparation of the map of the Minas region, rejoined the Commission on its return from Rio Grande do Sul in October, 1904, and accompanied the same in the subsequent excursions through Parana, S. Paulo, Minas Geraes, and Bahia. Later, in January of 1905, he accompanied Mr. Mo- reira to Minas, Santa Catharina, and S. Jeronymo, Rio Grande do Sul, to supervise the collection of samples of coal to be shipped to Germany for tes- ting purposes. During the season of 1905, Dr. Campos accompanied the Commission on its travels and studies in Rio Grande do Sul, Santa Ca- tharina, Parana, and S. Paulo, making a separate excursion down the Rio Tibagy to study and report upon the coal exposures and other rocks of that region. Later, Dr. Campos made an excursion to the valley of Rio Para- napanema, south from Avaré in S. Paulo, near the villa of Santo An- tonio da Boa Vista, at the instance of Capt. Manoel Marcellino de Souza Franco, in order to examine into the possibility of coal existing in that, region, returning with the report that the Jraty black shale, having flinty and bituminous layers, represents the supposed coal beds for which it has so often been mistaken. In March 1906, Dr. Campos by direction of the Chief returned to Santa Maria, in Rio Grande do Sul, in order to study and collect spe- cimens of the fossil reptile (Scaphouyx fischer?) discovered there by Dr. Jango Fischer. In this he was quite successful, securing a fair col- lection of bones which have been forwarded to Dr. Woodward of the British Museum for further study. On his return from Rio Grande do Sul, he selected a site for a coal boring test to be sunk near Ararangua in Santa Catharina in order to determine the presence or absence of the coal Measures there. Mr. Moreira, in addition to his general duties as Secretary of the Commission, always accompanied the chief in his travels, acting as aid in the field as well as interpreter and translator. In April, 1905, he came tothe United States, and accompanied the writer to Germany where the month of June was spent in supervising the test of Brazilian coal at Kalk, which had previously been shipped there under the supervision 5560 Cre: XVII Carlos Moreira, das minas do Rio Grande do Sul e Santa Catharina. Linguista consummado, fallando ¢ escrevendo inglez, francez, allemao e portuguez com igual fluencia, os servicos de Carlos Moreira foram de grande valor para a Commissio em geral e para o chefe em particular. O chefe muito deve, tambem, ao Dr. Oliveira, que tio cuidadosa- mente providenciou para o conforto material da Commissao, tanto no campo como nos acampamentos e cuja longa experiencia no estudo da geologia do Brazil foi de grande valor para a Commissao. De facto, o autor ndo pdde enaltecer bastante a cooperacio e auxilio dados ao chefe por cada membro da Commissio; devendo tambem, mencionar os servicos praticos e valiosos prestados pelo Sr. José Pio da Silva, um dos empregados da Commissao. E’ tio grande o numero de brazileiros a quem a Commissio deve amavel cooperacio e interesse pelos seus trabalhos, que nem posso tentar mencionar o nome de todos. Comtudo, a Commissao tanto deve aos seguintes cavalheiros, que delles deve ser feita esta publica mencao : Dr. Ramiro Barcellos, distincto senador pelo Rio Grande do Sul, que tanto fez para facilitar o trabalho da Commissio, guiando-a no ,campo ; O Exm. Sr. Dr. Borges de Medeiros, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, que tao generosamente poz 4 disposicao da Commissao os recursos de seu grande Estado ; O Exm. Sr. coronel Vidal Ramos, governador do Estado de Santa Catharina e seu habil successor coronel Pereira de Oliveira, ambos toma- ram grande interesse pelos trabalhos da Commissao, auxiliando-a de muitos modos ; O Exm. Sr. Dr. Vicente Machado, presidente do Estado do Parana, que prestou 2 Commissao valiosos servicos ; ‘O Exm. Sr. Dr. Jorge Tibirica, presidente do Estado de S. Paulo que com seu habil secretario da Agricultura, Dr. Carlos Botelhoe Dr. Arthur de Oliveira Borges, inspector de Estradas de Ferro, prestaram muito va- liosos servicos 4 Commissio ; OExm. Sr. Dr. José Marcellino de Souza, governador do Estado da Bahia e seu distincto secretario da Agricultura Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida, que tanto fizeram para tornar a excursao da Commissido a Ma- rah. expedita ce agradavel ; Ao Dr. Orville A. Derby, distincto ex-chefe da Commissio Geogra- NIX of the Secretary, Mr. Moreira from the mines of Rio Grande do Sul, and Santa Catharina. An accomplished linguist, speaking and writing English, French, German, and Portuguese with equal fluency, Mr. Moreira’s services proved of great value to the Commission in general, and to the chief in particular. Also to Dr. Oliveira, who looked so carefully after the material comforts of the Commission in both field and camp, and whose long experience in the study of Brazilian geology proved of great value to the Commission, the chief is greatly indebted. In fact, the writer cannot too highly commend the aid and assistance given the chief by every member of the Commission. In this connection, the practical and va- luable services of Sr. José Pio da Silva, one of the employees of the Commission, must be acknowledged. The number of Brazilian people to whom the Commission is in- debited for kindly assistance and interest in its work is so large that no attempt can be made to name them all. However, the Commisson is so greatly indebted to the following persons that this public acknowl- edgment must be made; namely. Dr. Ramiro Barcellos, the distinguished Senator of Rio Grande do Sul, who did so much to expedite the work of the Commission by his active leadership in the field. His Excellency, Dr. Borges Medeiros, the President of the State of Rio Grande do Sul, who so generously placed the resources of his great Commonwealth at the disposal of the Commission. His Excellency, Colonel Vidal Ramos, the Governor of the State of Santa Catharina, and his able successor, Colonel Pereira de Oliveira, both of whom took great interest in the work of the Commission, and aided it in.many ways. His Excellency, Dr. Vicente Machado, the President of the State of Parana, who rendered the Commission valuable services. His Excellency, Dr. Jorge Tibirica, the President of the State of Sao Paulo, who in connection with his able Secretary of Agriculture, Dr. Carlos Botelho, and Dr. Arthur A. de Oliveira Borges, Inspector of Rail- ways, rendered the Commission very valuable services. His Excellency, Dr. José Marcellino de Souza, the Governor of the State of Bahia, and his distinguished Secretary of Agriculture, Dr. Miguel Calmon du Pine Almeida, who did so much to render the visit of the Commission to Maraht: both pleasant and expeditious. . To Dr. Orville A. Derby, the distinguished ex-chief of the Geogra- XX phicae Geologica do Estado de S. Paulo, que ha tanto tempo estuda com vantagem a geologia de S. Paulo, bem como de outros Estados do Brazil, o autor é especialmente devedor pelo proveitoso auxilio ¢ interesse pelos trabalhos da Commissio. A Commissao deve, tambem, muitos favores e apoio official ao Dr. Joio P. Cardoso, actual director da Commissio Geographica e Geologica de S. Paulo. Os directores de todas as estradas de ferro do sul do Brazil foram excessivamente amaveis para a Commissiio, auxiliando-a em seu trabalho com trens especiaes, sempre que eram requisitados. A Commissio deve obrigacdes ¢ especiaes favores aos seguintes ca- valheiros do Rio Grande do Sul: Srs. Otto Spalding, surperintendente geral da Companhia Estrada de Ferroe Minas de S. Jeronymo, Dr. Eu- genio Dahne, distincto engenheiro e geclogo; Dr. G. Vauthier, Dr. F. Nonnenberg e Dr. Jorge Benedicto Ottoni. Aos seguintes cavalheiros do Parana: coronel Joaquim Macedo, Romario Martins, Dr. Carlos Gutierres, Dr. Roberto Helling, Dr. J. Westermann. Aos seguintes cavalheiros do Rio de Janciro deve o autor, bem como a Commiss&o, muitas obrigacdes por numerosos favores re- cebidos : Dr. Castro Barbosa, do Conselho Municipal ; Drs. Miguel Arrojado Lisboa e Teixeira Soares, os eminentes engenheiros de Petropolis, Dr. C. Miranda Jordao ; Hon. David R. Thompson, ex-ministro dos Estados-Unidos no Brasil, actualmente embaixador no Mexico; Hon. Eugene Seeger, consul geral dos Estados-Unidos ; Dr. Falke, consul geral da Allemanha; Sr. Lilbourn Cave Irvine, ex-vice-consul dos Estados Unidos da Ame- rica; Sr. George A. Chamberlain, ex-vice-consul dos Estados-Unidos. Aos seguintes cavalheiros deve aCommissao muitas obrigacées por muitos favores recebidos : Snr. E. Ferreira de Camargo, de S. Paulo e Dr. Nicolao Pederneiras, Dr. Fausto de Souza, Snrs. Alfredo Pessi, Angelo Bianchin e Pedro Marcellino de Carvalho, de Santa Catharina. A’ Commissio Geologica dos Estados-Unidos e seu habil director, Dr. Chas D. Walcott, deve a Commissio os ensaios feitos com o carvdo brazileiro sob a inspeccdo do Dr. J. A. Holmes em seu grande Labo- torio de Ensaio de Carvio em St Louis, Missouri. XXL phical and Geological Commission of the State of S. Paulo, who has so long and successfully studied the geology of S. Paulo, as well as many other states of Brazil, the writer is especially indebted for very helpful aid and interest in the work of the Commission. Also to Dr. Joao P. Cardoso, the present Director of the S. Paulo G. and Geol. Commission, and his official force, the Commission is indebted for many favors. The Directors of all the railways of South Brazil were exceedingly kind to the Commission in aiding its work with special service when- ever requested. The Commission is under obligations for especial favors to the fol- lowing gentlemen of Rio Grande do Sul: Mr. Otto Spalding, General Su- perintendent of the Companhia Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo, Xarqueadas, Dr. Eugenio Dahne, the distinguished engineer and geologist, Dr. G. Vauthier and Dr. F. Nonnenberg, Dr. Jorge Benedicto Ottoni. To the following gentlemen of Parand: Colonel Joaquim Macedo, Mr. Romario Martins, Dr. Joao Carlos Gutierres, Dr. Roberto Helling, Dr. J. Westermann. To the following gentlemen of Rio de Janeiro, the writer, as well as the Commission, is under many obligations for numerous favors re- ceived : Dr. Castro Barbosa, of the Municipal Council ; Drs. Miguel Arrojado Lisboa, and Teixeira Soares, the eminent engineers of Petropolis, Dr. C. Miranda Jordao ; Hon. David R. Thompson, Ex U.S. Minister to Brazil now Am- bassador to Mexico ; Hon. Eugene Seeger, Consul General of the U.S. A. ; Dr. Falke, Consul General of Germany ; Mr. Lilbourn Cave Irvine, Ex Vice-Consul, U.S. A.; Mr. George A. Chamberlain, Ex Vice-Consul, U.S. A. To the following gentlemen the Commission is under many obliga- tions for many favors received : Snr. E. Ferreira de Camargo of S. Paulo, and Dr. Nicoléo Peder- neiras, Dr. Fausto de Souza, Snrs. Alfredo Pessi, Angelo Bianchin e Pedro Marcellino de Carvalho of Santa Catharina. To the United States Geological Survey, and its able Director, Dr. Chas. D. Walcott, the Commission is especially indebted for the courtesy of its great Coal Testing Plant at St. Louis, Missouri, on account of the tests therein made of Brazilian coal under the supervi- sion of Dr. J. A. Holmes. XXII Aos Drs, J. H. Mc. Gregor e H. F. Osborn, do Museu Americano de Historia Natural, de New-York deve a Commissio muitas obrigacoes pela valiosa memoria publicada na segunda parte deste volume, sobre © interessante reptil fossil (Mesosaurus braziliensis). Ao Dr. J. M. Clarke, geologo do Estado de New-York, e ao Dr. Geo. P. Merril, curador chefe, de geologia do Museu Nacional de Washington D. C., a Commissao é especialmente devedora pelos seus muito interes- santes relatorios sobre fosseis Devonianos e rochas igneas, publicados neste relatorio; tambem aos Drs. Girty e Stanton, da Commissio Geolo- gica dos Estados Unidos, pela determinacado de restos animaes fosscis. Finalmente, ao Dr. David White 0 distincto paleobotanico do Museu Nacional e da Commissio Geologica de Washington D. C., a Commissio muito deve pelo seu arduo «trabalho por amor», da organizacao da III parte sobre a colleccdo de plantas fosseis. Ninguem, melhor que o autor, reconhece a natureza provisoria e preliminar de grande parte do trabalho geologico deste relatorio, especial- ‘mente a que se refere ds rochas superpostas 4s camadas Rio Bonito, ou de carvado, em cujo estudo sé foi possivel empregar tao pouco tempo. O autor reconhece estas imperfeicdes e espera que, observadores futuros, com melhores opportunidades, descobrirdo muitos erros no tra- balho e conclusGes aqui relatados, mas isso é inevitavel em todo o trabalho de explorador e nao péde ser evitado a, ndo ser que o geologo deixe de publicar quaesquer conclusdes concernentes ao que quer que seja, sobre que paire alguma duvida. E” de esperar que as genuinas contribuicGes para a sciencia, geologia e paleontologia, tratadas nas excellentes memorias de J. H. Mc. Gregor e David White, nas partes Ile III deste relatorio, compensarado de algum modo as imperfeicdes e erros que se encontrem na parte I deste volume. No appendice III, no fim deste volume, vae a lista de autores de tra- balhos sobre a geologia do sul do Brazil, de alguns dos quaes o autor recebeu muito auxilio. XXIII To Drs.J. H. Mc. Gregor and H.F.Osborn, of the American Museum of Natural History, New York, the Commission is under many obligations for the valuable memoir published as Part II of this volume, on the inter- esting reptilian fossil, Mesosaurus brasiliensis. To Dr. John M. Clarke, State Geologist of New York and to Dr. Geo. P. Merrill, Head Curator of Geology of the National Museum, Washing- ton, D. C., the Commission is especially indebted for their very inte- testing reports on Devonian fossils and igneous rocks, respectively, pub- lished in this report. Also to Drs. Girty and Stanton of the U. S. Geolo- gical Survey for determinations of fossil animal remains. Finally, to Dr. David White, the distinguished paleobotanist of ‘the National Museum, and the U. S. Geological Survey, Washington, D. C., the Commission is greatly indebted for his arduous «labor of love» in the preparation of Part III, on the fossil plant collections. No one realizes better than the writer the preliminary and provisional nature of much of the geological work in this report, especially that con- cerning the rocks lying above the Rio Bonito or Coal Measures beds, upon which so little time could be expended. The writer is aware of these imperfections, and fully expects that fu- ture observers with better opportunities, will detect many errors in the work and conclusions herein recorded, but this is inevitable in all pioneer work, and cannot be avoided unless the geologist should fail to publish any conclusions whatever concerning which there can be any doubt. It is hoped that the genuine contributions to the science of geology and paleontology recorded in the excellent memoirs of J. H. Mc. Gregor and David White in Part II and Part III of this Report will in some measure atone for the imperfections and errors discovered in Part I of this volume. A list of authors upon the geology of South Brazil, from some of whose works the writer has received much aid, is given in Apendix HI at the end of this volume. CORRIGENDA 6 — linha 16, em vez de 0.404, leia-se 0.440. 10 — linha 14, em vez de «rolado», leia-se «arredondado». 22 — linha 11, em vez «micacea», leia-se «argillo-micacea». 33 — left side last key instead of 780, read 280 , 34 — linha 11, em vez de «e aguas claras», leia-se azues claros. 44 — linha 27, em vez de 51.74, leia-se 15.74. 64 — linha 2 e em outras paginas, em vez de «horisonte», leia-se «horizonte». 88 — linha 16, em vez de «adquirindo», leia-se «adquirio». 90 — linhas 9 e 10, em vez de «chistoso», leia-se «achistoso», 90 — linha 32, em vez de 0,15, leia-se 0,05. 92 — linha 5, de baixo para cima, em vez de «baueders», lvia-se «boulders». 92 — linha 2, de baixo para cima, em vez de 0,1, leia-se 0,1°. 96 — linha 40, de baixo para cima, em vez de «uma outra», leia-se «um outro», 112 — linha 12, de baixo paracima, em vez «corresponte», leia-se «correspondem». 126 — linha 3, de baixo para cima, leia-se a 3 kilometros a sudoeste da estagdo. 126 — linha 10, em vez de 30,5, leia-se 3,05. 126 — linha 26, em vez de 0,35, leia-se 1,22, 127 — linha 3, de baixo para cima, leia-se em vez de 547.57 kilometers, three kilo- meters. 444 — linha 11 da tabella, em vez de /,2/, leia-se 1,24. 462 — linha 4 da tabella, em vez de 38,42, leia-se 33,42. 164 — linha 4 da tabella, em vez de 13,63, leia-se 13,68. — linhas 8 e 7, em vez de Dr. Chifford, leia-se Dr. Clifford. 214 — linha 6, de baixo para cima, em vez de «gneisses», leia-se «gneiss». 222 — linha 6, de baixo para cima, em vez de «nicoes», leia-se «nicols». 223 — 5 line instead of «Dar-gray», read «Dark-gray». 228 — linha 5, em vez de 100, leia-se 150. 229 — linha 1, em vez de 2, leia-se 3. 230 — linha 11, em vez de 1905, leia-se 1906. 234 — linha 6, em vez de «mais antigos», leia-se «mais recentes», 258 — linha 16, em vez de «lavrar», leia-se «lavar». 262 — linha 1, em vez de 350, leia-se 320. 262 — linha 12, de baixo para cima, em vez de Tinman, leia-se Wissmann. 268 — linha 6, de baixo para cima, em vez de 1500 mm, leia-se 15.000 mm. 310 — linha 34, em vez de «Eram provavelmente», leia-se «Nio eram provavel- mente». 318 — linha 12, em vez de «a do», leia-se «as do». 335 — linha 8, em vez «of the first», l-ia-se «of the skull on the first». 346 — linha 2, de baixo para cima, em vez de «Lepidophyte», leia-se «Lepidophyte». 353 — linha 4, em vez de «Godwana», leia-se «Gondwana». 360 364 370 372 372 872 374 378 382 ¥v¥ y¥ linha 20, em vez de 256, leia-se 225. linha 31, em vez de /25, leia-se 135. linha 2, de baixo para cima, em vez de «Neoggerathiopsis», leia-se «Noegge- rathiopsis». linha 10, de baixo para cima, em vez de 20, leia-se 120. linha 9,em vez de 3917, leia-se 3920. linha 14, em vez de 3913, leia-se 3919. linha 20, em vez de «equesitites», leia-se «Equtsetites». 365 — linha 20, em vez de «Rosellinites, Derbyella». leia-se «Rosellinites, Equiseti- tes, Derbyella». 367 — linha 5, em vez ile attempat, leia-se «attempt». 3867 — linha 6, em vez de nuture, leia-se «nature». 367 — linha 8, em vez de interglacia, le'a-se «interglacial» 367 — linha 17, em vez de Sooth Africa, leia-se «South Africa». linha 7, em vez de wumularium, leia-se «cnummularium» linha 6, em vez de do Lepidophytos, leia-se «dos Lepidophytos» linha 410, em vez de que no, leia-se «ao». linha 11, em vez de carbonifero, leia-se «carbon sa». linha 5, de biixo para cima, em vez de Africa Oriental, leia-se « da Africa Oriental». linha 3, em vez de Sigillaria, murallis, Dadoxyllon, leia-se Sigillaria ? muralis, Dadoxyllon ¢ linha 13, em vez de Colonyi, leia-se «Colonia do Cabo». 385 — linha 7, em vez de remnats, leia-se «remnants». 386 — linha 13, da nota em vez de 1886, leia-se «1896». 387 — linha 2, em vez de Gondwna, leia-se «Gondwana». 389 — linha 14, em vez de as the result of the athmosphere, leia-se «is the result of impoverishment of the athm»sphe ‘e», 390 ~— Ultima linha da nota, em vez de producgao, leia-se «reproduc¢io». 392 — linha 8, de baixy para cima, em vezde Psygnophyllium, leia-se «Psygmo- phyllium» e pag. 392, linha 6, de baixo para cima, em vez de citada, leia-se «citadas». linha 12, em vez de stricta, leia-se «stricta». linha 9, em vez de conhecimento, leia-se «reconhecimento». linha 1, da nota (1) em vez de Cladopthlebis, leia-se «Cladophlebis». linha 14, em vez de clmate, leia-se «climates. linha 3, de baixo para eima em vez de Etriage, leia-se «Ethridge». linha 20, em vez de sublobados, ou cerebriformes, leia-se lado ou cerebriformes. «sublobado, crene- linha 18. em vez de Volvocaceas. Devem, leia-se «Volvocaceas, devem». linha 8, em vez de showon, leia-se «shown», linha 1, em vez de Phyllotheca Muelleriana, leia-se Phyllotheca Muelle- Tiana nN. sp. linha 2, de baixo para cima em vez de dilation, leia-se «dilatation». linha 4, em vez de mostam, leia-se «mostram». 428 — linha 15, em vez de autoridala, leia-se «autoridade». 432 — nota, em vez de 355, leia-se «325». 436 — linha 11, em vez de pl. n., leia-se «pl, V». 436 — nota, em vez ile 1887, leia-se 1884, 437 — linha 11, en vez de Derby, leia-se Derbyt. 442 — linha 5, de baixo para cima, em vez de cinta, leia-se crista. » 443 — linha 7, em vez de genns, leia-se genus. XXVII Pag. 446 — linha 1, de baixo para cima, em vez de ao, leia-se ou. » 447 — linha 8, em vez de pl. fig. 2, leia-se pl. I, fig. 2. 448 — linhas 20 e 21, em vez de obvatum e dichtomum, leia-se obovatum e dicho tomum. 448 — nota (3), em vez de Zeit. chr. d, Geol., leia-se Zeitschr, d. Deutsch. geol. 450 — linha 14, em vez de gennro, leia-se genero. 452 — linha 5, em vez de laricinus, leia-se luricinum. 453 — linha 14, em vez de 87/, leia-se 1871. 454 — nota (2), leiasse Costella: rib, céte = saliencia, etc. 455 — linha 19, em vez de Sigilliaria, leia-se Sigillaria. 461 — linha 16, em vez de fig., leia-se fig. 1. 465 — linha 11, em vez de aculina, leia-se oculina. 468 — linha 19, em vez de da, leia-se de. 474 — linha 20, em vez de XT, leia-se VI. 475 — linha 1, de baixo para cima, em vez de Mulubima, leia-se Mulubrina. 478 — linha 2, em vez de Dic, leia-se Die. 484 — linha 2, de baixo para cima, em vez de Felices, leia-se Filices. 486 — linha 15, em vez de Plantianun, leia-se Plantianum. 487 --- linhas 18 e 19, em vez de ot leia-se of e em vez de Gordwana, leia-se Gondwana, 488 — linia 10, em vez de 0™,6, leia-se 0™,05. 524 — linha 21, em vez de XIII, leia-se XXIII. 529 — linha 4, de haixo para cima, em vez ther, leia-se other. 532 — 3 linha da nota, em vez de outros generos, leia-se outro genero. 540 — linha 10, em vez de ditaes, leia-se distaes. 551 — linha 9, » » » fig? » fig, 562 — linha 9, de baixo para cima, em vez de Moreirarum, leia-se Moretranum. 562 — linha 7, » » » » » » » um chalaz, leia-se uma chalaza. 563 — linha 4, » » » » » » » 76, leia-se O. 75. 564 — linha 6, em vez de Olivetrarum, leia-se Olivetranum, 564 — linha 410, » » » Moreirarum, » Moreiranum. 567 — linha 22, » » » greaterthn, leia-se greater than. 569 — linha 25, » » » 41829, leia-se 1828. 576 — linha 7, de baixo para cima, em vez de Arancanianos, leia-se Auraucarianos. 580 — linha 14, em vez de auracariana, leia araucariana. 580 — linha 2, de baixo para cima, em vez de merydionale, leia-se meridionale . 593 — linha 4, em vez de como os, leia-se como as. 597 — linha 16, » » » lamince » lamine, 598 — linha 5, » » » fig. 4, leia-se, fig. 3. 600 — linha 25, » » » estreitas do salientes, leia-se estreitas e salientes. 603 — linha 7, de baixo para cima, em vez de Hastimiua, leia-se Hastimima. 615 — linha 24, em vez de wells, leia-se walls. XXVIII Corrigenda do Mappa Geologico Linha 3 da Nota Explicativa,em vez de occorram, leia-se occorriam. » 5B» » » » » » oude se, leia-se onde se. Onde s> 1é gres de Botucatu (Botucatu sandstone), leia-se gres de Sao Bento (Sao Bento sandstone), Além desta « corrigenda » ha outros lapsos que o leitor intelligente sabera corrigir pelo sentido da phrase, ou pelo confronto dos textos inglez e portuguez. — N, do T. PARTE I Relatorio sobre as «Coal Measures » e rochas associadas Do Suldo Brasil POR I. C. White PART I Report on the Coal Measures and Associated focks South Brazil BY I. C. White CAPITULO I Topographia e geographia physica do Sul do Brasil EVIDENCIA DE ABAIXAMENTO A regido comprehendida pelos estudos e viagens do autor abrange em parte os tres Mstados mais meridionaes do Brasil, a saber, Rio Grande do Sul, Santa Catharina e Parana ; fizeram-se tambem algu- mas excursoes em S. Pauloe na parte éste de Minas Geraes, assim comoaMaraht na costa do Estado da Bahia ; nao foi possivel, porém, um estudo serio nos tres Estadus mencionados por ultimo, por falta de tempo sufficiente. Toda a linha da costa, ao menos ao sul do Rio de Janeiro, pa- rece apresentar evidencia de submersao, de modo que os rios, bahias e ilhas apresentam o aspecto de submersao tal como se vé nos riose bahias da Nova Escossia, Cape Breton e Terra Nova. Este abaixamento ¢ indicado tanto pela profundidade a que esta a rocha solida na embocadura dos rios. como pela ausencia de an- tigos depositos littoraes em elevacdes sensiveis acima das presentes linhas da costa. E’ certo que encontramos depositos de aréa e velhas dunas amontoadas a 20, ou mesmo 30 metros acima do nivel do mar e se estendendo muito pelo interior, mas isto nada mais é que o que vemos se dar ao longo das praias actuaes, de modo que a presenea destas planicies baixas arenosas, especialmente ao sul de Florianopolis, para o do Rio Grande do Sul, nao é prova de elevacdo moderna da crusta. A depressiio da costa parece augmentar para o sul a julgar pelos unicos dados a mao; a saber, as sondagens para as obras do porto do Rio de Janeiro, onde a rocha solida apparece perto da praia a cerca de 15 a 20 metros abaixo das marés, ao passo que em Pelotas o granito subjacente esta além de cem (102) metros de profundidade. Felizmente foi conservado o registro de uma sondagem feita alli em 41856-41862 de que me foi amavelmente cedida uma copia pelo Ex.™° Sr. Dr. F. de P. Goncalves Moreira, Intencente de Pelotas. CHAPTER I Topography and Physical Geography of South Brazil EVIDENCE Ol SUBSIDENCE The region comprised by the writer’s studies and travels covers in part the three most southern states of Brazil; viz, Rio Grande do Sul, Santa Catharina, and Parand. Some excursions were also made into S. Paulo, and through eastern Minas Geraes, as well as to Marahtt on the coast of Bahia, but no serious study was possible in the three last mentioned states for want of sufficient time. The whole coast line, at ieast from Rio de Janeiro southward, appears to present evidence of submergence, so that the rivers, bays, and islands exhibit the aspect, of drowning similar to that shown by the rivers and bays of Nova Scotia, Cape Breton, and Newfoundland. This drowning is indicated alike hy the depth to solid bed-rock at the mouths of rivers as well as the absence of any old beach de- posits at elevations sensibly above the present shore lines, True, we often find sand deposits and old dunes piled up to 20, or even 30, meters above sea level, and extending far inland, but this is nothing more than we see taking place along the present beaches, so that the presence of these low sandy plains, especially from Florianopolis southward to the extreme point of Rio Grande do Sul, is no evidence of modern crustal elevation. The amount of coastal depression appears to increase southwards judging by the only data at hand; viz, the borings for the harbor works at Rio de Janeiro, where solid rock occurs near shore at about 45-20 meters below tide, while at Pelotas, the depth to the underlying granite is over one hundred ( 102) meters. The record ofa boring made there in 1856-1862 has fortunately been preserved, and a copy of the same kindly given me by his honor, Dr. F. de P. Gonealves Moreira, the mayor of Pelotas. The ee! ee O registro desta interessante sondagem, que foi feita pelo Sr. An - gelo Cassapis, menciona 0 seguinte: Altura da bocca do poco acima da maré média, 2 metros. Espessura Totaes metros metros Argilla plastica com veios amarellos. . . . 1.100 Aréa siliciosa solta. ; 1.100 2.200 Argilla marnosa fosseis ma- rinhos. . . . 1.760 3.960 Greda ou kaolim impuro_.. 3,520 7.480 Aréa fina siliciosa agua sa- lobra . 2. ww 2.420 9.900 Argilla plastica roxa, solida com camadas de aréa. 6.160 16.060 Argilla plastica amarellenta 1.540 17.600 Aréa variavel em suas cores — Agua abundante gosto gypseo. . . .. . 1.980 19.580 Argilla roxa-amarellada_. 1.320 20.900 Argilla marnosa escura so- Mags siee we. we: i Ry Oe 2.640 23.540 Aréa quartzosa solta. . 3.740 27.280 Argilla plastica amarellenta 0.880 28.160 Argilla areenta, cér cinzenta 2.860 31.020 Argilla amarella verdosa so- Wid; a: os Bo Ow Se 1.540 32.560 Argilla cinzenta com cama- das dearéa fina interca- ladas. 6.380 38 .940 Argilla amarella verdosa so- lid&i, & 2 ow SS x 0.660 39.600 Argilla cinzenta rosea. . 4,400 44.000 Argilla ferruginosa desag- gregavel em cubos .. 2.200 46.200 Aréa argillosa em se 1.100 47.300 Argilla plastica areenta, va- riavelemcores. . . . 6.380 53.680 eee record of this interesting drilling, which was made by Sr. Angelo Cassapis, reads as follows : Altitude of well mouth above mean tide level, 2 meters. Thicknesses, Totals meters. meters. Clay, plastic, with yellow VES) 0 ww “ea = « 1.400 Sand,sharp, loose . . . 41.100 2.000 Clay, marly, with marine FOSSIIS 4, O° ai a ey 1.760 3.960 Potters clay, or Kaolin, im- pure =. ay ow es we 3.520 7.480 Sand, fine, sharp, brackish water . . . . sw. 2.420 9.900 Clay, plastic, compact, red, interstratified with lay- ersofsand. . . . 6.160 16.060 Clay, plastic, pale yellow . 1.540 17.600 Sand, variegated, abundant wvater with gypseous TASEG@- ar cw ce GL eo 980 19.580 Clay, variegated (red-yeliow) 1.320 20.900 Clay, dark, marly, compact 2.640 23.540 Sand, loose, quartzose . 3.740 27.280 Clay, plastic, pale yellow . 0.880 28.160 Clay, sandy ashy hue. 2.860 31.020 Clay, yellow-greenish, com- PaCb ec. Ge Ce. Se GPs 1.540 32.560 Clay, ashy, interstratified with layers of fine sand . 6.380 38.940 Clay, yellowish-green, com- Paes 2. 6 e € # 8 0.660 39.600 Clay, ashy-red . . 4.400 44.000 Clay, ferruginous, separa- tingin cubes. . . . 2,200 46.200 Sand, argillaceous . . . 1.100 47.300 Clay, plastic, sandy, varie- gated . . we el 6.380 53.680 Aréa fina, pouco argillosa em via de consolidacao . Aréa solta g Aréa fina, solida em partes, solta em outras . Gres silicioso solido Gres argilloso solido ama- PellO, « «% «= 4 % Gres. silicioso branco muito solido . , Gres silicioso roseo solido Aréa solta amarellenta. Gres variavel em solidez . Aréa calearea solida e solta. Gres branco amarellento, cascalho e fosseis Aréa siliciosa verdosa escura em via de consolidacao . Argilla areenta escura com fosseis . 2 WS Poudingue passando a bre- chas (marmore) glutinoso com argilla . . . Fragmentos de varias gros- suras, aréa grossa e fina, calhdos rolados, mica, fosseis, tudo solto. Gres argilloso amarello-ver- doso solido0. . . . . Granito decomposto. 5.060 0.404 2.860 0.880 1.760 4.180 1.100 87.520 87.960 90.820 91.700 93,460 98.850 103.030 104.130 ae oe Sand fine, slightly argilla- ceous, partially consol- idated <<. eo Gwe oe wo 3.520 57.200 Quicksand . ... . 2.420 59.620 Sand, fine, partly compact and partly quicksand . 41.620 71,240 Rock ( sandstone), silicious, 3.080 74.320 Rock (sandstone ) argilla- ceous, compact, yellow . 1.100 75.420 Rock (sandstone ), silicious, white, very compact. . 0.220 75.640 Rock (sandstone ), © sili- cious, reddish, compact. 2.860 78.500 Sand, unconsolidated, pale yellow. . 2. 2. . . 0.880 79.380 Rock (sandstone ) variable in hardness . . 3.080 82.460 Sand, calcareous, partly compact, and partly quick- SAU. ose ve oa ee 5.060 87.520 Rock (sandstone ), white, pale yellow, pebbles and MOSS). Ge as ee 0.440 87.960 Sand, dark-green, sharp, partially consolidated . 2.860 90.820 Clay, dark, sandy, fossil- iferous. . . . . -« 0.880 91.700 Puddingstones passing into breccias ( marble ) im- bedded in clay . . . 4.760 93.460 Fragments of various size, sand, coarse and fine, water-worn flintstones, mica, fossils, all uncon- solidated . . . . . 5.390 98.850 Rock (sandstone), argilla- ceous, yellowish-green, compact . . . . . 4.180 103.030 Granite, decomposed to hot- (OM. 6 = 6 oe ew 4 1,100 104.130 Sa es Parece que nenhum fossil obtido na sondagem, foi conservado , porém a quantidade de aréa esverdeada encontrada indicaria que a metade interior das camadas provavelmente pertencem a sedimentos cretaceos, especialmente a porcao abaixo de 71 metros de profundidade, portanto o principio do abaixamento que deprimiu a costa sul do Brasil e levou as areas altas de gneiss e granito que se elevam tao agudas ao longo da costa entre Rio de Janeiro e Florianopolis, a um _ nivel inferior, dala provavelmente da epoca pre-cretacea e deve estar em re- lacao com os grandes movimentos orogenicos que amontoaram os immensos derramcs de rochas eruptivas, diques e laccolites na regiao da Serra Geral, que tiveram logar posteriormente ao fim do periodo Triassico. Esta depressao é€ provavelmente a que submergiu o «continente Gondwana» dos geologos inglezes, destruindo assim a antiga terra que ligava a Africad America do Sul que permittiu a passagem livre de plantas e animaes de uma regiao para outra, como se vé pela iden- tidade de restos fosseis das rochas do Sul do Brasil, Africa do Sul e India. Os grandes derrames de rocha basaltica que precederam o fim do periodo Triassico, como era natural, modificaram profundamente a geographia physica do Brasil, mudando provavelmente o curso de muitos de seus rios pre-Triassicos e produzindo o admiravel systema de rapidos, cascatas e saltos que interrompem todos os rios do sul do Brasil, tornando difficil a navegacdéo no interior e frequentemente impossivel a qualquer distancia consideravel da costa, por isto, prati- camente, todos os rios e pequenas correntes dentro da area mencionada, se precipitam em cascatas e rapidos a poucas milhas do mar onde nao existem diques de rocha eruptiva que interrompam seu curso, como entre Blumenau e Itajahy, ou talvez onde estes tenham sido deprimidos e obliterados pelo abaixamento apparente, ou mergu- lho da linha da costa a que me referi acima. As grandes cataractas, como a «Sete Quédas» no Parande as numerosas cachoeiras e rapidos do Uruguay e de outros rios dentro da zona da formacdo carbonifera e Triassica, sao praticamente todas causadas por estes diques e derrames de roclia eruptiva. De modo que, emquanto estes e outros agentes igneos deram origem a condicdes que impedem grande commercio interno pelos rios do Sul do Brasil, proporcionaram ao mesmo tempo tdo grandes recursos para a produccdo barata de energia electrica, de modo a any: gee No fossils appear to have been preserved from the boring, but the amount of grvenish sand found would indicate that the lower half of the beds probably belong to Cretaceous sediments, especially the portion below 71 meters in depth, hence the beginning of the subsidence which has depressed the southern coast of Brazil, and carried the elevated gneiss and granite areas which rise so sharply along the coast between Rio de Janeiro and Florianopolis, to a lower level, problably dates from pre-Cretaceous times and may he connected with those great orogenic movements that piled up the immense flows of eruptives, dikes, and laccolites over the region of the Serra Geral which took place subsequent to the close of the Triassic period. This depression is probably the one which sunk the « Gondwana Land» of the British geologists, thus destroying the former land connection of Africa with South America which permitted the passage of the plants and animals freely from one region to the other, as shown by the identity of the fossil remains in the rocks of South Brazil, South Africa and India. The great’ outflows of basaltic rocks which heralded the close of Triassic time have, of cowr'se, profoundly modified the physical geography of Brazil, probably changing the course of many of its pre-Triassic rivers, and causing that wonderful system of rapids, cascades, and vertical falls which interrupt all the rivers of South Brazil, rendering interior navigation difficult, and frequently im- possible for any considerable distance away from the sea coast. Hence, practically all of the rivers and smaller streams rising within the area mentioned, simply tumble down in cascades and rapids to within a few miles of the sea where no dikes of eruptive rocks are present to interrupt their courses, as between Blumenau and Itajahy, or perchance where the same may nave been carried down and oblitered by the apparent subsidence or drowning of the coast line referred to above. The great catavacts, like the «Seven alls» (Sete Quedas ) of the Paranda, and the numerous falls and rapids of the Uruguay and other rivers within the zone of the Carboniferous and Triassic formations, are practically all caused }y) these dikes and sills of eruptive rocks. Thus, while these and other igneous agencies have given rise to conditions which forbid a large inland commerce on the rivers of South Brazil, they haveat the same time provided such great resources for thecheap generation of electric power, as to com- — 10 — compensar largamente possivel deficiencia de rios navegaveis e de- positos de carvao em centros populosos, dispondo o Brasil de bastante energia hydraulica para mover todas as suas estradas de ferro e fabricas actuaes por meio de corrente electrica, deixando um enorme excesso para qualquer desenvolvimento futuro. A recente utilisacao das quédas do rio Tieté para luz e forca da cidade de S. Paulo e tambem das do ribsirdo das Lages para fernecer luz e@ forca a grande cidade do Rio de Janeiro é apenas o inicio do des2nvolvimento dos enormes recursos electricos proporcionados pelas grandes cachogiras e rapidos dos rios do sul do Brasil. Ausencia de periodo glacial recente no sul do Brasil Nenhuma evidencia, qualquer que fosse, de accéo glacial durante a época Pleistocena poude se achar em qualquer das regides do Brasil visitadas pelo autcr. Os grandes boulders rolados de granito, gneiss e outras rochas crystallinas que apparecem commumente a superficie e que para Agassiz e Hartt pareciam ser boa prova de condicdes glaciaes antigas sio em muitos casos simples «boulders de desinte- gracao.» Do mesmo modo a capa de sdlo vermelho que cobre tao grande superficie é€ devida aos mesmos agentes de desintegracdo, que eslao sempre em actividade nos paizes tropicaes com grandes chuvas. Nenhuma superficie estriada ou calhao arranhado foi achado em nenhuma das dreas ao redor do Rio, consideradas typicas de con- cicdes glaciaes por Agassiz, pai, e Hartt. Periodo glacial antigo Ao passo que nenhuma evidencia satisfactoria de glaciacdo recente poude ser encontrada no sul do Brasil, parece existirem factos que nao podem ser interpretados, senado pela hypothese de condicdes glaciaes em principio do periodo Permiano, em grande area do sul do Brasil, pois que em muitos pontos occorrem immensos boulders de granito, gneiss, quartzito e outras rochas sotopostas us camadas carbo- niferas e frequentemente incluidos em uma pasta fina, cinzenta, argil- lacea sem estratificacaio apparente. No Estado de Santa Catharina, na estrada entre Joinville e Rio Negro,a superficie do solo é freguentemente coberta por grande quanti- dade destes boulders, transportados, alguns dos quaes de 3 3 X 2 metros de volume e claramente embutidos nas rochas argillosas ha pouco seg) es pensate largely for possible deficiencies in navigable rivers, and coal deposits, in populous communities, since Brazil has enough water power to operate all her present railways and factories with the electric current, and leave an enormous surplus for any future develop- ments. The recent utilization of water-falls on the Rio Tieté for light and power in the city of S. Paulo, and also of the falls of Ribeiraéo das Lages to furnish light and power for the large city of Rio de Janairo, is only the heginning of the development of the enor- mous electric possibilities afforded by the great cascades and rapids of South Brasilian rivers. No Recent Glaciation in South Brazil No evidence whatever of glacial action during the Pleistocene epoch could be found in any of the regions of Brazil visited by the writer. The great rounded boulders of granite, gneiss and olher crystalline rocks which often appear on the surface, and which to Agassiz, and Hartt, seemed to be wood evidence of former glacial conditions, are in most cases simply « boulders of disinte- gration ». Likewise, the mantle of red soil that covers so much of the surface is due to the same agencies of disintegration which are ever active in tropical countries with large rainfall. Not a single striated surface or scratched boulder was found in anv of the areas around Rio regarded as typical of glaciated conditions by the elder Agassiz and Hartt. Ancient Glaciation While no satisfactory evidence of recent glaciation could be found in South Brazil, there appears to be a body of facts that cannot be accounted for except upon the hypothesis of glacial conditions at the dawn of Permian time over a very large area in South Brazil, since at many points there orcur immense boulders of granite, gneiss, quartzite, and other rocks underlying the Coal Measures, and often imbedded in a fine gray argillaceous paste apparently without stratification. In the State of Santa Catharina on the road between Joinville and Rio Negro, the surface af the ground is frequently covered with immense numbers of these transported boulders, some of which are 3x32 meters in size, and clearly imbedded in the clay rocks * — 12 — mencionadas, distantes muitos kilometros de qualquer affloramento do rochas graniticas. Um destes depositos, em que foram contados 5 boulders de 8 metros de diametro, foi encontrado perto do kilometro 135 de Joinville. Um grande deposito de boulders Gencontrado tambem logo abaixo das camadas carboniferas em muitos pontos no Rio Grande do Sul, principalmente perto das minas de S. Jeronymo, perto de Butid, bem como perto de S. Sepé e em numerosas outras localidades. No Estado do Parand ha uma enorme massa de seixos, grandes boulders, madeira petrificada, etc., superpostaem discordancia a schis- tos com fosseis Devonianos, na vizinhanca de Ponta Grossa e outros logares entre esta e Serrinha, especialmente entre os postes kilome- tricos 115 e 125 de Curityba. E’ provavelmente a mesma formacao que deu origem ii «Rock city », chamada Villa Velha, nos altos, a alguns kilometros ao sul de Ponta Grossa. O Dr. Derby refere a presenca de grandes boulders de granito e outras rochas crystallinas em uma pasta, tambem nao estratificada, de pedra de lama em muitas localidades no Estado de S. Paulo, de modo que, apezar de nado terem sido observadas estrias de gelo, ou boulders arranhados em connexao com estas moraines fosseis, como na Africa do Sul e India, parece nao haver razdio para duvidar que estes depositos tenham tido a mesma origem que o conglomerato « Glacial » ou « Dwyka » da regiaio africana. O autor nao esteve na_ localidade em Minas Geraes, (Valle do vio Borrachudo, affluente da margem occidental do rio Sido Franciscojonde se encontram seixos facetados attribuidos a accaéo glacial, pelo Dr. Lisboa, (*~) eminente engenheiro e geologo de Petropolis, que colleccionou muitcs destes em ,uma lo- calidade ao norte de meu proprio campo de trabalho. Estes seixos, facetados de | a 3 pollegadas de diametro, o Dr. Lisboa considera como perfeitos fac-similes dos do conglomerato de Dwyka da Africa do Sul; e portanto ¢ possivel que a hypothese de Cor- storphine concernente a distribuicéo geographica dos verdadeiros movimentos glaciaes sobre as terras septentrionaes e montes de gelo (*) On the Occurrence of Facetled Pebbles on the Central Plateau of Brasil by Miguel Arrojalo R. Lisboa: Ainerican Journil of Setence. Janeiro 1907, O Dr. White, baseado em reminiscencias de uma conversa rapida que teye com o auctor antes de ser escripto este artizy, elabora em erro, attribuindo-lhe a opinido definitiva a favor da origem glacial do phenomeno em questio. (Nota do editor) — 13 — just mentioned at many kilometers from any outcrop of granite rocks. One of these deposits, in which were counted 5 boulders 3 me-~ ters in diameter, was encountered near the 135th kilometer from Joinville. A great boulder deposit may also be seen just under the Coal Measures at many points in Rio Grande do Sul, notably near the mines of 8. Jeronymo, near Butid, as well as near S. Sepé, and at numerous other localities. In the State of Paranda, there is an enormous mass of gravel, large boulders, petrified wood, etc., resting unconformably upon shales holding Devonian fossils, in the vicinity of Ponta Grossa, and other places between there and Serrinha, especially between kilometer posts 115 and 125 from Curityba. It is also probably the same formation that makes the «Rock City) known as Villa Velha, on the summits several kilometers soutlt from Ponta Grossa. Dr. Derby reports the presence of great boulders of granite and other crystalline rocks in a similar unstratified paste or mud stone at many localities in the State of S. Paulo, so that, although no ice striae or scratched boulders have been observed in connection with this fossil moraine as in South Africa and India, vet there seems no reason to doubt that these deposits have had the same origin as the «Glacial» or «Dwyka» conglomerate of the african region. The writer has not visited the locality in Minas Geraes (Val- ley of Rio Borrachudo, a western affluent of the Sao Francisco) of the facetted pebbles ascribed to glacial action by Dr. Lisboa, (*) the eminent engineer and geologist of Petropolis, who has collected many of these from a locality north from my proper field of work, These facetted pebbles from 1 to 3inches in diameter, Dr. Lisboa regards as perfect fac-similes of those figured from the Dwyka conglomerate of §. Africa; hence, it is barely possible that Cors- torphine’s hypothesis concerning the geographical distribution of true glacial movements on the land at the north, and floating ice- (*)Tbe Occurrence of Facetted Pebbles on the Central Plateau of Brazil by Miguel Arro- jado R. Lisboa: «lmerican Journal of Siene.. Jan. 1907, Dr. White from his recollection of a rapid conversation with the author, before this article was written, is in error in attributing to him a deflnite opinion in favor of the glacial origin of phenomenon in question, (Editor’s note), =) ee fluctuantes, deixando cahir grandes blécos de granito nos sedimentos lodosos muito ao sul no continente africano, podiater tido seu paral- lelo no sul do Brasil, de Minas Geraes ao Rio Grande do Sul. Foi provado que houve verdadeira accdio glacial na Africa do Sul em principio do periodo Permo-Carbonifero, e como a mesma successio de rochas occorre praticamente na mesma latitude (25°-35 Sul) no Sul do Brasil toda a presumpedo éem favor da hypothese glacial para explicar os depositos do Rio Negro, bem como os seixos facetados colligidos pelo Dr. Lisboa, em Minas Geraes. Considerando deste modo a questio, Agassiz e Hartt tinham razaa em affirmar ter havido uma época glacial no Brasil, porém assim foi, em fim do periodo carbonifero, em vez de ser durante o Pleistoceno. A occurrencia de phenomenos glaciaes durante 0 periodo Permiano, na Europa, sobre que alguns geologos team insistido, pode ter sido con- temporanea das mesmas condicées ao sul do equador. O autor dispoz de pouco tempo para dedicar a estes interessantes problemas e somente os menciona aqui, para estimular a investigacdo e pesquiza de outros investigadores. Feigao geral topographica e hydrographica A topographia geral do sul do Brasil podde ser resumidamente es- bocada nas curtas palavras que se seguem: A Serra do Mar, alta cadeia de montanhas, compostas na maior parte de granito e rochas gneissoides, frequentemente cortadas por diques de rochas eruptivas antigas e muitas vezes envolvendo velhas camadas sedimentares da idade cambriana, ou pre-cambriana, ergue-se abruptamente do mar, na regiao do Rio de Janeiro, estendendo-se parao sul parallela 4 linha littoral do Atlantico apenas poucas milhas distante desta, formando a borda externa da grande regiao do planalto. Este massico de montanhas, cuja altitude geral é de cerca ae 1000 metros, estendendo-se para o sul por S. Paulo, Parané, Santa Catharina, morrendo rapidamente ao sul de Florianopolis e pratica- mente desapparecendo sob o mar antes de alcancar o Rio Grande ds Sul, de facto a orientacio da massa granitica parece leval-a na direccéo do mar, onde desapparece gradualmente, ou pelo ahai- xamento geral para sudoeste, ou por falhas, emquanto que o mar quasi completou a remocao dos picos, exceptuando os mais altos comu ne bergs dropping large granite boulders from the same into the muddy sediments farther south, on the African continent, may have had its parallelin South Brazil from Minas Geraes to Rio Grande do Sul. Certainly true glacial action has been proven to have taken place in South Africa at the beginning of Permo-Carboniferous time, and as the same succession of rocks occurs at practically the same latitude (25°-35° South) in South Brazil, the presumption is all in favor of the glacial hypothesis to account for the Rio Negro deposits, as well as for the facetted pebbles collected by Dr. Lisboa in Minas Geraes. With this view of the matter, Agassiz and [lartt were right in asserting that there had been a Glacial epoch ‘in Brazil, but it was during the closing period of Carboniferous time instead of during the Pleistocene. The occurence of Glacial phenomena during Permian time in Europe upon which some geologists have insisted, may have been contemporaneous with the same conditions south from the equator. The writer had little time to devote to these interesting problems, and only mentions them here in order to stimulate inquiry and research by other investigators. General Topographic and Drainage Features The general topography of South Brazil may be briefly sketched in a few words as follows: The Serra do Mar, a high range of mountains composed mostly of granite and gneissoid rocks, frequently cut with dikes of old eruptives, and often enwrapping ancient sedi- mentary beds of Cambrian or pre-Cambrian age, rises abruptly from the sea in the region of Rio de Janeiro and trending southward parallel with.the Atlantic shore line, only a few miles distant therefrom, makes the outer rim of the great plateau region. This mountain mass, the general elevation of which is about 1000 meters, extends southward through S. Paulo, Parana, and Santa Ca- tharina dying down rapidly southward from Florianopolis, and practi- cally disappearing from view beneath the sea before reaching the border of Rio Grande do Sul;in fact the trend of the granitic mass appears to carry it out seaward where it disappears gradually either by the general south-west subsidence, or by faulting, while the sea has nearly completed the removal of all but the higher peaks like Cochilha 23 AG Cochilha das Lombas, etc., que ficaram como postos avancados de uma antiga linha de costa. Alguns remanentes desta cadeia reapparecem perto de Porto- Alegre e é provavelmenteo mesmo systema que se curva para oéste com o nome de serra do Herval, etc., e vai até o ponto extremo sul do Brasil. A oéste desta cadeia de granito e gneiss contendo algumas faixas de velhos sedimentos metamorphicos temos um largo planalto ao norte, que se estende para oéste para a base da Serra Geral, cujos picos se elevam a uma altura de 1500 metros ou mais; a escarpa anterior da Serra Geral é formada pelo affloramento dos conglomeratos massicos cor de creme e grés vermelho do Trias, cobertos por grandes derrames de rochas eruptivas antigas, principalmente diabase, muita da qual de caracter amygdaloide. A Serra Geral é a divisora das aguas que correm para oéste para o Uruguay e Parana, das que vertem para éste para o Atlantico. Nos altos da Serra Geral ha vastas planicies conhecidas por Campos, que se estendem para oéste, para a fronteira occidental da Republica, cortadas naturalmente por numerososrios e seus tributarios. Largas faixas desta planicie sao cobertas pela serie de S. Bento, ou Triassica especialmente visiveis nos cumes das mais altas montanhas do Rio Grande do Sul, Santa Catharina, ParandeS. Paulo. O rio Iguassu, tributario do Parana ao norte do rio Uruguay, cavou seu leito atravez da parte septentrional da Serra Geral do Estado de Santa Catharina para o do Parana e nasce na fralda occidental da Serra do Mar, nao obstante os altos cimos das montanhas de ambas as margens do Iguassitem Porto Uniao coroados por penedias de grés Triassico e grandes derrames de diabase, marcam a verdadeira linha da Serra Geral,que continua para o norte atravez do Paranacom o nome de Serra da Esperanca, para ser cortada de novo pelo rio Ivahy nas grandes cachoeiras abaixo de Therezina e tambem pelo rio Tibagy e pelasaguas do rio Paranapanema, além do qual estas altas escarpas passam para o Estado de S. Paulo em direccao a Botucatu. Ainda mais além para nor- déste a escarpa Triassica é de novo cortada pelos rios Tieté, Mogyguassu e Pardo, cujas nascentes, como as do Paranapanema, estéo em velho com- plexo granitico ecrystallino a éste, distante das rochas carboniferas e, cortando estas, se dirigem para oéste para aguas do Parana. O curso néo commum do rio Parahyba, cujas nasventes estao em das Lombas, etc., which remain as outposts of a former coast line. Some remnants of this range reappear near Porto Alegre and it is probably the same system which curves westward from there under the name of Serra do Herval, etc., and passes on to the extreme southern point of Brazil. Westward from this range of granite and gneiss holding some belts of old metamorphic sediments, we have a broad plateau at the north which extends westward to the base of the Serra Geral, the peaks of which rise toa height of 1500 meters or more. The front escarpment of the Serra Geral is made by the outcrop of the massive cream colored conglomerates and red sandstones of the Trias capped above by great fiows of old eruptives, principally diabase much of it amygdaloidal in character. The Serra Geral is the summit of the divide separating the waters which flow westward into the Uruguay and Parana from those which pass eastward into the Atlantic. From the summit of the Serra Geral, there spreads out a wide plain known as theCampos, and it extends westward to the western boundary of the Republic, trenched of course by numerous rivers and their tributaries. Broad belts of this plain are covered with the Sao Bento or Triassic sandstone series, especially conspicuous in the higher mountain sum- mits of Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Parana, and Sao Paulo. Rio Iguassu, a tributary of the Parana, north from Rio Uruguay, has cut back through the northward extension of the Serra Geral from Santa Catharina into the state of Paranda, and heads on the western slopes of the Serra do Mar, although the lofty summits of the moun- tainson either side of the Iguassu at Porto Unido, crowned with cliffs of Triassic sandstone and great flows of diabase, mark the true line of the Serra Geral which continues northward across Parana as the Serra da Esperanca, to be trenched again by Rio Ivahy at the great cascades below Therezina, and also by Rio Tibagy, and the waters of Rio Para- napanema, beyond which these lofty escarpments pass into the state of S. Paulo toward Botucatu. Still farther to the north-east, the Triassic escarpment is again trenched by Rio Tieté, Rio Mogyguassu and Rio Pardo, whose fountain streams, like those of the Paranapanema, rise on the old granite and crystalline complex far east of the Carboni- ferous rocks and cutting through the latter, pass westward into the waters of the Parana. The very unusual course of Rio Parahyba, whose head waters 5969 2 — {8 — face do Atlantico a 150 kilometros a sudoéste do Rio de Janeiro, e depois de correr para sudoéste approximadamente para o Tieté,curva-se bruscamente para trazem um arco de 180° epassando parallelamente ao seu curso anterior, distante apenas alguns kilometros, se dirige para nordéste e desagua no Atlantico a 200 kilometros a nordéste do Rio de Janeiro, éum dos muito interessantes problemas da geographia phy- sica do Brasil, cuja solucdo ainda nao foi claramente dada. Os depositos deagua doce Terciarios (ou mais antigos) do valle do Paraliyba, perto de Taubaté, que conteem peixes fosseis, etc., em seus schistos bituminosos, podem ser um guia para sua soluc&o, quando forem cuidadosamente estudados e cartographados. E’ possivel que ocurioso curso do rio, bem como a origem dos depo- sitos em questao, sejam devidos a grandes erupcoes de trap e material basaltico, que cobriu t&o grande regiao do Brasil, posteriormente ao periodo Triassico, obstruindo e formando lagos ao longo de muitos rios pre-Triassicos, desviando outros para novos canaes e modificando muitoa antiga topographiae os systemas de rios preexistentes. —19 — rise insight of the Atlantic 150 kilometers south-west from Rio de Janeiro, and after flowing south-westward nearly to the Tieté, turn abruptly backward through an arc of 180°, and passing parallel to the former course, only a few kilometers distant, keep on to the north- east and enter the Atlantic, 200 kilometers north-east from Rio de Janeiro, is oneof the very interesting problemsin Brazilian physical geography whose solution has not yet been clearly demonstrated. The Tertiary (or older) fresh water deposits along the valley of the Parahyba near Taubaté which hold fossil fishes, etc., in its bituminous shales, may furnish the clue to its solution when carefully studied and mapped. It is possible that the curious course of the river as well as the origin of the deposits in question may be due to the great outflows of trap and basaltic material which covered such a large region of Brazil subsequent to the Triassic period, obstructing and forming lakes along many of the pre-Triassic rivers, diverting others into new channels and greatly modifying the older topography and preexisting river systems. CAPITULO II Rochas pre-Carboniferas do Sul do Brasil Em muitos pontos do Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Parana e S. Pauloencontram-se faixas de marmore, ou calcareo semi-crystallino eoutras rochas antigas, metamorphicas, ao longo da regiao da Serra do Mar, superpostas ao granito, ou encaixadas em suas dobras. Nao foi pos- sivel estudar estas camadas, mas foram notadas incidentemente, de pas- sagem por ellas pertode Cacapava, onde ha uma faixa decalcareo semi- crystallino com meio a um kilometro de largura e 10 a 12 de compri- mento, cuja base em seu contacto com o granito esta convertidaem mar- more. Nenhum fossil foi observado. Ha tambem marmore em Santa Catharina, a nordeste deItajahy, segundoo Sr. coronel Eugenio Muller, que oviu ; ha tambem no Parana, S. Pauloe Minas Geraes. Provavel- mente todo elle apparece no mesmo horizonte geologico esem duvida pertence ao cambriano ou a mais antigo systema de rochas. Camadas Devonianas Immediatamente abaixo das camadas carboniferas no Estado do Pa- rana,e discordante com estas,encontramos uma serie de rochas com fos- seis Devonianos bem caracterisados. Estas camadas affloram perto de Ponta Grossa,no Parana, bem como em muitas outras localidades ao longo das cabeceiras do Tibagy. Estao tambem claramente expostas em um corte da estrada a tres kilometros ao sul de Jaguariahyva, onde sao muito fossiliferas. As camadas superiores sao de schistos, escuros no tope, azues e are- entos em baixo, passandoa um conglomerato massico mais em baixo onde nenhum fossil foi observado. A lista desles fosseis colligidos perto de Jaguariahyva e tambem perto de Tibagy éa seguinte, tendo as especies sido determinadas pelo Dr. John M. Clarke geologo do estado de New York que amavelmente apresentou as seguintes observacdées sobre estas: CHAPTER, II Pre-Carboniferous Rocks of South Brazil Resting upon the granite at many points in Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Paranda, and S. Paulo, or enclosed in its folds, we find belts of marble or semi-crystalline limestone, and other old metamorphic rocks along the region of the Serra do Mar. These beds could not be studied, but were incidentally noted in passing across them near Cacapava where there isa belt of semi-crystalline limestone = to 1 kilometer wide and 10-12 kilometers long, the base of which in contact with the granite is converted into marble. No fossils were observed. There is also marble in Santa {Catharina north-east from Itajahy, according to Colonel Eugenio Miller, who has obser- ved it, as also in Paranda, S. Pauloand Minas Geraes. It probably all comes at the same geologic horizon, and doubtless belongs to the Cambrian or an older system of rocks. Devonian Beds Immediately below the Carboniferous beds in the state of Para- na, and unconformable therewith, we find a series of rocks with well marked Devonian fossils. These beds crop near Ponta Grossa in Parana, as well as at many other localities along the head waters of Tibagy. They are also well exposed in a road cutting, 3 kilome- ters south from Jaguariahyva where they are quite fossiliferous. The higher beds are shales, dark at top, but blueand sandy below passing into massive’ conglomerates lower down in which no fossils were observed. The list of these fossils collected near Jaguariahyva and also near Tibagy is as follows as identified by Dr. John M. Clarke, State Geolo- gist of New York, who kindly submits the following remarks thereon: — 22 — «Gabinete do Director, State Hall, Albany, N. Y. 11 de Junho de 1906. Dr. I. CG. White, Geologo do Estado. Morgantown, W. Va. Meu caro Sr. Os fosseis devonianos que submettestes ao meu exame estavam rotulados como procedentes de tres (ou quatro) lo- calidades. Tenho as seguintes observacdes a fazer respeito delles : Estado do Parana « (1) Tibagy. Impressdes internas em rocha amarella micacea molle, Duas especies est&o representadas: Spirifer borbat v. Thering. Modiomorpha sp. O Spirifer, grande e bella especie, foi comparado com S. vespertilio Sowerby, uma especie Permiana, e tambem com S. macropleurus, Hall do Helderbergiano ( Devoniano infe- rior ). Kayser, tratando dos fosseis desta localidade, (Revista do Museu Paulista, v. 4, 1900, p. 301-311) cita tambem o lamellibranchio Phola- della radiata Hall que em New York occorre nas estratificacdes do Devoniano medio. (2) Perto de Jaguariahyva. Rocha semelhante em caracter geral, porém com menos ferro. Contém: Que Spirifer ihering, Kayser (cf. S. murchisoni D’Orbigny) ; Leptocoelia flabellites Conrad ; Leptostrophia cf. perplana Conrad ; Orthothetes cf. becraftensis Clarke ; Chonetes cf. hudsonicus Clarke ; esta serie é@ do Devoniano inferior é fora de duvida, visto que todas as especies so de typo Devoniano muito antigo. Pequenas Leptostrophias do typo da L. perplana sao communs nestas faunas, Or- eae gee « Director's Office, State Hall, Albany, N. Y. (July 11, 1906). Dr. I. C. White, State Geologist. Morgantown, W. Va. My dear Sir: The Devonic fossils from Brazil which you have sub- mitted to my examination are labeled as from three (or four) localities. I have the following comments to make upon them: State of Parana (I) Tibagy. Internal casts in soft yellow argillo-micaceous rock. Two species are here represented : Spirifer borbai v. Ihering Modiomorpha sp; The Spirifer, a fine large species, has been compared with S. vespertilio Sowerby aPermian species and also with S. macropleurus Hall of the Helderbergian, (Lower Devonic). Kayser, in discussing the fossils of this locality, (Revista do Museu Paulista, v. 4, 1900, p. 304-314) cites also the lamellibranch Pholadella radiata Wall which in New York occurs in Middle Devonic. strata. (2) Near Jaguariahyva. A similar rock in general character but with less iron contents. It contains : Spirifer thering, Kayser, (cf. S. murchisoni D’Orbigny) ; Leptocoelia flabelittes Conrad ; Leptostrophia cf. perplana Conrad ; Orthothetes cf. becraftensis Clarke ; Chonetes cf. hudsonicus Clarke. The Lower Devonic age of this combination is beyond reasonable doubt as all the species are of strongly early Devonic habit. Smal Leptostrophias of the type of Z. perplana are common in these faunas, am OE oe thothetes becraftensis e Chonetes hudsonicus s&o especies do calcareo Oriskany e largamente espalhadas neste horizonte. (3) Ponta Grossa. Rocha argillo-micacea cinzenta molle com: Orbiculoidea, especies grandes e pequenas ; Homalonotus ; Bactrites ? Leptocoelia flabellites ; Lingula especie grande nao identificada. Na colleceao submettida a meu exameha apenas um unico specimen desta localidade, uma Orbiculoidea ; completei, porém, minha lista com material queé em parte aquellea que o Dr. Derby se referiu in Neues Jahrbuch fiir Mineralogie, 1888, v. 2, p. 173. Elle cita tambem Spirifer, Rhynchonella, Vitulina e Streptorhyn- chus. Um schisto mais preto da mesma localidade contem fragmentos de um Ophiurideo. Esta rocha promette uma fauna consideravel e bem conservada e pelos nossos conhecimentos presentes das especies, deve ser orga- nisada comoado periodo Devoniano inferior. Nota — Aos specimens da lista acima de perto de Jaguariahyva, devo juntar a especie descripta por mim como Dalmanites gonzaganus, daquella localidade. Entre os specimens remettidos ao Dr. Clarke para serem determi- nados havia um pequeno lote do Devoniano do Para do Norte do Brasil, colligido pelo Dr. Francisco de Paula Oliveira ,da Commissao do Carvao, que se verificou ser de grande interesse scientifico como se vé pelas seguintes notas do Dr. Clarke : Estado do Para (4) Schisto preto, Ereré. Esta rocha contém em abundancia : Nuculites, uma especie pequena. Schizobolus truneatus Hall. A ultima tem mais que interesse ordinario. 95 Orthothetes becraftensis and Chonetes hudsonicus are species of the Oriskany limestone and are widespread at this horizon. (3) Ponta Grossa. A soft gray argillo-micaceous rock with : Orbiculoidea, large and small species; Homatonotus ; Bactrites ? Leptocoelia flabellites ; Lingula, large unidentified species. The collection submitted has but a single specimen from this locality, an Orbiculoidea, but I have completed my list from mate- rial which is in part, that to which Dr. Derby has referred in Neues Jahrbuch fur Mineralogie, 1888, v. 2, p. 173. He cites also, Spirifer, Rhynchonella, Vitulina and Streptorhyn- chus. A blacker shale from the same locality contains fragments of an Ophiuran. This rock promises a considerable and well preserved fauna and from our present knowledge of the species, it must be construed as of lower Devonic age. NoTE. To the specimens listed above as from near Jaguariahyva, I may add thereto from the latter locality the species described by me as Dalmanites gonzaganus. Among the specimens sent Dr. Clarke for identification was a small lot trom the Devonian of Para in North Brazil, collected by Dr. Francisco de Paula Oliveira, of the Coal Commission, the specimens of which have proven of great scientific interest as shown by the following remarks of Dr. Clarke: State of Para (4) Black shale, Ereré, State of Para. This rock contains abundantly : Nuculites, a small species ; Schizobolus truncatus, Hall. The latter is of more than ordinary interest. — %6— A especie (Discina truncata Hall) é o unico representante do ge- nero Schizobolus e antes foi achado sSmente nas camadas de schisto preto do Devoniano superior (Genesee e Cashaqua de New-York e 0 schisto pretode Kentucky). Os specimens do schisto do Para si0 abundantes e bem conservados. Para mim nao existe duvida de sua identidade especifica e sua in- dicac&éo, nado sOmente de um horizonte geologico no Estado do Para, que nado tinha sido anteriormente mencionado, como tambem de condicdes physicas naquelle tempo na America do Sul de que nao tinhamos tido conhecimento. Muito respeitosamente vosso JoHN M. CLARKE, Geologo do Estado.» 97 = The species, (Discina truncata, Hall isthe only representative of the genus Schizobolus and has been found before only in the black shale beds of the Upper Devonic, (Genesee and Cashaqua of New York and the black shale of Kentucky). The specimens in the Para shales are abundant and well preserved. No doubt exists in my mind of their specific identity and of their indications not only of a geological horizon in the State of Para not before recorded, but of physical conditions at this time in South America of which we have thus far had no intimation. Very respectfully yours, JcHN M. CLARKE, State Geologist .» CAPITULO III As rochas Carboniferas e Triassicas Geralmente encontramos um conglomerato muito grosseiro, ou muitas vezes simplesmente uma grande camada de grandes boulders, alguns dos quaes podem ter de dous a tres metros de diametro, super- posto discordantemente aos schistos Devonianos, ou a camadas mais antigas, quando nao ha Devoniano e algumas vezes mesmo ao granito. Esta camada de boulders parece determinar o principio do periodo car- bonifero, no sul do Brasil. Destascamadas mais antigas e inferiores ao carbonifero, parece existir uma successdo regular de rochas nao alte- radas por qualquer grande discordancia, nas camadas_ carboni- feras, até o tope do grés econglomerato Triassico, vermelhoe cinzento que formam as penedias massicas e altas escarpas da parte oriental da Serra Geral. Superposta a estes grés altos e muitas vezes introduzidas entre as estratificacdes massicas, vem uma série de antigas rochas eruptivas de caracter basaltico, ou diabasico que forma a superficie geral dos Campos eos picos mais altos da Serra Geral. Estas rochas vulcanicas estao bem expostas em Santa Catharina na Estrada do Rio do Rasto (Estrada Nova), estrada real na montanha, construida com grande custo na face quasi perpendicular destas velhas rochas eruptivas onde se su- perpdem aos mais altos grés do Trias, em grandes lencdes de diabase e basalto, muito do qual amygdaloidee se estendem paracima com uma espessura de 600 metros até aos picos culminantes da montanha a uma altura de 1400 metros sobre o mar. A seguinte seccéo das rochas expostas ao longo da Estrada Nova em Santa Catharina é baseada em medidas feitas sob a superintendencia do Dr. Esdras do Prado Seixas, engenheiro da Commissao do Carvado duranteo anno de 1904 e parte de 1905, que procedeu ao nivelamento da Estrada Nova das Minas até o contacto da diabase com o grés do tope do Trias exposto perto do Morro Pellado a 19 1/2 kilometros a oeste de Minas e sob cuja direccao tambem foi feito o mappa da regiao de Minas publicado com este relatorio. COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATHARINA Contacto da serie sedimentaria com 0 granito a 2 kilometros da estacio Lauro Miiller da E. F. D. Thereza Christina CHAPTER, IIL The Carboniferous and Triassic Rocks. Resting unconformably upon the Devonian shales, or older beds when the Devonian is absent, and sometimes upon the granite itself, we generally find a very coarse conglomerate, or often simply a great bed of large boulders some of which may be 2 to3 meters in diameter, and this boulder bed appears to mark the beginning of Carboniferous time in South Brazil. From these oldest and lowest beds of the Carboniferous there appears to bea regular succession of rocks, unbroken by any great unconformity, up through the coal bearing series to the top of the red and gray Triassic sandstones and conglomerates which form massive cliffs and lofty escarpments high up the eastern face of the Serra Geral. Resting upon these highest sandstones, and often thrust between the massive strata, there comes a series of old eruptives of basaltic, or diabasic character which form the general surface of the [Campos and the higher peaks of the Serra Geral. These volcanic rocks are well exposed in Santa Catharina along the Estrada do Rio do Rasto (Estrada Nova), a mountain highway constructed at great cost up the almost perpendicular face of these old eruptives where they over- lie the highest sandstones of the Trias, in great sheets of diabase and basalt, much of it amygdaloidal, and extend upward with a thickness of 600 meters to the summit peaks of the mountain at an elevation of more than 1400 meters above the sea. The following section of the rocks exposed along the Estrada Nova in Santa Catharina is based upon measurements made under the supervision of Dr. Esdras do Prado Seixas, Engineer for the Coal Commission, during the year 1904, and a portion of 1905, who rana line of levels along the Estrada Nova from. Minas to the contact of the diabase with the topmost sandstone of the Trias exposed, near Morro Pellado 19 1/2 kilometers westward from Minas, and under whose supervision also was made the map of the Minas region pub- lished with this report. O mergulho geral destas camadas ao longo desta estrada é para oeste, mas de modo irregular, devido 4 presenca de diques de basalto que muitas vezes tendem a inverter o mergulho geral em curtas dis- tancias, por isto foi dada margem nas medicdes, para 0 mergulho, que augmenta a espessura dada pelos nivelamentos. Isto, porém dé-se principalmente na porcdo Triassica superior da seccéo em que o mer- gulho para oeste 6 mais pronunciado. Descendo do alto da Serra Geral, de perto da casa de Julio Dhern, na Estrada Nova, para Minas, ou estacio Lauro Miller, ponto terminal da estrada de ferro D. Thereza Christina, no Estado de Santa Catharina, foi organisada a seguinte seccéo: METROS 1. Rochas eruptivas, na maior parte diabase amygdeloide e outras . ee in 600 2. Uma serie de grés vermalho e euaentn: e sangtomerates massic¢os, com diques e lencdes de diabase intercalados. 200 3. Schistos @ gres massicos, gres vermelho massico na base superposto com ligeira discordancia ao calcareo, approximadamente. a ee er 100 4. Caleareo (Rocinha), cinzento, duro asfalsanrnanta “fossili- fero, formas minusculas apparentemente de agua doce, ou salobra . . . ae ee eae 3 5. Sehistos variegados com nosales de alle ee 150 6. Schistos 4 miudo pretos (Iraty), alterados, siuapntaar azu: lados, contendo muitos nodulos siliciosos perto do TOPO ue ae a a ee te Sy 70 7. Schistos cinzentos e camadas areentan, uma serie ie schistos areentos cinzentos, ou variegados e sedimentos de lodo, fazendo sempre m4os caminhos . 8 90 8. Uma serie de gres cinzentos esbranquicados e amarellos e conglomeratos, interestratificados com schistos cin- zentos azulados e cinzentos com varias camadas do carvao, os schistos contendo a flora de Glossopteris typica da Africa do Sul, India etc., e tendo um conglo- ' merato grosseiro na base, espessura . . ‘ 163 9. Schistos e gres até o granito, emsondagem . . . 27 Espessura total das camadas sedimentarias . . 803 A que sise addicionam as camadas eruptivas G00 Obtemos o totalde . . oon ee . —-:1408 1403 metros de espessura de rocha, do tope das camadas eruptivas sobre a serra Geral perto da casa de Julio Dhern, até o granito da base das camadas sedimentarias. ae ee The general dip of the beds is westward along this highway, but in an irregular manner, owing to the presence of dikes of basalt Which often tend to reverse the general dip for short distances, hence in the measurements given an allowance for dip has been made Which adds to the thickness given by the levels, but this is princi- pally in the upper or Triassic portion of the section where the westward dip is most pronounced. In descending from the summits of the Serra Geral, near Julio Dhern’s along the Estrada Nova to Minas, or Lauro Muller, the terfninus of the D. Thereza Christina railway in the state of Santa Catharina, the following section was constructed : METERS. 1. Kruptive rocks, mostly diabase, amygdaloidal and 2. otherwise. ; A series of massive, gray ant a sauiistones aut conglomerates with intruded sheets and dikes of diabase . Red sandstones and shales.a a Massive rad saniistone at the base resting with slight unconformity upon the under- lying limestone, approximately . . Limestone (Rocinha), gray, hard, sparingly fowsiliferous, minute forms, apparently fresh or brackish water . Variegated shales with flinty nodules . . . . Shales, often black (Iraty), and weathering bluish geag, holding many silicious nuggets near top. . Gray shales and sandy beds, a series of gray, or varie- gated sandy shales, and muddy sediments, always mak- ing bad roads . . A series of grayish white, and apellsigulal ganiatones, and conglomerates interstratified with drab and bluish-gray shales with several coat beds, the shales holding the typical Glossopteris flora of South Afeica, India, etc., and having a coarse ( Orleans ) conglomer- ate at base, thickness. . Shales and sandstones to aiiocliba in hana hole; Total thickness of sedimentary beds To which if we add the eruptive beds. We get a grand total of 600 200 150 90 163 27 803 600 1403 station, — meters of rock thickness from the top of the eruptive beds on the Serra Geral near Julio Dhern’s down to the granite floor sedimentaries. of the a Esta seccao seria representada em tabella do modo seguinte : METROS METROS Rochas eruptivas da Serra Geral ena ee 600 Gres de Sao Bento grandes paredoesde grés vermelho, SERIE DE S$. BENTO: cinzentoe cordecreme . 200 \ 900 Camadas vermelhas do rio do Rasto com reptis fosseis (Scaphonyx) e@ arvores fosseis. . . - . . 100 | Caleareo da Rocinha. 3 Schistos variegados e cin- zentos da Estrada Novacom SYSTEMA DE S.\guprp po passa DOIS: concregdes de silex e ca- CATHARINA. madas arecntas. . . 150 Schisto preto de Iraty, Me- sosaurus e@ Stereosternum. 70 / Schistos de Palermo . . 901 Gres e schistos Rio Bonito, \ camadas carboniyeras e flo- ra de Glossopteris (Ganga- Sais mopteris) P| 158 Conglomerato de Orleans 5 Schistos e grés amarellos atéo granito da base. . 27 SERIE DO TUBARAO: Para comparacdo com estaestructura geral do systema de Santa Catharina, seréo dadas agora algumas seccdes de estados visinhos. Em 1901-2 foi feita uma sondagem para petroleo sob a superin- tendencia do Sr. Arthur B. Reardon perto de Bofete no Estado de S. Paulo. O Sr. Reardon guardou amostras das rochas encontradas que estéo actualmente em poder da Commissio Geographica e Geolo- gica na cidade de 8. Paulo. Devido 4 amabilidade do Dr. O. A. Derby vantigoe habil Director daquella commissao, foi-me permittido ver essas amostras e com ellas fiz a seguinte seccio das rochas atravessadas. A sondagem prin- cipia acerca de 15 metros abaixo da base da serie (Sao Bento) de gres massico cinzento e vermelho, de que uma camada, cheia de mate- rial asphaltico afflora nas collinas, 15 metros acima do soalho do velho derrick. Estes greS massicos cinzentos e vermelhos vao nas collinas — 33 — This section might be tabulated as follows : METRES. METERS. Serra Geral eruptives . . 600 ee Sao Bento sandstones, great cliffs of red, gray, and sKO BENTO, SERIES: cream-colored sandstones 200 } Rio do Rasto red beds, with fossil reptiles (Scaphony:) and fossil trees. . . . 100 i) 900 Rocinba limestone, . . 3 | Estrada Nova gray and var- iegated shales with cherty concretions and ) | | sandy beds = ao 180 SANTA CATHARI-(pasga pots, SERIES 223 NA SYSTEM. Iraty black shale, MJesosau- rus and Slereosternum. . 70 Rio Bonito shales and sand- stones, Coal Measures, and Glossopteris ( Gangamo- pteris) flora. . . . 158 Orleans conglomerate . . 5 Yellow sandstones and shales to granite floor. . 27 Palermo shales . . . 90 | 180 TUBARAO, SERIES : For comparison with this general structure of the Santa Catha- rina System, a few sections will now be given from adjoining states. In 1901-2 a boring was made for petroleum, under the supervi- sion of Mr. Arthur B. Reardon near Bofete in the StateofSdo Paulo. Mr. Reardon preserved samples of the rocks encountered and these are now in the possession of the Commiss&0 Geographica e Gen- logica in the city of S&o Paulo. Through the kindness of Dr. 0. A. Derby, the former able Director of that Commission, I was permitted to view these sam- ples, and from them made the following section of the rocks pene- trated. The boring begins about 15 meters below the base of the massive gray and red sandstone series (Sado Bento), one stratum of which filled with asphaltic material crops in the hills 15 meters above the old derrick ficor. These massive red and gray sandstones ex- 5569 5 — 34 — até a alturade 250 metros, ou mais e sdo coroados por um _ lencol de diabase que cobre os cumes perto de Bofete a 975 metros acima do mar. A seceéo alli é a seguinte : METROS 1. Gres massico cinzento e vermelho, algum saturado de ma- terial asphaltico, seriedeS. Bento. . . . . Syl. 25) Encoberto e schistos com camadas siliciosas contendo troncos de arvores silicificados, mal expostos até wo a bocca do pogo. i e2 4 15 3. Camadas vermelhas amawellng: e vaniecadas. 75 Serie 4. Schistos cinzentos e aguas claras. 70 do 5. Schistos escuros e ardosiaspretas, pequeno deepen Passa Dois dimento de gaz carbonico encontrado nestas ca- 208 madas (schistos pretos de Iraty). 48 6. Schistos areentos cinzentos, algum calcareo com schistos escuros occasionaes. 63 ; Camadas 7. Schistos escuros e camadas areentas. 7 de Palermo 8. Camadas areentas avermelhadas. 9 7 9. Gres vermelho. 2 85 10. Schistos escuros. 4 11. Gres branco, tope das camadas do Rio Bonito 6.5 12. Gres interestratificado com ardosia preta. 3.5 13. Gres branco. 4 14. Gres cinzento. 7 15. Gres branco. ‘ 5 Camadas 16. Gres e ardosia escura. ; 1 Rio Bonito 17. Gres branco com algum oleo escuro ‘pevaiio a 170.50 324-5 metros. 48 18. Gres com ardosias vaetad jnlgrastetifieadas até () fundo do poco a 448.50 metros. . . . . . 95.5 O tope das camadas do Rio Bonito foi alceancado no n. 11 4 pro- fundidade de 278 metros, mas provavelmente a sonda nao as tinha penetrado bastante, quando foi abandonada a sondagem. Nenhum carvao foi retirado do poco, mas acharam muita ardosia bituminosa no intervallo do n. 41 até o fundo. Perto do tope don. 2 acharam um exemplar de madeira silicificada, a superficie, que David White determinou como Lycopodiopsis Der- 7, Renault. Em Iraty, no Estado do Parana, encontra-se a seguinte série, que comeca a cerca de 10-25 metros abaixo do horizonte do schisto preto de — 35 — tend up the hills to’a height of 250 meters or more, and are crowned above by a great sheet of diabase which caps the summits near Bofete at 975 meters above the sea. The section there is as follows: METTERS,. 1. Massive red anl gray sandstones, some of which are saturated with asphaltic material, S. Bento Series. . 250 2. Concealed and shales with flinty layers holding Silicified stems of trees, not well exposed to mouth of well. . 2. 2. 1 we ee ee 15 Pasta Dale 3. Red, yellow, and variegated beds. . . . . 75 4. Light, gray and bluish shales. . . =. . 70{ Series: 208 5. Dark. shales and black slates, small flow of carbonic acid gas encountered in these beds (Iraty Black BhHalOs).- sg S Spm c's ce gh ee Ys 48 | 6. Gray sandy shales, some limey with occasional dark shales. . 2. 1 1 ee ew ew ew 63 7. Dark shalesand sandy beds. . . . . «|. 8. Reddish sandy beds... . . 2. «2 1 ew ew 9. Red sandstone. . . 2. 2. 2. ewe ee 10. Dark shales. . 2. 2. 2. «1 2. 1 1 ew ew ee 11. White sandstone, topof Rio Bonito beds. . . . 12. Sandstone, interstratified with black slate. . . 13. White sandslone. . . . 2... ee 14. Gray sandstone, . . . . . 1. 6 ew ew ee 15. Whitesandstone . . . . . . . 16. Sandstone and dark slate . . . . sige, 9 17. White sandstone with some dark heavy oil at 170.50 324-5 meters. . . . 2. » © © © © © © 48 18. Sandstone, with interstratitied black slates to bottom of well at 448.50 meters. . . . . 95.5 Palermo Beds 85 wo & Kyowa Oo RHO ON Rio Bonito Beds The top of the Rio Bonito beds was apparently struck in No. 11, at a depth of 278 meters, but the drill probably had not fully penetrated them when the boring was abandoned. No coal was reported from the well, but much bituminous slate was found in the interval from No. 11 down to the bottom. Near the top of No. 2 a specimen of silicified wood was found on the surface which David White identifies as Lycopodiopsis Derbyi, Renault. At Iraty in the state of Parana, the following succession occurs, heginning about 20-25 meter below the horizon of the Iraty black shale — 36 — Iraty, determinada pela sondagem feita naquella cao da Commissao: Teera: vegetal... se a eh Saw Ee Schisto escuro com impressdes de plantas Schisto azulado com nodulog de pyrite . .. . Schisto amarellado com impressdes de plantas. Schislo escuro . . . 1 tek iS -ahcts. OS Schisto escuro com impressdes de lari Schisto escuro com pyrites . . Schisto areento. cintas pretas e dumonias Calcareo escuro carbonoso Gres cinzento calcareo Gp mw is Aw Calcareo areento esbranquicado. Be Ek make eh ase, be Caleareo cinzento manchado, pederneira. . . Pederneira . . . .. . ee Caleareo cinzento manchado, paleencine, . Caleareo esbranquigado . . 1. 1 1 ew ew Gres argilloso levemente caleareo esbranquicado . . Schisto cinzento levemente calcareo ee eae: Gres cinzento argilloso e levemente caleareo . . Schisto cinzento areento e levemente calcareo . Gres cinzento e levemente caleareo . Schisto cinzento levemente caleareo . . . . . Gres cinzento levemente calcareo com veios de pyrite Gres azulado caleareow. . . . ee How: So & Schisto verdoso caleareo . . . . 2. « Caleareo argilloso cinzento . . . . . Sehisto cinzento. . . - 2. 2. «© .« 2 © © @ Calcareo argilloso cinzento , . . + . « « « » . . . . . . ° . e . Schisto cinzento, . . « «. © © «© «© © «© © Calcareo argilloso cinzento .« . . . « »« « « « Schisto cinzento. «© - «© 2» © «© «© «© © © © « Schisto cinzento, areentoecaleareo. . . .- . » «= Gres de grao fino cinzento . . . . . 6 + « Schisto cinzento, areentoe calcareo. »« 2 . Caleareo argilloso cinzento . . - . . 2 © «© 6 Schisto cinzento, areento e caleareo . . . . Calcareo argilloso cinzento . . . . - « + Gres com faixas clarage escuras. . . . . « Caleareo argilloso cinzento Gres com faixas claras e escuras. Gresescurocinzento . . .... +. °% « Gres cinzento claro. . . . © .+ © + © © «© «© Gres cinzento escuro . . . es Schisto areento com faixas étiies e re 5 localidade, sob a direc- . . . . . . Metros 1.50 13.50 13.42 3.60 5.50 3.29 7.01 18,85 0.16 2.48 1,52 3.58 0.40 0.26 0.45 1.68 2.37 2,17 0.76 0.36 1.54 5.87 2,29 1,20 0.56 0.28 0.87 1:63 1.30 1,35 4,69 0.73 3.52 0.51 3.00 0.15 1.00 0.10 9.67 3.65 1.40 6.08 2.99 57s as determined by a boring put down under the direction of the Commis- sion at the locality : SOU CAD oe) ca ue. eS. Sete tes, OO AW OD. cee BE MGR He Shale, dark, plant impressions. . . . . . . « Shale, bluish nodules of pyrite. . . . 2. . « Shale, yellowish, plant impressions . . . . . Shales dark:s) Seo ree ek he eR a etl a See Shale, dark, plant impressions. . . .... . Shale dark pyrites. . . te ee Ok Shale sandy, banded black ae gray . 2. 2 we ee Limestone dark carbonaceous . . . . . 2 2 Sandstone gray calcareous . . . . . ee ee Limestone sandy whitish. . . 2. . 2. 2 we Limestone gray mottled, cherty . . .... Chert. «© « & «8 « % ef “an, Teles % Limestone, gray mottled, ee on OR CB Ge Cis Limestone, whitish . . . . 2... 1 ee Sandstone, argillaceous, slightly, calcareous whitish . Shale drab; slightly calcareous. . . . . . Sandstone gray argillaceous and slightly calcareous . Shale gray sandy and slightly calcareous. . . . .« Sandstone, gray argillaceous and slightly calcareous . Shale drab slightly caleareous . , . . . 2 « Sandstone, gray argillaceous and calcareous with veins of py. ie Sandstone bluish calcareous. . . . .... Shale greenish calcareous. . . . . «1... Limestone argillaceous drab. . . . . .... Shale drab 3 6 @ «© 2 © & & % «© # # w % Limestone, argillaceous drabh . . . «© 2. se Shale, drab« « «© « «© « *® # «© # © » Limestone argillaceous drab. . . .« . . «se Shale, Grab « « «© © «© 6 % # # #@ a @ & % Shale, drab, sandy and calcareous. . . .. . Sandstone, fine grained, drab . . . . Shale, drab, sandy and calcareous. . . . Limestone, argillaceous, drab . . 2. 2. 1. ew eg Shale drab, sandy and calcareous . . .... . Limestone, argillaceous, drab . . . 2. . 6 se Sandstone, banded lightand dark . .... . Limestone, argillaceous, drab . . . . 1 ee Sandstone, banded lightanddark . .... . Sandstone, dark, drab. . . . 2. «© © © © Sandstone, ligth, gray. . . . « « «+ + e «= « Sandstone, dark, gray. . . NE Se ee Se Shale, sandy banded. light and dark SS ab ae Vere xy Meters 1.50 13.50 13.42 3.60 5.50 3.29 7.01 18.85 0.16 2.48 1.52 3.58 0.40 0.26 0.45 1.68 2,37 2.17 0.76 0.36 1,54 5,87 2.29 1.20 0.56 0.28 0.87 1.63 1.30 1.35 4.69 0.73 3.52 0,51 3.00 0.15 1.00 0.10 9.67 3.65 1,40 6.08 2.99 Gres caleareo cinzento. . . . . . « Gres caleareo escuro . . .. . Caleareo preto . . .... Caleareo branco. . . SS Bee US ve Calcareo areento com faixas claras e escuras. Caleareo com manchas eseuras. . . . . Caleareo e schisto com faixas claras e escuras Schisto caleareo escuro . . ..... Caleareo e schisto com faixas . . . . Calcareo escuro com pederneira . . . Schisto caleareo escuro. . . . . . Calcareo escuro com pederneira. . . . . Schisto calcareo escuro. . . 2. «6 2. Caleareo e schisto com faixas . . . Schisto areento com faixas. . .... Schisto areento com faixas calcareas . . Greg escuro. . . . 6 «© «© «© « Schisto areento com faixas caleareas . . . Schisto areentocom faixas . . .... Gres cinzento escuro micaceo. . . . . -« Gres com cintas carbonosas, restos vegetaes. Schisio areento com faixas claras e escuras . Schisto areento com faixas claras e escuras e placas de carvao Schisto areento escuro compacto. . . Gres esbranquigado. . . . , . . « Gres grosseiro, cinzento com nodulos carbonosos Schisto escuro, compacto, algum tanto calcareo. Schisto verdoso, compacto, algum tanto calcareo Gres caleareo de grao fino, esbranquicado. Schisto escuro, compacto, algum tanto calcareo . Gres calcareo de grao fino, esbranquicado. . Schisto areento, compacto, escuro. . Gres, argilloso, cinzento verdoso . .. . Schisto areento, cumpacto escuro. . . . Gres de grao fino, cinzento Gres grosseiro, cinzento, friavel. . . . Gres de grao fino, cinzento . . .. . Gres de grao fino, com faixas. . . . . Gres grosseiro, verdoso. . . . - . « Gres grosseiro, esbranquicado. Gres grosseiro, manchado, calcareo. . . Gros duro, grosseiro, esbranquigado. . . . . . Gres de grao fino, cinzento, com cintas de schisto escuro , Gres de grao fino, com faixas cinzentas Gres grosseiro, esbranquigado . . . . Schisto egceuro , . ow we ew tw . Sandstone, calcareous gray . . . 2. ww. Sandstone, calcareous dark . . . . . ww Limestone, black . 2. 2... . Limestone, white . . . oe eee Limestone, sandy, banded light asd Mane ee Limestone, dark mottled. . . . és Ses. Oe Limestone and shale banded light and dave ae Shale, calcareous dark . . . . . Limestone and shale banded. . . . . Limestone cherty,dark . ...... Shale, calcareous, dark . . . Limestone, cherty, dark . Shale, calcareous, dark Limestone and shale, banded. Shale, saudy banded F Shale, sandy, banded calcareous. Sandstone, dark. é Shale, sandy, banded ealeeeniiks ie loi Shale, gandy,banded . . . . . 1. . ww. Sandstone, dark gray micaceous. . . . . . Sandstone coarse, gray with coaly nodules. . . F Sandstone, banded with coaly streaks, plant remains . Shale sandy lightanddark . . . Shale, sandy, banded light and dark, with soa natehien - Shale, sandy, dark compact. . ....... Sandstone whitish « 2. . . 1. 1. 1 ew ew ew ew Shale dark compact somewhat calcareous. . . . . Shale, greenish, csmpact somewhat calcareous. Sandstone calcareous fine grained whitish. . . . . Shale dark compact somewhat calcareous. . Sandstone calcareous fine grained whitish . . . . Shale, sandy, compactdark . . . . 2... « « Sandstone argillaceous, greenish gray. . . . . . Shale, sandy, compact dark . . . . 1... . Sandstone, fine grained, gray . . . ..... Sandstone coarser gray friable. . . 2. . . « e Sandstone, fine grained, gray. . . 2. . 2 2 «© « Sandstone, fine grained, banded. . . . .... Sandstone, coarser greenish . . . . . « Sandstone, coarser, whitish . . . . «. © © « Sandstone, coarser, mottled, calcareous . . . . Sandstone, hard, coarser, whitish. . . Sandstone, fine grained gray, banded with dito shale Sandstone, fine grained, gray banded . . . . + Sandstone, coarser, whitish . . . . . 2... > Shale, dark. . 1. + 2 © 2 2 © © @ eo Metres 2.66 1.33 1.00 0.10 1.10 2.91 1.18 0.70 1.31 0.12 0.65 0.10 0.83 0.15 3.57 8.33 0.32 2.40 1.91 2.00 111 1.97 1.00 2.28 1.05 0.20 0.69 1.52 2.00 1.20 1.42 0.85 1.18 1.21 1.00 4.23 4.98 0.60 2.46 1.35 1.30 3.14 6.60 3.30 3.18 0.25 — 40 — Metros Gres de grao fino, manchado, esverdeadoe escuro. . . . . ss 0.60 Schisto preto, manchado, com placas levemente calcareas. . . . . . 1.09 Gres de grao fino, esbranquicado . . . 1 ww we ee en 4.50 Gres de gr&o fino, com faixas pretas . . . . 2. ee ee ew ee 8.37 Schisto areento com faixas pretase brancas . . . . 2 6 6 we 4.52 Gres esbranquicado, com faixas de schisto preto. . . . ..... 1.32 Gres grosseiro, com faixas de schisto preto erestosvegetaes. . . . . 1.07 Gres esbranquigado. 2 2. 1 1 ee ee ee ee te 1.43 Schisto escuro, compacto. . 2. 1 6. 1 ee ew ee ee es 0.70 Schisto areento, com faixas -brancas e pretas . . . 1... eee 0.60 Gres de grao fino, cinzento, algum tanto calceareo. . . ..... 2.58 Gres de grao fino, cinzento, fortemente calcareo. . . 1. « 2 2 ee 1.30 Gres de grao fino, cinzento, com cintas pretas . . . 2. . ew ee 2.90 Gres de grao fino, cinzento azulado, . . . . . . 6 © » we ew 0.58 Gres grosseiro, cinzento, calcareo.. . . . 2 © © 8 ew ee 0.15 Diabase « 2 © «© 2 8 S & Ww wow ee Bw We ww 3 1.45 Foi feita uma sondagem profundaem Xarqueadas, no Rio Grande do Sul, perto da margem direita dorio Jacuhy, pelo Sr. Otto Spalding, superintendente geral da Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo. Esta sondagem principia nos schistos cinzentos e variegados que estao entre o horizonte do schisto preto de Iraty eos espessos grés que formam alcantis, 100 a 200 metros mais altos na serie. O seguinte registro desta sondagem foi posto amavelmente 4 disposicéo da Com- missdo pelo Sr. Spalding. METROS ]. Argilla vermelha. . . .... . ~ + + 11.26 2. Conglomerato. snake vy Gali Ble Seles. e 2.30 SO GTOSS a ke ele Gale ia Mblicw “S- c, “ORS 4. Schistos areentos. . . . pli Aes Oe 15.74 5. Schistos vermelhos ecinzentos. . . . . ‘ 8.55 6. Gres petrolifero. . sate Teles. “A 1.15 Serie 7. Schisto vermelho e cinzento. . it, . . 16.26 do 8. Schisto variegado. . . . . ys - 13.95 Passa Dois 9. Schisto vermelho. . ....... ; 3.97 165.83 10. Schisto azuladoe vermelho. . Oe te AGL he, oe 4.36 11. Schisto vermelho, pretoeazulado. . . : 13.05 12. Schisto variegado, pretoe vermelho. . .. . 5.89 | 13. Schisto, preto (Iraty) com pyrites. . . . . . 33.01 | 14. Schisto, com camadas de calcareo. dts . 16.51' 15. Schisto claro e escuro, Ee fost. a uhant ade phe 4.99 16. Schisto escuro. . . . . . . - . . 16.90 Camadas 17. Schisto azulado. . . . 2... - «» 13.05 de 18. Schisto acinzentado. . . . . on ele. g 2.30 Palermo 19. Aréa movediga. . ©. . . 2. . 2... 1.28 112.95 rae eae Sandstone fine grained mottled, greenish and drab . Shale black mottled with spots sligtly calcareous Sandstone, fine grained whitish . Sandstone fine with black bands. ire SE tie wis Shale, sandy, banded white and black. . . . Sandstone whitish with bands of black shale. . Sandstone, coaser with bands of black shale with plant remains. Sandstone, whitish. . . Shale, dark, compact . ae Stes ge Shale, sandy, banded black and shite. Shad, os Sandstone, fine grained, gray with black streaks Sandstone, fine grained, bluish gray . . . Sandstone coarser gray calcareous. . . . Diabase . . ° . . . . . Sandstone, fine grained, gray somewhat calcareous Sandstone, fine grained, gray, strongly calcareous . . . Metros SO) Ar oe 0.60 eo # 1.09 e 4 4.50 ose 8.37 ae 4.52 Sioa Une 1.32 ah ie os 1.07 Milas 1.43 See cs 0.70 saris 8 0.60 en Ge. te 2.58 Sure 1.30 a? Gor Meh ey 2,90 ae eee er 0.58 : 0.15 foe S 1,45 At Xarqueadas, in Rio Grande do Sul, a deep boring has been sunk near the right bank of Rio Jacuhy by Mr. Otto Spalding, the General Manager of the S. Jeronymo Railroad and Mines. This boring begins in the red variegated shales which lie between the Iraty black shale horizon and the great cliff sandstones 100 to 200. meters higher. The following record of this boring was kindly placed at the disposal of the Commission by Mr. Spalding: 1. Reds Clay. 6 ee) we Se we es 2. Conglomerate W, fan a eee Er os Ree ger 3. Sandstone . . . - 2. © + 2 2 © 4. Sandy shale. . . . 6. 2. 2. se we 5. Shales, red and gray. . . . . P 6. Sandstone, petroliferous. 7. Shale, red and gray . . os 8. Variegated shale. . . . . 9. Red shale 10. Shale, bluish and sail é 11. Shale, red, black, and bluish . 12. Shale, variegated (black and red). 13. Shale, black (Iraty) with pyrites . 14. Shale, with layers of limestone 3 : 15. Light anddark shale. . . . ... . 16. Shale,dark. . . . . 2 «© © | 17. Shale, bluish . . 2... 1 we. 18. Shale,grayish. . . . . 0... 64. 19, Quicksand . . . . 2. . 1 ew ee 5269 11.26 2.30 19.33 51.74 8.55 1.15 16.26 13.95 3.97 4.86 13.05 5.89 33.01 16.81 4.99 16.90 13.05 2.380 1.28 METERS. Passa Dois Series : 165.83 Palermo Beds 112.95 = t= 20. Schisto escuro e conglomerato grosseiro, . . 7.30 21. Schisto esverdealo. . . 2. «© . . 2 e ew 3.84 22. Schisto escuro. . . .« © - «© © we 6 11.03 23. Schisto esverdeado. oh Gone ak yin TBP RD cree “agg 1.92 24. Schisto escuro. . 2. 1. 1 ee ee ee 6.02 25. Schisto variegado. . . . . 2 + + es ew +) 897 Camadas 8G. Sehisto O80, 6 2-5 @ = oe ww woe Bebe de 27. Schisto variegado. . . . «. « © © «© « «= 14.88 Palermo 28. Schisto preto, ih Sage ads “feb dl a se apd, Ged Me 1.02 112.95 29. Carvito. festa tag es cae) a eo) wie se 0.10 30. Schisto escuro, . . . 2 « 2 © « we 2.90 31. Carvaio, tragos. . . Sb @ % go ae SS 32. Schisto escuro. ey eS a 1.00 / eee . eck Se el 33, Carvdéo, S. Jeronymo ;Schisto escuro. . 1.50; .3.40 lout ie & te 280 ( 34. Schisto escuro. 2 1. 1 1 we ww ee CD 0 35. Gres de cor clara.» «2 - © + © © oe © 0.60 36, Schisto escuro, . . . Ge we ecw & 3.40 37. Carvdo, Irapud, . . 6 « 6 6 6 eo we ew 0.60 38. Schisto claro e escuro.. . 2 SS Sa | 3.30 39. Schisto verde escuro. . . . . « © «© «= 6.00 40. Conglomerato. . . 26 «© - «© «© we ws. 0.70 41. Schisto verde escuro. a ee 2.70 Camadas 42, Schisto claro e escuro, . .« . « + « « « 0.60 \ doRio Bonito 43. Schisto escuro, . 2. 1. e 2 te ew ew ew ee 5.00 55.37 44. Gres claro. . . . a i Re Cae Sal 0.60 AD, COPOGOs se ca Ee OR 0.15 46. Schisto escuro. .« . «© © « + © «© « « 1.40 47. Carvio. bon io Fes ian. Sa SE ERG EL EO Oe 0.80 48. Schisto escuro. . -+ « + «© « 2 «@ ee 5.00 49. Conglomerato. . . « © «© © «© «© « © 0.90 50. Schisto escuro. 2. ©. - © «© «© «© © «© «© 1.30 5l. Carvdo. . . . + - ow Wom ae Re a 0.30 52. Conglomerato de Orleans. . « « «+ 6 « «© « 1.80 53. Gramito até o fando. . . . * 2... 6.10 Patiiscas h-2e Ge deo Hue aul. oe Nos testemunhos tirados do horizonte do schisto preto de Iraty, vi fragmentos de escamas, provavelmente de reptil e um dente se- melhante aos do Mesosaurus brasiliensis. O local desta sondagem esta na margem occidental da bacia carbo- nifera e as camadas do Rio Bonito tornaram-se evidentemente mais finas deencontrodilha de granito que surge no Rio Jacuhy na villa de S. Jeronymo, alguns kilometros, rio acima. a AS es 20. Dark shale and coarse conglomerate. . . . . 7.30 21. Shale, greenish, . . ? ut ag i 3.84 22. Shale, dark. : i: b cht 11.03 23. Shale, greenish . . . . . 1... we 1.92 24. Shale,dark. . . 2... we. ee 6.02 25. Shale, variegated . . . . 2 1. eee 3.97 Palermo Beds 26. Shale, dark. . ot : ‘ : 8.96 a 27. Shale, variegated. . . . 2... 14.88 Pee 28. Shale, black . . Ae ypletee Ya : : 1.02 29. Coal eye oe ae Le 0.10 380. Shale,dark. . . . . . . UU 2.90 | 31. Cool, streak . 2. 1. ww — 32. Shale, dark. . . . 2. . go Go gh 1.00 ; (om os Tea ah fades cae \ 33. Coal,S. Jeronymo jShale, dark. . . 1.50; . 3.40 ie Be, Se 3. See 1.30) 34. Shale, dark. . eee oO Gate Geek, J1NR.60 35. Sandstone, light colored. oe eb a Bis 0.60 36. Shale, dark. . 2. . . . www ke 3.40 37, Coal, Irapud. . 2. 1. 6 s 1 ew we ee 0.60 38, Shale, lightand dark. . . . . 2... .., 3,30 39. Shale, dark-green. . . . . . ww ae 6.00 40. Conglomerate . . . 2... 1 ew ew eee 0.70 41. Shale, dark-green. . . . . . 5 2. + « 2.70 Rie Bonito Beds 42, Shale, lightand dark. . . . . . .... 0.60 a5, Shale, dari. 4 2a 4-24 4 ev» 2 % « “S200 53.37 44, Sandstone, light . . . . ......s 0.60 AD MOOML vaio). ee Beh: RE Le ee 1.07 12. Sandstone, massive, gray . 2. « «© «© «© © «© «© © © © « 2 6.10 13. Sandy shale, fossil plants. . 2. 2. 1 6 6 «© © © ew ew ew 0.76 14. Black slate and coal, Irapud .« . «4 6 «© © © «© © © we 0.91 15. White clay, visible . . 2. 2. 2 1 2 ww ew ee te ee 0.61 16. Concealed to Rio Irapud. . 1. . ew ww ee ew ww lw we) 80, 48 lt is quite probable that ns. 8, 9 and 10 represent the S. Jeronymo coal bed, with the parting clay greatly increased in thickness and they are also doubtless identical with the Barro Branco bed of Santa Catharina. From n. 13 were collected some fossil plants among which Dr. David White has listed the following species as coming at the horizon of the Jrapudé coal, the designation of n. 14 : Glos- sopteris Indica, Glossopteris Browniana, Cardiocarpon Barcellosum Ottokaria ovaris, etc. Another partial section of Rio Bonito beds about 400 kilometers southwest from Irapud, near Candiota in Rio Grande do Sul, will show the persistency of the S. Jeronymo coal. This section was measured at Serro Partido, on the fazenda of Cor. Manoel Lucas de Lima which occupies the region between Rio Candiota and Rio Tigre. It reads as follows in descending order : Metars 1. Sandstone, gray, hard, conglomeratic . . . .....~. 6.10 2. Concealed and shales . . . 2. 1. 1 2 6 + et ew ew 6.10 .3. Sandstone, quite massive . . . .......2... 6.10 4. Shales, gray, Sandy. . 2. 2. 1. 1. 2 1 1 ew pe ee ee 0.91 5. Coaly shale, dark, 1. 4. 2 © 5 © © ww 8 8 wn 0.91 ae w- 62 — Metros 6, Schistos azues eséuros fossiliferos com Noeggerathiopsis e outras POLMAS. - 52, ceo hee: ee we a. ae ele a ee 2,29 7. Camada deardozia carbonosa, . . . © © © «© «© «© «© « 0.305 8. Argilla de cor clara, . 2. 1. 1 1 ee ee wt 1.52 9. Schistos escuros. 2. 1. ww ee ee te ee 0.61 10. Schisto amarello, plantas fossseis. . . 2. . - 2 2 we 0.025 ll. Schisto, escuro . . . Moyes eu te, Calcis, Wee ee Gel toe 0.305 12. Schisto amarello plantas foasald a hin ee ee a? fa ke ee tk 0.100 Carvdo com ardosia, Sigillaria no Tope. 2 es ee ee Hw TRS 13, Carvdéo. .fArgillaazul . . ... . 0.518, Jeronymo. 4,78 Schisto bituminoso, algum carvao. 1.22) Carvao impuro . .... . 1.83 14. Argilla azul... 6 a 2 s @ 6 | @ @ © & © oe w 0.13 15. Schistos escuros. . . 1 ew ee ee ee et 0.43 16. Argilla branca cinzenta . . . wk fo 1.68 17. Argilla, cor de azeitona escura, até a agua no welho aie eo o8 3.35 18. Intervallo referido, no poco. . . ......... 12.19 19. Carvdo referido (Irapué?). . . . . 1. ee ee eee (0,20-0.36 POUL eR rca Be RO en BW Bs RE cs 48.035 E’ possivel que o intervallo n. 18 nao tenha 12.19, visto como nada de definitivo foi possivel saber a este respeito, excepto que foi achada uma pequena camada de bom carvao no fundo do poco. Este carvéo € muito provavelmente identico 4 camada de Irapua, pois que ha pouca duvida que o n. 18 represente o tope e a parte inferior da camada S. Jeronymo, da seccdo Irapua, porque foi encon- trada a mesma Sigillaria no tope dos ns. 10 e 12 que esto cheios de restos fragmentarios de uma planta que é apparentemente identica a que foi achada junto 4 camada de carvdo Barro Branco, perto de Minas, em Santa Catharina. Sa Re 1s Meters 6. Shales, dark blue, fossiliferous, Noeggerathiopsis and other forms. 2.29 7. Coaly, slaty layer. . 1. ww ew ee ke ke ee 0.305 8. Clay, light colored . . Be ae bes Metres DachGen e IZ 1.52 9. Shales, dark . ‘ Be Te a Ge ee Be a 0.61 10. Shale, yellow, fossil plant 1G. Cola wl une kee va 0.025 11. Shale, dark. . . . See ile! Sates Gelba: GIS Bae. & 0.305 12. Shale, yellow, fossil linia, Groton tthe Ost di. Bleck: Tesh aaa 0.100 Coal, slaty, Sigillaria in roof. . 1.22 Clay, blue. . . . ... . 0.51 Moe GOae. 4 ne bituminous, some coal . . 1.22 He ROM YENG: seh Coal impure. .... . . 1,83 WA Cla ys DIUGise cise Uyeda ete, SP eh a 1.13 15z, Shales! dark... cas GoW io Sy Ge Gy 0.43 19. Clay, grayish white. . . . all ee Se. HS 1.68 17. Clay, dark-olive in color to ee in old shaft a eee ee 3.35 18. Interval reported in shaft. . 2. 2. 2. 2. 2. 2. 2. ee we 12.19 19. Coal, reported (Irapua). . . . . 0.20-0.36 Totalic: aca oR eek OA ea OS 8085 The interval, n. 18, is possibly not so much as 12.19 meters, since nothing definite could be learned about it, except that a small seam of good coal had been found at the bottom of the shaft. This coal is most probably identical with the Irapud bed, since there can belittle doubt that n. 13 represents the Upper and Lower S. Jeronymo seams of the Irapué section, because the same Sigillaria is found in the roof of each. Ns. 10 and 12are both crowded with fragmentary remains of a plant which is apparently identical with one found in connection with the Barro Branco coal bed near Minas, in Santa Catharina. CAPITULO V Descripgao detalhada dos leitos de carvao e outros horisontes das camadas Rio Bonito Ao que parece nenhum leito de carvéo de sensivel importancia, se apresenta na metade inferior das camadas « Rio Bonito», bem que alguns leitos de schistos escuros carbonosos e corm restos de vegetaes occorram no espaco de 5 a 6 metros acima do granito. Um destes schistos fossiliferos se apresenta no corte da estrada de ferro, entre os postes kilometricos 492 e 493, alguns kilometros a sudoeste de Suspiro, no Rio Grande do Sul, porém, 0 schisto bituminoso nado contem carvao verdadeiro. Logo acima do estrato escuro vem um _ schisto cinzento de Gangamopteris obovata. Este horizonte, que se achaa 6 metros apenas acima do granito, jaz provavelmente a mais de 100 metros abaixo do horizonte do carvéo deS. Jeronymo, visto que este ultimo sé se apresenta a 3 e 4 kilometros mais a oeste. Na seccéo em Minas, Santa Catharina, néo ha vestigio de carvao visivel nos 80 e mais metros de sedimentos entre a camada de carvao «Bonito» e 0 Conglomerato de Orleans, consistindo a formacaéo em estratos alternados de gres e schistos com um horisonte muito rico em restos de plantas, a 65 metros abaixo do tope da camada de carvao « Bonito ». Camada de plantas Joaquim Branco Ao longo da Estrada Nova, meio kilometro ao norte da estacéo de Minas e logo abaixo da casa de Joaquim Branco, descobri um estrato delgado de schisto argilloso amarellado, muito rico em plantas fosseis. O estrato tem apenas 20a 30 centimetros de espessura, mas forneceu uma collecgéo abundante que foi remettida ao Dr. David White, o eminente palaeobotanico da Commissao Geologica dos Estados Unidos, em Washington, que estudou e descreveu estas plantas para este volume. O Dr. White achou tres generos novos e diversas especies CHAPTER V Detailed description of Coal Seams and Other Horizons in the Rio Bonito Beds No coal beds of any importance appear’ to occur in the lower half of the Rio Bonito beds, although some dark, plant-bearing shales and carbonaceous beds occur within 5 or 6 meters of the granite. One of these tossil-bearing shales occurs in a railway cut, between the 492nd and 4938rd kilometer post several kilometers south-west from Suspiro in Rio Grande do Sul, but the bituminous shale contains no genuine coal. Just above the dark stratum is a gray shale filled with Gangamopteris obovaia. This horizon, only 6 meters above the granite, is probably more than 100 meters below the horizon of the S. Jeronymo coal, since the latter does not-come in for 3 to 4 kilometers farther west. In the section at Minas, Santa Catharina, there is not a trace of coal visible in the 80 odd meters of sediments between the Bonito coal bed and the Orleans} conglomerate but the measures consist of alter- nate strata of sandstone and shales with a very rich plant-bearing horizon 65 meters below the top of the Bonito coal bed. Joaquim Branco Plant Bed Along the Estrada Nova, one-half kilometer north from‘the Railway station at Minas, and just below the cottage of Joaquim Branco, the writer discovered a thin stratum of yellowish sandy shale, very rich in fossil plants. The layer is only 20 to 30 centimeters in thickness, but from ita large collection was made, and sent to Mr. David White. the eminent Palaeobotanist of the U. S. Geological Survey, at Was- hington, D.C., who has studied and described these plants for this volume. Dr. White finds 3 new genera, and several new especies at 5569 9 Sa 6G as novas, entre as quaes aS Seguintes, conforme as suas determinacdes, occorrem neste horizonte : Rosellinites Gangamopteridis, Gangamopteris obovata, Hysterites brasiliensis, Derbyella aurita, Phyllotheca Griesbachi, Arberia minasica, — Phyllotheca Muellerriana, Noegg2rathiopsis Hislopi, Phyllotheca sp., Cardiocorpon Seixasi, Glossopteris Browniana, Cardiocar pon Moretranum, Vertebraria % Volisia? sp., Hastimima Whitet. Este conjunto de plantas fosseis mostra ser a serie Tubardo muito estreitamente relacionada com a serie Karroo Inferior, ou Ecca da Africa Meridional, bem como com o grupo Karharbari do systema Gon- dwana da India. Acima do horsonte fossilifero Joaquim Branco,em Minas, Santa Catharina, vem uma successéo de schistos arenosos e gres massicos, dos quaes alguns sdo conglomeriticos, mas nenhuma outra camada fossilifera ou leito de carvaéo foi encontrado em 65 metros para cima, até o horisonte da Camada de carvéo « Bonito » Este leito de carvao recebeu a sua denominacao do rio do mesmo nome, ao longo de cujo curso foi explorado ria visinhanca de Minas, em Santa Catharina. O leito em questa parece estar limitado 4 regiéo de Minas, visto que nenhum carvdéo de espessura commercial foi achado alhures neste horizonte, no Brazil Meridional. Em todo o terreno carbonifero de Minas este leito parece ser persistente, visto ser encontrado em toda a parte onde este horisonte se acha exposto. Tem sido abertas diversas galerias neste carvao, que se acham designadas no mappa junto, como Bonito n. I, II, IH, etc. A estructura deste carvao acha-se bem exposta na galeria Bonito n. I, proximo a estrada de Minas a Treviso,eum kilometro distante da estacao da estrada de ferro. Ahi se apresenta a seguinte seccao : 1. Gres massico, Bonito Superior (visivel) . . . .» « . 2. 2 we 1.52 elles Gey ale ae ep EP | 2. Carvdéo, Bonito Rider .\Schisto . . . 2... ee 0.08 0.46 l oavnae sb: Sh Ae ae SS AL icet «2 0.13) é Argilla de cor clara. . . . . 0.46 Se ere escura. . 2. 6 2 6 ion Obs — 67 — this horizon, among which are the following according to his identi- fications : Rosellinites Gangamopterides, Gangamopteris obovata, Hysterites brasiliensis, Derbyella aurita, Phyllotheca Griesbachi, Arberia minasica, Phyllotheca Muelleriana, Noeggerathiopsis Hislopi, Phyllotheca sp., Cardiocarpon Seixasi, Glossopteris Browniana, Cerdiocarpon Moreiranum, Vertebraria ? Voltzia ? sn., Hustimima Whitei. This assemblage of fossil plants proves the Tubardo series to be closely related to the Lower Karroo or Ecca series of South Africa, as well as to the Karharbari Group of the Condwana system of India. Above the Joaquim Brance fossil plant horizon at Minas, Santa Catharina, there comes a succession of sandy shales and massive sandstones, some of which are conglomeratic, but no other fossilife- rous beds or coal seams have been found up to about 65 meters higher, at the horizon of the. Bonito Coal Bed This coal seam has been designated from the river of the same name along whose waters it has been explored in the vicinity of Minas, Santa Catharina. The bed in question appears to be confined to the Minas region since no coal of merchantable thickness has ever been found elsewhere at this horizon in South Brazil. Throughout the Minas field the bed appears to be entirely per- sistent, since it is present whenever its horizon is exposed. Several openings on this coal have been made in the past, and they are desi- gnated on the accompanying map as Bonito I, II, Ill, etc. The structureof this coal is well exhibited at Bonito opening n. J, near the road leading from Minasto Treviso, and one kilometer and a half from the railway station, where the following section is exposed : 1. Sandstone, massive, visible, Upper Bonito. . . ...... 1.52 COG. ue we SN RS oe ce fea 2. Coal, Bonito Rider . .\Shale. . . . 2. 2. 2... 0.08 * 0.46 aan Clay, light colored . s ‘ 0.46 s a i a “@Clay,dark 2. 7 6 we ee 0.20 Oe « Bonito »—Carvao laminado . . 0.05 Schisto bituminoso . . . . . 0.61 Carvéo . . 6 « . oe aw 0.25 Schisto cinzento . . . .. . 0.05 4. Cavedo.. « 3 « « «(@arvto 2. sg ew He ee 0.10 2.18 Schisto escuro. . . . . . . 0,05 Carvdo 6 =e «ee ek ew 0.48 Schisto cinzento . .... . 0.13 VOGrOdO a5 Bw Bowe OH we OS 0.56 O leito pequeno de carvao, n. 2 que vem immediatamente abaixo do gres e se apresenta em todas as excavacdées em redor de Minas, contem muito enxofre e outras impurezas. Os 61 centimetros de schisto bituminoso do tope do leito Bonito contem diversas camadas delgadas de carvaéo, mas estas seacham de tal modo interestratificadas com material argilloso que 0 carvéo néoé aproveitavel. A mina tem sido explorada em pequena escala para 0 consumo local e a galeria’passa provavelmente a 40 ou 50 metros por baixo do morro. O carvao se apresenta em leito composto de lamellas bituminosas, brilhantes e lustrosas, de meio até cinco centimetros de espessura, separadas por schisto escuro bituminoso, de egual espessura, de modo que o carvaéo explorado contem muita cinzae apresenta um aspecto estratificado especial. Foram tiradas amostras para analyse e em outro capitulo deste relatorio serdéo dados os resultados. A elevacdo do fundo do leito de carvéo em Bonito n. I é de 241,5 metros acima do nivel do mar. Um dique vertical de diabase e da espessura de alguns metros corta o carvéo a oeste de Bonito n. I. Capoeira, acha-se situada a cerca de um kilometro ao Sul da estacao terminal da estrada de ferro, das Minas ea 3/4 de kilometro a sudoeste da ¢xploracao de carvéo « Bonito n. I». Nesta localidade foi aberta uma galeria de poucos metros, no leito Bonito e ahi foi medida a seguinte seccéo : 1, Greg massico, Bonito Superior . . . . . . 1 6 we we ee 2.44 Creda we 8 ee wR 0.25) 2. Carvdo Bonito Rider. .\Schisto . . ....... 0.04° 0.42 | CUredO 6 6 ek eS 0.13 \ 3. Argillas clarase escuras . . 1. 2. 1. ee ee OB Sis 0.91 Schisto bituminoso. . . . . . 0.61 Carvge «© «© & 8 % «© © « % 0.38 SSCHISIO’ 2: Gyo cee ae CAP Sew 0.10 4. Carvéo «Bonito». . . 2.05 Carvio . . 2. es ws we 0.10 Schistor 06, Ge ver Gee Sea te 0.10 Carvao comintercallagdes deschisto 0.76 COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATHARINA Affloramento ‘‘ Capoeira” da camada de carvao ‘‘ Bonito” — 69 — Coal, slaty. 2. 6 . 2. ww 0.05 \ Bituminous shale. . . .. . 0.61 Coth ss 6 2. % ee % we ww 0.25 Slate gray - 2. 2. 2. 2. . ss 0.05 4, Coal, Bonito. . . ./Coal. 2. 2. 2 ww ew ee 0.10 2.18 Slate, dark. . 2. . 6 «© « « 0.05 COGL 5 ey ae Oe a, Oe 0.48 Slate gray. . . . . ee 0,13 WQOGL se Pe a oy Se 0.56 / The little coal, n. 2, comes immediately below the sandstone, and is present at all the openings around Minas. It contains much sulphur and other impurities. The 61 centimeters of bituminous shale at the top of the Bonito seam contains several thin layers of coal, but they are so interstra- tified wth slaty material that the coal in it is not available. The mine has been operated to a small extent for local useand the drift passes probably 40 to 50 meters under the hill. The coal occurs in layers of bright shining ordinary bituminous laminae 1/2 to 5 centi- meters in thickness, separated by dark bituminous slates of equal thickness, so that the fuel as mined is high in ash, and has a peculiar stratified appearance. Samples were taken for analysis, and the results will be given in another chapter of this report. Te elevation of the bottom of the coal at Bonito I is 241.5 meters abovesea level. A nearly vertical dike of diabase several meters in width cuts through the coal just west from Bonito I. Capoeira is about one kilometer due south from the railway terminus at Minas, and 3/4 kilometer south-east from the exploration at Bonito I. An entry has been driven into the Bonito bed at this locality for a few meters and the following section was measured there : 1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . ......... 2.44 COME oo! a, Be BE woe sae | 2. Coal, Bonito Rider . .,Shale. . . ......° 0.04 0.42 t coat br Bint Qodor ra S le 0.13) 3. Clays, lightanddark. . . . . . .. . 6. eee ew es 0.91 Shale, bituminous. . .... 0.61 COdbie fo. te a hw IR Makes 0.38 L Gee: Bonin; Shalez: «ww ww go % 0.10 2.05 WOGGE = B Sas Be dete, Bete oe B 0.10 Shale. . . 2. 2. 2. 6 0.10 \Coal, with streaks of slate. . . 0.76 5. Argilla @ schisto.. + 6 6 2 -w @ e Powe he Be oR we 8 1,01 6. Carvao schistoso . 2. 1 1 6 ew ew ww ww we 0.30 7. Argilla cinzenta,dura. . . . 1. 1. 6 © we 6 es ee ww 1.52 A altitude a que esta a base do carvio Bonito em Capoeira é de 276,4 metros. Os 61 centimetros da parte superior do leito Bonito conteem prova- velmente algum carvaéo, mas no affloramento esta tao decomposto que apresenta o aspecto de schisto somente. A parte principal do carvaéo Bonito na abertura da Capoeira tem sempre gozado de béa fama local, sendo reputado mais livre de impurezas que nas outras localidades da regiao. O carvaéo delgado, n. 6,é provavelmente uma derivacio (split) do leito Bonito principal. A abertura Boreil, no leito Bonito, acha-se situada a cerca de 1/3 de kilometro distante de Capoeira, em rumo um tanto a sudoeste. A seccéo ahi é a seguinte: Metros 1. Gres — Bonito superior . . Hae eh a ee Se OE Re 3,05 COrCGO ea we Eww 0.23) 2. Carvdo Bonito Rider. . 0.44 coat wi cer ies wa Ser ae ohh Se oat we 0.13) 3. Clay, with thincoal near basa. . . 2. 2. 6 2.) we eee 0.96 Bituminous shale and slaty coal . 0,56 | 4. Coal, Bonito . . * «Coal, hard, slaty. . . . . . val 2dl Slate, dark. 2. . 2. ee we ee Coal, slaty. . « «© 6 «© + 1.22 Elevation of bottom of coal, 254 meters. Escada is the name of the locality nearly due south from Borell only 1/4 kilometer, where a gallery has been driven into the Bonito coal about 6 meters, and reveals the following succession : Meters. 1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . . «© . - «© . w « 3.05 . Shale, Sandy, dark 2. - 1 ee ee ew ww ee we 0.15 (Oe erie “Ee Be Mest Ghee 0.08 \ wo 3. Coal, Bonito Rider . . jonas Pe er ee ee 6.206 0.38 eos Boe Boe ae woe DO) 4. Shales, blue and dark. . 2 2 6 + + © 6 © © we we we, 11d ia sae teh Steyr et Gap ce a 0.48 ' Cool,slaty . » 2 2. + 2 we 1.47 5. Coal, Bonito. . . Tom gray: big. (Bice gl. GE Coal, slaty . . ae eee hy as 0.56} 6. Shale and clay. . .- + > > Mile iy Berke cops “ucet At: telat oes Elevation of coal, 253.8 acters, ms, 7D a Cerca de 1/2 kilometro distante de Escada, em rumo quasi a sudo- este, acha-se a exploracdo Caraugueijo na camada Bonito, onde se notou a seguinte successao : Metros 1. Gres massigo, Bonito Superior « . . 2. 1. 1 we ee ee 15.24 2. Caredo delgado, Bonito Rider . . . . 6. . 6 © e e+ ew ew 0.08 3. Schistos arenogos, azulados . 2 1. 1. 1 ee ew ee eee 1,22 Schisto carbonoso. . . .« «. .« 0.79 Carvéo, algumas lamellag schis- 4, Carvdo Bonito. . . .4 tosas s . 2 2. ee ee e152 2.67 Schisto, com lamellas delgadas car- bonosas . 2. 2. ee we we 0.36 Ss Argilla & vista. . 6 6 6 6 ew we eS ee we 0.15 Altitude da base do carvado Bonito, 266.4 metros. Aquio carvao levanta-se ligeiramente para sudoeste em virtude, ao que parece, do grande dique que atravessa a excavacdo perto de Bonito n. I. Bonito IT que se acha situado a cerca de 3/4 de kilometro a sudoeste da localidade do Bonito I, apresenta a successéo seguinte : Metros 1. Gres massico, cinzento, Bonito Superior . . . . 2. «. © «© «© 3.05 we GPOS! SCHISEOSO” o> Gen oo? he see Soe A OS a Ch 0.30 (OONUEO ee Sy cet Shoe wees 0.25 3, Carvdo, Bonito Rider .\Schisto . . . . .. e« « - 0.04 0.42 eens aad aca: erode users 2 0.13 A APR BUN Gc 253: Rees honest thy I gh tee, ca ta, een Sh oe 0.61 ( Carvdo, muito schistoso em cima . pa 5. Carvdo, Bonito . .4Argilla, cinzenta clara. . . . 0.05 2.69 | carvao ay: (gee Bs Teta de Tar odie tra Se 0.51 \ G. Schistos escuros, . . 2 2 6 2 6 ee ee wee we 0.69 7. Caryao schistoso. . 4. 6 @ © © @ « # « @ = & & oe % 0,25 Altitude a que esta a base do carvao, 237,3 metros. Cerca de 100 metros a nordeste da localidade do Bonito n. Ile a altitude de 251,6 metros, ou 14,3 metros mais alto que on. I, existe um outro afforamento de carvao que se presumia antes repre- sentar uma camada em horisonte superior ao leito do Bonito, ao descobrir completamente esta camada, porém, se verificou que apresenta a mesma estructura que a Bonito e por isto a sua localidade foi denominada Bonito N. V no mappa junto. Sua seccado e a seguinte: 28 Metros 1. Gres massigo, Bonito superiors ©. © 6. 1 2 1 ee ew ee 6.10 2. Corvdo, Bonito Rider. . . . . « 2. 1. 1 we ew we 0.10 Se-Argilla: so, a) S- Apb eo cer cele mek BY Bi Rete ie ae SOLbE a 73 About 1/2 kilometer distant from Escada and nearly south-west from same, is the Carangueijo exploration on the Bonite seam, where the following succession is exposed: Metors 1. Sandstune, massive, Upper Bonito. . 2. . . 2. ws 2 ew we 15.24 2. Coal, thin, Bonito Rider. . . . . 2. e 2 ee eh ee 0.08 3. Shales, sandy, bluish . 2. 2. 6 2 2 ee we eo ee we we 1,22 (Coaly shale. . . © . «6 « ee 4. Coal, Bonito. . . .;Coal, some slaty layers. . . . 1.52 shale, with thin coaly layers . . 0.36) 5. Clay visiblo. 2. 6. 6 6 0 ee ee ee we ee ew 01S Elevation base of Bonito coal, 266.4 meters. Here the coal has a slight south-westward ‘rise due ‘apparently to the great dike whicl crosses the measures near Bonito I. Bonito II, which is about 3/4 kilometer south-west from the locality of Bonito I, yields the following succession : Meters 1. Sandstone, massive, gray, Upper Bonito. . . . 2. 2. 2s we ey 3.05 2. Sandstone, shaly . . 2. 1 6 6 ee te we we ee ew ee 0.30 Coal 6 se ee a ee a oe | 3. Coal, Bonito rider . .)Shale. . . . - . 2 es 0.04 0.42 t coat i Re ee gods 0.13) #SCIAY es So ee nian & dor Se ‘ . 0.61 Coal, very slaty at top. . . . 2.13 5, Coal, Bonito. . . . Clay, lightgray . . . . . . 0.05' 2.69 t coat a Cost, Cig ide baa) 29 1b Gace Be 0,51 } 6. Shales, dark 2. 2 6 + 1 6 ee eo eee ee ee ee BY 7, Coal, slaty 2 6 6 2 6 ee ee ee eee ee ee e085 Elevation, base of coal, 237.3 meters. About 100 meters north-east from the locality of Bonito II and at an elevation of 261.6 meters, or 14.3 meters higher than No. IL is another outcrop of coal which was formerly supposed to repre- sent a bed lying above the Bonito seam. On opening up the same fully however, it proved to have the structure of the Bonito bed, and its locality has been termed Bonito No. Von the accompanying map. Its section is as follows: Meters. 1, Sandstone, massive, Upper Bonito. . . «© . © ee we ew we 6.10 2. Coal, Bonito Rider. . . «© 2 © © * «© © © © we we ew ee 0.10 Sc Tle ee a LLG hE SR a ce, Se OE 5569 40 a) ee er Ccarbonoso. . .« « » .« 0.36 : Carvéo schistoso . . . . . - 1.75 By SAAD ABOUND x, x pees cinzento . . ... . 0.05 2.68 COTBEO xe oa gn he eR EG 0.53 5. Argilla azul & vista. . 2. 0. 6 6 ew ee ew ee ee 0.15 E’ para notar que a camada principal tem essencialmente a mesma espessura nesta seccéo que na do Bonito n. II, e portanto, o leito deve ser o mesmo, devendo a differenca de 14,3 metros em altitude ser attribuida 4 proximidade de um dique de diahbase, cujo effeito é geralmente de produzir uma deslocacao ou inclinacdes bruscas na sua visinhanca immediata. O rio Bonito fica a cerca de um kilometro a oeste da localidade da exploracao do Bonito n. II, e ahi, na margem sul do rio, o Bonito n. Il apresenta a seguinte successao : Metros l. Gres massigo, Bonito Superior. . . . . 1. 2 2 1 we we ew 15.24 COLCA? > ee obo a Ee 0.25) 2. Carvdo Bonito Rider. . y Sctilate ee. Ge ited fee Cte ice Ge. 0.08 - 0.43 MCOTUGO" eel oie Spc? ee ee 0.10 \ (Argillaclara . . .... 0.30) 3. Argilla. . . . . .jCarvéolaminado. . . .. . 0.10 0.58 ( argilta escura Baw. cgatt. bese 0.18) 4. Carvao, Bonito, schistoso. . - . 2 6» © ss. tenn Ty 2.13 5, Argilla, escurae encoberta. . . . 2 6 2 6 2 ew ew ww 3.65 6. Gres massico, Bonito inferior, visivel no leito do rio Benito. . . — A altitude a cue esta o carvéo é de 226,2 metros, portanto, com um mergulho de 11,1 por kilometro a oeste do Bonito n. II. © gres Bonito superior forma um grande paredio ao longo das margens do rio neste ponto, ao passo que a gres Bonito inferior forma o leito dorio. O carvao esta muito deteriorado pelo tempo e apresenta um aspecto laminado no seu affloramento, passando para baixo do nivel das aguas acerca de 100 metros acima deste ponto. O carvao do Bonito se eleva rapidamente para nordeste desde a localidade n. Ile a 200 metros N. 15°. E. alcanca 18 metros acima do rio Bonito, estando 212 metros mais alto que no n. Ill, ou 238,2 acima do nivel do mar. Alli, na localidade de Bonito n. IV, se acha exposta a seguinte serie : Metros 1. Gres magssico, Bonito Superior. . . . . « «© . « « ws. 16.76 CORDED 6 le ee wwe | 0.46 2. Carvdo, Bonito Rider cen ein fie Verran bos -Gboeeas SB He 0,08 CORDdO oe oe 8G HOES SS {Coaly shale. . . . 2... . 0.36 4 Goa POH: w Se OS ee SRD age pare OLAYs: yp Oe ae He ae GOGl ae ot 1) te cee cat eh 0.53 5 Clay, blue, visible. . . . 0.15 It will be observed that the main bed has practically the same thickness and structure in this section as that shown at Bonito No. II, and hence they must be one and thesame seam, the difference of 14.3 meters in elevation being due to proximity of a dike of diahase, the effect of which is generally to cause either a dislocation, or rapid dips in its immediate vicinity. Rio Bonito is about one kilometer due west from the locality of the exploration at Bonito II and there on the south bank of the stream occurs the following succession at Bonito III: Meters 1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . .......- i 15.24 Secu How a oe ey Oe Ow Oe Oe 0. 25° | 2. Coal, Bonito Rider . ae se ate a OL Sap As GS Sa 0.08) 0.43 "coat i ‘ ae el os 0. 10) (Clay, light eaieasi ee ee ee 0. 3. Clay. Coal, slaty. . . . 2 w 0.10 0,58 ow, datk. « « » * «6 « « 0. is) 4. Coal, Bonito, slaty . . eo BR: Bee ee UB ie 8 2.13 5. Clay, dark, aud concealed. . . . et Bests 3.65 6. Sandstone, massive, Lower Boniio, visible in ihe of Rio Santas 3 _ Elevation of coal, 226.2 meters, thus giving a dip of 11.4 meters in the kilometer west from Bonito No. Il. The Upper Bonito sandstone makes a great cliff along the banks of the stream at this point, while the Lower Bonito floors the bed of the river. The coal is much weathered, and slaty looking at its outcrop and passes helow water level about 100 meters above this point. The Bonito coal rises rapidly to the north-east from the locality of No. Il, and 200 meters N. 15° E. gets 18 meters above Rio Bonito, and is 12 meters higher than at no. III, or 238.2 meters above tide. Here, at the locality of Bonito 1V, the following succession is exposed : Meters 1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . . . . . . » ee GLI (pay a. Sree Mage L- a a% ° 0. ae 2, Coal, Bonito Rider. .\Shale. . . . . . »- ws. 0.08 0.46 Wisin. Qiao Gon ae Tone) 3. Argilla de cir clara. . 1 1 ww ew te tt lw lt tl 0.48 4. Leito carbonogo. . . 2. . 1. ee ew ee wt ee le 0.05 5. Schisto @scurod’. . = «2 2 « «© ¥ © © *% & We % 2 SS 0.30 7 yee schistoso . . . 2. se ead 6. Carvéo Bonito, . . .,\Argilla, cinzenta clara . . . . 0.04 2.18 leneuits schistoso . . ... 0.514 7. Encoberto até o Rio Bonito. . . . . . . 2 ee we ee 18.28 Tres Saltos, localidade assim denominada pelo Dr. Ramiro Bar- cellos, acha-se situada a cerca de um kilometro e 1/3 ao norte do Boniton. IV. Alli um corrego tributario do rio Passa Dois, desce em tres bellas cascatas sobre affloramentos dos gres Bonito, tanto superior como inferior, dando uma excellente exposicéo natural da camada de carvao Bonito com a seguinte seccdo : Metros 1. Gres massico, Bonito superior, visivel . . . ......- 9.14 (CGnedo: eon. Be oe RE el OO 0.20' 2. Carvdo, Bonito Rider .\Schisto . ......2. +. 0.13! 0.38 enane Pe a, a or a 0.05) 3. Argillae schisto . . 2. 2... Nr a ee 0.66 Carvdo ahieties) duro . : 0.51 Carvao em leitos de 5a 1B cm. ie | 4. Carvdo Bonito. . . .{ espessura, separados por schistos 2.47 fendilhados com 3a 15 cm. de es- | , pessura Be Nss HE Me vie cadens 1.96 5. Argilla e schistos arenosogs. . 2. 6 2. 6 2 ee ee we 3.65 6. Gres Bonito inferior, cinzento, massico até o leito do corrego. . . 7.62 Altitude a que esta o carvdo Bonito, 252,5 metros. A cerca de um kilometro e 1/3 quasi ao norte de Tres Saltos ha um affloramento de carvao Bonito na Estrada Nova, distante dois kilometros e 1/4 da estacéo de Minas, com a seguinte seccéo abaixo da estrada. Metros 1. Gres Bonito superior visivel . . . 2. 2. «© © 1 1 2 we 6.10 (COFOGO 6 ee ae me 0.28% 2. Carvéo, Bonito Rider . pune Gt, cS eSek, gon tere sae Mauss 0. i3 0.46 COTVGO. ea BO Gi ae yee Ge 0.05) 2. Argilla e schistos, cinzentos claros. . 2. . . 2+ 2. 2. 2. ee 0.66 Carvdo schistoso com divisdes de schisto cinzento. . . . .. 0.56 4, Carvdo Bonito. . . - (Carvdo schistoso com algumas divi- 2.69 sdes de schisto cinzento perto da Da8O~ ow ok eee Se Re 2.13 5. Argilla e schistos arenosos molles. . . . 4. . ae na 3.65 6. Gres massico cinzento com seixos massicos, Bonito interior visivel . 9.14 COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATHARINA Affloramento ‘‘ Tres Saltos” da camada de earvao ** Bonito ” 3. Clay, light colored. . 2. 2. 1. 1. 1. ew 1 uw ew te ee 0.48 4. Coaly layer . . Sontts Be real thls Aly “er vias Gru ver te? ba wap bod! <8 0.03 By, Shales ark ego ah a SS Gg GL Ge a ge Gwe Gia S 0.30 Coal,slaty. . . 2. 1. wee — 6. Coal Bonito - . ,)Clay,lightgray . ..... 0.04» 2.18 beaut, d5by ss ae ee cw OB 7. Concealed to Rio Bonito. . . . 2... 1 ee ee ee 18,28 Tres Saltos,a locality named by Dr. Ramiro Barcellos, is about one kilometer and a third due north from Bonito IV. There a small stream tributary to RioPassa Dois makes three beautiful cascades in passing over the outcrops of both the Upper and Lower Bonito sandstones, affording a fine natural exposure of the Bonito coal bed in the following section : Meters 1. Sandstone, massive, Upper Bonito, visible . . . . .. .. 9.14 COL ee aie OE Bee Bm pao 2. Coal, Bonito Rider . .,Shale. . . . . . . 2. es 0.13 0.38 Loaat- Bru tee Mea Gl: Hele ties “aye 3g 0.05 | 3. Clay and shale. . 2. 1. 1 6 6 ee ew ew ew et we ew 0.66 Coal, slaty, hard. . . . « 0.51 i, oat Bonito a 8 Coal, in layers 5 to 15c. m. thick 2.47 separated by block slates 3 to 15 em.thick .«. . 2. . 2. se. eae) 4 Clay, and sandy shales . . . . sgltel cehade, Gece ay isk 4s 3.65 . Sandstone, Lower Bonito gray, raaseis to. bed of stream. . . . . 7.62 Elevation of Bonito coal, 252.5 meters. About one kilometer and a third nearly due north from Tres Saltos is the outcrop of the Bonito coal bed on the Estrada Nova two kilometers and a qaurter from Minas station where it exhibits the following structure as it passes under the highway : Meters 1. Sandstone, Upper Bonito, visible . . . 2. 2. «© «© - 2 ew ee 6.10 COR 148 eae: Bh nage ee a Cans pasa 2. Coal, Bonito Rider . SHAG cose ao Sap es Sse 0.13 0.46 arch Be seas Sepik: Cie is ab Cs 0.05 | 3. Clay and shales, light gray. . . 2. «© 1. 6 2 e 8 ws ew ew 0.66 aes slaty, partings of gray shale ve 4. Coal, Bonito. . . Coal, slaty, some gray shale par- 2.69 zi tingsnear base. . . . . 2.13) 5. Clay and sandy shales, soft. . 2. 2. 1 2 6 2 ee eee 3.65 6. Sandstone, gray, pebbly, massive, visible, Lower Bonito. . . . . 9.14 — 783 — Altitude a que estado carv&o Bonito n. VI, denominacao dada a esta localidade no mappa, 280,7 metros. A cerca de dois kilometros S. 75° W. desta ultima localidade ha um affloramento de carvao visivel no rio Tiririca, onde cahe sobre o gres do Bonito superior antes de se juntar ao rio Passa Dois. A camada Bonito naéo esta toda exposta como se pdde ver na seguinte seccao : Metros 1. Gres massico, visivel, Bonito superior. . . . . - « «© »- « = 10.66 2. Schistos carbonosos, pyritosos . . 2. 1. 1 1 ew ee et le 0.15 Caredo ss oe ee we es | 3. Carvdo Bonito Rider. .\Schisto . . . . . 3. 6 0.10 0.44 | cnpetl Gor ave. eee oe 0.06 | 4, Argillade cér clara. . . . . . . $Y A cae os 0.30 ann carbonosoescuro. . . . 0.36 Carvéo comardosia . . . . 0.94 : io, i ee 1,93 a a Argilla decér clara. . . . . ae Carvao 4 vista. . . . 2. « 0.61 Altitude a que estéo carvao, 239.7 metros. No Barro Branco Velho foi feito um furo com sonda de diamante pela commissio do carvaéo, sob a superintendencia do Dr. Santos, tendo sido comecado na hbase do leito do carvaéo Barro Branco. O carvao Bonito Rider foi alcancado 4 profundidade de 65 metrose a seccéo da camada Bonito, ddda pelo Dr. Oliveira, que serve como chefe da Com- missdo de carvdo, é a seguinte : Metros 1. Carvyao Barro Branco. . . . , ir Se Te de oe _ 2, IGROS; ‘SChiStOS; <6bCx, 4. 8 aie Re OR i ee a 65.00 3. Carvao, Bonito Rider. Sy utaity sas latte iu S- Berea Ge: See 0.32 : (Schisto arenaceo.. . . .. . 0.15 ay RON Fiillace, eee Ch cians ane Mee OOPeGO sg RO ce 1.66 Argilla: gg % sw «8 0.16 Carvdéo . . oe Woe Oe a 0,66 Argilla . 2 4 & 6 «© « « 0.06 5. Carvdo, Bonito . , .{Carvéo . ........ 0.43 3,22 Argilla .. ie Beads, Beek, Ay 0.05 Carvdo ie plas ap he Che Ge wi 0.07 Argilla .. UP Ge tae, Ses wey as 0.05 COFONO Sow eR GE 0.08 | 6. Argilla, pouco carvao perto do tope . Rhcae cavecas duinity fils coos 0.50 7. Carvao . . . ie “Wasi, og ae ee a ta A 0.44 8. Schistos e gres até o fim dasondagem. . ....... . 3000 Elevation of Bonito coal at Bonito VI, as this locality is named on the map, 280.7 meters. About 2 kilometers S. 75° W. from the last locality, there is an outcrop of coal visible on Rio Tiririca where it falls over the Upper Bonito sandstone lefore joining Rio Passa Dois. Not all of the Bonito bed is exposed, as may be observed from the following section : Metors 1. Sandstone, massive, visible, Upper Bonito . eee er ee 10,66 2, Coaly shales, PYELEOUS® he Gee So ee Sieh eh 0.15 CONE 053 den Gals, Ge ee. 0.28) 3. Coal, Bonito Rider. .\Shale. . . . . . .. 0.10 0.44 l Goat che Gel le We ve wee 0.06 | 4. Clay, lightcolored. . 2. 2. 2. 1. 1 1 we ew ee ee ek 0.30 ;Dark coaly shale. . . . . 0.36 Coal, Slaty sa. ee ee eS 0.94 *“)clay, light colored . . . . ma Coal, visible . . . .... 0.611 5. Coal, Bonito . . . 1.93 Elevation of coal, 239.7 meters. At Barro Branco Vetho,a diamond drill hole was sunk by the Coal Commission under the supervision of Dr. Santos, beginning at the base of the Barro Branco coal bed. The Bonito rider coal was struck at a depth of 65 meters and the section through the Bonito bed as given by Dr. Oliveira, acting Chief olf the Coal Commission, isas follows: Meters 1. ‘Barro Branco Coal. 2 s 6 s & Sw & «% ww «oS ww 4% - 2. Sandstone, shale, ete. . 2. . 2. - 2 6 ee we ee ew) «69.00 3. Coal, Bonito Rider. . . . . . a Ghd > Bid glia Sklize 0.32 : Shalesandy. . . ..... 0.15 4. Parting clay. . . eee Bae aes oe aes a He a be nee 0.65 COGb ee a ee 1.66 \ Clay ie oe ee OR oe es 0.16 GOGD i> cas ge Ow 0.66 Clays Aa EW 0.08 . Coal, Bonito. . . .(Goal. . . . we ew ee 0.43 3.22 Clays so ee Po ew 0.05 COGl ss = Se oe oe 8 we ES 0.07 CYAY sa a es Ete es 0.05 ol MOONS 4S lee el ae ee Se O08 6. Clay, streak of coal near top. - - - «© + «+ + 2 2 we we 0.50 7. Coal . . .- ‘ ecte> Web Care tay rae aj BS Bee ob se 0.44 8. Shales and eantione to fotton ofboring . . . ..... . 30.00 = 39 A camada de carvéo, como se vé, tem muito da estructura que se nota em Capoeira e em dois ou tres outros pontos, 0 pequeno leito rider esta presente como de costume sobre a camada principal de carvao, bem como a pequena camada que 4s vezes se apresenta a cerca da mesma distancia abaixo do leito principal. ODr. Oliveira diz que cerca de tres metros de carvao é relativamenle puro. As unicas plantas fosseis observadas em relacéo com o carvao do Bonito sao alguns fragmentos de hastes e megasporos que o Dr. David White pensa que devem ser de Sigillarias. , Os gres Bonito, superior e inferior Estes sdo nomes locaes dados aos dois grandes affloramentos de gres que Se apresentam na regido de Minas, a curta distancia acima e abaixo do carvéo do Bonito. O gres Bonito inferior contem frequen- temente seixos brancos cinzentos, algum tanto feldspathicos, sempye massico, produzindo geralmente rapidos e cachoeiras nas correntas. O gres Bonito superior é€ tambem muito massico, grosseiro e tambem feldspathico, tendo muitas vezes uma cor cinzenta amarellada e como o inferior forma escarpas verticaes em torno das montanhas e cachoeiras nas correntes. Nenhuma destas camadas foi identificada alem da regiao de Minas. Carvao Ponte Alta Nos affloramentos ao longo da Estrada Nova, acima do local do Bonito n. IV, e 18 metros mais alto (298.5 m.), afflora, em alguns metros, uma camada fina de carvéo com 20.25 centimetros de espessura. A distancia vertical do Bonito a esta é de menos de 18 metros, visto que as camadas se elevam rapidamente entre o afflo- ramento desta e do carvéo do Bonito. Seu horisonte esta acerca de dois metros acima do gres Bonito Superior. Acerca de tres kilometros ao sul da estacéo de Minas foi explorada em pequena escala uma camada de carvéo em um corrego tributario do rio Ponte Alta que se suppde pertencer ao mesmo hori- sonte que a pequena camada de carvdo da Estrada Nova,e por isto a camada foi designada carvdo Ponte Alta. Tem a seguinte estructura na seccdéo em sua localidade typica, perto do rio Ponte Alta: Metros 1. Gres grossciro, cinzento massig¢o . ». . 1. we ee 9.14 B SchistO0 < # < © & « @ @ oe 6 8 8 © we we «6 & « ~“OL05 — 3 — The coal bed, as may be observed has very much the structure shown at Capoeira and twoor three other points, the little «rider» bed being present as usual above the main coal, as well as the small seam which sometimes occurs at about the same distance below the main bed. Dr. Oliveira reports that about 3 meters of the coal is com- paratively pure. The only fossil plants observed in connection with the Bonito coal are some fragments of stems, and megaspores which Dr. David White thinks may be of Sigillarian origin. The Upper and Lower Bonito sandstone These are local names given to the two great sandstone ledges which in the region of Minas occur at short intervals above and below the Bonito coal. The Lower Bonito Sandstone is frequently pebbly, grayish-white in color somewhat feldspathic, always massive, and generally makes rapids and cascades in the streams. The Upper Bonito Sandstone is also quite massive, rather coarse, and also feldspathic, often having a yellowish-gray color, and like the lower one makes vercical cliffs around the hills and cascades in the streams. Neither of these beds has been identified beyond the region of Minas. Ponte Alta Coal In the exposures along the Estrada Nova, on above the locality of Bonito No. VI, and 18 meters higher (298.5 m.), a thin coal, 20-25 centimeters in thickness, crops for several meters. Its vertical interval above the Bonito coal is less than 18 meters, however, since the strata rise rapidly betwean its crop and that of the Bonito coal. Its horizon is about 2 meters above the Upper Bonito Sandstone. About 8 kilometers nearly due south from Minas station, a coal bed has heen exploited to a small extent on a little stream tributary to Rio Ponte Alta which is supposed to belong at the same horizon as the little coal on Estrada Nova, and hence the bed has )ean desi- enated the Ponte Alta coal. It has the following structure in the section at its type locality near Rio Ponte Alta: Meters 1. Sandstone, coarse, gray, massive . . . 2 6 6 6 ee ew 9.14 2. Shale. Sed: Uc WG Boxe Bow soe. BU005 5569 it — 32 — j Saree schistoso . . . . . bape 3. Curvéo Ponte Alia. .\Schisto. . . . .... 0.05 0.76 t carvan bom. den as Sah aS 0.41) 4. Argillae schistos .. 2. 2. 2. 2. . 1 we we we 1.22 5. Gres massico visivel. . . . . . 2. 2. ee ee eet 7.62 Altitude a que esta o carvéo, 20% metros. A analyse do carvao desta localidade é dada em outra pagina deste relatorio. O Dr. Luiz Philippe Gonzaga de Campos refere que foi feita uma sondagem per'to de Ponte Alta que atravessou a seguinte serie, segundo informacao verbal que teve: Metros Solo & superficie, etc. . 2. 2. 1. ee ee es 7.00 GOS! oe ds Shoe BL ke RR Ee ee a ee 6 00 Carvdo Ponte Alta. Se ese Ga, Sa. Cae, ee a BALES Spl CEP 0.22 GORA tex Wa cs. MS ate, a, “ASRS. Be ci ae ee aes , a Ge cds FBO COPOGO, a owe we ew Gow cee 0216 os 6 « « “4,5 i Gres @ we Wow wR ew ee 0 Ronite? « « 5.85 OGRUGO!. 35.5.3. Gro Bom, Ge 61D hl Zs BCR re Schisto bituminoso. . . . . . . . « « ~~ 1,20 BMC a SOM i Aim cen eege BD Hoss Boe ee OS. Wind So we Giicwe Se 2.00 Gres-mollay . ss 26 woe Sw Oe a RR RO we ee ~~ T00 COPOGOS Be Re al ten Sa, HR Ge eh RR RY OR OR we 0.17 Gres dUlO: @ 8 ei ea SS we BO Swe We 0.30 Totalie AeRe ewe aR! Ae ek Ge SE ek he ea OE O carvéo a 13 metros é provavelmente a camada Ponte Alta, ao passo que o de 41,22 a 47.07 deve representar a camada Bonito. E’ possivel que seja esta mesma camada que afflora na margem sul do rio Oratorio, dois kilometros abaixo da embocadura do rio do Rastoea 15 kilometros a nordeste de Minas. Seu affloramento se mostra alli parcialmente exposto e parece ter 60 centimetros de espessura | tendo uma fina camada de schisto cinzento perto do centro. Foi explo- vada apenas em pequena extensao. Schistos fossiliferos com plantas Ha plantas fosseis nos schistos escuros que est&o superpostos 4 camada de carvao Ponte Alta em alguns metros, ao longo da Estrada Nova, perto de Minas 4 altitude de 300.36 metros acima do nivel do mar, como foi determinado pelo Dr. Seixas. ae, Gene ee Slaty ee cl Bem Roe ee 3. Coal, Ponta Alta. . ./Shalee . 2... . . 1 0.05 0.76 Coal, fair 2. 2. 2. 2. ww, 0.41) 4. Clay and shales. . 2... . . . ww ee ee ee 1.22 5. Sandstone, massive visible. . . . . . 1. ee ee eg 7.62 Elevation of coal, 204 meters. The analysis of the coal from this locality is given on another page of this report. Dr. Luiz Felippe Gonzaga de Campos reports that a boring was once made near Ponte Alta, which encountered the following succes- sion, according to a verbal statement made to him: Meters Surfacesoil; ete. gg owe We) ee aS A eA a a es 7.00 Sandstone. © 2 6 6 4 8 8 8 ee eee ew ee 6.00 Coal, Ponte Alta. . 2. @ «© «© & % © e 8 © © 6 8 we ee 0.22 Sandstone. 2.0. 2 2 4 6 2 6 * @ & 6 «© © & & » w 3 » 28,00 Coad. ae et tak BM ops de ee an a Ree ae MCAD Gate LL LLL osm Bmlon s+ Slate, bituminous . . . . ... . eh COWd:«~0 QUICKSANM Sh URS sap) lel ce ie oa RR eRe Ma ay Yee ee pe Niet ee. Se 2.00 Sandstone. soft . . 2. 2. 6 1 1 we ew ew ww ww ww le we) 4100 Coal . . we) tale Salta, Ge! Get el tS “EK Se ie Se GR a 0,17 Sandstone, hard. . . . . . 6 © © ew ew ew we ew ew ee ~~) «6080 TOGA. es» Geeiciey) HED. Gelcted, Whee Ge uh: ews ca oe SOND The coal at 13 meters is most probably the Ponte Alta seam, while that at 41.22 to 47.07 may he the representative of the Bonito bed. It is possibly this same bed which crops on the south bluff of Rio Oratorio, 2 kilometers below the mouth of Rio do Rasto and 15 kilometers north-east from Minas. Its crop is there partially exposed, and appears to be about 60 centimeters thick with a thin gray shale near the center. It has been exploited to only a small extent. Fossiliferous plant shale Fossil plants occur_in the dark shales which overlie the Ponte Alta coal bed by a few meters along the Estrada Nova, near Minas, at an altitude of 300.36 meters above sea level, as determined by Dr. Seixas. — 84 — Foi feita uma pequena colleccéo de especimens, nesta localidade, entre as quaes o Dr. David White determinou as segintes especies : Equisetites calamitinoides, Glossopteris indica, Schizoneura? sp., Glossopteris ampla, Sigillaria australis, Glossopteris occidentalis, Folha e sporos de Sigillaria, Noeggerathiopsis Hislopi, Sphenoplteris hastata, Cardiocarpon Oliveiranum, Corpolithus? sp. Carvdo Irapua Nos barrancos ingremes do rio Irapua, perto da fazenda do Dr. Ramiro Barcellos, no Rio Grande do Sul, foi excavada uma pequena camada de carvéo schistoso com 40 a 50 centimetros de espessura; acerca de oito metros abaixo do que se suppde representar a divisao inferior docarvéo S. Jeronymo, ou horizonte Barro Branco da regiao das Minas. O carvao nao parece ser de importancia economica em nenhuma localidade dentro de todoo districto carbonifero, visto que néo alcanca espessura commercial. AS duas camadas de carvaéo encontradas nas sondagens I, II e III perto do poco Fé da Companhia S. Jeronymo, a profundidade de t5 a 20 metros abaixo do tope da camada de carvao S. Jeronymo, representam provavelmente este horizonte, ao passo que na sondagem profunda em Xarqueadas seria representado pelo carvao encontrado a 28% metros, com 60 centimetros de espessura, a 15.60 abaixo da base do carvao S. Jeronymo. Schisto Irapua com plantas fosseis No tope do carvaéo Irapud, da localidade typica do Rio Grande do Sul, acima descripta, encontram-se numerosos restos de plantas fosseis em um schisto areento, ou gres schistoso. Sdo principalmente da mesma especie que occorrem nas camadasi Rio Bonito de Santa Catharina, nao sendo entretanto, a variedade tao grande. As seguintes especies de Irapud foram determinadas pelo Dr. David White : Glossopteris indica, Noeggerathiopsis Hislopi, Glossopteris Browntana, Ottokaria ovalis, Glossopteris sp? Cardiocarpon Barcellosum, gece A small collection of specimens was made at this locality among which Dr. David White has identified the following species : Equisetites calamitinoides, Glossopteris indica, Schisoneura? sp., Glossopteris ampla, Sigillaria australis, Glossopteris occrdentalis, Sigillaria spores and leaf Noeggerathiopsis, Hislopi, Sphenopteris histata, Cardiocarpon Oliveiranum, Carpolithus? sp. TIrapua coal On the steep bluffs of Rio Irapua near the fazenda of Dr. Ramiro Barcellos in Rio Grande do Sul, a small slaty coal, 40 to 50 centi- meters in thickness, has been opened about 8 meters below what is supposed to represent the lower division of the S. Jeronymo coal or Barro Branco horizon of the Minas region. The coal does not appear to be of economic importance at any locality within the entire coal field, since it does not attain to com- mercial size. The thin streaks of coal encountered in the borings I, IJ and III near Poco Fé, of the S. Jeronymo Company at a depth of 15 to 20 meters below the top of the S. Jeronymo coal bed, probably represent this horizon, while in the deep boring at Xarqueada, it would be represented by the coal struck at 284 meters, and 60 cen- timeters in thickness 15.60 meters below the base of the S. Jero- nymo coal. Irapua fossil plant shale In the roof of the Irapua coal, at the type locality as above des- cribed in Rio Grande do Sul, there occur numerous remains of fossil plants, in a sandy shale, or shaly sandstone. They are principally of the same species occurring in the Rio Bonito Beds of Santa Catharina, although the variety is not so large. The following species have been identified by Dr. David White from the Irapua. locality : Glossopteris indica, Noeggerathiopsis Histopi, Glossopteris Browniana, Ottokaria ovalis, Glossopteris sp?, Cardiocarpon Barcellosum, oe Na seccao ao longo da Estrada Nova, perto de Minas, em Santa Catharina, ha uma delgada camada de carviéo (10 centimetros) com fragmentos de plantas fosseis no tope, 329.2 metros acima do nivel do mar, immediatamente abaixo deum gres massico branco cinzento, e 10 metros abaixo do carvéo Barro Branco. Este deve representar o ho- rizonte do carvéo do Irapué do Rio Grande do Sul, mas as plantas fosseis estao demasiadamente fragmentadas para serem determinadas. Gres Barro Branco Inferior Ha entre a pequena camada de carvéo que vem de ser mencio- nada e o carvao (Barro Branco), logo acima, em toda a regiao de Minas, um gres molle, 4s vezes quasi branco, excepto onde é manchado pelo ferro. Contem menos material feldspathico que qualquer outro membro da seriee occasionalmente é bastante puro para constituir uma aréa de boa qualidade para vidros de vidraca e garrafas communs, especial- mente lavada. Forma um affloramento conspicuo ao longo da Estrada Nova (estrada do rio do Rasto) logo abaixo do cume da montanha a 2.2 kilometros a noroeste de Minas. Schist> com plantas fosseis No tope do gres Barro Branco inferior e sotoposto ao carvéo ha um schisto escuro que contem plantas fosseis, no ponto em que esta ex- postoem uma volta do caminho na Estrada Nova a 3 1/4 kilometros de Minas e a altitude de 338 metros acima do nivel do mar. Foram colligidas neste horizonte as seguintes especies, segundo as determinacdes do Dr. David White: Glossopteris Browniana, Noegerathiopsis Hislopi, Gangamopteris obovata, Cardiocarpon Moretranum, Vertebraria sp. Carvao Barro Branco A pequena distancia abaixo do tope das camadas Rio Bonito e inter- posta a dois estratos degres, Barro Branco superior e inferior, se apresenta acamada de carvéo de mais valor e mais largamente per- sistente da serie, que pelo facto de ser geralmente dividida em duas partes por argilla branca, foi denominada camada Barro Branco. et eee In the section along the Estrada Nova near Minas, Santa Catharina, a thin (10 centimeters) coal with fragments of fossil plants in its roof, occurs at 329.2 meters above sea level, immediately under a massive grayish-white sandstone, 10 meters below, the Barro Branco coal. This would represent the Irapua coal horizon of Rio Grande do Sul, but the fossil plants are too fragmentary for identification. Lower Barro Branco sandstone Lying between the little coal bed just mentioned, and the coal (Barro Branco) next above, there occurs throughout the Minas region a rather soft sandstone, sometimes almost whitein color, except where stained with iron. It contains less feldspathic material than any other member of the series, and occasionally is pure enough to make a fair quality of sand for window glass and ordinary bottles, especially if washed. It makes a conspicuous outcrop along the Estrada Nova, just below the crest of the hill, 2.2 kilometers north-west from Minas, Fossil plant shale Immediately on top of the Lower Barro Branco sandstone and underlying the coal next above, there is a dark shale which holds fossil plants where exposed at the turn of theroad onthe Estrada Nova 3 1/4 kilometers from Minas, and at an elevation of 338 meters above sea level. From this horizon the following species were collected, as identified by Dr David White : Glossopteris Browniana, Noeggerathiopsis Hislopi, Gangamopteris obovata, Cardiocarpon Morciranum, Vertebraria sp. The Barro Branco coal Atashort interval below the top of the Rio Bonito Beds, and inter- calated between two strata of sandstone, the Upper and Lower Barro Branco sandstones, there comes the most valuable, and widely persis- tent coal seam of theseries which, from the fact that it is generally separated into two divisions by white clay,has been termed the Barro Branco bed. — 38 — Este estrato parece sero horizonte em que foi pela primeira vez descoberto carvéo em Santa Catharina. O Visconde de Barbacena primeiro concessionario deste districto mi- neiro forneceu-me 0 seguinte historico da primeira descoberta de carvao em Santa Catharina, por alguns cacadores, na primeira metade do secula passado. Os cacadores que tinham acampado perto do presente local da mina Barro Branco Velho, collocaram algumas pedras de aspecto negro (come julgavam) como apoio de uma panella em que estavam cozinhando carne. Com grande espanto destes as pedras pegaram fogo e arderam. O visconde de Barbacena, ao ser-lhe narradoo facto por um dos ca- cadores, reconheceu immediatamente, familiarizado como era como ‘combustivel pela sua longa residencia na Inglaterra, que se tratava de pedacos de carvao e nao de simples pedras pretas communs, nao perdeu tempo em visitar a regido, para confirmar sua supposicao e adqui- rindo uma concessao de cerca de 14 kilometros quadrados. Com essa concessao, elle formou um syndicato de capitalistas inglezes para explorar o carvaéo e leval-o ao mercado em uma via ferrea (D, Thereza Christina) construida por outro syndicato inglez, de Laguna ede Imbituva a Minas.Como aquella primeira tentativa de exploracao do districto carbonifero de Tubarao falhou devido a extra- vagancia e desaso dos chefes de servico, é uma velha historia na regiao de Minas. Foi na camada Barro Branco que o syndicato iniciou os tra- balhos de exploragéo no local denominado Barro Branco Novo, no mappa detalhado da regido, a3 kilometros do ponto terminal da estrada de ferro, e separado deste por alta montanha cujo cimo é conhe- cido por Boa Vista. O carvao era transportado por aquella montanha acima, por uma estrada de ferro de cabo, de rampa suave e arriado pela fralda éste da montanha, por meio de um outro cabo por uma encosta mais ingreme, ate a estagdo da estrada de ferro de Minas. O carvao foi mal minado sem quese fizesse a minima tentativa para purifical-o, ou libertal-o dos schistos e refugo. Com tao grandes despezas para levar 0 carvaéoaté os vagées e até bordo dos vapores em Imbituba apalavra fallencia estava francamente escripta nos portaes da mina desde o comeco, pois que, diz-se que 0 primeiro carrega- mento de carvaéo embarcado para Buenos Ayres que custara 258 a tonelada apenas deu 6$ no mercado. — 8 — This stratum appears to have been the horizon at which coal was first discovered in Santa Catharina. Visconde de Barbacena, the original concessioner of this mining district, gave me the following account of the first discovery of coal in Santa Catharina by a party of hunters, in the first half of the past cen- tury. The hunters, who were camping near the present siteof Barro Branco Velho mine, had placed some black-looking stones (as they sup- posed) for supports under a kettle in which some meat was being cooked. ies To their great surprise the stones took fire and burned. Vis- count Barbacena, to whom the story was related by one of the party, and who had become familiar with coal from his long residence in England, at once recognized the description as lumps of coal instead of ordinary black. stones, and lost notimeia visiting the locality, confir- ming his suspicions, and acquiring a concession of land about 14 kilo- meters square. Upon this concession, he formed a syndicate of English capitalists to exploit the coal, and market the sameover a railroad (Dona Theresa Christina) built by another English syndicate from Laguna, and Im- bituba to Minas. How that first mining enterprise in the Tubarao coal field failed through the extravagance, and mismanagement of the chief officers, is an old story in the Minas region. Barro Branco bedis the one upon which mining operations were begun by the English syndicate, at the locality shown as Barro Branco Novo on the accompanying detailled map of the region, 3 kilometers distant from the terminus of the railroad, and separated from itby a high ridge, the summit of which is known as Boa Vista. The coal was transported up this ridge by wire cable over a long gently inclined railway and lowered on the eastern side of the ridge by another cable over a much steeper slope to the Railvay Station at Minas. ; The coal was badly mined, with no attempt to purify, or free it from slate, and refuse. With so much expense incurred to place the coal. upon the cars, and on board steamers at Imbituba the word «failure» was written largeover the portals of the mine from the beginning, since it is reported that the first’ cargo of coal shippt ed to Buenos Ayres, which had cost 25 milreis per ton, brough- only 6 in the coal market. 5569 12 — 90 — A seguinte seccdo foi medida na bocca da mina abandonada em Barro Branco Novo: Metros 1. Gres, Barro Branco Superior . . . . . 6 «© + © «© «6 © 6 2s ASCHIBtO® 2a Ge ee o> ae OP ee Ge oa See ee te Ca Ge 0.15 3. Schistocarbenoso. .« 2 2. 1 ee eee ee et et 0.08 4. Schisto cinzento . 2. 2. 1. 1 6 ew we ew ee 0.15 Carvdo bastante bom . . . . . « 0.33 Argillaescura. . . . . «© © « « 0.13 Carvdo chistoso . . . . + - « + O10 5. Carvéo Barro Branco. /Atgilla, cinzenta com cintas de chisto bi- , 1091 : tuminoso- . . . . . 6 + © « 0.88 Argilla de corclara. . . : . . - O41 Carvdo com 0,10 de argilla perto do centro, Avista. . . . .. =. . 0.61 Altitude a que esta o carvao 266 metros. Esta seceaio mostra francamente um metro de carvéo aproveitavel e me disseram, que se torna um pouco mais espesso na mina que estava cheia dagua e onde nao se podia entrar quando alli estive. Comtudo o melhor carvéo n. 2 do tope disseram que nao foi explorado. Esta mina esta perto de um pequeno corrego que desagua no rio Ponte Alta. As analyses do carvéo Barro Branco desta e de outras localidades seraéo dadas em um outro capitulo deste relatorio. Acerca de um kilometro asudoeste do Barro Branco Novo estao Barro Branco Velho onde foi pela primeira vez explorado o carvao. Este esta tambem, perto de um tributariodo rio Ponte Alta ea bocca da mina esté mesmo acima do nivel d’agua. Foi extrahida grande quantidade de carvao deste para uso local e para ser embarcado como amostra do combustivel. A seccao a bocca da mina apresenta a seguinte successdo: Metros 1, Gres branco acinzentado, Barro Branco superior . . ....., 9.14 2. Scbistos pretos bituminosos. . 2. 2 1 1 © 6 6 © ew we ew 0.18 3. Camada carbonifera. . . . 2 © © © «© © © © © we ew 0.15 4. Argilla de cor clara. . « «© © © © © © «© © «© © e ew 0.15 CaPUdO 8 Ow ew OO OR Owe BB Schisto escuro. . . . © «© © «© «© «© «© « « 0.10 Argilla clara . . . + © © © «© © «© © « « O11 di Cauda wo OW a we ee wa we Oe we 1008 a Argilla escura e clara . 2. - 6 ee ew ew he le C06D Carvéo com argilla interealada perto do cantro. . . 0.63 = Of —_ The following section was measured at the mouth of theaban- doned mine at Barro Branco Novo: Meters 1. Sandstone, Uppér Barro Branco. i eee ce SP Cats pines Co Me BNO ae OS. Se A CR ca OE MS ce SS a ale Oe, 2 te. OOS Bo COREY SUBIB a? Se ose gt en ee. ee cay Ge Cs ee Se 0.08 4, Shale, gray. . . Sash aye Ge eh og) ae aS et ee te «=O Coal, fairly good. . . . ..., 0.33 Clay,dark. . . ...... 0.13 Coal, slaty. . . . Se te 0.10 5. Cool Barro Branco. / Clay, gray with streaks of bitum- 1.91 . inousshale. . . ay ee oe 0.33 Clay,light colored . .. . . 0.41 Coal, with 10 centimeters clay Bai ting near center, visible. . . . 0.61 Elevation of coal, 266 meters. This section shows practically one meter of available coal, and it is reported to have thickned up some in the mine which was filled with water, and could not be entered at the time of our visit. The best coal, however, n.2at the top, it is said, was not taken down at all. This mine is near the head of a small brook ‘which empties into Rio Ponte Alta. Analyses of the Barro Branco coal at this, and other localities will be given in another portion of this report. About one kilometer south-west from Barro Branco Novo, is Barro Branco Velho where the coal was first exploited. This is also on a tributary of Rio Ponte Alta, and the mouth of the mine is just above water level. A considerable quantity of coal has been mined there for local use, and for shipment assamples of the fuel. The section at the mouth of the mine reveals the following succession : Meters 1, Sandstone, grayish-white, Upper Barro Branco. . . . . . © 9.14 2. Shales, dark, bituminous. . . . «© - 2+ «© «© © «© «© © © © 0.18 3. Coaly layer. . 2. 2 6 w 6 © 6 8 © ee eh we es 0.05 4, Clay, light colored. 2. 2. 2 56 2 6 ee ee we ew 0.15 COG oe) eee ahha RR. HOE) Gl ce Ce BGS 0.33 Shale, dark. 2. 1 1 ee 1 ee ee ee 0.10 Clay, light: 6 00% w Sow oe wR we 0.11 Be COU oad oc. oa: 3 Ook aks ewe, Gite Fe it Clay, dark and light . ane ks eS We OY AS se “Se 0.69 Coal, with clay parting near center. . . .. . 0.63 — 92 — Outra seccio tomada na face do carvaéo no fundo da galeria prin- cipal cerca de75 metros distanteda boccada mina da praticamente o mesmo resultado que se viu acima. A altitude a que esta a lapa do carvao em Barro Branco Velho é de 239.1 metros acima do nivel do mar segundo o Dr. Seixas. Acerca de 200 metros a sudeste do Barro Branco Velhoe 41.4 metros mais baixo (228 m.) foiexplorado um carvéo sob um paredao de gres (Barro Branco superior) que parece ser identico ao carvaéo Barro Branco. A.secgaéo nesta localidade denominada no mappa Barro Branco lJ, é a seguinte : Metros 1. Gres branco massico. . . . . «© © © © «© © «© © # « - 9.14 ; Carvdo e schistos escuros. . . . , 0.13) Argilla cinzenta eescura. . .. .- 0.45/ 2 Carvdo Barro Branco. (Carvdo. . . « «© «© « « «© «© « O,18) 1.50 Schisto bituminoso. . . . . . © 0.98 Carve « se % & ee ee 6 0.68 8. Argilla & vistas 2.04 « © 4 @ 6 8 © oe we @ © Hw He 9.15 O carvao da base tem boa apparencia nesta localidade, ao passo que o do tope torna-se muito delgado. A cerca de um kilometroao sul do Barro Branco Velho esta Caraha a 228m. acima donivel do mar, onde foram feitas, ha alguns annos exploracdes em busca de carvao. Actualmente apenas se veem 30 cen- timetros de carvéo ea porcéo superior deste é muito pyritosa. O Dr. Gonzaga de Campos diz que o carvao tem 50 centimetros de espessura, com uma porcdo central de schisto, sendo a parte central daquelle mais pura e os ferreiros delle gostam. Abaixo do carvéo veem 70 centimetros de argilla escurae depois gres duro. Os depositos da super- ficie encobrem 0 tope do carvao. Outrora foi cavado um pogo nesta localidade e dizem que foi encon- trada 4 profundidade de 28 metros uma camada decarvéo com 3.80 m. de espessura. Tijuco Preto é uma localidadea 200 metros asudoeste do Barro Branco Novo onde foi ha tempo cavado um poco pouco profundo em busca da camada de carvéo Barro Branco. Foram tomadas as seguintes medidas no velho poco: Metros 1, Aréa da superficie e baueders. . 2 2 ww ww ew ww 3.34 [area BD ouGE ehh eahadeo Setvceerae .Grmae hte 7) 2 Carvdo ss APBING io ek le ee ke 0.28 ( carvao Be Ge len theless et Stes Cech ee? Se Ol \ 3. Argilla cinzenta até o fundo do pogo. . . . . 1. we we 0.41 eo: Another section taken from the face of the coal at the head of the main entry about 75 meters distant from the mouth of the mine, gives practically the same result as that shown above. The elevation ofthe bottom of the coal at Barro Branco Velho is 239.1 meters above sea level according to Dr. Seixas. About 200 meters south-east from Barro Branco Velho, and 41.1 meters lower (228 m.), a coal has been explored under a cliff of sandstone (Upper Barro Branco) which appears to be identical ‘with the Barro Branco coal. The section at this locality termed Barro Branco IIon the map is as follows: Meters 1. Sandstone, white, massive . . . . . 2. «© © © «© © «© © « 9.14 Coat and dark shales. . ... . 0.13 Clay,grayanddark . ..... 0.48 2. Coal Barro Branco. (Coal . . . «© 2 6 sw we ew 0.18 1,50 Shale, bituminous... .... 0.08 1 Coal _ 7 Pe ‘6 * . . . es . . 0.63 Be, Clays VISIDIO Sia. ei ne SP go See ee SR ee Gee tee les & 0.15 The bottom coal has a fair appearance at this locality while the top member has thinned away very much. About one kilometer nearly due south from Barro Branco Velho is Carahd, 228 meters above sea level, where explorations were made for coal, several years ago. At the present time only 30 centimeters of coal can beseen, and the upper portion of thatis very pyritous. Dr. Gonzaga de Campos states that the coal is 50 centimeters in thickness, with a middle parting of slate, the upper half being purer, and prized by the smiths. Below the coal comes dark clay 70 centimeters thick and then hard sandstones, surrace de- posits conceal the top of the coal. A shaft was once sunk here and it is reported that at a coal 3.80 meters in thickness was found at a depth of 28 meters. Tijuco Preto is a locality 200 meters south-east from Barro Branco Novo where a shallow shaft was once sunk for the Barro Branco coal. The following measurements were made in the old pit: Meters. 1. Surface sand and boulders . . . 2. «© © © © © © «© © # 2@ 3,34 ( Goal «se we Oe i me hice B.C0ak.? Clays. aoe eS) Oe! le ease es See “OD 0.28 Coal . 0.13) 3. Clay, gray to bottom of shaft. . . - - - + e+ ee ee 0.41 dies Altitude a que esta o carvaéo nesta localidade 249.1 metros, ou 16.9 m. mais baixo que ocarvao no Barro Branco Novo (266). Visto que o mergulho é bastante rapido para sudeste em Barro Branco Noyo, néo pode haver duvida que o carvao encontrado em Tijuco Preto é a porcao superior da camada Barro Branco. Esta camada de carvaa estaexposta em um corte da’ Estrada Nova no cimo da montanha 3 kilometros distante de Minas e 338.2 metros acima do nivel do mar, sendo porem, alli fino como se vé na seccéo geral dada em pagina anterior. A excavacaéo das cabeceiras do Rio Pe- queno foi feita provavelmente neste mesmo carvao, a 7 1/2 kilometros de Minas perto da Estrada Nova e a 334 metros acima do nivel do mar. No rio Passa Dois, meiokilometro a oeste da embocadura do rio Carvao, este carvao mergulha até perto do nivel d’agua a 268.9 m. acima do nivel do mar. Nesta localidade um derrame de diabase penetrou horisontalmente entre dois estratos dos queestéo superpostos ao carvéo e no barranco a prumo da margem esquerda da corrente esta patente a seguinte serie: Metros 1. Gres massico, tornado vermelho pelo calor da rocha eruptiva soto- POSta 5 ea) a as ah ae ey a, WP a a Se a we 4,57 2. Schistos escuros e carbonosos, fragmentarios . . . . . +s. - 0.66 Bo Diabaseii. oa eh co eee ay Sete ah Be oe, Ce) RS eS Se 1.57 4, Conglomerato massa de schisto, argilla e diabas3 decomposta . . . ~0.23 5. Schisto escuro, plantas fosseis. tornadas anthraciticas pelocalor . . 0.13 6. Argilla azulescura . . . 6. «© 1 2 6 © © © we © we ew 0.20 7, Carvdoimpuro. . 2. 2. 1. 6 © © © ee ew ee ee 0.15 8. Schistoescuro, . . . 6 «© «© © © © © © © we we rh we 0.20 9, Schistos azues . 6 1 6 we tt wt tt tlt te kl 0.15 10, Argilla azul clara, . 2. 2 2. 2 6 6 we ew ew ew ew ee 0.28 Lbs SCORBGO DOM: ss! G8 ote? Sal ie GSE ee GE Hall ee AE ce 0.18 12. Avgilla, escuira.. 0 go @ we Boe we ee 8 ee ew 0.08 We Carvde DOM “ng SE Se WS Be eR OD Be Ge re Ra RE 0.28 14. Carvéo schistoso . . 1. 1 6 1 ew © ee we et le 0.15 15.-Gres MaSsico es 20208 12. Argilla clara. 2. 2. 1 6 6 7 6 we ew ee (0.28 13, Schistos. 2. 2. 2 0 2 8 ew 6 ew we we th ew ew «(0.08 V4 CGVCd6.S she a RG a ee ee a 0 15. Argilla clara. . 2. 2. © «© © «© «© «© « « « 0,08} 0.6 16. Carvdo schistoso .. . 2. 2. 2 6 © © © © ew 0.20] Wie Gress: Sec de SE OE se Ge ee a AE ee oe 0.84| Esta seccéio mostra a separacio bem definida da camada em 3 divisdes pelas argillas de cor clara intercaladas. Como esta esta em affloramento superficial o carvéo sera encontrado mais espesso sem duvida quando for examinado nas montanhas. Seu horizonte esta a cerca de 9.14 metros acima do rio Bonito nesta localidade e um pared&éo massico de gres cinzento (Barro Branco inferior) afflora abaixo della ao longo d’aquelle rio, ao passo que uma outra (Barro Branco superior) forma pareddes nas montanhas immediatamente acima. A cerca de um kilometro e meioa sudoeste de Treviso, emerge do rio Pio, tributario do rio Mae Luzia, uma camada de carvéo em rapido mergulho para noroéste que parece representar a camada Barro Branco. A seccao alli é a seguinte: Metro 1. Gres (Barro Branco superior) massigo, cinzento, grosseiro, forma pa- TedOGSe Gir we cae En OS le ne Wwe Oe Ge Rw Ce a 9.14 2). (SeWistO: GSCUTO > sé ae ee a ee ee oP RS Se SS te a Re SS 0.38 8. Argilla de cérclara . . 5 « 0 © 8 © © 8 ® es we 8 ew 0.61 OTs This bed crops on the banks of Rio Bonito about one kilometer east of the village of Palermo along the’Treviso road and 7 1/3 kilo- meters from Minas. The coal has an elevation of 273.7 meters above sea level thus showing a westward rise of 34.6 meters in the 3 ki- lometers from the locality of Barro Branco Velho, and in this agreeing with the westward rise of the beds revealed along Passa Dois. The coal was carefully measured below Palermo by Dr. Seixas who reports its structure at the outcrop as follows : Meters TeSOUSes seca We Gas let hey So Behe I SR ee : 0.80 es COR: coe te) AL Go ae Ere a Ge 0.10 ; 5. Clty, Wilts @ gS ee wwe eee: ae. TOD l AaMO0Gs, Til So. Gy. Shee cae. a eel shreds aga 8 0,12 5. Clay, yellow. . . . .... su... 0.10 ose Oe COaber aro Lites Se. Gat os Cap. GCA Se eK 0.10 7. Coaly slate . 2. . . . 0.17 S, Clay Teh 2. Gyicw ye eo ee we 9. Dark clays and black shales . . . . =... 0.30 2.20 lO. Clay, light. . 4 5 4 & = Ww oa Ss «4 0.15 A Gee ane ee ee re | a 12. Clay, light, «© « «© « 6 &# & 6 6 4 6. 0.23 WSs Shales 2 5 6 wok ww Se we ewe 8 0.05 | 145 Coals 2. Ge a SO KO a EO so 15s Clays lights, ag. wwe 0.08 0.68 165. Coals slaty te: ote a RS oe OR Ate 0.201 17; Sandstone. 2 « 6 % 8 Se wee we ee es This section shows the well defined separation of the bed into 3 divisions by the intervening light colored clays. As this is at the surface crop, the coal would doubtless thicken considerably when fol- lowed into the hills. Its horizon is about 9.1% meters above Rio Bo- nito, at this locality, and a massive cliff of gray sandstone (Lower Barro Branco) crops under it along that stream, while another (Upper Barro Branco) makes cliffs in the hills immediatelly above. About one kilometer and a half south-west from Treviso, a bed of coal comes out of Rio Pio, a tributary of Rio Mée Luzia onasharp dip. to the north-west, and it appears to be the representative of the Barro Branco bed. The section there is as follows: Meters 1. Sandstone (Upper Barro Branco), mussive, gray, coarse, Makes cliffs . 9.14 Shale, ark: ig. ea eecas ae eh Bch eb Ble HL eee 0.33 . Clay, light colored. 2 1 ew ew ee ee ee ee . 0.61 5069 413 x) ise) As Car vgo “DONG a Se Ge ay oe) ae a a a we ee ae 0.25 5. Argilla cinzenta escura .« 6 we ww ee et 0.15 6, Carvaio schistoso . . 6 «© 2 © © © © © © ow ow ew we 0.53 7. Schisto escuaro . 2. © «© « © © eo ww ww oe Sapna Sarl 3g 0.15 8. Gres (Barro Branco inferior) massigo, no leito do rio Pio . O carvdo foi explorado em pequena extensao por excavacdes su- perficiaes. A éste de Treviso ergue-se alta montanha (300 metros) de rocha eruptiva (diabase) conhecida por Belvedere que separa as aguas do rio Mae Luzia (que desagua no Atlantico pelo rio Ararangua) das do Urus- sanga que desagua no mar entre Laguna ea emboccadura do Ararangua. No alto desta montanha, ao norte da igreja, dizem que ha carvdo, mas a unica substancia parecida com este que se pdde encontrar, foi um deposito de schisto bituminoso preto muito decomposto, no leilo de um pequeno corrego. E’ possivel que a erupc&éo da grande massa de diabase tenha carreg.do alguns blocos de estrato contendo carvao, do valle para o alto da montanha. © rio Carvao, tributario do Urussanga, nasce na fralda oriental de Belvedere e corta seu leito atravez do horizonte do carvao Barro Branco, 8a 10 kilometros acima de Urussanga. A seguinte seccao se encontra exposta em uma cachoeira sobre o gres massico acima do carvao logo abaixo da estrada de Belvedere a Urussanga. Metros l. Gres, Barro Branco superior . . . .... . s = » » 40:66 2, DCHISLOT. ae. aw, a a Bec ee a Re Boe) Be 1.52 Bis CONE soe eh ww a i oe SB oy) 4. Schistog areentos eargilla . . 2. . 1. 1 1 ew wee 1027 0 175 5. Carvao schistoso. . 2. 2. 1 ww we eee ew we «(043 ) 6. Schistos areentos . 2. 2. 6 1. ee ew ew we te 1.22 7. Gres, Barro Branco inferior, massico visivel. . . . 2. . . . . 0.61 Omergulho é aqui bastante rapido para sudéste e a ume meio kilo- metros o carvao esta abaixo do nivel d’agua no rio Carvao onde foi explorado superficialmente, tendo a seguinte seccao : Metros ]. Gres, Barro Branco Superior. . . . . . «1 @ «© © © 2 e ©) 10.66 2. Schistos cinzentos ec escuros. . ww ee ee ee 1.52 Bi -CANeGa BOM. se, ge ta Swe ew a ae 210880 4, Schistogescuros. 2. 2... 1 ee eee ee www 0228 Di COVED” a ON we ME ROR ee Se Ge we OLA iB 6. Schistos carbonosos até oleitodorio . . . . . ¢ eo « OLS! = 69: 4. Cool, good . . . ww ew ew ee Ber ceie Leb che» faces. Ss 0.25 5. Clay,dark gray. . . . . 2. ew ws S Ack Sewn one 0.15 Oe Coal, slaty: n- an oa A. GS oe we CA BS che 0.53 7. Shale, dark, . 2. . ww we ee ee StH OD 14 0.15 8. Sandstone (Lower Barro Branco), massive, in bed of Rio Pio. ; The coal has been exploited to a small extent by surface strip- ping. Eastward from Treviso, there rises a high (300 meters) mountain of eruptive rock (diabase) known as Belvedere, and it separates the drainage of Rio Mée Luzia (which reaches the Atlantic through Rio Ararangua) from th? waters of Rio Urussanga which empties into the sea between Laguna andthe mouth of Rio Ararangua. In the summit of this mountain north from the church, coal is reported as present, but the only substance resembling coal that could be found isa dark bituminous shaly deposit greatly decomposed, along the bed of a small stream. It is possible that the eruption of the great mass of diabase may have lifted some blocks of the coal-bearing strata from the valley below to the summit of the mountain. Rio Carvao, a tributary of Rio Urussanga, rises on the eastern slope of Belvedere, and cuts down through the Barro Branco coal horizon, 8 to 10 kilometers above the village of Urussanga. The following section is exposed at a water-fall over the massive sandstone above the coal just below the road leading from Belvedere to Urussanga : Meters 1. Sandstone, Upper Barro Branco . . . 2. 2. . 2 se ew ew ee 10.66 ®. Shales: 4 se ag wwe we we ee Ss 1.52 Be. COG 2. oa) RR Ga le Se ee Sa ee Ge 10 ae 4, Sandy shales and slag che tele. ee. MIG Glas Ble. Serre UO?! as) 5. Coal, slaty. 6 6 8 ee ee ee ee ee we 8 43) 6. Shales, sandy . . . . ela? Sept Beli J, ote sete Se 122 7. Sandstone, Lower Barro Bianeo, massive, visible. . . . . . 0.61 The dip is here quite rapid to the south-east, and a kilometer anda half below, the coal is down to water level on Rio Carvao where it has heen explored by stripping and reveals the following section : Meters 1. Sandstone, upper Barro Branco. . «© - + © 6 6 8 ee ee 10.66 2, Shales, gray and dark... ee ee ee ee 1.52 3. Coal, good. 6 ee ee ee et 0.30 4. Shales, dark 2 2 2 6 6 6 8 © eH 8 ee eee 0.28 48 5. Coal « 2 2 6 we oe a ten Teh te. Ser tee OR eo > Sea & 3 O04 6. Coaly shales to fad ot stream « Pig GR Be Bo ee owe Oral — 100 — O carvao do tope é bastante bom, tendo assim o caracter da camada Barro Branco em toda a parte. Na estrada de Treviso a Belluno, sao vistos frequentemente afflora- mentos de uma camada de carvado, especialmente ao atravessar 0 rio Fiorita e outros. Muito provavelmente é 0 mesmo carvao que afflora nas cachoeiras do rio Kuntzer, em Belluno, onde a seguinte secc&9 esta exposta : Metros 1. Gres, branco cinzento, Barro Branco superior . . . Mic 145 3.65 2. Schistos argillosos:. 8. 6 6 6% « @ 4% we Ow ee & ws 0.66 (Caredo. = 2 we 8 Be He Oe iO Soe 3, Carvdo,Schiste. . 2. 2. 2 6 ee we ew ee we ww «008 0,38 COPUdon) Gp ret) ath we oghhe. Sloe Oa) poe Gonsén le.) 108004 4. Argillae schistoclaroeescuro. . . 2. . »+ © «© © « «© + «@ 1.07 5. Carvdo visivel noleitodorio . . . . . . © © «© * «© «© Esta é a estructura typica da camada Barro Branco eos ns. 3a5 representam sem duvida aquella camada. A espessura do n. 5 nao péde ser medida devido a estar coberta por um metro d’agua no leito do rio. liste carvao foi cavado em varias localidades no rio Fiorita e tambem perto das cachoeiras deste, em terras do Sr. Lorenzo Burigo. Na regiao de Nova Veneza nao sao visiveis affloramentos de carvao, porque um grande derrame de rochas eruptivas cobre a superficie e occulta a totalidade dos sedimentos. Passando de Nova Veneza a Cres- ciuma, apparecem gres cinzentos no leito do rio Maina, cerca de 4a 5 kilometros distante da primeira localidade, que mergulham para o sul, narazado de 10° ou mais. A uns 4 kilometros de Cresciuma, em um pequeno affluente do Mae Luzia, occorre um affloramento de carvéo, em terras do Sr. Pirola Luige, apresentando a seguinte estructura: Metros Ve COGOGO 5. ae Re Na oR RE Si a a «4, 10233 Aschisto-argilla- sos 4 4% @ we & 6 we we 080), > \Argilla misturadacom cintasdecarvéo . . .. . 0.36} Pawn »» 0.99 2,23 ALCIOS) 55 a me a OM Ro. ee ee eh cleo cle a ONES Argilla branca 2. 2. © 6 2 6 6 ee ewe «(025 3. Carvéoschistoso . 2. 2. 6 6 6 8 ee ew ew we wwe COG Esta é aestructura da camada Barro Branco. O banco superior, n. 1, é decarvao bastante bom, maso inferior, n. 3, contém muitas intercala- codes de schisto e argilla. — 101 — The top portion of the coal is fairly good, and thus corresponds with the character of the Barro Branco seam elsewhere. Along the road from Treviso to Belluno, the outcrop of a coal bed is frequently visible, especially at the crossing of Rio Fiorita and other streams. It is most probably the same coal which outcrops at the falls of Rio Kuntzer in the village of Belluno where the following succession is exposed : Meters. 1. Sandstone, grayish-white, Upper Barro Branco . . .... ~~. 3.65 2. Shales, argillaceous . . 2. 1. 1. we ee ee ee 0.66 ee Bade’ 16trea Mian Pali Bode Se Mis J on WP ota’ eee 3. Coal.) Shale 2. 2. 1 6. 1 we wee ee ee ee «008 0.38 l Coat. 9 ha ee ieee y en ee Bee Gees eh) Jere ey a ca a 0.08) 4. Clay and shale, lightand dark. . . 2. . 1. 1 ee eee 1.07 5. Coal, visible in bed of river. This is the typical structure of the Barro Branco seam, and Nos. 3 to 5 doubtless represent that bed. The thickness of No. 5 could not be measured as it is covered by a meter of water in the bed of the stream. This coal has been dug into several localities along Rio Fiorita, and also near the head of the same on the landof M Lorenzo Burigo. In the region of Nova Veneza no outcrops of coal are visible, since a great flow of eruptive rock covers the surface and conceals all of the clastic sediments. In passing from Nova Veneza to Cresciuma, we see gray sandstone in the bed of Rio Maina 4 to 5 kilometers from the former village, and they dip southward at the rate of 10° or more. About 4 kilometers from Cresciuma, and ona small tributary of Rio Mae Luzia, the outcrop of a coal bed occurs on the land of Sr. Pirola Luige where it exhibits the following structure ; Meters VesCogbn ws AA ee BEAR BR GE BL) Ge. Se er as Shales andclay . 2. . 1 © © «© «© © © © + » 0,80 Shale mixed with coal streaks. . . . . . . . . 0.36 0.99 9.93 eee Se ee Clay, white 2... 6 ee ew ew ee ew we 085 92 Conk: -slatyss eo cei oas eS Gow wok Bo ae BR ws 0.91 This is thestructure ofthe Barro Branco bed. The upper bench, n. 1, is fairly good coal, but the lower, n. 3, has several streaks of slate and clay. — 102 — E’ provavelmente o carvéo Barro Branco que occorre nas proxi- midades do leito do rio Cresciuma, na localidade do mesmo nome, onde foi encontrado em um pico aherto pelo Sr. Jodo Targhetta, 3 metros apenas abaixo da superficie. E tambem o que tem sido explorado a dois kilometros de Cres- ciuma e empregado em forjas e para outros fins naquella povoacao. Alli a exposicéo é@ apenas parcial ao longo do leito de um corrego, onde mostra o seguinte : Metros 1. Carvdo, indicios. 2. 2. 6. 6 6 ee ew ee ew ee 2. Argilla, interestraficada com diversas cintas de carvao de 3 a 10 cen- tM SUNOS! we: ove: Seo ear Bo eochee. ee CR AN a a ee 0.97 3. Carvdo visivel até o niveld’agua . . . - «© © © «© © © «@ 0.41 A parte superior da camada Barro Branco esta alli encoberta, bem que se encontrem os seus indicios. Cerca de 15 centimetros da parte superior do n. 8, leito inferior, sdo de carvao regularmente bom que tem sido empregado nas forjas no logar. Ao passar de Cresciuma, a sudoaste para Ararangua, a serie Tubarao se inclina para baixo do nivel das aguas e 0 schisto preto de Iraty apresenta-se afflorando ao longo da estrada, na distancia de 10 a 12 kilometros de Cresciuma, tendo sido tomado por carvaéo em muitos pontos da regiao. E’ possivel que tenha sido esta camada de schisto preto que foi dada como sendo de carvdo, perto da villa de Ararangua, visto que as rochas expostas nos morros da visinhanea pertencem 4 serie Passa-Dois, acima das camadas Rio Tubarao. A nordeste da regiado de Tubaraés, nenhuma excavacao foi feita em qualquer das camadas de carva9 da serie, atéchegar 4 visinhanca de Quebra-Dentes, na estrada entre Florianopolis e Lages, a cerca de 60 kilometros de Minas. Ahi, a cerca de 4 kilometros do posto kilometrico 93, foi feita uma exploracéo de carvaéo na fazenda dos Srs. Leonel Heliodoro da Luz e Fernando Gil Born, onde se acha exposta a seguinte successao : Metros 1. Schistos escuros bituminosos. . . . 2. © ° «6 «© «© «© © « « 0.91 2. Carvdo reqularmente bom. . « 1 6 © © 6 + eo ew we ew 0.28 3. Schisto escuro, plantas fosseis . 2. . «© + «© «© e ew ew ew ee 1.52 4, Schistos e encobertos até o gras massigo cinzento . . . 1. e ee 7.62 — 103 — It is probably the Barro Branco coal which occurs near the bed of Rio Cresciuma in the village of the same name where it was struck inthe well of Sr. Joio Targhetta, only 3 meters below the surface. It is also the one that has been exploited, 3 kilometers distant from Cresciuma, and used for smithing and other purposes in that village. Itis there only partially exposed along the bed of a small stream where.it showsas follows: Meters - Coal, blossom . . . ww. DM 5 " Clay, interstratified with several aireaies of oat 3 ti 10 oontinietene thick. 2 . ne ee ee ec a 0.97 3. Coul, visible to water WOVOl Ss ne Ga Gee Se er GS A SE 0.41 The upper portion of the Barro Branco bed is there concealed although its blossom is visible. About 15 centimeters of the top of n. 3, the lower bench of the coal is fairly good, and has been used for smithing purposes. In passing from Cresciuma south-westward to Ararangua, the Tu- bardo series dips below water level, and the Jraty black shale comes down, cropping along the road 10 to 12 kilometers distant from Cres- ciuma, and having been reported as coal at many points in the region. It is possibly this bad of black shale that has heen reported as coal near the town of Ararangua, since the rocks exposedin the hills there belong to the Passa Dois series above the Rio Tubarao beds. North-eastward from the Tubaréo region, no developments have been made on any of the coal of the series until in the vicinity of Quebra Dentes on the road between Florianopolis and Lages, about 60 kilometers from Minas. There, about 4 kilometers from the 93rd kilo- meter post, acoal has been exploited on the fazenda of Messrs. Leonel Heliodoro da Luz and Fernando Gil Born, where at one of the strip- pings, the following succession is exposed : Meters 1, Shales, dark, bituminous, ©. 1. - 6 + ee eh ee ee 0.91 2. Coal, fairly good . « « a 0.28 3. Shale, dark, fossil plants. . . - » - ee eee 1.52 4, Shales and concealed to massive gray aaunleboey 7.62 ~ 104 — Numa outra excavacéo neste carvdo, distante 1/2 kilometro em rumo de N. 60°0. encontramos a seguinte seccao : Metros ii GRES: branco; Vistvel sa: ws ek we Se we ee a eh 3.05 2. Schisto bituminoso. . . 2. 1. 1. 6 6 ee te ew we 0.66 3s Carvdo regulars. 2 «© « w 8 % & ow 6 & & & w% « « % 0.25 4, Schisto preto, plantas fosseis. . . 6. . 2. 6 «© oe we ee lste carvao parece representar 0 leito Barro Branco de Minas, visto que uma sd camada massica de gres se apresenta acima delle, vindo em seguida os schistos molles das camadas da Estrada Nova O banco inferior do carvao, sempre presente na regiao de Tubarao, parece ter se transformado em schisto preto, sendo representado pelo n. 4daseccdo. Nelle apparecem exemplares de Glossopteris, Ganga- mopteris, Noeggerathiopsis e Sigitlaria ou Lepidophloios. O carvao contem bastante enxofre e outras impurezas eo leito é de- masiado delgado para ter valor commercial, salvo para o consumo local. A seguinte analyse do carvao foi feita pelo Prof. B. H. Hite: ANALYSE IMMEDIATA Humidade si i ioe ae Gok Soe BOR Wow 2.40 Materia volatil. . 2. 2. 6 ee 1 ew ew ww ew ew) 88,95 Carbono: fixo «. « % # % «© © «© « © & © w « 48.86 CUNZ8s: se Sy a Ra aw ew we «20079 100.000 BOROLG go ceo aS RS ee SRE i ee 8.66 Phosphoro . 2. . 2. 2 2 6 e ew aw > Sls a 0.02 Carboho. 6 2 2 6 ew 6 6 ee we wos «6 BBLS Hydrogeneo. . 2. 2 1. ew ee we ew we ee BL OXIGONEO: 4 a5 a? yl ae oe a a ee Be a SO AZOUOS vai) ae Ge!) Ses a SR a Sw SS 1.14 BGXOMO ge G6) iy ae oe 5.40 CiNZa: oe ee Ow ee wt ce 2079 100.000 B.T. U.(*)calorimetro. . . 2... 1 we 10808 B.T. U. (calculadas)) 2. 2... . we ee 10688 (-) B. T. U.— Unidades thermicas inglezas. — 105 — At another opening in thiscoal 1/2 kilometer distant, N. 60°, W, we get the following: Melers 1. Sandstone, white, visible. anniek Saphtter eS leg, ae tee, ee lah cee “dics 3.05 2. Shale, bituminous. . 2... . ww ee ee ee 0,66 3. Coal, fair. 2. 2. 2. 1. 1 we ee er 0.25 4. Slate, black, fussil plants This coal appears to represent the Barro Branco seam of Minas, since above it is only one massive ledge of sandstone, and then come the soft shales of the Estrada Nova beds. The lower bench of the coal, always present in the Tubardao region, appears to have passed into black Slate here and is represented hy n. 4 of the section. In it occur specimens of Glossopteris, Gangamopteris, Noeggerathiopsis, and Sigillaria, or Lepidophtoios . The coal contains considerable sulphur and other impurities, and is too thin to be of any commercial value, except for local purposes. The following analysis of asample of the coal is reported by Prof, B. H. Hite: PROXIMATE ANALYSIS Moisture. ‘i * & be eh oe 2.40 Volatile matter 2. . 6. 6. 6 6 6 © se 8 ee 32,95 Fixed carbon . . 8 . 15,86 Ash wo. ‘ . 5 20.79 100.06 Sulphur. 2. 2. 6 se 8 8 He fe ee 8.65 Phosphorus, . . 6 ee ef 8 eh Fe ee 0.02 ULTIMATE ANALYSIS Gavbon «a oe ee Re we a 58.15 Hydrogen 6 oe ee ee et 4,31 Oxigen . 2. ee ee ee Hh es 10.21 Nitrogen. 2. 6 ee 8 ee eh ht 1.14 Sulphur. 2. 2. 8 © © © 8 he FF hs 5.40 Rohe a DS e Owl wee ae ee SE Gos 20.79 100.00 B, T. U., Calorimeter . 6+ © © © es 8 ee 10808 B, T. U., Calculated, 2 6 6 8 8 er tes 10628 5569 o — 106 -— Tanto quanto pude saber nenhuma exploracéo de carvao foi feita a nordeste de «Quebra-Dentes», porém, ao subir a estrada nova que se afasta do rio Itajahy do Sul,no kilometro 115 e sobe a montanha, a serie Tubardo se apresenta entre os kilometros 120 e 122, a contar de Floria- olis. Nestas rochas os indicios de carvao, sao visiveis perto do poste kilometrico 122. A serie consiste em schistos cinzentos e gres massicos, cinzentos esbranquicados, dos quaes alguns sao conglomeraticos. Ha tambem noticia de affloramentos de carvéo num dos affluentes meridionaes do rio Iguassu, entre Porto da Uniao e a cidade do Rio Negro. Na regido de Teixeira Soares, Estado do Parana, 0 coronel Macedo, de Curityba e outros, fizeram algumas exploracdes de carvéo. Uma destas localidades acha-se situada a 3 kilometros a oeste da estacado de Teixeira Soarese a uns 45 metros mais abaixo, estando alli exposta a seguinte seccao : Metros 1. Gres molle, visivel. . © «© 2 «© «© ©» © © © © «© © «© © 0.91 2. Argillaescura « 2 © © © % B® © @ & 6 Se we 6 wm &% 6 0.91 3. Schisto carbonosocom pyrite. . « . 6 «© « «© © © «© 5» « 6 0.20 A, Avpilla,claray: 6 a «i 4% ee ew em wk we ee 0.76 5.. Gres visivel, «© «© © &@ © &© © @© @ 8 8 8 6 ee @ 8 ew 0.30 O carvaéo se apresenta em leitos delgados no schisto preto, sendo acompanhado de muita pyrite. A cerca de 3 kilometros ao N, 30°0., da ultima localidade, en- controu-se um affloramento delgado de carvad numa grota chamada Jacusinho, onde se vé a seguinte successao : Metros Te GRES. as Oak die Se Ce HE ee SP SP a OR ele Meee i a LS 2 Argilla, btantas. 6 2 GS, we SW ee SS HR Ow! 3. Schisto bituminoso com cintas delgadas, de carvio pyritoso . . . . 0.30 4, Schistos escuros argillosos . . .« . «© «© 6 «© © «© © © «© « 1.83 5. Gres, massico, amarello, visivel. . . 2. «© » «© »© «© «© «2 « « 0.91 Teste horizonte de carvao 6 o mesmo que o da primeira locali- dade e tambem contem grande quantidade de pyrite. Esta a 15 me- tros mais baixo que a outra localidade. A cerca de 1 kilometro aS. 10° 0. de Teixeira Soares e 90 metros mais baixo ha uma camada delgada, (6 centimetros) de schisto carbonoso em terras do Sr. Antonio Fogaca. A exposicéo é obscura e@ a posicao da camada carbonosa so pode ser determinada approximadamente devido a um desmoronamento de terra, perto do — 107 — North-eastward from Quebra Dentes, no explorations have been made for coal, so far as could lb? learned, but in ascending the new road which leaves Rio Itajahy doSulat the 115th kilometer and passes up on to the mountain, the Tubaréo series comes down between the 120th and 122nd kilometer from Florianopolis. In these rocks the blossom of acoal is visible near the122nd kitometer post. The series consists of gray shales and massive, grayishwhite sandstones, some of which are conglomeritic. Coal has also been reported as cropping on one of the streams which put into Rio Iguassti from the south between Porto da Unido and the town of Rio Negro. In the region of Teixeira Soares,state of Paranda, some exploitations have been made for coal by Col. Macedo, of Curityba, and others. One of these localities is 3 kilometers west from the railway station of Tei- xeira Soares and about 45 meters lower where the following section is exposed : Meters 1. Sandstone, soft, visible . . . 1. 2. «© © © © «© © © © « 0.91 2, Clay, dark «4 a ee ww we Re SR OS Hw es 0.91 3. Coaly slate with pyrite . 2. 2. 1. 6 © 8 6 8 ee te ee 0.20 4, Clay, Went. @ a ee ae ae Ow a OB lee 0.76 5. Sandstone, visible. . . . « «© « © © «© © © » «© # « «@ 0.30 The coal comes in thin layers in the black slate and much pyrites accompanies the same. About 3 kilometers N. 30° W. from tbe last locality, a thin crop- ping of cval is visible in a ravine known as Jacusinho, where the follo- wing succession is exposed : Meters 1. Sandstone, « « 6 # «© «© © © & & © 8 @ sw he 6 3. Clay. WIG 3. aq Se se eR ee Hw ow 3. Shale, bituminous, with thin streaks of pyritous coal. . . 2. . « 0,30 4. Shales, dark clayey. . 2 «© © © © © «© © © © 2 we ew we 1.83 5. Sandstone, massive, yellow, visible. . . 2. 2 2. © 6» 2 © © 0.91 This is the same coal horizon as that at the first locality, and it also contains a large quantity of pyrites. It is 15 meters lower than the other locality. At about one kilometer S. 10° W. from Teixeira Soares and 90 meters lower, a thin (6 centimeters) coaly slate crops on the land of sr. Antonio Fogaca. The exposure is poor, and the position of the coal layer could only be determined approximately owing toa small land- slide near the horizon of the outcrop. Its position, however, is so far — 108 — horizonte do affloramento. A sua posicéo, porém, é abaixo do hori- zonte do outro carvao pyritoso, que no caso deste representar a ca- mada Barro Branco, aquelle deve estar approximadamente no hori- zonte da camada Bonito. Ainda mais ao Norte, no Cedro, em terras do Coronel Macedo, perto de Imbituva, houve uma consideravel explorac&o de carvao, oc- cupando o horizonte da camada Barro Branco, feita pelo Dr. Oliveira, 1° engenheiro da Commissio do Carvéo ; numa destas localidades foi observada a seguinte seccio : Metros 1. Grescinzentoclaro. « . « « © 8 © © «© «© «© © #© @© © ¢ 3.05 Sane (urn, mweulat: 4G aca so * © ey wow &-2 @ O20 a eae Curvdo, schistoso «ww we ee ww ew «(0208 , oe Aveilla decor clara. pos 2 ow we ee woe He es 1.22 Abaixo desta secciio foram feitos um poco e uma sondagem até a profundidade de mais de 100 metros sem encontrar mais carvao, ao passo que a 25 metros acima apresenta-se urn conglomerato grosseiro e depois os schistos e camadas molles do grupo Palermo. Assim é bem possivel, ainda que nao seja certo, que o carvéo no Cedro represente o leito Barro Branco. A composicao do carvio no Cedro, conforme analyse feita no laho- ratorio do Prof. Hite, 6 a seguinte: Humidadee . . . . we ee Semi, BP ster Chee! a oe 2.62 Materia volatil . . 2. 2. * 2. 1 8 © © «© © ©) 29.54 CapbonodixG hae ae as caw Cap wl a a) a Se ee SSB CINZe ee we we we ee we GS we ew we we BOLR2 Total. . . . 100.00 BO XOTCO 2 26) Bee Hh Se BE ahs eo + » « . 11.80 PILOSPhOTO 2G er: RS ee ie) wee ce COZOIR By eae ei Bn Gace Go ay re Bt 2 a chek be 210420 A quantidade de enxofre é muito grande na amostra tirada, mas provavelmente o termo medio no uso geral nao sera tio elevado. FE’ provavel que esta seja a mesma camada de carvéo que foi explo- rada em um corrego, um kilometro e meioa sudoeste da villa de Imbi- tuva, onde o carvéo bom sé tem 8 a 10 centimetros, ou mais de schisto preto com delgadas intercalacdes de carvao. Muitas leguas a nordeste de Imbituva ha diversos affloramentos de carvao, ao longo do curso do rio Tibagy, cerca de 60 kilometros ao Norte da cidade do mesmo nome. O primeiro se acha na locali- — 109 — below that of the other pyritous coal,that if the former should represent. the Barro Branco bed, this one would problaby come near the horizon of the Bonito seam. Still farther north at Cedro on the land of Col. Macedo, near Im- hituva, acoal occupying the horizon of the Barro Branco bed has been explored to a considerable extent by Dr. Oliveira, first Engineer of the Coal Commission. At one of these localities the following section was observed : Meters I. Sandstone, eit gray. 6.6 a «a Gwe a Boa woe ee Se Coal, fair. . . . . . 0.30 2. Coal . ; : Joe Re abs ean 0k a ‘coe gat sn ete AE GaN erche ei divin Gckh He pee ao Clay, Went COL 6 5 eae eR ee OS eS ee ee 1,22 Under this a shaft and boring were made toa depth of morethan 100 meters, but no more coal was found, while above it, at 25 meters, comes a coarse conglomerate, and then the shales, and soft measures of the Palermo Beds. Hence, while it is not certain, it is quite possible that the coal at Cedro represents the Barro Branco seam. The composition of the coal at Cedro is shown by the following analysis made in Prof. Histe’s laboratory : MOIStUres, eo AR et AROS 7.68 2.37 Materia volatil. . . . «© © . «© «© « © 17.62 15.83 Carbono fixo. oe Bom Soe aca or. 48504 58566 Ginza. Sow. SW Bo Wee Ae ee Be REMI (28.14 Total. . . . 100.00 100.00 Enxofre . .. .« ‘ 3.16 7.95 Phosphoro - 0.002 0.06 ANALYSE ELEMENTAR GaTUONO. Gene. we Ba Soe Goa secs a OREO 6 160500 Hydrogeneo . . 1. 1 1 ew ee ee 3.11 3.78 Oxigen60s) oN See i ce cw we ee CS 7.18 NGOCO eyo aoe Rly den Sh Be ec mies. Heal 0.80 0.95 Enxofre. . . . . i> Wop se side were Gry ve 2.00 4.95 Cinza : bos hee feos Set, a= 2 a = “@as76- 23.14 100.00 100.00 B. T. U. Calorimetro. . i. » oo. . « 8003 10711 B. T. U. Calculadas. . .« « © « © « «© © 8037 10782 I — Amostra de carvéo de Imbausinho, colleccionada pelo Dr. Ci- cero Campos. Il — Amostra de carvéo de Salto Apparado, colleccionada pelo Dr. Cicero Campos. No Estado de S. Paulo, entre o rio Feio e o Tatuhy, em um af- floramente do rio da Onca, foi explorada uma camada de carvado da espessura de 50 centimetros apenas, que se apresenta em baixo de um gres massico cinzento. E’ muito provavel que pertenca ao mesmo horizonte que os carvdées do Cedro e Tibagy, no Estado do Parana. — 1114 — appearence ata locality known as Imbausinho, and there Dr. Cicero Campos, assistant engineer of the Commission, reports itas 45 centi- meters in thickness, and fairly good coal. He identifies it with the coal at Cedro, as also another outcrop of the same bed 12 kilometers farther north at Salto Apparado where it is 49 centimeters in thickness. The analyses of the coal at Imbausinho and Salto Apparado from samples collected by Dr. Campos give the following results as reported by prof. B. H. Hite: PROXIMATE ANALYSIS I II MOIStUPE: ws ae Se oe we 7.68 2.37 Volatile matter . ver rast. 20a % 17.62 15.83 Fixed carbon. . . . .« «© « «© «© « 48.94 58.66 WASTE, Ltt Ss-in~-hr Sh wate GR eh Cats > Shy ae 25.76 23.14 109.00 100.00 Sulphur. 4. Swe) oa we 3.16 7.95 Phosphorus. * . . . .- .... 0,002 0,06 ULTIMAATE NALYSIS I II Carbon. «© 6 % eB Oe we Sw 50.60 60.00 Hydrogem. . - »~ - »= + «© w© « 3.11 3.78 Oxyeen> seo SP UR a Se 17.73 718 Nitrogen. 2. 2. - + + 4 se 8 0.80 0.95 Sulphur . . 2. 1. 6 6 ee et ee 2.00 0.95 Sie msgte Ne. Sab Ma? fbat> Abncté.. Sp ats tease 25.76 23.14 100.00 100.00 U., Calorimeter . . ... . 8003 10711 U., Calculated. . . 2 2 6 « 8037 10782 B. T. B. T. 1. Sample of coal from Imbausinbo, collected by Dr. Cicero Campos. 2. Sample of coal from Salto Apparado, collected by Dr. Cicero Campos. In thestate of S. Paulo, hetween Rio Feioand Tatuhy, on a branch of Rio d’Onca, a bed of coal only 30 centimeters thick has been exploited under a massive, gray sandstone. It most probadly comes at the same horizon as the Cedro and Tibagy coals of Parana. It appears to be the same thin coal bed which crops in a ravine near Cerquilho — 112 — Ao que parece éa mesma camada delgada de carvao que afflora em uma grota perto da estacao de Cerquilho, na estrada de ferro Sorocabana e que foi tambem atravessada num poco para agua, perto da estacéo, na profundidade de 10 a 12 metros. Como ja foi dito, a sudoeste de Cresciuma, em Santa Catharina, o mergulho da formacao carbonifera naquelle rumo, leva as camadas de carvéo para baixo do nivel das aguas, ao longo da regido costeira e as camadas superiores das series Passa Dois e S. Bento descem a constituir os affloramentos superficiaes, desde a regido de Ararangua pelo Estado do Rio Grande do Sul, de modo que nao ha mais carvdo visivel ao Sul de Cresciuma para alem de Porto-Alegre, até chegar a regido de S. Jeronymo. Si as camadas Rio Bonito, com seus carvdes, schistos e gres cinzento, passam por baixo desta capa de rochas superiores, sd pdde ser determinado pela sonda. i’ possivel que a serie S. Bento tenha trans- gredido para léste, além dos limites das camadas Rio Bonito, visto que nenhum affloramento decarvao foi apontado entre a serie Sao Bento e o granito, onde este surge de novo, ao Norte de Porto-Alegre, depois de ter desapparecido debaixo da mesma, ao Nordeste de Ara- rangua. Seja como for, as camadas carboniferas se apresentam de novo acerca de 50 kilometros a Sudoeste de Porto-Alegre, na regiado deS. Je- ronymo e ha muito tempo que uma camada tem sido explorada no Arroio dos Ratos, tributario do rio Jacuhy, cujas seccées, baseadas em sondagens, ja foram dadas. A posicao estratigraphica deste carvado de S. Jeronymo, assim como a sua estructura individual, corresponde tao bem 4 da camada Barro Branco de Santa Catharina, que é muito provavel que seja a mesma, bem quea sua identidade nao tenha sido provada pela verificacado de aftlo- ramentos seguidos na regido intermediaria, entre as duas localidades, No Poco Fé, com 90 metros do profundidade, nas minas do Arroio dos Ratos, p2rto de S. Jeronymo, o carvao mostra a seguinte estructura : Metros 1. Schisto preto e carvao impuro com plantas fosseis . . . . . « . 2. Carvéo regular, © 2. 1 6 ew ew ew ew we ew ww 0.86 | 3. Argilla, cinzentaclara, . . . . «© «© « «© « «© «© © « 0.10 4. Schisto e carvao em camadas delgadas, alteraalas de 3 a8 venti- 2.68 MECUHWOSs. Sj: Sow RO ow cee ee ee a ORB 5. Carvao, com alguma; intercalagdes argillosas . . . . . . 0.9] owsuosaf *S ap vapad ap ovaivo ap seul sep ,, af. 00d Ns Od FAAGNVYD OW Od OUV.LSA TISVUS Od VUCHd AC OVAUVD BC SVNIW Svd SOdALSH Ad OVSSINIOD — 113 — station on the Sorocabana Railway and was also dug through there in the shaft for water at adepth of 10 to 12 meters. South-westward from Cresciuma in Santa Catharina, as already stated, the general dipof the measures in that direction, carries the coal beds below water level along the coastal region, and the higher rocks of the Passa Dois and §. Bento series come down and make the surface outcrops from the region of Ararangua on into the state of Rio Grande do Sul, so that no more coal beds are visible southward of Cres- ciuma until Porto Alegre is passed, and the region of S. Jeronymo is reached, Whether or not the Rio Bonito beds with their coals shales, and gray sandstones, pass under this overlying mantle of higher rocks, nothing but the drill can determine. Itis possible that the Sao Bento series has transgressed eastward beyond the range of the Rio Bonito beds since where the granite again comes out of the sea, north from Porto-Alegre, after disappearing below the same north-east from Ara- rangua, no outcrops of coal have been reported between it and the Sao Bento series, But however this may he, the coal beds again make their appe- arance about 50 kilometers south-west from Porto-Alegre, in the region of S. Jeronymo, and one bed has long been mined on Arroio dos Ratos, a tributary of Rio Jacuhy where sections from borings have already been given. The stratigraphical position of this S. Jeronymo coal, as well as its individual structure corresponds so closely to that of the Barro Branco ped of Santa Catharina, that although its identity therewith cannot be proven from continuous tracing, yet it is most probably the same bed. In Poco Fé shaft, 90 meters in depth, at the mines operated on Arroio dos Ralos, near S. Jeronymo, the coal shows the following structure : Meters. 1. Black slate and bony coal with fossil plants. . . . . .... 2, Coal, fairly good . . ee ee eee ee ee we 0,86 3. Clay, light gray. . - 0.10 4, Slate and coal in alternate thin inyars 3 i 8 ueriieetens 2.68 each. «. . - a er ee ee oe we ee 0,81 5. Coal, some slaty ieyéte Be gs Tee oe UE wera: Jpnlas Goce NOs 5569 45 — 1144 — O schisto preto e carvaéo impuro do tecto da mina contém numerosos restos de Sigillaria, Lepidophloios e folhas de Lepidodendron. A poredo superior do carvéo n. 2 ¢ geralmente melhor que a infe- rior, n. 5: bem que contenha mais enxofre, tem menos materia argil- losa. O caracter deste carvao, bem como o do de Santa Catharina e alhures, ¢ discutido em outro capitulo deste relatorio. A intercallacdo de argilla cinzenta, n. 3, varia muito em espessura nas differentes partes da mina, 4s vezes augmentando 60 centimetros ou mais, as vezes se adelgacando até um centimetro, On. 4 contém muito carvaéo bom, mas este seacha tao interestratificado com schisto preto que nao se pédde separal-o sem britacdo e lavagem. On. 5 tambem contém intercalacses de schisto edecarvao impuro, mas algumas destas podem ser eliminadas por trabalho cuidadoso na mineracaéo, entretanto o carvao ficara sempre com alta percentagem de cinzas, Outras medicdes em diversas partes da mina deram os seguintes resultados : Metros. 1, Carvaéio impuro, plantasfosseis . . . « 1. 1 6 es 6 we we ew Me Corvedo regular we 6 ow Rw ew a we we ae GS 1.04 3. Argilla branca. 2 we ee eee ee ew we ee we 0085 4. Schisto escuro, interestratificado com carvio . . . . . 6 6 e 0.61 >. Caredo Schistoso 3 s 2 ¢ * 6 «4 6 6 8 © # F 6 ew % 0.76 Uma outra deu 0 seguinte : Metros 1. Carv&o impuro, plantas fosseis . © ww ww wk et 2. Carvdoresular: « @ « «© # @ «© #® © # © & « « w 20586 3. Argilla . 2. 2. 6 6 6 1 ew ew © we ew ww wwe (010 4. Schisto preto, interestratificado com carvao. . . . . « . 0.81 oe 5, Carvéo argilloso . 2. 1 1 we ew we ee we ew we yl, Ud Ocarvao é as vezes reduzido por ondulagdes a menos de 1™,50. Outras partes da mina deram as seguintes medicdes para os diffe- rentes membros desta camada de carvao: I II Ill Iv Metros Metros Metros Metros 1Carvio impuro . 2. 2. 2 1. 1 6 6 ww wee - aaa _ _ 2 Carvio do banco superior . . 2. 2.» . e we 0.76 0.74 0.83 0.86 3 Schistoe carvédo. + 2. 1. 6 6 © e+ we ew ww 0.74 0.86 0.56 0.85 4 Carvao da porgio inferior. » . . 6 2 ee we 0.86 0.86 1.12 0.97 Ota: var eens nee ee es Ale oo ee 2.33 2.43 2.51 2.69 — 115 — The black slate and bony coal in the roof of the mine is filled with remains of Sigillaria, Lepidophioios and leaves of Lepidodendron. The upper division of the coal,n. 2, is generally better than the lower n. 5, since, although it appears to hold more sulphur, yet it has less slaty material than n. 5. Thecaracter of this coal as well as that in SantaCatharina and elsewhere is discussed in another chapter of this report. The light colered clay parting, n. 3, varies much in thickness in different portion of the mine, sometimes running up to 60 centi- meters or more, andagain thinning down to1. N. 4 contains much gocd coal, but it is so interstratified with black slate that it cannot be separated without crushing and washing. N. 5 alsocontains slaty and bony layers, but some of them can be eliminated in careful mining, though the coal will remain high in ash. Other measurements in different portions of the mine give the following results : Metors 1. Bone coal, fossil plants . 2. 1. 2. 6. 2. 1 ee Bo faeheree ah 23 Codl faite. sak eb te. le as la ce J Se ae ce ee a oe OF 3, Clay, ‘white... 2-4 S48 pow Hoe wow aw = @ 0,05 9.46 4, Shale, dark, interstratified with coal . . . 2... . . ~ 0.6) : 5, Godt, slaty se 6 eo ae ewe ww wa eT Another gives the following: Meters. 1. Bone coal, fossil plants . 2. 2. . 6 «© + © «© © © we pw wg 2. Coals Tall. <6 ae Ho a HR a a we ww OBE a, OMY. 6 -S2e. Ss oS WS Soe a ae oe we ON 4, Shale, black, interstratified with coal, . . . . . . « « 0.81 5. Coal, slaty . .. .- » « « 1.14 Rolls sometimes cut the coal down to less than 1.50 meters in all. Other portions of the mine give the following measurements for the different members of this coal : I II NI Iv Meters. | Meters Meters Meters 4. Bono coal, fossil plants. «© .« 2. 1. 2+ + © 8 es —_ = = zs 2. Coal, upper bench. . » © «© 2 © ee ee we 0.76 0.74 0.83 0.81 3, Shale and coal. «© « « © »« © »« © @ + oe 0.74 0.86 0.56 0.8 4. Coal, bottom member. . « » 6 © «© « © e « 0.86 0.86 4.42 0.9 Total: . . «© * * © & © & © we e ws 2.33 2.43 2.54 2.6 — 116 — Immediatamente abaixo do carvao, no fundo do poco, existe um con- glomerato preto cheio de seixos de quartzo e outras rochas. Um dique de rocha eruptiva corta o carvio verticalmente a cerca de 500 metros a oéste do fundo do Poco l’é. Tem cerca de 3 metros de lar- gura e corre quasi exactamente de Norte para Sul. Este foi seguido na mina na distancia de 400 metros e na extensdo de 3 a 4 metros ao longo da linha de contacto, o carvao foi muito deslocado e parcialmente con- vertido em coke. Para a parte Sul da mina o dique se divide, primeiramente em duas partes edepoisem tres. O Dr. Gaorge P. Merrill, do Museu Nacional de Washington, D. C.,a quem foram remettidas amostras da rocha do dique, julga a sua composica&o mineral mais andesitica que basaltica. (Vide suas observacdes em outra pagina. ) Além da sondagem a diamante, cuja nota ja foi dada, foram prati- cadas duas outras na vizinhanca do Pogo Fé, na hacia do Arroio dos Ratos, de que foram, graciosamente, fornecidas notas & Commissao pelo Sr. Spalding. Uma destas sondagens no poco antigo chamado Poco Isabel e900 metros distante da sondagem n. II, ja dada, e comecando 25 metros mais alto, tem o seguinte registro : Metros Argilla variegada. . 2 1 6 0 1 8 we eo ww ee we 10.20 Schistos de varias céregs. . . .« . © © e + © © © © « «@ 29.70 Cinta fina de carvio. . 2. . 1 6 © 6 ew ew te ew ell ll Schisto: «© « « «© % « % wos 3.50 Carvdo (Treviso?). . . . « 0.10 Schisto escuro . . . . . © «~~ 12.80 Carvéo S. Jeronymo . . . 1.20 Argillaeschisto. . . . . 5.204 7.00 Carvdo, 8. Jeronymo, banco 7 \ inferior. . . . . . » 0.50 Schisto escuro . . . . . . . 15.10 Schisto branco. . . . . . + 1.09\ Camada Rio Bonito 85.88 Schisto verde escuro . . .. . 1,10 Gres verdo escuroeamarello. . . 3.40 Schisto verde escuro . ... . 5.40 Schisto areento ecalcareo . . . 7.90 Carygo. 0% eK 0.06 Schisto areento. . . . . . « 4.50 Carvdo. . . . eS Gy ose 0.12 Gres argillosoe caleareo. . . . 23,90 / owkuolaf “S op vApod op OBAIED op svul]y eIyuedwog ep ,aq,, 050g INS Od AGNVYD ON Od OdVLSA TISVYa Od VYdad 3d OVAYV) Ad SYNIW SYC SOGNLSA Ad OYSSINWOD — 117 — Immediately beneath the coal at the bottom of the shaft is a blake conglomerate filled with quartz and other pebbles. A dike of eruptive rock cuts through the coal nearly vertically, a}out 50 meters west from the bottom of the shaft, known as Poco Fé. It is about 3 meters wide and runs nearly north and south. It has been traced in the mine for 400 meters, and the coal has been partially coked and much disturbed for 3 to 4 meters along the line of contact.Toward the southern portion of the mine, the dike separates first into two divi- sions and then into three. Dr. Geo P. P. Merrill, of the National Museum, Washington, D. C., to whom specimensof the dike rock were submitted for examination, thinks the dike is more andesitic in its mineral nature than basaltic. (See his remarks concerning it on another page.) Two other borings with the diamond drill in addition to the one whose record has already been given were made in the vicinity of Poco Fé, on the waters of Arroio dos Ratos, the records of which were kindly placed at the disposal of the Commission by Sr. Otto Spalding. One of these borings at the old shaft known as Poco Izabel, 900 meters distant from boring n. 2 already given, and beginning 25 meters higher, has the following record : Meters, Variegated clay. . 2. 2. 6. 6 8 © ee we ew ew ee we we 10.20 Shales of different colors. . 2. 26 «© «© © © «© «© © © © «© « « 29,70 COal SURG alee ra. deh a, Sia Sol ee rye Coe Cher ce Man cares Se Se Shal@ig oo ee Gove ee rs a ew eh we BD Coal (Treviso?). . . 2 « © «© «© «© « « 0.10 Shale, dark... . eee: Benne: eo DESO Coal, S. Jeronymo, upper ‘anal, ot cas ie = Clay and shale. . .. . + . + 5.30; 7.00 Coal, S. Jeronymo, lower ponete aoa el Oe ‘50! Shale, dark . . . . . . .. eh) 1510 Shale, white. . . . . . .. 6... . 1.00 : . Shale, dark green. . . bree acd ace ae Ril Bonito Beds.s = 85.88 Sandstone, dark green and lls Be i ee 0 Shale, dark green, . . Soe Sow & oe 16.40 Shale, arenaceous and ealessouie. i t+ Ghee ae EO) Coal ew WOR OR aS we Ce ww 006 Shale, arenaceous . . . . . .. =... 4,50 Coal . . . . en cs oo Gate e ne ce OZ Sandstone, alinty and eulbnteots, eo eg a 23790 ~ 118 — Metros. Conglomerato . . . . .« 14.06 sis claroeegcuro. . . 4.50 Orleans ‘Conglomerato . . . . . 7.40 42.56 Schisto escuro bituminogo. . 3.30 'Conglomerato . . . . . 13.30 Granito :SOllO «. 2-5 4 a BOS wee Re ee oe ew 36.60 Granito solido atéofundo . . . . 1 1 ww ew ee we 48 .90 253.84. Aqui 0 conglomerato da base ou de Orleans que, conforme o Sr. Spal- ding, @ composto principalmente de boulders de granito, acha-se sepa- rado em tres divisdes por intercalacdes de schisto, sendo pastante bitu- minosa aultimadestas. O intervallo, nesta sondagem desde o tope das camadas Rio Bonito até o granito solto, é de 128,44 metros e até o granito solido 165,04 metros. A sondagem n. II esta a 1750 metros ao sul do PocoFée comeca a cerca de 30 metros abaixo do nivel do Poco Isabel, cujo registro é0 seguinte : Metros Argilla amarella com boulders . . 7.00 Schisto azulado. . . . 1... 3.00 Minereo de ferrohematite. . . . 0.32 Schistoazul. . . 2. 2. 2 ew 6.75 Gres verdoso eargilloso . . . . 3.10 Schisto verde com seixos. .. . 2.10 Camedia de Palermo » 62.11 Gres de graogrosso . . . . . 2.30 Schisto verdoso. . . . . 2.80 Schisto arenaceo . ..... 7.90 Pederneira ousilex. . . ... 0.40 Schistoazulato. . . . . « 5,54 Schisto cinzento. . . . . . « = 20.90 Schisto preto bituminoso. . . . 5.00 Carvdo (horizonte de Treviso?) . . 0.2) Schisto preto bituminoso. . . . 4.70 Carvdao (horizonte de Treviso). . 0.30 Schisto escuro . . . . e 6 7.80 CarvdioS. Jeronymo.. . ... 3.10 Schisto escuro com nodulog de cal- Camadas Rio Bonito . CULCO es tar Cee Bw ee ed See, 3.80 Gres de grao grosso . . . 1.10 Schisto escuro . . . 1. 6 « 4.90 Carvdo . . 0.12 Carvdo Irapua?;Schisto , . 0.85 1.21 Carvéo . . 0.24 Meters, Congloramerate. . . . . . . « 14.06 Shales,light and dark. . . . . © 4.50 Orleans. \Conglomerate . . . 2. 2 1 6 © 7.40). 2. 2. . « © 42.56 Shale, dark, bituminous . a a 78,80 | Conglomerate goin @ oe FBO Granite, loose . WHE cela es: Fete Bate ches Gere ce ee ise Bs “Se Ge. oo 2860 Granite, solid to bottom. . . . 1 1 eo» © ee we wee) 48,90 253.87 Here the basal, or Orleans conglomerate, composed largely of granite boulders, according to Mr. Spalding, is separated into 3 divi- sions by shales, the lower stratum of shale being quite bituminous. The interval in this boring from the top of the Rio Bonito beds to the loose granite is 128.44 meters, and to the solid graniteis 165.04 meters. Boring n. 3 is 1750 meters south from Poco Fé, and begins about 30 meters below the level of Poco Izabel. The record there is as follows : Meters. Clay, yellow, with boulders. . . . . « « 7.00 Shale, bluishe . . . «© 6 © + «© «© « + 3.00 Iron ore, hematite. . . . . . 6 - e + 0.32 Shale, blue . 2... 6 © © © © «© « «© 6.75 Sandstone, greenish and argillaceous. . . . 3.10 Shale, green, pebbly. . . . . «© « © « 2.10 Sandstone, coarse, grained . . . . . . « 2.30 FpOeno Baus 62,11 Shale,greenish. . . 2. ee + we ee 2,80 Shale, arenaceous . . . . - - - « + + 7.90 Chert, or flint . 2. 2. 2 - 6 ee e + « 0.40 Shale, bluish. . . . . © « + + « « « 5.54 Shale, grayish . . 2 6 6 e+ ee ee © 20.90 Shale, black, bituminous. . . . - « = . 5.00 Coal (Treviso? horizon) . . . + + «© + « 0.20 Shale, black, bituminous. . . »« . . +. . 4.70 Coal (Treviso horizon). . - « - + « « « 9,30 Shale, dark. . . © © © © © © © » »& 7,80 Coal, S. Jeronymo. . «6 « «© © © + « » 5 Shale, dark, with lime nodules. . . . - + 3.80 Rio Bonito Beds Sandstone, coarse-grained. . . . « - + © 1.10 Shale, dark . - 6 « 0 e© © © © e © 4.90 (COGDs ca: Fa Cae noe Coal, Irapud?.)Shale. . . - «© . + 0,85; 1.21 l coat Be Faas caictess Tee Gu 0.24) — 120 — Schisto escuro.. . .- - + + ~- 11.80 Schisto verdoso. . - +6 « «© = 1.50 Schisto escuro. . . . + « + 5-48 Carvaéo . ww we ew we) (0015 Schisto escuro . . . ... - 1.16 Carved «6 © meow oe ew we 0.20 Schisto escuro . . 2. + «+ « = 0.85 Carvdo. . .«. « -» 0.25 Schisto escuro . . . 6. - + = 2.55 Carvdo. 2. 2 6 2 ee ee 0.08 Schisto escuro . . - . + «© « 3.00 Carvdo. . « « © «© © © © » 0.30 Schisto claro e escuro. . . «= « 7.50 Gres cor de cinza . . «+ . « « 2.80 \ Gres schistoso claro e escuro com ; Canadas Rio Bonito . 170,61 granito (boulder) com 1 m. de espessura a 5,40 e com conglome- rato de 60 centimetros de espes- sura a 18.50 m, Espessura total. 27.60 Conglomerato . . . . 2. « - 0.85 Intervallo. . . 2. 2. 2. + «© 2.00 Gres schistoso . . « . - - © 13.74 Schistos escuros micaceos com muita pyrite. . . . . . . + » 388,90 Schisto preto carbonoso . . . . 3.00 Schistoescuro . . . . ... 6.65 COrOGOs ew ew ws OS 0.35 Schisto escuro . . . .... 2,73 Schisto claro com pyrites. . . . 5,10 Conglomerato (Orleans). . . . . 4.00 Granito vermelho até o fundo. . . . . 2 1 6 we et ew 6.80 UOtBhic <2. Biotec: Boe ge ce 243.52 Esta sondagem da a medida de 170.61 metros para espessura das camadas Rio Bonito e um intervallo de 174.61 do tope destas ao eranito. Na regiao de Minas, em Santa Catharina, este é de cerca de 190 metros. Como se pdde ver nestes registros de sondagem, varias pequenas camadas de carvaéo foram encontradas abaixo da S. Jeronymo, em- bora nenhuma seja bastante espessa para ter valor commercial. Encontra-se quasi sempre uma pequena camada de carvéo com 20 a 30 centimetros de espessura, de 8 a 10 metros abaixo da camada S. Jeronymo, esta camada delgada corresponderia ao carvéo de Tre- viso de Santa Catharina. — 1214 — Shale, dark , Shale, greenish. . ee REO OS Shale, dark. 2 . . . 1... BAB Coal . aa Re SY cheese . . | Shale, dark. . . . . 1... 11 COG ee ee a ee ee oe RO Shale,dark . . . F » » 0.85 COG Ne sigs he aS ages 0.25 Shale,dark . . . . . i ‘ 2.56 Coal So i rene. “Boeke ore haven Seba 0208 Shale,dark . . 2. . 1... . B00 Coal . . ea cle A ow ap) er 40830 Shale, light anddark. . . . .. . =. , 7.50 Sandstone, ashy colored . ee Ae Re 2.80\ Sandstone, shaly, light and dark with granite Rio Bonito Beds 170.61 (boulder) 1 meter thick at 5.40, and conglo- merate 60 centimeters thick at 18.50 meters, total thickness. . . . +» 27.60 Conglomerate. . . 2. 2... 1. we 0685 Interval ». 2... we ee, » . 2.00 Sandstone, shaly . . . .. . © ~ « 19.74 Shales, dark, micaceous, with much pyrites. . 38.90 Shale, black, coaly . eo ae * we & 800 Shale, dark . 2. 2... 1. we ee 605 COGE a ie ea Sw OOS Shaledark. «2 2. 6% % ws » 6 » «@ 5 2273 Shale, light, with pyrites. . . . . . . . 5.10 Conglomerate (Orleans). . 2. . 2 6 1 ee ew ew ew ee ew 4.00 Granite, red to bottom . . ..... St sees. So ave 6.80 Total. 2 6 wi we Pe ew Oe me we ws «= BAB This boring gives a measurement of 170.61 meters for the thick- ness of the latter to the solid granite In the Minas region of Santa Catharina this interval is about 190 meters. As may be seen from these records, several small coal seam- were struck below the S. Jeronymo hed, yet none of them was thick enough to prove ofeconomic importance. A small coal, 20 to 380 centi- meters in thickness, is nearly always found at 8 to 12 meters above the S. Jeronymo bed and this thin seam would correspond with the Tres- viso coal of Santa Catharina. 53569 16 — 122 — Seccdes intermediarias em Butid, S. Sepé, Suspiro e outros pontos do Rio Grande do Sul, confirmam as que vimos de dar; isto é, que as series de rochas carboniferas, exceptuando sémente as da regido de Minas, em Santa Catharina, conteem apenas. wma ca- mada importante de carvaéo, que esta perto do. tope das camadas Rio Bonito. AS mesmas condicdes parece existirem em localidades do Pa- rand e S. Paulo, onde ha carvao. Butia esta a cerca de 30 kilometros a sudoéste da villa de S. Jero- nymo e alli, em aguas da Sanga da Mina, foi explorado em pequena extensdéo 0 mesmo carvdo em exploracéo no Arroio, dos Ratos, que apresenta a seguinte seccéo em um barranco perto do qual foi aberto um poco atravez do carvéo sob a direcciéo do Dr. Eugenio Dahne: Metros 1. Schistos variegados visiveis. . . 2. . . 2 » sie 3.05 2. Carvéobom. . . 2. . «+ © © © © © © © ew 0.76 Sie SCHIStO: AZUL. awe ee A er a ww Es 0.15 4. Conglomerato, seixos de quartzo . . . 2. © «© «© ws 0.30 2.02 5. Schistos azues escuros. . . . 2 © % 1 we ew et 0.56 Ge CAPOGO: sw we we we 0.28 7. Conglomerato escuro. . . © « . © © ew ew ew et we ew 3.05 8. Gres brancocom seixog. . . . 2. 1 ee ew ew ee ee 3.05 Esla localidade esta na fazenda do Sr. coronel Antonio Soares de Carvalho. Este carvaéo foi explorado em varios pontos entre Butia e orio Irapua e parece ter uma estructura triplice em todos. Perto da casa do Sr. Dr. Barcellos, norioIrapuda, uma outra seccéo a oéste desta, deu as seguintes medidas : Metros 1. Encoherto desde acasa . . 1. 2 1 1 ew we we et le 6.10 2. Gregaspero cellular. . 2. 2 2 2 «© 6 © © 6 ew ew ew ew 9.14 3. Conglomerato. . . 2. 1. 6 © 1 oe ew ee te ew 6.10 4. Schistos cinzentose claros. . 2. 1. 1 6 1 ew ew ew ew te 3.05 5. Schistos carbonosos (horizonte de Treviso). . . . . . « « « 2.44 Oe GPOS cn se RS ae RE ES Se a Si eos ee 7.62 Hs WOnIStOS s: ap ae eS Ra ae AE OE oe Cee 1.52 8. Carvao, com schistos pretos no tope, S. Jeronymo, superior. . . . 3.05 9. Encoberto eargillabranca. . . . «1 1. 6 7 ew ew we 3,05 10. Carvao schistoso S. Jeronymo, inferior. . . ...,.,..~., 1,52 Ble Appi aes: a oe: Se ei ce a OG Bo oe oe 1.07 12. Gres. . a ee er 6.10 13. Schistos areentos, plantas fosseigs. . . . . - 2 e ee a 0.15 — 123 — Intermediate sections at Butia, S. Sepé, Suspiro, and other points in Rio Grande do Sul; confirm the evidence of these sections just given namely, that the coal-bearing series of rocks, with the single exception of the Minas region in Santa Catharina, hold but one important coal seam, and that is near the top of the Rio Bonito beds. The same stale of affairs appears to exist also at all localitiesin Parand, and S. Paulo where coal occurs. Butia is about 30 kilometers south-west from the town of S. Jero- nymo, and there the same coal mined on Arroio dos Ratos has been explored to a small extent on the waters of Sanga da Mina. Here it exhibits the following section in a ravine, near where an old shaft was sunk through the coal under the supervision of Mr. Eugenio Dahne : Meters. . Shales, variegated, visible . . 1. «6 . 1. 1 6 we ee ew 3.05 Coat ABI eS shh ee. chet A AR Sh GAR LR A SE 0.76 fe SHATO, DWE ee sie pe) Ss Ge ee a ae ee Oe Ge we OS . Conglomerate quartz pebbles. . . . . . 1 «© 6 « «© » 0.30) 2,02 Shales, dark blue . . 2. 2. 2 © © © eo ew ew ew ew we ew (0.56 COGbS (ses Ge) ta ee see Le ih’ gi. apolar Sephiigen iO cota, Ge! HORS) Conglomerate, dark 2. 2 2 2 + 6 ew © ee ww ww 3.05 Sandstone, white, pebbly. . . . 6 . «© «© «© © © © © © 3.05 This locality is on the fazenda of Col. Antonio Soares de Carvalho. ANow»r WW eH This coal has heen exploited at several points between Butia and Rio Jrapud and it appears to havea triple structure in all. Near the home of Dr. Barcellos, on Rio Irapud, another section west from the house gave the following measurements : Meters. 1. Concealed from house . . . «© + © «© © © © © © © we 6.10 2, Sandstone, rough, cellular . . . 2 2. © «© © © «© © © © 9.14 3. Conglomerate . . - 26 © © © «© © © © © © we se ee 6.10 4, Shales, grayandlight . 2. 2. 2. 2 2 © 2 we ee ew ee 3.05 5. Coaly shales. (Treviso horizon). . . . .« « «© « «© «© « « . 2.44 6, Sandstone <<. 4 «& «© @ 2 © ee 8 8 Se we ew eos 7.62 7 8 CV ISTBIOS hase ick TP EMO ee caer We gas Se. Wee aie Rae Gah en Spl. ntaty Set chaos 1,52 . Coal, with black shales at top, Upper S. Jeronymo . . ... . 3.05 9, Concealed and white clay . . . + . - + 6 © © e «© « 3.05 10. Coal, slaty, Lower S. Jeronymo . . + « . «© + « «© «© « @ 1.52 | as 0): en a a Ce a 1.07 12. Sandstone: «.. « 6 6 w 6 “eS ww Ow ew ew 6.10 13. Sandy shale, fossilplants. . . 2. . . « 6 © © © «© © « » 0,15 14. Conglomerate <5... ee Ee ee ae ewe 0.30 15. Schisto areento, plantas fosseis. . . . . 2. 2. 1. e es ew we 0.30 16, Carvdo, Irapud e schisto preto. . 2. 1 1 we et ee 0.76 O local desta seccao é differente do da que foi dada em outra pagina e mostram, portanto, leves variacdes. Foram cavados, tambem, dois pocos paraexaminar as camadas de carvaéo a nordéste da residencia do Dr. Barcellos. O mais baixo destes, comeca 100 pés abaixo do lopede um grés massico, ou 130 pés abaixo do nivel da casa do Dr. Ramiro Barcellos e atrayessou o seguinte: Metros Ts S610}. Otess! eae Ga eS Ge ok a a a 1.83 Bie GIES ur ee a A ae Re ea ee 1,52 3. Camadas areentasschistosas . 2. 2 1 1 ew ee ee 3.35 4. Carvado e schisto escuro (Irapud). . . . . 2 ee ew ee 1.60 5. Schisto até o fundodo pogo . 2. . . 1. ew ew ee ee et 0.10 —_— NOVA, we. apse Sto set see pas See? ee Say Tears aN a ee Sere 8.40 Ocarvao do fundo do poco foi identificado ao horizonte Irapud, visto estar a 15.24 metros abaixo do tope em que se encontrou uma camada decarvao,tendo praticamente a mesma espessura, a 5.33 metros ou 9.91 metros mais altoe 3.85 metros abaixoda base do que parece ser a porcdéo superior da camada decarvéo S. Jeronymo. A porcdéo superior afflora na bocca do poco e ahaixo desta, eos 3.35 metros de material que os separa Sdo inteiramente de argilla. Estes carvdes estaéo muito alte- rados em ambos os pocos, de modo quesua verdadeira qualidade nao se pode apreciar, mas ambos conteem uma grande quantidade de material schistoso. Descendo orio Irapua, da fazenda do Dr. Barcellos, todas as camadas de car'vao logo mergulham para baixo do nivel das aguas, sendo 0 mer- gulho rapido naquella direccao (noroéste). Oaffloramento das camadas da formacao carbonifera dirigem-se do rio Irapud para oéste, e, embora muito pouco tenham sido exploradas, encontram-se occasionalmente em exposicdes naturaes eassim se sabe que o carvao existe. Uma destas exposicdes produzida por um desbarrancamento existe na fazendada sesmaria do tenente Ricardo acerca de 15 kilometrosa oéste do rio Irapua, onde se vé a seguinte successdo de camadas : Metros 1. Schisto molle gypsifero (Palermo). . . . . 2. 6. «© » .» w 2. Greseconglomerato . . . 2. «© 1 6 we we ww ew ew we) 24,38 3. Carvao e schisto carhonoso (Treviso ?). . , .« « «© «© © « w . 0.91 4, Grés com pouco schisto . . 2. . © 1. ew ew we ew we ew el 9,14 5, Carvao e schistos pretos carbonosos, por¢do superior de S. Jeronymo, VASIVOl ee we a a awe Oe oe Ke | BB —- 125 — 14, Conglomerate . . . . cso? She tay GO vSees Gnaann Ae Sb ae: Ae 0.30 15. Sandy shale, fossil plants gmi> tome Get sen yahee Getreo Je 0.30 16. Coal, Irapud,and black slate , . . oetes oe 0.76 The place of this section is ata differant facation — that given on a previous page, and of course exhibits slight variations therefrom. Two shafts were also sunk to test the coal beds north-east from the residence of Dr. Barcellos. The lower one of these begins at 100 feet below the top of a massive sandstone, or 130 feet below the level of Dr. Barcellos’s house, and passed through the following: Meters, Ie. SUPLACE Soll Gt. Se ve. ee a age a Ae ae EN GS A Ow 1.83 2, Sandstone. . « « 4 © & # & Be ee ee ee we ee 1.52 3. Shaly,sandy beds . . 1. 1 ew we ee ee wt tt 3.35 4, Coal and slate, dark ((rapud). . . 2. 1. 1 ee ew ew we tl 1,60 5, Shale, to bottom of shaft. . 2. 2. 2. 1. we we ee ee 0.10 TObal? gia) ae Oe ew See » « «8.40 The coal at the bottom of the shaft has ieee identified with the Irapudé horizon, since it lies 15.24 meters below the top of the upper shaft in which a coal hed of practically the same thickness was struck at 5.33 meters, or 9.91 meters higher, and 38,35 meters under the base of what appears to be the upper division of the S. Jeronymo coal bed. The upper division crops at and )elow the mouth of the shaft, and the 3.85 meters of separating material is entirely of clay. These coals are very much weathered at both shafts, so that their true nature is not revealed, but both contain a large proportion of slaty material. In passing down RioIrapudéfrom the fazendaof Dr. Barcellos, all of the coal beds soon sink helow water level, since the rate of dip is rapid in that direction (north-west). The outcrop of the coal measures swings westward, from Rio Irapud, and while very little exploration has been made, natural exposures are occasionally found, and thus the coal is known to be persistent. One of these natural exposures, made by a land-slide, is on the fa- zenda da sesmaria do tenente Ricardo, about 15 kilometers west from Rio Irapua, where the following succession is visible : Meters. 1, Shale, soft, gypsiferous (Palermo). . . . . 2k 2. Sandstone, and conglomerate. . . 2. . . © «© «© © © «© © «© 24.3 3. Coaland coaly slate (Treviso?) . . 2. 2. «© «6 © © «© we ew 0.91 4, Sandstone, with ttle shale. . . . . + » ole x 9.14 5, Coal, and coaly black shales, upper division of S. Satoriy mo) visible. , 1,83 — 126 — No n. 2 foi encontrado um specimen queo Dr. David White iden- tificou, em duvida, ao Lepidophloios laricinus. Na fazenda do Cantinhoa 6 kilometros, S. 80° Iistede S. Sepé, o carvao S. Jeronymo foi explorado nas cabeceiras de uma grota jus- tamente ao sul das casas da fazenda, onde ha exposta a seguinte suc- cessdo de camadas: Metros 1. Gres conglomeratico massico . . . . + 1 © © «© @ we ew 15.24 2. Bocoberto 6 eS « # 2 8 Wo. M4 Se a woe eR w 6.10 3. Conglomerato escuro. . . 2. «© 2 6 6 6 ew ew ew 6.10 4. Grés brancOs 2 #8 @ @ 6 ew eS a ww 30.5 Caredéo bom. . . . - 6 « 0.46 Argilla branca. « . «© 2 6 0.25 Schisto, camada fina de carvao. . 0.61 Carvdao schistoso visivel . . . . 0.61 A cerca de um kilometro a sudoéste da exploracéo de carvao de Cantinho hauma outra na fazgenda de S. Raphael, onde foram feitas as seguintes medicdes em uma grota : 5. Carvdo, S. Jeronymo | 1.93 Metros 1. Grés massico, schistoso, visivel. . . . . . «© «© «© © © « 3.05 2. Encoberto, com conglomerato escuro . . . 2 1 ee we we 9.14 3. Grés brancocinzento. . . . . + . 1. © «© «© © «© © «© 3.05 a Carvao bastantebobm... . 0.71 /Argillabranca. . . . 0.23 argillaescura. . . . 0.23 4. Carvdo, 8. Jeronymo .\ 0b Gaveso bom. = « «= 0,18 0.95 2,88 Argilla escura, . . . 0.36 ce Carvao schistoso . . . . 6 0.35 5. Argilla branca. . 5. . s «© © «© © © 6 8 © ww & & & 0.61 6. Grés massico, cinzento, visivel. . . . . 6 . «© « «© «© « 6.10 Um specimen de Sigitiaria, ou Lepidophioios foi visto na parte su- perior da camada de carvdo. A cerca de 12 kilometros a Sudoeste de S. Sepé este mesmo carvao foi explorado e empregado em pequena escala em fornalhas de caldeiras da mineracéo de ouroem Serritodo Ouro, segundo dizem, com bom resultado. A sudoéste de S. Sepé nao se fizeram mais exploracdes para carvao até perto de Suspiro, a 547.57 kilometrosde Porto Alegre. Alli, a 3 kilo- metros da estacao da estrada de ferro foi explorado na fazenda do Sr.An- tonio Vazo que parece ser acamada S. Jeronymo. — 127 — In n. 2 was found a specimen of what Dr. David White doubtfully identifiesas Lepidophloios laricinus. On Fazenda do Cantinho, 6 kilometers §. 30° East from S. Sepé, the 8. Jeronymo coal has been exploited at the head ofa ravine just south from the farm buildings where there is exposed the following succession : Meters. Sandstone, conglomeratic, massive. . . 5 » «© «© «© « « « . 415,24 Concealed and sandstone. . . «© «© «© © «© «© © © «© © «© « 6.10 Conglomerate, dark . 2. © 5 «© «© © © «© © © © © © » « 6.10 . Sandstone, white. 2. 2. 6 2 6 6 6 6 2 we ew ew ee 3.05 Coal, fain. < 2 «2 @ ee 8 w a we 0846 Clay, White, 4 se ww wk ORD Shale, thin coal. . . . 6 « «© « « 0.61 Coal, slaty, visible. . . . 2. . 6 re mw oe ot . Coal, 8. Jeronymo. 1.93 About one kilometer south-west from the Cantinho exploration for coal, there is another on the Sao Rafael fazenda where at the head of a ravine, the following measurement was made : Meters. 1. Sandstone, massive, flinty, visible. ©. 2. 2. 2 6 © 6 2 ee 3.05 2. Concealed with dark conglomerate. . . . .« +» - + + © «@ + 9.14 3. Sandstone. grayish white. . . . «© «© «© © © © © © @ « 3.05 a) Coal, fairly good. . . 0 + - + «+ 0,71 Clay, white. . . . . . » 0.23 Clay,dark . . . 1. e+ @ 60.28 a : od 5 0.9 2,88 i; Codd, So AOKONYMOS PS oe edad ys ye ke « ate Clay,dark . . . . . . . 0.36 c) Coal, slaty, 2. 6. 6 1 6 ee ee 1.22 5, Clay, white. 2 6 8 8 2 6 we ee ee HH ee ee 0.61 6. Sandstone, massive, gray, visible. . 2. - - + + + «© + # 6.10 A specimen of Sigdlaria or Lepidophloios was seen in the top por- tion of the coal. About 12 kilometers south-west from the town of S. Sepé, this same coal was once mined in a small way to furnish steam power for gold mining in Serrito do Ouro, with reported fair results. South-westward from S. Sepé, no more explorations have been made for coal until in the vicinity of Suspiro, 547.57 Iilometers south- west from the railway slation, what appears to be the S. Jeronymo coal has been exploited on the fazenda of Sr. Antonio Vaz. — 128 — Foi cavado um poco através das camadas, encontrando-se a seguinte successao destas : Metros 1. Argillas @ schistos superficiacs. . ©. 2. 1. 6 « 2 ew ew ew we 4.60 2. Carede, ey we ee KO SO we a we 0.40 3. Argillas cinzentas e brancas. . . . . . « «© » «6 0% 4.00 Ae CORDOGs, Ge 85 eR te a a ORS a a ee a as 1.70 5. Camadas areentas c pyritogyas até ofundo. . . «. © «© © w «© 0.30 Na face excavada no barranco observou-se a seguinte successdo de leitos: Metros 1, Argilla brancae cinzenta . 2. 2 1 6 ee ew ww 2.44 2. Schisto escurO « «© % « * & *% 8 © © 8 8 w Be © & 6 0.15 Carvdo e schisto hbituminoso. . . 0.81\ 8. Carvdéo. . . . . . Argillabranca, . 2. . . «. 0.01 1.63 ae eschisto bituminoso. . . 0.81 4. Schisto azul pyritoso. . 2. 2. « + © © «© © + © © we ow 0.15 5, Grés massigo cinzento. . . .« © © © © © 6 © © © © es 1,52 O n. 8correspondea toda, ou a uma parte da camada de carvao S. Jeronymo.. Foi exploradoallieremettido para S. Gabriel afim de ser experi- mentado na usina electrica. A cercade 3 kilometrosaosul da estac&éo de Rio Negro, da estrada de ferro, a camada de carvéo S. Jeronymo foi exploradaem alguma ex- tensdo na margem oéste do Rio Negro e enviado a Bagé para ser quei- mado nas xarqueadas, etc. Duas excavacées foram feitas na fazenda do Sr. Carlos Brett, em uma clas quaes a seguinte successao de camadas foi medida: Metros 1. Grés grosseiro, cinzento. . 2. 2 6 ee ee we wt 6.10 2 Wncobertds: «a0 @ si Be OR ee ee ee a ee 6.10 3. Grés. massicos. # «© «© «6 & & Sow We ee we we SH we fw 3.05 4. Schisto bituminoso ecarvio. . . -© « «© © «© © © «© «© «© 0.61 5. Argilla bpanca eescura . 2 - 6 6 © © © we ew ew ew 1.83 6. Carvao impuro ; os 61 centimetros inferiores cobertos d’agua . . . 1,83 Na parte inferior don. 5 ha uma fina camada de argilla cor de chocolate com fragmentos de plantas fosseis. Em uma outra excavacdo no carvao, poucos metros rio abaixo, se vé praticamentea mesma successdo de camadas. — 129 — A shaft has been sunk through the measures with the following reported succession : » Meters 1. Surfaceclaygand gnales. 2... . . we 4,60 Ren@ogl- Uaioe hoe oe a ae Ge REE a ele & foe Gxk 0.40 3. Clays, gray and white. . . . . . fe Py ten 1 elt, Bien 4.00 4, Cowl . 2... So Yea Ne Gide Mees ae Go A. Amie. ao -Be & 1.70 5. Sandy, pyritous beds to bottom . . . 2. ee eee 0.3) At the face of the stripping in the ravine, the following succession Was observed : Meters 1. Clay, white and gray. ©. . 2. 1. 6 es ew ew eee et 2.44 2. Shale; dark: « « # 2 6 4 SS wow we Ae ee wR 0.15 Cozuland bitum‘nous shale . . ... .. . =. +. O81 3. Coal.., Clay, white. «© . 2 2 = » w= » © «© «© @ « « O01 1.63 t coal and bituminous shale . . ..... . . . 0,81) 4. Shale, blue, pyritous . 2. 2. 2. 1 1 ee ee ee ke 0.13 5. Sandstone, massive, gray. . . . « 2. . © 1 6 © © we we 1,52 N. 3 is very probably the representative of all or a portion of the . Jeronymocoal. It has been exploited here and shipped to S. Gabriel for testing in the electric light works. About 3 kilometers south from the railway station of Rio Negro, the S. Jeronymo coal bed has been mined to some extent on the west bank of Rio Negro, and shipped to Bagé for use in the xarqueadas etc. isp) Two openings have there been made on the fazenda of Mr. Carlcs Brett, at one of which the following succession was measured : Metors 1. Sandstone, coarse, gray. ew ww ew tw we le 6.10 D GONCONIEM sso. ce ee ee we wey Re la Rp Gh Se re 6.10 3. Sandstone, massive. . 2. 2 2 2 6 6 6 we ee tw ee 3.05 4, Bituminous slate and coal. . . 2. - «2 1 we ew ew ee 0.61 5. Clay, white, and dark. 2 2. 2 1 we ee ew ee ee 1.83 6. Coal, impure, the lower 61 centimeters being covered with water. . 1.83 In the lower portion of n. 5 is a thin layer of chocolate colcred clay with fragments of fossil plants. Another opening in the coal a few meters farther down stream exhibits practically the same succession. 5569 17 — 130 — Na margem opposta, ou éstedo Rio Negro o mesmo carvdo foi mi- nado em grande extensao a céo aberto, na fazenda do Sr. Freitas, onde se mediu aseguinte seccao : Metros 1. Gres, massigo, visivel. . . . 1. 6 «© 2 6 we fe tegt ote 3.05 2, Argillae schisto decor clara. . . . «) . mt, cee ols S@lvae S384, ay 0.30 3. Schisto escuro carbono . Be a Mh S , 0.30 4. Argillabranca . . . . RS ay le! 1.52 5. Schisto escuro com faixas cor de c! oanlate canvenia plantas ‘fesstis, é 0.30 6. Carvado schistoso . 1. 6 6 we eet ww ww 1.68 7. Argilla de cor clara atéo fundo . 2. 1. 2. we ee gle, a 0.30 On. 6 é provavelmentea porcéo superior da camada de carvao deS. Jeronymo, a nao ser que on. 8, represente a parte superior da- quella camada. Foi mandado para Bagé para comJ}ustivel, mas conteém muito schistoe enxofre. A’ cerca de 20 kilometros mais além, para sudoeste ea 2 kilometros ao norte da estrada de ferro, este mesmo carvao foi explorado na fazenda do Sr. Francisco Borges Lucase alliem uma profunda grota foi medida a seguinte successdo de camadas: Metros 1. Gres MasSico . 6 6 8 8 eee HH He ew 6.10 2. Schistos bituminosos carbonosos (Treviso?) . . . 2. «© . « + « 0,91 32 Argilla branears. <. wa eo oe Ow aw 1,52 4. Schisto bituminogso. . 2. 2. 6 1. 6 6 ee ee ee ee 0.61 5. Argilla cor de chocolate plantas fosseis . . . . . + «. 1 + 0,01 6. Schistos escuros, carbonosos. . . . «+ . a GE RE ey tad Vee ed 0.25 7. Schisto, cor de chocolate claro, plantas oiselis, ee Gghlegs Keke ey <8 0.10 Carvao chistoso, . . # Ue ue 1.83} Argilla branca @ encoberto. . . ise 1 ee a eertmnne Carvio schistoso incompletamente Aen? exposto. « - 2. 2. e ew ee 1.52 9, Argilla branca visivel atéo fundo dagrota. . . . »« « «© « s 0.30 On. 8 parece representar a camada de carvao 8. Jeronymo ao passo queo n. 2 deve representar a camada superior de carvaéo, ou Treviso. A seccao aqui é muito semelhante 4 que se ve em pagina anterior, de Serro Partido, na fazenda do coronel Manoel Lucas de Lima, 10 kilo- metros a oesteeha poucaduvida que represente a mesma camada de carvao, isto é, de S. Jeronymo. E’ provavel que o carvaéo que ha no rio Jaguarao tambem per- tenca aeste horisonte, embora a falta de tempo me impedisse de fazer pessoalmente wma visita ao logar. — 131 — On the opposite or east hank of Rio Negro, the same coal has been extensively mined hy stripping on the fazenda of Sr, Freitas, where the following section was measured : Meters 1. Sandstone, massive. . . . . . se WS aet Selces ee Se 3.05 2. Clay and shale, light colored. . . . © . «© «© © » «© «ss 0.30 3s Shale, dark, cdaly. . © # 2 « » % % * SS 8 # © © * » 0.30 4. Clay, white. . . . o Sei ex ee a 1.52 5. Shale, dark, with sheeclatn en son taiabae ‘fossil alanis, Sov apd 0.30 6. Coal, slaty . . . . ei Se Be Mel. tes dee oes, Lisl. fa) “Se 1.68 7. Clay, light colored to iolion: of ciecodnhes te, a aE yy ae 0.30 N. 6 is probably the upper portion of the S. Jeronymo coal unless n. 3could represent che upper part of that bed. It has been shipped to Bage for fuel but contains much slate and sulphur. About 20 kilometers farther to the south-west, and 2 kilometers north of the railway, this same coal has been exploited on the fazenda of Mr. Francisco Borges Lucas, and there in a deap ravine, the following succession was measured : Meters 1, Sandstone, massive. . 6 2. . 4 + © 6 © © © we we we 6.10 2. Shales, bituminous, coaly (Treviso?) . . 2. 2. . 2. «© © © «© « ) 0.91 3. Clay, white, © 6 6 2 6 5 6 8 ee we we te ee we AB! 4. Shale, bituminous. ... . bo Aa Ses od Ge ee Ses oe a 0.61 5° Clay, chocolate colored, fossil pans wie abt? cece! ge a ae 2 OR0T 6. Shales dark, coaly. . .. . ina wh GS ple cge. ena. Gh me ee 0.25 7. Shale, light chocolate, fossil vianty. oe ee ge ee e010 ‘Coal,slaty . . . gn can a Cd oc} 8. Coal, S. Jeronymo. , Clay, white and sonesalod bona i ogee CLygoeiey Be l coat, slaty, not fully exposed . . . . 1.52) 9, Clay, white, visible to bottom of the ravine. . . «© 2. 2 © © 0.30 N. 8 appears lo represent the S. Jeronymo coal bed while n. 2 may represent [he overlying or Treviso coal. The section here is very much the same as that shown on a pre- vious page from Serro Partido on (he fazenda of Cor, Manoel Lucas de Lima, 10 kilometers west, and there can be little doubt that it repre- sents thesame coal bed ; namely, the S. Jeronymo. It is very probable that the coal along Rio Jaguardo also helongs at this horizon, although lack of time prevented a personal visit to the place. — 132 — O coronel Lucas deu-me a seguinte composicio de dois specimens de carvao do Serro Partido, determinada no laboratorio do Lyceu Rio- grandense de Pelotas : I II Humidade . . . . ew eee ee 9.50 20.20 Materia volatil . . 2... 1 ew ew 28,20 23.00 Carbono fixo . . .... ee ee 39.30 30.60 Cin Zain cee ge ie Ew ae 23,00 26.20 Totaes « yw oe Fe we ww OW « 100.00 10).00 Carvao Treviso Nos altos das montanhas, ao longo da estrada nova, 4 1/2 kilo- metros a noroestede Minas em Santa Catharinae a 342.4 metros acima do nivel do mar ha um affloramento de uma pequena camada de carvaa que parece estar acima do horisonte da camada Barro Branco que que affloraem uma volta da estrada um kilometroa éste, apresentando aseguinte estructura segundo as medidas do Dr. Seixas: Metros 1. Gres cinzento. « « «© « «© «© © % ¥ @ © ® @ &© @ 8 ws 0.91 2. Schistos escuros. « s «6 « # # #8 % © © # © i © 8 & @ COPOGO™ 6) ae ee a at i a 0.15 Be ee * ee Ce Ue Apeillaclara . « 6 = «© © & 0.25 0.68 tei ee. as Gala ee 0.28 4, Argilla até o fundo . 2. 1. 1 ew we ww ee ee 0.20 E’ possivel que esta sejaa camada Barro Branco, mas ao passo que a altitude desta (338.2) uma milha a ésteé de 4.2 menos que a supposta camada Treviso, 0 Dr. Seixas sob cujadireccdo as altitudes foram deter- minadas, considera as camadas de carvao distinctas, embora suas estru- cturas se assemelhem muito. Em Treviso, 30 kilometros a sudoeste de Minas, ha uma camada de carvao schistoso que afflora nobarranco da margem e no leito do rio Mae Luziae onde foi cavado um poco perto dos fundamentos do moinho do Sr. Bianchin. O carvao tem alguns pés de espessura, Mas contém muito material schistoso. Esteéocarvao Treviso e é0 mais alto leito de carvao das camadas Rio Bonito. 9 rio Ferreiro correndo do sul desagua no Mée Luziaem Trevisoe 4 cerca de uma milha rio acimaacamada de carvaéo Treviso apparece a — 133 — Cor. Lucas gave me the following for the composition of two spe- cimens of coal from Serro Partido as determined in the laboratory of the Lyceu Riograndense at Pelotas: I II Moisture . . 1. 1 ew we ee 9,50 20,20 Volatile matter. . . . 6. 2... 28.20 23.00 Fixed carbon. . . yw wee 39.80 30.60 ASI Psd “So, Wa a a A 23.00 26.20 Totals: Ge oe. Ww Se ae 100.090 100.000 The Treviso coal In the summit of the hills along the Estrada Nova, 4 1/2 kilometers north-west from Minas, Santa Catharina, and at 342.4 meters above sea level, there occurs the outcrop of a small coal bed. It appears to be above the horizon of the Barro Branco seam which crops at the turn of the road a kilometer eastward. It exhibits the following structure as measured by Dr. Seixas: Meters 1. Sandstone; gray. « «© «© 6 «© @ % # 4 © © w Se © @ @ 8 0.91 2; Shales; dark. a Jee we oR OS a OE lee OR ie COGN ese ae oe RR ae ORE A Se A sae 8, 4Clay, light. 2 4 6 4 =e ow eH 8 we we we we we e085) «60.68 l coal rae, Sy Siiciee ei aS e-Aae ee Ee a a a 0.281 4, Clay bottom ofexposure. . . 2. 2. 2. 6 © 1 1 ww ew ew 0.20 This may possibly be the Barro Branco coal, but since the later’s elevation (338.2) a mile eastward is 4.2 meters less than the supposed Treviso bed, Dr. Seixas, under whase supervision the elevations were taken, considers the coals distinct, although their structure is much the same. At Treviso, 30 kilometers south-west from Minas, thereis a bed of slaty coal which crops in the bank and bed of Rio Mae Luzia, and has been dug into in a shaft sunk from the,basement of Mr Bianchin’s mill near by. The coal issaveral feet in thickness, but contains much slaty material. This is the Trevl]so coal, and is the highest coal seam of the Rio Bonito beds. Rio Ferreiro puts into Rio Mae Luziaat Treviso from the south,and about one mile up this stream, the Treviso coal comes out to daylight — 134 — superficie, na elevacéio sudeste dos estratos onde foi medida a seguinte successao de camadas : Metros Is SChistOs PRECOS 2 Gels) Ge oe. ie) ea ae es a ee ee ee 0.61 2. Carvdo, cinta . . . A 7 0.05 3. Schistos carbonosos, ». . 2. 2. 6 ew ee ew le «(8 1.95 4, Carvio schistoso . 2. . 1. ee te ee we we te «(0.88 5. Schisto preto com finas camadas decarvio. . . . . . . O,61 6. Schistos escuros. 2. 2. . 2 - 5 2 6 ee te ww lt 7. Gres massico no leito do rio . . « u « «© 5 «© © © © © 0.15 A porcao superior don. 4 é bastante pura em 10 a15 centimetros e foi um pouco explorada em um corte aberto, para uso local, onde tem ap- parencia anthracitica, por terem sido as camadas cortadas por um dique de diabase a poucos pés de distancia. A seguinte analyse feita sob as vistas do prof B.H. Ilite mostra a composicao chimica do carvaéo Treviso desta localidade : Himidad6:. 4-3 i ce ae ee Se Re 0.46 Materia volatil. . 2. 2. 2. 6 2 6 ew ew ew we 25.73 Garbono: fixO. « ¢ & 4% ne ow wm «ww 41.27 CiNZae eee ae ee OA Uk a Ge ew A Rs 32.54 Obl oe Oe a ee Re ee 10009 ENXOfPe. 6 ew a ww 8.90 Phosphoro: is @ % % i @ = 6 ws «ew es 0.023 Bee "Bee Uh! ah oe ae Ge eee) ce St ses 10.157 Esta analyse mostra ser este um combustivel com bastantes impurezas, tanto cinza como enxofre sendo, portanto, de pouco valor commercial. Nas seccdes dadas,de S. Jeronymo, Irapua e de qualquer cutra parte do Rio Grande do Sul, vé-se um carvdo schistoso a 8, ou 10 metros acima da camada principal da regiao, representando provavel- mente 0 carvao Treviso, visto sar sempre de ma qualidade e sem impor- tancia commercial, sendo ainda, a mais clevadacamada da serie. Provavelmente foi este mesmo carvdo 0 explorado em Capellinha, ou mina das Flores, !5 kilometros a nordeste da fazenda do Dr. Barcellos onde foi medida a seguinte seccdo em uma das velhas galerias : Metros 1. Schistos castanhos. . . - + « © © «© «© © © e « « 7 2. Conglomerato e greys. - 6. ee ew wt ee wt ee 9.14 — 135 — on the south-east rise of the strata, where the following succession was measured : Meters 1. Black shales. 2. © 2... . . ee 0.61 2. Coal,streak. «© 2. ww ew kek ek 0.05 3. Coaly slates. 2. 1 1 kw ee ke | a Ae Coa Ba Fe Gp ae Gy ge . w, lae @ DE 5. Slate, black, with thincoaly layers. . . . 2. . . ww, 7 6; Shales, darks 2.06 6 ws % oe woe we we ee Rw Se we 0.15 7. Sandstone, massive in bedof river. . . . . . ., The upper portion of n. 4 isa fairly pure for fram 10 to 15. centi- meters, and has beenexplored some in an open cutting for local use, where it has an anthracitic appearance, since the measures are cut by a dike of diabase only a few feet distant. Fhe following analysis made under the supervision of Prof. B. EH. Hite shows the chemical constitution of the Treviso coal at this locality : MOiStUPO- sei eh Mee Wee “RE Rp HE 0.46 Volatile matter . . 2. 2. 1 ew we ew ew ee 25.73 Fixed CarbOler si ce lar eo Bo Sido ee Ew 41.27 ASM errotc Sore Gira a, Bl Benson Tes eee Weta Sex sels See: Fe 32.54 Total, 4 4s 3-6 ow hw Owe Owe 100.00 Sulphuts.. Soars dep. ahs Gg we At Seer Se 8.90 Phosphorus . . . 6 «© « - . +... 6 6 0,023 Be Ties Wie ee eo OR a OOS 10,157 This shows a fuel quite high in impurities of }oth ash and sulphur and hence the coal is of little economic importance. In the sections shown from S. Jeronymo; Irapua, and elsewhere in Rio Grande do Sul, a slaty coal is visible 8 to 12 meters above the main bed of the region, and this is possibly a representative of the Treviso coal since it is always of poor quality, and of no economic importance, and is, in addition, the highest coal bed of the series. It is probably this same coal that has been explored at Capellinha, or mina das Flores, 15 kilometers nort-east from the fazenda of Dr. Bar- cellos, where the following section was measured at one of the old galleries : Meters 1. Maroon colored shales. . . . . 2 © «© © «© © © «1 © 8 «@ 2. Conglomerate and sandstone. . . 2 «© © © © © © © © © 5 = O14 — 136 — Schisto bituminoso. . . . . . 0.30 Schisto cinzento . . . soe 0.15 Schisto carbomuso. . . . . 0.28 3. Carvdo Treviso?. . .\Schistocinzento . . . . . , 0.20; 2.08 Schisto carbonoss. . . . . . 0,79 Schisto cinzento . .... . 0.08 Schisto bituminoso visivel. . . 0.30 | No schisto bituminoso ha camadas de meio a um centimetro de car'vao de apparencia brilhante erica. Varias galerias foram alli abertas nas montanhas para explorar’ o carvao, mas nada de valor foi desco- ber to. Na fazenda do sr. Joaquim Correa de Oliveira, 6 kilometros distante de Capellinha, foi feita outr’ora uma oulra exploracdo para carvao, neste mesmo horizonte. O affloramento 14 é¢ tam)lemdeum schisto pretoem que ha finas camadas de carvao sob uma camada massica de gres conglomeratico com 15 a 20 metros de espessura. Ha muito schisto bituminoso sobre o solo, que foi retirado das ga- lerias cavadas nas montanhas para explorar o carvéo, mas este foi en- contrado somente em finas camadas, interstratificado com o schisto. Qualidade e valor do carvao brazileiro, como combustivel Muitas analyses e relatorios sobre 0 carvao brazileiro tém sido pu- blicados. Em muitos destes relatorios parece que as amostras foram esco- lhidas das mais puras porcdes dos leitos de carvéo em questo, em vez de sel-ode amostras medias que representassem o leito inteiro. Com este methodo de tirar amostras obtinham-se resultados muito contra- dictorios quando oS mesmos carvées eram submettidos a ensaios com fins commerciaes. As analyses publicadas levaram muita gente a esperar que um carvao mais puro seria eventualmente encontrado em quantidade e que em estado natural deslocaria o carvao Cardiff, da industria brazi- leira. O resultado do trabalho da Commissio de Estudo das Minas de Carvao de Pedra em 1904 (que foi completamente con firmado pelos estu- dos posteriores em 1905-06) foi de se abandonar a esperanca de encon- trar camadas de carvao puro e com espessura exploravel no Brazil, pois que era muito evidente que o carvéo em cada aftloramento e exploracaéo — 137 — Shale, bituminous. . . .« «© 6 «© «© «© « 0.30 Shale, gray. . . 2. » 6 «© © © «© « « O.15 Coaly shale. . 2. 2. 1 6 ew ee chen xe OERS: 3. Coal, Treviso ?. (Shale, gray, oe Selita ye? tak Se Ghee. EO E20 2.05 Coaly shale. . . 2 2. ©. «© «© «© « « 0.79 Shale, gray. . . 2. 2 «© «© + © «© «© « 0.08 Shale, bituminous, visible. . . . . .« . 0.30 Bright rich looking layers of coal 1/2 to 1 centimeter thick occur in the bituminous shale. Several galleries were driven into the hills here to explore the coal, but nothing valuable was discovered. On the fazenda of Mr. Joaquim Corréade Oliveira, 6 kilometers distant from Capellinha, another exploration was once made for coal at this same horizon. The outcrop there isalso a black shale in which are thin seams of coal under a massive ledge of conglomeritic sandstone 15 to 20 meters thick. Much bituminous shale lies about the surface which was taken from the galleries driven into the hills for coal, but the latter was found in only thin layers interstratified with the shale. Quality and fuel value of Brazilian coal Many analyses and reports on Brazilian coal have been published in the past. In most of these reports, the samples appear to have been selected from the purest portions of the coal beds in question instead of from average samples which would include the entire bad. By this method of sampling, very contradictory results were ecbtained when the same coals were submitted to test of actual commercial use. The analyses published led many people to hope that a purer coal would eventually be found in good quantity, something that would in its natural state displace Cardiff coal in Brazilian industry. The result of the work of the CoalCommission during the year 1904 (which was fully confirmed by the further studies in 1905-6) was to abandon hope of finding beds of pure coal of explorable thickness in Brazil, since it was only too apparent at every outcrop and exploitation visited that the coal was everywhere of practically the same quality ; 5569 418 — 138 — examinados eraem qualquer ponto praticamente da mesma qualidade, que havendo carvao bastante puro em cada camada estava téao interes- tratificado e entremeiado com schisto bituminoso, ou ardosia de modoa tornar a separacao impossivel pelos methodos ordinarios de mine- racao. Colligiram-se amostras de todos os pontos visitados onde houve ex- ploracoes, nos istadus de Santa Catharina, Rio Grande do Sul e Parana. Estas amostras foram tiradas de toda a face da camada, de altoa baixoe foram analysadas sob as vistas do prof. B. H. Hite, chimico da estacaio de agricultura experimental de West Virginia e chimico chefe da Commissao Geologicade West Virginia. O professor Hite foi auxiliado neste trabalho pelos Srs. Frank F. Grout, Leicester Patton e C.S. Forkum, chimicos assistentes da Commissao Geologica e da Estacado lex perimental. Todas as amostras, com excepcdo das das minas da Companhia S. Je- ronymo no Rio Grande do Sul, foram tiradas perto do affloramento do carvao e portanto estavam mais ou menos alteradas, apresentando por esta razdo mais alta porcentagem de cinza e impurezas. As seguintes tabellas dao 0 resultado das analyses de amostras de carvao brazileiro, colligidas no campo sob a fiscalisacaéo directa do chefe da Commissdao. — 139 — that while some fairly pure coal existed in every bed, it was so inters- tratified and ingrained with bituminous shale or slateas to render the separation by ordinary mining methods impossible. Samples of coal from all the points visitedin Santa Catharina, Rio Grande do Sul, and Parana, where exploilations had been made, were collected. These samples were taken entirely across the face of each seam, and were analyzed under the supervision of Prof. 13. H. Hite, Chemist of the West Virginia Geological Survey. Prof. Hite was aided in this work by Messrs. Frank IF. Grout, Leicester Patton, and Cc. 8. Forkum, the assistant chemists of the Geological Survey and @x- periment Station. All of the samples except those from the minesof the S. Jero- nymo Co. in Rio Grande do Sul, were taken from near the crop of the coal and hence were in a more or less weathered condition, thus in- creasing the percentage of ash impurities. The fallowing tables give the results of the analyses of Brazilian coal from samples collected in the field under the direct supervision of the Chief of the commission : — 140 — TABELLA N, 1 ANALYSES IMMEDIATAS 3 ° Q 2 ia 9 é A 3 ss 4 a g 5 a > ° N ical . AMOSTRA = ° z ° Bu a Zz rl fe} 3 2 Ss : Fa Fs Fe a Fy a g o 3 diac es KS eS 1.64 44.25 33.47 45.94 3.05 -019 8734 Bop Gibb hav alee “Ss EE 1.25 19.75 39.59 39.42 5.49 +019 410083 Beis we ew ew ee 1.24 19.98 4434 34.44 3.60 +018 10296 Bes nibo ad Genter he ae 4,05 19.47 35.45 44.33 3.34 015 9354 Be ai ceos 3 79 17.50 32.55 49.46 5.49 +019 8284 Ck Go tesa) de ee 1.18 47.45 33.08 48.29 2.68 024 8483 he es Ob) we. We! ee 41.34 25.76 33.87 31.03 12.99 049 9893 8. as Ce eae aes eG 1.44 24.84 35.34 38.33 10.49 +018 9599 a ae ae ee 1.02 25.22 38.98 34.78 2.28 +015 40420 dO Biel ée a 4 We 41.04 45.80 50 94 32.25 11.42 +014 9862 Mc ae ae Ge 4.24 26.00 47.88 24.88 6.44 .020 11970 CP ee cer ae 41.06 7.64 54.63 36.67 1.58 +030 9307 418. Gee ee OR 5.34 29.63 38.71 26.32 3.90 «025 9692 AGS. aoe 4 eo 2 4 46 25.73 41.27 32.54 8.90 +023 10157 1s se wR Sw a 3.43 27.28 37.52 31.77 12.96 053 10095 465, 5. Gla BAe 4,87 27.89 44,20 23.05 60 +044 44447 Vee eR eR 6.05 29.09 41.33 23.53 4.00 .057 10745 AB a Ge we 4 OS 2.62 29.55 38.62 29.22 41.80 042 40420 105 -G & w awk 2.40 32.95 43.86 £0.79 8.66 .020 40803 20. $Aa lager oy 7.68 17.62 48.94 25.76 3.44 .002 8003, Oy as as we ae me 2 37 15.83 58.66 23.44 7.95 «060 40744 Nomes das minas, etc. Amostras ns. 1 Bancos medio o superior, Bonito n. 1, Santa Catharina, 2 Banco inferior, Bonito n. 1, idem. 3 Do monte de carvao sob telheiro, Bonito n. 1, idem. 4 Bonito n. 2, idem. 5 Bonito n. 3, idem. 6 Camada Bonito, Tres Saltos, idem. 7 Bonito Rider, carvao na estrada nova, idem. Po — 141 — TABLE N. 1 PROXIMATE ANALYSES a B g - D a 5 3 6 2 SAMPLE N. = a ° 3 & a o 5 a B a ‘ a 4 4 a z Q = 4. © a 4.64 41,25 38.17 45.94 3.05 019 8734 2 6 - . 41.25 419.74 39.59 39.42 5 49 019 10083, 3. 0 © ew 41.24 19.98 44,34 34,44 3.60 018 40298 5, 2 we wo 1.05 49.47 35.45 44,33 3.34 015 9351 Be 6 © 6 8 79 17.50 32.55 49.16 5.49 049 8281 6. oe . 1.18 47.45 33.03 48.29 2.68 021 8483 ye . 1.34 25.76 38,87 34.03 12.99 019 9393 8. oo. 1.44 24.84 35,34 38.33 10.49 043 9599 De ee eH 4.02 25622 38.98 34.73 2.28 015 10420 10. 2. 2 4.0! 45.80 50.94 32.25 41.42 014 9862 ad. . 4.24 26.00 47.88 24.88 6.44 -020 11970 12. . oe e 1.06 7.64 54.63 36.67 1.58 030 9397 413. . . 5.34 29,63 33.71 26,32 3.90 025 9692 14, oe 46 25.73 441.27 32.54 8.90 -023 40157 15. , 2 2 2 3.43 27.28 37.52 31.77 12.96 053 10095 16. 6 8 & 8 oe 4.87 27.89 44,20 23.04 60 044 11417 47. oo. 6.05 29.09 41,33 23.53 4.00 .057 410715 18. 2. . . 2.62 29,55 38.62 29.22 11.80 042 40420 419. ee 2.40 32.95 43,86 20.79 8.66 «020 40898 20. 6 ery 7.68 17.62 48.94 25,76 3.44 002 8C03 21. 1 8 2.37 15.83 58.66 Pale tl Te9a .060 10741 Sample Ns. Middle and upper benches, Boniton. I, Santa Catharina. Lower bench, Bonito n. 1, Santa Catharina. From pile of coal in shed, Bonito n, 1, Santa Catharina. Bonito n. 2, Santa Catharina. Bonito n. 3, Santa Catharina. 1 YQ Oe Ww W Bonito bed, Tres Saltos, Santa Catharina. Names of mines Bonito rider, coal on Estrada Nova, Santa Catharina. — 142 — Amost yas ns. : 8 Porgao superior c inferior (75 metros) na mina Barro Branco Velho, Santa Catharina. 9 Do monte no deposito de carvio, mina Barro Branco Velho, idem. 10 Barro Branco no rio Passa Dois, sob basalto, idem. 11 Camada Barro Branco nx Rocinha, idem. 12 Camada Barro Branco no rio Carvao, perto de Urussanga, idem. 13 Ponte Alta, idem, 14 Carvaio Treviso, perto de Treviso, idem. 15 Banco superior, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul. 16 Banco inferior, idem, idem. 17 Bancos superior e inferior, idem idem. 18 Carvao da propriedade do Sr. coronel Macedo, no Cedro, Parana. 19 Carvao da fazenda do Sr. Leonel Heliodoro da Luz e Fernandes Gil Born, perto de Quebra Dantes, Santa Catharina. 20 Carvio de Imbausinho, colligido pelo Dr. Cicero Campos. 21 Carvio de Salto Apparado, colligido pelo Cicero Campos. TABELLA N. 2 ANALYSES ELEMENTARES a ° o. zw a a Z ° a Zz a AMOSTRA N. g g 8 a a FS 5 B c=) 4 bcd 4 lr gl ee a BY eo 44.93 2.96 +3) 3.05 6.87 45,80 2 BAe Se, Bye ine Bee Le Eee 46.94 3.33 49 5.49 TAL 37.36 3 Oo Mow AR a ew 51.78 3.48 252 3.60 7.58 33.09 AS cM 9 6)-can Ghcws? fn Gaclsds x5 46.00 4,05 .29 412.99 9.27 27.40 AG ee Sw AO a ae 57.09 3.57 -39 60 15.54 22.81 19 wi lig) a i & 58.45 4.31 1.44 5.40 10.24 20.79 20 ape ROR 53.60 3.44 «80 2.00 417.73 25.76 24 Bk ah Oo ah we See 60.00 3.78 93 4.95 7.48 23.14 Os resultados destas diversas analyses mostrando que 0 carvéo em toda a parte contém muita cinza e enxofre pareceram provar concluden- temente queo carvao deve ser submettido a processos de purificacaéo sem o que nao se poderia esperar introduzil-o no consumo geral como com- bustivel, exceptona regido onde é explorado e em suas immediacdes. Quando estas circumstancias foram communicadas ao Dr. Lauro Miller, Ministro da Industria, elle autorisou a tirar amostras de valor com- = 1s Sample Ns. 8 Top and bottom (75 meters), Barro Branco Velho mine, Santa Catharina 9 From pile in coal house, Barro Branco Velho mine, Santa Catharina. 10 Barro Branco at Passa Dois under basalt, Santa Catharina. 11 Barro Branco seam at Rocinha, Santa Catharina. 12 Barro Branco seam at Rio Carvao, near Urussanga, Santa Catharina. 13 Ponte Alta, Santa Catharina. 1i Treviso coal, near Treviso, Santa Catharina. 15 Upper bench, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul. 16 Lower bench, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul. 17 Upper and lower benches, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul. 18 Coal at Col. Macedo’s (Cedro), Parana. 19 Coal from the fazenda of Messrs. Leonel Heliodoro da Luz and Fernando Gil Born, near Quebra Dentes. 20 Coal from Imbausinho, collected by Dr. Cicero Campos, 21 Coal from Salto Apparado, collected by Dr. Cicero Campos. TABLE N. 2 ULTIMATE ANALYSES SAMPLE No a = 8 é FI & , x a 1 Bor Wi ee Ge eG 41.93 2.96 39 2 oo % & le ee we woe es 46.34 3.33 40 Bie 0 © oe ew © ew eo ee 54.78 3.43 52 45, . e« 6 a ° 46.00 4.05 29 160. rey en ee wo we 57,09 3.57 30 AD Cg ee et eel Re a Sa 58.45 43d 44 QP nia es ao) fae Seine vec gi mae ar es 50.60 3. 80 ONS cel ete a oeiE e ee 60.00 3.78 95 ; a a cS) 3,05 6,87 44,80 5.49 TAL 37,36 3.60 7.58 33,09 12.99 9.27 27.40 60 45.54 22,84 5.40 10.24 20.79 2.00 417.73 25,76 4.95 7.48 23.14 The results of these several analyses, showing the coal every- where to bevery high in both ash and sulphur, appeared to prove conclusively that the coal must be submitted to purification processes before there could be any hope for it to enter into general consumption for fuel except in the immediate region where itis produced. When the facts in the case were communicated to Dr. Lauro Miller, the Minister of Industry, he authorized that samples of the coal of com- — 144 — mercial tanto do Rio Grande do Sul como de Santa Catharinae remetter para os paizes em que ja houvesse laboratorios installados para a puri- ficagao do carvao. O Sr. Carlos Moreira, secretario da Commissdao, acompanhado pelo engenheiro Cicero Campos, voltaram paraas minas em Santa Catha- rina e conseguiram algumas toneladas de carvao tanto da camada Bo- nito como da Barro Branco, indo para o Rio Grande do Sul para fisca- lisar a tirada deamostras da mina explorada no Arroio dos Ratos pela Companhia Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo, de que conse- guiram algumas toneladas. Estas amostras, tiradas sob a fiscalisacéo directa dos membros da commissao foram embarcadas para Allemanha para as Hum) ldt Engi- neering Works em Kalk do outro lado do Rheno em face de Cologne, onde soube por correspondencia previamente trocada, que existia um dos melhores laboratorios do velho mundo para o ensaio de carvées, bem como para processos e installacdes de machinas para purificar o mesmo. Devido a cortezia do Dr. Walcott foi remettida uma outra amostra de carvéo das minas de S. Jeronymo, de cerca de 20 e tantas tone- ladas, para St. Louis para ser enviada ao grande Laboratorio de ensaio de combustiveis da Commissa&o Geologica dos Estados Unidos, esta ultima amostra foi escolhida pelo Sr. Otto Spalding, superintendente da Companhia S. Jeronymo que recebeu instruccdes para remetter uma amostra media geral de seucarvéo commercial que elle remette para Porto Alegre, Pelotas, margem do Taquary e para outros pontos para fins industriaes. OSr. Carlos Moreira veio para os Estados Unidos em maio de 1905 e mais tarde partimos para a Allemanha empregando o mez de junho alli, superintendendo os ensaios de purificacdo feitos em Kalk pelo Dr. Esser, perito em combustiveis, das Humboldt Engineering Works quea5 dejulho de1905 remetteu o seguinte relatorio sobre o carvao em questao : — 145 — mercial size from both Rio Grande do Sul and Santa Catharina should be collected and shipped to other countries where laboratories for coal purification tests were already installed. Mr. Carlos Moreira, the Secretary of the Commission, accompanied hy the engineer Cicero Campos, returned to Minas, Santa Catharina, and secured several tons of coal from both the Bonito and Barro Branco coal beds, and then went to Rio Grande do Sul, and superintended the sampling of the mine operated on Arroiodos Ratos by the Companhia Iestrada de Ferro e Minas de Sdo Jeronymo, from which saveral tons were secured. These samples,thus taken under the direct supervision of members of the Coal Commission, were shipped lo the Humboldt lMngine- ering Works at Kalk, Germany, just across the Rhein from Cologne, where it was learned from previous correspondence was located one of the best laboratories of the old world for the testing of coals, as also for the installation of coal purifying machinery, and processes. Through the courtesy of Dr Walcott of the U. S. Geological Survey, another sample of the coal from th? S. Jeronymo mines, amounting to 20 odd tons was shipped to St. Louis for testing in the great fuel testing plant of the U. S. Geological Survey. This latter sample was selected by Mr. Otto Spalding, Superintendent of the S.Jero- nymo Company, who was instructed to send a general average sample of his commercial coal which he slips to Porto Alegre, Pelotas, Margem do Taquary and elsewhere for industrial purposes. Mr. Carlos Moreiracame to the United States in May, 1905, and later we sailed forGermany spending the month of June there in super- vising the purification tests made at Kalk by Lieut. Esser, the fuel expert of the Humboldt Engineering Works, who under date of July 5th 1905 transmitted the following report upon the coal in question : 5569 — 146 — RELATORIO SOBRE ENSAIOS DE LAVAGEM DO CARVAO BRAZILEIRO FEITOS PARA O Dr. I. C. White, chefe da Commissio de Estudo das Minas de Carvao de Pedra Ensaio n. 1 — Paraeste ensaio foram lomadas quantidades eguaes das duas variedades S. J. B. (*) eS. J.T. (") Amostras medias destas continham 34, 9 °/)de cinza. O fim do ensaio era determinaro methodo pelo qual se obteria um carvao com 10—15 °/, de cinza. Como o carvao estava entremeiadocom consideravel quantidade de schisto bituminoso, pareceu a principio impossivel obter um carvao com a percentagem de cinza exigida, sem britamento preliminar. Pequenos ensaios preliminares mostraram que era necessaria quehrar o carvaoem pedacos de menos que 6 mm, Todo o material foi portanto quebrado em um moinho conico,em pedacos menores que 6 mm. edepois lavado em um lavador fino tendo fundo de feldspatho. Os productos resultantes foram. Carvao n. 1, carvao n. 2 eschisto com pyrites. Os lodos foram recolhidos em dois tanques de decantacdv e tivemos deste modo : Lodo n. 1e lodon. 2. Os resultados oltidos neste ensaio estéo reunidos na tabella junta. Todos os pesos sao calculados por cem do total tratadode material secco. (-) Porcdo inferior da camada de caryao 8. Jeronymo, +) Porcdo superior da cawada de carvao S. Jeronymo, y — 147 — REPORT ON WASHING TESTS WITH BRAZILIAN COAL FOR Dr. I. C. White. Chief of the Brazilian Coal Commission Test n. 1—Forthis test equal quantities of the two varieties of S.J.B.() & S.J. T. (*) were taken. Average samples of these contained 34.9 % of ash. The object of the tests was to determine the method by which to obtain a coal containing 10-15 ,/° of ash. As the coal was streaked with a considerable amount o bituminous shale, it appeared at first impossible to obtain a coal with the required percentage of ash without preliminary crushing. Small preliminary tests showed that crushing to below 6mm was necessary. The whole of the material was therefore crushed on a bell mill down to under 6 mm. andthen washed on a Fine-Washer having a felspar bottom. The resulting products were : Coal n. 1. Coal n.2,and shale with pyrites. The slimes were collected in two neighboring settling tanks, and we thus have: Slimen. 4 and Slime n. 2. The results obtained in this test are collected in the accompanying table. All weights are the weights of the dry material per cent. of stuff worked up. (*) Bottom member 8, Jeronymo coal. (*) Top member 8, Jeronymo coal, .TABELLA N,I 4.279 ke.de carvaoS. J.B. e 5. J.T. — 100 °/, em peso. A amostra median. 0 contem 34.9 por cento de cinza. Ne PRODUCTOS PESO °/o CINZA°/g =|RNXOFRE % 4% -|Carvao n. 4. . . . 32.45 13.7 0.4 2s Idem nu. 2 . . $2.10 26.7 3. .|Schisto com pyrites . 13.84 50.4 4. -|Lodo n. 4 . 5.418 418.0 5 a -|Idem n. 2 : 6.01 26.6 Total. . oo. ee 100.00 Como sevé, por esta tabella este ensaio produziu: 32.45 °/, decarvdon. 1 contendo 13.7 °/, de cinza e 0.6 °/, de ens xofre. Além disto foram separados 42.10°/, de carvio n. 2 com 26.7 °/, de cinza bem como 13.81 °/, de schisto com pyrites contendo 50.4 °/, de cinza. O lodo n. 1 de que 5.13 ls contendo 18°/, de cinza poderia ser addicionado ao carvao n.2. O lodo n. 2 contendo 26.6 °/, de cinza tambem poderia ser addicionado ao carvao n. 2. O schisto com pyrites foi destinado a ser submettido a um ensaio a parte para se conseguir pyrites puras. Chamando 100 a quantidade de schistoe pyrite é possivel obter-se desta 78.22 °/,de schist e 21.78 °/, de pyrites, nos pulsores. Um quinto desse producto pode portanto ser ohtido como pyriles puras. Ensaio de briquettagem com o carvaon. ido ensaio n, 1 Todo o ecarvéo n. 1 mencionado na tabella n. 1 empregamos em, fazer um ensaio na mina Altstaden afim de obter tanto quanto possivel, resultados similares aos que se obteriam na pratica. O carvao foi briquettado depois de juntar-Jhe 5.5 °/, de breu. — 149 — TABLE N, I Weighed out 4279 kg. of Coal S. J.B. and S.J. T. — 100°/, by weight. Average sample n. 0 contains 34.9 per cent. of ash. Ne PRODUCTS 9g WEIGHT] °/o ASH |9/, SULPHUZ i |Coaln. 2a «@ ee 8 © % en bee we ee 32.45 13.7 0.6 2 NCO cag iw em os we eS OS Oe Rw 42.49 23.7 3 {Shale with pyrites. 2. 6 «© «© 2 6 © «© © we ew 43.84 50.4 4 |Slimen. 1 6 «© © © © © © © © ©» we we ww 5.413 18.0 S [Slime ne 2. a 6 He ee oe eR ewe ee ee 6.51 26.6 Total. . « « « © ee 100.0.) As will be seen from this table this test yielded : 32.45 °/, of coal n. 4 containing 13.7°/, of ash and 0.6 /, of sulphur. Further 42.10 °/, of coal n. 2 with 26 7°/,ofash were ultimately jigged, as well as 13.81 °/, of shale with pyrites containing 50.4 °/,of ash. Slime n. 1 of which there was 5.13 °/,, contained 18.0°/, of ash and could be added to coal n. 2. Slime n. 2 contained 26.6 °/, of ash, and could be added to coal n. 2 as well. The shale with pyrites was made to undergo a separate test in order to obtain pure pyrites. Calling the quantity of shale and pyrites 100, it is possible to obtain therefrom 78.22 °/, of shaleand 21.78 °/, of pyrites bv jigging. One-fifth of this product can therefore be obtained as pure pyrites. Briquetting-test with coal n, 1, from test n, 1 The whole of the Coal n. 1 mentioned in table n. 1 was used for making a test at the Altstaden Mine, in order, as tar as possible, to obtain results similar to those that would ba obtained in practice. The coal was briquetted after adding 5.5 °/, of pitch. — 150 — As briquettes teem hoa apparencia e queimam satisfactoriamente. Emquanto ardem nao se reduzem a pd, mas quehbram-se em pedacos de bom tamanhoo. Parece que nio é tao vantajoso reduzir o carvdéo a pedacinhos de 0 a Gmm. para briquettal-o como a pedacinhosde 0 a 4mm. Por esta razdo é aconselhavel na pratica quebrar o carvdoa 4 mm. em um desintegrador, antes de briquettal-o sendo assim muito possivel que seja sufficiente menor quantidade de breu para produzir boas bri- quetts, quea que foi previamente estabelecida. Ensaio n. 2 do carvéo marcado B. B. (‘) A apparencia deste carvéo é muito melhor que a do ensaio n. 41 pois que 0 carvéo puro se apresenta em grande quantidade em pedacos. Era portanto evidente que nao seria necessario quebrar 0 carvao tio fino como o do ensaio n. 1 mas era de suppor que poderia ser tratado em bruto. Depois de ter primeiramente lavado toda a argilla que poderia ser entretanto separada na pratica, o material foi passado em uma peneira de dez millimetros. Tanto o carvaéo maior, como o menor de 10 mil- limetros foi lavado em um lavador de dois compartimentos. Do carvéo maior de dez millimetros foram obtidos 52.31 °/, de carvao e 22.96 °/, de schisto. Docarvao menor de dez millimetros: 15.15 °/, de carvao e 9.54 °/, de schisto. Total 67.50 °/, de carviéio e 32.50 °/, de schisto. Ao ser determinada a percentagem de cinza, no carvao maior de 10mm. (18.7 °/,) achou-se que tinha muitacinza para ser immediata- mente utilisado. Ensaios posteriores mostraram que naéo se pode obter carvéo puro em pedacos grandes, oque sd se pdde conseguir quebrando-o primeira- mente menor que 20 mm. Em consecuencia do que 0 ensaio foi recome- cado e todo 0 carvao foi passado na peneira de 20 mm. c o carvao grosso maior que 20mm. quebrado menor que 20 mm. Todo 0 carvao quebrado foi entao passado na peneira de 10 mm. e 0s tamanhos de 20 a 10 mm. e abaixo de 10 mm, cada um _tratado separadamente nos lavadores. (*) Camada Barro Branco. — 151 — The briquettes look well and burn satisfactorilly. While burning they do not fall to dust, but break up into fair-sized pieces. It appears that a fineness of 0 to 6 mm. is not so advantageous for briquetlting as oneof 0 to 4 mm. For this reason, it would be advisable in practice to crush the coal down to 4mm. in a desintegrator before briquetting, whereby it is quite possible that a smaller quantity of pitch than that previously stated would ba sufficient to turn out good briquettes. Test, n,2, -~ on coal marked B, B. (*) The appearance of this coal is far better than that in test n. I as, the pure coal appears to the greater extent in lumps. It was therefore evident that the coal did not require such fine crushing as that in test No. 1, but one could assume that itcould be trealed straight away in a coarse condition. Afler washing away first of all theclay, which, however, could in practice be kept away from the coal, the material was passed through a ten millimeters screen. Both the coal above, and that below, ten mil- limeter size was then washed in a two-compartment washer. From thecoal above ten millimeter size were obtained : 52.31 °/, of coal and 22.96 °/, of shale. From the coal under 10 mm.: 15.15 °/, of coal and 9.5% °/, shale. Total 67.50 °/, of coal and 32.50 °/y of shale. On determining the percentage of ash in the coal above 10 mm. (18.7 °/,) it was found that it was too high to enable the coal to be immediatelly utilized. Later tests showed that a sufficiently pure coal can not be obtained when crushed firstly to below 20 mm., in consequence of which the test was therefore started afresh, and the whole of the coal scre- ened off with 20 mm. and the coarse coal above 20 mm. crushed down to below 20 mm. All crushed coal was then screened off with 10 mm. and the sizes 20 to 10 mm.and below 10 mm. each treated separately on washers, (‘) Barro Branco hed. — 152 — De 20a10 mm. foi obtido: GaTVAO: Ts a) vin Be RE Bee Gt Ss Glee cee N. 1 Cava Thee cece orga BP oles Wickets ws Paes N. 3 SCHISUOS ox oS 5 etre ee doe. Kors elo Se Serie GSE eS N.5 De carvéo menor de 10 mm. temos: Carvao-Ts. “ay-sei.ce ok, SR eS ae N. 2 : Carvao- (ls: 6. we ec la wR we N. 4 Residue. « % «© « % © #8 @ w 8 «© © w 8 N. 6 Os resultados sdo dados na tabella seguinte em que a lama dos lavadores é indicada pela n. 7. Todos os pesos sao tdmados a secco e correspondem ao peso por cem da quantidade de material bruto tratado. TABELLA N. II CLASSIFICAGAO SEPARACAO CARVAO I CARVAO IIT SCHISTO TAMANHOS N,| Peso % | Cinza%!N.| Peso % | Cinza % | N. | Peso % | Cinza % oo 20a40mm. . . s+ ws 4 10.57 16.6) 3 25.50 27.03] 5 4.54 52.5 Menor de 10mm, . . .| 2 28.08 43,0] 4 16,74 28.07) 6G 8.10 50.9 Lodo . « 6 « «© «© ef+ «le + © efs 6 © fe ofe Tl 6.80 51.2 Total. . 2. 2. 6 « 38.65 13.98 42.24 27.70) 19.44 51.38 Temos portanto doensaio n. 2: 38.65 °/, de carvéo n. I com uma média de 13.98 °/, de cinza, mais 42.21 °/, de carvaéo n. JI com uma media de 27.70 °/, de cinza e 19.44 °/, de schisto elodo com uma media de 51.38°/, de cinza. As pyrites estado principalmente contidas no schisto. Ensaio n. 3 do carvéo marcado B (°) Este era um outro caso de carvao muito schitoso que apparente- mente requeria ser quebrado para que se podesse obter carvao. Todo o (*) Camada Bunilo. — 153 -—- In size 20 to 10 mm. was obtained: Cab Ts tes fai Cay ig Oe ates dae “BP ens Cm Mek dood N. | COB Mg ei BEE eae ye ye Hee. ee ae eS N. 3 SMO ss oe ise a OR Bn Ge LR OSS LS N,5 Of the coal below 10 mm. we have: POM Ta: 95.1 ein oe a Ge ae US. ee oa Ae. B N. 2 Coan TE. 2. Gert. Rea. HL A ae ORE RS N. 4 DIPtes. cde og- (eo 4b a N. 6 The results are given in the following table in which the sludge from the washers is marked n. 7. All weights are dry weights, and given in weight °/, of the quan- lily of the raw material treated. TABLE N. II CLASSIFICATION SEPARATION coAL I COAL II SHALE SIZES Ne (Weight °/o] %/o Ash | N. |Weight °/,) o/o Ash | N.|Weight °/o| °/o Ash ea | 20 to 10 mm. 4 40.57 16.6] 3 25.50] 27.03] 5 4.55 25 Below 10 mm. 2 28.08 13.0] 4 16.74) 28.07] 6 8.10} 50.9 Sludge. . . . of — = — - — = 7 6.80 54.2 Motal sw eo w «| = 38.65 43.98} — 42.24] 27.70) — 19.44] 5 L.38 From testn. 2 we therefore have: 38.65 °/, of coaln.1I averaging 13.98 °/, of ash. Further, 42.21°/, of coal n. II, averaging 27.70 °/, of ash, and 19.44 °/, of shale and sludge averaging 51.38 °/, of ash. The pyrites is chiefly contained in the shale. Testn. 3 coal marked B(°) This was again acase of aconsiderably streaked coal which appa- rently would require to be crushed in order to beable to obtain coal at (*‘) Bonito bed. 5509 20 a carvao foi portanto quebrado menor que 6 mm. e tratado em um lavador de carvdo, fino. Os resultados deste ensaio estéo reunidos na tabella seguinte. Todos os pesos foram tomados a secco e sdéo dados em pes) por cem da quantidade do material bruto tratado. TABELLA N, Il Carvao B egual a 100 we do peso — Percentagem da cinza 49.4 Ds N, PRODUCrOSs PEsu % | CINZA % A HCatvalol ii, Ts a> ce. ce: (egg) Be SW? “WO nee Tak Oe Le eR es i cae et 16.24 25.4 2 (Catyaotne Tl yw a. Sy we Re ey a a ee 49.46 48.4 SI SChistor ae ae 2g! Gory SoS ga BOR Geico ae ee Sea!) SATO 68.6 BE MGON Gia. Ges ee Fee a a ww ES SE ng i we ee 412.80 41.8 Motalie <2 4) (Go% ce $9 ee Sn Saree esa ea] “HONGO Os resultados mostram que, mesmo hritado menor que 6 mm. sd se pode obter 16.24 °/, de carvéo contendo 25.4°/, de cinza, nao valendo a penao tratamento deste carvao. MASCHINENBAU—ANSTALT HUMBOLDT (Assignado): W. F. BARTEL. Lieut. Esser. Afim de verificar as delerminagées do Dr. Esser foram collecciona- das amostras das differentes qualidades de carvao schisto, lodos, etc., separadosem Kalk do carvaéo de Santa Catharina e RioGrande do Sul e enviados ao prof. B. I. Hite de Morgantown, West Virginia, U.S.A em cujo laboratorio estas amostras foram analysadas com os seguintes resultados, all. The whole of the coal was therefore crushed lo under G6 mm. and treated in a fine coal washer. The results of this test are collected in the following table. All weights are dry weights, and are given in weight °/, of the quantity of the raw material treated. TABLE N. III Coal B equals 100°/, by weight, percentage ash, 49,4 ha N. PRODUCTS WEIGHT /o| ASH °/o 4 |COalus Is 6 | * © 8 4 we Re we we Oe ew we we RS 16.24 25.4 2) (Goal wate INT so cea ba, cee ak MB esc cd wn RE ae ee > a aE SG 49.46 48.1 8 ASWale a, a a) Go ae Re ee OH 9 Ok Aol ce: Ve ee ie! as 21,50 68.6 # (Sludge 2 ne ye kw ee Re RR HR Re ee ows 12.80 41.8 EOtal. sh si ea ea wa ee we os 100.00, _ The results show that even when crushing down to under 6 mm, only 16.24 °/, of coal, containing 25.4 °/, of ash, are obtainable ; there- fore treating this coal would nol pay. MASCHINENBAU-ANSTALT HUMBOLDT, (Signed) W. F. BARTEL, Lieut. Esser. In order to check the determinations of Lieut. Esser, samples of the different grades of coal, slate, slimes, etc., into which the coal from Santa Catharina, and Rio Grande do Sul, had heen separated at Kalk, were collected and transmitted to Prof. B. H. Hite at Morgantown, West Virginia, U.S. A., in whose laboratory these samples were analyzed with the following results : — 156 — TABELLA N. I Analyse dos productos separados em Kalk, do carvao de S. Jeronymo S.J.T &B. |S. J.T. & BIS. I. T. & B. ANALYSE IMMEDIATA 2) (77) (**) Humidade . 2. . 1... ee 6.42 6.87 4. Materia volatil . & Se ahs S 26.72 32.70 25.52 Garbond (1x0 2 2 6 w 4 ee 39.47 AT AS 39.77 CUBE es te a a A we Ge we a 27.89 13.78 30.00 TOW sa wat. Ae ae MR Sp ae SE 100.00 100.00 100.00 TGMOMME ss. say ea le a 3.35 0.54 0.64 Phespho¥o. . 2 6 8 6 we we 8 0.03 0.04 0.025 ANALYSE ELEMENTAR Garbon0s. ¢ «on ow @ eM Os 47.08 61.23 50.49 Hydrogeteo. 2. 2 @ & @ we we s 4.08 5.AT 3.54 OXWeENes se ao 4. We 20.36 19.23 15.54 AZOUO: <4. ee cg yl) 0.85 0.45 0.27 Enxofre. . 2 2. 8 8 ee we 3.35 0.54 0.64 Cinza (corrigido para o enxofre). . 24.88 13.38 29.52 Total: ve oa es ae ee es ‘ 100.00 100.00 100.00 (‘) S. J. T. & B.—Carvao bruto de 8, Jeronymo nao lavado, partes superior e in- ferior misturadas. (") S.J. T. & B. — Primeira qualidade decarvéo lavado de 8, Jeronymo, partes superior e inferior misturadas ; 32 por cento. (i) S.J. T. & B, — Segunda qualidade de carvao lavado de S, Jeronymo, partes superior ¢ inferior ; 42 por cento. — 157 — TABLE N, I Analyses of separation products made at Kalk from S. Jeronymo coal SJT& BPSITE&BISITEB PROXIMATE ANALYSES () 0 (4 ‘or: Motsturé 5. 9. 4 « # @ «+ & @ # @ SLs 6.42 6.37 471 Volatile Matter . 2. 6 «© 2. © «© © © 2 se 26.72 32.70 25.52 Fixed. Carbon 3. % @ @ aww Sar as 39.47 AT ADS 39.77 AST gee os OR ee BE ae Gla a SS ge bw? 27.39 13.78 30.00 Total) s ) Ss Ke} — © oO Oo oO ioe) oS A a RD RP ee ew wd, 70S 5.16 | 13.68 0.55 0.64 9.84 _ De ew ee ww ew of (55.88 4,24 18.93 0.82 0.62 | 20.04 9239 6. & Ba we we Be Ce} B45 4.00 2.80 0.99 0.41 7.25 14589 81.13 3.89 3.96 1.07 0.48 9.47 14934 Bis ee Ree of TST 3.56 1.42 4,98 0.40 | 14.67 12802 9. 6 2 0 ew ww ew of 56645 3.94 | 18.24 0.70 0.35 | 20.32 9076 10 6 we we ee wf OTT 411 16.89 0.87 0.48 | 20.38 9599 N. 14—Briquette de carvao Barro Branco, Minas, Santa Catharina. N. 2—Briquette de carvao Barro Branco, Minas, Santa’Catharina. 3—Briquette de carvao Barro Branco de primeira qualidade lavalo, analyse feita no Laboratorio de ensaio de carvao da Commissa0 Geologica dos Estailos Unidos, das minas de Santa Catharina. N. 4—Briquette de carvao S. Jeronymo, feita em Kalk, Allemanha, N. 5—Briquette feita em Kalk de carvao de S. Jeronymo, lavado, de segunda quali- dade, analyse feita no Laboratorio de ensaio de-carvao da Commissao Geologica dos Estados Unidos. N. 6—Briquette «corda» de carvao Cardilf, Nova Galles. N. 7—Briquette «corda» de carvao Cardiff, Nova Galles. N. 8—Briquette «ancora» de Carvao Cardill, Nova Galles, N. 9—Velha briquette, S. Jeronymo. N. 10—Velha briquette, S. Jeronymo. 2 Estas analyses de briquettes feitas com carvao brasileiro purificado, mostram que quanto a seu valor como comhustivel séo levemente infe- riores 4s de Cardiff de melhor qualidade «corsa» e eguaes, ou mesmo superiores ds de marca «ancora» de que se consome grande quantidade no Brasil. — 165 — Ultimate analyses \ Sample No. B. T. U. Calculated Carbon Hydrogen Nitrogen Sulphur Ash Deets Ge Me ee areca: ae wal] SUAS 3.89 7.49 1.20 0.98 8.99 13151 i le te es Se a ws) a] T8eSt 4.99 5.68 1.28 0.73 9.05 13903 Oe ey a ee Se SP BF 4.68 7.48 d 527 1.3 12.14 13965 4 eS ee ee we: Se POA 5.16 | 13,68 5D 0.04 9.84 = De os) Ge cowie 4. Gest DEBS 4.24] 18.93 0.82 0.62 | 20.04 9239 Oe ee ee es, RBS 4.00 2.80 0.99 0.44 7.25 14589 Ca Se Be eaofe Te g ll SELAS 3.89 3.96 1.07 0.48 Y.47 11934 Bee Sis oe a ai ad! DRT 3.56 1.12 4.98 0,40 14.07 12802 See ih a ae ew el GAS 3.04 18.24 0.70 0.35 | 20.32 907) 10s ke oR Re oe) SET 4M 16.89 0.87 0.48 | 20.38 9599 No. 1—Briquette, Barro Branco coal, Minas, Santa Catharina. No. 2—Briquette, Barro Branco coal, Minas, Santa Catharina. No. 3—Briquette, Barro Branco coal, first grade washed, analysis made by U. S. Geological Survey Coal-Testing Plant, from Santa Catharina mines. No. 4—Briquette from S. Jeronymo coal, made at Kalk, Germany, No. 5—Briquette, made at Kalk from S. Jeronymo washed coal, second grade, analysis hy U.S. Geological Survey Coal-Testing Plant. No. 6—Crown Briquette, Cardilfcoal, Wales. No. 7—Crown Briquette, Cardiff coal, Wales. No. 8—Anchor Briquette, Cardill coal, Wales, No. 9—Old Briquette, S. Jeronymo. No. 10—Old Briquette, S. Jeronymo. These analyses of briquettes made from the purified Brazilian coal show that while their fuel values ate slightly inferior to the best grad «crown» of Cardiff briquette, yet they are equal to or eveii su- perior tothe «anchor» brand, large quantities of which are used in Brasil. — 166 — A pouca quantidade de enxofre encontrada nas velhas briquettes de S. Jeronymo é devido ao facto de ter sido este eliminado durante varios annos de exposicao ao tempo. Estas analyses foram dadas para mostrar a grande porcentagem de cinza deixada no carvdo pelos velhos methodos de briquettagem. A analyse feita pela Commissdo Geologica da carga de carvao mandada de §S. Jeronymo para St. Louis é a seguinte : Laboratorio de ensaio de carvaéo da Commiss&o Geologica dos Estados Unidos RELATORIO DO LABORATORIO CHIMICO Analyse do carvdo brasileiro Humidade. . « « - « 44.52 Combustivel volatil. . . 26.75 Immediata . 6 6 se 8 8 ee ee Carbono fixo. . « . . 40.00 Cinza 6 . 1 ww ee 21.98 Ginza «1 ew 6 we ww 2498 Enxofre. . . . 6 «© « 2.72 Carbono. . . 2. 6 + « 52.29 Hydrogeneo . . . . . 4.68 Azoto . . . . . 6 « 0.88 Elementar « «© « © © © « © & © ww ee Oxygeneo . . . . . . 47.50 Valor calorifico determinado . . . Unidadesthermicas inglezas 9243 Calorias. 2 . .« » « « 5146 ee ee we ee STDS Valor calorifico calculado pelas analyses elementares. Unidadesthermicasinglezas 9263 . St. Louis, 23/7/905.—(Assignado) EZ. E. Somermeier, chimico. As tabellas seguintes representam os resultados obtidos pela Commissio Geologica dos Estados Unidosem St. Louis, do ensaio do valor como combustivel de uma carga de carvao das minas da Com- panhia 8. Jeronymo: - 167 — The low results in sulphur found in the old S. Jeronymo briquette are due to the fact that the sulphur had been leached out during se- veral years of exposure to the elements. These analyses are given to show the high per cent. of ash left in the coal by the old methods of briquetting. The analysis made by the U. S. Geological Survey of the car ioad of coal sent from 8, Jeronymo to St. Louis is reported as follows: U. S. Geological Survey Coal-Testing Plant CHEMICAL LABORATORY REPORT Analysis of brasilian coal Moisture. . - . . 1). 44.52 Volatile combustible. . . 26.75 Proximate . . 1. 2 1 ee ee Fixed carbon . . . . . 40,00 Ash . @ © ww ow @ «4 2193 ASH ee aoe ee Oe B1G93 Sulphur. 2 « 6 « «© « 2.72 Carbon . . 4 . . . . 52.29 Ultinnates: Se: Serer ee sa! ee Oe ; Hydrogen. . « . . . . 4.68 NitvOeens 4... «2 8 - « 0.88 (Oxygen. . 2. 2 . « « 17.50 Galories . . 2. 6 . . ©) 65185 ific, determinel. . . . F ca eae Thermal Units . . 9243 Calories. . 2. 2. . . 5146 i 1 df ultimate analysjs . Son eee sae British Thermal Units . . 9263 St. Louis, 7/28/05.—(Signed) E. E. Somermeier, chemist. The following tables represent the results obtained by theU. S. Geological Survey at St. Louis in testing the fuel value of the car load of the S. Jeronymo Company: — 168 — ENSAIO DE CALDEIRA, N. 172 Brasil n. i DURAGAO DO ENSAIO—3h,35 QUALIDADE DO CARVAO—COMMUM DE MINA Tamanho do carvao—Diametro medio em pollegadas—1.42 QUALIDADE DAS GRELHAS—SIMPLES B. T. U. por libra decarvao secco 10028 | Equivalente de agua evapurala: Porcentagem de cavallo-vapor ava- Por libra de carvao como foi quei- liada pela caldeira. . . . . 73.38 TACO te. ee de tig we SE ae 5.16 Efliciencia. . . « .« . . . . 58.83 | Por libra de carvao secco . . . 5.80 Agua evaporada por libra de carvao Por libra de combustivel. . . . 8.43 queimado . . 6. . See 4.48 Temperatura da for cathe em graos Fahr. . . . 4900 Equivalente em libras do carvao queimado no motor, por(Secco. . .« . . . 4.88 cavallo-vapor hora indicado. . . . 2... . ae eee foi queimado . 5.48 Equivalente em libras de carvao queimado por cavallo-Secco. . . . . . 6.02 vapor electrico hora, desenyolvido no quadro de dis- tribuigaO 5 «6 = 4 % © ws ee 2 . . » (Como foi queimado . 6.77 Analyses IMMEDIATA ELEMENTAR (*) Carbeno fixo . . 1. 2 ew ee 37,49 | Garbono . « « 2 «© * « © » 55.70 Materia volatil, . . . 2... 27.06 | Hydrogeneo. »« 2. 2 «2 « «© o 3.74 Humidade . . 2.» 2. eee 10.902) Oxyeeneo. « =: % &% we & 8.08 Cinza. . Be al oe, RABE | AZO OR ea te aes Sy AS A oe 0.95 Enxofre determinado separada- Hnzoffe: 2 6 wo 2 8 © & w& 3.02 MENG. cay. Se Sie ik (sae! ee 2.69 Cinzae 6. 6 6 we ww RTE (*) De uma amostra de vagao. — 169 — BOILER TEST, N. 172 Brasil n. 1 DURATION OF TEST—3.35 HOURS KIND OF COAL-MINE RUN Size of coal—average diameter in inches—1.42 KIND OF GRATE—PLAIN B. T. U. perlb. dry coal, . . . 10028)Equivalent water evaporaied: Per centofratedh. p. of Boiler, . 73.38}Per Ib. of coal as fired. . . . . 3.416 Elliciency . . . . 2 . . © © ~=©58.83} Per lb. dry coal. . . ae 5.80 Water evaporated per lb. coal as Per lb. combustible. ree 8.43 UPOd. we a we ke we OR ae ES 4.48 Furnace temperature, degrees Fahr . . . 2 1. we 1900 Equivalent lbs. of coal used per I. H. P.(*) hour at steam, Dry . She 4.88 engine . .« . Se © oe oe we & @ » « HAS Tired. «2 = . x 5,48 Equivalent lbs. of coal used E.H.P. hour (**) developed Dry . Gove? ae 6.02 at switchboard. Oo eS ae Be we eo es tmedt go ae oe 6.77 Analyses PROXIMATE ULTIMATE (***) Fixed carbon. . 2 6 « 6 6 3t.49/Garbons 2. 2 «© «© «© @ & @ 6 56.70 Volatile mattere « . 2. © «+ 27.06]/Hydrogen. . . « . 2 ee 3.71 Moisture . 2 © © «© «© « « © 10.92/Oxygen, » 2 2 2 ew ew we 8.08 Ashs « «© @#® «© s © ® # © « 24.53|Nitrogen . 2 6 6 6 8 ew 0.95 Sulphur separately determined. . 2.69)Sulphur . . 1. 2 6 ew ee 3.02 Ash «@ « s & & « @ « » «© @ysd4 (*) Indicated Horse Power. ("") Electric Horse Power. (***) Figured from car sample. 5569 — 170 — ENSAIO DE CALDEIRA, N. 173 Brasil n. 1 DURAGAO DO ENSAIO—5h,6 QUALIDADE DO CARVAO—COMMUM DE MINA Tamanho do carvéo—Diametro medio em pollegadas—1.26 QUALIDADE DAS GRELHAS—SIMPLES B. T. U. por libra de carvao seccoe 9830 ) Kquivalente de agua evaporada: Forcentagem de eavallo-vapor ava- Por libra de carvio como foi liada pela caldvira . . . . . 85.00 | {ueimado . . . 5.43 Elliciencia. . . . . .) ee «(03.38 | Por libra de carvao secco . 6.09 Agua evaporada por libra de carvao Por libra de combustivel . 8.94 como foi queimado. . . . 6). 4.67 Temperatura da fornalha em grdos Fahr. . . 2. s - 1858 Kquivalente em libras de carvao queimado no motor por\Secco. . Nac 98 4.64 cavallo-vapor-hora indicado. . . . . . . . .'Como foi queimado . 5.24 Equivalente em libras de carvao queimado por cavallo— Secco 548 - 5.73 vapor electrico hora, desenvolvido no quadyo de dis- tribuicdo. 2. ww ee we we ee) «Como fyi queimado , 6.43 Analyses IMMEDIATA ELEMENTAR (*) CGarbono fixo . . 1. 1 e 6 88,382 | Carbono. . . 2. « © «2 59.23 Materia volatil . 2. 2. . . 26.00 | Hydrogeneo. . . .. . ‘ 3.61 Humidade . 2. . . 1). . +) 10,87 | Oxygeneo. . 2. we é 7.86 Cinza, . . ee austen. (ee se 24.81 | Azoto. . 6 2 6 . 0.93 Enxofre determinado separada- HOxoire 6 a ale a 4,53 mente: « a 2 2 # ¢ * ~ 4.04 CinZe fa, wl ee aed 27.84 (*) Deuma amostra de vagao. — 171 — BOILER TEST, N. 1'73 Brasil n. 1 LURATION OF TEST—5.6 HOURS, KIND OF COAL—MINE RUN Size of coal—average diameter in inches—1.26 KIND OF GRATE—PLAIN B.T.U. per lb. dry coal. ae 9830)Equivalent water evaporated : Per cent of raledh. p. of Boiler, . 85.00/Per lb. of coal as fired. . . . . 5.43 Elliciency . . . 2 6 « ) . .) ~~) 68.38]Per lh. dry coal. 2. 6 1 2 6 6.09 Water evaporated per Ib, coal as Per lb, combustible, 2. . 1. 2. 8,94 WUC: sas Here age oh, Sar. Ga clan Adel CQ Ue 4.67 Furnace temperature, degrees Fahy . 2. 2. we 1858 Equivalent Ibs. of coal used per I.11. P. hour at steam DEY gg we cee 4.64 engine BG ey das a Bikes Be GaSe ee og cap an ee a NS eile sy a Be cs 5.24 Equivalent Ibs. of coal used per E. IH. P. hour deve-, Dry. 2. . 1 ee. 5.73 loped alswilchboard . . . . . 1 1. « « J As fired. ew we 6.43 Analyses PROXIMATE ULTIMATE (*) Fixed carbon . . » . « .. 38.32/Carbon. . . 2 1 6 8 ee B23 Volatile matler, . » . . . . 26.00/Hydrogen., . . 6 6 6 ww 3.01 Moistate terse Tad G3 at Bs “oe é 10.87/Oxygen. 2. 2. 2. we ee 7.86. INST so ade at: cay UES Se) ter Rd 24.81)Nilrogen . 2. 2 6 2 2 ee 0.93 Sulphur separately determined, . 4.04|Sulphur .. & Swe ve ee 4 4,53 Asti os oe Ga aw we ORT BE (") Figured from car sample. — 172 — ENSAIO DO GAZOGENEO, N. Brasil n, 1 44 Duragio do ensaio: 24 horas —— Qualidade do carvao: Commum de mina Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor electrico aproveitavel parafins externos . .« .« . 1. © « » «@ © Libras consumidas no gazogeneo por cayallo-vyapor electrico desenvolvido no quadro dedistribuicio . . . . - e Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor brake apro- veitavel para fins See. woe wee ee Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor brake des- envolvido no motor . 6 1. 6 6 we we ee Me FE yuivalente em libras,consumido na fabrica do gaz por eavaille- vapor electrico aproveitavel para fins externos. . Equivalente em libras consumido na fabrica de gaz por cavallo- vapor electrico desenvolvido no quadro de distribuicao . Equivalente em libras consumido na fabrica de gaz por cavallo- vapor brake aproveitavel para fins externos. . . . « Equivalente em libras,consumido na fabrica de ¢az por cavallo- CARVAO POR CAVALLO-VAPOR-HORA (*) (es am Ve a) vapor brake desenvolvidono motor. . . 2. . .« «© « « Média de cavallos-vapor electricos . . . 2. + © © «© «© Média de unidades thermicas inglezas do gaz por pécubico. . Total do carvao queimailo. . 2. «© 2 2 «© © © © @ 2.63 2.35 1.73 2.38 2,12 1.56 (*) Carvaéio como foi queimado. (**) Carvao secco. (***) GCombustivel. — 173 — GAS PRODUCER TEST, NO. 44 Brasil no. 1 Duration of Test : 24 hours —— Kind of coal: Mine run COAL PER HORSEPOWER PER HOUR (*) () Ges) Lbs. consumed in oes per E. H. P. available for outsie purposes . . ge Gls Jel -g Bh. Ge Re oe 2.63 2.35 1.73 Lbs. consumed in producer per-E. H. P. developed at switch- hoards \e 4 Fy ove See dc Ga cg na cae ce meter Gl Sea 2.412 1.56 Lbs. consumed in lac per B. H. P. avaiable for outside purposes . . a) ter at. nag ee Ae 2.24 1.99 1.47 Lbs. consumed in producer per B. H. P. developed at CNBINE ws See a OM a , 2.02 1.80 1,33 Equivalent Ibs. used by producer plant Bers E. H. P. available for outside purposes. . . 2. . « . eat Vas cee ee 2.88 2.56 1,89 Equivalent lbs. used ea ale Pen pee E.H.P. developed at switchboard . roe oF at 2.60 2.32 eye Equivalent lbs. used by producer plant Ber B. H. P. (1) avaiable for outside purposes. . . . ie ie Jee Be 2.45 2.18 1.61 Equivalent lbs. used by Browucer plant por B. H. P. developed at engine . . . - Pa eee ee So le Zeek 1.97 1,45 Average Electrical Horse Powers « . - 6 + 6 + ee te ee ee 141.8 Average B. T. U. gas per cubic foot Soe we, Aboltican te) ce Be ae wey PAO Total. coal fired. + a 2 @ He SR Bow ROE Be we ew ee 8100 (*) Coal as fired. (**) Dry coal. (***) Combustible. (4) Brake horse powcr. — 174 — ANALYSES MEDIA DA COMPOSIGAO DO CARVAO =|COMPOSICAO MEDIA DE VOLUME DE GAZ Humidale. . 2. 2. 2. 6 a 10-96 Carbono dioxyilo (CO#) . . . is ai Maleria volatil. . . . . . 26.78 | Carbono monoxydo(CO). . . 15.9 Carbono flxo, . 2. . ew, 38.82 | Hydrogeneo (H?) . . .« . . 10.8 CINZS: we we St, fom tae se 23,44 | Methane CH*) . . 1. . © « a] AGOLOEN*) 3. ao Ge we EO 58.8 100.00 Oxygeneo (0?) 2. 2. 1 2 ew 0.1 Enxofre . . . | fe 2.94 100.0 Os resultados liquidos dos ensaios de purificacdo feitos em Kalk e das analyses feitas alli e em outras partes podem ser summariados do seguinte modo : Primero — Todo carvéo brasileiro explorado commercialmente apresentara alta porcentagem de cinza e enxofre, contendo um total de 20 °/, a 35 °/, destas impurezas de que 2 °%7/, a 8 °%/, sao de enxofre. Segundo — O enxofre se apresenta principalmente em massas de pyrite de ferro que podem ser quasi completamente eliminadas do carvao, pelos methodos modernos de britamento e lavagem e as py- rites obtidas empregadas no fabrico de acido sulfurico. Terceiro — Do carvao de S. Jeronymo, no Rio Grande do Sul, pdde- se obter duas qualidades de combustivel purificado: qualidade n. 14 32 °/, do total tratado, tendo menos de 14 °/, de cinza e muito pouco (0.6 °/,) de enxofre e qualidade n. 2 que se eleva a 42 °/, do total tendo um pouco menos de 27 porcento de cinza e muito pouco enxofre. Quarto ~Do carvdo Barro Branco de Santa Catharina pdde-se tambem obter duas quaiidades: a primeira, 38 °/, do total, tendo 14 °/, de cinza e a segunda 42 °/, do total com 28 °/o de cinza, ambas as qualidades contendo sobmente um pouco mais que 1 °/, de enxofre. Tambem se pdde conseguir uma boa qualidade de carvéo « nut» do da camada Barro Branco que pdéde ser empregado sem briquettar. — 175 — ANALYSES AVERAGE COMPOSITION OF COAL AVERAGE COMPOSITION OF GAS VOLUME Moisture . 2. 1. 2. 6. 6 ee eas Carbon dioxide (CO?) . . . . a vs Volatile matter . . . . . 26.78]Carbon monoxide (CO). . . . 15.9 Fixed carbon. . 1. ew ee 38.82|]Hydrogen (H2). 2. 6. e 1 ke 10.8 ASH ce Ses gh acWo Sin aes %e 23.44]Melhane (CH*), . 2 2. 2 « e 2.9 Nitrogen (N*). «2 2 « w 2 «© 58.8 £00.00 Oxygen (0?) 2. 6 6 i far ae 0.1 Sulphur. . . 2. 6 2 8 6 6 204 100.0 The net results of the purification tests at Kalk, and the analyses made there and elsewhere may be summarized as follows: First—All Brasilian coal mined in a commercial way will be high in both ash and sulphur, containing a total of 20 to 35 per cent. of impurities, of which 2 to 8 per cent is sulphur. Second—The sulphur occurs mostly in nuggets of iron pyrites, which can nearly all be removed from the coal by modern processes of crushing and washing, and the recovered pyrites utilized in the ma- nufacture of sulphuric acid. Third —From the coal of S. Jeronymo, in Rio Grande do Sul, two grades of purified fuel can be obtained ; grade No. 1, 32 per cent. of the amount treated, having less than 14 per cent. of ash, and very low (0.6) in sulphur, while grade No. 2, amounting to 42 per cent. of the whole, will have a little less than 27 percent. ofash and very little sulphur. Fourth—From the Barro Branco coal of Santa Catharina, two grades of coal can also be obtained, the first grade, 38 per cent. of the whole, having 14 per cent. of ash while the second grade, 42 per cen. of the whole will have 28 per cent. of ash, both grades containing only a little over 1 percent. of sulphur. It is also possible to secure a fair grade of «nut» coal from the Barro Branco bed that can be used without briquetting. — 176 — Quinto —Com o carvaéo de primeira qualidade, tanto de Santa Ca- tharina como de Rio Grande do Sul péde-se fabricar briquettes com- paraveis com vantagem ds que sao importadas de Cardiff, Galles, sendo ligeiramente inferiores em valor calorifico as de marca «corda» e eguaes, ou superiores ds briquettes de Cardiff marca « ancora»; po- dendo o carvao de segunda qualidade ser empregado com bom resul- tado tanto como combustivel geral para obter forca, como o carvao fino, ou moinha das minas, ou pdde ser utilisado para a produccao de gaz para motores. Sexto — Asamostras de carvéo da camada Bonito de Santa Ca- tharina que foram remettidas para Kalk foram naturalmente tiradas do carvéo do affloramento, muito alterado e as conclusdes do tenente Esser séo que elle contém tanto refugo de cinzas que seu tratamento em uma usinade beneficiamento seria improficuo, poderia entretanto ser utilisado em gazogeneos para a produccao de gaz para motores e é provavel que em ponto mais profundo da bacia o carvao contenha muito menos cinza que nas amostras da superficie, visto ter o Dr. Oli- veira, primeiro engenheiro da commissao, referido que a camada foi encontrada com cinco metros de espessura na sondagem recentemente feita no Barro Branco Velho, de que tres metros, diz elle, sio de carvao bastante puro, 4 profundidade de 65 metros apenas abaixo da super- ficie. Setimo — Uma das descobertas capitaes feitas pelo grande Labo- ratorio de Ensaio de Carvaéo da Commissao Geologica dos Estados Unidos em Saint Louis foi que carvdes impuros contendo muita cinza e en- xofre podem ser utilizados no fabrico de gaz para motores (o enxofre nao tem influencia alguma deleteria) e assim empregados os carvoes de qualidade muito inferior offerecem mais vantagens como geradores de energia que as melhores qualidades de carvao Cardiff, ou Pocahontas quando utilisados em motores a vapor ; rnesmoo refugo e residuos das minas dao grande resultado transformados em forca, quando utilisados no fabrico do gaz. Os ensaios feitos em Saint Louis com o carvao brasileiro para a produccéo de gaz, mostram que elle péde ser vantajosamente utilisado para este fim. Estas conclusées tornam muito provavel que o carvéo de Santa Catharina e Rio Grande do Sul possa ser collocado no mercado com- petindo com vantagem com o carvéo estrangeiro, sendo conveniente- mente preparado pelos methodos modernos de purificacéo, 4 vista do alto preco do carvaéo importado em qualquer ponto do Brasil. — 177 — Fifth—From the coal of first grade both in Santa Catharina and Rio Grande do Sul, briquettes can be manufactured which compare favorably with those imported from Cardiff, Wales, being but little inferior in heating value to the «crown» brand, and equal to or superior to the «anchor» brand of Cardiff briquettes, while the second grad of coal can be used successfully either as a general fuel for power purposes, like the fine or slack coal from mines, or it can be utilized in the manu- facture of producer gas for gas engines. Steth—The coal samples sent to Kalk from the Bonito bed of Santa Catharina \were necessarily taken from the very much weathered crop coal, and Lieut. Esser’s conclusions are that iicontains so much ashy refuse that ils treatment would prove umprofitable in a coal purification plant. Itcould be utilized, however, in the manufacture of producer gas for gas engines, and it is probable that deeper down in the basin the coal would hold much less ash than the surface samples, since Dr. Oliveira, the first engineer of the coal commission, reports the bed as 5 meters thick in the boring recently made at Barro Branco Velho, 3 meters of which, lhe says, is fairly pure coal, at a depth of only 65 meters below the surface. Seventh—One of the capital dixeoveries made by the great coal testing plant of the U.S. Geological Survey at St. Louis is that im- purecoals, very high in both ash and sulphur can be utilized in the manufacture of producer gas for the gas engine, (the sulphur having no deleterious effect) and when so used coals of very inferior quality, give a greater efficiency in the production of power than the best grades of Cardiff or Pocahontas coal when utilized through the steam engine. That even refuseand waste production of mines, when converted into producer gas, yeld large returns in power. The test made at Sl. Louis of the Brasilian coal for producer gas shows that it can be successfully used for that purpose. These conclusions would seem torender it very probable, in view of the high price of imported coal everywhere in Brasil, that the coals of Santa Catharina and Rio Grande do Sul can be successfully marketed in competition with foreign coal if properly prepared )y modern methods of purification. 5969 23 — 178 — O orcamento do custo da installacao para britar, lavar e briquettar 300 toneladas de carvao por dia, feita pelas Humboldt Engineering Works de Kalk na Allemanha vdo em appendice junto a este relatorio. Schistos de Palermo Acima dos gres cinzenlos Rio Bonito com schistos e leitos de carvao, elc., vem uma serie de schistos e rochas mais molles geral- mente cinzenlos escuros, ou. muilas vezes cinzentos amarellados. Decomposem-se promptamente em argillas e sedimentos lodosos de tal modo que as eslradas que passam por elles sao de conservacao difficil. Affloram na estrada do Rio do Rasto entre os kilometros 5° e 12° de Minas, onde estam muito bam expostos, muito alterados pelo tempv ecom a espassura de 90 metros, affloram tambem na estrada de Treviso, estdo expostos nesta entre Palermo oito kilometros a oeste de Minas e o affloramento do schisto preto de Iraty sobreposto, dois kilometros além, sendo por isso designados schistos de Palermo; a espessura alli é de cerca de 95 metros. Occasionalmente argillas avermelhadas affloram nas estradas que passam por estas camadas, mas néo é certo si acdr vermelha é as vezes devida 4 alteracéo pelo tempo, ou antes seja a cér original dos depositos em questao, entretanto as observacces feilas 4 superficie nestas rochas no Rio Grande do Sul, bem como no Parand e em §,. Paulo, onde se veem frequentemente finas camadas de schistos cor de pur- pura, ou castanhos a curta distancia acima do tope das camadas Rio Bonito, tendem a mostrar que aiguns dos leitos sao inherentemente vermelhos, o que é tambem confirmado pelos resultados obtides nas sondagens ja mencionadas de S. Paulo, Parande Rio Grande do Sul em que estes estratos variegados de vermelho occorrem a profundidade de 100 a 200 metros abaixo da superficie e portanto muito afastados da zona de aceao alterante, meteorica e atmospherica. Estas rochas estao bellamente expostas em cortes da estrada de ferro entre S. Ga- briel, Rio Grande do Sul e 10 kilometros a éste onde, neste ultimo ponto, a base do schisto preto de Iraty esta no leito da linha. - Lmbora haja grande mudanca lithologica passando-se das cama- das Rio Bonito para os dos schistos de Palermo, nao parece haver evi- dencia alguma de discordancia apezar de ser raramente visivel a linha exacta de contacto. Os unicos fosseis observados nos schistos de Palermo sao fra- gmentos de madeira fossil (Dadoxylon) . — 179 — Theestimate of cost for such a plant, which would crush, wash, and briquette 300 tons of coal daily, as designed by the Humboldt Enginee- ring works of Kalk, Germany, is given in the appendix to this report. The Palermo Shales Above the Rio Bonito gray sandstones with their included coal beds shales, etc., there comes ina seriesof shales, and softer rocks, usualy ofa dull gray or often buffish gray color. They decompose readily into clays, and muddy sediments, so that the roads passing over them are difficult of maintenance. They crop along the Estrada do rio do Rasto between the 5th and 12th kilometers from Minas where they are fairly well exposed ina much weathered condition, and have a thickness of 90 meters. They also cropon the Treviso road, leing exposed along the same between the village of Palermo, 8 kilometers west from Minas, and the outcrop of the overlying Iraty black shale, 2 kilometers beyond, and hence have been designated the Palermo shales. The thickness there is about 95 meters. Occasional reddish clays crop on the roads which pass over these beds, but whether the red color is sometimes due to weathering, rather than to the original color of the deposits in question is not certain, although the surface observations on tlese rocks in Rio Grande do Sul, as well as in Paranaé and Sao Paulo, where thin layers of purple, or maroon-colored shales, are frequently visible at short distance above the top of Rio Bonito beds, would tend to show that some of the beds are inherently red. Thisis also confirmed hy the results found in the borings already recorded from S. Paulo, Paranda, and Rio Grandedo Sul, in which these strata variegated with red occur at depths of 100 to 200 meters below the surface, and hence far removed from the zone of weathering. These rocks are fairly well exposed in the railway cuts between S. Gabriel, Rio Grande do Sul, and 10 kilometers eastward at which latter point the base of the Zrafy black shale sets in along the ‘track. Although there is such a great change in lithology in passing from the Rio Bonito beds to those of the Palermo shales, there does not appear to be any evidence of unconformity, though the exact line of contact is seldom visible. The only fossils observed in the Palermo shales are fragments of fossil wood (Dadoxylon). ‘ CAPITULO VI A serie do Passa Dois Acima dos schistos de Palermo vem uma série de schistos, ca- madas areentas e calcareas que est&éo bem expastas ao longo das cabe- ceiras do Passa Dois, rio que margeia parallelamente a estrada do Rio do Rasto por muitos kilometros, sendo portanto estas camadas desi- gnadas com o nome daquelle rio. O caracter da série em conjuncto é de natureza schistosa molle, embora occorram a miudo perto do centro algumas camadas de peder- neira, bem como algumas areentas. A espessura total da série do Passa Dois calculada por seus affloramentos na estrada do Rio do Rasto em Santa Catharina, é de 223 metros. Estas camadas sobre a série Tubarao foram estudadas incidente- mente e portanto 4s pressas, de modo que as medidas dadas_ sao approximadas. A série como esta exposta em Santa Catharina écomposta de tres membros, a saber: Calcareo da Rocinha no tope separado do schisto preto de Iraty da base pelos schistos da estrada do Rio do Rasto que se interpdem e que conteem madeira fossil, restos de crustaceos fosseis e concrecdes de pederneira. ‘ Schisto preto de Iraty Na base da série do Passa Dois ha um schisto preto espesso e larga- mente persistente que se estende de S. Paulo pelo Parand e Santa Catha- rina até o Rio Grande do Sul. Parece ser geralmente petrolifero, de forma que tem sempre o cheiro de petroleo quando quebrado de fresen eem superficie que nado tenha sido alterada pelo tempo. A esta formacao foi dado o nome de Iraty, no Estado do Parana, onde afflora em um corte da estrada de ferro a tres kilometros ao sul da es- taco de Iraty e contém grande numero de restos do reptil fossil que o Dr. Mc Gregor, do Museu Americano de Historia Natural, de New York, classificou Mesosaurus brasiliensis. CHAPTER VI The Passa Dois Series Above the Palermo shales, there comes a series of shales, sandy heds, and limestones which are well exposed along the upper waters of Rio Passa Dois, a stream which parallels the Estrada do Rio do Rasto for several kilometers, and hence these beds have heen designated from that river. The character of the series as a whole isof a soft and shaly na- ture, although somecherty beds often occur near the center as well as some sandy layers. The total thickness of the Passa Dois series as estimated from its crop along the Estrada do rio do Rasto of Santa Ca- tharina is 223 metres. These beds above the Tubardo seris were studied only inciden- tally and therefore hastilly, so that the measurements given are approximate. The series as sxhibited in Santa Catharina is made up of three members, namelly, the Rocinha Limestone at, top separated from the Traty black shale at base by the intervening Estrada do Rio do Rasta gray and variegated shales holding fossil wood, fossil crustacean remais, and cherty concretions. The Iraty Black Shale At the base af the Passa Dois series, there comes a thick, and widely persistent black shale, extending from §. Paulo, through Parana, and Santa Catharina, to and across Rio Grande do Sul. It appears to be generally petroliferous so that on freshly broken and unweathered surfaces it always gives oul the odor of petroleum. This formation has been designated from Iraty in the state of Paranda where it crops in a railway cutting about 3 kilometers south from the Iraty station, and contains vast numbers of the remains of a fossil reptile which Dr. Mc Gregor, of the American Museum of Na- tural History, New York, has named Mesosaurus brasiliensis, — 182 — Este fossil é uma forma muito proxima do Alvesosaurus tenuidens Gervais, do Karroo inferior, ou da série de Ecca da Africa do Sul. Mais ao norte no Estado de S. Paulo Mesosaurus é substituido por Stéreosternum tumidum Cope, cujos restos abundam nos schistos pretos e camadas calcareas que occorrem na zona de Iraty, daquelle Estado. Frequentemente o petroleo do schisto de Iraty foi transformado pela oxydacio em uma substancia (Albertite ?) que se assemelha ao carvao, como se vé na fazenda do coronel Antonio Ribeiro dos Santos, a 13 kilometros a noroeste de Lages em Santa Catharina, onde o supposto carvdo se apresenta em estreitas fendas verticaes no schisto preto. Em Limeira, no Estado deS. Paulo, este material foi transformado em coke natural pelo calor da rocha eruptiva (diabase) que correu fundida sobre aquelle, transformando o petroleo oxydado (ou Albertite ?) em coke. As analyses abaixo, do schisto (Albertite), coke, etc., dao a compo- sicdo chimica destes: I II Ill Humidade. . . . ei ge ne Oe ee GS eee ee! 3.95 0.35 1.58 Materia volatil. . . i ew 6% < “Sw Swe, 19.40 AL.15 5.35 GaP bone TiXO. cow gs. ae ey a RP eh a ast “Pe awe 8.91 57.33 16.27 GinZa> os fae cae BOGS, ee “Bein ae, Sh Grote RG YO GR AR 67.74 1.47 16.37 100.00} 100.00} 99.57 Tnxofret ts at ew wa a 5.68 16.00 2.09 Bhosphoro: \ 4-23) ba! 49 gs a gi tee Se) aed ee ae! Ga 0.06 0.04 Gatbono 2. 6 ae eR ee ee ee ep A686) OB HO TydYORCn6O: i: eo oa Seay Ae OR A a BR oe ae ae a eS 3.67 7.22 OxygeneOs <. s «© + % @ # « © © & % BR eB 4 8 8.22 5.94 Azoto . Brg Be ae 8) oe) eevee ie) Ge ws Wee Sa ae 0.50 1.54 Emxvotre nu Sa) ly Gl le le & cm. Ge) cel hes ok TS ew 3.54 16.00 GUYZ ven GS, eee Re HR ie, ae BOER GS ed OC 67.74 1.47 Pétrolene< roe ae See (a eb es OR we ae 1.30 4.44 Asphaltine Sy fete ws a PS a AE ee we ate _ 6.80 Materia organica nado bituminosa. . . . 2. . . oe ee 24.96 87.59 CINZay ay Sas ae “ae. hes Oy RO RE RC A OR ey Be «| 67.74 1.17 B. T. U. calorimetro, . ae Gap at Gn Ae Ree oe 8 — 14567 By Ts. ;-ealliculadas: 60 0 ao wie cae a ee a Ge _ 14483 I. Schisto preto de Iraty do um poco perto de Bella Vista no Rio Grande do Sul. II. Albertite do schisto preto de Jraty de perto de Lages, em Santa Catharina. III. Coke natural de horizonte do schisto pretode Iraty, pertode Limeira, 8, Paulo. — 183 — This fossil isa very near relative of Mesosaurus tenuidens, Ger- vais, from the Lower Karroo, or Ecca series of South Africa. Farther north in the state of Sio Paulo, Mesosaurus is replaced by Stereosternum tumidum, Cope, the remains of which abound in the black shales and limy beds occurring inthe Iraty zoneof that state. Frequently the petroleun in the Iraty shale has been oxidized into a substance (Albertite?) resem}ling coal as exhibited on the fazenda of Col. Antonio Ribeiro dos Santos, 13 kilometers north-westward from Lages in Santa Catharina, where the supposed «coal» occurs in narrow vertical fissures in the black shale. At Limeirain the state of Sao Paulo, this material has been trans- formed into natural coke by the heat of the eruptive rocks (diabase) which flowed over it in a molten condition, metamorphosing the oxydized petroleum or (Albertite ?) into coke. The following analyses of the shale, (Albertite ?) coke, etc., exhibit the chemical constitution of the same: I I[ II Moistuve < 2-40 0 @ wee oY we Soe HB BeOS = 3.95 0.35 1.58 Volutile Malter. « 2 «© «© «© % # = & * @ & © =» 4s 19.40 4A 15 5.30 Fixed: Carboy: 3 4 owe et we 8.91 57.33 76.27 Wshhe Gy ed lot bes bree ee ae BE BS a ASR ee GL Pe 67.74 4.17 16,37 100.00] 100.00) 99.57 5.68 16.00 2.09 Sulphur . $ ew ee A ge eh ees Phespiewus 2 4 © & # Carr sto ar ey ae 0.06 0.01 _ Carbon. . . 2. + 6 « ae a oe ee ee ee 16.36} 68,19 Hydrogen. . . : ar Ts : “ea Ms 3.67 7.22 Oxygen . 2. + s+ . 7 a ee ee 8.22 5.904 Nitrogen . 6 © 6 @ ee we ua ee a oe 0,50 4.54 Sulphur . 6. 6. 2 8 ee ee Soy Sat a wg 3.54 16.00 Ash. . ad Hod say at, prbus) Lins oes ae a ee ee 67.74 1.17 100,00} 400.00 Petrolono. «© «© « * ® « © © © © © @ © # © » 8 7.30 4,44 Asphaltine . ee OR eh ee Bh eee meee Non bituminous organic matter . . « - ee ae ee 24. a) ISH. we ORS GR Re eR Oe we 67.74 1.17 100,00] 100,00 i _ 14567 B. T. U. Calorimeter. 2. 2. 2. . 2 es eng. 38, Se 1 B. T. U. Calculated. 2. 6 6 8 ee ee ee 14483 I. Iraty black shale from shaft near Bella Vista, Rio Grande do Sul. II. (Albertite?) from lraty black shale near Lages, Santa Catharina. Ill. Natural coke from Iraty black shale horizon, near Limeira, S. Paulo. ae |S) oe A cinzadon. III é pralicamenteconstituida toda por carbonato de calciv que se dissolve no acido chlorhydrico deixando coke quasi puro, tendo-se depositado ocalcareo por infiltragdéo das camadas calcareas adjacentes. 0 coke occorre em bolsas do calcareo e chistos pretos, contendo este restos de Stereosternum tumidum e outros fosseis. Uma amostra do petroleo oxydado (ou Albertite) de perto de Lages foi submettida ao Dr. Chifford Richardson, eminente director do Labo- ratorio de analyses de New York, autoridadee perito em bitumes, que remetteu aseguinte analyse com o parecer que a substancia é muito se- melhante a Albertite. Bitume soluvelem CS’, . . , 2. 2. 2 . ew se 5.8 Materia organica insoluvel. . . . . . . 1 77.6 Materia inorganica,ou mineral. . . . . 2. . 16.6 100.00 Bitume soluvel em naphta de 80°, tragos: O bitume em ignicao contém : Carbone fix0-. -<. 0 4 Ga eS Ow 49.00 Hydrocarburetos volateis . 2. . 2. 1. 1 1 eee 51.00 100.00 Bitume soluvel em tetrachloreto de carbono. . . . 0.30 Este schisto muito petrolifero é uma rocha que constitue magnifica chave para os horizontes geologicos, pois que, embora varie muito em seu aspecto externo, ou alterado pelo tempo e tambem em seus caracteres petrographicos nas differentes provincias geographicas, contém sempre de algum modo compostos de petroleo e sua cér nao oxydada ¢ sempre preta. Depois de longa exposicéo ao tempo a substancia )ituminosa é geralmente eliminada e accor preta é substituida por outra quasi tao caracteristica: a saber, uma tinta azul esverdeada ou azul celeste pallido. Ista cor é frequentemente visivel nos cortes das estradas de roda- gem e de ferro onde a oxydacao descorou estes schistos. Do norte do Parané ao norte de Tibagy e dalli para o norte no Estado de S. Paulo estes schistos tornam-se calcareos, estando as ca- madas escuras entremeiadas com finas camadas de calcareo, bastante puro, em que apparecem restos de Stereosternum tumidum, dentes de reptis Labyrinthodontes, e conchas fosseis, em muitas localidades, como Limeira, Conchas, proximidade de Avaré e muitas outras em S. Paulo. Estas camadas conteem calcareo, no rio Tibagy, a 12 kilometros a noro- — 185 — The ash in No. Illis practically all carbonate of lime which dissol- ves in Hydrochloric acid, leaving nearly pure coke, the lime having been deposited by infiltration from the adjacent limy beds. The coke occurs in pockets of the limestone, and dark shales, these latter containing remains of Stereosternum tumidum and other fossils. A specimen of the oxydized petrolewin (or Albertite?) from near Lages was submitted to Dr. Chifford Richardson, the eminent Diretor of the New York Testing Laboratory, and expert authority upon bitumens. He returned the following analysis with the opinion that the substance is closely related to Albertite : Bitumen soluble in CS? . . . 1... we 5.8 Organic matter insoluble. . . . . . 1... 77.6 Inorganic or mineral matter. . . . 2. . 2. « « 16.6 100,00 Bitumen soluble in 88°naphta. . . . . . « . Trace Bitumen yields on ignition : Fixed Carbon. . . . . 6 1. 8 © © © we ee 49.00 Volatile hydrocarbons. . . 2. . + «© «© « «© « 51.00 100.00 Bitumen soluble in carbon tetrachloride. . , . . 0.30 This great petroliferous shale is a fine key rock to the geologic horizons since although it varies much in its outward or weathered phases, and also in its petrographic character in the different geographic provinces, yet it always holds petroleum compounds in some form, and its unoxidized color is generally b/ack. After long exposure to the elements, the bituminous matter is usually leached out and the black color is replaced by another almost as characteristic ; namely, a lavander or pale sky-bluish tint. This color is frequently very conspicuous along the roads and in railway cuttings where long oxidation has decolorized these shales. In northern Parana, north from Tibagy, and from there northward through the state of S. Paulo, these shales become limy, the dark beds being interstratified with thin layers of fairly pure limestone, in which the remains of Stereosternum tumidum, the teeth of Laby- rinthodont reptiles, as well as fossil shells, occur, at many localities, such as Limeira, Conchas, near Avare, and many others in Sao Paulo. These beds contain Limestone on Rio Tibagy, 12 kilometers north- 2k 5569 — 186 — este do Salto Apparado, Parana, segundo o Dr. Cicero Campos. As cama- das de calcareo da regiaéio de Therezina no mesmo Estado que o Dr. Or- ville A. Derby considera de origem marinha, provavelmente pertencem a este mesmo horizonte. Frequentemente occorrem massas de pederneira e madeira sili-« ficada nestas camadas, como perto da fazenda do Sr. Manoel Guedes de Mello. As vezes tambem conteem muita pyrite, cuja oxydacio da aos schistos uma cor avermelhada e muitas vezes produz um solo seme- lhante em cor as famosas terras de café, ou « terra roxa» produzida pela oxydacao de rochas eruptivas. Occasionalmente a pederneira apresenta-se em finas laminas de um preto azeviche e por engano foi tomado por carvao em uma _ loca- lidade a poucos kilometros ao sul de Avaré em S. Paulo, em taes casos é possivel que camadas bituminosas tenham sido substituidas por silica como pretende o Dr. David White. Na sondagem de Bofete em S. Paulo, esta formacao foi alcancada a 145 metros e continuava ate 198 metros mais abaixo, apresentando assim uma espessura total de 48 metros naquella localidade. Estes schistos escuros affloram na estrada de Blumenau a Lages tres a quatro kilometros a éste da cumiada de divisa da Serra Geral e 275 metros maisabaixo. Podem, tambem ser vistos com sua cor de oxyda- c&o azul pallida em pontos dos valles entre a Serra Geral e Lages. Na estrada de Lages a Florianopolis o schisto preto de Iraty esta bem exposto nos cortes entre os kilometros 124 e 129 desta cidade, es- tando cheio de pequenas concrecces silicosas escuras no kilometro 128. A matriz é aqui bem escura e tem forte cheiro ce petroleo em fractura fresca. Na estrada do rio do Rasto a oeste de Minas em Santa Catharina o atfloramento destes schistos prelos com cheiro de petroleo é visivel a 12 1/2 kilometros de Minas a uma altitude 414 metros sobre o nivel do mar, ao passo que no caminho de Treviso a dous kilometras ao, sul de Palermo affioram a370 metros, tendo assim um mergulho de 44 metros em oito kilometres, para sudoeste. Nao foram encontrados restos de Mesosaurus nestas camadas sendo em Iraty e no rio Tibagy, Estado do Parand (como foi referido pelo Dr. Campos), mas como a camada fossilifera perto de Iraty tem apenas 20 centimetros de espessura e nao foram feitas ainda pesquizas syste: maticas em outras localidades, é possivel queo habitat do Mesosaurus — 187 — west from Salto Apparado, Parana, according to Dr. Cicero Campos, The Limestone beds in the region of Therezina in the same state which Dr. Orville A. Derby regards as of marine origin, probably belong at this same horizon. Frequently nuggets of chert and silicified wood occur in these beds as near Tatuhy on the fazenda of Sr. Manoel Guedes de Mello. Sometimes they also contain much pyrite, the oxydation of which gives the shales a reddish tint, and often makes a soil resembling in color the famous coffee soils, or « terra roxa», derived from the oxi- dation of eruptive rocks. Occasionally, the cherty material is in thin lamina, jet blacls, and has been mistaken for coal in one instance a few kilometers south from Avaréin Sd Paulo. In such cases it is possible that bituminous layers have been replaced by silica, as claimed hy Dr. David White. In the drilling at Bofete, Séo Paulo, this formation was struck at 145 meters, and extended down to 193 meters, thus giving a thickness of 48 meters at that locality. These dark shales crop along the road between Blumenau and Lages 3 to 4 kilometers east from the crest of the divide on the Serra Geral, and 275 meters lower. They also may he seen in their pale blue oxidized condition at points along the valleys between the Serra Geral and Lages. Along the road between Lages and Florianopolis, the Zraty black shale is well exposed in the cuttings between kilometers 124 and 129 from the latter city, being filled with small, dark flinty concretions at kilometer 128. The matrix is here quite dark and hasa strong odor of petroleum when freshly broken. On the Estrada do Rio do Rasto west from Minas, Santa Catharina, the outcrop of these black shales with petroliferous odor, is visible at 12 1/2 kilometers from Minas at an elevation of 414 meters above tide, while on the Treviso road, at 2 kilometers south from Palermo they crop at 370 meters, thusgivinga dip of 4% meters in the 8 kilo- meters to the south-west. No remains of Mesosaurus have been seen in these beds except at Iraty, and on Rio Tibagy, state of Parana, (as reported by Dr. Campos) putas the fossiliferous layer near Iraty is only 20 centimeters in thick- ness, and other localities have not been systematically searched, it is possible that the distribution of Mesosaurus is not confined to the — 188 =: nao se limite ao Estado do Paranda. Em uma amostra de testemunho tra- zida deste horizonte na profunda sondagem de Xarqueadas no Rio Gran- de do Sul, foi observado um dente muito semelhante ao do Mesosaurus. Este schisto se inclina para baixo do nivel das aguas devido ao mer« eulho geral para sudoeste, a poucos kilometros a sudoeste de Cresciuma em Santa Catharina (onde as pessoas do logar tambem tomaram-no por carvao), e néo reapparece 4 superficie até o Rio Grande do Sul. E’ possivel que o carvdo que dizem existir no rio Ararangua acima da villa deste nome seja este mesmo schisto preto. : Estes schistos affloram em grandes faixas pretas no rioS. Bento a uma altitude de 100 metros acima do rio Mae Luzia, nove kilometros a oaste de Nova Veneza na estrada que sobe a Serra Geral. Na profunda sondagem de Xarqueadas cujo registro foi dadoem pagina anterior 0 tope destas camadas foi alcancado a cerca de 116 metros e a espessura é de 49 metros. Estes schistos pretos apparecem 4 superficie 20 kilometros a sud- oeste de Cachoeira na fazenda Graca de Deus onde conteeme vidente- mente muita suhstancia bituminosa, provavelmente (Albertite?) visto que as queimadas do capim que varrem os Campos, inflammam os schistos que ardem varios dias, ou até que as chuvas extingam o fogo. Este affloramento foi tambem considerado pela gente do logar como um deposito de carvao. Na regido de S. Sepé estes schistos affloram nas estradas que seguem as cochilas e conteem frequentemente madeira silificada. Em um barranco a dous kilometros a sudoeste de Bella Vistaa 10 kilometros a éste de S. Gabriel, estes schistos pretos de Jraty estao magnificamente expostos, bem como nos cortes das estradas de ferro. Neste logar seu aspecto bituminoso levou a pesquizas para carvdo tendo sido cavado um poco de alguns metros de profundidade sem que fosse encontrada outra cousa, excepto schisto preto com forte cheiro de pe- troleo. oi em amostras tiradas deste poco pelo Sr. Peter Boardman su- perintendente do trabalho, que as analyses que ja demos foi feita. As coal measures (formagao carbonifera) ou tope das camadas Rio Bonito devem estar 100 metros abaixo do logar onde esta o poco. Parece existir um affloramento destes schistos pretos no rio Passa Dois, logo abaixo da embocadura do rio do Velho em Santa Catharina, que foi tomado por carvao. Esta a 354 metros de altitude alli e foi parcialmente metamorpho- seado por um dique de diabase que cortou suas camadas. — 189 — stale of Pavand. In a sample of the drill core brought up from this horizon in the deep boring at Xarqueadas, Rio Grande do Sul, a tooth much resembling that of Mesosaurus was observed. This shale passes below water level on the general south-west- ward dip, a few kilometers south-west from Cresciuma in Santa Catha-~ rina, (where it has also been mistaken for coal by the natives), and does not come up to daylight again until in Rio Grande do Sul, although il is possible that the reported coal along rio Ararangua, above the town of that name, is this same black shale. These beds crop in a great black band on Rio S&o Bento at an eleva- tion 100 meters above rio Mae Luzia, 9 kilometers west from Nova Veneza, along the road which ascends the Serra Geral. In the deep boring at Xarqueadas, the record of which is given on a previous page, the top of these beds was struck at about 116 meters and the thickness is 49 meters These black shales come to the surface 20 kilometers south-west from Cachoeira on the fazenda Graca de Deus where they evidently contain much bituminous matter possibly (Albertite?) since the grass fires which sweep over the campos frequently ignite the shales, and they burn for several days at a time, or until the rains extinguish the fire. This outcrop has also been regarded by the natives as a coal deposit. In the region of S. Sepé, these shales crop on the roads which follow the ridges, and frequently contain silicified wood. In the ravine 2 kilometers south-west from Bella Vista, and 10 kilometers east from S. Gabriel, these Zraty black shales are finely exposed, as well asin thecuts of the railway. Here thei bituminous appearance has led toa search for coal, a shaft having heen sunk se- veral meters in depth without finding anything except black shale with a strong odor of petroleum. It was of specimen taken from this shaft by Sr. Peter Boardman, the superintendent of the work, that the analysis already given was made. The coal measures or top of the Rio Bonito beds would underlie the locality of the shaft by more than 100 meters. It appears to be an outcrop of these black shales on rio Passa Dois, just below the mouth of rio do Velho, Santa Catharina, that has been mistaken for coal. It has en elevation of 354 meters there and has been partially me- tamorphosed by a dike of diabase which cuts across its beds. — 190 — O Sr. Jodo Carvalho, muito prestimoso cavalheiro de Tubarao, refere 0 achado de pequenos diamantes nos seixos daconfiuencia do rio Passa Dois e Bonito. E’ possivel que este schisto preto de Iraty com seus depositos de petroleo tenha sido a fonte do carbono de que os diques eruptivos de diabase produziram estes diamantes no rio Passa Dois, como em muitos outros pontos do Brazil. Camadas da Hstrada Nova * Entre 0 tope do schisto preto de Iraty que acabamos de descrever, ea base do grande grupo vermetho de schistos e grés, occorre uma serie de schistos cinzentos e variegados e camadas areentas que muitas vezes conteem massas de silex, restos fosseis de crustaceos, conchas e fragmentos silificados de madeira fossil. Est&éo muito bem ex- postos nos cortes da Estrada Nova (Estrada do Rio do Rasto), em Santa Catharina, entre os kilometros 13 e 18 a oeste de Minas e foram designados por esta occurrencia, A espessura dada, a saber, 150 metros € somente approximada, visto como o mergulho das camadas é bastante variavel na regiao typica devido a presenca de diques de diabase que cortam osestratos em todos os angulos e perturbam o grdo de inclinacdo, OS numeros dados nfo podem, comtudo, estar muito errados Alguns leitos finos de estratos coloridos de vermelha occorrem nestas camadas, como tambem algumas camadas calcareas e silicosas que conteem madeira fossil, assim como numerosos fragmentos do que parece serem pernas de crustaceos segundo os Srs. Girty e Stanton, da Commissao Geologica dos Estados Unidos, A sondagem em Bofete em S. Paulo comeca a cerca de 15 metros so- mente abaixo do tope destas camadas e os schistos pretos de Iraty foram alcancados a 145, dando assim as camadas a espessura de 160 metros naquella regiao. Toi nesta localidade alguns metros acima do local da sondagem de Bofete que se achou o exemplar de Lycopodiopsis Derbyi determinado pelo Dr. David White, emquanto que nos mesmos horizontes no Rio Grande do Sul perto deS, Sepé eS. Rafael foram encontrados exemplares de Sigillaria muralis e Dadoxylon nummularium. (*) Estrada do rio do Rasto. — 191 — Mr. Joao Carvalho, a very reliable gentleman of Tubardo, reports the finding of small diamond in the gravel at the junction of rio Passa Dois, and Rio Bonito. It is possible that this Jraty black shale with its petroliferous deposits has been the source of the carbon from which the eruptive dikes of diabase have produced these diamonds on rio Passa Dois, as well as at many other points in Brazil. The Estrada Nova Beds Between the top of the Zraty black shale just described, and the base of the great red group of shales and sandstones, there occurs a series of gray and variegated shales and sandy beds which often hold large nuggets of silex, fossil crustacean and shell remains, and sili- cified fragments of fossil wood. They are fairly well exposed along the cuts of the Estrada Nova, (Estrada do Rio do Rasto) in Santa Catharina between the 13th and 18th kilometers west from Minas, and have been designated from this occurrence. The thikness given namely, 150 meters, is only approximate, since the dip of the measures is quite variable in the type region owing to the presence of dikes of diabase, which cut across the ‘strata at all angles and disturb the rate of inclination. The figures given, however cannot be very much in error. Some thin beds of red colored sltrala occur in these measures, as also some limy and silicious layers which hold fossil wood, as well as numerous fragments of what appear to be the limbs of crustaceans according to Messrs, Girty and Stanton of the U. S. Geological Survey. The boring at Bofete in Sao Paulo begins only about 15 meters below the top of these beds, and the Iraty black shales were struck at 145 meters thus giving the beds a thickness of 160 meters in that region. It was from this locality, a few meters above the location of the boring at Bofete that the specimen of Lycopodiopsis Derbyt, as identified by Dr. David White, was found, while from the same hori- zons in Rio Grandedo Sul, near S. Sapé and S. Rafael, specimens of Sigilaria muralis and Dadoxylon nummularium were collected. — 192 — A poucos kilometros de S. Sepé estas camadas conteem leitos cal- careos com fragmentos de crustaceos (pernas) e tambem algumas conchas fosseis nao determinadas que foram amavelmente offerecidas 4 Commissao pelo Sr. Carlos Trein de Santa Cruz. Algumas das camadas areentas destes leitos tornam-se as vezes bastante espessas para serem exploradas como material de construccao, como em Ararangudé em Santa Catharina onde uma collinaao sul da villa fornece um grés molle de inferior qualidade, cor de chocolate, que parece pertencer a horizonte proximo ao tope destes leitos. Na Estrada Nova em Santa Catharina a éste do 8° kilometro se encontram espalhadas na estrada enormes concrecdes de natureza sili- cosa com dois metros, ou mais de diametro que occorrem nestes estratos. O calcareo da Rocinha Bem no tope do Permianoe capeando as camadas carboniferas em Santa Catharina, ha um calcareo cinzento claro que devido aser encon- trado no rio Rocinha affluentedo rio Passa Dois em Santa Catharina, foi denominado calcareo da Rocinha. O estrato tem um pouco mais de 3 metros de espessura, esta exposto 50 a75 metros ao longo do leito do rio e immediatamente abaixo de um paredao de grés vermelho que parece superpor-se em discordancia ao calcareo, nado se sabendo com certeza si a discordancia é meramente local, ou geral, entretanto ha toda a probabilidade de ser um caso genuino de discordancia e que o calcareo da Rocinha seja a linha divisoria entre o Carbonifero (Permiano) e o Triassico, visto que no terreno logo acima occorrem restos fosseis de reptis que sao intimamente relacionados com typos Triassicos. Nenhum fossil a nao serem fragmentos de formas minusculas, muito provavelmente de agua doce, foi observado no deposito da Rocinha. A composicdo chimica do estirato é€ dada pelas seguintes analyses feitas sob as vistas do Prof. B. H. Hite. — 193 ~— A few kilometers from S. Sepé, these measures hold limy beds filled with fragments of crustaceans (legs), and also some undeter- mined fossil shells, kindly presented to the Commission by Sr. Carlos Trein of Santa Cruz. Some of the sandy layers in these beds at times become thick enough to be quarried for building stone, as at Ararangud, Santa Ca- tharina, where a hill south from the town furnishes a poor quality of soft chocolate gray sandstone which appears ts belong near the top of these beds. On the Estrada Nova, in Santa Catharina, just east from the 48th kilometer, immense concretions of a silicious nature, 2 me- ters or more in diameter, occur in these strata, and are strown along the road. The Rocinha Limestone At the very top of the Permian, and capping out the Carboniferous beds in Santa Catharina, there occurs a light gray limestone which from its presence along Rio Rocinha, a branch of Rio Passa Dois, in Santa Catharina, has been termed the Rocinha limestone. The stratum, showing a little more than 3 meters in thickness, is exposed for 50-75 meters along the bed of the stream, and im- Mediately below a cliff of reddish sandstone which appears to rest unconformably upon the limestone, but whether the unconformity is merely local or general in its nature is not certainly known, although the probabilities ave that il is a case of genuine unconformily and that the Rocinha Limestone is the dividing line between the Carboniferous (Permian) and Triassic, since in the next higher terrane occur fossil reptilian remains which are closely allied with Triassic types. No fossils except fragments of minute forms most probably of fresh water origin were observed in the Rocinha deposit. The chemical constitution of the stratum is shown by the fol- lowing analyses, made under the supervision of Prof. H. Hite. 5909 25 — 194 — Analyse do calcareo da Rocinha I I[ Il E30: a a et a se » @ » wf 89.39 48.30 6 34 Ferro ¢ aluminio . ele. iat AO. te Seta ack GY oR 2.40 1.60 2.48 Carumato de calcio 2 2. 1 ew ew we ee 62.30} 78.80} 91.02 Carbonato de magnesia 2. 2. ee eee » oo. «| traces 1.36 0.06 100.00} 100.06} 400.20 I. Amovstra de caleareo du rio Rucinba, Santa Gatharina. II. Amostra de calearco do rio Rocinha, Santa Catharina. Jif, Amostra de calcarco da Rocinha identilicado pelo Dr. Cicero Campos, do Salto Maua, 415 leguas ao norte de Tibagy, Estado do Parana. Na estrada entre Florianopolis e Lages perto do kilometro 130 ea sete kilometros ao sul de Bom Retiro este calcareo tem alguns metros de espessura ese apresenlta em affloramento vertical, nas montanhas a 100 metros sobre a estrada, acima deste elevam-se os cumes escarpados da Serra Geral, cercados pelos pareddes nus dos grés de S. Bento. O Dr. Campos refere que um calcareo identico ao estrato da Ro- Cinha apparece no leito do rio Tibagy em Salto Maud, 15 leguas abaixo da cidade de Tibagy, onde colligiu amostras para analyse. O horizonte deste calcareo nao esta exposto em nenhum dos pontos visitados no Rio Grande do Sul, de modo que nada se sabe de sua pre- senca ou ausencia alli. . No Estado de S. Paulo 6 provavelmente representado pelas camadas de pederneira com madeira fossil que affloram a 10, ou 15 metros acima da bocca da sondagem do Bofete. Sua presenca como calcareo bastante puro nos Estados de Santa Catharina e Parana é facto de muita importancia commercial, pois que a cal e cimento para construccdo sdo artigos de commercio, muito caros nv interior daquelles Estados. — 195 — Analyses of Rocinha Limestone [ IT HI SuUli@a 3 wm LG OS Bis BOR Bio tek a Oe vice, 4 35.30 18.30 6.34 Jronanl Aluniina,. . a2 ¢ . « S 4». 4 & w& & «x « 2.40 1.60 eals Carbonale of Lime. . . . a) coea eras Aer Ge 62.30 78.80 91.02 Carbonate of Magnesia. fa oe ew we we G ntl trace 1.36 0.66 100.00] 100.05} 400.20 I, Sample of limestone from rio Rocinha, Sinta Catharina. IT. Sample of limestone from rio Rocinha, Santa Catharina. Tlf. Sample of Rocinha limestone as identified by Dr, Cicero Campos, from Salto Maud, 15 leaeues north from Tibagy, state of Parana. On the road between Florianopolis and Lages near the 130th kilo- meter and 7 kilometers south from Bom Retiro, this limestone is seve- ral meters in thickness and makes a vertical outcrop in the mountains 100 meters or more higher than the road, above which rise the lofty summits of the Serra Geral girdled with the bold cliffs of the S. Bento sandstones. Dr. Campos reports that a limestone identical with the Rocinha stratum occurs in the bed of Rio Tibagy at Salto Maua, 15 leagues below- the town of Tibagy, from which locality he collected the speci- men for analysis. The horizon of this limestone was not exposed at any point visi- ted in the state of Rio Grande doSul, so that nothing is known of its presence or absence there. In the state ofS. Paulo, it is probably represented by the cherty beds with fossil woud which crop 10 to 15 meters above the mouth of the boring at Bofete. Its presence asa fairly pure limestone in the states of Santa Cathe- rinaand Paranais a matter of much economic importance, since lime and cement for structural purposes are very expensive articles of com- merce in the interior of these states. CAPITULO VII Serie Sio Bento O systema de Santa Catharina termina no tope com uma triplice divisdo de formacdes que estao magnificamente expostas ao longo do rio S. Bento, tributario dorio Mae Luzia em Santa Catharina e dahi a deno- minacdo Serie Sdo Bento. As designacdées seguintes foram adoptadas para as tres divisdes da serie principiando no tope: Rochas eruptivas da Serra Geral. Gres S. Bento. Camadas vermelhas do rio do Rasto. O contacto da poredo inferior da serie, istoé das camadas ver- melhas do rio do Rasto com o calcareo da Rocinna subjacente, ou tope das rochas certamente carboniferas, foi visto pelo autor em um logar somente no Brazil, no rio Rocinha perto de Minas, em Santa Catharina. Alli um grés avermelhado e massico se superpde em discordancia, ao calcareo em questdo, porém na limitada distancia de 50-75 metros em que a linha de contacto é visivel nao foi possivel determinar, si a dis- cordancia é simplesmente local, tal como deve ser sempre em maior ou menor escala na linha de contacto entre formacdes tendo tao differentes processos de origem como o calcareo e grés, ou Si 6 0 caso de uma discor- dancia geral erepresenta longo tempo de interrup¢ao, o autor nao esta habilitado a determinar,. O facto entretanto de existir tao grande mudanca no caracter dos sedimentos com o apparecimento de um typo de reptil fossil, que o Dr. A. S. Woodard do Museu Britannico considera intimamente rela- cionado com formas triassicas, levar-nos-ia, entretanto, a concluir que nao ha apparente discordancia no mergulho das rochas entre as duas series (Passa Dois e S. Bento), tendo havido muito provavelmente um real lapso de tempo e genuina discordancia. A idade das rochas eruptivas que cobrem as camadas clasticas e capeam o systema de Santa Catharina, néo é naturalmente conhecida definitivamente, mas estao de tal forma ligadas as outras camadas pelos CHAPTER VII The S&o Bento Series, The Santa Catharina system ends at top with a three-fold division of formations, which are finely exposed along Rio Sdo Bento, a tri- butary of Rio Mae Luzia in Santa Catharina, and hence the name, Sao Bento Series. The following names have heen adopted for the three divisions of the series beginning with the top: Serra Geral eruplives. Sao Bento sandstones. Rio do Rasto Red Beds. The contact of the lowest member of the series; namely, the Rio do Rasto Red Beds, with the underlying Rocinha limestone or top of the certainly Carboniferous rocks, has been seen by the writer at only one point in Brazil, and that is on rio Rocinha, near Minas, in Santa Catharina. There a reddish and rather massive sandstone rests unconfor- mably upon the limestone in question, but in the limited distance, 50-75 meters, along which the line of contact is visible, it was not possible to determine whether the unconformity is merely local, such as must always exist to a greater or less extent at the line of contact between formations having such different methods of origin as limes- tone and sandstone, or whether it is a case of general unconformity and represents a long time breack, the writer is unable to state. The fact however that there is such a great change in the character of the sediments, together with the appearance ofa type of fossil rep- tile, which Dr. A S$. Woodward, of the British Museum, regards as closely related to Triassic forms, would argue that although there is no apparent unconformity in the dip of the rocks between the two series, (Passa Dois and Sado Bento), yet there is most probably a real time break and genuine unconformity. The age of the eruptive rocks which cover the clastic beds and cap out the Santa Catharina system is of course not definetely known, but they are so related to the other beds through intercalated dikes, — 198 — diques, lencoes e laccolites, que para os fins de classificacéo julgamos melhor incluil-os como parte da serie S. Bento, tal como os geologos do sul da Africa fizeram com as camadas correspondentes 4 serie do {Sarroo superior, ou Stormberg como a porcéo mais atta da mesma, Esta serie de rochas §. Bento, do Brazil, parece ser exactamente equivalente & serie Stormberg do Natal, Basuto Land e colonias do Orange e do Cabo, no sul da Africa. Como ja foi dito esta serie de rochas cobre uma grande porcéo do sul do Brazil, do Estado de S. Paulo para o sul; as porcdes infe- riores afflorando ao longo da hase e fraldas da Serra Geral, emquanto que as rochas eruptivas formam suas escarpas mais altas, especial- mente no Parand, Santa Catharina e Rio Grande do Sul. Nestes Es- tados a serie S. Bento se estende para além dos limites occidentaes do Brazil pelo Paraguay e Argentina, parecendo terminarem S. Paulo, no'rio Grande ao norte, onde se apoia as rochas crystallinas antigas nas vizinhancas de Rifaina, se estendendo provavelmente para oeste além do rio Parana. AS differen tes poredas da serie serao descriptas agora, detalhada- mente. Camadas vermelhas do rio do Rasto Nos schistos de Palermo, Iraty e Estrada Nova occorrem occasio- nalmente estratos vermethos, cdr de purpura ou castanhos, mas sao sempre de pequena espessura e podem serdevidos em muitos casos a causas secundarias que agiram subsequentemente ao deposito, mas pas- sando acima do horizonte do calcareo da Rocinha as rochas tornam-se bruscamente de uma cér vermelha escura e muitas vezes variegadas com manchas esbranqui¢adas de 5 a 30 centimetros, ou mais de dia- metro, ao passo que ao mesmo tempo apparecem grés espessos e con- glomeratos incompletamente consolidados (excepto onde foram parcial- mente vitrificados por diques, lencoes e loccolites de trap). Estas camadas estéo bem expostas nos barrancos e margens das ca- heceiras do rio do Rasto ao longo da Estrada Nova onde esta sobe a Serra Geral, das Minas em Santa Catharina, tomando a designacéo daquelle rio. Formam a parte inferior das encostas da Serra Geral e estendem- se de S. Paulo pelo Paranda, Santa Catharina até Rio Grande do Sul. — 199 — sills and laccolites, that for purposes of classification, it was consi- dered best to include them as a part of the SA Bento Series, just as the geologists of South Africa have incltided corresponding erup- tive beds of the Upper Karroo or Stormberg series as the highest member of the same. This Sa Bento rock series of Brazil appears to be the exact equi- valent of the Stormberg series of Natal, Basuto Land, and of the Orange River and Cape Colonies, South Africa. As already stated this series of rocks covers a large portion of South Brazil, from the state of S& Paulo southward, the lower members cropping along the base and sides of the serra Geral, while the erupti- ves make its higher escarpments especially across Parana, Santa Catharina, and Rio Grande do Sul. In these states the Sao Bento series extends to and beyond the weslern boundaries of Brazil into the countries of Paraguay and Argentina, while in Sado Paulo they appear to end at the Rio Grande river on the north, where they rest upon the old crystallines, in the vicinity of Rifaina, and probably reach westward to and beyond Rio Parana. The different members of the series will now be described in detail. The Rio do Rasto Red Beds In the Palermo, Iraty and Estrada Nova shales occasional red, purple, or maroon colored strata occur, but they are always of slight thickness and may be in many cases due to secondary causes operating subsequent to deposition, but in passing above the Rocinha Limestone horizon, the rocks suddenly become dark red in color, and often varie- gated with whitish blotches 5 to30 centimeters or more in diameter, while at thesame time thick sandstones and conglomerates loosely consolidated (except where partially vitrified by trap dikes, sills and loccolites) make their appearance. These beds are well exposed on the bluffs and banks of the head- waters of rio do Rasto along the line of the Estrada Nova where it ascends the Serra Geral from Minas, Santa Catharina, and hence have been designated from that stream. — 200 — A cdr vermelha escura manchada de um branco créme, ou sujo em massas globulares, ou lenticulares, parece constituir feicdo caracte- ristica destas camadas areentas ecuja explicagaéo nao é bastante clara. A theoria mais plausivel para explicar estas manchas de cor clara no meio dos sedimentos vermelhos é que o pigmento corante, ou oxydo de ferro invadio mais ou menos o deposito de areia branca, e que algumas partes da massa nao foram alcancadas pelas aguas de infil- tracao que transportaram o ferro. Esta particularidade é especialmente accentuada nos cortes dos caminhos e das estradas de ferro, podendo ser observada em muitos pontos entrea margem do Taquary e Santa Maria no Rio Grande do Sul. Esta tambem magnificamente exposta em um corte profundo da estrada de ferro, logo a éste de Cacequy no mesmo Estado. Algumas destas camadas séo tambem de cér verde clara e os schistos cor de tijolo ou chocolate muitas vezes alternam com as faixas verdes, como pdde ser visto a meudo ao longo da estrada de ferro entre Iraty e Porto Unido ao sul do Parana. Nao foi possivel dispor de tempo para o estudo detalhado destas camadas, mas parece que conteem os troncos de arvores fosseis que sio muito numerosas nas vizinhangas de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O Dr. Cicero Campos refere ter visto muitos destes troncos na mesma formacdo a 12 kilometros a noroeste de Salto Aparado no rio Tibagy, no Parana. Reptil fossil (Scaphonyx) Neste horizonte de gres multicor em Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul, o Dr. Jango Fischer descobriu em 1902 alguns ossos fosseis que remetteu ao Dr. H. von Ihering, director do Museu Paulista, em 8. Paulo e que foram descriptos para publicacéo na Revista do mesmo Museu pelo Dr. A. Smith Woodward, do Museu Britannico. O Dr. Woodward amavelmente forneceu 4 commissdo copia de seu tra- balho sobre o assumpto, visto que o volume contendo o original ainda nao foi publicado pelo Museu de S. Paulo. — 201 — They make the lower slopes of the Serra Geral, and extend from S. Paulo through Parana, Santa Catharina, and Rio Grande do Sul. The deep red color, mottled with patches of dirty or creamy white on glo- bular and lenticular masses, appears to be a characteristic feature of these sandy beds, the explanation of which is not entirely clear. The most plausible theory to account for these light colored blotches in the midst of red sediments being that the coloring pigment or oxide of iron is an invasion of the more or less white sand deposit, and that some portions of the mass were not reached by the infiltrating waters which carried the iron. This peculiarity is especially marked in road and railway cuttings, and may be observed at many points between Margem do Taquary and Santa Maria in Rio Grande do Sul. It is also finely exhibited in the deep railway cut just east from Cacequy in the same state. Some of these beds are also light green in color, and the brick red, or chocolate shales, often alternate with the greenish bands as may often be seen along the railway between Iraly and Porto da Uniao in southern Parana. No time could be spent on the detailed study of these beds, but they appear to contain the trunks of fossil trees which are quite numerous in the vicinity of Santa Maria, Rio Grande do Sul. Dr. Cicero Campos reports seeing many of these trunks in the same formation, 12 kilome- ters north-west from Salto Apparado on Rio Tibagy, Parana. Fossil Reptile (Scaphonyx) In this vari-colored sandstone horizon at Santa Maria, in the state of Rio Grande do Sul, Dr. Jango Vischer in 1902 discovered some fossil bones which he sent to Dr. H. von Ihering, Director of the Museu Pau- lista at S. Paulo, and which have been described for publication in Revista do Museu Paulista, by Dr. A. Smith Woodward of the British Museum. Dr. Woodward haskindly furnished the Commission with a copy of his paper on the subject, since the volume containing the original has not yet been published by the Museum in question. 5569 — 202 — O trabalho do Dr. Woodward é 0 que se segue, publicado com sua autorisacao : Sobre alguns ossos fosseis de reptil do Estado do Rio Grande do Sul, por A. Smith Woodward, LL. D. F, R.5.,do Museu Britannico. Alguns ossos fusseis de reptil deycobertos polo De. Jango Fischer em 1902 em Santa Maria da Bocca do Monte (Serrito), no Rio Grande do Sul, sio de muito interesse. Elles nao somente parecem determinar a idade geologica da formacao em que foram encontrados, mas dvixam tambem entrever a descoberta de uma fauna terrestre mesozoica mais recente na America do Sul, que cra de ha muito esperada. Comprehendem tres corpos de vertebra quasi completos eum fragmento de um quarto corpo de vertebra, um dedo de quatro phalanges ec uma phalange ungual separada. Os ossos furam achados juntos e em taes circumstancias que pertencem provavelmente todos a um individuo. Os corpos de vertebra sao notaveis (I) por sua extensao antero-posterior muito curta (II) pela forma profundainent» ovoide de suas extremidades articulares, e (11) pela constricc&o consideravel de sous lados. O exemplar melhor conservado (figs. 1, 1 a) n&éo foi evidentemente muito esmagado e mostra que amhas as extre- midades articulares s&o levemente concavas. Tambem mostra a constriccao cara- cteristica dos lados com a margem anterior proeminente que tem uma bossa arredondada profundamente ovoide (c) para a articulacdo do capitulum de uma costella bicondylar. A garte inferior da mesma margem 6 chanfrad. de forma a (x) suggerir que existiu originariamente um osso cuneiforme intervertebral. A base do arco neural (n.a,) ainda existe e mostra que esti firmemente fun- dido com o corpo da vertebra e nao simplesmente articulado por sutura. O canal neural produz um sulco raso no corpo da vertebra. Este arco extende-se quasi de extremo a extremo do corpo da vertebra, deixando leve margem deste projectando na frente. Sua parte lateral projecta-se algum tanto para baixo e termina em uma bossa arredondada profundamente ovoide (t), para a articulacaio do tuberculo da costella, ji mencionado. HK’ assim. evidente que a costella devia ter sido robusta, profunda e achatada antero-posteriormente em seu extremo superior bicondylar. Um dos mais imperfeitos corpos de vertebra 6 essencialmente identico ao que acima acaba de ser descripto, mostrando semelhante articulacio da costella e espago para o osso cuneiforme. O outro specimen bom (figs. 2, 2a) & comtudo algum tanto menor sem nenhuma indicagao clara de faceta no corpo da vertebra, guer para uma costella, quer para um osso cuneiforme. Seus extremos articulares sao livoiramente concavoy. A base do arco neural parece mostrar que concorda com o de outras vertebras por s3r fundido com o corpo da vertebra, emquanto que o canal nenral forma egualmente um sulco raso, I’ obvio que o primeiro typo de vertebra (fig. 1) pertenere as cervicaes, ao passo que a segunda (tig. 2) deve ser da regido dorsal. Si portanto estes speci- mens representam um mesmo individuo 0 pescogo deve ter sido comparativamente grande e forto, sem duvida para sustentar uma cabeca pesada.. — 203 — Dr. Woodward’s paper, which is herewith published with his consent, is as follows : On some fossil reptilian bones from the state of Rio Grande do Sul by A. Smith Woodward, LL. D., F. R. S., of the British Museum. A few fossil reptilian bones discovered by Dr. Jango Fischer in 1902 at Santa Maria da Bocca do Monte (Serrito), in Rio Grande do Sul, are of much interest. They not only appear to determine the geological age of the’formation from which they were obtained, but also foreshadow the discovery of an early Mesozoic South American land-fauna, which has long beon expected. They comprise three nearly complete vertebral centra and a fragment of a fourth centrum, with one digit of four phalanges and a separate ungual phalange. The bones were found together under such circumstances that they probably all belong to one in. dividual. The vertebral centra are remarkable (I) for thsir very short antero-posterior extent, (II) for the deeply ovoid shipe of their articular ends, and (II) for the con- siderable constriction of their sides. The best preserved specimen (figs. 1, la) is evidently not much crushed and shows that both the articular ends are slightly concave. It also exhibits the characteristic constriction of the sides with the prominent anterior rin which bears a deeply ovoid, rounded boss (c) for the arti- culation of the capitulum of a double-headed rib. The lower part of the same rim is bevelled in such a way (x) as to suggest that aa intervertebral wedge-bone may originally havo been present. The base of the noural arch (n. a.) still re- mains and proves that it is firmly fused with the centrum, not merely articulated by suture, The neural canal proluces a shallow groove in the contrum. This archi ex- tends nearly from end to end of the centrum, but leaves a slight rim of the latter projecting in front. Its lateral portion is producel somewhat dowawards and ends in a deeply-ovoid, rounded boss (t), for tho articulation of tho tuber- culum of the rib already mentioned. It is thus evidont that the rib must have been stout, deep, and antero-posteriorly compressel at its double-headed upper end. One of the more imperfect vertebral ccntra is essentially identical with that just described, showing a similar rib articulation and a space for a wedge- bone, The other good specimen (figs. 2, 2a), however, is somewhat smaller, with no clear indication of a facette on the cen‘rum either fora rib or for «1 wedge- bone. Its articular ends are slightly concave. The base of the neural arch seems to show that it agrees with that of the other vertebra in being fused with the centrum, while the neural canal similarly forms a shallow groove. The first type of vertobra (fig. 1) obviously belongs to the cervical, while the second (fig. 2) must be referred to the dorsal region. If, therefore, these speci- mens represent one and the same individual, the neck must have been compara- tively large and stout, doubtless for the support of a heavy head. — 204 — O dedo de quatro phalanges (figs. 3, 3a) é interessante pela forma da unha, A phalange ungual é comprimida e asymetrica,o lado esyuerdo, ou menos profundo sendo achataJo ou quasi é6co, emquanto que o outro lado 6 levemente convexo. O osso nao tem sulco lateral algum, mas sua face inferior 6 consideravel- mente excavada e tem uma margem fina. As duas phalanges que se seguem 4 ungual sao curtas e largas e muito afinadas no meio. O osso seguinte que se presta a mais de uma interpretagao 6 mais alongado que os que acaham de ser mencionados, mas nao é tio longo como o ungual. Parece estar deslocado no fossil, estando de facto accidentalmente virado em turno de seu cixo maior, de 45°, de modo que seu lado direito imperfeito sd se vé na fig. 3, eo lado esquerdo na fig. 3a. Si esta interpretacio é correcta o osso é uma outra phalange com a face articular proximal em forma de sella, algum tanto mais profunda que larga. A phalange ungual disarticulada (figs. 4, 4a, 4 v) assemelha-se ao ogso cor- respondente do dedo, que acaba de ser descripto, pela concavidade de sua face inferior (fig. 4a) e pela falta de symetria bilateral, mas é relativamente maior e dilatado. Sua face articular (fig. 4 v) é obliqua e muito mais funda que larga ; seu lado direito levemente convexo (fig. 4) é excessivamente grande, devido a ex- pansao do bordo distal fino e redondo, emjuanto que seu lado esquerdo achatado (fig. 4e) 6 uma drea triangular comparativamente pequena. As duas phalanges unguaes pertencem evidentemente a um e mesmo pé que deve ter tido dedos obliquamente curvos. Si era constituido como nos Dinosaurios Sauropodontes, este pé seris do lado esquerdo, a unha grande sendo do dedo I, emquanto que a serie de quatro phalanges provavelmente representa o dedo III. E’ difficil determinar as affinidades de um reptil conhecido sémente pelos restos fragmentarios como os que agora foram descriptos. E’ entretanto, evidente que os ossos sao de um reptil terresire e os caracteres das vertebras mostram que per- tenceram, ou a um Anomodonte, ou a um Dinosaurio primitivo. O facto de nao mostrarem os corpos das vertebras dorsaes signal claro de uma faceta articular para a costella, parece impor-se a consideral-o um Anomodonte ; ao passo que a forma e caracteres das vertebras cervicaes sio tio intimamente semelhantes aos de uma vertebra correspondente da formacéio Karrvo da Africa do Sul, referida ao Dinosaurio Euskelesawius por Seeley (1) que o novo reptil brazileiro é provavelmente alliado a este. A desegualdade frisaunte do tamauho dos dedlos obliquamente curvos é tambem menos suggestiva de um Anomodonte que de um Dinosaurio e entretanto 6 possivel que algum dos grandes Anomodontes tivesse uma formula digital como a dos lagartos e crocodilos, isto nio era a con- digio normal e um dedv com quatro phalanges teria mais provavelmente per- tencidov a um Dinosaurio, quae a um membro de uma ordem mais primitiva. Refiru portanty o novo fossil brazileiro a um Dinos wrio de pescogo curto, alliado ao Euskelesaurus e propooho denominar-se este reptil Scaphonyx alludindo 4 exca- vagio inferior unica das phalanges unguaes. A especie deve ser conhecida por Scaphonyx fischeri, (1) H. G. Seeley, On Euskel:saurus brownii. Ann, and Mag. Nat. Hist. (6) Vol. XIV, (1894), pag. 239, fig. 7. — 205 — The digit of four phalanges (figs. 3, 3 a) is interesting on account of the shape of the claw. The ungual phalange is laterally compressed and unsymmetrical, the left or less deep side being flattened or almost hollowed, while the other side is slightly convex. The bone is not marked by any lateral groove, but its lower face is considerably excavated and has a sharp rim. The two phalanges following the ungual are short and broad, and much constricted round the middle. The next bone, which perhaps admits of more than one interpretation, is more elongated than those just mentioned, but not so long as the ungual. It seems to be displaced in the fossil, being in fact accidentally turned on its long axis to an extent of 45° so that its imperfect right side only is seen in fig. 3, its left side in fig. 3a. If this interpretation he corret, the bone is another phalange, with the saddle-shaped proximal articular face somewhat deeper than wide. The detached ungual phalange (figs. 4,4 a, 4 v) resembles the corresponding bone of the digit just described in the concavity of its lower face (fig. 4a) and in its lack of bilateral symmetry ; but it is relatively large and expanded. Its arti- cular face (fig. 4 v) is oblique and much deeper than broad ; its slightly convex right side (fig. 4) is excessively large, owing to the expansion of the thin, rounded, distal border ; while its flattened left side (fig. 4) is a comparatively small triangular area. The two ungual phalanges evidently belong to one and the same foot, which must have had obliquely curved digits. If constructed asin the Sauropodons Dino- saurs, this foot would be of the left side, the large claw belonging to digit I, while the series of four phalanges probably represent digit III. It is difficult to determine the affinities of a reptile known only by remains so fragmentary as those now described, It is evident, however, that the bones are those of a land-reptile; and the characters of the vertebras suggest that they belong either to an Anomodont or to a primitive Dinosaur. The fact that the dorsal vertebral centrum shows no clear mark of an arti- cular facette for the rib, seems to prevent its reference to an Anomodont ; while the shape and character of the cervical vertebra are so closely similar to those of a corresponding vertebra from the Karroo formation of South Africa ascribed to the Dinosaurian Euskelesaurus by Seeley (1) that the new Bveazilian reptile is probably allied to the latter. The striking inequality in the size of the obli- quely curved toes is also less suggestive of an Anomodont than of a Dinosaur ; and although it is possible that some of the Jarger Anomodonts had a digital for- mula like that of lizards and crocodiles, this was not the normal condition, and a digit with four phalanges is more likely to have belonged to a Dinosaur than to a member of the more primitive Order. I therefore refer the new Brazilian fossils to a short-necked Dinosaur allied to Euskelesaurus, and I propose to name this reptile Scaphony« in allusion to the unique inferior excavation of the ungual phalanges. The species may be known as Scaphonysx fischeri. (4) H. G. Seeley « On Euskelesaurus brownii», Ann, & Mag. Nat. Hist. (6) vol. XIV, (1894), p. 339, fig. 7. — 206 — Si esta determinacao 6 correcta as rochas em que foram encontrados os ossos devem ser consideradas de idade Triassica. O Scaphonyx deve ser tambem, considerado o primeiro reptil terrestre fossil descoberto na America do Sul que claramente pertence 4 fanna da Terra Gondwana, Explicagio das figuras Scaphonyxfficheri sp. nov. — Triassico: Sania Maria da Bocca do Monte (Serrito) Rio Grande do Sul. Fiv. 1 Vertebra cervical, fallando grande parte do arco n°ural vista de frente (A) e vista do lado direito, : Fig. 2 Vertebra dorsal, fallando grande parle do arco neural vista de frente (A) vista do lado direito. Fig. 3 Dedo, faces superior (A) e inferior. Fig. 4 Phalange ungual faces superior (A). inferior e (.\) articular. ur face arlicular; ¢ art’culacao para ocapitulum da costella; ec excavacao inferior da phalange ungual; 7 fa e lateral; n.u. base do arco neural; #7, ec. canal neural; a articulacdo para o tuberculo da costella. Todos as figuras — dois tercos dlo lamanho natural. Estas conclusdes do Dr. Woodward concordam com a successio geologica geral do ponto de vista estratigraphico e lithologico, e parecem tambem concordar com as conclusdes do Dr. Orville A. Derby que esta ha tanto tempo muilo familiarisado com a geologia do Brazil. As madeiras fosseis foram submettidasao Dr. David White do Museu Nacional de Washington D. C., mas o Dr. White ainda nao poude apresentar seu trabalho sobre estas. Em Santa Maria sao muito abundantes nos cortes da estrada de ferro dous kilometros a éste da estacéo e de 30 a 40 metros acima do nivel das camadas repti- liferas. A agua que jorra destas e das rochas sotopostas éalgumas vezes salobra mostrando a presenca de sal, como perto de Bofele em S. Paulo, segundo o Sr. Camargo que experimentou-a. E' um dos grés da base destas camadas em Bofete na fazenda do Sr. Camargo que esta saturado de material asphaltico cujas amostras submettidas ao Prof. Hite para analyse, deram os seguintes resultados : Analyse do asphalto de Bofete S. Paulo Petrolene. 6 « ws % w we Bw ww OY oe Gow Ss 9.82 Asphalting 4. & «a 6% wo 4 & Aw & 3.18 Materia organica nfo bituminosa . . . 1. we 3,54 Cinza (na maior parte areia), . . . . 1. 4 ee 83.46 100.00 COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL EAN ; My, \ A. 4 ip SCAPHONYX FISCHERI woop — 207 — If this determination be correct, the rocks in which the bones were found may be regarded as of Triassic age. Scaphonyx ig also to be considered as the first fossil land-reptile discovered in South America which clearly belongs to the fauna of «Gondwana Land ». Explanation of figures Scaphonyx fischeri, sp. new.—Triassic ; Sanla Maria da Bocca du Munte (Serrito), Rio Grande do Sul. Fig. £ Cervical vertebra, lacking greater part of neural arch. front view anil (A) right side view. Fig. 2. Dorsal vertebra, lacking grealer part of neural areh, front view and (A) right side view. Fig. 3, Digit, upper and (A) lower view. Fig. 4. Ungual phalange, upper, (A) lowev, and (A) articular views. av. articular face; c. articulation for capitulum of rib; ex. lower excavation of ungual phalange ; 1. lateral face; 2. a. base of neural arch ; %. c, neural canal ¢. arti- culation for tubcrculum of rib. All the figs. two-thirds natural size. These conclusions of Dr. Woodward agree with the general geologic succession from a stratigraphic and lithologic standpoint, and they also appear to agree with the conclusions of Dr. Orville A. Derby who has had such a long and intimate acquaintance with Brazilian geology. The fossil woods were submitted to Dr. David White of the National Museum, Washington, D. C., but Dr. White has not yet been able to report upon them. At Santa Maria they are quite abundant in the cuts of the railway, 2 kilometers east from the station, and 30 to 40 meters above the level of the reptiliferous beds. The water draining from these and underlying rocks is sometimes brackish showing the presence of salt, as near Bofete in Sdéo Paulo according to Mr. Camargo, who has tested the water. It is one of the basal sandstones of these beds at Bofete on the fazenda of Mr. Camargo which is saturated with asphaltic material, specimens of which submitted to Professor Hite for analysis yielded the fallowing results: Analysis of Asphalt from Bofete S. Panlo Petrolene . . . © »© «© © «© *© © © «© + © @ 9,82 Asphaltine . 0. 0. 6 ye ee ee 3,18 Non Bituminous Organic Matter . . . . . « «| » 3.54 Ash (mostly sand)... 1 6 6 6 ee we ee 83.46 100.90 EMR OTRG% es, ch) ho hy a es RES e Bae coe a 48 5.20 AZOWO.e.. ioe RD wee ORS a ee eer % 0.51 Perda ao seccar a 50°, . 2. 1 ww we el 0.25 Petrolene e asphalline sao elementos do asphalto. Amostras desta areia asphaltica foram remettidas ao Dr. Clifford Richardson, Director do Laboratorio de Ensaios de New York, Long Island City, New York, um dos melhores peritos do mundo em asphaltos, que a respeito diz o seguinte: Laboratorio de Ensaios de New York Clifford Richardson Long Island City, Nu Y. Director 6 de Julho de 1906. Dr. I, C. White, chefe da Commissio do Carvao Brazileiro. West Virginia Geological Survey. Margantown. W. Va. Caro Senhor : Damos abaixo og resultados de nosso exame da amostra do material bituminoso mencionado em sua carta de 9 ultimo. Aquella parece consistir em areia impregnada de bitume e deve ser classi- ficada areia bituminosa de preferencia a grés. . Ensaio n. 86.326 Bitwintee ts: a, sy fe be SG ee Sm ee es O88 Passando por malha 200. . . 6 1 1 6 e ep we we 9.2 » > » » 100K? Ga 5-g el lathe: Nee Se ea He MEO oe » » » 80. . . . . . * ° . . . . . 26.0 » » » » Diy. “dae Ca & oe OE Geo ae motes Coa ah BOP 100.0 Bitume extrahido penetra 12°—machina Bowen. Bitume soluvel em naphtha de 88°, temperatura do ar, 54 °/,, Carbono fixo 13 °/o. Assignado por C.N. Forrest. Laboratorio de ensaios de New York. O seguinte resumo de uma carta pessoal ao autor da a opinido do Dr. Richardson quanto ao valor do deposito de asphalto: « Quando voltei depois de uma ausencia de dois mezes em Londres e Paris a negocios, encontrei sua carta de julho 9 em que me pergunta si o material asphal- tico da areia do Brazil, que examinamos poderia ser proveitosamente extrahido e por que meios. Sulphur. , ode. Tech Ae GbE Gl les 5.20 Nitrongen OR A cdo a ie. ek a ee ee en ODT Losson drying at 50°... 2 1. ww we 0.25 Petrolene and asphaltine are elements of Asphalt. Samples of this asphaltic sand were sent to Dr. Clifford Richardson, Director of the New York Testing Laboratory, Long Island City, New York, one of the world’s best experts on the subject of asphalts, who reports upon it as follows : New York Testing Laboratory Clifford Richardson, Long Island City, N. Y., Director. July 6, 1906 Dr. £, C. White, Chief, Brazilian Coal Commission, West Virginia Geological Survey, Morgantown, W. Va. Dear Sir. : We give below the results of our examination of the sample of bituminous material mentioned in your letter of the 9 th ult. This appears to consist of sand, impregnated with bitumen, and would be classed as a bituminous sand rather than a sandstone. TEST N. 86326 Bitumen . . See WEA aaa Sed te, eS ee ee 9.8 YJo Passing 200 mesh . . Be Soh Sieit ots rate as! A O52 100 sie le gp tes, Bt Sh see et ee doy Nes AS Ze « 12.0 Extracted bitumen penetrates 12° — Bowen machine. Bitumen gol. in 88° Naphtha, air temperature, is 54 °/o. Fixed carbon 13 °/o, Very truly yours, Signed by C. N, Forrest. New York Testing Laboratory. The following extracts from a personal letter to the writer gives Dr. Richardson’s views as to the value of the deposit for as- phalt : ““On my return after an absence of two months in London and Paris on business, I find your letter of July 9 th, asking as to whether the asphaltic ma- terial in the Brazilian sand which we examined could be profitably extracted, and by what means. 5369 27 — 210 — « Em resposta direi que numerosas tentativas foram feitas no territorio Indiano e na California para extrahir o bitume de tal areia. Na California foi enterrado mais de meio milhao de dollars pela Alcatraz Company, tentando fazel-o tendo como resultado fracasso completo. Com a minha grande experiencia destas areias de varias partes do mundo penso que andaria mais avisado dizendo aos interessados do Brazil, que a propriedade nio tem valor commercial, visto que o bitume extra- hido embora, seja de qualidade satisfactoria, como é obtido, nao poderia competir com outros bitumes encontrados livres na natureza. «Noto que, a areia contém muito pequena porcentagem de bitume comparada com outras com as quaes foram feitas tentativas de extraccio na California, 9.8 °/. comparado com 14 %. Vosso Clifford Richardson.» Esta opiniao parece ser concludente quanto a impossibilidade da extraccdo deste bitume para fins commerciaes. A localidade em que este grés esta saturado de material asphal- tico esta perto do local, onde a profunda sondagem para petroleo foi feita e cujo registro ja foi dado em pagina anterior. A espessura das camadas Rio do Rasto na Estrada Nova em Santa Catharina, é calculadaem 100 metros, mas como o mergulho é rapido e irregular pdde exceder esta cifra de 50 metros, ou mais. Os gres de S. Bento A serie sedimentaria termina em Santa Catharina com grés muito massicos vermelhos, cinzentos, e cdr de creme, algumas vezes ligeira- mente conglomeraticos. Este grupo superior é muitas vezes cozido e vitrificado pelo contacto com os grandes lengoes de diabase que se en- contram tao frequentemente intercalados nas camadas massicas assim como amontoados no tope das mesmas. As porgdes superiores formam enormes pareddes verticaes, as vezes de 50a 100 metros de altitude, em torno das montanhas a meio caminho das encostas da Serra Geral, sendo uma das feicdes mais caracteristicas do panorama. As porcdes inferiores déo muitas vezes lages e teem sido exploradas para material de calcamento de calcadas em muitos pontos, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul. Afflorando estas mesmas camadas nos campos perto de Lages, em Santa Catharina, deram o nome aquella cidade. As lages sdo usualmentede um vermelho pallido ese desdobram em camadas uniformes muito lisas, nao sendo entretanto bastante resistentes para serem muito duraveis. Teem sido empregadas para cal- — 241 — “In reply, I would say that numerous attempts have been made in the Indian Territory and in Colifornia to extrat the bitumen from such sand. In California more than halfa million dollars were sunk by the Alcatraz Company in attem- pting to do so, with the result that it was an entire failure. From our extended experience with these sands in various parts of the world, I think it would be wisest for you to report to your Brazilian people that the property is of no com- mercial value, as the extracted bitumen, while it may be of satisfoctory quality as obtained, would not meet competition with other bitumens found free in nature. “‘T note that the sand contains a very small percentage of bitumen as com- pared to others which attempts have been made to extract in California, 9.8 °/o as compared to 14 °/,. Very truly yours, Clifford Richardson.” This opinion would appear to be conclusive as to the impossibi- lity of extracting this bitumen for commercial purposes. The locality where this sandstone is saturated with asphaltic material is near where the deep boring was made for oil, the record of which is given on a previous page. The thickness of the Rio do Rasto beds along the Estrada Nova (estrada do rio do Rasto) in Santa Catharina is estimated at 100 meters, but since the dip is rapid and irregular, it may exceed these figures by 50 meters or more. The S&o0 Bento Sandstones The sedimentary series ends in Santa Catharina with very mas- sive, red gray, and cream-colored sandstones, sometimes slightly conglomeratic. This upper group is often baked and vitrified by contact with the great sills of diabase which are so frequently in- tercalated between the massive layers, as well as piled on top of the same. The higher members make immense vertical cliffs often 50 to 100 meters in altitude around the mountains, halfway up the slopes of the Serra Geral, forming one of the most conspicuous features in the landscape. The lower members are often flaggy, and have been quarried for sidewalk pavement at many points especially in the state of Rio Grande do Sul, while the same beds cropping in the summits near Lages, Santa Catharina, have given name to that town. The flags are usually of a pale red color, and split out in very smooth, and uniform layers, but are not hard enough to be very durable. They have been used for side-walks quite extensively — 212 — cadas,em grande escalaem Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Bagé, Santa Maria e outras cidades do Rio Grande do Sul, tendo sido ex- portadas pela costa para Florianopolis, Paranagud, Santos, etc. Estas camadas parecem ser totalmente destituidas derestos fosseis de qual- quer especie, visto que nos muilos mil metros quadrados de calca- mento examinados nas cidadesem que estas lages foram empregadas em tao larga escala para caleadas, nem um 80 fossil foi observado. As camadas massicas perto do lope foram exploradas para can- tariaem varios pontos na estrada de ferro Mogyana em S. Paulo e especialmente nos altos a oeste de Rio Pardo. Tambem sao exploradas na estrada de ferro Santa Maria e Uru- guay. Estes grés mais altos, tao frequenlemente endurecidos e parcial- mente vitrificados pelo contacto com as rochas eruptivas, formam muitas vezes pittorescas muralhas, torres e collinas perto dos cumes de picos elevados, tendo a eros&éo removido as camadas inferiores mais molles. Muitas destas formas topographicas especialmente no Estado de S. Paulo, se assemelham em muitos pontos aos grandes blocos falhados tao communs na parte occidental da America do Norte, e o Dr. Derby inclina-se a admittir a mesma origem 4s massas em forma de blocos de S. Paulo. Nenhuma razao concludente para téo extensas falhas observamos nestas mesmas rochas e formas topographicas no Parana, Santa Ca- tharina, ou Rio Grande do Sul, sendo portanto possivel que aquellas montanhas em forma de blocos sejam inteiramente devidas 4 erosdo. O contacto da diabase e-rochas eruptivas basalticas superpostas com o grées é visivel na Estrada Nova em Santa Catharinaa 748.2 metros de altitude entre o 19 eo 20 kilometros de Minas. Estes grés massicos formam longas linhas de pareddes na face éste da Serra Geral atravez de Santa Catharina e Rio Grande do Sul, mergulhando gradualmente para sudoeste até que ficam abaixo do nivel d’agua no rio Uruguay perto deltaquy, na fronteira com a Ar- gentina. Parece sero abaixamento gradual deste grande deposito de grés que occasionou o mergulho e desapparecimento da Serra Geral para sudoeste ; de facto, parece formar a base desta cadeia de montanhas em todos os pontos por onde passa. Onde esta cadeia de montanhas esta cortada einterrompida pelo rio Iguassi na regido do Porto Unido, no Parana, estas rochas — 213 — in Porlo Alegre, Rio Grande, Pelotas, Bagé, Santa Maria, and other of the larger towns in Rio Grande do Sul, while they have also been exported along the coast to Florianopolis, Itajahy, Paranagua, Santos, elc. These beds appear to be totally destitute of fossil ramains of any description, since in the many thousand square meters of pavement inspected in the cities where the flags have been used so extensively for side-walks not a single fossil has been observed. The massive beds near the top have been quarried for )uilding stone at several points along the Mogyana railway in S&o Paulo and especially in the summits west from Rio Pardo. They are also quarried along the Santa Maria & Uruguay railway. The higher sandstones, so frequently hardened and partially vitrified by contact with the eruptive rocks, often form picturesque walls, towers, and butes near the summits of elevated peaks, erosion having removed the softer beds below. Many of these topographic forms, especially in the state of Sado Paulo, resemble in some respects the great faulted blocks so conspicuous in the western portion of North America, and Dr. Orville A. Derby is inclined to ascribe the same origin to the block-like forms in S. Paulo. No conclusive evidence for such extensive faulting was observed among these same rocks and topographic forms in Parana, Santa Catharina, or Rio Grande do Sul, and ,henceit is possible that these block-like mountains are due entirely to erosion. The contact of the overlying diabase and basaltic eruptives with these sandstones is visible on Lhe Estrada Nova in Santa Catharina at an elevation of 748.2 meters, between the 19th and 20th kilometer from Minas. These massive sandstones make long lines of cliffs in the eastern face of the Serra Geral entirely across Santa Catharina, and Rio Grande do Sul, sinking gradually south-westward until they dip to water level at the Uruguay river near Itaquy on the Argentine boun- dary. It seems to be the gradual subsidence of this great sandstone deposit which causes the lowering and final disappearance of the Serra Geral to the south-west; in fact, they appear to form the basis of this mountain range at all points along its course. Where this mountain range is trenched and interrupted by Rio Iguassu. in the region of Porto da Unido, Paranda, these massive rocks — 244 — massicas ainda continuam para nordeste formando os paredées nts da serra da Esperanca e outras montanhas do Estado de S. Paulo. O pico elevado chamado Funil, em forma de grande cone, ao nivel da Serra Geral perto da estrada que vae de Lages a Blumenau em Santa Catharina, esta sobre uma plataforma destes estratos duros, ao passo que a pittoresca regido em redor de Lages e dalli para além de Bom Retiro na estrada para Florianopolis, é formada pelos mesmos affloramentos de paredées. Da regido de Minas em Santa Catharina, ao longoda face da Serra Geral até Santa Maria e além no Rio Grande do Sul, estes grandes pa- reddes de grés estio quasi constantemente 4 vista, emquanto que os picos isolados do morro Sapucaia, perto de S. Leopoldo, Tres Irmaos, perto da margem do Taquary, morro do Butucarahy, perto de Cachoeira e morros Pellado, Carpintaria, etc., no rio Ibicuhy a oeste de Cacequy sao coroados por estes grés. Os picos isolados Barahé, Itapecy e outros que se veem na passagem entre Cacequy e Alegrete, sao simplesmente restos desta grande formacéo deixados pela erosao geral e conservados auma altitude de 400 a 500 metros acima das planicies. Nos cortes da estrada de ferro Santa Maria e Uruguay podem se observar algumas bellas exposicdes destes grés. As porcdes mais elevadas das camadas que parecem terminar a cerca de 300 metros acima do nivel de Santa Maria, sao frequentemente interrompidas e grandes porcdes do grés em estado de semi-vitrificacéo estio comple- tamente encaixadas em lencoes dediabase, ao passo que acima de 300 metros de altitude camadas eruptivas se extendem nos altos da mon- tanha cobrindo completamente o grés. Onde as camadas sdo de areia quasi pura, a vitrificacaéo das partes em proximo contacto com as rochas eruptivas @é mais completa, que quando o grés contém material alumi- noso. E’ muito provavel quea serie de S. Bento transgredio frequente- mente os limites das rochas carboniferas subjacentes envolvendo-as para éste e para oeste, visto que em Rifaina no norte de S. Paulo 200 a 250 metros destes grés seapoiam directamente sobre os antigos gneisses e quartzitos crystallinos. Tambem na costado Atlantico em Torres, perto do limite entre Santa Catharina e Rio Grande do Sul, as camadas vermelhas do grupo do rio do Rasto occorrem a alguns pés acima do nivel do mar directa- mente abaixode um grande lencol de diabase, muito do qual amygda- loide. AS ondas cavaram as camadas areentas vermelhas em cavernas Overy Op Org — AyndIq] ory TNS Od AGNVUD ON Cd CAV.LSa = TUSVdd Od VUCId Ad OVAYVD FC SVNIW SVG SOGNLSY 3d OVSSIWWOD eueuidieg vp vies — AyNdIg] Ory 1NS Od AGNVYD OY Od OdV.Lsa TISVYa Od VHCad AC OVAYVD 4d SVNIW SVG SOGOLSA Ad OYSSINWOD — 215 — still continue on north-eastward forming the hold cliffs in Serra da Esperanca and other mountains on into the state of S& Paulo. The lofty peak called Funil, which rises in a great cone from the general level of the Serva General near the road leading from Lages to Blumenan in Santa Catharina, rests upon a platform of these hard strata, while the picturesque region around Lages, and from there to and beyond Bom Retiro on the road to Florianopolis, is due to the same outcropping cliffs. From the region of Minas, in Santa Catharina, all along the front of the Serra Geral to Santa Maria and beyond in Rio Grande do Sul, these great sandstone escarpments are almost constantly in sight, while the isolated peaks of Morro Sapucaia, near S. Leopoldo, Tres Irmaéos, near Margem do Taquary, Morro do Botucarahy near Cacho- eira, and Morros Pellado, Carpenteria, etc., along Rio Ibicuhy, west from Cacequy are crowned by these sandstones. The isolated peaks of Barabé, Itapecy, and others, so conspicuous in the landscape between Cacequy and Alegrete, are simply remnants of this great formation left by the general erosion and preserved at an altitude of: 400 to 500 meters above the plains. In the'railway cuts along the Santa Maria & Uruguay railway, some fine exposures of the sandstones may he observed. The higher portions of the beds which appear to end at about 300 meters above lhe level of Santa Maria, are frequently ruptured and great lenses of the sandstone in a semi-vilrified condition are completely enclosed by sheets of diabase, while above the 300 meters elevation eruptive beds extend onto the summits of the mountain completely covering up the sandstones. Where the beds are nearly pure sand, vitrification of the portions in near contact with eruptives is much more complete than when the sandstones contain aluminous material. It is quile probable that the Sdo Bento series has frequently trans- gressed the limits of the underlying Carboniferous rocks, lapping over them eastwards as well as westwards, since at Rifaina in northern S. Paulo, 200 to 250 meters of these sandstones rest directly upon the old crystalline gneisses and quartzites. Also on the Atlantic coast at Torres, near the line between Santa Catharina and Rio Grande do Sul, the red beds of the rio do Rasto group occur a few feet above tide level, directly beneath a great sheet of diabase much of which is amygdaloidal. The waves have excavated the red sandy beds into fantastic caverns, since they are much softer — 216 — fantasticas, por serem mais molles que as rochas eruptivas super- postas. Si as camadas carboniferas estao abaixo do mar em Torres so) as camadas vermelhas do rio do Rasto ou nao, ou si estas transgrediram aqui para éste e estao sobre o granito, somente a sonda pdde decidir. A espessura da serie do grés de S. Bento nao é inferior a 200 metros na Estrada Nova em Santa Catharina e @ possivel que attinja 300 metros no rio S. Bento, onde estaé09 magnificamente expostas na estrada que acompanha aquelle rio e conduz ao planalto da Serra Geral. O tope da serie de grés é alcancado no rio S. Bento a 650-700 metros e 600 metros mais acima succedem-se os lencoes de diabase até ao alto da montanhaa 1350 metros acima do nivel do mar. As rochas eruptivas da Serra Geral Succedendo ao deposito dos grés de S. Bento que veem de ser descriptos e provavelmente, em data subsequente nao afastada, se- guio-se uma época de grande actividade vulcanica em grande parte da drea coherta pelos mais elevados depositos sedimentarios Triassicos. Grandes derrames de lavas diabasicas e hasalticas irromperam pelas fendas e se espalharam em vastos Iencoes uns sobre os outros, na regiao da Serra Geral muitas vezes soterrando os grés de Sao Bento sob 600 metros e mais de rochas eruptivas. As vezes estes diques tomam uma direccéo quasi vertical e atravessam todos os es- tratos superpostos, tambem os cortam diagonalmente em todos os angulos e frequentemente se insinuam horizontalmente entre as ca- madas, aS vezes se ramificando e envolvendo grandes massas das rochas sedimentarias, E’ possivel que muitos destes derrames tenham sido de natureza laccolitica e foram expostos pela erosdo posterior. As famosas terras de café de S. Paulo com seu solo vermelho escuro ou terraroxa, s&éo formadas pela decomposicéo destas rochas eruptivas que fornecem os alcalis nas proporcdes devidas para o creseimento vi- goroso dos cafeeiros e a perfeicéo do fructo. Estas rochas eruptivas estaéo magnificamente expostas ao longo da Estrada Nova em Santa Catharina, construida com grande despeza de Minas para serra acima pela fralda desta, quasi vertical para dar accesso 43 pastagens do grande planalto conhecido por campos. COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL ESTADO DE SANTA CATHARINA Serra Geral — Contacto do gres vermelho com a rocha basaltica [Blo vies ep vUNID ap soduez VNRIVHLVO VINVS 4d OdVLSa ais Bi ai a : BA So viniy SE eee : : ; J TISVUd Od VYCHd 3d OVAYVD FC SVNIW SVG SOGALSA 3d OVSSIWMWOD LIAS LP BLUID op sodweg VNIUVHLVO VINVS Ad OdV.LSa TISVUG OG VUdAd AC OVAYVD AC SVNIW SV SOGNLSY Ad OVSSINWOD — a7 — than the overlying eruptives. Whether or not the Carboniferous beds underlie the seaal Torreson below the Rio do Rasto red beds, or Whether the latter have here trangressed eastward and rest upon the granite, nothing but the drill can decid. The thickness of the Sé0 Bento sandstone series is not less than 200 meters on the Estrada Nova in Santa Catharina, and it possibly attains to 300 meters on rio Sao Bento where these beds are finely exposed along the highway which follows that iver and leads lo the high plateau of the Serra Geral. The top of the sandstone series is reached on rio Sao Bento at about 650-700 meters, and above this for 600 meters more succeed the great sheels of diabase up lo the summils of the mountain at 1350 melers above the sea. The Serra Geral Eruptives Following the deposition of the S. Bento sandstones just described and at probably no distant subsequent date, there succeeded an epoch. of great volcanic activity over alarge portion of the area covered )y these highest of the Triassic sedimentary deposits. Great flows of diabasic and Jusallic lavas welled up through fissures and spread out in vast sheets one above the other along the region of the Serra Geral often submerging Lhe Siio Bento sandstones with GOO meters or more of eruptives. Sometimes these dikes lake a nearly vertical dire- ction, and pass tlvough all of the overlying strata, while again they cut diagonally across the beds at all angles, and frequently pass hori- zontally between the strata often branching and completely enclosing large masses of Lhe sendimentaries. dossibly many of these flows were laccolitic in their nature, and have been exposed by later erosion. The famous coffee lands of Sao Paulo with their deep red or “terra roxa’’ soils are formed from the decomposition of these eru- ptives which furnish the proper proportion of alkalies for the vigorous growth of the coffee tree, and the perfection of the coffee bean. These eruptives are finaly exposed along the Estrada Nova in Santa Catharina which has been built al great expense from Minas up thealmost vertical face of the Serra Geral to afford access lo and from the pasture lands of the great plateau known as the Campos. 55u0 28 — 218 — Estas camadas eruptivas comecam a748.2 metros acima do nivel do mar perto de 20 kilometros de Minas e succedem-se em lencoes, alguns exhibindo a estructura columnar de 20 a50 metros de espes- sura alé 1850 a 1400 metros no alto da Serra Geral a 25 kilometros de Minas. E’ a presenca destas rochas eruptivas e taes relevos nus que tornam a subida da Serra Geral tao difficil em muitos pontos em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, pois quea rapida erosdo dos rios cava e arrasta as rachas Triassicas mais molles subjacentes eas camadas Per- Mianas, tendendo assim a perpetuar a face quasi vertical das rochas eruplivas. Esta actividade scismica antiga que derramou no sul do Brazil estas enormes massas de rochas eruptivas parece ter sido contem- poranea dos derrames de diabase doleritica e basalto que penetraram as camadas Triassicas da Africa do Sul, India e onde quer que seja no hemispherio sule deve ter sido tambem contemporanea das grandes erupcdes que seguiram o fim do periodo Triassico no hemispherio norte. A aecao destes digues de diabase subre os estralos adjacentes, do ponto de vista do metamorphismo pelo calor, nado é€ muito grande. O lencol de diabase de cerca de dous metros de espessura que se inter- calou nas camadas de carvaéo Barro Branco e o gres_ superposto no Passa Dois em Santa Catharina, apenas tornou vermelho o grés e deu apparencia anthracilica aos restos de plantas fosseis da capa de schistos que acompanham o caryao. © dique vertical que se encontra nas minas da companhia Sao Jeronymo no Rio Grande do Sul affectou o carvao transformando-o par- cialmente em coke, somente na extensao de tres para quatro metros. Onde os grés em contacto com a diabase eram quasi de silica pura foram parcialmente vilrificados, mas quando continham muito material aluminoso pequena alteracaéo se pdde notar. A occurrencia destes diques nao difficulta os trabalhos de explo- racéo dasminas de carvao em Santa Catharina, ou Rio Grande do Sul, excepto onde 4 superficie se ve claramente sua presenca, pois que de outro modo os diques sao finos e de pouca importancia. Nao foi possivel emprcgar muito tempo no estudo destas interes- santes rochas eruptivas, mas foram colligidas algumas amostras que foram confiadas ao Dr. G. P. Merrill, o competente chefe da Seccao de Geologia do Museu Nacional dos Estados Unidos, Washington D. C. que e-creyeu as sezuintes nolas sohve as amostras em questao : — 219 ~ These eruptive beds begin at 738.2 meters above tide, near the 20th kilometer from Minas, and succeed one another in sheets (some of which exhibit the columnar structure) of 20 to 50 metersin thickness up to 1850 to 1400 meters in the summits of the Serra Geral, 25 kilometers distant from Minas. It isthe presence of these eruptives in such bold relief that ren- ders the ascent of the Serra Geral so difficult at most points across Santa Catharina and Rio Grande do Sul, since the rapid erosion of the streams cuts away the softer underlying Triassic and Permian heds, and thus tends to perpetuate the almost vertical face of the eruptives, This ancient scismic activity which poured out over South Brazil such immense masses of eruptives appears to have been contempo- raneous with the outflows of doleritic diabase and basalt which penetrate the Triassic beds of South Africa, India, and elsewhere in the southern hemisphere and may also have been contemporaneous with the great eruptions wich followed the close of the Triassic period in the northern hemisphere. The effect of these dikes of diabase upon the adjacent strata in the way of metamorphism from heat is not very great. The sill of diabase nearly 2 meters in thickness which was intercalated between the Barro Branco coal and an overlying sandstone on Rio Passa Dois in Santa Catharina, merely reddened the sandstone, and gave the plant remainsin the accompanying roof shales of the coal an anthra- citic appearance. The vertical dike found in the mines of the S. Jeronymo Company in Rio Grande do Sul has affected the coal hy partially coking it for only 3 to 4 meters distant. Where sandstones in contact with diabase were nearly pure silica, they were partially vitrified, but when they contained much aluminous material, very little change can be noted. The occurrence of these dikes will not interfere seriously with coal mining operations in Santa Catharina or Rio Grande do Sul, except where the surface gives very distinct evidence of their pres- ence, since otherwise the dikes are thin and of small importance. Not much time was available for the field study of these interesting eruptives, but a few samples of them were collected, and submitted to Dr. G. P. Merril, the accomplished Head Curator of Geology in the United States National Museum, Washington, D. G., who has kindly prepared the following notes upon the samples in question. — 220 — Notas sobre rochas igneas brazileiras por Geo. P. Merril Todas as rochas sao do typo basalto-diabase nio apresentando nenhuma diffe- renga essencial a nao ser na estructura, a feicgio mineralogica mais interessante e@ sua pobresa em olivina que em muitos casos falta completamente. N. 1 Rocha de grao-fino uniformemente cinzenta escura sem constituintes porplyricos de especie alyuma. Ao microscopio apresentauma densa aggregaciio de augito pallido e plagioclase grossa com a estructura ophitica, commum da diabase. Como usualmente, ha minerio de ferro espalhado. A rocha é muito fresca e raros os productos de decomposigao, (Dique vertical perto do Bonito I, Minas, Santa Catharina. ) N. 2 Ainda mais densa que o n. 1. Ao micrvoscopio composicio mineral seme- lhante, mas de estructura mais bagaltica c minereo de ferroem quantidade pro- porcionalmente grande, (Dique horizontal immediatamente superposto a camada de carvao Barro Branco, no rio Passa Dois em Santa Catharina.) N. 3 Nao differe materialmente do n. 1. (Dique vertical perto da embocadura do rio do Rasto, Santa Catharina. ) N. 4 Rosha parda cinzenta compactaem que nenhum dos constituintes pdéde ser determinado 4 vista desarmada. Ao microscopio, um aggregado do augito lodoso e plagioclasse ripiforme com os oxydos de ferro usuaes. Estructura basal- tica. (Base da serie eruptiva na Estrada Nova, Santa Cathavina.) N. 5 Densa, uniformemente cinzenta escura sem elementos reconheciveis 4 vista desarmada. Ao mi¢roscopio essencialmente semclhante ao n. 4. (Estrada Nova, Santa Catharina.) N. 6 Densa, cinzenta escura com uniformidade de textura e cor, interrompida occasionalmente por cavidades amygdaloides (1 a 10 mm.) de que algumas sao cheias e outras vasias ; o material que as enche 6 as vezes quartzo o outras um zeolito indeterminado. Ao microscopio augito e plagioclase com abundante minereo de ferro e vidro amarellado. Apenas uma das dreas ovaes esbranquicadas notadas acima se vé nesta seccio. Est. mostra uma cavidade amygdaloide original cheia, de chlorito e outros mineraes secundarios (Basal‘o). (Em meio de derrame eruptivo, Estrada Nova, Santa Catharina.) N. 7 Rocha castanha escurs, ocracea, muito amygdaloide muito decomposta para que possa ser satisfactoriamente estulada. O microscopio mostra pouca pla- gioclase em Jaminasestreitas encorporada em um vidro castanho amarellado cheio de minereo de ferro (Basalto). (Estrada Nova, Santa Catharina. ) N. 8 Como on. 1 na apparencia. Ao microscopio augito em granulos pequenos em abuniancia em fundo erystallino, de playioclase em laminas estreitas. Um granulo occasional de olivina (?). (Estrada Nova, Santa Catharina.) N, 9 Quasi preta e algum tanto vitrea, apparecendo ao microscopio um vidro preto cheio de poeira opaca e microlitos bonitos, curvos dendriticos e incolores, granulos pallidos de augito, plagioclase e minereos de ferro, estes a0 menos em parte titanicos (Bagalto). (Estrada Nova, Santa Catharina.) — 221 — Notes on Brazilian Igneous Rocks by Geo. P, Merrill The rocks are all of the diabase-basalt type, presenting no essential diffe- rences except in structure. The most interesting mineralogical feature is their poverty in olivine which is in most instances completely lacking. No. 1. Fine grained, uniformly dark-gray rock without porphyritie consti- tuent of any kind. Under the microscope a dense aggregate of pale augite and rather stout plagioclase, with the ophitic structure usual to diabase. There is the usual scattering of iron ore. The rock is very fresh and decomposition products rare. (Vertical dike near Bonito I, Minas, Santa Catharina.) : No. 2. Even more dense than No. 1. Under the microscope a similar mi- neral composition, but the structure more basaltic and iron ore in proportionally greater quantities. (Horizontil dike immediately overlying the Barro Branco coal bed on Rio Passa Dois, Santa Catharina). No. 3. Does not differ materially from No. 1. (Vertical dike near mouth of rio do Rasto, Santa Catharina.) No. 4. Acompact brown-gray rock in which none of the constituents are determinable by the unaided eye. Under the microscope, an aggregate of muddy augite and lath-shaped plagioclases, with the usual iron oxides. Structure basaltic. (Base of eruptive series on Estrada Nova (‘), Santa Catharina.) No. 5. Dense uniformly dark-gray without constituents recognizable to the unaided eye. Under the microscope essentially similar to No. 4. (Estrada Nova, Santa Catharina.) No. 6, Dense dark-gray, with uniformity of color and texture broken by occasional amygdaloidal cavities (1 to 10 mm.), some of which are filled and other empty ; filling material sometimes quartz and again an undetermined zeolite. Under the microscope augite and plagioclase with abundant iron ores and yellowish glass. This shows an original amygdaloidal cavity filled with chlorite and other scondary minerals (Basalt), (Middle of cruptive flow, Estrada Nova Santa Catharina. ) No. 7, A dull-brown, ocherous, highly amygdaloidal rock, too much rotted for satisfactory study. The microscope shows little but lath-shaped plagioclase imbedded ina yellow-brown glass plentifully besprinkled with iron oras (Basalt). (Estrada Nova, Santa Catharina. ) No. 8. Like No. 1 in appearance. Under the microscope an abundance of small granular augite in a ground largely crystalline, of lath-shaped plagioclase. An occasional granule of olivine (?). (Estrada Nova, Santa Catharina.) No. 9. Nearly black and somewhat vitreous, appearing, under the micros- cope, a black glass full of opaque dust and beautifully curved and dendritic co- lorless microlites, and carryang pale augite granules, plagioc!ase, and iron ores, the latter, in part, at least, Titanic (Basalt). (Estrada Nova, Santa Catharina.) (*) Estrada do rio do Rasto, — 222 — N. 10 Microscopicamente egual ao n. 5, tambem microscopicamente muito rico em augitos granulares. (Alto da Serra Geral na Estrada Nova, Santa Catharina.) N. 1] Egual aon. 3. Estructura basaltica mais que ophitica. (Dique cortando o granito dois kilometros abaixo de Orleans, Santa Catharina.) N. 12 Cinzento-escuro, quasi preto muito mais intimamente crystaliina que qualquer das outras. Estructura francamente ophitica. Diabase normal. (Dique atravez do granito, 5 kilometros abaixo de Minas, Santa Catharina.) As seguintes amostras representam uma outra pequena colleccéo confiada ao Dr. Merrill em 1906 a que nao se refere seu relatorio geral sobre a naltureza da colleccao: (76638) (*) Diorito. Pedras Altas Rio Grande do Sul. Rochas compactag esver- deadas escuras de grao demasiadamente fino para permittir a determinacao de sua composicéo mineral 4 vista desarmada, mas nao obstante seu aspecto dé logo idéa de sua natureza dioritica,ao microscopio mostram abundante hornblenda verde castanha, alguma mica castanha e occasionalmente spheno (?) em um fundo de plagioclase ripiforme. Tres amostras desta localidade, uma das quaes tem grupos de augito castanho e¢ muito mais rica em minereos de ferro que os outros. (76639) Granito. Capao do Lea&o. Pedra medianamente grosseira de cér cinzenta avermelhada de textura bastante uniforme em que os elementos essenciaes sio promptamente determinados a olho nti. Ao microscopio veem-se dois feldspathos orthoclases e uma variedade de soda calcica constituir a massa principal da rocha com o quartzo intersticial e partes de mica preta, estandoesta a meudo alterada em chloritos. (76640) Granito. Corte da estrada de ferro perto de Pedras Altas, Rio Grande do Sul. Rocha grosseira cinzenta escura com abundantes phenocrystaes de felds- patho vermelho escuro e muita mica preta. O microscopio revela a presenca de alguma hornblenda, um pouco de epidoto secundario e graos occasionaes de um mineral pardo escuro fracamente pleochroico com contornos caracteristicos do spheno. Os feldspathos sio em parte uma variedade triclinica. (76641) «Rocha metamorphica» (Diorito laminado). Perto de Pedras Altas, Rio Grande do Sul. Rocha compacta cinzenta esverdeada escura, atravessada por pequenas veias de calcite vermelha e portanto effervescendo com acidos, Ao microscopio mostra com abundancia um material chloritico indeterminavel resul- tante daalteragao deuma hornblenda verde fibrosa que pode ser mesmo secundaria, um pouco de quartzo e manchas de minereo de ferro e mais areas arredondadas mais ou menos abundantes de um ciozento avermelhado escuro de substancia semelhante agomma, apresentando com os nicoes cruzados somente a polari- zagao de um ageregado. Depois do tratamento da lamina pelo acido para eli- minar o calcareo e outros mineraes soluveis poucas destas areas mostram tra¢gos residuaes das strias conjugadas t&o caracteristicas dos feldspathos triclinicos, a um dos quaes se referem todos. A rocha é provavelmente um diorito alterado, quea seu turno pode ter sido derivado de uma diabase. (*) Os numeros entre parenthesis s4o0 os do registrodo Museu, — 223 — No. 10. Macroscopically like No. 5, also microscopically, very rich in granu- lar augites. (Summit of Serra Geral on Estrada Nova, Santa Catharina. ) No. ll. Like 3. Structure basaltic rather than ophitic. (Dike cutting granite two kilometers below Orleans, Santa Catharina.) No. 12. Dar-gray, nearly black, more closely crystalline than any of the others, Structure decidedly ophitic. A normal diabase, (Dike, through granite, 5 kilometers below Minas, Santa Catharina.) The following specimens represent another small collection sub- mitted to Dr. Merrill in 1906 to which his general statement about the character of the collection does not apply : (76638) (+) Diorite. Pedras Altas, Rio Grande do Sul. Compact dark greenish rocks too fine grained to permit a determination of their mineral composition by the unaided eye, but nevertheless in appearance at once suggesting a dioritic nature, Under the microscope they show abundant green brown hornblende, some brown mica, and an occasional sphene (?) in a ground of lath-shaped plagioclase. Three samples from this locality, one of which has clusters of brown augite and is much richer in iron ores than the others. (76639) Granite. Capao do Leao. A medium coarse stone, piokish gray in color, of fairly uniform texture, in which the essential constituents are readily determinable by the unaided eye. Under the microscope two feldspars, orthoclase, and a soda lime variety, are scen to make up the chief mass of the rock with the usual interstitial quartz and shreds of black mica, the latter being often much altered to chlorite. (76640) Granite, Railway cut near Pedras Altas, Rio Grande do Sul. A coarse dark gray rock with abundant phenocrysts of dull red feldspars and much black mica. The microscope reveals the presence of some hornblende, a little secondary epidote and occasional grains of a deep brown, faintly pleochroic mi- neral with outlines characteristic of sphene. The feldspars are in part a triclinic variety. (76641) “Metamorphic Rock’ (Sheared Diorite). Near Pedras Altas, Rio Grande do Sul. A compact dark greenish gray rock traverscd by small veins of pinkish calcite and hence effervoscing freely with acids. Under tho microscope it shows wn abundance of an indeterminable chloritic material resulting from the alteration ofa green fibrous hornblende - which may itself be secondary — a little quartz and patches of iron ore. In addition, abundant more or less rounded areas of a dull pink gray gum-like snbstance showing under crossed nicols only the polarization of an aggregate. After treatment of the slide with acid to remove the lime and other soluble minerals, a few of these areas show residual traces of the twin striae go characteristic of the triclinic feldspars, to one of which they are therefore all referred. The rock is probably an altered diorite, which in its turn, may have been derived from a diabase. (¢) The numbers in brackets are those in the Museum Register. (76636) Basalto. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Rochas cinzentas escuras e pardas escuras compactas @ de grao fino. .\s variedades mais claras com pe- quenas manchas pardas avermelhadas de oxydo de ferro. O microscopio mostra serem basaltos normacs, As manchas cor de ferrugem notadas formam bordas, ou halos em torno dos granulos de magnetite, indicando uma oxydagao ulterior do ferro ferroso em hematite. (76642) Andesita. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Rocha cinzenta parda escura, compacta, densamente provida de dreas redondas de todos os tamanhos até5 mm., ou mais clieias de quartzos incolores. Ao microscopio uma basede um pardo sujo irresoluvel evidentemente um vidro parcialmente desvitrificado e decomposto, com numerosas secregoes incolores e ripifurmes que esta» demasiadamente altcradas para determinagao satisfactoria, mas que foram evidentemente feldspathicas. Oxydo de ferro e productos chloriticos abundantes. Tres amostras, uma das quaes nao tem as cavidades amy- edaloides e mostra augitos esverdeados ec plagioclase muito alterada. Evidon- temente andesita alterada. (76643) Basalto. Taquarembd, Rio Grande do Sul, Rocha compacta parda escura cinzenta. Nenhum dog elementos sufficientemente desenvolvidos para serem determinados a olho nti. Ao microscopio densa aggregacao de augitos e olivinas agrupados com feldspathos em laminas ripiformes e os minereos de ferro usuaes. (76644) Basalto. Val de Lena, Rio Grande do Sul, essencialmente o mesmo que o n. 76643. (76645) Andesita. Dique cortando o carvao, Minas de S. Jeronymo, Rio Grande do Sul. Rocha de um verde escuro cinzento denso com. phenocrystaes minusculos abundantes. Ao microscopio tio alterada que a composicao mineral orginal 6 s6mente dsterminada pelos contornos dos pseudomorphos. Uma base microlitica densamente esverdeada com pequenos phenocrystaes de feldspathos abundantes, raramente bastante conservados para mostrar as strias conjugadas, ou dar outras cores de polarisagio que a de um aggregado. Nenhum silicato magne- siano primario nem pseudomorphos destes, A estructura em conjuncto é antes andesitica que basaltica. 76646) Basalto, Uruguayana, Rio Grande do Sul, Rocha parda visicular muito oxydauda, mas mostrando ao microscopio a estructura e composi¢iao normaes do basalto. No Estado de 8. Paulo, o Dr. Derby encontrou o que elle pensa ser uma serie muito mais recente de rochas eruptivas que se assemelham acamadas decinzas e veem acima dos grandes lencoes de diabase, mas 0 autor nao vio nada disto nos Estados do Parana, Santa Catharina ou Rio Grande do Sul. — 225 ~— (76636) Bassalt, Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Dark gray to brown gray compact and fine-grained rocks, the lighter varieties thickly studded by small brown red spots of iron oxide. The microscope shows them to be normal basalts. The rust colored spots noted are seen to form borders, or halos, around the magnetite granules, indicating a further oxidation of the ferrous iron to the con- dition of hematite. (76642) Andesite. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A dull brown gray, com- pact rock thickly studded with rounded areas of all sizes up to 5 mm. or moro tilled with colorless quartzes. Under the microscope a dirty brown irresoluble base evidently a partially devitrified and decomposed glass, with numerous Jathshaped colorless secretions which are too highly altered for satisfactory determination but which were once evidently feldspars. Iron oxide and chloritic products abundant. Three samples, one of which lacks the amygdaloidal cavities and sbows greenish augites and highly altered plagioclase, Evidently an altered andesite. (76643) Basalt, Taquarembo, Rio Grande do Sul, A compact dark brown-gray rock with one of the constituents sufficiently developed to be determined by the unaided eye. Under the microgcope a dense aggregate of clustered augites and olivines with lath-shaped feldspars and the usual iron ores. (76644) Basalt. Val de Lena, Rio Grande do Sul. Essentially the same as No. 76643. (76645) Andesite. Dike cutting Coal, Sao Jeronymo Mines, Rio Grande de Sul. Dense dull green gray rocks with abundant minute whitish phenocrysts. Under the microscope so highly altered that the original mineral composition is determined only by the outline of the pseudomorphs. A dense greenish microlitic base carrying abundant small phenocrysts of feldspar rarely sufficiently preserved to show twin striae or give other than the polarization colors of the same. The structure, as a whole, is andesitic rather than basaltic. (76646) Basalt, Uruguayana, Rio Grande do Sul. A brown vesicular rock, much oxidized but showing under the microscope the normal basaltic composition and structure. In the state of Sdo Paulo, Dr. Derby finds what he thinks is a much younger series of eruptives which resemble ‘‘ash beds’’ and come above the great diabase sheets, but the writer did not note any such in the states of Parana, Santa Catharina or Rio Grande do Sul. 5569 29 CORRELACOES A questao das correlacdes das Coal Measures, ou Camadas Rio Bo- nito do Brazil, com as de outros paizes, foi muito completamente tratada pelo Dr. David \hite em seu admiravel trabalho que acompanha este relatorio,a que ha pouco a juntar. O autor chegou praticamente 4s mesmas conclusdes que o Dr. David White antes de confiar-lhe os fosseis para estudos criticos, excepto quanto a julgar possivel que as camadas Rio Bonito pddem representar o Permo-Carbonifero ou Artinskiano da Russia que alguns geologos hesitam em collocar no Permiano genuino. O systema de rochas de Santa Catharina, em conjuncto parece re- presentar completamente (excepto quanto aos fosseis da serie Beaufort que ainda nao foram descobertos no Brazil) o systema Karroo da Africa do Sul como foi descripto pelos Drs. Corstorphine e Hatch em sua recente publicacdo (*) sobre a Geologia da Africa do Sul. O systema é classi- ficado e subdividido por estes autores do modo seguinte : Camadas vulcanicas Serie Stormberg, ou }Gres de cavernas .{ Zona dos Zan- Karroo superior Camadas vermélhas| clodontes. ‘Camadas Moltens. . Zona dos Theriodontes especialisados. Gres e schistos com Dycinodon. Gres e schistos com Pariasavrus. Serie Beaufort ou Systema Karroo. . \ Karroo médio Schistos e gres supe- riores. oe Conglomerato Dwyka Gres e schistos infe- TiOres; 4 « « «& Serie Ecca, ou Kar- Zona do Meso- roo inferior. SAUr US Metros Metros ! Seris eruptiva da Serra Ge- Tale 2 «© « » « « « 600 Greg de S. Bento grandes pareddes de gres verme- Iho, cinzento e cor de Be eee SERIE &. BENTO. »\ Grane . . . . , . B9of 900 Caraadas vermelhas do Rio do Rasto com reptis fos- seis (Scaphony.c) e@ arvores TSsels, 5 « « « « « 100 (*) The Geology of South Africa, por F. H. Hatch, Ph. D., M. Inst, C, ReG, F. Corstorphine, B, SC,, Ph. D., London Macmillan Company Limited, 1905, CORRELATIONS ' The subject of the correlation of the Coal Measures, or Rio Bonito Beds of Brazil, with those of other countries, is very fully covered by Dr. David White in his admirable paper accompanying this report, which leaves little to be added. The writer had arrived at practically the same conclusion as Dr. David White before submitting the fossils to his critical study, except that it was thought possible, the Rio Bonito beds might represent the Permo-Carboniferous or Artinskian of Russia which some geologists hesitate to place in the genuine Permian. The Santa Catharina system of rocks taken as a whole appears to represent completely (except that the fossils of the Beaufort series have not yet been discovered in Brazil) the Karroo system of South Africa, as described by Drs. Corstorphine and Hatch in their recent publi- cation (*) on the geology of South Africa. The Karroo System is classified ahd subdivided by these authors as follows : Voleanic beds. . Uper Karroo or\Cave Sandstone . .fZone of the Zunclo- Stormberg Series pBed Beds . . . .\ clodonts Molteno beds. . Zone of the specialized Theriodonts. Sandstoneg and shales with Dicynodon. Sandstones and shales with Paretasaurus. Middle Karroo aie Karroo systemM( peayfort Series | Upper Sandstones and Shales. . Lower Karroo or)Dwyka Conglome-\ Zone of the Meso- \ Eeea Series. Pal 6 a sw « saurus . Lower Sandstones \ and Shales . Meters Meters Serra geral eruptives . . . 600 S. Bento Sandstones great cliffs of red, gray, and ey a cra S. Bento Series, .{ cream-colored sandstones. 200) 900 Rio do Rasto red beds, with fossil reptiles (Scaphonyx) and fossiltrees . . . « 100 (‘) The Geology of South Africa, ay F, H. Hatch, PH. D., M, inst. C. E., and C. S. Corstorphine, B. SC., PH. D., London, Macmillan & Company, Li- mited, 1905. — 228 — Calcareo da Rocinha. . , 3 Schistos da Estrada Nova, cinzentos e variegados com SERIE PASSA DOIS , concregées de pederneira 295 e camadas areentas. . . 100 Schisto preto de Iraty, Me- sosaurus e@ Stereosternum . 70 SYSTEMA DESAN- TA CATHARINA Schistos de Palermo. . . 90 Gres e schistos do Rio Bo- nito, Coal Measures e flora de Glossopteris (Gangamo- pteris). . 2. » » «© « 158 Conglomerato de Orleans . 5 Gres e schistos amarellos até o fundo de granito. . . 27 SERIE DO TUBARAO, 280 A comparacao desta classificacéo com a dada pelo autor em pagina anterior, do systema de Santa Catharina e aqui reproduzida para mais facil confronto, evidencia estreito parallelismo tanto quanto ao caracter dos sedimentos, como quanto aos restos fosseis que estes conteem, pois queo Karroo superior e inferior sio exactamente correspondentes as series de S. Bento e Tubarao respectivamente, comprehendendo esta o Schisto Preto de Iraty com os restos de Mesosaurus e Stereosternum. Ainda nao se sabe se 0 Karroo médio existe no Brazil ou si suas rochas devem ser representadas pela porcéo superior da serie Passa Dois, ou pela inferior de S. Bento. Ha comtudo probabilidade de nao ter sido ainda descoberta no Brazil a serie Beaufort visto que a sua fauna abundante de reptis tao bizarros, escaparia difficilmente & competentencia pesquizadora do Dr. Orville A. Derby que por tanto tempo e tao cuidadosamente estudou a geologia do Estado de S. Paulo. Esta estreita identidade, nado sémente dos fosseis dos systemas de Santa Catharina e Karroo, mas tambem a semelhanca geral da feicéo estratigraphica e lithologica que se encontram nos dois systemas, bem como no de Gondwana da India quanto ao que se refere aos membros inferior e superior, certamente vem em apoio da grande probabilidade da hypothese que admitte que os continentes meridionaes, devem ter estado unidos, durante os periodos Permiano e Triassico, por grande poreao de terras, agora submersas, a que Suess denominou « Terra Gondwana ». BUNSLYD vzIIL 'G “A UP JIM Cane] ordvisg] — stuly sep Opeoadd VARIVILVO WLANVS 4d OdVLSa TISVUG OG VUOHd AA OVAUVO FM SVNIW SVC SOGNLSA Yd OVSSINWOD — 229 — Rocinha limestone. , . . 2 Estrada Nova gray and va- riegated shales with cherty PASSA DOIS SERIES .) concretions and sandy beds. 150 aes ‘Iraty black shale, Mesosaurus and Stereosternum . . . 70 SANTA_CATHARI- : NA SYSTEM Palermoshales. . . . - 90 Rio Bonito shales and sand stones Coal Measures and riven Gees a eae eee Ke " oon Orleans conglomerate. . . 5 Yellow sandstones and shales to granite floor . . . . 27 A eomparison of this classification with that given by the writer on a preceding page for the Santa Catharina system and here reproduced for easy reference will disclose the close parallelism in both the character of the sediments and the included fossil remains, since both the Upper Karroo, and the Lower Karroo are the exact counterparts of the Si Bento, and Tubardo series, respe- ctively, with the latter extended upward to include the Jraty black Shale with ils Mesosaurus and Stereosternum remains. Whether the Middle Karroois absent in Brazil, or whether its rocks may be represented in the upper portion of the Passa Dois or the lower portion of the Sd Bento series is not yet known. The probabilities, however, are that the Beaufort series may not yet have been discovered in Brazil, since its abundant reptilian fauna of such bizarre types could hardly have escaped the trained eyes of Dr. Orville A. Derby who has so long and carefully studied the geology of the state of Sao Paulo. This close identity not only of the fossils of the Santa Catharina and Karroo systems, but also the general resemblance of the strati- graphic and lithologic features found in the two systems as well as in the Gondwana system of India so far as the Lower and Upper members are concerned, certainly lends great plausibility to the view that the southern continents must have been united in Permian and Triassic time by a great land connection now submerged which Suess has termed « Gondwana land ». — 230 — Nota sobre o Erytrosuchus Discutindo a série de rochas de S. Bento, foi dito que nenlium fossil repre- sentando as camadag de Beaufort da Africa do Sul, tinha sido encontrado no Brazil, mas, agora oDr. A. Smith Woodward do Museu Britannico, annuncia a identi- ficagdo do genero Erytrosuchus em alguns ogsos fosseis que lhe foram remettidos pelo autor e que o Dr. Cicero Campos colligira perto de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Os specimens occorrem a cerca de 250 metros abaixo do tope dos gres de S. Bento nas camadas areentas manchadas de branco e vermelho, que affloram nos cortes da estrada de ferro em Santa Maria. O reptil fossil Ery- trosuchus africonus com que o specimen de Santa Maria é mais de perto alliado, segundo o Dr. Woodward, foi figurado e deseripto a 3 de maio de 1905, nos Annals of the South African Museum. vol. V, parte III, estampa IV, pags. 187 a 196, pelo Dr. R. Broom, da pore&o superior das camadas Beaufort da Afrida do Sul. A occurrencia de um typo semelhante, ou estreitamente alliado nas camadas brazileiras no horizonte em questao, completa e torna perfeita a ligacdo de paral- lelismo entre o systema de Santa Catharina do Sul do Brazil e o systema Karroo da Africa do Sul. Ide janeiro de 1907, I. C. Wurte, Origem dos sedimentos Carboniferos e Triassicos Nem nos depositos Permianos (Carboniferos) nem nos Triassicos de Santa Catharina, ou Rio Grande do Sul foi notada a existcncia de camadas marinhas, é portanto muito provavel que as rochas naquelles Estados tenham origem fluvial e lacustre. Ao norte porém, no norte do Parana eS. Pauloas camadas de Iraty e [Estrada Nova, tornam-se calcareas e conteem restos fosseis em que o Dr. Orville Derby diz (*) «que ha es- pecies de Schizodus, Conocordium, Mytilus (ou Modiola) e Anastartella ? com certo numero de generos néo determinados, que parecem estranhos naquelle horizonte; nao ha Brachiapodes, Aviculoides, Pectinoides Lima-Arca, ou formas semelhantes a Allorisma». E” possivel que as grandes mudancas climatericas (glacial) e phy- sicas que precederam ou iniciaram a época permiana no sul do Brazil, como torna evidente o conglomerato de Orleans, tenham dado origem auma sériede grandes lagos interiores e rios em forma de lagos em que os depositos Permianos e Triassicos se accumularam, em parte como sedimentos lacustres e em parte como fluviaes. E’ certo que houve (*) Extrahidos de sua carta de 6 de agosto de 1906. — 231 — Note on Erythrosuchus In discussing the S&o Bento series of rocks, it is stated that no fossils representing the Beaufort beds of South Africa lad yet been discovered in Brazil, but now Dr. A. Smith Woodward of the British Museum announces the identification of the genus Erythrosuchus in some fossil bones sont him by the writer which Dr. Cicero Campos had collected near Sta, Maria, in Rio Grande do Sul. The specimens occur about 250 meters below the top of the Sado Bento sandstones in the mottled red and white sandy beds which crop along the railroad cuttings at Sta. Maria. The fossil reptile, Erythrosuchus africanus, to which the Sta. Maria specimen is most closely allied according to Dr. Woodward, was figured and described, May 3rd 1906, in the Annals of the South African Museum, Volume V, Part Ill, Plate IV, pp. 187-196, by Dr. R. Broom, from the upper portion of the Beaufort beds of South Africa. The occurrence of a similar or closely allied type inthe Brazilian beds at the horizon in question completes and venders perfect the bond of parallelism between the Sta. Catharina system of South Brazil and the Karroo System of South Africa, I. C. WuHite. Jan. 1, 1907. Origin of the Carboniferous and Triassic Sediments No evidence of the existence of marine beds was observed in either the Permian (Carboniferous) or Triassic deposits of Santa Catharina or Rio Grande do Sul, and hence it is quite probable thal the rocks in those states may be of fluviatile and lacustrine origin. Northward, however, in northern Parana and Sao Paulo, the Iraty and Estrada Nova beds become limy and hold fossil remains of which Dr. Derby say3 (*). «There are species of Schizodus, Conocar- dium, Mytilus (or Mod ‘ola) and Astartella? with a number of unde- termined genera that look queer in that horizon. There are no Bra- chiopods, Aviculoids, Pectinoids, Lima-Arca or Allorisma-likeforms ». It is barely possible that the great climatic (glacial) and physical changes preceding or inaugurating Permian time in South Brazil, as evidenced by the Orleans conglomerate, may have given origin to aseries of large inland lakes and lake-like rivers, along which the Permian and Triassic deposits accumulated partly as fluviatile and partly as lacustrine sediments. That marine conditions existed in (*) Etract frum letber dated August 4, 1900. — 232 — no interior do Paranda, na época Devoniana condicées marinhas, visto que, sem duvida occorrem fosseis marinhos perto de Tibagy, Ponta Grossa, Jaguarahyva e outros pontos, mas seo mar seretirou perma- nentemente do Parand e S. Paulo antes do inicio da época Perrhiana ndo é certo devido 4 natureza problematica dos restos animaes encontrados no calcareo Permiano do Parana e S. Paulo, portanto, emquanto estes nao forem estudados, criticamente, a questéo permanecera sem soluca& pois que parece que no existem formas marinhas typicas. — 233 — the interior of Parand in Devonian time is certain, since undoubted marine fossils occur near Tibagy, Ponta Grossa, Jaguariahyva and other points, but whether or not the sea had retired permanently from Parana and Sdo Paulo previous to the dawn of Permian time, is not certain owing to the problematic nature of the animal remains found in the Permian limestones of Parand and Sado Paulo. Hence, until thesé are critically studied, the question will remain unsettled, because the typically marine forms do not appear to be present. CAPITULO VIII Formacgées geologicas mais recentes Ha em S. Paulo, superposta ao gres de Botucatu, e mais antiga que os grandes derrames basalticos e diabasicos, uma outra serie de conglo- meratos, schistos e calcareos, em queoDr. Derby encontrou seixos de diabase, eta., 0 que mostra que séo mais antigos que os grandes der- rames desta. Estas camadas foram observadas em poucos pontos em §. Pauloe Minas Geraes, mas na foi possivel estudal-as detalhadamente. Parece que ndo existem em Santa Catharina e no Rio Grande do Sul, visto nao terem sido encontrados depositos clasticos alli, acima das rochas eruptivas da Serra Geral. Occorre um calcareo nestes depositos mais recentes em pontos afas- tados como S. Paulo dos Agudos no Estado de S. Paulo e Mangabeirae Paineiras no de Minas Geraes, que foi explorado e queimado para cal em muitas localidades e tem a mesma cor branca-créme. Deveria ser deno- minado caicareo de Painairas, nome da localidade perto de Uberaba, em Minas Geraes, onde é queimado para cal em escala commercial. Contém frequentemente seixos de quartzo e outros e para a parte superior se transforma gradualmente em um conglomerato regular. As seguintes analyses de amostras de calcareos colligidas nas loca- lidades referidas, foram feitas sob as vistas do professor B. H. Hite: Analyse de calcareo de Paineiras N. 1 N. 2 N. 3 Siliee 6 se ee we ee Fe ek we wee Rn we 3.60 7.00 13.00 Ferro e aluminio « « «© « * © #8 © # © es * © © % 4.60 1.60 1.40 Carbonato de calcio . «. + « « 1 © © © © © © wo 75.39 86.92 81.25 > > magnesia. . « « © » © «6 © © © © «© « 19.69 3.64 4.39 400.28 100.06 100.04 CHAPTER VIII The Younger Geologic Formations Superimposed upon the Botucatti Sandstones in Sd Paulo and later than the great diabasic and basaltic sheets, there comes another series of conglomerates, shales and limestones in which Dr. Derby finds pebbles of diabase, etc., showing that they are distinctly younger than the great sheets of the latter. These beds were observed at a few points in S& Paulo and Minas Geraes, but no detailed study could be given them. They do not appear to be present in Santa Catharina or Rio Grande do Sul, since no clastic deposits were seen there above the eruptive rocks of the Serra Geral. A limestone occurs in these younger deposits at such widely distant points as Sao Paulo dos Agudos in the state of Sao Paulo, and Man- gabeira, and Paineiras in the state of Minas Geraes. It has been mined and burned for lime at many localities, and presents the same creamy white appearance at all. It might be termed the Paineiras limestone from the locality of that name near Uberaba, Minas Geraes, where it is burned into lime on a commercial scale. It frequently contains quartz and other pebbles and graduates upward into a regular conglomerate. The following analyses of specimens of limestone colleeted from the localities referred to were made under the supervision of Prof. B. H. Hite: Analyses of the Paineiras limestone No. 4. No. 2. No. 3. SHIGA. so cee ew. se a Sa ne ee a te we aa 3.60 7.90 13.00 Iron and Alumina, « . + 6 ee ee ee ee ee 1.60 41.60 1.40 Carbonate of Lime. . . . . + 2. « « « oR a Ge ees 75.39 86.92 84.25 Carbonate of Magnesia. »« «1 + © © © © © © © © © © ow 19.69 3.64 4.39 100.28 400,06 100.04 — 236 — N. 1 — Paineiras, Minas Geraes. mM. 2 — Mangaheira, Minas .Geraes, N.3—S. Paulo dos Agudos, 8. Paulo. Estes sedimentos superiores estado muito imperfeitamente conso- lidados, os gres e conglomeratos sendo muito friaveis, ao passo que os sedimentos mais finos sdo simples argillas. Nenhum resto animal foi encontrado nestes, de modo que a sua idade pode ser apenas con- jecturada. Os schistos bituminosos de Taubaté Ao longo do Rio Parahyba, em seu curso superior, no Estado de S. Paulo, alguns kilometros abaixo do ponto em que este {az a volta admiravel de seu curso de suduoeste para nordeste, existe vasto deposito sedimentar de data comparativamente recente. Este, con- siste principalmente em argilla, interestraticados com a"qual ha perto de Tawbaté schistos bituminosos que foram exploradosem alguma ex- tensdoe utilizados no fabrico de gaz de iliuminacao, oleo, etc. Estes schistos bituminosos conteem restos fosseis de peixes, em alguns pontos em grande numero, de um typo que o Dr. I. von Ihering, Director do Museu Paulista de S. Paulo, julga ser identico a uma especie de bagre que ainda vive em aguas brasileiras. Os exempla- res sio entretonto muito mal conservados e a identidade é incerta, de modo que o Dr. Derby julga que a idade dos depositos nao esta certamente conhecida; de facto estes podem ser Terciarios, ou mesmo mais antigos. Os depositos se elevam a 50 metros, ou mais acima do nivel actual do rio, e vao a profundidade desconhecida, visto que uma sondagem feita parte de Taubaté, que dizem ter ido alem de 150 metros nado alcancou o fundo destes. Estendem-se por ambas as margens do rio Parahyba por 60 kilometros, ou mais,e teem a largura de 4 a5 kilometros. O schisto bituminoso 6 de uma cor cinzenta escura e se des- dobra em finas laminas flexiveis. E’ explorado a céo aberto em ex- cavacdes dos depositos superficiaes. Ve-se em uma das yelhas exca- coes uma espessura de 2 metros. As seguintes analyses, mostram a composicéo chimica de uma amostra de schisto, feitas sob as vistas do Prof. B. A. Hite: — 237 — No. t. Paineiras, Minas Geraes. No. 2. Mangabeira, Minas Geraes, No. 8. S80 Paulo dos Agudos. These upper sediments are very imperfectly consolidated, the sandstones, and conglomerates being very friable, while the finer sediments are mere clays. Noanimal or plant remains were observed in them, so that their age can only be conjectured. The bituminous shale of Taubaté. Along Rio Parahybain its upper course through the state of S. Paulo, several kilometers below it makes its wonderful detour from a south-west course to a north-east one, there occurs a vast sedi- mentary deposit of comparatively recent date. This consist mostly of clays, interstratified with which near Taubaté there occur bituminous shales which have been mined to some extent and used in the manu- facture of illminating gas, oil, etc. These bituminous shales hold the remains of fossil fishes at some localities in great numbers, of a type believed by Dr. H. von Ihering, director of the Museu Paulista, of S. Paulo, to: be identical with a species of catfish still living in Brazi- lian waters. The specimens are poorly preserved, howover. and the indentity is rather uncertain, so that Dr. Derby thinks the age of the deposits is not certainly known, in fact that they may be Ter- tiary or even older. The deposits extend to 50 meters or more above the present river level and go down to an unknown depth, since a boring re- ported to be over 150 meters in depth made near Taubate, failed to reach their bottom. They stretch along both banks of rio Parahyba for 60 kilometers or more, and have a width of 4 to 5 kilo- meters. The bituminous shale is of a dirty gray color and splits in thin elastic laminae, lt is mined by stripping of the superficial deposits. A thickness of 2 metrs is visible in one of the old strip- pings. The following analysis represents the chemical composition of a specimen of the shale as determined under the supervision of Prof. B, H. Hite: — 238 - IMMEDIATA Humidade. . . . . . . we 4.55 Materia volatil., . . . 2. . . ew 23.95 Garbono XO 2 « « © = % « @ % 6.36 GiNZas, ac Ae Oa. ce, OH. ge. OE A YES Ue Cw 65.14 100.00 HN MOMGs. “we. gs ee ck Gy Sel Ce) Se Oe! ce 5.44 Phosphoro. . . . 2. 2. .« «© 6 0.05 ELEMENTAR CarhonOs. eo ce. eh Oa EL ES 21.41 Hydrogeneo. . . . 2. 1. ee ee 2.89 Oxygeneo 2. =» © «© © © 8 © & 4 6.64 AZOIO> «= @ @ «@ 8 % @ «© «% % 0.52 EPYXOMRG. ae ee a 3.40 Ginzay S SA ca RE Bb Se AE 65.14 100.00 Petrolene . . . . . . 2. 2 . 6.96 Asphaltine. . 2. 2. . . ee 0.44, Materiaorganica nao bituminosa . . . 27.46 CHF se Ro Powe eR Oe 65.14 100.00 B. T. U. calculadas. . . . .. . 4612 B. T. U. calorimetro . . ... . 4262 No fabrico de gaz de illuminacdo pareee que s3 obtem melhores re- sultados quando se mistura o schisto com carvaéo de gaz de boa quali- dade. A distillacao de oleo outrora em trabalho, aproveitando schistos de Taubaté nao esta actualmente funccionando. Segundo a theoria do Dr. David White estes schistos devem a materia biluminosa ao crescimento de algas nas massas dagua em forma de lagos que existiram outrora no valle do Parahyba, causadas provavelmente, pela differenca de altitude da parte inferior do actual valle obstruido, ou por algum derrame erruptivoderocha ignea que obstruiu seu velho canal profundamente cavado. — 239 — PROXIMATE Moisture. . . . . . 4, a Soa 4.55 Volatile matter . . . , uo 3g 23.95 Fixed carbon . 2 2 4 « % « Ha 4 6.36 ASM. te ae UL og ee 3 65.14 100.00 PUIOMUT se: Pumiacae 6 4 wee we 30.4 % A producgio da fumaca nao é grande, regula a do Cardiff na cor amarella e na quantidade. Os trens chegavam 4 hora em todo o percurso. — 251 — It was consequently desirable that practical experiments should be made to demonstrate the possibility or otherwiso of employing national coal as a source of energy. This was done on the Central Railway of Brazil and it is the regult of the trials there carried out that I now have the pleasure of bringing to the knowledge of the Engineering Club. The first trial was made with a special passenger train carrying His Ex- cellency the Minister of Industry, several gentlemen and the superior staff of the Central, travelling from here to Sio Paulo. As the Engineering Club will have seen from statements made in the Press, the journey was spleadidly accomplished, the train in question being subject to the ordinary time table of express trains. This first trial at once demonstrated that it was possible with the Santa Ca- tharina coal to work a locomotive such as those attached to the Central passenger trains with the pressure necessary for obtaining high speed. This was a first victory for those who believe in the possibility of the exis- tence of fuel suitable for utilization in our industries over those who absolutely deny such a thing and who base their disbelief on a comparison of the results obtained in laboratory analyses as against the best coal in the world and which constitutes the type taken by the Central as a basis for eompetitions, Further experiments were made however both with Santa Catharina coal and with that from Rio Grande do Sul. with the following results: FIRST EXPERIMENT — COAL FROM RIO GRANDE DO SUL NOT SCREENED Locomotive n°. 271, with low escapment and tubular bars only Trial made on the 5th, July 1904.. Trains SS 3 and SS 8 (Santa Cruz Branch) coasisting of 2 cars series B (1st class) 2 series D (2nd class) 2 series Q (luggage) 126 units, Coal consumed during therun. . . . . 2.238 kilos Coal consumed per kilometer . . . .. . 19.8 » Consumption of water . . . . «© 2 = 10.760 litres Evaporation per kiloofcoal. . . . « « + Alt.S » RESIDUES Clinkers and ash from the furnace and ash pan. 578 kilos Ash fromthe smoke box, . . . . ‘ 102.» Totals si % — TOtA) i. Se! Jos ces! Ge apa’ 570 > Fumacar ss: <6. Se Ow Se OES 27,9 % — 253 — It is necessary however to note that the barg of the locomotive were not properly adapted for the coal under trial and gave rise to the following objections although pressure was kept high for two-thirds of the run, it fell during the remainder, owing to accumulations of dross in the furnace choking the inters- tices of the bars. SECOND EXPERIMENT SCREENED COAL Carried out on the llth July, 1904. Trains SS 3 and SS 8 of the Santa Cruz Branch, 2 cars series B, 2 series D and 2 series Q, 126 units. Coal consumed during therun. . ..., . 2,310 kilos Coal consumed perkilometer . . . . . - 20 » Consumption of water. . . . 2. . . ws 11.442 litres Evaporation per kilo of coal . . . . . . 4,75 » RESIDUES Clinkers and ash from the furnace and ash pan. 630 kilos Ash from the smoke box. . . . . « « « 48 >» TROGAB Ge: Bi cleo wi ae ee 678 » Smocke yellow and similar to that from Cardiff. 27.3 °/o The trains kept the time. There was again the inconvenience of choked bars, resulting in lower pressue during some parts of the total run. THIRD EXPERIMENT COAL FROM THE TUBARAO MINE IN SANTA CATHARINA Screened coal The trial was made on the 30th of June, 1904. Trains SS 3 and SS 8, composed of two cars series B, two series D and two series Q, 126 units, Coal consumed during the run. . . . . .» 2.042 kilos Coal consumed perkilometer , . . .. © 18 » Consumption of water . . 2. « 2. « «© - 11.885 litres Evaporation per kilo of coal . . . «© « « 5.7 » RESIDUES Coal and ash from the furnace and ash pan. . 520 kilos Ash from the smoke box. . . . «. « « 50 >» — > Total 2 oe ce. og teh eee 570 > SMOG: os ah eae ache INP ite? es 27,9 fo = 254 — Os trens se mantiveram no horario e a pressio se conservou em regulares condigdes. Estas experiencias vieram domonstrar, por conseguinte, que o carvao nacio- nal, se nao é de primeira qualidade, serve entretanto para satisfazer ds necessida- des de nossa industria e constitue por isso grande e util riqueza para o nogso paiz. Nao contente ainda com estes resultados, porém, achei conveniente satisfazer aos pedidos dos Srs. Norton, Megaw & C., representantes nesta praca da Bal- dwin Locomotive Works, remettendo aquella fabrica amostras do carvao de Santa Catharina e do Rio Grande do Sul, afim de serem feitos novos ensaios, tanto mais necessarios quanto pela constituicgio e nafureza desse carvao foi aqui reconhecida a conveniencia de serem feitas modificacdes tanto nas grelhas com na caixa de fumaca das locomotivas. ‘ Eis o parecer que a Baldwin Locomotive Works nos enviou: «Com referencia as duas amostras de carvao de Santa Catharina e Rio Grande do Sul respectivamente, temos a dizer que as analyses no nosso laboratorio dao o resultado seguinte: Carvao de Santa Carvao do Catharina Rio Grande do Sul Humidade. . . . . 2. . 0,30 % 4,09 % Materias volateis. . . . .. 33,40 % 31,30 % Carbono fixo. . . . « «+ - 42,59 % 38,92 », Cina we ee ee a ae we 23,72 % 25,78 °/, Cér da cinza Cinzenlo claro Cinzento claro Valor do aquecimento de agua por cada libra em peso de carvao. 12,8 libras 11,00 libras Observacdes — O carvio se fariem torrao nas grelhas, O de Santa Catha- rina tem maior valor de aquecimento, porém tem mais tendencia para se fazer em torrao, em todo caso nao ha differenca bastante entre as duas amostras para se tornarem necessarias duas especificacdes de caldeiras apropriadas ao seu uso com exito.» E’ este o parecer da Baldwin Locomotive Works e, em seguida, apresenta essa companhia as especificacdes de uma locomotiva com as adaptagdes necessarias ao emprego do carvao nacional, locomotiva essa que tema forca de 740 ca- vallos-vapor e que, com a velocidade de 25 milhas por hora, é capaz de desen- volver o esforco de traccao de 11,100 libras ou de 5.095 kilogrammas. As modificagSes apresentadas se referem especialmente ds grelhas e 4 caixa de fumaca. Assim, diz a companhia: «As grelhas devem ser do typo «dedo» (finger), aflm de se quebrar o torrao. Os dedos devem ser de cerca de 8” de comprimento e devem ter o maior in- tervallo possivel entre si, pois o carvao 6 de blocos grandes. A caixa de fumaca deve ser apparelhada com um bocal de escapamento baixo, isto é essencial, pois de outro modo a locomotiva nao far4 vapor.» Accrescenta a Companhia Baldwin o seguinte, que para quem conhece o cre- dito de que goza essa fabrica tem grande importancia: «Conforme as condigdes acima podemos construir locomotivas para o uso com bom exito do carvaio con- forme as amostras enviadas.» — 255 — The trains kept tho time, and pressure was regularly maintained. These experiments therefore go to show that native coal, though it be not off the first quality, serves to satisfy the necessities of our industry and thereby constitutes a great and useful wealth for our country. Not content with these results, however, I thought it desirable to accede to the request of Messrs. Norton, Megaw & Co., representatives here of the Baldwin Locomotive Works, and accordingly sent samples of the Santa Catharina and Rio Grande do Sul coal to their Works for further trials, which were the more ne. cessary because from the composition and nature of this coal it had been reco- gnized here that alterations were desirable both to the fire bars and smoke boxes of the locomotives, The following is the opinion which the Baldwin Locomotive Works sends us. «With reference to the two samples of coal from Santa Catharina and Rio Grande do Sul respectively, we have to say that analyses in our laboratory give the following results: Santa Catharina Rio Gr. do Sul Coal Coal Moisture. . ...... 0.30 °/, 4.00 °/o Volatile matter. . . . . . 33.40 °/° 31.30 °/, Fixed Carbon. . . 2... 42,59 °/, 38,92 °/, KANG’ SS) sar a we: es, le 23.72 °/o 25.78 °/, Color of ash Pale ashen Pale ashen Water heating value per pound weight of coal . . . . ., 12.8 lbs. 11.00 lbs. Observations.— The coal cakes on the bars. The Santa Catharina has the greater heating value but at the same time has the greater tendency to cake. In any case, however, there is not suficient difference between the samples to render two kinds of boilers necessary for using both of them with success». The Baldwin Locomotive Works afterwards submitted specifications of a locomotive adapted for the employment of native coal; an engine of 740 horse power with a speed of 25 miles por hour and capable of developing a traction force of 11,100 Ibs. or 5,095 kilograms. The modifications presented refer especially to the fire bars and smoke box. The Company state: The fire bars should be of the «finger» type so as to break the cake, The «:fingers{> should be about 8 inches long and there should be the greatest possible space between them, as the coal is in large lumps. The smoke box should be fitted with a low escapement ; this is essential, as otherwise the locomotive will not make steam. The Baldwin Company added the following, which those aware of the stan- ding of that Company regard as very important, viz: — «In conformity with the above conditions, we are able to construct locomotives for the successful use of the coal as per sample sent.» — 256 — Temos assim uma affirmacaéo precisa 6 clara de quem merece conceito, garan- tindo-nos a possibilidade da utilisagdéo do nosso carvao em um servico exigente como 60 das estradas de ferro, contando-se ainda que a amostra do de Santa, Catharina foi extrahido das camadas superiores, sondo de esperar que sua quali- dade se torne melhor, 4 medida que sejam attingidas camadas mais profundas. Nao se trata, além disso, de uma dessas affirmagdes aereamente feitas, que podem ser apenas o resultado do desejo do fornecimento de machinas, porque a proposta agora feita 4 Central e a tentativa da Companhia Baldwin, sao a repetigio do procedimento que teve essa companhia para com o Jap&o, onde, descobertas as minas de carvao, foi este 4 primeira vista julgado improprio para o servico das locomotivas, tendo sido provado o contrario mais tarde. Foram entao, enviadas 4 Baldwin amostras das duas minas «Iwahi» e « Iryana», sendo os resultados da analyse os seguintes : Mina Iwaki Mina Iryana Humidade. . . 2. 2. 1 we el 7.19 % 10.78 % Materias volateis . 2. . . . « . 46,10 % 39.49 % Carbono fixo. . . . 2. 2. 2 «© » 382.39 % 40.31 x CINZAS se ee wl ew we ee 82 9.42 % Como se ve, quer um, quer outro, apresenta, comparado com o carvao de Santa Catharina, maior quantidade de humidade ec menor quantidade de carvao fixo. A quantidade de humidade tornou difficil a combustao; foi o que disse o ongenheiro Sr. Baldwin ao Sr. S. M. Vauclain, em sessio de 20 de abril de 1899, do New-York Railway Club nos seguintes termos: « This coal was very difficult to ignite on account of the moisture but after it had once heen ignited it burned freely but rapidly.» A Baldwin construiu locomotivas apropriadas ao emprego desse carvao, com caldeiras do typo Wootten, modificado e com grelhas calculadas, de modo a poder ser queimada quantidade de combustivel sufficiente para a produccao do vapor exigido pelas dimensdes dadas aos cylindros. Foram construidas locomotivas tanto para passageiros como para cargas, destas ultimas tendo sido enviadas para o Japfio e de uma s6 vez quarenta e quatro machinas, que deram excellentes resultagos. Tratando-sa do carvio mais ou menos igual ao nosso, temos assim a agradavey certeza de podermos mais cedo ou mais tarde mover as locomotivas das nossas estradas de ferro com combustivel nacional, nao porém como que provém da devastacgio das nossas mattas, cujo desapparecimanto constitue uma calamidade para o nosso paiz, Mas com o que provém das camadas subterraneas. Pela comparacéo das analyses do carvao de Santa Catharina e do das duas amostras das minas do Japao, acima indicadas, vé-se que a porcentagem de humi- dade que naquelle é apenas de 0,30, attinge a 7,19 e a 10,78 na do Japio; que o primeiro tem menos quantidade de materias volateis, maior proporcdo de cinzas, mas que em compensacéo tem porcentagem maior de carbono fixo — 42,58 %, quando 0 carvao da mina Iwaky tem 32,29 eo da mina Iryana 40,31 %. O earvao nacional 6, por conseguinte, Muito semelhante ao carvao do Japao, que estd sendo empregado com bons resultados no servigo das suas estradas de ferro. — 257 — ‘We have here a precise and clear affirmation which merits respect, guaran- teeing us the possibility of using our coal in an exigent service, such asa railway. Further, the Santa Catharina sample was extracted from the upper beds and it may be hoped that the quality will improve as the deeper beds are reached. Nor is this affirmation one of those which are sometimes lightly made and which in some cases might be occasioned merely by a desire to supply machinery, because the proposal now made by the Baldwin Company to the Central is but a repetition of that Company’s proccedure in Japan, where coal had been discovered that was at first considered unfit for use in locomotives, the contrary afterwards proving to be the case however. Samples were sent to Messrs. Baldwin from two mines, the «Iwaki» and «Iryana», the results of the analyses being as follows: Iwaki Mine Iryana Mine Moisture. 1. « «© «© # «© © « & 7.19 % 10.78 % Volatilematter. . . . . . . ©. 46.10 % 39.49 % Fixed carbon. . . . . . . . . 32.39 % 40.31 % ASD 6. ce aes Ge te ee we ee a ce TB 9.42 % As will be noticed, either of these compared with the Santa Catharina coal shows a greater quantity of moisture and less flxed carbon. The percentage of moisture made combustion difficult, as was stated by Mr. Baldwin to Mr. S. M. Vauclain at a meeting of the New York Railway Club on 20th april, 1899, his words being: « This coal was very difficult to ignite on account of the moisture, but after it had once been ignited it burned freely but rapidly.» The Baldwin constructed locomotives suitable for the employment of this coal, with boilers of a moditied Wootten type having special bars capable of bur- ning a sufficient quantity of fuel for the production of the steam required by the dimensions given to the cylinders. Locomotives were built both for passengers and goods, forty-four engines of the latter type being sent to Japan in one lot, where they have given excellent results. The coal used being about equal to ours, we have thus the agreeable certa- inty of being able sooner or later to work the locomotives on our railways with national fuel, and that nota fuel necessitating the destruction of our forests, which constitutes a calamity for the country, but one derived from subterranean sources, In comparing the analyses of the Santa Catharina coal with those of the two samples from the Japanese mines above mentioned, it is seen that the percentage of moisture which in the former amounts to only 0.30, reaches 7.19 and 10.78 in the Japanese; that the first has a smaller quantity of volatile matter with a larger proportion of ash but in compensation contains more fixed carbon, viz: 42.58°/o, the coal from the lwaki mine having 32.29°/. and that from the Iryana mine 40.31°/., The native coal is consequently very similar to the Japanese coal now being employed with good results in the service of their railways.» 5569 33 APPENDICE II Especificagées para as installagdes para purificagao e briquet- tagem do carvdo As especificacdes detalhadas das installacdes combinadas para a purificacdo e briquettagem de carvao, especialmente destinadas a servir para o caryado brasileiro, projectadas pela Humboldt Engineering Works de Kalk, Allemanha, baseadas em experiencias praticas com uma carga de carvao de Santa Catharina e Ric Grande doSul, seguem-se: Kalk perto de Cologne, 25 de novembro de 1905. Dr. I. C. White, chefe da Commissao de Estudos das Minas de Carvao de Pedra do Brazil, Rio de Janeiro. Caro Senhor Reportando-me a sua visita e aos ensaios feitos para V. S. em nossa fabrica, temos o prazer de remetter-Ihe junto o plano, espe- cificagdes e proposta descriptiva de uma installacéo para quebrar e lavrar por hora 30 toneladas de carviéio e installacéo para briquettar 10 toneladas do mesmo por hora. Fixamos este rendimento da lavagem (300 toneladas por dia de 10 horas ), porque uma installacéo menor ( para 100 ou 200 toneladas, por exemplo ) nao seria sensivelmente mais barata, nado sendo portanto razoavel. Nao 6 razoavel, tambem, construir a usina com disposicdes cal- culadas para ser posteriormente augmentada, visto como certas appa- relhos teriam de ser feitos muito grandes proporcionalmente e as con- strucgdes mesmo, deveriam ser muito grandes. Julgamos melhor em tal caso, fazer as construccdes e installacées em duplicata, yuando se disponha de terreno illimitado, o que tambem serve para dividir o prejuizo em caso de desabamento. Neste sentido é tambem facil se resolver tudo de modo a serem attendidos os pedidos. Quanto a montagem da usina lemos a advertir que o salario, etc., dos profissionaes que della se encarregarem, hem comoa mao de obra nao se acham incluidas na nossa proposta. Podemos mandar um mon- APPENDIX II Specifications for a coal purification and briqueting plant The detailed specifications for a combined coal purification and briquetting plant especially designed to deal with Brazilian coal, as planned by the Humboldt ingineering Works of Kalk, Germany, based upon practical experiments with a carload of the coal from both Santa Catharina and Rio Grande do Sul, are as follows: Kalk, near Cologne, 25th november, 1905. I. C. White, Esquire, Chief of the Brazilian Coal Commission, Rio de Janeiro. Dear Sir With reference to your visit here and the tests carried out for you at our Works, we have pleasure in handing you herewith plan, specification, tender and description of coal crushing and washing plan of 30 tons. per hour capacity and briquetting plant for same of 10 tons. per hour capacity. We have taken this output of the washery (300 tons. per day of 10 hours) becausea smaller plan (for say 100 or 200 tons) would not be appreciably cheaper and would therefore be irrational. It were also irrational when building the plant, to immediately reckon with an extension of same later on, as certain apparatus would then have to be made too large in proportion and the building itself made very large. We consider it better in cases such as this, where one has unli- mited space at one’s disposal to later on duplicate the plant, this at the same time halving the risk of breakdown, In this way it is also easy to regulate matters to suit the supply and demand. As regards erection of the plant, we may say that the wages, etc., of the erectors and labour hands are not included in our tender. To set the plant going we would b? prepared to place at your disposal one of — 260 — tador especial para pdr a installacéo em andamento, percebendo 18 schillings por dia para seus servicos. Casa, alimentagéo e passagem de ida e volta serdo pagas por V. 8S. Nao estabelecemos as condicdes dos servicos de um engenheiro, mas si desejar voltaremos a tratar deste assumpto. Mandamos orcamento nao sd das machinas e motores, como tambem da estructura de ferro. Todas as construccdes serao feitas por V. S. e a vossa custa de accordo com os nossos projectos. Nao poderiamos emprehender este trabalho visto que a mao deobra, material e as condicdes locaes nos sdo desconhecidos. As correias e parte das madeiras de construccao nao incluimos, porque podem ser obtidas mais facilmente e mais harato no logar do que se fossem feitas aqui e tivessem de ser sobrecarregadas com altos fretes. Esperamos que nossa proposta mereceré vossa completa appro- vacio e que, portanto, collocareis a encommenda em nossas maos. Aguardando vossas ordens e sempre promptos a satisfazer qualquer pedido de informacdes de que carecaes Somos caro Senhor, Vossos Atts. Adrs. (Assig.) Maschinenbau Humboldt. Especificagdes e proposta de uma installagdo para quebrar, lavar e briquettar carvéo para a Commisséo de Estudos das Minas de Carvao de Pedra do Brasil A) — Machinas para a installagéo de quebrar e lavar carvdao. Capacidade 30 toneladas por hora 1. Um apparelho rotatorio para descarga de vagonetes, movido me- chanicamente, consistindo em armacao, roldana de aco, engre- nagem ajustavel com alavanca a mao, parafuso com porcas, supportes, placa de guarda e parafusos para as fundacdes. 2. Uma peneira excentrica com furos de 50 millimetros de diametro e fundo tapado, consistindo em caixa de ferro com placas per- furadas, armacdio de suspensaéo, eixos com excentricos e man- caes com annel de lubrificacéo, polias falsas e polias fixas e parafusos para a montagem. 3. Uma calha de folha de ferro entre a peneira e o britador e uma outra entre a primeira e a segunda peneira, todas providas de parafusos para prendel-as. — 261 — our special erectors charging 18 shillings per day for his services. Board and lodging and free passage there and back to be provided by you. We have refrained from quotting for the services of an engineer, but if desired will revert to the matter. Besides the machinery and the steam engines we have also quoted for the constructional ironwork. All building work would be carried out by you in accordance with our plans andat your expense. We cannot undertake this work as the sources of labour and material, as well as local conditions are unkown to us. The belting and woodwork are not included because these parts can be moreeasily and cheaply obtained on thespot than if they were made here and had to bear the heavy freight costs. We trust that our design will meet with your complete approval and that you will be thereby induced to place the order with us. Awaiting your further favours, and always ready to supply you with any further information you may recuire. We are, dear Sir, Yours faithfully, (Signed ) Maschinenbau-Anstalt Humboldt. Specification and tender for coal crushing, washing and briquetting plant, Rio de Janeiro (A) Machinery for crushing and washing plant, capacity 80 tons. per hour. 4. One mechanically driven rotary tippler consisting of the frame C, steel rollers, adjusting gear with hand lever, boltss supports, guard plates and fixing bolts. 2. One excentric screen, with 50 mm. dia. hols and plain bottom consisting of the iron box, with perforated plates and suspen- sion gear, shafts with excentrics, ring lubricated bearings, frywheel, pulleys, and holding down bolts. 8. One sheet iron shoot between the screen and the jaw breaker and another one between the first and second screen, with all fastening screws. 10. 11. 13. 14, 15. 16. — 262 — . Um britador para carvao com 500350 millimetros de bocca, completo com polias, parafusos e placas para as fundacées. Uma calha de ferro entre 0 britador e a segunda peneira, com parafusos. Uma peneira, excentrica com furos de 6 millimetros de diametro como a (2), porém sem ter o fundo tapado. Uma calha de chapa de ferro dupla com parafusos entre a segunda peneira e 0 moinho de moega. Dous moinhos de moega, cada um de 1000 millimetros de diametro completos com polias e parafusos para as fundacdes. . Um obturador regulador em face do elevador de cacambas da lavagem, movido mechanicamente, completo com guias, rol- danas, cadeias, eixo, mancaes, blocos de tensa, alavanca a mao e todos os parafusos para a montagem. Um elevador com cacambas de 350 millimetros de largura e cerca de 27 metros de comprimento, entre os tambores, cadeia de elos de aco forjado, parafusos, eixos com tambores para as correntes, mancaes de lubrificacéo, apparelho de tensao, roda dentada, rodas dentadas de inversao, polias e parafusos. Armacao de ferro para o elevador com trilhos de guia, ferros de friccao, supportes e as folhas de ferro completas para guarnecer a armacao com todos os parafusos para a montagem. Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e o parafuso de distribuicaéo com os parafusos para montagem. Um parafuso para transporte edistribuicao com 450 millimetros de diametro por cerca de 9.000 millimetros de comprimento com caixa estanque, passagem, mancaes, roda dentada, polia e os parafusos para montogem, Doze peneiras de percussdo, systema Humboldt Vinman, com malhas de cerca deum millimetro, completas com armacao de madeira e molas, mechanismo para o movimento destas, polias e parafusos para as fundacées. Calhas de ferro para o excesso das peneiras de percussao para os lavadores, com os parafusos para a montagem. Um jogo de caixas para lavagem incluindo quatro compartimentos com uma peneira de 4.800 millimetros de largura, consistindo em caixas W. I. com jogo de peneiras, hastes para os mergu- lhadores e mergulhadores excentricos ajustaveis, eixos, man- caes, aros livres, polias, tambem descarregadores com alavancas ajustaveis e todos os parafusos para montagem. A, 10. Ll. 12. 13. 14. 15. 16. — 263 — One coal breaker with 500X320 mm. jaw opening, complete with driving pulleys and foundation bolts and plates. . One sheet iron shoot between the jaw breaker and the second screen, with bolts. . One excentric screen with 6 mm. dia. holes, same as item 2, but without plain bottom below. . One double sheet iron shoot from the second screen to the bell mills, with bolts. . Two bell mills, each of 1000 mm. dia., complete with driving pulleys and foundation bolts. . One regular shutter in front of the feed bucket elevator of the washery, mechanically driven, complete with guides, rollers, chain, shaft, bearings, tension-block, hand lever and all faste- ning screws. One feed bucket elevator, 350 mm, wide, and about 27 meters long between chain drums, chain of forged steel links, bolts, shafts with chain drums, ring lubricated bearings, tension arrangements, spurwheel countergear and driving pulleys and bolts. The iron frame work for the above elevator, with guide rails and wearing irons, supports and the complete sheet iron casing with all connecting and fixing bolts. One sheet iron hopper between elevator and distributing screw, with fixing bolts. One distributing screw conveyor, 450 mm. dia. & abt. 9000 mm. long, with water tight trough, outlets, bearings, spurgear, driving pulley and fastening screws. Twelve percussion screens, Humboldt-Wissmann system, with about 1 mm. meshes, complete with wooden frame and springs, driving mechanism, driving pulleys and holding down bolts. Theivon launders for the over size of the percussion screens, to the washers, with fastening screws. One set of washing boxes, including four compartments, with a total screen width of 4800 mm., consisting of the WI. boxes with set screens, plunger rods and plungers, adjustable excen- tries, shafts, hearings, loose collars, and driving pulleys, also dischargers, with adjusting levers and all fixing bolts. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 20. 26. Piie 28. 29. 30, — 264 — As calhas de ferro dos lavadores para os tanques de dragagem, com parafusos. Um elevador com cacambas para drenar, com 450 millimetros de largura e cerca de 20000 millimetros de comprimento entre os eixos dos tambores das correntes, com cacambas perfuradas, ou por outra como se especificou non. 10. A armacao de ferro paraeste elevador como non. 11. Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e 0 transportador de raspadeiras com os parafusos. Um transportador e distribuidor de raspadeiras com 400 milli- metros de largura por cerca de 14 metros de comprimento com cadeia de elos de aco forjado, parafusos de aco, eixos e tambores, Mancaes com annel de lubrificacaéo, apparelhos de tensao, rodas dentadas, engrenagem de inversdo, polia e tambem todos os parafusos de montagem. A armacao para o transportador acima com trilhos de guia e ferros de friccéo supportes, revestimento de folha de ferro com portas, guias e parafusos para a montagem. Quatro mesas de raspagem com 1250 millimetros de diametro com apparelho telescopico de alimentacao, raspadeiras ajustaveis, rodas de engrenagem em angulo com mancaes, polias e todos os parafusos. . Um transportador de parafuso de 450 millimetros de diametro por cerca de 16500 millimetrosde comprimento como non. 13com calha de folha de ferro para o desintegrador. Os tubos C. I para a parte inferior da bateria de lavagem con- duzindo a calha de alimentac&éo do elevador de carvéo médio com gacheta e parafusos de flange. Um elevador com cacambas para carvéo médio com 450 milli- metros de largo por cerca de 13 metros de comprimento como non. 40. A armacao de ferro paraeste elevador com calha de alimentacdo estanque e chapas para revestimento. Uma tremonhade folhade ferro e a calha de ferro de connexdo com os lavadores de feldspatho, eos parafusos para montagem . Quatro lavadores de feldspatho, cada um com tres compartimentos e tanques, construidos como os don. 16 com o feldspatho necessario. As calhas de ferro com os parafusos para Mmontagem, que conduzem ocarvao dos lavadores de feldspatho para o tanque de dragagem. 17. 18. 19. 20. 24. 22, 24, 25. 26. 27. 28. 29. 30. — 265 — The iron launders from the washers to the dredging pit, with screws. One draining bucket elevator, 450 mm. wide X about 20000 mm. long between chain drum shafts, with perforated buckets, otherwise as especified under item 10. The irou frame work for the above elevator, as item 411. One sheet iron hopper between the elevator and the scraper conveyor, with bolts. One distributing scraper conveyor 400 mm. wide X about 41 meters long, with chain of forged steel links, steel bolts, shafts and drums, ring-lubricated bearings, tension arrange- ments, spurwheel counter gear and driving pulley, also all fixing bolts. The iron frame work for the above conveyor, with guide rails and wearing irons, supports, sheet iron casing with shutters and guides and fastening screws, » Four scraping tables each 1250 mm. dia., with teleskopic feed arrangement, adjustable scrapers, beveled driving gear, with bearings and pulleys and all bolts. One screw conveyor, 450 mm. dia. * about 16,500 mm. long, similar to that item 18, with sheet iron shoot to the disin- tegrator. The C. I. pipes for the lower portion of the washing battery leading to the feed trough of the middle coal elevator, with packings and flange bolts. One bucket elevator for middle coal, 450 mm. wide X about 13 meters long, similar to that item 10. The iron frame work for the above elevator, with the water tight feed trough and casing. One sheet iron hopper and the iron connecting launder to the felspar washers with fastening bolts. Four felspar washers, each with three compartments, C. I. hutches, in construction similar to those item 16, with the necessary felspar. The iron launders with fixing bolts leading from the felspar washers to the dredging pit. 5569 34 31. 32. 40. 41. 42. 43. AA, 45. 46. AT. 48. — 266 — Um elevador com cagambas para dragagem com 600 millimetros de largura e cerca de 18 metros de comprimento, com cagambas perfuradas, como no n, 10. A armacao de ferro para este elevador. . Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e o transportador de raspadeiras com os parafusos. Um elevador de poeira de carvéo com 200 millimetros de largura e cerca de 12 metros de comprimento como no n. 40. . Aarmacao de ferro para este elevador. . Uma tremonha de folha de ferro, como non. 33. Um transportador de raspadeiras com 400 millimetros de largura e cerca de 10 metros de comprimento, entre eixos, construido comoodon. 21. . A armacao de ferro para este transportador. Seis obturadores perfurados na parteinferior das torres de carvao fino, com guias, engrenagem, roda de cadeia, alavanca a mao e calhapara a agua que gotteja. As calhas de ferro do primeiro compartimento dos lavadores a feldspatho para as peneiras de pyrites com os parafusos para a montagem. Duas peneiras fixas consistindo em caixas com tela de arame e todos os parafusos para a montagem. Dois obturadores como os do n. 39, Os tubos C. I. da parte inferior dos lavadores de feldspatho, as calhas de alimentacaéo do elevador com cacamhas, dos residuos, com gachetas e parafusos de flange. Um elevador com cacambas para residuos com 200 millimetros e cerca de 14 metros de comprimento, com cacambas perfuradas e como foi especificado acima. A armacdo de ferro para este elevador com calha de alimentacéo estanque e chapas de revestimento. Uma tremonha de chapa de ferro entre o elevador e o tanque de residuos com parafusos. Uma calha de chapas de ferro com comporta, guias, alavancas a mao e todos os parafusos para a montagem, para conduzir os residuos para os tubos. As calhas de ferro para conduzir a agua que gotteja das mezas de raspagem para o tanque de dragagem, com os parafusos para a montagem. 31. 32. 33, 34, 35. 36. 37. 38. 39. 40. AL, A2. 43. AA, 45. 46. 47. 48. — 267 — One draining bucket elevator, 600 mm. wide X about 18 meters long, with perforated buckets, similar to that item 10. The iron frame work for the above elevator. One sheet iron hopper between theelevator and the scraper conveyor with bolts. One dust-coal bucket elevator, 200 mm. wide X about 12 meters long, similar to 10. The iron frame work for the above. One sheet iron hopper, as item 33. One distributing scraper conveyor, 400 mm. wide < about 10 meters long between axles, in construction similar to that item 21. The iron frame for the above conveyor. Six perforated cut off shutters underneath the fine coal towers, with guides, racks, chain wheel and hand lever, drip mould for letting off the dropping water. The iron launders from the first compartments of the felspar washers to the pyrites draining screens, with fixing bolts. Two fixed draining screens, consisting of the boxes, with wire mesh screens and all fastening screws. Two cut off shutters similar to those item 39. TheC. I. pipes for the lower portion of the felspar washers to the feed trough of the dirt bucket elevator, with packings and flange bolts. One dirt bucket elevator, 200 mm. wideX about 14 meters length, with perforated buckets, as specified before. The iron frame work for the above elevator, with water tigh, feed trough and casing. One sheet iron hopper between the elevator and the dirt bunker, with bolts. One sheet iron chute with shutter, guides and hand lever, all fastening screws, for drawing of the dirt into tubs. The iron launders for the drip water of the scraping tables, to the dredging pit, with fastening bolts. — 268 — 49, Umabomba centrifuga para agua doce com 250 millimetros de diametro completa, com mancaes, annel de lubrificacdo, polias, placas e parafusos para as fundacodes. 50. Tubos completos para a aspiracdo. e descarga da bomba acima, feitos de ferro fundido incluindo todas as gachetas e parafusos de flange. 51. Os eixos e polias para transmissdo para os apparelhos acima, incluindo todos os mancaes, juntas e arruellas, cunhas, chavetas, parafusos, engrenagens de desligamento e um jogo completo de chaves de porca. Peso total approximado, das machinas A 179 1/2 toneladas Preco total das machinas A. . . . £5.280 (B) — Machinas para installacéo de briquettagem. Capacidade 10 toneladas por hora, de briquettes de 3 kilos cada uma 1. Uma grade C. I. de separacéo com 1250 X 1250° millimetros com armacéo de ferro em angulo e furos rectangulares de 40 millimetros. 2. Um elevador com cacambas com 100 millimetros de largura e cerca de 10000 de comprimento entre os tambores das cadeias, completo, com os eixos, tambores, mancaes, apparelhos de tenséo, calha de alimentac&éo, engrenagem, calha de folha de ferro para revestimento. 3. Um desintegrador n. 2 com disco de 640 millimetros de diametro, completo, com polia e parafusos para as fundacdées. 4. Uma meza rotatoria de raspagem com 800 millimetros de dia- metro comengrenagem em angulo, apparelho de raspagem, mancaes e parafusos paraa montagem. 5. Um recipiente de folha de ferro para o breu moido, embaixo do desintegrador, com engrenagem de ajustamento. 6. Um desintegrador misturador n. 4, completo com polias e para- fusos paraas fundacées. 7. Um elevador de cacambas, para alimentacdo, com 250 milli- metros de largura e cerca de 1500 millimetros de com- primento entre os tambores das cadeiascom eixos, tambores, mancaes, apparelhos de tensao, rodas dentadas, de inversao, e parafusos de sustentacao. 8. Uma armacaéo W. I. com trilhos de guia chapa de ferro para o re- vestimento inferior ecalha de descarga para ‘o elevador. — 269 — 49, One fresh water centrifugal pump 250 mm. pipe diam., com- plete with ring lubricated bearings, pulley, bed plate and foundation bolts. 50. The complete suction and delivery piping for the above pump, made of cast iron, including all packings, joints and flange bolts. 51. The necessary driving shafting and pulleys for the above appa- ratus, including all bearings, couplings, loose collars, wedges, keys, fastening screws, disengaging gear and a complete set of spanners for bolts. Approximate total weight of the machinery A 179 1/2 tons. Total price of the machinery A. . . . . £5,280. B. Machinery for briquetting plant. Capacity, 10 tons, 3 kg. bri- quettes per hour 1. One C. I. grizzly 12501250 mm. size, with angle iron frame and 40 mm. square holes. 2. One bucket elevator 100 mm. wide < about 10000 mm. long between chain drums, complete with shafts, drums, bearings, tension arrangement, feed trough, driving gear, sheet iron casing and shoot. 3. One n. 2 disintegrator, 640 wm. dia. of disc, complete with driving pulley and foundation bolts. 4, One rotary scraping table 800 mm. dia., with beveled driving gear, scraping arrangement, bearings and fastening screws. 5. One sheet iron receptacle for ground pitch underneath the disintegrator, with adjusting gear. 6, One mixing disintegrator N. 4, complete with driving pulleys and foundation bolts. 7. Onefeed hucket elevator 250 mm. wide X about 15,000 mm. long between chain drums, with shafts, drums, bearings, tension arrangement, spur wheel, counter gear and holding down bolts. 8. One W. I. frame work, with guide rails and lower sheet iron casing and outlet shoot for the above elevator. — 270 — 9. Os accesorios mechanicos para um forno com meza rotativa 6500 millimetros de diametro, com eixos, mancaes, rodas dentadas, polias todos os accessorios para os apparelhos de mecher e raspar, bem como os da fornalha e grelhas, mas sem a construccaéo de tijolos e sem achaminé, 10. Dois transportadores de parafuso, com 350 millimetros de dia- metro eserca de 3000 millimetros de comprimento com en- grenagem conica parao movimento. 11. Duasprensas para briquettar, typo n. 2, systema Couffinhal para para briquettes de 3 kilos, com capacidade de cerca de5 a6 toneladas por hora, completa com amassador, engrenagem de movimento e placas e parafusos para as fundacdées. 42. Duas calhasde chapas de ferro para as briquettes. 13. Umacorreia para transportar as briquettes com 500 millimetros de largura e cerca de 12000 millimetros de comprimento entre os cylindros, com apparelho de tensdo, eixos, mancaes, ro]danas eos parafusos para a montagem. 44, Uma armacao W. I. para a mesma. 15. Uma calha para carregamento com balanca, pesos e guia. 16. Os eixos necessarios e polias para as transmissdes da installacéo de briquettagem com todos os mancaes, com annel lubrificador, juntas, chavetas e parafusos, mas sem correiame. 17. Os tubos necessarios Ipara vapor, a prensa eo forno, incluindo valvulas torneiras para agua, valvulas de vapor, juntas e gachetas. Peso total approximado das machinas B. 80 1/2 toneladas Preco total approximado das machinas B. £ 2,460 C — Apparelhos motores 4. Um motor horizontal de um cylindro, sem condensador, valvula de corredica com as seguintes dimensdes principaes (para a installacdo de britamento e lavagem) : Diametro do cylindro. . . . 400 millimetros. Curso do embolo. . . . . 800 millimetros. Rotacdes por minuto... 105 O motor é calculado para 8 athmospheras (120 libras) e para 115 C.V. com valvula de reduccdo de cerca de 20°/, do vapor, pelo que o effeito mechanico é de 85°/,e@ 0 consumo de vapor saturado — 271 — 9. The mechanic fittings fora warming oven 6500 mm. table dia., consisting of the rotary table, with shafts, bearings, spur wheel gear, driving pulley, all necessary stirring and scraping arran- ments, furnace fitings and grates, without brick work and chimney. 10. Two screw-conveyors 350 mm. dia X about 3000 mm. long, with conical driving gear. 11. Two briquette presses, pattern n. 2, Couffinhal system, for making 3 kg. briquettes with a capacity of about 5-6 tons. per hour complete with pug mill, driving gear, foundation bolts aud plates. ‘ 12. Two sheet iron shoots for the briquettes. 13. One conveying belt for the briquettes 500 mm. wide X about 12000, mm. long between belt drums, with tension arran- gement, shafts, bearings rollers and fixing bolts. 14. OneW. I. frame work for the above. 15. One loading shoot with balance, weights and guides. 16. The necessary shafting and pulleys for driving the briquette, making installation, with all ring lubricated bearings, cou- plings, keys, fastening screws, but without the driving belts. 417. The necessary steam piping for the presses of the oven, inclu- ding all valves, water shutters, steam traps, joints, and packings. Approximate total weight of the machinery B. 80 1/2 tons. Total price of the machinery B. . . . . £ 2,460 C— Driving Engines 4. One horizontal single cylinder, non-condensing, slidevalve steam engine of the following principal dimensions (for crushing and washing plant) : Dia. of steam cylinder. . . .. . 400 mm. Stroke . . . . . . « «© ss . 800mm. Revs. perrmin. . ... . .« « . 105 The engine is designed for 8 Atm. (120 lbs.), and for a capacity of 14145 H. P. act., at about 20 °/, cut-off, whereby the me- chanic efficiency is85°/, and the consumption o dry saturated- — 272 — secco é de 11,3 kg. por C. V. indicados por hora, depois da deduccaéo da agua de condensacdéo nos tubos de supprimento de vapor. E’ possivel obter um augmento de forca de 164 CV. com o vapor levado a 33°/, e um gasto deste de 11.9. k. nas condicédes acima indicadas. O motor sera fornecido completo incluindo valvulas de parada, valvulas de seguran¢a, accessorios para esgotamento, lubrificagdéo e para aparar o azeite, trilhos, almotolias, polias, volante com 3750 millimetros de diametro por 550 de face, mancaes, indicador, manometros, tubos de junccéo, regulador movido com correia, gachetas, os flanges e cylindro, todas as placas e parafusos para as fundacodese um jogo completo de chaves de porca. 2. Um motor como este para mover a installacdo de briquettagem, porém com o cylindro de 350 millimetros de diametro, 750 milli- metros de curso do embolo e 103 rotacdes] por minuto. Capacidade 75 CV com reduccio do vapor a 20 °/, pelo que o effeito me- chanico é de 86 °/, eo consumo de vapor secco saturado de 11.6 k. por CV, hora indicado depois de deduzida a agua condensada. Pode-se augmentar a forca a 106 CV, com areduccao do vapor a 33 °/, e o consumo de vapor de 12.3 k. nas condigdes acima indicadas. O motor sera remettido completo com polias de transmissdo, volante com 3300 millimetros de diametro e 450 millimetros de largurae o mais como acima ficou especificado. Peso approximado destas machinas . . 25 toneladas PrecO. So oe ow ee we we eR we | ORS D— Estructura de ferro 4. A necessaria estructura de ferro para a usina de lavagem e bri- quettagem, consistindo em columnas com as respectivas fun- dacdes, os barrotes para os soalhos, juntas para as passagens, servindo para taboado, a plataforma para o virador, na seccdo das peneiras com chapas de 10 millimetros de grossura e os passadicos da usina de briquettagem com chapas quadriculadas, o soalho do pavimento terreo da usina de briquettagem para ser cheio com concreto. Todas as vigas de sustentacdo para eixos e apparelhos. As vigas do fundo do deposito de arqueacao, a armacdo de ferro para o deposito debaixo das peneiras de per- cussao, para as caixas de madeira. A armacao do telhado para cobertura de folha de ferro cannelado, tambem todas as escadas — 273 — steam 11.3 kilograms per ind. H. P. hour, after deduction of the condensing water in thesteam supply piping. An increased capacity of 164 H. P. actual is attained at about 33 °/, cut- off and a steam consumption of 11.9 kg. under the above conditions. The engine will be supplied complete, including stop-valve, safety valves, all draining, lubricating and _ oil catching arrangements, also guard railing and oil moulds, belt driving fly-wheel, 8,750 mm. dia. per 550 mm. face, barring gear, external bearing, indicator paps, manometer (steam gauge) connecting piping, belt-driven governor, flange and plates and stuffing box packings, all foundation bolts and a complete set of screw spanners. 2. One engine like above, for driving the briquette making instal- lation, but of 350 mm. steam cycl. diam. and 700 mm. stroke, 103 revs. per minute. Capacity 75 H. P. actual at 20 °/, cut-off, whereby the mechanic efficiency is 85 °/, and the consumption of dry saturated steam 11.6 kg. per ind. H. P. hour after deduction of the condensed water. Increased capacity : 106 H. P. is attained at 33 °/, cut-off wilh a steam consumption of 12.3 kg. under the given conditions. The engine will be supplied complete, with a_belt-driving fly-wheel of 3300 mm. diam. and 450 mm. width, and otherwise as specified above. Approximate total weight of above engines. 25 tons. Pric@ ss. 2 6 «@ 8 aw & ww « « « & £925 D — Constructional Tron Work 4, The necessary constructional iron work for the coal washery and briquette plant consisting of the columns with their founda- tions, the floor girders and the joists of the runways suitable for planking, the tippler platform in the screening plant with 10 mm. thick plates and the gangways in the briquette plant with chequered plates, the lower stage of the briquette plant for concrete filling, all supporting beams for the apparatus and shafting, the bottom girders of the bunker for arching, the iron skeleton work for the bunkers below the percussion screens for wooden casing, the roof construction for corrugated iron cover, also all staircases and guard railing. Approximate total weight of the iron work 225 tons (5 °/, allowance). 5569 35 — 274— e corrimdes. Peso approximado da estructura de ferro 225 toneladas (5°/, de reduccdo). Preco por tonelada de 1000 k. £10.10.0 perfazendo um total de cerca de £ 2362.10.0. 2. Cerca de 1340 metios quadrados de chapas de ferro cannellado para coberturas £ 20.0.0 por 1000 kilos. 3. Cerca de 170 metros correntes de calhas a £ 0.4.6 por metro corrente. 4, Cerca de 135 metros correntes de tubos conductores a £ 0.4.6 por metro corrente. 5. Cerca de 240 metros corrventes de placas de cobertura e de cumieira a £0.2.6 por metro corrente. Preco total approximado dos ns, 2a5 £ 418.10.0. Resumo A. Machinas paraasusinas de britamentoe lavagem cerca de1i791/2toneladas. . . £ 5.280.00.0 B, Machinas para usina de briquettagem 80 1/2 tone- JadaS3s) ao tay So). SL we oe £ 2.460.00.0 C. Motores — 25 toneladas. . £ 925.00.0 D, \structura de ferro 225 to- nelades «Ge. Br we AE Oe £ 2,362.10.0 Material para coberturas. . e 418.10.0 Total cerca de. .. £ 11.446.00.0 Condigées Todos os precos mencionados incluem o acondicionamento para a exportagao e entrega a bordo, em Antuerpia. O praso para a entrega sera dado por combinacao especial. Os termos de pagamento serao de accordo com as nossas condi- eoes geraes para 0 commercio de exportacao. E:nearregado de montagem Um perito encarregado de superintender a montagem das usinas ganha 19 schillings por dia, emquanto em viagem e em trabalho, e mais as despezas de viagem, casa e comida, — 275 — Price per ton of 1000 kig. £ 10.10.0. Making in all about £ 2362.10.0. 2. About 1340 square meters corrugated iron for the roofs at £ 20.0.0 per 1000 ke. 3. About 170 running meters suspended gutters at £ 0.4.6 per . run. mt. . About 135 running meters down pipes at £ 0.4.6 per run. mt. Re Or . About 240 running meters covering and ridge plates £ 0.2.6 per run. mt. Approximate total price of items 2—5 £ 418.10.0. Summary A. Machinery for crushing and washing plant; about 179 Wj 20ONS so. ss Ge wy £ 5.280.0.0 B. Machinery for briquette ma- king plant; about 80 1/2 TOUS =s4 ch cyl Sk SL a £ 2,460.0.0 C. Driving engines: about 25 WONSS =: «a &o Sore is £ 925.0.0 D. Constructional iron work; about 225 tons. . . . £ 2,362.10.0 Material for the roofs; about. . £ 418,10.0 Total; about. . . . £ 11.446.0.0 Terns All prices given obove include export packing and delivery f. o. b. Antwerp. ; Time of delivery by special arrangement. Terms of payment, etc., according to our general conditions for export trade. Erector Our charges for one skilled erector to supervise the erection of the obove plant are 19/ per day for travelling and working time, and in addition all travelling expenses, board and lodging. — 276 — Garantia Garantimos o plano e construc¢do da installacéo por um periodo de 12 mezes, a contar do dia de inicio do trabalho, de modo que substituiremos livre de pagamento qualquer peca, ou pecas que es- tiverem defeituosas quer quanto ao material, quer quanto a mao de obra no dito periodo, a néo ser que se tenham gasto ou quebrado naturalmente. Nao nos responsabilizamos por quaesquer damnos. (Assignatura) Mascginenbau Anstalt Humboldt. DESCRIPGAO DAS USINAS DE BRITAMENTO, SEPARACAO, LAVAGEM E BRIQUETTAGEM — CAPACIDADE 30 TONELADAS POR HORA. Para a Commissio de Estudos das Minas de Carvdo de Pedra do Brasil De accordo com os ensaios que fizemos, sémente cerca de 33°, do carvéo tratado, isto é, 10 toneladas por hora do carvédo n. 1 podem ser aproveitadas, por ser o unico que se presta a briquettagem. Com o carvéo n. II um rendimento de cerca de 42 °/,, ou 12.6 toneladas por hora podem ser obtidos. Como a poeira abaixo de 1 millimetro nao pode ser mais en- riquecida pela lavagem, dispuzemos os apparelhos de forma que po- dera ser passada a secco pelas nossas peneiras patente de percussdao e misturada com o carvao n, II. Deste modo a agua de lavagem nao fica suja tao rapidamente, todo 0 processo de lavagem ¢ simplificado eo deposito de lodo muito pequeno. O carvao 6 muito entremeiado de impurezas, sendo portanto ne- cessario quebral-o abaixo de seis miliimetros, de modo que a lava- gem seja efficaz. Suppomos que o carvéo bruto é transportado em vagonete de mina directamente do poco a um altura de cerca de oito mil milli- metros acima do nivel dos trilhos. Usina de britamento O carvao bruto é@ descarregado pelo virador (1) na peneira ex- centrica vibratoria de furos de 50 millimetros (2), os pedacos maiores de 50 millimetros passam directamente para o britador (3) para o britamento preliminar. — 277 — Guarantee We guarantee the design and construction of the plant quoted for a period of twelve months from the date of starting work, in so far that we undertake to replace free of charge any part or parts proved defective in design material or workmanship during the said period, ordinary wear and tear excepted. We will not be responsible for any liquidated or other damages whatever. (Signed ) Machinenbau-Anstalt Humboldt, DESCRIPTIONS OF COAL CRUSHING, SCREENING, WASHING AND BRIQUETT- ING PLANT — CAPACITY, 30 TONS PER HOUR. For the Brazilian Coal Commission, Rio de Janeiro According to the tests we have made only 33 °/, of the coal treated, i. e., 10 tons per hour of the n. I quality coal which is the one suitable for briquetting purposes, can be taken. In the case of Coal n. II, a yield of about 42 °/, or 12.6 tons per hour is obtained. As the dust under 1 mm. cannot be further enriched by was- hing, we have arranged for it to be drawn off in dry condition through our patent percussion screens, and mixed with the coal n. Il. In this way the washing water does not get dirty, so quickly and the whole process of washing is simplified and the formation of slime very small. The coal is very ingrained and dirty, and it is therefore neces- sary to crush same to under 6 mm. in order to secure efficient washing. We assume that the raw coal is taken in mine trucks direct from the pit to a height of about 8000 mm. above rail level. Crushing Plant The crude coal is dumped on to the 50 mm. perforation eccentric swinging screen (2) by the tippler (1). The pieces over 50 mm. pass direct into the coal jaw breaker (3) for preliminary crushing. — 278 — O carvaéo quebrado vae para a peneira excentrica de seis milli- metros (4) na qual cahem tambem os pedacos de 50 millimetros que tinham sido peneirados (2). Os pedacos menores de seis millimetros cahem directamente no deposito (A) do elevador com cacambas, emquanto que os pedacos maiores de seis millimetros vao para os dois moinhos (5) onde sao quebrados a seis millimetros, sendo entao levados para o deposito (A). Usina de lavagem O britador (6) leva o carvaéo do deposito (A) para os parafusas de distribuicéo das doze peneiras de percussdéo Patent Humboldt (7) de um millimetro, atravez das quaes passa a poeira menor que um millimetro. Qs pedacos de um a seis millimetros sao levados em calhas para os lavadores (8). O carvaio limpo e lavado da qualidade n. I corre em calhas para o tanque (B), do elevador com cacam)as e é elevado pelo elevador (9), para o transportador e distribuidor de raspadeira (10) e distribuido pelos quatro depositos (C). Cada deposito tem 50 toneladas de capacidade de forma que os quatro podem armazenar 200 toneladas, sufficiente para a produccao de dois dias. Nestas torres o carvdo contintia a seccar. A agua que se escoa vae directamente para o tanque (B) do elevador com cacambas. Ha placas de raspagem (1!) collocadas em baixo das aberturas de descarga das torres, de forma que uma certa quantidade de carvao é sempre levada ao transportador de parafuso (12) que o conduz ao desintegrador (13). Os residuos do lavador (8) sdo descarregados em sua parte infe- rior e levados por meio de tubos para o elevador de residuos (14), levados para uma calha elevada e dalli para os quatro lavadores de tres peneiras (15). Nestes se obtém tres productos : Carvdo qualidade n.II, schistos e pyrites. O carvdo lavado, qualidade n. II, corre pelas calhas parao tanque (D), é elevado para o transportador de raspadeiras, de distribuicéo (17) pelo elevador com cacambas (16) e é distribuido pelos tres depositos (E). A poeira menor que um millimetro das peneiras de percussao (7) 6reunida no deposita (F) sob as mesmas, levada para o trans- portador de raspadeiras ( 17) pelo elevador de pogira (18) e mistu- rada naquelle com o carvao lavado n. II. — 279 — The broken coal then goes to the 6 mm, perforation eccentric swinging screen (4) on which the screenings under 50 mm. from (2) also fall. The sizes under 6 mm. fall direct into the bucket elevator pit (A) below, while the lumps over 6 mm. are taken to the two bell mills (5) and crushed to under 6 mm. when they also fall into the pit (A). Washing Plant The Elevator (6) lifts the coal from (A) to the distributing screws of the twelve Ilumboldt Patent Percussion Screens (7) with 1 mm. spaces, through which the dust under 1 mm. falls. The sizes 1 -—6G mm. are flushed away in launders to the was- hers (8). The clean washed coal of No. 1 quality flows through launders to the bucket elevator sump (B), is lifted by the predraining bucket elevator (9) to the distributing scraper conveyor (10), and is divided up among the four storage bunkers (C). = Each bunker compartment holds about 50 tons, so that 200 T. in all can be stored, sufficient for about two days output. In these towers the coal continues to drain, the water that trickles through being taken direct to the bucket elevator sump (B). Scraper plates (11) are placed under the discharge openings of the towers, which enable a definite quantity of coal to be scraped off into the screw conveyors (12), leading to the disintegrator (13). The middlings and dirt from the washer (8) are discharged in their lower portions, taken through pipes to the middlings elevator (14), lifted to an elevated launder, and flushed to the fur, 3 screen felspar washers (15). Three products are here obtained, viz: Coal, quality No. 2, shale, and pyrites. The washed coal quality No. 2 flows through launders to the bucket elevator sump (D), is lifted to the distributing scraper con- veyor (17) by the pre-draining bucket elevator (15), and is distri- buted among the three storage bunkers (E). The dust under 1 mm. from the percussion screens (7) iscaught in the pocket (F) under same, lifted to the scraper conveyor (17) by the dust elevator (18) and mixed on the former with the washed coal No. 2 quality. — 280 — Ha portas em baixo dos depositos (EK) pelas quaes saem os pro- ductos misturados, para os vagdes da estrada de ferro. Aspyrites sao obtidas nos primeiros compartimentos dos lavadores (15) @ vdo por uma calha para as peneiras fixas de esgotamento (19) para serem depositadas nos depositos de armazenamento (G) ha parte inferior, antes de serem carregadas nos vagdés da estrada de ferro. O schisto eliminado no segundo e terceiro compartimentos dos lavadores (15) é levado por calhas para o elevador com cagambas (20) dos residuos em que é esgotddo antes de ser levado para 0 deposito de residuos (H). O schisto é descarregado da plataforma do virador 8000 millimetros acima do nivel dos trilhos. Dos dous tanques dos elevadores com cacambas (B) e (D) a agua clarificada corre por calhas pata o tanque da bomba (P)e torna a ser elevada para os lavadores e calhas pelas bomhbas centrifugas (21). Usina de briquettes De accordo com os resultados dos ensaios de briquettagem do carvéo qualidade n. 1, 6 necessario misturar com o carvado 5 °/, de piche solido antes de ir para as prensas. O espaco sob as torres (C) pode servir de deposito de piche, 0 espaco entre a usina de lavagem e de britamento pdde ser tambem utilizado para esse fim. O piche é quebrado a m&o sobre a pequena grade de separacao, em face do elevador com cacambas (22) e elevado por este para o moinho de piche (23). O piche cae em pequeno vaso sob o moinho e é retirado de uma placa (24) quasi na proporgéo com o carvao (cerca de 5 °/,) para o transportador de parafuso (12). O carvao é transportado das torres para o desintegrador (13) onde a mistura é nova e completamente mechida e quebrada. A mistura tviturada e Jevada pelo elevador de cacambas para o forno (26) onde o piche é amollecido. A mistura aquecida é raspada da circumferencia para os parafusos (27) e levada para os amassadores das prensas de briquettes (28). Dos amassadores a mistura passa as placas de onde é raspada para as formas das placas das prensas. As briquettes séo submetlidas a alla pressdo por dois lados, passando depois para a correia (29) de transporte para os vagées. — 231 — Under the bunkers (E) shutters are placed, through which the mixed products are drawn off into railway wagons. In the first compartments of the washers (15) the pyrites are obtained, ond goes along a launder to the fixed draining screens (19), to be collected in the storage bunkers (G) underneath, before being loaded into railway wagons. The shale washed out in the second and third compartments of the washers (15) is taken along launders to the dirt bucket elevator (20), in which it is drained before being lifted to the dirt bunker (H). The shale is discharged at the level of the tippler platform 8000 mm. above rail level. From the two bucket elevator sumps (B) and (D) the clarified water flows over launders to the pump sump (P), and is lifted back to the washers and flushing launders by the centrifugal pump (21). Briquette Factory In accordance with the resulls of the briquetting tests on coal quality No. 4, about 5 °/, of tar or pitch must be added to the coal before going to the presses. The space under the towers (C) serves as a pitch cellar, while the space between the washery and the briquelting plant can also be used for this purpose. The pitch is broken up by hand on the small grizzly in front of the bucket elevator (22) and lifted to the pitch mill (23) by the latter. The pitch falls into a small vessel under the mill, and is scraped off from a plate (24) underneath in quite a definite proportion to the coal (about 5 °/,) into the screw conveyor (12). The coal is taken in this latter from the towers to the disintegrator (13), into which the mixture is again thoroughly mixed and broken up. The crushed product is lifted by the bucket elevator (25) to the warming oven (26), in which the pitch is softened. The warm misture is scraped off at the circumference into the screws (27) and taken to the gug mills (kneaders) of the two briquette presses (28). From the latter the rekneaded material comes on to the plates, from which it is scraped off into the moulds of the press plates. High pressure is then applied on both sides of the briquettes, which thereupon pass over shoots to the briquette loading belt (29) to the railway trucks. 5569 36 — 282 — Forca Para mover os apparelhos de lavagem e briquettagem, ha dous motores, uma para cada installacéo, ambos ficam juntosem um com- partimento a parte. Construcgdes Sao feitas de solida obra de tijolo com estructura interna de ferro. Estas sdéo fartamente illuminadas por grandes janellas. Todas as passagens, plataformas de trabalho e lubrificacdo teem soalho de ferro e sao ligadas por commodas escadas de ferro, (Assignado) Maschinenbau Anstalt Humboldt. Condigdes de pagamento e entrega Endereco telegraphico : Humboldt Kalk. Codigo usado: ABC 4° e 5 edicdes. Bedford Mc Neil and Atlantic Cable. Code Directory. Podemos empregar outros codigos desde que haja combinacado prévia. Para. encommendas telegraphicas devem ser empregadas as pa- lavras do codigo indicadas em nossas listas de precos, bem como os numeros correspondentes devem ser telegraphados. O uso de uma palavra do codigo significa a encommenda da ma- china correspondente e accusamos recehbimento respondendo por tele- gramma com a mesma palavra. A execucdo da encommenda e sua remessa no tempo do contracto esta sujeita a caso de forga maior, desabamentos, collisdes, etc. O tempo para entrega depende do tamanho da encommenda. O em- harque é feito por conta erisco do freguez. Si se quizer faremos 0 securo maritimo, ou outro por conta dos nossos freguezes, o methodo e ocaminho para o embarque, si nao houver com)inacao especial fica a nossa disposicao., No caso de encommenda no estrangeiro reservamo- nos o direito de fazer 0 seguro por conta do freguez. As Jistas de precos dadas em nossos catalogos séo sujeitas a alteracdes sem aviso. Os cai- xdes de acondicionamento estéo incluidos no custo e nao devem ser devolvidos. Quando for necessario revestimento de zinco para os cai- xdes de exportacdo o custo excedente é incluido, mas geralmente sd fornecemos fortes caixdes para o encaixotamento, para exportacdo. No caso de nos serem feilas encommendas pela primeira vez, directamente do estrangeiro, exigimos uma ordem sobre um banco com aencommenda. — 283 — Power For driving the apparatus in the washery and briquetting plant, a steam engine is provided for each, the two being situated together in a separate room. Buildings These are of solid brickwork, with internal constructional iron work. Ample provision is made for illumination through large windows. All runways, lubricating and working platforms haye iron flooring, and are connected by comfortable iron stairs. (Signed ) Maschinenbau Anstalt Humboldt. Terms of payment and delivery Telegraphic address : Wumboldt-Kalk. Codes Used: A, B, C, 4th and 5th Ed. Bedeford Mc Neil and Atlantic Cable Code Directory. By previous arrangement other codes can also made use of. For telegraphic orders, the code words given in our lists should be used, and the corresponding reference numbers should also be telegraphed. The use of a code word means an order for a cooresponding machine, and we acknowledge the receipt of such orders by telegra- phing back the same word. The keeping of the contract time of delivery is subject to cases of «force majeure», breakdowns, strikes, ete. The time of delivery depends on the size of the order. The shipments are made at the cost of and at the risk of the customer. If desired, we effect the sea and other insurance on our customer’s account. The method and route of shipment is left, failing any special arrangement, to our works In the case of orders from abroad, our works have also the right to effect the insurance in the customer’s account. The list prices given in our cotalogues are subject to alteration without notice. Packing cases are invoiced at cost price, but are not returnable. When zine linings arerequired for the cases for export packing, the extra cost is charged for, but we usually provide only correspondingly strong cases for export packing. In the case of orders received by us direct from abroad, a remit- tance through a Bank with the order is required, in the case of a first order. — 284 ~ No caso, porém, de freguezes com quem ja tenhamos feito negocio, sera bastante que nos remettam parte do pagamento com a encommenda eo restante por alguma casa do continente quando receberem os conhecimentos. No caso de encommendas de casas de commissdes européas parte do pagamento deve ser feito com a encommendaeo restante quando receberem os conhecimentos. Néo tomamos compromissos pelas dimensdes é pesos dados nas tabellas de nossos catalogos, bem como pelos algarismos que se referem 4 forca e capacidade, desenhos e illustracdes. Temos engenheiros e montadores de machinas 4 disposicéo dos freguezes, para a montagem e inicio do trabalho destas, nas condicdes usuaes dos negocios de exportacéo. — 285 — In the case, however, of orders from customers abroad with whom we have done business for any length of time, a portion of the payment is to be made with order and the balance through a Conti- nental house against bills of lading. In the case of orders from European commission houses, part payment is to be made with order and the balance againts bills of lading. The dimensions and weights given in the tables in our pamphlets, as also the figures regarding power required and capacity, and the designs in the illustrations, are not to be regarded as binding on us. Engineers and erectors are at the disposal of customers for the erection and setting to work of the machinery, on the terms usual for export business. COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL. PROJECTO DE USINAS PROPOSED COAL URUSHING WASHING ano BRIQUETE MAKING PLANT BRITAMENTO, LAVAGEM € BRIQUETTAGEM DE CARVAD BRAZILIAN Coat COMMISSION. Rio DEJANEIRO, | Fominissno nE EsTuoos OAS MINAS DE CARVAO DE PEORA DO BRASIL DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA. rt E’seala 1:200 - Hy pen er eens on ae ee N) = E | £ ia STASI COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT PROJECTO DE USINAS FOR THE BRITAMENTO, LAVAGEM e BRIQU ETTAGEM DE CARVAO BRAZILIAN COAL COMMISSION. Rio DEJANEIRO. COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS" DE KALK PERTO DE COLOGNE,NA ALLEMANHA. Secedo AB Escala 1:200 2014 6 Aa H 114. oo AB 9 a \ ak I ae] iH | iH | I . All yy il . \! i] H a == = tq ata — — ; | Gill cama we aff | on Fi y l | ‘ i ! : | Hy T y vq 15 Hi 4 1 | [* ~e? yi ar 8 i | i! 1 | eT Eek S| ! 18 iy ete) ai man ta ! ay, ia \ \ at i my i" Fea : SFE 23 x rs \ x4 wd C46 1, F \ / \c a \! i = f i! AB = ne C1 oa eee: \ iy ae a gaa BS seer eae eee 12° zoe mt! ie \ \E\G== = =- TS e- EU «ee ee ne oe ON hea he, NRA 7 / y. \ Ny H}. “ass i B. P a \ aN N\A ~ lmmani / ' \} ; SOO i / \ | ‘tty — _— —_— — . We NS aa eaten es Pm aan Pe mene (| AF || RY Aare ange eae geen Senge nny RN eC Ram CR 2b covesto ret Shea a Ae ee ee COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL. PROJECTO DE USINAS PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT SRHAMERrD LAVRGEM CRHIDUETGEN DE CARUAL FOR THE APRESENTADO A BRAZILIAN COAL COMMISSION, RIODESANEIRO. «|= ONMSHO RESTO aN eee es DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA. Seccéo CD Fiseala 1:200 COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL FORTHE BRITAMENTO, LAVAGEM E BRIQUETTAGEM DE CARVAO BRAZILIAN COAL COMMISSION, Rio DESANEIRO. Commissao DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAD DE PEDRA DO BRASIL PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS" DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA. PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT | PROJECTO DE USINAS Seccao EF Escala 1:200 iS eS nail Fo COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL. PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT | SU Sin ea BRITAMENTO, LAVAGEM E BRIQU ETTAGEM DE CARVAO FOR THE BRAZILIAN CoaL COMMISSION. Rio DEJANEIRO. COMMISSAD DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRADO BRASIL PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS” DE KALK PERTO DE COLOGNE,NA ALLEMANHA. fH — i Seccao GH eee ; Escala 1:200 IMP NACIONAL COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL. aa PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT FOR THE BRAZILIAN COAL COMMISSION, Rio DESANEIRO. BRITAMENTO, LAVAGEM E : BRIQUETTAGEM DE CARVAO APRESENTADO A COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS” | PROJECTO DE USINAS DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA. Seceao JK t APPENDIX Bibliography The following list of publica- tons relating mostly to the car- boniferons geology of South Brazil is taken from the paper by Dr. J. C. Branner of Stanford University, California, published in volume XII of the Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, 1903. Dr. Bran- ner has also kindly supplied in manuscript the titles of additional publications not given in the paper mentioned: Bibliographia A seguinte lista de publicacdes referentes em sua maior parte a geologia do carbonifero do sul do Brazil, foi tirada do trabalho do Dr. J. C. Branner, da Universidade Stanford da California, publicado no XII volume dos Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro, 1903. O Dr. Branner forneceu ama- velmente em manuscripto os ti- tulos de publicacdes addicionaes que ndo estado citadas no trabalho mencionado : AGassiz, L. — Report., on coal from Candiota. (Letter dated Rio, june 18, 1866, addressed to N. Plant. It forms parts of the report of Pakenham and Plant, p. 23 q. v.) London, 1867. ALMEIDA, Goncalves de — Annonce qu'un gisement d’ossements fossiles vient d’etre decouvert au Brésil dans la province de Rio Grande do Sul. Comptes Rendus del’ Acad. Sci., CXIV, 378, Paris,1892. ALMEIDA, Presidente Luiz A. Ferreira de, e outros — Minas de carvao de pedra do Arroio dos Ratos. Revista de Engenharia, 28 de agosto de 1884, VI, 186, Rio de Janeiro, 1884. ALMEIDA, G. Osorio de — Communicacdao feita sobre a applicagdéo do carvéo nacional a traccio em estradas de ferro. Annuario do Estado do Rio Grande do Sul, 1906, pp. 256-263. Porto Alegre. 1905. AMBAUER, Henrique Schutel — A provincia do Rio Grande do Sul, des- cripcdo e viagens. Revista Trimensal do Instituto Historico, tomo LI, parte II, pags. 25-72. Rio de Janeiro, 1888. ANon. — A mineracdo rio-grandense. Catalogo da exposicao estadual do Rio Grande do Sul em 1901, pp. 9-23, 4°. Porto Alegre, 1901. — 288 — ARBER, E. A. Newell.— On the distribution of the Glossopteris Flora. Geol. Magazine. Aug. 1902, IX, 346-349. London, 1902. ARBER, E. A. Newell.— Catalogue of the Fossil Plants of Glossopteris Flora, British Museum. London, 1905. pp. LXXIV— 255; pl. 8, text. f. 54. AZAMBUJA, Bernardo Augusto Nascentes de.—Descripcdo topographica do mappa da provincia de Santa Catharina, organizado na Com- missdo do registro geral e estatistica das terras publicas e possuidas, 8°, 25 pp. e carta. Rio de Janeiro, 1874. Physical features of Santa Catharina, BALLop, Carl. — Der Staal Santa Catharina in Sud-Brasilien. Inaugural Dissertation der Philosophischen Fakultat der Universitat Jena, etc., 8°, Stuttgart, 1892, Separatabdruck aus dem Ausland, 1892, n. 27-31. (Geology and physical geography, pp. 1-25). BECQUEREL, Henri. — Sur Jes proprietés magneétiques du fer nickelé de Sainte Catherine (Brésil). Comptes Rendus de lV Acad. Sci., XCIH, 794-797. Paris, 1884. BECQUEREL, Henri and Situ, J. Lawrence. — On the magnetic pro- perties of a specimen of nickeliferous iron from St. Catharine, Brazil, as first pointed out by J. L. Smith; with a note by J. L. Smith. Translated from the French. See Comptes Rendus Acad. Sci., XCIU, p. 794. American Journal Science, 1882, CXNII, 229-232. New Haven, 1882. BEM, Balthazar Francisco de.— Mineracéo na Provincia do Rio Grande do Sul. Annexo ao Relatorio do Ministro da Agricultura. Rio de Janeiro, 1874, 3 pp. BRONGNIART, Adolphe.—- Notice sur le Psaronius brasiliensis, Bul. de la Société Botanique de France, t. XIX, pp. 3-10, 8°. Paris, 1872. BURLAMAQUI, F. L. C.— Noticia acerca de algtins mineraes e rochas de varias Provincias do Brazil, recebidas no Museu Nacional durante o anno de 1855 (dated sept., 1856). Revista Brasileira, II, p. 73-104. Rio de Janeiro, 1858. Geological Section of the coal flelds of Southern Brazil. A foot-note says this article is acon- tinuation of others published in the Guanabara. BURLAMAQUI, F. — Noticia sobre alguns mineraes e rochas de algumas provincias do Brazil, recebidas no Museu Nacional durante os annos de 1856, 1857 e 1858. Revista Brasileira, VW, 241-265. Map. of St. (atharine coal fields, Rio de Janeiro, 1856-1858. — 289 — CABRAL, Frederico A. de Vasconcellos A. Pereira.— Memoria geologica sobre os terrenos do Curral Alto e Serro do Roque, na Provincia de S. Pedro do Sul, 8°, XIV, 162 pp., geologic map and colored geologic sections, Porto Alegre, 1851. CALOGERAS, J. P. — (Meteorite of Santa Catharina). Jornal do Com- mercio, Rio de Janeiro, May 29, 1892. CALOGERAS, J. P.— Le fer nickelé de Sainte Catherine. Reoue Scien- tifique, t. L, pp. 594-594. Paris, 1892. Abstract, N. Jahrb. f. Mineral., 1883, 1, p. 480, (Referate.) CALOGERAS, Joao Pandid.—As minas do Brazile sua legislacao, 2 vols. 8°, Rio de Janeiro, 1905. Camara dos Deputados. Parecer apresentado a commissaéo especial das minas pelo relator. Vol.I, XV, 479 pages ; vol. II, 627 pages. Several chapters on the geology of economic minerals. Part of one chapter translated and published under the title. «Gem mining in Brazil » in the Mining World, XXIV, 101. Chicago, Jan. 27, 1906. CAMpoSs, Luiz F. Gonzaga de. — Note on the locality of the Santa Catha- rina Meteorite, Revista do Observatorio do Rio de Janeiro. Abstract : — American Journal Science, 3rd series, XXXVI (CXXXVI), 157-158. New Haven, 1888. Abstract (of abstract in American Journal Science) N. Jahrb. f. Mineral, 1889, Il, pag. 281, Referate. Campos, L. F. Gonzaga de.— Nota sobre a localidade do ferro nativo de Santa Catharina. Meteoritos brasileiros. Extrahida da Revista do Observatorio. Vol. Il, n. 5, pp. 65-68. Rio de Janeiro, 1888, Abstract, Neues Jahrb. fiir Mineral, 1891, I, p. 243. Referate. CAMPos, Luiz Gonzaga de.— Minas de carvao do Tubara&o, Santa Ca- tharina, 49 pags., com mappas e perfis, 4°, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1890. k’ a segunda parte do Relatorio apre- sentado ao Exm. Sr. general Francisco Glycerio, Ministro da Agricultura, etc., pelos engenheiros F. Hostilio de Moraes Rego, Luiz Gonzaga de Campos e Jodo Caldeira de Alvarenga Mes- seder, pags. 27-76, com mappas e perfis. CAMpos, Luiz Gonzaga de.—In English : The coal beds of Tubardao, Santa Catharina (Minas de carvao de Tubarao, Santa Catharina). Brazilian Mining Review, J, 102-105 ; 168-173. Rio de Janeiro, 1908. 5569 37 — 290 — CARRUTHERS, W.— On the plant remains from the Brazilian coal beds remarks on the genus Flemingites. Geological Magazine, VL 1869, 151-155, Plates V-VI, London, 1869. Separate with Plant’s paper pp. 5-10, 2 plates. Abstract: — N. Jahrb. fir Mineral. 1870, 663-644. Cosra, L. A. Corréada.— O Carvado de pedra da Ilha Itaparica. Dated Rio, 1° novembro de 1878. Revista Industrial, marco de 1879, IV, 75. New York, 1879. Analysis of coal copied frony the Jornal do Commercio. DAHNE, E. S. Eugenio.— A mineragao do carvéo e as coneessdes da companhia no Estado do Rio Grande do Sul, Brazil. Porto Alegre, 1893. DAHNE, Eugenio. — A formacéo carbonifera em Tubarao, Santa Catha- rina. Estudo geologico feito pelo engenheiro de minas Eugenio Dahneem 1901. Publicado no jornal A Federacdo, Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, 16 de fevereiro de 1904. Anno XXI, n. 39. DAHNE, Eugenio. — Descriptive memorial of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Organized by order of the President Dr. Au- gusto Borges de Medeiros for the International Exhibition S. Luiz, 1904. Porto Alegre, 1904. (Geology and minerals pp. 6-17). DAHNE, Dr. Eugenio. — (A bacia carbonifera do Arroio dos Ratos.) Revista de Engenharia, n. 219, 14 de outubro de 1889, XI, 234. Rio de Janeiro, 1889. DaMouR, A.— Sur un fer métallique trouvé a Santa Catharine, Bresil. (With remarks by Boussingault.) Comptes Rendus del Acad. Sci., LXXXIV, 478-482, Paris, 1877. DAUBREE. — Observations sur le fer natif de Saint Catherine, sur la pyrrhotine et la Magnétite qui lui sont associées. Comptes Rendus de l’ Acad. Sci., LXXXIV, 482-485. Paris, 1877. DAUBREE. — Constitution et structure bréchiforme du fer météorique de Sainte Catherine, Brésil (etc.). Comptes Rendus de l’ Acad. Sci., LXXXV, 1255-1260. Paris, 1877. DAUBREE. — Sur le grand nombre de joints, la plupart perpendi- culaires entre eux, qui divisent le fer météorique de Sainte Ca- therine (Brésil). Comptes Rendus de Acad. Sci., LXXXVI, 1433. Paris, 1878. — 291 — DERBY, O. A.— Plantas fosseis (no Brazil). Revista de Engenharia, 28 de dezembro de 1883, V, 348. Extrahido do Jornal do Com- mercio do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1883. DERBY, O. A.— Terrenos carboniferos das provincias de S. Paulo e Parana. Revista de Engenharia, 28 de agosto de 1883, V, 228-229. Extrahido do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Rio, 1883. Also in the Auxiliador da Industria Nacional, n. 11, novembro de 1883, pp. 258-260. Rio de Janeiro, 1883. DERBY, O. A.— Um fossil interessante do Museu Nacional. (Psaronius brasiliensis), Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, March 14, 1905. Also in Diario de Noticias (Bahia), march 23, 1905, (Re- sults of Salm-Lauback in re Psaronius brasiliensis.) DERBY, A. O, — The Santa Catharina meteorite. American Journal Science CXXIX, 33-35; 496. New Haven, Jan., 1885, DERBY, O. A.— Ueber Spuren einer carbonen Eiszeit in Stdamerika. Neues Jahrbuch fur Mineralogie, 1888, Il, 172-176. Stuttgart, 1888. DERBY, O. A.— Is the S. Francisco do Sul (Santa Catharina) iron a meteorite ? Science, Xx, 254-255. New York, Nov. 4, 1892. Ippy, Henry.— On the mines, of the province of Rio Grande do Sul, Brazil. Trans. Royal Geol. Soc. Cornwall, X, pt. V, pp. 157-160. 8°. Penzance, 1883. FOETTERLE, Franz.— Die geologische Uebersichtskarte des mittleren Theilles von Std-Amerika. Mit einem Vorworte von W. Hai- dinger Wien, 1854. (pp. 22, geol. map. of S. Amer.) The accompanying map is in Portuguese; it was constructed for yon Martius, Abstract:— Neues Jahrbuch fiir Mineral., 1855, 90-91. FOETTERLE, Franz. — Die geologie von Stid-Amerika. Petermann’s Mittheilungen aus Justus Perthes’ Geographischer Anstalt, 1856, pp. 187-192. Gotha, 1856. FRANK, Emanuel Paulo. — Minas de carvav de 8. Jeronymo. With map of the mines, Revista de Kngenharia, N°. 219, 14 de outubro de 1889, XI, 220-225. Riode Janeiro, 1889. Frecu, Fritz. — Lethaea geognostica I. Theil. Lethaea palaeozoica. 2 Band (Die Dyas) 4 Lieferung, pp. 618-621. 4° Stuttgart, 1902. (The Permo-Carboniferous of Rio Grande do Sul, Santa Catha- rina, etc.) — 292 — GINTy, W. G. — Report on the Candiota coal. (Letter addressed to Na- thaniel Plant.) Appendix H. of « Brazil and the Brazilians » By Rev. James C. Fletcher and Rev. D. P. Kidder. 9th. ed. p. 637. London, 1879. GINTY W. G.— Report on the Candiota coal. (Part of the paper by Mr. Pakenham, pp. 22-24, q. v.). London, 1867. GORCEIX, Henri. — Notice sur le gisement et l’exploitation de l’or a Lavras, province de Rio Grande du Sud. Bull. Soc. de U Industrie Minerale, 2™° série, tome IV, 1875, 361-3841. Paris, 1875. GORCEIX. — Résultats d’une premiére exploration de la province de Rio Grande du Sud (Brésil). Bull. Soc. Géol. de France, 3° série, IN, 55-56. Paris, 1875. GORCEIX, H.— Noticia sobre a jazida de cobre em Lavras e Cacapava, na provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. 8°, pp. 8. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1876. GORCEIX, H.—Mina de Carvao de pedra em Minas Geraes. Officio diri- gido ao Presidente da Provincia. Auziliador da Industria Na- clonal. N. 7. Julho de 1878, XLVI, 164-165. Rio de Janeiro, 1878. GORCEIX, Henri.— Le Brésil en 1889 avec une carte de ]’Empire en chromolithographie, des tableaux statistiques, des graphiques et des cartes. Ouvrage publié par les soins du Syndicat du comité franco-brésilien pour l’exposition universelle de Paris. Avec la collaboration de nombreux ecrivains du Brésil sous la direction de M. F. J. de Sant’Anna Nery. ( Minéralogie, par Gorceix, Paris, Charles Delagrave, 1889, in-8°, XIX, 699 pages. The part on coal is abstracted in The Jron and Coal Trades Review, XLII, 296, London, march 13, 1891, and in Jron and Steel Inst. 1891, I, 299, London, 1891. GRAGA, E. J. Cordeiro da. — Relatorio dos estudos mineralogicos e geologicos da Provincia de 8. Pedro do Rio Grande do Sul. in-8°- Rio de Janeiro, 1883. GRATEAU, Ed. — Découverte de la houille au Brésil. Annales du Génie Ciwil. t. Il (année 1864) p. 510, 8°. Paris, Eugene Lacroix, editeur. GUIGNET, Ed., and ALMEIDA, H. Ozorio de.— Sur un fer méteorique trés riche en nickel, trouvé dans ia province de Santa Catha- rina, Brésil. Comptes Rendus del’ Acad. Sct., LXXXII, 917-919. Paris, 1876. — 293 — * GUIGNET.— Sur le fer nickelé de Sainte-Catherine au Brésil. (Lettre aM. Daubrée.) Avec observations par Daubrée. Comptes Rendus de l'Acad. de Sci., LXXXIV, 1507-1509. Paris, 1877. GUIGNET, E.— Sur divers échantillons d’argile et de houile du Brésil. Comptes Rendus del’ Acad. Scien., LXXXIV, 1326-1328, Paris, 1887. IIENSEL, Dr. Reinhold. —Beitrage zur naheren Kenntniss der brasi- lianischen Provinz Sd Pedro do Rio Grande do Sul. Zeitschrift der Gesellschaft fiir Erdkunde zu Berlin II, 227-269 ; 342-376. Berlin, 1867. HERMEYER, Captain J.— Stdbrasilien. Ein Handbuch zur Belehrung fir Jedermann insbesondere fiir Auswanderer. 8°, Hamburg, 1857. I Absch. Geographische Uehersichte von Stdbrasilien, pp. 1-10. Ill. Abschnitt. von den Naturprodukten. Mineralien 19-23. HETTNER, Alfred.—- Reiseskizzen aus Sudbrasilien, I. Ain Besuch in den deutschen und italienische Colonien bei Porto Alegre in Stidbrasilien. Deutsche Rundschau fiir Geographie und Statistik, XIV, Héft V. Februar, 1892, 192-202; Il, Besuch der Kohlen- mine von Arroyo dos Ratos und der Colonien Estrella und Santa Crug pp. 253-261 Wien 1892. HETTNER, Dr. Alfred.— Das sitidlichste Brasilien (Rio Grande do Sul). Zeitschrift der Gesselischaft fiir Erkunde zu Berlin. XXVI; 85-144. 8°. Berlin, 1891. (Geological maps and section.) Hutt, Eward.— The Brazilian coal-fields. The Quarterly Journal of Science, I, 387-390. London, 1864. HuLL, Edward.— The Brazilian coal-fields. (Note from the Quarterly Journal of Science. N. Il, April, 1864). Appendix H. of Brazil and the Brasilians. By Rev. James C. Fletcher and Rev. D. P. Kidder, 9th. pp. 635-637. London, 1879. IHERING, Dr. H. von. — Die Lagoa dos Patos, Deutsche Gesellschaft Bremen, vol. VIII, 1885, prgs. 191 e seguintes. IMPERIAL INSTITUTE of the United Kingdon, the colonies, and India. (Analysis of) coal from Santa Catharina... Technical Reports and Scientific Papers, edited by W. R. Dunstan, etc. London, 1903. (Analysis at page 9 is by C. S. Blake). ISABELLE, Arsene. — Excursions dans la province de Rio Grande do Sul au Brésil (1834). Extrait d’un voyage inédit, Nouvelles —~ 204 — Annales des Voyages (LXV) 257-279. Paris, 1835. Geologie, p. 262 et seq. ISABELLE, Arséne.—Voyage 4 Buenos-Ayres et 4 Porto Alegre, par la Banda Oriental, les Missions d’Uruguay et la province de Rio Grande do Sul. (1830-1834), etc. 8°, Le Havre 1835. Review: Nouvelles Annales des Voyages, LXIX, 235-248. Paris, 1836. JorDAO, J. Nabor Pacheco. — Carvéo de pedra do Brazil. O Novo Mundo, Janeiro de 1877, VII, p. 19, New York, 1877 (Analyses). KOELER, Julio.— Estudo technico industrial sobre o carvéo de pedra nacional das minas do Arroio dos Ratos, Estado do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro. Typ. do Jornal do Commercio. 1899, in-8°, 63 pp. LANGE, Dr. Henri. — Contributions a la cartographie de la Province Brésilienne de Santa Catharina. Bull. Sci. Geog., Novembre, 1879, pp. 430-437. (Geographie position, Map.), 8°, Paris, 1879. LANGE, Dr. Henri.— Die Flusegebiete des Rio Tubardo und des Rio Ararangua. Petermann’s Mitthetlungen aus Justus Perthes’ Geo- graphischer Anstalt, Bd. XXXIV, 10-13, 1 Karte. Gotha, 1888. LANGE, Henry.— Eine Fahrt nach den Steinkohlengruber von S. Jero- nymo. Deutsche Rundschau f. Geographie V, p. 512. 1883. LANGE, Henry.— Stidbrasilien. Die Provinzen Sao Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catharina and Paranaé mit Rutcksicht auf die Deutsche Kolonisation. Leipzing, 1885. (Mineralien, 9, 45, 125- 127; 183). LuNAY.— Sur le fer nickelé de Sainte-Catharine. (Extrait d’une Lettre adressée a M. Daubrée). Comptes Rendus del Aca. Sct., LXXXV, 84-85. Paris, 1877. Lyon, Max.— Description de ]’Iitat de Rio Grande do Sul (Brésil). Comptes Rendus de la Soc. Géog., 1891, 515-525. Paris, 18914, Physical features. MACEDO, Marcos Antonio de. — Descripcéo dos terrenos carboniferos da Comarca do Crato. Bibliotheca Guanabarense. Trabalhos da Sociedade Vellosiana, pp. 23-28. Dated Crato, 8 de janeiro de 1885. Rio de Janeiro, 1885. Marc, Alfred. — Le Brésil; excursion a travers ses 20 provinces. E:dité par M. J. C. d’Argollo Ferréo. 2 vols. in-8°. Paris, 1889, (Notes on geology and mineral resources : Parang and Santa — 295 — Catharina, Il, 377-379 ; 422, La houille de Tubarao, It, 438-441; Rio Grande do Sul, Il, 476-477). MEUNIER, Stanislas.— Sur le mode de formation de la bréche métév- rique de Sainte-Catherine (Bresil). Comptes Rendus del Acad. Sci., LXXXVI, 943-946, Paris, 1878. MEUNIER, Stanislas.— Fer natif du Brésil. La Nature, 1877, V, 79. (The Santa Catharina mass mentioned.) Miers, John.— (Coal in Brazil.} Report of the commissioners appoin- ted to inquire into the several mattersrelating to coal in the United Kingdom. Vol. III, pp. 261-268. 4°. London, Eyre and Spottiswoode, 1871. (This article is also to be credited to Natha- niel Plant.) Mitts, James E.— Notes upon the surface geology of Rio Grande do Sul, Brazil. American Geologist, 1902, vol. XXIX. MorAzEs, Eduardo José de. — Estudos definilivos da linha de Cangusst, variante da Estrada de Ferro do Rio Grande a Alegrete. Me- moria justificativa apresentada por Eduardo José de Moraes, chefe da Commissao. in-4°. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 876. (Descripcéo geral da zona do projecto, geologia, etc., pp. 12-15.) MULHALL, Michael G.— Rio Grande do Sul and its Germari colonies. 8°, London, Longmans, Green and €o., 1873. Geography and Geology, 12-22. The coal fields of S. Jeronymo, 78-84. Murray, John. —(Experiencia do carvao de Santa Catharina). Revista de sci hae ial 28 de BEOstO de 1883, V, 229. Rio de Janeiro, 1883. NETTO, Ladisléo. _ Noticia acerca dos combustiveis mineraes do Brazil, precedida de algumas nocdes geraes sobre estes productos. Annexo ao Relatorio do Ministro da Agricultura. Rio de Ja- neiro, 1870, 8 pp. NETTO, Ladisléo (Presidente). — Relatorio da Companhia das Minas de Ouro e Cobre do Sul do Brazil, apresentado 4 assembléa geral extraordinaria em 15 de outubro de 1874, pp. 14, 12°. Rio de Janeiro, 1874. OLIVEIRA, Francisco de Paula.— Bacias carboniferas do Brazil. J ornal do Commercio. Rio de Janeiro, Dez. 15th, 1901. OLIVEIRA, Paulo José de.— Relatorio sobre minas de carvao e ferro da Ilha de Itamaraca, Annexo ao Relatorio do Ministro da Agri- cultura, Rio de Janeiro, 1864. 36 pp. — 296 — OSBORN, Henry F. — Recent Vertebrate Palaeontology, Science, Au- gust 3, 1906, ParRiIGcoT, Dr, Julio.— Minas de carvaéo de pedra de Santa Catharina, 8°, 12 pp. Rio de Janeiro, Villeneuve & C., 1841. ParRIGoT, Dr. Julio.-- Memoria sobre as minas de carvéo de pedra do Brazil. 4°, 30 pp., with cut. Rio de Janeiro, Villeneuve & C., 18441. PARIGOT, Dr. Julio.—~ Memoria terceira sobre as minas de carvao de pedra de Santa Catharina, 4°, 30 pp., Rio de Janeiro, J. Ville- neuve & C., 1842. PEDERNEIRAS, Innocencio Velloso. — Carvao de pedra e mineraes de ferro da provincia do Rio Grande do Sul. Jornal do Commercio, 17 de abril de 1848. Rio de Janeiro, 1848. Copiado no Relatorio dos Estudos de Jodo Cordeiro da Graga, q. v. (X-XV). PINHEIRO, José Feliciano I'ernandes, Visconde de S. Leopoldo.— Annaes da Provincia de S. Pedro. Segunda edicg&éo, 8°, Paris. Na Ty- pographia de Casimir, 1839. Topography and geology, Chap. I, pp. 15-44. Pissis, A.— Mémoire sur la position géologique des terrains de la partie australe du Brésil et sur les soulevements qui, a diverses époques, ont changé le relief de cette contrée. Comptes Rendus de l Acad, Sci., XIV, 1044-1046. Paris, imp. nationale, 1842, in-4°, 60 pp., 2 cartes ef 5 pl, Same title: Mem. del’Ins. de France. Tome X, pp. 353-413. 2 géol. maps., 3 plates of sections 1 chart. PLANT, John.—On the discovery of coal in Brazil. Trans. of the Manchester Geol. Soc,, vol. IV, n. 12, 294-304. Manchester, 1864. Also The Mining and Smelting Magazine, March, 1864, vol. V, 148-151, London, 1864. Notice : The Mining Journal, Dec. 26, 1863, XXXII, p. 925. London, 1863. PLANT, Nathaniel.— The Brazilian coal fields. Geological Magazine, April, 1869, VI, 447-150. Separate pp. 1-4. Abstract : Neues Jahrb f. Mineral., 1870, 663-664. PLANT, Nathaniel. — The coal-fields of the River Jaguarado, and its tributaries the rivers Candiota and Jaguarao-Chico in the Pro- vince of Rio Grande do Sul. Appendix H of Brazil and the Brazilian. By Rev. James C. Fletcher, and Rev. D. P. Kidder, 9th ed. pp. 933-935, London, 1879. — 297 — PLANT, Nathaniel. — Report on the coal mines of River Jaguarao, in the Province of Sio Pedro do Rio Grande do Sul, Brazil. Reports received from Her Majesty's Secretaries of Embassy and Legation respecting coal, &c. Presented to both Houses of Parliament, &¢., 1867, pp. 20-24. London, 1867. (This forms part of the report of Mr. Pakenham q. v.) PLANT, Nathaniel. —(Coal in Brazil). Report of the commissioners appointed to inquire into the several matters relating to coal in the United Kingdom. Vol. III, pp. 261-263, 4°, London, Eyre and Spottiswoode, 1871. (The same article is listed under Miers ; it is signed Nathaniel Plant and dated May 1868.) RECHSTEINER, Gaspar.— Carvao de pedra (do Rio Grande do Sul). Carta ao presidente da provincia sobre a qualidade e quantidade. Auziliador da Industria Nacional, n. 11, novembro de 1882, L, pp. 255-256. Rio de Janeiro, 1882. RENAULT, B.—Sur une nouvelle Lycopodiacéa houilliere Lycopodiopsis derbyt. Note de M. B. Renault, presentée par M. Duchartre. Comptes Rendus de l’Acad. Scit., 1890, CX, 809-811. Paris, 1890, (Fossil Plants from Piracicaba, S. Paulo. ) RENAULT, B.— Note sur une Lycopodiacée arborescente du terrain houilier du Brésil. Bul. Soc, Hist. Nat. d’Antun, t. II, 109-124. Plate IX. RENAULT, B.— (Nota sobre fosseis carboniferos ou permianos de Pira- cicaba, S. Paulo). Revista de Engenharia, n. 235, 14 de junho de 1890. NII, 13%. Rio de Janeiro, 1890.) Abstract of the paper in Comptes Rendus, 1890, CX, 809-811.) SAINT-HILAIRE, August de.— Province de 8. Pedro do Rio Grande du Sul. Nowo. Ann. de Voyages. LVI, 236-257, Paris, 1833. SANTos, Dr. José Amerivo dos.— Minas de carvao do Arroio dos Ralos na Provincia do Rio Grande do Sul. Revista de Lngenharia, 28 de setembro de 1883, V, 259-260. Rio de Janeiro, 1883. Tests and general geology. Santos, Dr. José Americo dos.— Minas de carvao de pedra do Arroio dos Ratos. Revista de Engeniaria, 28 deagosto de 1883, V, 230. Rio de Janeiro, 1883. ScHuLTz, Woldemar. — Studien ther agrarische und physikalische Verhaltnisse in Stidprasilien mit einem Atlas. Leipzig. E. J. Gtinther, 1865. 8°, 224 pages. (Pages 209-224 contain a Beilage 5569 38 — 298 — on Mineralogy by Gustav Jenzsch ). (The atlas gas, geologic sections.) SciuLTz, Woldemar. — Historisch-geographisch-statistiche Skizze der Kaiserlich-brasilianischen Provinz Rio Grande do Sul. Nach officiallen Angaben und eigener Auschauung. Zeitschritf fiir Allgemeine Erdkunde, N. I’. IX, 194-217; 285-308, Berlin, 1860. Scott, D. H.—Studies in fossil botany. XIV, 553, 8°, ill. London, Adam & Chas. Black, 1900. Psaronius brasiliensis, pp. 271-275. Scotrr, II. KkrmBuRN.— The mineral resources of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Transactions of the Institution of Mining En- gineering, XXV, 510-528. London and Newcastle-upon-Tyne, 1908. Parts of this article without the author’s name appear in Bragilian Mining Reviewo 1, 206-207; 215-218. Rio de Ja neiro, 1904. SEWARD, A. C.— Floras of the past ; their composition and distribution. Nuture, oct. 8, 1908, pp. 556-568, London, 1903. (Permc-Carb. flora of S. Brazil.) SIEMIRADZKI, Jos. v.— Geologisch Reisebeobachtungen in Sud-brasilien. Sits. Ber. Akad. Wiss. Mat-nat. CI. Bd. Abt. Ip. 23-39. ITaf., 1 fig., Wien, 1898. SIEMIRADZKI, Josef. — Bogactwo kopalniane brazylijskiego stanu Pa- rana. Przegl emigracyjny, Lemberg. 2, 153-154. (Mining pro- perties of the state of Parana, Brazil.) Sime, Francisco R.—A formacao geologica de Porto Alegre (Rio Grande do Sul). Publicada no jornal A federacdo, Porto Alegre, Brazil, 12 de abril (n. 86), 14 de abril (n. 87), 16 de abril (n. 89), 18 de abril (n. 91), 26 de abril (1. 97) e 29 de abril (n. 99) de 1902. SMITH, Herbert H. — Geologia do Rio Rio Grande do Sul. Annuario do Estado do Rio Grande do Sul para o anno de 1901. Publicado soba direccéo de Graciano A. de Azambuja. 12°, pp. 118-122. Porto Alegre, 1900. Compilation from Smith's paper on « The Nat. Brazilian Expedition » in the American Naturalist. 1883, 1884, q. v. SOLMS-LAUBACH, H. Grafen zu.— Ueber die Schidksale der als Psaro. nias brasiliensis heschriebenen Fossilreste unserer Museen. (Festschrift zur Feier des siebgigsten Geburtstages des Herrn Professor Di. Paul Ascherson pp. 18-26. 8°, Leipzig, 1904.) — 299 = SOLMs-LAUBACH, H. Grafen zu.— Fossil botany, being an introduction to palaeophytology. Translation by Henry E. I’. Garnsey, Revised by K. B. Balfour, Oxford, Clarendon Press, 1891. (Psaronius from Brasil) pp. 170-171. Souza, D, Diogo de. — (Carvaéo de pedra ia Capitania de S. Pedro.) Officio dirigido ao Conde das Galveas, 29 de marco de 1812. Revista Inst. Hist., XLI, parte 1, 365-366. Rio de Janeiro, 1878. THORNTON, Edward.— Report on the existence of a large coal-field in the provience of Sta. Catherine, Brazil. Quart. Jour. Geol. Soc , June, 1867, 386-387. London, 1867. Abstract: Geological Magazine, vol. V1, p. 420. London, 1867, THORNTON, Edward. — Coal fields in the Province of Sta. Catherine. Reports received from Her Majesty’s Secretaries of Embassy and Legation respecting coal. (In continuation of papers presented in 1867), pp. 7-8. (Parliamentary Papers) 4°, London, 1868. VAN LEDE, Carlos.— Geologia da Provincia de Santa Catharina. Artigo extrahido da Memoria Historica, Estatisca e Commercial. . , sobre a Provincia de Santa Catharina, e vertidoem vulgar pelo Dr. A. M. de Miranda Castro. Revista Trimensal do Instituto Historico, VI, 87-93; 178-195. 2nd. ed. Rio de Janeiro (2nd. edicao, 1886), 1845. WaAAGEN, \W.-— Mittheilung eines Briefs von Herrn A. Derby ther Spuren einer, carbonen Eiszeit in Sidamarika —Neuwes Jahrbuch Min.,G.u. P., 1888, ll, 172-176. WaGONneR, L. — Parande Santa Catharina. Revista Industrial, Janeiro de 1878, vol. Il, pp. 9-10. New York, 1878. (Notes on geology and physical features. Dated Jefferson, Texas, Noy. 2, 1877.) WappaEus, J. E. — A Geographia Physica do Brazil. Refundida (edicéo condensada.) Rio de Janeiro, Typ. Leuzinger & Filhos, 1884. Chap. IV, aspecto physico, montanhas e chapadoes, pp. 36-43, By O. A. Derby, q. v. Chap. V, estructura geologica e mineraes, pp. 44-59, with map. By O. A. Derby, q. v. Weiss.— Ueber das sitdliche Ende des Gebirgszuges von Brazilien in der Provinz S. Pedro do Sul und der Banda Oriental oder dem Staate von Montevidéo; nach den Sammlungen des Ierrn fr, Sellow, von. IIrn. Weiss. (Gelesen in der Acad. der Wissen- schaften am 9 August, 1827, und Juni, 1828). In-4°. 2. plate, pp. 217-293. Phys. Klasse, 1827 (Berlin) 1828. — 300 — WHITE, David.—- Flora of the Brazilian coal measures. Science. XXI, 700. May, 5, 1905. White, I. C.—The coal measures of Brazil. Science, XXI, 699-700. May 5, 1905. Whiter, I. C. — Advance notice of Final Report as Chief of the Bra- zilian Coal Commission from July 1st 1904 to May 31st 1906, giving classification of the Carboniferous and Triassic rocks of South Brazil; Also noticeof accompanying memoir by Dr. J. H. Mc. Gregor ou Mesosaurus brasiliensis and by Mr. David White on the fossil plants (Glossopteris, Gangamopteris, flora) collected by the Coal Commission, Science, vol. XXIV. pp. Aug. 31, 1906. Woopwarp, A. Smith.—On some Dinosaurian bones from South Brazil. Geological Magazine, X, 512. London, Nov. 1903. (Traces of Gondwana-land fauna from red beds of Rio Grande do Sul.) Also abstract in Rep. 73d meeting Brit. Assoc. Adv. Sci., p. 663. London, 1904 (from Rio Grande do Sul.) (Probably first traces of Gondwana-land fauna in S. America). NAVIER, Fontoura.— The mineral wealth of the Republic (of Brazil): Quoted from the International economist in the Monthly Bulletin of the International Bureau of Amer. Republics. XH, 1423-1426. Washington, 1903. ZEILLER, R.— Sur quelques empreintes vegetales des gisements houil- liers du Brésil meridional. Comptes Rendus de l’ Acad. Sci. CXNI, 961-964. Paris, 1895. ZEILLER, R*—= Note sur la flora fossile des gisements houillers de Rio Grande do Sul. Bul. Soc. Geol. de France, 3d ser., XXII, 601-629 (3 plates), Paris, 1895. ZEILLER, R. —Sur un Lepidodendron silicifié du Brésil. Comptes Rendus de l’Acad. Sct., CXX VII, 245-247. Paris, 1898. EXPLANATORY NOTE. The geographic base of this map was copied by Mr. Ray V. Hennen, En- gineer of the West Virginia Geological Survey, from a map of South Brazil by Dr. R. Jannasch, published in 1902. Whatever errors (which are probably num- erous) occur in the original, will of course be found in the copy In attempting to show the areas covered by the strata of the Santa Catharina system of rocks, it should be understood that accuracy is not attempted, since vast areas where these beds are shown as probably present from general considerations, could not be visited for confirmation. The reader should there- fore consider the map as not even approximately accurate, but only a provisional and generalized expression of geological facts without any pretentions to accuracy in details. The Rio Bonito Beds or Coal Measures peep out from under the higher series of the Santa Catharina system at many points along the eastern crop of the same, but as to how far westward they may extend when deeply buried from sight by the overlying rocks, it is impossible to decide. Stratigraphy would indicate that somewhere under this great overlying mass, there is a continuous stretch of Coal Measures reaching at least from Minas in Santa Catharina, and possibly from Parana and Sao Paulo, to and across the state of Rio Grande do Sul beyond the Jaguarao coal field on the border of Uruguay. But just how far eastward the Sao Bento series may have transgressed and buried the eastern margin of the Coal Measures from view, it is impossible to know except by deep drilling. It is, of course, possible that the Brazilian coal fields exist in scattered and isolated basins which were never continuously connected, but such an hypothesis would be con- trary to the only available evidence in the case—namely, that from fossil plants and stratigraphy. The deep drill hole to be sunk by the Commission near Ararangua where the general subsidence of all the measures to the south-west has carried the horizon of the Coal Measures 200 meters or more below the surface, will give some valuable information on this subject. The accompanying scheme of classification, in which the rucks of the Sado Bento series are supposed to be of Triassic age, will show the approximate thickness and character of the beds in the Santa Catharina system, which, as a whole, appears to correlate with the Karroo system of South Africa and the Gondwana of India. I. C. WHITE. January 1st, 1907. NL Bat 'N Sclio fatr7cto : = Compirds LYETIO® 4 LF aACOT? St lio Ooi cg? 4 Pedro {{ 0 S Borja ZA fo} Cerne Sma Preus® { oCerredeira = si = oMorlanddde . o fortaleza ae TOMMOCY 9 olanentEeria j oa XaAxeh o Sz AGU ae ot Jaron, © PANE quar/ sen yraky i _~ ___ Castro 5 Boqueirtio Pitanguy race © Sao Sosé fibe(rao Franco \ ofpiahy \ RS | c 2 But-ras Yporangal vwra | ae == a = a oe A be \Fonta Gressa Gi lycxrio TYBA 2 Antonine 6 \| Barra JCaz keeral VHLA OABHIGO lachoéeira i? rarepira bh akessava Y BR LEO + Barra de farana gua Cariste F: = IA T IHGA i Coryti bones a ITT Ao} 8 H ¥ g SPAI7C/SCO JHLA S. FRANCISCO fLarra belba wAtmaczo Villa Biquassa? ksabe/ NVA ALAA HUSA GAAMA ANY por" a ik 6 Cqyrasvicirias , JHLA DE S48 CATHARINA a) . 5) Vor1anap. S@ESTERRO) Barra da Lagurva AL] tive { are \ Aa e200 de Ly) Br. : es ok Bente do Sopucah, "TE as 7 ~< Ay Q ° Darra Mansa "~ . Soledade 5 7 ae bd tid? Bee gu te UP gg x, Sari shee “a 4 . O hitten © Gockel on Srlorena Cee BEnahal S710 Claro Haguah, ay Q qaratingue Lf Pie 5 = 94 x) oainho ‘Botras . 0 /GydpEe Peruhibe 72, orto FIpava 1 Jose’ dos Compos / VITTORIA BASTIAO nil \ 29 HLA DO MAR ca ane 2 a — -dCanarnén + | (AGO NOTA EXPLICATIVA A base geographica deste mappa foi copiada pelo Snr. Ray V. Hennen, Engenheiro da Commissao Geologica de West Virginia, de um mappa do Sul Brasil, pelo Dr. R. Jannasch, publicado em 1902. Quaesquer erros (que s4o provavelmente numerosos) que occorram no original serdo, portanto encontrados na copia. Na tentativa feita para indicar as areas ou de se encontram as estratificacoes do systema de rochas de Sta. Catharina, deve se entender que nao se conseguio toda exactidao, pois que vastas areas em que estas camadas estam indicadas como provavelmente presentes, em virtude de consideracdes geraes, nao poderam ser percorridas para verificacao. O leitor deverd, portanto, considerar o mappa, nem mesmo como approx- imadamente correcto, mas somente, como uma expressao generalisada e provisoria de factos geologicos sem nenhuma pretensao a exactidao em detalhes. Os leitos, ou camadas de carvao do Rio Bonito se destacam de sob as altas series do systema de Sta. Catharina, em muitos pontos ao longo dos affloramentos éste das mesmas, mas e impossiv distancia a oeste ellas se estendem, quando féra de vista, profundamente soterradas sob as rochas super- iores. A estratigraphia indicaria que, em algumas partes, sob esta grande massa de rochas superiores, ha uma serie continua de camadas de carva0, ao menos de Minas em Sta. Catharina e provavelmente do Parana e Sao Paulo até o Estado do Rio Grande do Sul inclusivo e alem da bacia carbonifera de Jaguarao no limite do Uruguay. E impossivel, porem saber com certeza, a nao ser por meio de profundas sondagens, até onde, para oeste, a serie de S40 Bento transgredio e soterrou a margem éste das camadas carboniferas. E entretanto, possivel que a formacao carbonifera do Brasil se componha de bacias isoladas e espalhadas que nunca foram continuamente ligadas; tal hypothese, porem e contraria as unicas provas ey as plantas fosseis e a estratigraphia. Ararangua onde o mergulho de todas a 200 metros, ou mais, abaixo da sup el dizer a que de classificaco que vae adiante e em que as rochas da serie de Sado Bento se mostra a espessura approximada e o caracter das camadas do systema de Sta. C: 251 QA, > ee : val = UY Fe of. del Alto Irugu ay = = éaw% 0 Wove avLe : = ? : = 9 Raimeite 28 | SGruz Alta H Japa ereta. Vig FICE ® G = SMarice da Bocca do Mon . g ‘f NO Sant Anna do Livramento | = SN b F. age” Y Ree ee oCacimbinhas dota ie + a ae METERS CS oe ala 600 | Botucatt sandstones, great cliffs of red, SAO BENTO gray and cream-colored sandstones, 200 1 °F; SERIES. METERS. Serra Geral eruptives 900 Rio do Rasto red beds, with fossil rep- tiles (Scaphonyx, Erythrosuchus) BTC FOSSUNMETEES » os Acwscecks tore eter conc esteeees 100 Rocha siitestore..vec.e-c-sstee eee eee 3 Estrada Nova gray and variegated SANTA PASSA DOIS shales with cherty concretions and | 223 + GATHARINA 4 SERIES. SANG VsDEUS: ccc css stecece Sees eee 150 SYSTEM. Iraty black shale, Mesosaurus and STEVEOSTETAU TE oi. cist, CADRE ik eset 70 Palermo SHales. ca; sco.:cen pl. . ios (4) Zeitsch, d. Gesell. Erdkunde zu Berlin, vol. XXVI, pp. 84, 144, v. pp. 91 e 129. (5) Relatorio das exploracées geologicas e medicdo das datas mineraes feitas por ordem da Companhia de carvao de pedra do .\rroio dos Ratos, Rio de Janeiro 189i— tambem — A mineracado do carviéo e as concessdes da Companhia Estrada de Ferro e Minas de 8. Jeronymo no Estado do Rio Grandedo Sul. Porto Alegre, 1893. (6) Steiman-Amer. Nat. vol. XXV, 1891, pag. 857. (7) Comptes Renducs. Vol. CXXXI, 1895, pag. 951. Bull. Soc. Geol. France (3) vol. XNIT, 1896, p. 601. cs es pteris, which has never been accepted by paleobotanists, is confirmed by the material collected by the present Coal Comission. Neither of the types was specifically determined. The presence of Glossopteris in the Brazilian coal fieldes was again reported, in 1872, by Liais, (1) after reviewing Plant’s strati- graphy and examining his collections. Healso noted the occurrence of the genus Sphenopteris as well as Calamites in the same flora. The beds are regarded by Liais as Jurassic or Triassic. No further disco- veries of fossil plants were made known until 1887, when Derby wrote to Waagen (2) of finding Dadoxylon-like wood with stems and leaves of Lepidodendron in the State of Sao Paulo. Two years later a very interesting petrified stem, including both vascular cylinder and cortex, was described by Renault (3) as Lycopodiopsis Derbyi. The specimen is said, on the authoriby of Derby, who forwarded the collection to Renault, to have been associated with Psaronius and Cordaitalean woods in beds, which are not far from the hori- zon of the vertebrate remains described by Cope as Stereosturnum tumidum. The coal basin of the Arroio dos Ratos in Rio Grande de Sul was described by Hettner (4) in 1891 and by Dahne (5) in 1887 and 1893, the former having collected, at the Arroio dos Ratos mine, fossil plants some of which were sent by him to the Berlin Museum. He regarded them as Triassic in age. Hettner, who Stated that professor Koken had recognized «Glossopteris flora» elements in his collection, wasthe first seriously to call attention (6) to this most im- portant fact, the contirmation of which has since aroused the keenest interest and expectancy on the part of both paleontologists and geolo- gists. Accordingly, in 1895, we find (7) the distinguished French (1) Climats, geologie faune et geogr. botanique du Brazil, Paris, 1872, pp. 201—203. (2) Waagen, N. Jahrb. f. Min., 1888, Vol. I, p. 1472; Rec. Geol. Surv. India, Vol. XXII pt. 2, 1889, p. 69. (3) Comptes Rendus, Vol. CX, p. 809; Bull. Soc. hist. nat, Autun, Vol. Til, 1892, p. 109, pl. VIII. (4) Zeitschr. d. Gesell. f. Erdkunde zu Berlin, Vol. XXVI, pp. 84-144. Sec pp. 91 and 4125. (5) Relatorio das exploracGes geologicas e medigdo das datas mineraes feitas por ordem da Companhia das minas de carvao de pedra do Arroio dos Ratos, Rie de Janeiro, 1887; also A mineracio de carvaoc as concessées da Companhia estrada de ferro e minas de Sio Jeronymo no Estado do Rio Grande Sul, Porto Alegre, 1893. (6) Steinmann, Amer. Nat,, Vol. XXV, 1891, p. 857. (7) Comptes Rendus, Vol. CXXXI, 1895, p. 961; Bull. Soc. geol. Br., Vol. XXIU, 1896, p. 601. — 344 — minar a colleccéo da Condessa d’Eu, em Paris e ade Hettner do Museu de Berlim. Nesta reconheceu Gangamopteris cyclopteroides var. atte- nuata um representante typico da flora de Glossopteris. Km conse- quencia do estudo destas colleccdes, ambas procedentes da mina do Arroio dos Ratos, Zeiller relata a presenca no carvdo no Estado do Rio Grande do Sul de: 1.° Lepidophloios laricinus, um ‘representante da flora Permo- carbonifera do Norte ; 2.° Fragmentos corticaes de grandes troncos de um _ verdadeiro Lepidodendron a que elle refere especificamente Flemingites Pe- droanus de Carruthers ; 3.° Fragmentos indecisos, cautelosamentee muito em duvida re- feridos a Stigmaria, outro typo do Norte ; 4.° Gangamopteris cyclopteroides, var attenuata ; 5.° Uma madeira fossil notavel, deum gymnospermeo, com grande medulla triradiada e pequenos poros redondos, do valle do Jaguarao, descriptos por elle como Dadoxylon Pedrov. O Lycopodiopsis Derbyi de Renault referido acima, é considerado por Zeiller (1) como sendo provavelmente o eixo petrificado e cortex gastode Lepidodendron Pedroanum. Da, figura de um typo de me- gasporo que elle julga que pertencia a Sigillaria, duas formas de mi- crosporos lepidophyticos, um typo de sporo provavelmente lepidophytico e uma forma gymospermica de grao de pollen. Elle refere o carvéo do Estado ao Stephaniano supericr, ou Per- miano da serie do Norte e ao Karharbari da serie Gondwana. A contribuicéo muito importante de Zeiller é especialmente inte- ressante por ter sido o primeiro a notar a intercurrencia na formacao carbonifera do sul do Brasil de elementos do Permo-carbonifero da pro- vincia Septentrional com representantes do Gondwana inferior, ou flora Austro-Permo-carbonifera. Comtudo a maior parte das provas desta ultima, deve ser notado, foram fornecidas pela formacdéo carbonifera da Argentina, a que em seguida nos referimos resumidamente. Nao se pdde, logicamente, discutir a descoberta de plantas Permo- Carboniferas no Brasil e as importantes conclusdes a tirar da peculiar associacao floral que alli se vé, sem nos referirmos aos depositos con- (1) Comptes Rendus, vol. CXXVII, 18/8, p. 245. = 2 = poleobotanist, professor R. Zeiller, examining the collection of the Countess d’Eu in Paris and the Hetiner collection from the. Berlin Mu- seum. In the latter he recognized Gangamopteris cyclopteraides var . attenuata, a typical representative of the Glossopteris flora. As the result of the study of these collections, both of which came from the, Arroio dos Ratos mine, Zeiller reports the presence, accompanying the coals in the State of Rio Grande do Sul of; (1) Lepidophloios laricinus, a representative of the northern Permo- Carboniferous flora ; (Il) cortical fragments of large trunks of a true Lepidodendron to which he specifically refers Carruthers, Flemingites Pedroanus ; (Il) obscure fragments, cautiously and with much doubt referred to Stigmaria, another northern type , (IV) Gangamopterts cyclopteroides var. attenuata ; and (V) a remarkable fossil gymnospermic wood with large triradiate pith and small round pores, from the valley of the Jaguarao, described by himi as Dadozxylon Pedroi. Renault’s Lycopodiopsis Derbyi, noted above, Zeiller (1) regards as probably the petrified axis and abraded cortex of Lepidodendron Pedroanum. Ve also illustrated a type of megaspore which he thinks should belong to Sigillaria, two forms of lepidophytic microspores, one spore type possibly lepidophytic, and a gymnospermic form of pollen grain. The coals of the stale he refers.to the Upper Stephanian or the Permian of the Northern Series, and to the Karharbari of the Gondwana series. Zeiller’s very important contribution is especially interesting, since is the first to point out the intermingling, in the coal fields of Southern Brazil, of elements of the Permo-Carboniferous of the Nor thern Province with representatives of Lhe Luwer Gondwana or Sou- thern Permo-Carboniterous flora, However, the greater part of the evidence for the latter was, it must be observed, furnished by the coal fields of Argentina, which will next be briefly considered. A discussion of the discovery of Permo-Carboniferous plants in Brazil and of the important conclusions drawn from the peculiar floral associations there present, cannot logicalliy be carried forward without a (1) Comptes Rendus, Vol, CXXVIT, 1898, p. 245. ae es ; 5560 : a3 — 346 — temporaneos da Argentina que forneceram os dados mais essenciaes para mostrar a presenga da flora de Glassopteris do Gondwana inferior no hemispherio occidental. Em 1894, o professor Kurtz da Universidade de Cordoba, publicou um trabalho (1) «Sobre a existencia del Condwana inferior en la Republica Argentina» em que elle relata a presenca de Neuropteri- dium validum, Gangamopteris cyclopteroides, Equisetites Morenianus (2), Sphenosamites multinervis (8), Neeggerathiopsis Hislopi, varie- dades subrhomboidalis e euryphylloides e Walchia sp. As camadas em que estas apparecem em Bajo de Velis, provincia de S. Luiz na Argentina, sao consideradas por aquelle auctor, provavel- mente como Karharbarie do periodo Permiano. Zeillerem seu artigo sobre a flora carbonifera do Rio Grande do Sul, ja citado (4), toma em conta aquelle trabalho, referindo a Euryphyllum a Noeggerathiopsis Hislopi var. euryphylloides de Kurtz seu Sphenozamites sendo consi- derado como pertencendo a Neeggerathiopsis. No mesmo anno, 1895, Bodenbender (5) publicou a descripcdo da formacéo carbonifera da Argentina, em que elle cita a occurrencia de plantas fosseis em varios pontos. Este auctor diz que o professor Kurtz idertificou entre estas néo somente muitas das que foram ennu- meradas no trabalho acima citado como tambem Glassopteris sp. Esta, diz elle, @ a primeira descoberta deste genero na America do Sul. Otrabaliode Bodenbender foi seguido em 1896, pela publicacdo feita por Zeiller (6) de parte de uma carta de Kurtz em que este communica ter feito grande colleccéo em Bajo de Velis, incluindo Neeggerathiopsis Hislopi, Gangamopteris cyclopteroides, Rhipidopsis ginkgoides, Rhipidopsis densinervis e Equisetites Morenianus e diz mais, que Bodenbender achara nos montes Llanos na parte sul da pro- vincia La Rioja abundantes specimens de Glossopteris, com Neuro- pteridium validum, Sphenopteris sp. Equisetites, varias formas de Phyllotheca, Cyclopitys (?) dichotoma Neeggerathiopsis, Waichia etc., e que em Trapiche perto de Guandacol na parte norte de La Rioja, Neuropteridium validum foi encontrado asssociado a Lepidophyte pro- vavelmente pertencendo a Lepidophloios laricinus. Kurtz conclue que (4) Revista del Museu de La Plata,vol. VI, pt. 4, 1894, pp. 125, 189 pl. NIV. (2 e 3) Nova especie. (4) Bull. Soc. Geol. France (3) XXIII, 1896, pg. 605. (5) Revista del Museu de La Plata. vol. VII, pt. 1, pp. 134 © 448. (6) Bull. Soc. Geol. France, (3) XXIV, 1896, p. 466. — 347 — reference to the contemporaneous deposits in Argentina which affor- ded the data most essential in showing the presence of the Glosso- pteris (Lower Gondwana) flora in the western hemisphere. In 1894 professor Kurtz, of the University of Cordoba, published (1) a paper, «Sobre la Existencia del Gondwana Inferior en la Republica Argentina,» in which he records the presence of Neuropteridium validum, Gangamopteris cyclopteroides Equisetites Morenianus (2) Sphenozamites multinervis (3) Neeggerathiopsis Hislopi varieties sub- rhombotdalis and euryphylloides, and Walchia sp.* The beds in which they occur at Bajode Velis, providce of San Luis in Argentina, are considered by him as probably Karharbari and Permian in age. This paper is taken into account by Zeiller in his article on the coal flora of Rio Grande do Sul, already cited, (4) where Kurtz’s Noeggeratgiopsis Hislopi var. euryphylloides is referred to Luryphyllum, his Sphenozamites being regarded as belonging to Noeg- gerathtopsis. : In the same year, 1896, Bodenbender (5) published a description af the coal formations of Argentina in which he notes occurrance of fossil plants at several points. Hestates that among the latter pro- ressor Kurtz had preliminarily identified not only most of those enu- merated in the paper just cited, but also Glossopteris sp. This, he says, is the first discovery of the latter genus in South America. Bo- denbender’s paper was followed,in 1896, by the publication by Zeiller(6) of a part of a letter from Kurtz in which the latter announces the accumulation of aconsiderable collectian from Bajo de Velis, inclu- ding Noeggerathiopsis Hislopi, Gangamopteris cyclopteroides Rhi- pidopsis ginkgoides, Rhipidopsis densinervis, and Equisetites More- nianus. Headds that Bodenbender had found, in the Llanos moun- tains of the southern part of the province La Rioja, abundant specimens of Glossopteris with Neuropteridium validum, Sphenopteris sp., Equisetites, several forms of Phyllotheca, Cyclopitys dichotoma, Noeg- gerathiopsis, Waichia, etc. ; and that, at Trapiche, near Guandacol, in the northern part of La Rioja, Neuropteridium validum had been found associated with a Lepidophyte probably belongig to Lepidophloios (1) Revista Museu d: la Plata, Vol. VI, pt. 1, 1894, pp. 125-139, pl. JI IV (2 e 3) New species. (4) Bull. Soc. geol. Fr., (3) XXIII, 1896, p. 605. (5) Revista del Museo de Ja Plata, Vol. VII, pt. 1, pp. 134-448. (6) Bull. Soc. geal. Fr., (3) XXIV, 1896, p. 466. = 348 ea na ultima regido temos uma mistura de typos do norte e do sul tal como no Rio Grande do Sul, no Brasil, e que em ambos os districtos as camadas sao provavelmente Permianas. A discussaéo desta communicacdo, de Zeiller, em connexéo com um commentario mais desenvolvido da flora Altai de Schamalhausen, parece ser quasi contemporanea de um outro traballio de Boden bender (1), a discussdo da estraligraphia das camadas de plantas de Sierra deS. Luis, Sierra de Los Llanos, e Sierra de La Rioja, onde foram encontrados: Neuropteridium validum, Glossopteris communts, Glossopteris retifera, Gangamapteris cyclopteroides, Phyllotheca sp. Equisetites Morenianus, Lepidodendron Pedroanum, Lepitodendron, Sternbergu Noeygerathi- opsis Hislopi, Euryphyllum Whitianum(?) Rhipidopsis ginkgoides, Rhipidopsis densinervis e Cyclopitys dichotoma, Depois de discutir os equivalentes estratigraphicos desta serie de camadas que elle refere a Karharbari, Bodenbender diz que uma parte ao menos da serie que apresenta plantas, deve ser pre-Permiana. As relacdes estratigraphicas das camadas que conteem plantas, tanto quanto foram determinadas na Argentina, foram discutidas muito mais completamente em um artigo intitulado « Devono y Gondwana en la Republica Argentina » publicado (2)em 1897 por Bodenbender, que verificou a formacéio Permo-Carbonifera em longa distancia nas montanhas da hbase da Cordilheira. Parece que nesta regiéo,como no Sul do Brasil, as camadas paleeozoicas, de plantas e de carvdo, teem immediatamente sobrepostas as camadas vermelhas que se suppoe serem Triassicas. Os dados geologicos sobre a flora do antigo Gondwana. foram augmentados de uma maneira importante por Bodenbender em uma outra publicacéo.descrevendo as formagoes da « precordillera » da provincia de San Juan e Mendoza e das serras centraes da republica, publicado em 1902 (3).. As especies de plantas tanto deste como dos anteriores trabalhos de Bodenhbender foram determinadas de accordo com a autoridade do Prof. Kurtz. Os fosseis da visinhanca da mina de Cruz de Caiia, na regiaéo de Carpintaria sio, segundo Kurtz: Sphenopteris (Asplenites) Maesseni*, Sphenopteris Salamandra*, Sphenopteris sanjuanina*, Rhacopteris Szajnochai*, Glossopteris Browniana, Gangamopteris cyclopteroides, (4) Beobachtungen uber Devonen Gondwana-Schichten in der ArgentUnischen Republik Zeitschr d. Deulsch. geol. Cessell., vol. XLVIL, 1896, pp» 743-772. (2) Boll. Acad. Nac. Ciencias, Cordoba, vol. XV, pp. 201—252. (3) Bol, Acad. Nac. Ciencias Cordoba, vol. XVII, pay. 208—261. at 249 laricinus Kurtz concludes that in the latter region we havea ming- ling of. northern and southern types similar to that in Rio Grande do Sul in Brazil, and that in both districts the beds are probably Permian. Zeiller’s discussion of this communication in connection with a more extended commentary on Schamalhausen’s Altai flora, séems to be nearly contemporaneous with another paper by Bodenbender (1) con- taining a stratigraphical discussion of the plant beds of the Sierra de S. Luis, Sierra de los Llanos, and Sierra de la Rioja, from Which are recorded: Neuropteridium validum, Glossopteris communis, Glossopte- ris retifera,Gangamopteris cyclopterotdes, Phyllotheca sp., Equisetites Morenianus, Lepidodendron Pedroanum, Lepidodendron Sternbergii, Noeggerathiopsis Hislopi, Euryphyllum Whittianum?, Rhipidopsis ginkgoides, Rhipidopsis densinervis, and Cyclopitys dichotoma. After discussing the stratigraphical equivalents in these ranges of the beds, which he correlates with the Karharhbari, Bodenbender further argues that a part, at least, of the plantbearing series may he pre-Permian. The stratigraphical relations of the plant-bearing terranes, so far as ascertained in Argentina, are discussed much more fully in an article entitled « Devono y Gondwana en la Republica Argentina », published (2) in 1897 by Bodenhender, who traced the Permo-Carho- niferous for a long distance along the Cordillieran foothills. It appears thal in this region, as well as in southern Brazil the Palaeozoic plant beds and coals are immediately overlain by red beds of supposed Triassic age, The geological data relating to the older Gondwana flora are augmented in an important way by Bonden- der in another paper describing the formations in the « precordillera » of the provinces of San Juan and Mendoza and in the central sierras of the republic, (3) published in 1902. In this, as in Bondenhbender’s former papers, the plants were named on the autority of professor Kurtz. The fossils from the vicinity of the Cruz de Cana mine, in the Carpinteria region, include, according to Kurtz: Sphenopteris (Asplenite) Maesseni,* Sphenopteris Salamandra, Sphenopteris sanjuanina,* Rhacopteris Szajnochai,* Glossopteris Browniana, Gangamopteris cyclopteroides, Cordaites (2), (1) Beobachtungen uber Devon-u. Gondwana-Schichten in der Argentinischen Repu- blik, Zeitschr. d. Deutsch. geol. Gesell., Vol. XLVII, 1896, pp. 743-772, (2) Bol. Acad. Nac. Ciencias, Cordoba, Vol. XV, pp. 201-252. (8) Bol. Acad. Nac, Ciencias, Cordoha, Vol, XVII, pp. 203-281, — 350 — Cordaites (?)-e Ginko Meisteri*; ao passo que a colleccio.do mesmo horizonte de La Rinconada, um pouco mais ao norte, continha : Sphenopteris Bodenbenderi* Sphenopteris Fonsecae* Cardiopteris polymorpha, Neuropteridium validum, Adiantites antiquus e Lepido- dendron sp. As especies marcadas com um asterisco ainda néo foram descriptas, pelo que sei, e @ de esperar que 0 sejam em breve completamente e publicadas, si as designacdes ja nao foram tornadas validas por descripcdes e illustracdes. A presenca de um Rhacopteris juntocom Cardiopteris polymorpha, um typo distinctamente do carbonifero inferior, na flora do norte e de Adiantites antiquus em uma flora caracterisada por um certo numero de elementos typicos do Gondwana inferior, é cousa notavel e merece ser tratada detalhadamente do ponto de vista paleebotanico. Si as especies foram correctamente determinadas e foram realmente contemporaneas, sua associacéo é do maior interesse, pois que tende adeterminar directa e concludentemente uma data anterior para o advento da flora de Gondwana na America do Sul. Sao necessarios mais esclarecimentos sobre a occurrencia, tambem em um ponto da regido de Carpintaria de Glossopteris ampia e associacdéo apparente com Bergiophyton insigne, Lepidodendron cf. australi e Archaeolamites, scobriculatus segundo a lista de specimens colligidos pelo Sr. Fonseca. Kurtz identificou entre fosseis da villade Famatina, Sphenopteris Bodenbenderi* e Phyllotheca deliquescens, ao passo que achou nas colleccdes de perto de La Pena na Sierra Central: Neuropteridium validum var. argentinae, Pachypteris riojana*, Glossopteris retifera, Glossopteris indica, Aphlebia sp. Phyllotheca lepidophylla*, Annularia argentina*, Noeggerathiopsis Hislopi var cunetfolia, e Cyclopitys dicho- toma. O numero de especies do carbonifero do Norte na America do Sul foi augmentado com a descoberta de Lepidodendron sellaginoides e Lepidendron veltheimianum em Saladilla e Lepidodendron acu- leatum, em Amano. A occurrencia destes typos do Norte addicionaes na provincia Gondwana é por si mesma cheia de interesse; mas é importante que as relacoes estratigraphicas destas camadas de Lepidodendron com as de Glossopteris e Gangamopteris sejam determinadas e que tambem as extraordinarias associacdes indicadas nas listas de Cruz de Cafia e de La Riconada se tornem completamente validas. No valioso catalogo do professor Arber (1) « Flora de Glosso- (1) Cat. Foss. Pl. of the Glossopteris Flora in the Dept. Geol Brit. Mus. London, 1905. p. LXXI. — 3514 — and Ginkgo Meisteri;* while the collection from the same horizon at La Rinconada, a little farther north, yielded : Sphenopteris Boden- benderi,* Sphenopteris Fonsecae,* Cardiopteris polymorpha, Neuro- pteridium validum, Adiantites antiquus and Lepidodendron sp. The species marked by an asterisk have not yet, so far as I am aware, been described, and it is hoped that they may soon be fully published, if, indeed, the names are not already validated by description or illustration. The presence of a Rhacopteris, together with Cardiopteris poly- morpha,a distinctly Lower Carboniferous type in the northern flora, and of Adiantites antiquus in a flora characterized by a number of typical lower Gondwana elements is a remarkable thing, and merits a detailed paleeobotanical presentation. If the species are correctly determined and really contemporaneous, the association is of the greatest interest since it tends to furnish directly and conclusively an early date for the advent of the Gondwana flora in South America. More light should be thrown on the occurence, also at a point in the Carpinteria region, of Glossopteris ampla in apparent association with Bergiophyton insigne,* Lepidodendron cf. australe and Archaeocalami- tes scrobiculatus, as listed from the specimens collected by Sr. Fonseca. Kurtz identified Sphenopteris Bodenbenderi* and Phyllotheca deli- quescens in the fossils from the village of Famatina, while, in the collections from near La Pena in the Central Sierra, he finds: Neuropteridium validum var. Argentinae,* Pachypteris riojana,* Glos- sopteris retifera, Glossopteris indica, Aphlebia sp., Phyllotheca deli- quescens, Phyllotheca leptophylla,* Annularia argentina’, Noeggera- thiopsis Hislopi var . cuneifolia, and Cyclopitys dichotoma. The number of Northern Carboniferous species in South America is further incre- ased by the discovery of Lepidodendron selaginoides and Lepido- dendron veltheimianum at Saladillo, and Lepidodendron aculeatum at Amano. The occurrence of these additional Northern types in the Gondwana province is in itself full of interest; but it is important both that the stratigraphical relations of these Lepidodendron beds to the Glossopteris and Gangamopteris heds should be determined, and also that the extraordinary associations indicated in the lists from the Cruz de Cana and La Rinconada should he fully validated. In Professor Arber’s valuable catalogue (1) of the « Glossopteris Flora » ———— ‘(1) Cat. Foss. Pl, of the Flossopicris Flora in the Dept, Geol. Brit, Mus. Sondon. 1905, p. Ixxi. . — 352 — pteris », 0 Lepidodenron Sternbergii de Bodenbender é considerado synonymo de Lepidodendron lycopodioides e Euryphyllum Whittianum e referido ao genero Neggerathiopsis, como Noggerathiopsis Whit- tiana. Creio que a synopse acima da idéa da Flora do Gondwana inferior da Republica Argentina, como é conhecida actualmente. Voltando 4 flora do Brasil encontramos as especies brasileiras discutidas abreviadamente, com sua _ distribuicéo summariada, na monographia de Arber a que nos referimos acima. As especies ennumeradas formam uma lista completa das plantas Permo-carbo- niferas do Brasil conhecidas antes da exploracdo feita pelo Dr. I. C. White, sob os auspicics da Commissdo do Carvao, a_ saber: Vertebraria (2), 2. 2. 2 + 6 © Rio Grande do Sul Gangamopteris cyclopteroides . . . « » » > (Noeggerathia obovate) . . .« . « » » > Neuropteridium validum. . 2. . «© « » > > Psaronius brasiliensis . 2. 1. 6. s . Piauhy ? Lepidododendrum Pedroanum . . . Rio Grande do Sul » Derbyi . 2. 1. 6 » » » Lepidophloios laricinus. . . 2. 6 + > » > Sporos de Lycopodio . . ... . » » » Dadoxylon Pedrot. . .« . . « 6 » > » Devem ser mencionados tambem varios typos nao incluidos por Arber, porém de ha muito citados como do Brasil, como se viu nesta revista historica, a saber: Glossopteris sp. Plant in Hartt, 1870. Rio Grande do Sul Aslerophyllites 2 scutigéra ( Phyllotheca?) Hartt. 1870 Bahia Sphenopteris sp. Liais 1872. . . . . Rio Grande do Sul Calamttes sp. Liais 1872. . . . . » » » Cordaites (madeira de) Derby, in Renault, 1892 S. Paulo Stigmari.(?) sp. Zeiller, 1895. . . Rio Grande do Sul Todos estes fosseis com excepcio de Psaronius brasiliensis, 0 Asterophgllites eas madeiras fosseis parecem proceder do Rio Grande do Sul. Tanto quanto posso saber a monographia do Professor Arber é 0 ultimo trakalho sobre a flora carbonifera do Brasil. Omitte entretanto um breve resumo publicado anteriormente 4 memoria, que trata do material colligido pela Commisséo do Carvao. . Em marco de 1905 contribui com uma informacao para a Sociedade Geologica de Washington, exposiciéo preliminar dos resultados dos — 353 — the Lepidodendron Sternbergii of Bodenbender’s paper is placed under Lepidodendron lycopodioides, and the Euryphyllum Whittianum is referred to the genus Noeggerathiopsis, as Noeggerathiopsis Whit- tiana. The above synopsis embraces I believe, the lower Godwana flora, so far yet known, of the Argentine Republic. Returning to the flora of Brazil, we find the Brazilian especies briefiy discussed, with a summarized distribution, in Arber’s mono- graph to which reference has just been made. The species enume- rated by him embrace a complete list of the Permo-Carboniferous plants known from Brazil prior to the exploration carried on by Dr. I. C. White under the auspices of the Coal Commission, viz: Vertebraria?, . . 1 . . « » « . « « . «~~ Rio Grande do Sul. Gangamopteris cyclopteroides (Noegyerathia obovata) . . Rio Grande do Sul. Neuropteridium validum. . . . 4 4. ew ew ew Rio Grande do Sul. Psaronius brasiliensis, . 2... kw kw ek Piauhy ? Lepidodendron Pedroanum . . . . . . . . . «~~ Rio Grande do Sul. Lepidodendron Derbyi. . 2. . 1 ww ww ee S. Paulo. Lepidophloios laricinus. . . 2. . 1 ww we Rio Grande do Sul. Lycopod spores. . . . 2... 6 ee ew ee Rio Grande do Sul. Dadoxyton Pedroi . 6. 2. 6 eww fo ee ee Rio Grande do Sul. Mention should also be made of several types not included by Arber, but more or less indefinitely reported from Brazil, as shown in the above historical review, viz: Glossopteris sp., Plant, in Hartt, 1870. . . . . . . Rio Grande do Sul. Asterophyllites (2) scutigera (Phylotheca), Hartt, 1870. . Bahia. Sphenopteris sp., Liais, 1872, . . . . . . . » . ~~ Rio Grande do Sul. Calamites sp., Liais, 1872. . . 2... 1. ee Rio Grande do Sul. Cordaites wood, Derby in Renault, 1892. . . . . . Ss. Paulo, Sligmaria (2?) sp., Zeillor, 1895. . . 2... ee Rio Grande do Sul. All of the above fossils, with the exception of Psaronius brasi- liensis, the Asterophyllites, and the fossil woods, appear to have come from .Rio Grande do Sul, Professor Arber’s monographis, so far as I am aware, is the last publication touching the Brazilian coal flora. I have, however, omitted a brief abstract which antedates his memoir and which deals with the material collected by the Coal Commission, In March, 1905, 1 informally contributed to the Geological Society of Washington a preliminary statement of the results of the study — 354 — estudos de uma parte do novo material, acompanhada pela discussiio da distribuicao da flora do Gondwana inferior e illustradacom um mappa manuscripto. O resumo dos trahalhos apresentados na sessdo (41\ consigna a occurrencia de Glossopteris indica, Gangamopteris obovata, Ganga- mopteris cyclopteroides, Phyllotheca australis e Noeggerathiopsis Hislopiem camadas cerca de 55 metros acima das crystallinas antigas, perto de Lauro Miller (Minas) no Estado de Santa Catharina e Glossopteris indica, Neeggerathiopsis Hislopi, Ottokaria sp. e Car- diocarpon sp. do carvaéo de Irapud no Estado do Rio Grande do Sul. Chamo a attenc&éo para o facto que segundo as observacoes estra- tigraphicas do Dr. I. C. White geologo e chefe da commissao, as camadas com Lepidophytos estao estratigraphicamente um pouco mais alto que as que conteem as plantas ennumeradas acima. Este material é mais completamente discutido nas paginas seguintes. Procedencia e relacées estratigraphicas das colleccdes estudadas neste trabalho \ O material de plantas fosseis estudado neste trabalho, consiste quasi inteiramente em colleccdes feitas sob a inspeccao pessoal do Dr. I. C. White, chefe da Commisséo de Estudos das Minas de Carvao de Pedra do Brasil em 1904 e 1905 e pelo engenheiro Esdras do Prado Seixasem 1904. A maior parte dos fosseis sao das camadas carboniferas do Estado de Santa Catharina de cuja flora carbonifera nao tinhamos ainda praticamente, nenhuma informac&o. Esta flora é mais interessante visto provir de um logar do estado ao norte do Rio Grande do Sule portantoum pouco mais perto da flora typica do Norte. Gracas 4 muita habilidade e grande familiaridade do Dr. White com a estratigraphia das formacdes carboniferas, foram determinadas as relacdes estructuraes das bacias e as posicdes estratigraphicas dos horizontes que conteem plantas, mas em alguns casos, camadas indi- viduaes foram correlacionadas, entre as bacias. Esta éa parte mais importante, sindo a mais difficil tambem, visto que as camadas carbo- niferas destes Estados estéo em contacto immediato discordante com a superficie eroida do ante-granito antigo, ou de outras rochas crystallinas primitivas. Na enumeracéo das diversas localidades da regiéio das Mi- nas do Estado de Santa Catharina, em que foram encontradas plantas, (1) Spience, ug, vol, XXT. majo 5 de 1905, pg. 700. — 355 — of a part of the new material, acompanied by a discussion of the distribution of the lower Gondwana flora, illustrated by a manuscript map. The abstract of the proceedings of the meeting (1) records the occurrence of Glossopteris indica, Gangamopteris obovata, Gangamo-~ pteris cyclopteroides, Phyllotheca cf. australis and Noeggerathiopsis Hislopi in beds about 55 meters above the old crystallines near (Minas) Lauro Muller in the State of Santa Catharina; Glossopteris indica, Neeggerathiopsis Hisloppi, Ottokaria sp.,and Cardiocarpon sp. from Irapua coal in the State of Rio Grande do Sul. Attention is called to the fact that, in accordance with the stratigraphical observation of Dr. I, C. White, geologist and Chief of the Commission, the beds with Lepidophytes are stratigraphical a little higher thant those with the plants last enumerated. This material is more fully discussed in the following pages. Sources and stratigraphic relations of the collections treated in this report The fossil plant materials treated in this report consist almost entirely of collections made under the personal supervision of Dr. I. C. White the Chiefof the Brazilian Coal Commission in the seasons of 1904 and of 1905, and by Engineer Esdras do Prado Seixas in 1905. The greater part of the fossil come from the coal fields of State of Santa Catharina, of whose coal flora we hitherto have had practically no information. This flora is the more interesting since its source is in the state to the north of Rio Grandedo Sul, and soa little nearer the typical Northern flora. Thanks to the distinguished ability and great familiarity with Coal Measures stratigraphy on the part of Dr. White, nol only have the structural relations of. the basins and the stratigraphical positions of the plant-bearing horizons been made out, but in some instances, at least, individual beds have been correlated between the basins. This is the more important, if more difficult also, since the Coal Me- asures of these states rest in immediate unconformable contact on the eroded surface of the old granite and other ancient crystallines. Accordingly, in enumerating the several plant localitiesin the region of Minas in the State of Santa Catharina, reference will, in many (4) Science n.s., Vol. XXI, May 5, 1905, pv 700, — 356 — em muitos casos sera feita referencia nao sé 4 distancia sobre a base da serie, mas tambem ado schisto preto de Iraty que esta no districto das Minas approximadamente a 280 metros sobre a hase da seriee queo Dr. White poude felizmente determinar tanto no Estado do Rio Grande do Sul, como no do Parana eS. Paulo. * A posicdo das camadas de plantas, nesses estados sera dada quando possivel, com referencia ao schisto preto delraty. Devo 4 bondade do Dr. White estas informacdes muito importantes sobre a estratigraphia. Em seu relatorio especial serfio encontrados completos detalhes estra- tigraphicos sobre as diversas localidades. Estado de Santa Catharina 1. Logo acima do topedo conglomerato de Orleans, perto das Mi- nas, cerca de 35 metros acima do granito, ou 255 metros abaixo do schisto preto do Iraty. Plantas em schisto micaceo duro, cor de ca- murca pardacenta. Fragmento de vegetaes pequenos e indeterminaveis e pedacos de folhas de Neeggerathiopsis. Lote 3596. 2. Uma milha abaixo das Minas; cerca de 35 metros sobre o sranito e 255 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Schisto micaceo pardacento duro, Lote 3590. 3. Nordeste das Minas, 55 metros acima do granito, ou 256 me- tros abaixo do schisto preto deIraty. Schisto levemente micaceo, creme; com abundantes impressdes de plantas, com muito pequeno residuo. granular carbonaceo. Abundantes restos de Calamarias, Gangamopter's, Samaropsis, Voltzia, etc. Lote n. 3586, colligido pelo engenheiro Esdras da Prado Seixas e lote n. 3921, colligido pelo Dr. White. 4. Schisto do carvéo Bonito, perto das Minas, 120 metros acima do granito e cerca de 160 metros abaixo do horizonte do schisto preto de Iraty. Schisto pardo escurn com grande massa de grandes mesga- poros do typo descripto por Carrutherse Zeiller. Lote 3595. 5. Estrada Nova (lstrada do Rio do Rasto) perto das Minas, cerca de 40 metros abaixo do Barro Branco, cerca de 125 metros acima do granito, ou 145 metros abaixodo schisto preto de Iraty. A matriz consisteem : 1° schisto arenoso azulado escuro com risiduos granu- lados carhonaceos, de plantas; 2° argilla refractariacom silex, branca eazulada, de gréo fino, com residuos pretos carbonaceos minuscula- mente articulados ; 3° schisto arenoso pardacento, com fragmentos de Neeggerathiopsis, Glossopteris, etc., em impressio com muito car- vio. Lote 3923, —~ 357 — cases, be made not only to their distance above the base of the series, but also to their distance from the Iraty black shale, which lies approximately 280 meters above the base of the series in the Minas district, and which Dr. White has been able fortunately to identify in the State of Rio Grande do Sul, as well as in Parana and Sao Paulo. The position of the plant beds in these states will be given, when possible, with réference to the Iraty black shale. For this very important stratigraphic information Iam indebted to the kindness of Dr. White, in whose epecial report will be found full stratigraphic details relaling tothe individual localities. State Santa Catharina 1. Just above the top of the Orleans conglomerate near Minas ; about 35 meters above the granite, or 255 meters below the Iraty black shale. Plants in stiff buff-brown micaceous shale. Small and mostly indeterminable vegetable fragments and portions of the leaves of Noeggerathiopsis. Lot. 3596. 2. One mile below Minas; about 35 meters above the granite, and 255 meters below the Iraty }lack shale. Stiff brownish’ micaceous shale. Lot. 3590. 3. Northeast of Minas; 55 meters above the granile, or 225 me- ters below the Iraty black shale. Cream colored slightly micaceous shale, with abundant brownish plant impressions with very little granular carbonacaous residue. Abundant Calamarian remains, Gan- gamopteris, Samaropsis, Voltzia, etc. Lot. 3586 collected by Engi- neer Esdras do Prado Seixas, and lot. 3921 collected by Doctor White. 4. Shale in the Bonito coal near Minas; 120 meters above the granite, and about 160 meters below the Iraty black shale horizon. Dark brownish shale crowded with large megaspores of the type des- cribed by Carruthers and Zeiller. Lot 3595. 5. Estrada Nova, near Minas; about 40 meters below the Barro Brancocoal ; about 135. meters above the granite, or 145 meters below the Iraty bleck shale. The matrices consist of 1) a dark bluish sandy shale with, granulated carbonaceous plant residues ; 2) white and bluish flinty fire-clay, fine grained, with black carbonaceous residues minutely jointed; 3) brownish sand shale, with obscure fragments of Neoggerathiopsis, Glossopteris, etc., in impression and largely destitute of carbon. Lot 3923. — 358.— 6. Carvéo Barro Branco, Estrada Nova, perto das Minas, cerca de 475 metros acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto preto do Iraty. Argilla com silex, dura de grado fino cheia de raizes do typo referido, por tentativa, 4 Vertebraria, em residuo preto carbonaceo.. Lotes 3922 e 3589, 7. Cerca de 10 metros sobre 0 rio Tubarao, perto das Minas, schisto molle, saibroso, micaceo, com fragmentos de plantas de mistura com sementes e Hastimima. Lote 3588. 8. Estrada de Treviso, perto das.Minas, primeiro conglomerato acima de Orleans. Schisto grosseiro, arenaceo, micaceo, amarello pardo, com fragmentos de Gangamopteris e sementes. Lote 3587, colligido pelo engenheiro Esdras do Prado Seixas. Estado do Rio Grande do Sul 9. Capa do carvao do Irapud a oeste da casa do Dr. Ramiro Bar- cellos, perto do Irapua. O horizonte do carvao Irapua esta a 135 metros abaixo do schisto preto de Iraty, na sondagem das Xarqueadas, e a cerca da mesma distancia acima do granito, ou como foi identificado na re- giao das Minas Santa Catharina, cerca de 165 metros acimado granito. Arkose branca molle com restos pardos carbonaceos de Glossopteris e Neggerathiopsis, ou schisto pardo azulado micaceo com restes de plantas, muito fragmentarios e macerados. Lote 3591. 10. Capa do carvao de S. Jeronymo, perto de Candiota, carvao de S. Jeronymo, referido pelo Dr. White ao carvdo do Barro Branco de Santa Catharina, esta a cerca de 20 metros acima do carvéo de Irapué mencionado no n. 9. Raizes carbonisadas em argilla refra- ctaria com silex, azul clara e schisto foliaceo pardo-preto recamado de folhas de Noeggerathiopsis. Lote 3924. 11. Capa de carvaéo perto de S. Jeronymo, cerca de 20 metros acima do carvao de Irapua, ou cerca de 20 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Carvaéo impuro com camadas saibrosas claras, as partes escuras cheias de fragmentos lenhosos e de folhas em carvao de madeira. Lepidodendron, Lepidophloios e folhas Lepidophyticas (Flemingite). Lote 3593. 12. Carvdéo S. Jeronymo, 15 kilometros a sudoeste do Irapua localidade em terras da sesmaria do tenente Ricardo. Carvado im- puro com camadas claras saibrosas, as partes escuras consistindo lar- gamente em carvéo de madeira-de Lepidodendron, Sigillaria, etc. Lote 3594. — 359 — 6. Barro Branco coal, Estrada Nova, near Minas ; about 175 me- ters above the granite, or 105 meters below the Iraty black shale. A hard fine-grained flinty clay filled with roots of the type tentatively referred to Vertebraria, in black carbonaceous residue. Lots 3922 and 3589. 7. About 10 meters above Rio Tubarao, near Minas; soft brown gritty micaceous shale with mostly commingled plant fragments, seeds, and Hastimima. Lot 3588. 8. Treviso Road, near Minas; just above Orleans conglome. rate brown, micaceous, stiff sandy shale, with Gamgamopteris fragments and seeds. Lot 8587; collected by LKngineer Esdras do Prado Seixas. State of Rio Grande do Sul 9. Roof of the Irapua coal, west of house of Doctor Barcellos near rio Irapua. The horizon of the Irapuéd coal is 135 meters below the Iraty black shale in the boring at Xarqueadas and about the same distance above the granite there, or, as identified in the Minas, Santa Catharina, region, about 165 meters above the granite. Soft white arkose, with brown carbonaceous remains of Glossopteris and Noeggerathiopsis; or bluish-brown micaceous shale with very fragmene tary macerated plant remains. Lot 3594. 10. Roof of Sdo Jeronymo coal near Candiota. The Sao Jeronymo coal, correlated by Doctor White with the Barro Branco coal of Santa Catharina, lies about 20 meters above the Irapua coal mentioned under n. 9. Carbonized roots in light bluish, flinty fire-clay, and matted leaves of Noeggeratiophsis in brownish-black foliate shale. Lot 3924. 44. Roof of the coal near Séo Jeronymo; about 20 meters above the lrapua coal, or about 120 meters below the Iraty black shale. Impure coal with bright jetty layers, the dull portions filled with woody and leaf fragments in charcoal. Lepidedrendon, Lepidophioios, and Lepidophytic ( Flemingites ) leaves. Lot 3593. 42. So Jeronymo coal, 15 kilometers southweast from the Irapud locality on land of Sesmaria do tenente Ricardo. Impure coal with bright jetty layers, the dull portions consisting largely of natural charcoal from Lepidodendron, Sigillaria, etc. Lot 3594. SSG = 13. S. Raphael perto de S. Sepé. Lote 3926. {4. Capa de schisto preto 6 metros acima do granito, 4 (poste kilometrico 492) kilometros a éste de Suspiro, sehisto pardo-creme, Micaceo com camadas duras, amarellas, todas com Gangamopteris em abundancia. Lote 3592. 45. Santa Maria, 220-250 metros abaixo do tope do gresde Sado Bento. Madeira fossil. Lote 39!7. 16. Perto das Minas de S. Jeronymo 110 metros acima do carvao de S. Jeronymo. Madeira fossil. Lote 3917. 47. Butid, 30-60 metros acima do carvaéo de 8. Jeronymo. Ma- deir'a fossil. Lote 3916. 18. Perto de S. Sepée, apparentemente nas camadas vermelhas, 100 a 200 metros acima do carvao de S. Jeronymo: Madeira fossil. Lote 3916. 19. Na estrada, entre a casa do Sr. Brun e S. Raphael. Madeira fossil em schisto vermelho, 100 a 200 metros acima da camada de carvao. Lote 3918. 20. Specimens da superficie em rocha apparentemente decomposta 11/2 kilometros a éste da estacéo de Santa Maria (poste kilometrico 160-161) Madeira fossil. Lote 3915. Distribuigao local das especies De ha muito esta reconhecido que a flora das camadas carboni- feras do Brasil é¢ composta de uma mistura de especies do antigo Gon- dwana e do Permiano do Norte. A presenca de elementos do Gondwana no Brasil, foi dada a conhecer por Hettner, e Zeiller contribuio com valiosa discussao de- monstrando a combinacdo dos typos do nortee sul e as consequentes deduccdes relativas aos limites das duas grandes provincias floraes do periodo Permo-carbonifero. Nas paginas seguintes se veraé que temos no sul do Brasil flora do Gondwana inferior, typica, abrangendo os principaes typos caracteristicos daquella flora na India, Australia e: Africa do Sul, com uma pequena parte derivada mais ou menos di- rectamente da flora do Permo-carbonifero do Norte, principalmente composta de Lepidophytos. Tambem se verd que as formas do Gondwana existiam nos sedimentos inferiores, emquanto que as formas do Norte apparecendo um pouco mais tarde, parecem tornar-se mais abundantes e variadas nas camadas superiores. — 364 — 13. Sado Raphael near Sao Sepé. Lot 3926. 14. Roof of the black shale 6 meters above the granite, 4 ( 492 Kilometer Post) kilometers east of Suspiro. Brownish cream-colored and micaceous shale with hard yellowish layers, all with abundant Gangamopteris. Lot 3592. 15. Santa Maria; 220—250 meters below the top of the S. Bento sandstone. Fossil wood. Lot 3917. 16. Near Sao Jeronymo mines 110 meters above Sao Jeronymo coal. Tossil wood. Lot 3920. 17. Butia ; 30—60 meters alove Sao Jeronymo coal. Fossil wood. Lot 3916. 18. Near Sao Sapé; apparently in red beds 100—200 meters above S. Jeronymo coal. Fossil wood. Lot 3919. 19. Road between Mr. Brun’s and S. Raphael. Fossil wood in red shale, 100—200 meters above coal beds. Lot 3918. 20. Surface specimens in apparently decomposed rock 1 1/2 kilometers east of Santa Maria station (160—161 Kilometer Post ). Fossil wood. Lot 3915. Local distribution of the species That the flora of the Brazilian coal measures is composed of mingled older Gondwanaand Northern Permian species has long been recognized. The presence of Gondwana elements in Brazil was noticed by Hettner, and Zeiller has contributed a very valuable discussion of the intermingling of Northern and Southern types and of the consequent deductions as to the boundaries of the two great corresponding floral provinces in Permo-Carboniferous time. In the following pages it will be shown that we have in southern Brazil a typical lower Gondwana flora, embracing the principal types characteristic of that flora in India’ Australia and South Africa, to which is added a smaller part, chiefly composed of Lepidophytes, derived more or less directly from the Northern Permo-Carboniferous flora. * Also it will be seen that the Gondwana forms were present in the lowest sediments of the series, while the Northern elements, appearing a little later, seem to }ecome more abundant and varied in the higher beds. 5560 44 — 362 — O total da flora tanto quanto até hoje se tem descoberto, esta comprehendido na seguinte Lista das plantas fosseis das regides carboniferas do Brasil Reinschia australis Bert & Ren. var. brasiliensis n. var. Rosellinites Gangamopteris n. sp. Hysterites brasiliensis n. sp. Equisetites calaminitinoides n. sp. Schizoneura ? sp. Phyllotheca Griesbachi Zeill. Phyllotheca? sp. Lycopodiopsis Derbyi Ren. Lepidodendron Pedroanum (Carr.) Zeill. Lepidophloios laricinus Sternb. Sigillaria Brardii Brongn. Sigillaria australis n. sp. Sigillaria murallis (?) n. sp. Sigillaria sp. Sphenopteris hastata Mc. Coy ? Sphenopteris sp. Psaronius brasiliensis. Brong (nao representado nas _ colle- ccdes.) Neuropteridium Plantianum (Carr.) D. W. (Nao representado nas colleccées. Glossopteris Browiniana Brongn. Glossopteris indica (Brongn) Schimp. Glossopteris ampla Dana. Glossopteris occidentalis n. sp. Glossopteris sp. Vertebraria sp. Gangamopteris obovata (Carr.) D. W. Ottokaria ovalis n. sp. Arberia minasica n. g. n. sp. Derbyella aurita n. g.n. sp. Neggerathiopisis Hislopi (Bun).) Feist. Cardiocarpon Seixasi n. sp. Cardiocarpon Moreiranum n. sp. Cardiocarpum Oliveiranum n. sp. Cardiocarpon Barcellosum nn. sp. — 369 = The total flora, so far as yet discovered is included in the fol- lowing. List of the Fossil Plants from the Coalfields of Brazil Reinschia australis Bert. & Ren. var. brasiliensis n. var. Roseliinites gamyzamopteridis n. sp. Hysterites brasiliensis n. sp. Equisetites calamitinoides n. sp. Schizoneura ? sp. Phylotheca Griesbachi Zeill. Phyllotheca Muellerianan. sp. Phyllotheca (?) sp. Lycopodiopsis Derbyi Ren. Lepidodendron Pedroanum (Carr’.) Zeill. Lepidophloios laricinus Sternb. Sigillaria Brardii Brongn. Sigillaria australis n. sp. Sigillaria sp. Sigillaria (?) muralis n. sp. Sphenopteris hastata Mc. Coy ? Sphenopteris sp. Psaronius brasiliensis Brongn. (Not represented in the collections). Neuropteridium Plantianum (Carr.) D. W. (Not represented in the collections.) Glossopteris Browniana Brongn. Glossopteris indica (Brongn.) Schimp. Glossopteris ampla Dana. Glossopteris occidentalis n. sp. Glossopteris sp. Vertebraria sp. Gangamopteris obovata (Carr.) D. W. Ottokaria ovalis n. sp. Arberia minasica n. g.,n. sp. Derbyellaauritan. g., n. sp. Noeggerathiopsis Hislepi (Bunh.) Feist. Cardiocarpon Seixasi n. sp. Cardiocarpon Moreiranum n. sp. Cardiocarpon Oliveiranum n. sp. Cardivcarpon Barcellosum n. sp. — 364 — Voltzia? sp. Dadoxylon Pedroi Zeill. Dadoxylon nummularium n. sp. Dadoxylon meridionale n. sp. Carpolithus sp. Hastimima Whitei n. g. n. sp. Comquanto o numero das formas nao seja avultado, sendo ao todo quarenta, comtudo vé-se immediatamente fque abrange espe- cies dos quatro grupos caracteristicos dominantes da flora do velho Gondwana como: Phyllotheca, Glossopteris, Gangamopteris, e Neeggerathiopsis encontrando-se todas em identicas especies orien- taes. Na flora acima mencionada as regides do velho Gondwana do Hemispherio Oriental sao generica ou especificamente represen- tadas por Reinschia australis (1) var. brasiliensis, Phyllotheca Gri- esbac'it, Phylotheca Muelleriana, Phyllotheca sp., Sphenopteris has- tata? Neuropteridium Plantianum, Glossopteris Brovwoniana, Glosso- pteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Gtosso- pteris sp., Vertebraria sp., Gangamopteris obovata, Arberia minasica, Ottokaria ovalis, e Noeggerathiopsis Hislopi. (2). Os typos descriptos dos generos Rosellinites equesitites, Der- byela e Hastiiaima embora novos, devem ser considerados como per- tencentes 4 flora do sul e devem provavelmente ser encontrados em outras zonas inferiores do Gondwana. A flora do Norte é, especificamente representada por duas espe- cies: Lepidophloios laricinus e Sigillaria Brardii e indirectamente por quatro especies apenas: Lepidodendron Pedroanum, Sigillaria aus- tralis, Sigillaria? muralis e Psaronius brasiliensis. Talvez seja reconhecido mais tarde que Lycopodiopsis Derbyi, 0 Psaronius j4 mencionado (3), os typos referentes a Dadoxylon e as especies de Cardiocarpon s&o na realidade antes caracteristicas da flora do Sul que de uma zona de transicao de especies misturadas. E’ de facto provavel que as madeiras fosseis, algumas das se- mentes e 0 Lycopodiopsis sejam typos do Sul. (1) Veja a nota da pay. 406 (2) Como prova ulterior da identidade clo velho Gondwana na America do Sul, deve se mencionar a idenlificagdo Icita pelo professor Kurtz (em Bodenbender, Bol. Acad. Nac. Ciencias, Curdoba, vol. XVII, 1902, pag. 203) de camadas das mesmas series na Argentina de Glossopterts retifera, Euryphyllum Whittianum Rhipdopsis guinkgoides, Rhipidopsis densinervis, ¢ Phyllotheca deliguescens, (3) A secgao tetrasticlea de Pswronius represcntada por Psaronius brasiliensis, ainda nado foi reconhecida na flura do Nerte. — 365 — Voltzia ? sp. Dadoxylon Pedroi Zeill. Dadoxylon nummularium n. sp. Dadoxylon meridionale n. sp. Carpolithus? sp. Hastimima Whitei n. g., n. sp. Although the number of forms, forty in all, is not large, it will at once be noted that it embraces representatives of the four domi- nant and characteristic groups of the older Gondwana flora, — viz: Phyllotheca, Glossopteris, Gangamopteris, and Noeygerathiopsis—all of which are present in identical oriental species. In the flora enu- merated above the older Gondwana regions of the Eastern Hemis- phere are generically or specifically represented by Reinschia austra- lis (1) var brasiliensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllotheca Muelleriana, Phyllotheca sp., Sphenopteris hastata? Neuropteridium Plantianum, Glossopteris Browniana, Glossopteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Glossopteris sp., Vertebraria sp., Gangamo- pteris obovata, Arberia minasica, Oftokaria ovalis, and Noeggera- thiopsis Hislopi (2). The types ‘described under the genera fRosellinites, Derbyelia, and Hastimima also while new, are to be regarded as belonging to the Southern flora, and will probably be found in other lower Gondwana areas. The Northern fiora is specifically represented by but two species, Lepipophlois laricinus, and Sigillaria Brardii; and, indirectaly, by but four species, Lepidodendron Pedroanum, Sigillaria australis, Sigillaria (2?) muralis, and Psaronius brasiliensis. It will perhaps be found later that Lycopodiopsis Derbyi, the Psaronius (3) just mentioned, the types referred to Dadozxylon and the species of Cardiocarpon, are in reality characteristic of the Southern flora, rather than of a transitional zone of intermingled specics. {t is, in fact, probable that the fossil woods, some of the seeds, and the Lycopodiopsis are Southern types. (1) Sve note on p. 407. (2) As further proot of the identity of the older Gondwana flora in South America mention may be made of the identilication by Professor Kurtz (in Bodenbender, Bol. Acad, Nac. Ciencias, Cordoba, vol XVII, 1902, p. 203), from heds af the same series in Arventina, of G/lossopterts vetifera, Euryphylliim Whithanwn, Rhipidopsis ginkgoides, Lhipidopsis densinervis, Phyliotheca deliquescens. (3) The tetrastichous section of Psaronius, represenled by Psaronius brasiliensis has not yet been recognized in the Northern flora. — 366 — Excluindo as madeiras e sementes, verificamos que cerca da me- tade dos typos sao distinctamente do Sul, emquanto que, apenas scis, ou cerca de 15 por cento das especies, teem, embora indirectamente, direito a um grupamento na flora do Norte (1). E’ completamente descabido tentar differencar as floras Nortee Sul, desde que na natureza, devem existir areas compostas de floras _parcialmente entremeiadas, transicionaesentre a flora interglacial da Australia, a permiana da Europa Occidental e da parte Oriental da America do Norte. Se examinarmos a occurrencia e serie nas seccdes do Brasil, en- contramos a flora de Gangamopteris immediatamente em seguida do conglomerato e gres da base (2). Perto de Suspiro, no Rio Grande do Sul, encontra-se Gaungamo- pteris obovata na parte superior de um schisto preto intercalado no gres, auma distancia deseis metros apenas do granito. Assim parece que tanto no Brasil como na India e Africa do Sul este genero é provavel- mente 0 primeiro a apparecer, com as melhores condicdes climatericas. Passando 4 seguinte camada superior de plantas de importancia, a nordeste de Minas, Santa Catharina, em um _ horizonte apenas 33 metros, acima do granito, temos: Rosellinites gangamopteri- des, Histerites brasiliensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllatheca muelleriana, Phyllotheca sp. Glossopteris Browniana, Vertebraria ?, Gangamopteris obovala, Arberia minasica, Derbyella aurita, Noegge- rathiopsis Hislopi, Cardiocarpon (Samaropsis) Seixasi, Cardiocarpum Moreiranum, Voltsia? e Hastimima Whitei. Esta flora deve ser considerada simplesmente como flora do Sul, ou Gondwana sem misturas de typos do Norte. A ausencia de Lepido- phytos ou outros elementos pertencentes 4 flora Permo-Carbonifera do Norte, explica-se, ou pela hypothese do clima ou por outras con- dicdes do meio que nado se tinha tornado ainda apropriado 4 volta (1) Outros typos do Norte relacionados pelo pro'essor Kurtz de collecedes da Ar- gentina sio: Cardiopteris polymorpha, .Adiantites antiquus Lepidodendron seluginotde, Lepidodendron aculeatiim, A occurrencia clara de aleyunias destas especies misturadas com fragmentos de Glossepteris ¢ Nevropteyidium & tio natural a ponto de exigir uma descripeao detalhada. Nao é possivel que alvumas das esuecics mencionadas sejam de camadas anterioras dsda flora do Gondwana ? (2) Mais tarde se vera que estes conzlomeratos devem ser da mesma cpoea dos con- glomeralos elaciaes de Talchir na Jndia, dos mais antisos deposilos glaciaes da Aus- traliae¢ dos conelomerabos vlacia‘s de Dwyka na Alrien do Sul. A pressea da flora de Gangumopleris nas camadas superiores & por siiiesme uma prova da existeneia nesta parte do mundo da flora que immediatamente caracberisa os depositos post-glaciaes nas oubras reeides de flora do yelho Gondwana, — 367 — Excluding the woods and seeds, we find that over one half of the types are fairly distinctly Southern while not more than six, or about 15% of the species, lay distinct claims to even an indirect membership in the Northern flora (1), It is manifestly unwise, however, to attempat sharply to diffe- rentiate the Southern from the Northern floras, since in nuture there inevitably must have been land areas clothed with intermediate and partially intermingled floras, transitional between the interglacia flora of Australia and the Permian flora of western Europe and eastern North America. If we examine the stratigraphical occurrence or range of the species in the Brazilian sections we find the Gangamopteris flora immediately following the fbasal conglomerates or sandstones (2). Gangamopteris obovata is found in the roof of .black shale inter- bedded in the sandstone at a distance of but 6 meters above the gra- nite, near Suspiro, Rio Grande da Sul. Thus it appears that in Brazil, as in India and Sooth Africa, this genus is probably the first to appear with the amelioration of the climatic conditions. Passing to the next higher plant bed of importance, we find, northeast of Minas, Santa Catharina, at an horizon but 55 meters above the granite, Rosellinites gangamopteridis, Hysterites brasi- liensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllotheca Muelleriana, Phyllotheca sp., Glossopteris Brawniana, Vertebraria?, Gangamopteris obavata, Arberia minasica, Derbyella aurita, Noeggerathiopsis Hislopi, Cardio- carpon (Samaropsis) Seivasi, Cardiocarpon Moreiranum, Voltsia ? sp., and Hastimima White. This flora is to b3 regarded as a purely Southern or Gondwana flora, without contamination by northern types. The absence of Lepi- dophytes or other elements belonging lo the northern Permo-Carboni- ferous flora may b2 explained either on the hypothesis that the cli- matic or other environmental conditions had not yet become hospi- (1) Other Northern types listed by Professor Kurtz in collections from Argentina are Curdiopleris polymorpha, Adiantites antiguus, Lepidodendron selaginoidcs and Lepido- dendron aculcatum, The ostensible occurrence of these species mingled with forms of tilossopteris, Neuropteridium is so striking as to call for a detailed description. Is it nol possible that some of the specimens listed are from beds antedating the Gondwana flora? (2) Th will later be shown that these conglomerates may be of the same age as the Talehir glacial conglomerates in India, the carlier elacial deposits in Australia and the Dwyka e acial conglomerates in Souih Alrica, Phe appearance vf the Gangamopterts florain the overlying sediments is iu itself proof of the existence, in this part of the earth of the flora whieh immediately characterized the post-glacial deposits in the other revious of the older Gomlwanas. — 368 — da flora do Norte contemporanea, ou pela supposicao de que plantas do Norte ainda nao tinham tido tempo de reconquistar o solo perdido por ellas mesmas, ou seus antepassados, no tempo do resfriamento da regiaéo. N&o se pdde admittir sériamente a razdo da falta de conti- nuidade das terras por onde a flora do norte pudesse emigrar das regides que occupava. A evidencia da presenca de Lepidophytos na série, encontra-se pela primeira vez na colleccao do carvao do Bonito onde se encontram me- gasporos provavelmente de Sigillaria a 120 metros acima do granito, em camadas formando parte do carvéo. O mesmo typo de sporos junto com fragmentos de cascas e folhas de Sigillaria se encontram em uma camada a 135 metros acima do granito e 40 metros abaixo do carvao Barro Branco, perto de Minas onde encontramos : Lquisetites calamiti- noides, Schisoneura (?) sp. Sigillaria australis, Sphenopteris hastata (2), Glossopteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Neggerathiopsis Hislopi, Cardiocarpon Oliveiranum e Carpolithus sp. De accordo com as relacées estratigraphicas do Dr. White, 0 carvaéo Irapua encontra-se a poucos metros abaixo do Carvao Barro Branco, em Santa Catharina, sendo este ultimo equivalente ao de S. Jeronymo, perto de Candiota, no Rio Grande do Sul. Destes carvoes que estado entre 0 granito e o schisto preto de Iraty, organizaram-se pequenas colleccdes contendo : Lepidophloios laricinus(?), Glossopteris Browniana, Glosso- pieris indica, Glossopteris sp. Vertebraria sp. Gangamopteris obovata, Ottokaria ovalis, Noeggerathiopsis Hislopi, Cardiocarpon Moreiranum e Cardiocarpon Barcellosum. Os elementos typicos da flora de Gan- gamopteris ou Gondwana inferior estado alli presentes. E’ pena que as colleccdes feitas, nos horizontes superiores acima citados, nado sejam maiores e explicitas, porque é certo encontrar-se nelles dados palczeobotanicos tao interessantes quanto importantes. Num horizonte ainda mais elevado, ou pouco mais ou menos 20 metros acima do carvado Irapud, no Rio Grande do Sul, encontram-se camadas de carvao, ou carvado impuro, cheias de impressdes ou restos carbonizados de Lepidodendron Pedroanum, Lepidophloios laricinus e Sigillaria Brardi. Este material assemelha-se 4 porcéo denominada « bone» em alguns de nossos carvées do Norte e esta cheio de typos identicos ou semelhantes, embora a matriz nado seja taé0 compacta e petrificada. As collecgoes organizadas pela Commissao do Carvaéo conteem apenas um simples fragmento de tronco de Lycopodiopsis Derbyi e — 369 — table for the return of the contemporaneous northern fiora or by the supposition that northern plants had not yet had time to recover the ground lost by themselves or their ancestors at the time of the refrigeration of the region. That there was lack of land connection along which to migrate from some quarter occupied by the northern flora is not to be seriously considered. Evidence of the presence of Lepidophytes in the series is first found in the collection from the Bonito coal, where, at 120 meters above the granite, megaspores, probably Sigillarian, are met in layers forming a part of the coal. The same type of spore, together with fragments of cortex and leaves of Sigillaria, are met in a bed 135 meters ahove the granite and 40 meters below the Barro Branco coal near Minas, where we find Egquisetites calamitinoides, Schizoneura ? sp., Sigillaria australis, Sphenopteris hastata?, Glossopteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Noeggerathiopsis His lopi, Cardiocarpon Oliveiranum and Carpolithus ? sp. According to Doctor White’s stratigraphical correlations the Ira- pua coal is but a few meters beneath the Barro Branco coal in Santa Catharina, and the latter coal is equivalent to the Sao Jeronymo coay near Candiota, Rio Grande do Sul. From these coals, about midway between the granite, and the Iraty black shale, small collections were made containing Lepidophioios laricinus ? Glossopteris Browniana, Glossopteris indica, Glossopteris sp., Vertebraria? sp., Gangamo- pteris obovata, Ottokaria ovalis, Noeggeratgiopsis Hislopi, Cardio- carpon Moreiranum, and Cardiocarpon Barcellosum. The typical ele- ments of the Gangamopteris or lower Gondwana flora are here present. It is unfortunate that the collections madeat the above named and higher horizons are not larger and more comprehensive ; for it is certain that interesting as well as important paleobotanical data are to be found therein. At an horizon a little higher still, or about 20 meters above the Irapua coal in Rio Grande do Sul, coaly layers or a dirty coal is found filled with the impressions or carbonized remains of Lepi- dodendron Pedroanum, Lepidophloios laricinus and Sigillaria Brardii. This material resembles the «bone» partings in some of our northern coals, and is filled with identical or similar types though the matrix is not so compact or lithified. The collections made by the Coal Commission contain but a single: stem fragment, Lycopodiopsis Derbyi, and pieces of fossil — 370 — pedacos de madeiras fosseis de um horizonte superiv ao que foi des- cripto por ultimo. Entre estes encontro 0 typo gymnospermeo descripto ultimamentecomo Dadoxylon meridionale de camadas de 30 a 60 me- tros acima do carvdo Barro Branco, em Butida, no Rio Grande do Sul, o tronco de Lycopodiopsis Derbyi, de cerca de 155 metros acima do schisto preto do Iraty, ou acerca de 285 metros acima do carvao Barro Branco, em Bofete, em Sao Paulo, Dadoxylon numularium das camadas verme- lhas, 100 a 200 metros acima do carvaéo S. Jeronymo na regiao de S. Raphael e um fragmento muito interessante da arvore Lepidophyte, Sigillaria (2?) muraliis de perto da mesmo horizonte nas proximidades de S. Sepé, no mesmo Estado. A presenca do grande t\po Lepidophitico de madeira fossil em um horizonte entre 100 e 200 metros acima do carvao de Barro Branco, ou digamos, 75 metros acima do hovizonte do schisto preto do Iraty ca occurrencia de Lycopodiopsis Derbyi na mesma série, convence-nos, de uma maneira muito positiva, da idade paleeozoica das camadas alé um nivel de muitos metros acima do schisto preto do Iraty. O schisto preto de Iraty, que por si mesmo é notavel, nao somente por conter ossos de Mesosaurus e Stercosternum, mas tambem pelas suas propriedades especiaes, como rocha que contem petroleo, parece ser paleeeozoico, pela presenca de Lepidophitos fosseis. A posicdéo estratigraphica das madeiras fosseis, incluindo Lyco- podiopsis Derbyi e Dadoxylon Pedroi examinados por Zeiller e Renault e, ao que dizem, associados a outros typos de madeiras de coniferas a Psaronius e a Stereosternum em S. Paulo, nao foi dada com a descripcaéo da especie, mas de- sua associacgdo com restos de vertebrados, pdde-se deduzir quasi com certeza que procedem do horizonte do schisto preto de Iraty e da mesma série de camadas s0- brepostas que forneeem as madeiras fosseis eo specimen Lycopodiopsis Derbyi colleccionado pela Commissao do Carvao. Parece-nos haver pouca duvida quanto 4 certeza desta referencia estratigraphica das madeiras colleccionadas e enviadas por Derby a Renault e a Zeiller, e a referencia torna-se ainda mais interessante desde que accusa a presenca de Psaronius cm algum horizonte nas camadas acima do carvao Barro Branco. As colleccdes de plantas fosssis da formacado carlonifera brasileira ainda sao insufficientes e demais limitadas quanto a distribuicds estraligraphica e@ geograplica para formar uma hase para conelusao definitiva quanto 4 ordem e sequencia dos varios typos. — 371 — woods from an horizon higher than that last described. Among these I find the gymnospermous type later tobe described as Da- doxylon meridionale from beds 30-60 meters above the Barro Branco coal at Butid, Rio Grande do Sul; the stem of Lycopodiopsis Derbyi, from about 155 meters above the Iraty black shale, or about 285 meters above the Barro Branco coal horizon at Botefe in Sao Paulo; Dadoxylon nummuiarium from the red beds 100-200 me- ters above the S. Jeronymo coal in the S. Raphael region, Rio Grande do Sul; and a very interesting fragment of a tree Lepidophyte, Si- gillaria (?) muralis, from near the same horizon, vicinity of S. Sepé, in the same state. The presence of the large Lepidophytic type of fossil wood at an horizon between 100-200 meters above the Barro Branco coal, or say 75 meters above the Iraty black shale, and the occurrence of Lyco- podiopsis Derbyt in the same series argues very strongly for the Palaeozoic age of the beds up to a level of many meters above the Iraty black shale. The Iraty black shale itself which is notable not only for the occurrence of the Mesosaurus and Stereosternum bones therein, but also for its special properties as an oil-bearing rock, appears, on the evidence of the fossil Lepidophytes in the higher beds, to be Palaeozoic. The stratigraphical position of the fossil woods, including the Lycopodiopsis Derbyt and Dadoxylon Pedroi examined hy Re- nault and Zeiller and said to be associated with other coniferous types of wood, Psaronius, and with Stereosternum in S. Paulo was nol stated in connection with the description of the species ; but from their association with the vertebrate remains it is to be in- ferred almost with certainty that they come from the horizon of the Iraly black shale, and the same series of overlying beds that has furnished the fossil woods and the specimen of Lycopediopsis Derbyi collected by the Coal Commission. There would seem to be little room for doubt as to the correctness of this stratigraphical reference of the woods collected and sent by Derby to Renault and to Zeiller ; and the reference is the more interesting since it involves the occurrence of Psaronius at some horizon in the seriesa bove the Barro Branco coal. The eollections of fossil plants fram the Brazilian coal fields are as yet far too insufficient and too limitel as to stratigraphical and geosraphical distribution to form a basis for definite conclusions as to the range and sequence of the various types. — 372 — Mesmo julgando com os escassos dados, a disposicio pareceria que, seguindo um movimento continental e um periodo concomitante de mudanea rigorosa climaterica, a regiéo possuio uma flora de Gan- gamopteris pura e typica, que 4 medida que o clima melhorou, ou ‘que appareceram difficuldades de migracdéo, foi gradualmente invadida pelos representantes do Lepidophytos do Norte, misturados, talvez, com férmas indigenas da zona de transicao. Como demonstrames nas séries carboniferas, o numero das especies do Norte, ou suas derivadas provaveis, parece augmentar até que no carvao Barro Branco, onde verificamos que a maior parte da materia carbonifera parece ter sido fornecida por Lepidodendron e Sigillaria. A presenca de Psaronius nas proximidades, ou acima do schisto preto de Iraty na série, créa e, substancialmente, alimenta a esperanca de que frondes de Pecoptecris, ou mais provavelmente do grupo Cladophlebis, seréo encontradas mais tarde nesta parte da série, mostrando que, com a restauracéo das condicdes uniformes do clima, os mais resistentes precursores do grupo Lepidophitico foram seguidos pelos representantes dos grupos de fetos do Norte, ou cosmopolitas. Distribuicgdéo estrangeira das especies O principal criterio para a correlacio e determinacdo da edade dos carvées brasileiros, é 0 fornecido pelos dados da distribuicéo das especies de plantas fosseis. Esta evidencia, como veremos, é em geral notavelmente clara e directa. Entre as nossas especies, que se encontram em outros conti- nentes, ou que teem estreitas relagdes com as especies estrangeiras, notam-se as seguintes : 1 — Reinschia australis do schisto de kerozene, New South Wales. 2— Rosellinites ganyamopteridis tendo relacdes estreitas appa- rentemente com um especie do Raniganj da India. 3 — HAysterites brasiliensis, relacionada directamente com uma especie do Rothliegende da Thuringia. ‘i 4 — Phyllotheca Griesbachi do grupo Barakar na_ India, rela- cionada com Phyllotheca Australis da serie de New Castle, New South — 373 — Yet, judging from the meagre data in hand it would appear that, following a continental movement and a concomitant period of severe climatic change,fthe region was possessed by a typical and pure Gan- gamopteris flora, which, as the climate, ameliorated o1 the difficulties of migration were overcome, was gradually invaded by representati- ves of the Northern Lepidophytes, mingled, perhaps, with forms indigenous to the transitional zone. As we ascend in the coal bearing series the number of nor- thern species or their probable derivatives appears to increase until, in the Barro Branco coal, we find that the greater part of the car- bonaceous matter seems to have been contributed by Lepidodendron and Sigillaria. The presence of Psaronius near or above the Iraty black shale in the series creates and substantially fosters the expectation that fronds of the [Pecopteris, or, more probably, of the Cladophlebis groups will later be found in this part of the series, showing that, with the restoration of uniform climatic conditions, the hardier forer- unners in the Lepidophytic group were followed by representatives of the northern or cosmopolitan groups of ferns. Foreign distribution of the species The principal criteria for the cerrelation and age determination of the Brazilian coals are those afforded by the records of the dis- tribution of the fossil plant species. This evidence, as we shall see, is in general remarkably clear and direct. Among our species which occur in other continents, or which have very closely related foreign species, are the following: 1. Reinschia australis (*), from the kerosene shale, New South Wales. 2. Rosellinites Gangamopteridis, apparently closely related toa form in the Raniganj of India. 3. Hysterites brasiliensis, closely related to a form from the Rothliegend of Thuringia. 4. Phyllotheca Griesbachi, from the Barakar group in India, and related to Phyllotheca australis from the Newcastle series, New South (*) See note on pag. 407. — 374 — Wales e Phyllotheca equisetitoides do Permiano e do Tungusca in- ferior, da Siberia. 5 — Phyllotheca Mucllerianadirectamente relacionada com Phyi- lotheca indica de Ranigan} da India. 6 — Hastes dv Phyllotheca apparentemente identicas ds formas do Raniganj da India, aos schislos de cca do Transvaal e do: grupo New Castle, New South Wales. 7 — Lycopodiopsis Derbyt provavelmente identica 4s formas dos schistos do Transvaal e do Permiano da Siberia. 8 — Lepidophloios laricinus commum no Carbonifero superior da Europa e America do Norte e na regiéo carbonifera da Argentina. 9 — Siqudlaria Brardit dos schistos de Ecca no Transwaal e largamento espalhada no carbonifero superior e Permiano da Europa eda America. 10 — Sigillaria australis relacionada com Sigillaria oculina do gres variegado da Europa. 11 — Lepidodendron Pedroanunr relacionado com Lepidodendron obovatum e Lepidodendron dichotomum do Carbonifero superior do Norte e com Lepidodendron oculisfelis das proximidades da base do Permiano da China. 12 — Sphenopteris hastata do grupo New Castle, New South Wales e proveniente tambem da Tasmania. 13 — Neuropteridium plantianum (validum) do Talchir e Kar- harbari da India, dos schistos de Ecca de Cape Colony, das camadas carboniferas da Argentina e directamente relacionado com Neuro- pteris tasmanica de Hobart na Tasmania. 14 — Glossopteris Brownianc da serie de New Castle New South Wales, da formacao carbonifera do Mersey River, Tasmania e Barakar e ‘Raniganj da India, das camadas de Beaufort em Cape Colony e das de Ecca do Transvaal, Natal, Colonia Orange River e da Africa Occidental portugueza, da Argentina e do Rhetic do Tonquin. 15 — Glossopteris indica, do Talchir, Karharbari, Barakar e Raniganj na India, da serie de New Castle, New South Wales, das regioes carboniferas de Mersey Tasmania, da serie de Bowen River em Qeensland, das camadas de Beaufort em Cape Colony, dos schistos de. Ecca no Transwaal, Africa oriental portugueza, das camadas car- boniferas da Argentina, do Permiano superior da Russia, e do Trias do Panchet e Jabalpur grupos da India, e do Rhetic do Tonquim. 16 — Glossopteris ainpla da serie de New Castle, New South Wales, da _ serie de Bowen Riven, Queensland de Mersey River na — 375 — Wales, and Phyllotheca equisetitoides trom the Permian of the lower Tungusca, in Siberia. +. Phyllotheca Auelleriana, closely related to Phyllotheca indica, from the Raniganj in Tudia. 6. Phiyllotheca, stems, apparently identical with forms from the Raniganj of India, the cea shales of the Transvaal, and the New- castle group, New South Wales. 7. Lycopodiopsis Derbyt, possibly identical with forms from the Ecca shales.in the Transvaal, and the Permian of Siberia. 8. Lepidophloios laricinus, common in the Upper Carboniferous of Europe and North America, and in the coal measures of Argentina. 9. Sigillaria Brardi, from the cca shales in the Transvaal, and widespread in the Upper Carboniferous and Permian of Europe and America. 10. Sigiilaria australis, related to Sigillaria oculina from the Bunter sandstone of urope. 11: Lepidodrendron Pedroanum, related to Lepidodendron obo- vatum and Lepidodendron dichotomum from the Northern Upper Carboniferous and to Lepidodendron oculisfelis, from near the base of the Permian in China. 12. Sphenopteris hastata?, from the Newcastle group, New South Wales, and reported also from Tasmania. 13. Neuropteridium Plantianum (= validum) from the Talchir and Karharbari in India, the Ecca shales of Cape Colony, the coal me- sures of Argentina, and closely related to Neuropteris tasmanica from Hobart, Tasmania. 44. Glossopteris Browniana, trom the Newcastle series, New South Wales, Mersey River coalfield, Tasmania, the Barakar and Raniganj of India, the Beaufort beds in Cape Colony, the Ecca beds of the Transvaal, Natal, Orange River colony, and Portuguese East Africa, from Argentina, and from the Rhetic of Tonquin. 15, Glossopteris indica, from the Talchir, Karharbari, Barakar, and Raniganj in India, the Newcastle series, New South Wales, the Mersey coalfield, Tasmania, lhe Bowen River series in Queensland, the Beaufort beds in Cape Colony, the cca shales in the Transvaal, and Portuguese Hast Afriva, the coal measures of Argentina, the upper Permian of Russia, and in the Trias of the Panchet and Jabalpur groups of India, and the Rhetic of Tonquin. 16. Glossopleris ampla, from the Neweastle series, New South Wales, the Bowen River series, Queensland, the Mersey River in — 376 — Tasmania, do Talchir e Raniganj na India e das camadas_ carboni- feras da Argentina. 17—Glossopteris occidentalis relacionada com Glossopteris stricta do Raniganj da India e do Permiano superior da Russia. 18 — Gangamopteris obovata (cyclopteroides var. attenuata var. major) do Talchir Karharbari e Raniganj na India, do grupo New Castle, New South Wales, da regiao carbonifera de Mersey, Tasmania, de Beaufort em Cape Colony, dos schistosde Ecca no Transvaal, das camadas carboniferas da Argentinaedo Permiano superior da Russia, 19 — Neggerathiopsis Hislopido Talchir, Karharbari e Barakar da India da serie de New Castle em New South Wales, da serie de Mersey River da Tasmania, das camadas de Ecca da Africa do Sul, das camadas carboniferas da Argentina e do Rhetic do Tonquim. 20 — Arberia minasica relacionada directamente com Arberia éndica do Talchir Karharbari da India. 21 — Ottokaria ovalis relacionada com Ottokaria bengalensis da Karharbar: da India. 22 — Cardiocarpon Seixasi relacionada com especies do Karhar- bari da India. 23 — Hastimima Whithei relacionada provavelmente com Di- ctyopteridium sporiferum do Talchir e Raniganj, grupos da India. Correlagées O exame da distribuicéo das especies no Systema Gondwana da India, mostra a mais intima relacao da nossa flora com as do Tal- chir Karharbari e grupos Damuda. Quer por sua composicao restri- cta, quer por seus elementos dominantes, a flora da formacéo car- ponifera brasileira, mostra ser mais propriamente aliada ds_ series do Talchir e Karharbari. A occurencia de uma _ porcao relativamente grande destas especies, tambem nas series Damuda e especialmente no grupo Barakar, é provavelmente devido, a muito maior riqueza da fiora Damuda, comparada com a mais restricta de Karharbari, e a relativamente pobre do grupo Talchir. Por conseguinte, podemos dahi concluir, que o equivalente do grupo carbonifero brasileiro encontra-se na serie Talchir Karharbari, da India. E’ evidente que collececdes maiores que tenho em méos confirmam as conclusées a que Zeiller chegou anteriormente, a respeito da idade do carvao do Rio Grande do Sul. — 377 — Tasmania, the Talchir, and Raniganj, in India, and the coal measures of Argentina. 17. Glossopteris occidentalis, related to Glossopteris stricta from the Raniganj of India and the upper Permian of Russia. 18. Gangamopteris obovata, (= cyclopteroides var. attenuata and var. major ), from the Talchir, Karharbari, Barakar and Raniganj ' in India, the Newcastle group, New South Wales, the Mersey coalfield, Tasmania, the Beaufort in Cape Colony, the Ecca shales in the Transvaal, the coal measures of Argentina, and the upper Permian of Russia. 19. Noeggerathiopsis Hislopi from the Talchir, Karhabari and Barakar of India, the Newcastle series in New South Wales, the Mersey River series of Tasmania, the Ecca beds of South Africa, the coal measures of Argentina, and the Rhetic of Tonquin. 20. Arberia minasica, very closely related to Arberia indica, from the Talchir-Karharbari of India. 21. Ottokaria ovalis, related to Ottokaria bengalensis from the Karharbari of India. 22. Cardiocarpon Seixvasi, related to forms in the Karharbari of India, and 23. Hastimima Whitei, possibly related to Dictyopteridium sporiferum from the Talchir and Raniganj groups of India. Correlations. The examination of the distribution of the species in the Gondwana system of India shows a most intimate relation of our flora with that of the Talchir-Karharbari and Damuda groups. In its restricted composition and in its dominant elements the flora of the Brazilian coal group appears to be most closely allied to that of the Talchir-Karharbari series. That a relatively large portion of these species occurs in the Damuda series also, and particularly in the Barakar group, is probably due to the far richer flora of the Damuda as compared with the more restricted Karharbari and the relatively meager fiora of the Talchir group. We may therefore conclude that in India the equivalent of the Brazilian coal-bearing group is to be found in the Talchir-Karharbari series. The evidence of the larger collections in hand is thus found to corroborate the conclusions earlier reached by Zeiller as to the age of the coals in Rio Grande do Sul. 5560 45 — 378 — A porcéo superior da serie brasileira, incluindo o schisto preto de Iraty, e os 150 metros, ou mais das camadas vermelhas e cinzentas etc., com Lycopodiopsis Derbyi, Sigillaria murallis, Dadozxyllon (?) e provavelmente Psaronius, deve ser considerada como correspondendo, em idade pelo menos, 4 uma parte de serie Damuda da India. Espero confiante, que subsequentes estudos destas camadas, hoje pouco conhecidas palaeobotanicamente, confirmardao perfeitamente esta tentativa de correlacao. E’ claro que a nossa flora tem estreita identidade na Australia e Africa do Sul, com as series New South Wales, series Bowen River de Queensland e Mersey da Tasmania, e com a serie de schistos de Ecca e Beaufort do Transvaal, Cape Colony, Natal, Orange River Colony e Africa Oriental allema&. Camadas da mesma idade foram descobertas na Argentina por Bodenbender e Kurtz, nas_ precordi- lheiras e serras Pampeanas, das provincias de San Juan, La Rioja, San Luiz e Mendoza. As relacdes systematicas geraes destas formacdes estam indicadas de um modo geral no quadro junto, compilado de varias fontes. E’ dada a tabella das formacdes mesozoicas anles para mostrar a continuidade que a comtemporaneidade das camadas no mesmo nivel. Sobre discussdes a respeito da serie veja: Frech, Lethaea Geognostica, vol. II Pt. 4, 1902, pp. 579-623 Feistmantel, Mem. Geol Surv.,New South Wales n. 3, 1890, p. 66; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. XXXVII. — 379 — The higher portion of the Brazilian series, including the Iraty black shale and the overlying 150 meters or more of red and grey beds, etc., with Lycopodiopsis Derbyi, Sigillaria (?) muralis, Dado- aylon (2), and Psaronius, is to be regarded as corresponding in age to a portion, at least, of the Damuda series in India. I confidently expect that subsequent studies of these beds, which are at present little known paleobotanically, will fully confirm this somewhat tentative correlation. In Australia and South Africa it is clear that our flora finds its close identities in the Newcastle series of New South Wales, the Bowen River series in Qaeensland, the Mersey series of Tasmania, and in the Ecca shales and Beaufort series in the Transvaal, Cape Colony, Natal, Orange River Colony, and German East Africa. Beds of the same age in Argentina are recognized by Bodenbender and Kurtz in the precor- dilleras and in the Pampean sierras in the provinces of San Juan, La Rioja, San Luis and Mendoza. The general systematic positions of these formations is indicated in a very broad way in the accompanying table compiled from various sources. The tabulation of the Mesozoic formations is given to show the sequence, rather than to indicate the contemporaneity of the beds placed at the same level. For discussions of the equivalences of the series see F'rech: Lethaea Geognostica, vol. II pt. 4, 1902, pp. 579-623 ; Feistmantel, Mem. Geol. Surv. New South Wales, n. 3, 1890, p. 66 , and Arber, The Glossopteris Flora, 1905 p. XXXVIJ. “oyueI3 o OUvINOAEg ouvtuoAeg oumu0acg ouviuosog ouviuoAsg ouvinoAsg Q v O}UIBIOW SING A “JUL OdajTUO IRD) JUL OdojUoqavg] yur oresrmoqureg 8 - *“e1oUe ploosIq. ‘e1oUBpIODSIG elouBpIoosig ‘elourps0osiq ‘elouepIoosIg, vIouRpIOOSIG BIOUBp.109SIG tiouvpsoosiq| B 2 ouetueqdeys “OqULIEyY JUL oye sy wSl|e a7eL 2° =a elouep.0osiq = g (Te1983) (Te19%]3) (Te19%73) (Teto9]3) (e190 813) (Te19¢{8) *sOqSIYOS © yeseq ey tag OBAIV. WOd| YSIB snooeg (‘Jur oquieu oquireny (10273) soiZ suvaQ ap ojnsawojbu0g 07 BAO WOTSU0CD oy Vatomo]Su0g ‘dns oqurreyy oy vtomo[Su09 OBAIGO) vyIeTH TATY UeMog aqoyey, gy (‘st4aidoumbwny) siuajdossory A: ep Blof © saunsvazy 10D a | SO WODd O}]UOg O1Y Op Seis a (re19 213) eye SO4STTOS ‘OUTLO[VY OP SOISTTOS|soysiyOS @ OYAIGD e007 *dns oyuraeyy Meqieqey) 3 |B Opanqgny Gp dr41ag cy BS P alm *UWNWs94sOIlaIs 2 e snunvsosayy ‘Aye1, op ojoad 8 |e O4sTYOS oO SUJMOAIY SEepeUIVD Bs 9 S¥dloudeped op seoder9u09 5/8 moo ‘ozsey Op OTY op wpe mH yosreyy OT]SVOMEN (owargo) aeyereg) "E | B “SY ep sopesenva sojstyos sdejog o Aasaeyy| snooeg op ettes JOA TeMog fuesjaey| 2 | & @ eLoWMl}]eg op a | w So1d 0 SVU S “BYUIOOY VP OolvopeOj-out0ea sepewmed| yr0jnveg ots0g BloJTMOG.AVd, ology ‘epnueg . stogd wsspg op e14a5 “sles -SO} SoTOAIe 9 (ahuoydvag) STesso} siqdo1 woo 04884 Op OTY OP SVySWUIeA SUpEeMeED/enoqoeosepeuUeyD Sr9qui10j;g o1eg “Jul oouereyO unding yoqone gy 9 (e[v1oe]S> susp a = *o4USZUIO o OYTOUTIOA ‘our Seq] -ynog ep Sepreut E 318 -919 op 199 seas op soopered H-OUIOA sSepstEg ‘dns (ovaaeo) | -vo) eraphia do professor Arber 1a uma synonymia complela. : Various features accidental to the maceration or perservation of the fronds have been described by different paleobotanists as sori, or sporangia of Glossopteris, but all have lacked confirmation, Ilowever, Professor E. A. Newell Arber has described with some detail the sporangium-like organs found by him in a beautiful state of preservation, though carbonized, on the sc.le-fronds of Glossopteris Browniana. These are sac-like organs, somewhat elliptical in form, 1.2—1 5 mm in length and 6—8 mm in width, tapering asym- metrically at the ends, one end being bant to give a semi-retort form. The sporangia are provided with an outer cell layer of characteris- tic elongated rhombic cells and an inner layer more elongated and less conspicuous. They open by a longitudinal vent. Although no spores have yet been made out in the carbonaceous matter, there is hardly room for doubt, that the organs are sporangia, and Professor Arber seems slightly disposed to regard them as microsporangia comparable to those of a cycad, which they resemble in size, shape, ande mode of dehiscence. Iam strongly inclined to believe that the greatly thickened scale leavesshown in Pl. vii. Figs. 5 and 6, represent similar organs of fructification. As theresult of an exhaustive examination and comparison of the types, descriptions, and figures, relating to Glossopteris, Professor Arber has published, in his monograph, ‘‘The Glossopteris Flora’, (1) acarefully prepared synoptical key to the species of this genus. On account of the succinctness and excellence of this key I will here quot it, feeling sure it will be of great pratical aid to Brazilian students of the South American Permo-Carboniferous flora (2). Synopsis of species of Glossopterts I. Type of Glossopterts Browniana. Meshes of medium breadth, or narly elongate, midrib persistent. (1) Catalogue of the Fossu Plants ol the Glussupteris Flora iu the Deparlineul of Gev- logy, British Museum; London, 1905, p. 47. (2) Attention should be callad tote fact that Profvss.r Arber makes synonyms ol a number of species previously treated as distinct, so that the total number of species: recognized by him as valid is somewhal less than Lhose admitted by Feistmantel and other authors. Fullsynonymy is given in Professor Arber’s mouograp!. — 494 — (1) Folhas espatuladas, sub-ovaes, ou lineares, obtusas, malhas de largura média. 1. G. Browniana, Brong. (2) Folhas lanceoladas, ou lineares, agudas, ou acuminadas. (a) Malhas muito estreitas, alongadas, sem ser regra, assignalada- mente mais largas nos bordos da nervura mediana que no resto da lamina, Fronde larga, Jonga, lanceolada, ou oval-lanceolada , 2. G. indica, Schimper. Fronde de comprimento médio, estreita e linear. 3. G. augustifolia, Brong. (b) Malhas muito estreitas, alongadas, excepto de cada lado da nervura mediana onde sdéo comparativamente largas e polygonaes. 4, G. stricta, Bunb. (3) Folhas largas, largamente obovaes, obtusas ou emarginadas, nervura mediana espessa, nervuras juntas e sub-parallelas e malhas estreitas, excepto proximo da nervura mediana. 5. G. ampla, Dana. II — Typo de Glossopteris retifera — malhas muito largas, ner- vura mediana persistente. Fronde de comprimento médio, lanceolada ou oval lanceolada. Malhas néo muito mais longas que largas. 6. G. retifera,}Feist. Fronde bem larga, espatulada, ou oval lanceolada, malhas alon- gadas polygonaes, mais compridas que largas. 7. G. conspicua, Feist. Fronde linear, malhaslargas, oblongo-polygonaes. 8. G. formosa, Feist. Il — Typo de Glossopteris tortuosa, nervuras lateraes sinuosas ou tortuosas. Fronde bem estreita, malhas largas em cada lado da nervura me- diana, largamente polygonaes, as seguintes mais estreitas, alongadas ft polygonaes, ou trapesoides. 9. G. tortuosa, Zeiller. Fronde bem larga, malhas largas irregulares, quasi do mesmo ta- manho em todaa laminae muito alongadas. — 495 — (4) Leaves spatulate, sub-oval, or linear; obtuse; meshes of me- dium breadth. 1. G. Browniana, Brong. (2) Leaves lanceolate, or linear, acute, or acuminate. (a) Meshes very narrow, elongate, not as a rule markedly broader on the borders of the midrib thanin therest of the lamina. Frond large, elongate-lanceolate or oval-lanceolate. 2. G. indica, Schimper. Frond of medium size, narrow, linear. 3. G. angustifolia, Brong. (b) Meshes very narrow, elongate, except oneither side of tha midrib, where they are comparatively broad and polygonal. Frond large, lanceolate. 4, G. stricta, Bunb. (3) Leaves large, broadly obovate, obtuse, or emarginate, midrib thick, nerves very close and subparallel, and meshes narrow, except near the midrib. 2 5. G. ampla, Dana. Il. Type of Glossopteris retifera. Meshes very broad, midrib persistent. Frond of medium size, lanceolate or oval-lanceolate. Meshes not much longer than broad. 6. G. retifera, Feist. Frond fairly large, spatulate or oval-lanceolate. Meshes elon- gate-polygonal, much longer than broad. 7. G. conspicua. Teist. Frond linear. Meshes broad, oblong-polygonal. 8. G. formosa. Feist. Il. Type of Glossopteris tortuosa. Lateral nerves sinuate, or tortuous. Frond fairly narrow. Meshes on either side of the midrib large, broadly polygonal, the succeeding meshes narrower, elongate-polygonal or trapezoidal. 9. G. tortuosa, Zeiller. Frond fairly broad. Meshes broad, irregular, of nearly equal size throughout the lamina and very elongate. — 496 — 10. G. divergens, Feist. IV — Typo de Glossopteris decipiens, A nervura mediana nao é persistente na parte superior da fronde em distancia consideravel do apice. Fronde estreitamente espatulada truncada na hase. Malhas estreitas, oblongas. 41. G. decipiens, Feist. Fronde oblonga-oval, peciolada. Malhas largas oblongas. 42. G. longicaulis, Feist. V — Typo de Glossopteris orbicularis. Frondes orbiculares, sub- emarginadas, malhas largas oblongo-polygonaes. 13: G. orbicularis, Feist. Ao grupo de especies com folhas alongadas representado por Glos- sopteris stricta na synopse acima, pelo profess: r Arber deve-se juntar Glossopteris occidentalis caracterisada ainda mais por suas folhas muito alongadas, com a Jase cordiforme, apice agudo e nervacéo teeniopteroide arqueada e de largas malhas junto ao rachis, mas pa- rallelas muito juntas raramente anastomosando-se, ao passar quasi em angulo recto para a margem, Glossopteris 6 um dos typos (1) mais facilmente reconheciveis e caracteristicos do antigo Gondwana, ou flora Permo-Carbonifera do Sul, a que Neumayr deu o nome de “‘Florade Glossopteris”. A’ excepcao de Victoria na Australia o genero se encontra em todas as regides (2) em quea flora Gondwana esta em evidencia, na Asia, Australia, Africa do Sul e America do Sul. i’ tambem citado por Amalitzky do Permiano superior do Norte da Russia. Como ji foi notado, os orgaos_ sporiferos, definitivamente cor- relacionados com as folhas de Glossopteris esta talvez relacionados mais estreitamente com typos de inflorescencia de cycadeas. [Entre os milhares de specimens de differentes regidgs trasidos con- () O genero Gangamopteris, como ja foi dito, é tao caracteristico, senio o mais, da flora typica e esta quasi sempre presente, e visto estar con'inado a flora Permo-Carboni- fera(Valeozoica) Gondwana inferior é apropriado e signiticalivo como o genero mis esp2- cial para d signar palo-ontologicamente esta flora. O genero Glossopteris nao somente al- canca, de mistura com types mais recentes a altura dy Rhetico, como tem além disso a cesvantage.n de ter sido seu nume em principio applicado por Bronyniart ¢ Sternbeg mo- notypicames te e absolutaumente valido aus restos fosseis de pluntas actualmente comhecidas- por Leprdophylliann . (2) Persia, Afrhanistan, India, Bornoo, Nova Gales do Sul, Victoria, Queensland, Aus- tralia, Occidental, Tasmania, Nova Zelandia, Culonia do Cabo, Natal, Zululand, Transvaal, Rhodesia,Su joeste A'ricano Portuguez, Este Africano Alfemao, Argentina, Uhilee Brasil. — 47 — 10. G. divergens, Feist. IV. Type of Glossopteris decipiens. Midrib impersistent in the upper portion of the frond at a considerable distance from the apex. Frond narrowly spatulate, truncated at the base. Meshes narrow, oblong. 11. G. decipiens, Feist. Frond oblong-oval, petiolate. Meshes broad, oblong. 12. G. longicaulis, Feist. V. Type of Glossopteris orbicularis. Fronds orbicucalar, sube- marginate. Meshes broad, oblong-polygonal. 13. G. orbicularts, Feist. To the group of species with elongated leaves, represented by Glossopteris stricta in the above synopsis, is to be added the Glos- sopteris occidentalis characterized, in addition, by its greatly elon- gated leaf with cordate base, acute apex, and Taeniopteroid nervation, arched and wide meshes close tothe rachis, but parallel, extremely close, and very rarely anastomosing while passing, nearly at a right angle, to the margin. Glossopteris is the most easily recognized and one of the most characteristic types (1) of the older Gondwana or Southern Permo- Carboniferous flora, to which Neumayr accordingly gave the name “‘Glossopteris flora”. with the exception of Victoria in Auslralia the genus is found in all regions (2) where the Gondwana flora is in evidence, in Asia, Australia, South Africa, and South America. It is also reported by Amalitzky from the Upper Permian of nor- thern Russia. As already noted the spore-bearing organs definitely correlated with the.leaves of Glossopteris are perhaps nearest related to the cycad type of inflorescence. Among the many thousands of specimens from different regions (1) As has already becn stated, the genus Gangamopteris is equally if not more char- racteristic of tropieal flora and is nearly always present; and since it is confined to the Jower, or Permo-Carboniferus Palaeozoic , Gondwana flora, it is far more appropiate and significant as the special geuus by whieh paleontogica'ly to d signate this flora. Not only docs the genus Glossopterts range, mingling with younver t pes, as hich as the Rhztic, but it has the furth r disadvantage of having had its name originaliy applied by Brongni- art and Sternberg, monotypicaily and with absolute val.dity, to the fussil plant remains, now known as Lepidophyllum. (2) Persia, Afghanistan, India, Borneo, New South Wales, Victoria, Queensland, West Australia, T:smania, New Zealand, Capo Colony, Natal, Zululand, Transwaal, Rhodesia, Portuguese S. E. Africa, German E. Africa, Argentina, Chili and Brazil, — 498 — junctamente para exame, incluindo specimens tao bem conservados de modo apermitlir a delineacao das cellulas epidermicas e stomates; ainda nenhum typo de frutificacao deste feto foi descoberto. Esta eviden- cia, de natureza cycadofilicea do genero, 6 de facto puramente ne- gativa. Baseados nos caracteres das frondes estereis, o genero tem sido ge- ralmente classificado comos Teeniopieridece ou Dictyopteridece que se compcem principalmente de typos collocados agora nos pteridosper- meos (Cycadofiliceos). Em publicacéo anterior (1)eu suggeri a relacéo generica de Glossopteris com o grupo Megalopterideo em que colloquei Taeniopteris, Neuropteris e Leisleya (2). Ogenero mencionado por ul- timo da base do carbonifero superior, pode muito bem ser antepassado de Glossopteris de que differe somente pela falta de anastomoses nas nervuras. O fragmento abaixodescripto como Glossopteris sp e illustrado na pag. VII, figs. 5 e6. representa orgdos sporangiferos quasi certamente de Glossopteris comparaveis & inflorencencia das Cycadeas. Pelas razdes ja mencionadas colloco tanto Glossopteris como seu proximo aparen- tado apparentemente Gangamopteris nos Pteridospermeos nao obstante ocaracter de feto do rhizoma, Vertebraria. Ao mesmo‘zrupo, estou con- vencido que devem ser referidos os orgaos sporangiferos descriptos como Ottakaria e Derbyella. Glossopteris Browniana Brongn Pl, VI. figs, 3. 4. 6. 1828 — Glossopteris Browniana — Brongniart, Prodrome p. 54 (nomen nudum) Goeppert, Syst. fil. foss. 1836, p. 346, pl. XXI, fig. 9—10, Morris in Strzelecki, New South Wales, 1845 p. 247, pl. VI, figs. 1—1a Dana, Wilkes, Expl. Exped, vol. X, 1849, p. 716, pl. XII, figs. 13 a, 13 b, 13 ¢, Tate, Quart. Journ. Geol. Soc; vol. XXIII, 1867, p. 140, pl. VI, figs. 5—7: Feist- mantel, Palaeontogr., Suppl. Ill, 1878, p. 78, pl. VIII. figs. a—4, pl. X, figs. 1, 3, 4, 5, 7, pl. MI, fig. 1: Feisimantel, Fl. Gondwana, Syst. vol. III, pt. 2, 1880, p. 102, pl. XXVIA, fig. 2, pl. XXVIIA, fig. 2, pl. XXIXA, figs. 4, 2,3, 6, 8, pl. (1) Bull. Geol. S. ce. Amer. vol. IV, 1893, p. 128. (2) Veja-se Lesquereux: Ceal Flora, vol. I, p. 143, pl. XXV, fies. 1e38, = 409 me brought together for examination, including specimens so well pre- served as to admit the delineation of the epidermal cells and stomata, no recognized fern type of fructification has yet been discovered. This evidence for a cycadofilicate nature in the genus is, of course, purely negative. On the basis of the characters of the sterile fronds the genus has generally been classified with the Zaeniopterideae or the Dictyopteri- deae, which are composed chiefly of types now placed in the Pteri- dosperms (Cycadofilices). In an-earlier paper. (1) I have suggested the genetic relationship of Glossopteris to the Megalopterid group in which I placed Yaeniopteris, Neuropteris and Lesleya. (2) The genus las named, from the base of the Upper Carboniferous, may well have been ancestral to Glossopteris, from which it differs only by the absence of anastomosis in the nervation. The fragment described below as ‘‘Glossopteris sp.,’’ and illus- trated in Pl. vil, Figs. 5 & 6. almost certainly represents sporangi- ferous organs of Glossopteris comparable to the cycad inflorescence. For the reasons just referred to I place both Glossopteris and its apparently near relative Gangamopteris in the Pteridosperms, not- withstanding the fern-like character of the rhizome Vertebraria. To the same groupe is to be referred, as I am convinced, the sporangiferous organs described as Ottokaria, and Derbyella. . Glossopteris Browntana Brongn. Pl. vi, Figs. 3, 4, 6 1828. Glossopteris Browniana Brongniart, Prodrome, p. 54 (nomen nudum); Goeppert, Syst. fil toss. 1836, p. 346, pl. xxi, fig. 9, 10; Morris in Strzelecki, New South Wales, 1845 p, 247, pl, vi, figs. 1, 1a; Dana, Wilkes Expl. Exped., vol. x, 1849, p. 716, pl. xxii. figs. 18a, 13b, 13c ; Tate, Quart, Jour. Geol. Soc., vol, xxiii, 1867, p. 140, pl. vi, figs. 5, 7; Feistmantel, Palaeontogr., Suppl]. IIT, 1878, p. 78, pl. viii, figs, 3, 4, pl. x, figs. 1, 3, 4, 5, 7, pl. xi. fig. 4, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. iii, pt. 2, 1880, p. 102, pl. xxviA, fig. 2, pl. xxviiA, fig’. ©, pl, NSIKA, gs, 1, 2,9, 6, 8. Pl. SIA, Tg. 3; Feistmantel. (1) Bull. Geol. Soc. Amer., vol. TV, 1893, p. 128. (2) See Lesquereux: Goal Flora, vol. 1, p. 143, pl. xxv, fig. 1-3, — 500 — XLA, fig. 5, Feistmantel. Fl. Gondwana Syst. vol. IV, pt. 14, 1882, p. 34, pl. XII, fig. 4, pl. XX, fig. 3 ; Feistmantel, Fl. Gond. Syst. vol. IV, pt. 2, 1886, p. 28, pl. 1 A, fig. 2; Johnston Geol. Tasmania, 1888, p. 411, pl. IX, fig. 4, Feist mantel. Abh Bohm Gesell Wiss, Prag (7), vol, Il 1889, p. 367 pl. IV, fig. 6; Feistmantel, Mem. Geol Surv. N.S. W ; Palaeont, n° 3, 1890, p. 121, pl. NII, fig. 1, pl. XVI, fig. 3—4, pl. XVII, figs. 1, 3, 4, 5, pl. XX, fig. 2, Jack & Etheridge, Jr, Geol, e Pal. Queensland 1892, p. 193, pl. XVI, fig. 8, pl. VVIIL, figs. 9—10, pl. XVII, fig. 14, Zeiller, Bull. Soc. Ceol. Fr, (3) vol. XXIV, 1896, p. 362, figs. 8—10; pl. XVI, figs. 1—14, Seward. Quart. Jour. Geol, Soc. vol. LIII, 1897, p. 218, pl. XXL fig. 1, pl. XXII, fig. 1 ; Seward, 2d Rept. Geol. Surv., Natal, 1904, p. 98, pl. IV, figs. 1,5, 6, Arber, The Glossopteris. Flora, 1905, p. 48, fig. 16, pl. Il, figs. 1—5, pl. Tl, figs. 1—~2. 1830 — Glossopteris, Browniana — var. «. australasica Brongniart—Hist, vég. foss. p. 223, pl. LXI, fig. 14, Bunbury, Quart. Journ. Geol. Soc, vol. XVII, 1861, p. 829, pl. VIII, fig, 5. 1847—Glossopteris linearta—Mc. Coy Ann. & Mag. N. H. vol. XX, p. 151, pl. IX, fig. 5, Feistmantel, Palaeontogr. Suppl. Il, 1878, p. 91, pl. VIII, figs. 1—2, pl. XI, figs. 3—4, pl. XI, fig. 4. 1849—Glossopteris elongata, Dana, Wilkes, Explo. Exped. vol. X, p. 718, pl. XII, fig. 4. Geralmente as folhas néio sto muito grandes, espatuladas, espa- tulado-oblongas, oblongas, ou lineares espatuladas, obtusas ou redondas no aptce e estreitando-se para baixo para a base peciolada, neroura mediana forte, persistente até, ou quasi até o apice anastomo- sando-se em malhas polygonaes juntas, um tanto abertas alongadas, tendo as areolas dos bordos naéo muito differentes, das que se acham junto & neroura mediana. Nenhum dos specimens, nas colleccdes anteriores as minhas, mostra as formas largamente espatuladas, que parecem ser tao communs nas camadas de New Castte, embora correspondam bem em foérmae nervacéo a algumas das formas estreitas de New South Wales, bem como 4 exemplos de varias regides, referidos por differentes auctores a mesma especie. No specimen que se vénaest. VI, fig. 6, temos um fragmento de folha, das proximidades de Minas, admiravelmente — 501 — Fl. Gond. Syst., vol. iv, pt, 1, 1882, p. 34, pl. xii, fig. 4, pl. xx, fig. 3; Feistmantel, Fly Gond. Syst., vol. iv, pt. 2, 1886, p. 28, pl. 1A, fig. 2; Johnston, Geol Tasmania, 1888, p. 111, pl. ix, fig. 1; Feistmantel, Abh. Bohm. Gesell. Wiss., Prag. (7) vol. Ill, 1889, p. 36, pl. iv. fig. 6; Feistmantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3,1890, p. 121, pl. xiii, fig. 1 pl. xvi, fig. 3, 4, pl. xvii, figs. 1, 3, 4, 5, pl. xx. fig. 2; Jack & Etheridge Jr., Geol. & Pal. Queensland, 1892, p. 198, pl. xvi, fig. 8, pl. xvii, figs. 9, 10, pl. xviii, fig. 14; Zeiller, Bull. Soc. Geol. Fr., (3) vol, xxiv, 1896, p. 362, figs. 8—10, pl. xvi, figs. 1—14; Seward, Quart. Jour. Geol. Soc., vol. lili, 1897, p. 248, pl. xxi, fig. 1, pl. xxiii, fig. 1; Seward, 2d Rept. Geol. Surv, Natal, 1904, p. 98, pl. iv, figs. 1, 5, 6; Arber, The Glosso- pteris Flora, 1905, p. 48, fig. 16, pl. ii, figs. 1—5, pl. iii, fig. 1, 2. 1830. Glossopteris Browniana var. « australasica Bron- gniart, Hist. vég. foss. p. 223, pl Ixii, fig. 1; Bunbury, Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvii, 1861, p. 329, pl. viii, fig. 5. 1847. Glossopterts linearis Mc Coy, Ann. & Mag. N. H., vol. xx, p. 154, pl. ix, fig. 55 Feistmantel, Palacontogr., Suppl. Ill, 1878, p. 91, pl. viii, figs. 1, 2, pl. xi, figs. 3—4, pl. xii, fig. 4. 1849. Glossopteris elongata Dana, Wilkes Explor Exped., vol., X, p. 718, pl. xiii, fig. 4. Leaves usually not very large, spatulate, spatulate-oblong, oblong, or linear-spatulate, obtuse, or rounded at the apex, and narrowed downward to the petiolate base; midrib strong, persistent to or nearly to the apex ; nerovulles oblique, arched, not very close, anas- tomosing in a polygonal, rather open, elongated mesh, the areoles at the border being not greatly different from those near the midrib. None of the specimens in the collections before me exhibit the very broadly spatulate forms which appear to be so common in the New- castle beds, though they correspond well both in shape and in nerva- tion to some of the narrow forms from New South Wales, as well as to examples from various regions referred by different authors to the same species. In the specimen shown by Pl. vi, Fig, 6, we have a fragment of a leaf, from near Minas, that is strikingly similar in both — 502 — semelhante em forma e nervuras aos illustrados por Zeiller (1) e Seward. (2) da Africado Sul. As proporcdes e aspectos deste specimen lembram muito, algumas das grandes formas linguladas de Neuropteris Scheuchszeri do Stephaniano superior da parte oriental dos Estados Unidos. Os specimens illustrados nas figs. 8 e 4 mostram uma malha mais curta e mais destincta. Estes sido comparaveis em parti- cular d alguns dos figurados por Feistmantel (3) do grupo Raniganj da India (4) e Australiae por Arber(5) da série New Castle. Tambem con- cordam em caracteres com alguns dos specimens trazidos por Dana da Wilkes Exploring Expedition. Glossopteris Brownana distingue-se de outras especies do genero, do Brasil, pelas suas folhas espatuladas, ou alongadas ovaes, que sio obtusas e pela distribuic&éo quasi uniforme das mathas estreitas, alongadas angulares e por toda a nervacdo arqueada e nao muito junta. Embora Glossopteris Browniana seja da Argentina, é interessante notar sua presenca, a mais commum e caracteristica especie da flora de Glossopteris, tao ao norte quanto Minas em Santa Catharina onde, como em La Rioja, Argentina, encontra-se na zona dos typos mistu- rados do norte e de Gondwana. Localidades : Nordeste de Minas, Santa Catharina, cerca de 55,” sobre 0 granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3586, colleccionado pelo engenheiro Seixas e lot. 3921 colleccionado pelo Dr. I. C. White. Tambem do tope do carvéo Barro Branco. Estrada do Rio do Rasto, proximo das Minas, Santa Catharina, a cerca de 155 metros acima do granito Lot. 2922. Tope do carvao Irapuda oeste da casa do Dr. Ramiro Barcellos, proximo ao Rio Irapua, Rio Grande do Sul, a cerca de 140 metros abaixo do schisto preto de Iraly, 3591. Glossopteris indica (Brongn.) Schimp Pl VI figs. 5. 7. 8. 1830.—Glossopteris Brotwniana—var. ~ indica Brongniart, Hist. veg. foss. p. 223, pl. LNIL fig. 2; Bunbury, Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 1861, p. 326, pl. VIII, fig. 1—4 , (1) Bull, Soe. Geol. Fr, (3). vol. XXIV, pl. XVI, fig. 4. (2) Quart. Jour. Geol. Soc. vol. LIIT, p. XAT, fig. 4. (3) PL. Gomlwana Syst. vol. II, pt 2, pl NALA. (4) Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. n. 3, pl. XVII, fig. 4, 5, 7. (5) The Glossopteris Flora pl I, figs. 2, 3. — 503 — nervation and form to those illustrated by Zeiller (1) and Seward (2) from South Africa. The proportions and aspect of. this specimen strongly suggest some of the very large lingulate forms of Neuropteris Scheuchsert in the upper Stephanian of the Eastern United States. The specimens illustrated in Figures 3 and 4 exhibit a shorter and more distinct mesh. These are comparable in particular to some of those figured by Feistmantel from the Raniganj group in India (3) and from Australia (4) and by Arber (5) from the Newcastle series, They also conform in characters to some of the specimens brought hack by Dana from the Wilkes Exploring Expedition. Glossopteris Browniana is distinguished from other species of the genus in Brazil by its spatulate or elongated-oval leaves, which are obtuse, and by the nearly even distribution of the rather narrowly elongated angular meshes throughout the arched and not very close nervation . Although Giossopteris Browniana is reported from Argentina, it is interesting to observe the presence of this most common and characteristic species of the Glossopterts flora as far north as Minas in Santa Catharina, where, as in La Rioja, Argentina, it lies in the zone of mingled Northern and Gondwana types. Localities : Northeast of Minas, Santa Catharina. About 55 meters above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale. Lot 3586 ; collected by Engineer Seixas, and lot 3921, collected by Dr. I. C. White. Also from roof of the Barro Branco ‘coal, Nova istrada near Minas, Santa Catharina. About 155 meters above the granite. Lote 3922. Roof of the Irapud coal, west of the house of Doctor Ramiro Bar- cellos, near Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 140 meters below the Traty black shale. Lot 3591. Glossopteris tndica (Brongn.) Schimp Pl. vi, Figs. 5, 7,8 1830. Grossopteris Browniwna yay, 6 (idica Brongniart, Hist. vég. foss., p. 223, pl. Ixii, fig. 2; Bunbury, Quart. Jour. Geol. Soc., vol., xvii, 1861, p. 326, pl. viii, fig. 1-4; (1) Bull. Soc. géol. Fr., (3) vol. xxiv, pl. xvi, fg. 4. (2) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. lil, pl. xxi, fig. I. (3) F!. Gondwana Syst., vol. III, pt. 2, ql. xxiv. (4) Mem. Geol. N. S. W., Palaeont., no. By. ple SVE, flies 4g 34, vs (8) The Glossopteris Flora, pl. ti, figs 2, 3: — 504 — Seward, Ann. S. Afr. Mus. vol. IV, pt. I, 1903, p. 77, pl. X, fig. 3—4, pl. XIII, fig. 1. Seward, Quart. Journ. Geol. Soc. vol. Lill, 1897, pl. XXI, figs. 2—3 ; Seward, 2nd, Rept. Geol. Surv. Natal, 1904, p. 99, pl. IV, fig. 2. 1869—Glossopteris indica. (Brongn) Schimper Traité, vol. 4. p. 645, Feistmantel, Fl. Gondwana, System. vol. III, pt. 2, 1880, p. 101, pl. XXIVA. pl, XAVA, fig. 1—3, pl. XXVIA fig. 3, pl. XXVIIA, fig. 8, 5, pl. XXXVA, fig. 4, pl. XXXVIIA, fig. 4, Feistmantel, Op. cit. vol, IV, pt 2, 1886, p. 27, pl. XIIA, fig. 2, 6, b pl. XIVA. fig. 7, Zeiller Bull. (Soc. Geol. Fr. (3) vol. XXIV, 1896, p. 866, p. 367, fig. 11, 12, pl. XVII, fig- 1—3; Potonié, Deutsch, Ost. Africa, vol. VII, p. 496, fig. 22, Zeiller, Pal. indica, n. s. vol. II, 1902, p. 8, pl 1, figs, 1—5, pl. Il, figs. 1—4, pl. Il, figs. 1—8, Zeiller, Fl. foss. Charb Tonkin, 1902, p. 84, pl. XVL, figs. 2—5, pl. LVI, fig. I; D. White Science, N. 8S. vol. XXI, 1905 p. 700: Arber The Glossopteris Flora 1905, p. 64, figs. 17—18 a. 1876 — Glossopteris communis—Feistmantel. Journ, As. Soc. Bengal. vol. XLV. pt 2, p. 375, pl. XXI, f. 5, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst. vol. III, pt 1 1879, p, 16, pl. XVII. figs, 1—2, pl. XXXI. figs. 4—5, pt 2, 1881. p. 98, pl. XXIVA, XXVA figs. 1—4, pl. XXVIIA, fig. 1, pl. XXIXA, figs. 4-—5—9, pl. XXXIIA, fig. 2, pl. XXXVA, fig. 1—3, pl. XXXVIA, figs. 1—2, pl. XXXVIIA, figs. 3—4, pl. XXXVIIIA, figs. 1—2, pl. XLA, fig. 4; Feistmantel. Op. Cit. vol. IV, pt 1, 1882, p. 32, pl, XII, fig. 4, pl. XXII, figs. 13, 14, pt 2, 1886, p. 26, pl. IIA, figs. 1—2,pl. XIA, figs, 6—8, pl. XIIA, fig. 15; Feistmantel Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. no. 3. 1890, p, 123, pl. XVII, figs. 2,6, Oldham, Rec. Geol. Surv. India, vol. XXX, pt 1. 1897, p. 45, pl. Ill; Shirley, Bull, Geol. Surv. Queensland, no. 18, 1902, p. 13. A maior parte dos specimens representando 0 genero Glossopteris na nossa colleccéo péddem referir-se a esta especie bem conhecida e largamente destribuida. Nenhum dos fragmentos € muito grande, comtudo a semelhanca de forma e nervacéo com as illustracdes e descripcdes publicadas sobo nome acima, é t&éo completae satisfac- toria que nao deixa duvida alguma quanto 4sua identidade especifica. Nas figuras 5 e7. Est. VI, se veem fragmentos da parte inferior da folha que sao directamente comparaveis com os do Gondwana da India, — 505 — Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. iv, pt. 1, 1903, p. 77, pl x, fig. 3,4, pl. xiii, fig. 1; Seward. Quart. Jour, Geol, Soc. vol. liii 1897, pl. xxi, fig. 2, 3; Seward, 2nd Rept. Geol. Surv. Natal., 1904, p. 99, pl. iv, fig. 2. 1869. Glossopteris indica (Brongn.) Schimper, Traité, vol. i, p, 645 ; Féeistmantel, Fl, Gondwana Syst., vol. iii, pt 2, 1880. p. 101, pl. xxivA, pl. xxvA, fig. 1—8, pl. xxviA, fig. 3, pl. xxviiA, fig. 3, 5, pl. xxxvA, fig. 4, pl. xxxviiiA, fig. 4 ; Feist. mantel, Op. cit., vol. iv, pt. 2, 1886, p. 27, pl. xiiA, fig, 2, 6b, pl. xivA, fig. 7; Zeiller, Bull. Soc. géol. Fr. (3) vol. xxiv, 1896, pp, 366, 367, figs. 11, 12, pl. xvii, figs. 1—3; Potonié, Deutsch Ost-Afrika, vol. vii, p. 496, fig: 22; Zeiller, Pal, Indica, n. s., vol. ii, 1902, p. 8, pl. 4, figs. 1—5, pl. ii, figs. 1, 4 pl. Il, figs. 1—3, Zeiller, Fl. foss, Charb. Tonkin, 1902, p. 84, pl. xvi, figs. 2—5, pl. lvi, fig. 1; D. White, Science, n.s., vol. xxi, 1905, p.-700; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. 64, figs. 17, 18a. 1876. Glossopteris communis Feistmantel, Jour. As. Soc. Bengal, vol. xlv, pt. 2, p. 375, pl. xxi, f. 5; Feistmantel, FI. Gondwana Syst,, vol. iii, pt. 1, 1879, p. 16, pl. xvii, figs. 1, 2, pl. xxxi, figs. 4,5 pt. 2, 1881, p. 98, pl. xxivA, fpl. xxviA, figs, 1, 4, pl. xxviiA, fig. 4, pl. xxixA, figs. 4, 5, 9; pl. xxxiiA, fig. 2, pl. xxxvA, fig. 1—3, pl. xxxviA, figs. 1, 2, pi. xxxviiA, figs. 3, 4, pl. xxxviiiA, figs. 1, 2, pl. xlA, fig. 4; Feistmantel, Op., cit., vol. iv, pt. 1, 1882, p. 32. pl. xii, fig. 1, pl. xxii, figs. 13, 14, pt. 2, 1886, p. 26, pl. iiA, figs. 1, 2, pl. xiA, figs- 6, 8, pl. xiiA, fig. 1; Feist- mantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3, 1890, p. 123, pl. xvii, figs. 2, 6: Oldham, Rec. Geol. Surv. India, vol. xxx, pt. 1, 1897, p. 45, pl. iii; Shirley, Bull. Geol. Surv. Queensland, no. 18, 1902, p. 13. The greater part of the specimens representing the genus Glossop- teris in our collection are referable to this well known and widely distributed species. None of the fragments is very large, yet the agreement both in form and in nervation with the illustrations and descriptions published under the above name is so complete and satis- factory as to leave no doubt concerning the specific identity. In Figs. 5 and 7, Pl. VI, are shown fragments from the lower part of the leaf that are directly comparable with those from the Indian Gondwana, 5360 53 — 506 — publicados por Feistmantel (1) e Zeiller (2) sob esta denominacao. Outros fragmentos do Brasil mostram que a lamina estreita-se gradualmente para baixoe ligeiramente asymetrica para um peciolo grosso como nas folhas do Oriente. O apice da folha de Glossopteris indica estreita-se mais ou menos distinctamente em uma extremidade pontuda, figura 8, est. VI, mostra uma forma muito estreita de folha. Todavia este fragmento néo é tao estreito como os do grupo Raniganj illustrado por Feistmantel (3). Considero-o desta especie somente em duvida devido a sua estreiteza nao commum, relativa simplicidade e rectidao da nervacio muito obliqua a pequena distancia da nervura mediana. A nervacéo em nosso material é geralmente fina, juntae parallela com areolacdo estreita ealongada, que é ligeiramente maior proximo da nervura mediana. Segue se que O nosso specimen corresponde ao descripto por Feistmantel como Glossopterts communis. Zeiller (5) mostrou comtudo completamente, ser esta ultima especie inseparavel de Glossopteris indica. Pelo aspecto da nervac&éo nossas especies sao exactamente com- paraveis 4s da India, illustradas por Feistmantel (6) na South Rewah Flora e Zeiller (7)e em particular no material da Africa do Sul, publicado por Seward (8), como Glossopteris Browniana var. indica. Glossopteris indica differe de Glossopteris occidentalis que sera descripta ulteriormente, por sua base estreita e peciolada, por suas folhas mais curtas, falta de parallelismo nos bordos lateraes, e pela nervacdo obliqua e arqueada que é mais egualmente anastomosada. Glossopteris ampla é separada de Glossopteris indica pelo maior tamanho d’aquella, por seu apice redondo obtuso ou emarginado, e a direccaéo quasi parallela de suas nervuras, cujas anastomoses sféo muito mais fortemente accentuadas na regiad da nervura mediana. Localidades : Estrada do rio do Rasto, proximo de Minas, Santa Catharina, cerca de 40.™, abaixo do carvao Barro Branco, 135 metros acima do granito, ou 145 metros abaixo do schisto preto de Iraty, (1) Fl. Gondwana Syst. vol. 3, are 2, pl. XXVA, figs. 14—3 veja-se tambem Glostopteris communis, Loc. cit pl. XXXV (2) Palaeontologia indica N. = vol. II, n° 4, pl I, figs. 1-2. (3) Fl. Gondwana Syst. vol. IJI, pt. 2, pls. XXIVa XXIXa, fig. 4. (4) Fl. Gondwana Syst vol. IU, pt. 2, pl. XXVla figs. 1-4. (5) Bull. Soc, Geol F anc2 (3), vol. XXIV, p. 360 (6) Fl Gondwana Sst vol. IV, pt. 2, pl. IA, fig, 1-2. (7) Palaeontologia Indica N. S. vol. 2, n° 4, pl. 4, fig. 4, pl. II, fig. 1. (8) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. LIII, pl XXI, figs. 2, 3. — 507 — published by Feistmantel (1) and by Zeiller (2) under this name. Other fragments from Brazil show the lamina to narrow gradually downward, slightly asymetrically, to a thick petiole in agreement with the leaves from the Orient. The apex of the leafof Glossopteris indica narrows toa more or less distinctly pointed tip. Figure 8, Plate vi, illustrates a very narrow form of leaf. Although this fragment is not much narrow than those from the Raniganj group illustrated by Feistmantel (3)Ionly with doubt include it in this species, on account of its unusual narrowness and the relative simplicity and straightness of the very oblique nervation ata little distance from the midrib. The nervation in our material is generally fine, close, and parallel, with narrow elongated areolation which is but slightly larger near the midrib. It follows that our specimens correspond to those described by Feistmantel (4) as Glossopteris communis. The latter species has, however, fully been shown by Zeiller (5) tobe inseparable from Cilosso- pteris indica. In the aspect of the nervation our specimens are exactly compara- ble to those from India, illustrated in the South Rewah Flora by Feist- mantel (6) and Zeiller (7), and, in particular, in the material from South Africa, published by Seward (8) as Glossopteris Brovwwniana. var. indica. Glossopteris indica differs from Glossopteris occidentalis, to be described later, by its narrowed petiolate base, by its shorter leaves and its lack of parallelism in the lateral borders, and by the oblique and arching nervation which is more equally anastomosed. Glossopteris ampla is separated from Glossopterts indica by the greater size of the former, its round, obtuse, or emarginate apex, and the nearly parallel direction of its nerves, whose anastomoses are much more strongly marked in the region of the midrib. Localities : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 40 meters below the Barro Branco coal, 1385 meters above the granite, or 145 meters below the Iraty black shale. Lot. 3923. Roof of the (4) Fl. Gondwana Syst.. vol. 3, pt. 2, pl. sxva, figs. 1, 3, Sce also Glossopteris communis, Loc. cit.. pl. xxxva. (2) Palaeontologia Indica, n. s. vol. II, no. 4, pl. i, figs. 4. 2. (3) Fl. Gondwana Syst., vol. iii, pt. 2, pls. xxiva, and xxisa fig. 4. (4) Fl. Gondwana Syst., vol. isi, pt. 2 pl. xxvia, figs. 1, 4. (5) Bull. Soc. géol. France, (3) vol. xxiv, p. 36). (6) Fl. Gondwana Syst vol iv, pt. 2, pl. IA, figs. 1, 2. (7) Palasontologia Indica, n. s, vol. 2, no. 1, pl. i, fig. 4, pl. ii, fig. 4. (8) Quart. Journ, Geol. Soc., vol. liii, pl. xxi, figs. 2, 3. — 508 — Lot. 3923. Tope do carvdo Irapud na parte occidental da casa do Dr. Ramiro Barcellos, proximo do rio Irapud, Rio Grande do Sul. Cerca de 135 metros acima do granito, ouo mesmo intervallo approxima- damente abaixo do schisto preto de Iraty, Lot. 3591. Glossopteris cunpla Dana Pl. VI, fig. 9. 1849. Glossopteris ampla Dana, Wilkes Explor. Exped. vol. X, p. 717, pl. XII, fig. 1a, 1°b; Feistmantel, Palaeontogr. Suppl. Ill, 1878, p. 91, pl. XI, fig. 2, pl. XI, fig 7, Johnston, Geol. Tasmania 1888, p. 111, pl. VIII, fig. 3, pl. IX, fig. 3; Feistmantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont n. 3, 1890, ‘p.122, pl. XIX, fig. 1-2; Feistmantel, Spis. poct, jucil. c. Kral, cesku, spol, Nank. (2) vol. Ill, 1890, p. 16, pl. 4, fig. '4,. Jack & Etheridge, Geol. Pal. Queensland, 1892, p .195, pl. XV, fig. 7, “Arber, The Glossopteris. Flora 1905, p. 78, fig. 20. _Folhas muito grandes pectoladas,. tornando-se largamente ovaes a oblongo ovaes, estreitas mais. ou menos e agudas na. base,. obtusa- mente pontudas ou. ligeiramente emarginadas .no apice. Nervura mediana muito larga, tornando-se rapidamente aguda para o. apice da folha ; nervuras lateraes obliquas, arqueando-se rapidamente. e anasto- mosando-se, formando malha um tanto regular e alongada, tornando-se contigua e parallelaa uma outra mais estreita e alongada passando obliquamente para .o bor'do onde se. contam de 35 a 40 por centimetro. O material da Estrada Nova, perto das Minas, contem dois fragmentos de grandes folhas que representam claramente a especie da serie New Castleem New South Wales descripta por Dana (1) em 1849. Comparando-se o specimen brasileiro com o typo original de Dana, n. 1859, da colleccdo de plantas fosseis do Museu Nacional dos Estados Unidos, o exemplar brasileiro apenas differe pelas malhas ligeiramente mais juntas e mais regularmente parallelas, assim como anastomo- sando-se com menor frequencia na zona peripherica da _folha.. Deve-se ao mesmo tempo notar que o contraste que existe entre as areolas proximas da nervura mediana e as que se acham proxiinas do bordo nao (1) Wilkes Exploring Expedition, vol. X, pl. XIU, fies. 1 a-1b. “me 509 Irapud coal west of the house: of Doctor Ramiro Barcellos, near Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 135 meters above the granite or the same interval approximately below the Iraty black shale. Lot 3591. Glossopteris ampla Dana Pl. vi, Fig. 9. 1849. Glossopteris ampla Dana, Wilkes Explor. Exped., vol. x, p. 717, pl. xiii, fig. la, lb; Feistmantel, Palaeontogr., Suppl, 1878, p. 91, pl. xi, fig. 2, pl. xii, fig..7 5 Johnston, Geol. Tasmania, 1888, p. 144, pl. viii, fig. 3, pl. IX, fig. 3; Feistmantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3, 1890, p. 122, pl. xix, fig. 1, 2; Feistmantel, Spis. poct. jubil. c. Kral. cesku. spol. Nank, (2) vol. III, 1890, p. 16, Pl. 1, fig. 4; Jack. & Etheridge, Geol. Pal. Queensland, 1892, p. 195, pl. xv, fig. 7; Arber, The Clossopteris Flora, 1905, p. 78, fig. 20. Leaves very large, petiolate, broadly ovate to oblong-ovate, nar rowed more or less acutely at the base, obtusely pointed or slightly emarginate at the apex ; midrib very broad, tapering rapidly to the apex of the leaf; lateral nerves oblique, arching rapidly while anas- tomosing in a somewhat irregular elongated’ mesh, becoming close and parallel with a more elongated and narrower mesh while passing obliquely to the border where they number 35-40 to the cen- timeter. The material from Estrada Nova near Minas contains two fragments of larg leaves that clearly represeut the species described by Dana, (1) in 1849, from the Newcastle series in New South Wales. As compared with Dana’s original types, no. 1359 of the fossil plant collection in the United States National Museum, the Brazilian specimens differ only by a slightly closer and more regularly parallel as well as less frequently anastomosing mesh in the peripheral zone of the leaf. It should at the same time be noted that the contrast between the areoles near the midrib and those near the border is not as shown in the original illustration, there being no distinction or zona- (1) Wilkes Exploring Expedition, vol. x, pl. xiii, figs. la, Ib. — 540 — é como se vé na illustrac&é original, nao havendo distinccéo ou zonacéo (1) na malha. A areolacéo em uma malha alongada é continua até o bordo. Como esta illustrado em nossa fig. 9, estampa VI, a anastomose é é tao alongada e a nervacdo é tio junta e parallela nos specimens Sul Americanos que lembra 4 primeira vista Taeniopteris ou Macro- taeniopteris. Estes fragmentos assemelham-se frisantemente a Glos- sopteris musaefolia de Bunbury (2) do grupo Kamthi de Nagpur na India. Esta especie que apenas se conhece de uma unica localidade foi recentemente combinada por Arber (3) com Glossopteris ampla apds 0 exame do typo de Bumbury. A forma brasileira é quasi egualmente illustrada pelo material figurado por Jacobi e Etheridge (4) e por Feist mantel (5) das camadas Bowen River de Queensland da série New Castle em New South Wales. O professor Zeiller (6) illustrou como Glossopteris indica um specimen da série Damuda semelhante em forma e aspecto superficial . Localidade : Estrada Nova, proximo 4 Minas‘em Santa Catharina. Cerca de 135 metros acima do granito ou 145 metros abaixo do horizonte do schisto preto de Iraty. Lot. 3923. O typo da especie esta sob o numero 1359 na colleccéo de plantas palaeozoicas do Museu Nacional dos Estados Unidos. Glossopteris occidentalis n. sp P. VII, figs. 1-4-4. Folha muito grande, um tanto espessa taeniada, largamente cor- diforme na base sessil, bordos lateraes parallelos, convergindo rapi- damente proximo ao tope, formando umapice acuminado ou agudo ; neroura mediana muito larga, persistente para o apice, nerouras lateraes emergindo em angulo agudo, arqueando-se logo fortemente, anastomosando-se um tanto irregularmente em malhas relativamente grandes polygonaes, porém, mais ou menos alongadas, proximo (1) As areolas a meio caminho das margens foram desenhadas muito largas ¢ angulares nas illustracgdes de Dana. (2) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVI, 1864. p. 329, pl. VIM, fig. 6. (3) The Glossopter‘s Flora, p, 78. , (4) Geol. de Queenslander 189%, pl. XVI, fig. 7. (5) Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. n. 3, 1890, p. 122, pl. XIX, figs. 4,2. (6) Pal, indica n.s. vol. If, n. 4, pl. Ill, fig. 4. — 511 — tion (1) in the mesh. The areolation in an elongated mesh is con- tinued to the border. As illustrated in our Fig. 9, Pl. vi, the anastomosing is so elongated and the nervation so close and parallel in the South American specimens as at first glance to suggest Zaeniopteris or Macrotaeniopteris. These fragments strikingly resemble the Glossopteris musaefclia of Bun- bury (2) from the Kamthi group at Nagpur in India. This species which has been known from but the single locality, has recently been combined with Glossopteris ampla by Arber (3) after an examina- tion of Bunbury’s types. The Brazilian form is almost equally illus- trated by the material figured by Jack and Etheridge (4) from the Bowen Rlver beds in Queensland, and by Feistmantel (5) from the New- castle sereis in New South Wales. Professor Zeiller (6) has illus- trated a specimen similar in form and superficial aspect, from the Damuda series, as Glossopteris indica. Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 135 meters above the granite, or 145 meters below the horizon of the Iraty black shale. Lot 3923. The types of the species, from New South Wales, are under no. 1359 in the Palaeozoic plant collection in the United States National Museum. Glossopteris occidentalis n. sp. Pl. vii, Figs. 1-4, 4a. Leaf very larg, rather thick, taeniate, broadly cordate at the sessile base, the laterai borders parallel, rapidly converging near the top to form an acuminate or acute opex ; midrib very broad, per- sistent to the apex ; lateral nerves emerging at an acute angle and at once arching strongly while anastomosing somewhat irregularly in relatively larg polygonal but more or less elongated meshes near the midrib, then quickly assuming a direction nearly at right angles to the (1) The areolation midway to the margin are drawn much too broad and angular in Dana’s illustrations. (2) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvi’ 1861, p. 329, pl. viii, fig. 6. (3) The Glossopteris Flora, p. 78. (4) Geol. of Queensland, 1892, pl. xvi, fig. 7. (5) Mem. Geol. Surv. N. 8. W., Paleont., no. 3, 1890, p. 122, pl. xix, figs. 1, 2. (6) Pal. Indica, n. s. vol. II, no. 4, pl. ili, fig, 1 — 512 —_ da nervura mediana, tomando em seguida rapidamente uma direccao quasiem angulo recto coma neroura mediana e passando usualmente parallelas e proximas, em linha recta, com anastomoses obliquas e raras, parao bordo onde se contam .de.48 a 55 por centimetro. As feicdes caracteristicas das folhas desta especie, sio : 14 a base largamente sessil e cordiforme; 2° alongamento da folha em forma taeniopteroide; 37.0 apice um tantobruscamente acuminado e 4° 0 aspecto taeniopteroideda nervacéo muito junta que passa para o hordo quasi em angulo recto na maior parte dos fragmentos. Na est. VII, fig. 2, vé-se um fragmento incluindo o base de uma folha. A apparencia geral do specimen lembraa basede Gangamopteris cyclopteroide var. auriculata, ou Glossopteris decipiens (1) a unica especiedo genero até hoje conhecida, que posste a base da folha um tanto cordiforme e provavelmente sessil (2). Em Glossopteris occidentalis a nervura mediana tem cerca de 12™™. de largura na base, espessa e densamente lineada e as nervuras lateraes curvam-se bruscamente para fora, anostomosando-se ao mesmo tempo formando malhas algum tanto alongadas polygonaes proximo da nervura mediana, em seguida dirige-se em linha rectaem direccéo quasi em angulo recto coma nervura mediana, finalmente parallela e com malhas alongadase estreitas parao bordo. A nervacao na base é em todos os respeitos essenciaes precisamente semelhante & que se encontra proximo do apice. Comtudo, como acontece muitas vezes, nas folhas deste genero o areolacéo 6 um pouco mais distante. im resumo, a nervacao é caracteristicamente glossopteroide pro- ximo da nervura mediana e superficialmente no resto do trajecto para o bordo estreilamente taeniopteroide, onde no specimen figurado, as nervuras sioem numero de ‘55 por centimetro. A fig. 4 mostra um fragmento um tanto: mais alto da fronde. Neste exemplar, um detalhe de: cuja nervac&éo se vé na fig.-4a a nervura mediana ainda conserva uma largura de quasi 7™™, eas nervuras lateraes depois de chegarem a uma distancia de 3"" da nervura mediana sdéo um pouco ligeiramente obliquas para a nervura medianae bordo. A fig: 3 mostra a parte docentro da folha. Neste specimen a nervura mediana de mais de 9°" de largura perto da extremidade inferior, estreitr-se menos (1) Fei-tmantel Fl. Gondwana System. vol. III, pt. I, p. 17, pl. XXIII, figs. 3-5, pl. XXIV, fig. G. Veja-se tambem Arber The Glossopteris Flora, p. 90; fig. 24. (2) A ultima especie citada approxima-se pela forma da parte central superior da folha de Glossopteris Browniana ; a nervagdo muito obliqua é a de Glossopteris indica e a base do limbo nao se sabe se é sessil, — 513 — nmudrib, and passing usually straight, parallel, and close, with rare and oblique anastomoses to the border where they number 48-55 to the centimeter . The characteristic features of the leaves of this species are (1) the broadly sessile, cordate base, (2) the elongation of the leaf in Taeniopteroid form, (3) the somewhat abruptly acuminate apex, and (4) the Taeniopteroid aspect of the very close nervation which passes, in most of the fragments, nearly at right angles to the border. A fragment including the base ofa leaf is shown in Pl. VII, Fig. 2. The general appearance of the specimen suggests the base of Ganga- mopteris cyclopteroides var. auriculata, or Glossopteris decipiens (1) the only species of the genus hitherto known to possess a somewhat cordate and probably sessile leaf base. (2) The midribin Glossopteris occidentalis is about 142™". in width at the base, thick and densely lineate; and the lateral nerves bend sharply outward, while at the same time anastomosing a some elongated polygonal mesh near the midrib, then pass straight in a direction nearly at aright angle to the midrib, finely parallel, and with very greatly elongated narrow meshes, toward the border. The nervation at the baseis in all essential respects precisely similar to that near the apex, though, as often happens in the leaves of this genus, the areolation isa little more distant. In short the nervation is characteristically Glossopteroid near the midrib, and, superficially, closely Taeniopteroid the rest of the border, where, in the specimen figured the nervas count 55 to the centimeter. A fragment somewhat higher in thefrondis shown in Fig. 4. In this example, adetail of whose nervation is shown in Fig. 4a, the midrib still preserves a width of nearly 7™"., and the lateral nerves after reaching a distance of 8"". from the midrib, are but slightly oblique to midrib and border. A portion from the middle of the leaf is shown in Fig. 3. In this specimen the midrib, over 9am, in width near the lower end, narrows to less than 5"". on reaching the upper (1) Feistmantel, Fl]. Gondwana Syst.. vol. IIf. pt. 1. p. 17, pl. xviii, figs, 3-5, pl. xxiv. fiz. 6. See also. Arber, The Glossopteris Flora, p. 90. fig. 24. (2) The species last named approaches Glossopteris Browniana in the form of the middle and upper portions of the leaf:the very oblique nervation is ol that Glosspteris iudica ; und the base of the blade is not known to he sessile, 5500 34 — 514 — de 5™™, attingindo a linha superior de fractura. A nervaca&o que na parte inferior é typica, torna-se mais obligua e arqueada do que em qualquer dos fragmentos da colleccao. Esta obliquidade relativamente grande é sem duvida devidaem parle adilaceracdo e torgéo da parte superior da folha, onde a lamina apresenta evidencia de contraccio junto 4 nervura mediana gasta. A extremidade da folha que sevé na fig. 1, illustra tanto a forma do apice que 6 usualmente aqui ponteagudo como a nervacaéo que em aspecto é finamente taeniopteroide ecomo acima e quasiem angulo recto para o bordo. Entre outras especies do genero a planta brasileira parece encontrar formas de semelhantes relacdes mais estreitas em Glossopteris stricta de Bunbury de Nagpur na India e Glossopteris taeniopteris de Feistmantel das Coal measures superiores de New South Wales. E?’ comparavel ao specimen de Bunbury (1) pelo alongamento da folha, origem e aspecto da nervacéioe pela diversidaderelativamente grande da nervacio. Tambem o exemplo dado por Feistmantel na fig. 4, Est. XX XVIIA da segunda parte, terceiro volume, da Flora Gondwana (2) é frisantemente semelhante 4 nossa folha pela nervura mediana e nervacdo. Glossopteris taeniopteroides (3) deFeistmantel é taeniopte- roide, porém, com nervacdoe malhas de egual comprimento. O spécimen de Nigapur illustrado por Arber (4), como Glossopteris stricta, tem a sua nervacdo muito mais obliqua do que a de nenhum specimen da nossa sériee é menos taeniopteroide. Nossa especie pela sua forma taeniada e larga faixa vascular, lembra algum tanto Gangamopteris Kashmirensis de Seward (5) e estou ligeirameate inclinado a considerar a ultima especie citada mais relacionada com Glossopteris que com Gangamopteris como se vé pelo peciolo, pela continuidade da faixa vascular, central, a forma e nervacao do folha. Glossopteris occidentalis citada mais adiante distin- que-se de todas as especies acima citadas principalmente por sua base sessil largamente cordiforme, assim como até certo ponto por seu apice obtusamente acuminado. Glossopteris (2) Kashmirensis Seward e Glossopteris occidentalis juntamente com Glossopteris decipiens talvez sejam até certo ponto (1) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 4861, p. 331, pl. IX, fig. 5. (2) Veja-se tambem vol. UJI, pt. 1, pl. XXI, fig. 11. (3) Memo. Geol. Surv. N.S. W, Palaeont. n. 3, pl. XVIII, fig. 4. (4) The Glossopter s Flora, p. 76, pl. IV, fig. 1. (5) Pal. Indica N.S. vol. II, n. 2, 1905, pl. VII, Veja-se figs. 4 4. — 515 — line of fracture. The nervation, which is typical in the lower part, becomes more oblique and arched than in any other fragment in the collection. This relatively great obliquity is undoubtedly due in part to tear and strain in the upper part of the leaf, where the lamina bears evidence of contraction near the abraded midrib. The top of a leaf shownin Fig. 1, illustrates both the form of the apex, which is here unusually sharp pointed, and the nervation which, as hefore, is finely Taeniopteroid in aspect, and nearly at right angle to the border. Among other species of the genus the Brazilian plant seems to find its closest relations in Bunbury’s Glossopteris stricta from Nagpur, India, and Feistmantel’s Glossopteris taenioptcroides from the upper coal measures of New South Wales. It is comparable to Bunbury’s specimen (1) in the elongation of the leaf, the origin and attitude of the nervation, and the relatively great density of the nervation. Also the example shown by Feistmantel in Fig. 1, plate xxxviiA, of the second part, third volume, of the Gondwana Flora(2) is strikingly similar in midrib and nervation to our leaf. Feistmantel’s Glusso- pteris taeniopteroides (3) is Taeniopteroid, but coarsely nerved with meshes of equal length. The specimen from near Nagpur, illus- trated by Arber (4) as Glossopteris stricta has its nervation far more oblique than that of any specimen of our series, and is less Taenio- pteroid. In the taeniate form and the broad vascular band our species reminds one somewhat of the Gangamopteris Kashmirensis of Seward (5) and 1 am slightly inclined to regard the last named species as more nearly related to Glossopteris than to Gangamopteris, as shown by the petiole, the continuity of the central vascular band, the form of the leaf and the nervation. Glossopteris occidentalis, further, is readily distinguished from all the above named species by its broadly cordate sessile base, as well as, to acertain extent, by its bluntly acuminate apex. Gangamopteris (?) Kashmirensis Seward and Glossopteris ccciden- talis, together, perhaps, with Glossopteris decipiens, are to some extent ——_-__—__ (1) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvii, 1861, p. 334, pl. ix, fig. 5. (2) See also vol. III, pt. 1, pl. xxifg. 41. (3) Mem. Geol. Sur. N.S. W., Palaeont., no, 3, pl. xviii, fig, 4. (4) The Glossoptcris Flora, p. 76, pl. iv, fig. 1. (5) Pal, Indica, n. s.,vol. no. 2, 1905, pl. VIII, (see figs. 1-4). — 516 — intermediarias entre Glossopteris e Gangamopteris e tendem a mostrar uma relacdo generica entre estas, as duas mais crracteristicas do genero do antigo Gondwana. Localidade : Estrada Nova proximo de Minas, Santa Catharina. Cerca de 135" acima do granito ou 145 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3923. Glossopteris sp. Pl. VI, figs. 5, 57, 6 Associado com fragmentos de Glossopteris Browntana do tope do carvao Irapudé, no Estado do Rio Grande do Sul, encontro um unico fragmento representando uma fronde escamosa pedicellada pertencendo provavelmente a Glossoptepis. A fronde é fortemente concava convexa e contém em _ sua superficie quantidade conside- raval de materia carbonacea granular. A impressado da superficie con- vexa da folha que se vé na Est. VII, fig. 6, apresenta uma topo- graphia relativamente lisa, embora bem redonda, atravessada por densas nervuras um tanto juntas ou fasciculos de nervuras irradiando sinuosamente, e anastomosando-se occasionalmente em malhas geral- mente alongadas agudo-angulares, e irregulares. Proximo dos bordos ha occasionalmente depressdes irregulares. O bordo mesmo era evidentemente espesso, mas deste lado da im- pressado nao é de modo algum claro. AS nervuras que convergem na base e passam para o pedunculo estreito tem na parte inferior da folha alguma semelhanca com os fasciculos de Ottokaria. A impress&o da superficie dorsal (?) do orgaéo que se vé na fig. 5, é um tanto profundamente concava e sobre a maior parte interior é marcada por grandes cavidades polygonaes um tanto- fortemente marcadas. Estas, canforme se vé ne ampliacdo photographica, est. VII, fin. 5, sio de forma irregular, muito isodiametricas ligeiramente concavas no fundo e sao separadas por paredes limitadas, fortemente definidas, um tanto espessas. A porcéo de materia carbonacea adhe- rente e consideravel, porém, sua estructura é obscurecida pelo aspecto granulado da superficie da matriz, arkose um tanto grosseira. O bordo do fossil é ligeiramente enrolado para traz, especial- mente perto do pedunculo estreito, onde parece ser estreitamente redondo lobado, de modo suggestivo do bordo de Ottokaria. = 57 = intermediate between Glossopteris and Gangamopteris and tend to show a genetic relationship between these, the two most characteristic of the older Gondwana genera. Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 135 meters above the granite, or 145 meters below the Iraty black shale. Lot 3923. Glossopteris sp. Pl. vii, figs. 5, 5a e 6 Associeated with the fragments of Glossopteris Brotoniana from the roof of the Irapua coal in the state of Rio Grande do Sul I find a single specimen representing a pedicellate scale-frond pro- bably belonging to Glossopteris. The frond is strongly concave convex and bears a considerable quantity of granular carbonaceous matter on its surface. That it was very thick and fleshy is further shown hy the difference in character between the convex and the concave surfaces. The impression of the convex surface of the leaf, shown in Pl. VII, fig. 6. presents a relatively smooth though well rounded topography, traversed by rather close dense nerves, or nerve fascicles, radiating sinuately and occasionally anastomos- ing in generally elongated, acute-angled, irregular meshes. Near the borders there are occasional irregular depressions. The border itself was evidently thick, but on this side of the mold it is not at all clear. The nerves, which converge at the base and pass down the narrow pedicel, bear, in the lower part of the leaf, some resem- blance to the fascicles in Ottokaria. The impression of the dorsal (?) surface of the organ, shown in fig. 5, is rather deeply concave and, over the greater portion of its interior, is marked by larg, rather strongly impressed, poly- gonal pits. These, as shown in the photographic enlargement, Pl. Vil, fig. 5a, and are separated by sharply defined, rather thick, boundary walls. The amount of adherent carbonaceous matter is considerable, but its structure is obscured by the granulated condition of the surface of the rather coarse, arkose matrix. The border of the fossil is slightly backward rolled, espeeially on approaching the narrow pedicel where it appears to be obscurely and narrowly round-lobate, in a way suggastive of the border of Ottokaria. — 548 — Pela composicaéo evidentemente muito espessa do fossil e 0 aspecto peculiar das cavidades que se veem no interior da impresséo da superficie dorsal (?) estou fortemente disposto a consideral-a corno representando um orgao de fructificaciéo. As paredes espessas que sepa- ram estas depressdes que consistem em apparencia sGmente na matriz dearkose, estéo em relevo entre entre as impressdes que considero pro- velmente sporangios. Estas paredes divisorias néo mostram tracos de nervac&éo, sendo compostas do molde de arkose,e sio muito espessas para serem consideradas representando nervuras anastomosando-se. De facto, a impressio da superficie concava dos orgdos, nao mos- tra vestigios a néao ser que estejam nos bordos, de alguma cousa que a meu ver possa ser considerado como nervacao. A impressdo da superficie convexa, fig 6, mostra, ao contrario, uma nervacéo relativamente distincta com malha muito estreita e alongada; de todo differente da areolacio que se vé na fig. 5, que representa a superficie concava, hem como a nervacéo e a forma geral do fossil em conjuncto levam-me a consideral-o como repre- sentando provavelmente uma fronde escamosa fertil e pedunculada de Glossopteris (1). A forma da sua superficie concava, suggere a compa-~ racéo com as formas cycadaceas de inflorescencia. O specimen deve-se comparar com Dolerophyllum pollinifero dado por Saporta (2) e outros com Discostachys cebennensis (3) e Plinthiotheca de Heraclea na Asia Menor (4) dercripta por Zeiller. Localidade : Tope do carvéo Irapud a oéste da residencia do Dr. Ramiro Barcellos, proximo ao rio Irapud, Rio Grande do Sul; 135 metros mais ou menos abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3594. Vertebraria Royle, Il, Bot. & Nat. Hist. Hymalayan Mts., vol. I, 1839, Hip LK: Vertebraria? sp. As argillas duras e de cér clara do horizonte do carvéo Barro Branco, conteem grande quantidade de pequenas raizes, ramificando-se _ (1) Vejam-se as frondes cscamosas da serie Damuda, illustradas por Zeiller, Pal. In- dica, N.S., vol. I , 1902, pl. III, figs. 4, 14. Tambem Bull, Soc. Geol. Fr. (8), vol. XXIV, p- 365, pl. XVI, figs. Ge 14. (2) Evol de Regne Vegetal, vol. I, 1885, p. 76, fig, 37, p. 75, fig. 35. (3) Géol. et Paleont Bassin houill, Gard, 1890, p. 306, pl. VIII, fig. 2. (4) Mem, Soc. Geol. Fr.; n. 21, 1899, p. 54, pl. IV, figs, 18, 18a. — 519 — From the evidently very thick composition of the fossil and the peculiar aspect of the large pits shown in the interior of the impression of the dorsal (?) surface, I am strongly disposed to re- gard it as representing an organ of fructification. The thick walls separating these depressions apparently consist only of the arkose matrix standing in relief between the impressions of what I re- gard as probably sporangia These partition walls show no trace of nervation, being composed of the arkose mold, and they are far too thick to be regarded as representing anastomosing nerves. In fact, the impression of the concave surface of the organs shows no trace, unless it be at the borders, of anything which, in my judgment, may be regarded as nervation. The impression of the convex surface, fig. 6, shows, on the con- trary, arelatively distinct nervation with a very narrow, elongated mesh, absolutely different from the concave surfac. The characters of the concave surface, the nervation and the general form of the fossil as a whole lead me to regard it as probably representing a fertile pedicellate scale-frond (1) of Glossopteris. The features of its concave surface strongly sugggest-comparison with the cycadaceous forms of inflorescence. The specimen is to be compared with the polliniferous Dolerophyllum shown by Saporta (2) and others, with Grand’Eury’s Discostachys cebennensis, (3) and the Plinthiotheca described by Zeiller (4) from Heraclea in Asia Minor. Locality: Roof of the Irapuaé coal, wast of the residence of doctor Ramiro Barcellos, near rio Irapudé, Rio Grande do Sul. About 135 meters below the Iraty black shale. Lot 3591. Vertebraria Royle, I. Bot. & Nat. Hist. Himalayan Mts., vol. I, 1839, be Is Vertebraria ? sp. The hard light colored clays from the horizon of the Barro Branco coal contain great quantities of small roots somewhat irre- (1) See scale fronds from the Damuda series illustrated by Zeiller, Pal. Indica, n.s., vol. Il, 1902, pl. Ill, figs. 4 ¢ 11. Also Bull. Soc. Géol. Fr. (3), vol. XXIV, p. 365, pl. XVI, figs. 6 e 14. (2) Evol. d. Régne Végétal, vol. I, 1835, p. 76, fig. 37, p. 75, fig. 35. (3) Géol. et paléont bassin houill. Gard, 1890, p. 306, pl. VIIT, fig. 2. (4) Mem. Soc. Géol. Fr., no. 21, 1899, p. 54, pl. lV, fig. 18 e 18%, — 520 — um tanto irregularmente em umangulo muito aberto. Parecem con- cordar tanto com os pequenos fragmentos de raiz que Feistmantel (1) e Zailler (2) descreveram como Vertebraria indica que provisoriam ente refiro-os ao mesmo genero. Ainda n&o foram descobertos fragmentos, mostrando distinctamente a segmentacdo rectangular tao caracteris- tica das impressées achatadas destes rhizomas. Por conseguinte, am vista das difficuldades attinentes 4 interpretacdo das pequenas raizes quando apenas conservadas como impressoes, deve restar alguma duvida, quanto a referencia generica dos fragmentos em questao. Como foi ditoem minhas notas sobre Glossopteris, 0 ge- nero Vertebraria é baseado em rhizomas de que Zeiller (3) e Oldham (4) provaram evidentemente terem nascido as folhas conhecidas como Glossopteris. Localidades: carvdo Barro Branco. Estrada Nova perto de Minas, Santa Catharina, cerca de 175 metros acima do granito ou 105 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3589. Tambem a_ nordeste de Minas Santa Catharina, 55 metros acima do granito ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3921.Carvao S. Jeronymo, perto de Candiota, Rio Grande do Sul, cerca de 20 metros acima do carvdo Irapud. Lot. 3924. Gangamopteris Mc Coy Trans. R. Soc. Victoria, vol. V, 18641, p. 107. O genero Gangamoptcris differe de Glossopteris, principalmente pela falta de uma nervura mediana e peciolo distinctos. Suas folhas, algumas vezes de grande tamanho, variam da forma orbicular-oval 4 estreita e linear, S€o usualmente longas obovaes em sua forma geral e mais ou menos estreitas para a base, ds vezes cordiformes as vezes um tanto estreitas e cuneiformes. As partes basal e central sdo atravessadas por nervuras juntas, erectas e parallelas, anastomosando-se occasionalmente, e as exte- riores successivas curvam-se gradualmente para fora, bifurcando-se varias vezes, ao passoO que se anastomosam em angulos agudos. (1) Fl. Gon lwana, Syst., vol. IV, p. 22, pl. VA, fig. 4. (2) Bul. Soc, Geol. Fr. (3) vol. XXIV, p. 354,'pl. XV, figs. 2.e 8. (3) Loc. cit., p. 3877. (i) Rec, Geol Surv. ln tia, vol. XXN, 1897, p. 45. — 521 — gularly branching at very open angle. They seem to agree so far with the small root fragments described by Feistmantel (1) and Zeiller (2) as Vertebraria indica that I provisionally refer them to the same genus. No fragments distinctly showing the rectangular -segmentation so characteristic of the flattened impressions of these rhizomes have yet been found. In view, therefore, of the difficulties altending the interpretation of small roots when preserved as impressions only, some doubt must remain as to the generic reference of the fragments in hand. As stated in my remarks on Gilossopteris, the genus Vertebra- ria is founded on rhizomes which have been independently proven by Zeiller (3)and Oldham (4) to have borne the leaves known as Glossopteris. Lacalities : Barro Branco coal, Nova Estrada near Minas, Santa Catharina. About 175 meters above the granite, or 105 meters below the the Iratv black shale. Lot 3589. Also Northeast of Mi- nas, Santa Catharina, 55 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black shale. Lot 3921. S. Jeronymo coal near Can- diota, Rio Grande do Sul. About 20 meters above the Irapura coal. Lot 3924. Gangamopteris Mc Coy. Trns. R. Soc. Victoria. vol. V, 1861, p. 107. The genus Gangamopteris differs from Glossopteris chiefly by the absence of a distinct midrib and petiole. Its leaves, some- times of very great size, vary from orbicular-oval to narrow and linear. They are usually long-obovate in general form, and more or less narrowed towards the sometimes cordate, sometimes ra- ther narrow cuneate base. The basal and central portions are traversed by close, erect, and parallel veins, occasionally anastomosing, the sueécessive outer ones gradually bending outward and forking several times while anas- tomosing at acute angles. The mesh is generally shorter and narr~ (1) Fl. Gondwana Syst., vol. IV. p. 22, pl. VA, fig. 1. (2) Bull. Soc, Géol. Fr., (3) vol. XNIV, p. 351, pl. XV, figs. 2 e 8. (3) Loc. cit., p. 377. (4) Rec. Geol, Surv., India, vol. XXX, 4897, p. 45. 5560 05 — 622 — A malha é geralmente mais curta e estreita mais proximo do hordo da folha. As folhas normaes sao as vezes acompanhadis de pequenas folhas escamosas, uma das quaes se vé na fig. 7, est. VIII. Nada se conhece da frutificacéo do genero, e a inclus&o de Gangamopteris nos fetos, é devido 4 suas. effinidades apparentemente estreitas com Glossoptzris que tem sido considerada como feto. Devido 4 grande abundancia de specimens de folhas e seu ma- gnifico estado de conservacdo é certo que, si sdo fetos, sao dimor- phicos, néo tendo sido reconhecidas as frondes ferteis. Como ser&é mais completamente estabelecido em pagina ulte- rior, as inflorescencias que teem sido observadas, associadas nas mesmas camadas tanto da India como do Brazil e que determinei como Arberia, 6 possivel que pertencam antes a Gangamoptcris que a Noeggerathiopsis. Si se provar ser esta hypothese verdadeira nao haverd duvida alguma, por mais tempo, quanto 4 relacdo entre os Pteridospermeocs, ou Gymnospermeos e Gangamopteris. Devido a seus caracteres filicoides, sua relac&o genetica presumi- vel com o grupo Cyclopteroide (Neuropteroide) e o argumento de sua associagao com os typos ferteis descritos como Arberia e Derbyella e devido ao sério argumento negativo da falta de frondes ferteis reco- nhecidas pertencentes a este genero, tenho pouca hesitacio em collocar 0 genero nos Pteridospermeos em associacéo com Glosso- pteris, Ottokaria e os dous generos inflorescentes que veem de ser citados. Outra circumstancia que favorece a natureza cycadofilicea de Gan- gamopteris e Glossopteris éa occurrencia de um téo grande numero de especies distinctas de Cardiocarpos nas mesmas camadas, se hem que um unico representante das Cordaitales, Noeggerathiopsis Hislopi pareca existir na flora. Gangamopteris pode muito bem ter sido derivada de typo Cyclopterideo proximo de Cardiopteris do Carboni- fero inferior do Norte. O genaro 6 representado apenas por poucas especies, o unico typo principal e largamente distribuido, sendo Gangamopteris Cyclopteroi- des que € considerada por Seward e Arber especificamente inseparavel de Gangamopteris abovata da formacao carbonifera brasileira. — 523 — ower nearer the border of the leaf. The normal leaves are sometimes accompanied by small scale-leaves, one of which is illustrated in fig. 7, on Plate vim. Nothing has been known of the fructification of the genus and the inclusion of Gangamopteris in the ferns has largely been due to its apparently close affinities with Glossopteris which has been regarded as a fern. From the very great abundance of specimens of the leaves, and their fine state of preservation it is hardly less than certain that, if ferns, they are dimorphic, the fertile fronds being not yet re- cognized. As will be more fully stated on a later page, the inflorescences that have been observed associated in the same beds both in India and in Brazil and which I have designated as Arberia, possibly belong to Gangamopteris rather than to Noeggerathiopsis. If this hypothesis proves true, there will no longer be any doubt as to the relationship of Gangamopteris to either pteridosperms or the gymonosperms. On account of its filicoid characters, its presumable genetic rela- tion to the Cyclopteroid (Neuropteroid) group, and the weight of its association with the fertile types described as Arberia and Der- byella, and on account of the serious negative argument of the absence of fertile fronds, recognized belonging to this genus I have little hesitation at placing the genus in the pteridosperms, in asso- ciation with Glossoptcris, Ottokaria, and the two inflorescent genera just mentioned. Another circumstance favoring the Cycadofilicate nature of Gan- gamopteris and Glossopteris is the occurrence of so large number of distinct species of Cardiocarpa in the same beds, though but one representative of the Cordaitales, Noeggerathiopsis Hislopi, appears to be present in the flora. Gangamopteris may well have been derived from a Cyclopterid type close to Cardiopteris, of the Northern Lower Carboniferous. The genus is represented by but few species, the principal and only widespread type being Gangamopteris cyclopteroides which is regarded by Seward and Arber as specifically inseparable from Gangamopteris obovata of the Brazilian coal measures. — 524 — Gangamopterts obovata ( Car.) D. W. P. Vill. figs. 1—7 1869 — Noeggerathia abovata Carruthers, Geol. Mag. vol. VI. p. 155, pl. VI, fig. 1; Hartt. Geol. Phys. Geogra. Brasil, 1870, p. 525. 1875 — Gangamopteris spatulata McCoy. Prod. Pal. Vict. Dec. II, p. 12, pl. XIII, figs. 4-1a. 1876 — Gangamopteris cyclopteroides — Feistmantcl, Rec, Geol. Surv. India, vol. IX, pt. 3 p. 73; Feistmantel, I. Gondw. Syst. vol. Il. 1879, p. 12 (in part) Kurtz Rev. Mus. La Plata, vol. VI, 1894, p. 129, pl. II, flgs 1-3, Seward, Ann, S. Afr. Mus. vol. IV, p. 79, Arber The Glossopteris Flora, 1905, p. 105 e 106. 1879 — Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata Feis- tmantel, Fl. Gond. Syst. vol. III, pt. I, p. 14. pl. XI, fig. I, pl. XI, fig. 1, pl. XI, fig. 3, pl. XIV, figs. 1,25 pl. XVI fig. 5, pl. XXVII, fig. 1; Feistmantel op. cit., vol. IV, 1882, p. 38, pl. XVI, fig 4b, pt. 2, p. 32, pl. Villa, fig. I, plIXa, flg. 4a, pl. NII a, figs. 4-6, pl. NIV a, fig. 6; Feistmantel, Abh, bohm, Gessel Wiss, (7), II, 1839, p. 37, pl. IV, fig. 2; Zeiller, Bull, Soc. geol. Fran. (8) vol. NII, 1896, p. 615, pl. X figs. 1-3. 1879 — Gangamopterts major — Feistmantel Fl. Gond. Syst. vol. Ill, pt, Ip. 15. pl XIV, fig. 3 pl. XVI figs. 1, 2e 3, 2a; Feistmantel, Op. cit. vol. IV, 1882, pt. I p. 38, pl. XV, figs. 13e 14, pl. XN, fig. 2, pt. 2, 1886, p. 33, pl. Va, fig. 9, pl. XI a, fig. 9. 1905 — Gangamopteris abovata (Car. ) D. White Science, as. vol, XXI, p. 700. 1905 — Gangamopteris cyclopteroides var. major (Feist ) Arber, The Glossopteris Flora p. 41413, fig. 273. ? Folhas alongadas abovaes espatuladas, ou ovaes espatuladas a obovaes linguladas, contrahidas, wsualmente com os bordos infe- riores concavos, em uma base estreita algumas veses muito estreita- mente cuneiforme eum tanto delyade ; 0 apice da folha ds vezes ¢ arren londado ot oval arredondailo, lamina espessa, ds veszes con- vera na parte inferior entre nervuras muito juntas parallelas di- chatomas certicalmente ; raramente «anastomoscando-se primaria- = 525 — Gangamopteris obovata (Car.) D. W. Pl. viii. Figs. 1-7. 1869 — Noeggerathia obovata Carruthers, Geol. Mag. vol. vi, p. 155, pl. vi, fig. 1; Hartt, Geol. Phys. Geogr. Brazil, 1870, p. 525, 1875 — Gangamopteris spatuiata, Mc Coy, Prod. Pal. Vict., Dec. I, p. 12, pl. xiii, fig. 4, 1a. 1876 — Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel, Rec. Geol. Surv. India, vol. ix, pt. 38, p. 73; Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. iii, 1879, p. 12 (in part); Kurtz, Rev. Mus. La Plata, vol. vi, 1894, p. 129, pl. ii, fig. 1-3; Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. iv, p. 79; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p 105, 106. 1879 — Gangamopteris cyclopteroides var attenuata Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. iii, pt. 1, p. 14, pl, xi, fig. 1, pl. xii, fig. 1, pl. xiii, fig. 3. pl xiv, fig. fig. 1,2, pl. xvi, fig. 5, pl. xxvii, fig. 1; Feistmantel, Op. cit., vol. iv, 1882, p. 38, pl. XVI, fig. 4b pt. 2 pg. 32 pl viiia, fig. Ipl. ixa, fig. 4a pl. xiiia, fig. 4, 6, pl. xiva, fig. 6; Feistmantel, Abh. bohm. Gesell. Wiss (7, vol iii, 1889, p. 37, pl. iv, fig 2; Zeiller Bull. Soc. Géol Fr., (3) vol. xxiii 1896 p. 615, pl x, fig. 1-3. 1879 — Gangamopteris major Feistmantel, Fl. Gondwana vol. iii, pt. 1, p. 15, pl. xiv, fig. 3, pl. XVI fig. 1, 2, 2a; Feistmantel, Op. cit., vol. iv, 1882, pt. 1, p. 38, pl. xv, fig. 13, 14. pl. xx, fig. 2, pt. 2, 1886, p. 33, pl. va, fig. 9, pl. xia, fig 9. 1905 — Gangamopteris obovata (Carr.) D. White, Science, n. s., vol. xxi, p. 700. 1905 — Gangamopteris cycloperoides var. major ( Feist.) Arber, ‘he Glossopteris Flora, p, 113, fig. 273. Leaves elongated obovate-spatulate:, or oval-spatulate to obovate- lingulate, contracted, usualiy, with concave lower borders, in a nar- row, sometimes very narrowly cuneate, often rather slender base, the apex of the leaf being rounded or ovate-round , lamina thick, often convex ventrally between the nerves ; nervation rather coarse, from many close parallel and vertical dichotomous and rarely anasto- mosing primary veins in the basal portion, the outer veins arching very mente na parte basal, as nervuras exteriores, arqueando-se muito suavemente parao bordo, na parteinferior da folha, e mais forte- mente nas partes mais altas, bifurcando-se e anastamoseando-se nas frequentcmente, com especialidade proximo ao bordo, onde as nervillas séo muito procimas, com uma malha muito mais curta ; a curvatura da nervacdo lateral, varia muito na parte inferior da folha, de accordo coin a largura da sua base, as nervillas arqueam-se mais fortemente nas formas de folhas mais largas, frondes escamosas cunetformes avovadas, estreitas e algum tanto concavoconvexras. As folhas desta especie associadas em abundancia com uma pe- quena especie de Samaropsis, sio os fosseis mais communs nas col- leccées da camada de plantas a nordeste de Minas, onde se encontram fragmentos em cada superficie de clivagem dos schistos cor de creme. Muitos dos specimens estao ligeiramente macerados, e a dilaceracao da lamina como sevé nas figuras é muito frequente. Na est. VIII, figs. 2-4-5 e 6 se veam exemplos typicos dos fragmentos das colleccdes. Todos sao caracterisados pela base es- treita, cuneiforme, e de bordo levemente concavo. Os exemplos que se veem nas figs. 2e 3 correspondem exactamente ao spcimen original de Candiota, Rio Grande do Sul, figurado por Carruthers (1) como Noeqgerathia abovata, se bem queem muitos specimens 0 bordo su- perior néo seja Sinuoso como na figura publicada por Carruthers. Uma pequena folha provavelmente, nova, e lembrando ELuriphyllum pela forma se véna fig 6ena fig. 7, esta photographicamente illustrada uma folha escamiforme referente sem duvida a Gangamopteris obovata. A parte espical da folha que se vé na fig. 1 que é correspon- dente a da fig. 5, parece illustrar a phase mais larga dos apices deste typo e esta em estreita concordancia com muitas do material illus- trado como Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel. Geralmente as folhas brasileiras abrangem as formas illustradas, por Kurtz e Zeiller e uma mais estreitae mais distinctamecte esputulada que as que se veem na fig. 3. A nervacao na especie brasileira e parallela e quasi sempre erecta na parte basal estreita esd depois que a folha principia a alargar-se é (que as nervuras comecam a arquear-se de forma apreciavel. As anasto- moses nao parecem ser tao frequentes como em muitas especies ori- entaes e a malha é muitas vezes téo longa e as nervuras quasi tao (1) Geol. Mag. vol. VI, 1869, p. 155, pl. VI, fig. I. — 527 — gently to the border in the lower part of the leaf, and more strongly in the higher portions, twohile forking and anastomosing more frequently, especially near the border, where the nervilles are very close, with a much shorter mesh; curvature of thelateral nervation varying greatly in the lower part of the leaf in accordance with the width of the base of the leaf, the nervilles arching more strongly in the broader leaf forms ; scale fronds cuneately obovate, narrow, and somewhat concavo-convex. The leaves of this species abundantly associated with a small species of Samaropsis are the most common fossils in tbe col- lections from the plant bed northeast of Minas, where fragments may be found on every cleavage surface, of the cream colored shales. Most of the specimens are slightly macerated, and tearing of the lamina, as shovn in the figures, is very frequent. Typical examples of the fragments in the collection are shown in Plate viii. Figs. 2, 4, and 6. All are characterized by the narrow, cuneate, slightly concave-bordered base. The examples seen in figs. 2 and 3, exactly correspond to the original specimens from Candiota, Rio Grande do Sul, figured by Carruthers (1) as Noeggerathia obovata, though in most specimens the upper border is not sinuate as in the figure published by Carruthers. A small leaf, probably young ; and suggestive of Buriphylum in form is seen in fig. 6, and a scale leaf, undoubtedly referable to Gangamopteris obovata is photogra- phedly illustrated in Fig. 7. The spical portion of the leaf shown in Fig. 1, which corresponds to that in Fig. 5, seems to illustrate the broader phase of the apices of this type and is in close agreement with much of the material illustrated as Gangmopteris cyclopteroides Feistmantel. In general, the Brazilian leaves range from the forms illustrated by Icurtz and Zeiller, toa phase even narrower and more distinctly spatulate than that shown in Fig. 3. The nervation in the Brazilian species is parallel and nearly always erect in the narrow basal portion; and it is only after the leaf begins to widen out that the veins commence to arch appreciably. Anastomosis appears. not to be so frequent as in most of the oriental specimens and the mesh is often so long and the nerves so nearly (1) Geol. Mag., vol, V1, 1859, p. 155, pl VI fig. 1. — 528 — parallelas que exigem ser examinadas de perto para perceber-se as connexdes muito obliquas, excepto proximo dos bordos da folha. O professor Seward (1) depois de um exame critico do typo original de Carruthers, actualmente no Museu Britannico, conven- ceu-se de que a planta brasileire ¢ identica a Gangamopteris cyclo- pteroides de Feistmantel especie commum e que se encontra quasi por toda a parte (ainda nado conhecida de New S. Wales) de flora do Gondwrana inferior. Com esta combinacdo especifica das formas Indianas e Sul Americanas, sob 0 mesmo nome, Arber (2) concor- dou, depois de novo exame do typo de Carruthers que Zeiller pre- viamente referira a Huryphillum como provavelmente identico a Buryphillum Whittianum (3). Nao pode haver duvida quanto 4 con- cordancia e identidade especifica de um numero de formas da India descriptas, com as folhas da formacéo carbonifera brasileira, por con- secuinte parece ndéo haver motivo algum para dar-se dois nomes especificos 4 estas plantas. Nisto estou de accérdo com o eminente palaeobotanico inglez, embora discordando quanto ao nome 4 que se deve dar a_preferencia. Todavia deve-se observar que comquanto a variedade attenuata de Gangamopteris cyrlopteroides e a variedade major pareca que se podem distinguir das variedades de folhas brasileiras, nenhuma das muito largas, com base larga, ou bordos inferiores arredondados, e nervacéio arqueada como as originalmente illustradas por Feist- mantel (4) e que elle mais tarde (5) figura como mostrando todos os caracteres das folhas originaes dos schistos de Talchir, veio ds minhas maos, procedente do Brasil. Nas colleccdes nao parece haver formas correspondentes ds varie- dades subauriculata, aureolata e cordifolia, embora a sua occurrencia na America do Sul possa ser revelada por pesquizas posteriores, no campo. Em outro caso os specimens do Arroio dos Ratos figurados por Zeiller (6) como Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata sao mais largos para a base que qualquer dos specimens da nossa col- lecc&o. Exemplos com bases cuneiformes ainda mais estreita figurados (1) Ann, S, Afr. Mus, vol. LV, 1903, p. 83, (2) The Glossopteris flora, 1906 pp. 406, 414. (3) Bull. Soc. géol, Fr. (3) vol. XXIII. 1896, p. 647. (4) PL. Gondwana Syst. vol TI, pt. 14879 p. 12 pl. VII, VIII, IX, etc. (5) Op. cit. vol. III, Expl. pl. XXXI, fig. 2. (6) Bull. Soe, Geil, France, ,3) vol XXII. 1896, pl. X, figs. 4-2, — 529 — parallel as to require close scrutiny to perceive the very oblique con- necting bundles, except near the borders of the leaf. Professor Seward (1) after a critical examination of Carruthers’ original type, now in the British Museum, is convinced that the Brazi- lian plant is identical with Feistmantel’s Gangamopteris cyclopteroi- des, the common and almost omnipresent (not yet known from New South Wales) species of the Lower Gondwana flora. In this specific combination of the the indian and South American forms under the same name, Arber concurs, (2) again after an examination of Carruthers, type, which Zeiller had previously referred to Euriphil- lum as probably identical with Buriphylum Whittianum (3). There can be no question as to the agreement and specific identity of a number of the forms described from India with the leaves from the Brazilian coal measures, and consequently there seems to be no room for two specific names for these plants. In this I agree with the emi- nent British paleobotanist, though disagreeing as to which name should be given preference. However, it should be observed that while the variety a(fe- nuata of Gangamopteris cyclopteroides and the variety major seem to be indistinguishable from the variations in the Brazilian leaves, none of the very large broad leaves, with broad bases or rounded lower borders and arching nervation like those originally illus- trated by Feistmantel (4) and which he later (5) figurs as showing all the characters of the original leaves from the Talchir shales, have come to my hand from Brazil. Forms corresponding to the varieties subauriculata, areolala, and cordifolia do not seem to he present in the collections, though their occurrence in South America mav be revealed bv further search in the field. On the ther hand the specimens from Arroio dos Ratos, figured by Zeiller (6) as Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata ave bro- ader toward the base than any of the specimens in our collections, Icxamples with still narrower cuneate bases, figured by Feistmantel (4) Anu. S. Afe. Mus., vol. JV, 1903, p. ‘lo. (2) The Glossopteris Flora, 1905, pp. 106, 111. (3) Bull. Soe. Géol Fro, vol. NXT, 1896. p. 617. (4) Llora Gondwana Syst., vol. If, pt. 4,.187). p. 12, pl. VII, VUI, IX, ete. (5) Op. cil. vol. iii, Expl. to pl. xxxi. fig. %. (6) Bull, Soc. Géol. France, (3) vol, xxiii, 1896. pl. x. fix. 1, 2. IO 56 — 530 — por Feistmantel sob o mesmo nome de variedade, correspondem perfeitameute a alguns dos nossos specimens brasileiros e ndo ha logar para duvida alguma, sobre a sua identidade especifica; mas como esta indicado pelas figuras, a maior parte do nosso material, approxima-se mais estreitamente da forma que Feistmantel descreveu como Gangamopteris major (1) de que Zeiller fez uma variedade de Gangamopteris cycloptoroides. A nomenclatura da nossa especie é um pouco complicada e exige algumas palavras de explicacdio. Se Gangamopteris abovata, & especificamente indistinguivel de Gan- gamopteris cyclopterotdes, como segundo Sewarl e Arber parece ser o caso, deve aquelle nome, tendo prioridade prevalecer em sua applicacéu 4 especie A variedade attenuata si realmente é distinguivel como variedade da tvpica Gangamopteris abovata, deve-se juntar como uma variedade a esta. E’ duvidoso si a variedade major pode sepa- rar-se, mesmo como variedade, da folha typica brasileira. De outro modo atypica ou original Gangamopteris cyclopteroides que eu nao fui capaz de reconhecer nos nossos specimens, pode se verificar ser uma forma sub-especifica da ordem. A polymorphia das folhas de Gangamopleris, é tao grande que nado é impossivel que o typo Indiano muito grande e typico seja encontrado eventualmente no Brasil, ainda que eu esteja disposto pelo menos actualmente, a consideral-o como néo menos distincto como variedade da forma que se vé na est. Vill. As alteracdes exigidas pelas regras de nomenclatura nao affectam oO importante e interessante facto da occurrencia de formas identicas destas especies na Asia, Australia, America do Sul e Brasil. Localidades : Nordeste de Minas, Santa Catharina 55 metros mais ou menos acima do granito ou 225 mm. abaixo do schisto preto de Iraty. Lol. 3586 e 3921. Estrada Nova perto de Minas. Tope do carvaéo Barro Branco cerca de 175 metros acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto preto de Lot. 3589. Tope do schisto preto, 6 metros acima do granito 4 kilometros (492° poste kilometrico) a éste de Suspiro Rio Grande do Sul, Lot. 3592. (1) Veja-so particularmmente Feistmantel, Fl. Gondwana System. vol. lll, p. 44, pl. XIV, lig. 3e pl. XVI, tgs. 1, 2. — 531 — under the same varietal name, correspond fairly well with some of our Brazilian specimens, and there is no room for doubt as to their specific identity. But as is indicated by the figures, the greater part of our material approaches more closely to the form described hy Feistmantel as Gangamopteris major (1) which Arber makes a variety of Gangamopteris cyclopteroides. The nomenclature of our species is a little complicated and requires a few words of explanation. If Gangamopteris obovala is specifically indistinguishable from Gangamopteris cyclopteroides, as according to Saward and Arbar seems to be the case, the former name, having priority, must prevail in its application to the species. The variety attenucta, if really distinguishable varietally from the typical Ganyamopteris obovata is to be appended as a variety under the latter. It is dou- btful whether the variety major can be separated even varietally from the typical Brazilian leaf. On the other hand, the typical or original Gangamopteris cyclopteroides, which I have not been able to recognize in our specimens, may possibly be found to be a form varietal, sub-specific, or formal in rank. So great is the polymophy in the leaves of Gangamopteris that it is hardly improbable that the very large typical Indian type will eventually be found in Brazil; yet Iam disposed, for the present at least, to regard it as not less than varietally distinct from that shown in Plate VIII. The changes required by the rules of nomenclature do not affect the important and interesting fact of the occurrence of iden- tical forms of this species in Asia, Australia, South America and Brazil. Localities : Northeast of Minas, Santa Catharina, about 55 meters above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale. Lot. 3586. and 3921. Estrada Nova, near Minas roof of the Barro Branco coal about 175 meters above the granite, or 105 meters below the Iraty black shale. Lot. 3589. Roof of the black shale, 6 meters above the granite, 4 kilo- meters (492 kilometer Post) east of Suspiro, Rio Grande do Sul Lot. 3592. 1) See, in particular, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. ili, p, 44, pl. siv fig. g and pl. XVI fig. 4, 2, — 532 — Ottokaria Zeiller, Pal. Indica, n. s. vol. TI, 1902, n. I, nota a pag. 34 Ottokaria ovalis 1. sp. Pl. VII, fig. 7e7 a. Foliolo peciolado, oval, tendo o limbo de 2 a 5 centimetros de comprimento e 2 centimetros de larqura, muito espesso, e orlado de dentes curtos, rectos, obtusamente redondos e radiados, com cerca de1a1,5 nullimetres de comprinento c quasi. tio largos ; nervacdo irradiando do apice do piciolo densamente estriado em fasciculos um tanto sinuosos, largos e curvados para fora dichotomisando-se, cujas ultimas divisdes fibrosas penetram nos dentes arredondados. O specimen acima descripto é evidente e genericamenie identico ao fossil das camadas Karharbari, publicado por Zeiller. Differe da especie typo Ottokaria bengalensis (*) pela forma oval do limhbo e pelos dentes muito mais curtos, pequenos e redondos. A nervacéo do typo indiano, ZeiJler descreveu, como formada de fila- mentos delgados reunidos em fasciculos que irradiam da extremidade do peciolo, ao mesmo tempo dichotomisando-se. O specimen brasileiro, conforme esta indicado na fig. 7, est. VII, tem a nervacéo similar 4 do typo asiatico. Porém, com um exame rigoroso vé-se que as faixas vasculares dichotomas e um tanto fle- xuosas, approximam-se até 4 contiguidade em alguns logares,e alé mesmo parecem soffrer uma troca de fibras de que se vao formando, segundo me parece, obscuras anastomoses. O exame feito com lente da ampliacéo photographica da folha dada pelo professor Zeiler na fig. 9 A, dasua memoria, parece-me mostrar um aspecto suggestivo de malhas alongadas indistinctas comparaveis as do typo da America do Sul. Além disso, nossos specimens sdo marcados por depressé2s rasas exactamente semelhantes ds indicadas obscuramente na ampliacao photographica. Estas depressses do specimen brasileiro correspondem as posicdes dos pequenos corpos ovaes sporangioides, est. VII, fig. 7 a, que se vé2m no reverso do fossil. Outro panto de concordancia é a (1) Feistmantelia bengalensis, como esta descripta na pag. 34, vol. II, n. s. da Pa- laeontologia Indica, mas mudado para Ottokaria em uma nota correctiva supplementa-. tendo sido aquella desivnacao generica ja empregada em outros veneros de plantas foss is do Mesozvico Norte Americano, pelo professor Lesler, F. Ward. — 533 — Ottokaria Zeiller, Pal. Indica, n. s., vol. Il, 1902, no. 1, note to p. 34. Ottokaria ovalis n. sp. Pl. vii, fig. 7, 7A Leaflet pedicellate, oval, the blade being 2.5 centimeters in length and 2 centimeters in width, very thick, and bordered by short, close obtusely rounded, radiate éeeth, about 1-1.5 milimeter in length nearly as broad ; nervation radiating from the apex of the densely striate petiole in broad, somewhat sinuate, outward curved dichotomising JSascicles, the ultinate fibrous divisions of which enter the rounded feeth. The specimen described above is evidently generically identical with the fossil published by Zeiller from the Karharbari beds. It differs from the type species, Ottokaria bengalensts (1) by the oval form of the blade, and the very much shorter, smaller, and more rounded teeth. The nervation of the Indian type is described hy Zeiller as formed by slender filaments reunited in fascicles which radiate from the summit of the petiole, at the same time dichotomising. As indicated in figure 7, Plate vii, the Brazilian specimen has a nervation similar to that of the Asiatic type. But on a close examina- tion it is seen that the dichotomous and somewhat flexuose vascular bands approach to contiguity in placcs and even seem to experience an interchange of fibres amounting, as it seems to me, to obscure anas- tomosis. The examination, with the lens, of the photographic en- largement of the leaf shown by professor Zeiller in figure 9 A of his memoir seems to show an aspect suggestive of indistinct elongated meshes comparable to those in the type from South America. Fur- thermore our specimens are marked by shallow depressions exactly similar to those obscurely indicated in his photographic enlargement. These depressions correspond in the Brazilian specimen to the posi- tions of the small oval sporangioid bodies, Pl. vii, figure 7 a, seen on the counterpart of the fossil. Another point of agreement lies in (!) Feistmantelia bengalensis as described ond p. 34, vol. II, u. s., of the Palaeon- tologia Indica, but changed to Oltokaria in a supplementary corrective note, the former ooneric name having been already employed by protessor Lester F. Ward for another venus of fossil plants from the North American Mesozoic. — 534 — obliquidade do plano do limbo, em relaca&o a direccio do peciolo como se vé claramente na photographia de Zeiller e que equivale 4 base em parte quebrada do limbo, levemente superposto no nosso specimen. O specimen sul-americano representa evidentementeo limbo de uma consistencia carnosa espessa. Este se ve tanto pelo residuo carbonaceo em um lado fossil (obverso) e pela absoluta falta de tracos de nervacéo nesta superficie. De outro modo o residuo carbonaceo granular que incrusta esta superficie do fossil, é largamente occupado, comecando a alguma distancia do bordo e extendendo-se para dentro na direcgao do peciolo, pelas impressdes de pequenos corpos ovaes de consideravel espessura relativa, de 1 millimetro a 1,25 millimetro de comprimento e um pouco mais de5 millimetros de largura, collocados parallelamente na direccéo da nervacaéo correspondenie 4s malhas que se veem na parte contraria, tendo as extremidades distaes um pouco mais largas. Vé-se muito indistinctamente uma ponta pequena redonda ou levemente oval um pouco acima do centro,em algumas das impressoes. E’ difficil dizer o que sejam os corpos acima descriptos a ndo ser pela hypothese de que sejam sporangios e que a lamina carnuda espessa, evi- dentemente pertenca 4 um orgdo spcrangifero. Em proporcao estes corpos sao comparaveis aos sporangios, descriptos por Arber das folhas escamiformes de Glossopteris ainda que sejam differentes pelo seu con- torno mais regular e por sua posicao radiada. Da evidencia citada acima, parece queo genero Ottokaria baseia-se em certas laminas carnudas, mais ou menos redondas, que s&o prova- velmente sporangiferas. Quanto a identidade generica das especies indiana e brazileira néo pdde haver duvida, embora no unico spe- cimen ainda encontrado, daquelle sporangio pdde n&o estar sufficiente- mente desenvolvido para poder ser observado. Os pequenos corpos da lamina parecem ser comparaveis aos microsporangios das Cycadeas e o genero deve, creio eu, ser antes associado aos Pteridospermeos ou Cycadeas que a Whittleseya, como primeiro se propoz. Sado tambem provavelmente comparaveis a Plinthiotheca de Zeiller e Androstachys de Grand’Eury. Os pontos communs a Otlokaria ovalis e aos specimens illustrados na est. VII, figs. 5 e 6 como Glossopteris sp. induzem fortemente a se admittir estreito parentesco sc nao congenerico entre os dois fosseis. Ottokaria pode hem representar um orgao sporangifero de Glossopteris ou Gangamopteris, sendo ambos muito provavelmente Pteridospermecs. — 535 — the obliquity of the plane of the blade to the direction of the pe- tiole, as shown very clearly in Zeiller’s photograph, and which ac. counts for the partly broken base of the slightly overlapping blade in our specimen. The South American specimen evidently represents a blade ofa thick fleshy consistence. This is shown both by the coaly residue on the one side (obverse) of the fossil and by the almost entire absence of traces of nervation om this surface. On the other hand this gra- nular carbonaceous residue which encrusts this surface of the fossil is largely occupied, beginning at some distance within the border and extending well in toward the petiole, by the impressions of small oval bodies of considerable relative thickness, 1 milimeter 1.25 milimeter in length and a little over 5 milimeters in width, lying parallel to the direction of the nervation, and corresponding to the meshes shown in the counterpart, the distal ends being a little wider. A small round or slightly oval point is very indistinctly seen a little above the middle on a number of the impressions. It is difficult to account for the bodies described above except by the hypothesis that they are sporangia, and that the evidently thick fleshy lamina belongs to a sporangiferous organ In proportions these bodies are comparable to the sporangia described by Arber on the scale leaves of Glossopteris, though they differ by their more regular contour and radiate position. From the evidence cited above it appears that the genus Oftto- karia is based on certain long-pedicellate, more or less round, fleshy laminae, which are probably sporangiferous. Of the generic identity of the Indian and Brazilian species there can be no doubt, though in the only specimen yet found of the former sporangia may not be sufficiently developed to be observed. The small dudies on the lamina seem to becomparable to the microsporangia of cycads, and the genus is, I believe, to be associated with the pteridosperms or cycads, rather than with Whittleseya, as first proposed. They are also probably comparable to Plinthiotheca, Zeiller, and Grand’Eury’s Andros- tachys. The points in common between Oftokaria ovalis and the specimens illustrated on Pl. vii. figures 5 and 6, as Glossopteris sp., strongly argue for a close if not congeneric relationship between the two fossils. Ottokaria may well represent a sporangiferous organ of Glos- sopteris or Gangamopteris, both of which are probably Pterido- spermic. — 536 — Localidade : Tope do Carvdo Irapud na parte occidental da casa do Dr. Ramiro Barcellos, na visinhanea do Rio Irapud, Rio Grande do Sul cerca de 185 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3591. Arberia n. gen. Tanto no Lstado de Santa Catharina como no Gondwana inferior da India, occorrem folhas escamiformes pequenas, ovoides, largamente pedunculadas, divergentes, ou redondas, profundamente incisas, coria- ceas, ou estriadas de nervuras espessas, cujos lobulos distantes, recurva- dos e truncados, parecem dever as suas terminacdes abruptasou mesmo levemente carcomidas ao destacamento de alguma especie de corpos que se presumem da natureza dos reproductivos. Bunbury descreveu (1) como «Felicites (Glossopteris ?)»um specimen de Kampti na India, e Feisti- mantel illustrou (2) um exemplar maior e melhor conservado da divisao Talchir-Karharbari como uma inflorescencia pertencente a Noeggerathi- opsis Hislopit. Nao foi dada 4 publicidade mais nenhuma prova quanto 4 natureza destes fosseis, e a questdo acerca das suas relacdes genericas, continta em espectativa, mesmo o typo permanece sem nome. A descoberta de specimen evidentemente do mesmo typo generico no Brasil é interessante, ndéo s6 devido 4 vasta distribuicdo que esta indica, mas tambem ao facto dos exemplos Sul-Americanos confir- marem essencialmente a navureza reproductiva do fossil, se bem que na minha opiniao elles nao confirmem de um modo completo a opiniao de Feistmantel, quanto a seu parentesco com. Noeggerathiopsis. Nossos specimens representam uma forma menor e. muito mais curta oval, de pendunculo mais curto, profunda e mais estreitamente incisa que o specimen das rochas Indianas. Os lobulos abruptamente truncados apresentam toda evidencia de destacamento de orgéos reproductivos, provavelmente sementes, emquanto a evidencia circumstancial da associacao, justaposicio e orientacéo, indicam uma conneceao com um pequeno e nao descripto Cardiocarpon (Samaropsis) Seivasi. O nosso material nado apresenta confirmacaéo absoluta da uniéo da semente e folia, embora a prova indistincta de connexéo vascular seja quasi convincente. As razdes que nos levam a consideral-os como per'tencente ao Mesmo organismo seréo menrionadas na discussao das especies hrasileiras. (L) Quarl. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 4861, pl. X, fig. 4. (2) FL. Gondwana Syst. vol. Ill, p. 59, pl. NNVITI, fig. 5. — 537 — Locality : Roof of the Irapud coal, west of Doctor Ramiro Bar- cellos’ house, vicinity of Rio Irapudé, Rio Grande do Sul. Horizon about 135 meters below the Iraty black shale. Lot. 3591. Arberia n gen Both in the state of Santa Catharina and in the lower Gond- wanas of India there occur small, broadly pedicellate, spreading, ovate, oval, or rounded, deeply incised, coriaceous or striate and thicknerved scale leaves whose distant recurvate and truncate lobes appear to owe their abrupt or even. slightly ragged terminations to the detachment of some sort of bodies, presumably reproductive in nature. Bunbury described (1) a specimen from Kampti in India, as « Filicites (Glos- sopteris?)» and Feistmantei illustrated (2) a large and better pre- served example from the Talchir-Karharhbari division as an. « inflo- rescence » probably belonging to Noeggerathiopsis Hislopi. No further evidence as to the nature of these fossils was brought to light, and the question as to their generic relations has been in abeyance, even the type itself remaining without name. The discovery of specimens obviously of the same generic type in Brazil is interesting not only on account of the wide distribution indicated thereby, but also for the reason that the South American examples essentially confirm the reproductive nature of the fossil, though I believe they do not fully confirm Feistmantel’s opinion as to their relationship to Noeggerathiopsis. Our specimens represent a smaller and much shorter, oval. form, more briefly pedicellate and deeply, as well as much more narrowly, dissected than the specimens from the Indian rocks. The abrupily truncate lobes bear every evidence of separation from reproductive bodies, probably seeds, while the circumstancial evidence of association, juxtaposition and orientation point toward a connection with a small, undescribed winged Cardiocarpon (Sama- ropsis) Setxast. Absolute confirmation of the union of seed and leaf is lacking in our material, though the indistinct evidence of vascular connection is almost convincing. The reasons for regarding them as belonging to the same organism will be stated in the discussion of the Brazilian species. (1) Quart. Journ. Geol. Soc., vol. XVII 1861, pl. X, fig. 4. (2) Fl. Gondwana Syst. vol. IIT, p. 59, pl. XXVIII, fig. 5. 5°60 © 5T — 5338 — Os specimens que tenho em m§o séo da camada de Gangamo- pteris,a Nordeste de Minas, em Santa Catharina. Occorrem em todos os casos, na mais intima ossociacéio com Samaropsis sendo ambos os fosseis circumdados por grande numero de Gangamopteris obovata. A inflorescencia Arberia da India diz-se associada com Noegera- thiopsts Hislopi. Cardiocarpon é considerado como um genero exclu- sivamente cordaiteano, e a unido actual destas sementes, com as folhas escamiformes fendidas induziriam a crer no parentesco com Noeggerathiopsis, genero téo intimamente ligado a Cordaites que sua separacéo generica tem sido discutida por alguns palaeobotanicos. A evidencia da associacéio por outro lado, indica Gangamopteris. Em todo caso o typo deinflorescencia do Gondwana differe tanto de Antholithus de Cordaites que sendo definitivamente referida a Noeggerathiopsis néo da logar a duvida algurna quanto 4 uma grande distinceéo generica entre as folhas do Cordaites do norte e Noeggerathiopsis do Godwana. Incidentemente 4 mesma correlacdo as differencas especificas muito distinctas entre os typos indiancs e brasileiros de Arberia deveriam envolver a ideia da differenca especifica correspondente, alternativa esta que, mais tarde seria exigida pelas differencas especificas das especies de Cardiocarpon associadas. Parece existir uma differenca de variedade se nao especifica entre algumas das formas de Gangamopteris indiana o brasileira, porém nado éassim com Noeggerathiopsis. Todavia devemos lembrar que o numero deespecies de Cardiocarpon na flora do norte é muitas vezes o das especies até agora classificadas das folhas de Cordaites. Depen- dendo da descobarta de prova addicional, a affinidade do typo de inflo- rescencia, de que vimos tratando, deve ficar indeterminada. Por con- sequencia sua referencia aos gymospermos ou pteridospermos ficara incerta, sendo a meu ver pteridosmermico 0 genero Gangamopteris. Entretanto para designacéo systematica deste typo muito interessante e bem definido proponho a nome generico de Arbveria, escolhido em reconhecimento ao Professor Arber p2las suas contribuicdes muito importantes para 0 nosso conhecimento dos fructos pteridospermicos, assim como por seu valioso trabalho monographico sobre a fiora de Glossopteris. O typo do genero é a especie brasileira Arberia mina- sica. O typo indiano conforme Feistmantel (41) figurou e descreveu deve especificamente denominar-se Arbveria indica. (1) Flora Gond. Syst. vol. Il, p. 59, pl. XXVIII, fig. 5. — 539 — The specimens in hand are from the Gangamopteris, bed, nor- theast of Minas, Santa Catharina. They occur in every instance in the most intimate association with the Samaropsis, both fossils being surrounded by great numbers of Gangamopteris obovata. In India the inflorescence (Arberia) is said to be associated with Noeggerathiopsis Hislopi. Cardiocarpon is regarded as exclusively a Cordaitean genus, and the actual union of these seeds with the dissected scale leaves would argue fora relation to Noeggerathiopsis, a genus so closely connected with Cordaites itself, that its generic separation has been questioned by some paleobotanist. The evidence of association, on the other hand, points strongly toward Ganga- mopteris. In any event the Gondwana type of inflorescence differs so widely from the Antholithus of Cordaites that, if definitely corre- lated with Noeggerathiopsis, it would leave no room for doubt as to a wide generic distinction between the leaves of the northern Cordaites and Gondwana Noeggerathiopsis. Incidental to the same correlation the very distinct specific differences between the Indian and Brazilian types of Arberia would involve a corresponding specific difference in the leaves, an alternative that, further, would be urged by the specific differences in the associated Cardiocarpa. There appears to be a varietal if not specific difference between some of the Indian and the Brazilian forms of Gangamopteris ; but not so with Noeggerathiopsis. However, it must be remembered that in the Northern flora the number of species of Cardiocarpon is many times that of the species as yet distinguished in the leaves of Cordaites. Pending the discovery of additional evidence the relationship of the type of inflorescence under consideration must remain undetermined. Consequently its reference to the Gymnosperms or the Pteridosperms will rest in doubt, the genus Gangamopetris being, in my judgment, Pteridospermic. Meanwhile for the systematic designation of this very interesting and well marked type, I propose the generic name Arberia, a name chosen in recognition of Professor Arber’s very important contributions to our knowledge of the Pteridospermic fruits, as well as for his valuable monographic work on the Glos- sopteris fiora Thetype of the genus is the Brazillian species, Arve- rig minasica. The Indian type as figured and described by Feist- mantel (1) may be specifically mamed Arberia indica. 4) Fl. Godwana Syst., vol. III, p. 59, pl. XAVII, fig. 5. — 540 — Arberia minasica n. sp. Pl. VI, figs. 8, 9, 10 Frondes escamosas ferteis, peqguenas, de contorno redondo a oval, de pedunculo estreito e curto mais ou menos concavo-convexo profundamente fendido em muito numerosas divisdes obliquas. linea- res divergentes, muitas veses recuroas ao longo de um exo e rapi- damente diffusas, que perto doapice podem se bifurcar de novo em subdivisdes curtas, estreitas, divaricadas, e, tanto quanto foi obser- vado, abruptamente truncadas, lamina espessa, chata e grosseira- mente estriada, rugosa, nas partes ditaes, nervacdo derivada de varias nercuras primarias, verticaes, parallelas, que bifurcanr se para prover de uma nerourc secundaria cada divistéo da foiha, bifurcando-se a nercura divisoria para fornecer um ramo a cada subdivisto, espraiando-se ao mesmo tempo em um largo fasciculo, ao approximar-se dos apices truncados em que os fasciculos terminam abruptamente. A fructificagdo ¢& provavelmente uma semente que nasce no apice de cada subdivisdo, ou lobulo. Ve-se bem o aspecto das inflorescencias descriptas aqui pelos fragmentos photographados naestampa VIII, figs. 8, 9 e 10 que re- querem pecuena descripcdo. A primeira vista lembram uma Aphlebia pequena, fendida, profundamente rugosa ou coriacea recurva ou trun- cada, lobada. A base é estreita e o fossil inteiro tem a apparencia de ter sido um tanto expesso em textura, As nervuras sao distantes e fortes sob a epiderme estriada- rugosa, que torna-se especialmente fibrosa nos lobulos achatados. Estes, particularmente os que se acham proximos da base, curvam-se mais ou menos distinctamente para a parte ventral que é concava. Com estas escamas que nado sao raras nas camadas de Ganga- mopteris, a nordeste das Minas, ha um grande numero de uma especie de Sumaropsis Setaast, aS vezes em posicao e orientacdo taes que levantam a questao sobre si nado foram em tempo unidas, visto se acharem actualmente. A questéo da unido organica, 6 uma das mais difficeis dedicidir, devido 4 maceracao parcial de muito deste material e ao frequente descoramento da rocha, produzido pelo ferro, junto aos restos vegetaes. Masem dois exemplos dos quaes um se vé na fig. 8, parece ainda haver uma connexao vascular entre o lobulo truncadoe a base da pequena noz verde. i'm apoio da hypothese de provir Sama- ropsis de Arberia minasica devemos chamar attencao para a correspon- — 544 — Arberia minasica n. sp. Pl. VII Figs. 8, 9. 10. Fertile scale-fronds, small, round to oval in contour, briefily and rather narrowly pedicellate, more or less concave-convexr, very deeply dessected along a narrow, rapidly difuse axis in numerous oblique, linear, divergent, often recurved divisions which, near the apex, may, fork again into short, narow, devaricate, and, so far as obser’ ved abruptly truncate subdivions ; lanuna thick, flat, and coarsely striaterugose in the distal portions ; nervation derived from seve- ral vertical parellel, coarse primary nerves which fork to provide a secondary nerve for each division of the leaf, the divisional nerve bifurcating to supply a branch for each subdivision, and at the same time spreading in a broard fascicle on approaching the truncate apices in which the fascicles abruptly abut; fru- ctification probably a seed borne at the apex lof each subvision or lobe. The aspect of the inflorescences here described is so well shown by the fragments photographed. in Pl. VIII, figs, 8, 9, 10, as to require little further description. At first glance they suggest a small, deeply dissected, rugose or coriaceous, recurvate and truncate lobed Aphlebia. The base is narrow, and the entire fossil has the appearance of having been rather thick in texture. The nerves are distant and strong beneath the striate-rugose epi- dermis, which becomes especially tibrous in aspect in the flattened lobe. The latter, particulary those near the base, curve more or less distinctly toward the ventral side which is concave. With these scales, which are not rare in the Gangamopteris bed northeast of Minas, are large numbers ofa species of Samaropsis Seixasi, sometimes in such position and orientation as to raise the question as to whether they have not once been, if they are not now, in actual union. The question of organic union is one difficult of decision on account of the partial maceration of most of this material and the frequent discoloration of the rock by iron in pro- ximity to the vegetable remains. But in two examples, one of which is shown in fig. 8, there seems still to be vascular connection between the truncate lobe and the base of the immature nutlet. In support of the hypothesis of derivation of the Samaropsis from Ar- — 542 — dencia coincidente das extremidades truncadas dos lobulos, que as vezes reteem diminutos fragmentos de dilaceracdo nos angulos, paraa largura das bases das sementes e a sua linha de separacdo, e para a se- melhanga de textura entre o lobulo ea regiado chalazal do fructo, (1). E’ muito desejada a descoberta de material que possa resolver conclu- demente esta questaéo. Como ja foi dito em minhas notas sobre o genero Arberia, estou mais inclinado a consideral-o antes como a infio- rescencia de Gangamopteris que de Noeggerathiopsis, embora Cardio- carpon (Samaropts) Sdixasi pelas suas estreitas relacdes directas com as especies de Cardiocarpon do Norte denote forte parentesco Cordai- teanoe por conseguinte com Noeggerathiopsis . Arberia minasica distingue-se de Arberia indica (2)e outros espe- cies da serie Talchir-Karharbari pelo seu pequeno tamanho, forma mais oval, e especialmente pela sua inciséo dichotoma profunda, lobulos finos que terminam um pouco em ponta. Localidade: Nordeste de Minas, Santa Catharina. Horizonte cerca de 55 metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lots. 3586 e 3921. Derbyelba n. 8. Sob o nome acima descreverei um typo de folha escamosa fertil, consistindo em uma lamina carnosa pequena, oval ou oblonga, ligeira- mente estreita na base em um largo ligamentoe orlada por escamas estreitas radiarias e juntas. A nervacao é dichotoma em certo numero de nervuras parallelas penetrando na base da folha, Uma unica nervilla passa paraa base de cada um dos pequenos lobulos marginaes; estes séo mais ou menos distinctos convexos na parte dorsal concavos na ventral, usualmente um pouco torcidos e na maior parte dos casos voltados Jevemente para cima, para o apice da escama, na base desta, esta situado um grande esporangio (?) que na especie typo Derbyella aurita, 6 quasi egual em diametro 4 largura do lobulo. Um curto ramo pequeno da nervura do lobulo passa da parte distal (ventral) deste para o esporangio(?). Os caracteres do tyo asse- melham-se tanto aos de algumas folhas ferteis de Cycadas actuaes. que parecem requerer uma transferencia para os Cycadofiliceos. (1) Veja-se estampa X, figs.6e7. (2) Veja-se Feistmantel, Fl. Gonduana, Syst, Vol. III Pl. XXVIII. Fig. 5. — 543 — beria minasica attention may be called to the coincident corres- pondence of the truncate ends of the lobes, which often retain minute laceration fragments at the corners, to the width of the seed bases, and the line of separation of the latter ; and the textural similarity betwen the lobe end and the chalazal region of the fruit (1). The discovery of material that will conclusively deter- mine this question is much to bedesired. As already stated in my remarks concerning the genus Arberia Iam more inclined to regard it as the inflorescence of Gangamopteris than of Noeggerathiopsis though the Cardiocarpon (Samaropsis) Seixasi by their close relations to the Northern Cardiocarpa argue very strongly for a Cordaitean relationship, and consequently, with Noeggerathiopsis. Arberia minasica is distinguished from Arberia indica (2) the only other species of the genus, from the Talchir-Karharhari series by its small size, more oval form and especially by its very deep dichotomous dissection in slender lobes that taper but little. Locality: Northeast of Minas, Santa Catharina. Horizon about 55 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black shale. Lots 3586 and 3921. Derbyella nl. g. Under the above name I shall describe a type of fertile scaleleaf consisting of a small, oval or oblong fleshy lamina, slightly con- stricted at the base to a broad attachment and bordered by narrow, radiating, close, oblong scales. The nervation is dichotomous from a number of parallel primary nerves entering at the base of the leaf. A single nerville passes to the base af each of the small marginal lobes; the latter are more or less distinct, dorsaly convex, ventrally concave, usually somewhat twisted, and in most cases turned slightly upward toward the apex of the scale. At the base of the scale is situated alargesporangium (?) which in the typ especies, Derbyella aurita, nearly equals in diameter the width of the lobe. A short branchlet of the lobe nerve passes from the distal (ventral) side of the latter to the sporangium (?). The characters of the type so strongly resemble those of some of the fertile leaves among the living cycads that they seem to demand assignment to the Cycadofilices. (1) See Plate, X. Figs. Gand 7. (2) See Feismantel. Fl. Gondwana Syat., vol. IIIf, pl. XXVIII, fig. 5. — 544 — Pela reunidéo de especimens na camada de folhas de Ganga- mopteris a nordeste de Minas, estou disposto a acreditar que Der- byella deve serem ultima analyse uma folha escamosa deste genero. A nervacéo no interior do especimen € muito obscura para se poder perceber distinctamente, porém, creio que se anastomosa em malhas relativamente grandes longas e angulares. Si vier a ser veri- ficado que a nervacéo possue estes caracteres, sua identidade com Gangamopteris pareceré mais provavel. Tenho satisfagéo em classificar este genero em honra.do dis- tincto geologo de S. Paulo, que tanto tem feito para o conhecimento da Palaeontologia e geologia da Republica do Brasil. O typo do ge- nero @ Derbyella aurita. Derbyella aurita n. sp. Pl. IX, figs. 1, la, 2, 2a, 3. Orgdos foliaes asymetricos, pequenos oblongos ou ovaes-oblongos, 1.25 a2cm, de comprimento, e 8—10 mm de largura, redondos no apice, contrahidos abruptamente na base, lamina um tanto espessa, quasi lisa na area central, e cortados nos bordos em lobulos muito pequenos, estreitos ow oblongos,. abstusamente redondos, rddiados 2.5—38.5mm. de comprimento, 1—1.5imm. de largura; na base de cada um delles esta situado um grande sparangio redondo, quasi egualando em diametro alargura do lobulo ; lobulos levemente augmentados perto da base, usualmente ligeiramente torcidos e na face ventral de conca- vidade rasa além do sporangium (2) voltado mais ou menos para cima; a superficie conve.ra (dorsal voltada para traz e mais cu menos para bairo ; nervacto pouco visivel, um tanto distante, flabellada da base, dichotoma, passande um unico nervo por cima até perto da base de cada lobulo, onde bifurca-se agudamente, a divisdo curta distal (ventral) arqueando-se ligeiramente para cima passando para o sporangio (2), a divisdo inferior atravessando completamente o lobulo ; impressdo do sporingio (2) um tanto profunda, redonda, cerca de 9 mm. de dia- metro, ligetrramente convexa no centro, com uma pequena cicatrisz mammillada A planta acima descripta 6 representada apenas por dois specimens que, com uma impresséo se veem na estampa IX, figs. 1, 2, e 3. A forma da folha se vé na figura 2. A impresséo do sporangio(?) que esta situado na hase de cada lobulo, vé-se nas figs. 1a e 2a, emquanto — 845 — On account of the associotion of the specimens in the bed filled with the leaves of Gangamopteris, to the northeast of Minas, Iam disposed to believe Derbyella may ultimately prove to be the fertile scale leaf of the latter genus. The nervation in the interior of the specimens is too obscure for distinct perception, but I am inclined to believe that it anastomoses in a relatively large, elongated, an- gular mesh. Should the nervation prove to possess these characters its identity with Gangamopteris will appear the more probable. 1 take pleasure in naming this genus in honor of the distin- guished geologist of Sao Paulo who has done so much to build. up our knowledge of the palaeontology as well as of the geology of the Republic of Brazil. The typeof the genus is Derbyella aurita. Derbylla aurita n. sp. Pl. IX, Figs. 4, da, 2, 2a, 3. Small, oblong, or oval-oblong, asymetrical foliar organs, 1.25—2cm. in length, S—10mm, in width, round at the apex, contracted abruptly at the base ; lamina rather thick, nearly smooth over the central area, and cut at the border in very small, narrow, oval or oblong obtusely rounded, radiate lobes, 2.5—3.5mm, in length, 1—1.5mm. in width, onthe base of each of which is deeply seated a large round sporan- gium (?) in diameter nearly equalling the width of the lobe ; lobes slightly enlarged about the base, usually slightly twisted and ventrally shallowly concave beyond the sporangium (2) and more or less turned upward, the convex (dorsal) surface being directed backward nerva- tion not well seen, rather distant. flabellate from the base, dicho- tomous, a single nerve passing upward to near the base of each lobe, tohere it forks acutely, the short distal (ventral), division arching slightly upward in passing to the sporangium (2) the lower division completely traversing the lobe; impression of the sporangia (2) rather deep, round, or neariy so, about Imm. in diameter, andl slightly conver at the center with avery small, obscure, mamimillate sear The plant described above is represented by Jut two specimens which, with one counterpart, are illustrated on PI. IX, Figs. 4, 2, and 3. The form of the leaf is shown in Fig. 2. The impression of the spo- rangium (?}), which is situated at the base of each lobe, is shown in n5G0 58 = 56 que a configuracéo do lobulo se vé indistinctamente nas figs. 1 e da. Nesta figura, bem como na fig. 2a, a nervacdo é indistinctamente visivel, passando um unico feixe paraa base de cada lobulo. O curto ramosinho nasce em angulo agudo logo abaixo do sporangio (?) e arqueando-se ligeiramente para cima, curva-se para fora para este. A nervacéo do specimen nao se vé sufficientemente distincta de formaa tornar certo seas nervillas so anastomosadas ou nao, porém estamos muito dispostos a interpretal-as como se anostomosando em uma malha um tanto longa e angular. O typo acima descripto'é a meu ver homologo da folha fertil de Cycada. Seu parentesco com as Cycadas é suggerido pela posicgéo dos sporangios (?) na superficie ventral das escamas que em muitos casos sao torcidas e voltadas para cima de modo que a superficie dorsal convexa volta-se para traz e para baixo. O aspecto do orgdéo e a posicdéo dos pe- quenos corpos reproductivos na base dos lobulos lembram a disposicéo dos ovulos das folhas escamosas ferteis de algumas das Cycadas actuaes. Os sporangios, si o sdo, estado um tanto indistinctos nos specimens que se veem na fig. 3, embora se apresentem evidentemente nos lobulos dislaes que sdo um tanto fortemente voltados para cima. Devido a larga insercao e espessa textura, eu interpreto a folha com uma folha escami- forme esemelhante na disposicéo 4 dos corpos reproductivos da base dos lobulos marginaes e podem ser considerados creio, mais directamente relacionados com os Cycadofelices, ou Cycadas. A associacio dos specimens com Gangamopteris obovata lembra muito a correlacéo destes orgaos ferteis com as folhas desta especie, correlacéo que parece encontrar apoio no aspecto reticulado da nere vacao. Localidade: Nordéste de Minas, 55 metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto Preto de Iraty. Lots. 3586 e 2921. GY MNOSPERMOS CORDAITEAS Noeggerathiopsis Feistmantel Fl. Gond. Syst. Vol. III, 1879, p. 23 As folhas deste genero se distinguem promptamente das do genero Gangamopteris, pela falta de anastomoses na nervacdo parellela. S40 — 547 — Figs. 1aand 2a, while the configuration of the lobe is indistinctly seen in Figs. 1 and 1a. In this figure, as well as in Fig. 2a, the nervation is indistinctly observable, a single strand passing towards the base of each lobe. The short branchlet springs from this at an acute angle just below the sporangium (?) and, arching slightly upward, curves outward toward the latter. The nervation in the specimens is not shown sufficiently distinctly to make it certain whether the nervilles anas” tomose or not, but lam strongly disposed to interpret them as anas- tomosing ina rather long, angular mesh. The type described above is, in my judgment, homologous with the fertile leaf of the cycad. Its relationship to the cycads is strongly suggested by the position of the sporangia (?) on the ventral surface of the scales which, in most instances, are twisted and upturned so that the convex dorsal surfaces look backward and downward. The aspect of the organ and the position of the small reproductive bodies at the bases of the lobes remind one of the arrangement of the ovules on the fertile scale-leaves of some of the living cycads. The sporangia, if such they be, are somewhat indistinct in the specimens shown in Tig. 3, although they are evidently present on the more distal lobes which are rather strongly upward turned. On account of the broad attachment and thick texture, I interpret the leaf as ascale leaf; and on account of the similarity in the disposition of the reproductive bodies at the bases of the marginal lobes, they may be regarded, I believe, as most closely related to the Cycadofilices or Cycads. The intimate association of the specimens with Gangamopteris obovata strongly suggests the correlation of these fertile organs with the leaves of this species, a correlation that appears to find support in the reticulate aspect of the nervation. Locality : northeast of Minas. Horizon 55 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black shale. Lots. 8586, and 3921. GYMNOSPERMS CORDAITALES Noeggerathiopsis Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. I, 1879, p. 238. The leaves of this genus are readily distinguished from those of the genus Gangamopteris by the absence of anastomosis in the parallel — 548 — espessas, espatuladas, lanceoladas a lineares lanceoladas, redondas no apice cuneiformes em baixo, com numerosas nervuras primarias ereclas, que bifurcam-se repetidamente em:-angulo muito agudo, cur- vando-se ao passar, geralmente um tanto distante, para o bordo. A fructificagéo néo é conhecida, porém suppde-se que seja representada pelas sementes do genero Cardiocarpon (Samaropsis), que occorrem nas mesmas camadas. Is’ possivel que se verifique que as folhas inflores- centes descriptas neste relatorio como Arberia pertencam a Noeggera- thiopsis questédo que foi mais completamente discutida em minha nota sobre o genero Gangamopteris, descripto anteriormente. As folhas de Noeggerathiopsis sio muito semelhantes 4s de Cordai- tes, o princ'pal caracter distinctivo entre os generos como séo com- mumente definidos, sendo a ausencia de nervuras falsas ou feixes hypodermicos entre as verdadeiras nervuras. Muitos specimens de Noeggerathiopsis Hislopi na colleccdo mostram feixes distinctos delgados hypodermicos quando no bom ponto de maceracao, ainda que as falsas nervuras estejam tao profundas que naéo apparecam nos exemplares melhor conservados. Noeggerathiopsis &@ um dos generos caracteristicos das floras Gondwana, e como as suas associadas Gangamopteris e Glossopteris esta representada em quasi todas as regides destas floras. Seu logar na flora Permo-carbonifera do Sul, 6 quasi 0 mesmo que 0 de Ganga- mopteris comecando com o advento do flora do Gondwana inferior e estendendo-se até o fim do Permiano (Damuda), ou, se o que affirma o Professor Zeiller é@ correcto se encontra no Tunquim tao tardiamente quanto o Rhetic. Noeggerathiopsis Hislopt (Bunb) Feist. Pl. IX. fig. 4, 7, 6a 1861 — Noeggerathia ? (Cyclopteris 2) Hislopi, Bunbury. Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, P. 334 pl. X, fig. 5. 1879 — Noeggerathiopsis Hislopi (Bunh.) Feistmantel FI. Gondwana Syst, vol. Ill, pt. 1, p. 23, pl. XIX. fig. 1-6 pl. Xx fig. 1 pt 2, 1881, pl. 148, pl. XLVA, fig. 4-14, pl. XLVIA, figs. 3-4, Suppl. p. 58, pl. XXVIII, figs. 1-4. 6-7, pl. XXIX, fig. 1-4, pl. XXX, fig. 5-9 vol. IV, 1882, p. 41, pl. IN, fig. 4-3; pl. XIll, fig. 2-4, pl. XIV, fig. 1-3, 6-9, pl. XV, fig. 4b, pl. XVII. fig. 4, pl. XVII, fig. 1pl. XX, fig. 10, pl. XXI, fig. 6-8-10, 5 n= nervation. They are thick, spatulate, broadly lanceolate to linear- lanceolate, rounded at the apex, cuneate below, with numerous erect primary nerves that fork repeatedly at avery acute angle, and curve but little in passing, generally rather distant, to the border. The fructification is not known, but it is supposed to be represented by the seeds of the genus Cardiocarpon (Samaropsis) occurring in the same beds. It is possible that the inflorescent leaves described in this report as Arberia may be found to belong to MNoeggerathiopsis, a question more fully discussed in my remarks on the former genus and on Gangamopteris. The leaves of Noeggerathiopsis are very similar to those of Cordaites, the chief distinction between the genera, as commonly defined, being the absence of false nerves or hypodermal strands between the true nerves. But many of the specimens of Noeggerathicpsis Hislopi in the collection show distinct slender hypodermal strands when in the right stage of maceratoin, though the false nerves are so deeply buried as not to appear in the better preserved examples. Noeggerathiopsis is one of the characteristic genera of the Gondwana floras, and like its associates, Gangamopteris and Glossop- teris, is represented in nearly all regions of those floras. Its range in the Southern Permo-Carboniferous flora is nearly the same as that of Gangamopteris, beginning with the advent of the Lower Gondwana fiora and extending to the close of the Permian (Damuda) ; or, if the record by Professor Zeiller is correct, it is present in Tonquin as late as the Rhetic. Noeggerathiopsis Hislopt (Bunhb) leist. Pl. IX, ie: 4-7, Ga. 1861. Noeggerathwa? (Cyclopteris?) Hislopi Bunbury, Quart. Journ. Geol. Soc., vol. Xvii, p. 334, pl. x. fig. 5. 1879. Noeggerathiopsis Hislopi (Bunb.) Feistmantel, Fl. Gondwana Sysi., vol. Ill, pt. 41, p. 23, pl. xix, fig. 1-6, pl. #X, fig. 4, pl. 2, 1831, p 118, pl. xIwA, figs. 4-14, pl. xlviA, figs. 3,4, Suppl., p. 58, pl. xxviii figs. 1,-4, 6-7! pl. xxix, fig. 1-4, pl. xxx, fig. 5-9 vol. IV, 1882, p. 41, pl. ix, fig. 1-3, pl. xiii, fig. 2-4, pl. xiv, fig. 1-3, 6,9, pl. xv fig. Ab, pl. xvii, fig. 4, pl. xviii, fig. 1, pl. xx, fig. 10, pl. — 550 — pt. 2, 1886, p. 40, pl. XIIA, fig. 5A, pl. XIIA, fig. 5; Feist- mantel Abh. K. bohm. Ges. Wiss; (7) vol. III, 1889p. 38, pl. IV fig. 1; Oldham. Man. Geol. India pp. 162, 158 ; Zeiller Bull. Soc. geol. Fr. (3) vol. XXIV, 1896, p. 372, fig. 16-17, pl. XVIII, fig. 6-9; Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. IV, 1903, p. 96, pl. X, fig. 5, pl. XII, fig. 2-4; D. White, Science, n. s.. vol. XXI, 1905, p. 700; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. 179, fig. 37, pl. VI, fig. 2-3, pl. VII, fig. 2. Folhas em geral grandes, simples, cuneiformes, espatuladas, li. neares espatuladas ou abovadascuneiformes, redondas obtusamente ou estreitamente redondas no apice, cuneiformes, muitas ve zes com bordos concavos em baixo para a base geralmente estreita ; lamina espessa as vezes convexa na face ventral entre as nervouras ; nerouras distin- ctas e um pouco forles, numerosas, erectas, parallelas e um pouco dis- tantes na base, bifurcando-se repetidamente em um angulo muito agudo, ao curvam-se ligeiramente para fora. As nervuras verdadeiras passam muito distinctamente, em geral acerca de 5 mill. 11 mill. de distancia do bordo a que vaio ter muito obligquamente excepto no apice redondo da foiha; feixes hypodermicos delgados, rectos bem regulares e paral- lelos ; usualmente em numero de 2.a4 entre cada par de nervuras, e quasi sempreimmersos idteiramente e invisiveis, na lamina espessa. O specimen que representa esta especie na collecc&o brasileira, con- corda tanto na variedade de forma como em nervacéo com as folhas taéo abundantemente illustradas nos relatorios publicados sobre a flora Gondwana (1). Os maiores specimens sao verdadeiramente Corda:teanos em aspecto e proporcdes. Este se vé no original da estampa IX, fig.5, que é comparavel aos da série TalchirKarharbari, que se veem nas estampas XXVIII e XXIX, do terceiro volume da flora Gondwana. O apice larga- mente redondo que se vé na nossa fig. 4 tem o seu reverso tambem nas mesmas estampas da grande obra de Feistmantel. A falta de symetria que se nota neste typo, é caracteristica do grupo Cordaiteano. Na col- lecc&o encontram-se outros exemplos da mesma localidade exhibindo as formas menores com apices mais estreitos como os illustrados por Feistmantel nas estampas XIX da obra que venho de citar, ou que se (1) Veja-se particularmente Feistemantel Fl. Gond. Syst. Vol. III, 4879 pl. XIX, pl. XX, pl. XXVIII, pl. XXIX, vol. IV, 1880, pl. IX, fig. 1-3, pl. XIU, figs. 2-4, pl. XXI, figs, 6-8-10, pt. 2, pl. XIIa, fig. 5. — 551 — xxi, fig. 6,8, 10, pt 2, 1886, p. 40, pl. xxiiA, fig. 5a, pl. xiiiA, fig. 5; Feistmantel, Abh. K. bohm. Ges Wiss., (7) vol. III, 1889, p. 38, pl. iv, fig. 4; Oldham, Man. Geol. India, pp. 162, 158; Zeiller, Bull. Soc. Géol. Fr.., (3) vol. xxiv, 1896, p. 372, fig 16,17, pl. xviii, fig. 6-9; Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. IV, 1903, p. 96, pl. x, fig 5, pl. xiii, fig. 2-4; D. White, Science, n. s,, vol. xxi, 1905, p. 700; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. 179, fig. 37, pl. vi, fig. 2, 3, pl. viii, fig3 2. Leaves generally large, simple, cuneate-spatulate, linear-spatu- late spatulate or obovate.cuneate in form, round, obtusely rounded or narrowly rounded at the apex, cuneate, often with concave borders below, to the generally narroto base; lamina thick, often convex ventrally between the nerves; nerves distinct and rather strong, numerous, erect, parallel, and a little distant at the base, forking repeatedly at a very acute angle while curving slightly outward, the true veins passing, very distinct and generally about bmm—limm distant, to the border which they meet very obliquely except in the rounded apex of the leaf; hypodermal strands slen- der, straight, fairly regular and parallel, usually 2 or 4 in num- ber between each pair of nerves, and usually entirelly immersed and invisible in the thick lamina. The specimens representing this species in the Braziiian collections agree both in the variation in form and in the nervation with the leaves so abundantly illustrated in the reports (1) on the Gondwana flora. The larger specimens are truly Cordaitean in their aspect and proportions. This is illustrated in the original of Pl. IX, Fig. 5, which is compa- rable to those from the Talchir-Karharbari series shown in plates xxviii and xxix of the third volume of the Gondwana Flora. The broadly roun- ded apex seen in our Fig, 4, has its counterpart also in the same plates of Feistmantel’s great work. The lack of symmetry seen in this type is characteristic of the Cordaitean group. Other examples in the collection, from the same locality, exhibit the smaller forms with narrow apices such as those illustrated by Feistmantel in plate xix of the report just cited, or that shown in fig. 41, plate xviii, of the South Rewah me- (1) See, in particular, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. III, 1879, pl. xix, pl. xx, pl. xxvili, pl. xxix, vol. IV, 1880, pl. ix, figs. 4-3, pl. xiii, figs. 2-4, pl. xxi, figs. 6, 8, 10, pt. 2, pl. xiiiA, fig. 5. — 552 — veem na fig. 1, estampa XVIII da memoria de South Rewah (1). Um fragmento do tope do carvdo Irapud, Rio Grande do Sul, é cuneiforme, alargando se para cima, partindo de um ligamento muito estreito. Tanto em forma como em dimensées, concorda bem com os de Johan- nesburg, no Transvaal, publicaddos por Zeiller (2). Alguns caracteres interessantes das folhas de Noeggerathiopsis /Tislopt sao evidenciados por varias condicdes de conservacéo. Em muitas impressdes do sthisto de grao fino cér de creme, de que foram pela maior parte removidos os residuos carbonaceos, deixando pouco mais que uma Jeve mancha parda na impresséo, a superficie 6 marcada por myriades de diminutas impressdes como curtos cabellos ou lanugem, cujas bases estéo marcadas por particulas de materia carbonosa. A dedu- ccéo de terem sido as folhasda especie villosas, foi evidenciada pelos cara- cteres da epiderme que foram detalhadamente figurados por Zeiller (3). Esta é especialmente comparavel em seus detalhes as cuticulas Cyca- deanas. Alguns dos nossos specimens brasileiros apresentam tambem zonas de residuos extremamente granulares e diminutos entre as ner- vuras, concordando na apparencia em caracteres exactamente com. 0 specimen (4), que Zeiller explicou ser devido a pontuacdes correspon- dentes aos estomates da superficie dorsal da folha. Tomei cuidado em indicar a concordancia entre as folhas sul-ame- ricanas e as da India e de outras regides de flora Gondwana, pela razdo que as falsas nervuras entre as verdadeiras de Noeggerathiopsis Hislopi sao perceptiveis em muitos dos specimens que tenho em mao sao fraca- mente indicados até mesmo em partes da grande folha que se vé na fig. 5. Em muitos casos apparecem irregularmente e apenas em pequenas areas de pequena extenséo como os feixes intermediarios as nervuras em alguns dos Neuropteroides Cyclopteroides, ou em Dolero- phyllum. Alguns dos schistos pardos carbonaceos associados ao carvao Barro Branco proximo de Candiota no Rio Grande do Sul, consistem em grande parte em folhas de Noeggerathiopsis Hislopi acamadas. Na fig. 6se véum fragmento deste schisto em que se nota distinctamente a verdadeira nervacao. Como auxilio de lente se veem algumas, usualmente tres e quatro, falsas nervuras ou intermediarias que atravessam a lamina entre as (1) Fl. Gondwana Syst. vel. TV, 1882, pt. 4. (2) Bull. Soc. geol. Fr. (3) vol. XXIV, 1836, p. 372, pl- XVII. fig. 7. (3) Loc. cil. p. 372. fies. 16-17. (i) Loc, eit. pl. NVIL, fie. & — 553 — moir(1). A fragment from the roof of the Irapua coal, in Rio Grande do Sul, is cuneate, widening upward from avery narrow attachment. In both form and dimensions il agree well with that published by Zeiller (2) from Johannesburg in the Transvaal. Some interesting characters of the leaves of Noeggerathiopsis His- loptare brought out by the various conditions of preservation. On many of the impressions in the fine-grained cream colored shales from which the carbonaceous residue has for the most part been removed, leaving little else than a slight stain of brown in the mold, the surface is mar- ked by myriads of minute impressions, as of short hairs or down, the bases of which are marked by particles of coaly matter. The inference that the leaves of the species were villous is not borne oul by the fea* ture ofthe epidermis which have been portrayed in detail by Zeiller. (3). The latter is especially comparable in its details to the Cycadean cuti- cles. Someofour Brazilian specimens also exhibit zones of extremely minutely granular residue between the nerves, in characteres apparcn- tly agreeing exactly with the specimen (4) explained by Zeiller as due to punctations corresponding to stomata on the dorsal surface of the leaf. I have take care to point out the agreement between the South Ame- rican leaves and those from Indiaand other regions of the Gondwana flora for the reason that false nerves between the true nerves of Noegge- rathiopsis Hislopi are perceptible in many of the specimens before me. They are very faintly indicated even in portions of the large leaf shown in Fig. 5. In many cases they appear irregularly and only in small areas for short distances like the strands intermediate to the nerves in some of the Neuropteroid Cyeclopterids or in Dolerophillum. Certain of the brow- nish, carbonaceous shales associated with the Barro Branco coal near Candiota, Rio Grande do Sul, consist largely of the matted leaves of the Noeggerathiopsis Hislopi. A fragment of this laminated shale is shown in Fig. 6, in which the true nervation is distinctly seen. Under the lens, however, anumber, usually three or four, of inter- mediate or false nerves, as is photographically illustrated, in the four (1) Fl. Gondwana Syst., vol. IV, 1832, pt. 1. (2) Bull. Soc. Geol. Fr., (3) vol. xxiv, 1896, p. 372, pl. xviii, fig. 7. (3) Loc. cit., p. 372, figs. 16, 47. (4) Loc, cit., pl. xviii, fig. 8. 5560 Bu — 554 — nervuras principaes, conforme esta photographicamente illustrado na porcio da mesma rocha, augmentada quatro vezes na estampa IX, fig. Ga. As falsas nervuras sdo regulares, parallelas, e podem ser se- guidas individualmente por consideraveis distancias. Estas nervuras sao provavelmente profundamente hypodermicas e sao visiveis devido ao estado de maceracao das folhas. O reconhecimento da presen¢a de falsas nervuras entre as verda- deiras em Noeggerathiopsis Hislopi elimina uma das principaes distincecdes entre Cordaites e Noeggerathiopsis e tende a estabelecer a probabilidade de que ambas sejam genericamente identicas. A seme- Ihanca das formas de Cardiocarpon dos schistos brasileiros com os referidas a Cordaites do Permo-Carbonifero do Norte reforca o argué mento de sua uniao. Porém de outro modo as folhas escamosas com inflorescancia descriptas como Arberia de que supponho ter nascido Car” diocarpon (Samaropsis) Seivasi, partencem realmente a Noeggethiopsis como Feistm ntel era propenso acrer, ndo ha possibiiidade das folhas do norte e sul s4rem congeneres, a Arberia larga incisae flabellada com seus lobulos dichatomos é conspicuamente distincta de Antholithus espi- gadae bracteada. Se os specimens que veem de ser descriptos nao sao identicos a Voeqgerathiopsis Hislopt,como eu os considerei, devemos concluir que o genero Cordaites, invadiu esta regiao antes que o carvao Barro Branco se depositasse. Devemos lembrar que especies de Cardiocar pon (Samaropsis) estao associadas com Noeggerathopsis nas camadas Karharbari da India (1). Um caracter tambem commum aos Cycadofilices e Cycadas é 0 da presenca de granulos, muito pequenos, subesphericos ou espessamente discoides, profundamente collacados na lamina entre as nervuras. ~Observei isto em wm unico specimen de Noeggerathiopsis Hislopi que néio sevé bem na tig. 7. Nas folhas de Nilssonia polymorpha (2), Taeniopteris (3) Neuropteris (4) Alethopterts (5) Aegalopteris (6) ve- em-se algumas vezes granulos semelhantes talvez de natureza glan- dular, ou talvez meros -corpos scleroticos. Os quatro generos citados por ultimo sao Pleridospermos. (1) Veja Fe'stmantel, Pl. Gondwana Syst., vol, (11, p. 59, pl. XXVIII fig. 5. (2) Veja-se Nathorst, Bedray. till Sveriges Foss. Fl. pt. 1, 1876, pl. 1. VIIT. figs. 12-13. (3) Scllards, Kansas, Univ. Quart, Vol. X, u. 1, 190L p.5, pl. 4, fig. 6. (4) Newropteris n. sp. Lesqueraux ; Lacoe Coll. U. S. Nac. Museum. (>) Rept. Geol, Surv. Ohio, vol. II, palacont. 1873, p, 424, pl. L, fig. 3. (6) Sp-cimens de Vegwlopterts Warttt Anlr. e Megulopteris dentata Ls,, na callegéo de plant s fusseis do Mus. Nacional cos Extalos Unides, — 555 — times enlarged portion of the same rock, Pl. IX, Fig. 6a. The false nerves, are regular parallel, and may be individually traced for considerable distances. These nerves are probably deeply hypo- dermal and their disclosure is due to the state of maceration in the leaves. The recognition of the presence of fals? nerves between the true nerves in Noeggerathiopsis Hislopi removes one of the principal distin- ctions regarded as separating Cordaites from Noeggerathiopsis, and tends to establish a probability that both are generically identical. The similarity of the Cardiocarpon forms in the Brazilian shales to those related to Cordates in the Northarn Permo-Car)oniferous reinforces the argument for their union. But, on the other hand, if the inflorescence- baaring scale leaves described as Arberia which I suspect of having horne the Cardiocurpon (Samaropsis) Seixasi, really belong to Noegge- rathiopsis, as Voistmantel was inclined lo believe, thara is no possibi- lity thatthe Northern and Southern leaves are congeneric, the broad flabellate dissected Arberia, with its dicholomizing lohes, being conspi- cuously distinct from the spicate, bracteate Antholithus. If the spe- cimens just described are not identical with Noeggerathiopsis Hislopi, as I have regarded them, we must conclude that the genus Cordaites has itself invaded this region before the Barro Branco coal was laid down. It must be remembered that species of Cardiocarpon (Samaropsis) are associated with Noeggerathiopsis in the Karharbari heds of India (1). Another feature also common to the Cycadofllices and Cycads consists of the presence of very small subspherical or thickly discoid smooth granules deep in the lamina bet\ween the nerves. I have observed this in but a single specimen of Noeggerathiopsis Hislopi, not well shown in Fig. 7. Similar granules, perhaps glandular in their nature, or possibly merely sclerotic bodies, are sometimes seen in the leaves of Milssonia polymorpha, (2) Taentopterts (8) Neu- ropteris, (4) Alethopteris, (5) and Megalopteris. (6) The four genera last named are Pteridospermic. (1) See Feistmactel, Fl, Gondwana Sysbl., vol. III, p. 59, pl. xxviii, fig. 5. (2) See Nathorst: Bidvay till Sveriges Foss. Fl., pt. 4, £876, pl. viii, fies. 12, 13, (3) Sellards, Kansas Univ. Quart., vol x, no. 4, 1901, p. 5, pl. 1, fig. 6. (4) Newropterisn. sp., Lesquereux ; Lacoe Collection, U. S. National Museum. (5) Rept. Geol. Surv. Ohio, vol II, palaeont,, 1373, p. 42, pl. L, fig. 3. (6) Specimens of AMegalopteris Harti Anilr., Meyalopteris dentata Lx,, in the fossil plant collections of the U.S, National Museum. — 556 — iim sua valiosa Memoria Monographicea (1) «a Flora de Glosso- pleris» o prof. Arber depois de um cuidadoso estudo revisorio, deu uma synonymia das especies do genero Noeggerathiopsis, em que elle refere Noeggerathiopsis espatulata e media a Noeggerathiopsis Hislopi. Depois de ter examinado o typo de Noeggerathia espatu- lata (2) de Danaestou inclinada acrer que Feistmantel (3) tem razao em veconhecer a distinecio destas especies a que elle juntou Noegge- rathia media de Dana(’). Distingue-se pelo apice da folha triangular e sub-agudo. Localidades: Rara no material da camada de plantas 55 metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty, nor- deste de Minas, Santa Catharina, Lots. 3586, 3921. Tambem na Estrada Nova (’strada do Rio do Rasto) proximo de Minas, cerca de 135 metros acima do granilo e 145 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3923. Tambem do Carvao Barpo Branco, Estrada Nova perto de Minas, 175 metros acima do granito. Lot. 3589. Abundante no schisto la- manido carbonoso da regiao do carvao deS. Jeronymo perto de Can- diota, Rio Grande do Sul. Horizonte a cerca de 20 metros aeima do Carvao Irapud, Lot. 3924. Cardiocarpon Brougniart, Prodome, 1828, p.87 Este genero tem sementes chatas, bilateraes, lenticulares em sessio transversal, geralmente cordiformes, reniformes, ovaes ou de contorno quasi redondo, mais ou menos distinctamente cordiformes na base, Os fosseis usualmente mostram duas cascas na semente, um sclerotesto resistente, que envolge o nucello, ou sua impressio, e um outro carnoso externo, ou episperma que é muitas vezes muito mais expesso na extremidade superior da semente, lateralmente dilatado em forma alada e inciso, ou levemente emarginado no apex. Quando o sarcotesto se desenvolve em aza muito delgada e extensa, muitas vezes de dimensoes relativamente grandes é frequentemente denomi- nado Samaropsis. Este é reconhecido como um genero distincto, por alguns auctores, quandoaaza ¢€ membranacea. (1) Cat. Foss. Pl, da Flora de Glossopteris do Dep. Geol. Brit. Mus Lond. 1903, p. 176. (2) Em Wilkos. Expol Exped. vol. X, 1849. p. 715. pl. XII, fig. 5. O typo tem o numero 1357 da collecgio de plantas fisseis do Museu Nacional dos Estados Unidos. (3) Mem. Geol. Surv. N.S. W. Palaeont. n, 3, p. 154.X, pl. XXI, fig. 35. (4) Op. cit. p. 715. pl. XII, fig. 10. — 557 — In his valuable monographic memoir (1) on « the Glossopteris Flora » Professor Arber has, after a careful revisory study, given a full synonomy of the species of the genus Noeggerathiopsis, in which he refers Dana’s Noeggerathia spatulata and media to Noeggerathiopsis Hislopi. After examining the type of Dana’s Noeggerathia spatulata (2) Iam disposed to believe that Feistmantel (3) is justified in reco- gnizing the distinction of the latter species, to which he adds Dana’s Neoggerathia media (4). It is distinguished by the triangular, su- bacute apex of the leaf. Localities: Rare in the material from the plant bed 55 meters above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale, north- east of Minas, Santa Cathrina. Lots 3586 and 3921. Also Estrada Nova near Minas,; about 135 meters above the granite, and 145 meters below the Iraty black shale. Lote 3923. Also from the Barro Branco coal, Estrada Nava, near Minas ; about 175 meters above the granite. Lot 3589. Abundant in the laminated coaly shale from theS. Jeronymo coal near Candiota, Rio Grande do Sul. Horizon about 20 meters above the Irapua coal. Lot 3924. Cardiocarpon Brongniart, Prodome, 1828, p. 87 This genus contains flattened, bilateral seeds, lenticular in crossection and generally cordate, reniform, oval or nearly round in contour and more or less distinctly cordate at the base. The fossils usually exhibit two seed coats, a resistent sclerotest, which surrounds the nucellus or its cast, and an outer fleshy sarcotest or episperm, which is often thickened greatly toward the upper end of the seed, laterally dilated in the alate forms, and incised or narrowly emarginate at the apex. When the sarcotest becomes developed as an extensive very thin wing, often of relatively large dimensions, it is frequently designated as Samaropsis, The latter, when the wing is membranaceous is recognized as a distinct genus by some authors. a ei Foss. Pl. of the Glossopteris Flora in the Dept. Geol. Brit. Mus., London, 1905, p. 176. a en Wilkes Explor. Exped,, vol. x, 1849, p . 745, pl xii, fig. 5. The type is no. 1357 of the fossil plant aohlection in the U.S. National Museum. (3) Mem. Geol, Sur. N. W., Palaeont., no, 3 p, 154, pl. xxi, figs. 3-5. (4) Op. cit., p. 715, pl. xii, fig. 10. — 558 — Os Cardiocarpos em geral sao considerados como pertencentes as Cordaiteas e entre ellas certas formas ovaes, ou orbiculares com bordas sarcotestaes estreitas que foram definitivamente incluidas nas Cordaites sio conhecidas como Cardiocarpon. Suppde-se que o typo Samaropsis é@ proprio do grupo Dory-Cordaites. As varias formas de Cardiocarpon, ou Samaropsis que teem sido encontradas na_ fiora do Gondwana inferior s& consideradas por muitos paleobotanicos como pertencendo provavelmente a Noeggerathiopsis. Vim minhas observacdes sobre o genero Arberia suggeri que Cardiocarpon (Sa- maropsis) Seieasi, abaixo descripta deve se referir a Gangamopteris que considero como Pteridospermo. Julgo muito provavel que nem todas as sementes descriptas sob 0 nome generico acima, pertencam 4s Cordaiteas, mas que algu- mas, emfim, proveem de typos Cveadofiliceas. Cardiocarpon (Sanmaropsis) Seivasi n. sp. Ist. NX figs.de 8 Nucello bairo, convexro, fina e irregularmente rugosostriado, ovoular ou oval, ou raramente elliptico,mede 8 — 10mm. de compri- mento e 5mm. de largura, distinctamente apiculado, as vezes acumi- nado e estreitando-se leocemente em forma de cunha na base para a linha truncada de adherencia, que 6 equal a cerca de um terco do diametro tranverso maximo, perto do meio do nucello ; scierotesto fino com 25 a 26 mm de largura ao longo da borda, nos specimens achatados, mas estreito na parte superior, mais largo na base, ds vezes muita claramente definido ; sarcotesto provavelmente de pouca es- pessura dilatado lateralmentc em todo o comprimento do nucello de modo a formar uma aza fina, muito finamente lineada cuja forma varia algum tanto, 2— 4mm de largura em cada lado, usualmente mas estreita um pouco abatro do meio, donde desce ao longo do nucleo eas vezes em p2quena distancia abaixo até a linha de separacéo, é geralmente mais larqa para o apice onde se prolonga para cada lado em 16bo mutto largrmente angular que se curvalevemente para dentro, na direccdo do sinus ap‘cal que s2 abre muito largamente em angulo. As sementas acima descriptas se encontram espalhadas prafusa- mente na camada «jue contem plantas a nordeste de Minas, onde estao téo intimamente associadas as folhas de Gangamopteris abovata — 559 — The Cardiocarpa in general are regarded as belonging to the Cordaitales ; and certain, oval or orbicwar forms among them with narrow sarcotestal borders that have been definitely correlated with Cordaites are known as Cardiocarpon. The Samaropsis type is supposed to be especially proper to the .Dory-Cordaites groups. The various forms of Cardioca.pon or Samaropsis that have been found in the lower Gondwana flora are considered by most paleobotanists as probably belonging to Noeggerathiopsis In my remarks on the genus Arberia I have suggested that Cardiocarpon (Samaropsts) Seixvast, described balow, may be referable to Gangamopteris which I regard as Pteridospermic. It is,in my judgment, highly probable that not all of the seeds described under the above generic name belong to the Cordaitales ; but that some, at least, of them nisy have been born by Cycado- filicate types. Gangamopteris (Samaropsis) Seixasi n- sp. Pl. x, figs. 50 8 Nucellus low, conver, finely and irregularly rugose-striate, ovate to oval, or rarely elliptical, averaging 8-10 mm inlength, and 6 mm tn width, distinctly apiculate, sometimes acuminate, and slightly cuneately narrowed basally tolhe broad truncate line of detachment which equals about one third the maximum transverse diameter, near the middle, of the nucelius itself; sclerotest thin, 25.6 mim in width along the border in the flattened specimens, narrowest in the upper part, widest at the base, often very clearly defined; sarcotest probably of little thickness, dilated laterally throughout the entire lenght of the nucellus to form a thin, very finely lineate wing that is somewhat variable in form, 2.4mmin width on either side, usually narrowest a little below the middle. whence it descends along the nucieus and often for a little distance below it to the line of separation , and generally broadest toward the apex where it is prolonged on either side in a very broadly angular lobe which hooks slightly inward toward the very wide-angled open apical sinus. The seeds described above are scattered in great profusion in the plant bed northeast of Minas, where they are associated so inti- mately with the leaves of Gangamopteris obobvatu that they appear — 560 — que apparecem em quasi todos os pedacos de rocha com aquellas (1). Ambas as especies séo as mais abundantes na collecgéo. Grande numero das sementes como as que se veem na estampa X figura 8, é despro- vido de sarcotesto. De facto esta condicdo é ta40 commum que justifica a conclusdo que a pellicula externa era separada do sclerotesto por um tecido sarcotestal téo molle e de facil remocéo, que permittia a facil saida do conteudo duro,em um estado pouco adiantado de maceracgéo. O exemplo da figura 8 mostra o sclerotesto na parte superior da semente, embora a parte inferior tenha soffrido deformacao lateral. Outras sementes se veem nas figuras 3 a 4 desta estampa. Specimensde sementes mostrando aaza estam representados nas figs. 5,6 @7. Na fig. 7Aesquerda se veem os lobos pteryformes no apex da semente, ao passo que 4 direita se veem : a parte inferior de uma outra semente mostrando o chalaz largo e o ligeiro prolonga- mento basal da aza sarcotestal de cada lado, a aza esta em appa- rencialevemente enrugada, ou dilacerada. A laceragéoéum _ caracter do modo de separacéo da semente queé frequentemente observado eé melhor representado na figura 6. No original da fig. 5 esta desce ao longo dochalaz cuneiforme que parece tornar-se diffuso passando ao ponto da fractura. O aspecto ordinario do l6bo apical pteryforme se vé tambem, nas figs 6e7 da estampa VIII. No exemplo reproduzido na fig. 7 da estampa X os ldbos sao usualmente obtusos e divergentes. A delgada substancia e a grande dilatac&o, especialmente na_ base, destas sementes séo conformes com a definicéio de Samaropsis. Sementes do grupo Samaropsis foram encontradas em varias regides de flora de Gangamopteris, entre estas as formas mais affins de Samaropsis Seixasi so as que estam representadas em figuras sem designaeao especifica por Feistmantel (2), dv Karharbari da India e por Jotinston (3) como Carpolithes Tasmanicus do Permo Carboniferé da Tasmania, ambos estes sio muito maiores, sendo a semente da India cordiformee nao divaricadamente emarginada, a da ‘Tasmania, tambem é€ maior, com aza mais estreita e de egual largura em todo o compri- mento da semente. O Cardiocarpon sp. do Karharbari de que Feistmantel (4) daa figura apresenta uma differenca muito accen- tuada nas proporcdes da aza e sua adaptacéo ao nucello. (1) Vide Estampa VIII, fig. 2,5, 6, 7. (2) Fl. Gondwana Sist., vol. III, 1881, pag. 59 pl XXVIII, fig. 8. (3) Geolog. Tasmania, 1888, pl. VIII; figs 7 (nao descripta). (4) Op, cit. pl; XXIV, fig. 5. — 561 — on nearly all the rock fragments with the lattor (14). The two species are by far the most abundant in the collection. A large number of the seeds, like that seen in Pl. x, fig. 8, are deprived of sar- cotest. In fact this condition is so common as to afford ground for the conclusion that the outer skin was separated from the sclerot- est by a sarcotestal tissue so soft and easily removed as readily to permit the escape of the hard contents at an early stage of mace- ration. The example, fig. 8, shows the sclerotest in the upper part of the seed, though the lower part has suffered lateral deforma- tion. Additional seeds are in figs. 3 and 4 of this Plate. Specimens of the seeds showing the wing are illustrated in figs. 5, 6 and 7. In fig. 7 the apex of a seed with the wing lobes is seen on the left, while on the right is shown the lower part of another seed exhibiting the broad chalaza and the slight basal pro- longation of the sarcotestal wing on either side. The wing is here slightly uneven or torn in appearance. The torn or lacerated cha- racter of the basal separation of the seed is frequently observed and is better illustrated in fig. 6. In theoriginalof fig. 5, it descends along the cuneate chalaza which seems to become diffused in passing down to the point of fracture. The ordinary aspect of the apical wing lobes is shown also in figs. 6 and 7,o0n Pl. viii. In the example drawn in fig. 7, Pl. x, the lobes are unusually obtuse and divergent. The thin substance and,the wide dilation, especially at the base, of these seeds conform to the definition of Samaropsis. Seeds of the Samaropsis group are reported from various regions of Gangamopteris flora. Among these the forms nearest Samaropsis Seivast are those illustrated, without specific name, by Feistmantel (2) from the Karharbari of India, and by Johnston, (3) as Carpolithes Tasmanicus from the Permo Carboniferous of Tasmania. Both of the latter are much larger, theIndian seed being cordate and not divaricately emarginate, the Tasmanian also larger, with narrower wing of equal width the whole length of the seed. The Cardiocarpon(?) sp. figure by Feistmantel (4) from the Karharbari presents a very marked difference in the proportions of the wing and in its adaptation to the nucellus. (1) See pl VIII, figs. 2, 5, 6, 7. (2) Fl. Gondwana Syst., vol. iii, 1881, p. 59 pl. XXVII, fig. 8. (3) Geol. Tasmania, 1888, pl. VII, fig. 7 (not descrile!). (4) Op. cit. pl. XXIV, fig. 5. 5560 60 — 562 — As sementes das Minas teem um numero de especies muito affins na flora do Permo-carbonifero do Norte, embora nenhuma destas se approxime tanto pela sua feicdo combinada do nucello e aza, que torna difficil a distinccao especifica. A forma do nucello se approxima muito da semente publicada por Schmalhausen (1), como um fructo de um Ginkgo da Siberia. Como notei em minhas observacdes sobre Arberia ha alguma evidencia, insufficiente ainda, indicando a uniéo de Cardiocarpon Seizasi com os lébos truncados de Arberia minasica, folhas ferteis provavelmente pertencendo a Gangamopteris obovata. Comtudo, tendo em vista a asssociacio geral de formas de Samaropsis com mem- bros das Cordaiteas da flora do Norte e com Noeggerathiopsis da do Sul, incluo a especie nas Cordaiteas. bh’, todavia, certo que nem todos os differentes typos de sementes da colleccéo que sera) natu- ralmente referidas 4s Cordaiteas, poderiam ter sido produzidas por uma unica especie de Noeggerathiopsis. A semelhanca da semente com Arveria, provaria, creio, a relacéo de Cardiocarpon Seixas, com as Cycadofiliceas. Esta especie foi denominada em honra do colleccionador, enge- nheiro Dr. Esdras do Prado Seixas, a cujo interesse e cooperacao nos trabalhos da Commissdo devemos grande parte do rico e interessante material de plantas fosseis, colligidas na localidade a nordeste das Minas. Localidade: Nordeste das Minas, Santa Catharina, Horizonte a cerca de 55 metros acima do granito, ou 225 metrosabaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3586, colligido pelo Dr. Seixas e lote 3921 colligido pelo Dr. White. Cardiocarpon Moreirarum n. sp. Ist. X, fig. 10 Sementes muito pequenas, quast redondas, com um chalaz largo, nucello oval-arredondado, 5 mm., ou menos de altura e 3.5 de diametro transverso, lecemente apiculadas, densamente striadas; scle- rotesto bem definido, estreito na base e cerca de 0.75 na maior largura perto do apice, sarcotesto muito delgado na base e tornan- do-se mais largo para cima até a largura de 1.5 no apice, que é levemente emarginado para uma curta nha micopylar. (1) Beitr. zur Kenntn, Jura-FJ, Kusnek am Altai, 1879, p. 35, pl. IV, fig. 7. — 563 — The seeds from Minas havea number of close relatives in the Nor- -thern Permo-Carboniferous flora, though none of the latter approach so closely the combined features of nucellus and wing, as to make difficult the specific distinction, The form of the nucellus closely approaches that of the seed published by Schmalhausen (1) asa Ginkgo-fruit, from Siberia. As noted in my remarks on Arberia there is some evidence, insufficient as yet, indicating a union of Cardiocarpon Seicasi with the truncate lobes of Arberia minasica, fertile leaves possibly belonging to Gangamopteris obovata. However, in view of the general asso- ciation of the Samaropsis forms in members of the Cordaiteae in the Northern flora, and with Noeggerathiopsis in the Southern, I place the species with the Cordaitales. Yetit is certains that not all of the different types of seeds that would naturally be referred to the Cordai- tasrnaitn tha aallacdliann annwla haven Lane 2nd Le 1b ernie ~~ tan Pag. 562 Em vez, de Moreirarum leia Moreiranum. White. Cardiocarpon Moretranum n. sp. Pl. x, Fig. 10 Seeds very small, nearly round, with a rather broad chalaz ; nucellus ovate-round, 5 mm or less tr altitude and 3,5 mm in trans- verse diameter, slightly spicwiale, densely striate ; sclerotest well marked, narrow at base and nearly 76 mm at widest near the apex ; sarcotest very thin al the base, dnd broadening upward to a width of 1.5mm at the apex which ts slightly enarginate to short micropylar line. (1) Beitr, zu. Kenntn. Jura, Fl. Kacsnk ain Altai 1879, p. 35, pl. iv, fig, 7. — 562 — As sementes das Minas teem um numero de especies muito affins na flora do Permo-carbonifero do Norte, embora nenhuma destas se approxime tanto pela sua feicdo combinada do nucello e aza, que torna difficil a distinccao especifica. A forma do nucello se approxima muito da semente publicada por Schmalhausen (1), como um fructo de um Ginkgo da Siberia. Como notei em minhas observacdes sobre Arberia ha alguma evidencia, insufficiente ainda, indicando a uniio de Cardiocarpon Seivast com os lébos trunecados de Arberia minasica, folhas ferteis provavelmente pertencendo a Gangamopteris obovata. Comtudo, tendo em vista a asssociacado geral de formas de Samaropsis com mem- bros das Cordaiteas da flora do Norte ec com Noeggerathiopsis da do Sul, incluo a especie nas Cordaiteas. EK’, todavia, certo que nem todos os differentes typos de sementes da colleccéo que serad> natu- Dr. White. Cardiocarpon Moreirarum n. sp. Inst. X, fig. 410 Sementes muito pequenas, quasi redondas, com um chalas largo, nucello oval-arredondado, 5 mm., ou menos de altura e 3.5 de diametro transverso, lecemente apiculadas, densamente striadas; scle- rotesto bem definido, cstreito na base e cerca de 0.75 na maior largura perto do apice, sarcotesto muito delgado na base e tornan- do-se mais largo para cima até a largura de 1.5 no apice, que é levemente emarginade para uma curta linha micopylar. (1) Beitr. zup Kenntn, Jura-Fl. Kusnek am Altai, 4879, p. 35, pl. IV, fig. 7. — 563 — the seeds from Minas havea numb2r of close relatives in the Nor- thern Permo-Carboniferous flora, though none of the latter approach so closely the combined features of nucellus and wing, as to make difficult the specific distinction. The form of the nucellus closely approaches that of the seed published by Schmalhausen (1) asa Ginkgo-fruit, from Siberia. As noted in my remarks on Arberia there is some evidence, insufficient as yet, indicating a union of Cardiocarpon Seixasi with the truncate lobes of Arberia minasica, fertile leaves possibly belonging to Gangamopturis obovata. However, in view of the general asso- ciation of the Samaropsis forms in members of the Cordaiteae in the Northern flora, and with Voeggerathiopsis in the Southern, I place the species with the Cordattales. Yetit is certains that not all of the different types of seeds that would naturally be referred to the Cordai- teae in the collection could have been produced by the single apecies of Noeggerathiopsis. The correlation of the seed with Arberia would, I believe, go far to prove a Cycadofilic relationship for the Cardiocarpon SetLast. The species described above is named in honor of the collector, lingineer, Dr. l’sdras do Prado Seixas, to whose interest and cooperation in the work of the Commission we owe a large part of the richly inte- resting fossil plant material collected from the locality northeast of Minas, Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina. Jlorizon about ~65 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black shale. Lot. 3586, collected by Dr. Seixas; and lot 3921, collected by Dr. White. Cardiocarpon Moreiranum n. sp. Pl. x, Fig. 10 Seeds very small, nearly round, with a rather broad chalaz ; nucellus ovate-round, 5 num or less in altitude and 3,5 mm in trans- verse diameter, slightly spiculate, densely striate ; sclerotest well marked, narrow at base and nearly 76 mn at nidest near the apex ; sarcotest very thin al the base, dnd broadening upward to a width of 1.5mm at the apex whitch is slightly emarginate to short micropylar line. (1) Beitr, 2u. Kenntn. Jura, Fl. Kucsnk am Altai 1879, p. 35, pl. iv, fig. 7. — 564 — O specimen que se véna fig. 10, est. X éo maior de uma serie da collecc&o. Seus caracleres sao tao bem accentuados e constantes que ndo hesito em consideral-o maduro, apezar de seu pequeno tamanho. Alguma variacéo na forma e impressdo do sarcotesto em differentes exemplares é devida 4 maceracao e deslocamento. Esta especie differe de Cardiocarpon Oliveirarum pelo seu nucello mais oval e levemente apiculado, o testo interno mais forte ea margem relativamente mais larga, que é€ apenas levemente incisa no apice. O nucello nao é tao grande como a metade do daquella especie. Cardiocarpon Moreirarum como a especie seguinte parece per- tencer ao grupo do Norte de typos redondo-ovaes e concorda completa- mente com estes. O exemplar descripto acima é denominado em reconhecimento as eminentes contribuicdes 4 sciencia de parte de Carlos Moreira, Zoologo do Museu Nacional do Brazil e pelo seu grande interesse em desenvolver a paleontologia do Brazil, bem como por sua habilidade e fidelidade no trabalho, como secretario da Commissio do Carvao, tanto no campo como assistente do Dr. White, como no gabinete como traductor de seus relatorios. Localidades: Carvéo Barro Branco, Estrada Nova, (estrada do ria do Rasto), perto das Minas, Santa Catharina. Cerca de 175 metros acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3922 (typo). Tambem da camada de plantas 55 metros acima do granito a nordeste das Minas. Lote 3921. Cardiocarpon Olivetranum n. sp. Est. X. fig. 9. Semente pequenm sub-orbicular, muito levemente condiforme na base, ligetramente entalhada no apice e um pouco rugoso-estriada > sclerotesto muito fino; margem muito estreita, alcang¢ando uma lar- gura maxima de cerca de 75 mm. no tope eum pouco estreitamente fendido em l6bos muito curtos e angulares. Os caracteres essenciaes desta especie sao a forma quasi redonda ea borda extraordinariamente estreita, que é como o nucello enta- lIhada no apice. Nada conheco da flora do Gondwana inferior com que possa ser esta estreitamento comparavel. Por outro lado seus ca- ractéres $40 os de algumas de nossas especies redondas do norte, de — 565 — The specimen shown in fig. 410. Plate x, is the largest of a series in the collection. Its characters are so well marked and constant that I do not hesitate to regard it as mature, notwithstanding its small size. Some variation in the form of the impression of the sarcotest fn different examples is due to maceration and displacement. The species differs from Cardiocarpon Oliveiranum by its more ovate, slightly apiculate nucellus, the strong inner test and the rela- tively much broader margin which is but slightly incised at the apex. The nucellus is not one half as large as that of the latter species. Cardiocarpon Moreiranum, like the following species, appears to belong to the Northern group of round-oval types, and is in complete agreement therewith. The specimen described above is named in recognition of the eminent contributions to science on the part of Carlos Moreira, Zoologist of the National Museum of Brazil, and his deep interest in building up the palaeontology of Brazil, as well as his skillful and faithful work as secretary to the Coal Commission, both in the field as an assistant to Dr. White, and in the office as translator of his reports. Localities : Barro Branco coal, Estrada Nova near Minas; Santa Catharina. About 175 meters above the granite, or 105 meters below the Iraty black shale. Lot 3922 (type). Also from the plant bed 55 meters above the granite, northeast of Minas. Lot 3921. Cardiocarpon Oliveiranum n. sp. Pl. x, Fig. 9. Seed small sub-orbicular, very faintly cordate at the base, slightly notched at the apex, and rather strongly rugose-striate.; sclerotest very thin ; border very narrow, reaching a maximum width of nearly 75 mm at the top and rather narrowly cleft in very short angular lobes. The essential characters of this species are the nearly round form , and the unusually narrow border, which, like the nucellus is notched at the apex. I know of nothing in the lower Gondwana flora with which it is closely comparable. On the other hand, its features are those of some of our Northern round species of Cardiocarpon, among — 566 — Cardiocarpon, entre estas se assemelha especialrnente a Cardiocarpon orbiculare Newberry (1) da porcdo inferior (Westphaliano) do Carhbo- nifero superior do Ohio. Esta especie constitue um outro helo unindo a flora do Brasil 4 do Permo-carbonifero do Norte, sendo a connexdo neste caso a mais interessante por ser Gymnosperma, ou Pteridos- perma. Cardiocarpon O iverranum foi denominado em honra do distincto gealogo veterano do Brasil Dr. I’. de Paula Oliveira. Localidades: Estrada Nova, perto das Minas, Santa Catharina. Cerca de 40 metros albaixo do carvaéo Barro Branco, ou cerca de 135 melvos acima do granito. Lote 3923 (typo). Tambem de um horizonte cerca de 10 mecros acima do rio Tubarao, pertodas Minas. Lote 3588. Cardiocarpon Barcellosum n. sp. Est. X. fig. 41 Nucello cordiforme, cerca de 5mm. de comprimento e um pouco mais de largura ; sclerotesto estreito, denso ; sarcotesto largo, medindo 8mm de largura na parte mais estreita opposta ao meio do nucello, alargando-se até 5 mm ao passar em torno do apice onde & levemente emarginado no extremo do distincto canal micro- pylar e prolongando-se para baixo, por baixo do nucello em uma distuncia de 3,5mn de modo a dar & semente inteira um contorno quast oval, ou levemente maior sendo seu comprimento approxima: damente metade que amaior largura. O specimen da figura é€0 unico desta especie que existe nas colle- ecdes, O nucello quasi exactamente cordiforme é levemente convexo e uma linha de carvaéo indica a densidade do envolucro sclerotico. O envolucro externo era evidentemente algum tanto denso, pois que, embora ligeiramente deformado no decurso da fossilisacéo, ainda ha muito carvéo adherente & impressiéo. A larga extensio da aza ou sarcotesto e a esual espessura apparente deste no todo, da direito a especie a um logar na seccéo Samaropsis, do genero. Poucas especies da flora Gondwana, descriptas, sio comparaveis as da fig. 11, estampa X, entre estas a sementé incompleta do Kar- eT _, (4) Rept, Goolog. Surv. Ohio, v. 4 Palwont., 1873, p. 3874, pl. XLII, fig. 10. Vide tambem Lesquereux, Coal Flora, vol. If, 1880, p. 569, pl. LXXXYV, fig. 40. — 567 — which it is particularly close to Cardiocarpon orbiculare Newherry (1) from the lower portion (Westphalian) of the upper Carboniferous of Ohio. The species constitutes another link binding the flora of Brazil to that of the Northern Permo-Carboniferous, the connection in this instance being the more interesting it is Gymnospermic or Pteridsspermic. Cardiocarpon Oliveiranum is named in honor of the distinguished veteran geologist of Brazil, Dr. F. de Paula Oliveira. Localities : Estrada Nova, near Minas, Santa Catharina. About 40 meters below the Barro Branco coal, or about 135 meters above the granite, Lot 3923 (type). Also from a horizon about 10 meters above Rio Tubarao, near Minas. Lot 3588. Cardtocarpon Barcellosum n. sp. Pl. X, Fig. 11. Nucellus cordate, about 5mm in length and a little more in breadth ; sclerotest narrow, dense ; sarcotest broad, measuring 3mm in width at the narrowest point, opposite the middle of the nucellus, and broadening to 5 mm in passing around the aper there tt is but slightly emarginate at the end of the distinct micropylar canal, and prolonged downward below the nucellus for a distance of about 3.5mm soasto give the entire seed a nearly oval or slightly obovate oval contour, the length being nearly one half qgreaterthn the greatest breadth, The specimen figured is the only one of its kind in the collec. tions. The almost exactly cordate nucellus is slightly convex, anda line of carbon indicates the density of the sclerotic envelope. The outer envelope was evidently somewhat dense, for although slightly deformed in the course of fossilization considerable carbon still adheres to the impression. The broad extension of the wing or sarcotest and the apparently equal thickness of the latter throughout, entitle the speciestoa place in the Samearopsis section of the genus. Few specimens described from the Gondwana flora are compa- rable to that figured in P. X Fig. 11. Among these the incomplete 4) Rept. Geol. Surv. Ohio, vol. 4, Palacon'., 1873, Pe 374. pl. XLII, fie. 10. See dao Tastes, Coal Flora, vol. II, 1880, p. 569, pl. LXXXV, fig. 49. — 568 — harbari, descripla e vepresentada em figura por Feistmantel (1) coma Samaropis e a do Transwaal representada em figura e descripta por Seward (2) como Cardiocarpon sp. merecem mencio. Os nucleos sao da mesma forma que os de Cardiocarpon descriptos por Zeiller (3) do genero de Barakar, embora a impressdo do sarcotesto seja muito differente. Cardiocarpon Barcellosum é mais estreitamente alliado a algumas especies allongadas e de larga aza do Permo-carbonifero do Norte. Esta particularmente muito proximo do Carditocarpon annullatum de Newberry (4) do Pottsville superior (Westphaliano) do Ohio e do Car- diocarpon pachytestum (5) das camadas da mesma edade da formacao anthracitica do Norte da Pensylvania. As estreitas relacdes entre estas sementes do Norte e do Sul indicam certamente uma_ relacao affim similar, entre os typos que as produzem, estejam actualmente aquellas em que genero estiverem. Cardiocarpon Barcellosum foi assim designada em honra do Dr. Ra- miro Barcellos distincto senador pelo Rio Grande do Sul que tanto tem feito, para tornar conhecido o carvao e outros recursos mineraes do Sul do Brazil. Localidades: Capa do Carvéo Irapua a oeste da casa do Dr. Bar- cellos perto do Rio Irapudé, Rio Grande do Sul. Cerca de 135 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3594. CONIFERAS Voltzia Brongniart, Prodrome, 1828, p. 108 Voltzia ? sp. Estampa VIII, figs. 141, 10, 13, 13a, 43b. As colleccdes da camada de plantas a nordeste das Minas con- teem pequenos fragmentos de ramos frondosos que embora iusuffici- entes mesmo para uma identificacao generica definitiva, teem muito (4) Fl. Gondwana Syst., vol. Il, 1881, p. 59, estamp, XXV, fig. 8. (2) Quart. Journ, Geol. Soc., vol. LIII, 1897, p. 324, 332, fie, 1 d. (3) Pal. Indica, n, s., vol. I, 1902, p. 38, pl. VII, fig. II. (4) Rep. Geolog. Surv, Ohio, vol. I Palaenot., 1873, pag. 374, pl. XLIII, fig. 8, 8a. Lesquereux, Coal Flora, vol. IJ, 1880, p. 564, pl. LXXXYV, figs. 36 e 37. (5) Coal Flora, vol. I, pag. 565, vol. III, p. 809, pl. CIX, figs. 13 ¢ 45. == §69 — seed from the Karharbari, described and illustrated by Feistmantel (4) as Samaropsis, and that from the Transvaal illustrated and described by Seward (2) as Cardiocarpus sp, deserve mention. In form the nuclei are similar to those of the Cardiocarpon described by Zeiller (3) from the Barakar grovp, though the impression of the sarcotest is very different. Cardiocarpon Barcellosuim is most closely allied to some of the broadly alate and elongated spacies in the Northern Permo-Carboni- ferous. It stands particularly close to the Cardiocarpon annulatum of Newberry (4) from the upper Pottsville (Westphalian) of Ohio, and Cardiocarpon pachytestun of Lesquereux (5) from beds of the same age in the Northern Anthracite field of Pennsylvania. The close rela- tionship belween these Northern and Southern seeds certainly indicates a similarly close relation between types that bore them, in whatever genera the latter may now rest. Cardiocarpon Barcellosun is named in honor of Dr. Ramiro Bar- cellos, the distinguished Senator from the State of Rio Grande do Sul who has done so much to make known the coal and other mineral resources of South Brazil. Locality :— roof of the Irapud coal, west of the house of Doctor Barcellos, near Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 135 meters helow the Iraty black shale. Lot 3591. CONIFERALES Voltzia Brongniart, Prodrome, 1829, p. 108 Voltzia? sp Pl. VIU, figs. 11, 12, 13, I8a, L3b. The collections from the plant bed northeast of Minas contain several small fragments of leafy twigs which, though insufficient for even a definite generic identification are full of interest as indicating (1) Fl. Gondwana Syst., vol. II, 1834, p. 59, pl. XXV, fiz. 9. (2) Quart. Journ. Geol, Soc., vol. LIL, 1897, p. 324, 332, fig. 1d. (3) Pal. Indica, n. »., vol. II, 1902, p. 88, pl. VI, fig. 44. (4) Rep. Geol, Surv. Ohio v. J, Palaeont. 1873, p. 374, pl. XLII, figs. 8, 8a. Lesquereux, Coal Flora, v. II, 1880, p. 564, pl. LXXXYV, figs. 36, 37, (5) Coal Flora, vol. I p. 565, vol. III, p. 809, pl. CIX, figs, 13, 45. 5560 64 interesse porque indicam a presenca nas camadas carboniferas do Brasil de typos de coniferas, que além disto se referem aos do Permo- Trias. Tres dos melhor conservados destes fragmentos estam represen- tados nas figs. 11, 12 e 13 na estampa VIII. As folhas, como se vé na fig, 13 s& lanceoladas, um pouco mais largas acima da _ base decurrente, depois afinando para cima até o apice agudo. Sado concavo convexas, arredondadas na face dorsal, mas néo carenadus, as vezes algum tanto curvas para demtro, ou mesmo algum tanto uncinadas. A nervura mediana é clara e persistente,em um fragmento, muito obscuro para ser reproduzido em figura, algumas das folhas séo mais abertas e sido levemente recurvas, lembrando Voltsia heterophylla. O fragmento com folhas mais largas e mais curtas que se ve na estampa VIII fig. 11, esta na mesma rocha que a que acabamos de mencionar eéo original da fig. 12. Visto que suas folhas superio- res sao alongadas e visto que occorre associada com ramos de longas folhas é permittido cansideral-o presumivelmente pertencendo ao mesmo typo, em que as folhas sao talvez dimorphicas. I:ntre outras coniferas de regides de flora de Gondwana, descriptas, nossos fragmentos de folhas mais longas, séio comparaveis aos spe- cimens delgados de Karharbari, descriptos e representados em figura por Feistmantel (41), como Voltzia heterophylla Brong., ou ao material publicado pelo mesmo auctor (2) como Palissya indica da serie do Gondwana superior. Nao obstante as estreitas relacdes de nossos fragmentos com o de Vaitzia da India, ou com a mesma especie como Schimper e Mou- geot (8) descreveram, do Bunter dos Vosges, hesitei, a vista da ausencia de formas maiores desta especie, em referil-a a este typo. Tambem se pode comparar com Palissya Braunii Endl. como foi descripta por varios auctores e com Walchia linearifolia do Per- miano(4) da Saxonia e Bohemia. QO facto de n&o se ramificarem distichiamente se oppdée a referil-a a Walehia, embora o aspecto do fossil seja muito semelhante ao de alguns specimens de Géppert. Os caracleres que apresentam os fragmentos que tenho em mao, tornam provavel que descobertas posteriores mostraraéo que per- (1) Fl. Gondwana Syet., vol. II, p. 30 est. XXIV, fig. 4, pt. 2p. 122, pl. XLVIA figs. 20, 22, 24, : 4 erie: : : (2) Op, cit., vol. d pt. 2p. 27, pl. XV, fig. 415. (3) Monog. pl. foss. grés bigarre d. Vosges, p. 25, pl. VIII, pl. IX pl. X. (4) Foss. Fl. d. Perm. Form.,, p. 242, pl. II figs. 7, 44. ~ 574 — the presence in the Brazilian coal measures of coniferous types re- lated to those of the Permo-Trias elsewhere. Three of the best pre- served of these fragments areshown in figs. 11, 12 and 13, on Pl. VII. The leaves, as shown in fig. 13, are lanceolate, broadest a little above the decurrent base, then tapering upward to a narrow acute apex. They are concavo-convex, rourided dorsally but not carinate, and often somewhat incurved or even somewhel uncinate. The mi- drib is clear and persistent. In one fragment, too obscure for iltus- tration, some of the leaves are much more open and slightly recurved, suggesting Volfsia heterophylla. The fragment with broader and shorter leaves shown in Pl. VIII, fig. 11, lies on the same stone with that last mentioned and the original of fig. 12. Since its uppermost leaves are elongating, and since it occurs associated with the twigs with longer leaves, it is per- missible to regard it as presumably belonging to the same type, in which the leaves are perhaps dimorphic. Among other conifers described from the regions of the Gondwana flora, our fragments with the longer leaves are comparable to the most slender Karharbari specimens, described and illustrated by Feistmantel (1) as Voltzia heterophylla Brongn., or the material pu- blised by the same author (2) as Palissya indica from the upper Gondwana series. Notwithstanding the close relationship of our fragments to those of the Indian Volézia, or with the same especies as described by Schimper and Mougeot (3) from the Bunter of the Vosges, I hesitate, in the ab- sence of the larger forms of the species, to refer it to this type. Comparison may also be made with the Palissya Braunit Endl. as described by various authors, and with Goeppert’s Walchia linea- rifolia from the Permian (4) of Saxony and Bohemia. The fact that the Brazilian twigs do not appear to branch disti- chously stands against a reference to Walchia, though the aspect of the fossil is very close to that of some of Géppert’s specimens. The characters offered by the fragments in hand make it probable that further discoveries will show them to belong to either the Arau- (1) Fl. Gondwana Sys‘. vol. III. p. 30, pl, XXIV, fig. 4. pt. %, p. 122 pl.XLVIL\, figs. 20, 22, 24, (2) Op. cit., vol. I. pt. 2, p. 27, pl. XV. fig. 15. (3) Monogr. pl. foss. grés bigarré d. Vosges, p. 25, pl. vill, pl. ix, pl. x. (4) Foss. Fl. d. Perm, Form. pag. 242, pl. I figs. 7, 41. — 572 — tencem, ou a divisao Araucariana, ou a Taxodiniana das Pinaceas, ou muito mais provavelmente ao grupo Voltziano. Deveriam ser feitas pesquisas especiaes em procura de cones de que nao ha fragmento algum na colleccao. Localidade: Nordeste das Minas, Santa Catharina. Camada de plantas a 55 metros acima do granito e 225 metros abaixo do schisto preto de Traty. Lote 3921. Dadoxylon Yndlicher, Synopsis Coniferarum, 1847, p. 298 O nome generico Dadoxylon 6 actualmente applicado em geral aos represeutantes palaeozoicos de um typo de madeira de conifera de anatomia estreitamente comparavel a das espacies que ainda vivem de Araucariaou Dammara. O xylem é formado centrifugamente as trachcides arranjadas radialmente, sendo pontuadas em suas paredes radiaes com orificios geralmente pluriseriados de margens contiguas que estam as vezes um pouco distantes, mas muitas vezes agglomerados, sendo neste caso hexagonaes. Os poros saéo geralmente obliquamente ovaes ou ellipticos. O genero esta actualmente, ampla e comprehensivelmente cons- tituido, de modo a incluir muitos dos typos palaeozoicos, de madeira de coniferas que nao teem tecido lenhoso primario, ou centripeto e que nao teem relacéo com Cordaifes pela presenca de uma medulla dividida em grandes camaras transversaes. AS madeiras post-palaeozoicas correspondendo a Ddoxylon sdo collocadas em Araucarioxylon por Kraus. Iincontram-se madeiras fosseis que se referem a Dadoxylon em rochas tao antigas como o Devoniano medio. Nos typos mais velhos as pontuacdes estam algumas vezes ein quatro alinhamentos e mesmo em grupos (Dadoxylon Newberryit). I’ muito raro encontrarem-se em evidencia, anneis, de cresci- mento annual cm todos, menos nos ultimos typos Carboniferos e Permianos e estes casos, ds vezes excepcionaes podem, em{fim ser devi- dos a parada do crescimento, ou repouso, antes que a mudancas clima- ticas accentuadas. — 573 — carian or the Taxodinian divisions of the Pinaceae, the evidence fa- voring the Voltzian group. Especial search should be made for cones, no fragments of which are present. Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina. Plant bed 55 meters above the granite of 225 meters below the Iraty black shale. Lot, 39214: Dadoxylon Enddlicher, Synopsis Coniferarum, 1847, p. 298. The generic name Dadoxrylon is now generally applied to the Pa- laeozoic representatives of a coniferous type of wood exhibiting an anatomy closely comparable to that of the living Araucaria or Dam- mara. The xylem is formed centrifugally, the radially arranged tra- cheides being punctuate on their radial walls wilh generally pluri- seriate and contiguous bordered pits, which are sometimes a little distant but often crowded, in which case they are hexagonal. The pores are generally obliquely oval or elliptical. The genus is now broadly and comprehensively construed so as to include most of the Palaeozoic coniferous types of wood which have no primary or centripetal wood and which are not correlated with Cor- daites by the presence of a very large transversely chambered pith. The post-Palaeozoic woods corresponding to Dadoxvylon are placed in Araucariozylon Kraus, Fossil woods referred to Dadoxylon are found in rocks as old as the middle Devonian. In the older types the punctations are some- times in as many as four rows, and even in groups (Dadoxylon Newberry). I-vidence of rings of annual growth is very rare in all but the later Carboniferous and Permian types, and in these somewhat exceplional cases it may, im many instances at least, be due to reproductive or resting stages, rather than the marked climatic changes. — 574 — Dadoxylon Pedroi Zeill. 1895. Dadoxylon Pedroi Zeiller, Comptes Rendus, vol. CXXI p. 964; Bull Soc. Geol. Fr., (3) vol. XXII, 1896, p. 619, figs. 8-19, pl. IX, fig. 4; Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. 199. Medulla mutto grande sem camaras, cylindrica, tri-radiada em quilhas, ou rugas genesicas, continuas estreitas arredondadas equi- distantes, aolongo de cuja superficie as cunhas de madeira estam em angulos rectose de que é provavel que nascessem os ramos e folhas. A medulla é ainda caracterisada pela presenca de grupos de 2-15 cellulas secretoras, espalhadas em seu interior em contacto com as quaes as cellulas parenchymatosas sao estreitas e alongadas em uma pseudo bainha. As cellulas da medulla sao tambem alongadas proximo do vasos espiraes no apice das cunhas do xylem. O cre- scimento do xylem & exclusivamente centrifugo em cunha de lar- gura muito variavel, principiando com vasos espiraes e passando rapidamente por tracheides annulares, ou scalariformes as perfu- radas que compéem exclusivamente o xylem a curta distancia do apice da cunha, Estas tracheides sao longas, finas, algum tanto irreguiarmente dispostas e stéo marcadas em suas paredes radiaes por uma, ou alguma vezes duas linhas de punctuacdes. areoladas que estdo raramente distantes umas das outras, mas que sao geral- mente fechadas e parcialmente polygonaes onde estam em contacto, especialmente quando em duas linhas. O pdro central é pequeno e exactamente redondo em ves do oval ou elliptico e é as veges excen- trico. Os raios medullares sao largos a principio, mas tornam-se rapidamente mais estreitos, até a largura de uma unica cellula, em- bora aqui, ou alli uma cellula se divida verticalmente por fissipa- ridade. Os raios sdéo muitas vezes de grande altura as veses alcan- cando a altura de 50 cellulas, ou mais, emquanto que outras vezes tem apenas ume cellula de altura. As cellulas individuaes sdo 5-6 vezes mais longas que largas, geralmente sotopostas a tres ou cinco tracheides e sto quasi téo largas como altas. Sto ponctuadas por pequenos péros obliquos cllipticos, espalhados, em contacto com as tracheides. A diagnose acima foi tirada da admiravel descripcéo dada _ pelo Professor Zeiller dos caracteres anatomicos desta madeira, de um spe- cimen da colleca&o da condessa d’Eu, do valle do Jaguardo no Rio Grande — 075 — Dadoxylon Pedroi Zeill. 1895. Dadoxylon Pedroi Zeiller, Comptes Rendus, vol. exxi, p. 964; Bull. Socc. géol. Fr., (3) vol. xxiii. 1896, p. 619, figs. 8-19, pl. ix, fig. 4: Arber, The Glossopteris Flora, 1905, p. 199. Pith very large, without chambers, cylundrical, tri-radiate in continous narrow, rounded, equidistant keels or generative ridges, along the surface of which the wedges of wood stand at right angles, and from which it is probable that branches and leaves had their origin. The pithis further characterized by the presence, scattered in its interior, of groups of 2-15 secretory cells, in contact with which the parenchymatous cells are narrowed and elongated in a pseudo-sheath. The pith cells also elongate approaching the spiral vessels at the apices of the wylent wedges. The xylem growth ts exclusivelly centrifugal, in wedges of greatly varying width, begin- ning with spiral vessels and rapidly passing through annular or sealariform to the pitted tracheides which cxclusively compose the avylem after passing a very short distance from the apex of the wedge. These tracheides are long, slender, somewhat irregularly disposed, and are marked on their radial wails by one or sometimes two rows of areolate punctations, which are rarely distant from one another, but which are generally close and partially polygonal where ir contact, especially twohen in two rotos. The central pore is small and exactly round instead of oval or elliptical, and is sometimes eccentric. The medullary rays are very wide at first, but they ra- pidly narrow to a thickness of but a single cell, though here and there a cell divides vertically by fission. The rays are often of great altitude, sometimes reaching a height of 50 cells or more, while at other times they are but a single cell in height. The individual cells are 5-6 times as long as wide, generally subtending three to five tracheides, and they are about as broad as high, they are punctated wtth scattered small oblique elliptical pores in contact with the tracheides. The above description is drawn from the admirable aceount giveri by Professor Zeiller of the anotomical characters of this wood, from a specimen in the collection of the Countess d’Eu from the valley of — 576 — do Sul. Nenhum dos specimens da nossa colleccéo que examinei apre- senta distinctamente os caracteres que especialmente distinguem c typo, embora pareca que este esteja representado por material mal con- servado que deve provir das zonas externas do tecido lenhoso secun- dario. Os caracteres notaveis da especie sao 1°: a forma tricarenada da medulla muito grande e sem camaras, tendo grupos de cellulas secre- toras, 2°adisposicdo as vezes afastada dos orificios areolados das tra- cheides, que nado sao dispostas em linhas radiaes regulares na cunha de xylem; 3° a {Oma exactamente redonda do poro que é muitas vezes excentrico na areola, e 4° aorigem das folhas e provavelmente dos ramos lambem nas cristas das tres carenas longiludinaes muito sali- entes. Ainda nao foram delerminadas as relacozs de Dadoxrylon Pedroi de Zeiller e sua connexao possivel, ou provavel com algum dos typos foliaes da flora permiana do Brasil, ja descriptos. O grande tamanho da medulla, a presenca nella de vasos secretores, o forma polygonal das cellulas medullares na porcdo basal dos alinhamentos ea forma algum tanto irregular das tracheides nos alinhamentos radiaes levemente indefinidos na cunha do xylem, concordam com 0 typo Cycadofiliceo, ou Cycadaceo. A ausencia, porém, de tecido lenhoso centripeto primario e o desenvolvimento estrictamente centrifugo das cunhas de _ tecido lenhoso parecem excluil-o daquelle grupo. “eas sequencia centrifuga de tracheides espiraes, sclariformes e areo- ladas ¢ conforme com o typo Cordaileo, embora como Zeiller faz notar a ausenciade camaras o destingam da madeira de Cordaites. Zeiller € propenso, nao obstante, a considerar a especie perten- cente ao grupo Cordaiteo, provavelmente a Noeggerathiopsis ou EHury- phyllum em vez de Cordaites. Sobre esta questao deve-se notar queo Prefessor Arber é inclinado a considerar seu Dadoxylon australe (14) ou algum dos outros typos mais distinctamente Arancanianos, da Nova Gulles do Sul, provavel- mente como madeira de Noeggerathiopsis. Embora a opiniao de Zeiller pareca provavel, parece-me nao ser impossivel que Dadoawylon Pedrot deva representar hastes, ou ramos de Gangamopteris, ou de algum outro typo anatomicamente desconhecido, cujos caracteres foliaes ou orgéos de inflorescencia conduzir-nos-iam a referil-o aos Cycado- filiceos. (1) The Glossopteris Flora, p. 191, pays, 40 e 43. — 577 — the Jaguaras in Rio Grande do Sul. None of the Specimens so far examined in our collection distinctly present the peculiar characters that specially distinguish the type, though it appears to be represented by poorly preserved material, that may have come from the outer zones of the secondary wood. The remarkable features of the species are (1°) the tricarinate form of the very large, chamberless pith which contains gvoups of secretory cells ; (2°) the sometimes distant arrangement of the areolale pils of the tracheides, which are notin regular radiate rows in the xvlem wedge; (8°) the exactly round form of the pore, which is often some- what eccentric in the areole; and (4°) the origin of the leaves and probably of the branches also; from the crests of the three very pro- minent longitudinal keels. The relationship of Zeiller’s Dadoxylon Pedrot and its possible or probable connection with some one of the foliar types already described in the Permian flora of Brazil remains undetermined. The large size of the pith, the presence of secretory vessels in the pith, the polygonal forms of the medullary cells in the basal portions of the rays and the somewhat irregular form of the tracheides in the slightly indefinite radial rows in the xylem wedge, agree with acyca- dofilicate or cycadaceous reference of the type. Bul the absence of a centripetal primary wood, and the strictly contrifugal development of the wood wedges seems to exclude it from that group. The .centrifugal sequence of spiral, scalaviform and areolale tra- cheides conforms to the Cordaitean type, though, as Zeiller points out, the absence of chambers distinguishes it from the wood of Cordattes. Zeiller is inclined nevertheless to regard the species as belonging to the'Cordaitean group, though probably to Noeggerathiopsis or Eu- ryphylum instead of Cordaites. In this connection it may be noted that Professor Arber is disposed to regard his Dado.rylon australe (1) or some of the other more distinctly Araucarinian types from New South Wales. as pro- bably the wood of Noeqggerathiopsis. Though Zeiller’s views appear probable it seems to me not at all impossible that Dadoxylon Pedroi may represent the stems or branches of Gangamopéeris or some other type, anatomically unknown, whose foliar characters or inflorescent organs would lead to its reference to the Cycado- filices. (1) The Glossopteris Vlora pay. 19L lig>. d0-4o. 5560 G2 — 578 — Sou de opinido que é¢ mutto seriamente duvidosa a inclusdo da especie de Zeiller no genero Dadoxylon. A grande medulla proemi- nentemente tricarenada, a funccdo generica das carenas, a irregulari- dade na forma das tracheides, a disposicdo normalmente, uniseriada e algumas vezes afastada das areolas e especialmente a figura exacta- mente redunda dos pequenos poros parecem excluir a especie do genero Dadoxylon de Endlicher, ao passo que justificam reconhecel-a como um typo generico distincto. A presenca de uma medulla carenadaem Dadoxylon Pedroi lem- bra 0 Dadoxylon Spenceri de Scott (1) da formacaéo carbonifera de Ha- lifax, embora no exemplar inglez a medulla tenha cinco carenas, con- tendo tambem camadas lenhosas mesarchicas primarias (centripetas.) Quanto ao que se refere 4 decomposicéo destas madeiras é muito interessante observar que Zeiller acha as ceilulas das camadas medul- lares infestadas por pequenos corpusculos bacterioides com 7 a 8x de diametro que elle considera muito intimamente alliados ao Micrococus hymenophagus var a de Renault. (2). Localidade: — Valle do Jaguaréo, Rio Grande do Sul. O Typo esta na collec&éo da Ecole superieure des Mines, Paris, Dadoxylon nummularium no sp Ist. XII, figs. 1—4 Tracheides em dinhamentos radiaes bem regulares, extrema- mente longos, estrettos, sinuosos, agudos, relativamente grandes, embora variando muito em diametro na mesma seccaéo, geralmente squarrosas, enbora muitas veses alyum tanto redondas nos angulos com um diametro tangencial en média de 34», usualmente maior que o diametro radical, especialmente nas cellulas maiores; camadas medullares muito numerosas, juntas, usualmente apenas uma, ou duas tracheides distantes, 1—80 cellulas média 6 ou 7 de altura, as mais das vezes unisertadas, embora Jrequentemente biseriadas da altura de duas, ou tres cellulas; cellulas radiaes distinctamente squarrosas quando uniseriadas de forma un tanto irregular onde sdo_ bise- riadas geralmente mais altas que largas tendo 30 4%mdais ou menos pee (1) Transe R, Soc. Edinb, vol. XL. pt. 2 1902. p. 357, pl’ Il, fig. 12—43; ph. VL, figs. 24, 25. (2) Bull. Soc, hist. nat. Autun, vol. VII, 1895. p, 458-Fl. foss, bassin honill: et. Ferm. d’Autun et Epinac, pt. 2, 1896 pag. 469 fig. 1U5. — 579 — The reference of Zeiller’s species to the genus Dadozylon is, in my judgment, very seriously to be questioned. The prominently tri- carinate form of the large pith, the generative function of the keels, the irregularity in form of the tracheides, the usually uniseriate and sometimes distant arrangement of the areoles and especially the exactly round figure of the small pores seem to me to exclude the species from Endlicher’s Dudoxylon while arguing for recognition as a distinct generic type. The presence of a carinate pith in Dadoxylon Pedrot reminds one of Scott’s Dadoxylon Spenceri (1) from the Halifax coalfield, though in the British specimen the pith is 5-keeled, while at the same time it contains mesarch primary (centripetal) wood strands. Concerning the decomposition of these woods it is very interesting to observe that Zeiller finds thecells of the medullary rays infested with small hacterioid corpuscles, 7p. 8y in diameter, which he re- gards as most closely allied to the Micrococus hymenophagus var. a of Renault (2). Locality : Valley of the Jaguaraéo, Rio Grande do Sul. The type is in the collection of the Ecole supérieure des Mines, Paris. Dadoxylon nummulartum n. sp. Pl, xiii, Figs. 1-4 Tracheides in fairly regular radial rows, extremely long, narrow, sinuate, acute, relatively large though varying greatly in diameter in the same section, generally squarrose, though often somewhat rounded at the angles, with a tangential diameter averaging 34», usually greater than the radial diameter, especially in the larger cells ; medullary rays very numerous, close, usually not, more than one or two tracheides distant, 1-30 cells, averaging 6 or 7 in height, mostly uniseriate, though frequently biseriate for the height of two or three cells ; ray cells distinctly squarrose where uniseriate, somewhat trre- gular in form where biseriate, generally higher than broad, averaging 30pin height, usually rectangular in radial section, and ordinarily (1) Trans. R, Soc. Edinb, vol. XL. pt. 2, 1902, p. 357 pl. Il, fig. 42, 13; pl. VI, figs. 24, 20. (2) Bu'l, Soc. hist. nat. Autun, vol. vii, 1895, p. 458, Fl, foss. bassin houill. et perm. d’Autun et Bpinac, pt. 2, 1890 p. 465. fig. 105. — ONO — de altura usualmente rectangularvs em seccdo radical ev ordinaria- mente sotopostas a 6 tracheides,; cellulas medullares estreitamente ellipticas quando o rato ten apenas a alturade uma cellula, arestas redondas, au quast redondas com 10 » de diametro, untseriadas, ou raramcate bisertadas en curta distancia, usualmente un pouco distantes ds vezes contiguas, com poéros centraes muito pequenos, redondos, ou quasi redondos. A especie aqui descripta é@ representada por um fragmento pe- queno pardo amarellado e prismatico, que por sua posicio approxima- damente parallela das cunhas mostra ter sido de parte afastada do centro daarvore. A medulla e ocortex néo sio0 conhecidos. Nenhum dado possuimos, portanto referente aos caracteres da madeira prima- ria sem oque a determinacdéo generica deve ficar incerta, apezar da feicdo geralmente auracariana do xylem secundario. Neste como em muitos dos outros fragmentos da colleccdo o tecido esta aqui e alli mais ou menos decomposto pela acc¢ao de bacterias anaecrobias. O)ser- vam-se bacterioides nas areas de decomposicao parcial. Comtudo ha partes de madeira muito bem conservadas mesmo para definil-as por uma cér pardo escura das membranas cellulares que sao flanqueadas pelo espessamento das paredes de um amarello de ouro. Nao se veem tracos distinctos de anneis annuaes, nem ha evidencia de canaes de resina. Na disposic&éo em geral ligeiramente distante das areolas e forma dos pequenos poros Dadoxylon nummularium assemelha-se a Dadoxylon Pedroi Zeiller embora diffira pela disposicéo mais regular das trachei- des e pelos caracteres dos raios medullares, é provavel que a descoberta do xylem primario eda medulla em nossa arvore traré 4 luz differen- cas muito mais importantes que as de que carece uma separacao ge- nerica dos dois typos. A madeira que tenho em mao concorda quanto a4 abundancia e forma dos raios medullares com Dadoxylon australe deseripto por Arber (1) da serie Newcastle da Nova Galles ao Sul. Todasas madeiras australianas descriptas, das camadas do antigo Gondwana teem anneis annuaes muito distinctos ao passo quea que foi publicada pelo Professor Arber tem areolas multiseriadas sobre tra- cheides muito curtas. De Dadowvylon merydionale o typo que acaba de ser descripto se distingue por suas tracheides mais angulares e maiores, (I) The Glossoptervis Flora, 1905, p. d9L figs, 40-43, — 5S — sublending about 6 tracheides; medullary cells narrowly elliptical when the ray is but one cellin height, arcoles round or nearly so, 10 v. in diameter, uniseriate, or varely biseriate for a short distance, usually alittle distant, sometimes contiguous, with very small, round or nearly round, central pores. The species here described is represented by a small yellowish- brown prismatic fragment which is shown by the approximately pa- rallel position of the wedges to have been a long distance from the center of the tree. The pith and cortex are unknown. We have, therefore, no data regarding the characters ofthe primary wood, wi- thout which the generic identification must remain uncertain, notwi- thstanding the generally Araucarinian features of the secondary xylem. In this, as in most of the other fragments in the collection, the tissue is here and there more or less decomposed through the agency of anaerobic bacteria. Bacterioids are to be obseryed in the areas of partial decomposition . Portions of the wood are, however, very well preserved, even to the definition, by a dark brown color, of the cell membranes which are flanked by the golden-yellow wall-thickening. No distinct trace of annual rings is to be seen, nor is there evidence of resin ducts. In the generally slightly distant arrangement of the areoles and the form of the small pores Dadowxylon nummularium resembles Dado- rylon Pedrot Zeill., though differing by the more regular disposition of the tracheides as well as by the characters of the medullary rays. It is probable that the discovery of the primary wood and pith in our tree will bring to light far more important differences that may neces- sitate a generic separation of the two types. The wood in hand agrees as to the abundance and form of the medullary rays with Dadoxylon australe described by Arber (L) from the Newcastle series in New South Wales. All the Australien woods described from the older Gondwana beds have very distinct annual rings, while (that published by Professor Arber has multiseriate areoles on very short trancheides. From Dado- vylon meridionale the type just described is distinguished by its larger and more angular tracheides, the noticeably greater number of the (1) Tho Glossopteris Flora, 1905, p. 191, figs. 40-15. — 582 ~ o maior numero notavel de raios medullares que sé0 mais commu- mente parcialmente hiseriados e cujas cellulas so menos redondas e pelas areolas redondas usualmenle um pouco distantes muito rara- mente biseriadas, com pdros pequenos redondos. Localidade — Estrada entre a casa do Sr. Brun eS. Raphael, Rio Grande do Sul. Madeira fossil em schistos vermelhos 100 —200 me- tros acima das camadas de carvao. Lote 3918. O typo é BR23. Dadoxrylon meridionale n. sp. Pl. XIV, Figs. 1 — 4 Laminas de rylem secundario bem regulares e de largura mo- derada ; trachetdes longas, agudas, regulares, levemente onduladas, pequenas transversalmentz, de paredes um tanto espessas, poligonaes e variaveis em seccéo transversal, sendo o diametro radial geral. mente equal, owum pouco maior que o diametro tangencial que tem cerca de 264; raios medullares, numerosos, juntos, 1-6 tracheides distantes namesma linha transversal, estreittas 1-80 cellulas, ou mais de altura, usualmente uniseriadas, raramente biseriadas na al- tura de1-5 cellulas, raios cellulares mais o% menos distinctamente sub-redondos, ou ovaes en secctto tangencial ec um pouco mais altos que largos tendo cerca de 25 ude altura e env secgao radial, angulares geralmente sotopostas a4 ou 5 travheides e ligetramente estreitas para os ectremos ; areolas estrictamente uniseriadas, relativamente grandes, distinctamente mais largas que altas, tendo cerca de 13 » de diametro transversal, usualmente contiguas a8 vezes um pouco agglo- meradas longitudinalmente atravessadas por poros obliquos ovaes. As secedes representadas em parte na estampa XIV foram cortadas de um fragmento pardo de 0™, 06 de comprimento, 0” O08 de diametro radial e 0,05 de diametro langencial. Como indicao parallelismo dos raios os exemplares provieram de uma arvore provavelmente de0™,5 de diametro. A secc&o tangencial, fig. 3 é da face peripherica do fragmento. I’altam, 0 cortex e a parte cen- tral do cylindro do xylem, incluindoa medulla. A referencia portanto dotypoao genero Dadorylon @ sujeita a duvida. Nao obstante a desintegracdo parcial do tecido em algumas partes das placas a conservacéo em outras é muito perfeita as membranas das cellulas estam bem distinctas. As bacterias que parecem estar repre- — 583 — medullary rays which are more often partially biseriate and whose ‘ cells are less rounded, and by the round, usually a little distant, areoles, very rarely biserjate, with small round pores. Locality : Road between Mr. Brun’s and S. Rafael, Rio Grande do Sul. Fossil wood in red shales 100-200 meters above coal beds. Lot. 3918. The type is BR 23. Dadoxylon meridtonale n. sp. Pl. xiv. Figs. t-% Secondary rylem laminae fairly regular and of moderate widti ; tracheides long, acute, regular, but slightly undulate, transversely small, rather thick-walled polygonal and variable in cross-section, the radwal diameter being yenerally equal to or « little greater than the tangential diameter, which averages about 264; medullary rays, numerous, close, 1-6 tracheides distant on the sane transverse line, narrow, 1-30 or more cells in height, usually uniseriale, rarely bise- riate for the height of 1-5 cells ; ray cellsmore or less distinctly sub- round or oval in tangential section and a litlle higher than wide, averaging about 25 pin height. and in radial section, angular, ye- nerally subtending 4o0r 5 tracheides, and slightly narrowed towards the ends ; areoles strictly uniseriate, relatively large, distinctly broader than high, averaginy about /3 u in transverse diameter, usually contiguous, sometines a litte crowded longitudinally, and traversed by oblique oval pores. The sections represented in part in Plate xiv, were cut from a brownish fragment 6cm. long, 8cm. in radial, and 5 cm. in tangential diameter. As indicated by the parallelism of the rays the specimens must have been derived from a tree probably as much as 50cm. in diameter. The tangential section, Fig. 3, is from the peripheral side of the fragment. Both the cortex and the inner part of the xylem cylinder, including the pith, are wanting. The reference of the genus Dadoxylon is therefore subject to doubt. Notwithstanding the partial disintegration of the tissue in por- tions of the slides the preservation is in other parts very imperfect. the cell membranes being quite distinct. The bacteria, which seem to — 084 — sentadas por abundantes «bacterioides» parece que alacaram as mem- branas das cellulas em muitos casos em que o espessamento destas é apenas um pouco corroido. Como se vera na seccdo transversal, fig. 1 nao ha vestigios de anneis annuaes. Istoé o mais interessante e importante, pois que o horisonte do specimen esta tao perto do do car- vdoe as folhas fosseis aestes associadas, de modo a tornar muito pro- vavel que as condigses do clima néo foram muito mudadas durante o periodo que medeiou entre o deposito do carvaéoe o soterramento da ar- vore fossil. No material em que foram feitas as seccdes nao pude descobrir cellula alguma de resina, ou vaso que pareca secretor. Nem se vé no fragmento evidencia alguma de ramificacio do troneo., A variacéo do diametro transversal das cellulas dos raios como sevé em uma seccao tangencial fig. 3 é devida em grande parte ao facto que uma parte dellas é cortada perto dos extremos estreitados. Dadoxylon meridionale se distingue das especies orientaes associa- das & flora de Ganganopteris pela ausencia deanneis annuaes e pela dis- posicao das areolas em um so alinhamento, este caracter bem como a differenca nos raios medullares com suas cellulas dos raios mais arre- dondados, promptamente differenciam a especie de Dadoxrylon num- mularium em que além disto os poéros sao redondos. Localidade :— Butia, Rio Grande do Sul. Horizonte 30 — 60 metros acima do carvaéo de S. Jeronymo. Lote, 8916. OtypoéBR 20. Madeiras de Gymnospermos nao determinadas Im additamento aos specimens acima, examinei outras madeiras que, ou estéo muito mal conservadas para uma determinacdo satisfa- ctoria, ou Sao identicas a especies ja estudadas. Os exemplares de que se prepararam cortes proveem de sete localidades differentes. Em todos os casos 0 exame das placasé difficil por causa das Sili- cificagdes amorphas sem contraste de cor comoas que produzem as in- filtragdes de oxidos de ferro ou manganez, solucdes humicas, ou bitu- minosas, etc. E’ provavel que ao menos em alguns destes exemplos houve substituicao da substancia que si tivesse ficado teria colorido as paredes ou conteudo das cellulas. Os resultados da actividade bacteriana estao esplendidamente il- lustrados em muitas das madeiras e algumas placas mostram magni- ficos bacterioides. Frequentemente spherolithos se desenvolveram no tecido parcialmente desorganisado. = iy = be represented by abundant bactcrioides, appear to have attacked the cell membranes in many cases where the cell thickening is but little corroded. As will be observed in the transverse section, Fig. 1, there is no trace ofannual rings. This is the more interesting as well as important since the horizon of the specimen falls so near that ofthe coils and their associated fossil leaves as to render it highly probable that (he climatic conditions were not greally changed during the perisd bebween the deposition of the coal and the burial of the fossil tree. In the material sectioned I have not been able to disvover any resin cells or vessels hat appear to be secretory. Neither is there any evidence of branching of the stem tobe seen on the fragment. The variation in transverse diameter of the ray cells, asshown in a tan- gential section, Fig. 3, is largely due to the fact thatoa portion of them arecut near the narrrowed ends. Dadoxryion meridondale is distinguished from the oriental species associated with the Ganyamopreris flora by the absence of annual rings, and by the arrangement of the areolesin a single row. The latter character, as well asthe differance in the medullary rays with their more nearly round ray cells, readily differentiate the species from Dado vylon nununulaurium, in which, moreover, the pores are round. Locality : Butia, Rio Grande do Sul. Horizon 30-60 meters above the S. Jeronymo coal. Lot 3916. The ty peis BR 20. Undetermined Gymnospermous Woods In addition to the specimens described above I have examined several other. woods which are either too poorly preserved for satis- factory determination, or they are identical with other species already treated. The specimens sectioned come from seven different localities. In every case the examination of the slides is difficult on account of the amorphous silicification withoul contrast of color such as is afforded by infiltrations of oxides of iron or manganese, humic, or bituminous solutions, etc. It is probable that in some, al least, of these examples there was replacement ofthe cell walls or contents. The results of bacterial activity are splendidly illustrated in many of the woods, anda few of the slides afford fine exhibitions of bacte- rioids. Frequently spheroliths are developed in the partially disor- ganized lissue. 5500 63 — 586 — Um fragmento apanhado nos detrictos acerca de 1 1/2 kilometro (poste kilometrico 160—161) a éste da estacféo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, (lote 3915) parece pelo exame macroscopice que tem anneis annuaes um tanto distinctos bem indicados, distantes de 2—4 mm. Nas secedes a apparencia de anneis parece ser devido pela maior parte a manchas concentricas ; e anneis annuaes sio sao, sio muito mal desenvolvidos, estreitos e inconspicuos. A madcira é de um gynnospermo e provavelmente proxime de Dadoxylon meridionale D. WW. Um-outro fragmento da mesma locali- dade consiste na maior parle em quartzo branco com spherolites. Tem raios medullares com a largura de uma cellula apenas e muito altos, concordando pela forma e cellulas dos raios com Dadoxylon Pedrot Zeill. A madeira esta infectada por lhacterioides que em certos logares sio levemente pardacentosem matriz branca. Um fragmento encontrado a 100 metros acima do carvao S. Jero- nyvmo perto de S. Jeronymo, tem raios medullares muito numerosos que parecem ter apenas a largura de uma cellula e raramente mais de 12 cellulas de altura. A parede das tracheides tem apenas um alinha- mento de areolas em que os paros parecem ser redondos. O estado de conservacaéo nas placas examinadas néo permitte a de- terminacéo das especies, sem a” preparacdo de cértes addicionaes ; mas a madeira é apparentemente affim dade Dadorylon Pedroi e Dadorylon nummulartum. Uma porcao de um pequeno tronco ou ramo do horizonte do schisto preto de Iraty de perto deTatuhy, S. Paulo ¢ interessante pelo facto que emquanto a estructura interna esta quasi totalmente mascarada por chalcedonia amorpha a zona peripherica apresenta, em um grupo, ma- gnifica illustracéo de espessamento das paredes das tracheides que appa- recem em corte transversal como anneis isolados, tendo sido removidas as membranas cellulares pela acc&o bacteriana. A presenca de madeiras fosseis de coniferas e cordaiteas no Rio Grande do Sule em S. Paulo onde se encontram associadas a Psaronius, foi notada tanto por Zeiller (1) como Renault (2) juntamente com a descripcao de Lycopodiopsis Derbyt e Dadorylon Pedroi. (1) Bull. Soc. geslog. F., (3) 1896, vol. XXII, p. 619. (?) Bull. Soc. h’s. nat. Autun. vol. HT, 1899, pag. Joo, — 587 — A fragment gathered from the detritus about 4 1/2 kilometers (160-161 kilo. post) east of Santa Maria Station, in Rio Grande do Sul, (lot 3915), appears macroscopically to have well marked and rather distant annual rings, 2-4 mm distant. In the sections the ring-aspect seems for the most part to be due to concentric staining ; and annual rings, if such they he, are very poorly developed, narrow, and inconspicuous. The wood is gymnospermic and probably close to Dadoyylon me- ridionaleD. \V. Another fragment, from the same locality, con- sists mostly of white quartz, with spherolites. It has medullary, rays but one eellin width and very high, agreeing as to form and ray cells with Dadorylon Pedroi Zeill. The woodis infested with hacterioids, whieh in places are slightly brownish in the while matrix A fragment fvom 110 meters above the 8. Jeronymo coal near Sito Jeronvmo, has very numerous medullary rays which appear to be but one cell wide, and seldom over 12 cells high. The tracheid wall has bul one row of areoles, in which the pores seem to be round. The preservation in the slides examined does not permit of an identification of the species, without the preparation of additional se- ctions , but the wood is apparently allied lo that of Dadoxylon Pedro and Dadoxylon nunmularium. A portion of a small stem or branch from the horizon of the Iraty black shale near Tatuhy, S. Paulo, is interesting for the fact that, while the internal structure is almost totally masked by amorphous chalcedony, the peripheral zone presents, in one group, a fine illus- tration of tracheidal wall-thickening which appears in transverse section as isolated rings, thecell mem}ranes having been removed as the result of bacterial work. The presence of conifarous and Curdaitalean fossil woods in Rio Grande do Sul, and in Sao Paulo where they are associated wilh Psaro- nius, hasbeen noted by both Renault(1) and Zeiller(2) in connectian with the description of Lycopediopsis Derbyt and Dadoxylon Pedroi. (1) Bull. Soc. hist, nat. Antun, yol. Ili, p. 100. (2) Bull, Soc. geol, Fr., (3), vol, NX, p. 619. — 588 -- Carpolithus (*) Carpolithus sp. fist. X figs. 12, 12 a A collecgaio da I'strada Nova (estrada do rio do Rasto) perto de Minas contém uma unica semente ovoide-oval com G mm de comprimento e 4mm de largura, redonda no apice e ligeiramente cordiforme na dire- ccao de uma chalaza larga, o nucellus é orlado por um envolucro extre- mamente estreito e sclerotico apparecendo como uma linha nitida. Nenhum vestigio de aza, ou sarcotesto, ou espessamento notavel se apresenta. A superficie exposta da semente como se vé naampliaciéo, fig, 12 éatravessada longitudinalmente por cerca de 13 costellas pe- quenas, finas e baixas um lanto distantes que quasi desapparecem antes de alcancar o apice. O specimen figurado apresenta alguma semelhanca com os das camadas Karharbari illustrados por Feistmantel, (1) em descripcao, como Samaropsis. Localidade: —Estrada Nova perto de Minas (Lauro Muller), Santa Ca- tharina cerca de 135 metros acima do granito, ou 145 metros abaixo do schistro preto de Iraty. Lote 3923. INCERTA SEDIS Hastimima n. g. Hastimima Whetet nr. sp. Inst. N figs. 1-4; Fst. NI figs. 1-10 A colleccéo da camada de plantas a nordesle de Minas, Santa Catha- rina, contem alguns fragmentos de uma lamina apparentemente sem nervacdéo, maisou menos densamente provida de pequenos tuberculos ovaes ou Obl .ngos um tanto baixos que os colleccionadores consideram comoum typo de fructificacdo de feto. A lamina mesmo parece ser (*) A applicagio original desta designacao, dentro do periodo da nomenclatura bino- minal em botanica nao foi, creio, absolutamente delerminada Antes que Schlotheim em- pregas:é costa desiguagdo, foi usala applicada aos 'ratos de Jaylans, A applicacdo original auma semente de angiospern.o do periodo Creticeo ou Tercisrio exe niria sea empreg > pra qualquer typo de gymnospermo Palaezoicu. Vejx Lester Ff. Wavd Monog. U. 8 Geol. Surv., vol. XLVI, 1905, p. 187, (1) FI. Gondwana Syst,, vol. IV, 1884, p. 50, pl. XXI, fig. 2. = 589 -- Carpolithus (*) Carpolithus? sp. Pl. X, Figs. 12, 12a. Thecollection from Estrada Nova (estrada do rio do Rasto) near Minas contains a single ovate-oval seed 6mm. in length and 4mm. in width; rounded at the apex, and slightly cordate to broad chalaza, the nucellus is bordered by an extremely narrow sclerotic envelope appearing asa sharp line. No trace of wing or sarcotest of noticeable thickness is present. The exposed surface of the seed, as shown in the enlargement, Fig. 12, islongitudinally traversed by about 13 slender; rather distant, little low ribs that nearly vanish before reaching the apex. The specimen figured bears some resemblance to those from the IKkarharhari beds illustrated without description by Feistmantel (1) as Samaropsts. Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 135 reters above the granite, or 145 meters below the Iraty black shale. Lot 3923. INCERTA SEDIS Hastimiman. g. Hastinima Whitei n. sp. Pl. x, Figs. 1-45 Pl. xi, Figs. 1-40. The collection from the plant bed northeast of Minas, Santa Ca- tharina, contains a number of fragments of an apparently enervate lamina more or less thickly scattered with small oval or oblong rather low tubercles regarded hy the collectors as a type of fern fructificalion. The lamina itself appears to b3 supported by a thick (*) The original application of Lhis name wilbin the period of binominal - nomencla- {ure in botany has not, I believe, been obso ulely asce tained. Prior to Schlotheim’s employment of the s me it had heen in use (or the fruits of Juglans. The original application to on Angiospermic seed of Grelaccous or Tertiary age would debar its cm- layahent for any type of Palaeozoic gymnosperm. See Lester F, Ward, Monog. U. 8. Geol, Surv., vol. xlviii, 1905, p. 137. (1) Fl, Condwana Syst., vol. IV {886, p, 5), pl. xxi, fig, 2. — 590 — mantida por wna orla espessa e aleum tanto rigida, cujos restos fossili- sados apresentam uma estructura porosa, ou vesiculo-granular sem vestigios distinctos de feixes vasculares. Onde alamina que é um tanto espessa, é peripherica ou livre é serreada espacada passando a denteada arredondada grosseira no bordo, os dentes mesmo apresentam ds vezes uma estructura vesicular ou superficie escamosa granular comparavel a da orla rigida, embora em pequena escala. A hypothese de serem esporangios é a mais natural visto como tubearculos maiores da lamina sdo marcados perto do extremo menor e mais proeminentes por cavidades um)ilicoides ou cicatrizes que lembram as poros de certos esporangios de fetos. Examinando os specimens estava pouco convencido que os tuber- culos deveriam ser correctamente interpretados como fructificacao. Ao contrario as formas que se veem nos fragmentos, seu grande (amanho os caracteres da orla, 0 aspecto coriaceo da lamina a variacado em tamanhoe distribuicéo dos tuberculos ea ausencia epparente de toda nervacdéo levou-me a duvidar da natureza vegetal do organismo, nao obstante a apparencia esporangioide dos tuberculos e a symetria bilateral apaesentada por um dos fragmentos. Os fosseis pareciam-me antes suggerir a idéa de partes da extre- midade e integumento de algum animal, mais provavelmente saurio, ou batrachio. Visto isto submetti specimens ou photographias do fossil a alguns dos mais eminentes especialistas em Palaeontologial dos vertebrados, mas nenhum quiz reconhecer o fossil perlencente a sua especialidade. A consulta a varios especialistas em carcinologia, ichthyologiae palaeon- tologia dos invertebrados deu 0 mesmo resultado. Aventuro-me portanto a descrever o fossil embora duvidando grandemente da propriedade de incluil-o entre as plantas fosseis. Ocaracter muito particular que os fragmentos da orla apresentam, o bordo, a lamina cos tuberculos sao téo claros e distinctos de modoa servirem completamente para o reconhecimento pela diagnose tanto especifica como generica destes singulares restos fosseis. Visto como nenhum dos fragmentos presentes esta bastante com- pleto para indicar mesmo syntheticamente a forma do organismo em conjuncto, ou suas proporcdes principaes posso apenas apresentar a outros palaeontologistas, com tantos detalhes quanto for possivel os dados de que disponho, deixando 4 pratica de outrem ec a futuras desco- hertas a determinacdo das relacdes exactas das partes aqui representadas — 591 — and somewhat rigid framework, the remains of which, in the fossi- lized condition, exhibit a porous ot vesicular-vranulate structure Without any distinct trace of vascular bundles. Wherever the lamina, which was rather thick, is peripheral or free it is distantly serrate to coarsely round-dentate at the border, the teeth themselves often showing a vesicular structure or sealy granular surface comparable to thal of the rigid frame though on a small scale. The conception of sporangia is the more natural since the larger tuber- cles on the lamina are marked near the smallcr and more prominent end }y small umbilicoid pits or scars suggestive of Lhe pores of certain fern sporangia. On examining the specimens I was hardly convinced that the tubercles were to be correctly interpreted as fructifications. On the contrary the forms shown in the fragments, their large size, the cha- racters of the framework, the leathery aspect of the lamina, the va- riation in size and distribution of the tubercles and the apparent absence of all nervation led me to question the vegetable nature of the organism, notwithstanding the sporangioid appearance of the tubercles and the bilateral symmetry shown by one of the fra- gments The fossils seemed lo me rather lo suggest portions of the extre- mities and integument of some animal, more probably saurian or )a- trachian. Accordingly I submitted specimens or photographs of the fossil to a number of eminent American specialists in vertebrate paleontology, none of whom have been willing to regard the fossils as pertaing to their specialty. Consultation of various experts in carcinology, ich- thyology, and invertebrate palaeontology, has led to no better result. I therefore venture to describe the fossil, though greatly doubting the propriety of including it among fossil plants. The very peculiar characters shown by the fragments of frame work, the border, the lamina and the tubercles are so clear and distin- ctive as amply to serve for the diagnostic recognition, both generically and specifically, of these singular fossil remains. Since none of the fragments present are sufficiently complete to indicate, even synthetically, the shape of the organism as a whole, or its main proportions, I can only place before other palaeontologists, with so much detail as may be practicable, the data in hand, leaving to the experience ef others and to future discoveries the determination of the exact relations of the parts here represented and the nature of the — 592 — ea natureza do organismo, os specimens illustrando a differentes formas e delalhes variaveis serdéo portanto descriptos um tanto com- pletamente. O especimen que se ve representado na photographia de tamanho natural na estampa X. fig. 3 leinbra por sua forma uma nervura mediana espessa de um orgdo folial. I’ 0 unico specimen que apre- senta tanto symetria bilateral como o que pode talvez ser inlterpretado como uervura mediana. O reverso ou impressdo deste specimen se va na g, 4. Os tubereulos das zonas intermediarias, da lamina neste exemplo sao um tanto distantes e de tamanho mediano. Estes, assim ccmo a nervura medijana sdo levemente mais escuros devido a mancha de ferro mais densa da superficie ue sobre o tuberculo é geralmente um pouco mais lisa que nos espacos intermediarios da lamina. Nao ha praticamente residuo algum carbonaceo adherente a este ou aos outros specimens do organismo excepto um ligeiro residuo granular emalgumas das impressdes dos tuberculos que se veem na fig. 4e alguns poucos outros fragmentos. A extremidade proximal arredon- dada do tuberculoé muito proeminente e as vezes indistincta, mas a extremidade distal levanta-sealgum tanto cé nitidamente definida como esta illustrado em ampliacaéo de um outro exemplo, na estampa XI. fig. 3. A minuscula cicatriz, umbilicoide punctiforme, fig. 5 estampa NI, esta collocada no apice distal do tuberculo neste especimen e muitas vezes € apenas deprimido tendo antes leve relevo. (1) A Inargem ¢ espagadamente incisa formando dentes quasi verlicaes curtos eestreitos, cujos apices -urvam-se para traz em forma de minus- culos pontos concavos. A nervura mediana é€ larga na base, persistente para o apice extremo e achatada, 0 bordo sendo indistincto em alguns pontos. Esta evidente- mente espessa ec immersa na espassa substancia da lamina como mostra a reproduccéo desta, chata em relevo transversal lenticular e especialmente onde esta esta quebrada e removida, como se vé em pontos do reverso, estampa X, fig. 4 (2). A lamina que apresenta tuberculos normaes sc ve que se estende continuamente sobe estes. A. superficie da nervura mediana apresenta densa agglomeracdo de minusculas escamas, ou tuberculos escamosos um tanto irregulares, todos mais proeminentes distalmente e talvez x (1) Sinto ter que explicar yuo a luz ¢, por erro, da direila em algumas photographias Re‘erindo-se ao texto se verd si o especimen ¢ cm rolevo ow impressao, invertendo-se a estampa se corrigira o orro photograpbico, (2) O verdadviro aspseto da impre.sao se tera invertendo a figura. — 593 — organism. Accordingly the specimens illustrating the differente forms and varying details will be describad somewhat fully. The specimen photographically shown in natural size in Pl. x, Fig. 3, suggests by its form, and thick midrib a foliar organ. It is the only specimen eshibiting either bilateral symmetry, or the presence of what may possibly be interpreted as a median nerve. The coun- terpart or impression of this specimen is shown in Fig. 4. The tubercles on the intermediate zones of the lamina in this example are rather distant and of medium size. They, like the midrib, are slightly darker on account of the denser brown iron stain on the surface, which, on the tubercle, is generally a liltle smoother than on the inter- vening lamina. There is practically no carbonaceous residue adhering to this or the other specimens of theorganism, except a slight granular residue in some of the tuborcular impressions shown in Tig. %, and a few other fragments. The rounded proximal end of the tubercle is very little prominent and often indistinct, but the distal end rises somewhat and is sharply defined, as illustrated, enlarged from another example, in Pl. xi, Fig. 3. The minate, punctiform, umbilicoid scar, rig. 5, Pl. xi, is placed at the distal apex of the tubercle in this specimen and it often is scarcely depressed, being rather in slight relief (1). The margim is distantly cut in nearly vertical short narrow teeth the apices of which turn backward as minute concave points. The midrib is broad, at the base, persistent to the extreme apex, and flattened, the border being indistinct in portions. It is evidently thick and immersed in the thick substance of thelaminaasis shown hy the flattened cast in lenticular cross section, and especially where the cast is broken away, as illustrated in portions of the counterpart, Pl. x, Fig. 4 (2). The lamina, bearing normal tubercles, is seen to extend con- tinuously beneath it. The surface of the midrib is densely crowded with minute and somewhat irregular low seales or scaly tubercles, wl more prominent distally, and possibly a very little imbricated. (iI Tr egret to have to explain that the light is, ly error, from the right in some cf the pho!ozraphs. Reference to the text will show whether the specimen is in relief or depressed; ani inversion of the plate will then correct the photographical error. (2) The t:ue aspect of the impre:sion will be presented if the figure is inverted. 5560 64 — it = muito pouco imbricados. Seus caractercs sdo essencialmente os da cos- lella marginal que se vé na estampa X fig. 1 embora menores, 0S tuberculos da nervura mediana fig. 3 s&o téo curtos e pequencs que Ihes da uma apparencia granulosa. A presenca de tuberculos de tama- nho e arranjo normal na lamina sobrepostos ao eixo achatado, que se veem na base da figura indica a continuidade do integumento espo- rangiado atravez da nervura mediana, de um modo difficilmente com- pativel com uma nervura mediana filicoide (1). © specimen, fig. 3 ¢ levemente coneavo com tuberculos em re- levo, ao passo que o reverso ligeiramente convexo, fig. 4 mostra os tuberculos como si fossem impresses denteadas na matriz. Estou disposto a considerar este como impressiio da superficie ventral do orgéo ou membrn. Da symetria hilateral deste specimen devemos concluir que é provavelmente um fragmento mediano. -O orignal da fig. 2 estampa X com seu reverso, fig. 1 é talvez o mais interessante specimen da colleccdéo. Representa a porcdao distal de um membro claramente asymetrico em um lado do qual ha uma orla marginal espessa graciosamente curva, spiniforme. No reverso, fig. 1 os grandes tuberculos e costella (2) 82 apresentam como forte impressio, sendo aquelles ciaros e distinctos, ao passo que esta quasi meio redonda na impressio ¢ marcada por pequenos tuberculos es- camosos agglomerados, comparaveis aos da nervura mediana do ori- ginal da fig. 3. Os tuberculos da fig. 2 vé-se que s& menores perto da cos- tella lateral e na porcdo longe do bordo sao tambem juntos. O bordo da lamina 4 direita, 6 marcado por uma zona estreita de escamas curtas agglomeradas e um tanto imbricadas, ou tuberculos que se projectam ligeiramentee produzem um perfil denticulado como se vé ampliado photographicamente na fig. 9, estampa XI. Tuberculos escamosos embora muito menores apparecem perto da nervura me- diana os que esta mais proximoe desta estéo agglomerados e dispostos irregularmente. Afastada da nervura mediana e antes de alcancar os grandes tuberculos a superficie é granulosa como a quese vé augmen- tada quatro vezes na parte inferior da estampa NI fig 3. O positivo ou lado em relevo deste specirnen quese vé na fig. 4 differe do outro principalmente pelo aspecto dacostella lateral de es- (1) Compare as poreoes infciiores das figueas 30 J, esLampa X. (2) Fallando de partes da _orla ou esqueleto das parles representadas, os Lermos «cos- tellay e «nervara m.diima» sao emyregados antes por conveniencia que como estricta @ deinitivamente applieayeis, — 535 — Ils characters are essentially those of thé border rib shown in VI. x lig. 1, hough smaller, the tubercles on the midril, Fig. 3, being su short and small as to impart a granulose appearance. The presence of tubercles in normal size and arrangement on the lamina overlying the flattened axis, seen at the base of this figure, indicates a continuity of the sporangiate integument, across the midrib, in a way hardly com- patible with a fillcoid median nerve. (1). The specimen, Fig. 3, is slightly concave wilh tubercles in relief, while the slightly convex counterpart, ig. 4, shows the tubercles as indented impressions in the matrix. Iam disposed tu regard the latter as the impression of the ventral surface of theorgan or member. Irom the bilateral symmetry of this specimen we may conclude that it is probably a medial fragment. Yhe original of Fig. 2, Pl. x, with its reverse, rig. 1, is perhaps the most interesline specimen in the collection. It represents the distal portion of a conspicuously asymmetrical member, at one side of which lies a thick, gently curved, spine-like marginal rib. In the counterpart, Fig. 4, the large tubercles and rib (2) are seen in strong impression, the former being clear and distinct, while the latter, nearly half round in the impression, is marked hy small crowded scale-tubercles comparable to those on the midrib of the original of Tig. 3. The tubercles in l‘iv. 2, are seen to be smaller near the lateral rib, and in the portion farther from the border they are also close. The border of the lamina, on the right, is marked by a narrow yone of short, crowded and somewhat imbricated scales or slightly projecting tubercles which give a denticulate profile, as is seen, photo- graphically enlarged, in Fig. 9, Plate xi. Similar though much smaller sealelike tubercles appear near the midrib, those nearest the latter being crowded and irregularly arranged. Farther out from the midrib, and before reaching the large labercles, the surface is sranulose like that shown four times enlarged in tle lower part of 12) eee Fig. 3. The positive, or relief, side of the specimen shown in Fig. | differs from the other chiefly in exhibiting a rather coarse, scaly, vesicular. is Compare the lower parts of ligures 3 and 4, Plate x. In speaking of the portions of the fram2 or skeleton of th: parts represented, the Sage yib avid midrid are used for convenience ralber than vs strictly and declines tely applicable. — 596 — tructura um tanto grosseira, escamosa e vesicular. As impressdes escamosas augmentadas na fig. 1a, sao produzidas por tuberculos agglomerados e variando em tamanho, mas providos ao menos em parte, de cicatrizes punctiformes umbilicoides como os dos grandes tuberculos da lamina. Neste specimen, fig. 1 porcoes do fossil descamadas na regiao perto da nervura mediana, moustram embaixo de uma leve camada da matriz, a impressao da superficie opposta ou cuticula do membro. Nesta superficie opposta que se vé como uma impressao abaixo do meio da fig. 1 a, os tuberculos sao muito diminutos e nao muito distan- tes. Uma porcéo da superticie de grandes tuberculos se ve na parte superior do mesmo augmento photographico. Como no outro frag- mento fig. 3 0 lado com tuberculos em relevo ¢ levemente concavo. Parece que nada mais ha que enchimento da matriz de argilla entrea superficie do fossil, convexa ou de tuberculos finose a concava ou de tuberculos grosseiros. Portanto devemos concluir que a abertura repre- senta,ou um delgado orgdo ou appendice em queas laminas superior e inferior, ou cuticulas (integumentos ?) nado estavam muito afastados, ou um corpo carnoso de que os tecidos molles apodreceram. O pequeno fragmento que se vé quatro vezes augmentado na es- tampa XI, fig. 3 representa a impressao de uma porca) da lamina, em que passando para um lado os grandes tuberculos desapparecem ao passo que, ao mesmo tempo a lamina torna-se distinctamente granulosa escamosa, ou finamente escamosa tuberculada como a que se v6 em partes do cspecimen ja escripto. Os grandes tuberculos deste exemplo mostram distinclamente a diminuta cicatriz umbilicoide nos apices proeminentes. O exemplo de que se vé uma parte de tamanho natural na es- tampa NI, fig. 1 contem um fragmento irregular da cuticala do typo que se vé no Jado convexo ou posterior do original da tig. 1 eslampa X como acima foi descriplo. Por conveniencia quando me referir a este integumento ou cuticula que apresenta os tuberculos um tanto con- tigtos e muito pequenos, designal-a-ei por cuticula «convexa» e a cuticula com os tuberculos grandes da outra superficie do orgao ou rnembro, cuticula «concava». Qual destas é dorsal ou ventral ainda nao esta determinado. Os caracteres da cuticula convexa se veem augmentados quatro vezes, de um outro especimen na estampa XI fig. 4, os tuberculos eontrastam notavelmente em tamanho como se pode ver pela com- paracdo da fig. 4 com a fig. 3 ambas augmentadas egualmente. No — 507 — like structure of the lateral vib. The scale impressions, enlarged in Fig. 1a, are produced by tubercles crowded and varying in size, but provided, in part at least, with punctiform uwmbilicoid scars like those on the large laminar tubercles. In this specimen, Fig. 1, portions of the fossil are scaled off in the region near the midrib, revealing beneath a thin layer of matrix- filling, the impression of the opposite suriace or cuticle of the member. On this opposite surface, secn as an impression, lower middle of Fig. da, the tubercles are very minuteand not very distant. A portion of the large-tubercular surface is seen in the upper part of the same photographic enlargement. Asin the other fragment, Tig. 3, the side with tubercles in relief is slightly concave. Thera appears to be nothing but clay matrix-filling between the convex or finely tuber- cular and concave or coarsely tubercular surfaces of the fossil. Hence we may infer that the opening represents eciler a thin organ or appendage in which the upper and lower lamince or cuticles (inte- guments?) were not far appart, or a fleshy body in which the soft tissue decayed. The small fragment shown four times enlarged, in Plate xi, Fig. 3, presents the impresion of a portion of the lamina on which, in passing to one side, the large tubercles disappear while at the same time the lamina becomes distinctly granulose-scaly or finely-tuber- culate like that seen in portions of the specimens already des- cribed. The large tubercles in this example distinetly show the minute umbilicoid scar at the prominent apices. Theexample, a part of which is shown, natural size, in Pl. Xi, Fig. 1, contains an irregular fragment of the cuticle of the type seen on the convex or back side of the original of Pig. 1, Plate x, as descri- bed above. For convenience I will speak of this integument or cuticle, which bears the very small and rather close tubercles, as the «convex» cuticle, the cuticle with the large tubercles, on the other surface of the organ or member, being called the « concave» cuticle. Which of these is dorsal or ventral is undetermined. The features of the convex cuticle are shown, enlarged four times, from another specimen, in Pl. xi, Fig. 4. The tubercles contrast remarkably in size as may be observed by comparing Fig. 4 with Fig. 3, both equally enlarged. In the original of Fig. 1, they are — 598 — original da fig. 1 sao quasi mais chatos e muitas vezes proporcional~ mente mais largos e as cicatrizes punctiformes estaéo frequentemente perto do centro da elevacdo em vez de estar perto do apice proemincnte, como em muitos dos tuberculos tanto grandescomo pequenos. A poreao de cuticula incluida na fig. 4 que vem de ser descripta @ apenas uma parte de um fragmento, um tanto indefinidamente oblongo que aleanca o bordo da lamina somenle em um extremo. Quando proximos do bordo os tuberculos augmentam rapidamente de tamanho e numero de modo a dar uma apparencia escamosa. A esta zona estreita de tuberculos escamiformes que corresponde exactamente ad que fica proximo do bordo livre nv original da estampa X, fig. 1., suecede um alinhamento de grandes escamas tuberculadas, ou dentes marginaes, estampa NI, fig. 10 de cerca de 2 mm de comprimento, um pouco mais de largura redondo-obtusos no apice e separados por depressdes arredondadas. Estas escamas sao exactamente semelhantes 4s que se veem no pequeno fragmento a direita da fig. 3, esltampa NX. Um outro fragmento com escamas marginaes pouco menores e mais estreitamente redondas se vé augmentado quatro vezes na es~ tampa XI fig. 7. A superficie cuticular granulosa estendendo-se mesmo até as bases das escamas é identica 4 que se vé em parte da fig. 3 que étambem augmentada. Onde esta cuticula esta removida de parte de dous dentes, 4 direita, se vé a impressdo finamente tuber- culosa do lado opposto do fossil. Esta feicao que se vé ainda melhor na fig. 8, tambem augmentada, parece indicar que os tuberculos menores se estendem ao 1dbo, ou dente tuberculoso daquelle lado da lamina. O fragmento que se vé augmentado quatro vezes, na fig 6, apresenta usualmente grandes dentes escamiformes marginaes de que dous parecem estar em processo de fissura no apice. Péde ser de interesse notar que estes dentes estam no bordo de uma area de cuticula « convexa» granular ou de pequenos tuberculos, auma parte dacqual a cuticuda «concava» ou de grandes tuberculos se superpoem. Um enchimento de matriz de quasi 1,5 mm de espessura separa as duas cuticulas. Que amhbas as cuticulas pertencem ao mesmo indi- viduo é indicado pelo parallelismo e orientacéo dos grandes tuberculos e as escamas. Um dos mais interessantes especimens da serie 6 © que se vé em tamanho natural na estampa XI fig. 2 e em parle ampliado photographicamente na fig. 2a. — 599 — more nearly flat, and often proportionally broader, and the pun- ctiform scars are frequently near the middle of the elevation instead of near the prominent apex as in most of the tubercles both large and small. The portion of cuticle included in Fig. 8, just described, is huta part ofa rather lax oblong fragment that reaches the border of the lamina at one end only. When near the border the tubercles rapidly increase in size and number so as to give a scaly appearance. This narrow zone of scale-like tubercles, which corresponds exactly to that next to the free border in the original of Pl x, Fig. 4, is im- mediately succeeded by a row of large tuberculate scales or marginal teeth, Pl. xi, Fig. 10, about 2 mm in lenght, a little more in with, round obtuse at the apex and separated by rounded sinuses. These scales are exactly like those shown on the small fragment to the right in Fig. 8, Pl. x Another fragment with slightly smaller and more narrowly rounded marginal scaJes is seen four times enlarged in Pl. xi, Fig. 7. The granulose cuticular surface extending even to the bases of the scales is identical with that shown in a portion of Fig. 3, which is equally enlarged. Where this cuticle is removed from portions of two of the teeth on the right, the finely tubercular impression of the oppo- site side of the fossil is seen. This feature, still better shown in Fig. 8, equally enlarged, seems to indicate an extension of the smaller tubercles out on the lobe or tooth-tubercle on that side of the lamina. The fragment seen four times enlarged in Fig. 6, exhibits unusually large marginal tooth scales two of which appear tobe in the process of fission at the apex. It may be of interest to note that these teeth are at the border of an area of granular and small-tuberculate or «convex » cuticle, a portion of which is overlain hy a fragment of the « convex » or large- berculate cuticle. A filling of matrix (cast) nearly 1.5 mm in thickness separates the two cuticles. That both cuticles belong to the same individual is indicated by the parallel position and the orientation of the large tubercles and the scales. One of the most interesting specimens in the series is that shown in natural size, Pl. xi, Fig. 2, and in part photographically enlarged in Five 2a. — 600 — Temos uma parte de um membro dividido em quatro lobulos ou espinhos. O maior e mais longo destes, 4 esquerda, tem tuberculos estreitos e alongados variando de tamanho eagglomerados de modo a formar malha. Esta estructura incluindo as cicatrizes umbilicoides perto da extremidade distal dos tuberculos é precisamente a que se vé na costella marginal do original da fig. 1, na estampa N e am- pliado na fig. 1 a, 6 a impressio do dorso ou face (concava) de grandes tuberculos, do fossil. Nos tres lobulos mais curtos a superficie, proxima (convexa) se vé fortemente convexa em cada lobulo. Neste lado temos como se vé em reproduccio photographica am- pliada quatro vezes na fig. 2 a, tuberculos agglomerados, largos, irregulares, variando de tamanho e muitas vezes interpostos. As cicatrizes umbilicadas sio grandes e claras perto das extremi- dades distaes dos tubarculos. A interferencia dos tuberculos e sua frequente deformaciio lembram ama ligeira imbricacéo. Esta ideia é sustentada pelo perfil do grande espinho 4 esquerda, em que os pontos distaes prozminentes projectam-se ligeiramente para fora e para cima, exactamente com a forma que se vé na serreacéio muito pequena do bordo do original da fig. 1, estempa NX. Deve-se fazer mencao do facto que os tres lobulos conatos da direita da fig. 2, estampa XI se veem como a superficie superior do enchimento o material do enchimento tendo cerca de 2 mm. de espessura no ponto mais alto dasuparficie convexa. Sobre esta superficie convexa as tuberculos agglomerados de que fallei acima, nao estam em relevo, mas sd0 marecados por linhas de contorno estreitas do salientes, as cicatrizes umbilicoides estam tambem no mesmo relevo. O lado dorsal do fossil que se vé na parte inferior do especimen, ondeo enchimento foi yuebrado e removido, mostra a impressao da cuti- cula opposta (concava) como typo grande de Luberculos um tanto dis- tantes;ea cuticula no lado opposto do fossil apresentao typo grande de tuberculos em relevo. Teste lado inferior, ou quasi chato no especimen que tenho em m4o, corresponde exactamente 4 superficie concava com grandes tuberculos dos orgios ou membros que se veem nas figs. 1e3 daestampa XN, ao passo que a superficie superior, ou convexa que se vé nos lobulos curtos corresponde 4 convexa, a superficie com tuberculos pequenos que se veem parte na fig. 1 a, daestampa Ne figs. 1 @ 4 da estampa NI. O38 caracteres dos especimens descriptos acima concordam tao completamente, as feicces muilo variadas que apresentam fragmentos em unido organica, que é impossivel duvidar que todos pertencam ao — ¢€0o1 — We have here a portion of a member dividéd into four unequal lobes or spines. The larger and longer of these, on the left, has narrow elongated tubercles varying in size and crowded so as to form a mesh. This structure, including the umbilicoid scars near the distal ends of the tubercles, is precisely that seen in the marginal rib of the original of Fig. L, on Plate x, and shown enlarged in Fig. 1a. It is the impression of the back or large-tuberculate (concave) side of the fossil. In the three shorter lobes the near (convex) Surface is seen, strongly convex in each lobe. On this side, we have, as photographically shown four times enlarged in Fig. 2 a, broad irregular crowded tubercles varying in size and often interfering. The umbilicate scars are large and clear, near the distal ends of the tubercles. The interference of the tubercles and their fre- quent deformation suggest a slight imbrication. This suggestion is supported by the profile of the large spine on the left in which the distal prominent points project slightly outward and upward, in exactly the form seen in the very small serration at the border of the original of Fig. 1, Plate x. Mention must be made of the fact that the three connate lobes on the right in Fig. 2, Pl. xi, are seen as the upper surfaces of casts, the cast material being nearly 2mm thick at the highest points of the convex surface. On this convex surface the crowded tubercles, noted above, are not in relief; but they are marked by narrow raised boun- dary lines, the umbilicoid scars also being in the same relief. The back side of the fossil, shown in the lower. part of the speci- men, where the cast has been broken away, exhibits the impression of the opposite (concave) cuticle with the large type of rather distant tuber- cles; i. e, the cuticle on the opposite side of the fossil bore the large type of tubercle in relief. This under or nearly fiat side in the specimen in hand corresponds exactly to the concave surface with large tubercles in the organs or members shown in Figs. 8 and 1, on Plate x, while the upper or convéx surface, seen in the short lobes corresponds to the convex, small-tuberculate, surface seen in part on Fig. 1a, of Plate x, and Figs. 1, and 4. of Plate xi. The characters in the specimens described above are in such com- plete agreement, the highly varied features being presented by fra- gments in organic union, that itis impossible to doubt that all pertain 5560 65 — 602 — mesmo typo de organismo. E’ provavel tambem que sejam todos de uma unica especie. Quanto 4 natureza deste organismo, posso apenas dizer de novo que estou muito inclinado a consideral-o como nao sendo vegetal. Nenhum typo de planta conheco que apresente nma combi- nacao analoga de caracteres tao anomalos de forma e textura. E’ possivel que 0 genero Hastimima se refira a supposta planta fossil da serie do Gondwana inferior que Feistmantel (1) figurou sem descripecdéo como Dictyopteridium sporiferum. Os fosseis indianos con- teem formas estreitas oblongas, ou lanceoladas, quasi chatas apparen- temente symetricas, arqueadas no bordo e que se expandem em proemi- nencias ovaes, ou ellipticas, approximadasestas teem menos que 1 mm de comprimento, todas quasi de egual tamanho em disposicdo arco- radial e sao providas de cavidades punctiformes umbilicadas. O pro- fessor Zeiller que descreveu (2) 0 fossil nado somente duvida da presenca da nervacéo em forma de rede desenhada por Feistmantel, como tambem acha impossivel interpretar os tuberculos como sendo esporangios: estando ao contrario disposto a considerar os especimens indianos como raizes, ou rhizomas carnosos providos de orgaos appendiculares caducos mais ou menos comparaveis aos de Stigmaria os vestigios umbilicoides punctiformes correspondendo segundo seu modo de pensar, ao vestigio de nervura da cicatriz de Stigmaria. A semelhanca entre Dictyopte- ridium o 0 typo do Brazil esta sOmente na ausencia de nervacaéo e na presenca de tuberculos ellipticos providos de minusculos vesti- gios umbilicoides. De outro modo a variacéo em tamanho e arranjo dos tuberculos, a asymetria accentuada a presenca de uma orla esque- litica espessa, os caractéres especialisados dos bordos, a presenca de integumentos superior e inferior differindo pelos caractéres e o de- senvolvimento de grandes appendices alados, ou digitados, ou orgaos no typo brasileiro nado permittem que se considere este como congenere do typo indiano, comtudo suspeito que os dois sao affins. Si Hastimima é vegetal parece que os tuberculos deveriam ser considerados como esporangios, ou esporangiferos, como mameldes dando origem a algum appendice, ou glandula. Nao encontro vestigios de esporangios, ou outros appendices que parecam ter estado ligados aos tuberculos, ao passo que a variacdo destes em tamanho e sua modi- ficacdo ao approximarem-se dos bordos impedem de explical-os como glandulas. (4) Fl. Gendvana Syst. vol. WI pt. 2, 1881 pp. 7, 14 ¢ 34: pl. XXIIIA, figs. 4—6, 14; vol. IV pt. 2, 1886, p- 34, pl. VA, fic. 3. (2) Pal. Bide’, u. 8. vol. UH, 1902, p. 24, pl. IV, fe. 8. — 603 — to the same type oforganism. Itis probable also that they concern but asingle species. As to the nature of this organism I can only say again that Iam strongly inclined to regard it as not vegetable. [know of no plant type presenting an analogous combination of such ano- malous featuresin form and texture. It is possible that the genus Hastimima is related ta the supposed fossil plant from the lower Gondwana series, figured without descri- ption by Feistmanjel (1) as Dictyopteridium sporiferum. The Indian fossils include narrow oblong or lanceolate forms, nearly flat apparently symmetrical, arched at the border and closely spread with oval or elliptical prominences. The latter are less than 1mm in length, all nearly equal in size, in arched-radial arrangement, and are provided with punctiform umbilicate pits. Professor Zeiller who has described (2) the fossil not only questions the presence of the netted nervation drawn by Feistmantel, but also findsit impossible to interpret the tubercles as sporangia. He is, on the contrary, disposed to regard the Indian specimens as roots or fleshy rhizomes provided with caducous appendicular organs more or less comparable to those of Stigmaria, the punctiform umbilicate trace corresponding in his judgment to the nerve trace inthe Stigmarian scar. The similarity between Dictyo- pteridium and the type from Brazil lies only in the absence of nerva- tion and the presence of salient elliptical tubercles provided with minute umbilicoid traces. On the other hand the variation in size and arrangement of the tubercles, the marked asymmetry, the presence ofa thickened skeletal framework, the specialized characters of the borders the presence of both a lower and an upper integument differing in character and the development of large alate or digitate appendages or organs in the Brazilian type do not permit the latter to be regarded as congeneric with the Indian type. However, the two are, I suspect, related. If Hastimiua is vegetable it would seem that the tubercles should be interpreted as sporangia or sporangiferous, as cushions giving rise to some appendages, or as glands. I find no traces of sporan- gia, or other appendages that would appear to have been attached to the tubercles, while the variation in size of the latter and their mo- dification on approaching the border preclude explaining them as glands. (1) Fl. Gondwana Syst., vol. III, pt. 2, 1881, pp. 7,14, 34; pl. xxiiiA, figs. 4-6, 14 i vol. iv, pt. 2, 1886, p. 34, pl. v A fig. 3. (2) Pal. Indica,n.s., vol. TI, 1992, p. 24, pl. iv, fig. 8. = 604 — Nenhuma nervacéo, nenhum traco de feixes nas costellas, ne- nhuma folha adherente ha, para fornecer a prova de sua origem vegetal. Esta evidencia negativa combina-se com as anomalias de forma e estructura dos fragmentos para me animarem a pensar que 0 typo deve ser animal e se assim é, presumivelmente vertebrado, ou crustaceo. Deve-se ainda dizer que nem a camada de plantas de que proveem os fosseis, nem nenhuma outra proxima do mesmo horizonte, contem, tanto quanto sei, fragmento algurn de osso, escama, ou dente. A explicacéo destes fosseis problematicos é uma interessante tarefa que espera os que se dedicam ao estudo da palaeontologia do Brasil eos colleccionadores. A especie acima descripta denominei em honrado chefe da Com- missio de Estudos do Carvao Brasileiro, Dr. I. C. White, que em additamento a seus longos e muito valiosos servicos nos estudos estrati- graphicos do problema que se refere ao carvado, petroleo e gaz, tomou parte importante no augmento de nossos conhecimentos da Flora Permiana da America do Norte. Localidade : Nordeste de Minas — Santa Catharina. Cerca de 55 metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3586. — 605 — No nervation, no traces of bundles in the ribs, no adhering leaves are here to furnish evidence of their vegetable origin. This negative evidence combines with the anomalies in form and structure of the fragments to influence, mein thinking the type may be animal, and if so, pre- sumably either vertebrate or crustacean. Yet it must be said that neither the plant bed from which the fossils come nor any other near horizon has, so far as [am aware, yielded a fragment of bone, scale, or tooth. The explanation of these problematic fossils is an interesting task awaiting the hands of Brazilian palaeontological students and collectors. The species described above is named in honor of the chief of the Coal Commission, Dr.I. C. White, who, in addition to his long and most valuable services in the stratigraphical study of the prob- lems relating to coal, oil, and gas, has himself taken am important part in increasing our knowledge of the North American Permian fiora. Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina About 55 meters above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale. Lot 3586. EXPLICAGAO DAS ESTAMPAS ESTAMPA V Fig. 1 — Rosellinites gangamopterides n. sp. Fragmento de folha de Ganga- mopteris obovate infestado pelo fungus. 1 a— Porgio da colonia ampliada quatro vezes para mostrar as perithecias. Perithecia com ostiolo em « X ». 1 b — Perithecias isoladas de um outro specimen ampliadas quatro diametros. Fig. 2 — Hyterites bras‘liensis n. sp. Porcao de folha de Noeggerathiopsis His- lopt em que ha espalhadas perithecias alongadas com bordos distinctos. Tamanho natural. Figs. 305 — Phyllotheca sp. 3 — Porgido basal da haste de que um ramo com base conica calamitoide, nasce na parte superior do lado direito. A haste atfim tambem é contrahida em base conica que a photographia nao mostra, embora os internds de extremos curtos estejam indicados. 4 — Base conica de uma outra haste (molde). O aspecto do fossil é exacta- mente o de muitas formas Equisetaccas do Permo Carbonifero e Triassico. 5 — Esqueleto vascular de uma haste com segmentos mais longos ; um ndé no tope e um outro 2/3 para baixo em que algumas das costellas alternam, Fig. 6 — Schisoneura sp. Fragmento de haste fina incluindo varios nés. Fig. 7 — Lquisetites calamitinoides n. sp. Pore&éo do cortex, parcialmenta lascado, com a bainha adherente no tope. Um outro n6é esta obscuramente indicado a meia distancia paraJbaixo do superior. 7 a — Dente augmentado para mostrar a forte nervura mediana e a lamina estreita partida quasi na base. Fig. 8— Phylloteca Muelleriona n. sp. Fragmento de rocha com verticilos destacados egualmente orientados e pro- vavelmente de uma unica planta. Figs. 9 e 10— Phyllotheca Griesbachi, Zeill. Fig. 11 — Lycopodiopsis Derbyi, Ren. Fragmento de pequena haste parcialmente achatada. 11 a— Mamelao e vestigio de folha aquelle assemelhando-se a Stigmaria. Fig, 12 — Sigillaria Brurdii, Brong. 12 a — Cicatriz da folha, augmontada dous diametros. Fig. 13 — Sigillaria sp. Porcao da folha provavelmente pertencendo a Sigillaria. 3 4— Fragmento augmentado para mostrar a nervura mediana e sulcos stomatiferos. EXPLANATION OF PLATES PLATE V Fig. 1. Rosellinites gangamopterides n. sp. Fragment of leaf of Gangamopteris obovata infested with the fungus. la. Portion of colony enlarged four times to show the perithecia. Perithe- cium with ostiolum at «x». 1 b. Isolated perithecia, from another specimen. Enlarged four diameters. Fig. 2. Hysterites brasiliensis n. sp. Portion of leaf of Noeggerathiopsis Hislopi, on which are scattered the elongated peritheeia with distinct borders. Natural size. Figs. 3-5. Phyllotheca sp. ; 3. Basal portion of stem from which a branch, with conical Calamitvid base, originates on the upper right. The parentstem algo is contracted to a conical base, not well shown in the photograph, though the shortened internodes are indicated. 4, Conical base of another stem (cast). Tho aspect of the fossil is exactly that of many of the Equisetalean forms of the Permo-Carboniferous and Triassic. 5. Vascular skeleton of a stem with longer segments ; a node at the top, and another, two-thirds of the way down, at which some of the ribs alternate. Fig. 6. Schizoneura? sp. Fragment of slender branch including several nodes. Fig. 7. Equisetites calamitinoides n. sp. Portion of cortex, partially split, with adhering sheath at top. Another node is obscurely indicated half way below the upper one. 7a. Tooth enlarged to show the strong midrib and the narrow lamina parted hearly to the base. Fig. 8. Phyllotheca Muelleriana n. sp. Rock fragment with detached verticils similarly oriented and probably from a Single plant. Figs. 9,10. Phyllotheca Griesbachi Zeill. Fig. 11. Lycopodiopsis Derbyi Ren. Fragment’of small stem partially flattened. lla. Cushion and leaf trace, the former resembling St¢gmaria, Fig. 12. Stgillaria Brardit Brongn. 12 a. Leaf scar, enlarged two diameters. Fig. 13. Sigillaria sp. Portion of.leaf, probably belonging to Sigillaria. 13 a. Fragment enlarged to show midrib and stomatiferous grooves. — 608 — ESTAMPA VI Fig. 1 — Sphenopteris hastata, Mc. Coy ? Fig. 2— Sphenopteris sp. Figs. 3, 40 6 — Glossopleris Browniana, Brong. 3e4— Fragmentos apicaes em gres. 6 — Fragmento de folha com nervagaéo neuropteroide. Figs. 5, 7e 8 — (?) Glossopteris indice, (Brong). Schimp. 5 e 7 — Fragmentos de bases curvadas, de folhas. 8 — Férma muito estreita com nervuras obliquas, 6 possivel que representem outra especie. Fis. 9 — Glossopteris ampla, Dana, Fig. 10 — Sigillaria sp. Rocha parda carbonosa composta de camadas de megasporos acamados, pro- vavelmente de Sigillaria. 10 a — Porcao da mesma rocha augmentada quatro diametros para mostrar os megasporos individuaes que estio representados pelos exosporos unidos. A aber- tura tri-radiada se vé em alguns dos esporos. Fig. 11 — Sigillaria australis n. sp. Fragmento de cortex em que se veem as cicatrizes foliaes, embora os ma- meloes foliaes estejam muito obscuramente definidos. 1l a — Cicatriz folial augmentada, com parte de seu mamelao folial. Da direita do specimen. 1l b — Ampliacgio semelhante de uma cicatriz com cicatriculas mais pro- eminentes. ll c e 11 d— Cicatrizes em que se vé 0 augmento sub-cutaneo do parichnos, marcado. ESTAMPA VII Figs. 1 e 4— Glossopteris occidentalis n. sp. 1 — Apice da folha. A nervacao fina parallela se vé que esta quasi em angulo recto com o bordo. 2 — Base sessile cordiforme mostrando a nervura mediana muito larga e chata e a nervac&o como na fig. 1. 3 — Fragmento do meio da folha mostrando a nervura mediana muito larga e a nervacao em malhas grosseiras perto da nervura mediana fina parallela se anas- tomosando depois de virarem-se para fora passando para o bordo. A obliquidade das nervuras devido 4 contracgao ao longo da nervura mediana gasta, 6 o que se vé muito no especimen. 4, Fragmento com nervacao typica, 4a. Porcao da mesma augmentada quatro diametros para mostrar as ner- vuras que formam malhas alongadas perto da nervura mediana larga e parallelas muito juntas e raramente se anastomosando perto do bordo. Figs. 5-6. Glossopteris sp. Folha escamiforme peciolada concavo-convexa carbonosa e espessa, — 609 — PLATE VI Fig. !. Sphenopteris hastuta Me Coy ? Fig. 2. Sphenopteris sp. Figs. 3, 4,6. Glossopteris Browniana Brongn. 3,4. Apical fragments in sandstone. %. Fragment of leaf with Neuropteroid nervation. Figs. 5,7; 8 (2). Glossopteris indica (Brongn.) Schimyp. 5, 7. Fragments from cuneate bases of leaves. S. Very narrow form with oblique nerves, possibly representing another species. Fig. 9. Clossogtoris wmpla Dana. Fig. 10. Siyillaria sp. Brown, coaly rock composed of layers of matted megaspores, probably of Sigilluria. 10 a. Portion of the same rock enlarged four diametors tu show the indivi- dual megaspores, which are represented by the collapsed exospores. The tri- radiate vent is seen in some of the sporos. Fig. Ll. Sigillaria oustratis n. sp. Fragment of cortex on which the leaf scars are seen, though the Jeaf-cushions are very obseurely defined. lla. Leaf scar enlarged, with part of its indistinct leaf cushion. From the left of the specimen. 11 b. Similar enlargement of a sear with more prominent cicatricules. Ile, ll d, Sears in which the marked subcutaneous enlargement of the parichnoi is shown. PLATE VI Figs. 1-4. Glossopleris occidentalis n. sp. 1. Apex of the leaf. The fine parallel uervation is seen to be nearly at a right angle to the border. 2. Sessile and cordate base, showing vory wide {lat midril, and nervation as in Figure 1. 3. Frayment of middle of leaf, showing very broad midrib, and the nervation coarsely meshed near the midrib, fine, parallel and very distantly anastomosing after turning outward to pass to the border. The obliquity of the nerves, due to contraction alone the abraded midrib. is the greatest seen in the specimen. 4, Fragment with typical nervation. 4a. Portion of the same enlarged to four diameters to show the nerves elon- gately meshed near tho broad midrib, and parallel, very close, and rarely anasto- mosing near the border. Figs. 5, 6. Glossopteris sp. Petiolate, concavo-convex, thick coaly seale leaf. 5560) 66 — 610 — 5. Superficie concava com grandes malhas polygonaes cheias de residuo car- bonaceo, provavelmente dos esporangios ou receptaculos de pollen. 5a. Parte da mesma augmentida photogr.phicamente quatro iliametros para mostrar as impressdes das Massus pelygunaes e as rugas estreitas irregulares, nao vasculares, que as separam, 6. Superficie convexa de uma cutra folha, mostrando a nervacao em um typo de malha de Glossopteris, uin tanto estreitamente alongada. Fig. 7. Ollokaria ovalis n. sp. Superficie do fossil mostrando a nervacac fssciculada, flexuosa e provavel- mente anastomosando-se ao bifurcar-se as ultimas divisdes se extendendo pelos dentes redondos. 7 a. Corpos ovaes-ovoides em disposicao radiaria, provavelinente micro- esporangius, que se véem no residuo carbonacco do reverso do exemplo que se ve na fig. 7. Estes corpos que se véem augmentados quatro diametros, pzrecem, pela sua distribuicas, corresponder 4 malha que se vé no reverso do especimen. ESTAMPA VIII Figs. 1-7. Gangamopteris obovata (Carr) D. W. Specimen mostrando as formas dos apices das folhas e a forma estreita da base que se vé em alguns dos fosseis. Espalhadas nas mesmas rochas ha nume- rosas sementes de Cardiocarpon (Samoropsis) Seixzasi, a maior parte sem aza, embora esta se veja na parte superior 4 direita da fig. 2, na parte superior a esquerda da fig. 6 e 4 esquerda da fig. 7. 7. Folha escamiforme. Figs. 8-10. Arteria miiasican. 4., 0. Sp. Estes typos pedicellados, divididos, recurvados, provavelmente representain folhas escamiformes inflorescentes incisas os lobulos abruptamente truneados, al- gumas vezes ligeiramente lacerados e estriados sao os pedicellos de que se julga que as sementes cahiram, estando em todos os casos mais intimamente associados a pequenas sementes indistinguiveis das formas novas de Cardiocarpon Seisasi. Figs, 11-15. Voltsia (?) sp. 11. Rebento com folhas curtas em baixo e fulhas mais largag no apice. 13. Fragmento com folhas Jongas, finas. 15 ¢. Folha, mostrando a forma, do mesmo specimen, 15 0. Folha de perfil. ESTAMPA IX Figs. 1-3. Derbyella aurita nd. g., 0. sp. 1. Folba escamiforme quasi completa. la. A mesma augmentada quatro diametros, mostrando os lobulos marginaes @ 08 esporangios (2?) na base de cada lobulo. 2. Reverso dv exemplo que se vé na fig. 1. 2a, A mesma augmentada quatro diametros. A posigao torcida e virada para cima dos lobulos margiuaes estii indicada i esquerda nesta figura e na parte inferior 4 direita na figura | a. — 641 — 5, Concave surface with large polygonal mesh filled with carbonaceous residue, probably from sporangia or pollen cases. 5a. Part of the same pivtographicily eularved to four diameters to show the impressiuns of the pulygonal masses, separated by irregular narrow, non-vas- cular ridges, 6. Convex surface, from another leaf, slowing the nervation in a rather narrowly elongated Glossopleris type of mesh. Fig. 7. Oltokaria ovalis n. sp. Surface of fossil showing the fasciculite nervation, flexuose, and probably anastomosing while forking, the ultimate divisions entering the rounded teeth. 7a. Oval-ovate, radially arranyed bodies, probably micro-sporangia, seen in the coaly residuc of the counterpart of the example shown in Figure 7. These bodies, shown enlarged to four.diameters, appear in distribution to correspond to the mesh seen in the obverse of the specimen. PLATE VIII Figs. 1-7. Gangamopteris obovata (Carr.) D, W. Specimens showing the forms of the apices of the leaves, and the narrowed form of base seen in some of the fossils. Scattered about on the same rocks are numerous seeds, Curdiocarpon (Samaropsis) Seixasi, mostly without the wing, though the latter is shown in the upper right in Figure 2, the upper left in Fi- gure 7. Figs. 8-10. Arberia ninasican. g.,N. Sp. These pedicellate, recurvately divided types probvbly represente dissected inflorescence-scale leaves, the abruptly truncated sometimes slightly lacerated, striated lobes being the pedicils from which seeds are believed to have fallen. They are in all cases most intimately associated with small seeds indistin- guishable from the young forms of Cardiocarpon Seiwasi. Figs. 11-13. Voltzia (?) sp. ll. Twig with short lcaves below, and longer leaves at the apex. 13. Fragment with long slender leaves. 13a. Leaf, showing form, from the same specimen. 13 b. Leaf in profile. PLATE IX Figs, 1-3. Derbyella aurilan. ¢., 0. Sp. 1. Nearly complete scale-leaf. la. The same, enlarged to four diameters, showing the marvinal lobes and the sporangium (?) on the base of each lobe. 2. Counterpart of the example shown in Fig. 1. 2a, The same, enlaryed to four diameters. The twisted and upturned position of the marvival lobes is indicated on the left in this figure, aud on the lower right in Fig, la. — 612 — 2. Exemplo menor e provavelmente mais novo. Figs. 4-7. Neggerathiopsis Hislopi (Bunb.) Feist. 5. Folha muito grande, de proporgdes cordaiteas. G. Schistos com folhas escamosas, ligeiramente maceradas. 6a. Porgdo do mesmo fragmento, augmentado quatro diametros, para mostrar os feixes hypodermicos, ou falsas nervuras que apparecem nos specimens parcial- mente macerados. 7. Porcéo de um specimen macerado, augmentado quatro diametros, para mostrar os corpos pequenos ovaes ou subesphericos do mesophyllo, ESTAMPA X Figs. 1-4. Hastinima Whitcin. g.,n. sp. 1. Grande fragmento com costella marginal ospessa no bordo superior ; hordo fino denticulado escamoso a direita ; grandes tuberculos dispostos radialmente em superficie Ilgeiramente concava, Fig. 1 a, Porgao da costella marginal, augmentada quatro diametros, com impress&o da superficie posterior ou convexa do fossil, que se vé na parte inferior, 2. Reverso do especimen que se vé na fig. 1. 3. Fragmento biluteralmente symetrico com nervura mediana larga e espessa e bordo muito obliquamente serreado. 4. Reverso do mesmo, mostrando os grandes tuberculos da superficie concava exposta, onde a nervura mediana esti destacada da rocha perto do extremo do fragmento. Figs. 5-8. Cardiocarpon (Simaropsis) Seiwasi n. sp. 6. Specimen em que a aza esta ligeiramente lacerada na base. O aspecto normal da aza se vé melhor nas figs.5 6 7. Veja tambem estampa VIII, figs. 2, 50 6. Fig. 8 — Especimen de que o involucro externo ¢ azas se perderam. Veja tambem a direita da figura 3. Fig. 9 — Cardiocarpon Oliveiranum n. sp. Fig. 10 — Cardiocarpon Moreiranum n. sp. Fig. 11 — Cardiocarpon Barcellosum n. sp. Fig. 12 — Carpolithus 2 s. p. Fig. 12 a— O mesmo augmentado para mostrar as costellas indecisas. ESTAMPA XI Figs. 1 10 — Hastimima Whitei n. g. n. sp. 1 — Fragmento de cuticula da superficie convexa (dorsal 2). 2 — Lobulos conatos basaes, ou divisdes digitiformes parcialmente acha~ tadas. Os tuberculos escamiformes no lobulo grande si0 como os da costella marginal, estampa 10, figura la. A impressio do lado posterior do fossil que se vé na parte inferior, mostra os tuberculos grandes e mais distinc- tos. Veja tambem figura 2,a. — 614 — 2a — Porcio da mesma, incluindo o terceiro lobulo augmentando quatro diametros. O tuberculo escamiforme 6 marcado em sua porcao distal por uma pequena cicatriz umbuilicoide. 3 — Fragmento augmentado quatro diametros, mostrando a phase esca= mosa da cuticula em baixo, com grandes tuberculos em cima. 4 — Cuticula da superficie «convexa> augmontada quatro diametros. 5 — Grandes tuberculos com vestigios punctiformes umbilicoides perto dos apices distaes, augmentados quatro diametros. 6 — Phase escamosa da cuticula proximo do dente escamiforme marginal, ar- redondado de que dous estao divididos por fissura, augmentada quatro dia- metros, 7 — Borda com dentes escamiformes succedendo a cuticula do caracter que se vé na figura 4, augmentada quatro diametros. 8 — Bordas com escamas dentiformes zonadas; augmentadas quatro dia- metros. 9 — Porg&o da margem augmentada quatro diametros da direita do es- pecimon, estampa X, figura 1, mostrando a area escamogsa adjacente e grandes tub2rculos mais para dentro. 10 — Borda de um outro fragmento, augmentada quatro diametros. Figs, 11 12 — Reinschia australis brasiliensis n. var, 11 — Cérte vertical do boghevl augmentado sessenta e cinco diametros. para mostrar as algus fosseis gelosicas cuja cor amarella de ouro marcam as partes claras da photographia. O especimen mostra a predominancia de grandes colonias. 12 — Cérte horizontal, mesmo augmento, da mesma rocha, mostrando as formas dos thallos ocos e tracos das paredes espesyas lateraes das eellulas. Fig. 13 — Reinschia australis, Bert & Ren. Corte vertical do boghead (schisto de kerosene) de Blue Mountains, New South Wales, junto para comparacio. O mesmo augmento da figura 11. ESTAMPA NII Fig. 1 - 4 — Sigillaria (2?) muralis n. sp. 1 — Seccaio transversal. As trachueides arredondadas, quadradas ou ovaes, em cunhas separadas pelos raios medullares com cellulas apenas levemente rectangulares alongadas. Augmento: 50 diametros. 2 — Seceao tangencial da mesma mostrando raios abundantes e trachei- des sinuosas e escalariformes, uma tracheide meandriforme a direita, Augmento 50 diametros. 3 — Secgéo radial da mesma, as tracheides scalariformes, reticuladas em contacto com as cellulas dos raios relativamente curtas. A destruicio parcial das paredes das cellulas pela accio bacteviana esta em’ evidencia em logares perto ou em contacto com os raios. Augmento 50 diametros. 4 — Porgio da mesma seccao augmentada mil diametros para mostrar as zonas de destruicao das paredes das cellulas, estando o tecido em parte des- truido infestado de «bacterioides» 2a. Portion of the same, including the third lobe, enlarged to four diameters. The seale-like tubercle is marked in its distal portion by a small umbili- coid scar. 3. Fragment, enlarged to four diameters, showing the scaly phase of cuticle below, with large tubercles above. 4. Cuticle from «convex » surface, enlarzed to four diameters. 5. Large tubercles with umbilicoid punctiform traces near the distal apices ; enlarged to four diameters. 6. Sealy phase of cuticle next to rounded marginal scale teeth, two of which are dividing by fission ; enlarged to four diameters. 7. Border with scale-tecth succeeding cuticle of the character shown in Fig. 4; enlarged to four diameters. 8. Border with zonate tooth-scales ; enlarged to four diameters. 9. Portion of border, enlarged to four diameters, from the right of the specimen, Plate x, Vig. 1, showing scaly adjacent area, and large tubercles farther in. 10. Border of another segment, enlarged to four diameters. Figs. 11, 12. Reinschia australis brasiliensis n. var. ll. Vertical section of boyhead, enlarged sixty-five diameters, to show the fossil gelosic algae, the golden yellow color of which makes the light portions in the photograph. The specimen shows the prevalence of larvec colonies. 12. Horizontal section in the same enlargement, from the same rock showing the forms of the hollow thalli, and traces of the thick lateral cell, wells. Fig. 13. Reinschia australis Bert. & Ren, Vertical section of boghead (kerosene shale) from Elue Mountain, New South, Wales, included for comparison. The magnification as in Fig. ll. PLATE XII Figs. 1-4. Sigillaria (?) muralis n. sp. 1, Transverse setion. The rounded, squarrose or oval tracheides in wedges separated by the «medullary» rays, with but slightly clongated rectangular cells. Enlarged fifty diameters. 2. Tangential section of the same showing abundant rays, and sinuate, scalariform tracheides ; a meandering tracheid on the right. Enlarged fifty diameters. 3. Radial section of the same, the scalariform tracheides reticulate in contact with the relatively shor; ray cells. The partial destruction of the cell walls through bacterial action is in evidence in places near to or in contact with the rays. Enlarged fifty diameters. 4, Portion of the same section enlarged to one thousand diameters to show the zone of destruction of the cell walls, the partially destroyed tissue being infested with « bacterioids >. — 616 — KSTAMPA XIIL Figs. 1 - 3 — Dadexylon nummularium n. sp. TI — Secgao transvorsal, augmentada 50 diametros. 2 — Seec&o tangencial, augmentada 50 diametros mostrando os raios me- dullares muito abundantes, 3 — Porgéo da mesma secc&o augmentada noventa diametros para mos- trar as areolas com pequenos poros redondos nas paredes radiaes das trachei- des. A occurrencia de areolas em mais de um alinhamento 6 muito rara. 4 — Seccio radial, augmentada 50 diametros. HSTAMPA XIV Figs. 1 - 4 — Dadoxylon meridionale. n. sp. Fig. 1 — Seccao transversal, augmentada 50 diametros. Fig. 2 — Secc&o radial da mesma, augmentada 50 diametros. Fig. 3 — Secgao tangencial da mesma, augmentada 50 diametros. Fig. 4 — Porgdio da seccio illustrala na fig. 2, augmontada 90 diame- tros, para mostrar as areolay uniseriadas nas paredes das tracheides. — 617 — PLATE XIII Figs. 1-3. Dadoxylon nummularium n. sp. 1. Transverse section, enlarged fifty diameters. 2. Tangential section, enlarged fifty diameters, showing the very abundant medullary rays. 3. Portion of the same section, enlarged ninety diameters, to show the areoles with small round pores on the radial walls of the tracheides. The occurrence of the areoles in more than one row is very rare. 4. Radial section, enlarged fifty diameters. PLATE XIV Figs. 1-4. Dadoxylon meriodionale n. sp. Fig. 1. Transverse section, enlarged fifty diameters, Fig. 2. Radial section of the same, enlarged fifty diameters. Fig. 3. Tangential section of the same, enlarged fifty diameters. Fig. 4. Portion of section illustrated in Fig. 2. enlarged ninety diameters, to show the large uniseriate areoles on the radial walls of the tracheides. 5560 67 — COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS DE CARVAO Dg PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA V. ROSELLINITES GANGAMOPTERIDIS, 1. HYSTERITES BRASILIENSIS, 2. PHYLLOTHECA SP., 3—5., SCHIZONEURA (?) SP., 6. EQUISETITES CALAMITINOIDES, 7. _ PHYLLOTHECA MUELLERIANA, 8. PHYLLOTHECA GRIESBACHI, 9, 10. LYCOPODIOPSIS DERBYI, 11. SIGILLARIA BRARDH, 12, SIGILLARIA SP., 13. COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS De CARVAO Dg PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VI. SPHENOPTERIS HASTATA (?) 1. SPHENOPTERIS SP., 2. GLOSSOPTERIS BROWNIANA, 3, 4, 6. GLOSSOPTERIS INDICA, 5,7, 8. GLOSSOPTERIS AMPLA, 9. SIGILLARIA AUSTRALIS, 11. SIGILLARIA SP., 10. COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VII. GLOSSOPTERIS OCCIDENTALIS, 1—4. GLOSSOPTERIS SP., 5,6. OTTOKARIA OVALIS, 7, COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VIII. GANGAMOPTERIS OBOVATA, 1—7. ARBERIA MINASICA, 8—10. VOLTZIA (?) SP., 11—18, COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA IX DERBYELLA AURITA, 1—8. NOEGGERATHIOPSIS HISLOPI, 4—7. COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dr CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA X. HASTIMIMA WHITEI, 1—4. CARDIOCARPON SEIXASI,5—8. CARDIOCARPON OLIVEIRANUM, 9. CARDIOCARPON MOREIRANUM, 10. CARDIOCARPON BARCELLOSUM, 11. CARPOLITHUS (?) SP., 12. COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dr CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA XI HASTIMIMA WHITEI, 1—10. REINSCHIA AUSTRALIS BRASILIENSIS, 11, 12. REINSCHIA AUSTRALIS, 18. ESTAMPA XII. ~ OMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Ds CARVAO DE PEDRA Do BRASIL. a vu SIGILLARIA (?) MURALIS. ss ESTUDOS Das MINAS DE CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA XIII. COMMISSAO Do: SSS Se OT = Se nn = ereren tm SS ae Sg ~ —— Soe eee ie — = . a 238 i se ae D D ee Sr ET PE eat ee AS; ee <= DADOXYLON (?) NUMMULARIUM. ESTAMPA XIV. COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS De CARVAO De PEDRA Do BRASIL. arr DADOXYLON (?) MERIDIONALE. a % i i