RELATORIO PREPARADO PARA: ÃO DOS ESTADOS UNIDOS DE AMERICA PARA EXPOSIÇÃO DO CENTENARIO DO BRASIL" | z gi, o li inter RES, Ma : je a Gap SR AS deve Sê MINISTERIO DE AGRICULTURA ENSINO E PESQUIZAS EM AGRICULTURA É ECONOMIA DOMESTICA NOS ESTADOS UNIDOS Supplementa o Material Exposto pelo SERVIÇO DAS RELAÇÕES ESTADOAES-. na EXPOSIÇÃO DO CENTENARIO DO BRASIL Rio de Janeiro, Brasil 1922-1923 Por A. €C. TRUE, Director Serviço das Relações Estadoaes 'S9BJUINIHIDAXH SoOSeIsH Sep o savopeysi BIN jNoNZY op sotãajjoo sop ovársog NOLLVAS GNV 3937109 H108 [5 NOVIS LNINIHISXI TVENIINDIHOY J1VIS + 39371709 NvENIINIIHOV aLvis O Ep Se ? (2) ODxam mM 3N vi vNNOUVS NOoziyy HINOS mouv? da HIHON FED MAr SIS DOCUMENTS DIVISION C SVSNYM [e] Odvyo tos e LIBRARY OF .CONGRESS Ss [o VHSvaBaN [2] ININOAM (e) VLOXNVA HLNOS [7] YNVLNOW Hvin E) END: E, EE Ci IS CRC PIE PI qe SR DR PAU rs RS qa sea Ensirtiições Tederaes promotoras de ensino, ms pune ae A ne idas instituições de pesquiza em agricultura cas ny aids nba a e a Na stent de RICE A Go pr io PMN E de AR E ERES E DS a Gan Repartição de Estações Pxperimentars 2 etioassces ns caia es Estações expermentaes detastienltura sena gun sab as ec ar NÃ a aaa Eisoistipemoree ageicnltita Ds e e ria Sn a E are o dae nd Easiiosecundarioide acniculturas:. Sem Resto O Ta RES go Sa at a da vd Roso elementar desasriculturaça."” Oss PRE RE calado Rr E DE e ea Ensino ambulante em agricultura e economia domestica...........cicciiiiio. Posinprelementar em economia domestica 2. Mes sdinio Coian io Cana DO Ensino sectindario em economia domestica... x. recicssessre essa r ras rã Ensino sHiperor em economia domestica pisa ams aos da pa aaa a o ir ares Pestpuizasjemeconontiaidomesticalm sro e eo vo to gatma aros arara Te Duas de Henry L. Ellsworth, fundador do Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos. 4 Justine S. Morrill, auctor da lei que estabeleceu os collegios com concessões de terras. William H. Hatch, auctor da lei que estabeleceu as estações 'experimentaes de agri- cultura. ENSINO E PESQUIZAS EM AGRICULTURA E EM ECONOMIA DOMESTICA NOS ESTADOS UNIDOS. Nos Estados Unidos o ensino é principalmente mantido e fiscalizado pelos Estados, condados, municipalidades e cidades. O Governo Federal tem a seu cargo somente o ensino no Districto de Columbia, nas reser- vações dos indios, em Alaska e em algumas das possessões insulares. Tem comtudo feito concessões de terras e de dinheiro aos Estados para a manutenção parcial de collegios e escolas secundarias de agricultura, de economia domestica e de outros assumptos profissionaes, e para o estabelecimento de estações experimentaes de agricultura. O Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos tambem tem a seu cargo pesquizas em assumptos agricolas e nos de economia domestica. ESBOÇO HISTORICO. Os esforços para disseminar informações referentes a methodos aper- feiçoados de agricultura e para applicar principios scientificos ás practicas agricolas foram iniciados nos Estados Unidos nos ultimos annos do seculo XVIII, quando se formaram as associações de agricultura. Durante a primeira metade do seculo XIX a agricultura foi ensinada em um grande numero de escolas. Tambem se fizeram varias tentativas para se crearem collegios em que se ensinassem as sciencias e as suas applicações á agricultura e a outras industrias. Em 1857 foi inaugurado o primeiro Collegio Estadoal de Agricultura em Lansing, Michigan. Este movimento foi grandemente ampliado pela approvação em* 1862 da Lei das Concessões de Terrenos pelo Congresso pela qual grandes extensões de terras foram dadas aos Estados, pela venda das quaes puderam conseguir fundos permanentes para o estabele- cimento e dotação de collegios “onde os principaes objectos devem ser, sem excluir outros assumptos scientificos e classicos, incluindo a tactica militar, o ensino dos ramos do saber que se referem á agricultura e artes mechanicas, * * * com o fim de promover o ensino liberal e practico das classes industriaes nos diversos ramos e profissões da vida.” Sob a Lei de Concessão de Terrenos e outra legislação supplementar estabeleceram-se em todos os Estados collegios em que se ensinou agri- cultura. Em 20 destes Estados as primitivas instituições foram trans- formadas em Universidades estadoaes nas quaes se encontram os col- legios de agricultura. Em 1890 o Congresso approvou a chamada Lei Morrill que concede fundos federaes a estes collegios estadoaes. Esta lei foi supplementada em 1907 pela Emenda Nelson que concedeu fundos addicionaes. Segundo estas duas leis cada Estado recebe 50.000 dollars 7 8 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. annualmente. Em 17 Estados do Sul este dinheiro é dividido entre os collegios para a raça branca e a raça negra. Os Estados têm auxiliado liberalmente as instituições de concessões de terras e os fundos federaes constituem apenas uma pequena parte das suas receitas correntes. Em 1839 o Governo Federal por intermedio da Repartição de Patentes, começou a colleccionar e distribuir sementes de plantas economicas. Isto foi a seguir supplementado por estudos e publicações de assumptos agricolas. Em 1862 estabeleceu-se o Departamento de Agricultura e em 1889 foi elevado á categoria de Ministerio tendo como chefe o Ministro da Agricultura. As pesquizas scientificas que se referem á agricultura foram grandemente desenvolvidas neste Ministerio principalmente desde o principio do presente seculo, e é hoje a maior organização da sua cate- goria do mundo. As pesquizas no campo de economia domestica come- çaram e tem sido executadas neste Ministerio desde 1893. A primeira estação experimental de agricultura foi estabelecida em Connecticut em 1875. Outros Estados pouco depois seguiram este exemplo. Em 1887 o Congresso approvou a Lei Hatch cujo intuito era manter em todos os Estados estações experimentaes de agricultura, que com poucas excepções constituem dependencias dos collegios de agricul- tura. Isto foi supplementado em 1906 pela Lei Adams. Segundo estas leis cada Estado recebe 30.000 dollars annualmente. As estações tambem recebem subsidios dos Estados e de outras proveniencias que são muito superiores ás cifras dos fundos federaes. Em 1914 o Congresso approvou a lei Smith-Lever para Extensão Agricola, que cria o trabalho de extensão em agricultura e economia domestica para ser executado pelos collegios de agricultura estadoaes em cooperação com o Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos. Esta lei concede aos Estados Unidos consideraveis cifras de fundos federaes que serão principalmente arrecadados dentro dos Estados. Durante este tempo o ensino da agricultura tem-se espalhado dos collegios a muitas escolas secundarias e a um numero de escolas ele- mentares. Durante a segunda metade do seculo XIX o ensino da arte culinaria e da costura foi introduzido em muitas escolas elementares. Cursos mais vastos nestes e outros assumptos no campo de economia domestica foram encorporados nas escolas secundarias. O ensino de economia domestica foi comtudo, principalmente limitado ás escolas das cidades, mas recentemente tem sido espalhado por um consideravel numero de escolas ruraes. Para fornecer professores de economia domestica, um grande numero de collegios particulares e estadoaes e escolas normaes inauguraram cursos em que ensinam practicas domesticas em combinação com assumptos de sciencias naturaes e as suas applicações ás artes caseiras e vida de familia. A instrucção de agricultura e de economia domestica em escolas e collegios fazem parte de um movimento mais largo a favor da educação de varias profissões que se referem definidamente ás actividades da vida AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 9 moderna. Escolas e cursos technicos e profissionaes têm-se multiplicado nos ultimos annos. Com o fim de promover o ensino profissional por todos os Estados Unidos o Congresso Federal approvou em 1907 a Lei Smith-Hughes de ensino profissional, pela qual fundos federaes, arrecadados nos Estados, são empregados na instrucção secundaria para ensino agricola, economia domestica, artes e officios e outras industrias e para habilitação de pro- fessores destes assumptos. INSTITUIÇÕES FEDERAES PARA PROMOÇÃO DE ENSINO. A Directoria de Instrucção Publica do Ministerio do Interior promove o ensino de uma maneira geral pelos Estados Unidos colleccionando e disseminando estatisticas e outras informações que se referem á or- ganização de trabalho em universidades, collegios, e escolas neste e outros paises. Administra as leis federaes que se referem a concessões de fundos para os collegios estadoaes com concessões de terras e tem a seu cargo as escolas publicas de Alaska. As suas publicações contêm consideravel informação no que se refere ao ensino de agricultura e economia domestica. A Junta Federal de Ensino Profissional tem por fim occupar-se da administração da Lei Federal de Ensino Profissional (Lei Smith-Hughes) e estuda e relata os problemas de ensino profissional em agricultura, economia domestica, artes, ofíicios e outras industrias. O Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos alem da admjinis- tração da Lei de Extensão Agricola Smith-Lever e de cooperar com os Collegios de Agricultura Estadoaes na execução dos trabalhos de extensão de ensino em agricultura e ensino domestico, mantem uma divisão no Serviço de Relações Estadoaes que prepara os assumptos e material exemplificativo para immediato uso de professores nas escolas onde se ensina agricultura. Trabalha em cooperação com a Directoria de Ins- trucção Publica, Junta Federal de Ensino Profissional, Repartições Estadoaes de Instrucção e Collegios de Agricultura com o fim de estudar os problemas de ensino agricola e a preparação dos estudos agricolas para escolas secundarias e elementares. INSTITUIÇÕES PARA PESQUIZAS DE AGRICULTURA. Às principaes instituições para pesquizas de agricultura nos Estados Unidos são o Ministerio de Agricultura e as estações experimentaes de agricultura nos Estados. MINISTERIO DE AGRICULTURA. O Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos, estabelecido por lei do Congresso de 1862 tem auctoridade “para adquirir e para espalhar pelo povo dos Estados Unidos informações uteis sobre assumptos que se 13924-22.——2 IO AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. referem á agricultura, da maneira mais geral e no sentido mais largo da palavra.” Legislação subsequente veiu ampliar as suas funcções esta- belecendo repartições e serviços, alguns dos quaes têm de se occupar de assumptos que não pertencem ao campo de agricultura. Em 1889 o Departamento foi elevado de categoria tendo como chefe um membro do Gabinete do Presidente. Desde essa occasião o seu crescimento tem sido grande e rapido. Presentemente os seus funccionarios dirigentes são o Ministro da Agricultura, o Sub-Secretario (encarregado do Serviço de Extensão, das publicações e das exposições) e o Director das Pesquizas. O numero dos seus empregados é de 20.000, dos quaes 4.000 estão em Washington. Ha cerca de 2.000 homens de sciencia ao seu serviço que se dedicam a trabalhos de pesquiza. No anno economico de 1921-22 a verba destinada ao seu trabalho regular e ás publicações foi de 40.000.000 de dollars dos quaes 10.000.000 de dollars foram usados em trabalhos de pesquizas. Os trabalhos de pesquiza são executados pelas seguintes directorias: Directoria de Serviços Meteorologicos, Directoria de In- dustria Animal, Directoria da Industria Vegetal, Serviços Florestaes, Directoria dos Solos, Directoria de Chimica, Directoria de Entomologia, Directoria de Inquerito Biologico, Directoria de Estradas Publicas de Rodagem (e engenharia agricola) Directoria de Economia Agricola e Serviço das Relações dos Estados (incluindo a Repartição de Estações Experimentaes, a Divisão de Estações Insulares e a Repartição de Economia Domestica). O Ministerio tambem conta com uma Divisão . de Publicações e uma Repartição de Mostruarios. Alem de um grande numero de relatorios e boletins scientificos e technicos e publicações populares especialmente a serie de Boletins para agricultores, o Minis- terio publica os seguintes jornaes de pesquizas: Journal of Agricultural Research (Jornal de Pesquizas Agricolas), Experiment Station Records (Registro das Estações) a Weather Revue (Revista Meteorologica). O trabalho de pesquizas é executado nos laboratorios e nos campos experimentaes em Washington e visinhanças e nas estações experimentaes nos Estados, na Alaska, em Hawaii, em Porto Rico, em Guam e nas Ilhas Virgens. Ha tambem um grande numero de investigações espe- ciaes que se estão fazendo nos Estados Unidos e em outros países e uma grande quantidade de trabalho em cooperação com os Collegios Estadoaes de Agricultura e as Estações Experimentaes. o REPARTIÇÃO DE ESTAÇÕES EXPERIMENTAES. A Repartição das Estações Experimentaes do Serviço das Relações dos Estados administra as leis federaes (Leis Hatch e Adams) que concedem fundos ás estações experimentaes de agricultura dos Estados, fazendo uma inspecção annual ao seu trabalho e aos gastos executados segundo as ditas leis federaes; desempenha o papel de acon- selhar as estações no que se refere a projectos de trabalho, material e AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. Um dos laboratorios do Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos. II I2 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. pessoal, e prepara relatorios para o Congresso sobre o trabalho e as despezas ao mesmo tempo que colige e dissemina tambem informações que se referem a instituições similares por todo o mundo. O Registro das Estações Experimentaes, preparado por esta Repartição, contem os summarios das publicações do Ministerio da Agricultura e das estações experimentaes de agricultura e de outras estações similares nos Estados Unidos e outras paises e bibliographia referente á agri- cultura de obras publicadas em todo o mundo, e bem assim artigos de fundo e notas sobre pesquizas de assumptos agricolas e os progressos realizados pelas instituições de ensino e pesquizas agricolas por todos os paises do mundo. O Registro é publicado em dois volumes annuaes de nove numeros cada um, com indices detalhados de auctores e assumptos; está em publicação o volume 46. ESTAÇÕES EXPERIMENTAES DE AGRICULTURA. As estações experimentaes de agricultura foram estabelecidas por leis federaes e estadoaes em 48 Estados. Ha 5o destas estações, 47 das quaes são departamentos de collegios de agricultura. Em Ohio a estação experimental é uma instituição separada. Em Nova York, Connecticut e New Jersey ha estações separadas, em addição ás que se acham annexas aos collegios. Em um grande numero dos Estados maiores acham-se estabelecidas subestações de accordo com as estações estadoaes. Estas são principalmente mantidas com o fim de se dedi- carem a experiencias mais practicas com colheitas e creação de gado para satisfazer as condições locaes mais especiaes. Em 1921 a receita total destas estações foi de cerca de 7.500.000 dollars dos quaes 1.440.000 dollars eram fundos federaes concedidos pelas Leis Hatch e Adams (30.000 dollars por cada Estado) cerca de 3.700.000 foram fornecidos pelos Estados, 1.000.000 de dollars foi proveniente de vendas dos productos agricolas e cerca de 1.360.000 dollars proveniente de varias origens. A administração geral das estações é entregue pelos Congressos estadoaes ás commissões administrativas que são em geral tambem as commissões que administram os collegios de agricultura. Usualmente os membros destas commissões são nomeados pelos Governadores dos Estados, mas porém em alguns Estados são eleitos pelo povo. As commissões administrativas determinam a politica geral das estações, fiscalizam de uma maneira geral o seu material, trabalho e despezas e nomeiam os seus principaes funccionarios. Os Governadores, os Super- intendentes de ensino nos Estados, os Commissarios de Agricultura são em alguns Estados membros natos da Commissão administrativa. A direcção immediata da estação é entregue a um director, que dá contas ao presidente ou ao decano do collegio. Os funccionarios são constituídos por scientistas e pessoas technicamente preparadas que AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 13 representam os differentes ramos de sciencia agricola e trabalhos practicos. Ha tambem superintendentes de chacaras, escripturarios, trabalhadores e outros ajudantes. Trabalham nas estações experimentaes cêrca de 1.900 pessoas, das quaes mais de 1.500 são scientistas e pessoas com habilitações technicas. Cerca de 500 destas pessoas empregam parte do seu tempo tambem em ensinar ou em trabalho de extensão do ensino. As estações são em parte accommodadas nos edificios usados para o ensino e departamentos de extensão de ensino dos collegios e usam tambem parte das fazendas dos collegios, que muitas vezes compre- hendem centenas de acres. Ellas têm porem muitos edificios especiaes, campos de experimentação, machinas e utensilios de lavoura, animaes e magnificos instrumentos e apparelhos destinados exclusivamente para pesquizas. A Lei Hatch que concede 15.000 dollars a cada Estado, define o trabalho das estações experimentaes como se segue: Será objecto e fim de taes estações experimentaes a conducção de pesquizas originaes ou verificação experimental da physiologia das plantas e animaes; o estudo das doenças que severamente os attaca e remedios para os mesmos; a composição chimica das plantas uteis nos differentes estados de crescimento; as vantagens comparativas das culturas rotativas usadas com differentes series de plantas; a capacidade das novas especies ou arvores para se aclimatarem; analises de solos e de aguas; a composição chi- mica dos adubos naturaes ou artificiaes com experiencias destinadas a verificar o efeito comparativo sobre as culturas de differentes especies; a adaptação e valor das relvas e plantas de forragens; a composição e digestibilidade das diferentes especies de alimento para animaes domesticos; as questões scientificas e economicas que se acham envolvidas na producção da manteiga e do queijo; e taes outras pesquizas ou expe- riencias que se referem directamente á industria agricola dos Estados Unidos segundo, em cada caso que for necessario, tendo em conta as condições variaveis e as necessi- dades dos respectivos Estados e territorios. Segundo a Lei de Adams que concede mais 15.000 dollars por anno a cada Estado, o trabalho tem de ser limitado a trabalhos originaes de pesquizas. Os fundos concedidos por esta lei são portanto usados para trabalhos mais exclusivamente scientificos das estações. Por um largo periodo de tempo os trabalhos das estações eram principalmente relacionados com problemas da producção animal ou vegetal. Em annos recentes tem-se dedicado maior attenção aos estudos que se referem ao custo da producção, da venda, da uniformização dos productos e outros problemas economicos. Em addição ao seu trabalho experimental muitas das estações têm estado a trabalhar em problemas de analise e outras cousas que se referem á fiscalização estadoal de adubos, alimentação, productos alimentícios, sementes, doenças de plantas e animaes, etc. A tendencia actual é trans- ferir taes trabalhos para os Departamentos de Agricultura dos Estados. As sédes das estações experimentaes são em regra nos collegios de agricultura, onde se effectuam os mais importantes trabalhos nos labora- AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 14 Po tag sd REVER NE, “Aosiof MIN 9P [BJmomILIadxA OBÍeISH BP seyuri|es op Opótai ap eIeoBIp o sejnysi 15 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. "URSIgDIN 9P CINImouBYy op [ejuomiodx ov5LISH EU EpHoZe] dp Sogõeory nuva ss40H PY AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 16 "OO 9P CIMINoUZY ap [pjuouiiodxs ogÍrIsH EU SILjaUILIAdx SO JUTS 17 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. Nova York. ão Experimental de Agricultura de Estudos de solos na Estaç 1392422 ) 18 AGRICULIURA E ECONOMIA DOMESTICA. torios, nas estufas, nos celeiros e nos campos. Ha, comtudo, muitas investigações especiaes e experiencias feitas em differentes localidades, incluindo um consideravel numero de trabalhos que se fazem em coopera- ção com os lavradores. Os resultados dos trabalhos das estações são disseminados por meio dos relatorios annuaes e pelos boletins populares e scientificos que são enviados gratuitamente contra o pagamento da franquia postal. Em 1921 as estações publicaram 400 peças e a sua lista continha 1.000.000 de endereços. O summario destas publicações e outras informações que se referem ás estações são tambem largamente distribuidas por intermedio dos jornaes de agricultura e outros. Os funccionarios das estações e os agentes dos serviços de extensão dos Estados e dos condados, e os lavra- dores que cooperam com elles dão informações e fazem demonstrações a um grande numero de lavradores quer nas reuniões, quer por meio de correspondencia, informações telephonicas, visitas ás fazendas e outros meios. ENSINO SUPERIOR DE AGRICULTURA. As instituições de ensino superior de agricultura são de dois typos: (1) Collegios de agricultura nas Universidades e (2) Collegios separados nos quaes a instrucção agricola é combinada com a instruceção em artes domesticas e uma variedade de outros assumptos. Os cursos de agricul- tura nestes dois typos de instituições não variam muito. O seu numero e campo de acção dependem principalmente das receitas, do material e do tamanho do seu corpo docente. Os cursos collegiaes de agricultura são dados principalmente nos collegios publicos de concessões de terras e nas universidades, havendo comtudo um grande numero de instituições particulares que offerecem taes cursos. : Os collegios são superiormente administrados pelos conselhos de admi- nistração que em regra são os mesmos que fiscalizam as estações experi- mentaes que a elles se acham annexas. O funccionario que tem a direc- ção immediata é o presidente, e tem muitas vezes como seu subordinado um decano que se occupa dos trabalhos do ensino agricola. O numero de professores e de professores-ajudantes de agricultura varia grandemente, tendo as instituições maiores e mais ricas corpos docentes com 20 profes- sores ou mais. Estas instituições acham-se em geral equipadas com um grande numero de edificios e grandes propriedades onde se ministra a instrucção agricola, rebanhos de diferentes especies de animaes, appare- lhos scientificos especiaes, machinas agricolas, bibliotecas agricolas, etc., alem de material para ensino de sciencias naturaes, mathematicas, linguas e outros assumptos que se acham incluidos em geral nos cursos collegiaes. Ha presentemente 48 instituições estadoaes em que se dá instrueção collegial agricola a estudantes de raça branca e 17 collegios a estudantes de côr nos Estados do Sul. Instituições similhantes são mantidas em Porto Rico, Hawaii e Ilhas Philippinas. AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 19 Segundo os dados publicados vê-se que se gastaram cerca de 10.000.000 de dollars em ensino agricola nos collegios de concessão de terras em 1921. Sob o titulo de ensino agricola dão-se cursos em producção vegetal incluindo agronomia (culturas dos campos), horticultura e silvicultura; producção animal; technologia agricola, isto é, lacticinios e fabrico de assucar; engenharia rural; e economia rural e sociologia. Tambem são mantidos cursos em que se ensinam as doenças vegetaes e animaes, in- sectos prejudiciaes e animaes damninhos; nos cursos de agricultura põe-se uma emphase especial nos assumptos mais importantes no que se refere á agricultura da região onde o collegio se acha situado. Assim nos Estados do Nordeste presta-se especial attenção aos lacticinios; em alguns dos Estados do Sul á cultura do algodão; nos Estados do Norte-central á cultura do trigo, do milho e outros cereaes; nos Estados do Oeste á cultura do sequeiro e á irrigação; nos Estados da costa do Pacifico e na Florida á cultura de fructas. Em combinação com a instrucção agricola dão-se cursos de sciencias naturaes, mathematicas, linguas, historia, sciencias politicas e sociaes, etc., de maneira que um individuo que se forma em agricultura possa ter uma instrucção liberal ao lado da sua instrucção practica. O tempo que se dedica aos assumptos agricolas durante o curso regular de quatro annos varia nos differentes collegios mas em geral corresponde á media de 40 por cento. Em alguns collegios presta-se maior attenção ás sciencias fundamentaes durante os dois primeiros annos, mas a ten- dencia presente é dar uma consideravel somma de ensino agricola de caracter geral durante esses annos. A maior parte do trabalho desses annos consiste em disciplinas obrigatorias. Ha uma grande quantidade de disciplinas facultativas no terceiro e quarto anno, nos quaes o estu- dante deve prestar attenção especial a alguns assumptos que lhe interes- sam em particular e combina-los com um grupo de estudos que o tornem bem preparado em cultura geral. O systema de escolher grupos de assumptos facultativos está mais em voga do que a escolha de disciplinas facultativas que muitas vezes dava em resultado uma especialização muito limitada ou um trabalho muito superficial em assumptos muito differentes. Os cursos regulares dos collegios de agricultura têm por alicerces um curso de quatro annos de estudos secundarios e sete ou oito annos de escola elementar. A preparação portanto que se exige para entrar nestes cursos inclue ingles, mathematica, historia, sciencias elementares, usualmente combinado com latim, uma lingua moderna ou agricultura. O faeto de se tomar em conta os estudos de agricultura previamente feitos é novo e muito poucos estudantes se têm mostrado habilitados a receber este privilegio. Nos ultimos annos os collegios de agricultura estão-se a dedicar a preparer professores de agricultura e para esse fim estabeleceram depar- tamentos de ensino agricola. Professam-se para esse fim cursos de psycho- AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. “ [PuJOD 9p opepisio ATUM * Bi RO) A PAON dp oprysilop'einynusy ap orsajos AGRICULIURA E ECONOMIA DOMESTICA. "BMOI 9P SEUL S9J1Y 9 EININoLZY op [CopeysH orsajjoS Op eInyjnon3e ap opuIpa Da AGRICULTURA E ECONOMIA DOMÉSTICA. logia, principios e methodos de pedagogia, com referencia especial ao ensino de agricultura, sendo a maioria destes cursos ensinados no terceiro e quarto anno dos cursos collegiaes. Os professores que estão exercendo o magisterio tambem encontram boas opportunidades para o seu aper- feiçoamento profissional por meio de pequenos cursos, em geral dados nos cursos de verão. Desde que foi approvada a Lei Smith-Hughes para ensino profissional em 1917 os collegios de agricultura foram encarregados de executar os artigos da lei que se referem á preparação dos professores de agri- cultura. Esta nova disposição veiu reforçar os seus departamentos de ensino de agricultura. O curso de quatro annos em agricultura prepara ordinariamente para o grau de Bacharel em Sciencias (em agricultura). Cursos superiores são dados em um grande numero de collegios com o fim de habilitar os estudantes para os graus de Mestre em Sciencias ou Doutor em Philoso- phia. As pessoas que se estão preparando para investigadores, pro- fessores, ou especialistas em agricultura são instadas para seguir os cursos superiores. Muitos collegios têm cursos pequenos de um caracter mais practico para os estudantes que estão trabalhando em lavoura ou ensino elementar. Estes variam em extensão desde algumas semanas até dois annos e são professados tanto no inverno como no verão. ENSINO SECUNDARIO DE AGRICULTURA. O ensino secundario de agricultura é professado em dois typos de escola: (1) escolas especiaes de agricultura, (2) departamentos de agricul- tura nas escolas secundarias vulgares. As escolas especiaes de agricultura acham-se organizadas como de- pendencias dos collegios de agricultura ou como escolas independentes em condados ou em districtos maiores. A maior parte destes instituições são escolas publicas, mas encontra-se tambem um grande numero de escolas particulares em que se ensina agricultura. As escolas especiaes têm “em geral os seus edificios proprios, fazendas, gado, material agricola e apparelhos de laboratorio. O facto de que ellas têm um material relativa- mente grande para instrucção agricola e cursos profissionaes mais com- pletos torna-as muito mais attractivas para os estudantes que já attingi- ram uma certa idade e que não puderam ou não quizeram preparar-se | para seguir cursos collegiaes e que desejam instrucção que lhes habilitarão a ser melhores lavradores. Desde que a maior parte dos seus estudantes residem a uma maior distancia das escolas as despezas de frequencia augmentam consideravelmente em comparação com as dos estudantes que frequentam as escolas secundarias que estão muito mais proximas. Taes escolas portanto não serão numerosas e não substituirão as melhores escolas secundarias facilmente accessiveis aos filhos dos lavradores que AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 23 completaram os seus cursos nas escolas elementares e que por causa da sua idade e outras condições particulares têm de residir em casa. Os cursos de instrucção em agricultura nas escolas especiaes variam consideravelmente em duração e em assumpto segundo as condições “agricolas nas differentes regiões e o numero de professores e material da escola. Im geral os cursos de agricultura que variam entre dois e quatro annos acham-se combinados com cursos de ingles, mathematica, sciencia elementar, historia, educação civica e trabalhos manuaes, “fazendo um total de um curso secundario. No curso agricola acha-se incluida a practica systematica nas operações de lavoura. Foi organizado um departamento de instrucção agricola em cerca de 2.000 escolas secundarias nos 48 Estados e em um pequeno numero de escolas particulares. Em cada escola ha em geral um só professor de agricultura. Na maioria destas escolas o curso de agricultura é de um ou dois annos mas em um numero crescente de escolas está-se a trabalhar para expandir esse ensino pelos quatro annos que constituem o curso regular das escolas secundarias. A instrucção varia bastante sendo em alguns casos muito practica e verdadeiramente profissional e em outros limitado ao ensino livresco e trabalhos de laboratorio. Algumas das escolas têm pequenos tratos de terreno e alguns animaes mas a maior parte do trabalho practico é feito nas propriedades onde os estudantes residem com as suas familias por intermedio, do systema conhecido pelo nome de projectos caseiros. Desde 1917 a instrucção agricola secundaria tem sido muito influen- ciada pelas disposições da Lei Smith-Hughes para ensino profissional. Esta lei em 1917 auctorizou o subsidio federal de 548.000 dollars para ser distribuido pelos Estados segundo a sua população rural para salarios aos professores e inspectores de ensino agricola. Esta somma tem sido augmentada annualmente com 250.000 dollars continuando este aug- mento até ao anno de 1926, devendo depois dessa data ficar constante e na importancia de 3.000.000 de dollars. Para obter o subsidio federal os Estados devem aceitar as disposições da lei e segundo a qual elles devem receber importancias equivalentes ás que elles tiverem votado como auxilio estadoal. Todos os Estados aceitaram esta lei e muitos têm contribuido com importancias maiores do que as recolhidas para receberem a sua quota inteira dos fundos federaes. A fiscalização destes fundos está a cargo da Commissão Estadoal de Ensino Profissional que trata da distribuição pelas escolas que ensinam agricultura e forem approvadas pela Commissão Estadoal e satisfizerem aos requisitos geraes da lei como está sendo applicada pela Commissão Federal de Ensino Profissional. A instrucção de agricultura deve ser de um grau inferior ao do ensino collegial e é destinado a satisfazer as necessidades das pessoas que tiverem mais de 14 annos de idade e que tiverem começado ou estiverem a preparar-se para entrar na vida de lavoura. Os estudantes de agri- ECONOMIA DOMESTICA. AGRICULTURA E “POPIPOJ NPpind ap opepistam 'emypnoudy op ejoosa 'amiro ap 92109 op opdonugsar ap eny e) Q = RA E ECONOMIA DOMESTICA. AGRICULTU “TPLIOD 9P 9PEPISIDATUN “XI0 A EAON dp e *"qIO A BAON IN|jnouSy op [eoprasa oLdajjoo “e 21)s 9UIOp PIUIO uos) E] UI 3 02ÍDNIISUI Ap Ejny 26 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. cultura devem dedicar-se a uma practica fiscalizada de agricultura em fazendas por um periodo não inferior a seis mezes em cada anno. Com esta lei tem sido possivel estabelecer uma unidade mais definida no ensino secundario de agricultura e exigir uma maior quantidade de trabalhos practicos combinados com a instrucção na escola. O “pro- jecto caseiro” dos estudantes consiste em geral em cultivar alguns pro- ductos em uma área de um acre de terreno ou de tratar de um ou mais “animaes por um periodo não inferior a seis mezes. Oestudante deve tomar notas das suas operações de lavoura e do seu custo e fazer um relatorio escripto do seu projecto quanto estiver terminado. O professor visita a.sua fazenda para observar e criticar o seu trabalho. Toma-se todo o cuidado para se ligar a instrucção escolar com os trabalhos practicos da fazenda. Um consideravel numero de escolas agricolas especiaes rece- beram estes subsidios que tambem têm sido dados a um grande numero de escolas secundarias. Em 1921 receberam subsidio da Lei Smith- Hughes 50 escolas especiaes e 1.700 escolas secundarias vulgares. ENSINO ELEMENTAR DE AGRICULTURA. Vinte e dois Estados têm leis especiaes que se referem ao ensino de agricultura nas escolas publicas elementares, pelo menos nas communi- dades ruraes. Tem sido comtudo difficil de conseguir ensino satisfac- torio deste assumpto nessas escolas em geral. A maioria dos professores nas escolas elementares ruraes são moças sem preparação em assumptos agricolas. Se ellas tentam ensinar agricultura servem-se do livro somente para satisfazer aos preceitos legaes. Algumas mestras nas escolas de uma só aula têm comtudo interessado os alumnos e têm-lhes dado ins- trucção practica valiosa nestes assumptos. Tem-se conseguido muito mais nas escolas maiores formadas pela união de um grande numero de pequenas escolas dentro das cidades. Nestas escolas consolidadas muitas vezes se emprega um professor habilitado em assumptos agricolas. Como regra geral o ensino formal de agricultura tem sido limitado ao setimo e oitavo graus, quando os alumnos tem em geral mais de 12 annos de idade. Nos graus inferiores ha na maioria dos casos estudo da natu- reza, que inclue observação das plantas communs, dos animaes domes- ticos, das aves, dos insectos, etc., o que forma uma instrucção prepara- toria em assumptos agricolas. : Tem-se publicado um grande numero de livros de ensino em agricul- tura elementar que têm sido largamente usados. Muitos Estados têm preparado esboços de cursos de agricultura para as escolas elementares. Neste trabalho têm frequentemente cooperado a Repartição de Instrucção Estadoal, os Collegios de Agricultura e o Ministerio de Agricultura dos Estados Unidos. “Têm sido fornecidos tambem pelas instituições publi- cas e particulares mappas, material para projecções luminosas, etc. Os agentes de extensão de ensino, os collegios de agricultura e o Ministerio AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 2] de Agricultura dos Estados Unidos têm tambem auxiliado os professores para tornar a instrucção mais practica. En muitas escolas as creanças têm sido registradas em clubs organizados pelos agentes da extensão de ensino e assim se tem cultivado varias plantas e tratado de animaes sob a direcção de especialistas, servindo este trabalho de “projectos caseiros” estando ligado ao mesmo tempo com o ensino escolar. Muitas escolas normaes estadoaes têm incluido a agricultura nos seus cursos destinados á preparação de professores e os collegios de agricul- tura têm ajudado neste trabalho. Algumas escolas normaes têm feito experiencias com novas formas de programma e methodos de ensino com o fim de sugerir meios pelos quaes as escolas elementares ruraes se podem transformar em melhores instituições para habilitar as creanças a viver no campo e a dedicar-se com successo á agricultura. ENSINO AMBULANTE EM AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. Desde o seu inicio os collegios de agricultura e o Ministerio de Agri- cultura têm mandado pessoal que se encontra ao seu serviço para fazer discursos nas reuniões dos lavradores. Tambem têm distribuido publi- cações. As publicações populares do Ministerio especialmente o Annuario e os Boletins para Lavradores, e os boletins das estações experimentaes têm sido largamente distribuidos e em grande quantidade. Uma enorme correspondencia em assumptos agricolas tem sido conduzida pelas instituições agricolas. Ha cerca de cincoenta annos que os collegios de agricultura e as Com- missões Estadoaes ou Repartições de Agricultura começaram a convocar series annuaes de reuniões em differentes partes do Estado, nas quaes especialistas e lavradores habilitados faziam discursos e communicações que eram discutidos pela assemblea. Estas reuniões duravam de um a tres dias e chamaram-se Institutos de Lavradores. Ellas foram tão populares que os Congressos estadoaes votaram verbas especiaes para as manter. Organizaram-se grupos de conferentes e fizeram-se um grande numero de publicações especiaes. O numero de sessões subiu a varios milhares annualmente. A frequencia total attingiu varios milhões. Estabeleceram-se institutos similhantes para mulheres e para gente moça. Recentemente introduziu-se musica e outros entretinimentos e ultimamente lanternas de projecção e cinematographo em larga escala. Ha uns vinte annos quando os lavradores dos Estados do Sul come- çaram a ficar alarmados com a invasão da lagarta rosada o Ministerio de Agricultura sob a administração do Dr. Seaman A. Knapp tomou sobre si o estabelecimento de postos onde se demonstravam os methodos aperfei- çoados de agricultura para as fazendas de aquella região. Os lavra- dores fizeram essas demonstrações sob a direcção dos agentes do Mi- nisterio. As reuniões foram realizadas nos campos de demonstração. Este plano foi tão bem succedido que os agentes começaram a ficar em AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. jo 6) “PONSALIOP BILIOUODA 9 BINI|NOLISE OpuPNISDS PPepIOSTIOS [eINI E[0D59 BUIN AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. 29 condados para dirigir as demonstrações e ajudar os fazendeiros. Para beneficiar as fazendas formaram-se clubs de moços e mocinhas cujos membros faziam alguns trabalhos especiaes em casa, taes como cultivar um acre de milho, tratar de um porco ou enlatar vegetaes e fructas. Então viu-se que as mulheres das fazendas deviam ter algum auxilio especial nas suas hortas, na creação, na conservação e na utilização dos seus productos e no melhoramento das suas cousas caseiras. Então começaram-se a distribuir pelos condados onde havia fundos sufficientes mulheres agentes para este trabalho. Este systema de extensão do trabalho espalhou-se tão rapidamente nos Estados do Sul que empregaram-se regularmente muitas centenas de agentes tanto homens como mulheres, debaixo da fiscalização de agentes federaes, estadoaes e districtaes. Ao principio este movimento era independente dos collegios de agricultura mas gradualmente foram-se juntando. Depois desenvolveu-se nos Estados do Norte e do Oeste um systema similhante em que os collegios tomaram uma parte activa. Este movimento foi mantido ao principio inteiramente com fundos federaes e mais tarde recebeu por muitos annos o apoio financeiro de grandes sociedades particulares assim como dos Estados e condados. O movimento de extensão geral entre os lavradores chegou ao seu auge em 1914 com a passagem da Lei Smith-Lever de extensão no Con- gresso federal, a qual tornou possivel fazer-se uma combinação do tra- balho de demonstração com o seu lado utilitario que caracterizou o serviço de extensão do principio de modo a formar um vasto systema de ensino practico para todos os que vivem na fazenda, supplementando assim o ensino dado nas escolas e collegios. Com esta lei os collegios de agricultura e o Ministerio de Agricultura ficaram responsaveis na execução do systema de extensão, cooperando mutuamente, ficando assim este trabalho uma parte permanente do systema do ensino publico pelos 48 Estados. A lei estabelece que os Estados que aceitam as suas disposições devem designar os collegios que receberam o beneficio da Lei da Concessão de Terras de 1862 e da Lei Morrill de 1890 para receber e usar os fundos federaes no serviço de extensão. O trabalho tem de ser feito em cos operação com o Ministerio de Agricultura e de accordo com os planos mutuamente aceites pelo Ministro de Agricultura e pelos differentes collegios de agricultura. Dez mil dollars dos fundos federaes são destinados annualmente para cada um dos Estados, juntamente com fundos addicionaes que são con- cedidos aos Estados segundo a percentagem da sua população rural. Os fundos addicionaes foram distribuidos começando-se com 600.000 dollars em 1915 com o augmento de 500.000 dollars por sete annos, sendo no fim desse periodo a dotação annual de 4.100.000 dollars que passará a ser permanente. Estes fundos addicionaes devem ser supple- 30 AGRICULTURA E ECONOMIA DOMESTICA. mentados por quantias equivalentes que podem ser fornecidas pelos Congressos estadoaes “ou facilitadas pelo Estado, condado, collegio, auctoridade local ou contribuição individual dentro do Estado.” No anno que começou em 1 de julho de 1921 o trabalho de extensão foi mantido com a verba de 18.500.000 dollars dividida como se segue: Governo Federal: merviço de, Relações Estadoaes:" — fon ao ss $I. oso. 754 Outras Directorias do Ministerio de Agricultura. ........ 100. 205 Fundos Federaes Smith-Lever— Regular... T