< CJí* vir n'*> ««r ( v^. m f(í 'c Tm 7í^rr^<( . liLi 4 « ití dí \ « f «4 1 íf* '«!F L t «. « í «J '^ ít.'. fíCC «?# * ^ « ^ fiv - ''''"ensaio SOBRE As abelhas solitárias do Brazll / POR C. Schrottky (Estampas XII— XIV) Revista do Museu Paulista — Vol. V — 190è ^^5Sfíí§oIJ% S. PAULO TYPOGKAPHIA DO « DIÁRIO OFPICIAL » i9oâ } I À ENSAIO SOBRE AS ABELHAS SOLITÁRIAS Brazil POR Curt Sehrottky De todos os insectos os Hymenopteros dos quaes as abelhas fazem parte, inerecem o máximo interesse por causa da g-rande actividade e até intelligencia que desenvolvem. Goin o primeiro raio de sol nós vemos esses bichinhos diligentes pegar no seu serviço, crear as condições mais favoráveis para a sua prog"enitura, e sem descanço continuar no seu ti-abalho até que os crepús- culos impedem para este dia a actividade delles. Muitos, porém, continuam mesmo de noite a procurar alimentos, por exemplo as formigas, outro grupo dos Hymenopte- ros, e neste caso raras vezes' temos sentimentos de ale- gria quando descobrimos os vestígios de seus trabalhos damniíicantes em nossas casas. Apesar disto pouco se conhece ainda da fauna hy- menopterologica do Brazil. Visto que num pequeno 4> — 331 — território um colleccionador hábil pode constatar um numero immenso de espécies diííerentes, pode-se cal- cular que um estudo profundo e minucioso feito em muitas partes e localidades deste g^rande paiz nos con- duzirá ao conhecimento de milhares de formas. O pro- gresso no conhecimento das abelhas indígenas do Bra- zil é, especialmente nos últimos annos, satisfactorio ; muito, porém, resta ainda desconhecido e somente a collaboração de muitas pessoas que com dedicação fa- çam e registrem as suas respectivas observações sobre o tempo do apparecimento, a biologia, a nidificação, etc. das abelhas e que no mesmo tempo colleccionarem grande numero de exemplares de cada espécie pode fa- zer aproximadamente completo o nosso conhecimento desta parte da entomologia em tempo limitado. Na classificação das abelhas são muito in^portantes as partes que formam a bocca. O exame desses orgams é fácil nas espécies grandes ou nos exemplares recem- capturados. Consistem das partes seguintes : a) O labrum (Fig. 1. Ibr.) b) As mandibulas (Fig. 1 mandb.) c) As maxillas (Fig. 1 mx.) com d) Os palpi-maxillares (Fig. 1 mxp.} e) A hngua (Fig. l.lg.) com f) As paraglossas (Fig. pgl.) e [/) Os palpi-labiales (Fig. ]. Ibp.) Ii) O mentum (Fig. 2. m.) Além das partes bocaes distinguem- se na cabeça as partes seguintes : n) O cljpeo (Fig. 1. cl)- b) As antennas (Fig. 1. ant.) c) Os olhos compostos (Fig. 1. oc.) d) Os ocelli (olhos simples) (Fig. 1. ocl.) e) A fronte (Fig. 1. fr.) /) O vértice (Fig. 1. v.) V^32- ^ocl (Fig, 1), Cabeia do uma abelha (Xylocopa) de frente. Nas antennas se distinguem duas partes : O tronco (Fig. 2 tr.) e o liagellum (Fig. 2 H.) (Fig. 2). Cabeça d'uraa abelha (Xylocopa) d'uni lado — 333 — O corpo das abelhas consiste de duas partes : O thorax (F\g. 3. th.) e o abdómen (Fig\ 3. qd.) O tho- rax tem dous pares de azas e três pares de pernas; elle consiste de três anne- is. O protho- rax (Fig 3. pth.) o meso- thorax (Fig. 8. msth.l e o met a thorax (Fig. 3mtth.) A parte dor- sal do thorax tem o nome Notum, a parte ventral (Fig- 3.) O corpo (ruma abelha Stenium, e n consequência a parte dorsal do prothorax chãma-se. Pronotum, a parte ventral do mesotorax Me- sostenuom etc. Nos lados do Mesonotum notam-se duas escamas pequenas que cobrem a base das azas as tegulas (fig. 3 tgl). Na margem posterior do Mesonotum estão dois appendices, os quaes porém, só nas espécies pouco pu- bescentes são bem distinguiveis, o scutellum (fig. 3 sct.) e o post-scutellum (íig. 3 psct.). Atraz destes o Mesonotum torna-se visivel (fig. 3 rath.) Das azas, o par anterior merece grande interesse por causa de ser importante para a classificação. As partes as mais importantes são : a) A veia costal (fig. 3 c.) b) A cellula radial (fig. 3 r.) c) As cellulas cubitaes (fig. 3 cb I ; cb 2 ; cb 3). Algumas abelhas tèm 3 destas cellulas como a da figura, outras tem apenas duas, e entre as abelhas so- ciaes os grandes géneros MeLípona e Trígoiia, aos quaes 3:^i — pertencem todas as abelhas indígenas ])razileiras que vivem em enxames lèin apenas uma cellula culntal e mesmo esta não ó sempre distincla. (/) As duas nervuras que entram nas cellulas cu- ])itaes (íig. 3 nr 1 ; nr 2 ) ; o interior é considerado o primeiro e tem o nome nervus recitrrens i, o exte- rior nerrus recurrens 2. Estas nervuras também ser- vem para a classificação, porque nos diversos géneros o logar onde ellas entram nas cellulas cubitaes ô dií- íerente ; ás vezes todas as duas entram numa cellula só, ás vezes uma em cada uma, ás vezes uma entra numa cellula e a outra une-se com a nervura entre duas cellulas cubitaes, etc. e) As nervuras transverso-cubitaes (íig\ 8 nc l ; no 2 ; nc 3) o par posterior das azas ò menos importance. As pernas consistem cada uma de diversas partes; para evitar a repetição das palavras (Ulteriores, inter- raedianos e pos/eríores o primeiro par das pernas e das suas partes será neste artigo marcado simples- mente o /;ar I, o segundo II e o par posterior 111. .^x Cada 2je7'7ia consiste das partes : (() Coxa (fig. 4 cx) h) Trochanter (íig. 1 tr) r) Fémur (íig. 4 f) (/) Tibia (íig. 4 tb) e) ]\retatarso (íig. 4 mt) p Tarso (fig. li) (j) Unhas (íig. 4 u) Em algumas famílias as tibias e os tarsos III são vestidos com mui- ,, tos i)ellos compridos que servem para ^ .,'^,, transporto do pollen das llores ; taes ^ nm-i ■ilH-iin pellos acham-se em outras famílias no ventre, em outras nos femora. Em todo o caso a de- nominação da pubescencia duma parte do corpo quando serve para a colheita do pollen é Scopa. Algumas fa- mílias p. e. a das Prasopidae e NomcuUdae são pri- III (!( -^330— vadas da scope, na familia das Nomadidae simples- mente pela razão que estas abelhas põem os seus ovos nos ninhos de outras abelhas e não precisam de im- portar-se da alimentação de sua progenitura. As fêmeas (9) de todas as abelhas solitárias tèm 12 articulos nas anntenas emquanto as machos (o^)tèm 13. Os machos tèm também um segMiiento (annel) do abdómen mais que as fêmeas. Só as fêmeas são mu- nidas d'um ferrão, os machos não o tèm por não pre- cisar defender os ninhos com o seu conteúdo, á con- strucção dos quaes elles nada contribuem. CHAVE DAS famílias DE ABELHAS ('segundo ashmead) 1. Lingua geralmente mais curta do que o men- tum, raras vezes mais comprida (p. e na Fam. Panurgidã') ; os articulos dos palpi- labialis cyiindricos, e os dois basaes ás vezes mais compridos mas nunca de for- ma differente dos dois ajncaes .... ? Lingua comprida, delgada, sempre mais com- prida do que o mentum ; os dous articulos íoasaes dos palpi-labiales muito alongados, comprimidos e mado dissemelhantes aos dois apicaes os quaes são mini mos o ter- ceiro incerto no segundo um pouco antes do ápice 5 2. Lingua curta, larga, no ápice obtasa ou clianfrada, nunca aguda Jio meio ... 3 Lingua comprida oit curta, mas sempre agu- da no ápice ; os femora III sempre com scopa 4 3. As azas anteriores com 2 cellulas cubitaes ; a cabeça e o tliorax nús ; os femora III na 9 •^'^'"^ scopa . I Fam. PROSoriDAE As azas anteriores com 3 cellulas cuhilaes ; a cabeça e o thorax cobertos com pubes- cencia ; os femora III na 9 (^^^^'^ scopa II Fam. COLLETIDAE — 336 -^ 4. As azas anteriores com 3 cellulas cubitaes III Fam. ANDRENIDAE As azas anteriores co x\ 2 cellulas cubitaes IV Fam. PANURGIDAE 5. As tibias 111 coíji dois esporões no ápice . 6 As tibias III sem esporões no ápice . Fam. Apidoe {Abelhas sociaes) 6. A primeira cellula cubital não ou raras vezes dividida por una fina nervura obliqua; as tibias III das 9 convexas ou arredondadas, nunca concavas 7 A primeira cellula cubital muitíssimas vezes dividida por uma fina nervura obliqua ra- ras vezes indistincta ; as tibias e as tarsos posteriores das 9 fortemente alargados ; concanos exteriormente 13 7. As azas anteriores com duas cellulas cubitaes 8 As azas anteriores com três cellulas cubitaes 10 8. Labrum grande e livre, não coberto ; as pernas III da 9 com scopa X Fam. PODALiRiiDAE ipart.) Labrum não grande e livre ; muitíssimas vezes inteiramente coberto pelo cljpeo (Meg-achilidae; ; ou quando ás vezes visí- vel, fortemente dobrado (Stelididae). . . 9 9» Abdómen da 9 <^om scopa ventral .... VI Fam. MEGACHILIDAE Abdómen da 9 ^^^'^ scopa ventral .... V Fam. STELIDIDAE 10. A cellula marginal nem especialmente com- prida nem estreita, raras vezes mais comprida do que as primeiras duas cellu- las cubitaes unidas 12 A cellula marginal comprida e estreita, usualmente tão ou mais comprida do que as três cellulas cubitaes unidas .... 11 11. As tíbias e os tarsos III com. scopa densa ; tho- rax pelo menos nos lados m.m. densamente pubescente ; espécies geralmente grandes . MI Fam. xylocopidae — 337 — As tibias e os tarsos III com pubasceiícia es- cassa, mas >^eui scopa dísUncta ; o corpo usualmente metallico, quási iiú ; espécies pe- quenas até mínimas VIII Fam. CERATINIIDAE 12. As 9 -^í^^^^ scopa nas tibias» e tarsos III ; o corpo as vezes nú, as vezes de brilho me- tallico. na pubescencia a qual quasi sem- pre é curta e escassa XI Fam. NOMADIDAE As 9 com scopa nas tibias e tarsos III ; pe- lo menos o thorax coberto com pubescen- cia densa X Fam. PODALIRIIDAE 13. A lingua extende-se até o meio do abdómen pelo menos ; o corpo geralmente metallico . XI Fam. EUGLOSSIDAE A lingua extende-se somente até o ápice do thorax ; o corpo densamente piloso . Fam. Bombidae [Abelhas scciaes) I Fam. Prosopidae Gen. Prosopis Fahricius 1804. Proxopis Fahricius, Syst. Piez. p. 293 Cabeça vista de frente quasi triangular ; a Hngua muito curta, mas ponteaguda ; as paraglossas do mesmo modo. Gljpeo comprido trapeziforme ; a base das man- díbulas attinge os olhos ; ocelli (olhos simples) postos num triangulo. O segundo articulo do Hagello não é maior do que qualquer um dos seguintes. As azas com 2 cellulas cubiiaes ; a })rimeira duas vezes maior do que a segunda ; nerv. rec. 1 termina na nervura trans- verso-cubital ou um pouco antes ; nerv. rec. 2 no fim •da segunda cellula cubital ou um pouco antes, raras vezes um pouco atraz delia. — 338 — CHAVE DAS ESPKCIKS HRAZIL?:iRAS 1. l'roiiotuin amarello . . » preto . . . 2. ScLitelluin amarello . . » Hão amarello . 3. As tíbias, a parte inferior c apical dos femora das pernas anteriores amarellas .... As tibias das pernas an- teriores e intermedia- rias e a parte l^asal das posteriores ama- rellas As tibias de primeiro par de pernas em frente as outras na base ama- rellas Á. Abdómen coberto com pontos levemente im- pressos, excepto a margem dos segmen- tos a qual é lisa e brilbante Abdómen liso ; as mar- gens dos segmentos com faxas estreitas de pelos l)rancos . . . Pr. cxigiia n. sp. Pr. ama cónica Grib. 2 Pr. fe7noralis n. .sp. 1 Pr. riif/osa S\v, 3 Pr. rariolosa Sav, 4 Pr. gracíllinea n. sp. 1. I*rosopis B*ug4>sa Sn. i879 Prosopis rugona SmiUi., Dcscr. Neio Spec. Hyiiien. p. 22 n. iO - I*rosopis amsizoiíiea Grih. 1894 — Prosopis amasoníca Gríbodo, Buli. Soe. en- tom. Ital. p. 204 7i. 133 Gôr de pez, com a cabeça era baixo, as antí^nnas, tegulas, pernas e o primeiro segmento do abdómen de côr rufo-testacea escura. A bocca, o clypeo cujas mar- gens lateraes são ílavo-rufas, a cara ao longo dos olhos até o ápice, uma grande mancha em cima do clypeo entre a base das antennas, o pronotum, os tubérculos em frente das azas, uma mancha sobre as tegulas, as tibias anteriores inteiras, as intermédias em frente, as posteriores na base de còr amarella ; os segmentos abdominaes tèm as margens apicaes fulvo-testaceas. Comprimento de Ç 5 V~ m\\, do . l*rosopis exi^ua n. sp. cT Nígra, capite thoraceque rugosis, abdoinine subnitido ; ore, clypeo, fronte, focie secundum óculos, callis huTiieralíbus, tibíis anticis totis, intermedíis posticisque basi flavis ; tegulis ferrugineis. cT Preto, a cabeça rugosa, cora a bocca, o cly- peo, uma mancha em cima do clypeo, a cara ao lon- go da margem interior dos olhos e o tronco das an- - 3i2 - temias cm frente de còr amarolla. O tliorax õ riigoso e tem só os tubérculos em frente das azas amarellas ; as pernas são pretas ; os tarsos, as tibias anteriores in- teiras, as intej-medias e posteriores na base de còr amarolla. O abdómen é quasi liso, as margens apicaes dos segmentos 2-5 e o sexto inteiro castanho. As azas são nm pouco trigueiras, mós liyalinas e iridescenlcs. Comprimento 5 mm. líab. \'ictoria, perto de Botucatú (Est. de S. Paulo). Muí,. Taul. X oV (Typos; 26 de Julho e 10 de Outubro. (A. llempel, coll.) II. Fam. Colletidae CHAVE DOS GÉNEROS BRAZILEUÍOS Abdómen verde metallico. . 1 Gen. Mi/drosoma Sm. — preto ou amarellado. 2 Gen. Colletes Latr. 1. Gen. Mydrosoma Smith, l^TO—Mjtdromrnd Smílh, Dcscr. New Sj^. IL/tiien p.'"} Cal)eca não da mesma largura como o thorax ; ocelli (olhos simples postos numa linha curvada no vér- tice ; as antennas um pouco cia vi formes, o articulo basal do tlagollum só pouco mais comprido do que o segundo articulo, os outros crescendo em comprimento até o apical; os palpi-labiales de 4 artículos, dos quaes o basal è o mais comprido os outros descrescendo em comprimento até o apical; os palpi-maxillares de O ar- tículos ; a língua curta, bota no apico e chanfrada. As azas anteriores com cellulas cubitaes, das quaes a pri- meira é do comprimento das duas outras unidas, a se- gunda subquadrada um pouco mais estreita na margi- nal, a terceira um pouco mais curta do que a segunda e obliqua ; nerv. rec. 1 une-se cora a primeira, nerv. — 343 — 2 com a terceira nervura transversocubital. AMomeii oval. Mydrosoma luetaliiciim Sm. 1879 — Mij (Iroso ma metalU.ca Smith, Descr. Neio Sp^ Hgmen. p. O n. 1 9 Cabeça e thorax pretas, abdómen em cima com lustre verde-metallico, em baixo amarellado ; o flagel- lam amarellado em baixo, fusco em cima; na cabeça lia pouca pubescencia amarella, no tborax a mesma é densa, mais pallida em ])aixo do que em cima ; as fe- mora III em baixo com p'ibescencia branca, a qual ò preta nas tibias e nos tarsos III e nos pares I e II de pernas ; o ultimo articulo dos tarsos ferrugineo ; o seg- mento abdominal 1 com nma faxa transversal . ferrugi- neo-pallida no meio ; os segmentos ventraes com fran- jas branquinlias ; comprimento 14 mm. (/ Semelbante á fêmea, o abdómen na base fer- rugineo ; comprimento 13 mm. Hab. Amazonas (Ega) 2. Geo. Colíetes Latreille 1805—Colletes Latreille. Híst. Nat. Ins. XIII. Srjf) Lingua curta ; as paraglossas quasi do mesmo com- primento da lingua. Palpi-labiales de 4 artículos quasi eguaes ; labrum transverso elHptico, escondido em vista de frente. O segundo articulo do flagello das antennas curta, não maior do que o terceiro. Cabeça e thorax geralmente pilosos, as pernas superiores são nos femo- ra mais denso-pilosas. As azas tèm 3 cellulas cubitaes, das quaes a primeira ê do tamanho das duas outras Juntas. Nerv. rec. 1 termina no meio da segunda, nerv. rec. 2 atraz do meio da terceira cellula cubital. — 344 — CHAVE DAS ESPÉCIES BKAZILEIRAS 1. Tliorax em cima fulvo- l)iloso 2 — preto-fusco ou pre- to e branco-piloso. . 3 2. Pernas ferrugineas, as margens apicaes dos segmentos a))dominaes pallido-testaceas . . 1. C. riifipes Sm. Pernas quasi pretas, mas amarellado-pilosas, ab- dómen amarello-escQ- ro piloso, as margens dos segmentos pilosos da mesma còr ... 6'. rufipes var. meridio- nales n. var. 3. Antes das tegulas uma manchas de pellos còr de laranja 2. C. ornatits n. sp. Sem pellos côr de laranja sobre o thorax. . . 4. 4. Scopa da fêmea sobre o fémur das pernas pos- teriores branca. . . 3. C. p)etropolitanns D T. — — — — fusca 5. Antennas pretas .. . . 4. C. rngicollis Friesi — em baixo còr de castanha escura . . 5. C. ptunctatissimus n sp. 1- Colletes rufipes Sm. 1879 — Colletes rufipes Smith, Descr. New Spec. Ilymen. p). 3 n. 5 9 Preta ; a cara com pubescencia branca, thorax fulvo ; abdómen vestido com curtos pellos fulvos, em baixo e nos lados o thorax é paUido-fulvopiloso, as pernas ferrugineas. As margens apicaes dos segmentos do abdómen pallido-testaceos. Comprimento 10 mm. — 345 — Hab. Bahia ; Estado de S. Paulo (Jundialiy, Cam- pinas). Mus. Paul. 9 Jundiahy (M. Beron coll.) 5 de Agosto de 1900, 2 e 13 de Janeiro de 1901 ; Cam- pinas 31 de Dezembro do 1900. Na collecção do Museu acham-se alguns outros exemplares os quaes considero apenas como variedade da precedente : 1. a. Colletes rufipes Sm. var. mericlmialis n. var. Parece ser intimamente ligada á espécie typica da qual diíTere pela pubescencia da cara e a côr das pernas. 9 Preta, amarellento-pilosa, a cara pallido-ama- rellento-pilosa ; o clypeo mais comprido que largo, com alguns pontos grossos e ura sulco longitudinal no meio. As faces não muito compridas ; as antennas pretas, em baixo fuscas, a segunda articulação do Hagello mais curto do que a terceira e quarta juntas. O inesonoto e o scutello denso — mas não grosso-ponteados, fulvo- tomentosos ; a pubescencia em baixo da cabeça e do thorax quasi branca. Abdómen não ponteado, mas densamente coberto com curtos pellos amarellentos, assim, que quasi são indistinguiveis as margens testa- ceas dos segmentos ; os segmentos 3 — 5 tèm alguns pellos singelos maiores da côr escura ; o segmento anal é fusco. As pernas são fuscas e amarellento pilosas ; da mesma côr é a scopa nas femora posteriores. As azas são iridescentes ; as tegulas e as nervuras ferru- gineas. Comprimento 11 mm. Hab. Rio Grande do Sul. (Dr. von Ihering coll.) Mus Paul. 2 9 Rio Grande do S>d. -í. Oolletcs orna tus n. sp. Est. XI í fig. 2 9 Niger, capite alòa-hírto, clypeo py^ominente. sparsius pimctalo, wesonoto siibtiliter sparsius pun- ctato, scutello densius punciato fusco-hirtis ; margi- nibus lateralíbiis proiJw7^acà longe avrantiaco-pilosis, — 346 — ahdonuiic ser/ruciito I. siibliliter punclalo, scf/úieiitis* 2 — J fere nudis, suhtus pcdlido cdiatis ; pedibas fits- cis, (dOidL liirlis. Ç Preta ; a cabeça branco-pilosa ; cl^^peo com algumas ponctaras e um sulco longitudinal no meio ; as antennas pretas. O mesonoto fino-puncturado, o scutello mais denso-puncíurado, ambos fusco-pilosos. Antes das tegulas se acha em cada lado uma mancha de pellos compridos còr de laranja, que d;i ao insecto uma apparencia muito linda. Abdómen quasi nú ; o thorax em ])aixo branco-piloso ; as pernas fus- cas, branco-pilosas ; a scopa dos femora posteriores um tanto amarellenta. As tegulas testaceas ; as azas hya- linas e as nervuras fuscas. Comprimento 10 mm. Est. de S. r^aulo (Jundiahy). Mus. Paul. 1 9 (Typo). {M. Beron coll. 28 de Janeiro de 1900). rt. Colletes p<5 tropo litit BI us D. T. 1879 — Colidem senilis Suti/h. Descr. Neio Sjjec. Hymen p. 3 ii. O. 1806 — Colleles ]jelropolU(( iws Dalla Torre, Catai. Ihjrnen. X. p. 43. 9 Preta; a pubescencia da cara pallido -fulva, o resto cinzento. A cabeça denso-ponteada ; as antennas cm baixo fulvo no ápice. O thorax em cima mais forte ponteado, porém menos denso do que a cabeça ; ó vestido de pubescencia preta, misturada com branca ; a do scutellum é toda preta ; abdómen liso, sem pon- tos ; as margens apicaes dos segmentos com faxas de pubescencia branca ; a scopa é branca. Comprimento 1) — 9 1/2 mm. cf Semelhante, mas a pubescencia em cima do thorax ó toda cinzenta ; as pernas sfio pretas e preto- pilosas. Ilab. Par;i, Petrópolis. — 3i7 — ^4. Colletcs rug"icollis Friese 1900 — Collete^ riujicollis Friese, Eatoui. Naclir. XXVI p. ÍS3 n. 5 9 Preta, preto-pilosa ; a cabeça cinzento-pilosa ; o clypeo allongado prominente ; as faces estreitas ; o ine- sonotum é denso e grosso-ponteado ; abdómen muito liso ; o primeiro segmento grosso-ponteado, o segundo mais fino, o i esto íinissimo-ponteados ; os segmentos 2 — 5 nos lados com alguns pellos brancos. As pernas são pretas e vestidas com pellos quasi pretos. Compri- mento 9 — 9 1/2 mm. Ilab. S. Cruz (lUumenau, Est. S. Gatbarina), Bo- lívia. Mus. Paul. 1 $ de Bolivia. li. dolletes puBietsitissimus n. sj). 9 Xigei', fusco-hirsutus, capilé albido-hirtus, chj- peo elongato, dense panctato, mesonoto scutelloque dense puuclatiíi^ abdomine segmentis 1 — .V punctcãis, 2 — Õ niarginibus glaberritnis, 4 — 6 sjmí^sÍíh fi(sco-2JÍÍosis ; pedibiis nigria, fusco-hiriis. 9 E' muito parecida com a espécie precedente, da qual dillere pela cabeça branquinho-pilosa ; a pubescen- cia do corpo é fusca; as antennas embaixo castanhas. O clypeo, o mesonotum, o scutellum e a base dos três primeiros segmentos abdominaes são muito denso-pon teados ; o primeiro segmento tem a margem apical es- treitamente lisa ; os segmentos 2 — 5 com largas mar- gens apicaes lisas ; os últimos 3 segmentos tèm alguns pellos fuscos. As pernas são pretas, fusco-pilosas. As azas subliyalinas; as tegulas e as nervuras fuscas. Com- primento 10 mm. llab. Est. de S. Paulo (Jundiaby). Mus. Paul. 1 9 (Typo :) de Jundiaby (M. Beron coll. 28 de Janeiro de 1900). — 348 — III. Fam. Andrenidae CHAVE DOS GÉNEROS BRAZILEIROS "As 3 celliilas cubitaes das azas anteriores de com- primento egual . . . A primeira cellula cubi- tal maior do aue as outras A terceira cellula cubital maior do que as outras, A segunda cellula cubital muito estreita . A segunda cellula cubital não muito estreita . A segunda cellula cubital com nerv. roc. Z canto anterior . no A segunda cellula cubital com nerv. rec. 2 no canto posterior. . . 4. Os 3 artículos basaes dos palpi-maxillares cur- tos, fortes e clavifor- mes ; os 3 apicaes del- gados e um pouco en- grossados no ápice . Os 6 artículos dos palpi- maxillares mm. eguaes entre si 5. wSô a segunda cellula cu- bital com nerv. rec. 1 no canto posterior . Só a terceira cellula cu- bital com nerv. rec. 2 no canto posterior . 10. Lagobata Sm. 2 9. Oxaea Klug. 3 5 8. Megacilissa Sm. 4 2. Corynura Spin. 1. Temnosoma vSm. 5. Augochlora Sm 7. Megalopta Sm. — 349 — Nem a segunda cellula com nerv. rec. 1, nem a terceira com nerv. rec. 2 no canto ]:>os- terior A terceira cellula cubital com ambas as nervu- ras recorrentes. . As pernas posteriores das $ com scopa . As pernas posteriores das 9 sem scopa . . . Labrum curto e escondido Labrum em forma de bico (9) ou de trian- gLilo (c/) 6 5. Augochlora Sm. 7 3. Psaenythia Gerst. 4. Halictus Latr. 6. Agapostemon Sm. 1. Gen. TemooibOína Smith. 1853 Temnosoma Smith, Cat.Hymen. B?\ Mus. L p. ^8 n. 13. Cabeça subcpiadrada, da largura do iborax, ocelli (olhos simples) postos num triangulo sobre o vértice; antennas filiformes : Mentum allongado, a lingua cur- ta, estreita e acuminada ; as paraglossas mais largas do que a lingua, um pouco mais curtas e agudas no ápice ; palpi-labiales de 4 articules ; palpi-maxillares de 6 artículos m.m. eguaes em comprimento. Thorax oval, posteriormente arredondado ; as azas com 3 cellulas cu- bitaes, das quaes a primeira é do comprimento maior do que a segunda e a terceira unidas, a segunda muito estreita ; nerv. rec. 1 termina perto do canto posterior da segunda, nerv. rec. 2 no canto posterior da tercei- ra cellula cubital, ou um pouco antes. — 350 — CHAVE DAS ESPÉCIES BRÂZILEIRAS : 9 e (/ J. Cabeça e thorax verJe ou verde azul ... 2 Cabeça e thorax preto, al)don[ien preto com os segmentos 1 e 2 do abdómen averme- lhados i T. ino}-naluiii n. sp. p 2. Em baixo da área basal do metathorax um es- paço transversalmen- te estriado .... J 7\ melalUcmn vSm. 9 A área basal do meta- thorax rodeada por um espaço liso e bri- lliante 3 3. Maior (K) m.m.) as per- nas azues .... 2 T. fieriuiíiiosant^^m. ^ Menor (6 1/2 mm) ; as pernas verdes . . . .'>. T. ícievigatum Sm. 9 1. Teiiiiiosonia luelallieum. S^n. I^-jS — Iciiuioaoma mctallicuni SiiiUIl, Cal. Iltjiiicn. Br. Mus. 1. p. 38 n. 1. 9 \'erde-metallica, a cabeça fortemente punctura- da, as antennas, o labrum e as mandi])ulas pretas, tho- rax no disco fortemente mas não denso-puncturado ; metathorax com rugas radiantes na área basal ; em bai- xo deste num espaço transverso-estriado, o resto cober- to com puncluras profundas ; as azas hyalinas, esplen- didamente iridescentes, na margem apical um pouco escurecidas ; as margens dos dois segmentos basaes do a])domon muito deprimidas ; as margens em cima e em baixo lisas e brilhantes, o resto do alxlomen coberto com grandes puncturas profundas. Comprimento 6 1/2 mm. — 351 - ^ Semelliar-te ; o abdómen menos profunclo-pon- ct arado. Hab. Pará; ? Jamaica. fSJ. TemiiosoniEL aerugisiosum /Sm. \S1 9 — Temnosoma aeruglnosimi Smi/ít, Dcscr. New S]). Ilf/rncn p. 29 n. 2 9 Cabeça e thorax verde com tintes azues ; abdó- men azul com tintas verdes ; a cabeça fortemente pun- cturada, as antennas pretas ; thorax fortemente punctn- rado, metathorax em baixo da área basal com espaço liso e nitido, atraz deste profundo-puncturado ; as azas na base hyalinas, as tegulas verdes e fortemente piin- ctiiradas as nervuras pretas ; as pernas azues, os tarsos densamente cobertos com curta pubescencia brancacenta ; abdómen nos segmentos 4 e 5 pallido-piloso,' no se- gmento 6 fusco-piloso ; em baixo verde e mais íino- puncturado do que em cima. Comprimento 10 m.m. Hab. Amazonas (Egas) Zt. TeaiiBiosoma Saevigaliini /S/h. 187 9—Temuosoiiia laevigatiim Suiítli, Descr. jSeir Sjj. Hymen p. 30 n. 3. 9 Cabeça e thorax verdes, fortemente puncturados, com tinta azul no vértice ; abdómen verde-azul, liso, brilhante, não puncturado. Metathorax em baixo da área basal com espaço liso não puncturado, o resto puncturado ; as azas iridescentes e hyalinas, as nervuras pretas ; as tegulas verdes não puncturadas ; as pernas verdes. Comprimento 6 1/2 m.m. Hab. Amazonas (S. Paulo de Olivença). 4. Xeoaiioaoma iiiornalMin n. sp. cT Nigram, segmento príiiio obscure rufo ; ca- inte alho-hirto, antemiis brimneis subtus fiãvis, tho- — 352 — race punctato, tegidís fitscis glaherrimis ; abdomine fere (flabro, imaneis inlís albís a lis Jiijaliais, irides- centíbiís. cT Preto, n ])ase do abdómen em cima e em baixo vermelho escura ; ca])eça finamiente puncturada e bran- co-pilosa ; as mandiuiilas ferrugineas ; o tronco das an- tennas preto, o Hagellum fusco em cima, amarellento em baixo ; thorax inais grosso puncturado do que a cabeça ; as tegulas são castanhas e não têm puncturas; as pernas são fuscas, o ultimo articulo dos tarsos é ferrugineo ; as pernas são cobertas com pequenos pel- los brancos ; as azas são hyalinas e de hnda iridescen- cia ; as nervuras fuscas ; a segunda cellula cubital muito pequena, apenas unfi quarto do comprimento da ter- ceira ; nerv. rec. 1 termina na segunda nervura trans- verso-cul)ital ; nerv. rec. 2 entre o meio e o fim da terceira cellula cubital ; o abdoQien é coberto com pun- cturas imperceptíveis e exiguos pellos brancos; o pri- meiro segmento e a base do segundo são vermelho- escuros, o resto é preto, comprimento 6 mm.; largura 11/4 mm. Jlab. Est. de S. Paulo (Victoria, p. de Botucatú.) Mus. Paul. (/ (Typo) de Victoria (A. Ilempel colL 10 de Outubro de 'l900) 2. Gen. Cor^mura Spin, 1851 — Corynura Spínola, (knj ; Hísl. fis. Chile ZooL VI. p^ 300. 1S67 — Rhopaliciiis Sichel, Reise d. Novara Zool, II 1. Hj/men. p. 140. 1879 — Cacosoma Smith, Descr. New Spec. Hymen p. 40. Cabeça mais ou menos da largura do thorax, os olhos subreniíbrmes ; os ollios simples postos num trian- gulo no vértice ; o tronco das. antennas 2/3 do compri- mento do ílagelluin, o qual é subclaviforme ; a lingua muito curta, não mais comprida do que as paraglossas ; os palpi-iabiales de í artículos ; o primeiro articulo sub- — 353 — claviforme, do comprimento do segundo e terceiro uni- dos, o quarto muito mais estreito e filiforme; os pal- pi-maxillares de 6 articulos ; os 3 basaes curtos e gros- sos, os 2 seguintes delgados e um tanto espessados no ápice, o ultimo quasi do comprimento do quinto, atte- nuado no ápice, o qual é boto. As azas anteriores com 3 cellulas cubitaes, das quaes a primeira é um pouco mais comprida do que as duas outras juntas ; a segunda estreita e um tanto reduzida na radical ; a terceira duas vezes do comprimento da segunda e muito mais estreita na radical. Abdómen petiolado em am bos os sexos, no macho claviforme. CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS \ Comprimento mais que 6 mm 2 Comprimento 4 i/2 mm . 3. C. títania (Sm.) 2 Os dois primeiros seg- mentos abdominaes tingidos com verde ; a base do primeiro pezenho-avermelhada. 1 C. agílis (Sm.) A base dos três primei- ros segmentos abdo- minaes mais ou me- nos verde .... 2. C. jucunda fSm.) 1- Corynura agilis {Sm.) 1870 — Cacosonia açiílis Smith, Descr. New. Spec. Hijmen. p. 40—3. 187 9 —Rhopalíctus aqilís Rltsema, Tíjdschr. v. En- tom. Versl. |j. XCVIII. 1896 — Corynura agilis Drdla Torre, Cat. Hyrnen. X p. 93. cT Cabeça e thorax verdes ; abdómen preto, a base pezenho-avermelhada ; os dois primeiros segmentos tin- gidos com verde ; as pernas pezenhas, tingidas com verde nos femora e nas tibias. Comprimento 9 12 mm. Hab. «Brazil». — 3ÕÍ — íí. Coí-yiiura jucunda (Sm.) Í870 — Caco>:Onia jucunduiu Smi/It, Descr. Xem. Spec. Ilijmen, p. li n. 1. i879 — Rliopalictus J/acidkIus RItsema, Tijdscln\ e Eniom. VersL p. XCVIII. ÍHOG — Corijimvd jucunda Dalla Torre, Oilul. ////- ijien X p). 0'j. o' (Cabeça, thorax e a base do abdómen mais ou menos verdes ; abdoniea preto, a base dos três segmen- tos basaes mais ou menos verde ; as pernas pezenho- avermelhadas, tingidas com verde nos temora e nas ti- bias. Comprimento 6 1,2-7 1 '2 mm. ílab. Amazonas (S. Paulo de Olivença). ^, CIoB*yBiua:*a titauia (Sm.) 185.') — Augochlorfi iitania Snittlt, Cat. Ilijnten Br. Mus. 1. p. 75 n. O. d 900 — Corjjnura títania Coclierel, Pro(\ Ac. Xat. Science Plillad. p. 375. 9 Cabeça e thorax verde-aureos, brilhantes, densa e finalmente punctui-adas; a base do metathorax com estrias radiantes finalmente rugosas, não distinctamente rodeada; as azas rufo-hjalinas, as pernas rufo-testaceas, as tibias e os tarsos I os mais pallidos ; abdómen ciaviforme, pur- pureo-metallico, muito estreito na base, a qual è muito pálida, rcrioctindo a cõr verde no thorax, a margem apical do primeiro segmento deprimida ; comprimento 4 i/~ mm. llab. Pará. 3. Oea. Psaenythia Gerstaecker ISGS — P.^aenytliia Gerstuecker, Arch. /. Xaiurq. XXXV P.'l p. 127 A lingua comprida e fina, as paraglossas mais cur- tas. Palpi-labiales de 4 artículos, o primeiro dos (piaes ô alargado e mais comprido do que os outros 3 unidos. Labrum curto, transverso-rectangular, em frente arre- dondado; os olhos sim[)les (ocelli) postas num triangulo; — 3õ5 — o segundo articulo, de flag-ellum mais fluo e ura pouco mais comprido do que o seguinte, a cabeça do macho muito larga, a da fêmea ordinária. As azas com 3 cel- lulas cubitaes, das quaes a primeira é do tamanho das duas outras unidas, a segunda e a terceira são um pou- co reduzidas na radial, nerv. rec. I termina na segun- da, nerv. rec. 2 na terceira cellula cubital, entre o meio o o fim das mesmas, CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS 1. Abdómen na base verme- Iho-claro \. pliílaathoídes Gerst. Abdómen na base escuro 2 2. As faxas claras dos seg- mentos abdominaes in- terruptas no meio. . H As faxas ciaras dos seg- mentos não interrnptas 5 3. Tjorax ferrugineo em cima 2. P. tlioracíca Gerst. Thorax preto .... 4 4. vSegmentes 1 — 5 com fa- xas claras .... 3. P. biirmeísterí Gerst. Segmentos 2-5 com fa- xas claras . . . . A. P. capito Gerst. 5. Segmentos 1 — 6 com fa- xas claras . . . . 5. P. nomadoUles Gerst. Segmentos 2— G com fa- xas claras .... 6 Segmentos 3 — 6 com fai- xas claras .... 7 6. . Scutellum com manchas amarellas .... 6 P. picta Gerst. Scutellum sem manchas amarellas .... 9. P. trifascíata Gerst. 7. Fêmea com 4 manchas amarellas na cara. . 7. P. chrijsorrhoca Geist. Fe:íiea com 2 manchas amarellas na cara. . 8 - 356 - 8. As manchas na margem lateral da cara. . . 8. P. facialís Gerst. As manchas no meio da cara 10. P. annulata Gerst I. I*saeiiytliia pliilantlioides Gerst. 1868 —PsaenijUiía 'phUanthoides Gerstaecliery Arch. f. Naturg. XXXIY P. i p. 127 n. 1. $ Preta, na cara duas manchas amarellentas em baixo das antennas. O terceira segmento com uma faxa amarellada, estreitamente interrupta no meio. cT Cabeça grossa, mais larga do que o thorax ; a cara nos lados, o cl3^peo, o labrum, a base das mandí- bulas e duas manchas em baixo das antennas de côr amarellentas. As antennas ferrugineas com ápice preto ; os segmentos 3 e 4 com faxas amarellentas, interrup- tas ao meio. Comprimento 9 mill. Hab. Mendoza (Gerstaecker). íí. I*8aeiiy tília tlioracica Gerst. 1868 — PsaenyUiía tlioracíca Gerstaecker^ Arch. f. Natarg. XXXIV P. 1 p. .29 n. 2. cT Cabeça preta, cinzento-pilosa, a cara em baixo das antennas, o clypeo, o labrum e o lado anterior das mandibulas de còr amarella. Aíesonoto vermelho ; todos os segmentos com faxas amarellas, as do 1° até o ò** segmento interruptas no meio. Comprimento 7 mm. Ilab. Paraná. ii- I*8aeiiy tília tuirmeisteri Gerst. 1868 — Psaenijthia Burmeísteri Gerstaecker, Arch. f. Naiurg.' XXXIV P. 1 p. 129 n. 3. 9 Cabeça preta, os lados da cara e duas manchas embaixo das antennas connexos amarelios; as mandi- - 357 - bulas eo labrum de còr preta; os segmentos 1 — 5 com faxas amarellas, interrumptas no meie. cT A cara com 3 manchas amarellas embaixo das antennas o clypeo, o labrum e as mandibulas de cor amarella, porém, com margens pretas. Comprimento 11-12. Hab. Paraná (No mez de Dezembro) 4. Psaenytliia capito Gerst. d 86 8 — Psaenytlila capito Gerstacker, Arch. f. Naturg. XXXIV P. 1 p. 131 n. 4 (/ Cara preta ; uma mancha triangular na mar- gem interior dos olhos, o clypeo, o labrum e as man- díbulas amarellas; os seguintes 2—5 com faxas ama- rellas interruptas no meio. Comprimento 1 1 V^ mm. Hab. Ouro Preto, Brazil meridional. ». I*8aenytliia iioiuarloicles Gerst. 1868 — Psaenijthía nomadoides Gerstaecker, Arch. f. Naturg. XXXIV, P. 1 p. j32 n. 5 9 Cabeça muito grande, clypeo em cada lado com uma mancha amarella. Todos os segmentos com faxas amarellas inteiras. Comprimento 11 mm. Hab, Brazil meridional. O. F*8aenytliia picta Gerst. 1868 —Psaenythía picta Gerstaecker, Arch. f. Naturg. XXXIV, P. 1 p. 132 n. 6 9 Preta ; uma mancha amarella quadrada em cada lado da cara ; o clypeo, o labrum e as mandibulas pretas ; os segmentos 2-5 com taxas amarellas, das quaes a primeira é ás vezes interrupta no meio. cf A cara, o clypeo, o labrum e as mandibulas de còr amarella, o primeiro segmento abdominal com — 358 — uma mancha amarella em cada lado ; o resto como na íemea. Comprimento 6-8 mm. Ilab, Paraná. (Nos mezes Novemljro, Dezembro e Janeiro.) T. I*sweiiytBíiíi cBírysorirlioa Gcrsf. 1808 — PsarnyUiía ch)'ysorr]ioa GcrsUtcckei; Arch. f. Nahirij. XXXIY. F. 1 132 n. 7 9 A cara com 4 manchas amarellas ; o clypeo com duas manclias amarellas em íorma de um S: os segmentos 3-5 com faxas amarellas inteiras. (f Na margem interior dos olhos em cada lado uma mancha amarella triangular ; 3 manchas pequenas em baixo das antennas, a margem anterior do clypeo,. o labrum e as mandíbulas de côr amarella ; os seg- mentos 3-C) com faxas amarellas inteiras. Comprimento 9-10 mm. Ilab. Urazil meridional. ^. IPssiesiy tiiiía facisalis Gcrst. 1868 — Psaenythia facialís Gei^.staecker, Arch, /I Naturg. XXXIV P. 1 p. 13:> n. 8 $ A cara só com duas manchas lateraos de côr amarella; clypeo sem manchas ; as faxas sobre os seg"- mentos abdominaes um pouco mais largas do que as da espécie precedente. (/ As duas manchas amarellas dos ados da cara estão próximas ao clypeo, o qual lateralmente também é amarello. Ao resto muito semelhante ao macho da espécie diíferente do qual dillere pela estatura um pouco maior. Comprimento 10-10 i/- mm. TIab. l>anda oriental. Est. de S. Paulo (Jundiahy, 13 de Novembro de 1897 ; Coll. Schrottky). — 3Õ9 — í>. I^sacBiylliií» trifiísciala (íersf. 1S0'S — Psaeni/thia tri/asciata Gerstaecher, Archiv f. Xaturrj. XXXIV P. t p. Il3 n. O $ Cabeça preta, sem manchas amarellas ; os seg- mentos 2-4 com largas faxas amarellas. cT Preto; a cara embaixo cias antennas com duas man- chas amarellas, o resto da cabeça, (o clypeo etc.) preto. Comprimento 8-9 mui. aO- l*!saeDiy tília anasMlata Gcrst. 1808 — PsaenijUim cuinulato Geistaeclier, Arc/i. f. Xaturg. XXXIV P. 1 p. 130 n. U) 9 Cabeça com duas manchas amarellas embaixo da inserção das antennas ; os segmentos 3-5 oom fa- xas amarellas inteiras. Comprimento 8 ~l^ mm. llab. Brazil Meridional. 4. Gen. Halictus Latr. ISO-") — Halictus Latreillc, Hist. nat. Crusi. éc Tnsect. XIII p. 301 n. 409 As azas tèra 3 cellulas cubitaes, das quaes a pri- meira é do comprimento das duas outras juntas oii maior, a segunda é geralmente menor do que a ter- ceira mas é sempre pelo menos egual á metade desta. Nerv. rec. 1 termina atraz do meio da segunda, nerv. rec. 2 atraz do meio da terceira cellula cubital. ¥- Halictus in^ignis Sm. i(S'.73 — Halictus insignis Smith, Catall. Hymen. Br. Mus. I p. O.') n. 90 (/ Preto, só a cabeça verde-escura ; thorax fulvo- pubescente, menos no disco, mais nos lados. Abdómen allongado-oval, com poucos pontos nos segmentos ^.■'ò. — 360 - No ápice do abdómen ha um lustro verde. Compri- mento \2 mm. Hab. «America meridionab>. 5. Gen. Augochlora Sniith. 1853 Aufjoclilora Smith., Catai. Iltjmen. Br. Mus. I p. 73 n. 16, T. 3, F. lO Cabeça ordinariamente da largura do thorax. os olhos um tanto chanfrados, em algumas espécies dis- tinctamente uniformes. Thorax gluboso ; as azas com 9 cellulas cubitaes, das quaes a primeira é do comprimento da segunda e terceira unidas ; nerv. rec. 1 termina na segunda nervura transverso-cubital, nerv. rec. 2 perto do ápice da terceira cehula cubital. Abdomenoval. Às espé- cies dum verde brilhante metallico. Eu encontrei repre- sentantes deste género quasi todo o anno, principalmente nas flores de Solanum balbisií Dun. (Juá). Solamim paniculaiifiu L. Capsicum sp. e outras plantas da familia Solanacea' CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS 9 1. Esporão posterior das tíbias 111 serrado (Sub- 'gen. Augochloropsis Gkii.) ; _ 2 Esporão posterior das tibias 111 não serrado (Subgen-Augochlora s. str.j 19 Espécies das quaes não ê dcscripto a forma do esporão posterior das tibias 111 26 2. O esjtorão tem só 3 grandes dentes, os quaes são mm. largos até os pontos ....... 3 mi — o esporão tem 4 ou mais dentes pont-agu- dos .... 3. Antennas pretas; com- primento 11 mm.. . Flagellum das anten- nas fulvo em baixo ; comprimento 9 mm. . 4. Metathorax rugoso ou distinctamente plicado em sentido longitudi- nal • Mesothorax liso, ou fracamente plicado em sentido transversal . 5. Abdómen côr do car- mezim Abdómen verde ou azul, com ou sem lus- tre côr de cobre ou azul-purpureo . 6. O lustre do abdómen côr de cobre . O lustre do abdómen azul ou azul-purpureo. O lustre do abdómen verde, verde-azulado ou verde áureo. 7. Côr geral verde-azul. Côr da cabeça e do thoraz áurea, abdómen azul, com a margem posterior dos segmen- tos verdes. Cabeça e thoraz côr de cobre ; abdómen verde azul, a margem dos segmentos 2 e 3 mm. azul como aço . 8. As margens posterio- 1. A. spinolce Gkll. 2. A. bereníce Sm. Gkll. 14 3. A. wallacei Cklb 4. A. smithíana Gkll. 5. A. heterocliroa Gkll, 6. A. iris n. sp. 7. A. aoeldii Gkll. — 362 — ros dos segmentos ab- doininaes pretas . 8. ,1. graminea (F.) As margens dos seg- mentos verdes como o resto do abdómen. . . . . .19 9. Espécies de mais de 11 mm . 10 Espécies de menos de 1 0 m m . . . . . . . .11 10, Os segmentos 2 — 4 com lustro áureo . 9. A. acídalia Sm. Todos os segmentos de côr igual . . \\. A. semeie n. sp. l'.As tibias III interior- •mente e exteriormente verdes . . . . . . . .12 As tibias III só inte- riormente verdes . . . . . .13 12. As margens apicaes dos dois primeiros segmentos abdominaes ciliados com pellos fulvo pallidos . . 12. A. cabjpso Sm. As margens apicaes dos dois primeiros segmentos a])dominaes sem franjas de pellos fulvo-pallidos . .13. A. monorhroa Gkll. 13. Abdómen em parte branco-piloso ; maior (9 mm.) . . . M. .1. Itecnlta n. sp. Abdómen fulvo-pilo- so ; menor (8 mm) . 15. A. ixuidoiui Sm. 14. Côr pelo menos em parlo verde . . . . . . .15 Côr azul . . . \Q). A. cijanea n. sp. 15. Abdómen preto . 17. A. iwlijcíiroa Gkll. Abdómen verde . . . . . . IG Abdomencòr de cobre 18. A. resta Smi, rar. cu- 2J/'eohi Gkll. - 3(33 - 16. Toclo o corpo verde ; cara muito larga; comprimento 1 1 — 12 mm. . . . li-'. A õucephala Sm. O corpo pelo menos em parte com tinta azul ; cara não extra- ordinariamente larga. , . , . .17 17.0 primeiro e o se- gundo segmento abdo- mininal cora franjas de pellos fuscos . 20. A. janeiremis Glíll. Os 2 primeiros seg- mentos cotn franjas de pollos pallidos . 21. ^4. cleojxitj-a n. sp. Os 2 primeiros seg- mentos sem taes fran- jas . . . . . . . . .18 18. Scutellum punctura- do ; as pernas casta- nhas, femora e os tarsosem frente verdes 22. A. brasiliana Gkll. Scutellum punctura- do ; as pernas verdes 23. A circe n. sp Scutellum não pun- cturado . . . 24. A incerta n. sp. i*J Abdómen preto, só o primeiro segmento com tinta verde nos lados 35. A. franci^^ca n. sp. Abdómen ferrugineo . 31. A nana Sm. Abdómen verde . . . . . .20 20. Os segmentos com as margens apicaes pre- tas 21 Os segmentos com as margens apicaes não pretas ...:.,. 21. As puncturas no me- sothoraxextremamen- te grandes . . 25. A. foxiana Gkll. Z^ — 36-i — As puncturas no me- sothorax pequenas e densas ........ 22 22. Comprimento O mm ; a base do irietatho- rax com dobras ra- diantes . . .26. A. urania Sm. Gomprinento" pelo menos 8 mm . . . . . . .23 Abdómen com dente subbasal no ventre . 27. A. nutUerí Gkll. Abdómen sem dente subbasal ........ 24 24. Gòr mais verde ; as azas muito ennegreci- das ; as pernas só nas co-xas IJI verdes . 28. A. iheringi Gkll. Gòr mais azul; as azas quasi claras ; as coxas e os femóra I verdes 29. A. coTulior Gkll. Gôr verde ; as azas claras, só no ápice ennegrecidas ; as per- nas pretas com pubes- cencia preta . . 30. A. feronia Sm. 2Õ. As tibias amarellentas 34. A. flo/-alia Sm. As tibias fuscas ou pretas . . . 33. .1. thalía Sm. 26. As tibias amarellas ; abdómen verde ; as tegulas testaceas; tho- rax puncturado . 3õ. A. hvla Sm. As tibias fuscas ou pretas ........ 27 As tibias verdes . . . . . .29 27. A còr do corpo verde ..... 28 - 365 - A cabeça só verJe ; thorax e abdómen piirpureo-escuros A cabeça em parte verde ; thorax e abdó- men pretas ; o seg- ment.o 2 e o ápice verdes A cabeça, o thorax e a base do abdómen purpúreos ; o resto 36. A. bríseís Sm. 37. A. tarpeia Sm. do abdómen verde . 38. 28. A cara como o resto do corpo verde . 39. A cara còr de cobre ; o resto verde azeito- nado . . . 29. A base do metathorax long-itudinahnente do- brada A base do metathorax não dobrada em sen- tido long-itudinal . 30. As margens apicaes dos segmentos do abdómen purpúreos, o resto verde- azul .... As margens dos segmentos abdominaes não distinctas do resto . . . . 31. Comprimento 11 mm; as pernas verdes . Comprimento 7J 2 mm; as pernas verdes . Comprimento 9 mm ; as pernas rubo-testaceas es- curas, os femora, e as tibias com tintas verdes, visiveis apenas em certa luz. A. atropos Sm. A. refulfjens Sm. 40. .1 hebescens Sm. 41. A. deidamia Sm. 30 42. A. cythevea Sm, 31 43. A. (iHemisia Sm. 44. A.diversipennis (Lep.) 45. A. papliía Sm. — 30G — d 1. Os femora c as tibias verdes ; os tarsos ama- rello-claros ( Subgen. Aug'ocbloropsis Gkll. )..... 2 Os tarsos escuros (Sub- gen. Augoclilora s. str.) .... 8 2. O primeiro articulo do íiagellum engrossado em frente, amarellado. 10. A. caJlichroa Gkll. O primeiro articulo do tlagellum ordinário ..... 3 3. Abdómen com tintas de cobre ........ 4 Abdómen verde sem tin- tas de cobre ...... 5 4. Menor ; comprimento ape- nas 8 mm. . . .IS. -i. Ti'sta var. cupreo- la Gkll. Maior; comprimento 11 mm., as margens dos segmentos com franjas de pellos lirancos. . 10. A. aphrodife n. sp. Maior; comprimento 12 mm. ; as margens dos segmentos com franjas de pellos fulvos . . 4. A. shiithiana €kll. 5. As margens apicaes dos segmentos do abdómen pretas . . . .8. .1. gramínea F. As margens apicaes dos segmentos não pretas ..... G G. Verde-azul ; abdómen purpúreo cm certa luz 20. A. janeírensis Gkll. Verde-a/eitoiuulo escuro, só o abdómen ás vezes azulado . . . 40. A. hebcscens Sm. Verde-amarellento ou verde-aureo ....... 7 — 367 — 7. Menor; 7 1/2 — 8mm.de comprimento. . . 44. A, dwersipennis{Le\).) Maior 11 — 12 mm. de coraprimxento. . . 19. A. bucephala Sm. 8. A base do metathorax longitudinalmente do- brada. ....... 9 A base do metathorax não longitudinalmente dobrada . . . . . . .11 9. As margens apicaes dos segmentos do abdómen pretas. . . . 47. A. beltí Gkll. As margens apicaes dos segmentos não pretas. . . . . 10 10. Abdómen com tinta côr de cobre . . .33. A. tlialia Sm.^ Abdómen verde, sem tin- ta côr de cobre . . 48. A. bateu Gkll. 11. Abdómen ferrugineo . 49. A. festivaga D. F. Abdómen verde, azul ou purpúreo . . . . . . .12 12. Gòr do corpo verde-aurea 50. .1. electra Sm. Gòr do corpo purpureo- metallica . . . 37. A. tarpeia Sm. Gòr do corpo verde-azul, com tinta purpúrea no metathorax e no abdó- men . . . . 5. yl. heterochroa Gkll. 1. A.iigocliloi*a (Aiígocliloropsis) í^piaiolae Ckll. 1900 — Angochlora spúiolae Cochcrell, Proc. Ac, NaL. Sc. Philad. p. 357 $ Forte, verde-brilhante ; cabeça e thorax verde- amarellentos, com tintas de cobre; abdómen dum verde mais azulado, com lustre azul em certa luz ; as pernas verdes, os tarsos e as tibias III posteriormente, casta- — 308 — nho-escuras. Antennas pretas, Hagelluin menos que duas vezes maior do que o tronco co nprido ; olhos bastante pequenos, subreniíbrmes ; a cara é larga, os ocelli or- dinários, a distancia entre os ocelli lateraes e os olhos é pelo menos egual ao diâmetro quádruplo dum ocellus; o vértice fortemente com lustre de cobre ; a fronte ás- pera de pequenos pontos, muito pertos um ao outro ; uma curta carina baixa entre as antennas ; cljpeo com assaz numerosos pontos, a parte anterior preto-azulado com margem còr de rosa, estas cores extendem-se para cima na hnha media como uma lingua pequena ; as mandíbulas pretas, em forma de cimitarra, o boto den- te interior em distancia considerável do fim; meso- thorax fortemente coberto, com vermelho còr de cobre, microsóopicalmente marchetado e densamente ponteado, os pontos de dois tamanhos ; scutellum brilhante, com pontos de dois tamanhos ; área basal do metathorax finamente áspera, não encerrada ; os tubérculos com densa franja curta de pellos brancos ; a pubescencia das pernas palhda, m. m. amarellenta ; as tegulas ver- des na base, no resto ferrugineas ; as azas escuras, as nervuras e o stigma ferrugineo-escuras ; abdómen com pontos pequenos moderadamente densos, marcando a inserção dos pellos ; o segundo segmento e os seguin- tes com alguns inconspicuos pellos curtos pretos ; mar- gem posterior do terceiro e quarto segmento branca, como coberta de geada o ápice com curtos pellos pre- tos, um tanto mixtos com pallidos ; os lados extremos do abdómen com brilhantes pellos brancos; compri- mento 11 mm. Ilab. Matto Grosso (Chapada, Abril). — • i%.ugoeliloi*a i%ugoe1iloi>opisis) t>ei*4»iiice S))i. [C/dl.) i853 — Augocklora bereníce Smith, Descr. New Spec. Hymen. p. 42 n. 2. 9 Verde com tinta azul em luz diflerente ; cabeça muito densamente ponteada, os pontos mais fortes em — 369 — baixo da inserção das antennas ; o cljpeo com pontos fortes, purpúreo no ápice ; o íiagellum das antennas fulvo era baixo ; a distancia entre os (>celli lateraes e os olhos é egual a 2 ^/"-^ diâmetros dum ocellus ; a margem do lal)rum é profundamente biíida ; o meso- tliorax com pontos extremamente fortes e densos, con- fluentes; o metathorax com a base longitudinalmente ru- gosa, troncado, os lados densamente ponteados ; as azas hjalinas, as nervuras e tegulas castanho-escuras ; as pernas verdes, os tarsos castanho-escuros com pubes- cencia pallida ; abdómen pubescente, brilhante, com ti- nos pontos pouco fundos ; as margens apicaes do se- gundo segmento e dos seguintes com uma íranja fina de pubescencia branca. Comprimento 9 mm. Ilab. Matto Grosso (Corumbá, Abril) ; Uruguay. 3í. Augoclilora (AiigocliloropsijS) ^wallacei {C/dl.) Í900 — Augnchlora loallacei Cockerell, Proc. Ac. Nat. Sciences Philad. p. 360 Ç Cabeça e thorax verde-azulados, abdómen car- •mezim brilhante. Ângulos lateraes do prothorax, mais producLos do que na A. snbgnua de México á qual assemelha-se muito ; scutellum brilhante, os pontos de dois tamanhos ; os pontos no segundo segmento abdo- minal muito distinctos, semelhantes ao do primeiro, po- rém não assim fortes. As antennas pretas, llagellum como coberto de geada com curtíssima pubescencia pardo-amarellenta. Processo do labrum bifido ; cerrado basal do metathorax plicado, circuradado por uma bor- da obtusa microscopicaliíiente marchetada. Comprimen- to 9 mm. Ilab. Matto Grosso fChapada, Março, Abril e De- .zembro). Est. de S. Paulo f.lundiahj, Janeiro) (Coll. Beron). — 370 _ siiiitSiiíàii:^ (77/. Í9U(J — A(i(joc]ilo)'a síiiit/i (ília Cochercil, Proc. Ac. Nat. Sciences Pliilad. ^3. 358 9 Verde-amarellenta, brilhante, o abdómen com forte lustre de cobre ; a pubescencia ô curta e escassa., pallida misturada com preto na cara, vértice, meso- thorax e abdómen excepto no primeiro segmento. A cara larga ; clypeo e os lados da cara còr de cobre ; a íronte extremamente denso-ponteada ; cljpeus e área supraclypeal escassamente ponteadas ; antennas pretas, o tronco ponteado ; os lados da margem anterior do prothorax fortemente angulados ; metathorax muito denso e fortemente ponteado, tinta de còr de cobre como muitas vezes também o scutellum ; a base do me- tathorax granulada, a base extrema com curtos sulcos vagos longitudinaes ; femora e as tíbias verdes, estas ornadas apicalmente com pellos pretos ; os tarsos côr de pèz, com pellos pallidos ; as tegulas fulvo-testaceas,. na base extrema verdes ; as azas pouco escuras, as ner- vuras e o stigma testaceo-escuras ; abdómen verde com lustre còr de cobre, pontoado, a margem posterior dos seg- mentos com uma franja muito estreita, fulva ; o quinto segmento e o ápice coljertos de pellos pretos, os lados do segmento apical com pequenas manchas argênteas ; superfície ventral com pellos pallidos. Comprimento 12 1/2 mm. Segundo o Prof T. D. A. Gockerell uma variedade desta espécie tem os sulcos na base do metathorax mais fundos, mais compridos e cobrindo a superticie do mes- mo ; na miidia opinião a sculptura no metathorax tem mais valor especiíico do que a forma das puncturas no. scutellum ; a íorma das puncturas do scutellum certa- mente não ó mais constante do que a sculptura no me- tathorax ; a respectiva variedade então será talvez uma espécie distincta. o Menos robusto do que a fêmea, com as punc- turas do mcsothorax o do scutellum mais densos. llab. Matto Grosso ('Chapada, $ Março, Abril, . iÍLiigocliloi*a (^ugoctiloa»opsis) liete- i*oclii'oa CldL. 1900 — Auf/ochlora lieterocliroa Cockerell, Proc. Acad. Xat. Sciences Pliílad. p. 350 $ A^erde-azLil, com liados reflexos purpúreos so- bre o abdómen e o metathorax ; os lados extremos da cara, e a borda da margem preta do cljpeo, côr de cobre ; os femora e as tibias verde-azeitonadas, os tar- sos pardo-averraelhadas ; as autennas pretas ; a cara larga, a fronte muito densamente pancturada, o clypeo escassamente puncturado no meio ; os palpimaxillares com o ultimo articulo delgado, mais comprido do que o penúltimo ; o tliorax com assaz abundantes^ pellos brancos de apparencia lanosa, mesothorax extremamente denso puncturado, o scutellum entre as puncturas mi- croscopicalmente marchetado ; a base do metathorax com numerosos sulcos longitudinaes; a pubescencia das per- nas pallida com tinta pardacenta; as tegulas ruíb-tes- taceas com uma mancha verde em frente ; as azas ura pouco escuras no ápice ; as nervuras e o stigma testa- ceos ; o abdómen branco piloso com puncturas pequenas na inserção dos pellos ; as partes medianas (purpúreas) dos segmentos atraz do primeiro com curtos pellos pre- tos, as verdes margens apicaes com pellos muito curtos, brancos, o ápice com pellos pretos; os lados em baixo com pellos brancos. Comprimento 10 mm. Hab. Matto Grosso (Chapada Março, Outubro). A^ar. a. As dobras longitudinaes do metathorax fra- cas ou ausentes. o var. a. Muito semelhante á fêmea ; nem o cly- peo nem o labrum ou as mandíbulas de côr amarella ; os anteriores ângulos lateraes do prothorax menos pro- eminentes do que em Aur/ochlora batesi. Hab. Matto Grosso (Chapada $ Abril, Setembro, Outubro, (/ Dezembro ; Corumbá (/ Abril). — 372 — A var. a do Prof. Gockerell talvez é outra espécie ; vejam-se minhas declarações na espécie precedente. O. Augoclilora (ií%iijçocliloropsis) ir-is n. sp. Est. XII. Fig. ^.óT 9 Ciiprea, capite infra et chjpeo antice inridi- bus, antennis fuscis, articulo hasali nigro ; tegalls fuscis, macula antice viride ; alis hyalinis, nervuris testaceis ; pedibus viridibus, tarsis Cjjaneo-viridibus, ■pubescencia ■pallida pilis fuscis intermixtis ; capite mesothorace densissiuie r/rosso-puiictatis, pallide-hir- sutis ; scutello laevius punctato, metathorace viride glabrc, fere impunctato, parte basali longitiidinalite r plicata : abdoniine viride-cyaneo^ parte mediana seg- mentoruno foiHius cganeo-micante, marginibus apica- libvs segraentorum viridibus ; segmento anali fusco. $ A cabeça e o inesoíhorax inclusive o scutellum duma còr brilhante de cobre no lado de cima, densa- mente cobertos com puncturas grossas e pellos pallidos ; o cljpeo é menos densamente e menos grossa mente puncturado, de còr verde-aurea com a margem anterior preta, todo o clypeo tem .un lustre forte purpúreo em certa luz; a base das tnandibulas e os lados da cara bem como a parje inferior da cabeça são verde- azues, o mentum e o resto das mandíbulas pretos, estas no ápice castanho-escuras. As antennas são fuscas, o tronco preto ; as tegulas são fuscas, com uma mancha verde puncturada em frente na base, as azas são hyalinas, as nervuras e o stigma te^taceos, as pernas são verdes até as tibias ; os tarsos são verdes-azues, esta còr é porém meio escondida pela densa pubescencia pallida que co- bre todas as pernas e a qual é mixta com pcUos fus- cos no lado exterior das tibias; os últimos artículos dos tarsos são castanhos ; no scutellum o postscutollum as puncturas são mais tinas do que no mesothorax e a côr passa em verde, o metatliorax é verde, liso e ní- tido, as puncturas só nos lados distinguiveis ; a parte basal é longitudinalmente plicada, mas os sulcos são — 373 - pouco fundos e não muito compridos, em baixo o tho- rax é verde com lustre de cobre ; o abdómen é verde- azul, o meio dos segmentos azul, as margens apicaes dos segmentos e a base do primeiro segmento são ver- des, os pellos são pallidos nas partes verdes, pretas nas partes azuladas, na inserção de cada pello ha uma pun- ctura muito íina, e segmento- anal é fusco, o ventre verde-azul, os segmentos com franjas de pellos palli- dos na margem apical. Comprimento 9 mm. ; largura 3 1/-^ mm. Hab. Est. de S. Paulo (Ypiranga). Mus. Paul. 9 de Ypiranga (typo !) T. Augoclilora (i%.u^<)cliloi*opsis) §;oelclii Cídl. 9 Diífere da A. smithimia pelo menor thorax, os ângulos do prothorax em frente muito menos proemi- nentes menos agudos ; a cara, o vértice e o mesotho- rax vermelhos côr de cobre, as outras partes da cabeça e do thorax verde-amarellentas com tintas còr de co- bre, nenhuma parte verde-azul ; as tibias II mais del- gadas ; abdómen verde-azul, a margem posterior do se- gundo è do terceiro segmento m. m. azul como aço ; as estreitas franjas de pellos são brancas em vez de fulvas ; os pellos do segmento apical pretos ; a base do metathorax granulosa ; as antennas pretas, as puncturas do metathorax de dois tamanhos. Comprimento lOV^mm. Hab. Matto-Grosso. (Chapada). Í804 — Megtlla gramínea Fabrícius. Syst. Piez. p. 334 n. 29 1807 — Cer atina '^ gramínea jurine. Noiw. ma th. class. Hymen. p. 234 iS41 — IJalictus nígr ornar ginatus Spínola. Anu. soe. entom. I^rance X. p. i37 n. 85 18^3 — Auyoflilora (jraii}/iica Snulli. Cat. IJymcn. Bril. Mus. 1. p. 7-7. n. õ j900 — Auyocldora cliajjcidae (xx-kerell. Proc. AccuL Nat. Sciencen. PJdlad. p. 301 Ç A'er(le-£)zul, com tintas purpureos, alguns exem- plares muito mais a/Aies do que os outros; a cara lar- ga somente logo em cima das antennas, os olhos pro- fundamente chanfrados ; as antennas pretas, o tronco obtuso com poucas sedas pretas ; a fronte extremamen- te denso puncturada ; clypeo com grandes puncturas escassas, a margem anterior largamente preta ; as man- díbulas só um tanto avermelhadas no ápice, processo do labrum inteiro ; a pubescencia das bochechas branca, das partes inferiores da cara branca com um pouco pre- to intermixto, da frente e do vértice preta, do meso- tliorax e do scutellum preta, do post-scutellum preta em frente, branca atraz, do metathorax branca, das pernas pallida (um denso íloco branco nas femora 111), dos tarsos 111 fusca, das tibias 111 fusca em frente e branca atraz, do abdon\en pallida, com algum preto sobre o segundo segmento dorsal e os seguintes, do ápice do abdómen branco- pardacenta ; mesothorax guar- necido com densas puncturas pouco fundas, um pouco mais escassas no disco ; o scutellum com puncturas bem separadas, conspicuamente de dois tamanhos ; a base do metathorax com oblíquos sulcos ondulados ; as tegulas pardo-avermelhadas, verdes na base extrema ; as azas fracamente escurecidas, com tinta amarellenta ; as ner- vuras e o stigma castanho-escuras, este um tanto aver líielhado : as pernas castanho-escuras, os femora e as tibias em frente verdes; abdómen com fortes puncturas muito densas, verde com tinta purpúrea, as margens apicaes dos segmentos largamente pretas. Goinprimen- 1o 10 a 11 mm. (^ Semelhante â fêmea, mas muito estreito ; dif- fere em ter a margem anterior do clypeo amarella em Tez de preta, o labrum é amarello também, as mandi- iDulas são avermelhadas e na base amarellcntas ; as an- — 375 — ib-ennas são fulvas em baixo, o ultimo articulo tem a fôrma dum gancho ou duma unha de gato; a pubes- •cencia é geralmente mais clara, nas pernas extrema- mente escassa, toda pallida ; as pernas são verdes, ama- rellentas em todas as articulações, os tarsos fuscos. O resto como na fêmea. Comprimento 11 1/2 mm. ; lar- gura 3 mm, ííab. Matto Grosso (Chapada, Março, Abril, De- zembro ; Corumbá, Abril ; Maruru, Abril) segundo Co- ckerell. Est. de S. Paulo, (Ypiranga, Fevereiro, Jundiahy, Fevereiro, Agosto, Setembro ; Campinas, Janeiro ; S. Sebastião, Novembro. Mus. Paul. 9 Ç de Jundiahy, Campinas ; S. Se- bastião, c^ o de Jundiahy. í>. i^M^-ocliIoi^síL (AiLigocSiIoropsÊs) acâdlaSia ^';» . 1879 — Aufjocldora acídaUa Sinitlt, Descí'. Xoi\ Spec. Hynien p. 41 n. í. 9 Verde, com fraco lustre azulado na cabeça, no tliorax e no primeiro segmento abdominal ; os segmen- tos 2 — 4 com lustre áureo; o ápice fusco. O clypeo tem nas margens um lustre a''ul, é coberto com pun- cturas grossas, no meio o lustre é áureo ; as mandíbu- las são pretas e têm na base uma mancha a^ul\ as puncturas tornam-se muito mais densas no vértice, on- de porém são menos grossas e profundas do que na fronte ou no clypeo, atraz dos olhos são exiguas. A ■cabeça é coberta com tinos pellos pallidos na fronte, fuscos no vértice e brancos em baixo e atraz dos olhos ; as antennas são pretas ; o tronco coberto com exiguos pellos fuscos. O prothorax forma em cada lado um dente agudo ; o mesonotum é coberto com puncturas densas, e pellos castanhos e tem um lustre variável de azul a áureo ; o scutellum tem poucas puncturas menos profundas e as do post-scutellum são quasi imperceptí- veis. A área basal do metathorax é íracaraente plica- > - 37<) — da ; o resto é denso-piincturado e coberto com pellos quasi brancos. As teiíulas são ferrugineas com uma mancha verde em frente ; as azas são subhyalinas, em geral um pouco mais escuras do que nas outras espé- cies. As pernas são verdes, cobertas de pellos fulvos ; os tarsos fuscos. As margens apicaes dos segmentos 1 e 2 do abdómen tèm uma franja estreita de pellos pallidos ; a margem apical do segmento 4 é guarne- cida com pellos brancos, todo o resto tem pellos cas- tanhos. Comprimento 11 1/2 mm., largura 4 1 2 mm. Hab. — Uruguay (Smth.) ; Est. de S. Paulo (Jun- diahy). Refiro o exemplar de Jundiahy á esta espé- cie, apesar de ser um pouco maior do que a forma descripta por F. Smith (10 mm.) e de pequenas diffe- renças na descripção. O exemplar de Jundiahy está na collecção do Sr. M. Beron e foi encontrado no dia 3 de Janeiro de 1901. IO. A^Ligoclilora (Avgocliloropsis) aplirodite n. sp. (/ A. acidalíce valde affinis, differt: macula viride nec cyanca ad basem mandíbularum ; j^ostscu- tello densissime punctato ; abdominis segmentis fortiuSy capreo-micantibus, marginibus apicalíbus eorumque albido-ciliatís, metatarsis flavis. o Pensei que um exemplar da collecção do Sr. M. Beron fosse o macho da espécie precedente, por causa da extraordinária semelhança, mas acho agora differencias que por emquanto exigem uma separação das duas formas. Estas differenças são : a mancha na base das jnandibulas é verde em vez de azul ; o post- scutellum ê coberto com puncturas bem distinctas; os segmentos 3 — 6 do abdómen tem um lustre mais aver- melhado (como de cobre) em vez de áureo e iodos os- segmentos têm na margem apical uma franja de pellos brancos ; os tarsos são mais claros e os metatarsos que na A. (A.) acídalia são verdes na base e fuscas no ápice, são nesta espécie amarelladas. Comprimento 11 mm. ; largura 3 12 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Jundialiy, 13 de Janeiro de 1W'01). 11. >%ugoelilofa (i^.ugoeliloropsis) semeie n sp . Ç Viridis, capite thoraceque densissinie punc- tatis [ulvoc[ue pilosis, cli/peo margine anteriore nigra fronte albido-pilosa ; abdominis seg mentis parte ba- sati fusco-parte apicali albido-piloais ; ápice fusco, segmentis rentralibus fulvo-ciliatis ; jjedibus viridibus fulvo-pilosis ; alis hijalinis, nervis ferrugineis. 9 Verde, algumas partes em certa luz um lustre muito fraco azulado ; a cabeça, o mesonotum, scutellum e postscntellum muito densamente puncturados; o me- tatborax com a área basal finamente plicada em sentido longitudinal, o resto puncturado ; as tegulas castanhas com uma mancha verde em frente ; as pernas verdes com os tarsos fuscos ; o abdómen verde com o ápice fusco ; a pubescencia é amarellado-pallida com excepção na parte antej-ior da cabeça e na parte apical dos seg- mentos abdominaes, onde é branca e na parte basal dos segmentos abdominaes onde é fusca ; as azas são hyalinas, as nervuras ferrugineo-pallidas ; comprimento \2 mm. ; largura 4 1/2 mm. Hab. Esl de S. Paulo (Ypiranga). Mus. Paul. 9 vTypo) Ypiranga (2 de Março de 1900). IS. Augoclilor-a (^i%u^ocliloi"opsis^ ealypso Sm. 1819 — Augochlora calypso Smith. Desc. Neiv Spec. Hymen. p. 44 n. 8 9 Verde-brilhante, os segmentos do abdómen com uma franja marginal de pellos fulvo-pallidos ; a cara com puncturas finas em cima da inserção das antennas, e com mais grossas em baixo ; o clypeo com puncturas grossas, o apice purpureo-escuro até preto ; as mandi- bulas 110 meio ferrugineas ; o lliorax densamente pun- ctnraclo ; a parte truncada do laetathorax muito bri- lhante e com poucas puncturas íinas ; a base do meta- tborax cora rugas curtas radiantes rodeadas por uma íiguda carina brilliantc ; as azas fulvo-byalinas, as ner- vuras e tegulas rulb-testaceas ; as pernas com pubes- cencia fulvo-pallida ;, os tarsos rufo-testaceos. Abdómen brilhante com puncturas muito íinas no segmento basal ; os seg^mentos 1 e 2 com uma franja estreita de pellos fulvo-pallidos na marg-eai apical ; nos segmentos se- guintes a franja é mais pallida e menos perfeita. Com- primento 8 — 8 1/2 mm. ; largura 3 í^ 4 mm. Prof. T. D. A. Gockerell distingue três suiíspecies como segue : i. As azas fortemente escurecidas ; a carina que rodea a arca basal do metathorax não mar- cada por um sulco ; a franja de })ellos fulvos no primeiro segmento apical inteira ; os lados da cara azul até verde-azulado. Au- f/Gfhlora (Auíiocldoropslsj calypso (li/pica) Sm. As azas quasi claras . . . . .2 A carina que rodeia a área basal do metatho- ■ rax marcada por um sulco ; os lados da cara côr de cobre ; a franja do primeiro seg- mento abdominal largamente interrompida nomeio. Air(i()clilora (Aur/ocldoropsis) cahj- pso cupreotii/rla Gkll. A carina não marcada por sulco, es lados da cara côr de cobre ; a franja ao primeiro segmento abdominal inteira a cabeça menor, a cara em baixo mais estreita. Angoclilora (Augoclãoropsis) cahjpso eiicab/pao Gkll. A forma typica occorre em Amazonas (San- tarém) ; a subsp. ciqwcoííncla em Matto Grosso (Ghapada) e a subsp. eucahjpm em Rio de Janeiro c S. Paulo. Mus. Paul. 1 Ç (subsp. eucalypso) de Jun- diahy (M. Beron coll.) -í» — 379 — iZí. il^ugoclilora (i^wgoeliíoropsis) moiiocliroa C/dJ. 1900 Aiigocldora monochroa Cocho-ell, Proc. Ac. Nat. Science Pliilad. j). 301 . 9 ^"erde-azul ])rilhante, a alxlomeii variável na cur, de verde até quasi todo ]>urpureo, sempre muito bri- lhante ; não ha tintas de cobre excepto na margem da grande mancha preta do clypeo ; as pernas verdes com os tarsos 111 na base min. verdes, as outias escuras ; a pubescencia dos tarsos ê fulvo-pallida> nos tarsos áu- rea, na cara e nas bochechas pallida, e um tanto preto no vértice, no mesothorax preta e pallido mixta, no postscutelluni e nos lados do metathorax pallida e bas- tante comprida ; no ápice do abdomem castanho-escura com lustre de cobre ; a base do metathorax rugQsa com vagas dobras. Comprimento 8-9 mm. Hab. Alatto Grosso (Gorumliá, Abril; Pedra Branca, A])ril; Chapada, Março e Agosto; Uacarizal, Fevereiro.) ICí a. Aiigoclilora (A.ugocIiloropsis) mo- iíoclii*oa iiíoreii*ae Chíl. 1900 — Aurjochiora monochroa moreh^ae Coclierell. Proc. Ac. Niit. Science Pliilad. ^j«^. 365 9 Verde-amarellenta com .tintas de cobre ; abdó- men pouco mais comprido do que na forma tjpica, menos ])rilhante e menos globoso ; as anteriores mar- gens lateraes do prothorax proeminentes, mas arredon- dadas ; franja no ápice do primeiro e do segundo •segmento apical do abdómen pallida e curta ; uma área não puncturada em baixo da área basal do metathorax; pellos no ápice do cljq^eo fulvo-laranjados ; mandíbulas com uma mancha verde. líab. Rio de Janeiro (Novembro. — 380 — 1/5. if%.ugocliloi*a (A.ujjfoc;liloi*opsÍ8) liecuija 11. sp. 9 Viridis, capite Utoraneque rugosa-pimctatis, sculello sparshn grosso-punctaio, postscutello Iceviter 7'ugoso, abdomine nítido, cyaneo-micante, pedibim vi- ridibus, pallido hirtis. Ç Verde, o abdómen com tinta azul ; a cabeça densamente coberta com punctiiras e curtos pellos pal- lidos. Na margem inferior dos olhos lia uma mancha azul ; a mancha na base das mandíbulas é verde-azul ; o clypeo é coberto com puncturas mais grossas, tem a margem anterior preta e ciliada com pellos castanhos. As puncturas do thorax são muito densas, a do scutellum são um pouco maiores mas menos densas, as do postscutellum são muito pequenas e muito den- sas ; a base do metathorax não é phcada mas forte- mente rugosa ; o resto é densamente puncturado ; as margens lateraes do prothorax são proeminentes e agu- das ; o thorax é coberto com pequenos pellos pallidos ; as tegulas são ferrugineas com uma mancha verde em frente ; as azas subhyalinas, as nervuras ferrugineas ; as pernas são verdes, cobertas com pellos pallidos, as tibias III posteriormente fuscas, os tarsos fuscos ; ab- dómen na base dos segmentos com pellos fuscos, no resto com pellos pallidos ; o ventre preto com tintas verdes, comprimento 9 1/2 mm ; largura 4 mm. Ilab. Est. de S. Paulo (Ypiranga.) Mus. Paul. 1 9 (Typo) de Ypiranga de 19 de Janeiro de 1899. (Hempel coll.) IK. i%.ugoclilora (i%.iigocliloropsis) pan- cloi*a Sm. 1853 — Augochlo7^a pando)'a Smith, Catcd. Ilijmen Br. Mifs. l. p. 74 n. 3. 9 Esta espécie, quando a minha determinação dos exemplares do Museu é exacto, é muito variável. A cor é verde-metallica, mas em alguns exemplares o — 381 — thorax ou o abdómen ou ambos são purpureo-escuros. As puiicturas são muito densas na cabeça, no thorax e no scutellum menos densas; a cabeça com pellos pá- lidos, a margem do clyp^ío preta ; o metathorax com a área basal rug-osa ou plicada, o resto liso e quasi SGQi puncturas ; as tegulas e as nervuras ruíblestaceas ; as pernas verdes, as tibias 111 e todos os tarsos fuscos cobertos com pellos pallidos ; abdómen coberto com curta pubescencia fulva ; comprimento 8 l/^ mm ; largura 3 '/^ ram. Hab. Est. de S. Paulo fJundiahy, Campinas) Mas. Pcud. S $ 9 de Jundialij (28 de Janeiro, 5 de Agosto, 12, 15, 18, 19, 22 de Setembro; M. Beron coll). 1 9 de Campinas (30 de Janeiro ; Hempel coll). lí*. Augoclilor-a ( Augocliloropsis) cyanea n. sp. Est. XII. Fig. kH 9 Nigro-cya7iea, fusco-hirta ; metathorax, ab- doruinis segmento basaii marg íníbusque apicalilibus segmentorum i et 2, ventre femori busque posticis albo- pilosis, tibiis tarsísque fusco-pilosís. 9 Azul-escura, a cabeça e o thorax cobertos com pellos fuscos ; a margem anterior do clypeo com uma franja de pellos ferrugineos ; o metathorax e o primei- ro segmento abdominal são cobertos com pellos bran- cos ; a margem apical dos segmentos 1 e 2 tem uma franja de pequenos pellos brancos, o resto do abdómen é fusco-piloso ; as pernas são da còr do corpo ; os fe- moras III são branco-pilosos, as tibias e os tarsos de todos os pares fusco-pilosas ; as azas são hyalinas ; a cabeça e o thorax são fracamente puncturadas ; o me- tathorax é quasi liso no meio, puncturado nos lados ; comprimento 10 mm, ; largura 4 mm. llab. Est. de S. Paulo (Jundiahy) Mus. Paul 9 9 de Jundiahy [i/.-^, 8, 19 de Ja- neiro; 29 de Setembro, 3 de Outubro, 12 de Novem- bro, (Beron & Schrottky coll.) — 382 — cliiNís» (:.^7/. ÍDOO — Awjoclilora jxjhjchroa Corherell, Proc. Ac. Nat. Science Pldlad. p. 358. 9 Cara còr de col)ro, o vórtice verde, mesotho- rax verde-escuro com fraco tinto de cobre ; scutellum postscutelhim e base do metatborax verde, brilbante com lustre de cobre ; os lados do tborax pretos com lustre verde ; abdómen e pernas pretas : a ])ase do me- tatborax sem rugas distinctas, brilbante. comprimento li mm, Hab Amazonas (Santarém) 1^*5. ^%iigocSi2ora ''Aiigocaillofi^opsis) vesta Sm. vai*. eiipreoSa C/7/. lOOÚ—Aiígorldora resla Srci)'. cupreola Cockerell, Proc. Ac. Nac. Science Pldlad. p. .l(j.'). Mg. ^. G Est. XII. I 9 Verde-auiarcUenta, alxlotnen verde-metallico com tinta cór de coldre ou inteiramente cór de cobre, excepto a base extrema ; o ápice do abdómen fusco ; a base do metatborax sem dobras distinctas, o resto do metatborax puncturado ; as puncturas do metatborax e da frente fortes e tão densas como possivel ; a margem anterior do clypeo preta ; comprimento 8--9 mm ; lar- gura 3 mm. o Os femora e as tibias verdes, os tarsos ama- rellos ; abdómen fortemente tingido com còr de cobre ; comprimento 8 mm. ; largura 2 V^ mm. Hab. Matto Grosso, (9Gbapada, Fevereiro, Março, Abril, Setembro, Outubro. Dezembro ; Corumbá, Abril ;) o Cliapada, Dezeml)ro. Amazonas (9 Santarém). Est. de S. Paulo (9Jiindiaby, 30 de Setembro, S. Sebastião, Outubro; (^ Jimdiaby, 5 de Janeiro). Mas. PanJ. 9 ^^'^ Jundialiy. pliala S)u. iS.jS—Augochlora huccpliala Smith. Caiai. Hijmen. Brít. Mus. I. 13. 11 n. 4. 9 \"erde-metailica, brilhante ; cabeça finamente puncturada, mais larga que o thorax ; o clypeo com a margem anterior preta e ciliada com pellos ferrugino- sos ; thorax, scutelUim e postscutellum densamente pun- cturados; metathorax com poucas puncturas finas, a base lisa ; as tegulas ferrugineas com ])ase verde ; as pernas fulvo pubescentes ; comprimento 11 mm. ; lar- gura 4 mm. cT A cabeça de tamanho ordinário, não mais lar- ga do que o thorax. Hab. Rio de Janeiro (Novembro) Est. de S. Paulo (Jundiahy, Vò, 2S, 31 de Janei- ro, 20 de Setembro, 1, 27, 28 de Novembro) Mus. Paul. 9 9 de Jundiahy. 1900 —AugocUlora janeh^ensis Cockerell, Pror. Ac. Nat. Science Pliilad. j^- ^^66'. 9 Verde-azul com tintas purpúreas no abdómen em certa luz ; as azas no ápice um pouco escuras ; a base do metathorax finamente rugosa não plicada ; os lados do metathorax em baixo da área basal punctu- rada; o primeiro o o segundo segmento abdominal com franjas de pelos compridos e fulvas; comprimento 8— 10 mm. o' A'erde azul, o abdómen purpureo-brilhante em certa luz, Hab. Rio de Janeiro (Novembro) — 384 — ^fl. ilLUgocliíofa (.Augocliloropsis) Cleó- patra ')l. sp. 9 VIrídIs albuJ') hirta ; capite thorace, scutello postsciitelloque dense pune ta tis, metathorace subtiliter punctatu área basali fere lisa ; abdomine partim caeruleo-micante seginentorum marginibus apicaliòus palhde pilosis, parte basaíi nigro-piloso ; seg mentis 1-2 f(Uro ciliatls ; ápice fusco ; pedibits cyaneo-viri- dibus ; tarsis J useis. 9 Verde, branco-pilosa ; a cabeça densamente puncturada ; o clypeo mais grosso puncturado, a margem anterior fusca e fulvo-ciliada ; as mandíbulas na base com uma pequena mancha verde-azul ; o tliorax den- samente puncturado, do mesmo modo o scutellum e o postscutellum ; o metatborax com a área basal quasi lisa, o resto com puncturas -finas ; as tegulas verdes com a margem exterior ferruginea ; abdómen em parte com lustre azul ; os segmentos na base preto-pilosos, no ápice pallido-pilosos ; o primeiro e o segundo com a margem apical fulvo-ciliadas ; o ápice é fusco ; o ventre verde, pallido-piloso ; as pernas são verdes ; os tarsos fuscos ; as azas hyalinas ; comprimento 1 1 1/2 mm. largura 4 mm. Hab, Estade de S. Paulo (Jundiahy) Mus. Paul. 9 (Tjpo) 27 de Setembro de 1900 Sf?. Augoclilora ( TVvsgocliloropsisi bra- í^iliaiia (JLil. 1000 — Augocldora brasiliana Coekerell, Proe. Ac. Nat. Science Philad. p. -30'^ 9 Verde-azul ; o abdo nen com tintas d'azul-pur- pureo ; ás vezes a cabeça e o thorax são verde-amarel- lentos com tintas de col)re ; o clypeo com uma aérea preta triangular na margem anterior ; a pubescencia das Ijocbechas branca, da cara branco-amarellenta com al- guns pellos pretos na fronte e no vértice, de mosotho- rax e do scutellum preta com alguns pellos pallidos in- termixtos, dos lados, do postscutellum e do melathorax — 385 — brancacenta com tinta castanha, das pernas e do ab- dómen castanho-brancacento, com inconspicuos pellos pretos no segundo segmento e nos seguintes; o ápice pardo até quasi preto ; as puncturas do mesotiiorax densas nos lados, no meio separadas ; a base no meta- thórax não plicada ; as pernas castanho-escuras ; as íe- mora e os tarsos eai frente verdes ; as tegulas ferrugi- neas, verdes na base; coiilpriniento 8—10 12 mm. Ilab. Matto Grosso (Corumbá, (Fe/ereiro, Abri] ; Chapada Dezembro; Bolivia f Pedra Branca Abril) ; Na- carizal, Fevereiro). *^Zt, Afligoclilora (i^ugocliloropsis) eifce '}L sp. 9 Viridis, cyaneo-mícanle ; chjpeo margine an- teríore nigra, fiUro-cílíata, mandíbalis nigris tegulís vírídibiis niargím exteríore ferrugínea ; abdomine albo-tomeritoso, pcij-te basalí segmentonim 3 — 4 fiisco- pilosa, ápice fusco ; alis hyalinis. 9 A^erde com, lustre azul; o clypeo com a mar- gem anterior preta e com franja fulva ; as mandíbulas pretas sem mancha verde na base ; a cabeça, o meso- notum, o scutellum e o postscutellum desamente cober- tos de puncturas muito íinas ; o clypeo é mais grosso- puncturado ; as tegulas são verdes com a margem ex- terior estreitamente ferruginea ; as pernas são verdes ; as tibias, e es metatarsos no lado posterior ferriigineos ; o metathorax é coberto com puncturas extremamente finas e escassas, a área basal não dobrada ou rugosa; todo o corpo é coberto com pellos relativamente com- pridos ; a côr das mesiuas é : na cabeça palhda ; no vértice parda, no mesotiiorax parda, no scutellum, post- scutellum e metathorax pallida, no abdómen branca com excepção na base dos segmentos 3 e 4 onde é fusca, uo ápice fusca, nas pernas pallidas ; as azas são hyalinas ; comprimento 10; largura 4 mm. Ilab. Estado de S. Paulo (Jundiahy) Mus. Ji^aul. 9 (Typo) 19 de Noveml)ro de 1890 (Schrottky coll.j — 386 — 9 Viridis, scutello caeraleo-micante ; abdomíms segmentis 7}iar[jlníòus apical! bus atropurpureis, seg- mentis ±—3 fascíis iransversalibis atris ; thorace scutello, poslscatclloqae tijipicnclatis ; área basalí me- tathoracis transcersalíier riujosa ; teg/ilis testaceis ; pedibus leino)'íba>; virídíbus, iíbris fascis, tarsis fer~ rugincís. Ç Aborde, com tinia azul sobre o scutelliim ; os segmentos do abdómen tèm a margem apical preto pur- púrea ; os segmentos I —3, além desta uma faxa trans- versal preta, a qual no segmento 3 é separada da còr preto-purpurea, (Và margem apical nos dous outros seg- mentos, porém, está coberente com ella ; o tborax, o scutellum e o postscutelkim não são puncturados ; a área basal do metatbòrax ó enrugada em sentido transver- sal, o resto nãoé puncturado ; a margem anterior do clypeo é preta e tem uma franja de pellos fulvos ; as antennas são castanbas em baixo ; as mandíbulas pretas sem mancba verde na base ; as tegulas são testaceas ; as azas hyalinas ; as pernas são nas femora d\im verde escuro, nas tibias fuscas ; os tarsos são ferrugineos ; todas as pernas pallido-pilosas ; o ventre é fusco, os seg- mentos com franjas de pellos pallidos; a f(3rma do ab- dómen é mais cliata do que em outras espécies e mais larga atraz do meio. Talvez esta espécie ba de ser re- ferida a um outro género. Comprimento 7 1/2 mm ; largura 2 1/2 mm. Hab. Estado de de S. Paulo (Victoria). Mus-Paul. 9 (Ty[)o) de Victoria (perto de Botu- catii) 29 de Julbo de 1*.)Í)0 (Ilempel coU.) íi^. Auigoclilos-ii ( Ajiijç»eli!ora) r^xiana CHI. :í{U)0—Augochl()ra foxíana Cocherell, Proc. Ac. Nat Science Philad. p. ií II. 9 A cabeça e a fronte verde-aureas com tintas — 387 — de cobre ; o vértice e as bochechas verdes ; as man- díbulas ferrugineas no meio, sem mancha verde na base ; thorax verde azul ; no meio preto ; o mesotho- rax com puncturas extremamente grandes ; scutelhim com grandes puncturas não numerosas e muitas exí- guas entre aquellas ; área basal do metathorax estreito ■dobrada longitudinalmente, o resto do metathorax co- berto com puncturas grandes ; as tegulas castanho-es- curas, sem verde algum ; as pernas fuscas, as coxas I tingidas com verde ; a pubescencia das pernas fulvo- pallída abdomem preto, os segmentos com região va ríavel da côr verde ; as margens dos segmentos pre- tas, a do primeiro estreita; os segmentos são punctu- rados nas partes verdes, hsos nas partes pretas ; o ven- tre sem verde algum ; comprimento 9 — 10 mm. cT Semelhante á fêmea, mais delgado, as anten- nas mais compridas ; a cara mais verde ; o mesotho- rax com menos preto ; a margem anterior do clypeo, o labrum e as mandíbulas araarello-escuras, estas com ápice ferrugineo ; os femora I c II verdes ; as tíbias I e as íl e 111 em frente ferrugíneas ou ferrugineo-ala- ranjadas ; comprimento 8 mm. Ilab. Matto Grosso (Chapada, Ç Janeiro, Março, Abril, Setembro, Novembro, Dezembro ; ç^ Novembro) ; Est. de S. Paulo (Baurií). Mus. Paul. $ de Baurií. (E. Garbe coll.) Ckli. vau*, peritiiíiilas Vlil. 1900 — Augoclilora^ foxíana var. perlmelas. Coche- rell, Proc. Ac. Nat. Science Philad. ^j. 372. 9 Ilm pouco maior ; cara e vértice côr de cobre j o ilagellum dístínctamonte ferrugineo em baixo; meso • thorax com as puncturas um pouco menores, preto, com as margens latcraes e a posterior verdes ; scutel- lum preto ; post-scutellum preto com tinta verde ou azul no meio ; arca basal do metathorax azul, variando á verde ; os lados pretos com tinta fraca azul ; abdo- — 388 — men prelo com u u pouco yo.rde ou azul só nos lados do primeiro, ás vezes lambem do seguudo e terceira segineulo. Hab. ]\Iallo (Irosso (Corumbá, Abril) ; Rio de Jaueiro (Noveiii])ro). VC>. Aujíoclilofa (Augoelilora) iii*aiiia Sm, í8d3 — Augoclilora urania Sniit/i, Catai. Hyrnen. Br^ Mas. I j)- ^'^ 'ii- ^• Ç Cabeça e thorax verde-melallicos, muilo fino punclurados, o ápice do clypeo grosso-punclurado, pre- to ; lal)rum e as mandiliulas quasi pretas ; as pernas pretas, as coxas com tinia verde ; metalborax com a área basal dobrada lonijitudinalmente, rodeada por um espaço liso : abdómen verde-azul ; as margens dos seg- mentos pretas, brilbanles e lisas, cobertas com curta pubescencia cinzenta ; comprimento 6 1/2 mtu. Hab. Brazil. 51 T. Aiigoelilora (Aui^oelilora) iiiiilleri CM. i90() — Augochlora mulleri Cocherell, Proc. Ac. Nat. Science Fhílad. ]). 307. 5 Verde-azul ou azulada ; as margens apicaes dos segmentos do abdómen pretas ; no i)rimeiro segmento em baixo um dente dirigido oljliquamente para traz; o clypeo muito grosso-pun durado com a margem an- terior estreitamente preto, as mandíbulas com uma mancha azulada na base, visível somente cm certa luz; a base do metathorax longitudinalmente dobrada ; as tegulas castanlio-escuras com uma mancha verde ou azul na parte anterior ; as pernas fuscas com pubes- cencia pallida, as coxas I e 111 tingidas com azul ; as coxas II muito pequenas, os trochanteres II grandes; comprimento 9 — 12 mm. ; largura 3 mm. Hab. Matto Grosso (Corumbá, Abril ; Chapada, Janeiro, Dezembro), Est. de S. Paulo (Ypiranga, 6 de __ 389 — Maio ; Victoria, 5 de Julho) ; Bolívia (Pedra Branca, Abril j. Mus. Paul. 9 Vpiranga (6 de Maio de 1899; Dr. V. Ihering coll.) Nota, O exemplar de Victoria é de cor verde, a cabeça com tinto còr de cobre ; mas sendo esta a úni- ca dijfferença que pude achar refiro-o por emquanto a esta espécie ; talvez com mais material poder-se-ha constatar se a forma deve ser considerada como varie- dade. Neste caso proponho por ella o nome rar. ca- pitata. V^. A.iigocliIoi*a (Augoclilora) iliei'iiig'i 67.//. 1900 — Aij!,gochlora iheringi Coclierell, Proc. Ac. Nat. Science Phílad. p. 309 9 Verde-azul-escuro ; o meio da cara verde-ama- rellento ; o clypeo marcado com azulado ; a área basal do metathorax purpúrea ; as pernas castanho-escuras, só as coxas III com algum verde ; abdómen preto no dorso ; verde-azul nos lados, as margens apicaes dos segmentos largamente pretas ; a base do metathorax longitudinalmente dobrada ; comprimento 8 mm. Hab. Amazonas (Santarém). SO. Augoclilofa (ilLUgoclilora) caei^ulior Ckll. i900—Augochlora caerulior Cockerell, Proc. Ac. Nat. Science Philad. p. 309 9 Verde-azul ; as margens apicaes dos segmentos abdominaes pretas ; as pernas quasi pretas ; os tarsos e as tibias 1 ás vezes mais ferrugineas ; as coxas ver- des ; a base do metathorax longitudinalmente dobrada, sem espaço brilhante ao redor delia ; as tegulas ferru- gineo -escuras ; supcríicie ventral castanho-escura ; a pu- bescencia de todas as pernas pallida ; comprimento 8 mm. Hab. Matto Grosso (Corumbá, Abril) ; Est. de S. — 390 — Paulo (Jundiahy, 13 de Janeiro, 14 de Setembro; colL Eeron, Bauru). Mus. Paul. 9 Bauru (E. Garlje colL). íei^OBfiia Sm. iS79 — Augoclilora fcronia Smilh, Descr. New Spec^ llijínen. ]). 11 n. 7 Ç Cabeça e thorox verdes ; as pernas pretas ; abdó- men verde-escuro ; cabeça e tliorax, finamente punctu- rados ; clypeo grosso-pnncturado com poucos pellos ful- vos ; a ])ase do metathorax com curtas doljras longitu- dinaes, em baixo desta área finamente puncturada ; as coxas em baixo com tinto verde ; a puljescencia das pernas preta ; abdómen na base preto, com tinta verde ; os segmentos 3 e 4 verdes com as margens apicaes pretas ; o ápice preto ; comprimento 8 mm. ílab. Amazonas (Constância, Manaos). Mus. Paul. 9 de Manaos. 31. .'^aig"oeliIor*« (i^oaçoclilom) Eiaiia Sm^ d879 — Augoclilora nana Sunllt, Descr. Neto Spec^ Hgmen. p. 16 n. I.'i 9 Cabeça e tborax verde-metallicos ; abdómen fer- rugineo-pallido ; cabeça redonda, muito finamente e den- .samente puncturada ; as mandibulas, a margem apical do clypeo e as antennas ferrugineo-pallidas, essas em cima fuscas ; tborax finamente puncturado ; a base do metatliorax finamente rugosa, rodeada por um espaço liso e Ijrilbante ; as azas hyalinas e de iridescencia bo- nita ; as nervuras e as tegulas pallidas ; as pernas fer- rugineo-pallidas ;_ o abdómen liso, brilbante, não pun- cturado ; comprimento 3 1/2 — 4 1/2 mm. ; largura 1 1/4 mm. llab. Amazonas (Santarém); Estado de S. Paulo (Jundiídiy, Dezembro, Janeiro). — 3i)l — Mus. Pau\ Ç de Juncliahy (Beron coU.). Esta espécie visita as Hores de Capsíciun sp. (Pi- menta). fa^íaaiíiistía ii. sp. 9 Viridis, abdomine nigrn, segmentonmi lateri- bus leinter ríride-cyaneo tinctis ; capite thoraceque densíssíme pitnrtatls : tejulis piceis ; 'pedibus, nigris, tai^sis obsGure fcrrugíneis,. 9 Cabeça e tliorax verdes, ás vezes com lustre avermelhado ou azul-purpureo ; o clypeo muito mais grosso-puncturado do que a cabeça e o tliorax, com a margem anterior preta ; as mandíbulas pretas sem man- cha verde na base ; o mesothorax com três linljas im- pressas longitudinaes ; a base do metathorax rugosa e dobrada em sentido longitudinal ; o resto do metathorax puncturado ; as tegulas são da còr de pez ; as pernas são pretas, mas pallido-pilosas ; os tarsos são ferrugineo- escuros, a pubescencia da mesma còr ; o abdómen é preto, os segmentos nos lados com tintos verde-azues visíveis somente de traz, de diante todo o abdómen appa- rece ser verde ; as azas são ennegrecidas ; comprimento 10 mm. ; largura 3 1/4 mm. Hab. Estado de S. Paulo ( Jundiahj, Campinas ) coll. Beron, 8 de Setembro e 31 de Dezembro de 1900. 3IÍ. Aogoclfilora (/^Ltig^oelaloa^a) tSsalia Sm. 1879 — Augorldora tltcdia Sm. Descr. New Spec. Ily- men. p)- dd n. li 9 Verde-metallica, com tintos de cobre sobre o abdómen e ás vezes no thorax também ; cabeça fina- mente puncturada \ o clypeo mais grosso-puncturado com a margem anterior preta ; as mandíbulas ferrugi- neas ; o Hagellum das antennas em baixo fulvo; thorax - 392 — finamente puncturado ; a l^ase do nietatliorax com dobras radiantes; as tegulas rupiceas ; as tibias e os tarsos ferrugineos, era cima m. m. fuscos ; abdómen geralmente cora tintos de cobre em cima, em baixo preto ; com- primento 6 12 — 7 1/2 mm. ; largura 2 1/4—2 1/2 mm. (/ Menor que a íemea, mas da mesma côr ; o cly- peo com a margem anterior amarellenta ; as antennas mais compridas e mais fortes; as pernas ferrugineo-- pallidas ; o abdómen mais estreito do que o da fêmea ; comprimento 7 mm. ; largura 2 rara. Hab. Estado de S. Paulo (Jundiaby, 5 de Janei- ro, 2 de Fevereiro, 5 de Agosto; Campinas, 81 de De- zembro ; ^'ictoria, õ de Julho, 10 e 15 de Outubro; Villa Nova). Mus. Paul. V9 ^l<3 A'ictoria (A. Hempel coll.) 9 9 de Campinas (A. Ilempel coll.) <^ o de Jundiaby (M. Beron coll.) . A.ugocIiloi*a laeta. Sm. 1879 — Augochlova laeta Smith, Descr. Neto. Spec. líymen. ^j. 4õ n. li. 9 Verde, brilhante ; cabeça densamente punctu- rada ; clypeo com poucas puncturas ; a base do meta- thorax longitudinalmente dobrada ; as tegulas e as ner- vuras testaceo-pallidas ; as pernas ferrugineo-pallidas ; ccnprimento 6 1/? mm. ; pertence provavelmente ao subgen. Augochlora s. str. Ilab. Amazonas (Ega). 3i>. A-ii^focliloi^a Iji^iseis Sm. i87 9 — Augochlora briseis Smith, Descr. I\eio Spec. Hyitien. p. 16 9 Cabeça verde ; thorax e abdómen purpnreo- escuros ; as mandíbulas ferrugineas ; uma linha impressa em cima das tegulas ; o metathorax liso e brilhante ; as pernas còr de pez, avermelhadas; comprimento 7 mm. ; pertence provavelmente ao subgen. Augochlora s. str. Hab. Amazonas fS. Paulo de Olivença). 3T. i%.iigoclilora tai*peia Sm. i853 — Augochlora tarpeía Sniith, Descr. New Spec. Hymen. 1 pt. 70 n. 10 9 Preta, com tinta purpureo-metallica ; a cabeça em parte e a base do segundo segmento abdominal còr de latão ; o ápice do abdómen com tinta còr de latão ; comprimento 6 1/?, cf Inteiramente purpiireo-metallico ; a margem anterior do clypeo amarella ; as mandíbulas ferrugi- neas ; cabeça, o labrum e o thorax cobertos de pubes- cencía fusca ; ás pernas, especialmente o par posterior, alongadas ; abdómen encurvado, em baixo rufo-testaceo escuro. — 394 — Esta espécie pertence provavelmente ao subgen. Aiigochlora s. str. Ilab. «Brazil». .*{@. i'^ugocli!«ía*a a tropos Sm. \879 — Aiifjoclilora (tfrojws Srnitfi, Descr. Neio Spec. Hymen. p. 13 n. 5 9 Cabeça, thorax e a base do a])clomen m. m com tintas purpúreas ; o resto do a])domen verde ine- tallico ; a margetn apical do clypeo com franja de pellos fulvos ; a base do metatborax longitudinalmente dobrada, rodeada por um espaço liso ; as pernas pre- tas com pubescencia fusca, os femora III com pubes- cencia branca em baixo ; a])domen finamente coberto por pu])escencia pallida ; comprimento 8 1/2 mm. ; per- tence provavelmente ao subgen. Adr/ochlotri s. str. Hab. «Brazil, S. Paulo» (? de Olivença,) tlf^. ^^ogocIíEora i»íííiLil^'©ns S))i. IS62 — AufjocJUora refulr/cns Sniílh, Jcmrn. of Euíom. 1 2^.^147 11. 4 9 Verde, brilbante, o disco do tborax e o vér- tice com tintas de cobre ; as mandibulas pretas com tinta verde na base ; as tegulas verdes ; as pernas cas- tanlias, os tarsos mais pallidos ; os femora III com pu- bescencia branca ; o ápice do a])domen íusco ; compri- mento 7 1,2 mm. Ilab. «S. Paulo» (? de Olivença), «Brazil», '^O. Aogodilofift laelíesceBíã Hm. 187 9—Augochlora hebe^ccns Sin/lli, Descr. Xew Sjjec. líi/men. |j. 47 n. 17 9 A cara côr de cobre ; o vértice e o disco do tborax verde-azeitonado-escuro; o scutcllum e o post- sculelhim verdes, brilbantcs ; abdómen verde-azeitona- — 395 — do- escuro, ás vezes azulado; o metatliorax liso, bri- lhante e não puncturado ; as pernas pretas, com pu- bescencia preta ; os leinora com pubescencia branca em baixo; comprimento 11 mm. (/ Semelhante á fêmea, o abdómen mais alongado; as pernas com tintas verdes, os tarsos ferrugineo-pal- lidos e cobertos com pubescencia branca. Hab. Amazonas Ega (S. Paulo de Olivença); Pará. -=51, Ats^ocI^aSora tleâtlamia Sm. l87 9 —Augochlora deídamia Smiih, Besc. New Spec. Htjmen. p. 13 n. O 9 Vorde-metallica ; o mesotborax côr de cobre ; na base do metathorax algumas estrias curtas longitu- dinaes rodeadas por um espaço liso; as tegulas' poste- riormente ferrugineo-escuras ; as pernas verdes, os ar- tículos apicaes dos tarsos ferrugineo-pallidos ; os fe- mora líl com pubescencia branca, comprimento 8 1/^ mm. ; provavelmente do subgen ; Aur/ochlorojxsis, perto da A. {A.) iris m. Hab. «Brazil, S. Paulo» (? de Olivença). ^^ AiBgoclilora cytlieE*ea Sm. 1853— Augochlora cjjtlwrea SmitJi, Cat. ILjinen. ^^ Par. Mus. I 'p. 10 n. 7 9 Verde-aureo, brilhante ; o chqDCO no ápice pur- pureo-metalhco ; o labrum e as mandibulas fuscas ; as pernas verdes, os tarsos rufo-testaceos, a pubescencia fulva ; abdómen finamente coberto com pubescencia fulva; o quinto segmento atesi CLil. Í900—Augoclilora hated Cockerell, Proc. Ac. Nat. Science Philad. p. 370. c/ Verde, brilhante ; m.m. áureo no meio da cara ; abdómen com tintas purpúreas em certa luz ; a cara em baixo, o clypeo e as bochechas com pellos brancos ; as mandíbulas com uma mancha verde na base ; a base do metathorax irregularmente dobrada em sentido lon- gitudinal ; as coxas, os feraora e as tibias verdes ; os tarsos castanho-escuros ; a pubescencia das pernas pal- lida ; as margens apicaes dos segmentos 1 e 2 com faxas estreitas de pellos fulvos ; as dos segmentos 3 o A brancas de pellos exíguos ; os segmentos ventraes 1 — 3 verdes, os outros fuscos ; comprimento 9 — 10 1/2 mm. Ilab. Matto (irosso (Chapada, Setembro, Outubro). — 399 — -4Í>. ilLOgocSiloi*;! íestivaga D. T. 1879 — Augochlora festiva Srníth, Descr. New. Spec. Ilymen. jij. 45 n. 10 (nec Smith 18ò3 !) 1896 — AugocJdora festírana, Dall/t Toj-re, Cat. IIij- riien. X ]}. 95 (/ Cabeça e tliorax verdes, brilhantes ; abdómen ferrugiiieo-pallido, com o ápice verde e as margens dos segmentos no ápice pretas ; o clypeo com a margem anterior amarella ; as mandibulas e o tronco das an- tennas de côr amarella também ; tborax não punctura- do ; os lados do metathorax com pubescencia densa ; as azas lijalinas e iridescentes ; as pernas íerrugineo-ama- rellentas ; comprimento 7 1/2 mm. Hab. Amazonas (Santarém). feiO. i^í.?goclftIoi*a eJeetra Sm. 1853 — Augochlora electra Smith, Cat. Hymen. Br. Mus. 1. p. 74 n. 2 c/* Verde-aureo, brilhante; metathorax na base liso e brilhante, nos lados fortemente puncturado ; as azas subhyalinas ; as nervuras e a margem exterior das te- gLilas ruíb-testaceas ; abdom.en com pouca pubescencia fulva ; as margens apicaes dos segmentos com franjas de curta pubescencia fulva ] os segmentos apicaes em baixo ferrugineos ; comprimento 8 1/2 — 10 mm. Hab. «Brazil». O género Augochlora é um dos mais difficeis para classificação e determinação r.como todas as espécies são de còr verde, a qual varia ás vezes até ficar vermelha, outras vezes azul, pouca importância deve-se ligar ao colorido ; na forma de esporão posterior das tibias III temos a base por uma divisão das numerosas espécies em dois grupos m. m. naturaes ; no grupo com o es- porão em forma de pente entram todas as espécies com o abdouíen tingido com vermelho ou còr de cobre, como também todas as espécies grandes de côr verde- — 400 — íjuroa ou verde-metallica que vi ; os representantes do outro ií'rupo são em geral menores e o colorido mais uniforme sem lustre forte. Mas estes caracteres não são constantes nem em uma espécie e por isto queria apro- veitar a forma differente da base do metathorax para distinguir as espécies dilíerentes. Comtudo na opinião do Prof. Gockerell nem este caracter ê constante em algumas espécies e elle considerou as puncturas do me- sothorax, do scutellum, etc, de maior importância para a classificação. Não posso coníirmar essa opinião ; ten- do examinado algumas centenas de exemplares de Au- goclilora, creio que a esculptura da base do metathorax é mais constante na mesitia espécie do que qualquer outro caracter ; pretendo continuar especialmente com o estudo dessas abelhas e espero que poderei estabele- cer num outro trabalho grupos naturaes ou secções ; observo ainda que as 50 espécies enumeradas acima, representam talvez apenas a quarta parte de todas que occorrem no Bra''il ; visto que em poucas localidades somente foram feitas collecções de hymenopteros é certo que somente pequena parte delias é conhecida. 6. Gea. Agapoí^temon Guér. 1S45 — Agapostemon Guérin, Iconogr. règn. anííii. Vil. Inseci. jj. 4 18, Cabeça subtriangular ; as antennas nos machos alon- gadas ; labrum transversal e concavo nas fêmeas, pu- chado diante num lobo alongado ; nos machos é convexo e dividido no centro i)or uma cavinha pouco profunda puchada diante num lobo angular, o qual é ciliado na margem anterior; mentum alongado, nas fêmeas mais que quatro vezes do comprimento da hngua ; nos ma- chos a lingua é do meio comprimento do mento ; palpi- labiales de 4 artículos, o primeiro do comprimento dos três seguintes unidos ; palpi-maxillares de 6 artículos, todos de comprimento egual ; as azas como no género Halictus. - 401 — CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS Abdómen ferrugiiiGO. . 1 A. semimelleus Gkll. Abdómen preto. . . 2 A. chajntdensis OklL Abdómen fusco. . . 3 A. castaneus n.sp. Abdómen verde-azeitona- do . . . . A A. arenarías n.sp. 1. Abdómen amarello com faxas pretas. ...... 2 Abdómen verde-azeitona- do . . . . A A. arenarías n. sp. 2. A base do primeiro se- gmento do abdómen preto. . . . . • ... 3 A base do primeiro se- gmento amarello, uma faxa preta na margem apical. . . . \ A. semimelleus Gkll. ."3. Os femora I e II com es- tria verde posterior- mente. . . .2 A. chapadensis Gkll. Os femora sem estrias verdes . . . 3 A. castaneus n. sp. I i%.gaposteíiioii semimeU^us 6'///. dOOO—Açjapostenion semimelleus Cockerell, Proc. Ac. Nat. Scwnce Philad. j). 370 Est. XI. íig. 3 $ Est. XI. fig 7 (/ 9 Gabeça e tborax verde-amarellentos, brilhantes ; a margem apical do clypeo amarella, o amarello em frente com uma estria preta; as mandíbulas amarellas ■na parte basal, preta na parte apical, o tlagollum em — 402 — Laixo forrugineo ; as tcgulas ferrug-ineo pallidas ; a parte apical dos íemora I em frente e as tíbias I em frente amarellas ; abdómen ferrugineo ; as bases dos segmen- tos 2-4 com faxas largac de pubescencia branco-ama- rellenta, e nos lados com uma manchinha preta, com- primento 10 mm. (/ Cabeça e tliorax como a 9 ; o clypeo com a margem anterior largamente amarella ; o tronco das antennas em frente amarello ; o íiagellum ferrug^ineo em baixo ; as pernas amarellas ; as coxas III em cima verdes ; as tibias III com estria fusca na parte basal posteriormente ; abdómen amarello, com as margens apica.es dos segmentos i-G pretas. Ilab. Matto Grosso (Chapada); Est. de S. Paulo (\'ictoria, Jidho ; Ypiranga, Janeiro ; Bauni). Mus. Paul. o"? de ^'ictoria, 5 de Julho de P^OO (Hempel collec.) «sobre área húmida». (/ de Bauru (E. Garbe coll.) o ó' de Ypiranga, 16 de Janeiro de 1899 (Dr, v. Ihering coll.) Os c/ variam consideravelmente. *■£■. ilLj^aposteoiOBi cliapacSeaisis Ckll. 1900 — Agapostemon cJ/apadeiisis Cocherell, Proc. Ac. Nat. Science Pliilad, p. 37 G 9 Cabeça e thorax verdes, brilhantes ; abdómen preto ; os signaes amarellos do clypeo e das mandíbu- las são os mesmos como na espécie precedente ; as per- nas são escuras ; as coxas IIÍ verdes em cima ; as per- nas I do segundo terço dos femora para baixo fulvo- alaranjadas em frente ; o íiagellum ferrugineo em baixo ; comprimento 10 mm. ^J. cuprifrona Sm. Abdómen ferrugiueo . 8 M. /dália Sm. 11, ]^Iegí»Iop4íi J«s"at,líÍBia Sw. 1801 — Megalopía jcdHIiÍiui Smilh, Joi',rn. of. Entoni. 1 21. JJò' n. 1. 9 Prcto-purpurea, com tinto violete ; a cara còr de latão ; a margem anterior do clypeo, as mandíbulas e a base do tronco das antennas ferrugineas ; as tegu- las e as pernas quasi pretas ; comprimento 9 mm. Jlab. Amazonas (Ega) Segundo Uates esta espécie constróe as cellulas de creação em gallios seccos ((■f. Journ. of Entom. I p. J 18). *Z. Megalopta |>iii*pa.Bi:*a ta Hm. 1879 — J\[erazil. 3. I^Segacilissrt oHvacea Friese 18 9ò'— Megacilissa olivacea, Anu. K. K. Naturhist. Hofmus. XIII (I), p. 08 n. 8, 9 c/ 9 Preta, preto — ou fusco-pilosa; abdómen verde- escuro, a margem apical do quinto segmento e todo o sexto preto-piloso ; pernas pretas ou fuscas ; scopa branca-amarellada. 20 mm. de comprimento. cT como a fêmea, mas as pernas posteriores lam- bem preto-pilosas. 19 mm. do comprimento. ITab. Santa Cruz (Pvio-Grande do Sul). — 412 — ^» Blegaeilisaa virgili Friese WOO — Megacillssa (Plhíh)glossa) 'oirgili l^ynese Entom. Nachr. XXVI p. 180 n. 2 cT Preto, pela maior parte preto-piloso ; thorax só no disco amarello-tostado-piloso ; abdómen violcte- escuro ; primeiro segmento comprido — , os outros cur- tos, preto-pilosos ; os segmentos ventraes preto-pilosos ; o ô.** quasi nú, ena cada lado armado com um espi- nho curvado, no meio com carena alongada. As per- nas quasi pretas; tarsos ferrugineos. Comprimento 17 mm. Hab. Blumenau (Santa Gatharina). Na collecção do Museu acha-se um outro exem- plar pertencendo ao género Megacilissa, cujo thorax in- felizmente não deixa mais distinguir a côr da pubes- cencia por ser arrasada. Gomo os outros caracteres não accordam com alguma das espécies descriptas, dou aqui a descripção do respectivo exemplar : íí. Mlegacilissa ol3SCui*a n. s^). 9 Nigra, fusco-pilosa, abdomine nigro-caeruleo, breviter fusco-hirto, segmento primo base pallido-pilo- so, seginentis 2-(3 margiiiibus lateralibus fuscOí-cihatis, pedibiis posticis fere nigris, fusco-pilosis, scopa palhda. Ç Preta ; a cabeça e o thorax embaixo fusco-pi- losos.; em cima falta a pubescencia do thorax, a qual, porém, parece ter sido fulva. O abdómen dum verde- azul escuro, muito curto-fusco-piloso ; o quarto seg- mento com fòixa estreita de côr castanho-clara, no meio interrupta, na margem apical ; o quinto segmento com faixa inteira da mesma côr na margem apical ; o se- gmento anal côr castanho-avermelhada. O labrum e o clypeo são muito convexos ; ha alguns pontos no cly- peo ; as antennas são quasi pretas em cima, pardo-es- curas em baixo. As pernas são quasi pretas, tornam-se mais claras no ápice, a ultima articulação dos tarsos ferruginea ; as pernas são fusco-piiosas, excepto a sco- — 413 — pa das posteriores, a qual no lado interior do fémur e da tibia é pallida (amarellental. O abdómen em bai- xo é castanho- escuro, a pubescencia do primeiro seg- mento, especialmente nos lados da mesma còr como a scopa ; os outros segmentos tèm as margens apicaes e lateraes fusco-franzidos. As azas são transparentes e da côr tostada. Comprimento 19 ram. Hab. Foi encontrada no 'iS de Janeiro de ll-^OO em Jundiahy (Est. de S. Paulo) pelo Sr. M. Beron. Mus. Paul. i 9 (Typoj. 9. Gen. Oxaea Riug 1807 — Oxaea Klug, Magaz. Ges. natu7^f. Pr. Ber- lin 1. p. 261 O corpo preto, fulvo ou fusco-piloso ; abdómen or- dinariamente verde ou azul metaUico, com bordas se- gmentaes extremamente largas, quasi lisas, no c/ muitas vezes de côr viva ; antennas claviformes, curtas, do com- primento da cabeça, tronco curto e espesso, secundo articulo do Hagello muito tino e comprido, as vezes 1/3 do co:nprimento do Hagello ou maior. Cabeça da lar- gura do thorax, olhos grandes e, especialmente no cT muito approximados ; olhos simples (ocelli) na fronte, muito ap[)roximados em posição triangular, clypeo con- vexo ; quadrangulado, mais comprido que largo ; as partes boccaes alongadas, as maxillas um pouco mais compridas do que o mentum, os palpi-maxillares faltam ; palpi labiales de 4 artículos, quasi do comprimento da lingua ; o primeiro articulo estreito, maior do que os três outros juntos, os quaes são de comprimento egual. Thorax convexo, denso-piloso. Azas as vezes muito es- curas ; cehula radial co nprida, estreita, quasi parallela e com appendice distincto ; 3 cellulas cubitaes, a primeira muito pequena, a segunda maior, ambas quadrangulares ; a terceira muito grande, trapeztforme, o lado estreito na veia radial ; nerv. rec. 1 termina na segunda, nerv. rec. 2 no meio da terceira cellula cubital. — -ili — 9 Abdómen oval, sóinoate nos lados e no ápice íbidc-piloso, com 6 segmentos dorsaes e 6 ventraes. Scopa fortemente desenvolvida, co])rindo as pernas pos- teriores do trochanter até o metatarso, e também os la- dos interiores do femiir e da tiljia. (^ Abdómen ponteagudo com 7 segmentos dorsaes o 7 ventraes ; pernas inuito delgadas, simples. O.raea /larescens Klug foi achada na lUdiia em 17 de Setembro de 18-*^8, em Jandialij e Campinas du- rante os mezes de Janeiro e Fevereiro as Ç nas liores de Cássia òícapsularis L. e ambos os sexos nas do Cro- ialarin panUna Schum. O.raea austera Gerst. em Jiindialiy (São Paulo), os (/o'' us>:almente nas ílores de Leonurus sibiriciíslj ([jabiataej 12 de Fevereiro, 15 e 19 de Novembro, 15 e 10 de Dezembro as Ç$ nas ílores de Solanum fjran- diffoi-mn Iluiz e Pav, ; var. aiupidi foliam (Fructa de lobo) SoUuianv oocarpum Send. e Solanmn atropur- pureum Schrenk, Janeiro He 16 de Fevereiro c 11) de Novembro. CHAVE DAS ESPÉCIES ERAZILEIRAS (===) 9 1. Abdómen verde 2 » vermelho escu- ro, só as nmrgens dos segmentos 2—4 com fraco lustre verde . 5 O rafa Friese 2. Pernas fuscas, thorax ful- vo-piloso ....... 3 2. Pernas pretas, thorax pre- to-piloso . . .3 austero Gerst. 3. Os segmentos abdominaes 5 e O fulvo-pilosos . 1 O. /Jarescens Klug. 3. Os segmentos abdominaes 5 e O preto-pilosos . 2 O. /estira Sm. (•) Secundo a iiionograpliia do H. Friese. — 115 - o^ 1. Abdómen preto com bor- das verde metaliicas ou todo verde . . . . , . .2 1. Abdómen preto ; os se- gmentos 1—3 mais ou menos ferru^ineos . 4 O. ferruginea Friese 2. Pernas fulvas ; ponta do abdómen fulvo-piiosa . i O. farescens Klug 2. Pernas fulvas com man- chas escuras ; ponta do abdómen preto-piloso . 3 O. austera Gerst '?2. O. festiva Sm. 1. Ox.ae:i flavescens KIikj 1807 — Oxaea fhirescens I\lug. Mag. Ges. naturf. Fr. Berlín /, ^j. 202, r/ T. 7, F. 1,^ 1849 — Apís (Oxaea) para. Blaacliard, Cuvíer : Rcgne anim. Ed. 3.^ Lisect. II, T. 128, F. O (f Corpo vermelho-amarellado piloso ; abdómen, cónico, avelludado, apontado, com 5 bordas brilhantes verde-azues nas margens dos segmentos ; a ponta íulvo pilosa. 20 ram. de comprimento. 9 maior e mais larga ; abdómen de cor verde-azul apagada ; as bordas aureo- brilhantes ; ultimo segmento araarellento-fimbriado. líab. Bahia; Est. de S. Paulo, (Jundiahy, Campi- nas. Janeiro, Fevereiro. Mus. Paul. $ 9 de Jundiahy (M. Beron colL); Cam- pinas (A. Hempel coll.) cf d" de Campinas (A. llempel colL). "■i. CDxaea fVíStâva Sm. 18 ÕI — Oxaea fesíira Smith, Catai. Hi/men. Brít, Mus. IL ij. 310 11. 2. 9 9 Cal)eça e thorax de cor preta ; abdómen verde- metallico com as margens apicaes dos segmentos lisos 6 áureo brilliantes ; os segmentos 5 e O pretos, preto • pilosos. II) mm. de comprimento. líab. Pará. - 416 - •í. Oxaea austera Gerst. 1867 — Oxaea austera Gerstãcker, Ai-cli. Natarg. XXX P. 2, p. 3L8 nota 9 9 Cabeça |)reta ; tliorax preto, fusco-piloso ; abdó- men verde-metallico coíU as margens dos segmentos verde-aureas ; todas as pernas pretas, fusco-pilosas ; as posteriores com scopa cinerea. 21 mm. de comprimento. c/ Vermellio-amarellado-piloso; abdómen preto com as margens apicaes dos segmentos .verde-metallicos ; a ponta do abdómen preto-pilosa. llab. Jundialij (S. Paulo, Fevereiro, Novembro, Dezembro), Santa Cruz (Rio Grande do Sul). Mus. Paul. 3 cf de Jundialiy. (Scbrottky Beron coll). 2 c^ Jundiahy (Scbrottky e Beron coll.) Oxaea feri*uginea Friese 1898 — Oxaea ferruginea Friese, Ann. K. K, naturh. Hofmus. XIIL l p. 83 n. ú, a' Ç Preto, denso flavo-piloso ; abdómen : primeiro segmento só na JDase preto o resto do primeiro, o se- gundo e o terceiro ferrugineos, o quarto até o sétimo pretos ; os lados e as pontas do abdómen amarellento- pilosos. Ilal). Piauhy. li. Oxaea rufa Friese 1899 — Oxaea rufa Friese Aíin. K. K, Naturhist. Aluseuíii XIV. p). 211 n. O a 9 Preta, escuro-pilosa; a cara branqui idio-pilosa, os lados do tborax comprido -e denso-escuro-pilosos; abdómen vermelbo-escuro, o (piinto segmento íerrugi- neo, o sexto quasi preto ; as margens dos segmentos — 417 2 — 4 com fraco lustre verde ; os segmentos ventraes vermelhos, amarello-tostado-franzidos. As pernas ver- melho-escuras ; scopa no fémur e no lado interior das tibias branco-amarellenta. Comprimento tZ mm, Hab. Pará. 10. Gen. Lagobata S/n. j86l — Lagobata Smíih, Journ. of Entom. 1 p. lõl A iingua aguda ; palpi-labiales sôm^Mite um pouco mais curtos, de 4 artículos ; os dous basaes alongados, chatos, os dous apicaes curtos ; labrum transverso rec- tangular ; os olhos simples (ocelli) numa linha ; articulo 2." do ílagello muito delgado, apenas do duplo compri- mento do articulo 3." ; as azas com 3 cellulas ciibitaes, quasi eguaes em comprimento ; a segunda pentagona, com o nerv. rec. 1 no meio ; a terceira em cima só de meio comprimento do que em baixo, com o nerv. rec. 2 atraz do meio; as pernas III das fêmeas com scopa. I^agobata diligens Sm. 1861 — Lagobata diligens Smith, Journ. of. Entom. p. jõl n. 1 9 Ferrugineo-amarellenta ; a região do scutellum e uma mancha triangular entre antennas pretas ; o thorax é ás vezes preto em cima, ou com duas man- chas oblongas pretas ; o peito é preto ; os segm.entos 1 — 4 do abdómen em cada lado com uma mancha oval preta, ás vezes também as margens basaes dos segmen- tos pretas; comprimento 11 m n. Ilab. Pará; Amazonas (Ega e S. Paulo de Oh- vença). — 41cS _ IV". Fam. Fanui^oidse {=5- Gen. Friesea (*) n. gen. Est. XIV juj. 2 a—e A liiií^Lia é pequena e estreita, as paraglossas exí- guas. Os palpi-labiales têm 4 articules, dos quaes o primeiro ô do duplo comprimento dos três outros uni- dos, o segundo e o terceiro são eguaes em compri- mento, o (|uarto é o menor. Os palpi-maxillares são de 6 artículos, dos quaes o basal ê o máximo e o api- cal o minimo. O labrum tem a margem anterior fran- zido com pellos íinos. O segundo articulo de Hagello é do mesmo comprimento como o terceiro ; o tronco das antennas tem iim pouco mais que a metade do íiagello. As azas tem 2 cellulas cul)itaes quasi eguaes em comprimento, a segunda muito reduzida na radial ; nerv. rec. 1 termina um pouco atraz do principio, nerv. rec. 2 um pouco antes do fim da segunda celíula cubi- tal. As pernas posteriores são nas ti])ias das fêmeas mais denso-piiosas. Fr-iesea Jbs^asSlieirDsis n. í-j^. Est. XII f!f/s. ò' c O Ç Nigra, ca[)ite pallide fulvo liirto sub antennis fiave, clypeo lateribus ílavis, antennis subtus ferrugi- neis, tboraco supra fulvo, subtus pallida fulvo, hirsuto ; abdomine nigro, segmentorum marginibus pallide íulvo Ijiiosis; pedibus nigris, fulvo hirsutis. (/ Diífert. capite sub antennis, clypeo, labro, arti- culo basali antennarum subtus ílavis, thorace supra ful- vo subtus grisiío hirsuto ; tibiis supra íiavis, posticis nÍ!j;ro maculatis. (*) Em lioiira do Sr. II. FrioscJcna. — 419 — 9 Preta, a cabeça pallido-fulvo pilosa, o clypco ô poiítado, preto com os lados amarollos ; embaixo das anteunas está uma faixa da mesma còr, que se extende até o clypeo ; a base das mandíbulas também amarcUa ; em frente dos olhos e atraz das anteunas a còr do chitin é preta. As anteunas são fuscas em cima, qua- si pretas ; em baixo, porém, ferrugineas. O thorax ô fulvo-piloso ; o alídomen preto, muito íino e denso pon- tado ; cada segmento tem na margem apical uma faixa de pellos pallidos ; as pernas são pretas, mas parecem por causa da densa pubescencia fulvas ; as tibias do primeiro e do segundo par têm na base uma mancha amarelia ; o esporão das tibias medianas ô serrado. As azas são hyalinas, as nervuras fuscas, as tegulas liavas. Comprimento V) 1/2 mm. (/ A cabeça é mais larga do que a da fêmea ; o cljpeo, o labrum, mais que a metade das mandíbulas, a cara em baixo das anteunas até o clypeo e os' olhos, o tronco das antennas em frente de còr amarelia; os pellos nestas partes são da mesma còr ; o resto da ca- beça é preto ; o iiagello das antennas ferrugineo em baixo. A pubescencia do thorax é pallido-íiava em «ima e torna-se cinzenta em baixo. Os segmentos ab- dominaes com faixas nas margens apicaes. As pernas lém os femora pretos, as tibias anteriores são amarel- las em cima, as medianas são amarellas com uma mancha fusca até preta no meio, as posteriores são quasi todo pretas, só a base tem ainda a còr amarelia ; o esporão das tibias medianas simples. As azas e as tegulas como a fêmea. Comprimento 9 1/2 mm. Mab. Encontrei esta espécie no dia 28 de Janeirp de 1899 em Jundiahy (Est. de S.Paulo), no dia 27 de Março de 1900 um casal em copula no Ypiranga, e 110 mesmo dia mais uma fêmea. Mus. Paul. 3 $$, 1 d" (typos) — 420 — V. Fam. Stelididae 1. Gen. Coeliox3^s Latr. 1809 — Coelioxys Latreille, Gen. (Jrust. et Insect. IV 2^- ÍÕ6 n. 557 Palpi-maxillares de 2 artículos, palpi-labiales de 4 artículos, dos quaes os dois basaes são compridos e os dois apicaes exiguos ; labrum comprido rectangular, muitas vezes cobertos pelas mandíbulas ; estes com 3 dentes ; os olhos são pilosos ; os olhos simples (ocelli) postos nunn triangulo ; o segundo articulo das antennas não mais comprido do que o terceiro. As azas com duas cellulas cubitaes ambas quasi eguaes em comprimento, a segunda reduzida na radial com ambas as nervuras recurrentes. O scutellum tem geralmente um dente agu- do em cada lado e ás vezes mais um no meio ; o ul- timo segmento abdominal é simples na 9, munido com; dentes no d- As espécies deste género vivem como parasitas de outras abelhas, especialmente do género Megachiley nada, porém, consta sobre a biologia das espécies bra- zileiras. CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS (*) 9 i. Os segmentos abdominaes 1-3 em cima averme- lhados ; comprimento 13-i() mm. . . 1. C formula Sm. Só o segmento basal aver- melhado ou todo o ab- dómen preto ...... 2í 2. Cabeça, thorax e as fai- xas abdominaes (quan- do presentes) amarel- lento-pilosos. ...... 6 (*) Náo está incluído nesta Chave 2. C simillima Sm. 42 i 3. 7. As faixas abdominaes f q LI a n d o presentes ) branco-pilosas O thorax grosso-ponteado. » » não ou quasi não ponteado . O clypeo producto com a margem anterior for- mando dois lobos O clypeo regular, o tho- rax guarnecido com marcas de pubescencia branca Cabeça e thorax branco- , pilosos ; , 1 2 mm. de comprimento Cabeça branco-amarelen- lento-pilosa ; 11 mm. de comprimento . O primeiro segmento ab- dominal e o tronco das antennas avermelhados 9. Todo o abdómen preto ; o tronco das antennas como o resto preto também O tronco das antennas preto, mas o primeiro ' segmento abdominal avermelhado as faixas abdominaes faltam . 8. Todo o.scutellum rugoso- ponteado . . .5- Scutellum no dente me- diano liso . . • '^' :Scutellurti não ou quasi não ponteado 3. C. clypeata Sm. 4. C. ignava Sm. C. pioetextata }l2\. C. pyrata Holmbg. C. vidua Sm. 12 13 C. pijgidialis n. sp. C. scutellaris n. sp. C. amazonica n. sp. 422 8. O scutelliim no moio com um lobo arredondado iO C. clirijsocephala n. sp. O sculeluiii no meio com um dente agudo. .1, C. acideaia n. sp. c/ 1. Abdómen com os 3 seg- mentos basaes averme- lhados . . .1. zonula Sm. Abdómen preto ou só os lados dos segmentos ou só o primeiro segmen- to avermelhados . . , . . 2 2. O segmento apical do abdómen com õ espi- nhas ........ 3 O segmento apical com 7 espinhas, sendo uma no meio, duas em cada lado do ápice e um pequeno etn cada lado da base . iO. C.chrysoceplialaw.si]. 3. O scutellum coai 3 espi- nhas distinctas, sendo uma no meio e uma cm cada lado ...... 4 O scutellum só nos lados com espinhas . . . . . , . 5 Â. Scutellum não ponteado 14. C. laerif/ata Sm. » rugoso-pon- teado . . . . G. C. beroni n. sp. 5. Menor (7 1/2 mm.). . i5. C. agllis^m. Maior (13 mm.) . .16. C. rufopicía Sm. 1. doelioxys zooiula S)n. 1851- Caelioxijs zoiíula Smit/t, Catai. Ili/men. Br. ' Mus. n p. 200 n. .30 9 Cabeça preta, coberta com curta pubescencia branca; o vértice nu; thorax preto, ponteado; o seu- ~ 423 — tellum riigoso, com um dente forte em cada lado ; o pronotum, as tegulas e o sciuello com uma linha de pubescencia branca. As pernas e as tegulas vermelhas; os 3 segmentos basaes do abdómen, e os segmentos ventraes, excepto os últimos, vermelhos ; as margens dos segmentos são branco-ciliadas ; a placa ventral do segmento apical ê mais comprida do que a placa dorsal ; comprimento 13-15 mm. (/ Muito semelhante á fêmea ; o segmento apical denteado, um dento curto em cada lado, o ápice com 2 pares de dentes ; o par inferior é mais comprido do que o par superior. Hab. l*ará (Santarém). S. CoeSioxys slMailSisna Sm. 1854 — Coelíoxys; simillínia Smíth. Catai. Hymen. Br. Mus. p. 209 n. 37 9 Comprimento 9 mm. Na descripção no Catalogo do P)ritish Museum diz Smith : «esta espécie é muito semelhante á C. tridentata, mas o tronco das antennas é inteiramente preto, o thorax não producta no meio e como anal tem a placa inferior producto num espinho mais comprido e não é nodoso ; no resto combina com aquella espécie, da qual possivelmente será somente uma variedade ; o macho não é conhecido ; pode ser também que seja uma variedade de C praetextaia de Haliday, mas a descripção dessa espécie é demasiado curta para ser referida em geral a este género tão variável.» Hab. Brazil. Cl. Coeíioxys clypeata Sm. 1870^ Coelioxys clypeata Smith. Descr. New Spec. Hymen. p. 104 n. 1 9 Preta, o abdómen brilhante ; o clypeo producto com a margem anterior nodosa, lormando um api€e bilobado, os lobos fcrrugineos ; os lados da cara com — 424 — pubescencia pallida ; o tliorax fortemente ponteado ; o scLitellum com carina central e um dente forte, mas curto em cada lado ; as pernas ferrugineas ; o abdómen em baixo ferrugineo, nítido ; em cima finamente pon leado ; o ápice agudo ; a placa apical em baixo é mais comprida do que a de cima. Comprimento 11 mm. Hab. «Temantins no Amazonas.» -=í. Coelioxys ignava Sm. 187 í) — Coelioj-ys ignava Smitli. Desc. New Spec. Jlt/men. ]). 104 n. 2 9 Preta no thorax e na cabeça grosso-ponteada, no abdómen íino-ponteada ; as pernas e o abdómen em baixo de côr ferruginea ; a cara nos lados e uma linba atraz dos olhos de pubescencia branca ; o scutellum pro- ducto no meio da margem posterior num dente curto, em cada lado ha mais um dente maior ; o thorax guarnecido com pubescencia branca, o abdómen bri- lhante, gradualmente attenuado para o ápice, o qual è lanceolado ; a placa ventral do segmento apical é um pouco mais comprida do que a dorsal, attenuada a um ponto, um pou30 nodosa nos lados perto do ápice, o qual é pequeno e lanceolado; comprimento 11 mm. Hab. Amazonas (Ega). í>. Ooelioxys seuteJEai*is n. sp. 9 Nigra sparsim griseo-iiirta ; capite thoraceque grosso-punctatis, face pallide hirta pedibus tegulisque ferrugineis scutello trispinoso, omnino grosso punctado ; abdomine levius punctato, nigro, segmento primo late- ribus rutis, segmentorum 1 — 5 cingulis albidis ; alis obs- cure hyalinis, ápice fusco. 9 Preta ; a cabeça grosso-ponteada, pallido ama- rellento pilosa ; thorax grosso-ponleado, a margem an- terior e a posterior do mesonotum, o lado inferior e todo o metathorax guarnecidos de pubescencia pallida ; as pernas e as tegulas ferrugineas ; as azas escuro-hyáli- — 425 — nas, no ápice fuscas ; o scutellum tão grosso-ponteado como o thorax, com 3 espinhas pequenas, sendo uma no meio e uma em cada lado ; o abdómen preto, ponteado, mas menos grosso do que o thorax, os lados do pri- meiro segmento e a margem apical do primeiro seg- mento ventral de côr vermelho-escura ; os segmentos 1 — 5 têm as margens apicaes estreitamente ciliadas com pellos brancos ; o segmento tem na placa dorsal uma fraca carina, a placa ventral é um pouco mais compri- da do que a placa dorsal. Comprimento, 11 mm. lar- gura 3 1/2 mm. Encontrado no dia 27 Março de 1900 em Ypiranga. Hab. S. Pa ido (Ypiranga). Museu Pauhsta 1 $ (Typo) (Schrottky coll.) <>- Coelioxys l>ei*oiii n. sp. cT Nigra, flavescente-hirta ; thorace scutelloque gros- so-punctatis, scutello trispinoso ; pedibus teguHsque fer- rugineis ; abdominis lateribus ; ventreque rutis, cingulis albido-pubescentibus ; segmento apicali 6 spinoso ; aUs obscure hyalinis, ápice fusco. cT Preto, a cabeça em frente coberta com pubescen- cia amarellenia ; o thorax e o scutellum são grosso- ponteados e guarnecidos de pubscencia amarellenta, as pernas e as tegulas são ferrugineas ; as azas escuro- byalinas com o ápice fusco; o scutellum tem 3 espinhas, um no meio e um em cada lado ; o abdómen é preto em cima ; em baixo e nos lados, porém, vermelho-escuro ; os segtiientos são na margem apical ciliados com pellos brancos ; o penúltimo segmento tem em cada lado um dente pequeno ; o segmento apical é munido de 6 espi- nhas, das quaes uma pequena está em cada lado da base, as outras formam dous pares no ápice ; destas as infe- riores são mais compridas do que as superiores ;, entre esses dous pares de espinhas está .um sulco profundo ; todo o abdómen em cima e em baixo é denso — mas não muito grosso — ponteado. Comprimento 13 mm., largura 4 mm. Encontrado no 25 de Janeiro de 1900 em Jun- — A2G — (lia li y pelo sr. M, Beroii, ao qual esta espécie é dedi- cada. Talvez o çf da espécie precedente ? Ilab. São Paulo. (Jundiahy). Mus. Pai d. 1 (/ (Typo) (Beron coll.) T". C!oeIiox.ys aoia:zoaiiea n. sj). $ Nigi'a, breviter liavo-hirta ; thorax gTosso-puncta- to, scutello trispinoso, grosso-punctato, dente mediano gdabro ; tegulis pedibusque ferrugineis ; a])domine le- vissime punctato, cing'ulis albido pubescentibus ; ventre fusco ; alis subliyalinis, ápice fusco. Ç Preta, a cabeça coberta de pubescencia ainarel- lenta de pellos curtos ; o tborax e o scutellum são grosso-ponteados, excepto o dento no meio do scutel- lum, o qual é liso ; em cada lado do scutellum ha uni outro dente ; as margens do mesonotum e o lado infe- rior do thorax são guarnecidos de pubescencia amarel- lenta ; as pernas e as tegulas são ferrugineas, um pouco mais escuras, porém, do que nas espécies precedentes ; o abdómen é fino-ponteado, preto em cima, fusco-aver- melhado em baixo ; as margens dos segmentos são pos- teriorm^ente ciliadas com curtos pellos brancos; aplaca ventral do ultimo segmento é mais comprida do que a placa dorsal. Comprimento 12 mm. Ilab. Amazonas (Manâos). Mus. Paul. 1 o (Typo) Manâos. í«í. Coelioxys pyg^iíiiaBâs n. sp. 9 Supra nigra, infra obscuro forruginea, claro- hirta, thorax leviter punctato ; scutello tridentato, ab- domine punctato, segmento primo rufo, ventre carinato ; alis hyalinis, ápice fusco. 9 Em cima preta, em baixo fusco avermelhada ; a cabeça densamente coberta com pubescencia amarella ; o thorax é muito mais íino-ponteado do que nas espé- cies precedentes e guarnecido de pubescencia amarel- lenta ; as tegulas e as pernas são ferrugineo-escuras ; o scutellum é hso c munido de 3 dentes ; o do meio — 427 — ô um ])ouco curvado para cima ; os dos lados são for- tes e tem uo ápice a còr ferruginea ; o primeiro seg- mento do abdómen é fusco-avermelhado, os outros são pretos ; todo o abdómen é ponteado, mas cada segmen- to excepto o primeiro, tem no meio uma região lisa ; sobre todo o ventre corre uma carina longitudinal no meio ; o ultimo segmento tem em cima também uma carina longitudinal no meio ; a placa ventral deste se- gmento é muito mais comprida do que a placa dorsal. Comprimento 13 mm.; largara 3 /,. Encontrado em Jundialiv no dia 19 de Novembro de 1899. IIaÍ3. S. Paulo, (Jundiahy). Mus. Paul. 1 9 (Typô) (19 XI 1899 Schrottky colL). O. Coeflâox^s vâdua Sm. iS'")! — Coelioj-jjs vídua Sí/uth., Catei. Hijmen. Br. Mus. II 'p. 268 n. 3-j 9 Preta, a cara coberta de pubescencia ochraceo- pallida ; as mandíbulas e o tronco das antennas de còr ferruginea ; thorax guarnecido de pubescencia ochracea; as pernas e as tegulas vermelhas ; o scutellum producto no meio nnm dente angular e armado em cada lado de um dente forte ; o disco coberto com pontos grandes. O primeiro segmento do abdómen em cima o 2." e o 3." nos lados e todo o abdómen em baixo vermelho ; todos os segmentos nas margens com faixas ocliraceas, as quaes continuam em baixo ; a placa superior do segmento, a qual é arredondada na extremidade e tem uma carina central, a qual extende-so quasi até a base; a placa inferior é um pouco mais comprida do que a superior, terminando o ápice num dente largo agudo, em cada lado deste é nodoso, formando dois curtos dentes agudos. Comprimento 9 mm. Hab. «Brasil». Um exemplar na collecção do sr. A. Tíempel — Campinas, que examinei, refiro a esta espécie ; foi en- contrado em Campinas no dia 30 de Janeiro de 1901. — 428 - IO. Coelioxys clii*ysocepliala n. s2J. 9 cT Nigra, íiavo-hirta, capite, thoracis lateribus abdo- mineque punctatis, scutello bidentato postice in lobum ro- tundatum producto; pedibus teg-ulisque ferrugineis; ventre fusco-ferrugineo, carinato; maris segmento anali 7 spinoso. $ Preta, a cabeça ponteada, coberta com pubes- cencia amarellenta, o tborax nos lados distincto-pontea- do, no meio os pontos tornam-se invisiveis, o scutellum é completamente liso no meio, só nos lados acbam-se alguns pontos grossos ; está producto posteriormente num lobo arredondado cujo ápice é ferrugineo ; em cada lado está um dente forte ; o tborax é guarnecido de puljescencia amarellenta ; as pernas e as tegulas são íerrugineas ; o abdómen é preto em cima, fusco-ferru- gineo em baixo e em ambos os lados ponteado ; sobre todo o ventre corre uma carina longitudinal no meio ; no dorso ha outra carina longitudinal, a qual, porém, só nos últimos dois segmentos é bem visivel ; os segmentos são posteriormente ciliados com pellos amarellentos, os quaes formam anneis completos ; a placa ventral do ultimo segmento é apenas um pouco mais comprida do que a dorsal. Comprimento 10 1/2 mm. ; largura 3 1/2 mm. Encontrado no 1 de Novembro dei 900 em Jundiahy. cf E' simillimo á fêmea da qual se distingue ape- nas pelo segmento apical do abdómen ; este é munido de 7 espinhas, das quaes uma pequena está em cada lado da base, quatro maiores formam dois pares no ápice, entre estes no meio está mais uma pequena. Compri- mento 10 1/2 mm. ; largura 3 mm. Encontrado em 25 de Julho de 1900 emVictoria, perto de Botucatú. Hab. S. Paulo, (Jundiahy, Victoria). Mus. Paul. a. 9 (Typo) de Jundiahy (1. XI. 1900 Labrottel coll.) b. a (Typo) de Victoria "(25. VII. 1900 Hempel coll.) c. (*) (/ de Victoria (25. VIL 1900 Hempel coll.). (*) Este exemplar é raonor do que o typo e mais claro nas par- tes ferrugineas. mas todos os oaractóres correspondem com a descri- pção acima. Eis o tamanho : comprimento 8 mm. ; largura 2 1/2 mm. — 429 — 11. Coelioxys aculeata. n. sp. Est. XII íig. 15 9 Nigra, Havo-hirta, capite thcracisque lateribus sparsim punctatis ; scutello glabro, trispinoso ; abdomine punctato, ventre pyg-idioque carinato, segmentorum mar- ginibas albido-cinctis ; tegulis pedibusque obscure ferru- gineis. $ Toda preta, excepto as pernas e as tegulas as quaes são ferrugineo-escuras ; a cabeça é coberta de puboscencia amarellenta e tem apenas alguns pontos im- pressos ; o thorax é igualmente guarnecido de pubes- cencia amarellenta, nos lados ponteado ; o scutello tem 3 espinhas agudas, uma no meio e uma em cada lado ; é completamente liso ; o abdómen é ponteado ; no ventre ha uma carina longitudinal no meio, no dorso uma tal Carina acha-se somente no ultimo segmento, onde é bem distincta, formando uma espinha aguda no ápice ; a placa ventral do ultimo segmento é arredondada e mais comprida do que a dorsal ; todos os segmentos são pos- teriormente ciliados com pellos branco-amarellentos. Com- primento J3 mm. ; largura 3 1/2 mm. Hab. Amazonas (Manáos). Mus. Paul. Ç de Manáos (typo). líí. Coelioxys pfaetextata Hal. 1834 — Coelioxys praetextata Halidai/, Trans. Línn. Soe. Lond. XVII p. 320 n. 15 9 Preta, com o primeiro segmento abdominal, as pernas e o ventre de còr avermelhada ; a cabeça é pon- teada, o tronco das antennas em baixo avermelhado ; as mandíbulas ferrugineas com o ápice fusco ; thorax subnu, brarico-piloso ; scutellura munido de 3 dentes ; os segmentos abdominaes ciliados com pellos brancos, os quaes formam anneis interruptos no meio. Comprimento 12 mm. Hab. Santa Gatharina. — 430 — l.*S, CJoelií>"s:ya pyr-ata Ilohuhg. 1854 — Coelioxi/s carínata SmíUi. Catai. Hymen. Brit. Mus. II p. 208 n. 30 [nec. p- '^01 n. 20 I) Í88 1 — Coelioxys piirata Ilolmberg, Aiud. soe. cient. Argent XVIII j^. 208 n. 8. 9 Preta ; a cara co])erta com curta pubescencia branco-amarellenta ; as mandibulas ferrugineas, no ápice pretas. O thorax brilhante no disco, quasi não pon- teado em frente, grosso-ponteado perto do scutelkini, este ponteado nos lados, a margem posterior angular, ferrug-inea no ponto, em cada bido um dente forte ; as tegulas e as pernas íerrngineas ; o abdómen brilhante, ponteado na ])ase e nas margens dos segmentos lateral- mente ; uma carina indistincta corre sobre o meio do abdómen, tornando-se decisiva no p3'gidium, cuja placa inferior é mais comprida do que a piaca superior ; em baixo existe uma semelhante carina indistincta, a còr do primeiro segmento em cima e do ventre é ferrugi- nea — Comprimento 1 1 mm. Ilab. «ljrazib>. Argentina. Jí.^. Coelioxys laevS^-ata Sm. 1854 — Coeliox^/s laevíqata Smith, Caiai. ILjmcn. Brit. Mas.' II 2^. 209 n. .IS. c/ Preto, muito liso e brilhante ; na cabeça e no tliorax as pontas sao grandes e dispersas, no abdómen mais finas e cobrem o segmento ])asal c a base das seguintes, uma linha transversal contra a margem de cada um, sendo as partes intermédias hsas e ])rilhan- tes ; a cara é coberta com pubescencia muito pallido fulva ; as pernas e as tégulas são ferrugineo-claras ; as azas subhyalinas, nas margens apicaes com uma nuvem fusca que se extende sobre a metade superior da cel- lula marginal ; as nervuras são pretas ; o scutehum não ê ponteado, producto no meio, numa espinha larga, ar- redondada no ápice ; em cada lado lia uma outra espi- - 431 - nlia allongada, lisa ; o segmento apical do abdómen è munido de 6 espinhas aijudas, uma em cada lado, mais ou menos no meio ; quatro no ápice, duas em cada lado, das quaes as interiores são as mais compridas ; todos os segmentos tèm uma faixa estreita de pellos brancos na margem, esta faixa alarga-se um pouco nos lados e em baixo, mas é um pouco interrupta em ci- ma ; as margens apicaes dos segmentos ventraes são ferrugineas — Comprimento 10 mm. Hab. Pará. IS». CIoeiio:s;.ys agilãs Sm. J879 — Coelíoxys agilis Smith, Descr. Neto Spec. Híjmen. p. 10~> n. 3. cT Preto ; a fronte densamente coberta com pu- bescencia aureo-amarella ; uma iinha de pubescencia branca a traz dos olhos ; o vértice e o thorax em cima são grosso-ponteados ; a margem posterior do scutello arredondada, com um dente forte, agudo-ponteado nos ângulos lateraes ; as pernas ferrugineas, em cima bran- co-pilosas ; abdómen brilhante, íino-ponteado ; as mar- gens apicaes dos segmentos não ponteados ; o segmen- to apical profundamente sulcado no meio ; os processos lateraes bidentadas ; lateralmente ha um curto dente agudo perto da base ; as margens lateraes dos seg- mentos com faixas brancas ; em baixo as faixas conti- nuam e são mais largas do que em cima. Compri- mento 7 1/2 mm. Hab. «Brazil, !S. Paulo», (de Olivença? Ama- zonas). S'^>- Coeuâoxys fiaíopicta Sm. 185 1—Coelioj-ijs rufop)ícta Smith, Catai. Ili/men. Bríi Mus. II p. 270 n. 40 c Preto ; o vértice grosso-pontcado, a cara co- berta com pubescencia aureo-amarella ; as mandibulas — 432 ~ íerrugineas no meio ; o thorax brilhante, com poucos pontos no centro , mais ponteado nos lados ; o scutel- lum brilhante e liso, com poucos pontos grandes nos lados, a margem posterior um pouco producto nomeio e armado em cada lado com um dente obtuso, diver- gindo para fora ; as pernas ferrugineas, os femura um pouco mais fuscos ; abdómen fortemente ponteado na base, no ápice os pontos tornam -se mais finos, em ca- da lado do segmento basal ha uma mancha ferrugineo- clara ; as margens apicaes dos segmentos em baixo ferrugineas ; todos os segmentos tèm uma estreita fai- xa marginal, a qual em cima é mais ou menos inter- rupta ; os segmentos ventraes tèm uma cari na central desde a base do abdómen até o ápice do quarto seg- mento, na sua terminação estão duas curtas espinhas agudas ; o ápice ê armado com 6 dentes, um curto agudo em cada lado e dous pares no ápice dos quaes os superiores são muito curtos e agudos. Comprimen- to 13 mm. Hab. «America do Sul». 2. Gen. Odyaeropsis w ii. g^^n. Estampa XIV ; fig. 3 a-d Lingua comprida, pilosa ; as paraglossas pequenas ; palpi-labiales de quatro articulações ; as duas bases com- pridas ; as duas epicaes exiguas ; palpimaxilares estro- peados. As antennas são filiformes ; o tronco é clavi- forme, a primeira articulação do fiagello é muito pe- queno, as outras sub-iguaes, cyfindricas. Os olhos sim- ples (oceUi) postos num triangulo. As azas do macho com duas cellulas cubitaes de tamanho igual ; a segunda um pouco reduzida na ra- dial CO u ambas as nervuras recurrentes ; nerv. rec. 1 termina ura pouco antes do meio, nerv. rec. 2 um pou- co antes do fim da segunda cellula cubital ; a cellula radial é comprida e no ápice arredondada. (!) Odynerus — nom. propr. Hyraen ; opsis visus. — 433 — As azas da fêmea com 3 cellulas cubitaes, a pri- meira de comprimento da segunda e terceira unidas ; nerv. rec. 1 termina um pouco antes do ápice da se- gunda, nerv. rec. 2 um pouco antes do ápice da terceira €ellula cubital. O mesothorax termina posteriormente em duas es- piahas divergentes ; o scutello é muito convexo ; o ab- dómen é alongado. O primeiro (basal) articulo dos tarsos de primeiro par de pernas tem dous dentes na base. As' tibias III são munidas de dous esporãos simples. Typo : Odyiieropsis liolosei>icea n. sp. Não estou bem certo quanto á posição sys temáti- ca deste género ; mas conforme as partes boccaes e as nervuras das azas do c/ pul-o na vizinbança do géne- ro Goelioxys. I. Odyneropsis liolosei^iceei n. sp. Est. XII íig. i4 cf 9- Nigra tborace ferrugineo ; capite spassini argenteo-birto ; pronoto, mesonoti margine anteriore nigris, mesotborace metathoraceque aurulento, sericeo- villosis ; abdominis segmento primo base ferrugineo ; pedibus ferrugineis alis bjalinis, margine anteriore fu- liginosa. (/. Cabeça preta, rugoso ponteada ; labrum com as margens lateraes e a anterior castanhas ; antennas pretas ; no meio clypeo está uma carina, a qual con- tinua até o primeiro olho simples ; toda a cabeça ar- genteo-pilosa ; thorax ferrugineo; o pronotum e a mar- gem anterior do mesonotum são porem de còr preta; o mesonotum termina posteriormente em duas espinhas divergentes ; o scutellum tem duas gibas ; todo o tho- rax em cima e em baixo aureo-piloso ; abdómen preto com exignos pellos áureos ; o primeiro segmento na ibase ferrugineo ; ,as pernas são ferrugineas, aureo-pilo- sas ; as tibias III com dous esporãos no ápice, os me- tatarsos I com a base da primeira articulação munida ^ 434 — de dous dentes ; as azas anteriores são denegridas na parte anterior, Iiyalinas na parte posterior; as azas pos- teriores são liyalinas ; as tegulas ferrugineas ; em frente, das tegulas no prothorax uma giba ferruginea era cada lado. As antennas tèm 13 articules; o aljdomen 7 se- gmentos ; a fêmea distingue-se apenas por ter as an- tennas de 12 articulos e o abdómen de 6 segmentos^ Comprimento 15 mm. largura Õ mm. o . Encontrado no 15 de Dezembro de 1900. 9. Encontrada no Fevereiro de 1901. ílal). S. r*aulo (Y[)iranga). Mus. V'A\A. 1 d 1 9 (Typos). VI. Faixi. Megacliilidso CHAVE DOS GÉNEROS BRAZÍLEIKOS O corpo sempre de côr preta ; somente os pel- los de côr amarella etc. 1 (xen. Megachile. O corpo preto com mar- cas amarellas as quaes estão no cbitim mesmo, não só consistem de pel- los 2. Cien. Anthiãium^ 1. Gen. Megachile Latr- ■J802. — MegacltUe Lalreille, Hkt. nat. CrnsC. {InsecL III 2^. -VcVa? Palpi maxillares de dous artículos ; labrum com- prido, estreito, rectangular, escondido; olhos simples (ocelli) postos num triangulo. As azas com duas cel- lulas cubitaes ; a primeira apenas mais comprida do que a segunda, a qual recebe ambas as nervuras recur- rentes. As fêmeas com scopa ventral ; os machos com as pernas anteriores mintas vezes alargadas. — 435 — Este género é representado co:n um numero ex- traordinariamente grande no Brazil ; sendo, porém, muito diíticil uma sjnopsis completa com o material que neste momento tenho á disposição, me limito de dar a des- cripção das espécies que obtive do nosso Estado. A. Espécies co)n a scopa ventral da fêmea pela maior jjrír^g preta I. ]Mf?§íitcliil3e siigj*opiloâi» n. sp. Ç. Nigra, nigro-pilosa ; a])domine segmentis 2 — 5 flavo fasciatis ; pedibus fuscis, nigro-pilosis, tarsis pos- terioribus subtus ferrugineo-pilosis ; scopa nigra, paucis pilis íiavescentibus intermixtis ; alis rufo-hjalinis. 9 Preta, preto-pilosa ; o abdómen nos segmentos 2 — 5 com faixas de pellos amarellos ; a scopa ventral consiste de pellos pretos, só no meio dos segmentos 2 — 4 ha alguns pellos amarellados ; as pernas são fus- cas, preto-pilosas ; os tarsos de todas as pernas e no par posterior inclusive o metatarso ferruginco-pilosos ; as unhas ferrugineas ; as tegulas fuscas, quasi pretas ; as azas rufo-hyalinas ; comprimento 1 J inm ; largura 4 12 mm. Ilab. Est. de S, Paulo (Jundiahj.) Mus. Paul, 9 (Typoj de Jundiaíiy (Schrottkj coll.) B. Espécies com a .^-copa venti-al das fêmeas sò na base amarellada ou hrancacenta, mas no ápice distinctaniente p)reto. a. Sò)nente don,s ser/mentos do reiítre com pellos pjalli-dos ; todo o resto da scopa preto. *2, I^Iegacliile graciaSs n. sp. Nigra, thoraco fulvo pilosa, tegulis ferrugineis ; pedibus ferrugineis, palHdo pilosis ; abdomine segmentis llavo-fasciatis ; 9 segmentis 1 — 2 scopa ventrali albes- cente, reliquis nigra ; (/ clypeo fronteque aiireo-pilosis. 9 Preta ; o vértice e o thorax fidvo-pilosos ; as — 436 — antennas em baixo e as tegulas ferrugineas ; as pernas ferrugineas, pailido-pilosas ; os metatarsos fuscos; ab- dómen na base do 1.° segmento ferrugineo, o resto preto; o segmento 1.° amarellento piloso ; os segmen- tos 2 — 5 com faixas de pellos ainarellos ; as azas fulvo- hyalinas cora as nervuras ferrugineo -pallidas ; a scopa ventral nos segmentos 1 — 2 brancacenta, nos outros preta ; comprimento 1 1 mm, ; largura 4 mm. o" Semelhante á fêmea, a cabeça mais larga, o clypeo>e a fronte cobertas por densos pellos aureo- amarellos ; a faixa amarella do quinto segmento abdo- minal é menos desenvolvida, as pernas 111 são poste- riormente fuscas, as tibias 111 curvadas ; os metatarsos I extraordinariamente alargados e em baixo ciliados por pellos compridos brancos cujo ápice é amareilo ; comprimento 10 miP. ; largura 4 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Jundiahy, Janeiro). Mus. Paul. ^ (/ (Typos) de" Jundiahy, 28 de Janeiro de 1900. (Beron coll.) Nota. — A descripção da M. paU/pes Sm. (Descr. New Spec. Hymen, p. 71 n. 30) combina quasi com o cT dessa espécie, mas embora que a nossa espécie é menor, M. imllipes tem o thorax «áureo amarellento- piloso.» As pernas pelo menos, em partes ferrugi- neas e occorre no Auíazonas. Smith indica o seu comprimento como «6 linhas» (= 13 mm.) b. Só o ápice da scopa ventral ^5>'6'ío. (às vezes também os lados ; a parte preta, p)orêm, cobre alem do segmento apical (6) ainda o precedente (5) totalmente. •t. Megacliile rubi^icata Sm. Í8õ3. — Megachde rubricata Smith, Cat. Hymen. Br. Mm. 1 p. 187 n. 132. • '' c/ Preta ; os lados da cara em baixo da inserçcão das antennas com pubescencia cinzenta; em cima f'dvo- pilosa ; thorax fulvo-piloso ; as tegulas, as nervuras das azas e as pernas ferrugineas ; as coxas, os trochanteres — 437 ~ e a base dos femora pretas ; os segmentos abdominaes com faixas de pubescencia fulvo-pallida ; a scopa ven- tral quasi branca, no ápice preto ; comprimento 13 mm. Hab. Brazil. Mus. Paul. Refiro a essa espécie um exemplar de Jundiahy, o qual é, porém, um pouco menor fll mm.) e as pernas mais escuras, sendo as tibias II e as tibias e os metatarsos III quasi fuscas. E' possível que o nosso exem- plar represente variedade distincta que nesse caso pode obter o nome do seu descobridor : var. beroní n. var. E' de Jundiaby, 2 de Fevereiro de 1900. (Beron coU.) -4. Hlegacliiie suiomal» n. sp. 9 Nigra, fulvo-pilosa, tegulis pedibusque ferrugineis, tibis anterioribus fuscis ; abdomine segmentis 3 — 5 fasciis flavescentibus ; scopa ventrali ílayescente, ápice «nigro. 9 Assemelba-se muito á espécie precedente da qual differe, porém, principalmente na còr das pernas; o 1.° par tem as coxas e os tronchanteres fuscos, os fe- mora ferrugineos, as tibias e os tarsos fuscos ; II e III são de còr ferruginea, só os tarsos fuscos ; o abdómen parte somente nos segmentos 3 — 5 faixas de pellos amarellentos, mas sendo o nosso exemplar um pouco es- tragado, é possível que as faixas se acbem sobre todos os segmentos em exemplares frescos ; a scopa ventral é ama- rellenta nos segmentos 2 — 3 e na base do 4."; no resto é preta; compriraento II mm.; largura 4 1/2 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Jundiahy, Fevereiro). Mus. Paul. 9 (Typo, de Jundiahy, 2 de Fevereiro de 1900, M. Beron. coll.) XX. As ijernas pretas. o. Alegacliile aiitliiclioicles Rad. iS74 — Megachile anthidioides Rodosslioiashi, Buli. soe. natural Moscou XL Vil P. 1. p. 147 n. 34; T. i fuj. 41. 9 Preta, preto-pilosa, na cabeça um pouco pu- bescencia amarellenta ; abdómen nos segmentos 2 — 5 — 438 — com faixas de pollos amarellos ; as faixas interrompidas no meio ; as toiiulas e os tarsos são ferrugineos ; a scopa ventral é branca do segmento 2 ; meio branca e meio preta nos segmentos 3 e 4 ; preta nos segmentos 5 e O ; comprimento 11 mm , largura 4 1/2 mm. Q Semelliante á fêmea ; a cabeya em frente ])ran- cacenta-pilosa ; alídomen só nos segmentos 2 — 1 com as faixas amarellas ; as tegulas fuscas; o lado inferior branco-piloso ; os torsos 1 na base preto — , no resto branco-ciliados. líab. Est. de S. Paulo (Jundialiy, Campinas, A'icto- ria, Rincão, etc). I^Ius. Paul. Paraná, 99 de Jundialiy, 9, 11, e 17 de Novembro de 1899, Scbrottky colL). Janeiro de 1901 (Beron coll.). ^o de Victoria, 25 de Julho de 190(» (Ilempel coíl.). 9 Nigra, thorace segmentoque basali abdominis ilavescente-pilosis ; pedibus nigris, fusco-pilosis. tegu- lis fuscis ; scopa ventraii albida. ápice lateribusrpie ni gris. 9 Preta ; o lliorax e o segmento basal do abdó- men em cima amarellento-pilosos, em baixo o tborax pardo-piloso ; as pernas são pretas, fusco-pilosas, os tarsos em ])aixo ferrugineo-pilosos ; as tegulas são fus- cas ; as azas escuras; a scopa ventral nos segmentos 2—4 brancacenta, nos lados destes segmentos, porem, e no segmento 5 e 6 é preta; comprimento 14 — 15 mm.; largura 5 1/2 mm. llab. Est. de S. Paulo (Poço Grande, Janeiro). Mus. Paul. 9 (Typo) de Poço Grande, 29 de Ja- neiro 1898 (Ilempel coll). C. Espraies com a scopa rentral loialiuente branca ou amarellenta ou ajjenas o segmento apical (O) com jiellos pretos. a. Os scíj mentos ahdontinaes sem faixas de peitos claros em cima. — 439 — T. ^fegítcIíâSes aio^etas §. Thorax atraz e o sejmento basal do abdómen cobertos com pellos comj)ridos amarellenios 11- Hlegsftcliile terr-estris n» sp. 9- Nigra, capite prothoraceque albido-pilosis, vér- tice metathoraceque supra fusco-pilosis ; scutello, me- — 442 - tatlioraco scgmenlaquc primo aljdoininis llovcscente-plii- mosis ; abdominis seginentis ílavo-fasciatis ; pcdi])us iii- gris ; albido-pilosis ; tegulis fiiscis. 9. Preta ; a cabeça em frente ])rancacento-pilosa ; a pubescencencia das outras partes é 110 vértice fusca, 110 prothorax ].)rancacentí), no mesothorax em cima fus- ca, no scutelbim amarellenta-pallida, no iiietatborax quasi branca, no primeiro segmento do alidomen amarellenta, 110 peito e nas pernas brancaconta ; os segmentos do ab- dómen com faixas de pellos amarellentos ; os tarsos em baixo ferrugineo- pilosos ; as antennas com o íiagelbim castanho em baixo ; as tegulas fuscas ; as azas subh^ya- linas, lun pouco violete-bistrosas ; comprimento mm. ; largura tiim. líab. Est. do S. Paulo (Jundialiy, Fevereiro). Mus. Paul. 9 (Tvpo) de Jundialiy, 2 de Fevereiro de 1900 (Beron coll)." ^i:^. A pubesceiiCÍa dn mclaiJioracr não consisLe de pellos e.rtraordi)iariamente compridos l!íí. ^'SegaeSiile apieipeainais n. sp. 9. Nigra, capite albido-pilosa, vértice mesotbo- race que supra fusco-pilosis ; inetatliorace pallido pilo- so ; abdomine liavo fasciato ; pedibus nigris, tersis subtus ferrugineo-pilosis, metatarsis II supra aureo-pilosis ; te- gula fuscis ; alis subli_yalinis, ápice nigricante violaceo- micau. 9. Distingue-se facilmente da M. terresiris pela pubescencia, a qual é muito mais curta ; as faixas de pellos amarellentos sobre os segmentos abdominaes são muito mais estreitas ; a pubescencia é branca na cara, no vértice o 110 mesothorax em cima fusca, no meta- thorax e nas pernas pallida ; nos tarsos em baixo fer- ruginea ; nos meta tarsos 11 em cima áurea ; as tegulas são fuscas ; as azas subhyalinas, no ápice escuras e com lustro violetc ; comprimento 11 mm.; largura 4 '/^ ™"^- Jlab. Est. de S. Paulo (Jundiahy; Pelem. Janeiro). Mus. Paul. 9 (Typo) de Pelem, Janeiro de 1898 (Bicego coll.) — 443 — As 12 espécies deste género aqui descriptas de certo somente são uma parte muito pequena destas que oc- correni no nosso Estado. Mas, faltando-me nesse mo- mento o tempo necessário para um estudo fundamental destas abeliias, dei apenas as descripções daquellas que com toda a certeza julguei serem novas. Gen. Anthidium (F.) 180 1—AnlJu'diiun Iutb)y'cius, Stjst. Pie:, p. 304 n. 70 Palpi-maxillares de 1 articulo ; as mandíbulas plu- ridentadas ; labrum escondido ; os olhos simples (ocelli) postos num triangulo ; segundo articulo do íiagello curto, porém mais comprido do que o tercí^ro. As azas com 'Z cellulas cubitaes, das qua<^s a segunda ás vezes é um pouco maior do que a primeira ; nerv. • rcc. 1 entra na segunda cellula cubital logo depois o seu principio, nerv. rec. 2 na esquina posterior da mesma. O corpo é geralmente preto e colorido com faixas ou pontos amarellos ; o abdómen da fêmea está munido de uma scopa ventral ; o do macho tem no segmento apical 2 a H dentes. A nossa figura mostra um ninho bem singular e diíferente do modo geral de construcção deste género ; foi achado com uma fêmea cm Ypiranga pelo dr. von Ihering (veja 4. A. líarofasciatinn). CHAVE DAS ESPÉCIES BKAZILEIRAS % 1. Gôr geral do corpo preta 2 Gôr geral do corpo ama- rellento 13 .1. eletjdnlu.htm Sm. 2. ' Todos os segmentos pintados com amarello. 3 Os segmentos 1 — 3 pre- tos 8 .1. cognaium Sm. — 444 — Os segmentos 1 e 2 pre- tos 1 A. néctar inioidesw.^T^. 3. As faixas inter ruptas no meio 4 As faixas inteiras ... 6 As faixas dos segmentos 4 e 5 inteiras ; os segmentos 1 — 3 só nos lados com uma mancha amarella 12 A, musciforme n. sp. 4. Tliorax com duas es- trias longitudinaes de côr avermelhada. . . \0 A. eri/throcejjhalan.sijy Thorax sem taes estrias. 5 5. O sexto segmento ab- dominal amarello. . . IA. manicatum (L.) O sexto segmento abdo- minal preto 2 A. guttatum Lep. 6. Cabeça branquinho- pilosa; as tegulas pre- tas 3 ^4. latum n. sp. Cabeça amarellento-pilo- sa ; as tegulas ferrugi- neas A A. fíavofasciatum n. sp (/ 1. Còr geral do corpo preta 2 Còr geral do corpo ama- rellento IA A. fiavopictum Sm. 2. O segmento apical do abdómen totalmente amarello 3 O segmento apical ver- melho \0 A.eiytJirocephalumn. O segmento apical não sp. completamente ama- rello 4 3. Os segmentos 1 — 2 — 445 - sem faixas ou manchas amarellas IA. necta7^inioides n.sp. Os segmentos 1 e '^ com faixas interrompidas; o segmento 2 com man- chas amarellas nos la- dos 5 ^4. fíavomarg ínatum Sm. 4. O primeiro segmento com íaxa não interrom- pida 5 O primeiro segmento com faixa interrompida. . 6 5. Thorax com 3 es- trias longitudinaes ainarellas 11 A. multijjUcatitmSm. Thorax sem estrias lon- gitudinaes amarellas.. . 9 A. Hneolatam Lep. 6. As faixas nos seg- mentos 5 e 6 comple- tas . . . . . . . Ç) A. dívaricatum. Sm. As faixas sobre todos os segmentos interronpi- das \ A. manícatum (L.) 1. i^LKitliidiuin maEiieffctum (L.) 1758. — Apis nianícata Linnè Sysí. nat. Ed. 10.^ 1. jo. 571 , n. 21. 17 81. — A'pÍ8 niaculata Fabricms, Spec. Insect. 1. p. 482, n. 48. 1802. — Megachile manicata. Latreílle Híst. Jtat. Foitrmís, p. 434. 1802. — Megachile ynaculata. Latreílle Hist. nat. Fourmis, p. 434. 1802. — Apis uncata Schrank. Fauna Boiça 11. P. 2, p. 379, n. 2248. 1804. — Anthidiam manicatum Fabricius, Sijst. Piez. p. 364, n. 1. ' 446 - 18()(). — AntliijUirui rnaciilatdin. Panzer, Krit. lieris. II, p. 2Õ0. 1806. — Anthojíhora manicata IlUfjer ]\Ia(jaz. /'. Insectenlí. V, p. 117, n. 40. 1807. — Trachiisa manicatum Jiwine. JSoav. mclh. class. Hymen., n. 203. O Ga].)eça preta, amarellento-pilosa, com a margem posterior, o cljpeo e as mandíbulas amarellas; o cljpeo, porém, com uma mancha triangular preta no meio, a qual divide-se em três raminhos; as mandíbulas com o ápice preto. Thorax preto ; cm cirna marginado com amarello, o qual, porém, ús vezes é interrupto ; abdó- men preto, todos os segmentos com faixa amarella in- terrompida no meio, o ultimo quasi todo amarello. As pernas ferrugineas, os femora 1 pretos, todas as tibias amarellas. As azas escuras. Comprimento 10 mm.; largura 5 mm.. cf Cabeça semelhante â da fêmea, mais pallido- pilosa e a mancha no clypeo divide-se em quatro ra- minhos : o thorax ó preto, amarellento-piloso, sem a margem amarello da fêmea ; as tegulas em frente com mancha amarella ; o abdómen preto, os dous primeiros segmentos com uma mancha amarella nos lados, os segmentos 4 — G com faixas amarellas interrompidas no meio, o segmento 7 preto, armado do 3 espinhas, das quaes a do meio é a menor, as pernas pretas com as tibias amarellas com manchas |)retas. Comprimento 12 — io mm. ; largura 5 1/2 mm. Ilal). Europa, uma parte da Ásia; importado da Europa e agora commum no Estado de S. Paulo, onde- vòa nas Hores de Leimurus s/Jji ricas L, (Fam. LabiaUr.) Ti. ^%iitliâíli«m gottí-fcluni Lair. I8()U. — Antliidíum quttatam Latreille, Anu. Mus. hist. nat. XÍII, 2J. 17, fU. 227, n. 2." 9 Cabeça preta ; a base do clypeo ferrugineo- amarello, a parte anterior preta com uma mancha fer- ruginea-ainarella no meio ; da mesma cor são : uma — 447 — linha do vértice, uma mancha triangular entre as an- tennas e as bochechas ; as mandibulas são pretas, antes do ápice ferrugineo-escuras. As antennas são ferrugi- neas, na parte posterior castanhas. Thorax preto ; uma linha em cada lado em cima das tegulas e uma man- chinha em baixo das azas araarellas. Scutellum preto, a margem posterior amarella. Abdómen em cima preto ; o primeiro segmento posto nos lados uma faixa bem curta; o segundo uma mancha lateral, o terceiro, quarto e quinto em cada lado, mas perto do dorso, uma man- cha um pouco oblonga ; estas manchas e faixas são amarellas. Scopa ventral branca. As pernas ferrugi- neo-castanhas, branco-pilosas. As azas transparentes, escuras na margem anterior. Comprimento 4 1/2 mm. Hab. «Brazil. Í5- i^Mtlaiiíliwaii lataiaei n. sj). 9 Nigrum, pallide hirtum, clypeo antice ' Havo- marginato, antennarum articulis 4 et 5 ferrugineis, vértice linea augusta ílava transversale mesonoto den- sissime punctato lateribus davo-marginatis ; scutello den- sissime punctato cum 4 meculis Ha vis; abdominis seg- mentis basi fortins, ápice laevius punctatis, médio tlavo- fasciatis ; pedibus ferrugineis, tibiis extns nigris, palhde pilosis ; alis subhyalinis Ç Cabeça preta, densamente coberta de pubescen- cia pallida ; a margem anterior do clypeo amarella ; as mandibulas são amarellas, com ápice fusco, na mar- gem posterior da cabeça ha uma linha transversal amarella ; toda a cabeça e o cljpeo cobertos com pon- tos íinos ; no vértice ha alguns pellos fuscos. As an- tennas são pretas, o tlagello em baixo castanho, os artículos 4 e 5 são ferrugineos. O thorax e o scu- tellum são densíssimos ponteados ; os lados do meso- thorax tèm uma linha estreita longitudinal amarella ; ás tegulas tèm a margem exterior amarella ; so- bre o scutellum ha 4 manchas amarellas ; uma quasi redonda em cada lado e duas transversaes na margem posterior ; os lados do thorax e a parte inferior são - 448 - cobertas de pubescencia pallida, O abdómen é prelo, cada seg-iíiento tem no meio uma faixa irregular ama- rella, a parte apical de cada segmento é mais densa e mais fino-puncturada do que a parte basal ; a scopa ventral é pallida. As pernas são ferrugineas com as tíbias (pelo menos exteriormente) pretas. As azps são subhyalinas. Comprimento 9 mm. ; largura 4 1/^ mm. ílab. Est. de S. Paulo (Jundiahy.) Mus. Paul. 9 Jundiahy (Tvpo : 28 de Janeiro de 1900, M. Beron coll.) 4[. A-iitliicIiuin flavoOasciatum n. sj). 9 Nigrum, densissime punctatum, fere nudum, ca- pite ílavo-ornato ; oculorum margine interiore, clypei lateribus, striis duabus inter antennarum insertionem ; margine posteriore ; antennis articulis 1 — 4 ferrugineis, reliquis fuscis ; thorace lateribus ílavo-marginatis, scu- tello margine posteriore lateribusque íiavis ; tegulis fer- rugineis ; abdomine bevius punctato, segmentis flavo fasciatis, fascii.s primi secundique haud interruptis ; pe- dibus ferrugineis, flavo et nigro-signatis ; alis infuscatis. 9 Cabeça preta, denso puncturada e guarnecida de poucos pellos curtos amarellentos ; o clypeo tem em cada lado uma mancha triangular amarella ; da mesma côr são : a margem interior dos olhos, duas estrias pe- quenas longitadinaes entre a inserção das antennas, a margem posterior da cabeça de modo que a Côr ama- rella começa no meio da margem posterior dos olhos e corre sobre o vértice para o outro lado, tornando-se em parte um tanto avermelhada ; as mandíbulas são pretas; as antennas tèm os artículos l — 4 ferrugineos, o resto é fusco. O thorax é do mesmo modo punctu- rado como a cabeça ; o prothorax forma em cada lado em frente das tegulas um dente, cuja ponta é ferrugi- nea ; o mesothorax tem os lados e a margem anterior de côr amarella, a qual é porém interrompida no meio da margem anterior ; os lados e a margem posterior do scutellum são amarellos também ; as tegulas são fer- — 449 — rug-ineas ; o lado inferior do thorax è preto, coberto com poucos pellos branquinhos. O abdómen é mais fino-puncturado do que o thorax, os segmentos têm no meio faixas amarellas, das quaes as duas primeiras são por espaço muito pequeno interrompidas no meio ; o sexto segmento tem também na base duas manchas trans- versaes que formam uma faixa mterrompida ; scopa ven- tral é amarellenta. As pernas anteriores são ferrugi- neas, com uma estria longitudinal preta no lado poste- rior das tibias e uma outra estria amarella no lado ex- terior ; os femora em cima e na parte basal em baixo são pretos, o resto delles é ferrugineo ; os trochanteres e as coxas são pretos ; as pernas intermédias são como as anteriores, só a côr preta é mais extensa e nas tibias também o lado anterior é preto-estriado ; as pernas posteriores são quasi todo pretas, só o ápice das tibias e uma parte dos tarsos ficaram ferrugineos, as azas são escuras. Comprimento 9 mm. ; largura 3 1/2 mm. Hab. Estado de S. Paulo (Ypiranga). Mus. Paul. 9 Typo ! Encon- trado em 12 de Dezembro de 1900 pelo Dr. H. v. Ihering. O ninho é posto num galho e consiste de 4 — 8 celiulas cuja entrada é debaixo ; é feito duma massa dura e resistente apparen- temente de gomma de arvore. Não parece ser muito raro. Ninho de Antbidmm ílavofasciatuiin n. sp. 450 lí- i%.í6l5tÍ4liinii ílavoiii£&i*^Bsss:fttiiiii Stn. Í879 — Anthídlum fiaromarginatuni Sm/tli, Descr. New Sjoec. Bi/rncn. 2^- 8^^' ^^- ^^ (/ Preto ; cabeça e thorax denso-puncturados, semi- opacos ; al)doineii ])rilhante, muito mais íino-puncturado com faixas ondeadas do còr amarella. A parte anterior do clypeo, a margem interior dos olhos, uma linha cur- vada na inserção de cada antenna, as mandíbulas e uma linha estreita na margem posterior do vértice, a qual vai até as mandil)ulas de còr amarella ; o tronco das antennas em frente e a base do Hagello amarello-aver- melhada. Uma- linha estreita amarella na margem an- terior do thorax interrompida no meio, ],)assando as tegulas e continuando na margem posterior do scutellum ; as te- gulas, os femora I em frente, as tibias e os tarsos ferru- gineos ; as tibias mais ou menos pretas posteriormente ; as azas fusco-hyalinas, com a margem anterior do pri- meiro par escura. O segmento i do abdómen com uma faixa lateral, estreita, ondeada de còr amarella no meio ; o segmento 2 com uma mancha oval nas margens la- teraes, os segmentos 3 — 5 com faixas estreitas perto das margens basaes. a primeira estreitamente interrompida ; os segmentos 6 e 7 amarellos, o ultimo com uma pe- quena impressão profunda no meio, perto da margem apical. Comprimento 8 1/2 mm. Hab. Rio de Janeiro (Petrópolis). tarsos I e II ferrugineos, III cm cima pretos em baixo ferrugineos ; as azas fuscas com uma mancha hyalinai em baixo da segunda cellula cubital ; comprimento 10 1/^ mm. ; largura 4 mm. o^ Semelhante â fêmea, da quol diífere pela mar- gem dos olhos e pelo clypoo, ambos de còr amarella; o segmento 6 do abdómen tem a margem apical ver- melha ; o segmento 7 é vermelho e tem 3 espinhos. Ilab. Estado de S. Paulo (Campinas, oO de Janeiro de 1901) coll. llempel. II. Aiilliiiliiasii mmaltiplicatiaaii Sm. dò'79. Anlhiãium multíplicaiuui Srnitli, Descr. Nmr Spec. Bymen. jj. 87 n. 10 c/. Cabeça e thorax amarello-avermelhados, com marcas pretas; abdómen preto com faixas amarellas; a cabeça com duas marcas triangulares no vértice, postas transversalmente ; em cima da inserção das an- tennas outra marca preta ; o labrum preto; o mesotho- rax com 3 estrias longitudinaes pretas; as azas sub- liyalinas, as margem anterior fusca ; as faixas sobre (»s — 455 — segmentos abdominaes interrompidas no meio, só a ao primeiro segmento inteira ; a còr do lado ventral é amarella ; comprimento l3 mm, Hab. «S. Paulo» (? de Olivencas, Amazonas). i%.iilliic£i»iii íMus<í?iloi*oie n. sp. 9. Nigruni. thorace grosso punctato ; capite ílavo- signato ; antennis articulis 4 basalibus ferrugineis ; tho- race antice marginibusque lateralibus ílavo-marginatis ; tegulis ferrugineis ; alis fuscescentibus ; abdominis se- gmentis 1 — 3 lateribus macula breve, nigra ; 4 — 5 liavo fasciatis ; 6 fulvo-piloso ; scopa ventrali albida ; pedibus nigris ; tibiis anticis ferrugineis. 9 Preta ; o thorax muito grosso-puncturado ; a cabeça menos grosso puncturado com marcas amarellas na cara : a margem interior dos olhos, a margem in- terior do clypeo, duas manchinhas no c]ypeG,das'quaes uma é situada perto da margem anterior, a outra na base, duas estrias longitudinaes entre as antennas ; a margem posterior da cabeça e a margem anterior do thorax ama- rellas, esta interrompida no meio mais continuando nos lados do mesonotum ; as artículos 1—4 das antennas, as tegulas e as pernas I em cima de côr ferruginea, as ou- tras pernas pretas ; abdómen nos segmentos 1—3 em cada lado com uma manchinha amarella, nos segmentos 4 e 5 com faixas amarellas ; o segmento 6 coberto com pu- bescencia amarellenta ; a scopa ventral brancacenta ; comprimento 8 m. m. ; largura 22 1/2 m. m. Hab. Estado de S. Paulo (Jundiahy, Janeiro). Mus. Paul. 9 C^ypO' <^^6 Jundiahy, 28 de Janei- ro de 1900. (Beron coll.) m. i^ntliidium ele^s&aitolum Sm. i879 — Anthidíum elerjantidum Smith. Descr. Neio Spec. Hymen. p. 87 n. 14 9 Amarellenta, o abdómen com faixas ferrngineas; a cabeça com uma mancha grande preta no vértice ; — 456 — o íiagellum das antennas, exceptos 2 ou 3 artículos fusco em cima ; o mesothorax e a margem basal do scutellum pretas ; a margem anterior e as lateraes do mesothorax araarellas ; o metathorax preto posterior- mente ; as azas subhyalinas, a margem anterior fusca ; abdómen com as margens basaes dos segmentos ama- rellentas ; o ápice do ultimo segmento preto ; compri- mento 7 1/2 mm. Hab. Amazonas (Santarém). A^. Aiitliiclium flavopictum Sm. '1854 — Anthidimn flavopictiwi Sniith, Cat. Hymen. Br. Mus. II p. 212 n. 77 cT Amarellento, uma linha estreita fusca atraz dos olhos ; a região dos olhos simples focehi) fusca ; o dis- co do thorax preto, fortemente puncturado, rodeado por uma linha amarello-avermelhada, interrompida an- teriormente, as tegulas amarellentas, as azas na mar^ gera anterior fuscas ; as pernas ferrugineas, com mar- cas amarellas ; abdómen ferrugineo-amarellento, cada segmento com uma faixa araarella no meio ; compri- mento 7 12 mm. Hab. Amazonas (Santarém). Fam. Xylocopidae Gí-n. X^d^copa Latr. 1802 — Xi/locopa Latreílle, Ilíst. nat. Crust. hisect. Ill p. 379 A esse género pertencem as máximas abelhas. As mandibiilas com 2 (ou 3) dentes arredondados no ápice ; palpi-maxillares de 6, palpi-labiales de 4 ar- tículos, destes os 2 basaes são compridos, os 2 ápices curtos. Os olhos simples (ocelli) postos num triangulo ; As pernas com pubescencia densa, especialmente nas — 4Õ7 -^ tibias TU das fêmeas, as quaes possuem 2 espo- rões emquanto as dos machos somente têm um. O ultimo segmento abdominal tem só na 9 uma fissura mediana. Geralmente os machos são muito differentes das fêmeas na côr, assim que somente exactas observações podem dar a clareza sobre os dous sexos duma espécie. As azas tèm 3 cellulas cubitaes, a segunda é triangu- lar, ambas as nervuras recurrentes terminam na se- gunda cellula cubital ou a segunda nervura termina entre a segunda e terceira cellula. Os ninhos são feitos em páos, arvores e bambus ; (?) as abelhas cortam com as mandibulas tubos com- pridos verticaes, e dividem estes tubos por discos re- dondos, consistindo de madeira mastigada, em cellulas. Maravilhosamente sabe a primeira abelha da descen- dência da cellula que ultimamente foi construída pela mãe, isto é da cellula superior ou situada mais' perto á entrada, emquanto das celhilas primeiramente construí- das e terminadas, isto é no fundo do tubo sabe a ul- tima abelha da descendência. Para entender bem este facto curioso deve-se saber que logo depois de ser prompta uma cellula e enchido do material necessário para a nutrição das larvas (pollen e mel), o ovo é posto immediata mente e a cellula fechada pela tampa de madeira mastigada ; depois a segunda cellula é en- chida de 'material, posto o ovo e fechada ; depois a terceira, a quarta etc. Cada tubo consiste de 4 até 8 cellulas. Naturalmente a abelha raras vezes termina tudo isto num dia, em tempo pouco favorável são al- guns dias necessários para terminar o tubo, e não obstante o habitante mais velho, o da cellula do fundo ha de esperar com a sabida até que todos irmãos das outras cellulas sahirem e lhe deram passagem. Nun- ca a sabida realisa-se por buracos lateraes que as abe- lhas pudessem fazer facilmente com as mandibulas for- tes que possuem ; a jovem abelha sabida do estado de nympha e achando a passagem blocada por uma irmã ainda não completamente desenvolvida, espora paciente- — 458 -- mente até essa sahir e assim dá occasião ao habitante da cellula inferior de sahir também. Todas as espécies deste género voam nos mezes de verão, algumas começam já cedo na primeira e trabaliiam até os mezes do ontomno ; as datas conhe- cidas são dadas no tim da descri peão de cada espécie. As Hores visitadas por xylocopas são bem diversas ; eis as principaes : Sohmnm pcmwulaUoji L, hcdljisll Dun. e outras do género Solam ini ; Ci^olalui-ia iiaulinea Schum. Cássia dic. sp. etc. CHAVE DAS ESPÉCIES BRASILEIRAS 1. O corpo prelo, sem lustro verde, azul ou metallico, todo preto-piloso . . . , . 2 O corpo preto, com lustro verde, azul ou metallico, ou guarnecido de faixas de co- res diíferentes ou em parte cinzento, branco ou amarel- lento-piloso, ou em parte ferrugineo ... . . 1 8 C) corpo pelo menos em parte de còr verde ou azul ou còr de cobre com lustro forte metallico . . . * . .17 2. As tibias das pernas poste- riores serradas . . .8 X serripes Biwm. As tibias das pernas poste- riores não serradas . . ... 3 3. Em frente do par posterior dos olhos simples 2 tubér- culos distinctos ; compri- mento ca. 30-35 mm. . l.a X. frontal Is 01. rar. morío F, — 459 — Nos lados do par posterior dos olhos simples 2 tubérculos grandes em forma de chi- fres ; comprimento ca. 'éO- 35 mm. . . . . 2 X. fi}nbriata F. Sem tubérculos distinctos em frente ou aos lados do pos- terior par de olhos sim- ples ; comprimento menos de oO mm. ... . . 4 4. Cabeça mais comprida que larga. . . . . 7 A', arlifex Sm. Cabeça tão comprida que lar- ga ou mais larga que com- prida. .... ... 5 5. O segmento basal do abdó- men somente com poucos pontos ; os dous seguintes não muito denso-ponteados no meio ; o resto mais den- so-ponteado . . . íS X.roíuncliceps^m. Todos os segmentos abdonii- naes denso-ponteados. . . . » 6 6. Clypeo no meio com espaço liso, não ponteado ; espécie ■ maior de 20-26 mm. de comprimento . . .3 brasilianorum (L.) Clypeo inteiramente ponteado; espécies menores de 14-18 mm. de comprimento. . . . . T 7. Clypeo nos lados com nma impressão pouco funda . O A'.' cíliaia lUirm. Clypeo nos lados sem impres- são distincta . . . .5 A^ colona Lep. 8. Abdómen nos segmentos 2-5 com faixas de pellos amarel- los, interrompidas no meio. 20 A^ pitlchra Sm. Abdómen nos segmentos 1-4 com faixas ferrugineas . 1 A', frontalis 01. — 460 — Abdómen sem faixas . . . . .9 9. Abdómen nos lados ferrugi- neo ciliado. . . .4 X. augustl Lep. Abdómen nos lados não fer- rugineo-ciliado ... ... 10 10. Thorax cinzento on arnarel- lento piloso . . . . . .11 Thorax nem cinzento nem amarellento piloso . . . . .13 11. Os lados do primeiro seg- mento abdominal ferrugi- neo-piloso . . . . 17 X. símilis Sm. Os 2 segmentos basaes do abdómen fulvo-pilosos, o resto cinzento-piloso . . 18 X. anthoplioroi- des Sm. Abdómen preto-piloso . . ... 12 12. Comprimento 26-35 mm. . 10 X. grisesce7ishQ\i. Comprimento 15-17 mm. . 16 x. aiirulenta (F.) 13. Abdómen ferrugineo ; as mar- gens apicaes dos segmentos com faixas pretas , . J 9 X nigrocíncta Sm. Abdómen não ferrugineo . ... 14 14. A cabeça, especialmente atraz dos olhos, fortemente bran- co-pilosa . . . . 11 X. bcvrbata F. A cabeça sem forte pubes- cencia branca . . . . . .15 15. Os segmentos abdominaes 2- ' 5 nos lados branco- pilosos. 15 X. crotalariae n. sp. O segmento aJxlominal 5 bran- co-ciliado ; os segmentos ventraes nos lados branco- ciliados . . . . 14 X. electa Sm. Abdómen não ou quasi não com pubescencia branca . . . .16 16. Maior, preto, o lustre azul menos perceptível . . 13 X. macrops Lep. 461 — 18. 1. 2. Menor, todo o corpo azul es- curo ..... Todo o corpo azul-brilhante. A cabeça preto-azulada ; o tliorax preto com lustre metallico ; o abdomen-ver- de-metallico, coberto com pubescencia fulva O abdómen pelo menos em parte verde . Só os 2 segmentos basaes do abdómen verdes ; o resto do abdómen côr de cobre po- lido Preto, o thorax atraz e o ab- dómen verde Azul-escuro ; abdómen mais verde .... Todo o corpo verde cf 12 X. splendidula Lep. 28 X. Incida Sm. 24 X. ornata Sm. . 18 25 X metallica Sm. 26 X. dimídiata Sm 27 X. varíans Sm. 28 X. víridis Sm. 28 X. víridis Sm. 1 X. frontalis 01. 3. Côr principal amarella . Côr principal preta ou azul- escura .... Côr principal verde Os segmentos 1-6 do abdó- men com largas faixas pre- tas nas margens apicáes Os segmentos 1-6 do abdó- men com faixas escuras nas margens apicaes ; as faixas, porém, são meio-escondidas pela pubescencia amarel- lenta. .... ... Os segmentos abdominaes sem faixas pretas ou escuras . 2 X. fimbriata F. Côr ferruginea ; pubescencia ferrugineo-amarellenta, me- — 462 — lios densa, por isto as pernas escuras do al)doinen "mais distinctas . . . . 3 A' brasdíanorani (L.) Gôr amarellenta; a pubescencia da mesma eòr, mais densa, por isto as íaixas escuras do abdonioa monos distinctas . A X. aiujust' Lep. A, Pelo menos uma parte còr azul ... 5 Preto, sem azul ... ... 6 5. Só o abdómen azul . . O X rotuadíceps Sm. Todo azul; a cara branca . 1^ A'. splenduJida I^ep. G. Cara branca ou amarella . ... 7 Cara preta . . . . (S A^ sej-j-ipes I/urm. 7. Preto, preto e branco-piloso, a cara branca . , . O X. cUiata Purm. Preto, preto c amarello-piloso, a cara ])ranca . . .21 A'^. dirysopoda n. sp. Preto, cinzento-piloso, a cara amarella . , . . 5 A, colona Lep. Preto, fusco e amarello-pilo- so, a cara e os segmentos 1-5 do al)domen ])ranqui- nbos 22 -Y. bamJjusae n. sp. I. rsiyloí^^opa írositalis (O/.) 1780— /Ipis froníalh Ol/rier, Ericifcl. metliod. In ser t. TV p. (ii n. (> ÍHOÍ — Xijl()C()i)a frontaUs Fabricais, Si/st. P/c:r. JS04 p 360 n. 8 ■18 H — Xijlocopa fascíata Lepelcíícr, Hist. uat. ínscír. Ihjnien. II p. 202 n. 48 9 Grande, preta, prcto-pilosa ; abdómen nos seg- mentos 1-i com faixas largas ferrugineas. As azas são fuscas com lustro azul-escuro. Comprimento 32-30 mm. — 463 — o Amarello, amarello-piloso, densamente na ca- beça, nas pernas, no tliorax e no ápice do abdómen ; as mandi])Lilas, os 4 femora posteriores e todos os seg- mentos abdominaes nas margens de còr preta ; as azas amarellentas com nervuras ferrugineas, sem lustre azul. Comprimento 31-3.") mm. Hab. Desde Rio Grande do Sul, R.io de Janeiro até Amazonas, Guavana, ^"enezuela. Mus. Paul. Ç 9 Gbiriqui ; Manáos (Amazonas). Poço Grande (/ q Manáos (Amazonasj, Jundiahy (E. de S. Paulo, 1 de Novembro de 1900), Rio Gran- de do Sul. 1793 — A^pis morio Fabricíus, Entom. system. II jj. 315 n. 2 1802 — ^l/locopa morio Latrellle, Rist. nat. Foiwmis jj. J32 1806 — Xylocojoa frontalis var. morio Illiger. Maga:;, f. Insecten R. V. p. 151 1811 — Xylocopa uitejis Lepeletier, HisL nat. Lisect. Hymen. Ih ji. 11 G n. 3 9 Toda preta, preta pilosa ; distingue-se da for- ma typica apenas pela falta das 4 faixas ferrugineas no abdómen ; ás vezes, porém, indicações destas faixas podem ser vistas, ou a primeira faixa está meio-desen- volvida emquanto dos outros lia vestígio etc. Compri- mento 30-35 ntim. Visita geralmente as liores da «Jurubeba» Sola- nuni 2)(in.iC'datuín L. e as da Croialaria paulinia. O macho não diífere do da forma typica. Hab. Todo o l)razil, Guayana, Venezuela, Nicará- gua, Demerara, México. Mus. Paul. 9 9 Venezuela ; Manáos (Amazonas), Jundiahy. (Estado de S. Paulo, 28 de Outubro de 1900 e 19 de Fevereiro de 1901.) Nota. — No Estado de S. Paulo esta variedade é muito mais communi do que a forma typica. - 464 — ^. Xylocopa íiiiilji*iat£i F. l804 — Xylocopa fimbriata I^abricius, Syst. Píez. p. 340 n. 7 1806 —Xylocopa frontalis var. fimbricUa Illiger, Mcuja?-. f. Insectenk. V. p. 151 1840 — Xylocopa cornigera Vesíivood, Duncan : ' Nat. HÍ8t. of. Bees p. 270 1841 — Xylocopa comuta Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymen. 11 p. 176 n. 2 1841 — Xylocopa cajennae Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymen. 11 p. 203 n. 50 9 Grande, preta, preto-pilosa ; nos lados do pos- terior par dos olhos simples (ocelli) ha em cada lado um tubercido alto, um tanto curvado, o que dá á ca- beça a apparencia de ser munida de 2 pares de chi- fres, um comprido (as antennas) e um pequeno (os tu- bérculos]; o resto é semelhante á espécie precedente; comprimento 32-36 mm. cf Amarello, amarello-piloso ; diíFere da espécie precedente pela falta de faixas pretas sobre o abdómen e pela pubescencia muito mais densa. Comprimento 31-35 mm. Hab. Brazil, A^enezuela, Golumbia, Nicarágua, Mé- xico, Barbados, Demerara. Mus. Paul. 1 9 Rio Grande do Sul (?) ; recebido de Staudinger-Dresden. 1 c/ Califórnia. íf. Xylocopa brasiliaiioruni [L.) 1767 — Apis braúlíanoi^urii Límiè, Syst. nat. Ed. 12.' 1, 2 p. 961 1773 — Apis aeneipennis De Geer, Mêm. hist. Insect. 111 p. 573 n. 5 T. 28 f. 8 1775 — Apis brasiliana Ph. L. Miiller, Linnê. Vollst. Naiursysl. V, p. 905 n. 49 1802 — Xylocopa brasilianoymm Latreille, Hist. nat. Crust. e. Insect. 111 p. 379 — 46Õ — 180 Á — Xijlocopa chrysoptera Lati-eílle, Hamb. Observ. Zool 11 p. 93 p 38 f. 1824 — Xylocopa teredo Guílding. Trans. Limi. Soe. Londoii XIV P. 2 p. 3/3, T. 8, f. l . 1841 — Xylocopa aeneípennis Lepeletíer, Híst. nat. Insect. Hymen, 11 p. 186 n. 20 1841 Xylocopa caribea Lepeletíer, H/st. nat. Insect. Hymen. 11 p. 204 n. 49 1849 —Apís (Ancylosonia) brasilianormn Blanchariy Cuvier : Rcyne amm. Ed. 3.^ Insect. T. 128 f. 8 l874 — ? Xylocopa ordinária Srnith, Trans. entom. Soe. Lond p. 292 n. 104 9- Pi'eta, preto-pilosa ; o clypeo no meio com :iim espaço liso; não ponteado; entre as antennas co- meça uma carina que sobe até o primeiro ollio simples, onde se divide em dous ramos formando assim um Y ; o espaço liso do mesothorax tem um sulco pouco pro- fundo longitudinal que começa na marg^em anterior e não vai até o meio ; todo o abdómen é munido de pellos rígidos curtos e pontos distinctos ; em cima e também em baixo do abdómen ha uma carina longitudinal, a qual ás vezes torna-se bem forte, ás vezes quasi invi- sível ; as azas são fuscas com lustre azul, ou violeta, ou verde metallico ou áureo. Comprimento 20-26 mm. Gomo se vè desta descripção esta espécie commum -em toda parte é bastante variável em diversos pontos, como : a carina que corre sobre o lado superior e in- ferior do abdómen, a cur das azas que varia enorme- mente, o tamanho do corpo etc. Por isto a synony- mia é bem compHcada e de certo ainda não corripleta- mente correcta assim, como eu acceitei em cima. A questão pode somente ser decidida por observações con- tínuas dos ninhos e dos seus respectivos habitantes; porque eu julgo que os exemplares que se observa no verão são os liiaiores e com este esplenrlido colorido das azas, enquanto os exemplares menores e com lus- tre menos furte são os que voa:n no tenqtO frio ; emtim o lustre das azas torna-se provavehnente azul quando — mcj ~ os exemplares são bastante velhos e já voaram durante- muito teaipo. Para confirmar estas iiypotheses precisa ainda, como expliquei em cima, muito mais observações- durante muito tempo. (^ . Ferrugineo amarellento-piloso ; os seiíaientos- abdominaes 1 — O com faixas escuras nas margens api- caes ; os íernora são fuscos na ])ase ; as azas hyalinas, as verduras ferrugineas. Comprimento 25 — 28 mm. Os machos variam um pouco no tamanho, mais- são muito facilmente distinguiveis pela côr amarella- ferrug'inea, e as distinctas faixas escuras sobre o abdó- men ; servem para illudir a questão das fêmeas porque- nenhuma outra espécie toda preta tem machos seme- lhantes. Parasitas : Horia maciilata Solederer, da famí- lia Gantharidaí (^segundo íUiilding). As fêmeas visitam varias Hores ; eis as principaes r Solciiium balbisu Dun (Juá) ; Solcmum panicu- atiun L., (Jurubeba), Solan/im atropurpuremn R. tV: P. ; l^eonnriis sibiricas L., Crolalaria paulina ►Schuiin.^ Cássia bícapsularis L., Cássia splcndida Hg", etc. llab. Argentina, todo o Brazil, A^enezuela, Guaya- na, Perii, México. Mus. Paul. 9 $. Manáos (Amazonas). S. Sebastião^ Ypiranga, Jundiahy (Est. de S. Paulo, 31 de Ag-osto de 1900, 28 de Agosto de 1897), Argentina. (.{ ú. Venezuela; Jundiahy ('0 do Setembro de 1879, 5 de Agosto de 1900), Àlt(. da Serra (lo de Fevereiro de 1900) Est. de S. Paulo;. Porto Alegre (Rio (xrande do Sul). '^. "Xylocopa fnugusti Lcp . 1841. Xylocopa augiisti Lepeletier, Hist. nat. InsecL Jli/mén. 11 pag. 187. 6- Preta, preto-pilosa, abdómen desde o segundo segmento nos lados ciliado com pellos ferrugineos ; o- resto mais ou menos como na esf^ecie precedente ; as azas com lustre metallico ; comprimento 27 mm. — 4G7 — (/. Muito semelhante ao da espécie precedente, a pubescencia do abdómen mais densa ; as faixas escuras sobre os segmentos são por. isto meio escondidas e me- nos distinctas ; a còr geral do corpo parece ser mais clara, mas como não tenho exemplares frescos, não posso decidir se este caracter é constante ; compri- mento 26 — 28 mm. Parasitas : Horía maciilala Solederer (Fam. Gan- tharidfp) (segundo Burmeister). Hab. Argentina, Rio Grande do Sul. Museu Paul. $9 Porto Alegre (Rio Grande do Sul, La Plata (Argentina). oV. Porto Alegre (Rio Grande do Sul). i>- ^Xylocopa coíona Leih 18 li. Xylocopa colona. Lepeletíer. HUt. nat. Insect. Hijraên II jd. 185 n. l7. ISo 1 ? XyloC'^pa carbonária Sinitli, Catai. Ilymen. Br. Mas. U p. 358 n. 70 187 1. Xylocopa errática Smith, Trans. entom. Soe. London p. 29li n. 107 9. Quanto a esta espécie, também parece ter muita confusão nas descripções de diversos auctores ; de certo foi muitas vezes confundida com A'. b)'asilianoruvn, da qual, porém, pode ser facilmente distinguida. Eu re- cebi um casal ciessa espécie pelo Sr. M. Bcron, tirado d'um ninho ; de A', brasilianoram achei eu mesmo vá- rios ninhos, dos quaes* tirei machos e fêmeas, assim que pelo menos a respeito destas duas espécies não mo posso enganar. A fêmea de A^ colona é muito menor do que a de X. bras. ; o clypeo é totalmente ponteado (não tem o espaço liso no meio) ; o colorido das azas também ô diíferente (não é tão lustroso), mas isto é um caracter de segunda ordem, porque, como já ex- pliquei em cima, não é constante; o comprimento è ge- ralmente lá — 16 mm., raras vezes chega a 18 mm. emquanto os menores exemplares de A'. brasHianoram — -iOS — tèiii 20 mm., e o tamanho nitdio desta espécie é de 24 — 2õ mm. Não posso achar diJIerença na descripção de X. carbonária, a qual talvez é idêntica com esta espécie. (/. Preto, cinzento-piloso ; no disco do thorax ha um espaço comprido triangular liso ; a cabeça é ama- rella, excepto uma estria larga preta que corre do oc- eiput sobre os olhos simples, entre as antennas e o meio do cljpeo ; as azas são subhyalinas com lustre purpu- reo-metallico. Encontrei as fêmeas sobre as mesmas Hores que citei na X. brasilianommi; os machos encontrei nas flores de Baccharis dracuncidi folia D. G. fYpiranga, 14 de Outubro de 1900) e de Tecoma ipê Mart. (Jun- diahy de 1899). Hab. Todo o Brazil, Peru (?), Guayana, Barbados. Mus. Paul) 9 9 Porto Alegre (Rio Grande do Sul) ; Santa Gatharina ; Jundiahy (Est. de S. Paulo). cf o . Santa Gatharina; Ypiranga, (2 de Março de 1900), Jundiahy (25 de. Novembro de 1900). O. X^ylocopa i^otundiceps Sm» 1874. Xylocopa rolundiceps Smilh, Trans. entom. Soe. London ^3. 292 n. WO 9. Preta, preto-pilosa, o lado das pernas ante- riores castanho-piloso ; clypeo na margem anterior ní- tido, o resto tino-ponteado ; disco do thorax liso ; abdó- men no segmento basal com somente poucos pontos, os segmentos 2 e 3 mais denso-ponteado, o resto grosso- ponteado ; as azas fuscas com fraco lustre azul ; com- primento 22 mm. o^. Preto, abdómen preto-azul, preto-piloso, uma manchinha em baixo da raiz das azas e em cada lado do j)rimeiro segmento do abdómen pardo-cinzento-pilo- sa ; lado inferior das pernas castanho-piloso; os olhos em cima muito perto um do outro ; comprimento 19 mm. líab. «Brazil». Golumbia. - 469 — T. X.ylocopa artifJex Sm. Í874. Xylocoj)ã ariifex Smith, Trans. entom. Soe. London, p. 289 n. 97 9- Preta, com pubescencia preta, a qual na ca- beça finamente dispersa sobre a cara e as bocliechas ; uma linha innpressa em frente do anterior ocellus ; a qual termina numa curta linha elevada entre as anten- nas; o disco do thorax e o scutellum hso e brilhante ; as unhas somente (não o articulo que parte as unhas ! ) ferrugineas ; as azas fusco-hyalinas com iridescencia côr de cobre, tingida com violeta ; abdómen finamente co- berto com curta pubescencia preta, os lados e o ápice grossamente ciliados. Cabeça estreita, mais comprida que larga. Comprimento 15 mm. Hab. «Brazil meridional». Nota. — Talvez não diíferente de X. colona Lep. ou apenas uma variedade. S. X.ylocopa serripes Burm. d876—Xylocopa serrij^es Burmeiater, Stettin. entom. Zeiig. XXXVII j^- lõOn.7 9 PretB, preto-pilosa ; o terceiro segmento ab- dominal em cada lado com uma mancha mais lisa do que o resto perto da base ; as tibias posterio- res são no lado exterior munidas de duas fileiras do dentes agudos terminando cada uma com um dente maior. (/ Preto, preto-piloso, no thorax com alguns pel- los brancos ; o terceiro segmento abdominal tem era cada lado um lobo pequeno, o qual é guarnecido cora uma m.ancha avelludada. Comprimento 21-25 mm. As azas fuscas com lus- tre azul. Hab. Rio de Janeiro. — 470 — O. ^ylocopa eili»ta Burm. 1S7G — XijJoco}Ki ciliota Biirmci^ici\ Stcltin. ento^n. Zeifg. XXXV2I 2). lòò n. í' 9 Preta, preto-pilosa ; o clypeo denso-ponteado, nos lados com fraca impressão longitudinal, na qual estão dous pontos mais fundos ; os tarsos anteriores em baixo um pouco castanho-pilosos; as azas pardo-raetal- licas, na base com fraco lustre azul. (/ Preto, branco-cinzento-piloso ; fronte, clypeo, labrum e tronco das antennas em frente de còr bran- ca ; thorax posteriormente fusco-piloso ; as azas mais claras do que as da fêmea. Comprimento 15-17 mm. Hab. Paraná; Minas (Lagoa Santa), Buenos-Ayres (Argentina). aO. ^ylocopa g^riseseens Lcp. 18 U — Xi/Jocopa f/riscsrens Lepeletier, Ilist. nat, Inscct. Hijmen. II p. 178 n. O 9 Preta, preto-piloso ; tborax cinzento-piloso. Es- pécie grande de' 2G-o5 mm. O macho não é conhecido. Hab. Minas; (Lagoa Santa); Pernambuco. MuSfc Paul. Pernambuco. II- ^^locopa l>afl*Ijata F. Xijlorojja harhal.a LepdeLicr IIísl. nat. Ins. Ilyinen. II p. 190 9 Preto-azul; preto e branco-pilosa ; especialmen- te a cabeça densamente branco-pilosa ; abdómen nos lados do quinto segmento branco-piloso, no ápice preto- piloso. Comprimento 16-17 mm. cT Mais claro do que a fêmea, a cara e o labrum de còr branca, os olhos no vértice approximados. líab. America meridional, Guayana, até México. Mus. Paul. «Prazil» ; Cliiriqui ; México. — 471 _ lí?. "X^locopa spBeiícliduIa Lcp. 1841 — Xj/locopa splendidida Lepeleiícr Ilist. nat. Insect, Hijmen. II p. 190 9 Azul-escura, prcto-pilosa ; o Hagello das anten- nas em baixo claro, quasi branquinho ; as pernas an- teriores em baixo ferrugineas ; as pontas das outras pernas mais ou menos da mesma cor ; as azas somen- te pouco escurecidas, sem lustro azul. Comprimento 11 mm. o Azul-brilhante ; no thorax e no primeiro seg- mento abdominal tantos pellos brancos entre os pretos que a pubescencia apparece cinzenta ; a cara e lado inferior das anlennas ebúrneo. Espaço entre os olhos apenas 1 i/- mm. As azas quasi vitreas, as anteriores ■nas pontas amarellento-escurecidas. Comprimento 17 mm. Hab. Argentina, Rio (Irande do Sul, Paraná, Est. de S. Paulo, (Jundiahy) ; La Plata ; Nicarag-ua. Mus. Paul. Porto Alegre ; Argentina. líi. ^^'locopa iTíSíca^ops Lci). 1811—^ljlocopa macrops Lepelelier, Ilisi. nal. Insect. Hi/méii. II p. 209 n. 00 '9 Preta, preto-pilosa ; bochechas estreitas ; corpo «om lustre azul; abdómen nii, só o primeiro segmento <3m frente fraco-piloso, os lados e a margem posterior fraco-pilosos, os lados também com alguns pellos bran- cos. As tibias anteriores em baixo ferrugineas. As azas tuscas com lustre violeta. Comprimento 22 mm. íi p^nlelara Sm. 1854 — Xyloropa pulc/ira SutiUi, Caí. Ilijm. Br. Mus II p. :W1 n. 86. Fst A7 //V/.' 1-^ 9 Cabe(,-a, thorax e as pernas pretas ; os tarsos III no lado interior com pubescencia preta e ferruginea mixta, no lado exterior com pubescencia branca excep- to no ápice onde ê preta ; os segmentos 2 — 5 do ab- dómen com iaixas de pubescencia amarella, as faixas interrompidas no meio ; comprimento 14 mm. TIab. Est. de S. Paulo (Jundialn-) ; Rio de Janei- ro ; Cohimbia. Mus. Paul. 9 9 de Jundiahy, 15 de Dezembro de 1899 (Schrottky coll.), 18 de Setembro de 1900 fBe- ron coll.). — 475 - ^i . X^yloeopa cliff»ysopocla n. sp. Est. XI ff/. 13 (/ Nigra ; capite ílavo, ílavo-piloso, vértice nigro; antennis articulo basali autice flavo ; thorace flavo -pi- loso ; pedibus nig.ris, flavo-pilosis, femoribus III tibiis- que 111 postici nigro-pilosis ; abdoinine segmento basa- li flavo, reliquis iiigro-pilosis ; ventre flavo-pilosi, ápice nigro, o Preto ; a cabeça em frente inclusive as mandí- bulas e o articulo basal das antennas em frente araa- rellos, amareWo-pilosos ; o vértice é preto ; a cabeça em baixo, o thorax em cima e em baixo, o segmento abdominal 1 cm cima e todos os segmentos abdomi- naes em baixo cobertos com compridos pellos amarel- los ; os segmentos 2— 6 do abdómen em cima .e o ápi- ce também em baixo preto pilosos ; as pernas I e II, os íarsos III e as tíbias III em frente sao guarnecidas com comprida pubescencia dourada, as tibias III pos- teriormente e os fcmoras III com pubescencia preta ; as azas são subbyalinas com lastre violete especial- mente no ápice ; comprimento 10 mm. ; largura 7 1/2 mm. Talvez o macho de X pulc/tra ? Hab. Est. de S. Paulo (Juntliahy, Novembro). Mus. Paul. cf (typo) de Jundiabj, 1 de Novem bro de 1900 (Dittrich coU.) S"^. ^ylocopa l>nBiiS:»Qjsae n. sp. (/ Nigra ; capite antice ebúrneo ; flagello subtus ebúrneo ; capite thoraceque fulvo-pilosis ; pedibus ferru- gineis flavo-pilosis ; abdomine fulvo-pilosis, segmentis 1 — 5 fasciis alboscentil)us medianis ; alis fulvo-byalinis; violacie nicantibus. $ Preto ; a cabeça em frente e o flagellum em baixo brancacentos ; a cabeça e o thorax em cima ama- rellento-escuro -pilosos,, em baixo a pubescencia é mais — 476 - clara ; as pernas são ferrugineas, excepto os femora os quaes são fuscos ; todas as pernas, porém, são amarel- lo-pilosas ; no al)domen os segmentos 1 — 5 têm faixas brancacentas no meio, deixando os lados pretos e for- mando no meio do abdómen ura triangnlo ' dessa côr, a ponta do triangulo dirigida ao ápice do abdómen ; o ventre é amarelio-piloso; o ápice é preto, preto piloso; as tegulas são ferrugineas; as azas amarellento-hyali- nas com lustre violete-dourado no ápice ; comprimento 22 mm. líab. Rio Grande do Sul. Mus. Paul. c/ (typo) de Rio Grande do Sul. (Dr. V. Ihering coll.) Nota : Segundo as observações do Sr. Dr. v. Ihe- ring, essa espécie constróe os seus ninhos em taquara e bambus. ^3. ■Xyiocopa Ducâcla Sm. 1874 — ^ylocnpa Incida Sm? th, Trans. entom. Soe. London p. 290 d. 98 9 Azul brilhante com tintos violetes sobre o vér- tice, o disco do thorax e os segmentos abdominaes 1 — 3 ; na margem anterior do clypeo um pouco de pubescencia branca ; as azas fuscas com iridescencia violete ; o ápice do a])domen ciliado com pubescencia preta, nos lados dessa curtamente ciliado com pubes- cencia branca : comprimento 17 mm. Ilab. Pará. f2^. X^ylocopa oi'nal£t Sm. 1814—^ylocoj)a ornata Smitli, Trans. eniom. Soe. London p. 290 n. 99 9 Cabeça preto-azul, com tinto violete no vértice verde no clypeo ; os lados da cara com pubescencia cinzenta ; thorax em cima preto metalhco, com tinto violete, em baixo verde, com pubescencia cinzenta ; as — 477 — pernas em baixo pretas em cima com tinto verde, com 'pubescencia amarellenta nas tibias II e III exterior- mente, preto interiormente ; as azas subhyalinas com iridescencia còr de cobre ; abdómen côr de latão, co- berto com curta pubescencia amarellenta ; comprimento 15 mm. Hab. «S. Paulo» ( ? de Olivença, Amazonasj íii>. "Xylocopa metallica Sm. 1S14 Xi/locopa metallica Srnith, Trans. entoin. Soe. London 'p. 292 n. 103 9 Cabeça preto-azul, o vértice azul, as bocliecbas com tinto violete; tliorax pi^eto com fracos tintos azul e violete ; as tegulas e as tibias I azues ; as azas fus- cas com iridescencia purpúrea ; os segmentos abdomi- naes 1 e 2 verde-metallicos, nos outros essa cw passa em còr de cobre ; em baixo violete-azul ; os segmentos 3-5 com pubescencia amarellenta ; comprimento 19 mm. Hab. Pará. !íií>. X^ylocopa climiíliáta Sm. 1874 -Xíjlocopa dímídíata [Latreílle) Smith, Trans. entom. Soe. London p. 287 n. 01 9 Preta, brilbante, com o tborax posteriormente e o alxlomen em cima m.m. verdes com tinto violete DO meio dos segmentos ; as azas azues com tintos vio- letes ; comprimento 20 mm. Hab. Amazonas (Ega) VT. X.ylocopa A^ariaiis Sm.. 1874 — Xijloeopa varíans Sniit/i, Trans. entom. Soe. London p. 291 n. 102 9 Azul-escura, com tintos verdes, especialmente no abdómen ; a cara com pubescencia cinzenta ; atraz — 478 — do scutellum a pubescencia é preta e branca mixta, nos tarsos era ])aixo ò amarellenta ; os lados do abdómen ciliados com pubescencia preta, no ápice um pouco de pubescencia ferruginea ; em baixo os segmentos do meio cibados com pubescencia branca ; comprimento lõ mm. Ilab. Brazil meridional í?@. X.yBocopa víb*íííís Sm. iSõí — Xylocopa vírídis SinUh, (Cat. ILjnien. Br, Mm. II j). 300 n. 8) cf Verde, o abdómen com tinto azul ; o labrum, a marg^em anterior dos ollios, uma linba nas mandibu- las e o articulo basal das antennas em frente de côr branco-amarella ; a pubescencia do tliorax em cima amarellenta ; em baixo a pubescencia é quasi branca ; as azas sub-liyalinas, as nervuras forrugineas ; as mar- gens apicaes dos segmentos do abdómen ciliadas com pellos brancos, o segmento apical com pubescencia preta. 9 Semelbante ao macbo ; as pernas III com a scopa de pellos ])rancos exteriormente, pretos interiormente e e na parte apical em baixo ferrugineos ; no ápice do abdómen alguns pellos ferrugineos; comprimento de ambos os sexos 15 mm Hab. Amazonas, Santarém ; S. Paulo (? de Oli- vença). "VXII. Fam. Ceratinidae Gen. Ceratina Latr. 1802 — Ceraiíiia Lalre/llr, Ilist. nat. Crust. & Liset IH p. .380 Palpi-maxillares de 4 — G artículos ; palpi-labiales de 4 artículos, das quaes os dons basaes são grandes os dous apicaes exíguos. Os olbos simples (ocelli) pos- tos num triangulo ; as antennas curtas, claviíbrmes. O corpo ê quasi nú e quasi sempre de um lustre metalli- — 479 — CO. Abdómen alongado, depois do meio da maior lar- gura ; as pernas posteriores e o ventre munidos de pel- los. As azas com três cellulas cubitpes, das quaes a segunda é a mais curta ; a primeira ò do comprimento da terceira. Nerv. rec. 1 termina entre o meio e o ápice da segunda, nerv. rec. 2 entro o meio e o ápice da terceira cellula cubital. CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS pp; t; o 1. Comprimento do corpo 6—1 i mm. . . . . . . . .2 Comprimento do corpo só 3 1/4 mm. os dous artí- culos basaes das antennas amarellas . . . 1. C. laclãula Sm. 2. A cabeça com mancbas ama- rellas ou brancas no clj- peo eto ........ 3 A cabeça sem mancbas ama- rellas ou brancas . . . . . .7 3. As pernas verdes ; os seg- mentos 2—4 nas mar- gens basaes azues ; com- primento 7 1/2. . . 2. riridala Sm. As tibias ferrugineas, os tar- sos da mesma còr, com- primento 8 i/2 mm. . 6. C. díligens Sm. O tborax as tibias na base os femora anteriores de còr amarella. Compri- mento S 1/2 mm. . . 4. C. maciiUfrons Sm. As pernas de còr escura ou preta ........ 4 4. Só o clypeo com^uma man- cha exigua de còr branca. 5. C. rotundicejos Sm. Também as margens dos olhos guarnecidos com linhas amarella — 480 — 5. Os lados do thorax, as per- nas, o abdómen em bai- xo, nos lados e na parte apical em cima com pu- bescencia unusualmente forte .... Pubescencia não muito forte. 6. Gôr de bronze escura com tinto purpúreo os 3 seg- mentos apicaes do abdó- men ferruginosos ; com- primento 8 1/2 — 9 mm. Cor verde-bronzea ; compri- mento 8 1/2 mm. . Gôr verde-bronzea escura na cabeça e no thorax, eru- ginosa 110 abdómen, com- primento 10 1/2 mm. Gôr azul-escura, compri- mento 7 mm . 7. Pernas verdes ; comprimen- to 10 1/2 mm. Pernas fuscas, as tibias an- teriores ferrugineas; com- primento 8 mm. 7. C. puhescens Sm. . 6 8. C. bícolorata Sm. 9. C. longiceps Sm. 10. C. cupríventris Sm. 11. C. áspera n. sp. 3. C. laela Spin. 12. C. cyamcollís. n. sp. 1. t. era tina lucidula Sm. 1S54 — Ceraiina lucidula Sniith, Catai. ILjmen. Brit, Mus. 11 p. 227 11. 2i 9 Verde azeitonada, muito brilhante ; os dous ar- ticulos basacs das antennas pallido-testaceas, o ílagello rufo-fusco. As mandibulas, o labrum, e a margem an- terior do clypeo de còr pallida, amarello testaceas. O disco do thorax liso e brilhante com alguns grandes pontos em fi"ente ; o scutelium também com alguns pontos, o metathorax íino, mas densamente ponteado; as tegulas pallido-amarellento-testaceas, as pernas da mesma còr ; o abdómen com pubescencia palhda, apenas — 481 — visível, no ápice um tanto ponteado. Comprimento 3 1/4 mm. Hab. Santarém (Pará), 2. Cei"atiiia viridula Sm. 1879 — Ceratlna viridula Smiih, Descr. New Spec. Ilyinen p. 95 n. il. cT Verde, cabeça fortemente pimcturada, tborax menos fortemente, abdómen fino — e densamente pun- cturado. A margem anterior e uma mancha no labrum brancas. O mesothorax com um espaço liso no meio, sobre o qual estão cinco linhas longitudinaes impressas, as duas exteriores abreviadas. Pernas verdes, o articulo apical dos tarsos é fer- rugineo. Abdómen com os segmentos 1 — 4 punctura- dos, os outros rugosos ; as margens basàes dos. seg- mentos 2 — 4 lisas, azues. Comprimento 7 i/2 mm. Hab S. Paulo (de Olivença) (Amazonas). li. Ceratina laeta Spin. 184 L — Ceratina laeta Spínola, Aiin. soe. entom. Fran- ce X p. 138 71. 87. Ç Cabeça fortemente puncturada ; o mesothorax com cinco linhas longitudinaes impressas, das quaes as duas exteriores são abreviadas ; os segmentos 5 e 6 são os mais fortemente puncturados. A côr do corpo e das pernas é verde, a das antennas preta ; as mar- gens dos segmentos dorsaes pretas, os tarsos são pre- tos, o ultimo articulo ferrugineo ; a pubescencia é bran- quinha. Comprimento 10 1/2 mm. Spinola não diz nada na sua descripção, se o cly- peo é marginado com branco ou não; segundo. os ca- racteres communs a esta espécie e a precedente, é pos sivel que ambas formam uma só. Hab. Am, mer. (Brazil, Cayenne). — 482 — -^. Cei*atÍDiíi DiincaalEírons Sm. 1851 — Ceralína mandífrons Sraíth. Catai. Ihjviien. Br. Mus. 11 p. 227 n. 21. 9 Verde-azeitonada, densa e fortemente punctiira- da ; clypeo com uma mancha amarella na margrem an- terior, duas manchas da mesma còr nos lados de cly- peo, tocando á marg*em dos olhos uma estria aloni^-ada amarella atraz dos olhos. O thorax, as tihias na base e os femora do par anterior no ápice de còr amarella. As margens dos três seg'mentos basaes do abdómen lisas, as dos três apicaes rugosas. Comprimento 8 1/2 mm. llab. Brazil. í». í^ersitinia ifotiasiílSceps Sm. 1879 — Ceralína rotundiceps Sniilli, Descr. Neio Spec. Hijynen. p. Oõ n. 10. 9 Verde-bronzea ; a cabeça fortemente puncturarla, um tanto mais larga do que o thorax ; uma mancha exigua branca no clypeo; mesothorax com um grande espaço liso no disco. As pernas são pretas, as tibias anteriores escuro-rufas, as articulações basaes dos tar- sos rufo-pezcnhas. O segmento basal do abdómen ó liso, o 2." e o.° densamente ponteados, os apicaos ru- gosos. Comprimento 7 1/2 mm. Ilab. Pará. O. dei*atiaií4 diligeiís Sm.. 1879 — Ceralína dílígena Smitli, Descr. Neto S2')ec. Hynien. p). 90 n. 15 9 Vcrde-ayeitonada, puncturada no a])domen um pouco menos fortemente do que na cabeça e no thorax, a cabeça com manchas amarellas, das quaes uma está no labrum, duas em cada lado do clypeo ; este tem na — 483 — margem anterior uma linha transversal, e atraz dos olhos acham-se linhas da mesma còr, o tiagello ô ful- vo em branco. O thorax tem no disco dons espaços oblongos. As tibias são íerrngineas, os tarsos da mes- ma còr. Os dons segmentos apicaes do abdómen ru- gosos. Comprimento 8 1/2 mm. Hab. Santarém (Pará). '^- Ceratiiria puliescens ^^m. IS79 — Ceratíjia puòescens SdiU/l, Descr. New Spec. IL/men. p. 9-1 n. O 9 A^erde-bronzea escura, o disco do thorax, com c&lorido purpúreo ; os lados do thorax, as pernas, o abdómen em baixo e nos lados e na parte apical com curta pubescencia forte. O cljpoo tem uma linha lon- gitudinal no centro amarella, uma outra da mosma còr acha-se na parte inferior da margem interna dos olhos e uma outra atraz dos mesmos. As pernas são pretas. A cabeça é fortemente puncturada ; o thorax do mes- mo modo, tendo porém um espaço liso no disco ; o primeiro segmento do abdómen é liso, 0 2." e o 3.° são densamente ponteados, os apicaes rugosos. Compri- mento 9 mm. Hab. Ega, Tunantins (Amazonas). ^- Cemtiiiíi B>5eoIos'atí» >S'm. 1S70 — Ceratina hi.colorata Smítli, Descr. New Spec. Hymen. j^- 95 n. 12. 9 Còr de bronze-escura com colorido purpúreo ; os 3 segmentos apicaes eruginosos. Cabeça fortemente puncturada ; o clypeo com mancha exigua amarella na margem anterior ; uma outra da mesma còr nos lados do clypeo uma linlia atraz dos olhos amarella. Tho- rax puncturado, tendo dous espaços lisos no disco que se «nem atraz. As pernas são pretas ; as posteriores muito pubescentes. O segmento basal do abdómen é - 484 - liso, os clous seíruintes finamente puncturados, o resto rugoso. Comprimento 8 12 mim. Hab. Ega (Amazonas). !►. Ceratina lon^iceps Sm. 187 9 — Ceratina longíceps Smith, Descr. New Spec. Hjjmen p. 96 n. 13. 9 Verde-bronzea. Cabeça fortemente puncturada ; uma manclia amarella no clypeo, uma outra no lado inferior da margem dos olhos e uma linha atraz dos olhos da mesma còr. Thorax fortemente puncturado ; as pernas preto-bronzeas, os ariiculos apicaes dos tar- sos ruíb-testaceos. Os 8 segmentos basaes do abdó- men são tinos — e densamente puncturados, os apicaes- são rngosos. Comprimento 8 1/2 mm. Ha]j. Ega (Amazonas^. IO. Ceratina cupreiveiitris Sm. i879 — Cerathia cupreíventris Smith, Descr. New Spec. Hymen. p. 96 n. 11. 9 Cabeça e thorax de côr verde-bronzea escura,, o disco do mesothorax com colorido purpúreo ; o ab- dómen é brilhante, eruginoso. Cabeça fortemente pun- cturada, com manchas amarellas como na espécie pre- cedente, e mais uma outra exigua sobre o labrum. O' mesothorax com um espaço liso no disco, tendo 5 li- nhas impressas, das quaes as exteriores são abreviadas. As pernas são rufo-pezenhas, os articulos apicaes dos tarsos pallido-ferrugineas- Os 4 segmentos basaes do. abdómen são finamente puncturados, o resto é rugoso.. Comprimento 10 i/2 mm. llãb. Ega (Amazonas). 11. Oei^atina aspei^a n. sp . Est. XII, íig. 10. (/ Nigro-caerulea, capite thoraceque grosso-pun~ ctatis ; abdomine laevius punctato, clypeo antice ma~ — 485 - cuia aorantia, labro, margine oculornm verticeque aii- rantio-sig-natis ; pedibus nigris, tarsis ferrugineis. (/ AzLil-escuro ; a cabeça é muito grosso-punctu- racla, thorax do mesmo modo. O abdómen é um tanto mais fino — mas ainda grosso-punciurado, os segmentos 4 e 5 têm puncturas mais íinas ; todo o corpo é guar- necido com pellos brancos, os quaes porém, estão mui- to escasso e são apenas visiveis com os olhos não ar- mados. Na margem anterior do cljpeo está uma man cha transversal côr de laranja, duas outras um pouco mais escuras estão em cada lado do cljpeo na mar- gem interior dos olhos ; atraz destes ha uma linha es- treita da mesma côr e sobre o labrum uma mancha grande também côr de laranga. As antennas são pre- tas. O thorax tem em baixo das tegulas em cada lado um tubérculo ; as pernas são pretas, os tarsos, princi- ;paltnente na parte apical, ferrugineos, todas as pernas portam pellos branquinhos. As azas são levemente tos- tadas e iridescentes. Comprimento 7 mm. Hab. Jundiahy (Est. de S. Paulo). Obtive essa interessante espécie e a seguinte pelo Sr. M. Beron, •Jundiahy. Foi colleccionada no dia 28 de Janeiro de 1900. Mus. Paul. J (/ (Typo). J.5Í. Ceratiiia cyanicollis 7i. sp. Est. XII, fig. 11. 9 Olivacea, thorace supra cyaneo, segmentis tri- l)us basalibus abdominis nigris ; pedibus nigris, tarsis ferrugineis ; ventre fusco ; alis subhyalinis. 9 Cabeça verde azeitonada, extremamente íino- puncturada, clypeo com a margem anterior preta ; as antennas são pretas, o ílagello em baixo fusco, no ápi- ce mais claro. O thorax é azul em cima, coberto com algumas uncturas dispersas e com uma impressão lon- gitudinal antes das tegulas, as quaes são de côr fusca, quasi preta. Em baixo a cor do thol^ax é verde-azeito- nada, um pouco mais escura do que a da cabeça. As - 486 — pernas são quasi pretas, os tarsos de todos os pares- lerrii^ineos, da mesma côr são as tibias anteriores. Os 3 segmentos basaes do al)doraen são pretos, os 3 api- caes verde-azeitonados, todos são lisos, somente no íí.*" e no S.*' acham-se algumas puncturas íinissimas. Os segmentos ventraes são todos fuscos, quasi pretos. As azas são subbyalinas e iridescentes ; as nervuras fuscas. Gomprimento 8 mm. ílab. Jundiaby (Est. de S. Paulo) 2 de Fevereiro, de l^.íOO U. Beron collecc. Mus. Paul. 1 9 (Typo). IX. Fam. IS^OTiiadidae CHAVE DOS GENEKOS BHAZILEIROS 1. Todas as cellulas cubitaes das azas anteriores iguaes em comprimento ... ... 2 A primeira cellula maior do que uma das outras . . . . .11 A segunda cellula maior do que a primeira ou terceira. 7 Melissa Lep. A terceira cellula maior do que a primeira ou segunda. . . . i3 2. O segundo articulo do íia- gellum das antennas curto, não maior do que o se- guinte .... » . , 3' O segundo articulo mais com- prido do que o seguinte . . » . 9- 3. Os olhos simples postos numa linha direita ou curvada so- bre o vértice ... ... 4 Os olhos simples postos num triangulo . . . .13 Cltri/santeda Perty. 4. A terceira cellula cubital pou- co reduzida na radial . ... 5- — 487 — A terceira cellula cubital ape- nas do meio comprimento na radial do "que na veia basal . ... 6 5. Norv. rec. 1 termina no ápice de segunda cellula cubital . 6 Eurytis Sm. Nerv. rec. 1 termina antes do ápice ou atraz do mesmo. 15 Leiopodus Sm. G. A radial do comprimento das 3 cellulas cubitaes . unidas. ... 7 A radial menor do que as 3 cellulas cubitaes unidas . 8 Mesocheira Lep. 7. O corpo estreito, quasi da forma duma vespa . . 3 Rliaiymus Lep. O corpo largo ... ... 8 8. A terceira cellula cubital e;M forma dum quadrangulo . 4 Oxynedus gen. nov. A terceira cellula cubital em forma dum triangulo. . 5 Cypliomelíssa gen. nov. 9. Esporão da tibia II dividido em dous ramos dos quaes um é denteado . . .9 Ctenioscheids Rom. Esporão da tibia II simples . ... 10 10. O corpo em frente piloso . 2 Melectoides Taschbg. O corpo nú, da forma duma vespa. . . . .11 Osíris Sm. 11. A cellula cubital 3 com o nerv. rec. 2 no ápice ou muito reduzido na radial . 1 Melecta Latr, Nenhuma das cellulas cubilaes com nerv. rec. 1 ou 2 no ápice . . . Í2 12. O corpo colorido na pelle mesma . . . .16 Nómada Scop. O corpo coberto com pellos coloridos . . . .14 Epeolus Latr. 13. A cellula cubital 3 com nerv- rec. 2 no ápice. . . !2 Aylae Lep. - 488 — A celliila cubital 3 com nerv. rec. 2 antes do ápice. . \0 Acanthopiis lilug. i. Gen Mefcta Latr, 1602—Melecta Latreílle, H(sL nat. Crust. e. Insect. 111. p. 376. Palpi-niaxillares de 5 articulos ; palpi-labiales de 4 articulos, os dous basaes compridos, os dous apicaes exíguos ; os olhos simples postos numa linha no vér- tice ; o segundo articulo do Hagellum curto e espesso ; as azas com 3 cellulas cubitaes ; a primeira do com- primento da primeira e segunda unidas ; a terceira com nerv. rec. 2 no ápice ; a cellula radial muito curta. O corpo na metade anterior piloso ; o scutellum com um dente cónico em cada lado ; abdómen cónico. Esporão das tibias 11 simples. I. ]%f electa bifrons [F.) 1804 — Centris bífi^ons Fabrncms, SijsL Piec. p. 3õS n. 22 1^06 — Melecta hífrons llUger, Mcigaz. /'. Insektenk. V p. 99 n. 8 9 Cabeça cinzento-pilosa ; as antennas e o vértice são de côr preta ; o thorax cinzento e preto-piloso ; abdómen azul em cima, os lados com manchinhas brancas ; em baixo ferrugineo-escuro ; as azas hyalinas; as pernas pretas, os femora ferrugineos, comprimidos ; com})rimento c.^-de 13 mm. Não conheço espécie alguma á qual essa descrip- ção podia ser referida Ilab. «Brazil». 2. Gen. Melectoides Taschbg 1883 — Melectoides Tasclienhi-eg , Berlin. entora. Zeitschr. XX Vil p. 75 Palpi-maxillares de 4 articulos ; palpi-labiales 8/3 do comprimento da lingua, de 4 articulos ; ocelli postos - 489 - num triangulo; articulo 3 das antennas 4 vezes mais comprido do que o seguinte ; as azas cora 3 cellulas cubitaes, m. m. iguaes de comprimento, a segunda com nerv. rec. 1 no ápice, a terçaria com nerv. rec. 2 um pouco antes do ápice ; esporão das tibias II simples. 1. ]%Ielectoicles senex Taschhg. 1883 — Melectoides senex Taschenberg , Berlin. entom. Zeítschr. XXVII p. 75 9 Preta, a cara, o vértice, o thorax em parte e as pernas, branco-pilosas ; abdómen com faixas brancas interrompidas no meio; as pernas e as tegulas ferru- gineas ; as azas subbyalinas, no ápice escuras; compri- mento 13 mm.; largura 3 mm. c/ Seníielhante á fêmea ; o sexto segmento* abdo- minal que é preto na fêmea tem ainda uma indicação de faixa branca. Hab. Paraná ; Est. de S. Paulo (Jundiahy, Janeiro). Mus. Paul. $ de Jundiahy, 28 de Janeiro de 19'>0 (Beron coll.) 3. Gen. Rhatymusi Lep. 1825 — Rhatymus Lepeletier, Encycl. mêtliod. Insect. X. p. 448 1833 — Liogastra Perty, Dèlect. anim. artic. Brasil p. 147 Palpi-labiales de i artículos ; o primeiro articulo do comprimento do mentum; o segundo um pouco maior do que a metade do primeiro ; os dous apicaes exiguos, postas perto do ápice da segunda. Palpi-maxillares em forma de verruga ; mentum de meio comprimento do labrum ; as paraglossas curtas, agudas no ápice. Azas com 3 cellulas cubitaes ; a primeira é a máxima ; a segunda e a terceira quasi iguaes ; a terceira conside- ravelmente reduzida na veia radial. Nerv. rec. 1 e 2 unidas com a segunda e terceira nervura tranverso-cu- — 490 — bital. Olhos simples (ocelli) postos numa curva leve no vertex. Esporões das tíbias e unhas simples. CHAVE DAS ESPÉCIES míAZILEIRAS 1. Todo o corpo ferrugineo . 3. E. ímicolcr (Sm.) O corpo preto, ou preto o íerrugineo . . . . > • .2 2. A]3doraen ferrugineo - . 4. li. bicolor Lep. — preto . . . . . . .3 3. 17 mm. de comprimento . 1. li. ater (Sm.) 25 " " " . 2. R. mírhadtsFviè^Q. 1. Uliatliymus ater [Sm.) 854 — Liogasira atra Sniith, Caiai. Ilynien. Br. Mus. II 2-)- 279 11. 3, ,/ IS 90 — RltaUii/mus aler Daí/a Torre, Caí. Ilipnen. p. 3-23 (/ Preto, os lados da cara fusco-pilosos ; o thorax avelludado-piloso ; abdómen em cima nú ; os lados dos 3 segmentos apicaes fusco-ferrugineo-pilosos ; na base o abdomeu tem um lustre fraco azul 17 min. de com- primento. Ha]). Pará. ^. r&lialflíymus niicliaelis Friese 1900 — liltatlii/ínus tnichaeUs l^riese^ Entom. Nachr. XXVI p)' C)-'> n. l. cT Preto, fusco-piloso ; a ]jaso do laljrum e as fa- ces rufas ; abdómen quasi mi ; o ultimo segmento no ápice com dous dentes, o quarto segmento ventral com- prido preto-franjado. 25 mm. de comprimento. Hab- S. Leopoldina (Rio Grande do Sul). — 491 — Zt. Rliatliymiis MJiieoIor (Sm.) ISÕl — Liogastra unicolor Smilh, Cat. IL/men. Br. Mus. II p. 27 S n. 2 1896 — Rhath>jmus unicolor Dalla-Torre, Cal. Hijmen. X p. 323 9 Ferruginea ; as antennas pretas, na base ferru- g-ineas ; a cara e as pernas aureo-pilosas ; o collar e os lados do metathorax com uma linha de pubescencia branca. 17 mm. de comprimento. Hab. Pará. ^5. ISIiatliyaíaias Ijicoloi* Lej) . 1^25 — Rlialliijmus bicolor Lejjeletier, Encycl, metli, Insect. X jj. 113, 9 lt33— Liogaslra bicclor PerU/, Delect. anim. artic. Brazil p. 147 ; f. 12ti. F. 7 9 Preta ; os lados do thorax e o metathorax bran- co-pilosos ; abdómen ferrugineo ; as pernas da mesma côr ; as azas pretas com brilho violete. 25 mm. de com- primento. Hab. Brazi], Est. de S. Paulo (Jundiahy, Rincão etc.) Cayenne. Mus. Paul. 9 Rincão, Fevereiro (Ehrhardt coll.) 4. Gen. Oxynedys o ge7i, nov. Est. XIV fig. 4 a d. Palpi maxillares de um só articulo agudo ; palpi labiales de 4 artículos, os dous primeiros grandes, des- iguaes entre si, o primeiro do duplo comprimento do (1) Oxys-acutus; ncdys-vcnter. — 492 — segundo ; os dous apicaes exiiíiios, insertos um pouco antes do ápice do segundo articulo ; a lingua mais ou menos do mesmo comprimento dos palpi-labiales, as paraglossas muito pequenas ; os olhos simples (ocelli) postos numa linha no vértice; as antennas de 12 ($) ou de 13 (cf) articulos ; o segundo articulo do Hagello curto; abdómen de 6 (9) ou de 7 (cf) segmentos; o thorax avelludado-piloso; o scutello bigibboso; o ab- dómen sericeo-piloso ; as tibias II com esporão forte, furcado, sendo um ramo simples, o outro armado com quatro espinhos ; as azas com 3 cellulas cubitaes, das quaes a primeira é um pouco maior do que uma das duas outras ; nerv. rec. 1 interstitial na segunda nervura transverso-cubital ; nerv rec. 2 entra no meio da ter- ceira cellula cubital. Typo : Oxyiiedys heroni n. sp. Segundo informações do Sr. M. Beron, parece ser parasita de Bambus carbonarkts Handl. */=/■ Oxyiiedys beroiii n. sj). . />■ g^ . í-C',rus sibiricus L. e de Stachytarpha dichotoma Vahl ; vôa nos mezes Novembro, Dezembro, Janeiro e Fe- vereiro. CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS 1. Abdómen azul ou víolete ou preto ....... 2 496 — Abdómen verde 2. Tliorax preto ou branco ou prelo e branco ou violote ou azAil-piloso. Thorax no disco verde- piloso. 3. Cabeça branca ou anna- rellada pilosa-preta ou violete pilosa Cabeça preta ou violete pilosa. 4. Pernas pretas; os seg- mentos 2 — 4 com man- cbas brancas Pernas ferrugineas ; ab- dómen azul, quasi iiú; ventre ferrugineo Pernas vermelhas ; ab- dómen azul-piloso Thorax preto ou fuligi- noso-piloso . Tliorax violete-piloso Os segmentos 2 — 5 vio- lete-micantes ; compri- mento do corpo 17 mm. Abdómen preto ; compri- mento 20 — 21 mm. . Abdómen preto com lus- tre azul ou verde-metal- hco, preto-piloso com- primento J^mm. y ■ Thorax no disco verde. 5. 6. margem anterior bran- co-pilosa — preto ; preto-piloso . — verde e em frente pre- to-piloso. 5. M. decorata Sm. 9. M. ínaculata Friese. 1. M. aziírea ("Lepj. 2. M. cc.erulea Friese. 4. M. violácea Frise. 6 8. M. velutma (Lep). 7. M. diabólica Friese. 10. M. caerulescens (Lep) 6. M. regalis Sm. 3. M. viridis Friese. 11. M. smaragdina fSm.) — 497 — 1. IH. az«i»ea {Lep.) 1825 — Mesocheíra azurea Lej^eletíer, Encycl. mêth. Insect. p. lOO n. í 1833—Crocisa rufipes Perty, Delect. anim. artic. Brazil p. 149 T. 28 F. 10 1841 — Mesoplía azwrea LepeJetíer, HisL nat. Insect. II Hymen. II p. 457 n. í 9 c/ 1853 — Melíssa ini(ipes Smíth, Cat. Rym. Br. Mus. II p>- 280 n. i 1896 — Melíssa azurea Baila Torre, Cat. Hymen. X. p., 324 9 Cabeça preto azul branco -pilosa, com estria núa no vértice. Thcrax preto-azul, com pellos pretos e bran- cos nos lados. Abdómen azul em cima, nú, em baixo ferrugineo, nos lados com alguns pellos pretos e bran- cos. Pernas ferrugineas, tíbias azues, tarsos fuscos. As íizas subhyalinas. Comprimento i3 — 15 mm. (/ com pellos amarellos na cabeça; os femora posteriores na base com dois dentes inconspicuos. Hab. E. de S.. P?ulo, Jundiahy, Victoria etc, on- de foi encontrado nos mezes de Setembro a Fevereiro Pará, Guayana, Cuba, Guadeloupe, Jamaica. Mus. Paul. 99 cie Jundiahy, 15 de Dezembro de 1899, 28 de Janeiro de 1900 (Beron & Scrhottky coll.) (/ de Victoria, 10 de Outubro de 1900 ílempel €011.) S. M. caemlea Friese i900 — Melíssa caerulea Friese Entom. Nachr. XXVI, p. 00 n. 5 9 Preta, com a cabeça e o thorax branco-piloso, •como I/ialestria smaragdína, mas com o mesonoto. ~ 498 — o scutollo e o abdómen azul-tomentoso ; as pernas vor- mellias. Comprimento li — 15 mm. Hab. Pernaml)aco, l>ahia. ■lí. ^W. vSa*3íliâ Fricse WOO — Melissa ríridis Fz-iesc. Entoin. Naclir. XXV J, p. ()G n. 7 9 Preta, preto-pilosa, o scutellum com duas gebas ; abdómen verde-tomentoso, com alguns pellos brancos ; esporões das pernas intermedianas apenas bifidos ; as azas enfumadas, com a margem íYilig-inosa ; a terceira cellula cubital triangular c petiolada. Comprimento 13 e li2 mm. líab. E. de S. Paulo, Jundiabj. 4. Melissa v5o,Baií^»ea Friese 1000 — Melissa ríolacca Friese, Eníom. Nachr. XXVI p. 00 n. 6 9 Preta, violete-tomentoso ; scutellum com duas gibas ; esporões das pernas intermedianas no ápice bi- dentados, as azas afumadas, a margem fuliginosa ; cel- lula cubital 3 triangular. Comprimento 12 mm. llab. S. Paulo': i>. Melissa tlecorata Sm. '18''>i- Melissa decorata Smith, Catai. ILjmen. Br. Mus. II p. 280 n. 2 9 Preta, cabeça e thorax guarnecidos de pubes- cencia micante de côr verde no vértice, clypeo, disco do tborax, nas tegulas e nas pernas em cima. A cara em cada lado e a cabeça atra/ branco-pilosas. Os la- dos (lo tborax, o vértice, as tibias anteriores em fren- te, uma linlia do collar até o meio do disco e uma es- — 499 -— tria nas teg^iilas de pubescencia branca. Os esporões das tíbias medianas bifurcados no ápice, o ramo ante- rior tem dous dentes. Abdómen azul-escuro, as mar- gens apicaes dos segmentos com faixas verde-azues, nos lados dos segmentos estão mancbas de pubescencia bran- ca. Em baixo o insecto é preto, o abdómen nú. Com- primento 13 mm. Hab. Brasil. <5. Mellissa i:*e$^"alis Sm. 1854 -Melissa regalís Saiítli., Catai. Hymen. Bi-. Mus. II p. 280 n. 3 9 Cabeça preta, thorax preto, vértice, disco do thorax, scutellum e as pernas em cima guarnecidas com pubescencia verde; a cara, o vértice e as faces branco-pilosas ; o thorax também com algumas e"fetrias de pubescencia branca ; o scuteUum com duas gibas. Os esporões das pernas medianas dividem-se em dous ramos ; o ramo anterior com 3 dentes. Abdómen verde metallico ; as margens lateraes dos segmentos cobertas com curta pubescencia branca. Comprimento 17 mm. cf Muito semelhante á fêmea ; só o abdómen é mais curto e curvado; o segmento apical nodoso no meio : as pernas posteriores mais compridas. Hab. Santarém (Pará). T. Mlolflssa dialjolica Friese 1900 — Melissa diabólica Friese, Entom. Nachr. XXVI p. õ8, n. 1 9 Preta, preto-avelludado-pilosa ; cabeça e parte, anterior do thorax fuliginoso-pilosa ; as pernas pretas ; os esporões das pernas medianas muito dilatadas, no ápice bilobados ; o lobo interior da forma dum espinho, o exterior de forma de coliíer com a margem dentada. Comprimento 20 — 21 mm. Hab. S. Leopoldina (Espirito Santo). — 500 — M. Hlelií^sa velutina (Lep.) i825 — 2\iesocheíra veliUína Lepeletier, EncjjcL me- thod. laser t. X p. 106, n. 2 1811 — Hoplíphora relatína Lepeletier, Híst. nat. lii- secl. Hymen. II, p. 458, n. 1 1806 — MelUsa velutina Dalla Torre, Cal. Hymen. X, p. 324 9 Cabeça preta; thorax preto, preto-piloso ; abdó- men preto, coberto com curtos pellos pretos ; os seg- mentos ? — 5 com lustre violete ; as pernas pretas, pre- to pilosas; as azas muito escuras com lustre violete: comprimento 17 mm. Hab, Brazil, Campos Geraes. 9. ]%Ielissa maculaita Friesc. í900 Melísa macidata Friese, Eiilom. Nachr. XXVI p. 66, n. 4 9 Preta branco-pilosa ; as antennas fuscas, em bai- xo avermelhadas ; o scutellum com duas gibas ; abdó- men verde-azul tomentoso, os segmentos ^ — 4 em cada lado com mancha branca ; as pernas pretas, as azas quasi hyalinas, a cellula cubital 3 triangular: compri- mento 13 mm. ; largura 6 mm. cf Semelhante ; a cara em frente densamente co- berta com pellos amarellento-claros, sericeos ; o arti- culo basal das antennas ferrugineo ; o thorax em frente e em baixo com pubescencia amarellento-clara, atraz com preta ; os segmentos do abdómen 1 — 6 manchi- nhas ijrancas em cada lado; comprimento 11 mm.; largura 4 '/a ^'^^'^' Hab. Est. de S. Paulo. Mus. Paulo. (/ de Victoria, 10 de Outubro de 1900 (Hempe: coll.) — 501 — IO. niclissa caerulesceiís (Lep.) IS-^ò — Mesonychium caeridescens Lepeletiei\ Encycl. mèth. Insect. X p. 107 9 Cabeça e thorax pretos, preto-pilosos ; as anten- nas pretas ; abdómen preto, com lustre verde-azul, co- berto com curtos pellos pretos ; as pernas pretas, com pelios pretos ; as azas escuras com lustre violete ; com- primento 13 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Lepeletier). Ifl. ]%felis8a smar^a^dina {Sm.) Í8ÕÍ — Tlialestría sniaragdhia Smith, Cat. Hymen^ Br. Mus. U, p. 283 n. 1 9 Preta ; cabeça com curta pubescencia amarellen- ta ; o thorax com pubescencia verde escura, em frente preta ; os lados do mesonotum e algumas manchas no lado venlral do thorax cobertas com pubescencia branca ; as pernas são verdes ; abdómen verde, os segmentos 2 — 5 em cada lado com uma estria branca ; comprimento 15 — 17 mm.; largura 5 mm. cf Semelhante; os segmentos abdominaes 2 — 6 com manchas brancas nos lados. Hab. Est. de S. Paulo; Pará. Mus. Paul. 99 cie Jundiahy, 17 de Novembro de 1900 (Beron coll.) c^cT de Jundiahy, 2 e 28 de Janeiro de 1901 (Beron òí Schroutez coll.) 8. Gen. Mesocheira Lej)eletier 18^5. Mesocheira Lepeletier, Encycl. mélhod. In- sect. X p. 106 Palpi-maxillares rudimentares, consistindo d' um pe- queno tubérculo ; palpi-labiales de 4 artículos ; o pri- — 502 — meiro mais comprido do que o menlum, o segundo 1/3 do comprimento do primeiro ; os dous apicaes exiguos. As azas com 3 cellulas cubitaes, das quaes a terceira é muito reduzida na radial ; as tibias II com esporão dividido em dous ramos, dos quaes um é munido de 2 a 6 dentinhos. Das 3 espécies deste género occorrentes no Brazil a descripção d'uma não me é accessivel neste momento. No Estado de S. Paulo occorrem duas espécies, mas pela causa indicada não posso dar a determinação exa- cta da segunda. í. ]lf esocIieií*a liiGolmr (F.) 1^04. ]\Iel('cla bicolor Fabricius. Syst. Prra. />. .180 n. 3 18()7 . Crocisa bicolor Jarine, Noro aiàéh. class. Hjjmcn. p. -.41 lS2b }lesoc]Leira bicolor Lepeleiier, Encycl. mclliod. InsecL X p. 100 n. 7 9. Cabeça preta, amarrellento-pilosa ; as antennas fuscas, em baixo ferrugineas ; thorax preto, pardo-pi- loso ; o scutellum com duas gibas compridas de côr avermelhada ; abdómen azul em cima c(>ín lustre vio- lete, em baixo íerrugineo.; as pernas ferrugineas, a base das femora fusca ; as tegulas e uni tubérculo em frente das mesmas de côr ferruginea ; as azas hyalinas com o ápice e uma mancha no ápice da radial fusca ; com- primento 13 mm. largura 5 mm. ; o semelhante. Hab. Est. de S. Paulo á Guayana. Mus. Paul. 9 de Ypiranga, 2 de Outubro de 1900 (Dr. V. Ihering coll.) 9 de Jundiahy, 30 de Setembro de 1900 (licron coll). 9 — 503 - S. i^flc soe liei ira sea*ieea Guít. 1S46. Mesocheírns sericeus Guàrin, Iconof/r. regn^ anim. VIL In&ect. j). -1Õ6 n. 1 T. 7õ //[/. 1 1896. Mesocheíra sericea Dalla Torre, Cal. Hy- men. X p. 325 Ilab, Rio de Janeiro. IJP. ]%lesoeSieii';"a asteria Sm. 1S54. Mesocheíra asíeria Suiith, Cal. IL/nien. Mus, «,, // p. 282 n. 3 Ç. Cabeça e tborax pretos, a cara coberta com pubescencia argêntea; o riagelhim em baixo e o tronco das antennas em frente ferrugineas, as tegulas o os tu- bérculos em frente delias da mesma còr ; o sciitellnm €om dous tubérculos ; as azas byalinas com o ápice fusco e as nervuras pretas ; o esporão das tibias II di- vidido em dous ramos, dos quaes um é munido de 2 dentes ; abdómen cónico, verde-brilbante ; os lados guar- necidos com signaes argênteos ; em baixo amarellcnto com mancbas purpúreas, os lados dos segmentos 3 e4 <'om mancbas de pubescencia argêntea ; comprimento li mm. Ilab. «Brazil». 9. Gen. Ctenioschelus Eomand . 1841—Cleiiioschelus lioniand, j\lar/az. de Zool. XI 1811 P. GO p. 3. As antennas das fêmeas filiformes, as dos macbos mais compridas do que todo o corpo ; palpi-maxillares de um articulo, palpi-labiales de 4 artículos, o pri- jneiro comprido, o segundo 1/3 do comprimento do primeiro, os dous apicaes exiguos ; a lingua duas vezes maior que os palpi-labiales ; as azas com 3 cellulas cubitaes, nerv. rec. 1 termina no ápice da segunda cellula cubital ; nerv. rec. 2 perto do ápice da terceira — Õ04 — cellula cubital ; as tibias II com esporão dividido em dous ramos, dos quaes um é munido de 3 dentes. 1. Oteiiioselielus goryi {Bom.) i840 — Acanthopus Goryi Romana, Rev. Zool. p. 248^ iS41 — Melissoda Latreílleí Lepeletier, Hist. nat. In- sect. liijmen. 11 p. õ08 ; T. 10 pg. 3. Í841— Ctenioschelus Goryi Romand, Magas, de ZooL XI P. 69 p. 4 ; T. 69. Í854 - CtenloscJielus Latreíllei SmitJt, Cat. Hymen. Br. Mus. 11 p. 284 n. 1. cf Cabeça preta, com tintos azul e verdes, co- berta com pellos amarellentos ; as antennas ca. 20 mm. de comprimento ; o tborax verde-azul coberto com pellos amarellentos ; das tegalas para frente e do meio do mesonotum estão três estrias de pubescencia preta ; as teg'ulas são azues ; o scutellum tem duas gi- bas verde-escuras ; abdómen verde ; as pernas fuscas com tinto-verde em cima, o par I coberto com pellos amarellentos ; o ventre fusco ; em cada lado do A.'' se- gmento uma mancha de pubescencia amarellenta ; com- primento 16 mm., largura 6 mm. 9 Semelhante ao macho ; os segmentos ventraes 3 — 5 em cada lado manchas de pubescencia argêntea. Hab. Uruguaj, Paraguay até o Est. de S. Paulo, Mus. Paul. (/ de'Bahurú, (E. Garbe coll.) ' 10. GeD. Acanthopus Klug 1807 —Acanthopus Klug, Magaz. f. Entom. VI p. 226 Palpi-maxiUares, ausentes ou rudimentares consis- tindo apenas d' um tubérculo pequeno ; palpi-labiales de 4 artículos, dos quaes os dous apicaes são exíguos. As azas com 3 cellulas cubitaes, das quaes a terceira é a maior, recebendo ás vezes ambas as nervuras re- currentes ; as pernas III muito compridas. — Õ05 — CHAVE DAS ESPÉCIES Abdómen verde brilhante 1. a., splendidus (F.) Abdómen opaco, preto com lustre verde . . 2. A. ilieríng Grib. Abdómen azul . . . . 'ò. A. excellens n. sp. 1. A-caiitliopiis splendiílus (F.) Est. XIII íig. õ. Í789—?^ Apis jKilrnata Olívier, Encycl. method. In- sect. IV p. 68 n. 41. Í7 93— Apis splendida Fabricius. Entom. system. 11 p. Sl6 n. 1. 1804—Xylocopa splendida Fabricius, Syst. Piez. p. 339 n. 64 1806—Bombus splendidus llliger, Magas. f. Inse- Menk. V p. 17 5 n. 64. 1807 — Acantopus splendida llliger, Magas. f. Inse- htenk, VI p. 199 1808 — Acantopus sp)lendidus Klug. Magas Ges. na- turf. Fr. Berlin 11 p. 56 n. 83. 1809 — Epicharis splendida Latreille Gen. Crust. In- sect. IV p. 178. 1825 ~A7ithoc opa splendida Lepeletier, Encycl. me- thod. Insect. X p. 793 1841 — Acantliopus splendens Rornand, Magas, de Zool. XI P. 68 p. 3 ; T. 68 F. A. & B. 1849— Apis (Acanthojnis) splendidus Blanchard, Cu- vier; Rêgne Amrn. Ed. 5." Insect. 11 T. 129 fij. 1. 9 Cabeça e thorax em cima cobertos com pellos azues ; as pernas e as tegullas são verdes-azues ; o ab- dómen d\im verde-dourado, brilhante ; o thorax atraz e em baixo preto-piloso ; as pernas III extremamente compridas as tibias e os tarsos posteriormente cober- _- oOC) — tos com pellos compridos pretos ; as azas são violete- escuras ; comprimento 20 (Romancl !) a 30 (Lepele- tier !) mm. O nosso exemplar tem 2õ mm. e 10 mm. de largura. o semelhante ; abdómen mais arredondado, o ul- timo seíiinento munido com dons espinhos. líab. Bahia; Pará; Amazonas; (luayana. Mus. Paul. 9 fio Aíanaos. (Bicego coll.) íí- i^caiílBiopnis ilaciriogâ Grih. 1893 — Acanihopus Uieriufj Gribodo, Buli. soe. entom. Ilal. XXV 2^. 417 n. .7i 9 Diífere de A. splend/dns pelo abdómen, o qual não ê nú, mas coberto de pellos pequenos pretos com lustre verde escuro ; é menor do que .4. splendidus e :"is pernas III são menos anormalmente alongadas ; Com- primento 17—18 mm. rT semelhante. líab. Rio Grande do Sul. Ntger, corpore loto ci/cwco-rnicante ; capite ihorace- qur sat derise villosis, abdonnne sericeo-píloso ; pedibus nifp^is cyanco-miccuddjHs, libiis tarsísqiie jwstícis pilis hrcribus jt /f/ris, Cjjciueo-UílcanUbus alis Cjpincis. 9 Preta. preto-[)ilosa, iodo o corpo, porém, pare- ce ser azul-escuro, por causa do rellexo da luz sobre a pubescencia ; da mesma còr azul parecem ser as per- nas com os pellos que as cobrem, o lado ventral, em- íim todo, com excepção das antennas, as quaes são pre- tas, c dos olhos. As azas são igualmente azues ; o esporão das tibias 11 com 5 dentes no ramo interior ; o ápice do abdómen agudo ; comprimento 23 mm ; largura 9 1|2 mm. — 507 — cf semelhante ; o esporão das tibias II com 4 cientes ini pouco maior no ramo interior; o ápice do abdómen com dons dentes ; comprimento 22 mm. lariiura 10 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Campinas, Jundiabj, Rin- cão, etc.) Visita as flores de Ci"oiala ria jKiidi na Schum. Mus. Paul. 9c^ tl(> Campinas, 18 de Janeiro de 1901. (Herapel coll. ) 11. Gf^n. Osíris. Swàth 1854—Osirts Smilh, Calai. Ihjnicn. Brít. Mus II p. 288 O corpo alongado, )iii, desprovido de órgãos pol- linigeros ; palpi-maxillares de 5 articulos, delgados, os articulos quasi iguaes em comprimento ; as maxillas muito compridas e delgadas, convei-gindo a uma ponta; lingua mais ou menos do moio comprimento do corpo ; palpi-labiales de 4 articulos, o articulo basal muito com- prido, o segundo mais ou menos duas vezes maior que os dous articulos apicaes ; labrum transverso, anterior- mente íinamente chanfrado ; as mandíbulas bidentadas. O articulo basal dos tarsos posteriores do comprimento das tibias, os seguintes articulos curtos, o comprimen- to do todos juntos menos do que o do primeiro. O sexto segmento do abdómen escondido ; a parte ventral do segmento anal puchada diante, formando um recep- táculo alongado e concavo, para a parte basal do fer- rão. O ferrão apparonlemente sempre extenso, do com- primento do abdómen. As azas com três cellulas cu- bitaos ; a segunda quosi quadrada, a terceira um pou- co mais larga e reduzida na veia radical ; nerv. rec. 1 termina na segunda, nerv. i-ec. 2 na terceira cellula cubital. I« Osíris palGidus Sm.. 1854 — Osíris pollidus, Smilli. Calai. Ilijínen. Brit. Mus. 11 11. UHO n. 1, o" <^ T. VIÍ. f. 3 cT Pallido testaceo, ápice das mandíbulas, olhos e ílagellum fusco-ferrugineo ; disco do thorax fusco, com - 508 — mancha oblong-o-oval de côr pallido-testacea no centro. Comprimento 11 mm. Ilab. «Brazil.» V. Osii*Í8 variega tus Sm. 1854 — Osíris rariegaiiis Smith. Caiai. Ilymen. Brit. Mus. 11 P' '^89 n. 2 J" çf Cabeça e thorax amarello-testaceo, variado com; fusco ; antennas, cara e base do clypeo fusco-testaceas s as margens dos olhos amarellas, uma corcova entre a antennas da mesma côr ; a margem do vértice fuscai; entre os olhos simples (ocelli) e os compostos o vert- ce é amarello. Comprimento 1 1 mm. Hab. «Brazil». 3. Osíris tarsatus Sm. i879, Osins tarsalus Smith, Descr. New Spec, Ht^men. p. 109 n. i 9. Pallido-ferruginca ; as azas Havo-hyalinas com as nervuras ferrugineas ; o articulo basal dos tarsos III da largura das tibias e muito pubescentes. Abdómen mais largo na base convergindo a uma ponta no ápice o qual é puliescente; comprimento 9 mm. llalj. Tunantis. 12. Gen. Aglae Lepeletier J825. Aglae, Lepeletier, Encycl. mèthod. Insect. X, p. 105 Palpi-labiales de dons artículos, o basal do meio comprimento do mentum, o secundo do duplo compri- mento do mesmo, com o ápice agudo; palpi-maxillares de um articulo; as azas com 3 cellulas cubitaes. . - 509 — 1. A§plaê caerulea Lep. 1825. Aglae caendea Lepeletier, Encycl. méthod. hisect. X p. lOã 9- Todo o corpo d' um azul violete muito bri- lhante ; a cabeça com alguns pellos pretos ; as an- tennas pretas ; thorax e abdómen em cima quasi nús ; em baixo e nos lados com alguns pellos pretos ; as pernas azul violetes, com pellos pretos ; as azas escuras com lustre violete-dourado ; comprimento 30 mm. ; lar- gura 11 mm. ç/ semelhante ; as pernas I com pellos maiores. Hab. Pará ; Guayana ; Venezuela ; Golumbia. Mus. Paul. 99 de Golumbia. 13 Gen. Chrysantheda Pprty 18'iS Chrysantheda Perty, Delect. anim. artic. Brazil. p. 146 Palpi-maxillares faltam ; palpi-labiales muiio com- pridos, apparentemente d' um só articulo, os olhos sim- ples (oceUi) postos num tj-iangulo no vértice ; articulo 3 das antennas só um pouco maior do que o seguinte. As azas com 3 cellulas cubitaes, nerv. rec. 1 termina antes do ápice da segunda cellula cubital ; nerv. rec. 2 no ápice ou um pouco antes do ápice da terceira cel- lula cubital ; o corpo quasi nú ; as femora geralmente muito espessos. J. Clirysaiitlieda smaragclina (Guér.) i84õ. Eiif/lossa smaragdina Guêrin, Iconogr. Regne anim. Vil Insect. p. 458 n. 2 1854. Chrysantheda smaragdina Sniith, Cat. Ilymen. Brit. Mus. 11 p. 290 n. 4 9- Verde metallica, brilhante, com tinto azul em certa luz ; o clypeo em cada lado com uma carina lon- — õlO — yitudiíial; as aiUennas pretas; tliorax nos lados branco- piloso ; o ápice do abdómen com poucos pellos pretos ; as pernas no lado interior azuUvioietes ; as azas escu- ras com lustre-violete ; comprimento 21 mm.; largura 7 mm. cT semelliante. Aíus. Paul. 9 de Jundialiy, 15 de Novembro de 1899 (Sciírottky coU). Hab. Est. de São Paulo a Pará. Ç de Ypiranga. -■ / -J 5 Apis dentata lÂnnè, Si/st. nat. Ed. KJ"-. 1 p. 'jj.j a. .'1 tSOÍ. Emjlossa dentata I^abrlcíax, Si/st. Pie:, p- 3(>3 n. 2 1S07. Brennu.s dentata Jarine, Nonr mètli. Clas.'^. Hi/men. p. 202 1S54. Ckrysantlteda dentata Siníth, Cat. líijmen. Br. Mus. 11 p. 2^9 n. 1 9. Um pouco menor do que a espécie prece- dente da mesma côr, distingue-se especialmente pelos femora lll, os quaes são denteados ; o scutellum é por toda parte coberto com puncturas, emquanto que TA, .smarafjdhia tem no meio um pequeno espaço liso ; comprimento 19 mm.; largara (3 12 mm. llab. Est. de S. Paulo (Campinas) a Pará ; (niajana; Golumbia ; Demarara. Mus. Paul. Ç de Cbiriqui. Zi. Olii-ysaiitBaetlíi mitid;» Fofi/. 183S — ('lirysantheada nitida, Perty, Delect. anim. artlr. Bmzií, 2'>- ^^-f^^' ; T. 2ec. Hynien. p. W3, n. O. 9 Preta, com signaes de pubescencia branca ; as pernas ferrugineas; as azas hyalinas, no ápice fuscas ; o primeiro segmento abdominal com uma faixa, um pouco interrompida no meio ; o segundo segmentocom faixa in- teira ; os segmentos 2 e 3 nos lados com mancha pe- quena ; os segmentos 4 e 5 com uma linha estreita branca em cada lado; o segmento 5 com uma mancha branca no meio da margem apical ; comprimento 1 1 mm. Hab. Amazonas (Egay. lo Gen Leiopo'us Smith IS 54 — Leiopodiís Smith, Catai. Hymen. Brit. Mus. II 1^54 p. 252. Palpi-labiales de 4 articulos os dous basaes alon- gados, filiformes e quasi iguaes em comprimento ; o terceiro e o quarto exíguos, insertos no lado do se- gundo, perto do ápice. Palpi-maxillares de 4 articulos, o basal curto e erecto, o segundo mais ténue, do duplo comprimento do primeiro ; o terceiro apenas mais curto do que o segundo ; o quarto exiguo. Os olhos simples (ocelh) postos numa curva no vértice. Thorax mais largo do que a cabeça. As azas com três cellulas cubitaes ; a primeira rhomboidal ; a segunda mais larga do que a pri- meira, reduzida na veia radical, recebendo a primeira nervura recorrente perto do ápice ; a terceira mais estreita do que a segunda, um tanto reduzida na veia radial. Abdómen alongado, cónico. As pernas e as unhas simples, I. Leiopoílus ]£àcei*tiiius Sm. 1854—Leíopodus lacertínus Smith. Catai. Hyrnen. Brit. Mus. II p. i52, 7. 8 F. ;j 9 Preta ; cabeça e a parte anterior do thorax branco-amarellado-pilosa ; thorax em baixo quasi bran- — 514 — €0-piloso. Abdómen cónico ; pernas vermelhas, mosquea- das com pellos brancos. 10 mm. de comprimento o como a 5, mas o aJjdomen com 7 segmentos e as antennas de \'ò articulações, llab. «America Meridional». 16. Gen. Nómada Scopoli. 1770 -Nómada Scopoli, Ajih. hisL nat. IV p 11 n. 3 Palpi-maxillares de 6 articulos; palpi-labialcs de 4 articulos, dos quaes os dons basaes são compridos, os dous apicaes exiguos ; os olhos simples (ocelH) postos num triangulo; as azas com 3 cellulas cubitaes, das quaes a primeira è do comprimento da 2.^ e 3.* uni- das ; nerv. rec. 1 termina na segunda, nerv. rec. 2 na terceira cellula cubital ; o corpo quasi nú, de forma de uma vespa. f. ^'oanncBa iiirre}n. 1879 — Nómada mfreíjuens Smitli, Descr. ?\ew spec. Ilt/mcn. j)- 90 II. 2 9 Amarella, com marcas pretas e ferrugineas ; o vértice e um espaço em cima do clypeo pretos ; o lla- gellum íbrrugineo-pallido ; o mesolhorax preto com mar- gem amarella e duas linhas indistinctas ferrugineas no disco ; o post-scutellum e um espaço debaixo delle ferrugineos ; as pernas ferrugineas ; as coxas 111 em baixo amarellas; as azas fuscas h^^alinas ; abdómen com o segmento 1 ferrugineo-escuro com estreita margem amarella ; o segundo um pouco mais claro ; os outros segmentos são pretos na base e tem as margens api- caes amarellas ; comprimento 7 mm. llab. «lirazil, S. Paulo» (? de Olivença, Amazo- nas.) — Í.15 — X. Fam. Podaliriidao CHAVE DOS GÉNEROS BKAZILEIROS 1. Todas as cellulas cubi- taes das' azas m.m. eguaes em comprimen- to A primeira cellula cubital maior do que a se- gunda ou a terceira . 4, Exomalopsis Spin. 6. Melítonía Latr. A segunda cellula cul^ital maior do que a pri- meira ou a terceira . 9 Ceniris F. A terceira cellula cubital maior do que a pri- meira ou a segunda . 7. Teh-apaedia Klug 2. A terceira cellula cubital pouco ou não reduzi- da na radial . . .3. Podalirius Latr. A terceira cellula cubital muito reduzida na ra- dial 3. A segunda cellula cubi- tal com nerv. rec. 1 no ápice ou um pouco antes . . . .1 Macroccra Latr. A segunda cellula cubi- tal com nerv. rec. 1 no meio ou perto do meio ........ 4. Espécies maiores ; com- primento geralmente mais que 12 mm. .2 Monoeca Lep. 8, EpicharU Klug. Espécies menores ; com- primento 10 mm. . 5 Ptílothrix Sm. — 516 — 1. Gen. Macroc ra L^trei/le 1S25 — Macrocera Latreille, Fam. nat. regn. a/nim^ j). 3~j4 Palpi-maxillares de 4 a 6 artículos ; palpi-labiales de 4 artículos, os dous basaes compridos e os dous- apícaes exíguos ; as antennas dos machos quasi do^ comprimento do corpo. As azas cora 3 cellulas cobi- taes ; todas m. m. do mesmo comprimento, ou a se- gunda mais curta do que as outras ; nerv. rec. 1 ter- mina no ápice da segunda cellula cubital ou pouco^ antes. Por falta da necessária lítteratura posso dar so- mente a lista das espécies descri ptas do Brazíl e a descripção das poucas que pude verííicar. 1. Macrocera ferveu» [Sm.) Í)i79 — Tetralonía fervens Smíth. Descr. New Spec^ Ilymen. i'). 1 2 n. 5 1896 — Encera fervens Dalla Torre, Cat. Hymen. X p. 232 9 Preta, as antennas, os 3 artículos basaes exce- ptos, vermelhas ; a cara com puhescencía pallída ; tho- rax coberto com pubescencia amarellenta, as tegulas. pallido-ferrugineas ; as pernas pretas, com pubescencia fusca nos pares II e III. Abdómen na base do 1.® segmento com pubescencia amarellenta; a base do 2.° segmento nos lados branco-pílosa ; os segmentos 3 — 5 com faixas de pellos brancos ; o ápice preto-píloso ; comprimento IH mm; largura 6 mm. c/ semelhante ; o clypeo amarello ; todas as per- nas com pubescencia pallída ; as faixas nos segmentos- 3 e 4 um pouco interrompidas no meio, comprimento 12 mm.; largura 6 mm. Ilab. «Mendoza e Santiago». Est. de S. Paulo.. Mus. Paul. Vd^cT do Est. de S. Paulo. - 517 - m. Macfocei*a sexeiíicta Lcp. 1841. Macrocera sexcincta Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymen. 11, jj. 99 n. 12 1854. Tetralonia sexcincta Smith, Cat. Hymen. Br- Mus. 11 p. 306 n. 45 1896. Eucéra sexcincta Dalla, Torre, Cat. Hymen. X p. 246 Ç. Prela ; cabeça e thorax ferrugineo-pilosos ; íibdomen, com faixas ferrugineas. Ilab. «Brazil». 3, Macfoeera analis Le}). Í84i. Macrocera analis Lepeletier, Hist. nat. In- sect. Hymen. II p. Í04 n. 16 1854. Tetralonia analis Smith. Cat. Hymen. Br. Mus. 11 p. 304 n. 39 1896. Encera analis Dalla Torre, Cat. Hymen. X p. 246 cT. Preto; cabeça e thorax brancacento-pilosos ; •abdómen no segmento 1 brancacento-piloso ; os pellos no lado do segMiienío apical brancacentos. Ilab. «Brazil». •4i . Macrocera au^usti Lep. 1825. Macrocera Augusti Lepeletier Encycl. méthod. Insect. X p. 527 n. 4 1896. Encera augusti Dalla Torre, Cat. Hymen. X p. 226 Hab. Brazil. ii . Macrocera bifasciata (Sm.) 1854. Tetralonia bifasciata Smith, Cat. Hymen. Br. Mus. 11 p. 304 n. 38 . 1896. Eucera bifasciata Dalla Torre, Cat. Hymen. X p. 227 9. Preta; cabeça e thorax fusco-pilosos ; os lados •da cabeça branco-pilosos ; abdómen com as margens ■dos segmentos pallidas, cobertas com piibescencia ama- — 518 — relia ; as pernas fusco-íerrugineas ; as teg-iilys pallido- ferrugineas ; comprimento 12 mm. Refiro a essa espécie dous exemplares do Museu Paulista, que só diíferem em ter a scopa das tibias 111 fusca em vez de «amarellenta em certa luz» e 8 largas faixas no abdómen em vez de duas. São de Ypiranga, 14 e 16 de Janeiro de 1900 fDr. v. Ibering coll.). A espécie é também em Jundialiy soljre SoIanidJí oocarjnim.. <í». I&Saci*© cearia fcstSvffn (Sm.) 1854. Teiralonia festíi-a Sutilh, Cat. llijwiev. Br^ Mus. I] 2^. 30 L n. IO. 1890. Encera festiva Dalla Turre Cal. Hymen. X Ç. Preta; cabeça e os lados do tliorax amarol- lento-pilosos, nos lados das tegulas um pouco de pu- ])escencia preta ; abdómen com as margens dos segmen- tos pallidas, cobertas de pubescencia amarellenta ; com- primento 11 mm. Ilab. Pará. ■?". Míaci*ocer*a rulvipes [Sm.) 1854. Teiralonia fulvipes Sraith, Cat. IL/rnen. Ih\ Mus. 11 p- '405 n. 40 1890. Eu cera fulvipes Dalla Torre, Cai. Ihjmen. X. p. 233 ilis (Sm.) 1865 — Tetralonia vnirabilis Smith, Trans, Entom. Soe. London (3) p. 3'J>. T. i-í F. 2 , Í696 — Encera mirabilis Dalla Torre, Catai. Hymen. X p. 241 Hab. Brazil. IT. 'Wlacrocera uri^ina (//o/.) 1836 Anci/loscelis ursians Holiday, Trans. Sm. Soe. ^ London XVIL "3. p. 320 n. 16 1896 — Encera itrsina Baila Torre, Catai. Hymen. p. 249 Hab. «Brazil, S. Paulo» (? de OHvença). I «<. TUacrocera ornata {Sjnn.) 1851 — Ancyloscelis ornatus Spinola, Mem. accad. se. Torino (2) XIII p. ò7 n. 68 1854 — Ancijloseelis ornatus Smith, Cat. Hymen. Br. Mus. II. p. 367 n. 2 1896 — Encera ornata Dalla Torre, Catai. Hymen. X. p. 243 Hab. Pará. — 522 — It>- Itlaesfocera lírsiiata Sm. 1854 — Aiicijloscelis annatns SmiUi, Cal. hijmen. Bi\ Mus. II. i>. ''(}7 ii. 3 uSílfJ—Euccra orna ta Dalla Torre, Catai. Bymen. X. p. :es (Sjiin.) i8 .')]—Anculosccl is nigripes Spinola, Meu/, accad. se. lorino {:J) XIII ]). t8 n. 70. IS 00 — Encera niqripes Dalle Torre, Catai. ILjnien. V. X ^I^. Jíab. Pará. r£T^. I^Iacr-ooer'» oli>seaiii*ioa» []). T .) 1870-—M'lisso(les obscura Sínith, Descr. Nen: Spec. Ilijineji. p. 113 n. 1 {nec. Macrocera Brullê lb72) 1800 — Encera obscurior Dalla Torre, Catai. IljUien. X p. kl2 Ç Preta; a cabeça com pu])escencia pallida ; me- sotborax em frente com pouca pubescencia preta cm cada lado ; nos lados amarellento-piloso ; as pernas II e III pre- 5^3 _ — e)^o to-pilosas ; abdómen na base com pouca pubescencia-pal- lida ; o 2.° segmento na margem basal com uma linha de pubescencia branca em cada lado ; o 4.° segmento com duas manchas de pubescencia amarellenta ; o b.° segmento amarellento-piloso ; comprimento 12 mm. Hab. «Brazil, 8. Paulo» (? de Olivença). •.i:i. ]MttCfoce2*a puinesceBrES [Sm.) 1879 — Melixsodes j^uhescens Smitli. Lescr. Neio Spec. Hiimeií. i^. 113 n. 3 ISOC) — Encera piiòescens Dalla Torre, Catai. Hymen, X p. ^14. (/ Preto ; coberto com pubescencia amarellenta ; o clypeo ])ranco-amarellado ; o thorax com baixo bran- cacento-piloso ; a])domen coberto em curta pubescencia amarellenta ; comprimento 9 mm. Hab. Amazonas (Villa Nova). ^^. Macroeera atrojios [Sm.) 1879 — Melissodes atropos Smith, Descr. New Spec. Hijmen. p. 115 n. 8 189(J— Encera atropos Dalla Torre, Catai. Byinen. X p. ;i26 9 Preta ; a cara com pubescencia branca ; o tlio- rax e as pernas preto-pilosos ; o 4.° segmento do ab- dómen com um pouco de pubescencia branca nos lados da margem apical, comprimento 15 mm. Ilab. Amazonas (Santaremj. 9 Gen. Monoeca Lepeletier 18:^7j-^Monoeca Lepeletier, Encycl. méthcd. Insect. X p 'J2S. Pernas posteriores das 9 9 com scopa no lado ex- terior das tibias do primeiro articulo do tarso ; tibias com dous esporões ; o esporão interior visivelmente sei'rado, o exterior inconspicuo serrado. Antennas íili- — 524 - formes, quebradas. As azas com uma cellula radial, aguda na base, a extremidade posterior afastada da veia costal, portando um aDpendice, Scellulas cubitaes ; a primeira maior do que a segunda ; esta um pouco reduzida na veia radial ; a terceira do tamanho da primeira, reduzida ne veia radial. Nerv. rec. 1 termina na segunda, nerv. rec. 2 na terceira cellula cubital. 1. Monoeca brasiíiensis Lep. i825 — Monoeca brasiliensis Lepeletier, Ene yd. méthod. Inseri. X p. ò2S 9 9 <^orpo preto, preto-piloso ; os tarsos posteriores testaceos, ferrugineo -pilosos ; as azas fuscas, as veias pretas. Comprimento 13 mm. Hab. Brazil. 3 Grn. Podíilirius Latreille 1802. Podalirius Latreille, Hist. nat. Crust. éc In- sect. Ill p. 37 '"i Palpi-maxillares de 6 articulos ; palpi-labiales de 4 articules, os dons basaes compridos, os dous apicaes exiguos ; os olhos simples (ocelli) postos num trian- gulo ; articulo 2 do Hagellum mais comprido do que articulo 3. As azas com 3 cellulas cubitaes ; a pri- meira a mais comprida ; a segunda com nerv. rec. 1. m. m. no meio : a terceira com nerv. rec. 3 no ápice; as pernas 111 das fêmeas como nos outros géneros dessa familia com scopa. 1. I^oclalir-iusi» fiilvifi^ons {Sm.) 1864. AnthopJioi-a fulvifrons Smith, Catai. Ili/men. Br. Mas. II p. 341 n. 115 1887. Enteclmia fulvifrons Cresson, 8ynops. Hymen. Amer. p. 305. 181j0. Podalirius fulvifrons Dalla Torre, Catai. Hy- men. X p. ^00. 9. Preta, a cara coberta com pubescencia ama- - 525 - rellenta ; as bochechas cinzento-pilosas ; as antennas e as pernas ferrugineas ; o thorax em cima com pubes- cencia cinzenta, no meio do disco preta, scutellum preto-piloso ; abdómen liso e brilhante, na base cora um pouco de pubescencia cinzenta; as margens apicaesdos segmentos 2 — 4 com estreitas faxas de pubescencia branca ; comprimento 10 mm. Hab. Pará. Santarém. Í5í. F*4»clalii-iu8 tectus (*S'w.) 1854. Anthopliora tecta Smãh, Catai. Hyrnen. Br. Mus. 11 p. 342 n. 117. 1896 Podalirius tectus Dalla Torre, Catai. Hymen. X p. 2112. 9- Cabeça e thorax pretas; no clypeo uma marca branca em forma d\im T ; o thorax coberto em cima com pubescencia amarellenta, no meio com fusca*; as pernas pallido-ferrugineas ; abdómen com os segmentos 2 e 3 preto-pubescentes, 4 e 5^ cinzento-pilosos ; com- primento 14 mm. Hab. «Brazil». H- l*oclalii*ius conicus (Sm.) l^ò'9. Anthophora cónica Smãh, 1. t^^ Rep. Peabody Acad Sc. p. 57 18^0. Podalirius conicus Dalla Turre, Catai. Hy- men. X p. 264. Hab. Brazil. 4. Gen, Exomalopsis Spínola 1851. — Exomalopsls Spinola Mem. acad. se. Torino (2) Xlll, p 87. Cabeça da largura do thorax ; palpi-maxillares com 6 articulos, palpi-labiales oridinarios de 4 articulos. A fronte, o clypeo e o labrum numa planicie chata. As azas com 3 cellulas cubitaes ; a segunda muito — 520 — pequena um pouco reduzida na radial ; a terceira do duplo comprimento na base do que na radial, Nerv. rec. 1 na segunda veia transverso-cubital ; nerv. rec. 2 perto da extremidade posterior da 3.^ cellula cubital. As pernas posteriores das fêmeas com scopa densa e forte ; as dos inaclios fraco-pilosas. CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS Segundo a, inoiíograpliia de lí. Friese 9 1. Abdómen amarello ou aver- melbado. ....... 2 Abdómen preto ou pardo- escuro ........ 3 xVbdomen azul-escuro, os segmentos 1, 2 e 4 em cada lado com uma man- cha branca triangular . 7. E. cliahjbea Friese. 2. Abdómen araarello-claro, liso e brilhante . . 9. E. liara Sm. Abdómen pallido-ferrugi- neo, os segmentos 2 e 3 em cada lado com uma faxa branca obliqua . S. E. testacea Sm. 3. GomprimentoT 1/2-lOmm. . . . . 4 Comprimento 5 -7 mm, . . . . . O 4. Scopa preta, só o metatarso em baixo branquinho-pi- loso ........ 5 Scopa aureo-fulva- . .1. E.aHreo-piloKa Spin. Scopa branca na tibia; preta no metatarso . . . Z. E. analis Spin. Scopa na tibia 3/4 amarel- lenta, 1/4 fusca; no me- tatarso 3;4 fusca, 1/4 ama rellenta . . . . A. E. arsina n, sp. - 527 — Õ. Os segmentos 3 — G clenso- amarellado toraentosos . 6. E. tomcnlosa Friese. Os segmentos 3—4 nos la- dos cora manchas bran- cas . . . . 6. E. c o 1 1 a r i s . Friese. Os segmentos 1—4 com manchas áureas de ex- tensão diversa . . 2. E. aureoserí- cea Friese. Os segmentos 2 e 3 com faxas de pubescenciafidva; 4 e 5 inteiramente fulvo- pubescentes . . . 1. E fulvofa^cia- ta Sm. <). O segundo segmento com nma faxa obliqua . . . . . , . 7 O segundo segmento sem faxa obliqua ....... 8 7. A faxa do segundo seg- mento branca. . . 8. E.peneAope Ckll. A faxa do segundo seg- mento áurea . . . 9. E. planíceps Si m. 8. Os segmentos i e 2 mis. . . . . 9 » » 1 e 2 com manchas de pellos nos lados 10 Os segmentos 3 e O ])ranco- tomentosos . . . 12. ^. tarsata Sm. 9. Os segmentos 4 — G curto- branquinho-tom.entosos . 13. E irulipenufs. Sm. Os segmentos 3 — G aureo- tomentosos . . . li. ^^. vílUpes Sm. 10. Scopa no lado interior e no metatarso prctu. . IG. E. ai gripes Friese. — 528 — Scopa amarellada até aver- melhada. . . . 15. E. latitarsis Friese. Scopa fusca em cima, bran- quinha em baixo . .14. E. ariifexSm. 1. Os segmentos 2 — 5 com faxas inarginaesdistinctas .... 2 As faxas indistinctas e mais no disco ........ 3 2. Faxas brancas, estreitas . 15. E. latitarsis Friese. » áureas largas . 9. E. planiceps Sm. 3. As pernas da côr de pez avermelhada, os tarsos pallidos . . . 10. ^. pilosa Sm. As pernas da côr de cas- tanha escura, os tarsos avermelhados. . . S. E. penelope Gkll. 1. Elxomalopsis siui^eo-pilosa Spin. i85i. — Exnmalopsís aureo-pilosa Spinola. Merii. accad. SC. Torino (2), XIIL p. 89, n. 71 i851. — Exomalopsis fulvo-pilosa 8pÍ7iola, Mem, accad. SC. Torino (2) XIII, p. 91 9 Preta, fulvo-pilosa ; thorax avelludado ; os pri- meiros dous segmentos do abdómen com manchas ama- rellas em cada lado, os seguintes denso-aureo-íiavo-pi- losos. Comprimento 8 mm. ?Iab. Pará. Guadeloupe. ^. Kxoiiialopsis aui*eosei*ice£i Friese 1899 —Exomalopsis aureosericea Friese, Ann. K. K. Naturhist. Ho [mus. XI V p. 253 n. 2 9 Preta, fusco-pilosa ; cabeça apenas ponteada ; clypeus com alguns pontos ; as antennas amarello-aver- - 529 — melhadas, em cima mais escaras ; abdómen liso, quasi nú ; os seg aeritos 1-4 e n cada lado com manchas áu- reas ; as pernas avermelhadas, preto pilosas ; scopa fus- ca ; o metatarso em baixo e também u ii pouco em •cima branco. Comprimento 9-9 1/2 mm. Hab. Est. de S. Paulo. Mus. Paul. 99 cte Jundiahj. 3. Ex.oii[isilopsis stiialis Sjjin. 185 L — Exomalopsís analis Spin. Mem. accad. se. Torino (^j XlIL p. 91 n. 72. 9 Preta ; cabeça e thorax branco-pilosos ; abdo- mem preto, os 4 primeiros segmentos com faixas de pellos brancos ; no primeiro segmento esta faixa é in- terrompida largamente ; nos outros gradualmente menos ; quinto segmento coberto de pellos brancos. Scopa bran- •ca na tibia, preta no metatarso. Comprimento ^ mm. Hab. Pará. ^. I^xoinalopsís ursiaa n. sp. Est, Xlllfig. 4 9 ISígra, fulvo-pilosa ; thorace densissime pim- ctato, fulvo víUoso ; abdominís segmentis priuio ter- tioque fiavo-pilosís, 2, 4, 5 f useis margine basali aic- reo-piloso ; 6 fiiseo ; seopa tibiarmn flaveseente, nie- tatarsorum fusea. 9 Preta ; amarellento-pilosa ; o clypeo, íino-pun- cturado ; as antennas fuscas, em baixo ferrugineas ; o thorax muito denso puncturado, amarellento-pubescente ; as tegulas ferrugineas ; os segmentos abdominaes 1 e 3 amarello-pilosos \ 2, 4 e 5 fuscas, a margem basal amarellento-pilosa ; 6 fusco ; os segmentos ventraes amarello-ciliados ; as pernas pretas, fusco e pallido-pi- losas ; a scopa nas tibiàs III amarellenta, no lado exte- rior um pouco fusca ; a dos metatarsos III fusca, no lado interior um pouco amarellenta; os tarsos ferrugi- — 53(i — iieos ; as azas subhyalinas, as nervuras fcrrupineas ; €oin})riniento 10 mm. ; largura 4 1/2 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Campinas, 30 de Janeiro de 1901, GoU. Hempel). Í5. B&lxoniíalopKi* collíaris Fricse 1399 — Ej'oinaloj)sk collarís I^riesc. Ann. K. K. J\>/- tiirhfst. Hofmits. XIV 2^- '-'^1 n. 1. 9 Preta, fusco-pilosa, cabeça finamente ponteada ; clypeus com alguns pontos grandes ; as antennas fusco- avermelhadas ; pronotum Ijranco-piloso; abdómen fina- mente ponteado ; primeiro segmento liso ; 1 e 2 no disco fuscos ; 3 e 4 nos lados branco-pilosos ; 5 fusco e 6 fusco-avermelhado-piloso ; as pernas fuscas, os úl- timos segmentos dos tarsos ferrugineos ; a scopa quasi preta ; metatarso branco em baixo. Comprimento 9 mm. líab. Minas Geraes. *>. ExomiittSopsis toiMOBitosa Fricse i899 — E.roíiialopsls tomentosa Fríesie, Ann. K. A\ Naturhist. Hofníiis. XIV p. 204 n. .7 9 Preta, fusco-pilosa ; os segmentos abdorninaes 1 e 2 mis; 3-5 aureo-tomentosos ; O com a placa anal amarella, triangular ; as pernas fuscas ; scopa em cima fusca, em baixo branca. Comprimento 8 mm. líab. S. Leopoldo (Espirito Santo). 1819 — E.romrslopsis fui r o- faseia la Sinílli. Descr. New Spec. llipnen. p. 127 n. 7 . 9 Preta, a cara pallido-pubesccnte ; a margem do protborax, o scutellum e o post-scutellum fulvo-pu- bescentes ; tborax em ])aixo branco-pubescente ; 1.° seg- ^mento abdominal com tina pubescencia pallida : 2.*» na margem basal com uma iaixa estreita de pubescencia — 531 - fulva ; uma faixa larga da mesma cor no meio do 3." segmento ; e o 4° e 5.^ inteiramente fulvo-pubescentes ; o 6.° preto-pubescente. Scopa preta em cima, branca era baixo. Comprimento 7 1/2 mm. Hab. Bahia. 'J'. EExoinalopsis penelope C/dl. 1807 — Exoj/iafopsis penclopr CockereU, Trans. Amer, Eritom. Soe. XXIV p. 10 1. 9 Preta, branco e pardo-pilosa ; a base e os la- dos do primeiro segmento pardo-pilosos ; o segundo com uma larga faixa obliqua de còr branca ; o tercei- ro e quarto com faixas inconspicuas ; o quinto branco- piloso. Scopa amareliada ou avermelhada. Comprimento 7 mm. (/ Menor. Abdómen com faixas pallidas nos seg- mentos 2-6. Hab. Brazil, México, Bogotá (Columlna). ^. Exoiíialopsis pliiBuiceps Sra. 1S70 — Exoínalcpsis plaiiíceps Smith. D^scr. New Spcc. Hijviien. p. 125 n. 2 9 Preta ; abdómen liso ; o terceiro segmento com os lados áureo- pubesceníes ; os seguintes segmentos au- reo-piloso5. Scopa preta, em frente um pouco pallida. Comprimento 6 1/2 mm. cT Um tanto menor. A cara com pubescencia áurea ; thorax em frente com pubescencia de côr cas- tanha, nos lados e em ])aixo de còr pardo-cinzenta ; os segmentos 3-5 com faixas áureas ; os últimos inteira- mente áureos. líab. Santos, Bahia, Tocantins, Amazonas. - 532 - S^. li]:x.omaIo|>sis pilosa Sm. d 854 ' Exonia/opsis pilosa Sinith, Catai. Hymen. Brit. Mus. II I?. 305 n. 5. cT Preto, a cara argêntea pubescente ; tliorax pal- lido-pubescente. Abdómen avermelhado, o segundo seg- mento escuro, em cada lado com uma faixa obliqua ar- gêntea ; os seguintes segmentos argenteo-pubescentes. Comprimento 6 1/2 mm. Ilab. Brazil. » O. I^Ixonialopsis villipes Syii. Í854 — Exomalopsís viUípes Smith. Catai. Hymen. Br. Mus. II. p. 365 n. 4. 9 Preta ; a cara finamente pallido-pilosa ; thorax em ciuia pallido-piloso ; abdómen depois do segundo segmento pallido-aureo -pubescente. Scopa em cima na parte basal e em baixo inteiramente fulva, na parte apical preta. Comprimento 7 1/2 mm. Hab. Brayil. Ii. Exonialopsis tarsata Sm. 1879 — Exomalojosis tarsata Smith, Descr. Neio Spec. Hjjmen. p. 125 n. 3. Ç Preta ; a cara nos lados com pubescencia ar- gêntea ; os lados do thorax, este em baixo e o meta- thorax com curta pubescencia branca ; os segmentos 3 — 6 com pubescencia branca : Scopa pallida nas tibias, fusca nos tarsos. Comprimento 6 1/2 mm. Ilab. Santarém. (Pará). 1*^^. E^x.on(i£fclopsis ii*i até 4.° com mancha exígua de pellos brancos ; as pernas fuscas; scopa preta. Comprimento 10 mm. llab. Curityba (Paraná). - 536 - 6. Gen. Mplitoma LatreíUe 1^25— Melitomo. Laireille, Fam. nat. règn. anim^ p. ò24 As antennas filiformes, quebradas, curtas ; a fêmea com 12, o macho com 13 artículos ; o terceiro sempre attenuaclo na parte inferior. As maxillas e a lingua unidas. Os olhos simples (ocelli) pretos numa linha em cima da fronte. Corpo curto-avelludado. As azas com 3 cellulas cubitaes, das quaes a primeira é maior do que a segunda ; a terceira muito reduzida na ra- dial ; nerv. rec. 1 termina no meio da secunda nerv. rec. 2 perto da extrememidade posterior da terceira cellula cubital. Abdómen com 6 segmentos na feniea, com 7 no macho ; as tibias e o metatarso das pernas posteriores da fêmea com scopa forte. Só uma espécie. 1. I%Ieliton[ia euglossoides Lep. 1825 — Melitoma euglossoides Lepeletier, Encycl. mê~ thod. InsecL X. p. 529. 9 Preta, avermelhado-pilosa ; os segmentos 2 — 4 na margem inferior com íaxa estreita de pellos bran- cos ; o primeiro segmento pardo-piloso ; o resto preto- piloso. As pernas são pretas ; as azas transparentes. Comprimeuto 11 1/2 mm. cT Semelhante á fêmea, o quinto segmento com faxa igual á dos segmentos anteriores. Ilab. Guaratuba (Est. do Paraná;. 7. Cen. Tetra paedia Kbfg, 18 i o — Tetrapaedia Elug, Magaz. Ges. natarf. Fr^ Berlin N. p. 33. As espécies deste género s3o geralmente pequenas^ preto ou fusco-pilosas. com o abdómen oval, quasi nú - 537 - e raras vezes com manchas ou faxas amarellas. Palpi- maxillares de 6 palpi-labiales de 4 artículos; os dois últimos dos palpi-laBiales exíguos. As azas com 3 cel- lulas cubitaes ; a primeira egual a segunda, a terceira um pouco maior, muito reduzida na radial, nerv. rec. 1 termina no meio da segunda, nerv. rec 2, no meio da terceira cellula cubital. A fêmea tem 6 segmentos abdominaes e as antennas de 12 artículos; o macho 7 segmentos abdominaes e as antennas de 13 artículos. As flores visitadas por as espécies deste género são as da Bunchosía gaudichaudiana (segundo Frítz Muller). O sr. Friese menciona na sua Monographia deste géne- ro que os machos passam a noite sobre os ramos de ■arbustos, onde se agarram com os seus mandibulos e que de tal modo se acham estes ramos cobertos por 30 a 50 cm. com estas abelhas. T. duckeí Friese i. lítt. foi encontrada sobre a casca de uma arvore do matto chupando o sueco da mesma; T. bimaculata nas Úoves d' uma planta da família Bignoniaceae. CHAVE DAS ESPÉCIES BRÀZILEIRAS (Segundo a Monographia de 11. Friese). As espé- cies seguintes não são incluídas nesta chave : 21. J. volaUlis Sm. 33. T. basalis Sm. 34. T. fervida Sm. 35. 7. plmniyes Sm. (/ e 9 1 . Abdómen vermelho ou pre- to amarellento ...... 2 Abdómen preto ...... 9 Abdómen preto, com fai- xas ou manchas amárei- las (as manchas são as vezes muito pequenas) . . . . .27 2. Thorax pela maior parte ou todo fulvo. ...... 3 — 538 - Tliorax preto, ou somente o pronotum ou o scutel- lum com manchas ama- rellontas ... .... 7 -). Uma parte do tliorax preto. • . . . .4 Todo o tliorax fulvo. . . . . .6 4. Só o mesonotum preto ní- tido 5 Também uma parte do me- tatliorax preta . . 32. T. elo n g at a Friese. 5. JNIesonotum com duas li- nhas longitudinaes ama- rellas no disco ; abdómen verraelho-amarellento ; comprimento G-7 1/-2 mm. 28. T. f/loònlosa Friese. Todo o mesonotum preto ; o segmento 3 na margem posterior e os segmentos 4-7 todos pretos ; com- primento 10 mm. . . 29. T. )it ichaelis Friese. 6. Aíesonotum opaco ; cabeça fulva ; metatarso preto- piloso .... 30. T. pallidtpennis Mesonotum opaco ; cabeça Friese amarello - avermelhada ; pernas posteriores da mes- ma còr .... 20. T. iesiacea Mesonotum nitido ; cabeça 8m. vermelho-amarellenta . 31. T. laenfrons Sm. C). * Scopa preta . . . 27. T. ferrugínea Friesi Scopa quasi branca . 30. T. puncl» frona Sm. 7. Os esporões brancos . . . . .8 Os esporões pretos ou fus- cos. .... 22. r. bicolor Sm. - Õ39 — 8. Thorax preto ; as pernas também pretas . . 23. T. nasuta Sm. Thorax preto ; as tibias e os tarsos amarellos . 24. T. goeldiana Friese Thorax pela maior parte amarello ; as pernas ama- rellas . . . . 25. T. iheringí Friese 9. Pelo menos uma parte da cara l^ranca ou amarella. . . . .10 Toda a cara preta . , . . . .15 10. Labrura preto; clypeo ama- rello . / 11 Labruni e o clypeo ama- rellos. . ." . • 12 11. Metatarso vermelho-ama- rellento ; al^domen pon- teado . . . . 7. 7. clypeata Friese Metatarso fusco ; abdómen liso . . . . 8. 7'. 'piiramidalh Friese 12. Mesonotum e scutellum. grosso e arrugado-pon- teados ......... 13 Mesonotum e scutellum a- penas ponteados, quasi lisos e iiitidos . . 12. T. glaherrima Friese ♦ 13. Tarsos das pernas III ama- rellos, amarello-pilosos .13. T. amplípeiinis Sm. Tarsos das pernas III fus- cos, só no lado exterior alvacento-pilosos . .11. T. obsoleta n. sp. 14. cT com a metade anterior do clypeo amarello ; a - 540 lõ. 16. 17. 18. 19. margem interior dos olhos amarella também . 5 com uma mancha ama- rella em cada lado do clj- peo ; margem interior dos olhos não amarella. Macho . . . . Fêmea .... Metatarso no lado interior com uma área distincta que serve para engatar- se e a qual tem uma magem aguda. . Metatarso sem esta área . Metatarso na margem pos- terior da . . . com um dente boto, quadrangular comprimento 9 mm Metatarso sem este dente, na ponta muito alargada ; a base dos segmentos azu- lada, comprimento 1 1 m. Metatarso como na espé- cie precedente ; a ponta alargada retorcida d' um modo singular ; compri- mento 10 12 mm. 9. T. bunchosiae Friese 10. T. bimaculata n. sp. IMetatarso não alargado . « muito « As pernas posteriores pre- to-pilosas As pernas posteriores ama- rello pilosas ; sobre o me- tatarso e a extremidade da tibia .... As pernas posteriores fer- 16 21 . 17 . 18 1. T. diversipe& Klug- 3. T. peckoUi Friese 4. T. curvítarsis Friese . 19 . 20 14. T. serraticornis Friese 15 a T, serraticornis Friese var. rufescens 541 — rugineas, sobre a tibia fus- ca, sobre o metatarso ama- relento-pilosas ... 20. As coxas das pernas pos- teriores cora dente agudo e curvado As pernas posteriores iner- mes .... 2L As pernas preto-pilosas em parle .... As pernas araarellento-pi- losas .... 22. Gljpeo liso e brilbante . Glypeo ponteado 23. Segmento médio apenas puncturado, área cordi- forme denso-puncturada . Todo o segmento médio rugoso puncturado. 24. Segmento médio punctu- rado .... Segmento médio não pun- cturado .... 25. Scopa no lado exterior amarellada Scopa no ápice da tibia e em frente do metatarso branca . . 26. Scopa no lado interior bem como no lado exterior fulva .... Scopa no metatarso fulva, na tibia fusca . 27. Comprimento 10 — 11 mm. ; as faxas basaes e as manchas lateraes ás vezes cobertas indistinc- tamente limitadas . Comprimento 5 — 7 mm. ; 5. T. pygmaea n. sp. 6. 20. T. amplítarsis Friese T. jjiliventris Friese 22 23 24 T. diversipes Klug T. ragulosa Friese 25 26 3. T. peckoUí Friese 18. T. fuliginosa n. sp. 6. T. amplitarsis Friese 5. T. pigmaea n. sp. . 28 — 542 — os seginciUos 3 — G com larg^ds laxas amarellas ; a cara amarella . . . . . .30 2S. A cara ou pello menos a região boccal amarella . . . . .29 A cara preta ; os segmen- tos ventraes com. largas faxas marginaes de côr vermelho-amarellada . 20. T. piliventrU Friese 29. Os segmentos ventraes amarellos . . . 19. 7\ /!avireid)'isFnese Os segmentos ventraes fus- cos . 31 30. Os segmeiítos 2 — O com faxa basal amarella ; tho- rax pintado com amarel- lo ; branco das antennas amarello em freníe. . 15. 7', picta Friese Os segmentos 3 — G com fâxas basal amarella ; tlio- rax e tronco das antennas pretas . . . .15. T. uiuellerí Friese í^l. Os tarsos posteriores ama- rellentos amarello-pilosos. 17. T. ijutcidala Vrlese Os tarsos posteriores fus- cos atraz fusco-pilosos . 18. T. faUgínosa n. sp. 1. Tetr«pae'l 9 Freta, preta-pilosa ; cabeça puncturada, mas *o clypeo nitido, liso. As pernas são fuscas, fusco-pilo- sas ; a scopa na parte posterior amarollo-brancpiinho ; os esporões castanhos ; Abdómen castanho. Comprimento 8 1/2—9 mm. — 5á3 - d* semelhante à fêmea; o ápice do alxlornen usual- mente preto-piloso, mas ás vezes amarellento-piloso. As pernas fuscas ou ferrugineo-escuras fusco-pilosas ; os lados posteriores das tibias e dos nietatarsos do ultimo par ainarellento-branco-pilosas. Comprimento 9 mm. Hab. Sta. Gatliarina (Blumenau), S. Paulo, Rio de Janeiro até Pará. Mus. Paul. 9 ^ fie Jundialiv, 15 de Novembro de 1899, (Schrottky coll.) (/ de Poço Grande, 29 de de Janeiro de 18^8 (Ilempel coll.) *i. ""Feti-apaetlia a*ug"olosa Fricse 1809 — Tetrajmedía rugulo: — Tetraj^iedia curvítarsís I^riesé, Ann. K. K. naturhist . Hofmits. XIV p. 283 n. 4. cT Preto, preto-pilosa, mas com o 7." segmento abdominal emarginado ; o ventre fiisco-fimbriado ; as tí- bias III muito grosas, os metatarsos III encurvados, dilatados e grossos, no ápice mais largo do que na base. Gomprimenlo IO — 10 if'^ mm. Hab. Espirito Santo (S. Leopoldina) íí- Xetrapaedia py§;ii[iaea n. sp. Est. XIII íig. 9 Nigra, nlgro-hírta, facie nígra, alis nígricanti- bus ; clypeo p>mctato ; Ç scojjci tibiarum fusca, me- tatarsoram fulva, ápice fusco. 9 Toda preta ; abdómen nitido, thorax áspero. A cabeça é puncturada ; o clypeo puncturado tambeni e guarnecido com alguns pellos amarellentos. O segun- do articulo do ílagello das antennas mais comprido do que qualquer outro. O segmento médio e todo o abdó- men sem vestigio de pontos. A scopa das pernas pos- teriores é fusca na tibia e no ápice do metatarso, no qual torna-se fulva. Comprimento 6 1/2 — 7 mm. (/ Muito semelbante á fêmea, da qual differe pelas azas menos escuras e as antennas um pouco mais cas- tanhas. As pernas posteriores tèm a scopa quasi do mesmo modo desenvolvida como a fêmea ; a côr, porém, é mais clara ; as partes fuscas da 9 são castanhas no (/ e as partes fulvas da 9 qua^i brancas no . Xeti»«paoclia antiplotai-sie Friese. 1899 — Telrapaedia amplotarsis Friese Anu. K. K' natiirhist. Ho f mus. XIV. p. 283 n. J. 9 Preta, preto-pilosa ; abdómen liso e nitido com alguns pellos pretos ; o ventre com os segmentos 1 — 4 amarellado-fimbriados, 5 e (3 preto-pilosos. As pernas são pretas até fuscas, preto-pilosas. Os tarsos no se- gundo par de pernas e a scopa na parte apical das tibias e nos metatarsos do terceiro par de côr ama- rella. Goiíiprimento 11 — 12 mm. J A cabeça branco pilosa. Abdómen com as mar- gens dos segmentos amarellas ; os segmentos ventraes 2 e 3 com pellos fulvos compridos; o sexto con can- tos salientes. As pernas com tarsos vermelhos, o ponto das tibias e todos os tarsos fulvo-pilosos. As pernas posteriores engrossadas o metatarso muito alargado para o lado interior ; os esporões avermelhado-amarellos. Comprimento 10 — 11 mm. Hab. Brazil. T. Xedfapaeclia clypeata Friese. i899 — Tetrapaedía clypeata Friese, Ann. K. K. na- turliist. Ho f mus. XVI p. 2tiõ n. 7. 9 Preta, preto-pilosa ; a cara e o lado inferior branco-pilosos, clypeo em frente amarello, a base das mandibulas cora manchas amarellas. Abdómen quasi preto ; só a margem dos segmentos 5 e 6 com pellos pretos ; ventre avermelhado, amarello-íimbriado, no ápice porém preto ; pernas morenas, castanho-pilosas, scopa na extremidade da tibia exteriormente alvacenta no me- tatarso interiormente vermelha, esporões castanhos. Com- primento 9 — 11 mm. c/* como a fêmea, mas o clypeo inteiramente ama- rello. As pernas em frente claro-pilosas ; a extremida- de das tibias posteriores e os tarsos amarellento-aver- melhados. Comprimento 10 — 11 mm. Hab. S. Paulo, Rio de Janeiro, Golumbia (Bogotá) -- 546 - ^. Tetfapaedií* pyi'íiiiii. Teti^apaeíliíi buiicliosine Friese. i809 — Tet)'apnedia buncliosíae Friese, Ann. K. K. naíarliíst. Hofmits. XIV p. ^ò6 n. 9. 9 Preta, preto-pilosa, labrum e base das mandí- bulas amarello-claros ; na margem interior dos olhos uma mancha apagada de côr castanho-amarellenta. Me- sonoto opaco com singelos pontos grandes. Abdómen liso, nitido, só na base dos segmentos com alguns pon- tos. Pernas fuscas até morenas, moreno-pilosas ; a ponta das tibias e os tarsos III amarellentos, amarellento-pilosos ; esporões amarellentos. Comprimento 8 — 8 1/2 mm., largura 3 mm. (/ Semelhante á fêmea mas a metade anterior do clypeo, a margem interior dos olhos, labrum e a base das mandíbulas amarellas ; as pernas como na fêmea. Comprimento 9 mm. ; largura 3 mm. llab. Santa Gatharina (Blumenau); Paraná (Gu- rityba). \'isita as tlores de Bnnchosía fiaiidlchaudíana (Fam. Malphigiaceae) (Friese). - 547 - IO. Teti-apaedia biiiiaculata n. sj). çf Nigra, fusco-liirta, capite fere glabro, sparsim punctato ; clypeo punctato, convexo, utrinque macula -flava ; labro maiidibulisque íiavis ; pedibus fuscis ; tibiis .posticis ápice, tarsisque testaceis, testaceo-hirtis. Esta espécie parece ser, intimamente ligada á pre- •cedeníe ; é porém muito difFerente quanto á esculptura ■e o colorido da cara. A cabeça em geral é muito £no-puncturada e na parte situada entre as antennas e ■a margem posterior do clypeo ha um espaço pequeno completamente liso. O clypeo é convexo, mais grosso- puncturado, com uma mancha amarello-clara em cada lado o com a margem anterior castanho clara ; o labrum -e as mandíbulas são também de côr amarello-clara, o ápice porém das mandíbulas é preto. As antennas são •pretas em cima, castanhas em baixo do íiagellum ; a margem interior dos olhos não é amarella como na F. òwichosiae. O thorax é opaco rugoso, só o segmento >inedio é menos denso-ponteado. O abdómen é liso, só •a base dos segmentos tem alguns poucos pontos, os lados com poucos pellos pretos. Os segmentos ventraes •fimbriados com pellos compridos castanhos. Os tarsos I e II são fusco-pilosos, a extremidade -das tibias IIÍ e os tarsos III são amarellentos e ama- ^rellento-pilosos. As azas são ennegrecidas. Compri- mento 9 mm., largura 3 mm. Hab. S. Paulo (Juniiahy). Mus. Paul. 1 (/ de Jundiahy Ti/po. II. Xetrapaedia obsoleta n. sj). cf Nigra, stibtus albidohirta, capite punntaôo, •labro, nimidibul laque flavis ; clypeo \Convexo, pun- ctato, margine anteriore flava, marginibus interiori- bus oculoru7n maculaque inter antennarum insertio- ■nem jiavis. Pedibus nigris, tarsis fuliginosis, meta- tarsis posticis supra, flavo, subtus fusco- (lirtis. cT Preto, em cima inconspicuo-preto, em baixo •alvacento-piloso ; a cabeça íino-puncturada ; o clypeo — 548 - muito convexo, com a margem anterior amarella ; o-> labrurn, as mandibulas na metade basal, as margens, interiores dos olhos e uma mancha pequena entre a, inserção das antennas são de côr amarella ; as anten- nas são fuscas eui cima, mais claro em baixo e a base- do tronco íerruginea. Thorax rugoso. Abdómen liso nitido sem pontos distinctos. As pernas são pretas, os. tarsos de todas as pernas são fuscos até castanho pilo- sos, os metatarsos do ultimo par são em baixo fusco,, em cima ainarellento-pilosos. Comprimento 9 mm. j. largura 3 mm ^ Hab. S. Paulo (Jundiahy). Mus. Paul. 1 cT de Jundiahy. Typo (Schrottky; coll.) I*<í. T<^ti*apaeclia glabei^riuía I^riese. (899 Tetrapaedia glaherrima Tiriese, Anu. K. Ki naiurlLÍst. Hofíniis. XIV ^j. 287 n. 10. 9 Parecida á T. bnnchosiae mas o corpo é liso- e nitido, a cara castanha, o labrum apenas mais claro;, o clypeo é convexo, um tanto alongado e fino pontea- do ; nas pernas 111 a margem exterior do metatarso é~ fusco-fiinbriado. Comprimento 8 ifZ mm. ; largura 3- mm. Hab. Rio de Janeiro. 15i- Tetrapaedia aniplipeiinis {Sm.) 1879 — Tetrapaedia amjÁiipennis Sniitli. Descr. Nem- Spec. Hijrnen. p. 128 n. 3 9 Preta ; a cabeça lisa, o thorax em cima opaco o abdómen liso com a base ás vezes ferruginea. O cly- peo ponteado, com a margem anterior e lateral pal- lido-testacea ; da mesma còr ê a base do labrum. As- pernas são preto-pilosas com uns pellos brancos no- ápice das tibias III ; a primeira articulação dos tarsos- 111 fulvo-pilosa no lado interior. Comprimento !0 mm^ cT E' muito semelhante á fomea. Hab. Amazonas (Ega e Toncantins). - 549 — 14- Xetrapaetlia sei'raticomis Friese. ■1899 — Tetrapaedia serraticornií< Friese, Ann. K. K. naturhist. Ho f mus. XIV p. 288 n. 13, 9 Preta, preto-pilosa ; toda a cara preta ; cabeça ílisa e nitida ; thorax quasi liso, fusco-piloso ; abdómen liso e nitido; a scopa é preta , o esporão interior é ■ aniarellento, o exterior preto. Comprimento 9 — 9 'Z, mm. (/ Semelliante á fêmea, mas a cara branco-pilosa; as antennas amarello-avermelhadas, serradas, as ultimas articulações ebúrneas em cima. O tborax e o quinto e sexto segmento com pellos brancos. As pernas são pre- tas, preto-pilosas ; as tibias III atraz com pellos bran- •cos, os esporões amarellos. 8 — 9 mm. Hab. Rio de Janeiro. 14. ^ Tetra paeclia serina ticornis vai-, i^ufeseeiís Friese. 1899 — Tetrapaedia serraticornis var. rufesceus T^riese, Ann. Iv. X. naturhist. Hofníus. XIV p. 288 n. 13 var. cT Distingue-se do tjpo pelas pernas, sendo a ponta 'das tibias e o metatarso piloso-amarellos. Hab. Bio de Janeiro. 1I>. Tetrapaedia picta Fr. 1890 — Tetrapaedia picta Friese, Anti. K. K. natu- rhist. Hofrnas. XIV p. 2->0 n. 17. 9 Preta ; é bem característica essa espécie por ter nos segmentos 2 — 4 do abdornen faxas amarellas e os 2 seguintes segmentos amarellento-pilosos. Da côr amarella são mais ; o Jabrum, as mandíbulas excepto no ápice o clypeo excepto duas manchas basa, as mar- gens interiores dos olhos, a parte enn baixo da inser- ção das antennas e o tronco dessa em frente na parte inferior. Comprimento 5 1/2 mm., largura do abdómen ^ mm. - 550 ^ cT Semelhante á fêmea, mas a cabeça mais escu- ra, só o labrum e o tronco das antennas são amarel- los, o resto das partes amarellas na fêmea parecem so- mente amarello-salpicados ; no thorax são da còr ama- relia ; o scutellum e metathorax. Os segmentos 2 — 4 têm faxas amarellas como na fêmea ; os 2 seguintes^ com a margem posterior amarella e o nltimo quasi todo amarello. O resto como na fêmea. Comprimento- 6 1/2. largura 2 mm. Hab. (?) Sla. Gatharina (Blnmenau — Itahay). IO. Tetrapaeclia niuellt^ri Friese. ISO 9 — Tebmpaedm muelleri Friese. Ann. K. K. na- turhíst Hofmus. XIV p. .291 n. JS. (/ Preto, cinzento-piloso ; labrum, clypeo, e parte- da cara de còr amarella ; thorax preto, opaco ; segmento- médio nitido. Abdómen com os segmentos 1 e 2 pre- tos, 3 — 6 com faxas basaes amarellas e 2— 6 com mar- gens apicaes um tanto castanhas, 4—6 fulvo-pilosos. As- pernas são pretas, preto-pilosas ; os esporões branca- centos. Comprimento 7—7 12 mm. líab. S. Paulo. (?) T7 Tetra paedia maeulata Friese. 1S99 — Tetrajmedia maeulata Friese, Ann. K. Fl naturh. Ho f mus. XIV p. 29.' n. 19. 9 Preta, fusco-pilosa ; o labrum, os lados do cly- peo e a base das mandíbulas de còr amarella, o meso- noto ê opaco ; o abdómen liso e nitido, com os se- gmentos 3 — 5 na base com manchas pequenas de côr amarella, as quaes porém ás vezes são apenas visíveis. As pernas são fuscas, fusco-pilosas, as tibias III no ápice e os metatarsos III ílavo-pilosos. Gomprimenta 10—11 1 2 mm. c/" muito semelhante á fêmea, mas com os se- gmentos 3 — 6 com as manchas amarellas. Compri- mento IO — 11 mm. - 551 - Ilab. S. Paulo (Jundiahy), Santa Gatharina (Blu- menau). Mus. Paul. $ de Jundiahy, 21 de Janeiro de 1899. (Schrottky colL). JL^. Xetrapaedia fíiliginosa n. sp. Nigra, sparsim fusco-hirta, labro 9 ferrugineo — , (f albido-cilialo, clypeo punctato, convexo, cf labri cly- peique margine laterali flava, segmentis 3 — 5 abdomi- nis lateribus íllavo maculatis. Ç Preta, o clypeo é ponteado, o labrum ferrugi- neo-ciliado ; as antennas são pretas em cima, castaidias em baixo ; o thorax é opaco ; o abdómen liso e nitido, na base dos segnnentos ha algumas poucas puncturas, o ventre é fusco, cada segmento preto-ciliado ; as per- nas são pretas quasi preto-pilosas ; o ápice das tibias III e os metatarsos 111 em frente são branco-pilosos. As azas são fuhginosas. Comprimento 11 mm.' cf Distingue-se da fêmea pelo labrum e o clypeo, sendo o pri neiro branco-ciliado e tendo ambos os lados com manchas amarellas ; os segmentos 3 — 5 tèm nos lados pequenas manchas amarellas ; todo o resto como na fêmea; comprimento 10 mm.; largura 9 mm. Hab. S. Paulo (Victoria, perto de Botucatii). Mus. Paul. 9 de Victoria, 25 de Julho de 1900 (Hempel coll.) çf de Victoria, 20 de Julho de 1900 (Herapel coll.). Typos ! ^ IO. Xeti-apaedi» flaviventris i^riese. 1899 — Tetrapaedia flaviventris I. Tetrapaedia inieliaelis Friese. 1899 — Tetrapaedia fuichaelis Fí^iese, Ann. K. K, na- tarhist. Hofrnv.s. XIV p. 299 n. 34. 9 Testacea, amarellento-pilosa ; cabeça em cima da inserção das antennas preta, os olhos pretos ; o me- sonoto, excepto as margens lateraes as quaes são tes- taceas, preto. Abdómen liso e nitido ; os segmentos 1 — 3 amarellentos, 4 — 6 pretos ; as pernas amarellen- tas, amarellento-pilosas ; os metatarsos III mais largos do que as tibias III ; pretas, preto-pilosas, o ápice tam- bém, das tibias III preto, preto-piloso. Comprimento 10 i/2 mm. - 556 — cT semelliante á fêmea, os secrmentos 4—7 escu- ros ; os metatarsos mais delgados do que as tibias. Com- primento 9 — 10 1/2 mm. Ilab. Espirito Santo. íiO. Treti»í»i>aeciia palliclipeimis Friese 1899 — Tetrapaedia pallidipennis Briese, Ann. K. K. naturhisl. Hofnnis. XIV p. 299 n. 35. Aíuito semelhante á espécie precedente mas differe pelo clypeo grosso-ponteado, do mesmo modo é a chapa frontal ponteada ; o vértice só é escuro ; thorax em cima amarellento, opaco por causa da pubescencia densa; abdómen castanho, no ápice avermelhado-piloso ; com- primento 9 — 10 mm. Hab. Espirito Santo (S. Leopoldina). ítl. Teti*apaeclia laeviiVons Sm. 187 9— Tetrapaedia laevifrons Smitli, Descr. New Sp)ec. Jlijmen. p. 130 n. 7. 9 Amarella, lisa e nitida, excepto o thorax em cima o qual é opaco ; a cabeça amarello-avermelhada em cima das antennas em baixo pallida ; o tronco das antennas pallido-amarello ; as mandíbulas no ápice ferru- gineas ; as azas palHdo-ílavo-hyalinas, as nervuras e tegulas pallido-ferrugineas ; as pernas fulvo-pilosas ex- cepto nos metatarsos 111 os quaes são fusco-escuros ; abdómen muito liso e nitido ; o segmento apical fulvo- piloso ; em baixo castanho -claro, os segmentos amarello- ciliados ; comprimento 8 1/2 mm. Ilab. Urazil, São Paulo (? de Olivença, Amazonas). SS. Jcti^apaedia elongata Friese I3b9 — Tetrapaedia elomjata F^nese, Anu. K. K. na- turhist. Hofmus. XIV p)' 300 n. 38. (f Preto, amarello-salpicado ; a cara é amarella ; as antennas muito compridas, as duas primeiras articu- — 557 - lações do ílagello iguaes ; abdómen quasi parallelo, o primeiro segmento amarello, os segmentos 2 — 5 pretos, 6 e 7 amarellos, os ventraes emarg-inados, amarellent.o- cilifimbriados ; as pernas são amarí^Uo-avermelhadas, os metatarsos III fusco-pilosos ; as azas leitentas, com ner- vuras amarellas. Comprimento 8 mm., largura 1 3/4 mm. Hab. Espirito Santo (S. Leopoldina). 3^. Tetnapaedia baisalis Sm. 1879 — Tetrapaedia basalis Smith, Descr. New Spec. Bymen. p. 129 n. 4. 9 Preta ; o abdómen muito liso e nitido ; um pouco de pubescencia branca nos lados da cara e na inserção das antennas ; o clypeo com poucos pontos distantes, a margem anterior delgadamente emarginada ; o ápice das mandíbulas amarellento ; o ílagelío das antennas, excepto as 3 articulações basaes, fulvo-escuro em, baixo; o mesothorax brilbante e ponteado ; as azas desde a base até o stigma casta nbo-escuras, o resto leitente ; as pernas com pubescencia preta, a qual nas tibias III e nos metatarsos III torna-se muito densa e comprida ; abdómen no ápice pubescente ; em tiaixo o 3.° e o 4.° segmento com pubescencia pallido-fulva ; a do segmento apical preta. Comprimento 9 1/2 mm. Hab. «Brazil, Fonteboa». w*4. Teírapaedia fervida Sm. 1879- Tetrapaedia ferrída Smith, Descr. Neio. Spec. Hymen. p. i28 n. 2 (/ Preto, com as pernas e a base do abdómen ferrugineo-escuras ; a margetn anterior do clypeo, uma mancha oblonga nos lados da cara em baixo das an- tennas, o clypeo e as mandíbulas de côr branca ; as antennas ferrugineo-escuras, o Hagello em baixo, exce- pto a articulação basal, fulvo ; a cabeça e o abdómen brilhantes, o thorax cm cima opaco ; as azas fusco- hyahnas ; o stigma pallido-amarellento ; as pernas com - 558 - pubescencia preta, os esporões brancos ; abdómen mui- to liso e nitido e em baixo o terceiro segmento é co- berto por uma almofada semi-circular ; o quarto se- gmento tem na margem basal uma franja estreita de pubescencia branca e nos lados uma guedelha de pu- bescencia pallida a qual encrespa-se para dentro ; o segmento seguinte é amarello no ineio. Comprimento 8 1/2 mm. Ilab. «Brazil, Gonstanze». •lo. Tetrapaetlia pliimi pes Sm. 1878 — Tetrapaedia plamipes Sm., Descr. JSew Spec. Hymen. p). 129 n. 3. 9 Cabeça e thorax pretos, o abdómen amarello, com marcas pretas; as pernas ferrugineo-pallidas; o clypeo, o labrum e as mandíbulas de còr amarella, o ápice das mandíbulas preto, as antennas ferrugineas; a base do clypeo mais ou menos preta ; a fronte com curta pubescencia fulvo-pallida, o clypeo nú ; o thorax em cima com curta pubescencia fulva, a qual nos la- dos e em baixo é mais pallida ; as azas são hyalinas, as nervuras, o stigma e as tegulas ferrugineas ; a pubescencia das pernas fulva, uas posteriores densa e comprida ; abdómen oblongo ; o segmento basal com 4 manchas pretas, duas postas lateralmente e perto da margem apical do segmento, as duas outras duas exí- guas numa linha com as primeiras ; comprimento 8 mm. Ilab. Amazonas (Santarém.) .*{6. Tetrapae lia p uiictifi*oiis Sm. 1879 — Tetrapaedia punctifi-ons Smít h, Descr. New Spec. Hymen. p. 130 n. ò'. 9 Cabeça e thorax de còr amarello-avermelhada ; o abdómen ferrugineo pallido ; o clypeo e um espaço, triangular em. cima e grosso -ponteado, o clypeo ama- rello-pallído no ápice ; as antennas fuscas em cima da terceira articulação ; uma estria preta cm cada lado da — 559 — cara na margem interior dos olhos. O prothorax emar- giuado posteriormente ; as azas hyalinas ; as nervuras ferrugineo-pallidas, o stigraa da mesma côr ; as pernas posteriores com pubescencia comprida, pallida, qnasi branca ; abdómen com faixas amarello-pallidas nas mar- gens basaes dos segmentos as faixas muito estreitadas no meio. Comprimento 8 mm. Hab. Pará (Santarém). 8 Gen. Epicharis Kliig. Í807 — Epíchark King, Magas. /. Inséktenk. Vi p. 226 1825 — Eiicharís Lepeletíer^, Encycl. mêthod. Insect. X. p. 794 Cabeça menos larga do que o thorax ; as palpi-la- biales de 4 artículos, os dous basaes compridos, os dous apicaes exíguos ; palpl-maxillares de dous artícu- los ; as azas com 3 cellulas cubitaes ; a primeira igual em CO iipri nento á segunda; a terceira menor, com nerv, rec. 2 perto do ápice ; nerv. rec. 1 termina mm. no meio da segunda ceílula cubital; a pernas III das fêmeas com scopa. As espécies deste género visitam no Estado de S. Paulo as flores das seguintes plantas. Baccharis dracunculí folia DC (Compositae) E. cockerellí ; Solanum grandifioriim R. & P. E. rús- tica ; E. schrottkgí. Luehea paniculata Mart. (Tilia- ceae) — E. scht^ottkgi. Crotalaria paulinia Schurh. (Pa- pilionaceae). — Quasi todas as ^espécies occurrentes no Est. de S. Paulo. CHAVES DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS : 1. Abdómen preto sem man- chas ou faxas amarellas .... 2 Abdómen preto com man- chas ou faxas amarellas .... 3 Abdómen ferrugineo (pelo menos em parte) ...... 6 — 560 — 2. Espécie de 23 — 24 mm.; o tborax cinzento-piloso; abdómen quasi nu Espécie de 21 mm. ; o thorax cinzento-piloso ; avermelhados Espécie de 18 — 19 mm.; o thorax preto-piloso. 3. Scutellmn amarello ou com manchas amarellas Scutellum preto. 4. Todo o scutellum ama- rello .... O scutellum preto, com duas manchas amarel- las ... . 5. Os segmentos 3 — 5 com faxas amarellentas Os segmentos 1 — 5 com manchas amarellas nos lados .... A base do abdómen com faxa interrompida ama- rei la ; os 3 seguintes segmentos com manchas amarellas nos lados . A base do abdómen sem faxa ; muito semelhante â E. sctUellata . Os segmentos 2 e 3 e ra- ras vezes ainda 4 com manchas amarellas nos lados .... 6. Todo o abdómen ferrugi- neo . . . . O ])riineiro segmento e a base do segundo pretos Os segmentos 1 e 2 pre tos ... . 1. E. rústica (OL) 2. E dcjeani Lep. 3. E. schrottliyí Friesfr . 4 . 5 4. E. obscvra Friese. 5. E. maculdta Sm. 6. E. fasciata Lep. 7. E. colierelli Friese. 8. E. scuteUata Sm. 9. E. affhiis Sm. 10. E. tíbialís n. sp.. 1 1 - E. cónica Sm. 12. E. umbraculata (F). 13. E. analis Lep. — 561 1. Abdómen pretos cT sem manchas ou faxas ama- rellas . . . - Abdómen preto com man- chas ou faxas ainarel- las . . . . Abdómen pelo menos em parte ferrngineo . Abdómen amarello ou ala- ranjado. 2. O ápice dos femora III, as tibias III e os tarsos III amarellos no lado exterior As pernas III pretas, mas amarellento-pilosas 3. Thorax cinzento-piloso Thorax preto-piloso . ■4. Scutellura aaiarello . Scutellum preto. 5. As teg-uUas ferrugineas . As teguUas pretas . 6. Os segmentos abdominaes 3 — 5 ferrugineo-pilosos. Abdómen em cima mi ; os segmentos 3 — 5 com fa- xas amarellas 7. Todo o abdómen ferrugi- neo .... O segmento 1."* e a base do sej^-undo pretas Os segmentos I — 4 pretos. 8. Espécie de 17 mm. ; o la- l3rum e as marcas da cara amarellas Espécie de 19 mm. ; o la- brum e as marcas da cara brancas 10. E. tibialis n. sp. 1. E. rústica (01.) 3 E. schroUkyi FriesQ . 5 . 6 5. E. mactdata Sm. 4. E. obscura Friese. 14. E. iheríngí Friese. 7. E. cockerelli Friese 11. E. cónica Sm. 12. E. urnbraculaía F. 2. E. dejeani Lep. 15. E. bicolor Sm. 16. E. zonata Sm. - 562 - I. Eipieliai>is rústica (01.) 1789 — Api$ rústica Olivíe7% Encycl. mêthod. Insect. IV 2:>. 64 n. 8. i793 — Ajdís lurtipes í^abrícius, System, entorn. II p. 325 n. 49. 1804 — Centris hirtipes Fabricius, System. Piez. p. 355 n. 4. 1806— Centris ãasypiis Illiger, Magos. f. Insektenh. V p. Í44 n. 6. 1800 — Centris saropits Illiger, Magas. f. Inselitenk. V 2^. 144 n. 7. 1807 — Lasiiis liirtijjes Jurine., Nouv. mèlli. class. Hy- rnen. /?. 237 . 1807 — Epicliaris dasypoda Klw/, Magas. f. Inselitenk. VI p. 226. 1809 — Epicliaris dasypus Lati-eille, Gen. Crust. &. Insect. IV p. 178. 1825 -Epicliaris mística Lepjeletier, Encycl. mètliod. Insect. X p. 530 n. I. 1825 — Epicliaris hirtipes Lepeletier, Encycl. mètliod. Insect. X p. 795. 1849 — Aj)is (Centris) hirtipes Blanchard, Cuvier, Règne anirn. Ed. 3."" Insect. II T. 128 F. 7. Ç Preta, a cabeça preta, o thorax cinzento-piloso ; abdómen quasi nú ; as pernas I e II preto-pilosas, III exteriormente amarellento-pilosas ; as azas azul-escuras ; comprimento 22 — 2A mm. ; largura 9 mm. (/ Semelhante ; o labrum e o clypeo no meio ama- rello-pallidos ; uma manchinha em baixo das antennas da mesma côr ; abdómen coberto com pellos cinzentos ; comprimento 21 mm. ; largura 8 mm. Hab. Paraná (Ourinho); Estado de S. Paulo (Jun- diahj, Campinas eic.) ; Rio de Janeiro (Cantagallo) ; Pará ; Guayana ; Venezuela. Mus. Paul. 9 de Jundiabv (Peron coll.) 9 de Pará, Janeiro de 1900 antennas em frente amarello ; al)domen preto, o segmento . 2 com grande mancha a ma relia em cada , lado,, os- se- gmentos 3 — 5 com manchinhas peqnenas ; as perna» llí' nas tibias: e nos tarsos amarellento-piiosas ;. comprimento- 13 1/2 mm. Hab. Espirito Santo (S. Leopoldina). ?>. Kpicliaris maculata aS'?7í. Í871 — Epicliaris niaculata Smith, Ann. Mag. Nat.. HisL {4) XIII p. 320 n. 9. 187 1 — Epicharís albofasciata Smith, Ann. Mag, NaL. IlisL (4) XIII p. 321 n. 13. 1884 — Epicharoides hipmictalus Badoszkowski, Horm soe. entom. Ross. X VlII p. 20. T. 1 fig. 3. 9 Preta; a cara com marcas amarellas; o labrum.' amarello ; o thorax em frente e nos lados com man- chinhas amarellas; o scutellum com duas manchinhas. amarellas ; o abdómen com largas faxas amarellas nos- segmentos 2 — 4 ; os segmentos 5 e 6 amarellos ; com- primento 15 mm. cT O labrum, o clypeo, as mandíbulas, o tronco- das antennas e o scutellum amarellos ; o abdómen conií estreitas faxas amarellas; a cabeça, o thorax e as per- nas ferrugineos-pilosas ; comprimento 13 mm. Hab. Pará; Amazonas; até México. Mus. Paul. 9 cT de Ghiriqui (Golumbia) 9. <^^^ 1^^^*^^ (Gallango). — 565 - '^ Sk. ElpieliaiMS iiiaculata vai*, grandioi* Ftiese 'HJOO^Epicharis maculata var. grandior I^ríese, Ter- mess. Fiíset. XXIII p. -IO 9 Labrom preto, no meio com linha araarella; ■entre os olhos quasi sem manchas amarellas ; o scutel- 'lum quasi amarello ; os segmentos 2 — 4 do abdómen nos lados com manchas amarellas ; comprimento 17 — 18 mm. Hab. Uruguay, Brasil. <>. Epicliai^is fasciata icp. ;i84l — Epicaris faschiata Lepeletier, Hist. nat. hisect. Hymen, II p. 172 n. 4 p. p. 9 Preta; os lados do segundo segmento abdomi- nal amarellento-pallidos ; da mesma côr são as faxas nos •segmentos "à — 5; comprimento 21 mm. (/ Semelhante o labrum amarello ; as faxas nos segmentos abdominaes interrompidas no meio ; com- ;pri mento 19 mm. Hab. Rio de Janeiro ; Bahia. Mus. Paul. (/ Bahia. T. Epicliaris cocliei*elli Friese 1900 — Epicharis codierellí Eriese, Termes^. Faz et. XXIII p. 119 n. 5 9 Preta, cinzento-pilosa; as antennas em baixo amarellentas ; a margem basal do labrum amarello, o clypeo com uma linha amarella no meio, a margem interior dos olhos em baixo amarella, o scutellum é preto; o primeiro segmento do abdómen com estreita íaxa amarella, os segmentos 2 — 5 nos lados com man- chas amarellas; comprimento \i mm.; largura 5 mm. (/ O labrum, o clypeo no meio, o tronco das an- ^lennas era frente e a margem interior dos olhos ama- fTellas; os segmentos abdominaes 1 — 5 com faxas ama- _ 566 - relias, das quaes as dos segmentos 1 e 2 são interrom- pidas no meio ; as pernas são ferrugineas ; o thorax em cima ferrugineo-piloso ; comprimento 14 mm.; lar- gura 5 mm. ílab. Est. de S. Paulo (Jundiahy, Ypiranga, Cam- pinas, etc.) Mus. Paul. 9 de Ypiranga, 8 de Janeiro de 1900 (Dr. V. Ihering clII. (/ de Jundiahy, 19 de Novembro de 1889 (Schrot- tky coll.) (/ de Jundiahy, 17 de Novembro de 1900 (Be- ron coll.) (/(/ de Ypiranga, 16 de Dezembro de 1900 (Dr. V. Ihering coll.) "7 a. Epicli5ii"i8 cocUerelIi var. fulvo- liifta 7ior. ror. 9 Diííere da forma typica pela pubescencia da thorax a qual é amarellenta, em vez de cinzenta e pela primeiro segmento abdominal, na qual a faixa amarella desapparece quasi totalmente; comprimento 14 — 16 mm.; largura 5 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Ypiranga. Jundiahy, etc). Mus. Paul. 99 <^6 Ypiranga, 16 de Dezembro e 10 de Janeiro de 1900 (Dr. v. Ihering coll.) 9 de Jundiahy, 4 de Novembro de 1900 (Be- ron coll.) S. E]picliar'is scutellata Sm. Í874 — Epicliarh scutellata Smiíh, Ann. Mag. Nat. HisL [4) XIII p. 320 n. 10. 9 Preta, a cara com marcas amarellas ; o thorax cinzento-piloso ; o scutellum nu, posteriormente enta- lhado ; abdómen na base com faixa interrompida ; os- segmentos 2 — 4 com manchas amarellas nos lados, os segmentos 5 e 6 cora amargem apical m. m. testacea ;, comprimento 19 mm. Ilab. Amazonas (Tunantins). - 567 — O. Ii^pieli»i>is afliiiis Sm. i874—Epícharis affinis Suiith, Mag. Nat. {4} XII p. 320 n. 11. 5 Scutellum posteriormente arredondado; o abdó- men no primeiro segMnento sem manchas amarellas ; no resto muito semelhante á espécie precedente ; com- primento 19 mm. Ilab. Bahia ; Amazonas, Tunantins. IO. Epicli£ii*is tibistli^ n. sp. Est. XIII íig. 7 Nígra, griseo-hírta ; 9 segmentis 2-4 utrinque flavo-maculatis ; tibiis tarsisque 111 fiavesce^ite-pilo- sís ; (/ labro albo; trunco antennariirn antíce fla- vo; tibiis I et II ad basim fíavo-macidatis; femori- bus III ápice fiavis ; tibiis tarsisque 111 sulphureis, fia vescente-pilosis. 9 Preta; cinzento-pilosa ; o segundo segmento abdominal em cada lado com uma grande mancha amarella ; o segmento 3 com mancha muito menor, segmento 4 com manchinha exigua da mesma côr; as tibias e os tarsos III amarellento-pilosos ; as azas es- curas, com lustre azul ; comprimento 24 mm. ; largura 8 1/2 mm. cT O abdómen sem manchas amarellas ; o labrum branco ; os lados da cara com estria amarella ; o tron- co das antennas em frente amarello ; as tibias I e II na base com manchinhas amarellas ; os femora III no ápice e as tibias e os tarsos III no lado exterior ama- rellos, amarellento-pilosos ; comprimento 20-22 mm. ; largura 8 mm. Hab. Est. de S. Paulo (Jundiahy, Campinas). Mus. Paul. 9 ^^' Jiindiahy, 4 de Janeiro de 1901. (Beron coll.) 9 de Campinas, 14 de Dezembro de 1900. (Hera- pel coll.) (/ de Campinas, 30 de Janeiro de 1901. (Hem- pel coll.) - 568 - Ifl. EpieliaiMS cónica Sm. 1874 — Eincliaris cónica Smith, Anu. Mag. Nat. HisL (1) XI 11 2^. 3,il n. 12. 9 Cabeça e thorax pretos ; o abdómen ferriigi- 1160, com as margens posteriores dos segmentos usual- mente m. m. fuscas ; comprimento 19-22 mm. cT com o labrum e o tronco das antennas em frente brancos, no rosto semelbante á fêmea. Ilab. Pará, Villa Nova. líí. Epicliaris umbraculata {F.) 1804 — Ceviíris umbraculata J^abrickis, Si/st, I^iez. p. 355 n. J ' 1807 — Epicharis umbraculata Klug, Magaz. f. Jnsektenk. V4 p. 226. ISIL Epicharis cayennae Lepeletier. 44ist. nat. Insect. Hymen. II p. 172 n. 3. 9 Preta; abdómen vermelho, com o segmento 1.° e a base do 2."" pretas; todos os segmentos com faixas amarellas ; comprimento 13 mm. c/* semelhante á fêmea mas a cara com marcas brancas ; as tibias III brancacentas. Ilab. Pará ; Santarém ; (liiyana. 13. I^picliai*is analis Zej;. 1841 — Epicharis analis Leijeletier, Ilist. nat. Insect. Hymen. 11 p). 113. 9 Preta, com os segmentos abdominaes 3-6 fer- rugineos ; a cabeça e as pernas I e II são preto-pilo- sas ; o thorax é cinzento-avermelhado-piloso ; as per- nas III têm uma pubescencia fusco-ferruginea e a scopa ferrugineo-avermelhada ; as azas são escuras com 'lustre violete ; comprimento 15 mm. Hab. Brazil. — 569 — 14Í- Epicliaris iliemiigi Friese 1900 —Epicharís iherinqí Friese, Termesz. Fílzet. XXII fp. 40 n. O cT Freto, amarellento-piloso ; as mandíbulas e o ■clypeo pela máxima parte pretos ; o sciitellum preto ; os segmentos abdominaes 1 e 2 ein cada lado com uma mancha amarella ; 3-5 ferrugineo-piloso no meio ; o quinto segmento é fusco-piloso com faixa pequena em cada lado ; as pernas são avermelhadas, amarellen- to-pilosas ; comprimento 13-13 1/2 mm. Xtí- Epicliaris bicolor Sm. 1854— Epícharís bicolor Smith, Caí. Hymen. Brit. Mus. 11 p. 368 n. 5 ; T. 8. F. 5. (/ Preto ; uma mancha triangular nos lados da cara, o tronco das antennas em frente e o labrum ama- rellos ; o thorax em cima cinzento-escuro-piloso, as per- nas preto-pilosas ; As tibias e os tarsos III em cima amarellento pilosos ; abdómen côr de laranja, as mar- gens aos segmentos pallido-rufo-testaceas ; comprimento 17 mm. Hab. «Brazil». I€>. Epicharis zonata Sm. 1854 —Epicliaris zonata Sniith, Cat. Hymen. Brit, M".s. 11 p. 309 71. O. cT Cabeça e thorax pretos ; o tronco das antennas era frente, a cara em baixo da inserção das antennas e o labrum brancos ; as tibias e os tarsos II e III ama- rello-pallido-pilosos ; abdómen amarello ; as margens apicaes dos segmentos com estreitas faxas fusco-ferru- giaeas ; comprimento 19 mm. «Ilab. Brazil». - 570 - 9. Gen. Centris Fabricius 1804 — Centris, I^abricius, System. Piez. jo. 354 n. 68 1807 -Hernisia Klug, Magaz f. Inselitenk. VI p. 227 1807 — Trachina Klug, Magaz. f.Insektenk. VI p. 227 1810 — Plilotopus Klug, Magaz. Ges. I^alarf. Fr. Be?'- hn IV p. 3 !. Cabeça menos larga do que o thorax ; os olhos grandes ; os olhos simples (ocelh) postos numa linha curvada no vértice ; os palpi-labiales de 4 artículos, os dous basaes compridos ou dous apicaes exiguos ; palpi- maxillares de 4 artículos ; as azas ,com 3 cellulas cu- bitaes das quaes a segunda é a mais comprida ; nerv. rec. 1 termina na segunda cellula cubital perto do prin- cipio ; nerv. rec. 2 termina no ápice da terceira cellula cubital. Este género talvez o mais rico de espécies de todo o Brazil ; até agora m. m. 150 espécies são conheci- das, das quaes a maior parte occorre no Brazil ; o dis- tincto especialista Sr. II. Friese em Jena acaba de es- crever uma monographia deste género e de Epicharis^ a qual, porem, infelizmente neste momento ainda não é pubhcada ; mas visto que o será em pouco tempo, li- mito-me aqui em dar a chave das espécies occorrentes em S. Paulo e a bibliographia das mesmas e a des- cripção de duas espécies apparenteraente novas. CHAVE DAS ESPÉCIES DO ESTADO DE S. PAULO 9 1. Abdómen preto ou metal- lico 2 Abdómen ferrugineo . . . . . .13 2. A scopa preta . . . . . . .3 A scopa amarellenta . . . . . .9 3. O thorax inteiramente ou em parte preto piloso . . . - . . 4 O thorax em cima amarel- lo ou ferrugineo piloso . . . . .5 571 _ 10. 11, Cabeça, tliorax, abdómen, pernas pretas, preto pilosas A metade anterior do tlio- rax amarello pilosa ; o resto preto-pilosa . Os lados do thorax, do scu- telhim, do segmento ab- dominal i e os lados dos segmentos 2 e 3, bem como a margem posterior do scLitellum cinzento- amarellento-pilosos . O thorax em cima com es- paço nú O thorax em cima sem es- paço nú. A cabeça preto-pilosa A cabeça ferrugineo-pilosa. O primeiro segntiento abdo- minal preto- piloso . O primeiro segmento abdo- minal amarellento piloso Maior ; espécie de 25 mm. ; o thorax ferrugineo-pi- loso .... Menor ; espécie de 15mm. ; o thorax amarello-claro- piloso .... O thorax inteiramente ou em parte parte preto-pi- leso .... O thorax em cima amarel- lento-piloso . Thorax em frente amarello- piloso .... Thorax em frente também preto-piloso . Abdómen coberto com cnr- tos pellos amarellos C. atra Friese. C. collaris Lep. 3. C. cJiri/sitis Lep. O. 6 C. denudans Lep. C. derascc Lep. C. furcata (F.) 7. C. discolor Sm. 8. C. bicolor Lep. . 10 . 12 . 11 9. C. piUverata Lep. W. C. xanthocnemis Perty - 572 - 12. i3. 14. 15. 16. 3. Ic 14. Abdómen quasi nú As pernas ferrugineas ; to- dos os segmentos abdo- minaes nas margens api- caes amarellento-pilosos . As pernas ferrugineo escu- ras ; o segmento abdomi- nal 2 preto-azulado, quasi nú. As pernas pretas ; abdómen verde-escuro e amarel- lento-piloso . Abdómen com uma mancba parda em cima de cada segmento . . rio. Abdómen sem manchas par- das em cima dos segmen- tos . . . . . Gljpeo amarello com duas manchas pretas Glypeo amarello com marca preta em forma dum 1 . As pernas ferrugineo escu- ras .... As pernas pretas Labrum mais largo do que comprido Labrum quasi tão comprido 11. C. niocsaryi Friese. 12. C. iiitens Lep. 16. 17. como largo 18. 19. (/ O cljpeo preto . O clypeo ferrugineo . O clypeo amarello Um espaço no thorax nú . Nenhum espaço no thorax nii. .... O thorax pelo menos em parte preto-piloso . 4. C. versicolor \F.). C. aenea Lep. C. punctata Lep. . 14 . 15 . 16 C. bimaculataljQ^. C. próxima Friese. C. lanipes^ (F.). C. labrosa Friese. . 2 C. derasa Lep. . 8 C. 4,enndans Lep. . 3 . 4 — 573 — O thorax inteiramente ama- rello ou amarellento pi- loso Todo o thorax preto-piloso 4. O thorax em frente ama- rello-piloso O thorax em frente ferru- gineo-piloso . 5. As pernas posteriores fer- riigineo-pilosos 6. Abdómen coberto com cur- tos pellos amarellos Abdómen preto coberto com pellos pretos . 7. Abdómen preto . Abdómen preto ou metal- lico com faixas claras . Abdómen ferrugineo. 8. Scutellum preto-piloso Scutellu II como o thorax piloso .... 9. Espécie de 22 mm.; o tho- rax fulvo-piloso Espécie de 15 mm.; o tho- rax amarello-piloso. 10. Scutellum preto. Scutellum avermelhado 11. O clypeo com duas man- chas pretas . O clypeo sem manchas pre- tas. .... 12. As pernas ferrugineo-escuras As pernas pretas 13. Labrura mais largo do que comprido Labrum tão comprido como largo .... 1 C. atra Friese . 5 20 C. poço -gi^anden- sis n. sp. 10 (7. xanthccnemis Perty 21 C. pauloensis Friese 2 C. collai^is Lep. . . 8 . 10 . 11 22 C. e/irhardtin. sp. . 9 6 a furcata (F.) 8 C. bicolor Lep. B. C. versicolor (F.) 23 C. mmor Friese . 12 . 13 16 C. òimaculataLeT^. 17 C. próxima Friese. 18 C. lanipes (F.) 19 C. labrosa Friese — 57^ — J. deiitfis atra Friese 1900 — Ceniris atra Friese, Termesa. Fnjet. XXIII p. 41 n. 9. 1900 -Centris atra Friese. Tennes^. B a z et. XXIII p. Ii8 n. I. Mus. Paul. 9 de Gubatão. *^. Centris col^aris Lej). 1841 — Centris collaris Lepeletier, fíist. nat. Insect. Fymen. II p. 10 f. 7 Mus. Paul. 9 de Manâos. 25. Centris flerasa Lep . 1841 — Centris derasa Lepeletier, Hist, nat. Insect. ILjmen. 11 p. lòO, n. 2; T. ^0 I. 2 l8Il— ? Centris clypeata Lepeletier, Hist. nat. Insect. Il/men. II p^- ^•'^7, n. i4 Mus. Paul. c/ de Poço Grande. - 575 - t>. Centris furcata {F.) 1804 — Bombus furcatus Fahricius^ Syst. Piez. p. 350 n. 41. 180/ — Brenuiis furcatus Jurine: Nouv . Méth. class. Hymen. p. 261. 18<^õ — Centris furcota Leieletier, Encyel. mêthod. InsecT . X. p. 79õ. Mus. Paul. 9 (^ cf de Jundiahy (Scbrottky coll. ; Abril de 1898). Os machos voam rapidamente, onde ha área hú- mida, p. ex. nas margens do rio etc. T. Centris cliscoloi" S?n. 1874 — Centris díscolor Sniith^ Ann. Mag. Nat. Hist. (4) XIII, p. 3>>0 n. Jl.' Mus. Paul. 99 V de Jundiahy, Ypiranga (Schrott- ky coll.) As fêmeas visitam as íiores de Cássia splendida Vag. S. Ceotris Ijicoloi* Lep. Í84I — Centris bicolor Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymen. U p. 103 n. 25. Mus. Paul. 99d'(/ de Jundiahy (Schrottky coll. Outubro, Fevereiro). Encontrei uma fêmea nas íiôres de Silanum bal- 6«s*|Dun ; os machos encontram-se em logares com área húmida. O. Centr-is pulverstta l^cp. 18S3 — Centris pulverata Lepeletier. Hist. nat. Insect. Hymen. p. ÍOI n. 22. - 576 - lO. Centris x:mitlioeneii]is (Perdj) ÍS5-V — Xijlocopa (?) xaiilhocneraís Perty, Delect. anim^ ' artíc. Brasil, p. 150 T. 28 f. j2. 1833 — Xylocopa flaviczus Perty, Delect. anim. artic^ P>rasil. p l.jO. 1874 — Centris (Xylocopa) xanthocnemis Smith. Ann^ e Mag. Nat. HUt. {4} XI II p. 362 n. 25. Mus. Paul. ÇcT de Jundiahy (Beron coll.) Visitam as flores de Cássia bicapsularis L. IO a. Ceiítris x.antti4«cneiiiis var. per- ita va 71. var. cf Gomo a forma typica mas todo o thorax e o scutellum em cirna amarello-pilosos. Ilab. Est. de S. Paulo (Jundiahy). Mus. Paul. (/ Juudialiy (Beron coll.) 11. Centris mocsaryi Friese 1900 — Centris mocsa?yi Friese, Termesz. FilzeL XIII. p. 4-i n. 13. Mus. Paul. 99 de Bahurú (E. Garbe coll.) 1*<5. Centris nitens Leií. 1841 — Centris nitens Lepeletier, Hist. nat. InsecL Hymen. II p. 163 n. 27 Mus. Paul. 9 de Jundiahy (Schrottky coll.) 13. Centris versicolor [F.) 1775 — Apis versicolor Fabricius, Syst. entom. j!>. 38â n. 48. 1802 — Podalirius versicolor Latreille, Hist. nat. InsecL III p. 378. 1804 — Centris versicolor Fabricius, Syst. Piez. p. 359 n. 25. — 577 — 1S06 — Megílla versicolor Illiqer, Magaz. cê Insek- Umk' V. p. 130 n. 44. 1S07 — Lasíus versicolor Jurine, Nouv. nieih. class. H]jmen. .p. 237. 1S07 — Hemisia versicolor lilug. Magaz. &. Insektenk. V4 p. 227. 1817 — Antophora versicolor Lmnarck, Hist. nat. anim. s. vert. IV p. 62 n. 8. 1814 — Centris decolorata Lepeletier, Hist. nat. Insect. Eymen. 11 p. WO n. W. Mus. Paul. 9 de Rio Grande do Sul (Dr. v. Ihering). 9 cie Jundiahy (Schroltky. coll.) As fêmeas visitam liôres de O^otnlaria paulina Schum., e de uma planta da Fam. Papilionacece. 14[. Centris aene» Le-p. 1841 — Centris aenea Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hy- mén. 11 p. 163 n. 26. Mus. Paul. 9 ds Jundiahy (Sc roítky coll.). I^. Centris punctata Lep. 1841 — Centris punctata Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymen. II p. '69 n. 37. - IO. Centris litmaculata Lep. 1841 — Centris bimaculata Lepeletier, Hist. nat. Insect. Hymèn. p. j6S n. 36. Mus. Paul. 9cr de Rio Grande do Sul (Dr. v. Iliering coll.) 9cr de Jundiahy (Schrottky coll). Essa espécie vôa perto de barrancas, nas quaes provavelmente se acham os ninhos ; o mesmo costume tem C. versicolor. — 578 — l'^'- Ceimti-is próxima Fricsc 2000 — Centris li^oxima Fi-lese, Tennes^:. Fii^et. XXIII 2). 15 n. 27. J.H. Ceaitris líioipes (F.j 1775 — Apis lanipes Fabriciíis, Si/steni. entom. p. 386 n. 50 JtíO,'^ — Podaliríits lanqjes Letreille, Ihst. nat. Fotirmis p. 13 L 1S04 — Centris lanipes Fabricms, System. Piez. p. 360 n. 29 ISOa — Megilla lanipes. Illiger, Mar/az. f. LiseJUenh. V p. Ill n. 42' 1807 — Lasius lanipes Jarine, Nouv. Mêth. class. Hij- rnén. p. 237 1807 — Heniisia lanipes KUir/, Maga;, f. InseJilenli. VI p). 227 Mus. Paul. 9tí^ de Rio Grande do Sul (Dr. v. Ihering coll.) 9cr de Jundialiy, Ypiranga (Schrottky coll.). Encontrei uma fêmea nas ílores de StacJiylarpha dichotoma \ ahl. ISÍ. deaitrSs labrosa Frícse inOO—Centns labrosa Friese, Teruiesz. Filzet. XXIFI p. II n. 26. SO« deBitrSs poçograncleaiísis n. sj). Est. XIII %. 3 (f Nigra ; capite nigro-villoso ; thorax nigro-rilloso, fas- eia antica usque ad j^ocius descendente scutcJlique parte pos- tiça ferrugineo-villosis ; ahdomine nigro^ ^segmentis 2 et 3 fasciis inter niptis fia ris; pcdibus nigris, nigio-pilosis ; olís cgancis. çf Muito semelhante â C. collaris, da qual differe — Õ79 — principalmente pela còr forruginea da pubesconcia da parto anterior do thorax e da margem posterior do scutellum ; o abdómen porta nos segmentos 2 e 3 uma faxa interrompida de pellos amarellos ; comprimento 2f» mm. ; largura 1 1 mm. Hab. Estado de S. Paulo (Poço Grande). Mus. Paul. c/ de Poço Grande (Typo). Sí. Cenlris paaBloSaíisâs Friesc 1000 — Ceniris x>aiiloí41~Eulema Lepeletier. Hist. 7iat. Insect. Hymê- nopt. 11. p- J^l- O corpo mais ou menos azul-metallico, verde om aureo-nitente, muitas vezes denso aveliudado-hirsuto ; a cabeça grande, quasi da largura do tiiorax, o clypeo muitas vezes agudo-carenado, o labriim quasi quadrado, tri-carenado ; labium dingua) filiforme, muito comprido, as vezes do comprimento duplo do corpo. Palpi-labia- les de 2 ou 4 articulos, os artic. basaes filiformes, quasi do comprimento da língua, os articulos 3 e 4. quando presentes* mínimos, insertos no lado do segundo arti- culo. O tborax é muito grande, scutellum quasi chato,, grande, posteriormente proeminente, nas §9 muitas vezes com uma mancha preta avelludada no meio. As azas trigueiras, com três cellulas cubitaes ; nerv. rec. 1 termina na segunda cellula cubital ; nerv. rec. 2 in- serta na terceira veia transverso cubital. 9 Abdómen com 7 segmentos dorsaes e 6 ventraes ;. as tíbias posteriores muito dilatadas, posteriormente alon- gadas num lobo, com corbelhas insertas, porém sem scopa ; esporão interior dilatado e penteado. Antennas de 12 articulos. cf Abdómen com 7 segmentos dorsaes e 6 ventraes ; a cara muitas vezes amarello-manchada ; as pernas ar- madas ; os tarsos anteriores com os articulos 2-4 fas- Õ81 -- •ciculados, os tarsos intermédios com o primeiro articu- lo posteriormente angular e quasi denteado ; as tibias posteriores num modo paradoxo engrossadas. Antennas de 13 artículos. H Cruger fJourn. Linn soe. Bot. VIII.) indica que •as espécies deste género comem as excrescências car- nosas de Orchideas [Catasetum, Coryantlies Gongora, •e Stanhojjea). S. Schulz (Friese, Term. FUz. XXII. p. 120) observou Euglossa dimidiata F. voando sobre ar- vores Horescentes. Ku mesmo achei E. violácea Blanch. ■em Jundiahy nas Hores de Solanum ati^opurpiiremn Schranck. (28 de Janeiro de 1899) nigrita Lep. nas flores de Conepía grandifora, onde eu vi reunidas al- gumas centenas de abelhas dessa espécie nas flores de uma arvore, além Jesta arvore do campo são visitadas por E nigrita as seguintes plantas, egualmente do cam- po : Solanum oocarpum Sendt. e 5. atropu?yureum Schrank (Jundiahy. iõ e 19 de Novembro de «1899); E. violascens Mocs. (Jundiahy, Março de 1898). Os ninhos são consumidos em fendas de muros e troncos de arvores {E. surinameiuis L. segundo Bates em « Naturahst on the rives Amazonas » vol. II. j, os qnaes fi- cam fecha- dos com pe- dacinhos de ramos, cas- ca do arvo- res e folhas seccas liga- ' dascom bar- ro ou borra- cha de ca- Fifí. 6. outros na '^'"''° ^'^ Euglossa violácea. JU Blanch. terra {E. cordata) L. segundo H. Lucas em : Ann. soe. entom. 'France. 5 sér. VIII. 1878 p. GXLII Bulletj ou «m baixo de telhados de casas (E. surinamensis L. se- gundo Mobins em Abhandl. a. d. Geb. d. Naturw. Ham- burg III. p. 148 T. XIX Fig. )); outros são construí- dos de emplastro de. enxerto em forma de uma bola e suspensos num raminho [E. variabilis Friese segundo — 582 — Mócsary). O ninho de E. violácea Blanch. que o Sr. M. l]eron descobriu em Jundiahy, eslava numa fenda d'um muro e consiste de pedacinhos da casca de uma arvore da familia das Coniferae (Fig\ O.) CHAVE DAS ESPÉCIES BRAZILEIRAS O corpo em todas as partes tenue-piloso ; con- torno da bocca branco ; lingua de comprimento duplo do corpo; scuteUum com mancha preta avelhi- dada. Comprimento do corpo iO-20 mm. . . . : ■ :■ 2 O corpo ténue, mas cons- picuo-piioso, thorax as vezes denso — e escuro- piloso ; contorno da boc- ca não ó branco; lingua do comprimento do cor- po ; scutellum sem man- cha avelludada. Compri- mento do corpo 15 — 22 mm 7 O corpo denso-pubescente, muitas vezes com faxas; lingua mais curta do que o corpo ; comprimento do corpo 22 — 30 mm 10 Abdojnen verde, azul ou vermelho, com lustre me- tallico 3 Abdómen bruno, sem lus- tre metallico. . . (j. E. decomta Sm. Abdómen e cabeça vcrde- metallico, thorax azul- escuro . . . . 1. E. hriiUeí Lep. " 583 — 3. Mandíbulas mais ou menos brancas ....... 4 Mandíbulas pretas ; corpo azul . . . . 6. E. mandíbularis Friese. 4. Thorax em cima irregu- larmente punctuado, com lustre forte . . ... . . 5 Tborax em cima denso- punctuado, opaco . . \, E. cordata L. 5. Abdómen não muito den- so-punctuado, as mar- gens dos segmentos lar- gos e mais íino-punctua- das 6 Abdómen muito denso-pun- ctuado, opaco, as mar- gens dos segmentos es- treitas e lisas. O corpo verde, azul ou veraielho. 2. E. varíabílà Friese 6. Ventre longo-piloso ; prin- cipalmente no meio, o corpo verde-azul, 17 — 10 íiim. de comprimento 3. E. pilh:enirii< Guér. Ventre curto-piloso ; o cor- po verde avermelbado, 14 — 15 mm. de compri- mento . . . . 4. E. i(inila Sm. 7. Segmentos 1 e 2 e c thorax são de côr escura. . 8. E. ijulclira Sm. Segmento 1 . . . . . . • 8 Corpo inteiro azul ou verde .... 9 8. Cabeça verde-metallica, ab- dómen e ventre aureo- pilosos . . . .9. E.purparatalsloc?,. Cabeça azul-violete, abdó- men preto - avelludado- piloso . . . . 10. ^. nigrohirla Friese. 9. Abdómen azul-violete, cur- tíssimo preto-píloso . 11. E. f/o/«cm Blancli. — 584 - Abdómen verde-metallico, os segmentos 1 — 3 com poucos pellos escuros, 4 — 6 com pellos amarel- lados . . . . 13. ^. aeneirentris Moc s. Abdómen azul-violete, os segmentos 1 e 2 preto- pilosos, 3 — 6 em cima e em baixo amarellado- pilosos . . . .14. E. combinata Mocs. var. brasilíanorum 10. Corpo denso e aveiludado Friese. preto-piloso. . . . . . .11 Corpo preto e amarello- piloso. ....... i2 1 1 . Cabeça preta, clypeo mais comprido que largo ; comprimento do corpo 20 mm. . . . 21 ^. niyrifa Lep. Cabeça verde azul com lustre metallico, clypeo mais largo que com- prido ; comprimento do corpo 18 mm. . 20 E. violascens Mocs. 12. Cabeça preta, clypeo quasi mais comprido que largo . . .' .13 Cabeça verde-azul com lustre metallico, clypeo mais largo que com- prido 18 13. Abdómen preto, sem lus- tre metallico . . ... . .14 Abdómen com lustre ver- de metallico . . . . . .15 14. Todo o abdómen amarello avermelliado-piloso . 25 E. mocsaryi Friese Abdómen amarello aver- melliado-piloso, porém - 585 15. 16. 17. 18. 19. 20. a base dos primeiros 2 segmentos preta. Segmentos 1-3 ou 1-4 na base preto-pilosos. Segmentos 2-6 amarello avermelliado-pilosos . Comprimento do corpo 25-30 mm. Gompri nento do corpo 19-2 T,C, mm. Segmentos 4-6 vermellio pilosos Segmentos 4-6 e as mar- gens dos segmentos 1-3 amarello-pilosos . Segmentos 4-6 vermelho- pilosos, as margens dos segmentos 1-3 ni- veo-pilosas . Todo o abdómen amarello avermelhado-piloso Segmentos 1 e 2 mais ou menos escuro-pilosos Só o primeiro segmento escuro-piloso Cabeça da largura do thorax ; mesonotum preto, opaco Cabeça mais estreita do que o tborax ; mesono- tum com lustre metal- lico .... Primeiro segmento es- curo-piloso, misturado com alguns pellos ama- rellos, segmento 2 só na margem apical no 26 E. fascíata Lep. 16 24 E. surinamensis L. . 17 E. polyzona Mocs. E. dimiata L. E. dimidiata L. var. flavescens Friese E. dimidiata L. var. níveo fasciata Friese . 19 . 20 . 21 19 E. dentilabris Mocs. 16 £'. mexica7ia Mocs. var. flaviverUris Friese — 58G meio fusco-piloso Primeiro segmento preto piloso, segmentos 2 e 3 preto-pilosos com es- treita faixa basal iriacla 21. Glypeo sem achatamento, grosso e profundo- punctuado . Glypeo no disco aciíata- do, e aqui mais íino- punctuado e brilhante u)9 E. clegans Lep. 23 E. lirnhala Mocs. íQ E. mexicana Mocs. var. convexa Friese iÇ) E. mexicana Mocs. , cT 1. O corpo ténue piloso ; lín- gua do comprimento do corpo ou maior ; com- primento do corpo 10-2Í; mm. .... O corpo denso-piloso ; lín- gua mais curta do que o corpo ; comprimento 22- 30 mm .... 2. Contorno da bocca branco. » » » não é branco .... 3. Abdómen verde, azul ou vermelho, com lustre me- tallico .... Abdómen bruno ; o pri- meiro segmento bruno- amarellado, corpo sem lustre metallico 4. O corpo piloso de uma còr só . O tliorax preto-azul, preto- piloso ; a cabeça e abdó- men de còr verde-ama- 11 3 9 0. E. deco}'a(aSm. — UC í — rcllada, ocbraceo-pilosos. 7. E. brallcí Lep. 5. Mandíbulas brancas ......(> » pretas ; corpo azul-escuro . . .5. E. mandibula- ris Friese. G. Tborax em cima tenue- punctuado, com lustre for- te ^ Abdómen em cima denso- punctuado, opaco . .1. E. cordata L. 7. Abdómen não muito denso- punctuado, Lustroso 8 Abdómen muito denso-pun- ctuado, opaco. . . 2. E. rarlabilís Friese. 8. Ventre com pelios com- pridos, corpo de còr ver- de-azul; comprimento 17- 19 mm . . . . o. E. pilirentris Guér. Ventre não muito forte- piloso, corpo de còr verde avermelbada ; com p r i- monto 12-14 mm . . A. E. ignita Sm. 9. Abdómen do uma só còr 10 Segmentos 1 e 2 preto- azues, 3-7 verde-metal- licos . . • . 8. E. pulchra Sm. 10, Mesonotura em frente ama- rello-tostado-piloso, abdó- men denso e tino pun- ctuado ........ 12 Mesonotum todo preto-pi- loso ; abdómen dispersado punctuado . . . 13. ^. aeneiventris Mocs. 11. Cabeça preta, ou preta e amarella. . . • • • • .12 Cabeça verde-azul, ou au- reo-vermelba com lustre - 5«8 — metallico . . . . . . .16 12. Abdómen preto-azul. . 2\. E. nigrita Lep. » preto e amarello- piloso . . . . . . . .13 13. Cara preta . . . . . . .15 » » e amarella . . . . .14 14. Abdómen preto-azul ou verde-azul ; os segmentos ^-7 amarello-avermelha- do-pubescente. . . 24. E. siirínarnensit, L. Abdómen amarello-a v e r- melhado-piloso, a base dos segmentos 1 e 2 preta. 26 E. fasciataljQ^. 15. Os segmentos 1-3 com faxa amarella. . . 27. E. dhiiídiata L. Os segmentos ] -3 com faxa nivea .... 27. E. dimidíata L. var. níveo fas- ciata Friese. Os segmentos 1-4 com faxa amarella. 5-7 amarello- pilosos .... 27. E. dimidíata L. var. ffavescens Friese. Os segmentos 1-4 com faxa amarella avermelhado, 5-7 amarello-avermelhado-pi - losos .... 28. E. poh/sona Mocs. 16. Cabeça da largura do tho- rax . 17 Cabeça mais estreita do que o thorax. . . . . . .18 17. Todo o abdómen ama- rello -avermelha do- pu- bescente . . . 18. ^. falax Sm. O primeiro segmento pre- to . . . . 19. E. de7itilabris. Mocs. - 589 18. Os segmentos 2 19. 20. / aina- rello - a vermelhado - pu - bescente Os segmentos 1 — 3 com faxa branca, 4 -7ver- melho-pilosos Gostellas do labrum mui- to fortes Gostellas do labrum mui- ta fracas Tibias posteriores verme- lhas .... Tibias posteriores pretas. 19 29. E. ornata Mocs. . . .20 16. E.m exícana Mocs. var. inerraís Friese 15. E. smaragdina Pty. 16. E. mexicana Mocs, 1. I^uglossa cordata L. 1758— Apis cordata Linnê, Sijst. nat. Ed. -KP L p. 575 n. Í2. i833~Cnemídíu7nviride Perty, Delect. aním. artíc. Bresil p. 149 c/ T. 28. F. 9 1840 — Euglossa analis Westwood, Duncan : Nat. Hist. of Bees p. 26â 7. i9. F. •.-. i84i — Euglossa cordata Lepletiez, Flist. nat. Insect. Hymen 11 p. 9 n. 1. T. 7 F. 3. 9 1849— ApIs (Euglossa) cordata Blanchard, Cuvíer •' Rêgne animal. Ed. 3:' Insect. II T l29 F. 2. Verde-metallico ou azul-metallico. Denso punctua- do, tenue-branco-piloso ; as partes boccaes brancas. Gom- pr. 10 — 12 mm. Plab. America central e meridional; occorre desde o México até Rio de Janeiro e S. Paulo. Mus. Paul. 2 99 do México (Tampico) 1 9 da Venezuela. 9 de Baurii (Est. de S. Paulo). E. Garbe coll • — 590 — iSOO—Euiilossa rordata rar aurcírentrís Friese, Tcr- mes:- FilzH. XXII. p. 13 õ n. 1 Ç 9 Abdómen aurGO-vermelho-fiirtacòr. Ilab. Brazil. Bolívia. !!í- Kuglossífc vai*iaB]>iEis Fricse l899—Eii(jlossa rariabílís Fríese, Termêsz Fiizet X^II. p. 135 n. 2 ç^ 9. Gomo a espécie precedente, o thorax porém menos denso-punctuado e brilhante. 10 — 13 mm. de compri- mento. Hab. America central e meridional. Mus. Paul. (/ cie Bahia. vai*. Biíixla Fricse 1S99 — Fiif/Iossa variabilis rar. mi.rta Friesc, Ten)iés7, ' lurzet. XXII p. J3Õ n. ;^, ^ 9. Cabeça azul, thorax azul. Abdómen purpúreo, ou vermelho-violete. Ilab. Bahia, Bolivia, e Chiriqui. Zi. Ea.sgloss:> pâlâveantiris Guér. 18Iõ—Eu{]lc)sa pil/vrntris Guêrin, Icoiioçir. rrgn. anim. Vil hisect. p. 158 (/ 9 Verde-metallico, os segmentos ventraes e c peito são guarnecidos de pellos muito compridos. 17 — 19 mm. de comprimento. Ilab. Pará, Mus. Bogotá, Gayenne, Surinam, Peru. -^. Ewglossííi igBiita Sm. 1874 — Euglossa iuls^ris Fricse í899 — Fi(glossa mand/bularís Frie}>e, Termcsz. Fiizet, XXII p. 137 n. 6, o" 9 Violete-azul, as manclibulas pretas, cT 15— IG mm. Ç 14 1/2—15 1/2 mm. de comprimento. Ilab. S. Cruz (Rio Grande do Sul), Blumennu (Santa Gatliarina). Cy. EugSosari decoi»ata Sm. l874^ELiglossa decorata Smíth, Anu. et Mag. Nat. líisL ( i) XIII p. 144 n. 4, $ Abdómen bruno, sem lustre metallico. d' 1' mm. 9 11 1/2 mm. de comprimento. Hab. S. Paulo, Rio Teffe fAmazonas). í84í—Englossa Brulleí Lepeletíer, Hist. nat. Insect. Hymen. II p. 19 n. ;/, 9 Í84Õ — Euglossa Romandíi Gnérin, Iconor/r. règn. anim. VII Insecé. p. lõS n. J cT nec. 9 ! Tborax preto violcte ou preto-azul ; cabeça verde- metallica, abdómen da mesma côr. 18-20 mm. de com- primento. Ilab. Goary (S. Paulo), Garaeta, Gayenne, Suri- nam, Golumbia, Peru. í^, EaigBossa polclara Sm. 1854 -Euglossa pulchra Smith, Catai. ILpnrn. Brit. Mas. U p. 381 9 T. d I. 7'. Gomo a precedente, porém a bocca escura e os segmentos 1 e 2 preto-azues. 17 — 18 mm. de compri- mento. Ilab. Tapajoz (í\irá), S. l\mlo (Amazonas), Roli- via, Surinam. - 592 - O. Eugloss» purpurata Mocs. lS96—Eiira- silianoi^um Friese 1899 — Euglossa comhínata var. hrasiliiinorum Friese, Term. Faceteie XXI p. 147 n. 18 var. 9 Cabeça e thorax de côr preto-azul ou preto-violete, abdómen azul-violete, os segmentos 3 6 amarello-pilo- ^os. 16 mm. de comprimento. Hab. Espirito Santo. Io. Eu^^lossa siiiai*agclina Pcrtij. 1833 — Centris smaraqdina Perty. Delect. anim. artic. Brasil p. ir>0 T. 28 F. 13 ^ 1854 — Euglossa smaragdina Smith, Catai. Hymen. Brit. Mus. II p. 382 n. 12 Cabeça, prothorax e a base do abdómen de côr ■esmeraldino-aurea ; as tibias posteriores vermelhas. 18 — 19 mm. de comprimento. Hab. Minas Geraes. ^ 594 - IG. KogSossa mexicana Mocs. 1897 — Euglossa (Eidema) mexicana Iloesáry, Term. Fúzdck XX p, 444 71. 5 o^9 Gomo a precedente, porém as tibias posteriores pretas. (/ IS mm., 9 19—21 mm. de comprimento, líab. ]\íinas Geraos. "Vai*. SB. Euglossa oiexicania Mocs. vai*. inemiÂs Fricse 1899 — Euglossa mexicana vor. iyiernús Friese, Term. FilzeicTc XXII p. I.'j1 n. L'2a ^ DiíTere em ter as costellas do labrum muito fracas, emquanto a espécie typica as tem fortes. 18—20 mm. de comprimento. liab. Pará, Pernambuco, Venezuela. "Vai*. Bi. Euglossa íiiexicaBua Mocs. vas*. eoMvexa Friese 1899 — Euglossa mexicana rar. convexa Friese Term. Fii^eteli XXII p. i51 n. 22 h 9 DifFere da espécie typica em não ter o achata- mento no meio do clypco ; 19 mm. do comprimento. Hab. Brazil. "Var- e. Euglossa oiexãcaua Mocs. vai*. ílavivtíuti^is Friese 1899 — Eufflossa uiexicana rar. flavíventris Triese, Teria. Tílzeíek XXII p. 102 n. 22 d 9 Diííere da espécie typica em ter o primeiro se- gmento aureo-amarello e todo o al)domen amareilo- avermelhado-piloso. 18 mm. de comprimento. líab. Prazil, Surinam. — 595 — IS". Eaiglossa angula tfi Mocs. lS97—Euglosía (Eulcma) angulai a Mocsáry^ Term. Fiisetch XX p. 443 n. ò', Ç Primeiro segmento do abdómen preto-violete, preto- piloso, 2 segmentos 2 e 3 curto-pilosos, 4 — (3 comprido- pilosos de pellos amarellos. 18 mm. de comprimento. Ilab. Piauliy. IS, fi^uglossa iallax: Sm. 1854—Eu(}lQssa faílax Smith, Catai. Hijmen. Brit. Mus. II p. P.81 n. 6' cT ^ 1874—Eulema fallax Smith^ Ann. cf; Mag. Nat. Hist. (4) Xlll j). 443 n. G Cabeça da largura do tliorax ; todo o abdómen amarello-avermelhado-piloso. 19 mm. de comprimento. Hab. Pará. IO- Ewgiossa «lenlilaSji*!» Mocs. 1897 — Euglossa (Eulema) dentilahris Mocsánj, Term. Filzeteh XX p. 443 n. 4 cf 1899 — Euglossa dentilahris Friese, Term. Filíetelc XXII -p. 1Õ4 n. 26 '(f(^ Clypeo cbanfrado. Cabeça da largura do thorax ; 9 todo o abdómen amarello-avermelbado-piloso, cf com o primeiro segmento preto-piloso. 21 mm. de compri- mento. Hab. Espirito Santo, Surinam. fSíO. F^oglosísa violascens Mocs. IS98 — Euglossa violascens Mocsdrij, Temi-Iii^etek XXI p. 497 n. 1. 9 Cabeça verde-azul com lustre metallico, o corpo preto-piloso ; 18-20 nun. de comprimento. Hab. Blumenau, Indayal (Santa Catbarina, (Jun- dialiy (S. Paulo), P>olivia. — 596 — VI. l'^iig;loss» iiigrita [Lcp.) Est. XIV Fi- 1. l8Al~Eulema nigrita Lepeletíer, Hlst. nal. Insect. Hymen. 11 p. 14 n. O. Ç 1841 — Eulema analís Lepeletíer, Híst. nat. Insect. Ilyinen. 11, p. ^4 n. 7 .^T \874 -'Eiuflossa nigrita Smith, Anu. s Maq. Nat. ílist. {4) XIII p. 446 n. 10 <^ ^^ 9 Cabeça preta, preto-pilosa ; thorax e os seg- mentos 1 e 2 do abdómen pretos-preto-pilosos ; seg- mentos 3-5 com lustro violete, preto-pilosos ; as azas preto-violetes. (/ Abdómen preto-azul, os segmentos 5-7 nos la- dos amarello-pilosos ; clypeo com manchas amarellas. Esta espécie parece ser a mais commuríi deste Es- tado. Visita as íiores de Cassepía grandiflora princi- palmente; alê 11 dessa planta as de Solanuni at)'opur- pureum Sclirauk ; Solaniim oocarpuni Sendt. e outras plantas desta familia. líab. Ypiranga, Jundiahy f'S. Paulo), Santarém (Pará , Pio de Janeiro, Piauhy, Afinas Geraes, Bahia (achado a 20 de Setembro de 189?), Gayenne, Peru, Panamá. Mus. Paul. 9Ç de Jundiahv (Schrottky coll., 15 Nov. 1899). o^ de Ypiranga (Dr. von Ihering coll.) cf (/ de Jundiahy (Beron coll.) 5i^í, di^Iossík elegan»» Lep . Í84I — Eulema elegans Lepeletier, Hist. nat. Insect. Ilgmen. II p. 3 n. 3, 9 1874 — Eulema elegans Smith, Anu. s Maq. JVat. Hist. {4} XIII p 442 n. 3, . E]u^loss£à mocsafyi Friese. 185 1 — Euglossa fallax Smit/i, Calai. Ili/men. BriL Muz. 11. p. 38 J n. 6 9 {err!) 1899 — Euglossa mocsaryi Triese, Tei-m. Tiizetek XX 11 p.' L61 71. 36. - 598 — Preta, preto-pilosa na cabeça e no tliorax ; todo o abdómen amarello-avermelhado-piloso. 23 mm. de com- primento. Jlab. Brazil, Surinam, Cobimbia. Í^G. Kuglosssi fasciata (Lc-p.) 1S41 — Eidema fasciata LepeleUcr, Ilist. nat. Insect. Hyynen II. p. 12 n. i d' 9 1841 — Eiilema cayennensis Lepeletíer, W-st. nat. Insect. Hymen II p. 14 n. 5 o Eiuglossa polyxosaa 2Fc,^. 1897 — Englossa {Eulema) polj/zoua Mocsdi-//, Term. Filzetek, XX p. 4 12 n. 2^cf i898 — Eidema difjicili-s Friese Term. FiijeteJi., XXI p. 200 n. O Ço^- Os segmentos 1 — 4 com faxas còr de laranja, o resto do abdómen na 9 de còr de laranja, no ^ y^ ^ Gentris poçograndensis n. sp. cf Exouialopsis ursina n. sp. 9 Acanthopus splendens i,F.) 9 Oxynedys beroiii n. sp. 9 Epicharis tibialis n. sp. 9 Antliidium erythrocephala n. sp. 9 Tetrapaedia pygmaea n. sp. EST. XIV Fig-. » 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 Euglossa nigrita (Lep.) p. 596. 2 a — e Friesea brasiliensis n. sp. p. 3 a — d Gen. Odyneropsis p. 432. 4 a — d » Oxynedys gen. nov. p. 5 a — d » Gyphomelissa p. 159. :p. AS ABELHAS SOLITÁRIAS OBSERVADAS DE S. PAULO 150. 158.' NO ESTADO Prosopis fernoralis m. » gracillima ra. » exigua m. Golletes rufipes Sm. » ornatus m. » punctatissimus m. Temnosoma inornatuin m. Psaenythia facialis (ierst. Augochlora (Augochloropsis) » » » » » » wallacei Gkll. iris m. gramínea (F.) acidalia Sm. aphrodite m. semeie m. calypso eucalypso ■ Gkll. hecuba m. — G02 17 Áugochlora (Aiigocliloropsi 18 " » 19 » 20 21 22 23 24 » » » » » » rio » 27 » 28 » iloropsis) pandora Sm. » cyaiiea m. » vesta Sm. var. civ preola Ckll. » ])ucephala Sm, » Cleópatra m. » circe m. » incerta m. » Ibxiana Ckll. » mulleri Ckll. » caerulior Ckll. » liana Sm, » francisca m. » thalia S;n. » lioralia Sm. var. 29 • » 30 » 31 Agapostemon semimelleus Ckll. 32 » chapadensis Ckll. 33 » castaneiis m. 34 » arenarius m. 35 Megacilissa eximia Sm. 36 » obscura m. 37 Oxaea llaveccns Kl. 38 » austera Gerst. 39 Friesea brasiliensis m. 40 Coelioxys scutellaris m. 41 » beroni m. 42 » p_yiiidialÍ3 m. 43 » vidua Sm. 44 » clirysocepliala m. 45 Odyneropsis liolosericea m. 40 Meg-achile nigropilosa m. 47 » gracilis m. 48 » rul)ricata Sm. var. beroni m. 49 » anómala m. 50 •v^ antbidioides Rael. 51 » poçograndensis m. 52 » nudiventiis Sm. 53 » friesei m. 54 » paulistana m. — 603 — 55 Megacliile aiireiventris m. 56 » terrestris ni. 57 » apicipennis m. 58 Anthidiutn inanicatum (L.) 59 » latum m. 60 » ' ílavoíasciatura m. 61 » nectarinioides m. 62 » erythrocephala m. 63 » inusciforme iii. 64 Xylocopa frontalis (01.) 64 " » » var. morio (F.) 6v> * (?) » tímbriata F. 66 » hrasilianorum (L.) 67 » colona Lep. 68 » splendidula. 69 » crotalariae ra. 70 » pulchra Sm. 71 » chrysopoda in. 72 Geratina áspera m. 73 » cyanicollis m. 74 Melectoides senex TascliLg. 75 Rhatyinus bicolor Lep. 7("» Oxynedys beroni m. 77 Gypbomelissa pernigra m. 78 Mellissa azurea Lep. 79 » viridis Friese. 80* » violácea Friese. 81 » maculata l''riese. 82* » caerulescens (Lep.) 83 » smaragdina (Sm.) 84 Mesocheira bicolor (F.) 85 Gtenioscheliis goryi (Rom.) 86 Acantliopus excellens m. 87 Glirysantlieda smaragdina Guér. 88 » dentaia L. 89 Macrocera fervens (Sm. DO? » bifascíata (S>m.) í)l » nigroaenea (Sm.) 92 Podaliriíis sp. 604 — 98 Exouia! lopsis aiireosoricea Friòse 94 » ursina iii. 95' » })lanicops Sm. 96*? » nigripes Frióse. 97*? '» rtava Sm. 98* Tetra p£ ledia divfírsijjonnis Klug'. 99 » rug idosa Friòse. 100, » pygmaoa m. 101 » clypeata Friese. 102* » pyramidalis Friese. 103* » bimaculata m. 104 » ol)soleta m. 105 » tmieUeri Friese. 1.06* ? » rnaculata Friese. 107 » fuliginosa m. 108* » piliventris Frise. 109. » nasiita Sm. 110. » goeldiana Friese. 111* ? » iiíeringi Friese. 112- » duckei Friose i. litt. (Batatacs) 113 Pacliycentris sclirottkyi Friése i. litt. (Jundialiy), 114 Epichí jris rústica (01.) 115 *» sclirottkyi Friese. 116 » cockcrfiUi Friese. 117 » » » var. íulvo-hirla m. 117a » tibialis m. 118 » 119 Goiílris iheriiif^'i Friose. 120 » atra Friese. 121 » cullaris ]/3p. 122 » chrysitis Lep. 123 » denudans Lep. 124 » derasa Lep. 125 » fu reata (F.) 126 » discolor Sm. 127 » bicolor Lep. 128 » pulverata Lo[). 129 » xantbocuemis fl*erty). 129 a » » » var. perliava 60Õ — 130 Gentris mocsarji Friese. 181 » nitens Lep. 132 » versicolor (F.) 133 » aenea Lep. 134* » punctata Lep. 135 » iDimacLila^a Lep. 136 » próxima Friese. 137 Gentris lanipes (F.) 138 » labrosa Friese. 139 » poçograndensis ra. 140 » pauloensis Friese. 141 » ehrhardti m. 142* » minor Friese. 143 Eug-lossa cordata (LJ 144* » bridlei Lep. 145 » violácea Blanch. 146 » caerulescens Lep, 147 » violascens Mocs. 148 » ni grita Lep. Essa lista comprehende com excepção das peucas espécies marcadas com asterisco (*) somente taes que examinei pessoalmente e das quaes pude verificar com toda 'à certeza a proveniência do Estado de S. Paulo ; das outras achei o Habitat S. Paulo na Litteratura. Não são incluidas nesta lista as espécies das quaes F. Smith indica a proveniência como «St. l^aul» porque creio que este sempre deve indicar S. Paulo de Oli- vença no Amazonas. A lista não é completa por em- quanto ; entre os géneros Aagochlora, Ceratína, Ma- crocera, e Megachile ainda existem nas collecções muitas espécies do nosso Estado que ainda não foram descriptas ; e também dos outros géneros, com toda a certeza, muitas espécies hão de ser descobertas ainda. Dezejo que este «ensaio», apèzar dos erros que tal- vez contem, facilite um pouco aos, que tèm interesse na fauna hjniienopterologica do Brazil, a determinação das abelhas solitárias. S. Paulo, 31 de Julho de 1901. Registro Alpbabetico (Os nomes não acceitos suo em ii/pos itálicos) Acantlinpus 504. acidaliíi ( Au^-ochlora) 875. aculeata (Coflioxys) 42',). aenea (Centris) 577 ap.nnipenniH (Apis) 4()4. aeiieipennh (Xylocoj)a). 4()õ. aeneiventris (Eug-lossa) 593. aerug-innsuin (Teinnosonia) 351 . affiuis (Epicliaris) 5()7. Aj2^apnsteinon 400. a^-ilis (Cacosoinc) 353. agilis (Coelioxys) 431. agilis (Corynura) 353. agilis {Rhopalictus) 353. Ag-lac 508. albifrons (K])eolus) 512. ainazouica (Prosopis) 341. amazoniea (Coelioxys) 42(). ainplipenuis (Tetrapaedia) 548. uinplotarsis (Tetrapaedia) 545. analis (Epicliaris) 5(18. nualis [Eucera) 517, analis (Eliin-lossa) 589. analis [Eulema) 59(). analis (Exomalopsis) 52!). analis (Maerocera) 517. analis (Tetralonia) 517. Andrenidae 348. ang-ulata (Euglossa) 595. Hng-ulata(Eu<4-lossa (Eulema) 595. aunulata (Psaenytliia). 359. anómala (iMeii-acíiile) 437. antliidioides (]Meg-acljile) 437. Anthidium 443. antbo])horoides (Xylocojta) 473. aphrodite (^Angoelilora) 370. a])icipennis (]Meg'ac'liile) 442. arenarius (Agapostemonj 403. armata (Encera) 522. arinata (Maerocera) 522. aniKitus {Ancijloscelis) 522. artemisia (Angochlora) 396. artifex (Exomalopsis) 533. artifex (Xylocopa) 409. áspera (ceratina) 484. asteria (Mesoclieira) 503. ater (Rhatymus) 490. atra (Centris) 574. atra (Liogastra) 490. atropos (Ai;g'oclilora) 394. atropos (Encera) 523, atropos (Macrocera) 523, atropos {Mclisssodes) 523. Augoclilora 3G0, Augocliloropsis 3()7, augusti {Encera) 517. aug-usti (Macrocera) 517. aug-usti (Xylocopa) 4t)(). aureiventris (Eug-lossa cordata var.) 590. aureiventris (IMeg-achile) 441. aureopilosa (Exonialopsis) 528. aureosericeo (Exomalo])sis) 528. aurulenta (Xylocopa) 473. 607 — aundentits (Boi)iJ>hs) 473. austera (O:\iiea,) 41(). azurea (Melissa) 497. azuvea (Mesoche? ra) 497. azurea [Mesoplia) 497. bainbusae (Xylocopa) 475. barbata (Xylocopa) 470. basalis {Enlema) 597. hasalis (Tetraitaedia) 557. batesi (Augochloraj ."VJS. belti (Aug-oeblora) 397. berenice (Aug-ochlora) 368. beroni (Cuelioxys) 425. beroni (iMc!i'acbile 1'ubricata var.) 439. beroni (Oxyneciys) 492. bicolor (Centris) 575. bicolor (CVoc'/srt)502. bicolor (Epicliaris) 569. bicolor (Lioíjastra) 491. bicolor [Melc.cta) 502. bicolor (]\[esoehi'ira) 502. bicolor (Rhatyiuus) 491. bicolor (Tetrapaedia) 553. bicolorata (Ceratina) 483. bifasciata {Euceni)bll . bifasciata (Macrocera) 517. bifasciata ( Tetralonm) 517. bifrons {Centris) 488. bifrons (Meleeta) 488. biniaculata (Centris) 577. bimaculata (Tetrapaedia) 547. bituberculata (Me.u-alopta) 409. brasiliana Aug-oeblora 384. brasilianorum (Apis) 464. brasilianorum {Apis Anci/Iosoina) 465. brasilianorum (Euglossa combi- na ta var.) 593. brasilianorum (Xylocopa) 464. brasiliensis (E[)eolus) 512. brasilicnsis [Encera) 519. brasiliensis 'Friesea) 418. brasiliensis (Macrocera) 519. brasiliensis (Monoeca) 524. briseis (Aucoclilora) 393. brullei (Euiílossa) 591. bucepliala (Aut^-ocblora) 383. bunclioslae (Tetrapaedia) 546. burmeisteri (Psaenythia) 356. Cacusfjiaa 352. caerulea (A<;'lae) 509. caerulea (Melissa) 497 . caerulcseens (Eug-lossa) 592. caerulescens (Melissa) 501. caerulescens {Mesoiii/chiuDi) 501. caeriilior (Augoclilora) 389. cajennae (Epicliaris) 568. caej/nnae (Xylocopa.) 464. callicbroa (Augocblora) 397. calypso (Au2;oclilora) 377. ca]ntata(Aug-oclilora mulleri var.) 389 . capito (Psaenytbia) 357. carbonária (Xylocopa) 467. carinata (Coelioxys) 730. castaneus (Acapostemon) 403. caijennensis (Eidema) 598. Centris 570. Ceratina 478. . Ceratinidae 478. cbalybea (Exomalopsis) 534. chapadae (Augoclilora) 374. cba])adensis (Ag-apostemon) 402. Crysantbeda 509 . cbrysitis (Centris) 574. chrysocephala (Coelioxys) 428. cbrysopoda (Xylocopa). 475. clinjsoptera (Xylocopa) 4(55 . chrysorrlioa (Psaenytbia) 358. ciliata (Xylocopa) 470. cingulata (Centris) 600. cingulata (Euglossa) (500. circe (Augochlora) 385. Cleópatra (Augoclilora) 384, ch/peata (Centris) 545. clypeata (Coplioxys) 423. cockerelli (Epicliaris) 565. Cíelioxys 420. cof/natuni (iVu^^liidium 452). collaris (Centris) 574. collaris (Exomalopsis) 530. Colletes 343. Colletidac 342. colona (Xylocopa) 4(57. 608 — eombiiuita (vav. brasilianoruui, Eug-lossíO T)!);'). cónica (Anfhophora) 525. cónica (Epicliaris) 5()8. coniciis (Podalirius) 525, contradicta (Me_u;-aloi)ta) 407. convexa (Euíi-lossa mexicana var.) 594. cordata [Apis). 58!). cordata (Apis Eug-lossa) 589. cordata (Eug'lo-,sa). 589. cornigera (Xylocopa). 464. comuta (Xylocopa). 464. Coryniira 352. crotalariae (Xylocopa) 472. Ctenioscliehis 50o. cupreiventris (Ceratina) 484. cupreola (Auii'oclilora vesta var.) S82. cupreotincta ( Aiigochlora ca- íypso) 377. cuprifrons (^Megalopta) 407. curvitarsis (Tetrapaedia) 544. cyanea (Augoclilora) 381. Cyanicollis (Ceratina) 485. cyphomelissa 493. cytherea (Aixgochlora) 395. dasypoda (Epicharis). 562. dasijpns (Centris). 562 . dasi/pus (Epicliaris). 562. decolorata (Centris). 577. decorata {Encera). 521. decorata (Eug-lossa) 591. decorata (Macrocera) 521. decorata (Melissa). 498. decorata (Jetndonia) 521. deidamia (Augoclilora) 395. dejeani (Epicliaris) 563. dentata (Apis). 510. dentata (Brennus). 510. dentata (Cbrysantlieda) 510. dentata {Euf/lo.wa). 510. dentilabris (Euglossa) 595. de.ntilabris (Euglossa) 595. dcundans (Centris) 574. denudans (Tracldmi). 574. deiindatus (Centris). 574. derasa (Centris) 574. diabólica (Melissa) 499. dijficilis (Eidema). 599. diligens (Ceratina) 482. ' diligens (Lagobata) 417. diniidiata (Apis). 598. diniidiata [Centris). 598. diniidiata (Euglossa) 598. diniidiata [Eiilenia). 598. diniidiata (Xyloco])a) 477. discolor (Centris) 575. divaricatuin (Antliidiuin) 450. diversipeiinis (Augoclilora) 396. diversipennis (Ilalictus) 396. diversipes (Tetrapaedia) 542. elirbardti (Centris) 579. electa (Xylocopa) 472. electra (Augoclilora) 399. elegans (Euglossa) 596. elegans (Eidema). 596. elegantuluin (Antliidiuni) 455. eloiigata (Tetrapaedia) 556. Epeolus 511. Epicliaris 55í> . errática (Xylocopa). 467 . erytbrocepbala (Antliidium) 453. eucalypso (Augocblora calypso) 377. Eucharis. 559 . Euglossa 580. Euglossidíe 580. euglossoides (jMelitoma) 536, Eideiiui. 580. Eurytis 494. excellens (x\.cantbopus) 506. exigua (Prosopis) 341. eximia (Megacillissa) 411. Exomalopsis 525. facialis (Psiunytliia) 358. fallax (Euglossa). 597. fallax (Euglossa) 595. fallax (Eidema). 595. fasciata (Epicharis) 565. fasciata (Euglossa) 598. fasciata (Eidema). 598. fasciata (Xylocopa), 462. fenioralis (Prosopis) 339. feronia (Augocblora 390) ferruginea (Ox:ca) 416. — 609 — ferruginea (Tetrapajdia) 555. fervens (Encera) 516. fervens (Maci-ocera) 516. fervens (Tetralunia) 516. fervida (Tetrapa^dia) 557. festiva (Aug-oclilora) (festiva Ma- erocera Sm. p. 518). festiva (Oxíea) 415). festivaga (Aiigoclilora) 399. fiiubriata (Xylocopa) 464. fimbriata ( Xylocopa frontalis var.) 464. fava (Ajns) (Oxa?.a) 415. flava (Exoinaloi^sis) 534. flavescens (Euglossa dimidiata var.) 599. flavescens (Oxíea) 415. flaviscus (Xiilocijpa) 576. flaviventris (Euglossa mexicana var.) 594. flaviventris (Tetrapsrdia) 551. flavofasciatnm (Antliidinm) 448. flavomarginatum ( A n t li i d i u m ) 450. flavopictum (Antliidium) 456. floralia (Augochlora) 392, foxiana (Aug-ochlora) 386. franzisca (Atigoclilora) 391. Friesea 418. friesei (Megacbile) 439. fruntalis (Apis) 462. frontalis (Cbrysantbeda) 511. frontalis (Enf/lossa) 511. frontalis (Xylocopa) 462, fuliginosa (Tetrapsídia) 551. fulvifrons (Aiitop/iora) 524. fulvifrons {Entrdiiiut) 524. fulvifrons (Podalirius) 524, fulvipes {Encera) 518. fulvipes (Macrocera) 518. fulvipes {Tetralonia) 518. fulvofasciata (Examalopsis) 530. fulvobirta (Epicbaris cockerelli var.) 566. fulvopilosa (Exomalopsis) 528. funereus (Eurytis) 494. furcata (Centris) 575. ■Furcatus [BoviIjuh) 575. furcatus (Brennus) 575. gabbi (Encera) 519. gabbi (Macrocera) 519. gabbi [Tetralonia) 519. glaberrima (Tetrapa;dia) 548 globulosa (Tetrapix^dia) 555 goeldiana (Tetrapíedia) 554. goeldii (Augocblora) 373. goryi (Acanthopits) 504. goryi (Ctenioscbelus 504. gracilis (Megacbile) 435. gracillinea (Prosopis) 340. gramínea (Augocblora) 373. gramínea [Ceratina) 373. graniinea {Megilla) 373. grandior (Epicbaris macula ta var.) 565. grisescens (Xylocopa) 470. guttatum (Autliidium) 446. gyrosa [Eucera) 520. gyrosa (Macrocera) 520. gyrosa [Tetral nia) 520. Halictvis 359. bebescens (Augocblora) 394. becuba (Augocblora) 380. Heniisia 570. beterocbroa (Augocblora) 371. hirtipes {Aj)is) 562 . hirtipes {Apis Centris) 562. hirtipes {Centris) 562. hirtipes (Epicharis) 562 . hirtipes {Lasius) 562. bolosericea (Odyneropsis) 483. lloplvphora (Melissa) 495. idalia (Megalopta) 408. ignava (Coelioxys) 424. ignita (Euglossa) 590. iberingi (Aeantbopus) 506. iberingi (Augocblora) 389. iberingi (Epicbaris) 569. iberingi (Tetrapsedia) 554. incerta (Augocblora) 386. indescriptum (Antbidium) 452. inermis (Euii-lossa mexicana var.) 594. infrequens (Nómada 514). inornatum (Temnosoma) 351. insignis (Halictus) 359. 610 — iridipennis (Exoinalopsis) 532. iris ( Axigocblora) 372. janeireusis (Auglocliora) 383. jantbina (Mes-alopta) 406. jucunda (Corynura) 354. jucunduni (Cacosoma) 354. juciindtis (Rhojxãictus) 354. labrosa (Centris) 578. lacertinus (Leiopodus) 513. laeta (Aug-oclilora) 393. laeta (Ceratina) 481. laevifrous (Tetrapaedia") 55(3. laevigata (Coelioxys) 430, laevigatum (Temnosonia> 351. lagobata 417. lanipes (A pis) 578. lanipes (Centvis) 578. lanipes (Hemisia) 578 . lani[)es {La.siiis) 578. lani]ies (Megilla) 578. lanipes (Poclalirius) 578. latitarsis (Exomalopsis) 533. latreiUei (Ctenioscbelus) 504. latreiUei (Melhmda) 504. latum (Antliidiura) 447. Leiopodus 513. limbata (Eug-lossa) 597. lirabata (Euglossa (Eulema) 597 lineata (Ancyloscdis) 522. lineata (Etícera) 522 . lineata (Macrocera) 522. Uneatus (A)iei/IosG('I>s) 522. lineolatum (Autbidium) 453. Liogastni 489 . lon^-iceps (Ceratina) 484. lúcida (Xylocopa) 476. lucidula {Ceratina) 480. Macroce''a 516 . maerops (X;/lofíopa) 471. 7nacnlata (A pis) 445. maculata (E])icliaris) 564. maciíhita íMp(/achiíe) 445. maculata ('Melissa) 500. maculata (Tetrapaedia) 550. macnlatum (Autbidiuui). maculiírons- (Ceratina) 482. mandibularis (Eu'4'lossa) 591. manicata {A iitiiopkora). manicata (Apis) 445. manicata (Megach/le) . nianicatum (Autbidium) 445. manicatum {Jvachusa) 446. Me-aebile 434 . Meii-acbilidae 434. IMeji-acilissa 409 . Me'o-aloi)ta 404. jMeiecta 488 . Melo.ctoides 488. Melectoides {Eiiceni) 520, melectoides (Macrocera) 520. melectoides [Tetralunia) 520. Melissa 495 . Melitoma 536 , meridionalis ( Colletes rufipes var.) 344. Mesoclieira 501 . Mesoni/chni)} (Melissa) 495. metallica (Xylocopa) 477. mexicana (Eug-lossa) 594. mexicana (Euí^lossa (Eulema). metallicum ( IMydrosoma) 343. metallicum (Temnosoma) 350. micbaelis (Rbatymus) 490. micbaelis (Tetrapaedia) 555. minor (Centris) 580. mirabilis Macrocera 521. mirabilis Tetralonia 521. mirabilis Eucera 521 . mixta (Euiilossa variabilis var). 590. mocsaryi (Centris) 576. mocsaryi (Euu"lossa) 597. monocbroa (Aug-ocblora) 379. Monaeca 523 . moreirae ( Augocblora m o n o- cbroa) 379 . morio {A pis) 463. morio [Xylocopa) 463. morio (Xyloco})a íVoutalis var). 463. muclleri (Tetra|)aedia) 550. mulleri (Augocldora) 388, inultiiilicatum (Antliidinm) 454. nuiscipbornie ( Antbidium) 455. viíissitans [Apis) 597. Mydrosoma 342 . 611 nana (Aug-ochlora) 390 . nasiita (Tetrapaedia) 553 . nectarinioides ( Antliidium ) 451 . nigripes (Aíicj/loHcelis) 522. nig-ripes (Encera) 522, nig-ripes (Exomalopsis) 583. nig-ripes (IMacroeera) 522. nigrita (Eiio-lossa) 596. nigiita [EkI ema) 596. nigroaeuea (Encera) 518. nigroaenea (Macroeera) 518. nigroaenea (Tetralonia) 518. nig-rocincta (Xylocopa) 474 nigrofemorata (Megalopta) 408. iiigrohirta (Euglossa) 592 . nigromargijiatiis (Halictns) 373. nigropilosa (Megachille) 435 . nitens (Centris) 576 . nitens (Xylocopa) 463. nitida (Chrysantlieda) 510. niveofasciata (Euglossa dimidiata var). 599. Nómada 514. ISTomadidae 486. nomadoides (Psaenytliia) 357 . nudiventris (Megachile) 439. obscura (E pichar is) 564. obscura (Megacilissa) 412. ■obscura (Melissode^) 522. obscurior (Encera) 522. obscurior (Macrocera) 522. obsoleta (Tetrapaedia) 547. Odyneropsis 432 . o.ivacea (Megacilissa) 411. ordinária (Xylocopa) 465. ornata A ncijloscelis . orníítíi Encera 521. ornata (Euglossa) 599. ornata (Macrocera) 521. ornata (Megalopta) 408. ornata (Xylocopa) 476. ornafAis (Ancyloscelis) 521. ornatus (CoUetes) 345. Osíris 507. Oxaea 413. Oxynedys 491. pallidipennis (Tetrapaedia) 556. pallidus (O siris) 507. ])almata (Apis) . 505 . pandora (Augocklora) 380. Panurgidae 418. paphia (Augoclilora) 397 . paulistana (Megachile). 440. paiiloensis (Centris) 579. peckolti (Tetrapaedia) 543. penelope (Exomalopsis). 531. peraugusta ( Augochlora belti var.) 398. perflava (Centris xanthocnemis var.) 576. peri melas ( Augochlora foxiana var.) 387. pernigra (Cyphomelissa). 494. petropolitanus (Colletes). 346. philanthoides (Psaenythia) 356. picta (Psaenythia) 357 . picta (Tetrapaedia) 549. piliventris (Euglossa) 590. piliventris (Tetrapaedia) 552. pilosa (Exomalopsis) 5^2. pilosa (Megalopta) 407. planiceps (Exomalopsis) 531. plumata (Ptilothrix) 535. plumipes (Tetrapaedia) 558 poçograndensis (Centris) 578. ])Oçograndensis (Megachile) 438. Podaliriidae 515. Podalirius 524. polychroa (Augochlora) 382. polizona (Euglossa) 599. polizona [Eulema). 599 praetextata (Coelioxys) 429. pretiosa (Megcicilissa) 411. Prosopidae 335, 337. Prosopis 337. próxima (Centris) 578. Psaenythia 354. Ptilothrix 535. Ptilotopus. 570. pubescens (Ceratina) 483. pubescens (Encera). 523. plibeseens (Macrocera) 523. ])ulchra (Euglossa) 591. pulchra (Xylocojia) 474. pulverata (Centris) 575. punctata (Centris) 577. 612 — punctatissinius (Colletes) 347. punctifrons (Tetrapaedia) 558. pur[)iTrata (Eug-lossa) 592. pm-purata (^[eg-alojjta) 406. pyg-idialis (Coelioxys) 426. pyg-inaoa (Tetrapaedia) 544. pyramidalis (Tetrapaedia) 546. pyrata (Coelioxys) 480. refulg-ens (Aug-oclilora) 394. reg-alis (Melissa) 499. reversa (Encera) 520. reversa (Macrocera) 520. reversa {Tetralonia) 520. Rhatbymus 489. Ehopa/fctus 352. romandii (Euglossa) 591. rotnndiceps (Ceratina) 482. rotundiceps (Xylocopa) 468. riibiicata (Meg-acliile) 486. rufa (Oxaea) 416. rufescens (Tetrapaedia serrati- eoriiis var.) 549. rufipes (Colletes) 344. rufipes [Crocisa) 497. rnfipes (Melissa) 497. rufopicta ('Coelioxys) 431. rugicollis (Colletes) 347 . rugosa (Prosopis) 338. rug-olosa (Tetrapaedia) 543. rústica (Apis) 562. rústica (Ejiicliaris) 562. saropus (Centris) 562. sclirottkyi (Epicharis). 563. sc^^tellaris (Coelioxys) 424. scutellata (Epicliaris) 566. semeie (Augochlora) 377. semimelleus (Agapostemoii) 401. senex (Melectoides) 489. sericea (Mesocheira 503. sericeus (Mesoche?nis) 503. serraticornis (Tetrapaedia) 549. serripes (Xilocopa) 469. sexcincta (Encera) 517. sexcincta (Macrocera) 517. sexcincta letralonia 517. simillima (Coelioxys) 423. similis (Colletes) 115. similis (Ptilotlirix) 535. similis (Xylocopa) 473. smaragdina (dentris) 593. smaragdina (Chrysantlieda) 509. smarag-dina (Euglossa) 593. • smaragdina (Euglossa) 593. smaragdina (Melissa) 501. smaragdina (Thalestrki) 501. smithiana (Augochlora) 370. spinolae (Augochlora) 367. spinosa (Euglossa) 600. splendens (Acanthopus) 505.. splendida (Acanthopus) 505. sphndidci (Authocopa) 505. splendida (Apis> 505. splendida [Epiclmris). 505 s[»lendidus (Acanthopus) 505. splendidus (Âpis Acanthopus) 505. splendidus (Bomhns) .505. splendidula (Xiloco])a) 471. Stehdidae 420. surinamensis {Apis) 597. surinamensis Centris) 597. surinamensis (Euglossa) 597.. surinamensis [Enlema) 597. tarpeia (Augochlora) 393. tarsata (Exomalopsis) 532. tarsatus (O si ris) 508. tecta (An.t/iop/iora) 525. tectus (Podalirius) 525. Temnosoma 349. íerefZo (Xylocopa) 465. terrestris (Megachile) 441. testacea (Exomalopsis) 534., testacea (Tetrapaedia) 554. Tetrapaedia 536. Thalestria 495. thalia (Augochlora) 391. thoracica (Psaenythia) 356. thoracica (/letralonia) 519. tibialis (E2:)icharis) 567 titania (Ant/ochlora) 22. titania (Corynura) 354. tomentosa (Exomalopsis) 530. Irachina 570. trifasciata (Psaenythia) 359. trochant('rica(Chrysantheda) 51t umbraculata (Centris) 568. — 01 :^ ximbvaculata (Epicliaris) 568. uiicata (Apis) 445. unicolor ÍLiogastra) Adi. Tinicolor (Rbatymus) 491. uuifasciata (Eucera) 519. unifasciata [Macrocera) 519. unifasciata {Tetraloniá) 519. Tirania (Augochlora) 388 nrsina [Encera) 521. ursina (Exomalopsis) 529. ursina (Macrocera) 521. ursina [Ancijloscelis) 521. vag-ans (Epeolus) 513. Tariabilis (Eug-lossa) 590. varians (Xylocopa) 477 . Yariegatus (Osiris) 508. vai-iolosa (Prosopis) 340. velutina {Haj)liphora) 500. velutina (IMelissa) 500. Telutina (Mesoclieira) 500. versicolor {Antliophora) Òll. versicolor (Ajyis) 576. versicolor (Cfntris) 576. versicolor [Hemisia) bll. versicolor (Lasius) 577. versicolor (Megilla) 577 . versiicolor [Podalirum) 576. vesta (Augoclilora) 382. vidua (Coelioxys) 427. villipes (Exomalopsis) 532. violácea (Euglossa) 592. violácea (Melissa) 498 . violasceus (Euglossa) 595. virgili (Megacilissa) 412 viride (Cnemídimn) 589. viridis (HaUctus) 396. viridis (Melissa) 498. viridis (Xilocopa) 478. viridiila (Ceratina) 481. vivax (MegaloptaJ 407 . volatilis (Tetrapaedia) 552. walacei (Augochlora) 369. Xanthocnemis (Centris) 576. Xanthocnemis (Centris (Xiloco- pa 576. Xantliocnemis (Xilocopa) 576. Xylocopa 456. Xylocopidae 456. Zonata (Epicliaris) 569. Zoiíula (Coelioxys) 422. IS ta do Museu Paulista, V, içoi. Est. M. 12 /4 M Ame V Wtrntr íWuiUr, Frankfurt *^M. Hevíshi (lvMiisi'iiPtudistii,V, IÇOl. Est. Xlll. '■hrottky jtinx- Rn-ista doMiiSi'uPiUiUstii. V. 1001. Hsl MV ^-ll !'*> >^>f«^* 3^'>»^> >i3i> >A>i ^It» y>y>^ :'i£, \»'tà ^1 Jt^i^ J > » » 1$ >W * ))> Tk » J'J >>> y, >«» 1 > i < >-V >> •m ■■_ SM T¥> j).A > >* > j») »)i ^ ^i> » > tS &f2 ■■.iii<,\\'\