ese... . . . . - us - . + Ro “ eres . va .. ..... = Pa - * ec dy 1,8,0, 0.6.6 . “ “ . é . . . - ” “e. “ 4 aa “ PRA Siaca qa 8a 24", o ; NS é pi! ti NRO | | . dm r i e f % ur A A 1 p À q AS, CE Frost Mayer Library usem O sp pet ave PAC or] a | i À d ; E - Uni ' . 4 . == “ - o t ' “ , f ol É = | + “. i o o ] mm - ; ad E] ' A a | amigo a | | A ; ] Er mt | Pe . " -. l K Pe qu q > » ra: ro [ = | | ' 2 hi + -— o = “ 1) — ds dad A ii a TS o ie E a er dd Ma sr, ” Rr i TM dus » te Á “8 “n be na Má A !. gt 9 7 N e. x 5 ' ] . Ed o i ] é Ê 8 1] a ê = - ar ' o “ Pa í q E e - ' 1 - ) b ua há á ' o + » 4 , é é ' e “ N a - * , a o R + asd - e 1 E fed A Ba | E ronsboa. l | “ DESORIPÇÃO DE UMA FÓRMA NOVA DE TRILOBITE . , É Ê 4 ICHAS (URALICHAS) RIBEIROL o POR - RR E anita cê J. F.N. DELGADO Ô se AE Co DIRECTOR DOS TRABALHOS GEOLOGICOS Pato ” e - ac SOCIO EFFECTIVO DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA o " ú ; ' EP da a A -, h DD >—>—— q - = = t ho F -— a . . 4 - - 22 LISBOA: | | pita - TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS it E y “1808” o RAR Ei aa E 3 w a ad Ec A 1 A Edo e 4 a + ' cd PA. E x 4 a ê 1 ” A € x à pa X + (COMMISSION GÉOLOGIQUE. DU PORRA, 1BoT 1868, — SECTION DES TRAVAIX a, 1 meo MÉMOIRES GHOLOGIE APPLIQUÉE Ribeiro. 4º, us pag. e 1867. So , : Per Étude géologique du tunnel du Rocio, contribution à la connaissance du sous-sol de Lisbonne, par Choffat. Avec un article paléontologique par M. J. C. Berkeley Cotter et un article des par M. ie 6 ( 4º, 106 pag., 7 pl. Lisbonne, 1889. * FLORE FOSSILE “Ordem prês d'Alcacer do si por Bernardino Antonio Gomes. ho, hh pag., 6 est. Lighoá, 1865. (ave tradu praniçaito en regard). Contributions à la Flore fossile du Portugal, par Oswald Heer. 4º, 47 Pag: 29 ne Lisbonne, 1881. Monographia do genero Dicranophyllum (Systema carbolico); por Wenceslau 2 Lima. 4.º, 14 pag., 3 E st Liso, 1888. (Avec traduction en français). PALÉOZOÍQUE Terrenos paleozoicos de Portugal: —Sobre a existencia do terreno siluriano no Baixo-Alemtejo (Sur Vexistence du É terrain silurien dans le Baixo- -Alemtejo), por J. F.N. Delgado. ho, 35 pas. 2 esto, 1 carta. Lisboa, 1876. (Avec tra- Ea duction en français). Epuisé. E sur les Bilobites et autres fossiles des quartzites de la base du Systême silurique du Portugal), por já F. NX Delgado a E te, 111 pag., 43 estampas, sendo 3 de formato duplo. Lisboa, 1885. (Avec traduction en français). | z e A ge dra as sa —— Supplemento. (Supplément) por J. F.N. Prigado 4º, 75 pag., 12 estampas, sendo 2 de maior formato. E 1888. — (Avec traduction en français). , JURASSIQUE dl Es “Had Étude csitigrigne et paléontologique des terrainsjurassiques du Portugal, par Paul Choffat. Ato liy. Le eu Lias et le Dogger au nord du Tage. 4º, 72 pag. Lisbonne, 1880. z np ips de la Faune jurassique du Portugal. Mollusques Eoaniondiaa par Paul Choffat. Deuxiême ordre, E “Asiphonidae. 1*s livraison. 4º, 36 pag., 10 pl. Lisbonne, 1885. —2e livraison, 40 pag. 10 Pl. Lisbonne, 1888. Sol — Echinodermes, par P. de Loriol. 1º fascicule. Echinides réguliers. 4º, 108 pag., 18 pl. Lisbonne, 1890. — ai fasciente et dernier: Echinides irréguliers, 71, pag., 41 pl. Lisbonne, 1891. CRÉTACIQUE Recueil de Monographies stratigraphiques sur le Systême crétacique du Portugal, par Paul Choffat. Pre- mitre étude. Contrées de Cintra, de Bellas et de Lisbonne. 4º, 68 pag.; 3 pl. Lisbonne, 1885. Recueil dEtudes paléontologiques sur la Faune crétacique du Portugal. Vol. IL. Espêces nouvelles ou peu connues, par Paul Choffat. Premitre série. 4º, 40 pag., 18 pl., dont 2 doubles. Lisbonne, 1886. FAUNA SILURICA PORTUGAL COMMISSÃO DOS TRABALHOS GEOLOGICOS DE PORTUGAL FAUNA SILURICA POTCEUGAL DESCRIPÇÃO DE UMA FÓRMA NOVA DE TRILOBITE LICHAS (URALICHAS RIBEIROI POR dt N. DELGADO DIRECTOR DOS THABALHOS GEOLOGICOS SOCIO EFFECTIVO DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA LISBOA TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS 1892 “in RES É a o REM tao q! do) am td PR O no o! to en | E "a R sat TE mfenio A AD e: LA RS 4 p À PECA 3 A b A : ida TE OT'TE e Em Pr siriat sa dtoA AUT ac Ma vara E 2 + 8% qa EM Fey JomrARia ZA NOTTA PR 241 i INE, cos AF ) sh FADISTA imã Et — VEDA possas air amem "0 ad A? Abmaho . Mes + I+ » »o o VM ProneDA - ca ccnsiac + | + » - “Bohemica, Bart; «o Aena ee cy ?i+ » Venillanti, BAU sas espe item da e se + | => | + | Nucula af. amica, Barr. . ses se are reco mara = » » var. caudata (D. macro- Clenodonta Ciae, Sh. (Leda Bohemica, Barr.).. + | + phthalma, Brongn.)... A- » apr AC osines Sh qe sp sicues ir = TE e q + » Torrubiae, Vern. e Barr.......... + » Gif erratica, PROThis s =to a aro atanete + » Downingiae, Murch ............. ao + » air: comb, Barra... do mto + Ilaenus giganteus, Burm. (I. Lusitanicus, Sh)... | + | + | +-| Tellinomya sp. (aff. T. elliptica, Hall.) ....... + » » var. larga (1. Hispanicus, | Arca Naranjoana, Vern. e Barr............. [+ Nena 9 Bapr 70. sema o + | Modiolopsis aff. elegantulus, Sh... ........... — » Wahlenbergianus, Barr. ............ |+| Strophomena cfr. comitans, Barr............. SF > SONO, MN ais a a mpeg e pirata (paid aço + » cfr. spiriferoides, Me Coy........ ae Asaphus'nobita, Barr. a surge meia Stott ra sara is im |HI+HI+ » cfr. Phillipsi, Barr... .......... e | A ni diabratga SU o is choo EAD ctyfesdo fre | += |?) +) Orihis mociilio, Sh. a aooa o pai E ra II » Guettardi, Brongn.. ...-..so..ses. CI=Fi+o d+ Lisitandea SD II » | contratus, Verne Barr. ... cos. po bode Edo + Minensis, ea E q 12 é he po dDelasdai, DOE sp bo steps arentenir sola ++ » - Duriencia;Sh Eos dale ni ras te qu Pe » urr Ciqmis, Verne Bait. cs coco cume + » dredim, Barr cue cp quim coa E era » aff. glabratus, var. gigantea (an sp. n.). | “le |] » testudinaria, Vern. e Barr............ SE Ogygia Desmaresti, Brongn............c ci) SR »;- iliceraBi, Rom: «o» tip virar og sa oe » af. desiderata, Barr. (Isotelus Powisii, DC efrmitora, SalÊ. cas cntojeis aco ado ev +|+ ONU BID) dom 0 feto s/a lero: es náo lo H| » cfr. pulvinata, Salt. ........ aaa died Ra Calymene Tristani, Brongn................. I++)» cfr. protensa, Sow. (an O. testudinaria, » — Salteri, RoU...............0....0 ate | ae) e Dali) so sLar ORE Eta ni o MO qndo, Mig ro. A CS cao tao dh [IA] » cfr. testudinaria, Dalm. ....... bip To RE Z Aragoi? Rou..........c crises Si ». mespertilio, juv? SOM. ams .x cs must, — Diqnide formosa, Barr... >. o cinc pararam» “|+| » aff. calligramma, Dalm.............. a PO Plumulitos al. tegius, Barr... ..cs.cizes cms ni ba aff. Ribeiroi, Sh. (an O. Noctilio, var.). + É Orthoceras vagans, Salt......s.cccsecssaes + | + Lingula Lesueuri, Rou...........cccecrn opbele E Hisingeri, RoU.........ii crio Fit. > caf-transes, Barr... cesso rmanasos O RR RE no » aff. lineatum, His... cc. E Calix Murchisoni, (Ven. e Barr.)........... +|+ Endoceras Dalimieri, Barr. (O. duplex, Wabl.). | .. |+| +] Tetragraptus Halli, Hopk.?.... de » cfr. vaginatus, Schloth............ Dê Didymograptus Murchisoni, Bock. .......... ça Hyolithes cfr. elegans, Barr... -. ...cseces een + A pennatulus, Hall............. == é cfr. undulatus, Barr. ...... cc... ae AE Erniptólites ind. BG ospo. > 0. SA em E Bellerophon bilobatus, Sow............c.. res +++ EXPLICAÇÃO DAS ESTAMPAS Todos os exemplares figurados pertencem ás collecções da Commissão dos trabalhos geologicos de Portugal. Com excepção da estampa IV, cuja escala é de É, as figuras de todas as outras es- tampas são no tamanho natural dos objectos que representam. ESTAMPA I Impressão externa de uma cabeça muito achatada e esmagada pela compressão. Uma das faces moveis separou-se da cabeça e a sua impressão mostra-se do lado direito da figura. ESTAMPA II Molde de um pygidio incompleto. Nota-se neste exemplar o maior estreitamento do eixo na sua parte posterior, e o começo do sulco longitudinal nessa parte e prolongando-se para traz. (Comp. est. IV, fig. 1). ESTAMPA III Molde e impressão do prolongamento caudal. Na parte superior da fig. À vê-se a impressão da face inferior d'este prolongamento na sua ligação com o pygidio, junta à impressão da dobra da crusta, e na parte inferior uma porção do molde, que foi esmagado pela compressão. Na fig. 2 tem-se, pelo contrario, o molde d'este prolongamento na sua ligação com a parte posterior do pygidio, e a impressão da metade posterior do mesmo prolongamento, mostrando mais claramente do que na fig. 1, o sulco longi- tudinal, e a terminação em duas pontas curtas e rombas. Em ambos os exemplares se vê que a secção transversal do prolongamento caudal era plano-convexa, corres- pondendo a face plana á sua superficie inferior, e a convexa à superior, que era muito abaulada. ESTAMPA IV Fig. 1. Impressão da face superior de um pygidio com o prolongamento caudal quasi completo. Como os outros exemplares, este está tambem um pouco esmagado, mas deixa perceber a existencia do sulco longitudinal em toda a ex- tensão deste prolongamento, começando na parte posterior do eixo, onde elle estreita mais. Fig. 2. Impressão de tres anneis incompletos do eixo do thorax e da parte interna de uma das pleuras. 16 ESTAMPA V Fig. 1. Molde de uma glabella incompleta, mas pouco deformada. Observa-se neste exemplar a granulação irre- gular e muito junta que lhe cobre a superficie, faltando sómente no fundo dos sulcos, cuja superficie é enrugada transver- salmente. Fig. 2. Impressão e molde em relevo de varios segmentos do thorax muito incompletos. As pleuras eram dividi- das em duas faixas deseguaes por um sulco obliquo, nascendo no sulco dorsal e extendendo-se quasi até à ponta. ESTAMPA VI Fig. 4. Molde da face movel com a ponta genal um pouco deformada e incompleta. Fig. 2, 2 a. Molde e impressão do hypostoma, quasi completo, de L. Ribeiroi um pouco deformado. Exemplar colligido na serra de Santa Justa, a 1000” ao S. da ermida do mesmo nome (Vallongo). Fig. 3. Glabella incompleta de um individuo que julgo dever referir-se a L. Heberti, Rou. A granulação d'este exemplar é formada de tuberculos visivelmente agudos, e mais salientes do que os que formam a ornamentação de L. Ri- beiroi; a lobação da glabella é tambem diferente. Este exemplar foi colligido a 500” a S. 74º E. de Riba de Cima (Pe- nacova), na bacia siluriana do Bussaco. Fig. 4, 4 a. Impressão e molde do hypostoma de L. Ribeiroi, incompleto e um pouco deformado. Este Ra aa bem como o da fig. 1 desta estampa e todos os das estampas anteriores, foram colligidos n'uma mesma pedreira situada a 14007 à S. 51º E. da egreja de Covelo, na vertente direita do Douro. COMMISSION DES TRAVAUX GHOLOGIQUES DU PORTUGAL FAUNE SILURIQUE, RO EEE GARr DESCRIPTION D'UNE FORME NOUVELLE DE TRILOBITE LICHAS (URALICHAS RIBEIROI PAR do E. O BS ADO DIRECTEUR DES TRAVAUX GÉOLOGIQUES MEMBRE DE L'ACADÉMIE ROYALE DES SCIENCES DE LISBONNE LISBONNE IMPRIMERIE DE L'ACADÉMIE ROYALE DES SCIENCES 1892 e “piel finado sapo = ds pe pqp : y TERRAINS PALÉOZOÍQUES DU PORTUGAL CONTRIBUTIONS A PETUDE DE LA FAUNE SILURIQUE LICHAS (URALICHAS) RIBEIROI, sp. n. (énéralités. —L'ordre important des Trilobites, si caractéristique des dépôts paléozoi- ques, surtout de ceux de la division inférieure, est représenté dans nos bassins siluriens par d'innombrables individus, appartenant toutefois à un nombre d'espêces relativement restreint, si on les compare aux faunes contemporaines d'autres pays. Quelques-unes de ces espêces sont éminemment caractérisiques des couches qui les renferment, soit par leur abondance, soit parce qu'elles s'y rencontrent exclusivement. Dans ce dernier cas se trouve Pespêce que nous allons décrire, Lichas Ribeiroi, que nous jugeons être nouvelle et qui n'a été rencontrée en Portugal que dans le bassin silurien de Vallongo, oú elle occupe le toit de Passise des schis- tes ardoisiers, y ayant une grande importance comme espêce locale, car elle caractérise parfai- tement la zone ou elle parait. L'espêce la plus rapprochée de celle-ci, Lichas Hebert, avec laquelle nous Pavons con- fondu d'abord, semble de même avoir été peu répandue, car, à notre connaissance, elle n'a pas été rencontrée en d'autres localités que celles indiquées, en France, par Marie Rouault, qui Fa trouvée à Vitré (Bretagne orientale)" et par MM. de Tromelin et Lebesconte, qui ont poursuivi les études de ce ce zélé explorateur dans les terrains paléozoiques de POuest de la France, en tout en trois points différents: Monteneuf, Vitré et Angers. A ces localités 1) faut maintenant en ajouter deux portugaises: Penacova, au nord-est de Coimbra dans le bassin silurien de Bussaco, et Vallongo à PEst de Porto. Dans la premiêre de ces localités, au milieu d'autres échantillons de Lichas s'en trouvait un que nous croyons devoir rapporter à L. Hebert, et qui en vérité se distingue de L. Ribeiroi par la grandeur relative des différentes parties de la 1 D'aprês MM. de Tromelin et Lebesconte, les premiers spécimens découverts de L. Heberti ont été trouvés à Monteneuf par Vabbé Danielo; Véchantillon figuré par Rouault, provenant de Vitré, n'a été trouvé que plus tard. (Assoc- franç. avance. des sciences. Congrês de Nantes, 1875, p. 631). 3 * 20 glabelle, ainsi que par leur relief et par la granulation qui la recouvre, granulation formée de tubercules irréguliers, arrondis, mais se terminant visiblement en pointe. Cet échantil- lon, provenant de Riba de cima prês de Penacova, se trouve représenté sur notre pl. VI, fig. 3. Un échantillon três semblable à celui-ci, mais dont les lobes latéraux antérieurs sem- blent, cependant, être un peu plus volumineux, se trouve dans la collection paléontologique du Musée national annexé à PEcole Polytechnique, portant Findication peu précise «Vallongo». Cet échantillon appartenait aux collections de Fancienne Commission Géologique. Dans cet échantillon les caractêres de Vespêce décrite par Marie Rouault sont três évidents, à savoir: la grandeur relative et la forme du corps médian et des lobes antérieurs de la glabelle, et Fexis- tence d'une fossette dans le côté intérieur de ces lobes, laquelle forme une espêce d'expansion du sillon latéral au tiers environ de sa longueur à compter de Vextrémité postérieure de ce sil- Jon; cette fossette constitue un caractére qui distingue, d'aprês Rouault, L. Heberti de toutes les autres espêces du même genre quil a connues. Dans le bassin de Bussaco, Vespêce citéc occupe un horizon três rapproché de celui ou se trouve L. Ribeiro: dans le bassin de Vallongo, et, parmi les espêces du même genre, c'est celle qui y a été déconverte dans le niveau le plus bas. Les autres espêces de Lichas occupent toutes le toit de Pétage de la faune seconde, dans une couche oú les espêces de cette faune se trouvent mélangées avec quelques-unes de la faune troisiême, de sorte que le phénomêne co- Jonial de la Bohême sy trouve représenté, à ce quiil nous semble, quoique sous un aspect un peu différent. Il vient à propos de faire remarquer que les analogies des dépôts siluriens inférieurs du Nord du Portugal avec ceux de la région occidentale de la France sont três étroites, tandis que les dépôts de la Bohême ont en Portugal leur plus proche représentant dans le bassin de Bussaco, ou la plupart des espêces de Lichas qui y sont connues occupent un horizon plus élevé qu'a Vallongo, précisément le toit de notre Silurique inférieur, niveau qu'elles occupent aussi de préférence en Bohême !, cest-à-dire dans la subdivision d5, la plus supérieure de Fétage D. Le type Lichas, ainsi que Cheirurus, Diomide, Acidaspis et le cirripéde Plumulites, qui Paccompagnent dans la même couche, ont fait, dans le bassin silurien de Vallongo, une appa- rition tardive relativement à ce qui a eu lieu en Bohême, oú'tous ces genres paraissent dês le commencement de Pexistence de la faune seconde, en d1. ?Il y a plus, ces genres ne se montrent que dans cette couche, à Pexception d'une espêce de Lichas, L. incola, rencontrée dans la cou- che immédiatement inférieure et qui est une des quatre espêces * qui représentent ce genre dans le bassin de Vallongo *. Les échantillons du genre Lichas sont relativement rares dans le systême silurique de notre pays, comme ils le sont d'ailleurs généralement partout ou ces Trilobites ont été décou- verts. Dans les listes des fossiles siluriens du Portugal données par Sharpe et Salter dans le Quarterly Journal de la Société Géologique de Londresº, on ne mentionne aucune espêce de 1 Systême silurien du centre de la Bohême, vol. 1, Suppl., p. 285. 2 Ibid., p. 276 et 569. 3 Dans le tableau qui se trouve à la fin de ce travail, on n'indique que trois espêces de Lichas; Vespêce L. He- berti nºy est pas comprise, car son horizon précis ne nous est pas connu, comme nous Vavons dit plus haut. 4 Voir note à la fin. * Quart. Journ. Geol. Soc., vol. v, 1849, p. 146; et vol. 1x, 1853, p. 141 et 160. 21 Lichas; nous en possédons cependant dans notre Silurique inféricur 7 espêces au moins, dont la plus remarquable est le L. Ribeiro, qui est aussi Fespêce la mieux représentée. En Espagne, nous ne connaissons qu'une espêce provenant de Puente de las Ovejas prês Ciudad Real, décrite par de Verneuil et Barrande sous le nom de L. Hispanica !, mais dont ils n'avaient obtenu que la tête. Cette espêce appartient au Silurique inférieur, et en vérité elle ressemble assez à L. Heberti, à un tel point que MM. de Tromelin et Lebesconte admet- tent la possibilité quelles soient identiques *; je ne puis toutefois me ranger à celte opinion. D'aprês ce que [on voit par nos planches, L. Ribeiroi était une espêce gigantesque, et il est sans doute un des plus grands Trilobites connus. MM. de Tromelin et Lebesconte (1. c.) rapportent que Bayan, en étudiant une tête de L. Heberti recueillie dans les ardoisiêres d'An- - gers, estima que Findividu doi elle provenait aurait di mesurer 70 à 80 centimêtres de lon- gueur; toutefois, Marie Rouault attribue à cette espêce des dimensions bien moindres, £0 cen- tmêtres de longueur seulement. Quoiqu'il soit indubitable que notre espêce atteignait de três grandes dimensions, nous ne pensons pas cependant qu'aucun des êchantillons portugais ait mesuré cette longueur. | Les matériaux recueillis jusqu'ici pour la connaissance de L. Heberti sont, il nous sem- ble, assez incomplets; aussi n'en connaissons-nous pas d'autre figure que celle d'une glabelle incomplête et un peu déformée, représentée il y a déja 43 ans par Marie Rouault dans le Bul- letin de la Société Géologique de France *. Rouault, en présentant cette figure, dit que dans la même localité ou il a rencontré la glabelle, 1l a trouvé aussi une partie considérable du corps du même Trilobite, dans lequel il a reconnu des caractêres particuliers qui le distinguaient es- sentiellement de tous ses congénêres, non seulement par rapport à la tête mais aussi au pygi- dium, ou il avait remarqué des caractêres non moins importants; toutefois le plus remarqua- ble des caractêres observés dans Pespêce portugaise—le grand prolongement caudal du pygi- dium—n'a pas été constaté par le géologue de Rennes, et nous croyons que jusqu'ici nul paléontologue ne Fa observé dans aucune espêce de Lichas, car dans le grand Traité de pa- léontologie du Dr. Zittel, cette circonstance ne figure pas dans la caractéristique du genre ni d'aucun des sous-genres dans lesquels les Lichas sont partagés. En vérité ce caractêre est si “extraordinaire que le savant conservateur de la section de géologie et de paléontologie au Mu- sée d'histoiré naturelle de South Kensington, M. Henry Woodward, dont la grande autorité en cette matiêre est bien notoire, en examinant une photographie de Féchantillon figuré sur notre pl. HI, que je lui avais présentée avec les photographies de la tête et d'autres parties du Tri- lobite, douta d'abord que cet échantillon appartienne au genre Lichas et il émit Popinion que Péchantillon représentait probablement un individu du genre Eurypterus. Ce ne fut qu'aprês Pexamen de fig. 1, pl. IV, représentant un échantillon trouvé dans une fouille ultérieure, que Pillustre paléontologue reconnut que tous les fragments appartenaient en réalité à la même espêce. Dans une lettre que M. Woodward a eu Fobligeance de m'écrire, et pour laquelle y'ai le plaisir de lui renouveler ici mes remerciements, il exprima cette opinion dans les termes 1 Bull. Soc. Géol. de France, 2º série, t. xr, 1855, p. 977. 2 Assoc. franç. avanc. des sciences. Congrês de Nantes, 1875, p. 631. 3 Bull. Soc. Géol. de France, 2º série, t. v1, 1849, p. 378. 22 suivants:— «It is indeed truly remarquable but there can be no doubt of the fact, Judging by your beautiful plates, that lhe long spine is really attached to the pygidium of Lichas.» Quant au doute dans lequel j'étais alors, si réellement tous ces restes appartenaient au genre Lichas ou à un genre nouveau, Péminent naturaliste m'a répondu affirmativement, en citant différentes espêces figurées par Angelin, oi le pygidium, brisé à sa partie postérieure, aurait dú porter un prolongement de axe, comme Fespêce portugaise '. En outre du fort appui que, pour la solution de ce doute, nous prête une si respectable autorité, je n'hésite pas maintenant à rapporter nos échantillons au genre Lichas, depuis que j'ai eu la chance de découvrir dans la même carriêre, avec ces divers restes, un hypostome (pl. VI, fig. 4), qui appartient sans doute à la même espêce et présente des analogies três décisives avec Phypostome de L. avus Barr. Barrande, en faisant la classification des Lichas, dont on connaissait la plêvre tho- racique lorsqu'il publia le 1º” volume de son Systéme silurien?, les distribue en deux grou- pes, dans le premier desquels il réunit les espêces dont la plêvre est divisée en deux bandes aplaties, et dans le second celles ou la bande postérieure de la plêvre est saillante; mais il ne fait pas allusion à aucune espêce ayant un appendice caudal. Il subdivise encore celles du pre- mier groupe en deux sections, selon que le pygidium est ou n'est pas échancré au droit de Paxe. En Bohême il existe, comme représentants du premier groupe, L. scabra, L. avus, et L. incola, qui appartiennent toutes à la premiére sous-division. De la seconde sous-division Barrande cite seulement deux espêces, L. lacimata Wahl. et L. Trentonensis Conr., auxquel- les on devrait peut-être ajouter aussi L. validus Linsn.,* mais aucune parmi elles nºa la moin- dre ressemblance avec la nóôtre. Le pygidium représenté par Brongniart sous le nom de Paradoxides laciniatus *, et qui a été copié de Wahlenberg, est la seule figure à rapporter à cette espêce de Lichas; il a le bord entier, sans aucune marque de pointe caudale. La tête, qui lui est associée, et qui a été rap- portée par Wahlenberg à la même espêce, «parce qu'il les a constamment vus dans le même lieu et dans la même roche, n'ayant jamais vu aucun exemplaire complet de ce Trilobite», n'ap- partient évidemment pas au genre Lichas; peut-être doit-elle être rapportée à Cheirurus. Dalman, en figurant un pygidium un peu semblable au précédent, sous le nom de Asa- phus laciniatus?, lui assigne aussi le bord entier. De même, L. Trentonensis, figuré et décrit par le professeur James Hall sous le nom de Platynotus Trentonensis*, n'a pas de prolongement caudal; il est à remarquer que les échantil- lons figurés par J. Hall sont les mêmes sur lesquels Conrad fonda cette espêce. En admettant donc que nos échantillons appartiennent au genre Lichas, il reste à sa- voir si les espêces à prolongement caudal doivent former un sous-genre à part, ou bien s'il n'y 1 Parmi les espêces citées par M. Woodward: Lichas laticeps, L. latifrons et Platymetopus planifrons, c'est la der- niêre qui parait offrir plus de probabilités d'avoir eu un prolongement caudal. ? Systême silurien du centre de la Bohéme. Vol. 1, Trilobites. 1852, p. 595. Le pygidium représenté par Linnarson (Om Vestergótlands cambriska och siluriska Aflagringar. Tafl. I, fig. 20. —Kongl. Svenska Vetenskaps-akademiens Handlingar. Bandet 8. N.º 2. Stockholm, 1869) nest pas complet; néanmoins, d'aprês Vempreinte de la doublure du limbe, il paraít qu'il n'y avait pas d'interruption au droit de VPaxe. 4 Crustacés fossiles, p. 39, pl. HI, fig. 3. > Palaeaden, p. 53, Tab. vi, fig. 4. 6 Paleont. of New-York, vol. 1, p. 235, pl. 64, fig. 4. 25 a pas de motif pour cette distinction, puisque dans le genre Dalmanites, par exemple, quelques espêces ont le contour du pygidium arrondi, et d'autres ont "axe prolongé postéricurement en une pointe plus ou moins longue. Pour décider ce point intéressant nous devons avant tout remarquer que le prolonge- ment observé sur nos échantillons, comme on le voit sur la pl. III, ne représente pas véritable- ment un appendice, mais accuse une modification profonde dans la conformation du pygidium, produite pour ainsi dire par Venroulement du test en un long tube. Comme Pexistence dun tel prolongement comporte nécessairement une modification correspondante dans la forme de cette partie du corps de Panimal, il me semble quelle est au moins d'une aussi grande importance que les modifications des sillons, ou de la forme et du relief des lobes de la glabelle, modifica- tions sur lesquelles se fonde principalement la distinction des sous-genres Platymetopus Ang., Ho- plolichas Dames, et Conolichas Dames*. En admettant, en vue de ces considérations, pour nos exemplaires la création d'un nouveau sous-genre dans le genre Lichas, nous proposerions pour lui le nom «Uralichas», qui rappelerait le grand prolongement caudal, qu'il possêde et qui re- présente son caractêre le plus frappant. Les exemplaires que nous figurons sur les pl. 1à V etpl. VI, fig. 1 et 4, ont tous été extraits de la même carriêre, à 1400” au S. 51º E. de Péglise de Covelo, c'est-à-dire 12,5 kilomêtres E.-S.-E. de la ville de Porto. La couche d'ou ils furent obtenus représente, ainsi que nous Pavons dit, Vhorizon fossilifêre supérieur de la faune seconde dans cette région. Dans la même couche, en deux points plus au nord, sur le versant occidental de la serra de Santa-Justa, on a rencontré conjointement avec L. Ribeiro, encore une autre espêce de Li- chas, que se rapproche de L. incola Barr., et qui est représentée seulement par deux glabelles détachées et imparfaites. Nous attendons que de nouvelles récoltes nous procurent des maté- riaux plus complets pour faire la description de cette espêce et des autres espêces du même genre qui se rencontrent dans nos dépóts siluriens. Description de Vespêce.—La tête de L. Ribeiroi est figurée sur nos planches par deux échantillons; nous en possédons encore quelques-uns moins parfaits, que nous croyons inutile de représenter. Sur la pl. I nous voyons Pempreinte extéricure dºune tête três aplatie par com- pression, dont le moule se trouvait moins bien conservé pour reproduire les caractêres de la surface. Par contre, sur la pl. V, fig. 1, nous avons la représentation du moule interne d'une glabelle peu déformée. L'hypostome est représenté par deux échantillons de localités différen- tes, sur la pl. VI. Le pygidium, diverses parties du thorax et le prolongement caudal sont fi- gurés sur les autres planches. L'étude comparative de ces exemplaires et des autres que nous possédons, nous conduit. à réunir les caractêres de Pespêce comme il suit. La tête était médiocrement bombée. Son contour extérieur, subparabolique, était formé par un limbe três étroit, separé de la surface céphalique par une rainure, étroite aussi, et pro- fonde. Le contour iniérieur était presque rectiligne, mais un peu concave dans la partie centrale correspondante à Paxe du thorax; aux extrémités il se courbait en avant dans la partie corres- pondante à la face mobile. De cette disposition il résulte cet aspect particulier que Barrande a 1 Zittel, Traité de paléontologie, traduit par Ch. Barrois. Tome rr, p. 619. remarqué dans plusieurs espêces de Lichas, dont la tête présente une courbure convexe vers le thorax, au lieu de la disposition contraire, qui est la plus commune dans les Trilobites. La surface de la tête est divisée, par des rainures, en un certain nombre de compar- timents, qui correspondent à la lobation ordinaire des autres genres de Trilobites. Dans celte espêce, comme dans L. Hispanica, à laquelle elle ressemble assez, la lobation de la glabelle comprend tous les lobes et sillons, ce qui nºarrive pas, comme on le sait, chez tous les Lichas. Le corps médian ou lobe frontal de la glabelle s'étend jusqu'au sillon occipital; à la partie antérieure il a une largeur triple de celle qu'il a aux deux tiers de sa longueur entre les extrémités postérieures des lobes latéraux antérieurs, puis il s'élargit de nouveau derriére ces lobes en s'approchant du sillon occipital. | Le lobe frontal domine par son relief toutes les autres parties de la tête, mais il ne parait pas qu'il ait été fortement voúté; 1l descend au contraire graduellement vers les côtés et vers Je sillon occipital, et un peu plus abruptement vers le front. Son point culminant a diú correspondre au profil transversal coupant perpendiculairement la tête et passant par les extré- mités antérieures des sillons latéraux antérieurs. Ces sillons, qui prennent naissance au point ou les sillons dorsaux rencontrent la rainure du limbe, sont três larges et profonds, ils se re- courbent vers axe, auquel ils tournent leur convexité, puis ils vont se réunir en arriêre aux sil- lons moyens, lesquels, en suivant un cours inverse et étant de même três prononcés, limitent avec ceux-là les lobes latéraux antéricurs. Ces lobes ont une forme ovale allongée et se diri- gent obliquement vers Paxe du corps. Ils présentent du côté interne, au tiers environ de la lon- gueur des sillons latéraux à partir de leur extrémité antérieure, une dépression analogue à celle observée chez L. Heberti, mais dans une autre position. Les lobes postérieurs, compris entre les sillons Gas postérieurs et le sillon occi- pital, ont de même une forme ovale, mais pointue aux deux bouts; ils sont placés presque per- pendiculairement à [axe, en sinclinant un peu en avant. Leur surface n'arrive pas à un tiers de celle des lobes antérieurs. Les lobes moyens, à plus faible relief, mais occupant une surface plus grande que les lobes postérieurs, sont définis par un espace subquadrangulaire entre les lobes antérieurs et les postérieurs, et sont limités intérieurement par une dépression peu visible qui réunit ensem- ble Pextrémité postérieure des lobes antérieurs et Pextrémité intérieure des lobes postérieurs, en suivant parallêlement à Vaxe. Les sillons dorsaux ne sont pas également prononcés sur toute leur étendue. Três pro- fonds dans la partie correspondante aux lobes antérieurs et aux lobes postérieurs, qu'ils limi- tent en partie, ils sont moins profondément marquées dans la partie intermédiaire et dessinent dans leur parcours une courbe dont la concavité est tournée en dehors. La face fixe présente une surface três réduite relativement à la grosseur de a tête, mais elle nous est três imparfaitement connue. Nous avons aussi une connaissance três incomplête de la face mobile; toutefois on voit, pl. Let pl. VI, fig. 1, qu'elle était assez petite et armée, comme chez tous les Lichas, d'une pointe génale, qui n'est que le prolongement du limbe fron-' tal. En vertu de la position três avancée de cette pointe, qui était au droit de Peeil, on recon- nait que, sous ce rapport, L. Ribeiro: ressemble beaucoup à L. Haueri Barr. Nous ne connaissons rien en ce qui concerne les yeux; nous savons seulement (voir pl. 1, et Bl: À VI, fig. 1) quelle était la position et Pétendue du lobe palpébral, qui était recouvert 25 d'une granulation irréguligre, comme toute la glabelle, dont il était séparé par un sillon dessi- sinant le diamêtre du demi-cercle formé par ce même lobe. Le sillon occipital, três large et perpendiculaire à Faxe, dans sa partie médiane, se ré- trécit et s'infléchit quelque peu en arriêre, des deux côtés, en formant ainsi deux courbures ou sont logés les lobes postérieurs. Il s'ensuit de cette disposition, que Panneau occipital est beau- coup plus large dans la partie centrale correspondante à [axe du thorax que dans les parties latérales contiguês à ces lobes. Ainsi que dans L. Hispanica, Panneau occipital porte sur Paxe un petit tubercule, situé à un tiers de sa largeur comptée depuis le bord postérieur. L"hypostome, dont nous possédons deux échantillons recueillis en des endroits diffé- rents (pl. VI, fig. 2, 2a et 4, 4a) a une forme subpentagonale. Le corps central, faiblement bombé dans les deux sens, occupe approximativement les deux tiers de la longueur tolale, il est limité postérieurement par un sillon transversal perpendiculaire à Paxe, plus large dans sa partie centrale et se rétrécissant vers les deux côtés, ayant sa surface irréguligrement ridée, comme Pest aussi celle des sillons de la glabelle. Il est divisé en deux parties fort inégales par une paire d'empreintes musculaires, les sillons moyens, qui sont dirigés obliquement vers Paxe du corps et s'étendent depuis le sillon latéral presque jusqu'au sillon transversal dont nous avons parlé. La partie antéricure du corps, ou lobe antérieur, qui provient de cet étranglement, est ovale, le grand axe de la figure étant dans le sens de la longueur du corps. Le lobe posté- rieur, bien moins développé, forme une bande transverse, étroite dans sa partie centrale, s'élar- gissant aux deux bouts et remontant vers avant en forme de pointe. Les sillons moyens, étroits et profonds prês du sillon latéral, deviennent moins profonds et s'élargissent en forme de poire à leur extrémité interne, Vespace qui les sépare étant à peine un quart de la largeur du corps. Le bord buccal, ou postérieur, est três large et fortement échancré en fourche, comme cela arrive chez L. avus Barr., ou mieux encore chez les formes du genre Asaphus. Le contour antérieur est garni d'un limbe três étroit; par contre, les ailes sont bien développées. Elles ont une forme triangulaire et sont placées vis-à-vis du milieu de la longueur du lobe antérieur, en formant un élargissement subit du bord frontal, qui est lui-même, comme nous Pavons dit, três étroit. La granulation qui recouvre cette piêce est plus fine et moins irréguliêre que celle de la sur- face de la tête. Le nombre des segments thoraciques nous est inconnu. Nous avons figuré sur les pl. IV, fig. 2, et V, fig. 2, les meiileurs exemplaires, les seuls presque que nous possédons. On y volt que [axe avait peu de relief et qu'il occupait environ un tiers de la largeur du Trilobite. Dans la seconde figure citée les plêvres montrent une longueur plus grande que la largeur réelle du Trilobite, parce que leur partie interne et leur partie externe se trouvent déployées sur le même plan. Les plêvres, recourbées en arriêre et se terminant en faucille, sont divisées longitudi- nalement en deux bandes inégales — Pantérieure plus grande que la postérieure, toutes les deux aplaties et d'un égal relief —par un sillon étroit et profond, qui se prolonge depuis le sillon dorsal jusque prês de la pointe. Les anneaux, légeérement concaves vers le devant, sont sépa- rés par des rainures relativement étroites. Les sillons dorsaux sont étroits aussi, mais três distincts. Le pygidium a une forme triangulaire três allongée, et il accompagne le thorax dans son relief. Sur les pl. IL et IV, fig. 1, sont représentés le moule et Fempreinte du même échan- tillon respectivement à Véchelle naturelle et à celle des deux ters. Mar, 1892 4 26 L'axe avait un plus fort relief que les lobes latéraux, et il occupe à sa partie antérieure un liers de la largeur totale. Dans cette partie on distingue nettement trois anneaux; toutelois il parait qu'il y en avait d'autres à Vétat rudimentaire, qui ne sont pas parvenus à se dévelop- per. Ces trois anneaux occupent bien moins de la moitié de la longueur de Paxe Jusqu'au con- tour. L'axe diminue graduellement en largeur et il est limité distinctement par les sillons dor-- saux, qui sont bien prononcés jusqu'à Vorigine du prolongement caudal, lequel continue ['axe. Prês de leur extrémité postérieure ils convergent un peu Pun vers Pautre, par ce motif la lar- geur de "axe y diminue encore davantage (pl. 1H). Chaque lobe latéral se compose de trois plêvres, mais ce n'est que dans les deux pre- miêres que Ion distingue les éléments qui les composent: chacune de celles-ci est divisée par un sillon en deux bandes inégales et se termine en pointe três saillante sur le contour. L'éten- due de la surface et la forme de chacune des plêvres sont três différentes. La plêvre antérieure a une forme trapézoidale, les deux autres sont triangulaires, mais três différentes entre elles. Sur la pl. II, fig. 1, on voit Vempreinte de la doublure du test, recouverte de stries subparalléles, paraboliques. Les fig. 1 et 2 de la pl. Ii représentent le prolongement caudal à peu prês complet; on voit dans la fig. 1 Fempreinte d'une partie de sa surface inférieure, qui était plane et dans la fig. 2 Vempreinte d'une partie de sa surface supéricure, qui était au contraire fortement vou- tée; d'ow il résulte que la section transversale était plano-convexe. Lºexemplaire a subi à sa par- tie postérieure un écrasement, qui Fa visiblement déformé; mais d'aprês Pempreinte que Fon ob- serve à la partie inféricure de la fig. 2, on voit qu'il ne finissait pas en pointe aiguê, et que, en outre, un sillon longitudinal três étroit, qui se prolongeait sur toute sa longueur, le divisait à Vextrémité postérieure en deux pointes três courtes et arrondies. On dirait que ce prolongement caudal provient de la jonction, par leur bord extérieur, des deux plêvres postérieures du pygi- dium, extrêmement allongées et se repliant chacune sur elle-même vers le bas, car les ornements du test de ce prolongement sont les mêmes dans sa surface supérieure et dans Vinférieure, aussi bien que dans la surface du pygidium; ce prolongement caudal représente donc le dernier segment post-abdominal, correspondant au telson des Euryptérides, fondu avec Vavant-dernier segment, auquel ce prolongement ressemble plutót par la forme de sa terminaison. En tout cas VFespêce resterait comprise dans la section des Lichas du premier groupe, qui ont une échan- crure au droit de I'axe; toutefois le sous-genre Uralichas doit représenter, à notre avis, un type élevé des Trilobites, qui forme en quelque sorte Pun des chainons de liaison entre cet ordre de crustacés et le groupe immédiatement supérieur des Mérostomes. Le test a été détruit dans tous les exemplaires et il nen reste guêre de vestiges; mais les moules et les empreintes montrent bien les ornements du test, qui consistaient en une gra- nulation três irrégulitre et en général três serrée, formée de tubercules inégaux, arrondis, mais tendant, à ce qu'il semble, à s'élever en pointe. Beaucoup de ces tubercules atteignent 4 mil- limêtre de diamêtre. La granulation couvrait toute la surface du Trilobite sauf le fond des sillons, elle était três forte et três serrée surtout sur la glabelle, dont la surface en était presque totalement re- couverte, de sorte que les tubercules se touchaient presque sans laisser d'intervalles lisses en- tre eux. Nous avons déjá dit que sur la surface de Phypostome la granulation était, au con- traire, plus fine et moins irréguliêre. - 21 Dimensions. — Il n'est pas facile de déterminer les dimensions de cette espêce avec les échantillons incomplets, et tous plus ou moins déformés, que nous possédons. Si, en tenant compte des dimensions des divers fragments, nous cherchons à établir une comparaison avec L. avus, auquel L. Ribeiro ressemble par la forme de "hypostome et par d'autres caractêres, nous dirons que nos exemplaires n'avaient pas moins de 385 millimêtres de longueur hors le prolongement caudal, qui à lui seul, ainsi que le montre la pl. II, mesure 175 millimêtres de longueur, ce qui éleverait à 960 millimétres la Jongueur totale du Trilobite. Cette dimension ne doit pas être réputée comme exagérée, puisque le pygidium, du reste incomplet, représenté sur la pl. IV, fig. 1, mesure 300 millimêtres de longueur. Ces dimensions surpassent de beaucoup celles de tous les Lichas décrits, mais restent encore bien loin de celles que M. Bayan a attribué à L. Heberti. Rapports et dillérences. — Par ses énormes proportions et caractéres spéciaux, L. Ri- beiror se distingue [acilement de toutes les autres espêces de Lichas. L'examen de glabelles isolées ct délormées, comme elles se présentent presque toujours, pourrait cependant suggérer des doutes dans quelques cas, et par cette raison nous appellerons Fattention sur leurs caractê- res distinctifs. Parmi toutes les espêces de Lichas, c'est certainement de L. Heberti que notre espêce se rapproche le plus. D'aprês la description donnée par Marie Rouault on reconnait cependant que des différences notables séparent ces deux espêces entre elles; c'est surtout la grandeur et la forme du corps médian de la glabelle, relativement plus grande et bien plus saillante dans L. Hebert, et présentant en outre à la partie antéricure une largeur quintuple de celle qu'elle a entre les extrémités postérieures des lobes antérieurs. Il faut remarquer, cn outre, la diffé- rence des ornements du test, qui, d'aprês les deux exemplaires portugais, consistent, dans L. Heberti, en tubercules moins nombreux, plus aigus et séparés par de plus grands intervalles à surface lisse. Comme caractêre de moindre importance, nous remarquerons la position diffé- rente de la dépression dans la partie intérieure des lobes antérieurs, qui se trouve à environ un tiers de la longueur de ces lobes, mais à partir de leur extrémité postérieure. Il se peut qu'il y ait des différences essentielles dans la conformation du pygidium, mais sur ce point la description de L. Heberti par Marie Rouault ne laisse rien soupçonner. Il y a aussi de fortes analogies entre L. Hispanica et L. Ribeiro:, espéces que se rap- prochent par le même systême de lobation complête de la glabelle, par les dimensions relatives et la position des différents lobes, par la forme de Fanneau occipital, et peut-être encore par d'autres caractêres non décrits, car Pon ne connait que la tête de L. Hispanica. Toutefois, ou- tre la différence énorme dans les dimensions, L. Ribeiro: se distingue de son congénere en ce qu'il ne présente pas le grand relief du corps médian de la glabelle qui, daprês la description de L. Hispanica par de Verneuil et Barrande, forme presque comme un hémisphêre terminé vers Parriêre par une partie basse; en ce qu'il nºy existe pas la forte dépression qui dans cette par- tie traverse le lobe médian de la glabelle, réunissant les lobes antérieurs par leurs extrémités postérieures et limitant un bourrelet transverse qui figure comme un second anneau occipital; et en ce que la granulation du test n'est pas formée de tubercules aigus comme celle de L. His- panica. 4% 28 Gisement et localités.—Nous avons déjà dit que cette espêce n'a été trouvé que dans le bassin silurien de Vallongo, ou elle occupe le toit de Fassise des schistes ardoisiers, c'est-à- dire, la couche la plus supérieure qui y renferme la faune seconde. Nous Favons recueillie seu- lement en deux localités: à 1400 mêtres au S. 51º E. de Péglise de Covêlo, environ 12,5 ki- lomêtres de Porto, du côté droit du fleuve Douro, et à 1 kilomêtre au S. de la chapelle de Santa-Justa sur le versant de la col ine de ce même nom, dans le voisinage de Vallongo. 29 NOTE COMPLEMENTAIRE Ci-joint la liste des espêces, que nous avons jusqu'à présent déterminées dans les trois horizons fossiliféres de Fassise des schistes ardoisiers de Vallongo, les lettres A, B, C dé- signant respectivement ces horizons, en commençant par le plus inférieur. A |B Lichas Ribeiroi, Delgado........cccecccio anne DMR AIC Os CLIO: o e 02m om e a alelo e 6 60 06 6 + Do af. incola, Barr. (an sp. n.) ses... “|+ Eiosois Bucha, Barr. ...>o..comsosseoo ds | sa Se Placoparia Tourneminei, Rou............... +|+I|+ Winderurus cfr claviger, Beyr...ccosssscse co. O PRE ai » (Actinopeltis) octolobatus, Me Coy ....|.. |... |+ Mmmnantas sociais, Barr... ..ccscsceme ros + | + » » VADE NOTE Da ao naca juorá /aseoro + | + » Hetllanto Ro... sen mesas vs +|+|+ » » var. caudata (D. macro- phthalma, Brongn.)... +- » Torrubiae, Vern. et Barr......... + » Downingiae, Murch ............. e A Maenus giganteus, Burm. (1. Lusitanicus, Sh.).. | + | + | + » » forme large (TI. Hispanicus, Vem ot Barr) essa. + » Wahlenbergianus, Barr. ............ A Da CReuinonto, OU. - » 2 causos cesso O ana nobees Barro... ... 0... sc soc. .o... +|+|+ DD cs Ci! STE VD RR +|?|+ o Guetinrdi, Brongm.. ....ccio ces... ti+H|+ » contracus, Vern, et Barr............ «++ RR o sas sa vs ves oia + | + so cur Cams, Vern. et Barr... ........ e | » af. glabratus, var. gigantea (an sp. n.). + Ogygia Desmaresti, Brongn................. + » af. desiderata, Barr. (Isotelus Powisii, Ea a. Esses ..s O RE Calymene Tristani, Brongn................. +|+ [+ » RR ss mise pres pu aiers 0d +|+|+ RR Rate RO Sousa o. coesa: «++ » RR O ada caca sema mes sis + Enade formosa, Barr.....c.csessronareso + Plumulites aff. regius, Barr... ....... Re ÍA + Ollhoceras vagans, Salt: ....-.ct. secs... + | + » ERRannRRo CRI. sam us ones sass + | + » am loneadum, BS: .... css» — Endoceras Dalimieri, Barr. (O. duplex, Wahl.). + | + » cfr. vaginatus, Schloth............ —+ Hlyolithes cfr. elegans, Barr... ...... cc... re. | » cfr. undulatus, Barr. .............. + Bellerophon bilobatus, Sow.................. +i+I+ Bellerophon Duriensis, Sh. (an B. bilobatus, var.) » dir. carinatus; SOW. . sc .2 ces cos beira spa E cai pm cduaan dade aEo é Orthonota britamnica, Rou. (Sanguinolites Pelli- co, WerneL rop .rs «seres isto a Dolabro SEastianica; US Dies o Eron a RE E Redonia Deshayesiana, Rou. ............... » Divina ARO je sis capeta tolo sena Persa a » oleo BAR: si evo eiorscenaharriato - ENE ento af. amica, Barr. ace casusrnanooavea Ctenodonta Ciae, Sh. (Leda Bohemica, Barr.).. » efraonão She Lud. VIM MA » to errei, ELO... ans suar nas » af. compor, Barr. ..... e cesevss Tellinomya sp. (aff. T. elliptica, Hall.) ....... Arca Naranjoana, Vern. et Barr. ........... Modiolopsis aff. elegantulus, Sh. ............. Strophomena cfr. comitans, Barr............. » cfr. spiriferoides, Me Coy........ » efr: Phillipe, Bare... 2-0... o. RES MOGRATOS SB = «rs sois x cin tiptiaia = Stok RR Do CS RR o ne MENOS ES Dra area ate RS E A CDenSisE SME pets ira a aro eia TA » reduz, Barr » testudinaria, Vern. et Barr........... AR a O EPE RO UA » cofre pantera SalE. aussi TD A ne cofre pultinato, Sal6. a. sv. 20. usas » cfr. protensa, Sow. (an O. testudinaria, Dib as as ciduiades culo Go bbldsa dae + » cfr. testudimaria, Dalm. .......ecsuo E » mesporitho, Juv.? SOW.se ac» susi camas » af. calligramma, Dalm. ............. » af. Ribeiroi, Sh. (an O, Noctilio, var.). | + Eprguo Eonmeanro, BO. os «o csascsmsárori o E DR sat ranstens; ams c,a = jorave a topa ot apare ao Ef Calir Murchisoni, (Vern. et Barr.) .......... =. Tetragraptus Halli, Hopk.?........... 0000. +- Didymograptus Murchisoni, Beck. .......... + » pennatulus, Hall... .......... Graptolites ind., 2 ou 3 sp......c.cccscesoo -—— —+ VIGA ini Om Ojos 6 PIO ese a BS 0 tm o ASA +: FF +++ +++ A+ lo +++ -+ + + EXPLICGATION DES PLANCHES Tous les exemplaires figurés appartiennent aux collections de la Commission des travaux géologi- ques du Portugal. Toutes les figures sont à l'échelle naturelle à 1'exception de la planche IV, qui est réduite aux 5. PLANCHE I Empreinte de la surface extérieure d'une tête três aplatie et écrasée par compression. Lºune des joues mobiles s'est détachée de la tête; on voit son empreinte du côté droit de la figure. PLANCHE II Empreinte en relief d'un pygidium incomplet. On remarque dans cet exemplaire le rétrécissement plus fort de Paxe à sa partie postérieure, ou commence le sillon longitudinal qui se prolonge vers Parriêre. (Comp. avec pl. IV, fig. 1). PLANCHE III Moule et empreinte du prolongement caudal. On voit dans la partie supérieure de la fig. 1 Vempreinte de la face inférieure de ce prolongement dans sa liaison avec le pygidium, représenté par "empreinte de la doublure du test, et on voit à la partie inférieure de la figure la moitié postéricure du moule du même prolongement écrasé par compression. Dans la fig. 2, on a par contre le moule du prolongement caudal dans sa liaison avec la partie postérieure du pygidium, et Pempreinte de la moitié postérieure de ce prolongement; on y distingue mieux que dans la fig. 1, le sillon longitudinal et la terminaison caudale en deux pointes courtes et arrondies. On observe dans les deux échantillons que la section transversale du prolongement caudal était plano-convexe, la face plane correspondant à sa surface inférieure et la face convexe à sa surface supérieure, qui était fortement voutée. PLANCHE IV Fig. 4. Empreinte en creux de la surface supérieure d'un pygidium avec son prolongement caudal presque com- plet. Ainsi que les autres exemplaires, celui-ci se montre de même un peu écrasé, mais il laisse voir le sillon longitudinal dans toute Vétendue de ce prolongement, commençant à Vextrémité postérieure de Vaxe, ou il se rétrécit davantage. Fig. 2. Empreinte en creux de trois anneaux incomplets de Vaxe du thorax et de la partie interne d'une des plêvres. 1 PLANCHE V Fig. 1. Empreinte en relief d'une glabelle incomplête, mais peu déformée. On voit dans cet exemplaire la granu- lation irréguliêre et três serrée s'étendant sur toute sa surface à exception du fond des sillons qui se présente ridé trans- versalement. Fig. 2. Empreinte en creux et en relief de plusieurs segments du thorax três incomplets. Les plêvres étaient di- visées en deux bandes inégales par un sillon oblique prenant son origine dans le sillon dorsal et s“étendant presque jus- qu'a la pointe. PLANCHE VI Fig. 4. Empreinte en relief de la joue mobile avec la pointe génale, un peu déformée et incomplête. Fig. 2, 2 a. Empreinte en relief et en creux de "hypostome presque complet de L. Ribeiroi, un peu déformé. Exem- plaire trouvé dans la serra de Santa-Justa, à un kilomêtre au sud de la chapelle de ce nom (Vallongo). Fig. 3. Glabelle incomplête d'un individu, que je crois devoir être rapporté à L. Heberti, Rou. La granulation de cet exemplaire est forme de tubercules visiblement aigus et plus saillants que ceux qui forment les ornements de L. Ribei- roi; la lobation de la glabelle est différente aussi. Cet exemplaire a été recueilli dans le bassin silurien de Bussaco à un demi kilomêtre au S. 74º E. de Riba-de-Cima (Penacova). Fig. 4, 4 a. Empreinte en creux et en relief de Vhypostome de L. Ribeiroi, incomplet et un peu déformé. Cet exemplaire aussi bien que celui représenté dans la fig. 4 de cette planche, et ceux représentés sur les planches I à V, ont été ramassés dans la même carriêre à 1400" au S. 51º E. de Péglise de Covêlo, sur le versant droit du Douro. - a “ p e, b f o . - , x a e PRA ' a - tr Dm co qd ” a . * W-ENDEA Aa Es a a e amis dl wtiataina ro jás umab tor O odmmmado vma xiii brigam doa vo e j ” | ni pray ] 4 : vu a vila sob fito? » ty. guiam erk b Eotiatia Frida nuas sua = io bia po +. d pr “ 4 a , + “4.8 cá ba di p= et TST, já fr ã nd | af (R As e z “+ so ' 1 vê “ dão ut gilisi id ah as ge A 8h Siqu ug tah ránis's du JE cial, riollia of atol activo riam fogna vo snbqui!! mah a Sa l i “ o 4 a É $ - | RR anseio, ê Es ea ao = nda tn ME Só - E vt ao 4 8 1 gta ni Tre idem Por » “ul ali tiitad? “a ala " im + td . ps no 4 “a po Ei e - 4 : as y y B' F 18) í LE'€ qu! may, q or Pee NS as TAM subir, Ri ta (a do ME tu y pt t ey ese so obnifubr sleha infá tm a javid pas "alado hs a iii 4 LA A gdicener gUI shosralh elos ELA ER ER q (MH H pl Bush dass os dh ds as ATO a] LV IM peciitia dá É upIs Va el a ? “ + 4 jusimo Gr d : 2 «ck nempiia ms selo ntumy bilivposs Sida pávia ps u Tp mo q dk Pro: e; "O dot Stimctah unir da Solqigoa ni qiridiih ab alo so 68 Tod tita nm do io N q ha ao 74 Tue aloÇ cal us MAGO Tara, ando Jo uloncy Siva eb bg ol uuctão fios ã NE E ess sto Bio Sspérda Acqua aiáia o mai ta! dei É vk ali 2 j ; ita PP qa * dica é o ; , po. , + i E n em 4" amo ih ê 1] = sa f . ' , E p no ú ”, jo -s - e - ” a “e “>>> a, . ã pia ç “ ' y ! g ss e: Fo X R á “4 “ , é o Fi á e 4 ” . o. E RE a - 44% o oia + a " FAUNE SILURIQUE DU PORTUGAL JE N. DELGADO. Trilobites 77 / Clucheé Mo 6), Santos. Pbototyp. 3. Lerp otd. Les po td. a o. Lotyp. Irilobites. 7/7 77 Fr : ho V e E [a af Es) Ô, E; e [9 o q po E O) Er] UN À " a = ' a “ ; 4 a a a Ass 4 e v " -s a = . 1, E Fa A > ho * ar + AA "mo » -» ne ma - E + - - a “ “a = as e Trilobites. a e SS NL o) Nó... Santos EA Santo to.0), Clicho N FAUNE SILURIQUE DU PORTUGAL J. E N.DELGADO, Trilobites. // V7 Cliche Mo 0). Santos. Photelyp. Ceipota da 1 , e y “Ses as = , na MÉMOIRE Nº 16 Vralichas Ribeiroi des Sohistes dângers os O) Rb MEÉMOIRES DE LA SOCIETE GEOLOGIQUE DE FRANCE PALEONTOLOGIE MÉMOIRE Nº 16 URALICHAS RIBEIROI DES SCHISTES DANGERS PAR D. P. CEHLER'T PARIS AU SIÉGE DE LA SOCIÉTÉ 7, Rue des Grands-Augustins 1896 io Pi VR ih “$ 4 CRU IE SRU SE cd As ] é! Pai 4 y ' dedo N E: ” A “ E ) k GNR o 4 ua ANE? CRPRNo ué A TEENS RR 8 | see + io A ; :, a” tr ER E pm ' * 1 as Rs ção * DES SCHISTES D'ANGERS PAK Pê ; D.-P. CCHLERT A Ê Les schistes des environs d'Angers, exploités comme ardoises, et si connus au point de ao É “vue industriel, renferment une riche faune Trilobitique. Malheureusement, les spécimens y “sont toujours três déformés par compression et étirement ; toutefois certains caracteres gé- - nériques et spécifiques, suffisamment conservés, ont permis d'étudier cet ensemble de ; Ka “ formes qui depuis le XVIIIº sitcle jusqu'a nos jours a attiré à juste titre Vattention des “de savants. Les travaux de Guettard, Burmeister, Brongniart, de Tromelin et Lebesconte, k Dutos: L. Bureau, etc., ont déja fait connaitre un certain nombre de types de cette prove- e “nance, auxquels nous en ajoutons un nouveau, qui présente à divers titres un véritable aà — intérito : ASR “Tout récemment, M. Préaubert, président de la société d'Etudes scientifiques d'Angers, RE. nous a envoyait en communication, un pygidium de Trilobite provenant des schistes a”; Er “ardoisiers exploités à La Pougze. Ce fragment est remarquable à divers points de vue; é p= “d'abord par sa taille exceptionnellement développée qui indique un individu appartenant à E 3 — une espêce géante, et ensuite par la ressemblance et même Pidentité spécifique qu'il semble - - offrir avec une forme décrite par M Delgado sous le nom de Lichas (Uralichas) Riberor (1), - montrant ainsi [extension dans Vouest de la France d'une espêce qui n'était connue jus- — qu'ici que dans le bassin de Vallongo en Portugal, ou elle est localisée à la partie supérieure * des schistes ardoisiers. Ce fait, du reste, vient confirmer la similitude si frappante, qui existe entre certains niveaux ordoviciens du Portugal et du massif armoricain. “8 Le caractere principal sur lequel M. Delgado s'est basé pour la création d'un nouveau sous-genre, d'ailleurs tres justifié, consiste dans le prolongement axial sous la forme d'une longue pointe qui n'existe pas chez les Lichas proprement dits. Cette pointe médiane donne (4) Delgado, 189 . Descripcao de una forma nova de Trilobrte. Lichas (Uralichas) Riberoi. Commissao dos Trabalhos geologicos de Portugal. SOCIÉTÉ GÉOLOGIQUE. — PALÉONTOLOGIE. — T. VI. MÉMOIRE Nº 16, — 2. 2 URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES dE ANNA, aux espêces qui en sont pourvues, un aspect spécial rappelant au premier abord le tolos des Mérostomes. Cette ressemblance avait frappé M. Woodward, dont la compétence. fait autorité en pareille matitre, et Vexamen des premiers fragments d'Uralichas Ribero;. du Portugal que lui avait envoyés M. Delgado lui avait fait émettre "opinion que on se trouvait en présence d'une forme appartenant au genre Eurypterus ; ce ne fut que plus tard, en étudiant des échantillons mieux conservés, qu'il reconnut que Vétrange prolon- gement caudal faisait réellement partie intégrante du pygidium d'un Trilobite, et que ce dernier devait être rattaché au genre Lichas, faisant remarquer du reste, combien ce carac- têre était remarquable. L'étude du pygidium trouvé à la Pouêze, nous a amenés à rechercher si antéricurement aucun débris de trilobite analogue n'avait été signalé dans IOrdovicien de la France, Or, nous avons constaté qu'en 1873, Bayan avait appelé Vattention de la Société Géologique (1) sur une tête gigantesque d'un Lichas provenant des ardoisitres d'Angers. Ce fragment três déformé, qui autrefois avait été, d'aprês Bayan, présenté à "Académie des Sciences comme une tête de poisson, fait actuellement partie de la collection de "Ecole des Mines, ou nous avons pu I'étudier, grâce à Iobligeance de M. Douvillé; quoique fortement comprimé, il laisse toutefois reconnaitre un céphalothorax de "Uralichas Riberoi de M. Delgado. Pour Bayan, les caracteres génériques de ce fossile ne laissaient aucun doute, aussi le plaça-t-il avec certitude dans le genre Lichas non encore demembré à cette époque; quant à sa détermination spécifique, il crut devoir "homologuer avec le Lichas Heberti de Rouault en le comparant à un moulage du type, et en étant influencé évidemment dans cette assimilation par la grande taille de Tune et de Vautre forme. Nous ne pouvons, pour des motifs que nous développerons dans le cours de cette note, nous ranger à opinion de Bayan; en effet, par sa dimension et par plusieurs de ses carac- teres, le céphalothorax recueilli à Angers, montre qu'il doit être rapporté, de même que le pygidium découvert à La Pouêze, à 'Uralichas Riberoi; ces deux fragments fournissent ainsi une double preuve de la présence de cette forme Ra Vouest de la France. UÚralichas Riberoi, DELGADO. Lichas (Uralichas) Riberoi, Delgado, 1892. Fauna Silurica de Portugal. Descrip. d'une nou- velle forme de Trilobite, p. 41-31. PJ. I-VI. L'énorme céphalothorax provenant des ardoisitres d'Angers est trop déformé pour qu'il “soit possible d'en donner une ppa détaillée; sa longueur, quoique visiblement aug- 'mentée sous Vinfluence de la pression n'en est pas moins considérable. En tenant compte de 'étirement des aspérités qui hérissent la surface de ce moule interne, et qui primitivement, :devaient avoir une section sensiblement circulaire, on est porté à admettre d'aprês leur allon- gement moyen que la longueur totale, qui est actuellement de 20 centimêtres peut être “réduite d'un quart, ce qui ramêne Ja dimension primitive à une longueur de 15 centimétres. (1) Bayan, 1873. Sur un três grand individu de Lichas Heberti. Bul. Soc. Géol. Fr., 2º .sér, T. XXIX, p. 229. ls À “— URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS 3 Ce céphalothorax ne peut être comparé pour la taille, parmi les Lichas qu'au seul Lichas Heberti, Rouault (1), qu'il dépasse du reste de plus de moitié dans ses proportions ; cette dernitre espêce n'est connue «que d'aprês un moule interne, qui a sa forme modifiée par une compression latérale dont Veffet a été de diminuer sa largeur, tandis qu'il augmentait la longueur; ce spécimen provient des schistes de Vitré dont les fossiles ont toujours subi des déformations souvent três considérables et qui varient suivant Vorientation des fossiles dans la roche. Si Ion examine à ce point de vue "Uralichas Riberoi d'Angers et le Lichas Heberti des schistes de Vitré, on constate qu'aucun deux ne peut donner une notion exacte et rigou- reuse de ses caracteres spécifiques ; tous les deux sont três déformés et proviennent de gise- ments également schisteux, mais ayant un faciês bien différent. En effet, les schistes de Vitré qui sont três compactes, tendent à se diviser en aiguilles et ne peuvent être utilisés dans Vindustrie que sciés ou taillés, tandis que ceux d'Angers fournissent des ardoises três esti- mées, par suite de la fissilité lamellaire qui y est três développée. Quant aux fossiles de ces deux localités, ils présentent, comme conséquence même de la nature de la roche, des déformations spéciales résultant de la pression qu'ils ont subie; à Vitré, les trilobites, bien que toujours três déformés, ont conservé en partie leurs reliefs, ceux-ci pouvant même dans certains cas être exagérés; à Angers, au contraire, ils ont été pour ainsi dire laminés de telle sorte que leurs différentes parties, quelle que soit leur saillie, se des- sinent sur une surface presque plane. Ces réflexions peuvent également s'appliquer aux spé- cimens d'Uralichas Riberoi de Portugal. Les deux têtes figurées par M. Delgado (2) nous | montrent en effet combien la pression a modifié les rapports des différentes régions de la tête, les deux échantillons ayant eu à supporter une poussée dirigée obliquement par rap- port à "axe, mais venant de gauche dans [un et de droite dans Vautre. En tenant compte de cesaltérations dans la forme, on peut néanmoins retrouver certains caractêres suffisamment conservés pour être décrits. “D'apres le céphalothorax trouvé à Angers, on voit que le contour antérieur est subparabo- lique, et que le lobe frontal ou médian est três développé, tres bombé et três élargi en avant, tandis qu'a 'arriêre il se trouve três resserré entre les extrémités des sillons latéraux; au niveau de la partie terminale des lobes antérieurs, dans sa partie la plus rétrécie, il présente une dépression transversale, aprês quoi il s'élargit de nouveau jusqu'au sillon occipital. Les lobes antérieur, à contour ovalaire, sont obliques par rapport à axe; nous n'y avons pas observé les fossettes signalées par Marie Rouault le long des sillons latéraux antérieurs de Lichas Heberti et formant une sorte d'échancrure située au tiers environ du sillon en par- tant de son extrémité postérieure. Dans les spécimens du Portugal, on les constate, bien qu'atténués et situés plus en avant. “En tous cas, ces fossettes ne doivent pas avoir [importance que leur attribuait M. Rouault, qui déclarait que leur présence était un caracltre permettant de distinguer L. Heberti de toutes les espêces du même genre; on sait en effet que de pareilles cavités ont été signalées chez d'autres formes. Las lobes moyens sont bien développés, mais leur place a été modi- (1) M. Rouault, 1849. Note sur de nouvelles espêces de fossiles découvertes en Bretagne. Bul. Soc. Géol. Fr. 2º série. T. Vl, p. 377. (2) Delgado. Loc. cit. Pl. I, Pl. V. k | URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS fiée par la pression qui les a ramenés vers Vaxe ; ils élaient nettement délimités du côté in- terne. Les lobes postérieurs sont comme toujours les plus petits et occupent espace compris entre les précédents et le sillon occipital. Les joues fixes et les joues mobiles ne nous sont connues qu'en partie et ne peuvent fournir aucun caractere précis. La surface entitre de ce moule interne est couverte de granulations inégales, pustuliformes, donnant à [ensemble un aspect chagriné, caractêre qui s'atténue dans les sillons et le long des dépressions. Le superbe pygidium de La Pouêze que nous figurons, estun peu étiré et déjeté du côté droit par suite de la compression ; ses reliefs étant normalement moins saillants que ceux de la tête, la déformation s'y est opérée beaucoup plus régulitrement, et il devient ainsi facile de se rendre compte de sa forme primitive, de ses caracltres et même de ses dimen- sions normales. En tenant compte de leur allongement accidentel, on peut estimer que le pygidium et la partie conservée de Vépine caudale devaient mesurer 26 c. environ. L'axe médian, à sa partie antérieure, occupe presque un tiers de la largeur totale du' pygidium, puis décroit graduellement, mais assez lentement en largeur et se continue ensuite au delà des plevres sous la forme de cette large et longue pointe qui, dans 'échantillon en ques- tion devait dépasser la longueur totale du pygidium. A la partie antérieure de laxe médian, sur le premier quart environ, on constate [existence de trois anneaux un peu sinueux, dont la convexité médiane est tournée vers V'arriêre : les deux premiers sont três distincls et sépa- rés par un sillon, mais le troisiême est beaucoup plus obscur et au-delã on ne voit aucune trace de segmentation. L'axe médian est limité de chaque côté par les sillons dorsaux três faiblement convergents, lesquels deviennent peu visibles et finissent par disparaitre sur la partie postérieure ; les lobes latéraux sont constitués chacun par trois plêvres planes, un peu diffférentes de forme entre elles; les deux premitres seules sont munies d'une large et forte épine latérale, et divisées en deux parties inégales (Vantérieure étant la plus large) par un sillon semblable à ceux qui séparentles plevres entre elles. Ces plêvres retombent de plus en plus rapidement vers Var- ritre. La troisiôme, celle qui est dépourvue d'épine terminale et de sillon, est três longue et três étroite et s'amincit progressivement de façon à donner à la partie postérieure du pygi- dium une forme si étroite et si anguleuse que le point ou "épine caudale prend naissance est à peine indiqué sur le contour par une três légtre inflexion. L'empreinte externe de la dou- blure, par suite de la disparition du moule interne sur certains points du pourtour, est três visible sous les épines de la premitre et de la deuxitme plêvre du côté gauche, ainsi que tout le long du côté droit; elle montre [existence de stries longitudinales irrégulitres et un peu flexueuses. Au contraire, dans une partie fracturée de Vépine caudale, "'empreinte ex- terne de la doublure montre que le côté ventral de cette pointe était entigrement couvert d'une grande quantité de granulations, ornementation analogue à celle du côté dorsal et fort différente de celle de la doublure marginale du pygidium. | Parmi les spécimens du Portugal, M. Delgado figure un échantillor ou ]'on voit três net- tement un sillon longitudinal dirigé suivant axe de la pointe caudale et divisant celle-ci en deux parties (1) Ce sillon que M. Delgado regarde comme normal et qui, d'aprês lui, devait se prolonger sur toute la longueur de Vépine, fait admettre à cetauteur que le prolon- (1) Delgado. Loc. cit., p. 26. PI. III, fig. 1 et 2. URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS 5 gement caudal était « divisé à son extrémité postérieure en deux pointes três courtes et três arrondies. » “Wenconclut que cetappendice provient dela jonction,par leur bord externe, des deux plêvres postérieures du pygidium, lequel représenterait un dernier segment post-abdominal, et cor- respondrait au telson des Euryptéridées auquel il ressemble par sa forme terminale, mais qui, ici, contrairement à ce qui se passe chez les Mérostomes est soudé à l'avant-dernier seg- ment. De telle sorte que, pour M. Delgado, Uralichas est un Lichada, appartenant à la section des Lichas qui ont une échancrure au droit de "axe, représentant un type três élevé parmi les Trilobites et « formant en quelque sorte un des chainons de liaison entre cet ordre de Crustacés et le groupe immédiatement supérieur des Mérostomes. » Nous pouvons d'autant moins nous rallier à Phypothêse émise par M. Delgado, que nous ne croyons pas à existence normale d'un sillon longitudinal Je long de Vépine caudale, et que tout nous porte à croire que celle-ci devait être spiniforme et non bifurquée à son ex- trémité. Notre échantillon montre en effet sur "empreinte laissée par le côté ventral de Pépine, une crête indiquant Vexistence d'une dépression, mais en se reportant à la figure, on verra que cette dépression, qui pour nous, correspond à une cassure, est irréguliere dans sa direction, qu'elle est coupée par des sillons analogues qui ne sont que Vindication de fractures et enfin, que du côté dorsal il n'en existe aucune trace. L'examen des figures aux- quelles renvoie M. Delgado ne fait d'ailleurs que confirmer notre manitre de voir, car nous y constatons que le sillon peut parfois être double d'un même côlé, qu'il est três irrégulier, et que sur son parcours, les granulations ne se modifient aucunement, alors qu'elles s'atlé- nuent et disparaissent dans toutes les dépressions linéaires de la tête et du pygidium. Nous ne voyons donc dans ce caractere que le résultat de [Vécrasement de Vépine caudale, la- quelle, par suite de la compression qu'elle a subie, s'est fracturée transversalement et longi- tudinalement, ainsi que cela a toujours lieu lorsqu'un corps tubulaire à section elliptique ou circulaire se trouve comprimé parallelement à son axe: les orthoceres et surtout les tiges d'encrines qui présentent si souvent des accidents de ce genre, en sont un frappant exemple. Quant au mode de formation de cette pointe, que M. Delgado considere comme étant cons- tituée à Vaide des deus dernitres plevres du pygidium allongées démesurément etreployées "une sur Vautre, nous pensons, au contraire, qu'elle forme plutôt un tout continu avec V'axe médian dont elle ne serait qu'une prolongation au-delà des pleêvres. Le tégument ayant toujours disparu et toutes les surfaces de nos fossiles correspondant à des moules internes, il y avait lieu de se demander si les nombreuses aspérités qui les re- couvrent reproduisaient, gráce à la minceur de la carapace, les véritables granulations de la surface externe de la carapace, ou bien si elles n'étaient autre chose que le moulage de pe- tites cavités situées exclusivement à la surface interne de celle-ci. Le moule interne de Vépine caudale étant brisé et ayant disparu en partie, montre que "empreinte laissée par la surface externe dela carapace est couverte de nombreuses petites cavités, ce qui ne laisse aúcun doute à cet égard montrant nettement la nature des granulations qui recouvraient toute la surface. Ces granulations, qui sont serrées parfois de façon à se toucher presque, sont conslituées par de petits tubercules subarrondis et coniques ; parmi ceux-ci, les uns sont três petits et ce sont les plus nombreusx, tandis que d'autres, beaucoup plus gros, apparais- sent disséminés au milieu de la masse, étant encore assez rapprochés entre eux et assez régu- 6 URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS ligrement répartis. Les plus gros atteignent au moins un millimêtre de diamêtre. Sur la pointe caudale ces granulations sont un peu plus petites. Cette forme ne peut être comparée, aussi bien par sa taille que par "ensemble de ses caracteres, qu'au L. Heberti, de Rouault; toutefois, elle se distingue de cette espeêce par ses dimensions plus considérables, ainsi que par son lobe frontal moins bombé, moins développé à lajpartie antérieure et moins resserré en arritre : la partie rétrécie correspondant environ au tiers de la largeur maximum de ce lobe dans U. Riberoi, tandis qu'elle n'équivaut qu'au cinquitme dans Lichas Heberti. De plus, Véchancrure des lobes antérieurs le long du sillon antérieur n'occupe pas la même place dans les deux esptces, ainsi que nous Iavons dit ci- dessus, et enfin les granulations du céphalothorax sont plus fines et moins serrées dans Vespêce de Vitré. A ces differences, il est certain que Ion pourrait en ajouter bien d'autres si les échantillons que Ion posstde de ces deux espêces n'étaient pas toujours déformés. Le pygidium, connu seulement chez Yune d'elles, pourrait aussi certainement fournir d'au- tres caracteres distinclifs ; c'est du reste avec cetle présomption que nous laissons provisoi- rement l'espece de Rouault sous le nom générique de Lichas. Nous figurons à nouveau le type de L. Heberti qui fait partir des collections du Musée de Vitré, et que notre ami, M. le Doctenr Rupin a bien voulu nous confier pour cette étude. Cette espêce parail être tres rare. On la connait dans les schistes de Vitré, et à Monteneuf ou, d'aprês MM. de Tromelin et Lebesconte, Pabbé Danielo Paurait trouvée antéricurement à Marie Rouault. Sa présence dans les ardoises d'Angers nous semble dquteuse, étant donné que Je seul spécimen de cette localité qui ait été rapporté à cette espêce, est celui qui a été décrit par Bayan, lequel est en réalité un Uralichas Riberoi. En Portugal, M. Delgado a indiqué le L. Heberti à Penacova, au Nord-Est de Coimbre dans le bassin silurien de Bussaco, et à Vallongo à VEst de Porto; malheureusement,le spé- cimen figuré est trop incomplet pour pouvoir fournir une preuve certaine à Vappui de cette détermination. L. Heberti occuperait dans le bassin de Bussaco, un horizon três rapproché de celui auquelon trouve U. Riberoi dans celui de Vallongo. Ces deux formes, du reste, y seraient localisées dans les schistes ardoisiers inférieurs à Calymene Tristanti, Placo- paria Tourneminei, Asaphus nobilis, Redonia Duvaliana, R. Deshayesiana, etc., occupant dans ces couches le niveau le plus supérieur. Cette précision dans la distinction des hori- zons n'a pu être vérifiée dans I'Quest de la France, mais il n'en est pas moins vrai que c'est dans des couches équivalentes comme àge qu'on les rencontre. Les dimensions vraiment extraordinaires atteintes par "Uralichas Riberoi dont nous figurons un céphalothoras et un pygidium, nous ont amenés à chercher à rétablir la taille de, ce trilobite géant, en tenant compte de sa déformation et en reconstituant les parties man-= quantes. Nous Iavons comparé sous ce rapport avec les autres formes de grande taille actuellement connues et nous avons cherché à savoir si l'apparition des géants était en rela- tion, soit avec le maximum de développement, soit avec le déclin ou la disparition d'un groupe. Bayan en signalant la tête de "'U. Ribeiroi à la Société Géologique, en avait déja évalué la longueur totale à 70 ou 80 cm. Ce chiffre ne nous parait pas exagéré, étant donné la lon- gueur du céphalothorax et du pygidium qui mesurent chacun 20 cm. de long, abstraction | faite de la pointe caudale. Or, comme le thorax compte chez les Lichas pour plus d'un tiers dans la longueur du corps, et qu'il faut y ajouter le prolongement axial du pygidium URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS 1 dont la dimension peut être évaluée en prolongeant les deux lignes marginales de celui-ci, on arrive, d'apreês ces chifíres, à une longueur totale de plus de 90 cm. que nous ramenons à 70 pour compenser Vexagération dúe à [Vétirement par compression. Cette dimension est, croyons-nous, la plus grande qui soit connue chez les Trilobites. Les espêces appartenant à cet ordre et atteignant une grande taille se trouvent dans toutes les formations paléozoiques, sauf dans le Carbonifêre oú la réduction en nombre des genres et des espêces coincide avec une réduction dans les dimensions des individus. En général, tou- tefois les individus géants ne sont connus qu'à Vétat fragmentaire, fait quis'explique d'autant plus facilement que les Tribolites complets, même de taille médiocre, se rencontrent tou- jours beaucoup plus exceptionnellement que les autres dans la majeure partie des sédiments, et qu'à plus forte 'raison leurs chances de conservation ontdiminué avec une augmentation de surface de la carapace. Des le Cambrien, certains trilobites atteignent des dimensions gigantesques : c'est du reste ' Vépoque pendant laquelle existent concurremment les formes les plus petites, associées à autres excessivement développées. Le genre Paradosides est celui qui fournit les types les plus grands, et cela en même temps que des especes de taille moyenne et même relative- ment petite. Des longueurs de 30 et de 40 cm. sont relativement fréquentes; ex : Paradoxi- des spinosus, Bock (30 cm.), et P. Tessini, Brong. du Cambrien de Bohême (30 cm.), ainsi. que P. regina Matthew, des couches de St-John dans le Canada dont les proportions sont tout à fait remarquables, puisqu'il mesure 31 cm. de large sur 39 de long; ces dimensions peuvent encore être dépassées, ainsi qu'on le voit dans P. Harlani Green, du Potsdamien des environs de Boston, lequel atteint jusqu'a 45 centimêtres. A Vépoque ordovicienne, on trouve la famille des Asaphida qui pendant longtemps a été considérée comme ayant fourni les spécimens les plus exceptionnellement développés -en dimensions; ceux de 20 à 30 cm. n'y sont pas rares. Barrande a figuré un Asaphus nobilis de 28 cm. de long; les A. Barrandei, de Vern. provenant de "Hérault, mesurent jus- qu'a 40 centimêtres. D'autres especes appartenant à la même famille, mais classées dans un autre sous-genre, ont égalementun développement remarquable ; nous citerons en particulier les Megalaspis gigas et M. Heros provenant de Sutde et qui ont 35 à 40 centimêtres. La taille de ces Asaphida a été encore dépassée à I'époque ordovicienne par les Urali- chas qui surpassent de beaucoup toutes les dimensions connues, puisque le spécimen des environs d'Angers atteint, d'apreês nos calculs, plus de 70 cm. de long. Les spécimens du Portugal qui devaient se rapprocher de ce chiffre, montrent également que cette esptce géante était de beaucoup la plus grande parmi tous les Trilobites connus. La famille des Lichada est d'ailleurs celle qui renferme jusqu'ici les formes les plus gigantesques; en effet, c'est encore le type d'un des genres de cette famille, Terataspis grandis, qui pendant le Dévonien va dépasser par ses dimensions tous les autres trilobites vivant à la même époque. Bien que moins grand qu'Uralichas Riberoi, il mesure cependant 47 em. de long sur 27 cm. de large. Il provient des couches du Schoharie et du Corniferous group d'Amérique, c'est-a-dire de la partie supérieure du Dévonien inférieur. Cette espece x º r Do A 2 , + “dont nous devons une três intéressante restauration à M. Clarke (1), faite d'apreês de nom- breux fragments, nous montre combien cet animal est remarquable, non seulement par sa (4) Clarke. 1890. Observations on the Terataspis grandis Hall; the largest known Trilobite. 8 URALICHAS RIBEROI DES SCHISTES D'ANGERS a taille, mais aussi par la présence de prolongements épineux dont sont pourvus la partie posté- rieure de la tête, l'axe Lhoracique, et les bords du pygidium. La taille de l'animal etla disposilion de ses épines, que M. Clarke considere comme des armes offensives et défensives, ont fait dire à cet auteur qu'il devait être un véritable « lord dans le domaine des Invertébrés, mais un morceau peu friand pour les lourds placoides de cette époque ». Un autre genre, Homalonotus, a également fourni des formes géantes qui, bien que moins remarquables que celles que nous venons de citer dans les Lichadse, doivent cepen-. dant être signalées ici. Des "'Ordovicien moyen (grês de Caradoc), époque à laquelle les Homalonotus sont communs, on trouve déja H. rudis, Salter, qui devait atteindre 30 cm. de long. Les espêces connues dans le Silurien supérieur, sont de taille moyenne, mais celles du Dévonien inférieur, tant en Europe que dans "Amérique du Nord, atteignent des dimensions souvent três remarquables. En Allemagne, M. Beushausen (1) signale dans le Coblentzien, H. scabrosus Koch, dont la taille moyenne est de 48 à 20 cm. et qui peut s'allonger jusqu'a 35 cm. Quant à H. armatus Burmeister, il mesure jusqu'a 38 et 40 cm, En Amérique M. Whitfield (2) a décrit et figuré. provenant de "Oriskany sandstone, un Homalonotus (H. major), qui devait avoir lorsqu'il était complet de 39 à 40 cm. de longueur, et MM. Hall et Clarke qui ont étudié à nouveau celte espece sont arrivés aux mêmes résultats (3). Ces dimensions ne paraissent d'ailleurs pas três rares chez les espêces de ce genre à ['époque dévonienne inférieure. Nous possédons un échantillon trouvé à St-Germain-le-Fouilloux, pres Laval, ayant son cé- phalothorax presque complet, auquel 5 anneaux thoraciques sont restés attachés. Cet exem- plaire devait atteindre comme les grands Homalonotus d'Allemagne et d'Amérique, environ. 40 cm. de long. Ces recherches ne nous ont fait découvrir aucune relation certaine entre l'apparition des formes géantes et [histoire du groupe auquel elles appartiennent, celles-ci pouvant corres- pondre tout aussi bien à Iapogée d'une race qu'au moment voisin de son extinction. Toutefois, d'une façon générale, on peut dire que dans un même groupe, les premitres formes apparues atteignent rarement leur maximum de développement, et que celui-ci sem- ble plutôt se rapprocher du moment voisin de Vextinction du type, et même parfois marquer le moment même de cette extinction comme c'est le cas pour les Calymênes. H nen est plus ainsi si nous considérons "ensemble du groupe trilobitique, qui, n'ayant donné lieu à aucune manifestation spéciale de développements excessifs pendant V'épo- que du Dévonien supérieur, nest plus représenté pendant le Carbonifêre, que par des genres ou ne figurent que des espêces de três petite taille. (1) Beushausen. 1883. Monographie der Homalonotus-Arten des Rheinischen Unterdevon. (2) Whitfield. 1885. Notice on a very large species o; Homalonotus from the Oriskany Sandstone formation. Bul. A. M. New York. Vol. I. p. 193,nº XXII. (3) Hall and Clarke. 1888. Paleont. of New York. Vol. VII, p. 4, PI. V,A. MÉMOIRE Nº 16. BL |. «4. — Pygidium d' Uralichas Riberoi, provenant des schistes ardoisiers de la Pouêze, prês d'Angers. Grandeur naturelle. - 2. — Tête d'U. Riberoi, provenant des schistes d'Angers. Grandeur naturelle. - 3. — Tête de Lichas? Heberti, provenant des schistes de Vitré, type de Vespêce. Grandeur naturelle. s veio ag ip gd a con ain Da gs ah a 5 AP 4 Mg et e Donraho da portada E Téciniio. Po tres decompor she des apimos, que M. Clarke considere a cana Gage o Edir! a, as Tu divo à cot auteur qu'il devnit Glee um vêr dd Sears qu Marte, uni mar morcara por tran. fr MEN oras á Ade ias ais Ml dimadonstus, à Sesbement fonrni. des mn ei raiado us polies que voos venonsdo citer duas les da so Drpádtes ves. Dos POedovician moyen (grbs de Cardo), VE sd pusre » póit oornottins, om trouve déjá H. rudis, Salter, qui devail t gm pos soros cogenes LD SMA ATOM! de tailio ; Ss, Luláriagr, tant oe Buropo que dans "Amériqueda Nond, ade vid: cemerguablos, Er asemague HM, Beushanseg (1) siguslo dans be Cobleutmen, Ho e mo ecahos cat de 48 à 20 cmi dfigai poul genero seguitiss Burmesster mn josgu 4 28 ct 40 co, Ba Amérique M- | si Siuid, Epa o VOrishtey imafitooa, do SON a io nadam be 25 IM Hai ke qu TS : mes Ene dá es po ais h k = A rundo à ecmro les ind Mo asa je omg fas paetiias 086 am fait dócouvrir auoune redatinas ee ção postas é Vis coma da gevoço auquel e a silo e mol beta 2 Vocrpho d'une taco quam mement voisim de/4 Cons do O nor ugen qómicalo oh pra! dire que dane us même é ento apr iid, roma carnes! voar masimum de q ddegõe = capees o var o doses wont de Pêsuinciida SADO gas cons a do e esmo ires comme c'uat le cas póur les &; Essas Dos seo O qeu Coccadorous "ensemble da groupe ti Estes: Ts o ces og omnttos opreinio de devoloppementa a apto Abras qr cu náo coprésantó pondunt lo Cashoiiiaaaaa e e uçõe do Apecgnena 4 Voos petite imillo, R pus E dy Te o ud Es hd = EA E Y 7 PERA PD ao do ki a à nda tocsatonctus from the riskang Sundstona [o Í e É ÇA qeit dra Eos Fel “Hp em, VA: j E TCS TE A J É 2] y ) e, Nj 319010.LNOITVA SUBI SP TOP) DOS TISIN FAUNA SILURICA PORTUGAL, - | , Ed | | E | À - “AOTAUITA À "a 4 | j . | | | nã “ . + E: a o LA OUT ROME é ] e | N eu? LO 1 o E qual o | T 1 , . dl - “uq o q Má 0.51 NE | É ú DIRECÇÃO DOS TRABALHOS GEOLOGICOS DE PORTUGAL FAUNA SILURICA DE POR PES AL, NOVAS OBSERVAÇÕES ÁCGERCGA DE LICHAS (URALICHAS) RIBEIRO] POR go Rj io: ci E GA. O DIRECTOR DOS TRABALHOS GEOLOGICOS SOCIO EFFECTIVO DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA LISBOA TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS 1897 ia Ni a aMOIRTACT AME BRR | od Ra + 4E TA ARO avec poe so” o E 2 25 Eni AB ivitm DINDA PRN 1) Ea o j ” Eh vos das E E i aa E VE dd ERES, O 14 eseripJê cd Queda o >» e E o: o PR a ij 1a a E do pa ” ) a ER D! dysd EUR. o. iu “TERRENOS PALEOZOICOS DE PORTUGAL CONTRIBUIÇÕES PARA O ESTUDO DA FAUNA SILURICA NOVAS OBSERVAÇÕES ÁCERCA DE LICHAS (URALICHAS) RIBEIROI O sr. Daniel OEhlert na sua memoria intitulada «Uralichas Ribeiroi des schistes d' An- gers» publicada em 1896 no tomo vz, fasc. 1 das memorias da Sociedade geologica de França, faz varias considerações ácerca desta especie da bacia de Vallongo," que quatro annos antes eu havia descripto, contestando algumas asserções que eu tinha apresentado ácerca deste no- tavel Trilobite, mórmente no que respeita á fórma do pygidio. A muita consideração devida a tão respeitavel mestre, incitou-me naturalmente a re- petir as explorações na pedreira d'onde os primeiros exemplares de Uralichas haviam sido ex- trahidos, para vêr se obtinha novos materiaes de estudo que me esclarecessem sobre os pon- tos duvidosos; o que facilmente pude realisar, mercê da benevolencia do proprietario do ter- reno o Ex.” Barão de Soutelinho, que não só me permittiu fazer as excavações necessarias, mas generosamente me concedeu a posse de todos os fosseis que obtivesse. E-me muito agra- davel fazer esta declaração, expressando publicamente o meu reconhecimento pela valiosa da- diva feita por esta fórma ao museu da Direcção geologica a meu cargo. As explorações duraram dez semanas, tendo sido n'ellas empregados activamente tres operarios, que desmontaram approximadamente 200 metros cubicos de schisto. O material extrahido foi miudamente explorado, obtendo-se muitas centenas, mesmo alguns milhares de exemplares de Trilobites de varias especies, mas sendo poucos e pela maior parte mãos os restos da especie que particularmente me interessava. Vista a excepcional importancia d'esta especie, reproduzimos hoje como supplemento alguns dos exemplares obtidos n'esta nova exploração, os quaes fornecem novos elementos para o conhecimento da especie, ou completam os que já tinhamos dado anteriormente. 1 Descripção de uma fórma nova de Trilobite, Lichas (Uralichas) Rabeiroi, por J. F. N. Delgado. 1892, in 4.º, 31 p., 6 est. Infelizmente todos os nossos exemplares estão mais ou menos deformados pela com- pressão ou distensão que os schistos soffreram, variando muito de fórma segundo a orientação dos fosseis na rocha, Assim, não admira que, tendo sido a mesma a causa de deformação de todos elles, os resultados sejam muito differentes, parecendo que uns fosseis, por exemplo, fo- ram comprimidos no sentido do comprimento, emquanto que outros o foram lateralmente, ou mais ou menos obliquamente. | Em vista dos resultados obtidos, pode affirmar-se que Uralichas Ribeiroi é uma espe- cie relativamente rara; comtudo, não é por isso menos interessante, visto como ella caracterisa distinctamente o horizonte onde apparece em Portugal, provavelmente o mesmo que occupa na parte occidental da França. Este facto, diz o sr. OEblert, serve para confirmar a semelhança frisante que existe entre certos niveis ordovicianos de Portugal e do massiço armoricano. Acceitando, como perfeitamente justificadas, algumas das considerações apresentadas pelo meu sabio collega, seja-me permittido discordar n'outros pontos das suas apreciações. Assim, o estudo dos exemplares que novamente obtivemos, prova indubitavelmente que o prolongamento caudal do pygidio é simples e não bifurcado como eu tinha supposto, depen- dendo aquelle falso aspecto" unicamente do esmagamento e da fractura do exemplar, que está de facto incompleto n'esta parte. A inspecção da fig. 4, est. IV, do presente trabalho, onde está representado um pygidio quasi completo e pouco deformado de um individuo novo de Uralichas Ribeiroi, tira toda a duvida a semelhante respeito. A comparação d'este exemplar com o pygidio de La Pouêze figurado pelo sr. OEhlert, mostra, além da sua identidade, que este ultimo devia prolongar-se muito mais do que indica a figura, medindo portanto o individuo, quando restau- rado, ainda maior comprimento do que aquelle que o sr. OEhlert lhe attribuiu. Mas, se n'esta parte de bom grado confessamos o nosso erro, estamos por emquanto longe de admittir que o prolongamento do pygidio de Uralichas seja, como o sr. OEhlert pre- tende, um espinho caudal ou appendice spiniforme, simples projecção do eixo *; pelo contrario, julgamos que a sua ligação com os lobulos lateraes é pelo menos tão intima como com o eixo, cuja sahencia aliás desapparece antes d'este ter attingido o contorno do pygidio. Por isso, como consequencia logica d'esta disposição, eu formulei a hypothese que este prolongamento caudal seja o representante das duas pleuras posteriores do pygidio, extremamente alongadas, do- brando-se para a face ventral do Trilobite, e soldando-se uma á outra pela sua borda exterior; idéa tanto mais plausivel, porquanto a ornamentação d'aquelle prolongamento é a mesma na sua face dorsal e na face inferior, e identica à da superficie do pygidio. Este caso é inteiramente differente do que se dá com outros Trilobites que possuem um appendice caudal, como por exemplo certas especies de Dalmanites. Em D. socialis o eixo termina por um appendice caudal, que se levanta com a inclinação de 45º sobre o plano do Trilobite *. Em D. Vetillarti, que representamos, para comparação, na est. III, figs. 2,5 e 6,e est. IV, fig. 5, ha tambem uma perfeita ligação da ponta caudal e do eixo do pygidio, com o 1 Veja est. III da minha memoria anterior. 2 Diz o sr. OEhlert: «Quanto ao modo de formação d'esta ponta, que o sr. Delgado considera como sendo con- stituida á custa das duas ultimas pleuras do pygidio extraordinariamente alongadas e dobradas uma sobre a outra, eu Julgo, pelo contrario, que ella fórma um todo continuo com o eixo mediano, representando sómente o prolongamento d'este além das pleuras.» (Mem. cit., p. 5). 3 Systême silurien de la Bohéme, vol. 1, p. 553. 1 qual se continua; esta ponta, mais ou menos extensa, e n'alguns exemplares chegando a egua- lar a metade do comprimento do corpo do Trilobite, é visivelmente o prolongamento do eixo, ao qual se liga sem nenhuma dependencia dos lobulos lateraes. Em Uralchas Ribeiroi, porém, succede exactamente o contrario; os dois sulcos dor- saes que limitam o eixo desvanecem-se, convergindo um para o outro, antes de alcançarem o contorno do pygidio, e no sitio onde desapparecem, ha uma depressão correspondente no eixo, a qual parece indicar a terminação d'este; assim, o prolongamento caudal vem a ser formado pela juncção dos lobulos lateraes em frente do eixo, mas visivelmente sem a interferencia d'este. Poderiamos accrescentar ainda em apoio da nossa idéa que Barrande, fallando de Dal- mamites rugosa, Cord. sp., que tambem possue um appendice caudal com disposição analoga ao de Uralichas, diz o seguinte: «O seu contorno (do pygidio) é formado por um limbo quasi horizontal de 3 a 5 mill. de largura, terminando posteriormente por um appendice caudal, de 5 a 10 mill. de compri- mento. O eixo, ligeiramente abobadado, desapparece muito perto do talude, mas vê-se por de- traz delle uma carena que se estende até à ponta caudal.» * Observações analogas faz ácerca de Dalm. auriculata, Dalm. sp. e D. spinifera, Barr., que semelhantemente teem um appendice caudal nascendo do limbo do contorno do pygidio e não formando rigorosamente o prolongamento do eixo. Por outro lado, descrevendo Dalmanites soltaria, Barr., o egregio paleontologista diz o seguinte: «O pygidio tem 6 a 8 articulações distinctas e uma carena que alcança o appendice caudal, o qual parece resultar da soldadura das duas bordas.» * Não ha pois impossibilidade de que o prolongamento caudal de Uralichas, fosse tam- bem produzido da mesma fórma. Devemos ainda notar que em todos os exemplares de Dalmanites Vetillarti, em que a ponta caudal foi destruida, mas em que pode observar-se a sua impressão, (est. III, fig. 2 e 4, est. IV, fig. 5) vê-se sempre uma crista longitudinal saliente como a que se observa nas im- pressões do prolongamento caudal de Uralichas (est. IV, fig. 4); reconhecendo-se, portanto, que este aspecto não é accidental e simplesmente devido ao esmagamento, mas indica pelo contra- rio a existencia de um sulco estreito na face inferior do prolongamento caudal. Este sulco não corresponde, pois, a uma fractura, como o sr. OEhlert afirma, posto seja evidente que o esmagamento do exemplar que primeiro representámos * produzisse as fracturas irregulares que n'elle se observam, algumas vezes tendo-se mesmo dado no sentido longitudinal. Para que pudesse acceitar-se a explicação que o sabio paleontologista de Laval dá da existencia deste sulco longitudinal, seria aliás necessario que se realisasse a condição que elle suppõe, de que o prolongamento caudal fosse um tubo de secção circular ou elliptica. Ora, no exemplar da est. III do nosso primeiro trabalho vê-se claramente que, emquanto a sua su- perficie era superiormente abaulada, inferiormente era plana, donde resulta que a secção era plano-convexa; e n'este caso não se comprehende como a fractura se fizesse longitudinalmente 1 Op. cit., p. 945. 2 Op. cit., p. 556. 3 Veja est. III do meu trabalho anterior. na face plana, coincidindo exactamente com O eixo, quando era bem mais natural que se pro- duzisse na face opposta ou convexa. Se se acceitasse esta opinião do sr. OEhlert, isto é, que o prolongamento caudal é um simples ornamento do pygidio, «formando um todo continuo com 0 eixo mediano, do qual seria apenas o prolongamento além das pleuras» não haveria na verdade motivo para o estabeleci- mento do subgenero Uralichas, que o sr. OEhlert aliás admitte; pois que não só no mesmo ge- nero se comprehendem especies em que existe o appendice caudal, e outras que o não teem, mas até na mesma especie uns individuos o possuem e outros não. Por isso, Julgo expressar bem a minha idéa dizendo que o prolongamento do pygidio de Uralichas não representa sim- plesmente um appendice sem importancia, mas pelo contrario accusa uma modificação pro- funda na conformação d'aquella parte do corpo do Trilobite, produzida por assim dizer pelo enrolamento da crusta sobre si mesma n'um tubo comprido. Com effeito, a ornamentação no lado dorsal como no lado ventral, analoga à da superficie do corpo, e muito diferente da do forro marginal do pygidio, auctorisa este modo de vêr. A fórma ponteaguda do prolongamento caudal do pygidio de Uralichas é um caracter que, em todo o caso, tem a nosso vêr singular importancia. Aos dois grupos de Lichas esta- belecidos por Barrande para as especies cuja pleura é dividida em duas faixas achatadas, um d'elles formado pelas especies que teem o contorno do pygidio inteiro, e outro comprehendendo as fórmas que teem uma chanfradura em frente do eixo, ha que accrescentar um terceiro grupo, inteiramente o opposto d'este ultimo, o qual reunirá as especies que, em vez de chan- fradura, teem aquelle prolongamento. Em conclusão: a descoberta do magnifico pygidio de La Pouêze deu o conhecimento de dois factos interessantes para o conhecimento de Uralichas Ribeiroi: 1.º que a ponta cau- dal não é bifurcada na extremidade, como erradamente eu tinha supposto pelo exame de um exemplar esmagado e incompleto, representado na est. III do meu trabalho anterior; 2.º que as dimensões desta especie são superiores ao que eu tinha julgado, porquanto attribui-lhe só- mente 560 mill. de comprimento, emquanto que o sr. OEhlert, baseando-se em dados seguros, eleva esta dimensão a 700 mill. Ora, deve advertir-se que eu calculei aquella dimensão, sup- pondo que o pygidio figurado com o prolongamento caudal estava proximamente completo; po- rém, se tivermos em consideração a grandeza relativa do pygidio e respectivo appendice cau- dal representado na est. IV, fig. 4, do presente trabalho, sem grande difficuldade chegaremos a obter para os nossos exemplares aquella maior dimensão. Passando em revista as diferentes especies de Trilobites que podem considerar-se gi- ganteas, chega o sr. OEhlert, como nós, à conclusão que Uralichas Ribeiroi é a maior espe- cie conhecida. Dos differentes generos que povoaram os mares paleozoicos em todas as epochas (com exclusão da epocha siluriana superior, cujas especies são de grandeza mediana, e da carboni- fera em que figuram unicamente especies de pequeno porte, e além disso em pequeno numero) o sr. OEhlert cita os generos Paradoxides, Asaphus, Lichas e Homalonotus, como os que deram 9 as maiores especies de Trilobites, e sendo a familia das Lichada que até agora reune as fór- mas mais gigantescas, mostrando-se assim ainda na epocha devoniana. Possuindo nós nas nossas collecções varios Trilobites, de grandes dimensões, devemos citar, além de Uralichas Ribeiroi, sem duvida o maior de todos, a impressão de um segmento incompleto do thorax de um Asaphus ou de Ogygia, pertencente ás colecções da antiga Com- missão geologica e agora existente no museu da Escola Polytechnica de Lisboa, o qual medi- ria, se fosse completo, 385 millimetros de comprimento. O Trilobite teria, pois, 36 a 40 cen- timetros de comprimento, suppondo que as tres partes principaes do corpo eram proximamente eguaes; mas se o compararmos, por exemplo, com a fórma longa de 4. nobilis o seu compri- mento excederia talvez 60 centimetros. Um outro exemplar incompleto de Asaphus, muito esmagado e deformado, proveniente da Pedreira do Gallinheiro, a 3500” a S.-E. da capella de S.º Adrião (Sobrado de Paiva), provavelmente da especie que foi classificada por Sharpe como Isotelus Powisi, Murch., me- diria, se estivesse completo, mais de 40 centimetros de comprimento. * Muitos exemplares mais ou menos completos de Asaphus, obtidos da mesma pedreira de Covelo onde foi achada Uralichas Ribeiroi, tambem são de grandes dimensões, provando assim que esta paragem, além de extraordinariamente favoravel á multiplicação dos individuos, foi ao mesmo tempo muito propria para o desenvolvimento das differentes fórmas de Trilobites. Elementos para a descripção da especie Cabeça. — Na est. I representamos o molde e a impressão externa de uma cabeça de dimensões proximamente eguaes à do exemplar figurado tambem na est. I do nosso trabalho anterior, porém melhor conservada e um pouco mais completa. Além da glabella, vê-se tam- bem n'aquelle exemplar a face movel, mas falta a ponta genal, que se partiu. A granulação da cabeça era muito cerrada e irregular, cobrindo toda a superficie, menos o fundo dos sulcos, onde desapparece totalmente, e as partes deprimidas, onde era mais fina. Os tuberculos eram subarredondados, mas não terminam superiormente em ponta aguda como em Lichas Ribeiroi. Nenhum caracter notavel ha que accrescentar aos que já demos d'esta parte do corpo. Na fig. 1 da est. II está representada uma cabeça de Uralichas de menores dimensões, quasi completa, porém deformada por compressão lateral. N'este exemplar vê-se bem qual era a posição do olho, collocado em frente dos lobulos medios, descobrindo-se n'este particular mais uma analogia entre Uralichas Ribeiroi e as Lichas da primeira subdivisão creada por Barrande (L. scabra, L. avus, L. incola). A mesma ligação achamos entre os dois grupos na conformação do pygidio, fazendo aliás abstração do prolongamento caudal, que é, pelo con- trario, substituido por uma chanfradura mais ou menos funda no contorno d'aquellas especies. O olho, que se vê representado com uma parte da face fixa na fig. 6 da est. III, e que por effeito do esmagamento se mostra de frente, tendo quasi desapparecido o lobulo palpebral, 1 Aproveito a occasião para rectificar um erro que me escapou quando organisei a lista dos fosseis de Vallongo, que acompanha o meu precedente trabalho. A especie citada por Sharpe (Q. J., 1848, p. 146) como Isotelus Powisii, Portl., é effectivamente um Asaphus, e não Ogygia aff. desiderata, como eu a citei, á qual todavia pela fórma geral muito se assemelha. NovEMBRro, 1897 2 10 tem 18 millimetros de comprimento, mostrando portanto que pertencera a uma cabeça de gran- des dimensões. Nºeste exemplar vêem-se vasias as capsulas das lentes, que eram numerosissi- mas, de fórma circular e dispostas em quincunce. Pelo mau estado de conservação do exem- plar, não é possivel contar precisamente o numero das lentes; porém o numero das filas ver- ticaes decerto excedia 50, contando-se em cada uma 20 a 30 lentes, o que dá para o numero total d'ellas 1200 a 1500. Nas figs. 2 e 2a da est. II estão emfim representados o molde e a impressão externa da cabeça de um individuo novo de Uralichas Ribeiroi, ao qual pertenceria talvez o pygidio representado na est. IV, fig. 4. A compressão que esta cabeça soffreu, diminulu-lhe o compri- mento, ao passo que lhe exagerou um pouco a largura; todavia, as suas proporções geraes, a fórma da lobação e outros caracteres, mostram que ella não deve separar-se da especie que descrevemos, sobretudo comparando-a ao exemplar representado na est. 1. Thorax. — São mais elucidativos os fragmentos que obtivemos agora desta parte do corpo de Uralichas Ribeiroi do que os que possuiamos anteriormente. Na est. IV, figs. 1,2 e 3, estão representados fragmentos pertencentes a dois ou a tres individuos diferentes, que mos- tram claramente os caracteres das pleuras, confirmando e ampliando a descripção que ante- riormente d'ellas tinhamos dado. Na fig. 1 vê-se a impressão de 9 segmentos contiguos de um exemplar, aliás incom- pleto e um pouco deformado, que na sua fórma geral todavia se assemelha bastante a L. scabra. Como nesta especie, o eixo de Uralichas era medianamente convexo, emquanto que as pleu- ras na sua metade interna eram planas. Nos exemplares das figs. 2 e 3 vê-se melhor a fórma das pleuras, que eram falcifor- mes e recurvadas para traz. O sulco, curvando-se elegantemente desde o sulco dorsal até á extremidade da pleura, e partindo quasi do meio da largura do annel, era muito estreito e fundo, e dividia a pleura em duas faixas quasi eguaes, planas e ao mesmo nivel, a anterior um pouco mais larga do que a posterior, especialmente á altura do cotovelo. Nos exemplares representados no meu primeiro trabalho, mal podiam apreciar-se estes caracteres. A fig. 2 deixa perceber qual era a largura do forro da crusta, que se extendia até proximo do cotovelo da pleura. Pygidio. — D'esta parte do corpo, que mais nos importava conhecer, representamos um exemplar quasi completo de um individuo novo (est. IV, fig. 4), um pygidio muito imperfeito (est. II, figs. 1 e 1a), e um fragmento de outro pygidio de grandes dimensões (est. II, fig. 3). Nos dois primeiros exemplares, mas especialmente no primeiro, reconhece-se distinctamente que o appendice caudal não é o prolongamento do eixo, o qual se interrompe antes de attingir o contorno; mas sim é uma dependencia dos lobulos lateraes do pygidio, aos quaes está inti- mamente ligado e com os quaes se continua, mostrando, como elles, a mesma ornamentação. Tambem se reconhece nestes exemplares, mas mais claramente no da est. IV, fig. 4, que na face inferior do prolongamento caudal existia um sulco longitudinal, que se reproduz na im- pressão externa do fossil n'uma crista saliente. O pequeno fragmento figurado na est. II. fig. 3, apresenta algumas differenças no curso dos sulcos em relação ao pygidio representado pelo molde e impressão externa na est. II 4 e est. IV, fig. 1, do meu primeiro trabalho, e bem assim ao pygidio de la Pouêze. Com effeito, os sulcos que limitam e os que dividem as pleuras seguem um curso differente, convergindo n'um mesmo ponto do sulco dorsal, e é muito mais estreita e aguda do que n'aquelles exem- plares a ponta saliente do contorno. Estas diferenças, porém, são de pouca importancia, e não me parece que bastem para fazer suppor a existencia de outra especie de Uralichas nos nossos depositos, antes cabem nos limites das variações individuaes, que podem dar-se dentro da mesma especie. Já Barrande, descrevendo L. scabra, notou as mesmas differenças na extensão relativa occupada por cada uma das pleuras do pygidio e na subdivisão de cada uma das pleuras. «Estas variações, diz Barrande, são puramente individuaes, pois que se mostram mais ou menos nos fragmentos da mesma localidade, muito semelhantes aliás sob todos os aspectos.» Cortes cuidadosamente feitos e com a maior individuação no Bussaco, mostraram que o nivel, que ali occupa Lichas Heberti, é proximamente o mesmo que o de Uralichas Ribeiror na bacia de Vallongo, isto é, immediatamente inferior aos grés de Loredo, que são com toda a probabilidade proximamente synchronicos do grés de May. Com effeito, a comparação dos de- positos silurianos do Bussaco e da Bretanha mostra a seguinte correspondencia: BUSSACO BRETANHA Schistos impuros diabasicos....... E Es Ss + SQUIBÍDE DO Eridunilêus Schistos de Dalmanites Dujardini... CICS RG ERRA. saorul ss dog es nas x duplo nda Eai Grés de May ig pi sp é apaga dg SAE o a Schistos de Calymenes Schistos de Orthis Ribeiroi ....... Ouartzitos de Bilolntos>. 2... cscocegcss as «. Grés armoricano Será por isso interessante apresentarmos para comparação com a lista de fosseis silu- rianos que demos de Vallongo, a lista dos fosseis do Bussaco, aliás ainda incompleta, que vae em seguida. 1 Op. cit., p. 598. 12 Lista das especies do Silurico inferior (serie Ordoviciana) do Bussaco PER: E É à lá ltléls ls ss [SE | à | | SE ]3 asléalslélizglg sEldá | E [SE | 5R|E m ú 3 (2) 2) [cá Crustacea Acidaspis Buchi, Barr... stars e co asma ir 1186 fa o SP ae e * * nao Dussarenais, Sp: Dimas pio sinii mi CAL RG GUIA doa a AA * Asaphus nobilis, Barr............. RR A 4 RE qu area * E é * 7 » da Opiia SP an Se cet s Cos pd SA D A sa a * Bronteus Choali, Sp Di. .mecrsasrrcnnesio 6 ja * Ealymene Dristant, Bronga.. «cc. eciserrsos CASCOS ão çs * * * * » » var. (com os sulcos da glabella desvanecidos)....| .. . .. * » Etr o A 0 MPE RR RR RO E SERES ST o * * * » trúnstris, Vera: O, Barr: cus storm mtdo E CR E io cado e * » Costae, sp. n. (aff. C. Blumenbachi, Brongn. Pato pa aa * Cheirgrus. qrynluis; Bait. cmaso CHARME Gia , BRL * » RA ARE RE NS e Pé . * » STA o O 1 ad RR Rd pa sr * » af vormusosua, Brhader,. aco bo emo Gis essi abr copobp a » Gil humescens, BaMr..scz.s «con ERR PR * Dalmanites socialis. Barr.......... Et APAE = Paço ad ra O ARE Ra io * * * * * » » o NAL. GRANDES. a tata esa elas = pres gu Ea df Es pe * » Dr MM do eins Rita O o à va ada é o E RO e * * * » Ci MARE o, Cor alta o o aro é casei ia dad * . * » Vetillarti, Rom. . spo sazaanso adere is e calo ma : * * Homalonotus rarus, Corda. .........ccciis Tia (5:86 8 cid pnean DN * * Ilaenus Hispanicus, Vern. e Barr. (I. giganteus, Bi , forma larga)... * * » Lusitanicus, Sh. (1. giganteus, Burm., forma Igniga) Rea aja ab * » LoredEndis, Sp. Mess mim curtem no pib uia 6 (aim 0 co ia fia DA * » aff. Murchisoni, Salter....... asp Vet aa A aro Di a * Lachas Beberta, Rom... «mssnnsens css Da ca jo a * » af. incola, Barr. 2... SERES A e AROS lã À Ada * » af. convexus. Angelin........... ES ERA ASR GER * E a a A ia dg a é “o T * * Placoparia Zippei, Beck. (Pl. Tourneminei, Rou., non Pl. Zippei, Barr.).| .. Ea * * * rent Lofadenaia cas SOS. DE Le si Be REDOR SAO * Ensino ani a. aee picas de niri emo o é cgi da * Remopleurides (Caphyra) Lorioli, sp. n.......cccccciiicciitt R * Prentçiads Mama, MEN os css cecen serras RA * * » aço AS UU PS AN RE O O * * Beyrichia Bussacensis, Jones............... PEN RES Ro E se * * * » Epis, DOI, ate Ss rd ste o A 2 «À * * * * » IST ASR PSD, 2 DRA =| RR ERR ad Sr * Plumulites fraternus, Barr...... Ba Dao ja Ca Ra CARE o o cao a é * » cfr. Bohemicus, Barr. ......... Rea afete tail io fot a a a Do * Cephalopoda Lituites intermedius? Vern. e Barr............ pinça pass afraid ed = * Orthoceras bontm, Barr. ossec orcs ses anen crias a ESTA pia * » cfr. bisiquatun, Barr... ..eccsatiicsonsiicice. AA gere . * » cfr. Bohemicum, Barr. ....... PRE SS Enio SATER EE * » To Moda da LAR APRE pe ER PN * » Rnrárias PARES Gs ao Mest e aos 2 * * * * ai ma ie Endoceras duplex. Wahlbg. sp......... RSRS CE tdi é » vaginatus, Sehloth...... SE PS Er a ara Pteropoda RR CIGQAE BRERS O acena saem es icasago seen » BET ENSASS Du rers rara Sao Ma RSA taora Toa atra ECT » DONCHAS Pr DARE a aro! af foreie teta aiie sarado erborano Tebas alone tara faro TeNojo Nei a errado BarES. ss su wa ss cu enias miss pqRPo eo ie no ejra dndiiincias, Barr... ..sccces Sesaler sreor renata seo ralidte tuvigla dh a a cfr. simpler, Barr.....: RE PRA EaD a 9 efr.istriatulas, Barr... ....... ra aaa rare safe era ne Conularia nobilis, Barr............. DS Arara alo orar oNaie Pere ER NTE o SE » fecunda, Barr.......: RE AE gba Ba a e e » cfr. Bohemica, Barr........ ENT A a QUIS toraro Nite TE ato aa AT » tenuisiriata, Sp. D........ 0... A parava o dp Pa Heteropoda Bellerophon acutus. Sow. ............ DRM Cera fa, Meta sro e 100 retalíga (e fogo ais » aff. acutus, Sow. (4 an Sp. n.)......... DEVIR) ar DS ia » trilobatus, Sow....... E co SIDO ERR E ST Bei se » RN = eos eds smmsqu ses seas PR E » CDpanSus, BOW. ess cscnrerco rca cacocncess casaca suno » CR ERR oo ia fo asma é no Sp a E A A » Lebescontei, Trom......... EA RA A aà cbn sedia Mis » En CORMNTAS, SOW » = sous ss disse nele PER RES o DR Gastropoda Ribeiria pholadiformis, Sh......... Sofonias ER E Na 2 e no DOBnleris spén..... 0... e de e dede o rodo diga » — gigantea, nobis (Myocaris Lutraria, Salter)...... ra aà Natica, 2 especies ind..... O pede O frio CRM E Pra pe is Aa Platyostoma cfr. niagarensis, Hall..... Ea, TED MR PR, e Straparollus? sp... ...... E cota O Se RT Nm ii pa Rca o Euomphalus cfr. carinatus, Sow.......cecercrencarcereresereso é Trochonema sp........ wisbetataas Ee A Ea Ea Cyclonema aff. sulcata, Hall...........0 cucecoos Spread! dia DD Murchisonia sp... .......... É ie Po SEARA REVER . Pleurotomaria Bussacensis, Sh... ........ RE Da dp Ed Lamellibranchiata Orthonota britannica, Rou. (Sanguinolites Pellicoi, Vern. e Barr.)..... Tellinopsis, 2 especies. ...... REAR RO DR Sp Ape a Dceruska primula, Barr. ......... aratiadts ora un di e] ia Po pi ed | Dolabra? Lusitanica, Sh..... Dina tas da DDR A do RA mid ae SA | Redonia Duvaliana, Rou. (R. Bohemica, Barr., forma larga) .......... | Leda Escosurae, Sh...... DO pa a bas laão ip ARA rt a fre | » incola, Barr. (var. de Leda Escosurae)........cccctctceeteeo. » cfr. bilunata, Barr............ RR DR Go Ao e pi Rn FE » efe. librams, Barr. ..... 200.0... mec csrre mese coco encara Nucula (Ctenodonta) Costae, Sh. .......cceccrerecer Ade RR Pg » — Ciae, Sh. (Leda Bohemica, Barr)..........ccccsecccceeoo » Bussacensis,Sh.......ececccocrer sore cr reccorreccs É Schistos impu- ros diabasicos Schistos de Dalm. Dujardini * * * * Grés de Loredo Schistos de Homa- lonotus rarus *k xXx k * = kk X% * * Schistos de Orthis Ribeiroi * Quartzites de Bi- lobites 14 INucula Ribeiro SH abato o no fo iapnde oro ao) dao 6 06 à RR TE RT O dor DA] EBCIMenSts Oleo oa no cxmprmraróve soro pec MERO AR e! cor DE ERA as ae cnfira do Qua nt rain E aa ES co Die DR SEDE SNIS e as sabeis ia ne sp pes E Drs 06 A 5 E ALE ICAO) O EEE ARRAES E O RS » » VARA us dai as modais 5 60 e apos pri nlednãE cevesanpes » —erratica, Trom. (Ctenodonta Bertrandi, Salt., non Nucula Ber- DETONAR) = sinto 2 616 saio pro joao A 2 pe » fr. dispar, Barr. ...... Ego pe MPR RO So e Cypricardia Beirensis, Sh................ af à re a o rc Ron inss: . ssa cohera id sra siajeo preto ei A a » Naranjoana, Vern.e Barr........... abita E ço 4d e Mod aDionas elegans PS: sjo os asc areia sor rt gana oie p/o colbtta a E É » cfr. obliquus, Salter, (4, an Cyrtodonta)................. » err. Armoriei, Salher, fd.) aca sema eba io donas o 2 sa Dadá » (Astarte?) convergens, Bart. (Sp.). cs sw cru ssriwrame sa Brachiopoda Stringocephalus sp. (cfr. Leptaena Vicaryi, Salter).........cc.c..... Rhynconella nucula, Sow. (Hypothiris semisulcata, Salter)........... » cr ambien, Bam. su ameno ss RP RE RS » cfr. deflena, Bow... «css ias Cn niaB sm Eros pp O : Airpa veticularis? Linhãss s cescsssemenesis RR ST E DNEURES Amara nor ne leipei aire bra ql ns - RAR oia e ed aa Spirifer oi Salter, (cfr. nana spiriferoides, Me Coy). do or Gndapanana, Barry e saco nuns» Sao a oie Leptasna Beirensis, Sh., forma larga. ... ess amenos smagnad scans » » forma longa (Leptaena ignava, Sh.)......... » serio, SOMpe torso a pa Eroaterao (OMI MSI vor iso do eat N SH » tenuissime-striata? Me Coy......ccccsccraers ie ola RR cu Strophomena deltoidea, Conrad... ................. ANPR DRE ct » » var. undata, Me Coy... ......... RR À » » var. camerata Ra camerata, RCE NM » rhomboidalis, Wilkens (sp.)............... RE sia » » var. Loredensis, nobis.......... A eRde ERA » er. PRADA, BAND... o snif scvdees RRR Us CAEEIERE (SDS no nissan ns ceia ssa eb vá ara E orar DO E ERREI ER ps 00 co bio pois E ET BE e paço e 6 aefofaie » calligramma, Dalm..... 5 a plo /a Era bre ocalo Pa ão jo ota fere a ICE OEA, QNIIQIAS e 0: fio e iorádo Rare vao ds ES fi ara » cfr. elegantula, Dalm....... DER AT cata a Dako ore çaçã sa : DO RENO RD a be peido e nie MS Gi o Pe ia MR RT Se A » d Berthorso, Bom) .. css osn as SE OR ae fe poa fe Vo je Pet RO ee go PPP RPA TR RD RD » —testudinaria, Dalm. (0. reduz, Barr., segundo Salter)......... » Micheini, Lévelll6.....scszentreneess Doe No Re eia io (efa VORA a PS » Ribeiroi, Sh. e differentes variedades...........ccccttttiio. » —Bussacensis, Sh. (non O. testudinaria, Vern. e Barr.)......... DREAM io oi dia as ben mta al o ai ita nie ER RR >| afro elipsotdes IBarr., . oo cru erase mesas ia Inca da eg ... RR SS BE E NS » aff. multistriata, Hall. (pan sp. n.)................ 65" bina a » of Gata, rs a po ros pe E da Da ao eia relato to “oi ARE O PO RARA O A » SE (Lan O bungila, Meo)... .secesdinaoscrene sro ; Schistos impu- ros diabasicos XE L ERRAR RL * **x * % *. e mo orem mm Schistos de Dalm, Dujardini *k% * % * * Grés de Loredo * SSD Eoaad ——————————————————— eee mm me e mm [eee eee Schistos de Homa. lonotus rarus O % * * Schistos de Orthis Ribeiroi Quartzites de Bi- lobites 15 E) E) A sra = E v'g E oÊ o og ad mM [pé T's a “1d | 4 | SS | 8E | 33 | 58 ap | | 3 138 | 58 | dE [oz] [2] (do) 4 sapo np [cj RR nas Riberot, Sh. S..scoe secs ras ins scacdera nes nadas * TE RE ERR CARR RE REAR DUO RR Dea Si Sa na * MIRLnS POR Les NIGER: (6! DARE: sei aaa o é e E o ara o OS a x RR Rs LIaMà (af): co. o sagrado e dp ud os dos comparar: * * E dO 9 DA ERR ETR JRPS PS RRO Peço MT * Ra Eneas; Had. sia sisesgsa dino Da ES ne Sa * Moi E RR PRE IRR PRSPRNDNDE E CRER JR DR RR * Co TERA e O dO PRRRRA RS P PURP RA DOR RARA AR 12 * * ERR Mouninii, Salher,, osso cnaccr cera career So Se de ve * DDR, ROUBO mande e emio no oi E sia é m/f Mae e aire ao * Cad di ER ES RR E A PRRE PRR P * » longissima? Pander............ dee tha a Sor dA DS pa ; * » af. cornea, Sow. (zan L. ovata, Me Coy.).................. .. * CT SS É ARO RR PORRA * DRE RR ON =.» - os asc cros do scacoms eres aca e ends He * o * EnhZopodes úrid., varias especies. ...s .esereces ns si css snes esas * * * A * Bryozoa Cheilostomata, Busk. (Bryozoarios cellulinados, d'Orb.). ............ * Annelida DR ass usas seiva mo doe gira é Ea Je Echinodermata RR DI atts, Bay > essi. a os e cuecas sanns comvr sos * Echinosphaerites (Caryocistites) Balticus, Eichw. (Ve). Echinosphaeri- E geito; MI o sa 0 eai pets DIO aaa ade * » E quagmendai, Batr ss said gemas veses esse * iaristocustites cfr. scoulptus, Barr. .....sccccescercnececcreses dae * » DURA PNRIABNNE IS, EAARE. a cidh do o ex asm amanda qe e s]meiva on * Calix (Echinosphaerites) Murchisoni, Vern. e Barr................. * * » Sedgwicki, Rou. (Comp. Aristocystites Bohemicus, Barr.)........ e * = sp. (diferente das precedentes)...........cccccesscssreceo. * Ccelenterata Sinociadso Lustanica, Sh. ...esasorcsercenecrsna nana cereans * » TT o DR RR * E ENE E, users cs ce eme pers oe gu deva vos api * Phyllopora sp. (Retepora, na lista de Sharpe)... ..........cccs..... * Diplograptus palmeus, Barr.........cccececcrerrerepercenescaass ao * * Didymograptus Murchisoni, Beeck...........ccccc cresc ssesecccos * * » SP......c.coe ocorre cerrerencrcererrccererco ala * nes fibrosa, Ball. =. .....s sec sasessepser semana eme * * Calamopora sp. (Vej. G. favosa, Goldf.)..............ccc co cocoo.. * Discophyllum plicatum, Barrois, non Phillips...........cccccscet.. * Incertae sedis Erunana [urcifera, POR. ... ss cessa cos cessar acc amanda ano o * » ERR UPON ER A ED + ara varas ma por omni os cur amd piano * » E Soap RE Pp PRP pe * » GI BENPERAS, DONS... scores esco renandcerare srs sea E oe as | É RE RE E ESjálilails Is E | Ed Si Ras DANE BE EA o =e Ea ES w [2] (do) o | o Cruziana Monspelliensis, Sap........ dA a ea ee elos e mr * » Bagnolensis Moritre............ A Sp e SR Re a Ee e s 5a * » Nathorsti, nobis...... EE PA muro Doe e E de rei Er E ne E E * » Goldfussi, Rou....... Se ARES E Ea o droga e ' * » tir; Palanobas, Saps. ess sea sss ESPE PEPRa TD * » Eterno ABR Da on ata lepajo (o apa porá gre AO 6 CE o Sr Je ça Ei éê e * » cfr. Cordieri, Rou..... ES DEDA mat (of ráda anjo afora rep q E és fa sã É * » af. Cordieri, ROU. ..ceru... àrea eras Dna PER py e e E a * Fraena Lyelli, Rou.............. ERR E o A TE » Td * Asbirophotas cfr. Mrant, Ball... doses cem ss sa sin ais sims faria ia * Scolithus Dufrenoyi, Rou.......... 5 ur E pi re * » RR Re sm o n/d o o o ape E pra 209,4 ai RR E va a a * PERENE RETA, MOI es» io o jé aim o igo ra Sara je x Soo à alo pie A do Wi 4 é io * RE CR RE RR E e RREO * » ir DIDO, SRI a ro e a e o para faro a si * » ESB ROMs re AD o DO E A E ae * Riysophycus Saportat, DObiS. ... «cus es emee ass umas kate En O Es No a E ” * » elr. Noindti, MoonEs ds ago o afago o saliva a 60/0/0008 5 0 E e gê a Em * » Barranda? Trom: e Liobesc.. ss on qe s sais ne açao E né a sã EA * Pes Doce, Ron. AEE a bico as Gio E ia ao E E" Ea * EXPLICAÇÃO DAS ESTAMPAS Todos os exemplares figurados pertencem ás collecções da Direcção dos trabalhos geologicos e pro- véem do mesmo jazigo, proximo de Covelo, na vertente direita do Douro, onde se obtiveram os exemplares de Uralichas Ribeiroi representados na minha memoria anterior. As figuras são todas na grandeza natural dos objectos que representam, porém estão invertidas, porque não se empregou o prisma para a sua reproducção photographica. ESTAMPA I Figs. 1 e 4 a. Molde e impressão externa de uma cabeça de Uralichas Ribeiroi de grandes dimensões, comprimida no sentido longitudinal um pouco obliquamente. Uma das faces moveis acha-se ligada á cabeça, porém está incompleta, faltando-lhe a ponta genal. ESTAMPA II A fig. 1 representa uma cabeça de Uralichas Ribeiroi de menor grandeza do que a precedente, comprimida lateral- mente ou distendida no sentido longitudinal. Do lado direito da figura (esquerdo do exemplar) vê-se distinctamente o lobulo palpebral; porém o olho foi esmagado ou distendido, e não deixa perceber as lentes que compunham a superficie visual. As figs. 2 e 2a representam o molde e a impressão externa da cabeça de um individuo novo de Uralichas Ri- beiroi, ao qual pertenceria talvez o pygídio representado na est. IV, fig. 4. Esta cabeça, ao contrario da anterior, foi com- primida longitudinalmente, mostrando portanto menor comprimento do que realmente tinha. No sulco lateral anterior di- reito da glabella, fig. 2 a, vê-se que existia uma depressão analoga á que foi indicada por Marie Rouault em Lichas Heberti, e proximamente na mesma posição do que n'esta especie, o que parece provar que este caracter não tem a importancia es- pecifica que o geologo de Rennes lhe attribuiu. ESTAMPA III As figs. 1 e 1 a representam o molde e a impressão de um pygidio muito imperfeito de um individuo novo de Uralichas Ribeiroi. As figs. 2, 4 e 5 representam os moldes de tres exemplares mais ou menos perfeitos de Dalmanites Vetillarti, aqui figurados para comparação dos pygidios com os de Uralichas. Vê-se claramente n'estes exemplares, bem como no da est. IV, fig. 3, que o prolongamento caudal é um simples appendice do eixo do pygidio, que nada influe na conformação deste, pois que não tem nenhuma ligação com os lobulos lateraes. No exemplar da fig. 4, onde a ponta caudal foi destruida e a impressão se mostra com a maior nitidez, vê-se que esta forma uma crista aguda, que evidentemente denota a existencia de um sulco anguloso na face inferior d'aquelle appendice. É pois um caracter normal, e não produzido accidentalmente pela fractura do exemplar. DezeMBRO, 1891 3 18 A fig. 3 representa um fragmento de um grande pygidio de Uralichas Ribeiroi, no qual se descobrem algumas diferenças no curso dos sulcos relativamente ao que se observa nos outros pygidios da mesma especie. Na fig. 6 está representada uma parte da face fixa com o olho de um grande exemplar de Uralichas Ribeiroi. A photographia não reproduz distinctamente as lentes, que eram numerosissimas e dispostas em filas, cruzando-se obliqua- mente em quincunce. ESTAMPA IV Figs. 1, 2 e 3. Molde e impressão de varios fragmentos do thorax de Uralichas Ribeiroi. A impressão da fig. 1 é a mais perfeita e que dá melhor idéa do eixo, o qual era medianamente convexo, emquanto que as pleuras na sua parte interna eram planas. O exemplar da fig. 2 mostra o molde de tres pleuras contiguas, percebendo-se na sua extremidade uma serie de linhas irregulares obliquas que representam a impressão do forro da crusta. A fig. 4 reproduz o pygidio quasi completo de um individuo novo de Uralichas Ribeiroi. É evidente n'este exem- plar que a ponta caudal é um verdadeiro prolongamento do pygidio, abrangendo os seus lobulos lateraes, e não o prolon- gamento do eixo, que se desvanece antes de alcançar o contorno, fundindo-se com os lobulos lateraes n'um corpo unico. Este prolongamento foi destruido na sua extremidade posterior, mas deixa vêr na impressão uma crista aguda como a do exemplar de Dalmanites Vetillarti representado na est. III, fig. 4, mostrando portanto que na face inferior d'aquelle pro- longamento existia um sulco como no appendice caudal d'esta ultima especie. A fig. ô representa um outro exemplar de Dalmanites Vetillarti, cujo appendice caudal, continuando-se com o eixo, tinha um comprimento insolito. DIRECTION. DES TRAVAUX GHOLOGIQUES DU PORTUGAL FAUNE SILURIQUE DU PORTUGAL, -— NOUVELLES OBSERVATIONS SUR LICHAS (URALICHAS) RIBEIROI PAR de Fem Ng DE CA DO) DIRECTEUR DES TRAVAUX GÉOLOGIQUES MEMBRE DE L'ACADÉMIE ROYALE DES SCIENCES DE LISBONNE LISBONNE IMPRIMERIE DE L/ACADÉMIE ROYALE DES SCIENCES 1897 “aagois va spo og VANT ESC TIE sv dd pec “ ass ralo po po 6 decr nem «4 rag E " Da É qd qua ae prada do far ms mo sto É es | E Pd abs ds fa dom a. q dr CT é qua. cre d ria NAO He HW 4) a é tuga 4,2 asidd nar é sa od tado a É da ru e 4 tapa «o ês º e e E TG O Epa ima ASA a qa ss + — , Rd e” = a s » a Mp >; q nd 5 l « cu ás á SAOITATA papai + Nos. o: JOANIALA en NrorTANO À é ota SAD SE st ra E. 3 a ca nove ASA aTIotno sob 2% “ even na dp araget 9 entes: EM MATOS É ET, HATE q ENA: AMA gua tus FINAGADA aa MIAMI ». 7681 “TERRAINS PALÉOZOIQUES DU PORTUGAL CONTRIBUTIONS “A VETUDE DE LA FAUNE SILURIQUE NOUVELLES OBSERVATIONS SUR LICHAS (URALICHAS) RIBEIROI Dans un mémoire intitulé «Uralichas Ribeiroi des schistes d' Angers» publié en 1896 dans le tome vr, fasc. 1, des Mémoires de la Société géologique de France, M. D.-P. OEhlert fait plusieurs considérations à Pégard de cette espêce du bassin de Vallongo!, que javais décrite quatre années auparavant, en contestant quelques assertions que j'avais présentées sur ce re- marquable Trilobite, particulitrement en ce qui concerne la forme du pygidium. La haute considération dúe à un maitre aussi respectable m'a porté naturellement à ré- péter les fouilles dans la carriêre d'oú les premiers exemplaires de PUralichas ont été extraits, pour tâcher d'obtenir de nouveaux matériaux d'étude qui pussent éclaireir les points douteux. Vai pu facilement réaliser ces fouilles gráce à la bienveillance du propriétaire du terrain, M. le Baron de Soutelinho, qui non seulement m'a permis de faire les excavations nécessaires, mais encore m'a permis généreusement de garder tous les fossiles obtenus; j'éprouve une vive satisfaction, en lui exprimant publiquement ma reconnaissance pour le don important fait de la sorte au musée de la Direction géologique à ma charge. Les fouilles ont duré dix semaines; trois ouvriers y ont été employés activement, ils ont enlevé à peu prês 200 mêtres cubes de schiste. Le matériel extrait a été cassé et minu- tieusement examiné, et on a obtenu plusieurs centaines, voire même quelques milliers d'exem- plaires de Trilobites de plusieurs espêces, mais les restes de Vespêce qui m'intéressait le plus - ont été peu nombreux et pour la plupart mauvais. Vu Vimportance exceptionnelle de cette espêce, nous reproduisons aujourd'hui comme supplément quelques exemplaires obtenus dans cette derniêre fouille, lesquels fournissent de nouveaux éléments pour la connaissance de Fespêce, ou bien complétent ceux que Javais déjà donnés antéricurement. 1 Description d'une forme nouvelle de Trilobite, Lichas (Uralichas) Ribeiroi, par J. F. N. Delgado. 1892, in 4.º, 31 p., 6 pl. 22 Malheureusement tous nos exemplaires sont plus ou moins déformés par la compres- sion ou la distension que les schistes ont subi, et leur forme varie beaucoup selon Porientation des fossiles dans la roche. Ainsi, il n'est pas surprenant que les résultats de leur déformation soient três différents, bien que la cause en fisse la même; il semble que quelques fossiles ont été comprimés dans le sens longitudinal, tandis que d'autres Font été latéralement, ou plus ou moins obliquement. En vue des résultats obtenus, on peut assurer qu'Uralichas Ribeiroi est une espêce re- lativement rare; elle n'en est pas pourtant moins intéressante, attendu qu'elle caractérise dis- tinctement Phorizon ou elle apparait en Portugal, probablement le même qu'elle occupe dans POuest de la France. Ce fait, dit M. OEhlert, vient confirmer la similitude si frappante, qui existe entre certains niveaux ordoviciens du Portugal et du massif armoricain. Tout en acceptant comme parfaitement justifiées quelques-unes des considérations pré- sentées par mon savant collêgue, qu'il nous soit cependant permis de différer d'opinion sur d'autres points de ses appréciations. Ainsi, Pétude des exemplaires nouvellement obtenus. prouve indubitablement que le prolongement caudal du pygidiúm est simple et non bifurqué comme je Pavais supposé, ce faux aspect! dépendait uniquement de Vécrasement et des brisures de Pexemplaire, qui est incomplet dans cette partie. L'examen de la fig. 4, pl. IV, du présent travail, ou est représenté un pygidium presque complet et peu déformé d'un Jeune individu de ÉUralichas Ribeiror, efface le moindre doute à cet égard. La comparaison de cet exemplaire avec le pygidium de La Pouêze figuré par M. OEhlert, montre, en plus de leur identité, que ce dernier devait se prolonger bien au delà de ce que la figure Vindique; par conséquent individu, une fois restauré, aurail une plus: grande longueur que celle que M. OEhlert lui a attribué. Mais, si nous avouons volontiers sur ce point notre erreur, nous sommes loin d'admet- tre que le prolongement du pygidium de PUralichas soit, comme le prétend M. OEhlert, une épine caudale ou appendice spiniforme, simple projection de Paxe?; au contraire, nous croyons que sa liaison avec les lobes latéraux est tout au moins aussi intime qu'avec Faxe, dont le re- lief disparait avant qu'il ait atteint le contour du pygidium. Aussi, comme conséquence logique de cette disposition, j'ai formulé Phypothêse que ce prolongement caudal pourrait être le re- présentant des deux plêvres postérieures du pygidium, extrêmement allongées, se reployant vers la face ventrale du Trilobite et se soudant Pune à Fautre par leur bord extérieur. Cette suppo- sition est d'autant plus plausible que Pornementation de ce prolongement est la même sur sa face dorsale que sur sa face inférieure, et identique à celle de la surface du pygidium. Ce cas est tout à fait différent de ce qu'il arrive chez d'autres Trilobites qui possédent un appendice caudal, comme par exemple certaines espêces de Dalmanites. Dans D. socialis Paxe se termine par un appendice caudal, relevé avec Vinclinaison de 45º sur le plan du Tri- lobite?. Dans D. Vetillarti, que nous représentons sur la pJ. II, figs. 2, 5 et 6, et pl. IV, fig. 5, 1 Voir pl. II de mon travail antérieur. 2 M. OEhlert dit: «Quant au mode de formation de cette pointe, que M. Delgado considêre comme étant consti- tuée à Vaide des deux derniêres plêvres du pygidium allongées démesurément et reployées Iune sur Pautre, nous pensons, au contraire, qu'elle forme plutôt un tout continu avec axe médian dont elle ne serait qu'une prolongation au-delà des plêvres.» (Mém. cit., p. 5). 3 Systêéme silurien de la Bohéme, vol. 1, p. 553. 23 pour la comparaison, il existe de même une parfaite liaison de la pointe caudale avec Vaxe du pygidium, dont elle forme la continuation; cette pointe, plus ou moins longue, parvenant à égaler quelquefois la moitié de la longueur du corps du Trilobite, est visiblement le prolon- gement de axe, auquel elle se rattache sans aucune dépendance des lobes latéraux. Dans Uralichas Ribeiroi, cependant, il arrive exactement le contraire; les deux sillons dorsaux, qui limitent axe, s'effacent, en convergeant Fun vers Pautre, avant d'atteindre le contour du pygidium, et à Pendroit ou ils disparaissent, on voit un affaissement subit de Paxe, qui semble indiquer la terminaison de celui-ci; ainsi la pointe caudale devient formée par la jonction des lobes latéraux au droit de axe, mais visiblement sans Vintervention de ce dernier. Nous pourrions encore ajouter en faveur de notre idée ce que Barrande dit”, en parlant de Dalmamtes rugosa, qui possêde aussi un appendice caudal dans une disposition analogue à celui de Uralichas: «Son contour est formé par un limbe presque horizontal, de 3 à 5 mill. de largeur, terminé à Farriêre par un appendice caudal, de 5 à 10 mill. de longueur. L'axe, doucement bombé, disparait três prês du talus, mais on voit derriêre lui une carêne, qui s'étend jusques sur la pointe caudale.» Il fait des observations analogues à Végard de Dalm. auriculata, Dalm. sp. et D. spa- mifera, Barr., qui ont également un appendice caudal provenant du limbe du contour du py- gidium, et ne formant pas rigoureusement le prolongement de Faxe. D'un autre côté, en décrivant Dalmanites solitaria, Barr., Péminent paléontologue dit: «Il montre (le pygidium) 6 à 8 articulations distinctes et une caréne Joignant Pappen- dice caudal, qui semble résulter de la soudure des deux bords*.» Rien ne s'oppose donc à ce que le prolongement caudal de PUralichas fát produit de la même maniêre. De plus nous devons observer que dans tous les exemplaires de Dalm. Vetillarti ou la pointe caúdale est détruite, mais ou "on peut observer son empreinte (pl. HI, figs. 2 et 4, et pl. IV, fig. 5) on voit toujours une crête longitudinale saillante comme celle qui existe dans les empreintes du prolongement caudal de TUralichas (pl. IV, fig. 4); on reconnait par consé- quent que cet aspect n'est pas accidentel et simplement dá à Fécrasement, mais il indique Pexistence d'un sillon étroit à la surface inférieure du prolongement caudal. Ce sillon ne cor- respond donc pas à une cassure, comme M. OEhlert Paffirme, bien qu'il soit évident que Pécra- sement de Vexemplaire que nous avons représenté? a produit les cassures irrégulitres qu'on y observe, ces cassures se produisant parfois même dans le sens longitudinal. Pour qu'on pút accepter Pexplication que le savant paléontologue de Laval donne de Pexistence de ce sillon longitudinal, il serait d'ailleurs nécessaire que la condition qu'il sup- pose se réalisát, c'est-à-dire, que le prolongement caudal fát un tube à section circulaire ou elliptique. Dans Vexemplaire de ia pl. III de notre premier travail, on voit clairement que, tandis que supérieurement sa surface était bombée, inféricurement elle était plane, dou il ré- sulte que la section était plano-convexe; ainsi on ne comprend donc pas que la fracture se fit 1 Op. cit., p. 545. 2 Op. cit., p. 996. 3 Voir pl. III du mémoire cité. 24 Jongitudinalement dans la surface plane, sur le prolongement de Faxe, alors qu'il serait bien plus nature) qu'elle se produisit dans la face opposée ou convexe. Si Pon acceptait cette opinion de M. OEhlert, c'est-à-dire, que la pointe caudale n'est qu'un simple ornement du pygidium en formant «un tout continu avec axe médian, dont elle ne serait qu'une prolongation au-delà des plêvres», il n'y aurait en vérité aucun motif pour Pétablissement du sous-genre Uralichas, que M. OEhlert admet d'ailleurs, car non seulement le même genre comprend des espêces ou Vappendice caudal existe et d'autres qui ne Pont pas, mais encore dans une même espêce quelques individus le possêdent, tandis que d'autres en sont dépourvus. Ainsi, je crois bien exprimer mon idéc en disant que le prolongement du py- gidium de PUralichas ne représente pas seulement un appendice sans importance, mais qu'il accuse au contraire une modification profonde dans la conformation de cette partie du corps du Trilobite, produite pour ainsi dire par Fenroulement du test sur lui-même en un tube long. En effet, Pornementation sur le côté dorsal, comme sur le côté ventral, étant analogue à celle de la surface du corps, et três différente de celle de la doublure marginal du pygidium, autorise cette supposition. La forme pointue du prolongement caudal du pygidium d'Uralichas est un caractêre «qui, en tout cas, a selon nous une importance particuliêre. Aux deux groupes de Lichas établis par Barrande pour les espêces dont la plêvre est divisée en deux bandes aplaties, un de ces groupes formé par les espêces qui ont le contour du pygidium entier, et Pautre comprenant les formes qui ont une échancrure au droit de Paxe, il faut ajouter un troisiême groupe, tout à fat opposé à ce dernier, et qui renfermera les espêces qui, au leu d'échancrure, auront ce prolongement caudal. Comme conclusion: la découverte du maguifique pygidium de La Pouêze a fait con- nailre deux laits intéressants: 1º que la pointe caudale n'est pas bifurquée à son extrémité, comme je Pavais à tort supposé par "examen d'un exemplaire écrasé et incomplet, qui est re- présenté sur la pl. HI de mon travail antérieur; 2º que les dimensions de cette espêce sont supérieures à ce que j'avais d'abord cru, puisque je ne lui attribuai que 560 mill. de lon- gueur, tandis que M. OEhlert, en se basant sur des données positives, élêve cette dimension à 700 mill. Or, il faut remarquer que j'ai calculé cette dimension en supposant que le pygi- dium figuré avec son prolongement caudal était à peu prês complet; toutefois, si nous tenons compte de la grandeur relative du pygidium et de Pappendice caudal représenté sur la pl. IV, fig. 4, du présent travail, nous parviendrons sans trop de peine à obtenir pour nos exemplai- res cette plus grande dimension. En passant en revue les différentes espêces de Trilobites que Pon peut considérer gi- gantesques, M. Ohlert, arrive comme nous-même à la conclusion que PUralichas Rabeiroi est la plus grande espêce connue. Parmi les diférents genres qui ont peuplé les mers dans toutes les époques paléozoi- ques (à Pexelusion de Pépoque silurienne supérieure, dont les espêces sont de grandeur moyenne, et de Vépoque carbonifére oi paraissent seúlement des espêces de petite taille et en petit nom- 25 bre) M. OEhlert cite les genres Paradoxides, Asaphus, Lichas et Homalonotus, comme ceux qui ont fourni les plus grandes espêces de Trilobites, et la famille des Lichadae étant celle qui réunit jusqu'à présent les formes les plus gigantesques, se montrant ainsi jusque dans Pépoque dé- vonienne. Dans nos collections, ou il se trouve plusieurs Trilobites de grande taille, nous devons citer, outre Uralichas Ribeiro: sans doute le plus gigantesque, Pempreinte d'un segment in- complet du thorax d'un Asaphus ou d'un Ogygia, appartenant aux collections de Pancienne Commission géologique, se trouvant maintenant dans le musée de PEcole Polytechnique de Lis- bonne. Cet exemplaire mesurerait, s'il était complet, 385 millimêtres de longueur; le Trilobite aurait, donc, 36 à 40 centimétres de longueur, en supposant que les trois parties principales du corps étaient à peu prês égales; toutefois si nous le comparons à la forme longue d'4. nobilis, sa longueur dépasserait peut-être 60 centimêtres. Un autre exemplaire incomplet d'Asaphus, três écrasé et déformé, provenant de Pe- dreira do Gallinheiro, à 3500” au S.-E. de la chapelle de S'-Adrien (Sobrado de Paiva), pro- bablement de la même espêce que le Trilobite qui a été classée par Sharpe comme Isotelus Powisi, Murch., présenterait, sil était complet, plus de 40 centimêtres de longueur. Plusieurs exemplaires plus ou moins complets d'Asaphus, obtenus de la même carriêre de Covelo ou Uralichas Ribeiroi a été trouvé, ont de même de grandes dimensions; ils prouvent de la sorte que cette localité, outre qu'elle fut extraordinairement favorable à la multiplication des individus, fut à la fois três propice au développement des différentes formes de Trilobites. Eléments pour la description de V'espêce Tete. — Nous représentons sur la planche I le moule et Pempreinte extéricure d'une tête à dimensions à peu prês égales à celles de Vexemplaire figuré sur la pl. I de notre travail antérieur, elle est cependant en meilleur état et un peu plus complête. Outre la glabelle, on voit aussi dans cet exemplaire la face mobile, mais il y manque la pointe génale, qui s est cas- sée. La granulation de la tête était três serrée et irréguliêre, elle couvrait toute la surface ex- cepté le fond des sillons, ou elle disparait totalement, et dans les dépressions oii elle était plus fine. Les tubercules étaient subarrondis, mais ils ne se terminent pas en pointe aigúe, comme dans Lichas Heberti. Nous n'avons point de caractêre remarquable à ajouter à ceux que nous avons déjà donnés de cette partie du corps du Trilobite. Une tête d'Uralichas de moindres dimensions que la précédente est représentée dans la fig. 4 de la pl. IL. Elle est presque complête, quoique déformée par compression latérale. Dans cet exemplaire on voit bien quelle était la position de Feeil, qui était placé en face des lo- bes médians; on découvre dans cette particularité une analogie entre Uralichas Ribeiro: et les Lichas de la premiêre sous-division de ce genre créée par Barrande ( L. scabra, L. avus, L. an- 1 Je profite de Voccasion pour rectifer une erreur qui m'a échappée lorsque j'ai dressé la liste des fossiles de Vallongo, qui accompagne mon travail précédent. L'espêce citée par Sharpe (Q. J., 1848, p. 146) comme Isotelus Powist, Portl. est en effet un Asaphus et pas 1" Ogygia aff. desiderata, comme je Vai cité, espêce à laquelle elle ressemble cependant beaucoup par sa forme générale. DécemBrE, 1891 4 26 cola). Nous trouvons encore dans la conformation du pygidium la même liaison enire les deux groupes, tout en faisant abstraction du prolongement caudal, qui est, au contraire, remplacé par une échancrure plus ou moins profonde dans le contour des trois espêces citées. L'ceil que Pon voit représenté avec une partie de la face fixe dans la fig. 4 dela pl. HI, a 18 millimétres de longueur; il a donc appartenu à une tête de grandes dimensions: on le voit de face, le lobe palpébral ayant disparu en vertu de ['écrasement qu'il a subi. Dans cet exemplaire les capsules des loupes, qui étaient fort nombreuses, sont vides; elles ont la forme orbiculaire et sont disposées en quinconce. À cause du mauvais état de Vexem- plaire, il n'est pas possible de compter précisément le nombre des loupes, mais celui des rangs verticaux surpassait assurément 50, chacun ayant 20 à 30 loupes, ce qui élêve leur nombre à 1200 ou 1500. Enfin, dans les fig. 2 et 2a de la pl. II sont représentés le moule et "empreinte exté- rieure de la tête d'un jeune individu dUralichas Ribeiro, auquel appartiendrait peut-être le pygidium représenté dans la pl. IV, fig. 4. La compression qu'a subi cette tête en a diminué la longueur, tandis qu'elle en a exagéré un peu la largeur ; cependant, ses proportions générales, la forme de la lobation et d'autres caractêres, montrent qu'elle ne doit pas se séparer de Pes- pêce que nous décrivons, surtout si on la compare à Pexemplaire représenté dans la pl. I. Thorax. — Les fragments que nous venons d'obtenir de cette partie du corps de PUra- hchas Ribeiro: sont plus élucidatifs que ceux que nous possédions auparavant. Dans la pl. IV, fig. 1, 2 et 3, sont répresentés des fragments appartenant à deux ou à trois individus diffé- rents, ils montrent bien clairement les caractêres des plévres, en confirmant et en amplifiant la description que nous en avions donnée précédemment. Dans la fig. 1 on voit Pempreinte de 9 segments d'un exemplaire, incomplet d'ailleurs et un peu déformé, qui toutefois dans sa forme générale ressemble assez à L. scabra. Comme il en est de cette espêce, Paxe de PUralichas était moyennement convexe, tandis que les plêvres étatent unies dans sa moitié intérieure. Dans les exemplaires des fig. 2 et 3, on voit mieux la forme des plêvres, qui étaient falciformes et recourbées en arriêre. Le sillon se courbant doucement depuis le sillon dorsal, venant presque du milieu de la largeur de Vanneau jusqu'à Pextrémité de la plêvre, était três étroit et profond et divisait la plévre en deux bandes peu inégales, unies et au même niveau, Pantérieure étant un peu plus grande que la postérieure. Dans les exemplaires représentés dans mon premier travail, c'est à peine si Pon pouvait apprécier ces caractêres. La fig. 2 laisse aper- cevoir quelle était la largeur de la doublure du test, qui s'étendait jusque prês du coude de la plêvre. Pygidium. — De cette partie du corps, celle que nous tenions le plus à connaitre, nous représentons un exemplaire presque complet d'un jeune individu (pl. IV, fig. 4), un pygidium três imparfait (pl. HI, figs. 4 et 1a), et un fragment d'un autre pygidium de grandes dimen- sons (pl. III, fig. 3). Dans les deux premiers exemplaires, mais surtout dans le premier, on re- connait distinctement que Pappendice caudal n'est pas le prolongement de Paxe, qui est inter- rompu avant d'atteindre le contour, mais bien une dépendance des lobes latéraux du pygidium, auxquels il est intimement lié et avec lesquels il se continue, en montrant la même ornementa- 21 tion que ceux-ci. On reconnait aussi dans ces exemplaires, mais plus clairement dans celui de la pl. IV, fig. 4, qu'à la surface inféricure du prolongement caudal existait un sillon Jongitu- dinal, qui se reproduit dans Vempreinte extérieure du fossile en une crête saillante. Le petit fragment représenté dans la pl. II, fig. 3, montre quelques différences dans Pallure des sillons par rapport au pygidium représenté par le moule et Pempreinte extérieure dans la pl. IL et pl. IV, fig. 1, de mon premier travail, aussi bien que par rapport au pygidium de la Pouêze. En effet, les sillons qui limitent les plêvres et ceux qui les divisent, suivent une direction difiérente en convergeant à un même point du sillon dorsal, et la pointe saillante du contour est beaucoup plus étroite et aigúe que dans les autres exemplaires. Ces différences sont, cependant, de peu d'importance: je ne crois pas qu'elles puissent faire supposer Pexis- tence d'une autre espêce d'Uralichas dans notre dépôt, mais elles rentrent plutôt dans les limi- tes des variations individuelles, qui peuvent être observées dans une même espêce. Barrande, en décrivant L. scabra, a déja remarqué les mêmes difiérences dans Péten- due relative occupée par chacune des plêvres du pygidium et dans la sous-division de chacune des plêvres. «Ces variations sont purement individuelles, car elles se montrent plus ou moins, sur les fragments d'une même localité, três semblables dailleurs sous tous les rapports».' Des coupes faites soigneusement et avec le plus grand détail dans le Bussaco, ont dé- montré que le niveau que Lichas Heberti y occupe est à peu prês le même que celui de PUra- lichas Ribeiro: dans le bassin de Vallongo, c'est-à-dire, immédiatement inférieur aux grês de Loredo, qui selon toute probabilité sont à peu prês synchroniques du grês de May. En effet, la comparaison des dépôts siluriens du Bussaco et de FOuest de la France montre la corres- pondance suivante : BUSSACO NORMANDIE elústos RR ia o | PRP RR APRE RR Schistes à Trinucleus Schistes à Dalmanites Dujardini... RREO. actos sure sp trapaças das Grês de May RR E elonoras gurus... | RR anta dé Pi Schistes à Calymênes Schistes à Orthis Ribeiroi........ Micianos à Elobites. ....cuscscesssss sua cesasa Grês armoricain Il sera donc intéressant de présenter en comparaison avec la liste des fossiles siluriens que nous avons donnée de Vallongo, la liste suivante, encore incomplête dailleurs, des fossiles du Bussaco, 1 Op. cit., p. 598. Tableau des espéces du Silurique inféricur (série Ordovicienne) du Bussaco a à E : Ro ME Eu E) = ã = fes E uia dE QE do bois se aa E e cd as | 35 | 8 ss | 23 | Te e g ma = —] z ES = [=] & g ao EA p aa ER sa a cado A, ERREI E E, q AA Crustacea Acidaspis Buchi, Barr............ ER e a o o a Pa O E A ' * = darei DistaconBis, AD. Ts é cueto rola ars fi nie mim cleo «finge é sa * Asaphus nobilis, Barr............. DCE po dino eai a ed ide pe * * ? » ou Ogygia, Sp. Dene sus. DISTO 9 Saias ea ra O E O pa * * Bronicis, Chaffati, SD. Mess 5 nene sie caos é da ioierda Be a ndo A oca * Colgmene Drestuna, BRO. «saia popia sis previ ade ami ta a a cj alia da Ro * : * * » » var. (avec les sillons de la glabelle un peu effacés). | .. eg: .. * » Ara, RA ça dit a e a PO je pe TR a * * * » rain SienS: VIGEREIO: BAR jo feio ra ota pa ot o RR e * » “Costa, sp. n. (aff. C. Blumenbachi, Brongn.).......... o di Cheirurus qriphas, Barr: «fai sis o sto pia eleito ae E atas ste rd and * » CIAIG, DENT oem as cia mato ro ao 6 de dE SETA ED E * » DA BADor Pi Msn Ee sinta Nai Ei arame ii esta a * » aff. verrucosus, Brôgger......... ic e a o * » aii- tumescens, EdiM: ss ass» sup E RLGI Ri em iate ho E TRA * Dalmanttos socinlis. Bain. =. Ses mesiserar mnanlo ata des OR RR * » >: Vari grandis. «sumsmiss nd Riá E Sep a alfo di » Dojardint, Modas. a mbuita » Philipoi; Barr, se scsic na ER AA RAS DRA AS » Vetulmatas Mio sure na lapa RR Homalonotus rarus, Corda Illaenus Hispanicus, Vern. e Barr. (I. giganteus, Burm., forme large).. » Lusitanicus, Sh. (1. giganteus, Burm., forme longue) » — Loredensis, sp.n l Bin faio 9/6) 6/1 (e)re fai o o Bo 6.610 6/0/6616; silo iia) w/qo/6/8 (0V5/ 6) iol mo o * » af. Murchisoni, Salter....... Eiras ari O ve reta Ua DURE ca “t * Eichos dHeherts, Roms «ess asa emisod End Ga 774 PS dpi ER E a " * » aff. incola, Barr Ogygia glabrata, Sh............... sá é As E Rad e a SER Mp * HH % ** * * » af. convexus. Angelin........... . Placoparia Zippei, Bock (PI, Ro Rou., non PI. Zippei, Barr.) . Proetus Loredensis, sp. n Phillipsia parabola, Barr Remopleurides (Caphyra) Lorioli, sp. n Trinucleus Bureau, OEhlert » Goldfussi, Barr * RED RS » NROjOr, SP. Di. . cc coa» Plumulites fraternus, Barr » cfr. Bohemicus, Barr.. » eis miojo dio DEN ia SO piu nda di acnta mio é tolo mig oa oa * Cephalopoda Lituites intermedius? Vern. e Barr Orthoceras bonum, Barr dali d DE Ri E TA RO DE ENREDO UR * 29 » Bussacensis, Sh. co Dn na dano 0 0 EI To rt da a Es | À E tênis ja Sli S Elas | 2a q E E) Es m & ot SA > ga a Pá sa é - 0 DRM A MS RE SS E | Endoceras duplex. Wahlbg. (sp)... ........... ASR "e : * » vaginatus, Schloth............. RA CERA go RR * Pteropoda anhes aleguns, Barros... esses cxesenios Ê vp ia E * o cBBirinnio, Shi. cotsmo os PU RR à 8 nba é , * * * RE RR DRE sp enem meias o miss - die sa * » | cfr. elongatus, Barr........ Rito da no SA A AD . * Do À oje endistinchis, Barr... ..... 0.00... E APR R ERES É He * » | or. simplem, Barr... ... E EE E A Da PR, NERD RR e e * » ai staatults, Barr... ces cercero PEA OR PER SR ir * Conularia mobis, Barr... . cc sescseeso DR E OE PERENE Eee . * » Rs ese sms ams vas DE RE A er Pp * » cfr. Bohemica, Barr. ........... TORA (op rio nr de a * * » tenuistriata, Sp. D.....ccesco. PRP PR ERRO jo Ec TERA SU A . . * Heteropoda Bellerophon acutus. Sow.............. SRD PRISON RE E * * * » af. acutus, Sow. (4 an Sp.n.)........... a,0,6,0 MEDE e e » imlobatus, Sow... .. e... .s EaD a dA da : * * * » bilobatus, Sow......... ENA RE o RD RR eps rea * * » E AEE OR O PRE TRT * » ERR Ports. so os. caia PRA APRE o Er * » Debescontey TEOM:. - cus ses. Merora ae de E atua E E a * * » Enc panda, SOW. ..ccesbrs ce cesesis APR I rqetis Gastropoda Ribeiria pholadiformis, Sh... ...... Ema obrs eia é dd sim piu PARE - dh á * Co RES 1 APR MP RR td e ce a PA à e ré * » — gigantea, nobis (Myocaris Lutraria, Salter)...... a .. . . .. * Natica, 2 espêces ind.......... Po pn safe o nos Ebert O o e. Platyostoma cfr. magarensis, Hall. .... E ia jotdo indaga Eloa PRE * Straparollus? sp... ........ ra PAP o PRA RO PERA, ; , E . * Euomphalus cfr. carinatus, SoW......ceccocccos cre corcccocreco sd, E Trochonema sp... ..... DESSE A e Rar DRE e Ca Cyclonema aff. sulcata, Hall... APR Mão ERRA DAR Nela ee e O E Murchisonia sp............. Er gre é DD att airalio Pare Pe RE Pleurotomaria Bussacensis, Sh... ........ RREO O eae pi ae oa * * * * Lamellibranchiata Orthonota britannica, Rou. (Sanguinolites Pellicoi, Vern. et Barr.)..... Re y * * Tellinopsis, 2 espêces.. ......ccccete es. BRR DAR SS O se o ci Z .. * Deceruska primula, Barr.......... Mc iapio RR É PRE RR a ao P . * Dolabra? Lusitanica, E ui ERRA Ca a(áudlo IE SE oa ê * * * * Redonia Duvaliana, Rou. (R. Bohemica, Barr., forme Logo cd variado alho É f . * * Leda Escosurae, Sh...... eo = SR RR AR PR * = * * » incola, Barr. (var. de Leda Escosurae).. GU PERES Pa . * » cfr: biunala, Barr............ es DO SATER Ro Lad o - . * no eae ram, Barr, 2 o... ss sscscscstre ss ER ça dE ; e .. .. * Nucula (Ctenodonta) Costae, Sh.............. EE RR Ser so sh 4 t * * » Ciae, Sh. (Leda Bohemica, Barr)..........c...ccscc ces... * * a * ; * E “ Nucula Ribeiroi, Sh.......c... cc. Beirensia, Sh. . dussessprada Pe + PERA PRN e Diogo Le RR A E O PD RR Ae PRETA RR E Ra o RUAS cu A jo o a pi, a ANROR Oise akon é coisa posa elis ás aca a OR RR SURDA E » Vaf.....ccorosco rosa soc osoo secs sos sus ps é do fo sa » » » Cypricardia Beirensis, Sh erratica, Trom. (Ctenodonta Bertrandi, Salt., non Nucula Ber- trandi, Rou.)... 30 ecos o no nn o nn o a 0 64 RS RDI NRE o» rsosbis Pbo bestas patria ab SEMDE Arca? Kosoviensis? Barr... ....... Nanoámna, Ven. BEM »s >» ntsndrr fofo Esses Abrs PER » Modiolopsis elegantulus? Sh » » » e ee o o oo no o non a 0 een no nn so o on o a no nn 0 nu cfr. obliquus, Salter, (4 an Cyrtodonta).......cccccreero cfr. Armorici, Salter, (id. TRE RR OR (Astarte?) convergens, Barr. (Sp.).. . ..cvssccon ese crc eo Brachiopoda Stringocephalus sp. (cfr. Leptaena Vicaryi, Salter)........ccc..ce ve. Rhynconella nucula, Sow. (Hypothiris semisulcata, Salter)........... cfr: ambigena, Barr.r .....ccecse selos ao te fa O da Atrypa reticularis? Linn Uncites sp Spirifer antiquissimus, Salter, (cfr. » cfr. deflexa, Sow. ..... ecc o on o non on E ca nn o q 0 o o o on o o e a o ns na nn De a o nn a 0 evo usura non on nn o en a o na e na o o o o o o a 0 04 Strophomena spiriferoides, Me Coy). » AE indaerens, BANr.. nt anss setas na ra ritos pias Lepinena Beimenis, Sh., Forme lafaé. . .aeumansa fume assis snv gas sro » » forme longue (Leptaena ignava, Sh.)........ » MERIPEN DOWN amas sao ss mao frota > uh a o as SEA » tenuissime-striata? Me Coy........eccsereeres En dn ngÕE Strophomena deltoidea, Conrad... .............. ese sda sabes bss » » var. undata, Me Coy............ Lentes se » » var. camerata (Leptaena camerata, Conrad).... » rhomboidalis, Wilkens (sp.)....s...cccccecssrere nero » » var. Loredensis, nobis............ a ea » cfr. Philhpsi, Barr. ......».. Dans vhs es Ti (TInis MA CLONES OW Epis otoio oia tous corsuaro eba a nao efe 6/0 eo TED RO o pio e RENDA RE VR A CNRM DA US » — calligramma, Dalm..... Doo ss amd jo o ab teh d 005 So RR RR O PRE O LOSE GO » fr. elegontula, Dalm...cnecasenbnsssanhos PRA CP | DR DONE AS o foto Hoi at rosada ve ore SOR ator sta o tai lala ate De rnbois oiee » Berthoisi, PROL Scot (sorte 5 co pao REINER RE SET PETS RO o ao aa REL CR 1 E DO RO e A à Pa e EE » testudinaria, Dalm. (0. redua, Barr., d'aprês Salter).......... » Michelini, Léveillé.............. nau minto too (ao pao 6 » Búbetroi, Sh.'et plusicurs yariétês,. . sus querer crrsrvisers » Bussacensis, Sh. (non O. testudinaria, Vern. et Barr.)......... » gundia, Menophal.. Meios de sopas magna e ras ba e df, PONDRDNTAS (RATE: x sq Ee mts nha DEV DR TS nes E Re » dj. SUbunina Die rs ant dba» qean bas Ane ch es Rise » af. multistriata, Hall. (san sp. n.)................ Es pre é BM CLA, SM = =D sms afro 5 qo ne ra a tao De Ia E SF BO TA O TR » Sp: ant, furgão, AM Ds = sh » mm Eres amas Eee sta E Schistes impurs diabasiques * EEE E E E *kXkHkkH HH HH: * * * * *os Ne sa * %* * * 1 Schistes à Dalm, Dujardini —enteme | tee) mm | e | ea ** ** * x * Grés de Loredo * Schistes à Homalo- notus rarus Schistes à Orthis Ribeiroi Quartzites à Bilo- 91 [- ó | ó q E sa 9 [e ea pe 25 ias Ad aa | 85 | 5 8s | 82 | Es dg | EÀ E: as | 3a Es PARRA RPA O 2 E E ERON LES EAD EUTO!, She cs a sintera crari e, ia E T AAA S * RR eso ses siysa mese asaes TTaCENsRE ME nai DD gã a! rá as * RR Vora O Bar: cas eciussisrninaa animar nao Maca Na as A * RR (pa). ses sis ena reias mas gras Cetro SRA E o » Ke * * RR ENC, Hom, css cs ses ssepoccsparaesserasi checar cu . . a a .. * RR DRE ROO sta caros iara rieransrsdararo * CE ERES 1 RAD GARRA PRE RR Re RA RR Nr . A = * Co 5 E RD DD BORN = * * RR RREO SAILOR, «cem css centrar seres ac nnra suis .. . E ja * RR RARE. ss iss ces casser ceranciremsperrraçi aê Ar a * RR cade seserrscerancansos venia tra * RR RR ER, cases capo ressirsanescercasdasvags sa .. ad o * » af. cornea, Sow. (, am L. ovata, Me Da) ex pn param a ia e * RR DR Ss sos see carscsss ss nina seanas ros A . e * » RR E sas cruise curiiscrencsisisdiaseTil é * Te * Erachiopodos ind., plusieurs-espõces...........cccceresesacsiuces * * * .s * Bryozoa Cheilostomata, Busk. (Bryozoaires cellulinês, POrb.)............... * Annelida RR sons cosas ses cssssae ssa E e * Echinodermata RNA Quantas, Bag" mestecercereconvesssra canas * Echinosphaerites (Caryocistites) Balticus, Eichw. (Voyez Echinosphae- RREO RS Cor). = suis us cida sad o %* » RR Qurenams, BAR S . co sessao ss mve rms * ERR Cir: sculptus, Barr. ..........2ss. ss sscssirssas edad » RR Enennens, Barroso. .-.-osensssresenanie raras oo * Calir (Echinosphaerites) Murchisoni, Vern. et Barr................. aa e ara * * » Sedgwicki, Rou. (Comp. Aristocystites Bohemicus, Barr.)........ ii a aiá E * » sp. (différente des espêces précédentes)................ 0...» fa da sa = Ccelenterata RR ORNE > sra so eus cs nses bes s som iss ins sapo * » RM cane st rsunmesiesenerr ssa svemenagiçes * e DE à RR RR RR RU * Phyllopora sp. (Retepora, dans la liste de Sharpe).................. * ias aaimens, Bart... oco cus secos crsseenssernssaess Na * aa * Didymograptus Murchisoni, Beeck............ccccccccc cio recco. * * » RR ma sapos ss sp mo iapoai acordos ce ga sã * RR RR DO so os usas sc sas cm niina sa siena * a aja a * Calamopora sp. (Voyez C. favosa, Goldf.) ...... Ma EPP a * Discophyllum plicatum, Barrois, non Phillips. .......ccccccccocco.. E * Incertae sedis Crucinas forcifira, OBb..... secccerc coesa orcs rsceramsss eso * » err. furcifera, AOrD.. e. ...sserserenecerercorcrenno as * » RE TN so dé suas caros supe ana de vara * * » Err. Heirensis,Dobis. . +. csccsescerance servers veceresos 52 E g É A ó B Le) a = Eu 3 E) E =) = Es | À fis 1S a “ S a B S E E 3 um [A] oa he) H Sm o É gs n o E] mA Ss] as eo 18 E) os eo Ss E) 2 fu a “e = 2 = a cr | - o ema te g Sto SA ça Sa ae 5 [92] om ao: 2) [ rain dans la province de Trás-os-Montes. Mais il ne nous donne aucune indication précise quant aux limites de la région renfermée dans ce systême, ou quant à sa faune, réunissant dans un même systême et sous la même désignation (ce qui est bien excusable pour cette époque-la) toutes les couches schisteuses que s'offrirent à ses recherches et qui sont de sys- têmes différents. Il est cependant remarquable que dans Pesquisse de la carte géologique à petite échelle qui accompagne la grande carte de Forrester, les bandes de calcaire qui traversent le Douro prês de "embouchure du Pinhão et qui en réalité sont les seuls afíleure- ments de cette nature qui se trouvent dans toute cette région, soient indiqués avec la plus grande exaclitude. ! Considerações geraes sobre a constituição geologica do Alto Douro (demarcado conforme a carta topographica de José James Forrester). Porto, 1848. — La dédicatoire qui sert de préface à cet ouvrage porte la date du 4 mai 1847. L'impression du mémoire fut cependant faite V'année suivante. 3 1849.— Cependant le premier ouvrage ou se rencontrent des données positives sur Pexistence du systême silurique en Portugal est la notice de Daniel Sharpe, intitulée On the (reology of the neighbourhood of Oporto, including the Silurian Coal and Slates of Vallongo, insérée dans le Quarterly Journal of the Geological Society of London, vol. v, 1849, p. 142-153. Elle est accompagnée d'une planche de fossiles et d'une esquisse géologique de la région au nord du Douro entre Porto et Espozende, s'étendant vers Pintérieur jusqu'à la limite du grand affleurement de granite porphyroide qu'il classifia comme syenite. Sharpe dit que le 11 avril 1832 il présenta à la Société Géologique de Londres une premiêre note sur la géologie des environs de Porto, qui fut imprimée dans les Proceedings de la même Société, vol. 1, p. 395: mais plusieurs espêces de fossiles, Trilobites et mollusques, ayant été découvertes postéricurement à cette date dans les schistes de Vallongo, ce fut là Porigine de la note déja mentionnée qu'il présenta à la même Société dans sa séance du 29 novembre 1848. Dans ce travail Sharpe fait allusion à Pesuvre du Dr. Rebello de Carvalho, disant que ce dernier décrivit les roches schisteuses qui forment la haute serra de Marão, couvrent la célêbre région vinicole du Douro supérieur et qui ressemblent par leur caractêre minéral aux schistes et grês de la coupe de Vallongo qu'il décrit lui-même. Sharpe fait d'abord une courte description des roches cristallines des voisinages de Porto (granite, micaschiste, gneiss et schistes micacés ou chloritiques), il suppose que les di- vers membres de ce systême (dont il pense que le granite est le plus inférieur) forment différen- tes bandes paralléles qui se répetent régulitrement d'un côté et dautre de I'axe formé par cette roche éruptive. Le feuilleté des schistes et du gneiss est parallêle à Faxe principal, cependant il incline en sens contraire des deux cótés de [axe granitique formant les plans de clivage comme un arc au-dessus de Paxe de soulêvement des roches de la région. Quoique cette dis- position des bandes soit tout à fait théorique et que dans ses détails la carte géologique que Sharpe présente s'éloigne beaucoup de la réalité, 1 est Juste de reconnaitre que Vidée d'un anticlinal, dont Paxe serait formé par le granite de Porto, fut alors exprimée pour la pre- miêre fois. Le systême de roches cristallines de Porto est accompagné du côté oriental, par une bande de roches sédimentaires, que Sharpe classifia dans le Silurique inférieur (Lower Silu- rian Formation) et qu'il décrit suivant une coupe géologique tracée de Pembouchure du Douro jusqu'a Baltar, longeant la route de premitre classe de Porto à Amarante. Cette coupe passe à Vallongo et traverse toute la série des roches de la région Jusqu'à ce qu'on arrive au granite porphyroide du grand affleurement du Minho. C'est dans la partie orientale de cette coupe, qu'il nomme coupe de Vallongo, que Sharpe se base pour faire la description du systême silurique. Sharpe considére qu'il y a quatre groupes de couches dans cette coupe, correspon- dant en effet à des étages distincts. Ces groupes sont, du haut en bas, c'est-à-dire allant du levant au couchant les suivants: 1. Micaceous Sandstone. Grauwackes de Sobrado, qui confinent au granite de Baltar. 92. Black: Carbonaceous Slate. Schistes ampéliteux du Gothlandien, qu'il dit avoir exac- tement le même aspect que les schistes du Carbonique supérieur, mais ou les recherches comme Von devait s'attendre, furent toujours infructueuses. 4 3. Clay-slate. Schistes argileux tégulaires proprement du Silurique inférieur et avec la faune caractéristique de cette division du Silurique, mais dans lesquels il fit rentrer les couches inférieures du Gothlandien. 4. Carboniferous series of San Pedro da Cova. Série carbonifêre de S. Pedro da Cova composée de grês, conglomérés et schistes, contenant quelques lits danthracite et des impres- sions de restes de végétaux. | Décrivant cette partie de la coupe, Sharpe place cette série dans la base du Silurique inféricur, au-dessous de la série schisteuse avec des Trilobites et Orthis, parce que, dit-il, une parfaite concordance réunit les deux séries, de plus il existe un passage graduel entre les couches, leguel comme on peut le supposer n'existe pas en réalité. N faut pourtant observer que Charles Bunbury, à qui Sharpe soumit Pexamen des fos- siles végétaux trouvés à S. Pedro da Cova, ne donna point son opinion sur Pàge du dépôt; au contraire il dit qu'il découvrit parmi les fossiles qu'il examina, trois espêces de fougéres, en mauvais état de conservation et três indistinctes; cependant une, présentait une grande res- semblance avec le Pecopteris Cyathea, espêce commune dans le Coal-measures, et les deux autres rappelaient les Pecopteris muricata et Neuropteris tenuifoha du même terrain. Cette observation semble avoir fait hésiter un peu Sharpe sur la classification qu'il faisait des couches carboniféres dans la base du Silurique, et lui fit dire qu'il espérait qu'aprês peu de temps, de nouvelles recherches feraient voir si les mêmes espêces de plantes existérent en effet dans deux périodes si éloignées "une de Pautre (it is to be expected that before long specimens may be brought to light which will show whether the same species of plant existed at two periods so remote from one another). Ainsi Sharpe réunit dans un même systême, les considérant comme étant du Silurique inférieur: le Silurique inférieur (Clay-slate), le Silurique supérieur (Micaceous Sandstone et Black Carbonaceous Slate), et le Carbonique (Carboniferous series of San Pedro da Cova), con- fondant de plus avec le Silurique, les schistes du Précambrique de la vallée du Douro et de la serra d'Estrella. On comprend d'ailleurs que cette confusion provenait principalement des idées dominantes de Pépoque ou Fon attribuait au systême silurique tous les dépôts sédimen- tares au-dessous du Dévonique ou du Old Red Sandstone jusqu'aux plus anciennes roches stratifiées alors connues. (est le moment de rappeler que vers la même époque, Péminent Barrande incorporait dans son Systême Silurien de la Bohême les schistes cristallins et les gneiss de [Archaique qui forment ses deux étages A et B, que, comme nous Pavons vu, Sharpe a laissé séparés. Sharpe donne la liste suivante des espêces rencontrées à Vallongo: Calymene Tristani Brongn. » une autre espéce, spécimens imparfaits. Ogygia Guettardi Brongn. Isotelus Powisi Portlock. Maenus Lusitanicus n. s. Chirurus, fragments d'une espêce non décrite. Beyrichia ou Cythere, une petite espêce, abondante. Orthis Noctilio n. s. » Miniensis n. s. » Duriensis n. s. 5 Orthis Lusitanica n. s. » — fragments de plusieurs autres espéces. Orthoceras vagans Salter. » fragment avec 21/2 pouces (65 mill.) de diamêtre. Bellerophon Duriensis n. s. Graptolithus Murchisoni? Sil. syst., pl. 26, fig. 4. La détermination de ces espêces fut faite par Sharpe aidé, comme il déclare lui-même, par Salter, qui classifia les Trilobites, et par Morris qui le seconda dans la description des mollusques. Outre ces espêces, il trouva beaucoup plus d'autres fossiles, les exemplaires étant pourtant trop imparfails pour être classifiés. 1 nota cependant le fait, que les fragments de Trilobites étaient três abondants, beaucoup dentre eux três déformés, quelques-uns ayant de grandes dimensions. Les fossiles auxquels il s'en réfêre furent trouvés au nord, au sud et à Vouest de Val- longo, aucun n'a été découvert à Vest de cette ville, ni dans une couche au-dessus des car- riêres d'ardoise. Les Trilobites furent revus plus tard et leur classification modifice par Salter, qui la corrigea de la maniére suivante (Proceedings of the Geological Society of London, Apr. 6, 1853, p. 160): Calymene Tristani Brongn. » Arago Rou. Asaphus Guettardi Brongn. (0. Edwardsi Rou.). » espéce probablement nouvelle avec le pygidium extrêmement large et Vaxe court (Isotelus Powisi de la premiêre liste). Hlaenus giganteus Burmeister (1. Lusitanicus Sh.). Placoparia Zippei Boeck? (Chirurus de la premiére liste). - 4853. — Le mémoire sur le Bussaco On the Carboniferous and Silurian Formations of the neighbourhood of Bussaco in Portugal publié aussi, cing ans plus tard, dans les Proceedings de la Société Géologique de Londres, vol. 1x, 1853, p. 1435-161, a sans doute plus de valeur que le travail sur le Silurique de Vallongo auquel nous nous en sommes rapportés. Ce mémoire fut rédigé par Sharpe sur les notes que Carlos Ribeiro lui fournit dans une série de lettres envoyées en 1850 alors que notre géologue s'occupait du creusement d'un puits pour la recherche du charbon à Santa Christina, sur la pente occidentale de Ja serra de Bussaco. Carlos Ribeiro lui envoya à cette occaston une collection de fossiles pour illustrer ses notes, fossiles qui furent décrits par Sharpe, avec Faide de Salter pour les Trilobites, de Rupert Jones pour les Entomostracés et de Charles Bunbury pour les plantes fossiles du Car- bonique. Dans une esquisse de carte géologique qui accompagne le mémoire, tous les ter- rains de la région y sont représentés, le Silurique est indiquée par une bande comprenant les montagnes du Bussaco et de Murcella et en plus par un petit affleurement situé plus au sud au milicu des grês sous-crétaciques et qui doit correspondre à celui de S. Miguel de Poiares. Deux coupes presque parallêles faites à travers la serra de Bussaco et à peu de dis- tance Yune de Pautre, la premiêre allant de Santa Christina vers le haut de Fancien télégra- phe situé sur le pot le plus élevé de la serra pres de la Tapada, et Vautre se dirigeant de 6 Pêgo à la Cruz Alta et à Monte Novo, démontrent assez nettement les relations des couches du systême silurique avec les autres terrains que les mêmes coupes traversent et qui sont tous sommairement décrits. Prenant seulement dans cette description ce qui nous intéresse, c'est-à-dire ce qui se rattache au systême silurique, nous voyons que la division de ce systême (Silurian Formation) sy établit en trois groupes principaux, dont les deux inférieurs appartiennent à la série silu- rienne inférieure (Lower Siluman) et le groupe supérieur (Upper Silurian) correspond au Wen- lock ou partie inféricure de la série silurienne supérieure de PAngleterre. Le Carbonique y repose en discordance de stratification sur les schistes cristallins et sur le Silurique. Dans sa partie essentielle cette classification est correcte, mais dans ses détails, comme nous le verrons, nous nous éloignons beaucoup des opinions exprimées par Fauteur du mémoire. Il est à noter, cependant, que Carlos Ribeiro faisant allusion accidentellement au char- bon de S. Pedro da Cova, persiste dans la même erreur commise par Sharpe. Celui-ci décla- rait que la série carbonifére de cette localité occupe la base du systême silurique, faisant res- sortir que la position du charbon sous les schistes contenant des Trilobites et Orthis ne peut btre expliquée par une inversion supposée des strates. On comprend mal cette erreur, puisque nous voyons qu'à cette époque Carlos Ribeiro dúment attribuait au systême carbonique la formation carbonifére du Bussaco qui contient parmi d'autres espêces une três caractéristique de ce systême, le Pecopteris Cyathea, que Bun- bury avait déja reconnu à S. Pedro da Cova. Dans la division inférieure (Lowest Division) Carlos Ribeiro comprend presque toute la série ordovicienne y faisant rentrer même les calcaires, qui en vérité sont associées aux schistes diabasiques. Ces derniers toujours accompagnés de la diabase (greenstone or diorite) constituent la division supéricure du Silurique inféricur (Middle division of the Silurian Formation). Cette division est constituée par une roche argileuse ochracée, de caractêre métamorphique (argilo- lite) qui passe quelquefois insensiblement au greenstone ou diorite. Cette roche est fossilifére,. et contient dans quelques localités des empreintes de Brachiopodes (Orthis, Leptaena, etc.) et de petits coraux ramifiés en grande abondance. La diorite y apparait à des intervalles dans une grande extension suivant la même direction que les strates siluriennes qu'elle modifie ; cependant les couches carboniféres ne montrant aucune altération, on reconnait qu'elles doi- vent être d'un àge postérieur à [éruption de la diorite. La liste des fossiles de la Lowest Division est la suivante: Hlaenus giganteus Burm. Ogygia glabrata Salter, n. s. (1. Lusitanicus Sh. Beyrichia Bussacensis Jones, n. s. ==]. Desmaresti Rou.). » simplex Jones, n. s. Phacops Dujardini Rou. Redonia Duvaliana Rou. » — proaevus Emmrich » — Deshagyesiana Rou. (Ph. socialis Barr.). Nucula Costae n. s. Placoparia Zippei Boeck. » Ciaen.s. Calymene Tristani Brongn. » Rabeiro n. s. » Arago Rou. » vzquerrae n. s. Trinucleus Pongerardi Rou. » Eschwegii n. s. já Nucula Maestri n. s. Orthis fissicosta? Hall. » Beirensis n. s. » basalis Dalm. » —Bussacensis n. s. » testudinaria Dalm. Leda Escosurae n. s. » parva Pander. Dolabra? Lusitanica n. s. Pleurotomaria Bussacensis n. s. Cypricardia Beirensis n. s. Ribeiria pholadiformis n. s. Modiolopsis elegantulus n. s. Bellerophon trilobatus, Sil. Syst. Orthis Ribeiro n. s. » carinatus, Sil. Syst. » Bussacensis n. s. Theca Beirensis n. s. Dans la Middle Division le plus grand nombre d'espêces lui sont privatives, quelques- unes d'entre elles cependant sont communes avec celles de la division inférieure, comme on voit par la liste suivante: Phacops Dujardini Rou. Leptena Beirensis n. s. Dithyrocaris? longicauda n. s. » ignava n. s. Orthis exornata n. s. » — deltoidea Conrad sp. » Bussacensis n. s. Pleurotomaria Bussacensis n. s. » Mundae n. s. Favosites fibrosa Goldf. » testudinaria Dalm. Synocladia Lusitanica n. s. » Berthoisi Rou. » hypnoides n. s. » parva Pander. Disteichia reticulata n. s. Parambonites Ribeiro n. s. Retepora, 4 ou 2 espêces. » lima n. s. Le Silurique supérieur ou Upper Division of the Silurian Formation est conslitué par des schistes, qui passent sous les couches carbonifêres, ou [on ne rencontre aucune des es- pêces découvertes dans les couches sous-jacentes, les premiers étant caractérisés par Cardiola anterrupta, Orthoceras, Graptolites, etc. La faune du Silurique supérieur alors connue se résumait dans les espêces suivantes: Graptolithus ludensis, Sil. Syst. Cardiola interrupta, Sil. Syst. Creseis, 1 espêce. Cardium striatum? Sil. Syst. Orthoceras, 4 espêces. 1850. — Dans la description géographique et géologique de la province de PAlgarve par Charles Bonnet”, les schistes et grauwackes du Culm sont rapportés au systême silurique sans aucune base sérieuse pour une telle classification, car le propre auteur du mémoire déclare que, n'ayant rencontré aucun fossile, il lui était difficile de déterminer Je terrain auquel appar- tenaient les couches qu'il observa, et ce n'est qu'en se guidant par les caractêres minéralogi- ques qu'il donnait cette indication. En outre, supposant arbitrairement que les grauwackes grossiêres et les grês quartzeux représentaient les couches supérieures du systême, il suggêre Vidée qu'elles pourraient être considérées comme indépendantes et les réfêre au syslême Dévonique! 1 Algarve. Portugal. Description géographique et géologique de cette province, par Charles Bo nnet. 1850. 8 1852-1896. — Eugêne Schmitz, ingénieur des mines, français, qui passa la plus grande partie de sa vie en Portugal et dirigea successivement jusqu'à sa mort, en 1896, Vexploitation des mines de charbon de S. Pedro da Cova, du Bussaco et du Cap Mondego, fit insérer en 1852 dans la Revue Lusitanienne (revue littéraire et scientifique qui était alors publiée à Lisbonne) h articles (50 pages) subordonnées au titre Etudes géologiques sur le terrain des environs de Porto. Gisements et exploitations des combustibles fossiles. Ces articles furent écrits au point de vue industriel; ils contiennent cependant une description lithologique três brêve des terrains des environs de Porto, mais on nºy trouve aucune indication qui puisse être de quelque uti- lité pour Pétude du systême siluriqne; au contraire, les plus déplorables confusions s établis- sent au point de vue stratigraphique. Les gneiss et micaschistes des voisinages de Porto sont considérés par Pauteur comme des roches sédimentaires métamorphiques, établissant le passage du granite aux schistes ar- gileux; et toute la série de roches arenacées et schisteuses, qu'il considêre former la partie supérieure des schistes argileux métamorphiques, est rapportée par lui au terrain Dévonien ou anthracifére. Il confond donc sous cette désignation le Précambrique, le Silurique inférieur et supérieur et le Carbonique, et n'exclut que le petit bassin de S. Pedro da Cova, qui dans son dernier article il fait rentrer dans le systême Carbonique. Il cite três génériquement Vexistence, dans cette région, de rares débris de végétaux et de restes d'animaux fossiles sur le versant occidental de la serra de Vallongo, seul lieu oú il les découvrit, mais il ne détermine pas les espêces et ne donne aucune indication sur leur gisement ni sur leur àge. Connaissant mal le pays, il attribue aux deux provinces au nord du Douro et aussi à une grande partie de la Beira, la même composition géologique qu'il observa dans les environs de Porto, et référant Fanthracite au systême dévonique, il exclut de ce terrain le bassin de S. Pedro da Cova, bassin assez petit, comme il le dit, mais clairement séparé du terrain d'an- thracite qui Pentoure! | Dans le volume n des Annaes de Sciencias Naturaes, Porto, 1905, p. 6-16, on trouve un petit article posthume de Schmitz sur le même sujet intitulé Notice sur la composition et la classification des terrains dans les provinces du nord du Portugal, ou Pon est forcé d'admet- tre qu'il n'ajoute rien de nouveau, ne modifie pas la classification faite antériecurement, et ne donne aucun éclaircissement soit sur la stratigraphie, soit sur la paléontologie des différents systêmes paléozoiques. 1870.— Dans le volume 1 de la Revista de Obras Publicas e Minas, organe de VAsso- ciation des ingénieurs civils portugais, jai publé trois articles sous le titre de Breves aponta- mentos sobre os terrenos paleozoicos do nosso paiz. Comme on voit par cette désignation, ce sont de simples notes, avec lesquelles nous prétendons seulement assurer la priorité des études fai- tes dans les terrains paléozoiques antéricurement à la dissolution de Vancienne Commission géologique en 1869. Les terraims paléozoiques sont classifiés dans les systêmes suivants: Silurien inférieur (faune seconde), Silurien supérieur (faune troisiême), Dévonien inférieur, Carbonifêre inférieur et Carbonifére supérieur. Outre ces systêmes, il faut considérer un grand groupe azoique, qui forme la base de nos formations sédimentaires, et que à Pexemple de De Vereiul j'ai nommé 9 terran métamorphique. Ce groupe de couches est décrit avec plus de détails que les autres systémes, la distribution des diflérentes couches qui le composent et les phénomênes orogé- niques qui ont eu lieu étant indiqués d'une maniére générale. Le systême silurique est décrit en un plus petit nombre de pages. On rencontre dans ce travail la premiére liste générale des fossiles des terrains paléo- zoiques du Portugal, oii Fon cite 98 espêces dans le Silurien inférieur, 8 dans le Silurien su- périeur, 15 dans le Dévonien inférieur et 30 dans le Carbonifêre inférieur (Culm). Beaucoup d'espêces sont, cependant, indiquées génériquement ou indéterminées. Dans une collection de fossiles du Culm que j'ai alors envoyé au professeur Ferdi- nand Roemer de Breslau, ce célêbre paléontologiste reconnut les espêces suivantes: Pecten Munsteri H. v. Meyer (P. densistria Sandb.). Goniatites sphaericus (G. crenistria Phillips). » mixolobus Phillips. Calamites transttionis Gôppert, la plante la plus caractéristique du Culm. Ces espêces sont mentionnées dans ma liste, excepté la premiêre, que je n'avais pas reconnu. 1875. — Mon mémoire intitulé Sur Pexistence du terrain silurien dans le Baixo Alem- tejo, 4º, 38 p., avec deux planches et une esquisse géologique, à Véchelle de 1:1000000, de la partie orientale de la province de "Alemtejo et d'une partie de la Basse Beira jusqu'à Pena- macor, fut présenté à PAcadémie royale des sciences de Lisbonne au mois de mai de 1875. Jai voulu démontrer dans ce mémoire, Pexistence du systême silurique dans la partie méridionale de notre pays par la découverte de quelques fossiles recueillis prês de Pamas de Fimportant gisement ferro-cuprifére de S. Domingos. Ces fossiles furent décrits sommairement et se trouvent représentés sur deux planches lithographiées qui accompagnent le mémoire. * Ces fossiles jusqu'alors complêtement inconnus dans la Péninsule, appartiennent à trois types distincts, que jai rapporté aux genres Nereites de Murchison, Crossopodia MCoy, et à un troisiême type absolument nouveau pour moi, représenté par une forme ramifiée. J'ai cru reconnaitre là, les caractéres distinctifs de la famille des Graptolites à cause des cellules dis- posées en série se développant toujours du même côté des branches du Polypier, comme dans Vespêce typique du genre Dendrograptus, dont Je l'ai rapproché. Cependant, ayant reçu aprês la publication de mon travail, plusieurs informations qui me furent aimablement données par les professeurs Geinitz de Dresde et Richter de Saalfeld, je reconnus que cette forme était la même ou une forme três rapprochée de celle qui avait été déjá découverte dans les schistes de Wurzbach, et que le premier de ces deux savants avait dénommé Lophoctenum comosum. Dans Pesquisse géologique qui accompagne le mémorre, le systême silurique est repré- senté par une large bande qui s'étend depuis la mine de S. Domingos Jusqu'à Aljustrel dans la direction W.N.W., occupant à peu prês la même position que la bande plus large indiquée dans la carte géologique du Portugal publiée en 1899 comme appartenant au systéme dé- vonique, par conséquent à un niveau bien supérieur à celui que nous lui avions attribué la premiêre fois. MAI, 1907. 10 Dans mon mémoire, j'ai fait une description succinte des différents systêmes paléozoi- ques de PAlemtejo, surtout du Silurique et du Dévonique de la serra de Portalegre, du Culm et de VArchaique du Bas Alemtejo et plus spécialement de la formation schisteuse de S. Do- mingos, qui contient les fossiles auxquels nous avons fait allusion plus haut. Comme je "ai démontré alors, les difficultés qui s'oflraient pour la classification des fos- siles et pour la détermination de leur àge, étaient presque insurmontables, et cela a été reconnu par d'éminents savants qui ont eu connaissance de mon ouvrage. En effet, la formation schis- teuse de S. Domingos étant comprise entre les schistes supérieurs de PArchaique et les grau- wackes et schistes du Culm, une large latitude se présente pour sa classification, et nous pouvons seulement affirmer qu'elle appartient à ['êre paléozoique. Me basant spécialement sur Pexistence dans les schistes de S. Domingos de différentes formes de Néreites (genre auquel ) attribuais trop d'importance) et de Fautre forme que je supposais être un graptolite; discu- tant la composition des faunes du systême cambrique, comme 1l était alors considéré, et du systême taconique de PAmérique, j'ai été amené à la conclusion que les schistes avec Nérei- tes et autres [ossiles caractéristiques du Taconic Slate, auxquels jai assimilé ceux du Portu- gal, devaient se rapporter à Fépoque silurienne, et três probablement à la base de la faune seconde. J'ai assigné à cette formation la même position que celle des couches du groupe de Québec (Canada oriental), et )arrivais ainsi à la même conclusion que Barrande, conclu- sion à laquelle il était arrivé en se guidant par des considérations de la plus haute valeur scientifique. Ayant ensuite établi un parallêle entre les roches du Lake district (région des schistes de Skiddaw du nord de "Angleterre) et une coupe donnée par Gúmbel, qui traverse la région schisteuse de la célêbre localité de Hof sur la frontiêre de Baviêre, jobtins pour résultat que les schistes à Néreites de cette région doivent appartenir au Llandeilo, et non au Dévonien, comme prétendait (Giúmbel avec Finversion supposée des couches de sa coupe. En rapprochant toutes ces considérations, Je suis arrivé à la conclusion que les schistes fossiliféres de S. Domingos avaient di être formés à une époque presque contemporaine, proba- blement un peu postérieure aux quartzites à Bilobites, mais dans une mer différente. Les schis- tes étatent ainsi les représentants synchroniques de ces quartzites dans la région transtagane, mais sans qu'il y eut aucune liaison stratigraphique, paléontologique ou lithologique, entre la formation de S. Domingos et les roches siluriennes du centre et du nord du Portugal, soit de la division supérieure, soit de la division inféricure du systême. 1878. — À Poccasion de Fexcursion géologique que je fis en 1878 dans la province de Huelva, en compagnie du membre de la Commission de la carte géologique d'Espagne D. Joaquin Gonzalo y Tarin, dans le but d'établir Paccord sur la classification et la délimita- tion des terrains paléozoiques dans la zone limitrophe des deux royaumes de la Péninsule, et surtout pour reconnaitre le prolongement de la formation fossilifere de S. Domingos dans Pin- térieur de cette province, nous découvrimes un important gisement de Graptolites à une lieue au S. W. d'Encinasola, ce qui décida de suite la classification des schistes de Barrancos dans le systême silurique. La lentille charbonneuse ou les Graptolites furent trouvés étant subordonnée à un phyllade de caractéres três semblables à ceux des schistes à Néreites de S. Domingos, je fus 11 porté à penser que les couches de S. Domingos et celles de Barrancos appartenaient à un même horizon. D'un autre côté on avait observé une assise de calcaire accompagnant les schistes, et Pingénieur Tarin la considérait comme Péquivalent des calcaires du nord de la province de Sé- ville, ou D. José Macpherson avait découvert une forme d' Archacocyathus, qui les faisait rentrer dans la faune primordiale. La classification que javais faite deux ans auparavant des schistes de S. Domingos en les rapportant à la base du Silurique inférieur, se trouvait ainsi en quelque sorte justifice. Cette opinion fut acceptée par le professeur Ferdinand Reemer qui d'abord con- testa la classification que j'avais faite des couches de S. Domingos, voulant les rapporter à une division inférieure du Culm, cependant il avoua ensuite «que javais défendu avec de três bonnes raisons le placement des couches à Néreites de S. Domingos dans le systême silurien, et qu'il espérait qu'on y trouverait un jour des fossiles encore plus décisifs». Ce fut un rayon de lumiêre pour me guider dans mes investigations subséquentes, mais on verra qu'elles m'amenêrent à des conclusions bien différentes. 1879. — Aprês la découverte faite à Barrancos, d'une faune et d'une flore spéciales, inconnues jusqu'alors dans la Péninsule et que jai attribuées au Silurique, croyant qu'elles représentaient un facies spécial de ce systême avec des caractêres analogues à ceux des dépôts de la même époque formés dans les mers de la zone paléozoique du nord de FEurope, j entre- tins une correspondance suivie avec les professeurs allemands le Dr. H. B. Geinitz de Dresde, le Dr. Reinhard Richter de Saalfeld, le Dr. K. Th. Liebe de Gera et le Dr. Ferdinand Reemer de Breslau, tous malheureusement déjà décédés. Quelques-unes de mes lettres furent publiées dans le tome vn du Jornal de sciencias mathematicas, physicas e naturaes de PAcadémie royale des sciences de Lisbonne sous le titre: Correspondance relative à la classification des schistes si- luriens à Néreites découverts dans le sud du Portugal. Aimsi je rendais publique cette décou- verte, afim que les savants pussent juger immédiatement de sa valeur scientifique. Dans une lettre addressée au Dr. Richter en janvier 1879, Je mentionnais les profon- des analogies que j'avais reconnues deux ans auparavant entre les schistes taconiques de la Thuringe ainsi nommés (schistes de Wurzbach) et les schistes à Néreites, et Jarrivais à la con- clusion que ces derniers avaient dú être formés dans la même mer paléozoique qui embrasse la Thuringe, et qu'ils appartenaient au Silurique supérieur, ou plutôt au sommet du Silurique infériceur. La découverte du gisement fossilifére de Barrancos alors faite, renforçait encore à mon avis cette hypothêse. Me rapportant aux étages F, G, H de la Bohême, je les considérais comme corres- pondant, du moms en partie, au grês à Spiriféres du bassin du Rhin, c'est-à-dire à la partie inférieure du Dévonique, le bassin de la Bohême ayant maintenu les conditions d'existence pro- pres à la conservation et au développement de la faune troisiême silurienne, tandis que ces conditions avaient changé en dehors de cette région privilégiée et la faune dévonienne com- mençait à peupler les mers. Vétais alors déja enclin à considérer les couches à Spirifêres comme un facies spécial des schistes à Néreites, représentant cependant un horizon supé- rieur à celui de ces schistes. Dans une autre lettre adressée quelques mois plus tard au professeur Ferd. Roemer, je lui annonçais la découverte de Graptolites à Barrancos, ce qui établissait un len de plus 12 entre les terrains paléozoiques du Bas Alemtejo et ceux de la Thuringe; je considérais pour- tant qu'il existait une correspondance complête entre les schistes à Néreites de S. Domingos et ceux de Barrancos ou Von avait aussi découvert des Néreites, opinion que je considêre au- jourd'hui insoutenable, les schistes de S. Domingos et de Barrancos appartenant au contraire à deux étages ou peut-être à deux systêmes différents. Dans une troisiême lettre adressée au Dr. Richter au mois d'aoút de la même année, je disais que le nombre des espêces recueillies à Barrancos s élevait à 63, comprenant une trentaine d'espêces de Graptolites et 12 de végétaux marins, qui sont distribués en différents niveaux, Pun étant caractérisé par Vabondance de restes de végétaux et d'empreintes d'Anné- lides, et les autres par certaines espêces de Graptolites, mais tous représentant un même sys- tême géologique qui correspondait, três probablement, à [Obersilurische Formation de la Thuringe. 1881. — Pendant le court voyage que je fis en Allemagne en automne 1881, spécia- lement dans le but d'obtenir des données précises pour la classification des schistes à Néreites du Bas Alemtejo, que je considérais équivalents aux couches de Wurzbach, Pai eu Poccasion de m'entretenir avec les professeurs Gúmbel, H. B. Geimitz, K. Th. Liebe et R. Richter qui pouvaient le mieux m'éclairer sur ce sujet; cependant les résultats ne répondirent pas à mon attente, puisque ces savants nétaient pas d'accord sur Pàge de ces couches. Ce désaccord se manifesta évidemment dans la longue correspondance que jentretins avec eux durant quel- ques années. Selon la déclaration de Giimbel les schistes à Néreites de Portugal correspondent aux Nereitenschichten du Fichtelgebirge, qu'il rapportait au Dévonien inférieur, cet étage marquant par conséquent d'aprês ce savant Vàge de nos couches. Le principal argument sur lequel Gimbel se basait pour considérer comme apparte- nant au Dévonien inférieur les couches à Néreites du Fichtelgebirge, était Fapparition de deux espêces du grês à Spiriféres du Rhin (Spirifer macropterus et Pleurodictyum problematicum) dans une couche de quarizite subordonnée aux schistes à Néreites. Le professeur Geinitz s écartant de Fopinion généralement adoptée par les géologues allemands, qui rangeaient les couches de Wurzbach dans le Culm, les considérait comme re- présentant en Europe les schistes taconiques de "Amérique du Nord, les classifiant cependant dans le Silurien inférieur (faune seconde). Le professeur Liebe, se basant sur des données stratigraphiques et lithologiques, avait d'abord émis opinion que les couches taconiques du Haut Reuss, qui embrassent les schistes de Wurzbach, appartenaient à Pépoque silurienne inférieure, opinion qui était en harmonie avec les résultais auxquels le Dr. Geinitz était arrivé en s'appuyant uniquement sur des don- nées paléontologiques; toutelois 1] soutenait plus tard fermement Pidée que ces schistes appar- tenaient au Culm. Contrairement aux opinions émises par Geinitz et Liebe, le Dr. Richter supposait les couches à Néreites formées pendant Pépoque silurienne supérieure, en se basant en même temps sur des données stratigraphiques et paléontologiques, ayant reconnu en Thuringe une série de couches fossiliferes, contenant une faune três riche, indiscutablement silurienne, dans laquelle sont comprises les couches à Néreites. 13 Le professeur Ferdinand Roemer semblait partager cette même idée en 1876. Dans une lettre qu'il m'écrivit alors, il me disait que cela Pintéressait de savoir que Posidonomya Becheri, quil avait trouvé dans la province de Huelva, existait aussi en Portugal; cette espêce venail donc à occuper le même niveau géologique du Culm depuis la Haute Silésie en Prusse jusqu'au com S.W. le plus éloigné de "Europe. Jl ajoutait: «Quant aux schistes de S. Domingos je ne suis pas encore tout à fait convaincu qu'ils appartiennent véritablement au Silurien inféricur. En Thuringe, aux environs de Saalfeld, des schistes avec le même aspect contenant aussi des Néreites et des Nemertites, appartiennent d'aprês les observations les plus récentes à la partie la plus supérieure du systême silurien.» Dans une lettre ultéricure il me disait cependant qu'il doutait qu'une conclusion cer- taine sur Vàge des schistes de S. Domingos pit être donnée en se basant sur les Néreites, car la distinction des genres et des espêces est três incertaine, et en outre ces formes se rencontrent à des niveaux três diflérents des terrains paléozoiques. Les Néreites se trouvant aussi dans le Culm, àl ne lui semblait pas improbable que les schistes à Néreites de S. Domingos fussent seulement la division inféricure du Culm ou Posidonomyenschiefer. D'aprês Vexamen que je fis des fossiles de Wurzbach au musée géologique de Dresde et ensuite à Gera dans la collection du prince Henri de Reuss, j acquis la conviction que Pho- rizon géologique de S. Domingos est le même que celui de Wurzbach; mais je n'ai pu me dé- cider à classifier ces schistes soit dans le Silurique, soit dans le Carbonique inférieur, parce que quelques-uns des fossiles de Barrancos, qui sont incontestablement siluriens, ayant des formes différentes de celles de S. Domingos, montrent aussi de profondes analogies avec quel- ques fossiles de Wurzbach. Le rapport entre les schistes de S. Domingos et ceux de Wurzbach fut d'ailleurs reconnu par Geinitz, par Liebe, par Richter et par Gúmbel. Richter me disait ce qui suit dans une lettre datée du 6 juin 1880, que je traduis: «Le fait d'avoir eu des doutes, et d'en avoir encore, sur la position des couches de Wurzbach, couches qui ont une ressemblance frappante avec celles de Néreites du Portugal, a été cause de mon retard à vous répondre. «Aprês avoir considéré les couches de Wurzbach, comme appartenant au Silurique supérieur, à cause des Néreites quelles contiennent et parce que les véritables couches à Né- reites, ainsi que les autres membres de mon Silurien supérieur (à présent PHercynien des au- teurs modernes) se trouvent im situ dans leur plus proche voisinage, les couches de Wurzbach furent considérées comme taconiques par Geinitz et Liebe, et par Roemer et Giimbel (dans son ouvrage le plus récent) comme Culm ou Carbonifêre imféricur. Cependant mes doutes sur Pexactitude de cette position subsistent encore, parce que le Culm et même le Calcaire carboni- fêre se trouvent aussi dans le voisinage de Wurzbach, n'ayant pourtant aucune conformité avec les couches de Wurzbach, ni par leurs caractêres hthologiques, ni par leurs caractéres paléon- tologiques. Cependant, la ressemblance avec vos couches est três grande; on le reconnait à ce que Wurzbach présente aussi des formes rappelant les Graptolites qui existent en Portugal, et que Geinitz considérait comme Lophoctentum. En attendant, ce n'est qu'aprês que vous aurez découvert de nouveaux fossiles dans les couches en question, qu'on pourra leur assigner une position définie et certaine. Vattends avec anxiété de savoir Fâge qu'auront ces couches, sans doute três intóressantes, puisque la détermination de leur àge a varié si souvent jusqu'à pré- sent. Naturellement votre découverte donnera aussi la clef de Pâge relatif des couches de 14 Wurzbach, ce que je considêre três important, même dans le cas oi cette décision défimtive placerait dans le Culm les couches de Wurzbach ainsi que celles du Portugal, parce qu'un gisement pareil serait certaimement une exception três rare, puisqu'il différerait tant par les ca- ractêres lithologiques, que par les caractéres paléontologiques du Culm qui Pentoure et qui sétend à une grande distance.» Lui ayant envoyé une série de planches ou étaient réprésentés les fossiles recueilhis à Barrancos et à S. Domingos, le même professeur me disait dans une autre lettre datée du 18 janvier 1881: «Sil est permis de présumer un parallélisme entre la Thuringe et le Portugal, Je di- rais que les schistes de Barrancos appartiennent au systême silurien supérieur (étage E de Barrande) et seront sans doute plus anciens que les schistes à Néreites de S. Domingos. «En Thuringe, les couches à Néreites (= aux couches de S. Domingos) se trouvent au-dessus des couches à Graptolites. «Le systême silurien inférieur est surmonté par les ampélites inférieures à Graptolites, eelles-ci par le calcaire à Cardiola interrupta, celui-ci par Vhorizon de Graptolites supérieur, sur lequel viennent les couches à Tentaculites avec des concrétions calcaires, qui forment la base des couches à Néreites; celles-ci sont recouvertes par les schistes à Tentaculites sans con- crétions et par les schistes noirs Grenzchefer, aprês lesquels vient le vrai Dévonten. Les cou- ches à Néreites se trouvent ainsi séparées des ampélites inféricures à Graptolites, par les calcaires, par les ampélites supérieures et par les couches à Tentaculites avec concrétions calcaires. «L”examen des fossiles de tout ce systême de couches m'engageait à le considérer comme appartenant au Silurique supérieur, quoique Murchison eut placé ces couches à Né- reites dans le Cambrien ou Silurique inférieur. Plus tard Gúmbel prétendait que ces couches, ou il avait trouvé deux exemplaires d'un Spirifer qui lui semblait être le Sp. macropterus, étaient dévoniennes, et Mr. Kayser se soumit à Pautorité de Giúmbel, quoique la plupart des fossiles qu'il décrit dans son livre (Die Fauna des iltesten Devonablagerungen des Harzes, Ber- lin, 1878) ne soient pas connus jusqu'à présent dans le systême dévonien. Zittel dans son Handbuch der Paleontologie, 1, 1880, est d'accord avec cette opinion, mais dans ce même livre il dit que les Néreites portugais sont des fossiles siluriens. Comme on le voit les opinions, sont encore três divergentes, et Jai la confiance que la découverte des Néreites dans le Portugal établira enfin la décision sur Pâge des Néreites. Les formes semblables du vrai Dévonien et du Culm dont Giúmbel parle aussi, ne sont point des Néreites, et pour celte raison je doute encore que les schistes de Wurzbach que Geinitz a pris pour taconiques, appartiennent réelle- ment au Culm. «Les figures d'une de vos planches (celles que je lui avais envoyées) sont presque identiques aux fossiles de Wurzbach; les figures d'une autre planche représentent les plantes des couches à Néreites en général.» Le professer Liebe, au contraire, dans une lettre datée du 24 janvier 1891, me disait: «Les Lophoctenium de Richter et de Geinitz se trouvent en deux couches ou horizons três éloignés Tun de Vautre, c'est-à-dire d'un côté, dans le Culm inférieur, et de Pautre dans les couches les plus profondes du Dévonien inférieur. «Les Lophoctenium Hartung: Geim. et Loph. rhabdiforme appartiennent au premier 15 horizon. Le Lophoctenium comosum Richter (1850), qui est três diflérent des espêces préci- dentes, appartient à la formation dévonienne inférieure, il se présente par des empreintes en relief, et par conséquent inverties, dans la base des couches de quartzite connues sous le nom de Nereitenquartzite. «Le Lophoctenium comosum figuré par Geinitz (Ueber ein Aequivalent der taconischen Schmefer Nordamerika's in Deutschland, 1866, Tab. V, fig. 3) se trouve seulement dans le Culm. L'espêce portugaise correspond à celle-ci.» Aimsi Popinion de Liebe était que nos schistes à Néreites appartenaient à la base du Culm. Toujours complaisant, Fillustre professeur s'empressa de m'envoyer des photographies, quil avait faites exprês pour moi, des exemplaires de Lophoctenium du Culm inférieur et du Dé- vonique inférieur, particulitrement de Pespêce de Wurzbach, qui apparait associée au Phyllodo- cites Jacksoni, et qu'il rapportait à la partie inféricure du Culm inférieur. De son côté Geinitz m'écrivait le 1 jun 1884: «Je suis désireux de savoir si vous avez fait de nouvelles découvertes sur la position géologique de nos couches taconiques ou du Silurien inférieur, qui contiennent les vers, etc. rapportés par d'autres au Culm.» Vis-à-vis d'opinions si contraires, on peut juger de l'embarras ou je me trouvais pour résoudre une question si compliquée, embarras qui me fit retarder jusqu'à présent la publica- tion de ce que jai pu vérifier, par mes propres observations, relativement à ce point si com- pliqué de la géologie du Bas Alemtejo. 1885.— Dans mon article qui sert de préambule au tome 1 des Communicações do Ser- viço (reologico sous le titre Considerações ácerca dos estudos geologicos de Portugal, je mentionne le progrês de ces études à cette époque, et je rappelle que le systême silurien était déjã alors re- connu dans beaucoup de points du pays, bien que três imparfaitement étudié; quelques don- nées plus importantes avaient été réunies sur le Bussaco et sur Barrancos, et Vétude des fossi- les avait montré [existence des deux étages siluriens inférieur et supérieur, renfermant respec- tivement les deux faunes seconde et troisiême, et d'une maniêre générale la succession des di- verses assises. Les études faites postéricurement éclaircirent beaucoup de points alors douteux, mais il reste encore aujourd'hui un vaste champ ou les géologues peuvent exercer leur activité. 1885.—J. F. N. Delgado: Etude sur les Bilobites et autres fossiles des quartzites de la base du systême silurique du Portugal. Dans la premiêre partie de cet ouvrage portant le titre de «Considérations prélimi- naires» on remarque Vimportance de Pétude des corps fossilisés qui ont été désignés collecti- vement sous la dénomination de Bilobites, et Fon fait la description générale des couches oi ces fossiles se rencontrent, marquant leur grande diffusion géographique et fixant Phorizon qu'ils occupent dans Fassise inférieure de POrdovicien. Discutant ensuite les opinions présentées pour expliquer Forigine de ces formes sin- gulitres, sont comparées les deux hypothêses: 1º que les Bilobites représentent des moules d'or- ganismes de la nature des algues actuelles, comme Saporta et Marion le prétendaient, 2º qu'ils représentent seulement les vestiges ou traces du passage d'animaux au fond de la mer ou sur 16 la plage, ou enfin qu'ils sont de simples empreintes mécaniques produites par des corps iner- tes qui y furent trainés à Pépoque ou se déposaient les sédiments qui les renferment, comme le prétend le Dr. A. G. Nathorst. Me rélérant spécialement au mémoire présenté par Fillustre géologue suédois, je dis- cute mot à mot tous les arguments avancés par Mr. Nathorst en faveur de sa théorie, et j'ar- rive à la conclusion que cette hypolhêse est tout à fait imadmissible et que par contre Phypo- thêse contraire doit être acceptée, cest-a-dire, que les Bilobites étaient des organismes, qui probablement ont appartenu à la classe des algues marines. Dans la deuxiême partie du mémoire on fait la description des fossiles, qui comptent 19 formes de Cruziana, dont trois sont nouvelles, 3 espêces de Rhysophycus, Pune d'elles nou- velle, 1 espéce d'Arthrophycus, 2 espêces de Scolithus, 3 de Vexillum, 3 de Foralites, dont deux sont considérées nouvelles, et 2 espêces de Palacochorda. Ces espêces se trouvent re- présentées par la phototypie sur 43 planches, les figures n'ayant point été retouchées afin que Pauthenticité des spécimens représentés ne puisse être mise en doute. Ces exemplaires proviennent des régions du Haut Douro, du Bussaco, de la Basse Beira (Penha Garcia) et du bassin du Tage (Niza, Villa Velha, Sardoal, Amendoa). 1887.—J. F. N. Delgado: Etudes sur les Bilobites etc. Supplément. Dans ce second mémoire je discute minutieusement un autre travail que le Dr. Na- thorst présenta à [Académie royale des sciences de la Suêde au mois de septembre 1385, dans lequel il cherche à réfuter les arguments que plusieurs naturalistes, surtout Saporta et Lebesconte, présenttrent pour prouver que les Bilobites étaient de vrais organismes. Il ana- lyse dans [appendice qui termine son ouvrage, le mémoire que javais publié quelque temps auparavant, ou je réfutais aussi ses conclusions. Dans ce nouvel ouvrage Mr. Nathorst base ses conclusions sur les résultats obtenus artificiellement par Pemploi d'un rouleau strié de forme spéciale, se mouvant sur la surface d'une couche d'argile ou de plátre, obtenant ainsi plusieurs modêles qui, au premier abord rappellent queiques Bilobites, mais ne ressemblent en aucune façon aux Cruziana. Vanalyse minuticusement un à un tous les arguments présentés par Mr. Nathorst, et j'arrive à la même conclusion à laquelle je suis arrivé dans mon étude antérieure, c'est-à-dire, que les Bilobites représentent de vrais organismes et qu'ils ne peuvent être des traces d'animaux ou de simples empreintes mécaniques. J'ai la satisfaction de déclarer que jusqu'aujourd"hui je nai pas vu que mon argumentation ait été démolie. Dans la seconde partie du mémoire sont décrites 10 espêces de Cruziana, dont 5 nou- velles, aussi 2 espêces de Rhysophycus et À d'Arthrophycus, la même espêce qui avait été dé- crite dans Pétude antérieure. Ves exemplaires proviennent des régions siluriennes de Vallongo et d Amendoa, et sont représentés par la phototypie en 11 planches. 1887.—J. F. N. Delgado: Reconhecimento scientifico dos jazigos de marmore e de ala- bastro de Santo Adrião (Communicações, t. 11). Dans cette nolice on décrit au point de vue industriel les calcaires de la région, qui appartiennent au systéme silurique, mais on n'y rencontre point de données stratigraphiques ou paléontologiques de quelque utilité pour la description du même systême. 17 1892. —J. F. N. Delgado: Contributions à Pétude des terrains anciens du Portugal, avec 3 planches. Dans le tome n des «Communicações», p. 2416-231, on rencontre plusieurs notes su- bordonnées au titre ci-dessus, dans la premiêre desquelles je mentionne la découverte de fos- siles du Silurique inférieur (Ilaenus Lusitanicus et Redoma Duvaliana) solidement incrustés dans un schiste maclifére de la Serra de Marão, conservant encore des vestiges du test silici- fié, des cristaux de chiastolite s'étant développés dans la masse de la roche aussi bien que dans les moules des fossiles. Je mentionne aussi la découverte faite antéricurement dans la région silurienne de Vallongo, d'un lit de schiste ampéliteux chargé de Graptolites, compris dans une couche de même nature, mais contenant au lieu de fossiles, une infinité de petits cris- taux de chiastolite. Dans une autre note je décris un exemplaire de Discophyllum três probablement Disc. plicatum, spécimen unique de cette espêce, qui fut trouvé au sein de Vassise de quartzites de la Serra de Bussaco. Enfin, dans une troisiême note je mentionne pour la premiêre fois la découverte de fossiles cambriens dans le Haut Alemtejo, fossiles qui appartiennent évidemment au même étage que [exemplaire de PArchacocyathus trouvé par D. José Macpherson à Casalla de la Sierra au nord de la province de Séville, que le professeur Ferdinand Roemer dénomma Ar- chacocyathus marianus le considérant comme contemporaim du grês de Potsdam du Canada. Les fossiles recueillis en Portugal représentent une algue de grandes dimensions que J ai représentée le premier et qui fut ensuite décrite par mon estimable collêgue de la Com- mission Géologique, le Dr. Wenceslau de Lima, sous le nom de Helvientia Delgadoi (Communi- cações, t. 111, p. 92-96, 4 est.). Les exemplaires étaient renfermés dans une couche de tuf dia- basique subordonné aux calcaires cambriens de Villa Boim, ainsi il semble qu'ils ont été cou- verts par les cendres d'une éruption diabasique ce qui a permis leur fossilisation. Ils repré- sentent donc une algue primordiale, peut-être contemporaime de la faune à Paradoxides, comme “ YJai pu le reconnaitre par les découvertes faites postérieurement prês de Villa Boim. 1892. — ]J. F. N. Delgado: Description d'une forme nouvelle de Trilobite, Lichas (Ura- lichas) Ribeiro. Dans ce mémoire je décris une forme remarquable de Lichas du bassin silurien de Vallongo, sans doute un des plus grands Trilobites connus, Je fais la comparaison avec les autres formes analogues du même genre, et je présente les bases pour la création d'un nouveau sous-genre. Cette espêce caractérise Passise supérieure des schistes tégulaires de Vallongo. Je présente la liste des espêces alors connues du Silurique inférieur de cette région. Cette liste comprend 79 espêces, dont 31 sont des Crustacés (Trilobites), 1 Cirrhipêde, 5 Cé- phalopodes, 2 Ptéropodes, 3 Hétéropodes, 1 Gastropode, 13 Lamellibranches, 19 Brachiopodes, 1 Cystidée et 3 Rhabdophora. 1895.—J. F. N. Delgado: Sur Vexistence de la faune primordiale dans le Alto Alem- tejo (Communicações, t. m1, p. 98-103). vem Poursuivant mes recherches dans le systême cambrique du Haut Alemtejo Je parvins JUIN, 1907. 8 18 à découvrir à un niveau immédiatement inférieur aux calcaires de Villa Boim (oú est compris le lit de tuf diabasique avec Helvientia Delgadoi) plusieurs glabelles et fragments isolés de di- verses espêces de Trilobites de petites dimensions, tout à fait distincts de ceux qui avaient été jusqu'alors découverts dans le systême silurique de la Péninsule. L'étude de ces fossiles me fit reconnaitre qu'ils appartenaient à la faune primordiale, montrant cependant des caractêres tout à fait différents de ceux que cette faune présente dans les divers points de PEspagne ou elle a été découverte, et se rapprochant au contraire des caractêres de la faune primordiale des régions paléozoiques du nord de PEurope et de "Amérique. On a obtenu alors des restes de 7 ou 8 espêces différentes, que Je supposais être nou- velles et appartenir à la famille des Olenide et des Conocephalide. Y'ai rapproché quelques- unes des glabelles du genre Liostracus Angelim, jugeant cependant que quelques autres pour- raient être rapportées aux genres Ptychoparia ou Bathyurus. 1897.—J. F. N. Delgado: Nouvelles observatiwns sur Lichas (Uralichas) Ribeiroi. En réponse aux observations que Tillustre paléontologiste Mr. Daniel OEhlert présenta sur cette espêce qu'il découvrit aussi dans les schistes d'Angers, J'ai publié ce deuxiême mé- moire, complément du premier, ou sont présentés de nouveaux éléments pour la description de Vespêce que Pon reconnait, selon Popinion de Mr. OEhlert d'accord avec les nouvelles don- nées obtenues, être en effet le plus grand Trilobite jusqu'à présent découvert. Pour faire la comparaison avec la liste des fossiles de Vallongo, on trouve dans ce mé- moire la liste des espêces de la série ordovicienne de Bussaco. Cette liste comprend: Trilo- bites 40 espêces, Céphalopodes 8, Ptéropodes 11, Hétéropodes 8, Gastropodes 12, Lamelli- branches 28, Brachiopodes 52, Bryozoaire 4, Annélide 1, Echinodermes 8, Coelenterata 10, Incerto sedis 24; en tout 203 espêces. Plusieurs exemplaires de Dalmanites Vetillarti, trouvés dans le même gisement de PUralichas Ribeiroi, sont représentés sur deux planches, pour la comparaison des pygidiums de ces deux espêces. 1900. — Paul Choffat: Aperçu de la géologie du Portugal (in Le Portugal au point de vue agricole). Dans la description des terrains paléozoiques, notre savant collêgue donne une idée três succinte de la composition lithologique du Silurique, mais sans faire aucune référence spéciale, soit à la stratigraphie soit à la faune de ce systême, la nature de sa description, qui a un but purement agricole, ne Pexigeant certes pas, 1901. —J. F. N. Delgado: Considérations générales sur la classification du systême si- lurique (Communicações, t. Iv). Sous ce titre J'ai publié un article, ou j'ai cherché à fixer les limites des deux grandes divisions du Silurique et principalement sa limite supérieure, détermination qui ofíre de gran- des difficultés dans les points ou Pon passe des couches siluriennes supérieures à d'autres couches plus modernes. Cette détermination est d'autant plus nécessaire que des tendances se sont manifestées derniérement à faire passer dans le systême dévonique des couches qu'une étude réfléchie montre devoir appartenir au Silurique. 19 Dans cet article on établit d'abord le rapport entre les calcaires à Archacocyathus du nord de la province de Séville et ceux de Villa Boim, qui sont immédiatement supérieurs aux schistes de cette localité, ou des espêces de la premiêre phase de la faune primordiale ont été découvertes. Plusieurs éclaircissements sont ensuite donnés sur le Silurique inférieur et sur le Si- lurique supérieur, indiquant dºune maniére générale la distribution des grands affleurements ordoviciens et gothlandiens, distribution qui fut déterminée par différents mouvements orogé- niques, d'exhaussement et d'affaissement du fond de la mer paléozoique. On fait remarquer Pinfluence que la grande éruption diabasique du Bussaco eut sur ces phénomênes, éruption qui commença au début de Pépoque ordovicienne et atteignit son maximum d'intensité à la fin de la même époque. Intimement liée à ces mouvements, se trouve la formation à Barrancos et à Vallongo de dépôts qui n'existent pas au Bussaco, et qui marquent la phase de la liaison en- tre les deux grandes divisions du Silurique, lesquels doivent être considérés comme apparte- nant au Llandovery group du nord de PAngleterre. On sait cependant, d'aprês des observations faites dans ce pays par Mr. Etheridge, que les dépôts de cette phase intermédiaire doivent se rapporter au toit de "Ordovicien plutót qu'à la base du Gothlandien. | Discutant avec un certain développement les opinions émises par le Dr. E. Kayser, de Berlin, qui rapporte au systême dévonien du Harz les étages F', G, H du bassin de la Bohême, et faisant Vétude comparative des faunes des deux régions selon les données fournies par Barrande et par le Dr. Ottomar Novák, Je suis arrivé à la conclusion que la zone f1 de la base de Vétage F, ou sont trouvés les derniers représentants des Graptolites dans la Bohême, doit être considérée comme formant le toit du systême silurique, ou en d'autres termes, que les Graptolites caractérisent exclusivement ce systême. La loi sagement formulée depuis long- temps déjá par Péminent fondateur du systême silurique: Graptolites always Silurian, restait ainsi confirmée. 1903. —J. F. N. Delgado: Note sur Scohthus Dufrenoy Rou. (Communicações, t. 1v). On revendique dans cette note Porigine animale pour les Scolithus, que Pon recon- nait être les moules de trous pratiqués par des vers dans le sable au fond de la mer ou dans les plages, contrairement à Popinion exprimée dans E Étude sur les Bilobites ou ils étaient classés parmi les algues calcaires. 1905.—J. F. N. Delgado: Faune cambrienne du Haut Alemtejo [Portugal] (Commu- nicações, t. v, p. 307-374; 6 pl.). | Dans la premitre partie de ce mémoire jindique les caractêres de la formation schis- teuse de la Beira, désignée par le monogramme Cb” dans la carte géologique et qui appartient au Précambrique, et je m'occupe plus particulitrement de la formation schisto-calcaire du Haut Alemtejo, laquelle représente le systême Cambrique proprement dit, ou Pon a découvert la faune primordiale qui, d'aprês ses caracteres, doit se rapporter à la premiêre phase de cette époque. L'intéressante algue (Helvientia Delgador) dont nous avons parlé antéricurement (1892) a été découverte à un niveau supérieur à la couche schisteuse oi cette faune se trouve. Je décris ensuite une coupe géologique ot Fon fixe la position de la strate fossilifêre sous-jacente aux calcaires de Villa Boim (= aux calcaires à Archacocyathus de la province de 20 Séville) et au moyen de laquelle on reconnait la liaison entre le Gambrique et le systême de couches sous-jacentes (formation schisteuse de la Beira). Notre faune cambrienne se compose d'espêces dont la plupart sont nouvelles, les Tri- lobites étant les plus abondants; les Ptéropodes, Lamellibranches et Brachiopodes sont en quantité bien inférieure. Parmi ces espêces, il y en a qui semblent se rattacher plus intime- ment à de certaines formes de la zone d”Olenellus de PAmérique du Nord plutôt qu'ã aucune de celles de la zone à Paradoxides. L'existence de plusieurs espêces de Lamellibranches donne à cette faune un caractêre particulier, parce qu'en général les fossiles de cette classe sont três rares dans tous les bas- sins cambriens. En outre, comme dans "Amérique du Nord ils se montrent seulement dans la zone inférieure de la faune primordiale (ne se trouvant ni dans le Cambrique moyen, ni dans le Cambrique supérieur) ils fournissent un argument de plus pour faire considérer no- tre faune cambrienne comme appartenant à cette zone. Enfin, je fais la comparaison de cette faune avec celle de la zone d'Olenellus de PAmé- rique du Nord et je reconnais qu'elle est inférieure à la faune à Paradoxides (Cambrique moyen) découverte en plusieurs points de VEspagne, et qu'elle se rapproche au contraire de la faune cambrienne de la Sardaigne, quoique [on n'ait pas découvert dans les calcaires de Villa Boim les espêces d'Archacocyathus si abondantes dans ce pays et dans la Sibérie orientale, régions classifites aussi dans le Cambrique inférieur (zone dºOlenellus). D'autre part, les analogies de notre faune avec la faune cambrienne de la vallée de la Lena [Sibérie | (qui est composée de 10 espêces, dont la plus grande partie ont leur correspon- dant dans le Cambrique inférieur et le Cambrique moyen de PAmérique du Nord, mais sur- tout dans le Cambrique inférieur), sont établies par la prédominance d'espêces du genre Mi- crodiscus et par la présence d'Hlyolithes. Ainsi nous arrivons à la conclusion que la faune pri- mordiale du Haut Alemtejo correspond à la zone d'Olenellus de "Amérique du Nord. Dans la seconde partie du mémoire, je fais la description des fossiles qui sont repré- sentés par la phototypie en 6 planches. La faune comprend: 18 espêces de Trilobites des gen- res Paradoxides, Olenopsis, Hicksia, Metadoxides, Olenellus ? et Microdiscus; 3 espêces de Pté- ropodes du genre Hyolithes, et en outre un Ptéropode indéterminé; 10 espêces de Lamellibran- ches dont une indéterminée, appartenant aux genres Posidonomya?, Fordilla, Modiolopsis, Synek ?, Davidia et Ctenodonta; et 8 espêces de Brachiopodes des genres Obolella, Acrothele, Lingulepis et Lingullela. Parmi les Trilobites il faut considérer particulitrement les formes les plus abondantes et que Je pensais pouvoir rapporter au genre Liostracus, quoiqu'ils offrent aussi des analogies avec les genres Ptychoparia et Solenopleura ou Bathyurus. Lºétude détaillée que j'ai faite de ces exemplaires, m'amena cependant à reconnaitre qu'ils représentent un type à part, pour le- quel J'ai proposé le nom de Hicksia, en hommage à la mémoire du savant explorateur du Pays de Galles. SESTEME SILURIQUE ETUDE DE STRATIGRAPHIE PALÉONTOLOGIQUE Généralités. — Le systême silurique présente en Portugal une distribution três irrégu- hêre, et les découvertes faites successivement depuis la publication de la premiêre édition de la carte géologique du royaume en 1876, nous portêrent à élargir de beaucoup Paire qu'il occupe relativement à ce qui est indiqué dans cette carte. Ces découvertes ont révélé Vexis- tence de divers gisements de Graptolithes dans la partie nord-orientale de la province de Trás- os-Montes et aussi dans PAlemtejo, dans des schistes dont Pâge nous fit longtemps hésiter, mais que nous rapportons aujourd hui presque totalement à la période d'existence de la faune troisiêéme silurienne, et une petite partie appartenant à la phase de transition de la faune seconde à la faune troisiême, représentant três plausiblement un équivalent synchronique du groupe de Llandovery en Angleterre. Classification des différents affleurements.— Les différents affleurements et lambeaux silu- riens plus ou moins étendus qui se trouvent disséminés dans notre pays, peuvent être clas- sés selon les positions qu'ils occupent par rapport aux bassins hydrographiques ou ils sont compris; pour en faciliter la description, nous considérerons séparément les différents lam- beaux des bassins du Douro, du Mondégo, du Tage et du Guadiana. Cette division n'est d'ailleurs pas tout à fait arbitraire, parce que en effet les difiérences de leurs caractêres paléon- tologiques et pétrographiques s'accordent en quelque sorte avec leur distribution géographi- que. Du reste, il n'en pourrait être autrement, attendu que ces caractêres sont étroitement liés avec les mouvements orogéniques survenus pendant la formation de ces dépóts. Donc, en considérant d'une maniêre générale ces quatre groupes dans lesquels nous divisons les affleurements du systême silurique, nous voyons que dans le bassin du Mondégo, ou les dépôts de la base et de toute la division inférieure du systême (série ordovicienne) sont plus largement représentés, il y eut ensuite une interruption dans la sédimentation; tandis que, dans une partie des bassins du Douro (afleurements de Vallongo, Marão et Bragança) et du 22 Guadiana (Barrancos) il se forma, pendant cet intervalle, quelques dépôts qui n'ont pas de re- présentant stratigraphique dans les autres deux bassins. Étendue et nature des dépôts.— L'examen de la carte géologique montre que les dépóts siluriens occupent une aire beaucoup moindre que ceux des systêmes sédimentaires plus an- ciens; ils se présentent en masses isolées ou iles, reposant en discordance de stratification sur les terrains plus anciens (Précambrique supérieur! et Archaique). On reconnait que ces mas- ses considérées dans leur ensemble sont les restes d'une formation três étendue, qui a autrefois couvert la plus grande partie de la surface du pays que nous habitons. La puissante dénu- dation, qui entraina les parties qui y manquent, a épargné les quartzites de la base du sys- tême, lesquels, par leur dureté naturelle, et surtout parce qu'ils constituent une assise fort épaisse, offrirent plus de résistance à cette action destructive. Aussi, ces quartzites forment-ils ordinairement des crêtes élevées, qui observées de loin, semblent les restes de grandes mu- railles en ruines. Ces crêtes jouent un róle três important dans [orographie du sol. Il est facile de les reconnaitre, puisque les quartzites forment des collnes allongées, s'élevant aux plus grandes altitudes de la contrée, tandis que les schistes, surtout ceux du Silurique supérieur, quand ils accompagnent les quartzites, occupent, au contraire, les points les plus bas du sol. Cependant, ayant égard à la variation de composition pétrographique et à la différence des faunes correspondantes dans les difiérents bassins, nous ne pouvons croire que tous ces dépôts aient été formés dans une même mer ouverte, ni supposer que les diverses assises solent absolument synchroniques. Mouvements du fond de la mer. — Comme poimt fondamental nous devons tout d'abord consigner que les études que nous avons faites, surtout dans le Bussaco, montrent que plu- sieurs oscillations du fond de la mer ou ces dépôts s'accumulêrent, ont eu lieu pendant la for- mation des dépôts siluriens, c'est-à-dire, que différents mouvements d'exhaussement et d'affais- sement se sont accomplis, ce qui donne une explication plausible de la nature et de la distri- bution de ces mêmes dépóts. Nous possédons les preuves évidentes de ces mouvements, par suite desquels le sol tantôt se submergeail en certaines parties pour recevoir les dépôts en voie de formation, tan- tôt s'élevait dans d'autres points, et restant à découvert, s exemptait de recevoir ces dépôts. D'abord, la grande étendue que, relativement aux autres assises du Silurique, oceu- pent les quartzites à Bilobites et à Scolithus, qui en Portugal représentent presque partout la base du systême, manquant la faune à Paradoxides, qui parait par contre dans le nord, le nord-est et le centre de PEspagne”, indique clairement qu'ils doivent leur formation à un 1 Cambrique inférieur (Cb!) dans la carte géologique. 2 On a découvert dans le Haut Alemtejo la faune primordiale, mais représentée par sa premiêre phase, la faune d"Olenellus, dans laquelle nous jugeons que doit être réuni le calcaire à Archacocyathus du nord de la province de Séville, que Villustre géologue espagno] D. José Macpherson considérait contemporain du grês de Potsdam du Canada, suivant Pavis du professeur Ferd. Roemer, de Breslau. Il manque en Portugal, ou du moins on n'a pas encore découvert (et nous n'espérons nullement y parvenir) ni le Cambrique moyen (faune à Paradoxides), ni le Cambrique supérieur (faune à Ole- nus), sauf si Von veut rapporter à cet étage les grauwackes rouges de la Serra du Bussaco, qui sont immédiatement sous- Jacentes aux quartzites à Scolithus, et qui n'existent que dans cet endroit. (Voyez Communicações da Commissão do Serviço Geologico de Portugal, t. v, 1904, p. 307 et seg.) 23 mouvement de submersion, qui à la fin de la période cambrienne (ou de Vexistence de la faune primordiale) a plongé lentement et successivement sous les eaux de grandes surfaces du sol de la Péninsule. D'autre part, on a la preuve évidente que cette assise de quartzites s'est formée pen- dant une période d'affaissement lent et graduel du litoral de la mer silurienne, ayant été sui- vie d'un long intervalle ou cette contrée resta à sec, car c'est seulement de cette façon que Pon peut se rendre compte de la profonde discordance de stratification qui sépare les quartzi- tes des schistes précambriens à Moncorvo, Penha Garcia, Villa de Rei, Villa Velha de Ródam, et en plusieurs autres points oú Fon voit les quartzites reposant sur les tranches de ces schistes. Le fait que les couches de grês et de schistes de la série ordovicienne alternent sou- vent dans les divers affleurements de la Beira, tout en indiquant la variation des courants qui charriaient les sédiments, prouve aussi des irrégularités dans le mouvement d'affaisse- ment qui accompagna la formation de ces dépóts, quelquefois plus rapide et surpassant le rapport de dépôt des sédiments, qui par conséquent s'est fait dans des eaux plus profon- des, d'autres fois, au contraire, três lent, les dépôts prenant alors le caractére sous-littoral ou de rivage. En effet, il faut bien admettre de grands mouvements et des oscillations répétées du fond de la mer pendant le dépôt des couches siluriennes, pour que [on puisse comprendre le développement inégal, Vétendue variée et les différences de composition que montrent les diffé- rentes assises de ce systême dans les points ou elles paraissent. Les oscillations continuelles du sol faisaient varier à tout moment les limites du bassin, donc aussi celles de Vaire de disper- sion des sédiments, qui représentent respectivement le Silurique inférieur, le Silurique moyen et le Silurique supérieur. Les mouvements du sol ont en outre déterminé des interruptions dans les dépóts, d'au- tant plus importantes que ces mouvements ont été plus prolongés et énergiques. Ainsi, comme nous Pavons dit, il existe dans le Bussaco une lacune qui marque le terme des dépôts ordovi- ciens dans cette contrée; tandis que plus lomn vers le nord, à Vallongo, et dans le sud du pays, à Barrancos, des dépôts três importants furent formés dans cette période d'interruption, qui sont fort intéressants par leur composition lithologique, et surtout par leurs caractêres paléon- tologiques. Le mouvement d'affaissement du sol, que nous avons cité et auquel la formation de Passise des quartzites à Bilobites, qui s'étend sur presque toute Faire occupée par le Silu- rique, est intimement liée, continua pendant lépoque oú saccumulêrent les dépôts, pour la plupart schisteux, qui renferment les espéces de la faune seconde. Ce mouvement a peut-être perdu de son intensité vers la fin de cette époque, 1l a même subi localement des oscillations dans le sens contraire, par Veffet de Vaction volcanique, qui se manifesta alors au Bussaco dans sa plus grande intensité. Ce mouvement d'exhaussement a mis à découvert Paire ou ces phénomênes se produisirent, tandis que dans les autres endroits ou le mouvement d'affaisse- ment n'a pas été interrompu, les dépôts continuêrent à se former. Ce mouvement, qui a arrêté temporairement dans le Bussaco Faccumulation des sé- diments, dura jusqu'au commencement de Pépoque silurienne supérieure quand les phénomê- nes volcaniques ont aussi été suspendus; en ce temps-là le mouvement d'aflaissement a re- commencé, en embrassant toute Paire occupée aprês par les dépôts gothlandiens. 24 Ainsi, le terme de Vépoque silurienne inférieure dans notre pays, est annoncé, à no- tre avis, par la suspension du mouvement de dépression, laquelle a eu lieu au moment ou de profondes perturbations stratigraphiques préparêrent les conditions biologiques favorables à Pextinction de la faune existant alors et à son remplacement par la faune caractérislique du Silurique supérieur. Un autre mouvement d'exhaussement, qui est venu plus tard, s'étendit sur toute Vaire occupée par les dépôts gothlandiens et il a empêché définitivement Faccumulation des sédi- ments siluriens dans nos latitudes. Dans la Serra du Bussaco on observe cependant une transition graduelle des quartzi- tes à Scolithus, en parfaite concordance de stratification, avec une formation schisteuse sous- jacente, qui s'interpose entre ces roches et les schistes du Précambrique. Cette localité, qui correspondrait peut-être à Paxe ou à la partie la plus profonde du golfe ou bras de la mer si- lurienne, est la seule ou jusqu'à présent, dans notre pays, ce passage graduel ait été observé, et Paffaissement du sol, en élargissant successivement les limites du bassin, a fait que dans d'au- tres points les couches de quarizite moyennes et supérieures de Vassise se sont déposées im- médiatement sur les tranches du Précambrique, les couches schisteuses de la base, qui ne se montrent qu'au Bussaco”, y faisant défaut. Aire occupée par les quartzites de la base du systême.— On doit remarquer que dans no- tre territoire les quartzites à Bilobites dépassent à peine le parallêle de Portalegre, c'est-à- dire, qu'ils descendent vers le sud peu au delà de la divisoire des caux entre le Tage et le Guadiana prês de la frontiêre; néanmoins, dans Pintérieur de FEspagne ils avancent beaucoup plus vers le sud. En effet, par la reconnaissance géologique de la province de Cordoue, faite par Fan- cien professeur de VÉcole des mines de Madrid, membre de la Commission de la carte géolo- gique de IEspagne, D. Lucas Mallada”, on sait que le systême silurique de cette province, représenté aussi à la base par les quartzites et grês à Bilobites, ayant traversé les provinces de Cacerês et de Badajoz, descend jusqu'à la rive droite du Guadalquivir à Vest de Cordoue, aux environs d' Adamuz, cette latitude étant la plus basse ou jusqu'à présent le systême siluri- que ait été observé dans la Péninsule. Ce point se trouve à une latitude bien inférieure à celle de Portalegre; et comme les couches y sont soudainement interrompues par la faille du Gua- dalquivir, on doit présumer qu'elles se prolongeaient encore vers le sud, conservant néanmoins partout les mêmes caractêres pétrographiques et paléontologiques que nous leur reconnaissons dans notre province de Beira et particulitrement au Bussaco. Imperfections de I'étude.— L'étude que nous avons faite du systême silurique est en- core incompléte. Tandis que pour les deux régions principales déjá connues, Bussaco et Val- longo, oú les couches de ce systême présentent un beau développement, et encore pour la province de FAlemtejo, nous possédons des données suffisantes pour y établir des subdivi- ! Dans le département de la Mayenne (France), les schistes rouges de la base du Silurique manquent aussi en plusieurs endroits. Mr. OEhlert ne les connaissait que dans un seul point. (Notes géologiques sur la Mayenne, p. 29). 2 Boletin de la Comision del mapa geológico d'Espaiia. t. vn, 1880. 25 sons, d'autres affleurements, tels que ceux de la Basse Beira et surtout ceux de Trás-os- Montes, sont encore imparfaitement explorés; aussi les données sur lesquelles se base notre description ont moins de valeur. Nous pouvons cependant dire que, si le développement hori- zontal de ce systême est relativement peu considérable, ou plutôt si Vaire qu'il occupe est res- treinte, en revanche il gagne en épaisseur une importance qui le rend comparable à chaque groupe du Silurique des pays classiques pour Vétude de ce systême. a) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU MONDEGO AFFLEUREMENT DU BUSSACO Nous commencerons notre description par Pafleurement du Bussaco, ou la série stra- tigraphique de FOrdovicien se présente plus complête, et ou la grande abondance de fossiles permet d'établir la subdivision du systême en plusieurs groupes sédimentaires d'un ordre infé- rieur. Le fait évident de la superposition réguliêre et de la succession stratigraphique des cou- ches rend incontestables les conclusions auxquelles nous avons abouti. La stratigraphie et la paléontologie s'entraident pour la résolution de ce difficile problême, en permettant d'établir le parallélisme de couches, que Ion prendrait d'abord comme diflérentes, en divers points du pays. Grand synclinal du Bussaco.— Si on considere tout Pensemble des couches siluriennes de la contrée du Bussaco, on reconnait de prime abord qu'elles forment un long synclinal, les mêmes couches se répétant avec une certaine uniformité dans chaque flanc depuis la base de FOrdovicien, et Paxe du synclinal se trouvant occupé par les roches du Silurique supérieur. Ces roches forment un afileurement triangulaire correspondant à la vallée de Sazes, ou elles montrent leur plus grande largeur, se prolongeant vers Penacova en une bande três étroite, partiellement interrompue, n'ayant parfois que quelques dizaines de mêtres de largeur. A Paxe du synclinal correspond une faille ou sont cachées prês de Penacova, soit en- tierement soit en partie, quelques-unes des assises ordoviciennes, par suite du glissement des couches les unes sur les autres lors de leur mouvement ascensionnel. Le Silurique supérieur continue au sud du Mondégo, il y forme aussi une bande étroite, deux fois interrompue, qui se cache bientôt sous les grês crétaciques, en se montrant de nou- veau prês de San Miguel de Poiares jusqu'à ce qu'il disparaisse tout à fait dans la vallée de Ceira, à une ligue au N.W. de Goes. Le synclinal du Bussaco se prolonge pourtant vers le S. E., en embrassant la serra du Penedo de Goes, il reparait suivant la même direction à Villa Velha de Ródam, ou il est coupé par le Tage, puis va former la serra de San Miguel. Toutes ces collines sont cependant constituées seulement par les couches inférieures de "Ordovicien. On peut considérer que le même synclinal se rattache encore à Paffleurement silurien de la serra de Portalegre; cependant là il s'éloigne un peu de la direction N.W.-S. E., qu'il avait, pour se rapprocher plutót de [W.N.W., qui est aussi la direction des lambeaux silu- riens de Monforte à Castello Branco et de Penha Garcia, au nord du Tage. JUILLET, 1907. 4 26 SILURIQUE INFÉRIEUR Une coupe faite de Vest vers ouest à travers la montagne du Bussaco, montre la suc- cession ascendante des couches ordoviciennes, le lambeau silurien reposant en discordance sur les schistes précambriens du grand affleurement de la Beira, ainsi qu'il suit: Coupe à travers le Silurique inférieur du Bussaco en passant au sud de Cassemes 1. Schiste micacé, plus ou moins grossier, de couleur rouge lie de vin à taches vert clair, ou verdâtre à taches rouges, avec quelques lits de quartzite intercalés et contenant des moules de Fucoides indéterminables, empátés totalement dans la roche. Epaisseur 25”. 2. Quartzite, grês dur et grauwacke schistoide micacée, violet clair, avec intercalations de lits de schiste sableux, micacé, três grossier, blanchâtre et de couleur lie de vin, dont quel- ques-uns sont traversés perpendiculairement par des moules cylindriques irréguliers rappelant les Scolithus ou plutót les tiges de Vexillum. Epaisseur 140”. 3. Grês quartzeux fin et quartzite en gros bancs, avec d'autres strates intercalées, plus minces, de couleur blanchátre et verdátre à taches rougeâtres, ou vice-versa, plusieurs renfer- mant Vexillum Desglandi Rou. Epaisseur 220". 4. Grês quartzeux três grossier, fin et micacé dans quelques strates, blanc à taches rouges, et quartzite en gros bancs jusqu'à 4",60 d'épaisseur et en strates moins épaisses, con- tenant Vexillum Desgland: Rou. et Scolithus Dufrenoy Rou. Le toit de cette assise est formé par quelques bancs, qui longent le sommet de la montagne, de grês grossier, três dur, à ciment siliceux, ou quartzite à aspect vitreux, alter- nant avec d'autres strates de quartzite fin. Epaisseur 300”. 9. Quartzite dur en lits minces et quartzite schistoide três micacé, renfermant plu- sieurs strates fossilifêres, dont quelques-unes avec Bilobites (Cruziana furcifera d'Orb., Cr. Bagnolensis Mor., Rhysophycus), d'autres avec Vexillum cf. Morierei Sap., d'antres enfin char- gés surtout de débris de Lingula Lesueuri Rou. Epaisseur 80". 6. Quartzite fin, gris clair, à taches rouges et grês fin, três micacé, schistoide, compre- nant plusieurs strates avec fossiles, notamment deux lits avec Veaxillum cf. Morrer, et un au- tre compris dans un gros banc de quartzite de couleur gris-rougeátre, qui renferme plusieurs moules de coquilles solidement empâtés dans la roche, mais qui ont pu être déterminés, du moins génériquement (Myocaris lutraria Salt., Sanguinohtes Pelhicor Vern. et Barr., Dolabra ? Lusitanica Sh., Ctenodonta, Cyrtodonta, Lingula Lesueuri Rou.), des restes de Calymene Tris- tani Brongn. et un exemplaire de Discophyllum plicatum Barr.” Epaisseur 107. 7. Quartzite fin, gris, en partie micacé, et grês fin blanc, micacé, schistoide, en stra- tes de différentes épaisseurs, comprenant plusieurs lits fossilifêres, avec Lingula Lesueur Rou., Vexillum cf. Morierei Sap., Scolithus Dufrenoyi Rou., Cruziana Beirensis Delg., C. cf. furcifera d'Orb. et Cr. Bagnolensis Mor. La couche supérieure de quartzite devient parfois une brêche à fragments irrégu- liers, contenant quelques cailloux roulés, et comprend plusieurs lits fossilifêres, qui renfer- 1 Voyez Communicações, t. 11, p. 219, pl. III, fig. 1. 21 ment Lingula Lesueuri Rou. en menus fragments, L. Rouaulti Salt.?, Cruziana Beirensis Delg., et particulitrement Arthrophycus cf. Harlani Hall. que Pon ne rencontre qu'à ce niveau. Epaisseur 40". 8. Schistes finement micacés, gris foncé, à taches blanchátres, en d'autres parties blancs, jaunátres et gris clair, avec beaucoup de fossiles dans toute Pépaisseur de Passise, renfermant de petits nodules ou concrétions dures, d'autres encore de plus grandes dimensions à forme elli- psoidale aplatie, allant jusqu'a 0",40 de longueur et, comme les premiers, três fossilifêres. La faune de cette assise est três variée et riche en exemplaires, parmi lesquels abon- dent surtout Orthis Ribeiro: Sh. dans la partie supérieure de Vassise, ou le nombre d'exem- plaires est si élevé qu'il surpasse celui de tous les autres fossiles ensemble, et Didymograptus Murchisoni Boeck, qui la traverse dans toute sa hauteur, en formant toutefois un niveau spécial prês de la base, ou il se montre sans être accompagné d'aucun autre fossile. Plusieurs espêces de Trilobites, Calia Murchisoni Vern. et Barr. sp. et Conularia no- bilis Barr. s'y montrent aussi, et Pon peut citer comme assez fréquentes Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. et Redonia Duvaliana Rou. Epaisseur 150”. 9. Schistes gris foncé avec taches gris clair et blanchátre, pour la plupart três mica- cés et grossiers, quelques strates renfermant de petits nodules durs, ayant parfois des fossi- les. Dans la moitié supérieure de Vassise ces schistes sont três fossilifêres; cependant les fos- siles sont rares dans les strates de grês blanc et de quartzite micacé, schistoide en partie, qui sont subordonnées aux schistes à différentes hauteurs de Passise. Homalonotus ( Plaesiacoma) OEhlerti Kerforne* peut être considéré le fossile le plus caractéristique, puisqu'il est fort abon- dant et traverse toute Vépaisseur de Passise. Outre cette espêce Calymene Tristam Brongn., Dalmanites socialis Barr., D. Phillipsi Barr., Beyrichia simples Jones, Dolabra? Lusitamca Sh,, plusieurs espêces de Ctenodonta, Orthis testudinaria, Dalm. etc., sont aussi três fréquentes. Epaisseur 150”. 10. Grauwacke à grain plus ou moins grossier, tantôt três micacée et schistoide, tan- tot de structure massive, plus dure et passant même au quartzite, de couleur verdátre, jau- nátre et blanchátre, en gros bancs et renfermant des lits intercalés de schiste grossier três micacé, gris à taches rouges et jaunâtres, dans lequel on nºa point découvert de Íossiles. Dans la base de Passise se trouve un hit de schiste de couleur verdátre foncé, renfermant beaucoup de petits nodules siliceux, noirs, de formes três irréguliêres, quelques-uns contenant des mou- les de fossiles spécifiquement indéterminables et de três nombreux grains globulaires, en grande partie de pyrite. Ce schiste a la texture oolithique, les oolithes étant fortement agglomérés et, tout comme les nodules, liés par un ciment argileux limonitique sur lequel ils prédominent. Mon collegue Mr. V. Souza-Brandão, chargé de la pétrographie et de la minéralogie du Service géologique, a étudié cette roche au microscope et il la nomme schiste chamoisiti- que, du nom du minerai constituant les oolithes, qui est la chamoisite. Ce lit vert a une grande continuité et marque Vaurore de Vapparition des Trinucleus (Tr. Bureaui) qui, dans un endroit prês de Loredo, sont três abondants; ils y forment une vé- ritable colonie, et n'ont pas encore été jusqu'à présent trouvés à niveaux inférieurs. 1 Cette espêce a été à tort généralement indiquée dans les listes de fossiles de ce niveau comme Homanolotus rarus Corda, qui est pourtant une espêce bien différente. 28- Cette assise, que nous avons nommée Grês de Loredo, représente un accident local. Cest un dépôt sableux qui se formait en de certains endroits, tandis qu'en d'autres se pour- suivait la sédimentation bourbeuse des schistes précédents. Epaisseur 50”. 11. Schistes três micacés, plus ou moins grossiers, noirátres, gris à petites taches noi- râtres, ou gris foncé à taches claires, se divisant en menus fragments irréguliers; grês fin três micacé ou grauwacke schistoide, et quartzite gris, en lits minces alternants. Le quartzite forme aussi quelques rares bancs d'une plus forte épaisseur. Dans quelques parties le schiste ren- ferme des fragments arrondis, três roulés, d'autres roches schisteuses, et de petits nodules irréguliers, là ou il est plus fin. Il contient des fossiles en abondance, surtout de petites bi- valves à Vétat de moules, qui parfois composent presque entiêrement la roche, se trouvant tellement enchâssés dans quelques lits, qu'ils sont pour la plupart absolument indétermina- bles. Dalmanites Dujardim Rou. est le fossile le plus abondant et le plus caractéristique. Cette espêce parait associé à Trinucleus Bureaui OEhl., Pleurotomaria Bussacensis Sh., Bellerophon acutus Sow., B. trilobatus Sow., Leda Escosurae Sh., plusieurs espêces de Ctenodonta et Or- (his Berthoisi Rou. Epaisseur 165”. 12. Diabase à structure globulaire et schistes diabasiques profondément altérés, de couleur jaunâtre-ochracé, ayant aussi parfois la structure globulaire. Ces schistes sont tra- versés par des injections de la diabase parfaitement crystalline ou amygdaloide, qui forme aussi des coulées intercalées. Cette roche éruptive montre sa plus grande épaisseur dans la direction ou nous fimes la coupe; cependant, tout en étant contemporaine du dépót, elle ne forme pas une nappe con- tinue; au contraire, elle est interrompue horizontalement en plusieurs points, et se montre, en outre, dans d'autres niveaux supérieurs et inférieurs. La diabase est granulaire ou compacte (spilite), étant dans ce cas amygdaloide et pa- raissant associée à une variolite amphibolique. Au même niveau on observe encore un tuf dia- “basique amygdaloide. Epaisseur 200”. 13. Schistes impurs diabasiques, plus ou moins grossiers, de couleur verdâtre et par altération, jaunátre-ochracée et blanche. Ces schistes sont en général peu distinctement strati- fiés, la stratification ne pouvant souvent se distinguer que par la disposition des moules de fossiles ou des cavités qu'ils occupaient lorsqu'ils ont été détruits en laissant des espaces vi- des. Ils montrent la structure globulaire au voisinage de la diabase ou bien ils se divisent en “fragments prismatiques, mais, vers la partie inférieure de Passise, ils forment, au contraire, de minces hits de peu de centimêtres d'épaisseur. Dans la base de Passise il y a un grês fin passant au quartzite, sur lequel repose un schiste fin, gris foncé à taches blanchâtres, se divisant en fragments três irréguliers et ren- fermant quelques moules de fossiles três déformés pour la plupart. On reconnait cependant que ce schiste, d'aprês ses caractêres pétrographiques et paléontologiques, appartient encore au groupe de schistes três micacés sous-jacents à la diabase, celle-ci restant donc rigoureuse- ment comprise, dans le même complexe avec les nº 11 et 13. Dans la partie supérieure de Passise un schiste siliceux et caverneux, blanc, traversé par des veimes de quartz, est subordonné aux schistes diabasiques verdátres; il y a en outre une bréche quartzeuse ayant ce schiste pour ciment, et un quartzite caverneux, jaunâtre et blanchátre, auquel sont intimement liés ies calcaires, qui forment des masses considérables, 29 -surtout dans le flanc occidental du synclinal; du côté oriental ils se montrent aussi, principale- ment à N.W. de Loredo, à Vendroit nommé Porto de Sant Anna, le point le plus septentrio- nal ou ils paraissent. Le calcaire est ordinairement compact, parfois crystallin, de couleur gris bleuátre, coupé dinnombrables veinules de spath calcaire blanc laiteux, ayant en partie des taches ou veinules de pyrite, et renfermant aussi des géodes de cristaux de quartz éparses dans la ro- che. It forme des masses lenticulaires irrégulicres, plus ou moins grandes, au milieu des schis- tes ou du quartzite, auxquels il fait transition, ne montrant pas toutefois en nul point une stra- tification bien définie. Dans quelques points il est remplacé par une véritable dolomite; dans d'autres il est accompagné de la limonite, qu'il renferme en petite quantité. Cette assise se termine en haut par une émission silico-ferrugineuse, qui semble mar- quer le terme de Vépoque ordovicienne dans cette contrée. Quelquefois le calcaire, chargé de silice et parfaitement compact, a subi par Paction des agents atmosphériques une altération profonde à la surface; on nºy voit que le squelette de la silice spongieuse avec les fossiles, que Pon ne découvre pas à Pintérieur de la masse cal- caire non altérée. C'est vraiment une silicite calcarifére. L'oxyde de fer forme des afileurements importants au milieu de ces couches culmi- nantes de POrdovicien. On trouve même en plusieurs points beaucoup de scories de fer, indi- quant que cette substance a déjà été traitée comme minerai de fer, et en effet elle est encore “aujourd?hui exploitée dans ce but. Les schistes ont tantôt la division prismatique irrégulitre, tantôt la structure globu- laire, comme la diabase, sans qu'ils laissent pourtant d'être fossiliferes; au contraire, c'est précisément dans le voisinage de la roche éruptive, qu'ils sont, en beaucoup d'endroits, le plus chargés de moules de fossiles. Dans les parties mêmes ou le schiste est profondément altéré par la diabase et ou il posséde la même structure de cette roche, il montre des vestiges de fossiles; ce qui peut s'expliquer en admeitant que les éléments provenant de la désagrégation “de la diabase, ou les cendres qui accompagnêrent Péruption de cette roche, ont contribué à la formation du schiste en se mêlant aux dépóôts des courants vaseux, auxquels celui-ci doit prin- cipalement sa formation. | La faune est extrêmement variable dans les divers points, selon la nature des roches, étant spécialement riche et variée dans le voisinage des calcaires; cependant, dans la partie saine de cette roche, c'est-à-dire ou elle se présente à Pétat de plus grande pureté, on n'a point découvert de fossiles. Dans quelques strates les fossiles abondent tellement que la roche semble en être tout à fait constitué. Par suite de leur destruction, Pespace qu'ils occupaient est rempli d'une pous- siêre ochracée, cette altération s'étendant jusqu'a la masse des schistes, qui présentent alors “cette même couleur. Les Polypiers et Brachiopodes sont dans plusieurs strates três abondants, et dominent d'une maniêre extraordinaire sur tous les autres fossiles; les Trilobites ne se trou- vent qu'en certains points, toujours peu nombreusx, et les fossiles des autres classes sont en- “core plus rares. On peut citer comme fossiles les plus caractéristiques de cette assise: Orthis Berthoisi Rou., O. exornata Sh., Porambonites Ribeiroi Sh., Echinosphaerites balticus Eichw,, Synocladia “Lusitanica Sh., S. hypnoides Sh. et Disteichia reticulata Sh. Epaisseur 170". 30 Tableau des assises du Silurique inférieur du Bussaco.— En résumant, nous voyons que le Si- lurique inférieur, dans le flanc oriental du synclinal du Bussaco, est constitué par les assises suivantes que Pon peut partager en trois étages distincts: Pp mas p= Schistes diabasiques ayant accidentellement des calcaires subordonnés........ 170 mêtres Ordovicion supórienr... | Diabase. ... ssa s assis sas cio o ns So DO ado 200 » (085m) Schistes à Dalmanites Digardint- - o niosias o Sea ga a ASR Dr REL 165 » Gros de Loredo .m cz imsmuiumors meias s sia ibn de ido, dra aa 50 » Urdovicien moyen ..... Schistes à Homalonotts QBhleniã:. ns aid pia sia a olhas ata Eta do A) Da 6 RR Ra 150º » (300m) Schistes à Orihis Bibeirai q sisja dk cgtow sto PS sais sapo asi la e 150 >» doido infoni Quartaites à Bilohifes =, : 50250 = + DStior E mata o io PPA E = TE 130º » : nai Fra “À Grês à Scolithus 2 cs subindo opus UR O 520 >» (Rr Grauwackes rouges:inféricures: sé co «gi bio eee didi ai pras farei SS go 165 » Puissance tata Ss: de So ntágrs RS 1700 » Coupes donnant le détail des assises précédemment décrites a) Coupe suivant le ravin du Zuvinhal, traversant la montagne du Bussaco depuis la limite du Silurique supérieur, à 500” au N. 65º W. du hameau de Palheiros, jusqu'aux schistes précambriens dans la base du penchant oriental de cette montagne 2. SILURIQUE SUPÉRIEUR 1. Schiste gris plus ou moins foncé, parfois três micacé, prenant par altération les couleurs rougeâtre, jaunátre ou blanchátre, ayant quelques lits de schiste subordonnés. Ce schiste est dur, mi- cacê, criblé d'innombrables cavités laissées par la destruction du test d'Orthocêres. Un de ces lits fos- silifêres marque précisément la limite du Silurique supérieur. On y a recueilli les espêces suivantes: Orthoceras sp. (Voy. O. styloideum Barr.) Cardiola sp. Cardiola striata? Sow. Monograptus colonus Barr. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes culminants 2. Schistes diabasiques verdátres prenant par altération la couleur rougeâtre, et schiste sili- ceux, caverneux, blanc, traversé par des veinules de quartz laiteux et divisé en lits minces, parmi lesquels deux contiennent des fossiles (Brachiopodes, Crinoides, Polypiers) en petit nombre et indé- terminables. Sur le prolongement de ces schistes vers le sud paraissent des calcaires, dans le ruis- seau de Palheiros. Épaisseur approximative 28”, 1 TI se peut que quelques-unes de ces épaisseurs soient exagérées, parce que en vertu du plissement et des cassures qui en sont résultées, quelques couches se trouvent répétées dans la coupe; cependant, d'une maniêre générale nous pouvons affirmer que la puissance de notre systême silurique est énorme, et les différences paléontologiques d'une couche à Vautre confirment leur succession réguliére et leur indépendance, ainsi que nous VPavons établi dans la description ci-dessus. 2 Nous avons indiqué le degré de fréquence ou de rareté des fossiles par les lettres F, f£, R, r placés à la suite du nom de Vespêce. 31 3. Schiste siliceux blanc, brêche quartzeuse avec ciment du même schiste et quartzite ca- verneux, jaunátre et d'un blanc sale, passant au silex nectique. On a trouvé des fossiles à la par- tie inférieure de ce complexe (Polypiers et tiges de Crinoides). Epaisseur 8”. 4. Schistes impurs, diabasiques, à stratification peu distincte, partiellement siliceux, divisés en général en lits de peu d'épaisseur, 2 à 5 centimêtres, et montrant en partie la structure globulaire. On a découvert des fossiles en 8 its différents, ils sont particuligrement abondants, surtout des Bra- chiopodes et des Polypiers, dans Je lit qui forme la base du complexe. Épaisseur 967. Ilaenus Loredensis sp. n. (voisin de Rhynchonella cf. ambigena Barr. f. T. Bowmanni Salter). Strophomena cf. Phillipsi Barr. f. Lichas aff. convexus Ang. » rhomboidalis Wilkens. R. (san L. incola Barr. var.) Porambonites Ribeiroi Sh. R. Trinucleus Bureaui OEhlert. 1 Leptaena tenuissime-striata McCoy.? R. Cheirurus Gryphus Barr. Lingula sp. juv. (pan L. brevis Portlock). Orthoceras, moules indét. de 2 espêces. Brachiopodes ind., 8 espêces au moins. Beyrichia major sp. n., un seul échantillon. R. Crinoide, empreinte d'un article de la tige. Cyclonema aff. sulcata Hall. Cheilostomata Busk (Bryozoaires cellulinés d"Orb.). (Voy. Cyel. ( Turbo) crebristria McCoy). Synocladia Lusitanica Sh. Orthis Berthoisi Rou. F. » hypnoides Sh. » sardoa Menegh. R. Phyllopora? (Retepora sur la liste de Sharpe). » —exornata juv. Sh. Favosites (Stenopora) fibrosa Goldf. » testudinaria Dalm.? Polypiers ind. (Anthozoaires), 3 ou 4 espêces. à. Schiste três fin, gris foncé taché de gris clair et blanc, se débitant en morceaux três irré- guliers et contenant des moules de fossiles en petite quantité, en général déformés. Épaisseur 3”. Dalmanites Dujardini juv. Rou. Ctenodonta Ciae Sh. (cf. Leda Bohemica Barr.) Bellerophon (Tropidodiscus) aff. acutus Sow. Leptaena Beirensis Sh. (san sp. n.). Disteichia reticulata Sh. Pleurotomaria Bussacensis juv. Sh.? Synocladia sp. Ctenodonta Costae Sh. Diplograptus palmeus Barr. 6. Grês fin blanc et jaunâtre passant parfois au quartzite en lits de 12 à 50 centimêtres d'épais- seur, ayant intercalées trois ou quatre strates de schiste grossier, três micacé, de couleur jaune ochra- cée par la décomposition du mica. On a recueilli dans un lit de grês un seul moule de Ctenodonta Cos- - tae Sh. Épaisseur 7”. 7. Schistes diabasiques profondément altérés par les agents extérieurs, de couleur jaune ochra- cée, en partie avec la structure sphéroidale et traversés par des injections de diabase parfaitement cristalline contenant des grains disséminéês de pyrite. Epaisseur 28”, Diabase 8. Diabase crystalline ou compacte avec la structure sphéroidale, à textures variées. Epais seur 200”. Schistes à Dalmanites Dujardint 9. Grês fin, schistoide, gris clair, três micacé et quartzite de même três micacé, blanchâtre, contenant des lits intercalés de schiste grossier gris-noir, micacé, de 2 à 30 centimêtres d'épaisseur. On n'y a pas découvert de fossiles. Les schistes prédominent à la partie inférieure du complexe. Épaisseur 16”. 1 Nous réunissons provisoirement dans cette espêce deux têtes remarquables que Ion pourrait peut-être rapporter respectivement à Tr. ornatus Bureau non Stern. (= Tr. Bureau OEhlert) et à Tr. Seunesi Kerforne. Le premier de ces échantillons se distingue particulitrement par la granulation irréguliêre que portent les joues, et le second par sa grandeur, qui dépasse les dimensions de toutes les espêces à ma connaissance, ainsi que par la saillie extraordinaire de la glabelle, três supérieure à celle indiquée sur tous les dessins de Trinucleus que j'ai vus. 32 10. Schiste gris foncé, três micacé, taché de blanc et de jaunâtre, contenant quelques Jits de grês fin, aussi três micacé, à structure schistoide. Le schiste se divise en minces plaquettes et ren- ferme de petits nodules irréguliers, quelquefois fossilifêres, qui s'accumulent à la partie inférieure de la couche, disparaissant vers le haut, ou le schiste est plus grossier et plus chargé de mica. Épaisseur 14”. - Ctenodonta Costae Sh. Ctenodonta Bussacensis Sh.? Dalmanites Dujardini Rou. f. Beyrichia simplex juv. Jones. Beyrichia Bussacensis juv. Jones. » sp., peut-être une forme différente. Hyolithes cf. indistinctus Barr. Bellerophon acutus Sow. » trilobatus Sow. (cf. B. bisulcatus Roemer). » bilobatus juv. Sow.? Pleurotomaria Bussacensis Sh.? Ctenodonta Ribeiro Sh. » Ezquerrae Sh. » Eschwegii Sh. Leda Escosurae Sh. (Voy. L. incola Barr.). Bivalves ind., plusieurs espêces. Orthis testudinaria Dalm. Leptaena sericia Sow. Lingula cf. attenuata Sow. 11. Quartzite gris en bancs épais de 10 a 75 centimêtres, séparés par des lits de schiste grossier, gris foncêé, três micacé et de grês fin ou grauwacke gris-jaunátre, pareillement micacée. Cette couche est dépourvue de fossiles. Epaisseur 8”. 12. Schistes gris foncé, plus ou moins grossiers, três micacés, divisés en lits minces, un desquels, à la partie inférieure du massif, a fourni quelques restes de fossiles empâtés dans la roche et três difficiles à déterminer. Il y a, intercalés dans ces schistes, quelques lits de grês fin micacé, dur, passant au quarzite, chacun de 5 à 25 centimétres d'épaisseur. Epaisseur 24”. Dalmanites Dujardini Rou.? Ctenodonta Bussacensis Sh. Beyrichia sp. 13. Schistes três micacés, gris foncé taché de blanc, ou de jaune et de rouge par les oxydes de fer; grês schistoide três micacé et quartzite en lits alternants, épais de 2 à 25 centimétres. Le schiste renferme des fragments três roulés et arrondis d'autres roches schisteuses, et en outre des fossiles en grande abondance, surtout des moules de petites bivalves, qui constituent parfois pres- que entiêrement la roche, ils forment 5 lits différents tous réunis dans la moitié supérieure du com- plexe. Dans sa partie inférieure on n'a point découvert deffossiles. Épaisseur 85”. Trinucleus Bureaui OEhlert. Ctenodonta Ribeiror Sh. Dalmanites Dujardini Rou. » Costae Sh. » socialis Barr.? » Maestri Sh. Beyrichia Bussacensis Sh. R. » Ezquerrae Sh. Orthis Berthoisi Rou. Rhynchonella sp. Hyolithes (Theca) Beirensis Sh. Bellerophon trilobatus Sow. » expansus Sow. Brachiopodes ind., plusieurs espêces. » bilobatus juv. Sow.? Crinoide Leda Escosurae Sh. Polypier Ctenodonta Ciae Sh. 14. Schistes três micacés gris-noir et gris moucheté de noir, et quartzite gris en lits alter- nants de 1 à 6 centimêtres, sans fossiles. Epaisseur 22”. Grês de Loredo 15. Grauwacke à grains plus ou moins gros, en partie schistoide, três micacée, en d'autres strates à structure massive, plus dure et passant même au quartzite. Elle a les couleurs verdátre, jaunátre et blanchátre, et forme des bancs épais de 10 jusqu'à 90 centimétres, séparés par de min- ces lits de schiste grossier, três micacé, gris tachê de jaune et de rouge par suite du commencement de Valtération du mica. Ce massif n'a pas fourni de fossiles. Epaisseur 25”. 16. Schiste três micacé, gris avec taches rouges en lits minces alternant avec une grauwacke 33 schistoide, aussi três micacée, de couleur verdâtre et rougeâtre, passant en partie à un quartzite blanchátre. A la partie inférieure du complexe, on observe 4 lits de grauwacke épais de 10 à 60 centimétres. Un lit de schiste argileux limonitique, de couleur verdátre foncé, chargé de petits ooli- thes, forme un bon horizon stratigraphique à la base de ce complexe; il renferme beaucoup de nodules noirs, siliceux, durs, de petites dimensions et à formes três irréguliêres, contenant accidentellement de três mauvais moules de fossiles. Cette roche ou plutôt ce minerai de fer, présente la texture ooli- thique, et les nodules contiennent de même de nombreux grains globulaires, en grande partie de py- rite. Les fossiles à peu prês indéterminables, appartiennent aux types suivants. Epaisseur 8º”, Dalmanites socialis Barr. Lingula? Bellerophon sp. Crinoide ind. Orthis sp. 17. Schiste gris foncê, micacé, en minces Jits, renfermant quelques petits nodules à formes irréguliêres, dans lesquels on n'a pas trouvé de fossiles. Ceux-ci, à Vétat de moules, sont écrasés et empátés dans le schiste, ils sont peu abondants, les lamellibranches prédominant toutefois, ceux-ci sont distribués dans toute Vépaisseur du massif. Epaisseur 17”, Dalmanites socialis Barr. Arca? Kosoviensis Barr.? » Dujardini Rou., une seule Ctenodonta Ribeiroi Sh.? glabelle. R. » Costae Sh.? Placoparia Zippei Bock. » Ciae Sh.? (= Pl. Tourneminei Rou.) R. Cyrtodonta ? Hyolithes (Theca) Beirensis Sh. Orthis, moules três déformés et empátés dans le Bellerophon, 2 espêces ind. schiste. Dolabra? Lusitanica Sh. Crinoide. Schistes à Homanolotus (Ehlerti 18. Schiste grossier, três micacé, gris foncé avec taches claires, en lits gênéralement minces, alternant avec d'autres lits de quartzite et de grauwacke de 4 à 40 centimêtres d'épaisseur. Quel- ques lits du schiste renferment des fossiles peu abondants et en três mauvais état de conservation. Epaisseur 24". Homalonotus OBhlerti Kerforne ? Ctenodonta Ciae Sh. Calymene Tristani Brongn. » moules d'autres espêces empátés Ribeiria sp. dans le schiste et indéterminables. Cypricardia Beirensis Sh. Orthis, un moule d'une petite espêce. Dolabra? Lusitanica Sh.? Lingula, moules d'une petite espêce. 19. Schiste três micacé, gris foncé avec taches blanchátres, contenant de nombreux et beaux fossiles dans toute Vépaisseur du massif, et renfermant beaucoup de petits nodules dont quelques-uns fossiliferes. Il est três difficile de reconnaitre dans ce schiste les plans de la stratification, qui ne peu- vent être déterminés que par la différence de coloration en bandes três fines, exactement paralléles entre elles. La faune est três riche et variée comme le prouve la Jliste suivante: Calymene Tristani Brongn. F. Asaphus nobilis Barr. » Aragor Rou. r. » — glabratus Sh. Placoparia Zippei Bock. » — sp.n. un pygidium três caractéristique. R. (=PlI. Toumneminei Rou.). r. Homalonotus OEhlerti Kerforne. F. Dalmanites socialis Barr. Orthoceras cf. expectans Barr. » » var. grandis. Hyolithes (Theca) Beirensis Sh. » Phillipsi Barr. f. Beyrichia Bussacensis Jones. R. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr.! » simplex Jones. (=. giganteus Burm..forme large). f. Bellerophon acutus Sow. ! Par sa forme générale I. Lusitanicus Sh. est plus rapproché de 1. giganteus Burm. que de T. Hispanicus Vern. et Barr.; néanmoins un spécimen que nous possédons de la colline de Boloi (Vallongo), qui ressemble profondément à 1. gi- JUILLET, 190%. 5 34 Bellerophon trilobatus Sow.? Cypricardia Beirensis Sh. » Lebescontei Trom. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Pleurotomaria Bussacensis Sh. Modiolopsis cf. Armorici Salt. Ribeiria pholadiformis Sh. Obolus ? » BP: Lingula cf. attenuata Sow. Ctenodonta Beirensis Sh. Orthis testudinaria Dalm. » Ezquerrae Sh. » cf. ellipsoides Barr. » Costae Sh. » — elegantula Dalm. » Ciae Sh. » sp. (voyez O. turgida M*Coy.) » erratica Trom. Disteichia reticulata Sh. » sp. n. aff. Costae. Calix (Echinospherites) Murchisoni Vern. et Barr. sp. Redonia Duvaliana Rou. Crinoide ind. Dolabra? Iusitanica Sh. 20. Quartzite gris, micacé, en lits épais de 10 à 65 centimêtres, alternant à la partie supérieure de la couche avec des lits de grês blanc três micacé, schistoide. Un des lits de quartzite, au milieu de la couche, contient des moules de fossiles dont la coquille est entiêrement détruite. Épaisseur 12”. Dalmanites sp. Ctenodonta erratica Trom. Bellerophon trilobatus Sow.? » sp. ind. Cypricardia Beirensis Sh. Orthis testudinaria Dalm. 24. Schiste gris clair, jaunâtre et rouge, três micacé et la plupart du temps grossier, avec quelques lits subordonnés, épais de 2 à 40 centimêtres, de quartzite micacé aussi gris clair, en par- tie schistoide. A la partie supérieure de cette couche, on a recueilli quelques restes de Trilobites (Dal- manites?) fort empâtés dans la roche et indéterminables. Epaisseur 14”. 22. Grês blanc, três micacé, en partie schistoide, divisé en lits épais de 5 à 50 centimêtres avec quelques lits subordonnés de quartzite micacé, gris clair. A la partie inférieure du complexe, il y a quelques lits de schiste gris, grossier, três micacé, et de grauwacke avec quelques centimêtres d'épaisseur à peine. Un lit de grês blanc jaunátre, au milieu du complexe, a fourni des fossiles, prin- cipalement des Orthis, et quelques moules de bivalves tout à fait empátés dans la roche et absolu- ment indéterminables. Epaisseur 20”. Ctenodonta ? Orthis testudinaria Dalm. Schistes à Orthis Ribeirol 23. Schistes gris noir avec des taches gris clair et blanches, três micacés, surtout dans les lits supérieurs qui sont dépourvus de fossiles; ils contiennent de petits nodules durs, irréguliers, de même sans fossiles, qui sont en petit nombre et distribués dans toute Vépaisseur du massif. Epaisseur 56". Dalmanites socialis Barr. Beyrichia Bussacensis Jones. » Vetillarti Rou. Ribeiria pholadiformis Sh. Calymene Tristani Brongn. Pleurotomaria? Homalonotus QEhlerti Kerforne, Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. * Illaenus Lusitanicus Sh. Redonia Duvaliana Rou. Asaphus nobilis Barr. Ctenodonta Beirensis Sh. wo sap: ' » Ribeiroi Sh. Orthoceras sp. » Costae Sh. Beyrichia simplex Jones. » Ezquerrae Sh. ganteus, présente les séries de points creux que Ion observe dans cette espêce aussi bien que sur I. Hispanicus. Cela nous porte naturellement à réunir les trois formes dans une même espêce, considérant les deux formes de la Péninsule comme des variétés longue et large de Iespêce plus ancienne, dont le nom doit prévaloir. L'identité entre T. Lusitanicus et T. gi- ganteus fut d'ailleurs depuis longtemps établie par Salter (Quart. journ. of the Geol. Soc. of London, vol. 1x, 1853, p. 160). Toutefois, s'il y a un motif pour séparer les deux formes péninsulaires comme des espêces distinctes, il faut ne pas oublier que la forme typique de I. giganteus se trouve réunie avec celles-là en quantité extraordinaire dans un méme point du bassin silurien de Vallongo. do Ctenodonta Eschwegi Sh.? Orthis testudinaria Dalm. » Bussacensis Sh ? » Ribeiroi Sh. » Ciae juv. Sh. » » var. Modiolopsis elegantulus Sh.? » Bussacensis Sh. Cypricardia Beirensis Sh.? Lingula Symondsi Salt. Tellinopsis? 2 formes distinctes. 24. Schistes micacés, gris foncé, avec taches gris clair et blanchâtres, três fossilifêres dans toute Vépaisseur du massif, contenant des nodules en partie fossiliferes, pour la plupart de petites dimensions, et quelques-uns três volumineux. Un de ces derniers, à forme ellipsoidale aplatie et me- surant 40 centimétres de grand axe, a fourni un grand nombre d'espêces qui sont indiquées sur la liste ci-aprês par un astérisque. Ce rognon se trouvait dans la partie inférieure du massif au-dessous d'un lit ferrugineux épais de 20 centimétres. C'est là que paraissent les Graptolites (Didymograptus) conjointement avec d'autres fossiles, et à un niveau plus bas, prês de la base du massif, ils se mon- trent seuls dans un lit. Epaisseur 68”, * Calymene Tristani Brongn. * Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. f o » Aragot Rou. * Redonia Duvaliana Rou. f. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr. Dolabra? Lusitanica Sh. Placoparia Zippei Bock. Cypricardia Beirensis Sh.? Dalmanites socialis Barr. Ctenodonta erratica Trom. » Vetillarti Rou. » Ciae Sh. : Acidaspis Buchi Barr. » Costae Sh. Cheirurus claviger Beyr. » Ezquerrae Sh. Asaphus ou Ogygia. » cf. dispar Barr. * Lichas sp. Orthis Ribeiroi Sh. F. Beyrichia simplex Jones. » » var. à larges cótes. » Bussacensis Jones. » » — var. dépourvu des ailes latérales. * Orthoceras duplex Wahlbg.? x» calligramma Dalm. » sp. x» testudinaria Dalm? Conularia nobilis Barr. Lingula cf. Rouaulti Salter. * Hyolithes sp. Didymograptus Murchisoni Beeck.? 1. Bellerophon Lebescontei Trom.? » sp. » acutus Sow. * Calir Murchisoni Vern. et Barr. sp. Pleurotomaria Bussacensis Sh. Cladopora fibrosa Hall. Cyrtodonta ? * Polypier 25. Schiste fin, mou, tachê de blanc, de gris et de jaunátre, contenant de petits rognons ou con- crétions dures, dont quelques-unes renferment des fossiles généralement en mauvais état de conserva- tion. Ce massif à fourni des fossiles pas três abondants dans presque toute son épaisseur, tous à Vétat de moules ayant perdu la coquille, et presque tous écrasés et empátés solidement dans le schiste. Une partie du massif est caché par les débris des quartzites tombês du versant de la serra. Épaisseur 26”. Calymene Tristani Brongn. Modiolopsis ind., à espêces au moins. Dalmanttes socialis juv. Barr. Bivalves ind. Asaphus nobilis Barr.? Orthis calligramma Dalm. Ogygia sp. » sp. » ou Asaphus, 2 ou 3 espêces indét. Discina sp. Beyrichta Bussacensis Jones? R. Lingula, 2 ou 3 espêces distinctes. Redonia Duvaliana Rou. Didymograptus Murchisoni Boeck.? Modiolopsis (Astarte?) convergens Barr. p — Couvert sur une étendue de 27” par les débris des quartzites siluriens et du grês créta- cique du haut de la serra, la limite de Vassise des quartzites à Bilobites restant ainsi cachée. 36 Quartzites à Bilobites 26. Quartzite et grês três micacé, schistoides, et schistes três micacés en lits de 2 à 15 centi- mêtres. Ce complexe est en partie caché par les débris des quartzites du haut de la serra du Bussaco; il comprend 5 lits fossilifêres, dont 3 avec Lingula et 2 avec Cruziana et Arthrophycus. Ce sont les deux lits supérieurs et le plus inférieur qui ont fourni les lingules, brisées presque totalement en menus morceaux, qui se sont réunis extraordinairement sur quelques points. Le quartzite passe par- fois à une brêche à fragments irréguliers, liés ensemble avec quelques cailloux roulés. Épaisseur 6º. Lingula Lesuewri Rou. f. Arthrophycus cf. Harlani Hall. » Rouaulti Salter? Cruziana Beirensis Delg. 27. Grês fin passant par places au quartzite, et quartzite schistoide três micacé, en lits de 8 à 50 centimétres d'épaisseur. A la partie inférieure de la couche, on a recueilli des moules de Cru- ziana Beirensis Delg. Épaisseur 5”, 28. Quartzite et grês schistoide micacés, en lits três minces, avec intercalation d'autres lits de schiste blanchátre. On y a trouvé des Bilobites, mais rares et três mal conservés. Épaisseur 5º. Cruziana Beirensis Delg. Cruziana Bagnolensis Mor. » cf. furcifera d'Orb. — Couvert sur 5 métres d'extension. 29. Quartzite micacé en lits épais de 10 à 85 centimétres, quelques-uns se divisant en min- ces plaquettes Jjusqu'à 1 centimetre d'épaisseur. On a observé beaucoup de Vexillum en 4 lits diffé- rents; dans le plus inférieur qui a 40 cent. de puissance et qui est três dur, ces fossiles étaient si solidement enchassés dans la roche qu'il n'a pas été possible de les en détacher. Epaisseur 6º. Bivalves, 2 moules indeterminés. Vexillum cf. Morierei Sap. f. 30. Quartzite três micacé, schistoide, gênéralement en Jits três minces, variant de 1 jusqu'à 20 centimétres d'épaisseur. Cette couche comprend 4 lits fossilifêres, 2 à la partie supérieure avec Lingula et 2 à la partie inférieure avec Vexillum. Elle est cachée sur une grande extension par les débris des quartzites. Epaisseur 14”. Lingula Lesueuri Rou. Vexillum cf. Morierei Sap. Cruziana Bagnolensis Mor. » pt 31. Quartzite fin, gris clair, avec taches rouges, bien stratifié, en lits de 10 à 70 centimêtres, et grês fin, schistoide, se divisant en plaquettes à surface unie, de quelques centimêtres à peine d'épais- seur. Cette couche comprend 2 lits avec Cruziana, À avec Vexillum et 5 avec d'autres fossiles, surtout des moules de bivalves en três grand nombre, fort empâtés dans la roche et ayant perdu leur test, qui est réduit dans quelques échantillons à une pellicule pulvérulente d'ocre rouge, et dans d'autres il a tout à fait disparu. Les espêces sont pour la plupart indéterminables, on reconnait cependant qu'elles appartiennent à la même faune des assises précédemment décrites. Epaisseur 9”. Myocaris lutraria Salter. Ctenodonta ? Calymene Tristani Brongn. Bivalves ind., plusieurs espêces. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Lingula Lesueuri Rou. Cyrtodonta? Discophyllum plicatum Phillips sp. 32. Quartzite schistoide, três micacé, en minces lits qui se divisent en plaquettes à surface unie ! Dans un lit de quartzite, j'ai vu des cavités infundibuliformes se continuant avec des trous cylindriques qui le traversaient perpendiculairement et qui furent plausiblement produits par un ver qui s'est frayé un passage à travers le sable, excavant d'abord à la surface avant d'y pénétrer. Le remplissage des cavités a été fait postérieurement, et c'est pour cela que la partie supérieure, conique, restant vide, la partie inférieure ou cysindrique est remplie par une substance différente de la roche, savoir du silex blanc pulvérulent, les parois des cavités montrant sur toute leur étendue la même al- tération que la surface du lit, qui a une couleur rougeatre pénétrant dans la roche jusqu'a une certaine profondeur. 31 de peu de millimétres d'épaisseur. Cette couche comprend 3 lits fossiliféres, un à la partie supérieure avec Vexillum, et les deux autres à la partie inférieure, 'un avec Cruziana, et le plus inférieur avec Vexillum. Elle est cachée dans sa plus grande extension par les débris des quartzites. Épaisseur 14”. Cruziana Bagnolensis Mor. Vexillum cf. Morierei Sap. — Couvert sur une étendue de 62 metres. 33. Quartzite três dur, en lits minces jusqu'à 30 centimêtres d'épaisseur, avec Bilobites en deux lits différents. Épaisseur 10”. Cruziana Beirensis Delg. Cruziana Bagnolensis Mor.? Grês à Scolithus St. Grôs siliceux à grain trôs fin, passant au quartzite blanc ou rouge brique par un commen- cement d'altération, et formant des bancs épais de 50 cent. jusqu'à 2",60. Ce n'est qu'à la partie in- férieure que ce massif comprend quelques lits de moindre épaisseur; le toit en est formé par un banc puissant de quartzite três dur de couleur rouge avec aspect vitreux. Il contient quelques lits avec Scolithus. Épaisseur 45”. Scolithus ( Tigrllites) Dufrenoyi Rou. Vexillum ? So. Quartzite et grês siliceux fin, peu micacé, en bancs de différentes épaisseurs jusqu'à 17,60 avec des lits moins puissants qui parfois contiennent Scolithus et Vexillum. Ce complexe est caché en grande partie par les débris et masses de quartzite écroulês du haut de la serra. Epaisseur 94”. Scolithus Dufrenoyi Rou. Vexillum? d'autres formes problématiques. Vexillum Desglandi Rou. — Couvert sur une étendue de 58 mêtres. 36. Grês siliceux fin et quartzite en gros bancs jusqu'à 3”,0 de puissance, séparés par d'autres strates moins épaisses de même nature, avec quelques décimêtres à peine d'épaisseur. Au milieu de ce massif, et correspondant au sommet de la serra du Bussaco, il se montre sur la direction de la coupe quelques strates de grês siliceux dur, à gros grains, ou quartzite d'un aspect fort analogue aux grês cré- taciques qui recouvrent le Silurique en plusieurs points. A la partie inférieure du massif, il y a deux lits de grês fin, blanc, taché de rouge foncé par Poxyde de fer, contenant des Vexillum. Epaisseur 166”. Vexillum Desglandi Rou., tiges et frondes diversement enroulées. 37. Grês fin passant au quartzite de couleur rougeátre foncé ou verdâtre clair avec taches rou- ges, en lits de 07,15 jusqu'ã 1,40 d'épaisseur. Ce massif est caché en plusieurs points par les dé- bris des quartzites. A sa partie inférieure il comprend 5 lits différents avec Vexillum. Epaisseur 113”. Vexillum Desglandi Rou. 38. Grês passant au quartzite, blanchátre ou verdátre avec taches rouge foncé et châtain, en lits de 10 à 80 centimétres d'épaisseur. Ce massif comprend 4 Jits avec Vexillum. Epaisseur 55”. Vexillum Desglandi Rou. Grauwackes rouges inférieures 39. Grês dur passant au quartzite et grauwacke micacée de couleur violette en lits de 10 à 60 centimêtres d'épaisseur, alternant avec d'autres lits de schiste grêseux, peu micacé, blanchâtre ou couleur lie de vin avec taches claires. Ce schiste est traversé par des corps cylindroides blancs, se dirigeant dans tous les sens, et qui se détachent sur le fond rougeâtre de la roche; ils représentent le remplissage postérieur de cavités occupées préalablement par des tiges de Vexillum. A simple vue, on reconnait pourtant que ces moules sont d'une matiêre différente de celle de la roche qui les ren- ferme; ils sont formés par du quartzite blanc, contrastant avec le grês fin environnant, aussi bien par sa composition que par sa couleur. Plusieurs de ces cylindres sont divisés transversalement en an- 38 neaux de hauteur variable, ce qui a trait peut-être à la structure spéciale de la roche, c'est-à-dire aux pressions qu'elle a subies. Epaisseur 44", 40. Quartzite de couleur violet clair et blanchátre, et grês dur, en général fin, violet plus ou moins foncé ou blanchâátre, en lits de 10 centimêtres jusqu'ã 1”,20 d'épaisseur, ayant intercalés quelques lits de schiste gréseux couleur lie de vin. Trois de ces lits sont traversés par des corps cylindroides à formes peu réguliéres, semblables à ceux que nous avons indiqués dans le complexe du numéro précédent, auquel doit être vraisemblablement rattaché celui-ci. Epaisseur 93”, 44. Schiste gréseux micacé, couleur lie de vin, foncé, formant des bancs três puissants à stratification indistincte, avec cassure inégale, se divisant en morceaux anguleux de formes três ir- régulieêres. A la partie inférieure du massif, il a la couleur verdátre clair ou blanchátre, et renferme quelques lits intercalés de quartzite épais de 5 à 35 centimêétres. Le schiste contient des moules de Fucoides indéterminables, tout à fait empátés dans la roche. Épaisseur 28”. PRÉCAMBRIQUE h2. Schistes fins, gris, en strates três épaisses avec quelques minces lits de quartzite subor- donnés, en stratification manifestement discordante avec les couches siluriennes qui les recouvrent. e b) Coupe suivant le ravin du Val San Jorge, depuis la limite du Silurique supérieur, prês de Contenças, jusqu'aux quartzites à Bilobites du haut de la montagne du Bussaco.! SILURIQUE SUPÉRIEUR 1. Schiste gris, micacé, fissile, et schiste altéré, jaunátre et rougeátre, ochracé, avec fossiles, précisément au contact de V'Ordovicien. Orthoceras, moules écrasés indéterminables. Cardiola? striata Sow. Cardiola anterrupta Sow. Monograptus colonus Barr. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes culminants 2. Schiste siliceux et caverneux, jaunátre, traversé par des veines de quartz blanc, et schiste dur, verdátre ou gris-verdátre en lits minces, pétri de fossiles dans un lit de 10 centimétres d'épais- seur, à la partie supérieure du complexe. Par la dêécomposition du test des fossiles, Vespace qu'ils occupaient est rempli d'une poussiêre jaune, ochracée, d'hydroxide de fer, cette altération ayant en- vahi la masse même du schiste. Phillipsia parabola Barr. Spirifer antiquissimus Salt. Hyolithes cf. striatulus Barr. (cf. Strophomena spiriferoides McCoy). Cyclonema aff. crebristria McCoy. Orthis cf. flabellulum Sow. Pleurotomaria? » honorata Barr. Trochonema sp. » —calligramma Dalm. Natica sp. » cf. elegantula Dalm. Murchisonta sp. Athyris? 2 espéces. Gastropodes ind., 2 ou 3 espêces. Stringocephalus sp. (cf. Strophomena Vicaryi Salt.). 1 Cette coupe forme comme un complément de la coupe précédemment décrite, la faune des différentes couches y étant mieux représentée. 39 Brachiopodes ind., 8 espêces au moins. Arystocystites cf. sculptus Barr. Curyocrinus ornatus Say? » cf. Bohemicus Barr. Echinosphaerites (Caryocystites) balticus Eichw. Crinoides ind. Orocystites Helmhackeri Barr. Polypiers ind. 3. Calcaire dolomitique jaunâtre, avec géodes de cristaux de quartz hyalin, disséminós dans sa masse, sans stratification visible et sans fossiles. — Couvert sur une étendue de 20 mêtres. k. Schistes impurs, diabasiques, géênéralement fort altérés, de couleur jaunâtre ou rougeâtre foncé, montrant la structure sphéroidale aux approches de la diabase, qui forme ici une coulée re- présentant le niveau le plus élevé ou cette roche parait. Les schistes sont divisés en lits de 4 à 30 centimétres d'épaisseur. On n'a trouvé de fossiles que dans un lit peu épais, correspondant au mi- lieu du complexe. En outre de la diabase, il se montre aussi dans ce complexe du quartz carié et caverneux, de couleur ochracée foncée, ou les cavités sont séparées les unes des autres par des cloisons qui lui donnent une apparence spongieuse et une grande légéreté. Orthis calligramma Dalm. Synocladia hypnoides Sh. » — exornata Sh. Cladopora fibrosa Goldf. sp. » ? spiriferoides McCoy. Polypier ind. Synocladia Lusitanica Sh. f. 5. Schiste argileux três fin, gris foncé avec taches blanchátres, devenant jaunâtre par alté- ration et se débitant en três menus morceaux de formes irréguliêres, et schiste gréseux à grain três fin ou grês fin argileux, tendre, de couleur jaunátre. Les fossiles sont tous à Vétat de moules, généralement comprimés et três déformés. Dalmanites socialis Barr. Orthis Mundae juv. Sh. Beyrichia simplex Jones. » — exornata juv. Sh. Orthoceras sp. Leptaena Beirensis juv. Sb.? Bellerophon sp. Synocladia Lusitanica Sh.? Ctenodonta Costae Sh.? Polypier ind. Orthis Berthoisi Rou. 6. Quartzite et grês fin passant au quartzite, blanc avec taches jaunâtres, en bancs de 2 à 80 centimêtres d'épaisseur, ayant intercalés quelques Jits de schiste gréseux, dur, três micacé, sans fos- siles, se divisant en plaquettes três minces, de couleur gris plombé foncé. Diabase 7. Diabase crystalline et schistes diabasiques altérés, de couleur rouge et jaunâtre ochracée, divisés en minces lits de 4 à 20 centimêtres d'épaisseur, montrant parfois la structure sphéroidale comme la roche éruptive. Schistes à Dalmanites Dujardini 8. Schistes grossiers três micacés, gris foncé avec taches claires, à texture ténace, se débitant en menus morceaux irréguliers, ayant intercalés des lits épais de 4 à 35 centimêtres, de quartzite gris clair, de grês fin três micacé ou grauwacke grise devenant blanchâtre par commencement d'altération, et de schiste dur, três micacé, fissile, gris foncé. A la partie inférieure du complexe quelques lits de schiste contiennent des fossiles, tous à Vétat de moules et solidement enchâssés dans la roche. Dalmanites Dyardini Rou. Ctenodonta Costae Sh. Bellerophon sp. » Ciae Sh. Pleurotomaria Bussacensis Sh. » Beirensis Sh. Leda incola Barr. » sp. » Escosurae Sh. Orthis Berthoisi Rou. 9. Diabase granulaire avec la structure sphéroidale. Cette bande crystalline passe auprés de Péglise de Palheiros et se dirige vers Cassemes. 40 10. Schistes grossiers três micacés, de couleur gris noirátre avec taches claires par commence- ment d'altération. Ils se divisent en menus morceaux três irréguliers, à cassure conchoidale et ren- ferment quelques minces lits de grês fin schistoide ou grauwacke três micacée parcourus par de nom- breux joints, qui les partagent en petites masses prismatiques, parallélipipédes ou rhomboidales. Quel- ques lits de schiste contiennent des fossiles fort engagés dans la roche et beaucoup d'eux déformés. Dalmanites Dujardini Rou. Ctenodonta Costae Sh. Bellerophon sp. » Beirensis Sh.? Pleurotomaria Bussacensis Sh. Cypricardia Beirensis Sh. Leda incola Barr. Orthis Berthoisi juv. Sh. » Sp. 1. Quartzite gris en bancs épais de 10 à 60 centimêtres ayant subordonnés quelques lits de schiste grossier, três micacé, gris plombé foncê, sans fossiles. 12. Schistes três micacês, feuilletés, gris foncé, divisés en lits minces, ayant subordonnés quel- ques lits de quartzite et de greês fin, três micacé, épais de quelques centimêtres jusqu'à 2 décimêtres. Ce complexe n'a point fourni de fossiles. 13. Diabase cristalline. 14. Schistes três micacés et grês schistoide ou grauwacke également três micacée, en minces . lits alternants, de couleur gris foncé avec taches blanchátres et jaunátres, ochracées, par altération. Quelques lits sont três fossiliféres et contiennent d'innombrables petits moules de fossiles, particu- ligrement de Ctenodonta et de Bellerophon. D'autres lits sont pétris de moules de Pleurotomaria et de Trilobites (surtout Dalmanites Dujardini). Les schistes renferment des concrétions dures, noduleu- ses, irréguliêres, souvent fossiliféres. Dalmanites Dujardini Rou. f. Ctenodonta Maestri Sh.. » socialis Barr., une seule tête. R. » >. Pgar, Trinucleus Bureaui OEhlert. » Costae Sh. Litwites intermedius Vern. et Barr., un moule » Ribeiroi Sh. incomplet. R. » ind., 2 ou 3 petites espêces. ' Orthoceras sp. Leda Escosurae Sh. Hyoluthes cf. elongatus Barr. » » var. (= Leda incola Barr.). » Ap. ni? Bivalves ind., plusieurs espêces. Bellerophon trilobatus Sow. (Tropidodiscus trilobatus Sow. var. bisulca- tus F. A. Reemer). » cf. carinatus Sow. » cf. expansus Sow. » aff. acutus Sow. Pleurotomaria Bussacensis Sh. f. Ctenodonta Ciae Sh. F. Orthis Berthoisi Rou. r. » testudinaria Dalm. » cf. spiriferoides MºCoy. » Sp. Leptaena? Lingula cornea Sow. Crinoide. Polypier, traces. 15. Schistes três micaces, gris foncé avec taches claires, quartzite fin, gris clair, traversé par des veines de quartz blanc et grauwacke fine, micacée, en minces lits alternants, quelques-uns fossi- liféres, surtout ceux de la grauwacke. Dalmanites Phillipsi Barr. » socialis Barr. Trinucleus Bureau OEhlert. Illaenus aff. Murchisoni Salter. Conularia aff. Bohemica Barr. (cf. C. quadriculata Port.) Bellerophon sp. Platyostoma cf. niagarensis Hall. Ctenodonta Ribeiro: Sh. » Costae Sh. Ctenodonta Ciae Sh.? » Eschwegii Sh.? Bivalves ind., 2 espêces. Orthis Berthoisi Rou., exemplaires peu développés. f. » Michelini Léveillé, jan O. Berthoisi var. » Ribeiroi Sh. R. » testudinaria Dalm. Rhynchonella nucula Sow. (Hypothiris semisulcata Salt.) Crinoide. 41 Grês de Loredo 16. Grês blanc et jaunátre, três micacé, plus ou moins schistoide, formant des bancs épais de 10 centimêtres à 1 mêtre. C'est à la base du massif que se trouvent les deux bancs de plus forte épaisseur. Il y a quelques Jlits subordonnés de quartzite gris, peu micacé, et de schistes gris foncé et blancs, três micacés. Point de fossiles. 17. Schiste fin, gris avec taches claires, et schiste três micacê, blanchâtre, devenant rougeà- tre par commencement d'altération. Ce dernier fait transition à la grauwacke et comprend de minces lits de quartzite gris clair, intercalés. A la partie infóricure du complexe, il y a un lit de schiste grossier, couleur verdátre foncê, avec la texture oolithique et renfermant des fossiles. Ce complexe correspond au n.º 16 de la coupe du ravin du Zuvinhal. Calymene Aragoi Rou. Orthis sp. Dalmanites socialis Barr. Brachiopode ind., un mauvais petit moule. R. Bellerophon? Crinoide. Pleurotomaria?, À ou 2 espêces. 18. Schiste gris foncé avec taches blanchátres, généralement fin et en quelques points três micacé, chargé de nodules argilo-siliceux, quelques-uns três volumineux et en partie fossilifêres. Ce massif comprend deux bancs épais de quartzite três micacé, gris verdátre, puissants de 60 centimê- tres, dont "un en forme la base. Les fossiles sont distribués dans le schiste et dans les nodules; ce- pendant, le quartzite a aussi fourni un moule d'une petite bivalve, probablement Ctenodonta. On observe dans ce point de la coupe un plissement des strates, mais bientôt aprês la stra- tification devient réguliêre, les strates ayant la même allure et le même plongement que les cou- ches des numéros précédents. Calymene Tristani Brongn. » Aragoi Rou. Dalmanites Dujardini Rou. » socialis Barr. Ilaenus Lusitanicus Sh.? Orthoceras sp. Bellerophon acutus Sow. » trilobatus Sow. » ind., 2 autres espêces. Pleurotomaria Bussacensis Sh. Ctenodonta Ribeiro: Sh. Leda Escosurae Sh. Dolabra? Lusitanica Sh. Modiolopsis? cf. obliquus Salter. Cypricardia Beirensis Sh.? Bivalves ind. Orthis sp. Crinoide. Sehistes à Homanolotus (Ehlerti 19. Schistes micacés comprenant peu de Jlits de grauwacke, couleur gris foncé, gris clair, blanchátre et jaunátre avec taches rouges dues à Valtération du mica. Les fossiles sont três abon- dants dans toute Vépaisseur du massif, qui renferme beaucoup de nodules en partie fossilifeéres. Calymene Tristani Brongn. f. » Aragoi Rou. Asaphus nobilis Barr. Acidaspis sp. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr. Homanolotus (Plaesiacomia) OEhlerti Kerf. f. Dalmanites socialis Barr. f. » Phillipsi Barr. Beyrichia simplex Jones. » Bussacensis Jones. Orthoceras sp. Hyolithes Beirensis Sh. » cf. elegans Barr. Conularia aff. Bohemica Barr. AOÚT, 1907. Bellerophon Lebescontei Tromelin. » acutus Sow. » trilobatus Sow. Ribeiria pholadiformis Sh. » SP. Pleurotomaria Bussacensis juv. Sh. Straparollus ? Dolabra? Lusitanica Sh. f. Cypricardia Beirensis Sh. Arca (subgen. Carbonarca) sp. Redonia Duvaliana Rou. Ctenodonta Ciae Sh. » Costae Sh. r. » Beirensis Sh. 42 Ctenodonta Ezquerrae Sh. Orthis Ribeiroi Sh., un seul moule. R. » Ribeiroi juv. Sh. r. » aff. suburbana Barr. Leda cf. bilunata Barr. r. » reduz Barr. » cf. lbrans Barr, un seul spécimen. R. » ind. 2 espêces. » Sp. Lingula, 3 moules différents. Orthis testudinaria Dalm. f. Diplograptus sp. 20. Schistes três fins, três doux, três micacés, de couleur gris foncé à Vintérieur, mais à la surface généralement blanchâtres avec taches jaunâtres ochracées par un commencement d'altération. Ce massif contient beaucoup de petits nodules, quelques-uns ferrugineux, et il est traversé par quel- ques veines d'hydroxyde de fer. Les fossiles sont três nombreux, le test des Trilobites a été remplacé, à ce qu'il paraít, par de Vhématite, parce que Von voit quelques moules encore revêtus d'une couche ferrugineuse três mince. Calymene Tristani Brongn. F. Bellerophon acutus Sow. » Aragor Rou, » sp. Remopleurides (Caphyra) Lorioli sp. n. Dolabra? Lusitanica Sh. Homalonotus QEhlerti Kerf. Cypricardia Beirensis Sh. Acidaspis sp. Modiolopsis? cf. Armorici Salter. Hlaenus Lusitanicus Sh. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. » — Hispanicus Vern. et Barr. Redonia Duvaliana Rou. Asaphus nobilis Barr. Ctenodonta Ciae Sh. Ogygia glabrata Sh.? » Costae Sh. Dalmanites sociais Barr. » Ezquerrae Sh. » Phillipsi Barr. » Beirensis Sh. Beyrichia simples Jones. F. Orthis testudinaria Dalm. F. » Bussacensis Jones. r. Lingula cf. ovata McCoy. Orthoceras sp. Calia sp. n.? Hyolithes elegans Barr. Phyllograptus sp. n. Conularia aff. Bohemica Barr. Polypier. 21. Quartzite fin, gris et grauwacke blanche três micacée, en lits épais de 1 à 50 centimêtres y compris un lit de schiste fin, doux, micacé. La base da complexe est formé par un lit de quartzite de 14 centimêtres d'épaisseur, dans lequel on a découvert des fossiles. Dalmanites Dujardini Rou. Bivalves ind., 2 espêces. Hemanolotus OBhlerti Kerf. Orthis testudinaria Dalm. f. Gastropode. 22. Schistes gris, blanchátres et jaunes, três micacés, en lits minces, dont quelques-uns de quartzite schistoide et de grauwacke épais de 4 à 25 centimêtres. Les fossiles êtaient compris dans à lits différents, un à la partie supérieure du complexe et les autres à la partie inférieure. Calymene Tristani Brongn. Orthis testudinaria Dalm. Homalonotus (Plaesiacomia) brevicaudata Desl. sp. Crinoide. Orthoceras sp. 23. Grauwacke blanche, micacée, en partie schistoide et alors três micacée, en bancs épais de 10 à 60 centimêtres, comprenant quelques strates de schiste blanc, peu cohérent, três micacé, de 80 centimêétres d'épaisseur. Dans toute Pépaisseur du complexe il y a 4 lits fossilifêres, tous de grauwacke. Trilobite ind., coupe transversale. Orthis testudinaria Dalm. Bivalves ind., petits moules, peut-être Ctenodonta. 24. Schistes blanchátres, rougeâtres et jaunátres, três micacés, en lits de 2 à 25 centimêtres, avec quelques lits subordonnés de grauwacke schistoide, três micacée. Il y a 4 lits fossilifêres dans toute Vépaisseur du complexe. Les fossiles sont rares et três mauvais. Trilobite ind., fragments de plêvres. Orthis testudinaria Dalm. Nucula Eschwegii Sh.? 43 Schistes à Orthis Ribeiroi 25. Schistes gris plus ou moins foncé tachés de blanchâtre, finement micacés et comprenant quelques petits nodules. Ce massif est três fossilifêre dans presque toute son épaisseur. Sur le ravin on ne découvre pas les plans de la stratification, cependant ou le schiste se montre à découvert on voit qu'il se divise en minces lits. Calymene Tristani Brongn. var. avec les sillons de la glabelle effacés. » Aragoi Rou. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr.? Dalmanites socinlis Barr. » Vetillarti Rou. » » Homanolotus (Plaesiacomia) brevicaudata Desl. sp. Asaphus sp. Beyrichia simplex Jones. » Bussacensis Jones, Orthoceras sp. Bellerophon? Ribeiria pholadiformis Sh. » Sp. Pleurotomaria Bussacensis Sh. Redonia Duvaliana Rou. Leda Escosurae Sh.? Ctenodonta Beirensis Sh. » Ribeiroi Sh. » ind., 2 ou 3 espêces Cypricardia Beirensis Sh.? Modiolopsis ? Tellinopsis? Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Dolabra Lusitanica juv. Sh. Bivalves ind., 2 ou 3 espêces. Orthis Ribeiro: Sh. » — testudinaria Dalm. » Bussacensis Sh. r. Lingula cf. attenuata Sow. Crinoide. Didymograptus Murchisoni Bosck. Diplograptus sp. 26. Schiste três micacé, en partie fin et doux, gris plus ou moins foncé avec taches blanchá- tres, renfermant quelques petits nodules. Ce massif est três fossilifére dans toute son épaisseur, la quantité d'exemplaires d'Orthis Ribeiroi est surtout vraiment extraordinaire; cette espêce atteint dans ce niveau son plus grand développement, soit par le nombre des individus, soit par leurs dimensions. Calymene Tristani Brongn. » Aragor Rou. Placoparia Zippei Beck. Homanolotus OBhlerti Kerf. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr. Dalmanites socialis Barr. » Vetillarti Rou. Asaphus? Beyrichia simplex Jones. r. » - Bussacensis Jones. Tr. Hyolithes sp. Conularia fecunda Barr. Bellerophon Lebescontei Tromelin? Dolabra Lusitanica juv. Sh.? Ctenodonta erratica Trom. — Couvert sur 21”,0 d'étendue. Ctenodonta Eschwegt Sh. » Ciae Sh. « Bussacensis Sh. » Costae Sh. Leda Escosurae juv. Sh. » Bohemica Barr. Cyrtodonta? (an Modiolopsis cf. obliguus Sh.) Redonia Duvaliana Rou. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Orthis Ribeiroi Sh., espêce extrêmement abondante. F. Lingula lata Sow. » — longissima Pander.? Calix Sedgwicki Rou. (cf. Arystocystites Bohemicus Barr.) Didymograptus Murchisoni Bock. » sp. 927. Schiste fin, gris. foncé et blanchátre, en partie micacé, renfermant quelques lits et con- crétions ferrugineuses. Ce massif est partiellement couvert. Il a fourni des fossiles à sa partie su- périeure, au milieu de sa hauteur et dans la partie découverte de sa base. — Couvert sur 52 metres d'étendue. La limite des schistes à Orthis Ribeiroi avec Vassise des quartzites à Bilobites est cachée dans cet intervalle. Incorporation dans VOrdovicien des grauwackes rouges inférieures. — Comme nous Favons vu, la série décrite du Silurique du Bussaco commence en bas par une puissante assise de grau- wackes et de grês plus ou moins grossiers, quelquefois micacés et de division schistoide, ou 44 domine la couleur rouge lie de vin, et de schistes grossiers de cette même couleur, en strates épaisses, alternantes. Cette assise n'a été observée que sur le versant oriental de la montagne du Bussaco; elle traverse le Mondégo vers le sud et se poursuit sur 3 kilomêtres au sud du pont de Mu- cella ou elle disparait sous les grês crétaciques. Ces grês couronnent aussi la montagne sur plusieurs points, mais les grauwackes rouges nºont été découvertes en aucun autrê point. A une demi-licue au N.N.W. de Penacova, prês du hameau de Chan, on observe une couche de conglomérat épaisse de 8 à 10 mêtres, qui contient de nombreux cailloux roulés de différentes grosseurs, de quartzite, de grauwacke précambrienne, de gneiss silicifié et de por- phyre quartzifêre, les plus gros mesurant 25 centimêtres de diamêtre, engagés dans une páte de schiste argileux vert clair. Ce conglomérat n'a été découvert que dans ce point, il se pour- suit avec quelques interruptions sur Vétendue de 1.800 mêtres le long de la limite du Silu- rique et forme la base de ce systême. Jl passe graduellement en haut à une grauwacke argi- leuse, verdátre, qui devient ensuite plus fine, à laquelle se succêdent les schistes grossiers cou- leur lie de vin foncé, tachés de blanchâtre et verdâtre clair. Ces schistes forment la limite orien- tale de Vaffleurement du Silurique depuis le hameau de Chan jusqu'à son extrémité nord prês du signal du Bussaco; au sud du Mondégo ils se suivent sur une étendue de 2 kilomêtres jusqu'à Valle Maior, ou ils disparaissent. L'assise de grauwackes rouges va en s amincissant graduellement au sud du Mondégo, les couches les plus inféricures manquant successivement, de sorte que, à Vextrémité sud de Paffleurement silurique, on ne voit que les couches les plus supérieures de cette assise, qui renferment des moules de Cruziana en deux lits. En eltet, prês du toit de Passise de grauwackes rouges on découvrit à 1.200 mêtres au nord de Penacova un spécimen de Cruziana furcifera dans un lit de quartzite fin, gris, taché de rouge, qui est subordonné aux schistes grossiers lie de vin; de même à Pouest du hameau de Barreiro, sur la descente vers Ponte de Mucella, on a trouvé dans le même niveau quelques exemplaires de Cruziana, montrant nettement la liaison de Vassise de grauwackes rouges avec les quartzites à Bilobites qui la surmontent et qui appartiennent sans aucun doute à "Ordo- vicien. D'autre part le complexe de quartzites et de grês qui constituent Pétage ordovicien in- lérieur, est coupé perpendiculairement par la vallée du Mondégo, et Pon peut y observer sur les deux flancs la succession compléte et régulitre des strates, qui montrent des inclinaisons três fortes et sont parfois même verticales, se succédant en stratification parfaitement concor- dante et formant une série simple avec une puissance totale qui dépasse 800 mêtres. Le toit de Fassise de grauwackes rouges est formé par une succession de lits de schiste grossier, de grauwacke et de grês fin passant quelquefois au quartzite, de couleur verdátre clair, mêlée de taches rouges. Ces lits sont généralement três minces, ils ont peu de décimêtres, parfois même quelques centimêtres à peine, d'épaisseur. Prês de la base, au contraire, les grau- wackes et les schistes grossiers, rouge foncé, ont une stratification mal définie; ceux-ci compren- nent un ht constitué presque intégralement par des moules ressemblant aux Vexillum ; cepen- dant, ils ont la surface couverte par des côtes transversales, ce qui porte à croire qu'ils repré- sentent un autre type d'algue marine. Immédiatement au-dessus de ce lit, on a recueill un échantillon de Cruziana cf. Cordieri, dans un lit de grês blanchátre ou grauwacke subordonné aux grauvackes rouges. 45 Par ses caractêres lithologiques et sa position stratigraphique cette assise correspond donc vraisemblablement aux poudingues et schistes rouges de Normandie, que les géologues français, presque sans exception, placent dans le toit du systême cambrique; toutefois, dans le Portugal, nous ne voyons pas de motif pour séparer cette assise du systême silurique”. ly aurait tout au plus motif pour considérer ces couches comme formant une zone distincte dans la base de ce systême, mais non pour les séparer comme appartenant à un systême différent. En effet, les rapports stratigraphiques, pétrographiques et même paléontologiques, qui les lent aux quartzites en gros bances qui leur sont immédiatement superposés, et qui sont re- gardés par tous les géologues comme appartenant au systême silurique, sont tellement intimes, la transition, disons-nous, d'une assise à Vautre est si graduelle, qu'il serait fort difficile de les séparer, d autant plus que la même forme de Vexillum (V. Desglandei), qui parait dans ces cou- ches inférieures, monte jusqu'à celles de Scolithus Dufrenoyi avec lequel on la voit associée au sem de Passise des quartzites à Bilobites; et réciproquement, comme nous Pavons déja remar- qué, de véritables Cruziana paraissent aussi dans le toit des couches rouges inférieures. Par ce motif, et par la discordance absolue de stratification entre ces couches et les schistes du Précambrique supérieur, ainsi qu'entre les quartzites à Bilobites et ces derniers, sur les tranches desquels elles reposent aussi en discordance — quel que soit d'ailleurs le dé- veloppement vertical des couches inférieures du Silurique dans les différents points oi elles paraissent — pour tout cela, nous le répétons, nous n'avons pas séparé les grauwackes rouges pour les réunir au Cambrique supérieur; nous jugeons plutôt que toute la série représentée dans le Bussaco appartient à la même succession! réguliêre de dépóts du systême silurique, dont la formation s'est initiée dans cette région prês de Penacova; c'est pourquoi il y a acquis plus d'épaisseur. En effet, Passise inféricure de schistes rouges montre à Penacova son plus grand déve- loppement, qui ne saurait être évalué à moins de 200 mêtres de puissance; les couches y sont presque verticales et étant coupées par le Mondégo perpendiculairement à leur direction, elles “S'amincissent rapidement vers le sud, et il n'en parait plus le moindre vestige dans la serra de San Miguel de Poiares, ni dans la serra de Goes. On reconnait donc que ces couches et les quartzites à Scolithus et à Bilobites, qui leur sont superposées, se formêrent pendant une pé- riode d'affaissement lent et graduel du fond de la mer. Cet affaissement marqua en Portugal le commencement de époque silurienne proprement dite, en permettant que les couches su- périeures se soient développées dans une aire successivement plus étendue, tandis que les grauwackes rouges inférieures ont occupé un espace três restreint. Mouvements du sol. — Pendant cet affaissement du sol, qui embrassa une vaste superfi- cle, un mouvement en sens contraire ou d'élevation eut lieu dans le centre ou à Vest de la Beira, lequel s'est réfléchi dans les parties sud et occidentale de cette province, de sorte que les dépóts ordoviciens se montrent dans quelques points assez réduits. Ce mouvement d'élévation, qui sans doute accompagna Péruption diabasique, s'il n'en est même pas la conséquence, a exercé ses effets plus énergiquement dans le Bussaco, oi t Sir A. Geikie place dans le Lower Silurian (Arenig) les schistes rouges et les conglomérats sans fossiles qui forment la base du systême silurique dans Ille-et-Vilaine. (Text-book of geology, 4º édition, p. 972.) 46 Vaction volcanique fut plus intense, et a mis à sec cette contrée, laquelle par conséquent n'a pu recevoir les dépôts de la fin de Pépoque ordovicienne. Dans le flanc occidental du synclinal du Bussaco, en prolongeant vers le S.W. la coupe que nous avons décrite, le Silurique inféricur montre beaucoup moins d'épaisseur; celle-ci di- minue encore plus au sud de cette ligne, parce que les couches, ayant obéi en partie à un plissement dans la direction E.-W., postérieur au plissement général vers le N.W., lequel a produit le grand synclinal dont nous avons parlé, ont glissé les unes sur les autres parallêle- ment à la stratification, plusieurs d'entre elles restant cachées; de cette façon les difiérentes assises sont à peine représentées, sauf la plus inférieure, qui manque parce qu'elle ne sy est pas déposée. Diminution de J'épaisseur des couches.— Au nord de Ponte da Matta, oú le Silurique infé- rieur, par suite de la dislocation des couches, a subi un étranglement, les couches obéissant librement au susdit plissement E.-W., montrent à peu prês le même développement quelles ont dans la montagne du Bussaco; cependant, les assises supérieures, prises séparément, ac- quitrent des épaisseurs et des caractêres fort diflérents. C'est ainsi que la diabase et les schis- tes diabasiques y sont représentés par une bande três étroite, et que des empreintes de Ne- reites paraissent dans Fassise des schistes culminants, empreintes qu'on ne découvre point dans le versant oceidental du Bussaco. Ceci prouve à la fois que Péruption diabasique s'est faite dans des eaux plus profondes et que le rivage était relativement à peu de distance vers Pouest. Discordance entre les deux sections du Silurique. — Tandis que dans le flanc oriental du syn- clinal on peut observer la superposition immédiate, avec discordance de stralification, des schis- tes de Vétage Gothlandien sur Passise des schistes impurs diabasiques de POrdovicien, du côté occidental, au nord de Ponte da Matta, un contact anormal existe entre les deux étages silu- riens, la limite étant formée en partie par une cassure irréguliêre, dont la production aura été accompagnée de mouvements três compliqués. C'est pour ainsi dire une faille béante, remplie sur le coup par une brêche gigantesque, formée par d'énormes masses, ou plutôt de faisceaux des couches ordoviciennes les plus supéricures, tombées dans la large bouche ouverte par le déplacement horizontal du sol. On reconnait, cependant, que la nappe de diabase eut de ce côté du synclinal une épaisseur incomparablement moindre, si bien qu'elle disparait presque. Il parait que, dans cette localité, les couches ayant été traversées par une faille dans la direction à peu prês N.-S., avec production de cassures perpendiculaires (faille dont on peut reconnaitre les effets sur la carte géologique depuis la vallée du Tage jusqu'à la Galice) ont subi plus tard une forte impulsion venant du sud, qui a déplacé un des prismes qui s'étaient séparés, en faisant plonger les couches vers le nord, en même temps en entrainant dans son mouvement et étirant le long de la paroi de la faille une partie des couches supérieures du prisme .suivant. Ces derniéres, à Pê do Viso, en obéissant partiellement à Vimpulsion reçue, sont tombées vers Pénorme bouche béante, en s'ouvrant en éventail, de sorte que les assises supérieures sont inverties, semblant reposer en concordance sur les schistes à nodules du Si- lurique supérieur. Encore plus au sud, à ouest de Sazes, la faille établit le contact de "Ordovicien avec le Précambrique supérieur, et à Portella d'Alagoa, au S.W. de Sazes, elle est indiquée par une 41 véritable brêche de friction formée par Pécrasement et la trituration des schistes ordoviciens. Le rejet vertical de la faille dans ce point peut être évalué à plusieurs centaines de mêtres. Une coupe faite à travers le flanc occidental du synclinal du Bussaco, passant à Pê do Viso, traverse la série suivante de couches en ordre descendant. Coupe traversant le flanc occidental du synclinal du Bussaco Schistes culminants.— Schistes grossiers micacés, gris foncés et jaunâtres; grauwacke três micacée, blanche et jaunâtre, avec peu de lits de schiste quartzeux intercalés et quartzite gris, micacé, dur, dans quelques parties schistoide, dans d'autres strates caverneux, divisé en hits de différente épaisseur et formant deux couches entre lesquelles les schistes restent compris. On n'a pas découvert de fossiles dans ces strates; à peine dans un petit nodule à mi-hauteur de Fassise, a-t-on pu trouver une tige de Crinoide et des vestiges d'un Polypier. Au-dessus de la strate de quartzite qui forme le toit de cette assise, il y a, cependant, un schiste phylladifêre, dur, gris loncé et verdâtre, fiÍnement micacé, se débitant en minces plaquettes, avec peu de lits três minces de grauwacke ou de quartzite intercalés, dans les- quels on découvrit des empreintes de Nereites étroits, tres semblables à ceux qui furent trou- vés dans les schistes de Povoa (Amarelleja) et de la vallée de Murtigão, sur la route de Santo Aleixo à Barrancos et appartenant peut-être au même niveau. Epaisseur 40”. Diabase et calcaire.— Calcaire sublamellaire, gris foncé, à taches et veines spathiques de sidérite, associé à de la diabase compacte (spilite) amygdaloide, le calcaire montrant à sa par- tie inféricure des vestiges de fossiles (une glabelle incomplête et un pygidium de Dalmanites socialis). Epaisseur 10". Schistes à Dalmanites Dujardmi. — Schistes três micacés, gris foncé à taches blanchátres, ren- fermant quelques lits três minces de quartzite et de grauwacke micacée. Les schistes contiennent dans quelques hits des fossiles en mauvais état et peu abon- dants: Dalmanites Dujardini Rou., D. socialis juv. Barr.?, Bellerophon trilobatus Sow. var. typus Sandb. (=B. bisulcatus F. A. Roemer), Ctenodonta, Orthis. Epaisseur 32”. (ires de Loredo. — Quartzite gris et blanc en strates de différentes épaisseurs, paríois três micacé et schistoide, sans fossiles. Epaisseur 47”. Schistes à Homanolotus (Ehlerti. — Schistes gris foncé à taches claires, três micacés, avec in- tercalations de minces lts de quartzite et de grauwacke passant au quartzite, et renfermant quelques nodules siliceux ou argilo-siliceux pour la plupart ne contenant pas de Íossiles. Quel- ques lits de schiste sont, au contraire, três fossilifêres. Dans cette assise est comprise une couche de quartzite gris clair et de grauwacke mi- cacée blanche avec peu de lits de schiste grossier, três micacé, intercalés. Voici la liste des principales espêces qu'on y a recueillies: Homalonotus OEhlerti Kerforne, qui traverse Vassise dans toute son épaisseur; Calymene Tristam Brongn., fort abondant; Dalmanites socialis Barr., D. Phillipsi Barr., Asaphus nobilis Barr., Beyrichia Bussacensis Jones, B. simples Jones, Belle- rophon trilobatus, Sow., Ribeiria pholadiformis Sh., Dolabra ? Lusitanica Sh., Ctenodonta, plu- sieurs espêces três abondantes, Orthis fiiceraer Rou. et d'autres espêces. Epaisseur 95". 48 Schistes à Orthis Ribeiroi. — Schistes gris foncés et blanchátres, três micacés et en partie grossiers, comprenant quelques lits avec fossiles assez déformés et enchássés dans la roche. En outre de Orthis Ribeiroi et Didymograptus Murchison?, qui sont les fossiles les plus carac- téristiques de cette assise (ce dernier marquant, comme en Angleterre, un horizon spécial dans la partie inférieure de Passise), elle renferme aussi Calymene Tristani Brongn., C. Aragoi Rou., Placoparia Zippei Beck., Dalmanites socialis Barr., Caia Murchisoni Vern. et Barr. sp. et d'autres esptces. Epaisseur 46". Quartutes à Bilobites.— Quartzite micacé, généralement blanchátre, en partie schistoide, divisé en strates minces, comprenant dans la partie supérieure de Passise deux Jlits de quar- tzite bréchiforme ou grês grossier avec des restes três alténués du test de Lingules, et dans toute la hauteur de Fassise, des lits de quartzite schistoide avec Bilobites (Cruziana Bagno- lensis et d'autres espêces) et un lit avec Scolithus?. Quartzite blanc, avec taches rougeátres dans les parties exposées aux agents atmos- phériques, en gros bancs, peu micacé. Quartzite blanc, três micacé, en partie schistoide, formant de minces plaquettes, dans lesquelles on a découvert des Bilobites (Cr. furcifera, Cr. Beirensis, Scolithus ?). Epaisseur 154”. Quartrites à Scolilhus.— Quartzite en gros bancs, jusqu'a 3 mêtres d'épaisseur, avec quel- ques lits de Scolithus et de Vexillum. Dans la partie inféricure de Passise les couches sont si épaisses qu'il devient três difhicile de reconnaitre la stratification. On y a découvert Vexillum Desglandei et Scolthus. Epaisseur 256”. En résumé, la coupe du flanc occidental du synclinal du Bussaco montre la succes- sion suivante: Étages ÀÁssises Kpaisseurs* Sehistes culminants ...cscpicca aee sr air R ao = A 40 mêtres Oxdovicion supériaur... | Diabase et calcaire...... .. waza snempstn dE E Dag apoio ai a iG o SIRER 10 » (1307) Schistes à Dalmanites Dijatdint ciors im ara jo ori ini feia ao A RR e RD 32 » Grês de Loredo....... css cisma tinto hio o erotic pra Es RR SED E DT A A 48 » Ordovicien moyen..... Schistes à Homalonotus OEhlerth. ssa vista rare tiainfaio «algas vinte ae = IR 9 » (140m) Schistes à Orthis Ribeiroi js nica aja Pa dio am aaa pç RT 45 » Ordovicien infórienr ... ( Quartzites à Bilobites........ 20 ssibiioach cora Seis RR 154 » (410m) | Quartzites à Scolithus. . «2 .cc%. ss EO SR ER PR ed E 256 » Puissance tótale Sa + snes priest a 680 » Cette puissance dépasse peu un tiers de Pépaisseur des mêmes dépôts dans la serra du Bussaco, en gardant toutefois dans les étages moyen et inférieur, d'un côté et de Pautre du synclinal, les mêmes rapporis proportionnels, la moitié à peu prês. 1 Ces épaisseurs ont été mesurées en suivant la direction de la coupe. Plus vers le nord ou plus vers le sud, la largeur des bandes varie beaucoup et par conséquent aussi la puissance des différentes assises. Dans une coupe faite de- puis Chan da Matta de Peniz vers le nord en traversant la colline de Carvoeiro, les différentes assises montrent beaucoup plus d'épaisseur à Tégal presque de ce que l'on observe dans le flanc oriental du synclinal, en suivant la coupe du ravin du Zuvinhal traversant le Bussaco. En effet, la puissance totale de la série ordovicienne, d'aprês cette coupe, peut être évaluée à plus de 1.000 metres, exception faite des grês rouges inférieurs, qui ne paraissent, comme nous J'avons dit, que dans la serra du Bussaco. 49 Description détaillée de la coupe précédente Coupe de Casqueira à Pe do Viso! PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR (ch!) 1. Schiste fin, gris, micacé, avec du mica en paillettes três fines que Von aperçoit difficile- ment à Veil nu, et schiste verdâtre clair et violet, traversé par de nombreuses veinules três minces (moins d'un millimêtre) d'oxyde de fer qui s'entre-croisent de mille maniêres. Ces schistes forment des couches généralement três épaisses, qui plongent vers N. 52º E. SILURIQUE INFÉRIEUR Quartzites à Scolithus 2. Quartzite fin, compact, blanc, avec les lamelles de mica fort minces, clairsemées, et grês fin, três dur, passant au quartzite, de couleur violet clair taché de blanc. Ce complexe forme des bancs épais de 2 centimêtres à 1 mêtre, la partie inférieure contenant quelques bancs de 2 à 3 mê- tres d'épaisseur et d'autres encore plus puissants, dans lesquels il est extrêmement difficile de dis- tinguer les plans de la stratification. Plongement des strates 40 à 50º vers le N.N.E. Vexillum Desglandei Rou. Scolithus Dufrenoyi Rou. 3. Quartzite compact et grês fin, dur, avec des moules de Scolithus Dufrenoyi et de Vexillum Desglandei, ceux de Scolithus étant três grêles, de 1 à 2 millimêtres de diamêtre, fort abondants. Les strates ont de 20 centimétres à 17,40 d'épaisseur; ils ont des directions variées et plongent de 40 à 00º vers le N.N.E. Quartzites à Bilobites 4. Quartzite fin, compact, gris clair, en lits minces peu réguliers, de 1 à 22 cent. d'épaisseur. Quelques lits renferment des moules de Bilobites. Un autre lit, de quartzite polygénique, contient plu- sieurs petits cailloux roulés de différentes roches quartzeuses. On a recueilli les espêces suivantes: Cruziana furcifera d'Orb. Cruziana Lebescontei Delg. » Beirensis Delg. Foralites gracilis Delg. — Couvert sur 237,50 d'extension. d. Quartzite blanc, três micacé, en partie schistoide, avec muscovite, formant des lits minces de 14 à 20 centimétres d'épaisseur, se divisant en plaquettes de peu de millimêtres, à surface irrégu- liêre. Ces plaquettes sont couvertes de paillettes de mica dans une telle abondance que par leur ré- union elles forment comme une pellicule. Ce massif renferme quelques moules de Bilobites parfaite- ment empátés dans la roche et indéterminables. Plongement des strates vers le N.N.E. 6. Quartzite blanc taché de rougeátre, peu et três irréguliêgrement micacé, en lits épais de 10 à 82 centimetres. On n'a pas découvert de fossiles dans cette couche. Plongement 40 à 50º vers le N. 7. Quartzite en lits peu réguliers, épais de 2 à 40 centimêtres, en partie schistoide, três mi- cacé à la surface des lits et des plaquettes irréguliêres qui les forment. A la partie supérieure du massif il y a quelques lits três minces de quartzite schistoide avec des moules de Bilobites, parmi lesquels j'ai reconnu Cruziana Bagnolensis Moriére. Plongement des strates vers le N.N.E. 1 Cette coupe commence à 300 mêtres au S. E. du hameau de Casqueira et passant au S. de Zuvinheiro va se ter- miner à Azenha do Lagar, prês Ponte da Matta. SEPTEMBRE, 1907. 50 8. Quartzite fin, de couleur claire ou blanchátre, traversé par des veinules de quartz blanc, en partie schistoide et três micacé, se débitant en minces plaquettes, peu réguliêres, dont la surface est couverte de paillettes de mica. A la partie supérieure de cette couche il y a deux lits d'un quar- tzite brêchiforme ou grês grossier, de couleur brunátre, avec débris três menus de test de Brachio- podes (Lingules). Plongement de 40 à 50º vers le N. E. Schistes à Orthis Ribeiroi 9. Schistes fins, gris foncé et blanchátre, partiellement três micacés par Pinégale distribu- tion du mica. Quelques lits contiennent des fossiles, tous à Vétat de moules, ordinairement três dé- formés et empátés dans le schiste. Les lits les plus inférieurs sont les plus fins et doux, ils ont une teinte blanchátre ou gris clair avec taches jaunâtres ocracées et ils sont les plus fossiliféres. Plon- gement des strates vers N.10º E. Calymene Tristani Brongn. Redonia Duvaliana Rou. » Aragoi Rou. » — Deshayesiana Rou. Homalonotus Bohemicus Barr., deux glabelles Ctenodonta Beirensis Sh. uniques. R. » Ciae juv. Sh. Placoparia Zippei Bosck. Bivalves ind. Dalmanites socialis Barr. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Asaphus glabratus Sh.? Orthis Ribeiroi Sh. F. Ogygia sp. » cf. caligramma Dalm. Illaenus sp. » testudinaria Dalm. (non O. testudinaria Vern. et Orthoceras ind. Barr.) Beyrichia Bussacensis Jones. Lingula ind. » simplex Jones? Didymograptus Murchisoni Bosck. F. Hyolithes cf. elegans Barr. Calix (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr. Conularia nobilis Barr., un fragment. Crinoide, moule interne d'un fragment de tige três grêle. Schistes à Homalonotus (Ehlerti 10. Schistes três micacés, gris foncé et gris clair, contenant des lits de grês fin, três micacé, dur, passant au quartzite, et de quartzite épais de 2 à 28 centimêtres. Ils comprennent quatre lits fossiliféres, dans le plus inférieur paraissent les Homalonotus. Les fossiles sont três rares et pres- que tous indéterminables. Plongement 50 à 60º vers N. 10º E. Homalonotus (Plaesiacomia) QEhlerti Kerf. Ctenodonta sp. Trilobite ind. Orthis sp. 14. Quartzite gris clair et grês fin, dur, passant au quartzite, três micacé, blanc, en lits épais de 5 à 60 centimêtres, ayant intercalés quelques lits de schiste grossier, três micacé, bien stratifié, en lames alternantes, gris foncé et gris clair, sans fossiles. Plongement 50 à 60º vers N.12º E. 12. Schiste argileux, três micacé, gris foncê avec taches claires, renfermant beaucoup de fos- siles dans toute Vépaisseur du massif, principalement des moules de petites bivalves qui jonchent littêralement la surface de quelques lits. Ce schiste contient aussi quelques petits nodules argileux, durs, à formes irréguliêres, quelques-uns avec fossiles. On n'a pu préciser la direction des strates, on voit pourtant qu'elles plongent dans le même sens que les couches précédentes. Calymene Tristani Brongn. f. Beyrichia simplex Jones. Ilaenus Hispanicus Vern. et Barr. » Bussacensis Jones. Asaphus nobilis Barr. Orthoceras sp. » Sp. n., avec une petite pointe au Bellerophon bilobatus Sow. pygidium. » acutus Sow. Homalonotus OBhlerti Kerf. 1. Conularia Bohemica Barr. Dalmanites socialis Barr. F Hyolithes elegans Barr. » Phillipsi Barr. f. Pleurotomaria Bussacensis Sh. » sp., hypostome d'une autre espêce. Ribeiria pholadiformis Sh. 51 Dolabra Lusitanica Sh. Cypricardia Beirensis Sh. Leda aff. decurtata Barr. Orthis testudinaria Dalm. Ctenodonta Costae Sh. » — elegantula Dalm. » Beirensis Sh. » Berthoisi Rou.? » Ciae Sh. » filiceraei Rou. » Ribeiroi Sh. Lingula longissima Pander.? » cf. dispar Barr. » Ss, Redonia Bohemica Barr. Crinoide, empreintes circulaires d'articles de la tige, d'un » Duvaliana Rou. millimêtre de diamêtre. Synek antiquus Barr. 13. Schiste gris foncé, par places três micacé, avec des taches gris clair et jaunátres par suite d'un commencement d'altération superficielle. Il contient de nombreux lits de grês fin, três dur, passant au quartzite, épais de 2 à 35 centimétres, ou les fossiles sont principalement accumu- lés. Dans un lit les fossiles (surtout des glabelles, des pygidiums et des débris de segments du tho- Tax de Calymene Tristani) sont três abondants, formant comme une lumachelle, oú les fossiles se trouvent confusément entassés. Le schiste contient en outre quelques petits nodules, qui n'ont point fourni de fossiles déterminables. Plongement de 40 à 50º vers N. 16º E. Calymene Tristani Brongn. F. Ctenodonta Ribeiroi Sh. Dalmanites socialis Barr. f. » Costae Sh.? Beyrichia simplex Jones. Synek antiquus Barr.? » Bussacensis Jones. Ribeiria pholadiformis Sh. Cyrtoceras sp. Orthis filiceraei Rou. Orthoceras sp. » testudinaria Dalm. Bellerophon trilobatus Sow. var. typus Sandb. Lingula sp. Dolabra Lusitamica Sh. Crinoide. empreintes circulaires de petit diamêtro, d'arti- Ctenodonta Beirensis Sh. culations et fragments de tiges. » Ciae Sh. Grês de Loredo 14. Quartzite gris et blanc, par places schistoide et três micacé, formant des lits de 10 à 60 centimêtres d'épaisseur, qui se divisent en plaquettes três minces, à surface plane par Vinterposition de feuillets argileux. Plongement 70º vers le N.N.E. 15. Schiste micacé, couleur gris foncé avec taches blanchátres et jaunâátres ocracées, ayant intercalés à la partie supérieure du massif quelques Jlits minces, de 2 à 10 centimêtres d'épais- seur, de schiste gréseux três dur, ou grês fin três micacé, gris foncé. Le schiste contient des fos- siles peu abondants et en mauvais état, irréguliêrement distribués, écrasés et parfaitement empátés dans la roche. On n'a pas pu fixer la direction des strates, on voit pourtant qu'elles plongent faiblement vers le quadrant de S.W. On a recueilli dans cette assise: Dalmanites Dujardini Rou. Ctenodonta Bussacensis Sh. » socialis juv. Barr. » Ciae Sh.? Beyrichia simplex Jones. Orthis reduz Barr. » Bussacensis Jones. Lingula ind. Bellerophon trilobatus Sow. var. typus Sandb. Crinoide. » expansus juv. Sow.? Calcaire et diabase 16. Diabase et calcaire compact et sublamellaire, gris foncé, sans la moindre trace de strati- fication, montrant dans la cassure beaucoup de facettes brillantes, spathiques, avec des taches et vei- nules blanchátres de fer spathique, auquel il fait transition. A la base du massif, c'est-à-dire prês du schiste précédent, le calcaire contient des restes de fossiles; on y a découvert une glabelle et un py- gidium de Dalmanites socialis et trois moules de Beyrichia? Couches culminantes 17. Schiste dur, fissile, gris foncé, plus ou moins micacé, se divisant en plaquettes de peu de millimêtres d'épaisseur, avec quelques lits subordonnés, de quartzite schistoide, três micacé, épais de 2 à 10 centimêtres, de même couleur gris foncê. Quelques lits du schiste présentent des traces de Nereites ou Phyllodocites semblables à celles des schistes de Povoa, à Vouest d'Amarelleja, et de la riviêre de Murtigão, sur la route de Santo Aleixo à Barrancos. A la surface d'un de ces lits on remarque [ondulation ou crépi analogue à celui produit par les vibrations de Veau sur les plages sableuses humides lorsqu'elles sont couvertes par une couche d'eau três mince. Le même phénomêne a été aussi observê, comme nous verrons plus loin, sur une dalle de schiste dans une carriêre prês de Barrancos. Plongement des strates faible vers le S.S.W. | 18. Quartzite fin, blanc, peu micacé, quartzite schistoide, gris, três micacé, et grauwacke ou grês fin, três micacé, blanc et jaunâtre par commencement d'altération, formant des lits alternants de 2 à 35 centimétres d'épaisseur, avec intercalations de lits et feuillets de schiste quartzeux, três micacé. Sans fossiles. Plongement faible vers le S. 19. Schiste grossier, micacé, gris foncê ou jaunâtre, avec des concrétions dures, siliceuses, ou petits nodules irréguliers, ou "on a découvert "empreinte d'un Crinoide et des traces d'un Poly- pier?. Plongement faible vers le S. 20. Quartzite compact, gris, dur, três micacé, en lits épais de 2 à 45 centimêtres, ayant quel- ques lits intercalês de schiste três micacê, gris foncé et blanchátre. Le quartzite est parfois caver- € neux et parait contenir des traces de fossiles. Plongement faible vers le S. Remarques sur les coupes décrites. — En considérant spécialement les couches les plus su- périeures de "Ordovicien du Bussaco, on remarque une profonde dissemblance entre les deux coupes que nous avons décrites; du côté occidental du synclinal parait un faisceau de couches, qui n'est pas représenté dans le versant du Bussaco, ou bien s'il y existe, les roches sont to- talement métamorphosées, étant comprises dans la bande des schistes diabasiques. Au con- traire, ces derniers, qui ont un développement énorme dans le flanc oriental du synclinal, ne sont pas représentés dans la coupe de Pê do Viso; il semble qu'ils y sont remplacés par le groupe des schistes culminants, dont nous avons parlé. Quoiqu'il en soit, Pextrême variabilité de caractêre des roches de Vassise supérieure, que nous avons désignées sous le nom de «schistes diabasiques» nous porte à la conviction quelles ne furent pas formées en conditions normales, cest-à-dire, qu'elles ne doivent pas leur existence simplement à des phénomênes de déposition chimique, ou de sédimentation mécani- que; on ne saurait non plus juger que leurs caractêres lithologiques, contrastant avec ceux de toutes les autres couches siluriennes en dessus ou en dessous de ce niveau, dépende de phénomênes de métamorphisme dis au voisinage de la diabase, quoiqu'elles semblent être en dépendance intime de cette roche éruptive, puisque c'est seulement là ou elle parait, que Ion observe ce groupe de couches”. ! Dans le mémoire de Carlos Ribeiro et Daniel Sharpe: On the Carboniferous and Silurian Formations of the neighbourhood of Bussaco in Portugal, ces couches sont désignées sous le titre de «couches de Porto de Sant'Anna» du nom de la localité ou elles furent d'abord reconnues, et constituent la Middle Division of the Silurian Formation, ou division supérieure des couches siluriennes inférieures; la diabase (greenstone or diorite) est regardée comme ayant exercé une action métamorphique et perturbatrice sur les schistes siluriens quelle traverse, et par conséquent réputée d'âge post-silurien; or, cette supposition est, selon nous, manifestement erronée. Formation des schistes diabasiques. — La composition des schistes diabasiques et Pexamen attentif du sol qu'ils forment, renfermant dans leur sein plusieurs lentilles, plus ou moins gran- des et même des strates continues des schistes à Dalmanites Dujardini avec leurs caractêres typiques, le passage des premiers à ceux-ci par une transition graduelle, et encore Jes coulées de diabase formant des masses concordantes avec la stratification des schistes, tout cela dé- montre que, pendant la période de formation des schistes à Dalmanites, alors que les courants transportaient les sédiments vaseux pour leur formation, des éjections volcaniques venant par intermittence en plusieurs points du fond de la mer, ont étendu des nappes plus ou moins con- sidérables de la roche éruptive, qui a fourni par sa désagrégation, conjointement avec les cen- dres et sables volcaniques qui sortaient des mêmes bouches d'éruption, une partie importante des matériaux des couches qui se formêrent à cette époque-la, Formation des calcaires. — En ce qui concerne le calcaire, il ne parait ni dans le Siluri- que supérieur, ni sur le flanc oriental du synclinal prês de la ligne limite des deux étages si- luriens, comme c'est le cas du côté occidental, ou, au contraire, il se trouve évidemment com- pris dans le groupe des couches les plus supérieures de POrdovicien, Il est donc três plausible de supposer que sa formation appartienne exclusivement à cet étage plus ancien, comme Pin- diquent d'aiileurs les fossiles trouvés dans le même calcaire, ainsi que dans les couches argi- leuses et quartzo-argileuses, contemporaines de cette roche. C'est dans le voisinage de Penacova que les masses de calcaire sont le plus dévelop- pées. Par leurs grandes dimensions elles représentent de grandes accumulations de cette sub- stance dans des espaces limités du fond de la mer, oú se déposaient en même temps les schis- tes qui les accompagnent et qui appartiennent à la même assise. On ne peut pourtant pas comprendre que le calcaire, qui forme des masses aussi volumineuses, dont une dépasse 600 mêtres de longueur sur 100 mêtres de largeur, et séparées les unes des autres, ait été en- trainé en dissolution dans les eaux conjointement avec les sédiments vaseux; ainsi Vidée de - récifs coralliens s'impose immédiatement à Vesprit. En effet, on ne saurait attribuer à ces masses la même origine qu'ont les nodules calcaires des ampélites du Silurique supérieur. Prês de Cassemes et aussi prês du hameau de Estrada (Penacova) on trouva des mas- ses de calcaire subordonnées aux schistes diabasiques. Ce calcaire est dolomitique, compact, par places caverneux, ayant des parties spathiques, comme dans la vigne de Leira Ma, prês de Porto de San? Anna, ou il contient des restes de Polypiers, de Bryozoaires, d'Echimodermes (Cystidées), de Brachiopodes, et três peu de Gastropodes et d'Acéphales. On ne voit ces fos- siles que dans la croúte extérieure, altérée, des masses de calcaire; dans la partie intérieure de celles-ci, oii la roche est compacte et saine, on ne peut pas découvrir les fossiles. Dans quelques points prês de Penacova, les masses de calcaire se changent inférieure- ment en un lit de marne verdátre bien stratifié, renfermant aussi des fossiles: Cystidées (Echi- nosphaerites), Polypiers, Brachiopodes, Echinodermes (Blastoidea), qui sont tous remplacés par de la dolomite. Nous concluons, donc, que les différentes masses de calcaire, qui paraissent alignées dans le sens de la stratification au milieu des schistes diabasiques, sont d'origine organique et représentent des récifs isolés, comme les iles de coraux des mers actuelles, qui se formêrent dans le fond de la mer ordovicienne durant la phase de déposition des schistes micacés à 4 Dalmanites Dujardim. Toutefois, quelques petites masses de calcaire ferrugineux, voire de si- dérite, qui paraissent aussi intercalées dans les schistes diabasiques, précisément lã ou ils se montrent le plus fossiliferes, furent peut-être formées par la précipitation, au sein des eaux, de la matiêre qui les compose et qui s'y trouvait dissoute, par la présence de matitre organi- que abondante en décomposition, provenant naturellement de ces mêmes organismes. Sources minérales en liaison avec I'éruption diabasique — Des sources jaillissantes thermo- minérales, chargées de silice et de sels magnésiens, ont contribué aussi en grande partie à la formation des dépôts culminants du Silurique inféricur du Bussaco, marquant la dernire pé- riode d'activité volcanique représentée par Pépanchement des diabases. Ces sources éruptives, d'eaux chaude et de vapeur, ont produit d'une part la dolomi- tisation des calcaires, qui sont tous plus ou moins dolomitiques, et en partie transformés même en une véritable dolomie saccharoide, caverneuse, parfaitement caractéristique, ou [on ne dé- couvre aucun vestige de fossiles; d'autre part elles ont causé la précipitation de la silice, à laquelle est due la formation d'une silicite calcarifére, de la silicite cornéenne (Hornstein), d'un quartzite jaspoide et d'une argilo-silicite; ces roches sont toutes contemporaines du calcaire; elles lurent formées soit par un procês analogue à celui des dépôts des geysers d'Islande et de Yellowstone", ou des sources geysériennes du Valle das Furnas dans notre ile de San Mi- guel (Açores), soit par métamorphisme d'une roche argileuse (calcaire marneux ou schiste ar- gileux) par des caux thermales contenant de la silice en dissolution”. Doit-on attribuer la même origine hydrothermale à certains minéraux accidentels, comme la pyrite et oxyde de fer, qui imprêgnent fortement quelques-unes de ces roches et dont la formation ne peut s'expliquer que par Pintervention de sources minérales chargées de carbonate de ler, qui auraient aussi accompagné le phénomêne éruptif? C'est dans le voisinage de la diabase, ou plutôt dans le schiste impur diabasique, que les fossiles se montrent en plus grande abondance. Il semble donc que les conditions biologi- ques locales n'étaient favorables au développement de la vie que dans les intervalles ou Paction des sources minérales était plus affaiblie et en des points situés à une certaine distance des foyers éruplifs, ou la roche formée est le résultat du mélange des sédiments constitutifs des schistes normaux avec les débris des roches volcaniques et aussi en partie avec les produits des sources minérales. En confirmation des idées que nous venons d'exposer, il existe à Cassemes, comprise dans cette assise supérieure de FOrdovicien et en contact avec la roche éruptive, une couche de tuf, constitué surtout de débris de la diabase, de schiste vert et de fragments de Polypiers roulés; c'est vraiment une roche d'agglomération, formée sans doute au milieu d'eaux tumul- tueuses, comme devratent Pêtre celles ou se fit Pémission trappique et geysérienne. Extinction de la faune ordovicienne.— Les forts courants, qui vraisemblablement accompa- gnerent les mouvements du sol concomitants de ces phénomênes volcaniques précurseurs de ! «Yellowslone National Park» dans la partie N.W. du territoire de Wyoming, U. S. A. 2 Ces roches ont toutes été étudiées au microscope par mon collêgue Mr. Souza-Brandão; les conclusions aux- quelles il est parvenu, s'accordent avec "hypothêse que J'avais déja formulée longtemps auparavant, c'est-a-dire, que plu- sieurs de ces roches furent formées par précipitation chimique, ayant Vorigine hydrothermale. 55 Vextinction de la faune ordovicienne, ont dá suspendre temporairement la formation des dépôts sédimentaires dans cette localité, tout en opérant, au contraire, la dénudation des dépóts for- més antéricurement. Ainsi, nous jugeons que par cette maniêre, la faune seconde s'est éteinte dans cette contrée; et la vie animale, façonnée sous un nouveau plan, vint plus tard s"y mani- fester, ayant pourtant laissé au sein des dépôts culminants du Silurique inférieur les premiers représentants de cette faune, qui seulement plus tard parvint à se fixer définitivement dans nos mers. Dans le Bussaco le terme de Pépoque silurienne inférieure est annoncé par Fappari- tion soudame d'un grand nombre d'espêces nouvelles et d'autres qui vraisemblablement vi- vaient alors dans les mers siluriennes du nord, car plusieurs d'entre elles ont lã leurs repré- - sentants. Ces espêces se sont mêlangées dans la même strate avec les espêces de la faune se- conde, qui était encore florissante dans cette contrée. C'est dans le groupe du Niagara, rapporté par J. Hall à son Middle Silurian, que nous trouvons le plus grand nombre d'espêces représentatives ou analogues de celles qui firent ir- ruption dans la mer silurienne du Bussaco à la fin de Pépoque ordovicienne. En vue des faits que nous venons d'exposer on restera, cependant, dans le doute quant à une véritable émigration d'espêces d'une contrée quelconque dans celle du Bussaco, ou elles paraissent inopinément. On se demandera si ce nest pas plutôt les conditions spé- ciales de la sédimentation, ou les conditions biologiques spéciales créées par les émanations geysériennes, qui ont originé les conditions propres au développement de ces espêces. Quoi- qu'il en soit, on ne saurait nier Finfluence prédominante du milieu ambiant pour expliquer cette subite variation dans la composition de la faune, qui se manifesta à la fois pas Fadjon- ction d'un grand nombre d'espêces nouvelles, et par la disparition presque totale de celles qui les ont immédiatement précédé dans cette contrée. Terme de la période ordovicienne dans le Bussaco. — En conclusion: le terme de Vépoque si- Jurienne inféricure dans le Bussaco fut marqué par une grave et longue perturbation strati- graphique, pendant laquelle il y eut une importante émission diabasique, accompagnée de Vapparition de sources minérales jaillissantes et suivie d'une forte dénudation. Cette émission s'est faite principalement pendant la phase de formation de Passise de schistes três micacés à Dalmanites Dujardini, s'étant initiée toutefois bien auparavant, à la fin de la phase de déposition des quartzites à Bilobites. On observe ce fait prês du hameau de Villa Nova, à Vest de Penacova, sur le flanc gauche du Mondégo, oú Pon a découvert, au mi- lieu des quartzites en lits minces, à une vingtaine de mêtres au-dessous du mur des couches à Orthis Ribeiroi, un petit affleurement de roche éruptive três altérée (gabbro ou diabase). Cet afileurement représente donc le commencement de Paction volcanique, qui se ma- nifesta avec plus d'intensité dans les phases postérieures de POrdovicien, ayant son plus grand développement à la phase du dépôt des couches à Dalmamites Dujardma. La durée de Véruption volcanique n'a pas dépassé toutefois dans cette contrée la fin de Pépoque ordovicienne; elle se trouve par conséquent comprise dans des limites bien définies. La contemporanéité des roches éruptives et des roches sédimentaires est prouvée par plusieurs faits que nous avons cités, et en outre par leur constante apparition au même horizon stratigraphique dans toute Pétendue de l'affleurement du Silurique. Lã, il nous semble voir, 56 sous un aspect un peu différent, le phénomêne observé par Barrande en Bohême, oú la masse sédimentaire qui renferme les colonies, est aussi associée à des coulées de trapp. Horizon des Didymograptus.— A 570 mêétres à [est de la chapelle de Loredo, justement au contact des quartzites à Bilobites en lits minces de la serra du Bussaco, une faune variée fut rencontrée dans un schiste três fin et mou, finement micacé, gris noir taché de blanchá- tre, qui forme le mur de Vassise schisteuse de POrdovicien moyen. Cette faune est caractéri- sée principalement par la présence de Didymograptus Murchisom; en outre des Graptolites, elle se compose de diverses especes de Trilobites, de Lamellibranches et de quelques Bra- chiopodes. Les Trilobites sont peu nombreux et presque tous de petite taille, montrant que les conditions biologiques n'étaient pas alors bien favorables à leur développement. La même observation peut se faire par rapport à quelques bivalves. Cette faune doit être Péquivalent de celle du niveau supéricur de Vassise à Didymograptus de Vallongo, les deux niveaux moyen et inférieur qui sont représentés dans cette localité manquant au Bussaco. Voici la liste des espêces: Hlaenus sp., un petit exemplaire, Hyolithes sp. tres probablement TI. Lusitani- cus juv. Sh. Asaphus glabratus Sh. f. » sp., de dimensions consi- dérables. Calymene Tristani juv. Brongn. » Aragoi juv. Rou. f. Dalmanites socialis juv. Barr. Beyrichia Bussacensis Jones. » simples Jones. Orthoceras duplex Wahl.? Redonia Duvaliana Rou. F. Dolabra Lusitanica Sh. Cypricardia Beirensis Sh. Ctenodonta sp. Sanguinolites Pellicoi juv. Vern. et Barr. Orthis testudinaria Dalm. » — calligramma Dalm. Obolus aff. Davidsoni Sow.? R. Didymograptus Murchisoni Boeck. » nanus Lapw. Bryozoaire. 51 TABLEAU DES ESPÉCES DU SILURIQUE INFÉRIEUR (SÉRIE ORDOVICIENNE) DU BUSSACO = me —— TT a TE e e o Tee E o E E e e Mo a Ordovicien Ordovicien (irdovicien supérieur toa moyen inférieur Da a NOMS DES ESPECES SIS E ela lZ |3]% ES s|g >» |nE |6 o fi 7 (97) v ju mn & & CRUSTACEA RRnnanatos ou Ceratiocaris? ...ccosescsscscissnsceseise ro caousoannas E + Ceratiocaris? (voyez C. Sharyi Barr.)......... saca SS Adira RL RE = RR o ass css css ns secer ses onssrero en e. SR RO ES O Co Acidaspis Buchi Barr. ...... CERs o a) Ap Nite adidas io! efe RA DEV a à + | + RR RR as nessas snsoscasiir noso peniano Canada jm CE ae DR PRI RREO PR -— + |? RD ss sensor o cesso cas cera pa sdina Rand Ea .L.lHI+ RR RR Das. osasco esc is cria e rag ses cado .- e pa et » » — var. (avec les sillons de la glabelle effacés) ............... ES + » RR ms dese ronedi sos Coca cus CEA E a + +|l+ |+ » DIRIA ee a a era oro o mteiéis eua 0) aiaio ra a Ea + +l..|l+ » DAE SR AL io: sfsito etotara o é ie) é (0/07 ei 058 oia Fotateto area se lá |-+ » Morada no (ad G incerta Barr). ce. ecc cor sas demais + RR RIDE BN mens cresc osso cor csnc oia, ssa Sean + » RENAS ah anna ssa O = Mis grana 6 0a 00 /2/5 RiT AD a É o GO e RT » oa CU O a A RIR ST RR + » Rptagéi spof..ecpivuos Es PRE RI To o ro + » CELESTE, RL RR E UR EP PR + » RR TRC DR ano ad os mara sia 5 0/05 e pia E SER | | » ai verrucosas Brógger.....usasusseasss 6 w/h/6/n006 apa O e + RR Loredensis;gon: elisp. Dn. .....2scc sos carr csnas cs enamss emas ce smna + CS NR O o DR RP PR 1 O, era + I+HiI+HI+IT » » vam. proseva Emmr. ....ccasaror verem ananamsowsaoo os + » ET O Ti RR + ae aao a a RS Ea -- » REDE: Dig. ms suar sopa ia pais à ra 5 6 Sapo a RR pad + | T+ » PR Be al sm rafo jus sy rm cam DS 0 ça ça SR + = » Vetillarti Rou. ......... ada Coube do pe rara mia = aa + | + » E Ano Barr, cada ques amie ro no ooo atm q eo dA e + Ra Hobemicis Barr. ...... cosmo oscar css nano aaa Sn maço» - .. E is » (Plaesiacomia) OEhlerti Kerforne.........ecce.c de E RR a + + | + » » brevicaudata Deal sp. .ccss es gudnaen apar .. ai oie Hlaenus Hispanicus Vern. et Barr. (1. giganteus Burm., forme large).......... RR AS » — Lusitanicus Sh. (I. giganteus Burm., forme longue)................. E Lo o A Eca TO Ao A PARE PAPO SRI RARE o ore OR -— RR er den Barr. 2. cesme nes cnc sima re po a/ojust 70 n/5 EIA a ip 0) 65) 60 — RR Mrenison! Salk.. «sue sos some rue temas sons Ra ME e» Ee + E an tinasharas Barr. «ceu cc emo cmesnaaa a cosesio nm E CDA Mia ain 06 5 Ee + RR RD Di aa. asre so casario e aja 6/0,0/0, 000 CMPT Ab mo + RR ces sacia os cons irmas Coser e a rimiaras RE MS cu » cf. incola Barr. (;an L. incola var.) .......cccccserceneceseesaaess + Ra convexas Angelin. ..cscresessicrs cus we irao remo dona o 0» —+ CE E E AU der ERP PR ro) ? Rs RO CR AEE E RR RR CR RS TR Co e sd Jo cs Placoparia Zippei Bock. (Pl. Tourneminei Rou., non Pl. Zippei Barr.)........ a L+Hi+l+ RRnutua Loredensis sp: D....os.. esses osso ccser seres mma ovas mumadodesos — | Elim parabola Barr ....cccccses cas cscsrcrrcareanrorin nan nego dna — OCTOBRE, 1907. Í 58 NOMS DES ESPÊCES Remopleurides (Caphyra) Lorioli sp. n.........ececcccecreccorerere case Trinucleus Bureaui OBhlert » Colddussi Bar oo su saulo ngio lo cisia io are E ojsraaa doe ro te a » cfr. Bohemicus Barr: soa o so focoionaneço do def onotara refe RET ENTE UE RU » El. expectans Barr: o cbn no sapias o vs soa + pure RR » afi: Bonemicum Barr rs atores roi tara ja 018" 0 co feia falo o colo fofo REAR RA » aff. probudbarr.. ssassens spo as srs pas é crendo cp » cf. sodale: Bam: agito ape riet tato oo Dieta ro qa ato era ve a rasS Ee DE AR » vaginatus Selos. = a smesas seno o cos o 0a a mpi ma Begiichia Bussacensis Jones. a... pecacsap essere eras cs varia RE » simplex Jones ....eccrsercesos ê EPlummalitos frafemmus Barro.» » cc sscos. meio ss cs io daiane So a CEPHALOPODA Lituites intermedius Verm..vb Barr. o cmu a cE unos pio é ap io RR Orthoceras bonum Barr..........cecererrencareneenencaceneananercaners » ind., plusieurs espêces Endoceras duplex Wallhg. Sp. 5.» sas cusapo sm nas nos pr maine es Cyttogeras Sp. css Gra trese ana he a 6 56 eai aço a 205 156 ip PTEROPODA Eyolithos elegans Bare o sespnz wet canipas os » BEICONSIS Slhqá io jo e área ata aa mi a » CROCtUS ARE a o giotinte pio maior Dia o » ci. elongatus Barras =% basais rens ais » ci ipdistimetas Barr... .z-coscrinsro» » ct sinos Mapro ess segue Emas » CE stmavalas Br Grs ter mio aipim ais né Gonulária mobis aro so. ps seamareratane rs » fecunda Barre. dos pista gírias boa ss » Bohemia Bar Seas a caos pequanes » COMI tEiada SI Ta aters me ais o nin raio e » all. simplex Barr. 2a. sse esc ebesaso HETEROPODA Bellerbphon acutas Seb; guia sao bm Snipe food pd » aff. acutus Sow. (pan sp. n.)....... » trilobatusSotm; Este me emp Re nro » biobafiis Soni=E o na pe e aro da a » EXPANSUS (SOU. ss fofoca E arena inc bla a o v0 o » elongatus onto ss tas DE o cs vo o » Lebescontei Trom,. miga seco runs ci carinatns Solex. - ema ava cinismo sp. (voyez Buccania angustata Hall) GASTROPODA Ribeiria pholadiformis Sh..........ccccecc... » . OEblerilsp; mb ento Renda nd Rose Natica aff. ampullacea Eichw. ................ es os o e e o O o ron o nn on o na non o o 0 0 0. o o o ne no oa ne e en o no O 0 44 » MajOr SP. D. cecccersorcr sore perco rso ns cnc a snaivip o aan an oisihi a ss mgiqueos o sos ova se coa vm vosso nunc susana son een o a o o o O na a an On veono cousa so sd Bvis O ors mim mw eee... ces oo us once oo o o e E a a a a a a 44 “encore oo on o no on o ns 0. cecsses eso a pa niqso ais aan im so eco o o o O a un as 0 41 “e ns 00,0), 0a vie Dim gp e as o Diem im oie eco soe o o ea a o O 0 4 4 vce o o on o o o o o o a 0 0 4 4 eo. meio o no 0/nin nu vm ocean a on qo secos cos pisa nanisa casa ana ve vs es save bn sisio alelo DN Da osics e s'o'o eis cais q als e visa dm na Ra “ecc cecco cone cocousete rr a seu n'c e sla'o nc luis nisso o faln aro ga ao os eo n a aiutc'o ass ia nisto loto ti efa luis aq “oc coco coco on conocer. eeraoio s'So e (a “o to Sera Sao isa mto fo Tao tn fo E Coco oco cearense ova ou. ersisêva e inicto intois "nn lo o atp fue juta falo io à ese... Mimo ecelegis mo ms disso 6) o ovis ns ns a (a qo Uia 8 nin o ROD N Ordovicien inférieur Ordovicien Ordovicien supéricur moyen Stela |s EE Ja é Fesb Doi Edo pads O Si] RS) RA o | 8 Eissjêa | SJ RR E à [olé ja |9 | & ia 5 sara Ga Ds nd sl nao co So pra po E Ras hai (ii ps + O pes — Ea od —+ E «E + + — dE uia Sã fo e ERR DE A + a e o po - ao Pr + —— + =£ ed fer E + E + E “| + E + E + — do Su + +|+|+ EC e E + . Ear Pic a np + — + 59 SS e e ea eme 0 0 assi Dis 0 DDD e —————————— Ordovicien supérieur Ordovicien moyen NOMS DES ESPÊCES Ess E a a ESSA .| E HE] SagE|s5 | S |*Z|s dasa| ZA | E |2E | ES [92] [92] (do) [92] [2] Ci ES E PR VEL RR RR RR DR PRE ai ue TU + RA GÊ Niagarensis ARM. à 2 ses cas cases ressescerpos ri TA Ra +. » ? SP. ccccrcares cercanias or or rakara cano sra o na ne rasta nda + RR OM Carinahos Sat: iscas iss ss css rss + CE RA ER RT DI ER RR UE RS RT ERRRLE CI Cara + Enlopea cf. paludiniformis Hall. ............cecesersresro ERREI + CAS agi opta SRU] E GARE RR DE RREO RE RE E R e + RE es ueliqua: BE =... esse ssdesissesor e E arctnsrcam ondas = RR OS ss seca rue e qu nro eim DE ae SMA + RO api (voyez Nalica denudata Bichia.)..cesasccscescasesssaes restar +“ a A Ca e O TC PR RR RR RR TER E ERR PE TRA + RR SD. esses rsrs se ssnsblcie cics series iaia Ena amos + Cr E Sa RAR NRO RR IR ERERE TIN CPE PER OE RTeIrr Be + RNA Doveaicensis Sh... -snscssosccessessccs cas Soa dase uno spnrs + » Ca a ARES PAR ERR RR E CRE INE A E ro ERR ? +|+|l+|+ Subulites ? (voyez S. Psythe Billings).........ccccseccsesesercerereranedo + Cyclonema aff. crebristria McCoy ..........ccccesccccscccrccccrcerrneos + » BE VEnEriodSS HGUh sap caes spas css esásinão PRP o rg ro Ro o » sp. (voyez Natica prisca Eichw.) ..........cccccccesscrcecrrees + » sp. (voyez Turbo trimarginatus Bicho.) ........csecreereereerao -- » aff. sulcata Hall... .....ccsmeõro Nate dra did dvd 500 Cro a E amis E dada + LAMELLIBRANCHIATA Orthonota britannica Rou. (Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr.)............. + | + Tellinopsis, 2 espêces..........ccccccceccccscererercererrereneracraoss + Dceruska primula Barr............ccceececccrrrerereeso aceitar a aa A na + -. Synek antiquus Barr......cccccercrectereernerencerencenaneranenenaass «+ ERsra? Lusitanica Sh.....=...ceccssccs cesso core ce sscesccnssa ssa +|4+ |+ Redonia Duvaliana Rou. (R. Bohemica Barr., forme large)... .........c..... I++ » Deshayesiana Rou.......ecercccccrerrrerrarenerneneereess SAM + E Coberanca RAM. 2. ss csressinad ocorre ros axa a aaa 6 va eo tras DEM Roda Escosurae Sh.t....ccccsccercrrcosencorercon o ocerconiscdasc crua. +|+|+I+ » incola Barr. (L. Escosurae Sh. var.).......cccecceo MR RECO dos a » Bohemica Barr..........cccccrcrrresso ad atio eita o + E oi bilnnata Barr... .ccccrrecusscsser re crer ora vv cncadala minis saves. + » aff, decurtata Barr. ......ccccceceres ce cseccc coeso PR PERA e + Ctenodonta cf. librans Barr. .....c.ccccercerrcrereos paia rata EE FERA PR io SR qraje » anta SR cos o cca ie ndáo ei a miatos 0igin no 0/0 cit Ud Da + O A ui as » ERG ISh cs no em aimed ineo e dire nata raia a a to +|+I+|+1|+ » Bussacensis Sh. .........cccccrcerrrcro ro stcaso gps nata sia dos se LI+-HI?I+ » Eheoi-SÃ: 0.0 asso second cute isto ruivo detento te fada é +1iI+I+HI+ » Beirensis Sh. cs cocos cereomee new 00 e spiniaa ada para e o +l.il+HIi+ » Ezquerrae Sh.....cemecererererencerenecr co nenencenaro Eros + +|+ » Eschwegii Sh. ....ccceceeeerererererareneo cenas era nacasnaas + 92 |+ » Maestrei Sh.......ccoccerersoco cc caco cacos E CRE C OS UR + » » MT as gti: eruioid 0/00) bio! 0: d/0h6/ 0/0 tato to oo! ovntofa tolo fofo ado Reto of + » erratica Trom. (C. Bertrandi Salt. non Nucula Bortrandi Rou.).... ” + | + » cf. dispar Barr... ..ecccerercocerecoeneesanaconcocnnacensaos +|+ » sp. n. aff. Costae Sh... ..-.cesecere cc oe cr nenes naun rinann eras TO AEE da x Cypricardia Beirensis Sh........cesececrenererseremo RR SE ERR RT O +I+|+|+ Arca Kosoviensis Barr.? .......ccereceecrrorarcorernenenoronnncareress | » Naranjoana Vern. et Barr......cccceesereroeenerroeaenenenaeeneenos :5 + Ordovicien inférienr | Quartzites à Bilobites | Quartzites à Scolithus 60 NOMS DES ESPÊCES E E É EE: 289 GE sê 255 [24 Modiolopsis elegantulus Sh.? .......ccccecccescereneneererereeceneceenes » cf. obliquus Salt. (4 an Cyrtodonta sp.) ......ccccceceececereees » ci: Armonti Salt. (1d) ..usesesseserse repre ripprnaieçds E atua » (Astarte?) convergens Barr. Sp... ....ccccecererererereerareos ne » af Weterána Barr. «cs censo css sro ssrars o its in o a nto a Ra A Mytilus cf. Budnianus Barr. ......ccccccrccueteereerencererneceeceneno + Bivalves ind., plusieurs espêces.........ccceccceserenecereracerarcenesos BRACHIOPODA Stringocephalus sp. [cf. Orthis (Strophomena) Vicaryi Dav.] ................ + Rhynchonella nucula Sow. (Hypothiris semisulcata Salt.) ..........t..ceesos E » aff. Llandoveriana Dao. (Atrypa serrata MºCoy). ...... ...... + » cf. ambigena Barr. +. sois soe serei entro GR ta ee A + » CL. AGUCÃA Sopa, pi e se some matr vm /cia q ERR + » ati pringeps Barr. sim nsi amparo suis seio ont a ata DR -— » ind, PIuBICUTSTESpÊCoS «e shoes» sum ms ais do pi + Atrrpa reticularis Links ss toi aio mio pas ese Ra dv 0 8 pó niofeo aad R -— > af nbricata Mom. cisco qu scan raso pé a a oi o + » + af marginalis Din, em a sao mA eim a lp dra to e Up ER EE » | Sp. (voyez A. imsolita Barr.) .ssssensessro &-s.4 » pio E + » | dncertã Did. fuso Peças compacto pratica fo a a a ai o RN + Spirifer antiquissimus Salt. (cf. Strophomena spiriferoides MeCoy)........... a » ef indiflerens: Barr, a cs ns nadam nie so 6.0 poço E Leptaena Beirensis Sh., forme large .......... 5 sara fora a a RD Rs RR » » Sl, forme longue (L. isnava She)...» poi; si socio ao ca + » SOTICEA: SOMOS Ae erra depot cam ratio ia po aci NONE (3 jo poa SO E asbiaro SR E area snaio fofo » tonnissime-siniata M2Goy «suis lr sis ps vio o po ra RE PR Strophomena delioidea” Conrad... cen smmene as wrap rm RS E SA » » var. nadatá MeCoys emp a op mp DR » » var. camerata (L. camerata Conrad). ..uessscpsanaen » rhomboidalis Wilkens sp. (L. depressa Dalm.) ..............0.. » » var. iLorodensis nobis.. « cn 1008 ERR » EUCIMBRANSOID. bis ais arm emaro espa a io o vio oo pp » CÊ Ellis Barro asas nat amino aviso Pi pro nao RR » Lenita ODE Los minis pibieis a nios ris aj 5 à 2 imo pp » sp. n. (voyez S. suavissima Barr) .ecaprsrsarosa pro a » peciend Eni Ne dos Den Rb na sento qa 0/0 1 xp PARE RR prata » expansa Dis MM us senda niprs vs deco vce de ERR » sp. n. (Zan Leptagna Beirensis var.) ..csesssssopareraparaRera Trimerelia sp. (voyez E. acommata Hallings) .». usos corri sir ERR Spirifera plicatella Linn. sp. var. radiatus “ecc c oro oco no nono noso co nodes 44 » » gartlohpsa Ala na is sa» is o o é E Po Porambonites RibeimoliSh, ssa sm nenar E Ros > raio > pro sro pad E » a as RE comia sro (6 5 0 55 o De » ERC ABRIR e ES 50 cp RS SO 8 cio Pentamerds iveniilas Bam anta dna e irao aaja aiii a io AD » CL PEGN ga arara aa spt é rr e é o nro ps pi RE RR “ ef. oplabmmEbanHioo E Pon E ms ha cs ires vo iios RE » DR SS TO PO SR PR RR o CRER Discina Sp. j + w> cs mapa E a srs prtrd o E sos co Stricklandinia sp. (voyez S. lens Sow.) ecoa o nano ns qo a o un a o a su Ordovicien supérieur e ; : o ema a 2 E pá fa É a E 8 g 2 E Rr] -— E SI IE TE S = m3 |O a Elas a 8 -s m “sl nm E 2 a = os o |o0 | 06 | ''5 + + " -— e fu - mo eo e | oi] sa | E | |Ba) an v Ia 77] [er = | “ Ordovicien moyen Ordoricien inférieur Quartzites à Scolithus 61 SE Ordovicien supérieur gr Oro Ficien moyen inférieur A = o) 8 a a 2 = NOMS DES ESPECES Sis, E E É E E $ sm p= (co) — = gsssjsa | ElsElasli lg [77] [95] (do) (72) [97] [4 [4 Btricklandinia sp. (voyez S. lirata Sow. sp.) ........ccccccse co. RA pa + » Spina. O Gapôpos, canas pers oi iesna oi vi aee rala a PRC) do ni Orthis ellipsoides Barr. ....... o Ma AR a a a ão 14 ae a di E » cf. ellipsoides Barr. ......... ça en RN e e a e q ao aa —+ — RR O Ds se mp) sineira en sea menisco ar RD estara a RR Basa Dali .iccamociaesadario úócuao ni gd ro a + RR EO Dipo ss | css senime fassa dass msi dp ia PER ER = DRE orsa Suit var Malochionsis... ks se ccra spams cencarspuas cegaeas e » parva Pander, dans la liste de Sharpe (an O. lunata Sow.)........... == » Edgelliana Salt. ........ + deparo a RE a DR PS e =” RR Cr Valpyana Dao. . css sore RS ENE DA SIERRA PR E PP == RO ND Pes ns rtans= jane segu pars Den CA lETa Ra = | canaliculata Lindstrôm ...cosccssiecrs PRCRRR E Se PE oa e COR Ur agro AESA RR SR PRRADRIR QUANDO DESDE SRP RA SS ET E aaa DD: 1) scr cscesbasr cs uas iess card in sa ep Ra E air : » » NENE GUEDES (UAI BL) areas sm ironia md E eae era ao RR tala Da. ses sentsr asa cores eder a dera ia pe a a sa + | + Rei elecantnia Dam: .ccssucssineimes DRDS RAD ER o dm NA Ace + DEE COLA ta SE se atoa eme arca sionie a — a DS DRE pos ss SS Be + RE Rerthoisi Row., différentos variétés 1... serucacesunices masa emma sas + + | 212 RR no GOMA sam assa dan nihanos Drs cá spp Ea np Pe = CET RA PER RRReR RP PEPPERS EM e a ro + » testudinaria Dalm. (O. redux Barr., d'aprês Salter).................. = +l+4l+Il+ RO Michelin; Leveillo (an O. Berthoisi var.) .....c.sssscspuscsanenes> . + RIC DiMi Legeie restos Tede e aros Sica ape 610 ia DE A E a + RE ineo! Sh., dulibrentes Variótês . .;...csss ca pesi cs caprino pa aaa na a — + | + » Bussacensis Sh. (non O. testudinaria Vern. et Barr.) ....... decsfelmi aro de .. + 2 | Budieighensis Dao. (O. redux Barr) .. acaso suncaaavnscasna mada + EE ROM À scenes pnmisecb does as sds da DE RR Ea A. » | sardoa Menegh..... «cs cctso AR dd do aja pé Sis ie Sa ap SERA Sa Po — ne Tor imnata Sato. - es cs senao cmo ER dios do aiata PR + » cf. multistriata Hall. ........... DD e as ee UT as 2 a SR -— po | af multistriata Hall. (pan. sp. 0.) «..cescesesscraniernne de sune sia as —- E al Suburbana Barr. ...casccsmespo o Saia = MECRÇR celta DR os te | RE Cos. gata Soto... de spesess se cêns Ra ei a aa PRE AN Ar -— » cf. flabellulum Sow. ...... cx BR so Sins ma SG de pias aa E o O » sp. (voyez O. turgida M'Goy)........ RES vo 6 aaa SER DE + Obolus Bowlesi Vern. et Barr...... Frete: he nep RR ES tt o Diprdera + » filosus Hall. sp............. RS nro bi aaa o ca RP Cor EEN + [+ » aff. Davidsoni Salter ........ à SP iene ja e a a RR «| + Lingula Lesueuri Rou. .......ceccccercecreserrecrcoercon crase sancaneso Re k + DO CAR esgonri Bout. s.. 2» us ouso sara nin é saia sintidafo a aa + ER ERscoi Salk. o .ce press vem e cb wrco saia arerniaraparaa Da ao ot oo + DR RM Sn sas oncee caos serena ss traraars 00/0/0500 000lo E RR - + o RE EST A A MRE TRE E so +I|+ E cf Ronamlti SAM... cascas cms nero sans camni RS EE SA PAN e DR SO a » Symondsi Salt. ........cecertees RRRRR SR o E pri rir RE os e deck mê O E inenia Por?) au no uso ssa s wicabio ss aeiou dio died aia a la nt ata ala -— » —longissima Pander......... aca ar bia cave/ Mo 6 18 ara ea abofnioio isa a! ol elo a a TE EO mf or » aff. cornea Sow. (zan L. ovata M'Coy) ............ PA Solana States + » cf ovata MCoy......cccueececcerorerse cmo o ssans ca mens sos RR q o Do er attenuata Sou... ssa essa RR DRA SS ss SEO ns St +[.l+HIl+ Brachiopodes ind., plusieurs espêces .........cescesseesssesessseseeeees — ++ h.. 1 + | 62 SS Ordovicien supérieur Ra Ordoricien moyen inférieur NOMS DES ESPÊCES sd Md MES TE BSCS|s SleslS JA | EesE DB Ras lo [os |a assjs | ds o El: Essa |HA | S|aB|laê)s | é E f la la |& | & BRYOZOA Cheilostomata Busk. (Bryozoaires cellulinés d"Orb.) ......cecccrccerecerceso + Orbipora-distinota Ella: as css ses consists das oa ERC DDR RA DEN CT + » enem dum nd cas 0 ata as o end ici a RR + Ny nocladia Lusitanica Sh. . css san o dos so ano JA TOStren ser AiRan a + » Inpngides Bliss ass. nossas ge sa ana SE banaRa o SEEM + Disterehia reticulata SH... casuasasstarn das Poe RCA RR + Phyllopora sp. (Retepora, dans la liste de Sharpe).......... SUA VE vs Am + Clathroporacf. frondosa Hall. . 2. 4= mesm sgasa co poni DEP ERETE BE RS e + Eirvozoaire ind. ...cscasss sena das pum dona pie ps A ES RCE : + ANNELIDA Traces de Nercites ind..... de mupieiga (o /0 0 6/0 in mind E pe AD RN O RR + ECHINODERMATA Cargocrinus ornatus Says. doses a nr Qua ais aa ao DRI o tarrennicaaA + Mimocystites Bohemicus Bamr.?. . «se se csdis cum sis» amis vaia = SR EO RA + Echinosphaerites aurantium Gyll. «cc conecnscossu soro sosmicos ralar bass a + » (Caryocystites) Balticus Eichw. (voyez Ech. Davisi MeCoy)...| + » quastendus Bare... sms ae ns esm és copo E AIR EE + Aristocystites cf. sculptus Barr. ...... RETNA ER MAIo pon nd cao eds cui + » ci. Bohemicas Barra. «cSoidesapdo vas sore Rr DER + Calix (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr.. .esoscnepabsabos e nscncs +|+ » Sedgwicki Rou. (cf. Aristocystites Bohemicus Barr.) ................. 2 VE » sp. n.? (différente des 2 espêces précédentes)......cesescrcssosananms tá + Orocystites Helmhackeri Barr. ......cesascersenes 2: Pepe Rue TRA RA + Mespilocysiltes Biussacensis Sp. D.<. sis snoro snort abro af CARNE + Eroosiocrinps? bis Seda xs tos nte o ap anais o O SSD DERA CORE + COELENTERATA Phyllograptus sp. D. .asesecorancco core roscoconcre ronca casas vn bn nen E” 13 + Diplograptus palmeus Barr.s.... icneersnees essas cs moema a «paia + + E Didymograptus Murchisoni Beck. ...........cccccccecerececseren cercas +|+ » DADAS Eaindo sos ana ae pira ain 6 ave aii o tdo » SD. Soh ob qoino a quis DRT SE vo md iis é à 060 cia RR Pa 14) cons RI: Discophyllum plicatum Barrois non Phillips. .... RR 5) 0 50.573.) So 4 a A ae + Labecheia conferta Milne-Edw. et J. Haime....c.cccesesers caso pasa ra hanos + Favosites (Cladopora) Bbrosa Gdldfswscsiceases so se cm astros pai EE + Cystiphyllum Grayi Milne-Edw. et J. Haime........ccccccccccerecercerees + Monticulipora? (voyez M. Bowerbanki Milne-Edrw. et J. Haime) ............. + INCERTAE SEDIS Cruziana furertera MOEDA Neste io o afetada EIS jolie pao é já oro Inráo (o jo joio a do Capao PR + » Beirensis Delg,..... to Ela Sob DETEs lS o dj ii 8 je ads pr peprRRo + cf Berta AR a o on as prio pe srs bp + Mbnspelliohais Saghs ==» & = mma obs o ejjsio eis djoiojo à é jo eo ajaro o a PE + » Bagnolensis- Mori Me ca con ais pia vie dd 0 6 eia RR 1 » Náthorsti Dali e rap rs apps RR RRE + SD A SS SED E e um ee Ordovicien Ordovicien Ordovicien supéricur aee mo) en inférieur NOMS DES ESPÉCES Schistes à Orthis Ri- beiroi 1 Dalmanites schistes diabasiques avec des calcaires subordonnés Schistes à Homalono- Schistes culminants et Grês de Loredo tus (Ehblerti Quartzites à Bilobites Schistes | Quartzites à Scolithus | RR bios seas a asa rir tds esa a A ed A » DER Conte DA: 2a sara qua er anta DO pe O 2 A VE » Vilanovae Sap, » Cordieri Rou ER SESI TEPAREEOEERGESSOERMA CRIEI RM ir A O nos de ms Bd a cid odeia O Ga nro va ds (oa pio DP Sara saio q US an O O ar 64 O RR SU TO ROO SC O DC TS NU O O O MO MU O) » Raia dos ararasis io ram hola o DA = Des PA SEIS RENDA RR E Ss ss tios used oca pades drcari cs o ED da Arthrophycus cf Harlani Hall RREO GRAY; 2 cs ss topar sapass ceniniatuera de cd beco dinadA » Sp. DIRCE doar nO RUA eat EIS e pe CR MEL RO RE PA E TC SO EE RR RUM Cosas msi eram Daire una a E Da ia ee » E RIOT ag rsss varorgo Saque a trs agi Visa pras e AT TS E » DR tee send hi A ud a ir SS a RS ER pRTU RDeRG és sus sua e case stca serra RE rama no ps ep ARA » BIRRSMR Reas 55. atira raa Guiana ais o DS jp Dt LAS VS » Barrandei Trom. et Lebesc.? ... Cá a ARE PRO SRA E AE PDDE SD RU po Dj O RS DRE DÃO stamp ms aneis spt i nao Quien bjo é Mingo did RS Palaeochorda tenuis Emm........... pingaçiia mpi aja se 2 Cid cine A da a à a U valnid iso ss emas entire d o cio vo ovo Cs css. a agi Cas AAA +++ +++ e nano o o nan nn o a o nu. +++: | Note — La classification des espêces indiquées sur cette liste et dans les autres qui accompagnent ce travail, a été la plupart du temps faite d'aprês une premiêre étude du matériel abondant du Musée géologique, rassemblé par des fouilles réitérées pendant des dizaines d'années, lequel remplit beaucoup de centaines de planchettes. Il y a certainement beaucoup à corriger dans mes déterminations; mais quels que soient les changements qui en proviennent, ils ne pourront infirmer, j'en suis sur, sous le point de vue stratigraphique, les conclusions auxquelles je suis arrivé. Considérations sur le tableau précédent. — L'examen de ce tableau suggêre tout d'abord quelques considérations intéressantes. Ainsi, nous voyons que le nombre total des espêces dis- tinctes qu'il comprend étant de 293 (au minimum), plus de la moitié de ce nombre, soit 199, appartient à Vassise supérieure, dont 139 marque le nombre des espêces propres à cette assise, et seulement 20 proviennent des niveaux inférieurs. En outre, il est à remarquer Fabondance extraordinaire de Gastropodes, de Brachiopodes, de Bryozoaires et d'Echinodermes, classes qui sont presque exclusives de Passise supérieure. Cette profonde différence dans la faune, et son rapide et remarquable enrichissement, pourraient nous porter à considérer ce groupe de couches comme étant d'un étage distinct de celui des couches sous-jacentes; cependant ses rapports ordoviciens sont clairement assurés par un certain nombre d'espêces três caractéristiques de Vétage inférieur du Silurique, sur- tout les Trilobites. De plus, le caractêre lithologique des roches lie étroitement ceite assise culminante avec les schistes à Dalmanites Dujardini, qui lui succêdent immédiatement en des- sous, et ce n'est que dans les couches les plus supérieures, ou Fon trouva des empreintes de Néréites, que Ion remarque un changement de facies. 64 SILURIQUE SUPÉRIEUR t Distribution et composition du Gothlandien.— Le Silurique supérieur a dans Vaffleurement du Bussaco, comme nous Pavons dit, beaucoup moins de développement que la série ordovi- ciennc; vers le sud du Mondégo il forme une bande três étroite, de 100 à 300 mêtres à peine de largeur, qui disparait en traversant la rivitre Ceira prês de Serpins, au N.W. de Goes. Dans les autres lambeaux de la Beira le Silurique inférieur est seul représenté et il Pest prin- cipalement par Passise de quartzites à Bilobites de la base du systême. Les roches de la division supérieure du Silurique du Bussaco présentent une grande uniformité de composition: ce sont en général des schistes fins, à stratification souvent peu visible, ou [élément quartzeux est moins abondant et ou les calcaires manquent absolument. Ce terrain ne renferme pas, en effet, les puissantes assises de quartzites et de grauwackes qui abondent dans POrdovicien; il contient, cependant, à une certaine hauteur, beaucoup de minces lits de quartzite et une énorme quantité de nodules siliceux et argilo-siliceux, plus ou moins durs, distribués três irréguliêgrement dans un schiste fin et tendre, ou même une argile schisteuse à couleur gris plus ou moins foncé, ayant çà et là des taches noires ampéliteuses, dans lesquelles les fossiles se montrent de préférence, ainsi que dans les nodules. Les nodules sont pour la plupart petits; ils surpassent rarement la grosseur du poing et ont généralement la forme sphéroidale ou ellipsoidale aplatie, plus ou moins réguliére. Beau- coup dentre eux renferment des restes d'êtres organisés fossilisés par la pyrite; en vertu de la décomposition de cette substance, les espaces que les fossiles occupaient paraissent pres- que toujours vides. Quelques nodules sont même pyriteux; d'autres, três rares, contiennent intéricurement du calcaire spathique ou de la sidérose, qui semble être venu remplir la cavité laissée par la destruction partielle du nodule, en tout cas, ne représentant pas une concrétion. Cest un fait bien remarquable que VPabsence totale du calcaire à Pétat de concrétions ou sphéroides au milieu des schistes de notre Silurique supérieur, lesquels sont par contre si abondants dans d'autres régions. Ordinairement ce sont les nodules les plus grands qui con- tiennent les fossiles; les petits, três durs, de la grosseur d'une noix ou encore plus petits, ne les renferment presque jamais. Comme on devait s'y attendre, c'est dans le schiste plus fin et doux que les nodules paraissent de préférence. Dans les parties ou le schiste est plus grossier, il se charge de mica et alterne avec les lits de schiste quarizeux ou de quartzite, minces et peu réguliers, qui nº'at- teignent que três rarement Pépaisseur de quelques décimêtres. Ces Jits disparaissent fréquem- ment et forment comme des masses ganglionaires, qui disparaissent aussi subitement ou dimi- nuent rapidement en épaisseur. Exceptionnellement, dans quelques points, le schiste est fissile et formé de lames alternantes de peu de millimêtres d'un phyllade gris foncé et de quartzite, qui lui donnent Paspect rayé sur les tranches des strates. Pauvreté relative de la faune gothlandienne.— Quoique les fossiles, que renferment les no- dules et quelques lits de schiste soient três abondants, dans leur ensemble ils constituent une faune assez pauvre. Cette faune est absolument distincte de celle de "Ordovicien; aucune es- pece commune aux deux étages n'a été jusqu'à présent découverte. 65 Tandis que le Silurique inférieur du Bussaco est remarquable par la grande abon- dance de fossiles, qui composent une faune variée et relativement riche dans les différentes assises schisteuses, surtout dans celle des schistes diabasiques, le Silurique supérieur de cette contrée renferme un nombre restreint d'espêces, parmi lesquelles les plus remarquables sont: Bolbozoe bohemica, plusieurs espêces d'Orthoceras indéterminables pour la plupart, Cardiola interrupta, C. migrans, Cardiola? striata, quelques Hydrozoaires, Monograptus priodon, etc., mais Jusqu'à présent on n'y a pas encore découvert le moindre vestige de Trilobites. On trouve les fossiles autant dans les nodules que dans le schiste fin argileux, et aussi dans le schiste quarizeux ou quartzite subordonné aux schistes fins. Souvent le test des fossi- les contenus dans les nodules a été détruit aussi bien que les moules et il nen reste que Pem- preinte extérieure dans les cavités qu'ils occupaient. Quelques lits de grês renferment de nom- breux moules de petites bivalves, dont quelques-unes cótelées (Rhynchonella?) et plusieurs La- mellibranches. Les schistes contiennent une petite bivalve cótelée, la même espêce de Brachio- pode qui occupe le même niveau à Revelladas (serra de Portalegre) et dans d'autres localités. Les Graptolites sont rares et généralemeut en mauvais état. Etant exposé à Fair, le schiste fin se débite en moreeaux irréguliers três menus, qui produisent une terre argileuse ou glaise três épaisse; quelquefois pourtant, il montre la struc- ture ondulée, et se divise en fragments à surface conchoidale, faisant alors rappeler par son aspect certaines couches schisteuses du toit du groupe archaique. Faune du Silurique supérieur du Bussaco.— La liste des espêces du Silurique supérieur que nous púmes recueillir dans la contrée du Bussaco est celle qui suit: Ceratiocaris (Onchus), empreinte d'un Cardiola gibbosa Barr. aiguillon secondaire du telson. » aff. gibbosa Barr. Pterigotus sp. (cf. Barrande, Syst. Sil. » migrans Barr. Boh., vol. 1, Suppl., pl. » cf. contrastans Barr. XVII, fig. 1-19). » sp. n. aff. €. contrastans Barr. » empreinte d'un segment de » ? striata Sow. Sp. la carapace d'une autre espêce, renfermée dans un nodule. Aptychopsis primus Barr. Entomis pelagica Barr. Phragmoceras? Orthoceras subannulare Munst. » redundans Barr. » Bohemicum Barr. » suyloideum Barr.? » cf. Arion Barr. » ind., 3 espêces au moins. Bolbozoe anomala Barr. » Bohemica Barr. » sp. aff. Bohemica Barr. Beyrichia? Cardiola interrupta Sow. OCTOBRE, 1907. » sp. aff. striata Sow., an var. Cardium integrum juv. Barr.? Paracardium delicatum Barr.? Mytilus Budnianus Barr. » — esuriens Barr. » sp. (voyez M. longior Barr.) Anodontopsis cf. bulla M'Coy. » SP. Palacarca? Isocardia cf. simplex Barr. Cardiomorpha ou Isocardia sp. Posidonomya? (voyez P. eugyra Barr.) Pterinea sp. aff. tenuistriata M'Coy. » laevis juv. Goldf. » aff. retroflexa Wahl. sp. » aff. retroflexa Wahl. var. » —ind., 2 ou 3 petites espéces. 9 66 —e a Avicula ou Pterinea, 4 ou » espéces. Monograptus planus Barr. var. (M. Proteus) == à; 5 4 ED. M. resurgens Linnars.) Viasta sinistra Barr. » nudus Lapw. (M. Hisingeri var. Bivalves ind., plusieurs espêces. nudus Lapw.) Atrypa cf. insolita Barr. » leptotheca Lapw. LSD, » jaculum Lapw. Rhynchonella? petite espéce. » crenulatus Tórng. Orthis cf. translata Barr. » dubius Suess? » cf. canaliculata Lindstróm. » spiralis Gein.? Fenestella ou Polypora? » ind., plusieurs espêces. Scyphocrinites elegans Zenk.?, Barr. Ms. Phyllograptus angustifolius Hall. sp. Crinoides ind. Retiograptus sp. Custidées ind. Cyrtograptus cf. Lundgreni Tullberg. Monograptus priodon Bronn. Syringopora cf. cancellata Milne-Edw. et J. » ultimus Perner. Haime. Nous donnons à la suite la description d'une coupe du Gothlandien du Bussaco tra- versant Vaffleurement silurien dans sa plus grande largeur. Cette coupe est réunie avec celles du ravin du Zuvinhal et de Casqueira à Pê de Viso, déjà décrites, pour former un même profil (pl. I, nº 3). Coupe du Silurique supérieur suivant le ruisseau de Palheiros depuis Azenha do Lagar, prês Ponte da Matta, jusqu'ã Azenha do Netto, prês Palheiros. 1. Schistes fins, gris et noirs, avec beaucoup de nodules ellipsoidaux ou globulaires, de pe- tites dimensions, alternant avec des schistes grossiers, três micacés, ainsi qu'avec quelques lits épais de 2 à 25 centimétres, de quartzite compact, gris foncé, et de grês fin, três dur, micacé, gris et jau- nátre ocracé par suite d'un commencement d'altération. Le schiste aussi bien que les grês sont fos- siliféres et quelques nodules renferment aussi des fossiles. Le test des fossiles aussi bien que les moules contenus dans les nodules furent souvent détruits, ne laissant que les empreintes externes dans les cavités qu'ils occupaient. Quelques lits du grês sont pétris de fossiles, surtout des moules de petites bivalves, parmi lesquels on a reconnu des Brachiopodes (Orthis cf. canaliculata et un Rhynchonella), les Lamellibranches étant peu abondants. Les Graptolites sont três rares. Les strates sont répétées par le plissement, elles sont fortement comprimées et tordues, ayant des allures três variées; en quelques points on voit pourtant qu'elles suivent dans la direction N.30ºW. avec plongement vers N.60º E. Fossiles des schistes: Aptychopsis primus Barr. Bivalves, 2 moules écrasés, indéterminables. Orthoceras ind., plusieurs espêces, échantil- Orthis sp. lons écrasés. Fossiles des nodules: Orthoceras sp. Rhynchonella? petite espêce. Isocardia cf. simplex Barr. Crinoide? Mytilus sp. (voyez M. longior Barr.) Monograptus sp. Orithis cf. canaliculata Lindstrôm. Fossiles du grês: Bolbozoe anomala Barr. Palaecarca sp. Orthoceras sp. Bivalve ind. Paracardium delicatum Barr.? Orthis cf. canaliculata Lindstrôm. F. Pterinea sp. Rhynchonella sp. 67 2. Schistes fins, fissiles, gris, et schistes grossiers, durs, três micacés, avec intercalation de quelques minces lits de quartzite et de grês fin ou grauwacke, épais de 1 à 8 centimêtres. Quelques lits de schiste renferment des nodules durs, subellipsoidaux ou de forme aplatie, dont quelques-uns contiennent des fossiles. L'allure des strates est três variée, parce qu'elles sont três plissées et tor- dues; la direction moyenne ou la plus réguliêre est N.W.-S.E. et Vinclinaison de 50 à 60º vers le N.E. Fossiles du schiste fin: Bolbozoe anomala Barr.? Monograptus ultimus Perner. Cardiola? striata Sow.? » spiralis Gein.? » sp. » sp. Bivalves ind. Tous ces fossiles, d'ailleurs três rares (car chaque espêce n'est représentée que par un seul spécimen) sont três comprimés et aplatis, d'oú leur détermination devient três incertaine. Fossiles de nodules: Bolbozoe anomala Barr. Anodontopsis sp. Orthoceras sp. Pterinea laevis juv. Goldf. Cardiola interrupta Sow. » ind. 2 ou 3 petites espêces de petite taille. » ?astriata Sow.? Mytilus sp. Anodontopsis cf. bulla McCoy. 3. Schistes fins, fissiles, avec quelques lits de quartzite intercalés, épais de 12 à 15 centimê- tres. Quelques strates se divisent en petits morceaux allongés par suite de la structure spéciale que la roche a acquise par la compression qu'elle a subie. Ce massif schisteux contient beaucoup de no- dules dans toute sa hauteur, les fossiles n'ayant été trouvês que dans ceux-ci, bien que la plupart des nodules ne les contiennent pas. Plongement des strates 60º vers le N. E. Bolbozoe anomala Barr. Cardiola striata var. Orthoceras ind., plusieurs espêces três mal » sp. aff. striata juv. Sow. représentées. Rhynchonella, petite espêce. Mytilus esuriens Barr. Monograptus ind. Pierinea sp. Polypier ? Cardiola? striata Sow.! k. Schistes en génêéral fissiles, en partie grossiers et três micacés, avec quelques lits, épais “de 3 à 28 centimêtres, de quartzite fin, micacé, gris foncê et de grês fin argileux, pareillement mi- cacé. Ce complexe contient quelques nodules, qui renferment rarement des fossiles, mal conservês et três engagés dans la roche, comme il arrive aussi dans le grês et dans le schiste. Plongement le plus ordinaire, 50 à 60º vers le N.E. Orthoceras sp. Bivalve ind. Cardiola? striata Sow.? Rhynchonella ? Mytilus sp. Monograptus ind., plusieurs espêces. 5. Schistes fins gris-noirs avec taches blanchátres, en partie micacés, ayant subordonnées des strates de schiste grossier três micacé et des lits de quartzite compact, épais de 2 à 20 centimétres, zonés en bandes três fines alternativement gris foncé et gris clair. Quelques lits de schiste sont fos- silifêres ainsi que quelques-uns des nodules qu'il renferme. Plongement 60 à 70º vers le S.W. et en quelques points aussi vers le N.E. Fossiles des nodules: Bolbozoe anomala Barr. Orthoceras, différentes espêces. ? 1 Dans un moule de cette espêce on observe sous les crochets une série rectiligne de petites dents marquant la li- gne cardinale, ce qui est un des caractêres distinctifs du genre Cardiola. Cette observation est intéressante, car on n'est pas encore arrivé à fixer le genre auquel on doit rapporter ce fossile si caractéristique du Gothlandien. 2 Quelques spécimens furent fossilisés par la sidérose à Pétat spathique, qui a rempli entitrement la cavité occupée par le fossile. Parfois la fossilisation a eu lieu par la pyrite de fer, qui constitue en partie le nodule. 68 Anodontopsis cf. bulla M'Coy. Bivalve ind., moule d'une petite espéce. Cardiola? striata Sow. Crinoide. Fossiles du schiste fin: Orthoceras, moules três écrasés, indétermi- Cardiola? striata Sow. nables, Bivalves ind. CGardiola interrupta Sow. Monograptus sp. » migrans Barr. 6. Schistes fins avec quelques Jits subordonnés de schiste grossier três micacé et d'autres de quartzite micacé, de 1 à 10 centimétres d'epaisseur. Ce complexe renferme des nodules globulaires ou ellipsoidaux, généralement de petites dimensions, quelques-uns avec fossiles, ainsi que le schiste. Plongement vers W. 37º 5. 7. Schistes fins, gris et Dlanchátres, avec intercalation de strates de schiste grossier três mi- cacé et quelques minces Jits de quartzite et de grês fin três micacé, de 4 à 15 centimêtres d'épais- seur. Ces schistes contiennent quelques nodules ellipsoidaux, durs, parfois fossilifêres. Les schistes aussi bien que le grês renferment de même des fossiles. Un des Jits de grês fin, dur, de couleur jaunátre ocracé, épais de 6 centimêtres, est entigrement criblé de cavités cylindriques, qui repré- sentent les espaces vides laissés par la destruction des moules d'Orthocêres qui les occupaient. Ce lit est compris dans le nº 4 de Ja coupe de Ja vallée de San Jorge, que nous avons décrit (p. 38). Il n'est pas douteux que les couches de ce nº 7, conjointement avec celles des deux numéros précé- dents, 5 et 6, forment un même complexe, dans lequel les mêmes strates se trouvent plusieurs fois rópótées par suite du plissement. Plongement 50 à 60º vers le S.W. Fossiles des nodules: Bolbozoe sp. Mytilus sp., un spécimen de petite taille. Cardiola? striata Sow. Bivalve, id. Fossiles des schistes: Orthoceras sp.. Mytilus sp. Cardiola interrupta Barr. Bivalve ind. » migrans Barr. Monograptus sp. » ? striata Sow. LAMBEAU SILURIEN DE LA SERRA DE GOES La serra du Penedo de Goes à Pouest du bourg de ce nom, est constituée dans sa par- tic la plus haute, par des quartzites en gros bancs, qui sont le prolongement de ceux qui oc- cupent le dos de la montagne du Bussaco, inclinant cependant dans le sens contraire, c est-à- dire, vers Fest. ]l lui succêde Passise de quartzites en partie schistoides, en lits minces, sépa- rés par des lames de schiste grossier, ou on trouva abondamment plusicurs espêces de Cru- ziana et d'Arthrophycus, celui-ci étant un des gisements les plus riches de ces fossiles que nous ayons découvert. Elle semble être inféricure aux quartzites, en gros bancs, précités, mais lui est en réalité supérieure, parce que les couches se trouvent inverties. A Pextrémité nord de la serra les quartzites sont gracicusement ondulés, formant un double plis synclinal, qui comprend aussi une partie des couches de schiste noir avec Didy- mograptus Murchisoni. Ce schiste se répête trois fois en vertu du plissement des couches, et du côté occidental de Vaffleurement il va se heurter contre les schistes du Précambrique, un con- tact anormal s'y établissant par suite d'une faille avec un rejet considérable qui correspond directement à Paxe du synclinal du Bussaco; on peut observer cette discordance précisément sur la ligne limite des deux systêmes. Cependant, tandis que dans cette partie de la serra la 69 série est plus compléte, les couches de schistes supéricurs aux quartzites ayant été préservíes avec ceux-ci, ce n'est qu'a Vextrémité méridionale de la serra qu'apparaissent les quartzites les plus inférieurs, en gros bancs, les couches à Bilobites faisant défaut, ainsi que Jes schistes à Didymograptus. Du côté oriental de la serra, on voit aussi clairement la discordance des quar- tzites siluriens sur les schistes précambriens du coteau, due d'ailleurs au dépót original des couches. Comme nous le voyons, le synclinal du Bussaco est représenté dans la serra du Penedo de Goes uniquement par des couches de POrdovicien inférieur et celles de la base de POrdo- vicien moyen: savoir, Passise de quartzites en gros bancs, celles des quartzites à Bilobites en lits minces et les schistes à Didymograptus Murchisom, qui leur sont immédiatement superposés. Coupe au nord de la serra du Penedo de Goes passant par le signal de Sótam PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR (cb!) 1. Schiste et grauwacke fine, schistoide, de teintes gris et verdátre avec de três petites pail- letes de mica, três rares. 2. Schiste gris foncé, três peu ou nullement fissile, se divisant en fragments prismatiques irréguliers par les joints qui le traversent en des directions diverses. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Dalmanites Dujardini 3. Schiste gris foncé, ordinairement três micacé, avec taches blanchátres et chatain ocracé par un commencement d'altération, três chargé de fossiles, surtout des tiges de Crinoides et Bryo- zoaires. Il se montre subordonné à ce schiste un quartzite compact, verdátre foncé et une roche ar - gileuse blanche. Dalmanites socialis Barr. var. grandis. Bryozoaire (Trematopora?) f. Avicula?, un moule três déformé. Rhombifera Bohemica Barr. Orthis circularis Sow. Crinoide (Scyphocrinites ?) » Berthoisi Rou. Schistes à Homalonotus (Ehlerti kh. Schiste micacé avec du mica blanc três irrégulitrement distribué, couleur gris foncé et blanchátre avec taches chatain ocracé par Valtération du mica, contenant de nombreux fossiles, sur- tout des moules de petites bivalves três déformés. Ce schiste comprend quelques minces Jlits de quar tzite micacé, gris clair. Calymene Tristani Brongn. Ribeiria, 2 espéces. Homalonotus OEhlerti Kerforne. Ctenodonta Beirensis Sh. Dalmanites Phillipsi Barr. » Costae Sh. « socialis Barr.?, un pygidium três Cypricardia Beirensis Sh. déformé. Orthis fiabellulum juv. Sow. Schistes à Orthis Ribeiroi 5. Schiste gris foncé avec taches blanches et chatain ocracó, renfermant des moules de fos siles três déformés par la pression qu'ils ont subie. 70 Calymene Tristani Brongn. f. Bivalve ind. » Aragoi Rou.?, une petite glabelle. R. Orthis Ribeiroi Sh. fextraordinairement abondante. P. Dalmanites socialis Barr.? » Sp. Redonia Duvaliana Rou.?, moules três dé- Didymograptus Murchisoni Besck. formés. Caliz Murchisoni Vern. et Barr. sp. Ctenodonta Beirensis Sh.? Quartzites à Bilobites 6. Quartzite gris en lits minces. Arthrophycus cf. Harlani Hall. Cruziana Bagnolensis Mor. Cruziana furcifera d'Orb. » sp. » rugosa d'Orb. Quartzites à Scolithus 7. Quartzite blanc en gros bancs. Scolithus Dufrenoyi Rou. PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 8. Schiste gris verdâtre foncé, non fissile, ressemblant beaucoup au nº 2. 9. Grauwacke fine, micacée, verdâtre, contenant des petits fragments de schiste gris foncé. b) BASSIN INYDROGRAPHIQUE DU TAGE LAMBEAU SILURIEN DE VILLA VELHA DE RÓDAM Plus vers le S.E. à Villa Velha de Ródam, sur le prolongement de la même ligne de plissement des couches siluriennes de la serra de Goes, les quartzites à Bilobites, pliés à plu- sieurs reprises, montrent un grand développement au liceu dit «Portas de Ródam», lã ou le Tage est resserré dans un défilé étroit, de quelques dizaines de mêtres à peine de largeur. Ces quartzites se répetent du côté est du lambeau, en formant une bande indépendante de celle de Portas de Ródam. Le pont du Tage, sur la route de Portalegre à Villa Velha de Ródam, s'appuie sur ces quartzites de la bande orientale. On voit donc que les mêmes couches forment plusieurs plis subordonnés au synclinal principal qui vient du Bussaco; cependant Vassise des quartzites semble être incomplêtement représentée dans cette localité. Comme dans le Bussaco on y a aussi découvert les Arthro- phycus occupant le toit de Passise. Les couches inférieures, en gros bancs compacts, quelques-uns de plus de 1” d'épais- seur, renferment le Scolithus Dufrenoyi, dont les cylindres quelquefois de 0”,5 de longueur visible, traversent perpendiculairement dans toute son épaisseur la strate de quartzite qui les contient. 1 Les Portes de Ródam formêrent autrefois une cascade ou chute d'eau, que le Tage a détruite; nous en avons le témoignage dans la grande profondeur qua le lit du fleuve en aval de ce point, et qui n'a pu encore être remplie malgré Vénorme masse de débris que le Tage charrie, surtout à Poccasion des crues. Le courant y est alors si fort qu'un objet quelconque flottant est submergé dans cet abime profond, allant reparaitre bien loin en aval. Le tourbillon formé de cette façon, est sans doute la cause immédiate de la grande profondeur qu'y présente le lit du Tage. T1 Une formation schisteuse, dont les roches ont en général des nuances claires et sont assez micacées, repose en concordance de stratification sur les deux bandes de quartzites que nous avons indiquées. Seule Fassise inféricure du Bussaco semble y être représentée, Vérup- tion diabasique n'ayant pas atteint ce point. Dans les schistes de cette localité les fossiles sont rares, naturellement parce que ces schistes représentent des dépóts de mer d'une plus grande profondeur. La faune qu'on y dé- couvrit montre cependant de plus grandes analogies avec Ordovicien de Vallongo qu'avec celui du Bussaco, ce qui s'explique facilement par la différence de conditions bathymétriques ou les dépôts furent formés. En outre que les fossiles sont rares, ils se présentent à Vétat de moules três enchâssés dans la roche, le test des mollusques et des Trilobites ayant été totale- ment détruit; aussi il est três difficile de découvrir les fossiles. Dans les quartzites les Bilobites sont de même moins abondants, ce fait s'explique aussi en admettant que les sables se sont déposés plus loin du rivage, ou dans des eaux un peu plus profondes. En effet, on y voit des Brachiopodes associés à des Cruziana dans la même strate”. Les masses de quartzite qui couronnent les différentes collines qui constituent ce lam- beau de Villa Velha, forment des parois abruptes, quelquefois verticales, de plusieurs dizaines de mêtres de hauteur, selon linclinaison des couches. Au sud du Tage, les deux branches du synclinal, cest-à-dire les deux collines ou lignes de quartzite parallêles, se fondent en une seule, comme à Goes, moins élevée et de formes moins àpres, nommée serra de San Miguel. LAMBEAUX DE CASTELLO BRANCO ET DE MONFORTE Tous les autres lambeaux siluriens de la Basse Beira ont une composition analogue à celle du lambeau de Villa Velha, les quartzites de la base du systême y prédominent, d'oú les -formes imposantes des serras qu'ils constituent, qu'on aperçoit de três loin, et qui impriment au sol une physionomie particuliêre. A Castello Branco on voit affleurer sur la colline du château Vassise de quartzites à Bilobites, composée de bancs épais à grain grossier et de hts minces, schistoides, redressés verticalement et orientés vers le N.W. Comme à Marvão, les quartzites paraissent en contact avec le granite porphyroide, se montrant assez altérés, ainsi que les strates schisteuses qui les accompagnent. Sur le sommet de S. Martinho, à 3 kilomêtres au S. E. de Castello Branco, il y a aussi un petit afleurement des quartzites à Vexillum Desglander. Le petit lambeau de Monforte, aligné avec des deux affleuremenis précédents, repose en discordance sur le Précambrique; comme à Villa Velha de Ródam, Fassise schisteuse infé- rieure à Orthis Ribeiroi est la seule qui y soit représentée en plus de celle des quartzites. On a recueilli dans un schiste violet à 1.200 mêtres au N.W. de Véglise de Monforte, un pygi- dium d'Asaphus, des Orthoceras, Lingula et une bivalve indéterminée. 1 Nous appelons três particuliêrement Vattention sur ce fait, ui exclut à lui seul Vidée que les Cruziana puis- sent représenter des traces d'animaux, qui disparaitraient ou bien ne se formeraient pas au fond des eaux ou les Brachio- podes vivaient. 12 LAMBEAU DE PENHA GARCIA Le lambeau silurien de Penha Garcia pénêtre dans PEspagne suivant la direction N.W., parallelement aux affleurements cités en dernier lieu et à Vétroite bande de Pédorido à Gafanhão, au sud du Douro. Il présente certaines différences par rapport aux autres lam- beaux que nous avons décrits, semblant plutôt se rattacher aux afileurements du Haut Douro qu'a ceux du Bussaco et de la partie occidentale de la Beira. On constate là aussi un étage inférieur de quartzites surmonté par un autre étage schisteux; cependant on ne peut pas y éta- blir la division des assises que nous reconnaissuns dans le Bussaco. Dans Passise de quartzites de la base de POrdovicien, ou les Bilobites sont três abon- dants, il ne semble pas exister la localisation et la succession réguliêre dans Papparition des différentes formes, comme nous Favons constaté dans cette contrée; on trouve ensemble dans la même strate des formes de Cruziana, d'Arthrophycus et de Scolithus. Ce qui est certain en tout cas, c'est que cette assise se forma dans des eaux três basses, quelquefois agitées par des courants de vent plus ou moins fort, d'autres fois par une douce brise, comme le montre la surface ondulée ou à peine ridée de quelques lits de quartzite. Dans Pépaisse assise schisteuse qui succêde stratigraphiquement aux quartzites, on dé- couvrit des vestiges indéterminables d'Acéphales, quelques Graptolites du genre Diplograptus, et vers la partie inférieure de Passise, quelques restes de Trilobites et d'autres fossiles, qui, quoique sont rares et mal conservés, suffisent à classer les strates qui les contiennent dans la série Ordovicienne. Les Graptolites se trouvent dans un schiste gris noirátre, finement micacé, se débitant en plaques três minces à surface plane, comme les schistes graptolitiques à Pest de Barran- cos. Comme là, on n'a découvert dans ce schiste des vestiges d'aucune autre classe de fossiles, ce qui semble prouver que les conditions bathymétriques ou se formêrent les dépôts furent peut-être les mêmes dans chacune de ces localités, et qu'elles furent três différentes de celles que présentait le Bussaco. A Penha Garcia il y a aussi un plissement synclinal des couches, avec production de faille, la riviêre Ponsul coulant prês de son origine dans une vallée schisteuse comprise entre deux monts de quartzite. AFFLEUREMENT D'AMENDOA SILURIQUE INFÉRIEUR L'étude de Faffleurement silurien d'Amendoa, le plus important de la Beira par ses dimensions, n'est pas encore aujourd'hui complêtement faite; aussi n'a-t-on pas pu marquer sur la carte géologique les deux étages siluriens, ni séparer dans Pétage inférieur les diffé- rentes assises qui le composent, comme c'est le cas dans le Bussaco. Cependant, par des études faites postéricurement à la publication de cette carte, on re- connait qu'il a une composition analogue à celle du Siluriqne de cette contrée; toutes les assi- ses y sont représentées, quoique Vépaisseur totale des dépôts soit beaucoup moindre. On peut même dire que Paffleurement du Bussaco se prolonge vers le sud pour se rattacher à celui 3 du bassin du Tage; telle est la profonde ressemblance de caractêres lithologiques et paléon- tologiques qui unit les deux contrées. | Description de la série. — Une coupe faite à une lieue à Pest d'Amendoa, menée dans la direction N.-S., d'Aldeia d'Eiras au hameau de Roballo, réunie à une autre qui, commen- çant au signal du Bando (cote 605) et descendant par le coteau nord-oriental de cette colline, va se rattacher à la coupe précédente à Aldeia d'Eiras, traverse la série entigre des couches siluriennes de cette région. La partie supérieure de cette série a beaucoup plus de dévelop- pement que dans le Bussaco, car il s'y trouve une assise puissante ne paraissant pas dans cette localité. La base de Iétage inférieur est constituée par un grês grossier, blanc, feldspathique, qui, vers le haut, devient chaque fois plus fin, faisant transition au quartzite fin avec Scolithus. Les couches les plus inférieures du grês ont en partie la texture bréchiforme, par la grande quantité de grains et de cristaux d'orthose, et de fragments de quartz gris qu'elles ren- ferment. Ce grês mérite bien le nom de arkose sans mica, puisqu'il ne contient que de rares paillettes de ce minéral. Comme au Bussaco, les quartzites à Scolithus sont três durs et compacts, ils font fré- quemment transition à des grês fins ainsi qu'à des schistes quartzifêres, chacune de ces ro- ches alternant avec ceux-là. Ils sont ordinairement de couleur blanchátre, gris-jaunátre ou gris clair, mais ils sont aussi rougeátres, en plusieurs nuances; ces couleurs leur sont données par le fer en différents états d'oxydation. Ils renferment assez fréquemment des paillettes de mica blanc ou doré, menues ordinairement et en petite quantité, excepté dans les lits interstrafiés de schiste quartzifére, ou abonde ce minéral, ainsi qu'à la surface des Bilobites, autour des- quels il forme três souvent comme une ténue pellicule. A Pest d'Amendoa, la discordance de cette assise de la base du Silurique sur les cou- ches schisteuses du Précambrique est évidente, les strates des deux systêmes suivent des di- -rections différentes, ayant aussi des inclinaisons diverses. À Roballo, hameau qui est assis sur la formation de schistes et de grauwackes du Précambrique, Pallure des couches est peu différente de celle des couches du systême silurique, cependant elles plongent en sens diamé- tralement opposé. Sur les quartzites à Scolithus se développe un grês grossier, qui devient plus fin vers sa partie supérieure. Ce grês ne présente pas une stratification bien distincte. Au-dessus vient une couche de schiste sableux, grossier, gris, três micacé, avec de minces lits de quartzite in- tercalés, dont quelques-uns renferment de nombreux exemplaires de Cruziana et d' Arthrophy- cus, qui font toujours saille sur la face inférieure des lits. Cruziana Goldfussi et Cr. Bagno- lensis, qui paraissent ensemble dans la même strate, appartiennent aux lits les plus hauts. Vers la partie supérieure de Vassise les schistes deviennent graduellement plus fins et mous, ayant cependant quelques intercalations de lits de quartzite à Bilobites. A ces couches schisteuses succêdent des couches de quartzite schistoide, en strates généralement três minces, avec peu de schistes intercalés, ou Pon trouva aussi des Bilobites* t 1 faut observer que, tandis que la surface de quelques strates est littéralement couverte de moules de cette nature, d'autres strates contiguês ne montrent pas même la moindre trace de Bilobites, ce qui est peu en harmonie avec Vidée que ces fossiles soient les moules d'empreintes mécaniques ou de traces d'animaux, qui ne manqueraient pas d'exis- NOVEMBRE, 19017. 10 14 (Cruziana furcifera et Arthrophycus). Cependant, dans une strate supérieure de cette assise, on ne rencontre que les Arthrophycus. Le complexe que nous venons de décrire se termine à la partie supérieure par un groupe de couches de grês schistoide et de schiste sableux, três micacé, blanc, avec des plaquettes de quartzite intercalées; ce groupe passe à un schiste três fin et mou, comme celui de Didymo- graptus Murchisoni ou de la base de Vassise à Orthis Ribeiroi dans le Bussaco. On trouva, en effet, dans un schiste gris-noirâtre de cette assise, en outre de Didymograptus Murchisoni, Ca- lymene Tristam, C. Aragoi, Dalmanites socialis, Homalonotus OEhlerti, Beyricha sunplex, San- guinolites Pellicoi, quelques moules de Ctenodonta et d' Orthis, tous d'individus três peu déve- loppés, montrant que les conditions biologiques de la mer silurienne n'étaient pas alors, dans cette localité, assez favorables au développement des espeéces. Sur cette assise de schistes fins se déroule une autre de grês fins argileux, ou de schis- tes sableux três micacés, formant des couches peu épaisses, dures, avec des strates de schiste grossier três micacé subordonnées. Cette assise forme la base de la série schisteuse suivante qui est constituée de schis- tes fins, três finement micacés, de caraclêre minéralogique três semblable ou presque identi- que à celui des schistes à Didymograptus sous-jacents, et contenant des fossiles en abondance: Homalonotus OEhlerti, Calymene Tristan, C. Aragoi, Dalmanites socialis, Beyrichia simplex, B. Bussacensis, beaucoup d'espêces de Ctenodonta, Orthis, ete. Ce schiste fin, qui correspond au schiste à Homalonotus du Bussaco, devient graduel- lement vers le haut três micacé et grossier, et contient des concrétions dures, se changeant parfois en grauwacke, à stratification peu dislincte, et renfermant une faune particulitre. Ce schiste est gris, cependant il devient blanchátre par commencement d'altération superficielle. Son caractére distincuf est que le mica y est três irrégulitrement distribué, saccumulant sur certaines parties de la roche sous forme de taches ou pellicules, tandis qu'il manque absolu- ment dans d'autres poinis. Là ou le schiste est fossilifere, il montre des taches ocracées, correspondant aux points occupés par les fossiles. Il renferme principalement Orthis Berthoisi, plusteurs formes d'Echinodermes, et aussi quelques espêces de Trilobites, parmi lesquelles Calymene Aragoi qui est particulitrement abondante; par contre Dalmanites Dujardini, si caractéristique des couches correspondantes dans le Bussaco, est ici excessivement rare, puisqu'on n'a découvert jusqu'a présent qu'une seule glabelle de cette espêce. Cette assise schisteuse doit correspondre stratigraphiquement aux schistes diabasiques du versant occidental de la serra du Bussaco, et conjointement aux couches sous-jacentes jus- ter durant toute la formation du dépót, et par conséquent laisseraient plus ou moins clairement leurs vestiges dans toutes les strates. Au contraire, en les considérant comme des végétaux marins qui soicnt entrainés de temps en temps par des courants plus forts et rejetés sur le rivage par intervalles, comme le sont les algues à V'époque actuelle, il est évident qu'ils devront paraitre seulement dans de certaines strates. D'un autre côté, à 700” au S. E. du hameau de Carregueira sur la route de Mação, sont exposés les plans de quel- ques lits minces de quartzite, qui montrent à la surface supérieure plusieurs moules d'Arthrophycus, plus ou moins solide- ment liés à la roche, et en même temps des sillons sinueux laissés par F'ablation de ces fossiles. Jo pus même détacher d'un de ces sillons un fragment d'un moule d'Arthrophrycus, dont la fossilisation s'était donc faite avec relief complet. Ceci donne la preuve concluante que les Arthrophycus sont de véritables organismes, comme le sont de même les Cruziana, parece que les traces ou empreintes d'animaux quelconques ne sauraient produire un pareil résultat. 15 qu'au grês de Loredo; cependant, nous devons remarquer que Pon ny voit ni la diabase, ni les roches associées à celle-ci. Les grês de Loredo nºy sont pas nettement représentés, ou bien s'ils existent, ils ont três peu de développement. Appartenant encore au Silurique inféricur, et surmontant immédiatement le schiste précédent, se développe une série de couches de quartzite en gros bancs bien stratifiés, aux- quelles succêde un schiste noir, grossier, três micacé, três dur et tenace dans la partie saine, sans stralification visible, montrant la structure globulaire comme la diabase, et se débitant en menus fragments irréguliers, ou de forme allongée. Finalement, et représentant le dernier terme de Pétage, on trouve un quartzite fin, compact, bien stratifié en lits minces, mais comprenant des bancs de quelques décimêtres jusqu'à 1 mêtre d'épaisseur, avec des schistes fins intercalés, ou Hon a découvert des empreintes de Néréites. Rareté des fossiles à Alcaravella,. — Il est bien à remarquer que, du côté sud de Vaffleure- ment, prês d'Alcaravella, il y a une grande rareté de fossiles dans les couches ordoviciennes. Ce fait semble indiquer que les caux de la mer silurienne étaient plus profondes en ce point, ce qui est d'accord avec le fait de absence absolue de couches de quartzite ou de grês dans toute Vépaisseur de Pétage, jusqu'à ce qu'on arrive aux quartzites à Bilobites de la base. Puissance de 1'Ordovicien. — L'épaisseur totale des couches ordoviciennes donnée par la coupe ci-avant décrite est la sulvante: Etages ÀAssises Epaisseurs rdovici ae 317 | Quartzites et schistes culminants ............c.ccccccoccrcrcccseeo 115 meêtres rdovicien supérieur (317) ..... cg ida, PSehistes as Orihis BB nhiDoSuiarera teto CaRto pot No do [apa Sta oa ope ei = hos ago Poet taçaia 202º » E lovioi 319 | Schistes à Homalonotus OD RR SA RM a Sa e 6 RAE 9 107 * » rdovicien moyen o) RES o | Schistes à Didymograptus . «suamancasmerenvosa mes ide nes niver ear 212º » martzites a Bila iLesm rs Etateto a fo oo Do alo aRoiata dia oaro (oo f Sia 82 » Ordovicien inférieur (153")..... | Q j E Quarizites A Soon =>A0s Eno ateh o Pb n a a sta dao Be SD pd amena à 71º» Puissance totale”. --ecersjere ars jusare so = faroto 789 » Étendue de POrdovicien inféricur.— Les quartzites à Bilobites et à Scolithus forment sans interruption tout le bord septentrional, oriental et méridional de Paffleurement silurien depuis Villa de Rei vers Pest, jusqu'aux environs d'Aboboreira, en passant par les serras d'Amendoa et de Gargantada, qui se rattachent à celles de Ladeira, d'Envendos et d'Alfeijoeira; en les suivant vers le couchant, on voit qu'ils reparaissent dans les serras de Lercas, Chã, d'Alcara- vella et des Mogos. Outliers du Tertiaire lacustre. — Depuis ce point jusqu'à ce qu'on atteigne la riviére Zézere, la plus grande partie de la surface occupée par le Silurique est cachée par les grês et conglo- mérats du Tertiaire lacustre, qui forment de nombreux lambeaux plus ou moins étendus, de vrais outliers du grand affleurement du bassin du Tage, qui ne sont pas tous représentés sur la carte géologique. Il est à remarquer Pabsence presque absolue de ces dépóts à Iouest de la rivitre Zézere, vu qu'on n'a découvert ici que deux petits lambeaux de 200 à 300 mêtres 76 de longueur, vis-à-vis du confluent du ruisseau de Codes, et deux autres lambeaux encore plus petits au bord de la riviêre Zézere, dans le voisinage de Dornes. Affleurements de granite.— Les pointements de roche éruptive de Mação et de Penascoso ont aussi déplacé les quartzites à Bilobites, qu'ils ont poussé vers la surface conjointement avec les assises schisteuses qui leur sont superposées. De cette façon, les quartzites forment la serra de Valle de Mação, qui est le prolongement occidental de la serra d'Alfeijoeira, et ils entourent du côté nord et du côté ouest Vaffleurement granitique de Mação, allant se ratta- cher aux quartzites du moulin de Carregueira. Ces derniers se prolongent vers le nord jus- ques prês de la chapelle de Carregueira, et s'étendent vers le sud presque Jusqu'à la route de Penascoso à Mação. Il en est de même du massif de roche éruptive de Penascoso, lã ou il confine avec le Silurique est aussi partiellement entourée par Passise de quartzites. Autant du côté nord que du côté sud de Paffleurement du Silurique, la série schis- teuse que nous avons décrite se développe sur les quartzites, les couches ordoviciennes for- mant par conséquent un pli synclinal, ou plutôt un bassin, étant cachées en grande partie par les couches du Silurique supérieur. Cet étage montre ici, comme nous Favons dit, beaucoup plus de développement que dans le Bussaco, en comprenant des strates qui n'y sont pas re- présentées, peut-être parce qu'elles furent entrainées par la dénudation. SILURIQUE SUPÉRIEUR Description de la série. — Le Silurique supérieur de cette contrée montre la succession suivante de bas en haut: 1) Schistes fins, tendres, gris, se débitant en menus morceaux par Pexposition à Pair. À une vingtaine de mêtres de la base, cette assise montre la premiêre lentille, de quelques dé- cimétres d'épaisseur, de schiste ampéliteux, mou, renfermant des Graptolites (Monograptus) et des moules écrasés et três aplatis d'Orthoceras. Ces schistes semblent concorder stratigraphi- quement avec les quartzites du toit du Silurique inférieur (quoique cette concordance ne soit qu'apparente) et sont intimement liés à un schiste dur, fissile, en partie micacé. 2) 1 leur succêde un schiste gris, fin, mou, renfermant beaucoup de nodules ellipsoi- daux, durs, dont plusieurs contiennent des fossiles (Orthoceras, Cardiola, Monograptus) et des moules de petites bivalves. 3) Sur le schiste à nodules se développe une zone de schistes fissiles, três bien strati- fiés en lits minces, généralement divisés par des lames três minces de quartz blanc qui leur donnent sur les tranches Faspect d'être rayés, comme le sont les schistes de Gáfete dans la serra de Portalegre. On n'a point découvert de fossiles dans ces schistes. Cette assise est três puissante, elle est épaisse de 150 mêtres au moins. 4) Surmontant la série précédente, vient une succession de couches de grês, de quar- tzites et de schistes gréseusx, fissiles, três bien stratifiés, en lits alternants, constituant une as- sise de plus de 135 métres de puissance. Les quartzites forment spécialement 5 ou 6 couches distinctes, séparées les unes des autres par des schistes quartzeux qui sont divisés par de min- ces lames de quartz, comme les schistes sous-jacents. Le passage des quartzites aux schistes se fait graduellement, les lits de quartzite devenant de plus en plus minces jusqu'à ce qu'enfin ri ils disparaissent. Chacune des couches est formée par une succession de lits superposés, de quelques décimêtres d'épaisseur. La couche la plus inférieure est épaisse d'environ 10 mêtres; les autres ont moins de puissance. Le quartzite est fin, blanc, tout en présentant plusieurs taches ferrugineuses, il est même parfois d'un rouge vif, surtóut dans les strates supérieures. Ces quartzites ressemblent à premiêre vue à ceux qui couronnent la serra de San Ma- mede, oii se trouve le signal géodésique de 1º ordre, cependant la faune en est essentielle- ment différente. Ils représentent le terme culminant de notre Silurique supérieur (Upper Ludlow, ou peut-être Downtoman) qui n'est pas représenté au Bussaco. La distribution des espêces dans cette assise quartzeuse est indiquée de bas en haut dans le tableau suivant: TABLEAU DES ESPÉCES DU SILURIQUE SUPÉRIBUR D'AMENDOA Grês supéricurs E NOMS DES ESPECES a alslala lã RR o 4 Rega Moema. sDssT ss ss ss cer raiam mernaminra os as ae +++ RR RAE SD SO OR) sois sas censo srs sara SE Ra RARE ae E mira + » Rene dl perelagans Sglhor) sm soa má ro sia nat hei doa o PR o A ra DS 2 + RR ALMIR DG a o reemitir esta Cet rei vs PAR RR pa da + » ER PM DERDS MEAN nem mp sia ata n we siéio 5 ae on atira air apaga A Eca ed dio o aa » Denis ORE nisi eso iara pd 2eq tis; Sh MA SS drop sea +l+lL+HiI+IA+ RR (voyex Ph. Bohemica Barr.) ..sc apoc cssssas rama A ansps area cid visão + CNE RCE RE DS EE ERR RR cd DD A a —. Bellerophon trilobatus Sow. var. tumidus Sandb. (an var. gigantea mihi) .......c....... +I+1I+ » CARA tus: NOM as de a da ea O E SS a A ia ae RS SN e Ta RA ata + » ERR CRS AG ota cusmva a 1 a mca ima E mai APRE Sa Pç a RR OND rat ride .|+ » Binatas Som. (B. Murchisoni E 0Fb.)... caio sane a cin na den sm bi) efa + RR DI ga BBB. o caninos ag saves saias apr ridh Ra E onte nd + Loxonema óu Murchisonia sp. (voyez Holopella obsoleta Sow.) ...........ccccccteceres e il EO ig mo crase sos dns Des cd tati S ab TES ACESA tios +|+|+ Enimostoma sp: (voyez Strophostylus obtusus Hall.) .....esasccunscaccemesssrssevenos se | es | E » sp E a ufejoniio m bin) o (08 0 Go Om 6 (0 6) 0 NI 6 0 6 NlO 0/5 66 6 0 io SO minho 6 ln DO Ó O an ÚNÍIS 9 0/08) WiO 0)i0/6/6 +- — -- Mapalas sp... ....... E SEIS cesdp pato é & IA id pia aberaode 4 (iG 4 AS E UR DE SD apt Si ado MÃE Pleurotomaria ou Cyclonema (voyez PI. laevis A. Ramer)..........ceccccecrrreeecroso [+ Coreto, union DS ETTA RENNES ENE RR EAR RE BIBR PRESS 25 (o 0) A PS SE IE sê + » cê pirans: Barr. seco cs sema sinh csãs Ed a à prá o da A RD RR no Spot jeto faia ER MPT RO Mi RR RBS SOG. css css ses sssraço esses as RR o ep bluio ends A) o |rsw di » OR SARRO ss maes no jo mm mia aaa nais 60 9 e peca PR DR DO eg a rm fm no MI ai SA 1a RR RA Naty on: sos cus sesiss css risos od Soda DARE OD DD. me nisa tao ado Boas 4) am EE RR mor Som. po. . ses ccosssso cc sss pas angus a dada ss e sjupa as + » sp. (cf. Nucula coarctata Phillips) .........cccccccesencecocerceresros do + | + » EE alas atum 5 isa is amigo ms 6 a air aqua 65 6/0/0000 (orgia RPE 6 070006 6 É + ST AE A RRRRD RR RD 6 0 5,0 o RR | » sp.. probablement nouvelle ...............cc.ccc cresce raner carona rereracsas +. RREO A Rs nto sas cr rsresscceibicsa come ida papa RR E ne su dio seta tend — Slava sp., du type de Slava Bohemica Barr. .............elto cececsrerereresreneo as + Cc caido IDR! a ERP RPRRR PRE MESA RO oo 2 A PR Pe + » SP..cccccrcrceeercrere rar crnrrerre cancer ren ceca racer encena TATA E UE RE + Anodontopsis angustifrons MeCoy? .........ccic ic cicerrerereeneneene re receenionos + Mytilus esuriens Barr............ccc leo e cce sereno rereoneneranaeerececerencents + DR Ri Bd aaa sia só ea o en io ESca Gu pie) RR ai é Sis digais so + PR Rei dE = RR longior Barro sucos cesreco- ser enna «nina gu na damn hn a jon o maia o pio sas o e RR srs on cem season» RR soc sus SO Rr + | | | 18 Grês supérieurs NOMS DES ESPÉCES AS A e Schistes à nodules Modiolopsis aff. modiolaris Conrad sp..... Eua e era a bn Peneo E alba É RA RN RN e MPS pa » SD. ccecceccncenanso nan ner canon nen une runs e na sarna nn cana nano sa aa Matrodon Sp. &. à ass su pesado Mata RR era o 8 tapa aa tao ola fe fe AR » SD) (ce fel te efeneto nt RR apelo a em o iato bi o atas fe (75) 6 efe fa oo O RENO oNV o oO » sp. 7, comprenant. une variélé à forme três aplatie............ccccusisesesms Pterinea cf. demissa Conrad sp. (PL. retrollgxa Mahl. Var.) sms spo ge dino op nie O o » sp. forme três semblable à Megambonia lamellosa Hall. ............ccccsteres » “qu Avicula, 5 espêces différentes, ati apa os epio spo /arnio PO Edo ai a O Orthonota (Grammysia) cingulata His. sp. var. B (O. triangulata Salter).........0....... » ou Cyrtodonta (Cypficardites)hap: =... 5ais o soneto pie ma NA Goniophora? sp. (voyez G. bipártita FP. Remer) sr ais vmisieiniaio ma Pe pigs it MARS e a a Bivalves ind., plusieurs Spbgeds, ip praias arnirinfdeio ra Orsi ea RE ra RR SR SER + Atrypa cf. comata Barr. . «. 55 again oo dora totávo aioio Di TRASEIRA Paco A RR Rhynchonella nucula Sow. sp. (Hypothyris semisulcata Salt.)............csciccecio o. E » E ROO O SEIS Ds Ton DRDS Soon sBubanozs den Cone nasa cao + BryoZOMTO ..» ce se ss an an ssa pastas a Sa ae na E ya aa iR O ao a RR aa E O So Cyrtograptus sp. (voyez Monograptus vesiculosus Perner)...........cciccccsicccrrecsso Monograptas-colonus. Barr: «rat. ecsurio mia mia E má jo Poa fa E ra o RO O TR + » SP amas pinaio nha o diam sia ut alan of a aa 916 ai vela lie aaa o ao Ra AR sa | Geri sie RR ABRE: Pa AA: Serra du Bando dos Santos. — La serra du Bando dos Santos, indiquée sur Ja carte géolo- gique par la cote 641 au nord de Mação, est constituée par cette assise quartzeuse, le signal géodésique de ce nom reposant sur la strate la plus supérieure, qui est formée d'un grês blanc, fin, en quelques points pulvérulent, parfois aussi três dur, passant au véritable quartzite, blanc ou violet par suite de Pinfiltration de Poxyde de fer, et tout pétri de moules de fossiles. Les tranches de ces couches dures, qui sont légerement pliées en fond de bateau formant un petit synclinal, se montrent sur chaque flanc de la colline. En outre de cet affleurement, deux autres encore, celui de la serra du Bando de Co- des (cote 605, à I'ouest du Bando dos Santos), et celui du sommet de San Gens (cote 393, situé auprês et au sud du Bando dos Santos) oú n'est pas représentée Vassise (3), sont for- més par ces mêmes strates qui se montrent à différentes altitudes parce que leur inclinaison générale est vers le S.W. Les quartzites fossiliferes du sommet de San Gens reposent immédiatement sur les schistes à nodules, tandis que les serras du Bando dos Santos et du Bando de Codes con- tiennent une assise de schistes et de grês en couches minces, épaisse de plus de 150 mêtres, qui s'interpose entre les schistes à nodules et les quartzites du même niveau que ceux de San Gens. Ge fait démontre une discordance entre Passise des quartzites et les schistes sous- Jacents, qui ont été dénudés avant la déposition des quartzites, ce qui est d'ailleurs confirmé par la difference absolue des faunes des deux groupes de couches. De là provient que les cou- ches supérieures [assise (4) ] reposent à San Gens en transgression sur les schistes à nodules avec Cardiola interrupta. Dans la serra du Bando de Codes se trouvent en outre quelques cou- ches de quartzites en gros bancs, qui surmontent les strates les plus supérieures représentées dans le Bando dos Santos. 19 Les grauwackes ct schistes grossiers de Sobrido, qui forment Ja base du Silurique su- périeur à Vallongo, ou qui représentent plutôt un groupe de transition entre le Silurique infé- rieur et le Silurique supérieur, nc se montrent pas dans cette contrée. 1 parait que ces cou- ches ne se [ormêrent pas ici, comme il arrive aussi au Bussaco. Les couches les plus infé- rieures du Gothlandien à Amendoa sont les schistes à Graptolites [assise (1) de la série décrite). Outliers des grês supéricurs. — Les trois lambeaux cités se présentent isolés, formant de vrais ouíliers au milieu de Paffleurement du Silurique supérieur; ce sont des témoins de Ja 'masse principale, que la dénudation a presque totalement enlevée; il est done facile d'appré- “cier leurs rapporis avec les schistes à nodules qui leur sont sous-jacents. Il résulte de cette composition du Silurique supérieur que, d'une maniêre générale, Jes vallées ou les points les plus bas du sol dans la région qu'il embrasse, sont occupés par les couches plus anciennes, tandis que les poinis plus élevés sont occupés par les couches plus modernes. Schiste ampéliteux à Valle das Fontes. — A Valle das Fontes, prês du hameau de Carvoeiro, on observe beaucoup de lentilles noires de schiste ampéliteux à Graptolites; on y a fait des recherches infructueuses de charbon, ce qui est arrivé d'ailleurs sur plusieurs autres points de notre pays et à Vétranger. Le schiste ampéliteux a la même structure que les schistes gris dans lesquels il se montre intercalé. Par Fexposition aux agents extéricurs, il se couvre de plusicurs efflorescen- ces jaunes, de sulfate de fer, provenant de Foxydation de la pyrite, qui accompagne toujours ces roches. Les couches qui composent cet affleurement ont subi de fortes pressions qui les ont ondulées, en les faisant répéter plusicurs fois sur des points éloignés; cependant, en définitive, ces ondulations ne sont que des plis synclinaux paralléles, dirigés vers le N.W. et vers le N. - Les couches sont en outre traversées par des failles, qui se produisirent parfois avec de grands dénivellements. Les espêces fossiles recueillies dans les deux séries gothlandienne et ordovicienne de cette contrée, et leur distribution dans les différentes assises se trouvent mentionnées dans le tableau suivant: 80 TABLBAU GÉNÉRAL DES ESPÉGES DU SYSTÊME SILURIQUE DANS LE GRAND AFFLEUREMENT DU BASSIN DU TAGE (rdovicien Gothlândien = ig DR supérieur moyen inférieur ——— e | em a | et a | e MEME DEDE NOMS DES ESPÉCES sul Bi) é Ni 8 E BlElalê gs |RJG S E bas: s|á -8 a É) s S | “ala E) 2 Elsla [22 |88 |2.]5 | & MR RAD MD & | & CRUSTACGEA Acidaspis Buchi Barr. ...... PRP RSA PRE eq PRN Si + » . 0f Reyseringi Barr, - sun nato Rea o ari E e SD SEE Ef » Sp. Dvigie 0,6 era ia bro o repnAio 8 E A Bis minto 0/0 alas ow uol o uoio ulaio mota ua + Areia Bissabondis spo Mad see ca pira RE Sta O GR e na RS so Calyméne Lista Brig: «oasis a aro pro! a binD pa tro cla canta o Bra Es ado » ATABONARDA, ns arara nváda doa 8 TS a O 0 Rn E » palchra Band: «cine» sa migra ee pa dero fOR niia cp Sia ded 3” Gheirarus: claviger Bar: os Sem civiortinialo rg dio tir coto o E at e e |. GL » — (Eccoptochile) Sedgwicki McCoy. E ob aa AISO AE a » Sp: 1:48. gryplns Bar o tos =/0 6 oofalo o mo: dado RS atoa A ERA Ra Tr » ci. insocialis Barr... mes fato store feito vo ear DS Tot SRT + » sp. (voyez'Ch. globos: Barr.) mas wie bispo atoa a + Dalmanites socials Barr.» ».sidusa ads spo mpsa o vt ea RE Sad ad aa » » Var. prontva Emir sçoam ouicio PEN OP = » Angelini Bam... centeio TSE dear e AD = » ai, Deshayesi Barr. «sado uio Foto fa are O pe si » Phillipsi Barr: :c.cco se pacata cui SE » » var. Beirensis Naa (290 8; Mb So Ed » Dnjardani Rotis 3. sem score E a EE Harpes ef. Flanaganni Port. «ss «issues srpesnas rea O a » CEB oram Por esbanja aa da duro E RE RA ELE Homalonotus Deslongchampsi Trom. var. gigantea mihi (pan sp. n.)...... + » (Plaesiacomia) brevicaudata Deslongch. sp........cccerieos do SE) Ar » » Qhihlerti Kerforne . cu vs cmo eee . |. — | AU | » Dronguiarhy Deslengeh: . ec cre eso ns cs sic RR Rê Ros » a Bohemicas: Bar. sc» caso cos cs causos RR Es » CÊ bigUlOa la OE. . ss sua dna eo é cimo s rr . e que » Sp. na Mphhi Roenigo sc. cre sacro ora e » aros Condo sem amem o e 0000 voo To e | ve o la E » SP. + wo ta tjo elo jdio fe o nota dao (Diso ato force ini. 16/70 1070 veio too PETER “| E | Iaenns Salterr Br as ces aa mememan na ne p vo soci aim o ar . EE JRR o Ci O RR RR RREO a » oi SR OnNdEr Dano ss son des» 06 6 on no cm mio 4” O CEIA ASAE: 2 nos 2 Ml RR no im im 5 a 0/0 A E » sp. (avec [axe três large, 10 segments dans le thorax) .......... Fr » Sijoro -iu iojnoraishapopsro iofojo fo (a ts levo io fonte nata o jo isto (a Taio 6 /o o Te So oro fura Te Re SR gs » — Lusitanicus Sh. (1. Eipdolane Burm., forme lJongue)............. Ro a Ram » — Hispanicus Vern. et Barr. ([. RR Burm., forme large)..... 1] Pets TO RO Da ds fe Trinucleus Bread o asno eiee mio do 2 ore rt c7o oo ça » Seungsi MORE Ea maneio mio o naõ os o qo 00 mr sra e ER Beyrichia simplox Jonah Rr den pos o dao SS a SS TR Pior O id aa » Bussacebeis MP piaua ses ans a sto cos case la 81 Ordovicien Gothlandien | ———e supérieur moyen inférieur NOMS DES ESPÉCES 2 E E É Ê é E 2 SI as RE |a - q O [2] [02] wÔ far. [ar-d CEPHALOPODA Miimites? (voyez L. perelegans Salter) ...... cecccscesecerricrcarenrs —+ » ERR SG GD) asma ses nes cida vidio tes aaa + RR ato Bum cesso dose csemesb cerco rerenenece aa des aaa e + » RE o a e seia a jin ii a re Lene adia + » Eta a plo lord sá Dna a Matar a a e E E + » RR CRER CEDÓORR ci preto gerar ri der + | + + | + Endoceras vaginatus Schloth........ NERE PAR RR Op E LA + Phragmotheca? (voyez Phr. Bohemica Barr.).........cccccicrcco. RR io RR Ross css besos cce piisera mero ces dao AR * + PTEROPODA Res pmduistus Barr. . ces css ese cerrsse der enasa ae doa PRN jo » REG UR Ds jr ca dreo nicautina à é ari alaio estela aiago Soo nda e aaa + + HETEROPODA RR RR pasas Sómd: .. ss sos serasa esses cesiarer rs rota ainda Sh + » trilgbatus Sote. var. tumidus Sandb. ..cs ces sessenta + » » TUM BOo cd ea E aaa ebisre irei ds a Ee + » AO E ea vio es ao ia SA Sr ipa fr o + » np Tum Soh. cg smis pianos bra (es ea A OU gl E xs e » ME RENO: items carma sie dead cer Ur A + » striatus Sow. (B. Murchisoni d' Orb.) ae sit o nn + GASTROPODA RR pnoiadifamos: Sh. ....ccs iscas cce cs conse ns ces aca aan E » JUS Soa RISE ED RE RE RR Ego, CHEIRA RAE NOR NEI Re SE NE L JR DRESS CID ci ci UE — + Naltica Sp. (vóyez N. plicistria Phill. var. a Portlock) .......cesccsscones ds “o Murchisonia ou Loxonema (voyez Holopella obsoleta Sow.) ............. + » SDL dano elo fato io apo Groleia to (oia olavo 2 d/0 0/0/8060 10] mino aaa to oo ao + + Ra tt. oncbristnia Coy .. ss. scncsissice cap cassa rea hs e El » ai Montienlonsis BAIL cce drtato rima o » SP..ccccrcceceree cena cuno nen unan arara cre re serra cara ns = —+ RR nani cf: ratuloides Hall... 8p.. .. 5.5» Posn du çRas DER RR no +- » OD. sbasanso ses pru fa o cid Duere RA do QN iG E +. Anodontopsis angustifrons MeCoy?........cccc... EO ERES PR Ra + Doeruska (Filiola) primula var. curtior Barris csiscsisisso ns E RRCA O R A i P Panenka humilis Barr...messsnnapas uma EE GR PRA PR a e + o elogerana Dam. «cumes gopiar made o a a tr O + Cardiola intermupfa Soto, > questa mio amiga age BR cr qu UT a + | + » migtana Barr sms sie von de into e AA 1 E A A sa À » A Jio CLA CLOSER, ATP PR RI SD PR RE ND RA o De + | — Slava sp. du type de 8. Bohemica Barr... sadwxsnas sms eva pras dns — iAstarto cf. Bobemica. Barr, as. ensina dBi Bat te fe Mr NO DO DRA E » SP. cocos corso rss osso orou ora so a as Un oras na 0 0 —- Leda incola-Barhs semi e va pues e telefa io ra vaia a Te PR RE , A - ». Esconntáo BP; 5 seed sia nda O CA A fã + no all "SUMA Bordas italia 2 raiva ear aRERO Co 15 (5 AS Sn a —- à BD Dessa ss sulla du pra x pelo oe olage a e a O dai e a + Ctenodonta (Eastnori Said, as paras do poço PA Sa O RE + » Cao Bia ss» pis ico ado aooço De pr RR SR + | + » Cootdt Bb. 4% eia sm eve obesos da ego RR E + | + » Beirensis Bh; do o! eus bis oras apa da opa UA +|+|? » Bibonnos Sh » anime es sis eine galo Pa at Re EE CER O ot Rio » BussacenSis Sha. .ioacoia te morrera USD ESS opa o POR Co o ho AA: o » Exquertão Bh; su «o ici vigoroso Ii do ol st À dasd ae » sp. n. giganitea, du type de C. Beitensis......scssescocusros Es) ss o] e o E n sp. « (cf. Nucula coaretata Phillips) ....... E RR + » BD Dos racaio olisaia aro 800 a no folia! o Soria alta io AD pa Ta OR RR + » EDU, abas od ger sta cjeritic rd foi o a Edo Daatuia Trinta Bs rs. arg É do é acabo dt RR + Orthonota britannica Rou.? (Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr). .... ER [ra ge | e sia dodge » (Grammysia) cingulata His. var. B triangulata Salt. ...... E Macradon' Gg, tes esmo sia sia ir de ASP EEN) PRA à SER SARRO +- » BROR span na se dio já d pbn apa dom 05 ep aa “| + » =) 0 Do RR ME LN, ENO PRRRER RE RONNIE PA Seu O cs cui oiro Teor + Goniophora? (voyez G, bipartita F. Roemer)........ccenstacsennnhanho + REvEDS vedrtens Ear, nao a mn os rama nro Às vaio 6% vi ma +- Do elo OB, aa a NS aporim a nina À o v6.2 vi 610/50 0 + » 4 od Banidand Dare» nina sa sta. qiio o sad saiu nte vos -- RR EEE RE CRP RR SR PR 5 + Pterinea cf. demissa Conrad sp. (P. retroflexa Wahl. var.)........ccccco. + » Sp; forme ressemblant beaucoup à Megambonia lamellosa Hall. ..| +- » - -OmiAMiQUia, D PANEGOS diiinentass gas. sc» esmo cos er à nim + Bivalçes indi; DINSISUTa ea DA o d msie ara o a e risos vaio o RR iodo RU | [a + | + na ++ +++ 83 . Ordovicien Golhlandien E = aa Te ei NOMS DES ESPÉCES Grês supérieurs Schistes à nodules supérieur Di Couches culminantes | Schistes à Orthis Ber- thoisi mojen inférienr Schistes à Didymogra- ptus Schistes à Homanolo- | tus CEhlerti Quartzites à Bilobites Quartzites à Scolithus RR E xunanendio Bim se us ss casseta casbesas pues Ri. cxastsas ss cessisasstvser remeter RR O sis css sbonniies carsmresas fora ves A RR RSA EAD 2/0 Ss nasci emas mr ie sacra o RIDE Vo DE » Dib = nro anjo E 2/n/m pip isto o oie GO lo 0d Mio aU ÃO 5 6 ar brio E 9 16 10 tua te e 19 la id Ta ao Tao la Ena pecteir Ling. o suasssssssccsescrorenerrrssensrs sob » BD. abre acniwil wa arm nn me Toc ws à punto as Was alalein ajeo 1d Porambonites Ribeiroi Sh.? ............... VER E Res 4 e ie Rhynchoneilla nucula Sow. (Hypothyris semisulcata Salt.)............... -— » ção sa a ano jole sro Coen ir é SI dA rig DE + RR RAS ss. o ntsnsescssisocrra capinas sbua aços 5 RR AS é so ams see orders srs A Dae ad Enanlhopodes ind., plusieurs espêéces ..........ccccreceresseresearcos BRYOZOA CR O E Rc SAIA ND RR E DRE o PATO TR RR TDR PM NRO Po, CO SEER PPS q RR PA PRRRO hiri o. RR seres ca isassfess dado Ge sa Rota en + ANNELIDA CE E PD PVP RP pe o o e E ECHINODERMATA Rana ortntus: Sag. -ss cross censssuraraseeseso ato pa ar » 7 SP..cccccacaccecacacros cesso nas ss vossas ss sopa ques. CO E AR DR DR RR E RS PR RR RD 1 o RR me mten Dart =. cs 2s cos orcs sara rea ARA » ii E PR AE PRERESI PINA BVS RD genitores e ssimicess uses ams sra sirva RR Emosphaerites quaerendus Barr. ......cscssesredcrersmampncabnaso » t-(vovez E. confortabas Bar) =...» seas evo dd Calix (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr... .....cccsecccreno Ro cf. Helnhackeri Barr. .se cascas cc cé cs ira ao Ratos Bohomicas Barr? . «cs uaro se cue cos eso va mona o Ras ind, fragments de la tigo .-..=5. -.cccscecstescos nasneroo COELENTERATA CO ii RR RR RR RE RRR TSE RR RESPIRA NS SE me Monograptus priodon Bronn. var. validus Perner ........ccccccereeeeoo » Cas Ro PPP ge e woe e pa ao » Rs RECO =. s so cem sega sn Estela o » MME Dna =.42->.02...0. 00000000 -> hoo » Hvemeri Barrf...» 2. caos curado o a, de o DD » BE a queaneão qu ve amei «aii eo 55 é ejd cdi » autres espêces indeterminées.............cccececrccocero Didymograptus Murchisoni Beck. .................c cresc eccrcraneecs » » var. geminus His, . .-.csvusras pera en aim AAA ++ +++: E ++ A AAA ++ +|+ = — | a + + + — 84 Ordovicien Gothlandien | -———=—=me — e supérieur moyen inférieur Dt a O a a a AM | lá já dê [EE NOMS DES ESPÉÊCES EEE. E ls o E) E E =| S E) a E E E E > = E) = rS = em 7 [ao] (72) E Sa é qeaia a |s A = o E) a E) Dn) o -s a -s E) o Ex à a EEE) 2 a ES a a s E feios pe Sm Ss SN S 21% Io |aalael E Do ES 5 as az Ea 3 Slaló la já já |8 | & Didgmesraptus Difahas Ball >... boo 0000 di rir E » Ci elavalus: Peres we as ci caido e ais + Ravusites fbrosa old Ga qem sho e cris orar o à di ri + Calaimopora dpongiies (oldj. «sa. «is sé a isso a on RD e + Cyathazonia on Zaphremtis . ss asus o seno ss RR q ci + Chastetes (Monotrypella) cf. arbusculas Hall. . aus ie Pis nara à uia ai ad e = Heliolites Murchisoni Milne Edwards et J. Haime............ccccccco. + Zaphrentis ou Cyalbophyilhinm >. ss ses da se a Ad pe + INCERTAE SEDIS CragianaGobddassivRoa, su siuço/s a ano epa pad a ca Aprenda | — » eb Gohliissi Rods ns so o pras mi e a A + » fareifera dUbnho so stacg ess Ena aaa Du RS e — » BeiremsisaDelga sus do nom atra et per a a — » Bagnolensis Mniére sic sas dm ss dn aid Hi jo ir a Ee + » Cordieil Hom sem ss male a cp pa A + » 68: Cordieri Mobi da as em mota o io aço E na A + Arthrophyeus Bananal. saver na sicigio sinto 1 ig + Roralites gracilis Dag. ses ne pia pe st ira ja jo o oro A E RS + » Do nela craae opa tora aaa E ta ae RR PRE UR Rn sie a) [MS | ERR Pr ge ls Seolithas Dulrenoyi Mom, sis. mr a bia é tip ado 55 os Loja a RR PRE E e E + Wexilinm Morierei Sup. =... 1 ai chads comes Do RA | | + Pour la meilleure intelligence du tableau qui précêde, nous jugeons utile d'ajouter la description de deux coupes ou est représentée la série entiêre du Silurique de cette région. Coupe depuis le signal géodésique du Bando dos Santos au signal du Pico do Ar passant par le hameau de Sanguinheira. (Pl. V, profil nº 6.) SILURIQUE SUPÉRIEUR . Grês supérieurs 1. Distance horizontale 120”. — Grês fin, en partie friable, en partie dur, passant à un vrai quartzite blanc, avec taches violacé foncé et rougeátres. Ce grês est três fossilifére et les fossiles sont tous à Jétat de moules solidement enchâssés dans la roche, le plus souvent revêtus d'une pellicule noire, qui donne un trait rouge cerise ou jaunátre quand elle est entamée par une pointe d'acier. La même substance noire (oxyde de fer), avec du quartz, occupe les cloisons des chambres d'air des Or- thocêres et remplit aussi la cavité du siphon. Ce grês forme en général de minces lits de quelques centimêtres jusqu'à 2 décimetres d'épais- seur, quelques-uns atteignant exceptionnellement 5 à 6 décimêtres de diamétre. Cette même couche a été fouillée à 100” au S.10ºW. du signal géodésique du Bando et à 350” au S.30º W. du même signal. Ce n'est que três rarement qu'il y a dans ce massif des interpo- sitions de lits de schiste. 85 Les strates comprises dans ce nº 1 sont les plus supérieures d'une série simple, qui descend réguliêrement jusqu'au nº 8. Homalonotus sp. n. aff. Knightii Konig. Leda sp. Orthoceras ind., 3 ou 4 espéces. Macrodon sp. F. Phragmotheca? (voyez Ph. Bohemica Barr.) Orthonota (Grammysia) cingulata His. sp. var. B (O. tri- Hyolithes? angulata Salter). Bellerophon carinatus Sow. Astarte sp. » stratus Sow. (B. Murchisoni A'Orb.) Modiolopsis sp. Loxonema ou Murchisonia (voyez Holopella ob- Pterinea ? soleta Sow.). Bivalves ind. Platyostoma sp. Rhynchonella nucula Sow. sp. Ctenodonta sp. (voyez Nucula coaretata Phillips) » sp. » Sp. Direction des strates N.37 à 47º W. Plongement 20 à 40º vers le S.W. 2. Dist. hor. 30”. — Quartzite blanc, en lits d'épaisseurs diverses, généralement três minces, de quelques centimêtres jusqu'à 1 décimêtre, quelques-uns contenant beaucoup de moules de petites bivalves et de Rhynchonelles enchássés dans la roche et absolument indéterminables. Même direction et plongement des strates. 3. Dist. hor. 90”. — Grês fin, micacé, blanchâtre et quartzite blanc taché de rouge et de vio- let, formant généralement Ges lits minces avec intercalations d'autres lits de schiste grossier, micacé, rougeátre foncé, à surface três irréguliêre, et de grês blanc et violet avec un aspect semblable. A la partie inféricure du complexe, quelques lits renferment des moules de bivalves et d Orthocêres en- châssés dans le grês et indêterminables. Lituites? (voyez L. ibex Sow. sp.) Pterinea sp. Orthoceras sp. Bivalves ind. Même direction et plongement des strates. h. Dist. hor. 90”. — Quartzite blanc et violet clair avec des taches rougeátre foncé produites par Voxyde de fer, qui revêt les cavités laissées par la destruction de quelques fossiles (Orthocêres) formant une pellicule noire, quelquefois luisante, donnant un trait rouge. Ce quartzite forme géné- ralement des lits minces variant entre quelques centimêtres et 1 décimêtre d'épaisseur, toutefois ils atteignent jusqu'à 5 décimeêtres. N alterne avec quelques lits de schiste grossier, micacé, et de quartzite micacé, et à la par- tie inférieure du complexe, il contient quelques moules de petites bivalves et d'Orthocêres três soli- dement enchâssés dans la roche. On pourrait vraisemblablement réunir ce complexe avec le numéro précédent pour former un seul massif. Orthoceras ind., 2 espêces au moins. Pterinca sp., forme três semblable à Megambonia lamel- Litintes? (voyez L. perelegans Salt.) losa Hall. Panenka cf. gyrans Barr., un moule. Rhynchonella sp. Cardiola? striata Sow. sp. Même direction et plongement des strates. 5. Dist. hor. 60". — Grês schistoide, três micacé, d'un gris clair taché de violet et de rougeátre, se divisant en minces plaquettes à surface irréguliêre. Ce grês devient compact en quelques points et passe parfois au quartzite. Quelques lits ont une couleur rouge-violet foncé. Tl n'a pas fourni de fossiles. Même direction et plongement des strates. 6. Dist. hor. 240”. — Schiste fin, gris foncé avec taches jaunâtre clair, ayant plusieurs inter- calations de lits, épais de 1 à 3 centimêtres, de grês argileux, schistoide, três micacé, divisé en pla- quettes à surface unie, et d'autres lits de quartzite grossier, gris foncé et rougeátre, aussi três mi- cacé, moucheté de points rouges d'oxyde de fer provenant de Valtération du mica. Sans fossiles. Même direction des strates. Plong:ment 30 à 50º vers le S.W. Schistes à modules 7. Dist. hor. 370". — Schiste fin, dur, fissile, gris foncé, avec beaucoup de minces lits inter- calés, de grês schistoide et de quartzite grossier schistoide, três micacés, de couleur gris-noirátre. Dans la partie inférieure du complexe, quelques Jits renferment de rmauvaises empreintes de Grapto- lites. A la partie supérieure, il y a aussi des strates de schistes à Graptolites avec des Orthocêres, des petites bivalves et quelques nodules argilo-siliceux fossiliféres, distribués dans un schiste gris, fin et doux. Les straies se présentent ondulées en plusieurs points. Ce complexe correspond êvidem- ment aux schistes à nodules de Sazes (Bussaco). Orthoceras sp., dans les nodules et aussi en mou- Slava sp., du type de Slava Bohemica Barr. les três écrasés dans le schiste. f. Cyrtograptus? sp. (voyez Monograptus vesiculosus Perner) Astarte cf. Bohemica Barr. f. Monograptus colonus Barr. Cardiola interrupta Sow. » sp. n. » migrans Barr. » ind., plusieurs espêces. » ? striata Sow. Même direction et plongement des strates. 8. Dist. hor. 90”. — Schiste fissile, micacê, noir, avec intercalation de quelques minces lits de schiste grossier, três micacé, couleur verdátre foncé, et de grauwacke schistoide, aussi três mi- cacée, de même couleur verdâtre. Le schiste noir renferme des empreintes três frustes de Graptolites et d'une bivalve. Monograptus ind. Atrypa cf. comata Barr. Méme direction et plongement des strates. SILURIQUE INFÉRIEUR Couches culminantes 9. Dist. hor. 275”. Grês fin, micacé, blanc sale et quartzite en minces lits de 2 à 35 centi- mêtres d'épaisseur, avec du mica blanc, três inégalement distribué. Sans fossiles. Les strates sont fort plissées, il a donc été impossible de préciser leur puissance. Ils appartiennent au toit de POr- dovicien. Direction des strates N.57 à 77ºW. Plongement três varié depuis 10º jusqu'à 70º vers le S.W. et le N.E. en vertu du plissement. Qutlier du Gothlandien 10. Dist. hor. 300". — Schiste noir, fissile, et schiste gris-verdátre avec la structure confuse, comprenant quelques lits de grauwacke três micacée, rougeâtre et jaunâtre, à division un peu schis- toide. Quelques lits du schiste noir contiennent des Graptolites et des empreintes d'une petite bi- valve, probablement un Brachiopode. Le schiste verdâtre, traversé par des veinules d'oxyde de fer terreux (ocre), montre des empreintes indéterminables d'une petite bivalve. Ce complexe correspond três vraisemblablement au nº 8 et représente un lambeau du Gothlandien (outlier) reposant sur les quartzites du toit de "Ordovicien, qui est reprêsenté par les numéros 9 et 11. Orthoceras ind. Monograptus latus McCoy. Atrypa cf. insolita Barr. » Romeri Barr. ? Monograptus priodon Bronn var. validus Perner. » dubius Suess. » colonus Barr. Direction des strates N.37 à 67ºW. Plongement 40 à 60º vers le N. E. 81 SILURIQUE INFÉRIEUR Couches culminantes 14. Dist. hor. 15”.— Grês fin blanc, peu micacé, passant parfois au quartzite, en minces lits de 1 à 35 centimêtres d'épaisseur. Il n'a pas fourni de fossiles. Cette couche est identique au nº 9 et forme, comme nous Vavons dit, le toit de VOrdovicien. Direction des strates N.47 à 77ºW. Plongement prês de la verticale. 12. Dist. hor. 35”. — Schiste plus ou moins micacê, gris taché de blanc et de jaunátre par un commencement d'altération. Il comprend 3 ou 4 lits de grês fin, blanc avec taches jaunátres, dur, passant au quartzite. Sans fossiles. Direction des strates N.77 à 87º W. Plongement 40 à 60º vers Voccident. 13. Dist. hor. 30”. — Grês blanc, peu micacé, plus ou moins dur, parfois trop tendre et fria- ble, renfermant des parties argileuses, de couleur marron foncé, formant des lits épais de 10 à 60 centimêtres. Sans fossiles. Même direction et plongement des strates. Schistes à Orthis Berthoisi 14. Dist. hor. 175”. — Schistes grossiers, três micacés, couleur gris foncé avec taches jauná- res ocracées par commencement d'altération, comprenant quelques lits de grauwacke fine, schistoide, gris jaunátre et rougeâtre foncé. A la partie inférieure du complexe il y a 2 lits de grês fossilifére. Orthoceras ind. Orthis Berthois: Rou., individus peu développés. Gastropode ou Hetéropode. Bryozoaire ou Polypier. Direction des strates N.67 à 82º W. Plongement 50º vers le S.S.W. Couches culminantes 15. Dist. hor. 55”. — Quartzite fin, en partie schistoide, couleur gris clair, peu micacé, avec le mica (muscovite) distribué três irréguliêrement, sauf à la surface des lits ou il est três abondant et forme une mince pellicule qui devient rougeátre par altération. Ce quartzite est bien stratifié en “its minces de 2 à 35 centimêtres d'épaisseur. Cette couche correspond au nº 11 décrit ci-dessus. Elle ne contient pas de fossiles. Même direction des strates. Plongement 50 à 70º vers le S.W. 16. Dir. hor. 65”. — Schiste verdâtre foncé avec taches jaunâtres, renfermant quelques lits de quartzite et de grês fin, dur, passant au quartzite. Il correspond au nº 12, dont il est une répétition. Direction des strates N.70º W. Plongement 50 à 60º vers le S.S.W. 17. Dist. hor. 20”. — Quartzite fin et grês passant au quartzite avec du mica blanc, formant des lits de 5 à 60 centimêtres d'épaisseur. Ce complexe correspond au nº 13, de même il ne con- tient pas de fossiles. Direction des strates N.67 à 77ºW. Plongement 40 à 50º vers le S.S.W. Schistes à Orthis Berthoisi h8. Dist. hor. 145". — Schiste três micacé, gris foncé à Vintérieur, blanc avec taches jauná- tres à la surface des couches. Il contient quelques lits intercalés de grês fin schistoide, três micacé, blanc, jaunâtre ou rougeátre. Quelques lits du schiste sont fossilifêres. Dalmanites Dujardini Rou., quelques mauvai- Orthis Berthoisi Rou., individus de petite taille. F. ses glabelles. Crinoide. Ctenodonta Ciae Sh.? Zaphrentis ou Cyathophyllum. Même direction des strates. Plongement 40 à 70º vers le S.S.W. et le N.N.E. 88 19. Dist. hor. 120". — Schiste micacé, gris foncé avec taches claires, jaunátres. 1l est en par- tie três micacé, en d'autres points il contient beaucoup de sable três fin et passe à un schiste gré- seux, micacé, à texture massive ou compacte, gris foncé ou rougeátre par altération. Direction des strates N.77 à 90ºW. Plongement 70 à 80º vers le N. 920. Dist. hor. 235”. — Schistes três micacés, plus ou moins grossiers, non fissiles, tachés de gris clair et de gris foncé, et schiste plus dur, verdátre foncé avec taches ocracées, jaunâtres et cou- leur marron. Ce massif comprend quelgues minces Jlits de quartzite três micacé, gris foncé, et de grês fin ou grauwacke micacée, un peu schistoide, de couleur jaunâtre claire par un commencement d'altération. Les fossiles paraissent aussi bien dans le schiste, ou ils sont d'ailleurs en plus grande abondance, que dans la grauwacke. Ce complexe correspond aux numéros 18 et 23. Calymene Aragoi Rou., individus três déve- Synocladia hypnoides Sh.? loppés. f. Caryocrinus ornatus Say. Dalmanites Dujardini Rou., une seule tête. Mimocystites? Trinucleus Bureaui OEhlert, dans le schiste Hemocystites cf. alter Barr. verdátre. Orocyslies cf. Helmhackeri Barr. Platyostoma sp. Echinosphaerites quaerendus Barr. Orthis Berthoisi Rou., dans le schiste gris et Crinoide ind., fragment de la tige. dans la grauwacke. F. Calamopora spongites Goldf. » testudinaria Dalm. Favosites fibrosa Goldf. Direction de la stratification N.72º W. à N.82ºW. Plongement 60 à 72º vers le S.S.W. 24. Dist. hor. 210”. — Schistes plus ou moins micacés, sans fossiles, gris foncé ou gris avec taches claires, en partie grossiers et durs passant à un grês fin. Ce massif schisteux comprend une couche de quartzite fin, qui lui est immédiatement sous-jacent et qui comprend quelques lits de schiste intercalés. Ce quartzite forme une masse compacte à laquelle est subordonné un grês schis- toide três micacé; il correspond plausiblement au nº 45. | Les schistes ont sur plusieurs points la structure globulaire, ils forment de grandes boules d'un mêétre et plus de diamêtre; par Vaction atmosphérique ils se divisent en três petits morceaux, parfois à formes anguleuses, d'autres fois allongés. Direction des strates N.77º W. Plongement de 20 à 60º vers le S.S.W. et le N.N.E., par suite du plissement. 22. Dist. hor. 50”. — Quartzite et grês fin partiellement três micacé et schistoide, formant respectivement des lits minces et des bancs puissants jusqu'àã 1º, d'épaisseur. Au milieu du massif se trouvent quelques strates de schiste dur, três grossier et micacé, gris noirâtre, passant à un grês fin, argileux, micacé. Point de fossiles. Direction des strates N.67 à 77º W. Plongement 30 à 50º vers le S.S.W. 23. Dist. hor. 180”. — Schistes grossiers três micacés, comprenant de minces lits de quartzite parfois schistoide et três micacé, gris foncé et noirátre, en partie fossilifére. Ce complexe comprend aussi un lit irrégulier, épais de 0",1 à peu prês, d'un conglomérat formé de galets de schiste ar- gileux, compact, du Précambrique, três roulés et arrondis liés entre eux par un ciment du même schiste. Ce complexe correspond aux numéros 18 et 20 précédemment décrits. Trinucleus Seunesi Rerforne. Ctenodonta Costae Sh. Homalonctus sp., une glabelle. Bivalve ind. Calymene Aragoi Rou., échantillons de grande Orthis Berthoisi Rou., échantillons peu développés. F. taille. f. » ind. Dalmanites socialis Barr., individus três dé- Crinoide, empreinte d'une tige enroulée. veloppés. Calamopora spongites Goldf. Schistes à Homalonotus (Ehlerti 24. Dist. hor. 75”. — Schistes irréguliêrement micacés, avec de petites concrétions dures ou nodules argilo-sableux, de couleur gris noirâtre, devenant gris clair et jaunátre ocracé par un com- mencement d'altération. Ce massif renferme à la partie supérieure quelques lits de quartzite et de 89 grês dur schistoide ou grauwacke fine três micacée, avec beaucoup de fossiles dans quelques stra- tes, les moules de petites bivalves (Ctenodonta et autres Lamellibranches) prêédominant surtout. Les restes de Trilobites sont moins nombreux, toujours três déformés et Von n'en trouve pas un seul moule entier. Les fossiles se trouvent aussi bien dans les schistes que dans le grês schistoide et dans les nodules; ils sont pourtant b Dalmanites socialis Barr. Calymene Tristani Brongn. f. Homalonotus OBhlerti Kerforne. » » Beyrichia Bussacensis Jones. simplex Jones. Orthoceras sp. » Bellerophon trilobatus juv. Sow. Ribeiria pholadiformis Sh. sp. Ctenodonta Beirensis Sh. » Même direction des strates. P rarus Corda, un seul exemplaire. R. aff. Bohemicus Barr. ien plus fréquents et mieux conservês dans les schistes. Ctenodonta Ciae Sh. Ribeiroi Sh. Costae Sh. Bussacensis Sh. Ezquerrae Sh. sp. Redonia? Modiolopsis cf. Armorici Salt. (an Cyrtodonta?). Cypricardia? Beirensis Sh. Dolabra? Lusitanica Sh. Crinoides. Bryozoaire (Fenestella ?). longement de 60º vers le S.S.W. 25. Dist. hor. 140". — Quartzite et grês fin, dur, três micacé et schistoide, couleur gris et blanc, avec quelques lits subordonnés de schiste grossier três micacé. Les lits de quartzite et de grês sont épais de 10 à 40 centimé vais état. Le grês a fourni: Débris de Trilobites. Orthis testudinaria Dalm. Direction des strates N.57 à = me (; tres. Ils renferment peu de fossiles qui sont tous en três mau- Moules de petites bivalves (Ctenodonta?) empátés dans la roche. 17º W. Plongement 50 à 68º vers le S.S.W. Schistes à Didymograptus 26. Dist. hor. 155”. — Schistes gris, irréguligrement micacés, parfois três chargés de mica, contenant des moules de fossiles, en général mauvais et três empátés, surtout des Orthis, qui sont três abondants dans une strate. Illaenus hispanicus Vern. et Ba Dalmanites socialis Barr. Calymene Aragoi Rou. Tristani Brongn. f. Homalonotus sp. Ribeiria sp. » Direction des strates N.67 à Redonia sp. Cypricardia? Beirensis Sh. Orthis Ribeiroi Sh. r. ellipsoides Barr. testudinaria Dalm. aff. Trubinensis Barr. Ds » » » 77º W. Plongement 50º vers le S.S.W. PLÉISTOCÊNE 27. Dist. hor. 60". — Sable três fin, jaunátre, aggloméré par un ciment argileux avec des cailloux roulés, mais conservant en core des vestiges de leurs formes anguleuses primitives. C'est un dépôt pléistocênique, qui interrompt la coupe en cachant une partie du Silurique. Schistes à Didymograptus 28. Dist. hor. 150". — Schistes gris, fins, peu fissiles, três peu micacés, comprenant à la par- tie inférieure du massif un lit bréch iforme ou de conglomérat vert-noirátre, épais de 0",1, qui sur- monte la strate de schiste argileux ou les Didymograptus sont fort abondants. Ce conglomérat a un ciment ferrugineux à texture oolithique (chamoisite ou schiste chamoisitique). NOVEMBRE, 1907. 12 90 Le massif se termine à la base par un faisceau de lits alternants de schiste argileux et de grês fin schistoide, três micacé, qui établit le passage à Vassise de quartzites à Bilobites sous-jacente. Le grês est traversé perpendiculairement par des corps cylindroides, évidemment les moules de tra- ces pratiquês par des vers perforants. Les fossiles sont en général três mauvais et de petite taille. Ogygia sp., hypostome. Ribeiria pholadiformis Sh. Ilaenus Hispanicus juv. Vern. et Barr. Redonia Duvaliana Rou. Calymene Tristani Brongn., individus peu dé- Dolabra? Lusitanica Sh. veloppés. Bivalves ind., 2 petites espêces. Dalmanites socialis Barr., id. Orthis testudinaria Dalm., des moules três petits. Beyrichia simplex Jones. Calia (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr. Endoceras vaginatus Schloth. Didymograptus Murchisoni Bock. F. Hyolithes sp. Direction et plongement des strates, les mêmes du nº 26. Quartzites à Bilobites 29. Dist. hor. 480”. — Quartzite et grês dur passant au quartzite, finement micacés, avec Bilo- bites, généralement en lits minces, mais comprenant aussi 3 ou 4 bancs épais de 1 mêtre, avec inter- calations de lits de schiste grossier et gréseux, três micacé. On y a recueilli les espêces suivantes: Cruziana furcifera A'Orb. f. Cruziana cf. Cordieri Rou. » Goldfussi Rou. Foralites? sp.! » Bagnolensis Moriêre. Les strates continuent dans la même direction, mais plongent avec une inclinaison faible, de ÃO à 45º, vers les quadrans du S.W. et du N.E. Quartzites à Seolithus 30. Dist. hor. 165”. — Grês fins et quartzite blancs en strates três épaisses avec Scolithus. A la base du massif il y a une alternance de strates de grês grossier contenant beaucoup de débris de cristaux d'orthose et de grês fin ou manquent les Scolithus. Ces fossiles ne se trouvent pas dans toutes les strates de quartzite, mais ils les traversent toujours perpendiculairement. Direction des strates environ E.-W. Plongement de 20 à 40º vers le S. PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 31. Schiste argileux, gris, fin, et grauwacke fine, micacée, de même couleur, en bancs alter- nants, três épais et parcourus par de nombreux joints qui les divisent en masses prismatiques. Ce complexe appartient au Précambrique supérieur. Les strates suivent les directions N. 53 à 73º E. Leur plongement est de 60 à 70º vers le S. E. Ily a donc une discordance bien manifeste avec les couches du systême Silurique. 1 Les moules de cette derniêre espêce traversent perpendiculairement les échantillons de Cr. furcifera et quelques plaquettes de quartzite. Jhésite à les rapporter au genre Foralites parce qu'ils sont parfois conjugués ou disposés par couples comme les Arenicolites. En tout cas ils different de F. gracilis Delg. et de F. Pomeli Rou. [Cf. Q. J., nº 135, p. 763 et Siluria, 3º éd., p 41, fossils (3), qui représentent des formes semblables à cello-ci]. 91 Coupe depuis Aldeia d'Eiras jusqu'au hameau de Roballo montrant l'épaisseur du Silurique inférieur dans cette contrée. (PI. I, profil nº 7.) SILURIQUE SUPÉRIEUR 1. Schiste fin, fissile, micacé, noir, três chargé de petits cristaux cubiques de pyrite, qui à cause de la facilité avec laquelle leurs éléments s'altérent à Pair, produisent des efflorescences de sulfate de fer qui aménent la décomposition entiêre du schiste. Celui-ci renferme des empreintes de Graptolites et d'une petite bivalve, parfois si abondantes qu'elles couvrent entiêrement la surface de quelques plaquettes du schiste. Monograptus colonus Barr. Atrypa cf. comata Barr. Cette couche correspond au nº 8 de la coupe du signal du Bando dos Santos au signal du Pico do Ar précédemment décrite. La direction des strates est N.77 à 87º W. Plongement de 50º vers le S.S.W. SILURIQUE INFÉRIEUR Couches culminantes 2. Quartzite gris foncé, gris clair et blanchátre, en lits généralement peu épais (5 à 30 centi- mêtres), exceptionnellement 2 ou 3 bancs ont 60 à 80 centimétres d'épaisseur. Il y a intercalés dans ce quartzite quelques lits de schiste grossier, micacé et de quartzite aussi micacé, un peu schistoide. Point de fossiles. Direction de la stratification N.57 à 77ºW. Plongement 40 à 60º vers le S.S.W. Epaisseur 45”. 3. Schiste tégulaire, fin, dur, gris-noirátre, irréguliêrement et três finement micacé, avec quel- ques traces de Néréides. A la partie inférieure il comprend trois lits de quartzite blanchâtre, ayant chacun de 30 à 40 centimêtres d'épaisseur. Dans le schiste on a découvert quelques moules et em- preintes de Myrianites. Même direction et plongement des strates. Epaisseur 18”. k. Schistes gris, en général três grossiers et três micacés, à stratification peu distincte, avec “des petites concrétions dures à formes três irréguliéres. Quelques strates à grain plus fin ont la struc- ture globulaire, ils se divisent en fragments allongés, irréguliérement prismatiques. D“autres strates sont fort chargées de sable et passent à un grês fin ou quartzite schistoide três micacé. Sans fossiles. Même direction et plongement des strates. Epaisseur 34", õ. Quartzite plus ou moins fin, micacé, et grês fin, dur, três micacé, passant au quartzite, gris verdátre, ordinairement en bancs épais de 40 à 80 centimêtres, comprenant des lits plus min- ces, de 15 à 20 centimeétres. Même direction et plongement des strates. Epaisseur 18”. Schistes à Orthis Berthoisi 6. Schiste grossier, três micacé et gréseux, faisant transition au grês, ayant intercalés des lits de schiste fin, três micacé, et d'autres lits plus minces de grauwacke schistoide aussi três micacée. Quelques strates de ce complexe sont fossiliféres. Dalmanites socialis Barr. Ctenodonta Ciae Sh. Bellerophon expansus Sow. » ?, deux petits moules. Ribeiria sp. Orthis Berthoisi Rou. F. Leda Escosurae Sh.? Cystidee ind. » incola Barr. Cyathaxonia ou Zaphrentis. Direction des strates N.72 à 82º W. Plongement 50 à 60º vers le S.S.W. Epaisseur 1102, 92. 7. Schistes plus ou moins grossiers et irréguliêrement micacés, gris foncé avec taches jau- nâtres, le plus souvent peu fissiles, contenant de petites concrétions dures, à formes irréguliêres. Accidentellement ils possêdent la texture oolithique et montrent une teinte verdâtre ocracée par un commencement d'altération. Ils renferment quelques lits de quartzite gris foncê, finement micacé, épais de 2 à 30 centimétres, de grês fin, dur, schistoide, três micacé, et de grauwacke fine, schis- toide, blanchâtre. Au milieu de cet ensemble quelques lits de schiste sont fossiliféres. On y a recueilli les espêces suivantes: Cheirurus claviger Beyr. Dolabra? Lusitanica Sh. Ilaenus aff. Panderi Barr., forme large. Ctenodonta Beirensis Sh. Homalonotus sp. » Ribeiroi Sh.? Calymene Aragoi Rou., individus de grande Orthis testudinaria Dalm.? taille. Strophomena pecten Linn, Dalmanites socialis juv. Barr. Mimocystites ? Cyclonema sp. Echinosphaerites ? Platyostoma sp. Bryozoaire (Clathropora). Même direction et plongement des strates. Épaisseur 92”. Schistes à Homalonotus (Ehlerti 8. Schiste fin, irréguligrement micacé, gris foncê avec taches blanchátres, pétri de fossiles dans toute VPépaisseur du massif. Ce schiste renferme des concrétions dures ou nodules argilo-ferru- gineux, quelques-uns fossilifêres, qui par leur altération acquiêrent une teinte jaunâtre ocracée, aussi bien que les lits gréseux et siliceux qui lui sont subordonnés et oú les moules de fossiles (particuliêre- ment Ctenodonta) sont três nombreux. Quelquêfois les moules sont tellement abondants que 1on re- connait que les individus qu'ils représentent tapissaient entigrement, en quelques points, le fond de la mer. Un lit de schiste de quelques centimêtres d'épaisseur montre la structure spéciale que les géologues anglais nomment cone-in-cone. Calymene Tristani Brongn., individus peu dé- Bellerophon acutus juv. Sow. veloppés. f. Ribeiria pholadiformis Sh. » Aragoi Rou., une petite glabelle. Dolabra? Lusitanica Sh. Homalonotus (Plaesiacomia) OEhlerti Kerforne. f. Cypricardia? Beirensis Sh. » » brevicaudata Desl. Ctenodonta Beirensis Sh. (Homalonotus rarus Vern. et Barr., » Ezquerrae Sh. Bull., 1855). » Costae Sh. Dalmanites socialis Barr. f. » Ribeiroi Sh. » Phillipsi Barr. » Ciae Sh. Beyrichia simplex Jones. » sp. n., gigantesque, du type de €. Beirensis. » Bussacensis Jones. Orthis testudinaria Dalm. Bellerophon trilobatus juv. Sow. » aff. Trubinensis Barr. Même direction et plongement des strates. Epaisseur 54”. 9. Grês fin, gris, dur, passant au quartzite et grauwacke fine blanche et grise, três micacée, en lits épais de 5 à 30 centimêtres et seulement par exception atteignant jusqu'à 70 cent. Dans ce massif sont intercalés quelques lits de schiste; la grauwacke est três fossilifére dans quelques lits. Homalonotus cf. Brongniarti Deslonch.t Hypostome ind. » (Plaesiacomia) brevicaudata Des- Ctenodonta Bewrensis Sh. longchamps sp. » sp. ái ? sp. Modiolopsis aff. Draboviensis Barr. un moule. R. Dalmanites Pmillipsi Barr. Bivalves ind., deux petites espêces. » socialis Barr.? Orthis testudinaria Dalm. F. Même direction et plongement des strates. Epaisseur 53”. 1 Il paraít être la même espéce de Budleigh Salterton, figurée par Salter (Quant. Journ. Geol. Soc., vol. xx, 1864, pl. 45, fig. 1 et 2;p. 290). 93 Schistes à Didymograptus 10. Schistes fins, gris, três fossiliferes. Dans le haut de ce massif un lit de 30 à 40 centimêtres d'épaisseur contient en abondance des petites glablelles d'Homalonotus conjointement avec Didymo- graptus. Dans le bas un lit de schiste gris-noirâtre ne renferme que des empreintes de Didymogra- ptus, d'ailleurs en três grand nombre. Il est à remarquer Pabsence dans cette localitê d'Orthis Ri- beiroi et de quelques autres espêces que caractérisent ce niveau au Bussaco. Au-dessus du schiste noir à Didymograptus on observe un lit de schiste chamoisitique épais de quelques centimêtres à peine, avec la texture oolithique. Homalonotus cf. bisulcatus Salt. Dolabra? Lusitanica Sh. in Brongniarti Deslong. Ctenodonta Beirensis Sh.?, un moule écrasé. » (Plaesiacomia) OBhlerti Kerf. F. Deeruska primula var. curtior Barr. Calymene Tristani Brongn. f. Orthis testudinaria Dalm. » Aragor Rou. r. » sp. moules d'une petite espêce. Dalmanites socialis Barr. Bivalves ind., 8 espêces différentes. Hlaenus Lusitanicus Sh. (IL. giganteus Burm., Calix (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr. forme longue). Didymograptus Murchisoni Bock. F. Beyrichia simplex Jones. r. » var. geminus His. » Bussacensis Jones. R. Hyolithes undulatus Barr. sp. Redonia Duvaliana Rou. Même direction et plongement des strates. Épaisseur 142º. bifidus Hall. F. cf. clavulus Perner. 11. Schistes fins et doux, três peu micacés, gris à Vintérieur et d'une teinte jaunátre claire ou blanchátre à la surface par un commencement d'altération. Ts comprennent des minces lits de grau- wacke micacée, schistoide, três fine, rougeátre claire, qui a aussi subi un commencement dºaltéra- tion. La grauwacke, de même que le schiste, est fossilifére; elle ne contient que des Graptolites, tandis que le schiste renferme quelques empreintes de Graptolites et des moules de bivalves três empátés et le plus souvent indéterminables. Calymene Tristani Brongn. Ctenodonta? Beyrichia? Orthis sp. Sanquinolites Pellicoi Vern. et Barr.? Bivalves ind. Didymograptus Murchisoni Beeck., de mauvais spécimens Dolabra? Lusitanica Sh.? aussi bien dans le schiste que dans la grauwacke. Cypricardia? Beirensis Sh. Direction des strates N.73º W. Plongement 60 à 70º vers le S.S.W. Épaisseur 70”. Quartzites à Bilobites 12. Quartzite et schistes en minces lits alternants. Cet ensemble correspond au nº 29 de la coupe du Bando dos Santos. Les fossiles se montrent de préférence dans les couches supérieures. Cruziana cf. Goldfussi Rou. Cruziana Cordieri Rou. » furcifera d'Orb. Arthropluycus cf. Harlani Hall. » Beirensis Delg. Direction des strates N.57 à 77º W. Plongement 50 à 60º vers le S. S. W. Epaisseur 82”. Quartzites à Scolithus 13. Quartzite et grês passant au quartzite, blanc, en bancs puissants. Dans le haut de ce massif on n'a pas découvert de vestiges de fossiles, mais au-dessous de ces strates azoiques vient un groupe de minces couches de schiste, de grês fin schistoide et de schiste grossier alternant avec des lits de grês fin ou quartzite contenant des Vexillum. 94 La moitié inféricure du massif est formée par un grês três fin, dur, ordinairement en bancs puissants, atteignant 2",40 d'épaisseur; cependant, il y a lã quelques lits três minces, de quelques centimétres à peine, les bancs les plus épais ainsi que ces lits minces étant en partie pétris de mou- les de Scolithus. Subordonné au grês fin il se montre dans la base du massif, un banc de grês dur, três gros- sier, épais de 2 mêtres, contenant quelques cristaux d'orthose, au-dessus duquel se présente une autre strate de même nature, mais três irréguliére, avec quelques décimêtres d'épaisseur. On voit, par conséquent, que le grês grossier feldspathique est lié au grês à Scolithus, ne représentant qu'un accident de celui-ci. Vexillum Morierei Sap. Scolithus Dufrenoyi Rou. F. Direction des strates N.67º W. Plongement 40 à 50º vers le S.S.W. Épaisseur 71º. PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 14. Schiste gris et grauwacke fine, grise et violacée, en strates épaisses. LAMBEAU D'ALBERGARIA A VELHA Le petit lambeau du Silurique à TEst d'Albergaria a Velha, forme le prolongement septentrional de Faffleurement du Bussaco, semblant marquer sa liaison avec Vaffleurement de Vallongo. Il est constitué de quartzites et de schistes, ces derniers formant une couche plus épaisse intercalée entre deux autres de quartzite. Dans un lit de schiste fin, gris, à taches blanches, on découvrit quelques moules de Brachiopodes três déformés, qui ressemblent beaucoup à Orthis noctilio Sh., du bassin silurien du Douro, ce qui m'a fait rapporter ce lambeau au Silurique inférieur, quoiqu'on ne découvrit pas les Bilobites caractéristiques dans les strates de quartzite, qui sont três probablement sous- jacentes à ce schiste fossilifére, se trouvant pliées avec celui-ci en un petit synclinal ayant la direction N.-S. c) BASSIN INDROGRAPHIQUE DU DOURO AFFLEUREMENT DE VALLONGO Anticlinal de la serra de Santa Justa. — L'affleurement silurien de Vallongo offre de grandes différences relativement à celui du Bussaco, autant par ses caractêres pétrographiques et pa- léontologiques que par ses caractêres structuraux ou géotectoniques. Cet affleurement est formé par un pli anticlinal des couches ordoviciennes, qui se firent jour à travers le Silurique supérieur, déjã antéricurement disloqué par un plissement contem- poramn du synclinal du Bussaco. Une déchirure s'étant produite à Vallongo suivant axe du synclinal, les couches ordoviciennes y parurent, en formant un pli iscclinal déjetée vers Iouest; les couches gothlandiennes de la lêvre orientale de la faille vinrent alors s'adosser contre celles-là en s'affaissant vers Pextéricur, tandis que celles du côté occidental plongent sous les schistes ordoviciens, se trouvant par conséquent inverties. Ce fait a donné lieu à [erreur com- 95 mise par Sharpe, qui a placé dans la base du Silurique inférieur les couches carboniferes, car elles se trouvent intercalées dans le Silurique supérieur, auxquelles elles semblent être sous- jacentes, aussi bien qu'aux couches ordoviciennes situées plus à Vest. Laxe de Vanticlinal correspond au dos de la serra de Santa Justa ou se montrent les quartzites à Bilobites; il embrasse Pensemble des couches de POrdovicien et du Précambrique supérieur, sur lequel le premier reposait en discordance. Une coupe faite à travers la serra de Santa Justa dans sa partie culminante, montre que les couches se succêdent réguliêrement de chaque côté de cette colline. Surmontant immé- diatement les quartzites à Bilobites, on observe sur Pun et sur Pautre versant une assise schis- teuse à Didymograptus, qui nºexiste que partiellement représentée au Bussaco. Nous avons pu distinguer dans cette assise trois niveaux différents, chacun caractérisé par un certain nombre d'espêces distinctes. Ces niveaux sont successivement celui d' Azygograptus Hickst, celui de Di- dymograptus sparsus et celui de Didymograptus Murchisoni, qui est le plus supérieur. Les couches les plus supérieures de POrdovicien au nord de Vallongo, c'est-à-dire les couches à Uralichas Ribeiroi, suivent pincées entre les grauwackes de Sobrido, se prolongeant en une pointe étroite, qui se dirige d'Alfena vers la chapelle de San Miguel, quelles dépas- sent un peu, cette chapelle reposant sur des grauwackes d'un niveau supérieur. Le pli anticlinal se prolonge donc dans une faille qui traverse les couches de la base du Silurique supérieur, en passant à peu de distance à Vest de la limite de Vaffleurement gra- nitique de S. Romão de Coronado; sur son chemin on rencontre en deux points diflérents une brêche formée exclusivement de fragments des mêmes schistes et de quartz blanc, qui les traverse en veines cimentées par Poxyde de fer. C'est une véritable brêche de friction, qui in- dique donc plausiblement axe de soulêvement auguel les couches ordoviciennes au nord de Vallongo ont obéi. LAMBEAU DE SAN FELIX | Cette même faille de Vallongo ou une autre qui lui est proche et parallêle dans la di- rection N.N.W., lie la colline de San Felix (au N.N. E. de Povoa de Varzim) qui est aussi couronnée par les quartzites à Bilobites, avec Faffleurement ordovicien de Vallongo. Cette faille se prolonge jusqu'à la mer, en permettant 'apparition dans ce trajet, de plusteurs masses des mêmes quartzites, qui affleurent au milieu des sables pliocênes, alignées vers le N.N. W., qui est la direction générale de Vaffleurement au nord du Douro. Dans la colline de San Felix cette faille a permis le pointement du Silurique inférieur à travers le Gothlandien; cependant presque toute la série ordovicienne et une grande partie du Gothlandien restent cachés dans cette faille, vu qu'il n'est pas admissible de supposer que toute la formation schisteuse représentée à Vallongo, qui compte plusieurs centaines de mêtres d'épaisseur, ne se soit pas formée à une si courte distance vers le nord. Pointement des quartzites à travers le Gothlandien. — A San Felix. le plissement des couches, dú à la poussée latérale ou tangentielle qu'elles ont subies, fit rompre les quartzites à Bilobites à travers les couches gothlandiennes, en entrainant à leur passage, mais d'un seul côté de Fan- ticlinal (celui de Fouest) une partie des couches schisteuses ordoviciennes; cependant on y voit les schistes du Dévonique inférieur, qui ne paraissent pas à Vallongo, et c'est précisément dans le voisinage de la colline de San Felix, qu'ils occupent une plus grande largeur. 6 Au sommet de la colline de San Felix les quartzites fins en gros banes forment une bande large de 300 mêtres environ, qui se prolonge vers le N.W. jusqu'à la mer, ou elle pé- nêtre, en s'élargissant beaucoup et en formant les récils de Pena au S.W. de Fão; elle est cependant cachée sur une grande étendue par les sables pliocênes et modernes de la plaine d/Apulia. Ces quartzites renferment principalement Vexillum et quelques grands Cruziana (Cr. Monspelhensis Sap.); ils semblent inféricurs aux couches que Fon découvre dans la serra de Santa Justa, ou ils ne parviennent pas à se montrer. À 3 kilomêtres au N.W. du signal de San Felix ils renferment des Cruziana percés par des Foralites. Dans la falaise maritime à Apulia, on voit que les Cruziana sont aussi perlorés par des Foralites. H y a une bréche subordonnée à cette assise de quartzites, formée de fragments an- guleux de quartzite fin, cimentés par le même quartzite, semblable à celle qui parait au som- met de la serra du Bussaco et dans d'autres localités. Les quartzites ordoviciens du sommet de San Felix forment une série simple et plon- gent vers Pest, ayant pointé à travers les schistes du Silurique supérieur en vertu du plisse- ment général des couches dans la direction N. W.-S. E., les schistes de PArchaique qui for- maient une muraille se dirigeant de Fanzeres à Nabaes ayant servi de barriêre fixe (Horst) contre laquelle ils se plicrent. Les quartzites, rompus longitudinalement à une grande pro- fondeur, ont pu, parce qu'ils étaient plus rigides, percer à travers la fente ouverte suivant la limite des schistes gothlandiens, lesquels, au contraire, étant plus mous, offraient une faible résistance. Comme nous Favons dit, les quartzites de la colline de San Felix ont entrainé dans leur mouvement ascensionnel quelques couches schisteuses ordoviciennes, qui les accompa- gnent au dos de cette colline. En effet, à peu de centames de mêtres au S. E. du signal géodé- sique de 1º ordre placé au sommet de San Felix, des fossiles de la faune seconde (Calymene Tristani, Beyrichia, Orthis, etc.) ont élé recueillis dans un schiste fin, gris foncé, indubitable- ment supérieur aux quartzites, lequel forme une bande étroite, de 2,5 kilomêtres de longueur. A ce point les quartzites sont interrompus et remplacés par les schistes, mais ils reparaissent plus lom vers le sud. On n'a découvert les schistes ordoviciens que dans ce point. On observe le même phénomêne plus vers le sud, mais avec plus d'ampleur, en ap- prochant du Douro, ou "Archaique se trouve aussi à Pouest de Fafileurement silurien. Comme il y avait plus d'espace, les couches du Précambrique, sur lesquelles les mêmes quartzites re- posaient, ont accompagné POrdovicien dans son mouvement ascensionnel. D'ailleurs on recon- nait clairement que le contour de Faffleurement ordovicien obéit dans ses plus petits détails à Paction de ce plissement. | Au contraire de ce qu'il arrive au Bussaco et en général dans les différents lambeaux siluriens de la Beira, le plissement des couches dans la direction N. W.-S. E. a produit un anticlinal à Vallongo, Paffleurement ordovicien montrant dans son contour des directions con- cordantes avec celles de ces lambeaux. Pour faire connaitre la structure du sol nous avons dressé un profil traversant la col- line de San Felix (pl. IL, nº 1) dont nous donnons la description à la suite. 91 Coupe traversant la colline de Laundos passant à Rapejães. (PI. II, profil nº 4) PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 1. Schiste argileux, fin, gris, verdâtre, violacé ou jaune, três peu micacé, bien stratifié, dans lequel on n'a pas trouvé de fossiles. Le hameau de Rapejães repose en partie sur ces schistes. Les strates se dirigent N.42ºW. avec pendage três fort, de 80º vers le N.E. SILURIQUE INFÉRIEUR Quartzite à Scolithus? 2. Distance horizontale 6”. — Quartzite fin et brêche quartzeuse en bancs ayant 2 metres et plus de puissance, traversé par des veinules de quartz blanc, sans fossiles. PLIOCÉNIQUE 3. Dist. hor. 190”. — Sables liés faiblement par un ciment argileux ou grês pulvérulent, de teintes jaunátres et rougeâátres avec beaucoup de points blancs, feldspathiques. Dans quelques points, ces sables montrent distinctement les preuves d'avoir été déposés horizontalement; dans un petit échantillon de quelques centimétres ils se montrent zonés en bandes paralléles, alternativement blan- ches et rouges, ce qui leur donne un aspect stratifié bien visible. Ils renferment par places des cail- loux três roulés, ellipsoidaux, de quartzite de toutes les dimensions, depuis la grosseur d'une olive jusqu'à celle de petits melons, un grand nombre étant de la grosseur du poing. Ces galets sont dis- tribués irréguliêrement et forment une couche irréguliêre au milieu des sables, chacun gardant les positions d'équilibre les plus instables. Un dépôt de três gros cailloux roulés de quartzite silurien, qui dépassent quelquefois 1 mêtre de longueur, couvre en quelques points le grês, dans lequel ils sont enfouis. Ces cailloux ont tous des formes plus ou moins arrondies et la surface lisse, ils proviennent vraisemblablement de Varase- ment des crêtes de quartzites siluriens, produit par la dénudation exercée à la fin de la période plio- - cêne par de forts courants d'eau provenant du dégel soudain des glaciers qui couvraient alors nos chaines les plus élevées. Les cailloux sont donc venus de grandes distances, d'ou leurs formes spé- ciales, et semblent représenter un dépôt alluvial ancien comme ceux que Ion observe à Goes et sur les versants de la serra du Bussaco. ! : A la partie supérieure, les sables sont solidement cimentés par Voxyde de fer, parfois concré- tionné, formant un grês três dur, rouge chátain, même noir, qui couvre d'une couche plus ou moins épaisse la surface des gros cailloux lorsqu'il a pu les atteindre. Ce ciment ferrugineux qui agglutine les grains de sable est de formation secondaire, par pla- ces il est si concentré qu'il a donné origine à un vrai minerai de fer. Il represente plausiblement une recimentation postérieure des sables par Voxyde de fer précipité de solutions aqueuses, qui s'étaient répandues à la surface du grês. Cette recimentation s'est donc accomplie três probablement à Vêre quaternaire. Au-dessus du grês ferrugineux se trouve en quelques points un dépôt, certainement d'origine glaciaire, formé par une accumulation três irréguliére de fragments de quartzite silurien enveloppés dans le grês, généralement de petite taille et de formes anguleuses, avec les arêtes émoussées, quel- ques-uns même à formes arrondies. Le grês repose en stratification absolument discordante sur les tranches des couches de quar- tzites siluriens et des schistes du Précambrique. 1 Cf Note sur Vexistence d'anciens glaciers dans la vallée du Mondégo. (Communicações, t. 111, p. 55 et seg.) DECEMBRE, 1907. 13 98 SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Didymograptus k. Dist. hor. 50”. — Schiste gris, fin et doux, avec de três rares et três minces paillettes de mica blanc, contenant quelques fossiles à Vétat de moules. Direction des strates suivant N. 37 à 47ºW; plongement vers le N. E. sous un angle de 60 à 70º. Calymene Tristani Brongn. Orthis sp. Orthonota (Cypricardia) amygdalina Sow.? Caliz Murchisoni Vern. et Barr. sp. CARBONIQUE 5. Dist. hor. 70”. — Grês et conglomérats alternant avec peu de schistes gris renfermant des fossiles végétaux. Les strates paraissent concordantes avec les schistes du Silurique inférieur, et in- clinent de 50 à 70º vers le N. E. SILURIQUE SUPÉRIEUR - 6. Dist. hor. 350”. — Grês fin, dur, micacé, blanc, devenant jaunâtre et pulvérulent par un com- mencement d'altération, avec quelques lits de schiste subordonnês et renfermant de nombreux moules de fossiles. Ce complexe réunit 5 lits fossilifeéres distincts. Dans une premiére strate de grês on a trouvé quelques moules três empátés dans la roche: Homalonotus, une glabelle. Rhynchonella, petite espêce. Bivalve ind. Dans un niveau supérieur au précédent et correspondant au dos de la colline de Laundos, on a recueilli dans un schiste grossier, blanc, avec beaucoup de muscovite en paillettes bien visibles, les espêces suivantes: Phacops (voyez Ph. laciniatus F. Reemer sp.). Crinoide, fragment de la tige. Dans un grês fin, blanc et jaunátre, lié au schiste précédent: Solen? aff. S. costatus Sandb. Rhynchonella ind., petite espêce. Bivalve (Orthonota ?). Dans un grês fin, dur, faisant passage au quartzite, peu micacé et três fossilifêre, qui corres- pond certainement aux couches culminantes du Silurique supérieur du Bando dos Santos, les fossi- les à Vétat de moules intimement empâtés dans la roche se sont accumulés dans quelques points d'une telle façon qu'ils semblent la constituer presque intégralement. Ils sont difficilement détermi- nables, cependant nous avons pu reconnaitre: Homalonotus, 2 glabelles incomplêtes. Bivalves ind., plusieurs espêces. Orthoceras cf. intermedium Marklin. Rhynchonella decemplicata Sow. » ind, 2 espêces. » sp. Orthonota triangulata Salt. [Grammysia cingu- Crinoide, empreinte d'un petit article rond, d'un millimê- gulata His. sp. var. B (triangulata) Salt. sp.) tre de diameétre. Avicula (voyez A. ampliata Phil.) Dans d'autres lits de schiste et de grês, on a découvert quelques moules de fossiles, surtout de Brachiopodes (Rhynchonella). A 450” au S.78º E de la chapelle de San Felix on a trouvé dans un schiste micacé, gris clair, três fin et doux, une máchoire de poisson, appartenant três probablement à la même espêce de VUpper Ludlow, Plectrodus mirabilis Ag. 99 Dans un lit de grês fin, ferrugineusx, de teinte châtain ocracé, on a enfin trouvê des emprein- tes d'articles de la tige d'un Crinoide de grand diamêtre. Toutes ces strates se dirigent N.17 à 37º W., avec plongement de 60 à 80º vers VE.N.E. et vers C[W.S.W., quelques-unes étant verticales. DÉVONIQUE 7. Dist. hor. 150”, — Schistes fins, blanc sale et jaunátre três clair avec concrétions ferrugi- neuses, rouges, renfermant la faune du Dévonique inférieur (Coblentzien). Cryphaeus laciniatus Ramer non Vern. Crinoide, empreinte de deux articles de la tige. Spirifer sp. Gorgonia Bouchardi Mich. Orthis sp. Prês de la base de Vassise se trouve une grauwacke blanche, peu micacée, avec des moules de fossiles três empátés, contenant des fragments de schiste talqueux, vert foncé. Les strates plon- gent de 70º W.S.W. SILURIQUE SUPÉRIEUR 8. Schistes pour la plupart fins, gris, rougeátres ou violets avec peu de grauwackes fines, dans lesquels on n'a pas découvert de fossiles. Ce sont les mêmes schistes de Rates. Direction des strates N.37 à 57º W. Plongement 70 à 85º vers le N.E. aussi bien que vers le S.W. Schistes de Laundos. — A Pouest du sommet de San Felix, à Laundos, on rencontre les schistes précambriques (Cb'), qui forment un peut affleurement à forme triangulaire, étant cachés au nord par les sables pliocéniques. Les schistes de Rates y furent interrompus par Hintrusion lorcée des couches ordovi- ciennes contre la barritre forméc par le Précambrique. Ces couches ont subi une compression telle, que plusieurs d'entre elles disparurent par le laminage ou ne parvinrent pas à se faire Jour, parce que les couches ayant ghssé les - unes sur les autres, sont restées pour la plupart ainsi cachées en profondeur. On ne peut donc observer ici la superposition normale des strates. Quartzites du col de Rapejães. — Les quartzites fossiliféres du col de Rapejães, qui sont les mêmes du Bando dos Santos, surmontaient les schistes fins lorsque POrdovicien perça au travers d'eux. Ils représentent par conséquent un petit lambeau, épargné par la dénudation, comme le lambeau du Carbonique qui les accompagne à Fouest. Ces quartzites ont une puissance três variable, les lits montrant une plus grande épaisseur aux points les plus élevés de la colline. Lã, quelques-unes des strates ont Jusqu'à 9” de puissance, tandis que plus au nord (Cova d'Andorinha et Lagoa Negra) elles sont épaisses de 1 à 3 décimêtres à peine, Vintervalle qui les sépare étant occupé par des schistes. Les strates de schistes grossiers avec quelques lits de quartzite, que nous croyons représenter les schistes du versant est de la serra da Murta, ne se découvrent dans cette con- trée qu'au nord de Cova d'Andorinha. 1 parait que ces strates furent disloquées par FOrdovi- cien quand il a traversé les schistes fins de Rates, restant cachées dans la direction du profil de Rapejães sous le Dévonique et les couches gothlandiennes les plus modernes. Le Dévonique forme une bande étroitejle long de la serra de Rates, se dirigeant vers 100 Cova d'Andorinha; il représente un lambeau du Coblentzien qui reposait sur le Silurique supérieur, comme les schistes de Porto da Espada (serra de Portalegre) qui surmontent les quartzites de la serra de Salada. Liaison de VPafleurement ordovicien de Yallongo avec celui de San Felix. —La liaison de Faffleu- rement ordovicien de Vallongo avec celui de San Felix est donnée par une bande fort étroite de schistes mesurant à peine quelques dizaines de mêtres en largeur et 4 kilomêtres ou plus en longueur; cette bande traverse la riviêre Ave en aval de Bougado. Dans un point au sud de cette riviêre, situé à 2000” au N.37º W. du signal de Bougado, sur le chemin de Bougado à Guidões, on découvrit dans un schiste três fin, gris, des fossiles à Pétat de moules três dé- formés et aplatis, parmi lesquels on a reconnu les espêces suivantes appartenant sans doute à !'Ordovicien. Il y a surtout deux formes de Trilobites três remarquables du genre Harpes ("une de ces formes ressemblant beaucoup à une espêce de la Bohême et Vautre étant pro- bablement nouvelle), les seuls spécimens de ce genre qui aient été découverts jusqu'à pré- sent en Portugal. Harpes cf. primus Barr. R. Ogygia Salteri sp. n. (Isotelus Powisi Portl. d sSp. Dn. R. dans la liste de Sharpe). Hlaenus Lusitanicus Sh. f. » — Desmaresti Brongn. (0. Brongniarti Placoparia Tourneminei Rou. F. Rou.) Asaphus nobilis Barr. Dalmanites sp., un pygidium. » cf. contractus Vern. et Barr., Leptaena sericea Sow. une glabelle três imparfaite. Orthis sp. Calymene Salteri Rou. Crinoide, fragment de la tige. A une petite distance de ce gisement et presque sur le prolongement de la strate fossi- lifêre vers le nord, on voit un schiste três fin et doux, mesurant à peine quelques dizaines de mêtres en largeur et renfermant plusieurs lits de quelques millimêtres jusqu'à peu de centi- mêtres d'épaisseur, d'un grês friable par places, dans lequel on a découvert des fossiles pres- que indéterminables, parmi lesquels on a pourtant reconnu des restes de Trilobites (Homalo-. notus), Orthoceras, un petit Brachiopode (Rhynchonella) et de nombreuses empreintes d'articles d'un petit Crinoide à forme circulaire. Cette couche correspond sans doute au nº 9 de la coupe d'Ervedosa à Balsa, elle est traversée par la route de Porto à Vallongo à Pouest de ceite ville. Elle appartient évidemment au toit du Gothlandien. On observe la même succession des strates à Pest de Rapejães, nº 4 à 6 de la coupe de la coltine de San Felix, décrite ci-dessus. SILURIQUE INFÉRIEUR Composition du Silurique inféricur de Valongo. — Lºuniformité des caractêres lithologiques des schistes ordoviciens de Vallongo rend três difficile d'y établir des divisions. Cependant, en rassemblant les observations faites en plusieurs points isolés, nous parvinmes à recomposer la série suivante qui représente, à notre avis, la succession naturelle des dépôts du Silurique Inférieur dans cette contrée. En allant de bas en haut, on observe à Vallongo la superposition suivante: 101 1. Schistes quartzeux grossiers, avec quelques quartzites, tous deux traversés par de três nombreuses veines de quartz blanc, et renfermant plusieurs espêces de Cruziana. Ces fos- siles sont pour la plupart de grandes dimensions, ils se montrent ordinairement sur la face in- féricure des Jits de quartzite, épais de 1 à 2 décimêtres. Ces lits sont séparés par d'autres plus minces et irréguliers de schiste, de quelques centimêtres à peine, et se trouvent au milieu d'au- tres strates plus épaisses, ou manquent les Cruziana. Le caractêre et la structure de ces couches different beaucoup de ceux de Vassise de quartzites à Bilobites du Bussace et de Vaffleurement d'Amendoa. Tandis que dans la Beira les quartzites dominent en gros bancs, les plus supérieurs ou les Bilobites paraissent étant schistoides et en minces plaquettes, dans Vaffleurement silurien de Vallongo c'est Pélément argileux qui prédomine, et les couches fossilifêres, moins distinctement stratifiées, sont beau- coup plus épaisses. On peut même dire que le vrai quartzite y est une exception; la plupart des strates sont de schiste três grossier, micacé, ou de grauwache schistoide micacé. Les espêces de Bilobites different aussi dans les deux régions, les Cruziana étant de plus grandes dimensions et de formes moins variées à Vallongo; il y manque en outre les genres Arthrophycus et Scolithus, et Von y découvre à peine quelques vestiges indistincts de Vexillum sur la cime de la serra de Santa Justa. Ce groupe de couches, ayant une épaisseur non inférieure à 120 mêtres, est coupé par la rivitre Souza sur le prolongement des serras de Pias et de Vallongueda, des ramifications de la serra de Santa Justa qui se bifurque en embrassant Pextrémité septentrionale de Paffleu- rement précambrien de Melres. La nature même de Fassise quartzeuse inféricure à Bilobites, oú le quartzite pur est relativement rare, ainsi que le manque de tant de formes de Bilobites qui paraissent dans le Bussaco et dans les autres affleurements de la Beira, montrent que cette assise se forma ici en des conditions diverses, probablement à plus de distance du rivage que les quartzites à Bilobites des autres localités. 2. Le groupe quartzeux dont nous venons de parler est surmonté par une puissante assise de schistes argileux qui renferme des fossiles à des niveaux différents, séparés par de larges intervalles ou ils ne paraissent pas, ou bien sont extrêmement rares. Cette assise com- mence à la base par un schiste dur, gris-bleuátre, três micacé, taché à la surface en violet et jaunâtre, dans lequel on a observé, à deux niveaux superposés, deux faunules distinctes, carac- térisées surtout par des formes difiérentes de Graptolites. Cette couche est surmontée par un schiste gris, plus fin, contenant en abondance Didymograptus Murchisom, Orthis noctilio et plusieurs espêces de Trilobites et Orthocêres. Comme au Bussaco et dans la Basse Beira, cette strate schisteuse, avec Didymograptus Murchisoni três abondants, appartient à la base de POrdovicien moyen; toutefois, à Vallongo, cette strate est separée des schistes quartzeux à Bilobites par une centaine de mêtres de schis- tes dans lesquels se trouvent les deux autres niveaux fossiliféres ci-dessus indiqués, que Fon ne découvre pas au Bussaco. 3. Surmontant les schistes précédents, vient un schiste imparfaitement tégulaire, três puissant, contenant quelques nodules lequel, à 120 ou 150 mêtres au-dessus de Passise quartzeuse à Bilobites, renferme une faune variée, composée principalement de Trilobites: Calymene Tristani, C. Salteri juv., Ilaenus Lusitanicus Juv., Asaphus nobilis Juv., Placoparia 102 Tourneminer, Orthoceras vagans, Bellerophon bilobatus, Redoma Deshayesiana, etc. Le petit développement des exemplaires de Trilobites qui, aux niveaux supérieurs, acquitrent leurs dimensions ordinaires, fait voir que les conditions biologiques pour le développement de ces êtres n élaient pas alors três favorables à ce point-lã. 4. Sur le schiste précédent viennent d'autres strates de schistes renfermant en abon- dance des nodules de forme ellipsoidale, quelques-uns três volumineux, depuis 4 décimêtres jusqu'a 1 mêtre de longueur. Cette circonstance rend três probable la correspondance de ces couches, que Fon observe du côté occidental de la bande ordovicienne, avec celles qui passent à Pest de Val- longo, et qui se suivent de la station du chemin de fer vers les ardoisiêres du Gallinheiro sur le versant occidental de la serra da Murta, dans lesquelles on découvrit aussi beaucoup de nodules de diverses grandeurs, dont quelques-uns de grandes dimensions. Cette assise de schistes avec de grands nodules comprend une strate três riche en fossiles, parmi lesquels sont particulitrement remarquables Uralichas Ribeiror, Calymene pul- chra, Acidaspis Buclhi, Dalmamtes Vetillarti var. caudata (an D. macrophthalma Brongn.), Dionide formosa et plusieurs espêces de Ctenodonta et d'Orthis. Dans cet horizon, non seulement les fossiles sont três abondants, mais plusieurs des espeéces de Trilobites atteignent des dimensions vraiment extraordinaires, comme nous ne leur connaissons en nul autre pomt de notre pays. L'assise de schistes ardoisiers monte jusqu'à plns de la moitié de la côte occidentale de la serra da Murta, qui forme la limite de la bande ordovicienne à Pest de Vallongo. Dans sa partie supérieure, c'est-a-dire au-dessus des ardoisitres du Gallinheiro, elle renferme de nombreux nodules ellipsoidaux aplatis, durs, disposés selon la stratification, pour la plupart de 1 décimêtre à peu prês de longueur, cependant exceptionnellement de plus grandes dimen- sions, surpassant même | mêtre. Quelques-uns de ces nodules, quoique três rarement, renfer- ment des fossiles (Trilobites). 9. Supéricurement à Vassise de schistes ardoisiers se succêdent, dans Vépaisseur de 200 métres ou plus, d'autres schistes plus ou moins durs, généralement fissiles, ou les fossiles sont en petite quantité, comme c'est le cas dans les couches immédiatement sous-jacentes, et ou les nodules manquent graduellement jusqu'à ce qu'ils disparaissent tout à fait. Ces schistes représentent les couches les plus supéricures de FOrdovicien dans cette localité; on reconnait que les grauwackes du sommet de la serra da Murta qui viennent ensuite, d'aprês leurs rap- ports stratigraphiques appartiennent déja à un étage différent. Composition de la bande occidentale de 1'Ordovicien à Valongo. — En montant de Vallongo vers le col de Senhora da Chã, sur la route du Porto, on voit que sur les schistes plus ou moins fissiles de Vallongo vient un schiste argileux micacé, gris foncé, ayant le mica três irrégulitre- ment distribué; plus haut c'est un schiste semblable au précédent, mais se divisant en mor- ceaux irréguliers, allongés, comme de petites búches. Ce schiste passe graduellement à un au- tre, à stralification indistincte, aprês lequel viennent à la fin les grauwackes de la base du Si- lurique supérieur. On n'a découvert que três rarement des fossiles dans les nodules ellipsoi- daux, durs, que ces schistes renferment. Du côté occidental de Vafileurement, les schistes à nodules ont, dans quelques points, un faible développement; il y manque une grande partie de la série ordovicienne, que Fon découvre prês de Vallongo, soit par son amincissement, soit, ce qui est plus probable, parce que ces couches restêrent cachées sous le Silurique supérieur, qui couvrait cette région, alors que le Silurique inférieur a pointé par le plissement, à travers ces couches plus modernes. Différences dans la structure des schistes.— La structure que montrent les schistes du côté occidental de Faffleurement, point du tout fissiles et se divisant en fragments irréguliers de forme allongée, contraste avec le caractére qu'ils ont du côté opposé, oi ils sont parfaitement tégulaires. De cette façon se révêlent Jes différences de pression que les couches ont subies, étant d'un côté fortement comprimées dans le sens perpendiculaire, tandis que de Pautre côté elles ont subi une distension longitudinale, qui se manifeste clairement dans les déformations que présentent tous les fossiles. Cette diflérence de structure des schistes de chaque côté de Vaffleurement ordovicien trouve d'ailleurs son explication dans la direction oblique de la serra de Santa Justa (qui mar- que Faxe du soulêvement) par rapport à la serra da Murta, tandis qu'elle est parallêle à la serra de Vallongueda, la poussée agissant donc inégalement sur les deux branches de Vanticlinal. Ploiement des quartzites de Santa Justa. — Les quartzites de la serra de Santa Justa for- ment une large voúte, se liant à ceux de la serra de Pias, du côté de Pest, et à ceux de Vallon- gueda, du côté de Fouest; ils participent des mouvements qui ont affecté les schistes précam- briens, qu'ils entourent à Pest, au nord et à Iouest. Sur le sommet de la serra de Santa Justa les quartzites sont redressés verticalement, et forment un pli en éventail, la voúte s'étant cassée au sommet et les deux branches de [arc qu'ils ont formé s'étant juxtaposées. Les quartzites à Bilobites poussés dans leur ploiement par les schistes précambriens sous-jacents, ont soulevé en concordance sur eux, de chaque côté de Vaxe anticlinal, la série schisteuse ordovicienne, perçant à travers les couches du Silurique supérieur qui couvrait la région. Au sommet de la serra de Pias, on voit également le bombement des quartzites et des schistes quartzeux grossiers à Bilobites, qui se reproduit sur le flanc sud-oriental de la serra de Santa Justa, en formant cependant une voúte plus large et plus aplatie, qui se bifurqua dans les deux branches qui constituent la serra de Pias et celle de Vallongueda. Cette assise de schistes quartzeux grossiers et de quartzites à Bilobites de la serra de Pias, se prolonge sans interruption vers le 8.5. E., allant former la serra du Facho, à Vest de Senande, et celles de Santa Iria et de Preza, continuation de la précédente, et longeant le co- teau méridional de la serra de Boneca sur la rive droite du Douro, elle s'infléchit vers Porient et, traversant ensuite ce fleuve, elle va enfin buter contre le granite de Sobrado de Paiva à une courte distance. Au sommet de la serra du Facho, ces couches quartzeuses se montrent redressées ver- ticalement, formant une crête saillante, aussi occupent-elles bien moins de largeur que dans les bords de la riviêre Souza prês du pont de Senande ou, au contraire, elles se montrent ondulées et parfois presque horizontales. (Voyez pl. II, profil nº 7.) Dans la serra de Vallongueda, cette assise inférieure du Silurique est représentée par un groupe de couches de schiste grossier, dur, gris foncé, peu micacé, sillonné de veimules de 104 quartz blanc, et avec beaucoup de points blancs de petits grains de quartz, passant quelque- fois au quartzite, et renfermant accidentellement de petits galets de cette roche. Cette assise a précisément les caractêres de celle qui forme le dos de la serra de Santa Justa, et renferme aussi des Cruziana dans quelques strates. Puissance des quartzites.— A Pendroit ou cette assise traverse la riviêre Ferreira, elle forme une série simple qui a environ 120 mêtres de puissance. Là, les quartzites redressés verticalement au contact des schistes précambriens (dont le pendage est três fort et qui, à peu de distance de la limite, plongent moyennement vers le S.W.) s'épanouissent en éventail, Fin- clnaison des couches variant jusqu'à ce que, dans le passage aux schistes qui leur sont im- médiatement superposés, ils plongent vers Vorient, par conséquent contrairement aux schis- tes précambriens, et se montrent invertis. Discordance du Silurique avec le Précambrique. — Le diagramme suivant montre la disposi- tion des couches à 1.350 mêtres à F0.10ºN. du signal de Pias, soit 300 mêtres en amont du Moinho Caiado, sur le flanc gauche de la riviêre Ferreira. Précambrique Silurique La discordance entre les deux systêmes paléozoiques est donc, ici, bien manifeste. De même, prês du pont de la riviêre Souza, sur la route d' Aguiar de Souza à Senande, les quartzites siluriens, avec inclinaison moyenne vers le quadrant de Fest, reposent en discor- dance sur les tranches des couches schisteuses du Précambrique, qui se présentent à ce point-lã presque verticales et suivent tout naturellement la même direction N.-S. que les quartzites, cette direction ayant été donnée par le plissement des couches, qui affecta simultanément les deux systémes. (Voyez pl. VI, profil nº 7.) Vestiges d'une ancienne exploitation miniére.— En connexité avec la direction des plus gros- ses vemmes de quartz, qui traversent les quartzites de la serra de Santa Justa dans la direc- ton EO. à peu prês, c'est-à-dire perpendiculairement à la direction de la serra, il y a un ravin qui la coupe profondément dans cette même direction, et qui représente Pexcavation faite par d'anciens travaux d'exploitation, probablement en rapport avec des gisements auri- feres. Pareillement, on observe dans la serra du Facho des vestiges d'une exploitation an- cienne ayant un certain développement. Prolongement de V'affleurement vers le S. E.— L'étroite bande de roches quartzeuses de la serra de Vallongueda, accompagnées à peine de quelques schistes, traverse le fleuve Douro, 105 se prolongeant vers le S.E. jusqu'a Gafanhão, ou elle est interrompue par les granites de Castro Daire. ; Plus loin cette bande reparait, ayant été déplacée de sa position primitive par un dé- crochement horizontal, et formant un petit lambeau prês de Queiriga, au N.E. de Vizeu, oú elle est représentée seulement par les schistes. Cette bande reste séparée des affleurements du Bussaco et de la Basse Beira par le massif archaique "Oliveira de Azemeis à Vizeu et par le massif granitique de la serra de Ca- ramullo et de la serra d'Estrella, ce qui explique leur indépendance mutuelle. Développement des schistes ordoviciens dans la bande orientale de l'affleurement.— Le dévelop- pement incomparablement plus grand qu'ont les schistes ordoviciens à Pest de la serra de Pias, par rapport à celui qu'ils montrent dans la bande occidentale, se comprend facilement aux plis répétés des couches, bien évidents dans les quartzites aux bords de la riviêre Souza. Les schistes étant plus flexibles que les quartzites, les branches des différents plis qui se for- mêrent devraient se juxtaposer, semblant composer une série continue, quand en réalité les couches doivent être bien des fois répétées, en occupant par ce motif un espace beaucoup plus large, malgré leurs fortes inclinaisons. Uniformité des caractéres des schistes et rareté de fossiles. — Il est également à remarquer Puniformité de caractére de ces schistes dans la large bande qu'ils forment, sans qu'on ait jamais découvert à Pest de Melres, entre la serra de Pias et Capella, une seule strate de quar- tzite ou de grauwacke, ce qui montre que, pendant une longue période, les conditions de la sédimentation ont été três réguliêres. D'un autre cóté, la rareté extraordinaire de fossiles, du moins dans les couches les plus supérieures, semble indiquer que ces schistes représentent un dépôt de mer profonde.” 1 Seulement prês de Capella on a découvert quelques empreintes et moules três déformés d'un Trilobite (Caly- mene Tristani) et une empreinte d'Orthis dans un schiste maclifêre, gris foncé, três chargé de petits cristaux de chiasto- lite, lequel montre une ressemblance frappante avec celui de Fragas da Ermida, dans l'extrémité sud-est de Vaffleurement silurique de la serra de Marão (Trás-os-Montes). DECEMBRE, 1907. uu 106 TABLEAU DES ESPÊCES DU SILURIQUE INFÉRIEUR (SÉRIE ORDOVICIENNE) DE VALLONGO TT e = eae 5 o cao qu SD E TT E EE SSIS eee e e rm Ordovicien moyen pera [sons-étage des schistes inf ardoisiers) des quartzites quar NOMS DES ESPECES E Ê Ê Ee gs |3 [38] s58 ãa és |B6| Ésê a [2] (ob CRUSTACEA Acidaspis Buchi Barr. ........ bio (e 19: (o5h cabo nano Per O tao Ao 00078] aj0 oe a NE A E | + » Ind. sus sm ouié Dag nie die iS de fofa Si STO DIDISR ORE S otRR O ai Pi A SVO OVER O ND o .. + Asaphus nobilis Barr. (Ogygia Edwardsi Rou., forme longue et forme large) .............. +iI+HI+ » glabratus Sh. (forme tongue et forme large)... =Basa na ses RS a nie ia o a +++ » aff. glabratus Sh. var. gigantes mihi (gam. Ep.m:). dis e dn ninaçioi iria ndo sfpicado E + |... |+ » Desmaresti Brongn. sp. (Ogygia Brongniarti Rou.) ..........cccsccccreccrcseecs +|I+I+ » » var. caudata: mulhe «seda amena ais calores E RO Pa Sed + » — Gueltardi Brodgn. Spies ss sendo nata 6 a sia sr a a DGà a RA + |+| + » 'Delessei Duj. sp: (zan A. Gueitardi var, candata). spo mpss sp sbfos WA qa a nisia no a +1+|+ » contrachus Fern. el Barras» asi pn satr ana nara 0 a om nie e fenda ADE RR Rr +| +]? » caudatus Brongni? .w. das inicia Abu bip! co din o a Sh GARE q sino A ado ED sap SE » cf. Gianus Fern. eb Barr. sa esa we nes Co do dig feias o Rede ad DR + » Sp: MH sore sam 5 tam E dg o a dia (utoiço (o e a o Da E AR be DOR RR +++ Calymene Tristani Brongn. (type de Pespêge) subo Senpn di ENE Ea i++ » » var. avec les sillons antérieurs et moyens de la glabelle effacés ......... abs Vicio UE » Aragoi Rou........0. à vaio à (008/0/8/8/5 bjpro inloda fo toa) Si o ci Fa PR NOR ora + | + » Salteri Bot... sentisms iso é bile ta oii hs preto 5 sia RIA GIP SR Re +i+HIi+ » púlehra Barr. » pç é qeu 5% ao / na Este o RR ata Ed RR +I--Hi+ Cheirurus claviger Beyr. (forme longue et forme large) ...........cccccccccrrcrecr cerco + » Guillieri Trom. (aff. Ch. claviger Beyr.)........... nat ai era A iq a + » Sp: n. (af. Ch. Sedgwicki MECam) 550 uam ade ele SR UR a RR + Dalmanites socialis Barr... ses sp ias «mta ie lan laio pio DAS a Ra e k + » » — var. proaeva Emmr. (forme longue et forme large).................... +iI-+HI+ » Dogningiae Mirch. «mo «cair RR Dra des E Ea a aa +- » Vetilarh Mom.» ore sos e. é Eno rara ir a UR PR dHI+A+HI+ » » var. caudata mihi (2 an Sp. M) == gmoisano empata fo ao E cia pag O Elo a A —— » Tormmbias Fern. pi Barr. «e. es voa cs er A RE a E E + » Háwioi Dara. cor ss ema cus não o m/s op SD OR o » sp. p. (ali Phacops Downingiae Murch.) s.+sx« sim alan tao ain aero ERP EU — + » SD. ss al om suma ouro noto o em isinio o6 67 0 6 094 copo nada DR RO s =p Dionide formpsa Bam: sesiena ssa s s cassa peo vga ma o mr RR + |. l+ Ilaenus giganteus Bruni: (type-de Vespêeo). ,wzs wu caps mma a RR BM o + | | » » var. Lusitanicus Sh. (forme longue) ..... «o ug antena = neo ido +iI+HI+ » » var. Elispanicus Vern. et Barr. (forme large) .. .. cus sato omni DR + | + del Besumonti Row (ram dp. Mo) sucesso ais mma io cara e —— » (Dysplanus) Wablembergianas Barr. .... ec. seen ao onça oi a —. » + Sp-m. (aff: 1 Beaumont Bbm. 8p)--........0 0200 0000 + Licbas (Uralichas) Ribeiroi Delgado mao a ome o é om oo Eis a + | + » » joy: (cf. Lichas Hispanica Vern. et Barr.) «cmi antas Ra RR o ff »' spo mo (a Eimcola Barr) ess sa samira «cs o erra a o 5 Ste “- » Spm; (all Lo stabnaddars Ecs sas a santo é cics cos ra q RR + Ogygia Salteri sp. n. (Isotelus Powisii Portl., d'aprês Sharpe) ........cecccercrecececness +++ » Desmaresi Brangm. (O. Brongutaril Roi.) ».... cuco nata dé + » “af. desidergta Bass Disease amarro s epa 00 ema + » Ind; Despêcos Solis son DR ponto no on elenios é ale do SA RE RR cu (Sena Plicoparia Tourmeininol Bog. ice ns ste mai en cd nc sv eat SU a ER A +|+I|+ 107 Err Ordovicien Ordovicien moyen infóri (sous-élage des schistes a Pies ardoisiers) puiaeiiago des quartzites) NOMS DES ESPÊCES a |3 | BE a |da |] S88 [72] mw Mm (72. Homalonotus cf. Bohemicus Barr...........cccees serias WE som mnta db pra e a -+ RR CRRELIORS Bag do pras ceras ss pane reci as ar a A a a Ria a a —+ DO SPD. ..cccenercrs sara corrorovosna connosco nc antcnncame no sudo sosnaso + RR uovez C. loveni vár:; girvanensis) ....cccccresano casi go nina ceia EEda +. Trilobites ind., 2 formes différentes que nous croyons appartenir à un genre nouveau ....... = RREO DE ess Spec s sssisrisritrasica po CAR ad DS Rà E RN + CO TED RE IR RETRO A PR pib sd a a po EE -- RR E A use snes ssesstes so napa resto Aa a DS Aa A UR AA + CEPHALOPODA RR ROME ds ssstsas sra ssssicss sal) opa E Ea mma nia Wma alo A = E +l+Hl+ » CD e MRE ERR RR TRE DRI pe RE pe | pa + |? » NARA RO ct gana nba sas as sn nianáao PR PRESS Rea ST — » Cd VE RT RARE OE E PAI INS e AR + | + | + Endoceras Dalimieri Barr. (Orthoceras duplex Wahl) ..........e..ececcccsercecsrrceee + |+| + » MR RURAL MEIAS: 255 5 Di Saron 450 DE qa n/a Erin Rap DR AS a SR ao + | + CO o RSA GR PRI RR RP DRE ORAR ERR ASPIRE NEGROS Ora co ep RP e as RENO SABiciis SOM. qu. snsc ss seas secs ses sr RD e mise E 5 É + PTEROPODA E RA IO O SOR RR PRINT Ti RR LT — » RE QUE RR ei DRDS ea sa nad ao api RR Da A ge, Mo E » DO: ris pares cones ecc ecran aa os sa sa o O a sa soa co O O O se O Un 0a .. + — CD OD DR RREO PRE rr RT «| + » ORI A RARE UNS peu on is npia 5 aja aii 656 ra O RA Rj a A Po o DA » E pRabanieoal nomreo. . ra secs aswaro pues a du rain ara PNR a o + HETEROPODA Bellerophon bilobatus Sow. (B. Duriensis Sh.)..........cceccccccecccsscrerererererecoo +|+|+ » cf. elongatus Poril. (an B. bilobatus Sow. var.).....cecccecerccacerccoseeeo + » vi Gunn Ba: (o BI SP Do) «cs snes sarecsiariro o area RU a a ta Dol ela à | = » a HCRDS- Motos” e emo mma e aa sra are ms da som 6 a PR RD a a re colrss GASTROPODA Ribeiria sp., différent de R. pholadiformis Sh...........cc0elelo cesercerececererccecoo + RGF Sp... 2 sds essa cescrse cerrene ra dc OS RR DR Rae nro d 27 = 0) 6 Rea —- » La RR E ENE ap E 9) é pla 6a do gr po GREEN “af a a O RE RECEM GSpbres..... > co ccs secas comara cs esse rr no aim amo a 0 2» to nina RO 6 0 -— CCO MOU a a RR E RPE PRE RE RR ERR o Ro o PR RES ÇE E nais ss + Rilapes (Littorima)?.... cs ..ccs ss ser escanear eme stonna menos sino cen ca no cunn a santos = Univalve ind. (voyez Euomphalus Corndensis Sow.).......ccctsecesesceneneseerereecers | + » MRE RS dias dada aa da da AE o bd DU DD aro vem mo pá (É aut DD ado bp LAMELLIBRANCHIATA Orthonota britannica Rou. (Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr.).........cccccesttereeess ?I+I|+ » E A e RR EE bo a aço qu ddr do 6 AV DSI A 8 eo RP DIE 1579 .|+ Dolabra? Lusitanica Sh. (voyez Modiolopsis veterana Barr.) ........cccccencercerereceso ?1l+ Arca Naranjoana Vern. et Barr... ...ecccceccencocrrco sore nonennarrarnnca ese c cornea + | Modiolopsis aff. elegantulus Sh. ........ccicccceseneeeo aus PU SUNRISE NO ta Psi evo Sa a 10 0 = o Ordovicien Ordovicien moyen inférienr [sous-étage des schistes [sons-étage in des quartzites) E : Wade NOMS DES ESPÊCES Ss IB |É cê duel HD cos S m “3 358 |3ê) são [92] [92] [72] [2] Modiolopsis ou Tellinomya.nas «acesa cesar ses usem o er miar ad avi; a RR AD e ER —+— Tellinomya aff. elliptica Hall... .....cosasserccerrrs conse cutrnspasso manso emb dec spa = Nuonla aitamica Bam ssssssease ron cenanapme ss PRRRS RR SM ES RN E er | + Leda Bohemica Barr. (voyez Ctenodonta Ciaé Sh.) ...J.cceceoaenarsaso cuido anca caos aras + | + Ctenodonta Morreni Row. Sp. «ss. «pesto andas sh o DD O DR + » CÊ: Costae Sh. «cu sess us ema a siim rs Sri Cedo da E OR + » att aubaequalis MCoy vs username na os psi aço + |... | SE » at. erratica Trom. « «à vas eãs meta onde dm DRA SP RR RE + » compar: Barr SP. «ses a saci vfo a 6 qa a a Eça E O oie SR Da | + » aff. compar Barr. sus st vers ein matos ias e E SIR O a + » Post cias tao sus Ur a DEN a Pe E A DE E EM RR mo = Redonia Divaliana Bám: . does amaçaa den as Td cone e Saci RR RR E + |+| + » - Deshapesiama Round eo assi no ret o AEE E + | + » - Bohemita Barno. xo scr css inaraninta da np OMS ARE + | + Ambonyehia? sans matado o efaiata danca aa o PO 5 ao a Fa RR E Sen Ponha Bivalves id. plusteuns espices. uso sus né passadas he Siga E na a SR +I+HIl+ BRACHIOPODA Strophomena: ci. comitans Bart. - vs aereas rr na Dio RA ERR + » cf. Phullipei Barris sms ss amas jo 50 pio SR A RR a RN + » cf. spiriferoides MComs ss sus esses senai A RN RE + » Da ss smra o dcê ha ea Sa SD a RE e = o anca Leptaena serinea SGD: & «temas duro ds Sina aid a anta AE SOR e) sm QuE Drthis Danensia Sh. sam sselo ao as sia da aa ds de ao RD RI O 2 1|l+ o DOCHNO Bh sx pansaeao opera es wie qro TOS RRR + |+l+ » > var (af O Ribeiro Sh) secs s cosa RR |+| + vo Linsitánica Sl som nn ns raca nem as ua a pd evo RR + pl... |l+ »— Minjensis Sh. essismeipis sb mea vs Saes as mivtaras 6 aa a RR 2 + SRB O ROD OO OR CENTRADA NOR ESNNIERS E RDR O o O «Cad gas ps id E —- BE desininania Mila ese a gro Eliel 60 iai pio ERRO RR a) e + » filicpradi Rou. (D. festudinaria Vem. et Barr.) .s.. a: - am cui nt Er qa RR + + Valpyana Dad: spsbis io i aa nie oh nr e made dn ia Ta TR ER SRD —- » —pédu Barr: (O Budieichenste Dao) su... cus rir se e PR a E + | + » callioramna Minis. sbmnto minto e qua irdio sis dra. mm 6/06 ia a — —+ » a callioramia Dam, spears embates o pro ecra res A cê esse ee “GE pulvinata SG. bes sm se mos lação 56 aja a 6 0 a E RR PR + | + » ad patera SQli So. cisco sohes RISE RD tua pod mo da io fo A A RR + | + » BÊ protensa Soap) septo atra Semana dede ray a od 1 ao ci 0 Sa e | + à: CL Sprrnerotdes MEC sms aos o vcs iai aaa 6 25 PGS O E —— » ABM, plusienns CApÊDES cam aissmam mam mnt are o o vd sm esto po a I++ Lingúla Lesguenri Bom >. base ca neem bs na 0 6a 6 600 5 Dr + | + »- -alititransiens Bat pos. o pan pas vor car vi caça E + » Md. plustenrs fórmes diBTanÃes... ee ser o ce serecsiaas ea + Ea Obolns sp. m: (aff. O. Darideont Salaga- = esse cmi cad as 65 E cara RR EL ECHINODERMATA Calix (Echinosphaerites) MurehisoniVern. et Barr. .....u ss sicceanper mao RE RnRR RARO + | + » Barrândei Rom: 6 o dano auge nam na aaa amanda 65 01 à A + » Sedgwicki Ro manos ai O pe preta cass o do de ara 1 ca O a EE RR Pace a Crinoides, fragments dela HE usas obu Piero sé é sas aiii ies Tia AR +l+1+ 109 Ordovicien moyen Eirrbios) [sous-étage des schistes Pç aniinara) des quartzites) NOMS DES ESPÉCES ê 3 E EE: sa |Ga || Sos A SM : n a , d | ua, [72] ez EA COELENTERATA CA E RED O O + RR antas Muirchisoni Back =2. cesso sen ND E 4 [ide as » » RAD GONNTAS. DAS. duo 0,a dt bi 4 Vara da de pes aa ato » PORRDS RO amas cms sam soe dia é Ud a PAR as E » » Emil Sp. var. hamatos Pornos meo. cara de DS O O E + » RR Mana samira ui th quais GOIS a bai! AEE A = E » DORES ss ganso + migra ops DAE ad a AE RO AR RE DR ” ade » ERECADAS RO mst das du mo meato OR AO rm RR ta a RD z =p » RS RRARDO sob ndo sd o are ensão Dubds aonde int] UN a :E -— » CU O DP AR PNQ RR TD RD Seg RR od TT ONDA CRT ao =. » ERRADOS cacau rear carater sa O ar PR RA A 8 DDD ND A o + » ERAS ES or WOOR ; suis se cms e no NEL DD AD a + » CRouniiormis-Ellescel/Wioods. o exe vire ie) iereio o (ar ie uai EE SE gta posa e -- » ESMTOTISUS BERELIS o. am o mario o gras a rsito oo é (ára fo pa Ar A MR SRD GR O RATED O A a + » BIRNER BRU > Sete epoca Sed ideia sounds REA 0 nd É! + » Dt AVN LENG O ES (o PR RD RR Rn 5 1 o o TO E -+ » ER PO LADABEI ENO IMDUIVGUIO 2a 6 a em sra elas aire ARO RR Sa E ato ça = RR ERRO RO Sigo o dscuraan iss cressorra Ra O ao ia -- » Ra NAO as o css é pro card Pá pençis CAR A Std do DE + » sp. probablement nouvelle. ...... REP De quiri sutis as A a dp a + Dichograptus? (voyez D. Richardsoni é RR PR PRN Dr ARS di — RR fenrenttes ssa one cecepr or moças DE RRC RS Does atraem oia dA E = INCERTAE SEDIS RR OE ROS djs SS snes sal cs cd ai, PI ge a RR SIL PERA q E ar —- » ERR BRR a 656 mao a msaa di ave ad a ob pb SR E PR SA RT a = » DER DSR quo qro e se piso E aoeimi a 0) a O RO True RD doa e + » MRBIN ELI e siso ninta ss benta vs o no vo bisladd a 7 OS CRE END o EAD no + » RAM Es dos a ads ras é cs tpis Dera E RR O a E —- » o SS RE E AEE REDE PAR ERR ARS o 0h 0 So AR : —- RR ago SE sto ss aspcs Do saias 0 A RS Li ea a DO o | RE 1. Analogies stratigraphiques avec le Bussaco.— Par la comparaison des faunes ordoviciennes du Bussaco et de Vallongo, il semble y avoir de la correspondance stratigraphique entre les numéros 2 et 3 de la série que nous avons décrite (ante, p. 90) et le groupe de schistes à Orthis Ribeiro: du Bussaco, et semblablement du nº 4 avec les schistes à Homalonotus OEhlerta. Il est pourtant à remarquer que ni une ni Pautre de ces deux espêces si caractéristiques de cette contrée ne parait à Vallongo. Les assises supéricures du Bussaco (Ordovicien supérieur) représentées essentielle- ment par les schistes à Dalm. Dujardini, n'ont pas de représentant bien défini dans cet affleu- rement septentrional du Silurique, sauf si on cherche cette correspondance dans les couches supérieures aux schistes ardoisiers, qui se montrent sur le haut du versant occidental de la serra da Murta. En effet, une espéce de Trilobite (Calymene pulchra) qui parait dans le grês 110 “de Loredo ensemble avec les Trinucleus et d'autres fossiles, se trouve, comme nous Vavons dit, un peu au sud de Vallongo, dans Phorizon fossiliftre supérieur qui est caractérisé principa- lement par Uralichas Rabeiror. On voit done qu'à Vallongo Vétage ordovicien supérieur fait défaut, ou du moins il n'est pas nettement représenté, en même temps que Pémission diabasique n'y est pas recon- nue, tandis qu'au Bussaco, au contraire, cet étage a un puissant développement, à Pégal de Péruption diabasique. Par contre, le Gothlandien a dans la contrée de Vallongo un bien plus grand développement qu'au Bussaco, il comprend une série de couches qui ne sont pas re- présentées dans cette derniêre contrée, de sorte qu'il reste prouvé qu'à la derniêre phase de Pépoque ordovicienne et dans son passage au Gothlandien, d'importants mouvements du fond de la mer ont eu lieu, ce qui explique la différence des dépôts dans les deux contrées. En outre, on reconnait que le mouvement d'exhaussement qui a mis à découvert la contrée du Bussaco vers la fin de Pépoque ordovicienne, était déjà initié auparavant dans le nord du Portugal, car on n'y découvre pas les assises supéricures formées au Bussaco, et on voit simultanément que le mouvement d'affaissement de Fépoque Gothlandienne a pareille- ment commencé dans le nord du pays et (comme nous verrons plus loin) contemporainement aussi dans le sud, avant qu'il eut atteimt le Bussaco, qui seolement plus tard a reçu les dépôts de cette époque. Lentille de 1'Ordovicien au milieu des schistes gothlandiens. — A Test de la serra da Murta il se montre intercalée dans les schistes graptolitiques du Silurique supérieur une bande inter- rompue et três irrégulitre de quelques 9,5 kilomêtres de longueur sur 300 mêtres de largeur maximum, de schistes fins, fossilifêres, comprenant une strate de 4 mêtres d'épaisseur ou les fossiles sont plus abondants. Ces schistes sont fissiles, gris foncé avec taches blanchâtres ou jaunátres, parfois violacé clair ou rougeàtre, et contiennent quelques nodules durs, argilo- siliceux, dépourvus de fossiles. La faune de cette strate est três variée et composée d'espêces clairement ordoviciennes, mais qui en grande partie ne furent trouvées que dans cette localité. Il est à remarquer principalement la diversité des espêces et la profusion des exem- plaires de Didymograptus! découverts dans une carriêre contigue à la route du hameau du Paço vers Sobrado, car ce genre d'Ilydrozoaires, sauf une espêce (D. Murchisoni) qui accom- pagne toujours en les surmontant les quartzites à Bilobites, est représenté par peu de formes différentes dans les autres gisements. La carritre dont nous parlons est située à 1200 mêtres à S.40ºW. de Véglise de Sobrado. La faune y trouvée comprend: Placoparia Tourneminei Rou. Asaphus sp. Calymene Salteri Rou.?, une seule tête. Ogygia, 2 espêces ind. Homalonotus cf. Bohemicus Barr., une Hlaenus sp., moules três aplatis, indétermina- glabelle. bles. Asaphus caudatus Brongn.?, un pygi- Dalmanites sp., une tête incomplête. dium imparfait. Acidaspis sp., un fragment du thorax. 1 Tl mérite une mention spéciale D. sparsus Hopk., qui se trouve aussi, comme nous verrons plus loin, dans les schistes de la carriêre du Mestre André (Barrancos), ce qui porte à croire que Phorizon géognostique des deux localités soit le même. JA Trilobites ind., 2 formes différentes que Orthis sp. nous croyons appartenir à un genre Strophomena? nouveau. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter) Beyrichia simple: Jones? Didymograptus hirundo Salter. Orthoceras ind., 2 moules différents ab- » sparsus Hopk. solument indéterminables. » superstes Lapw. Bellerophon bilobatus Sow? » pennatulus Hall? Conularia sp. n., avec la surface unie. » uniformis Elles et Wood. Pleurotomaria? » extensus Hall. Redonia Duvaliana Rou. » nitidus Hall. Ctenodonta sp. » Sp. Bivalve ind. Azygograptus sp. Orthis testudinaria Dalm. Crinoide, fragment de la tige. » — calligramma Dalm. Tiges de végétaua. La même strate [ossilifere a été fouillée à 1700 mêtres à S. 68º E. du signal géodésique de Quintarei, ainsi qu'à 2600 métres à S.17º E. de Véglise de Gandra. Dans un point inter- médiaire, à 300 mêtres à E. de Pinguella et 4 kilomêtre à peu prês au S. E. du Paço, fut trouvé le moule d'un jeune individu d'Ogygia. Tout prês du pont de Vilarinho de Cima sur la grande route du Porto à Amarante, “on observe sur la rive gauche du ruisseau un schiste três fin, fissile, gris foncé, sans doute la même couche dont nous venons de parler. Il est pourtant à remarquer dans cet endroit un banc de grês fin, blanc, ou quartzite compact, puissant de 6 à 8 mêtres et divisé en lits minces bien stratifiés. On y a découvert un hypostome d"Ogygia et un moule de bivalve (Arca?). Dans quelques autres points les schistes sont aussi accompagnés par de petites masses de quartzite qui peut-être appartiennent à Fassise à Bilobites sous-jacente. Discordance entre les grauwackes de Sobrido et les schistes ordoviciens. — A 400 mêtres au N.W. de Péglise de S. Martinho do Campo passe la limite des grauwackes blanches à taches violacées du sommet de la serra da Murta avec les schistes du Silurique inférieur du versant occidental de cette colline. Sur les tranchées du chemin on voit que les grauwackes reposent sur ces schistes, les unes et les autres étant presque verticaux, montrant cependant un petit écartement dans leur direction. Les grauwackes se dirigent verticalement vers N. 10 à 12º W., tandis que les schistes suivent vers le N.N.W. avec inclinaison três forte ou presque verticale sur PE. Il est donc évidente la discordance entre les deux étages siluriens. En dautres points de cette ligne-limite la discordance est encore plus manifeste. sº | | | Grauwackes de Sobrido Ss; | | W — Schistes ordoviciens Plus au sud de ce point, à 1200” au S.65º E. du signal de Terronha sur le chemin de fer du Douro, on voit aussi le contact des deux sections du Silurique qui montrent une forte discordance. s! || s Schistes à Uralichas Ribeiroi Grauwackes de Sobrido 112 Cet exemple montre que les couches de "Ordovicien forment le substratum des grau- wackes et schistes grossiers de la serra da Murta, les schistes à Didymograptus pouvant done appartenir à la base de la série schisteuse de cette section du Silurique, ayant été mis à dé- couvert dans ce point par la dénudation des couches supérieures. C'est ce que d'ailleurs prouve clairement le profil d'Ervedosa à Balsa (pl. VII, nº 2). En d'autres points ou les deux étages Gothlandien et Ordovicien sont en contact im- médiat, les directions des couches varient beaucoup et la discordance est toujours visible. A 2300” au S. de Péglise d'Alfena sur la route de Vallongo à Cabeda, c'est un avtre point de la limite des schistes ordoviciens avec les grauwackes blanches du Silurique supé- rieur. Ces dernitres suivent la direction N.42º E. avec plongement de 55º vers le N.W,, tandis que les schistes urdoviciens ont une allure bien différente, qui semble être N. 47º W. avec une inclinaison três forte vers le N. E. Le contact des deux sections du Silurique n'est pas visible dans cet endroit à cause des éboulis qui le cachent. Au-dessous de ce point sur le chemin de fer du Douro on observe pourtantle contact du Gothlandien et de "Ordovicien avec discordance comme le montre le diagrammefsuivant. g S, Grauwackes de Sobrido Schistes à Uralichas Au contraire, dans le col de passage de Fancienne route du Porto à Vallongo à Fouest de ce village, on observe nettement la discordance des grauwackes du plateau de Senhora da Chan sur les schistes ordoviciens de Vallongo. Ces schistes se dirigent vers N.27ºW. avec une inclinaison forte sur PE.N.E. Les grauwackes montrent une stratification confuse, cependant elles semblent suivre verticalement vers le quadrant du N. (N. à N.15ºW.) Au col de la nouvelle route le même contact peut être observé, là les grauwackes se dirigent vers N. 42º W. avec plongemont de 60º sur le S.W., tandis que les schistes du Silu- rique inférieur suivent à peu prês vers le N. avec une inclinaison plus faible sur FE. Ces grauwackes passent parfois à un quartzite gris; elles sont traversées par dinnom- brables veinules irrégulieres de quartz blanc et se relient évidemment aux grauwackes du dos de la serra da Murta, dont elles se trouvent séparées par Vintrusion de la voúte ordovicienne de Vallongo. SILURIQUE SUPÉRIEUR Généralités. — En embrassant Paffleurement ordovicien de Vallongo qui termine au nord, comme nous Pavons dit, en une pointe effilée três étroite, il se développe de chaque côté une assise de grauwackes avec quelques schistes qui, selon nous, forme la base du Silurique supérieur. Nous réunissons donc dans cet étage toute Pépaisse série de couches à partir des grau- wackes de la serra da Murta, en considérant toutefois qu'elle se fút formée pendant Pinter- valle ou les phénomênes sédimentaires, à la fin de Pépoque ordovicienne, ont été interrompus dans le Bussaco. 113 On doit considérer cette série comme appartenant à Passise de Llandovery, que Ethe- ridge et Barrande, en s'appuyant sur des preuves paléontologiques, d'ailleurs d'une grande va- leur, ont placé au toit du Silurique inférieur. Cependant, suivant Pavis de Péminent géologue Sir Archibald Geikie, avis plus conforme à celui de la Commission de la carte géologique in- ternationale de FEurope, nous Vavons placée à la base du Gothlandien. Cette opinion est d'ailleurs justifice, car les rapports stratigraphiques de ces couches en Portugal, nous portent naturellement à tracer, comme nous Favons fait, la ligne de sépa- ration entre les deux étages siluriens, au point ou commence Passise des grauwackes. Les deux bandes de grauwackes, Porientale et Poccidentale, qui couronnent respecti- vement les deux serras da Murta ou de Sobrido et de Mattosinhos, à Vest et à Pouest de Vaf- fleurement ordovicien au nord de Vallongo, convergent au sommet de San Miguel, faisant leur jonction à quelques centaines de mêtres au nord de cette chapelle. Il est à remarquer Pabon- dance extraordinaire de quartz blanc, qui traverse les grauwackes à ce point-lã, en formant des filons et même de grandes masses au milieu de ces roches. Grauwackes de la serra da Murta. — Les grauwackes ne forment pas des couches réguliêres bien distinctes, et n'ont pas non plus une composition uniforme sur une longue étendue; au contraire, elles montrent des caractêres três variables, en passant latéralement, de même que verticalement, à des schistes plus ou moins grossiers et dans quelques parties aussi à un quar- tzite compact. C'est dans la serra da Murta que les grauwackes présentent une plus grande puis- sance; elles y forment une masse avec des caractéres uniformes sur plus de 200 mêtres d'épaisseur; cependant elles s'amincissent vers les deux côtés en forme de lentille et du cóté du sud elles se relient à un ensemble de schistes micacés, gris noirátres, qui va passer à Re- carei. Lºassise de grauwackes est faiblement représentée à la partie septentrionale de la même serra; on y passe tout-à-coup du schiste grossier, dont les grauwaches ne sont d'ailleurs qu'un accident, aux schistes ardoisiers du Silurique inférieur, les deux étant séparés par une forte discordance. Les grauwackes sont ordinairement blanches et micacées, plus ou moins schistoides, elles sont traversées par de nombreux filons et veinules de quartz blanc et d'oxyde de fer, qui leur donnent un aspect tout particulier et caractéristique; dans les parties saimes de la ro- che on voit cependant quelles ont la couleur gris foncé, passant fréquemment dans le sens horizontal à un schiste grossier, três micacé. Elles sont en partie criblées de pelites cavités cubiques, provenant de ia destruction de cristaux de pyrite, fort abondants dans quelques points. Ces grauwackes passent aussi en haut três graduellement à un schiste grossier sa- bleux, gris ou rougeâtre, et renferment quelques lentilles de petites dimensions d'un schiste três fin et mou. Grandes masses de quartzite.— En subordination aux grauwackes on volt aussi des lits d'un schiste fin, sans stratification ni schistosité visibles, traversé par des veinules de quartz et d'oxyde de fer, et passant accidentellement au quartzite. Celui-ci se montre souvent en masses détachées, que on pourrait par inadvertance regarder comme des blocs erratiques, vu qu'elles ne correspondent pas par leur nature aux DÉCEMBRE, 1907. 15 114 roches du sol ou elles reposent; on reconnait cependant qu'elles sont rigoureusement en place ayant été séparées des grauwackes par les agents atmosphériques dans Pépoque actuelle. Ces masses de quartzite représentent donc un accident de la grauwacke; peut-être aussi en partie sont-elles en rapport avec les nombreux gisements métalliféres de cette région, principalement d'antimonite, qui dans quelques mines parait alliée à un métal noble, Por, qui Faccompagne en quantité suffisante pour pouvoir être utilisé industriellement. Grauwackes de la serra d'Ervedosa.— Dans le point culminant de la serra d'Ervedosa, ces masses sont três puissantes, formant des rochers élevés sans stratification distincte; le quar- tzite passe supérieurement à un schiste grossier, gris, renfermant quelques nodules plus durs, au moyen d'un schiste blanc finement sableux, ou grauwacke. Inféricurement il passe de même au schiste grossier, de sorte que toutes les trois roches, quarizite, grauwacke et schiste gros- sier, représentent en effet une seule couche. L'assise de grauwacke schistoide blanche et de nuances claires de la serra da Murta, est sans contredit la même de la serra de Senhora da Chan et du dos de la serra d'Ervedosa, sur le flanc occidental de Panticlinal de Vallongo, quoique les caractêres des roches, par des circonstances purement locales de la sédimentation, ne soient pas identiques. Celles-ci ont fait varier horizontalement, comme nous Favons dit, la composition des strates, même à de cour- tes distances. A San Martinho do Campo les grauwackes de la serra da Murta ont subi une lorte inflexion vers Fest, leur ligne-limite passant à quelques dizaines de mêtres au nord de cette paroisse. Cette inflexion est parallêle au coude que fait la bande de schistes à Didymograptus à Pest du Paço, ou elle subit une interruption. Malgré cette inflexion, les couches sont diri- gées vers N. 35 à 40º W., direction concordante avec celle de Faffleurement silurien. Bande graptolitique orientale.— En traversant la serra da Murta vers Pest, dans le flanc oriental de Fanticlinal de Vallongo, il vient à la suite des grauwackes schistoides, blanches, du sommet de cette colline, un schiste grossier, micacé, três puissant, qui leur succêde en concordance parfaite et en transition graduelle. Ce schiste est parfois un peu plus fin, il a la couleur gris verdâtre foncé, et par un commencement d'altération il devient rouge, jaunátre ou gris en grandes taches, ou rouge irrégulierement rayé de violet. Poursuivant cette coupe sur la route de Paço à Sobrado, le schiste grossier est recou- vert immédiatement par un schiste fin, gris, à taches blanchâtres, qui contient quelques hts minces de schiste siliceux noir, parfaitement compact, qui a fourni plusieurs formes de Grapto- htes des genres Monograptus et Diplograptus absolument indéterminables. Ce schiste renferme en outre quelques grands nodules oú Fon a aussi découverts quelques mauvaises empreintes de Graptolites. Cette couche fossilifêre a été fouillée à 1.200 mêtres au N. 65º E. de Péglise de San Martinho do Campo, elle se poursuit encore vers le S. E., allant se terminer à 500 mêtres à Pest de Péglise de Recarei. A 1.200 mêtres à S.64º E. de Péglise de Sobreira, peu au sud du chemin de fer du Douro, un schiste ampéliteux noir, en partie maclifêre, a aussi fourni des empremtes de 2 ou 3 espêces de Monograptus. Dans la localité ci-dessus citée, à E. N. E. de San Martinho do Campo, le schiste est 115 de même ampéliteux, fissile, noir, chargé d'empreintes de Graptolites et il renferme beaucoup de cristaux de pyrite. On y a recueilhi: Monograptus Proteus Barr. Monograptus cf. tenuis Portl. » Becki Barr. » indet., 3 espéces probablement » turriculatus Barr. nouvelles, dont une a 4 milli- » convolutus His. var. spi- metres de largeur et les cel- ralis Gein. (Grapt. spi- lules três serrées, pouvant se ralis Gein.) compter plus de 20 en 1 cen- » priodon Bronn. timetre de longueur. » sagutarius His. Diplograptus palmeus Barr. » cf. Sedgwicki Port). Rastrites Linnaei Barr. » cf. colonus Barr. Phyllograptus cf. angustifolius Hall. Surmontant celte strate fossilifêre et suivant la même route vers Sobrado, vient Vaffleu- rement lenticulaire de schistes ordoviciens, auquel nous avons fait allusion (p. 110) et plus vers Pest, à 200 mêtres de distance du schiste gothlandien qui le précêde, c'est-à-dire, à 950" 3.95º W. de Véglise de Sobrado, il vient un autre lit de schiste fin, três dur, passant à la lydite, blanc ou gris clair à taches noires, qui contient aussi quelques formes de Graptolites, três mal conservées, mais qui semblent devoir être rapportées au genre Diplograptus. Sur le prolongement nord de ce lit on a pourtant rencontré à 1.650” au N.84ºW. de Véglise de Sobrado Cyrtograptus Murchisoni Carr. var. Retiolites Geinitzianus Barr.? crassiusculus Tullb. Diplograptus bellulus Tôrng. » sp. espêces qui le classent sans hésitation dans le Silurique supérieur. Aprês un large espace occupé par des schistes fins et quelques grauwackes jusqu'au- prês de Véglise de Sobrado, on passe graduellement à une assise três puissante de grauwackes, “généralement três fines, et de schistes d'une teinte rouge prédominante, sur laquelle repose la paroisse de Sobrado. Cette assise embrasse une largeur de quelques kilomêtres jusqu'à la limite du massif granitique, qui occupe la surface presque entire de la province de Minho. Au milieu de cet ensemble schisteux on découvre par-ci par-lãà quelques lentilles de schiste ampéliteux noir, avec empreintes de Graptolites presque toujours indéchiffrables, mais appar- tenant sans aucun doute au Silurique supérieur. Prês du contact du granite plusieurs couches sont plus ou moins distinctement macliféres. Gisements graptolitiques de la bande orientale.— Il y a plusieurs autres gisements graptoli- "tiques alignés avec ceux du Paço qui forment ensemble une bande adossée au schiste grossier, et qui se poursuit vers le nord et vers le sud sur plusieurs kilomêtres. Cette bande est indi- quée sur la carte géologique par une série de signes disposés en une ligne parallêle à la limite du Silurique inféricur. Ces signes désignent les points principaux ou on a découvert les fos- siles, points que leur position relative permet de reconnaitre comme appartenant tous três plausiblement au même niveau. Cette bande graptolitique représentée par différents affleurements ampéliteux, tous orientés suivant la même direction, passe tout prês de la station du chemin de fer à Recarei; 116 elle commence à 500 mêtres à Pest de Péglise de ce village et se dirige vers le N. W., en pas- sant aux hameaux de Villarinho de Cima, Pinguella, Paço, Ferraria et à Vest de Fonte Leite et de San Romão de Coronado. Nous n'avons pas pu la suivre vers le nord de ce dernier point, cependant nous croyons qu'elle se poursuit dans ce sens en passant un peu à Fest de Péglise de Balazar, à Paradella, Senhora das Necessidades et Fonte Boa (3 kilomêtres au S. E. de Fão) sur une étendue totale de 45 kilomêtres au moins. La bande graptolitique a visiblement subi la même déviation dans sa direction que les schistes grossiers et les grauwackes, auxquels elle est rattachée. Elle est représentée par un schiste fin, noir ou gris noirâtre qui renferme les fossiles, et aussi en plusieurs points par une lydite, à laquelle le schiste fait transition. Accompagnant cette bande parallêlement, on voit toujours le schiste micacé três grossier, gris foncé, qui est la roche principale de Passise des grauwackes. Bande graptolitique occidentals. — En descendant du col de Senhora da Chan vers Pouesl, suivant Pancienne route de Vallongo au Porto, il vient immédiatement aprês les grauwackes de Senhora da Chan (voir pl. VI, profil nº 4) une bande de schistes fins à Graptolites, blancs et noirs, surmontée par des schistes aussi fins, les schistes de Telheiras, qui renferment des nodules contenant des Trilobites et d'autres fossiles (Phacops, Tentaculites, Crinoides). La transition des grauwackes aux schistes fins est parlaitement graduelle. Les grau- wackes contiennent en plusieurs points des petites masses lenticulaires de 1 mêtre d'épaisseur et moindres, d'un schiste mou, fin, gris. Le schiste ampéliteux à Graptolites tient de Faspect de [Vanthracite et une matiêre charbonneuse forme en effet de minces plaquettes intercalées dans le schiste. Par ce motif ces couches ont été souvent mal interprétées; on les a considérées comme la continuation de celles du bassin carbonifêre de San Pedro da Cova el on y a même entrepris une [ausse recherche de charbon. A Fouest de la bande de schistes fins du Gotblandien vient la bande du Carbonique,. au milieu de laquelle on aperçoit quelques lits, épais de quelques centimêtres à peine, d'un grês fin, friable, blanchátre, qui est évidemment subordonné aux schistes fins, car il a fourni Orthoceras, Cardiola interrupta, C. striata, Monograptus et des moules de petites bivalves in- déterminées. Les schistes sont fort contournés, ils sont rayés en bandes três fines, alternati- vement blanc et gris plus ou moins foncé. On voit donc que le Carbonique reposait immé- diatement sur le Silurique supérieur; les couches des deux systêmes ont été plissées ensemble, le Carbonique restant pincé dans un pli des schistes gothlandiens, qui s'appuyent du côté de ouest sur les micaschistes du hameau de Seixo. Sur la route de Vallongo à Cabeda, on observe que les schistes fins, gris et violacés, rayés de gris plus ou moins foncé, de blanc et de rougeâtre, qui renferment les lits graptoli- tiques, sont fort contournés et ondulés. Ces schistes renferment une couche épaisse de 8 à 10 mêtres de schiste grossier três micacé, tout à fait semblable aux schistes grossiers de la serra da Murta, marquant par conséquent nettement la liaison des grauwackes avec les schistes fins graptolitiques dans une même assise. Ceite bande graptolitique est interrompue en plusieurs points, cependant elle accom- pagne toujours du côté de Vest la bande du Carbonique. Elle passe à Boloi (Vella), à Vest de San Pedro da Cova, Senhora da Chan, Cabeda, Alfena et Barracão (3,9 kilomêtres au S.W. du pont de Trofa sur la riviêre Ave, dans la route de Porto à Villa Nova de Famalicão). Diflérentes assises du Gothlandien. — En résumé, la succession des strates du Silurique supérieur dans cette contrée est en ordre descendant la suivante: Schistes fins à nodules de Telheiras, avec une faune spéciale. Schistes et grauwackes rouges de Sobrado. Schistes fins de Cabeda à Graptolites abondants et quelques autres fossiles. Ces schis- tes forment la bande graptolitique orientale, en considérant réunis dans une même couche les deux lits fossiliftres du Silurique supérieur du Paço, auxquels nous avons fait allusion. Schistes grossiers du coteau oriental de la serra da Murta. Grauwackes blanches tachées de violet et quartzites du dos de la serra da Murta ou de Sobrido. Dans le flanc oriental de Fanticlinal de Vallongo le schiste à nodules (schiste de Te- lheiras) fait défaut, sans doute parce qu'il a été entrainé par la dénudation. Ce sont les grauwackes blanches, qui forment la base de cette série, qui ont été per- cées directement par les schistes ordoviciens, la série se montrant incomplête de chaque côté, en partie par suite du glissement des couches les unes sur les autres pendant Vacte du sou- lêvement. Vu la discordance des grauwackes avec les schistes tégulaires de POrdovicien, il est logique de supposer que les unes et les autres appartiennent à des époques distinctes. D'autre part, il n'est pas inadmissible que les grauwackes et schistes grossiers, qui indiquent un changement profond dans les conditions physiques de la sédimentation, lequel à précédé la formation des schistes à Graptolites, se soient déposés pendant la période ou les phénomênes sédimentaires ont été interrompus au Bussaco. Ils doivent donc être rapportés à la phase de transition entre les deux sections du Silurique, et par conséquent ils doivent cor- respondre, comme nous Pavons dit, au Llandovery group du nord de FAngleterre, qui a été généralement considéré comme appartenant au Silurique supérieur, mais qui selon Mr. Ethe- ridge forme le toit de POrdovicien.' Grauwackes de la bande occidentale. — La bande occidentale des grauwackes subit une dé- viation vers Vest en traversant la ligne du chemin de fer au nord de Vallongo; elle accompagne Vaffleurement du Silurique inférieur jusqu'à son extrémité nord, la largeur de cet affleurement diminuant de beaucoup par ce motif. A ce point, la discordance entre les deux étages silu- riens est bien visible par la différence d'inclinaison et de direction des couches, puisque les grauwackes suivent vers N.42º E. avec plongement de 35º vers le N.W., tandis que les schistes ordoviciens à nodules abondants et quelquefois três volumineux, suivent vers N.93ºW. avec une forte inclinaison sur le N. E. ! Quart. Journ., 1881, Anniversary address of the President. 118 Les grauwackes sans stratification visible ou três peu distincte sont traversées obli- quement sur la voie ferrée dans Vétendue d'environ 500 mêtres et continuent vers le nord passant entre le signal et Véglise d'Alfena. A Vouest des grauwackes se trouvent des schistes gris plus ou moins foncés, quelque- fois rayés de violet, contenant plusieurs lentilles charbonneuses, dont quelques-unes ont fourni des Graptolites. Schistes à nodules de Telheiras. — Un peu au nord de la voie ferrée prês de la limite de PArchaique au N. E. d'Ermezinde, on trouva plusieurs nodules durs, plus ou moins grands, à forme ellipsoidale, parsemés dans un schiste fin, gris, avec plusieurs taches noires et renfer- mant des restes abondants de Crinoides et d'Orthocêres. Plusieurs nodules sont percés par des cavités cylindriques laissées par la destruction des moules d'Orthocêres et renferment aussi des empreintes de Monograptus; d'autres nodules contiennent des moules de Cardiola interrupta. En outre des nodules, le schiste fin renferme aussi de petites concrétions de fer hydroxydé à formes irréguliêres. A Telheiras, prês d'une petite tache ampéliteuse dans laquelle on trouva quelques mauvais échantillons de Graptolites, on a recueilli des têtes et des pygidiums de Trilobites et des moules de Brachiopodes dans une strate de schiste mou avec Faspect oolithique, à 1.800 mêtres au S.87ºW. du signal d'Alfena. Or, comme le schiste à nodules de Telheiras surmonte immédiatement en stratification concordante les grauwackes de Sobrado, qui reposent sur les schistes fins à Graptolites, il faut conclure que les schistes de Telheiras sont aussi liés étroi- tement aux schistes à Graptolites. | Les schistes de Telheiras ressemblent par Faspect aux schistes de Sazes; cependant ils ne renferment pas les minces lits de quartzite, qui par contre sont fort abondants dans le Silurique supérieur d'Amendoa et du Bussaco. Sans le moindre doute ce sont les mêmes cou- ches qui montrent la Cardiola interrupta à Touest de Vallongo et traversent la grande route avant d'arriver aux grauwackes du plateau de Senhora da Chan; ils sont enfin les mêmes qui passent un peu à Fest 'Ervedosa, ou cependant Fon ne découvrit aucun nodule. L'argile provenant du schiste fin à nodules de Telheiras est utilisée pour la fabrication de la tuile, en lui ajoutant du schiste sableux pour dégraisser la pate et éviter qu'elle se fende. Ce schiste à nodules est au contact des micaschistes d'Ermezinde; la ligne du contact y est pourtant cachée par une étroite bande du Carbonique. Paune de la bande graptolitique occidentale. — A Cabeda, à 1.500 mêtres au sud de Véglise d'Alfena, on observe une masse considérable de schiste ampéliteux, noir, immédiatement su- perjacent aux schistes grossiers de la zone des grauwackes. On découvrit dans ce schiste plu- steurs espêces de Graptolites et quelques petites bivalves, celui-ci étant un des gisements fos- sihifêres les plus riches que nous ayons découvert dans notre Silurique supérieur, comme Fon peut juger d'aprês la liste ci-dessous: Cardiola retrostriata v. Buch. var. te- Atrypa? nuicosta Sandb. Monograptus Becki Barr. Pterinea sp. » lobiferus M'Coy. Aviculopecten sp. » » var. Nicoli Harkn. My 119 Monograptus lobiferus MCoy var. mil- Monograptus triangulatus Harkn. Lpeda Lapw. » leptotheca Lapw. » Proteus Barr. » Hisingeri Carr. » Sedgwicki Port]. » cf. nuntius Barr. » convolutus His. sp. (M. » latus M'Coy. spiralis Barr. non » ind., 2 espêces probablement Gein.) nouvelles. » aff. convolutus His. (gan Diplograptus palmeus Barr. Sp. n.) » foliaceus Murch. » spiralis Gein. Rastrites peregrinus Barr. » tenuis Portl. » gemmatus Barr. » priodon Bronn. Cyrtograptus radians Tôórng. » distans Portl. » cf. Carruthersi Lapw. » communis Lapw. Phyllograptus? (cf. Ph. typus Hall). Faune de la bande graptolitique orientale. — Cet horizen fossilifêre est sans aucun doute le même que Fon découvre du côlé occidental de Paffleurement ordovicien dont nous avons déjà fait mention. Le plus important des gisements fossilifêres est celui de Villarinho de Cima, à Pest de Vallongo, sur la grande route de Porto à Penafiel, oú [on n'a trouvé que des Graptolites, en grande partie d'espêces nouvelles et communes avec celles de Cabeda. Les espêces rencontrées à 900 mêtres au S.E. du hameau de Villarinho de Cima sont les suivantes: Monograptus Becki Barr. Monograptus Hisingeri var. jaculum Lapw. » lobiferus M'Coy var. mil- » latus M'Coy. lipeda Lapw. » cf. mutuliferus Menegh. » turriculatus Barr. » cf. Gonii Menegh. » convolutus His. sp. » triangulatus Harkn. » Halli Barr.? » ind., 11 espêces que nous con- » incisus Harkn. (M. sagit- sidérons toutes nouvelles. ! tarius His.) Diplograptus folium His.? » tenuis Portl. » aff. pristis His. » Sedgwicki Portl. Rastrites Linnaei Barr. » galaensis Lapw. » — peregrinus Barr. » cf. Lamarmorae Menegh. Phyllograptus cf. angustifolius Hall. Cette zone graptolitique renferme une faune três riche et variée, non moins de 35 es- pêces déterminées spécifiquement, outre plusieurs espêces nouvelles, en tout montant à 52 espêces seulement dans la bande orientale, appartenant aux genres Monograptus (38 espêces), Diplograptus (5), Rastrites (2), Phyllograptus (1), Crinoide (1 moule), une espéce de Brachio- pode, un Ctenodonta?, un Orthoceras ind., une espéce d'Iilaenus et un Asaphus ou Ogygia. A ces espêces il faut en ajouter 95 (communes en grande partie avec les précédentes) qui paraissent du côté occidental au même niveau ou à un niveau peu dillérent de celles de la t Plusieurs de ces espêces sont remarquables par leurs énormes dimensions, les empreintes parvenant à altein- dre 1 centimêtre de largeur ; elles le sont aussi par le nombre des cellules qui s'élêve quelquefois à plus de 20, et d'autres fois descend jusqu'a 3 ou 4 en 1 centimêtre de longueur de Phydrosome. 120 bande orientale, en composant toutes ensemble la série de formes connues jusqu'à présent de la faune du Silurique supérieur dans le bassin silurien de Vallongo, ainsi qu'on le voit dans la liste suivante: +FEr+++++ aa o no o o SARRO o nl no o o nl o o o o o ndo o ea e LISTE DES ESPÉCES DU SILURIQUE SUPÉRIEUR DE VALLONGO ! Plectrodus mirabilis Ag., fragment de mâchoire probablement de cette espêce. R. Crustacé ind. Phacops cf. Potieri Bayle. » sp.n. (aff. Ph. miser Barr.) » sp. (voyez Ph. intermedius Barr.) » sp. (voyez Ph. laciniatus F. Roemer.) » ind., 2 espéces. Homalonotus sp. n. (aff. H. delphinocephalus Green.) Hlaenus sp. Asaphus ou Ogygia. Bolbozoe Bohemica Barr. » anomala Barr. Orthoceras aff. currens Barr. » cf. Gruenewaldti Barr. » cf. Bohemicum Barr. » cf. intermedium Marklin. » ind., plusieurs espêces. Tentaculites tenuis Sow. » tenwicinctus F. A. Recemer » subcochleatus Sandb. Bellerophon carinatus Sow. » trilobatus Sow. Murchisonia sp. (voyez M. gracilis Hall.) Pleurotomaria cf. rotuloides Hall. » Sp. Cardiola gibbosa Barr. » retrostriata v. Buch var. tenuicosta Sandb. » ? striata Sow. Sp. Spanila aff. cardiopsis Barr. Solen aff. costatus Sandb. Mytilus esuriens Barr. » — ind., 3 espêces différentes. Orthonota triangulata Salt. [Grammysia cingulata His. sp. var. É (triangulata) Sal- ter sp.) » SP. Avicula pseudo-laevis OEhlert (A. laevis Vern. et Barr., non A. laevis Goldf.). » Sp. (voyez A. ampliata Phill.). » o Sp; Aviculopecten sp. Pterinea aff. pleuroptera Conrad. Meristella furcata Sow. sp. 1 Les espêces marquées par un astérisque (x) se trouvent dans la bande orientale. Celles indiquées par une croix (+-) appartiennent à la bande occidentale. * * * o %* ada ole ne pl ao o no nb ao ao o ul ao RN CONES o no ba Odo o no nl o alo no o no e o * *% * HH HR HH HH % +A++H+H+++ 121 Leda aff. similaris Barr. Ctenodonta? Bivalves ind., plusieurs espêces. Rhynchonella decemplicata Sow. » ind., pelite espêce. Strophomena cf. pecten Sow. » Sp. Orthis sacculus Sandb. » Sp. Spirifer cf. crispus Linn. » sp. (voyez S. nudifera var. undulata F. Roemer). Atrypa? Orthothetes hipponya Schnur sp. Brachiopodes ind., 2 ou 3 espêces. Monograptus triangulatus Harkn. » priodon Bronn. » cf. priodon Bronn. » latus M'Coy. » cf. latus M'Coy. » colonus Barr. » cf. colonus Barr. » Hisingeri Carr. » cf. Hisingeri Carr. var. jaculum Lapw. » cf. mutuliferus Menegh. » incisus Harkn. (Prionotus sagittarius His.). » cf. ancisus Harkn. » convolutus His. sp. (M. spiralis Barr. non Gein.) » » var. communis Lapw. (M. communis Lapw.) » » var. spiralis Gein. (M. spiralis Gein.) » » var. Proteus Barr. (M. Proteus Barr.) » aff. convolutus His. (çan sp. n.) » tenuis Portl. » aff. tenuis Portl. » Nilssoni Barr.? » Becki Barr. » turriculatus Barr. » cf. cygnus Tôrng. » dubius Suess. » argutus Lapw. » nudus Lapw. » gregarius Lapw. » Sedgwicki Portl. » cf. Sedgwicki Portl. » millipeda M'Coy. » Halli Barr.? » cf. Lamarmorae Menegh. » Galaensis Lapw. » cf. Goni Menegh. » lobiferus M'Coy. DECEMBRE, 1907, 16 122 + Monograptus distans Port). + » leptotheca Lapw. + » cf. nuntius Barr. + » Nicoli Harkn. (M. Becki var., d'aprês Geinitz). + » cf. alternatus Hopk. * » plus 12 espéces, déja reconnues, toutes probablement nouvelles, et quel- ques-unes remarquables par leurs dimensions extraordinaires ou par le nombre des cellules. Diplograptus palmeus Barr. » Var. tenuis. » foliaceus Murch. » ovatus Barr. » folium His. » aff. prastis His. Rastrites Linnaei Barr. » peregrinus Barr. » gemmatus Barr. Phyllograptus cf. angustifolius Hall. » cf. typus Hall. Cyrtograptus radians Tórng. » cf. Carruthersi Lapw. Crinoides, fragments de la tige. Plewrodictyum problematicum Goldf. Polypiers ind. * ++++ * HH * % +r++++ ++ Grauwackes de Sobrado. — Aux schistes fins de la bande graptolitique orientale succêde subitement vers Vest une fort puissante assise de grauwackes, peu dures en général, ou do- mine la couleur rouge brique, mais aussi parfois violacées, jaunes ou gris verdátres. Quel- ques-unes de ces grauwackes sont divisibles en fragments prismatiques irréguliers par les innombrables diaelases qui les traversent. Elles renferment quelques couches de schiste, alter- nant avec elles, ainsi que des masses de quartzite, qui représentent un accident au milieu de ces dernitres. Elles sont en outre traversées fréquemment par des veines de quartz blanc, les points culminants du sol étant couronnés par de grandes masses de cette substance, corres- pondant aux points ou les veines se gonflent, et qui par conséquent ont offert plus de résistance à Paction des agents atmosphériques et à la dénudation. On traverse cette formation de grauwackes, sur laquelle reposent Sobrado et d'autres villages, dans une largeur supérieure à 5 kilomêtres perpendiculairement à la stratification; vers le nord elle occupe encore plus de largeur. Cette assise de grauwackes rouges renferme plusieurs lentilles ampéliteuses, plus ou moins grandes, ordinairement de peu de mêtres de largeur, dans lesquelles on a découvert des empreintes de Graptolites (Monograptus) pour la plupart indéterminables. Schistes de Trofa Velha. — A 500 metres au S.W. du pont de Trofa Velha, soit à 3 kilo- mêtres au sud de la riviêre Ave, la route de Porto à Villa Nova de Famalicão est traverséc par un schiste fin, gris verdâtre clair, surmontant immédiatement la bande graptolitique. Il est tégulaire ou divisible en dalles minces, à la surface desquelles on observe en quelques 123 points une grande accumulation de paillettes de mica, comme dans les schistes de la carriêre de Mestre André (Barrancos) auxquels il ressemble en effet. A Trofa Velha parait un schiste semblable et de la même couleur, fissile et três micacé, qui suit verticalement vers le N.W. Plus vers le nord, prês de la station de Trofa sur les rives de V Ave, on voit le passage à des schistes três fins, rouges, violacés et gris verdâtres clairs, sans mica, ou du moins invi- sible à simple vue. Ces schistes appartiennent, sans doute, à Pétage de roches rouges de So- brado, qui changent horizontalement de caractêre, étant les mêmes couches qui s'étendent vers le N.W. Jusqu'à Rates et vont même au delà d'Espozende. dchistes de Rates. — À Rates il se développe une assise três puissante de schistes fins, plus ou moins durs, parfaitement stratifiés, quelquefois se débitant en plaquettes à surface plane et unie. Ils sont tantôt gris foncé, tantôt blanchátres, et par suite d'un commencement daltération ils acquiêrent la couleur rougeâtre ou violacée. Ces différentes couleurs se décê- lent par des raies dans la coupe transversale ou sur les tranches des strates. Ces schistes renferment quelques strates de grauwacke intercalées et sont à peine traversés par de rares veines minces de quartz blanc. Par leur aspect, ils font rappeler les schistes dévoniens à Spiriferes de la serra de Portalegre; toutelois ils sont évidemment les mêmes qui vont jusqu'à Trofa, et nous les con- sidérons du Silurique supérieur, parce qu'en plusieurs points de la bande qu'ils forment, ils renferment des taches ampéliteuses avec des Graptolites, ceux-oi étant d'ailleurs les seuls fos- siles que nous y ayons découveris. Schistes de Terra Negra. — Les schistes de «Terra Negra», qui traversent la route de Porto à Villa Nova de Famalicão, à 2 kilomêtres au nord de la riviêre Ave, représentent le plus grand affleurement d'ampélites dont nous ayons connaissance, subordonné à ces schistes fins. On y a aussi découvert des empreintes frustes de Monograptus. Distribution des taches ampéliteuses.— Les lentilles de schiste ampéliteux à Graptolites présentent une grande inégalité dans leur distribution, ce qui n'est pas étonnant, puisqu'elles sont nécessairement en rapport avec la nature des sédiments, laquelle devait varier selon la profondeur de la mer, la direction des courants et autres causes encore. Ainsi, sur les points ou les taches charbonneuses manquent totalement, les schistes montrent un caractêre uniforme en accusant un dépôt d'eaux plus profondes. Au contraire, dans les endroits ou les dépôts sont littoraux ou peu profonds, comme nous le révêle la prédominance des couches sableuses, les lentilies se répêtent lréquemment. Aux grauwackes rouges de Sobrado succêdent vers est, en superposition concor- dante, des schistes gris et des grauwackes bien stratifiées en lits minces três réguliers; au milieu de ces couches se montrent quelques taches noirátres, mais dans lesquelles on n'a gé- néralement pas découvert des Grapíolites. Enfin, on pénêtre à Agrella dans une bande de schistes macliferes, déchirés en quel- ques points par des injections de granite tourmalinifere à muscovite três décomposé, qui forme une auréole du grand massif de granite grossier porphyroide. 124 Habitat des Graptolites. — Lºopinion exprimée par quelques géologues que les Grapolites vivaient à de grandes profondeurs semble manquer de fondement, d'autant plus qu'à Bar- rancos, dans la carriêre de Mestre André, comme nous le verrons plus loin, on trouva dans le même lit de schiste quelques débris de ces Hydrozoaires mélangés à de nombreux moules d'algues et des traces d'annélides qui ne pourraient se former qu'au bord du rivage; même si Pon admet que les algues aient été arrachées du fond de la mer, à une certaine distance et Jetées sur le rivage, la rareté relative des restes de Graptolites prouve qu'ils furent en- trainés à peu prês du point oii existatent les algues, qui ont, comme [on sait, un habitat litto- ral ou sublittoral. Métamorphisme des schistes.— La zone de métamorphisme périphérique des schistes au voisinage du granite, embrasse en quelques points une largeur três considérable, qui s'étend depuis quelques centaines de mêtres jusqu'à 3 ou 4 kilomêtres, ce qui dépend certainement en partie de la profondeur ou de la distance à laquelle se trouve la roche éruptive. Voici un fait intéressant à remarquer: c'est que les schistes ne se montrent maclifêres que du côté oriental de Paffleurement silurien. Ceci est une preuve évidente de la postériorité du granite grossier porphyroide par rapport à ces schistes; de plus comme cette bande de métamorphisme embrasse simultanément les schistes ordoviciens et ceux du Silurique supé- rieur, on reconnait donc que Véruption de ce granite est d'une date postérieure à la formation de Vanticlinal de Melres à Vallongo. Pres de la station de Recarei, à 1 kilomêtre à Iouest de la limite de Faffleurement granitique, les fossiles de la bande graptolitique, en três mauvais état de conservation, sont contenus dans un schiste doux, ampéliteux, noir. Il est, cependant, quelque chose de remar- quable à observer en ce point, c'est que le lit schisteux qui renferme les Graptolites se trouve intercalé entre deux autres, en apparence de même nature et du même aspect, à la seule différence qu'ils renferment au lieu de fossiles, des cristaux três abondants de chiastolite de forme prismatique allongée. On voit donc que les causes modifiantes, qui firent changer si profondément le ca- ractêre lithologique du schiste, ne furent pas assez énergiques pour détruire les empreintes des fossiles. Cependant, ce qui est encore plus extraordinaire, c'est que cette double modification se montre dans une vingtaine de mêtres d'épaisseur du schiste fin, gris noirátre, les cristaux étant toutelois plus abondants dans la strate la plus orientale, c'est-à-dire la plus rapprochée du pourtour de Paffleurement de granite grossier porphyroide, qui passe toutefois à une dis- tance considérable (plus d'un kilomêtre); une partie de Vassise de grauwackes et de schistes rougeátres et violacés de Sobrado s'y interpose, et ceux-ci ne montrent pas la même altéra- tion métamorphique. Lentilles de schiste ampéliteux. — En suivant de Recarei vers le N.E. au delà de la sta- ton du chemin de fer, on voit au milicu de ces grauwackes, différentes masses lenticulaires, ou de petites taches de schiste ampéliteux, ce qui nous porte à reconnaitre la liaison intime entre le schiste noir et les grauwackes. Cette liaison est rendue incontestable par les obser- vations faites sur la même route si "on se dirige vers Baltar. 125 Avant de pénétrer dans la contrée granitique, on découvre au milieu de la grauwacke violacée ou rougeâtre, trois ou quatre grandes taches de schiste ampéliteux à Graptolites, em outre d'autres de moindres dimensions. La dernitre de ces taches est précisément sur la limite du Silurique avec le granite grossier porphyroide. Cette roche a percé la grauwacke et le schiste, en y envoyant des apophyses, le schiste étant chargé en quelques points de petits cristaux de chiastolite; cependant la roche au contact immédiat du granite n'est pas maclifére, sans doute parce que sa composition primitive ne permettait pas ce genre de métamorphisme. Schistes d'Ervedosa. — Du côté oceidental de Paffleurement, les schistes gothlandiens sur lesquels sont báties la plupart des maisons d'Ervedosa prês de la limite du Carbonique, ont précisément Faspect des schistes fins à nodules de Sazes, avec la seule différence que les noyaux n'y existent pas. Ils se débitent en menus fragments prismatiques à formes allongées et ils contiennent les mêmes petits Ostracodes qu'au Bussaco (Bolbozoe Bohemica, etc.). Du côté oriental de Vaffleurement silurique, à Courel, le schiste au voisinage du gra- nite grossier à deux micas, devient maclifere; il est chargé de petits cristaux prismatiques de chiastolite, autour desquels les feuilletis du schiste se sont adaptés, celui-ci montrant par ce motif une structure un peu ondulée. Les cristaux font saillie dans les surfaces exposées aux agents atmosphériques, parce qu'ils ont offert une plus grande résistance à cette action des- tructive. Cependant, au contact direct du granite, le schiste n'est pas maclifêre, il devient três micacé, montrant presque Vaspect d'un micaschiste. LAMBEAU AU NORD DE BARCELLOS Au nord de Paffleurement de Vallongo, on voit une bande étroite du Silurique supé- rieur qui sétend depuis la rivitre Cávado jusqu'à la vallée de la Lima, cette bande suit pa- ralllement à Faffleurement, en faisant partie du même pli synclical. Elle est en rapport avec deux petits lambeaux qui lui sont contigus, ou les schistes ont subi un profond métamorphisme, mais qui appartiennent sans doute à cette même section du Silurique. En effet, on a découvert dans quelques points, notamment à 2 kilomêtres W. de Féglise de Durrães, des empreintes de Monograptus qui, bien qu'imparfaites, fixent définitivement Páge de ces schistes. Ces em- preintes étaient renfermées dans un schiste peu fissile, assez durci, noir-bleuátre, avec du mica jaune formant de grandes accumulations. À 4 kilomêtres au S. W. de la même église de Dur- rães, on a recueilli au milieu de la bande schisteuse des échantillons plus distincis de Mo- nograptus. L'état métamorphique des schistes, di au voisinage des roches granitiques et aux pressions énormes qu'ils ont subi, a tellement changé leurs caractêres primitils, qu'il est ex- trêmement difficile de séparer les schistes paléozoiques métamorphiques, transformés en des schistes macliferes, des schistes de PArchaique qui ont ce même caractére. Le schiste profondément métamorphisé au contact du granite à deux micas du côté ouest du lambeau du Silurique, prend Vaspect d'un gneiss imparfait; un peu plus lom il se charge de beaucoup de mica, ce minéral formant par Paccumulation des lamelles, de petites taches alignées dans le sens longitudinal du lambeau. Du cóté oriental de celui-ci le granite porphyroide est au contact du schiste. 126 Ce lambeau du Silurique reposait en stratification discordante sur les tranches des phyllades de FArchaique dans la vallée de la Lima, comme [on peut observer à son extrémité nord; ce qui est aussi le cas à Pendroit ou la bande du Carbonique est interrompue à Pouest de Vallongo sur la route du Porto, ou on voit aussi le Silurique au contact des schistes archéens. Nous terminerons la description du systême silurique de la région inférieure de la vallée du Douro en donnant la description de quelques coupes qui font mieux connaitre la composition des deux sections de ce systême dans cette région. Coupes donnant le détail des assises du “Silurique du DBas Douro Coupe de Villar de Mattos à Alfena. (Pl. III, profil nº 4.) ARCHAIQUE 1. Micaschiste montrant les plans de schistosité dirigés vers N.27ºW., avec plongement de 70º vers VE.N.E. CARBONIQUE 2. Distance horizontale 175”. — Grês feldspathique (arkose) gris, avec du mica blanc, argiles grises et noires, avec des fossiles végétaux, et quelques conglomérats. Direction des strates N.-S. à peu-prês. Inclinaison 50 à 60º vers VE. SILURIQUE SUPÉRIEUR 3. Dist. hor. 925”. — Schistes três fins et doux, de couleur gris clair, noire et rougeátre, avec des lits intercalés d'un schiste micacé, doux, à aspect finement granulé, de couleur grise ou légêrement rougeátre, dans lequel on a découvert des moules de Trilobites et d'autres fossiles. Le schiste noir contient de rares empreintes de Graptolites indéterminables, qui ont été remplacés par une matiére talqueuse blanche. Les schistes sont três ondulés et contournés et renferment à la par- tie supérieure du complexe qu'ils forment des nodules durs, ferrugineux et argilo-siliceux, quelques- uns assez volumineux. Les strates suivent en des directions três variées, depuis N.37ºW. jusqu'à N.33º E., et plongent tant vers Vest que vers Pouest par suite du plissement, quelquefois étant ver- ticales. Suivant la direction de la coupe, ces schistes sont interrompus dans Vextension de 375 mê- tres par les schistes et grauwackes du complexe nº 4, qui leur sont subjacents. On a découvert dans le schiste fin à aspect granulé de la partie supérieure du complexe, à 1.850 métres au S.70ºW. du signal géodésique d'Alfena, les espêces suivantes: Phacops sp. n. aff. miser Barr. Meristella furcata Sow. sp.? » 2 espêces indéterminées, représentées Orthis sp. par deux pygidiums aplatis et três Crinoide, articles de la tige à section circulaire. déformés. Pleurodictyum problematicum Goldf.? Tentaculites tenuicinctus F. A. Roemer. Polypier ind. » subcochleatus Sandb.? Dans la même localité furent trouvés les espêces indiquées ci-dessous dans des nodules argilo- siliceux et d'autres argilo-ferrugineux de formes três irréguliêres, renfermés dans un schiste gris noir avec empreintes indéterrninables de Monograptus. Ce schiste prend par altération une teinte rougeátre. 12% Orthoceras-aff. currens Barr. Spanila aff. cardiopsis Barr » cf. Bohemicum Barr. Cardiola gibbosa Barr. » cf. Gruenewaldti Barr. » ?striata Sow. » ind., plusieurs empreintes. Monograptus priodon Bronn. Tentaculites? » sp. Mytilus esuriens Barr. Crinoide, empreintes de quelques articles. A Vouest, c'est-à-dire au-dessus de la couche précédente, la coupe traverse à 1.900 mêtres au S.86º W. du signal d'Alfena, un schiste gris noir avec empreintes indéterminables de Monograptus, parmi lesquelles se trouve M. priodon?. Ce schiste renferme quelques lits subordonnés du schiste doux à aspect finement granulé, parfaitement analogue à celui qui, dans un niveau inférieur, con- tient les Trilobites. Des nodules durs, argilo-ferrugineux, disséminés dans le même schiste, ont fourni les fos- siles suivants: Mytilus, 3 petits moules différents. Polypier (Michelinea ?). Crinoide, empreintes de 2 espêces au moins. A Vendroit de Telheiras, oú sont les fours à tuile, on observe un schiste fin, doux, rouge, qui est la roche principal de ce massif, avec intercalation d'un schiste três fin et três doux, peu mi- cacé, ou argile schisteuse de couleur gris clair, qui est trempée dans Veau et pétrie avec les pieds pour la fabrication des tuiles. Dans ce schiste fin on n'a trouvé qu'un petit Polypier. — k. Dist. hor. 950". — Schiste fin, gris, jaunâtre et rougeâtre en gros banes alternants avec des grauwackes fines des mêmes couleurs. à. Dist. hor. 40”. — Schiste ampéliteux noir formant une lentille au milieu d'un schiste fissile, gris clair, avec des empreintes de Graptolites três effacés. Ce schiste passe à Vest de Véglise d'AI- fena. C'est le même niveau de Cabeda, ou les fossiles sont três abondants et de formes três variées. Cardiola? striata Sow.? Cyrtograptus sp. Monograptus sp. 6. Dist. hor. 70”. — Schiste grossier, micacé, gris foncé à taches blanchátres, sans fossiles. N représente la couche la plus élevée de Vassise des schistes et grauwackes qui forme le plateau de Senhora da Chan et qui est au contact du Silurique inférieur (nº 7, postea). Direction des strates N. 17ºW. Inclinaison 60 à 70º vers Vorient. SILURIQUE INFÉRIEUR 7. Dist. hor. 60". — Schiste tégulaire, gris foncé, dans lequel on nºa pas pu découvrir de fossiles. Direction de la stratification N.27º W. Inclinaison 50 à 70º vers le levant et vers Poccident par suite du plissement anticlinal des couches. SILURIQUE SUPÉRIEUR 8. Dist. hor. 1140”. — Grauwacke schistoide blanche, sans fossiles, sur laquelle repose le si- gnal d'Alfena. C'est la même couche qui se continue sur le dos de la serra da Murta, faisant transi- tion au schiste grossier du numéro suivant. Direction des strates N.27 à 38º W. Inclinaison 60 à 70º vers Poccident. 9. Dist. hor. 690". — Schiste grossier, gris foncé, à taches brhnátres, rougeátres et jaunâtres, sans fossiles. Direction des strates N.27 à 50ºW. Inclinaison 60 à 75º vers Vest et vers Pouest, quelques lits étant verticaux. 10. Dist. hor. 60". — Schiste graptolitique, gris foncé, peu micacé, avec des grains de pyrite, 128 contenant une lentille ampéliteuse, noire, non fossilifêre. Ce schiste correspond à la bande graptoliti- que occidentale du Paço, qui se prolonge vers le nord avec quelques interruptions. Les strates suivent dans la direction N.27º W. avec pendage de 60º vers Porient, 11. Schistes et grauwackes fines, rouges et grises, en couches épaisses alternantes, avec inter- calation de quelques banes de grês quartzeux, finement micacé, três dur, passant au quartzite. Prês d"Alto-do-Chão-dos-Olhos ou se termine la coupe, on découvre une masse de guartzite noir ou Jy- dite, traversée par des veines blanches, dans laquelle nous avons trouvé des moules de Graptolites mal conservês et difficiles à determiner. 1] m'a semblé voir parmi eux un moule de Diplograptus ou Retiolites, et un autre de Monograptus convolutus His. Les strates se dirigent vers N.27 à 47ºW. avec plongement de 40 à 70º vers le levant, quel- ques-unes étant verticales. Coupe de Cabeda traversant Waffleurement du Silurique. (PJ. IJ, profil nº 3.) ARCHAÍQUE 1. Micaschiste avec staurotides dans une grande épaisseur. Direction des plans de schistosité N.27º W. Pendage 50 à 60º vers VE.N. E. CARBONIQUE 2. Distance horizontale 230”. — Grês grossier três micacé, à mica blanc, gris noirâátre, com- prenant quelques strates subordonnées de schiste micacé, gris et de grês fin argileux, schistoide, aussi avec de la muscovite et contenant des débris de végétaux fossiles. Direction des strates N. 37º W. avec plongement de 40 à 60º vers VE.N.E. et [W.S.W. SILURIQUE SUPÉRIEUR 3. Dist. hor. 400". — Schiste gris foncê à taches blanchâtres et jaunâtres, en général fin et peu micacé, mais avec le mica três irréguliêrement distribué, de sorte qu'il est par places três mi- cacé. Il contient quelques masses irréguliêres de quartzite fin, compact, de couleur claire. Ce schiste correspond au nº 9 de la coupe d'Ervedosa à Balsa. H comprend deux niveaux fossiliféres dans la partie orientale du massif. Le premier, ou le plus supérieur, est dans un lit mince de grês fin, pulvérulent, blanc à taches jaunâtres, subordonné à un schiste fin, violet, contenant des moules de petites bivalves (Mytilus, Avicula ou Pterinea?, Orthis sacculus Sandb.), en outre d'un Orthoceras et d'un Polypier. Le second, à un niveau inférieur et à 100 métres de distance du lit fossilifêre précédent, est dans un schiste três doux, à aspect fine- ment granulé, de teinte violette três claire, dans lequel on a découvert le moule d'une partie du thorax d'un Trilobite, três probablement du genre Phacops. Cette couche est la même qui passe à Telheiras. Direction des strates variant entre N.37º W. et N.3º E. Pendage de 40 à 70º vers Vest et vers Vouest. hk. Dist. hor. 720”. — Schiste fin gris et rougeátre, peu fissile, en lifs généralement minces, comprenant quelques strates de schiste grossier, micacé, gris noirátre et gris foncé avec taches jau- nàtres claires, et schiste blanc êt noir, plus ou moins fissile avec des empreintes de Graptolites en trois lits différents. Dans le schiste noir, ampéliteux, des deux lits les, plus orientaux, on a fait quel- ques fausses recherches de charbon. Les empreintes de Graptolites dans le schiste blanc, happant, sont indéterminables. Par contre le schiste noir est peuplé par un grand nombre d'espêces de ces Hydrozoaires ayant pu être déter- 129 minées. Ce schiste est traversé par des veinules de quartz blanc, qui se ramifient dans tous les sens, et contient des petites masses et des grains de pyrite, qui a parfois remplacé quelques-uns des fos- siles. On a recueilli dans ce schiste tout prês des maisons du hameau de Cabeda, à 1050 mêtres au N. W. de la chapelle de San Bartholomeu, les espêces suivantes: Pterinea aff. pleuroptera Conrad. Monograptus tenuis Port]. Atrypa? ind. Cyrtograptus radians Tôrnquist. » sp. (ef. C. Carruthersi Lapw.) Rastrites peregrinus Barr. » — gemmatus Barr. Diplograptus palmeus Barr. priodon Bronn. distans Portl. communis Lapw. triangulatus Harkn. aff. convolutus His. (pan sp. n.) leptotheca Lapw. » foliaceus Murch. » Hisingeri Carr. Monograptus Becki Barr. » latus MeCoy. » lobifrons MeCoy. » millipeda McCoy. » Sedgwicki Portl. » cf. nuntius Barr. » Proteus Barr. » ind., 2 espêces. » spiralis Barr. Phyllograptus? (voyez Ph. typus Hall.) Ce lit fossilifêre est évidemment le même qui suit plus à Vest le long de la serra da Murta, ou il a fourni de nombreux fossiles, surtout des Graptolites. A 950 mêtres au S.60º E. du hameau de Villarinho de Cima, par exemple, on en a récolté pas moins d'une trentaine d'espêces, qui corres- pondent en grande partie à celles trouvées à Cabeda. Ce même lit se répête dans le nº 8 de cette coupe par suite du plissement des strates. Sur la direction de la coupe le ruisseau de Cabeda traverse un petit affleurement des grau- wackes et schistes grossiers du nº 5, d'une vingtaine de mêtres de largeur et 400 mêtres de lon- gueur, qui interrompt la masse des schistes fins à Graptolites. Direction et plongement des strates les mêmes que pour le numéro précédent. Dans le lit du ruisseau de Cabeda les strates sont verticales. 5. Dist. hor. 600”. — Schistes grossiers peu micacés, gris, et jaunâtres par commencement d'altération, et grauwacke fine, schistoide, gris clair et blanche, par places jaunátre, traversée par des veines de quartz blanc, qui forme un banc épais de 6 à 7 mêtres au contact du Silurique infé- rieur sur la direction de la coupe. Ce complexe est le même qui forme le plateau de Senhora da “Chan à Pouest de Valiongo. Les strates suivent les directions N. 17 à 37º W. avec pendage de 50 à 60º à VE.N.E. SILURIQUE INFÉRIEUR 6. Dist. hor. 250”. — Schiste tégulaire, micacé, gris foncé, renfermant de nombreux nodules pour la plupart petits et quelques-uns de grandes dimensions. Ce schiste est sur le prolongement des couches qui surmontent Vardoisiére de Gallinheiro. Les fossiles y sont três rares; on n'a pu obtenir que les formes suivantes: Illaenus sp. ind. Orthis noctilio Sh.? Orthoceras sp. Crinoide. La direction des strates et leur inclinaison sont conformes avec ceux des schistes du Siluri- que supérieur du numéro précédent. SILURIQUE SUPÉRIEUR 7. Dist. hor. 1.100". — Grauwacke schistoide peu micacée, blanche tachée de violet clair, sans fossiles, qui occupe une largeur de 130 mêétres sans Vintercalation d'aucune autre roche. Aprês cette grauwacke vient un schiste grossier beaucoup plus épais, gris plus ou moins foncé, ordinai- JANVIER, 1908. 17 130 rement peu micacé, aussi dépouryu de fossiles. Ce puissant massif forme le prolongement de la serra da Murta ou de Sobrido. Il correspond évidemment au nº 5 précédent, les couches se montrant ré- pétées par suite du plissement anticlinal, qui a fait affleurer à la surface les schistes du Silurique inférieur en les ouvrant en éventail. | Direction des strates concordante avec celle des strates du Silurique inférieur, qui les a per- cées. Inclinaison à Pouest sous des angles de 60 à 80º et même vertical. 8. Dist. hor. 60". — Schiste fin, gris clair rayé de jaunâátre clair, et schiste dur, ampéliteux, noir, tachant les doigts, avec empreintes de Graptolites. On y a fait une fausse recherche de char- bon. C'est la bande fossilifêre la plus occidentale du Paço, la même qui a fourni de nombreux fossi- les à 1.200 mêtres au N.64º E. de Véglise de San Martinho do Campo et en d'autres points. Elle a été explorée à 1.000 mêtres environ au N. du signal géodésique de Quintarei, ou les empreintes des fossiles sont en général três effacées; cependant, nous avons pu déterminer les espêces suivantes: Monograptus priodon Bronn.? Monograptus triangulatus Harkn. » convolutus His. Rastrites peregrinus Barr. » communis Lapw. Diplograptus sp. Direction des strates N.37 à 52ºW. Plongement 60 à 80º au N.E. 9. Grauwackes fines, schistoides, et schistes micacés formant des couches épaisses alternantes, de teintes grise, violette, jaune et rouge, généralement sans fossiles, mais contenant quelques len- tiles de schiste ampéliteux noir, ou se montrent quelquefois des Graptolites. Ce complexe se dê- veloppe vers Vest jusqu'à la limite du massif granitique. Direction des strates N.37 à 57º W. Pendage, 65 à 80º au N.E., quelques lits étant verticaux. Coupe d'Ervedosa à Balsa. (PI. III, profil nº 2.)1 ARCHAÍQUE 1. Micaschiste et schistes luisants, satinés, métamorphiques, avec tendance à devenir macli- feres, ayant subordonnée une épaisse couche de pseudo-conglomérat quartzeux, qui semble provenir de Vécrasement d'une masse de quartz, dont les fragments furent cylindrés, la matiére argileuse du schiste s'injectant dans les espaces intermédiaires. Une faille importante sépare ce systême des schistes du numéro suivant. Les plans de la schistosité plongent de 60 à 80º vers VE.N.E. PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 2. Distance horizontale 50". — Schiste fin, gris, et grauwacke fine, schistoide, de même cou- leur, en strates alternantes, le schiste montrant une tendance à se charger de cristaux de chiasto- lite. Ce complexe occupe une petite largeur sur la direction de la coupe, car le Précambrique inter- rompu par la faille qui le sépare du systéme archaique, vient se terminer en pointe tout prês de Vendroit ou il est traversé par la coupe. Strates plongeant dans le même sens que les schistes eristallins précédents. CARBONIQUE 3. Dist. hor. 50. Brêche argileuse formée de fragments anguleux, en général de petites dimensions, des schistes précambriques, empátés dans un ciment argileux provenant de la tritura- tion des mêmes schistes. Cette brêche marque le passage à la bande du Carbonique supérieur. Elle occupe des largeurs três variées, autant au nord qu'au sud de la coupe; quelquefois elle dépasse * Cette coupe commence au hameau d'Ervedosa, il se dirige vers la chapelle de Santa Justa et passant par Véglise de Sobrado il va se terminer au hameau de Parteira au N.E. de I'usine de Balsa. 131 100 mêtres dans les points ou le sol s'élêve, en d'autres points elle s'amincit jusqu'à 10 meêtres. Elle représente vraisemblablement une brêche de friction correspondant à une ligne de faille, et est formée aux dépens des roches des parois de la fente qu'elle a rempli. h. Dist. hor. 200”. — Schistes gris, parfois micacés, avec le mica en petites écailles et ren- fermant en abondance des débris de végétaux fossiles. Quelques lits de grês micacés, plus ou moins grossiers, avec le mica blanc (arkose), et passant quelquefois à des conglomérats, sont intercalés dans les schistes. Le hameau d'Ervedosa est assis sur ces couches, qui se dirigent vers N.27 à 37º W. avec plongement de 40 à 50º sur le levant. SILURIQUE SUPÉRIEUR 5. Dist. hor. 140”. — Schistes gris, fins, fortement comprimés, avec cette structure spéciale qui détermine leur division en petits fragments allongés à forme prismatique. Intercalês dans ces schistes il y a des lits minces de grês micacé, três fin, pulvérulent, de couleur jaunâtre clair par un commencement d'altération du mica. Les strates suivent en des directions três variêes depuis N. 28º W. Jusqu'àã N.60ºW., avec plongement de 30 à 60º vers le levant. Cette assise a une forte ressemblance à celle des schistes fins de Sazes (Bussaco). On y a découvert Monograptus ind., empreintes três frustes. Bolbozoe anomala Barr., moules três écrasés. Bolbozoe Bohemica Barr., moules três écrasés. CARBONIQUE 6. Dist. hor. 5”. — Grês micacé avec du mica blanc (arkose) sans fossiles. Direction des strates N.25 à 37ºW. Plongement 30 à 50º vers le N. E. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Orthis noctilio 7. Dist. hor. 80". — Schiste gris foncé, micacé, avec de mauvais fossiles, três déformês et peu “abondants. Plongement des strates, 40º vers E. 37º N. Wlaenus giganteus Burm.?, grand spécimen três — Orthis noctilio var. aff. O. Ribeiroi Sh. (forme représen- déformé. tative de cette derniêre espêce dans le bassin de Val- Calymene Tristani Brongn. longo). Orthis Miniensis Sh.? Didymograptus? Orthis noctilio Sh. Obs.—apparition inopinée de ce lambeau du Silurique inférieur (qui ne mesure guêre en lar- geur qu'une centaine de métres) au milieu du Silurique supérieur, fait voir que par suite du plisse- ment des couches, un pli de "Ordovicien a percé ici à travers le Gothlandien, ce qui certes a eu lieu “en vertu de la résistance que la paroi de la faille qui passe à Vouest d'Ervedosa, a opposé au dévelop- pement naturel des plis. Ce petit affleurement du Silurique inférieur na été observé que dans ce point sur le flanc occidental de Panticlinal de Vallongo, sauf un autre affleurement encore plus petit des schistes d'Uralichas Ribeiroi que Von observe un peu au sud du premier. On n'en aperçoit pas la moindre trace à quelques centaines de mêtres de distance, soit au nord soit au sud, de la direction de la coupe. En examinant celle-ci d'une façon générale on voit que sur le versant occidental de la serra de Santa Justa les différentes bandes du Silurique ont une largeur beaucoup moindre que celle qu'elles occupent du coté oriental de la même colline, ce qui s'explique facilement car les couches lors du plissement se sont rompues et ont glissé les unes sur les autres, quelques-unes d'entre elles pouvant 132 de cette façon rester cachées, ce mouvement s'opérant d'ailleurs différemment sur les deux branches de Vanticlinal. C'est par ce motif, nous le croyons, que les schistes à nodules de Telheiras ne se montrent que du côté occidental du plissement, là ou les couches du Silurique supérieur se montrent avec un plus grand développement, tandis que du côté oriental elles ont entigrement disparu, entrainées par la dénudation. On voit donc que ce plissement du Silurique est post-carbonifêre; peut-être correspond-t-il à Véruption en masse du granite porphyroide du Minho et de la Beira, qui a déchiré et refoulé sur les deux côtés les strates siluriennes, qui ont aprês disparu presque entiêrement par Vaction des- tructive des courants de dénudation. CARBONIQUE 8. Dist. hor. 15”. — Schiste gris, finement micacé, avec des empreintes de fossiles végétaux; schiste grossier, micacé, rouge foncé, passant à une grauwacke schistoide, dans lequel on a décou- vert le moule de la tige d'une espêce de Calamites, et grês gris, peu micacé, avec du mica blanc, formant quelques Jits au milieu du schiste. Les strates suivent vers N.25 à 37ºW. avec plongement de 40 à 50º vers VE.N.E. SILURIQUE SUPÉRIEUR 9. Dist. hor. 140”. — Schiste gris-verdátre foncé avec taches claires, contenant du mica blanc disséminé irrégulitrement en paillettes bien visibles. Il y a intercalés dans ce schiste quelques lits irréguliers souvent interrompus, d'un grês fin, blanc, par places pulvérulent, en d'autres points três dur et faisant passage au quartzite. Ce grês est fossilifére dans quelques lits, il contient en général les mêmes espêces qui se montrent dans la colline de San Felix (Laundos), à Junqueira, à la serra du Bando dos Santos (Amendoa) et à la serra de San Mamede (Portalegre), lesquelles indiquent la zone la plus haute du ' Silurique supérieur. On a découvert dans ce complexe trois horizons fossiliféres différents, séparés par des cou- ches de schistes et de grês qui n'ont point fourni de fossiles. L'horizon supérieur consiste en un lit de schiste gris foncê avec taches claires et blanchâtres, il a été fouillé à 180 mêtres au N.40º E. d'Ervedosa et il a fourni de beaux spécimens d'un Crinoide dont les bras sont garnis de três nombreuses pinnules. C'est le seul fossile que Von y a trouvé. Le mica blanc en grandes êcailles isolées est três abondant sur les plans de schistosité, à côté des fossiles. Le second horizon est celui du grês fin, ou le test des fossiles a été entiêrement détruit, les moules se montrant couverts par une poussiêre ocracée, jaune, qui colore la roche avec cette même teinte. Le grês sain est três dur, faisant passage au quartzite. L'horizon inférieur, enfin, est représenté par un schiste três fin et doux, gris clair avec taches blanches et jaunâtres, qui a fourni, à 1.050 mêétres à Vouest du signal géodésique de Santa Justa, des moules de fossiles três écrasés et empâtés dans la roche, tous réduits à des débris absolument indéterminables. Ce schiste fin, qui a d'ailleurs un aspect analogue à celui des schistes dévoniens de San Julião (serra de Portalegre), parait former le toit de la zone inférieure du Silurique supérieur représenté dans cette localité. Fossiles du 2º*”* horizon oú le grês fin est quelquefois tendre, quelquefois dur, passant au quartzite. — Loc. 210 mêtres à N.28º E. d'Ervedosa. Crustacé ind. Murchisonia sp. (voyez M. gracilis Hall.) Homalonotus sp. n. (aff. H. delphinocephalus Pleurotomaria cf. rotuloides Hall. Green.) F. » sp. un moule três déformé. Orthoceras ind. Avicula pseudo-laevis OEhlert (A. laevis Vern. et Barr., Bellerophon carinatus Sow. non A. laevis Goldf.). » trilobatus Sow. Leda aff. similaris Barr. 133 Bivalves ind. Crinoides, empreintes de plaquettes isolées du calice. F. Spirifer cf. crispus Linn. » empreintes de facettes articulaires, circulaires, Orthothetes hipponyz Sehnur sp. de petit diamêtre. Brachiopode ind. Fossiles de Whorizon inférieur du schiste fin. —Loc. 1.050 mêtres à I'W. du signal géodé- sique de Santa Justa. Restes de Trilobites (Phacops ?). Crinoides ind. Tentaculites (pan T. tenuis Sow.). Polypiers ind. Brachiopodes ind. Sur ce même horizon, un peu plus vers le sud, à 900 mêtres à N.80º E. de Véglise de San Pedro da Cova, on a recueilli les espêces suivantes, les restes de Trilobites, três aplatis et défor- més, étant de beaucoup les plus abondants. Tout en reconnaissant qu'ils appartiennent au genre Phacops, quelques-uns se rapprochent de Ph. miser Barr., tandis que d'autres moules représentent une ou deux espêces différentes de celle-ci. Phacops, 2 ou 3 espêces. Bivalves ind., 2 espêces. Tentaculites tenuis Sow. F. Crinoides, empreintes d'articles circulaires. Spirifer sp. (voyez Spirifera undifera? var. un- Pleurodictyum problematicum Goldf. dulata F. Roemer.) Polypiers, 2 espêces indéterminables. On doit rapporter encore à ce même niveau les fossiles récoltés à 1.850 métres au S. 70º W. du signal d'Alfena, dans un schiste fin, ampéliteux, gris foncé, contenant des nodules ferrugineux avec Orthoceras et des empreintes de Monograptus indéterminables. Ce schiste est exploité pour la fabrication des tuiles. Il a subordonné un schiste Dblanchátre et violet clair, três micacê, avec de la muscovite, en de minces strates alternantes et renfermant des moules de Trilobites, de Brachiopodes et des restes de Crinoides et de Polypiers. Les nodules ont fourni les espêces suivantes: Orthoceras sp., moules indéterminables, Crinoides, empreintes d'articles de la tige d'une espéce Tentaculites sp. trouvée aussi à Barrancos. Cardiola? striata Sow. Les fossiles rencontrés dans le schiste sont: Phacops sp. (voyez Ph. intermedius Barr.) Crinoides, empreintes d'articles de forme ronde. Trilobite ind., une autre espêce. Pleurodictyum problematicum Goldf. Tentaculites cf. tenuicinctus F. A. Roemer. Polypier ind. Brachiopodes, 2 ou 3 espêces indéterminées. JO. Dist. hor. 260”. — Schistes grossiers, micacés, gris et accidentellement rougeátres, et grauwacke schistoide, dure, blanche, formant le plateau de Senhora da Chan. Ces strates n'ont pas fourni des fossiles. Elles paraissent concordantes dans leur allure avec les couches précédentes et plongent de 40 à 60º vers le quadrant du N. E., les grauwackes étant verticales au sommet de la serra. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Uralichas Ribeiroi LL. Dist. hor. 280". — Schistes argileux, gris foncê avec taches blanchátres et jaunâtres ap- partenant à Vassise de schistes à Uralichas Ribeiroi. Is suivent la direction N.17 à 37ºW. et plon- gent de 60 à 80º vers Test, quelques lits atteignant la verticalité. Ces schistes renferment quelques gros nodules comme les ardoises de Gallinheiro, auxquelles sans doute ils correspondent. On y a re- cueilli les espêces suivantes: 134 Calymene Tristani Brongn. Hlaenus Lusitanicus Sh. » — qpulchra Barr. Ribeiria sp. » Aragoi Rou.? Orthis Budleighensis Dav. (O. reduz Barr.) Dalmanites socialis Barr. var. proaeva Emm,, » filiceraei (O. testudinaria Vern. et Barr.), peut-être forme large. identique avec Vespêce précédente. Asaphws nobilis Barr., forme longue. » cf. pulvinata Salter. Placoparia Tourneminei Rou. Schistes à Orthis noctilio 12. Dist. hor. 70". — Schistes gris et rougeâtres en stratification concordante avec les strates précédentes, suivant la direction N.25 à 37ºW. avec plongement de 50 à 60º vers PE.N.E. Calymene Salteri Rou. Asaphus nobilis Barr.? » Aragoi Rou.? Orthis noctilio Sh. Asaphus glabratus Sh. » — miniensis Sh.? Schistes à Didymograptus 13. Dist. hor. 100”. — Schistes fins, couleur gris foncé et violet avec taches blanchátres, fine- ment micacês, avec le mica irréguligrement distribué, en général peu fissiles, et renfermant dans quelques lits d'innombrables empreintes de Graptolites et des moules d'autres fossiles três empátés dans la roche. Les strates suivent dans les directions N.148 à 27º W. avec plongement de 70 à 80º vers le levant. Dans une coupe faite en travers de ce massif, à 200 métres au N.W. de la chapelle de Santa Justa, on a recueilli les espêces suivantes distribuées dans trois niveaux différents: Niveau supérieur Placoparia Tourneminei Rou. Ilaenus Lusitanicus Sh. Dionide formosa Barr. Orthis noctilio Sh. Asaphus glabratus Sh.? » Sp: Calymene Tristani Brongn.? Didymograptus Murchisoni Bock, type de Vespêce. » Salteri Rou.? » sp. Niveau moyen Calymene Tristan: Brongn. Lingula? Asaphus glabratus Sh. Didymograptus sparsus Hopk. Redonia sp. » hirundo Salt. Bivalves ind., plusieurs espêces. » Murchisoni var. geminus His. Obolus sp. n. (aff. O. Dadvidsoni Salter) » ind., d'autres espêces en mauvais état de Orthis? conservation. Niveau inférieur Asaphus glabratus Sh. Azygograptus Hicksi Hopk. » sp. >» Lapworthi Nich. Bivalves ind., plusieurs espêces. » sp. probablement nouvelle. Lingula sp. Quartzites à Bilobites 14. Dist. hor. 50”, — Schistes grossiers, micacés, gris foncé, blanchátres et violet-rougeátre et grauwacke schistoide, micacée, se débitant en plaquettes três minces à surface unie, en stratifi- cation parfaitement concordante avec les couches précédentes et plongeant dans le même sens. Pas de fossiles. Le schiste violet se trouve prês de la petite chapelle de Santa Justa. Ce massif établit le passage des schistes à Trilobites vers les quartzites à Bilobites. 15. Dist. hor. 170”. — Quartzite fin, gris clair, contenant des Bilobites, en lits de différentes épaisseurs, quelquefois schistoide, se divisant en plaquettes três minces séparées par des lames de 135 schiste três micacé. Même direction des strates qui précêdent, et plongement de 40 à 60º vers Pest et vers I'ouest, vertical au sommet de la serra. Cruziana furcifera d'Orb. Cruziana Goldfussi Rou.? 16. Dist. hor. 500". — Schistes plus ou moins grossiers, micacés, gris foncé, gris clair et rougeatre, ordinairement peu fissiles, quelquefois três micacés, sans fossiles. Ce sont les mêmes couches du nº 14. Leur direction est encore la même, le plongement faible vers le quadrant de PE. n'atteignant que três rarement 40º. Schistes à Didymograptus 17. Dist. hor. 680”. — Les mêmes strates du nº 13 occupant une plus grande largeur vu sa faible inclinaison, qui descend jusqu'à 20º. La liste complête des espéces récoltées en différents points de cette zone sur les deux flancs de la serra de Santa Justa se trouve dans le tableau suivant ou elles sont toutes réunies. FAUNE DE LA ZONE À DIDYMOGRAPTUS Niveaux NOMS DES ESPECES supérieur moyen inférieur RRmeno Tristani Brongn., type de Tespêce ......ccccrecs snes ticas rainha a names e Doe Et » » VaT...coc.. cocrcore ras coroa se as asa da so so sa cesso o oca dad .. + » Seat AD pg SO SERES RE RO ASAP E] gere DE nene pego Ra + RREO SR e css see gs nas sina sie ca nbr O RIR E E a E + + RE al glopratos Sh: rar. gigantes (7 an'sp. nº) 5 Dos sSdo sa enero a ++ » -Desmaresti Brongn. sp. (Ogygia Brongniarti Rou.) ....... ..c.cccccecerrerero + + CRM Da ES snes er Epa cases is a ad ne dio PR DO E a == Dalmanites sp. (aff. Phacops Downingiae Mur Ea à tp ac fa 5 e E NNE Era é Ste * » SP...cccccreracce rrenan ac cane rent era cnc ara ron nas carr carece nas == —— Dina raia E Roso a 0 Secas ses ros Giro Doo a SD AE as RR gi Bai ca ms cms m as css o mos ma ni o e pr a a TO Sa ai a LT DR a Rossato rsss semen pres nora Gov SR e oa a + Cybele? (voyez C. loveni var. girvanensis) ...........cccccccreeccorasecercecanenase .. + ERR = Coiheropsis Ps = ces PE ss DSO dano eta a q à con ça aaa IN OR A e RR OR mars ss resass ani ss amam su sia SD paro error via dna oe SUDO DRA + RR pa pra Jeso ce, Di sbes sda Tara 6 nais o a é a a e ET Ro O 1 a .. “- RR SAL SDIOAAS no Lone ssa é ecoa sia o Sair Ta RD a ça RR + Céphalopode, forme nouvelle três caractéristique, qui rappelle la coquille interne de Sepio- RR ss RAMO Ao RARO E El é Did era Ne aa de jo a ERR a a nº 4 O RI É PR CT RR RR RREO, o o = Bellerophon bilobatus Sow., ou B. Duriensis Sh. ........ccccicccesecerecrrrrrcanares E = » Rs puts Dona!) ss SLB ENA, Dos cu bs SA RM MRE A LS, o RREO os gb leabis ss TS SEE doou as pathos to abatido dará ars É Migiadas a TEA ED EN O O O RA SE 7 + Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr........... ERP IO ossos a Td ES Ega 2 ds + Cai e RR o Pe RA: . e Bivalves ind., plusieurs espêces de petite taille.........ceccesescccrsrececeraeereceos + + “E DR RDNG A Ernani a cd car adro siso dm arado a Rn O oco ain RE —- CR E O o PRE o, O q RR = DO OGRO Sar qu n nda rasa ir o cima es isa nim aj IS e Said de ea + + Obolus? sp. n. (aff. O. Davidsoni Salt.) ........cceccerenererencrsenerenererecerenes . + Lingula sp., moules de 2 espêces au moins .........ceececeeecececencencereceeso RA AR + + Calix (Echinosphaerites) Murchisoni Vern. et Barr. sp.... re ceceracesenercecenceneneo ao » Sedgwicki Rou.?........cccerececerces corneana ra ssa era e na ran one car cnc racsa “e DO: e. mc canrstacrr nas sec co o o o Eh ABES à ecos SD ADA IRD SO A à metia = Dichograptus? (voyez D. Richardsoni Hall.) ........c.ccccerceniceeos AS TETO .. + 136 Niveaux NOMS DES ESPECES supérieur | moyen inférieur Didymographis Murchisont Bek.D asas ss. sao des odor ida cuidem Bo E pero + » » var. geminus Fls. . .: vcs.» etefejo 618 co ar baja fi e + -— » BASE pero nto rasas o into lona cola RE SSD SO SAL SAO cr — » RS LADOS ra is ie io ms simula io is lis E 6 fo a AR «doca Te + » ci. amifomais Eles et Wood. . ii sappaniit do Rida E + » EL. AnGEntus Hall, .» «seus cistó ass o joa n is arm inda lp in a + * » sparsus Mopk. .. sas cns sena sa cid cmip spo jo anpiniado a onp os iate RN nO + * » irrundo Sal,» estes i eu asa amo so cita odio io RR RR as -- » ENOdUS Lap. » ass uni san 028 nto ode jd mp o fp Di RR -+ * » súperstes Lapib. +... vas sábio asia cio ela vota efdia a o bina alniD a ota a + * » pennatulas Hall... sb opine srscaplrro «gia sao SE Sp DR o o — * » sp., trôs probablement nouvelle ....«.«cans»vwcarensanino anne Srt - + Azygograptas Hicksi Hopk. sx» «misimaiio uso à itisipis raio jo nada Po RR ne + » Lapworthi Mach... «e mnpúios ape ias sadio É e capela RPE e e e DMR RR + » sp, probablement nouvelle 22.5 2=» 5% = om a RA e ue a + Tiges de végétan . os casos ss Crer o custa Ima o RD ur aba a e En | — Note. — Les espêces marquées par un astérisque se trouvent principalement à la partie supérieure du niveau moyen. Schistes à Orthis noctilio 18. Dist. hor. 200”. — Schistes durs, gris-noirâtre, peu micacés, ordinairement peu fossilifê- res, ne contenant de fossiles qu'en certains niveaux, particuligrement dans les couches supérieures du massif ou ils sont plus abondants, dans un niveau immédiatement inférieur à Vassise à Uralichas Ribeiroi. Ces schistes supérieurs renferment quelques gros nodules. Les strates suivent en concor- dance avec celles des numéros précédents, et plongent de 40 à 80º vers Vest et vers Vouest, se mon- trant parfois verticales. Les fossiles sont toujours três écrasés et empátés dans la roche. En dehors de la direction de la coupe on a obtenu les espêces suivantes à 850 mêtres à VE.5ºN. de Véglise de Vallongo, à Vouest du chemin de fer. Calymene Tristani Brongn. Ctenodonta (Nucula) compar Barr., spécimen unique. R. Tlaenus Hispanicus Vern. et Barr. Orthis noctilio Sh. f. Dalmanites Vetillarti Rou.? Crinoide. Orthoceras (Endoceras) duplex Wahlbg.? Calir Barrandei Rou., spécimen unique. R. Schistes à Uralichas Ribeiroi 19. Dist. hor. 670”. — Schistes tégulaires, gris foncé, avec nodules à forme ellipsoidale allon- gée, quelques-uns três volumineux, ayant 1 meêtre et plus de longueur, mais peu fréquents, dans les couches inférieures du massif, d'autres plus nombreux, mais de moindres dimensions, dans les cou- ches moyennes, et faisant absolument défaut dans les couches supérieures, en même temps que les fossiles deviennent plus rares à mesure que Von monte vers les couches les plus modernes. Dans ce massif sont compris les schistes à Uralichas Ribeiroi bien que Von n'y ait jamais découvert le moindre vestige de cette espêce de ce coté de la serra de Vallongo. Il comprend aussi Vassise ex- ploitée dans les ardoisiéres du Gallinheiro, oú les fossiles manquent presque absolument, ce qui rehausse la valeur des ardoises; ce n'est que dans les couches schisteuses qui les surmontent que Pon a découvert quelques moules d'Orthocêres. Même direction des strates; plongement três fort jusqu'à la verticale, vers Iouest et de 50 à 70º vers Vest. On y a recueilli les espêces suivantes: Calymene Tristani Brongn., individus três dé- Hlaenus sp. veloppés. Orthoceras vagans Salt. f. 137 SILURIQUE SUPÉRIEUR 20. Dist. hor. 1.400”. — Grauwacke schistoide, blanche, peu micacée et schistes grossiers três puissants, gris, micacês, passant par places à la grauwacke. On n'a point découvert de fossiles dans ce massif. Ces couches forment le dos et le versant est de la serra da Murta ou de Sobrido; en apparence elles semblent reposer en stratification concordante sur le Silurique inférieur, suivant dans la direction N. 17º W. avec plongement de 60 à 80º vers Vest et vers Pouest, quelques Jits etant verticaux. 214. Dist. hor. 30”. — Schistes fins, gris, gris-noirâtres et rougeátres par un commencement d'altération, contenant des empreintes de Monograptus et de Diplograptus? toutes indéterminables. Le test des fossiles a étê remplacé par une matiére blanche, talqueuse?, qui tranche par sa cou- leur sur le fond gris noirâtre du schiste. | SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Didymograptus 22. Dist. hor. 180”. — Schiste gris foncê avec taches blanchátres et jaunátres, en quelques points violet clair ou rougeátre. Quelques lits sont couverts d'innombrables petites taches circulaires, ocracées, de différents diamêtres, quelques-unes d'un millimêtre à peine. Dans une carriére située à 1.200 metres au S.40º W. de Véglise de Sobrado, tout prês de la route vers Paço, on a recueilli les espêces suivantes, dans divers lits de ce schiste, sur une épais- seur de 4 à 5 mêtres. Placoparia Tourneminei Rou. Calymene Salteri Rou.? Homalonotus cf. Bohemicus Barr.? Asaphus caudatus Brongn.? » sp. Ogygia, 2 espêces. Hlaenus sp. Dalmanites sp. Acidaspis sp. Trilobites ind., 2 formes diflérentes, peut-être d'un genre nouveau. Beyrichia sp. Orthoceras ind., 2 moules différents. Bellerophon bilobatus Sow.? Conularia sp. n., à surface unie. Pleurotomaria? Redonia Duvaliana Rou. Ctenodonta sp. Bivalve ind. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter). F. Orthis testudinaria Dalm. » caligramma Dalm. » sp. ind. Strophonema? Didymograptus hirundo Salter. f. » sparsus Hopk. F. » superstes Lapw. » pennatulus Hall? » uniformis Elles et Wood. » extensus Hall. » nitidus Hall. » sp. Azygograptus Hicks Hopk. Crinoide. Tiges de végétaux terrestres. Comme Ton voit, par cette liste c'est la faune du niveau moyen de la zone à Didymograptus (nº 17, ante) qui est principalement représentée; les espêces les plus caractéristiques du niveau su- périeur faisant défaut et celles du niveau inférieur y figurant à peine. Obs.— Une coupe partielle faite postéricurement, traversant cette même couche à peu de dis- tance au nord de la carriêre, mais embrassant 15 mêtres d'épaisseur de strates, nous a montré la succession suivante des espêces dans les différents lits superposés, qui appartiennent évidemment aux niveaux moyen et inférieur cités ci-dessus. JANVIER, 1908. 18 138 Description de la petite coupe traversant le Silurique inférieur pres du Paço 1) Schiste fin, gris, à taches noirátres, fissile, contenant de rares empreintes de Graptolites. Didymograptus hirundo Salter? Didymograptus euodus Lapw. ou sparsus Hopk. 2) Schiste fin, gris foncé, avec taches jaunâtres, contenant de rares et mauvaises empreintes de Graptolites indéterminables. 3) Schiste fin, fissile, gris foncé, avec taches ferrugineuses, jaunátres, renfermant des moules de fossiles três aplatis. Ilaenus Lusitanicus Sh. Bivalve ind. dr Aa Obolus sp. n. (aff. O. Davidsonia Salter) Asaphus caudatus Brongn. Didymograptus pennatulus Hall. » — mnobilis juv. Barr.? » uniformis Elles et Wood. » — glabratus Sh. var. gigantea (pan sp. n.). » euodus Lapw.? Calymene pulchra Barr. Azygograptus? » Salteri Rou.? Crinoide ramifié. Redonia sp. Bryozoaire. 4) Schiste fin, gris, taché de violet. Didymograptus sparsus Hopk. Azygograptus Hicksi Hopk. Orthoceras, un moule écrasé, indéterminable. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter) Didymograptus hirundo Salter. 5) Schiste fin, gris et violet, avec taches jaunátres. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter) Orthis sp. Azygograptus sp. Didymograptus, 2 espêces indéterminées. 6) Schiste fin, gris, avec taches jaunátres et violettes. Conularia sp., à surface unie. Didymograptus sparsus Hopk. Didymograptus hirundo Salt. Azygograptus Hicksii Hopk. 7) Schiste fin, gris foncé. avec taches jaunâtre ocracé. Orthis sp. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter) 8) Schiste fin, taché de gris et violet. Obolus sp. n. (aff. O. Davidsoni Salter) Didymograptus hirundo Salter. Didymograptus superstes Hopk. Tige de végétal. Didymograptus cf. uniformis Elles et Wood. » sparsus Hopk. » euodus Lapw. Tige de végétal. 9) Schiste fin, gris foncé, avec taches violettes et jaunâtre clair. Trilobite. Didymograptus hirundo Salt. Orthoceras ind. » sparsus Hopk. Redonia sp. » cf. umformis Elles et Wood. En dehors de la direction de cette coupe, mais à une petite distance, à 1.100 mêtres au S. 48º W. de Véglise de Sobrado, on a obtenu les espêces mentionnées à la suite, dans un lit de schiste surmontant immeédiatement le nº 9. Ces espêces marquent existence dans cette localité du niveau supérieur reconnu à Santa Justa. Placoparia Tourneminei Rou. Hlaenus Lusitanicus Sh. Asaphus glabratus Sh. var. gigantea (Lan sp. n.). Didymograptus Murchisoni Bock? Nous voyons donc que les trois niveaux que nous avons reconnus sur les deux versants de la serra de Santa Justa sont aussi représentés aux environs du Paço, ou ils sont bien différenciés par un certain nombre d'espêces caractéristiques de chacun d'eux. 139 SILURIQUE SUPÉRIEUR 23. Dist. hor. 10". — Schiste três dur et sonore, gris-noirátre, avec taches blanchâtres ou gris três clair, passant à la Iydite, avec empreintes et moules de Graptolites, probablement de plus d'une espéce du genre Diplograptus? 24. Dist. hor. 2.950". — Grauwackes argileuses três fines, ordinairement peu micacées, gri- ses, verdátre clair, jaunátres et rougeátres, en strates épaisses alternant avec intercalations d'autres moins épaisses de grauwacke schistoide ou de schiste gris, toutes ces couches sans la moindre trace de fossiles. L'église de Sobrado repose sur cette assise. Même direction des couches en concordance avec les schistes sous-jacents. Plongement 30 à 80º vers Vest et vers Vouest avec quelques Jits verticaux. 25. Dist. hor. 1.600". — Grauwackes fines, dures, quelquefois faisant transition au quartzite, altérées au voisinage du granite, avec quelques lits de schiste intercalés et comprenant prês du ha- meau de Balsa une lentille de schiste ampéliteux, noir, dur, avec beaucoup de débris de Graptolites. Cette lentille est traversée par la coupe à 350 mêtres au S.27º E. de Pusine de Balsa; on y a dêcou- vert, parmi les restes de Graptolites, un spécimen que "on doit rapporter à M. convolutus His. Au delà de Iusine de Balsa, c'est-à-dire en se rapprochant du granite, plusieurs couches de grauwacke et de schiste, mais pas toutes successivement, sont maclifêres, ou plutôt elles sont chargées de cristaux de chiastolite qui n'aboutirent pas à se développer entiêrement. Au contact du granite, prês du hameau de Parteira, les roches schisteuses deviennent extrêmement micacées. Les strates suivent toujours dans la même direction N.25 à 58º W. avec plongement de 50 à 80º vers le N.E. etle S.W. 26. Granite grossier porphyroide à deux micas, la muscovite étant três rare, tandis que les grands cristaux d'orthose sont fort abondants. Le hameau de Parteira repose sur cette roche. Coupe depuis la mine de Mont'alto (Midões) par Aguiar de Souza, à Recarei et Serra Queimada. (Pl. III, profil nº 3.) PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 1. Schiste fin, gris, et poudingue quartzeux orientés vers le N.W. et le N. avec plongement presque vertical. Prês du Carbonique (nº 2) quelques strates plongent vers le W.S.W. sous un angle de 50 à 60º. CARBONIQUE SUPÉNMIEUR 2. Distance horizontale 400”. — Schistes noirs, micacés, avec fossiles vêgétaux; grês noirs et gris de même avec des restes de végétaux et conglomérat de cailloux roulés de quartzite reliés par un grês grossier, micacé, à mica blanc. Direction des strates N.30 à 55º W.; plongement 40 à 70º vers le N.E. et le S.W. SILURIQUE SUPÉRIEUR 3. Dist. hor. 40". — Schiste fin, mou, gris, avec intercalation d'un schiste dur, blanc, en minces plaquettes avec Graptolites tout à fait semblable à celui du versant est de la serra Colorada (Barran- cos). Le hameau de Midões repose sur ce massif schisteux, ou on a découvert les espêces suivantes: Monograptus spiralis Gein. Rastrites peregrinus Barr. sp. » » var. hybridus Lapw. » Les strates plongent de 40 à 50º vers N.52º E. 4. Dist. hor. 60". — Schiste grossier, micacé et grauwacke schistoide, micacée, gris foncé avec des taches blanchâtres. Du côté oriental du massif, au contact avec le Silurique inférieur, il y a une 140. couche de grauwacke blanche, peu micacée, par places passant au quartzite, laquelle correspond évidemment aux grauwackes du sommet de la serra da Murta ou de Sobrido, ainsi qu'aux grau- wackes de Senhora da Chan. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Uralichas Ribeiroi 5. Dist. hor. 150”. — Schiste tégulaire, micacé, gris foncé, avec des nodules ellipsoidaux argilo-sableux, quelques-uns três volumineux et renfermant des fossiles. Bien que Vespêce Uralichas Ribeiroi n'ait pas été trouvée sur la ligne de la coupe, il n'en est pas moins certain que ce schiste est compris dans le faisceau de couches qui a fourni une faune três riche, comprenant cette espêce, à 1.400 mêtres au S.50º E. de Véglise de Covelo, à peu de distance au S. de la coupe. Hlaenus Lusitanicus Sh. Univalve ind. (Cyclonema?) Calymene Tristan: Brongn. Redonia Duvaliana Rou.? Dalmanites Vetillarti Rou. Ctenodonta Costae Sh. Placoparia Tourneminei Rou. Orthis redux Barr. (O. Budleighensis Dav.) Asaphus nobilis Barr. po (Sp: » sp.n. (aff. 4. glabratus Sh.) Leptaena sericea Sow. Endoceras Dalimieri Barr. (Orthoceras duplex Cladopora fibrosa Hall, dans un nodule. Wahlbg.) Crinoide, empreintes circulaires d'articulations d'un petit Orthoceras sp. diamêtre. Bellerophon bilobatus Sow. (B. Duriensis Sh.) Ces spécimens furent recueillis à 150 mêtres à Vest du hameau de Midões sur la ligne de la coupe. Plongement des strates, 50 à 80º vers le quadrant de N.E. (E.27ºN. à N.47º E.). Schistes à Orthis noctilio 6. Dist. hor. 100”. — Schiste tégulaire, gris foncé, micacé, avec quelques nodules ellipsoi- daux contenant des fossiles. Plongement, 45 à 70º vers le N.E. Calymene Tristani Brongn. Orthonota britannica Rou.? Ilaenus Lusitanicus Sh. Orthis noctilio Sh. F. Ogygia sp. » miniensis Sh. f. Endoceras dupler Wahlbg. sp. Caliz Murchisoni Vern. et Barr. sp. Orthoceras vagans Salt. Graptolite ind. Bellerophon bilobatus Sow. Heterocrinus ou Glyptocrinus. Cyclonema sp. Crinoide, empreintes d'un fragment de la tige. Tellinomya sp. (voyez T. elliptica Hall) Ces fossiles furent ramassés à 450 mêtres à Vest de Midões, sur le chemin vers Aguiar de Souza. Schistes à Didymograptus 7. Dist. hor. 60”. — Schiste gris, noir, três micacé. Dans ce massif schisteux on découvre les trois niveaux graptolitiques que Ion observe au N. W. de la chapelle de Santa Justa dans les mêmes couches (voir coupe d'Ervedosa à Balsa, nº 13). Niveau supérieur Calymene Tristani Brongn. Bellerophon bilobatus Sow. (B. Duriensis Sh.) Hlaenus Lusitanicus Sh. Bivalves ind., 2 espêces. Ogygia sp. Orthis miniensis Sh. Beyrichia sp. pé sp: Endoceras duplex Wahlbg. sp. Didymograptus Murchisoni Bock. Orthoceras vagans Salter. 141 Nireau moyen Bellerophon sp. Didymograptus sparsus Hopk. Lingula sp. » Murchisoni var. geminus His. Didymograptus pennatulus Hall. Niveau inférieur Azygograptus Hicksii Hopk. Azygograptus sp. Quartzites à Bilobites 8. Dist. hor. 300”. — Schiste dur, três micacé, gris foncé, avec des lamelles interstratifiées de quartzite blanc et quartzite en partie schistoide, formant des lits de différentes épaisseurs, ayant beau- coup de strates subordonnêes de schiste dur, gris foncé, três micacé. Par suite de Valtération le schiste prend une couleur violet três clair. Le quartzite a fourni Cruziana furcifera d'Orb. Plongement des strates, 50 à 75º vers le N.N.E., parfois vertical. PRÉCAMBRIQUE SUPÉRIEUR 9. Dist. hor. 2.050”. — Schiste argileux, fin, parfois doux, gris clair, verdátre, rougeátre, jaunâtre et violacé clair, en bancs três épais, ainsi qu'en minces Jits alternants, et grauwacke fine ou grês argileux, quelquefois dur, sans la moindre trace de fossiles. Direction des strates N.-S. à N.65º W.; inclinaisons três variées depuis 40º jusqu'à la verticale, le plus souvent vers Vest, mais quelquefois aussi vers Vouest. SILURIQUE INFÉRIEUR Quartzites à Bilobites 10. Dist. hor. 220". — Quartzites et schistes durs alternants, analogues au nº 8. Les strates sont três ondulées; elles plongent ordinairement de 30 à 50º vers le N. E., cependant elles atteignent par places la verticalité. Cruziana furcifera d'Orb. Cruziana Prevosti Rou. » rugosa d'Orb. » Bagnolensis Mor. Schistes à Didymograptus 14. Dist. hor. 470". — Schiste argileux, três micacé, gris foncé, se divisant en morceaux allongês comme des búches, avec des restes de fossiles indéterminables; et schiste dur, gris noi- rátre, três micacê, évidemment analogue au nº 7. On a découvert dans ce massif quelques empreintes de Bivalve ind. Azygograptus sp. Plongement des couches variant de 40 à 60º vers E.N.E., parfois vertical. Quartzites à Bilobites 12. Dist. hor. 180". — Quartzite en minces lits, par places três micacé et schistoide, avec beaucoup de lits de schistes intercalés. Le quartzite est blanc, en quelques lits três micacé, conte- nant de la muscovite. Cette assise correspond au fond d'un ravin, ou les strates sont courbées for- mant une voúte. Elles plongent de 20 à 30º vers le N.N.E. et le S.S.W. Cruziana furcifera POrb. Cruziana rugosa d'Orb. 142 Schistes à Didymograptus 13. Dist. hor. 250”. — Schiste tégulaire, micacê, gris-noirâtre avec des traces de fossiles (restes de Trilobites et de petits Orthis). Il correspond sans doute aux nº 11 et 7. Plongement, 60 à 80º vers N.52ºE. et vers S.52ºW. Schistes à Orthis noctilio 14. Dist. hor. 150”. — Schiste micacé, gris foncé, avec taches ocreuses par suite de la des- truction du test des fossiles, qui sont tous fort écrasés. Ce massif schisteux, de plusieurs centaines de mêtres de puissance, a fourni successivement en des points différents les faunules indiquées ci- aprês. Les strates sont invariablement orientées N. 35 à 48º W. et plongent ordinairement de 60 à 80º, tantôt vers le N.E. tantôt vers le S.W., quelques-unes étant même verticales. Dans un schiste tégulaire, gris foncé, avec les fossiles três déformés, on a obtenu à 1.950 mêtres à N.6º W. du signal du Facho. Calymene Tristani Brongn. Redonia Duvaliana Rou.? Asaphus nobilis Barr. Orthis noctilio Sh. Placoparia Tourneminei Rou. » Miniensis Sh.? Endoceras duplex Wahlbg. sp. Calia Murchisoni Vern. et Barr. sp. Bellerophon bilobatus Sow. A 1.650 mêtres au N.3º W. du signal du Facho on a recueilli, dans le même schiste tégu- laire renfermant quelques gros nodules, les fossiles suivants, tous à Vétat de moules três déformés: Calymene Tristani Brongn. Bellerophon bilobatus Sow. f. » Salteri Rou.? Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr.?. spécimens três dé- Ilaenus Lusitanicus Sh. formés. Placoparia Tourneminei Rou. Redonia Duvaliana Rou.?, spécimens três déformés. Asaphus nobilis Barr. Orthis noctilio Sh. F. Endoceras duplex Wahlbg. sp. Caliz Murchisoni Vern. et Barr. sp. Orthoceras vagans Salt. A 1.750 mêtres à E. 12º N. de la chapelle d'Aguiar de Souza, en dehors de la direction de la coupe, on a recueilli des moules três déformés et écrasés des espêces suivantes: Placoparia Tourneminei Rou. Sanguinolites Pellicoi Vern. et Barr. Endoceras duplex Wahlbg. sp. Orthis noctilio Sh. en plus de quelques empreintes de Graptolites, peut-être de Didymograptus absolument indétermi- nables, qui furent trouvées dans un point à côté de celui-là. Schistes à Uralichas Ribeiroi 15. Dist. hor. 1.980". — Schiste tégulaire, gris foncé, micacé, avec le mica en pailletes três fines, et renfermant três peu de fossiles dans toute Vépaisseur du massif. A la partie inférieure ce- lui-ci contient des noyaux plus durs, à forme ellipsoidale allongée, qui dépassent parfois 1 mêtre de longueur. Dans les couches moyennes les noyaux sont plus nombreux et de moindres dimensions; quelques-uns sont siliceux et contiennent des Orthocêres, qui ont été fossilisés par du quartz hyalin. Enfin, les couches les plus supérieures sont presque dépourvues de fossiles et les nodules y font absolument défaut. Ce groupe de couches est le même qui va former un peu plus au nord le penchant occidental de la serra da Murta, embrassant les ardoisiéres de Gallinheiro et comprenant le paquet de schistes qui au S.E. de Covelo a fourni une faune três riche de ce même niveau, bien que du côté oriental de Panticlinal ordovicien le Trilobite caractéristique Uralichas Ribeiroi, comme nous avons dit, n'ait été jamais trouvé. 143 Nous avons recueilli des fossiles dans les localités ci-dessous mentionnées. A 700 mêtres au N.70º W. du hameau de Albre: Calymene Tristani Brongn. f. Cypricardia Beirensis Sh. » Aragoi juv. Rou.? Nucula domina Barr., un moule três beau, spécimen uni- Asaphus nobilis Barr. que. Bellerophon bilobatus Sow. Lingula Lesueuri juv. Rou. Redonia Bohemica Barr.? A 650 mêtres au N.62º W. du même hameau: Calymene Tristani Brongn. f. Orthis noctilio Sh.? Ilaenus Lusitanicus Sh. » Sp. Orthoceras sp. Lingula aff. transiens Barr. Redonia Bohemica Barr.? A 200 mêtres au N.47º W. du même hameau: Calymene Tristani Brongn. Redonia Bohemica Barr. Placoparia Tourneminei Rou. Bivalve ind. Bellerophon bilobatus Sow. A 650 mêtres au N.80º W. du même hameau: Calymene Tristani Brongn. Bellerophon bilobatus Sow. Hlaenus Lusitanicus Sh.? Ctenodonta? Orthoceras vagans Salt. A 200 mêtres au N.5º W. du même hameau: Calymene Tristani Brongn. F. Cyrtodonta sp. Asaphus nobilis Barr. Orthis sp. Bellerophon sp. Lingula, 2 espéces. Finalement, à un niveau supérieur à celui des localités précitées, on a recueilli, dans un schiste gris foncé, três micacé, avec le mica en pailletes três fines, ou les fossiles sont extrême- ment rares, un tout petit pygidium de Calymene Tristani três déformé et engagé dans la roche. SILURIQUE SUPÉRIEUR 16. Dist. hor. 850”. — Schiste gris, micacé, três grossier, passant à une grauwacke fine, schis- toide, de couleur grise et verdâtre, devenant jaunátre par Valtération du mica. Cette grauw acke cor- respond évidemment à celle du dos de la serra da Murta (Sobrido). Les strates plongent de 60 à 80º vers le N.E. et le S.W. 17. Dist. hor. 280". — Schiste gris foncé, par places três micacé, contenant des lits três durs de schiste siliceux gris et noir, et différentes taches de schiste ampéliteux noir souillant fortement les doigts, dans Jequel on a découvert des Graptolites (Monograptus) de plusieurs espéces différentes, dont une mesure 8 millimêtres de largeur, avec 6 à 7 cellules sur 1 centimêtre de longueur. Quel- ques lits de schiste fin, doux, sans mica, contiennent beaucoup de cristaux aciculaires épars de chias” tolite. Plongement des strates de 50 à 70º vers le N. E. Note. — Cette bande de schistes ampéliteux est celle qui passe à Villarinho de Cima, prês de Paço, etc. ua SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Didymograptus 18. Dist. hor. 30”. — Schiste fin, gris foncé, dont quelques lits sont couverts d'innombrables petites taches circulaires, ocracées, de 4 à 3 millimêtres de diamêtre, dont nous ignorons VPorigine, mais qui semblent être un caractêre distinctif des schistes de cet horizon puisque nous les avons rencontrées dans d'autres localitês. En dehors de la direction de la coupe nous avons recueilli dans cette même couche: Calymene Salteri Rou. Orthis sp., un jeune individu. Obolus? sp. n. (aff. O. Davidsoni Salt.) SILURIQUE SUPÉRIEUR 19. Dist. hor. 50". — Schiste gris foncé et noir avec taches blanchátres, en général três dur et passant à la lydite, avec des empreintes de Graptolites pour la plupart réduits à de menus dé- bris. On a découvert: Diplograptus sp. Monograptus triangulatus Harkn. Rastrites Linnaei Barr. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Didymograptus 20. Dist. hor. 50”. — Les mêmes couches du nº 18. SILURIQUE SUPÉRIEUR 24. Dist. hor. 200”. — Schiste fin, doux, gris foncé et schiste grossier, trêsimicacé, gris, avec quelques strates subordonnées de quartzite. 22. Dist. hor. 1.240". — Grauwackes fines et schistes de couleur grise, jaunâtre et rougeátre, en strates alternantes, épaisses de plus de 1 mêtre. Ce massif comprend plusieurs taches ampéli- teuses, ou Von a découvert des Graptolites presque toujours indéterminables. Dans toute Vépaisseur de ce complexe les couches sont plus ou moins métamorphiques. Au voisinage du massif granitique, quelques strates du schiste sont formées de lames alter- nantes, avec coloration différente, les unes de schiste tacheté par des noyaux obscurs de macles qui ne parvinrent pas à se développer, et les autres ne montrant pas ce caractêre. Vers le haut du complexe ce sont les grauwackes qui prédominent; elles se chargent de mica, en paillettes fines, mais elles ne sont jamais macliféres. Au contact du granite la grauwacke se durcit et passe au quar- tzite. Plongement 20 à 40º vers le N.E. et le S.W. 23. Granite porphyroide à grain três grossier, avec deux micas, la biotite étant de beaucoup la plus abondante. 145 SILURIQUE DE LA PROVINCE DE TRÁS-0S-MONTES Le Silurique de la province de Trás-os-Montes est moins bien connu que celui du Minho, que nous venons de décrire; cependant, quelques données font voir qu'il a été formé dans des conditions un peu différentes. Sur la carte géologique sont représentés trois affleurements principaux de ce systême. Le premier, à Vextremité occidentale de la province, correspond à la serra de Marão. Le deu- xiême, dans la partie sud-orientale, correspond à la grande courbure du Douro en amont du confluent de la riviêre Sabor; il se montre découpé par Pérosion en trois lambeaux distincts, dont Fun est de bien plus grandes dimensions que les deux autres. Le troisiême affleurement embrassant une surface plus vaste que les deux affleurements précités, forme dans les parties orientale et septentrionale de la province, une bande assez longue, à contour irrégulier, qui, par son extremité sud, se lie presque avec le second affleurememt, et au nord et à Fest pénêtre dans VEspagne. Dans le premier et le troisiême affleurements les roches de la division supé- rieure du Silurique ont leur plus grand développement; par contre, dans le second affleure- ment, les couches du Silurique inférieur prédominent, ou elles sont peut-être même exclusi- ves. Suivant la méthode adoptée, nous commencerons notre description par cet affleurement. AFFLEURBMENT DE MONCORVO De même que dans Vafileurement de Vallongo, la base du systême silurique dans la province de Trás-os-Montes est formée par une assise de quartzites et schistes quartzeux gros- sters, contenant des moules de Cruziana, Vexillum et des restes de Fucoides indéterminés. Au-dessus de cette assise quartzeuse; qui est três puissante, vient un groupe schisteux - d'une épaisseur énorme ou les fossiles sont extrêmement rares. L'uniformité des caractéres de cette formation schisteuse montre que les conditions de la sédimentation ont été três réguliêres. Ce fait, réuni à la rareté extraordinaire de fossiles, in- dique que les dépóts se sont effectués à des profondeurs considérables et dans tous les cas à une grande distance du rivage. Sur toute Vétendue de cet affleurement, outre les Bilobites et les Fucoides dans Fassise inférieure de quartzites, on n'a pas trouvé d'autres fossiles que Fempreinte d'un Brachiopode (Obolus ou Lingula)* et d'un Acéphale indéterminé, qui furent rencontrés à 4 kilomêtres à Pest de Moz; un moule d' Orthoceras (O. cf. sodale Barr.) à 2.500 mêtres au N. E. de Ligares, et une empreinte três fruste du bout de la plêvre d'un Trilobite, tous ces fossiles ayant été recueillis dans des schistes. Gisement remarquable d'hématite. — La serra de Roboredo, qui domine Moncorvo, renferme un gisement puissant d'hématite, qui est subordonné aux quartzites à Bilobites, et qui se pour- suit sur plus de deux lieues en longueur avec une largeur moyenne d'un kilométre. 1 Cette espêce parait être la même qui fut trouvée à Paço (à VE.N.E. de Vallongo), laquelle a été citée dans la liste de fossiles du nº 17 de la coupe d'Ervedosa à Balsa (p. 135). JANVIER, 1908. 19 146 Cette hématite, plus ou moins pure, ou mélangée avec de Vargile et du quartzite, forme des strates diverses intercalées à la partie supérieure de Passise de quartzites, alternant avec des schistes ou du quartzite et concordant avec ces derniers. On voit bien quíelle est contem- poraine des dépôts sédimentaires et qu'elle a été formée par précipitation chimique, ayant plau- siblement Vorigine hydrothermale. Ce minéral s'est déposé dans quelques points du fond de la mer silurienne en quan- tité plus ou moins grande, lorsque les courants charriaient les sédiments argileux, qui ont donné lieu à la formation des lits de schiste avec lesquels alternent les masses de minerai de fer. Lºhématite a donc, à notre avis, une origine semblable à celle des amas d'oxyde de fer qui se montrent dans le Bussaco au toit du Silurique inférieur, associés au calcaire et à la silice. Il y a toutefois à noter une différence, c'est que prês des points ou Jaillirent dans le Bussaco les sources minérales, la vie s'est développée exubérante et sous des formes variées, tandis que dans cette contrée du bassin du Douro, ou on voit prédominer Poxyde de fer, les eaux devinrent absolument impropres au développement de la vie et par cette raison on n'y rencon- tre aucun fossile, sauf les Bilobites dans les couches de quartzite sous-jacentes à Phorizon mé- tallifêre. L”hématite se charge en quelques points de grains sableux, en dºautres points elle est mélangée d'argile en proportions variables, et passe au fer oxydé rouge, terreux, et même à Pocre rouge. Dans les parties ou elle est plus pure, elle a la texture cristalline ou fibreuse et une couleur gris d'acier. Le mont de Mua, qui est prês du sommet indiqué sur la carte géologique par la cote 827, est constitué principalement par Phématite qui sy montre dislinctement stratifiée, les fragments détachés ayant même la structure schistoide. C'est là qu'on a fait les concessions des gites les plus importants de ce champ métallifêre. Plissement des couches.— Dans cet affleurement les couches siluriennes forment plu- sieurs plis parallêles. Un synclinal correspond à la serra de Poiares; un autre est compris en- tre la serra de Cruz dos Valles (au nord de la précédente) et la serra de Roboredo; et plus au nord se dessine un autre synclinal au mont de Mua, ou les strates plongent vers le N.N.E., contrairement à Finclinaison qu'elles montrent à la serra de Roboredo, bien que Pallure gé- nérale soit toujours la même, vers le W.N.W. Au-dessus des quartzites se développe en stratification concordante la puissante assise de schistes, qui forment [axe des divers plis synclinaux et montrent dans la partie septentrio- nale de Faffleurement son plus grand développement. La serra de Poiares est constituée par de puissantes masses de grês et de quartzites, qui la rendent presque inaccessible du côté nord. La croupe de la serra de Cruz dos Valles est aussi constituée par des quartzites d'un gris clair dans la partie saine de la roche, et extéricurement teints en rouge par les oxydes de fer; ils alternent avec des schistes grossiers, três ferrugineux, micacés, de couleur grise, ver- dátre, violacée ou rouge. Les quartzites aussi bien que les schistes sont traversés par de fines veines de quartz blanc. Métamorphisme des schistes. — Au voisinage du granite à deux micas de Carviçaes, les schistes siluriens ont subi du métamorphisme, ils se chargent de petits noyaux noirátres mon- 147 trant le passage ax schistes macliféres, mais les cristaux de chiastolite nºarrivent pas à se développer. Il en est autrement au nord de Mazouco, au contact du granite porphyroide, les schistes intercalés dans les quartzites à Bilobites deviennent macliferes sur une zone étroite, les quartzites conservant toutefois les moules de Bilobites avec leur forme nettement définie, tandis que les schistes acquitrent le caractêre luisant et se chargent de petils cristaux de chiastolite. ! La serra de Lagoaça, comprise dans cet affleurement de Silurique, est essentiellement composée de schistes alternant avec quelques lits de quartzite, les uns et les autres traversés par des veines plus ou moins épaisses de quartz blanc. Au sommet de la serra, le schiste est faiblement luisant, três micacé, d'une teinte verdátre foncée. Les strates forment de larges on- dulations et plongent généralement avec de faibles inclinaisons vers différents points de Phori- zon. Prês du signal géodésique les Bilobites se trouvent en abondance. Au nord de Bruçó, à Vextremité orientale de Vaffleurement, il se trouve un schiste fin, gris clair, par places três chargé de mica blanc en petites paillettes et contenant des lits su- bordonnés de lydite noire. Peut-être appartient-il au Silurique supérieur, mais nous ny avons pas découvert des lossiles. Sur la limite septentrionale du lambeau, à un kilométre au sud de Villar de Res, les quartzites réapparaissent reposant en stratification discordante sur les schistes luisants du Précambrique supérieur. Le bord méridional du lambeau silurien du cóté de Maçores est également formé par un faisceau de quartzites, qui reposent en discordance sur les couches du Précambrique. Les schistes grossiers subordonnés aux quartzites sont moins fissiles et moins régu- ligrement stratiiés que les schistes précambriens avec lesquels ils sont en contact en plusieurs points, ils montrent une structure en quelque sorte nodulaire, semblable à celle des schistes quartzeux de la serra de Santa Justa (Vallongo). Par suite du plissement général, qui a affecté simultanément les couches précambrien- nes et les schistes et quartzites siluriens, toutes ces strates paraissent en quelques points en stratification concordante, bien qu'en réalité la discordance entre les couches des deux systê- mes soit un fait reconnu presque partout ou elles se trouvent en contact. AFFLEUREMENT DE LA SERRA DE MARÃO L'étude de Vaffleurement silurien de la serra de Marão est assez embarrassant et les données sont encore três incomplêtes. Nous savons pourtant que dans cet affleurement la sé- rie ordovicienne est représentée par les quartzites à Bilobites de la base et par une puissante assise schisteuse qui la surmonte, tandis que la série Gothlandienne est formée par un com- plexe de schistes gris et verdátres, contenant des Graptolites, associés à des lydites et à des calcaires, au-dessus de laquelle vient une formation de schistes et grauwackes rougeátres, 1 Ce fait, parfaitement en harmonie avec celui que nous avons cité à propos des schistes gothlandiens de Re- carei, est, ce nous semble, un argument três valable contre "hypothêse que les schistes précambriens contenaient des fos- siles qui se sont effacés par le métamorphisme. Le principe, généralement admis, que le métamorphisme a dú faire dis- paraitre les traces des organismes de plusieurs strates anciennes qui les renfermaient, ne peut être accepté qu'avee beau- coup de réserve, si même il doit V'être. 148 semblables à ceux de Sobrado. On reconnait donc clairement la correspondance de cet affleu- rement avec celui de Vallongo, les deux lambeaux représentant les restes d'un grand syncli- nal, démantelé et presque entigrement arasé par la dénudation. SILURIQUE INFÉRIEUR Quartzites à Bilobites.— L'assise de quartzites à Bilobites occupe le sommet de la serra de Marão. Elle se prolonge vers le S.E. jusqu'à Fragas da Ermida, ou les couches sont brus- quement interrompues et coupées à pic. Ce point, avec la cote 1.301 mêtres, est situé à 14.700 mêtres du signal géodésique de Marão (altitude 1.415 mêtres). Le quartzite est fin, à texture compacte, traversé par de fines veinules de quartz blanc laiteux et il forme des lits d'une faibleê épaisseur qui alternent avec un schiste gris noir, três micacé. Réciproquement, ce dernier est divisé en lits peu épais par lintercalation de min- ces plaquettes de quartzite; cependant quelquefois au lieu de se diviser en dalles plates, il contient des noyaux quartzeux en affectant des surfaces ondulées et bosselées, qui lui don- nent un aspect caractéristique. Dans quelques lits, le schiste, en se chargeant de grains sa- bleux et de petits fragments de quartz, fait passage à une brêche ou grês três grossier, extrê- mement dur. On a découvert dans quelques lits de quartzite des moules de Cruziana rugosa, Cr. furcifera, Cr. cf. Goldfussi et d'autres espeêces de Bilobites des formes les plus communes, mais pour la plupart difficilement déterminables. Un lit de même nature renfermait un petit moule de bivalve aussi indéterminable. Cette assise comprend quelques strates qui semblent entiére- ment constituées par des moules de Vexillum comprimés les uns contre les autres. Au sommet de la serra de Marão les strates de quartzite sont gracieusement pliées et contournées formant deux ou trois voútes contigues. La composition de Fassise est en général la même de celle de la serra de Santa Justa (Vallongo) et de la serra de Poiares (Freixo d'Espada á Cinta), ou Pélément argileux joue aussi un róle important. Immédiatement au-dessous de Vassise de quartzites à Bilobites, semblant appartenir à la même assise, il se montre un schiste vert três puissant, traversé par des veinules de quartz blanc, et renfermant des lits irréguliers chargés de petits fragments anguleux de quartz, qui lui donnent Faspect brêchiforme. Un schiste dur, gris foncé, rayé de traits blancs par des la- mes de quartzite et en d'autres points pétri de nodules de quartz, se montre intimement lié au schiste vert et établit un passage graduel aux quartzites. À Pouest des quarizites, c'est-à-dire à un niveau supérieur, se développe un schiste légulaire três puissant, gris foncé, qui montre d'abord ses caractêres normausx, et plus loin ren- ferme des cristaux isolés de chiastolite, en quantité plus ou moins grande selon leur grandeur, plus rares quand ils sont plus volumineux. Le maximum est de 3 centimêtres de longueur et 4 millimétres de largeur. Ce schiste se prolonge vers Pardoisitre de Fragas da Ermida à Pex- trémité sud-est de Paffleurement. Fossiles dans des schistes macliferes. — Au-dessus de cette ardoise vient un schiste gros- ster, à stratification indistincte, renfermant des cristaux abondants, três luisants, de chiastolite. 149 Ce schiste contient, solidement empátés, quelques moules de fossiles de la faune se- conde (Ilaenus Lusitanicus et Redonia Duvaliana ), les prismes de chiastolite s'étant dévelop- pés aussi bien dans le schiste que dans les moules de fossiles, sans que ceux-ci aient perdu leurs formes habituelles. ! Les cristaux sont três nombreux et sont distribués três irrégulitrement. TIs sont bien reconnaissables par le prisme noir qui en occupe le centre; quelquefois ce prisme est entouré d'une matiére vitreuse claire, d'autres fois il est relié aux angles du cristal, qui sont aussi occupés par des prismes noirs, par des lames de cette même nature, le tout se dessinant dans la section transversale comme une croix rappelant la lettre x. Cette découverte a été faite à 1.700 mêtres au S.W. du signal géodésique de premier ordre du Marão, et à une altitude de 1.180 mêtres. Les fossiles ont été recueillis à plus de 2 kilomêtres de distance horizontale de la li- mite du granite porphyroide, auquel Paction métamorphique est visiblement due. De plus, on doit remarquer que, la zone de métamorphisme des schistes embrassant plus de 3 kilomêtres de largeur, Valtération de ces roches n'est pas la même dans toutes les strates, et quelle ne diminue pas graduellement, comme Pon pouvait sy attendre, selon la dis-. tance de la roche éruptive; au contraire, dans les Jits les plus rapprochés du granite porphy- roide, les cristaux de chiastolite sont moins nombreux et souvent même ils disparaissent. En outre, les schistes précambriens, qui sont à une plus grande distance du côté opposé de Paffleu- rement du Silurique, ne se présentent pas macliféres au contact du granite ordinaire à deux micas. C'est une preuve concluante que le développement des cristaux, bien qu'on doive Pattri- buer aux pressions et au voisinage du granite porphyroide, dépend surtout essentiellement de la composition chimique originelle de la roche qui les contient. Schistes supéricurs aux quartzites. — Les schistes qui se superposent immédiatement aux quartzites sont três micacés, et seulement ceux qui succêdent aux premiers sont macliferes; néanmoins, les cristaux de chiastolite sont de grandes dimensions et peu nombreux dans les strates les plus inférieures ou qui sont les plus éloignées du massif granitique; ils sont moins gros et déja abondants dans les strates immédiates, tandis qu'ils deviennent petits et três nom- breux en se rapprochant du granite. Il parait que la limite entre les deux séries ordovicienne et gothlandienne à Fouest du Marão est donnée par une faille dirigée vers le N.W., les schistes ordoviciens et les quartzites à Bilobites ayant été soulevés ensemble avec les schistes précambriens, sur lesquels ils repo- saient, et un contact anormal entre les deux séries du Silurique s étant établi de la sorte. Petits lambeaux de quartzites. — Sur la lisiêre du Précambrique au nord de Campeã, on observe deux petits lambeaux de dimensions minimes, des quartzites et du schiste grossier, qui reproduisent à une échelle plus petite le même phénomêne observé dans la serra de Marão. Un peu plus au nord, à Vorigine d'un ravin qui descend vers Pardelhas, se montre un ploiement de ces mêmes quartzites, que Fon voit paraitre à la surface du sol, en formant une voúte qui se relie souterrainement aux petits lambeaux dont-nous avons parlé. 1 Voyez Communicações, t. 1, p. 216, pl. III, fig. 2 et 3. 150 Au nord de Paffleurement des quartzites, à Covellas, on voit un schiste tégulaire, três puissant, semblable à celui de Fragas da Ermida, par conséquent appartenant au Silurique inférieur. Sur la carte géologique, ce schiste est confondu avec ceux du Silurique supérieur sous la même teinte, vu Pimpossibilité ou nous étions de le séparer de ces derniers. SILURIQUE SUPÉRIEUR Lorsqu'on se dirige de Campeã vers Campanhó, on observe le passage soudain des schistes précambriens à ceux du Silurique supérieur, un schiste gris-verdátre, rayé de traits plus clairs, qui appartient au Précambrique supérieur, se trouvant en contact avec un schiste três micacé, offrant des colorations grises, verdâtres et violacées, dont Vallure est três tour- mentée, qui appartient au Silurique supérieur. Ce schiste se montre tordu, trituré et même réduit à une páte argileuse noire, qui met hors de doute Vexistence d'une faille passant par ce point, se dirigeant vers le N.N.E. pa- rallélement à la direction de la vallée de Tamega et à d'autres lignes géographiques facile- ment reconnaissables à la simple inspection de la carte. Dans la lêvre occidentale de la faille, les schistes siluriens offrent de faibles inclinai- sons, tandis que les couches précambriennes, dans la paroi opposée, sont fortement disloquées. Cela tient aussi probablement en partie à la discordance des deux systêmes. Calcaires de Campanhó.— A Campanhó passe une bande de calcaires se dirigeant à peu prês W.S.W.; le plongement des couches est três irrégulier, mais toujours faible vers le qua- drant du N. Ce calcaire est compact, gris foncé ou noir, traversé par des veinules blanches de spath calcaire, et renferme aussi des amas de cette substance. Il forme des lentilles plus ou moins grosses, quelques-unes três épaisses, intercalées en parfaite concordance dans un schiste fin, en général fissile, três puissant et renfermant des Graptolites dans quelques strates. En outre de la bande de Campanhó, il y a d'autres bandes de calcaire, moins impor- tantes, au milicu du schiste à Graptolites. Dans les carriéres de Sobrido, prês de Campanhó, on observe deux amas ou couches lenticulaires de calcaire, séparées par une couche de schiste gris-noirátre, le complexe ayant plus de 100 mêtres d'épaisseur. C'est là que les calcaires montrent leur plus forte puissance.* Au-dessous des calcaires se développe une assise de schistes ampéliteux, noirs, plus ou moins durs, avec des hits subordonnés de lydite noire, traversée en tous sens par de fines veinules blanches. L'ampélite renferme différentes espêces de Monograptus, quelques-unes de dimensions insolites, comme celles qui atteignent quelques espêces de la bande graptolitique, à Vest de Vallongo. Le niveau géologique doit en effet être le même dans les deux localités. Ce schiste fossilifere est un peu grossier et três micacé, il se divise en minces pla- quettes à surface unie. 1 Ces calcaires sont exploités pour la fabrication de la chaux, qui est transportée à de grandes distances dans les provinces de Minho et de Trás-os-Montes et même au sud du Douro car, on ne trouve cette roche nulle part dans un rayon de plusieurs lieues autour de Campanhó. 151 Schiste supérieur aux calcaires.— Surmontant les calcaires, c'est-à-dire au nord de Cam- panhó et se retrouvant aussi à Oiteiro dos Santos (cote 862), se montre un schiste gris et vert clair, zoné par des raies plus claires et couvert de petites taches, qui semblent lui donner le caractêre maclifére imparfait. Ce schiste est três puissant, et en se chargeant de mica en fines pailletes, 1] scintille au soleil et fait transition aux schistes maclifêres bien caractérisés. Au sommet de Fassise, le schiste contient quelques lits subordonnés de grauwacke à grain três fin. A Portella dEspinho (le col du Marão sur la route royale de Porto à Villa Real) se montre un schiste gris, maclifere, à grands cristaux de chiastolite, qui appartient probablement aussi au Silurique supérieur. A un kilomêtre à "ouest de ce point, on entre dans le groupe des grauwackes, qui se développe vers Pouest jusqu'à la limite du massif granitique. Ces grau- wackes sont en général de couleur rouge brique plus ou moins foncée, elles ressemblent beau- coup aux grauwackes de Sobrado et de la serra de Balsa, auxquelles elles doivent correspondre. Métamorphisme des schistes. — Sur la zone de métamorphisme, toutes les couches ne sont pas macliféres: au contraire, le métamorphisme de ces roches se manifeste principalement par la présence de concentrations noduleuses mal définies d'un silicate alumineux, à la place des cristaux de chiastolite qui n'aboutirent pas à se former. Au contact du granite grossier, porphyroide, avec les schistes siluriens, on voit que la roche éruptive a envoyé des apophyses dans ces schistes et, en outre, qu'elle englobe de pe- tites masses de ces roches. On reconnait donc que, pendant Pacte de Véruption, le granite avait une certaine fluidité; cependant, il n'a subi aucun changement dans ses caractêres typi- ques; au contraire, il est partout parfaitement cristallin et renferme en grande abondance des cristaux três volumineux d'orthose, comme nous en avons rarement observé ailleurs. Malgré Paire três restreinte qu'embrasse cet affleurement du Marão, le Silurique su- périeur a une três grande puissance. AFFLEUREMENT NORD-ORIENTAL L'affleurement silurien du nord-est de la province de Trás-os-Montes est le plus étendu du nord du pays, malheureusement il est encore le moins connu. Ainsi qu'il arrive dans les autres affleurements décrits, les couches se montrent ondulées et répétées en plissements di- vers, occupant par ce motif une largeur qui n'est pas en rapport avec V'épaisseur des dépóts, bien qu'elle soit réellement três considérable. SILURIQUE INFÉRIEUR Le silurique inférieur nºy est représenté qu'en deux points par les quartzites à Vexillum de la base du systême: à serra de Sicouro ou de Senhora da Luz, au nord de Miranda do Douro, et à Pradogatão prês de Pextrémité sud de Paffleurement. La chapelle de Senhora da Luz, au nord-ouest de Constantim, sur la ligne de la fron- libre, est assise sur le sommet d'une colline à formes douces, qui s'élêve à une petite altitude au-dessus du terrain environnant. Cette colline est constituée par une assise de quartzites, 152 couleur gris clair à taches rougeátres, composée de strates minces en général, quelques-unes parfaitement schistoides et fissiles. Ces quartzites ont la structure pseudo-fibreuse, qui se dé- cele par la facilité avec laquelle les fragments détachés de la roche se divisent dans le sens longitudinal, tandis qu'au contraire la fracture est três irréguliêre et difficile, perpendiculaire- ment à cette direction. Quelques strates renferment de nombreux exemplaires de Vesxillum (V. Halli Rou.), parfois elles semblent même en être totalement formées; elles se dirigent vers le N.W. avec plongement N.E. et reposent immédiatement sur PArchaique. Ces quartzites forment un dos aplati, qui se prolonge vers le marrão de Sicouro, som- met ou est assis le signal géodésique de premier ordre; il continue encore vers Pouest, en se courbant graduellement dans cette direction, de sorte que dans la partie qui avoisine la source de la riviêre Angueira, il suit dans la direction W.N.W. | La crête de cette serra marque la frontiêre. Sur le versant nord, par conséquent déjá dans le territoire espagnol, se montrent des schistes tégulaires qui reposent immédiatement sur les quartzites. Par leurs rapports stratigraphiques en d'autres points de Vaffleurement, nous pensons que ces schistes doivent appartenir au Silurique supérieur. L'autre point ou Fon a découvert les quartzites à Vexillum est à 500 mêtres à Pouest de Pradogatão. Ces quartzites sont également stratifiés en lits minces séparés par d'autres de schiste micacé. D'aprês leurs caractêres lithologiques et leurs rapports stratigraphiques, ils correspondent, sans le moindre doute, à ceux de la serra de Senhora da Luz. SILURIQUE SUPÉRIEUR L'affleurement silurique dont nous nous occupons à présent, est constitué principale- ment par des schistes argileux, fins, gris foncé, que nous rapportons au Gothlandien, parce qu'ils ont fourni en plusicurs points les Graptolites caractéristiques de cette section du sys- tême silurique. Nous avons rencontré ces fossiles en grand nombre, particulitrement en des schistes prês de la frontiêre, aux environs de Féglise de França (au nord de Bragança) et plus à Pest, à Quadremil. Ils sont contenus dans une lydite noire à Rio de Onor et à [Vest de Carregosa, prês de la limite de Faffleurement au nord de Bragança. Les espêces rencontrées dans ces diflérentes localités se trouvent réunies dans la liste qui suit: Monograptus priodon Bronn.? Monograptus ind., 4 ou 5 espêces probable- » vomerinus Nichols. ment nouvelles. ! » Nilssoni Barr. Retiolites Geinitzianus Barr. » convolutus His. » sp. (aff. R. venosus Hall.) » Proteus Barr. Phyllograptus cf. typus Hall. A Gimonde, on observe un schiste tégulaire, gris, tout à fait semblable par sa couleur et son aspect à celui que on voit plus au sud à Pedreiras de Santo Adrião, dans les points ou il n'est pas métamorphisé au voisinage du granite. Dans ces carriêres, le schiste se trouve associé à des calcaires.” | 1 Une de ces espêces mesure à millimêtres de largeur et on compte 20 cellules sur 1 centimêtre de longusur, 2 Voyez Communicações, t. 11, fasc. 1, p. 4ô et seg. 153 A Test de Gimonde, cette assise de schistes fins comprend quelques strates de grau- wacke et de schiste vert, ainsi que de puissantes couches de Iydite noire traversée par des veinules de quartz blanc. A Milhão, les schistes ont une couleur verdátre; ils ressemblent beaucoup par leur aspect aux schistes précambriens, mais il nºy a pas moyen de les séparer de Vaffleurement silurique, dans lequel ils doivent être compris. En effet, les mêmes schistes gris et verdátres, avec de la Iydite subordonnée, se trou- vent aussi à França, ou ils ont fourni des Graptolites. Depuis ce village jusqu'à Montesinho, on traverse des schistes plus ou moins luisants, quelques-uns tégulaires, qui se débitent en dalles minces servant dans la contrée pour la couverture des toits et pour le pavage, et celles de plus grandes dimensions sont destinées à servir comme supports et pour d'autres usages. La direction ordinaire des couches est le plus souvent vers le quadrant du N.W. (N.98ºW.) avec inclinaison vers le S.W. Il va sans dire que cette direction est la même que les couches siluriennes affectent en général dans Vaffleurement du Marão. A Vimioso, les schistes sont três fins et doux, ils se divisent en morceaux allongés, montrant une structure xvloide plutôt que schisteuse, ressemblant beaucoup par ce carac- têre aux schistes de Mourão (Alemtejo). Dans les points ou ces schistes se montrent fortement froncés, ils sont luisants et parfois même scintillants, aspect qui est dá probablement à un com- mencement de métamorphisme qu'ils ont subi par suite de la compression produite par Pintru- sion de la masse de granite qui affleure à Fest. Cependant, ils se distinguent facilement des schistes satinés du Précambrique parce qu'ils ne montrent le caractére luisant de ceux-ci que sur de faibles étendues. Au N.E. de Vimioso, dans le contact du granite, les schistes s'endurcissent et devien- nent maclifeéres en se chargeant de cristaux de chiastolite, d'ailleurs imparfaits et de dimen- sions exiguês. A Granja, 3 kilomêtres au sud des carriêres de Santo Adrião, se trouve un schiste grossier, verdátre, três puissant, qui passe à une grauwacke un peu schistoide. Associé à ces roches se montre un schiste fin, tégulaire, gris foncé ou noir, de même três puissant, auquel sont subordonnés quelques bancs irréguliers de calcaire, ainsi que des strates de lydite noire, dans laquelle nous avons découvert une empreinte de Diplograptus. Ce fossile unique montre pourtant que les schistes et calcaires de la contrée sont assurément siluriens et três vraisem- blablement du Silurique supérieur. A 2 kilomêtres à Pest de Teixeira on passe des schistes tégulaires gris-noirátres, les mê- mes qui vont à Granja, à un groupe de grauwackes et de schistes fins, verdátres, plus ou mois durs, qui alternent avec d'autres schistes un peu fissiles, de cette même couleur ou gris noir, que Von pourrait considérer par leur aspect comme appartenant au Précambrique supérieur, mais que Pon reconnait que, comme ceux de Granja, sont compris dans Paffleurement silurique. Calcaires de Santo Adrião. — C'est dans les carriêres de Santo Adrião que les calcaires montrent leur plus grand développement en épaisseur, ils y sont associés à des schistes fissiles, plus ou moins luisants, à surface ondulée, qui sont traversés par de rares veinules de quartz blanc. Sur plusieurs centaines de mêtres de largeur, ces schistes avec le même aspect que FÉVRIER, 1908. 20 154 ceux de Gimonde, deviennent macliféres au voisinage du granite, étant chargés de petits cris- taux de chiastolite. Les calcaires, plus ou moins purs, forment des masses lenticulaires au milieu des schistes, auxquels ils sont intimement ralliés, car ils renferment quelques lits et des petites lentilles de ces derniers. Dans les carriêres de Santo Adrião les calcaires forment deux bandes principales, sépa- rées Yune de Vautre par d'autres bandes de schiste, le même fait s'observant entre la bande inférieure et le granite. Les calcaires sont cristallins, saccharoides, à grain fin, cependant ils ne montrent pas une texture uniforme; ils sont blancs ou gris-bleu, reçoivent un beau poli, et les variétés moins foncées montrent une certaine translucidité. Dans la bande orientale, celle qui est plus prês du granite, les marbres sont plus purs et de couleur blanche. Ceux de la bande supérieure, qui forment la masse la plus importante, ont des teintes plus sombres, grises ou bleuátres, et renferment plusieurs grottes, dont le sol est revêtu par de puissantes masses d'albátre calcaire, qui parfois remplissent presque entitrement quelques-unes de ces grottes. Cette bande se prolonge vers le S. E. sur plus de 3 kilomêtres jusqu'aux environs de S. Pedro da Silva. | Les marbres se trouvent aussi prês du pont de la riviêre Angueira, sur la route de Vimioso à Miranda do Douro, ou ils forment dilférentes lentilles qui occupent trois niveaux distincts au milieu des schistes gris, à stratification peu distincte, se divisant en fragments allongés comme les schistes de Vimioso. Les calcaires se prolongent encore vers le N.W., ils se rencontrent à 4 kilomêtre à Vest de Vimioso, ce point étant le plus septentrional oú jusqu'à présent ils ont été observés. Prês des grottes, les calcaires sont caverneux, ayant la surface criblée de petites ca- vités. Il est probable que cette altération ne soit que superficielle, et qu'elle soit due à la cor- rosion que les calcaires ont subie par la pénétration des eaux plus ou moins chargées d'acide carbonique, qui ont dissous le calcaire et Font déposé ensuite sous la forme de concrétions stalactiteuses. L'albátre est d'ordinaire blanc, blanc nébuleux ou légerement jaunâtre, et il est demi- transparent ou translucide. Dans quelques grottes on a pourtant découvert un albátre tacheté, ou mieux moiré d'une teinte jaunátre plus ou moins foncée, ou zoné en raies concentriques des mêmes nuances, qui est la plus belle de toutes les variétés observées. A San Joannico, 10 kilomêtres à PE.N.E. de Vimioso, on voit des schistes sublui- sants, avec Vaspect scintillant, qui ont fourni des empreintes bien reconnaissables de Mono- graptus, ce qui les fait réunir de prime abord dans la série gothlandienne, ainsi que les strates de quartzite que les accompagnent. On a aussi découvert à 1 kilomêtre à Vest de Vimioso, un schiste quartzeux avec em- preintes de Monograptus. Comme Fon trouve quelques lentilles de calcaire pareil à celui des carriêres de Santo Adrião subordonnées à ces schistes, il ne peut y avoir de doute que toutes ces roches appar- tiennent au Silurique supérieur. A Fouest d'Angueira se montrent des schistes maclifêres tout à fait semblables à ceux de Portella d'Espinho (Marão). Le métamorphisme a été produit par la même cause, le voisi- 155 nage du granite grossier porphyroide. Ces schistes sont remarquables par "absence de quartz, ainsi que par leur texture fibreuse ou xyloide, qui les fait ressembler à ceux de San Joannico qui renferment les Graptolites. Analogies du systême silurique du Portugal avec celui de 1'Espagne.— En comparant le Silurique de la province de Trás-os-Montes aux affleurements de la Beira et de "Estremadure, et prin- cipalement à celui du Bussaco, on est surpris des analogies qui lient notre systême silurique respectivement avec celui des chaines Hespérique et Ibérique, selon Mr. A. Dereims nous fait connaitre dans un travail três intéressant publié en 1898.* Dans le nord du Portugal, au Haut Douro, on observe comme dans la premiêre de ces chaines, Fabsence de fossiles dans [POrdovicien et un grand développement du Gothlandien, tandis qu'au Bussaco POrdovicien est représenté par des dépôts puissants avec plusieurs ni- veaux fossilifêres bien distincts, et le Silurique supérieur est bien moins développé et contient une faune peu variée, à Végal de ce qu'il arrive dans la chaine Ibérique. Ces analogies sont três singuliêres et semblent indiquer qu'à Fépoque ordovicienne les mêmes conditions bathy- métriques réunissaient Fancienne mer ou golfe hespérique par la vallée du Douro avec le Haut Douro portugais, tandis que le golfe ibérique traversant le coeur de PEspagne, baignait alors la vallée du Tage et la Basse Beira, pénétrant aussi dans la vallée du Mondégo. L'absence de dépôts ordoviciens, du moins avec leurs caractêres ordinaires, dans la contrée inférieure du Guadiana et dans la province de PAlemtejo (sauf dans la serra de Por- talegre oú le Silurique inféricur est d'ailleurs três mal représenté) peut s'expliquer par Fin- terposition du massif archaique de Campo Maior à Abrantes et Ferreira do Zezere, qui isolait autrefois cette province. Au contraire, dans Pépoque gothlandienne cet obstacle ayant disparu par Vaffaissement du sol et la mer étant unique, la liaison des dépóôts du Bas Alemtejo avec ceux du Bas Douro a eu lieu par Poccident de la Péninsule, et il en fut de même de la liaison de ces dépóts avec ceux de Trás-os-Montes, la mer embrassant à la fin toute Paire occupée par nos différents bassins siluriens. d) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU GUADIANA SILURIQUE DE L'ALEMTEJO Généralités. — Le Silurique de P Alemtejo forme deux affleurements distincts, à grandeur três inégale et avec des caractêres tout à fait différents, prouvant que leurs dépóts furent for- més dans des conditions essentiellement distinctes. Le plus septentrional de ces affleurements, de petites dimensions et à contour três irrégulier, est formé par des bandes étroites réunies en ziz-zag, il occupe le com nord-est de la province dans la contrée montagneuse de la serra de Portalegre. Il a des rapports intimes, tant stratigraphiques que paléontologiques, avec les lambeaux de la Basse Beira et de la ré- ! Recherches géologiques dans le sud de U Aragon. Thêse présentée à la Faculté des sciences de Paris pour obtenir le grade de Docteur ês-sciences naturelles. 156 gion centrale de PEspagne. Par ses caractêres cet affleurement doit être considéré comme ap- partenant au bassin hydrographique du Tage. L'autre afileurement, de dimensions incomparablement supérieures, dépasse de beau- coup en grandeur tous les autres affleurements du centre et du nord du pays, il a des carac- têres particuliers, qui le distinguent profondément de Vaffleurement précédent et par contre le rapprochent de Paffleurement de Vallongo, et par conséquent aussi des affleurements de Trás-os-Montes. Au contraire de Vaffleurement précédent, celui-ci appartient au bassin hydrographique du Guadiana, dans lequel il est compris dans sa plus grande extension. Dans le nord et dans le sud du pays, à Vallongo et à Barrancos, le mouvement d'af- faissement qui s'opérait dans la derniêre phase de POrdovicien, avec une intensité diverse en différents points du pays, a continué sans interruption jusqu'à la fin de cette époque, contrai- rement à ce qu'il est arrivé au Bussaco, en se formant ainsi une série de dépôts que on ne reconnait pas dans cette contrée et qui doit correspondre stratigraphiquement, comme nous Pavons dit, au Llandovery group de VAngleterre. Il est cependant à remarquer três particuliêrement que, tandis qu'à Vallongo s est dé- posée durant Vépoque ordovicienne une puissante formation schisteuse fossilifêre, au Bas Alemtejo on constate une longue interruption dans la formation des dépóts, jusqu'a ce qu'une nouvelle invasion de la mer silurienne ait eu hieu vers la fin de cette époque. L'Ordovicien se trouve donc mal représenté à Barrancos, comme c'est aussi le cas dans le nord de la pro- vince d'Alemtejo. Cette invasion de la mer silurienne dans le sud du Portugal parait donc être contem- poramne du mouvement d'exhaussement au Bussaco, produit par un mouvement de bascule, lequel a mis à découvert cette contrée pendant la phase de transition de POrdovicien au Goth- landien; elle est en même temps en liaison étroite avec Péruption de la diabase durant la pé- riode la plus importante de son épanchement, dont [action ne s'est pourtant pas fait sentir à de grandes distances. Comme nous Pavons dit, il ny a que le Silurique supérieur qui soit nettement repré- senté dans le grand affleurement silurien de PAlemtejo. On doit en outre remarquer que cet affleurement comprend un faisceau de couches qui n'existe pas au Bussaco, et qui n'est re- présenté avec les mêmes caractêres sur aucun autre point de notre territoire; par ses rapports stratigraphiques Fon reconnait qu'il appartient à la section inférieure du Silurique. Le mouvement d'exhaussement a commencé dans le sud (Barrancos) à la fin de Pépo- que ordovicienne inférieure, il a mis à découvert les dépôts antéricurement formés, tandis qu'au Bussaco et à Vallongo le sol descendait lentement et que les couches de "Ordovicien moyen se sont déposées. Lorsqu'au Bussaco s'est initié le mouvement ascensionnel, les con- trées de Vallongo et de Barrancos se submergêrent successivement en recevant alors les dé- póts du Llandovery, qui dans la derniêre contrée ne sont représentés que par les couches les plus supérieures. Pendant le mouvement d'affaissement qui continua pendant Pépoque gothlandienne, les eaux envahirent des espaces successivement plus larges, comprenant même des endroits ou s'étaient formées les dépôts siluriens plus anciens, principalement les quartzites à Bilobites. Par cette raison les couches du Silurique supérieur ont acquis un grand développement, quel- 157 quefois reposant en stratification discordante immédiatement sur ces quartzites avec des épais- seurs variables en divers points. Dans lá serra de Portalegre, aussi bien qu'à Monforte (Basse Beira) et Villa Velha de Ródam, la série schisteuse du Silurique inférieur est faiblement représentée, en vertu de la diminution successive d'épaisseur des couches lorsqu'on se dirige vers le sud, ou peut-être parce que cette série schisteuse inférieure, avec un développement plus ou moins grand, est cachée en partie sous les couches du Silurique supérieur et du Dévonique. AFFLEURBMENT DE LA SERRA DE PORTALEGRE Dans le petit affleurement septentrional de PAlemtejo, le Silurique inférieur est repré- senté par la zone de quartzites de la base de cette série et par quelques couches de schis- tes et de grauwackes qui se montrent seulement du cóté occidental de Paffleurement. Les fos- siles y sont extrêmement rares, d'ou Pimpossibilité de distinguer les diflérentes zones que Pon a séparées à Bussaco et en d'autres points. Par contre, le Silurique supérieur est constitué par une puissante assise schisteuse surmontée par un groupe de grês et quartzites contenant une faune spéciale, lequel représente le toit de la série et manque au Bussaco. Quartzites à Bilobites.— Dans cet affleurement, les quartzites à Bilobites se répetent des deux cótés de la vallée d'Escusa; du côté oriental ils constituent la serra de Marvão et celle d'Esparoeiras, qui est sur le prolongement de la précédente vers le S. E., déjà dans le terri- toire espagnol, et du côté occidental ils forment les serras du Facho et de Malhadaes, au sud de Castello de Vide. Les quartzites se continuent vers le sud-est et forment une bifurcation au sud d' Alegrete; ils constituent la serra d'Alegrete et celle de Senhora da Penha à Fouest de Portalegre, et en se prolongeant dans une seule branche vers Senhora da Esperança, ils s'y bifurquent une seconde fois et pénêtrent peu aprês en Espagne, ce point étant le plus méri- dional ou ces couches aient été observées dans notre pays. La puissante muraille ou croupe allongée de quartzites, qui couronne le flanc occi- dental de la vallée d'Escusa, se prolonge sans interruption vers le S.W. depuis Senhora da Penha, prês de Castello de Vide, formant les serras du Facho et du Lobo, jusqu'au sommet de Malhadaes, en s'amincissant graduellement et terminant en pointe aiguê prês du hameau de Pena, à 1.700 mêtres au S.S.W. de Péglise de San Salvador d'Aramenha. Toutes ces serras confinent du côté ouest avec Paffleurement de granite et de gneiss de Portalegre, les quartzi- tes ayant perdu, au contact, tous les vestiges de stratification. Du côté-de Pest ils sont accom- pagnés par une grauwacke rouge alliée à un schiste gris, qui se débite en menus fragments, et qui appartient probablement au Silurique supérieur. Serra du Facho. — Dans la serra du Facho, la succession des couches de grês et de quar- tzites qui forment ici la base du Silurique, est de haut en bas la io a) Quartzite à Cruziana en his mnces; | b) Quartzite à Arthrophycus (la même couche que Fon observe à Esparoeiras); c) Grês-quartzite fin à Scolithus (Tigilhtes Dufrenoyi Rou.), en bancs épais, traversé par des veines de quartz blanc; 158 d) Grês dur plus ou moins grossier, composé de fragments de quartz vitreux arrondis, liés fortement par un ciment kaolinique, montrant les mêmes caractêres que le grês qui forme la base de Vassise dans Paffleurement silurien d'Amendoa. Il est três singulier de constater Vaspect de cette roche, qui ressemble profondément aux grês du Crétacique supérieur (ou Oligocêne?) qui couvrent en différents points la serra du Bussaco. Dans la serra de Senhora da Esperança la série ordovicienne est représentée par des quartzites, des schistes et de puissantes couches de grauwacke schistoide passant au quar- tzite. Le même faisceau de couches forme la branche occidentale de la bifurcation de la bande du Silurique qui se poursuit de Senhora da Esperança vers Portalegre. La serra du Almo, à 8 kilomêtres au nord-ouest de Senhora da Esperança, ou se fait la jonction des deux bandes de quartzites du Silurique inférieur, est de même couronnée par de grandes masses de ces roches. Les quartzites siluriens qui forment les serras du Facho à Malhadaes, sont les mêmes qui se présentent sur le versant opposé de la vallée d'Escusa, dans la montagne de Marvão et à Esparoeiras, cette vallée étant occupée par des strates du Silurique supérieur et du Dé- vonique. Il y existe donc un synclinal aussi clairement défini que celui du Bussaco. Ce synclinal, di au ploiement des couches dans la direction N. W.-S. E., est le même qui se reproduit dans Vaffleurement silurique d'Amendoa, ou il affecte seulement les couches siluriennes. Les lambeaux de Monforte et de Castello Branco, ceux de Penha Garcia, de Pédo- rido à Gafanhão (au sud du Douro) et celui de Villa Flor (Trás-os-Montes) ont obéi à la même compression latérale, puisqu'ils sont tous orientés suivant la même direction. La puissance de cette assise de quartzites n'est pas inférieure à 50 mêtres. On y a découvert partout des spécimens de Cruziana et d' Arthrophycus. Serra de Marvão. — La haute montagne de Marvão, Paceident orographique le plus im- portant de cette contrée, et qui appartient avec la croupe d'Esparoeiras à la même ligne de dislocation, est couronnée aussi par les quartzites à Bilobites. On y observe nettement que ces couches, fortement comprimées du côté de N.E., furent ployées conjointement avec les schis- tes et les grauwackes du Silurique supérieur, qu'elles ont percés et déchirés, en même temps que Péruption du granite grossier porphyroide a métamorphosé ces schistes en les rendant ma- chféres sur quelques points. Comme il arrive d'ailleurs fréquemment, ce caractêre est plus pro- noncé dans quelques strates que dans d'autres strates contiguês. Dans quelques points ces schistes machferes montrent pourtant des empreintes de Monograptus. Ces schistes et grauwackes doivent être immédiatement supérieurs aux schistes de Revelladas, ils correspondent vraisemblablement aux couches de Sobrado et de Rates. Sur le versant occidental de la montagne de Marvão on observe un petit lambeau (outher) de schistes gothlandiens, qui forme une bande longitudinale três étroite, entourée tout autour par les quartzites, qui les ont pincés en se pliant. Le dos de la montagne est formé par les quartzites à Arthrophycus et à Cruziana, qui affectent des surfaces ondulées, les strates étant separées par des lits de schiste noir maclifêre. Les strates du Silurique supérieur de Marvão furent disloquées par Véruption du gra- nite porphyroide en même temps que celles de Vallongo, et avant que les quartzites à Bilobites de la montagne de Marvão se fissent jour en les traversant. 159 Ceite seconde dislocation, à peu prês dans la direction N.W., correspond à la direc- tion des bandes de quartzites de Monforte et de Penha Garcia, aussi bien qu'à celle de la bande du Silurique de Pédorido à Gafanhão, au sud du Douro, et de Villa Flor et de Eucisia (Alfandega da Fé) dans la province de Trás-os-Montes. La dislocation des quartzites ordoviciens de la colline de San Felix suit aussi la même direction, elle est donc probablement aussi contemporaine de celles des quartzites de Marvão et d' Esparoeiras. Ploiement des quartzites à la serra d'Alegrete. — Dans la colline d'Alegrete, ou est assis le château, les quarizites en gros bancs sont gracieusement ondulées et forment une voúte en- tigre au sommet de laquelle s'élêve une pyramide géodésique de deuxiême ordre. Au-dessous des quartzites vient un schiste tégulaire três puissant, gris noir avec tâches blanchátres et rougeátres, qui renferme beaucoup de cristaux cubiques de pyrite, en partie détruits mais laissant bien nettes les cavités qu'ils occupaient. Ce schiste passe inféricurement à une couche épaisse de grauwacke schistoide, d'une teinte jaunâtre ou rougeâtre, separée par un lit de schiste mou, três fissile, d'une strate de quartzite, qui a la structure prismatique due aux diaclases qui la divisent. Dans la croupe des serras de quartzite du Pico et de Broa, qui se dirige d'Alegrete vers le N.W., les couches sont courbées comme dans la colline du château; cependant, en quelques points la voúte s'est rompue à la clef, les couches s'épanouissant en éventail et in- - verties, plongent vers ouest avec une forte inclinaison. Silurique inféricur de la serra de Caleira. — Le versant est de ces serras est constitué par des schistes avec quelques lits de grauwacke intercalés, contenant de três rares fossiles de la faune seconde. Ues couches forment une bande étroite, qui descend jusqu'au pied du versant occi- dental de la serra de Caleira, aussi orientée N.W.-S. E. comme les serras de Pico et de Broa, et suivant dans cette direction, se termine en pointe prês du hameau de Cantarinha à Pouest du signal géodésique de premier ordre de San Mamede. Cette assise est couronnée par une strate de schiste avec des Polypiers, des mêmes espêces qui se trouvent au Bussaco et dans Faffleu- rement d'Amendoa, laquelle est comprise dans la zone de schistes à Dalmanites Dujardim. La serra de Caleira est renfermée dans la bande schisteuse du Silurique supérieur, qui se prolonge vers la montagne de San Mamede, et plus loin, dans la vallée d'Escusa, elle est cachée dans sa plus grande étendue par les strates dévoniennes de San Julião et de San Salvador d'Aramenha. Ilôt de 1'Ordovicien au milieu des quartzites du toit du Silurique.— A 2.700 mêtres au S.65º E. du signal géodésique de premier ordre, sur le versant oriental de la montagne de San Mamede, nous avons découvert, occupant une petite aire de quelques dizaines de mêtres, des glabelles et des pygidiums de Calymene Tristani et de Homalonotus OEhlerti, des fragments d'un autre Trilobite indéterminable et un petit Brachiopode (Orthis?). Tous ces fossiles étaient à Vétat de moules enchâssés dans un schiste mou, gris clair avec du mica blanc en petites paillettes dis- tribuées três irréguliêrement, se débitant en menus morceaux à formes irréguliéres. 160 Les fossiles montrent Pexistence indubitable de POrdovicien, que la denudation a mis à découvert en ce point, au milieu des quartzites du toit du Gothlandien. On ne peut pas découvrir les rapports entre ces deux terrains; on voit, cependant, que le Gothlandien repose en discordance sur POrdovicien, comme d'ailleurs c'est le cas du côté oriental de Vaffleurement, à Esparoeiras, ou les schistes à Graptolites sont aussi en contact immédiat avec les quartzites à Arthrophycus et à Cruziana de la base du Silurique. Nous avons observé un fait semblable à celui-ci sur le versant est de la serra du Bando de Codes, dans le grand affleurement silurique d'Amendoa, à une lieue de distance au sud-est de ce village. Là aussi un petit ilot de FOrdovicien, mesurant 14.700 mêtres de longueur sur 250 mêtres de largeur affleure au milieu des schistes du Silurique supérieur; il a fourni Ho- malonotus OEhlerti, Dalmanites sp., Orthis sp. et Polypiers, et il est entouré par les schistes gothlandiens à nodules avec Graptolites et Cardiola interrupta. Silurique supérieur de la serra de Caleira.— Immédiatement au-dessus de la strate avec Polypiers, qui forme le toit de FOrdovicien sur le versant occidental de la serra de Caleira, se trouve une couche de grauwacke et de quartzite blancs, micacés, épaisse de quelques dizaines de mêtres, qui par ses caractêres lithologiques et sa position stratigraphique doit correspondre à la couche de grauwacke du dos de la serra da Murta (Vallongo). Cette couche renferme des lentilles d'un schiste fin gris foncé, elle est surmontée par une strate de schiste de même na- ture renfermant quelques nodules, dans lequel on a recueilli les espêces mentionnées dans la liste qui suit: FOSSILES DE LA BANDE DU SILURIQUE SUPÉRIEUR Mytilus sp. (voyez Mytilus? insolitus Barr.) Pterinca sp. [cf. Avicula (Pterinea?) latiuscula Barr.) » ind., 3 espêces nouvelles. Panenha? (voyez Panenka oriens Barr.) Bivalve ind. Monograptus priodon Br. » » var. validus Perner. » » var. ludensis (Grapt. ludensis Murch.). » sp. aff. Jaeckeli Perner. » clavulus Perner. » tumescens Miss Wood (Mon. colonus Barr., pars). » Hisingeri Carr. var. jaculum Lapw. (Pristiograptus jaculum Lapw.) » cf. Hisingeri Carr. » sp. aff. tenuis Portl. » cf. latus MCoy. » sp. n. avec 4 mill. de largeur et 4 à 5 cellules sur 1 cent. de longueur. » ind., 2 ou 3 espêces peut-être nouvelles. Cyrtograptus Murchisoni Carr. » Lundgreni Tullb. Graptolite ind. Le Silurique supérieur présente des caractêres différents de part et d'autre de Vaffleu- rement de la serra de Portalegre. On reconnait que les couches de chaque côté du synclinal 161 qu'elles forment ne sont pas les mêmes. (est du cóté occidental, dans la montagne de San Mamede, que le Gothlandien a son plus grand développement.* Le Dévonique y repose en discordance sur ces couches, les cachant dans leur plus grande étendue. Schistes de Gáfete. — Du cóté occidental de la montagne il se montre une puissante assise de schistes gris foncés, en partie fins et mous, avec quelques its de quartzite subordonnés; en partie tégulaires, micacés et durs, avec beaucoup de plaquettes interstratifiées de quartz; en d'autres points, enfin, grossiers et gréseux, peu ou point du tout fissiles, avec taches am- péliteuses, qui ont fourni des Graptolites sur plusieurs points.º Ces schistes, qui forment une assise fort puissante, ne se voient pas à Porto da Es- pada (4 kilomêtres au S.E. de San Salvador d'Aramenha, côté oriental de Paffleurement), ou les schistes coblentziens à Spirifers surmontent immédiatement les quartzites de la serra de Salada, qui sont synchroniques des quartzites de la montagne de San Mamede. D'autres schistes et grauwackes, avec taches noires graptolitiques, succêdent inférieu- rement aux quartzites; ils appartiennent sans doute au Gothlandien et semblent correspondre aux grauwackes de Sobrado. Coteau de Penha Cahida.— Le coteau de Penha Cahida, à 2.400 mêtres au nord du si- gnal de San Mamede, est formé par les quartzites dans lesquels on n'a découvert que des moules de petites bivalves indéterminables. Nous considérons ces quartzites comme identiques avec ceux de la serra de Salada et de la serra Fria,” et par conséquent identiques aussi avec ceux de la montagne de San Mamede. Coteau de Canchos dos Altos. — Dans le coteau de Canchos dos Altos, à 2.400 mêtres au N.W. du signal de San Mamede, on a découvert des empreintes de Monograptus et des mou- les écrasés et três aplatis d'Orthoceras et d'une bivalve à forme allongée, dans un schiste mou, - gris foncé, immédiatement sous-jacent à Passise de quartzites. Le test des Graptolites a été remplacé par une matiêre talqueuse, blanchátre. Une des espêces de Graptolites a une largeur insolite et les cellules sont en três grand nombre et três serrées; elle correspond probable- ment à une des espêces non dénommées de la bande graptolitique a Vest de Vallongo. Du côté ouest de Vaffleurement, à 1.850 mêtres au S.W. du signal de San Mamede, on a de même trouvé des Graptolites et des Orthocêres, dans une lentille ampéliteuse, dans les schistes immédiatement au-dessous d'un faisceau de quartzites. C'est probablement la même strate fossilifêre qui passe à Pest d'Alegrete et se prolonge vers le nord à Ganchos dos Altos. ! Dans ce point, 'afleurement silurien indiqué sur la carte géologique doit être agrandi, en embrassant une par- tie de la montagne de San Mamede, et s'étendant vers le S. E. jusqu'à Alegrete. L'étude des fossiles recucillis dans cette région, aprês la publication de la carte géologique, impose cette rectification importante. De même, du côté oriental, la bande du Silurique supérieur doit être beaucoup élargie, en reculant la ligne-limite avec le Dévonique jusque prês de la base du versant ouest de la serra Fria, et en la courbant vers [est pour pénétrer en Espagne à 1 kilomêtre au N. E. de San Julião. 2 Nous nommerons cette assise — schistes de Gáfete — du nom d'un hameau qui est báti sur ces couches, à 2 ki- lomêtres au N. W. du signal géodésique de San Mamede, sur le chemin de Portalegre à Porto da Espada. 3 La cote qui indique cette colline à 5 kilomêtres au N. E. du signal de San Mamede, a été par méprise indiquée sur la carte géologique par le chiffre 874, au lieu de 971 qui lui appartient. FÉVRIER, 1908. 21 162 En descendant la pente orientale du coteau de Canchos dos Altos, on coupe une for- mation schisteuse ou prédomine un schiste dur, en parlie gréseux, compact, três peu fissile, ayant quelques lits de quartzite subordonnés, et un schiste micacé plus fissile, três puissant, ressemblant beaucoup par ses caractéres lithologiques aux schistes de Gáfete auxquels il fait évidemment transition. Cette assise doit correspondre à celle qui est immédiatement sous- jacente aux quartzites fossiliferes du sommet du Bando dos Santos (nº 6 de la coupe, pag. 85 ante). La direction et "inclinaison de ce schiste changent fréquemment ainsi que son as- pect; il comprend plusieurs lentilles ampéliteuses, plus ou moins foncées, d'un schiste fin et mou avec Graptolites. Il se distingue, cependant, du schiste à nodules, et il ne renferme au- cune strate de quartzite. Les schistes sont ondulés et três tourmentés, surtout aux environs du hameau de Re- velladas (2.400 mêtres au N.W. du signal de San Mamede), et ils semblent pour cela avoir une épaisseur énorme. L'allure générale des couches est vers le quadrant du N.W., et le plongement, três fort vers le S.W.; il parait donc que les couches sont successivement plus anciennes lorsqu'on se dirige vers Iest. Cependant, cette supposition serait erronée, car les couches ont formé par leur flexion plusieurs plis paralléles, isoclinaux, de sorte que les couches plongeant dans le même sens sont répétées et en grande partie interverlies. Quartzites du haut de la montagne de San Mamede. — Les quartzites qui couronnent la serra de San Mamede, sur lesquels est assis le signal géodésique, forment quelques bandes parallê- les orientées N.W.-S. E. suivant Fallure générale des couches. Ce quartzite est fin, il montre la structure pseudo-prismatique dans les fragments détachés à la surface du sol, quelques-uns affectant même la forme de prismes rhomboidaux. Les sommets indiqués sur la feuille 21 de la carte chorographique successivement par les cotes 900, 935 et 899, forment un dos-d'âne suivi, et ils sont couronnés par cette assise de quartzites en gros bancs orientés vers le N.W. En vertu du plissement, ces couches se montrent aussi sur le versant est de la montagne de San Mamede, en couronnant le coteau de Penha Cahida, et, en se prolongeant vers le N.W., passent à Fonte dos Telheiros et tra- versent la route de Portalegre à Marvão un peu au sud de San Salvador d'Aramenha, prês du hameau de Covões. Les quartzites de Canchos dos Altos, qui sont pliés dans un petit synclinal, occupent une grande largeur; ils suivent une autre direction plus rapprochée du méridien (N.25ºW.) car ces couches ont été influencées par Péruption du massif granitique de Portalegre, aprês avoir été disloquées dans la direction du N.W. Ces quartzites marquent três plausiblement le prolongement de la bande formée par les trois sommets précités. On a découvert dans ces quartzites quelques moules d'Orthocêres, mais ils sont tellement enchassés dans la roche que leurs caractêres extérieurs se sont entitrement effacés. La liste ci-aprês réunit les espêces qui furent trouvées dans les grauwackes et grês supérieurs de la serra de San Mamede. A la suite, nous donnons la liste des fossiles de la contrée siluro-dévonique de la serra de Portalegre, pour montrer la succession des différents horizons fossilifêres et les rapports qui lent les faunes des deux systêmes paléozoiques. 163 LISTE DES ESPÊCES DES GRÊS SUPÉRIEURS DE LA MONTAGNE DE SAN MAMEDE Ichthyodorulites. Proetus OEhlerti Bayle. » Sp. Cryphaeus sp. n. (aff. C. Michelini Rou sp.) » Sp. Phacops sp. n. (aff. Ph. Potieri Bayle). Homalonotus sp. n. (aff. H. Knightii Kônig.) » cf. delphinocephalus Green. » aff. delphinocephalus Green. (gan sp. n.). » aff. cylindricus Salter (,an sp. n.). » sp. n. (aff. H. Pradoanus Vern.). » SP. Trilobites ind., différentes espêces. Orthoceras ind., plusieurs espêces. Conularia sp. (voyez €. simplex Barr.) Bellerophon trilobatus Sow. var. typus Sandb. (B. bisulcatus F. A. Roemer). Cornulites major Barr. » serpularius Schloth. Capulus cf. compressus Goldf. sp.. » naticoides Roemer sp. » cf. crispus Goldf. » cf. hercynicus Kayser var. acuta Roemer. » ? (voyez Oxydiscus minimus Tchern.). Loxonema sinuosa Sow. Platyostoma? Actinopteria manca Barr. sp.? in Barrois. Pterinea cf. Kerforni OEhlert. » sp. (voyez Avicula insolita Barr.) » sp. (voyez Megambonia aviculoidea Hall.) » sp. n. » E Avicula sp. (aff. Liopteria leucosia OEhlert). » — pseudo-laevis OEhlert. » laevis Vern. et Barr. (non A. laevis Goldf.) » sp. [voyez Pterinea (Actinoptera) Trigeri OBhlert). » — ind., 3 espêces au moins. » ou Megambonia sp. n.º? Orthonota sp. n. (voyez O. perlata Barr.) Modiolopsis aff. imperita Barr. » cf. antiqua Barr. » cf. submissa Barr. Cypricardinia aff. alveolaria OEhlert. » Sp. Ambonychia sp. Macrodon? Cardiola? 164 Pseudomonotis? ou Vlasta? Sanguinolites? sp. (aff. S. variabilis MCoy). Leda? (voyez L. tumida Sandb.) Bivalves ind., plusieurs espéces. Terebratula mucronata Vern.? » ? (voyez Centronella Guerangueri Vern. sp.) Rhynchonella cf. Omaliusi Goss. » aff. letiensis Goss. » cf. nux Goss. » ind., plusieurs espéces. Trigeria (Retzia) Adrieni Vern. sp. Orthotetes hipponia Schnur sp. Brachiopodes ind., plusieurs espêces. Crinoides ind., empreintes de plaquettes calicinales détachées et de facettes articulaires et fragments de tiges. | Monograptus sp. Pleurodictyum problematicum Goldf. Combophyllum Marianum Haime. Polypiers ind. TABLEAU DES FOSSILES DE LA CONTRÉE SILURO-DÉVONIQUE DE LA SERRA DE PORTALEGRE, MONTRANT LA SUCCESSION DES DIFFÉRENTS HORIZONS FOSSILIFÊRES Dévonique Silurique supérieur NOMS DES ESPÉCES 28 Schistes coblentziens Grês supérieurs Es e PISCES | Cyroptychidnt: . sein pero sis AME E daria a Qto p o |+ “eiibigodomiilos. assar eae Ea etaa eis ma 0/5 5 sa e ei eu pa a EA rs CRUSTACGEA Proctrs WEdenti an a pesado prol ud ve liam 6 À pai RR me ps + | + E) ERROS RR E o », ai Bohomicis Corda ss no mundiais a a maio eu 0/0 0/5 (5/0 E +- » SDS jê a o lkia fato o cera a polida Dt a ne DAS Tb 0 a To NR e er DE RE a PR fo Cryphaeus laciniatus Remer non Vera. ..zasensmesoce cio isbsmabinahos + | + » Barrandei Caill. (C. calitelles Vern. non Green) ..........).. +|+|+ » sp. n. du type de C, Barrande Call... .c. sc cunso apoiar Ro SR Em » sp. n. (ai E Mehelmi Bons) scr si sao e mi Do des o ds [RA EA » punctatus Remer (Phacops arachnoides Burm.)..........|.. +|+|+ » etolitter By; sina args RA learn 1 6 6 6 0 E o NR +|+|+ DO SPocesescraceneaeenacanereneoercneceroreranasseealos ++... Ea ae o ae frete Dalmanites cf. Fleteherni Barr an ls cr uciãis de Cap + | + Phacspa Etico raia ni R RR RR E o api a o é 6e 5% Ef DO + » POTE ASA sam RD cette RR 5 6 o 66 dim Sn e e +|+ » spo (s Ph Potente ss erre nôcua pe (eo E ag o RE A RA (= RAS e e ED RR | E Rm Cyphaspis sp. mn. (4 (an a emp eram o era dro cr + | + Homalonotus sp. n. (aff H. Knight Kientg) = emas osso sis cccunisandos sad + » sp. n. (af Pradoagias Vem) ssscant erre sois was camada +. “ |+ » cf, delphinocephAlus Been ssa en os asse mas e asia A + 165 Déronique Silurique supérieur NOMS DES ESPÊCES é a = Schistes coblentziens Grês supérieurs EE Homalonotus aff. delphinocephalus Green (an sp. n.) ........cecce os + » afí. cylindricus .Salter (an. sp. D.) .p cos seco» visse us] oz so 1+ » SPe.cecreme caraca nene carar ca rara nana ancas ajrs + + + » DNA OR À é cad a NA Op E CO CTT A MRS RO RO O RO NR PR o 7 = RR Rar Barr. as assess esssas censores e iis ass a E EE CT Ce Pipa RD PAPAS DURE DD RE EM O o aa +[..|+ CO Ci RPE E NENE ESP O CI PR ne RR emas ipi ss asa cod praias oie Su Ed e CEPHALOPODA Orthoceras ind., plusieurs espêces..........ccccccsescsescererere)os a Ru a PRO NE RE SS PTEROPODA Conularia sp. (voyez C. simplex Barr.) ......cccecereecececeeereshos a a er | Em | Ka preoes ie Tentaculites scalaris Schloth. ....... ....... ais raia a ao VORA + | + » sp. n. (aff. T. scalaris Vern. et Barr.) ....ccecceceecee do. +| + Cornulites major Barr.........cecccercecescercerce rc crserccsoshss store + » serpularis Schloth. .....cccceceracenereeerercercnererelos alo HETEROPODA Bellerophon trilobatus Sow........ccccecerecerererercererereneedos E ER RR A PR O ER GASTROPODA Capulus compressus Goldf. sp... ..cceccrererenenereerenereraceedos “(+ » — cf. compressus Goldf.........cceceseerereeeceececerneselos da dida ae » naticoides Romer sp. ...cccececcescecercrrerccorencereelis “e » cf. crispus Goldf. .......cccccererercorcecennencercacos Ee =jÉ » cf. hercynicus Kayser var. acuta Remer .....eccccercececalos Ro » — ?(voyez Oxydiscus minimus Tchern.).......cesererereeesdos e + Euomphalus sp..........ceccercccererererer cr cerenenerenenenados + Loxonema sinuosa Sow..........ccoccccrerrcorc oo cesscacsccere]os a ER PE E PR, E Murchisonia sp.......ecececrecerercenerorcnenece core cesasaceolra a E PRA A E A Platyostoma? .........cccecec snes cereereence cone rrenenanansar]oo TEA ER RR GR UR e Patella Saturni Goldf. ......ecieceercreneneraccererenenenenescalos + LAMELLIBRANCHIATA Actinopteria manca Barr. sp.? in Barrois .......ecccereesereereeedos Hd o Pterinea costata Goldf. ......cecceccecrrerecerrerecerencenecren]os + » sp. (voyez Avicula insolita Barr.) aci soe seus sn ana na Re + » sp. (voyez Megambonia aviculoides Hall.) .....e...ucceeeudo. da +. » sp. [ef. Avicula (Pterinea?) latiuscula Barros a 2, ema dp dado e TR » —(Avicula) Pailleti Vern. et Barr... ...ceeeceeeceecacaeesoo ++ JE » ind, 3 ou 4 espêces, peut-être nouvelles............uv.e.. anquee pro E E » DO nabo E ni anato 2 ion ds di bis 0a have bo (9 aTR/0/0 000) 6) m/0] 6 4 6 0) A o SR Er aa — Avicula sp. n. (aff. A. Neptuni Goldf.) .......cereerereesaeneereeidos PO EA Ra » sp. (aff. Liopteria leucosia OBhlert) ......cerecereeceeeser)os “o |-o | ap » sp. [cf. Avicula (Liopteria) Kerforni OEhlert].... cccexsese] o. tipos sia + | + » — fasciculata Goldf. sp. ....ccecersecreeccreenenereneneres qu fuuu June quo | + ». pseudo-laevis QEhlert ..p.cepcceperereneerececececerecenhoo RO RR RR a SE 166 Dévonique Silurique supérieur NOMS DES ESPÊCES E ss Schistes coblentziens Grês supérieurs Zs as - = Avicula laevis Vern. et Barr., non A. laevis Goldf........eccce cc ooo. é 4) mae] cal sobquinte + » sp. [voyez Pterinea (Actinoptera) Trigeri OEhlert] .........J.. —— » md, espéces am MODO «ess sssescacenionsamorce sina ao] Rh E + ” Ou Mezanibonia Bp. D.tab sol clscor ess sosue esspni sense pmhIncE + Rlyalinodonta?. sb ssa mois o she sender o cjosicinvo pero rap |+ Orthonota sp. n. (voyez O. perlata Barr.) ......cecccceseceececce)os Pr -— Modiolopsis all. imperita Barr... .s.cecenssassorcs sia ao pisa nem amfiai ami ao po qiê + » alrantiquar Bam. . «posses css nio os sá gos snes nerd PRE NRE RES MD RR DPS o, » cl: submissa Barr. escusos rospepananr paro banaalER a Be ig UI É eae ed pd DE Mytilus sp. (voyez Mytilus? insolitus Barr.)........ccccccerceceeos BR RR RR DR DM Ds Roo [eps is Expricardinia aff. alvealaria QEllert asse dao gs was nana Ro ar k -+ » af. gratpsa Barros sapo sf ndo o pa eae + » BD) símioo efe melo a o jo o cs inf o afedaca odio 1 a rita ai A E ER A DRA oo, dress Pe | = RACTOdONT pos ajom areletáro fo E efe adro é SD Rj nn a Ra PS a e p= = Amboónyehia Sp... E» ssb rosa sab cio ab anão maio a sie o A E a ra + Cardiola infesriupta Soa: «ess ojos sjaeã oie véio DA ae Ra A | + » ? SP...cccccrrerco receoso acaso oracao casi] es Srs fetos | ir + Pectên Sp. sô sc. ssiscnad srs evaled tops to docs Po tr SEER DR O a nl [Ri Pscudompnotis? ou Viaata? | «a jesus ado sia nisto det Peba ELE SAS CANO polurs Jose figo RR + Sanguinolites sp. (aff. S. variabilis McCoy) .......................].- E Leda sp. (voyez L. tumida Sandh.) cepsasps ses seer vas poa pa RE se + Bivalve (voyez Goniophora excavata Kayser) ........ecccceecerc .») 0. | + Bivalves ind. plusicurs esploesss.s bis quic eme efe aee nt a Read RR RO Ene Rel o BRACGHIOPODA Discina dif nifida Philipk so al assine oleo tuto e fp im E jo + Athgris-glaboga 4 Bigger Ema tesmnto mo prsa ale ago 2 Go aire PPS PI PRE fas je Ferebratula mincronata Vorif ssbosrpurapo duas adore ne seca a E » concentra e Mito Luis info span ede(os din a 2 Id + =r » (Athyris) cf. Ferronesensis Vern. et Arch..............d.. “|+ » (Rhynchonella) subcordiformis Schnur ......cccccccce do. (+ » » pula Selimfo boss pp qua ço o mrio a ni + » ? (aff. Centronella Guerangueri Vern.) ................d.. E qu .. ER Contronella/Cneranguen Potosi: pa spas porop o ode ca ane 2 Som | ma A O Di Rhynchonella parallelipipeda Bronn sp. non Sandb................d.. + » Orbigngana Fen aniEosos eps ser pone o RR + » Miriam Per: Pl Brno abs seno o ojoro screen RE + » FU TOLHONDAS MODAS). Lost pisa in ras pio o efiro is 0 é vio e RD Se IR » PLONE MRE o is date DE ae apena a le 2/06 pra Ee e nie » Ef. Qualis Ques denapanspevaçar e cer cr o Ra » RR PR ERR Se EO! TED ROLO CR e roer rerir a! | o =. .. .. .. E » ind., plusieurs petites espêces, peut-être nouvelles.....|.. BR PPA ST DPS Do cm ae Trigeria (Retzia) Adrieni Vern. sp. ........cccecceeoos PRP eo (2 EE TODA e Spirifer auriculatus Sandb. (Sp. cultrijugatus Remer) .............d.. +|+H|+ »> - medigtextas Art, erVene ss Repouso ais o sssisroloiatera ide RR + » — Jaevicosta Valenc. var. multicostata mihi. ............... cedo. [+ » | Honesgani Rego qn apo Rrarnio bars beco teto AA + »| -Spenigaus PRM. ea mea pata Prataio É tado a = oro ira tele + | + » + Cio spperosis SENIGO ani pe bo bo 6 orou + | + AR E RR RS A RS PR + | + » — Verneuili Murch. (Sp. disjuncta Sow. var.) ............... d.. SR: — » — macropterus Goldf. type (Sp. paradoxus Quenst.)...........J.. +|+HI+ » Sobspécioas Pa RD Ds as bo smenis a Para [e «|Flt+ » — micropterus Goldf. (Sp. elegans Steininger) ............... d.. +|+|+ » cf. Ardveniicheis NobanrE DO a mara Voe br soa iscs acre intR + » — costata Sow. (Sp. speciosa de PEifel, d'aprês Sedg. et Murch)..J.. |+| + 167 Dévonique Silurique supérieur NOMS DES ESPÊCES o ADE SE! A ; Schistes coblentziens Grês supérieurs 2 72] Spirifer carinatus Schnur (Sp. hystericus Schloth.) .............0. do. + | | | | » CEM CARINADOS: SONNUN caos sie cre caros era elo ao E rara otario re +. RREO BRs cas cdosrersrssoo espe ane tras da RE «- »' Pellicoi Ven. (Sp. paradoxus Schloth.).........csecsessess +Hi+HIi+Ll- + » EO qu atpo die grandes aileah, «ss «casas us amarei ma is DM a RR Sena (is «oe cameras cassa sir sons a sd +|+ RREO JOS Porto o cassar spc sda cisma cds cad + » — gigantea Sow. (Sp. disjuncta Sow. d'aprês Dav.)............).. —+ Rat qus Steininiger . «o sxos cs css rasvins pesanss io cds palha + Spirifera extensa Sow. (pan Sp. paradoxus Schloth.) .............. d.. o dei + Rs quamats Som. ..cco cos sc css isso cecrssasmascrersiehos e » % SP..cccceroco coro ocre coro os oracao ses e sos so el ss . et RR etiánci Mou spl?. snsc o iss cosa rsirsaaa alias a | + » DD E mae W o go é Eid ó mi MADE 5 a AE UA a dia a | TE Strophomena depressa Dalm. (Str. rhomboidalis var. nodulosa Phillips).| .. | + | + » Subarachnoides Arch. et Verm. ... cosas os cs mo quatro creo +|I+HI+ » DECR DA essbtases ess a singe piso que sda a + |+ » taeniolata Sandb.? (Str. Sedgwicki Arch. et Vern.) ......|.. «+ ? » (Strophodonta) piligera Sandb.........ccccecccccccelo. + | + dE | | » rhomboidalis Wahl. var. analoga Phillips. .............d.. oh a » Murchisonh Fern. cé Arch. type. «és. caros ssa avarajaien +|..|? » » vai A. Perni ebBAmah.. «amis ae mini CA + | + Rimas Soto ss... ss cssassss ss ss ser core cum sicae rafa Ea » as Pd é sos presos es a aeb So re fa + |+ » CT TRDO Dr AR RR PR RR O o - » ERRANTE Polo, Gi rOÃ. ss ccensscasrapa cane ro que au dna + | + Rania Zeilor Su. ss assa sssas assessora nsa gas pias DEM Nm E » striatula d'Orb. (Hysterolites vulvarius Schloth) .............J.. + | + RR al striatuda POrd... ceras ossunaspna nos as E nn audiformis. Magser ..ssaussassssnsa sicrsif meias» viaja neiaaies + Ronan! Verme. «sssosceenaessnccsan cosa air ceme nando + | + DR MB = estames do qeas ni que nr ssh aaa cia dO + | + en » hysterita Gmel.........ccoceseres coros er ceneccas ess ccifas + + RRRRCEATIS DOS - qu encs sissma ques vu sn sdo pia mina cio a a + » — pecten Dalm. (O. arachnoidea Phillips) .......ccccceeecseseos + + DR SG uia mass ia aja o Spin a a 5 o le a SI +|+HI+ » hipparionix Schrur non Hall.........ccccrccercrseercaeafos -|+HI+ » sp.n. aff. hipparionix Vanuxem et J. Hall .........ccesueess + » cf. plicatella Schnur........c..ceccceereo concersecrorea)os + RR dilatita Quenst. casacos usos ao sai rea ns a ana pe AR +. » cf. umbraculum Quenst........cccereccecorcencorcoscasscsjos + » cf. longisulcata Phillips.........eccccccccrerrercrareresas -— » cf. spathulata F. A. Remer........cecserceererceraereereedos — no pi muifora Sehnir ..c.cu.ccosusseercosepos res uva co sasanfoo —— RG. ssa cesso ses emos en omas concorde vos cipa Sino na Rag “+ Orthotetes hipponix Schnur sp. .....eccereceeos E ônal ii ar + I++ de Pentamerus globus Bronn? (P. brevirostris Phil.) ........ceccerezs)os “| » cf. Heberti OEhlert .......ccccceccerco cer ocorrrecoca)oo + » SP..-ceccccercr carro condena cano coco rr ne nana. ccccs]es .. + Chonetes dilatata F. Remer sp......c.cecccececcrsecerererecencafo ti+ » cf. sarcinulata Schloth. sp. ......ccccerccecererrroecoccagos dal es espa Stringocephalus Burtini Defr. juv.? .....ececcecccrecero Ara Rae — Spirigera Campomanesii Vern. et Arch. sp. ....eccerenereceesecace) os + » Toreno Vern. et Arch. sp. .....cceccercercercocorecrconhos TOS rd RA Ro Streptorhyneus gigas MCoy......ecccercreeerererercencereercenhos + | + » vinabiracuilun Sehlalh. «.. cs css sugeasaa oa = e anna apos |+ Lingula sp. n. aff. elliptica Phillips... ...cectererersescereesereedos — à nodules 168 Déronique Silurique supérienr NOMS DES ESPÉCES lzE Schistes coblentziens Grês supérieurs ZE £ã Lingula sp. n. aff. mytiloides Sow. ........c.celececeesceccrecceefos + Brachiopode ind. (,an Terebratula insquamosa Schnur) ............J.. -|+ - ind., un grande nombre d'espêces.................c. tos +i+HI+Hi+I+ EE ECHINODERMATA Crinoides ind., empreintes de plaquettes calicinales détachées .......|.. E gpa Re e «|+ » empreintes de facettes articulaires et fragments de tiges....|.. = A o q ES PES COELENTERATA Monograptus priodon Bronn........2nccoceee ce center seem ms eee) os [es divs [e Ponipas GA » »» var. validos Perter É emo ass peace tra o E — » » var. ludensis Merck. . co scsmicerossisara meras -1+ » sp. af Jagkelh Perner ..cccssus suas pune dor Di + » elavulus Periír..< 2. ccxsusderts st ae PO É «1+ - tumescens Miss Wood (M. colonus Barr. pars).........|.. RE SA Er «1+ » Hisinperi Enrico s Se guia gde apa ER See + «+ » » var. jaculum Lapw. (Pristiniograptus jaculum LOPO: BD). -xisasta os rs tros epa . = » ct Lis Cp snes risos eus é Entts dc Er sc E «1+ » np. af feguis Por. Sos sas saca dos pera é [+ » afE. colonea Bapr. . cs eps o ssa ndo rtp — » O GRERR POE SE CR E SN E Ts . E » ind., 3 ou 4 espêces, peut-être nouvelles..............J.. = a Rm PE 4 CS Cyrtograptos Marchisont Carr. . 2.2 nnis css o cus porosa + » Lenda TB Doses ssa erra de CDA E JF Graptulio qanabê co ds ss sngen s futa cont qem Casos SCECRE CNES se Pleurodictyum problematicum Goldf. ...........ccccccccccesccce do. E E as E » pigantema Kagrer ss sasemsse me ssosnces trocas A (= Combophyllum Marianum J. Haim...........cccceccc cce 41 ++ .. + Cyathophyllum binum M. Edw. et J. Haime ............cccc cc... Ass 4 » CM goi ARDOR PER RR MR 0 o +|+ Baryphyllum Verneuilanum M. Edw. et J. Haime.................d.. 1! Batepora retifommis Mah. ., =... «scasnsncassososcouipio>irs SER RESDES ++ » cf. infundibulum Lonsdale (Fenestella antiqua Goldf. sp)... .|.. | .. |+ Corgonia Bovichadd Md sp. =cs. esco danos cica coca cre + +|+ Centenas os jus pda o dn mo sn bt no ci oa CA CREDO NE +|+|+ Calamopora polymorpha Goldf. var. y (Favosites cervicornis Blainv. sp.).| . — ke » anda DR somo to lincaiatbaste ses SAR -— Turbinolopsis elongata Lonsdale...........ccccciicccccccccc do. +) + » pancicadiaios Seo. sic ooo soss dessas srssessa SS t+ » sp. (voyez T. punctato-crenulata Remer) ...........l.. — Lichenalia sp. 4 50 s ss ins E fr meme da e ai no É SEE LAS — Plasmopora? (voyez Pl. petaliformis Lonsdale sp.) .................. — Rrosites Gu Chace Lo ss qu nana icms sacia stisTr SAO + Alveahies BA. es ga che SS SAGE LE pa Re feira mio ai vm é à à SA RE SS RE + | + Petraia ou Zaphrentis (voyez Z. celtica Lamour.)................. jo. — » » Bo antro GB So ss s o cescouiisi + » , epi (voger E mulniaia A Mame)... 2... o... osiseticats Do: .|+ » (Farbmolepsis) ud; 2 espicm == .n omisso cos csctisis eso +, + | Siconialoniro mi cep cbn se besos can ido cisco cri lise ERR E É Syringopora? aco spa doab nd RR por ho nm qó é é à Dodo SP DE + Polypiers ul... «spacanBraqpe bomb dactos ole Sac. o ct ido: Sul E +|+|+ Er E PLANTAE Algues (Chondrites ou Palaeophyeus?)................coolioo nn +|? | 169 Considérations sur la faune des grês supérieurs.— L'examen de cette liste suggêre quelques considérations intéressantes. L'ensemble des espêces y mentionnées imprime un facies silurien en même temps que dévonien à la faune qu'elles représentent. Quelques espêces, bien qu'en petit nombre: Proetus OEhlerti Bayle, Avicula laevis Vern. et Barr., Orthotetes hipponyz Schnur, Pleurodictyum problematicum Goldf. et Combophyllum Marianum Haime (chacune des deux derniêres n'étant dailleurs représentée que par un seul spécimen) sont caractéristiquement dévoniennes et elles semblent établir la liaison des grês et quartzites avec les couches schisteuses coblentziennes qui les surmontent, ou se retrouvent les mêmes espêces. Ainsi, ces grês pourraient représenter Létage Gédinnien ou le quartzite du Taunus, d'autant plus qu'aucune espêce caractéristique du notre Silurique supérieur incontestable nºy a été découverte. Pendant longtemps nous avons partagé cette opinion, ce qui nous a porté à incorporer, autrefois, dans le systême Dévonique, toutes les couches de la montagne de San Mamede. Néanmoins, les affinités qui lient les quar- tzites avec le systême Silurique sont nettement établies par plusieurs espêces d'Orthoceras, Bellerophon, Conularia, Cornulites, ainsi que par différentes formes de Gastropodes, d'Acé- phales et de Brachiopodes, qui manquent dans les schistes dévoniens, elles le sont également par Pabsence absolue, dans les grês, des genres Spirifer, Strophomena, Leptaena, Orthis, Penta- merus, Spirigera, Lingula, etc., si abondantes dans les schistes dévoniens et finalement par Fabsence presque totale de Polypiers, avec la seule exception des deux échantillons cités. Tous ces arguments nous porteraient donc plutôt à séparer les grês et quartzites avec les schis- tes subordonnés de la montagne de San Mamede comme Silurique supérieur, dont ils forme- raient le toit, en ne laissant dans le Dévonique que la formation schisteuse à Spirifers de San Julião à Alegrete et Senhora da Esperança, avec les masses de calcaire et les quartzites qui les accompagnent. Toutefois, en face des considérations exposées, on pourrait en juger autrement, et Fopinion la plus plausible est peut-être que ces couches forment un groupe de passage en- tre le Silurique et le Dévonique, appartenant pourtant au premier systême. Cette hypothêse est d'autant plus admissible que, d'aprês les observations que nous avons faites, tant dans la serra de Portalegre que dans les environs d'Amendoa, il existe évidemment une discor- dance entre le Dévonique et les couches du Silurique supérieur incontestable, de sorte que ces deux systêmes sont indépendants Fun de Pautre et separés naturellement par un inter- valle de dénudation. En tout cas, la différence manifeste entre la faune des quartzites de la montagne de San Mamede, comparée à celle des quartzites du Bando dos Santos, qui a d'ailleurs un facies silurien nettement accentué, fait voir que les premiers ont été formés antéricurement à ces derniers, par conséquent il est aussi raisonnable de supposer qu'ils appartiennent à des zo- nes différentes. D'un autre côté, Panalogie des caractêres lithologiques de ce groupe gréseux de la montagne de San Mamede avec les couches culminantes du Silurique supérieur d'Amendoa, montre qu'il y a eu une succession parfaite dans la formation des dépôts dans Pune et Pautre localités, ce qui rend três plausible la liaison des deux systémes Silurique et Dévonique dans notre pays. Il parait que ces dépots se formêrent pendant une phase d'affaissement du fond de la mer, qui fit déplacer graduellement le rivage vers Fouest. FÉVRIER, 1908. 22 170 Mais, que Fon considêre Vassise de quartzites de la serra de San Mamede comme appartenant au toit du Silurique, ou qu'on la considêre comme représentant un terme inter- médiaire du systême Silurique au Dévonique, ou enfin que cette assise forme la base du Dé- vonique, on ne peut nullement méconnaitre son indépendance comme un membre distinct dans la série stratigraphique, soit par rapport aux schistes coblentziens qui la surmontent, soit rela- tivement aux schistes gothlandiens à Graptolites, qui lui sont sous-jacents. De la sorte, avant que furent établies les conditions biologiques qui amenêrent la fixa- tion de Ja faune coblentzienne dans nos latitudes, le terme de la période silurique dans le bas- sm du Tage fut signalé par des mouvements du sol auxquels est due la transgressivité des quartzites sur les dépots gothlandiens formés auparavant et disloqués, et le changement de la faune s'est opéré avant Vimplantation définitive de la faune coblentzienne qui, três antérieure- ment (comme nous le montrerons plus loin), avait déja fait son apparition dans le Bas Alemtejo quelle avait temporairement envahi, sans toutefois pouvoir se fixer alors dans ces parages. Plissement des quartzites de la montagne de San Mamede. — Le plissement des quartzites de la montagne de San Mamede correspond à la flexion en fond de bateau des mêmes couches aux environs de Carvoeiro, dans le grand affleurement du Silurique de la Basse Beira, ou ils couronnent aussi quelques collines plus élevées dans le milieu du Gothlandien (Bando dos Santos, cote 641, Bando de Codes, cote 605, et chapelle de San Gens, cote 393). Couches de la pente orientale de la montagne de San Mamede. — En montant la pente orientale de la montagne de San Mamede, on passe subitement des schistes fins coblentziens à une assise de quarizites en hts minces, alternant avec des schistes et quelques strates de grauwacke fine, de teintes variées, gris, blanc, jaune et violet. Au-dessus de ce faisceau de couches, en appa- rence concordantes avec les schistes précédents, viennent d'autres schistes et quartzites, ces derniers formant à intervalles de gros bancs. La chapelle de San Mamede, sur la pente occidentale de la montagne, est assise sur des rochers de quartzite, ou plutôt d'un schiste micacé, durci, contenant beaucoup de quarta, les paillettes de mica s'accumulant dans de certains plans et formant par leur réunion de minces pellicules. Ge schiste quartzeux passe en haut à des masses de quartzite bien stratifié, que Pon trouve à une centaine de mêtres au S.W. de la chapelle. Cette couche appartient sans doute à Passise de schistes de Gáfete, ayant subi un mé- tamorphisme mécanique, qui lui donna un clivage perpendiculaire à la stratification. On voit, en ellet, les plaquettes de quartz, interstratifites dans le schiste, froncées par Ja compression et coupées transversalement par les plans de schistosité. En descendant de la chapelle de San Mamede vers le S. E., on observe une bonne section des couches, qui forment le versant nord de la montagne. Ce sont des schistes à tein- tes variées, Jaune, rouge et violet, qui donnent la couleur dominante du sol; d'autres schistes gris foncés et blancs, mous, se débitant en menus morceaux; d'autres enfin qui forment le plus ordinairement des masses compactes comprenant quelques strates de quartzite dur et de grês tin. Vers le bas de la série, c'est-a-dire en approchant de la ferme de San Mamede, on aper- coil de puissantes couches de grauwackes schistoides à grain fin, de couleur rouge ou vio- lette, subordonnées aux schistes. 11 Composition différente du Silurique dans les deux flancs du synclinal. — La composition du Si- lurique dans les deux flanes du synelinal de la serra de Portalegre n'est pas la même. Du cóté occidental on voit au nord d'Alegrete la succession des assises de ce systême, bien que três incomplête et avec une faible puissance, depuis les grês à Bilobites de la base jusqu'aux quar- taites culminants de ce systême, tandis que du cóté oriental POrdovicien n'est représenté que par les quartzites à Bilobites de Marvão et d'Esparoeiras qui se frayêrent un passage à tra- vers les schistes tendres du Gothlandien, toutes les assises de VOrdovicien moyen et de POr- dovicien supérieur ayant disparu par laminage. Par suite du plissement, les strates rigides des quartzites se sont brisées longitudinalement et présentent une crête rectiligne, [ormée par un pl dans Paxe duquel se trouve un petit lambeau de ces schistes que la dénudation a respecté et qui est complêtement entouré par les quartzites. On doit attribuer à une cause semblable Papparition sporadique du pointement du Silurique inférieur (schistes à Homalonotus OEhlerty) sur le versant est de la montagne de San Mamede, il se montre au milicu des quartzites culminants du Gothlandien, que la dénu- dation a aussi mis à découvert. Ces schistes ne sont pas visibles sur la bande ordovicienne de la serra do Pico (Alegrete), ou ils sont cachés par suite du laminage que les couches ont subi lors de leur mouvement ascensionnel en traversant les couches plus modernes. Dans le flanc oriental du synelinal les couches du Silurique supérieur montrent aussi des caractêres diflérents de ceux du Gothlandien du flanc oceidental. Dans la colline d'Urra, au N.W. d'Escusa, le Silurique supérieur est représenté par “des schistes et grauwackes macliféres dans quelques strates et dans d'autres ne montrant pas ce caracitre, les cristaux de chiastolite n'arrivant pas à sy développer. Dans la serra de Salada, au nord. de Porto da Espada, la succession des strates est du haut en bas la suivante. Immédiatement au-dessous de la formation schisteuse dévonienne, de Porto da Espada, on observe une couche de quartzite fim chargé de petits cristaux cubi- ques de pyrite de fer, se divisant en fragments prismatiques. Ce quartzite est blanc à Finté- rreur et prend extérieurement une coloration brun rouge foncé, due à la suroxydation du fer qu'il contient, dans une profondeur plus ou moins grande à partir de la surface et qui embrasse quelquefois toute Pépaisseur des fragments. Aprês ce quartzite vient un schiste peu fissile à teinte violette, alternant avec un quartzite de couleur verdátre dans quelques strates. En poursuivant cette coupe vers Pest, on trouve dans le col de la serra un grês à ci- ment ferrugineux três abondant, par places d'une couleur noire, le sol prenant une teinte rou- geâtre sombre, par suite d'un commencement daltération des débris du grês qui le couvrent. En descendant vers Gallegos on traverse au-dessous de ces couches une assise de schistes et quartzites aiternants, de caractêres semblables aux roches précédentes; il vient ensuite une autre assise três puissante de schistes gris et de grauwackes, qui prédomiment et passent quelquefois aux quartzites. Cette assise comprend plusieurs lentilles de schiste noir ampéliteux, souillant fortement les doigts et contenant quelques nodules ellipsoidaux de 1 à 2 décimêtres de plus grand axe, qui renferment des moules de fossiles montrant surtout les ca- vités laissées par la destruction des moules d'Orthocêres. Grês de la serra Fria. — Un peu plus au S. W., le faite de la serra Fria est formé par une couche épaisse de 8 à 10 mêtres, d'un grês três dur et tenace, de couleur verdátre, en quel- 172 ques points blanc avec des mouchetures ocracées, jaunes et rouges, par commencement d'al- tération du ciment ferrugineux. Ce grês est fossilifêre et, en quelques points, três chargé de fossiles lesquels sont três difficiles à obtenir en bon état, particulitrement à cause de la nature de la roche, dans laquelle les moules sont solidement enchassés. Il est en partie três fin et passe au quartzite. Les fossiles qu'il contient sont surtout des moules de Trilobites, des gen- res Homalonotus, Cryphaeus, Proetus et Calymene, en outre d'autres espêces: Cornulites ser- pularius, Avicula laevis, Capulus cf. compressus et de plusieurs Brachiopodes. Sans la moindre hésitation, il correspond donc aux grês blancs três fossilifêres de la montagne de San Mamede. Cette couche se superpose immédiatement en stratification concordante à une strate de schiste três fin et mou, peu fissile, irrégulitrement micacé, se débitant en morceaux allongés et contenant quelques nodules argilo-siliceux et des fossiles disséminés, savoir: des moules et empreintes d'Ichthyodorulites, d"Orthoceras, de Monograptus, un Polypier et des petites bival- ves appartenant au Silurique supérieur. Ce schiste est gris foncé et, par altération, il prend une coloration rougeâtre. Les fossi- les furent rencontrés dans une lentille noire, ampéliteuse, ou le schiste est plus fin et plus fissile. Cette strate de schiste fossilifêre parait intercalée dans Passise des quartzites. A 800 mêtres au N.W. du signal géodésique de serra Fria, reposant en apparence sur les couches précédentes, passe un schiste tégulaire, três micacé, rayé de blanc sur la tranche des strates par de minces lames de quartzite interstratifiées. Ce schiste ressemble beaucoup aux schistes de Gáfete, mais nous ne croyons pas qu'il appartienne au même niveau. Sur la pente occidentale de la serra de Marvão, on observe une couche de quartzite ou plutôt de grês dur que Fon ne découvre pas au sud de la riviêre d'Aramenha, bien qu'elle soit sur le prolongement des schistes gothlandiens d'Esparoeiras. Cette couche de grês est comprise dans Fassise de schistes et grauwackes avec quelques lits de quartzite subordonnés que Fon traverse en descendant de Marvão vers le N.W. aprês avoir traversé la bande de quartzites ordoviciens. Cette assise est la même qui forme le versant oriental de la serra Fria et qui tra- verse, au delà du pont de Portagem, la route internationale de Portalegre à Valencia d'Alcan- tara. Elle est sous-jacente aux schistes de la colline d'Urra (3,9 kilomêtres à PW.N.W. de Marvão) qui deviennent maclifêres au voisinage du granite porphyroide, aussi bien lã que dans les environs de Castello de Vide. Ces schistes, ondulés en quelques points en des courbes gracieuses, doivent correspondre synchroniquement aux schistes de Gáfete dans le flanc ocei- dental du synclinal, montrant pourtant ici un facies différent. Lentilles graptolitiques. — A 2.500 mêtres au N.W. du signal d'Esparoeiras, sur la route internationale dont nous avons parlé tout à Pheure, on a découvert des empreintes de Grapto- lites. Prês de là, une autre tache ampéliteusc renferme des concrétions dures, à formes irrégu- litres qui, au lieu des fossiles, contiennent des cristaux d'andalousite, le schiste charbonneux se montrant, en outre, criblé à la surface par des cavités provenant de la destruction de cris- taux de même nature. D'autres rognons ellipsoidaux contiennent des moules d'Orthocêres. Quartzites de Portagem. — Sur le flanc droit de la riviêre d'Aramenha, au lieu dit Porta- gem, passe une couche de quartzite d'une puissance de 15 mêtres, qui est comprise dans 173 Passise de schistes d'Urra. Ce quartzite est fin, micacé, d'une couleur foncée, gris ou noir, et traversé par des veinules de quartz blanc. Quartzites d'Alegrete.— Du cóté opposé du synclinal, à 750 mêtres au N.E. du fort d'Alegrete, on voit des quartzites bien stratifiés, formant une couche épaisse de 20 mêtres, à Pest de laquelle se trouve une suite de couches de schiste gris sans fossiles, ayant des lits de quartzite intercalés et quelques lentiles de schiste ampéliteux noir, dans lequel on a déconvert des Graptolites. Cette assise, d'une puissance de 200 mêtres environ, correspond à celle qui constitue le versant oriental de la colline de Canchos dos Altos, et três probablement aussi aux schistes de Gálete. Au-dessus de ces couches vient une succession de strates de quartzite et de grês durs três fossiliferes, qui appartient assurément au même niveau que les quartzites de la montagne de San Mamede. Parallélisme du Silurique supérieur dans les deux flancs du synclinal.— La correspondance que nous croyons pouvoir établir entre les schistes à Graptolites du Silurique supérieur et les quarizites qui les surmontent dans chaque flanc du synclinal de la serra de Portalegre, est indiquée sur le tableau suivant, ou les couches sont disposées de haut en bas: SYNCLINAL DE LA SERRA DE PORTALEGRE Flanc oceidental Flanc oriental Grês ct quartzites avec quelques schistes intercalés, peu fos- Manque silifêres, du sommet de la montagne de San Mamede et de la crête de la serra de Caleira. Grês et quartzites três fossilifêres, alternant avec des schis- | Grês et quartzites des sommets des serras de Salada, de San tes en minces lits de la pente septentrionale de la mon- Braz et de la serra Fria. tagne de San Mamede. Schistes de Gafete et de Revelladas, avec des lentilles grapto- | Schistes d'Urra et schistes et grauwackes du versant oeci- litiques. dental de la colline de Marvão et du versant est de la serra de Salada et serra Fria, renfermant des lentilles graptolitiques. Schisles grauwackes et quartzites blancs renfermant des len- Manque tilles de schiste noir avec Graptolites, se dirigeant d'Ale- grete vers le pied oceidental de la montagne de San Ma- mede, prês de Cantarinhas.— Cette assise doit correspon- dre aux grauwackes et quartzites de la serra da Murta (Sobrido). as a o e eia) 114 GRAND AFFLEURENENT DE LA PROVINCE DE VALENTEJO Etendue de Vaffleurement.— Le grand affleurement silurien de VAlemtejo repose d'un côté sur le Précambrique, de Vautre sur VArchaique et embrasse une surface étendue dans les districts de Beja, d'Evora et de Portalegre. Son existence ne fut pourtant reconnue qu'aprês la découverte que nous avons faite à Barrancos de divers gisements fossiliféres, ceci aprês le voyage de quelques jours fait en 1878 dans la province de Huelva en compagnie de notre ilustre collkgue de la Commission de la carte géologique d'Espagne, Mr. Jonirdm Gonzalo y Tarin, alors officiellement chargé de Fétude de cette province. Comme à cette occasion nous avions découvert dans le site nommé Prado de Pero Gil, à 6 kilomêtres au S.E. de Barrancos, aux confins de Pancienne Contenda de Moura, divers exemplaires de Graptolites, cette trouvaille m'a conduit à suivre les mêmes couches dans le prolongement du N.W. jusqu'au grand affleurement tertiaire lacustre du bassin liydrographi- que du Tage, au-dessous duquel disparaissent, à Poccident d' Aviz, leurs derniers affleurements. Les exemplaires de Graptolites furent trouvés dans un schiste ampéliteux provenant des déblais d'un puits antéricurement creusé lors d'une recherche erronée pour charbon. En poursuivant ces études que je fus obligé d'interrompre à plusieurs reprises, je dé- couvris aux environs de Barrancos différentes bandes fossiliféres dont quelques-unes peuvent se reconnaitre sur toute Vétendue de Vaffleurement. Caractêres spéciaux.— Mais à Barrancos on voit un ensemble de couches qui, à Finté- rieur du territoire portugais, ne se découvre en aucun autre point, du moins pas avec les mê- mes caractêres; aussi sans le moindre doute est-ce à Barrancos qu'on peut le mieux étudier le Silurique du Bas Alemtejo. L'examen d'une coupe, qui traverse perpendiculairement ces couches et celles qui se succêdent verticalement, pourra servir de base à la description de cet affleurement si impor- tant de notre systême silurique. “Coupe du S.W. au N.E. à travers le grand affleurement silurien de V'Aiemtejo commençant à une demi- lieue à Woccident de Barrancos à la ferme d'Eiras Altas, passant au nord de ce bourg, et traversant la serra Colorada va se terminer à la frontiêre à Volta dos Nogaes. (PI. VIII, profil nº 2.) SILURIQUE SUPÉRIEUR Grauwackes et schistes supérieurs 1. Distance horizontale 880”. — Assise três épaisse de grauwackes et de schistes peu micacés, de couleur grise ou verdátre, en strates alternantes, en partie minces; les grauwackes forment de gros banes compacts à grande uniformité de composition et d'aspect." Exception- nellement les schistes sont fissiles, se divisant en lames três minces. * Par la ressemblance des caractêres lithologiques de ces couches (prises en bloc) et de celles du Cambrique inférieur (Précambrique) de la Beira, elles ont été confondues et désignées par la même teinte conventionnelle dans la 1175 La lerme d'Eiras Altas repose sur des schistes que Fon coupe vers le levant sans in- terruption sur 150 métres de distance. Ensuite on posse à un groupe de schistes et de grau- wackes en couches alternantes de peu de centimêtres W'épaisseur. Dans le passage au numéro suivant, c'est-à-dire à la base de Passise, quelques strates de schiste, tout comme des grauwackes renferment des moules de tiges de végétaux en menus débris, roulés et quelquefois fortement atténués et se trouvent en partie couvertes par une substance talqueuse, légêrement. verdátre, comme celle qui remplit ordinairement les cavités laissées par la destruction des Graptolites. Les strates suivent dans les directions N.W. à N.60ºW. et s'inclinent de 50 à 70º sur le quadrant de S.W. Dans le tracé que suit la coupe, les schistes forment la roche dominante; mais en traversant à quelques kilomêtres, au sud, Fancienne Contenda de Moura on voit, au contraire, que ce sont les grauwackes qui prédominent. Malgré la difficulté, ou mieux Pimpossibilité, de déterminer Pépaisseur de cette assise, parce que les couches difiêrent beaucoup de caractêre dans le sens horizontal et sont visiblement répélées par plusieurs plis isocliniques, les voútes ayant disparu par Férosion, on reconnait, sans hésitation, quelle est de plusieurs centaines de mêtres, la même assise élant supérieure à la séric des couches qui se développe vers le levant sur laquelle elle repose en stratification concordante. A premitre vue le développement dilférent que montre la série de couches représen- tées aux numéros suivants de la coupe, qui embrasse successivement une plus grande largeur allant vers le N.W. de Barrancos à Noudar, fait penscr que les deux groupes de couches sont indépendants, et qu'il existe une transgression ou discordance qui sépare Passise des schistes et des grauwackes, que nous avons décrite, des couches qui lui sont inférieures; en tout cas, Papparition dans ces derniêres de quelques lts de grauwackes, tout comme celle de débris de tiges de végétaux, fait voir qu'elles appartiennent au même systêéme géologique. L'assise des schistes et des grauwackes se développe à Voccident de la ferme d'Eiras “Altas sur la route de Barrancos à Santo Aleixo, jusqu'au sommet da Gata (cote 297) à 8,5 kilomêtres de distance horizontale à Fouest de Barrancos. On voit quelle est ici principalement composée de schistes gris, comprenant quelques couches finement sableuses et micacées, verdátres, passant aux grauwackes qui leur sont su- bordonnées, et de quelques conglomérats, mais les schistes dominent beaucoup sur les grau- wackes. Ces schistes se distinguent bien de ceux de Barrancos par Fabsence presque com- plête du mica et de ceux de Russiana qui renferment des Graptolites, parce qu'ils ne con- tiennent pas les minces lames quartzeuses et qu'ls ne sont pas tégulaires. Horizon supéricur des Graptolites 92. Dist. hor. 300". — Schiste fin, gris rougeâtre, finement micacé, avec des intercala- tions de beaucoup de lits minces et peu réguliers de quartzite et de grauwacke. Au milieu de cette assise apparait une couche irrégulitre ou masse lenticulaire de 10 mêtres d'épaisseur premiêre carte gvologique du pays publiée en 1876. De même il y a une analogie três notable entre les caractêres physi- ques de ces couches et de quelques-unes du Culm, et il serait quelquefois presque impossible de les distinguer quand elles sont en contact, s'il n'y avait la faune spéciale qui caractérise celles du Culm. 176 et ne montrant, que par places, des vestiges de stratification, d'une grauwacke dure, blan- chátre, à structure prismatique par suite des nombreuses diaclases qui la divisent et qui ren- ferme des restes três atténués, de tiges de végétaux conjointement avec des petits morceaux de schiste gris foncé. On avait fait dans cette couche la recherche d'une mine de cuivre. Les strates suivent les directions N.35 à 60º W. avec inclinaisons de 50 à 70º vers le S.W. et sont aussi verticales en quelques pois. En établissant la liaison avec le numéro suivant, il y a une couche dure de quartzite blanchâtre dans laquelle la stratification est plus distincte et qui est composée en partie de lits de peu de centimêtres, séparés par des bandes de schiste quartzeux également blanc. Cette couche s'amincit en coin et disparait subitement à peu de distance. Elle est suivie d'un schiste fin, gris clair, en partie violet ou rougeâtre, alternant avec des lits três minces de quartzite et de lydite noire, ayant généralement moins de 1 centimêtre d'épaisseur et atteignant, exception- nellement seulement, 2 à 3 décimêtres. Dans la direction de la coupe ce faisceau de strates se termine dans le haut par une couche ou mieux par une lentille de schiste ampéliteux noir, dans lequel nous avons découvert d'abondants exemplaires de Graptolites accumulés dans un lit de 1 à 2 centimêtres d'épais- seur, lequel passe au fond du ravin da Coitada, à 600 mêtres à Pouest du signal géodésique du Calvario. En ce point on a découvert les espêces suivantes: Monograptus lobiferus M'Coy. Monograptus cf. priodon Bronn. » Jaekeli Perner. » cf. Lamarmorae Menegh. sp. » latus MCoy. » cf. mutuliferus Menegh. sp. » Nilssoni Barr. » cf. vomerinus Nicholson. » Beck: Barr. Diplograptus palmeus Barr. » colonus Barr. Cyrtograptus cf. Murchisoni Carr. » triangulatus Harkn. Retiolites Geinitzianus Barr. La superficie de ce hit fossilifere'se présente plissée par suite des pressions qu'il a su- bies. Ces pressions s'exerçaient obliquement aux plans de la stratification, aussi elles défor- mêrent les empreintes des Graptolites qui ordinairement se montrent raccourcies dans le sens longitudinal et allongées latéralement, ce qui rend leur détermination três difficile et incertaine. On reconnait cependant que le nombre des espéces est relativement faible, tandis que celui des individus est réellement extraordinaire. Le schiste qui alterne avec la Iydite, est micacé et en partie quartzeux et três fissile, il se divise en lames três minces de moins de 1 millimêtre d'épaisseur. La lydite est coupée de pelites veines, quelquefois três minces et três irrégulitres, de quartz blanc qui s'entrecroisent de mille façons et, tout comme le schiste, elle renferme des empreintes et des moules de Graptolites, dont quelques-uns ont conservé leur forme. La lydite sest probablement formée par un procédé chimique, la silice se précipitant à Pétat gélatineux ou au moims à un état de grande division. Elle peut avoir une origine mi- nérale provenant de Fintérieur du globe, et dans ce cas elle a pu venir en dissolution dans les eaux de sources thermo-minérales, ou elle peut avoir eu une origine organique, végétale et peut-être même aussi animale, en admettant dans ce cas que ce sont les propres Graptolites qui, par leur destruction, ont fourni les éléments nécessaires à la formation de cette roche. En 177 effet, certaines strátes du schiste siliceux montrent, en outre des empreintes déterminables de Graptolites, des débris de ces organismes qui se dessinent sous forme de traits blanes sur le fond noir de la roche. La coloration noire de la lydite, tout comme celle des schistes, peut s'attribuer à la grande accumulation de végétaux marins qui se sont développés et amassés au fond de la mer, lorsque ces dépôts se sont formés. Ce lit à Graptolites représente une bande qui, avec de petites interruptions, se dirige vers Noudar, passant à Pest du confluent des deux riviêres de Múrtega et d'Ardilla. De lã, passant sur un court espace en territoire espagnol, il continue vers le nord, passe à Pest du signal géodésique de Mentiras qui se trouve à la frontiêre, puis il traverse le territoire portu- gais à Pest de Granja, pénêtre une deuxiéme fois en Espagne, réapparait à la frontiêre portu- gaise et franchit le Guadiana au S. E. de Capellins, dou il se dirige sur Senhora do Rozario et sur Alandroal ou il est interrompu par Pafileurement de "Archaique d'Estremoz. En tout cas, il est probable que la bande continue vers le N. W., et qu'elle est repré- sentée par le gisement fossilifere de Villa Viçosa, qui est situé tout prês de la limite de cet affleurement, et quelle traverse la route d'Estremoz à Portalegre peu au delà de la limite de FArchaique se prolongeant encore vers le N.W., mais nous n'avons pas pu la suivre plus loin dans cette direction. 3. Dist. hor. 120" .— Ce numéro comprend deux groupes de strates. Le premier suc- cêde immédiatement à la lydite de Graptolites et se compose de schistes argileux grossiers et irrégulitrement micacés, de couleur gris-verdátre, à aspect três semblable aux schistes du versant occidental de la Serra Colorada (nº 12 de la coupe), quelques-unes des strates ayant dans la surface plusicurs marques suborbiculaires de divers diamêtres (1 à 5 milli- metres) d'un gris foncé, qui représentent peut-être des trous verticaux d'Annélides remplis par de la matiêre bourbeuse. Cette assise occupe de 50 à 60 mêtres de largeur dans la direc- tion de la coupe; elle est suivie d'un deuxiême groupe de strates, ayant approximativement “Je même développement, de schistes fins, tégulaires, avec beaucoup de lits minces de grau- wacke micacée, verdâtre et grisâtre, dont Fun renferme de três petits débris de tiges de vé- gétaux et quelques Jlits de quartzite grossier, de couleur grise, formant une couche de 4 mê- tres d'épaisseur. A Vest de ce quartzite, il y a des lits minces et durs de quartzite ou de grau- wacke, intercalées dans un schiste fin, dans lequel on a découvert un exemplaire de Nereites cf. pugnus Emm. à 500 métres à Fouest du signal du Calvario. La direction des strates est N.35 à 60ºW. et Vinclinaison est de 40 à 70º sur le S.W. et sur le N.E.; 1l y a également quelques lits verticaux. h. Dist. hor. 190". — Schistes grossiers, três micacés, de couleur gris foncé et verdá- tre, à stratification en général peu distincte, et dans lesquels on nºa pas découvert de fossiles. Ces schistes sont les mêmes qui vont passer à Pouest de Noudar, et par leur aspect ils res- semblent à quelques-uns de Vassise supérieure du numéro précédent. Ils ont les mêmes direc- tions N.35º W. à N.60ºW., et ils ont des inclinaisons três fortes, de 70 à 80º, vers Pest et vers Pouest et parfois sont même verticausx. 5. Dist. hor. 100". — Schistes gris et vert clair, micacés, en partie fins, avec quelques lits intercalés de quartzite gris et de lydite noire, subordonnés à des schistes blancs, micacés, avec empreintes de Monograptus difficilement déterminables. MARS, 1908. 23 Les espêces suivantes ont été recueillies dans la partie supérieure de "ensemble des strates fossilifêres: Monograptus triangulatus Harkn. Diplograptus bellulus Tórng. Rastrites peregrinus Barr. Les couches ont les directions N.30ºW à N.W. et s'inclinent de 60 à 80º sur Poc- cident, et quelques-unes arrivent même à être verticales. Calcaires et diabase 6. Dist. hor. 220" — Calcaire siliceux compact, à parties spathiques, de couleur gris foncé, avec quelques lits intercalés de schiste, de sidérite (chalybite) de couleur blanc-jauná- tre, de brêche verdâtre renfermant plusieurs fragments du calcaire et de sidérite, et diabase. Cet ensemble forme une masse ellipsoidale, de 400 mêtres de longueur, qui correspond au sommet du Barrocal, à 750 mêtres à PW.N.W. de [église de Barrancos, en interrompant à cet endroit la bande des schistes à Graptolites, précédemment décrite. Cette masse de calcaires est liée longitudinalement à plusieurs autres qui occupent approximativement le même niveau et qui forment avec elle, au milieu des schistes, comme une espêce de colossal rosaire.! Les strates de calcaire du massif de Barrocal sont pliées dans un petit synclinal qui correspond au ravin du même nom, montrant une inclinaison bien plus faible dans la branche oceidentale. En quelques points, on ne découvre pas la stratification des calcaires, mais ils sont nette- ment stratifiés en d'auires points, et forment même des lits três minces qui leur donnent un aspect schistoide. La direction qui sobserve dans les strates de la masse traversée par la coupe est, comme dans les couches précédentes, N.35 à 60ºW., avec des inclinaisons de 30 à 55º vers le N.E. et vers le S.W. A 650 mêtres au N.50ºW. du signal du Calvario, un calcaire compact blanc, en hits três minces, de quelques centimêtres à peine, alterne avec la brêche calcaire qui forme des strates plus épaisses, mais les uns et les autres étant pliés forment une voúte parfaite et sont traversés par un filon de roche éruptive en direction voisine de E.—W.? Intercalées dans les lits de calcaire, apparaissent des lames de quelques millimêtres d'épaisseur d'une roche verdátre paraissant être la même que celle qui forme le ciment de la bréche. Au contact avec les parois de la fente par laquelle la roche éruptive s'est injectée, le calcaire est profondément altéré, passant même par gradations à la roche éruptive franche- ment cristalline. ! Ces différentes masses de calcaire auxquelles est associée en divers points une roche éruptive, principalement de la diabase, ont été grossitrement indiquées dans la carte géologique du royaume, par la teinte conventionelle de cette derniêre roche. 2 Cette roche, en bien des points de texture franchement cristalline, est probablement une diorite, d'aprês le pro- fesseur Kenngott qui Ia examinée, parce qu'elle ss compose essentiellement de feldspath oligoclase, en quantité três pré- pondérante, et d'amphibole verte. Mon collêgue pétrographe de la Commission géologique, Mr. V. Souza Brandão, ayant examiné plusieurs échantillons de la même provenance, les a pourtant classifiés comme diabase. 179 On voit donc que la diabase est de date postérieure au caleaire et à la brêche. Comme d'autre part nous savons que la plus grande partie des mines de la région (ou du moins les plus importantes) sont prês des calcaires ou dans les calcaires, les diflérents gisements suivant de préférence la ligne de contact de cette roche avec les schistes à Graptolites qui les accom- pagnent, et, comme en outre, on n'a jamais découvert la roche éruptive séparée des calcaires, “Mest plausible de supposer que Pémission métallifere du cuivre, qui a eu lieu sur une large échelle dans cette contrée, est liée à une éruption de diabase. C'est précisément au prolongement nord-ouest de la grande masse de calcaire de Bar- rocal, traversée par la coupe et lie à elle, que se rencontre un schiste fin, tendre, gris-ver- dátre, auquel est subordonné un autre schiste, divisible en fragments irréguliers, plus ou moins allongés, qui, tout comme quelques-uns des lits de lydite qui Paccompagnent, a fourni diverses espêces de Graptolites. Du côté sud-est de la même masse de calcaire et dans son prolongement, Pespace quelle devrait occuper est aussi rempli par un groupe de strates minces, alternantes, forte- ment ondulées, de schiste argileux et lydite, dans lesquelles on a découvert un exemplaire de Monograptus lobiferus. Même prês de la masse de calcaire, à 400 mêtres au N.20ºW. du si- gnal du Calvario, on a rencontré un nodule renfermant un bel exemplaire ("unique que nous possédions) de Cardiola partita Barr. (C. fortis Barr. var.). On reconnait par conséquent que la formation de calcaire est locale et contemporaine du dépôt des schistes à Graptolites. Ainsi que nous Favons dit, le calcaire est, par endroits, siliceux et três dur; en d'autres points il est plus pur, compact ou subcristallin. Le calcaire siliceux établit une transition entre le calcaire non modifié et les silicites qui résultent de la substitution plus ou moins complête du carbonate de chaux par la silice des sources thermales, comme les geysers. Intéricurement, il a une couleur bleu foncé et est traversé par plusieurs veines irré- gulitres de spath calcaire blanc, mais par suite de Faltération superficielle, il prend une cou- leur ocreuse, faisant même transition à la sidérite, et, par décomposition de cette derniêre, fait transition à Poxyde de fer avec lequel il est intimement lié. Enfin, dans d'autres parties, ce calcaire forme une transition à une brêche, à laquelle on ne peut pas manquer d'attribuer une origine sédimentaire, mais qui a été certainement formée en conditions anormales. Cette brêche est principalement composée de fragments de calcaire siliceux compact, de calcaire sa- bleux et de calcaire ocracé (sidéro-calcite), enveloppés dans une pâte verte ou ocreuse. Le calcaire, la sidérite, la brêche, Poxyde de fer et en quelques points aussi la diabase forment une bande de largeur três irréguliere et plusieurs fois interrompue qui se dirige de Barrancos vers le N.W. jusqu'au delà de la ferme de Coitadinha, à 4 kilomêtres à [est du confluent de la rivitre de Múrtega avec celle d'Ardilla. La formation des brêches qui accompagnent les calcaires signifie Vexistence de forts courants qui empêchaient en ces points le dépôt de sédiments fins. Mais à certaine distance des points ou les eaux étaient fortement agitées, ou dans les intervalles dans lesquels ces cou- rants étaient moins forts et entrainaient les sédiments fins, les débris de la flore marine d'alors ont également pu se déposer. | Lºapparition sporadique des calcaires en masses lenticulaires passant subitement aux schistes à Graptolites, au milieu desquels ils apparaissent intercalés, suggêre immédiatement 180 Vidée qu'ils ont été formés d'une façon analogue à celle des récils des mers actuelles. Mais Par- gument qui donne le plus de force à cette hypothêse est que dans la ferme de Russiana, à un niveau correspondant à celui de ces masses de calcaire, apparaissent, au milieu du schiste rayé, auquel est subordonné le schiste à Graptolites, divers lits minces ou mieux petites mas- ses lenticulaires de calcaire schistoide, dont quelques-unes sont chargées de Polypiers et de Crinoides. Ces lits occupent précisément le même niveau géologique que ceux dans Je prolon- gement du S.E., au levant de la serra Colorada (en particulier à 650 mêtres au N.65º E. du signal du haut de cette colline, prês de la ferme de Concha Polida, nº 14 de la coupe) ou Pon a trouvé des fossiles du Dévonique inféricur appartenant aux espêces qui caractérisent cet étage dans la serra de Portalegre. Cette stratc fossilifêre est intercalée, avec les lits de calcaire, dans le schiste rayé à Graptolites, de telle maniêre qu'il n'est pas possible de les séparer stratigraphiquement. A ce propos, il est bon de remarquer que les sehistes à Spirifêres du Coblentzien de la serra de Portalegre sont accompagnés de grandes masses de calcaire, qui 'se présentent isolément sur le même horizon, et dont quelques-unes atteignent d'énormes dimensions. Dans les masses de calcaire cristallin, on n'a pas découvert de vestiges de fossiles, ce qui ne doit pas nous étonner, parceque Ion sait que dans les récifs coralliens actuels Pinfil- tration de Feau à travers la masse du récif fait déposer le calcaire dans les pores et dans les fentes, par un procédé semblable à celui de la formation des stalactites, les mêmes cavités étant remplies par le sable calcaire produit par action érosive des vagues sur la surface des mêmes récifs. Ainsi se consolide le calcaire, la masse corallienne perdant la structure orga- nique et prenant intéricurement le caractêre cristallin, pareillement aux calcaires anciens. Au contraire, quand le calcaire forme des lits minces au miliecu des schistes et se trouve altéré, on reconnait qu'il est constitué intégralement de restes de fossiles empátés dans la roche, principalement de Crinoides et de Polypiers qui, toutefois, ne se reconnaissent pas dans la partie inaltérée de la roche. D'autre part, le passage subit des masses de calcaire, en général bien délimitées, aux schistes gris et noirs à Graptolites est également facile à comprendre, parce que Peau bour- beuse à laquelle ceux-ci doivent leur formation, empêche précisément Paceroissement des co- raux. Avec tout cela, ces masses ne pourraient se former qu'à de certaines profondeurs et dans les endroits ou les courants marins charriaient avec abondance Paliment nécessaire à Vacerois- sement des coraux, ce qui arrivait dans ces localités, et manquait dans tous les autres points de la région silurienne. L'association intime et sans doute la contemporanéité d'origine de roches avec des caractêres si distincts ne peut s'expliquer, d'aprês nous, que par Vintervention de puissantes sources minérales, magnésiennes et [errugineuses, surgissant du fond de la mer silurienne quand les récifs coralliens étaient en voie de formation, leurs effets se combinant avec ceux des courants qui transportaient les sédiments pour les schistes à Graptolites et pour les grês. Amsi que nous Pavons dit, les calcaires ne forment pas une couche continue à exten- sion considérable; au contraire, ils sont interrompus ou morcelés dans le sens longitudinal et forment des masses isolées qui ne correspondent pas toutes rigoureusement au même niveau. Ainsi, la formation des récifs coralliens a duré pendant tongtemps, s'interrompant en plusieurs poimts, alors qu'elle continuait sans interruption en des points voisins. 181 La masse des calcaires de Barrocal que la coupe traverse est, considérée isolément, la plus importante de toutes; toutefois, c'est prês de la ferme de Coitadinha, entre les rivitres d' Ardilla et de Múrtega, que les calcaires montrent le plus de développement. Au contraire, au levant de Barrancos cette roche est à peine représentée par de minces lits irréguliers qui s'observent en plusieurs points, notamment à 2 kilomêtres au N.E. de cette ville et également prês de la ferme de Volta dos Nogaes, ou un calcaire à couleur verdâtre, devenant extérieurement brun-marron et ocracé, est coupé de veinules de fer spathique. Toute- lois ces affleurements n'offrent pas de continuité et accompagnent toujours des taches ampé- liteuses à Graptolites. Vers le N.W. du côteau de Barrocal les calcaires se divisent en deux branches prin- cipales séparées par un intervalle de schistes; mais prês de la ferme de Coitadinha ou ils for- ment la plus grande masse, qui mesure 1.250 mêtres de longueur, les deux branches se réu- nissent à nouveau. Au S.k. de ce côteau elles disparaissent subitement, manquent sur un intervalle de 100 mêtres et sont seulement représentées par quatre petites masses isolées, associées à de la diabase, qui vont jusqu'a 1.100 mêtres au S.S. E. de Barrancos sur la frontitre. Au col de Zambujeiro, à 800 métres au S.53º E. du signal de Perdigão, on voit du côté oriental du chemin de Barrancos à Noudar une petite masse de calcaire compact, gris- blanchátre, coupé de veines de spath calcaire blanc, en partie brechiforme et passant fréquem- ment à "hydroxyde de fer ou à ocre jaune par décomposition plus avancée due aux agents extérieurs. En traversant vers le nord, à une lieue au N.W. de Barrancos, la rivitre de Múrtega qui va se jeter dans la rivitre d'Ardilla à 2 kilomêtres en aval de Noudar, les mêmes roches paraissent dans la grande masse de Coitadinha: c'est un calcaire compact, bleu foncé et ex- téricurement ocracé, puis de la sidérite et de Poxyde de fer, accompagnés de diabase; enfin à côté de ces roches il y a un schiste avec empreintes de Graptolites. Ce fait semble prouver la liaison intime qui existe entre Vapparition des Graptolites et les phénomênes hydrothermiques auxquels la dolomie, la silice et Foxyde de fer doivent leur origine. On reconnait en outre que les colonies de Graptolites habitaient de préférence prês des points ou il y avait des émissions de sources minérales et surtout là oi les caux étaient chargées de silice et probablement avaient une température supérieure à la normale. En effet, c'est un fait reconnu que la proportion de silice diminue et tend même à s'annuler à mesure que diminue la température des eaux thermales qui la renferment en dissolution. Cette hypo- thêse faciliterait même Pexplication, parce que les restes de ces organismes se présentent tou- jours en afileurements lenticulaires au milicu du schiste ou en espaces três restreints, et qu'ils se montrent plusieurs fois fortement aceumulés en un point tandis qu'ils disparaissent à une courte distance, la composition du schiste étant apparemment la même. Dans le prolongement de la grande masse de calcaire du Barrocal on a découvert, comme nous Pavons dit, des Graptolites en divers points dans un schiste argileux gris et violet. Ce schiste, rayé sur les tranches de diverses couleurs plus ou moins foncées et en partie durci par métamorphisme, passe à un phyllade sonore, de couleur blanchátre, comme si le même schiste était porcelanisé. Il a une structure irrégulitre et se divise en fragments plus ou moins allongés, quelquefois subprismatiques, et renferme plusieurs cavités irréguliêres 182 remplies d'une poudre ocreuse, jaune, qui peut provenir de la décomposition des cristaux de pyrite. Ordinairement les fossiles, qui se rencontrent dans ce schiste et dans une lydite noire qui Paccompagne, sont peu distincts et difficilement déterminables. Quoiqu'il en soit nous avons pu vérifier Vexistence des espêces suivantes: Monograptus lobiferus M'Coy. Monograptus cf. Nilssoni Barr. » Becki Barr. » cf. vesiculosus Perner. » sagittarius His. Diplograptus foliaceus Murch? » priodon Bronn? Retiolites cf. Geinitzianus Barr. » Proteus Barr. Tetragraptus sp. A 1.000 mêtres au N.13ºW. du signal de Perdigão, hors de la ligne de la coupe, passe un schiste fin, fissile, violet clair, avec plusieurs empreintes de Graptolites, formant une couche de 2 à 3 mêtres de puissance avec intercalation de quelques lits de peu de centimêtres de lydite noire. Ce schiste est compris dans Phorizon des calcaires, sur le prolongement des- quels il se rencontre. On y a découveri les espêces suivantes: Monograptus convolutus His. sp. Monograptus lobiferus MCoy. » priodon Bronn. » Becki Barr. » priodon var. validus Pern. » cf. dextrorsus Linrs. (;an sp. n.) » spiralis Gein. F. » communis Lapw.? » spiralis mut. subconica » aff. crispus Lapw. (an sp. n.) Tórng. F. Retiolites Geinitzianus Barr. » latus M'Coy. » sp. n.? 7. Dist. hor. 200”. — Schistes micacés dºun gris foncé avec parties verdâtres ou légê- rement rougeâtres, ordinairement à division fissile et ressemblant en partie à ceux du versant oriental de la serra Colorada (nº 14 de la coupe). Au toit, c'est-à-dire prês des calcaires, les schistes sont généralement mal stratifiés et montrent même une stratification confuse, se divi- - sant en des fragments de forme três irréguliêre et ne contenant pas de fossiles. La roche principale de ce groupe de couches est un schiste gris-noirátre, rayé parallê- lement à la stratification par de minces plaquettes blanches ou jaunâtres de quartzite ou de schiste quartzeux. Le clivage de cette roche coupe obliquement les plans de stratification qui sont clairement indiqués par ces plaquettes. Au milieu de ce groupe de strates, à 600 mêtres au N.25º W. du signal du Calvario, quelques lits três minces de quartzite schistoide renferment des empreintes de Nereites et de Nemertites. Une empreinte de Nereites de grandes dimensions semble se rapporter à N. pu- gnus Emm. Les autres empreintes de Néréites, toutes de moindres dimensions et à aspect ressem- blant à celui des empreintes des schistes à Néréites de San Domingos, ne peuvent pas être classifiées. La direction des strates est de N.25 à 45ºW. et Pinclinaison est de 50 à 80º vers Poceident. Le prolongement de ces couches passe prês de la mine de Minancos, à 1.000 mêtres au N.36º W. de FPéglise de Barrancos, le bâtiment de la mine reposant sur ces mêmes couches. Horizon inféricur des Graptolites 8. Dist. hor. 90". — Schistes fins, bien stratifiés, avec une faune à Graptolites variée, renfermant dans la partie inférieure du massif plusieurs lits de lydite noire et occasionnelle- ment des nodules durs, de forme três irréguliêre ou plus ou moins ellipsoidale, dont quelques- uns renferment des fossiles, spécialement des moules d'Orthocêres et Crinoides. Les nodules sont en général três durs, argilo-siliceux ou siliceux; quelques-uns sont d'une roche silico- lerrugineuse três compacte, d'autres d'une substance verte, d'autres enfin sont pyriteux. Ils ne sont pas três abondants et pour la plupart il ne renferment pas de fossiles; ils deviennent de plus en plus rares vers la partie supérieure jusqu'à ce qu'ils disparaissent complétement à mi-hauteur du massif. | Ces concrétions sont renfermées dans un schiste de couleur claire, blanche ou grise, qui forme la base du massif, et, dans quelques points, comme auprês de Barrancos, il est di- visé en deux bandes séparées par un intervalle ou le schiste est noir. En outre, le schiste blanc comprend une succession de minces lits de schiste siliceux noir ou gris, três dur, qui lui donnent dans ces parties Paspect zoné. Comme le schiste argileux, qui est la roche dominante, était doué d'une grande plas- ticilé, ces lits quartzeux se présentent diversement ondulés, montrant les pressions éprouvées par ces strates; mais la direction générale de la stratification est toujours vers le quadrant du N.W. (N.25 à 45ºW.) et Vinclinaison est ordinairement vers le S.W., de 40 à 50º. Cet horizon est bien évident en divers points à Foccident de Barrancos, mais ne pré- sente pas de grande continuité. La largeur du faisceau de schistes blancs à nodules et de Iy- dite noire est, en terme moyen, d'environ 50 mêtres. C'est à côté de Barrancos et tout prês de la mine de Minancos quelle embrasse la plus grande largeur, la couche à nodules reposant en discordance sur un quartzite ou sur une grauwacke micacée, de coloration grise ou violacé, qui va passer à Barrancos même et qui appartient au numéro suivant de la coupe. Cette discordance est bien manifeste à la tranchée de la nouvelle route de Moura, à 500 mêtres au N.7º E. du signal du Calvario cu Fon observe la coupe suivante: Schistes à nodules Grauwackes Cette assise comprend également un schiste argileux blanc, happant à la langue et un schiste un peu siliceux, gris clair, dans lequel les empreintes scalariformes de Grapto- lites sont assez abondantes, alors que dans les strates argileuses contiguês les empreintes sont latérales et couvertes d'une substance talqueuse d'un vert clair, ainsi que cela arrive ordinairement. Même à la base du massif en établissant la transition à la grauwacke, on rencontre 184 un schiste argileux, micacé, blanc ou gris, en strates três minces, séparées par d'autres lits peu régulitres de schiste siliceux noir qui dépassent rarement 3 centimêtres d'épaisseur. L'expérience a montré que c'est seulement dans le schiste bien stratifié, de couleur blanche dominante et de division fissile, accompagné de lIydite noire, que Pon recontre des Graptolites, et c'est d'aprês ce critérium que les différentes bandes graptolitiques ont été indi- qués sur la carte géologique. Dans la direction de la coupe on a rassemblé dans cette couche les espêces suivantes: Cyrtograptus Lundgreni Tullberg. Monograptus Becki Barr. Monograptus cf. largus Perner. » tenuis Portl., dans un nodule de » dubius Suess. lydite noire. » testis Barr. » ind., plusieurs espéces, dont 2 » ludensis Murch. sp. (M.co- nouvelles. lonus Barr. var. luden- Crinoides ind., empreintes et articles de la sis). º tige. En suivant la couche des nodules dans un sens ou dans Fautre, on constate que ces nodules ainsi que la lydite manquent en divers points et que les schistes changent plusieurs fois de couleur. La couche à nodules passe à Poccident de Barrancos et sert d'assise à une partie du bourg. Auprês des derniêres maisons du côté sud, on a rencontré des moules d'Or- thoceras et des articles de Crimoides dans des nodules argilo-siliceux de formes três irrégu- ligres. En plus, on a découvert les espéces suivantes de Graptolites qui se trouvent dans un schiste blanc, fissile, renfermant les nodules: Orthoceras, 4 espéces différentes, indé- Monograptus iriangulatus Harkn. terminées. » communis Lapw. Crinoides. » lobiferus M'Coy. Rastrites peregrinus Barr. » dubius Suess. » Linnaei Barr. » Jackeli Perner. Monograptus turriculatus Barr. F. » ultimus Perner. » spiralis Gein. var. É sub- » Proteus Barr. conicus Tórng. F. » crispus Lapw. » Nilssoni Barr. » latus MCoy? » convolutus His. Diplograptus bellulus Tôrng. » Sedgwicki Portl. » palmeus Barr. » cf. dextrorsus Linrs. (an » (Petalograptus) folium (His.) Tull- Sp. n.) berg. En divers autres points de cette couche fossilifêre on a rencontré les espêces suivan- tes avec lesquelles on peut compléter la faune de celte zone: Phacops (Trimerocephalus) aff. laevis Bellerophon Murchisoni d'Orb. (B. compressus Munster. Sandb.) Orthoceras cf. corneum Richter. Cardiola Bohemica Barr. » cf. currens Barr. » interrupta Sow.. » cf. Bohemicum Barr. » cf. fortis Barr. » ind., 4 espêces. » cf. fluctuans Barr. Clymenia? aff. C. flexuosa juv. Múnster. » ? striata Sow. sp. Hyolithes aff. columnaris Barr. Atrypa sphaerula Barr. 185 Bivalve ind. Monograptus chimaera Barr. Crinoides ind., 4 espêces au moins. » Jaekeli Perner. Monograptus triangulatus Harkn. » ultimus Perner. » convolutus His. » latus MCoy. » cf. revolutus Kurck. » Roemeri Barr. » turriculatus Barr. » Halli Barr. » priodon Bronn. Diplograptus foliaceus Murch. » Ludensis Murch. » bellulus Tórng. » sagittarius His. » tamariscus Nich. » leptotheca Lapw. » palmeus Barr. » Nilssoni Barr. » (Petalograptus) folium (His.) Tull- » lobiferus MCoy. berg s. str. » communis Lapw. » (Petalograptus) folium (His.) Tull- » Sedgwicki Port]. berg mut. ovato-elongata Kurck. » dubius Sss. Retiolites Geinitzianus Barr. » cf. dextrorsus Linrs. (;an » Richteri sp. n. Sp. n.) Stomatograptus cf. grandis Sss. » cf. largus Perner. Phyllograptus angustifolius Hall. » crenulatus Tórng. » (san sp. n.). » crispus Lapw. Cyrtograptus sp. » colonus Barr. Rastrites peregrinus Barr. » spiralis Gein. mut. subco- » Linnaci Barr. nica Tórng. Polypier ind. » Proteus Barr. La structure du schiste à nodules est un peu confuse; il ne parait pas que le dépót des sédiments limoneux qui le constituent se soit formé avec la régularité qui se manifeste dans les schistes rayés qui le surmontent et dans lesquels il est compris. Les nodules sont três abondants en quelques points, mais même là ils paraissent de- venir de plus en plus rares vers la partie supérieure de la couche, embrassant une épaisseur de dépôts qui, prês de Barrancos, n'est pas supérieure à 20 mêtres. Dans d'autres points de la couche ces nodules sont excessivement rares et disparaissent même tout à fait. SILURIQUE INFÉRIEUR Grauwackes de Barrancos et de la serra Colorada 9. Dist. hor. 20”. — Grauwacke fine, micacée, blanche ou violette, à structure pris- matique irréguliêre et quartzite fin, gris, avec moules de Arenicolites ou Scolithus. L'église de Barrancos repose sur celte grauwacke qui est un peu schistoide, elle est associée à un schiste grossier de couleur gris-noirâtre à Vintérieur, verdátre et même blanc à la surface, formant de gros bancs à stratification indistincte, mais qui sont concordants avec les couches du numéro suivant; en effet ils suivent comme elles sur le quadrant du N.W. avec inclinaison de 40 à 50º sur le S.W. A Barrancos la grauwacke et les roches qui lui sont associées occupent une largeur qui nºest pas inféricure à 200 mêtres. Cette grauwacke a la forme lenticulaire comme en général toutes les couches de ce MARS, 1908. 24 186 terrain. Sa formation est certainement due à des courants spéciaux qui, distribuant três irré- gulitrement les matériaux sédimentaires, ont fait varier beaucoup la composition des couches. A un peu pius de 2 kilomêtres au N.W. de Véglise de Barrancos les grauwackes s'm- terrompent subitement et les schistes violets qui leur sont sous-jacents se trouvent en contact avec les schistes rayés (nº 7) sur un espace d'environ 1.500 mêtres; au-delà les schistes violeis sont en contact avec les schistes à Graptolites et avec de pelites masses de calcaires (nº 8), Ja li- mite entre les deux passant à Pest de la ferme de Coitadinha à quelques 300 mêtres de distance. Cette assise est sans le moindre doute la même que celle du dos de la serra Colorada dont nous parlerons plus loin. Là, tout comme dans la premitre couche de quartzite ou dans la couche la plus inférieure qui est suivie directement des schistes de Barrancos, apparaissent les Arenicolites qui couvrent profusément la surface d'un mince lit de quartzite. Plus haut on a découvert plusicurs moules cylindriques parallêles, mais de moindre diamêtre, qui traver- sent perpendiculairement un autre lit de quartzite. Au S.E. de Barrancos les grauwackes se répetent en deux bandes distinctes entre lesquelles apparaissent les schistes à nodules avec Graptolites et autres fossiles. La bande de grauwacke le plus à Fest est celle qui va vers Fintérieur du bourg et sur laquelle est située Péglise. La bande de grauwacke le plus à Fouest s'interrompt et reste cachée au-dessous des schistes à Graptolites. Cette répétition indique donc une ondulation ou un plissement local des couches. Schistes de Barrancos 10. Dist. hor. 450". — Schiste finement micacé, blanc ou gris-verdátre clair et schiste três micacé, tégulaire, verdátre et plus fréquemment violet avec des moules de Palacochorda, des pistes de Crustacées (J. Hall) et des empreintes d' Annélides. Dans sa partie supérieure ces schistes correspondent évidemment aux couches du versant occidental de la serra Colorada. Un lit de schiste fin, violet et gris clair de cette assise présente des empreintes de Nereites, Myrianites et des pistes de Crustacées (J. Hall); dans la surface d'une strate on ob- serve des empreintes circulaires de 12 à 15 millimêtres de diamêtre avec une cicatrice au mi- leu, dont Forigine nous est inconnue. Les couches suivent les directions N.45 à 65º W. et s'inclinent de 45 à 75º sur le S.W. Le bourg de Barrancos repose par sa plus grande partie sur ces schistes. Le cimetiêre est dans les couches supérieures qui correspondent aux couches les plus élevées du versant occidental de la serra Colorada. 114.— Dist. hor. 540”. — Schistes de composition três uniforme, en général três fins et fissiles, et três micacés sur quelques surfaces, à coloration dominante d'un violet foncé, mais également gris clair et jaunátre ou verdátre. Ces schistes fournissent des dalles à surfaces planes et même des plaques três minces de grandes dimensions; dans quelques lits ils sont plus grossiers se chargeant extraordinaire- ment de mica, réparti d'ailleurs três irrégulitrement et formant par endroits des taches ou des pellicules de certaine étendue. Ils renferment des empreintes de Myrianites, des pistes de Crus- tacés (J. Hall) et des moules de Palaeochorda et de Chondrites? Les couches suivent les directions N. 40 à 60ºW. et s'inclinent de 60 à 80º sur le S.W. 187 Schistes à Phyllodocites 12. Dist. hor. 130”. — Schistes tégulaires, três micacés, de couleur grise, verdátre et rougeâtre, contenant beaucoup de fossiles dans quelques strates. Ces schistes qui forment le versant ocidental de la serra Colorada et qui claire- ment correspondent aux schistes de Barrancos (nº 10 ante) ont été depuis longue date large- ment exploités et on y a ouvert une carriêre nommée jadis «Pedreira do Mestre André», d'aprês le nom du carrier qui Pa ouverte; actuellement celte carriêre est connue sous le nom plus sim- ple de «louseira» (ardoisiêre). On y obtient de grandes dalles qui sont employées pour le pa- vage des maisons, ainsi que pour d'autres services en remplacement du bois qui devient três rare dans la localité. Cette carritre est située à 1.100 mêtres au N.E. de Véglise de Barran- cos, au haut du coteau. C'est là que Fon a fait une grande récolte de fossiles, consistant prin- cipalement en restes de végétaux marins (algues) et en traces et en empreintes d'Annélides, accusant donc un dépôt littoral, formé tranquillement sous une mince couche d'eau durant une période d'affaissement graduel et três lent du sol. En effet, quelques hits de schistes présentent leur surface légêrement froncée ou ridée comme si une douce brise avait exercé son action sur la surface de la vase couverte d'une mince couche d'eau; à la surface d'autres lits on découvre des empreintes de gouttes d'une pluie passagêre et enfin dans d'autres on observe le «ripple-mark» caractéristique de la sur- face des plages aprês le retrait de la marée. Mais la découverte la plus intéressante qui s'est faite dans ce groupe de couches a été la trouvaille, dans la partie la plus élevée de la carriére, de quelques empreintes de Grapto- lites du genre Didymograptus (D. sparsus Hopk.), espêce qui occupe à Vallongo un horizon peu supérieur à Vassise de quartzites à Bilobites. Les strates suivent les directions N.47 à 57ºW. et s'inclinent de 60 à 80º sur le S.W.; parfois encore elles sont verticales. Dans les strates les plus élevées de la carritre le schiste se charge de quartz, qui forme des lames minces ayant une épaisseur d'un demi millimêtre et moins qui y sont inter- stratifices, donnant à.la roche une structure tabulaire. Dans la carritre de Mestre André le passage des schistes aux grauwackes du dos de la serra Colorada se fait avec Vintermédiaire d'un schiste micacé, três grossier, de couleur violette, montrant une structure spéciale qui lui permet de se diviser en fragments allongés subprismatiques comme de petites búches de bois. A la suite de ce schiste vient un quar- tzite fin, en lits minces de 1 centimêtre et à surface três irréguhêre ou grumeleuse; ces lits sont traversés par de nombreux trous d'Arenicolites. Ensuite, on passe à un schiste grossier, ou grauwacke três micacée, peu fissile, de couleur claire, formant des strates três épaisses avec des lits intercalés de schiste três micacé, plus fissile. Immédiatement aprês reparait le quartzite avec des Arenicolites, formant des couches de diverses épaisseurs; puis il est suivi d'une grauwacke fine, schisteuse, micacée, et finalement d'un schiste três grossier, micacé, gri- sátre, qui appartient déjá au numéro suivant. 188 Grauwackes de la serra Colorada 13. Dist. hor. 320". — Grauwacke schisteuse et schiste três micacé, grossier, formant des bancs compacts de grande épaisseur et passant fréquemment à un quartzite avec quel- ques lits intercalés de quartzite et de schiste plus fin. Ces couches se présentent três ondulées et descendent sur le coteau oriental de la serra Colorada, étant coupées en plusieurs directions par des diaclases qui leur donnent une structure prismatique. Le quartzite est comme grumeleux ou brêchiforme et conslitue des lits de structure irréguliêre avec une surface assez inégale, tout comme les lits de schiste qui Pac- compagnent. A la base de Passise, c'est-à-dire dans les couches du sommet de la serra (parce que par suite du plissement anticlinal les strates se trouvent inverties) il y a un quartzite en lits minces peu réguliers, coupés par des veines d'oxyde de fer. Vers la partie supérieure, au contraire, la grauwacke est bien stratifiée et parfois schis- toide, étant divisée en bancs de différentes épaisseurs par des lits de schiste micacé. Le schiste grossier a la plus grande ressemblance avec celui qui passe à Vintérieur de Barrancos, et nous ne doutons pas qu'il appartienne à la même assise. Sa formation est certainement due aux mêmes causes, savoir à des courants plus foris, charriant en conséquence les sédiments plus grossiers ou venant d'une distance moindre. Ce schiste grossier tout comme les couches de grauwacke et de quartzite qui s'y rattachent, for- ment ensemble une même assise, qui en tout cas ne montre pas une épaisseur uniforme sur un grand espace. On remarque três bien que ces roches forment une masse lenticulaire alignée dans la direction N.W.-S.E., qui est celle que Pon observe le plus généralement dans ces couches; elles s'amincissent de Iun et de Fautre des côtés et correspondent, dans leur plus forte épais- seur, au lit de la rivitre de Múrtega, qu'elles traversent perpendiculairement prês du pont de Russiana. Là cette masse occupe environ 700 mêtres de large, les couches se montrant ondu- lées en aval du pont; ordinairement elles présentent une três forte inclinaison et arrivent à être presque verticales en bien des points. Cette masse s'amincit comme nous Pavons dit, vers le S.E. et encore plus vers le N.W.; son épaisseur peut être estimée à 250 mêtres au dos de la serra Colorada, à 700 mêtres au N.N.W. de Barrancos et se réduit à quelques dizaines de mêtres à peine à la serra de Boticas, au nord de la riviêre de Múrtega, étant même inter- rompue dans un point. Plus en avant la bande des grauwackes s'élargit car les couches sont três ondulées et elle s'amincit une seconde fois sur le flanc gauche de la rivigre d'Ardilla qu'elle traverse pour pénétrer en Espagne. En vertu de la plus grande dureté des roches qui composent cette assise, elle forme un relief três prononcé sur le sol contigu. Elle embrasse successivement la serra Colorada, celle du Tambor, celle de Boticas et plusieurs autres collines alignées dans la même direction, formant une imposante crête, escarpée et en quelques points presque inaccessible. Cette assise ressemble assez par ses caractéres Iithologiques à celle qui forme la serra de Senhora da Chan et la serra da Murta, respectivement à Pouest et au nord-est de Vallongo, bien qu'elles soient d'âges três différents. 189 Dans les quartzites sont intercalés plusieurs lits de schistes fins; dans Fun de ces lits on a découvert de petites taches circulaires, blanches, de quelques millimêtres de diamê- tre, semblables à celles que on observe entre Povoa et Amarelleja dans des schistes d'un áge un peu plus ancien. La surface de quelques-uns des lits de quartzite, les plus inférieurs et les plus min- ces, est lilléralement couverte par de petites cavités circulaires, disposés par couples, qui re- présentent les extrémités des cavités tubulaires d'Annélides (Arenicolites), produites dans le sable de la plage pendant Paccumulation des sédiments.! Ainsi que nous Favons vu les schistes à nodules sont séparés des grauwackes par une discordance; aussi pourra-t-on dire sans hésitation que celles-ci appartiennent au Silurique inférieur. D'autre part, on a pu remarquer que dans la coupe de Pê do Viso (p. 52) on a dé- couvert dans les couches culminantes de cette série des empreintes de Nereites qui ressem- blent beaucoup à celles qui ont été observées à Barrancos, dans les couches supérieures du côté occidental de Paffleurement (nº 3 de la coupe). Les courants auxquels les grauwackes doivent leur formation correspondent donc três probablement à des mouvements du sol, qui ont eu lieu sur des points plus ou moins distants, au milieu de Vépoque ordovicienne. Dans ceite région méridionale ces mouvements sont peut-être le reflet de Péruption diabasique du Bussaco, qui a été suivie d'un exhaussement du sol, meltant à découvert cette partie de notre territoire. La direction des strates est N.45 à 60º W. et Pinclinaison est ordi- nairement de 60 à 80º sur Poccident. SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inféricur des Graptolites Enclaves de fossiles dévoniens.— 14. Dist. hor. 320”. — La roche principale et pour ainsi dire normale et typique de ce massif est un schiste fin, dur, gris noir, sans mica, qui renferme plusieurs lames de quartzite subordonnées ainsi que quelques lits de schiste três grossier passant à la grauwache, puis de la grauwacke schistoide três micacée. Ce schiste fin possêde une structure tabulaire et se compose de plaquettes alternan- tes, ordinairement de peu de millimêtres d'épaisseur, séparées par d'autres, encore plus min- ces, de quartzite blanc, qui lui donnent Faspect rayé quand on observe la roche sur les tran- ches des strates. En divers points le schiste présente une schistosité oblique aux plans de vé- ritable stratification, schistosité nettement définie par les lames quartzeuses qui sont quelque- fois aussi minces qu'une feuille de papier. Cette schistosité, parfaitement analogue à une fausse stratification des grês mésozoiques, est certainement due aux courants qui variaient à tout mo- ment de direction et d'intensité et qui transportaient alternativement des sédiments vaseux et sableux. Ce schiste rayé occupe la plus grande partie de la ferme de Russiana, au nord de la rivitre de Múrtega et de Barrancos. C'est pendant sa formation que se sont réalisés les phé- 1 Cette espêce d'annélide est désignée par erreur sous le nom de Scolithus linearis Hall dans la fig. 1 de la pl. XXXIX de mon Étude sur les Bilobites, classification que j'ai alors adopté, parce que notre exemplaire ressemble beau- coup au fossile ainsi nommé, représenté dans la Siluria, 3º ed. [Fossiles (3), p. 41]. 190 nomênes sédimentaires qui ont apporté à cette région, par périodes, diflérentes colonies de Gra- ptolites qui d'ailleurs ont toujours eu une durée éphémêre, occupant successivement de petites surfaces en divers points isolés. Dans ce schiste, qui forme la base du versant oriental de la serra Colorada, sont compris deux bandes de Graptolites, séparées par un intervalle de 200 metres, occupé par des schistes qui ne contiennent que des moules de végétaux marins des genres Palacochorda et Chondrites, ainsi que quelques impressions et moules de Nemertites et de Nereites. Les grauwackes de la serra Colorada sont dans le voisinage de la premiêre de ces deux bandes graptolitiques. Cette bande est principalement représentée par un schiste fin, gris clair et blanc, ordinairement três dur et fissile, qui se divise en lames três minces, sans mica, visible à Veil nu, et qui renferme quelques lits de peu de centimêtres d'épaisseur d'une grau- wacke fine, schistoide, extraordinairement micacée. Ce schiste renferme en outre quelques no- dules irréguliers, argilo-siliceux et ferrugineux, en partie fossilifêres, et de minces lits de schiste siliceux gris et noir (Iydite) traversé par de três nombreuses veinules de quartz blanc. Cette couche correspond évidemment à la couche à nodules qui passe à Fouest de Barrancos (nº 8 de la coupe), mais les concrétions dures y sont moins abondantes que dans cette derniêre. En haut, c'est-a-dire vers Vest, elle passe à un schiste gris, tégulaire, dur, rayé en blanc par des intercalations de minces lames de quartzite. Ce schiste renferme quelques mou- les de Néreides et de plantes marines: Nemertites, Palacochorda, Chondrites et Phymatoderma ? En plus d'espêces qu'il n'a pas été possible de reconnaitre, nous avons pu déterminer dans la couche à nodules les espêces suivantes: Monograpius ultimus Pern. Monograptus turriculatus Barr. » Roemeri Barr.? Rastrites maximus Carruth. » Becki Barr. » Linnaei Barr. » priodon Bronn. Diplograptus sp. » testis Barr.? Petalograptus folum (His.) Tullberg. » spiralis Gein. var. 8 sub- Cyrtograptus dubius Tullb.? conicus Tórng. » Sp. » convolutus His. Graptolites ind., diverses espêces, entre autres » exiguus Nichols. une três grande espêce ayant plus de 5 mil- » cf. lobiferus M'Coy, spéci- limêtres de large, dans laquelle nous com- men gigantesque. ptons 9 cellules par centimêtre de longueur. L'autre bande graptolitique qui passe prês de la ferme de Concha Polida, contient une plus grande quantité de nodules qui atteignent exceptionnellement de grandes dimensions (Fun d'eux a 0",80 de longueur!). En dehors de la direction de la coupe, on voit que cette bande qui est évidemment la répétition de celle qui la précêde, se montre intercalée entre deux lits de schiste passant à une faible distance et qui lui sont immédiatement supérieurs. Ils ren- ferment de nombreux fossiles (Brachiopodes, Bryozoaires et Polypiers, conjointement avec des restes de Crimoides et quelques Trilobites) appartenant tous à la faune du Coblentzien de la serra de Portalegre. Les schistes rayés s'interposent entre les deux lits à fossiles dévoniens et la bande des Graptolites; on reconnait donc que ces lits, qui d'ailleurs représentent tous les deux le même horizon fossilifêre, sont subordonnés à ces schistes, comme Pest d'ailleurs 191 la bande graptolitique. Ces lits schisteux à facies dévonien, mais qui sans le moindre doute sont compris dans la série silurienne, sont irrégulitrement micacés et souvent três micacées, montrant une coloration grise dans la partie inaltérée, et jaunâtre ou brun clair par suite d'un commencement d'altération dans la couche extéricure. Le schiste représente évidemment la roche principale de Venclave; mais subordonné à ce schiste et intercalé en petites lentilles ou lits irréguliers il y a un calcaire grossier, com- pact, três micacé, gris foncé, et une roche cristalline de couleur jaunâtre ocracée, qui montre plusieurs facettes brillantes à fracture spathique et qui fait une forte effervescence avec les acides. À la surface de fracture de cette roche on reconnait qu'elle est essentiellement consti- tuée de fragments d'articles de Crinoides, par conséquent elle représente suivant toute proba- bilité un ancien récif corallien. Les moules et les empreintes de fossiles dans le schiste sont três déformés et la ma- tiére testacée de tous les fossiles a été complêtement détruite, en ne laissant à la place qu'une poudre ferrugineuse ou ocre jaunâtre qui colore le schiste de la même teinte. Les points ou ont été découverts les fossiles dévoniens suivant la direction de la coupe sont respectivement situées à 580 mêtres au N.73º E. et à 650 mêtres au N.65º E. du signal de la serra Colorada. En ce dernier point les fossiles sont plus variés et en plus grande abon- dance, parce que la récolte des fossiles y a été plus prolongée et qu'en conséquence elle a pu donner un meilleur résultat. Mais comme la strate graptolitique correspond évidemment à la couche à nodules de Barrancos et de la base du coteau oriental de la serra Colorada et comme les couches forment un double pli, on est obligé de reconnaitre qu'il ny a qu'un lit à fossiles dévoniens. Dans les deux points précités on a respectivement rencontré les espêces suivantes: Dans le gisement à Voccident de la bande graptolitique: Orthis circularis Sow. Favosites reticulata Blainv. » — obovata Sow.? (can O. personata Fenestella (Retepora) retiformis Mich. Zeiler). Polypiers ind., 2 ou 3 espêces. Spirifer paradoxus Schloth.? Crinoides, empreintes d'articles de la tige et Brachiopodes ind., 5 espêces au moins. d'une plaquette isolée du calice. Pleurodictyum Zorgense Kays. Dans le gisement à Porient de la bande graptolitique: Phacops Potieri Bayle. Bivalves ind., 3 espêces. Cryphaeus pectinatus Roem. Leptaena Murchisoni Arch. et Vern., type. » callitelles Vern. » lepis Goldf. » cf. Barrandei Cailliaud. » cf. transversalis Wahlenb. » cf. sublaciniata V. et Barr. Strophomena rhomboidalis Wilkens sp. » sp. ind. » Bouei Barr. Orthoceras ind. Retzia ferita v. Buch.? Capulus (Platyceras) cf. Selcanum Gie- Spirifer paradoxus var. Hercyniae Giebel. bel (C. hercynicus Kays. var. Sel- Orthis Dumontiana Vern. cana Giebel). » Beaumonti Vern. Buccinum cf. arculatum Arch. et Vern. » — siriatula d'Orb. Pterinea (Avicula) Pailleti Vern. et Barr. » — circularis Sow. Cypricardinia sp.? » obovala Sow. 192 Orthas sp. n. (aff. O. vulvarius Schloth.) Cyathophyllum caespitosum Goldf.? Athyris undata Defr. sp. Favosites reticulata Blainv. Rhynchonella Orbignyana Vern. Fenestella (Retepora) retiformis Mich. » sp.n. (aff. Rh. Orbignyana » Bischofi Roemer. Vern.) Gorgonia Bouchardi Mich. sp. Spirigera Ferronesensis Vern. et Arch. Retopora cf. infundibulum Lonsdale. Brachiopodes ind., plusieurs espéces. Monticulipora Bowerbanki Milne-Edw. et J. Pleurodictyum Selcanum Giebel. Haime? » problematicum — Goldf.? Polypiers ind. (cf. Pleur. giganteum Crinoides, empreintes d'articles de la tige et Kays.). de plaquettes isolées du calice de diver- » sp. ses espêces. Syringopora caespitosa Goldf. Ces fossiles sont contenus dans un schiste micacé dont le mica est irréguliêrement dis- tribué, mais par places três abondant, de couleur grise dans la partie inaltérée, et de couleur jaune ou brun clair dans la partie oú il a subi un commencement d'altération. Accompagnant Je schiste apparaissent quelques plaquettes de calcaire qui semblent indiquer que c'est la for- mation de cette roche qui a déterminé temporairement et localement le changement de faune. En outre en suivant les enclaves de fossiles dévoniens, dans le sens longitudinal, on voit qu'ils sont toujours accompagnés par les bandes graptolitiques, les uns et les autres se trouvant égale- ment intercalés dans les schistes rayés. Il n'y a donc pas le moindre doute en ce qui concerne Passociation intime des Graptolites avec les fossiles du Dévonique inférieur dans la même assise, on pour mieux dire dans des lits contigus de la même couche. Aucun changement dans le ca- ractére lithologique, aucune altération dans le relief ou dans la structure du sol ne permet d'au- toriser une séparation quelconque. Le lt fossilifêre à Graptolites a été traversé par la coupe etil va passer entre les deux gisements de fossiles dévoniens mentionnés, à 600 mêtres au N.73º E. du signal de la serra Colorada, prês de la ferme de Concha Polida. En cet endroit on a obtenu les espêces suivan- | tes, en outre de plusieurs autres que nous n'avons pas pu déterminer. Orthoceras cf. rigescens Barr. Bivalves ind., 2 petits moules. » cf. innotatum Barr. Crinoides, moules et empreintes d'articles de » ind., 3 ou 4 espêces. la tige de 2 ou 3 espêces. Holopella sp. (yoyez H. subulata F. A.. Monograptus ind. Roemer sp.) Calamopora cervicornis Blainv. sp. Cardiola Bohemica Barr.? Polypier ind. » ? striata Sow.? Cette couche fossilifére se prolonge vers le N.W., allant passer à Vest d'un coude formé par la rivitre de Múrtega, dit «Volta Ferreira», à 900 mêtres au nord du signal de la serra Colorada, oú elle a fourni également un grand nombre de fossiles. Cet affleurement graptolitique est, comme les autres, três étroit et les fossiles sont concentrés dans un lit de schiste blanc un peu siliceux, durci et comme porcelanisé par suite du métamorphisme causé par le voisinage d'un gisement cuprifêre. Ce schiste, par endroits ondulé et três fissile, est so- nore et happe fortement à la langue, et les empreintes des fossiles qu'il renferme sont couver- tes par une substance talqueuse d'un vert clair. 193 Du côté de Poceident cet affleurement est accompagné par une étroite bande de grau- wackes et de schistes grossiers d'une centaine de mêtres de largeur, qui visiblement appar- uent à la grande masse de la serra Colorada avec laquelle il va se réunir sur la rive gauche de la rivitre de Múrtega. La strate graptolitique continue sans interruption depuis la ferme de Concha Polida jusqu'à cette rivitre quelle traverse à Volta Ferreira, disparaissant un peu plus loin. Les grauwackes affleurent même à la courbe de Volta Ferreira, ainsi que nous Favons dit; ces grauwackes ont, de I'un et de Pautre des côtés, des schistes blancs à Graptolites avec quelques nodules et suivent de ce point vers le N.W. dans la direction du cerro do Tambor et de la serra de Boticas, s'incorporant dans la bande qui va de la serra Colorada vers le même cerro, les schistes graptolitiques étant ainsi contenus dans un petit synclinal. On voit donc que c'est un plissement local des grauwackes qui les fait affleurer à la Volta Ferreira, elles sont cachées en dessous de la ferme de Concha Polida, suivant la direc- ton de la coupe. De même, une autre bande étroite de schistes rayées et de schiste blanc à Graptolites apparait intercalée dans Paffleurement des grauwackes de la serra Colorada et se termine en pointe à la rive droite de la riviêre de Múrtega, 400 mêtres en aval du pont de Russiana. On doit remarquer que les Graptolites apparaissent toujours en lentilles de petite lar- geur subordonnées au schiste rayé gris, allant longitudinalement dans le sens de la stratifica- ton, se montrant pour ainsi dire toujours inopinément et disparaissant également subitement. En tout cas on reconnait qu'il y a en général une certaine correspondance entre les divers afileurements graptolitiques qui forment comme de longues lignes moniliformes qui se suivent sur plusieurs kilomêtres de longueur. Les fossiles dévoniens ont été découverts en plusieurs points du coteau oriental de la serra Colorada et les bandes qu'ils forment se prolongent vers le N. W. dans la ferme de Rus- siana, ces fossiles ayant été reconnus sur 8 kilomêtres de longueur, jusqu'au flanc gauche de la rivitre d'Ardilla. Néanmoins, ces fossiles ne se rencontrent pas en strate continue, mais en divers points isolés, presque toujours accompagnés par les calcaires et formant de petites ta- ches au milieu des schistes rayés, tout comme cela se passe pour les Graptolites. A 1.250 mêtres au S.30ºE. du signal de Boticas, dans ce même groupe de couches et au prolongement de celles qui ont été explorées prês de la ferme de Concha Polida, passe un schiste fissile, gris, taché de brun ocracé, chargé de moules et d'empreintes de fossiles, en grande partie réduits en petits fragments et tous três déformés et aplatis. Subordonné à ce schiste il y a un calcaire schistoide micacé, compact, gris, coupé de veinules de spath calcaire blanc, formant des lits minces, irréguliers, de peu de centimêtres d'épaisseur et un calcaire subcristallin à plusieurs facettes brillantes de cristaux de calcite, montrant dans Penveloppe extérieure, altérée, ferrugineuse et ne faisant déjá plus effervescence avec les acides, beau- coup d'empreintes de Crinoides et de Polypiers. Cette roche semble donc indiquer Vexistence d'un récif formé au fond de la mer silurienne d'une façon analogue aux récifs coralliens des mers actuelles. La faune du schiste est três riche, mais les fossiles sont en majeure partie en três mauvais état de conservation, donc difficilement détermimables. Nous avons cependant pu classifier les espêces suivantes: AVRIL, 1908, 25 194 Cryphaeus cf. Barrandei Cail. (Cry- Athyris? sp. (voyez Terebratula prunulum phaeus calliteles Green. Schnur) in de Vern.) Piychospira ferita v. Buch sp. » stellifer Burm. Strophodonta clausa Vern. sp.? » Michelini Rou. Orthis Hamoni Rou.? » Sp. » aff. oblata J. Hall. Phacops Potieri Bayle. Spirifer undiferus F. Roemer. vis bs: Chonetes crenulata de Kon? Proetus sp. (voyez P. fallax Barr.) » cf. sarcinulata de Kon. Conularia sp. Crinoides, empreintes d'articles de la tige d'au Pleurotomaria? (voyez Pleur. occidens moins 5 espêces différentes. Hall). Pleurodictyum problematicum Goldf. Pterinea (Avicula) Pailleti Vern. etBarr.? Chaetetes petropolitanum Pander sp. Rhynchonella Orbignyana Vern. sp. Alveolites cervicornis Blainv. Streptorhyncus umbraculum Sehloth. Retepora retiformis Mich. (Orthothetes hipponya Schnur sp.) Turbinolopsis (Cyathophyllum) helianthoides Athyris undata Defr. sp. Goldf. Du cóté opposé à la serra Colorada, à Voccident de Barrancos, les fossiles dévoniens n'ont pas été découverts dans la direction de la coupe; mais à 2 kilomêtres au N.W. de Bar- rancos, ces fossiles apparaissent en divers pomts au N.E. du sommet de Perdigão et se mon- trent en minces lis intercalés dans les schistes rayés à empreintes de Nereites; ils se trouvent aussi liés à des lits minces de calcaire schistoide. Au N.E. du signal de Perdigão, respectivement à 600 et 700 mêtres de distance, on a découvert deux lits de schiste avec les fossiles dévoniens, intercalés en concordance dans les schistes à Graptolites immédiatement supéricurs à la couche à nodules qui passe à Barrancos. La bande la plus orientale va se terminer obliquement contre les phyllades de Bar- rancos qui sont immédiatement sous-jacents aux quartzites et aux grauwackes à Arenicolites (qui manquent ici), ce qui est une nouvelle et évidente preuve de la discordance qui sépare les deux étages de roches. Ces enclaves de fossiles dévoniens au milieu des schistes rayés à Iydite renfermant des Graptolites et avec des traces de Nereites à la surface de quelques lits plus durs, occu- pent précisément le même niveau que les lits à fossiles dévoniens de Concha Polida -qui ont été précédemment décrits. Il parait donc évident que, quand a commencé la formation des récifs coralliens durant la formation du schiste à nodules, "apparition de colonies de fossiles dévoniens a eu lieu en des points isolés. Ce sont les premiers représentants de la faune du Dévonique qui, plus tard seulement, a définitivement pu simplanter dans nos latitudes, atteignant alors un développe- ment extraordinaire. Toutefois, lorsque la formation des récifs coralliens était en pleine activité, la faune dé- vonienne avait déja disparu de cette région et la faune graptolitique se trouvait de nouveau en plein développement. A la cote 338, formant un sommet à 1 kilomêtre à Vest du signal de Perdigão, les grauwackes ont un grand développement formant une large protubérance au N. W. de laquelle elles disparaissent. 195 Dans leur prolongement il y a les schistes rayés à Graptolites qui se développent du côté de Test dans la ferme de Russiana. Là aussi les Graptolites apparaissent à Vouest, cest-à- dire au-dessus des Brachiopodes et des Polypiers dévoniens, qui sont pareillement intercalés dans les schistes rayés (800 mêtres au N. 13º E. du signal de Perdigão). De même à 1 kilométre au nord du signal de Perdigão, dans le prolongement de ces mêmes couches, on voit des lits de calcaire micacé, grossier, ocracé, qui sont liés à un schiste de couleur gris clair renfermant des Graptolites (Monograptus triangulatus Harkn.), ce qui prouve encore que la couche de fossiles dévoniens, le calcaire et le schiste à Graptolites sont tous les trois contemporains. La direction de la stralification dans ce groupe de couches est vers N.35 à 60ºW., les strates sinclimant sur Foccident de 50 à 70º et quelques-unes étant même verticales. Ce complexe nº 14 de la coupe, correspond évidemment aux nº 7 et 8 qui ont été décrits plus haut, le premier lit de Graptolites du complexe étant incontestablement le même qui forme la base de la couche 8. On reconnait d'ailleurs que c'est un plissement anticlinal des couches qui les fait se répéter, les schistes violets du nº 11 étant par conséquent les cou- ches les plus anciennes de la coupe qui aient été décrites jusqu'à ce point. 15. Dist. hor. 560”. — Schistes rayés, durs, bien stratifiés, comme ceux du numéro précédent, avec des moules et des empreintes de Nemertites et comprenant au milieu du massif un lit de schiste gris clair ou blanc, à Graptolites. Ces fossiles ont été détruits et Vespace qu'ils occupaient est rempli par une poudre ocracée, jaune ou rouge. Ce schiste est compact, divi- sible en plaquettes minces à surfaces planes, et happe fortement à la langue; à côté appa- raissent, aussi bien à Pest qu'a Fouest, quelques lits minces de calcaire grossier, compact, schistoide, três micacé, de couleur gris-verdátre, formant de petites masses isolées au milieu du schiste. La plus grande partie des empreintes de fossiles contenus dans ce schiste sont indé- terminables; nous avons cependant pu classifier les espêces suivantes rencontrées à 950 mê- tres au 8.13º W. de la ferme de Volta dos Nogaes, en dehors de la direction de la coupe: Monograptus spiralis Gein. var. 3 sub- Monograptus convolutus His. conicus Tórng. » galaensis Lapw. Les lits de calcaire sont accompagnés d'un schiste grossier micacé, dans lequel on a découvert les fossiles dévoniens en divers points, formant deux bandes parallêles et contiguês au schiste graptolitique, pareillement à ce qui sobserve à la ferme de Concha Polida. Dans le prolongement de la strate graptolitique vers le N.W. on a aussi découvert à 500 mêtres au S. 73º E. de la ferme de Russiana, sur la rive gauche de la rivitre de Múrtega, dans un schiste três fin, fissile, gris, peu micacé, des moules et des empreintes de fossiles, prin- cipalement de Brachiopodes et de débris de Polypiers, pogpterant à la faune dévonienne, amsi que cela se voit d'aprês la liste suivante: Cryphaeus pectinatus Roemer. Meristella sp. Dalmanites sp., espêce três probable- Brachiopodes ind., 4 ou 5 espéces. ment nouvelle. Crinoide, empreinte. Strophomena Murchisoni Arch. et Vern., Retepora retiformis Mich. type de Vespéce. Pleurodictyum problematicum Goldf. Terebratula Eifiiensis Schnur. Turbinolopsis sp. Atrypa curvata Schloth.? 196 Les strates suivent les directions N.45 à 60ºW. et s'inclinent de 60 à 70º vers le S. W., ayant même quelques its verticaux. 16. Dist. hor. 700". — Schistes fins bien stratifiés, rayés par des lames de quartzite et contenant quelques lits de schiste gris clair et blanc avec des empreintes três déformées et três frustes de Graptolites. Ces lits forment deux bandes distantes de 180 mêtres Pune de V'au- tre, la premiêre passant à 500 mêtres au S. 43º W. de la ferme de Volta dos Nogaes et la deu- xiême à 300 mêtres au S.W. de la même ferme. En ce dernier point on a découvert dans le schiste blanchátre ou de couleur violette três claire, des empreintes de Monograptus spiralis et d'un Diplograptus. Les deux bandes sont accompagnées de lits minces, irréguliers, de calcaire grossier, micacé, schistoide, de couleur d'un violet brunâátre qui sont intercalés dans le schiste. Prês de la ferme de Volta dos Nogaes, à Pextrémité de la coupe, les schistes rayés à Nemertites venferment quelques lits de calcaire, mais le schiste à Graptolites qui devrait les accompagner y manque, bien qu'il ait été reconnu sur le prolongement des mêmes couches vers le N.W., sur la rive gauche de la riviêre de Múrtega. La direction des couches est encore vers le N.45 à 60º W. et [inclinaison est de 60 à 80º vers Vouest et vers Vest; en quelques points les couches sont même verticales. On voit donc que les derniêres couches de la coupe que nous avons décrite sont três répétées par suite du plissement qu'elles ont subi, mais nous voyons aussi que toutes appar- tiennent à la même assise supérieure aux grauwackes de la serra Colorada, la même qui se développe au couchant de Barrancos (nº 7 et 8 de la coupe). Pour pouvoir traverser Paffleurement silurien dans toute sa largeur jusqu'à la fron- titre d'Espagne, nous avons fait une autre coupe qui commence au couchant de la ferme de Valle de Corcho, et qui passant par le signal de Culebras et Fonte de Fatuquedo va se ter- miner à la rive gauche de la rivitre d'Ardilla, à la frontiêre. On peut considérer cette coupe comme la continuation à Fest de celle que nous venons de décrire, les premiers numéros cor- respondent effectivement aux derniêres couches de la coupe précédente. Coupe de la ferme de Valle de Corcho à Fatuquedo, traversant la colline de Culebras et se terminant à la rive gauche de la riviêre d'Ardilla. (Pl. VIII, profil nº 3.) SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inféricur des Graptolites 1. Distance horizontale 200”. — Schiste gris foncé, rayé de blanc par de minces pla- quettes de quartzite, peu fissile, avec le clivage discordant de la stratification. Au commencement de la coupe ce schiste comprend une couche de schiste de couleur gris clair avec des empreintes três frustes et indéterminables de Graptolites et quelques no- dules, partiellement durs, contenant des fossiles. En suivant cette strate fossilifére vers le S. E. on voit quelle se prolonge vers la ferme de Volta dos Nogaes, passant prês et à Vest de cette maison, établissant ainsi visiblement le lien qui relie cette coupe à celle qui a été précédem- ment décrite. Direction de la stratification N.35 à 57º W.; imclinaison de 60 à 70º, augmentant vers le N. E., beaucoup de strates étant même verticales. 197 SILURIQUE INFÉRIEUR Grauwackes de la serra Colorada 2. Dist. hor. 125". — Grauwacke micacée et quartzite dans quelques lits avec des Aremcolites, qui se rencontrent dans les premitres strates, c'est-à-dire les plus occidentales, ainsi que dans les strates les plus anciennes de Passise. Ces couches sont évidemment les mêmes que celles de la serra Colorada, et la direc- ton de la stratification est la même que celle des schistes du numéro précédent, s'inclinant également de 60 à 70º sur le N. E. avec quelques lits verticaux. 3. Dist. hor. 385”. — Schistes tégulaires três micacés, de couleur grise, verdátre et rougeâtre, avec moules de Palacochorda, correspondant évidemment aux schistes de la carriêre de Mestre André. Ils suivent encore la même direction N.35 à 57º W., mais s'inclinent vers le N.E. et vers le S.W.; les inclinaisons sont variables et plusieurs couches sont verticales. 4. Dist. hor. 260” .— Grauwackes et quartzites comme ceux du numéro 2, avec des Arenicolites dans les premiêres strates qui [orment une crête à la partie occidentale du com- plexe. Les strates suivent dans les directions N.35 à 47º W. et sinclinent de 60 à 70º sur le S.W., les strates les plus à Pest étant presque verticales. SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inféricur des Graptolites 5. Dist. hor. 2607". — Schistes fins, gris, rayés de blanc par des lames de quartzite, comprenant une strate de schiste blanc et gris et de Iydite grise avec des empreintes de Grap- tolites. Ces schistes sont en partie três durs et três micacés et, par suite d'un commencement - Valtération, ils ont pris une coloration violette ou rouge clair. La couche fossilifere est traversée par la coupe à 500 métres au couchant du signal géodésique de Culebras; c'est sans doute sur cette couche, la même qui passe à Pouest de Barrancos, qu'est assise cette pyramide (nº 8 postea). On a recueilli dans cette localité les es- pêces suivantes dans un schiste durci par métamorphisme, en général três fissile, et conte- nant quelques nodules: Monograptus turriculatus Barr. Monograptus cf. dextrorsus Linrs. » Proteus Barr. » spiralis Gein. var. 8 subconicus » Halli Barr. Tórng. » lobiferus MCoy? Retiolites Geinitzianus Barr. » priodon Bronn? Retiograptus sp. » Becki Barr. Les couches suivent dans les directions N.25 à 47º W. et s'inclinent de 60 à 70º et encore plus fortement sur Fouest. En dehors de la direction de la coupe on a trouvé des fossiles dans cette même cou- che, entre autres points à 1.250 mêtres au S. 11º E. du signal de Culebras sur la rive droite du ravin de Cadaval, ou un schiste gris, avec beaucoup d'empreintes frustes de Graptolites, 198 contient beaucoup de nodules durs, argilo-siliceux et silico-ferrugineux de formes três irrégu= litres. Beaucoup de ces nodules renferment également des fossiles, spécialement des moules d'Orthoceras et des Crinoides. On y a obtenu les espêces suivantes: Hyolithes cf. simpleax Barr. Monograptus, 2 ou 3 espêces indéterminées. Cardiola interrupta Sow. Retiolites sp. Praecardium cf. Bohemicum Barr. Crinoides, articles de la tige de plusieurs es- Orthoceras cf. migrans Barr. péces. » sp. Polypier ind. A la Cova das Palomas, à 500 mêtres au S.7ºW. du signal de Culebras, on a re- cueilh les espêces suivantes: Monograptus communis Lapw. Rastrites peregrinus Barr. » lobiferus M'Coy. Diplograptus sp. Dans la ferme de Valle de Silva, à 1.100 mêtres au N. 52º W. du signal de Culebras, on a trouvé dans cette même couche les mêmes fossiles: Monograptus communis Lapw. Rastrites peregrinus Barr. » lobiferus M'Coy. Diplograptus palmeus Barr. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Phyllodocites 6. Dist. hor. 100”. —— Schistes três micacés, tégulaires, ressemblant beaucoup à ceux de la carriêre de Mestre André et appartenant três probablement à la même assise. Ils ont la direction N.25 à 47ºW. avec une inclinaison de 70º sur Poccident et arrivent parfois à être verlicaux. Le passage subit des schistes rayés aux schistes tégulaires fait présumer Pexistence d'une faille qui sépare les numéros 5 et 6, puisqu'il manque entre les uns et les autres les grauwackes de la serra Colorada. Cette faille serait produite par le plissement et par la frac- ture consécutive de ces couches dures. Cette faille doit être parallêle à une autre qui sépare les numéros 8 et 9; le massif de la serra de Culebras en s'affaissant aurait glissé sur les deux plans de fracture. C'est ainsi que sont restées cachées les grauwackes et les quartzites, qui dailleurs se découvrent en beaucoup de sommets et avec grand développement à Pouest de la serra de Culebras. Grauwackes de la serra Colorada 7. Dist. hor. 60”. — Grauwackes et quartzites avec Arenicolites comme ceux de la serra Colorada. Direction des plans de stratification N.17ºW. à N.27º W. L'inclinaison sur Vouest est de 79º et arrive jusqu'à la verticale. 199 SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inféricur des Graptolites 8. Dist. hor. 240”. — Schistes altérés par une émission métallifére, chargés d'oxyde de fer et devenant siliceux. Tls contiennent beaucoup de Graptolites, spécialement en deux strates dont une correspond au faite de la serra de Culebras (oi il y a un signal géodésique de deu- xiême ordre) et dont Pautre va à 100 mêtres à Fouest de cette pyramide. Ce schiste est três dur, fissile et de couleur violette, et les fossiles qu'il renferme se détachent par une couleur foncée sur le fond uniforme de la roche, mais il sont en grande partie indéchifirables. On a pu toutefois reconnaitre les espêces suivantes: Monograptus latus M'Coy. Rastrites peregrinus Barr. » priodon Bronn. Cyrtograptus Lundgreni Tullb. » convolutus His. Diplograptus palmeus Barr.? » spiralis Gein. var. 8 sub- » (Petalograptus) folium (His.) Tull- conicus Tôórng. berg? » triangulatus Harkn. En dehors de la coupe on a obtenu, dans le même niveau, à 800 mêtres au N.37ºW. du signal de Culebras, les espêces suivantes dans un schiste siliceux, dur, peu fissile, gris avec taches rougeâtres ou violettes qui est la même couche sur laquelle repose le signal géo- désique de Culebras: Monograptus triangulatus Harkn. Diplograptus bellulus Tórng. » Becki Barr. » (Petalograptus) foliwm (His.) Tull- » communis Lapw. berg. » fimbriatus Nich. Rastrites peregrinus Barr. Suivant toute probabilité ce schiste fossilifere correspond à celui du nº 5 (antê) et au schiste à nodules de la coupe d'Eiras Altas à Volta dos Nogaes. Les strates suivent les direc- dons N.25 à 47ºW. et sont inclinées de 60 à 70º sur Pest et sur le couchant, étant en quel- ques points verticales comme prês du signal de Culebras au sommet de la colline. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes à Phyllodocites 9. Dist. hor. 60". — Schistes três micacés, tégulaires, à aspect ressemblant à ceux de la carriêre de Mestre André, en partie froncés par les pressions latérales qu'ils ont subies prês de la faille qui, comme nous le pensons, sépare ce numéro du numéro précédent. On n'a pas découvert de fossiles dans ces schistes qui plongent sur le quadrant du S.W. 200 SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inférieur des Graptolites 10. Dist. hor. 25". — Schiste durci, violet clair, et Iydite grise avec empremtes três frustes et même indéterminables de Graptolites. Il correspond sans doute au nº 8 qui a élé précédemment décrit, et représente le bout d'un petit lambeau de cette couche fossilifére repo- sant en discordance sur les schistes de la carriêre de Mestre André. La direction des strates est N.45º à 57ºW. et Pinclinaison est três forte, presque verticale sur le S.W. SILURIQUE INFÉERIEUR Schistes de Barrancos 11. Dist. hor. 160" .— Schistes tégulaires, três micacés avec du mica três irréguliêre- ment distribué, comme cela arrive à ceux du versant occidental de la serra Colorada et ayant un aspect semblable, mais on nºy a pas découvert de fossiles. Insensiblement ils font transition aux schistes du numéro suivant qui commence la série que nous avons nommée «schistes de Fatuquedo». Ce passage est si graduel qu'il n'est pas possible de tracer une ligne de division qui les sépare. Direction de la stratification N.25 à 37ºW et inclinaison de 70º sur le S.W. et quelquefois verticale. Schistes de Fatuquedo 12. Dist. hor. 500”. — Schistes micacés de couleur gris et verdátre-clair, en général moins distinctement stratifiés que ceux du nº 11. Entre eux il y a un schiste tégulaire ayant Vaspect de ceux de la carriére de Mestre André, intercalé entre autres strates de schistes peu fissiles, avec quelques lts de grauwacke un peu schistoide. Cette grauwacke se répête dans le nº 14 de la coupe. On a mesuré dans ces schistes des directions variables entre N.17ºW. et N.57ºW., avec des inclinaisons de 50 à 70º sur Pestet sur Pouest, quelques couches étant même verticales. 13. Dist. hor. 1.060”. — Strates alternantes de schiste peu micacé et de grauwacke grise et fine. La grauwacke renferme quelques petits cristaux de pyrite. Le schiste est en par- tie rayé de gris plus ou moins foncé et a le clivage oblique aux plans de stratification. Les strates suivent en diverses directions, la plus réguliêre étant entre N.35 et47ºW., avec des inclinaisons três fortes sur le S.W. Beaucoup de strates se présentent courbées et suivent en directions três variables depuis N.33º E. jusqu'a N.47ºW. avec des inclinaisons de 50 à 70º, aussi bien vers le N. E. que vers le S.W. C'est dans ce groupe de conches que jailht la source de Fatuquedo. 14. Dist. hor. 500”. — Schiste gris et vert et grauwacke fine, grise, en partie três mi- cacée et renfermant de petits morceaux de schiste, en strates alternantes avec le schiste; plu- sieurs lits minces de grauwacke dure, dans laquelle on semble voir des moules d' Arenicolites, sont aussi compris dans ce complexe. Une strate de grauwacke plus grossiêre, analogue à celle du nº 12, montre plusieurs points blanes qui semblent des débris de cristaux d'orthose. Direction des strates N.17ºW. à N.37º W. et inclinaison de 60 à 80º sur Pouest. 201 15. Dist. hor. 700". — Schiste gris foncé, en partie rayé, avec le clivage oblique aux plans de stratification; en quelques points il est dur, passe à une grauwacke fine, se divise en dalles minces suivant les plans de clivage, et présente quelques moulages d'algues (Chon- drites?) amsi que des traces d' Arenicolites, On observe ces fossiles sur la rive gauche de la rivitre d'Ardilla, à la frontiêre, oi se termine la coupe, à 300 ou 400 mêtres au N.W. du confluent du ravin de Figueira avec cette riviêre. La direction des strates est N.27 à 57º W. et Vinclinaison est de 50 à 70º sur le S.W. Les schistes de Fatuquedo sont compris dans les numéros 12 à 15 de la coupe. En considérant lénorme développement en extension superficielle de ces schistes, ont doit con- clure que les mêmes couches sont répétées plusieurs fois, les sommets des plis ayant été arasés par la dénudation. On doit aussi reconnaitre qu'ils contiennent des intercalations des schistes de Barrancos que Pon ne peut pas séparer. Ues schistes présentent une grande variabilité de caractéres, tant en ce qui concerne la grosseur du grain, qu'en ce qui se rapporte à la structure et à la couleur de la roche. Or- dinairement ils présentent une structure spéciale, xyloide ou pseudofibreuse, qui leur permet de se diviser en fragments allongés de forme irréguliêre, ressemblant à de petites búches de bois. Cette structure est tellement accentuée que même les grands fragments ont des formes un peu prismatiques; elle est certainement due aux pressions que les schistes ont subis lors du plissement. Le mica s'y distingue bien et est même três abondant dans plusieurs strates; la structure de la roche est par contre três confuse en bien des endroits, au point qu'il est parfois difficile de connaitre le véritable sens de la stratification. Cette assise est três épaisse; dans le territoire portugais on la traverse sur plusieurs centaines de mêtres; elle embrasse plus de 3 kilomêtres de largeur sur la route dOliva qui passe prês de la source de Fatuquedo, en haut de la riviêre d'Ardilla, prês de Ja frontitre. Ces schistes se distinguent de tous les autres que nous avons décrits et peuvent à peine se comparer avec les schistes de Barrancos auxquels ils sont certainement liés; ils re- présentent une assise ou un étage inférieur à ces derniers, ayant acquis une structure diffé- rente par suite des pressions auxquelles ils ont été soumis. Vu leur énorme puissance et vu leur position stratigraphique, on doit juger qu'ils appartiennent à un niveau três bas de POrdovi- cien. En tout cas, nous pouvons considérer comme un fait bien établi que les schistes de Fatu- quedo sont sous-jacents à toute la série qui a été précédemment décrite. Traversant la rivitre de Múrtega à la courbe de Volta dos Nogaes, et allant directe- ment vers le N. E. en pénétrant dans le territoire espagnol, on coupe d'abord une épaisse as- sise de grauwackes qui occupe plus de 800 mêtres de large, qui est la même que Fassise de la serra Colorada et qui y reparait occupant un aussi grand espace, par un effet du plisse- ment des couches qui Va fait affleurer à la surface, tandis que les couches plus modernes ont disparu par Férosion. Les grauwackes sont suivies d'un groupe de schistes blancs à Graptolites, de 200 mê- tres de large, qui va à la serra de Culebras et qui passe à Fest du pont d Encinasola, sur le chemin de Barrancos à ce bourg espagnol; le pont repose sur ces grauwackes. On a décou- vert des Graptolites dans ces schistes, à 3 kilomêtres au N.42º E. du signal de la serra Colo- AVRIL, 1908. 26 202 rada. À Pest de la couche fossilifere, suivent, sur une petite largeur, des schistes à aspect rap- pelant les schistes de la carritre de Mestre André et qui passent graduellement aux schistes de Fatuquedo. Pour compléter cette description et pour que Von puisse en tout temps vérifier la justesse de mes observations, je donne, ci-dessous, la liste des localités oú Fon a recueilli des fossiles dans cette contrée, aussi bien dans les couches à Graptolites que dans les enclaves de fossiles dé- voniens. LISTE DES LOCALITÉS OU L'ON A TROUVÊ DES GRAPTOLITES 270" au N 140º E 1550" au S 87º E 1400 N83 W 1570 S149 W 1250 Nos W 1750 Sos E du. siga de RO 1200 N147 W 1950 S49 E = Ê 1200 N79 Wydu signal de Culebras. 1970 S53 E 1100 N52 W 2350 S70 W 850 N27 W ; 2470 N53 W ) (37 W po aa E 1900 N45 W | 1600 NH W Prês du signal de Culebras 1300 N43 E T K £ o! 70" au S63ºW à aii na it 500 S73W po Sli md » & : ; 450 N40 E ;du signal de Cuco. 700 S 8 Wydu signal de Culebras. id E É 850 SSE 450 N81 E erp 830 S53 El E Ê 900 S50 E 800 N 4 E 950 S69 E 500 N47 W 950 Sa HF 200 S83 W 1570 S51 W 300 S45 E a NES wj de la ferme de Valle de Corcho. | 450 N57 W 550 S53W a Ru E h ” Te , Y 1020 S73W pt E da is de la ferme de Volta dos Nogaes. 650 SW Ano Leo 500 S33 W 1750 N89 E 1650 S47 W a E E 2800 N75 E 2000 S45E ÃO aa 100 S7 E 1150 S55 W 500 S49 W poa E vt a 700 S87E nodos hi S 65 W 1250 S17 Wiqu signal de Boticas. 1100 S83 E q 1100 s57 p |du signal deLobo. 1700 S28W ; 1200 SIE a co 1200 S 59 E 2450 s 69 W 1300 S 65 E ae papa 1370 S 69 E e Su 1380 S79 E 1500 N73 E. du pont de Russiana. 1150 S55 E 1100 N67 W 1450 S43 W 900 N82 Wºde la ferme de Russiana. 1550 S59 W h00 N89 W 203 390" qu S27º E 200 650 950 950 900 850 850 600 550 500 350 250 480 600 700 950 1000 650 600 650 750 650 1600 1100 360 1200 1500 700 650 350 350 550 100 750 850 1200 1350 1500 1500 1600 1850 2400 850 100 170 700 3200 1250 1000 825 S 17 SA N 23 N 17 N N 37 N33 N73 E » de la ferme de Russiana. W <= du signal de la serra Colorada. [co ico Rico Rico ico ico Rico Ncolicolicolica) de lasferme de,Coitadinha. e du signal de Noudar. ——— SHoHoRa Bgerea darnas de la chapelle de San Ginez. de la ferme de Defeza. du signal de Perdigão. ada 800” au N 68º E 800 800 5170 150 nO 750 800 800 850 1400 1300 1470 1150 550 100 150 250 100 600 1100 1100 1200 1070 200 100 500 600 1000 1000 900 800 800 750 550 450 100 300 450 100 750 1350 1650 1500 1300 1200 1150 900 850 2050 1800 N81 DAMA AT Ah IO A S Ko du signal de Perdigão. W de Barrancos. W W W W W W' du signal de Calvario. E W E W W W du signal dEiras Altas. E E W E ; de la ferme de Jeronymo. de la ferme de Saramago. sa aut de la ferme de Saramago pc slgnd 1450 S85 W dr 150 S «2/W da Siomit de Eat 8500 S3W di aà a 1 E 950 N65 W du signal de Gata. 1050 S 2 LISTE DES LOCALITÉS OU L'ON A DÉCOUVERT LES ESPÉCES DE LA FAUNE COBLENTZIENNE EN DES LITS INTERCALÉS DANS LA SÉRIE GOTHLANDIENNE 650" gu S 19º W 100" au N77º E 700 S33W 600 N33 E 700 S29W 580 NM W 70 S5E 380 N40W 900 S59W 100 E 950 SSE 850 E du signal de Boticas. 1000 S53W 1200 SE 4000 S5W ; 1200 S65E 1100 s3 E [U signal de Lobo. 1250 SSE 1100 S38E 1800 SS5E Me a 200 N87E, poa db 150 N33 W 1500 S 13 W 150 N 5 W 2150 S 23 E 150 — N75 E de la ferme de Russiana. 2150 SAZE 150 N71 E 1800 N7A W 120 N73 E 1300 N87W am SE 950 N63W 500 — S73 E 900 W 1150 N 980 So W 1000 N59 E 600 S23 W 950 N614 E 900 S79 W 920 N3z E 1000 — S7 W 920 NH E 1030 S 17 E ydu signal de Cuco. 900 S80 E 100 Ss 870 N49 E jdu signal de la serra Colorada. 1100 S43 E 750 S81 E 1250 S 9E 750 E 1300 S70 W 670 N81 E 1400 W 650 N65 E 1400 S30 E 550 N73 E 1500 S79 W 700 SS87E 15500 S7W 1050 N69 E 1080 N73 E Ra ago 1000 N23 E du signal de Boticas. EE RO q 900 NT1 E) 620 N99 E 770 NHE) 600 N49 E 120 N63 E 120 N71 E 700 N47 E Une troisiême coupe, faite de Santo Aleixo à la ferme dEiras Altas, complête la sec- ton à travers le grand affleurement du Silurique de PAlemtejo, révélant Pexistence d'un grand synclinal dans lequel sont représentés, d'un côté et de Vautre, avec divers développe- ments, les couches traversées par les deux coupes ci-devant décrites. 205 Coupe de Santo Aleixo à la ferme d'Eiras Altas (PL VII, profil nº 1) ARCHAIQUE 1. Schiste chloritique, gris, avec quelques lits de quartz, imprégné de calcaire qui forme également des plaquettes concordantes avec la stratification; et schiste vert en partie zoné, à lames irréguliêres de spath calcaire, de couleur rosée claire, qui imprêgne également le schiste. Les couches sont três contournées et renferment de nombreuses veines ainsi que des lits irré- guiters de quartz blanc, interstratifiés dans le schiste. Le village de Santo Aleixo repose sur ces couches, les mêmes que celles qui vont passer à Safára et Santo Amador et qui appar- tiennent au toit de PArchaique. Les strates suivent vers N.45 à 60º W. et sont inclinées de 40 à 70º sur le N.E. SILURIQUE INFÉRIEUR Schistes de Barrancos 2. Distance horizontale 1.260”. — Schistes argileux, gris, et en quelques points vio- lets, fins et fissiles, mais sans fossiles. Les couches ont la direction N.45 à 60º W. avec ineli- naisons três fortes de 65 à 80º sur Pest et sur Fouest; quelques-uns des lits arrivent à être verticaux. Ces schistes appartiennent certainement au systême silurique, mais semblent con- corder avec ceux de PArchaique; aussi, pour ce motif, est-il fort difficile de tracer la ligne de démarcation entre les deux systêmes. De même que pour les schistes des numéros sui- vanis, les strates ont été fort soumises à des: contorsions et ont été três ridées par suite des pressions latérales; elles présentent d'innombrables plis et replis, les voútes ayant été enle- vées par érosion. 3. Dist. hor. 1.660”. — Schistes fins, fissiles en grande partie, à coloration grise, rou- geâtre ou violette, avec la même direction et le même plongement que ceux du numéro pré- cédent auxquels ils sont reliés, étant traversés par d'innombrables veines irréguliêres de quartz blanc qui les croisent dans toutes les directions. k. Dist. hor. 700". — Schistes semblables à ceux du numéro précédent, três fins et fissiles, à coloration identique, comprenant quelques strates zonées de gris foncé et blanchã- tre; ils présentent divers plis et sont partiellement traversés par plusieurs veines de quartz. Leur allure et leur plongement sont les mêmes que pour les couches précédentes. 5. Dist. hor. 1.270". — Schistes três fins et fissiles, de coloration verte et violette; on peut en extraire des dalles planes. Ils correspondent évidemment aux schistes à Pest de Bar- rancos. Quelques lits montrent des empreintes de Myrianites et d'autres Annélides, des pistes de Crustacés (J. Hall), des moules de Palacochorda, de Palaeophycus et de Chondrites?, ainsi que des empreintes de gouttes de pluie et de filets d'eau ruisselant sur la surface de la vase de la plage; ils présentent également Je ripple-mark; produit par Paction d'une douce brise sur la même surface. La direction des strates et Finclinaison et le sens du plongement sont encore les mêmes que celles des couches précédentes. En quelques points ces schistes sont plissés en zig-zag, les tournants sont si étroits qu'iils peuvent sobserver sur des échantil- Mo lons manuels. 206 6. Dist. hor. 2.060”. — Schistes três fins et fissiles, gris et violets, se divisant en lJa- mes três minces, à surface plane, avec des moules et des empreintes de Nemertites et de My- rianites, prês de Pextrémité occidentale de ce groupe de couches, immédiatement à Vest de la rivitre de Murtigão, et également prês de la ferme de Maria Carrasca dans le passage au nu- méro suivant. A la surface de quelques lits, on observe de petites fossettes circulaires, de dia- metre variable, dans lesquelles on voit une accumulation de mica; toutefois ces fossettes ne correspondent pas à des trous qui traversent perpendiculairement le schiste. La direction de la stratification est encore concordante avec celle des couches précédentes, mais Pinclinaison est três lorte vers Pest et vers Iouest, étant même verticale dans la plupart des cas. 7. Dist. hor. 350”. — Schistes três fins et fissiles, de couleur vert-jaunâtre et égale- ment violette; au milieu de ce groupe de couches il y a, prês de la ferme de Maria Carrasca, des empreintes de Nemertites, de Palaeochorda minor et des pistes de Crustacés (J. Hall), plus probablement d'Annélides qui marchaient sur la vase couverte d'une mince couche d'eau. Les couches sont concordantes avec celles des numéros précédents, et les inclinaisons sont semblables. Schistes à Phyllodocites 8. Dist. hor. 450”. — Schistes tégulaires à coloration d'un vert-clair, três micacés, avec le mica distribué irrégulitrement et accumulé en abondance extraordinaire sur différents points; ils comprennent quelques lits de grauwacke et de quartzite. Ces schistes ont exactement Pas- pect de ceux de la carritre de Mestre André, auxquels ils correspondent sans le moindre doute. Dans les couches les plus à Pest de Vassise on a découvert des moules de Palacochorda major e de P. minor. Les couches suivent en concordance avec celles des numéros antérieurs. Dans le passage au numéro suivant, on voit en quelques points des lits de grauwacke dure, passant au quartzite, épais de quelques décimêtres, qui représentent, quoique avec moins de développement, Vassise des grauwackes et des quartzites de la serra Colorada. Mais cette strate quartzeuse manque en bien des points, le schiste à Graptolites du nº 9 reposant immé- diatement sur les schistes tégulaires. Sur la direction de la coupe, ce passage est marqué par une forte discordance comme [on voit par le diagramme suivant: Grauwackes Schiste à nodules Tranchée de la route de Barrancos à 600” au S.5º E. du signal de Gata SILURIQUE SUPÉRIEUR Horizon inférieur des Graptolites 9. Dist. hor. 100”. — Schistes fins, gris, d'une teinte plus ou moins foncée, ou à colo- ration rouge clair ou violette, avec beaucoup d'empreintes de Graptolites pour la plupart três frustes, mais qui marquent bien un horizon fossilifere se pourstfvant sur plusieurs dizaines de 207 kilomêtres, sur toute la longueur de Paflleurement silurien. Dans la direction de la coupe, c'est à peine si nous avons pu déterminer les espêces suivantes: Monograptus dubiws Suess. Stomatograptus cf. grandis Suess. (;an sp. n.) » Sedgwicki Portl.? A Tancienne Contenda de Moura, à 700 mêtres au S.53ºE. du signal de Mofeda Es- cura, on a rencontré dans le même horizon et dans un schiste fin, fissile, violel clair, les es- péces suivantes de Graptolites, représentées par d'innombrables empreintes: Monograptus Proteus Barr. Monograptus indét., 2 espêces probablement » lobiferus MCoy. nouvelles. » colonus Barr. Linograptus Nilssoni Barr. sp. » spiralis Gein. var. B sub- Cyrtograptus Lapworthi Tullb. conicus Tórng. » Lundgreni Tullb. » ansulosus Tôrng. » spiralis (Gein.) Tullb. (M. convo- » priodon Bronn. lutus Gein. non His.) » latus M'Coy. » Murchisoni Carr. var. crassius- » communis Lapw. culus Tullb. f. » Bohemicus Barr. Stomatograptus cf. Tôrnsquisti Tullb. F. Dans le prolongement de la même couche vers le sud-est, três prês de la frontitre mais dejá en territoire espagnol, à 500 mêtres au S.55º E. du signal du Alto do Charco Por- tuguez, on a recueilli les espêces suivantes dans un schiste gris noirátre, maculé de taches blan- chátres, avec beaucoup d'empreintes de Graptolites. Il renferme quelques lits de schiste sili- ceux et quelques rognons duts, siliceux ou grésiformes. Monograptus priodon Br. Monograptus priodon Br. var. Flemingi Lapw. » Barrandei Suess. (M. Flemingi Salter in Lapw.) » lobiferus M'Coy. Cyrtograptus Murchisoni Carr., type de Ves- » convolutus Gein. non His. pêce. » Proteus Barr. » Murchisoni Carr. var. crassius- » sartorius Tôrng. culus Tullb. F. » spiralis Gein. var. É sub- Retiolites Geinitzianus Barr. conicus Tórng. Stomatograptus cf. grandis Suess. F. >» latus MCoy. » Tôrnquisti Tullb. » aff. distans Portl. » » Sp. » ansulosus Tórng. Cet horizon semble être le même que celui de la bande graptolitique de Vallongo, ainsi que cela se voit d'aprês le grand nombre d'espêces de Graptolites qui sont communes aux deux localités. Il correspond également à la couche à nodules ou horizon inférieur des Graptolites de Barrancos (nº 8 de la coupe dºEiras Altas à la ferme de Volta dos Nogaes); toutelois, la Iydite noire manque dans la direction de la coupe ainsi que les nodules qui se rencontrent, comme nous Pavons vu, dans le prolongement sud de la strate fossilifére, en de- dans de Vancienne Contenda de Moura. Les couches sont concordantes avec celles des nu- méros anlérieurs et sinclinent de 60 à 70º sur Pest; quelques-unes arrivent à être verticales. 10. Dist. hor. 1000”. — Schistes de couleur grise et vert-jaunátre, avec des interca- lations de beaucoup de strates de grauwackes plus ou moins grossiêres, passant même quel- 208 quefois à un véritable conglomérat, et contenant plusieurs moulages de débris de tiges de vé- gétaux répartis en diverses couches. Lune de ces couches passe prês du signal de Gata. Le coteau de Gata est constitué par des grauwackes verdátres et est couronné par une couche de conglomérat três grossier, composé de gros grains de quartz gris et de petits fragments de schiste gris cimentés par une páte de grês argileux. Les grauwackes ont une structure prismatique et les fragments détachés à la surface du sol présentent des formes anguleuses irrégulêres. La direction des couches est concordante avec celle des assises décrites et Pinclinai- son est verticale ou de 70 à 80º sur Pest et sur Pouest. Au-delà de la coupe, à 1.150 mêtres au N.25ºW. du signal de Gata, on rencontre un quartzite grisátre, en lits três minces, d'un centimêtre et moins d'épaisseur, avec des moulages d'algues et des empreintes de Nereites? 114. Dist. hor. 1.070”. — Schistes argileux, gris, avec quelques grauwackes fines et en partie schistoides. En dehors de la coupe, mais compris dans ce numéro, à 1.300 mêtres au N.5º E. du signal de Gata, on rencontre un quarizite gris en hts três minces, dont la surface montre des empreintes de Néréites, on y voit aussi quelques couches de conglomérat avec de gros cailloux de quartzite, três roulés, dans la páte du même schiste gris, imprégné de calcaire faisant effervescence avec les acides. La direction des couches est N.25 à 50º W. et Pincli- naison est ou verticale ou de 60 à 80º, tant sur Vest que sur Pouest. 12. Dist. hor. 1.900" — Ce grand intervalle est occupé par des schistes avec interca- lation de rares lits de grauwackes, dans Pun desquels on a découverl des moulages de débris de tiges de végétaux à 550 mêtres au S.53º W de la ferme de Claudio, sur la route de Santo Aleixo à Barrancos. Dans les tranchées de la route on observe de nombreux plis dont les som- mets ont été détruiis partout ailleurs, sous Vinfluence de Férosion. La direction et Vinclinaison des couches sont três variables, les directions sont ordi- nairement N.55 à 85º W. et Pinclinaison est tantôt sur le quadrant du N.E., tantôt sur celui du S.W., depuis 30 jusqu'a 90º. Au-delà de la direction de la coupe, mais appartenant à ce groupe de couches, il y a au sommet, avec la cote 323, au-dessus du ruisseau de Gamos, quelques puissantes couches de grauwackes, les unes três grossiêres, les autres fines. : Un peu en avant sur le même ruisseau, à 2.100 mêtres au S. 40º W. de la ferme d'Ei- ras Altas, on voit quelques lits fort minces de quartzite, au milieu des schistes; ces lits renfer- ment des empreintes de Nereites et des moulages d'algues. Egalement au-delà de la coupe, à 1.900 mêtres au S.50º W. de la ferme d'Eiras Altas, on observe des empreintes de Nemer- tites, prês d'un faisceau de strates, épais de 50 mêtres, formés par un conglomérat composé de cailloux três roulés à forme arrondie ou ellipsoidale, dont quelques-uns arrivent à être fort volumineux comme de petits melons, de quartzite, de quartz et de calcaire cimentés par une páte de schiste d'un gris foncé. Adossée à ce conglomérat du côté de Pest, on a découvert une petite masse de calcaire parfartement compact, schistoide, ressemblant beaucoup par son aspect au calcaire à Crinoides et Polypiers qui accompagne les fossiles dévoniens à Pest de la serra Colorada; toutefois, on n'a pas rencontré 1ci de vestiges de ces fossiles. IH n'est pas mutile de faire remarquer que cette petite masse de calcaire occupe un nivcau três supérieur aux calcaires de Barrocal. Le conglomérat correspond peut-être à la 209 bande de la mêmé roche qui est traversée par la route en amont du pont d'Encinasola, oil apparaissent également des calcaires. 13. Dist. hor. 2.520”. — Schistes d'un gris foncé, en partie fissiles, avec quelques lits de grauwacke fine dans lesquels on n'a pas découvert de fossiles. Ces schistes appartiennent au même étage que ceux des numéros 1 et 2 de la coupe de la ferme d'Eiras Altas à Volta dos Nogaes, avec lesquels ils doivent être réunis. Ils suivent les mêmes directions N.65º W. à N.85ºW. en concordance avec les couches précédentes et s'inclinent de 50 à 70º vers le S.W.; quelques lits arrivent même à être verticaux. A 1.400 mêtres au S.10ºW. de la ferme d'Eiras Altas, en dehors de la direction de la coupe, passe un schiste fissile avec Nemertites et un lit de conglomérat à cailloux três rou- lés et ellipsoidaux de grauwacke fine. | Restent compris dans ce numéro les schistes de Monte do Castello, à 8 kilomêtres à Pest d'Amarelleja, ou Fon a trouvé, au fond d'un ravin descendant du coteau de Mentiras, de nombreuses empreintes de Nereites ainsi que des moulages d'algues, en particulier de Nereites cf. pugnus Emm., N. aff. Jackson Emm., en outre de Nereites, Myramites et Nemertites indé- terminées, ainsi qu'un Palacophycus dans un schiste tégulaire, dur, gris foncé. Je crois que ce sont les mêmes couches qui vont passer prês de la ferme de Claudio à une lieue à Pouest de Barrancos. Dans les schistes de la ferme do Forte prês de Bencatel, qui occupent à peu prês le même niveau, on a trouvé des empreintes semblables. Classification des dépôts.— En réunissant les couches des trois coupes décrites d'aprês leur contenu organique, puis en combinant ce critérium avec celui qui dérive des caractêres lithologiques, en tenant en outre compte des plissements que les couches ont subi et qui les ont fait répéter à plusieurs reprises, nous croyons pouvoir distinguer dans le Silurique de cette région sept assises distinctes qui se succêdent de haut en bas dans la forme suivante: 7. Schistes et grauwackes avec présence dans certames couches de débris de tiges de végétaux. 6. Schistes et lydite à Graptolites de Noudar avec des débris de tiges de végétaux et des empreintes de Néréides dans quelques couches. 5. Schistes rayés avec empreintes de Nereites auxquels sont subordonnés les calcaires et les brêches en masses lenticulaires, plus ou moins grandes, ainsi que les min- ces lits irréguliers qui en de nombreux points accompagnent des enclaves de fos- siles dévoniens. k. Schistes à nodules avec Cardiola interrupta, contenant une faune graptolitique va- riée et riche en espêces. — Lacune. 3. Grauwacke et quartzite de la serra Colorada. 9. Schistes de Barrancos (à Vest) comprenant dans leur partie supérieure les phylla- des de la carritre de Mestre André avec plusieurs moules d'algues et des em- preintes de Néréides et contenant une forme remarquable de Graptolite (Didymo- graptus sparsus Hopk.). 1. Schistes de Fatuquedo. AVRIL, 1968. 97 210 Epaisseur de la série. — En admettant que Vépaisseur totale de ces dépôts est três con- sidérable, certainement de plusieurs centaines ou même de quelques milliers de mêtres, elle n'est néanmoins pas en rapport avec la largeur de Paffleurement qu'ils forment. Sur le paralléle de Mourão, par exemple, on ne voit que les schistes de Barrancos qui y ont leur plus grand développement, occupant une largeur de 26 kilométres perpendiculaire- ment à la direction des couches, ce qui sans plus ample examen nous montre immédiatement que les couches sont répétées à plusieurs reprises en plusieurs ondulations ou plis parallêles formant une série d'anticlinaux et de synclinaux subordonnés au plissement principal. Au contraire, dans la partie septentrionale de Paffleurement, les schistes à Graptolites présentent un três grand développement, ils sont interrompus et refoulés sur les deux côtés par Pintrusion de Vaffleurement des calcaires archaiques d' Estremoz. Considérations générales sur les coupes décrites.— Lºassise des schistes et des grauwackes supérieurs (nº 7 du tableau ci-dessus) se dirige vers le nord, serrée entre les deux bandes graptolitiques paralléles qui sont indiquées sur la carte géologique par une série de repêres qui indiquent les principaux gisements fossiliféres; elle va se terminer au massif des calcaires archaiques, car au nord d'Alandroal on ne voit que les schistes à Graptolites. Comme il est clair que les deux bandes graptolitiques, Porientale et Poccidentale, ap- partiennent au même niveau géologique, on reconnait que les couches du grand affleurement silurien de PAlemtejo forment un long synclinal, les couches étant répétées dans Fun et dans Pautre flanc. D'autre part il est évident que les couches, étant obligées d'occuper beaucoup moins de largeur que celle qu'elles avaient primitivement, ont formé par suite du plissement plu- sieurs plis parallêles, ce qui fait paraitre leur développement vertical plus grand qu'il ne Pest réellement. De plus, il semble qu'il y a une succession de plusieurs horizons fossiliféres diffé- rents qui cependant n'existent pas en réalité. Inféricurement, c'est-à-dire à Pouest de la bande graptolitique occidentale, on a décou- vert en plusieurs points, et particulitrement à Vouest d'Amarelleja et à Pest de Santo Aleixo sur la route de Barrancos, des marques et des pistes de Nereites et des moulages d'algues res- semblant à celles que Pon a découvert dans les schistes de Barrancos et de la carritre de Mes- tre André. Cela montre la correspondance générale qu'il y a entre le faisceau schisteux à Pocei- dent et celui à Porient, bien que du côté de Poceident la série des couches qui sobserve aux environs de Barrancos n'est représentée en aucun point, du moins avec les mêmes caractéres. Un schiste tégulaire gris-verdâtre, irréguliêrement micacé, qui s'observe prês d Ama- relleja, renferme des moules de Palacochorda et présente des caractêres identiques à ceux des schistes du versant occidental de la serra Colorada; c'est ce qui confirme d'ailleurs la corres- pondance indiquée. Une couche de quartzite accompagne dans le coteau de Gata (cote 297 à Pouest de Barrancos) le schiste fin de coloration grise ou rougeâtre qui renferme les Graptolites; on en a également découvert à Granja, aux sommets d' Atalaia da Coxa (cote 227) et de Cuncos (cote 216, à une lieue à "est de Mourão), au sommet d'Azinhal Redondo (cote 210), à Valle de Clara (cote 311, à Pouest de Terena) et le long du versant oriental de la serra d'Ossa. Toutelois vers la cime sur laquelle repose le signal de Cuncos, on voit que les quartzites sont plissés et qu'ls 211 ont obéi à la même pression latérale que les schistes de Mourão. Ils forment lã un petit pli anticlnal dans la direction N.-S. qui correspond au sommet du coteau, les strates se montrant verticales du côté de Poccident et moyennement inclinées du côté du levant ou elles vont se relier à un pli synclinal qui pénêtre en territoire espagnol. Par suite de la différence de caractêres de la bande du Silurique, traversée par la coupe d'Eiras Altas à Volta dos Nogaes, comparée avec le groupe de couches qui se développe vers Pouest du sommet de Gata, on est forcé d'admettre que, pendant que se déposait à Vest, dans la région de Barrancos, Pépaisse formation de schistes à Graptolites qui accuse un mouvement d'affaissement lent du fond de la mer, la région occidentale restait presque immobile. En effet là est représentée, par une três petite épaisseur de strates, toute la série des schistes graptolitiques et des calcaires superjacents aux grauwackes de Barrancos et de la serra Colorada. En tout cas, prês des ponts de Godelim, à 3 kilomêtres au N.N.W. de Granja, immédiatement au-dessus de la couche de quartzite qui accompagne les Graptolites, donc à peu prês sur le même horizon que ces [ossiles, on a découvert des débris de Polypiers et de Crinoides qui rappellent les colonies de fossiles dévoniens qui occupent ce même niveau dans la coupe d'Eiras Altas à Volta dos Nogaes. D'autre part, la répétition de la même couche fossilifêre à formes variées de Grapto- lites, formant deux lignes brisées à peu prês parallêles, suivant une étendue aussi considé- rable que celle de la longueur de Paffleurement silurien et occupant la partie moyenne de cet afileurement, rend assez probable, sinon presque certain, que cette coupe traverse la branche orientale d'un synelinal principal. Les conglomérats et les brêches du sommet de Gata et de Granja sont contemporains des calcaires et brêches de Barrancos; quant aux grauwackes de cette localité et aux schistes sous-jacents, ils ont leur correspondant stratigraphique dans le puissant groupe schisteux qui se développe à Foccident du signal de Gata vers Santo Aleixo et Safára. Ainsi que nous Pavons dit, on rencontre en effet à Amarelleja des schistes parfaite- ment analogues à ceux de la carritre de Mestre André et qui renferment quelques-unes des espêces fossiles qui sy rencontrent. Dans la branche oceidentale du grand synclinal dont axe peut être considéré comme passant à mi-distance entre le sommet de Gata et Barrancos et comme se prolongeant sur le nord parallêlement à la ligne tracée par la série de gisements fossiliféres qui se dirige vers la base de la serra d'Ossa, les calcaires sont à peine indiqués dans la mine d'Apariz, prês de la ferme de Saramago, les deux horizons, supérieur et inférieur de Graptolites, étant réunis dans une même couche. Faune de la bande graptolitique occidentale.— Des deux bandes fossilifêres c'est Poccidentale que Pon a pu le mieux suivre et c'est celle qui renferme une faune plus riche, attendu que Fon y a découvert 49 formes différentes de Graptolites qui appartiennent pour la plupart au genre Monograptus; plusieurs de ces formes sont communes à celles du Silurique supérieur de Val- longo, par conséquent elles doivent se rapporter plausiblement au même horizon géologique. Cette faune est indiquée sur la liste suivante: Rastrites aff. gemmatus Barr. Retiolites Geinitzianus Barr. » » sp. aff. Geinitzianus Barr. sp. (,an R. fibratus Lapw.) Monograptus Halli Barr. discretus Nich. cf. discretus Nich. tenuis Portl. aff. tenuis Portl. Becki Barr. lobiferus M'Coy. cf. testis Barr. triangulatus Harkn. cf. crispus Lapw. cf. Clingani Carr. sp. cf. Barrandei Suess. aff. Barrandei Suess. 212 Monograptus aff. colonus Barr. Sedgwicki Portl. aff. Sedgwicki Portl. cf. vomerinus Nich. latus M'Coy. aff. latus M'Coy. sagittarius His. aff. Nilssoni Barr. cf. Flemingii Salt. sp. distans Portl. cf. fimbriatus Nich. aff. Riccartonensis Lapw. aff. antennulatus Menegh. ultimus Perner. argutus Lapw. dubius Suess. communis Lapw. » convolutus His. » priodon Br. var. validus Perner. » Proteus Barr. » fagellaris Tôrng. » spiralis Gein. » lobiferus M'Coy. var. Nicoli Harkn. » priodon Br. » cultellus Tôrng. » aff. priodon Br. Linograptus Nilssoni Barr. sp. » cf. mutuliferus Menegh. Stomatograptus Tórnquisti Tullberg. » aff. distans Portl. Tetragraptus? » colonus Barr. Cette bande graptolitique peut être suivie depuis la frontiêre (au milieu de Pancienne Contenda de Moura, à 7 kilomêtres au sud de Barrancos) dans la direction du N.W. Elle passe au sommet de Gata (cote 297), au sommet de Travessa (cote 298), dans la serra d'Ama- rella (cote 253 à Vest d'Amarelleja); elle se continue dans la même direction sur Granja ou elle tourne vers le nord, passant à 6 kilomêtres à Fest de Mourão. Lã elle s'infléchit encore une fois sur le N.W., passe à ouest de Terena et se continue suivant la base orientale de la serra d'Ossa, se prolongeant encore sur le nord-ouest sur plus de 50 kilomêtres, vu qu'elle passe à 3 kilomêtres au S.W. dEstremoz et qu'elle rejoint Aviz, ou on a découvert plusieurs afileurements graptolitiques. Dans ce long trajet qui n'est pas inférieur à 140 kilomêtres, on a découvert des fos- siles en plusieurs points, mais parmi tous les gisements fossiliferes le plus important par la variété d'espêces est celui de Fonte Ferrenha, à la base de la serra d'Ossa, à 5 kilomêtres au S.42ºW. de Péglise de Bencatel et prês de la route de ce village au bourg de Redondo. Dans cette localité on a obtenu les espêces suivantes: Monograptus colonus Barr. Monograptus sagittarius His. (M. leptotheca » latus MCoy. Lapw., d'aprês Tullberg). » ultimus Perner. » Proteus Barr. » argutus Lapw.? » vomerinus Nich. » dubius Suess. » convolutus His.? Halli Barr. discretus Nich. » communis Lapw. » » testis Barr.? » ais aqi iii Did dd di A E E 213 Monograptus priodon Br. Monograptus cf. Sedgwicki Portl. » » Br. var. validus » ind., diverses espêces. Perner. Linograptus Nilssoni Barr. sp. » Becki Barr. Retiolites Geinitzianus Barr. » aff. distans Port]. » sp. aff. Geinitzianus Barr. » flagelaris Tórng. » cf. fibratus Lapw. » lobiferus MCoy. var. Ni- Stomatograptus Tôórnquisti Tullb. (Stom. gran- coli Harkn. dis Suess, d'aprês Tôrnq. et F. Roemer). » cultellus Tórng. Tetragraptus? Au total 27 espêces, dont 15 sont communes à celles de Vallongo. Faune de la bande graptolitique orientale.— La bande graptolitique orientale a fourni à peine 6 espêces au sommet de PAlgarve Secco, là ou elle est le mieux représentée: Monograptus spiralis Gein. Monograptus aff. colonus Barr. » Proteus Barr. Retiolites Geinitzianus Barr. » aff. príodon Br. Rastrites aff. gemmatus Barr. * Toutes ces espêces, sauf la derniêre, ont été aussi découvertes dans la bande oc- cidentale. A Test et parallelement aux deux bandes graptolitiques décrites, il y a une autre bande qui se prolonge de San Romão vers Veiros, passant à Pest de ce village et à une demi- "* lieue au N.N.E. de Fronteira, oú Pon n'a trouvé de fossiles qu'en deux points à peine. Sans le moindre doute cette troisiême bande est, par suite d'un pli des couches, la répétition de Phorizon fossilifêre des deux autres. Les deux points dont il est question sont: la ferme de Torneiros, à 4.350 mêtres au N.W. de Péglise de Terrugem, et le point à 1.150 mêtres au S.42º W. de VPéglise de Santo Aleixo, prês de la limite orientale de Paffleurement silurien. On a découvert dans ces points les espêces suivantes: Prês de la ferme de Torneiros: Monograptus spiralis Gein. var. B sub- Monograptus convolutus His. var. communis conicus Tórng. Lapw. » latus MCoy. » ind., plusieurs espêces. » Sedgwicki Portl. sp. Rastrites peregrinus Barr. Au S.W. de Santo Aleixo: Monograptus convolutus His. Monograptus aff. tenuis Port. » Proteus Barr. » harpago Tórng. (san M. lobife- » communis Lapw. rus var.) » testis Barr.? » ind., diverses espêces. On a également trouvé des fossiles à 2.300 mêtres au S.W. de Véglise de San Romão en un point qui est au delà de Valignement précédent. Les espêces recueilles sont: Monograptus spiralis Gein. var. 8 sub- Monograptus convolutus His. (M. spiralis Barr. conicus Tórng. non Gein.) » priodon Br. Phyllograptus typus Hall. 214 Différences dans la nature des dépôts.— En observant attentivement le tableau que nous avons présenté (pag. 209) on voit qu'au-dessous du groupe schisteux, caractérisé par une faune graptolitique abondante, il y a une assise de quartzites et de grauwackes qui en est séparée par une forte discordance. Ces grauwackes annoncent une série de conditions physi- ques absolument différentes de celles dans lesquelles se sont formés les schistes qui leur ont succédé. Donc les deux groupes de couches représentent deux horizons stratigraphiques et paléontologiques distincts. Les schistes à Graptolites appartiennent évidemment au Silurique supérieur (Wenlock); les grauwackes et les schistes de Barrancos comprenant ceux de la car- riêre de Mestre André doivent donc appartenir à POrdovicien.* Les schistes de la carriêre de Mestre André indiquent un horizon fossilifêre particu- ler, caractérisé par plusieurs espêces de Néréides et de plantes marines et spécialement par une forme notable de Graptolite (Didymograptus sparsus Hopk.) qui d'aprês les meilleures au- torités a été jusqu'à présent considérée comme appartenant à Pétage d'Arenig*: cependant à Vallongo nous avons vu que cette espêce occupe un niveau supérieur à celui des quartzites à Bilobites, par conséquent elle appartient à la base de POrdovicien moyen. Faisant corps avec les schistes de la carriêre de Mestre André et intimement reliée à eux, se développe inférigurement une puissante assise schisteuse, les schistes de Barrancos, dans lesquels on a découvert quelques rares moules et empreintes de Néréides. On doit con- clure que ces schistes appartiennent à la partie inférieure de POrdovicien, c'est-à-dire qu'ils sont un représentant taxonomique ou dépôt contemporaim des quartzites à Bilobites et à Sco- lithus qui s'est formé en des eaux plus profondes ou à une plus grande distance de la plage que ces quartzites. Au-dessous des schistes de Barrancos vient Fétage des schistes de Fatuquedo dans lequel on n'a pas découvert des fossiles; c'est à peine si Fon a trouvé en un point (comme nous Pavons dit) quelques moules d'algues (Chondrites?) et des trous d' Arenicolites, mais il est bien probable que ces fossiles appartiennent plutôt aux schistes de Barrancos. 1 On doit supposer que les grauwackes de la serra Colorada, ainsi que les schistes et grauwackes de Barrancos se sont déposés à "'époque ordovicienne. En effet, Keeping [The geology of Central Wales (Quart. Journ. of the Geol. Soc. of London, vol. xxxvir, 1881, p. 170)] dit que tous les faits observés concordent pour indiquer la continuité des dépóts siluriens et cambriens (Sedgwick) (c'est-à-dire du Silurique supérieur ou Silurique proprement dit et du Silurique infé- rieur) dans Pouest et dans le centre du pays de Galles, tandis qu'une importante interruption (break) se manifeste à Vest et au nord-est. De là il conclut que dans les derniers temps cambriens et au commencement de Vêre silurienne les forces éléva- toires, travaillant dans la direction N.-S., ont relevé le fond de la mer pour former des terres à la partie occidentale de V Angleterre et à la frontitre du pays de Galles. Sur la plus grande partie de la surface de ce pays ces forces n'ont eu d'in- fluence qu'a un degré inférieur ayant produit, à ce qui semble, les eaux moins profondes dans lesquelles se sont déposés les grês de Aberystwyth, mais n'interrompant pas le dépôt continu de sédiments et la succession ininterrompue des phé- nomênes géologiques dans le passage de I'êre cambrienne (Ordovicien) à I'êre silurienne (Gothlandien). Il parait que les mêmes phénomênes se sont réalisés en Portugal et pour ce motif nous trouvons représentée à Vallongo la série des dépôts qui relient I'Ordovicien au Gothlandien, tandis qu'elle manque à Bussaco. Comme il arrive dans cette contrée les forces élévatoires sont plausiblement en relation avec !'apparition de la diabase; I'affaissement du fond de la mer a été três lent à cette époque pour toute la région à Vest de Barrancos et s'est fait encore moins sentir du côté occidental ou les dépôts montrent une épaisseur incomparablement plus faible. 2 Robert Etheridge, The anniversary address (Proceedings of the Geol. Soc. of London, vol. xxxvir, Part, May 18814, p. 109). —— Fossils of the British Islands, 1888, p. 8. Misses Elles and Wood, A monograph of British Graptolites, 1901, p. 17. 215 Au-dessus du schiste à nodules avec Cardiola interrupta et plusieurs autres espéces caractéristiques du Silurique supérieur, particulitrement des Graptolites, il vient un groupe épais de schistes rayés auquel sont subordonnées les masses de calcaire ainsi que les colonies de fossiles dévoniens qui se rencontrent isolément en beaucoup de points. Au-dessus des schistes rayés se développent les schistes et la Iydite à Graptolites de Noudar, représentant Phorizon supéricur de Graptolites, appartenant également sans contes- taton au Silurique supérieur, donc à la partie supéricure de cet étage. Cet horizon supérieur de Graptolites forme la bande qui suit avec la plus grande ré- gularité dans toute la longueur de Paffleurement du Silurique. Dans le flanc occidental du grand synclinal les deux horizons, supérieur et inférieur, de Graptolites se réunissent en une seule couche, que Fon peut suivre sans aucune inter- ruption depuis la frontiêre au sud-est du sommet de Gata, dans Pancienne Contenda de Moura, jusqu'au delà de la serra d'Óssa, se reproduisant au nord d'Estremoz dans Vautre branche du synclinal. Ainsi que nous Favons déjà dit, les numéros 2 et 3 du tableau appartiennent au Silu- rique inférieur et les trois numéros suivants au Wenlock et Ludlow réunis, c'est-à-dire au Si- lurique supérieur proprement dit. Le numéro 7 devra donc appartenir à la partie culminante du systême silurigue ou peut-être mieux au Dévonique inférieur, les schistes de Fatuquedo, par contre, devant être placés à la base de FOrdovicien. Comparaison avec la série du Lake District. — Si maintenant nous faisons la comparaison de notre tableau avec la série du Lake District qui sera décrite plus loin, nous pourrons éta- blir (tant qu'il est permis de le faire) en quelque sorte un parallélisme de nos divisions avec celles qui ont été établies dans cette région classique du nord de FAngleterre. La seule diflé- rence est que la période d'éruption volcanique aura été accomplie dans nos latitudes par une formation d'importants dépóts sédimentaires entre lesquels il faudra placer les schistes de “Barrancos. Mais pour bien comprendre ce point, il convient d'abord connaitre la distribution verticale des fossiles dans les divers groupes sédimentaires que nous avons décrit. C'est ce que montre le tableau qui suit, dans lequel sont indiquées par un astérisque les espêces qui se trouvent dans les enclaves de fossiles dévoniens. 216 TABLBAU DE LA DISTRIBUTION VERTICALE DES ESPÊCES DE LA FAUNE SILURIQUE AUX ENVIRONS DE BARRANCOS EETEMMDA Guns ta st EI TOS A Sam GS To assita cel SS SEE Gothlandien Ordoricien ; sE|SãO | E |SE [af EI E NOMS DES ESPÊCES SE DE, tuga cê E Ê SE |sãS s | 888 | 84 E a ERR RT RS Rm Rei PD ee |Saaa| E [aco | ass | | 3 y 2] [es [ez] (és) A [e UR RD 8) | (2) |) CRUSTACEA Traces de Crustacés (J:Hall) 5% 2a sms nor ot io ND cia AD a sa E R je os — x Dalmanites SP. Dis sesinstiicio mostra ud seio RE Ri apito RE da — 4 Proetuis sp. (voyez P. fallax Barr) sem» » ops cone qro na a -— + Phacops PotieriBagiB= 2. ss mssitao nlasitto o rio o 60 5 Dre RE po + » (Trimerocephalus) aff. laevis Múnster.................... ae —- * » SP. ..ccccccre reason roca aro as ra sas s a 00 — a Cryphãeus stoliifor Burm. essisasss ces op se nes apo Dm + * » MichelmailBosa sms pad» xo su 6 dr + * » pectinaias MA, sis eo wma ra o é oo ato é 5 cre a RE +. * » caliiteliea Amen saio ms o ator eva açao na o o a + * » cf. Barrandor Coliaud ,o Sstas so» pias dE CRESC RR —- + » cf sublacimata Vernel Barr, sus «o mico came o er RE + = » SPL MEDE plennno so mm um ab 6 0 md ti e SA —— CEPHALOPODA Orihoréras al canrens Barr ires nad o leio à olta/é did DA — » ct: Bohemicura Bar. dos Sesi or vis pve + * » Cf migensena Dan. se do ae tenio ces o n70/5:4 6 9/070 E + + * » ci Jonetatom Bom dstspo ati soe bos DRM ER RR + + » cf. corneum Richter (an O. styloideum Barr.)....... .. sá + » Cf nugraus Dao ss bes ss come wise ui Cato y + * » ind., plusiêurs CApÓCES. ss =. asse ctao crivo sn do RAM o é + | + Clymenia ? aff. (. Moxugsa guy. Miheters se... cassa a . + PTEROPODA Hyoiihes cf. smplox Ban Es Apa piao 6/6 0556» acrria S RR = » af colunnania Bira aum Seas stato» sc rs RS + -Contilaria Sp)... apra cas Ro posa RED O ço 96 jo É oi da aa — HETEROPODA Bellerophon Murchisoni d'Orb. (B. compressus Sandb.)............. a aa E + GASTROPODA * Capulus (Platiceras) cf. Selcanum Giebel (C. hercynicus Kays. var. Sel- cana (Grchel) SENe o a cuanto nas RED RS E é 0» «com duo SE as .» + * Holopella sp. (voyez H. subulata F. A. Remer sp.) .............0.. —+ + * Buccinum cf. arculatim Argh FeliPorm Cam = = we ass miss nbiariao a + * Pleurotomaria? (voyez PI. occidens Hall) .........cccemmsspicasar FI Gothlandien Ordovicien Grauwackes et quar- | NOMS DES ESPÉCES périeur des Grapto- tzites de la serra Co- rizon inférieur des lorada Schistes et lydite de Noudar (Horizon su- Schistes à nodules (Ho- Graptolites) tes supérieurs — Grauwackes et schis- “ve Horizon des calcaires AAA Aspire = Hon ai + + v| to) Mito! (3) | *s Schistes de Barrancos | LAMELLIBRANCHIATA RR amierrapto Sotr:. ..... sessao crnsacicar sentia ss seda E .. RR Bolas Barr... scenes cata + . ? RINS: ss cias o rec iprevas CSS Eros » RR Bs e o cer ra qui Ti srasto a Ro partita Barr. (GC. fortis Barr. var.) ....cc...... ERR e CO AME E DA RR RPI AREA e EnBeiriium cf. Bohemicum Barr........cccccicssesccrerersenss + Pterinea (Avicula) Pailleti Vern. et Barr. .......ccccccecccerercas CEE SÃO A DR RR IPPS RR MPR PAREI EU RIDE o ut Ennavalves ind., plusieurs espéces.........e..cecscc secs ccasceeco dês ++ +++ BRACHIOPODA Cs qui OG a du 1a ARDER PRP PR PPP PR DR . Co a SUDO RP PARE RR REI ro. RS scans srs css se asa nd so 3: .. x Terebratula Eifliensis Schnur....... alii dt apo ii Sida Pad de RA foi o: Brch sp... .... cessar css sorsassssiageda RR ns Cipisa Per: 8p.? . oco ce canas sssscsssrsa ira ce RR Ram ontsina Vera. . cascos cessar csciscsanid a dade a . CU Rd a a a RR ERR RRREREL ER CS DRE CER PER E En Co e o RR ER IE é + TAG ERA Co Br RA RR RR RR RR RT R RR RS 11 Ca ido A APP ERR RP ERR RR TO NOBLE GRE... ao ouso Sos so ves do siis Rd TEA » sp.n. af. vulvarius Schloth. ........cccceserecressecoranco Spirifer undiferus F. Remer.......cccccccrreescrrrerrcrcacos o » paradoxus Schloih.?....csececcerecocrosrcincce no boa dan K » » var. Hercyniae Giebel......cccosocessccnos ... Enonetes crenulata Kon? ........cctcosuscscresii aunia a pápias o cê sarcinulata Kon. se == «dio srarate arara 6/50/08 rota ta E * Streptorhyncus umbraculum Schloth. (Orthothetes hipponix Schnur sp.). * Spirigera Ferronesensis Vern. et Barr.........ccrecsesencerecrers * Rhynchonella Orbignyana Vern. sp. ......ccceccereresenes DRA E * » sp. n. aff. Orbignyana Vern..........cicccecerrerees * Athyris undata Defr. sp......ccecescccrecescrrrrcrcerercaneross * » sp.? (voyez Terebratula prunulum Schnur) .......ccserecss .. * Leptaena Murchisoni Arch. et Vern., type de I'espêce........... ras * » lepis Goldf. ...cecesersre scr coco crtao ada ioninaa mas * » cf. transversalis Wahlenb........ececocrccrccrcese cornos * Strophomena Murchisoni Arch. et Vern., type de Vespêce............ * » rhomboidalis Wilkens sp... ....ccccercccrceseresesos * » Hquel Barr... «cc cuca ssa a 520 5 CR EE * Brachiopodes ind., plusieurs espêces ...........t.o cureees Posts: Ea ga * *% kk H HH * ANNELIDA Mareitos Loomisi Emm: -sse..ccecodessoponos asse namma nana ERR » CRS TOBUStUS EM é o e x mor 0:00) eiorara franco paia ço aa ++ mw o MAI, 1908. Schistes de Fatuquedo e 218 Gothlandien Ordovicien NOMS DES ESPÉCES tzites de la serra Co- rizon inférieur des lorads Graptolites) Schistes de Fatuquedo — Grauwackes et schis- tes supérieurs Schistes et lydite de Noudar (Horizon su- périeur des Grapto- “= Horizon des calcaires Schistes à nodules (Ho- Grauwackes et quar- =] Ss == eo e ES | s Schistes de Barrancos Neroites [el pugios Ea.» scenes ss bus passos simn e léisesiao ia E E. + Plisllodgeites Saportai sp. D....ecccobscseboeses cu irsnnis cs aiafo afeta E Ex nã se d- Migersados Loridli Sp. m.secsisccs esa rsnsaho str aranÃa ca ca Ea e EA ás A + » Mac Leayi Murch.?...cecsbnsnnher cu enasmninama vio nano aa e po me o + » VeA AMMÉO À ae 5 fera ape 6 E Ea o a a ai sb no ajá of -- » AmÓrCI Sp. , x. cubos onto beat db mia 6 a ae a Ee a EE E + » ind., plusieurs formes différentes......cccccosecesevss e ae e: Re a — Lophoctenium Geinitzi sp. n.........ecsccccerece a rena ah a E RE . Ee E E » -— Fraena? sp. (pan gen. et sp. n.) [voyez Fraena tenella Linrs.]....... ds e s a + Arenicolites .. E Semerpesa nto ua dE DAE à do od a E a ai + Traces de vers ou empreintes mécaniques ..........cccccrerserss 2, EE + al o —- ECHINODERMATA * Crinoides ind., empreintes d'articles de la tige et de plaquettes isolées di Calice do plistenrsiespêces,.: «banha cs. sjenga DORES E Eid EE + — COELENTERATA Monográptis Colonna srs no ss niofo a sia iu O a a sa Ee te + » ledensas Maron: Desa se cma sa gua cute ss is Ka Em + » Fildmanigi Loplbi sisaçei ds nes a ape seja na 46 dn Eh BE cr + » CUBIUS ASUS Saio of ss efoia E TEsefa E a O dae ana cr RE Ev le EA + » trigueulatas Ea cpsg ss das em ua soam stafeda a + + —— » Lola Me a nana urade rindo 0 06 2/4 Ge A a er | + e + » » var undolatis Perner sa, e micio o saio as e a + |+| + » » var: Nico Harkn. ma. eua nas aa Equa e é + + | » » enilipeda Lol ds to safe ro 0,0 (aro ;0: ré já DR a ie E — » cf. lobiferus MCoy var. gigantea (san sp. n.) ......... o E ER == » EpinalEs en SS aro suja A dn a o gre Sig aaja ara + + » » var. B. subconicus Tôrmng. .....ececccccencses at . + | + » convolutus His. sp. (M. spiralis Barr. non Gein.) ....... e = - » » (a: MORE casos a s:00/05 DARE E Ea + » COMntNIS LAI. site ta im mid 600 6 660 apa ir dé cr 2 + » Prbteus DAMN RR dna raio o ahora ava a ia Da ' ne + +- » tunniculatus 20/07 rs e pafe tera faiadora fo, (o, 6 cm luiio ro are ga festa tao oa ) e ni +- » sagittarius His. (M. Hisingeri Carr.) .......... PAR o E E + | + » Sede RR rs lo mind o é o 07 6 ad iba a aê de já E » aff. Sedgwicki Portl. (voyez M. clavulus PR ns su E = » findbriatus INPeRSE RS ER cao é sonia cito a CRER sa EE ra + » CÍ. Ev OmeTINuSBINAÇIO Dq e iidmis o 56/05 6 arara 5 e ie ER ra + » priodon Ba RE sidios às 0 a 00 0 ig re A E E + + » » var. validus Perher ..ccsacocoo PPP 245 o dl» nf + | + » cf ipriadon Bi E paras Lo de = o PRRRR o wi + » exioumns JNach. apr seio a alga ds ué RREO DS Dm rs Em ae Fa + » latas MEGop Ae des garras é Ds agro ca AR is + |+| + » CEM ro mi tdo o é 706 0 0 ua CEU Da ao e a + » Nulsspar Bam RE ca doc Do coa SA LA Me -— Jo E » CLEAN BR RR quo é e cm visito ndo RR e ai + » legiao Lap asse. css sn E .. .. E » BecBiEMene SR A nto. scr ce rien de + +- —+ » Spo 1 Bi Beni ibimer: =op end amas és caes Mo e sa vio ep Ed + Gofhlandien Ordovicien à |S66 q | 68 ió “ls NOMS DES ESPÊCES salão | bg. |of 4/5 2 [008 | a [28 |e2 [8 [E do Su) So n8E ds o) Rd Sã l8voz| 8 | BoA | BS | 8 | 8 se |25E8| 8 |B82 |5EE | 5 | & co |ISARE| E SEO | 8558 ES! a S lá E |a o) a | à MD lo (| la B) |) |) Monograptus cf. mutuliferus Menegh. sp. ....cccccccscccccccoceecs se + » ci) Lamarmorae Menegh. BP; dae sma sb ou a.00» ED a + » elivesicunlasas- Penpir, st que po ES a ss sr pa ds dá + » QUERER BRA a sis 5 ara o ara sroncd iva i E + » pus. Peres ses sessao ria venore at + » Eabrinicos Dorm. . ame sf serei ns obesa io ” + » MB IRENI Br .0 vote o alas titerataia fofa aura ário fo o RN ERRA + » ER Er oo srataré acao Ivana tata To Sra de PE e ia 8 a fo Toa ID + » chirexolatas Munck ms ctimis duo ori a er pad Ro dé »º Doceira Grao o ronsro ninho save Mia sie for aa PSA ROS se + + » Eranulatus Porn. « «css scsdesvas seniores qi EE e + » CDE nSia Ea sms e nto gi nao 2 de RS + | + » VE SUIS MEME. Sfveio fais pnaitor joe! enarova Sie (6/9 Ho fo poa ER o ao RENA a + » MES Pas ASS ro eio rto ano fd ata a Sr “— » CNES Lombo: asia a mma a rr 1006; elfo jd a 0 pu com TA a fe + » aff. crispus Lapw. (Lan sp. n.)...... 1 6/5 4 A + + » Eirander Bass. > 4 css doa Cueio s Ce na oa + » faptorias Ming. > áuse sm cit duna ro a /uiio pi a eia RT + » BUSULOSUS VOMG. sarro à sis mermit us eo as ds aca ep o jo alema + » TESS POML: SE item cata ls Seiva fatopado ao 6 e ra e jo ER E + » cf. dextrorsus Linrs. (pan sp. D.)....ecccccesescsssos +| + » RO AUEsLans, DONT, se ae cre ejaro duo 0/0 400% Cova OR + » ind., plusieurs espêces, quelques-unes sans doute nou- VEDA pe aa siga SE aerea ra idão ra a qm pr + | + Diplograptus foliaceus Murch.......ccccsecreecerertererteneess E: 7 + » m. var. calcarata Murch. +...» cencenaannas mma da ? + » hellulas Tórng. se «cem cur saco cu dis rerum mo a a + = + » palmeus Barr.......cccecercenerererenenencenenero + she - » tamariscus Nich.......cesecerrsees e saia Eh CS E + Petalograptus folium (His.) Tullb. s. str. ......ccecteserestentento : + » » —mut. ovato-elongata Kurck .......cecurcesoo .. E = Retiolites Geinitzianus Barr... ...ccccccccecrrreenarterareneo pai + I+| + » Richteri sp. n. (voyez R. venosus Hall).............. a juin da o — » SP. DP cese cerco cre rec rercn arena neo sundo ao e + | + Stomatograptus cf. grandis Suess (pan. Sp. M.) ..esertescentancenos - a +- » Tornquisti Tullb. ....cccsererereneerenecenrenaro + » EE A? cio saca onto cinta iate asia Eae a à ii + Cyrtograptus spiralis (Gein.) Tullb. (Monograptus convolutus Gein. non His.)....ecescocsero Ea 0.0 mim 0/0 mf RS M + » Murchisoni Carr.......ccccererererro corra ces + + » » var. crassiusculus Tullb.....ccccereaeeros ne + » Lapworthi Tullb. .....cccececeeroeereearenemenenos + » Lundgreni Tullb. .......cerererecerercarecarenenes + » dubius Tull. .....ccccccrrcecoroorcr coreana de: + » BD Ds salao matt tialo omreio eso e ma 0 a 0d juin o ba (o DA A cia —+ MR Enagios Sp... seo rsr cs os cao oo o + ia + RD + Phyllograptus angustifolius Hall ......c.crcererereeroo ME AS e: JE a » Sp. n.? PDR PPS PR RE O ME MOLE ENE coc cnc anos. E .. — Rastrites peregrinus Barr. .....eeececererseeeeeeeeenereneresaas + |+| + » Linnaei Barr. ....ccccrrererorrr core ce cacto ns caas tas Fe —+ » maximus Carr. ....ceccececrcorenrrece comam son senna R —— e + Didymograptus sparsus Hopk. .....uueeeecereneereeeceneesonaroo 220 Gothlandien Ordoricien —— e com À mm NOMS DES ESPÉCES — Grauwackes et schis- tes supérieurs Schistes et lydite de Noudar (Horizon su- périeur des Grapto- “o Horizon des calcaires Schistes à nodules (Ho- rizon inférieur des Graptolites) Grauwackes et quar- tzites de la serra Co- Schistes de Barrancos Schistes de Fatuquedo e — [a prin vo — a — —- Oldhamia sp. n. (voyez Forchhamera silurica Gôpp.).......ceceee a = .. ak ai -— Lophoctenium Geinitzi sp. n. (aff. L. comosum Richter) ............ : .. 5 Es + * Calamopora cervicornis Blainv. sp. .....ccecccecesecensercesencs * Pleurodictyum problematicum Goldf. .......ccccccrereneereereses * » » ? (cf. Pl. giganteum Kayser) ......... * » Selcanum Grebel. «mis sie maia tada e;j sa seio io ia UR * » Zorgonso Kaye: 5 «indorrta MORTE x jóia pa x Chaetetes petropolitanum Pander Sp. «sw «xs cui ajo a eleimialoio a oq isiniaa x Alveolites cervicornis Blaino. ». «umssio rea ccucmsmnnno som dana rn * Turbinolopsis (Cyathophyllum) helianthoides Gold. ................ * » AR RR RU PINI, OR RR O O Cyathophyllum caespitosum Goldf.? ..sessavescrsepasenacsna nana + Syringopora cacspithsa Goldf. . sumo em wenia os o afim ui ara o SR * Pavosites Teliculata Blairo, scam aah ssa dr vo CA NRRNAS daS % Fenestella (Retepora) retiformis Mich. » ..wwss cons smnno asno mpajsna * » Dischof Ron cfr ein capo ss dão ver a ri re x Retepora cf. infundibulum Lonsdale.....cccccorcononmanenacnnsos a Gorgonia BonchirdraMich. BD. & ss ss ais ass a o maior a a * Monticulipora Bowerbanki Milne-Edw. et J. Haime? .....cccccree. 4 Polypiers intdits Po Ca ida iai q po o jo giro afora o ia o AAA AAA AAA: PLANTAE Palagochorda majoriMECog ss = E seios spo eco 175 motta É fi » DOAR Dio foca tiio Dieta é mc de A PR » CADA E ando a mo nie aim iu a já A ini a dl . » CE Ntomais UML) Psi siri si ecra neo e E | ea qe | Palacophycus sp; (voyezP. siriatus HA) wu soc ax wma va maia vin » (moyezP. irregularis Elalh). « ico aja s msi rm Ra » tvogez P. tnbularis Hal) ss o oo us into aiaio pe ATA » d Avogoz Pudaleatus Ludo.) “mio so ereto dife a Chondrites fraticulasos Ghpp:? ssamma ops cs sera rien naipe No » aff. Gópperti Gein. (voy. Sphaeorococeites Sharyanus Gôpp.).| .. Brthotrophis/graciig dao Sons je ao o o vn 00 5 G/MiS od ia ep SR Sã » o SUA: (OTANEO CEIGIL E saco dis prior as sato ra Alectorarus cindinnaiiças Chose presenta sie emu sra cmi sim nto acao pa Fracna?sp. (Lai gom ban) semanas asas o dm DES DE o ae Dobris de tiges db Mion a ge vu nico DU po QuE + — Ripplemarks et empreintes de gouttes de pluie.................... +++ AAA Examen du tableau précédent. — L"examen de ce tableau nous montre qu'il y a un con- traste visible, nous dirons même une parfaite opposition entre les faunes des assises (2) et (4), car il n'y a pas une seule espêce qui soit commune aux deux; au contraire, les couches (4) et (6), qui sont principalement caractérisées par des Graptolites, renferment un grand nombre d'espêces communes; mais ces connexions ne sont pas de tel ordre que nous puis- sins considérer les deux assises comme absolument contemporaines, cependant nous devons 221 les considérer comme des termes successifs du même étage. En eflet, le schiste à nodules ren- ferme 60 espêces qui lui sont spéciales, en outre de 31 espêces plus 5 douteuses, qui sont communes à celles des assises supérieures. Mais si nous comparons le schiste à nodules avec Vassise (5) qui lui est directement superposée et qui a avec elle les rapports lithologiques et stratigraphiques les plus intimes, nous reconnaitrons qu'il nºy a que 27 espêces et en plus 5 douteuses qui les relient. Le plus grand nombre d'espêces qui composent la faune de Passise (5) qui compte plus de 100 formes différentes, sont exclusives de cet horizon et se retrouvent en même temps dans la faune coblentzienne de Portalegre. Toutefois les connexions de celte assise avec le Silurique supérieur sont établies par les espêces ci-dessus énumérées, pour la plupart des Graptolites. D'autre part, les schistes de Barrancos ont 27 espêces qui leur appartiennent exclusi- vement, entre elles un Didymograptus, et aucune de ces espêces ne se rencontre dans les ni- veaux supérieurs. On voit donc que, avant que la faune graptolitique nºait atteint dans cette région son plein développement, des circonstances quelconques, mais sans contredit bien extraordinaires, avalent imprimé un caractêre particulier à la faune de la phase précédente, qui est principale- ment caractérisée par des empreintes et des traces d'Annélides, auxquelles sont venues se join- dre de três rares Graptolites. C'est également dans cette phase qu'une flore marine exubérante s'est développée; on rencontre de nombreux vestiges de cette flore, spécialement dans les strates supérieures de Vassise (carriêre de Mestre André). Développement de la faune graptolitique.— Les causes qui ont déterminé cette singuliêre composition de la faune ayant varié, il y a eu de nouvelles conditions géologiques d'aprês les- quelles il s'est produit un changement radical dans les êtres qui habitaient notre mer silurienne de PAlemtejo. (est alors que la faune graptolitique s'est développée, ces conditions s'étant mainte- nues pendant une longue période, vu que effectivement un certain nombre d'espéces de Grap- tolites ont survécu jusqu'à la formation du dépôt des couches les plus supérieures de cet étage. Nous avons done une phase distincte de Vexistence des Graptolites dans PAlemtejo, phase qui a été précédée par une longue période de temps, représentée par le large intervalle qui sépare les assises (3) et (4) et par Pénorme épaisseur de dépóts (2) et (3), ou les três rares représentants de cette famille qui y apparaissent appartiennent à un type distinct, qui se pré- sente seulement au toit de Vassise (2). On doit rappeller la particularité qu'une autre espêce du même type (Didymograptus Murchisoni) caractérise dans les bassins siluriens du Bussaco et de Vallongo, tout comme dans les bassins siluriens du nord et de Fouest de PEurope, pré- cisément les couches les plus inférieures de la série trilobitique, c'est-a-dire celles qui se su- perposent immédiatement à Fassise des quartzites à Bilobites de la base du systême silurique. Classification des différentes assises.— Les phénomênes révélés par Pétude des coupes que nous avons décrites ont une explication plausible par la simple considération du changement des courants qui ont transporté les sédimenis. Vu la différence de nature de ces sédiments, nous sommes amenés à penser que les courants venaient de divers points et formaient des dé- 222 pôts essentiellement distincts. Sous ce point de vue on peut particuliêrement noter les quar- tzites, les grauwackes et les schistes grossiers qui ont précédé la formation des schistes à no- dules, et le schiste rayé gris-noirátre qui représente la roche normale et pour ainsi dire fonda- mentale du Silurique supérieur de cette région. Une importante lacune, représentée par la discordance entre les grauwackes et le schiste à nodules, marque un intervalle entre les deux séries de couches, intervalle durant lequel il n'y a pas eu formation de dépôis dans cette région; donc ces séries appartiennent à deux époques différentes du systême silurique. Des phénomênes physiques et occasionnellement des mouvements du sol, ont dévié les courants vers d'autres régions, ou bien les ont au moins arrêtés et c'est à cela que doivent leur formation les schistes fins de Barrancos qui se terminent en haut par les phyllades de la car- ritre de Mestre André; immédiatement aprês viennent les grauwackes et les quartzites de la serra Colorada qui représentent le dernier terme de cet étage. Plus tard, d'autres courants ont envahi notre région du Bas Alemtejo et ont apporté les colonies graptolitiques, en dépo- sant les sédiments dans des conditions de la plus grande régularité. Les conditions hydrogra- phiques changêrent encore une autre fois et elles furent remplacées temporairement par d'au- tres, auxquelles est due la formation des calcaires accompagnant simultanément en plusieurs points des enclaves de fossiles dévoniens. Cette succession de phénomênes s'est terminée par le rétablissement des conditions antéricures et c'est ainsi qu'a été formé Phorizon supérieur des schistes graptolitiques. Le schiste à Néréites de la carriêre de Mestre André représente une véritable interca- lation dans la série stratigraphique, aussi ne doit-on pas s'étonner que sa faune soit essen- tiellement distimcte de celle des autres couches fossiliféres. On peut dire que la roche typique dominante ou représentant le mieux les phénomê- nes sédimentaires de Fépoque silurienne supérieure, dans le voismage de Barrancos, est un schiste gris loncé avec de pelites lames interstratifiées de quartzite qui lui donnent un aspect rayé, quand on Pobserve sur les tranches des couches. Le dépôt de ce schiste sest effectué tranquillement au sein des caux basses, pendant une longue période d'affaissement graduel et três lent du fond de la mer, sa formation ayant été précédée par des courants plus forts, lorsque les couches de grauwacke se déposêrent. Dépôts littoraux. — Que le fond de la mer ou se sont déposés les schistes de la carriêre de Mestre André ait été également três bas et que ce dépôt se soit effectué durant une période d'affaissement lent, cela nous est clairement démontré par la grande quantité de restes d'algues dans cette formation schisteuse accompagnant les Néréites, animaux qui devaient vivre prês des plages, si beaucoup ou même la majeure partie des empreintes que nous avons découver- tes ne représentent pas plutót les vestiges du passage de ces vers, vestiges qui certainement n'auraient pas pu se conserver à une profondeur considérable au-dessous de eau. En tout cas, absence ou du moins Fextrême rareté de restes fossiles quelconques dans la grande masse de schistes de Barrancos (exception faite des schistes de la carriêre de Mestre André) et le caractêre uniforme de ces schistes, en général três fins, sembie prouver que le mouvement de dépression a été plus rapide durant la phase de formation de ces couches, en autres termes que ces schistes se sont [ormés en des eaux plus profondes. 223 Enclaves de fossiles dévoniens. — L"apparition d'espêces dévoniennes qui ont habité tem- porairement cette région en des strates intercalées dans le schiste à Graptolites, vient révéler un fait três intéressant, à savoir que la faune coblentzienne de la serra de Portalegre coexistait avec la faune graptolitique de Barrancos qui est, sans le moindre doute, silurienne. Par con- séquent, une partie au moins de ces couches à faune du Dévonique inférieur, s'est déposée lorsque la faune gothlandienne existait encore à Barrancos. Age des schistes à Néréites de San Domingos. — C'est probablement contemporainement aux calcaires qui accompagnent les enclaves de fossiles dévoniens que se sont formés les schistes à Néréites de San Domingos qui représentent un dépót entiêrement litoral ou du moins formé en eaux três basses. Létage de schistes et de grauwackes d'Eiras Altas avec des débris de végétaux et quelques empreintes de Néréites est donc probablement synchronique de la masse princi- pale des schistes à Spiriféres de la serra de Portalegre, représentant un facies contemporain de ces schistes. Quoiqu'il en soit, ce qui précede justifie jusqu'à un certain point Popinion de Giúim- bel qui a classifié les schistes à Néréites dans la période dévonienne, en supposant qu'ils représentaient un facies spécial du grês à Spiriféres, dans une région du littoral, ou prês de la plage. En tout cas, Pétude de notre coupe nous amêne inébranlablement à la conclusion que les schistes graptolitiques appartiennent au systême silurique; donc les schistes à faune dé- vonienne intercalés dans ceux-ci sont également siluriens et, à plus forte raison encore, les schistes contenant des Néréites de la carritre de Mestre André, qui leur sont bien inférieurs. Sil y a eu une liaison temporaire de la mer dévonienne de la serra de Portalegre avec la mer du Gothlandien de Barrancos qui ait permis Pinvasion des espêces de la premitre région dans cette derniêre, ou si "apparition des fossiles dévoniens au milieu des schistes graptoliti- “ques est due au changement de milicu principalement motivé par la formation des récifs cal- caires, c'est une question que nous ne pouvons trancher; cependant on doit reconnaitre que le phénomêne a la plus grande analogie avec 'apparition des colonies de la faune tertiaire si- lurienne dans la partie supérieure des dépóts de la faune seconde en Bohême, comme cela a été démontré par Barrande. Ce phénomêne est également analogue à celui que nous avons observé à Bussaco ou la fin de la série ordovicienne est indiquée par Fapparition subite d'un grand nombre d'espêces nouvelles qui en partie appartiennent au Silurique supérieur ou ayant dans leur ensemble, le facies de la faune de cet étage. La loi des colonies, établie par Barrande, semble donc avoir une application plus géné- rale que celle qui jusqu'à présent lui a été attribuée, même par les géologues qui vénêrent encore sa mémoire et acceptent les principes qu'il a établis si consciencieusement et avec un st parfait amour de la vérité. Mais quelle que soit 'explication que Fon puisse donner du fait de Hintercalation des fossiles dévoniens au milieu des schistes graptolitiques, ce qui est hors de doute c'est la lai- son étroite des dépôts siluriens du Bas Alemtejo avec des dépóts coblentziens de la serra de Portalegre, et comme conséquence logique, que le systême dévonique doit être représenté à Barrancos par la série des couches supérieures à la lydite à Graptolites. 224 En d'autres mots, les grauwackes et les schistes supérieurs d'Eiras Altas au sommet de Gata peuvent, suivant toute probabilité, être considérés comme appartenant au Dévonique mférieur, étant probablement contemporains des couches à Spiriferes de la serra de Portalegre. Opinion du professeur Contejean. — Dans tous les cas, il semble que Fon trouve ici la con- firmation des idées exprimées par le professeur Contejean au sujet de la puissante influence du milieu sur la composition des faunes et sur la richesse fossilifere des couches. Le savant professeur, sans contester que Fespêce comme Findividu a un terme fatal, n'a cependant pas hésité à dire que quelques faits observés faisaient supposer que la réappa- rition d'un milieu et de conditions extérieures ayant déjà existé, a suffi pour provoquer un nouveau développement d'une faune qui semblait éteinte. Comme arguments en faveur de cette opinion il cite divers exemples, particulitrement la réapparition de certaines espêces co- ralliennes dans Pétage Kimméridgien de Montbéliard quil a étudié d'une façon si approfondie, de sorte que, d'aprês Pillustre professeur, la même faune corallienne s'est reproduite à trois niveaux diflérents de Vétage supérieur.! Conditions physiques à Barrancos. — De même, il parait qu'à Barrancos, étant données cer- tames conditions de milieu qui, dans nos latitudes, n'ont pu se réaliser de façon permanente qu'a Pépoque coblentzienne, un certain nombre despêces dévoniennes ont pu se développer et que des espêces siluriennes qui, précédemment, occupaient cet endroit ont pu y retourner pour Phabiter, aussitôt que les conditions temporaires avaient cessé. Le changement des conditions physiques qui ont favorisé la formation de calcaires co- ralliens a provoqué en même temps dans ces parages Véclosion des Brachiopodes et d'autres organismes, en somme d'espêces qui, plus tard seulement, se sont montrées dans leur plein dé- veloppement à la serra de Portalegre; leur apparition là coincide de même avec la formation: de três puissantes masses de calcaires de cette même origine. Je conclus donc que, étant données certaines conditions de milieu, c'est durant Pépo- que du Silurique supérieur qu'ont commencé à se former les schistes à Spiriféres qui ont plus cu moins de développement en tel ou tel autre point, suivant le temps pendant lequel ces con- ditions se sont maintenues. L'apparition de cette faune qui, jusqu'à présent, était considérée comme exclusivement dévonienne, coincidant avec [existence dans les mêmes couches de masses de calcaires, qui re- présentent des récifs formés à la même époque, il est permis de supposer que cela a été la cause ayant déterminé le changement subit de la faune; et, quand par suite de Pinfluence de courants boueuses la formation du récif s'arrêta et les conditions antérieures furent rétablies, les schistes à Graptolites se formêrent de nouveau dans les mêmes parages. Comparaison avec le Dévonique du Harz. — C'est ainsi qu'on peut, peut-être, expliquer la correspondance de la faune du Harz avec celle des étages siluriens supérieurs de la Bohême, sans qu'il soit nécessaire d'admettre pour cette région des conditions de sédimentation excep- tionnelles qui ne se seratent réalisées en aucune autre région, et sans que soit détruite la 1 Ch. Contejean, Éléments de géologie et de paléontologie, Paris, 1874, p. 454. 225 liaison paléontologique entre les étages E, F, G et H de la Bohême, qui a été si savamment établie par Barrande. Suivant la classification faite par le Dr. Em. Kayser des dépôts dévoniens les plus in- férieurs du Harz*, il manquerait dans PEurope centrale les représentants de toute la série silu- rienne bien connue et supéricure au Wenlock, ou à Pétage E de Barrande. On doit cependant noter que Mr. Kayser comprend dans sa faune dévonienne plusieurs espêces qui, jusqu'à pré- sent, ont été considérées comme éminemment caractéristiques du systême silurique, telles que: Cardiola interrupta, Monograptus priodon, Nilssoni, convolutus, Halli, colonus, dubius, sagitta- rus, jaculum. En tant que je sache, en aucune autre région, sauf celle du Harz, il n'a été établi qu'il existe une semblable association; ce qui, naturellement, fait penser qu'une partie au moins du Hercynien est récllement du Silurique. Pour moi, la eontemporaneité des couches à Spiriféres et de celles du Silurique su- périeur dans notre Alemtejo est un fait bien établi. Cela se reconnait par la position que ces couches occupent toujours au même niveau compris entre les deux horizons supérieur et in- férieur des Graptolites. On ne peut pas considérer les innombrables petites enclaves de fos- siles dévoniens comme des lambeaux isolés d'un terrain plus moderne, parce que le phéno- mêne se répête avec une régularité notable, tout en étant d'un développement différent de cha- que côté de Fanticlinal de Barrancos, ce qui vient encore à Vappui de notre affirmative. Il est également évident que Fapparition de la faune dévonienne dans cette contrée “est en relation intime avec la formation des calcaires qui Faccompagnent toujours; il parait donc que c'est le changement du miliecu ambiant qui a fait varier la nature de la faune, et c'est pour cela que les schistes rayés renferment les fossiles dévontens en des lentilles iso- lées, plus ou moins grandes, suivant la grandeur des masses de calcaire; cependant, du côté occidental de Paffleurement, les fossiles manquent précisément aux points ou ces masses sont plus puissantes. On voit donc que ce n'est que lorsque les calcaires sont réduits en lits minces discon- tinus, c'est-à-dire quand les eaux dans lesquelles se sont formés les récifs n'étaient pas sur- chargées des éléments nécessaires pour leur développement, au point de se rendre impropres à recevoir les nouveaux habitants, que les fossiles dévoniens apparaissent. Au flanc occidental de Panticlinal de Barrancos, les fossiles dévoniens ne se montrent qu'en quelques points prês du signal de Perdigão ou la bande des calcaires est interrompue; au contraire, au flanc oriental, ou les masses de calcaire sont partout de três petites dimen- sions, les fossiles dévoniens se montrent en une infinité de points. Remarques du professeur Geikie. — Déja. Péminent géologue Sir A. Geikie semblait avoir prévu, par intuition, Pobservation que nous avons faite plus haut, quand il écrivait?: «Il est un fait curieux que dans quelques pays oi les couches dévoniennes mférieures sont développées, les couches siluriennes supérieures sont à peine reconnaissables ou bien, si elles apparaissent, elles peuvent difficilement se séparer des roches nommées dévoniennes. 1 Em. Kayser, Die Faune der àltesten Devon-Ablagerungen des Harzes, p. 263. 2 Text-book of Geology, vol. 11, 4º éd., 1903, p. 981-982. 29 MAI, 1908 226 Gest pour cela qu'il est tout à fait possible que les portions inférieures de la série qui a été appelée dévonienne, puissent en certaines régions, jusqu'à un certain point, représenter ce qui en d'autres se reconnaitrait indubitablement comme des roches de Ludlow ou peut-être même de Wenlock. Nous ne pouvons pas suppossr que la riche faune silurienne ait subitement dis- paru au terme de Pépoque de Ludlow. Nous serions plutôt disposés à découvrir des roches siluriennes plus récentes que les derniêres du Silurique d'Angleterre, telles que Barrande a montré qu'elles existent en son étage H, ou à découvrir un facies dévonien de fossiles dans des roches qui malgré cela sont considérées comme siluriennes. Les roches nommées Lower Devonian peuvent en partie représenter une des derniêres phases de la vie silurienne.» Comparaison avec le Silurique de la Thuringe.— En nous référant spécialement à Faccumu- lation de restes de végétaux marins au toit de Fassise de schistes fins de Barrancos, nous voyons qu'en Portugal cette flore est liée à Papparition des Néréites, comme à Reuss; mais au lieu d'oc- cuper, comme en Thuringe, un niveau supérieur à celui des calcaires, elle lui est au contraire três inférieure. Eu égard à ce fait, nous sommes amenés à considérer les schistes de la carriêre de Mestre André comme plus anciens que les couches à Néréites (Nereitenschichten ) de la Thu- ringe qui ont leur correspondant exact dans les schistes à Néréites de San Domingos et en con- séquence nous sommes portés à considérer qu'en général la série fossilifere de Barrancos est plus antique que celle de cette région, d'autant plus que la distribution verticale des fossiles est un peu différente dans les deux pays. De plus on peut invoquer cette diflérence d'áge pour expliquer la différence des faunes des schistes à Néréites de San Domingos et des schistes de la carritre de Mestre André en des points d'ailleurs três rapprochés, mais qui ne sont certai- nement pas contemporaines. Roches siluriennes du Lake District. — Dans un travail fort instructif du Révérend J. Clifton Ward publié dans le Geological Magazine?, ce savant décrit les conditions physiques dans les- quelles se sont formées les roches siluriennes de la région septentrionale de "Angleterre con- nue sous le nom de «Lake District». En réalité nous avons rencontré dans sa description tant de points d'analogie avec notre systême silurique du Bas Alemtejo, que nous sommes amenés à penser que les conditions dans lesquelles se sont formés les uns et les autres des dépôts sont identiques, pour le moins jusqu'à un certain point. En classifiant les terras représentés dans cette région classique, Clifton Ward les divise en quatre groupes distincts dont quelques-uns sont séparés entre eux par de longues périodes de dénudation dont 1l ne reste (suivant la phrase imaginative de Pauteur) aucuns registres écrits, mais qui sont clairement mis en évidence par la destruction des registres des périodes antérieures. Voici ces groupes dans Pordre descendant: d) Carboniferous and Basement Conglomerate. c) Upper Silurian and Coniston Limestone Series. b) Volcanic Series of Borrowdale. a) Skiddaw Slates. 1 On the Physical History of the English Lake District. Wath notes on the possible subdirisions of the Skiddaw Slates (The Geological Magazine, Dec. u, vol. vi, nº 2, 1879, p. 49 et seg.) o o mp É pia (pia dn ps = ms E DO ras o 221 Les périodes (b) et (c) sont séparées par un intervalle d'une durée inconnue, dans le- quel il ne sest pas formé de dépóts dans cette région; il en est de même des périodes (c) et (d) entre lesquelles s'intercale toute la période de durée de POld Red qui nºy est pas représentée. Je ne puis pas accompagner Pauteur dans tous les développements qu'il présente, je crois néanmoins utile de transcrire les points essentiels de ce travail afin de montrer la corré- lation qui pourra exister entre cette série silurienne du nord de FAngleterre et celle qui est représentée dans nos coupes. Schistes de Skiddaw, — Les schistes de Skiddaw qui représentent d'anciennes vases ma- rimes, sont la roche principale de la série et celle qui renferme le plus fréquemment des fos- sites, tels que les Graptolites, quelques Trilobites, etc. Interstratifiés avec les schistes noirs et formant même quelquelois des masses épaisses, se montrent des bandes et des couches de boue sableuse et de grês, passant occasionnelle- ment à un véritable conglomérat par Fadjonction de galets de quartz et de fragments de schis- tes noirs, qui sont quelquefois accompagnés de portions feldspathiques. En considérant en bloc la série des Skiddaw Slates, on reconnait qu'elle contient di- verses alternances de dépôts qui different beaucoup entre eux par leurs caractêres: premiêre- ment une série supérieure de schistes tégulaires noirs, puis une série bien distincte de grês, puis immédiatement au-dessous une série de schistes noirs et ferrugineux et enfin inférieure- ment une grande épaisseur de couches sableuses et de grês. La plus grande partie des Grap- tolites ont été déconverts dans les couches schisteuses du toit, c'est-à-dire au-dessus du grês supérieur; cependant les Graptolites apparaissent aussi dans les couches schisteuses sous- jacentes à cette couche ou les sédiments paraissent avoir été favorables à leur existence. Les fossiles sont três rares dans les couches de la série inférieure du grês et c'est à peine dans les points ou elles montrent la structure tabulaire (flaggy) que Fon a découvert quelques traces de vers et quelques Graptolites douteux. Eu traitant des conditions physiques dans lesquelles se sont formés les schistes de Skiddaw, Pauteur dit que dans les 10.000 ou 12.000 pieds de dépóts sédimentaires appar- tenant à cette période, on ne découvre aucun indice de mer profonde; au contraire les con- ditions des eaux basses et des plages sont partout évidentes; si les dépóts ne sont pas entiêre- ment formés en deltas, du moins ils ne s'en écartent pas beaucoup par leurs caracteres. Pour comprendre comment une telle épaisseur de dépóts a pu se former en eaux bas- ses, il faut admettre un affaissement continu de la surface des dépôts; et comme les couches de grês sont plus épaisses à la partie inférieure de la série, ce fait s'allie bien à Pidée qu'une telle dépression lente s'est effectivement réalisée et qu'elle ait produit une submersion graduelle des terres voisines d'ou ont pu dériver les sédiments plus grossiers. La présence d'un lit de grês à la partie supérieure de la série schisteuse peut avoir été le résultat de courants spéciaux ayant duré peu de temps et ayant distribué les matériaux três irréguliêrement, comme le démontrent réellement les grandes variations de Pépaisseur de la couche. D'autre part, il est bien possible que cette couche de grês indique la cessation du mou- vement d'affaissement et une légêre dénudation des dépôts antérieurement formés, ou même une élévation partielle, accompagnée de dénudation. 228 Dépôts volcaniques.— En quelques points, des dépôts volcaniques succêdent immédiate- ment à cette couche de grês, les schistes noirs culminants de Skiddaw faisant défaut. Cela semble montrer que les forces volcaniques se sont développées premitrement dans ces points; mais comme Paction volcanique est d'ordinaire liée à des mouvements d'élévation, il à pu arriver que quelques-uns de ces mouvements aient précédé et même préparé les conditions pour le dépôt du grês. Les roches déposées au Lake District durant la période intermédiaire à celle de la for- mation des Shiddaw Slates et de "Upper Silurian (représenté à la base, suivant Vauteur, par le Coniston Limestone) sont presque exclusivement d'origine volcanique. A la base de cette série, dont Vépaisseur totale s'éleve peut-être à 12.000 pieds, apparaissent des alternances de schistes de Skiddaw et de dépôts volcaniques sous-marins. L'action volcanique donc a commencé au terme de la période des Skiddaw Slates sous les eaux de la mer de cette époque; ensuite il y à eu un passage graduel des conditions volcaniques sous-marines à celles des volcans terrestres et entitrement subaériens, parce que dans la grande épaisseur de la série volcanique on ne voit pas ces alternances, ni Papparition des galets quartzeux roulés, pas plus que de fossiles mélangés aux lits de cendres stratifiées, comme cela arrive à la base de la série. A cette période d'intense et longue activité volcanique durant laquelle a été suspendu de façon visible le mouvement de submersion, auquel cette région avait été auparavant sou- mise, succéda un intervalle de durée inconnue, non représenté par des dépóts, mais évident par la dénudation exercée sur les roches [ormées antéricurement. L'Etna cambrien, dit le savant géologue anglais, avait cessé son activité et comme il arrive três souvent, il en était résulté un affaissement de la région volcanique, accompagné sans doute d'une vaste destruction des matitres volcaniques par Paction de la dénudation atmosphérique. Cependant Valfaissement s'est continué jusqu'à ce que Vantique volcan ait été sujet à Faclion niveleuse des courants marins, si bien qu'il n'en resta probablement qu'une faible par- tie au-dessus du niveau de la mer. Interruption physique.— Clifton Ward dit que pour cette région, la Cumbria, ce fait mar- que sans doute le point ou Pon doit tracer la ligne de division entre le Lower et le Upper Silu- man. Donc il y a ici une grande interruption physique et les dépóts accumulés au-dessus de la série volcanique sont notablement transgressifs par rapport à ceux de cette série, bien que par places la direction des uns et des autres est plus ou moins conforme. Cette période de dénudation à laquelle nous faisons allusion s'est terminée par la for- mation au fond de la mer silurienne moyenne d'un dépôt de calcaire (le calcaire de Coniston) riche en vestiges de la vie marine. Mais en association avec ce calcaire apparaissent quelques lits de laves, à composition diftérente de celle de la formation volcanique précitée, mais qui en tout cas représente un re- nouvellement temporaire de conditions volcaniques. Avec cette derniêre et faible manifestation de Pénergie volcanique dans la région que nous considérons, commence une autre grande série de dépôts marins totalement dépourvus de phénomênes volcaniques et qui appartient sans au- cun doute à Pétage Silurique supérieur. 229 Silurique supérieur. — Sous le titre de Upper Silurian Period Vauteur comprend égale- ment, ainsi que cela se voit, le temps durant lequel le calcaire de Coniston et les couches associées se sont formées. Dans ce district, dit le distingué géologue, ces dépôts appartiennent physiquement au Silurique supérieur, tandis que paléontologiquement ils peuvent être équivalents de la division silurienne inférieure de la principauté de Galles. Suivant les observations de Mr. W. Talbot Aveline dans le district de Kendall, Pépais- seur totale des couches de "Upper Silurian n'est pas inférieure à 14.000 pieds. A la base de cette grande série est "unique couche de calcaire qu'elle renferme (le calcaire de Coniston); dans toute son épaisseur il y a des alternances de dépóts argileux et sableux, les premiers três schisteux et plissés et les derniers formant des grês plus ou moins grossiers divisibles en dalles (flags). | Quiil existe ou non, comme il a été longuement discuté, une légêre discordance entre la série des calcaires de Coniston et le puissant groupe des Coniston Flags qui les surmonte, pratiquement tout ce complexe de couches forme une succession continue de dépôts sédi- mentaires. Les conditions physiques de cette période correspondent en grande partie à celles qui ont dominé dans la période des Skiddaw Slates; une si grande épaisseur de couches, comme celle qui y est représentée, implique nécessairement un affaissement lent et continu du fond de la mer pendant toute la période du dépôt et indique de plus d'une maniêre décisive le caractêre de bien des strates qui ont été formées en eaux basses. En tout cas, quand les stra- tes siluriennes les plus élevées se sont déposées, les schistes de Skiddaw devaient être ensevelis à 20.000 ou 25.000 pieds de profondeur au-dessous de la grande série volcanique et de la grande accumulation des strates de "Upper Siluran. Comparaison du Silurique de Barrancos à la série de Skiddaw. — 11 est sans doute risqué d'éta- blir des correspondances stratigraphiques entre des régions géographiquement aussi distantes que celles de "'Angleterre et du sud du Portugal; cependant sans prétendre que ces parallé- lismes soient rigoureusement exacts, il est três simgulier (et sur ce pomt nous nous permettons d'attirer Vattention des géologues) que la succession des phénomênes sédimentaires soit avec peu de différence la même dans les deux régions, ce qui autorise d'une certaine maniêre la comparaison que nous faisons. Donc en tenant compte des explications qui précêdent, nous ne pouvons pas nous em- pêcher de reconnaitre la correspondance ou pour le moins une certaine analogie de la forma- tion schisteuse de la région de Barrancos avec une partie de la série de Skiddaw, quoique la position de ces derniêres couches ait été établie à un niveau bien inférieur à celui auquel les premiêres appartiennent en grande partie, attendu que les schistes de Skiddaw sont placés à la base de FOrdovicien (groupe d'Arenig) et peut-être aussi en partie dans le systême cam- brique (Tremadoc et Lingula Flags).” Il est en effet notable que Pon rencontre à Barrancos plusieurs espêces de la faune graptolitique découverte dans celte localité du nord de PAngleterre, comme il est indiqué dans le catalogue des fossiles cambriens et siluriens du musée du (reological Survey de la Grande DD Sa teaiteeeee, 1 A, Geikie, Text book of geology, 4º édit., p. 949. 230 Bretagne et Irlande (Museum of practical Geology) publié en 1878 et comme je Pai vérifié moi-même en examinant les collections de ce musée à Foccasion de la 4º session du Congrês géologique en 1888. Espêces communes aux deux régions comparées. — En effet les espêces suivantes sont com- munes à Barrancos et à Skiddaw: Diplograptus folium His. Rastrites peregrinus Barr. Monograptus Nilssoni Barr. Phyllograptus angustifolius Hall. » sagiutarius His. En outre de ces espêces, les suivantes provenant des environs de Barrancos se ren- contrent dans diverses localités de FUpper Llandeilo mentionnées dans le même catalogue: Diplograptus folium His. Monograptus Nilssoni Barr. Monograptus Becki Barr. » sagittarius Linn. » convolutus His. » tenuis Portl. » Hisingeri Carr. » Sedgwicki Portl. » lobiferus M'Coy. Rastrites peregrinus Barr. Mais ce qu'il y a de plus remarquable, c'est que ces espêces qui sont mentionnées au catalogue du Musée de Londres dans les étages de 'Arenig et de Llandeilo n'y reparaissent pas cités en aucun niveau supérieur; tandis que dans le tableau des fossiles siluriens des Iles Britanniques publiée par Mr. John Marr*, il ny a que Iune de ces espêces, Phyllograptus an- gustifolius, qui soit rapporté à PArenig; la plus grande partie des autres sont uniquement attri- buées au May Hill ou Llandovery supérieur, comme Rasirites peregrinus Barr. Monograptus Hisingeri Carr. Diplograptus fohum His. » Sedgwicki Portl. Monograptus Becki Barr. » tenuis Port] » lobiferus M'Coy. En outre de ces espêces il faut encore considérer les suivantes de Barrancos qui sont mentionnées dans le tableau de J. Marr et qui y sont également rapportées au Silurique supé- rieur (groupes de May Hill et de Salopian == Llandovery supérieur et Wenlock): Cardiola interrupta Sow.— Salopian. “» ? striata Sow.— Salopian. Cyrtograptus Carruthersi Lapw.— Salopian. » Murchisoni Carr. — Salopian. Retiolites Geinilzianus Barr. — May Hill et Salopian. Monograptus Bohemicus Barr. — Salopian. » colonus Barr. — Salopian. » fimbriatus Nich. — May Hill. » Galaensis Lapw.— May Hill. » exiguus Nich.— May Hill. » Halli Barr. — May Hill et Salopian. 1 The classification of the Cambrian and Silurian rocks. Cambridge, 1883, p. 122. Monograptus leptotheca Lapw.— May Hill. » 231 priodon Bronn.— May Hill et Salopian. Proteus Barr. — May Hill. Roemeri Barr. — Salopian. spiralis Gein. — May Hill. turriculatus Barr. — May Hill. vomerinus Nich. — Salopian. Diplograptus palmeus Barr. — May Hill. tamariscus Nich. — May Hill. Myrianites tenuis MCoy.— May Hill. On doit particuligrement noter que bien des espêces de la région de Barrancos se trou- vent aussi dans le bassin silurien de Vallongo, ou elles sont supérieures à Passise des grau- wackes de la serra da Murta, qui forment la base du Silurique supérieur de ce bassin. Les espêces communes à Barrancos et à Vallongo sont indiquées dans la liste suivante: Orthoceras aff. currens Barr. » cf. Bohemicum Barr. Cardiola? striata Sow. sp. Monograptus triangulatus Harkn. priodon Bronn. cf. priodon Bronn. colonus Barr. latus M'Coy. cf. mutuliferus Menegh. communis Lapw. Proteus Barr. spiralis Gein. tenuis Port). Nilssoni Barr. Becki Barr. turriculatus Barr. gregarius Lapw. Monograptus dubius Suess. » Sedgwicki Port). » cf. Lamarmorae Menegh. » Halli Barr. » Galaensis Lapw. » lobiferus M'Coy. » » var. Nicoli Harkn. » » var. millipeda Lapw. » distans Portl. » leptotheca Lapw. Didymograptus sparsus Hopk. Diplograptus palmeus Barr. » foliaceus Murch. » folium His. Rastrites Linnaei Barr. » peregrinus Barr. Phyllograptus cf. angustifolius Hall. Il vient à propos de rappeler que Robert Etheridge dans son discours présidentiel (Anniversary Address)" prononcé en 1881 à la Société Géologique de Londres, fait remarquer avec étrangeté la différence qui existe entre les faunes des groupes d'Arenig et de Skiddaw dans les deux régions du pays de Galles septentrional et du pays de Galles méridional. Dans toute la faune d'Arenig du pays de Galles méridional (97 espêces) il n'y a, d'aprês Pillustre paléontologue, que 5 formes du N.W. qui soient communes aux deux régions (3 Trilobites et 2 Brachiopodes); 26 Trilobites, 8 Brachiopodes, 38 Rhabdophora et 3 Ptéropodes (en tout 75 espêces) sont particuliêres et appartiennent exclusivement à la région du pays de Galles méridional. Ainsi Etheridge note que sur une si petite surface géographique, comme le pays de Galles, la corrélation des espéces est une question difficile à trancher pour un même groupe de roches. 1 Quart. Journ. of the Geol Soc. of London, vol. xxxvir, part 11, May 1881, p. 104. 232 À notre avis ce désaccord représente une exception si extraordinaire aux lois générales de la paléontologie, que nous sommes involontairement amenés à penser qu'il serait peut-être possible que les dépôts des deux régions ne soient pas tout à fait synchroniques, une partie de la série de Skiddaw appartenant peut-être à Vétage de Llandovery, ainsi que cela semble du reste indiqué par le catalogue du Musée de géologie pratique. Si cette hypolhêse était admissible, il arriverait donc que anomalie que nous avons indiquée à propos de nos couches à Graptolites de Barrancos serait détruite, car les couches à Graptolites en question apparliennent certainement à une division relativement supérieure du Silurique. Conclusions. — Si d'aprês les explications si claires que nous avons transcriptes, nous venons essayer, avec les restrictions exigées dans tels cas, de faire la comparaison de la série de la région des Lacs (Lake District) avec notre coupe de Barrancos, et ceci en y introdui- sant les divisions correspondantes et en harmonie avec la distribution des fossiles indiquée par notre tableau, il ne nous semblera pas que ce soit une hypothêse trop hasardée de prétendre que la lydite à Graptolites conjointement avec les calcaires et le schiste à nodules (numéros 4 à 6 du tableau de la page 209) correspondent à la division supérieure silurienne du Lake District (Upper Silurian and Coniston Limestone Series). Comme il y a absence en Portugal de la série volcanique de Borrowdale qui malgré son énorme épaisseur a pu être déposée en un laps de temps relativement court, il se peut quau point de vue chronologique les grauwackes de la serra Colorada (que nous avons vu être séparées des schistes à nodules par une lacune) lui correspondent, conjointement avec les schistes à Néréites de la carritre de Mestre André. Les schistes fins de Barrancos qui leur sont sous-jacents et la puissante série azoi- que de Fatuquedo qui est manifestement indépendante des schistes et des quartzites du Cam- brique inféricur d'Encinasola, appartiennent par conséquent encore au systême silurique et certainement au Silurique inférieur et pourraient être le représentant taxonomique de la masse principale des schistes de Skiddaw. Cette hypothêse étant admise, Pharmonie dans la classification des dépôts siluriens de FAlemtejo et de ceux de la région au nord du Tage serait ainsi établie, en considérant qu'en Portugal sest accomplie la même série des phénomênes sédimentaires qui s'était produite em Angleterre. (C'est ainsi également que serait définitivement fixé Pâge des schistes de la carriêre de Mestre André, ces schistes appartenant três plausiblement au Llandeilo. La classification des roches siluriennes du Lake District établie par le professeur Alleyne Nicholson fait encore mieux ressortir la correspondance de la succession stratigra- phique que nous observons à Barrancos et de celle de la série de Skiddaw. L'illustre professeur indique la succession suivante, en ordre descendant, des couches qui reposent sur les schistes de Skiddaw, en notant particulitrement que ces schistes son! couveris par une grande masse de roches dans lesquelles n'apparaissent pas les Graptolites.” The Kendal Rocks. The Coniston Grits. The Coniston Flags. 1 Geological Magazine, vol. 1x, 1872, p. 384 et Quart. Journ., vol. xxvim, 1872, p. 226. 233 The Graptolitic Mudstones. The Coniston Limestone and Associated Shales. The Borrowdale Series or Green Slates and Porphyries. The Skiddaw Slates. Le terme de la période des Graptolitic Mudstones ou Coniston Mudstones fut, d'aprês Nicholson, marqué au nord de [Angleterre par un établissement de conditions défavorables à Pexistence des Graptolites. En effet, de 29 espêces de Graptolites qui ont été découvertes dans les Mudstones, il ny en a que 3 passant dans les Coniston Flags qui se trouvent au-dessus, Celte assise conjointement avec les Graptolitic Mudstones et le Coniston Limestone and Asso- ciated Shales, pourrait donc correspondre à notre lydite à Graptolites, conjointement avec les calcaires et les schistes à nodules, les deux groupes supéricurs The Kendal Rocks et The Coniston Grits ayant leur représentant dans Pépaisse assise de schistes et de grauwackes d'Eiras Altas. D'un autre côté les (rreen Slates pourraient correspondre aux grauwackes de la serra Colorada et aux schistes à Néréites de la carritre de Mestre André, tandis que les schis- tes de Skiddaw auraient leur représentant dans les schistes fins, violets, à [est de Barrancos et dans les schistes de Fatuquedo. 30 MAT, 1908. en: ij 46U Op pe oe a Pp madre boa Pt vesical isa pbio A reco mogno dog ab sóbria é vê RM ij j CASE RN, vp Lo da] id a “+ ra cosririges art pondo a q ovarviçg ad, ado 1 o be den ado | RE vi iyajuçiel oa sro Cesp ps a (presmebba d PRE Cai tdi copio boto Ly robahda alia Rd 19% inua) 451 + avo on soe abs o: ia , tis Rr remsjade qe o srs 4TinigemAcia gd 115 Vo spardvba cit DANDO us bliro 1 DE A dial) det ES - a cas ao Q: Lis 0] Silurique supérieur Silurique inférieur TABLEAU SYNCHRONISTIQUE DU SYSTEME VALLONGO Grês fin, blanc, friable par places, en d'autres points três dur | et passant au quartzite. Il contient la même faune qu'à Bando | dos Santos. Schistes fins de Telheiras associés au grês précédent. Grauwackes et schistes rougeátres de Sobrado à Agrella et d'Alfena, et schistes de Rates, les uns et les autres avec des taches ampéliteuses, graptolitiques. Bande de sehistes graptolitiques de Recarei et de Cabeda. Schistes grossiers du versant oriental de la serra da Murta ou de Sobrido, et grauwackes blanches du sommet de cette serra et du plateau de Senhora da Chan. sans fossiles. Schistes à Uralichas Ribeiroi avec des fossiles abondants à la partie inférieure de Vassise, ils deviennent plus rares vers le haut jusqu'a ce qu'ils disparaissent tout à fait. Ces schistes contiennent de même de nombreux nodules, plus ou moins gros, qui diminuent graduellement de grandeur et sontmoins nombreux vers le toit de Passise, en disparaissant enfin ainsi que les fossiles. Schistes à Orthis noctilio avec une faune variée. Schistes à Didymograptus avec trois niveaux fossilifêres dis- tincts, caractérisés par différentes espêces de Graptolites. Sehistes quartzeux et quartzites à Bilobites. BUSSACO SEPN EDU ORG AMENDOA PORTALEGRE Systime silurique du Portugal, par. J. F. N. Delgado. BARRANCOS Sehistes fins avec des lits minces de quartzite intercalés, con- tenant de nombreux nodules argilo-siliceux, en partie fossi- | lifêres (Orthoceras, Cardiola interrupta, Bolbozoe Bohemica, Monograptus priodon, ete.). Quartzites et schistes culminants. Schistes à Dalmanites Duardini avec association de calcaires, de la diabase et de schistes diabasiques. Grês de Loredo formant la base de cette assise. Schistes et grauwackes à Homalonotus OBhlerti. Schistes à Onthis Ribeiroi comprenant à la base les schistes à Didymograptus Murchisoni. Quartzites à Bilobites en lits minces, Quartzites à Scolithus en banes épais. Grauwackes rouges inférieures. | Schistes fissiles et grauwackes bien stratifiées en lits minces, | Grês et quartzites en lits minces du sommet du Bando dos San- tos, avec beaucoup de fossiles. sans fossiles. Sehistes fins à nodules avec Cardiola interrupta et Vautres fossiles. Quartzites et schistes culminants. Schistes à Orthis Berthoisi. Schistes et grauwackes à Homalonotus OBhlerti. Schistes à Didymograptus Murchisona. Quartzites à Bilobites en lits minces, Quartzites à Scolithus en banes épais, ayant à la base une couche de grês grossier, blanc, feldspathique (arkose), Quartzites et grês du sommet de la montagne de San Mamede, correspondant à ceux des coteaux de Canchos dos Altos, de Penha Cahida, de la serra da Caleira et des serras Fria, de San Braz et da Salada. Grês et schistes en lits minces du versant est du coteau de Canchos dos Altos, correspondant aux schistes de Gáfete et du coteau de Urra. Schistes de Revelladas avec des taches graptolitiques, corres- pondant à ceux du versant oriental de la serra de Salada. Grauwackes blanches de la base du versant occidental de la serra de Caleira. Sehiste à Polypiers. Schistes avec des lits de quartzite et de grês intercalés, conte- nant de rares fossiles. Schistes à Didymograptus Murchisont. Quartzites à Bilobites. Grauwackes et sehistes avec débris de végétaux et de rares | empreintes de Néréites. Schiste ampéliteux et Iydite à Graptolites de Noudar, avec | débris de tiges de végétaux et empreintes de Néréites, en | quelques strates. Schistes rayés avec des empreintes de Graptolites et de Néréi- | tes, ayant des lits minces, irréguliers, et de petites masses stratiformes de calcaire subordonnées et contenant des fos- | siles de la faune coblentzienne en d'innombrables points, Calcaires et hrêches en grandes masses lenticulaires. Schistes à nodules avec (Graptolites et Curdiola interrupta. | Grauwackes et quartzites avec Arenicolites de Barrancos et de | Ja serra Colorada. Schiste à Phyllodocites de la Pedreira de Mestre André avec Didymograptus sparsus et des restes de végétaux marins três abondants. Schistes fins, gris, verdátres et violets de Barrancos avec de rares empreintes de Néréites. Schistes et grauwackes de Fatuquedo. SEA DTM É olha o o o DER y A , nbestrt TA da estela by 4 ado s hi vrviftado Ro] E esta é no E ui césal aa v2LudA 4h estilo quad im é ein abradialaugna ta Jun ita ole do es es o! 4 nara naltins A d ant oal: Metab; 5 quo Mrucsiia to es lr Do am crcralh separado! ur dd E Feia) 7 ado q j ereto oops tre jeto tá «cr A 1) Pop e- A e o + Bon pa LD j NNE TE T) . E : “ tes o ir de Fossa gisà o do est 7 Di PD 6 | is sa - tia dao SE cabpo pátio T+ maia BM ps & brtinibal dose lda téu . . ponte ALE ii E E) veto da N MRRER IN 44 pior EO * ue isto y « ode “ sprtedat, bd iria «mm Tm EA O RAS "esc! € Da O Eiacs iidido Me Pê pre, Wars EXPLICATION DES PLANCHES PLANCHE I Carte géologique de la région de Bussaco. Échelle 1:350.000. Cette carte a été exécutée, en partie à Véchelle de 1:10.000 par Vingénieur Frédéric A. de Vasconcellos pour V'étude des dépôts carbonifêres de Bussaco, en partie à Péchelle de 1:20.000 par le personnel du Service géologique, finalement la partie méridionale est "amplification au double de la feuille nº 13 de la carte chorographique du Portugal à Véchelle de 1:100.000. Cette carte représente la partie septentrionale de Vaffleurement du systême silurique du bas- sin du Mondégo ou ce systême présente son plus grand développement. L'affleurement s'étend jus- qu'à la serra du Penedo de Goes sur une longueur de 38 kilomêtres, se dirigeant perpendiculaire- ment à la serra de Louzã et étant exactement sur le prolongement du lambeau de Villa Velha de Ródam. Par suite de la compression latérale, les couches ont été plissées en un synclinal qui s'est produit à la fin de Vêre paléozoique (plissement hercynien); mais depuis ce mouvement les couches du flanc occidental ont été fortement disloquées par Vaction d'une force agissant du côté du sud et dont les effets ont été subordonnés à Vexistence d'une faille en direction approximative du N. au S. qui limite le massif disloqué du côté de Vest et qui représente un des principaux accidents tecto- niques de notre pays au nord du Tage. Cette faille indique la limite septentrionale de Vaffleurement silurien, attendu que les couches du flanc oriental du synclinal y sont subitement interrompues, ne dépassant pas la limite du Carbo- nique qui repose en discordance sur elles. La production de cette faille a été accompagnée de fractures transversales, secondaires, qui ont divisé le massif paléozoique en divers prismes dont le principal est celui de la serra do Car- voeiro ou la série ordovicienne se présente compléte, les couches étant d'ailleurs profondément dislo- quées de leur position primitive. Les lignes continues tracées dans cette carte et désignées par les nº 1,2 et 3 correspondent aux profils à même numérotage de la planche V, ou ces profils sont représentés. Dans la légende sont indiquées quelques divisions qui ne figurent pas sur la carte, mais qui apparaissent dans d'autres lam- beaux siluriens situés plus au sud. 236 PLANCHE II Carte géologique des environs de Laundos (San Felix). Echelle 1:50.000. Cette carte a été copiée sur les minutes de la carte chorographique du royaume dressée à la même échelle par Vancienne Direction générale des travaux géodésiques et topographiques. L'équi- distance des courbes de niveau est de 25 mêtres. Ce petit affleurement de Silurique, qui forme la colline de San Felix et qui se prolonge vers le nord-ouest jusqu'à la mer, indique Je prolongement de Vaffleurement de Vallongo qui est repré- senté dans la planche II. Il en est séparé par un intervalle de 19 kilomêtres ou les couches de "Or- dovicien ne sont représentées que par une bande étroite de schistes à Bougado (ante, p. 100). Les quartzites à Bilobites de San Felix, recouverts par les sables pliocênes, apparaissent de nouveau à Apulia et dans les récifs de Pena au sud-ouest de Fão sur la côte maritime. L'apparition de POrdovicien en ce point s'est effectuée en perçant les quartzites, suivant la surface de jonction du Précambrique avec les schistes du Gothlandien, et en n'en trainant dans ce mouvement que quelques couches schisteuses de VOrdovicien moyen. Le tracé des limites des différents terrains dans cette région est un peu conventionnel, attendu que les sables pliocênes cachent sur une grande étendue les roches du sous-sol. La forme lenticulaire du lambeau qui est désigné sous le nom de Dévonique inférieur (D!), sa parfaite concordance avec les schistes gothlandiens de Rates et son intercalation entre ces schistes et les grês supérieurs gothlandiens peuvent faire juger qu'il représente une enclave dans le systême silurique comme beaucoup d'autres observêes par nous dans les environs de Barrancos, occupant peut- être un niveau supérieur à ceux-ci. L'absence de calcaires qui accompagnent toujours ces enclaves, me fait pourtant considérer le lambeau comme appartenant à un systême différent, ce dont toutefois je ne suis pas bien certain. PLANCHE III Carte géologique des environs de Vallongo. Échelle 1:50.000. La table des conventions est la même que celle de la planche II. Cette carte est Vamplification au double d'une partie de la feuille 7 de la carte chorographi- que du Portugal. Sur elle sont tracés: le méridien réel par rapport à Vobservatoire du cháteau de Lisbonne, le paralléle 41º 40'N. et la division en rectangles (de 8><5 kilomêtres) qui a servi au le- ver topographique. L'anticlinal de la serra de Santa Justa ou de Vallongo qui suit la même direction que le syn- clinal du Bussaco, semble être dú au même phénomêne de compression latérale qui a précédé Vérup- tion du granite porphyroide. Au sud du Douro Paffleurement silurien prend une autre direction, se rapprochant davantage de W.N.W., parallêlement à la direction des lambeaux de Penha Garcia et de Monforte, et a obéi peut-être à un autre mouvement orogénique. La ligne des affleurements des schistes à Didymograptus qui se reconnait depuis Recarei jus qu'à Quintarei représente une ligne de dislocation en direction N. W. qui se prolonge sur San Romão de Coronado, en marquant la limite extrême de Vaffleurement ordovicien de Vallongo. Sur le flanc occidental de Vanticlinal, à 2 kilomêtres au sud de Vallongo, on observe égale- ment un petit affleurement lenticulaire de Silurique inférieur (schistes à Orthis noctilio) qui a percé à travers les schistes à Graptolites du Gothlandien, paraissant y être intercalé. Plus au sud, sur la limite des grauwackes de Sobrido, se trouve un autre affleurement, encore plus petit, des schistes à Uralichas Ribeiroi qui fait pendant au grand affleurement des mêmes couches sur le flanc oriental. 231 PLANCHE IV Esquisse d'une carte géologique des environs de Barrancos. Échelle 1:350.000. Cette carte est Pamplification au double d'une partie de la feuille 33 de Ja carte chorographi- que du royaume. Lº'équidistance des courbes de niveau est de 25 metres. Les grauwackes et les schis- tes supérieurs, que nous rapportons au toit du Gothlandien, peuvent peut-être être contemporains des schistes à Spiriféres de la serra de Portalegre; ils ont été formés dans des conditions différentes et c'est pour cela qu'on ne rencontre pas ici les fossiles si abondants dans cette région. Nous indiquons dans cette carte les principaux points oú Pon a découvert des fossiles, soit des Graptolites dans les schistes à Graptolites, qui définissent clairement le Silurique supérieur, soit les espêces du Dévonique inférieur qui apparaissent intercalées dans ces schistes, formant diverses bandes qui peuvent se suivre sur plusieurs kilomêtres de longueur, principalement sur le flanc orien- tal de Vanticlinal de Barrancos. Les grauwackes que nous désignons par le nom de grauwackes de la serra Colorada, parce que c'est là qu'elles montrent leur meilleur développement, ont été accompagnées dans leur mouve- ment par les schistes de Barrancos qui leur sont immédiatement sous-jacents, ayant percé par suite de divers mouvements à travers les schistes gothlandiens qui, pour ce motif, présentent un contour três irrégulier. On voit qu'à leur limite ces grauwackes sont accompagnées d'une couche de nodules à Cardiola interrupta et à autres fossiles caractéristiques du Gothlandien. PLANCHE V Les profils nº 1, 2 et 3 sont ceux qui sont indiqués avec le même numérotage dans la plan- che I. Les profils nº 4 et 5 appartiennent à Vaffleurement de Bussaco, mais à la partie méridionale qui n'est pas comprise dans cette planche. Les deux derniers nº* 6 et 7 appartiennent au grand affleu- rement silurien d'Amendoa, dans le bassin hydrographique du Tage. Dans le profil nº 1 on voit que le Permo-carbonique repose en discordance sur VArchaique et sur le Précambrique, ayant été disloqué et extrêmement dénudé avant que les grês triasiques ne soient venus se déposer sur les deux premiers terrains. Le profil nº 2 traverse d'abord la serra de Carvoeiro oú la série ordovicienne est presque complête, les diverses couches se succédant en ordre ascendant avec la plus grande régularité; puis aprês avoir traversé les schistes à nodules de Sazes (avec Cardiola interrupta, Monograptus et autres fossiles gothlandiens) et, sur une grande étendue, les grês et les conglomérats du Permo-carbonique, il s'infléchit à Porto de Sant'Anna sur la montagne de Bussaco, traversant une autre fois, mais en ordre descendant, la série ordovicienne sur le flanc oriental du synclinal qui est ainsi clairement marqueé. | Le profil nº 3 qui réunit les trois coupes décrites: coupe de Casqueira à Pé do Viso (p. 19), coupe du Silurique supérieur suivanf le ruisseau de Palheiros (p. 66) et coupe d'Azenha do Netto à Santo Antonio do Cantaro (p. 30) traverse, comme le profil nº 2, les deux branches du synclinal; les couches moutrent en général une inclinaison vers Vaxe et se succêdent avec toute la régularité. Dans les profils nº 4 et 5 la série des couches est considérablement réduite. Dans le premier de ces profils les deux branches du synclinal sont encore réprésentées, mais le Gothtlandien est à peine formé par deux três petits affleurements des schistes à nodules reposant en discordance sur les couches supérieures de VOrdovicien; mais dans le second profil c'est à peine si la branche orientale du synclinal est représentée; la branche occidentale a disparu, cachée dans la faille correspondante à "axe du synclinal. 238 Dans le profii nº 6 on reconnait clairement le plissement des couches, du à une pression tan- gentielle. En ce point la série ordovicienne se montre presque complête, c'est à peine s'il manque les grauwackes rouges de la base, les grês de Loredo qui sont confondus avec les schistes à Dalma- nites et les calcaires et les diabases qui n'apparaissent qu'à Bussaco. Sur cette série se développe le Gothlandien qui dans cette partie du pays semble être unique- ment représenté par les schistes à nodules et par les grês supérieurs qui ont une faune três variée. Le profil nº 7 présente la même succession réguliêre des couches ordoviciennes jusqu'aux cou- ches culminantes, ou "on a découvert quelques empreintes de Néréites. PLANCHE VI Même légende que pour planche VII. Dans ces deux planches se trouvent réunis les profils qui traversent Vaffleurement du Silurique du Bas Douro dans le petit lambeau de Laundos, ainsi que dans la partie principale de Vaffleurement au voisinage de Vallongo. Les profils nº 1 et 2 de la plan- che VI traversent la colline de Laundos. Tous les autres profils de cette planche et ceux de la plan- che VII traversent Vaffleurement de Vallongo. Dans le profil nº 4 de planche VI on voit Vintercalation d'une bande que nous avons considérée comme étant du Dévonique inférieur, entre les schistes de Rates qui correspondent aux grauwackes de Sobrado (Si) et les grês supérieurs (S$). Cette bande occupe donc une position stratigraphique un peu différente de celle des enclaves de fossiles dévoniens dans la région de Barrancos ou nous avons vu qu'ils sont compris dans les schistes à Graptolites, immédiatement au-dessus de la couche à nodules avec Cardiola interrupta, tandis qu'à Sah Felix ils occupent un niveau supérieur. Comme dans ce profil la série des couches se présente en apparence concordante, il semble que les couches que j'ai rapporté au Dévonique inférieur (D') par leurs caractéres paléontologiques, mais qui ont une forme lenticulaire, se présentant comme une intercalation dans les schistes de Rates, pourraient bien correspondre aux schistes à nodules de Telheiras, en considérant ces schistes comme supérieurs aux grauwackes de Sobrado. La découverte faite dans les mêmes couches d'une faune spéciale dans laquelle on a rencontré une mâchoire de poisson qui concorde avec Plectrodus mira- bilis Ag. de "Upper Ludlow d'Angleterre, est un argument de plus pour considérer ces couches comme appartenant au toit du Gothlandien. Dans le profil nº 2, qui traverse la colline de Laundos prês de Rates, la succession des cou- ches est précisément la même et leur concordance est également manifeste. Au milieu de la Jongueur du profil nº 3 on voit Vintrusion du Silurique inférieur (S,) traversant Passise inférieure du Gothlandien (Si, grauwackes de Sobrido); mais du côté gauche on voit, prês de Vextrémité occidentale du profil, les schistes à nodules de Telheiras qui se prolongent vers le sud en une bande três étroite, accompagnant à Voccident les schistes à Graptolites (S1), tandis que du côté oriental du profil se développent les grauwackes de Sobrado, les schistes de Telheiras y faisant défaut. De même que dans le profil nº 4, qui correspond à la partie oecidentale du profil précédent, les grauwackes de Sobrado manquent et les schistes à nodules de Telheiras apparaissent immédia- tement aprês les schistes à Graptolites. Une faille sépare "Ordovicien du Gothlandien dans le pla- teau de Senhora da Chan, mais les couches du Silurique inférieur qui établissent ce contact sont plus inférieures que celles qu'on observe à Vest de Cabeda. (C'est par erreur qu'il a été marquêe dans ce profil une faille à Iouest de la chapelle de Se- nhora da Chan, faille qui er réalité n'existe pas.) Le profil nº 5 dans la direction N. E.-S.W. traverse la bande du Silurique inférieur sur toute sa largeur. Les couches les plus inférieures de Vanticlinal qui est représenté ici sont celles de Didy- mograptus. Les quartzites à Bilobites de la serra de Santa Justa ne se découvrent que plus au sud et arrivent seulement aux maisons les plus élevées de Vallongo. 239 Le profil nº 6 passant par Véglise de San Pedro da Cova présente les rapports du Carboni- que avec les schistes à Graptolites du Silurique supérieur sur lesquels il repose en discordance et dans lesquels il apparait intercalé. Ici manquent également les grauwackes de Sobrado, tandis qu'au contraire les schistes de Telheiras se montrent au contact des schistes à Graptolites. (C'est aussi par méprise que dans ce profil une faille a été indiquée prês de Casa da Murta.) Enfin le profil nº 7 qui suit la rive gauche du rio Souza, au nord de Senande, montre la li- gne de Vanticlinal formé par les couches du Précambrique (Cb!) qui ont soulevé les quartzites à Bi- lobites, três plissés par cette impulsion, ainsi que les schistes à Didymograptus qui reposent en con- cordance sur ces quartzites et qui se présentent intervertis. PLANCHE VII La légende de cette planche est la même que celle de la planche VI. Le profil nº 1, de Villar de Mattos à Penas d'Abelha, traverse sur presque toute sa longueur les couches du Gothlandien. C'est à peine si, prês du signal d'Alfena, afileurent les schistes ordovi- ciens de Vassise d'Uralichas Ribeiroi, qui sur un petit espace passent à travers les grauwackes de Sobrido qui sont certainement ondulées, parce que Jes schistes à Graptolites apparaissent plus à Vest avant d'arriver aux grauwackes de Sobrado. C'est Vétude de la région traversée par cette coupe qui m'a amené à considérer les schistes de Telheiras comme formant une assise distincte et à la placer au-dessus des grauwackes de So- brado. Il est en tout cas possible que les schistes de Telheiras soient liés aux schistes à Graptolites et même qu'ils représentent un niveau inférieur de cette assise, comme semble le montrer le profil d'Ervedosa (pl. VII, nº 2) oú les schistes de Telheiras apparaissent intercalés entre les schistes à “Graptolites et les grauwackes de Sobrido, dans ce cas les schistes de Telheiras doivent être consi- dérés comme sous-jacents aux grauwackes de Sobrado. En tout cas Vétude des autres coupes et les caracteres paléontologiques de ces schistes, qui les rapprochent des grês supérieurs du Bando dos Santos, nous aménent à maintenir la premiére opinion. On comprend d'ailleurs la difficulté qu'il y a de tracer les limites des différentes divisions du Gothlandien, surtout en terrain souvent accidenté et couvert de végétation. Nous donnons ci-dessous le tracé probable des plis dans ce profil et dans le profil nº 2. DD TS AEAIO DER Nº1. Profil de Villar de Mattos à Penas- d'Abelha passant à Alfena z pay Nº2 - Profil d'Ervedosa au hameau de Parteira traversant la bande du Silurique. Dans le profil nº 2 qui traverse Vaffleurement silurien sur toute sa largeur, on voit la suc- cession réguliêre des couches ordoviciennes des deux côtés de Vanticlinal formé par les quartzites de la serra de Santa Justa. Sur le flanc oriental les couches des différents groupes sont répétées en plusieurs plis couchés, déjetês vers Vouest. Ce plissement des couches embrasse aussi le Gothlan- dien sur la moitié orientale de la coupe. Sur le flanc occidental de Vanticlinal les couches forment une série simple, réguliêre, qui est interrompue à Vest d'Ervedosa par un pointement des couches ordoviciennes à Orthis noctilio, qui tra- 240 verse Jes schistes à Graptolites, mais ici se montrent les schistes de Telheiras qui manquent du côté oriental. Prês du hameau du Paço il y a un pointement des couches ordoviciennes à Didymograptus, qui ont percé à travers le Gothlandien formant une lentille au milieu des schistes à Graptolites (ante, p. 140). Dans cet affleurement de VOrdovicien apparaissent, réunies dans la même strate, diverses espêces de Didymograptus qui occupent trois niveaux différents à Voccident de la chapelle de Santa Justa (voir p. 134) | | Dans le profil. nº 3 qui traverse en ligne droite et presque perpendiculairement toute la bande silurienne, Vanticlinal est nettement indiqué par Vinterposition du Précambrique qui a refoulé sur les deux côtés les quartzites à Bilobites qui se présentent ondulés, tout comme les couches qu'ils recouvrent, et qui sont en général interverties. A Vest de Recarei les schistes à Didymograptus de la bande qui va au Paço ont percé sui- vant la limite entre les schistes à Graptolites et les grauwackes de Sobrado, se divisant en deux branches qui sy terminent subitement contre un filon de quartz avec la direction N. E.-S. W., les grauwackes de Sobrado se trouvant dans leur prolongement. PLANCHE VIII Les trois profils dessinés sur cette planche, celui de Santo Aleixo au signal d'Eiras Altas (dont une partie seulement est embrassée par la planche IV), celui dEiras Altas à Volta dos Nogaes et celui de Valle de Corcho à Fatuquedo, forment ensemble une seule coupe qui traverse Vaffleure- ment silurien de VAlemtejo sur toute sa largeur. On reconnait immédiatement que les couches for- ment dans leur ensemble un synclinal principal auquel est subordonné Vanticlinal de Barrancos et ce n'est que dans le flanc occidental de cet anticlinal que on peut connaitre la composition du sys- tême silurique de cette région. Le profil nº 1 est presque entigrement occupé par les schistes de Barrancos et par les grau- wackes et les schistes supérieurs, chacun de ces groupes embrassant plusieurs kilométres d'éten- due, ce qui signifie que les couches sont plissées à plusieurs reprises, mais on n'aperçoit les plis qu'en un ou Pautre point. La bande étroite, d'une centaine de mêtres de large, des schistes grapto- litiques à Voccident du signal de Gata, correspond à la bande bien plus large du profil nº 2 qui com- prend les ravins da Coitada et du Barrocal, jusqu'à ce qu'on arrive aux quartzites à Arenicolites de Barrancos. Au contraire les schistes de Barrancos occupent dans le profil nº 1 une largeur bien plus grande que celle qu'ils occupent au flanc oriental du grand synclinal car ils embrassent du côté occi- dental une largeur sept fois plus grande que celle qu'ils ont prês de cette ville. Dans le profil nº 2 on voit à Pouest de Barrancos la succession réguliêre des différentes assi- ses du Silurique supérieur, tandis qu'à Vest de la serra Colorada les couches sont interverties et on- dulées, n'étant ici représentées que les couches à Graptolites avec les enclaves de fossiles dévoniens qu'elles renferment. Dans le profil nº 3 se répêtent les mêmes couches en divers points, par suite des failles qui correspondent au coteau dit «cerro de Culebras». TABLE DES MATIERES INERQBUCETEION er E A EPE PR ARRAIS E er eo O o DS SA AE Ep PS IE LU . 4 SYSTEME SILURIQUE ETUDE DE STRATIGRAPHIE PALÉONTOLOGIQUE RR asso est et att To Da nd TD CR DN RIDIC qo 2a nine a ac ol OE OR 21 RR os difiórents afilcurements ..!... caso cumo ssa 05 qm anna cia é am 0,6 op nie tele 50 Ala aaa a ia aa 21 RR ROO os denóts.....- so... co sos sos ee ter espa arrancada adia ddr a a RR PR 22 RM Ton do la her <. css coisas pompa ni a GR RIO a als RT a o ai RO A glá qe o RR RR PD 22 Ne oceupée par les quartzites de la base du systême......cacenccccsrscorcorncrrece secas docuais cessa nao 24 Imperfections de Vétude .................. RU corona pc a RR Sa EPE RR EA 24 «) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU MONDÊÉGO AFFLEUREMENT DU BUSSACO Eand synelinal du Bussato......cecscscerceeseene o: pasa no nas nvro nca snes to serena cvne sec cnnnann se sm ano 25 Rino infórieur ..sssocusanaa neem au niaa si 600 afeio GURIA da laalejo 0 6 0 66 0 n/0 0 00 00/00 Mig o nin e ala a pa a a on 26 Coupe à travers le Silurique inférieur du Bussaco en passant au sud de Cássemes ......cccerenenaneracaeaersenos 26 Tableau des assises du Silurique inférieur du Bussaco ........cecccescecreccrrorerrcr coro cerercercceraanss 30 COUPES DONNANT LE DÉTAIL DES ASSISES PRÉCEDEMMENT DÉCRITES . «sc. c=cooceccncsccascasosacncana ss vasco soou. 30 a) Coupe dindani le ravin du Zuvinhal. . .sc ice ssiça sadios a ADS SR o ao DD do ai O a RA CR 5 es) b) Coupe suivant le ravin du Val San Jorge... ..ccceecereecenenaneeenereeeneeeneneannes nata SUN Ua dad Qu dogs 38 Incorporation dans I'Ordovicien des grauwackes rouges inférieures .............cccecccciees DI o o ASA h3 ME venronta du-soln=022 222 =20000ssrairáais sie dat 0 Da SN SMA O ema e S/D RP a 6 afiada o RT SN o AM SA 45 Diminution de Vépaisseur des couches.........cesecrenennececececeecccrenaneneronenonenenanenenencacanea 46 Discordance entre les deux sections du Silurique........ccceccerceseccoccecorecrrcocoreceroccrssosessco cas 46 Coupe traversant le flanc occidental du synclinal du Bussaco......e-.ccccccceecascr crer crnace sro ca cera resras 47 Tableau des assises du Silurique inférieur dans le flanc occidental du synclinal du Bussaco...................... 48 DESCRIPTION DÉTAILLÉE DE LA COUPE PRÉCÉDENTE.— Coupe de Casqueira à Pê do Viso .........cccieerccecerrrases 49 MAI, 1908. Remarques sur les conpes décritos .j o mia into milo asa re gh piso epa fo 100 0 6 E 0 fo of ia CP po RR RR 2 Formation des schistes diabasiques.. spa = suja seven sao mio mn bao 5/0/0612 00 ja atoa So RR O 53 Formation des calcaires ...«capiisaapi plnaico ii dá ibid juio 6/6 0 in pinto ma 0 o co j o o PR 53 Sources minérales en liaison avec I'éruption diabasique ........ceccescececerccoreroncsrcccneco condeno ... Oh Extintkonife Ta faune ordovitienne as o». es ebunso rose vb o ap 0 Rn vao RE :ê 10 A On Ta Ra a DR Da dt Terme de la période ordovicienne dans le Bussaco. .....% .«srss cms vue radios ignora io A efa DA OR 55 Horizon des Didymograpls. == ame sinains o uliinlos «o Ce 0/6 060 la 1 ie a apa Ra RT 56 Tableau des espêces du Silurique inférieur (série ordovicienne) du Bussaco...........ccecccececcerescrereaaso 57 Considérations sur le tableau précédent..........ccescccerecerrercssoso a Sim nioa ad o toigi no a aa 63 Silurique supérieur.— Distribution et composition du Gothlandien ............cercee. a g78 “o 6a o (E O SR 64 Pauvreté relative de la faune golhlandienne ..........ccccecccecescoo ERROR PR a AR O e BA pi 64 Faune dm Silbrique supérieur du Bussaco. .........cecss sao cs bs pah siibbisn ato alo to foro)» e oa eai CNS 65 Coupe du Silurique supérieur suivant le ruisseau de Palheiros depuis Azenha do Lagar jusqu'á Azenha do Netto ..... 66 LAMBEAU SILURIEN DE LA SERRA DE GOES , . cisnes sis djoja aja psfiia je pio oa ea O A 68 Coupe au nord de la serra du Penedo de Goes passant par le signal de Sótam ....ccccccscerereceraecerererceroo 69 b) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU TAGE LAMBEAU SILURIEN DE VILLA VELHA DE RÓDAM. —LAMBEAUX DE CASTELLO BRANCO ET DE MONFORTE. —LAMBEAU DE PENHA GARCIA AFFLEUREMENT D'AMENDOA Silurique inférieur ...:s. 05. usem sinosre sto em ara fora Wriado lato o Tolo 6 jeto Pelo 18h E ao o fato Ta OR fato E O RR 72 Description dela série... cassio ss ct memo 5 dao Blairo BD a GD E O 73 Rareté des fossiles à Alcaravella « . «sas spudns sas cs icanir sd ar PAD ed As DID Sa ij A 75 Puissance de I'Ordovicien. . ssa spirit ças Ed Poda oro EO fi Da fas irao il Ein ie fed pe tap o O 75 Etendue de VOrdoviclen infórieur . .« aiasie ano o cs aw cm mma Enio oa Rad A RR ai E a A 75 Qutliers du Tertiaire lacustre... .us qussesane seas e cosas ora asas raiar adia o en a eo DR a au 75 Aflleúreiments de granito. . .. ..cbi/zs assa disaa é 44d BUT STE DOR E E a TS = 0 oia à SR 76 Silurique supérieur. — Description dela série... . 5. Sisosn Tasso e oibiata onto ara ota da alo ao ad IO 76 Tableau des espêces du Silurigue supérioar dº Amendos ). esaf s pisalomiaioipro Moi abataao [no ado e te nd AR 71 Serra du Bando dos Santos « . « «sw sua scunisisias cinigiávaio jp pafeleja vo olnto ju fraca opa to po dean ea RA ra ENE 78 Uulliers des grês supéricurs: ss so o enis aminiio o jure jo jo o im el oo o > E Da fa RD a A AN pa SN zo Schiste ampéliteux à Valle das Fontes , ..ss comam sos miss mnje aloja o a ao RIA Ro Rin oo a ma = 79 Tableau général des espêces du systême silurique dans le grand affleurement du bassin du Tage.................. 80 Coupe depuis le signal du Bando dos Santos au signal du Pico do Ar......cccceccerecercrescossasocconesanesca 84 Coupe depuis Aldeia d' Eiras jusqu'au hameau de Robalo. «iss = sima nicha la ease ndolo ata alelo bata bo 0 of o E A RR 914 LAMBEAU D'ALBERGARIA A VELHA c) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU DOURO AFFLEUREMENT DE VALLONGO LAMBEAU DE SAN FELIX posa ssuauiaaarys va no dare ba oia ari ais cof rRRRS OR R RU 95 Pointement des quartzites à traverale Gothlândien «x. = >minivnis im aaa En RR ERR Le RT 95 Coupe traversant la colline de Laundos passant à Rapejães ....wus co namen naun orasinm ataca quipaionino mca a ajrsio a scam Sehistes de Laundos . «sw cui uussra ganga en ds é cenas so va DR ca CRE RR 99 Quartzites du col de Rapejães «awen as vimeanaa maos « coisa gé go ore O ER RR RR A O 99 Liaison de I'affleurement ordovicien de Vallongo avec celui de San Felix ..........cccciccccecccccecsceccasnro 100 Silurique inférieur.— Composition du Silurique inférieur de Vallongo .........cccciescererecrseserersaesos 100 Composition de la bande occidentale de POrdovicien à Vallongo ... .. . wmoprsimciaio leio mtu jeto aja, a fel joio a ma aj RR 102 Difirençes dans la structure des sCRINLES quase a.» e co ves sr lies dao a O A RR O 103 Ploiement des quartzites de Santa Justads sposuasa emp crmpixa sao ieivinis dd acid RE 103 Euissance des quartzitos . crus pece cc niepailss ste vs pica + ado ir dd o RAR o oe 104 Risadas du Silúrique aves le Prócambrique..jcidosacisicsses dad is senda doa pad da AR) 104 NEREIROS (E UNO ancienho exploitation Mingo !.. Lui soca da SE SSD de da o dat daN DS 104% Ro eg ament do Vafeureiont vers le SE. ic cquodecalco iii co lisos ode da ds gts! à PANDA DOS 104% Développement des schistes ordoviciens dans la bande orientale de Vaffleurement .............. RES IE RO ER RR RO 105 Uniformité des caractêres des schistes et rareté de fossiles............ DO A ns a ba qem ama Ra RA RR RO ais 105 Tableau des espêces du Silurique inférieur (série ordovicienne) de Vallongo ..........cccccescsiceerseeseriero 106 Analogies stratigraphiques avec le Bussaco ..........cccceseccssos DEN Ni RT A SL O RT a - 409 Rio de VOrdovicien au milieu des sehistes gothlandiens .......ccccese cons pcaoancesaceacsnunhaniacuicêaa 10 Discordance entre les grauwackes de Sobrido et les schistes ordoviciens.........cccceccrerecereeeescrteareo 2 RR eeprrtote .— Généralitós..... 20. cseresasedes wa oem aim Do DEM ata noi mé ARE nam pre aee O RR 112 RR oe serra da Murta... cscsiassaswa creia dor mad A SR A OR Do RS na 143 Grandes masses de quartzite ..... CSN aa o ess no ips GOO ao 6 doa O MD O A E RUC TAVO OA AME POTRO na 113 Rs co In serra O Ervodosa ... cd... cis seca serra DOR DERA PD DRA A e pó m id ra lulo ig ae 114 RARO ORIERÊaIO . é cuco sncns ses encon o aé cosrgas e be Dae dp OD pa a RE a a po 114 Misements graptolitiques de la hande orientale .....o ses cvesteseraro pps comum senao ERNSRROE den PPT ORAR 15 RR iBtquo ooridentalo. . és. co sesa css ares nadas eim Surd vira ajo AIR RR ae RR RR 116 RR tos do Gothiandiem «sc. a sué nuni cio a aoioid ngedaDio (6 dador did 1 Rap ça ONDA isso da el 117 RR 1a Bando occidentilo........ css casussse ces deva ae aa as opuraiotaiao x a e DA Ra 117 Schistes à nodules de Telheiras ............. cu CA SET UsUIa Las A ATA sida ma da vç ams ças da a 118 RR Dando graptolitique occidentale . os... onerar pos emwna apa ana as ain ama ne E e mao a 2 MD DS 118 Faune de la bande graptolitique orientale .............c.cessess PRSGUS MPARES NRO RR PES ARNS DURÃO (OL qe So 119 RE das espéces du Silurique súpérieur de Vallongo .....cccnuosorosa» cuinbijiado bniniada amu cos E] mio» dis o nloisaio 120 REC SBN sra cssnssrorocasassimvaa or drecdra 6/0, aiafor aaa vE ape ma e aja Ed vindo que SS de alo dados PR | Ro Veia n.os css ss cc A Ce qu jo 5 04 88 RES mess arsse conercascesa cana anna uu an Raia maia 6 io UP DRUGS SO ID SA a OR 123 RR ema Negra... cosa cssasces coco ianats ec ançs aum açao DA a a a ND io ni 123 Distribution des taches ampéliteuses............cccccroo.. ciano SP hn ia = AN SRTA NE bia il» 4mE 123 ERnit des Graptolites........cccee cce rrces cc cerer seco nconac tras encenar na vo nn ads nau da /a male miaaio q afalo da 124 Métamorphisme des schistes..........cccecccererereccrcererrenere nr rere en enra nene en ane sore sr saca esa n ta 124 Lentilles de schiste ampéliteux ...........ecccccercecerrccercorecesrareraccnse rsss Euiçio nb die Pa q vaia? 124 DRE ODS ns 200 «ss smcsssesso ses carros or aaa Ea INEO ad falo aaa a O A SE 125 LAMBEAU AU NORD DE BARCELLOS CouPES DONNANT LE DÉTAIL DES ASSISES DU SILURIQUE DU BAS DOURO. .........ecceccccccceccererrecercrareross 126 Coupe de Villar de Mattos à Alfena.......cccctceccerenercecereeeceraso ORE RR as der pod 126 Coupe de Cabeda traversant Vafleurement du Silurique........ eia Le ta are poeta a di am a pao a Ea 128 Coupe d'Ervedosa à Balsa .........cccereerereerees pista 76 Spa PROA Pra aa PO GEDIDOPRRo 2d TE col Crue róndg ao ne 130 Faune de la zone à Didymograptus........cccccceercecererenenerenenenenenencecacananacice renasce sasenado 135 Coupe depuis la mine de Mont'alto à serra Queimada ......... sreeno UR ia (5 ça (0, MT NS aaa ER 139 SILURIQUE DE LA PROVINCE DE TRAS-0S-MHONTES AFFLEUREMENT DE MONCORVO Gisement remarquable d'hématite ........cccccsecercreeeerenecenecnreenrennenanerrrnencenceenceneeentars 145 E ement des couches. -..-ccascersesmse cremes cosas da on na nmmar asno» cas mn asus nas 6 as npupia o abianan aasa as 146 Métamorphisme des schistes......e..cccesesterecerereeeenececanonrronencanannanereneacanneseeeaeerero 146 AFFLEUREMENT DE LA SERRA DE MARÃO Silurique inférieur.— Quartzites à Bilobites........ à Ea dra aa arm e o q e nro iç biR A 66 66 ue a RT 148 Fossiles dans des schistes maelifêres ......ccececcecececoconenennseraenascercenconcancancs cnconaretnctaa 148 Schistes supérieurs aux quartzites .......ccereeneneccecereronceneerrcanennenencnneeeeecanereecano PR 149 Petits lambeaux de quartzites .......ccccceceneceoeeenreneecenerananenareananereneeenacoo RR AD 149 Silurique supérieur ........... cecereccenecoerenereeceneneseses E paro ENAP TER pe Sae bo do MMA 150 Galcaires de Campanhó . » . >optimes «e unis asim ams dam Enio djs Saio 0 1 mile a fa np RR RR 150 Sehiste supéricar aux calcateB sds scams vaso sudo miqaimao oo oe 0 po om nora aa aaa e RE RR O 151 Métamorphisme des schistes..s« wo wma asi va voir iccpso uns mo pn sds p 16 copa fa ao a o RR OR 151 Silarique Infórienr .wsa. vs psbanirromsunce op soros pio sia o is à (6/0 e (0 ao uia ace a a Ea RR 151 Silurique Snporonr ds stand + sue ejsreio (o scene ini 6 Sao Pia a A RR 152 Calcairos de Santo Adrião su psesanps as carossucoss na cando mac gun axa Roni E o RR 153 Analogies du systême silurique du Portugal avec celui de "Espagne.........ceccccrencerecrerorcrccccucansoso 155 d) BASSIN HYDROGRAPHIQUE DU GUADIANA SILURIQUE DE L'ALEMTEJO AFFLEUREMENT DE LA SERRA DE PORTALEGRE Ouarizites à Bilobites ......scseses ee saea crer darei dd air part a RS RA 157 Serra du Facho -. «se ssa wo oiminteieinio aca ca/oio reflita bo “a tia fo vp o a ma O 1 a RES RR - 457 Serra de Marvão ... 2... ewssrniseisto o ira iara to rarar lo Rae fear adorar RSRS fer o SE O 158 Ploiement des quartzites à la serra d'Alegretes..swevs wecrp so matas DESCICO Doo cioçio PES atatg area E E 159 Silorique infóricur de la serra de Caleira .. ce ewacenbip me coesa é am si ora api an ADE ERRAR 159 Tlót de 1'Ordovicien au milieu des quartzites du toit du Silurique. =. 5.2.2 me na suma po me nm pinas ERP ar E AR SE 159 Silurique supérieur de la serra de Caleira ne o» ces so serasa season ersesça sara ias ru re na di RR 160 Fossiles de-la bande du Silurique, &ApÉTIGUO sc sims ecero ers ara arpnstáa toca fra gia mpi e e A E 160 Sehistes-de Gáfete-.. aaa os miiatao pra ari 6 6 nº 0/60 00 E a nt a im E E = 161 Góteau de-Penha Cahida.. «s«stresamadnasr es cosas use nata seed na ao dr mia dE e ue IR 164 Coteau de-Canchos dos AlOS- ss «is capseness ss cccrs ca spe raio dus amigo einer Aa a aci a o OS CR 1614 Quartzites du haut de la montagne de San Mamede... simssre isto smtset faro ra iniin taco asno ind im in ine SS js 162 Liste des espêces des grês supérieurs de la montagne de San Mamede ............ccccccccccccccccccrcerrcecoas 163 Tableau des fossiles de la contrée siluro-dévonique de la serra de Portalegre, montrant la succession des différents horizons fossilifêras sais ef oa Sea SR cr q a Go a RR PE 164 Considérations sur la faurie des (grês supéricurs -.... cs rsenirs cofmpss papo ioaia monte e E 169 Blissement des quartzites de la montagne de San Mamede... «eau cppiasaoaoanis clube siglo Salma iam eleja bio Rua 170 Couches de la pente orientale de la montagne de San Mamede... ..2.. enpscenssponce cansada somado comuna 170 Composition différente du Silurique dans les deux flanes du synclinal .. ssccsnsvssisenassnnaanso ac pianwoniocbio 171 firôs de la serra Fria +... esmiicissioisasao o eis alado 6 ai ao ga e co a af a RR 171 Lentilles graptolitiques . . . sjpistaisisia jo o aim iapeia ço meio (o eim nf pi caga fa a a AR 172 Quartzites do Portagem .. «si aimagis sir plendaia er faço e dará o fo el paia a aU RR RR 172 Quartzites d' Alegrete» . « «cx m% pp erespio fe RS Sind ala 0 5 a ni a in o De STA GR RE JR 173 Parallélisme du Silurique supérieur dans les deux flanes du synclinal..........ccscesecersereososscotnsssacas 173 GRAND AFFLEUREMENT DE LA PROVINCE DE L'ALEMTEJO Etenduo de Vaflleurement. .. «cs =p. cup vob MEO e RR RR EA sa 174 Carâctêres apóciaux. .s se cm rp piso a sos dfafe dado otra fi POR Poa DAR RA q RR 174 Coupé de la ferme d Eiras Altas à Polta dos INogaes.., «ma» » miniesine iss na sinta aa E 8 fe a oio o UR ERR 1 De 174 Enclaves“de fossiles dévoniens .....» quam sega quis nie o a epfnid ao ni fora USAS oo RO ne RR RR RR ER Re RS PR 189 Coupe de la ferme de Valle de Corcho à Fatuquedo, traversant la colline de Culebras...........0 cerereeeeos as em Liste des localités oi Ton a trouvé des Grapiolites ... «peu nisso paes ias cap on Ren o RD 202 Liste des localités ou Pon a découvert les espêces de la faune coblentzienne en des lits intercalés dans la série gothlan- ÓIGRNO = siso so nssisin E aró a e ja S/ATURÕOOS fes Da 1 jo Dejo GRAN TR GR AR o OR 204 Coupe de Santo. Aleixo à la ferme d Eiras Alas cu ju o o ota sia laje ainlnie o a io teia DR RO O ea o ce pao a 205 Classification des dépais. . .mnsimeis jo ora ja inte ja em og É lab imp jo di nm cm RR RR RR ua o 209 Epaisseur de la sério...» &esmnaini mb cs Ra Bia E à o é cia/r iva oo fa A RO o 210 Considérations générales sur les coupes décrites ....=...= cas mpcar aaa nem as aa Re RO o 210 Epune de la bande graptolitique aecidentale. ... «+... cam szjpo crio eo cio mina o a are ER e O a 214 Faune de la bande graptolitique orientale Res nr nature Mes ORA sie saro a splera dr pd em ma em q DI E AR DE RA e DRA 214 Comparaison avec la série du Lake District nie E bd 2 DB 0 É av 8 a RS DR RR E do 215 Tableau de la distribution verticale des espêces de la faune silurique aux environs de Barrancos ................. 216 RE INDIO PrSCUMONE À esespaasteçenre psaiiinadio Eee APENAS aieia a nai Ha RA SR RE Ds ape o 220 Rc do ta fauno graptolitique. «sas sases apena nsmindeasid ea da ato paia o a ND jm RD 221 RR ton fes diffirentes aasinen ss gera diana io fases gd + ni dida ai E RR Roe irei A 9 RD A E A 2214 RR. sis corsa ars cs pedras ce ENS a eso Sie RO OR Er DD E AR RR 222 RR e setesrdóvonioná siso cas ss cen dias siri; Civis a Decidi ata A RR 22: RE RR tados à Nóróitos de San Domingos... scanenssspiitae o coa ira os Eq ja da AT E aa 223 RR ro tosse ne Contejema sc sem s andas ce SC SD a a COP fa fi SGD RU CAD SR SD a 224 RR COS à Eiarrantos.. se cesssiis paises Dona ça A A o a ig RS O ea RIA SR a SG 224 Ra avos |o Dóvonique da Harz, scasasssuast sas Quit oa gremio so po E PA E PDR 1 5 ES 224 Rat profossunr Gero. ... .s. scan uiaasns avesso punir fa à 6 6 Eu a dó TR a a 225 Comiparaison avec le Silurique de la Thuringe .. .....cccccccccscrerecercoccccncocanesas Rae ar 6 EaD 226 RR donos du Lako District... ...cczssussse vossas ses nas correia ar EE do again o a alaio pe PRA AU Ga a RA 226 RR PER susana caes uscseras cons ian ae cas aa nia O ut apa DS apa a RR SP 227 CET EE IP RR RR PR ERR RR O E SER ER ERES Rg SDS Pe 228 Interruption physique............... 1 EST oa OR e PRRR p R oree pero PR 228 CEE o PANO MRE DE RP RR RR DT RS EN RE RR E E IT LES 229 Comparaison du Silurique de Barrancos à la série de Skiddaw...........cccicicccscecicecscererececaseceero 229 Espêces communes aux deux régions comparées ....... ..cccceertecereeees DES PRR NR ME SBRR Cf a 230 CARD ETR TR PRE ST TN ITR Ros PIO «o» 232 RN DES PLANCHES ......0.0...ccciissss soca assados veios eniiaaio a ja Da a Rd a a CRE CORBECTIONS....c.2 ss csisses ssesscscssnigaris esmero Gis ea E A a a mi 247 As : Fides pobidaitd E 7" = ad ed Ft [ aro ati HA fi ovádis my eles j a 4: gt R RL “0a E li] - > a é pena gt ! hs g nm ga sed io i 1énPea e = Ape “ sds dear + j esp ei os , rh oetiediy tax dé PB. 140 UEMA go Era w did arte ef É PRP" da 1 ph eosregato Lido q umhi ibé cad ENTRA, ADDITIONS ET CORRECTIONS Note à la page 187 Nous avons nommé [assise sous-jacente aux grauwackes de la serra Colorada «schistes à Phyllodocites» d'aprês ls nombre considérable d'empreintes de vers qu'elle contient et que nous croyons appartenir à ce genre de Néréides. Nous remarquerons principalement Phyllodocites Geinitzi sp. n. qui se rapproche extrêmement de Phyll. Jackson: fimmons sp. au point que nous avons trouvé difficile de séparer les deux espêces. Page 8, ligne 7 du bas, au liceu de prétendons, lire prétendions » B »o 4 » » Vereiul, lire Verneuil » 30, » 49 du haut, ajouter au bout de la ligne (PI. 1, nº 3; pl. V, profil nº 3). Ro» Ts » (PL. 1 nº 3; pl. Y, profil nº 3). E 0 » dq » au leu de taché, lire tacheté 69, » 41» ajouter au bout de la ligne (PI. V, profil nº 5). O,» —& » ajouter aprês hameau de Robalo (Pl. V, profil nº 7), » 91, - ” au leu de Pl. 1, lire Pl. V » 94, » 4 du bas, » déjetée, lire déjeté » 96, » 5 » supprimer dans la direction N.W.-S. E. » 97, » Adu haut, au liceu de PL 1, live PI VI » 10, p= 24 » » 9,9, lire 10,5 » 125, » 18 du bas, » synclical, lire synclinal » 426, » 41 du haut, » PI. HI, livre PI. VII » 498 o 43 » (PL. II, profil nº 3), lire (PI. VI, profil nº 3%) po CAD, om BD, |» » PL. LI, lire Pl. VII no CABO, o 23» » PI. HJ, lire PI. VII » 450, » 2du bas, » Douro car, lire Douro, car » 150, » 42 du haut, » plus loin, lire page 189 oe | O a » réguliêres, lire réguliers » 484, » 4& » » recontre, lire rencontre » 490, » 4 du bas, » Coblentzien de la, lixe Coblentzien et dont un bon nombre se trou vent dans la BR mw 42» » taché, live tachelé o 493, » 5 » — modifier comme suit cette ligne, au fond de la mer silurienne, d'une formation co- rallienne analogue aux récifs coralliens des » 22, » 7 du hauí, » et se retrouvent, ltre et quelques-unes se retrouvent te E q Pd" UA ut errvDe .. se * par, . LAY trimais do . His Ncer 27 , 4 ' | ' *” LE thé E Ay t La ( H + Má Í : PNL, HH , cri A+ SE «PY UR | fl 2 194 É JE o ANA sos UNO o J.F. Nery DELGADO. Echelle 1:50.000 ua SYSTEME SILURIQUE DU PORTUGAL. Gothlandien Ordovicien supérieur Oimférieur Omoyen Bussaco. PIT. LEGENDE [o) RES Quaterrare. P[ O] Ziocêne. cs Seroniero (eres diabo). Devoraque.. Gres supérieurs- Jehistes a rodules: Couches culminantes. | Caleaires: Diadase-. Jehistes diabartques: Seistes Dalmo. Dejardint. 7 Grês de Boredo . G nar aHomalonotas CB lilerté. Sehistes à Orthis Ribeiro. Quartites a Bilobites. Quantites a Seolithas: Graunackes rouges inferieures: | P Guedes del. Gravé chezL Wuhrer Paris, ld o Sel nda pn usa , SYSTEME SILURIQUE DU PORTUGAL. am REED J.F.Nery DELGADO. | Ss LEGENDE R E Moderne — d dunres. P Pleocêre: RTP] | Carbonrigue (Stephanie. H2 a ; And D Devorugue injêrveur Crês superveurs. PES fama o Morto O Schaistes à nodules de Telheiras. Craumackes de Sobrado. Schestes dt Craptolites. Gothlandien à Crawumvachkes de Sobrido. Sehestes q Uralechas fúbeirov. 13) E AE stella PR Sehistes q Orthis noctilvo. Sedaestes à Didaymograptus. Quartates à Bilobites. Cb! OO, Preeambrigue. Z oa Archasgques 7 E] Grarate. Echelle 1:50.000 Zi Ordovicien É nisê abel o?) a | | | | | Order - fo k A E á 27 S E ea ) A ) Ne Be | RAR IRIS, NCarvalhaz, FP Sa N E Çê IGuteres " za dyos Duteira. A NE À SN ) Jobrado Z a! Gravé chez L Wuhrer,Paris |Pm — P Guedes del Vallongo- JF Nery DELGADO. SYSTEME SILURIQUE DU PORTUGAL PIT. EE , 09 40" À aro toy J.F Nery DELGADO. - SYSTEME SILURIQUE DU PORTUGAL. RAE o LEGENDE Graumackes etschistes SUperteurs. Sehustes et lydite de-Noudar. Caleaires etidiabases Enclaves dejosses devonters. Gothlandien Schaustes à nodules. e | Gisements de Craptolites. Graumackes dela Serralolorada Sehistes de Barrancos. mm Ordovicien | Schastes de Fatuguedo. Fchelle 1:50.000 MS: os pita dosNogues d) poticta Y NM. E Saramago - ——— P.Guedes del Graves chez LI Wuhrer Paris apl SYSTÊME SILURIQUE DU PORTUGAL Bussaco PL V E) NZ. Profil du Silurique mférieur survant le chemim d'Aldeia-d'biras auhameau de Robalo. LEGENDE 3007 T EEE sa 2 Z ES 7 SEN 27777222 NAN AA NH Sa RA AA ê CGI ; | ia] $ & $ A $ a a SNS S | SEA NE q O NRRANN Ny | SRS NES: qui PVP nb E Sr Sw | É N E a PO ao gi : Y | ou cá | areia | og i o s Pes Em q 9 4 = Pp ante = = E | 1007: | Chapelle de Matta de Peniz Signal Ea ; ter la nt “Anna , Signal de Bussaco Cerquede | o Eu Nº2. Profil de Matta de Peniz passant à Porto-de-Sant' Anna, traversant la montagne du Bussaco et se Lerminant pres de Cerquedo. q” 1007 Chemin de Fer Ruisseau de Mouro Devoraque. Signal de Sótam 537% Nº5- Profil traversant la montagne de Góes passant par le si Ruisseau de Loureiro gnal de Sotam. Chapelle de San João Nº Profil de Lameiras de Santa Fufema au signal de Cabeço Redondo passant par la chapelle de San-João. E 7), | a | l | | 100 1! | Signal de Cabeço Redondo 375m Signal de Bidueiro o +32m Moulin à vent de Bidueiro. ç> Ro a o IM, 0 1007 | Ribeira EA Palheiros Ferme de Galhano “Azenhas do Lagar | Nº3 Profil de Casqueira a Santo-Antonio-do-Cantaro traversant la montagne du Bussaço. Santo-Antonio-do-Cantaro | 267 | 300m Sanewnheira | Nº6- Profil entre les signaux géodésiques de Bando-dos-Santos et du Pico-do-Ar. [= 5 Cres superceuns. o g Jehestes a nodules. [à Couches culminantes. e 5 2 Calcarres “a 3 Diabase. = S Jehistes diabariques: > o o Jehestes à Dalmo Digordend. a = E Casqueina Gres de Loredo. À As - Ê Courhes a Hornadonotus USlderto E SE Jelistes à Orthis Ribeiroo E Sr Quartates aBiuobites, a EE E Es S Quartxites a Svolithus: Ee] >) Si Craumackes muges inferceures k ch FE Precambrique. Es e Z Es Archaigque 300m e Signal de-Bando dos Santos 6417 Echelle 1:10.000 P Guedes del. Signal du Pico-do-An s63m A ái Aí + Grave chez L Wihrer, rue de )'Abbe d=J'Erdst. aros é x E. & o dá º ar . “1 o É = RA a | : E Sa E É a La = Sá " e. o = , E = sy =. - a K h ha ” Fen y E PE » Le e ho *. = | | | pI Nery DEL GADO. 4 À => — — SYSTEME SILUIRIO VE DU PORTUGAL ho Vallongo. TES, 2 y N 7 AEE) 8 EUR N E 5 a ) 5, - 5d ç , E So MA NI ENEN AN AA DRA) À | ANNAN RR E | o A | a eb i | ce “180m Cabeda Serra da Murta a 258m | q - d PALA . x “ " — Nº3. Profil traversant la bande du Dalurigue a Cabeda en direction E NE. Rapegães LEGENDE 4 Pleocerigue. Carbonague (Stephanie). Devoreque vnjerveur. Crês superieurs: E à ESSES Joluistes à nodules de Telheiras. EEE [ESPERE] Gotklandien 3 Graumachkes de Sobrado. Sechrstes do Craptoletes. Craunaches de Sobrido: a Jetrstes aVraliçhas Ribeirot: = ; D . « - 'o Sedustes arOrthes roctadlio- Se É || = E [| Selustes a Dedayrragrapts: OQuartates a-bilobites: Precamóreque Arehaique, Echelle. 110000 P. Guedes del. FR Nº2 . Profil traversantla coline de Laundos pres de Rates. om too É 1302 RuisseaudeSt2Comba | Seixo Chapelle de Snrº- da-Cham Vallondo| Jiviere Souza ; ; DR : E E S NºZ. Profil surlarive Gauche de la riviere Souza au N.de Senande. Nº Profilaucol de Senhora-da-Cham sur lancienne vs o - route de Vallongo a Porto. ta R po A | ao A ã E a EA E É É N Ns q RE R No E SE Sá So g q Ê E à! S Ra = N No 8 E 8 ã 5 ER S A RES No mM A x L RE N Ro NS qo |B N SU RE a s2 | MN NE TA N I A | E ADELA DADA DARDO NN | | se ERRADA Annan DOM E | sa So (e sz | | Cs ES a Ee L Snrº da Chan ; Ruisseau dos Valles Hameau de Suzao Nº5. Profil de Senhora-da-Chan au hameau de Suzao. 188% NºI Profiltraversant la colhme de Laundos passant a Rapejães. Maison de Sarde du chemin deter a RA S Sa q & RE EN o EN à Am R S NA | | NT ro T WIN il |] N a mn | | ou E e | | om Kóhse de San-Pedro-da- Cova Mina de S.Pedro Casa da Murta Ruisseau ; (o ; a | a y . ; deStJusta Nº6. Profil de San-Pedro-da-Cova en direction ENE. Chatea TeurIR ud ASuiaide Souza fora LO ami Grave chez L. Vrubrer, rue de JAbbe de 1'Epesf. Paris 1 q Mr, Areçã 4 U Bm do 4 s - Nag - q , Za. ipa * Ee id srs ) da y Ds 8 VA E, nO qui Yar , e es ava &: , as E as Misa Ea EX spo a! ' d DM das A 1 - ' pa O Re: +, Ô a ah DE y e i + + y 2" À Ped to E SEIO d al À r ] J.F Nery DELGADO. SYSTEME SILURIQUE DU PORTUGAL. 2om Ob! 4 Mine de Mont'Alto Valongo — PI. VIT 8 . a º » Ey $ y ” ET NENE RE ii A ” RNNENNRR PDS SEO os A E | a í 0) 7 And ESgAZ Chapals 225 m Ee ET ça Si om Ferme de Midões , Ruisseau Tê neo wsseau de Bustelo Nº3 Profil commençant à la mine de Mont Alto (Midoes) et passant par Aguiar-de-Souza Recarer et Serra Queimada. À Q S P Ss E 4 e E RE 8 q N : R E N 5 EM É Ê 5 : | | T o à j l II II) IN ) | | | | Ii | MI |) )) | TM T SEHE AS NAN N N ANNA a SS EN e 1 | O O N À ASS SR NM NO E A q NA e sz AA E A TT HE é a | É |-=A AN Ni TI AMA pr tb | RM | | Z f Chu | ! | Si IS Qua | | va | Es - t Ruisseaude S.Pedro da Cova Ervedosa Ruisseau de Sta Justa Chapelle de Sia Justa ER E : Ruisseau de Vallongo Station de Vallongo Nº2 Profil d Ervedosa au hameau de Parteira traversant la bande du Silurique Signal de Sobrido 2r+6m ON NE NAN NEN NX DO SINAIS AN E 7 Riu . P. Guedes. del. ssenu du Paço Egilise de Sobrado Rivzêre Ferreira qu Hameande Parteira p/êntaculetes, 2 striatas gui prtodors Phacoos Gendiola Mora Pleuro dicáyem probles | praptotives ind Craptoletes Hilar de Mattos 109. Telheiras Eghse d'Alfena Agai (fi Ferme E Treleça Penas ciólicitio Nº1. Profil de Villar-de-Mattos a Penas-d'/Abelha passant a Alfena Grave chez Wubrer, vhodo lAbbo da JEpde & Peri + . sem ” a: “=, ME vo? Bar mm dn ID Meteor spt um Tn Mt 1 Mt ii mu sã K a E Ec RN E DD SS ES SE AS SS E SE. ê ES N e NS k SS R Ro Y STR | g R AS R Es NA. À RS NY Ke 7 ER NX > A Sp 2 ires Sã ES ! | | | q | 1 | st | S a s | | | Ee hoo | | 1 5 (00 e S | | cd. | e DES ga é À SE 5 Signal de Valle de Convo | Terme de Baldio ROMEO Nº Profil de Santo - Aleixo à la ferme d Eiras - All = S g ã x E. ' ES ] nr N 2 N | É 2 ME E E ! 2 ; Sp Sa ã Ny o va] q R | TETE Ei E DAREI GRE ( a Hier DIM OREERREENEL EI ENFTENTES ala AEE ú RREO | ; Sir e | | | | rss | & te é o | s ni u vz a e k e s e t IS | Verme de Costa Ferme de Maria Carrasca SERCH E | 1 297m 1 | | * | $ : RES | ) R N RIR ; N 3) S ESTAS 2 : So EN ã ES: y Ro NS y Ê s ROD RSS ES a) AS 3: SÊ a É o S NO AS q : am ENE Ee a EEE e de Í Ss q | EEE erre o SEM é a Ei am Ei RA Ei RE it STR e | Ei) pie % E Et o | Pi E q2 ( E À ih AAA Jd 4Siz se Rg PA | s ; ; | s t e Jr El e Wu EI Ss E Í | l ad = qoum iloom te | | ! : Sional d'Eiras Altas end d'Diras Altas |! Ravin de Coitada Ravin du Barrocal Barrancos 3607 o oem sim a E x R| | N q RY =» LA Ra SR = = SN EN | ms E S S S E: E ç RR: EUR s N S y = a 3 ! CESAR RARA 7 a RN Es R ' E Es EN | RS O ae | tes a a ANNA TA OND O att ma to ve 1007 ) «Discordo —Craptolites Nº2. Profil e ntre les fermes d'Eiras Altas et Volta-dos-Nogaes. Craptoliter Discordance =— Craptolites “Craptoliter ss ——Srentcotites EO 13 s Carriére de Mestre André. Srienal de Colorada Ferme de Valle de Corcho pg Volta dos Nogats ha LEGENDE Crawmarkes el schistes Juperienrs | Caleaires eb deiabeases JSehistes À nodules q 4 E Jehistes à Rotis de Woudar:. Echelle -— 1:10.000 | Arctica ferrado inonteri Graunaches de ta Serro colonada. di Signal de Culebras 3610 “Nº3. Profil de la ferme de Valle-de-Corcho par Fatuquedo à la frontrere. Seios de Barrancos Jehistes de Hatuguedo. P Guodes dei (& ' “resmas trt sa a sia assssses “usas sas A “ grato e. “2... .. .. “1... . ....u seu ss + é 0,4 0 cais só do dO PE Tas.a. “ana... .4 A . 20 As dis aa 0a E * rata aa SAO Mata a asd ve... + ses. sietanaca “sul us aidis RAM "444 %a ... “ Ss, 6..b - cer. a “+. “. “.- “ sw... o “ PNNERE) . “