Hibrary of the Museum COMPARATIVE ZOOLOGY, AT HARVARD COLLEGE, CAMBRIDGE, MASS. | The it or ÃO Lic do Lil ç E3 Ç No. 9270, Õ, / [853 Ene) Eu Z deito 655, INDICE DOS ARTIGOS CONTIDOS NO VIII VOLUME o Num. XXIX —DEZEMBRO DE 1880 Theoria geral das combinações com repetição—por L. P. da Motta Pe- Études sur les insectes del "Afrique que se trouvent au Museum National de Lisbonne, Fam. Gicincelidae et Carabidae — par M. J. Putzeys..... Mélanges ornithologiques db. par J. V. Barboza du Bocage............. Aves das possessões portuguezas d'Africa occidental, vigessima lista — por JN. Barboza du Bocaga,. sa scisiero joio É sro apoie vio ENE RE, d Edo bjo of io Aves de Bolama e da Ilha do Principe— por J. V. Barboza du Bocage... Num. XXX — JUNHO DE 1881 Sobre a acção da luz sobre o selenio— por Francisco da Fonseca Bene- Estudo da refracção da luz homogenea nos prismas —por C. A. Moraes CE IVIRE cxts pda raso o o 0 Sia to RE St a NS Song ca RE é 6 Balança densimetrica para solidos, liquidos e gazes, sem o emprego de pe- sos por Virgiho: Machado sara diuiaio a tais oro arara a estalo Études sur les insectes d' Angola qui se trouvent au Museum Nationale de Lisbonne, Orthoptêres — par D. Ignacio Bolivar................. Aves das possessões portuguezas d"Africa oceidental —por J. V. Barboza UN BoCane. sro = 06 ta io RR RR a o aro” Sr SPREAD PAG. A “49 62 4 PAG. Nota sobre a synonymia de alguns saurios da Nova Caledonia— por J. V. Barboza 'du Bocage Eros joio (o a corr ETR SN Ro Ro Poa RS A 126 Liste de quelques espêces de poissons d'eau douce de Pintérieur d'Angola par Antonio'Roberto Pereira (Guimarães... . cromo joias o to fe naefia lodo 133 Nota sobre um problema de geometria—por F. da Ponte Horta........ 137 Num. XXXI— DEZEMBRO DE 1881 Des lignes isogoniques au seiziême siêcle—par J. de Andrade Corvo. ... 145 Les Myriapodes d"Afrique au Museum de Lisbonne— par F. Santos Mattozo. 177 Hymenoptêres d'Angola— par M. O. Radoszkovsky................0.. 197 Description d'un nouveau poisson du Portugal —par A. R. Pereira Gui- INANÃES: ogro piora core o RoNES ao ata Ra RIO joio qo ovo fc vo fa o oa oo SR fa o a RA 222 Insectes de Pintéricur d'Angola — par Albert Girard. ................. 225 J. V. Barboza du Bocage, «Ornithologie dºAngola», 2.º partie, 1881.... 292 Num. XXXII—MARÇO DE “882 Notes phytostatiques. Aperçu sur la végétation de E Alemtejo etde Algarve CDA). DAVERNA (Sol doi sita evo! naioto 0.0 6/16) q is e pp do mo o Oo a a a 235 Observações meridianas do grande cometa 18814 II feitas no edi observa- torio astronomico de eso (Ajuda). —por F. A. Oom........... 281 Noticia ácerca de alguns reptis d'Angôche que existem no Museu Nacional de Lisboa por J.Y. Barboza du Bocager.. iss css esa quais o 286 Aves das possessões portuguezas d"Africa occidental — por J. V. Barboza du Bocices ss SIM Liane RAMPA E MAR HA, dO Abrão Ai 291 Reptiles rares ou nouveaux d'Angola— par J. V. Barboza du Bocage. ... 299 Viquesnelia atlantica, Morelet et Drouet— por Arruda Furtado........ 305 > MATHEMATICA À, Theoria geral das combinações com repetição POR L. P. DA MOTTA PEGADO 1.— Chamam-se arranjos com repetição de m objectos differentes tomados n a n a todos os grupos de n objectos eguaes ou deseguaes, que com elles se podem formar collocando-os em qualquer ordem e por todos os modos possiveis. A repetição é total ou parcial conforme todos os m objectos, ou somente alguns podem figurar mais de uma vez nos diversos arranjos. Nos arranjos sem repetição o numero » de objectos de cada grupo não pode exceder o numero m de todos os objectos dados; nos arranjos com repetição qualquer destes dois numeros pode indifferentemente ser egual, ou superior ao outro. Os arranjos dos tres objectos «a, b e c com repetição de a e b to- mados 2a2,3Jajetatsão ab, ac, be, ba, ca, cb, aa, bb abc, acb, bac, bca, cab, cha; aab, aba, baa, aac, aca, caa, bba, bab, abb, bbc, bcb, cbb; aaa, bbb, aabe, aacb, acab, caab, abac, abca, acha, caba, baac, baca, bcaa, chama bbac, bbea, beba, cbba, babe, bach, bcab, cbab, abbe, abcb, acbb, cabb; aaab, aaba, abaa, baaa, aaac, aaca, acaa, cada, bbba, bbab, babb, abbb, bbbe, bbcb, bcbb, cbbb aaaa, bbbb 2.—Chamam-se combinações com repetição de m objectos differen- tes tomados n a n a todos os grupos de n objectos eguaes ou deseguaes, JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.— N. XXIX. 1 2 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS que com elles se podem formar colocando-os de todas as maneiras possiveis, e de sorte que dois grupos quaesquer diffiram entre si pelo menos por um objecto. A repetição dos objectos pode ser total ou parcial. Nas combinações com repetição o numero n de objectos de cada grupo, pode ser egual, superior ou inferior ao numero total m dos ob- jectos. Nas combinações sem repetição nunca é n>m. As combinações 2 a 2, 3a 3,4 a 4 dos objectos a, be c com re- petição dos dois primeiros são ab, mo, be, qa, bb. abc, aab, aac, bba, bbc, aaa, bbb. aabe, bbac, aaab, aaac, bbba, bbbc, aaaa, bbbb 3.— Para formarmos com dois objectos differentes a e b os arran- jos «4 6 a «+46, em cada um dos quaes o objecto a entre « vezes € b entre 6 vezes, começaremos por substituir os 6 objectos eguaes a b por os objectos b, b, b,...bg e, depois de termos formados todos os arranjos entre estes e os « objectos eguaes a a, substituiremos por b cada um dos objectos b, b, b,.. be. Os arranjos, em que entram estes objectos, obteem-se formando primeiro um grupo com os « objectos eguaes a à, collocando depois o objecto b, em todas as «41 posições, que elle pode occupar n'este grupo, depois o objecto b, em todas as posições possiveis em cada um dos grupos resultantes e assim successivamente afé estar collocado o objecto be É claro, que, procedendo d'este modo, obteremos (e+D(e+(e+3).. (240) arranjos compostos de « + 6 objectos, sendo « eguaes a a. Desiguando, em geral, por P, o producto 1.2.3...«, poderemos substituir o producto anterior por a+6 FER [ol Dispondo estes arranjos todos em diversas linhas horisontaes de PHYSICAS E NATURAES 3 sorte que estejam na mesma linha todos os que differirem uns dos ou- tros sómente nas posições relativas dos objectos b, D, b,.. .b ; reconhe- ceremos que o numero de arranjos collocados em cada linha horisontal é Pp e portanto que o numero das linhas será Pre P.Pe Substituindo por um só objecto b os objectos b; b, b,...bp, tor- nar-se-hão identicos todos os arranjos dispostos na mesma linha hori- sontal e bastará por consequencia conservar em cada linha só um ar- ranjo para se terem todos os arranjos possiveis, em que o objecto a en- tra « vezes e o objecto b 6 vezes. O numero total dºestes arranjos dif- ferentes é por conseguinte egual ao numero de linhas horisontaes pelas quaes tinhamos distribuido os arranjos, antes da introducção do objecto 2 b. Usando do symbolo | Aço), para designarmos o numero de ar- ranjos de 2 objectos assim constituídos será à, Fa pé | «se =P5 E; Esta formula não deixa de ser verdadeira no caso de ser 6=4, k.— Os arranjos «+ 6+ y a «+68 4» formados com tres objectos a, b e c, de modo que em cada um entre o primeiro « vezes, o segundo 6 vezes e o ultimo vezes, obtem-se analogamente formando os arran- jos «+6 a «+6 com « objectos eguaes a a e 6 objectos eguaes a b e substituindo c pelos objectos €, €, €,...C,. Tomando um d'esses arranjos, collocando n'elle o objecto c, em todos os logares possiveis, depois collocando em cada um dos arranjos resultantes o objecto c, em todas as posições possiveis e proseguindo assim até se haver empregado o ultimo objecto C, e, repetindo a mesma operação para cada um dos arranjos « 46 a « 4-6, teem-se todos os ar- ranjos que é possivel formar de sorte que em cada um entre o objecto a a vezes, o objecto b 6 vezes e uma vez cada um dos objectos c, c, Corel, O numero total d'estes arranjos é evidentemente a P Por; (CH N(a SA)... (e +67) 1x h JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS ou RE P,.P; Estes arranjos podem tambem distribuir-se por diversas linhas ho- risontaes, em cada uma das quaes sómente estejam os que diffiram uns dos outros apenas na collocação dos objectos c, c, €;...€,. Cada linha horisontal conterá então P, arranjos e o numero total d'ellas será Ra Pe Pç, Substituindo cada um dos objectos c, c, c,.. «Cy por c, deixarão de ser distinctos os arranjos, que estiverem na mesma linha horisontal, e reconhecer-se-ha que o numero total de arranjos differentes, em que o objecto a figura « vezes, o objecto b & vezes e o objecto c y vezes é egual ao numero de linhas horisontaes. Empregando uma notação ana- loga à de que nos servimos, quando os objectos eram dois, teremos é MES a em aonde (O FR PoE caro Esta formula é verdadeira tambem no caso de ser y=4. 5.— Discorrendo do mesmo modo no caso, em que se dá qual- quer numero r de objectos, para serem todos repetidos, será “A 7 Ra E (1) mb rd por PPP, Suppondo que é A==1 a equação precedente transforma-se em A j — Papers “e doa da O ENO que é a expressão, que representa o numero de arranjos que se podem formar com w obiectos, quando em cada arranjo um determinado ob- jecto entra só uma vez e os outros entram «a, 6,...vezes. Assim 0 nu- mero de arranjos formados com quatro objectos a, b, c e d, em cada um dos quaes o objecto a entra 2 vezes, o objecto b entra 4 vezes, c 3 vezes e d uma vez é PHYSICAS E NATURAES 5 b 10 l A pus PEER A mesma formula (1) continua a ser exacta, quando todos, ou al- guns dos numeros «, 6,...À são eguaes a 1. No caso de ser ou r(r—D(r—D..d(r—r+tD)=1.2.3...r 6.— Tratemos agora dos arranjos formados com m objectos a, b, C,. «dt, u,...Z grupando-os n a n, de modo que em cada arranjo os r objectos a, b, c,...l entrem respectivamente «a, 6, y,...À vezes. Para obtermos estes arranjos formaremos com os primeiros r ob- jectos os arranjos «4-6-+---+A à a+6+ ---À collocando em cada um «, 6, y,...À vezes respectivamente os objectos a, b, c,...l e com os m—r objectos restantes formaremos todas as combinações ou pro- ductos differentesn— a —6—:--—)an— «a —6 —---—). Tomando um dos arranjos e collocando n'elle em todos os logares possiveis 0 primeiro objecto d'um dos productos differentes, procedendo depois do mesmo modo com cada um dos objectos ds mesmo producto em rela- ção a todos os arranjos, que successivamente forem apparecendo, te- remos (0 ++: AI) (8 9) (26) pna 6...) arranjos differentes uns dos outros pela collocação de um, ou mais dos objectos, que entravam na composição do producto, de que nos servimos. Combinando o mesmo producto com cada um dos arranjos, que formâmos com objectos repetidos, achamos novos arranjos, que differem dos primeiros pela distribuição dos r objectos repetidos. O numero de todos estes arranjos é evidentemente. E G-+-ee. PBR Co “DAH («++ 449 en 6 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS ou P n P,cPecooP, Finalmente applicando a todos os productos differentes ou combina- ções o mesmo processo que applicâmos áquelle, que escolhemos, acha- mos todos os arranjos que é possivel fazer com osm objectos n a n repe- tindo um d'esses r objectos « vezes, outra 6 vezes, etc. Representando por mM [ A | o numero d'estes arranjos, tem-se de z. a, 6 Bisa Sà Rs e os Dr D' Ep poa A a 2 a) a a—€ a ed A JRR À ou po pa TO DS SS DNAMDO ANIMA PT RS ES resto liss pe 3 n é A TS e A pa e A (3) EE NDE ah O numero de arranjos que se podem formar com os objectos a, bec4a4, repetindo o objecto a duas vezes, calcula-se, pois, por uma das duas formulas precedentes (2 ou 3) fazendo m=3, n=4, «=2, g==1, 6=y==...==A=-0 e suppondo em geral, P, == 1. Acha-se assim 3 eb ê | A [| =p 'Q=12 1 2 As formulas (2) e (3) subsistem, quando todos, ou sómente alguns dos numeros «, 6,..A são eguaes a 4. Suppondo que todos elles são eguaes a 1 acha-se PHYSICAS E NATURAES 1 ou [a seitria; ' ; Es 1 Por meio d'esta formula podemos calcular o numero de arranjos n a n sem repetição formados com m objectos, de sorte que cada um dos arranjos contenha r objectos designados. Querendo, por exemplo saber, com os 5 objectos a, b, c, d, e, quantos arranjos sem repetição 3 a 3 se podem formar, entrando em cada um os objectos a e b, recorre- remos à formula precedente, que, n'este caso, se reduz a 7.— Temos supposto no $ precedente, que em cada arranjo en- tram todos os w objectos repetidos, quando, porém, basta, que em cada um dºelles entrem p d'aquelles r objectos, empregaremos a formula, que vamos deduzir. Sejam a, b, c,...l os r objectos repetidos e « o numero de ve- zes que o primeiro objecto a pode entrar n'um arranjo, 6, ,..À os nu- meros analogos relativamente aos outros objectos b, c,...l. Formemos com os r objectos todas as combinações p a p, que re- presentaremos por abc..., bcd..., etc. É evidente que n'uns arran- jos entrarão os objectos a, b, c,... da primeira combinação tomados respectivamente «a, 6, y... vezes, n'outros os objectos b, c, d,... da segunda combinação figurarão 6, ,0,... vezes e assim successivamente. Para conhecermos, quantos são os arranjos compostos de « objectos eguaes a a, 6 objectos eguaes a b, ete., começaremos por formar com estes objectos repetidos todos os arranjos possiveis, cujo numero é Parery+e P..Pe. Pres e formaremos depois com os m-—r não repetidos todas as combina- ções ou productos differentesn— a—6—y... an—a—6—y—... Escrevendo em todos os logares possiveis n'um d'aquelles arran- Jos com repetição, e em todos os que successivamente resultarem delle, 8 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS cada um dos objectos, que entram n'uma das combinações, que formá- mos com os m—r objectos, teremos («+6 +94... + D(c+4+6+y+...4+2)...n arranjos. Procedendo do mesmo modo com qualquer dos arranjos com- binado com cada um dos productos differentes, obteem-se todos os ar- ranjos, em que estão repetidos os objectos reunidos na combinação abc... B n se SEIO PLsPgrP: asd sbt Applicando o mesmo discurso à combinação bcd... acha-se que os arranjos em que entram os objectos b, c, d,... repetidos, são em numero p m—r mn C at us : PerP. Pre o 6 Y— io Semelhantemente se acha o numero de arranjos correspondentes a todas as outras combinações dos r objectos tomados p a p. Som- mando todos estes numeros, teem-se a expressão ' SRS Pata ur=== 10 = ho jm ALI US Sis Es é P. a 5) dê ParPgPçee Pere Pree ( que designa a totalidade dos arranjos n a n, com repetição de p dos r objectos, não podendo cada um d'estes r objectos entrar em cada ar- ranjo senão um detefminado numero de vezes. O numero de termos , - ponti d'esta expressão é CC. » 8. — Quando todos os objectos repetidos entram o mesmo numero de vezes n' em cada arranjo, isto é, quando o .. —o)=n' a formula (5) transforma-se em Px, quo! ara PHYSICAS E NATURAES 9 que se reduz a EN A (6) quando n'==4. Esta formula dá o numero de arranjos sem repetição de m objectos tomados n a n, em cada um dos quaes entram p obje- ctos quaesquer tirados de w designados. 9.— Mudando na formula (2) r em p acha-se Ra E e n o PPooeP, n—a—6— ...—A CRS “A dando a cada uma das lettras «, 6,...) todos os valores inteiros não inferiores a 2, que fazem at+6+...+i= o Apae Ne À 2 Da dA, RR Apa A po a: “ h B) 2 Aos valores de «, 6, y escriptos em cada columna correspondem tantos termos eguaes, quantos são os arranjos, ou antes permutações, que com elles e se podem formar. Assim á columna 3, 2, 2, correspondem PPS? termos 2 eguaes, à columna 4, 3, 2 correspondem P, = 6 termos eguaes, etc. Temos, pois, nu Mad sy E — 6 Ê, P e > ——e o ————— — P = 9-7 9—8 Datas Bs Ri E PPP PSRap Mi gifng 58 4 Ugo PRA 9—9 Ep de PPP, PPP, d prspapr PRP: UP FPRSB 5) 3 3 a! 3 ou m==a EO (0-2 6-7 ns960 do 7 O E P.-PooP Fã : 1g+ . nie 3 +26460. "7 “C +9618.77C 0 que designa de todos os arranjos 9 a 9, que se podem formar com m objectos, quantos ha que contenham repetidos 3 objectos determinados. PHYSICAS E NATURAES 44 jectos, de sorte que em cada um estejam repetidos por todos os mo- dos possiveis p objectos quaesquer tirados de r previamente desi- gnados. Esta formula (7) é verdadeira para qualquer valor de p não infe- rior a 4, com tanto que se supponha P, =1. Admittindo isto, e suppondo que das lettras «, 6,...A só uma dei- xa de ser nulla, será para a hypothese p=1. A a EL aB FP. Suppondo que d'aquelles numeros sómente « e 6 deixam de ser nullos, a mesma formula reduz-se a m—2 o n—a—6 C,.P, P,cPe Dando finalmente a p na formula (7) os valores inteiros 1, 2, 3,... e, sommando os resultados, obtem-se o numero dos arranjos de m ob- jectos n a n em que estão repetidos p objectos quaesquer tirados de r objectos designados. 10. — Juntando a este somma o numero de arranjos sem repetição de m objectos n a n acha-se o numero total de arranjos de m objectos n an com repetição de 7 desses objectos. Empregando o symbolo E | para designar este numero, tem-se pois fá à fp | A [m A FG. Ji ções nl, n 1 n a EE tr ear ar CP. NAS 7 RD (8) O termo geral d'esta serie é dado pela expressão (7) que tambem comprehende o primeiro termo, visto que, sendo nullos os numeros «, 6,...A e p ella se reduz a 12 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS O maior valor que se pode dar a p é egual a 5 OU ao maior in- teiro contido n'esta fracção, segundo n for par ou impar. Quando é m==r==4 e n==8, 0 maximo valor de p é 4 e o ul- timo termo da serie é aa 4 pr LST am) as Pass De visto que, para ser geral a formula, deve suppôr-se CA. Effectuando os calculos acha-se [14] — 9116 + 28980 + 31920 + 2320 4 ou ['4,| — 65536 = 4º. 4 A formula (8) pode tambem servir para calcular o numero de ar- ranjos com repetição em que não ha mais de p objectos repetidos, com É E . a E n . tanto que p seja um inteiro não superior a 5. Assim o numero de ar- ranjos com repetição, em que não ha mais de 3 objectos repetidos é a m—2 m r oc o n—a—6 and e BE RUA RR m—1 r n— Gi C.P. ET dar qa ER 3 n Parece, 11. — Quando todos os objectos são repetidos, é r==m e a for- mula (8) transforma-se na serie Sta [74] =4,+ Gr E q tum Wi di + GP. PP; + etc. (9) PHYSICAS E NATURAES 13 que tem por termo geral Mm — p e Pp no Pro Per coeP, designando p o numero de termos precedentes. Formando com os m termos d'um polynomio a+b+-c+... to- dos os arranjos n a n com repetição de cada um d'elles, tratando como factores os termos do polynomio, que estão reunidos no mesmo arranjo, e sommando os productos resultantes, obtem-se o desenvolvimento da potencia x do polynomio. Suppondo que é o polynomio reduz-se a m, e cada um dos arranjos torna-se egual a 4. A somma dos arranjos é então egual ao numero de arranjos 7 a n que se podem fazer com m objectos repetidos. Tem-se, pois, m = [A | (10) m Comparando as formulas (9) e (10) obtem-se a seguinte proprie- dade notavel das combinações sem repetição m—1 UI) es TH aj Ee DRE ERA m— 2 m n—a—&6 + CP. apaga cui BE: (11) 12.— Dos arranjos com repetição de m objectos n a n passa-se fa- cilmente para as combinações ou productos differentes n a n com re- petição. Suppondo, com effeito, que estão formados os arranjos basta sub- stituir por um só todos os arranjos compostos dos mesmos objectos, e que apenas se distinguem uns dos outros pelas posições occupadas por elles, para se terem evidentemente os productos differentes 2 a n com repetição. 1h: JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Imaginemos, pois, que temos todos os arranjos n a 7 que é pos- sivel formar com m objectos, de sorte que em cada um entrem r ob- jectos designados, e que d'estes r objectos o primeiro, por exemplo, seja tomado «a vezes, o segundo é vezes, etc. Dispondo todos estes arranjos em diversas linhas horisontaes, de modo que fiquem em cada linha todos os que forem compostos dos mesmos objectos e que os que pertencerem a linhas diversas diffiram pela natureza d'um ou mais objectos, teremos evidentemente tantas li- nhas horisontaes, quantas as combinações n a n, que se podem fazer com m objectos repetindo w pelo modo acima indicado. E como cada uma das linhas horisontaes tem (S 6) Pp n ProPçcoP, arranjos, segue-se que basta dividir a formula (2) por esta fracção para se obter o numero mm end 9 [ c | mas es a (42) & 6, de combinações de m objectos n a n com a condição de r d'aquelles objectos estarem repetidos em todas ellas. Nesta formula podem suppôr-se eguaes a 1 quaesquer dos 'nume- ros «, 3,...). Se todos elles o forem ter-se-ha Pojv= aos (13) ei: ; 54 E é claro que esta egualdade designa quantas das combinações n a n, que se podem formar com m objectos, contém r desses objectos sem repetição. Procedendo analogamente com os termos da formula (5) achare- mos a seguinte expressão m—r m—r Gra RENA ati ERA Oi (14) pela qual determinaremos, quantas das combinações » a n formadas com , PIYSICAS E NATURAES 15 m objectos, contém p objectos quaesquer de r previamente designados, suppondo que essas combinações são taes, que nenhum dos p objectos possa entrar n'uma d'ellas, sem estar repetido um numero determinado de vezes. Se este numero fôr o mesmo para todos os p objectos, isto é, se fôr que, para n'==1 se reduz à formula "Gs MRE (45) q ia que, como é sabido, designa quantas das combinações n a n feitas com m objectos sem repetição conteem p objectos quaesquer escolhidos en tre r previamente indicados. 13. Substituindo na formula (12) r por p, dando a «, 6,... À va- lores inteiros não inferiores a 2 que satisfaçam à condição «+68 +. Ii (AROS C > C * Olti A Vo n— a, 2 n—a—6 Sommando estes termos acha-se a formula geral das combinações com repetição [e | das ODE ae (R r “= ““m—2 o So Oque (17) na qual o termo geral é dado pela expressão (15). A formula (17) serve tambem para calcular o numero de combi- nações com repetição nas quaes não podem entrar mais de p objectos repetidos. Querendo, por exemplo, que nenhuma das combinações contenha mais de tres objectos repetidos, faremos p==3 e a formula dar-nos-ha m ” m—l r m—2 7 m— c+e > Cc +€ > é de O dE n 1 n— a 2 n—a— Se n—a—6-—y N'esta formula 7 designa, quantos são os objectos d'onde hão de ser tirados os que podem ser repetidos. O segundo termo exprime o numero de combinações, que contém um qualquer dos r objectos 2, 3,... « vezes, 0 terceiro o numero de combinações em que dois quaes- quer dos 7 objectos entram 2, 3, 4... vezes, e finalmente o terceiro ter- mo representa o numero de combinações, que comprehendem tres ob- jectos repetidos. 14. — Suppondo que sômente um objecto pode ser repetido, todos os numeros «, 6, y,.., À excepto um são nullos e a formula (17) re- duz-se a mo m 1 m—1 | c | = ahAait > c n 1 n 1 n— & [e ; Eos "e e o PP n 1 ou n n—2 n—3 0 PHYSICAS E NATURAES 17 e finalmente, se advertirmos que é, : ma mi — 1 m—1 m—l — UM e C =) | n n n—1 O) teremos m mm — m—1 m—1 | c | e AGU c n n n—1 n— 2 1 m—1 Er RR qa n— à Sendo «< É temia > Co. ereto (24) que exprime uma propriedade curiosa das combinações sem repetição. A formula (21) para n==5, por exemplo, dá o o, ia iso, no; Rr, Be 5 5 ( ar au 1 D+ 0 Edir tm di 2x6) 2 1 0 PHYSICAS E NATURAES 19 Sabendo-se pela theoria das combinações sem repetição que é mt+n—l mt+-n—l C=— n m—1 é claro que teremos tambem (20) Po Jem ar vm isto é o numero de combinações com repetição total de m objectos n a n é egual ao numero de combinações com repetição total de n + 1 objectos m— 1 am—1. 17.— Temos supposto até aqui que os objectos, que fazem parte de qualquer arranjo, se acham dispostos em linha recta. Quando, porém, se pretende que elles estejam collocados sobre uma linha fechada, sobre uma circumferencia de circulo, por exemplo, é necessario recorrer a ou- tras formulas para se ter o numero de arranjos. Assim os arranjos aaabb, aabba, abbaa, bbaaa, baaad, que são distinctos quando os objectos estão em linha recta, deixam de o ser, se os dispozermos em circulo. O mesmo succede aos arranjos sem repetição abc, bca, cab Bastam comtudo estes exemplos para se reconhecer que n arran- jos ordinarios (ou rectilineos) compostos de n objectos cada um se re- duzem a 1 só arranjo circular e por consequencia que se adoptarmos os symbolos ( A ) e ("a ) para representar o numero d'arranjos cir- culares de m objectos n a n sem ou com repetição, será 90 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS A disposição circular dos objectos de cada grupo, não influe no “numero total d'elles, quando os grupos estão formados de modo que en- tre dois quaesquer haja sempre diferença na natureza d'um ou mais dos seus objectos. Vê-se, pois, que as formulas, que deduzimos para as combinações rectilineas, servem tambem para calcular as combina- ções circulares. PHYSICAS E NATURAES LOOLOGIA TEA — 1. Éludes sur les insectes de VAfrique que se trouvent au Museum National de Lisbonne Fam. CICINDELIDAE ET CARABIDAE PAR M. J. PUTZEYS « Mantichora maxillosa, Boh. Boh. et Fahr. Ins. Caffr. 1, p. 1. Zambeze (Serpa Pinto). . Cicindela pudica, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 8. Angola (Welwitsch). « Cicindela aulica, Dej. De). Spec. v, p. 250. Angola (Welwitsch). . Cicindela senegalensis, Dej. Desp p. 447: Angola (Welwitsch). Mossamedes (Anchieta). . Cicindela vicina, Dej. De). Sp. v, p. 244. Angola (Welwitsch). 21 22 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 6. Cicindela melancholica, F. aegypiiaca, Dej. Sp. 1, p. 96. Angola (Welwitsch). 7. Cicindela obtusidentata, Putz. (Sp n.) Supra nigro-brunea, elytris limbo, lunulis humerali apicalique fasciaque media abbreviatis, punciisque duobos posticis lutescen- tibus. Long. 13, El. 8, Lat. 5 mill. Elle se rapproche assez de la €C. marginella, Dej. La coloration du dessus est d'un brua foncé avec le devant de la tête un peu cui- vreux. La bordure marginale est plus jaunátre, plus épaisse, plus rapprochée de la marge; la lunule humérale s'étend jusqu'au delã du milieu de la base; sa partie inférieure n'atteint pas le milieu de Vélytre; la lunule apicale, également plus épaisse et plus prolongée, est arrondie à son extrémité supérieure, la bande médiane va en s'arrondissant jusqu'au milieu de Velytre; aux deux tiers de chaque élytre, on voit un petit point rond rapprochê de la suture; celle-ci se termine par une petite dent. Les palpes et la base des antennes sont d'un noir bronzé; le labre est d'un beau jaunátre; il porte 5 dents dont celle du centre est seule aiguê; le corselet est comme chez la marginella, assez court, convexe, rétréci vers la base, fortement granuleux; le dessous du corps est d'un vert bleuátre, muni sur les côtés de poils blancs assez longs; les pattes, d'un noir bronzé avec des reflets cuivreux. Les tarses ne sont pas sillonnês. Angola (Welwitsch). 8. Cicindela lugubris, Dej. De). Spec. 1, p. 39. Duque de Bragança (Bayão). Angola (Welwitsch). Huilla (Lobo d'Avila). 9. Cicindela villosa, Putz. (Sp. n.) Supra albo-villosa; capite prothoracique dilute brunneo-cuproscen- nbus; elytris nigris, circa basi aureo-cupreis, corpore subtus cya- neo, pedidus viridi-aeneis, tibiis basi castaneis. Long. 12, El. 8, Lat. 5 mill. PHYSICAS E NATURAES 23 Dent du menton conique, un peu plus courte que les lobes latéraux qui sont étroits. Palpes testacés, leur dernier article noir, en massue tronquée à Vextrêmité. Labre large, droit sur les côtês, arrondi en avant, ou il porte trois petites dents noires. Les deux premiers articles des antennes (les seules qui restent dans Fin- divida que jai sous les yeux) sont d'un noir cuivreux. La tête est d'un brun três clair, cuivreux sur les côtés, ponctuée, cou- verte de poils blances couchés, faiblement creusée entre les yeux qui sont grands et saillants. Le corselet est coloré comme la tête et couvert de poils blancs tout aussi longs; il est à peine un peu moins large que la tête, rétréci à la base, arrondi sur les côtés, moins long que large; toutes ses impressions sont tres marquées; la marge est lêgêrement relevêe. Les élytres sont oblongues allongées, subcylindriques; les épaules, bien que distinctes, sont cependant arrondies; la suture se ter- mine en une petite pointe; la surface est entiérement granulée, d'un noir profond, terne, parsemée de poils blancs couchês qui sont plus abondants un peu au dessous du milieu oú ils sem- blent former deux bandes obliques. Le dessous du corps est d'un beau bleu violet três brillant, lisse; les côtés de la poitrine et des trois premiers segments de Pabdomen portent des poils blanes; Panus ofire une forte dépression triangulaire. Les cuis- ses sont couvertes de poils blanes comme ceux de la tête et du corselet; les tibias n'en portent qu'un três petit nombre. Les tarses ne sont pas sillonnés. 4 ind. 9 en mauvais étaí. Huilla (Lobo d'Avila). 10. Cicindela fiavipes, Putz. (Sp. n.) Atra, albo-villosa, elytris plagis tribus albo-villosis irregularibus notatis, pedibus testaceis. Long. 9 1/2, El. 6, Lat. 4 mill. La dent du menton est forte, triangulaire, aiguê, mais peu pro- longée. Les palpes sont testacés, sauf le dernier article qui est noir et cylindrique. Les antennes semblent être testacées, au moins les 4 premiers articles, les seuls qui restent dans Fin- dividu que je décris; le 2.ºme et Pextrêmité du 1º sont verts. Le labre est blanc, tridenté. La tête est entitrement rugueuse, parsemée de poils blancs; les rides sont disposées longitudina- lement le long des yenx; cenx-ci sont pen saillants. 24 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Le corselet est moins large que la tête avec les yeux, aussi long que large, également rêtréci en avant et à sa base, arrondi sur le milieu des côtês, granuleux, parsemé de poils blancs couchés un peu plus serrés que ceux de la tête. Les élytres sont ovales oblongues, faiblement élargies un peu en dessous du milieu; la suture est épineuse à Vextrémité; leur surface est granuleuse avec quelques points à la partie antérieu- re, parsemée de poils blancs qui s'êpaissisent en certains endroits et y forment des dessins plus au moins distincts; le plus appa- rent de ceux-ci occupe le centre de chaque élytre; il a Vaspect d'une étoile qui remonte obliquement vers la marge; un autre forme une sorte de lunule apicale; un 3º=º indique assez bien une lunule humérale. Le corps est bleu en dessous, bordê sur les côtés d'une pubescence blanche peu épaisse. Les paítes sont testacées; Vextrémité des tibias et le dessus des tarses sont verts: ces derniers ne sont pas sillonnés. No: Duque de Bragança (Bayão). 14. Cicindela nitidula, Dej. Dej. Sp. 1, p. 120. Luc. Expl. Alg.-p. 7, pl. 4, fi. 5a. Angola (Welwitsch). 12. Odontochila erythropyga, Putz. (Sp. n.) Viridis, elytris cyaneo-marginatis, humeris albo-maculatis; se- gmento ultimo abdominali rufo; tibiis testaceis, apice nigro. Long. 41 1/2, El. 7, Lat.5 mill. Le dessus de Pinsecte est dan vert bronzê avec un reflet bleuâtre derritre les yeux, sur les bords latéraux du corselet, et une bor- dure d'un beau bleu au côté externe des élytres à partir du pre- mier quart de celles-ci. Les palpes (sauf le dernier article qui est noir), le côtê externe des mandibules, la bordure du labre, les antennes, Vextrêmité des tibias et les tarses sont noirs. Le dessous est bleu, sauf le 17 segment de abdomen qui est vert, et le dernier ainsi que la moitiê externe du pénultitme sont fauves; les cuisses sont vertes et les trois premiers quarts des tibias sont testacés. Le labre porte au milieu trois dents aiguês et de chaque côté une autre dent plus épaisse. La tête est cha- PHYSICAS E NATURAES A grinée, couverte de stries longitudinales sur les côtés. Le cor- selet n'est pas plus large que la tête, assez allongê, un peu plus rétréci à la base qu'en avant, faiblement arrondi sur les côtés. Sa surface est rugueuse, distinctement ponctuée vers la base. Les élytres sont allongées, cylindriques; ou remarque sur cha- que épaule une tache blanche de forme oblongue. La suture ne se termine pas en pointe. Le dessous du corps est lisse; les cuisses sont parsemées de longs poils blancs; les tibias en portent également, mais beaucoup plus rares et plus courts. Les tarses ne sont pas sillonnês. 1 ind. d. Angola (Welwitsch). 13. Jansenia angusticollis, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 15. Angola (Weiwitsch). Mossamedes (Anchieta). 14. Ophryodera rufomarginata, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, 1848, p. 3. Angola Welwitsch. Huilla (Lobo d' Avila). Duque de Bragança (Bayão). 15. Dromica citreoguttata, Chaud. Rev. Zool. 1864, p. 41. Zambeze (Serpa Pinto). 16. Dromica suturalis, Putz. (Sp. n.) Supra nigro-aenea, subtus femoribusque violacea; prothorace in me- dio bi-albovittato; elytris secundum suturam vitta alba post me- dium connivente, apice ipso albo maculato. Long. 11, El. 7, Lat. 4 4/2 mill. D'un noir bronzé; palpes testacês, leur dernier article noir; man- dibules testacées sur les côtés; labre d'un testacé três pâle sauf à sa base. Antennes longues, atteignant au moins le milieu du corps; les articles 35-11 foliacés. Tête fortement rétrécie en arriere des yeux, três ponctuée, couverte de poils blancs couchés; bi- sillonnée au milieu. Les yeux sont três saillants et leur orbite est três développée. Le corselet est plus étroit que la tête avec les 26 VÊ 48. 19. 21. 22. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS yeux, cylindrique; il porte de chaque côté du sillon longitudi- nal une large bande formée par de longs poils blancs. Les ély- tres sont plus larges que le corselet, subcylindriques, un peu rétrécies à la base, sub-échancrées à Vextrêmitê avec la suture terminée en une pointe épaisse; les épaules sont arrondies; la surface est entigrement rugueuse et ponctuée; dans la partie an- téricure, les rugosités se réunissent en plusieurs carênes peu distinctes; de chaque côté de la suture on voit deux bandes ana- logues à celles du centre du corselet: elles ne dépassent pas le milicu. L'extrêmitê apicale porte une large tache formée par des poils semblables; le restant des élytres est parsemê de quel- ques poils blancs. En dessous, le corselet, la poitrine et les cô- tés de Vabdomen sont couverts de poils blancs semblables à ceux de la surface. Calosoma mossambicense, Klug. Peters, Reise 1862, p. 162. Angola (Welwitsch). Calosoma senegalense, Dej. De). Spec. v, p. 562. Angola (Welwitsch). Cabinda (Anchieta). Calosoma rugosum, De Geer. De Geer Ins. vir, p. 627, Pl. 47, f. 2. Angola (Welwitsch). « Calosoma planicollis, Chaud. An. Soc. Ent. Fr. 1869, p. 369. Angola (Welwitsch). Casnonia seriepunctata, Chaud. Bul. Mosc. 1877, p. 69. Angola (Welwitsch). Stenidia spinipennis, Putz. (Sp. n.) Nigra, collo, prothorace, pectore, pedibus (femoribus apice tibiarum- que basi nigris) ontennarum articulo 1.º rufis. Capite ovalo, post oculos angustato, punctatissimo, collo laecvi, prothorace elon= PHYSICAS E NATURAES ui gato antice angustato, rugoso-punctato; elytris elongatis paral- lelis, apice subsinuatis angulo externo spinoso, suturali obtuso, punctato-striatis, interstio 3.º quadripunciato. Long. 9, El. 5, Lat. 2 4/3 mill. La forte ponctuation qui couvre entiérement la tête jusqu'au col, celle du corselet tant eu dessus qu'en dessous, Vindentation trés marquée du côté externe de Vextrêmité des élytres, distinguent suffisamment cette espêce des autres qui ont été décrites jus- qu'à présent. 1 ind. 9. Angola (Welwitsch). 23. Dendroceilus Bocandei, Laf. Rev. Zool. 1849, p. 348. Angola (Welwitsch). 24. Galerita procera, Gerst. Gerst. Beitr. Ins. Zanz. 1866, p. 16. Angola (Welwitch). 25. Planetes lineolatus, Putz. (Sp. n.) Rufus, pubescens, elytris nigris; capite luto, in medio laeve, postice arcuatus punciato, oculis valde prominulis; prothorace breviter cordato, punctatissimo; elytris oblongis, humeris apiceque rotun- datis, profunde punciato-striatis, anterstiiis carmatis, wtrinque lineis 2 punciatis minus elevatis. Long. 12 1/2, El. 8, Lat. 4 mill. Tout Vinsecte est revêtu d'une pubescence assez courte. La tête est large peu convexe, surtout en avant; elle porte entre les an- tennes deux fossetes larges, profondes, parsemées d'un petit nombre de gros points; le labre est plus large que long, son bord antérieur est un peu relevé au centre, ce qui le fait pa- raitre légêrement avancêé; les antennes, qui dépassent les épau- les, ont leurs articles 35-11 en carré allongê, le 2.ºme de moitié plus court que le 3.ºme, tous sont pubescents; les yeux sont gros et três saillans. Le devant de la tête est excavé le long des yeux, et en arriêre on remarque un espace grossitrement pointillé. Le corselet est cordiforme, peu échancré en avant avec les angles arrondis; les côtés se rêtrêcissent dês le milieu et ils sont si- nués avant les angles de la base, qui sont obtus, quoique le re- 28 JOURNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS bord de la base, un peu prolongé, forme une petite dent aiguê. La base même, légêrement échancrée au milieu, se relêéve sur les côtés; la marge du corselet est élevêe, longêe intéricurement par une large gouttitre; les fossettes basales sont larges, arron- dies, profondes; les impressions transversales, surtout Pinférieure, sont três peu marquées; toute la surface du corselet est forte- ment ponctuée. Les élytres sont un peu plus larges que le corselet, oblongues, paralléles, largement arrondies à Vextrêémité ou elles ne sont ni prolongées ni sinuées; les épaules sont parfaitement arrondies. Les stries sont profondes, fortement ponctuées; les intervalles sont relevês en carêne; de chaque côté, ils sont longés par une petite ligne ponctuée. La partie réfléchie des élytres est testa- cée. Le dessous du corps est brun, grossitrement ponctué, sauf le dessous du corselet. 4 ind. Angola (Welwitsch). 26. Macrochilus umbraculatus, F. Fabr. Syst. El. 1, p. 223. Angola (Welwitsch, Anchieta). Huilla (Lobo d'Avila). 27. lufium caffer, Bohem. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 33. Angola (Welwitsch). 28. Aptinus obliquatus, Thoms. Thomson, Arch. Ent. 1, p. 30. Angola (Welwitsch). 29. Pheropsophus angolensis, Er. Wiegm. Arch. 1843, 1, p. 212. Angola (Welwitsch). 30. Pheropsophus fastigiatus, Lin. Oliv. Ent. m, gen. 35, p. 63, pl. fig. 93. nigripennis, F. Dej. Spec. 1, p. 291. Angola (Welwitsch). 31. 39. db. do. 36. 37. 38. 39. h0, PHYSICAS E NATURAES Pheropsophus basiguttatus, Chaud. Chaud. Mon. 12. Angola (Welwitsch). - Brachinus apicalis, Er. Wiegm. Arch. 1843, 1, p. 2143. Angola (Welwitsch). Crepidogaster Dimaculata, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 69, pl. 1, f. D. 1-8. Angola (Welwitsch). Callida fasciata, Dej. De). Spec. v, p. 337. Angola (Welwitsch). Callida nobilis, Er. Wiegm. Arch. 1843, 1, p. 24. Angola (Welwitsch), Lebia melanura, Dej. DejiSpec Voip ro70. Angola (Welwitsch). Lebia erythrodera, Chaud. Chaud. Mon. Leb. p. 37. Angola (Welwitsch). Lebia albidipennis, Chaud. Chaud. Mon. Leb. p. 60. Angola (Welwitsch). Lebia natalensis, Chaud. Chaudoir, Mon. Leb. p. 1140. Angola (Welwitsch). Lebia tetragramma, Chaud. Chaud. Mon. Leb. p. 60. 29 30 JORNAT, DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Angola (Welwitsch). Cabinda (Anchieta). 414. Lebia bicolor, Dej. De). Spec. v, p. 336. Angola (Welwitsch). 42. Lebia unicolor, Putz. (Sp. n.) Un peu plus petite et plus courte que la L. picta Dej.; entiêre- ment d'un jaune roux, sauf les palpes, les antennes, les jam- bes et Vextrémité des cuisses qui sont noires. Le corselet est obscur au centre. La ponctuation de la tête est moins distincte; le corselet est un peu plus étroit et les angles de la base sont plus obtus. Les élytres sont plus courtes et plus larges; la pon- cluation des intervalles est moins serrée. Je serais disposé à croire que Vindividu que jai sous les yeux est immature, si la couleur pále des tégumens s'étendait aux pattes et aux antennes et surtout, si les élytres n'étaient pas positive- ment plus courtes que chez la L. picia. Angola (Welwitsch). 43. Somoplatus substriatus, Dej. De). Spec. Iv, p. 16. Angola (Welwitsch). 44. Thyreopterus maculatus, Chaud. Chaud. Bul. Mosc. 1837, mm, p. 12. Angola (Welwitsch). Quango (Capello e Ivens). 45. Catoscopus rufofemoratus, Ch. Chaud. Bul. Morc. 1837, 11, p. 9. Angola (Welwitsch). Quango (Capello e Ivens). k6. Graphipterus amabilis, Boh. Boh. Vet. Ac. Fórh. 1860, p. 7. Humbe (Anchieta). Var. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 31 47. Graphipterus bivittatus, Boh. Boh. Ins. Caff. 1, p. 90. Humbe (Anchieta). - Huilla (Lobo d'Avila). Angola (Welwitsch). 48. Graphipterus limbatns, Cast. Castelnau, Hist. nat. 1, p. 58. Humbe (Anchieta). 49. Graphipterus pusilus, Chaud. Chaud. Bull. Mosc. 1852, 1, p. 62. Angola (Welwitsch). 5O. Graphipterus circumcinctus, Boh. Boh. Ins. Caffr. 1, p. 94. Angola (Welwitsch). 514. Piezia angusticollis, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 92. Huilla (Lobo d'Avila). 52. Anthia cinctipennis, Leg. Leq. Mon. pl. 38. Humbe (Anchieta). 53. Anthia omostigma, Ch. Rev. Zool. 1866, p. 70. Huilla (Lobo d'Avila). Angola (Welwitsch). Benguella (Anchieta). Bihé (Capello et Ivens). 9%. Anthia convexipennis, Putz. (Sp. n.) Atra, prothorace laxe albo-marginato, ad angulos anticos tomento lanore; elytris paullo post humeros albo-lutescenti marginatis, macula oblonga infra basali inter strias 5-6. Caput convexum undique punciatum, epistomate in medio lave; mandibulae longae, arcuatae; oculi genos haud aequantes. 32 56. Gr = 60. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Prothoras capite haud latior, cordatus, basi furcatus, lobis lacvi- bus transversim rugatis, grosse punctatus; in medio leviter cam naliculatus. Elytra prothorace latiora, oblongo-ovata, convexa, apice haud si- nuata, tricostata, costis obtusis, internis acutioribus, ommibus laevibus, striis punctatis, pilis nigris brevioribus parce munitis. Corpus subtus partius punciulatum, prothorace laeve. Long. 42, El. 20, Lat. 43 mill. Sur son corselet bilobé en arriêre, cet insecte appartient à la coupe des Thermophila, bien qu'il s'en éloigne par les fortes stries des élytres. Angola (Welwitsch). . Anthia calida, Harold. Mith. des Munch. Entes Ver. 1878, p. 99. Angola (Welwitsch). Anthia striatopunctata, Guer. Guer. Voy. Abys. p. 282. Angola (Welwitsch). Benguella (Anchieta). - Anfhia massilicata, Quer. Rev. Zool. 1845, p. 285. Massilicatii Bohem. Ins. Caffr.B1, p. 100. Angola (Welwitsch). Huilla (Lobo d'Avila). 8. Anthia binctata, Perroud. An. Soc. Lin. Lyon 1846, p. 30. Humbe (Anchieta). - Antbia mellyi, Brêmo. An. Soc. Ent. Fr. 1844, p. 292, pl. 7, fig. 4. Merero (Dr. Peters). Anthia thoracica, F. Oliv. Ent. am, 35, p. 14, pl. 140, f. 5 db. De). Spec. 1, p. 340. Zambeze (Serpa Pinto). 61. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. PHYSICAS E NATURAES Polyhirma gracilis, Dej. De). Spec. v, p. 468. Angola (Welwitsch). Huilla (Lobo d'Avila). Humbe (Anchieta). . Polyhirma seutellaris, Chaud. Chaud. Bul. Mosc. 1861, p. 578. Capangombe (Anchieta). Atractonotus formicarius, Er. Wiegm. Arc. 1843 1, p. 214. Angola (Welwitsch). ' Morio Guineensis, Im. senegalensis Laf. Rev. Zool. 1850, p. 390. Angola (Welwitsch). Stereodema ecorpulentum, Chaud. An. Soc. Ent. Belg. xv, p. 22. Angola (Welwitsch). Haplotrachelus subcrenatus, Chaud. Bull. Mosc. 1855, p. 18. Zambeze (Serpa Pinto). Haplotrachelus oviventris, Chaud. Ch. Mon. p. 53. Zambeze (Serpa Pinto). Toeniolohus picicornis, Dej. Dejean, Spec. v. p. 493. Angola (Welwitsch). Scarites senegalensis, Dej. Dej. Spec. 1, p. 386. Angola (Welwitsch, Monteiro). JORN. DE SCIENC. MAT. PHYS. E NAT.—N. XXIX 33 34 70. ui, 12 18. 74. 15. 16. FE 78. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Scarites perplexus, Dej. De). Spec. 1, p. 387. Angola (Welwitsch). Scarites subeylindricus, Cbaud. Chaud. Bul. Mosc. 1843, Iv, p. 730. Angola (Welwitsch). Scarites superciliosus, KI. Peters, Reise, 1862, p. 156, pl. vim, tig. 10. Mossamedes (Anchieta). Scarites molossus, KI. Peters, Reise, 1862, p. 155, pl. 8, fig. 9. Angola (Welwitsch). Clivina mandibularis. Dej. Dej. Spec. v, p. 498. Putzeys, Mon. p. 57. Angola (Welwitsch). Clivina senegalensis, Dej. Dejean, Spec. v, p. 500. Putz., Mon. p. 589. Angola (Welwitsch). Clivina sculptilis, Putz. An. Soc. Ent. Belg. x, 1867, p. 119. Angola (Welwitsch). Eudema gabonicum, Thoms. Thoms. Arch. Ent. 11, p. 34. Angola (Welwitsch). Eudema Westmanni, Laf. Lafert. Rev. Zool. 1850, p. 397. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 35 79. Eudema ornatum, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 125. Angola (Welwitsch). 80. Chlaenius lativittis, Chaud. Chaud. Mon. Chl. 1876, p. 282. Cabinda (Anchieta). 81. Chlaenius lineatus, Putz. (Sp. n.) Ater, elytrorum interstitiis 8 dimidia parte antica maculaque pos- tica irregulara luteis. Long. 47 4/2, El. 44, Larg. 7 mill. (Gen. Homalolachnus). Exceptê les taches sur les élytres, Pinsecte est noir. Le menton est élevê, la dent fortement échancrêe, les lobes se rétrécissant jus- qu'à Vextrêmitê qui est obtuse. Le dernier article des palpes est fortement triangulaire, surtout chez le é. Le labre est tronquê, marqué de quatre gros points. Les antennes sont longues, élar- gies au milieu surtout aux articles 4-6. La tête est êtroite, pres- que dépourvue d'impression longitudinale, parsemée de quel- ques points qui sont plus nombreux en arriêre. Les yeux sont fort peu saillants. Le corselet est étroit, plus long que large, lê- gerement élargi avant le milieu, un peu plus étroit vers la base qu'au bord antérieur, tronquê à ses deux extrêmités; les an- gles antéricurs sont presque droits, ceux de la base légêre- ment arrondis; toute la surface est couverte de gros points dont quelques uns sont confluents; de chaque côté de la base, mais plus prês des angles, on voit une impression lineaire qui N'aífteint pas le milieu du corselet. Le sillon longitudinal est as- sez fin et ne se prolonge pas distinctement jusqu'à la base et à Pextrêmité. Les elytres sont allongées, élargies en arritre; leur base est étroite; leur plus grande largeur est un peu en dessous du milieu. Les stries sont profondes et leurs intervalles assez relevés; de cha- que côté de ceux-ci, rêgne une ligne de gros points piliféres et sur le sommet des intervalles mêmes on voit encore d'autres points semblables, mais inégalement disposés. Le 8.º inter- valle est jaune dans sa premiêre moitiê; avant Vextrêmité de chaque elytre, on remarque une tache oblongue de la même cou- S% 36 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS leur. Le: dessous du corselet est parsemé de quelques gros points; les épisternes métathoraciques, plus courts que larges, portent des points semblables de même que les côtés de "abdo- men. Souvent les taches jaunes des élytres disparaissent. Angola (Welwitsch). Huilla (Anchieta). 82. Chlaenius porosus, Putz. (Sp. n.) Long. 14 !/a, El. 9, Lat. 6 mill. Voisin du précédent, mais plus petit; les élytres sont plus courtes, régulierement ovales, moins rétrécies à la base; leur plus grande largeur est au milieu; elles sont plus convexes; on nºy remar- que aucune trace de la ligne jaune sur le 8º intervalle; la ta- che de Vextrêmité est un peu plus courte; le corselet est beau- coup moins allongé, et sa ponctuation est moins confluente. Les yeux sont un peu plus saillants. 1 ind. d. Duque de Bragança (Bayão). 83. Chlaenius prolixus, Er. Wieg. Arch. 1843, 1, p. 217. Angola (Welwitsch). 84. Chlaenius assecla, Laf. Rev. Zool. 1851, p. 227. Angola (Welwitsch). 85. Chlaenius varians, Chaud. Chaud. Mon. Chl. p. 270. Angola (Welwitsch). 86. Chlaenius notula, F. Chaud. Bul. Mosc. 1856, nr, p. 2145. jucundus, Dej. Sp. V. p. 6143. Angola (Welwitsch). 87. Chlaenius notabilis, Laf. Rev. Zool. 1851, p. 224. Humbe (Anchieta). PHYSICAS E NATURAES 88. Chlaenius circumseriptus, Duft. Dej. Spec. 11, p. 369. Angola (Welwitsch). 89. Chlaenius laetus, F. quadricolor, Dej. Sp. 11, p. 337. Angola (Welwitsch). 90. Chlaenius angustatus, Dej. De). Spec. v, p. 6097. Angola (Welwitsch). 91 .Chlaenius denticulatus, Dej. Var. elatus, Er. Wiegm. Arch. 1843, 1, p. 218. Humbe (Anchieta). 92. Chlaenius bipustulatus, Boh. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 138. Angola (Welwitsch). 93. Chlaenius feronoides, Mur. An. Nat. Hist. 1858, 3 ser. 1 p. 130. Angola (Welwitsch). 94. Chlaenius signatus, Boh. Boh. Ins. Caffr. 1, p. 139. apiatus, Klug., Peters Reise, p. 163, pl. 9, f. 10. Angola (Welwitsch). 95. Chlaenius quadripustulatus, Dej. Dej. Spec. V, p. 620. Duque de Bragança (Bayão). 96. Chlaenius caecus, Dej. De). Spec. V. p. 628. Chaud. mon. Chl. p. 46. Humbe (Anchieta). 37 38 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 97. Chlaenius glabratus, Dej. De). Spec. V. p. 653. Humbe (Anchieta). 98. Chlaenius tenuicollis, F. De). Spec. 1, p. 336. Angola (Welwitsch). 99. Chlaenius hostilis, Putz. (Sp. n.) Voisin du lugens, Chaud. mais beaucoup plus petit; colorê de même; la bordure bleue du corselet n'est que faiblement distincte et seulement au fond de la partie antérieure de la rigole; le cor- selet est plus court, la partie inféricure des côtés est plus large et plus arrondie, les angles de la base sont plus obtus, même arrondis; les fossetes latérales sont moins longues et moins pro- fondes; les impressions transversales sont plus distinctes; les élytres sont plus courtes, plus ovales, les épaules plus arrondies. Humbe (Anchieta). 100. Chlaenius quadrimaculatus, Boh. Boh. Ins. Caffr. 1, p. 134. Duque de Bragança (Bayão). Huilla (Lobo d'Avila). var. sans les taches jaunes des êlytres. Angola (Welwitsch). 1014. Systolocranius Goryi, Gory. An. Soc. Ent. Fr. 1833. p. 229. Zambeze (Serpa Pinto). 102. Oodes angolensis, Er. Wiegm. Arch. 1843, 1, p. 219. Angola (Welwitsch). 103. Oodes similatus, Boh. Bohem. Ins. Cafir. 1, p. 163. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 39 104. Diatypus Dohrni, Murray. An. nat. hist. 1858, p. 344. Angola (Welwitsch). Cabinda (Anchieta). 105. Orthogenius Iatus, Hope. An. nat. hist. x, 1842, p. 92. Chaud. Mon. p. 115. Angola (Welwitsch). 106. Orthogenius affer, Bohem. Bohem, Ins. Caffr. 1, p. 64. Angola (Welwitsch). Cabinda (Anchieta). Duque de Bragança (Bayão). 107. Orthogenius brevithorax, Dej. De). Spec. 1, p. 282. Angola (Welwitsch). Duque de Bragança (Bayão). 108. Anisodactylus piceus, Menet. Bull. Ac. Petr. 1, 1844, p. 61. Angola (Welwitsch). 109. Anisodactylus metallescens, Putz. (Sp. Dn.) Niger, (praecipue in elytris) aeneus; palpis, anteúnis, pedibus, pro- thoracis elytrorumque margine inflexo ferrugineis; capite laevi, unter antennas rugose foveolato, oculis subprominulis; protho- race transversim quadrato, antice rotundato, ad angulos posti- cos obtusos leviter angustato; margine angusto, in superficie convexo, foveis basalibus rotundatis profundis, sulco longitudi- nal apice evanescente. Elytra oblongo-orata, humeris subangu- latis, apice sinuata, profunde striata, striis punciulatis, striola praescutelluri suturae parallela; interstitiis convexis, 3.º, 5.º atque 7.º, 4-punctiatis, serie foveolorum marginali im medio late interrupta; corpus subtus haud punctulatus; prothorax utrin- que sterm foveolatus. hO JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Long. 41, Elytr. 7, Lat. 4 4/2 mill. 1 ind. ó. Angola (Welwitsch). 1140. Anisodactylus planicollis, Putz. (Sp. n.) Niger, capite laevi, utrinque foveato, oculis prominulis. Prothoras capite paulo latior, breviter transversus, antice rotundatus, bast angustatus, angulis posticis rotundatim obtusis, basi crebrius pun- ctata, planiuscula, foveis lateralibus via impressis. Elytra oblon- go-ovata, humeris rotundatis, apice producto, fortius sinuato, profunde striata, intersticiis obtusis, 8.º punclis sex notato quo- rum 2 ad striam tertiam, 2 anterius ad striam 2ºM, Long. 12, El. 7!/a, Lat. 44/a mill. Voisin des Harp. tenebrosus, Dej., agnatus, Rch. et germanus, Chaud., mais le corselet est plus court, plus arrondi aux angles de la base; les épaules sont moins marquêes, la strie préscutel- laire, au lieu d'être droite et paralléle à la 1.ºre strie, se réunit en arriêre à celle-ci; la ponctuation du 3.Rm=e intervalle est dailleurs différente. Duque de Bragança (Bayão). 144. Anisodactylus obtusicollis, Putz. (Sp. n.) De la même taille que PA. metallescens et coloré comme celui-ci, mais plus noir; les yeux sont plus saillants, le corselet plus etroit, les angles de la base sont presque complétement arron- dis; la base même est entitgrement et finement ponctuée, elle ne porte presqu'aucune trace de fossettes latérales; les êlytres ont la même forme, mais leur extrêmitê est plus fortement si- nuée. Angola (Welwitsch). 1142. Bradybaenus scalaris, Oliv. Oliv. Ent. m, 35, p. 79, pl. 40, f. 1444. Mossamedes (Anchieta). 1143. Ooidius ephippium, Dej. Dej. Spec. Iv, p. 389. Cabinda (Anchieta). PHYSICAS ! NATURAES 44 114. Pangus rotundicollis, Putz. (Sp. n.) Niger, nitidus, palpis, antennarum articulis primis pedibusque ru- fis; caput lneve, utrinque breviter impressum. Prothoras capite fere duplo latior, transversus, basim versus perparum angus- tatus, antice Dbasique truncatus, lateribus omnino rotundatis, angulis posticis mullis; foveolis basalibus latis neque profundis ad marginum extensis, crebre punclulatis, superficie convexa, laevi. Elytra prothorace paulo latiora, oblonga, in humeris ro- tundata, apice distincte sinuata; striis impunciatis; intersti- tits convexis, 3.º, 5.º eb 7.º serie punciatis (punciis circiter 8), serie punctorum marginali hawd interrupta; prothorace subtus abdomineque lacvidus, episternis metathoracis longioribus pecto- reque punctulatis. Long. 10, El. 7, Lat. 5 mill. Angola (Welwitsch). 1145. Hypolithus tomentosus, Dej. De). Spec. 1v. p. 168. Angola (Welwitsch). Humbe (Anchieta). 116. Hypolithus prolixas, Putz. (Sp. n). Un peu plus long que le tomentosus et surtout plus étroit dans toutes ses proportions; le corselet est moins transversal, plus allongé, plus rétréci dês aprês le milieu, la base est plus étroite et ses angles sont complétement arrondis sans rester distincis comme chez le tomentosus; le bord antérieur est plus profon- dement échancré et les angles sont plus avancées; les élytres sont moins larges, plus allongées, plus rétrécies à Vextrêmité; la strie prescutellaire est plus courte; les yeux sont un peu plus saillants; les palpes et les antennes sont entitrement ferrugineux; la ponctuation générale est plus prononcée et la pubescence est ' presque nulle. Angola (Welwitsch). 417. Dioryehe tesselata, Dej. De). Spec. Iv. p. 78. Angola (Welwitsch). h2 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 118. Acupalpus plagifer, Klug. Peters, Reise p. 174, pl. 10, f. 8. Angola (Welwitsch). 149. Acupaipus posticalis, Putz. (Sp. n.) Nigro-neneus, palpis, antennarum basi pedibusque testaceis, pro- thorace brunneo, testaceo-marginato, elytris limbo aique apice testaceis; caput laevigatum; prothoraa breviter subcordatus, an- gulis posticis obtusis, basi crebre punctulatus. Elytra oblonga, humeris apiceque rotundatis, profunde punciato-striatis, inters- tutiis obtusis, 3.º ultra medium unipunciato. Quoad formam, Acu- paipo meridiano sat vicinus, at prothorace breviore, basi haud foveolato, elytris paulo latioribus profunde striatis. Angola (Welwitsch). 120. Stenolophus fugax, Dej. Dej. Spec. Iv. p. 429. e Angola (Welwitsch). 4124. Stenolophus germanus. Chaud, Car. Zanz. n.º 32: Angola (Welwitsch) 122. Stenolophus crenulatus, Dej. De). Spec. 1v. p. 432. Angola (Welwitsch). 123. Stenolophus rufiventris, Laf. Rev. Zool. 1853. p. 44. Angola (Welwitsch). 124. Drimostoma rectangulum, Chaud, An. Soc. Ent. Belg. xvm. Angola (Welwitsch). 125. Abacetus harpaloides, Laf. Rev. Zool. 1853 p. 308. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES h3 bem ho Gs « Abacetus iridescens, Laf. Rev. Zool. 1853 p. 307. Angola (Welwitsch). 127. Abacetus aeneolus, Chaud. Chaudoir, Mon. 28. Angola (Welwitsch). 128. Abacetus subglobosus, Chaud. Chaudoir, Mon. p. 17. Angola (Welwitscn). 129. Abacetus natalensis, Chaud. Chaudoir, Mon. p. 25. Angola (Welwitsch). 4130. Abacetus contractus, Chaud. Chaud. Car. Abys. p. 21. Angola (Welwitsch). 1314. Abacetus discolor, Roth. Wiegm. Arch. 18514, p. 117. Angola (Welwitsch). 132. Rhtathymus carbonarius, De). De). Spec. v, p. 784. Humbe (Anchieta). 133. Platynus aequatorius, Chaud. Bull. Mosc. 1854, 1, p. 138. Angola (Welwitsch). 134. Megalonychus gilvipes, Bob. Bohem. Ins. Caffr. 1, p. 170. Angola (Welwitsch). 135. Platynus ardens, Putz. (Sp. n.) Nigro-piceus, subnitidus; palpis, antennis pedibusque testaceo-brun- neis; prothoracis lateribus, antennis femoribusque basi testaceis, h4 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS capite lacvi nitido, collo constricto; prothorace cordato, margine explanato, angulis baseos elevatis, rotundatis ; elytris oblongo- ovatis, humeris rotundatis, apice oblique subsinuato, angulo su- turali breviter spinoso, convexis, in dorso deplanatis, profunde striatis, interstitio 3.º bipunciato, serie punciorum marginali hawd interrupta. Long. 12, El. 8, Lat. 4 !/o mill. La tête et le corselet sont plus brillants que les élytres qui sont assez tenues, la tête est convexe, lisse, bi-sillonnêe entre les an- tennes; les yeux sont gros et saillants et dêpassent Porbite pos- térieure qui est assez prolongée. Elle est séparêe du col par un sillon transversal profond et três distinct. Le corselet est cor- diforme, plus large aux angles antérieures que la tête avec les yeux, s'arrondissant en arc de cercle jusqu'au milieu ou Von aperçoit des traces d'un angle três arrondi; de là il se rétrécit par une ligne presque droite et oblique jusqu'aux angles de la base qui sont eux-mêmes parfaitement arrondis; la gouttiêre mar- ginale est três large et seulement un peu rêétrécie dans sa moi- tiêé antéricure dont les angles sont distinctement avancês et ar- rondis; le sillon longitudinal est profond et dépasse à peine les impressions transversales, dont la premiêre est assez rappro- chée du bord antérieur; les fossettes basales sont profondes et se confondent avec la partie inférieure de la gonttitre marginale; * Je disque est lisse, mais tous les bords sont finement et densé- ment pontués. Les élytres sont de moitié plus larges que le cor- selet, en ovale un peu allongée, arrondies aux êpaules, sinuées avant Vextrêmité qui est tronquêe; la suture se prolonge en une épine assez courte. Les stries sont profondes et lisses; les in- tervalles relevés: le 3.º porte deux points situés comme dans PA. tropicalis. La série marginale n'est pas interrompue au mi- lieu. Le dessous du corps est lisse; les épisternes du mêtatho- rax sont ponctuês; chacun' des segmens abdominaux est bordé de testacé. Les tarses portent tous un double sillon. Lind. 9. Angola (Welwitsch). 136. Platynus tropicalis, Putz. (Sp. n.) Nigro-aeneus, palpis, antennis pedibusque rufis; prothorace lato subcordato, basi lateribusque praesertim rugoso-punciato, antice rotundato-ampliato, infra medium angustato, angulos baseos si- PHYSICAS E NATURAES h5 nuato, angulis ipsis elevatis obtusis; elytris latioribus ovatis, hwmeris rotundatis, apice sinuatis, angulo sutura rotundato, im dorso planiwsculis, striis profundis simplicibus, interstúiis convexis, 3.º bipunciato. Long. 13, El. 84/, Lat. 5 mill. Indépendamment de la coloration, cet insecte présente assez Pas- pect de VA. angusticollis F., mais il est plus grand; le corselet est plus dilaté au milieu; les élytres sont plus planes, plus êchan- crées à Vextrêmitê, plus arrondies aux êpaules; les antennes sont plus fortes et beaucoup plus allongées. La tête est lisse et porte entre les antennes deux sillons qui ne dépassent pas le niveau des yeux, ceux-ci sont saillants. Le cor- selet, beaucoup plus large que la tête, est presque cordiforme quoique sa largeur soit la même aux angles antéricurs qu'à ceux de la base. Les côtés vont en s'élargissant jusqu'au milien ou ils forment une saillie peu distincte; de lã ils se rétrécissent jusqu'au quart postérieur ou ils forment une sinuosité précêdant les angles de la base, qui sont obtus: la base même est tronquêe au milieu et ses côtês se redressent vers les angles. Le bord an- téricur est lêégérement échancré et ses angles sont largement ar- rondis. La rigole le long des côtés, est large, aplanie, rugueuse et ponctuée; la ponctuation s'etend sur toute la moitié antérieure de la base, surtout dans les fossettes latérales qui sont profon- des et arrondies; le disque même du corselet est convexe et lisse; les impressions transversales sont toutes les deux bien mar- quées; le sillon longitudinal atteint la base mais non le bord antérieur. Les êlytres sont d'un quart plus larges que le corselet, en ovale un peu allongée, três arrondies à la base et aux épaules, assez fortement sinuées avant Vextrêmitê, faiblement arquêées sur les côtés; Vextrêmité suturale est obtusément arrondie. Les stries sont profondes, non ponctuêes, les intervalles convexes; le 3.º porte deux points dorsaux, le 4.º peu distinct au tiers anté- rieur contre la 3.º strie, le 2.º un peu plus bas que le milieu; la série marginale de gros points ombiliquês est à peu prês in- terrompue au milieu. Les épisternes du métathorax assez larges, mais plus longs que larges, sont parsemés de quelques points peu profonds. Les se- gmens abdominaux portent une fossette marginale assez large, mais irréguliêre; le 4.º est ponctuée extérieurement; le segment h6 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS anal est ferrugineux à son pourtour externe. Les quatre tarses postérieurs sont sillonnés de chaque côté. 1 ind. &. Angola (Welwitsch). 137. Platynus regularis, Putz. (Sp. n.) Long. 114/,, El. 8 1/3, Lat. 4/2 mill. Voisin de VA. aequatorius, mais plus grand, d'un brun bronzé clair qui pálit encore sur les côtês du corselet: les palpes, les anten- nes et les pattes sont entitrement testacês; la tête est sembla- ble, sauf que les yeux sont un peu moins saillants; le corselet ne porte aucune trace d'élargissement anguleux au milieu des côtês; il est un peu plus rétréci à la base. Pour Je surplus, 1] ne difiére pas sensiblement. 1 ind. 9. Angola (Welwitsch). 138. Platynus urens, Putz. (Sp. n.) Obscuro aeneo-virescens, antennarwm articulis tribus primis, pro- thoracis elytrorumque margine inflexo, pedibusque brunneo-tes- taceis; capite laevi, inter antenas breviter sulcato; prothorace subcordato, impunctato, angulis anticis rectis postice rotunda- tis; elylris ovalis, convexis, ad humeros rotundatis, apice subsi- nustis, striato-punciatis, interstinio 3.º Dipunciaio. Long. 8, El. 94/,, Lat. 4 mill. Il présente quelqu'analogie avec P Agonwum scitulum De). La tête est lisse, les sillons longitudinaux entre les antennes sont étroits et assez courts; les yeux sont gros et saillants. Le corselet, aux angles antérieurs, n'a que la largeur de la tête avec les yeux; il est plus rétréci à la base qu'antéricurement; les côtés sont régulitrement arquês jusqu'au dessous du milieu; puis ils des- cendent obliquement jusqu'aux angles de la base qui sont ar- rondis; le bord antérieur et le milicu de la base sont tronques; les côtês de celle-ci se redressent jusqu'aux angles; le sillon longitudinal n'atteint ni la base ni le bord antérieur; les deux impressions transversales sont três distinctes; les fossettes ba- sales sont situées prês des angles, profondes et arrondies; le rebord marginal est três fin et ne s'élargit un peu que vers les angles postérieurs. Les élytres sont de prês du double plus lar- ges que le corselet à sa base; elles sont ovales, três arrondies PHYSICAS E NATURAES 47 aux épaules, àpeine sinnées avant Pextrémité qui est un peu prolongêe: les stries sont assez fines et bien ponctuées; la 5.º porte, avant Pextrêmité, une dépression ovale; sur le 3.º inter- valle, contre la 2.º strie, on remarque deux points piliféres: le premier au milieu de Vélytre; le second un peu plus rapproché de Vextrêmitê que du point antérieur. Les tarses sont três grê- les et três distinctement bi-sillonnés. 1 ind. 9. Angola (Welwitsch). 139. Platynus calefactus, Putz. (Sp. n.) Piceo-neneus, palpis antennisque nigris, harum articulo 1.º rufo, femoribus testaceis, tibris tarsisque obscurioribus; prothorace cor- dato, angulis rotundatis, basi lateribusque confertim punctatis ; elytris ovalis, apice profunde sinuatis, punciato-striatis, insters- titio 8.º bipunctato. Long. 104/2, El. 63/,, Lat. 4 4/a mill. Plus petit que VA. ardens, mais le dessus est d'un bronzé un peu H plus clair sur les élytres; le 4.º article seul des antennes est testacê rongeâtre; les yeux sont plus gros, mais un pen moins saillants; le corselet est moins dilaté au milieu des côtés, ce qui le fait paraitre moins rétréci vers la base; la base, les cô- tés et le bord antérieur sont plutôt ponctués que rugueux et, de chaque côté, le disque porte au milieu un trait oblique assez profond; le rebord seul est testacé. Les élytres sont plus cour- tes, Vextrêmité suturale est simplement arrondie; le fond des stries est finement et três distinctement ponctuê. ind. 9. en mauvais état. Angola (Welwitsch). : 440. Megalonychus dichrous, Puíz. (Sp. n.) Rufus, elytris atris, in 6 nitidiusculis, in P opacis, rufo-margina- tis. Prothoras cordatus, ante angulos posticos obtusos sinuatus, basi lateribusque rugulosus. Elytra oblonga, humeris rotunda- tis, postice oblique sub-truncata, sutura breviter spinosa, tenue punctato-striata, inteslitiis vage punciulatis. Long. 11, El. 7, Lat. 5 mill. | La couleur gênérale, tant en dessus qu'en dessous est un roux plus terne chez la 9 que chez le ; les palpes, les trois premiers ar- ticles des antennes et les pattes sont testacés. Les élytres sont 48 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS d'un noir profond, avec une fine bordure rougeátre. La tête est ovale, séparée du col par un sillon bien marqué. Les fossettes entre les antennes sont inégales, profondes, surtout en avant; prês des yeus, qui sont grands et saillants, on remarque quel- ques petites stries longitudinales. Le corselet est cordiforme, de moitiê plus étroit à la base qu'en avant, arrondi sur les côtês antérieurs, légêrement sinué avant les angles de la base qui sont obtus et relevês. Le bord antérieur est largement, mais peu profondêment échancré; les angles sont arrondis; la base n'est un peu escavée qu'au milieu; les côtês sont relevês vers les angles; la marge est largement relevée et la rigole qui la longe est rngueuse et finement ponctuée; cette ponetuation 0c- cupe également la base et remonte vers le disque dont, cepen- dant, elle n'envahit pas le centre; Vespace compris entre Vim- pression transversale antérieure et le bord est êgalement ponctuê. Les élytres sont oblongues, três arrondies aux épaules, faible- ment sinuées avant Vextrêmité ou elles sont presque tronquées obliquement et un peu prolongées. L'angle sutural se termine par une épine courte. La surface est convexe; les stries sont peu profondes et finement ponctués; les intervalles sont abso- lument plats chez la 2; ils sont couverts de points piliféres as- sez gros, distants les uns des autres et à peine disposês en sé- ries longitudinales. La série marginale de gros points est inter- rompue au milieu. Le dessous du corps est colorê comme la tête et le corselet, lisse, sauf la poitrine et les épisternes du métathorax qui sont ponctuês. Les tarses ont leurs articles al- longés et bi-sillonnês. 3 ind. é et 9. Angola (Welwitsch). AR Tachys germanus, Ch. Ins. Abys. p. 57. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES h9 2. Mélanges ornithologiques PAR J. V. BARBOZA DU BOCAGE Espéces nouvelles, rares ou peu connues d'Angola et de la cóte de Loango La plupart des espéces dont nous publions aujourd"hui les diagno- ses, appartiennent à deux petites collections d'oiseaux que nous venons de recevoir des possessions portugaises de PAfrique occidentale. L”une de ces collections nous a été envoyée en communication par notre ami M. Bouvier; elle contient les oiseaux recueillis par MM. Lucan et Petit à Landana et dans d'autres endroits de la côte de Loango pendant les premiers mois de I'année courante. L'autre collection, plus nombreuse, nous vient de Caconda par M. d'Anchieta. 1. Dendrobates Lafresnayei, Malh.? Deux femelles tuées à Landana en février 1880. Ces individus ressemblent à un mâle de la même provenance dont MM. Sharpe et Bouvier ont fait preécédemment mention sous le titre de D. Lafresnagei. (V. Bull. S. Z. France 1, p. 50) Comparés à un individu d'Angola appar- tenant à cette espêce, ils en different seulement sous le rapport de la taille, qui est plus petite. Leurs dimensions s'accordent mieux avec cel- les des individus rapportés de "0gôoué par M. Marche, dont M. Ous- talet s'est servi pour établir une nouvelle espêce sous le nom de D. Sharpei (V. Oustalet, Oiseaua de VOgóoué, N. Arch. du Mus. 1879, p. 62). JORN. DE SCIENC. MAT. PHYS. E NAT.—N. XXIX. h 50 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Chez nos trois individus de Landana le dos, d'une teinte jaune-oli- vátre, est orné de bandelettes transversales brunes assez apparentes, et les couvertures supérieures de la queue portent chez le mãle un peu de rouge à leurs extremités. L'absence de rouge à ['extrémité des sus- caudales et la coloration uniforme du dos, seraient au contraire pour M. Oustalet les caractêres différentiels les plus importants de son D. Sharpei. (V. Oustalet N. Arch. Mus. 1879, loc. cit.) 2. Dendrobates congicus, Nov. sp. Deux individus, ó et 9, de Rio Loemma (côte de Loango). Três voisin du Picus pardinus, Temm. (=P. mivosus, Sw.), mais plus petit; d'une teinte vert-jaune plus vive sur le dos et les ailes; le ventre, les sous-caudales et les flancs portent, au lieu de taches ron- des, des bandelettes bien distinctes d'un Dlanc-roussâtre sur un fond brun-olivâtre; de grandes taches blanc-roussâtre sur le bord interne des rémiges primaires. L. t. 137 mm.; aile S0 mm.; queue 40 mm.; bec 17 mm.; tarse 16 mm. La femelle est un peu plus petite que le mãle. Outre "absence de la bande occipitale rouge, qui est exclusive du mãle, elle en difíére par ses teintes d'un vert moins mélangé de jaune en dessus; les taches de la poitrine et les bandelettes du ventre et des sous-caudales sont chez elle d'un blanc plus pur, à peine lavê de grisátre; chez le mále le dessus de la tête est d'un brun-rubigineux, chez la femelle d'un brun-cendré obscur. Dans Vimpossibilité de comparer directement nos individus à un spécimen authentique du P. pardinus, qui manque à nos collections, nous avons consulté les meilleurs descriptions de cette espéce, celle surtout de Cabanis et Heine d'aprês deux individus d'Afrique occiden- tale. C'est par rapport à la diagnose publiée par ces auteurs que nous nous permettons d'établir une espêce nouvelle. 3. Tricholaema flavipunctata, Verr.? Deux individus, "un de sexe indéterminé de Landana, Vautre fe- melle de Rio Lucula. Ce sont les deux individus antéricurement cités par M. Sharpe et Bouvier sous le nom de T. hirsuta (Bull. S. Z. France, m, 1878, p. 78). La livrée de ces individus est en effet parfaitement d'accord avec la description de T. flavipunciatus, Verr., regardé par M. Hartlaub et en gênéral par tous les ornithologistes comme le jeune du T. hirsuta, à Vexception cependant de M. Reichenow, qui dans une de ses publi- PHYSICAS E NATURAES 51 cations sur les oiseaux de la côte de Loango a retabli Vespêce de Ver- reaux, s'appuyant pour cela sur une série d'individus adultes recueillis par le dr. Falkenstein à Chinchonrxo (Reichenow, Journ. f. Orn. 1877, p.; 17). Sans avoir la prétention de trancher la question, nous nous permet- trons quelques observations à cet égard, en résultat de la comparaison que nous avons pu faire des 2 individus de la côte de Loango à 3 in- dividus du T. hirsuta provenant de la côte d'Or. De ces trois individus, Pun (n.º 4) à tête et à gorge noire sans taches, répond exactement la figure du mãle publiée par Marshal! (Marshall, Bucconidae, pl.); chez les 2 autres (n.º 2 et 3) la gorge est variée de blanc sur un fond noir et le dessus de la tête présente de petites taches jaunes; tous les trois portent deux bandes blanches de chaque côté de la tête, au-dessus et au-dessous de Voeil. Le plumage en dessus du premier individu est noir varié de taches jaune-soufre, en dessous jaune-verdâtre orné de taches rondes noires, à Pexception du haut de la poitrins qui est strié de noir. Les autres individus ont le plumage en dessus brun-marron foncé, nuancé de noirâtre et variê de taches d'un jaune plus vif; en dessous ils différent à peine du premier par la nuance plus vive du jaune, Ces trois individus sont à peu-prês de la même grandeur; ceux à gorge variée de blanc et de noir sont probablement des femelles, mais rien ne s'oppose à ce qu'ils puissent être des mâles imparfaitement adultes. Nos individus de la côte de Loango sont plus petits, Pun d'eux surtout. La différence la plus remarquable qu'ils présentent dans leur sys- tême de coloration c'est "absence des 2 bandes blanches sur les côtés de la tête, qui sont noirs variês de petites taches blanches; le dessus de la tête est noir avec des taches jaune-vif plus nombreuses que chez les individus n.º 2 et 3 de la côte d'Or; le dessus du corps est, comme chez ceux-ci, brun-marron tacheté de jaune, mais il y a moins de noir; en dessous les couleurs different davantage, car il y a plus de blanc à la gorge, le plastron jaune strié de noir le poitrine est moins nettement dessiné; le fond du plumage de Vabdomen est brun-marron pale à peine nuancé de jaune et les taches de cette région sont plus élargies, formant des bandelettes sur les flancs, d'un noir moins pro- fond. Il faut encore ajouter que les tiges des plumes du thorax ne se prolongent pas en soies aussi longues et rigides comme chez les indi- vidus de la côte d'Or. La livrée de nos individus de la côte de Loango est donc suffisam- ment distincte de celle des individus adultes du T. hirsuta, mais leur examen nous porte à conclure, indépendamment de tonte confrontation, ha 59 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS qu'ils n'ont pas encore atteint leur plumage définitif: ils sont des jeu- nes en plumage de transition et assez éloignés de leur état parfait. D'un autre côté les différences de coloration que nous avons con- statées chez les deux types, rentrent précisement dans la catégorie des changements qui s'accomplissent par le progrês de Pàge dans le plu- mage de plusieurs oiseaux; que le brun-marron du dos se rembrunisse un peu plus, que le noir de la gorge y prenne un peu plus de develop- pement, que la teinte jaune de [abdomen récouvre plus complétement le brun pâle qu'on y aperçoit encore, que les taches de cette région y deviennent plus circonscrites et plus noires, que les bandes sourciliéres et mystacale se dessinent sur les côtés de la tête, et nous auront juste- ment la livrée de nos individus n.º 2 et 3 du T. hirsuta. Pour arri- ver ensuite à la livrée du mãle adulte de cette espece, il suffit que les taches jaunes disparaissent au-dessus de la tête et que la gorge de- vienne entitrement noire. D'aprês les éléments dont nous pouvons disposer pour notre étude, nous sérions plutôt disposés à nous prononcer en faveur de Vassi- milation des deux espêces. Il y a cependant des faits à êclaicir, qui peuvent changer complétement la face de la question. Le premier plu- mage du T. hirsuta nous est inconnu; c'est-à-dire: nous ne trouvons nulle part les caractéres du jeune de cette espêce d'aprês des individas recueillis dans les endroits d'ou les individus adultes ont été rapportés. La figure publiée par Marshall représente três bien les deux individus de notre collection que nous regardons à bon droit comme des femelles ou des máles presque adultes. Nous sommes précisement dans le même état d'ignorance au sujet de la livrêe parfaite d'adulte du T. favipun- ctata; la description et la figure, assez mauvaise, de Verreaux nous semblent convenir à un individu en premier plumage comme ceux que nous avons sous les yeux. M. Reichenow prétend avoir trouvé des in- dividus adultes parmi ceux envoyés par le dr. Falkenstein, et c'est d'aprês ces individus que le savant ornithologiste de Berlin se prononce pour la séparation des deux espéces: c'est donc à M. Reichenow qu'in- combe le tâche de remplir la regretable lacune qui sert de justification à nos perpléxités. 4. Coracias spatulata, Trimen, Proc. Z. S. London, 1880, pag. 31; Coracias dispar, Bocage, Jorn. Acad. Sc. Lisboa, num. xXvII, 1880, pag. 227. L'individu unique qui a servi à notre description du €. dispar se trouvait dans un état incomplet de mue; les rectrices latérales commen- PHYSICAS E NATURAES 53 caient à peine à se développer et le plumage n'avait pas encore acquis partout les caractêres définitifs de coloration qui appartienent à la li- vrée de Vadulte. Quatre individus que M. d'Anchieta vient de nous en- voyer de Caconda, un mále et trois femelles, tous parfaitement adultes, nous permettent de faire une idée plus exacte des caractéres de colo- ration de Pespéce et d'apporter quelques légêres corrections à la des- cription assez soignée publiée par M. Trimen, description que nous avons tout sujet de croire faite d'aprês un individu plus jeune que les nôtres. M. Trimen décrit en ces termes la coloration des parties inférieu- res de son spécimen: «throat, breast, belly, thighs, and under-wing and tail-couverts pale bright verditer-blue, varied on the lower throat and breast by lilacine cinnamom-brown webs, leaving the shaft-stripes of the blue.» Or chez nos individus toutes ces parties sont d'une belle couleur bleue-verdátre d'aigue marine sans aucun vestige de «lilacine cinnamom-brown» sur les bords des plumes ni ailleurs. On aperçoit à peine chez 2 de nos individus un léger glacis de cette teinte lilas sur quelques unes des couvertures alaires plus rapprochées de la grande ta- che bleue et sur un petit nombre de plumes au bas du dos; mais elle a entiérement disparu de ces endroits chez trois autres individus. D'aprês M. Trimen les rémiges primaires seraient d'un bleu dai- gue marine à la base, à Pexception de la premiêre, dans laquelle cette couleur occuperait à peine la portion basale des barbes internes; nous constatons chez nos exemplaires que la 2.º rémige ressemble à la pre- miére. M. Trimen a fort justement remarqué que les rectrices intermê- diaires sont les plus courtes, ce qui donne à la queue de cet oiseau une forme légérement fourchue qu'on ne retrouve point chez ses plus proches alliês, €. coudata et GC. abyssinica. Ce caractêre se rencontre en effet chez tous nos individus. La €. spatulata vit à Caconda, ou elle n'est pas rare d'aprês M. d'Anchieta; Hóbia est le nom qui lui donnent les indigênes, ainsi qu'à ses congênêres C. caudata et C. naevia. Les dimensions de nos indi- vidus femelles dépassent un peu celles des miles. 5. Indicator maculatus, Gray, Gen. of Birds pl. cxtr; Sharpe, Indicatoridae in Rowley's Orn. Miscel. 1, p. 200. Une femelle adulte de Rio Loemma (côte de Loango) par MM. Lu- can et Petit. Cet individu ressemble à la figure publiée par Gray, et ses cara- teres se trouvent suffisamment d'accord avec la description três détai- 54 JOURNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS llêe de M. Sharpe. Cette espêce se fait remarquer, indépendamment de ses couleurs, par la grosseur de son bec. Le 1. maculatus, decouvert d'abord dans le Sénégambie et dans la cóte Or, a été observê ensuite par Du Chaillu dans VOgôoué. La côte de Loango est donc sa station la plus méridióonale. 6. Criniger (Xenocichla), multicolor. Nov. sp. Deux individus imparfaitement adultes, recueillis à la côte de Loan- go par MM. Lucan et Petit; ils portent sur leurs êtiquettes Vindication de máles. Parties supérienres d'un cendré olivátre, nuancé et varié de roux- ferrugineux; dessus de la tête et du cou roux varié d'olivâtre; couver- tures supéricures de la queue et queue d'un roux-ferrugineux vif; pe- tites couvertures alaires de la couleur du dos, les autres rousses for- mant sur Vaite une large bande; rémiges noirátres avec les barbes exter- nes olivâtres lavées de roux, les derniêres secondaires rousses sur la portion à dêcouvert de leurs extrémitês; joues cendré-olivátre ; une bande plus foncée, tirant au noirátre, de la base du bec au-dessous de la ré- gion auriculaire. En dessous blanc lavé de jaune-soufire à la gorge et sur le milieu de abdomen; la poitrine d'un jaune plus vif au centre et teinte irregulicrement d'olivâtre et de roux sur les côtés; les flancs plus fortement nuancês de roux; couvertures inféricures de la queue fauves. Bec fort et long, comprimê vers la pointe, portant à la base quelques vibrisses longues et rigides, noirâtre avec les bords des deux machoires d'une teinte plus pâle. Tarses et doigts jaunes; le doigt ex- terne réuni au médian jusq'à la base de la derniêre phalange; ongles forts et courbês. Long. tot, 220 mm.; aile 405 mm.; queue 98 mm.; bec (culmen) 23 mm.: tarse 24 mm. La distribution des couleurs chez nos deux individus est assez in- décise et irregulitre pour qu'il nous soit permis de les regarder comme parfaitement adultes: le dos est d'une teinte olivâtre, mais il y lã quel- ques plumes d'un roux ferrugineux ou dont Vextrêmite et les bords sont teints de cette coulenr; de même sur les côtés de la poitrine les deux couleurs, roux et olivâtre, se trouvent associées de maniêre à faire pré- voir que Yune d'elles doit disparaitre par le progrês de Váge. C'est peut-être le roux qu'y doit rester. Nous pensons que cette espêce est inédite. Elle se rapproche du Trichophorus syndactylus (Sw.) et du T. tricolor, Cass.; mais sa taille est intermédiaire à celle de Yun et de Pautre, et par ses couleurs il dif- fere des deux. PHYSICAS E NATURAES 55 7. Andropadus minor, Nov. sp. Un seul individu recueilli à Massabe (côte de Loango) par MM. Lu- can et Petit. Inféricur en dimensions aux autres espéces du même genre. Il en différe encore par d'autres caractêres. Coloration générale d'un brun-olivátre, lavé de marron sur la queue, les bagueltes des rectrices de cette dernitre couleur; en dessous les teintes sont plus páles, tirant au cendré sur la gorge et lavées de jau- nâtre sur Pabdomen; rémiges brunes, lisérées en dehors de brun-oli- vátre et bordées en dedans de jaune-verdátre. Bec noirátre, faible, un peu courbê, comprimê vers la pointe et portant quelques denticulations bien distinctes (3 à 4) à Pextrêmité de la machoire supérieure; pieds noirátres. Long. tot. 135 mm.; aile 68 mm.; queue 60 mm.; bec (cul- men) 13 mm.; tarse 17 mm. 8. Camaroptera tincta, Cass. Proc. Acad. Se. Philad. vi, 1855, p. 325. Deux individus adultes de sexe indéterminê, envoyés en 1880 de Landana par MM. Lucan et Petit. Les caractêres de ces individus se rapportent parfaitement à ceux de €. tincia, telle qu'elle se trouve décrite par Cassin. La teinte vert- olivâtre, qui régne sur les parties supérieures, y compris le dessus de la queue, chez €. brachyura et C. olivacea, se trouve ici restreinte aux scapulaires et aux couvertures alaires, la tête, le dos et le dessus de la queue étant d'un cendré lêgérement brunátre. Ils sont en dessous d'un cendré plus pále, tirant au blanchátre vers le milieu de Fabdo- men; les cuisses d'un jaune-ocracé vif. Long. tot. 105 mm.; aile 54 mm.; queue 34 mm.; bec (culm.) 14 mm.; tarse 21 mm. M. Reichenow avait déja signalé Pexistence de cette espêce à Chin- chonxo d'aprês in individu envoyé par le dr. Falkenstein (Journ. f. Orn. 1877, p. 29). 9. Stiphrornis alboterminata, Reichenow, Journ. f. Orn. 1874, p. 103: Quatre individus (deux máles, une femelle et le quatriême de sexe indéterminé) envoyês de Landana par MM. Lucan et Petit. Un individa * de cette espêce faisait partie de la collection d'oiseaux rapportée de la côte de Loango par le dr. Falkenstein. Sur Vétiquette d'une de nos fe- melles nous lisons yeux rouges; c'est aussi la couleur indiquée par 56 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Falkenstein (Journ. f. Orn. 1877, p. 30). L'examen de ce petit oiseau ne nous laisse pas une impression favorable à ce qu'il soit bien à sa place dans le genre Stiphrornis. Nous Pavons comparé à St. badiceps, dont il nous semble différer sur le rapport de la conformation du bec, de Vaile et des pieds. 10. Drymoica (Cisticola) grandis, Nov. sp. Un mãle adulte de Caconda par M. d'Anchieta. Par ses particularités de coloration et par sa taille, cette espece nous semble bien distincte de ses congénêres. En dessus d'un brun-terreux pále, les plumes du dos et les sca- pulaires laissant apercevoir sous Fincidence de la lumiêre des raies transversales plus foncées; croupion et sus-caudales tirant au roussátre ; front et région auriculaires d'un roux-ferrugineux, la tache auriculaire strite de fauve; lorum et tour des yeux blanchátres; raie sourciliêre peu distincte, étroite, d'un roux pále; parties inférieures Dlanches la- vées de roux terne, les flancs nuancês de brun, la gorge et le milieu du ventre d'un blanc plus pur; de chaque côté du menton et à partir de la base de la mandibule un trait noir formant moustache; sous-alai- res blanc-roussâtre. Couvertures de Vaile d'un brun-roussátre, plus rem- brunies au centre; rémiges brun-foncé, bordées en dehors et en dedans de roux; les 2 rectrices médianes brun-terreux foncê avec les bords roussátres, les autres brunes sur une petite portion de la base, ensuite noires et terminées de blanc-roussâtre, le rectrice latérale avec une bor- dure de cette dernitre couleur sur les barbes externes. Iris noirátre; bec long, arquê et comprimê, noir à sa moitié supérieure, la mandi- bule d'un blanc sale, plus foncée à la pointe; tarses brun-ardoisé, les doigts d'une teinte plus foncée. Long. tot. 190 à 200 mm.; aile 82 mm.; queue 99 mm.; bec (culm.) 18 mm.; tarse 27. La teinte uniforme du dos, brun terreux pále, la présence d'un trait noir bien distinct formant moustache sur les côtés du menton et la couleur brune ardoisée, presque noirátre, des tarses et des doigts permettent, ce nous semble, de bien distinguer cette espêce de toutes celles dont elle se rapprocherait par le développement de sa taille. Nous avons trouvé dans le même envoi de M. d'Anchieta un in-- dividu mále de notre D. angolensis et un autre individu qui par ses dimensions et ses couleurs se rapproche beaucoup de D. natalensis à ces différences prês: 1.º le roux des parties supérieurs est d'un roux plus vif tirant au roux de rouille; 2.º le bec, quoique d'une forme sem- blable, est un peu moins fort. PHYSICAS E NATURAES 517 11. Drymoica (Cisticola) modesta, Nov. sp. Un individu mãle tué à Rio Loemma (côte du Loango) en mai de 1878, envoyé par MM. Lucan et Petit. Cet individu rapelle par sa taille, par ses couleurs et par la forme de son bec la €. pachyrhyncha, Heugl. (Heugl. Orn. N. O. Afr. p. 263 pl. vi.) Parties supérieures d'un brun roussâtre, plus rembruni sur la tête; lorum grisátre; région auriculaire brune striée de gris; ailes de la cou- leur du dos avec les bords des couvertures alaires plus páles; rêmiges brunes, les primaires bordées en dehors de roux-fauve et en dedans d'isabelle pále, les secondaires de la couleur du dos avec des bordures plus pâles, celles plus rapprochées du corps marquées en travers de raies brunes plus ou moins distinctes; parties inférieures d'un blanc sale, plus pur à la gorge, légérement teint du fauve sur Pabdomen et les sous-caudales; les côtés de la poitrine et les flancs lavés de cen- dré et de brunâtre; cuisses roussâtres; queue de la couleur du dos, médiocre, étagée, les 2 rectrices intermédiaires de la couleur du dos, les autres marquées d'une tache sous-apicale noire et terminêes de rous- sátre. Bec noir, fort et courbé; pieds couleur de chair. Long. tot. 135 mm.; aile 63 mm.; queue 55 mm.; bec 14 mm.; tarse 25 mm. Les dimensions de notre individa s'accordent bien avec celles de GC. pachyrhyncha; mais, à juger d'aprês la description et la figure pu- blites par Heuglin, le Dec serait moins fort chez la nouvelle espêce, et quelques particularitêés de coloration rendent plus probable leur non identité; la teinte uniforme brun-roussátre du dos, plus rembrunie sur la tête, le présence d'une tache auriculaire brune striée de gris et absence de bordures grisâtres aux couvertures alaires et anx rêmiges sécondaires, telles sont les principales diffêrences que nous avons à signaler dans la coloration de Vindividu de la côte de Loango. 12. Drymoica (Cisticola) erytrops, Hartl.? Deux individus de Landana, faisant parti de Venvoi de MM. Lu- can et Petit, rappelent par leurs dimensions et par leurs couleurs la D. erythrops que nous connaissons à peine d'aprês la courte diagnose publiée par M. Hartlaub (Orn. West. Afr. p. 58). Voici un résumé de leurs principaux caractêres: En dessus d'un cendrê légérement teint de roux, le dessus de la tête plus rembruni, les joues et les côtês du cou d'un roux-fauve; une petite tache fauve au devant de Veeil. Parties inféricures blanches lavées 58 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS de fauve; les flancs cendrês, la gorge et le milieu du ventre d'un blanc plus pur. Ailes d'un cendré-brunátre; les couvertures bordées de roux et de cendré; les rêmiges brun-pále lisérées de fauve. Rectrices de la couleur du dos, ornées, à Vexception des 2 médianes, d'une tache sous- apicale noire et terminées de blanc-fauve. Bec brunátre dans sa moitié supérieure, la mandibule jaunâtre avec la pointe brune; pieds jaunátres, à ce qu'il parait. Long. tot. 130 mm.; aile 58 mm.; queue 52 mm.; bec 14 mm.; tarse 23 mm. La determination de deux autres individus du même genre Cistt- cola, également envoyés de Landana par MM. Lucan et Petit, nous met dans un grand embarras. Ces individus à plumage striê de brun-noirá- tre en dessus se rapprochent visiblement de €. fortirostris et de C. cur- virostris, mais [un d'eux ressemble mieux par ses couleurs à un exem- plaire de la premitre espêce provenant d'Accra dans nottre collection, tandis que Pautre se rapproche davantage de deux individus du Natal que nous avons reçus de M. Shelley sous le nom de €. curvirostris. Faut-il y voir une preuve en faveur de la réunion de ces deux espêces? Nos deux individus portent la marque de femelles et leurs dimensions sont inféricures en effet à celles des máles des 2 espêces citées. Ils ont été pris à Rio Loemma (côtê de Loango). 18. Turdus Verreauxi, Boc. Ornith. d'Angola p. 268. Turdus Verreauxi est une espêce à supprimer; ce nom doit être relégué dans la synonymie du T. libonyanus, Smith. Un individu en- voyê récemment de Caconda par M. d'Anchieta ne nous permet plus le moindre doute à cet égard. Notre premiêre diagnose de cette espêce nominale date de 1870 (Jorn. Acad. Sc. vm p. 341). Elle a été faite d'aprês un individu de Caconda, que d'aprês son plumage nous avons regardê comme un jeune, mais dont les caractéres ne nous permettaient pas de le rappor- ter au T. strepitans, espêce qui se trouve abondamment à Caconda. Plus tard nous avons reçu de cette même localitê un deuxiême individu également jeune et semblable au premier. C'est seulement dans les der- niers envois de M. Anchieta, que nous avons rencontré un troisiéême in- dividu dans uns phase du plumage un peu plus avancée que les autres, et établissant une transition évidente de la livrée de ceux-ci à celle de Padulte du T. libongyanus. 14. Hyphantornis fusco-castanea, Nov. sp. Un seul individu recueilli à Rio Loemma en mars 1878 par MM. Lucan et Petit. PHYSICAS E NATURAES 59 Mile adulte. De la taille à peu-prês de PH. castaneo-fusca, mais à bec plus long et plus êtroit, et à couleurs identiques, mais distribuées d'une manitre tout-à-fait différente: chez le H. castaneo-fusca le noir couvyre la tête, le cou, la gorge et la poitrine, tandis que le roux-mar- ron occupe le dos, le ventre et les sous-caudales: chez PH. fusco-casta- nea, au contraire, la téte, le cou et les parties inféricures sont roux- marron, et le dos et les sus caudales sont noirs. Les deux espéces ont les ailes et le queue noires. Dimensions de notre individu unique: Long. tot. 152 mm.; aile 84 mm.; queue 54 mm.; bec (culm.) 18 mm.; tarse 49 mm. 15. Hyphantornis superciliosus, Shelley, Ibis, 1873, p. 140. Un seul individu eu plumage d'hiver capturé à Landana en fe- vrier 1880 (Lucan et Petit). Il présente tous les caractêres de Pexemplaire decrit par M. Shel- ley (loc.- cit.) M. Reichenow fait mention d'un individu, également en plumage d”hiver, faisant partie de la collection d'oiseaux rapportée par le dr. Falkenstein de la cóte de Loango (Journ. f. Orn. 1877 p. 27). Les individus décrits par M. Shelley êtaient originaires de la Cóte d'Or. 16. Mirafra. Nov. sp.? Deux individus de sexe indéterminêé de Caconda par M. d'An- chieta. Ce qui frappe d'abord Vattention chez ces individus c'est leur teinte d'un roux-briquetê en dessus. Leur bec rappelle celui da la M. africana comme forme et comme dimensions. Il y a entre eux quel- ques légêres différences de coloration à signaler, qui nous semblent le résultat de Vâge: chez Pun le vertex et la partie antérieure du dos pré- sentent des taches êtroites noires en forme de stries sur un fond-roux- briqueté; ces stries disparaissent presque entitrement de la face supé- rieure du cou, qui tranche por ses teintes grisátres sur le roux des parties voisines; le bas du dos et le croupion sont d'un roux-briqueté uniforme, et les sous-caudales d'un cendré tirant au brun sur le cen-: tre de chaque plume, dont la baguette est marquée d'un trait brun. Chez Vautre individu les parties supérieures sont plus fortement variées de noir, des taches de cette couleur presque confluentes recouvrent le vertex et le dos, et le fond roux de plumage est plus melangé du cendrê, qui occupe les bords de plumes. Chez les deux individus les rêmiges d'un roux ferrugineux sur les barbes externes, portent une bor- dure pále isabelle sur les barbes internes d'un brun-noirâtre; lorum 60 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS et raie sourciliêre peu distincte d'une fauve sale; tache auriculaire de cette couleur, striée de brun; parties inférieures fauves, d'une teinte plus vive sur la poitrine, tirant au blanchátre sur le milieu du ventre et d'un blanc pur à la gorge; la partie inférieure de celle-ci et le haut de la poitrine variês de petites taches en chevron et triangulaires brunes; queue noirátre avec les 2 rectrices médianes três largement bordées de roux-ferrugineux, et la plus extérieure marquêe d'une grande tache trian- gulaire blanche qui occupe les barbes externes et une partie des inter- nes, Vimmédiate à celle-ci blanche sur les barbes externes; Dec brun de corne avec le bord de la machoire et la base de la mandibule blanchá- tres; pieds páles. Long. tot. 170 mm.; aile 84 mm.; quieue 56 mm.; beci 17 mm.; tarse 27 mm, Aprês un premier examen il nous a été impossible de rapporter cette espéce à aucune des espéces du genre Mirafra qui nous sont con- nues, ou dont nous avons pu consulter les descriptions publiées par les auteurs. Dans le cas ou elle serait reconnue inédite, nous nous proposons de la nommer Mirafra angolensis. 17. Terékia cinerea (Gildenst.) Dress. B. of Europe, Part. Iv, pl. Un individu en plumage d'hiver, de sexe indeterminé, tué à Lan- dana en fevrier 1880; envoyé par MM. Lucan et Petit. E L'espêce avait étê deja observée au Natal par Ayres et dans le pays des Damaras par Andersson, mais on ne Pavait jamais rencontrée dans VAfrique inter-tropicale. Parmi les oiseaux envoyés de la côte de Loango par MM. Lucan et Petit, nous avons encore à rendre compte d'un individu du genre Ple- ciropterus remarquable par ses caractêres anormaux. Par sa taille et par ses couleurs il ressemble au P. gambensis, mais le bec et les pieds sont fort reduits dans leur dimension; ainsi le bec mésure en longueur sur le culmen 5 cent., le tarse 6 cent. et le doigt du milieu 7 cent., tandis que chez le P. gambensis le bec a en moyenne 9 cent., le tarse 41 cent. et le doigt médian 12 cent. La base du bec, les joues et la gorge sont recouvertes d'une peau nue, d'un rouge-noirâtre, toute parsemêe de gros- ses papilles hémisphériques ou coniques. Le dessus de la tête est re- vétu sur Pocciput et la nuque de plumes allongées et relevées formant une espéce de huppe; ces plumes et celles de la face supérieure du cou sont noires variées de blanc, mais le reste du cou et les parties inférieu- res sont entiérement blancs à Vexception des flancs qui sont noirs; le dos, le croupion, la queue et les scapulaires portent les couleurs metal- liques habituelles du P. gambensis, sauf la base du cou et Je haut du PHYSICAS E NATURAES 61 dos, qui sont blancs avec quelques plumes entremelées noires. Lºaile est blanche; toutes les couvertures et rémiges sont de cette couleur, à [ex- ception à peine des 2 ou 3 derniêres secondaires. La coloration des. pieds est, comme celle du bec, d'un rouge foncé tirani au noirâtre. . Ce singulier individu nous semble être eu produit hybride obtenu en état de domesticitê du Plectropterus gambensis et d'un canard do- mestique, qui pourrait bien être la Cairina moschata, dont les variétês domestiques sont fort répandues partout. 692 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS à. Aves das possessões portuguezas d'Africa occidental POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE VIGESIMA LISTA As ultimas remessas do sr. Anchieta representam os resultados da sua exploração nos cinco mezes do anno corrente que vão de junho a outubro. N'ellas encontramos 221 exemplares de aves, que pertencem a 92 especies. Foram todos colhidos em Caconda ou nas suas imme- diações. São pela maior parte, como era de esperar, aves já conheci- das e de que já possuiamos spécimens de egual procedencia; porém tambem se nos deparam algumas especies novas e outras, embora co- nhecidas, notaveis pela sua raridade ou interessantes pela localidade onde foram obtidas. Merecem especial menção quatro exemplares adul- tos da Coracias que descrevemos com o nome de €. dispar, e a que o sr. Trimen dera com alguma precedencia, e sem que nol-o constasse então, o nome de €. spatulata, que deve prevalecer. Esta especie cu- riosa, que de todas as suas congeneres se distingue pelo alargamento spatular ou em fórma de pequena palmatoria da extremidade das pen- nas lateraes da cauda, fôra descoberta no territorio do alto Zambeze, principalmente proximo da juncção deste rio com o Chobe, pelo dr. Bradshaw, o celebre viajante inglez que o nosso explorador Serpa Pinto encontrara por aquellas regiões no percurso da sua ousada travessia. Diz o sr. Trimen que o dr. Bradshaw sómente uma ou duas vezes avistara esta ave em pontos afastados do Zambeze umas 80 milhas ao sul deste rio; da presença porém d'esta ave em Caconda, e do numero de exemplares que o sr. Anchieta nos conseguiu obter em tão curto praso, parece poder concluir-se que ella se estende ao norta e a oeste por todo o planalto central atê os pontos mais avançados delle na di- recção do atlantico, devendo ser considerada como propria d'esse ex- tenso planalto do cantro d'Africa, que é a sub-região mais interessante PHYSICAS | NATURAES 63 e por ventura a mais bem caracterisada na vasta circumscripção zoolo- gica a que se dá o nome de região ethiopica. As especies novas ou que pela primeira vez nos são remettidas pelo sr. Anchieta vão marcadas com um asterisco. 1. Melierax polyzonus, (Rúpp.) 2. Scelospizias polyzonoides, Smith. 3 Asturinula monogramica, (Temm.) k. Helotarsus ecaudatus, Daud. 13. Dos seus habitos diz-nos o sr. Anchieta lo seguinte: «Tenho visto ter os costumes dos abutres; não tenho conhecimento de que cace mammiferos ou aves vivas, mas sim de que approveita os que encontra mortos; julgo porém que ataca os reptis vivos. Cha- mam-lhe golococo pelo seu canto, que é a repetição das syllabas go go e coco. É difficil de caçar porque prefere pousar em arvores despidas de folhas, d'onde pode ver ao longe quem se aproxima. Frequentemente se avista voando em grandes alturas, » « Cerchneis Dickersoni, (Sclat.) «É no tempo das queimadas (agosto) que apparecem em Ca- conda em bandos numerosissimos; seguem de perto o fogo do capim para caçarem insectos.» « Bubo maculosus, Vieill. - Scops capensis, Smith. - Dendrobates fulviscapus, TIl. « Campthera Brucei, (Malh.) « Coracias naevia, Daud. « Coracias caudata, Linn. - Coracias spatulata, Trimen Proc. Z. S. Lond. 1880, p. 30, C. dispar, Bocage, Jorn. Acad. Lisb. num. 28, 1880, p. 227. Eurystomus afer, (Lath.) x 14. Merops nubicoides, O. des Murs. «ó. Iris côr de chocolate; pés roxos escuros. Encontrei-lhe abe- 64 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS lhas no estomago. É o primeiro que tenho visto. Estava pousado n'uma arvore despida. Tem os habitos dos seus congeneres.» É tambem este o primeiro exemplar d'esta especie encontrado a tamanha distancia do territorio que parecia ser domicilio exclu- sivo della, o paiz dos cafres e Natal. 15. Merops hirundinaceus, Vieill. 16. Merops bullockoides, Smith. 17. Corythornis cyanostigma, Cab. 18. Haleyon cyanoleuca, Vieill. x 19. Halcyon orientalis, Peters. «ó. Bico vermelho, côr de rábano; iris castanho; pês de um vermelho roseo. Come insectos. Não é abundante; tem um canto rhythmico com pausas, que se traduz pelos sons trrri trrri trrri; apparece ao alvorecer, ao meio do dia e pouco antes do occaso.» 20. Barbatula chrysocoma, Temm. 24. Trachyphonus cafer, (Vieill). 22, Stactolaema Anchietae, Boc. «Vive de fructos. Muito manso. Pousa mais pelas summidades do que pelos ramos inferiores das arvores pequenas ou grandes.» D'esta especie teem vindo sempre exemplares, em maior ou menor numero, em todas as remessas de Caconda, o que nos leva a acreditar que é ali abundante e sedentaria. 23. Pogonorhynchus torquatus, Dum. 2h. Tockus pallidirostris, Finsch. & Hartl. Vog. Ort. Afr., p. 871; Boc. Orn. d'Angola, p. 117. Recebemos d'esta vez seis exemplares d'esta especie que, por em quanto ao menos, sômente de Caconda nos tem sido remet- tida. O sr. Elliot, na excellente monographia que está publicando da familia Bucerotidae, considera, a exemplo do sr. Sharpe, esta especie como uma simples variedade do Tockus melanoleucus (Elhot, Bucerotidae, Part. 1v, pl.) Já em outro logar dissemos como a es- pecie de Caconda era distincta do T. melanolewcwus por differenças nas côres da plumagem e na conformação e côres do bico. A es- 25. PHYSICAS E NATURAES | 65 tas razões vem juntar-se em favor da sua separação 0 argumento de não menor valia de se encontrar o T. pallidirostris abundante- mente em Caconda com exclusão do T. melanoleucus, que sómente temos recebido de outras localidades cuja altitude é muito infe- rior à de Caconda. Querem que seja uma raça geographica muito bem caracterisada, que tem por habitat Caconda e, mui provavel- mente, o planalto da Africa central? Seja-o muito embora, mas dê-se-lhe um nome distincto, que bem o merece. Os indigenas de Caconda chamam-lhe Sumbiriri. Tockus nasutus, Linn. «Mais raro que o precedente, com o qual às vezes se associa.» « Upupa africana, Bechst. « Irrisor erythrorhynchus, (Lath.) « Irrisor cyanomelas, (Vieill.) « Indicator minor, Steph. - Caprimulgus Shelleyi, Boc. . Nectarinia intermedia, Boc. . Nectarinia gutturalis, (Linn.) . Nectarinia amethystina, (Shaw.) . Nectarinia Oustaleti, Boc. . Nectarinia venusta, (Shaw.) « Anthreptes Longmari, (Less.) . Anthreptes Anchietae, (Boc.) . Nectarinia Bocagei, Shelley. . Hirundo rustica, Linn. « Hiruudo Monteirii, Hartl. « Hirundo nigro-rufa, Boc. . Hyliota violacea, Verr.? . Batis molitor, Sharpe. kh. Muscicapa Finschi, Boc. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.— N. XXIX. 5 66 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 45. Alseonax minima, Heugl. k6. Ceblepyris pectoralis, (Jard. & Selby.) h7. Fiscus collaris, (Linn). 48. Lanius (Fiscus) Souzae, Boc. 49. Prionops talacoma, Smith. 50. Prionops Retzii, Wahlb. 51. Telephonus erythropterus, (Shaw.) 52. Dryoscopus cubla, (Shaw). 53. Chlorophoneus sulphureipectus, (Less.) dk. Nilaus aflinis, Boc. d5. Oriolus notatus, Peters. 56. Oriolus larvatus, Licht. 57. Cossypha subrufescens, Boc. 58. Turdus strepitans, Smith. 59. Turdus libonyanus, Smith. 60. Monticola brevipes, Waterh. 61. Myrmecocichla nigra, Vieill. 62. Saxicola pileata, Gm. 63. Saxicola Galtoni, Strickl. 64. Drymoica (Cisticola) angolensis, Boc. x 65. Drymoica (Cisticola) grandis, Boc. Nov. sp. (V. antea. p. 56). * 66. Drymoica natalensis, Smith.? (V. antea. p. 56). 67. Sylvietta ruficapilla, Boc. 68. Tricholais pulchra, Boc. 69. Hylypsornis Salvadori, Boc. 70. Mottacilla capensis, Linn. 74. Anthus erythronotus, (Bocage, Orn. d'Angola, p. 215). 18. 14. 15. 176. 17. PHYSICAS E NATURAES 67 « Anthus sp.? Um exemplar semelhante aos 2 que mencionâmos na nossa lista precedente, n.º 78. (V. Jorn. Acad. Lisboa, n.º xxvi, 1880, p. 243). Corvus scapulatus, Daud. Pholidauges Verreauxi, Boc. Hyphantornis nigriceps, Layard. Sycobius rubriceps, Sundev. Sharpia angolensis, Boc. «9. Iris roxo-terra; pés pardos levemente arroxados; bico ne- gro. É rara: Foi caçada dentro dum arimo n'uma arvore grande onde andava pelos ramos floridos como as Nectarinias. Tinha no estomago formigas. » É identico nas côres ao typo da especie, tambem de Caconda. (V. Jorn. Acad. Lisboa n. xxIv, 1878, p. 258) Na diagnose desta especie não fizemos bem sentir que o dorso é branco no centro, apenas tinto de amarello, e variegado de pardo; o uropygio e as sobre-caudas é que são francamente d'um amarello-limão, mas ahi mesmo as pennas são cinzentas ou pardas na base. 78 Penthetria Bocagei, (Sharpe). Cat. Afr. B. p. 63, Boc. Orn. d'Angola 19. p. 345. «Iris castanho, bico gridelin claro, pés pretos. Vulgar nas varzeas e planícies descobertas onde correm arroios; andam muito pelo chão; poisam principalmente nos pés de capim, de cuja semente se alimentam. N. indigena Quicenge.» Vieram dois casaes. As femeas com a plumagem striada de pardo escuro sobre um fundo cinzento-arruivado, teem as malhas da aza côr de laranja como os machos, porém d'um tom menos vivo. Euplectes minor, Boc. Orn. d'Angola p. 336. 80. Vidua paradisea, (Linn.) 81. Pringillaria Cabanisi, Reich. (Boc. Orn. d'Angola p. 371). * 82. Mirafra, sp.? «Iris arroxado-claro; bico pardo escuro na metade superior com 5 * 68 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS a mandibula cornea; pés pardos-gridelim. Andam em bandos pelas planícies. Teem um canto melodioso. N. indigena Xingembo.» É especie distincta da M. africana e M. africanoides; inferior nas dimensões à primeira, mas com um bico da mesma fórma e tama- nho. À côr dominante nas partes superiores é um ruivo fechado tirando para côr de tijolo. Parece-nos uma especie inédita, que inscrevemos provisoriamente no catalogo do Museu com o nome de M. angolensis. 83. Turtur senegalensis, (Linn.) 84. Turtur semitorquatus, Rupp. 85. Chalcopelia afra, (Linn.) Dois exemplares d'esta especie: um com malhas verdes nas azas sem designação de sexo, outro com o signal de é com malhas vio- lacias. Isto confirma a nossa opinião de que a côr das malhas das azas nem diferencia especies nem caracterisa os sexos. (V. Bo- cage, Orn. d'Angola p. 390) N. indig. Cambogo. 86. Treron calva, Temm. «Sedentaria em Caconda, porém mais abundante nos mezes de agosto e dezembro. » 87. Pternistes rubricollis, (Lath.) N. indig. Unguari. Diz-nos o sr. Anchieta que esta especie com quanto vulgar em Caconda, é ali menos abundante do que em Quillengues. Faz estragos nas plantações de milho. 88. Cursorius senegalensis, Licht. 9. «Iris castanho; pés brancos, côr de pellica, com a articulação tibio-tarsica e os dedos d'um branco sujo. Come gafanhotos e for. migas. Encontra-se nas planicies cobertas de mattos rasteiros, donde lhe vem o nome Cacongocinhara que lhe dão os indigenas, nome composto das duas palavras Cacongo e cinhara que significam ca- cador e charneca. 89. Hoplopterus armatus, Jard. & Selb. é «lris roxo-terra, bico e pés pretos. Não abunda; encontra-se pela borda ou proximidades d'agua.» PHYSICAS E NATURAES 69 90. Scopus umbretta, Smith. 9. «Iris castanho; bico e pés pretos. Tinham no estomago larvas de batachios. E raro. Vive proximo d'agua.» 94. Corethrura dimidiata, Smith. é «Iris castanho, bico preto, pês côr d'ardosia. Come insectos. Não é commum. Chamam-lhe Xitingue-tingue, palavra imitativa do canto. A femea tem as côres do macho, porém é mais pequena do que elle. 92. Sarcidiornis africana, Eyton. Uma femea nova. «Iris castanho, bico preto baço, pés d'um amarellado escuro. Caçado n'uma lagoa. Tinha no estomago lar- vas de batrachios. Chamam-lhe os indigenas Vivi.» O sr. Sclater tendo tido occasião de comparar exemplares vivos d'este genero, uns provenientes da India, outros da America meri- dional, pronunciou-se ha poucos annos a favor da sua distincção especifica, devendo os primeiros conservar a denominação de S. melanonota e os segundos a de S. carunculata. Abstem-se porém o sabio secretario da Sociedade Zoologica de Londres de emit- tir parecer ácerca de S. africana, geralmente considerada hoje como identica à S. melanonota, por lhe faltarem elementos suffi- cientes de comparação e estudo. (V. Proc. Z. S. Londres 1876, p. 695, pl. LXvII & LxvI). Nós temos recebido de Angola uma serie bastante numerosa de exemplares da S. africana, diversos em sexos e edades, e captu- rados em épocas differentes. Em todos notamos a ausencia de qualquer indício d'amarello nas coberturas inferiores da cauda, e não nos parece que esta falta se possa attribuir às mesmas causas que produzem o desapparecimento d'esta côr em exemplares d'aves que se conservam empalhados e expostos à: luz nos armarios dos Museus (como succede por exemplo com os exemplares de Chrgyso- coccys smaragdineus) por isso que os exemplares de S. africana que temos recebido d' Angola, nos tem chegado às mãos apenas al- gumas semanas depois da sua captura. Não haveria em tão curto lapso de tempo possibilidade de desapparecer a côr amarela das sub-caudaes se ellas fossem efectivamente d'esta côr !. 1 Qutro naturalista inglez, o sr. Trimen, teve occasião de examinar no Museu do Cabo da Boa-Esperança dois exemplares da S. africana e tam- 10 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Assim pois temos que não só a S. carunculata, da America, e a S. melanonota, da India, ambas com sub-caudaes tintas de ama- rello gemma de'ôvo, parecem ser effectivamente especies distinctas, por haver na primeira uma caruncula sobre o bico, tanto do macho como da femea, em quanto que na segunda sómente existe no ma- cho, e serem além d'isso n'aquella tintos de negro os lados do peito e ventre, que n'esta são brancos; mas tambem a S. africana, que mais se aproxima da S. melanonota pelo conjuncto de seus cara- cteres, que tem como ella os flancos brancos e a caruncula rostral por apanagio exclusivo do macho, pode ainda assim ter-se em conta de boa especie em attenção à côr das sub-caudaes, sempre brancas sem vestigio algum d'amarello. bem lhes notou, como nós, a ausencia de amarello nas sub-caudaes, mas ficou em duvida sobre se seria este o resultado da acção do tempo. Outros caracteres differenciaes a que pretende soccorrer-se o sr. Trimen para distinguir esta especie da S. melanonota, parecem-me destituidos de valor. (V. Proc. Z. S. London 1877 p. 683). PHYSICAS E NATURAES 71 X, Aves de Bolama e da Ilha do Principe POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE Em 1876 transcrevemos para este jornal dos Proceedings da Sos ciedade Zoologica de Londres, uma relação de 19 aves encontradas pelo tenente Bulger na Ilha de Bolama; hoje podemos addiccionar a esta lista, graças a uma remessa de exemplares zoologicos que o Museu de Lisboa acaba de receber do sr. Damasceno Isaac da Costa, mais quatro especies interessantes, nenhuma das quaes se achava representada na collecção do tenente Bulger. São ellas: À. Schizorhis africana, (Lath.) É ali conhecida dos portuguezes pelo nome de Pavão. 2. Tockus semifasciatus, Temm. Os negros papeis chamam-lhe Indaliçó. 3. Centropus senegalensis, L. 4. Numenius phaeopus, L. Nome portuguez Maçarico. Durante a sua curta permanencia na Ilha do Principe de passagem para Angola, conseguiu o sr. Banyures obter algumas aves interessan- tes pela procedencia, mas já bem conhecidas. Em Angola encontrará mais 72 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS vasto campo para as suas pesquisas e que melhor o indemnisará das suas fadigas, principalmente se emprehender a exploração zoologica do vasto territorio ao norte e lêste do Quanza. As aves da Ilha do Principe que temos à vista são: 4. Halcyon dryas, Hartl. 2, Cuphopterus Dohrni, Hartl. 3. Dicrurus modestus, Hartl. k. Chrysococeyx smaragdineus, Sw. 5. Symplectes princeps, Bp. PHYSICAS E NATURAES 13 PHYSICA 1. Sobre a acção da luz sobre o selénio POR FRANCISCO DA FONSECA BENEVIDES É conhecida a notavel propriedade que no selênio descobriu Day, preparador de Willoughby Smith, em 1873. Por longos annos tinha fi- cado sem applicações o metalloide descoberto por Berzelius, em 1817, em Gripsholm, perto de Faklun, na Suecia, e no qual o celebre chimico reconheceu grandes analogias com o tellurio, elemento por elle larga- mente estudado. Recentemente, porém, a mã conductibilidade, ou grande resistencia, que, em circumstancias normaes, o selênio offerece à passa- gem da corrente electrica, inspirou a Willoughby Smith a idéa de o em- pregar nas provas de resistencia dos cabos submarinos, por um methodo por elle imaginado. Foi então que Smith observou que o selênio mani- festava grandes variações de resistencia, sem que se percebesse a razão de tão extraordinarias alterações na sua conductibilidade electrica; tra- tando-se de reconhecer quaes as causas de tão singular phenomeno, notou Day, preparador de Smith, ser a luz a origem dºessas alterações, obser- vando que a acção das ondas luminosas sobre o selênio, diminuia a re- sistencia d'este metalloide à passagem da corrente electrica !. ! Por equivoco se disse que a acção da luz augmentava a resistencia do se- lénio á passagem da corrente electrica, em logar de se dizer que augmentava a conductibilidade, em um artigo, publicado em o num. xxvim deste jornal, sobre o microphometro electrico, por Virgilio Machado, bem como no parecer ácerca do mesmo instrumento que apresentei por deliberação da 1.º classe da Academia Real das Sciencias, tambem ali publicado. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXX. 6 74 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Nem todos estiveram, porém, de accordo em attribuir exclusiva- mente às radiações luminosas, a diminuição da resistencia do selênio à passagem da corrente electrica. Alguns, como Sale, admittem que aquelle effeito é devido aos raios calorificos; outros, entre os quaes se conta Werner Siemens, suppoem que segundo a variedade do selênio, assim predomina a acção das radiações thermicas ou luminosas. Adams obser- vou que a luz da lua, ainda que fria, impressionava o selénio. Lord Rosse, expondo o selénio e uma pilha thermo-electrica à acção do calor que irradiava de uma barra metallica aquecida abaixo do rubro, obser- vou que só a pilha era influenciada pelas radiações calorificas. Bell e Tainter collocaram no trajecto dos raios luminosos entre o selénio e a fonte de luz, uma tina de vidro contendo uma dissolução de alumen, e observaram, por meio do photóphono, que a intensidade dos sons pro- duzidos no teléphono receptor não se alterava sensivelmente, apesar da dissolução de alumen haver absorvido os raios calorificos que acompa- nhavam o feixe luminoso. Pelo contrario uma dissolução de iode no sul- phureto de carbonio collocada na passagem do feixe luminoso, abafava ou enfraquecia consideravelmente aquelles sors; d'aqui concluiram que são exclusivamente as radiações luminosas, aquellas que afectam o ap- parelho da visão, as que actuando sobre o selénio augmentam a sua conductibilidade electrica. Ultimamente Mercadier fez decompor, por meio de um prisma, a luz que actua sobre o selénio do photóphono, e em cujo trajecto gira rapidamente um disco de vidro forrado de papel negro tendo muitos orifícios. A luz ora passa pelos orifícios ora é interceptada pelos inter- vallos desses orificios; resulta d'aqui que o selénio ora é impressionado pela luz, ora volta ao estado normal. O selénio faz parte do circuito ele- ctrico 'de uma pilha e de um teléphono. Portanto, da serie de alterações da conductibilidade electrica do selénio, resulta no circuito do teléphono uma serie de variações magneticas, e portanto um correspondente nu- mero de vibrações na placa do teléphono, e a producção de um som. Observou Mercadier que os raios roxos e anilados do espectro actuando sobre o selénio não davam sons; começava a ouvir-se um fraco som pela acção dos raios azues do espectro luminoso; o maximo de sonoridade verificava-se com os raios amarellos, decrescia para as regiões de côr de laranja e encarnado, cessando depois completamente. A conclusão é que, no photóphono de Bell, o effeito radiophonico do selênio, como lhe chama Mercadier, é devido às radiações luminosas; isto é, áquellas que mais impressionam a retina dos olhos. Mas assim como Tyndall e Mercadier observaram que radiações ther- PHYSICAS E NATURAES To micas intermittentes incidindo sobre uma massa gazosa diathermica a fazem vibrar, produzindo um som, sendo o maximo d'este phenomeno devido à parte encarnada, e sobre tudo à parte escura além do encar- nado, do espectro, é possivel que tambem as radiações chimicas, do roxo e além do roxo do espectro, possam produzir os sons; por isso mui ju- diciosamente propõe Mercadier que se dê o nome de thermo-phonicos, photo-phonicos ou chimico-phonicos áquelles phenomenos, segundo são produzidos os sons pela acção das radiações thermicas, luminosas ou chimicas, e que o complexo de todos esses phenomenos se designe com o nome de radiophonia. Alguns opinam que não é uma alteração propriamente na condu- ctibilidade electrica a celebrada propriedade do selénio, mas sim uma verdadeira polarisação produzida pelas ondas luminosas; a este modo de ver se inclinam Ayrton e Perry, os auctores do mais recente tele- telegrapho; segundo esta theoria a luz o que faz, actuando sobre o selê- nio, é desenvolver uma força electro-motriz. A descoberta de Day seria assim um bello exemplo da transformação da energia luminosa em ener- gia electrica. No estado actual das coisas ainda se não pode decidir qual a verdadeira causa do phenomeno. Segundo as experiencias de Siemens, são diversos os desvios pro- duzidos no galvanometro pela acção dos diversos raios do espectro so- bre o selénio, como se vê pelos seguintes numeros que representam as intensidades relativas da acção dos diversos raios: Bira PORO a tio o erga pi dp o DO) ROXO site do canis huma saiu ES PNAD] PERGRE RED RN DO NNE DOR APRIR B RI |5 Amanelhos A geroltobio und dy lis audi Encarnado...) os aguia a dE) Pi IIS Ultra-encarnado. e. suas os RR PANE - 180 Em algumas experiencias que fiz, da acção da luz sobre o se- lénio, empreguei um galvanometro de Herrmann de agulha vertical, como o usado nas estações telegraphicas portuguezas, e uma placa de selênio preparada por Bréguet, apresentando, à luz diffusa, uma resis- tencia de 15000 ohms à passagem da corrente electrica, O que corres- ponde proximamente à resistencia de 1500 Kkilometros de fio telegra- phico de ferro galvanisado de 4 millimetros de diametro. A pilha que me serviu em todas as experiencias era uma pilha de Leclanchê de 8 elementos, que apresentou sempre uma intensidade constante repre- 6 x 16 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS sentada no galvanometro pelo desvio de 69º. Interposto o selénio no cir- cuito da pilha, à luz diffusa do dia, o galvanometro baixava a marcar só 5º. Tendo-se aquecido, abaixo do rubro, laminas de platina e de co- bre, observei que, aproximadas o mais possivel do selênio, não exer- ciam sobre este acção alguma que se tornasse sensivel no galvanome- tro, o qual continuava a marcar os mesmos 5º, o que é a confirmação dos resultados das experiencias de Lord Rosse. Logo que se aquecia a pla- tina até se tornar luminosa, observava-se então um pequeno desvio na agulha do galvanometro. Coloquei os diversos focos luminosos a distancias differentes ; mas na maior parte das experiencias para comparar a acção das luzes sobre o selénio, a distancia d'este metalloide à fonte luminosa era 0",05. Eis os resultados: Experiencias sobre a acção de diversas luzes sobre o selénio Fontes de luz Desvios no galvanometro Selénio à luz diffusa do dia... ...... bogirios Rj Selénio à luz diffusa do gaz de illuminação....... 3º Lamina de platina ao rubro cereja, à distancia 07,02 dosselÊnio ; sas a jueris ERRO SD QE ESTO E 5 sguid 7º Lamina de platina ao rubro laranja, à distancia 0,02 do &elênio. x into wu cê et RE REAIS 1/5, JE [id Luz de uma vela de estearina de 12 em Kilo genro a distancia. 0º7,05 do. selênio... ser serra DA es 9º Candieiro de azeite de nivel neta Ginialontá a 4,16 velas de estearina, à distancia 0”,05 do selé- DIO té to 4. ct sbt o ES; E a sis Candieiro de azeite de moderador, equivalente a 3,60 velas, à distancia 0”,05 do selénio.. PANE (dd Candieiro americano de petroleo com mec Ei valente a 16 velas, à distancia 02,05 do selénio. 25º Bico de gaz, de leque, equivalente a 4 velas, à dis- tancia 0",05 do selénio..... NR CNE CAIPR RE RNA EE 19º Candieiro de gaz de Argand, correspondente a 20 ve- las; à distancia:02,05 do selênio: . nbs + alui 20 PHYSICAS E NATURAES of Desvios no sia do Cio galvanometro Luz electrica em lampada de incandescencia de Rey- nier, com pilha de Bunsen de 15 elementos, corres- pondente a 4 velas, à distancia 07,05 do selênio. 19º Lampada de magnesio com reflector, à distancia 0,05 LES E 43º So) oO EO (o RD E en e E RN Sol claro ao meio dia (7 de abril de 1881)....... pa Vê-se por estas experiencias que o desvio no galvanometro aug- menta com a intensidade da luz, mas irregularmente; a intensidade pho- tometrica não é proporcional aos angulos nem aos senos dos angulos de desvio. A luz electrica ensaiada apresentava, como quasi sempre acontece, irregularidades na sua intensidade; o maximo foi de 4 velas, intensidade egual à do bico do gaz; os desvios no galvanometro foram identicos para as duas luzes às mesmas distancias. Quando se augmentava a distancia entre o selênio e a fonte lumi- nosa o desvio do galvanometro diminuia, a principio rapidamente, de- pois menos, mas em breve se tornava insensivel a acção da luz sobre o selênio, marcando o galvanometro o mesmo desvio correspondente à luz diffusa, como se vê no seguinte quadro: Experiencias sobre a acção da luz sobre o selénio a diversas distancias Distancias Desvios no galvanometro Luzide uma: vêla sscier virose vers tora DEL OS ASR, Lu . 9 » aero a m4 PMES IT OBÃO LL os o Luz de um bico de gaz...... Soa o O esto oca RI » PEA ep ORIAQLUI ANE. oo Sm 12 D SA bd BP OE AS ao 4140 » ato EIS EM 0,20, EoD LN » SRA CODE 0, 15) EL 08 O EL O MIMAS ON BO. ) 7 » DIS a O SBD a lgis pesa 6 » ESTO DOM LO sao p et tao ah BBC Met 718 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Quando a acção da luz sobre o selénio durava poucos instantes, via-se que, logo que cessava aquella acção, a agulha do galvanometro voltava rapidamente à sua posição primitiva; mas se, a acção da luz se prolongava por algnm tempo, observou-se que, quando cessava, a agu- lha do galvyanometro só passados alguns instantes voltava á posição nor- mal, o que indicava que o effeito da luz sobre o selênio ainda persistia algum tempo depois de ter cessado a acção das radiações luminosas. Para examinar a acção de luzes diversamente córadas sobre o selé- nio, fiz uma serie de experiencias em que a luz de um bico de gaz pas- sava através de chapas de vidro de varias côres de 2 millimetros de es- pessura, as quaes cobriam a placa de selénio, collocada a 07,1 de dis- tancia do foco luminoso. Eis os resultados. Experiencias sobre a acção de luzes diversamente córadas sobre o selénio Luzes Pci Diz Abrange Do ns dt oi in lo ão a | » através de vidro branco fosco ............. 42 »- jencarnado Intenso 20 dum fc me AR pa otra |) Ni vencannado claros ts ds MNE sea 4 Da Ananda sao ade DL ri ea pa E] pr camane lho IDieNSO 7a a zeis rat rede bad Vi ia 10 > amarello claro , smeedais pasmo vil gre cosa n vo 10,5 > vamaneilosCAnARIO:. cid enrola ss A + AVL CIATO o anta 6 6 Saga pie É rartatão à SN RE | | puta Claros insere a Ale asas 6 Gio PORN | à. “ami escuro, CMB exata nda de a o ide SH 1O » roxo (diminuição instantanea) ...... ERRA DDR Vê-se que os resultados destas experiencias se approximam mais dos de Werner Siemens, do que das observações de Mercadier na ac- ção das differentes regiões do espectro sobre o selénio do photóphono. Com effeito, resulta das minhas experiencias, bem como das de Siemens, que a luz roxa actua sobre o selénio e produz efíeitos sensiveis no gal- vanometro, emquanto que, nas experiencias emprehendidas com o pho- tóphono, Mercadier não obteve producção alguma de sons pela acção dos raios roxos do espectro; mas são as radiações violetas ou roxas as que a PHYSICAS E NATURAES 19) menor desvio produziram no galvanometro; como se vê no quadro aci- ma foram os vidros de côres roxa, azul escuro, encarnado e amarello intensos, os que mais diminuiram a acção da luz sobre o selênio; e os que menos influiram sobre o abaixamento do galvanometro foram os de côres claras, amarello e encarnado fracos, verde e azul claros. Os que produziram effeitos mais rapidos foram os vidros roxo, azul escuro € amarello intenso; a acção do roxo, especialmente, foi verdadeiramente instantanea. É para notar , que o vidro fosco branco, não produziu di- “minuição visivel no desvio do galvanometro, o que indica ser insignifi- cante o effeito da absorpção pela massa, e que a diminuição observada, pela interposição das chapas de vidro córadas no trajecto das ondas lu- minosas, era devida especialmente à absorpção das luzes de differentes córes. 80 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 2. Estudo da refracção da luz homogenca nos prismas POR C. A. MORAES D ALMEIDA 4.—0O estudo que vamos fazer não constitue um trabalho origi- nal. Em differentes tratados de physica encontram-se, com mais ou menos desenvolvimento, as questões sobre que versa este artigo. Nota- se porém n'elles falta de clareza; porque tratando de deduzir formulas geraes, consideram sempre o prisma formado d'uma substancia mais refrangente que o meio exterior, e suppõem a luz incidindo n'uma das suas faces abaixo da normal; e posto que algumas vezes se refiram a outros casos, não o fazem comtudo d'um modo explicito. Com o fim de evitar estes inconvenientes, tendo além d'isto em vista não só apresen- tar formulas geraes, como tambem esclarecer alguns pontos e desen- volver outros, reunimos n'este artigo o que julgámos mais util aos que encetam o estudo d'esta parte importante da optica geometrica. 2.— Formulas dos prismas. —Os prismas podem ser formados d'uma substancia mais refrangente que o meio em que se acham mergulhados (geralmente o ar), ou de uma substancia menos refrangente. Consideremos os primeiros. —Nºeste caso chamaremos t e à! os an- gulos formados pela normal com os raios incidentes e emergentes, e r, r!' os formados no interior do prisma, correspondentes aos primei- ros, a fim de ser sempre sen 4 sen 1! > 6 f sen 1º sen >A Antes de deduzir as formulas façamos as seguintes convenções: 4.º Os angulos i e à! contam-se positivamente da normal para a base do prisma, e negativamente em sentido contrario. Os angulos r e r' contam-se positivamente da normal para o vertice e negativamente da normal para a base; PHYSICAS E NATURAES 81 2.º O angulo de desvio, que se representa por d, considera-se po- sitivo quando se conta do prolongamento do raio incidente para a base do prisma, e negativo quando se conta em sentido contrario. Supponhamos primeiro, fig. 4, um raio OD incidindo na face AB Fig. À abaixo da normal DM. Sendo n o indice relativo da substancia de que o prisma é formado, em relação ao meio em que elle se acha, tem-se Sent==n/isena MEDE A e UM, (1) Sen == niSen Eta oo fones ah apartado ds (2) Como o angulo refrangente A é egual a EGM, ce estear+r',* tem-se Do triangulo DHE tira-se, por ser LHF==d, d=HDE4- HED=i—r+i'—r ou As quatro equações antecedentes constituem as formulas dos prismas. Estando o raio OD acima da normal, os angulos i e r, em virtude das convenções feitas, são negativos, e portanto tem-se, em vez das formulas (3) e (4), 82 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS d'onde se conclue que d é positivo, por ser, como adiante se verá, (4) !— Dr! —r; portanto o raio emergente aproxima-se da base do prisma, qualquer que seja a posição do raio incidente a respeito da normal. Estas formulas podem demonstrar-se directamente, fig. 2. Fig. 2 Assim, no triangulo DE G tem-se r'=r-+A ou A=r'—r e dos triangulos ENH e DNE tira-se d=i— HNE=i—[i—r+r] ou d=!—i—A Tratemos agora de prismas menos refrangentes que o meio ex- terior. Os angulos de refracção formados no interior d'estes prismas são maiores que os de incidencia correspondentes, e por isso chamaremos à, ! aos primeiros, e r, r! aos segundos, a fim de se ter ainda sent sent! p= | senr sen 7! Suppondo primeiramente o raio OD, fig. 3, abaixo da normal, tem-se, como no primeiro caso, PHYSICAS E NATURAÉS 83 PASS qo DA IODO a Da d=i—r+i—r=A—(r+tr)...c cce. (8) di Fig. 3 Façamos agora as seguintes convenções: 1.º Contemos os augulos 7 e 7” positivamente da normal para a base do prisma, e negativamente em sentido contrario; e os angulos à ei! positivamente da normal para o vertice e negativamente da nor- mal para a base; 2.º Consideremos positivo d quando se conta do prolongamento do raio incidente para o vertice do prisma, e negativo quando se conta em sentido contrario. Suppondo o raio acima da normal, ter-se-ha pois (EV. Reef pla 1) SERENO PEER E (0) o que se pode verificar directamente; e como (4) d é positivo, o raio emergente desvia-se, no prisma menos refrangente que o meio exterior, sempre para 0 lado do vertice. Notemos ainda que, sendo A pequeno, pode E F, figs. 1 e 3, estar acima da normal, e então nas formulas 3, 4, 7 e 8, devem considerar-se negativos os angulos à e 7!. O angulo d conserva-se porém positivo, por ser n'esta hypothese d=i—i'— (r-—r'); e como dissemos é i—i'D>r—r”. 3.— Valor de d em funcção de n. 1.º— Prisma mais refrangente que o meio exterior. Suppondo o angulo do prisma muito pequeno, e sensivelmente perpendicular ao seu plano bissector o raio incidente, são muito peque- 84 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS nos os angulos à, 1, à', w', é podem portanto tomar-se os arcos pelos senos; tem-se pois i sen 1==n r sen 1 1! sen 4/==n r' sen 4º ou nn U=nr' D'estas duas formulas tira-se i+-i'==n A. Substituindo este valor na formula (4), porque neste caso o raio incidente está evidentemente abaixo da normal, tem-se d=nA×A=(n—1NA....... BRAÇO) 2.º— Prisma menos refrangente que o meio exterior. As duas equa- ções antecedentes dão iti=n (rr) e como é A==1 41 vem A=n (r4-r!); substituindo na formula (8), tem-se n d=4—D=A(1-5)=4 RR a cs) h.— Desvio minimo. 1.º— Prisma mais refrangente que o meio exterior. Sommando e subtraindo as duas formulas seni==nsenr seni'==n sen 1! vem sen à + sen i'==n (sen r + sen 1?) seni— seni'==n (senr — sen 1!) PHYSICAS E NATURAES ou ; va! 1— a! á rr! r—y' sen Cos —— == n sem ——— COS —— 2 2 2 2 ima! aa! r—r! rr! sen COS a == USC = 00S-=-"=— 2 2 2 Bor mas d=iii-A e A=r+tr' estando o raio abaixo do normal; e d=i!—i—A A=r'—r estando o raio acima; logo no primeiro caso é cos iss Ad 2 sen —— = sen; X qo cabelo cio (b) cos = e no segundo rr! se XxX ue 2 ra A RESETE ns (c) cos — 89 Estas duas formulas reduzem-se à primeira, fazendo negativos os angulos 1 e 7, quando se referem ao segundo caso. Considerando em especial a formula (b), reconhece-se que o mi- nimo de d corresponde ao minimo de A-+d ia por ser A constante, e Ad na 2 2 e portanto A-d 86 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS e como o minimo do primeiro membro da formula (b) coincide com o de vejamos quando é minimo este quebrado. Com o fim de evitar quanto possivel o calculo diferencial podemos proceder d'este modo. Por ser sent sen 1! seni— sen 1! senr seny” senr—sen?! é, suppondo, por ex., 1 >? sen i—sen 1 >-sen r—sen 7! ou = ne ' r—r! E 2 sen —— cos —— >> 2 sen —— cos 2 Es 2 2 e por ser ira! r4r' cos —— sen 2 ou ii r—r! D'esta desegualdade resulta —! rs! cos — << cos 2 ou cos a a er cos 2 Fazendo n'este quebrado i==:' e portanto r==7", elle torna-se egual à unidade. Logo o minimo de d corresponde a i==?”. PHYSICAS E NATURAES 87 Para tornar minimo o angulo d na formula (c) é necessario tornar minimo O calculo demonstra porém que não ba valor de à que torne minimo aquelle angulo. De feito, derivando em relação a à a formula d=—i—A tem-se dada da)! Ta Mg À e portanto di! E ENRI DARE PR a (O) no caso do maximo ou do minimo. Das formulas seni==nsenr; senil=-nsenr!; A=r'—r tira-se Cos i==n Cos dr ao rdia! a p dr! dr' dr HE== r = COS ——-=Q 0s” —=s Eai E di” di Tatoo dE de e portanto da! cos r' cos i di. cosrcosi! A condição anterior (d) reduz-se pois a cos r! cost — À cos r cos i! ou cost cos 1! cosr cosr 88 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS o que se verifica apenas para i==i"; porque sendo à >>1, por ex., tem-se À ti j ii! ; É Ê E sen —— sen - — cos 1 cos 1! cosi— cos 1! 2 2 feno LTr» Nos————— cosr cosr” cosgr—cosr! r'—r r+r' Sen SNE—— 2 2 e por ser cos 1 sie ho cos r é U—i r'—r sen RE << sen 2 ou ir —r o que é absurdo, como já vimos. Do mesmo modo se demonstra que não pode ser 1>>1'; logo é i==i. A formula 4==r'—r mostra porém que não pode ser ?==" ou r==r'; logo, quando o raio está acima da normal, o valor de d varia sempre no mesmo sentido, e não tem portanto nem maximo nem mi- nimo. 2.º Prisma menos refrangente que o meio exterior. N'esta hypothese tem-se para os raios abaixo da normal A d=4—(r'+r) e para Os raios acima A=i'—1 d=4A—(1"—1); portanto tira-se das formulas (a) no primeiro caso i—a an Ácd A a 2 E S io eg sen 2 Ee EL pá io À 2 e no segundo é im! e E sen a e Ei (1) GA in 9 pego USO cos —— PHYSICAS E NATURAES 89 Na primeira formula o minimo d corresponde ao maximo de A—d 2 ou de sen o 2 por ser A—d v4r! A RT O e portanto ao maximo de cu en 2 se 2 para i differente de à. O maximo verifica-se portanto ainda para i==/”. Procedendo como anteriormente, mostra o calculo que deve ser i== para d ser maximo ou minimo, quando o raio está acima da nor- mal; e como esta condição é absurda por ser A==i'—i, segue-se que n'este caso não ha maximo nem minimo. Fazendo i==: nas formulas (b) e (e) vem Ad A sen =5-=n 80 gor eereeroero (19) A—d | A SN = SN eee. (1h) das quaes se tira o minimo valor de d. JORN. DE SCIENC. MAT. PHTS. E NAT.—N. XXX. 7 90 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Este minimo realisa-se evidentemente no raio incidente para o qual o refracto correspondente é perpendicular à bissectriz do angulo refrangente do prisma; porque sendo i==i'ou r=-r'é, fig. 1, AD=A E. A condição i==i' do desvio minimo é realisavel; porque fazendo incidir normalmente um raio de luz sobre a face d'um prisma, tem-se ==0 ou r==0, e portanto r'==A, sendo o prisma d'uma substancia mais - refrangente que o meio exterior, por ser A==r+-r'; e no caso contra- rio 1'==A4, por ser então A==i + i'. Fazendo em seguida mover o prisma de modo que o vertice se afaste do raio de luz, é claro que ter au- gmentam, e que é e 7º diminuem, e haverá portanto uma posição para a qual r será egual a 7! ou i==i', Para concluir isto mesmo experimentalmente, introduz-se por um orifício praticado na parede d'uma camara escura um feixe de raios solares, e marca-se a posição em que se projecta na parede opposta; ine tersecta-se em seguida o feixe e toma-se nota da nova posição da ima- gem do orifício. Fazendo depois mover o prisma sempre no mesmo sentido em torno d'um eixo parallelo às suas arestas, reconhece-se que a imagem se aproxima successivamente do ponto marcado na parede, até uma posição da qual se afasta depois. O prisma tem attingido então a posição correspondente ao desvio minimo, e é facil reconhecer que os feixes incidente e emergente são egualmente inclinados sobre as suas faces. 5.-—Condição da emergencia dos prismas. Os prismas empregam-se umas vezes para desviarem a luz de modo que incidindo na face AB, fig. 1, saia pela face AC; outras vezes com o fim de fazerem sair os raios pela face BG reflectindo-se total- mente em AC. Assim, suppondo por exemplo um prisma de vidro cuja secção principal seja um triangulo rectangulo isosceles, ABC, fig. 4, como Fig. 4 o angulo limite para o vidro é proximamente 42º, um raio O D normal 1 No estudo do desvio minimo não considerâmos o caso do raio emergente PHYSICAS E NATURAES RR à face AB reflecte-se totalmente em AC, por ser o angulo ODN==BAC==45º superior ao angulo limite. O raio reflexo DO, fazendo com AC um angulo de 45º, incide nor- malmente sobre BC e emerge portanto sem se desviar, concluindo-se daqui que o prisma funcciona como um espelho AC inclinado de 45º sobre o raio de luz incidente. Vejamos agora quaes as condições de emergencia na face AC, fig. À, suppondo apenas o prisma mais refrangente que o meio exterior; por que aliás todos os raios que tiverem entrado sairão necessariamente, por passarem dum meio menos refrangente para outro que o é mais. Para mais clareza do que vamos dizer notemos primeiro, que sendo AB a linha de intersecção da superficie do papel com a de separação de dois meios, dos quaes o superior é menos refrangente que o inferior; NN' a normal áquella linha, existente no plano do papel, e LON' ou L' ON' o angulo limite; dentro do cone gerado por LO, movendo-se em torno de NN, existem todos os raios que incidindo em O caminham do meio superior para o inferior, ficando no angulo LON' os que no plano do papel incidem em O à direita da normal NO, e no angulo E'ON' os que incidem à esquerda da mesma normal; e dentro do cone cujo vertice é o ponto O, situado abaixo de AB, devem existir os raios de luz que, partindo d'aquelle ponto, e incidindo na superficie de sepa- ração de dois meios, podem emergir no meio superior. A primeira parte não precisa ser aqui justificada; a segunda é evidente, porque imaginando um raio 00' fóra do cone gerado pela estar acima da normal, porque sendo então ou d=i—i'— A ou d=A-(r—r)), conclue-se facilmente, procedendo como no caso do raio incidente acima da normal, que, variando 4, estas duas funcções variam sempre no mesmo sentido. 7x 92 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS geratriz LO, e tirando a normal MM, fórma-se o angulo M 0 0=00NDLON d'onde se conclue que o raio 00'não pode emergir no meio superior. Seja agora BAC, fig. 6, a secção recta d'um prisma, conduzida pelo ponto 1 de incidencia do raio, e n'aquelle ponto tirem-se as rectas IE e ID respectivamente perpendiculares ás faces AB e a AC; suppondo DE Á E ho dl | | I a F'IE egual ao angulo limite, e fazendo mover em torno de TE a recta IF", obtem-se o cone F'1G' dentro do qual existem todos os raios, que, incidindo em 1, passam do meio exterior para o interior do prisma; suppondo DIG tambem egual áquelle angulo, e fazendo mover IG em torno de ID, fórma-se outro cone FIG dentro do qual devem existir todos os raios, que, partindo de 1, podem emergir no meio exterior. Con- clue-se portanto que é preciso que estes cones se intersectem para ha- ver raios que entrando em 1 possam sahir na face AC; não deve por- tanto ser DIE>>2L;e como DIE==4, segue-se que para haver emer- gencia na face AC é necessario que o angulo refrangente do prisma não seja maior que o dobro do angulo limite da sua substancia. O angulo li- mite do vidro sendo proximamente 42º, basta que o angulo refrangente seja egual a 90º para não haver emergencia de raio algum. Sendo A=2L, é DIE=-2L; as rectas 1F' e IG coincidem; os dois cones tornam-se por tanto tangentes, e a geratriz de contacto IF”, exis- tente evidentemente no plano da secção recta ABC, representa o raio refracto correspondente ao unico raio incidente que pode emergir na face AC, o qual é evidentemente o que rasa a superficie AB caminhando de B para 1. Suppondo que A diminue, diminue egualmente o angulo DIE; os dois cones passam de tangentes a secantes; a recta TG aproxi- ma-se de 1G', e por conseguinte maior é o numero de raios que inci- dindo no ponto 1 podem emergir na face AC. PHYSICAS E NATURAES 93 As rectas 1G e 1E são distinctas emquanto é AS>L; e por ser GIE=-DIE—DIG ou GIE=A-L, - segue-se que A—L representa o angulo de refracção correspondente ao ul- timo raio incidente, a contar da base do prisma, que pode emergir na face AC. Suppondo A==L, IG coincide com IE; ID com LF"; o angulo GIE reduz-se a zero, e portanto o ultimo raio incidente que pode emergir é o normal à face AB no ponto 1. Para este valor de A emergem pois já todos os raios incidentes em 1 comprehendidos na parte LIB. Sendo A| femor.: postes nO 0220. suioa. dep sri! 07093 Angola (Bayão); Ambriz (Monteiro). 26. Acridium magnificum, Bolivar, sp. nov. 9 Ochraceo flavescens; capite lineis quatuor longitudinalibus fus- cis, antennis flavescentibus; pronoto profunde foveolato-punctato, disco rufo-fusco, carina media subarcuatim elevata, levi, callosa, flava, margine postica incrassata, levi, flavescenti; elytris genicula postica quarta parte superantibus, fascis, versus apicem hyalinis, area marginali rufescenti, fusco-maculatis, area anali fasciisque qua- tuor obliquis are discoidali ante medium necnon maculis irregu- laribus dimidio apicali flavis; alis amplissimis, hyalinis, venis api- calibus fuscis, basi cinnabarina; tabereulo prosternali validissimo, fortiter recurvo- apice mesosternum tangente; femoribus posticis carina superiori serrulata, fusca, carinis pagine externee strigiisque obligais castaneis, tibiis rufis, spinis extus 8, intus 11 flavis, apice nigris. Long: corp era RR PRAGAS A IAN À) a OT a E OO Pg CR a 0”, 019 ATE ii RS es sc o 0”, 075 DM ÍemOr:. POSf. srs ajoio E ce SE A 0”, 040 Humbe (Anchieta): Duque de Bragança (Bayão). Exochoderes, Bolivar, Gen. nov. Genus insigne, Teratodi, Brul. (Stãl) affine ? Vertice subhorizontali, costa frontali inter antennas latissima, ante ocellum subito angustata, antennis filiformibus, apice?...; pronoto cristato, antice obtuse angulato, postice producto, angulato, crista alta antice posticeque declivi a sulco postico profunde in- tersecta, antice triloba, carinis lateralibus nullis, lobulis deflexis margine inferiori antice sinuata, postice rotundata; alis elytrisque apicem femorum posticorum paullo superantibus; elytris angustis, apice oblique truncatis; alis versus apicem sinuatis, acutis, femori- bus posticis margine dorsali subserratis, lobulis genicularibus ob- 114 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS tuse productis; tibiis posticis extus spinis 8 vel 9, apicali nulla; tarsorum articulo secundo brevi; prosterni tuberculo alto, conico, apice obtuso, lobulis mesosternalibus subtransversis, intas rotun- datis, spatio latiori sejunctis, metasternalibus multo minus distan- tibus. 27. Exochoderes aurantiacus, Bolivar, sp. nov. 9 Flavo-aurantiacus, omnino longe et griseo pilosus, carinis la- teralibus frontis parallelis; pronoti dorso fascia angulata, altera laterali; elytris maculis sparsis, alarum apice, femoribusque posti- cis fasciis duabus obliguis fuscis: alis aurantiacis; tibiis posticis annulis duobus fuscis, spinis flavo-annulatis. Bons corpos E ARE Ra 1 airbags o oie MOO ESTRONDO LBA 1a LM UBII AAMERIL A o", 005 ph CINCO RU na ST CAR 0”, 017 pe TOM POSLICOL UI A CU RIA ROMAO Sli 0”, 0105 Angola? (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). 28. Cantatops debilitatus, Serville. Acridium debilitatum, Serville, Hist. nat. des orth. p. 684. Humbe (Anchieta!); Cabinda, Angola (Anchieta). 29. Caloptenus nigro-punctatus, Bolivar, sp. nov. 9 Flavo-virescens, omnino fortiter nigro-punctatus, costa frontali subsulcata, antennis fuscis, capite supra fascia nigra usque mar- ginem posticam pronoti ducta; pronoto postice obtuse angulato, disco utrinque fascia lata flava, lobulis deflexis obscuriorihus, flavo- maculatis, confertissime nigro punctatis; elytris apicem femorum posticorum parum superantibus, basi rufescentibus, area margi- nali maculis parvis irregularibus, area discoidali maculis majoribus seriatis nigris; alis obscure-hyalinis, antice maculatis; femoribus posticis extus glaucis, nigro-punctatis, subtus flavo-virescentibns, punctatis; libiis versus apicem fuscis, spinis apice nigris; abdomine supra fascia longitudinali nigra, subtus virescente. PHYSICAS E NATURAES 1145 Long: COrPOrIS, a oia after maps Je oia sas Sor eloitto ra 02 BN PE DE DIDO bits cromo na ed alado aa Bl api 210/04 o Voo O OD O el! Dou GOT ADA UA rt Ed AR Po RIR UE + 0022 femor: posticorina ss MAS e aros OSS Duque de Bragança (Bayão). 30. Euprepocnemis ambigua, Stãl. Euprepocnemis ambigua, Stãl, Bidrag till sódra Afr. Orth. Fauna, p. 44. Humbe (Anchieta !). Cyathosternum, Bolivar, Gen. nov. Ab Euprepocneme differt: antennis ante apicem forma insolita, subprehensili; tuberculo prosternali basi coarctato, apice ampliato crasso, piloso; pronoti sulcis transversis parum distinctis; femori- bus posticis elongatis, dimidio apicali subfiliforme, tibiis fere us- que medium inermis, spinis brevissimis intus extusque decem vel undecim; lamina infra-anali é producta. 31. Cyathosternum prehensile, Bolivar, sp. nov. é Testaceo-flavescens, antennis ante apicem compressis, griseis; costa frontali convexa, punctata, fusco quadrilineata; capite ante oculos plaga fusco-castanea, supra fusco; pronoto postice rotun- dato, fusco-castaneo, disco utrinque fascia flava, lobulis deflexis subtus obtuse angulatis, angulo postico testaceis; elytris abdomine longioribus, Dasi opacis, fusco-fasciatis, area anali flava, intus fusca ; alis elytroram longitudinis, hyalinis, disco interno miniaceo; femori- bus Libiisque posticis supra fuscis, tibiis pilosis, spin:s apice nigris; lamina supra-anali triangulari, latitudine sua longiore, infra-anali producta, angustata, cercis despressis, sub-spatulatis, subtus si- nuatis. Long CORp RMS asso NARA CO ER at Serie 0”, 028 dA PRODObIEES Ar to er PRA PA BAD Es OR igOnE Do ClyimoReR (E e are DR RER TM TR ud 01 O OZ 7 dv TEM PDOSt data fa Dea a ad So 0”, 021 Angola (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). 116 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 32. Oxyrrhepes elegans, Bolivar, sp. nov. q Pallide flavescens; capite antice profunde et confertim foveo- lato-punctato, pone oculos vitta latissima fusca; pronoto postice rotundato, carina media parum elevata, lateralibus nullis, lobulis deflexis fuscis, fascia inferiori flava; elytris abdominis apicem attin= gentibus, parce fusco-maculatis; alis hyalinis, basi dilute virescen- tibus, venis longitudinalibus plurimis fuscis; femoribus posticis extus virescentibus, tibiis posticis supra spinisque nigris, calcaribus apicalibus flavis, apice nigris, tarsis supra nigris. Long: COrpOriS.:. = el. fo aloja jfaro etaçe do to jo o tala doa o 0”,066 DE POONOU het. Et a aa Do o o ana eta aos 0”,013 D | OUNLRONID. S ijois eta to o juigrero ler sra lola dolo oi = 07,048 » -femorum posticorum........c.ccccs sv. 07,039 Duque de Bragança (Bayão); Ambriz (Monteiro). 33. Acrida acuminata, Stãl. Acrida acuminata, Stãl, Recens. 1, p. 97. Humbe (Anchieta!), Duque de Bragança (Bayão). 34. Acrida serrata, Thunberg. Truxalis serratus, Thunberg, Mem. Ac. Petr. 5, p. 269. Truxalis constricta, Schaum in Peters, Reise Moss. Ins. p. 129, a AN o Acrida serrata, Stãl, Recens. 1, p. 100. Huilla (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). 35. Paracinema tricolor, Thunberg. Gryllus tricolor, Thunberg, Mém. Ac. Pet. 5, p. 245. Paracinema bisignatum, Fischer Fr. Orth. Eur p. 313. Paracinema tricolor, Stâl, Recens. Orth. 1, p. 103. Mossamedes, Humbe (Anchieta). 36. Phlxoba viridula, Pal. de Beauv. Truxalis viridulus, Palisot de Beauv., Ins. rec. en Afr., p: 81, Orth. pl. 1, f. 4. PHYSICAS E NATURAES 117 Phiscoba chloronota, Stãl, Bidrag till sódra. Afr. Orth. Fauna, p. 48. Phleoba viridula, Krauss, Orth. v. Senegal, p. 24. Humbe (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). d7. Pachytylus suleicollis, Stãl. Pachytylus sulcicollis, Stãl, Bidrag till sódra. Afr. Orth. Fauna, p. 50 Huilla (Lobo d'Avila); Duque de Bragança (Bayão); Humbe (An- chieta). 38. Pachytylus Wahlbergii, Stãl. Pachytylus Wahlbergii, Stal, Recens. 1, p. 124. Duque de Bragança (Bayão); Mossamedes (Anchieta). 39. Pachytylus punctifrons, Stãl. Pachyiylus punctifrons, Stãl, Bidrag. till sódr. Afr. Orth. Fauna p. 50. Humbe (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). Humbe, Boiivar, Gen. nov. OE dipodae Latr. (Stál, Recens.) affine; differre videtur fronte con- vexa, carinis lateralibus arcuatis, costa plana. levissime elevata, vertice maxime declivi; antennis angustissimis; pronoti crista alta, antice declivi, integra, sulco postico non intersecta, lobulis defle- xis subtus antice sinuatis, postice rotundatis; femoribus posticis latis, compressis, carina superiori ante medium latissima, pos- tice angustata sed non sinuata, vix dentata, tarsis posticis bre- vioribus, articulo primo tertio longiori. 40. Humbe pachytyloide, Bolivar, sp. nov. 9. Ochraceo-flavescens; capite thoraceque punctatis, unicolori- bus; occipite leevi, carina minuta abbreviata instructo; pronoti crista compressa, indistincte rugulosa, margine antice producta, postice angulata, apice subrotundato; elytris abdomine tertia parte Jongio- ribus, corpore concoloribus, tertio apicali dilutioribus; alis fascia angusta abbreviata marginali rufa, opaca, disco interno flavo, fas- cia arcuata fusca, apice hyalinis; femoribus posticis intus nigris, ante apicem annulo flavo, tibiis sanguineis, spinis apice nigris. 118 JORNAL DE SCIENCIAS MATHMEMATICAS HA. ha, 48. bh. 45. 6. Long. corpóris!s MM AMD, NO 0”,031 sda DLO DOU ro o io poamennitcia io Niogo E aao cena dedo 07,009 »=* Selyinord ANO. (oe elos a GAMA DA da 07,033 Dem ADOSt. 1 2 1d, ADIA, idas. 0",018 Humbe (Anchieta). Acrotylus angulatus, Stãl. Acrotylus angulatus, Stál, Bidrag. till sódr. Afr. Orth. Fauna, np: DZ; Mossamedes, Humbe (Anchieta). Gryllotalpa africana, Paliss. de Beauv. Gryllotalpa africana, Palissot de Beauv. Ins. d'Afr. et d'Amer. ao (pl Pias 6, MD O: Biballa (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). Brachytrypus membranaceus, Drury. Gryllus membranaceus, Drury, Ilustr. 1, 81., tb. 43, fig. 2. Brachytrypus membranaceus, Saussure, Mel. Orth. Gryll. p. 286, fig. 1,/2,.9. Mossamedes, Humbe (Anchieta); Angola (Welwitsch). Liogryllus morio, Fabr. Acheta morio, Fabricius, Spec. Ins. 1, 359. Liogryllus morio, Saussure, Mél. Orth. Gryll. p, 304. Humbe (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). Liogryllus bimaculatus, De Geer. Gryllus bimaculatus, De Geer, Mém. Lus. Iv, 521, tb., h3, fig. h. 9. Gryllus capensis, Fabricius, Spec. Ins. 1, 354. Liogryllus bimaculatus, Saussure, Mel. v, p. 307. Mossamedes, Capangombe (Anchieta); Duque de Bragança (Bayão). Pardalota versicolor, Brunner. Pardalota versicolor, Brunner, v. Wattenwyl, Mon. der Phan. p. 134, fig. 30. Cabinda (Anchieta). PHYSICAS E NATURAES 1149 47. Conocephalus pungens, Schaum. Conocephalus pungens, Schaum, Reise v. Mossamb. Ins. p, 127, Fal. 7, fig. 12. Angola (Bayão). 48. Enyalius obuncus, Bolivar, Sp. nov. g. Griseo-flavescens; capite rugoso-punctato, verticis spina va- lida lata, triangulari, antennarum apicem articuli primi superanti, apice ipso nigro; pronoto grosse punctato, antice truncato, postice latissime rotundato, utrinque fascia nigra, processo laterali antico- antice spina valida subrecurva nigra, postice spina parva triangu- lari; disco utrinque unispinoso, lobulis deflexis antice inermibus, pone coxas anticas spina valida, margine postica subreflexa spinis novem armata, quarum tribus externis majusculis, sequenti parva, media minuta; coxis anticis unispinosis, tibiis intus prope basim macula nigra, subtus in utroque margine quadrispinosis; tibiarum posticarum carina interna dimidio apical: spinis numerosis, minu- tis; carina externa medio unispinosa et prope apicem trispinosa; abdomine supra fusco, oviscapto brevi, valvulis superioribus latis, apice profunde emarginatis, angulis inferioribus superioribus lon- gioribus, curvatis et acutis; valvulis inferioribus angustis, rectis, acu- tis, lamina subanali triangulari, subemarginata. BonoAT cor ps Soro alo pneve Las topos nona Doe apple PRENDA DU PI ONO Lc bero oro feias ape nela a oral Mirage PS e rar O ap - 07,015 dE TEmOL anticrise to E o arara ps se » É PRA Dj DIOS Da pn A a ela Desa 0”,014 Mossamedes (Anchieta); Humbe (Anchieta); Angola (Welwitsch). E. dimidiato Stál, affinis; sed spina verticis longiuscula, recta; pronoti processo laterali antico haud recurvo, obliquo, sub-ascen- denti, lobulis deflexis antice inermibus, coxis unispinosis, tibiisque posticis forma haud consueta dispositis differt. 120 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 2. Aves das possessões portuguezas d'Africa occidental POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE VIGESIMA PRIMEIRA LISTA A actual remessa do sr. Anchieta expedida de Caconda no pri- meiro de fevereiro d'este anno, é a menos avultada e interessante de quantas temos dali recebido n'estes ultimos tempos. A extraordinaria falta de chuvas que ali tem havido explica a ausencia das aves, e em geral de todo o genero de animaes durante os ultimos mezes de 1880 e principios de 1881. Ainda assim, encontramos varios exemplares cuja acquisição temos por valiosa, e nas informações que ácerca d'algumas especies nos dá o sr. Anchieta, deparam-se-nos indicações assaz interes- santes e que transcreveremos fielmente. 1. Melierax poiyzonus, (Rúpp). «Nome indigena Lupamba. Tenho observado que assobia repeti- das vezes vôando ou pousado: o cacarejar (ki... ki... ki...) que tambem lhe é proprio, parece-me que sómente se ouve no tempo em que cria. Frequente em Caconda.» Um & adulto. 2. Aturinula monogrammica, (Temm.) «Chamam-lhe tambem Lupamba. É das aves de rapina de vôo mais rapido. Frequentemente vôa baixo percorrendo distancias con- sideraveis, mas tambem se eleva bastante alto, onde paira por pouco tempo. No estomago do exemplar 9 que remetto encontrei gafanhotos.» Uma femea adulta. PHYSICAS E NATURAES 124 3. Milvas aegyptius. Gm. «N. ind. Bimbi. É a ave de rapina mais abundante nos distri- ctos de Benguella e Mossamedes; desapparece porém desde o prin- cipio até ao meiado das chuvas. Paira em todas as alturas piando repetidas vezes. Faz por si só mais estragos na creação de aves domesticas do que todas as outras rapinas juntas. Frequentissimo nas povoações. Nos mattos paira sobre a caça morta, indicação muitas vezes aproveitavel.». Um & adulto. h. Cerchneis vespertina. (Linn.) «Iris castanho, palpebras d'um alaranjado sujo, bico côr d'ar- dosia, amarello para a base, pés côr de laranja. Come gafanhotos, N. ind. Quicungomia-pia. Parece ser exclusivamente insectivoro. Os grandes bandos apparecem em Caconda nos tempos das queimadas, agosto e setembro; no resto do anno encontra-se um ou outro iso- lados.» Um exemplar sem designação de sexo. d. Buteo augur. Rúpp. «N. ind. Gonga. Pouco abundante e difficil de caçar.» Este exemplar, um macho imperfeitamente adulto, é o primeiro que recebemos de Caconda; os outros que nos mandou ha tempos o sr. Anchieta são de Capangombe e da Huilla. 6. Falco biarmicas. Temm. «Tão raro e difficil de caçar como o precedente.» Uma femea nova. 7. Pionias Meyeri. (Rúpp.) «N. ind. Xiquengue. Todo o anno se encontram; mas durante o tempo em que se criam os milhos, de fevereiro a maio, apparecem em grandes bandos, infestando os arimos, acompanhados de bandos de rôlas, que parecem seguil-os para aproveitarem os restos do milho que elles deixam cair pelo chão.» Um exemplar adulto sem designação de sexo. 8. Coracias caudata. Linn. «N. ind. Hóbia. Está muito tempo pousado n'um ramo a espiar os insectos, que caça no vôo; d'ali se eleva verticalmente cantando, JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS E NAT.—N. XXX. 9 1929 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS e deixa-se depois cair tam rapidamente como se se abandonasse ao proprio pêso, volvendo a occupar à posição que abandonara. N'isto se assemelham aos Merops. São bastante desçonfiados.» Um & adulto. 9. Coracias spatulata. Trimen. Um exemplar de sexo indeterminado e em plumagem de transic- ção. Faltam-lhe as pennas lateraes e caracteristicas da cauda. 10. Eurystomus afer. (Lath.) «Estas especies de Coraciidae concorrem durante as queimadas a caçar principalmente gafanhotos.» Dois &. 114. Ceryle maxima. (Pall.) «Rara; encontra-se isolada, percorrendo as margens dos ribeiros guarnecidas de frvoredos densos.» Uma femea adulta. 12. Haleyon paltidiventris, Cab. Journ. f. Orn. 1880 p. 349. «Pés e bico vermelhos; iris castanho. N. ind. Sungo-anglivi (sungo, ir, € amglivi, porco) por fazer o ninho nas excavações do Phacocherus. Pouco frequente; vive tanto pelos arvoredos das mar- gens dos ribeiros como em bosques bastante afastados. Pousa en- tre folhage n espessa. Pouco espantadiço e facil de caçar, quando se encontra.» Uma 9 imperfeitamente adulta. Todos os exemplares que possuimos de diversas localidades de Angola (Benguella, Gambos, Caconda, Humbe), referidos por nós atê aqui ao H. semicoerulea, differem sensivelmente dos exempla- res d'esta especie que existem no Museu de Lisboa, provenientes uns da Abyssinia, outros da Africa occidental (Goréa): nos exem- plares de Angola, mesmo nos mais adultos e em melhor estado de plumagem, nunca a côr ruiva do ventre é tão viva e tão pro- xima à côr de castanho como nos exemplares das outras proceden- cias, e tambem n'aquelles a côr azul das azas e cauda em vez de ser comparavel ao azul de cobalto, como suscede n'estes, appro- xima-se mais do azul-ultramarino. São estes os caracteres de colo” rido em que se auctorisou o dr. Cabanis para referir um exemplar de Angola a uma especie distincta da H. semi-corrulaca. Quanto à ser na H. paltidiventris menos forte e mais curto o bico, assim o ve- rificâmos nos nossos exemplares, quando os comparamos a um spê- cimen da Abyssinia; mas já não succede o mesmo confrontando-os PHYSICAS E NATURAES 123 com varios exemplares da Goréa; n'estes o bico tem sensivelmente as mesmas dimensões. É muito de presumir que um exemplar d'Ondonga, ali colhido por Andersson, e representado pelo sr. Sharpe na est. 64 da sua Monogr. Alcedinidae, seja um exemplar novo da H. pallidiventris, em tudo semelhante a alguns dos nossos exemplares do Humbe e Gambos. A H. pallidiventris parece subslitwr no sudoeste d'Africa a H. semicoerulea, propria da Africa oriental e occidental. 43. Tockus pallidirostris. Finsch & Haritl. «N. ind. Sumbiriri. É a especie de Tockus mais vulgar em Ca- conda. Poucas vezes acontece avistar-se um sem que em arvore proxima estejam 2, 3 ou 4. Percorrem os troncos procurando in- sectos ou reptis pequenos; em 2 dos exempla es que remetto en- contrei no estomago restos de Cameleão, no terceiro larvas. de Le- pidopteros. Quando o surprehendem, vôa para a summidade das arvores mais altas antes de fugir, como que para reconhecer o pe- rigo. O seu canto habitual consiste apenas em pios; porém cacareja no tempo em que cria.» Trez exemplares: dois é e uma 2. 44. Irrisor cyanomelas. (Vieill.) «N. ind. Xicocomela. Tenho notado que esta especie, bastante desconfiada, costuma associar-se unicamente ao Dicrurus divarica- tus; sempre que se encontra o TI. cyonomelas, na mesma ou em arvore proxima se vê o Dicrurvws. Esta associação já se não dá com o 1. erythrorhynchus.» Um & adulto. 15. Coceystes afer. (Leach.) «2. Iris castanho, pés côr de ardosia. Come coleopteros. Não o conhecem os pretos de Caconda.» É o segundo exemplar que recebemos d'esta localidade; do ou- tro um macho adulto, fizemos menção na nossa 16.º Lista, Jorn. Ac. Sc. Lisboa num. xxim, 1878, p. 195 16. Cypselus aequetorialis. Múll. «É menos abundante do que as andorinhas, a que anda muitas vezes associado.» Um ex. sem designação de sexo. 47. Nectarinia intermedia. Bocage. Dois exemplares, ambos machos, sem o menor vestigio de azul d'aço nas coberturas superiores da cauda. 9x 1924 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 18. Nectarinia venusta. Shaw. Um & adulto. 49. Crateropus Jardinei. Smith? 20. 21. 22. 25. 24, 25. 26. «N. ind. Gangairo. Vulgar em Caconda.» Um & adulto. É possivel que seja antes o €. hypostictus, Reich. & Cab.; mas a brevissima descripção que publicaram estes auctores (Journ. f. Orn. 1877 p. 103) não me fornece indicações sufficientes. Este e outros exemplares d'esta especie, de Caconda, assemelham-se em dimensões e côres a um exemplar de Damara-Land que nos man- dou ha tempos o nosso amigo Sharpe sob a designação de €. Jar- dinei. Não temos infelizmente nenhum exemplar desta especie. Monticola brevipes. Waterh. «N. ind. Ungundo. Frequenta mattos mais ou menos afastados dos ribeiros, e por isso é conhecido como Ungundo do matto.» Uma femea. Oriolus larvatus. Licht. «N. ind. Angologombia.» Um & adulto. Fiscus collaris. (Linn.) «N. ind. Undolo.» Uma femea. Prionops Retzi. Wahlb. «N. ind. Etuajambo. Encontram-se em pequenos bandos; pouco abundantes.» Uma 9 nova. Pholidauges Verreauxi. Bocage. «N. ind. Donga.» Dois d. Corvus scapulatus. Daud. «N. ind. Xiguamango. Abunda mais nas povoações do que o C. capensis; este em Caconda encontra-se de ordinario pelos mat- tos e margens dos ribeiros nos primeiros mezes depois das quei- madas.» Um &. Euplectes minor. Sundev. «N. ind. Quicengo.» Dois &. PHYSICAS E NATURAES 125 27. Penthetria Bocagei. Sharpe. «N. ind. Quicengo. Come sementes.» Um & adulto. 28. Sharpia angolensis. Bocage. «Encontrei-lhe cêra no estomago. Pouco abundante em Caconda. Trepa como os Dendrobates, e suspende-se como as Nectarinias.» Um exemplar sem designação de sexo. 29. Vidua principalis. (L.) «N. ind. Colundo cobrindiondio.» Dois exemplares ó. 30. Pternistes rubricollis. Gm. «N. ind. Unguari.» Uma femea. 31. Ciconia alba. Briss. «N. ind. Suaim. Raro em Caconda; caçado nas planicies enchar- cadas de Cotape.» Uma femea. É o primeiro exemplar desta es- pecie encontrado em Angola. Andersson cita-a como vulgar no lago Ngami e mostrando-se tambem em Andonga e na parte septen- trional do paiz dos Damaray, porém o sr. Anchieta nunca nol-o mandou do Humbe, onde era mais de suppôr que ella podesse ser encontrada. 32. Rhynchaa capensis. (L.) «N. ind. Cangombo, palavra que significa pastor de bois, e que esta ave merece por frequentar os curraes, onde esgravata à pro- cura de insectos. Não é abundante em Caconda.» Um exemplar d. 33. Bubulcus ibis. (L.) «N. ind. Nhangue. Acompanha os bois no pasto caçando os ga- fanhotos que estes fazem levantar. Apparecem em pequenos ban- dos.» Um exemplar &. 34. Botaurus Sturmi. (Wagl.) «N. ind. Dombuero. Come peixe. Frequenta as: margens dos ri- * beiros distantes das povoações e as largas planicies encharcadas. » Um & adulto. 126 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 3. Nota sobre a synonymia de alguns saurios da Nova Caledonia POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE! Em 1873 publiquei neste jornal as diagnoses de alguns saurios da Nova Caledonia, que me haviam sido offerecidos por M. Aubry Lecomte, dos quaes não encontrara menção algnma n'um breve artigo de M. H. Jonan, publicado nas memorias da Sociedade de sciencias naturaes de Cherbourg?, ácerca dos animaes observados n'aquella interessante re- gião. Ignorava n'aquella época que poucos mezes antes saíra à luz, nas memorias da Sociedade Linneana da Normandia, um catalogo dos reptis de Nova Caledonia, onde se encontram effectivamente quasi todas as es- pecies que eu justificadamente dera por inéditas. Mais recentemente, em 1878, M. Sauvage? imprimin no Bulletin da Sociedade Philomatica de Paris uma nota ácerca das osgas da Nova - Caledonia, na qual tratou de restabelecer a synonymia dos saurios des- criptos por M. Bavay e por mim; e quasi pela mesma época M. Bou- lenger * descreveu, com a denominação de Chameleonurus trachycepha- 1 Bocage, Geckotiens nouveaua ou peu connus de la Nouvelle Calédonie et Sauriens nouveaug de la Nouvelle Calédonie, Jorn. Acad. Se. Lisboa, 1v, 1873, pp. 201 e 228. 2 Jonan, Animaux observés à la Nouvelle Calédonie, Mem. Soc. Sc. Nat. Cher= bourg, 1x, 1863, p. 101. 3 Sauvage, Geckotiens de la N. Calédonie, Bull. Soc. Phil. Paris, 1878, ex- trait, p. à. 4 Boulenger, Bull. Soc. Zool. France, m, 1878, p. 68, pl. 2; ibid. 1v, 1880, p. 141. PHYSICAS E NATURAES 197 lus nma das especies que M. Bavay e eu haviamos descripto com outras “denominações. Para ter completa a bibliographia que se refere à fauna herpetolo- gica de Nova Caledonia falta-me citar o professor Peters !, que em 1865 publicou a diagnose de um saurio, Ligosema nigrofasciatum, e de um oplídio, Anoplodipsas viridis. ambos da citada procedencin, e M. Gui- chenot?2, que revelou a existencia de uma fôrma singularissima no grupo das osgas, 0 Correlophus ciliatus. “Aproveitando-me agora de todos estes subsidios, examinei nova- mente os exemplares da Nova Caledonia que existem no museu de Lis- boa, e vou expor concisamente o que se me offerece ácerca dos seus ca- racteres e synonimia. 4. Rhacodactylus Leachianus. Platydactylus Leachianus, Cuv., Regn. Anim. 2, p. 54; Bavay, Cat. rept. N. Caled. p. 3. Rhacodactylus Leachianus, Bocage, Jorn. Acad. Sc. Lisboa, 1v, Pp. 201. ; Os dois exemplares da nossa colleeção pertencem effectivamente a esta especie, que abunda na Nova Caledonia. 2. Rhacodactylus Aubryanus, Boc. loc. cit. p. 202. O exemplar que eu considerei distincto do Rh. Leachianus, dif- fere com effeito dos 2 especimens desta ultima especie, com que pude comparal-o, pela cireumstancia de ter a cabeça revestida su- periormente, não de escamas polyedricas regulares, similhantes na fórma e dimensões, levemente convexas no centro e por vezes ca- rinadas, mas sim de granulações pequenissimas, pela maior parte, e irregulares. À não ser na extremidade do focinho, onde se encon tram algumas escamas mais distinctas e tambem irregulares na fórma, e com excepção das placas que circundam as narinas, algu- mas das quaes são tambem substituídas por granulações, todo O revestimento d'esta parte da cabeça apresenta um aspecto granu= loso bastante caracteristico. Não é impossivel comtudo que esta disposição especial, que consiste numa extrema subdivisão das es- camas da cabeça, constitua apenas um caso particular de anoma- lia, e que este exemplar deva ser referido ao Rh. Leachianus. Fica dependente de novas observações a resolução d'esta duvida. 1 Peters, Monatsb: Akad. Wissensch., Berlin, 1869, pp. 435 et 442. 2? Guichenot, Mem. Sc. Nat. Cherbourg, xu, 1866, p. 248, pl. vim. - 128 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 5. Chameleonurus chahoua. Platydactilus chahoua, Bavay. ioc. cit. p. 3. Rhacodactylus trachyrhynchus, Boc. loc. cit. p. 203. Platydactylus (Rhacodaciylus) chahoua, Sauvage, Bull. Soc. Phi- lom, Paris. 1878. (Extrait) p. 6, Chameleonurus trachycephalus, Boulenger, Bull. Soc. Zool. Fran- ce. 11, 1878, p. 68, pl. 2. Não pode haver a menor duvida de que o Plat. chahoua, Bavay, é identico ao nosso Rhacodactylus trachyrhynchus; para o reco- nhecer bastará confrontar a diagnose que publiquei d'esta especie com a descripção mais extensa e complela de M. Bavay. Não ha, é certo, perfeita concordancia em alguns pormenores, taes como 0 numero das placas labiaes ou das que cercam as narinas, porém essas discordancias não vão além das variantes individuaes, que to- dos os herpetologistas estão costumados a notar em muitas espe- cles, muito particularmente n'este grupo de saurios. M. Boulenger, tendo tido recentemente occasião de observar 2 exemplares d'esta especie no museu de Bruxellas, considerou iné- dita a especie e julgou tambem dever estabelecer para ella um ge- nero novo, que tem por caracter principal a circumstancia, por elle descoberta, de ter a cauda prehensil. Mais tarde o mesmo auctor reconheceu, graças a M. Sanvage, que o seu Ch. trachycephalus era identico ao !lpt. chahoua e ao Rh. trachyrynchus; mas por essa occasião estranha com alguma severidade que eu referisse este animal ao genero Rhacodactylus, Fitzinger, quando este genero tem, como é bem sabido, por caracteres principaes a existencia de pregas cutaneas aos lados do corpo e membros e de palmaras nas extremidades, caracteres estes que o mesmo auctor não encontrara nos 2 exemplares que examinou. É certo que a particularidade de ser a cauda prehensil nesta es- pecie me escapou a mim, como escapou tambem a M. Bavay e a M. Suuvage; e devo accrescentar que, no exemplar que tenho diante de mim, não encontro indicios bem pronunciados do em- prego que M. Boulenger attribus ao appendice caudal, nem a fi- gura publicada por este auctor nos dá provas incontestaveis de ser a cauda prehensil. Em outra especie da Nova Caledonia, o nosso tA prehensibilidade da cauda não se manifesta claramente no nosso exem- plar, nem se deprehende tambem da maneira porque está representado este ap- pendice na fig. publicada por M. Boulenger. PHYSICAS E NATURAES 129 Ceratolophus hexaceros (Plat. auriculatus, Bavay), a cauda apre- senta, nos dois exemplares do museu de Lisboa, indicios ainda mais pronunciados de ser prehensil. Não contesto comtudo que a af- firmativa de M. Bonlenger possa ser exacta. Diz M. Boulenger: «M. Barboza, en faisant de son trachyrhyn- chus un Rhacodactylus, a êxidemment méconnu les caractêres sur lesquels repose ce genre». Esta censura alcança tambem M. Sau- vage, que refere esta especie ao genero ou sub-genero Rhacoda- clylus. Vejamos se é merecida, Pertende M.'Boulenger que os pés deste animal não são palma- dos (doigts libres, sub-égarna d), e que não tem as pregas cuta- neas que se encontram o Rhacodactylus Leachianus e em outras especies (cótés du tronc et du cow plus ou moins plissés, mais de- pourvus de lobes cutanés). Cumpre antes de tudo averiguar se as observações de M. Boulenger são rigorosamente verdadeiras. M. Bavay encontrou semi-palmados (à demi-palmés) os dedos dos exemplares que vio; M. Sauvage diz que a palmura vae ape- nas até um terço dos, dedos (doigts palmês dans un tiers seule- lement) no exemplar do museu de Paris; no exemplar do museu de Lisboa ha palmuras bem distinctas e exactamente como as des- creve M. Sauvage. A figura publicada por M. Boulenger é neste ponto tão inexacta como a sua descripção. | Das pregas cutaneas diz M. Bavay o seguinte: «Un leger pli de la peau se remarque sur chaque branche du maxillaire inférieur ; il se continue sur les cótés du cou et sous les pattes antéricures, comme sur le Plat. Leachianus; mais il est moins prononcê en avant, presque nul en arriére, oú il ne se prolonge pas sur Vavant- bras. Snr les flancs, le pli est faible, et il ne devient pas três con- sidérable sur les pattes postérieures, qu'il borde de chaque côté ; il ne se prolonge pas sur la queue.» O nosso exemplar apresenta, além das pregas cutaneas do pes- coço, descriptas pelos dois auctores precedentemente citados, uma prega longitudinal de cada lado do corpo, muito bem indicada, que pela regularidade e symetria da sua disposição nos pareceu, e parece, dever existir realmente no animal vivo, como tambem M. Bavay acreditou. N'um dos nossos exemplares do Plat. Lea- chianus, que temos diante de nós, as pregas cutaneas dos flancos não apresentam vestígios mais pronunciados da sua existencia. O estado de conservação de um e outro exemplar deixam muito a desejar. 130 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Será prudente esperar por exemplares em melhor estado do que os que até agora teem sido examinados, para se poder affirmar se o Chameleonurus chahoua tem uma prega cutanea regular e syme- trica de cada lado do corpo, ou apenas algumas pregas irregula- res, como quer M. Boulenger. 4. Ceratolophus auriculatus. Platydactylus auriculatus, Bavay, loc. cit. p. 6. Ceratolophus hexaceros, Bocage, loc. cit. p. 205. “Platydactylus (Ceratolophus) auriculatus, Sapvage. loc. cit. p. 7. Os dois exemplares que descrevi soh a denominação de Cera- tolophus hexaceros devem incontestavelmente referir-se à especie a que M. Bavay chama Plat. awriculatus. Egual concordancia apre- sentam em seus caracteres os dois exemplares descriptos por M. Sauvage. A fórma arredondada que se nota na cauda desta espetie e à circumstancia de estar nos nossos dois specimens distinctamente enrolada na extremidade levam-me a conjecturar que é prehensil. Eis mais uma especie n'este grupo de saurios dotada d'este cara- cter excepcional, que se poderá acrescentar às trez citadas por M. Boulenger (Bull. Soc. Zool. France 1v, 1880, p. 142). d. Lepidodactylus crepuscularis. Platydactylus crepuscularis, Bavay, loc. cit. p. 8. Lepidodactylus neocaledonicus, Bocage, loc. cit. p. 206. Plat. (Lepidodaciylus) crepuscularis, Sauvage, loc. cit. p. 9. Todos os que teem examinado esta especie a comparam com o L. lugubris (Dum. & Bib.). M. Sauvage accentua bem as differen- ças que ka entre as duas especies, dizendo que as granulações da pelle são ainda mais pequenas no L. crepuscularis, e que a pre- sença de uma glandula por detraz da orelha e a particularidade de ter o pescoço mais bem definido o distinguem da outra especie. 7. Lioscincus Steindachneri. Lioscincus Steindachneri, Boc. loc. cit. p. 228. M. Sauvage presume que possa ser o Lygosoma arborum, Ba- vay!. Para se reconhecer porem que o exemplar que eu descrevi sob aquella denominação não pode ser referido a esta especie, bastará observar que elle tem a fronto-parietal simples e uma só !Sauvage loc. cit. p. 4. PHYSICAS E NATURAES 131 frenal ao passo que no L. arborum a fronto-parietal é dupla e ha duas frenaes bastante desenvolvidas. Por esses caracteres, e ainda pela presença de uma freno-nasal e pelo numero das series longi- tudinaes d'escamas, o Lioscincus Strindachneri aproxima-se mais do L. tricolor, Vieillard, conforme se acha descripto por Bavay. Nas dimensões porem não concordam, pois que Bavay attribue a esta especie apenas 14 centimetros de comprimento total, em quanto que o exemplar que possuimos tem perto de 20 centimetros. É ainda digno de notar-se, que n'este a nasal tem o orifício da narina junto do angulo anterior-inferior, e parece dividida em duas porções por um sulco completo; e além d'isso encontro apenas duas freno- orbitarias sobrepostas em logar das tres que menciona M. Bavay. Por estas considerações não me parece que 0 L. Steindachneri seja identico ao L. tricolor; mas talvez haja razão para o incluir no ge- nero Lygosoma, associando-o às especies que teem, como eile, uma freno-nasal. 8. Lygosoma nigro-fasciolatum. L. nigro-fasciolatum, Peters, Monatib. Atz. Wiers. Berlin 1869 p. 435. L. Deplanchei, Bocage, Jorn. Acad. Sc. Lisboa 1v, 1873, p. 229. ? L. arborum, Bavay, loc. cit. p. 19. Os exemplares do Museu de Lisboa concordam perfeitamente em seus caracteres com a descripção publicada pelo dr. Peters do L. nigro-fasciolatum. Tambem me parece que o L. arborum não é distincto d'esta especie, embora M. Bavay lhe dê um numero um pouco inferior de series longitudinaes d'escamas, 36 em vez de 39, e comquanto não exista nos nossos exemplares um sulco pos- terior à narina na placa nasal, que este auctor considera como po- dendo servir, conjunctamente com a forma das unhas, para caracte- risar um sub-genero distincto. A perfeita concordancia que se dá nas dimensões e côres dos nossos exemplores com as dos descri- ptos por M. Bavay, e bem assim o numero e conformação geral das placas cephalicas, favorecem a minha conjectura de que per- tencem à mesma especie. 9. Tropidoscincus variabilis. Tropidolepisma variablis, Bavay, loc. cit. p. 26. Tropidoscincus Aubryanus, Bocage, loc. cit. p. 230. Tropidoscincus variabilis, Sauvage, loc. cit. p. 4.º 132 bd JORNAL DE SCIENCIAS MATHMEMATICAS A descripção d'esta especie por M. Bavay é exacta. Apenas nota- rei que nos dois exemplares, que tenho à vista, conto 32 series lon- gitudinaes de escamas, em vez de 34 series, que encontrára aquelle auctor. Nas côres, o exemplar joven differe consideravelmente do adulto, como muito bem observára M. Bavay. Além das especies precedentemente indicadas, a colleeção de saurios da Nova Caledonia, que nos offerecera em 1868 M. Aubry Lecomte, contem um exemplar joven da Grammatophora barbata, Kaup. O frasco que contêm este exemplar traz uma etiquetta onde se lê: «Nouvelle-Caledonie, C. Deplanche.» Esta especie não vem mencionada em nenhum dos escriptos an- teriormente publicados ácerca dos reptis da Nova Caledonia; e por isso julgo opportuno apontal-a aqui. PHYSICAS E NATURAES 133 4, Liste de quelques espéces de poissons d'eau douce de Vinféricur d' Angola. PAR ANTONIO ROBERTO PEREIRA GUIMARÃES Aide-naturaliste au Muséum de Lisbonne Ces poissons, déposés au Muséum de Lisbonne, et envoyés par les intrépides ofliciers de la marine portugaise, MM. H. Brito Capello et Roberto Ivens, pendant leur voyage d'exploration en Afrique de 1877 à 1880, ont été recueillis dans la région comprise entre les 10º et 13º degrés de latitude Sud, et les 16º et 19º deêgrês de longitude Est, Green= wich. " Fam. LABYRINTHICI Genus Clenopoma, Peters 1. Ctenopoma multispinis, Peters. Gthr. Cat. Fishes Brit. Mus. vol. m p. 378. Peters, Mossamb. Flussfiche p. 16. Gtbr., Ann. & Mag. Nat. Hist. vol. xx p. 110. 2 spécimens. a.— Longueur totale....... PRE oBIR EA E RIDE ÃO cent. b— » DO oo sis aà Mais LT Porri (O) 134 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Fam. CHROMIDAR Genus Chromis, Cuv. 9. Chromis mossambicus, Peters. Gthr. Cat. Fishes Brit. Mus. vol. Iv p. 268. 2 spécimens. p-— Longueur totale cs pero e a a e onto na 8 cent. b.— » DIO AEDES RA er SRA OR A avo fa Veto a 8,8 » 3. Chromis Sparrmanni, Smith. Gthr. Cat. Fishes Brit. Mus. vol. Iv p. 269. La diagnose publiée par M. le D.” Gunther s'accorde parfaite- ent avec notre spécimen, à une exception prês; nous avons trouvé dans la nageoire dorsale 15 rayons épineux au liceu de 14. 1 spécimen. Longueur totale ........ queira ash asljo aº45) sá 8,8 cent. . Genus Hemichromis, Peters. 4. Hemichromis robustus, Gthr. Proc. Zool. Soc. 1864, p. 312. 1 spécimen. Longueur-tglales.. . aca sum cio oe do jogada O jo ia 8,2 cent. 5. Hemichromis angolensis, Steind. Mem. Ac. Sc. Lisboa 1865. À spécimen. Longueur totale. . =. is ame stones eeccrrsa cedo 9 cent. Habitat. Rio Quanza. Les indigénes Pappelent Moaca. PHYSICAS E NATURAES 135 Fam. SILURID E Genus Clarias, Gronov. 6. Clarias anguillaris. Linn. Gthr. Cat. Fishes Brit. Mus. vol. v p. 14. 2 spécimens. Gar BOngueur totales. o Juss crescer oc abado 20, cent. E RD O DMR ADA 12,5 » Habitat. Rio Cuito. Nom vulgaire Ebande. b— » » Fam. MORMYRID E * Genus Mormyrus, Gthr. 7. Mormyrus Lhuysi, Steind. Steindachner, SB. Ak. Wien, 1870, Lx1, pp. 553, tab. 2, fig. 3, Senegal. Notre spécimen ressemble si fort au Mormyrus Lhwysi, Steind., que nous sommes porté à croire qu'il appartient à la même espê- ce. Les détails de conformation, les dimensions relatives et le sys- teme de coloration sont les mêmes; mais chez notre individu le nombre des rayons des nageoires et des écailles de la ligne laterale sont P—4O, D—25, A—33, L. lat. 53, au liceu de P—l4, D—20, A—28, L. lat. 48, nombres trouvés par Mr. le Dr. Steindachner dans un spécimen du Senegal. Longueur itotale 5 3.104. oro. aa Ass sido 8,5 cent. Ce poisson est connu dans le pays sous le nom de Dembe, 136 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Fam. CYPRINIDA Genus Barbus, Gthr. 8. Barbus Kessleri, Steind. Gthr. Cat. Fishes Brit. Mus. vol. vm p. 107. 1 spécimen. Longueur de la pointe du museau à Vorigine de la caudale..... Neue to Lo DS fo do e Ra TRT 9,7 cent. H nous reste encore à decrire quatre spécimens, un du genre Ctenopoma, et trois du genre Barbus, mais nous attendons pour cela des elements de comparaison, que nous recevrons prochainement. PHYSICAS E NATURAES 137 MATHEMATICA Ce À. Nota sobre um problema de geometria POR F. DA PONTE HORTA Probl. —Dadas tres rectas em um plano, conduzir uma secante numa direcção dada de modo que as partes interceptadas tenham uma razão tambem dada. Este problema, com ser de mui facil resolução, não é por isso de menos interesse, porque por meio delle se obteem os centros ou raios osculadores das curvas descriptas epicycloidalmente, ou mais garalmente, das curvas — logar geometrico dos pontos duma recta movel, que corre por cima de duas curvas dadas, cujas distancias a uma e a outra, con- tadas sobre a mesma recta, conservam uma razão constante, Mechanica de Mr. Bour, pag. 52, 58. Sol. —Se as tres rectas dadas offerecerem as suas tres intersecções nos limites do desenho, proceder-se-ha do seguinte modo: Sejam a, q”, d (fig. 1) as tres intersecções das rectas dadas; tira- remos por um d'estes pontos, o. gr. d, a recta dg parallela à secante pedida, na qual marcaremos os segmentos eg e eg' taes que seja =, sendo À a razão dada; e tirando depois as rectas, ga, ga', g'a, g'a! ob- ter-se-hão quatro intersecções com as rectas dadas, 3, x, y, y' pelas quaes devem passar as secantes pedidas. Ha pois quatro soluções. A demonstração vê-se immediatamente da figura. Posto esta resolução podesse ter lembrado immediatamente, não nos succedeu assim, e a deduzimos pelo processo ensinado por Chasles, em sua geometria superior, para determinar o quarto ponto de uma divi- são anharmonica dada, quando se conhecem tres de seus pontos. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS E NAT.—N. XXX. 10 e e 138 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Com effeito, suppondo ser xc uma das soluções pedidas, será LC ) ge de ch ac —— = mas —-=— —— ==—— ch de. qe. de. qe” logo temos pois uma razão anharmonica conhecida entre os quatro pontos a, a',e, c de que se dão os tres a, a',e e se procura o ponto c. Observaremos agora que os seis pontos a, a'; b, b'; c, c' formam uma involução. o Com effeito tem-se as quatro razões anharmonicas eguaes io tao ale. ae ae de ale, ae id id; ed; log. (1) ale ae ac ad ab ab ab! ab das quaes a 1.º e 2.º dão x a ceae ale.ac ——— E ACERTAR OE) ale.ac ae,a e! PHYSICAS E NATURAES 139 d'onde = ae aca squra SIpRap ae te ..... e. ..oço e. (2) Alê aca ce deduz-se egualmente das duas ultimas, EA. ae abeab'! LTS DOT ht? . a abea'b e logo abcab' acac a'b.a'b! a!cea'c'? que é uma das relações de involução, na qual o ponto e é duplo. Se ag fôr parallelo a da” o ponto c ira para o infinito, e será en- tão c' o ponto central da involução, dando logar às egualdades == ca.ca=c'b.c'b'=€'e N'este caso, a formula (2) converte-se em O segmento aa! devide harmonicamente os dois cb, c'b'. Com effeito, tem-se entre a 1.º e 3.º das egualdades (1), tornando explicito o signal da 3.º, ac.a!c aca qleac ae-ab d'onde ca! .ba! 0a, DANO do mesmo modo se conclue entre a 2.º e 4.º cla,b'a ca! ba! —4; logo se ag fôr parallela a da', uma das soluções passará pelo meio de aqu. 1O x 440 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Tambem se demonstra a involução dos seis pontos a, a'; b, b'; c, c' pelas propriedades das divisões homographicas do seguinte modo: Os dois feixes a dea!c', adeac são homographicos, visto que os seus raios concorrem dois a dois nos mesmos pontos da recta 99"; e por conseguinte cortados pela recta cc”, offerecem as duas divisões anhar- monicas eguaes a, e, a!,c'; d',e,a,0; e Jogo os cinco pontos a, a'; c, d'; e formam uma involução de que é duplo o ponto e. Se tomarmos os vertices 7 e ' teremos os dois feixes egualmente homographicos y'g'deb' e yg'deb, logo são homographicas as duas di- visões a', a,e, b'ea,a',e,b, e por conseguinte os cinco pontos q, a'; b, b',e formam outra involução, de que é tambem duplo o ponto e. Estão pois em involução os tres systemas de dois pontos q, a'; b, b'; c,c'. Reconhece-se tambem que o segundo ponto duplo f está na inter- secção das rectas xx! e aa'; ou tambem na intersecção das rectas 3! e aa'!; logo as tres rectas aa', xa! e yy' concorrem no mesmo ponto. Prova-se de modo semelhante qne tambem concorre no mesmo ponto a recta hh'. O ponto central pode obter-se projectando x, parallelamente a aa, sobre 99', e tirando d'esta projecção uma recta pássando por 3” até en- contrar a recta aa!; ou projectando x! e unindo esta projecção com o ponto 2. Este processo dá logar à solução do seguinte problema: Dados tres pontos sobre uma recta a, e, a”, fig. 2, achar um quarto t PHYSICAS E NATURAES 441 ponto c', tal que, a razão de suas distancias ao 1.º e 3.º, seja egual ao quadrado da razão das distancias do 2.º aos mesmos 4.º e 3.º. Sol. —Sobre a recta a a! construiremos um triangulo qualquer ada'; tiraremos por a uma recta parallela a da” atê encontrar de no ponto g; d'este ponto tiraremos a recta ga', a qual determinará o ponto a”. Fi- nalmente a recta a'c', tirada parallelamente a dg nos dará o ponto pe- dido c. A demonstração directa d'esta construcção é a seguinte gielsinmchyile ghimál e de ae qc de d'onde “ALR o de aedt e como eg ae de ca será Eras ac! a de Se o ponto e estiver fóra da recta aa', se fôr por ex. o ponto d, construiremos o angulo ada, cuja bissectriz cortará a recta aa! no ponto e, e completaremos a construcção como se os pontos dados fos- sem a, a”, e..Mas sendo então eguaes os dois angulos ade, a'de a cir- cumferencia descripta por e e d tendo o respectivo centro na recta aa! offerecerá outra intersecção f, que é o ponto conjugado harmonico de e relativamente ao segmento aa”, logo fã ea c'a fa! ed! FE e por conseguinte c', ponto central do segmento ef, corresponde ao mesmo tempo às duas disposições rectilineas a, e, a'; a, à', f. Nºesta mesma figura, visto ser c'o ponto central da involução, será tambem ca.ca=tTe. 149 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS D'esta e da relação antecedente deduz-se ainda, prescindindo do signal, Se aga'd fi, 4 fôr um parallelogrammo, os pontos c e c' cairão no infinito, e os dois b e b'no ponto e, onde coincidirão estas duas soluções. Succede sempre o reunirem-se duas soluções no ponto e, logo que fôr d==-+ 1; mas então as soluções c e c” confundir-se-hão egualmente, visto que o segmento aa! divide harmonicamente os dois cb e c'b', e logo a coincidencia dos dois pontos b e b' envolve a dos pontos c e c'. A construcção de Savary para a determinação do raio osculador da epicycloide coincide exactamente com a que apresentamos. Os pon- tos de encontro das tres transversaes são d, a, a”, (fig. 3), mas como já b) do se tem em uma das transversaes a razão dada F a ==) (em queo£ga são os centros dos circulos de rolamento) obtem-se c ponto q interseptando a recta ed, que é tirada pelo vertice x parallelamente à secante pedida, com a recta og conduzida por o paralelamente a a/a. Logo unindo o ponto q com a, que é outro vertice do triangulo das transversaes, ob- tem-se o ponto pedido x, centro osculador da epicycloide descripta pelo ponto M. O mesmo processo applicado à elipse conduz a tirar pelo ponto M, (fig. 4), uma parallela a a a”; pelo ponto d uma perpendicular a Ma', a qual interseptará a anterior no ponto g e finalmente a tirar a recta ga, para logo se obter o centro osculador a relativo ao ponto M. PHYSICAS E NATURAES 143 “Q j ] e Ss —--qawuu PE MPT O processo geral aproveita ainda quando ha duas intersecções das transversaes nos limites do quadro, podendo obter-se duas soluções. Se houver uma só intersecção nos limites do desenho, poderemos obter uma ou duas soluções do modo simples que vamos indicar : Sejam as tres rectas dadas ad, ae, wy, (fg. 5). - Tiraremos a secante dg, sobre a qual tomaremos os segmentos de E / Eis eg==e9', taes que Ta unindo depois os pontos g e g' com a inter- secção a, obteremos as duas soluções ha, h'y. Não havendo intersecção alguma, procederemos como se houvesse uma, tirando a transversal dg, e tomando por segmento determinado aquelle que estiver comprehendido entre as rectas dadas, cujo concurso deva ser o mais proximo por ex., 4 e B; marcaremos os segmentos eq e eg',e liraremos por g e g' rectas em direcção a concorrerem na in- tersecção das rectas 4 e B. Poderemos obter estas direcções pelo pro- 44h JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS cesso do polo e polar relativamente a um angulo, como se vêna fig. 6, em que a ordem do traçado das linhas se acha designado por sua nu- meração. PHYSICAS E NATURAES 145 MATHEMATICA = 1. Des lignes isogoniques au seiziême siécle PAR J. DE ANDRADE CORVO Pendant son premier voyage de dêcouverte aux Indes occidentales, Christophe Colomb a observé le 13 septembre 1492, étant à deux cents lieues à Vouest du méridien de Vile du Fer, que la variation des aiguil- les avait changé d'est à "ouest, c'est-à-dire que les aiguilles «s'inclinaient un peu à norouest!.» En réfléchissant sur cette observation dans Phis- toire de son troisiême voyage, le grand navigateur disait ce qui suit: «Quand je navigais de VEspagne aux Indes, j'ai trouvé, cent liedes à Pouest des Açores, de três grands changements dans le ciel et dans les étoiles, dans la température de Vair et dans les eaux de la mer. J'ai mis “Je plus grand soin à expérimenter tout cela. Jai trouvé que du septen- trion à Vauster, une fois dépassées les susdites cent lieues au delàã des iles, les aiguilles de navigation, que jusqu'alors s'inclinaient au nordest, s'inclinaient désormais un quart de vent entier, en arrivant à cette ligne 2.» Le phénomêne de la déclinaison des aiguilles venait d'être rêconnu, et en- core Pexistence d'une ligne prês des Açores dans laquelle il nºy avait pas aucune déclinaison. Homboldt attribue aux chinois la connaissance de la déclinaison magnétique de Paiguille et ajoute que les navigateurs indiens, malais et arabes sont allés chercher à la Chine la connaissance de ce phénoméne qui se trouve déjã indiqué par Andrea Bianco en 14363. Et cependant c'est à la fin du 15ºme siêcle que la variation de Paiguille commença à attirer Vattention des navigateurs. Livio Sanuto, t Collecion de los viajes coordonnée par Navarrete tom. 1, pag. 160. 2 Idem, pag. 42. 3 Cosmos tomo 1v, pag. 62 de la trad. fran. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXI. u 146 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS en se rapportant aux informations de Guido Gianetti, qui était à la cour d'Angleterre au commencement du 16ºmº siêcle, raconte que Sebas- tien Cabot a été celui qui a découvert le secret de la variation de Vaiguille, et que celle-ci était différente, selon les divers lieux de la terret. La ligne sans variation, qu'on croyait être au méridien, passait, selon Cabot, à 1140 milles à Wouest de Vile des Flores?. Sebastien Cabot, au moment de mourir, était persuadé qu'il avait reçu la révéla- tion divine d'une méthode nouvelle et infaillible pour déterminer Ja lon- gitude, mais qu'il ne lui était pas permis de la découvrir à personne?. La détermination de la longitude sur mer, ce que plusieurs appellaient le «point-fixe» et d'autres la «navigation lest-ouest», était un des problê- mes dont la solution présentait plus de difficultês, et tel le considérait André de Saint-Martin, un des compagnons de Fernando de Magalhães, pendant son célêbre voyage en 1519. Antonio Pigafetta, un autre des compagnons de Magalhães, qui a écrit Vhistoire de ce voyage et Va of- ferte à Charles vy em 1522, nous informe que le célêbre navigateur con- naissait le phénomêéne de la déclinaison de VPaiguille, quoiqu'il Vattri- buait faussement au peu d'intensité de Vattraction magnétique dans Vhémisphêre austral”. Dans son Traité de la navigation Antonio Piga- fetta, propose comme moyen de déterminer la longitude la déclinai- son de Vaiguille magnétique. Il croyait qu'il existait au ciel un point un repos vers lequel Vaiguille si dirigeait toujours. Ce point était situé au nord, et à peu-prês dans la direction du méridien de Teneriffe, qui 1 «Fu di tal secreto il reconoscitore, qual egli palesó poi al serenissimo . Re d'Inghilterra, presso al quale (come poi da altri intesi) esso Gianetti allhora honoratissimo si ritrova; et egli dimostró insieme, quanta fusse questa distanza, e che non appareva in ciascun luogo la medesima» Lib. prim. fl. 2. 2 «...... Nella quale (carta da navigare) si riconosce il luogo del detto meridiano esser per miglia cento e dieci lontano verso Occidente dalla Isola detta Fiori di quelle pur delli Azori» cité à pag. 178 de Memoirs of Sebastian Cabot. Londres 1832. 3 The remarquable life of Sebastian Cabot par Nicholls, ch. 10, pag. 186. 4 La nostra calamita volgeasi sempre al polo artico, deviando pero alcun poco dal punto del setentrione. Ció ben sapeva il nostro capitano generale e percid quando ci veleggiando in mezzo al mare egli domandô à tutti à piloti ai quali già indicato aveva il punto à cui doveano tendere per cual camino puntas- sero nelle loro carte: riposer tutti cho puntevano al luogo da lui ordinato: e egli disse che puntavano falsi e che conveniva ajutar Pago calamitato, il quale in tal posizione non era attrato con tanta forza quanto lo e dalla sua parte, cid' à nel hemisphero boreale.» Navigazione intorno al globo, Pigafetta, pag. 46. PHYSICAS E NATURAES 147 , êtait considérê à cause de cela comme-le premier méridien. En par- tant de cette hypothêse Pigafetta supposait que la déclinaison de Vai- guille indiquait partout la longitude !. Pedro Nunes, esprit éclairé, ma- thêmaticien distingué et observateur sans prejugés, montre clairement dans son Tratado em defensam da carta de marear le peu de valeur des observations magnétiques, non seulement parceque le phénomêne de la variation était mal connu, mais aussi par Vimperfection des instruments et des méthodes qu'on employait de son temps. «Pour ce qui se rap- porte à la déviation des aiguilles à nordest ou à norouest, dit Pedro Nunes, Je tiens pour chose certaine qu'elles ne se tournent pas vers le pôle, parceque jamais je n'ai vu dans ce pays une aiguille sans décli- naison vers le nordest. En ce qui touche la quantité de cette variation, quoique les pilotes Vaffirment três fermement, je ne les croit pas, parce que quelques uns disent que la déclinaison est três grande, et d'autres quelle est três petite aux mêmes places. II est bien possible que quelques aiguilles fassent plus de différence que d'autres, mais là-dessus ils ne peu- vent pas savoir la vérité par le moyen qu'ils emploient et qui n'est au- tre que la détermination à simple vue du rapport angulaire entre Vai- guille et une étoile, car, outre que Vétoile est presque toujours en dé- hors du méridien, il faut tenir compte que dans Vaction de tourner la bussole, pour déterminer Iangle, on peut se tromper beaucoup, et on ne peut pas vérifier ceci au moyen d'une étoile, mais seulement au moyen du soleil.» Malgrê les observations de Pedro Nunes, Vopinion 1! La bussola puô somministrare un methodo ancor piú facile per trovare la Jongitudine del luogo in cui tu -staí. Si sa che la bussola ossia T'ago calami- tato, che in essa sta dirigese a un dato punto per la tendenza che ha la calamita al polo. La ragione di questa tendenza si é. perche la calamita non trova in cielo altro luogo in riposo fuor che il polo; et perciô a quello s'indirizza. É questa una spiegazione del fenomeno che io propongo; e la credo vera, fineche Pesperienza non ci faccia conoscere qualche spiegazione meglior.» Tratato di navigazione di Pigafetta, sub finem, Nav. intorno al globo. 2 Tratado em defensam da carta de marear, Pedro Nunes, Lisboa, 1537. «Ácerca do nordestear e norestear das agulhas, diz Pedro Nunes, tenho por certo que ellas não demandam ho polo, porque nam vi agulha que nesta terra não nordestease. Na quantidade do nordestear posto que os pilotos ho afir- mam muito não lhes dou credito, porque hiis dizem que nordestea muito, e ou- tros que pouco, em hiis mesmos logares. Bem pode ser que hiias façam mais dif- ferença que as outras; mas elles não podem saber a verdade disto, pela arte que dizem que para isso tem, a qual he bornearem com a vista a agulha com a es- trela; porque, além da estrela andão ho mais tempo fora do meridiano, no bor- 4a 148 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS de ceux qui croyaient que la variation de Vaiguille pouvait servir à dé- terminer la longitude, continua à se maintenir dans Vesprit des naviga- teurs. Pendant son voyage de Lisbonne à Gôa D. João de Castro observa avec le plus grand soin la variation de Vaiguille, en faisant usage des méthodes et des instruments proposés par Pedro Nunes, et nous voyons dans son Roteiro que le grand capitaine et grand navigateur remarqua que «la variation des aiguilles ne correspond point à la différence des méridiens.» Ce fait qui résulta des observations de D. João de Castro, ne pouvait moins que dexercer une certaine influence sur la fausse théorie de la détermination des longitudes par la variation des aiguil- les, ou plutôt du rapport entre les méridiens géographiques et ce qu'on appelait alors les «méridiens magnétiques. » Cependant dans le Breve compendio de esfera y de la arte de na- vegar de Martin Cortez publié en 1551, nous trouvons reproduite de nouveau [opinion de Pigafetta. Cortez dit: «pour qu'on puisse com- prendre les différences que les aiguilles présentent à Végard du pôle, on doit imaginer (en étant sur le méridien oú les aiguilles se tournent vers le pôle) un point au-dessous du pôle du monde, et que ce point soit en dehors de tous les ciels, contenus sous le premier mobile ; lequel point ou partie du ciel possêde la vertu attractive sur le fer touchê par Vaimant correspondante à cette partie du ciel qu'on suppose en dehors de tous les ciels qui sont mis en mouvement par le premier mobile, parceque si on imaginait dans un des ciels mis en mouvement, que le point attractif se déplaçait de même en accompagnant le premier mobile, Vaiguille accomplirait le même mouvement en vingt quatre heures. Ce- pendant on ne voi! pas ceci. Par conséquent ce point n'est pas dans les ciels mobiles, et il n'est pas non plus au pôle, parceque si cela etait, Vaiguille ne se Lournerait ni vers le norouest ni vers le nordest. Conséquemment la cause de la déclinaison au norouest et au nordest. la cause de Véloignement de Vaiguille du pôle du monde est, qu'étant sur le dit méridien, le point d'attraction et le pôle sont dans ce même mêéridien, et Vaiguille, se tournant vers ce point, se tourne directement vers le pôle, et s'éloignant de ce méridien vers le levant (comme le monde est rond) le pôle du monde lui restera à gauche, et le point ou réside la vertu attractive sera à main droite (vers le vent nordest) et la distance paraitra d'autant plus grande qu'on marchera vers le levant, jusqu'a ce near cabe muito engano, e não se pode isto verificar bem por estrela senão pelo sol.» (3) PHYSICAS E NATURAES 149 qu'on arrivera à 90º, ou sur la plus grande déclinaison vers le nordest. En dépassant cette limite il nous paraitra que Vaiguille va se rap- prochant du point attractif et de la ligne méridienne, et que Vaiguille - va corrigeant successivement sa déclinaison vers le nordest, jusqu'à ce qu'elle se dirige dans la direction du méridien, à la partie opposée de celle par ou elle a commencê.» Et Cortez finit le chapitre oú il se occupe de la variation de Vaiguille, en disant: «opinion de quelques marins est que le méridien ou les aiguilles pointent vers le pôle passe par Vile de S.*º Maria, et d'autres pensent qu'il passe par Pile de Corvo aux Açores!» Des opinions analogues ont persisté pendant tout le 16%me siécle. Ainsi nous voyons que Pedro Menendez dºAvilez, qui commandait les galéons espagnols en 1584, proposait une méthode pour connaitre le chemin fait à la mer dºest à Vouest, laquelle avait pour base la varia- tion de Vaiguille magnétique. Menendez croyait que Vaiguille avait un méridien fixe, et que sa va- riation maximum ne dépassait jamais la sixiéme partie d'un cadrant de 1 «Para entendimiento destas diferencias que las agujas difieren del polo hase de imaginar (estando en el meridiano de las agujas sefialan el polo) vm punto baxo d'l polo del míído y esto fuera de todos los cielos contenidos baxo del primer mobile. El qual punto o parte del cielo tiene vna virtud attractiua q attahe a si el fierro tocado cô la parte d'la piedra ymã correspondiête a aílla cierta pte del cielo imaginado fuera d'todos los cielos mouidos del pmer mobile: porq si en qualq'er d'ios cielos mouidos se imaginase mouerse ya el piito at- tractiuo al mouimiêto del p'mer mobile, y por consiguiête el aguja haria el mesmo mouimiêto en veinte y qtro horas: no se vee asi: luego este púto no esta elos cielos mouibles, ni tã poco enl polo, porq si enl estuuiesse, el aguja no nord'stearia ni noruestearia: luego la causa d'l nordestear y noruestear,o apar- tarse d'L polo d] míído a que estando eiil dicho meridiano, el punto attractiuo y el polo estan en aquel mismo meridiano, y sefialãdo el aguja el punto, senala d'rechamête el polo: y camiiádo d'agle mismo meridiâno al leuãte (como el miído sea rutôdo) vase quedando el polo del míído a la mano ysquierda: y el púto de la virtud attractiua no estara a la mano direcha (q es fazia el vigto nor- d'este) y quanto mas al leuante caminaremos mayor nos parescera la distancia hasta llegar a nouenta grados y alli sera Jo que mas nordesteara: y pasando de alli mas adelante, nos parescera que se va allegando el punto attractiuo a la linea meridiana: y al tanto yra el aguja emendando el nordestear hasta tornar al mismo meridiano, en la parte opposita de do començaron ete.» «Es opinion d'algunos marineros que el meridiano (do ensefiam las agujas el polo) pasa por la ysla d'santa maria, y otros por la ysla del cuervo en los azores.» (1) | 150 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS la rose des vents. Lºordre de cette variation étant connue tant vers Pest que vers ouest du méridien fise, un pouvait arriver selon lui à la dé- terminatiou de la longitude. Gilbert dans son intéressant livre De magnete publié en 1600, en par- lant du pôle magnêtique dit: «mais Pexperience enseigne qu'il n'y a pas de pôle certain ou de terme lixe sur la terre, pour la variation? Et il affirme ensuite que de même que Vaimant s'inclinait au paravant vers Porient ou Poccident, de même Parc de la variation reste à la même place et à la même rêgion, soit sur la mer, soit sur le continent; et ainsi il sera perpétuellement inaltérable sil n'arrive la destruction d'un con- tinent ou la ruine des terres, telle que celle de la région Atlmtide, dont Platon et les anciens nous ont conservê le souvenir?. Pendant tout le 17º=º siêcle, plusieurs méthodes ont été inventêes, afin de déterminer la longitude géographique par la variation de Paiguille; et ceite erreur a dominé non seulement Vesprit des faiseurs de projects les plus hardis et les plus ignorants, mais encore Pesprit des hommes les plus éclairés et qui mieux connaissaient Part de la navigation, devant être nommé entre autres, le cosmographe portugais, Antonio de Mariz Carneiro, qui a écrit le Regimento de Pilotos, lequel Carneiro était tellement passionê de cette question, qu'on Vappelait par raillerie, moxsicur P Aiguille fixe. Les problêmes de la navigation étaient à cette époque-là le sujet prin- cipal de Pétude de tous ceux qui s'interessaient aux progrés économiques et scientifiques des peuples civilisés de Europe, surtcut en Portugal et en Espagne. Jean de Barros en parlant de Fernando de Magalhães nous dit qu'il était: «toujours occupê des pilotes, des cartes de navigation, de la longitude de Vest-ouest, sujets qui ont perdu plus de portugais igno- rants, qu'ils ont réussi à appeller Vattention des savants, puisque nous ne connaissons aucun qui s'en ait séricusement occupê*.» Ceci confirme ! Memorias sobre a longitude, por Navarete na Collecion de documentos ineditos para la historia de Espaiia, tom. xx. 2... «sed experiencia docet nullum certum esse polum, aut terminum in tellure pro variatione fixym.» Liv. rv, cap. 1, pag. 152. 3 «Ut olim inclinaverit versus orientem aut occidentem; ita etiam nunc arcus variationis idem manet in eodem loco et regione, sive fuerit in mari aut continente, et ita erit in perpetuum immutabilis, nisi magna fuerit continentis dissolutio et interitus terrarum, qualis fuit Atlantidis regionis, de qua Plato et veteres commemorant.» Liv. 1v, cap. ir, pag. 159. 4 «sempre andava com Pilotos, cartas de marear, e altura de leste, oeste; materia que tem lançado a perder mais portuguezes ignorantes, do que são ga- nhados os doutos per ella, pois ainda não vimos algum que o pozesse em effeito. » Decada m, cap. 8. PHYSICAS E NATURAES 151 ce que nous venons de dire. En présence de ces opinions et des espé- rances que les navigateurs avaient conçu sur Pexacte determination des méridiens géographiques au moyen de la variation de Paiguille, on con- coit facilement Pinterêt qu'on attachait à connaitre la valeur et le sens de la déclinaison magnétique à chaque point de la terre. Malheu- reusement les aiguilles dont ont faisuit usage étaient três défectueuses, la maniére de les aimanter três irréguliêre, et ses propriétés magnêti- ques peu sures. Elles n'avaient pas de bennes graduations, n'êtaient pas suffisamment mobiles et à tout cela il faut ajouter, que dans quel- ques unes de ces aiguilles la fleur de lis qu'indiquait le nord ne répon- dait exactement à la pointe de Vaiguille. Outre cela Vinvincible difficulté de déterminer exactement les lon- gitudes, qu'on connaissait à peine par Pestimative trompeuse de la mar- che du navire; Vidée même que la variation de Paiguille donnait ou pouvait donner la longitude, et Pignorance absolue ou on êtait que les lignes isogoniques changeaient de position; tout cela rend três peu digne de confiance les observations de déclinaison qu'on trouve dans les Rotei- ros du 16ºme sitcle. Cependant ces observations sont nombreuses sur- tout par rapport à [VAtlantique et à VOcéan Indien, et nous pouvons nous en servir pour avoir une idée avec une certaine approximation des lignes isogoniques au 16*me siêcle. Toutes ces observations ne peuvent être considérêes que comme simples indications, dont nous pouvons nous servir pour connaitre la position approximative des lignes isogoniques. L'imperfection des in- struments et des mêthodes, qui servaient à determiner les latitudes, et surtout les longitudes, le manque de perfection dans la fabrication des aiguilles et le peu de connaissance qu'on avait alors des lois du magnê- tisme, tout répand une três grande incertitude sur les observations des navigateurs et doit nous porter à mettre en doute Pexactitude absolue des nombres qu'on trouve inscrits aux Roteiros. Tous les êcrivains se copiaient entre eux, et comme ils ne fixent précisément la date des observations, et comme la déclinaison varie aux mêmes lieux avec le temps, cette circonstance vient augmenter encore pour nous Vincertitude de ces observations. Nous avons cependant taché de réunir le plus grand nombre possible de ces observations, en les coordonant appro- ximativement par les dates, et en tâchant de les réduire à des points geographiques déterminés. Le résultat de ce travail se trouve à la fin du présent mémoire. 152 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS . La supposition du rapport existant entre la variation de Vaiguille et la longitude prévalut cependant pendant de longues années et donna Jicu aux nombreuses observations citées par nous. On a crut d'abord qu'a chaque méridien géographique correspondait un méridien magné- tique, mais cette hypothêse ne pút résister longtemps aux nombreuses observations des pilotes. Cependant, même à Vépoque du voyage de Castro, cette opinion n'était pas encore totalement abandonnée. Plu- sicurs années aprês, quand Gilbert publia son ouvrage, ce savant crut nécéssaire d'insister sur la non-concordance des méridiens terrestres et des lignes d'égale déclinaison . Le secret de Cabot occupa longtemps Pimagination des navigateurs et des cosmographes, jusqu'a ce qu'on vint à reconnaiire qu'au même licu géographique la déclinaison varie avec le temps, de même on avait reconnu auparavant qu'au même méridien terrestre on ne trou- vait pas toujours la même déclinaison. Humboldt dit qu'Alonso de Santa Cruz?, «dessina en 1530, un siê- cle et demi par conséquent avant Halley, la premiére carte générale des variations, dressée, à la véritê, d'aprês des matériaux fort incom- plets.» Se rapportant à une époque postérieure, le pére Kircher dans son traité du Magnes* raconte que de son temps on attribuait au pére Chris- tovão Burro une certaine invention pour connaitre la longitude au moyen de Vaiguille magnétique, et que cette invention burriana aspirait à un prix de 500:000 ducats promis par le roi d'Espagne. L'invention con- sistait selon Kircher «à tracer sur une carte géographique, faite dans ce but, les variations magnétiques observées aux divers points de la terre, et à tracer des lignes par les points d'égale déclinaison auquels ils donnaient le nom de points chalyboclitiques. 1 Tamen variatio variis modis incerta semper est. Tam propter longitudi- nem quam Jatitudinem, et propter accessum versus terras magnas, terraema- rumque eminentiarum magis prevalentium habitudinem; nec meridiani ali- cujus regulam sequitur quemadmodum antea demonstravimus. Ob. cit. pag. 167. 2 Cosmos tom. Iv, pag. 64. 3 Magmes de A. Kicher, liv. 11, prob, vi, pag. 443 ediç. de 1643, PHYSICAS E NATURAES 153 Ce Christovão Burro, dont parle Kircher, ne peut être autre que le jésuite Christovão Bruno, lequel en 1628 a écrit à Lisbonne un livre sous le titre de Arte de Navegar, livre ou il s'occupe largement de la manitre de déterminer le chemin en mer, dans la direction de Vest à Vouest. A ce même auteur fait allusion Humboldt en lui conservant ce même nom de Burro au lieu de Bruno. Le pêre Bruno fit Vessai d'une carte des lignes d'égale déclinaison, dévançant ainsi, à peu prês d'un demi sitcle, 'éssai analogue de Villustre Halley. Parmi les ms. de VAca- démie Royale des Sciences de Lisbonne on tronve certaines instructions données par le pêre Christovão aux pilotes portugais et espagnols, ou Pon voit consignês par lui même les principes qui ont servi de fondé- ment aux tracês de la carte de la navigation de Pest à Pouest, et qui mon- trent êgalement la position que prenait de son temps Vaiguille en cer- tains lieux géographiques*. Les instructions du pêre Bruno étaient desti- nées à rectifier les lignes d'égale déclinaison, qu'il avait tracé sur la carte. Le pere voulait savoir «si Paiguille varie dans une certaine pro- portion selon ce qui convient à cette science, tant par rapport aux mar- cos, ce que veut dire, les lignes ou Vaiguille est fixe, dans la veritable direction nord-sud, que dans Péloignement de cette direction, que Vai- guille présente en s'écartant des marcos, de telle maniêre qu'elle mon- tre avec une certaine uniformitê une variation d'autant plus grand qu'elle est plus éloignée des marcos. Tout ceci se trouve consigné dans la nou- velle carte de naviguer qui a été faite par mon ordre.» Le pére vou- lait connaitre les résultats de son nouvel instrument destiné à observer la déclinaison et auquel il donnait le nom de fixumbrio. De la carte tra- cée par lui, le pêre Bruno nous donne notice dans les termes suivants : «nous avons tracê de nouveau des marcos partagês en dégrés d'une cer- taine mesure, marcos sur lesquels nous disons que Paiguille doit être; nous trouvons que vers eux concourent les directions des variations observées jusqua présent par Vicente Rodrigues et ses disciples, et en- core parce que dans un de ces marcos, lequel passe à Pouest de Flores, se trouvent tous les points ou Pexpérience des pilotes montre que Vai- guille se tient fixe. Il parait donc que la raison nous montre deux cho- “ses: d'abord que Vaiguille ne doit être fixe dans une ligne quelconque correspondante au méridien de la carte, en coupant Péquateur à angle 1 Regimento que o P. Christovam Bruno da Comp. de Jesus, por ordem de 8. M., dá aos pilotos das náos da India para fazerem as experiencias sobre a in- venção de navegar de leste a oeste, Mss. da Acad. Real das Scienc., que perten- ceram ao marquez de Castello Melhor. 154 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS droit (comme on le supposait jusqu'à présent, ce qui a rendu im possi- ble la connaissançe de la proportion de la variation de Vaiguille) mais dans une autre ligne plus rapprochée de la direction du nord-nordest au sud-sudest. En second lieu, ce qui doit être certain aussi, le raison- nement nous montre que la graduation, que nous avons tracêé sur les marcos doit être bonne, parce que malgré la différence des dégrês d'un marco à Vautre, et sur le même marco, du nord au sud, tous les dégrês du côtê séptentrional sont égaux entre eux, et de même ceux du côté aus- tral, ce qui est suffisant pour que la proportion soit égale. Dans un li- vre que je compte publier sur cette matiêre je donnerai les raison de tout cela. Nous ajoutons dans notre carte Vindication de la plus grande différence de longitude, ou de la longueur dans la direction de Pest à Vouest qu'on trouve aux côtes du cap de Bonne Espérance, et qui n'est pas indiquée dans les cartes ordinaires; et nous trouvons la preuve de cela dans les expériences que jai faites, moi et mes compagnons en allant et en revenant de VInde. Nous ayant arrété là en face de la terre, assez longtemps, et ayant parcouru la côte três lentement sur le bátiment S. Thomé dans notre retour, nous avons observé tous à cette occasion, que cette partie de PAfrique est bien plus large, que ce qu'on voit dans les cartes...» Le pêre Bruno avait une telle confiance dans la variation réguliêre des aiguilles, qu'il comptait sur cela pour corriger les cartes maritimes, que Vexpérience montrait chaque jour aux navigateurs être inexactes, sur= tout par rapport aux longitudes. La maniêre pratique qu'il recommar- dait aux pilotes pour obtenir cette correction était celle-ci: «Pour que nous sachions en mer le point oú se trouve notre bátiment, il nous suf- fit de prendre avec le compas sur le marco correspondant aux parages ou on navigue autant de dégrês que ceux de la variation nordest ou norouest de Vaiguille; et nous prendrons la mesure en partant de Péqua- teur vers le nord et vers le sud, selon le bâtiment est au nord ou au sud, en conservant le compas ainsi ouvert, nous fixerons une de ses pointes sur le marco, à Vhauteur du parallêle oú le batiment se trouve; et avec Vautre pointe dans la direction de Pest ou de Vouest nous trou- verons sur le paralléle le point ou nous nous trouvons.» Hy a quatre marcos ou lignes sans déclinaison, selon les instruc- tions du pére Bruno: 4.º celui qui passe prês des Açores et qui coupe les terres au Pérou et au Brésil; 2.º celui qui passe par le cap des Ai- guilles; 3.º celui qui traverse la Pedra Branca; 4.º celui qui passe par Acapulco. Ces instructions parlent aussi d'autres variations qui servaient de point de repére au pêre Bruno. PHYSICAS E NATURAES 155 En parlant de Lisbonne pour I'Inde orientale la déclinaison mazxi-. mum à nordest êétait dans VAtlantique de 22º!/2. En dépassant le cap de Bonne Espérance et en navigant à Goa, au dedans de Pile de S. Lou- renço (Madagascar) le plus haut dégrê de déclinaison se trouvait être à la latitude de Gôa, deux cents lieues à Vest de la pointe de Pile Socotora. En navigant en dehors du Madagascar la plus haute déclinaison de Vai- guille à norouest était de 22º 4/a. Trois cents licues à Vest de Vile de Tristão da Cunha la déclinaison etait de 4º lest et de lã au Cap de Bonne Espéranse se comptaient à peu prês 50 à 60 lieues. En vue de Vile de Diogo Rodrigues Vaiguille avait une déclinaison de 20º ouest. Le pére €. Bruno croyait, de même que Cabot et plusieurs autres, avoir decouvert un grand secret; et voici la raison qui le détermine à re- commender aux pilotes, à la fin de ses instructions: «par de bonnes rai- sons tous les pilotes sont enjoints sous serment de tenir tout ceci en se- cret de ne pas le communiquer à qui que ce soit, ni en faire une copie. Et si un cas de danger fait craindre que ces papiers puissent tomber aux mains de Vennemi, on doit les jeter à la mer, les instructions, la carte et Vinstrument respectif.» Rappellons en peu de mots les faits de magnétisme actuellement connus. On peut considérer le globe terrestre comme divisé en deux ré- gions. L'une, dans laquelle Pextrémité nord de Paiguille au lieu de se diriger vers le pôle décline vers Vest, formant ainsi un angle avec le meridien géographique. L'autre ou Vangle existe aussi, mais la décli- naison au lieu d'être à Vest est à Vouest. A présent la région ou Pai- guille décline à Vouest (noroestéa comme disaient les anciens pilotes portugais) est la plus étroite des deux, et se trouve sur VAtlantique, le continent africain et la mer des Indes. La région oú Vaiguille décline g Pest (nor destéa selon les pilotes portugais) est la plus large et se trouve au Pacifique. Partout ou va générallement la navigation la déclinai- son dépasse à peine 30º. Prês des pôles magnêtiques seulement, se trouvent des angles plus grands. Dans des aires géographiques de peu d'étendue, prês du pôle arctique, par ex. ces angles vont de 0º à 180º. Halley au 17ºº siécle, aprês une profonde observation des faits êmit Vopinion «que le globe terrestre est un grand aimant ayant quatre pô- 156 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS les ou points d'action; deux prês de chacun des pôles de Péquateur et qu'aux parties du monde adjacentes à chacun des pôles magnétiques, Vaiguille est dirigée selon cette disposition: les pôles les plus rappro- chês dominant sur ceux qui sont les plus éloignês.» Cette idée des quatre centres d'action ou pôles se trouve aujourd'hui confirmée, et Villustre Sir E. Sabine reconnait qu'il y a deux systêmes de magnétisme sur le globe, "un desquels a une origine terrestre et [autre une origine cos- mique. Sir E. Sabine attribue au systême terrestre, produit par in- duction, en conséquence de Vaction cosmique «le phénomêne des chan- gements séculaires et des cycles magnétiques qui doivent son origine à Vaction du changement sêculaire» parce que le systême auquel il se rapporte a un mouvement «de translation progressive.» Halley attribue les changements séculaires, qui s'observent dans le magnétisme terrestre, au mouvement des pôles qu'il croyait exister, prês des deux pôles de la terre. Hansteen aux prémitres années de ce sitcle suivait les mêmes idées, et il cherchait à determiner la position géographique et les périodes probables des révolutions de ce double systême de pôles ou points d'attraction autour des pôles de la terre. Cette computation le porta à attribuer au pôle magnêtique de PAméri- que du nord une période de révolution de 1740 années et au pôle plus faible qui se trouve aujourdhui en Sibérie une révolution de 860 an- NBS. L'état magnétique du globe varie incéssemment, ce qu'on peut re- connaitre par les changements qui prêsentent les trois élêments qui se manifestent dans Vaction magnétique: la déclinaison, Pinclinaison, et Pin- tensité. Se Dbasant sur les observations, dont il pouvait disposer, Halley es- saya de tracer sur la carte les lignes d'êgale variation, comme Pavait fait avant lui Santa Cruz et le pêre Bruno. Nous avons cru qu'il y aurait de Vinterêt à faire un essai de la distribution probable des lignes iso- goniques au xvr siêcle, en profitant de toutes les obscrvations de dé- clinaison, qui se trouvent éparses dans les mss. des navigateurs portu- gais du xv et xvi siêcle. Les observations des modernes rmontrent clairement que les change- ments de la déclinaison de Vaiguille ne sont point les mêmes partout et ne se réalisent point avec la même rapidité. Ainsi dans Paire comprise entre la baie d'Hudson et le cap Nord de VYEurope et du cap Horn à Pouest de PAustralie la pointe nord de Vaiguille décline successivement à Vouest à raison de 8” à 10" par an; et du méridien du cap Nord à 430º long. E, Vaiguille décline à Vest, PHYSICAS E NATURAES 157 et de là à la baie d'Hudson elle se” conserve à peu prês stationaire. Á Vhêmisphêre sud, de Vextrêmité ouest de PAustralie au cap Horn, la déclinaison de Vaiguille est à Vest, à raison maximum de 7º par an. Ce qui se passe aujourd'hui se passait également il y a trois siécles, seu- lement les licux de la terre ou les phénomênes se réalisaient et leur marche étaient três différents. ; Ce qui fixe avant tout notre attention c'est que sur Pocéan Atlan- tique et sur une grande partie du Pacifique, la déclinaison etait à Vest, et sur POcéan Indien elle était à Vouest. Les changements annuels de la déclinaison ne se faisaient dans la même proportion partout. Pour le réconnaitre il suffit de jeter un coup d'ceil sur les lignes qu'indiquent la marche de la déclinaison dans trois villes dont les méridiens sont três rapprochês, Lisbonne, Paris et Londres, depuis le xvr jusqu'au x1x siêcle (pl. 1). Le manque de parallelisme entre ces lignes laisse bien voir que la déclinaison ne change pas en égale proportion, même dans des lieux trés rapprochés du même hêmisphêre. En général ont peut dire par rapport à la déclinaison de Vaiguille au xvi siêcle, que dans Vhêmisphêre nord et sur P'Atlantique elle chan- geait en raison de 9' à 40º par an, et qu'à Phémisphêre sud, ce change- ment était de 3 à 5. Ce qu'il y a de plus remarquable dans les phé- nomênes de la declinaison magnétique d'il y a trois sitcles, c'est Vexis- tence d'une ligne sans déclinaison à ouest des Açores, ligne au delã de laquelle Colomb trouva que la déclinaison tournait à Vouest. En comparant soigneusement toutes les observations on trouve que la ligne ayant la déclinaison 0º, formait une courbe presque illiptique semblable à celle que prêsente actuellement la ligne sans déclinaison qui se trouve autour du pôle secondaire, qui s'observe maintenant dans VAsie Orien- tale. Les lignes d'égale déclinaison à Pouest, qui se trouvaient dans la même aire étaient des courbes placées de même à Vintéricur de la ligne sans déclinaison, qui a été observêe par Colomb et Cabot dans leurs célé- bres voyages. Si nous faisons attention à Vinaltérabilité de la déclinaison observée à Lisbonne au xvi siécle, pendant plusieurs années, nous serons portês à croire que la déclinaison — lorsque le pôle qui se trouve aujour- d'hui en Asie se trouvait prês des Açores—êtait presque stationaire à Pest de la ligne de 0º, ainsi que la dêclinaison Vest maintenant entre 130º long. E et la baise d'Hudson. Hansteen calculant sur les données dont il pouvait disposer trouva, que le point d'attraction ou le pôle Sibérien, dont nous venons de parler, présente un mouvement dest à Fouest et qu'il faudra une période de 860 années pour qu'il décrive un grand cercle autour du pôle terrestre. Si ce pôle qui se trouve aujour- 158 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS dhui à "Orient de PAsie n'est, selon notre opinion, que celui qu'au xvr sieel» se trouvait à Fouest des Açores, nous pouvons trouver dans ce fait la confirmation des calculs d'Hansteen. En effet si cela était ainsi le dé- placement du pôle aurait une étendu de 170º à 180º de Vest à Pouest en 400 années. En suivant cette marche il lui faudrait pour revenir à sa position primitive à Pouest des Açores une période à peu prês égale à celle qui a êté calculée par Hansteen. Pour rendre plus clair le rê- sultat de Vétude que j'ai faite sur la déclinaison magnétique, selon les observations des pilotes portuguais du xvi siêcle, jai cru qu'il serait utile de présenter Vessai d'une carte ou on puisse voir la position de quel- ques lignes isogoniques à cette époque (pl. 2). La comparaison de ces lignes avec la position actuelle des courbes d'égale déclinaison (pl. 3) peut offrir quelque intérêt aux savants qui s'occupent de Vétude des phénomênes du magnétisme terrestre. Roteiro de Lisboa a Goa por D. João de Castro (1538) Lat. N. 38º 42! —Long. 0. G. 9º8' —Decl. 7º30' E. Lat. N. 29º 20' —Long. O. 48º —Decl. 5º 30' E. Lat. N. 26º —Long. O. 417º —Decl. 6º E. Lat. N. 12º 30' —Long. O. 20º —Decl. 5º30' E. Lat. Nºy 4º —Long. O. 42º —Decl. 5º 45 E. Lat. S. 8º 40! —Long. O. 14º — Decl. 10º 30' E. Eat 5: 7250 —Long. O. 24º — Decl. 114º E. Lat. 8. /414º —Long. O. 23º —Decl. 11º E. Lat. S. 18º —Long. O. 36º —Decl. 11º 30' E. Lat. S. 20º —Long. O. 34º — Decl. 12º 30' E. Lat. S. 30º —Long. O. 42º — Decl. 19º 30" a 20º E. Lat. S. 31º30' —Long. O. 9º 30" a 10º—Decl. 19º 30! E. Lat. S. 35º 10' —Long. O. 414º — Decl. 15º 30' E. Lat. S. 35º —Long. E. 43º —Decl. 140º E. Lat. S. 34º —Long. E. 25º30 —Decl. 4º30' E. Lat. S. 33º —Long. E. 28º —Decl. 0º E. Lat. S. 32º —Long. E. 28º —Decl. 0º E. Lat. S. 32º —Long. E. 32º —Decd. 4º 25' O. Lat. S. 30º —Long. E. 33ºa 34” —Decdl. 5 0. Lat. 8. 27º —Long. E. 34º —Decl. 5º 0. Lat. is to Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. [9 2] jm [Ia o 12º 6º 1º 20/ 7o 8º 14º 14º 20' - 15º 30' AZZZZ 22222 PHYSICAS E NATURAES —Long. E. G. 41º — Long. — Long. —Long. RR hhº h5º h6º 514º 59º 52 55º 56º 60º 61º à 62º 65º 70º VIBE — Decl. 6º 45 — Decl. 6º —Decl. 6º 45 — Decl. 7º 45 — Decl. 7º 30 — Decl. 8º 145 —Decl. 8º 45 — Decl. 40º — Decl. 9º 30' —Decl. 40º —Decl. 140º — Decl. 10º — Decl. 10º — Decl. 45º Roteiro da Costa da India por D. João de Castro (1538) N. 19º 20' N. 47º50' N. 19º 20! N. 19º 50' —Long. E. G. 73º —Long. E. —Long. E. —Lonsg. E. 73º 73º 73º — Decl. 12º 30 —Decl. 14º — Decl. 10º 15 — Decl. 12º Roteiro do mar Roxo por D. João de Castro (1541) 13º 15 19º - 49º 40' 22º . 2hº h0 22222 Roteiro da carreira da India por Vicente Rodrigues [1572 (?)] N. 38º 42' NO 4º S. 8º 30' S. 18º S. 18º S. 33º —Long. E. G. 51º 30' —Long. E. —Long. E. —Long. E. —Long. E. 38º 37º 37º 35º —Long. 0.G. 9º 8 —Long. O. —Lonsg. 0. — Long. O. —Long. 0. —Long. O. 29º 27º 31º 38º 18º —Ded. 8º —Decl. 4º 30 —Decl. 1º 45 —Decl. 0º 40 —Decl. 0º 45' —Decl. 7º 30' — Decl. 7º 30' — Decl. 41º —Decl. 14º —Decl. 11º —Decl. 49º OP D00000000000 900 ossos ERR EE 159 160 Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat: Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. JORNAL DE SCIENCIAS MATHMEMATICAS Bona O 12º 13º 24º 30! 26º 35º 36º 39º h2o h4º 51º 54º h5º 63º 58º 13º — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. a 52º Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. 16º 30' hº 0º 3º 6º 10º 2º 13º quo 45º 17º de 20º 18º 16º 30º Roteiro da carreira da India por Gaspar Reimão (1598) S. 33º —Long. S. 38º —Long. S. 33º —Long. S. 34º — Long. S. 26º 30! —Long. S., 24º —Long. S. 35º a 22ºLong. S. 24º a2Z4ºLong. S. 15º —Long. Soy 6º —Long. N. 140º a 12º—Long. S. 26º — Long. 20º —Long. 16º — Long. 10º —Long. N. 38º 42 —Long. N.145º a30º—Long. No 5º —Long. e od — Long. S. 18º —Long. S. 35º — Long. S. 32º a 33º—Long. S. 35º — Long. S. 35º — Long. S. d4º —Long. So 27º 30! — Long. S.)25º —Long. S. 25º a 30º—Long. S.20º d! —Long. N. 25º —Long. N.21º a 24ºLong. N. 24º a24º-—Long. No —Long NI 6º —Long N. 40º —Long Barra de Goa N. 10º —Long S. 16º 30" —Long oops 16. "OAB 15º 10º 30º 314º 20º 15º 45º 20º 26º SE 34º 35º 30' 38º 39º 30 h9º hão a 20º— — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. a 52º-—Decl. — Decl. “ecos cce. eso o ss 0 0 0 0 0 4 6 & 7º 5o ” Ko — Decl. — Decl. 9º 14º 18º 15º 3º 0º 3º 6º 8º 9º 10º 14º 13º sida 12º 14º +7º 15º 45º . 16º a 60º—Decl. 18º [ep] o OP 9005000c0C=EESBREEE E. E. E. O. O. O. O. 0. 0. 0. 0. O. 0. O. 0. So , Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat: Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lai. Lat. Lat. dat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. PHYSICAS E NATURAES S. 20º —Long. E. G. 63º — Decl. 20º no: S. 20º —Long. E. 65º — Decl. 292º 0. 26º —Long. E. 45º —Decl, 15º O. 34º 30 —Long. E. 22º30'! —Deel. 4º 30 16º —Lons. E. e — Decl. 6º E. N. 18º —Long. O. 29º — Decl. 5º O. N. 30º —Long. O. 32º 30 —Decl. 0º1 N. 32º —Lons. O. 34º —Díel. 2º O. Po Pg ie RTP O RR, o E PAN ho E: D'ahi para o cabo da Roca vae NE. agulha até 7º Long. 0. - Roteiro de Aleixo da Motta que navegou por trinta e cinco annos (1588 a 1623) N. 28º 30! —Long. 0. G. 17º —Ded. 5º * E. N. 15º a20ºLong. 0. 20º —Deel. 4º adº2 E. N. 49º a20ºLong. O. 20º —Decl. 6º E. NÉ 2º cade Bons: 0, Mo —Decl. 3º E. N. 2º —Long. O. 26º —Decl. 6º E. O — Long. mais p.º O. —Decl. 7º E. S. 17º | a48º-Long. O. 20º —Decl. 13º E. So —Long. O. 45º — Decl. 14º E. S. 20º —Long. O. 29º — Decl. 14º 30/ E. S. 35º a36º—Long. O. 18º a 19º— Decl. 19º3 E. 8:36" - E Lions 0, 42 — Decl. 12º E. S. 33º —Long. O. 42º — Decl. 15º E. S. 35º a 36ºLong. E. 418º30' —Decl. 4º E. S. 34º 30. . —Long. E. 49º —Deel. 1/,º E. So SD? —Long. E. 20º — Decl. 0º S. 34º 30! —Long. E. 24º 30! —Deel. 4º 30! O. S. 34º 45 —Long. E. 22º30 —Decl. 3º O. S. 34º —Long. E. 26º —Decl. 5º 0. S. 33º —Long. E. 28º 30 —Deel. 7º O. S. 32º —Long. E. 32º — Decl. 8º 30! O. S. 28º —Long. E. 35º —Decl 40º O. S. 25º —Long. E. 37º — Decl. 12º O. S. 25º —Long. E. 43º — Decl. 15º O. S. 20º —Long. E. 43º — Decl. 14º 45 O. 1 Para N-N-E. até ás Flores continua uma linha com a variação de 0º. 2 Até 14º N. (derrota ENE.) vae crescendo a variação e chega a 19º largos. * Daqui para Goa vae diminuindo a variação eem Goa é de 16º escassos. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXI. dm 12 1692 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Batismo —Long. E. G. 42º — Decl. 43º 30' O. Lat. S. 17º — —Long. E. 44º —Deel. 43º O. Lat. S. 22º —Long. E. 39º 50 — Decl. 43º 0. Lat. S. 22º —Long. E. 38º — Decl. 12º O. Lat. S. 22º —Long. E. 44º a 42º-—Boeel. 14º O. Lat. 5; 20º —Long. E. 35 — Decl. 12º 0. Lat. S. 15º -—Long. E. 4º —Decl. 14º 0. Lat. 'S. 12º —Long. E. 43º — Decl. 13º 30' 0. Lat. S. 14º —Long. E. 41º —Doel. 10º 0. Lat 15. 06º 30' —Long. E. 40º —Decl. 14º 0. Lat. N. 3º 30' —Long. E. 47º —Beel. 17º O. Lat. N. 12º 30! —Long. E. 53º — —Deel. 18º 0. Lat. N. 15º 30' —lLong. E. 74º 50' —Beel. 16º O. Lat. S. 20º —Long. E. 36º —Doel. 12º O. Lato 9.22? —Long. E. 44º —DBeel. 14º 40' O. at."S0 42º —Long. E. 41º —Beel. 14º 0. Lat. O « —Long. BR. 46º — Decl. 14º! O. Lat. N. 43º —Long. E. 57º 30 —Doecl. 19º? O. Barra-de (oa Me btt. eos ape dé ans 15º 30' 0. Lat. S. 16º —Long. E. G. 61º — Decl. 24º O. Eat 19206" —Long. E. 58º — Decl. 19º 30 0. Lat. S. 20º —Long. E. 63 — Decl. 22º 0. Lat. S. 20º 30! —Long. E. 68º — Decl. 22º 30' O. Lat. S. 10º 30' —Long. E. 55 — Deel. 20º 30' O. Lat. S. 4º —Long. E. 40º —Deel. 11º 20' O. Lat. S. 4º —Long. E. maior —Decl. 18º 0. EatiS4 79º —Long. E. 5h —DBeel. 16º O. Lat. 54 10º —Long. E. 42º30 —Deel. 10º O: Tato O? —Long. E. 44º 30 — Decl. 43º 0. Lai: Sega: —Long. E. 44º —Beecl. 44º 45! O. Lat. 5, 6º —Long. E. 40º — Decl. 14º 0. Bata Se 108º —Long. E. 40º — Decl. 10º 45/ O. Lat. 84 O —Long. E 45º a 46º —Decl. 12º a 43º 0. Lat. S. 12º —Long. E. 42º —Doeel. 12º 0. Lat. S. 22º —Long. E. 44º a 42º —Decl. 14º 30! O. Lat. S. 22º —Long. E. 42º a43º —DBcl. 14º a 45º0. Lat. N. 9º —Long. E. 70º — Decl. 18º 319º 0. Lat. S. 17º —Long. E. 61º — Decl. 21º 30! 0. Lat. S: 47º —Long. E. 59º — Decl. 19º 30 0. Lat. S. 20º —Long. E. 5º —Decl. 22º O. 1 Mais a 0.5º à 6º de declinação E. Para E. d'aquelle meridiano vae a declinação diminuindo vagarosamente. D'ali para o cabo das agulhas vae diminuindo a declinação. PHYSICAS E NATURAES 163 Lat. S. 20º —Long. E. G. 65º — Decl. 22º 30' 0. Lat. S. 20º — —Long. E. 5 — Decl. 18º O. Eat. S 27º —Long. E. 32 —Decl. 5º 0. Lat. S. 34º 30! —Long. E. 22º30' —Deel. 3º 30 0. Lat. S. 35º — Long. E 24º —Decl. 2º 0. Lat. 36º —Long. E. 20º — Decl. 0º 0. Lat. S. 33º 30 — Long. E 19º — Decl. 40º E. Lat. S. 34º 30! —Long. E. 18 —Decl. 4º 20' E. Lat. S. 16º —Lons. 0. 5 — Decl. 7º 30 E. Lat. S. 16º — Long. O 6º — Decl. 8º E. PattS 6? —Long. E 11º — Decl. 3º E. Eat S 9? —Long. E 12º —Decl. 4º E. Lat. S. 6º 30! —Long. O. 14º —Decl. 7º E. Lat. N. 17º — Long. 27º a28ºDecl. 6º E. Lat. N. 30º — Long. 2hº a25ºDecl. 6º a BE. Lat. N. 30º — Long. 2O carago Iechs 19) ata 20B; Lat. N. 34º — Long. 35º —Deel. 0º E. Lat. N. 39º — Long. 31º — Decl. 3º 30º E. Diziam os roteiros antigos que pela lat. 30º e navegando para NE ao Fayal, a agulha marcava sempre 0º e no Fayal era tambem 0º. Apuista dor Cabo datRoca 2... E aa so ata 8º Lat. N. 38º —Long. 0. G. 9º — Decl. 7º 30! E. No Porto de Angola NE a 4º d'ahi para Pernambuco vae crescendo a mes- ma declinação até 19º long. e d'ahi para a linha vae multiplicando (augmen- tando) até Lat. N. 9º —Long. O. G. 30º — Decl. 9º E. D'ahi começa a diminuir a variação, e à vista de Pernambuco: Pass —Long. 0. G. 36º —Declo 7º 40! E. Lat. S. 16º —Long. O. 12º —Decl. 3º E. Lai. N. 143º a 14-Long. O. 20º — Decl. 12º 30' E. Lat. N. 12º 59' —TJong. O. 40º — Decl. 10º E. Da Equinoxial para o sul, indo 5º a 6º afastado da costa do Brasil, vae crescendo a declinação até aos 22º 30" lat. S. e d'ahi para Léste vae diminuindo eté ao cabo das Agulhas onde é nulla a declinação. Lat. 0º —Long. O. G. 25º —Decl. 6º E. Lat. 0º —Long. O. 27º —Decl. 7º E. 164 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Das ilhas de Tristão da Cunha para o Cabo da Boa Esperança diminue a declinação um grau por 29 leguas de marcha do navio. O Padre Kircher no seu importante livro sobre o magnetismo, publicado em 1643, traz numerosas observações sobre a variação magnetica, referidas a épocas diflerentes e feitas por pilotos de varias nações, incluindo os portugue- zes. Pode fixar-se, aproximadamente, como limite do tempo em que as obser- vações foram realisadas os annos decorridos de 1530 a 1640. Kircher (observações feitas entre 1530 e 1640) Lat. N. 38º 46 —Long. O. G. 13º —Decl. 6º 5 E. Lat. N. 37º —Long. 0. 9º —Decl. 5º 38 E. Lat. N. 37º —Long. O. 25º —Decl. 2º 20' E. Lat. N. 38º 30! —Long. O. 29º —Decl. 3º 45! E. Lat. N.: 39º 30' — Long. 0); 27º —Decl. 0º Lat. N. 39º 30! —Long.0. 32º —Deel. 0º Lat. N. 39º 30' a 40º—Long. O. 31º —Decl. 4º 0. Lat. N. 39º 30 —Long. O. 40º —Deci. 2º 0, Lat. N. 39º 30 —Long. 0. 31º —Decl. 5º 37 0. Lat. N. 40º —Long. 0. 43º —Decl. 3º 30 0. Lat. N. 38º —Long. O. 28º — Decl. 4º 30 O. Lat. N. 32º —Long. O. 47º 30 — Decl. 5º 37! E. Lat. N. 30º —Long. O. 45 —Decl. 4º 37! E. Lat. N. 30º —Long. O. 16º —Decl. 5º 37 E. Lat. N. 28º —Long. 0. 47º —Deel. 5º 20' E. Lat. N. 30º —Long. O. 30º a35—Decl. 0º Lat. N. 39º —Long. 0. 35 —Decl. 0º Lat. N. 33º —Long. O. 8º — Decl. 2º 40' E. Lat. N. 14º —Long. 0. 18º —Decl. 4º E. Lat. N. 14º —Long. O. 40º —Decl. 5º 38 E. Lat. N. 14º —Long. O. 24º —Decl. 3º 45 E. Lat. N. 0º —Lonsg. O. 5º —Decl. 5º E. Lat. N. 44º —Long. 0. 61º — Decl. 0º [Eat iNS 4 —Long. 0. 64º —Decl. 0º Lat. N. 17º 30º —Long. O. 65º —Decl. 0º Lat. N. 18º 30' —Long. 0. 66º —Decl. 8º 0. Lat. N. 13º —Long. O. 61º —Decl. 4º 0. PHYSICAS E NATURAES | 165 Lat. N. 16º —Long. O G. 61º30' —Deecl. 4º 0. Lat. N. 41º —Long. 0. 15º — Dec. 7º 36 O. Lat. N. 27º —Long. 0. MO — Decl. 15º 0. Lat. N. 22º —Long. O. 84 30! —Decl. 3º 0. Lat. N. 25º —Long. 0. 81º —Decl. 3º O. Lat. N. 32º — Long. 0. 73º — Decl. 10º 0. Lat. N. 46º, —Long. 0. 53º —Decl. 6º O. Mat NES 7º —Long. 0. 43º —Decl. 6º O. Lat. S. 9º —Long. O. 35º —Decl. 7º E. Lat. S. 9º —Long. O. 29º a 30ºDecd. 114º E. Lat. S. 4º —Long. O. 33º —Decl. 3º 45/ E. Lat. S. 20º —Long. O. 22º —Decl. 12º K. Lat. S. 18º —Long. O. 24º 23 — Decl. 70º 30 Lat. S. 20º —Long. O. 30º — Decl. 13º E. Lat. S. 37º —Long. O. 42º — Decl. 19º E. Lat. S. 18º —Long. O. 45º —Decl. 13º E. Lat. S. 18º —Long. 0. 6º — Decl. 114º E. Lat. S. 48º —Long. O. 66º —Decl. 5º E. Lat. S. 53º —Long. O. 68º — Decl. 5º 30' E. Lat. S. 54º —Long. O. 70º —Decl. 5º E. Lat. S. 33º “Tons. E. 48 —Dacl. 0º Lat. S. 36º " —Long. O. 49 —Decl. 0º Lat. S. 35º —Long. O. 20º —Decl. 0º Lat! S.,35º —Long. O. 26º —Decl. 0º Lat. S. 25º —Long. 0. 36º — Decl. 7º 30 0. Lat. S. 17º —Long. O. 44º — Decl. 15º OF» Lat. S. 15º —Long. E. 41º — Decl. 12º O. acesa 7 —Long. E. 39º — Decl. 10º Õ. Eat So 6º —Long. E. 3º * —bDecl. 43º 0. Lat. N. 11º a 12º —Long. E. 51º —Decl. 8º O. Lat. N. 12º —Long. E. h3º — Decl. 5º 0. Lat. N. 24º 30/ —Long. E. 37º —Decl. 0º Lat. N. 25º —Long. E. 3h — Decl. 0º Lat. N. 33º 30! —Long. E. 35º 30 —Decl. 2º 35 E. Lal. N. 145º 30 —Long. E. 73º 45! — Decl. 17º O. Lat. S. 11º 30' —Long. O. 43º — Decl. 13º O. Lat. S. 23º 20! —Long. O. 43º — Decl. 45º 0. Lat. 5. 26º —Long. O. 46º —Decl. 8º 30' O. Lat. S. 30º —Long. h0º —Decl. 14º 0. Lat. S. 16º —Long. O. G. 50º —Decl. 20º a25º O: Lat. S. 10º —Long. O. 60º — Decl. 15º 0. Lat. S. 19º 40! —Long. O. 63º —Decl. 21º O. Pat. No. 1º —Long. O. 72º —Decl. 17º E. Lat. N. 10º —Long. O. 76º —Decl. 43º E. 166 Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lai. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat: Lat. Lat. LLAAN'A AZAZAAAAAZALAZAAAARAANARARAA A AAA JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS O. 6. 70º 10º — Long. 9º — Long. 5º — Long. 72 30'a 8º—Long: 8º — Long. 7º 30! — Long. je —Lons. 23º —Long. 28º 30! — Long. 56º —Long. ho —Long. 65º —Long. 76º — Long. Pi —Long. ST —Long. 70º — Long. nO? — Long. 114º —Long. 55º — Long. o1º —Long. 52º — Long. 51º 30 —Long. 90º 30! — Long. 50º 30! — Long. dao —Long. h7º —Long. 55º —Long. 60º — Long. 46º — Long. 54º 30 — Long. 43º — Long. 59º — Long. OO BEmEREMODOODSOSSSO o Ga to e e E 80º 95º 95º 106º 114º 110º 143º 30 143º 30 140º 154º 60º 60º 54º 52º 60º d4º 26º 2º 30! hº 30! — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. —Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. = Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. a 30º— Decl. a 36º-—Decl. — Decl. — Decl. — Decl. Decl; io 15º 30' ao 8º 5o 2º 30º 0º 1º 30! 0º 8º 18 50º 22º 30 26º 51º 70 5º 30! 4º 12º 9º 9º 30! 1º 30 10º 8º 10º 1º 0º 10º 8º 9o 8º 30! 12º Observações de João Feliero, publicadas por Kircher . 16º 50! —Long. O. G.47º 50' 45º 46 —Long. O. 47º 29 17º 33! —Long. O. 47º33 20º 14º —Long. O. 47º 7 22º 56/ —Long. O. 16º 140 9º 50! —Long. O. 15º38 7º —Long. O. 45º 4 —Decl. 2º 40 —Decl. 5º 45 Decl. 9º 30! — Decl. 11º 27! —Decl. 13º —Decl. 6º 40 — Decl. 5º ER OOPS OOCHOCSCSSHEHE pi id o O O Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat La. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Pat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. 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A ZA Un Uva o pa ta a tn a a a qa A a q q q A . 55º 51º 24! 33º 31! 15º 16º 16º 24' 59º 10' 17º 20! 18º 20' 34º 16 20º 4º 2! 4º 2! 4º O 34º d! 26º 15 28º 26! 34º 27! 34º 43! 27º 96! 56º dio 20! DD 8º 30' ES . 22º 25 - 37º 0! - 14º 20! - 49º 20/ . 32º 36! 57º 25! - 39º 30! 48º 46 . 12º 48 EMA 46 9925 . hho dHº S4º 15! 32º d4ºº M' 52º h5/ d3º 42! 34º JORNAL —Long. 0. G. 1º 40! —Long. 0. h' —Long. É. 2218! —Long. E. 2º 16! —Long. E. 3º 45! —Long. E. hº 32! —Long. E. hº 50! —Long. E. 5º 35! —Long. E. AR Ey —Long. E. 9º 8. — Long. E. 9º n0' —Long. E. 45º 4 —Long. E. 45º30 —Long. E. A7º40' —Long. &. 48º 6 —Long. E. 18º40' —Long. E. 24º 2 —Long. E. 21º36 —Long. E. 23º —Long. O. 30º 45 —Long. O. 29º45' —Long. 0. 2849 —Long. 0. 28º 40 —Long. O. 27º10' —Long. 0. 25º50' —Long. 0. 25º 3 —Long. O. 21º56 —Long. O. 21º48 —Long. O. 24º 40! —Long. O. 21º928 —Long. O. 24º 44 —Long. O. 20º45' —Long. O. 20º35 —Long. O. 20º22 —Long. O. 20043 —Long. O. 18º30' —Long. O. 48º30 —Long. E. 23º57 —Long. 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E. 90º 20' — Decl. 15º O) Bati 9510252! —Long. E. 91º 10' — Decl, 41º O) Lat. N. 5º5% —Long. E. 92º 25! — Decl. 13º 40! O. Lat. S. 48º 5 —Long. E. 92º 50 — Decl. 13º O. Lats S: 8290! —Long. E. 93º 45! — Decl. 9º 47! O. Lat. S. 17º 40 —Long. E. 9º 5 — Decl. 12º O. Lat S; 8º —Long. E. 94º 13! — Decl. 9º 146 o. Lat. S: 6259 —Long. E. G. 95º 40' — Decl, 8º 40 O. Bati SS OMAd! —Long. E. 96º 41 — Decl. 8º 0. Lat. Nº. 5º 12/ —Long. E. 95º 50 —NDeel. 41º O. Lat; Sd 2 —Long. E. 96º 25 —Deel. £0º 30! : Lat. S. 6º24' —Long. E. 97º 35 —Decl. 7º 33! O. Lat. S. 6º 26 —Long. E. 98º 20' —Deel. 6º 40! 0 Lat. S. 14º 42! —Long. E. 99º 29 —Deel. 9º 30! O) Lat NS7 2º —Long. E. 401º 13 —Decl. 8º (O) Bai SS 12757 — Long. E. 103º 49 — ecl. 7º 30! O Lat. S. 0º10' —Long. E. 105º 35 — Decl. 5º 45 0. DatiNd des —Long. E. 407º 40' — Decl. 5º 15º O. Lat. S. 940 — Long. E. 107º 50' —Deel. 5º O) Eato NS 5º —Long. E. 409º 4 —Decl. 4º O Lat. S. 7º 26 —Long. E. 109º 5 — Decl. 4º 30' O Lato NH 4º 9! — Long. E. 110º 23 —Decl. 4º O) Lat. S. 3º46! — Long. E. 110º 40' — Decl. hº 45! O Lat. S. 0º 26 —Long. E. 11º 9 — Decl. 4º O. Lat. S. 12º57! —Long. E. 112º 49' —Beel. 7º 50! O. Lat. N. 4º 36 —Long. E. 123º 30' —Dec. 3º 30 0. Eai Ss SO —Long. E. 172º 50' —Decl. 4º 30! O. Lato NS 7702! —Long. 0. 33º 40 — Decl. 27º 0. Lat. N. 37º —Long. O. 32040 —Decl. 0º 0. Observações diversas feitas, aproximadamente um seculo depois das viagens de D. João de Castro e citadas por Hircier Lat. N. 38º 38! pone. 046. OMS Eee 30 E. Lat. N. 38º30' —Long. O 7º h5'! —Decl. 6º 42! E. Lat. N. 40015! —Long. 0. 8º 15! —Decl. 6º 3 E. Lat. N. 40º 35 —Lons. 0. Soh! — Decl. 5º E. Lat. N. 48º 50' —Long. E 2º 20! —Decl. 3º E. Lat. N. 47º 20' —lLong. E. 40 —Decl. 4º 50 E. ] 1 Z 2222222 2222 220220 207 ZAZAZZZAZ ADA U7o 8! . 47º 20! 45º 46! 4540 43º 58' nte 40 n3º 35! 43º 20 14º 10 43º 30 43º 40 43º 20 h4º 2H . 45º 30! 45º 10! 44º 30 h5º hhoº nO! h5º 25! h1º 43! h5º 40 h3º 25! 40º 45! h0º 6 3925 . 3840 . 38º 45/ 8555 o. 3747 37 5 54º 30! 8º 8' 51º 43! 50º 40' 5º 5 52º 20' 92º 49! 51º 45 49º 45! 50º 55! 51º 40 50º 50º 50º 33! JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS — Lone. — Lone. —Long. —Long. —Long. —Long. —Long. — Long. —Long. —Long. —Long. o —Lonc. —Long. — Long. —Long. —Long. —Long. — Lone. —Lonsg. —Long. —Long. — Long. — Long. —Lons. Ra da a Ce a EO on qd PARRA MOoESE ido riaposryeEaarE nn EE 5º 30' 6 5 hº 50! hº hn nº 50) 4º 10 4º 35 5º 10 6º 20' 5º 221 7 20 8 5 8º 52! 9º 40! 10" 43 1º 20 ne 30! 16º 20' 12º 20 12º 30' 11º 20 13º 35 14º 45! 15º 20' 16º 5 15º 53! 15º 30/ 14º 30 13º 48! 15º 15º 45/ 0º 4º 25 ho h9! 3º 48! nº 50! nº 30 nº O 6º 40) 7º 8º 30! 910 815 940) —Decl. 5º 44' — Decl. 5º —Decl. 4º 30 —Decl. 3º 40 —Decl. 4º 30 = Decl. 3º 30! — Decl. 3º 95! —Decd. 2º 49 — Decl. 2º 40 =—Decls 2200" —Decl. 2º 26 —Decl. 5º — Decl. 5º 30! — Decl. 2º 30! — Decl. 0º 30" —Decd. 3º — Decl. 5º 50! —Decl. 5º —Decl. 5º — Decl. o —Decl. 6º 30' — Decl. 4º — Decl. 0º 30 —Decil. 2º 43 —Decl. 2º 30 —Decl. 2º 40 — Decl 5 0º — Decl. 0º — Decl. 5º —Decl. 3º — Decl. 6º — Decl. 14º —Pecl. 8º 30' — Decl. 9º — Decl. 4º 40' —Decl. 9º 30' —Decl. 9º 50 —Decl, 92º « —Deel. 6º 24! — Decl, 3º — Decl. 5º —Decl. 6º 20! —Decl. 6º 7 —Decl. 4º 30! RR Neres CPP PP RCC Pepe PHYSICAS E NATURAES Lat. N. 49º 45! —Long. E. 9º 55! —Decl. 5º 45 Lat. N. 49º 28! —Long. E. 41º 5 —Decl. 8º Lat. N. 49095! —Long. E. 8º 40 —Decl. 6º 40! Lat. N. 48º 45 —Long. E. 414º 25' — Decl. 4º 30 Lat. N. 48º 5 —Long. E. 12! —Decl. 4º 26! Lat. N. 50º 5 —Lons. E. 144º25! —Decl. 5º 30 Lat. N. 49º 35 —Long. E. 47º20' —Decl. 2º 30 Lat. N. 48º 12! —Long. E. 16º22 —Decd. 0º Lat. N. 47º 5 —Long. E. 4525 —Decl. 2º Lat. N. 55º —Long. E. 25º —Decl. 3º Lat. N. 44º —Long. E. 29º —Decl. 0º Lat. N. 36º 20' —Long. E. 37º —Decl. 3º Lat. N. 31º 44 —Long. E. 30º —Decl. 5º 45 Lat. N. 45º 30 s—Long. E. 73º42 — Decl. 17º Lat. N. 18º 30! —Long. E. 84145 — Decl. 12º Lat. N. 23º —Long. E. 118º143/ —Decl. 0º Lat. no 12" —Long. E. 113º55 — Decl. 4º 30! Observações mandadas de Goa pelo P. Martini em 1640, publicadas por Kircher no fim da sua obra. Latas 9? —Long. O. G. 27º — Decl. 11º Lat. S. 20º —Long. O. 25º a 30ºDecl. 43º Lat. S. 18º —Long. O. 31º —Decl. 14º Latit —Long. O. 42º 148 — Decl. 16º 30' Eat So —Long. E. 14º —Decl. 4º Lat. S. 35º —Long. E. 24º —Decl. 0º Lat. S. 35º —Long. E. 26º —Decl. 3º Lat. S. 33º —Long. E. 33 —Decl. 6º Lat. S. 30º —Long. E. 36º —Decl 140º Lat. S. 24º —Long. O. 39º — Decl. 11º 20 Lat. S. 21º a22ºLong. 0. , 43º — Decl. 15º 30 BatiNDO 6º —Long. O. 54º — Decl. 17º Lai. N. 15º 30º —Long. E. 73º 42! —Decl. 15º Lat. N. 20º —Lons. O. 160º —Decl. 16º Lat. N. 13º —Long. O. 145º —Decl. 114º 15 Lat. N. 10º —Long. O. 86º —Decl. 7º Lat. N. 30º —Long. O. 85 — Decl. 10º Lat. N. 35º —Long. O. 85º —Decl. 10º 3 Lat. S. 54º —Long. O. 426º —Decl. 5º Lat. S. 50º —Long. O. 85º —Decl. 5º Lat. N. 40º —Long. O. 85º —Decl. 2º 30' e a! SPPSPOSCSDSOSOCA: FoRRRRRaANESs omEçooEEE 173 174 Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Cai: Lat. Lat. ai: Eat: Lat: Lat. Lat. Lat. Lat. Lar. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Eat.! Lat. Lai; Lat. Lai, Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. PLUNZNZNZAPZZZZZ nn e a e E; UA) CocnfARio SEA aca ae 0 pego aço a 0 A 10º 65º 9º 60º 75º 65º 68º 9º SDL 34º 39º 46º 9º 10º que 39º 44º 41º 1º So 25º h2º 10º 90 Po 4 hº 0º 25º 23º 18º 18º hº 29º 10º 34º 8º 29º 34º 8º | 4º dlº 15º 15º 20º JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS —Long. —Long. —Long. — Long. — Long. — Long. — Long. — Long. — Long. —Long. — Long. — Long. —Long. —Long. —Long. — Long. —Long. —Long. —Long. —Long. — Long. — Long. — Long. —Long. —Long. — Long. —Long. — Long. —Long. —Long. o DOD0959900999022000000005050000559000000C0090006 Go (emp) 0. G. 78º 75º 70º Flo 69º 67º 67º 69º 65º 65º 65º 65º — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl — Decl . — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Del. — Doel. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. —Dee:. — Decl. — Decl : — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. — Decl. Decl. — Decl. 0º 30º 1º 30! 1oº SB 6º 290 SO? De o! o 30' 6º 30' 16º hº 36' 5º 7 so Shas bs 2o 1º 12º 9! Fo / 43º 9º 8º 10º 10º 9º 3º 20' 6º 40) 15º 52 12º 15! Wo as 1º 30 2º 30' 15º hº hº 6º 10 45º 15º 18º 6º 720! 18º 40' PERSA 5º 40 5º 38' pEpRESRRRREDDoSRERnaEREEaNSHDoonEMOOCCOBCOCORO PHYSICAS E NATURAES 175 aa Ls Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. Lat. 574 —Long. G. 0º — Decl. 15º 20' 37º — Long. 0º — Decl. 47º 50 37º — Long. 0º —Decl. 18º 3 33º —Long. E. 5º — Decl. 17º 35º —Long. E. 40º —Decl. 8º 50 21º —Long. E. 44º — Decl. 2º 50' aos —Long. E. 4 —Decl. 2º 50! 24º — Long. E. 3º —Decl. 4º 8 FREE o a A UA to SR E q A A en ga co mn qa a = Lat. S. 32º —Long. E. 214º — Decl. 0º 30' E. Lat. S. 33º —Long. E. 21º —Deel. 4º 50! E. Lat. S. 35º —Long. E. 21º — Decl. 2º E. Lat. S. 37º —Long. E. 25º —Decl. 0º 15! 0. Lat. S. 35º —Long. E. 27º —Deel. 3º 5 0. Lat. S. 36º —Long. E PASjo —Deel. 0º Lat. S. 23º 40 —Long. E hOº —Decl. 7º 40 0. Lat. S. 29º —Long. E. 47º — Decl. 14º 45 O. Lat. S; 28º —Long. E. 50º — Decl. 15º 25 O. Lat N. 78º —Long. E Bos, —Deel. 26º O. Lat. N. 79º —Leng. F. 53º —Decl. 17º O. Lat. N. 13º —Long. F. 53º « —pDecl. 5º 15 Ou Lat. S.. 27º —Long. E 55º — Decl. 47º 40! O. Lat. N. 43º —Long. E. 60º —Deel. 0º à O. Lat. S./4º & —Long. E. 60º — Decl. 13º O. Lat. N. 4º —Long. E. 85º — Decl. 17º 0. Lat. N. 5º —Long. E. 87 —Decl. 45º 30' 0. Lat.N. 4º —Long. E. 99 — Decl. 6º 30 0. a e ARSNBS Taboa das variações publicadas por Ed. Halley Locs:! Long. Lat. - Anno Variação ArRoSEs e ao Meo AR Coat io (AQ SS Go Gu DERA [Deva O RR PR SE AS BMUN 1640 3 ORE Fa UDIT do RR CO a 43º — 55º 54 N.— 1672— 2º35' 0. o penhamne sit jean é ui o jajaça 12º 53! E.—55º 41 N.—1649— 4º30' E. DmsiCs ao RS 19º EB 93N.—1679— 7º 0/0. Ri nele sm A ho ES 37 N.—A674— 1º10:0. EERESfE Ns acao o pe RSS qu RE RPA ROMA e boss os mtao ste SS 13º BaONa sta ado agora eta aa esaf dee Balna de Hudson ce emo Estreito de Hudson ............ D7º Bahia desBalins se o es 80º NOMES rasa ni ara ra vé 50º ogia o o nie a NO MMARs ae tu pic de Soa h2º Cabo de Santo Agostinho. ...... CABO ENO era iso ria na No mar: fóra do Rio da Prata... 53º A leste: entrada do estreito de Ma- DOANROS: aque o nai teserdn praia 75º 0O.—53 S.-—1670—-14 10 E. VANIA a Dude qu e Dar aes 73º. 0.—40º. S.—1670— 8º10' E. Cabo: das Agulhas. ..... 2... 00. 16º 30 E.—34º50' S.— 1022— 2º 0. NO QUA eniroro pe res Ra ae 1º E—-3430 S.—1675— 0º NOM esse ses ER EL ao ste Si 20º, 0-9" S-=-1675--10"30 E. DN O aa a A EA ad fg O.—24º S.—1675—10º30' E. Santã Helena.......ccccs co? 630 0.-46º S.-—1677— 040 E. DS GONGÃOs cratic raça coiso resta a o 14º 30 0. — 7º50'S —ib7s— dº E. À ol E E VAR RR RR TE hhº E. — 12º 45' S.— 1675-—19º30' O Mombação sede re UN ines h0Oo E— 4 S.—16/5—16º O. SOCO OLD e de adro DA da 56º E. — 12º 30' N.—1674—17º D) A ETA ros tem Ve NE o rep A 47º 30 E.— 43º N.—4674—45º O. Diogo Rodrigues: . tocasse 64º 0'E.—20º 8. —1676—20º 30" O. NO Mar ca seas eb s sy ate 64º 30' E. — 0º — 1676—15º 30' O. NO MAL a rgeais AE caio 5bº E S.— 1676—24º 0. Domnbaln ss. casos seas segs 72º 30 E.—9 N.—1676-12º 0. Cabo Comorim................ 16º E — 8) 15! N.—1680— &º48' 0. Cnllisores cc e a 87º E.—21º 30 N.— 1680— 8º 20' 0: Ported 5. Jorge. es cute c as 80º E. —13º15/N.-—1680— 8º 140' O. Ponia oeste de Java. ........... 104º E. — 6º40' S.—16760— 3º10' 0. Nonatos a sh E ssa od Bs CE-99 8B-16//-2750 0: HEade Sinos ses ar 12º E—38º S—1i677—23º30'0. Van Diemens al ste sa dina ss 149º E. —h92º 95! S. — 1642— 0º Nova-Zelandia..............0. 170º E.— 40º 50' 8. — 1642— 9º E. NovaZelandia,s asso essere ss 169º 30 E. — 34º 35' S.— 1642 — 8º 40' E. lha de Rotterdam no mar do sul. 184º Nova GUInd: is ae sm atoa 149º Ponta oeste da Nova Guiné....... 126º 55º 30 0. — 8º h㺠40 0. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS hº 25! 0. — 48º 23! N. —1680— 1º 45/ 0. E.—41º50N.—A6S1— 5º. O: 1º 20 0.—43º 30 N.—1680— 1º20" 0. 57º 40 0.— 51º 9 N.—1668—19º 15' 0. O.—6lo N.—1668—29º30' 0. 0.—78º. N.— 161657" 0. 0. —38º 40'N.—16582— 7º30 0. 31º 30" 0. —43º 50 N. — 1682— 5º30/ 0, O —2iº N.—1678— 0º40' E. S.—1670— 5º 30" E, — 29º 40 S.— 1670— 12º 10" E. 0.—39º30' S.— 1470—20º 30" E. E. —20º 15" S.— 1642— 6º20' E. E.— 4º30'S —1642— 8º45' E E.— 0º26' 8. —1645— 5º30 E. va LZA uz nc g-ws vd? maboyya sr oF moqsem JOGT LP OOS PJ17906 te ac ES EN VOSPP OO LH JULHO 009F “Si o] SF DOG VOOS ojnIas IAX spre o CUCA pour Rae pegar (mai apáronmo Pat vo efa], “apso AAA Zivd omdau 279 “ é douro PL pivd 07 2754, Ba ] EN R A, boia dá e. , MR TO A À, ala EA, ES | à a E Vad. 5 nio DAM Minha as Minhas de Loeclinação (isnhas Mogonicas) mo seculo X VI 150 = 160 = ER II 7:50 Re Li Hographia ft doM deVento, 60. Decl, tração /4 hos de agua b paiação se aeebinação ( PA Adogomicas ) 1878. Variação leste. Variação oeste, a a 30 30º Goo 6 80º 70º 60º 50) 30º 30º do 40º O? 10 10ºE ? IN k N IE 16 Ra tf E a NR Eq Sá “ade==- —-—--= TATO Id sa É DE x, , ' A ' SA " ' a N N N NAM iss, À N ' RESINA 7725 SANA x | : ] & o a o o go so 40 bo 50º 40º 50º 20º 0:0d0t20"E Variação oeste Lilhographia-R do M de Ventg60 Deelinação À PHYSICAS |: NATURAES 177 ZOOLOGIA AQE —— 1. Les Myriapodes d'Afrique au Museum de Lisbonne PAR F. SANTOS MATTOZO Professeur de Zoologie à PÉcole Polytechnique (PREMIBRE LISTE) Deux Spirostreptus recueillis par MM. Capello et Ivens, pendant leur voyage d'exploration en, Afrique, appellêrent mon attention sur Pétude des Myriapodes de ce continent, conservês au Museum de Lis- bonne. Dans cette premiêre liste, outre quelques espêces douteuses, se comprenent quelques unes nouvelles, ou du moins três peu connues. Le nombre des exemplaires de celles-ci et leur bon état de conservas tion me permettant de constater qu'elles ne sont pas identiques à celles décrites jusqu'à présent, je n'hesite pas à leur donner des noms nou- veaux. Pour celles, dont le mauvais état des individus conservês à no- tre Museum, m'a rendu impossible une semblable verification, je préê- sente les doutes que J'ai a leur égard, tâchant toujours d'indiquer aux- quelles des formes connues, les caracteristiques dont le contrôle m'a été possible, semblent les rattacher. Que personne ne me prête la pensée de vouloir donner à ce tra- vail une importance qu'il est bien loin de mériter; et si jose le prê- senter, c'est que j'ai pensé qu'il serait, quoique imparfait, bien accueilli par tous ceux qui savent combien est encore peu avancé Vétude de ces animaux, et qu'il ne faut négliger aucun renseignement pouvant venir en aide à une révision, três à désirer, des Myriapodes. JORN. DE SCIENG. MAT. PHYS. E NAT. —N. XXXI. 13 178 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS CHILOPODES (Cuvier) Seolopendra (Geer); Symgnata (Latreille) Gnatogena Chilopoda (Brandt) I HOLOTARSES (Brandt) (Rec. de mém. rel. à Pord. des Ins. myr., pag. 26.) 1 SCOLOPENDRIDES (Neuwport) (Trans. Linn. Soc. London, tom. x1x, pag. 275 et 374) À SCOLOPENDRIDES MORSICANTES (Walcknaer et Gervais) (Hist. Nat. des Ins. apt., tom. 1v, pag. 243 et 250) scolopendra. Linn., partim; Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. xrx, pag. 275. 1. Se. angulipes, Newport: Ann. and mag. of nat. hist., tom. xxnr, pag. 97. Walcknaer et Ger vais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. rv, pag. 270. Sc. mossambicus et brachyopoda!, dr. W. Peters: Naturw. Reise nach Mossambique, pag. 257 e 249, pl. xxxm, fig. 1e 2. 1 Sc. precedentis (mossambicus) similis, dentibus labialibus ternis vel quaternis, pedibus postremis brevioribus (Dr. W. Peters, loc. c., pag. 259). PHYSICAS E NATURAES 179 Sc. carinipest, A. Humbert. et H. de Saussure: Rev. et mag. de Zool. Méneville, 2.º sér., tom. xr, pag. 204. ? Sc. tuberculidens, Newport: Ann. and mag. of nat. hist., tom. xr, pag. 97; Walcknaer et Ger- vais: Hist Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag 267. Cette derniêre designation spécifique est donnée par Newport à des formes dans lesquelles, selon Gervais (1. c.), la dent mandibulaire est pourvue d'un tubercule aigu à sa base que je n'ai pu voir dans aucun des exemplaires de le Sc. angulipes; et le premier segment des pieds posterieurs, dans celle-ci, court large et terminé à son angle postero-interne par une épine quadrifide, est long et étroit dans le Sc. tuberculidens, et Vépine quinquefide. Moçambique, M. V. M. da Silva, 1869. Biballa, M. Anchieta, 1868. Coroca (fleuve), M. Anchieta, 1869. Espêce de la section des Parvidentées, A) de Newport. C. von der Decken donne encore comme identiques (Reise Ost. Afrika, pag. 521) au Sc. angulipes: les Sc. morsitans, Egypte, (Sc. Savignayii, Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt. tom. Iv, pag. 258); varia (2); platypoides, Brésil, (Sc. cingulata de Wal- cknaer et Gervais, loc. c., pag. 255); trigrina, Inde; Leachii, Afri- que Occ. et Fabricii, Afrique, de Newport (Trans. Linn. Soc. Lon- don, tom. xIx, pag. 378 et 381); et les Sc. platypus, Cuba, Saint- Domingue et Jamaica et limbata, dont on ignore la patrie, de Brandt (Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 91). Toutes ces espéces ayant dix dents? (Walckn. et Gerv., loc. c., pag. 258, 255 1... Jabio utrinque 3 vel 4 dentato ete., (H. de Saussure, loc. c., pag. 204). Je n'ai vu jusqu'à présent aucun exemplaire des Sc. brachyopoda et ca- rimipes, mais je doute qu'à Végard des dents, il nºy ait là un malentendu. Le nombre de celles-ci est un des caractêres des plus constants; et J'ai eu main- tes fois occasion d'observer, en d'autres espêces, qu'on serait facilement enduit en erreur si "on n'apportait grand soin à leur examen: três petites ou assez rudimentaires elles échappent au premier coup d'ceil, et souvent il faut même bien chercher une ou autre qui, adossée à sa voisine, s'est presque confondue avec elle, ou s'y tient cachée derriêre. ? Les dents sont, de tous les caractêres spécifiques des Scolopendres, coux qui offrent plus de constance. Les épines qui arment les cuisses des pieds de 13 x 180 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS et 281; 265, 262, 280, 288), semblent se rapprocher d'avantage, les autres caractêres concordant, du Sc. Savignyi (V. num. 3), le Sc. Leachi exceptê. En effet, par la description que Newport fait de ce dernier, et qu'il dit reposer sur le Sc. morsitans de Leach (Walckn. et Gerv., loc. c. pag. 262) on ne peut pas les distinguer aisément d'avec le Sc. audax de Gerv. (idem, pag. 288) ni d'avec le Sc. subspinipis de Brandt (idem pag. 283, Brandt; Rec. de mem. rel. à Vord. des Ins. myr. pag. 53) três semblable au Sc. Haanii de Brandt, (idem pag. 268; idem pag. 59) et au Sc. morsitans de Latreille (Nouv. dict. d'hist. nat., tom. xxx, pag. 393), tous, à mon avis, des vrais Sc. subspinipes (V. num. 4) de Leach (Zool. misc., tom. 11, pag. 41) et de Gerv. (Hist. nai. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 262). 2. Sc. cingulata, Newport: Ann. and mag. of nat. hist., tom. xr, pag. 9. Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt. tom. Iv, pag. 256. Espêce comprise dans les Parvidentées, B, a) de Newport. Moçambique. Malgré le Dbidenté de la face inféricur du premier segment des pieds postérieurs et malgré les dix dents labiales, la forme des cuisses de la derniêre pair de pattes et la configuration gênérale du corps de la Sc. subspinipes et cingulata sont si différentes, dans les individus que j'ai étudié, appartenant à ces deux formes selon Leach et Newport, que j hesite à en faire une seule espêce. 3. Sc. Savignyi, Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. x1x, pag. 398; Walcknaer et Ger- vais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 258. derriêre «n'affectent pas toujonrs la même disposition dans tous les individus de la même espéce» et dans un même individu le nombre en diflére quelque fois aussi entre les deux pieds. «Une variation analogue nous est offerte par les antennes» dont malgré les patientes recherches de Walcknaer aidé par Lucas (Walck. et Gerv., Joc. c., pag. 585) on ne peut tirer que des indications auxi- liaires. Je n'oublie pas, cependant, que les caracteres spécifiques des Scolo- pendres doivent être recherchés, si on ne veut pas s'égarer au milieu des ressemblances de couleur et de forme de tous les Myriapodes de ce genre, dans Jes variations secondaires qui peuvent affecter presque toutes les parties de leur corps. PHYSICAS E NATURAES 181 Gervais (loc. c.) décrit ainsi cette espêce: «Tête, mandibules et lêvre jaune orangé, bord postérieur des segments vert foncé; dix dents, courtes, obtuses; segment basilaire des pieds de derriêre grêle, aplati, à cing épines à son bord interne, la derniére allon- gée et quadrifide.» Cette diagnose étant fort incomplête, jai pensé qu'il serait util d'ajouter ici la description, aussi détaillée que pos- sible, des formes qui je crois devoir se comprendre sous cette dé- signation. Habitus et couleur du Sc. cingulata: tête, pieds et antennes de couleur fauve pále, fauve rougeatre, ou jaune orangé plus ou moins foncê; segments brun fauve ou fauve verdátre, bordés de vert foncé, marginés, avec deux stries supérieures et deux inféricures sub- curvilignes, à peu prês continues. Dernier segment roussátre clair. Dix dents noires, courtes, obtuses. Tête en ovale, antennes à 20 articles. Pieds de derriêre roussátres, aplatis en dessus; le second article marginé bilatera- lement; le premier anguleux, marginê à sa face supérieure, avec cing dents, au bord supero-interne, les quatre derniêres petites, noires au sommet, la postérieure plus forte, quadrifide; convexe a sa face inférieure, à neuf petites dents généralement sur trois sé- ries de trois. Appendices latéraux de "anus coupés presque trans- versalement, le bord postérieur êchancré au milieu à angle interne aigu, saillant, surmonté par un faisceau de quatre ou cinq petites épines. Squame préanale plus longue que large à bord postérieur arrondi et plus êtroit que Vantérieur. Les dimensions des exemplaires qui nous avons observês étant três différentes j'en donne ici le minimum et le maximum. Longueur totale du corps..... 0,06 à 07,14 Plus grande largeur .. .... 0% O ,005 à 0,01 Pieds de derriêre...... DS aaa 0 ,012ã 0,021 Le A articles as srs ereto DS - 0,004 à O ,007 Antennes....... Mo SOS 064102022 Comprise par Newport dans sa division des Parvidentées, B, a). Gambos, M. Anchieta, 1872, Moçambique, M. Cabral, 1868. Mossamedes, M. Graça, 1872. Humbe, M. Anchieta. Dondo, M. Bayão. 182 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Cette espêce, comme on vient de le voir par la description ci-des- sus, a beaucoup des caractéres des Sc. Brandtiana, P. Gervais, platypus, Brandt, (Cuba, Saint-Domingues), platypodes, Newport (Brésil), limbata, Brandt, (patrie?), marginata Say., (Georgie, Flo- ride) (Walcknaer et Gervais, Hist. Nat. des Ins. apt. tom. Iv, pag. 262, 280, 281, 288 et 276) (V. num. 1) toutes três raprochées du Sc. cingulata, Latreille, (Europe) (idem; pag. 255). Et si, par Vensemble de leurs caractêristiques, elles peuvent se distinguer les unes des autres, ce ne sera pas toujours chose facile guidé par les seules descriptions. Brandt, par exemple, doute si le Sc. platypus n'est pas le Sc. Brandtiana ou le Sc. marginata; et Ger-. vais, quoique n'ayant pas vu le type de la description de Brandt, croit qu'en effet il ne difftre pas du Brandtiana (Walcknaer et Gervais, Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 280). Pour tout cela je suis porté à croire qu'une comparaison, que malheureuse- ment je ne suis pas à même de pouvoir faire, des formes qui ont servi de base à Vétablissement de ces espéces, en reduirait de beau- coup le nombre: les caracteres différentiels qu'on leur assignent étant de nature a y faire voir plutôt des variétês, que des vérita- bles espéces. Je ne peut rien dire au sujet des Sc. planidens et infesta de Kock (Reise Ost. Afrika, pag. 322) donnés par C. von der Dacken comme de la même espêce que les Sc. platypus etc., parce que je ne connais pas les descriptions de Koch. k. Se. subspinipes, Leach: Zool. misc,, tom. rr, pag. 41, Gervais; Ann. Soc. Entom. de France, 2.º sér., tom. 1, Bul., pag. 22, Walcknaer et Gervais; Hist. Nat. des Ins. apt. tom. 1v, pag. 262, num. 18, €. von der Dacken's: Reise Ost. Afrika, pag. 52, num. 16. Sc. septemspinosa (Java) Brandt: Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 394, num. 30, Wal- cknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 269, num. 40. Sc. Gervasii (Afrique) Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. xx, pag. 390, num. 27. Newport a donné cette désignation, le considérant comme une espêce distincte de celle de Leach, à un Scolopendre décrit par Ger- vais (Ann. Sc. Nat. 2.º sér., tom. x1x, pag. 390, n.º 27) sous PHYSICAS E NATURAES 183 le nom de Sc. subspinipes et dont les caractêres concordent, selon ce dernier entemologiste, avec ceux assignés à Pindividu type de la description de Leach. Sce Leachi (Afrique occidentale), Ceylonensis (Ceylan), placee (Brésil), flava (Ceylan?) de Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. x1x, pag. 382, 390 (num. 27 et 26), 392, Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. 1v, pag 262, 267, 281 et 268. Sc. audas (Antilles), Gervais : Ann. Soc. Nat., 2.º sêr., tom. vir, pag. 50, Walcknaer et Gervais: loc. c., page 282, num. 74. Sc. Haanii (Java), Brandt: Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 59, Walcknaer et Ger- vais: Joc. c., pag. 268. Sc. morsitans, Latreille: Nouv. Dict. de Hist. Nat., tom. xxx, pag. 393, Leach. (Zool. misc.), fide Newport: Ann. and mag. of nat hist., 3.º sér., tom. xur, pag. 97. Selon C. von der Decken (Reise Ost. Afrika, pag. 521) sont encore de la même espêce les Sc. mactans, furruginea et sulphurea de Koch, dont je ne connais pas la description. Espêéce des Parvidentées, B, b) de Newport. S. Thomé, M. €. Borja, 1879. B SCOLOPENDRIDES CRIBIFERES (Walcknaer et Gervais) (Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 243 et 244) Heterostoma. Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. xix, pag. 275 et 410. Dacetum, Koch. in €. von der Dacken: Reise Ost. Afrika, pag. 520. 5. H. trigonopoda, Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. xrx, pag. 413, Walcknaer et Gervais; Hist. Nat. des Ins. apt., tom. rv, pag. 245. 184 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Scolopendra trigonopoda, Leach: Zool. misc.; tom. im, pag. 36, Gervais: Ann. Soc. Entom., France, 2.º sér. 1844, tom. 1, Bull., pag. 22. H. Newporti, Lucas: Arch. Entom.; tom. 11, pag. 444. Moçambique, M. Cabral, 1868. Copangombe, M. Anchieta, 1870. 6. H. fasciatum, Newport: Trans. Linn. Soc. London, tom. x1x, pag. 415. Walcknaer et Ger- vais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 246. Angola, M. Anchieta, (1862). On ignore la patrie de Pindividu décrit par Newport. 2 GEOPHILIDES (Leach) (Trans. Linn. Soc. London, tom. x1) Geophilina sen polypoda (Brandt) (Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 27) Geophilus. Leach: Trans. Linn. Soc. London; tom. xr, pag. 185, P. Gervais: Ann. Soc. Nat., 2.º sér.; pag. 52, Newport: Proced. Zool. Soc. London, 1842; pag. 177. 7. 6. bilincatus, Dr. W. Peters: Maturw, Reise nach Mossambique; pag. 5314, pl. xxx1, fig. 4. Zaire, M. Anchieta. Biballa, M. Anchieta, 1868. PHYSICAS E NATURAES 185 | SCHIZOTARSES (Brandt) (Rec. de mém. relat. à Pord. des Ins. myr., pag. 26) Inaequipedes (Latreille) (Fam. nat. regn. anim., pag. 327) Scutigerides (P. Gervais) (Ann. Sc. Nat., 2.º sér., tom. vir, pag. 48 et 3.º sér., tom. 11, pag. 75) Cermalides (Leach) (Trans. Linn. Soc. London, tom. x1 1812) Scutigera. Lamarck: Syst. des anim. sans vert., pag. 182. (1801). Cermatia, Jlliger: Fauna Etrusca (in Walcknaer et Gervais, pag. 215). Newport, Trans. Linn. Soc. London, tom. xIx, pag. 352. 8. S. (dubia?) Les caractêres possibles d'observer dans Pexemplaire que jai sous les yeux, s'accordent si complétement avec la description don- née par Gervais (Hist. Nat. des Ins. apt.; tom. Iv, pag. 2214) de le S. serratipes, que Pon serait tentê de Vinscrire sous cette designa- tion spécifique. Je crois cependant que ce doit être une autre es- pêce, quoique le mauvais état du seul exemplaire conservé à notre Museum me laisse quelques doutes. Faute des éléments nécessai- res pour faire une diagnose différencielle, je ne puis qu'assurer, que, s'il y a lã une autre espêce, elle sera três voisine de la ser- ratipes. Cabo Verde, M. Ferreira Borges. 186 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS CHILOGNATES (Latreille) Jules (Geer) Sugentia et Gnalhogena Chilognata (Brandt) Diplopoda (Blainville et P. Gervais) I POLYDESMIDES (J. E. Gray) (in Jones (Walckn. et Gerv.) Cyc. of anat. and Phys., tom. m1, pag. 546) Monozonia (Brandt) (Bull. Nat. Moscou, tom. 11, pag. 36) sStrongylosoma. Brandt: Bull. Nat. Moscou, tom. vt, pag. 205. Polydemes Iuloides, P. Gervais: Ann. Sc. Nat., tom. vir, pag. 45. Triposoma, Koch.: Erichson's Arch., 1845, pag. 180. 9. St. aculeatum, Dr. W. Peters: Naturw. Reise nach Mossambique, 1862, pag. 532, pl. xxxrrr, fig. 5. Uilla, Anchieta 1871 Eurydesmus. H. de Saussure (W. Peters): Ess. d'une faune de myr. de Mexique, 1860, pag. 77. 10. E. mossambicus, Dr. W. Peters: Naturw. Reise nach Mossambique, 1862, pag. 533, pl. xxx, fig. 6. Polydesmus du grupe 5.º de Walchnaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 95. Mossambique, M. Cabral, 1868. Duque de Bragança, M. Bayão. PHYSICAS E NATURAES 187 Polydesmus. Latreille: Hist. Nat. des Ins. et des Crust., tom. vn, pag. 77. 44. P. cafferoides, (n. s.) (nobis) (fig. 3). L'examen comparatif de la description donnée par P. Gervais (Hist. 'Nat. des Ins. apt.; tom. Iv, pag. 99, N.) de Vexemplaire existant au British Museum et étiquité Coromus caffer avec sept individus conservés au Museum de Lisbonne, me portent à croire que ceux-ci, sans doute de vrais Polydesmides, groupe auquel Ger- vais rattache aussi le Coromus, doivent être classêés dans une es- pêce três rapprochée de celle de Vexemplaire du British Museum. En voici la description: Corps déprimê, couleur brique foncé, surface des anneaux légé- rement bombée, marquée, dans sa partie postérieure, de deux ran- gées transversales de petits tubercules plats, et, dans quelques for- mes, d'une troisiême rangée antérieure, sensible surtout dans les an- neaux du milieu du corps. Carênes allongées, tetragones, aliformes, presque horizontales, intervallées entre elles, sauf les six ou sept antérieures qui s'imbriquent: les anneaux se rapprochant en avant. Les points repugnatoires s'ouvrent à la partie supérieure d'un re- bord courbe, saillant, épaissi qui limite latéralement les carênes. L'angle antéricur de celles-ci est arrondi, le postéricur droit ou três peu obtus. Antennes assez longues, jaunâtres. Pattes, brun fauve, dépassant bilatéralement de beaucoup les carênes. Lºanneau préanal se termine en spatule étroite dépassant anus; de chaque côtê du bord postérieur deux dents petites, émoussées. Ecaille in- férieure similunaire tridentée, les dents sub-coniques, fortes. Lonsueur” tbiale- 8 AA Mn ey 07,07 Largeur au milieu du corp...... ecas00:0) 401% Antennes..... o. Lito AP 0.01 Paltes ms. sera sibioo ep acapis eso JS CARR O ,0414 à O ,0142 Cette espêce se distingue: Du Polydesmus afer, Newport (Ann. and. mag. of nat. hist., tom. xur, pag. 266), P. Gervais (Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 99), par la couleur des pattes et le manque des trois rangées transversales de petits tubercules. Du P. Gray, Newport (ib.), Gervais (ib.), par ce que celui-ci a le corps lisse et brun et le rebord marginal des carênes sinueux. 188 JORNAL DE SCINCIASE MATHEMATICAS La conformation de Vanneau préanal Péloigne enfin de toutes ces formes, même de celle que je crois en être la plus voisine: le Go- romus (Polydesmus) caffer. | Polydesme du grupe 3.º de Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt. tom. 1v, pag. 95. Cabinda, M. Anchieta, 1864. Quango, MM. Capello et Ivens. H IULIDES (Latreille) (Hist. nat. des Ins. et Crust., tom. vir, pag. 569) (Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 123) Trizonia (Brandt) (Rec. de mém. rel. à Pord. des Ins. myr., pag. 37 et 70) spirosteptus. Brandt: Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 9 et suiv. Iulus de Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 128, 137 et suiv. 12. Sp. gigas, Dr. W. Peters: Naturw. Reise nach Mossambique, pag. 536, pl. xxtv, fig. 1 et 2. Division 1; Nodopyge, Subdivision II, c., Brandt: Rec. etc. : pag. M et suiv. et 184. Benguella, M. Anchieta. Cabinda, M. Anchieta, 1864. 43. Sp. Bocagi, (n. sp.) (nobis). (Fig. 2 et 2 a.) Três semblable au S. gigas. Corps assez fort, brusquement at- tenué en arriêre, conique obtus. Face três convexe entre les an- tennes, glabre, excepté prês de la lêvre oú elle est un peu ru- gueuse; celle-ci échancrée, les angles à sommets arrondis, quatre ponctuations au-dessus des trois dents médianes. Les yeux en sept lignes rangées à peu prês en quart de cercle, PHYSICAS E NATURAES 189 la convexité tournée en dessus et en dedans. Sillon longitudinal du front faible, aboutissant, entre les aires oculaires, à une forte im- pression circulaire, qui, par le bombé de la face au niveau des antennes, semble se prolonger transversalement. Capuchon tétra- gone à angle antérieur et postérieur presque droits, marginê et épaissi à son bord antérieur, avec deux plis curvilignes bilateraux; lisse au dessus, ou on voit toujours à la ligne médiane une impres- sion plus ou moins prononcée, 61 anneaux croissant du premier au dome qu 56ºme, le plus grand de tous, les suivants devenant gra- duelement plus petits. Les deux tiers antérieurs de chaque anneau sont striés circulairement, les moitiés inférieures laterales ont des faibles stries longitudinales, seules visibles à leur tiers postérieur. Anneau préanal triangulaire, sans ligne transverse, mais, dans quel- ques individus avec une impression médiane semblable à celle de la partie supérieure du capuchon. Valves latérales de anus légêre- ment convexes, à bord postérieur saillant et surpassant en dessus le sommet de "anneau préanal. Ecaille préanale inférieure triangu- laire, les côtés à convexitê tournée en arriére. Les deux tiers an- térieurs des anneaux olivátre clair; le tiers postérieur, le capuchon, Vanneau préanal, les valves et Vécaille brun olivatre, bordés de roux. Pieds, antennes et face, jaune paille terne. Un trait noir três fin et continu parcourt lJongitudinalement la partie dorsale du corps, depuis le bord postérieur du capuchon jusqu'au dernier anneau avant le préanal. Points repugnatoires noirs, s'ouvrant au dessous de la ligne médiane latérale. Longer totales o Srs O again = o todo 0",145 2º segment. . Uianas. Vert. era, : O .007 Chan: LEANSV. cfoisrs aero da oro O ,009 o diam. vert. ....... 5 0 ,012 dee sepment: -.+ diarn. Tan SN ear 0,0 INTILENNDES:. (einoio oo it jato ado o sb oO AR TA O ,008 DALTON «Vicio foraiaioto CRS se oio o vor o iodo SRS ORAR For aj RO O ,0065 Division I, Nodopyge, Subdivision II, b, Brandt. Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 91 et suiv. Je dédie cette espece à Mr. le Dr. Bocage, le savant zoologiste portugais. Benguella, M. Anchieta. Benguella, M. H. Capello. 190 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 14. Sp. validus, Brandt: Rec. de mém. relat. à Vord. des Ins. myr., pag. 104. Julus validus, Walknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt , tom. 1v, pag. 159. Ou une forme três rapprochée de celle-ci. Les antennes et les pieds de Vexemplaire que j'ai sous les yeux, et dont les autres ca- ractêres s'accordent d'ailleurs parfaitement avec la description de Gervais (loc. c.), sont noires à leur base et roux brun aux extré- -mités. Division I, Nodopyge, Subdivision II, b, Brandt, Rec. etc., pag. 91 et suiv. et 184. Moçambique. * 15. Sp. gongôlo, (n. sp.) (nobis). (Fig. 1,1 a, 1D.) 1 Corps rétrécit aprês la tête, conique obtus à sa partie posté- rieure. Section transversale circulaire, excepté en arriêre ou elle est ovale. Face glabre, subdeprimée au-dessus de Vinsertion des antennes. Lêvre supérieure échancrée en angle presque droit, mon- trant cing ponctuatiôns. Aires oculaires en triangle curviligne; yeux en six rangées. Strie longitudinale du front três faible. Les antennes, ramenées en arriére, arrivent au troisiême anneau; les articles décroissent du premier au dernier, celui-ci peu distinct. Bouclier tétragone bilatéralement, Pangle antérieur três saillant en avant, épaissi et aigu à sommet arrondi, le postérieur obtus; mar- ginê, striê, marqué de quatre plis curvilignes et quelquefois d'une ou deux impressions: une en dessus, autre en dessous du plis su- périeur. 96 paires de pattes; 51 a 53 anneaux, le cinquitme et le sixiême, dans les máles, plus larges que tous les autres. Partie dorsale et postérieure des anneaux lisse et luisante, separée de Vantérieure faiblement marquée de stries circulaires, par une plus profonde; partie latérale et inférieure striée à sa seconde moitié, les stries longitudinales et extrêmement fines. Segment préanal en capuchon, n'atleignant pas par son bord postero-superieur épaissi les valves anales, avec une ou deux impressions transverses, [an- téricur toujours plus prononcée. Les valves anales, médiocre- ment convexes, se terminent en crête saillante. Ecaille préanal in- ferieure triangulaire à sommet arrondi et renflé, avec une ligne PHYSICAS E NATURAES 1914 transverse. Roux marron à la partie antérieure des anneaux, choco- lat foncé avec une fine bordure plus claire à la partie postérieure et au capuchon. Antennes et pieds roux plus foncés à leur base, de- venant bruns aprês une longue immersion dans Valcool. La partie “ inférieure des deux avant-derniers articles des pieds pourvue d'une caroncule blanche. Face de la même couleur que les antennes; . front brun; bord labial ferrugineux. Le plus grand de ces Spirostreptus que Pon conserve au Mu- seum de Lisbonne, provenant du Dondo, mesure: Longueur totale . ...- strass a. Bio MA (E 0",2 En arriêre (10º»º an. av. le préan.).. ap irado pg E ii En avant (0º an. ap lescapa). de soa 0,01 ANÍENDES assado ta te npah o Sedes To fito SUITE 2) «MO jo SÃO DA 0,041 Paitesditsio Do Uma TM na o ai 0,0 Les autres exemplaires sont bien plus petits. En voici les dimensions moyennes: Congueur"to(ales. 0 o PO ae oo ch o/a 0",43 Diamêtre au milieu du corps........ PRE 0,01 Eatieses es Pe RE RO Raia o O do rog ot opa aro od e nao (O) NNTENHES:. AS SRS Car q DS DO Sata E a A rar a O ,0075 C'estun spirostreptus de la division 1, Nodopyge, Subdivision II, c, de Brandt: Rec. de mém. rel. à Pord. des Ins. myr., pag. 91 et suiv. et pag. 184. Des espêces d'Afrique bien connues, Pon ne pourrait confondre avec celle que je viens de décrire que: Llulus Boveanus (Gervais: Ann. Sc. Nat., 2.º sér., tom. vi, pag. 46 et Walcknaer et Gervais: loc. c., pag. 151). Il s'en dis- tingue par la forme et les ponctuations de la lêvre, la configura- tion du bouclier et de Vécaille préanale inférieure; Le S. Guerinii qu'en éloigne la teinte (Brandt: Recueil, pag. 106 et Walcknaer et Gervais: loc. c., pag. 152) générale et le nombre des pattes, ainsi que le manque des plis du bouclier ; Le S. annulatipes (Newport: Ann. and. of Nat. Hist. 3. sér., 4! 192 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS pag. 270 et Walcknaer et Gervais Julus, loc. c.: pag. 164), dont la description, même fort incompléte de Newport, suffit pour ne pas les confondre: le .S. gongólo n'ayant pas les pieds marquês de lar- ges anneaux de couleur chair. J'ai préferé, à toute autre désignation spécifique, le nom par lequel cet animal est connu des indigênes; les caractêres spécifi- ques étant difficiles à bien saisir, ce sera encore un moyen de le reconnaitre. Dondo, M. Bayão (1884). Bihé, M. Capello et Ivens (1880). Loanda (lit.) M. le dr. Welwitsch. Angola, M. Bayão. Moçambique, M. Cabral, 1868. 16. Sp. medius, (n. sp.) (nobis). (Fig. 5,5 a, 5b,5c.) Corps allongé, cylindrique, três peu attenué en arriêre, à section transversale circulaire. Face três large, rugueuse, finement pon- ctuée, avec deux impressions transversales en arc de cercle, une en dessus, Vautre en dessous de Vespace inter-antennaires. Lêvre supérieure médiocrement échancrêe en angle três obtus; montrant deux séries de ponctuations superposêes: Vinférieure contournant le bord labial, la supérieure, à quatre ponctuations médianes seulement, paralléle à la premitre. Antennes três petites: rame- nées en arriére elles touchent par leur derniêre article, três peu dis- tinct, la partie antérieure du second anneau. Bouclier tetragone; avances bilatérales assez étroites; marginé à son bord antérieur et inférieur ; Vangle antérieur aigu fait saillie en dessous, Vangle pos- térieur est obtus et arrondi; quatre ou cing plis curvilignes et quel- ques impressions peu prononcêes, une exceptée, la plus superieure, que limite des deux côtés les parties latérales du bouclier, fort convexes. Aires oculaires foliformes; yeux en huit rangées. 138 paires de pattes; 70 a 74 anneaux, decroissant du second au dixiê- me, les suivants se maintenant tous égaux entre eux et à celui-ci, jusqu'au quatriême avant le préanal, dou ils décroissent de nouveau graduellement. La moitié postêrieure de chacun des anneaux, plus épaissie, est séparêe de Pantérieure, transversalement striée, par une impression circulaire três prononcée; les parties latérales et postérieures montrent de fines stries, n'atteignant pas les points repugnatoires, ouverts dans la ligne latero-médiane. Segment prêa- nal à bord postérieur droit, surpassé en dessus par les crêtes des PHYSICAS E NATURAES 193 valves anales. Celles-ci peu convexes se cachent inféricurement sous Vécaille préanal semilunaire et renflée. La partie antérieure de tous les anneaux marron foncé, la postérieure d'un noir luisant bordée de brun, ainsi que le capuchon et les valves anales. Face, antennes et pieds brun fauve. Longueur totale........ PE e PR pl A 07,19 Diameéire au milica, AU COLS je er mem sro spas 0,01 TLC ES q Sa vo Sa PPA da AUS Rs arsitconto 1 O LOOS Pattesilim dat o este PODRE DR CBR PENEDO EEN AA O ,009 Spirostreptus de la division I, Nodopyge, subdivision II, c, de Brandt. Cette espêce fait, à mon avis, la transition du Sp. gongólo, Nob. au Sp. javanicus, Brandt, (Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 92. Jules de Java, Walcknaer et Gervais, Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 167) avec lesquelles elle peut être con- fondue au premier abord. Celui-ci s'en distingue, cependant, par le manque des deux séries de ponctuations du bord de la lêvre su- périeure et par la configuration de Vanneau préanal: le Sp. javani- cus appartenant à la division 1, subdivision I, a, de Brandt, le Sp. medius aussi Nodopyge, mais de la subdivision II, c. Le Sp. gongólo sen sépare par la forme du corps, par la configuration du bouclier, dont Iangle antérieur s'avance horisontalement et non pas vertica- lement, par Véchancrure labiale plus profonde et en angle pres- que droit, et enfin par Vabsence aussi des deux séries de pon- ctuations. Dondo, M. Bayão, 1874. 17. Sp. ocreatus, (n. sp.) (nobis). (Fig. 4, 4a, 4b, 4 c.) e Corps grele, cylindrique, à section transversale circulaire, ré- tréci du 5*me au 9ême segment, lêgérement attenué en arriêre. Face glabre avec une. élévation quadrangulaire, déprimée dans le sens de la bissectrice de [angle supérieur, dont le sommet est au milieu des antennes. Bord de la lêvre supérieure presque droit, à deux ponctuations médianes, antennes petites: ramenées en ar- riére elles arrivent au bord postérieur du second segment; le der- nier article seul visible à la loupe. Aires oculaires trigones, le côté externe presque en ligne droite. La forme du bouclier est JORN. DE SCIENG. MAT. PHYS. E NAT.—N. XXXI. 14 194 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS caractêristique. Le bord antérieur marginé se continue inférieu- rement avec un pli curviligne, qui, aprês avoir côtoyé le bord in- ferieur, va se perdre à la partie postérieure du bouclier. Ces lignes limitent une surface tétragone, à Pangle antérieur de laquelle prend naissance un prolongement en forme de lancette. Un autre pli interne suit le contour du premier. Je ne pourrais donner une idée plus exacte de la forme si originale de ce bouclier, qu'en le com- parant à une botte dont la pointe serait dirigée du côté de la face. 90 paires de pattes; 54 à 56 segments. La moitié postérieure des anneaux, plissée longitudinalement en dessus, est bilatéralement mar- quée de três fires stries Jusqu'au niveau des points repugnatoires, ouverts un peu supérieurement à la ligne medio-latérale. Des stries circulaires fines bordent la partie antérieure des segments, qu'une plus profonde sépare de la postérieure. Segment penultiême mu- croné sur le milieu de son bord postérieur, dépassant les valves anales. Ecaille préanale inféricure subtrigone à angle postérieur épaissi. Segments noir-cerise bordés de brun; pieds et antennes brun pále. Longueur totale........... PR e Rg Diamêsre-au milicuçdil COLS. «o ais pie (o cane cepenero de O ,006 ANTENNOS + cimentos o Cura oo lah aja A O ,006 Pattes..... E ha eia a a ENA O ,007 Spirosireptus de la division TI, Nodopyge, subdivision 1, Brandt: Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. M et suiv. pag. 184. Quilo (fl.) Anchieta, 1865. 18. Sp. pachysoma, Brandt: Rec. de mém. rel. à Vord. des Ins. myr., pag. 95. Jules pachysome, Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 59. Spirostreptus, division TI, Nodopyge, subdivision I, b, Brandt, Rec. etc., pag. 95 et suiy. et pag. 184. Moçambique. PHYSICAS E NATURAES 195 19.5. flavo-taeniatus, Brandt: Rec. de mém. vel. à Vord. des Ins. myr., pag. MA. Tule à bandes jaunes, Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. 1v, pag. 161. Spirostreptus, division II, Odontopyge, Brandt: Rec. etc., pag. 187. Huilla, M. Anchieta, 1871. spirobulus. Brandt: Rec. de mém. rel. iv Vord. des Ins. myr., pag. kt. Tulus de Walcknaer et Gervais: Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 137. 20. S. crassicolis, Dr. W. Peters: Naturw. Reise nach Mossambique, pag. 548, pl. xxxiv, fig. 8. Je crois cette espéce três raprochée de celle nommée par Newport (Ann. and mag. of nat. hist., 3 sér., tom. xxxrr, pag. 268) Spiro- bolus pulvillatws et par Walcknaer et Gervais (Hist. Nat. des Ins. apt., tom. Iv, pag. 153) Tulus a coussm ou TI. pulvillatus, pour qu'on puisse bien les Gislinguer par le simple contrôle des cara- ctêres présentés par les formes de Vespêce du dr. W. Peters avec la description de Newport et de Gervais. La seule différence que j'ai pu observer entre les caractêres pré- -sentés par les individus que j'ai sous les yeux; et que j'assure, sans crainte de me tromper, être des 8. crassicolis et ceux qui distinguent Vespéce de Newport, c'est que, dans le S. pulvillatus, les angles de la partie labiale sont aigus, et que dans nos exem- plaires, ainsi que les décrit M. le dr. W. Peters, ils sont à sommets arrondis. Tl faut cependant ne pas oublier que Newport en a fait la description d'aprês un seul exemplaire mãle du British Museum. Moçambique. Benguella, M. Anchieta. Duque de Bragança, M. Bayão. Lisbonne, octobre 18841. 14. Explications de la planche Fia.: 1. Spirostreptus gongólo: (1) Tête, antenne, bouclier et premiers segments vus -le profil (grossis) - (1 a) Tête vue de face et montrant les quatre ponctuations de la lêvre supérieure, et la forme des aires oculaires.— (1h) Segments posterieurs vus en dessus: configuration de 'anneau préanal supérieur et des valves anales. 2. Sp. Bocagi (grossi): (2) Tête vue de face, montrant la forme des aires oculaires, les rides de la face, les ponctuations et les stries de la lêvre supérieure—(2a) Bouclier vu de profil. 3. Polydesmus cufferode (grossi): (3) Derniers anneaux vus en dessous, pour faire comprendre la configuration de Ianneau préanal et de Vécaille inférieure. h. Sp. ocreatus (grossi): (4) Tête vue de face. On y peut voir Vélévation quadrangulaire du milieu de la face et les ponctuactions de la lêvre su- pórieure.— (4 a) Bouclier vu de profil —(4 b) Les trois derniers anneaux vus en dessus, pour montrer la forme de 'anneau préanal. —(4c) Forme des aires oculaires. 5. Sp. medius (grossi): (5) Lévre supérieure avec les deux séries de pon- ctuations.— (5 a) Bouclier vu de profil. — (5 b) Les trois derniers se- gments: forme des valves anales.— (5 c) Forme des aires oculaires. ERRATA PAG. IN. AU LIEU DE: LISEZ: 179 47 €. von der Decken... (Rei- M.le dr. A. Gerstecker... se Ost.etc....) (Baron €. von der Dec- ken's: Reise Ost. etc.... 182 22 (Reise Ost. ete.).... par (Baron E. von der Dec- C. von der Dacken ken's: Reise Óst. etc)... par M. le dr. À. Gersta- cker 483 48 €. von der Decken (Reise M. le dr. A. Gerstecker Ost. etc.) “(Baron €. von der Dec- ken's: Reise Ost. etc.) PHYSICAS E NATURAES 197 2. Hymenoptêres PAR M. O. RADOSZKOVSKTY 4. Polyrhachis Jaboriosus, Smith. Cat. Brit. Mus. Iv, pag. 72. Angola (Welwitsch). 2. Polyrhachis setulosus, Smith. Angola (Welwitsch). 3. Camponotus angolensis, Smith. Angola (Welwitsch). 4. Echophylla virescens, F. Fab. Sp. ins. 1, p. 488. Smit. Proc. Lin. Soc. 1860 p. 101. Angola (Welvwitsch). à. Megaloponera fotens, F. Fab. Ent. Syst. 1, p. 354. Angola (Welwitsch). 6. Crematogaster nitidus, Smith. Angola (Welwitsch). 198 “JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 7. Paltothyreus pestelentia, Smith. Cat. Brit. Mus. vI, p. 92. Angola (Welwitsch). 8. Heptacondylus eumonoides, Gerst. Peters, Reis. Moz. v, p. 514. Angola (Welwitsch). 9. Dorylus atriceps, Schuck, An. Nat. Hist. 1840, p. 3283. Angola (Welwitsch). 10. Anictus unicolor, Smith. Angola (Welwitsch). 44. Apis Adamsoni, Latr. Angola (Welwitsch). 12. Anthophora flavicollis, Gerst. Peters, Reis. Moz. v, p. 445. Angola (Welwitsch). 13. Anthophora zonata, F. Fab. Piez. p. 331. Angola (Welwitsch). 14. Antophora atriceps, Nov. sp. &. Nigra; capite thoraceque fulvescento-hirtis, abdominis segmentis 3º- 6º albo-fasciatis; alis fumato-violaceis. Long. 18. mil). , Noir. Chaperon noir sans tache; tête couverte de poils jaunes clairs, ceux de la face sont presque blancs. Thorax couvert de poils fauve-ferrugineux. Premier segment de [abdomen à sa base garni de poils fau- ves, le reste nu, sur le bord du 3º, 4º, 5º et 6º segments larges bandes de poils blancs, courts et couchês, "anus noir. Pattes anté- rieures garnies de poils blanchâtres. Ailes enfumêes avec faibles reflets violacés. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 15. Anthophora nubica, Lep. Lep. Hym. 1, p. 33. Angola (Welwitsch). 16. Anthophora atrocincta, Lep. Lep. Hym. 1, p. 35. Angola (Welwitsch). 17. Anthopbora concinna, Klug. Symb. Phys. p. 50. Angola (Welwitsch). 18. Anthophora A-fasciata, De Vill. De Vill. Ent. m, p. 319. Angola (Welwitsch). 19. Xylocopa mixta, Sp. Nov. 9. Nigra; capite thoraceque rufo hirtis. Alis obscure violaceis. Long. 30 mill. Tête et corselet entitrement couverts de poils roux; le bord du chaperon en ligne droite; mandibules fortes, larges. Abdomen noir, luisant, nu, faiblement ponctuê; "anus garni de poils roux. Pattes noires couvertes de poils noirs, excepté les pieds antérieurs qui en dessous sont garnis de poils roux. Ailes três foncêes avec un reflet fortement violacé. Huilla (Anchieta). 20. Xylocopa obscurata, Smith. Cat. Brit. Mus. 1, p. 347. Huilla (Anchieta). Angola (Welwitsch). 24. Xylocopa flavilabris, Sm. Trans. Ent. Soc. 1879, p. 263. Angola (Welwitsch). 22. Xylocopa combusta, Sm. Cat. Brit. Mus. 1, p. 350. Angola (Welwitsch). 200 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 23. Xylocopa africana, F. 24. 25. 26. 21. 29. 30. 31. Fab. Ent. Syst. 11, p. 319. Angola (Welwitsch). Xylocopa inconstans, Smith. Trans. Ent. Soc. 1874, p. 364. Humbe (Anchieta). Xylocopa albiceps, F. Fab. Syst. Piez. p. 341. Angola (Anchieta, Welwitsch). Xylocopa calens, Lep. Lep. Hym. n, p. 196. Humbe (Anchieta). Angola (Welwitsch). Xylocopa angolensis, Smt. Trans. Ent. Soc. 1874, p. 264. Angola (Welwitsch). « Xylocopa olivacea, F. Fab. Ent. Syst. 1, p. 319. Xylocopa rufitarsis, Lep. Lep. Hym. 1, p. 161. Angola (Welwitsch). Xylocopa hottentota, Smt. Cat. Brit. Mus. 1, p. 349. Angola (Welwitsch). Nomia vulpina, Gerst. Pet. Reis. Moz. v, p. 459. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 2014 32. Megachile colocera, Smt. Cat. Brit. Mus. 1, p. 161. Angola (Welwitsch). 33. Megachile pallida, Nov. sp. 9. Nigra; vertice, facie pallido pilosis; abdominis segmentis omni- bus pallide-luteo fasciatis, scopa lutea; alis subfuscatis. Long. 14 mill. Tête noire, couverte de poils pâles; les mandibnles d'une forme ordinaire, quadridentes, la derniêre dent presque effacée. Corselet noir, glabre, finement ponctuê, couvert de poils páles jaunes; la poitrine garnie de poils blanchãtres. Abdomen noir, luisant, premier segment couvert entigrement, et les segments suivants portant de larges bandes de poils jaunes páles. En dessous la brosse de poils jaunâtres. Pattes noires, gar- nies de poils jaunátres. Ailes transparentes, leur bout enfumé. Angola (Weiwitsch). 34. Megachile decemsignata, Nov. sp. 9. Nigra; facie thoraceque fulvo-griseo pilosis, abdomine glabro se- gmentis ommbus utrinque macula albida, scopa rufa. Alis fusco- violaceis. Long. 142 mill. Tête noire, sur le vertex faiblement variolê, la face couverte de poils fauves; chaperon chagriné, son bord faiblement evidé, por- tant au milieu une carêne longitudinale et une autre horisontale sur la hauteur de la base des antennes; les mandibules quadriden- tées dont les premitres deux dents fortes, et les deux suivantes três emoussées. Thorax finement ponctué et garni de poils roussátres sur le dos et de poils gris sur les côtés. Abdomen noir, luisant; de chaque côté de ses cinq segments on voit une tache blanche. En dessous une brosse de poils roussátres. Ailes enfumées avec un reflet violacée. Angola (Welwitsch). 35. Megachile unifasciata, Nov. sp. 9. Nigra; vertice thoraceque fulvo pilosis, abdominis segmenti primi fascia basali albida, scopa rufa, apice nigro. Long. 45 mill. 202 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 36. 97. 38. 39. hO. hA. Tête noire, garnie de poils roux; les mandibules fortes et lar- ges, quadridentées, la premiére dent grande, les suivantes petites et inégales; chaperon bombé au milieu. : Corselet couvert de poils roux. Abdomen noir, presque nu, lui- sant, seulement son premier segment est couvert de poils blancs jaunátres. En dessous la brosse noire avec son milieu roussátre. Pattes noires garnies de poils roussátres qui dans certaines dire- ction se changent en poiis dorés. Ailes faiblement enfumeées. Angola (Welwitsch). Megachile abdominalis, Sm. Cat. Brit. Mus. 1, p. 169. Mossamedes (Anchieta). Megachile cheysomela, Gerst. Pet. Reis. Moz. v, p. 457. Angola (Welwitsch). Megachile discolor, Sm. Cat. Brit. Mus. 1, p. 157. Angola (Welwitsch). Megachile denticulata, Reich. et Fairm. Gal. Voy. Abys. mm, p. 4583. Angola (Welwitsch). Crocisa abyssinica, Rad. Hor. Ent. Soc. xm, p. 125. Angola (Welwitsch). Crocisa scutellaris, F. Fab. Ent. Syst. 11, p. 346. Angola (Welwitsch). .« Euaspis abdominale, F. Fab. Ent. Syst. 11, p. 245. Mossamedes (Anchieta). Angola (Welwitsch). h3. ht. h6. h7. h8. h9. 50. õ1. PHRYSICAS E NATURAES Synagris dentata, Sauss. Mon. Guep. Sol. 80, 2. Angola (Welwitsch). Synagris emarginata, Sauss. Mon. Guep. Sol. 87, 12 4. Angola (Welwitsch). « Synagris Abyssinica, Guer. Voy. Abys. de Lefeb. vi, p. 360. Angola (Welwitsch). Synagris cornuta, F. Fab. Syst. Ent. 393, 7. Angola (Welwitsch). Eumenes Lepeiletieri, Sauss. Mon. Guep. Sol. 49, 24. Mossamedes, Humbe, Capangombe (Anchieta). Angola (Welwitsch). Eumenes fenestratus, Sauss. Mon. Guep. Sol. 53,35. Capangombe (Anchieta). Angola (Welwitsch). Eumenes tinctor, Christ. Christ. Hym. 341, pl. 31, fig. 1. Angola (Welwitsch). Belonogaster rufipennis, De Geer. De Geer. Mem. Ins. vm, p. 614, pl. 45, fig. 10. Capangombe (Anchieta). Belonogaster griseus, F. Fab. Sys. Ent. 372, 48. Humbe (Anchieta). Angola (Welwitsch). 203 9204 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 52. Icaria guttatipennis, Sauss. Mon. Guep. Sol. 40, 19. Angola (Welwitsch). 53. Icaria maculata, Nov. sp. 4 Nigra; capite, epimera, metathorace, pedibus, abdominis segmen- tis 1.º, 4.º, 5.º, anoque ferrugineis. Alis hyalinis apice fusco-macu- latis. Long. 44 mill. Tête rousse, garnie d'un duvet argenté. Corselet, avec les pattes, roux; mésothorax noir; métathorax garni d'un duvet argenté. Abdomen noir, garni d'un duvet argenté; le premier, le qua- triême et le cinquitme segments et "anus ferrugineusx. Ailes transparentes, sur leur extremité une tache foncêe. Angola (Welwitsch). 94. Odynerus angolensis, Nov. sp. 9. Rufus; mesothorace nigro, abdomine fasciis luteis trinotato. Alis lutescentibus. Long. 47 mill. Chaperon pyriforme, bombé au bout, bidenté. Post-écusson faiblement hilobê; métathorax rugueux. Insecte ferrugineux; les bouts des antennes, le mésothorax et la base du deuxiême segment abdominal, noirs. Chacun des trois se- gments abdominaux porte une bande jaune. Ailes transparentes faiblement jaunâtres, violacées au bout. Angola (Welwitsch). 55. Odynerus obscurus, Nov. sp. &. Niger; clypeo luteo, prothorace, metathorace pedibusque ferru- gineis. Alis fuscis. Long. 43 mill. Tête noire; chaperon, tache entre les antennes, mandibules, ta- ches derriêre les yeux roux. Corselet noir; prothorax, écailles, métathorax et pattes ferrugi- neux. PHYSICAS E NATURAES 205 Abdomen noir campanulé, ayant deux taches rousses sur le pre- mier segment. Ailes enfumées. Angola (Welwitsch). 56. Odynerus Humbei, Nov. sp. 9. 51. 58. 59. 60. 61. Niger; clypeo, prothorare, scutello, metathorace, segmento primo abdominali pedibusque ferrugineis; abdominis fasciis luteis duabus. Alis fuscis. Long. 9 mill. | Tête noire; chaperon, mandibules, la moitié des antennes, une tache entre les antennes, [espace derriêre les yeux roux. Chaperon longitudinalement strié et faiblement êchancrê au bout. Corselet noir; prothorax, écusson, écailles et métathorax roux, ce dernier est arrondi et partagé en deux parties par une profonde suture médiane. Abdomen noir; son premier segment et deux taches sur le se- cond segment roux; premier segment portant une bande mince et le deuxiême une large bande jaune, échancrés. Ailes enfumées, demi-transparentes. Angola (Welwitsch). Odynerus bellatulus, Sauss. Mon. Guep. Sol. Sup. 243. Angola (Welwitsch). Rhynchium fallax, Sauss. Mon. Guep. Sol. Sup. 176, 63. (Angola (Welwitsch). Rhynchium synagroides, Sauss. Mon. Guep. Sol. Sup. 103,1. Angola (Welwitsch). Rhynchium histrionicum, Sauss. Angola (Welwitsch). Rhynchium ferrugineum, Nov. sp. é. Capite, thorace, segmento primo abdominali exparte ferrugineis, 206 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMA'TICAS clypeo fronteque luteis; mesothorace abdomineque nigris pallide fas- ciatis; pedibus antennisque ferrugineis. Alis basi lutescentibus, apice coeruleis. Long. 10 mill. Tête noire; chaperon pyriforme bidenté, chaperon et une tache triangulaire au-dessous des antennes jaunes; mandibnles, antennes, deux taches dans les échancrures des yeux, espace derriêre les yeux, ferrugineux. x Corselet noir, variolé; prothorax, écailles, écusson, post-écus- son, métathorax ferrugineux; de chaque côté du métathorax on voit une petite dent. Abdomen noir; son premier segment presque enfiêrement et une tache de chaque côté du deuxiême segment ferrugineux; les bords de tous les segments portent de minces bandes d'une cou- leur jaune pále. Pattes ferrugineuses. Ailes jaunátres à la base, avec leur moitié externe violette. Angola (Welwitsch). 62. Rhynchium holosericeum, Nov. sp. 9. Nigrum; capite, prothorace, scutello pedibusque ferrugineis; abdo- mine holosericeo. Alis basi lutescentibus, apice coeruleis. Long. 47 mill. Tête ferruginense; une tache sur le vertex et les bouts des man- dibules noirs, chaperon rugueux fortement êchancré, labre jaune. Corselet noir, rugueux; prothorax et êécusson ferrngineux, post- écusson mince un peu rélevê; métathorax concave avec une suture médiane, les bords tranchants, formant de chaque côté un angle spiniforme. Abdomen noir, couvert de poils três courts, gris, soyeux, ces poils forment sur le bord de tous les cam de três minces bandes. Pattes ferrugineuses. Ailes jaunátres à la base avec leur moitié externe violette. Cette espêce se rapproche beaucoup du R. multispinosum, Sauss. Angola (Welwitsch). 63. Rhynchium rufiventre, Nov. sp. 9. Capite, thoraceque sanguineis, mesothorace nigro, abdomine pe- dibusque rufis. Alis subhyalinis. Long. 14 mill. Tête rouge, variolêé; chaperon pyriforme, bidenté au bout. PHYSICAS E NATURAES 207 Corselet rouge, avec le dos du mésothorax noir; métathorax con- cave avec une suture médiane, ses bords tranchants, hérissés de chaque côté de dents. Abdomen et pattes jaunes ferrngineuses. Ailes transparentes, jaunátres, dans la cellule radiale une tache foncée. Angola (Welwitsch). 64. Rhynchium radiale, Sauss. q Mon. Guep. Sol. Sup. 177,67 Angola (Welwitsch). 65. Philanthus sicárius, Smt. 9. Cat. Brit. Mus. Iv, p. 472. Huilla (Anchieta). 66. Lestiphorus africanus, Nov. sp. 9. Niger; clypeo, antennis subtus, segmento secundo abdominali fascia emarginata magna, pedibusque exparte luteis, ano rufo. Alis subfumatis, apice fusco-maculato. Long. 45 mill. Tête noire; chaperon et les antennes en dessous jaunes. Corselei noir, garni d'un duvet gris; prothorax et les écailles ferrugineuses. | ; Abdomen noir, mat; le deuxiême segment porte une bande jau- ne, três large, occupant presque tout ce segment; cette bande en haut et en bas est échancrée au milieu; "anus ferrugineux. Pat- tes noires avec leur tibia en dessous et les tarses totalement jau- nes. Ailes médiocrement enfumées avec leurs cellules radiales três foncés. Angola (Welwitsch). 67. Bembex repanda, Lat. Gen. Crust. et Ins. 1y, 98,3. Angola (Welwitsch). 68. Bembex diversipennis, Smt. Angola (Welwiisch). 208 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 69. Bembex oculata, Jurine. Jurine, Hym. 175, pl. 10, gen. 16. Angola (Welwitsch). 70. Stizus ruficorne, Latr. Latr. Nouv. Dict. d'Hist. Nat. 1.º éd. Angola (Welwitsch). 74. Stizus niger, Nov. sp. 2. Totus ater; alis nigro-violaceis, apice hyalineis. Long. 27 mill. Entiérement noir. Il ressemble beaucoup à S. concolor, Eversm., et il difitre de de celui-lã: 1.º par la forme de son chaperon qui n'a pas son bord si for- tement échancrê; 2.º son labrum est pourva au milieu d'une forte carêne; 3.º la carêne en dessous de son premier segment abdo- minal n'est pas si fortement carênée et ne se termine pas par une dent comme chez S. concolor; 4.º le deuxiême segment sousventrale posséde un grand espace mat comme couvert de poussitre, ou petits poils, tandis que chez S. concolor cette partie de "abdomen est tout à fait glabre; 5.º les ailes qui dans les deux espêces sont três foncées avec un fort reflet violacê, chez S. miger ont leur bord externe transparent. Angola (Welwitsch). 72. Sphex luteifrons, n. sp. 9. Niger; clypeo, facieque tota pallidis, luteo pilosis; metathorace strigoso pallido hirsuto, post scutello bituberculato, pedibus poste- rioribus rufis. Alis hyalinis apice fusco maculatis. Long. 28 mill. Téte noire; chaperon et la face jusqu'au vertex jaune pále, gar- nie de poils jaunâtres; mandibules fortes et épaisses. Corselet noir; écusson ayant une fossete au milieu, post-écusson bituberculêé, élevé; métathorax régulitrement et obliquement trans- versal strié, convert de poils longs jaunátres páles; des poils pa- reils sont dispersês sur toute la poitrine. Abdomen noir mat; son petiole couvert de poils courts, couchês, PHYSICAS E NATURAES 209 blancs. Pattes noires, excepté les pieds postérieures dont les cuis- ses et tibias sont d'une couleur ferrugineuse. Ailes transparentes; leur bout faiblement enfumê, avec une ta- che plus foncée au bout de la cellule radiale. Angola (Welwitsch). 73. Sphex vagus, Nov. sp. ó. Aterrimus; capite thoraceque nigro pilosis. Alis fuscis apice hya- linis. Long. 24 mill. Três noir. Le bord du chaperon échancré au milieu. La tête et le corselet en dessus et en dessous couverts de poils noirs assez longs et êpais; autant, qu'on peut voir sous la poilure, le métatho- rax finement rugeux. Abdomen lisse. Ailes fortement enfumées à leur base et plus transparentes vers leur bout, et dans les ailes postérieures leur bout est tout à fait transparent. Cette espéce se reconnait facilement des autres especes entitre- ment noires comme par exemple S. desertorum, Evers (antracina, Cert). S. argentata, Dahl., S. subfusca, Dahl., par: 1) son chape- ron qui est couvert de poils noirs, tandis que chez les autres es- pêces on voit sar le chaperon des poils gris ou argentés; 2) sa tête et corselet sont complétement couverts de poils noirs; 3) par la couleur três foncée de la base de ses ailes. Angola (Welwitsch). 74. Sphex desertorum, Evers. Faun. Hym. Volg. Vral. 42. Angola (Welwitsch). 75. Sphex argentata, Dahl. Dahl. Hym. Eur. 3, p. 25. Mossamedes (Anchieta). Angola (Welwitsch). 76. Sphex cyanescens, Nov. sp. &. Ater; abdomine cyaneo-virescenti. Alis obscuris, subcyaneo mi- cantibus. Long. 23. mill. JORN. DE SCIENC. MAT. PHYS. E NAT.—N. XXXI. 15 240 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Tête et corselet noirs veloutês; chaperon et mandibules ferru- gineux. Abdomen d'une couleur bleu foncée qui tire au vert. Ailes três foncées avec un reflet métalique verdátre violacé. Humbe (Anchieta). 77. Sphex pelopeiformis, Dahl. Dahl. Hym. Eur. 1, p. 497. Angola (Welwitsch). 78. Harpactopus tyrannus, Lat. Cat. Brit. Mus. Iv, p. 264. Angola (Welwitsch). 79. Ampulex purpurea, West. v. compressa, F. Fab. Ent. Syst. 11, p. 370. 80. Enodia albisecta, Lep. Lep. Enclycl. Meth. x, p. 462,2. 81. Tachytes capitalis, 9. Niger; capite, mesothorace aureo sericeis; antennis pedibus an= terioribus rufis. Alis fuscis violascentibus. Long. 214 mill. Tête, prothorax et le dos du mésothorax couverts de poils pe- tits, courts, soyeux, d'une couleur jaune dorée; mandibules, les an- tennes et les pieds antérieurs ferrugineux; le reste noir. Abdomen noir, luisant, nu. Ailes enfumées, avec un reflet violacé. Angola (Welwitsch). 82. Tachytes hemorrhoidales, F. Fab. Syst. Prez. 198,55 Angola (Welwitsch). 83. Tachytes agilis, Smith. Cat. Brit. Mus., Iv, p. 301. Angola (Welwitsch). 84. 85. 86. 87. 88. 89. - 90. 914. 92. 98. PHYSICAS E NATURAES 244 Tachytes atrox, Smt. Angola (Welwitsch). Tachytes etrusca, Rossi. Rossi, Faun. Etrus. 1, 98,900, pl. 6, f. 41. Angola (Welwitsch). Tachytes obscura, V. Angola (Welwitsch). Ammophila eyanipennis, Lep. Lep. Hym. m, p. 370. Angola (Welwitsch). Ammophila lugubris, Gerst. Peters, Reis. Moz., p. 480. Angola (Welwitsch). Pelopeus spirifex, L. Lin. Syst. Nat. 1, p. 942,9. Mossamedes (Anchieta). Angola Welwitsch). Pelopeus chalybeus, Smt. Cat. Brit. Mus. Iv, p. 229. Angola (Welwitsch). Proneus maxillaris, Lat. Latr. Gen. Crust. et Ins. Iv, p. 56. Mossamedes (Anchieta). Ruilla (Lobo d' Avila). Mygnimia vindex, Smt. Cat. Brit. Mus. m, p. 186. Humbe (Anchieta). Angola (Welwitsch). Pompilus africanus, Nov. sp. 9. Niger, plnmbeo-sericeus; pronoto lineola lutea, antennis pedi- busque ferrugineis. Alis sordide hyalinis limbo apicali saturatius fumatis. 15 212 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Noir, tout le corps couvert d'un duvet court, couché, cendré. La face et le chaperon garnis de poils blanchâtres, les mandibu- les et les antennes ferrugineux. Sur le bord postérieur du prothorax une bande jaune qui des- cend jusqu'aux écailles, qui sont aussi jaunes. Les bords du premier et deuxiême segments abdominaux por- tent une bande brune foncée de poils courts, couchés. Pattes, exce- pté leurs hanches, ferrugineuses. Ailes transparentes avec leur bout noirâtre. Angola (Welwitsch). 94. Pompilus carinatus, Nov. sp. à. Niger; clypeo inter antennas producto in carinam; pronoto li- neola lutea, metathorace argenteo pilosis. Alis subfuscis apice fu- matis. Long. 12 mill. Noir, opaque. Chaperon petit triangulaire; le prolongement de son sommet forme une carêne verticale, longue, êlevée, rentrant entre les antennes; deux taches sur le chaperon, le dos de la ca- rêne et les orbites des yeux d'une couleur jaune. Une ligne jaune sur le bord postérieur du prothorax; méta- thorax garni de poils argentées. Sur les hanches on voit un duvet de poils três courts argentês. Les ailes transparentes avec leur bout fortement enfumé. Angola (Welwitsch). 95. Pompilus Tamasieri, Guer. Voy. Abyss. vi, p. 355. Humbe (Anchieta). Angola (Welwitsch). 96. Pompilus amenus, Klug. Sym. Phys. 25. Angola (Welwitsch). 97. Pompilus morosus, Smt. Cat. Brit. Mus. im, p. 140. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 9143 98. Pompilus ruficinctus, Smt. Cat. Brit. Muss. 11, p. 141. Angola (Welwitsch). 99. Pompilus mixtus, Nov. sp. 9. Niger; capite, pronoto, mesothorace, seutello, pedibus apiceque abdominis fulvis. Alis subfuscis. Long. 12 mill. Tête entiére avec ses antennes, prothorax, le dos du mésotho- rax, écusson, post-écusson, écailles et les pieás avec leurs hanches d'une couleur claire ferrugineuse. Chaperon bombé à bord arrondi. Métathorax faiblement strié. Les trois premiers segments abdominaux noirs, lisses; les deux derniers et anus en dessus et en dessous ferrugineux. Les ailes faiblement enfumées; la veine cubitale des ailes pos- térieures touche à Vorigine de la cellule anale. Angola (Welwitsch). “ 100. Priocnemis atropos, Smt. Cat. Brit. Mus. 11, p. 186. Angola (Welwitsch). 404. Priocnemis incertus, Rad.? Angola (Welwitsch). 102. Priocnemis Anchieta, Nov. sp. 9. Niger; clypeo, antennis pedibusque ferrugineis. Alis nigro vio- laceis. Long. 30 mill. Tête noire, chaperon bombé, son bord êchancrê; chaperon et les antennes jaunes, face ferrugineuse, Corselet noir, veloutê, métathorax transversalement striê; les écailles noires avec une bordure ferrugineuse. Abdomen noir, lisse et poli; Panus garni de poils brunátres, le dernier arceau ventral ferrugineux. Les pattes ferrugineuses, leurs hanches noires. Les ailes três foncées avec un reflet violet. Angola (Welwitsch). . 244 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 103. Ceropales bifasciata, Nov. sp. 9. Nigra; capite, antennis, pronoto, mesothorace, scutello, abdomine exparte pedibusque ferrugineis; pronoti lineola, abdominis fasciis duabus luteis. Alae hyalinae, limbo apicali fumato. Long. 7 mill. Tête ferrugineuse; une grande tache noire sur le vertex, cha- peron jaune. Thorax .noir; prothorax, mésothorax, écailles et écusson ferru- gineux; le prothorax à son bord postérieur porte une bande jaune. Abdomen ferrugineux, excepté le premier et la plus grande par- tie du deuxiême segment qui sont noirs. Premier et deuxiéme seg- ments portent chacun une bande jaune; Panus est aussi jaune. Pattes ferrugineuses, excepté leurs hanches qui sont noires. Ailes transparentes, avec leur bout noirátre. Angola (Welwitsch). 104. Terreola Schiodtei, Dahl. Dahl. Hym. Eur. im, p. 489. Angola (Welwitsch). 105. Pepsis ruficeps, Lep. Lep. Hym. ur, p. 489. Angola (Welwitsch). 106. Pepsis unifasciata, Nov. sp. à. 9. Nigra opaca; abdominis segmento secundo superne fascia emar- ginata lutea. Alis nigro-violaceis. Long. 9 143 mill., é 48 mill. Noir, opaque. Le bord du chaperon faiblement évidé, ce bord et la base des mandibules ferrugineuses. Le dos du deuxiéême segment abdominal presque entitrement occupê par une bande jaune de paille avec son bord inférieure échancré au milieu. Ailes três foncées avec un reflet violet. Angola (Welwitsch). 107. Seolia affinis, Guer. . Voy. Cog. Zool. m1, part. 2, p. 254. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 245 108. Scolia nigrita, F. Fab. Sp. Ins. 1, p. 452. Angola (Welwitsch). 109. Scolia castanea, Smt. Angola (Welwitsch). ' 110. Discolia Oliveirii, Nov. sp. 9. Nigra pilosa; capite et antennis ferrugineis. Alis nigro-viola- ceis. Long. 32 mill. Noire. Tête ferrugineux foncé, vertex noir, lisse, luisant, man- dibules recourbées de la longeur de la tête, les antennes excepté à la base ferrugineuses. Thorax densement ponctué. Abdomen glabre, faiblement ponctuê, tous les segments abdo- minaux ayant une épaisse bordure de poils noirs. Ailes noires à reflets violets. Cette espéce se rapproche de S. hottentota, Sauss., mais elle est deux fois plus grande. Angola (Welwitsch). 114. Mutilla aureopicta, Nov. sp. 9. Nigra; capite parvo, thorace ferrugineo, abdominis segmento secundo maculis quinque rotundis, quarto quintoque macula sub- quadraia aureo-rubris. Long. 140 mill. Tête petite, moins large que le thorax, noire; vertex roussátre, foncé, parsemé de poils fins dorés, le reste de la tête est garni de poils longs blanchátres. Corselet élargi au milieu, rétréci par derritre, rugueux, d'un couleur ferrugineuse, son dos parsemé de poils fins dorées. Abdomen subsessile veloutê, noir; premier segment três petit, e deuxiême porte sur son dos prês de la base une grande tache ronde et vers le bord postérieur quatre taches rondes réunies en ane seule bande, les deux taches du milieu sont plus grandes que celles des côtés; une tache continue sur les segments restants ; toutes ces taches sont formées de poils fins, courts et couchês d'un 216 4142. 145. JORNAL DE SDIENCIAS MATHEMATICAS couleur dorée. En dessous du deuxiême et troisiéme segments des poils dorées. Pattes noires garnies de poils blanchátres. Angola (Welwitsch). Mutilla Humbej, Nov. sp. 9. Nigra; capite coriaceo, thorace obscure ferrugineo, coriaceo-va- rioloso, abdomine nigro variolo-striato, segmenti primi maculis basalibus duabus, tertii fascia interrupta albo-pilosis. Long. 40 mil. Tête noire, coriacée. Corselet carrê, rouge foncé, son dos profondement variolé. Abdomen subsessile, noir; son premier segment garni de poils blanchátres, longs, il porte sur son bord postérieur deux taches obliquement elliptiques de poils courts blanchátres, le dos du deuxitéme segment variolé longitudinalement. le troisiême segment porte une bande de poils blancs interrompue au milien. En des- sous les trois derniers segments garnis de poils longs blanckátres. Pattes noires parsemées de poils Dblanchátres. Angola (Welwitsch). Mutilia Anchieta, Nov. sp. 9. Nigra; capite varioloso rugoso, thorace elongato profinde ine- qualiter varioloso, abdomine varioloso, segmenti primi fascia, tertii- que fascia lata interruptis, albidis. Long. 18 mil. Tête noire; moins large que le thorax, variolé-rugueux, sur le milieu du vertex une carêne longitudinale. Corselet noir, presque carré, un peu rêtréci par derriêre, pro- fondement variolé, portant de chaque côté trois tubercules en pointe, celui da milieu plus grand. Abdomen noir, allongé; premier segment convert de poils noirs excepté son bord postérieur, qui porte une bande de poils blancs interrompue au milieu; le dos du deuxiême segment presque-nu, variolé, troisieme portant une bande de poils blancs, les restants garnis de poils noirs. En dessous tous les segments garnis de poils longs blanchátres. Paites noires à poils blanchátres. ilumbe (Anchieta). * PHYSICAS E NATURAES 217 114. Mutilia conferata, Nov. sp. 9. 165. Nigra; capite thoraceque variolosis, abdominis segmento secundo macula rotundata basali, fascia dentata dorsali, segmentis quarto quintoque macula, aureo-pilosis. Long. 17 mill. Tête noire, plus petite que le ihorax, variolé. Corselet noir, protondement variolé, rétréci par derriêre, par- semê de poils longs noirs. Abdomen noir, velouté; premier segment petiolê, deuxiême seg- ment rabouteux, portant au milieu vers sa base une tache ronde et sur son bord postéricur une large bande. êchancrée, formant trois dents arrondies de poils dorés; on voit pareille tache sur le dos du quatriême et cinquiême segments. Abdomen parsemê de poils longs, noirs et blanc d'argent, les derniers sont plus abondants. Pattes richement garnis de poils argentés, leurs hanches de prê- férence. Je dois ajouter ici, que quoique cet unique exemplaire ne soit pas frais, un remarque encore sur le vertex de la tête le reste d'une tache et sur la partie antérieure du corselet le reste d'une bande de poils argentês. Humbe (Anchieta). Mntilla tripunctata, Nov. sp. 9. Nigra; capite thoraceque variolosis; abdomine atro-holosericeo, segmenti primi macula apicali parva, secaundi macalis tribus trans- verse dispositis, tertii fascia interrupta albido-flavis. Long. 14 mill. Tête noire, rabouteuse, de la largeur du thorax. Corselet noir, carré, deux fois plus long que large, profonde- ment scrobiculé. Abdomen subsessile, noir, velouté; sur le bord postérieur du premier segment une petite tache de poils blancs, deuxiéme seg- ment (autant qu'on peut voir) foveolêé, avec trois taches rondes en ligne horizontale sur son dos, troisiême avec une bande inter- rompue au milieu de poils blancs. Paítes noires parsemées de poils argentés. Cette espêce se rapproche beaucoup de M. Tettensis, Gerst., décrit dans Reis. n. Mossamb. v, p. 488, pl. 31, fig. 7, Angola (Welwitsch). 218 116. 117. 18. 119. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Mutilla cuncata, Nov. sp. 9. Nigra; thorace rufo, profunde inequaliter scrobiculato; abdomine atro-holosericeo, segmentis primo tertioque fasciis, secundo ma- cula triangulata aureo-pilosis. Long. 10 mill. Tête petite, noire, rabouteuse, une petite tache brune rouge sur le vertex. Corselet presque carrê, rouge, profondement et inégalement scrobiculé. Abdomen subsessile, noir, couvert de poils noirs, couchés et as- sez longs; le premier et troisiême segments portent une três large bande, le deuxiême pourvu d'une mince bande élargie au milicu en forme d'un grande triangle de poils dorês. En dessous les bords des segments ciliés et les pattes garnis de poils d'une couleur blan- chátre sale. Angola (Welwitsch). Mutilla notata, Lep. Lep. Hym. im, p. 600. Angola (Welwitsch). Mutilla mephitis, Smt. Cat. Brit. Mus. 1, p. 21. Angola (Welwitsch). Mutilia atropos, Smt. Cat. Brit. Mus. n1, p. 22. Angola (Welwitsch). « Mutiila Phythia, Smt. Cat. Brit. Mus. Ir, p. 18. Angola (Welwitsch). « Stilhbum splendidum, F. Fab. Ent. Syst. n, p. 238. Angola (Anchieta, Welwitsch). « Chrysis laeta, Dreege. Dahl. Hym. Eur. 1, p. 224. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 949 123. Chrysis nobilis, Klug. Symb. Phys. pl. 45, f. 2. Humbe (Anchieta). 4124. Chrysis Oliveirii, Nov. sp. (32). Magna; caput et thorax virescentes confertim profunde scro- bicutati, cavitas facialis profunda subplaniuscula, superne margi- nata; abdominis viridi-cyanei subtiliter scrobiculati, segmentum 37: cyaneo-viride concaviusculum margine immersum; ano sexden- tato, dentibus apicalibus 4, mediis acute triangularibus, 2 externis majoribus obtusis. Alis subfumatis. Long. 10 mill. Tête verte, densément scrobiculê; cavité faciale profonde, cha- grinée, garnie de poils blancs; sa marge supérieure relevée, ar- quée; trois premiers articles des antennes vertes. Thorax vert, profondement et densément scrobiculé; post-écus- son relevê, les dents latérales du metanotum fortes, triangulaires. Deux premiers segments abdominaux verts, avec un reflet bleu, régulitrement scrobiculês; troisiême segment faiblement concave, sa marge anteapicale épaisse; points de la série profonds, leur nombre quinze, le bord de ce segment sexdenté; les quatre dents internes égales, triangulaires, aiguês. Ailes enfumêes. Cette espêce par son aspect, par le nombre et la forme de ses dents apicales, se rapproche beaucoup de Ch. violacea (Dahll. p. 317); mais Ch. violacea diffêre de notre espêce par: 1) sa couleur qui est d'une couleur bleu violacée, 2) par sa cavité faciale qui est peu relevée et en ligne droite, 3) par son post-écusson qui n'est pas re- levé et un peu arrondi, 4) par les dents latérales du metanotum qui sont plus petites et emoussées, 5) par la fine ponctuation du deuxiême et du troisiéme segments, 6) par ses ailes qui sont pres- que transparentes, 7) par sa taille qui est plus petite. Angola (Welwitsch). 125. Chrysis angolensis, Nov. sp. (33). Magna; caput virescens, punctato reticulatum, cavitas facialis subprofunda superne marginata, margine cohaerente cum area se- micirculari stemma anticum excipiente; thorax profunde scrobicu- latus, cyaneo-viridis; abdominis segmento 4.º viridi, 2.º cyaneo- 291) 496 10. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS viridi, 3.º cyaneo concaviusculo immerso; ano quadridentato, den- tes inequales, externi acutis spinoideis, centralibus triangularibus. Alis fumatis. Long. 40 mill. Tête verte, scrobiculé-réticule ; To faciale nue, chagrinée, sa marge supérieure est rélevée; à Vextrémité de cette marge abouti une carêne en are demicirculaire, qui s'êtend sur Ei vertex et en- toure la premitre ocelle. Chaperon petit êchancrê au milieu. Thorax grossiêrement scrobiculé, prothorax RR mésothorax Uleu verdâtre. la moitié de son compartiment interne bleu foncé; post-êcusson réticulé bleu, les dents latérales du metanotum fortes et d'nne couleur verte. Abdomen régulitrement scrobiculê; son premier segment vert; la base du second verte, le reste de ce segment bien verdátre et vers Pextrémité bleu portant sur son dos une faible carêne; troisiê- me segment bleu violacé, faiblement concave, sa marge anteapicale epaisse, points de la série assez grands et profonds, leur nombre huit; le bord de ce segment inégalement quadridenté, les dents externes aiguês et placées à Vextrêmité du bord, les deux Gents du milieu sont três rapprochées et triangulaires. Ailes enfumées. Angola (Welwitsch). Chrysis Iyneca, F. Fab. Ent. Syst. 11, p. 240. Angola (Welwitsch). « Osprynchotus flavipes, Lep. Lep. Hym. Iv, p. 138. Angola (Welwitsch). « Ophion mercator, F. Fab. Syst. Piez., p. 139. Angola (Welwitsch). . Bracon bicolor, Lep. Lep. Hym. iv, p. 412. Angola (Welwitsch). PHYSICAS E NATURAES 130. Bracon flagrata, Gerst. Pet. Reis. Moz. v, p. 521. Angola (Welwitsch). 1314. Bracon jacosus, Gerst. Pet. Reis. Moz. v, p. 523. Angola (Welwitsch). 222 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS d. Description d'un nouveau poisson du Portugal Fam. PRISTIPOMATIDAE Genus. Pseudo-Helotes Corps oblong, couvert d'écailles pectinées. Téte écailleuse; ceil de grandeur moyenne; ouverture de la bou- che moyenne; pas de dents au vomer, ni aux palatins. Dans cha- que machoire une large bande de dents villiformes et au devant une seule rangée de dents formées par un cone basilaire tronqué et un autre cone superposé. Appareil branchial: opercule avec une épine; préopercule den- telê; sept rayons branchiostêges. Nagesires: dorsale ayant douze aiguillons; anale à trois épines. Pseudo-Helotes Guntheri, Capello. 12 3 15 D+ Ag L. lat. 1140. L. transv.oo Corps oblong, sa hauteur égale la longueur de la tête, laquelle est comprise quatre fois et un cinquiême dans la longueur totale. L'espace interorbitaire bombé a une fois et demi le diamêtre de Peeil. Lºopercule est couvert d'écailles plus petites que celles du corps; il porte au bord postérieur une plaque triangulaire et une petite épine. Le préopercule est garni d'écailles plus petites que celles de Vopercule; il est dentelé au bord montant. Le museau est obtus. Les ouvertures des narines sont voisines Pune de Vau- PHYSICAS E NATURAES 295 tre et dans Funique spécimen que notre Muséum posséde elles sont deformées, mais il me semble que Vorifice postérieur est elliptique et d'un tiers plus long que Vantérieur, qui est à peu prês circu- laire; elles sont plus rapprochêes de Porbite que du bout du museau. La bouche est protractile. Les lêvres sont charnues et avec des plis transversaux. La machoire supérieure est un peu plus avancée que la mandibule; elles sont "une et Vautre garnies d'une large bande de dents villiformes et au devant il y a une rangée de dents for- mées chacune par deux cones, un basilaire tronquê et un autre su- perposé comme on voit dans la figure ci-aprês. É a Dent de VHelotes Dent du Pseudo-Helotes comme on la décrit. grossie. La ligne latérale est placée presque au tiers de la hauteur du corps; elle suit le profil du dos et se continue directement sur le tronçon de la queue. Il y a cent-dix écailles dans une rangêe lon- gitudinale, et quarante dans une rangée transversale, dont quinze au-dessus de la ligne latérale. Les êcailles sont três finement pe- ctinées. De chaque côté du dos, un repli cutané couvert d'écailles forme le bord d'un sillon, dans lequel la dorsale peut se concher; cette nageoire est três-longue, elle commence en avant des pectorales et se porte en arriére plus loin que Panale ; elle compte douze rayons épineux et dix-sept rayons mous; la longueur de la portion molle égale celle de la partie épineuse jusqu'à la quatriême épine. L'anale prend naissance sous le quatritme rayon mou de la dorsale; elle a trois épines dont la troisiéme est plus longue que les autres; sa portion molle est composée de huit rayons; elle est plus haute que la nageoire n'est longue. La caudale est fourchue; le lobe supê- rieur est plus développêé que Vinférieur; le nombre des rayons est de dix-sept, sans compter les petits rayons basilaires en dessus comme en dessous. Les pectorales mesurent un peu moins du cin- quiecme de la longueur totale; elles ont quinze rayons. Enfin les ventrales sont placées en arritre des pectorales; on y compte une épine et cing rayons branchus. On m'a dit que ce poisson ressemblait par les couleurs au Po- lyprion cernium. Les pêcheurs, qui Pont vu à Setubal lui donnê- 99h JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAR rent le nom vulgaire de cette espéce, «Cherne», avec laquelle ils la le confondaient. Cela me fait croire que ce poisson est três rare. Le Muséum possêde un seul spécimen. Longueur totale 78 cent. Habitat: — Setubal. Feu naturaliste Felix de Brito Capello, dont la mort prématurée doit être déplorée par tous ceux qui s'occupent de zoologie, a ap- porté au Muséum de Lisbonne, en octobre de 1877, ce poisson recueilli par lui à Setubal pendant sa derniére excursion zoologique. La maladie cérébrale dont il est mort, ne lui permettait plus alors de s'appliquer assidiment à ses études favorites. Cependant nous avons trouvê quel- ques notes écrites par lui pendant les rares moments lucides que lui laissait sa terrible maladie. C'est d'aprês ces renseignements que nous avons décrit ce poisson, dédiê par lui même à Mr. le Dr. Gunther. Comme on voit, je ne mets ici mon nom que pour avoir la respon- sabilitê de la rédaction, et je profite de cette occasion pour rappeller aux lecteurs, que jécris dans une langue étrangeére. L'aide naturaliste A. R. PEREIRA GUIMARÃES DO b9 EN PHYSICAS E NATURAES &. Inseeles de Finféricur d'Angola PAR ALBERT GIRARD MM. Capello et Ivens nous ayant chargé d'étudier quelques insec- tes recueillis par eux dans la région comprise entre les 10º et 13º dé- grês de latitude Sud, et les 16º et 19º dégrês de longitude Est, Greenwich, nous allons en donner la liste. M. Paulino d'Oliveira, qui s'occupe depuis longtemps et d'une fa- con si remarquable de la faune coléoptérologique de nos possessions portugaises, ayant déja étudié une partie des coléoptêres, on compren- dra facilement pourquoi nous ne nous sommes pas chargés de cet Ordre. HYMENOPTERES Apide 1. Apis Adansonii, Latr. Apis Adansonii, Latreille, Ano. du Mus. d'Hist. Nat. v, p. 172, nu 6E Apis scutellata, Lepelletier, Hist. Nat. d. Hym. 1, p. 404. Apis mellifica, var. Gerst. Insekt. v. Mossamb. p. 439. a—c. é JORN. DE SCIENC. MAT. PHYS. E NAT.— N.º XXXI. 16 296 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS dl sinal 6. o . Anthophora flavicollis, Gerst. Anthophora flavicollis, Gerst. Insekt. v. Mossamb. p. 445, pl. XxIx, fig. 5. a—o long. corp. 15 mill. . Anthophora atrocincta, Lep. Anthophora atrocincta, Lepell. Hist. Nat. d. Hym. 1, p. 35. a. « Xylocopa nigrita, Fab. Xylocopa nigrita, Lep. Hist. Nat. d. Hym. 1, p. 179 (9). — Gerst. Reis. in Ost. Afr. p. 914. a—o. . Xylocopa combusta, Smith. Xylocopa combusta, Smith, Cat. Hym. Ins. p. 350. a. Xylocopa inconstans? Smith. Nous ne possédons pas la description de cette espêce. L'exem- plaire recueilli par MM Capello et Ivens différe d'un autre, envoyé par M. de Anchieta au M. seum, et dêterminé sous ce nom, en ce que les poils des côtês et de la partie postérieure du corselet, ainsi que du premier segment de l'abdomen, sont jaunes. a—g long. corp. 33 mill. « Xylocopa calens, Lep. Xylocopa calens, Lep. Hist. Nat. d. Hym. mn, p. 196 (9). a—p. Vespida . Eumenes tinctor, Christ. Eumenes Savignyi, Guérin, Icon. reg. animal, pl. 72, fig. 4. Eumenes tinctor, Gerst. Reis. in Ost. Afr. p. 321. U. . Belonogaster sp a. 10. ER 12. 13. 14. 15. 16. 17. PHYSICAS E NATURAES 997 Crabronida Hemipepsis vindex, Smith. Mygnimia vindex, Smith, Cat. Hym. Ins. nm, p. 186. (2) Hemipepsis vindex, Gerst. Reis. in Ost. Afr. p. 327. a—. long. corp. 37 mill. Priocnemis sp? a—o. Ammophila ferrugineipes, Lep. Ammophila ferrugineipes, Lep. Hist. Nat. d. Hym. mr, p. 383 (9). a—o. Scolia cyanea, Lep. Scolia cyanea, Lep. Hist. Nat. d.Hym. m, p. 525 (5). — Gerst. Insekt. v. Mossamb. p. 494. a—o. Formicidae Paltothyreus pestelentia, Smith. O. Ponera sp? O. Formica maculata, Fabr. Formica maculata, Lep. Hist. Nat. d. Hym. 1, p. 215. —Gerst. Insekt. v. Mossamb. p. 509. d. Chrysidida Stilbum splendidum, Fab. Stilbum splendidum, Lep. Hist. Nat. d. Hym. iv, p. 15.— Gerst, Insekt. v. Mossamb. p. 519. àa—g. long. corp. 14 mill. 16 + JORNAL DE SDIENCIAS MATHEMATICAS DIPTERES' Tabanida H. Tabanus exclamationis, sp. nov. 9. Três voisin du Tabanus longitudinalis, Loew. (Insekt. von Mossamb. p. 2). Tête blanche; yeux bronzés à facettes três pe- tites, intervalle entre eux large, à callositês rouges, en forme de !; face Dbordée de poils blancs inféricurement; trompe brune, pal- pes blancs, antennes roses, 1º et 2º article garnis de poils blancs et prolongés supérieurement en une pointe noire (le 3”º manque à tous les exemplaires); thorax rose en dessus, avec quatre lignes noires três rapprochées faisant presque disparaitre le fond, en des- sous d'une teinte bleuátre; abdomen aussi long que la tête et le corselet réunis, conique, commençant à diminuer au 3”º segment, jaune, glabre, une bande latérale brune, mince, commençant au 2º qu 3”º segment, une ligne dorsale brune occupant un tiers de la largeur, ayaut au milieu et à chaque segment une tache dorsale triangulaire blanche, à angle tourné en avant; au 27º se- gment cette tache est bordée de noir, elle est nulle sur le premier et le dernier; il est à remarquer, que tandis que la couleur du fond s'éclaircit vers Vextrémitê, les bandes s'obscurcissent, ce qui fait que le dernier segment est presque noir; ventre jaune à bords latéraux blanchátres, milica des deux derniers segments noir; cuisses grises, avec quelques poils blancs surtout vers la base; tibias rouges; tarses noirs en dessus, rouges en dessous; ailes hyalines, nervures brunes, costale noire. Long. CONpiá ati. ejojo, SERA s/d 00; 0160800 7 mil Enverg...... ERP DRRS (jp dt» a—c. 9. ! Les lépidoptêres sont seulement représentés par quelques fourreaux de chenilles, appartenant à la famille Psychide. Ils sont formés par une agglomé- ration de fines branches, disposées longitudinalement, et servant d'enveloppe à un cocon de soie, ou se trouve la chenille. Monteiro dans son ouvrage sur Angola en donne une figure exacte. (Vid. Angola and the river Congo, by J. J. Monteiro, London 1875, vol. m, p. 295, pl. xvt, fig. de gauche.) PHYSICAS E NATURAES 299 Nous avons cru d'abord, que nos: exemplaires se rapportaient au T. longitudinalis, Loew.; mais en lisant attentivement la descrip- tion, il nous semble, si nous Vavons bien comprise, que le des- sin du thorax et de Pabdomen est complétement différent ainsi - que la couleur générale, ce qui nous parait suffisant pour séparer les deux espêces. NEVROPTERES Myrmeléonida 1. Palpares eaffer? Burm. Un seul exemplaire endommagé. ORTHOPTERES M. D. Ignacio Bolivar, qui a publié il y a peu une étude remar- quable sur les Orthoptêres d'Angola, qui se trouvent au Muséum de Lisbonne, a étudiê en même temps ceux rapportêés par MM. Capello et Ivens; nous ne faisons ici que transcrire de ce travail!. 1. Camoensia insignis, Bolivar, sp. nov. Jorn. Sc. Math. Phys. Nat. vum. xxx, p. 141, n.º 18. Quango (Capello & Ivens!). 2. Acridium tataricam, Linn. Acridium tataricum, Bolivar, loc. cit. p. 112, n.º 22. Quango (Capello & Ivens!). ! (Vid. Jorn. Se. Math. Phys. Nat. num. xxx, pag. 107.) 230 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS h9 . Mictis heteropus, Latr. HEMIPTERES Hétéroptera . Spherocoris pecilus, Dallas. Sphxrocoris poecilus, Dallas, List of Hemipt. insect. in the coll. of the Brit. Mus. 1, p. 9. a. b. . Canomorpha nervosa, Dallas. Coaenomorpha nervosa, Dallas, loc. cit. 1, p. 192. a—d. . Phyllocephala plicata, Reiche et Fairm. Phyllocephala plicata, Reiche et Faimaire, voy. en Abyss. im, p. 447 Atl. Zool. pl. 29 fig. 2. a—ç. . Petascellis, sp ? a—sb. Ed Mictis heteropus, Schaum, Insekt. v. Mossamb. p. 41. a—s. b—o. . Platymeris guttatipennis, Stal. Platymeris guttatipennis, Stal. Ofvers. Vetensk. Akad. Fórhandl. XvI, p. 188, | O. . Aeanthaspis sp? A. - Appasus sp? A. . Laecotrephes grossus, Fab. Nepa grossa. Amy. et Serv. Hist. Nat. d. Hém. p. 440. é. PHYSICAS E NATURAES 231 JO. Laccotrephes brachialis, Gerst. Laccotrephes brachialis, Gerst. Reis. in Ost. Afr. p. 422. a—c. 14. Belostoma Algeriense, Duf. Belostoma Algeriense, Dufour, Mém. Soc. Roy. d. Scienc. de Liége, v, p. 186, pl. 1. Hydrocyrius herculeus, Gerst. Reis. in Ost. Afr. p. 423. a E ong lota esperas a eua A acta aa 65 mill. ENA o ca ao ERES DITOS EA Ta Ro. HOMOPTERA 1. Platypleura capensis, Linn. Platypleura capensis, Amyot et Serv. Hist. Nat. d. Hém. p. 466, num. 2.— Walker, List of Homopt. Ins. Brit. Mus. 1, p. 3. a—õ. b— 9. 2. Platypleura sp? a-—0 &. do. BIBLIOGRA PHIA d. Y. Barboza du Bocage. — ORNITHOLOGIE D'ANGOLA, 2.º par- lie, 1881. Esta 2.º parte completa a obra, que fica formando um volume de perto de 600 paginas de impressão com 10 estampas coloridas, devidas ao habil pincel de Keulemans. Aproxima-se de 700 o numero das aves observadas até hoje n'aquella parte do continente africano que é geralmente conhecida pelo nome de Angola, e aquelle algarismo é apenas inferior ao que representava em 1857 a totalidade das especies de toda a Africa occidental. O que sabemos hoje da ornithologia dºAngola devemol-o quasi exclusiva- mente aos recentes trabalhos de investigação, intelligente e laboriosa, com que se teem illustrado alguns, poucos, homens dedicados à sciencia; e entre esses cabe de certo o primeiro logar a José de Anchieta, que tem consagrado durante os ultimos 15 annos todos os seus cuidados e actividade a uma das mais proveito- sas explorações de que temos noticia. Ascendem a perto de 4:000 os exempla- res de aves colligidos por José de Anchieta, independentemente dos numerosos spécimens de mammiferos, reptis, peixes, articulados, molluscos, com que tem enriquecido o Museu de Lisboa. As collecções ornithologicas remettidas por José de Anchieta serviram portanto de fundamento quasi exclusivo à publica- ção de que damos noticia, e comprehendem não menos de 500 especies, das quaes 50, proximamente, novas para a sciencia. PHYSICAS E NATURAES NG BOTÂNICA Meu caro Bocage Recebi do sr. J. Daveau, que fôra enviado ao Algarve em traba- lhos de exploração botanica do paiz, a noticia, que lhe enviu, porque me parece interessante, e conveniente publical-a no Jornal da nossa Academia. Contém uma enumeração rapida de todas as especies obser- vadas no Alemtejo, que apenas atravessou, e mais detida das colhidas no Algarve onde se demorou um pouco mais, juntando-lhe indicações rigorosas sobre as localidades em que taes especies foram observadas. Estas noticias offerecem interesse, porque reunem materiaes para a redacção definitiva da nossa Flora, onde — como hoje se exige em taes trabalhos — se fixem, com o maximo rigor, as áreas habitadas pelas differentes especies. De todas as especies mencionadas, existem exemplares nos her- barios do Museu, havendo portanto os documentos necessarios, para na revisão definitiva confirmar ou rectificar as determinações hoje feitas pelo sr. Daveau, algumas das quaes eu tive occasião de verificar, e que devem ser quasi todas exactas. Não tive tempo de passar pela vista todos os exemplares, com que agora se enriqueceu o herbario, e não posso examinar aqui todas as especies interessantes, e não poucas novas para a nossa Flora, que en- tre elles existem. Devo no emtanto dizer alguma coisa sobre as plantas pertencentes às familias cuja enumeração publiquei n'este Jornal, e que me levam a fazer addições ou correcções ao que disse na época da pu- blicação. O Thymus algarbiensis, Lge., que eu havia mencionado na fé de Lange, como habitando proximo a Lagos, onde o havia encontrado Bourgeau, foi agora colhido tambem proximo a Lagos, em N.S. da - JONR. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.— N. XXXII. | 17 934 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Luz, e Espiche, ficando assim confirmada aquella indicação, e enrique- cendo-se o herbario com esta especie que não possuia. Às Salvie enumeradas, é necessario accrescentar a Salvia viridis, Desf., colhida em S.*. Estevão, proximo a Tavira. Nem Brotero a men- ciona, nem Welwitsch a havia encontrado, e é portanto uma acquisição para a nossa Flora. Entre as Scrophularinece, devemos dizer que a Linaria amethystea, Hoffm. et Lk., que não possuiamos no herbario foi depois observada por mim proximo a Serpa, pelo sr. Daveau nos arredores de Grandola, e agora no Algarve, onde Willkomm já indicava a sua existencia. De todas estas localidades temos exemplares no herbario. A verdadeira Linaria linogrisea Hofim. et Lk., foi encontrada em Albufeira, Espiche e Catalão. No Algarve a encontraram Brotero, Link e depois Willkomm; mas Welwitsch não a viu, e, não existindo nos herbarios não a tinha eu visto tambem quando redigi a noticia sobre esta familia. Hesito agora em considerar correcta a opinião de Willkomm que a reune à L. bipartita, Vent. e que acceitei, quando não tendo a ' planta não tinha meios de verificação. Portanto deixando sob o nome de L. bipartta, a planta da Serra da Estrella então mencionada, deve- mos inscrever mais a L. linogrisea. Devo ainda mencionar, como novo para a nossa Fiora o Antirrhi- num Barrehieri, Bor., que o sr. Daveau colheu na Charneca entre Loulé e Ator. Não são poucas —em outras familias — as especies novas para a Flora, e não existentes até hoje no herbario, que fazem parte dos resul- tados das recentes horborisações; mas não posso examinal-as agora, e a seu tempo sério mencionadas. Como vê foi fructuosa à exploração do sr. Daveau, e interessante à noticia que della nos dá. Lisboa junho de 18814. De V. Conde de Ficalho PHYSICAS E NATURAES 235 4. NOTES PHYTOSTATIQUES Apereu sur la végétation de PAlemtejo et de PAlgarve Chargé par M. le Comte de Ficalho de faire une exeursion Dbota- nique en Algarve, nous partimes de Lisbonne le 11 avril, accompagnês de deux amis: M. Paul Choffat, géologue distingué dont la réputation n'est plus à faire, et M. Alexandre Girard qui commence la sienne, dans les différentes branches de Pentomologie. L'exploration de VAlgarve, depuis Villa Real de S.tº Ata jus- qu'au cap S. Vicente et ensuite la Serra de Monchique, tel était le ca- dre de notre excursion. 1 nous eút évidemment fallu plusicurs mois pour remplir rigoureusement ce programme et explorer fructueusement cet intéressant pays, mais les quelques journées dont nous disposions, furent encore diminuées par le mauvais temps. Des plnivs torrentielles survinrent vers le miligu de notre excursion et grossirent les riviêres de telle façon, qu'il nous fallut tronquer la fin de notre itinéraire, c'est- à-dire, renoncer à visiter les régions les plus intéressantes du pays, Monchique, Sagres et le cap S. Vicente. Nous réussimes cependant à explorer les localitês situées entre Villa Real et Lagos, en passant par Tavira, S. Braz d'Alportel, Faro, Loulé, Albufeira, Silves et Villa Nova de Portimão. C'est le résultat de cette excursion botanique que nous allons essayer de décrire. Laissant à une plume plus autorisée et surtout plus habile, la description du magnifique et fertile pays que nous traversons, nous nous bornerons à signaler les plantes observées par nous-mêmes dans Pordre successif de leur découverte, en notant aussi rigoureusement que pos- sible leurs localités respectives. Notre récit est divisé en 2 parties: 1.º VAlemtejo, 2.º VAlgarve. Le premier de ces paragraphes sera forcément três-incomplet; il est le 17. 236 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS rêésumê de notes prises au vol durant le trajet en chemin de fer, de- puis Pinhal Novo jusqu'à Beja et Mertola. Nous avons pensé qu'il ne se- rait pas sans intérêt, de noter entre autres les plantes arbustives qui concourrent à former les mattos et les charnecas de cette région, au point de vue de la distribution géographique des espêces du genre Cis- tus et même des autres genres arbustifs, tels que Arbutus, Phillyrea, etc. Telles sont les raisons qui nous ont poussé à faire cette ébauche fort incomplête. Les notes et échantillons recueillis, ont été révisés par nous à Vaide de Pherbier, déja fort important, que possêde le Musée National de Lis- bonne, la Flore portugaise de Brotero, celle d'Espagne de Willkomm et Lange, enfin les fascicules déjá parus du travail de M. le Comte de Ficalho sur la Flore portugaise; nous ont torr à tour aidês pour arriver à la détermination de nos espêces. Enfin, nous avons noté d'un point de doute (2), celles qui ne nous ont pas paru s'identifier complêtement avec la description des auteurs et pour la détermination exacte des- quelles nous avons manquê d'éléments de comparaison. PHYSICAS E NATURAES 2 ALEMTEJO Dans "Alemtejo, la zone infertile occupée par les charnecas com- mence vers Pinhal Novo, et s'étend à peu prês sans interruption Jusqu'auprês d'Alvito. Quelques points intermédiaires reçoivent ce- pendant quelques cultures, surtout aux" environs de Vendas Novas et de Casa Branca. Les environs de Beja et de Serpa contrastent singulitrement avec ces sortes de steppes; d'immenses espaces ara-* bles se couvrent de cultures céréales, qui alternent avec d'abon- dantes forêts de chênes-liêge et surtout d'oliviers et de chênes à glands doux, dont les dessous se trouvent êgalement soumis à des cultures périodiques. La région cultivée se prolonge à peu prês jus- qu'a la riviêre Terges, puis les charnecas rêapparaissent et Sg-con- tinuent jusqu'à VAlgarve, sauf une dizaine de kilomêtres ayigrur de Mertola et la vallée fertilisée par la riviêre Vascão. Ces Dad o S'ac- cordent assez bien du reste avec la constitution gêologique du sol: à Pinhal Novo, nous sommes en plein sables tertigires, qui do- inda dans toute cette région à plusieurs lieues à láronde; à Ven- das Novas, les sables se trouvent fertilisés par des dépôts tourbeux formés par quelques ruisseaux. Un peu tes a Branca, les schis- tes paléozoiques décomposês offrent un abent suffisant à la végé- tation; il en est de même aux environs de Beja et de Serpa, ou ces schistes se trouvent recouverts par d'excellentes terres. Les roches schisteuses reparaissent ensuite sur tout le parcours du Guadiana, depuis Mertola jusqu'auprês de Castro-Marim en Algarve. En quittant Pembranchement de Pinhal Novo, le Genista triacana thos Brot., et PUlex Welwitschianus Planck., tiennent le premier rang parmi les plantes de la charneca; puis le Lavandula Stoechas L., envahit les espaces laissés découveris par les genêts et les ajoncs. Un peu plus loin, apparaissent quelques touffes de Cistus salvifo- liwus L., et quelques exemplaires encore disséminês de Cistus ladani- ferus L., à pétales maculés. La végétation herbacée, est représentée autant que J'en puis juger par le Tolpis barbata, Geertn., PEchium plantagineum L., aux grandes corolles bleues; enfin, dépassant le 238 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAR matto en hauteur, et s'avançant jusque sur les talus du chemin de fer, le Macrochloa arenaria Koch., aux longues et gracieuses pa- nicules. En dépassant Poceirão, nous voyons apparaitre VErica umbel- lata, L. puis Vintéressant Linum angustifolium Huds. (L. agreste, Brot.) Ce lin, si commun en Portugal, a été retrouvé dans les ha- bitations lacustres de la Suisse et serait, suivant le professeur O. Heer!, Vespêce type de laquelle est sorti le lin aujourd"hui cul- tivé (L. usitatissimum L.). À peine a-t-on le temps de noter dans un marais à droite, le Ranunculus ophioglossifolius, Vil, puis la charneca revêt un autre aspect dá à la présence du Cistus haiima- folius, L., comme espéce dominante. Bientôt, VHelianthemum Tuberaria, Mill., H. guttatum, Mill., Paronychia cymosa, Lamk, Lithospermum prostratum, Lois., Li- “naria spartea, Hoffm., s'ajoutent aux plantes herbacées déjá ci- tées, puis le Cisius Ladaniferus, L. à pétales sans macules ne tarde pas,ã dominer et à substituer totalement la forme à pétales ma- culés signalée prês de Pinhal Novo. Nous avions remarquê. depuis cette derniêre, station, quelques touíffes de couleur cendrée assez disséminées le long du trajet, mais que la vitesse du train nous avait empêché de déterminer exactement. Nous reconnúmes bientôt PUlex: (Siauracanthus) spartioides, Webb., déjá en fructification fort avancée, três-commun dans cette partie de VAlemtejo, ou il s'êtend à Pouest et au sud vers Coina, Calhariz, Palmella, Setubal, Alcacer, etc. Nous signalerons prês de Pegões: Daphne Gnidium, L. Phillyrea angustifolia, L., Hehanthemum Libanotis, Pers. (Cistus Libanotis, L.) Le Simethis planifolia, Gren et Godr., charmante liliacée, forme de jolis tapis blanes piquetés de place en place par les fleurs jau- nes du Lepidophorum repandum, DC. Notons rapidement: Cistwus lasianthus, Lamk., Buplevrum fruticosum, L., Pistacia Lentiscus, L., Erica umbellata, L., Quercus cocefera, L., Erica Scoparia, L., Arbutus Unedo, L., qui se tronvent vite remplacés par le Cistus Ladaniferus, L., à pétales maculés. Cette derniêre espêce devient de telle façon prépondérante, qu'elle chasse tout autre végêtation et concourt à elle seule à la formation du matto. Laissant derriêre elle la station de Montemor, la voie ferrée tra- 1 Voir Vexcellente traduction de la Géographie botanique de Baker, par le Dr. Julio Augusto Henriques, pag. 95. PHYSICAS E NATURAES 239 verse divers afíluents du R. Sado dont les bords disparaissent sous une abondante végétation de Pteris Aquilina, L. D'inimenses plai- nes pierreuses, en grande partie peuplées d'Asphodelus ramosus, L. de Lavandula Siechas, L., remplacent alors les taillis de. cistes qui réapparaissent aux environs de Vianna. Le terrain de plus en plus maigre ne permet pas à cet arbrisseau, qui est la forme à fleurs sans macules du €. Ladaniferus, L., de prendre de grandes dimensions, il reste petit et-rabougri. On dépasse bientôt Vianna, Villa Nova. Alvito, accompagné par les Crepis intybacea, Brot, Anchusa italica, Retz., Brassica oxyrrhina, Coss., Lavandula Stoe- chas, L., qui croissent sur le talus du chemin de fer concurrement avec Iris Sisyrinchium, L., T. Xiphium, L., Linum angustifolium, Huds., Galaciites tomentosa, Moench, Cerinthe major, L. et Linaria amethastina, H. et Link. puis nous atleignons Beja. Aprês avoir récolté le Diplotaxis catholica DC. sur la place ou stationne la diligence de Mertola, nous partons pour cette derniêre ville. En route notre carnet senrichit des espêces suivantes: Sur le bord Ge la route: , Thapsia garganica, L.— (dissêmine). Cachrys Morisonii, AH.— (três-comman). Cynoglossum clandestinum, Desf.— (assez commun). Alhum roseum, L.— (três-répandu). Trifoliwm tomentosum, L.— (excessivement répandu). » suffocatum, L.— (excessivement répandu). Onobrychis eriophora, Desv.— (dissêminé). “Helianthemum guitatum, Mill. — (excessivement répandu). Iris Sisyrinchium, L.— (commun). Cerinthe major, L.— (commun). Carex fasciculata, Willd. — (três-distant). Phlomis purpurea, L.— (três-abondant). Cistus hirsutus, Lamk.— (três-abondant). » — monspeliensis, L.— (três-abondant). » Ladaniferus, L. (pét. mac.)— três-abondant). Phaca betica, L.— (assez distant). Dans les moissons: Muscari comosum, Mill. — (répandu). Centaurea pullata, L.— (commun). 240 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Convolvulus tricolor, L.— (três-commun). Allium magicum, Brot.— (disséminé). Anchusa italica, Retz.— (três-répandu). Des cultures de Linum usitatissimum, L. occupent le fond des vallées, là oú les pluies ont amassé un peu de terre végétale. Enfin nous arrivons à Mertola, si célêbre par ses antiquités, Mertola, qu'à notre grand regret nous devons quitter le lendemain matin, pour prendre le vapeur qui descend le Guadiana jusqu'à Villa Real de Santo Antonio. PHYSICAS E NATURAES 944 ALGARVE Autant Vaspect de la partie de PAlemtejo que nous venons de traverser parait désolé, autant celui de PAlgarve est enchanteur. De Villa Real à Tavira, surtout depuis S. Bartholomeu, des vignes luxuriantes, des vergers à perte de vue composês de figuiers et d'amandiers, auxquels vient s'ajouter le feuillage sombré du carou- bier, des moissons magnifiques, tout concourt à faire sentir au touriste le contraste entre les deux provinces. L'Algarve elle-même pourrait se diviser en plusieurs régions bien distinctes. La région sud ou littoral proprement dit, qui forme une bande d'une moyenne de 5 kilom. de largeur parfaitement cultivée, três-riche en céréa- les, vignes, figuiers, amandiers, bibaciers et autres arbres fruitiers; la région montagnense, qui borne VAlgarve au nord et que nous n'avons pu visiter; enfin la région intermédiaire à ces deux limites, qui est formée de calcaires; elle est un peu plus ingrate, les char- necas y sont assez fréquentes, les caroubiers (Ceratonia Siliqua, L.) y dominent ainsi que les figuiers (Ficus Carica, L.), enfin on y cultive suivant la nature du sol, des lupins ou tremoço (Lupinus Termis, Forsk) des pois chiches ou grão de bico (Cicer arietinum, L.) du mais, etc. A peine débarquês à Villa Rea! de Santo Antonio, nous prenons tout d'abord la direction de Castro Marim, puis inclinons ensuite vers Vouest pour ncus rapprocher de la route de Tavira. Les sa- bles d'alluvions que nous traversons au sortir de la ville contien- nent quelques plantes inconnues aux sables analogues des environs de Lisbonne. La Pinardia anisocephala, Cass, (Chrysanthemum vis- cosum, Desf.) attire tout d'abord notre attention. Quoiquelle n'ait pas encore été rencontrée en Portugal, Willkomm et Lange (Prodr. fl. Hispan.) Vindiquent à Algesiras dans le sud de VEspagne; la présence de cette plante en cette localitê est donc suffisamment justifite. Nous notons ensuite Hypecoum procumbens, L., Ononis Picardi, Boiss, Carduus arenarius, Desf.; puis les plantes com- munes des sables du littoral: 249 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Malcolmia littorea, RBr.— (assez commun). Lavatera sylvestris, Brot.— (répandu). . Carduus acanthoides, Koch. — (répandu). Silene niconsis, AM. — (três-commun). Corrigiola littoralis, L.— (três-commun). Senecio gallicus, Vil. — (abondant). Sonchus tenerrimus, L.— (assez distant). Trifolium spumoswmn, L.— (répandu). Diplotaxis catholica, DC. — (répandu). Nous franchissons ensuite quelques marais salés qui nous donnent: - ] Buplevrum aristatwm, Bartl. — (assez rare). Sphenopus Gouani, Trin. — (excessivement abondant). Melilotus sulcata, Desf. — (abondantb). Podospermum laciniatum, DC. — (abondant). Asteriscus aquaticus, Moench. — (abondant). Plantago Coronopus, L.y integrata, Gren et Godr.—-(abondant). Salicornia herbacea, L.— (abondant). » fruticosa, L.— (abondant). Juncus hybrids, Brot. — (abondant). Frankenia pulverulenta, L.— (abondant). Phalaris minor, Retz.— (disséminé). Nous abordons enfin le calcaire et sa flore si riche. La char- neca est composée en grande partie par les Cistus monspeliensis, L., €. hirsutus, Lamk, C. crispus, L., €. salvifolius, R., au milieu desquels se détachent d'une façon remarquable de nombreux buis- sons en pleine floraison de Genista algarbiensis, Brot. (G. hirsuta, Vahl.) Les autres plantes de la charneca sont: Lathyrus sphoericus, Retz. — (peu abondant). » angulatus, L.— (peu abondant). Ormenis mixta, DC.— (commun). Nonea nigricans, DC. — (disséminé). Echium plantagineum, L.— (répandu). Anacyclus radiatus, Lois. — (commun). Hedypnois polymorpha, DC. — (commun). Iris Sisyrinchium, L.— (commun). y PHYSICAS E NATURAES 2h3 C'est à environ 3 kilom. de la pyramide géodésique de Cabeça, « — prês de la quinta de Sobral, que nous vimes les premiers palmiers nains ! (Chamaerops hunulis, L.): ils ne cessêrent ensuite de nous accompagner dans toute la traversée de VAlgarve, en devenant “d'une fréquence extraordinaire aux environs de Lagos. On sait que ce palmier est la base d'une importante industrie du pays et qu'on en fabrique des objets três divers. Autour des palmiers, nous recueillimes: Hebianthemum ledifolmm, Willd.— (três-répandu). » ntermedicm, Thib.— (três-répandu). , Jasione, sp?-— (assez rare). Lotus microcarpus, Brot. — (peu commun). Hedypnois tubeformis, Ten. — (rêpandu), Nonea nigricans, DG. — (disséminê). Atractylis cancellata, L.— (abondant). Asiragalus pentaglottis, L.— (abondant). » epiglottis, L.— (assez disséminê). » Buceras, Willd.— (rare). Anthyllis teiraphyla, L.— (répandu). Fedia Cornucopiae, L.— (três-commun). Euphorbia rubra, Cav. — (excessivement rare). Plantago albicans, L.—— (commun). Trifolium suffocatum, L.— (commun). Geranium molle, L.—(peu abondant). Le Callitriche stagnalis, Scop., flotte à la surface d'une flaque d'eau, et le Bulliardia Vaillanti, DC., croit dans une partie plus desséchée. Dans les blés prês de S. Bartholomeu, nous récoltons: Torilis nodosa, Gaertn.— (três-commun). Caucalis leptophylla, L.— (assez répandu). Ornithogalum mnarbonense, L.— (peu répandu). Muscari comosum, Mill. — (disséminé). Reseda ramosissima, Poir (?)— (assez rare). Arisiolochia longa, L.— (assez commun). 1 Dans une herborisation récente, nous avons rencontré ce palmier beaucoup “plus au nord, dans PEstramadure, aux environs de Setubal. 2h4h. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Antirrhinum. Orontium, L.— (commun). Cynoglossum pictum, Ait.— (peu commun). En se rapprochant de Tavira, quand on a dépassé N. S. da Con- ceição, on peut récolter à gauche de la route le Mercurialis tomen- tosa, L. . et 9.; dans les champs en friche, le Bunias Erucago, DC. enfin, parsemés le long de la route jusqu'à Tavira, Teucrium pseudo Chamepytis, L. et Eleoselinum Lagasce, Boiss. Cette derniêre plante est signalée par Bourgeau aux environs de Lagos, je Py re- trouvai ainsi qu'aux environs de Faro et de Loulé. Nous partons de Tavira le 13 au matin pour marcher vers Pouest dans la direction de S. Braz d'Alportel. Auprês de S. Estevão, quelques charnecas divisées par la route sont occupées par le Cistus monspeliensis, L., Ceratonia Siliqua, L., Rhamnus oleoides, L., Pistacia Lentiscus, L., Quercus coccifera, L. parsemés de quelques Chamerops humilis, L., Ulex argenteus, Welw, Phlomis purpurea, L. et P. Lychnitis, L. Dans les fissures des rochers, croit le Poterium multicaule, B. et Reut et le Cachrys Morisoni, All, qui parait remplacer ici le Ca- chrys sicula, L. si commun aux environs de Lisbonne. Notons en- core, dans la même charneca: Gladiolus segetum, Gawl. — (assez rare). Anthyllis tetraphylla, L.— (commun). Thymus mastichina, L.— (peu commun). » — capitatus, L.-— (commun). Scandia Pecien-Veneris, L.— (três-commun). Scorpiurus subvillosa, L.— (três-commun). Jasminwum frutescens, L.— (commun). Cistus crispus, L.— (commun). Thapsia transtagana, Brot.— (répandu). Micromeria greca, Bnth.— (répandu). Asphodelus fistulosus, L.— (peu commun). Lithospermum prostraium, Lois.— (répandu). Phaca bestica, L.— (sporadique). Cynoglossum pictum, Ait.— (assez répandu). » clandestinum, Desf.— (assez commun). En suivant les côtés de la route, notre boite s'ouvrit de nou- veau pour recevoir: Hippocrepis unisiliquosa, L. et son congénêre H. ciliata, Willd.; plus loin le Salvia viridis, Desf. et dans une * PHYSICAS E NATURAES ao PA jachêre en contre bas de la route, Convolvulus siculus, L. et quel- qu'autres plantes ênumérées ci-aprês: Erodium Botrys, Willd.— (rare). » malacoides, Willd. — (commun). Asperula hirsuta, Desf.— (assez dissêminé). Fedia Cornucopic, L.— (três-commun). Plantago lanceolata, L.— (répandu). Anagallis latifolia, L.— (três-commun). » phoenicea, Lamk.— (commun). Trifohum Cherlera, L.— (três-répandu). » stellatum, L.— (três-répandu). » lappaceum, L.— (três-répandu). Plantago Serraria, L.— (disséminé). Sherardia arvensis, L.— (excessivement commun). Anchusa italica, Retz. — (sporadique). Cerinthe major, L.— (commuu). Asparagus acutifolius, L.— (rare). Un peu plus loim sur une éminence, Fumana viscida, Spch., Phagnalon rupestre, Ten., Andropogon hirtus, L. Silene bipartita, Desf., Ramunculus choerophayllus, L. et deux orobanches, Vune croissant sur le Medicago orbiculata, AM. (Orobanche foetida, Desf. Vautre sur PInula viscosa, L. (O. minor, Sutt.) Dans une flaque formée par un filet d'eau qui suinte de la montagne, nous trou- vons un callitriche à feuilles trés-larges qui pourrait bien n'être qu'une forme du Callitriche stagnalis, Scop.; sur les terrains avoi- sinants, nous récoltons Euphorbia pubescens, L. et le Reseda cris- pata, Link. 4 Bientôt apparait le modeste hameau de Santa Calharina da Fonte do Bispo. Nous trouvons lã au bord d'un ruisseau: Seilla peruviana, L.— (abondant). | Achillea Ageratum, L.—(peu commun). Peonia Broterii, Boiss.— (rare). Scrophularia mellifera. Vahl. — (assez abondant). Stachys germanica, L.— (commun). Sur les rives du rio Arseca, couvertes de Nerium Oleander, L. nous trouvons le Scrophularia canina, L. var. pinnatifida, Brot. 246 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS En redescendant le lendemain vers le sud dans la direction de Faro, nous notons tout d'abord sur les côtés de la route. Theligonum Cynocrambe, L.— (commun). Allium roscum, 3. — (répandu). Helianthemum ledifolium, Willd. —(três-répandu). » intermedium, Thib.— (três-répandu). Vinca major, L.— (commun). Salvia lusitanica, Poir.— (comman). Nonea nigricans, DC. —-(peu comman). Urospermum picroides, Desf.— (rêpandu). Siachys hirta, L.— (abondant). Geraniwm rotundifolium, L.— (três-abondant). Salvia verbenacoides, Brot.— (commun). Notobasis syriaca, Cass. — (abondant). Helininthia lusitanica, Welw.— (disséminé). Dans les charnecas: Sarothamnus grandiflorus, Webb. ?— (rare). Orobanche foetida, Desf. — (peu commun). (Sur le Scorpiurus subvillosa, L.) Ulex argenteus, Welw.-— (assez répanda). Daphne Gnridium, L.— (três-commun). Paeonia Broteri. Boiss. — (assez rare). Lavaniula Stoechas, L.— (três-répandu). Asphodelus ramosus, L.— (três-commun). Dans les blés ct champs en jachêres: Anchusa italica, Retz.— (disséminé). Carduncellus coeruleus, Presl. — (assez commun). Anthyllis tetraphylla, Li. — três-commun). Fedia Cornucopie, L.— (três-répandu). Nous trouvons en abondance le Linaria hirta, Moench, (L. al- garbiensis, Welw.) à gauche dans un champ silico-calcaire dépen- dant d'une immense plaine en culture; puis sur le bord de la route, "Inula revoluta, Hoffm. et Link, et VErythrea maritima, Pers. Aprês quelques heures de séjour à Faro, nous reprenons notre PHYSICAS E NATURAES 92h77 course vers le N. O. dans la direction de Loulé. En quittant Faro, les haies et le bord de la route nous donnent: Amygdalus communis, L.—(peu abondant). Asparagus albus, L.— (commun). » acutifolius, L.— (rare). Umbilicus pendulinus, DC. — (assez rare). Papaver hybridum, L.— (commun). Notobasis syriaca, Cass. — (três-répandu). Galactites tomentosa, DC. — (três-commun). Erodium malacoides, Willd.-— (três-commun). Anacyclus radiatus, Lois. — (commun). Punica Granatum, L.— (peu commun). Pistacia Lentiscus, L.— (três-répandu). Cynára Cardunculus, L.— (peu répandu). Oxalis cernua, Jacq., flor. dupl. — (irês-abondant). Inula revoluta, Lk. et Hoffm.— (assez rare). » odora, L.— (peu commun). Dans une jachêre à droite de la route, en plein terrain siliceux, on trouve à côtê d'un champ entitrement couvert de Biscutella auriculata, L. une curieuse Orobanche, le Phelippoea Mutelli, B. et Reut, parasite sur le Galiwm saccharatum, All.; nous nous di- rigeons ensuite sur un bois de pins, Pinus maritima, Ait, qui pa- raissait nous annoncer une ample récolte. Nous y trouvons effecti- vement un ciste tout à fait méridional, le €. Bourgeanus, Coss, plante ayant le facies du €. Libanotis, L., mais plus êlevé, à fleurs blanches et en différant sensiblement par une série de caractéres bien tranchés. Nous avons rencontré de nouveau cette plante remarqua- ble prês d'Albufeira et dans la charneca de Catalão prês Lagos, mais três-disséminte. Une autre plante, "Armeria pimifolia, Roem et Schultz, est également rêpandue à profusion dans ce Dois de pins, dans lequel on trouve encore les plantes suivantes: Ornithogalum nanum, Gawl.— (três-dissêminé). Ulex (Nepa) Escayracii, Webb. — (abondant). Ormenis mixta, DC. — (três-abondant). Leucoium trichophyllum, Schousb.— (assez rare). Cistus crispus, L.— (commun). » halimifolius, L.— (três-commun). 248 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Cistus Libanotis, L.— (rare). Festuca hybrida, Brot. — (excessivement commun). Helianthemum guitatum, Mill. — (commun). Tolpis barbata, Gaertn. — (assez commun). Anthyllis lotoides, L.— (commun). Plantago Bellardi, Ah. — (commun). Dépassant S. João da Venda, nous atteignons le calcaire, avec la voie ferrée, futur chemin de fer de PAlgarve. Nous retrouvons lã bien des plantes qui nous sont familiêres et que nous avons bien des fois récoliées sur les coltines calcaires des environs de Lisbonne. Citons: Convolvulus arvensis, L.— (três-commun). » altheoides, L.— (três-commun). Atractylis gumnifera, Desf.— (disséminé). Salvia verbenacoides, Brot.— (disséminê). Carduncellus coeruleus, Presl. — (disséminé). Achillea Ageratum, L.—(disséminé). Scorpiurus subvillosa, L.— (commun). Thymus capitatus, L.— (assez commun). Muscari comosum, Mill. — (assez rare). Phagnalor saxatile, Cass. — (répandu). » rupestre, Ten. —(répandu). Lithospermum apulum, Vahl.— (commun). Cynara humilis, L. — assez commun). Rapistrum rugosum, All. — (répandu). Daucus crinitus, Desf.— (assez rare). Plantago serraria, L.— (commaun). » Coronopus, L.— (commun). Thapsia villosa, L.— (peu commun). Micromeria greca, Bnth.— (répandu). Cistus albidus, L.— (commun). Asphodelus fistulosus, L.— (commun). Phlomis Lychnitis, L.— (commun). Et quelques autres plantes méridionales, telles que Atractylis cancellata, L., Plantago albicans, L., ce dernier três-abondant e PHYSICAS E NATURAES | 9249 partout; Asparagus acutifoliws, L., Euphorbia serrata, L. Nous atteignons ensuite de maigres charnecas composées en grande partie de Chamerops humilis, L., Phlomis purpurea, L. et Pista- cia Lentiscus, L., três-nains. Ces derniers, relativement assez éle- vês dans le centre du Portugal, forment ici des buissons qui ne dé- passent pas un metre de hauteur. Nous recueillons et notons dans le même endroit: Anthemis aurea, Brot.— (abondant). Euphorbia ptericocca, Brot.— (abondant). Dorycnium sufiruticosum, Vill. — (assez rare). Micropus supinus, L.— (três-rare). Scorpiwrus vermicula, L.— (peu commun). Cynoglossum clandestinum, Desf.-— (disséminé). Fedia Cornucopiae, L.— (commun). Medicago minima, Lamk.— (commun). Trigonella monspehaca, L.— (peu abondant). Astragalus epiglottis, L.— (assez rare). Lithospermum apulum, Vahl.— (répandu). Trifohum scabrum, L.— (assez commun). » nov. sp. — (assez rare) *. Jobservai également dans cette jachêre plusicurs exemplaires de Thymus mastichina, colorês en pourpre noir par un Cijmips qui attaque les jeunes pousses. Nous recueillons aussi sur les haies du chemin prês Alfarrobeira, petite localité qui se tronve à environ 3 kil, de Loulé: Aristolochia glauca, Desf., Clematis Flammala, L. (2) Jasminum frutescens, L., Rhamnus hycioides, L., Euphorbia serrata, L.etla Coronilla juncea, L. dont nous n'avons trouvé que quelques individus sur les haies à gauche de la route. Dans un champ égale- ment à gauche: Vicia vestita, Boiss, Orlaya platycarpos, Koch. Nigella damascena, L. et Micromeria greca, Bnth, qui suivant le dire d'un paysan, serait efficacement employé comme sudorifique, dans les cas de laryngite ou d'autres maladies des voies respira- toires. ! Cette espêce a été récemment décrite par Mr. le Comte de Ficalho sous le nom de Trifoliwm Broteri. (Voy. Apontamentos para o estudo da flora poriu- queza. Leguminosae: gen. Trifolium, sect. Lagopus.) JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXII. 18 250 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Nous trouvons un peu plus loin en nous rapprochant de Loulé, un seul et unique exemplaire du Matihiola tricuspidata, RBr. Le Ceterach officinarum, Willd, croit dans le mur de soutênement de la route, avec le Fumaria agraria, Lagasc. Enfin, aux portes mê- mes de Loulé, dans une haie à droite Elceoselinun Lagascae, Boiss., Prasium majus, L., Aristolochia glauca, L., et Osyris lanceolaia, Hochst. Nous réservant de partir seulement le 17 pour Silves, nous ré- solâmes de consacrer la journée du 16 à parcourir les environs de Loulé, qui sont charmants et três accidentês. Le Trifolium resupinatum, L. forme un gracieux tapis parsemé de capitules roses, sur les bords des ruisseaux d'eau vive qui s'echappent de toute part et dans lesquels croissent Sisymbrium Nasturtium, L. et Veronica Anagallis, L. Les environs sont calcaires. A 2 kilomêtres au N.-E., une loca- litê appelée «Barreiras Brancas», nous offrit une ample moisson de plantes intéressantes. Dans une charneca ou les Quercus Tles, L. três-nains et les Phlomis purpurea, L. formaient le fond de la vé- gétation, nous recueillimes: Euphorbia verrucosa, Lamk., Sideritis angustifolia, Lamk., Salvia lusitanica, Poir, Thymus mastichina, L. et Cachrys Morisoni, All., tandis que la colline qui se trouve à 500” de lã nous donnait: Centranthus Calcitrapa, L.— (abondant). Chrysanthemum coronarium, L.— (três-abondant). » segetum, L.— (três-abondant). Fedia Cornucopiae, L.— (três-abondant). Aristolochia glawca, Brot.— (peu commun). Potentilla reptans, L.— (commun). Rhagadiolus stellatus, Gaertn. — (abondant). Origanum virens, Hoffm. et Link. — (abondant). Buphtalmum spinosum, L.— (abondant). Lithospermum apulum, Vahl.— (abondant). Teucrium pseudo Chamepytis, L.— (abondant). Cynoglossum pictum, Ait.— (abondant). Lagurus ovalus, L.— (abondant). Trifolium lappaceum, L.— (abondant). Nous rentrons à Loulé afin de prendre plus au nord et d'explorer les abords de la route qui passe par Ator, Salir, et se dirige sur PHYSICAS E NATURAES 9514 Almodovar. Immédiatement au sortir de la vilie, dans un fossé rempli de Borrago ofpcinalis, L. var. flor. alb., nous trouvons le Scrophularia mellifera, Vahl. que nous n'avions pas reva depuis Fonte do Bispo prês S. Braz d'Alportel. Nous continuons notre route en négligeant le Teucrium pseudo-Chamepytis, L., déjá plu- sieurs fois rencontré et nous arrivons à une vaste charneca qui re- célait quelques bonnes plantes. Nous y trouvâmes en effet: Scandia australis, L., Plumbago europea, L., mais pas encore en fleur, Cy- noglossum cheirifoliwm, L. Brotero indique cette dernitre plante en- tre Mertoia et Alcoutim; Welwitsch ne parait pas Vavoir rencon- trée, quoiqu'elle soit relativement commune vers Espiche, Catalão et surtout sur la route de Bensafrim à Lagos, ou nous avons pu Vob- server en nombre. Des fissures des rochers, s tlance VP Antirrhinum Barrelieri, Duf. et VIris Xiphiwm, L., croit en grande quantité dans cette charneca qui est située 3 kilom. avant Ator. Nous y récoltons en outre: Ranunculus gramineus, L.— (assez commun). Asperula arvensis, L.— (três-abondant). Cistus monspeliensis, L.— (commun). Polypodium vulgare, L.— (assez rare). Cytinus Hypocistis, L.— (assez commun). Ulea argenteus, Welw.—(assez commun). Scandia Pecten-Veneris, L.— (três-abondant). Lithospermum, apulum, Vahl.— (commun). » prostratum, Lois. — (peu abondant). Anchusa italica, Retz.— (disseminé). Gladiolus segetum, Gawl. — (dissémine). Euphorbia retusa, Roth. — (treês-commun). Le 17, nous nous dirigeâmes sur Silves en passant par Boli- queime, Albufeira, Algoz et Guia. Des plaines assez fertiles sont couvertes de cultures de blés, de mais, et de féves, dans lesquelles croit en abondance le Chrysanthemum coronariwm, L., à ligules blan- ches; puis dans les endroits incultes, comme par exemple sur le bord de la route et dans les fossês, on trouve: Thapsia villosa, L.— (commun). Lavandula Sicechas, L.— (três-abondant). 18 x 252 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Helminthia lusitanica, Welw.—(rare). Kentrophyilum, lanatum, DC.— (abondant). “Genista aigarbiensis, Brot.— (disséminê). Paronychia argentea, Lamk.— (répandu). Eciviwm piontagineum, L.— (commun). Fumaria agraria, Lagasc.— (abondant). Nous dépassons Boliqueime et ses cultures de tremoço (Lupi- nus Termis, Forsk) et de pois chiches (Cicer arietinum, L.) qui poussent admirahlement dans ces sables d'alluvions. Au bord de la route croissent de belles toufles d'Anchusa granatensis, Boiss, de Cistus Bowrgeanus, Coss. dêja signalé prês de Faro et de Tha- psia garganica, L. Il est remarquable que cette plante si intéres- sante au point de vue médical n'ait été ni citée par Brotero, ni ren- contrée par Welsitsch. Boliqueime est la 4”º localitê que nous lui connaissons en Portugal. On la trouve en effet dans Pest: à Evora et prês C'Aldea da Serra, dans la Serra d'Ossa, qui parait être aussi sa limite septentrionale; on la retrouve ensuite plus au sud, quoique se maintcenent à Vest, entre Beja et Mertola et nous avons de nou- veau rencontré ce Thapsia croissant en abondance auprês de Serpa, dans une excursion botanique aux alentours de cette ville, ou nous eúmes Phonneur d'accompagner M. le Comte de Ficalho. Les autres plantes récoltées ou observêes pres d'Albufeira sont les suivantes: Ruia bracteosa, DC. — clairsemê. Rubia splendens, L. et Hoffm.— (peu abondant). Urospermwum picroides, Dest. -— (abondant). Echium tuberculatum, Link. — (commun). Nepeta tuberosa, L.— (assez commun). ; Lavatera sylvestris. Brot. — (commun). Thapsia villosa, L., var. latifolia.— (peu commun). Helionthemum quitatum, Mill. — (abondant). » Libanotis, Pers. — (assez-rare). Astrocarpus Clusii, Gay. — (commun). Cistus crispus, L.— (commun). » — monspeliensis, L.— (commun). ' » albidus, L.— (commun). » salvifolius, L.—(commun). Ulea argenteus, Welw.-—(sporadique). y PHYSICAS E NATURALS 253 Quercus coceifera, L.— (répandu). Inula revoluta, H. & Link. (rare). Leucoium trichophythum, Schousb.— (commun). Nonea migricans, DC. — (répandu). Sinapis alba, L.— (lrês-abondant). Enfin la Linaria linogrisea, Hofim. & Link. (1. bipartita, Willk. & Lge, Fl. hisp. II, pag. 563, non Willd.) En arrivant à Silves, notre premier soin fut d'aller visiter le vieux cháieau maure; nous eúmes la satisfaction de cueillir dans ses ruines le Picridium Lingitanum, Desf. Les collines qui entourent Silves ont une végétation assez dif- ferente suivant leur orientation; le calcaire se trouve à Pest, au sud et à Pouest, tandis que le nord et nord-ouesi sont schisteux. A Pouest et à environ 14 kilometre de la ville est un petit mamelon calcaire sur lequel nous recueillimes Salvia Sclarea, L., Ononis Natrix, L., Helionthemum intermedium, Thib., H. cegypiiatum, Mill. et quelques pieds encore non fleuris de Cachrys sicula, L. Environ 500 mêtres plus au nord, les schistes paléozoiques ap- paraissent, et avec eux une flore toute difffrente. Le Cistus la- daniferus, L., y domine entremêlê de Genisia Welkitschi, Spach et de quelques autres plantes, parmi lesque!tes nous citerons: Paronychia echinata, Lamk.-—(assez commun). Astrocarpus Clusii, Gay. — (abondant). Bromus madritensis, L.— (commun). Malva hisponica, L.— (abondant). Linaria amethystina, KH. & Link. — (commun). Linum angustifolium, Euds.— (três-abondant). Carlina sulphurea, Desf.— (três-abondant). Lotus microcarpus, Brot. — (assez rare). Anthyllis lotoides, L.— (commun). Echinops strigosus, L.— (assez rare). Euphorbia exigua, L.— (commun). Lamarkia qrrea, Moench.— (commun). Picridium vulgare, Desf. — (commun). Onobrychis sp?— (rare). » eriophora, Desv.— (assez rare). Helianthemum plantagineum, Pers. — (assez rare). 294 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Helichrysum serotinum, Boiss.— (commun). Rumex scutatus, L.— (assez rare). Et le Bourgeca hawmilis, Cosson. Nous tronvâmes également sur le bord d'un petit ruisseau, le Nepeta granatensis, Boiss? non en- core fleuri. Pointant vers Vest, nous allons escalader une colline en plein calcaire, mais avant d'y arriver notons VIris germanica, L. dans les fonds marécageux etle Trifolium maritimum, Huds. Sur la col- line elle-même, Cistus monspeliensis, L., Quercus Tex, L., Jum perus phoenicea, L., Astragalus pentaglottis, L. et VHedysarum capitatum, Desf. Dans la charneca que traverse la route qui con- duit à Lagoa, au sud de Silves, nous retrouvons Plumbago europea, L., Osyris alba, L., Gladiolus segetum, Gawl., Tulipa Clusiana, DC. et Muscari botryoides, DC. Le lendemain 19, nous nous embarquâmes sur la riviére de Sil- ves pour nous rendre à Villa Nova de Portimão située à son em- bouchure. Pendant que le courant du fleuve nous emporte, passons en revue la végétation de ses rives. Ici les jamaria gallica, L. remplacent les lauriers roses, alternant de temps à autre avec le feuillage blanchâtre de VAtriples Halimus, L.; à un certain mo- ment, les rives se dégarnissent, s abaissent et laissent voir un ma- rais entitrement couvert d'Iris pseudo-Acorus, L. Le Smyrnium Olusatrum, L. sy montre également dans les lieux êmergês. Les roches à fleur d'eau qui apparaissent à cet endroit (distant d'en- viron 6 kilom. de Portimão), sont couvertes de Fucus vesiculosus; les marées se font sentir du reste jusqu'à Silves. En arrivant prês de Portimão, à la hauteur de Mexelhoerinho, on peut distinguer sur les rives des quantités de Phelipea tinctoria, Brot., qui crois- sent en parasites sur les Salicornia dont le rivage est couvert. Deésirant nous rendre le même jour à Lagos, nous ne faizons que traverser Villa Nova de Portimão, une des villes les plus im- portantes de "Algarve. Le port, formé par Pestuaire du rio de Sil- ves est magnifique; un pont remarquable relie les deux rives du fleuve vers la partie supérieure de la ville. Les murs et les toits de Portimão sont couverts d'une abon- dante végétation de Sisymbrium Trio, L. Nous n'y avons pas ob- servé le Diplotaxis virgata, DC. si commun sur les toits de Lis- bonne. Nous partons rapidement pour Lagos ou nous devons arriver le PHYSICAS E NATURAES 9255 soir même; c'est à peine si nous avons le temps de récolter sur les haies: Prasium majus, L., Rubus discolor, Weihe, Alyssum maritimum, Lamk., Ranunculus bullatus, L., três-abondant mais depuis longtemps défleuri, et un magnifique Fumaria qui suspend aux ronces de la haie ses festons blanes et roses. Dans un marais salê prês Odiaxere, le Statice ferulacea, L. et Frankenia pulveru- lenta, L., croissent avec leur cortége habituel d'Arenaria marina, Roth., Statice Limonium, L.. S. auriculcfolia, Vahl. Les environs de Lagos, entitrement calcaires, développent aux yeux du botaniste une flore magnifique. De Lagos a N.º S.º? da Luz, la route s'élêve doucement, encaissée entre deux haies qui sem- blent à Venvi nous offrir leurs productions. Prês de Vendroit appelé «Pedras Assadas», nous recoltons: Lonicera implexa, Ait.— (assez frêquent) Phlomis purpurea, L.— (três-commun). Asparagus albus, L.— (peu commun). Eleoselinum Lagascae, Boiss.— (rare). Asperula hirsuta, Desf.— (assez répandu). Clematis Flammula, L.— (fréquent). Anacamptis pyramidalis, Rich. — (disséminé). Serapias Lingua, L.— (rare). Bryonia divica, L.— (commun). Teucrium Hacnslerii, Boiss. — (commun). Aetheorhiza bulbosa, Cass. — (três-répandu). Laserpitium gummiferum, Desf.— (assez rare). Prasium majus, L.— (três-répandu). Rubia splendens, H. & Link. — (commun). Melica ramosa, Vil. — (commun). Dactylis glomerata, L., B australis, Wilk.— (fréquent). » » q juncinella, Boiss.— (frêquent). Bromus Lloydianus, Gren. & Godr.— (rare). Artemísia arborescens, L.— (assez répandu)). Rhamnus Alaternus, L.— (commun). » Iycioides, L.— (commun). Daphne Gnidium, L.— (commun). Osyris lanceolata, Hoscht. — (assez frêquent). Et nombre d'autres plus vulgaires qu'il serait fastidicux d'énu- merer ici. 256 JORNAL DE SCILNCIAS MATHEMATICAS Lagos est déja à 4 ou 5 kilom. en arriére, lorsque tout à coup à un détour, le sentier se rétrécit et plonge brusquement; on se trouve cn présence de la mer et d'un horison à perte de vue. A nos pieds, comme blotti au bord de la mer, le modeste hameau de N.º 8.º da Luz qui donne son nom à la vallée. Un vieux cháteau en partie écroulê mais dont la tour principale se trouve encore debout, ajoute à Vharmonie du tableau. En descendant dans la vallée, entre les vignes qui s'acerochent aux flanes du cotteau, nous recueillons, Calendula algarbiensis, (9) Boiss, Centaurea Verutum, E. (?) nov encore flenr; et le Thymus clgarbiensis, Lange (Pug. rm, pag. 5, 1. albicans, Coss.) qui parait être três distinct do T. albicans, H. & Link. (Fl. portug. pag. 124, - tab, 41), par ses capitules 2-3 fois plus gros, par ses feuilles pe- tiolées et non subsessiles, enfin par la forme et la grandeur de son calice. Dans tes fentes des rochers maritimes nous trouvons: Statice echioides, L.— (répandu). Asteriscus maritimus, Gaertn.— (três-répandu). Medicago littoralis, Rhode. — (peu commun). Plantago Coronopus, L.—(três-commun). Statice ferulacea, L.— (assez répandu). » — auriculacfolia, Vahl.— (rare). Cruhmunm mearetimem, L.— (três-commun). Astragaius boelicus, L.— (rare). Le bnt de la journée du 21 était d'aller à Bemsafrim en passant par Espiche. Laissant aux archéologues ces deux villages si riches en documents arabes de tonte nature, nous allons essayer d'en analyser les environs au point de vue hotanique. D'immenses char- necas existent autour d'Espiche, et s'êtendent jusqu'à Catalão et Bensafrim. Nons retrouvâmes de nouveau três-abondamment le Thymus algarbiensis. Lange, tout prês d'Espiche, puis de chaque côté de la route: Gerinthe major, L. var pu purascens, Boiss.— (commun). Cachrys Morisoni, Al. -—(sporadique). Adonis aniwnnalis, L.— (assez commun). ce mi PHYSICAS E NATURAES 257 Avcna setifoha, Brot.— (commun). Ornithogalum narbonense, L.— (três-commun). Laserpitium gummiferum, Desf. — (assez rare). Erylhracea Centaurium, Pers. — (fréquent). - Centaurea pullata, L.— (commun). Beta maritima, L.— (três-commun). Erodium romanum, Willd.-— (três-commun). Ulex argentcus, Welw.— (assez commun). En approchant de Catalão, le terrain change subitement, nous nous retrouvons dans les sables quartzeux et nos récoltes rap- pellent à peu d'exceptions prês, la flore particulitre à cette par- tie de la rive gauche du Tage ou ces sables dominent. Ce sont: Arrhenatherum bulbosum, Beauv.— (commun). Ornithopus ebracteatus, Brot.— (três-commun). Ormenis mixta, DC. — (répandu). Lavandula Stoechas, L.— (irês-répandu). Euphorbia boetica, Boiss.— (assez commun). Linaria linogrisea, H. & Link. — (excessivement commun). » — juncea, Desf.—(três-répandu). Erica Calluna, L.— (abondant). Briza major, L.— (excessivement répandu). Gladiolus Reuteri, Boiss.— (commun). Avena setifolia, Brot.— (assez commun). Mira flexuosa, L.— (assez commun). Tulipa Clusiana, L.— (assez rare). Erodium primulaceum, Welw.— (commun). » Botrys, Willd.— (commun). Lupinus Termis, Forsk. — (rare). Genista triacanthos, Brot.— (três-rêpandu). Phaca boetica, L.— (peu commun). Cistus crispus, L.— (abondant). » salvifolius, L.— (abondant). » halimifolius, EL. — (abondant). » Libanotis, L.— (abondart). » Bourgeanus, Coss.— (peu abondant). Hehanthemum guitatum, Mill. — (três-commun). 258 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Astrocarpus Clusw, Gay. — (três-répandu). Plantago Bellardi, Ait. — (três-abondant). Sedum fruticulosum, Brot.— (commun). Imula viscosa, L.— (abondant). » odora, L.— (abondant). Ulex argenteus, Welw.—(dissêminê). Ulex (Nepa) lurida, Webb. — (rare). Trifolium angustifolium, L.— (excessivement commun). Nous dépassons Catalão, vaste lande de sable transformée en vi- gnoble, pour nous jeter dans la charneca ou nous retrouvons en abondance avec le terrain argilo-calcaire les Cistus monspeliensis, L. et €. Ladaniferus, L. Notons encore: Valeriana tuberosa, L.— (commun). Scorzonera aristata, Ram. (?)— (assez commun). Musçari botryoides, DC. — (assez abondant). » — comosum, Mill. — (assez abondant). Thapsia villosa, L.— (três-commun). Cynoglossum cheirifolium, L.— (dissêminé). Anthyllis tetraphylla, L.— (commun). » Vulneraria, L., var. Dillenii. — (répandu). Astragalus pentaglottis, L.— (commun). Campanula Rapunculus, L., var. racemosa. (GC. virgata, Welw).) — (peu répandu). Anemone palmata, L. fl. alb.-— (commun). Scandix australis, L.-—(excessivement répandu). » — Pecten Veneris, L.-—— (excessivement répandu). Asperula arvensis, L.— (excessivement répandu). Euphorbia exigua, L., var. retusa, Roth.— (três-commun). Plantago Psylium, L.— (três-commun). Lotus microcarpus, Brot.— (assez rare). Torilis heterophylla, Guss. — (disséminé). Serratula pinnatifida, Poir.— (disséminé). Stipa tenacissima, L.— (abondant). Chamaerops humilis, L.— (três-abondant). Thapsia villosa, L.— (excessivement commun). Nigella arvensis, L.—(répandu). PHYSICAS E NATURAES 259 En escaladant une parois de rochers d'à peu prês 300 pieds de hauteur, nous trouvons Ranunculus choerophyllos, L. Gram- mitis leptophylla, Sw., Anacamptis pyramidalis, Rich., Polypodium vulgare, L., Ferula communis, L., puis nous reprenons le chemin de Lagos, non sans récolter de nouveau PAnchusa granatensis, Boiss, Euphorbia seticornis, Poir. (Brot.), Cynoglossum cheirifo- hum, L. três-abondant et Simapis alba, L. qui pousse avec une telle vigueur, qu'il borde la-route d'une haie de 2º,50 de hauteur. La riviêre qui va de Bensafrim à Lagos est encaissée entre des massifs irréguliers de collines entiêrement couvertes à cette saison par les ombelles jaunes du Thapsia villosa, L., aprês avoir noté cette derniêre plante nous rentrons à Lagos. Environ 12 jours se sont écoulês depuis notre départ de Lis- bonne, temps laborieusement rempli et trop rapidement écoulé, car en dépit de nos efforts, nous n'avons pu qu'effleurer la flore de ce beau pays. Une des particularités qui nous ont le plus frappé en Algarve, c'est Pabsence absolue des grands Ulex de VExtramadure. En effet, à part PUles argenteus, Welw., dont la taille rabongrie et buisson- neuse dépasse rarement 0,50 à 0,60 centim., et les Ulex Escayracii, Webb. et U. luridus, (Webb) encore plus réduits dans leurs pro- portions, nous n'avons rencontré aucune autre espéce de ce genre. Les Genista Welwitschii, Spach., et G. Tournefortii, Spach. (G. germanica, Brot, non L.), qui croissent si abondamment sur les collines calcaires des environs de Lisbonne, à Monsanto, Bellas, Alverca, Alhandra, Torres Vedras et plus au sud dans la Serra d'Arrabida, sont ici remplacés par les Genista algarbiensis, Brot. et G. lanuginosa, Spach., cependant nous en rencontrâmes quel- ques pieds à Pouest de Silves sur la limite des schistes paléozoi- 260 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS ques. Quant au G. lanuginosa, Spach., il remonte dans VAlemtejo le long des rives du Guadiana, et nous Vavons rencontré abon- damment au sud d'Evora, sur la droite de la route de Vianna, ou il forme une véritable charneca. Nous ne voulons pas terminer ce petit aperçu sans présenter nos remerciments à Mr. Fernando Galvão, agent consulaire de plusteurs nations europécones, que notre bonne étoile nous avait fait ren- contrer à Mertola. Mr. F. Galvão avait été 40 ans auparavant le compagnon de Welwitsch dans ses excursions à travers P Algarve. En témoignant ici de nos sentimenis de gratitude, nous sommes également Vinterprête de nos deux compagnons et amis. J. Daveau. Lisbonne juin 1881. PHYSICAS E NATURAES 261 CATALOGUE METIODIQUE DES ESPÉCES CITÊES Ranunculaces Clematis Flommula, L.— Route de Faro à Loulé; haies de Lagos et N.º S.? da Luz. Anemone palmata, L.— Charneca de Catalão à Bensafrim. Adonis awiummnalis, L.— Charneca d"Espiche. Ranunculus bullatus, L.— Villa Nova de Portimão. » ophioglossifolius, L.— Poceirão. » Sardous, Brot.—Loulé (Bord des ruisseaux). » gramineus, L.— Charneca de Loulé à Ator. » palustris, Smith. — Loulé, Santa Catharina da Fonte do Bispo. » choerophylhus, L.— Bensafrim, Fonte do Bispo. » repens, L.— Beja, Mertola. Nigela arvensis, L.——Moissons prês Loulé et Ator. » — damascena, L.— Catalão, Bensafrim, Loulé, S. João da Venda. Peonia Broteri, Boiss.—De S. Braz à Faro (Charnecas), Sant Catharina da Fonte do BEpo: Papaveracem Papaver hybridum, L.— Route de Faro à S. João da Venda. Hypecoum procumbens, L.— Sables maritimes à V. Real de Santo Antonio. JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS - Fumariaceg Fumaria agraria, Lag. — Haies de Villa Nova de Portimão, Odiaxere, Lagos, Faro, Albufeira. » Vaillantii, Lois. — Pyramide de Cabeça, prês Villa Real de Santo Antonio. Resedacemx Astrocarpus Clusii, Gay. — Charneca d'Espiche prês Catalão, Guia, Silves. Reseda ramosissima, Poir.— Fonte do Bispo, Tavira, S. Braz d'Alportel. » — crispata, Link. — Moissons de S. Bartholomeu. Crucifera Matthiola tricuspidata, RBr.— Route de S. João da Venda à Loulé. Alyssum collinum, Brot.— Guia, Albufeira. » maritimum, Lamk.— Odiaxere, (bord des routes). Biscutella auriculata, L.— Jachêres entre Faro et S. João da Venda. Malcolmia littorea, RBr.— Villa Real de Santo Antonio, (Sables maritimes). Sisyubrium Nasiurtium, L.— Ruisseaux de Loulé. » Trio, L.— Toits et murs des maisons à Villa Nova de Portimão. Sinapis alba, L.— Silves, Guia, Bensafrim, (bord des routes). Diplotaxis catholica, DC. — Villa Real de Santo Antonio, Beja. Brassica oxyrrhina, Coss.— Silves, Beja, Alvito, Cuba. Rapistrum rugosum, AI.—S. João da Venda à Loulé. Bunias Erucago, DC.—N. S. da Conceição prês Tavira. PHYSICAS E NATURAES 263 Cistineg Cistus crispus, L.—S. Estevão pres Tavira, Albufeira, Espiche, Catalão, Faro. » salvifolius, L.— Espiche, Catalão, Albufeira. » ladaniferus, L.— Catalão, Vianna, Villanova. » » » L. (pét. mac.) — Silves, Pegões, Montemor. » — monspeliensis, L.-— Beja, Mertola, Albufeira, Tavira, Villa Real de Santo Antonio. » hirsutus, Lamk.— Beja, Mertola, Villa Real de Santo An- tonio. » albidus, L.—S. João da Venda, Loulé, Albufeira. » Bourgeanus, Coss.— Albufeira, S. João da Venda, Es- piche. » Libanotis, L.— Espiche, Catalão, S. João da Venda. Fumana viscida, Spach.— Loulé, Tavira, Faro, S. Braz. Hehanthemum guitatum, Mill. — Pocerão, Albufeira, Espiche, Beja. » Tuberaria, DC. — Pocerão. » plantagineum, Pers. — Silves. » intermedium, Thib. — Silves, Villa Real, S. Braz, Faro. Frankeniacer Frankenia levis, L.— Odiaxere. » pulverulenta, L.— Odiaxere. - Caryophyllea Silene niconsis, All.— Villa Real de Santo Antonio. » nocturna, L.—sS. Estevão, Tavira. » bipartita, Dest — Fonte do Bispo, Tavira, S. Braz d'Al- portel. » lusitanica, L.— Lagos. Spergula arvensis, L.— Catalão, Espiche. Cerastium glomeratum, Thuill. — Tavira, Lagos, Loulé. 264 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Lineg Linum usitatissimum, L.— Mertola, Beja (cultivé). » augustifolium, Huds.—S. Estevão, Silves, Vianna, Al- vito, Pocerão. » strictum, Villa Real de Santo Antonio. Malvacemr Malvo hispanica, L.— Silves. Lavatera sylvestris, Brot.— Albufeira, V. R. de Santo Antonio. Iypericineg Hypericum tomentosum, L.— Espiche. » cliatum, Lamk. — Fonte do Bispo. Rufacei Ruta montana, L.— Albufeira, Guia. » bracteota, DC.— Lagos, Albufeira, N. S. da Luz. Rhamnex Rhammus Alaternus, L.— Lagos, N. S. da Luz. » oleoides, L.—S. Estevão, Tavira. » lycioides, L.—S. João da Venda, Loulé, Lagos, N. S. da Luz. Terebinthacem Rhus Coriaria, L.— Portimão. Pistacia Lentiscus, L.—Faro, S. João da Venda, Loulé, S. Es- tevão, Tavira, Pegões. PHYSICAS E NATURAES 265 Leguminosa Ulex argenteus, Welw.—S. Braz, Faro, S. Estevão, Silves, Loulê, Ator, Albufeira, Espiche, Catalão. » (Stauracanthus) spartioides, Webb. — Pegões. » (Nepa) luridus, Webb. —Espiche, Catalão, S. João da Venda. Genista algarbiensis, Brot. — Villa Real de Santo Antonio, Silves, Loulé, Albufeira, Espiche, S. Braz, Rives du Guadiana. Genista Welwitschii, Spach.?-— Silves. » — triacanthos, Brot.— Catalão, Pegões. Cytisus grandiflorus, DC. ?— Espiche, Catalão, S. Braz dº ATE tel et Faro. Ononis Picardii, Boiss.— Villa Real de Santo Antonio. » reclinata, L.— Silves. » Natrix, L.— Silves. Anthyllis tetraphylha, L.— Catalão, S. Braz, Faro, Villa Real de Santo Antonio, S. Estevão, Tavira, Silves: » Vulneraria, L. var., (A. Dallemi, Schultz). — Catalão. » lotordes, L.— Silves, Faro, S. João da Venda. Medicago Gerardi, Wild. —N. S. da Luz. » minima, L. S. João da Venda, Loulé. » orbiculata, Fonte do Bispo. Trigonella monspeliaca, L.—S. João da Venda, Lagos, Loulé, Villa Real de Santo Antonio. Melilotus sulcata, Desf.— Marais de Villa Real de Santo Antonio. Trifolium scabrum, L.— Loulé, Villa Real de Santo Antonio. » — angustifohum, L.— Espiche, Catalão. » lappaceum, L.— Loulé (Barreiras Brancas), S. Estevão. » Broteroi, de Ficalho, (sp. nov.)—S. João da Venda, Loulé. » tomentosum, L.—N. S. da Conceição pr. Tavira; Beja, Mertola. » spumosum, L.— Villa Real de Santo Antonio. » resupinatum, L.— Loulé. » suffocatum, L.— Beja, Mertola, Faro, Guia, Villa Real de Santo Antonio. » stellatum, L.— Fonte do Bispo, S. Estevão, Tavira. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXII. : 19 266 ” JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMÁTICAS Trifolium Cherleri, L.—S. Estevão, Tavira. » maritimum, Huds.— Silves. Dorycnium suffruticosum, Vil. — Loulé, S. João da Venda. Lotus microcarpus, Brot.— Silves, Villa Real de Santo Antonio. Phaça betica, L.—S. Estevão, Tavira, Catalão, Beja, Mertola. Astragaius peniaglottis, L.— Catalão, Silves, Villa Real. > boeticus, L.—N. S. da Luz pr. Lagos. » Buceras, Willd. — Villa Real de Santo Antonio, Silves. Scorpiurus subvillosa, L.—sS. Estevão, Tavira, S. João da Venda, Loulé, Espiche, Catalão. TUR vermicula, L.—S. João da Venda, Loulé. Coronilla juncea, L.-— de S. João da Venda à Loulé. Hippocrepis unisiliquosa, L.— Tavira, S. Estevão. » civata, Willd.— Tavira, S. Estevão. Arthrolobium ebracteatum, DC. — Espiche. Hedysarum capiatum, Desf.— Silves. Onobrychis eriophora, Desv.— Silves. » (sp. nov.) — Silves. Vicia vestita, Boiss.—S. João da Venda, Loulé. » peregrina, L.—S. João da Venda, Faro. » sativa, L.— Villa Real de Santo Antonio. Lathyrus angulatus, L.— Vllla Real de Santo Antonio. » — sphoericus, Retz.— Villa Real de Santo Antonio. Lupinus angustifoliws, L.— Espiche, Catalão. » Termis, Forsk. — Silves. » hirsutus, L.— Silves. Ceratonia Siliqua, L.— Tavira, S. Estevão. Rosacer Amygdalus communis, L.— Loulé à Faro et tout VAlgarve. Rubus discolor, Weihe. — Odiaxere. Potentilla repians, L.— Loulé (Barreiras Brancas). Poterium multicaule, Boiss. et Reut. —S. Estevão, Tavira, Fonte do Bispo. ] » sp. (?)— de S. João à Loulé. PHYSICAS E NATURAES | 9267 Haloragex Callitriche stagnalis, Scop.— Villa Real de Santo Antonio. » sp.?— Santa Catharina, Fonte do Bispo. Tamariscinex Tamarizx galhca, L.— Riviêre de Silves. Granatex Punica Granatum, L.-—— Faro, S. João da Venda. “ Cucurbifacer Bryonia dioica, Jacq.— Lagos. Ecballium Elaterium, Rich. —Villa Nova de Portimão, Silves. “ Crassulacex Umbilicus pendulinus, DC.— Loulé, Ator, Faro. Bulliardia Vaillantii, DC.—Villa Real de Santo Antonio. Sedum album, L.— Loulé, Faro. » fruticulosum, Brot.— Loulé, Espiche, Catalão. » dEscayrakii, Welw.— Loulé, Ator. Paronychiez Corrigiola littoralis, L.— Silves, Villa Real de Santo Antonio. Nlecebrum echinatem, Poir.— Silves. Paronychia argentea, Lamk.— — Espiche, Loulé, Albufeira. 19 x 268 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Umbelliferse Eryngium corniculatum, Lamk.— Marais à 6 kilom. de Villa Real de Santo Antonio. » campestre, L.—S. Bartholomeu pr. Tavira. Sison segetum, L.— Bensafrim. Buplevrum aristatum, Bartl. —Vilia Real de Santo Antonio. » fruticosum, L. Pegões. Crithmum maritimum, L.— Lagos, Nossa Senhora da Luz. Ferula communis, L.— Bensafrim. Thapsia villosa, L.— Collines de Bensafrim à Lagos, Albufeira, Guia, Loulé, S. João da Venda, Espiche. » — transtagana, Brot. — Catalão, Albufeira. » — garganica, L. Beja, Mertola, Albufeira. Eleoselinum Lagascae, Boiss.— Nossa Senhora da Conceição pr. Tavira, Loulé, Lagos. Laserpitium gummiferum, Desf.— Espiche, Catalão, Lagos. Daucus muricatus, L.— Loulé, Ator. » — Carota, L.— Barreiras Brancas pr. Loulé. » — crinitus, Desf. (D. meifolius, Brot.) —S. João da Venda, Loulé. ? Torylis nodosa, Gaertn. — Tavira, S. Bartholomeu. » heterophylla, Guss.— Bensafrim. Caucalis leptophylla, L.— S. Bartholomeu pr. Tavira. Scandix pecten-Veneris, L.— Catalão, Bensafrim, Loulé, Ator, S. Estevão. » australis, L.— Catalão, Bensafrim, Loulé, Ator. Cachrys Morisoni, All.— Loulé, Beja, Mertola, Espiche, Tavira, Fonte do Bispo, S. Braz. » sicula, L.— Silves. Smyrnium Olusatrum, L.— Lagos, Nossa Senhora da Luz, Riv. de Silves. “e PHYSICAS E NATURAES 269 Caprifoliaces Lonicera implexa, Ait.— Pedras Assadas pr. Lagos, Loulé, Odia- xere. Rubiacem Vaillantia muralis, L.—S. Estevão, Tavira, Silves, Lagos. » hispida, L.—S. Estevão, Tavira, Silves, Lagos. Rubia splendens, Hoffm. & Link. — Albufeira, Silves, Loulé . Galium divaricatum, Lamk.— Silves. Asperula hirsuta, Desf.-— Lagos, Nossa Senhora da Luz, Tavira. » arvensis, L.— Loulé, Ator, Bensafrim. Sherardia arvensis, L.— Albufeira, Guia, Tavira. Valerianeg Valeriana tuberosa, L.— Catalão, Espiche. Centranthus Calcitrapa, Dufr.—Loulé, Barreiras Brancas, Lagos. Fedia Cornucopice, L.— Loulê, Tavira, Faro, S. Braz, Villa Real. Valerianella microcarpa, Lois. — Silves, Villa Real. » discoidea, Lois.— Lagos, Silves. Composifea Micropus supinus, L.—S. João da Venda, Loulé. Filago germanica, L.—Espiche. Phagnalon saxatile, Cass. —Loulé, S. João da Venda. » rupestre, DC.—Fonte do Bispo. Helichrysum serotinum, Boiss. & Reut.—Guia, Silves. Inula viscosa, L.— Albufeira, Guia. » revoluta, Hoffm. & Link. —Espiche, Catalão, Loulé, Faro. » odora, L.—Faro et S. João da Venda. a Asteriscus maritimus, Moench.—N. Senhora da Luz pr. Lagos. 210 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Asteriscus aquaticus, Moench.—Villa Real de Santo Antonio, Espiche. Pallenis spinosa, Cass. — Loulé, Barreiras Brancas. Achillea Ageratum, L.— Loulé, S. João da Venda, Fonte do Bispo. Anthemis aurea, Brot.—S. João da Venda, Loulé. Ormenis mixta, DC. — Espiche, Catalão, S. João da Venda, Villa Real, Silves. Maruta Cotula, DC. — Bensafrim. Anacyclus radiatus, Lois. — Faro, S. João da Venda, Villa Real. Lepidophorum repandum, DC.—Loulê, Silves, Pegões. Chrysanthemum viscosum, Desf.--Route de Villa Real à Castro Marim. » coronarium, L.—Loulé, Albufeira. Artemisia arborescens, L.— Lagos, Nossa Senhora da Luz. Senecio gallicus, Vill. —Villa Real de Santo Antonio. Calendula malaccitana, Boiss.— Tavira, Faro, Bensafrim. » algarbiensis, Boiss.— Val da Luz. » tomentosa, Desf.— Bensafrim. Echinops strigosus, L.— Silves. Carlina sulphurea, Desf.— Silves. Atractylis gummifera, L.—S. João da Venda pr. Faro. » cancellata, L.— Villa Real, S. Braz, S. João da Venda. Notobasis syriaca, Cass.—Faro, S. Braz d'Alportel. Carduus acanthoides. L.— Villa Real de Santo Antonio, Silves. » arenarius, Desf.— Villa Real de Santo Antonio. Cynara Cardunculus, L.—Faro, S. João da Venda. » Scolymus, L.-— Charneca de Catalão. » humilis, L.—Loulé, S. João da Venda, Silves. Galactites tomentosa, Moench.-—Vianna, Alvito, Faro, S. João da Venda. Serratula pinnatifida, Poir.— Catalão, Nossa Senhora da Luz. Microlonchus salmanticus, DC — Loulé. Centaurea Calcitrapa, L.— Espiche. » pullata, L.— Catalão, Beja, Mertola. » Verutum, L. (?)— Nossa Senhora da Luz. Kentrophyllum lanatum, DC.— Loulé, Valle da Luz. Carduncellus coeruleus, DG. —Loulé, S. Braz d'Alportel, Ta- Plicuviras Tolpis barbata, Gaertn.— Faro, S. João da Venda, Loulé, Silves, PHYSICAS E NATURAES 274 Rhagadiolus stellatus, Gaertn.— Loulé, Barreiras Brancas, S. João da Venda. Hedypnois clavata, Ten.— Catalão, Espiche, Villa Real de Santo Antonio, Guia. » polymorpha, DC.— Villa Real de Santo Antonio. Crepis (Aetheorhiza) bulbosa, Cass. — Lagos. Helminthia lusitanica, Welw.—S. Braz, Fero, Loulé. Hypocheris radicata, L.— Catalão, Bensafrim. Andryala laxifiora, DC. (?)— Fonte do Bispo. Sonchus tenerrimus, L.—Villa Real de Santo Antonio. Picridium tingitanum, Desf.— Castello de Silves. » vulgare, Desf.— Dans les schistes à Silves. Scorzonera aristata, Ram. (?)— Catalão. Urospermum picroides, DC.-—-S. Braz d'Alportel, Faro, Albu- feira. Podospermum laciniatum, DC. — Bensafrim, Lagos. Campantlacer Jasione montana, L. (?)-— Villa Real de Santo Antonio, Silves, Catalão. Campanula Rapunculus, L., var. racemosa.— Catalão, Bensa- frim, Espiche. Ericacex Arbustus Unedo, L.— Pegões. Calluna vulgaris, Salisb.— Catalão, Espiche. Erica umbellata, L.— Pegões, Pecerão. » scoparia, L.— Pegões, Pocerão. Primulacem Anagallis arvensis, L—sS. Braz, Tavira, Faro. » phoenicea, Lamk.—S. Braz, Tavira, Faro. » latifolia, L.— Tavira, S. Estevão. 272 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMAFICAS Oleacems Phyllireca angustifolia, Ts Pegões. Jasminex Jasminum frutescens, L.— Barreiras Brancas, Loulé, Tavira, Lagos. Apocynez Vinca major, L.— Se Braz, Faro, Tavira, S. Estevão. Nerium Oleander, L.— Loulé, Silves, S. Braz, Tavira. Gentianes Erythrea Centaurium, Pers. — Espiche. » maritima, Pers.—Faro, Tavira. Convolvulacer Convolvulus altheoides, L.— Espiche, S. João, Loulé. » siculus, L.— Tavira, S. Estevão. » tricolor, L.— Beja, Mertola. Borragineg Cerinthe major, L., var. purpurascens, Boiss.—Beja, Mertola, Vianna, Tavira, Espiche. Echium plantagineum, L.— Loulé, Albufeira, Villa Real. » — tuberculatum, Link. — Albufeira. Nonea nigricans, DE.— Faro, S. Braz, Villa Real, Guia, Tavira. Borrago ofhcinalis, L.— Loulé. PHYSICAS E NATURAES Sa Anchusa granatensis, Boiss.— Bensafrim, Albufeira, Lagos, Bo- liqueime. » — italica, Retz. —Loulé, Ator, Tavira, S. Braz, Beja, Mer- tola, Vianna, Alvito, etc. Lithospermum prostratum, Lois.--Loulé, Ator, S. Estevão, Ta- vira. D apulum, Vahl.— Loulé, Ator, S. Braz, Tavira. » arvense, L.— Nossa Senhora da Conceição p. Ta- vira. Cynoglossum pictum, Ait-—Loulé, Tavira, S. Estevão, Barrei- ras Brancas. » cheirifolium, L.— Catalão, Bensafrim, Loulé, Ator. » clandestinum, Desf.—Beja, Mertola, S. Estevão, Ta- vira, Loulé, S. João da Venda. Solanaceg Lycium sp.?— Lagos, Tavira, Nossa Senhora da Luz. Serophularinea Linaria amethystina, Link. & Hofim.— Silves. » hirta, Moench.—Faro. »- linogrisea, Hoffm & Link. —Espiche, Catalão, Guia, Al- bufeira. » juncea, Desf.—Loulêé, S. João da Venda. Antirrhinum Orontium, L.— Tavira. » Barrelieri, Duf.—Loulê, Ator. Scrophularia mellifera, Vahl.—Loulé,r Santa Catharina, Fonte do Bispo. » canina, L., var. pinnatifida, Brot.—Rio Asseca ,prês Fonte do Bispo. Veronica Anagallis, L.— Loulé, Barreiras Brancas, Espiche. Bartsia Trixago, L.— Loulé, Lagos. 274 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Orobanchex Phelippea Mutell, Reut.—Faro, S. João da Venda. » tinctoria, Brot.—Lagos, Villa Nova de Portimão. Orobanche Eryngii, Vauch.— Tavira, S. Bartholomeu. ) minor, Sutt.— Guia. » macrosepala, Schultz. — Fonte do Bispo. » foetida, Desf.—S. Braz, Faro, S. Estevão, Silves. Verbenaces * Verbena supina, L.— Silves. Labiatg Lavandula Sivechas, L.— Espiche, Catalão, S. Braz, Faro, Loulé, Albufeira, Vianna, Alvito. Origanum virens, H. & Link.-——Loulé, Barreiras Brancas. Thymus algarbiensis, Lge.-— Nossa Senhora da Luz. » mastichina, L.— Loulé, S. Braz d'Alportel, S. Estevão. » capitatus, L.—sS. João, Loulé, S. Estevão. Micromeria graeca, Bnth.—Loulé, S. Estevão, S. João da Venda. Salvia lusitanica, Poir.-——Faro, Loulé, Barreiras Brancas. » — verbenacoides, Brot.—sS. Braz, Tavira. » viridis, Desfl.—sS. Estevão, Tavira. » Sclarea, L.— Silves. Sideritis angustifolia, Lamk.-— Loulé, Barreiras Brancas. Nepeta tuberosa, L.— Albufeira. » multibracteata, H. & Link. — Silves. Marrubium vulgare, L.— Villa Real de Santo Antonio. Siachys arvensis, L.—Loulé, Barreiras Brancas. » hirta, L.-—Fonte do Bispo, Tavira Faro. » — germanica, L.—Fonte do Bispo. Phlomis Lychnitis, L.—S. João da Venda, Loulê, Tavira. » purpurea, L.—Beja, Mertola, Loulé. PHYSICAS E NATURAES 275 Teucrium pseudo Chamepytis, L.—Loulé, Ator, Tavira, Lagos. » Haensleri, Boiss.— Lagos. Prasium majus, L.— Loulé, Lagos, Nossa Senhora da Luz. Plumbaginea Statice ferulacea, L.— Odiaxere, Nossa Senhora da Luz. » echioides, L.——Nossa Senhora da Luz. » auriculcefolia, Vahl.—Nossa Senhora da Luz. Armeria pinifolia, Roem. & Schultz. —S. João da Venda, Faro. Plumbago europaea, L.— Loulé, Silves. Plantagineg Plantago Serraria, L.—sS. Estevão, Tavira, S. João da Venda. » Psyllium, L.—S. Estevão, Catalão, Bensafrim, Villa Real. » Bellardi, Ait.—Espiche, Catalão, S. João da Venda. » Coronopus, L.— Nossa Senhora da Luz. » » var. integrata, Gr. & Godr.— Villa Real de Santo Antonio. » lanceolata, L.—Barreiras Brancas, Tavira. » albicans, L.—sS. João da Venda, Tavira, Loulé, Faro. Salsolacex Beta maritima, L.— Espiche, Catalão. Atriplex Halimus, L.—Villa Nova de Portimão. Salicornia fruticosa, L.-—Villa Nova de Portimão. Polygonex Emea spinosus, Neck.— Nossa Senhora da Luz. Rumezx scutatus, L.— Silves. 276 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Pymelex Daphne Gnidium, L.—Loulé,. Lagos, Nossa Senhora da Luz, S. Braz, Faro, Pegões. Sanfalacemg Osyris alba, L.— Silves. » lanceolata, Hochst.—S. João da Venda, Loulé, Lagos. E Aristolochiez Aristolochia longa, L.—S. Bartholomeu, Tavira. » glauca, Desf.—Barreiras Brancas, Loulé, Faro. Euphorbiaces Euphorbia rubra, Cav.—Villa Real de Santo Antonio. » helioscopia, L.— Espiche, Catalão. » pterococca, Rrot.—Espiche, Catalão, S. João, Loulé, Ator. » boetica, Boiss. (E. trinervia, Boiss.)—Espiche, Ca- talão. » exigua, L., var. retusa, Roth. — Silves, Catalão, S. Jãoo da Venda. » verrucosa, Lamk. —Loulé, Ator, Barreiras Brancas. » serrata, L.—Loulé, Ator, S. João da Venda. » pubescens, Desf. — Fonte do Bispo. » biumbellata, Poir.-—S. João da Venda pr. Faro. » senconis, Poir. (Brot.)— Bensafrim, Lagos Mercurialis tomentosá, L.— Tavira, Nossa Senhora da Conceição » eliptica, Lamk.— Albufeira, Guia. » ambigua, L.-—Lagos, Loulé, Tavira, Faro. PHYSICAS E NATURAES fio Cytinea Cytinus hypocistis, L.— Loulé, Ator. Urticeg Theligonium Cynocrambe, L.—sS. Braz, Faro, Tavira, S. João da Venda. Cupulifera Quercus Hex, L.—sS. Estevão, Silves, Loulé. » coccifera, L.— Albufeira, Guia, S. Estevão, Pegões. Salicinex Saliz sp.— Bensafrim. Coniferg Juniperus phonicea, L.— Silves. Pinus maritima, Ait.— Faro. Orchideg Serapias Lingua, L.— Lagos. Ophrys lutea, Cav.— Catalão. Anacamptis pyramidalis, Rich.— Bensafrim, Lagos. Irideg Leucoium trichophyllum, Schousb.—Faro, Albufeira, Guia. S. João da Venda. 278 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Iris pseudo Acorus, L.—Rivitre de Silves. » Sisyrinchium, L.— Villa Real de Santo Antonio, Vianna, Alvito, Beja, Mertola. » Xiphium, L.— Loulé, Silves, Vianna, Alvito. » germanica, L.— Silves. Gladiolus segetum, Gawl.— Loulé, Ator, Lagos, Nossa Senhora da Luz, Espiche, Catalão, Tavira. D Reuteri, Boiss.— Catalão, Silves. Liliacee Tulipa Clusiana, DC.-—Espiche, Catalão, Silves. Asphodelus ramosus, L.—Faro, S. João da Venda, Montemor, Vianna. » fistulosus, L.—Faro, Tavira, Loulé, Silves. Simethis planifolia, Gren & Godr.— Pegões. Allium roseum, L.—Beja, Mertola, Faro, S. Bartholomeu. » » var. viviparum, .— Faro. » — magicum, Brot.—Beja, Mertola. Ornithogalum nanum, Gawl.—Pinhal de S. João da Venda, Faro. » narbonense, L.— Tavira, Espiche. Scilla peruviana, L.-— Fonte do Bispo, S. Braz, Faro. Muscari botryoides, DC.——Catalão, Silves, Lagoa. » — comosum, L.—sS. João, Loulé, S. Bartholomeu, Tavira, Catalão. Asparagus albus, L.— Portimão, Lagos, Faro. » acutifolius, L.—S. João da Venda, Loulé, Faro, Tavira. Palmee Chamaerops humilis, L.—S. João da Venda, Villa Real de Santo Antonio, Lagos et tout VAlgarve. PHYSICAS E NATURAES - Juncex Junçus hybridus, Brot.—Villa Real de Santo Antonio. Cyperacex Carex glauca, L.—Fonte do Bispo. » hybrida, Brot.—Espiche, Nossa Senhora da Luz. Graminacer Stipa tenacissima, L.— Catalão. Macrochloa arenaria, Knth.— Pegões. Phalaris minor, Retz.— Villa Real de Santo Antonio. Andropogon hirtus, L.— Fonte do Bispo. Hordeum murinum, L.— Espiche. Bromus madritensis, L.— Silves. » tectorum, L.—Loulé, S. João da Venda. » —Lyodianus, Godr.— Lagos. Lamarkia aurea, Moench.— Silves. Festuca hybrida, Brot.—Faro. » tigida, L—sSilves. Sphoenopus Gouani, Trin.— Villa Real de Santo Antonio. Dactylis glomerata, L., B australis, Willk.—Lagos. » » L., y juncinella, Boiss.— Lagos. Koeleria phloeoides, Pers. —sS. João, Loulé. Briza maxima, L.— Catalão, Espiche. Avena setifolia, Brot.— Espiche, Catalão. Arrhenatherum avenaceum, P. Beauv.— Espiche. Aira flexuosa, L.— Espiche, Catalão. Agrostis interrupta, L.— Espiche. 219 280 JORNAL DE SCIBNCIAS MATHEMATICAS Filicineg Polypodium vulgare, L.-—Loule, Bensafrim. Gramnitis leptophylla, Sw.— Bensafrim. Ceterach officinarum, Willd.— Bensafrim, Lagos, Loulé. Pteris Aquilina, L.— Montemor, Vianna. “PHYSICAS E NATURAES 281 ASTRONOMIA Pat Em Ame 1. Observações meridianas do grande cometa 1884 TH feitas no real observatorio astronomico de Lisboa (Ajuda). POR F. A. OOM ; O grande cometa 1881 1H, (Tebbutt-Gould-Cruls!) foi visto, pela primeira vez, do real Observatorio astronomico de Lisboa, na madru- gada do dia 24 de junho pelo sr. Cesar Augusto de Campos Rodrigues, subdirector do Observatorio; não começaram, porém, senão no dia 27 as observações meridianas d'aqueile astro, porque só n'esse dia começou elle a ser visivel na sua culminação inferior. Empregaram-se n'essas observações o circulo meridiano e o instru- mento de passagens transportavel, ambos construidos em Hamburgo nas officinas de Repsold. O circulo meridiano tem uma excellente objectiva de Menta com 02,135 de abertura livre e 1º,95 de distancia focal, e tres oculares amplificando 103, 147 e 212 vezes. Os circulos, cujo diametro na Eras duação é de 0",99, são divididos, um em arcos de 10/ e o outro de 2 A leitura deste circulo effectua-se por meio de quatro micrometros, nos quaes podem apreciar-se decimos de segundo. Como apparelhos auxi- liares tem aquelle instrumento um nivel de suspensão, apparelho de inversão, horizonte de mercurio para a observação do nadir, um colli- mador, e uma mira meridiana, que tambem serve de collimador, cuja lente tem 1149",3 de distancia focal. O instrumento de passagens transportavel tem objectiva tambem 1 O cometa foi descoberto pelo sr, John Tebbutt, director do Observatorio de Windsor de Nova Galles do Sul, no dia 22 de maio; pelo dr. B. A. Gould, director do Observatorio de Cordoba da Republica Nena no dia 25; e pelo sr. L. Cruls, subdirector do Observatorio do Rio de Janeiro no dia 28 do mes- mo mez. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXII. 20 282 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS de Merz, com 0,069 de abertura livre e 0”, 75 de distancia focal, e tres oculares amplificando 57, 73 e 111 vezes. O oculo deste instru- mento é angular, estando o prisma de reflexão situado a meio do eixo horizontal. Um apparelho de inversão, que faz parte do instrumento, facilita de tal modo a operação de inverter o eixo horizontal e com elle o oculo e o nivel —o qual está permanentemente suspendido nos mu- nhões — que é possivel completar essa operação em menos de 25 se- gundos, e observar nas duas posições do instrumento a passagem me- ridiana de qualquer astro; conseguindo-se assim tornar as observações rigorosamente independentes dos erros instrumentaes, que mudam de signal com a inversão indicada. Os erros de azimuth e de collimação determinam-ses com o auxilio de uma mira meridiana cuja lente tem | 142" ,6 de distancia focal. Na determinação das ascensões rectas do cometa empregou-se o methodo chronographico. Basêam-se estas ascensões rectas nas de es- trellas do catalogo «Mittlere und scheinbare Oerter von 539 Sternen», culminando ao sul do zenith do observatorio. As observações de declinação foram feitas em relação ao nadir, correctas dos erros dos micrometros e reduzidas com as refracções de Pulkova e com a latitude 38º 42! 30",9. No calculo de log. p A== logarithmo do coefficiente parallactico, adoptou-se o valor da parallaxe solar ==8",85. As observações foram reduzidas pelos proprios observadores e as reducções convenientemente verificadas, em geral por meio de opera- ções em duplicado, no que prestou valioso auxilio o sr. Joaquim Pa- tricio Ferreira, primeiro tenente da armada. que ha pouco concluiu no Observatorio o tirocinio astronomico que a lei exige, como habilitação, aos engenheiros hydrographos. Os resultados das observações e, conjuntamente, as annotações dos observadores, encontram-se consignadas nos seguintes quadros, para esclarecimento dos quaes apenas será necessario mencionar que r re- presenta o erro provavel da passagem do cometa por um fio, deduzido das passagens observadas em cada dia, e, portanto, w cos O esse erro provavel em tempo do equador. A média dos valores de r cos 0, relativos às differentes estrellas que se empregaram na determinação das assenções rectas do cometa, e deduzidos das passagens d'essas estrellas, observadas em cada dia, é nas observações feitas com o circulo meridiano == + 0,037 e nas do instrumento de passagens transportavel = + 0,040. PHYSICAS E NATURAES - 283 Observações do cometa 18814 IH, feitas com o circulo meridiano de Repsold pelo sr. Cesar Augusto de Campos Rodrigues [Tempo médio Si | | a = E Data do « app. SR | ops ô app. 2 IES | Observatorio | | E | E ã S 1881 | Jun. 28/11» 30 05,8] 5! 587 5283] 49 |+ 01285] 63º 13/48/13 |0,9374] 242 29/11 32 40,3] 6 5 2928] 22| 0,031] 65 51 38 ,4]0,9927] » Jul. 4/11 40 239] 6 2 7,27] 48 0,066] 70 17 50 3/0,9226| ». “ 2/4 45 37,3] 6 30 48,15] A 0,08k| 72 9 20 ,0]0,9475| » SL 52 51,6] 6 40 29,96] 49 0,043] 73 47 57 ,5/0,9125] » 6)12 47 224] 7 47 54,62] 292 0,037| 77 38 241 8/0,8993] » 7/12 30 47,1] 7 32 47,72] 29 0,112] 78 36 16 ,4/0,8956] » Sl12 40 20,8] 7 48 49,63] 3 — | 79 26 2 408998] » 9/42 53 30,5] 8 5 58,32] 922 0.049] 80 8 O A|0,8894] » 10/13 7 355|8 UM 2] MU 0,044] 80 43 3 ,3/0,8870) » M|13 22 23,8] 8 42 49,52] 929 0,046) 81 14 34 ,5/0,8849| » 12/13 37 38,88] 9 2 3,60] 292 0,083] 81 34 7 .3/0,8833| » 13/13 53 3,5] 9 U 27,38] 22 0,117) 81 51 24 ,6/08820] » 14/44 8 17,5] 9 40 40,47] 22 0,030] 82 3 43 ,7/0,8810] » 15/14 23 4,9] 9 59 26,81] 292 0,156] 82 11 52,7/0,8804) » 16/14 37 12,0/40 47 32,82] 22] 0,037) 82 16 49 3108801] » 17/14 50 26,9/40 34 46,42] 49 | 0,044] 82 47 37 ,1/0,8800 24/15 33 40,1] 33 22,83] 24 | 0,101] 82 4 2 408813) » 22/45 41 48,41 45 29,11] 49 | 0,068] 81 53 16 5108818] 147 23/15 48 324/41 56 40,51] 22] 0,156] 81 44 42 8]08828] » 24/15 5h 54,512 7 0,52] 22] 0,065] 81 35 2 ,2]0,8832] 9212 O 31,4)12 16 34,92] 22] 0,140] 81 25 39 ,0/0.8839] » 26/16 5 273/12 25 28,18] 22 | 0,119] 81 45 31 ,4/0,8846] » 9 46,842 93' 44,88] 22 | 0,046] 81 5 10 ,9]0,8834| 447 29/16 16 47,3/12 48 39,66] 24 | 0,099] 80 44 3 4108869) » 30/16 19 37,4]12 55 26,83] 22 | 0,035] 80 33 27 ,5/0,8876| « 31/16 22 5,0/13 4 51,41] 24 | 0,086] 80 22 51 8]0,8884] » NOTAS.— Jun. 28 Fios illuminados ; imagem fraquissima; observação de muito pouca confiança. >» 29 Observação muito boa. Jul. 7 Muito vento; imagem má; observação pouco precisa. » 15 Através de nuvens; imagem muito fraca; observação muito duvidosa. » Ni Imagem fraca; observação satisfatoria. » 24 Muito vento; imagem fraca; observação má. >» 23 Imagem muito diffusa. » 25 Neblina; imagem fraquissima e esbatida. » 26 Imagem muito fraca mas soffrivelmente definida. » 29 Imagem fraquissima ; observação de muito pouca confiança. » 30 Imagem fraca mas muito boa; nucleo concentrado; bou observação» » 31 Imagem muito fraca; campo illuminado pelo crepusculo. 20 * 9284 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS Observações do cometa 1881 HI feitas com o instrumento de passagens transportavel pelo sr. Job Augusto Alves do Rio E RE: Tempo médio s E o] oe Data do a app. |S2|rcos.d[ES Es Notas Observatorio ERRA SS una A RO A [om 8 41881 À Jun. 27/11» 28m 255) 9h 52m 575,74] 10 |++05,808] 111 /O e EjImagem muito má, ven- to desabrido. [ed ; 2941 392 4093] 6 5 29,42) 16 | 0,064] » E |Imagem excellente. Jul. AM 40 23,7] 6 24 7,26] 10] 0,144] » [06 E 94 45 37,016 30 47,93] 14 | 0,199] » | » 642 17 21,87 47 54,15 16 | 0,089] » | O 742 28 48,7] 7 32 46,44 16] 0,153] » | » [Imagem muito má. 812 40 19,67 48 48,85] 5| OZ » | » 8º 5 57,12] 44 | 0,107] » [0 CE 9142 53 2941 1013 7 34,88 24 4,63] 15] 0,031] » » 1/13 22 23,4] 8 42 49,28] 14 | 0,103) » | > 42/13 37 37,55]9 2 2,46) 14 | 0,120] » » | Imagem muito má. 43113 53 4,69 24 25,6] 81% 0,142] » » 44/14 8 16,99 40 39,94 45 |] 0,087] » » 15/14 23 1,7] 9 59 23,73] 12 | 0,260) » » [Imagem muito má, nu- | vens. 210 47 33,09] 45 | 0,047) » » [Imagem boa. ÃO 34 45,42] 4h | 0,146] » » 33 9,54 33 22,12] 13] 0,138] » » [Imagem muito ondulane | te e muito fraca. 15 44 19,041 45 29,83] 10 | 0,129] » » 5 5h 52,942 6 59,04] 43 | 0,126] 73 | » to 19 Ge = h9 em [e Cx h 3 9516 O 28,9)2 46 32,47] 8 | 0,1171411] » [Imagem fraquissima. 2616 5 26,012 25 26,96] 12 | 0,198]. » » [Imagem fraquissima. 2716 9 4h,612 33 62,82] 48 | 0,187] « » |Imagem boa. PHYSICAS E NATURAES 285 O tempo, geralmente nublado e ventoso, correu mau para as ob- servações; estando, em muitas das passagens do cometa, expostos os instrumentos a fortes rajadas de vento, que de certo muito prejudicaram a exactidão dos resultados, e sendo poucos os dias em que se apresen- tou uma boa imagem d'aquelle astro. e Ed 286 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS LO0OLOGIA —— E —— 1, Notícia ácerca de aleuns reptis d'Angóche que existem no Museu Nacional de Lisboa POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE O sr. Alfredo Cró Brandão de Castro Ferreri offereceu-me ha dias para o Museu de Lisboa, uma pequena, mas interessante, collecção «qe reptis que colhera em Angôche, na provincia de Moçambique, durante o tempo que ali exerceu as funcções de governador. Muito teria a lucrar o Museu de Lisboa, se o exemplo dado por este e por mais alguns funccionarios do Ultramar servisse de incentivo a que todos os imitassem; e seria muito para desejar que todos se convencessem de que são sempre bem acolhidas, pelo muito que po- dem aproveitar à sciencia, quaesquer remessas de productos naturaes das nossas possessões do Ultramar, por pouco numerosos que sejam e por vulgares que pareçam ser os objectos de que se compõem. A nossa provincia de Moçambique é uma das regiões do continente africano melhor conhecidas sob o ponto de vista das suas producções naturaes, graças a um dos mais intelligentes e ousados exploradores africanos, o dr. Peters, que durante alguns annos se consagrou à in- vestigação e estudo da Fauna e Flora d'aquella vasta possessão. Á grande obra onde se acham consignados os resultados de tão proficua explo- ração, falta porém ainda a parte relativa aos reptis, a qual deve comtudo sair brevemente a lume; existe apenas, publicada em 1862 nas Actas da Academia das Sciencias de Berlim, uma concisa relação das especies de reptis encontradas pelo dr. Peters nos diversos pontos que percorreu, e é a essa lista de especies que temos de referir-nos em nossas apre- ciações. Com quanto conste apenas de 13 especies, representadas por 17 PHYSICAS E NATURAES 287 exemplares, a colleeção de reptis oferecida pelo sr. Ferreri, a cifcum- stancia de serem authenticas de Angóche, localidade que não vem ci- tada no trabalho do dr. Peters, é por si só uma recommendação. Ac- cresce ainda que, d'essas 13 especies, 5 não haviam sido anteriormente observadas em Moçambique, o que torna a offerta do sr. Ferreri muito mais valiosa. Fazemos preceder de um asterisco os nomes das especies que não tinham ainda sido encontradas em Moçambique. Saurii 1. Herpetosaura arenicola. Herpetosaura arenicola, Peters, Monatsb. Berlin Akad. Wissench. 1854, p. 619. Deste curioso genero, descoberto pelo dr. Peters em Inhambane e Lourenço Marques, contém a colleeção do sr. Ferreri um exem- plar adulto em perfeito estado de conservação. 2, Acontias niger. Acontias niger, Peters, loc. cit., p. 619. Varios exemplares d'esta especie, que o dr. Peters parece haver encontrado unicamente em Inhambane. O seu habitat é pois muito mais extenso; deve.ser vulgar em Angóche. Ophidii 3. Python natalensis. Python natalensis, Smith., Ill. S. Afr. Zool. Rept., pl. 9; Peters, loc. cit.; p. 624. Encontrada pelo dr. Peters na ilha de Moçambique, em Caba- ceira e em Boror. 288 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS h. Coronella olivacea. Coronella olivacea, Peters, loc. cit., p. 622. O dr. Peters dá-a como proveniente de Tette. Temol-a porém recebido de outros pontos da provincia de Moçambique e cabe mencionar ainda Angóche. *5. Uriechis capensis. Uriechis capensis, Smith, Il. S. Afr. Zool. Rept. App., p. 16; Jan., Iconogr. Oph., livrais. 15., pl. 1, fig. 5. O dr. Peters menciona duas outras especies d'este genero, U. nigriceps e U. lunulatus, ambas de Tette (loc. cit., p. 623). O nosso exempiar d'Angôche pertence realmente ao U. capensis. *6. Prosymna fronfalis. Temnorhynchus frontalis, Peters, Monatsb. Berlin Akad. Wis- sench. 1867, p. 235, pl. fig. 1 et 2; P. frontalis, Bocage, Jorn. Acad. Sc. Lisboa, Iv, p. 217. Ao descrever esta especie o dr. Peters considerou identicos 2 exemplares, ambos provenientes do paiz dos Damaras, que diffe- rem comtudo entre si pelo numero e desenvolvimento das placas internasaes, grande e simples em um, muito reduzidas, duplas e affastadas entre si no outro. O nosso exemplar de Angôche é n'este particular intermediario âquelles, pois que tem 2 placas in- ternasaes distinctas, porém em contacto, occupando exactamente a posição da placa internasal unica. Em que elle differe mais do exemplar adulto descripto pelo dr. Peters é em ter a cauda sen- sivelmente mais curta e revestida inferiormente, não de 50 pares de placas subcaudaes, mas apenas de 25 pares; ha n'eile duas post-oculares. A esta mesma especie parecem pertencer tres exemplares de Bi- balla e Mossamedes, que ha muito existem no Museu de Lisboa, com quanto não concordem perfeitamente nem com o exemplar adulto descripto e representado por Peters, nem com o nosso specimen de Angóche: differem d'aquelle no comprimento da cauda e no nu- mero das subcaudaes, no que estão de accordo com este, e dis- tinguem-se de ambos por terem uma post-ocular unica. O dr. Peters teve o cuidado de notar que n'um dos exemplares typicos da espe- cie havia duas post-oculares de um lado e uma só do outro. PHYSICAS E NATURAES 289 * 7. Dasypeltis scabra. Coluber scaber, Linn. Syst. Nat. 1, p. 384. Um exemplar com as malhas negras da cabeça e dorso mui pro- nunciadas. 8. Bucephalus capensis, var. viridis. Bucephalus viridis, Smith., Hl. S. Afr. Zool. Rept., pl. 3; Bu- cephalus capensis, Peters, loc. cit., p. 623. D'esta especie, que não é rara em Angola e até parece ser com- mum em Caconda, d'onde nos teem mandado varios exemplares o sr. Anchieta, temos agora um exemplar d'Angóche. O dr. Peters encontrou o B. capensis em Cabaceira, Tette e Boror, na Zam- bezia. 9. Crotaphopeltis rufescens. Crotaphopeltis rufescens, Peters, loc. cit., p. 624. Tete é a unica localidade citada pelo dr. Peters. 410. Philothamnus punctatus. Ph. punctatus, Peters, Monatsb. Berlin Akad. Wissensch. 1866, p. 889; Peters, v. d. Deck. Reis. Rept., p. 16, tab. 1, fig. A, B, €; Ahaetula Kirkii, Gunth. Ann. & Mag. Nat. Hist. 1808, p. 424. O nosso exemplar de Angóche tem as escamas da cabeça dispos- tas exactamente como as do specimen representado na fig. €., do dr. Peters; as côres são tambem as indicadas pelo sabio director * do Museu de Berlim. Os exemplares provenientes da viagem de von der Decken, e bem assim o descripto pelo dr. Giúnther sob a denominação de Ahaetula Kirkii, eram provenientes de Zanzibar. 44. Naja nigricollis. N. nigricollis, Reinhdt., Beskr. nogle nye Slangearter, p. 269, tab. im, fig. 5-7; N. mossambica, Peters, loc. cit., p. 625. Tette e Senna, na Zambezia, são as localidades indicadas pelo dr. Peters. Esta especie tem um extenso habitat: o exemplar que serviu de typo a Reinhardt havia sido colligido na costa da Guiné; de varios pontos de Angola temos no Museu de Lisboa exempla- res remettidos pelo nosso explorador Anchieta. Ha perfeita con- cordancia nos caracteres de todos, qualquer que seja a sua pro- veniencia. 290 - JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS 12. Atractaspis Bibroni. A. Bibroni, Smith, Ill. S. Afr. Zool. Rept., pl. 73. Peters, loc. cit., p. 625. O dr. Peters cita esta especie pela haver encontrado em Mos- simbôa, no 14.º parallelo sul. t x 13. Causus (Heterophis) resimus. Heterophis resimus, Peters, Monatsb. Berlin Akad. Wissensch. 1862, p. 276, fig. 4; Causus rostratus, Gúnth. Ann. & Mag. Nat. Huit. 1863, p. 16. O exemplar descripto pelo dr. Peters em 1862 foi trazido de Sennaar pelos viajantes von Barnim e dr. Hartmann. Outro exem- plar colhido em Ugôgo por Speke serviu de typo à descripção que o dr. Giúnther publicou, um anno mais tarde, da mesma especie sob a designação de C. rostratus. As côres do exemplar de An- gôche concordam com as do descripto pelo dr. Gunther. PHYSICAS & NATURAES . 2914 DS “2. Aves das possessões portuguezas d'Africa oceidental POR J. V. BARBOZA DU BOCAGE VIGESSIMA SEGUNDA LISTA Recebemos, ha pouco tempo, do sr. Anchieta, uma remessa de aves colligidas em Benguella durante uma curta visita que o nosso zeloso explorador fez âquella localidade, com o fim de se abastecer dos recur- sos indispensaveis para uma extensa excursão, que projecta fazer, ao Bihé e terras dos Ganguellas. Consta esta remessa apenas de 36 especies, porém n'ellas se com- prehendem algumas que não haviam ainda sido encontradas n'aquella localidade ou que se não achavam representadas no Museu de Lisboa. Os nomes d'essas especies vão precedidos na nossa lista de um aste- risco (x). Cumpre mencionar especialmente, entre os exemplares que rece- bemos pela primeira vez de Benguella, o Tockus Monteirii, o Aedon poena e a Saxicola Schlegelii. Do primeiro vieram-nos agora seis exemplares dos dois sexos, o que confirma a noticia que já tinhamos de que é com- mum n'aquella localidade. Tambem não pode duvidar-se de que o Ae- don poena habita a região littoral, pelo menos, atê ao parallelo de Ben- guella. Da projectada excursão ao sertão do Bihé e paiz do Nano espera- mos os melhores resultados. Oxalá que ao nosso explorador, cuja saude se acha bastante deteriorada por 16 annos de residencia n'aquellas re- giões mortiferas, não faltem as forças necessarias para levar a cabo tão ousado emprehendimento! 299 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS x 4. Melierax polyzonus. Bocage, Orn. d'Angola, p. 12. Um exemplar novo. Olhos de um amarello tostado. Chamam-lhe ali os indigenas Cahahula, como no Humbe;'o nome indigena em Caconda é Lupamba. x 2. Melierax gabar. Bocage, Orn. d'Angola, p. 15. Um exemplar novo. Iris amarello tostado. N. ind. Cachiriaco- colo. Não é raro. 3. Dendrobates fulviscapus. Dend. cardinalis, Bocage, Orn. d'Angola, p. 76; Picus flavisca- pus, Monteiro, Proc. Z. S. Lond., 1865, p. 96. x 4. Campethera Brucei? Um exemplar é n.º 3442, Referimol-o em duvida a esta especie, até que possamos estudar melhor os exemplares que possuimos de diversas localidades de Angola e se acham provisoriamente in- seriptos sob aquella denominação. Parece-nos que nestes exempla- res, e em concordancia com a diversa procedencia de cada um, ha a discriminar fôrmas que se não ajustam perfeitamente em to- dos os caracteres. Para chegar a resultados seguros, seria indis- pensavel assentar primeiro nos caracteres especificos de algumas especies que teem curso legal com os nomes de €. Brucei, €. Abingtoni, C. Smithi e C. chrysura, mas ácerca de cujas diagno- ses differenciaes não reina o melhor accordo. Faltam-nos por ema quanto, infelizmente, os elementos necessarios para emprehender semelhante estudo. o. Pogonorhynchus leucomelas. Bocage, Orn. d'Angola, p. 107; Monteiro, Proc. Z. S. Lond., 1865, p. 95. | Abundante. N. ind. Cangongo. Encontra-se muita vez pousado nas arvores das ruas. O estomago contém ordinariamente formigas. x 6. Tockus Monteirii, Bocage, op. cit., p. 121; Monteiro, op. cit., p. 91. Abundante no littoral. Iris castanho nos dois sexos; o vermelho PHYSICAS E NATURAES 293 do bico varia de intensidade, sendo de um vermelho roxo-terra nos adultos e vermelho açafroado nos novos. Alimenta-se de fo- lhas, de insectos e até de peixes. É a primeira vez que recebemos de Angola exemplares comple- tos d'esta especie. L 7. Tockus flavirostris. Bocage, op. cit., p. 117; T. elegans, Monteiro, op. cti. p, 94. Não é raro. Encontra-se pelas arvores da cidade de Benguella nos logare$ menos frequentados. N. ind. Lumbiriri. Come reptis e insectos. 8. Irrisor cyanomelas. Bocage, op. cit., p. 127; Monteiro, op. cit., p. 94. Não é abundante. Come insectos. N. ind. Xicocomela, o mesmo que em Caconda. 9. Schizorhis concelor. Bocage, op. cit., p. 194; Monteiro. op. cit. p. 92. Abundante. Vive em pequenas associações, raras vezes apparece isolado. Come fructos. N. ind. Guere. 410. Indicator Sparrmani. Bocage, op. cit., p. 135. Raro. N. ind. Sole, pelo qual é tambem conhecido dos pretos de Caconda. 1). Centropas snperciliosus, Bocage, op. cit., p. 150; Monteiro, op. cit., p. 91. Abundante nas proximidades da cidade, principalmente no maito do Cavaco. N. ind. Macuco. Come gafanhotos. 12. Colius castanonotus, Bocage, op. Cit.,p. 129. Uma femea. Abundante nos mattos e tambem nas arvores da cidade. Iris cinzento-azulado. N. ind. Mukendekende. Vive de se- mentes. *13, Bradyornis sp.? Semelhante nas côres à B. mariquensis, Smith., porém muito 9294 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS maior do que esta, como poderá julgar-se pelas seguintes dimen- sões: C. t. 200 mm.; da aza 106 mm.; da cauda 80 mm.; do bico 16 mm.; do tarso 36 mm. : Concorda na estatura com a Saxicola infuscata, Smith., a qual Monteiro cita no numero das aves que colligira em Benguella (Mon- teiro, loc. cit., p. 94). Não temos infelizmente no Museu de Lisboa exemplar algum d'esta especie, que Seebohm considera, com razão segundo cremos, como devendo ser incluida no genero Bradyornis ; e por isso hesitamos em nos pronunciar pela sua identidade atten- dendo às côres, que parecem diferentes, se a figura publicada por Smith é correcta. 14. Dicrurus divaricatus. Bocage, op. cit.. p. 2114; D. musicus, Monteiro, op. cit., p. 98. Abunda no matto e pelas arvores da cidade; pousa tambem nos telhados e muros. Tem um grito notavel com que avisa as outras aves da approximação das aves de rapina. N. ind. Xeiganja. 415. Fiscus subcoronatus. Bocage, op. cit., p. 217. Uma femea. Raro. * 16. Chlorophoneus sulphureipectus. Bocage, op. cit., p. 234. Pouco frequente. 17. Eurocephalus anguitimens. Bocage, op. cit., p. 218; Monteiro, op. cit., p. 93. Abundante. Alimenta-se de insectos. x 18. Prionops talacoma. Bocage, op. cit., p. 224. 19. Dryoscopus major. Bocage, op. cit., p. 228; D. guttatus, Monteiro, op. cit., p. 93. Frequente nos mattos de Benguelia. *20. Criniger flaviventris. Bocage, op. cit., p. 245. « Commum em Benguella até nas arvores das ruas mais frequen- tadas. PHYSICAS E NATURAES 295 24. Crateropus gymnogenys. Bocage, op. cit., p. 253; Monteiro, op. cit., p. 93. Vulgar nos mattos de Benguella; em pequenos bandos, poucas vezes isolado. N. ind. Gangaira, imitativo do canto. 422. Cossypha subrufescens. * Bocage, Proc. Z. S. London 4869, p. 436; id. Orn. de Angola, App., p. 552; G. Heuglim, Bocage nec Hartl., Orn. d'Angola, p. 258. Mais abundante em Benguella do qne em Caconda, onde se en- contra exclusivamente na proximidade dos ribeiros; em Benguella apparecem em toda a parte, proximo ou longe d'agua. +23. Saxicola Schlegelii. Wahlb. Vet. Ak. Fórh. 1855, p. 213; Myrmecocichla cinerea, Seebohm, Cat. B. Brit. Mus. v, p. 368. Dois exemplares, d. e 9. Vulgar tanto no matto como nos logares mais frequentados de Benguella. Seebohm considera esta especie identica à S. cinerea, Vieill. (NV. Cat. B. Brit. Mus. v, p. 358). Blanford e Dresser, porém, man- tém a separação das duas especies sem que comtudo fique facil, em vista das descripções que publicam de uma e outra especie, apreciar as differenças em que se auctorisa uma tal separação (V. Blanf. & Dress. Proc. Z. S. London, 1874, p. 225 e 236). Incli- namo-nos à opinião de Seebohm. +24. Aedon poena. Smith, Ill. S. Afr. Zool. Aves pl. Um só exemplar, n.º 3427, sem indicação de sexo. Abundante nos mattos baixos, pouco frequente na cidade. É a primeira vez que encontramos esta especie nas remessas do sr. Anchieta. O nosso amigo Sharpe fez em tempo menção de um exemplar colhido por Sala em Catumbella, proximo de Benguella, notando comtudo que esse exemplar apresentava nas côres algu- mas differenças comparativamente com outros individuos do paiz dos Damaras. Eguaes reparos nos suggere a comparação do nosso especimen de Benguella com outro do Transwaal, que nos foi offe- 296 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS recido pelo sr. Shelley. Com effeito, o exemplar de Benguella tem as córes menos vivas que o do Transwaal; maquelle domina mais o cinzento na cabeça e dorso, sendo apenas o uropygio e as co- berturas da cauda francamente ruivas, e ainda assim de um ruivo menos vivo. Nas regiões inferiores a differença de côr é ainda mais accentuada, pois que n'aquelle exemplar a garganta, o ventre e as' coberturas inferiores da cauda são brancas, sendo tintas de ruivo claro o peito e os flancos, em quanto que n'este reina uma côr ruiva uniforme em toda a superficie inferior do corpo, à excepção unicamente da garganta, que é de um branco lavado de falvo. Mais observamos ainda que nos dois pares intermediarios de rectrizes o espaço terminal negro é muito menor no spécimen de Benguella, occupando a côr negra apenas 0 quinto ou quarto de toda a exten- são d'estas pennas. Se se reconhecer que estas differenças são permanentes poderão servir para caracterisar duas raças locaes. O dr. Cabanis considerou ultimamente distinctos do Aedon leu- cophrys alguns exemplares de Angola que pôde examinar; igno- ramos a proveniencia exacta d'elles. A nova especie, a que M. Ca- banis deu o nome de Aedor (Thamnobia) munda, distinguir-se-hia principalmente d'aqueila pela ausencia de estrias escuras no peito e lados do ventre, bem pronunciadas no Aedon leucophrys da “ Africa austral. Os exemplares de Angola que temos referido ao 5. Aedon leucophrys são provenientes do Hhmbe, nas margens do Cunene, e de Caconda, 3 graus mais ao norte. N'uns e n'outros, as estrias do peito e flancos são com effeito menos accentuadas e numerosas de que nos exemplares da Africa austral que existem no Museu de Lisboa; porém os exemplares do Humbe approxi- mam-se já bastante destes com relação a esta particularidade, em quanto que n'alguns de Caconda as estrias se acham bastante apa-' gaúas. Os individuos de Humbe estabelecem pois a transição na- tural dos de Caconda para'os do Natal e Transwaal, que temos pre- sentes. A estatura dos exemplares de Angola não nos parece por modo algum inferior à d'estes ultimos, como quer M. Cabanis. (V. Journ. f. Orn. 1880, p. 419.) Sylvietta rufescens, Bocage, op. cit. p. 281. Frequente no matto e dentro da cidade; procura de preferencia os arbustos. Iris côr de telha. N. ind. Gomacaxaca. “ PHYSICAS E NATURAES 297 26. Dilophus carunculatos. Bocage, op. cit. p. 302; Monteiro, op. cit. p. 95. Uma femea nova. Vulgar. N. ind. Xicenjo. *27. OBna capensis. Bocage, op. cit. p. 362. Vulgar mesmo-nas ruas de Benguella. N. ind. Cambobo. * 928. Pternistes rubricollis. Bocage, op. cit. p. 400. Vulgar nos mattos, mesmo proximo da cidade. N. ind. Unguari. x29. Cursorius bisignatus. Bocage, op. cit. p. 422; Monteiro, op. cit. p. 90. Um macho inconapletamente adulto n.º 3448. Iris castanho, bico castanho-escuro, pés esbranquiçados côr de pellica. Vulgar em Benguella pelas ruas menos frequentadas. x*30. Egialitis pecuarius. * Bocage, op. cit. p. 492. Abundante; encontra-se mesmo nas ruas e quintaes da cidade. Come insectos. * 31. Botaurus Sturmi. ' Bocage, op. cit. p. 447 | Não é raro nos charcos do leito do Cavaco. 32. Herodias garzetta. Bocage, op. cit. p. 443; Monteiro, op. cit. p. 89 Vulgar. Apparece às vezes em bandos de mais de dez; acom- panham os bois no pasto e os antilopes no matto. Come gafanho- tos. 33. Laomedontia carunculata. Bocage, op. cit. p. 456; Monteiro, Angola e Congo, II, p. 203. x*3k. Phoenicopterus minor. Bocage, op. cit. p. 490. Uma femea nova. Come peixes. Morta no littoral em um pan- tano do Cavaco; pertencia a um bando numeroso. JORN. DE SCIENC. MATH. PHYS. E NAT.—N. XXXII. 21 298 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS x 35. Sterna cantiaca. Bocage, op. cit. p. 512. Abundante. Morto no littoral. x 36. Sterna maxima. Bocage, op. cit. p. 509. Um excellente exemplar adulto, em plumagem de verão, com o signal de femea, n.º 3456. É o primeiro exemplar que recebemos d'esta especie em plu- magem de verão. Vem confirmar a exactidão com que referimos à St. maxima, e não à St. Bergii, dois exemplares em plumagem de inverno recebidos de Loanda (V. Bocage, Orn. d'Angola, p. 509). PHYSICAS E NATURAES 299 3. Repliles rares ou nouveaux d'Angola PAR J. V. BARBOZA DU BOCAGE Sauriens 1. Dumerilia Bayonii, Bocage, Jorn. Acad. Sc. Lisboa, 1, p. 63 (1866). La premiêre description de cette espêce a été faite d'aprês un individu en mauvais état de conservation, dont la tête surtout était fort endommagée et depouillée des plaques qui la recouvrent. Ainsi il nous a semblé alors que la narine se trouvait dans une seule pla- que, la nasale, tandis qu'elle est réellement placée entre 4 plaques, la rostrale, la 4.º labiale supérieure, la supéro-nasale et une na- sale petite. L'examen de deux individus rapportés, dans le temps d'Angola par Welwitsch, sans aucune indication précise de la lo- calité ou ils auraient été récueillis, nous permet de retablir la ca- racteristique du genre et de Vespêce, et nous amene en même temps à reconnaitre que le Scincodipus congicus de Peters (Mona- tsb. Ak. Berlin, 1875, p. 554, pl. fig. 4 à 5) est absolument iden- tique à notre Dumerilia Bayonii. Caractêres génériques: Museau aminci en coin; narines situées entre 4 plaques, la rostrale, la 1.º labiale, la supéro-nasale, et une nasale petite; yeux petits, paupiêre inférieure squammeuse; ouver- tures auriculares três petites, triangulaires; pas de membres an- térieurs; membres postéricurs médiocres, en forme de stilets simples et aplatis; queue conique, ayant un peu plus de 4/3 de la longueur totale, à pointe légérement obtuse; écailles lisses et lui- santes. Caract. spécifiques: Rostrale grande à bord libre tranchant, à | bord supérieur concave; nasale petite: supéro-nasales allongêes, 21 + 300 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS contigues; internasale fort large, cordiforme; pas de fronto-nasa- les; frontale grande, plus large et êchancrée en arriêre; interpa- rietale triangulaire avec la pointe tournée en arriêre; pariétales étroi- tes et longues; une frénale allongte; deux fréno-oculaires; 5 su- praciliaires et 2 post-orbitaires; 7 labiales supérieures, dont la 4.º concourt à former Porifice de la narine et la 4.º forme la partie inféricure de Vorbite; mentale petite, suivie de chaque côté de 7 labiales inféricures; une sous-mentale grande, pentagonale, en con- tact avec la mentale et les 2 premiêres sous-labiales, les autres sous-iabiales bordées de 4 grandes plaques quadrangulaires. Squam- mes préanales inégales, celles du milieu les plus grandes; 20 à 22 rangs longitudinaux d'écailles lisses. Dimensions du plus grand de nos individus: Long. tot. 07,125; tête 07,0085; queue 0,043; memb. post. 0,005. Coloration:'D'un roux-olivátre, plus clair sur les flancs et les parties inféricures avec un grand nombre de lignes foncées paral- léles, occupant le centre de chaque rangée longitudinale d'écailles, plus éffacées sur le dessous du corps et de la queue. Chez Vun de nos individus les écailles du dos présentent une bordure plus foncée, assez distincte. Habitat: Le plus ancien de nos individus nous a été envoyé en 1865 par M. Bayão, qui Vavait récueilli à Loanda dans le fort du Penedo sous Faffut d'un canon. Deux autres individus faisaient parge d'une petite collection de reptiles rapportée d'Angola par Welwitsch; ils ne portent aucune indication précise de leur pro- venance. L'individu décrit par Peters en 1875 sous le nom de Scincodi- pus congicus a été recueilli à Chinchonxo (côte de Loango) au nord du Zaire. Ophidiens 2. Ophirhina Anchietae, (Nov. gen., nov. sp. Coronellidae). Caract. génér.: Tête courte et bombée supérieurement, à mu- seau Saillant; corps un peu comprimé; queue courte et arrondie; rostrale épaisse, à bords latéraux parallêles, fortement repliée sur le museau, rappellant par sa disposition la rostrale du Lythorhyn- chus diadema (Peters, Monatab. Ak. Berlin, 1762, p. 272); narine placée entre 2 nasales; 2 internasales, en partie séparées par Pex- PHYSICAS E NATURAES 3014 trémité de la rostrale; une frénale; une prê et trois post-oculai- res; anale et sous-caudales divisées; 25 rangs d'écailles lisses sur le milieu du tronc. Yeux médiocres à pupille ronde. Dents lisses, les deux derniêres plus grandes. Caract. spécifiques: La rostrale ne sépare qu'incomplétement les internasales; celles-ci et les préfrontales à peu prês de la même forme, les préfrontales se rabattant un peu sur Ta région frénale ; frontale hexagonale, plus étroite en arriêre, à bords latéraux con- caves, présentant en avant un angle obtus et en arriére un angle aigu, qui s'insinue entre les pariétales; celles-ci formant presque un triangle rectangle à angle antérieur-interne tronqué pour don- ner accês à Pextrêmité postéricure de la frontale; une sus-orbitaire plus étroite en avant; une pré-oculaire, qui s'articule supérieure- ment à la pré-frontale et à la sus-orbitaire; trois post-orbitaires, dont Pinférieure est Ja plus grande; cinq temporales en deux rangs, 213; sept labiales supérieures, la 1.º en contact avec la nasale an- térieure, la 2.º touchant aux 2 nasales et à la frénale, la 3.º en rapport avec le frénale et la pré-orbitaire, la 4.º formant le bord inféricure de Porbite, la 5.º touchant à la 3.º post-orbitaire et à la temporale inférieure du 4.º rang, la 6.º à cette même plaque et à la temporale inférieure du 2.º rang, enfin la 7.º en rapport seu- lement avec celle-ci; plaque mentonniêre petite, triangulaire, en- clavée dans la 4.º paire des sous-labiales. Celles-ci au nombre de 11 ou 12, les 6 prêmiêres en contact avec les sous-mentales, dont celles de la 2.º paire sont beaucoup plus courtes. 25 rangées lon- gitudinales d'écailles lisses. Gastrostéges 187; anale divisée; uros- téges 56 paires. Dimensions du plus fort de nos individus: Long. tot. 07,390; tête 07,018; queue 0",068; grosseur du tronc 07,015. Coloration: Sur un fond brun-olivâtre en dessus, blanchâtre en dessous, ce serpent est varié sur le dos et les flancs de bandes transversales noirâtres, marquée d'une tache três distincte blanche de chaque côté sur Púnion de leur portion dorsale plus large et rhomboidale, à leur portion latérale, plus étroite; ces taches blan- ches couvrent en générale trois écailles et ont la forme d'un triangle. Ce même dessin se prolonge sur la premiêre moitié de la queue, mais devient moins distinct vers Pextrêmité de cet ap- pendice. Le dessus de la tête présente trois lignes noires diver- gentes en arriére, "une centrale occupant la suture des pariéta- les, les autres coupant obliquement ces 2 plaques; les autres 302 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS plaques du dessus et des côtés de la tête sont en général bor- dées de noir; un trait noir, plus distinct, s'étend derriêre Vceil sur les temporales jusqu'aux dernitres labiales inférieures; une tache semblable à celles du dos couvre la nuque et se prolonge sur les-côtés du cou. Le dessous du corps et de la queue est ornê sur un fond jaunátre de taches noires de forme irrégulitre, dont les principales forment deux series paralléles. Habitat: Tous les individus que nous possêdons de cette curieuse espêce nous viennent de Cacorda, dans Vintérieur de Benguella, par M. d'Anchieta. Chez Pun de ces individus, quelques unes des sous-caudales sont simples. Chez tous, le systême de coloration est absolument identique. 3. Philothamnus thomensis, nov. sp. Caract. spécifiques: Tête distincte du corps, déprimée, à mu- seau allongé et étroit; corps élancé; queue assez longue, dépas- sant la moitiê de la longueur du tronc. 9 labiales supérieures, dont les 4.º, 5.º et 6.º font partie de Vorbite, la 9.º à peine plus basse que la 8.º; temporales 41 ++, présentant rarement des anomalies; frénale étroite et longue; frontale large dans son tiers antérieur, puis étroite et à bords parallêles; 6 sous-labiales en contac avec les sous-mentales. Plaques abdominales, fortement ca- rênées, 210 à 212; anale divisée; 169 à 171 paires de sous-cau- dales. Coloration: En dessus et sur les flanc d'une teinte gênérale vert- olivátre avec les bords des écailles plus foncês; pas de petites ta- ches blanches; dessous du tronc et de la queue d'un vert pále uniforme, une ligne brune sur les carênes latérales des plaques abominales; la tête en dessus tirant au brun pále; la région frê- nale nuancé de noirátre; les lêvres et la gorge jaunátres. Dimensions: Le plus grand de nos individus a 0”,90 de longueur totale; la tête 07,016; le tronc 0",55; la queue 0",33. Habitat: L'ile de S. Thomé, d'oú nous avons reçu plusieurs in- dividus. La conformation de la tête, le nombre et la disposition des tem- porales, le nombre assez élevê des plaques abdominales et, sur- tout, des sous-caudales, la longueur proportionelle de la queue donnent à cette espêce une physionomie toute particuliêre et ne permettent pas de la confondre avec ses congênéres d'Afrique. PHYSICAS E NATURAES 303 4. Elapsoidea semi-annulata, nov. sp. Le nombre et la disposition des plaques de la tête concordent bien avec ce que "on observe chez PE. Guntherii. Nous remar- quons cependant que les pré-frontales ne descendent pas au con- tact de la 3.º labiale, comme cela arrive gênéralement chez cette es- pêce. Les pariétales sont plus étroites et plus allongées. 13 rangs longitudinaux d'écailles sur le tronc, comme c'est aussi le cas de PE. Guntherii, mais un nombre inférieur de plaques sous-abdo- minales et sous-caudales; 143 pour les premiéres au lieu de 153 à 155, et 19 paires des secondes au lieu de 23 à 25. Le corps de Vespêce nouvelle est sensiblement plus court et plus trapu; mais c'est surtout sous le rapport des couleurs qu'on ne peut pas les confondre. LE. semi-annulata est blanche avec une serie de demi-anneaux d'un noir profond, plus larges que les in- tervalles qui les séparent, et terminant de chaque côté sur les bords latéraux des sous-abdominales et des sous-caúdales; ces demi- anneaux s'êtendent depuis la nuque jusqu'à prês de Pextrémité de la queue, en diminuant graduellement de largeur. La tête est en- titrement blanche, à "exception d'un étroit cercle orbitaire noir formê par-les bords des plaques qui entourent Veeil: le dessous du corps et Pextrémité de la queue sont, aussi bien que les inter- valles des demi-anneaux noirs, d'un blanc pur. - Nous avons reçu, il y a peu de temps, de Cacorda par M. d'An- chieta un seul individu de cette espéce. 5. Bufo funereus, Bocage (Jorn. Acad. Sc. Lisboa, 1, p. 77). Cette espêce ne se trouve pas comprise dans la liste des Cra- pauds des regions pallaearctique et éthiopienne publice par M. Bou- lenger dans les Proceed. Z. S. London, 1880, p. 545, et cependant il nous semble qu'elle ne mérite pas cette exclusion. Voici le rêsumê de ses principaux caractéres: Tête assez dépri- mée à museau lêégêrement saillant; espace inter-orbitaire concave; tympan médiocre, ellyptique; narines situées un peu plus prês du bout du museau que de Voeil; parotides en ovale allongée, plus êtroites en arriêre, parallêles, assez rapprochées de Vorbite par leur extrêmité antéricure; membres relativement courts; doigts minces avec une seule rangée de tubercules sous-articulaires, le 1.º plus gros et plus long que le 2.º; orteils courts, réunis à la base par une courte palmure et avec une seule rangée de tubercules 304 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS sous-articulaires; pas de glande muqueuse à la jambe; pas de pli cutané sur le bord interne du tarse, à sa place une ligne saillante de petits tubercules épineux plus ou moins confluents. Dessus du corps et flancs couverts de grosses granulations et de tubercules hemispheriques épineux; régions inféricures également couvertes de grosses granulations; la peau des membres présentant le même aspect que celle du corps.. Coloration générale noirátre ou brun-foncê, plus pále en dessous, avec des points ou des taches irregulitres jaunâtres (blanches aprês un long séjour dans Valcool), plus nombreuses en dessous. Quel- - ques individus portent une grande tache triangulare jaunátre, bor- dée en arriére de noir, sur la face supérieure de la tête, une ligne étroite jaune sur le milieu du dos, de la nuque à proximité de Panus et, de chaque côté de cette ligne, quelques taches irrégulie- res noires séparées par des espaces plas clairs, d'une teinte gris- jaunâtre. Dimensions: De Vextrémité du museau a Vanus 0",045; tête 07,013; diamétre du tympan 0”",0025; longueur de la parotide 07,010; membre antérieur 07,028; longueur de la main jusqu'à Pextrêmité du 3.º doigt 0",010; membre postérieur 0”,060; jambe 0,015; pied jusqu'à Vextrémité du 4.º orteil 07,029. Habitat: Duque de Bragança et Caconda. Cette espece se rapproche par les caractêres de son tégument du B. tuberosus, Gthr. et du B. taitamus, Peterz; mais existence d'un tympan distinct suffit à ta distinguer de celui-ci, ei la forme aplatie de la tête et du museau, la disposition des parotides, les propor- tions des membres et le systême de coloration la séparent nette- ment du B. tuberosus. PHYSICAS E NATURAES 305 h. Viquesnelia atlantica, Morelet et Drouet POR ARRUDA FURTADO A historia do gen. Viquesnelia estã suflicientemente conhecida, mas não será juutil repetil-a. Deshayes estabeleceu-o sobre rudimentos fos- seis achados na Romelia. D'Archiac descobriu outro representante fossil nos Pyrineos. À unica especie viva que se conhece, além da especie açoriana que faz o objecto do estudo presente, é a Viguesnelia Dussu- mieri, Fischer, encontrada na India. Não me foi possivel obter a memoria de Fischer sobre a especie indiana; mas a ausencia da menor descripção do animal nos varios Manuaes de Conchyologia que tratam da concha, leva-me a crer que a anatomia do gen. Viguesnelia é por este trabalho conhecida pela pri- meira vez. Diminue a satisfação com que apresento estes factos novos na sciencia, a desagradavel necessidade de criticar de certo modo os trabalhos precedentes de Morelet e Drouet. É pena que estes naturalis- tas, habeis observadores e escriptores conscienciosos sobre tantos outros pontos, deixassem completamente por estudar um animal que, empre- gando a sua propria qualificação, é «sans contredit le plus curieux de tous les mollusques açoréens.» Os sr. Morelet e Drouet observaram o animal da Viguesnelia sem dissecção, e o primeiro destes naturalistas diz: «Malheureusement, dans le cours du voyage, le petit nombre de spécimens que nous avions récueillis s'est égaré, en sorte que je ne puis rien ajouter à la descri- ption des formes extérieures que j'ai donnée plus haut.» Morelet, como verdadeiro conchyologista, descreve minuciosamente a concha, mas não a figurou; o animal, depois de sabermos que se perdeu na viagem, apparece desenhado por Lackerbauer «ad. nat.» ! . sé 306 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS As descripções dos dois auctores differem notavelmente, o que é inexplicavel, depois de vermos que ambos collaboraram na sua desco- berta e nomenclatura, e que a memoria. de Drouet!, ainda que pos- teriormente publicada, não se pode basear em novos materiaes, pois que uma segunda exploração do archipelago não foi feita e que os exemplares da primeira se perderam. Comtudo a descripção do sr. Drouet é mais conforme. A figura dada por Morelet é pouco exacta. Fam. Limacidee, Gray. Gen. Viquesnelia, Deshayes. Couraça larga, submediana. Cauda muito comprimida. Orificio res- piratorio na parte posterior direita da couraça. Glandula caudal mu- cosa nulla. Maxilla sem estrias nem caneluras; o seu bordo livre fórma um angulo recto reintrante. Radula muito complexa. Orificio reprodu- ctor abaixo e um pouco atraz do tentaculo superior direito. Capreo- lus—?. Flagellum nullo. Saco do dardo nullo. Appendices vaginaes re- presentados por uma espessura glandulosa circumdando a vagina. Sper- matheca existente. Concha rudimentar, occulta na couraça, oval, de- primida com um rudimento de espira. Viquesnelia atlantica, Mor. e Dr. (Hist. Nat. des Açores, 1860, pag. 130, pl. 1, fig. 1.) Animal longo de 25 mill., largo de 3 mill., allongado, comprimido posteriormente, mais estreito para o meio atraz do manto, tuberculo- rugoso, de uma côr de chocolate com gradações individuaes. Couraça inteira, marcando com o seu bordo posterior os dois quintos poste- riores do corpo, e quasi tão longa como a cauda na completa extensão do animal, arredondada anteriormente, gibbosa por effeito da concha cujo logar é indicado por uma mancha avermelhada, finamente chagri- nada e em alguns individuos com largas manchas azuladas. Pescoço formando pouco mais ou menos */; do comprimento total, grosso, ar- redondado, com uma curvatura longitudinal, estreito para diante, não excedido pelos bordos do pé, com largos tuberculos e dois sulcos lon- 1 Elements de la Faune Açoréenne, 1861. / PHYSICAS E NATURAES 307 gitudinaes que se estendem até à base dos tentaculos; ladeiam exter- namente estes dois sulcos duas filas de grossos tuberculos oblongos quadrilateraes; a côr é avermelhada, mais escura nos lados, aonde se - combina com a côr geral do animal, brilhante superiormente e com duas series de largas manchas amarelladas que se espalham sobre as filas de tuberculos. Plano locomotor estreito, com os bordos paralle- los, bi-sulcato e de uma côr geral de bistre ou sepia. Cauda muito comprimida e elevada, intersectada de sulcos obliquos de modo a apre- sentar um campo de losangos ou hexagonos elevados como pequenos escudos; cada um d'elles tem muitas eminencias pretas e brilhantes que, vistas com uma lente poderosa, fazem lembrar olhos de aranhas. Às vezes, quando o animal começa a sua marcha, a cauda eleva-se recur- vada de um modo insolito. Tentaculos, os superiores separados na base, fortemente divergentes, longos como 2/3 do comprimento do pescoço, insensivelmente cylindro-conicos, chagrinados, escuros, quast opacos; tuberculos terminaes pouco distinctos, truncados superiormente; olhos indistinctos, pretos; os tentaculos inferiores tem !/, do comprimento dos superiores e são coloridos de vermelho. Fronte subvertical, arredon- dada, largamente tuberculada. Systema digestivo. — Sacco buccal muito longo (tão longo como o estomago), pyriforme, muito musculoso. Bocca distincta e, quando fechada, mais semelhante ao 'T do que ao Y. Masxilla com o bordo li- vre formando um angulo recto reintrante, o que se implanta nas car- nes é quasi semi-circular; a maxilla é amarellada e transparente, sem estrias nem caneluras, mas com suturas de crescimento visiveis. Lin- gua forte, ponteaguda, profundamente concava, a sua bainha, clavi- forme e inclinada para baixo, é muito saliente. Radula formada de den- tes fortes conicos ou levemente deprimidos, dispostos em 50 series transversaes formando accentos circumflexos abertos para diante, e tendo cada uma cerca de 30 dentes. Esophago com 4/3 do comprimento do estomago, alargando gradualmente para este. Estomago curvado, fusi- forme, 2 vezes tão largo como o esophago, amarelado e com listras lon- gitudinaes mais opacas, as quaes indicam rugosidades internas. Intestino formando pouco mais ou menos a metade do tubo digestivo, de marcha simples, desenhando um N. Glandulas salivares largamente desenvol- vidas, applicadas sobre o 4/, anterior do estomago, inteiramente sepa- radas uma da outra, brancas, lobadas. Figado bastante desenvolvido, bilobado; o lôbo maximo para a esquerda curvando a sua extremidade anterior sobre o meio do estomago e a posterior em volta da glandula hermaphrodita; o lôbo menor applicado por baixo do intestino, enviando 308 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS um lobulo a cada uma das suas, anças e terminando-se ao longo do re- cto. A côr do figado é clara, brilhante, tendo por base o vermelho de Veneza e o alaranjado. Elle adhere fortemente à base do estomago e à primeira porção do intestino. Systema reproductor.— Glandula hermaphrodita muito volu- mosa, pyriforme, com 5 a 6 lobos, cada um dos quaes é formado por 10 a 15 acinios; côr lactea. A glandula aloja-se na concavidade formada pela extremidade posterior do lobo maximo do figado, e adhere-lhe le- vemente; é mesmo inteiramente solta em alguns individuos. O seu ca- nal é pouco sinuoso, duas vezes tão longo como a glandula e de dia- metro uniforme. Glandula albuminipara desegualmente bilobada, pos- teriormente convexa, excavada anteriormente aonde se aloja o canal efferente, lobulada, transversal. Oviducto, a sua porção prostatica larga, sinuosa, branca, translucida; a sua origem na glandula albuminipara não é terminal. A porção infraprostatica é muito recurvada e constitue perto da metade do oviducto. Spermatheca espherica, ligada à parte anterior de dilatação uterina. Vestibulo tão longo como o oviducto (abstraindo das circumvoluções deste ultimo), às vezes apenas do- brado, outras recurvado. Penis curto, deprimido, inserido no meio do vestibulo, bifido, de uma côr suave amarello-rosea; o canal deferente vasa-se no lobo mais saliente, que é o anterior. Concha. — Nada tenho que accrescentar à descripção do sr. Mo- relet, que é a seguinte: «T. ancyliformis, oblonga, planata, rugosiuscula, longitudinaliter costulata, fulvescens; spira brevis, lateralis, postica, apice albido.» Obs. —Não encontrei a Viguesnelia atlantica nos jardins de Ponta Delgada aonde ella é indicada pelos srs. Morelet e Drouet. Os speci- mens sobre que é escripta esta memoria proveem de uma excursão feita em 31 de outubro de 1880 às montanhas visinhas das 7 Cidades, junto dos aqueductos chamados «Muro do Carvão» e «Muro das 9 Janellas», e foram encontradas debaixo de pedras e de tufos revirados de Sphagnum. Exemplares colhidos em maio do mesmo anno tinham a glandula albu- minipara tão atrophiada, que foi preciso esperar para a época do cio a fim de poder completar o estudo dos orgãos reproductores. Em maio a spermatheca estava tambem atrophiada e escapou às minhas primei- ras pesquizas. / fe di ris DRT alo a de ca q Nat ui | Pra y b, a tr a a penas co do EP ARRI Es nur al : Mintermn Bros.hth Furtado. del EXPLICAÇÃO DA ESTAMPA Fig. 1 e 2.— Animal de tamanho natural. » 3.— Posição insolita da cauda ao começar a marcha. » 4. — Extremidade da cauda muito augmentada. » 5, 6e 7.— Porções mediana, terminal e lateral da radula, augmentadas. » 8.— Maxilla, augmentada. » 9.— Orgãos reproductores. hg glandula hermaphrodita; e canal efferente; «lb glandula albuminipara; od oviducto (porção prost.); od! ovidu- cto (porção infraprost.); sp spermatheca; vd canal deferente; pe penis; v vestibulo. » 40 e 41.— Concha, augmentada. ] | Atas Aa Aa ig à al Rota Pini ral O as AN a p | Ei A E, ++ É Sa R um RR E , y Re a EA Pad Elia SR a A - ” a 5 ka ! É a E ] a , Á 1% 4 1 a nf E k x Pe, o tu NU ing Nm fa ati 7 pis BERRO ERA Leitao pago me ARS ada DS E DR: Wal “ l Es WE So liy DANE NUR, dias tag, B AAA NE lb: EV 5 Ay RR o nto RA aloubbi Ha Lea tutor EB Si PR a l Rest | ; o N t ' = À no RE ) P vilolsaso) at Ts RS ato A RD AX net À E 1 y l Ê A hatan Foto dró ari Liar Ea RA UA ih ABIT e Tl W ais E 255 aqu ir o | N Era a k ) Ê K A ! E a o Pp 1 pl prelo À RR ESTA pe, Apud: Aus ral ER a 4 E Ê . ! A à PR y PA. Wo A, bad , RO Das PRN TUR Dc RAR AT RA RR PATR PROA à pr E E E 11 : ' Ja E Ro, Ca) (A ] CS j PEVA. tbm E + E A qa E 7 du Doe op 7 b Ko ae, ) > - 2487) A A) 13 F | ati ( f 5 É; , | Et de A PAR : UAI, “a E ga e E ei qt cado Debe A E : : Viu UE 7 êR k | ei 1 b , f E: - did Va ] J : E , : o 2 Mes Pê i a r j E k e ' ed OCR CE = 1 < a ' 7 E . y E E 1º Es ! 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Sobre a deducção da formula que dá a densidade dos solidos e dos liquidos —por Carlos Augusto Moraes de Almeida . ....eseccrererseccnerãs BoTANICA : A. Apontamentos para o estudo da Flora Portugueza — pelo Conde de Ficalho (continuado do num. xx1r) YOOLOGIA : 1. Etudes sur les insectes d'Angola qui se trouvent au Muséum de Lisbonne —par PAbbé de Marseul et Dr. Manuel Paulino de Oliveira ........... 2. Diagnoses de duas especies novas de «Francolius» —par J. V. Barboza du Bocage 25 37 7 O SRA a A y/82 Na E TÁ 15/82 EZRA ANN Pa RENO 2 do ” '. 4 + a. y = “ ” “ . o) 7 “'SCIENCIAS MATHEMATICAS. PHYSICAS E NATURAES publicado sob os auspicius DA ACADEMIA REAL DAS SGIENCIAS DE LISBOA NUM. XXIX. — DEZEMBRO DE 1880 a a Da NO ça Na NT NL al SNI SIT LISBOA TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA 1880 e LINA TN Ne NENE NENE DEN EN NT ) ) N ) ) * Force MATHEMATICA: 1. Theoria geral das combinações com repetição — Dor VE. Dota Mortos Peado PRMEBSA De? beto RT OL Í ZOOLOGIA: 41. Etudes sur les insectes de VAfrique que se trou- vent au Museum National de Lisbonne, Fam. Ci- cindelidae et Carabidae -- par M. J. Putzeys... MU 2. Mélanges ornithologiques —par J. V. Barboza du 3. Aves das possessões portuguezas d'Africa occidern- tal, vigesima lista— por J. V. Barboza du Bo- CMC WS Ds RR jo alo de MO ae o Uia tt 1 62 +. Aves de Bolama e da Hha do Principe -- por J. 7. Barboza ida Boca au cd ON SRA & RARA Pb 57 ENLANL LNLS AI SS RS RSS NS a AS A A A a “a Na Nm | JORNÃA L à DE SCTENCIAS MATIEMATICAS PIHVSICAS E NATURARS | Re é publicado sob os auspícios DA AGADEMIA REAL DAS SLIENCIAS DE LISBOA NUM. XXX. — JUNHO DE 1881 en EN a Na Na Nà NaN Ne NAS NE NEN NE Na EEN Nà NEN NaN TN Na NaN Na NEN | bad LISBOA E TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA ç 1881 PHysicA: 1. Sobre a acção da luz sobre selénio—por Francisco da Fonsecn: Benenidessas. CR 2. Estudo da refracção da luz homogenea nos prismas — por C. A. Moraes d'Almeida .............. 3. Balança densimetrica para solidos liquidos e gazes, sem o emprego de pesos —por Virgilio Machado. ZOOLOGIA : 4. Études sur les insectes d'Angola qui se trouvent au Museum National de Lisbonne, Orthoptêres — par D IgnaciosBolmaa o cade Rata ato ape aifo feio ante at e 2. Aves das possessões portuguezas d'Africa occiden- tal—por J. V. Barboza du Bocage........... 3. Nota sobre a synonymia de alguns saurios da Nova Caledonia—por J. V. Barboza du Bocage...... k. Liste de quelques espêces de poissons d'eau douce de Pintérieur d'Angola—par Antonio Roberto Pe- pesa E ILEIANÕES:, Ne je oie do fofo fa VER Road elo jo! o doa de fo) ot MATHEMATICA: 4. Nota sobre um problema de geometria —por F. da Ponte HONha dos (ope cPR RS cr poa cana Pe RR a * 80 97 ESSO Rar TOBRAINTA E o SCHENCIAS MATHEMATICAS — PIISICAS E NATURAES | publicado sob os auspícios DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA NUM. XXXI. — DEZEMBRO DE 19881 DO o LISBOA NL LL NS OSS ça OS a VA a E a a a a Va a a a TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA “A 1881 INDEX MATHEMATICA: 1. Des lignes isogoniques au seiziême siêcle—par J. de Ana ENC OT OD ade TEN Te ho ve! eat RD o io LAR - 145 ZOOLOGIA: - 4. Les Myriapodes VAfrique au Museum de Lisbonne E DariÊs SGn508 MODO 205 fo Da a net e o papal o Cart O RO 2. Hymenoptêres d'Angola—par M. 0. Radoszkovsky. 197 3. Description d'un nouveau poisson du Portngal —par A. R. Pereira Guimarães. ..... Rj É 322 . Insectes de Pintérieur d' Angola-—par Albert E d. 225) BiBLIOGRAPHIA: 3. V. Barboza du Bocage, «Ornithologie Angola», 2.º partie, 1881........... ces cs e csisoseo 232 EI RM, dor A É ” És à E al 4 És A, 1 = K fas há “a > CO CARO RO no SCTENCIAS MATHEMATICAS PHYSICAS E NATURAES publicado sob os auspícios DA ALADEMIA REAL DAS SLIENCIAS DE LISBOA NUM. XXXH.— MARÇO DE 1832 DM PSI TIS PS NES ON RES ENSINA NaÃNa NG NS S ENS E a NS a ENS ES ES LISBOA TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA E Vo 4 ) 1882 & k 9 É k NL NL NL ND Na) SNL aa PDT E NL LENA NINA NOS EAN NS Sa a E a Nà Na Ne NO EN a a NS NTE TT a REA E q a a O e AS E TE q 2 A DD se BoTANICA : 1. Notes phytostatiques. Aperçu sur la vêgétation de VAlemtejo et de VAlgarve—par J. Daveau .... 235 ASTRONOMIA : 4. Observações meridianas do grande cometa 1881 TH feitas no real observatorio astronomico de Lisboa (Ajuda): = por Ãc O om ao E oro e pena 281 ZOOLOGIA : 4. Noticia ácerca de alguns reptis d'Angôche que exis- tem no-Museu Nacional de Lisboa—por J. V. Bordoza" du "BOGGE-: nais isola Nor ne fa RR Rato Roi nda a 286 2. Aves das possessões portuguezas d'Africa oceiden- tal —por J. V. Barboza du Bocage ........... 291 3. Reptiles rares ou nouveaux d'Angola—par J. V. Bonbozo; du DOG E: = ts erre ao a fa = Ra AR 299 k. Viquesnelia atlantica, Morelet et Drouet —por 4r- FR OA AO O O RR Rir E USD PE TERA EA E 305 og 3 2044 066 304 734 PATO Ros